SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Antimatéria
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1998 11:42

Eu tenho minhas dúvidas...
 
Na realidade a anti-matéria só colapsa se entrar em contato com partículas do mesmo tipo...
 
E duvido que não haja anti-matéria no nosso universo...
 
Talvez não na natureza...
 
Mas não deve ser muito difícil gerar anti-matéria em laboratório por indução...
 
Concordam?
  
----- Original Message -----
From: leo
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Thursday, January 13, 2000 2:14 AM
Subject: [ciencialist] Re: [ciencialist] Antimatéria

é impossível capturar a anti-matéria, mesmo porque na nossa galáxia ela não
existe.




-----Mensagem original-----
De: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2000 16:30
Assunto: [ciencialist] Antimatéria


>Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que foi
>o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por um
>balão projetado específicamente pra isso.
>
>Minha pergunta é :
>
>Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
>antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
>energia.
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: FOTONS
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1998 11:48

Essa pergunta é relativa (como qualquer coisa, aliás...)
 
Os fótons podem se comportar como ondas e como partículas...
 
Em sendo partículas, elas sofrem atração gravitacional de qualquer coisa...
 
Mesmo que muito pequena, nada é desprezível na física.
 
Concordam?
  
----- Original Message -----
From: neville
To: Ciencialist
Sent: Wednesday, January 12, 2000 7:37 PM
Subject: [ciencialist] FOTONS

Perguntinha 1:  Os fotons podem ser sensivelmente desviados pela ação
*gravitacional* dos núcleos atômicos ou o efeito é desprezível ?

Perguntinha 2: Qual seria a menor distancia que eles conseguem passar sem
serem capturados ?

[s] \ neville






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SUBJECT: [ciencialist] Inércia Filogenética (?!)
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1998 12:28

Olá à todos...
 
Venho recorrer à vocês acerca da seguinte questão...
 
Na biologia, ultimamente estão sendo empregados alguns termos físicos para designar conceitos.
 
Estou em uma discussão entre amigos acerca do seguinte:
 
"Quando se fala em inercia filogenetica, qualquer um com conhecimento de evolucao pega a ideia. Um trato qualquer que persite nas linhagens ou clades  (nao sei o nome, essa nao eh minha praia) depois que as forcas seletivas que originaram ou mantem esse caracter cessam de atuar."
 
Eu concordo com a utilização do termo "inércia", do ponto de vista físico nesse caso, mas acho que isso não é o bastante...
 
Tenho certeza que algo foge à minha atenção, e me impede de criticar esse uso. (Lembrando que a crítica é uma análise do fato, e não significa "falar mal").
 
Como tenho visto ótimas discussões e de alto nível científico, gostaria de pedir a opinião dos presentes, se não for por demais incômodo.
 
Abraços.
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        \/         \|       \|                        \|    |_|
      __           __        __                               
     / /   __   __ \ \      / /_________   /\   IN LORD SATAN 
    / /   / /  /  \ \ \    / // _______/  /  \       WE TRUST 
   / /   / /  / /\ \ \ \  / // /         / /\ \               
  / /__ / /__/ /__\ \ \ \/ // /____     / /__\ \  __    __    __
 /__  // file://_  ______ \ \  // _____/    / __  ___\/ /   / /   / /
   / // /  / /      \ \/ // /         / /  \ \  / /_  / /_  / /_
  / // /__/_/        \_\// /________ / /    \ \/    \/    \/    \
 / file://_______/        /_//__________//_/      \_\_()_/\_()_/\_()_/
/_/    HIC IACET SEPULTUS INCLITUS REX ARTURUS IN INSULA AVALONIA
                In nomine satanis reficul arkana invocate carnage
_______________Aldi Donadogamatastos Lape Ugegi Angelard a Saitan
"I am the Antichrist                      
It's what I was meant to be               
Your God left me behind                   
And set my soul to be free"                 

SUBJECT: [ciencialist] Inércia Filogenética (?!) Complemento.
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1998 12:34

Apenas complementando o e-mail anterior, gostaria muito de solicitar visões
científicas acerca do tema. O menos pessoais possíveis. Tenho certeza que
isso iniciará uma ótima discussão na lista.

E no mais, quero parabenizar sinceramente o João Carlos Holland pela tese
que ele me enviou, estou acabando de ler, e quando acabar quero discutir e
tirar umas muitas dúvidas sobre ela.

Abraços.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Inércia Filogenética (?!)
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1998 22:57

Olá...

Na realidade, vejamos só...

A questão é se o rigor científico se mantém no termo "inércia" aplicado à
definição.

Levando o dito em consideração, e o conceito de inércia, é correto chamar
Simplesiomorfia de Inércia filogenética?



----- Original Message -----
From: Roberto Mitsuo Takata
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Saturday, February 26, 2000 4:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: Inércia Filogenética (?!)


consideremos: se nao ha nenhuma pressao seletiva sobre um caráter, ele
tende mesmo a continuar permanentemente presente tbm nas geracoes
posteriores?

pra facilitar vamos supor um ambiente constante ao longo do tempo e
assumamos q. de fato possa haver uma caracteristica totalmente livre de
pressoes seletivas.

estamos certamente falando de caracteres geneticamente herdaveis, isto eh,
essa caracteristica eh determinada/condicionada por um ou mais genes.
simplificando mais, adotemos q. apenas um gene determina (jah q. o
ambiente foi fixado) tal caracteristica.

como ela estah livre de selecao, ela pode acumular mutacoes sem trazer
consequencias para a capacidade de sobrevivencia e procriacao do
individuo q. porte essa mutacao... por acaso, a copia do gene q. determina
essa forma alternativa da caracteristica pode se fixar ou ser eliminada da
populacao. alem disso outras mutacoes devem ir acontecendo, criando outras
variacoes - q. tambem podem se fixar na populacao ou dela serem eliminadas
por simples acaso...

uma interpretacao para a perda de pigmentos em organismos q. vivem em
regioes totalmente escuras eh exatamente o acumulo de mutacoes neutras...
a chance de uma mutacao qq causar um mal funcionamento de um gene eh muito
maior do q. de lhe proporcionar um novo funcionamento (ou um mais
eficiente) - e como a chance de ocorrer uma mutacao reversa eh muito baixa
(tem q. ocorrer no mesmo local e fazendo exatamente o inverso), sao
maiores as chances de ocorrer a perda de pigmentacao jah q. ela nao estah
sendo mantida por selecao...

essa inercia filogenetica eh apenas a heranca das caracteristicas e a
duracao da permanencia da caracteristica na populacao vai depender de
alguns fatores: a taxa de mutacao desse gene e do tamanho da populacao -
mas eh pouco provavel q. permaneca inalterada ao longo das geracoes.

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Algoritmos Geneticos
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/08/1998 21:52

 
  Se não estiver meio tarde pra isso...
 
Gostaria de ver.
 
Dá pra me mandar? (physics@uol.com.br)
 
Desculpe não ser em PVT.
----- Original Message -----
From: Joao Carlos Holland de Barcellos
To: ciencialist
Sent: Thursday, February 10, 2000 6:56 AM
Subject: [ciencialist] Algoritmos Geneticos

Ola pessoal !
Estou de volta de pois de acabar ,(finalmente!),  de escrever a minha
dissertacao de mestrado, ( metade do tempo foi levado para minha
orientadora retirar os de erros de portugues . Ainda HEI de  aprender
este idioma  !! :))  ).
Se alguem estiver interessado no manuscrito posso manda-lo  : cerca de
600kb zipado.

Vou tentar responder alguns e-mails atrasados.da lista.


Resumo
Os Algoritmos Genéticos representam, atualmente,  uma poderosa
ferramenta para busca de soluções de problemas com alto nível de
complexidade.
Esta dissertação estuda os Meta Algoritmos Genéticos, que é uma classe
de Algoritmos Genéticos, e compara-os com os Algoritmos Genéticos
tradicionais. Para a realização deste estudo, foi desenvolvido um
programa de computador que permite, de forma automática, a realização de
testes de desempenho de várias modalidades de Algoritmos Genéticos, bem
como a análise dos dados por eles gerados.
Os resultados obtidos mostraram que os Meta Algoritmos Genéticos são
mais estáveis, com relação ao seus parâmetros de controle,   do que os
Algoritmos Genéticos tradicionais.

SUBJECT: [ciencialist] Paradoxo de Zenão...
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1998 16:08

Gostaria de tirar uma dúvida...

Talvez bastante comum no meio científico...

Se o for, me desculpem a ignorância...

Creio que todos vocês sabem que Zenão, na sua coletânea de paradoxos,
demonstrou que o movimento é impossível.

Enfim... Onde está a falha no seu argumento?

Imagino que percorrer uma quantidade infinita de pontos é realmente
impossível...

Então, qual o erro? (Que deve haver, já que nossa experiência mostra que o
movimento é perfeitamente possível.)

A quantização de alguma dimensão é uma solução?

Agradecidamente, Eduardo Medeiros.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Leito ideal
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1998 16:30

>Já que estão pensando na melhor resposta ao paradoxo de Zenão, >sugiro que
o
>façam deitado (nu, para que as roupas não interfiram na questão).
>Para tanto, proponho a cama com o formato adequado para que >seja
considerada
>'a mais macia'.
>Eis a pergunta: "Qual deve ser o formato dessa cama ?"
>[]'s
>Léo

De que você está falando???



SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Forum de Debate USP-Ciencia Ambiental]
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/11/1999 08:32





SUBJECT: [ciencialist] desculpe.
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/11/1999 18:39

Acho que o ultimo texto foi em formato HTML. Foi erro meu. :/

Peco desculpas.

Ateh mais.
Luis Roberto B.

Humor na Ciencia - http://ciencia.jumpfun.com




SUBJECT: [ciencialist] Marcelo Gleiser (de novo)
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/11/1999 18:47

Deem uma olhada nesse site: http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ram-r66.htm

-------
A Dança do Universo, de Marcelo Gleiser

Artigo que discute a dificuldade de apresentar-se conceitos físicos corretos
em obras de divulgação científica. Apresenta-se como exemplo uma leitura
crítica do livro de Marcelo Gleiser, A dança do universo: dos mitos de
criação ao big-bang, analisando-se problemas conceituais da abordagem
empregada naquela obra. Mostra-se a existência de grande número de erros,
provenientes de uma utilização descuidada de imagens e comparações, erros
esses que poderiam ter sido evitados. O presente artigo discute a parte
daquela obra referente à física clássica, apenas. A parte referente à física
moderna foi discutida em um outro artigo.

-------------

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/11/1999 19:21

Oi Roberto.
Como anda lá a ciencialist? Não ha freqüento desde 10/10/99. Enviei um dia uma mensagem que foi publicada no JCEmail lá para a ciencialist. Tudo indica que ninguém recebeu. Devem ter cortado meu e.mail . É o JCEmail 1409 (creio eu , foi publicado lá pelo dia 20/10).
 
Ah ah ah. Astrologia. Vc sabia que todos os cálculos astrológicos são feitos sobre um mapa celeste ... ONDE A TERRA É O CENTRO DO SISTEMA SOLAR? Vc sabia que os astros só influenciam as pessoas após a data do nascimento ... E QUE OS FETOS NÃO SÃO PESSOAS, POIS NÀO SOFREM INFLUENCIA NENHUMA?
 
Oi Roberto, prazer nessa comunicação,
Abraço,
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: fcb@egroups.com
Cc: ciencialist@egroups.com ; biologia@shark.ib.usp.br
Enviada em: Quarta-feira, 10 de Novembro de 1999 15:06
Assunto: [ciencialist] pra quem ainda acredita em asrologia

vc ainda saca o suposto trabalho de michel de gauquelin como suporte da
existencia de base real objetiva na astrologia?

Shawn Carlson - 1985 (eu sei a referencia eh meio velha) A double-blind
test of astrology. Nature 318: 419-25.

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/11/1999 20:01

a ciencialist?

bem, anda meio borocoxo... acho q. leva um tempo ateh o episodio 'galli vs
roberto' passar... deu uma amainada. o galli reclama q. as mensagens sobre
morte encefalica nao estao sendo permitidas, mas continua postando -
ultimamente deu uma diminuida: ele tem se atido mais aa questao da
reserva de vagas nas universidades federais para alunos da rede publica...

a sua mensagem chegou sim... eu nao respondi porq. cuidei q. estava de
volta e logo faria alguma intervencao...

astrologia, pois eh... muitos ainda usam apenas seis planetas conhecidos
desde a antiguidade. vc precisava conhecer uma astrologa q. entrou no news
gruop de ciencias da uol pra defender a astrologia como ciencia - uma
figura (figura irritante, mas uma figura)... agora estao pra fazer um
experimento similar: levado a cabo pelo COBEIC (do daniel pereira - lah
da ciencia list)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Marcelo Gleiser (de novo)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/11/1999 20:03

Quem se interessar pelos dois textos comentando os erros de M. Gleiser, eu os tenho (zippados). É só entrar em contato.
Saudações,
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 10 de Novembro de 1999 18:47
Assunto: [ciencialist] Marcelo Gleiser (de novo)

Deem uma olhada nesse site: http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ram-r66.htm

-------
A Dança do Universo, de Marcelo Gleiser

Artigo que discute a dificuldade de apresentar-se conceitos físicos corretos
em obras de divulgação científica. Apresenta-se como exemplo uma leitura
crítica do livro de Marcelo Gleiser, A dança do universo: dos mitos de
criação ao big-bang, analisando-se problemas conceituais da abordagem
empregada naquela obra. Mostra-se a existência de grande número de erros,
provenientes de uma utilização descuidada de imagens e comparações, erros
esses que poderiam ter sido evitados. O presente artigo discute a parte
daquela obra referente à física clássica, apenas. A parte referente à física
moderna foi discutida em um outro artigo.

-------------

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


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SUBJECT: [ciencialist] ops!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/11/1999 20:15

bem, obviamente aquela mensagem era pra ser em pvt,

mas desta vez nao tinha nada q necessitasse ser mantido em particular...

de qq forma me desculpem (outro ato falho? re re...)

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 00:03


> Ah ah ah. Astrologia. Vc sabia que todos os cálculos astrológicos são feitos sobre
> um mapa celeste ...
> ONDE A TERRA É O CENTRO DO SISTEMA SOLAR? Vc sabia que os astros só influenciam as > pessoas após a > data do nascimento ... E QUE OS FETOS NÃO SÃO PESSOAS, POIS NÀO
> SOFREM INFLUENCIA NENHUMA?

Para o direito os fetos (nascituros) não são pessoas até o momento do nascimento com vida,
que se verifica pela primeira aspiração de ar pelos pulmões.

Curiosamente a Astrologia tb considera nascida viva uma pessoa pelo episódio da primeira respiração.
Mas ela entende que as interações são recebidas do meio antes do nascimento, principalmente dos pais.
Para efeitos de cálculos é levado em conta a latitude e a longitude do nascimento, o horário e a data, não a posição da Terra como centro de sistema algum ... talvez venha dai a confusão feita acima.
Não é procedente a afirmação de que a Astrologia considera a Terra como centro do sistema solar.
O "centro" é a geografia e o tempo exatos do nascimento ... calculados com regras da Astronomia.
Esse cálculo resconstitui as posições astronômicas do sistema solar no local e hora do
nascimento.

Ela não pode ser considerada ciência e nem objeto de ciência (na minha opinião).
É apenas um estudo estatístico de incidências de acontecimentos indivíduais e coletivos em relação a episódios astronômicos cíclicos para tentar identificar padrões.

Os cálculos constatam o referencial astronômico do nascimento, que depois
passa para uma simbolização astrológica.

Não é um conhecimento desenvolvido para ser examinado racionalmente.
Mas segundo me consta é a mais antiga busca de conhecimento existente.

sabia ...

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Emprego para Biologos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 00:12


Edital de Seleção

O Programa de Educação Ambiental da Associação Mico-Leão-Dourado está
selecionando um Assistente de Educação Ambiental para atuar na região de
Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Rio Bonito e Rio das Ostras no Estado do
Rio de Janeiro.

Esse profissional será responsável pela preparação de propostas de
financiamento, relatórios técnicos, planejamento e execução de programas
educativos nas escolas e propriedades rurais do entorno da Reserva
Biológica de Poço das Antas, programação e recepção de visitantes e
estudantes no Centro Educativo da Reserva, organização de eventos e manejo
de relações com instituições parceiras.

Requisitos mínimos: curso universitário em Biologia ou área afim,
facilidade para trabalhar em equipe, carteira de habilitação, fluência na
comunicação verbal e escrita, conhecimentos de processador de texto MS
Word e interesse genuíno e dedicação à conservação dos recursos naturais.

Requisitos desejáveis: conhecimentos da língua inglesa, experiência
trabalhando em equipe, conhecimento da região de abrangência do programa.

A Associação Mico-Leão-Dourado oferece além do salário, moradia e
transporte durante o horário de trabalho.

Os interessados deverão enviar por correio:
* carta de solicitação com aspirações profissionais e salariais;
* curriculum vitae;
* três cartas de recomendação;
* telefone e endereço para contato.

Serão apreciados os documentos postados até o dia 26 de novembro de 1999.
Não serão recebidos os documentos entregues pessoalmente.

Endereço para remessa dos documentos:
Associação Mico-Leão-Dourado
Edital de Seleção
Caixa Postal 109.968
Casimiro de Abreu - RJ
CEP 28.860-970






SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 00:16

Era só o que faltava ...


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 00:03
Assunto: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia


>
> > Ah ah ah. Astrologia. Vc sabia que todos os cálculos astrológicos são
feitos sobre
> > um mapa celeste ...
> > ONDE A TERRA É O CENTRO DO SISTEMA SOLAR? Vc sabia que os astros só
influenciam as > pessoas após a > data do nascimento ... E QUE OS FETOS NÃO
SÃO PESSOAS, POIS NÀO
> > SOFREM INFLUENCIA NENHUMA?
>
> Para o direito os fetos (nascituros) não são pessoas até o momento do
nascimento com vida,
> que se verifica pela primeira aspiração de ar pelos pulmões.
>
> Curiosamente a Astrologia tb considera nascida viva uma pessoa pelo
episódio da primeira respiração.
> Mas ela entende que as interações são recebidas do meio antes do
nascimento, principalmente dos pais.
> Para efeitos de cálculos é levado em conta a latitude e a longitude do
nascimento, o horário e a data, não a posição da Terra como centro de
sistema algum ... talvez venha dai a confusão feita acima.
> Não é procedente a afirmação de que a Astrologia considera a Terra como
centro do sistema solar.
> O "centro" é a geografia e o tempo exatos do nascimento ... calculados com
regras da Astronomia.
> Esse cálculo resconstitui as posições astronômicas do sistema solar no
local e hora do
> nascimento.
>
> Ela não pode ser considerada ciência e nem objeto de ciência (na minha
opinião).
> É apenas um estudo estatístico de incidências de acontecimentos
indivíduais e coletivos em relação a episódios astronômicos cíclicos para
tentar identificar padrões.
>
> Os cálculos constatam o referencial astronômico do nascimento, que depois
> passa para uma simbolização astrológica.
>
> Não é um conhecimento desenvolvido para ser examinado racionalmente.
> Mas segundo me consta é a mais antiga busca de conhecimento existente.
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: ops!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 00:34

> bem, obviamente aquela mensagem era pra ser em pvt,
> mas desta vez nao tinha nada q necessitasse ser mantido em particular...
> de qq forma me desculpem (outro ato falho? re re...)

claro, como não seria? ... mas de minha parte já está desculpado
pelos próximos tres.

[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 00:44

A Justiça Federal de Goiás negou liminar agora em ação igual à ajuizada em MG, porque a execução do vestibular já estava em curso, e a distinção entre privadas e públicas exigiria nova
inscrição.

Um pouco de bom senso.
(essas negativas não costumam examinar o mérito do pedido)

[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 01:19




> Era só o que faltava ...

Não falta mais nada?






SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 02:03

Não consigo compreender o pq da opção pelo aborto não ser amplamente
permitida visto o direito nao considerar naciturnos como pessoas.
Direito e legislação são coisas diferentes? E quanto a diferença entre
cidadão e pessoa?

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 10 de Novembro de 1999 23:30
Assunto: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia


> Ah ah ah. Astrologia. Vc sabia que todos os cálculos astrológicos são
feitos sobre
>> um mapa celeste ...
>> ONDE A TERRA É O CENTRO DO SISTEMA SOLAR? Vc sabia que os astros só
influenciam as > pessoas após a > data do nascimento ... E QUE OS FETOS NÃO
SÃO PESSOAS, POIS NÀO
>> SOFREM INFLUENCIA NENHUMA?
>
>Para o direito os fetos (nascituros) não são pessoas até o momento do
nascimento com vida,
>que se verifica pela primeira aspiração de ar pelos pulmões.




SUBJECT: [ciencialist] Re: por falar em transgenicos...
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 02:27

Takata,

Tentei algumas x responder o formulário porem o site não abriu totalmente p/
mim.

São de meu interesse sites relacionados a ciências biológicas e assim peço,
caso possível, o envio de alguns outros que vc aprecie como bons.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 9 de Novembro de 1999 11:02
Assunto: [ciencialist] por falar em transgenicos...


>[]s,
>
>roberto takata
>
>---------- Forwarded message ----------
>Subject: [Lista da Bio] Biotecnologia (fwd)
>
>
>Percepção Pública em Biotecnologia
>
>Dê sua opinião.
>
>A CTNBio está inaugurando o contato interativo com a comunidade de
>biossegurança. Este formulário tem como objetivo facilitar a
>manifestação pública em relação aos processos de liberação planejada de
>Organismos Geneticamente Modificados (OGMs).
>
>http://www.mct.gov.br/Form/frmPesquisa.htm
>
>Para aqueles que não sabem, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
>(CTNBio) foi criada em janeiro de 1995 e tem como objetivo principal
>implementar a Política Nacional de Biossegurança.
>
>> >Dora Ann Lange Canhos Email: dora@bdt.org.br
>> >http://www.bdt.org.br/~dora Tel: +55 19 242-7022
>> >Base de Dados Tropical Fax: +55 19 242-7827
>> >Fundacao Andre' Tosello (http://www.bdt.org.br/)
>> >Estamos concorrendo ao IBEST 2000
>> >na categoria Educacao/Treinamento
>> >(http://www.ibest.com.br/)
>> >
>
>
>__________________________________________________________________________
>
> Fernando Pinzon-Ramirez
> e-mail: <fpinzon@sc.usp.br>
> ICQ # 53765871
>
> Centro de Recursos Hidricos e Ecologia Aplicada
> Escola de Engenharia de Sao Carlos
> Universidade de Sao Paulo
> Sao Carlos, SP - BRASIL
> URL (prov.): http://www.eesc.sc.usp.br/shs/shs/Crhea/HP2/inicial.htm
>
> Centro de Biologia Marinha
> Universidade de Sao Paulo
> Sao Sebastiao, SP - BRASIL
> URL: http://www.usp.br/cebimar
>__________________________________________________________________________




SUBJECT: [ciencialist] Re: Aborto (pra quem ainda acredita em asrologia)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 04:26




> Não consigo compreender o pq da opção pelo aborto não ser amplamente
> permitida visto o direito nao considerar nacituros como pessoas.
> Direito e legislação são coisas diferentes? E quanto a diferença entre
> cidadão e pessoa?


Esse assunto já deu muito desentendimento e vai continuar assim.

1. Direito e legislação não são coisas idênticas.
Legislação é o direito positivo (leis publicadas). Direito é mais do que legislação.
Esta procura realizá-lo, mas não se entende que spre o consiga ...

2. Cidadão e pessoa (no sentido jurídico) é a mesma situação.
Cidadão é a pessoa que exerce seus direitos fundamentais garantidos nas cosntituições.
Não poderia fazê-lo se não fosse uma pessoa .
Dai tb a importância do registro de nascimento.
É o passaporte para o mundo jurídico.

3. O nascituro não tem personalidade civil (ser pessoa), para o direito não é uma pessoa.
Ser pessoa em direito (personalidade civil) é o que transforma alguém em sujeito de direitos e obrigações, e isso só ocorre qdo o indivíduo nasce com vida, mesmo que morra em segundos.
O exame feito para ver se ele chegou a adquirir essa condição é colocar seus
pulmões imersos em líquido para verificar se tem ar dentro.

3. O direito civil considera a condição de pessoa no sentido estrito de contrair direitos
e obrigações tto quanto transferi-los. Em caso de sucessão é vital saber se um
herdeiro nasceu e chegou a ter vida.

4. O direito penal protege a vida, tornando a ofensa a esse valor criminalizada.
No caso de um nascituro, ele tem o que se chama perspectiva de vida ...
Isso tb é protegido em mtos países (caso do Br), não em tdos.
No Brasil essa perspectiva de vida é protegida pelo direito penal,
não pelo direito civil ...

4. Um prefeito de uma cidade do RJ há pouco foi excomungado pela Igreja
pq encaminhou um projeto de lei que determina aos funcionários de hospitais municipais
informar às vítimas de estupro que podem fazer aborto pela nossa legislação (exceção).

5. A Suprema Corte dos EUA teve que decidir sobre essa questão devido a um caso
que mobilizou aquele país, onde uma advogada fora condenada por homícidio por lei
estadual por ter feito aborto. Até então os estados norte americanos estavam legislando
diferentemente sobre o assunto, mas nenhum ainda fora tão drástico.

Houve uma forte divisão naquela corte. O voto decisivo ficou com o seu mais jovem
membro, saído do meio dos advogados (católico, com filha adotada e quase abortada), que em seu relatório considerou o aborto praticado até 20 semanas não sendo homícidio, após seria assim tratado.
Mas tb, devido à polêmica que envolveu o país antes da decisão (argumentos de que o estado
impede o aborto mas não garante à criança uma vida digna, matando-a depois ...), ficou determinado
que o estado tb ficaria responsabilizado pela criança que nascesse sem condições
de ter uma vida digna. Dúvido que isto esteja sendo posto em prática,
mas a decisão foi inédita é recente e criou um precedente para o pensamento jurídico.

[]'s

Celso Galli Coimbra

-----------------------------------------------



> Ah ah ah. Astrologia. Vc sabia que todos os cálculos astrológicos são
> feitos sobre um mapa celeste ...
> ONDE A TERRA É O CENTRO DO SISTEMA SOLAR? Vc sabia que os astros só
> influenciam as pessoas após a data do nascimento ... E QUE OS FETOS NÃO
> SÃO PESSOAS, POIS NÀO SOFREM INFLUENCIA NENHUMA?

] Para o direito os fetos (nascituros) não são pessoas até o momento do
] nascimento com vida,
] que se verifica pela primeira aspiração de ar pelos pulmões.







SUBJECT: [ciencialist] Re: Questão
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 08:44

Quando se fala em raios-X, visivel, Ultravioleta, Gama, etc... estamos
falando de radiação eletromagnética, e todas elas viajam à velociadade c,
portanto as informações contidas nessas faixas
espectrais (nome que dá à uma região do espectro eletromagnético) chegam todas
ao mesmo tempo no
telescópio.
O objetivo de se estudar o luz que vem de galáxias distântes em várias
faixas do espectro eletromagnético é , muitas vezes, determinar a composição
química delas, pois a quântica diz que a transissão entre estados
atômicos é dada por uma quantidade de energia bem definida para cada sistema
quântico, portando a luz que vem da galáxia seria sua impress`ao digital. Essa
técnica chama-se espectroscopia, e não é utilizada apenas para se estudar
galáxias, mas também no estudo de novos materiais voltados para alta
tecnologia (materiais
para telecomunicação e fabricação de laser, por ex.).
Voltando à radiotelescopia, um fato interessante a se ressaltar é que
muitas das coisas que acontece no
espaço só pode ser observado por esses telescópios que captam em regiões
diferentes do espectro.
Para se ter uma idéia melhor olhar o site :
www.stsci.edu

[ ]'s
Milton

credcob@sharp.com.br wrote:

> De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
> ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:
>
> - Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
> outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
> numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais rapidez
> por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
> variam ?
>
> Muito obrigado e bom dia a todos,
>
> Menjol
>
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>
> --- Ciencialist Home Page ---
>
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
>
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
> eGroup Home: http://www.egroups.com/group/ciencialist/
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SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 08:52

Falta sim ... discutir a reencarnação sob o ponto de vista da termodinâmica, por exemplo.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 01:19
Assunto: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia




> Era só o que faltava ...

Não falta mais nada?






SUBJECT: [ciencialist] Questão
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 09:05


De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:

- Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais rapidez
por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
variam ?

Muito obrigado e bom dia a todos,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Quest�o
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 10:27

A velocidade máxima de qualquer radiação no vácuo é aproximadamente 300.000
km/s, seja raio x ou luz visível. Assim, um telescópio de raios x "vê" com a
mesma velocidade de um telescópio ótico.

Alvaro






credcob@sharp.com.br em 11/11/99 08:05:08

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Questão





De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:

- Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais rapidez
por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
variam ?

Muito obrigado e bom dia a todos,


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Questão
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 10:34


Blz Alvaro !

Então, se o telescópio Chandra, por exemplo, "fotografar" (desculpe, não
conheço direito os termos) a explosão de uma estrela que está a uma
distância de 200 mil anos luz, significa que essa explosão aconteceu, no
mínimo, a 200 mil anos atrás, correto ?


Até breve,


Menjol




A velocidade máxima de qualquer radiação no vácuo é aproximadamente 300.000
km/s, seja raio x ou luz visível. Assim, um telescópio de raios x "vê" com
a
mesma velocidade de um telescópio ótico.

Alvaro






credcob@sharp.com.br em 11/11/99 08:05:08

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Questão





De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:

- Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais rapidez
por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
variam ?

Muito obrigado e bom dia a todos,


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 11:28




> Primeiro, gostei do "blade of Occam", uma proposição que tb aprecio
muito e uso. > > Segundo, tb acredito mais na termodinâmica, uma das
seções mais respeitadas da Física. > > Terceiro, sei que há
interdependência entre alma e reencarnação (o que é preocupante; como
podem duas coisas inexistentes independentementes estarem relacionadas
entre si?); pergunto: ---"A tal de aura (aquela enaltecida pela máquina de
Kirliam) tb tem relacionamento com as duas anteriores?" [Please, não é
necessário entrar em detalhes sobre os geradores de alta-tensão sob
altas-frequencias, a ionização de borda que determinam, o efeito Corona e
o plasma gerado para a condução gasosa). > > Quarto, a informação de que

Hii.. fiquei boiando... nao sei o que tem a ver geradores de
alta-tensao sob altas frequencias, ionizacao, efeito Corona,... com o
assunto. Alguem poderia explicar a relacao Kirliam (que nao conheco :) )
com esses assuntos.
A unica coisa que se eh que Kirliam sao aquelas fotos que mostram cores
na borda de um corpo. :)

Ateh mais.
Luis Roberto B.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Questão
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 11:57

credcob@sharp.com.br wrote:

> De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
> ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:
>
> - Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
> outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
> numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais rapidez
> por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
> variam ?
>
> Muito obrigado e bom dia a todos,
>
> Menjol
>

Como alguem ja' disse, a radiacao eletromagnetica emitida ou refletida pelos
corpos - infravermelho (calor), visivel (vermelho <-> violeta), ultravioleta,
radio, raios-x, raios-gama etc - se propaga num mesmo meio com a mesma
velocidade. O problema e' o tipo de sensor que vai detectar a presenca desta
radiacao.
Por exemplo, nossos olhos sao adaptados pra enxergar na faixa espectral
chamada, por isso mesmo, de visivel. Li em algum lugar que os olhos das abelhas
captam ultravioleta. Quando usamos aqueles binoculos especiais pra enxergar no
escuro, estamos instrumentando nosssos sensores (olhos) pra enxergar
infra-vermelho (calor). E assim vai.

Conclusao: As maneiras de enxergar, melhor dizendo "os meios pra enxergar", e'
que variam.


Cereja

Em tempo: alguem sabe qual a intensidade dos raios-x que atingem os telescopios
e quao menor ela e' (se e'!) que a intensidade do rais-x do dentista, por
exemplo?


Ate' ...



SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 12:10

> > Era só o que faltava ...
>
> Não falta mais nada?

please, nao comecemos...

na verdade existem formas de conhecimento ainda em curso muito mais
antigas do q. a astrologia - e.g. os mitos... bem, existem imbricacoes
bastante profundas entre mitologia, religiao e astrologia, mas a
observacao sistematica dos ceus (ainda q. num sistema erroneo sob o ponto
de vista atual) soh foi ocorrer muito depois...

claro q. se pensar no instinto como forma de conhecimento ele serah ainda
mais velho - precedendo a humanidade em centenas de milhoes de anos.

sob a optica da astrologia a terra eh sim o centro do universo e considera
q. todos os demais objetos se incluem em esferas q. giram ao redor de
nosso planeta... na verdade na medida em q. a astrologia faz previsoes
sobre o comportamente de algum aspecto da natureza, pode ser confrontado
sim com o conhecimento cientifico: apenas nos aspectos eticos (normativos)
eh q. nao eh possivel tal cotejamento.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 12:22

> Falta sim ... discutir a reencarnação sob o ponto de vista da
> termodinâmica, por exemplo.

acho q. nem isso falta - se nao me engano jah discutimos algo parecido por
aqui...

como reencarnacao passa pelo conceito de alma, se alma nao puder existir
na forma de uma unidade independente de um corpo material reencarnacao nao
pode acontecer; embora a possibilidade da existencia de alma nao implique
diretamente em reencarnacao.

pela conceituacao de alma, ela corresponde a uma entidade natural -
pertencente a este plano fisico: ela interage com a materia comum.
eh uma forma de energia organizada: uma vez q. transporta informacao de
algum tipo (memorias de vida passada, carma, etc)
mas no caso de ser independente deveria ser uma forma de energia
livre auto-organizada - o q. viola os principios estabelecidos de
termodinamica...

entao: ou alma existe e a termodinamica estah errada ou a termodinamica
estah certa e alma nao pode existir do modo como eh conceituada (e
consequentemente a reencarnacao).
como nao existe nenhuma evidencia direta confiavel da existencia de alma e
ao mesmo tempo todas as observacoes feitas ateh o momento corroboram os
principios da termodinamica, pela navalha de occam fico com a opcao de q.
alma nao existe da forma como eh conceituada.

pelo q. sei entao ou alma nao pertence a este plano - e entao nao pode
interagir com a materia local - ou pertence a este plano, mas estah
vinculado a um sistema material - e neste caso alma serah igualada aa
mente.

q. 'ces acham dessa elocubracao minha?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Re: Questão
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 12:30

> A resposta do Milton me deixou mais questões ainda. Afinal, um telescópio
> de raio-x pode detectar alguma coisa antes do ótico ( ou de outros tipos de
> telescópio) ?

acho q. questao nao eh se vai se detectar antes... mas sim q. detectam
coisas *diferentes*...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 13:08

Primeiro, gostei do "blade of Occam", uma proposição que tb aprecio muito e uso.
 
Segundo, tb acredito mais na termodinâmica, uma das seções mais respeitadas da Física.
 
Terceiro, sei que há interdependência entre alma e reencarnação (o que é preocupante; como podem duas coisas inexistentes independentementes estarem relacionadas entre si?); pergunto: ---"A tal de aura (aquela enaltecida pela máquina de Kirliam) tb tem relacionamento com as duas anteriores?" [Please, não é necessário entrar em detalhes sobre os geradores de alta-tensão sob altas-frequencias, a ionização de borda que determinam, o efeito Corona e o plasma gerado para a condução gasosa).
 
Quarto, a informação de que para a astrologia a Terra é considerada centro do sistema solar está confirmada, assim como o fato de que para ela a Terra é plana.
 
Quinto, não concordo que sob determinado ponto de vista a astrologia se comporte como ciência (idéia posta em outro e.mail) e em outros não. Isso é anti-científico.
 
[]s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 12:22
Assunto: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia

> Falta sim ... discutir a reencarnação sob o ponto de vista da
> termodinâmica, por exemplo.

acho q. nem isso falta - se nao me engano jah discutimos algo parecido por
aqui...

como reencarnacao passa pelo conceito de alma, se alma nao puder existir
na forma de uma unidade independente de um corpo material reencarnacao nao
pode acontecer; embora a possibilidade da existencia de alma nao implique
diretamente em reencarnacao.

pela conceituacao de alma, ela corresponde a uma entidade natural -
pertencente a este plano fisico: ela interage com a materia comum.
eh uma forma de energia organizada: uma vez q. transporta informacao de
algum tipo (memorias de vida passada, carma, etc)
mas no caso de ser independente deveria ser uma forma de energia
livre auto-organizada - o q. viola os principios estabelecidos de
termodinamica...

entao: ou alma existe e a termodinamica estah errada ou a termodinamica
estah certa e alma nao pode existir do modo como eh conceituada (e
consequentemente a reencarnacao).
como nao existe nenhuma evidencia direta confiavel da existencia de alma e
ao mesmo tempo todas as observacoes feitas ateh o momento corroboram os
principios da termodinamica, pela navalha de occam fico com a opcao de q.
alma nao existe da forma como eh conceituada.

pelo q. sei entao ou alma nao pertence a este plano - e entao nao pode
interagir com a materia local - ou pertence a este plano, mas estah
vinculado a um sistema material - e neste caso alma serah igualada aa
mente.

q. 'ces acham dessa elocubracao minha?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: Re: Questão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 13:14

Os raios-gama são produzidos no interior do núcleo atômico da matéria e as ondas do espectro visível (e ambas da periferia), assim como os raios-X são produzidas pelos saltos quânticos dos elétrons orbitais do átomo dessa matéria. Os raios-X correspondem às órbitas mais internas e as demais às orbitas mais externas. As informações são bem diferentes.
Todas essas ondas caminham (no "vácuo"estelar ... que tem mais de um H por metro cúbico!) com a mesma velocidade ... e chegam juntas até a camada exterior da atmosfera terrestre. Do início da atmosfera até a superfície são outros quinhentos milreis.
[]s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 12:30
Assunto: [ciencialist] Re: Re: Re: Questão

> A resposta do Milton me deixou mais questões ainda. Afinal, um telescópio
> de raio-x pode detectar alguma coisa antes do ótico ( ou de outros tipos de
> telescópio) ?

acho q. questao nao eh se vai se detectar antes... mas sim q. detectam
coisas *diferentes*...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Questão
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 13:18



Cereja,

A resposta do Milton me deixou mais questões ainda. Afinal, um telescópio
de raio-x pode detectar alguma coisa antes do ótico ( ou de outros tipos de
telescópio) ?


Até breve,

Menjol




credcob@sharp.com.br wrote:

> De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
> ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:
>
> - Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
> outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
> numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais
rapidez
> por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
> variam ?
>
> Muito obrigado e bom dia a todos,
>
> Menjol
>

Como alguem ja' disse, a radiacao eletromagnetica emitida ou refletida
pelos
corpos - infravermelho (calor), visivel (vermelho <-> violeta),
ultravioleta,
radio, raios-x, raios-gama etc - se propaga num mesmo meio com a mesma
velocidade. O problema e' o tipo de sensor que vai detectar a presenca
desta
radiacao.
Por exemplo, nossos olhos sao adaptados pra enxergar na faixa espectral
chamada, por isso mesmo, de visivel. Li em algum lugar que os olhos das
abelhas
captam ultravioleta. Quando usamos aqueles binoculos especiais pra enxergar
no
escuro, estamos instrumentando nosssos sensores (olhos) pra enxergar
infra-vermelho (calor). E assim vai.

Conclusao: As maneiras de enxergar, melhor dizendo "os meios pra enxergar",
e'
que variam.


Cereja

Em tempo: alguem sabe qual a intensidade dos raios-x que atingem os
telescopios
e quao menor ela e' (se e'!) que a intensidade do rais-x do dentista, por
exemplo?


Ate' ...


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SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 13:49

LRB@if.ufrgs.br wrote:
  Hii.. fiquei boiando... nao sei o que tem a ver geradores de
alta-tensao sob altas frequencias, ionizacao, efeito Corona,... com o
assunto. Alguem poderia explicar a relacao Kirliam (que nao conheco :) )
com esses assuntos.
 A unica coisa que se eh que Kirliam sao aquelas fotos que mostram cores
na borda de um corpo. :)

Ateh mais.
Luis Roberto B.
 

Acrescento a tal  "blade of Occam"  `a  lista de esclarecimentos!
 

Cereja
 
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a astrologia ou outras nao-ciencias
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 13:50

>
> Léo:
> Vamos pesar estatisticamente: quem tem mais espaço na mídia, a atividade
> científica ou o misticismo? Em termos de TV, existe algum horário
disponível
> só para as atividades científicas? O misticismo tem. Só a propaganda da
> Globo sobre tarôs, astrológos e coisas que tais supera de 10 a 1 os
horários
> com alguma coisa científica. E os jornais? Há, em média, uma página para a
> Ciência e 10 para um monte de outras bobagens (sem contar as páginas
> exclusivamente para artistas e cinema). Quer que passe os sites que tratam
> de misticismo? Será que dá para encher a tela de URLs?
>

Aqui em Porto Alegre estah tendo a Feira do Livro. E lah notei que
existiam varias bancas especialisadas em assuntos pseudocientificos... o
numero deve chegar a 1/3 das bancas!
Lah comprei o livro Caixa preta de Darwin, Michael Behe. Alguem jah leu?
Eh bom? :)

Ateh mais.
Luis Roberto B.



SUBJECT: [ciencialist] efeito kirlian e navalha de occam
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 14:04

> Hii.. fiquei boiando... nao sei o que tem a ver geradores de
> alta-tensao sob altas frequencias, ionizacao, efeito Corona,... com o
> assunto. Alguem poderia explicar a relacao Kirliam (que nao conheco :) )
> com esses assuntos.

luis,

nao conheco os detalhes, mas sei q. sob essas condicoes acima listada,
mais a presenca de vapor d'agua, explica-se o aparecimento de uma 'aura'
ao redor de uma imagem - a fotografia kirlian... ao q. parece isso tudo
causa uma ionizacao de moleculas de ar ao redor do objeto o q. causa a
impressao na fotografia... embora o mecanismo todo nao deva ser totalmente
conhecido... no dicionario ceptico (ou no skeptic dictionary) vc pode
encontrar informacoes a respeito sob a entrada: kirlian (se nao me engano)


cereja,

a navalha de occam (occam's blade ou blade of occam) eh um principio
filosofico do occamismo (vc pode encontrar isso no aurelio,
e.g.) estabelecido por guilherme de occam - filosofo ingles vivido entre
os anos de 1300 a 1349/50. a navalha simplesmente estabelece q. nao se
devem considerar na explicacao de um dado fenomeno qq ponto a mais q nao
faca diferenca na explicacao ou q. entre duas propostas explicativas para
um mesmo fenomeno q. sejam igualmente eficientes devemos optar pela mais
simples (a q. faz menos presupostos nao pautados em observacoes)... claro
q. um uso incorreto desse principio leva a alguns absurdos...

nota: jah vi escrito como okham, ockham, okam, etc... entao nao sei se
escrevi do jeito certo (se apoio apenas na grafia do aurelio)

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Questão
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 14:08

credcob@sharp.com.br wrote:

> Cereja,
>
> A resposta do Milton me deixou mais questões ainda. Afinal, um telescópio
> de raio-x pode detectar alguma coisa antes do ótico ( ou de outros tipos de
> telescópio) ?
>
> Até breve,
>
> Menjol

Veja a ultima mensagem do Luiz e pense no seguinte caso:
fotografos costumam utilizar filtros de luz, que em ultima instancia funcionam
como barreiras impedindo que determinadas cores aparecam na foto. Todas as
cores chegam `a objetiva da maquina, mas apenas algumas passam pelos filtros e
reagem com os compenentes queimicos da pelicula.
Da mesma forma, "luz" de todos os comprimentos de onda chegam aos telescopios
em orbita da Terra. Só que seria muito difícil e dispendioso construir
equipamentos (sensores) que registrem todos estes comprimentos de onda e po-los
em orbita. Pior ainda, nem todos chegam aos telescopios aqui na superficieda
Terra, pois sao barrados ou atenuados pela atmosfera (por exemplo, ozonio
filtra ultra-violeta, felizmente!)
A alternativa viavel (economicamente) e' construir telescopios com sensores
especificos para uma determinada faixa espectral (ou faixa de frequencia -
outra forma de classificar a luz e'pela frequencia!).
Explos:
COBE : infravermelho
HUBLE: visivel
CHANDRA: raios-x
etc

NOTA: estes satelites-telescopios muito provavelmente carregam sensores pra
mais de uma faixa espectal. Listei apenas os que poderiam ser considerados
"intrumentacao principal", ou pelo menos os casos mais divulgados.


Ate'...


Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 14:23

> Segundo, tb acredito mais na termodinâmica, uma das seções mais
>respeitadas da Física.

a minha impressao eh q. estabelece um dos principios mais basicos das
ciencias no todo... digo impressao porq. como um leigo em fisica nao
sei se estou falando bobagem sobre o tema.

> estarem relacionadas entre si?); pergunto: ---"A tal de aura (aquela
> enaltecida pela máquina de Kirliam) tb tem relacionamento com as duas
> anteriores?" [Please, não é necessário entrar em detalhes sobre os

acho q. aura no sentido mistico e esoterico tem uma ligacao mais direta
com a questao de alma... mas estou mais chutando do q. qq coisa - ateh hj
nao consegui obter uma definicao ou conceituacao mais consistente por
parte deles.

> Quinto, não concordo que sob determinado ponto de vista a astrologia se
> comporte como ciência (idéia posta em outro e.mail) e em outros não.
> Isso é anti-científico.

bem, nao vejo isso como anti-cientifico... eh q. a astrologia e varios
outros modelos esotericos (se nao todos) apresentam basicamente duas
partes: uma porcao q. corresponde ao modelo propriamente dito - como o
mundo funciona e uma outra, a parte normativa - como o mundo ou uma
parte deve (no sentido de obrigacao etica) ser ou se comportar...
normalmente a segunda eh apoiada na primeira, posicao q. considero
esquisita, jah q. etica nao necessita de fundamentacao empirica, mas
enfim... a ciencia por causa dos meios q. utiliza estah confinada apenas
aos modelos propriamente ditos... e nesse caso os modelos cientificos e
esotericos podem ser confrontados... a ciencia soh entra em confronto com
a porcao normativa das correntes esotericas e misticas porq. os seus
seguidores (do misticismo) encaram a porcao etica como diretamente ligada
aa porcao descritiva (o modelo de mundo)... mas enfim isso eh apenas o
modo como eu vejo...

ah! soh complementando - ao se igualar alma com mente podemos pensar num
meio de 'reencarnacao'... as ficcionais transferencias de mente - seja pra
um chip, seja pra um outro cerebro - nao deixam de ser uma especie disso.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] sites sobre biologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 14:35

> São de meu interesse sites relacionados a ciências biológicas e assim peço,
> caso possível, o envio de alguns outros que vc aprecie como bons.

bem, a biologia eh um campo bastante amplo... tem algo mais especifico
dentro da biologia no qual esteja interessado?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/11/1999 14:48

> o desentendimento tem séculos ...

e comecou mais ou menos qdo passaram a usar um sistema baseado em
experimentacao...

claro q. existe muito de preconceito de um lado e de outro, mas pra mim o
problema maior da astrologia nao eh porq. ela nao possa ser encarada como
cientifica, o problema real eh q. ela nao funciona do modo como seus
defensores dizem q. funciona.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 15:00

> Quarto, a informação de que para a astrologia a Terra é considerada centro do sistema solar está
> confirmada, assim como o fato de que para ela a Terra é plana.
 
1.  Confirmada aonde?  Se confirmada para que efeitos?
 
2.  A idéia de Terra plana em Astrologia coincidiu com essa concepção passada há séculos.
Não existe há muito tempo.  É apenas informativo histórico.
 
3.  A Astrologia usa os conhecimentos da Astronomia para fazer seus cálculos.  Como cogitar
que ela pode admitir a Terra como plana então?
 
4.  Ela usa diferentes sistemas de cálculos de acordo com o hemisfério e o grau de proximidade com os pólos, como cogitar que ela admite a Terra como plana então?
 
5.  Ela calcula o tempo de acordo com a latitude e a longitude.  Como acertar isso com a cogitação de Terra plana?
 
6.  No Brasil é utilizado o sistema  Kock de cálculo que é mais adequado à proximidade com
a linha do Equador, mas que não é usado nos EUA e no Canada, devido à circunferência da Terra.
 
[]'s
 
Celso Galli Coimbra

SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 15:18

Frases interessantes sobre Astrologia:

1. "... essa extravagância universal que durante tanto tempo
infectou o gênero humano" (Voltaire).

2. "...a mais longa doença que já afligiu a razão humana" (Baily).

3. "... essa miserável imbecilidade pela qual os homens
por tanto tempo se deixaram levar" (Lalande).

4. "... as atraentes quimeras da atrologia" (Comte).

5. "... Nada parece exato, mas tudo talvez
não seja inteiramente falso" (Camille Flammarion).

6. "... uma ciência imensa que reinou sobre
as maiores inteligências" (Balzac).

7. "... a psicologia do inconsciente
coletivo dos antigos" (C. G. Jung).

8. "... um grande sistema que ajudou o homem
a pensar durante milênios" (Lévi-Strauss).

9. "... uma manifestação da unidade
do mecanismo universal" (Jean Cocteau).

10. "... a eterna astrologia, à qual muita sabedoria conduz,
se um pouco de ciência afasta" (Léon-Pual Fargue).

o desentendimento tem séculos ...

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 15:39



> claro q. existe muito de preconceito de um lado e de outro, mas pra mim o
> problema maior da astrologia nao eh porq. ela nao possa ser encarada como
> cientifica, o problema real eh q. ela nao funciona do modo como seus
> defensores dizem q. funciona.


Alias, mesmo entre seus defensores há várias discordâncias em dizer como ela
funciona. E cda uma invalidando a outra ...

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Marcelo Gleiser (de novo)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 15:46

Eu bem os queria!.. caso eu pudesse ser capaz de entender e se meu note aguentasse por algum tempo mais.
Eu vou estar por um pequeno tempo sem poder ler quaisquer msgns, porém se não for incomodo a vc que me passe esses textos mais a frente!.. Vou ficar bem satisfeito.
Tudo que conheço é uma história antiga e mal contada............ mas cada um tem a história que merece! Fazer o q!?
 
[]s,
H.Caprini.
 
 
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 08:28
Assunto: [ciencialist] Re: Marcelo Gleiser (de novo)

Quem se interessar pelos dois textos comentando os erros de M. Gleiser, eu os tenho (zippados). É só entrar em contato.
Saudações,
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 10 de Novembro de 1999 18:47
Assunto: [ciencialist] Marcelo Gleiser (de novo)

Deem uma olhada nesse site: http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ram-r66.htm

-------
A Dança do Universo, de Marcelo Gleiser

Artigo que discute a dificuldade de apresentar-se conceitos físicos corretos
em obras de divulgação científica. Apresenta-se como exemplo uma leitura
crítica do livro de Marcelo Gleiser, A dança do universo: dos mitos de
criação ao big-bang, analisando-se problemas conceituais da abordagem
empregada naquela obra. Mostra-se a existência de grande número de erros,
provenientes de uma utilização descuidada de imagens e comparações, erros
esses que poderiam ter sido evitados. O presente artigo discute a parte
daquela obra referente à física clássica, apenas. A parte referente à física
moderna foi discutida em um outro artigo.

-------------

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


------------------------------------------------------------------------

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Questão
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 16:06

Milton,

Vc deve ter nascido pra explicar coisas desse ramo pq eu posso até não
entender realmente mas "senti" um tanto do que escreveu, ao menos, e fiquei
feliz pra caramba com esse pouco.
Escute, o raio-x do telescópio me pareceu ser utilizado com os mesmos
princípios e finalidades, daquele utilizado uma para análise de composição
mineralógica. É algo assim?....

[]s,
H.Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 09:34
Assunto: [ciencialist] Re: Questão


> Quando se fala em raios-X, visivel, Ultravioleta, Gama, etc... estamos
>falando de radiação eletromagnética, e todas elas viajam à velociadade c,
>portanto as informações contidas nessas faixas
>espectrais (nome que dá à uma região do espectro eletromagnético) chegam
todas
>ao mesmo tempo no
>telescópio.
> O objetivo de se estudar o luz que vem de galáxias distântes em várias
>faixas do espectro eletromagnético é , muitas vezes, determinar a
composição
>química delas, pois a quântica diz que a transissão entre estados
>atômicos é dada por uma quantidade de energia bem definida para cada
sistema
>quântico, portando a luz que vem da galáxia seria sua impress`ao digital.
Essa
>técnica chama-se espectroscopia, e não é utilizada apenas para se estudar
>galáxias, mas também no estudo de novos materiais voltados para alta
>tecnologia (materiais
>para telecomunicação e fabricação de laser, por ex.).
> Voltando à radiotelescopia, um fato interessante a se ressaltar é que
>muitas das coisas que acontece no
>espaço só pode ser observado por esses telescópios que captam em regiões
>diferentes do espectro.
> Para se ter uma idéia melhor olhar o site :
> www.stsci.edu
>
> [ ]'s
> Milton
>
>credcob@sharp.com.br wrote:
>
>> De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
>> ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:
>>
>> - Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
>> outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
>> numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais
rapidez
>> por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
>> variam ?
>>
>> Muito obrigado e bom dia a todos,
>>
>> Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Questão
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 16:20

Sou louco em tentar entender alguma coisa.. mas, uma pergunta possivelmente
cretina: ao atravessar o "vácuo" os raios não são "filtrados" por outros
tantos meios q podem "alterar" igualmente interpretação da leitura feita
pelo telescópio?

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 14:10
Assunto: [ciencialist] Re: Questão


>credcob@sharp.com.br wrote:
>
>> Cereja,
>>
>> A resposta do Milton me deixou mais questões ainda. Afinal, um telescópio
>> de raio-x pode detectar alguma coisa antes do ótico ( ou de outros tipos
de
>> telescópio) ?
>>
>> Até breve,
>>
>> Menjol
>
>Veja a ultima mensagem do Luiz e pense no seguinte caso:
>fotografos costumam utilizar filtros de luz, que em ultima instancia
funcionam
>como barreiras impedindo que determinadas cores aparecam na foto. Todas as
>cores chegam `a objetiva da maquina, mas apenas algumas passam pelos
filtros e
>reagem com os compenentes queimicos da pelicula.
>Da mesma forma, "luz" de todos os comprimentos de onda chegam aos
telescopios
>em orbita da Terra. Só que seria muito difícil e dispendioso construir
>equipamentos (sensores) que registrem todos estes comprimentos de onda e
po-los
>em orbita. Pior ainda, nem todos chegam aos telescopios aqui na
superficieda
>Terra, pois sao barrados ou atenuados pela atmosfera (por exemplo, ozonio
>filtra ultra-violeta, felizmente!)
>A alternativa viavel (economicamente) e' construir telescopios com
sensores
>especificos para uma determinada faixa espectral (ou faixa de frequencia -
>outra forma de classificar a luz e'pela frequencia!).
>Explos:
>COBE : infravermelho
>HUBLE: visivel
>CHANDRA: raios-x
>etc
>
>NOTA: estes satelites-telescopios muito provavelmente carregam sensores pra
>mais de uma faixa espectal. Listei apenas os que poderiam ser considerados
>"intrumentacao principal", ou pelo menos os casos mais divulgados.
>
>
>Ate'...
>
>
>Cereja
>
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>and collectibles.You never know what you might find at eBay!
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SUBJECT: [ciencialist] Re: sites sobre biologia
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 17:19

Valeu ter respondido, Takata!

Vivo tendo mtas questões pela ampla necessidade da geologia depender das
demais ciências que possuem campos igualmente vastos e que interagem..

No momento eu andei lendo e conversando sobre a hipótese do ferro. A
literatura indicada por um profissional ao biólogo com quem conversei versa
sobre a diversidade, quantidade e outros detalhes que não captei ainda de
plancton em mares levando-se em conta fatores como luminosidade,
temperatura, composição do meio, que por sua vez variam com profundidade,
latitude, distanciamento da margem continental. Fala tb de métodos de
coleta.
Eu extrapolei esse pensamento p/ as "Formações Ferríferas", as BIF (banded
iron formation) estudadas por todos no quadrilátero ferrífero (MG). Ando
pensando "por esporte" se algum dado genético dessas Fm. não poderia
apresentar novidades levando-se em conta a flora e fauna planctônica e
vice-versa.
Ok, devo estar delirando... mas não tão raro encontramos "algas" nesse
caldeirão que é o quadrilátero! Claro que haveremos de contar com toda
variação dos "mares" no tempo geológico e isso implicaria em retomar toda e
qualquer mudança na crosta, das mudanças dos pólos magnéticos, etc. . Eu tô
viajando, sei. Mas, pouco q sei, é válido para os meios atuais que biólogos
consideram.
Pode deixar que não tô atrás de Au. rs*! É só curiosidade minha conhecer
alguma coisa a mais sobre o assunto.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 14:50
Assunto: [ciencialist] sites sobre biologia


>> São de meu interesse sites relacionados a ciências biológicas e assim
peço,
>> caso possível, o envio de alguns outros que vc aprecie como bons.
>
>bem, a biologia eh um campo bastante amplo... tem algo mais especifico
>dentro da biologia no qual esteja interessado?
>
>[]s,
>
>roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 17:49

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 14:48
Assunto: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em astrologia

> claro q. existe muito de preconceito de um lado e de outro, mas pra mim o
> problema maior da astrologia nao eh porq. ela nao possa ser encarada como
> cientifica, o problema real eh q. ela nao funciona do modo como seus
> defensores dizem q. funciona.

Em pouquíssimas palavras você resumiu todo o questionamento. Parabéns.

> claro q. existe muito de preconceito de um lado e de outro

1) Preconceito: O cientista não deve ser preconceituoso. De tempos em tempos
ele deve rever e meditar profundamente sobre todos os conceitos que adota
como "irrefutáveis". É graças a esses breves períodos de meditação que o
cientista tem "insights", a maioria dos quais têm por destino a lixeira. Não
obstante, a ciência progride graças aos "insights" que dão frutos. O
cientista preconceituoso não tem "insights", quando os tem não valoriza o
produto de sua mente e, em decorrência disso, não elabora novos
conhecimentos, em suma: não é um verdadeiro cientista.

> mas pra mim o problema maior da astrologia nao eh porq. ela nao possa ser
> encarada como cientifica,

2) Ciência e não ciência: Por motivos alheios à vontade dos cientistas, a
mídia passou a valorizar excessivamente a atividade científica. Qualquer
cientista de respeito, ainda que acredite nos propósitos da ciência, sabe
que a ciência não responde a todos os nossos questionamentos, não está com
toda essa bola e não representa a única maneira de se chegar à verdade.
Afinal, o que é verdade? Infelizmente, e graças a essa supervalorização da
ciência, os medíocres, que trabalham em áreas não científicas, querem nos
fazer crer que são cientistas, o que é mal para a ciência e é mal para as
demais áreas do conhecimento. E aqueles que tentam levar a sério tais
conhecimentos não científicos ou fogem da raia ou acabam sendo mal
interpretados e rejeitados tanto pelos "cientistas" quanto pelos demais. E
quem perde com isso é tanto a ciência (inibição da criatividade, posto que o
cientista evita penetrar em territórios "proibidos" e nos quais ele poderia
ter "insights") quanto a "não-ciência".

> o problema real eh q. ela nao funciona do modo como seus
> defensores dizem q. funciona.

3) A "não-ciência" funciona?: Obviamente, e como você deixa claro,
funcionará se restringir-se aos propósitos para os quais foi firmada como
tal. Se tentarmos dotar a "não-ciência" de qualidades "científicas", muito
provavelmente não funcionará a contento. Diz-se que a astrologia funcionou
na antigüidade (e, com efeito, são inúmeros os cientistas de renome e de
reputação ilibada da antigüidade que a praticavam); não obstante, ao lermos
os clássicos percebemos que os antigos, ainda que as misturassem num mesmo
texto, sabiam perfeitamente distinguir o que chamavam ciência do que
consideravam não-ciência, coisa que na atualidade poucas pessoas têm o dom
de perceber e valorizar. Muitos "cientistas" ignoram a "não-ciência" e a
maioria dos "especialistas" das várias áreas da "não-ciência" desconhecem
totalmente os fundamentos da ciência.

Conclusão:

a) Os aproveitadores da ingenuidade popular servem-se da má gestão
educacional, característica da maioria dos sistemas políticos vigentes na
atualidade, para ludibriar seus semelhantes com propostas miraculosas.
Apoiam-se também na má fé, inexperiência, ignorância e/ou ingenuidade dos
agentes controladores da mídia a propalar absurdos e a misturar metodologias
distintas e/ou a comprovar fatos através de premissas falsas.

b) Os "cientistas" passaram a adotar a filosofia de Thomas Khun a valorizar
a "proibição à criatividade" e a condenar os que se rebelaram a essa práxis
ao ostracismo e/ou ao que chamo "Inquisição dos Tempos Modernos". Tudo isso
porque o "cientista" da atualidade, por puro medo de enfrentar o
desconhecido, acomodou-se a dogmatizar seus paradigmas, o que implica em
assumir uma atitude preconceituosa ou, até mesmo, na mistificação da
ciência. Caimos então no extremo oposto: ao combatermos o misticismo
acabamos por mistificar nossos conhecimentos ou, como diriam os orientais,
"no extremo yin transforma-se em yang".

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Questão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 20:28

Oi Caprini. O louco é aquele que acha que já sabe tudo. Quem me dera poder trocar tudo que sei pelo que não sei ... seria o maior gênio da face da Terra (talvez do Universo).
 
Caprini quantas transformações vc já sofreu desde seu nascimento? quantas células foram trocadas? nossa! será que vc é o mesmo desde seu nascimento? ... é. Há informação que não se altera com o decorrer da vida. Após um tempo, seu RG é um exemplo, seu nome, outro.
 
A radiação quando parte se sua fonte leva consigo uma informação que não se altera nem com o tempo nem com as transformações que possam ocorrer durante sua propagação (desvios, refrações, reflexões etc.) ... é sua freqüência.  A freqüência é a carteira de identidade de uma radiação. A menos que sejam absorvidos (ai a energia transportada é convertida em outra modalidade de energia) os raios que chegam ao telescópio trazem a informação básica da fonte, sua freqüência e com isso fica-se sabendo: --- que elétron mudou de órbita --- a que material pertence --- etc. A radiação gama trás informações do núcleo, as demais da periferia do átomo.
 
Se o sensor está fora da atmosfera da Terra, a informação chega "pura" (não importa a intensidade - amplitude-, o comprimento de onda, a velocidade, e sim a freqüência); se o sensor está na superfície da Terra, a radiação mais penetrante a atravessa, outras não. Os espectros de absorção, nos espectrógrafos de mesmo nome, podem denunciar que material existe nessa atmosfera pela inexistência de algumas raias.
 
Os telescópios são dotados de espectrômetros e os espectros (com ou sem faltas de raias) são registrados. A análise começa a partir dai.
 
Vichi ... quantos modelos físicos estão envolvidos! Será que me estendi demais?
[]s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: hcaprini
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 16:20
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Questão

Sou louco em tentar entender alguma coisa.. mas, uma pergunta possivelmente
cretina: ao atravessar o "vácuo" os raios não são "filtrados" por outros
tantos meios q podem "alterar" igualmente interpretação da leitura feita
pelo telescópio?

[]s,
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Frases sobre astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ciências <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 20:31


<<<Frases interessantes sobre Astrologia:

1. "... essa extravagância universal que durante tanto tempo
infectou o gênero humano" (Voltaire). ... etc. >>>>


Apreciei isso. Só o trabalho de reuní-las já é digno de um destaque. Isso é
o que chama de "participante ativo".

Qto. ao e.mail sobre a confirmação da astrologia (Terra como centro e
plana), é da turma do Omar Kayan (não sei a grafia correta). Pedi
assistência a um vizinho (que é um tanto ligadão naquelas belas frases de
efeito da astrologia --- sua pedra é rubi, hoje haverá um pequeno impecilho
em sua vida, perfeitamente contornável se voce agir com prudência e tato ---
e ele ligou para a turma fazendo as perguntas mencionadas. Confirmaram!

Sobre a mensagem do Roberto:

Creio que a pior parte de uma facção mística é usar "uma metade que é
verdade" a outra uma especulação. Em geral apoiam-se na parte verdadeira
para empurrarem a parte mística. A parte astronômica da astrologia (parte
que ainda pertence a vários séculos atrás) no final das contas é boa e nada
contradiz que boa parte da evolução da astronomia deva-se a astrologia
(assim como a química deve muito à alquimia), mas dai a imaginar as
"influências dos astros" e coisas zodiacais sobre os humanos, a partir da
data do nascimento, tem uma grande distância.

Minha crítica básica não é sobre a astrologia em si (cada um acredita no que
quer), e sim se é "saudável" usar horários nobres na TV e espaços críticos
nos jornais (em detrimento a outros assuntos de relevante importancia), para
a enxurrada de frases e lampejos de efeito postos pelo seguidores desta
facção mística.

[]s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Ainda a astrologia ou outras nao-ciencias
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 21:06


-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Assunto: [ciencialist] Re: pra quem ainda acredita em astrologia

Roberto:

> mas pra mim o problema maior da astrologia nao eh porq. ela nao possa ser
> encarada como cientifica,

Alberto:
2) Ciência e não ciência: Por motivos alheios à vontade dos cientistas, a
mídia passou a valorizar excessivamente a atividade científica.

Léo:
Vamos pesar estatisticamente: quem tem mais espaço na mídia, a atividade
científica ou o misticismo? Em termos de TV, existe algum horário disponível
só para as atividades científicas? O misticismo tem. Só a propaganda da
Globo sobre tarôs, astrológos e coisas que tais supera de 10 a 1 os horários
com alguma coisa científica. E os jornais? Há, em média, uma página para a
Ciência e 10 para um monte de outras bobagens (sem contar as páginas
exclusivamente para artistas e cinema). Quer que passe os sites que tratam
de misticismo? Será que dá para encher a tela de URLs?

Roberto
> o problema real eh q. ela nao funciona do modo como seus
> defensores dizem q. funciona.

Alberto
3) A "não-ciência" funciona?: Obviamente, e como você deixa claro,
funcionará se restringir-se aos propósitos para os quais foi firmada como
tal. Se tentarmos dotar a "não-ciência" de qualidades "científicas", muito
provavelmente não funcionará a contento.

Léo
Há uma questão não declarada. As não-ciencia adoram usar frases como: "está
científicamente provado que ...", até os evangélicos que me acordam no
domingo pela manhã com o famoso "Despertai!", usam isso (foi apenas um
exemplo). Há uma grande diferença quando o não-ciencia e a sim-ciencia usa
de tal frase. O sim-ciencia sabe que a verdade implicita no "cientificamente
provado" refere-se a um determinado campo de atuação, dentro de uma
estrutura na qual aquilo é verdadeiro (fora dela perda a validade); o
não-ciencia não tem essa noção ... para ele o cientificamente provado é uma
verdade absoluta.

[]s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a astrologia ou outras nao-ciencias
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/11/1999 23:50

> Vamos pesar estatisticamente: quem tem mais espaço na mídia, a atividade
> científica ou o misticismo? Em termos de TV, existe algum horário
disponível
> só para as atividades científicas? O misticismo tem. Só a propaganda da
> Globo sobre tarôs, astrológos e coisas que tais supera de 10 a 1 os
horários
> com alguma coisa científica. E os jornais? Há, em média, uma página para a
> Ciência e 10 para um monte de outras bobagens (sem contar as páginas
> exclusivamente para artistas e cinema). Quer que passe os sites que tratam
> de misticismo? Será que dá para encher a tela de URLs?
>
> Há uma questão não declarada. As não-ciencia adoram usar frases como:
"está
> científicamente provado que ...", até os evangélicos que me acordam no
> domingo pela manhã com o famoso "Despertai!", usam isso (foi apenas um
> exemplo). Há uma grande diferença quando o não-ciencia e a sim-ciencia usa
> de tal frase. O sim-ciencia sabe que a verdade implicita no
"cientificamente
> provado" refere-se a um determinado campo de atuação, dentro de uma
> estrutura na qual aquilo é verdadeiro (fora dela perda a validade); o
> não-ciencia não tem essa noção ... para ele o cientificamente provado é
uma
> verdade absoluta.
>
> []s
> Léo

Concordo contigo. Quando disse que a "mídia valoriza excessivamente a
atividade científica" entenda-se: a mídia procura dotar a "atividade
científica" de virtudes que ela não possui com a única finalidade de, ao
extrapolar de maneira errada estes falsos conceitos para áreas não
científicas, "valorizar" estas últimas. Visto desta forma não vejo grandes
diferenças entre a sua maneira de pensar e a minha. Concordo também com que
a mídia, ao mesmo tempo em que procura, erroneamente, apoiar-se na ciência
para justificar assuntos não científicos, despreza totalmente a ciência ao
lhe destinar um espaço praticamente nulo.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378





SUBJECT: [ciencialist] Re: Marcelo Gleiser (de novo)
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 00:22

Ola' gente!!

Eu tenho interesse nos textos. Por favor, mande para

ego_sun@brasilmail.com.br

Grato

Ego


>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Quem se interessar pelos dois textos comentando os erros de M. Gleiser, eu os
tenho (zippados). É só entrar em contato.
>Saudações,
>Léo
> -----Mensagem Original-----
> De: Luis Roberto Brudna
> Para: ciencialist@egroups.com
> Enviada em: Quarta-feira, 10 de Novembro de 1999 18:47
> Assunto: [ciencialist] Marcelo Gleiser (de novo)
>
>
> Deem uma olhada nesse site: http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ram-r66.htm
>
> -------
> A Dança do Universo, de Marcelo Gleiser
>
> Artigo que discute a dificuldade de apresentar-se conceitos físicos
corretos
> em obras de divulgação científica. Apresenta-se como exemplo uma leitura
> crítica do livro de Marcelo Gleiser, A dança do universo: dos mitos de
> criação ao big-bang, analisando-se problemas conceituais da abordagem
> empregada naquela obra. Mostra-se a existência de grande número de erros,
> provenientes de uma utilização descuidada de imagens e comparações, erros
> esses que poderiam ter sido evitados. O presente artigo discute a parte
> daquela obra referente à física clássica, apenas. A parte referente à
física
> moderna foi discutida em um outro artigo.
>
> -------------
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 01:25

a)
> Falta sim ... discutir a reencarnação sob o ponto de vista da
> termodinâmica, por exemplo.

b)
> Apreciei isso. Só o trabalho de reuni-las já é digno de um destaque.
> Isso é o que chama de "participante ativo".

c)
> Qto. ao e.mail sobre a confirmação da astrologia (Terra como centro e
> plana), é da turma do Omar Kayan (não sei a grafia correta). Pedi
> assistência a um vizinho (que é um tanto ligadão naquelas belas frases de
> efeito da astrologia --- sua pedra é rubi, hoje haverá um pequeno impecilho
> em sua vida, perfeitamente contornável se voce agir com prudência e tato ---
> e ele ligou para a turma fazendo as perguntas mencionadas. Confirmaram!


Vamos tentar então fazer um comentário sobre o que ocorreu
com a turma do Omar e mais o que falta (reencarnação e termodinâmica)
de forma simples.

Ao contrário de "participação ativa", o que poderia ser chamado
de "participação inativa" da turma do Omar, associando à pergunta
sobre a astrologia e a termodinânica da desencarnação
(considerando que esta é indispensável à reencarnação,
se for provada que existe), é o nível da quantidade de energia gasta na
execução das funções neurológicas para considerá-la
como portadora de atividade neural, em uma proporção três vezes
superior à necessária para o controle da temperatura dos
organismos dos integrantes daquela turma
(questão da " termodinâmica " e a desencarnação).

Já a quantidade de energia necessária para manter vivas
quaisquer das células cerebrais dessa turma é ainda inferior
a da exigida para a "termodinâmica " do organismo.
Portanto, à medida que lentamente se eleva a pressão hidrostática
intracraniana (reduzindo-se a circulação sangüínea
e com ela o suprimento energético ao tecido nervoso),
a turma do Omar atravessa uma etapa inicial
em que as funções neurológicas avaliadas pelos critérios atuais
não se encontram mais ativas
(o que deve ter ocorrido por ocasião da resposta ... ),
mas são apenas registráveis as funções que requerem
baixo gasto energético, exemplifica-se novamente
com o controle da temperatura (termodinâmica).

Nessa altura da resposta dada pela turma do Omar,
apesar de todas as células cerebrais dela estar recebendo
energia suficiente para sobreviver,
esse grupo de "astrólogos" pode ser dado
equivocadamente como desencarnado ... ,
por estar satisfazendo os errôneos critérios diagnósticos vigentes
que visualizam exclusivamente as atividades celulares
de mais alto gasto energético: consciência,
reflexos cefálicos e controle da respiração.

Mas, resumindo (e ficando prejudicada
a possibilidade teórica de reencarnação),
no caso desta turma não faz diferença
se for feito um procedimento diagnóstico certo ou errado,
seus neurônios continuarão no mesmo estado.

Agora, lembrando de um assunto mais complicado,
e a explicação deles para a Terra plana?
A confirmação foi para o assunto da Terra como centro.

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 02:37

-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 12 de Novembro de 1999 01:25
Assunto: [ciencialist] Re: Pra quem ainda acredita em astrologia


Caro Celso

Concordo plenamente com sua colocação no que diz respeito à termodinâmica da
reencarnação, haja vista que o processo ocorre tão somente em noites de lua
cheia e em condições de quasi-equilíbrio. Não obstante, quanto à
desencarnação creio que se aplicaria melhor a termodinâmica dos processos
irreversíveis posto que, salvo melhor juízo, não há como efetuá-la em
condições adiabáticas.

Ipso facto, sugiro uma trégua na polêmica afim de que a turma possa reunir
esforços no sentido de calcular o valor absoluto dos coeficientes cruzados a
satisfazerem as equações diferenciais em questão.

Quanto à Terra plana, a única coisa que posso afirmar é que está
definitivamente comprovada a teoria hindu a dizer que a Terra está situada
sobre um prato dourado apoiado nas costas de vários elefantes (provavelmente
quatro) e estes, por outro lado, equilibram-se no casco de uma tartaruga
gigante.

Eu não sou muito versado em origem de expressões populares mas parece-me que
foi alguém que, lendo esta teoria e, inconformado com a sorte dos
paquidermes, exclamou: "É preciso ter um saco de elefante!".

A idéia do Tales, publicada no Scientific American de agosto passado, e a
dizer que a Terra é chata e flutua na água, foi totalmente abandonada. O
problema é que o Tales é grego e os gregos, tradicionalmente, gostam de
quebrar pratos após as refeições. Acontece que o prato da teoria hindu era
de metal e resistiu à queda.

Quanto aos neurônios da turma, creio que você está na linha certa mas quem
pode opinar melhor a respeito é o Takata, que é do ramo. Eu sou médico mas
larguei da medicina há muito tempo e, além do mais, minha especialidade era
a nefrologia, a diferir da neurologia graças a um "fro" no lugar de um
"uro". Por incrível que pareça, a urologia está mais próxima da nefrologia
do que da neurologia (coisas de lingüística, talvez). Pelo visto, a produção
de urina da turma não fica nada a dever à produção de mensagens.

De qualquer forma, abraços e não desanime. A turma, um dia, há de melhorar.

Alberto,
na falta de coisa melhor, escreveu esta mensagem.
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 08:32

Sinceramente, essa opinião eu não entendi! Se tratar-se de uma ironia a
respeito da turma do Omar, com frases propositadamente esdrúxulas, o texto
merece nota 10.
O comentário que posso fazer é que houve uma interpretação inadequada para o
item(b). Esse item referia-se a um honesto elogio feito ao Celso,
cumprimentando-o pelo trabalho de reunir aqueles pensamentos sobre
astrologia numa lista e coroando-o como "participante ativo" (que é o que
interessa a uma lista de discussão).
Do restante não entendi nada. Farei uma nova leitura!
[]s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra

b)
> Apreciei isso. Só o trabalho de reuni-las já é digno de um destaque.
> Isso é o que chama de "participante ativo".

Vamos tentar então fazer um comentário sobre o que ocorreu
com a turma do Omar e mais o que falta (reencarnação e termodinâmica)
de forma simples.

Ao contrário de "participação ativa", o que poderia ser chamado
de "participação inativa" da turma do Omar, associando à pergunta
sobre a astrologia e a termodinânica da desencarnação
(considerando que esta é indispensável à reencarnação,
se for provada que existe), é o nível da quantidade de energia gasta na
execução das funções neurológicas para considerá-la
como portadora de atividade neural, em uma proporção três vezes
superior à necessária para o controle da temperatura dos
organismos dos integrantes daquela turma
(questão da " termodinâmica " e a desencarnação).

Já a quantidade de energia necessária para manter vivas
quaisquer das células cerebrais dessa turma é ainda inferior
a da exigida para a "termodinâmica " do organismo.
Portanto, à medida que lentamente se eleva a pressão hidrostática
intracraniana (reduzindo-se a circulação sangüínea
e com ela o suprimento energético ao tecido nervoso),
a turma do Omar atravessa uma etapa inicial
em que as funções neurológicas avaliadas pelos critérios atuais
não se encontram mais ativas
(o que deve ter ocorrido por ocasião da resposta ... ),
mas são apenas registráveis as funções que requerem
baixo gasto energético, exemplifica-se novamente
com o controle da temperatura (termodinâmica).

Nessa altura da resposta dada pela turma do Omar,
apesar de todas as células cerebrais dela estar recebendo
energia suficiente para sobreviver,
esse grupo de "astrólogos" pode ser dado
equivocadamente como desencarnado ... ,
por estar satisfazendo os errôneos critérios diagnósticos vigentes
que visualizam exclusivamente as atividades celulares
de mais alto gasto energético: consciência,
reflexos cefálicos e controle da respiração.

Mas, resumindo (e ficando prejudicada
a possibilidade teórica de reencarnação),
no caso desta turma não faz diferença
se for feito um procedimento diagnóstico certo ou errado,
seus neurônios continuarão no mesmo estado.

Agora, lembrando de um assunto mais complicado,
e a explicação deles para a Terra plana?
A confirmação foi para o assunto da Terra como centro.

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Frases sobre astrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Lista_Ciências <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 09:53

> Creio que a pior parte de uma facção mística é usar "uma metade que é
> verdade" a outra uma especulação. Em geral apoiam-se na parte verdadeira
> para empurrarem a parte mística. A parte astronômica da astrologia (parte

hum... assim, rigorasamente falando a ciencia tbm usa uma porcao
'verdadeira' para apoiar uma porcao especulativa... subentendo-se o
'verdadeira' como a porcao fatual (ou dela inferida e estabelecida por
testes comprobatorios, etc) e especulativa a questao da explicacao em si
(as conclusoes e as novas hipoteses e teorias nisso apoiadas)...

o problema seria no processo de concatenacao de uma parte com a outra -
cientificamente essa ligacao se dah por meios logicamente validos
(esquemas de premissas e conclusoes), no caso da astrologia isso nao
ocorre necessariamente - argumentos do tipo nao sequitur: e.g. muitos
ciclos naturais como as estacoes estao ligados aos padroes astronomicos,
segue-se q. o ser humano como parte da natureza estah sujeito aa mesma
ligacao.

se eles colocassem um 'poderah estar' no lugar de 'estah' seria um
argumento logicamente valido (tendo-se como uma das premissas q. os
componentes da natureza estao sujeitos aas mesmas leis fundamentais) - mas
logicamente valido nao implicaria em correcao, certo? apenas q. torna a
afirmacao passivel de verificacao experimental - como de fato foi feito
algumas vezes - e neste caso os testes negaram a veracidade. como - apos o
devido refraseamento da proposicao astrologica - eh logicamente valido
segue-se q. pelo menos uma das premissas assumidas eh falsa. de fato (ateh
onde sabemos) muitos cilcos naturais estao sim ligados (por um
processo qq) aos padroes astronomicos, entao o q. deve estar errado entao
eh a premissa de q. todos os componentes da natureza estao sujeitos aas
mesmas leis fundamentais? na verdade havia uma outra premissa implicita: a
de q a ligacao dos padroes terrenos com os celestes seria uma lei
fundamental... de qq forma os testes indicam q. a astrologia nao funciona
do modo como seus defensores apregoam q. funciona (daih de eu frisar mais
este aspecto da questao).

> Minha crítica básica não é sobre a astrologia em si (cada um acredita no que
> quer), e sim se é "saudável" usar horários nobres na TV e espaços críticos
> nos jornais (em detrimento a outros assuntos de relevante importancia), para
> a enxurrada de frases e lampejos de efeito postos pelo seguidores desta
> facção mística.

eu partilho dessa visao tbm - a 'midia' tem sido bastante irresponsavel
(tbm) nesse ponto. tenho a impressao ateh de q. o espaco para a ciencia
(em termos absolutos) aumentou na midia em geral se compararmos com anos
mais antigos: seria interessante se alguem se dispusesse (e q.
disposicao!) a verificar se isso ocorre mesmo - ha' pouco tempo tinhamos
um caderno semanal somente sobre ciencia e tecnologia no estadao, alguns
programas de divulgacao e jornalismo cientifico (globo ciencia, mundo de
beackman, programas sobre natureza: mundo animal, jacques cousteau...,
brasil pensa)...

segundo ainda sob essa minha impressao (bom repisar o termo 'impressao'),
o q. a despeito de um eventual aumento da cobertura (com melhorias
quantitativas e mesmo qualitativas: 'olho vivo' - 'testemunha ocular' na
discovery - eh muito mais interessante: em alguns pontos mais preciso
ateh, do q. 'mundo animal' q. eu assistia aas cinco da matina) nota-se uma
degradacao: muitos concordam q. a cobertura estah ruim (em especial a
fonte cientifica)... mas o q. se passaria entao? suspeito q. a relacao
seja q. o aumento da cobertura do jornalismo cientifico nao acompanhou o
aumento da imbricacao do conhecimento cientifico com a vida cotidiana (a
questao nuclear e belica, a questao ambiental, a questao das tecnologias
de saude, etc): numa analogia matematica, o primeiro teria se dado
linearmente, eqto q. o segundo exponencialmente...
eqto q. a cobertura mistico-esoterica teria ficado desproporcionalmente
maior em funcao da diminuicao da importancia 'real' ('importancia
objetiva'?) disso para a vida mundana...
vou alem e proponho q. isso nao tenha se restringido aa cobertura pela
midia, mas tbm aa importancia q. as pessoas dao a cada tema (poderiamos
chamar de 'importancia subjetiva'?): suspeito q. hj, em media, as pessoas
sao ateh menos misticas do q. as do seculo passado e tbm q. hj a ciencia
tem para elas mais importancia do q. para as do sec. 19. porem ficamos com
a impressao de q. o misticismo eh maior em funcao da queda da 'importancia
objetiva' (alguem tem um termo melhor?) disso em nossas vidas.

agora seria preciso estabelecer parametros para medir as importancias
'objetiva' e 'subjetiva' para cada epoca e ver se essa minha especulacao
tem alguma base fatual.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pra quem ainda acredita em astrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 09:58

> Concordo plenamente com sua colocação no que diz respeito à termodinâmica da

alberto,

creio q. na verdade aquilo foi uma forma 'sutil' do galli reeditar a
questao de morte encefalica... (eu toj fora!)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: sites sobre biologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 10:14

caprini,

eu 'meio q. boiei'... vamos ver: vc quer saber se se pode extrair alguma
informacao sobre as condicoes fisico-quimicas de deposicao das formacoes
ferriferas a partir dos microfosseis associados?

bem, nao conheco muito de micropaleontologia, mas existe uma datacao
absoluta para essas formacoes? a formacao de bandas de ferro nao indica
um ambiente rico em O2 - se nao me engano muitas delas estao associadas a
evidencia do surgimento e proliferacao dos organismos fotossintetizantes
por toda a biosfera - ? devem existir alguns fosseis indicadores de
condicoes mais especificas - mas os componentes do plancton em geral se
espalham por extensas areas nos oceanos (servindo ateh como fosseis-guias
se tiverem um restricao temporal)... sei q. a presenca de polens indica um
ambiente de deposicao terrestre ou de massas d'agua no interior dos
continentes.

mas uma dificuldade na interpretacao q pode surgir eh q. se o corpo d'agua
tiver uma profundidade razoavelmente grande - haverah uma gradacao
vertical das condicoes de luminosidade ou mesmo salinidade... porem como a
deposicao se dah no fundo do corpo - nesse caso deverao ser encontrados
organismos q. indicam diferentes condicoes ambientais num mesmo estrato
geologico.

eh mais ou menos essa a sua ideia?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Questão
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 12:17

H Caprini
Obrigado pela parte de ter nascido para explicar. Sem falsa modestia,
eu não me sinto assim.
Respondendo tua questão, a idéia da análise da luz das estrelas e dos
materiais
é a mesma, e essa técnica se chama espectroscopia. Porem existe uma outra
técnica de
estudo estrutural de sólidos, que não deve ser confundida com essa, que se
chama difração de raio-x.
No primeiro caso (espectroscopia), que é a mesma idéia para estudar a
composição das estrelas, a luz é
captada e separada por técnicas experimentais nos comprimentos de onda que
formam aquela luz. E como
usamos essa informação? Simples. Por exemplo, já temos tabelados os
comprimentos de onda das
transições dos estados eletrônicos do sódio. Se os comprimentos de onda
emitidos por uma amostra
ou uma estrela batem com os comprimentos tabelados, é quase certeza que exite
sódio por lá. Por
isso que eu disse que esses comprimentos de onda são as digitais dos àtomos.
Cada àtomo tem o seu
conjunto de comprimentos de onda.
No caso da difração de raio-x, que é usado por exemplo na análise de
amostras minerais, proteinas
cristalizadas, metais e ligas metálicas, etc... Ela funciona da segunte
maneira. Uma fonte de raio-x e lançada sobre uma amostra, e essa ela, suposta
cristalina, ou no mínimo formado por uma mistura de cristais, como
no caso das amostras minerais, desviam os raios-x em direções privilegiadas de
acordo com as moléculas
que as compõem e como elas estão dispostas dentro do material. Portanto, o
padrão de espalhamento de raio-x cristal tb é uma digital da mólécula que
compõem esse cristal, possibilitando caracterizar a amostra.
Processando esses dados, a informação que se obtem é a disposição espacial
dos àtomos que compõem as moléculas cristalizadas, e a disposição espacial
dessas moleculas no cristal, pois sabemos que um tipo de molécula pode se
conformar em diversos tipos de cristais, e suas características físicas
dependem dessa conformação.
No caso das proteinas cristalizadas o enfoque é como relacionar a estrutura
da molécula com sua função dentro dos organismos.
[ ]'s
Milton


hcaprini wrote:

> Milton,
>
> Vc deve ter nascido pra explicar coisas desse ramo pq eu posso até não
> entender realmente mas "senti" um tanto do que escreveu, ao menos, e fiquei
> feliz pra caramba com esse pouco.
> Escute, o raio-x do telescópio me pareceu ser utilizado com os mesmos
> princípios e finalidades, daquele utilizado uma para análise de composição
> mineralógica. É algo assim?....
>
> []s,
> H.Caprini.
> -----Mensagem original-----
> De: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Quinta-feira, 11 de Novembro de 1999 09:34
> Assunto: [ciencialist] Re: Questão
>
> > Quando se fala em raios-X, visivel, Ultravioleta, Gama, etc... estamos
> >falando de radiação eletromagnética, e todas elas viajam à velociadade c,
> >portanto as informações contidas nessas faixas
> >espectrais (nome que dá à uma região do espectro eletromagnético) chegam
> todas
> >ao mesmo tempo no
> >telescópio.
> > O objetivo de se estudar o luz que vem de galáxias distântes em várias
> >faixas do espectro eletromagnético é , muitas vezes, determinar a
> composição
> >química delas, pois a quântica diz que a transissão entre estados
> >atômicos é dada por uma quantidade de energia bem definida para cada
> sistema
> >quântico, portando a luz que vem da galáxia seria sua impress`ao digital.
> Essa
> >técnica chama-se espectroscopia, e não é utilizada apenas para se estudar
> >galáxias, mas também no estudo de novos materiais voltados para alta
> >tecnologia (materiais
> >para telecomunicação e fabricação de laser, por ex.).
> > Voltando à radiotelescopia, um fato interessante a se ressaltar é que
> >muitas das coisas que acontece no
> >espaço só pode ser observado por esses telescópios que captam em regiões
> >diferentes do espectro.
> > Para se ter uma idéia melhor olhar o site :
> > www.stsci.edu
> >
> > [ ]'s
> > Milton
> >
> >credcob@sharp.com.br wrote:
> >
> >> De novo peço desculpas pela minha ignorância, que neste caso não deixa de
> >> ser uma "santa ignorância". Alguém pode me responder:
> >>
> >> - Um telescópio espacial de raio x pode "ver" algo mais rápido que os
> >> outros telescópios, com outros sistemas ? Por exemplo: algo que aconteça
> >> numa galáxia a 200 mil anos-luz da Terra, pode ser "visto" com mais
> rapidez
> >> por este ou aquele telescópio ? Ou apenas as maneiras de "enxergar" é que
> >> variam ?
> >>
> >> Muito obrigado e bom dia a todos,
> >>
> >> Menjol
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a astrologia ou outras nao-ciencias
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 14:15

> Lah comprei o livro Caixa preta de Darwin, Michael Behe. Alguem jah leu?
> Eh bom? :)

nao li, mas estah nos meus planos...

correndo o risco de estragar o suspense - o livro ao q. pude apurar fala
sobre o 'design inteligente'... o autor, ao q. sei, tenta ressuscitar
a ideia de estruturas 'irredutivelmente complexas' como contra-argumento
aa teoria da evolucao (e de quebra apoiaria a hipotese de q. uma
inteligencia superior - deus ou cientistas alienigenas? - teria elaborado
a vida terrestre), dah como exemplo basicamente os mecanismos bioquimicos
dos organismos...

uma critica interessante sobre o livro pode ser lida no site da
talk.origins:

http://www.talkorigins.org

eu ainda acho q. qq ideia de estruturas 'irredutivelmente complexas' leva
uma escorchada do fato seguinte: todos nos, metazoarios superiores, apice
da criacao divina, viemos de uma reles celula q. passou por um intrincado
processo embrionario e de desenvolvimento...

ao olharmos o resultado final veremos toda a nossa organizacao
comprometida com a postura ereta: a forma da coluna, o quadril, o
cerebelo, a sistema circulatorio, nosso pehs e bracos... qq coisa mais
diferente e nos condena aa lordose, escoliose e outros problemas de
postura... seria um sistema irredutivelmente complexo?
e o q. dizer de nossos olhos? de nosso cerebro? de nosso pulmao?
esquecem-se de q. tudo isso eh construido no meio do caminho: ao contrario
de maquinas, comecamos a funcionar jah a partir da concepcao (na verdade
bem antes, mas deixemos detalhes pra depois) - como disse scott gilbert em
seu livro 'developmental biology': precisamos respirar antes mesmo de ter
pulmoes... estruturas complexas nao surgem do nada e a sua construcao
gradativa junto com o nosso processo de desenvolvimento nao nos obriga a
parar de viver um segundo sequer... pra mim nao eh pedir muito projetar
isso numa dimensao historica - e ainda q. a ontogenia nao recapitule a
filogenese, nos dah belos insights sobre os processos q. podem ter
ocorrido na evolucao das linhagens - inclusive a nossa.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a astrologia ou outras nao-ciencias
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 15:29

Para mim o principal defeito da astrologia não é a falta de evidência
experimental (sorry, Popper), mas sim o fato de que, para ela, o homem está no
centro do universo. E, para a astrologia, a Terra está sim no centro do sistema
solar. Pouco importa o que digam sobre latitudes e longitudes, na confecção de
um mapa astral todo astrólogo usa um modelo do universo que teria sido o orgulho
de Ptolomeu. O fato deles se esmerarem a ponto de considerar latidudes,
longitudes, hora e minuto do nascimento mostra que, por mais pancada que sejam,
eles também têm senso de humor...

Uma olhadinha na teoria do caos, esta sim repleta de evidência experimental,
desanca em minutos todas as teorias astrológicas já elaboradas desde os
babilônios.

Alvaro





Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br> em 11/11/99 12:50:54

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Ainda a astrologia ou outras nao-ciencias




>
> Léo:
> Vamos pesar estatisticamente: quem tem mais espaço na mídia, a atividade
> científica ou o misticismo? Em termos de TV, existe algum horário
disponível
> só para as atividades científicas? O misticismo tem. Só a propaganda da
> Globo sobre tarôs, astrológos e coisas que tais supera de 10 a 1 os
horários
> com alguma coisa científica. E os jornais? Há, em média, uma página para a
> Ciência e 10 para um monte de outras bobagens (sem contar as páginas
> exclusivamente para artistas e cinema). Quer que passe os sites que tratam
> de misticismo? Será que dá para encher a tela de URLs?
>

Aqui em Porto Alegre estah tendo a Feira do Livro. E lah notei que
existiam varias bancas especialisadas em assuntos pseudocientificos... o
numero deve chegar a 1/3 das bancas!
Lah comprei o livro Caixa preta de Darwin, Michael Behe. Alguem jah leu?
Eh bom? :)

Ateh mais.
Luis Roberto B.


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SUBJECT: [ciencialist] Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 18:04
ATTACHMENTS (19991112-180408-0000054): "Luiz Ferraz Netto.vcf" , "DAN�A_.zip"

Para os interessados, segue anexo e zippado, as cr�ticas � primeira parte do
livro de Gleiser "A dan�a do universo". Essa primeira parte refere-se a
f�sica cl�ssica. Interessante, ao ler o livro fiz algumas anota��es � margem
e grifos no texto, como o fa�o habitualmente. O companheiro Roberto de
Andrade Martins ( da UNICAMP), foi supimpamente mais profundo. Vale a pena a
leitura de suas cr�ticas ao Gleiser. Em nossas primeiras trocas de
correspond�ncia trat�vamos o "homem" de Geiser de uma s� erup��o.
[]s
L�o
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.



SUBJECT: [ciencialist] Erros do Gleiser - parte II - fisica moderna
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 18:05
ATTACHMENTS (19991112-180543-0000056): "Luiz Ferraz Netto.vcf" , "DAN�A_2.zip"

Em anexo as cr�ticas aos erros cometidos na segunda parte do livro.
[]s
L�o
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.



SUBJECT: [ciencialist] Metade de nossa historia eh assim
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 18:24
ATTACHMENTS (19991112-182435-0000055): "Luiz Ferraz Netto.vcf" , "metade da historia.htm"

Sou med�ocre em biologia (e ha mestres por ai), por isso s� conhe�o metade
de nossa hist�ria. Em anexo, html, m�seros 13,4 kb (metade do n�mero de
bytes que um mestre usaria). Os coment�rios � leitura, como sempre, s�o
bem-vindos.
[]s
L�o
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a astrologia ou outras nao-ciencias
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 21:06

> Para mim o principal defeito da astrologia não é a falta de evidência
> experimental (sorry, Popper),
> mas sim o fato de que, para ela, o homem está no
> centro do universo. E, para a astrologia, a Terra está sim no centro do sistema
> solar.

Se as previsoes da astrologia funcionassem, talvez o Homem estivesse
mesmo no centro do universo e o modelo heliocentrico teria que ser
repensado.

Se alguem conseguir apresentar provas inequivocas que as plantas pensam,
que UFOS existem e que os fenicios estiveram no interior do Mato Grosso,
os cientistas humildemente terao que aceitar esses fatos e rever as suas
mais gratas teorias.

Nao e o fato de uma teoria ser proposta por pessoas de ideias pouco
claras que faz com que a teoria seja rejeitada. E a falta de evidencia
experimental. Em ciencia, o experimento e tudo.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Questão
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/11/1999 21:22

> Escute, o raio-x do telescópio me pareceu ser utilizado com os mesmos
> princípios e finalidades, daquele utilizado uma para análise de composição
> mineralógica. É algo assim?....

Para identificar a composicao quimica de um objeto atraves de raios-x,
determina-se o comprimento de onda dos raios-x, pois o comprimento de
onda dos raios-x emitidos esta associado a distribuicao eletronica, a
qual e especifica para cada elemento. Suponho que seja assim que o tal
telescopio funciona.

No caso da composicao mineralogica, mede-se o angulo de defracao dos
raios-x. O angulo de defracao esta associado a distancia entre planos de
atomos, a qual e especifica para cada mineral.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/11/1999 22:42

Como j� comentado diversas vezes nesta lista, solicito N�O ENVIAR ARQUIVOS
ANEXOS nas mensagens. Usem a �rea de vault da p�gina da lista em
http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 12 de Novembro de 1999 18:04
Assunto: [ciencialist] Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica


> Para os interessados, segue anexo e zippado, as cr�ticas � primeira parte
do
> livro de Gleiser "A dan�a do universo". Essa primeira parte refere-se a
> f�sica cl�ssica. Interessante, ao ler o livro fiz algumas anota��es �
margem
> e grifos no texto, como o fa�o habitualmente. O companheiro Roberto de
> Andrade Martins ( da UNICAMP), foi supimpamente mais profundo. Vale a pena
a
> leitura de suas cr�ticas ao Gleiser. Em nossas primeiras trocas de
> correspond�ncia trat�vamos o "homem" de Geiser de uma s� erup��o.
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/11/1999 07:09

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 12 de Novembro de 1999 18:04
Assunto: [ciencialist] Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica

> Para os interessados, segue anexo e zippado, as cr�ticas � primeira parte
> do livro de Gleiser "A dan�a do universo". Essa primeira parte refere-se a
> f�sica cl�ssica. Interessante, ao ler o livro fiz algumas anota��es �
> margem e grifos no texto, como o fa�o habitualmente. O companheiro Roberto
> de Andrade Martins ( da UNICAMP), foi supimpamente mais profundo. Vale a
> pena a leitura de suas cr�ticas ao Gleiser.

Estou lendo as cr�ticas contidas na arquivo DAN�A_.zip. Deixo claro que n�o
li o original, objeto da cr�tica, no entanto parece-me tratar-se de uma
cr�tica de valor. Nota-se que o autor segue a linha de conduta arrazadora, o
que nem sempre � bom mas, enfim, trata-se de uma quest�o de estilo.

Das cr�ticas que li at� o momento, h� uma que, a meu ver, acompanha-se de
uma falha grave do cr�tico (e isto, em hip�tese alguma pode acontecer numa
cr�tica que pretenda ser publicada, raz�o pela qual estou aqui me
manifestando).

O autor (da cr�tica) diz:

"O livro, no entanto, afirma que quanto mais devagar uma determinada cor
se propagava atrav�s do prisma, maior seu �ngulo de refra��o�. �
exatamente o contr�rio do que ocorreria, de acordo com Newton. De acordo
com o modelo ondulat�rio da luz, � verdade, a cor que se propaga mais
devagar ter� um maior �ngulo de refra��o. Mas n�o era isso o que Newton
pensava."

Pois n�o � imposs�vel imaginar que Newton pensasse exatamente isso. O que
pouca gente sabe � que Newton imaginava uma refra��o totalmente diferente
daquela que hoje se ensina nos cursos universit�rios. Para que n�o digam que
estou inventando, leiam a �ptica III de Newton. Newton, a�, legou-nos uma
infinidade de perguntas afirmando n�o dispor de tempo para verificar
experimentalmente as respostas. Mas respondeu quase todas. Vejamos por
exemplo a Quest�o 1 de Newton:

QUEST�O 1: N�o agem os corpos sobre a luz a dist�ncia e por sua a��o
n�o inclinam seus raios?

Ou seja, Newton admitia uma curvatura para a luz, a qual referia-se
freq�entemente como inflex�o dos raios, termo este n�o mais utilizado.

Passemos agora para a quest�o 4:

QUEST�O 4: Os raios de luz, que incidem nos corpos e s�o refletidos
ou refratados n�o come�am a se curvar antes que cheguem aos corpos?

Ora, se os raios se curvam "antes da refra��o", n�o podemos em hip�tese
alguma dizer que o fen�meno em discuss�o seria "exatamente o contr�rio do
que ocorreria, de acordo com Newton", pensando-se em sua teoria corpuscular.

A �ptica newtoniana � algo extremamente "sui-generis" e dotada de uma
din�mica fora do comum. � incr�vel que tenha sido escrita no s�culo XVII e,
mais incr�vel ainda, � que a tenham deixado na gaveta deste ent�o. Vale a
pena ser lida.

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/11/1999 17:07

> Nota-se que o autor segue a linha de conduta arrazadora, o...

Onde se l� arrazadora leia-se arrasadora.

> (e isto, em hip�tese alguma pode acontecer numa
> cr�tica que pretenda ser publicada, raz�o pela qual estou aqui me
> manifestando).

Vi, em p�ginas Web, que o artigo citado j� foi publicado em "Caderno
Catarinense de Ensino de F�sica15 (3): 243-64, 1998". Fica ent�o o dito pelo
n�o dito e o argumento apresentado fica a disposi��o para o caso de algu�m
pretender publicar uma contra-cr�tica (os dados que utilizei foram extra�dos
de um livro que publiquei em 1987 intitulado: "Confesso que blefei -- F�sica
Antiga x Moderna", editado pelas Faculdades S�o Judas Tadeu (hoje
Universidade), S�o Paulo, Cap�tulo 7, A �ptica de Newton.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378





SUBJECT: [ciencialist] Mais um assunto
FROM: ego_sun@brasilmail.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/11/1999 03:24

Ola´ gente,

Nao sei se esse assunto ja´ foi "esclarecido" por aqui (Na verdade,
tenho duvidas se ja´ nao toquei nele! :o)) Existe um folclore
cientifico a respeito do desenvolvimento embrionario humano, e de como
ele resume toda a evolucao humana. Nunca soube se realmente isso
acontece. Esse ´fato´ e´ citado em diversos contextos. Como evidencia
da sequencia evolutiva de formas, como atavismo das etapas (Entao, por
exemplo, em certa fase o feto exibe guelras, e cauda, que somem mais
tarde), como indicacao da presenca de genes ancestrais ainda presentes,
como mostra de que a alma humana encarnou em animais e plantas, como
mostra de que ele e´ o apice da cadeia de vida, etc.

As primeiras questoes seriam, claro, 1) se esse fenomeno acontece
realmente, 2) com que especies ou categorias de seres vivos, e 3) quais
as categorias "rememoradas" durante o processo. Ja' vi algumas fotos em
que realmente apareciam caudas em fetos.Nao me parece certo, entretanto
qual a natureza dessas estruturas. Poderiamos supor que de fato existe
uma concordancia nos primeiros estagios embrionarios de especies
mamiferas, uma vez que todas elas partem de uma estrutura elementar, o
ovo, que se desenvolve me diante transformacoes razoavelmente
constantes. Desse modo, a diferenciacao se daria muito posteriormente.
A questao e' que isso nao explicaria a presenca de "guelras", exceto se
estas fossem na verdade estruturas comuns que se especializem de forma
diferente em mamiferos e peixes. Mas, nesse caso, a que dariam origem??
Caso elas simplesmente surjam e, depois, desaparecam, acredito que
teriamos que pensar em uma nova hipotese, talvez a atavica mesmo, nao
sei... O problema e' que atavico e' uma categoria que explica mas nao
justifica, uma vez que nao e' um mecanismo pelo qual o fenomeno ocorre,
mas apenas um nome para o mesmo. Desse modo, ficariamos na mesma.

[]'s

Ego



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mais um assunto
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/11/1999 23:26

De facto o que acontece é que as fases embrionárias de todos os cordados são
muito semelhantes ao principio e cada vez mais diferenciadas à medida que
passa o tempo. Os humanos nunca têm guelras. Têm sim o que equivalerias às
futuras guelras ou branquias. Por outro lado o sistema nervoso oferece
outras pistas evolutivas, com o musculo do diafragma a ser controlado ppor
nervos que saem após a 1ª vertebra da coluna, correspondentes aos antigos
musculos que movem as fendas branquiais. O feto tem cauda durante os
primeiros estagios, mas esta nunca se desenvolve para além dum tamanho
irrisório, dando origem ao coxis nos adultos.

Assim um feto não repete as fases evolutivas. Vai-se diferenciando duma
forma "evolutiva", o que é bastante diferente, mas igualmente espetacular e
uma das maiores provas da teoria da evolução no presente.

Como sou de engenharia informática não poderei acrescentar muito mais...
agradecia que algum biólogo me completasse.

Intés!

--
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica (Leo/Alberto]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/11/1999 09:29

Alo Alberto,
para manter o "espirito da coisa" bem lastreado fui atrs do comentrio do prprio autor das crticas. Eis a resposta;
"
Prezado Lo,

Tudo bem?

Obrigado por divulgar minhas crticas.

A "crtica crtica" que voc me enviou afirma:

Pois no impossvel imaginar que Newton pensasse exatamente isso. O que
pouca gente sabe que Newton imaginava uma refrao totalmente diferente
daquela que hoje se ensina nos cursos universitrios. Para que no digam que
estou inventando, leiam a ptica III de Newton. Newton, a, legou-nos uma
infinidade de perguntas afirmando no dispor de tempo para verificar
experimentalmente as respostas. Mas respondeu quase todas. Vejamos por
exemplo a Questo 1 de Newton:

        QUESTO 1: No agem os corpos sobre a luz a distncia e por sua ao
        no inclinam seus raios?

Ou seja, Newton admitia uma curvatura para a luz, a qual referia-se
freqentemente como inflexo dos raios, termo este no mais utilizado.

Passemos agora para a questo 4:

        QUESTO 4: Os raios de luz, que incidem nos corpos e so refletidos
        ou refratados no comeam a se curvar antes que cheguem aos corpos?

Ora, se os raios se curvam "antes da refrao", no podemos em hiptese
alguma dizer que o fenmeno em discusso seria "exatamente o contrrio do
que ocorreria, de acordo com Newton", pensando-se em sua teoria corpuscular.

A ptica newtoniana algo extremamente "sui-generis" e dotada de uma
dinmica fora do comum. incrvel que tenha sido escrita no sculo XVII e,
mais incrvel ainda, que a tenham deixado na gaveta deste ento. Vale a
pena ser lida.


Nenhuma dessas citaes de Newton tem relao com o ponto discutido em minha citao, a saber: se o ngulo de refrao maior para a luz que tem maior velocidade ou menor velocidade no meio. No entendo, por isso, como o companheiro quer utilizar essas citaes para justificar sua discordncia em relao quilo que escrevi.

No meu artigo, escrevi:

"De acordo com o modelo corpuscular, a luz violeta (que sofre o maior desvio e tem o menor ngulo de refrao) seria a mais lenta. O livro, no entanto, afirma que quanto mais devagar uma determinada cor se propagava atravs do prisma, maior seu ngulo de refrao. exatamente o contrrio do que ocorreria, de acordo com Newton. De acordo com o modelo ondulatrio da luz, verdade, a cor que se propaga mais devagar ter um maior ngulo de refrao. Mas no era isso o que Newton pensava."

Newton discute a relao entre velocidade da luz e refrao, utilizando um modelo corpuscular, nos "Principia", no no "Opticks". l que aparece que um corpsculo mais lento ter maior desvio e, portanto, menor ngulo de refrao.

Atenciosamente,

Roberto de Andrade Martins
Grupo de Histria e Teoria da Cincia, UNICAMP
http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/
==============================================
 

-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sbado, 13 de Novembro de 1999 17:07
Assunto: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica

> Nota-se que o autor segue a linha de conduta arrazadora, o...

Onde se l arrazadora leia-se arrasadora.

> (e isto, em hiptese alguma pode acontecer numa
> crtica que pretenda ser publicada, razo pela qual estou aqui me
> manifestando).

Vi, em pginas Web, que o artigo citado j foi publicado em "Caderno
Catarinense de Ensino de Fsica15 (3): 243-64, 1998". Fica ento o dito pelo
no dito e o argumento apresentado fica a disposio para o caso de algum
pretender publicar uma contra-crtica (os dados que utilizei foram extrados
de um livro que publiquei em 1987 intitulado: "Confesso que blefei -- Fsica
Antiga x Moderna", editado pelas Faculdades So Judas Tadeu (hoje
Universidade), So Paulo, Captulo 7, A ptica de Newton.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


SUBJECT: [ciencialist] Saudacoes
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/11/1999 10:02


Prezados amigos de lista:

Fico feliz por fazer parte desta lista que me parece ser bastante
movimentada.Estou escrito a uma semana e ja recebi uns 140 emails, e que
mostra o interesse dos membros em trocar ideias.Infelizente nao pude
responde-las ainda por que me encontrava fora e indisponibilizado de
verificar o correio.Gostaria entao de saber qual o assunto que esta "mais
fresco" , para que eu possa dar uma opiniao, sem falar sobre algo que jah
foi discutido. Um grande abraco a todos.



#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
#*********************************#





SUBJECT: [ciencialist] Agnosticismo
FROM: "rogerbacon"<rogerbacon@bol.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/11/1999 11:08

Como voces definem o agnosticismo ?






_________________________________________________________________________
BRASIL ONLINE
Todo brasileiro tem direito a um e-mail gr�tis - http://www.bol.com.br







SUBJECT: [ciencialist] Agnosticismo
FROM: "rogerbacon"<rogerbacon@bol.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/11/1999 11:08

Como voces definem o agnosticismo ?






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SUBJECT: [ciencialist] Re: Agnosticismo
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/11/1999 12:23





Se n�o me engano, quem usou pela primeira vez o termo foi um dos Huxley
(n�o lembro o nome). Ele queria dizer que, em determinados assuntos, era
imposs�vel chegar a uma conclus�o, principalmente em assuntos religiosos.
Ent�o, o agn�stico n�o nega nem afirma (ao contr�rio do ateu). O mesmo vale
para os c�ticos, que negam a possibilidade de quaisquer conhecimentos al�m
da experi�ncia sensorial (ser� que � isso mesmo ?), ent�o, mais uma vez, o
agn�stico n�o nega nem afirma.

Menjol
obs.: acho que enrolei mais ainda



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Marcelo Gleiser (de novo)
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/11/1999 13:07


Eu tb gostaria de recebe-los.
Abracos,



#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
#*********************************#



On Thu, 11 Nov 1999, Ego wrote:

> Ola' gente!!
>
> Eu tenho interesse nos textos. Por favor, mande para
>
> ego_sun@brasilmail.com.br
>
> Grato
>
> Ego
>
>
> >===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
> >Quem se interessar pelos dois textos comentando os erros de M. Gleiser, eu os
> tenho (zippados). I ss entrar em contato.
> >Saudagues,
> >Lio
> > -----Mensagem Original-----
> > De: Luis Roberto Brudna
> > Para: ciencialist@egroups.com
> > Enviada em: Quarta-feira, 10 de Novembro de 1999 18:47
> > Assunto: [ciencialist] Marcelo Gleiser (de novo)
> >
> >
> > Deem uma olhada nesse site: http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/ram-r66.htm
> >
> > -------
> > A Danga do Universo, de Marcelo Gleiser
> >
> > Artigo que discute a dificuldade de apresentar-se conceitos fmsicos
> corretos
> > em obras de divulgagco cientmfica. Apresenta-se como exemplo uma leitura
> > crmtica do livro de Marcelo Gleiser, A danga do universo: dos mitos de
> > criagco ao big-bang, analisando-se problemas conceituais da abordagem
> > empregada naquela obra. Mostra-se a existjncia de grande nzmero de erros,
> > provenientes de uma utilizagco descuidada de imagens e comparagues, erros
> > esses que poderiam ter sido evitados. O presente artigo discute a parte
> > daquela obra referente ` fmsica classica, apenas. A parte referente `
> fmsica
> > moderna foi discutida em um outro artigo.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Agnosticismo
FROM: ego_sun@brasilmail.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/11/1999 13:27

Olá gente!!

Agnosticismo, etmologicamente, é a negação da possibilidade de
conhecimento. Os agnósticos, portanto, acreditam que não se pode ter um
resposta definitiva em relação a um determinado assunto. Usualmente,
isso se aplica ao comceito de Deus, como alternativa ao ateísmo, que
acredita na não-existência de uma Divindade (A-Teísmo).

Os que se dizem céticos geralmente gostam de se assumir agnósticos (Vou
procurar a etmologia), embora particularmente, pareçam se caracterizar
antes por uma dúvida em relação a determinado tema ("Sou cético em
relação à eficácia de tal tratamente" ou "Sou cético quanto a se
possíveo atravessar o atlântivo em um barco de juncos" ). O A-teísmo,
nesse caso, seria um caso particular do ceticismo.

[]´s

Ego

"rogerbacon"<rogerbaco-@bol.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=2030
> Como voces definem o agnosticismo ?
>
>
>
>
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>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] sudário
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: fcb@egroups.com
DATE: 16/11/1999 14:16

que 'cês acham?

daqui a pouco mando um rascunho da resposta que pretendo dar - tbm queria
uma opiniao sobre...

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Subject: Resposta às críticas feitas à reportagem sobre o Sudário
Date: Mon, 8 Nov 1999 12:51:40 -0300
From: José Tadeu Arantes <jtadeu@edglobo.com.br>
To: obsimp@uol.com.br

Prezado Dines,

Estou enviando (para eventual publicação no Observatório da Imprensa) uma
resposta às críticas que foram feitas à minha reportagem sobre o Sudário,
publicada na edição 99 da revista Galileu.
Se o arquivo chegar com algum tipo de problema, por favor, entre em contato
comigo, que eu volto a mandá-lo, atachado (meu telefone, na revista, é:
0**-11-37677760).
Um abraço

José Tadeu Arantes

Uma resposta às críticas feitas à reportagem sobre o Sudário

A reportagem dedicada ao Sudário de Turim pela revista Galileu foi e
continua sendo um enorme sucesso. Dezenas de cartas trouxeram à nossa
redação elogios superlativos. Não apenas de emocionados leitores leigos, mas
também de pessoas com respeitável formação científica. Houve, no entanto,
algumas opiniões contrárias. Uma, assinada por Roberto Takata (mestrando em
biologia no Instituto de Biociências da USP), foi veiculada pelo
Observátorio da Imprensa, editado pelo experiente jornalista Alberto Dines.
Algumas outras, cuja autoria eu não conheço, circularam numa lista de
debates existente na Internet. O fato de serem minoritárias não torna essas
opiniões menos relevantes. Afinal, como dizia meu velho professor de judô, a
maioria condenou Cristo.
Não sou um cientista. Mas apenas um jornalista e estudioso da história da
ciência e das tradições espirituais, com bons anos de janela. Na medida de
minhas possibilidades, vou procurar responder às críticas que me foram
feitas - sem, no entanto, assumir a enfadonha tarefa de rebatê-las ponto por
ponto. Até porque algumas colocam questões excessivamente técnicas, que
estão além da minha competência.
Pelo que entendi, os críticos tomam o resultado do teste do carbono 14 como
prova conclusiva - ou, ao menos, muito forte - de que o Sudário seja uma
falsificação medieval. Em nossa reportagem, ao contrário, a datação pelo
carbono 14 é apenas um entre muitos elementos, que tornam o estudo do
Sudário tão fascinante.
Eu me lembro que, há alguns anos, quando li nos jornais os resultados da
datação, o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: "Isso só aumenta o
mistério que cerca o Sudário". Porque, se ele era realmente uma falsificação
medieval, essa suposta descoberta deixava no ar uma pergunta instigante:
"Como essa falsificação tão extraordinária pode ter sido produzida?". Ela
não seria possível nem com os meios tecnológicos disponíveis hoje, quanto
menos com os existentes na Idade Média. A menos que considerássemos a
possibilidade - com a qual os nossos críticos certamente não concordariam -
de que esse objeto tenha sido produzido por meios sobrenaturais (alquímicos,
mágicos ou seja lá o que for).
Uma aspecto interessantíssimo no estudo do Sudário é que, quanto mais se
desenvolvem os recursos científicos e técnicos dos estudiosos, mais detalhes
surpreendentes são descobertos nessa misteriosa peça de linho. Um exemplo é
o fato de a imagem ser, na verdade, um negativo fotográfico - o que só se
tornou conhecido em 1889, com o desenvolvimento da fotografia. Outro, o de a
imagem comportar uma informação tridimensional - o que foi constatado apenas
em 1974, com a utilização do scanner e das modernas técnicas computacionais.
Por último, a descoberta de que, sobre os olhos da imagem, existem marcas de
moedas da época de Pilatos - informação que só foi obtida recentemente com a
ajuda das reconstituições volumétricas por computador. Que extraordinários
falsificadores medievais foram esses que introduziram em sua falsificação
elementos que só poderiam ser detectados muitos séculos mais tarde?
Voltarei a essas questões mais adiante. Antes disso, algumas considerações
sobre a datação pelo carbono 14. Não sou um especialista no assunto, mas,
pelo que sei, os arqueólogos são muito prudentes, para não dizer céticos, em
relação às datas determinadas por esse método. A arqueóloga americana
Eugênia Nitowski afirma que, se existem 10 provas e uma delas é a do carbono
14 e esta contradiz as outras nove, os arqueólogos não hesitam em rejeitá-la
como inexata, por causa de contaminações imprevistas do material analisado.
Francis Filla, um respeitável cientista americano, que dedicou anos de
estudo ao Sudário, encontrou, certa vez, uma foca na praia, morta há não
mais de três horas. Fez o teste do carbono 14 e obteve uma estimativa de
idade de 1300 anos. Uma semana depois, encontrou, na mesma praia, um
caramujo vivo. Fez o teste e chegou a uma datação de 1700 anos. O método do
carbono 14 apresenta, segundo Fila, uma margem de erro de 3000 a 3500 anos!
Me parece óbvio essa margem de erro é irrelevante, quando se trata de datar
um osso de dinossauro, de 150 milhões de anos. Mas se torna fatal quano a
peça analisada possui, no máximo, 2 mil anos.
Os críticos da reportagem alegam que o teste do carbono 14 foi realizado,
independentemente, por três laboratórios. Parecem considerar que, se
chegaram ao mesmo resultado, esta é uma prova fortíssima de sua validade. A
história desses testes, porém, é uma "novela" intrincada, cujos detalhes
ainda não foram perfeitamente esclarecidos. Vou mencionar aqui apenas
algumas informações, que talvez os críticos desconheçam. Em 1986,
apresentaram-se, em Turim, representantes de sete laboratórios. Um ano
depois, foram escolhidos, não se sabe por quem, somente três laboratórios --
o da Universidade do Arizona, Estados Unidos, o da Universidade de Oxford,
Inglaterra, e o da Politécnica de Zurique, Suíça. Por que foram excluídos os
outros quatro? Nenhum dos laboratórios selecionados era dotado de contador
de partículas beta, um equipamento necessário para comparar os resultados
obtidos por técnicas diversas.
Uma pequena amostra do tecido -- extraída de uma das áreas mais contaminadas
do lençol, extremamente manipulada durante as sucessivas exposições públicas
da relíquia e bem perto de uma região carbonizada durante o incêndio de 1532
-- foi dividida em três partes, cada uma com cerca de cinco miligramas, que
foram entregues aos laboratórios mencionados. A imprensa publicou os
resultados do teste, mas não os pontos controvertidos, levantados pela
própria comunidade científica. Cito aqui apenas um deles: o método Libby
pressupõe, como condição sine qua non, que o achado arqueológico a ser
datado tenha permanecido, desde quando se encerrou o seu ciclo biológico,
razoavelmente isolado da atmosfera, hidrosfera ou biosfera, de modo a
prevenir os eventuais erros causados pela troca de isótopos radioativos com
o meio. A Síndone de forma alguma se enquadra nesse requisito. Ela não é uma
peça arqueológica que ficou soterrada na areia ou fechada num túmulo desde
sua confecção. Ao contrário, foi levado de um lugar a outro, esteve sob a
guarda de diferentes pessoas, ficou exposta ao ar livre, recebeu os toques
das mãos e até os beijos de devotos de diferentes épocas, sofreu a ação de
dois incêndios: um anterior aos anos 1192-1195 (conforme se pode demonstrar
pela análise da imagem registrada no Códido de Pray, mencionada na
reportagem, à página 72) e o outro em 1532. Todos esses fatos ficaram
gravados no pano por meio do carbono radioativo e certamente influenciaram
os resultados dos testes.
A afirmação de que os resultados dos laboratórios foram "consistentes"
merece uma atenção mais detalhada e técnica. Essa suposta consistência têm
sido extremamente questionada pelos especialistas. Leoncio Garza Valdés,
pesquisador do Instituto de Microbiologia da Universidade de San Antonio, no
Texas, identificou, numa amostra do Sudário, a presença de um composto
biológico, formado por fungos e bactérias, que cobre os fios como uma
pátina. "A pátina causada pelos fungos é um acréscimo natural nas
superfícies antigas estáveis. São necessárias centenas de anos para que os
fungos criem um 'verniz' contínuo (...) a data obtida mediante o carbono 14,
em 1988, deve-se, na realidade, a uma mistura do carbono 14 do tecido do
Sudário com o carbono 14 da pátina", afirmou Valdés. Seu estudo fez com que
Harry Gove, o mais importante responsável pela datação do Sudário, revisse
sua opinião. "A técnica que se usou em 1988 (...) foi inventada em meu
laboratório, na Universidade de Rochester, em 1977", disse Gove. "Depois
dessa datação, estive convencido de seus resultados por vários anos.
Recentemente, porém, o doutor Garza Valdés, de San Antonio, Texas,
apresentou provas consistentes a respeito de um tipo de contaminação por
carbono recente, produzida nos fios do Sudário por bactérias que os
processos de limpeza usados pelos três laboratórios podem não ter removido.
Essa contaminação, de acordo com sua espessura, pode fazer com que a data
fornecida pelos três laboratórios seja mais recente".
O que rebate, indiretamente, os resultados do teste do carbono 14 é a
descoberta das duas moedas sobre os olhos, datadas da época de Pôncio
Pilatos, e a descoberta do pólen palestinense, anterior ao século 8. Métodos
de datação alternativos ao carbono 14 foram desenvolvidos nos últimos anos
e, havendo interesse, poderão ser utilizados futuramente na investigação do
Sudário. Entre eles, pode-se mencionar o do grau de despolimerização da
celulose, já utilizado nos laboratórios especializados em pesquisa têxtil. E
a luminescência em infravermelho, observável fotograficamente, que é tanto
maior quanto mais oxidado e, portanto, mais antigo o tecido.
Passo agora a outros argumentos que apontam para a autenticidade do Sudário.
Alguns não puderam ser utilizados, por falta de espaço, na reportagem.
Nenhum deles é absolutamente conclusivo (nem eu afirmo isso na revista), mas
mostram que a questão tem que ser tratada com um pouco mais de vagar - e
respeito.

I. Precisão Anatômica

Pierre Barbet, cirurgião do hospital Saint-Joseph, de Paris, e Yves Delage,
professor de anatomia da Sorbonne, atestaram a exatidão anatômica da imagem.
Ela indica marcas claras de crucifixão, que teriam provocado a morte por
asfixia, após tetanização (cãibra) do corpo. Notam-se a cabeça forçada para
frente, os peitorais em contração forçada, a caixa torácica muito
distendida. Concordantemente com o relato evangélico, as pernas não foram
quebradas (como era o costume nas crucifixões, para acelerar a morte do
condenado) e o corpo não foi lavado após a morte (segundo o rito judaico).
Os estigmas que aparecem na imagem correspondem exatamente às descrições dos
Evangelhos - com alguns detalhes que não constam das Escrituras. Isso faz do
Sudário uma fonte extra-bíblica de informação, uma espécie de evangelho
apócrifo visual. Assim, por exemplo, a narrativa bíblica diz que Jesus foi
morto por um golpe de lança, que o atingiu no lado esquerdo do peito, à
altura do coração. O Sudário registra, porém, uma cicatriz na parte direita.
Há aqui uma contradição. Mas a marca do Sudário parece estar mais de acordo
com os dados fornecidos pela pesquisa histórica, pois sabemos que os
soldados romanos carregavam a lança com a mão direita e portavam o escudo no
braço esquerdo. Para atingir um adversário também protegido por escudo, eles
deviam estocá-lo do lado direito. Ao arremeter contra um homem indefeso, era
presumível que o soldado romano agisse, então, como de hábito, golpeando-o à
direita.
Mais eloqüente ainda é a marca dos pregos nas mãos. A tradição e toda a arte
cristã sempre mostraram os pregos plantados no meio das mãos. O Sudário,
porém, registra marcas na posição correspondente aos pulsos. E isso também
faz sentido, de acordo com a pesquisa histórica. Os crucificados eram
realmente pregados pelos pulsos. Pois caso os pregos fosse fixados no meio
das mãos, estas se romperiam com o peso do corpo. A análise do Sudário
mostra que os pregos foram fincados num ponto de suspensão muito sólido, o
chamado "espaço de Destot", entre os ossos do carpo, onde se originam os
tendões e músculos das mãos.
Nos pés, a crucifixão foi realizada por meio de um único prego, de 18
centímetros de comprimento, que prendeu o pé esquerdo sobre o direito. Na
planta do pé esquerdo há um sinal interpretado como a marca dos três dedos
daquele que o amparou na descida da cruz (que a tradição associa ao apóstolo
João). Não houve suporte para os pés. Eles foram fixados diretamente no
mastro da cruz, na região do metatarso. A trave de apoio para a bacia,
chamada sedile, que visava prolongar a agonia do condenado, também não foi
usada no caso do homem do Sudário.
A análise da imagem do Sudário nos leva a concluir o homem retratado tinha
cerca de 1,80 m de altura e pesava aproximadamente 80 quilos. Mas a
distância entre a boca e o osso esterno é bem menor do que seria de se
esperar para um homem dessa estatura. Isso se deve ao fato de que, ao ser
envolvido no lençol, foi-lhe colocado um pequeno travesseiro sob a cabeca,
aproximando o queixo do peito. Tudo isso contribui para desmontar a tese de
que a imagem teria resultado de uma pintura. - A imagem do Sudário também
apresenta um espaço entre a face e o cabelo. Segundo os especialistas, isso
acontece porque foi amarrado um lenço em torno do rosto do morto, para
manter a boca fechada.

II. Os pólens

O botânico israelense Uri Baruch analisou o pólen encontrado no Sudário e
afirmou que ele provém de plantas que só podem ser encontradas numa única
localidade do mundo: a região de Jerusalém. E numa única época do ano: os
meses de março e abril. Um desses pólens corresponde à espécie Gundelia
tournefortii, que, segundo os especialistas, teria sido utizada na confecção
da corôa de espinhos. Pólens desta e de outras espécies, achados no lençol
de Turim, foram também encontrados no chamado Sudário de Oviedo, guardado na
cidade do mesmo nome, na Espanha. De acordo com vários estudiosos, esse
lenço de linho, de 83 por 52 centímetros, teria sido colocado sobre o rosto
de Jesus, já recoberto pela Síndone. De fato, o Evangelho de João refere-se
a mais de um pano funerário (capítulo 20, versículos 6 e 7) e as pesquisas
mostraram que os vestígios presentes nos dois tecidos coincidem
perfeitamente. Entre esses vestígios, foram identificadas 70 manchas de
sangue, que não apenas se sobrepõem de maneira exata, mas também apresentam
o mesmo grupo sanguíneo (AB) e o mesmo perfil genético . Como a existência
do Sudário de Oviedo é documentada desde o século 8, os pesquisadores
israelenses concluiram que o lençol de Turim não poderia ser posterior a
essa data.
A existência dos pólens orientais não é novidade para os estudiosos. Em
1973, Max Frei, criminologista de Zurique, recolheu várias amostras do pó
acumulado entre as fibras do Sudário. Fazendo a análise microscópica, ele
constatou a existência de pólens de nada menos de 58 variedades diferentes
de plantas. Várias dessas plantas são espécies encontradas na França e
Itália - o que não causa surpresa, já que durante muito tempo o lençol ficou
abrigado nessas regiões. Mas há também pólens de plantas características da
Turquia oriental, reforçando a tradição de que, muito antes de sua primeira
aparição histórica na França, em 1357, o Sudário permaneceu durante séculos
em território bizantino. Mais importante ainda: foram encontradas vários
tipos de pólens de plantas que vivem exclusivamente nos arredores de
Jerusalém ou em outras áreas do território de Israel e da Palestina, como a
região do Mar Morto.

III. A impressão

No esforço obstinado de negar a autenticidade do Sudário, alguns estudiosos
lançaram mão de todo tipo de hipótese para explicar a formação da imagem:
pintura, compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver untado com uma
mistura de aloés e mirra, frotagem do linho sobre um baixo relevo recoberto
por óxido de ferro e cola de gelatina e até mesmo a mirabolante idéia de uma
fotografia produzida em plena Idade Média. Nenhuma dessas hipóteses resistiu
às análises científicas. As pesquisas mostraram que:
1. a imagem não apresenta contornos nítidos, nem estruturas direcionais
repetitivas, como ocorre com todo desenho, pintura ou frotagem. Estes sempre
apresentam linhas que seguem direções preferenciais, correspondentes às
configurações anatômicas dos braços e mãos das pessoas que os produziram.
Isso não acontece no Sudário. A análise da peça por meio do raio X mostrou
que a figura impressa é completamente isotrópica, isto é, igual em todas as
direções;
2. apesar de o linho ser fino, a imagem é superficial e não aparece do outro
lado do pano, como seria de se esperar nos casos de pintura, compressão e
frotagem;
3. não há vestígios de pigmentos, tintas ou vernizes, nem da difusão de
líquidos através da trama do tecido (exceto as marcas de sangue e as manchas
da água utilizada para apagar o fogo por ocasião do incêndio de 1532);
4. a imagem não apresenta deformações que seriam inevitáveis se o lençol
tivesse sido comprimido sobre o corpo de um cadáver. Nesse caso, devido à
tridimensionalidade do corpo, partes como o nariz, por exemplo, produziriam
uma impressão deformada, bem mais larga do que o normal;
5. a imagem dorsal não é mais intensa nem mais profunda do que a ventral,
como seria de ser esperar no caso de uma impressão por contato. Ambas têm
características idênticas, como se, no instante da impressão, o corpo,
deitado, apresentasse peso zero
6. o tratamento da imagem por computador produziu uma forma tridimensional
proporcionada e sem distorções, o que jamais ocorre em casos de pintura ou
fotografia.
Após terem descartado todas as demais hipóteses, os cientistas que
conseguiram se desfazer dos preconceitos na análise do Sudário concluíram
que uma imagem semelhante só poderia ter sido produzida caso, num intervalo
de tempo de um milésimo de segundo, o corpo tivesse emitido um clarão
equivalente ao da luz solar ou de uma explosão termonuclear, chamuscando o
pano, sem queimá-lo.

IV. Quanto a tomar "para si as afirmações especulativas e religiosas"

Tudo o que foi apresentado corresponde ao que foi descoberto mediante muita
pesquisa ao longo de décadas. Cientistas agnósticos e de diferentes credos
foram os condutores dos experimentos. Um dos livros que retrata bem o
perfil daqueles que se envolveram na pesquisa e que deve ser lido é O
Sudário de Turim, John H. Heller, Editora José Olympio, Rio de Janeiro
A pesquisadores Maria Beatriz Ribeiro Gandra, que me prestou inestimáveis
informações para a feitura da reportagem, recomenda ainda os seguintes
livros e artigos:

* Wilson, I., Miller, V. - "The Mysterious Shroud", An Image Books,
Doubleday, New York, 1988
* Wilson, I. - "The Shroud of Turim - The Burial Cloth of Jesus
Christ?", Image Books, USA, 1978
* Scannerini, S. - "Mirra, Aloés, Pólens e Outras Pistas - Pesquisa
botânica sobre o Sudário", Edições Loyola, São Paulo, 1999
* Bollone, P.L.B. - " Sindone O No", SEI (Società Editrice
Internazionale), Torino, 1990
* Kouznetzov, D. A-Ivanov, A.A. - Veletsky, P.R., "Effects of fires
and biofractionation of carbon isotopes on results of radiocarbon datin of
old textiles: the Shroud of Turin", in Jornal of Archaeological Science 23
(1996)
* Moroni, Mario, "L'incendio di Chambery e la radiazioni di tipo
nucleare possono aver mutato l'età della Sindone? Verifiche sperimentali"
(in Sindon 5-6 (1993)
* Barberis, B., Savarino, P. - "Sudário, Radiodatação e Cálculo das
Probabilidades" Edições Loyola, São Paulo, Brasil, 1999
* Marinelli, E. - "O Sudário - Uma imagem "impossível", Paulus,São
Paulo, 1998
* Espinosa, J. - "A Santo Sudário" - Temas Cristãos nº5, Quadrante,
São Paulo,1991
* Petrosillo, O., Marinelli, E. - "La Sindone - Un Enigma Alla Prova
Della Scienza", Rizzoli, Lilano,1990

Para redigir esta resposta, mais uma vez contei com a competente assistência
de Maria Beatriz Ribeiro Gandra. Espero que o tempo que nós dois gastamos
tenha resultado em algo que seja de alguma utilidade para os interessados.

José Tadeu Arantes




SUBJECT: [ciencialist] sudário (minha resposta)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: fcb@egroups.com
DATE: 16/11/1999 14:19

me desculpem pela mensagem longa... mas a opinião de vcs é importante
(incluindo os que não são familiarizados com qq ramo da ciência)

[]s,

roberto takata
--------------------
Prezado Sr. José Tadeu Arantes,

obrigado pela mensagem - embora endereçada ao Sr. Alberto Dines, tomarei a
liberdade de tentar respondê-la (visto que a crítica referida é de minha
autoria).

antes uma nota: não sou perito em datação radiométrica, uma melhor
resposta poderá ser obtida com especialistas na técnica.

por questão de brevidade farei inserções de meus comentários entre trechos
que considero mais relevantes em sua mensagem - espero que no processo não
oblitere o significado real dos excertos (por favor, tenha toda a
liberdade de se manifestar caso isso ocorra).

> Eu me lembro que, há alguns anos, quando li nos jornais os resultados da
> datação, o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: "Isso só aumenta o
> mistério que cerca o Sudário". Porque, se ele era realmente uma falsificação
> medieval, essa suposta descoberta deixava no ar uma pergunta instigante:
> "Como essa falsificação tão extraordinária pode ter sido produzida?". Ela
> não seria possível nem com os meios tecnológicos disponíveis hoje, quanto
> menos com os existentes na Idade Média. A menos que considerássemos a
> possibilidade - com a qual os nossos críticos certamente não concordariam -
> de que esse objeto tenha sido produzido por meios sobrenaturais (alquímicos,
> mágicos ou seja lá o que for).

Tive a mesma sensação à época e de certa forma é também a que tenho hoje:
apenas que a palavra 'mistério' não tem uma conotação mística, sendo
equivalente à 'fascínio'. Porém o problema é saber se os detalhes
bastante propalados pelos defensores da autenticidade do sudário de Turim
são mesmo confiáveis. Diz-se com freqüência que as manchas avermelhadas
sobre o tecido são o sangue da pessoa envolvida pelo sudário: nominalmente
seria o sangue de Jesus Cristo. Técnicas forenses não detectaram traços de
sangue, os pigmentos, ao contrário do sangue humano, conservam a sua cor
(manchas de sangue adquirem um tom bastante escuro, quase negro, com o
passar do tempo). E mais, análises parecem indicar que os pigmentos
vermelhos são compatíveis com tinturas utilizadas na Idade Média. Se o
sudário é verdadeiro porque o 'sangue' não seria sangue?

Bem, especulação por especulação, se me permite uma - a imagem não poderia
ter sido gerada com o uso de uma gravura em madeira ou pedra encharcada
com ácidos diluídos? Desconheço se já foi tentado uma reprodução por esse
método, fica aqui uma hipótese ad hoc.

Quanto às moedas, ao que eu saiba a sua identificação é, no mínimo, pouco
convincente. Não podemos subestimar a nossa capacidade de detectar padrões
familiares onde não estão - figuras humanas em veios de mármores, teste de
Rorscharch, a 'transcomunicação instrumental', etc.

Bem, é novidade para mim a questão da imprecisão do teste do carbono-14
atingindo tal magnitude. Só me permita algumas correções - sem prejuízo à
sua argumentação - na verdade contaminações são tomadas como relevantes
quanto mais antigos os objetos, quando a quantidade de C-14 (ou de outro
isótopo indicador) na amostra é muito pequena e qualquer alteração causa
uma mudança bastante grande. O que limita na prática o uso da técnica para
objetos mais velhos do que 50-100 mil anos. Objetos mais antigos são
datados com o uso de isótopos mais estáveis: que apresentam uma meia-vida
maior. No caso de ossos de dinossauros a datação em grande parte é
indireta: via a datação - também indireta - das rochas em que se
encontram.

Mas em seu artigo não é mencionada a imprecisão intrínseca do teste -
centra-se na questão da contaminação. Procurei rebater esse argumento.
Apenas a questão da contaminação não explicaria um eventual erro da
datação da ordem em que é proposta: de 33 d.C. para 1325 d.C. O efeito
total da fumaça - fiquei em dúvida se deveria ou não publicar os cálculos
linha a linha ou apenas o resultado; optei pelo segundo em função da
brevidade e também porque com o conteúdo do ensino médio é possível montar
as equações para resolver o problema (a pedido meu, uma outra pessoa
realizou os cálculos independentemente e chegou a resultados bastante
parecidos - as difenças foram por questão de arredondamento). Mas tentarei
explicitar melhor o raciocínio que segui:

a quantidade (M) de um isotopo numa amostra decai com o tempo (T) em
função de sua meia-vida (t) segundo a relação abaixo:

M = M0/[2^(T/t)] eq(1)

onde M0 é a quantidade do isotopo na amostra quando o tempo T = 0, é uma
função exponencial e sua função inversa - para calcular o tempo T a partir
do valor de M - é logaritmica:

T = t*log2(M0/M) eq(2)

de acordo com seu artigo a fumaca provacaria no máximo a substituição de
25% do carbono contido no pano pelo carbono da fumaça (do material
consumido pelo fogo e pelo do ar).

a meia-vida do C-14 é de 5730 anos aproximadamente. a relação entre C-12 e
C-14 na atmosfera é de 10^12:1 (um trilhão de C-12 para cada C-14).

no ano de 1532 - quando teria ocorrido a contaminação - a quantidade
C14 de carbono-14 na amostra imediatamente antes da troca seria:

C14<1532> = C14<T0>/{2^[(1532-T0)/5730]} eq(3)

que é igual à:

C14<1532> = C14<1325>/{2^[(1532-1325)/5730]} eq(4)

independentemente do ano da fabricação do linho.

após a troca temos:

C14<1532>'= C14<1532> - 0,25*C14<1532>*(1-10^-12) + 0,25*C12<1532>*10^-12
eq(5)

(0,25 é a proporção de troca; 1-10^-12 é a proporção esperada de C-12 na
fumaça e 10^-12 a de C-14; note que na porção de soma a quantidade usada
foi de C-12 = C12<1532>, que corresponde ao C-14 incorporado pela
substituição de C-12 da amostra)

lembrando que a quantidade de C-12 não se altera pelo decaimento - o C-14
se transforma em N-14:

C12<1532> = C12<T0> = C12<T> = 10^12*C14<T0> eq(6)

substituindo eq(3) e eq(6) em eq(5) temos:

C14<1532>' = f<1532>*C14<T0> - 0,25*(1-10^-12)*f<1532>*C14<T0> +
0,25*10^-12*10^12*C14<T0> eq(7)

onde f<1532> = 1/2^[(1532-T0)/5730] eq(8)

simplificando:

C14<1532>' = (1-0,25)*f<1532>*C14<T0> + 0,25*C14<T0> = (0,75*f<1532> +
0,25) * C14<T0> eq(9)

como pelo teste:

C14<1532>' = 1/2^[(1532-1325)/5730]*C14<T0> eq(10)

temos pela substituição de eq(10) em eq(9) que:

(0,75*1/2^[(1532-T0)/5730] + 0,25) = 1/2^[(1532-1325)/5730] eq(11)

resolvendo eq(11) obtém-se:

T0 ~ 1255

considerando-se a datação por C-14 correspondente à faixa de 1260-1390
d.C., pela contaminação, o desvio de uma hipotética fabricação no ano 33
d.C. não se sustenta. Repito que desconheço a imprecisão de
mais de 3000 anos supracitada no método, em sendo isso verdadeiro a
datação deveria ser contestada por outros meios que não a contaminação.

pode-se brincar à vontade com essas equações substituindo-se o ano da
contaminação e a extensão da troca. Como dito no texto por mim assinado,
se 100% do carbono fosse trocado no ano da fabricação nenhum efeito seria
notado. Se 100% fosse trocado um ano depois, haveria a variação desse ano.
Seria necessária uma troca de 85,09% do carbono no ano de 1532 para que o
sudário em sendo fabricado no ano 33 d.C. fosse datado como sendo de 1325
d.C. Creio q. isso põe dúvida sobre a validade da expressão: "esse
experimento [a possibilidade de troca de 25% de carbono durante o incendio
de 1532] por si só desqualifica COMPLETAMENTE a datação [por C-14]".

Quanto aos problemas políticos (ou de outra natureza obscura) envolvendo a
escolha dos laboratórios na análise, eu desconhecia. Isso pode trazer um
complicador - mas como o tema envolve convicções religiosas e visões de
mundo - não tomo esse dado pelo 'valor de face' (não tenho garantias de
que não se trata de um ataque ad hominem ou algo do gênero).

Quanto à contaminação recente - seriam necessárias uma massa de poeira,
pólens, bactérias e fungos equivalente ao dobro do peso do sudário. Senão
note-se:

C14<T0>/C12<T0> = 10^-12 eq(12)

C14<T>/C12<T> = f<T>*10^-12 eq(13)

sendo a amostra contaminada por uma quantidade q de material recente
temos:

f<T>' = (f<T>*C14<T0> + q*C14<T0>)/(C12<T0> + q*C12<T0>) eq(14)

simplificando:

f<T>' = (f<T> + q)/(1+q) eq(15)

pelos testes temos que:

f<T>' = f<1532>'*1/2^[(1988-1532)/5730] eq(16)

já contando com o eventual efeito da fumaça

reescrevendo eq(15) temos:

q = (f<T>' - f<T>)/(1-f<T>') eq(17)

f<T> = 1/2^[(1988-33)/5730] eq(18)

substituindo-se eq(16) e eq(18) em eq(17) tem-se:

q ~ 1,73


Quanto à anatomia não tenho muito a dizer, tampouco sou perito nessa arte,
porém penso se o argumento não se baseia numa visão preconceituosa sobre a
Idade Média como a 'idade da escuridão' - que todas as pessoas durante
esse períodos seriam tão mal observadores assim. Em parte talvez isso se
baseie nas miniaturas da época. Como não sou um versado medievalista não
posso dizer muito sobre o conhecimento de anatomia que se tinha à época
(em geral ou por alguns grupos).

As evidências dada pelos pólens tanto quanto sei são inconsistentes:
amostras independentes do sudário não reproduziram os achados de Max Frei
e mais, como também deixo anotado ao final do texto, essa amostra na qual
se baseia a identificação do pólen apresentava uma quantidade muito maior
de pólen do que no resto do sudário (em termos relativos logicamente).
Alguns levantam dúvidas quanto à credibilidade dessa amostra por isso e
também pela suspeição quanto à honestidade do criminologista, uma vez que
ele já se envolveu numa fraude (os supostos diários de Hitler).

Não sei em que estado se encontram os estudos sobre as possíveis técnicas
de impressão da imagem, mas será que todas as características listadas
para ela resistem a um escrutínio científico mais acurado? Aqui vale
lembrar as hipóteses para a construção das pirâmides: por falta de um
entendimento aprofundado cogitaram os especuladores de que não existiria
conhecimento nem tecnologia adequada à época que as explicasse, logo seria
fruto de intervenção alienígena. Essa versão apesar dos conhecimentos
atuais - explicando bem mundanamente como milhares de escravos, usando
técnicas perfeitamente terráqueas da época, poderiam ter realizado as
obras - persiste em alguns meios: volta e meia vinculado pela mídia. Não
lhe parece cedo demais para emitir um veredito sobre a impossibilidade por
meios comuns (naturais) da criação da imagem do sudário?
Será mesmo mais aceitável imaginar que uma bomba nuclear (ou algo
equivalente) poderia detonar sob o pano para a impressão da imagem
deixando-o ademais intacto?

> IV. Quanto a tomar "para si as afirmações especulativas e religiosas"
>
> Tudo o que foi apresentado corresponde ao que foi descoberto mediante muita
> pesquisa ao longo de décadas. Cientistas agnósticos e de diferentes credos

Não seria o caso de abrir aspas? O senhor mesmo reconhece que não é senso
comum, na verdade a visão corrente (científica) se inclina para a
falsificação do sudário.

> Para redigir esta resposta, mais uma vez contei com a competente assistência
> de Maria Beatriz Ribeiro Gandra. Espero que o tempo que nós dois gastamos
> tenha resultado em algo que seja de alguma utilidade para os interessados.

Idem. Mas reforço a minha crítica: a matéria mostrou pontos pelo seu
'valor de face' - ultimamente tenho desistido do ideal de querer
imparcialidade em matérias jornalísticas - ao mesmo tempo em que bem sabe
o senhor que grande parte (todas?) dessas afirmações são contestadas.
Porém deu a entender que todas elas se baseiam em preconceitos dos
opositores, quando não é verdade (e creio que é de sua ciência): sim,
existem preconceitos de lado a lado - a fé cega nos preceitos religiosos e
a crença cega na anti-religião - mas Ciência não é anti-religião (nessa
acepção) e são fortes os indícios que levantam a suspeita sobre a
autenticidade do sudário: a datação é apenas uma delas. A Galileu tendo
como ofício o jornalismo científico tem - a meu ver - obrigação com o
racicínio crítico. Não foi isso que se fez patente no artigo. Minimizar os
problemas que a hipótese da autenticidade tem, ao mesmo tempo em que se
amplifica os da falsificação não parece ser um recurso intelectualmente
honesto - tanto menos para um veículo da mídia.

Embora eu seja descrente em relação ao sudário, não quero 'provar' que ele
seja falso - até porque não tenho condições nem conhecimento para isso. Os
pontos que levantei são apenas questionamentos que julgo terem faltado em
seu artigo - questionamentos importantes por razões intelectuais e mesmo
éticas.

A minha análise (incluindo alguns juízos meus de valores) é que o artigo
foi parcial de modo desnecessário e sem bases mais sólidas.

-----------------
Falando em honestidade intelectual, devo fazer um 'mea-culpa'. Não foi
honesta de minha parte a comparação do artigo com lixo (assunto que
delicadamente o senhor evitou em sua resposta).
-----------------

[]s,

roberto takata






SUBJECT: [ciencialist] Re: Mais um assunto
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/11/1999 14:38

> cientifico a respeito do desenvolvimento embrionario humano, e de como
> ele resume toda a evolucao humana. Nunca soube se realmente isso
> acontece. Esse ´fato´ e´ citado em diversos contextos. Como evidencia

bem, houve um tempo em q isso era plenamente aceito - até sob a forma de
lei: a lei biogenética de Hackael ou da recapitualção, sob a máxima: a
ontogenia recapitula a filogenia...

isso caiu faz tempo por terra... de fato alguns estádios de
desenvolvimento entre grupos semelhantes apresentam similaridades por
descendência comum (o q. nós biólogos xingamos de 'homologia')... como
disse rodrigo nao temos guelras, mas desenvolvemos arcos braquiais como os
peixes e outros vertebrados... nos peixes esses arcos dao origem aa
mandibula (em nos tbm) e branquias (alem de alguns ossiculos)... em nos
esses arcos se transformam alem da mandibula em osso do ouvido...

mas essa 'recapitulacao' nao pode ser assim chamada, jah q. nao ocorre uma
recapitulacao verdadeira... os novos estagios de desenvolvimento nao se
acrescem somente ao final dos estagios anteriores, mas podem surgir em
meio a outros dois previamente existentes em linhagens ancestrais... a
ideia q. comeca a se formar eh de uma ampulheta - a partir de inicios de
desenvolvimentos bastante diversos chega-se a um estagio estruturalmente
semelhante (o estado filotipico) e a partir daih novamente os
desenvolvimentos de cada grupo toma um rumo diferente. sobre o porque
desse estadio filotipico especula-se q. seja em funcao da interacao entre
as diversas partes do organismo essencial no desenvolvimento desse dado
grupo (tbm nao entendo muito bem).

nao sei se aumentei ainda mais a confusao,

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Metade de nossa historia eh assim
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/11/1999 14:59

> Sou medíocre em biologia (e ha mestres por ai), por isso só conheço metade
> de nossa história. Em anexo, html, míseros 13,4 kb (metade do número de
> bytes que um mestre usaria). Os comentários à leitura, como sempre, são
> bem-vindos.

bem, leo,

o texto eh interessante, mas eu diria q. eh um tto qto impreciso... eh q.
discordo q. necessariamente estaja havendo um aceleracao na taxa de
mudancas... sob o ponto de vista biologico nao houve nenhuma grande
novidade nos ultimos 500 milhoes de anos (talvez no ultimo bilhao - se se
confirmarem os resultados dos relogios moleculares para a origem da vida
multicelular) - praticamente todos os filos animais jah estavam presentes
ao inicio do cambriano...

focar no grupo humano introduz o vies antropocentrico - alem de se poder
dividir os grupos supraespecificos ao bel-prazer pra justificar a divisao
em metades inclusivas... se 'raparar diretcho' dah pra dividir a historias
em tercos, em centavos, em quize avos epor aih vai...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Ele realmente disse isto?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/11/1999 16:19


"Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis e verdades
elementares do Universo; o único caminho é o da intuição".
(Albert Einstein)


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica (Leo/Alberto]
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/11/1999 17:02

Ol�, L�o

> Alo Alberto,
> para manter o "espirito da coisa" bem lastreado fui atr�s do coment�rio do
> pr�prio autor das cr�ticas.

Quando apontei o que considerei uma falha na cr�tica ao livro do Gleiser,
n�o o fiz com a inten��o de polemizar mas sim de contribuir com a mesma,
posto que a achei de elevado valor cient�fico e, na ocasi�o, julguei-a ainda
em fase de prepara��o e n�o publicada. N�o tentei fazer uma "cr�tica �
cr�tica" mas apenas chamar a aten��o para algo que, na minha opini�o,
merecia ser estudado e, eventualmente, modificado. N�o se tratava de uma
opini�o definitiva mas algo a ser considerado.

De qualquer forma, achei interessante que voc� houvesse entrado em contato
com o autor.

> Eis a resposta;
> A "cr�tica � cr�tica" que voc� me enviou afirma:
> > Pois n�o � imposs�vel imaginar que Newton pensasse exatamente isso. O
> > que pouca gente sabe � que Newton imaginava uma refra��o totalmente
> > diferente aquela que hoje se ensina nos cursos universit�rios. Para que
> > n�o digam que estou inventando, leiam a �ptica III de Newton. Newton,
> > a�, legou-nos uma infinidade de perguntas afirmando n�o dispor de tempo
> > para verificar experimentalmente as respostas. Mas respondeu quase
> > todas.
> > Vejamos por exemplo a Quest�o 1 de Newton:
> > QUEST�O 1: N�o agem os corpos sobre a luz a dist�ncia e por sua
> > a��o n�o inclinam seus raios?
> > Ou seja, Newton admitia uma curvatura para a luz, a qual referia-se
> > freq�entemente como inflex�o dos raios, termo este n�o mais utilizado.
> > Passemos agora para a quest�o 4:
> > QUEST�O 4: Os raios de luz, que incidem nos corpos e s�o
> > refletidos ou refratados n�o come�am a se curvar antes que
> > cheguem aos corpos?
> > Ora, se os raios se curvam "antes da refra��o", n�o podemos em hip�tese
> > alguma dizer que o fen�meno em discuss�o seria "exatamente o contr�rio
> > do que ocorreria, de acordo com Newton", pensando-se em sua teoria
> > corpuscular.
> > A �ptica newtoniana � algo extremamente "sui-generis" e dotada de uma
> > din�mica fora do comum. � incr�vel que tenha sido escrita no s�culo XVII
> > e, mais incr�vel ainda, � que a tenham deixado na gaveta deste ent�o.
> > Vale a pena ser lida.

> Nenhuma dessas cita��es de Newton tem rela��o com o ponto discutido em
> minha cita��o, a saber: se o �ngulo de refra��o � maior para a luz que tem
> maior velocidade ou menor velocidade no meio. N�o entendo, por isso, como
> o companheiro quer utilizar essas cita��es para justificar sua
> discord�ncia em rela��o �quilo que escrevi.

O que pretendi dizer � que se a refra��o ocorrer como Newton prop�e em sua
�ptica, o desvio dos raios d�-se antes da mudan�a de meio sendo poss�vel,
desta forma, compatibilizar a teoria corpuscular com a rela��o, hoje bem
conhecida, entre velocidade e �ngulo de refra��o. N�o pretendi com isso
dizer que o livro do Gleiser estivesse correto no texto criticado; o meu
coment�rio relaciona-se apenas ao trecho da critica que reproduzi.

O problema, em ess�ncia, reside em que, independentemente do que Gleiser
possa ou n�o ter escrito (e n�o h� d�vida de que ele errou), o fen�meno
"velocidade-�ngulo de refra��o" em si costuma ser descrito como uma das
comprova��es experimentais da natureza ondulat�ria da luz. E, no entanto,
"se pensarmos" na refra��o ocorrendo como Newton exp�s em sua �ptica,
poder�amos dizer que a experi�ncia falseia a teoria ondulat�ria e n�o a
corpuscular.

> No meu artigo, escrevi:
> "De acordo com o modelo corpuscular, a luz violeta (que sofre o maior
> desvio e tem o menor �ngulo de refra��o) seria a mais lenta. O livro, no
> entanto, afirma que �quanto mais devagar uma determinada cor se propagava
> atrav�s do prisma, maior seu �ngulo de refra��o�. � exatamente o contr�rio
> do que ocorreria, de acordo com Newton. De acordo com o modelo ondulat�rio
> da luz, � verdade, a cor que se propaga mais devagar ter� um maior �ngulo
> de refra��o. Mas n�o era isso o que Newton pensava."
> Newton discute a rela��o entre velocidade da luz e refra��o, utilizando um
> modelo corpuscular, nos "Principia", n�o no "Opticks". � l� que aparece
> que um corp�sculo mais lento ter� maior desvio e, portanto, menor �ngulo
> de refra��o.

Entendo a coloca��o do autor e n�o pretendo ir al�m de dizer que,
provavelmente, entre um livro e outro, Newton evoluiu na interpreta��o do
fen�meno refra��o. � verdade que, em sua �ptica, Newton n�o fez
considera��es sobre a varia��o de velocidades, deixando no entanto impl�cito
que o fen�meno n�o era t�o simples a ponto de, nos s�culos que se seguiram
e, a partir da constata��o da varia��o de velocidades, justificar a luz
ondulat�ria.

N�o interpretem minhas considera��es como "cr�tica � cr�tica" (mesmo porque
qualquer cr�tica deve ser precedida por um estudo rigoroso do tema) mas
apenas como uma chamada para reflex�es sobre um tema a meu ver apaixonante e
de forma alguma resolvido. A esse respeito, costumo citar o pensamento de
Einstein e Infeld:

"A hist�ria da busca de uma teoria da luz n�o est� de modo algum
conclu�da. O veredicto do s�culo XIX n�o foi final e definitivo.
Todo o problema de decidir entre corp�sculos e ondas ainda existe
para a F�sica moderna, desta vez de uma forma muito mais profunda e
intrincada. Aceitemos a derrota da teoria corpuscular da luz at�
reconhecermos a natureza problem�tica da vit�ria da teoria
ondulat�ria."

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: Ele realmente disse isto?
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/11/1999 17:28

Disse. Veja, se eu não me engano, em "Notas Autobiográficas". Se não for nesse
livro, deve ser em "Como Vejo o Mundo".

Einstein era fascinado por esse assunto e era capaz, segundo Abraham Pais, de se
manter concentrado em um assunto durante anos, até que o salto intuitivo
ocorresse.

Alvaro





Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> em 16/11/99 15:19:11

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Ele realmente disse isto?





"Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis e verdades
elementares do Universo; o único caminho é o da intuição".
(Albert Einstein)


Cereja


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SUBJECT: [ciencialist] ThirdVoice
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/11/1999 02:14

Acho que agora que ele também suporta Netscape, é um excelente
programa para trocarmos impressões sobre as páginas que
visitamos. Tem o icqsurf também, mas por causa da minha
configuração aqui ele não funciona
:-P



http://www.thirdvoice.com/



SUBJECT: [ciencialist] En: GREVE
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;@gbl.com.br>
DATE: 17/11/1999 02:45


-----Mensagem Original-----
De: Antonio Valter Kuntz <kuntz@ufu.br>
Para: zr <zr@triang.com.br>; Yerach <yfeigen@ibm.net>; writers
<autores@writers.com.br>; Webmaster NPD <uol@npd.ufsc.br>; Vitor Manuel
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<suia@elitenet.com.br>; Serjao <Sergioa@email.martins.com.br>; sergio
valadares <graopuro@nanet.com.br>; sergio renato <delser@ufu.br>;
<semat@ufu.br>; Rui Miguel <rui.inacio@ip.pt>; Rudiney Cantarin
<rudiney@yahoo.com>; <roteirotv@iname.com>; Rodrigo Pizzi
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Rodrigo Noronha <rrnoronha@dglnet.com.br>; Rodrigo Barbosa
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Roberto <pgqrchang@ufu.br>; <questions@alladvantage.com>; Paulo Mariano
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Enviada em: quinta-feira, 11 de novembro de 1999 00:20
Assunto: Re: GREVE


>
> -----Mensagem Original-----
> De: virashows <virashows@nacionalnet.com.br>
> Para: Sergio Unit <Rispolli@hotmail.com>; Studioficina <tine@ldc.com.br>;
Humberto Carneiro <humberto@policard.com.br>; FabioUnit
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<edsonjr@triang.com.br>; audiostudio <audiostudio@triang.com.br>; Antonio
Kuntz <kuntz@ufu.br>; A Vox da America <avoz@avozdaamerica.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 10 de novembro de 1999 10:55
> Assunto: En: GREVE
>
>
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: Bianca <bibi@nacionalnet.com.br>
> > Para: Adriana Santos <hsantos@knet.com.br>
> > Cc: Vinicyus <vinno20@hotmail.com>; Vanessa Tolentino
> > <vanessat@triang.com.br>; otávio(Tato) <pitbull@triang.com.br>; Nacional
> > <papo10@nacionalnet.com.br>; Marcelo <marcelose@hotmail.com>; Luigy
> > <lfreitas@vicosa.dpi.ufv.br>; Jorge Santos <mhorges@zipmail.com.br>;
Família
> > Schurmann <familia@schurmann.com.br>; Fábio <the-heavy@usa.net>; Fábio
> > <the-heavy@suporte.net>; Everaldo Santana <everaldo@homenet.com.br>;
Eudes
> > Arduini Àrduini <earduini@yahoo.com>; Eudes Araujo
<eudesaraujo@yahoo.com>;
> > Eduardo Cardoso <eduardoasis@starmedia.com>; Denys
<denysperes@yahoo.com>;
> > Cristiano <crisaf@uol.com.br>; Cristiane Bernardes
> > <marilym_bernarde@hotmail.com.br>; Claudiney <cly@nacionalnet.com.br>;
Caloi
> > <bertucio@designer.mailbr.com.br>; Brian <hyperview@aol.com>; Arcanjo
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> > Guimarães <mgs@sti.com.br>; Alexandre Motta <informar@tba.com.br>;
Adriano
> > Carvalho <bambui@rocketmail.com>
> > Data: Segunda-feira, 8 de Novembro de 1999 22:47
> > Assunto: GREVE
> >
> >
> > >Subject:
> > > En: GREVE
> > > Date:
> > > Sun, 7 Nov 1999 15:51:26 -0200
> > > From:
> > > "Ana Paula" <mgs@sti.com.br>
> > > To:
> > > <Undisclosed.Recipients@patachou.sti.com.br>
> > >
> > >
> > >-----Mensagem original-----
> > >De: Jose Renato Barzon <jrbarzon@fwnet.com.br>
> > >Para: Albertino Henrique Gomes <henricgr@zaz.com.br>
> > >Cc: zé roberto <jmanek@ft.com.br>; Wagner <cmatheus@fwnet.com.br>; ton
> > ><tonrodrigues@zipmail.com.br>; selma e adriano <sef@correionet.com.br>;
> > >Rovilson <rovilson@ft.com.br>; rose <rose@fwnet.com.br>; René
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> > ><raissa@fwnet.com.br>; Gladys <gripp@ft>; com.br <com.br>; Geraldo
Henrique
> > >Scarin <GScarin@metalleve.com.br>; Daysa <daysa_vs@hotmail.com>;
calmazini
> > ><waldomirocal@fwnet.com.br>; Cacá <fiorinic@obelix.unicamp.br>;
Benedito
> > ><benecl@ft.com.br>; Beldia Cagnoni Balestra <beldia@dglnet.com.br>; Ana
> > >Paula <mgs@sti.com.br>
> > >Data: Sábado, 6 de Novembro de 1999 23:27
> > >Assunto: En: GREVE
> > >
> > >
> > >>
> > >>----- Original Message -----
> > >>From: Mario,Ilda,Benedito <marioildabene@uol.com.br>
> > >>To: Tio Mário <mbcouto@dglnet.com.br>; Rosana <rocherub@uol.com.br>;
> > Renato
> > >><jrbarzon@fwnet.com.br>; Monica <moninhastos@hotmail.com>; Marcia
> > >><mcmrf@uol.com.br>; Gilmar <gilmar@ft.com.br>; Carlão
> > <carlosgu@ft.com.br>;
> > >>Benedito <benecl@ft.com.br>
> > >>Sent: Saturday, November 06, 1999 10:29 AM
> > >>Subject: En: GREVE
> > >>
> > >>
> > >>
> > >>-----Mensagem original-----
> > >>De: Fred <opus21@uninet.com.br>
> > >>Para: Turma da Monica <michael.f.wolff@t-online.de>; Rodrigo Milioni
> > >><rodrigomilioni@hotmail.com>; Mauro <cogo@uninet.com.br>; Madeira de
Vento
> > >><marioildabene@uol.com.br>; Left Handed <wig@mandic.com.br>; Francisca
&
> > >>Bruzzi <rbruzzi@mandic.com.br>; Flávia <alvarof@colband.com.br>;
Eliana
> > >><lilimari@unisys.com.br>; Dra. Patrícia <guisasola@mandic.com.b>; Dr.
> > >Caruso
> > >><luiz.ka@uol.com.br>; Anna Malvina Zimmermann Aranha Simão
> > >><sharon_stone2000@yahoo.com>; Al Vahan <azaranha@colband.com.br>
> > >>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 20:57
> > >>Assunto: En: GREVE
> > >>
> > >>
> > >>>
> > >>>-----Mensagem original-----
> > >>>De: Mauro Cogo <cogo@uninet.com.br>
> > >>>Para: eliana maria ferreira <lilimari@unisys.com.br>
> > >>>Cc: fred <opus21@uninet.com.br>; Marcia Bueno Rocha - Sales
Assistant -
> > >>><marcia@dedalus.com.br>; Juliana <juribas@basemail.com.br>; Patricia
> > >>><pa_carpediem@hotmail.com>; joao eduardo <vteasy@mandic.com.br>;
Leonardo
> > >>>Kuba <leokuba@uol.com.br>; Pablo Carnevali Alvares
> > <pcarnevali@sti.com.br>
> > >>>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 18:51
> > >>>Assunto: Re: GREVE
> > >>>
> > >>>
> > >>>>
> > >>>>-----Mensagem original-----
> > >>>>De: Thiago <tgspada@uol.com.br>
> > >>>>Para: 2lcbetha@pop.node1.com.br <2lcbetha@pop.node1.com.br>;
> > >>>>76343.1024@compuserve.com <76343.1024@compuserve.com>;
> > >aabrahao@uol.com.br
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> > >acolucci@yahoo.com
> > >>>><acolucci@yahoo.com>; adolfo@marlin.com.br <adolfo@marlin.com.br>;
> > >>>>adriam@ibm.net <adriam@ibm.net>;
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> > >>>><roumezu@nutecnet.com.br>; Ricardo de Almeida Pelegrini
> > >>>><rpelegri@eagle.aegsp.br>; Ney Couteiro <sabaney@uol.com.br>;
> > >>>>sabrotto@uol.com.br <sabrotto@uol.com.br>; sama@tsp.com.br
> > >>>><sama@tsp.com.br>; sandres@visualnet.com.br
<sandres@visualnet.com.br>;
> > >>>>Sandy&Junior <sandy&jr@uol.com.br>; sarauprocult@ax.apc.org
> > >>>><sarauprocult@ax.apc.org>; sausen@nutecnet.com.br
> > >><sausen@nutecnet.com.br>;
> > >>>>Saxfighter <saxfighter@hotmail.com>; sb@sextabasica.com.br
> > >>>><sb@sextabasica.com.br>; sbme@sistrum.com.br <sbme@sistrum.com.br>;
> > >Marina
> > >>>>Schraider <sch33@hotmail.com>; schwob@openlink.com.br
> > >>>><schwob@openlink.com.br>; Sdias@globocabo.com.br
> > ><Sdias@globocabo.com.br>;
> > >>>>secret@demac.ufu.br <secret@demac.ufu.br>; Sergio Basbaum
> > >>>><sergio@that.com.br>; sergiomi@ruralrj.com.br
<sergiomi@ruralrj.com.br>;
> > >>>>sforsin@zipmail.com.br <sforsin@zipmail.com.br>; sguedes@hotmail.com
> > >>>><sguedes@hotmail.com>; shinhe@hydra.com.br <shinhe@hydra.com.br>;
Denise
> > >>>>Shiozawa <shiozawa@sti.com.br>; silmotta@correionet.com.br
> > >>>><silmotta@correionet.com.br>; sonata@uol.com.br <sonata@uol.com.br>;
> > >>>>sonia.costa@ac.com <sonia.costa@ac.com>; spiff@cxpostal.com.br
> > >>>><spiff@cxpostal.com.br>; starfest@netpoint.com.br
> > >>>><starfest@netpoint.com.br>; stasi@zaz.com.br <stasi@zaz.com.br>;
Lidia
> > >>>>Straus <straus@aleph.com.br>; stylus@base.com.br
<stylus@base.com.br>;
> > >>>>suchek@bbsiga.com.br <suchek@bbsiga.com.br>; Sebastiâo Zioli
> > >>>><szioli@uol.com.br>; tais@phoenixnet.com.br
<tais@phoenixnet.com.br>;
> > >>>>tania.nunes@mandic.com.br <tania.nunes@mandic.com.br>;
> > tat@cel-lep.com.br
> > >>>><tat@cel-lep.com.br>; tecaofmusic@sti.com.br
<tecaofmusic@sti.com.br>;
> > >>>>teco@dialdata.com.br <teco@dialdata.com.br>; tempoint@bsi.com.br
> > >>>><tempoint@bsi.com.br>; Tempo Real <temporeal@temporeal.com.br>;
Thiago
> > >>>><tgspada@uol.com.br>; tmineiro@rio.com.br <tmineiro@rio.com.br>;
Padre
> > >>>>Marcelo Rossi <trbizantino@trbizantino.com.br>; Flavio Venturini
> > >Marchesin
> > >>>><tsb@tsbeavers.com>; Undisclosed.Recipients@mandic.com.br
> > >>>><Undisclosed.Recipients@mandic.com.br>; universo@gold.com.br
> > >>>><universo@gold.com.br>; ursofla@mandic.com.br
<ursofla@mandic.com.br>;
> > >>>André
> > >>>>Lehman <vampero@hotmail.com>; veralf@mandic.com.br
> > ><veralf@mandic.com.br>;
> > >>>>veredas@metalink.com.br <veredas@metalink.com.br>;
viladesign@uol.com.br
> > >>>><viladesign@uol.com.br>; villa@triang.com.br <villa@triang.com.br>;
> > >>Marcelo
> > >>>>Comparato <vision@mandic.com.br>; Vitor Ribeiro
<vitorluiz@hotmail.com>;
> > >>>>vm@vilamariana.sescsp.com.br <vm@vilamariana.sescsp.com.br>; Valmyr
> > >>Tavares
> > >>>><vtlima@ibm.net>; vukarena@amcham.com.br <vukarena@amcham.com.br>;
> > >>>>wally_@hotmail.com <wally_@hotmail.com>; waters@mandic.com.br
> > >>>><waters@mandic.com.br>; webmaster@pop.node1.com.br
> > >>>><webmaster@pop.node1.com.br>; weril@weril.com.br
<weril@weril.com.br>;
> > >>>>whatsupdoc@sti.com.br <whatsupdoc@sti.com.br>; wlamir@uninet.com.br
> > >>>><wlamir@uninet.com.br>; wmota@internetcom.com.br
> > >>><wmota@internetcom.com.br>;
> > >>>>wn@uol.com.br <wn@uol.com.br>; wserer@yahoo.com <wserer@yahoo.com>;
> > >>>>Francisco Antonio Nunes <xikos@imagenet.com.br>;
ysan@provider.com.br
> > >>>><ysan@provider.com.br>; zacha@sti.com.br <zacha@sti.com.br>;
> > >>>zalta@cpovo.net
> > >>>><zalta@cpovo.net>; zanco@mailmac.macbbs.com.br
> > >>>><zanco@mailmac.macbbs.com.br>; zander@originet.com.br
> > >>>><zander@originet.com.br>; zealcino@zipmail.com.br
> > >>><zealcino@zipmail.com.br>;
> > >>>>zemauro@zaz.com.br <zemauro@zaz.com.br>; zimba@unesp.br
<zimba@unesp.br>
> > >>>>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 16:35
> > >>>>Assunto: En: GREVE
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>>
> > >>>>>-----Mensagem original-----
> > >>>>>De: Alfredo Cinci Neto <alfredo@netsitemail.com.br>
> > >>>>>Para: Alfredo Cinci Neto <alfredo@netsitemail.com.br>
> > >>>>>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 14:26
> > >>>>>Assunto: GREVE
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>Galera,
> > >>>>>>No dia 21/11/99, será realizada uma GREVE na internet devido ao
> > >reajuste
> > >>>>>>das tarifas telefônicas que acaba com o direito do pagamento de 1
> > >>>>>>impulso durante domingos, feriados e sábados a partir das 14 h.
Por
> > >>>>>>favor envie essa mensagem para todos da sua lista. quanto maior o
> > >número
> > >>>>>>de pessoas, maior o resultado. Lutamos por nossos DIREITOS!
Portanto,
> > >>>>>>não conecte no dia 21/11 e divulgue essa informação!
> > >>>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>
> > >>
> > >>
> > >>
> > >>
> > >
> > >
> > >
> >
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Greve
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/11/1999 04:54

A TELEMAR está negando que a medição simples do impulso será retirada nos dias e horários em que já vigoram.

Por outro lado, se ela estivesse prestes a fazer isso, uma greve de um dia não teria efeito algum
senão de protesto, na minha opinião. E greve para ser viabilizada exige uma organização que não existe entre os usuários da rede. Se a greve fosse dos provedores já seria diferente.

http://www.telemar.com.br/telemar/boato.htm

Ao contrário do que vem sendo divulgado na Internet, a Telemar não vai
acabar com a cobrança de apenas um pulso aos domingos e feriados nacionais
por quem utilizar a rede mundial de computadores. Além de não ter essa
intenção, a empresa estaria ferindo o regulamento estabelecido pelo Governo
para o setor. A Portaria 218, publicada pelo Ministério das Comunicações no
dia 3 de abril de 1997 - e que ainda está em vigor - determina que,
naqueles dias, seja cobrado apenas um pulso por chamada, independentemente
de seu tempo de duração. A portaria estabelece os seguintes horários e
sistemas de medição dos pulsos telefônicos:


MODULAÇÃO HORÁRIA E MÉTODO DE MEDIÇÃO
ENTRE TELEFONES FIXOS (Chamada Local )

DIAS SISTEMA DE MEDIÇÃO
Segunda a sexta-feira, das 6h à meia-noite Multimedição
Segunda a sexta-feira, de meia-noite às 6h Medição simples
Sábados, das 6h às 14h Multimedição
Sábados, de meia-noite às 6h e das 14h à meia-noite Medição simples
Domingos e feriados Medição simples

OBSERVAÇÃO:

Medição simples - cobrança de um pulso por chamada, independentemente do
tempo de duração
Multimedição - cobrança de um pulso ou mais por chamada, dependendo do
tempo de duração

[]'s

Celso Galli Coimbra







SUBJECT: [ciencialist] Ajuda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/11/1999 09:26
ATTACHMENTS (19991117-092639-0000083): "Luiz Ferraz Netto.vcf"

Recebi esse pedido. Algu�m pode dar ajuda?
[]s
L�o
=========================
Caro amigo Leo
Venho por meio deste pedir-lhe uma ajuda. Gostaria de saber se vc n�o
poderia me arrumar alguma coisa sobre Bioqu�mica dos carboidratos, Lip�dios
e prote�nas.
Tudo aquilo que vc puder me arrumar vai ser de boa ajuda.

Obrigado pela Aten��o
Fernando Augusto Costa
e-mail:manequinhos@uol.com.br


=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.



SUBJECT: [ciencialist] Embuste.
FROM: jvieira@vortex.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/11/1999 10:03

A imprensa nacional noticia desde a semana passada que um padre portugues
escreveu um livro contando que o milagre de Fatima nunca existiu. No
livro "Fatima Nunca Mais"o padre conta que O Arcebispo de Portugal, na
epoca, amigo e colega de colegio de Oliveira Salazar, ditador de plantao em
Portugal, percebeu a utilidade de usar a lenda de Fatima para apoiar a
ditadura salazarista em Portugal nas decadas de 20/30.
O padre diz que a grana que circula em Fatima, hoje, eh alta, nem ele(o
padre) nao sabe onde vai esta grana e ninguem paga imposto de nada.
O padre vai mais longe, ele afirma que os caras utilizaram a grana na
epoca, para apoiar a propaganda pro Salazar e tentavam fazer com que
Salazar parecesse enviado de Deus.
Sera que a religiao eh mesmo o OPIO do POVO?
J.Vieira.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica (Leo/Alberto]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/11/1999 10:04

Suas respostas, como sempre, bem ponderadas. E, como se v, toda boa informao bem vinda ... ciencialist est de parabns!
Sobre a luz, sem dvida, muita coisa ainda ir se estudar; por enquanto a dualidade fica algo assim: no "nascimento" (fonte) e na "morte" (absoro), luz = corpsculo ---> na propagao, luz = onda, valendo a crtica de Snell a Newton ---> luz + luz = escurido.
 
Creio que na refrao (modelo corpuscular) o maior problema ocorre na prpria definio : alterao da velocidade (com desvio ou no) ao passar de um meio para outro. Veja a passagem da luz do vcuo (300 000), para o vidro (250 000) e depois novamente para o vcuo (300 000). Que foras reduzem a velocidade dos corpsculos ao entrarem no vidro e que foras os aceleram ao sair?
 
[]s
Lo 
-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Tera-feira, 16 de Novembro de 1999 17:02
Assunto: [ciencialist] Re: Erros do Gleiser - parte 1 - fisica classica (Leo/Alberto]

Ol, Lo

> Alo Alberto,
> para manter o "espirito da coisa" bem lastreado fui atrs do comentrio do
> prprio autor das crticas.

Quando apontei o que considerei uma falha na crtica ao livro do Gleiser,

SUBJECT: [ciencialist] Re: En: GREVE
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/11/1999 12:56

Novamente, as empresas de spam (ou de "mala direta", como queiram) agradecem ao
apoio pelo fornecimento gratuito de uma lista de distribui��o aberta. Quando as
pessoas aprender�o a usar o BCC?

Alvaro






"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 17/11/99 01:45:01

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para:
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] En: GREVE





-----Mensagem Original-----
De: Antonio Valter Kuntz <kuntz@ufu.br>
Para: zr <zr@triang.com.br>; Yerach <yfeigen@ibm.net>; writers
<autores@writers.com.br>; Webmaster NPD <uol@npd.ufsc.br>; Vitor Manuel
Dinis Pereira <aruet@esoterica.pt>; <tjc@equipenet.com.br>; Thiago Maia
<dacymm@rural.com.br>; Suporte NetTrade <suporte@nettrade.com.br>; Sui�
<suia@elitenet.com.br>; Serjao <Sergioa@email.martins.com.br>; sergio
valadares <graopuro@nanet.com.br>; sergio renato <delser@ufu.br>;
<semat@ufu.br>; Rui Miguel <rui.inacio@ip.pt>; Rudiney Cantarin
<rudiney@yahoo.com>; <roteirotv@iname.com>; Rodrigo Pizzi
<brpizzi@brahma.com.br>; Rodrigo Pedroso Zarro <rodadv@zipmail.com.br>;
Rodrigo Noronha <rrnoronha@dglnet.com.br>; Rodrigo Barbosa
<rbarbosa@lei.ifi.unicamp.br>; Roberto Paes <bobpaes@writers.com.br>;
Roberto <pgqrchang@ufu.br>; <questions@alladvantage.com>; Paulo Mariano
Lopes <apolo_br@yahoo.com>; <owner-cinemabrasil@cinemabrazi
Enviada em: quinta-feira, 11 de novembro de 1999 00:20
Assunto: Re: GREVE


>
> -----Mensagem Original-----
> De: virashows <virashows@nacionalnet.com.br>
> Para: Sergio Unit <Rispolli@hotmail.com>; Studioficina <tine@ldc.com.br>;
Humberto Carneiro <humberto@policard.com.br>; FabioUnit
<fabios@email.martins.com.br>; Fabiana <fabiana@sebrae-mg.com.br>; edinho
<edsonjr@triang.com.br>; audiostudio <audiostudio@triang.com.br>; Antonio
Kuntz <kuntz@ufu.br>; A Vox da America <avoz@avozdaamerica.com.br>
> Enviada em: quarta-feira, 10 de novembro de 1999 10:55
> Assunto: En: GREVE
>
>
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: Bianca <bibi@nacionalnet.com.br>
> > Para: Adriana Santos <hsantos@knet.com.br>
> > Cc: Vinicyus <vinno20@hotmail.com>; Vanessa Tolentino
> > <vanessat@triang.com.br>; ot�vio(Tato) <pitbull@triang.com.br>; Nacional
> > <papo10@nacionalnet.com.br>; Marcelo <marcelose@hotmail.com>; Luigy
> > <lfreitas@vicosa.dpi.ufv.br>; Jorge Santos <mhorges@zipmail.com.br>;
Fam�lia
> > Schurmann <familia@schurmann.com.br>; F�bio <the-heavy@usa.net>; F�bio
> > <the-heavy@suporte.net>; Everaldo Santana <everaldo@homenet.com.br>;
Eudes
> > Arduini �rduini <earduini@yahoo.com>; Eudes Araujo
<eudesaraujo@yahoo.com>;
> > Eduardo Cardoso <eduardoasis@starmedia.com>; Denys
<denysperes@yahoo.com>;
> > Cristiano <crisaf@uol.com.br>; Cristiane Bernardes
> > <marilym_bernarde@hotmail.com.br>; Claudiney <cly@nacionalnet.com.br>;
Caloi
> > <bertucio@designer.mailbr.com.br>; Brian <hyperview@aol.com>; Arcanjo
> > <amo@aol.com.br>; Angela Santana <asantana@mbox1.ufsc.br>; AnanPaula
> > Guimar�es <mgs@sti.com.br>; Alexandre Motta <informar@tba.com.br>;
Adriano
> > Carvalho <bambui@rocketmail.com>
> > Data: Segunda-feira, 8 de Novembro de 1999 22:47
> > Assunto: GREVE
> >
> >
> > >Subject:
> > > En: GREVE
> > > Date:
> > > Sun, 7 Nov 1999 15:51:26 -0200
> > > From:
> > > "Ana Paula" <mgs@sti.com.br>
> > > To:
> > > <Undisclosed.Recipients@patachou.sti.com.br>
> > >
> > >
> > >-----Mensagem original-----
> > >De: Jose Renato Barzon <jrbarzon@fwnet.com.br>
> > >Para: Albertino Henrique Gomes <henricgr@zaz.com.br>
> > >Cc: z� roberto <jmanek@ft.com.br>; Wagner <cmatheus@fwnet.com.br>; ton
> > ><tonrodrigues@zipmail.com.br>; selma e adriano <sef@correionet.com.br>;
> > >Rovilson <rovilson@ft.com.br>; rose <rose@fwnet.com.br>; Ren�
> > ><renejts@dglnet.com.br>; Paulo Miranda <clifford@dglnet.com.br>; Neto
> > ><raissa@fwnet.com.br>; Gladys <gripp@ft>; com.br <com.br>; Geraldo
Henrique
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calmazini
> > ><waldomirocal@fwnet.com.br>; Cac� <fiorinic@obelix.unicamp.br>;
Benedito
> > ><benecl@ft.com.br>; Beldia Cagnoni Balestra <beldia@dglnet.com.br>; Ana
> > >Paula <mgs@sti.com.br>
> > >Data: S�bado, 6 de Novembro de 1999 23:27
> > >Assunto: En: GREVE
> > >
> > >
> > >>
> > >>----- Original Message -----
> > >>From: Mario,Ilda,Benedito <marioildabene@uol.com.br>
> > >>To: Tio M�rio <mbcouto@dglnet.com.br>; Rosana <rocherub@uol.com.br>;
> > Renato
> > >><jrbarzon@fwnet.com.br>; Monica <moninhastos@hotmail.com>; Marcia
> > >><mcmrf@uol.com.br>; Gilmar <gilmar@ft.com.br>; Carl�o
> > <carlosgu@ft.com.br>;
> > >>Benedito <benecl@ft.com.br>
> > >>Sent: Saturday, November 06, 1999 10:29 AM
> > >>Subject: En: GREVE
> > >>
> > >>
> > >>
> > >>-----Mensagem original-----
> > >>De: Fred <opus21@uninet.com.br>
> > >>Para: Turma da Monica <michael.f.wolff@t-online.de>; Rodrigo Milioni
> > >><rodrigomilioni@hotmail.com>; Mauro <cogo@uninet.com.br>; Madeira de
Vento
> > >><marioildabene@uol.com.br>; Left Handed <wig@mandic.com.br>; Francisca
&
> > >>Bruzzi <rbruzzi@mandic.com.br>; Fl�via <alvarof@colband.com.br>;
Eliana
> > >><lilimari@unisys.com.br>; Dra. Patr�cia <guisasola@mandic.com.b>; Dr.
> > >Caruso
> > >><luiz.ka@uol.com.br>; Anna Malvina Zimmermann Aranha Sim�o
> > >><sharon_stone2000@yahoo.com>; Al Vahan <azaranha@colband.com.br>
> > >>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 20:57
> > >>Assunto: En: GREVE
> > >>
> > >>
> > >>>
> > >>>-----Mensagem original-----
> > >>>De: Mauro Cogo <cogo@uninet.com.br>
> > >>>Para: eliana maria ferreira <lilimari@unisys.com.br>
> > >>>Cc: fred <opus21@uninet.com.br>; Marcia Bueno Rocha - Sales
Assistant -
> > >>><marcia@dedalus.com.br>; Juliana <juribas@basemail.com.br>; Patricia
> > >>><pa_carpediem@hotmail.com>; joao eduardo <vteasy@mandic.com.br>;
Leonardo
> > >>>Kuba <leokuba@uol.com.br>; Pablo Carnevali Alvares
> > <pcarnevali@sti.com.br>
> > >>>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 18:51
> > >>>Assunto: Re: GREVE
> > >>>
> > >>>
> > >>>>
> > >>>>-----Mensagem original-----
> > >>>>De: Thiago <tgspada@uol.com.br>
> > >>>>Para: 2lcbetha@pop.node1.com.br <2lcbetha@pop.node1.com.br>;
> > >>>>76343.1024@compuserve.com <76343.1024@compuserve.com>;
> > >aabrahao@uol.com.br
> > >>>><aabrahao@uol.com.br>; Abel Rocha <abel@mandic.com.br>;
> > >acolucci@yahoo.com
> > >>>><acolucci@yahoo.com>; adolfo@marlin.com.br <adolfo@marlin.com.br>;
> > >>>>adriam@ibm.net <adriam@ibm.net>;
adriana.goncalves@brasoftware.com.br
> > >>>><adriana.goncalves@brasoftware.com.br>; ALEXANDRE FERNANDES PINHEIRO
> > >>>><afpinheiro@uol.com.br>; agner@ism.com.br <agner@ism.com.br>;
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> > ><alborbas@hotmail.com>;
> > >>>>alefuncia@hotmail.com <alefuncia@hotmail.com>;
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> > >>>><alenciro@earthlink.net>; alessandra.maciel@brasoftware.com.br
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> > >>>>alexandre.goncalves@brasoftware.com.br
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alexandre.luiz@aquanet.com.br
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> > >>>>zemauro@zaz.com.br <zemauro@zaz.com.br>; zimba@unesp.br
<zimba@unesp.br>
> > >>>>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 16:35
> > >>>>Assunto: En: GREVE
> > >>>>
> > >>>>
> > >>>>>
> > >>>>>-----Mensagem original-----
> > >>>>>De: Alfredo Cinci Neto <alfredo@netsitemail.com.br>
> > >>>>>Para: Alfredo Cinci Neto <alfredo@netsitemail.com.br>
> > >>>>>Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 14:26
> > >>>>>Assunto: GREVE
> > >>>>>
> > >>>>>
> > >>>>>>Galera,
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SUBJECT: [ciencialist] Re: ThirdVoice
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/11/1999 13:33


Desculpe,

Mas para que serve o software ?

Obrigado,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/11/1999 13:54

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
16/novembro/99 - No. 1421 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================




9. Chuva de meteoros deve comecar nesta quarta-feira

Adriana Dias Lopes escreve para “O Estado de SP”:

Entre a madrugada de amanha e quinta-feira devera’ ocorrer a chuva de
meteoros Leonideas, um dos mais belos espetaculos celestes visiveis a
olho
nu.

O pico este ano devera’ ocorrer entre 3 horas e 5h30 do dia 18, quando
aproximadamente 50 meteoros por hora a 71km por segundo iluminarao o ceu
na
direcao da constelacao de Leao.

"Qualquer previsao em relacao ‘a chuva esta’ sujeita a erros", diz Paulo

Prado Batista, coordenador de ciencias espaciais e atmosfericas do
Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A chuva e’ causada pela passagem da Terra por uma regiao ocupada por
detritos de cometas. Os meteoros sao restos do cometa Tempel-Tuttle, com

orbita em torno do Sol a cada 33 anos.

Vista da Terra, a chuva parece vir de um mesmo lugar do ceu, chamado
radiante. Os Leonideos tem esse nome porque seu radiante e’ na
constelacao
de Leao.

A previsao para este ano e’ de quase 1 por minuto - a quantidade normal
de
meteoros visiveis e’ de 5 a 10 por hora. O local privilegiado de
observacao
sera’ o oeste da Asia, onde esta’ previsto um pico de 800 meteoros por
hora.

O fenomeno sempre trapaceou os astronomos. "Ha’ um grande numero de
influencias, como a atracao gravitacional dos planetas e o vento solar -

particulas emitidas pelo Sol -, que impedem o calculo exato da
quantidade e
o momento do ponto maximo da chuva", garante Paulo Batista, do Inpe.

Mesmo tendo de enfrentar as proximas duas madrugadas para presenciar o
espetaculo, o observador corre o risco de perde-lo.

"Ceu aberto e o minimo de luz em volta sao fundamentais para a
observacao
dos Leonideos", lembra Tasso Napoleao, coordenador da Rede de Astronomia

Observacional (REA). "E’ fundamental sair da cidade." A observacao a
olho nu
e’ a mais indicada.

Existe a remota possibilidade de os Leonideos prejudicarem os satelites
espaciais. "Os meteoros podem formar uma especie de plasma, danificando
componentes eletronicos e produzindo curtos-circuitos no equipamento",
explica Paulo Batista.
(O Estado de SP, 16/11)
============================================

10. Equipe detecta planeta ao ver sua "sombra"

Marcelo Ferroni escreve para a “Folha de SP”:

Desde o final da decada passada, astronomos vem detectando, por meio de
calculos e de observacoes de estrelas, a existencia de planetas fora do
Sistema Solar. Agora, pela primeira vez, um deles e’ visto de forma
parcial.

Pesquisadores norte-americanos conseguiram detectar a silhueta de um
planeta
cruzando a estrela que ele orbita, a 153 anos-luz da Terra.

"Essa e’ a primeira confirmacao independente de um planeta, o que mostra
que
as evidencias indiretas desses corpos celestes sao realmente
verdadeiras",
disse Geoffrey Marcy, da Universidade Estadual de San Francisco, em um
comunicado ‘a imprensa.

Marcy, ao lado de Paul Butler, do Observatorio Anglo-Australiano, na
Australia, sao os astronomos que, ate’ agora, identificaram o maior
numero
de planetas fora do Sistema Solar. Sao 18 descobertas, de um total de
cerca
de 20 possiveis novos planetas.

Agora, o novo candidato a planeta, alem dos dados indiretos, foi tambem
observado por telescopios em terra. Nao o planeta em si, mas uma
perturbacao
no brilho da estrela devido ‘a passagem do corpo celeste na sua frente.

A interferencia do planeta foi detectada por Gregory Henry, da
Universidade
Estadual do Tennessee.

Para isso, primeiro Marcy e Butler constataram que poderia haver um
planeta
na orbita da estrela HD 209458, na direcao da constelacao de Pegaso.

Em seguida, calculos efetuados pela equipe indicaram que o planeta, se
observado da Terra, deveria passar na frente da estrela no dia 7 deste
mes.

Henry foi informado e direcionou os telescopios do Observatorio
Fairborn, no
Arizona. O que ele detectou foi uma queda de 1,7% na luminosidade da
estrela.

"A passagem planetaria ocorreu no momento exato estimado pelas
observacoes
de Marcy", disse Henry. "Essencialmente, vimos o equivalente ‘a sombra
do
planeta e, a partir disso, pudemos medir sua densidade e tamanho."

Segundo os astronomos, o planeta tem 63% da massa de Jupiter -o maior
planeta do Sistema Solar, com uma massa 318 vezes maior que a da Terra.
O
seu raio, no entanto, e’ 60% maior, o que indica que o corpo e’ formado
principalmente por gases. Sua orbita e’ de 3.523 dias terrestres.

Esse planeta, assim como a maioria ate’ agora, foi descoberto
inicialmente
pela observacao da estrela que orbita. Pequenos movimentos periodicos da

estrela indicam a presenca dos corpos.

A descoberta de novos planetas pode ajudar a entender com que frequencia
e
em que condicoes eles se formam, alem de explicar o surgimento do
proprio
Sistema Solar.

Pode indicar tambem que, no Universo, o numero de sistemas planetarios

muito maior do que o estimado. A existencia de um maior numero de
planetas
no Universo, consequentemente, aumenta as chances de existencia de
outras
formas de vida.
(Folha de SP, 16/11)
===========================================

11. Descoberta revela escrita mais antiga

Cientistas encontraram em Wadi el-Hol, proximo ao Vale dos Reis, no
Egito,
inscricoes em calcario que podem ser o exemplo mais antigo de escrita,
segundo o jornal "The New York Times".

Essa descoberta podera’ ajudar os pesquisadores a fixar o local de
origem e
a data do primeiro alfabeto, um dos sinais mais importantes de
civilizacao.

Os cientistas estimam que essas gravuras datem de 1900 a.C. a 1800 a.C.,
ou
seja, dois a tres seculos antes do periodo estabelecido por outros
pesquisadores com base em descobertas anteriores.

Outras evidencias no local indicam que o alfabeto foi simplificado e
democratizado por trabalhadores. Ate’ entao, o alfabeto era de uso
exclusivo
da elite egipcia.

Os cientistas avaliaram que esse primeiro alfabeto tinha menos de 30
simbolos.
(Folha de SP, 16/11)
================================================


Até ...

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: ThirdVoice
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/11/1999 17:07



credcob@sharp.com.br wrote:

> Desculpe,
>
> Mas para que serve o software ?

Para 'postar' msgs em sites, como as notinhas amarelas. Pode-se fazer msgs
públicas ou só p grupos de interesse, e todo mundo q tem o soft pode ver as
yellow sticky notes que outros puseram quando foram lá, dar respostas,
comentar, etc


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agnosticismo
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 02:19

Uma doutrina filosófica que não admite a possibilidade do conhecimento "das
coisas" em sua totalidade.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: rogerbacon <rogerbacon@bol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 17 de Novembro de 1999 19:34
Assunto: [ciencialist] Agnosticismo


>Como voces definem o agnosticismo ?
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SUBJECT: [ciencialist] Re:Agnosticismo
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 03:56




> Como voces definem o agnosticismo ?



Esse termo foi criado por Huxley para poder usar um nome de doutrina
entre seus colegas da Metaphysical Society, já que todos possuiam
um qualificativo terminado em "ista".
Agora é o sentido de se considerar toda a metafísica ontológica
desprovida de sentido.
Usa-se tb para referir-se ao conjunto das filosofias que admitem
a existência de uma realidade incognoscível por natureza.

[]'s

Celso Galli Coimbra










SUBJECT: [ciencialist] Re: Embuste.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 04:27

> A imprensa nacional noticia desde a semana passada que um padre portugues
> escreveu um livro contando que o milagre de Fatima nunca existiu. No
> livro "Fatima Nunca Mais"o padre conta que O Arcebispo de Portugal, na
> epoca, amigo e colega de colegio de Oliveira Salazar, ditador de plantao em
> Portugal, percebeu a utilidade de usar a lenda de Fatima para apoiar a
> ditadura salazarista em Portugal nas decadas de 20/30.
> O padre diz que a grana que circula em Fatima, hoje, eh alta, nem ele(o
> padre) nao sabe onde vai esta grana e ninguem paga imposto de nada.
> O padre vai mais longe, ele afirma que os caras utilizaram a grana na
> epoca, para apoiar a propaganda pro Salazar e tentavam fazer com que
> Salazar parecesse enviado de Deus.
> Sera que a religiao eh mesmo o OPIO do POVO?
> J.Vieira.


1. Para mim o assunto já fica prejudicado se for visualizado
pelo prisma do milagre.

2. Toda ditadura investe na credulidade religiosa como derivativo
da ausência de participação política e exercício de direitos.

3. Religião, poder e dinheiro têm uma associação histórica.

4. Nas redações de jornais é sabido que os agradecimentos por graças e
milagres recebidos são induzidos para atrair os que pagarão credulamente
pela colocação de uma mensagem a algum santo que lhe resolva os
problemas "tantos" dias depois (é infalível ...).

5. qq crença irracional funciona como etilizante do pensamento,
e para mta gente isso é confortantemente seguro.

6. veja o caso da "desencarnação encefálica", tornou-se dogmático
artigo de fé no meio médico mediano e adjacências o seu diagnóstico.
É heresia questioná-la cientificamente,
as pessoas se ofendem ... e censuram com violência.
Sem importarem-se em averiguar se pode estar morrendo gente
que poderia ser salva. Fanatismo, atitude não científica.

[]'s

Celso Galli Coimbra




SUBJECT: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos
FROM: rogerbacon@bol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 08:42

Na sua opinião, qual a melhor revista que aborda assuntos científicos no Brasil ?

----

Please select one or more of the following:

o Superinteressante
o Galileu
o Ciência Hoje
o Outra (se é que existe)


by going to the following Web form:

http://www.egroups.com/vote?id=942921741134&listname=ciencialist

Thank you!



SUBJECT: [ciencialist] Qual a melhor revista ?
FROM: "rogerbacon"<rogerbacon@bol.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 08:56

Gostaria de contar com a colaboracao e compreensao de
todos:

http://www.egroups.com/vote?method=displayallvotes&listn
ame=ciencialist

Obrigado






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BRASIL ONLINE
Todo brasileiro tem direito a um e-mail gr�tis - http://www.bol.com.br







SUBJECT: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 10:09

rogerbacon@bol.com.br wrote:
Na sua opinião, qual a melhor revista que aborda assuntos científicos no Brÿ
asil ?

----

Please select one or more of the following:

   o Superinteressante
   o Galileu
   o Ciência Hoje
   o Outra (se é que existe)

by going to the following Web form:

   http://www.egroups.com/vote?id=942921741134&listname=ciencialist

Thank you!


Acho que nao devemos "por tudo no mesmo saco"!  Pelo menos que se diga qual o aspecto analisado.
 

Cereja
 
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: Pra quem só tem martelo...
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 10:15

alvaug@mail.copel.br wrote:
Ai, ai, sempre acaba nesse assunto aborrecido. Como dizem, pra quem só tem
martelo, tudo que aparece pela frente é prego!

Alvaro
 


Deixa ele escrever!
Ja' fizemos uma pesquisa de opiniao e se decidiu pela nao censura!
Se voce nao gosta, ...  paciencia!
 

Cereja
 


SUBJECT: [ciencialist] Pra quem s� tem martelo...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 10:16






"Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> em 18/11/99 03:27:15

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Embuste.





6. veja o caso da "desencarna��o encef�lica", tornou-se dogm�tico
artigo de f� no meio m�dico mediano e adjac�ncias o seu diagn�stico.
� heresia question�-la cientificamente,
as pessoas se ofendem ... e censuram com viol�ncia.
Sem importarem-se em averiguar se pode estar morrendo gente
que poderia ser salva. Fanatismo, atitude n�o cient�fica.

[]'s

Celso Galli Coimbra

Ai, ai, sempre acaba nesse assunto aborrecido. Como dizem, pra quem s� tem
martelo, tudo que aparece pela frente � prego!

Alvaro

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SUBJECT: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos cient�ficos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 10:19

Com exceção da Ciência Hoje, nenhuma dessas outras revistas é científica (he he
he). Ainda precisamos comer muito arroz com feijão até termos algo parecido com
a Scientific American.

Alvaro





rogerbacon@bol.com.br em 18/11/99 07:42:21

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos




Na sua opinião, qual a melhor revista que aborda assuntos científicos no Brasil
?

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o Superinteressante
o Galileu
o Ciência Hoje
o Outra (se é que existe)


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 10:28


Talvez por isso nosso amigo tenha falado em "revista que aborda assuntos
científicos" e não revista científica.


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 11:02

> Com exceção da Ciência Hoje, nenhuma dessas outras revistas é científica (he he
> he). Ainda precisamos comer muito arroz com feijão até termos algo parecido com
> a Scientific American.

creio q. nem a ciencia hoje possa ser classificada como cientifica, creio
q. ela seja mais de *divulgacao* cientifica...

as outras duas nominadas sao de jornalismo cientifico (serah mesmo?)...

sciam (e a new scientist, por q nao, apesar dos probleminhas q. tbm tem?)
eh(sao) mesmo um modelo a ser seguido na divulgacao, o senao eh q. ela(s)
eh(sao) produzida(s) em uma sociedade de consumo em grande escala (eua e
g.b.) - aih ateh ciencia vira produto de consumo...

na situacao q. temos aqui jah eh uma enormidade termos duas revistas
regulares de grande circulacao voltado ao jornalismo cientifico e uma
outra penosamente publicada para divulgacao pela sbpc (q. tbm nao deixa
de ter seus porens)... a galileu pra atrair publico tem descambado pra
misticismos baratos (acho q. deveria mudar o nome pra: familia cristan,
hare krishna ou algo assim), a s.i. vez por outra esbarra nesse problema
tbm (alem da linguagem abusando de 'liberdade poetica')...

[e concordo q. fica dificil fazer comparacoes entre revistas com objetivos
bastantes distintos s.i. e galileu de um lado e c.h. de outro]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Embuste.
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 13:40

> 2. Toda ditadura investe na credulidade religiosa como derivativo
> da ausência de participação política e exercício de direitos.

Nao li o livro, mas suspeito que haja alguma confusao nisso tudo. O
Milagre de Fatima ocorreu em 1917 e Salazar so tornou-se ditador em
1932. Em 1917, Salazar tinha 28 anos e era professor de economia em
Coimbra. Em 1917, o governo em Portugal era democratico e extremamente
anti-clerical tendo usado a policia para dispersar a multidao de crentes
aglomerados em Fatima.

Durante os 500 anos de ocupacao mulcumana em Portugal, a regiao de
Fatima serviu de moradia e centro cultural para varias geracoes de
derviches mulcumanos. Fatima, alias, era o nome da irma do profeta
Maome. Derviches sao misticos mulcumanos que afirmam entrar em contato
com Deus atraves de meditacao profunda. Alguns derviches giram em
circulos durante horas a fio para melhor encontrar Deus. Talvez alguns
dos habitos/tecnicas de meditacao dos derviches tenham sido preservados
pelos habitantes locais de Fatima mesmo apos a Reconquista Crista. Os
tres pastores que afirmaram terem visto N.S. era analfabetos e muito
pobres. Pobreza, fome, ignorancia, oracoes intensas, mais o clima de
perseguicao religiosa promovido pelo governo e o fato de Portugal estar
participando da I Guerra Mundial, podem ter levado os tres pastorinhos a
ter tido uma especie de alucinacao. Essa e uma explicacao racional para
o Milagre que nao precisa recorrer a teorias conspiratorias. Depois de
ocorrido, evidentemente, o Milagre de Fatima foi usado por conservadores
para avancar seus objetivos politicos, mas isso e uma outra historia.

Alguns meses atras, contaram-me que uma tia-avo minha, senhora
septagenaria, boa catolica e com pouca instrucao, viu Jesus Cristo. Os
detalhes do ocorrido sao: a tia-avo estava rezando o terco com as amigas
quando adormeceu e viu Jesus Cristo em sonho, tendo acordado
sobressaltada.

Nao e preciso acusar minha tia-avo de impostora ou mentirosa para se
achar uma explicacao perfeitamente racional para o ocorrido. O mesmo
pode valer para o Milagre de Fatima.

JJM


SUBJECT: [ciencialist] embustes, visoes e milagres
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 14:10

bem,

soh uma coisa - a ligacao entre pouca instrucao e credulidade nao eh tao
direta... pode-se ter muita instrucao e ser extremamente religioso, de
acreditar em milagres e intervencoes divinas... e embora mais raro casos
ha' em q. a pouca instrucao liga-se cepticismo completo em relacao a
divindades...

suponho q. nao seja relacao de causa e efeito, mas sim porq. ambas
muitas vezes ocorrem em associacao (ligadas a uma outra causa ou conjunto
de causas fundamentais) e talvez haja algum efeito sinergistico
entre os dois fatores...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Sudario
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 16:21

Olá gente, olá Roberto,

Na demonstração feita para a revista:

Onde
f<1532> = f<1532> = 1/2^[(1532-T0)/5730] eq(8)

------------------------------
C14<1532>' = (1-0,25)*f<1532>*C14<T0> + 0,25*C14<T0> = (0,75*f<1532> +
0,25) * C14<T0> eq(9)

como pelo teste:

C14<1532>' = 1/2^[(1532-1325)/5730]*C14<T0> eq(10)

temos pela substituição de eq(10) em eq(9) que:

(0,75*1/2^[(1532-T0)/5730] + 0,25) = 1/2^[(1532-1325)/5730] eq(11)

resolvendo eq(11) obtém-se:

T0 ~ 1255
-------------------------------

Não sei se estou enganado, mas a equação eq(10)
poderia ser aplicada aqui?? Ela só vale para
o caso de não ocorrer contaminação. Esta poderia
assumir qualquer valor, meio loucamente falando,
entre 0% e 100%. Ao igualar as duas, vc não está
introduzindo um pressuposto de que elas são
aproximadamente iguais, quer dizer, que não
houve influência considerável da contaminação?
Isso não poderia forçar o resultado de T0??

Afinal, a equação eq.5, da qual vc partiu, e a eq.10,
já mencionada, não são idênticas por definição. Uma é
uma troca de massa e a outra um decaimento.

Me pareceu que essa passagem foi uma aplicação das
relações eq.3 e eq.4, surgidas antes. Mas estas não
preesupõem uma continuidade que é quebrada pela
contaminação??

O que acontece se, em vez de usarmos aquela expressao,
utilizarmos esta (Mantendo as aproximações matemáticas
utilizadas)?

C14<1532>'= 0,75*C14<1532> + 10^-12*0,25*(C12<1532> + C14<1532>)

E, em vez de tentar calcular o instante inicial, usarmos
arbitrariamente o ano de 33 D.C., e preferimos
buscar a proporção C14/C14inicial antes e depois do incêndio, e só
então verificar o resultado que o carbono 14 daria?? Eu
creio que podemos imaginar que, havendo influência do fogo,
haverá uma discrepânca considerável. Poderíamos também
tentar pressupor a idade de 1325, e ver o que ocorreria.
suponho que o é é realmente medido pelo teste é apenas a
quantidade de carbono 14 no momento da medição, e que a
quantidade inicial é pressuposta. Estou enganado?

[]'s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos cient�ficos
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 16:57


On Thu, 18 Nov 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Com excegco da Cijncia Hoje, nenhuma dessas outras revistas i cientmfica (he he
> > he). Ainda precisamos comer muito arroz com feijco ati termos algo parecido com
> > a Scientific American.
>
> creio q. nem a ciencia hoje possa ser classificada como cientifica, creio
> q. ela seja mais de *divulgacao* cientifica...
>
> as outras duas nominadas sao de jornalismo cientifico (serah mesmo?)...
>

Prezados amigos,

Ja que sentimos a falta de um instrumento de midia em que possamos
encontrar ideias cientificas, sem abordagem mistica ou credula, onde nao
sejamos obrigados a ler sobre o ponto de vista que seja mais
"economicamente viavel" para os editores, tenho uma proposta a fazer.
Ha algum tempo venho pensando na producao de um jornal, onde possamos
encontrar as principais noticias atuais do meio cientifico, materias de
nossos amigos pesquisadores e um espaco para troca de informacoes sobre
assuntos que nos agradem, bem como uma maneira de ficarmos um pouco mais
unidos na producao de ciencia no pais.
O jornal, apos sua criacao, seria enviado por email para os
interessados, e disponibilizado na internet.
Ja conto com o apoio de um Doutor em redacao para a possivel correcao
dos possiveis erros linguisticos que venham a existir.
Tambem contamos com o apoio de alguns professores e alunos de ciencias.
O que falta e organizar uma especie de distribuicao de funcoes, para
facilitar o andamento do projeto.
Espero entao que aparecam voluntarios interessados em participar, pois
encontraremos a melhor maneira de aproveitar o talento de cada um.

Um abraco a todos,


Eder Diego L. Marques
ederm@saturno.cefet-ce.br

" Se vi mais longe foi porque estive sombre ombros de gigantes"



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 17:10

> Na demonstração feita para a revista:
>
> Onde
> f<1532> = f<1532> = 1/2^[(1532-T0)/5730] eq(8)
>
> ------------------------------
> C14<1532>' = (1-0,25)*f<1532>*C14<T0> + 0,25*C14<T0> = (0,75*f<1532> +
> 0,25) * C14<T0> eq(9)
>
> como pelo teste:
>
> C14<1532>' = 1/2^[(1532-1325)/5730]*C14<T0> eq(10)
>
> temos pela substituição de eq(10) em eq(9) que:
>
> (0,75*1/2^[(1532-T0)/5730] + 0,25) = 1/2^[(1532-1325)/5730] eq(11)
>
> resolvendo eq(11) obtém-se:
>
> T0 ~ 1255
> -------------------------------
>
> Não sei se estou enganado, mas a equação eq(10)
> poderia ser aplicada aqui?? Ela só vale para

antes, obrigado pelo retorno.

mas pode sim, ego. esse eh exatamente o valor q. foi obtido no teste:
independentemente de se houve ou nao contaminacao - eh um dado e nao um
valor teorico... sob a suposicao de q. nao houve influencia de
contaminacao q. se chega ao ano de 1325 com o resultado, agora
considerando-se a contaminacao chegamos ao ano de 1255 com o *mesmo*
resultado da qtdade de C-14 medida...

senao vejamos, facamos uma comparacao com uma viagem de carro...
um pessoa alega q. saiu de casa aas sete da manha. temos como dado q. a
velocidade media do carro eh de 20km/h e q. ela chegou ao trabalho - q.
dista 40km da casa dessa pessoa - ao meio-dia. o patrao desconfia q. ela
saiu na verdade aas dez:

Hc-Hp = dS/V eq(1)

onde Hc eh o horario de chegada, Hp o de partida, dS o comprimento
do percurso e V a velocidade media desempenhada...

12-Hp = 40/20

Hp = 12 - (40/20)

Hp = 10

ela alega q. pegou um engarrafamento aas oito horas...
o patrao ouvindo a radio soube q. o congestionamento durou uma hora (das
oito aas nove)...
entao o horario q. a pessoa deve ter saido de casa eh 10-1 = 9h00, ainda
muito longe do alegado (7h00):

Hc-Hp'+tC = dS/V eq(2)

onde tC eh o tempo perdido no congestionamento

12-Hp'+1 = 40/20

Hp' = 12 - (40/20) - 1 = 9

repare q. os 20km/h de velocidade media, 40km de distancia e chegada ao
meio-dia sao dados a ser levado em conta nos dois modelos - com e sem
engarrafamento... e mais ambos os modelos geram dS/V q. eh um dado
independente.

podemos substituir eq(2) em eq(1) e vice-versa:

Hc-Hp = Hc-Hp'+tC eq(3)

Hp= Hp'-tC eq(4)

temos o valor de Hp experimentalmente, o tC por um outro meio e Hp' ainda
nao condiz com o horario de partida alegado... o funcionario estah quase
certamente mentindo... a hipotese da saida aas sete deve ser descartada...

> arbitrariamente o ano de 33 D.C., e preferimos
> buscar a proporção C14/C14inicial antes e depois do incêndio, e só
> então verificar o resultado que o carbono 14 daria?? Eu

isso eh perfeitamente possivel e estaremos trabalhando fundamentalmente
com o mesmo problema - soh q. em vez do tempo, estaremos trabalhando com o
valor de C-14... e se verificar notarah q. os resultados serao
coerentes... i.e. assumindo-se o ano da confeccao como 33 d.C. - e
aplicando-se o efeito da fumaca - o valor de C-14 no tecido deveria ser o
equivalente aa subtracao do decaimento sem influencia da contaminacao no
ano de 1988+(33-1325) = 696 d.C. Hoje deveriamos estar no ano 707 d.C.

usando ainda a comparacao com a viagem de carro, o patrao diz:

se vc tivesse saido aas sete como diz e considerando-se o engarrafamento
vc deveria estar aqui aas dez horas.

Hc'-Hp'+tC = dS/V eq(2)


Hc'-7+1 = 2

Hc' = 2 + 8 = 10

como Hc = 12 diferente de Hc' entao a hipotese de Hp = 7 continua sendo
rejeitada... como nao poderia deixar de ser - eh o mesmo problema sob um
enfoque diferente.

de fato a qtdade inicial eh pressuposta, mas existem embasamentos bastante
fortes para tal pressuposicao... no caso especificamente desse teste de
C-14, foi utilizado como qtdade inicial a q. se encontra num pedaco atual
de linho... teriamos problemas se a qtdade de C-14 variasse muito de
amostra para amostra de linho recente, mas nao eh o q. se verifica... nao
existe motivos para desconfiar q. no passado nao tao remoto a proporcao de
C-14 nos tecidos de linho tenha sido diferente.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 17:33

> C14<1532>'= 0,75*C14<1532> + 10^-12*0,25*(C12<1532> + C14<1532>)

ego, repare q. vc estah usando o valor de C-14 duas vezes... vc nao pode
considerar como ganho a qtdade de C-14 q. eh substituida por C-14... pra
q. a relacao acima se torne verdadeira eh preciso acrescentar mais um
fator no termo da direita: -10^-12*0,25*C14<1532>...

[]s,

roberto takata





SUBJECT: [ciencialist] Re:Pra quem so tem martelo...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
DATE: 18/11/1999 17:40


-----Mensagem Original-----
De: <alvaug@mail.copel.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 18 de Novembro de 1999 10:16
Assunto: [ciencialist] Pra quem s? tem martelo...

"Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> em 18/11/99 03:27:15

Favor responder a ciencialist@egroups.com

Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Embuste.

( .................................)




6. veja o caso da "desencarnação encefálica", tornou-se dogmático
artigo de fé no meio médico mediano e adjacências o seu diagnóstico.
É heresia questioná-la cientificamente,
as pessoas se ofendem ... e censuram com violência.
Sem importarem-se em averiguar se pode estar morrendo gente
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Celso Galli Coimbra
________________________

> Ai, ai, sempre acaba nesse assunto aborrecido.
> Como dizem, pra quem só tem
> martelo, tudo que aparece pela frente é prego!

> Alvaro
---------------------------

Alvaro,

1. Delete minhas mensagens e não as leia.

2. Mas não pense que tens direito de agir como censor
sobre o que eu ou outras pessoas podem falar ou não.

3. Eu não admito censura qd não está envolvido ofensa pessoal.

4. E não admito com relação tanto a mim como a
qualquer outra pessoa.

5. A tua anterior reclamação "fiscalizadora" de participações
foi dirigida ao Claudio Abreu pela mensagem sobre Greve na Internet,
e reclamação descabida, cabia apenas esclarecer o assunto.
Poderia ser o caso de realmente fazer alguma coisa se aquilo
estivesse para acontecer.

6. A anterior a essa do Claudio Abreu foi dirigida a
Luiz Ferraz Neto por ter enviado seu trabalho sobre Gleiser
para a lista e que foi considerado por ti como extenso.
Ninguém mais reclamou disso e vários já estavam
pedindo para ler o trabalho dele.
E essa era a forma de ele participar
no momento através de trabalho seu.

7. Tudo isso é para ser respeitado
mesmo que não se goste.

8. Comigo estás perdendo tempo em tentar
censurar ou ridicularizar.

9. O martelo de "criticador sem argumentos" está na tua mão ...
e não é só comigo que estás tendo a pretensão de achar que
ele é eficiente.

Este assunto eu só abandono qd ele estiver esclarecido.
Não te preocupes q não vai ser numa lista em q isso ocorrerá (é óbvio).

10. Mas mesmo pessoas que estão nesta lista
e não vêm se manifestando já me outorgaram procurações para
exigir esclarecimentos científicos a quem de direito.

Respeite a diversidade de pensamentos e de opiniões.
Posione-se se puder qd se tratar de questão de fato.
É atitude saudável para a preservação de atividade inteligente.

Até a próxima reclamação!

[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos cientificos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
DATE: 18/11/1999 17:41


-----Mensagem Original-----
De: <alvaug@mail.copel.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 18 de Novembro de 1999 10:19
Assunto: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos cient?ficos


> Com exceção da Ciência Hoje, nenhuma dessas outras revistas é científica (he he
> he). Ainda precisamos comer muito arroz com feijão até termos algo parecido com
> a Scientific American.

> Alvaro


Veja só Alvaro,

A Revista de divulgação científica Ciência Hoje está para publicar
em uma de suas próximas duas edições artigos
sobre morte encefálica exatamente
como abordado nesta lista e por seu autor ...
O assunto é o que consideras como qq prego
aborrecido para quem só tem martelo.

Antes da Ciência Hoje que é divulgatória,
revista internacional especializada que é indexada e seletiva,
de nivel estritamente científico,
com circulação internacional, publicará tb nas próximas semanas
em abordagem exclusivamente técnica.
Há três semanas recebemos para revisão o artigo a ser publicado
e já foi devolvido.

Como as pressões para que essa última publicação
não seja feita têm sido grandes, estou me abstendo por ora
em identificá-la. Quando estiver em circulação no exterior
em início de dezembro informarei o nome de revista.
E o seu site na Internet.

[]'s

Celso Galli Coimbra







SUBJECT: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos cient?ficos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 17:41

> Na sua opinião, qual a melhor revista que aborda assuntos científicos no Brasil ?

Sem dúvida Ciência Hoje.

Ela entretanto é de publicação irregular.
Como há uma matéria sobre trabalho que acompanho
prestes a ser publicado por ela,
perguntei sobre isso e uma das informações
recebidas foi de que aguarda a redação
dos artigos e matérias por quem ela
seleciona.
Nada a comentar sobre esse aspecto.

[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Pra quem so tem martelo...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 17:46

> 1. Delete minhas mensagens e não as leia.

isso eh a politica dos spammers (sensu populo e nao juridico, para
esclarecimentos)...

junto-me ao coro do alvaro - nao eh contra o seu direito de expressao: por
favor, isso todos defendem aqui - mas q. nao atropele o nosso direito aa
boa comunicacao...

dos dez itens constante na mensagem - nove sao variacoes de tema sobre o
item '1'... eu chamo isso de ruido...

nao eh contra vc, celso, a reclamacao (e nao censura) eh contra o ruido em
excesso...

(escrevo em aberto para a publicidade de meu ponto de vista)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 17:49

> Ha algum tempo venho pensando na producao de um jornal, onde possamos

talvez lhe interesse conversar com jefferson da lista do forum cetico
brasileiro...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Diálogos sobre a (in)existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 18:07
ATTACHMENTS (19991118-180704-0000117): "ReliAll.txt"





SUBJECT: [ciencialist] Escreva seu artigo
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 18:10

Aqui vai o endereço de um site muito interessante que procura
integrar as faculdades/universidades do país:

http://www.cultvox.com.br/

abraços
Joao Carlos



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ele realmente disse isto?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 18:22

Alberto Mesquita Filho wrote:

> > Ele realmente disse isto?
> > "Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis e verdades
> > elementares do Universo; o único caminho é o da intuição".
> > (Albert Einstein)
> >
> >
> > Cereja
>
> Porque estranhar? Afinal, da invenção da roda até a invenção do computador,
> o homem sábio sempre guiou-se pela intuição. Até mesmo para chegar-se ao
> método científico utilizou-se da intuição, ainda que a intuição não faça
> parte do método científico. E é porisso que eu costumo dizer que existe um
> Macrométodo Científico (a incorporar a intuição), um Método Científico
> propriamente dito (indução, dedução, análise e síntese) e um Micrométodo
> Científico (o método "visualizado" com lente de grande aumento e a conter os
> princípios naturais que o cientista utiliza muitas vezes sem dar conta de
> sua existência -- por ex.: princípio da identidade, princípio do equilíbrio,
> princípio da equivalência, etc).
>
> Para os que acreditam que um dia a máquina substituirá o homem,
> acrescentaria: se e somente se o homem conseguir, um dia, construir máquinas
> dotadas, além de outras qualidades, de intuição.
>
> []'s
>
> Alberto
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378
>

Nao "estranhei". Apenas queria ver pontos de vista. O que tem aparecido (grande
maioria) na lista considera apenas o "Micro" e "Metodo" Cientificos. Em geral o
"Macro" e' excluido.

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Pra quem so tem martelo...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 18:28






"Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> em 18/11/99 16:40:49

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: "coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de
Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re:Pra quem so tem martelo...






Bem, vamos por partes, � moda da casa

1. Delete minhas mensagens e n�o as leia.
R.: N�o � nada pessoal, mas o assunto � muito chato. Isso aqui � uma lista de
discuss�es sobre ci�ncia e n�o sobre morte encef�lica.

2. Mas n�o pense que tens direito de agir como censor
sobre o que eu ou outras pessoas podem falar ou n�o.
R.: N�o estou censurando ningu�m. Fiquei apenas impressionado com a sua
capacidade de transformar o assunto "milagres" no assunto "morte encef�lica".
Isso, sim, � um milagre.

3. Eu n�o admito censura qd n�o est� envolvido ofensa pessoal.
R.: Voc� quer dizer censura ou cr�ticas?

4. E n�o admito com rela��o tanto a mim como a
qualquer outra pessoa.
R.: Parece que todo este seu e-mail n�o passa de uma censura ... a mim

5. A tua anterior reclama��o "fiscalizadora" de participa��es
foi dirigida ao Claudio Abreu pela mensagem sobre Greve na Internet,
e reclama��o descabida, cabia apenas esclarecer o assunto.
Poderia ser o caso de realmente fazer alguma coisa se aquilo
estivesse para acontecer.
R.: A reclama��o n�o � descabida! Recebo diariamente mais ou menos 20 e-mails s�
de propaganda e qualquer internauta sabe que um dos meios de obten��o de e-mails
� atrav�s de listas de distribui��o abertas. A minha reclama��o n�o tinha nada a
ver com a greve em si.

6. A anterior a essa do Claudio Abreu foi dirigida a
Luiz Ferraz Neto por ter enviado seu trabalho sobre Gleiser
para a lista e que foi considerado por ti como extenso.
Ningu�m mais reclamou disso e v�rios j� estavam
pedindo para ler o trabalho dele.
E essa era a forma de ele participar
no momento atrav�s de trabalho seu.
R.: Tudo bem, ent�o eu devo gastar tempo de conex�o somente para baixar um
arquivo que ser� deletado a seguir? E isso quando o arquivo poderia ser acessado
na �rea de vault?

7. Tudo isso � para ser respeitado
mesmo que n�o se goste.
R.: N�o se trata de respeito. Trata-se de efici�ncia na internet. Efici�ncia �
tempo e tempo � dinheiro! Meu dinheiro!

8. Comigo est�s perdendo tempo em tentar
censurar ou ridicularizar.
R.: Por qu�, ent�o, voc� se deu ao trabalho de escrever este extenso e-mail?

9. O martelo de "criticador sem argumentos" est� na tua m�o ...
e n�o � s� comigo que est�s tendo a pretens�o de achar que
ele � eficiente.

Este assunto eu s� abandono qd ele estiver esclarecido.
N�o te preocupes q n�o vai ser numa lista em q isso ocorrer� (� �bvio).


10. Mas mesmo pessoas que est�o nesta lista
e n�o v�m se manifestando j� me outorgaram procura��es para
exigir esclarecimentos cient�ficos a quem de direito.

Respeite a diversidade de pensamentos e de opini�es.
Posione-se se puder qd se tratar de quest�o de fato.
� atitude saud�vel para a preserva��o de atividade inteligente.

R.: Pensando bem, esta lista n�o est� me acrescentando nada e a vida � curta.
Talvez esteja na hora de puxar o carro.

Alvaro






SUBJECT: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos cientificos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 18:30






"Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> em 18/11/99 16:41:05

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: "coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de
Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos cientificos






-----Mensagem Original-----
De: <alvaug@mail.copel.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 18 de Novembro de 1999 10:19
Assunto: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntos cient?ficos


> Com exce��o da Ci�ncia Hoje, nenhuma dessas outras revistas � cient�fica (he
he
> he). Ainda precisamos comer muito arroz com feij�o at� termos algo parecido
com
> a Scientific American.

> Alvaro


Veja s� Alvaro,

A Revista de divulga��o cient�fica Ci�ncia Hoje est� para publicar
em uma de suas pr�ximas duas edi��es artigos
sobre morte encef�lica exatamente
como abordado nesta lista e por seu autor ...
O assunto � o que consideras como qq prego
aborrecido para quem s� tem martelo.

R.: Pode ser, mas eles n�o falam S� disso...

Alvaro





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Pra quem so tem martelo...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 18:51






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 18/11/99 16:46:01

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Re:Pra quem so tem martelo...






(escrevo em aberto para a publicidade de meu ponto de vista)

[]s,

roberto takata

� isso a�! Essa parte faltou no meu �ltimo e-mail. N�o entendo porque tanta
gente quer mensagens em private! Isso aqui � uma lista ou o qu�?

Alvaro


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a (in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 18:51

joao,

falar de deus eh metafisico, o q. simplesmente tira do alcance da
argumentacao cientifica... os rodeios filosoficos q. se fazem em torno
serao apenas filigranas verbais, armadilhas retoricas, etc...

embora nao seja propriamente um assunto de somenos importancia eh
racionalmente intratavel... nao sei se entendi direito, mas certamente nao
foi o primeiro a argumentar contra a existencia de uma divindade por
termos de simplificacao, e tenho duvidas qto a ser mesmo o causador do
fechamento do site para os q. nao sao assinantes - mas isso nao tem a
menor importancia: apenas para pedir q. baixe um pouco a bola - nao pega
bem...

chamo a atencao para o trecho: "esta eh a prova mais cabal para a
inexistencia de deus"... porem como vc mesmo nota as 'propriedade de deus
[judaico-cristao]' sao 'onipresenca, onipotencia, onisciencia' etc...
repare q. estaremos tratando com uma entidade equivalente ao infinito em
matematica - nao eh a toa - a meu ver - q. surjam ttos paradoxos... e
esses paradoxos causam a falencia do modelo apenas dentro de um
determinado supermodelo de funcionamento do mundo: q. eh o q. vc tbm
usa... dentro do modelo mistico-fantastico tais paradoxos sao plenamente
validos internamente... o q. siginifica q. a expressao 'prova mais cabal'
perde um pouco de sentido - eh prova apenas para uma perspectiva q. a
considera como tal...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 18:53

-----Mensagem Original-----
De: Eder Diego L. Marques
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 18 de Novembro de 1999 16:57
Assunto: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos

> Prezados amigos,
>
> Ja que sentimos a falta de um instrumento de midia em que possamos
> encontrar ideias cientificas, sem abordagem mistica ou credula, onde nao
> sejamos obrigados a ler sobre o ponto de vista que seja mais
> "economicamente viavel" para os editores...

Realmente. No entanto, o que você chama "'economicamente viável' para os
editores" mascara-se, muito sutilmente, pelo que, nos meios acadêmicos
internacionais, denomina-se avaliação pelos pares. A avaliação pelos pares
seria útil se não se constatassem interesses mesquinhos outros a atravancar
o avanço da ciência. Ela é útil única e exclusivamente como agente a
filtrar, por meios supostamente não corrompíveis, e dentre uma infinidade de
artigos, aqueles de maior valor científico, ou seja, funciona de forma a, em
teoria, separar o joio do trigo.

A crítica que poderíamos fazer à avaliação pelos pares deriva da lógica de
Kant. Segundo Kant adquire-se a maioridade científica exatamente à medida em
que aprendemos a separar o joio do trigo, não deixando isto na mão de
terceiros aceitos, "a priori", como incorruptíveis.

Em nossas universidades ensina-se o jovem estudante a confiar cegamente em
editores de revistas internacionais. Obviamente, são revistas respeitáveis e
de tradição secular. Em contrapartida, temos visto governos de tradições
seculares inundados por políticos ou militares corruptos e que nascem nas
mesmas casas onde nasceram os editores de tais revistas. Afinal, o que
significa a expressão apontada em sua msg como "economicamente viável para
os editores"? Seria uma corrupção branca?

> , tenho uma proposta a fazer.
> Ha algum tempo venho pensando na producao de um jornal, onde possamos
> encontrar as principais noticias atuais do meio cientifico, materias de
> nossos amigos pesquisadores e um espaco para troca de informacoes sobre
> assuntos que nos agradem, bem como uma maneira de ficarmos um pouco mais
> unidos na producao de ciencia no pais.

A idéia é boa. Espero apenas que você não esteja tentando reinventar a roda
pois nesse caso estaremos recaindo nos mesmos erros apontados acima. Por
outro lado, não recaindo nos erros a chance do projeto adquirir
respeitabilidade nos meios acadêmicos é muito pequena. Com efeito, vivemos
num ciclo vicioso. Como diria a Erundina, "o buraco é mais embaixo" e
o sistema vigente deveria passar por uma reforma não apenas da política
científica mas também, e principalmente, educacional.

> O jornal, apos sua criacao, seria enviado por email para os
> interessados, e disponibilizado na internet.
> Ja conto com o apoio de um Doutor em redacao para a possivel correcao
> dos possiveis erros linguisticos que venham a existir.
> Tambem contamos com o apoio de alguns professores e alunos de ciencias.
> O que falta e organizar uma especie de distribuicao de funcoes, para
> facilitar o andamento do projeto.
> Espero entao que aparecam voluntarios interessados em participar, pois
> encontraremos a melhor maneira de aproveitar o talento de cada um.

No que eu puder ajudar, conte comigo. É bem possível que muitos dos
professores que apoiam o projeto venham a dispensar minha ajuda pois, de
uma forma ou de outra, precisarão criar um meio para separar o joio do trigo
e não faltará alguém a apontar uma saída "economicamente viável" e, sob esse
aspecto, julgar-me-ão um "agente subversivo".

> Um abraco a todos,
>
> Eder Diego L. Marques
> ederm@saturno.cefet-ce.br
>
> " Se vi mais longe foi porque estive sombre ombros de gigantes"

Esta frase é de Newton. Parece-me que hoje este tipo de alpinismo está fora
de moda. Hoje prefere-se escalar os ombros de editores.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Pra quem so tem martelo...
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 19:20



Somos criancas para ficarmos discutindo bobagem, que nao nos trara
nenhum acrecimo cultural, nem mostrara quem esta com razao?
Quanto a sua ultima interceviencia, amigo Alvaro, creio que foi um
pouco inabil, pois se julgas a lista monotona, ou que trata de assuntos
que nao o agradam, se achas que nao esta acrescentando nada de util em sua
vida, que julgas curta,basta um simples email para ser descadastrado da
lista.Sem mais delongas, deixo a minha indignacao com tais atitudes, em
uma lista que deve ser para um engrandecimento cultural coletivo e para
uma sadia troca de ideias entre os participantes.

Um abraco

#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
#*********************************#


"As leis da Natureza nada mais sao que
Pensamentos matematicos de Deus."



SUBJECT: [ciencialist] Re::Pra quem so tem martelo...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 19:22



> 1. Delete minhas mensagens e não as leia.

] isso eh a politica dos spammers (sensu populo e nao juridico, para
] esclarecimentos)...

] junto-me ao coro do alvaro - nao eh contra o seu direito de expressao: por
] favor, isso todos defendem aqui - mas q. nao atropele o nosso direito aa
] boa comunicacao...

] dos dez itens constante na mensagem - nove sao variacoes de tema sobre o
] item '1'... eu chamo isso de ruido...

] nao eh contra vc, celso, a reclamacao (e nao censura) eh contra o ruido em
] excesso...

] (escrevo em aberto para a publicidade de meu ponto de vista)


1. Insistes em rotular com opiniões tuas minhas mensagens. Forma de censura.
Delete e não as leia não é necessessariamente política de spammers sensu populo,
é antes de mais nada prática de bom senso e política de boa vizinhança entre
adultos que têm suas divergências.

2. A boa comunicação de tdos depende de ausência de ataques à expressão de alguns,
que vem sendo a tônica do coro do Alvaro a que dizes estar te juntando.
Tanto qto ataques fundados em opiniões apresentadas ao grupo
como se tal fosse já consenso.

3. O Alvaro interferiu em uma resposta que não foi endereçada a ele.
Se eu estivesse respondendo ao Alvaro abster-me-ia de mencionar o assunto
por questão de respeito às suas suscetibilidades.

4. Parece que antes de responder alguma coisa nesta lista deve ser feita uma
consulta a vcs (Roberto e Alvaro) para saber se pode ou não ter variações e o
que vcs (friso o vcs) consideram variaçoes ou ruído
(para não falar da permissão de assuntos),
e que outros podem não considerar com tal, a começar por mim.

5. Se eu quiser buscar impropriedades em tudo que for escrito por ti esteja certo que
acharei. Como já encontrei diversas. Mas esteja certo que fazendo isso
estaria apenas dissimulando um ânimo censurador e mostrando
muita deselegância para divergir de ti.

6. E com o ruido feito agora por vcs perdeu-se a perspectiva de que isso td
decorreu da ingerência de Alvaro em resposta para outra pessoa.
Ingerência que foi agressiva e censuradora.
Isso sim é ruido Roberto.
É para isso que ele serve.





SUBJECT: [ciencialist] Re::Pra quem so tem martelo...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 19:28




> (escrevo em aberto para a publicidade de meu ponto de vista)

> []s,

> roberto takata

] É isso aí! Essa parte faltou no meu último e-mail. Não entendo porque tanta
] gente quer mensagens em private! Isso aqui é uma lista ou o quê?

] Alvaro

"É isso aí!" Que atitude é essa? Estás querendo por lenha
em fogueira?

Desista Alvaro, só saio desta lista qd decidir ou for retirado dela.
A tua atitude só está acirrando ânimos sem necessidade ...

[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] sobre rusgas, mal-entendidos e diferencas de interpretacao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 19:33

> 1. Insistes em rotular com opiniões tuas minhas mensagens. Forma de censura.
> Delete e não as leia não é necessessariamente política de spammers sensu populo,
> é antes de mais nada prática de bom senso e política de boa vizinhança entre
> adultos que têm suas divergências.

vc tbm emite opinioes: viva! podemos dar opinioes sobre as
coisas... censura no sentido q. estamos usando seria caracterizada se
ativamente nos o proibissemos de manifestar-se - nao eh o caso, eh tao
somente uma declaracao de opiniao... vc tem o direito de falar, nos
tbm...
por exemplo: vc estah me rotulando de infantil. a frase 'politica de boa
vizinhanca entre adultos'... a inclusao de 'entre adultos' nao eh
casual... isso se chama opiniao... nao vejo problema qto a isso: eu
poderia ficar ofendido como vc frequentemente faz, mas nao eh do meu
feitio (nem considero isso uma 'superiordade' de minha parte, encaro tao
somente como diferencas de temperamento)... mas como jah disse desisti de
mudar o seu ponto de vista...

> 2. A boa comunicação de tdos depende de ausência de ataques à expressão
> de alguns,

nao eh ataque a sua expressao ou de qq outra pessoa... sao lembretes de q.
existem meios eficientes para se usar a lista - textos longos podem ser
disponibilizados em local apropriado para os interessados baixarem;
assuntos q. desagradam a muitos polidamente devem ser evitados, etc... sao
rispidos os lembretes? bem aih eh questao de sensibilidade individual...
podem reclamar os atingidos qto ao tom, a lista eh aberta...

> Tanto qto ataques fundados em opiniões apresentadas ao grupo
> como se tal fosse já consenso.

nao existe o pressuposto do consenso... aih eh leitura sua... por ora
estou creditando isso aas diferencas de linguagens entre o q. se
convencionou chamar de 'duas culturas'...

> 3. O Alvaro interferiu em uma resposta que não foi endereçada a ele.
> Se eu estivesse respondendo ao Alvaro abster-me-ia de mencionar o assunto
> por questão de respeito às suas suscetibilidades.

vejamos, lembra-se qdo fizeram piadas sobre advogados? valeria tbm a
argumentacao de q. as mensagens nao tinham vc como endereco? a lista eh
aberta, qq mensagem enviada - mesmo particularizada - tem como alvo todos
os participantes (daih de eu ter hesitado em tornar publica esta
mensagem tbm)... ao menos assim encaro.

> 4. Parece que antes de responder alguma coisa nesta lista deve ser feita uma
> consulta a vcs (Roberto e Alvaro) para saber se pode ou não ter variações e o
> que vcs (friso o vcs) consideram variaçoes ou ruído
> (para não falar da permissão de assuntos),
> e que outros podem não considerar com tal, a começar por mim.

vc leu ao final: 'para publicidade do meu ponto de vista'... eh, de
novo, uma comunicacao de uma opiniao, nao uma ordem de acato... vc mesmo
chama a liberdade de opiniao na defesa de seus pontos de vista, seria
incoerencia nao estender esse direito aa terceiros...

> 5. Se eu quiser buscar impropriedades em tudo que for escrito por ti esteja certo que
> acharei. Como já encontrei diversas. Mas esteja certo que fazendo isso
> estaria apenas dissimulando um ânimo censurador e mostrando
> muita deselegância para divergir de ti.

nao entendi o q. esse item tem a ver objetivamente com o caso...
impropriedade em tudo o q. eu escrever? vc diz encontrah-las dentro do
conjunto ou em todas as partes?

> 6. E com o ruido feito agora por vcs perdeu-se a perspectiva de que isso td
> decorreu da ingerência de Alvaro em resposta para outra pessoa.
> Ingerência que foi agressiva e censuradora.
> Isso sim é ruido Roberto.
> É para isso que ele serve.

nao ha' perda dessa perspectiva - como a lista eh aberta todos os
participantes recebem as mensagens, q. sao por principio pertinentes a
todos... sua opiniao foi publicizada, logo estarah sujeita a avaliacao por
terceiros, correto? talvez tenha sido agressiva, especialmente
considerando-se o seu ponto de vista - e, tbm expressando opiniao e nao um
aval ou permissao, vc tem o direito de reclamar contra isso...

'Eh para isso q. ele serve'... dej uma refletida nisso q. vc disse e
compare com os valores q. vc defende...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: POLL: Melhor revista sobre assuntoscientificos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 19:36

> Com exceção da Ciência Hoje, nenhuma dessas outras revistas
> é científica (he he he).
> Ainda precisamos comer muito arroz com feijão até termos
> algo parecido com a Scientific American.
> Alvaro


] Veja só Alvaro,

] A Revista de divulgação científica Ciência Hoje está para publicar
] em uma de suas próximas duas edições artigos
] sobre morte encefálica exatamente
] como abordado nesta lista e por seu autor ...
] O assunto é o que consideras como qq prego
] aborrecido para quem só tem martelo.

> R.: Pode ser, mas eles não falam SÓ disso...
> Alvaro


Questão de fato Alvaro.
Eu venho falando SÓ disso?

Segundo, e se estivesse?

[]'s

Celso Galli Coimbra





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re::Pra quem so tem martelo...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 19:52

Nunca me passou pela cabeça que você deva sair da lista e nunca fiz essa
sugestão. O que está me passando pela cabeça é que EU devo sair.

Alvaro






"Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> em 18/11/99 18:28:41

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re::Pra quem so tem martelo...







> (escrevo em aberto para a publicidade de meu ponto de vista)

> []s,

> roberto takata

] É isso aí! Essa parte faltou no meu último e-mail. Não entendo porque tanta
] gente quer mensagens em private! Isso aqui é uma lista ou o quê?

] Alvaro

"É isso aí!" Que atitude é essa? Estás querendo por lenha
em fogueira?

Desista Alvaro, só saio desta lista qd decidir ou for retirado dela.
A tua atitude só está acirrando ânimos sem necessidade ...

[]'s

Celso Galli Coimbra





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SUBJECT: [ciencialist] Re:Pra quem so tem martelo...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 19:54



> Nunca me passou pela cabeça que você deva sair da lista e nunca fiz essa
> sugestão. O que está me passando pela cabeça é que EU devo sair.

> Alvaro

Alvaro eu não sou pró saida de ninguém,
minha inclusive enquanto houver motivo para estar aqui.

Mas a ausência de tolerância minima entre pessoas divergentes
cria um clima que leva a isso para várias pessoas.
Pq é ruim abrir uma caixa postal e ler mensagens agressivas.
Não vejo pq estares a acirrar esse clima q repercute em tdos.
Eu estava respondendo ao Veira sobre a pergunta dele,
segundo opiniões minhas, qd fui atropelado pelo teu comentário
agressivo "pra quem só tem martelo" ...

Acha que eu tinha obrigação de ficar quieto?

[]'s

Celso Galli Coimbra
__________________________________________

> (escrevo em aberto para a publicidade de meu ponto de vista)

> []s,

> roberto takata

] É isso aí! Essa parte faltou no meu último e-mail. Não entendo porque tanta
] gente quer mensagens em private! Isso aqui é uma lista ou o quê?

] Alvaro

"É isso aí!" Que atitude é essa? Estás querendo por lenha
em fogueira?

Desista Alvaro, só saio desta lista qd decidir ou for retirado dela.
A tua atitude só está acirrando ânimos sem necessidade ...

[]'s

Celso Galli Coimbra









SUBJECT: [ciencialist] Re: sobre rusgas, mal-entendidos e diferencas de interpretacao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 20:35

a parte publica desta linha por mim morre aqui...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re:Pra quem so tem martelo...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>, "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 20:58




> 1. Insistes em rotular com opiniões tuas minhas mensagens. Forma de censura.
> Delete e não as leia não é necessessariamente política de spammers sensu populo,
> é antes de mais nada prática de bom senso e política de boa vizinhança entre
> adultos que têm suas divergências.

] vc tbm emite opinioes: viva! podemos dar opinioes sobre as
] coisas... censura no sentido q. estamos usando seria caracterizada se
] ativamente nos o proibissemos de manifestar-se - nao eh o caso, eh tao
] somente uma manifestacao de opiniao... vc tem o direito de falar, nos
] tbm...
] por exemplo: vc estah me rotulando de infantil, a frase 'politica de boa
] vizinhanca entre adultos'... a inclusao de 'entre adultos' nao eh
] casual... isso se chama opiniao... nao vejo problema qto a isso: eu
] poderia ficar ofendido como vc frequentemente faz, mas nao eh o meu
] feitio... mas como jah disse desisti de mudar o seu ponto de vista...

Roberto, se foi isso o entendido estás enganado eu não te considero infantil.
Usei a expressão para indicar que a convivência entre adultos é problemática ...
E se divergem há necessidade de criar mecanismos de resolução de uma
convivência com bom senso, e isso começa por respeito. Nós já conversamos
sobre isso e sabes minha opinião.

> 2. A boa comunicação de tdos depende de ausência de ataques à expressão
> de alguns,

] nao eh ataque a sua expressao ou de qq outra pessoa... sao lembretes de q.
] existem meios eficientes para se usar a lista - textos longos podem ser
] disponibilizados em local apropriado para os interessados baixarem;
] assuntos q. desagradam muitos polidamente devem ser evitados, etc... sao
] rispidos? bem aih eh questao de sensibilidade individual... pode-se
] reclamar os atingidos qto ao tom, a lista eh aberta...

Caminho perigoso esse sugerido.
Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço.
Eu reclamei dos dois textos bem longos que colocasses para debate
antes de encaminhar para o Observatório da Imprensa a resposta
sobre o sudário?
Tu pp reclamou de ti por ter feito isso?
Evitar assuntos que desagradam é uma forma de aceitar censura ...
Opto pela coerência, não estou buscando a simpatia de quem diverge de
mim. Limito-me a respeitar suas divergências de conteúdo.
Já mencionei q agressivo qq um pode ser,
não usem desse recurso fácil pq ele pode atrair reação
e então a falta de respeito é tb com o grupo.
Sabes q a agressividade sobre mim foi gde por causa do assunto q
sustentei e que n pode ser contestado.
Vais dizer que qd argumentos não podem ser enfrentados
e desvia-se a agressão para a pessoa,
isso não é forma de induzir sua saída?
Mas não funciona comigo.


> Tanto qto ataques fundados em opiniões apresentadas ao grupo
> como se tal fosse já consenso.

] nao existe o pressuposto do consenso... aih eh leitura sua... por ora
] estou creditando isso aas diferencas de linguagens entre o q. se
] convencionou chamar de 'duas culturas'...

Não só de linguagem mas tb normas de convivêcia q parece ser diferente
entre elas.
Muitos de vcs nao precisam constantemente lidar com a agressividade
em tdos os níveis (tds saliento), contrariando interesses,
e talvez não vejam a importancia de prevenir agressões desnecessarias.

> 3. O Alvaro interferiu em uma resposta que não foi endereçada a ele.
> Se eu estivesse respondendo ao Alvaro abster-me-ia de mencionar o assunto
> por questão de respeito às suas suscetibilidades.

] vejamos, lembra-se qdo fizeram piadas sobre advogados? valeria tbm a
] argumentacao de q. as mensagens nao tinham vc como endereco? a lista eh
] aberta, qq mensagem enviada - mesmo particularizada - tem como alvo todos
] os participantes... ao menos assim encaro.

Não tergiversa Roberto.

> 4. Parece que antes de responder alguma coisa nesta lista deve ser feita uma
> consulta a vcs (Roberto e Alvaro) para saber se pode ou não ter variações e o
> que vcs (friso o vcs) consideram variaçoes ou ruído
> (para não falar da permissão de assuntos),
> e que outros podem não considerar com tal, a começar por mim.

] vc leu ao final: 'para publicidade do meu ponto de vista'... eh uma
] comunicacao de uma opiniao, nao uma ordem de acato... vc mesmo chama a
] liberdade de opiniao na defesa de seus pontos de vista, seria incoerencia
] nao estender esse direito aa terceiros...

Li, e respondi ao teu ponto de vista.

> 5. Se eu quiser buscar impropriedades em tudo que for escrito por ti esteja certo que
> acharei. Como já encontrei diversas. Mas esteja certo que fazendo isso
> estaria apenas dissimulando um ânimo censurador e mostrando
> muita deselegância para divergir de ti.

] nao entendi o q. esse item tem a ver obejtivamente com o caso...
] impropriedade em tudo o q. eu escrever? vc diz encontrah-las dentro do
] conjunto ou em todas as partes?

Como não entendeu?
Eu não fico nesta lista criticando a forma de expressão de ninguém.
Não em tdo, disse que erros de forma e conteúdo já vi em teus textos tb.
Poucos é verdade.

> 6. E com o ruido feito agora por vcs perdeu-se a perspectiva de que isso td
> decorreu da ingerência de Alvaro em resposta para outra pessoa.
> Ingerência que foi agressiva e censuradora.
> Isso sim é ruido Roberto.
> É para isso que ele serve.

] nao ha' perda dessa perspectiva - como a lista eh aberta todos os
] participantes recebem as mensagens, q. sao por principio pertinentes a
] todos... sua opiniao foi publicizada, logo estarah sujeita a avaliacao por
] terceiros, correto? talvez tenha sido agressiva, especialmente
] considerando-se o seu ponto de vista - e, tbm expressando opiniao e nao um
] aval ou permissao, vc tem o direito de reclamar contra isso...

Não tergiversa. A agressão a pessoa desvia do conteúdo da mensagem.
E considero constrangedor para pessoas que trabalham com o conhecimento
e a informação não saberem manter uma postura de educação
diante da posição contrária de outra ...

] 'Eh para isso q. ele serve'... dej uma refletida nisso q. vc disse e
] compare com os valores q. vc defende...

Roberto, desde que comandasses uma agressão intensa
sobre mim desprezando fatos e argumentos,
pensando eu superada essa atitude,
agora vens fazer segundo palavras tuas coro às do Alvaro,
quem faz ruido é quem agride,
e faz para censurar e desviar atenção da pespectiva colocada.

Tenho me perguntado pq tao poucas pessoas estão ativas participando
dessa lista.
E tenho a convicção de que isso deve-se a atitude de "flames",
ataques pessoais e falta de respeito até pelo desconhecimento
q tdos tem e tu tb, q n é um sabedor de tudo por mais cultura que tenha.

Não esqueça: mto poucos estão participando.
A atitude de vcs é intimidatória.
Mas comigo o efeito é contrário,
para isso não lembram do meu trabalho ...
Tenho falado sobre assuntos diversos,
mas só largo o da morte encefálica qd ele for
esclarecido por razões que incrivelmente passam despercebidas para
ti e mais alguns.
Não há como impedir isso.

[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Re: sobre rusgas, mal-entendidos e diferencas de interpretacao
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 21:12

"PRÁ QUEM SÓ TEM MARTELO"

E-mail respondido na mensagem anterior
com o título original "Prá quem só tem martelo".

Roberto, muito hábil a mudança do titulo do assunto feita por ti,
considerando que ele estava falando
demais por si mesmo ... : "Prá quem só tem martelo"
foi a "educada" intervenção do Alvaro endossada por ti
para me interpelar.

É por atitudes assim intituladas (Prá quem só tem martelo)
q a participação quantitativa nesta lista
é pequena e ocorrem esses incidentes desagradáveis
para todos.

[]'s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 18 de Novembro de 1999 19:33
Assunto: [ciencialist] sobre rusgas, mal-entendidos e diferencas de interpretacao


> 1. Insistes em rotular com opiniões tuas minhas mensagens. Forma de censura.
> Delete e não as leia não é necessessariamente política de spammers sensu populo,
> é antes de mais nada prática de bom senso e política de boa vizinhança entre
> adultos que têm suas divergências.

vc tbm emite opinioes: viva! podemos dar opinioes sobre as
coisas... censura no sentido q. estamos usando seria caracterizada se
ativamente nos o proibissemos de manifestar-se - nao eh o caso, eh tao
somente uma declaracao de opiniao... vc tem o direito de falar, nos
tbm...
por exemplo: vc estah me rotulando de infantil. a frase 'politica de boa
vizinhanca entre adultos'... a inclusao de 'entre adultos' nao eh
casual... isso se chama opiniao... nao vejo problema qto a isso: eu
poderia ficar ofendido como vc frequentemente faz, mas nao eh do meu
feitio (nem considero isso uma 'superiordade' de minha parte, encaro tao
somente como diferencas de temperamento)... mas como jah disse desisti de
mudar o seu ponto de vista...

> 2. A boa comunicação de tdos depende de ausência de ataques à expressão
> de alguns,

nao eh ataque a sua expressao ou de qq outra pessoa... sao lembretes de q.
existem meios eficientes para se usar a lista - textos longos podem ser
disponibilizados em local apropriado para os interessados baixarem;
assuntos q. desagradam a muitos polidamente devem ser evitados, etc... sao
rispidos os lembretes? bem aih eh questao de sensibilidade individual...
podem reclamar os atingidos qto ao tom, a lista eh aberta...

> Tanto qto ataques fundados em opiniões apresentadas ao grupo
> como se tal fosse já consenso.

nao existe o pressuposto do consenso... aih eh leitura sua... por ora
estou creditando isso aas diferencas de linguagens entre o q. se
convencionou chamar de 'duas culturas'...

> 3. O Alvaro interferiu em uma resposta que não foi endereçada a ele.
> Se eu estivesse respondendo ao Alvaro abster-me-ia de mencionar o assunto
> por questão de respeito às suas suscetibilidades.

vejamos, lembra-se qdo fizeram piadas sobre advogados? valeria tbm a
argumentacao de q. as mensagens nao tinham vc como endereco? a lista eh
aberta, qq mensagem enviada - mesmo particularizada - tem como alvo todos
os participantes (daih de eu ter hesitado em tornar publica esta
mensagem tbm)... ao menos assim encaro.

> 4. Parece que antes de responder alguma coisa nesta lista deve ser feita uma
> consulta a vcs (Roberto e Alvaro) para saber se pode ou não ter variações e o
> que vcs (friso o vcs) consideram variaçoes ou ruído
> (para não falar da permissão de assuntos),
> e que outros podem não considerar com tal, a começar por mim.

vc leu ao final: 'para publicidade do meu ponto de vista'... eh, de
novo, uma comunicacao de uma opiniao, nao uma ordem de acato... vc mesmo
chama a liberdade de opiniao na defesa de seus pontos de vista, seria
incoerencia nao estender esse direito aa terceiros...

> 5. Se eu quiser buscar impropriedades em tudo que for escrito por ti esteja certo que
> acharei. Como já encontrei diversas. Mas esteja certo que fazendo isso
> estaria apenas dissimulando um ânimo censurador e mostrando
> muita deselegância para divergir de ti.

nao entendi o q. esse item tem a ver objetivamente com o caso...
impropriedade em tudo o q. eu escrever? vc diz encontrah-las dentro do
conjunto ou em todas as partes?

> 6. E com o ruido feito agora por vcs perdeu-se a perspectiva de que isso td
> decorreu da ingerência de Alvaro em resposta para outra pessoa.
> Ingerência que foi agressiva e censuradora.
> Isso sim é ruido Roberto.
> É para isso que ele serve.

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[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 21:13

Roberto,
Falar de Deus não é metafisico desde que ele (Deus ) opera
( aje )  no universo real ( físico ) ( para quem acredita,claro ) , portanto
toda lógica do mundo real  que usei é válida, e as contradições
que mostrei continuam servindo de prova ( prova por absurdo ) .

Se ele for metafísico,  e só existir na cabeça das pessoas, ele é
um simples "papai-noel" e portanto não existe no mundo físico.
Abraço
jocax

Roberto Mitsuo Takata wrote:

joao,

falar de deus eh metafisico, o q. simplesmente tira do alcance da
argumentacao cientifica... os rodeios filosoficos q. se fazem em torno
serao apenas filigranas verbais, armadilhas retoricas, etc...

embora nao seja propriamente um assunto de somenos importancia eh
racionalmente intratavel... nao sei se entendi direito, mas certamente nao
foi o primeiro a argumentar contra a existencia de uma divindade por
termos de simplificacao, e tenho duvidas qto a ser mesmo o causador do
fechamento do site para os q. nao sao assinantes - mas isso nao tem a
menor importancia: apenas para pedir q. baixe um pouco a bola - nao pega
bem...

chamo a atencao para o trecho: "esta eh a prova mais cabal para a
inexistencia de deus"... porem como vc mesmo nota as 'propriedade de deus
[judaico-cristao]' sao 'onipresenca, onipotencia, onisciencia' etc...
repare q. estaremos tratando com uma entidade equivalente ao infinito em
matematica - nao eh a toa - a meu ver - q. surjam ttos paradoxos... e
esses paradoxos causam a falencia do modelo apenas dentro de um
determinado supermodelo de funcionamento do mundo: q. eh o q. vc tbm
usa... dentro do modelo mistico-fantastico tais paradoxos sao plenamente
validos internamente... o q. siginifica q. a expressao 'prova mais cabal'
perde um pouco de sentido - eh prova apenas para uma perspectiva q. a
considera como tal...

[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: sobre rusgas, mal-entendidos e diferencas deinterpretacao
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/11/1999 21:33

> a parte publica desta linha por mim morre aqui...

> []s,

> roberto takata


Para mim também ...
se não houver retorno ao assunto.

[]'s

celso galli coimbra







SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 22:01

> Falar de Deus não é metafisico desde que ele (Deus ) opera
> ( aje ) no universo real ( físico ) ( para quem acredita,claro ) , portanto
> toda lógica do mundo real que usei é válida, e as contradições
> que mostrei continuam servindo de prova ( prova por absurdo ) .

como prova dentro de um sistema q. considere isso valido...

senao vejamos:
"se deus eh bom e onipotente por q. existe o mal?"
- "a questao do mal eh do livre-arbitrio humano" - moral catolica
- "soh existe o bem se existir o mal, e se o bem existe, o mal existe
conjuntamente"
- "o mal eh uma ilusao"

pra quem nao aceita qq uma das tres respostas - ou outras q. podem ser
formuladas - o conflito permanece... mas se alguem aceita qq uma das
alternativas entao nao existe o paradoxo - e sempre eh possivel (ao menos
aparentemente) criar alguma resposta ad hoc q. esteja fora do alcance de
um escrutinio material...

chamo a atencao de q. sim, em minha opiniao, tbm a navalha de occam dentro
do nosso quadro de conhecimento preclui (nao no sentido juridico) a
necessidade da existencia de um ser criador q. atue ativamente sobre esta
existencia... mas pra isso seria preciso aceitar o quadro atual de nosso
conhecimento e o principio de occam: por questoes eticas creio q. nao
devemos impor essas duas condicoes a ninguem...

veja por q. considero a objetivacao de 'deus' (uma ou um conjunto de
divindades genericas) metafisico...
divindades sao tidas como transcendentes... se tento analisar qq
propriedade de atuacao material de uma dada divindade estou violando a
qualidade da transcendencia: logo ao analisar a divindade, deixo de
analisar a divindade... um paradoxo q. nao se resolve numa visao
materialista, o q. impede o escrutinio nesses termos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Sudário
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/11/1999 23:20

Olá gente, olá Roberto,

Espero que o resto da lista não fique de saco cheio com tantos números! :o)

***************
antes, obrigado pelo retorno.
****************
Você me pegou num dia de bom humor, prá ficar olhando aquelas equações :o)

****************
mas pode sim, ego. esse eh exatamente o valor q. foi obtido no teste:
independentemente de se houve ou nao contaminacao - eh um dado e nao um
valor teorico... sob a suposicao de q. nao houve influencia de
contaminacao q. se chega ao ano de 1325 com o resultado, agora
considerando-se a contaminacao chegamos ao ano de 1255 com o *mesmo*
resultado da qtdade de C-14 medida...
***************

Sim, foi o que entendi, e é justamente isso que estou achando estranho.

Temos o seguinte, usando sua própria formulação:

C14<1532> = C14<T0>/{2^[(1532-T0)/5730]} eq(3)

C14<1532> = C14<1325>/{2^[(1532-1325)/5730]} eq(4)

e que também,

C14<1532>' = 1/2^[(1532-1325)/5730]*C14<T0> eq(10)

e

C14<1532>'= (0,75*f<1532> +0,25) * C14<T0> eq(9)

f<1532> = 1/2^[(1532-T0)/5730] eq(8)

Seu raciocínio deve ter sido o seguinte: Quando o cara que fez o teste pegou o
valor medido de Carbono, pegou a expressão de cálculo do decaimento, usou o
Carbono inicial padrão, que é um valor constante, e, sobrando somente o tempo
T0, calculou que ele seria 1325. Desse modo, podemos inverter a coisa e criar
uma constante formada por 1325, pelo valor fixo C14(T0), que dará o valor
medido.

Correto?? Médio. Porque não podemos esquecer que o valor C14<T0> na expressão
geral, no caso de 1325, na realidade deveria ser C14<1325>. O que acontece é
que, ao invertermos, e ao fazermos o teste, estamos pressupondo que o sudário
foi feito naquela época, isto é, quando usamos C14<T0> e 1325 ao mesmo tempo,
impomos T0 = 1325. Então, quando vamos para a eq.(9), esse C14<T0> já não é o
mesmo, tanto que T0 nesse caso é um número diferente. Desse modo, não poderia
ser simplificado. E se acrescentássemos que:

C14<1325>= C14<T0> * (1/2)^[(1325-T0)/5730] eq.(12)- Sei lá q número é!! :o)
C14<1325> = Constante conhecida

??

E aí poderíamos simplificar, embora não soubéssemos qual o valor de C14<T0>,
pelo menos por enquanto (Afinal, trocamos uma constante por uma variável).

Outra forma de se ver é que a eq(4) se refere à quantidade de C14 "antes" da
contaminação, ou supondo que não houvesse contaminação. Suponha que tenha
havido contaminação. Então deve haver, supostamente, um acréscimo de C14 (Não
sei se seria realmente um acréscimo, mas vamos imaginar que sim). Desse modo,
a quantidade de C14 sofreria um desvio:

C14<1532>' = C14<1352> + D14 ; onde D é a quantidade de C14 depositada pela
fumaça. Ao validar a mesma fórmula para C14<1532>', estamos impondo D14 = 0.
Observe que a expressào citada é geral, vale tanto para o caso de ter ou não
havido alterações.

***********************************
senao vejamos, facamos uma comparacao com uma viagem de carro...
um pessoa alega q. saiu de casa aas sete da manha. temos como dado q. a
velocidade media do carro eh de 20km/h e q. ela chegou ao trabalho - q.
dista 40km da casa dessa pessoa - ao meio-dia. o patrao desconfia q. ela
saiu na verdade aas dez:Hc-Hp = dS/V eq(1)
onde Hc eh o horario de chegada, Hp o de partida, dS o comprimento
do percurso e V a velocidade media desempenhada...12-Hp = 40/20Hp = 12 -
(40/20)
Hp = 10ela alega q. pegou um engarrafamento aas oito horas...
o patrao ouvindo a radio soube q. o congestionamento durou uma hora (das
oito aas nove)...
entao o horario q. a pessoa deve ter saido de casa eh 10-1 = 9h00, ainda
muito longe do alegado (7h00):Hc-Hp'+tC = dS/V eq(2)
onde tC eh o tempo perdido no congestionamento12-Hp'+1 = 40/20
Hp' = 12 - (40/20) - 1 = 9
repare q. os 20km/h de velocidade media, 40km de distancia e chegada ao
meio-dia sao dados a ser levado em conta nos dois modelos - com e sem
engarrafamento... e mais ambos os modelos geram dS/V q. eh um
dadoindependente.
podemos substituir eq(2) em eq(1) e vice-versa:Hc-Hp = Hc-Hp'+tC eq(3)
Hp= Hp'-tC eq(4)

*******************************
Hum, podemos, é verdade, mas nesse caso dS/V é uma variável independente, quer
dizer, ela é fornecida pelo problema apriorísticamente, pois seus componentes
dS e V são ambos fixos e conhecidos. Seria diferente se tentássemos igualar
por exemplo, Hp e Hp', que são claramente independentes, e se aproximaria
mais, me parece, do que foi feito.


---------------------------------
> C14<1532>'= 0,75*C14<1532> + 10^-12*0,25*(C12<1532> + C14<1532>)

ego, repare q. vc estah usando o valor de C-14 duas vezes... vc nao pode
considerar como ganho a qtdade de C-14 q. eh substituida por C-14... pra
q. a relacao acima se torne verdadeira eh preciso acrescentar mais um
fator no termo da direita: -10^-12*0,25*C14<1532>...
------------------------------------
A soma é possível porque aparece um fator de redução de 0,75. Na sua equação,
esse coeficiente é 1, e por isso houve a necessidade de uma redução. As duas
fórmulas parecem ser equivalentes. Ne verdade, levando-se em conta que:

C12<1532> = 10^12*C14<T0>

e que
C14<1532>=F<1532>*C14<T0>,

e que F<T><= 1

e, portanto
F<T> <<< 10^12, vamos chegar exatamente à sua expressão:

C14<1532>'= (0,75*f<1532> +0,25) * C14<T0>

Apenas achei essa mais direta. O raciocínio é mais ou menos o seguinte. O
carbono total antes da troca é CT<1532>=C12<1532> + C14<1532>. Essa é a massa
total. Desses, 25% são trocados, 0,25 x CT<1532>. É a quantidade de carbono
novo. Esse carbono, supõe-se, segue a proporção conhecida entre C12 e C14,
10^-12. Desse modo, (0,25 x CT<1532>)x 10^-12 são C14. E, supondo que a troca
não discrimina tipos de carbono, supomos que sobraram no tecido 75% de C12 e
75% de C14, relativamente às quantidades originais, isto é, C12<1532> e
C14<1532>.

[]s,

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] sudário (minha resposta)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: <fcb@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 01:27

Por favor, alguém poderia comentar sobre a aplicação feita pelo método de
datação absoluta e relativa? Meu interesse é saber o pq da variedade de
isótopos utilizados (Sm/Nd; K/Ar; C14 p/ o Quaternário apenas, etc.) e suas
limitações.
Creio q exista a expressão "resultados negativos", p/ a datação absoluta, a
qual gostaria de ter esclarecida.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Cc: fcb@egroups.com <fcb@egroups.com>
Data: Terça-feira, 16 de Novembro de 1999 15:18
Assunto: [ciencialist] sudário (minha resposta)


>me desculpem pela mensagem longa... mas a opinião de vcs é importante
>(incluindo os que não são familiarizados com qq ramo da ciência)
>
>[]s,
>
>roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] sudário (minha resposta)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: <fcb@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 01:37

Takata,

Eu gostaria, fazer um pequeno comentário em PVT, sobre sua resposta. Seria
possível?

[]s,
H. Caprini
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Cc: fcb@egroups.com <fcb@egroups.com>
Data: Terça-feira, 16 de Novembro de 1999 15:18
Assunto: [ciencialist] sudário (minha resposta)


>me desculpem pela mensagem longa... mas a opinião de vcs é importante
>(incluindo os que não são familiarizados com qq ramo da ciência)
>
>[]s,
>
>roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Espero q/ a msgm possa ser enviada ao grupo.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 05:35

Espero q minha msgm possa chegar ao grupo dessa vez.

[],s
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Cc: fcb@egroups.com <fcb@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 01:27
Assunto: Re: [ciencialist] sudário (minha resposta)


>Por favor, alguém poderia comentar sobre a aplicação feita pelo método de
>datação absoluta e relativa? Meu interesse é saber o pq da variedade de
>isótopos utilizados (Sm/Nd; K/Ar; C14 p/ o Quaternário apenas, etc.) e suas
>limitações.
>Creio q exista a expressão "resultados negativos", p/ a datação absoluta, a
>qual gostaria de ter esclarecida.
>
>[]s,
>H. Caprini.
>
>-----Mensagem original-----
>De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Cc: fcb@egroups.com <fcb@egroups.com>
>Data: Terça-feira, 16 de Novembro de 1999 15:18
>Assunto: [ciencialist] sudário (minha resposta)
>
>
>>me desculpem pela mensagem longa... mas a opinião de vcs é importante
>>(incluindo os que não são familiarizados com qq ramo da ciência)
>>
>>[]s,
>>
>>roberto takata
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ele realmente disse isto?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 07:12

> Ele realmente disse isto?
> "Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis e verdades
> elementares do Universo; o único caminho é o da intuição".
> (Albert Einstein)
>
>
> Cereja

Porque estranhar? Afinal, da invenção da roda até a invenção do computador,
o homem sábio sempre guiou-se pela intuição. Até mesmo para chegar-se ao
método científico utilizou-se da intuição, ainda que a intuição não faça
parte do método científico. E é porisso que eu costumo dizer que existe um
Macrométodo Científico (a incorporar a intuição), um Método Científico
propriamente dito (indução, dedução, análise e síntese) e um Micrométodo
Científico (o método "visualizado" com lente de grande aumento e a conter os
princípios naturais que o cientista utiliza muitas vezes sem dar conta de
sua existência -- por ex.: princípio da identidade, princípio do equilíbrio,
princípio da equivalência, etc).

Para os que acreditam que um dia a máquina substituirá o homem,
acrescentaria: se e somente se o homem conseguir, um dia, construir máquinas
dotadas, além de outras qualidades, de intuição.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 08:04

 
Roberto Mitsuo Takata wrote:
 
> Falar de Deus não é metafisico desde que ele (Deus ) opera
> ( aje )  no universo real ( físico ) ( para quem acredita,claro ) , portanto
> toda lógica do mundo real  que usei é válida, e as contradições
> que mostrei continuam servindo de prova ( prova por absurdo ) .

como prova dentro de um sistema q. considere isso valido...

senao vejamos:
"se deus eh bom e onipotente por q. existe o mal?"
- "a questao do mal eh do livre-arbitrio humano" - moral catolica

Essa resposta  não alivia a contradição : Mesmo que haja o livre-arbitrio
Deus nao se livraria da  culpa por OMISSÃO : Agir e deixar de agir
tem o mesmo papel na culpabilidade do mal .
Se ele é todo poderoso e bom e não atua impedindo a morte de uma criança inocente então ele é CÚMPLICE por omissão, portanto não é bom.
 
- "soh existe o bem se existir o mal, e se o bem existe, o mal existe
conjuntamente"
Esse sofisma não alivia a dor  o sofrimento e as injustiças !
Claro que as PALAVRAS  "bem" e "mal" poderiam nao existir se nao houvesse
o mal ( ou o bem ) , contudo isso nao quer dizer que um mundo SEM
o mal  nao pudesse existir.
(Por exemplo seres subterraneos  que nunca viram a luz nao teriam
necessidade de iventar tal palavra( "luz" ) contudo eles continuariam vivendo
normalmente sem a luz e seu conceito, do mesmo modo poderíamos viver
só com o bem sem conhecer o mal , sem necessidade da palavra " bem"
em nosso dicionário )
 
- "o mal eh uma ilusao"

pra quem nao aceita qq uma das tres respostas - ou outras q. podem ser
formuladas - o conflito permanece... mas se alguem aceita qq uma das
alternativas entao nao existe o paradoxo - e sempre eh possivel (ao menos
aparentemente) criar alguma resposta ad hoc q. esteja fora do alcance de
um escrutinio material...
 

Ninguem vai dizer que o mal é uma ilusão vendo seu filho morrer de inanição !

Portanto a contradição EXISTE e a prova de Hume continua válida.
 

 
chamo a atencao de q. sim, em minha opiniao, tbm a navalha de occam dentro
do nosso quadro de conhecimento preclui (nao no sentido juridico) a
necessidade da existencia de um ser criador q. atue ativamente sobre esta
existencia... mas pra isso seria preciso aceitar o quadro atual de nosso
conhecimento e o principio de occam: por questoes eticas creio q. nao
devemos impor essas duas condicoes a ninguem...
 
A navalha de Ockham diz que devemos , entre 2 teorias,
aceitar a teoria + simples ou  com menos hipóteses.
Um universo sem Deus, como ja demonstrei,
satisfaz estas condições.
 
 
veja por q. considero a objetivacao de 'deus' (uma ou um conjunto de
divindades genericas) metafisico...
divindades sao tidas como transcendentes... se tento analisar qq
propriedade de atuacao material de uma dada divindade estou violando a
qualidade da transcendencia: logo ao analisar a divindade, deixo de
analisar a divindade... um paradoxo q. nao se resolve numa visao
materialista, o q. impede o escrutinio nesses termos...
 
Sim , resolve-se facilmente : divindades não existem.
 
[]s,

roberto takata
 


[]s
jocax
 

 
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudário
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 11:13

> Espero que o resto da lista não fique de saco cheio com tantos números! :o)

idem... se bem q. daqui a pouco nos enxotam daqui, re re...

> Seu raciocínio deve ter sido o seguinte: Quando o cara que fez o teste
> pegou o valor medido de Carbono, pegou a expressão de cálculo do
> decaimento, usou o Carbono inicial padrão, que é um valor constante, e,
> sobrando somente o tempo T0, calculou que ele seria 1325. Desse modo,
> podemos inverter a coisa e criar uma constante formada por 1325, pelo
> valor fixo C14(T0), que dará o valor medido.

nao exatamente... a coisa eh assim: em 1988 temos 'xis' de C-14 no linho,
isso eh um dado (como o Hc do problema do carro...). Se nao ha' efeito de
contaminacao esse 'xis' equivale a fabricacao do pano no ano de 1325...

pois bem, consideremos agora q. houve contaminacao (engarrafamento) e isso
afetou a qtdade de C-14 na amostra (o Hc)... sabemos qdo pode ter sido
essa contaminacao (1512, qdo se deu o incendio - ou aas 8h00 pela radio) e
qual o efeito dessa contaminacao (25% segundo os valores apontados na
reportagem - uma hora de congestionamento pela radio)...

nos dois modelos o 'xis' de 1988 equivale a 'ipsolon' em 1512 - no caso da
contaminacao em 1512 logo apos o incendio (C14<1532>')... eh isso o q.
importa, nao o qto tinha em 1325 'dabliu': valor q. soh vale no modelo q.
nao considera a interferencia da contaminacao...

agora, no modelo da contaminacao em 1325 nao tinhamos 'dabliu', mas um
valor diferente (e menor)... com o valor 'ipsolon-linha' (igual ao valor
de 'ipsolon' no modelo sem contaminacao) mais a extensao da
contaminacao podemos calcular o 'ipsolon-antes-do-incendio'... com o
ipsolon-antes-do-incendio podemos calcular em q. ano o pano deve ter sido
urdido para q. em 1512 antes do incendio tivessemos
'ipsolon-antes-do-incendio'

nos dois modelos obrigatoriamente os valores de 'ipsolon' (1512 - apos o
incendio) tem q. ser iguais... os valores de 'xis' tbm... vc tem 'xis'
entao eh soh substituir... soh fiz o calculo algebrico porq. nao tenho o
valor de 'xis', mas ele pode ser cancelado ao se igualarem as equacoes...

vc faz isso pra resolver por exemplo o momento de encontro de entre dois
corpos numa trajetoria... vc iguala as equacoes de espaco de ambos, jah q.
necessariamente nesse ponto S1=S2... foi o q. fiz soh q. no caso nao quer
dizer q. ao substituir o T0 de uma das equacoes por 1325 eu esteja tbm
admitindo q. o T0 da outra seja isso (eu quero justamente calcular o T0 da
outra...): nesse exemplo do encontro - o S0 de um corpo eh diferente do de
outro e sabendo um posso calcular o outro... acho q. aqui q. vc estah
confundindo - ou melhor, eu o confundi...

a quantidade de C-14 em 1532 depois de incendio eh equivalente a uma certa
fracao da q. teria em 1325 se nao tivesse ocorrido a contaminacao nos dois
modelos... jah q. esse valor de 1325 reflete diretamente o q. foi obtido
em 1988...

chame um T0 de T0<sem contaminacao> e outro T0 de T0<com contaminacao> ou
T0' e T0" respectivamente - acho q. assim dah pra perceber a diferenca...

> C14<1532>' = C14<1352> + D14 ; onde D é a quantidade de C14 depositada pela
> fumaça. Ao validar a mesma fórmula para C14<1532>', estamos impondo D14 = 0.
> Observe que a expressào citada é geral, vale tanto para o caso de ter ou não
> havido alterações.

eh soh substituir o 0,25 por 0 q. vc tem a mesma coisa...

> Hum, podemos, é verdade, mas nesse caso dS/V é uma variável
> independente, quer dizer, ela é fornecida pelo problema
> apriorísticamente, pois seus componentes dS e V são ambos fixos e
> conhecidos. Seria diferente se tentássemos igualar por exemplo, Hp e
> Hp', que são claramente independentes, e se aproximaria
> mais, me parece, do que foi feito.

eu nao igualei Hp e Hp' nem os T0s... V pode corresponder aa meia-vida do
carbono, Hc eh o dado de 1988, dS corresponde a massa inicial de C-14...
(grosso modo, porq. uma equacao eh logaritmica e outra eh linear)

se eu tivesse igualado os T0s nao poderia ter um T0 diferente nos dois
modelos...

> Apenas achei essa mais direta. O raciocínio é mais ou menos o seguinte. O
> carbono total antes da troca é CT<1532>=C12<1532> + C14<1532>. Essa é a massa
> total. Desses, 25% são trocados, 0,25 x CT<1532>. É a quantidade de carbono
> novo. Esse carbono, supõe-se, segue a proporção conhecida entre C12 e C14,
> 10^-12. Desse modo, (0,25 x CT<1532>)x 10^-12 são C14. E, supondo que a troca
> não discrimina tipos de carbono, supomos que sobraram no tecido 75% de C12 e
> 75% de C14, relativamente às quantidades originais, isto é, C12<1532> e
> C14<1532>.

ah! tah, tem razao... agora entendi.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Espero q/ a msgm possa ser enviada ao grupo.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 11:33

caprini,

> >Por favor, alguém poderia comentar sobre a aplicação feita pelo método de
> >datação absoluta e relativa? Meu interesse é saber o pq da variedade de
> >isótopos utilizados (Sm/Nd; K/Ar; C14 p/ o Quaternário apenas, etc.) e suas
> >limitações.
> >Creio q exista a expressão "resultados negativos", p/ a datação absoluta, a
> >qual gostaria de ter esclarecida.

nao sou especialista em datacao, mas vou tentar responder pelo q. sei...

isotopos de diferentes elementos apresentam estabilidades diferentes - qto
maior a massa do atomo, mais instavel ele eh... essa instabilidade se
reflete no parametro chamado de meia-vida - o tempo q. uma dada massa de
um determinado isotopo leva para se reduzir aa metade do original... no
caso do C-14 esse valor eh de 5730 anos... ou seja depois desse periodo
apenas 1/2 da massa de C-14 se mantem, depois de 11460 anos (duas
meias-vidas - q. nao sao uma vida inteira, re re...) 1/4 da massa e assim
por diante...

existe obviamente a limitacao da sensibilidade dos aparelhos em medir
qtdades muito pequenas... entao amostras de elementos com meia-vida muito
curta (5730 anos eh considerado curto em termos geologicos) 'rapidamente'
diminuem sua massa para niveis nao detectaveis...
por outro lado elementos com meia-vida muito longa (de bilhoes de anos)
demora tto pra decair q. os aparelhos podem nao conseguir medir a
diferenca em objetos nao muito antigos....

daih de se utilizarem isotopos diferentes para se medir variacoes de idade
diferentes... o C-14 serve para medir objetos entre 100 e 100 mil anos...
um isotpo de argonio sao usados para se datar meteoritos com 4,5 bilhoes
de anos... eh como encontrar uma escala adequada para medir objetos de
dimensoes diferentes: mede-se atomos em fracoes de nanometros (angstrons),
baleias em metros e distancias rodoviarias em quilometros o espaco em
anos-luz.

(embarcando na onda de citacoes: 'nao vim aqui pra explicar, vim aqui pra
complicar', o bom e velho guerreiro)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 11:34

Roberto Mitsuo Takata wrote:

>
> eh dificil qualificar alguem como insensato por nao adotar nossos
> criterios de sensatez... quero dizer: por definicao quem nao o faz nao eh
> sensato, entao nao podemos usar isso como argumento... novamente isso cai
> numa circularidade...
>
> > Se deus nao existe , nao existem propositos de deus.
>
> mas *se* deus existe, entao *podem* existir os seus propositos...
>
> > Se ele nao atende a pedidos pq as pessoas rezam e pedem a deus ?
>
> 'para mostrar sua feh'
> 'porq sao tolas e iludidas'
> 'porq na verdade deus atende, mas soh aos q. demonstram verdadeira feh...
> meu primo rezou muito, muito e ele se curou completamente do cancer no
> esofago q. ele tinha'
> 'e daih q. as pessoas rezam ou fazem pedidos aa deus? isso nao tem
> influencia nenhuma no fato de q. Ele existe... se as pessoas nao rezassem
> tampouco mudaria esse fato... e mais: se algumas pessoas nao rezassem aih
> sim o mundo seria um inferno'...
> etc, etc, etc...
>
> o cardapio eh variado... eh pregar para os convertidos... o maximo q. se
> chega na insitencia nesse caminho eh classificar meio mundo como um bando
> de cegos idiotas...
>
> []s,
>
> roberto takata
>

Eu estava prestes a qualificar esta contenda como ocorrendo entre dois daltonicos:
um que insiste em dizer que verde e' azul e outro que diz que verde e' vermelho;
quando na verdade nenhum sabe "o que e' o verde". Mudei de ideia depois destes
ultimos paragrafos do Roberto.


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 11:40

> Portanto a contradição EXISTE e a prova de Hume continua válida.

estou frisando q. ela eh valida pra quem aceita os termos nas quais ela se
baseia...

> A navalha de Ockham diz que devemos , entre 2 teorias,
> aceitar a teoria + simples ou com menos hipóteses.
> Um universo sem Deus, como ja demonstrei,
> satisfaz estas condições.

nao eh necessariamente mais simples o modelo cientifico corrente - como
explicar os valores das constantes? como explicar q. elas sejam constantes
de fato? o universo existe por q? porq. ele eh do jeito q. eh?

> Sim , resolve-se facilmente : divindades não existem.

nao se prova q. algo nao existe... aih eh o problema - eh preciso apelar
para a questao de simplicidade, mas o q. sustenta a validade da navalha de
occam? eh uma questao de escolha objetiva, operacional ou subjetiva?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ele realmente disse isto?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 11:47

> Porque estranhar? Afinal, da invenção da roda até a invenção do computador,

sabe o q. eh ironico nessa historia?

eqto einstein, um cientista (entre outras coisas) enfatizava a questao da
intuicao, edgar allan poe, um poeta (entre outras coisas), enfatizava o
metodo na elaboracao de uma obra literaria... ele destrinchou
racionalmente linha a linha um de seus poemas mais famosos: 'o corvo'
('the raven')...

la vitta eh bella! (era assim?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: embustes, visoes e milagres
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 12:17

Olá pessoal,

Boa observação. Frequentemente, um indivíduo mais culto vai exigir teorias
mais sofisticadas, e melhor fundamentadas, mas será fundamentalmente um
crente. Por outro lado, se estatisticamente pudermos demonstrar que a
credulidade é mais frequente na ausência de uma formação escolar adequada,
possivelmente isso se daria pela ênfase ao ceticismo dada pela ideologia
vigente no meio acadêmico (Sem conotações partidárias :oD)

[]´s

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>bem,
>
>soh uma coisa - a ligacao entre pouca instrucao e credulidade nao eh tao
>direta... pode-se ter muita instrucao e ser extremamente religioso, de
>acreditar em milagres e intervencoes divinas... e embora mais raro casos
>ha' em q. a pouca instrucao liga-se cepticismo completo em relacao a
>divindades...
>
>suponho q. nao seja relacao de causa e efeito, mas sim porq. ambas
>muitas vezes ocorrem em associacao (ligadas a uma outra causa ou conjunto
>de causas fundamentais) e talvez haja algum efeito sinergistico
>entre os dois fatores...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 12:25

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Portanto a contradição EXISTE e a prova de Hume continua válida.

estou frisando q. ela eh valida pra quem aceita os termos nas quais ela se
baseia...
 

Sim concordo : os termos são
1- Deus bom e poderoso etc.. e
2- Os fatos reais
se vc nao aceita os termos entao vc nao aceita uma das 2 premissas acima.
se vc aceitar ambas, haverá contradição.
Eu nao aceito a premissa 1.
 
 
 
 
> A navalha de Ockham diz que devemos , entre 2 teorias,
> aceitar a teoria + simples ou  com menos hipóteses.
> Um universo sem Deus, como ja demonstrei,
> satisfaz estas condições.

nao eh necessariamente mais simples o modelo cientifico corrente - como
explicar os valores das constantes? como explicar q. elas sejam constantes
de fato? o universo existe por q? porq. ele eh do jeito q. eh?
 

Vc nao entendeu direito , eu nao estou dizendo que a ciencia atual tem explicacao
para tudo , ela AINDA está em evolução, mas,
colocando-se  Deus como explicação  , voce cai num
caso muito pior  : A origem de Deus. ( que é + complexo do que o universo
que ele criou ) e todo "mundarél" de questões que surgem supondo esta hipotese.
(Releia meu diálogo numero um )
 
 
> Sim , resolve-se facilmente : divindades não existem.

nao se prova q. algo nao existe... aih eh o problema - eh preciso apelar
para a questao de simplicidade, mas o q. sustenta a validade da navalha de
occam? eh uma questao de escolha objetiva, operacional ou subjetiva?

[]s,
 

Claro que se prova que algo não existe !
Se vc , por hipótese, supor que existe e, com passos lógicos,
provar que essa hipótese cai em um absurdo / contradição,  então ,
a hipótese está rejeitada e portanto a existência negada !
É um dos  métodos mais utilizados  em ciências e matemática:
Chama-se " prova por absurdo " .

[]'s
jocax
 

 
roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Ele realmente disse isto?
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 13:06

No q/ penso ter entendido do que pude observar durante esse meu curto tempo
de vida, as pessoas tendem a buscar exatamente aquilo q/ lhes falta. Seria
uma tendência natural ao equilíbrio. Dessa forma temos o E. A. Poe buscando
a lógica, a racionalidade e Einstein buscando a "intuição". Segundo
publicaram jornais, Picasso teria dito que levou toda uma vida para
conseguir pintar como Y. J. Miró.
Parece-me que esse tema está bem próximo ao q/ se tem dito em "Diálogos
sobre a (in)existência divina".

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 11:50
Assunto: [ciencialist] Re: Ele realmente disse isto?


>> Porque estranhar? Afinal, da invenção da roda até a invenção do
computador,
>
>sabe o q. eh ironico nessa historia?
>
>eqto einstein, um cientista (entre outras coisas) enfatizava a questao da
>intuicao, edgar allan poe, um poeta (entre outras coisas), enfatizava o
>metodo na elaboracao de uma obra literaria... ele destrinchou
>racionalmente linha a linha um de seus poemas mais famosos: 'o corvo'
>('the raven')...
>
>la vitta eh bella! (era assim?)
>
>[]s,
>
>roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 13:21

> Sim concordo : os termos são
> 1- Deus bom e poderoso etc.. e
> 2- Os fatos reais
> se vc nao aceita os termos entao vc nao aceita uma das 2 premissas acima.
> se vc aceitar ambas, haverá contradição.
> Eu nao aceito a premissa 1.

se tivessemos acesso direto aos fatos nao haveria muito mais espaco para
especulacoes (faot real eh pleonastico) ... porem a permissa 2 na verdade
eh:

2 - o conjunto de observacoes...

observacoes sao dados creditados a uma realidade objetiva, mas passam por
filtros subjetivos...

> Vc nao entendeu direito , eu nao estou dizendo que a ciencia atual tem
> explicacao
> para tudo , ela AINDA está em evolução, mas,
> colocando-se Deus como explicação , voce cai num
> caso muito pior : A origem de Deus. ( que é + complexo do que o universo
> que ele criou ) e todo "mundarél" de questões que surgem supondo esta
> hipotese.
> (Releia meu diálogo numero um )

eu entendi... mas a ciencia nao ter resposta definitiva eh uma formulacao
ad hoc, bem como a formulacao seguinte: 'nao estamos equipados para
entender deus'... isso q. estou dizendo: sempre fica um 'vacuo' nao
preenchido por explicacoes mundanas... alguns veem nisso o 'deus das
lacunas'... mas teistas, deistas, politeistas e afins tEm a saida de
colocar as suas divindades bem no 'ponto zero' - fora do escrutinio
material...

"mas claro q. deus nao existe, nao esse deus definido em seu argumento..."

> Claro que se prova que algo não existe !
> Se vc , por hipótese, supor que existe e, com passos lógicos,
> provar que essa hipótese cai em um absurdo / contradição, então ,
> a hipótese está rejeitada e portanto a existência negada !
> É um dos métodos mais utilizados em ciências e matemática:
> Chama-se " prova por absurdo " .

a logica diz q. em sendo falsa a conclusao de um conjunto de premissas,
pelo menos uma delas eh falsa - mas nao diz qual eh e, mais, as premissas
podem ser mudadas, indefinidamente... a diferenca eh q. uma posicao
cetica em relacao aa existencia de divindades nao vej como aceitavel essa
mudanca constante de premissas (mas admite q. isso ocorra para a premissa:
'o mundo eh inteligivel e auto-explicavel'), jah a posicao fiduista nao
vej problemas nisso ('eh a falha humana em intepretar os fatos') - isso
falando apenas em uma divindade atuante no mundo material... uma entidade
verdadeiramente transcedental simplesmente nao eh passivel de
interpelacao...

e jah q. se falou em matematica: quantos pontos existem num segmento de
reta? infinitos... quantos pontos existem na reta q. suporta esse
segmento? infinitos... quem tem mais pontos? a reta ou o segmento contido
nessa reta? ambos tem o mesmo numero de pontos...
ou imagine duas esferas concentricas... a mais externa tem uma area maior
do q. a mais interna... porem cada area eh formada por um mesmo numero
infinitos de pontos... pode-se fazer a correspondencia um a um para cada
ponto...
paradoxo aa vista? isso prova q. o infinito nao existe?

pra deixar claro, nao estou tentando convencej-lo de q. deus existe, estou
apenas argumentando para q. nao espere q. sua argumentacao funcione como
prova fora do ambito (modelo) q. a gerou...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Espero q/ a msgm possa ser enviada ao grupo.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 13:41

Agradeço, Takata.

Ainda não sei o qto se limita a datação pelo método do C14, pq parâmetros
limítrofes existem na utilização das datações absolutas, além da meia-vida
de um isótopo.
Tudo o que vi até hoje foram pontos plotados em diagrama cartesiano
utilizados p/ uma interpretação mais simples e direta entre isótopos. Claro
que elas indicam um "provável" T0. para cada um deles.
Qto a datação de um material produzido em idades tão "recentes" qto o
sudário, creio que seja mais limitada. Onde há interferência ampla do
"animal" Homem os parâmetros são de difícil delimitação.
O método K/Ar é utilizados em datações de rochas da Terra, além das
"alienígenas" (onde além de meteoritos se incluem rochas de satélites
naturais e planetas).

[]s,

H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 11:34
Assunto: [ciencialist] Re: Espero q/ a msgm possa ser enviada ao grupo.


>caprini,
>
>> >Por favor, alguém poderia comentar sobre a aplicação feita pelo método
de
>> >datação absoluta e relativa? Meu interesse é saber o pq da variedade de
>> >isótopos utilizados (Sm/Nd; K/Ar; C14 p/ o Quaternário apenas, etc.) e
suas
>> >limitações.
>> >Creio q exista a expressão "resultados negativos", p/ a datação
absoluta, a
>> >qual gostaria de ter esclarecida.
>
>nao sou especialista em datacao, mas vou tentar responder pelo q. sei...
>
>isotopos de diferentes elementos apresentam estabilidades diferentes - qto
>maior a massa do atomo, mais instavel ele eh... essa instabilidade se
>reflete no parametro chamado de meia-vida - o tempo q. uma dada massa de
>um determinado isotopo leva para se reduzir aa metade do original... no
>caso do C-14 esse valor eh de 5730 anos... ou seja depois desse periodo
>apenas 1/2 da massa de C-14 se mantem, depois de 11460 anos (duas
>meias-vidas - q. nao sao uma vida inteira, re re...) 1/4 da massa e assim
>por diante...
>
>existe obviamente a limitacao da sensibilidade dos aparelhos em medir
>qtdades muito pequenas... entao amostras de elementos com meia-vida muito
>curta (5730 anos eh considerado curto em termos geologicos) 'rapidamente'
>diminuem sua massa para niveis nao detectaveis...
>por outro lado elementos com meia-vida muito longa (de bilhoes de anos)
>demora tto pra decair q. os aparelhos podem nao conseguir medir a
>diferenca em objetos nao muito antigos....
>
>daih de se utilizarem isotopos diferentes para se medir variacoes de idade
>diferentes... o C-14 serve para medir objetos entre 100 e 100 mil anos...
>um isotpo de argonio sao usados para se datar meteoritos com 4,5 bilhoes
>de anos... eh como encontrar uma escala adequada para medir objetos de
>dimensoes diferentes: mede-se atomos em fracoes de nanometros (angstrons),
>baleias em metros e distancias rodoviarias em quilometros o espaco em
>anos-luz.
>
>(embarcando na onda de citacoes: 'nao vim aqui pra explicar, vim aqui pra
>complicar', o bom e velho guerreiro)
>
>[]s,
>
>roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: embustes, visoes e milagres
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 13:53

Ego,

Não sei se realmente o credulidade é mais frequente dentre as pessoas qto
menor for seu nível de informação. Como vc bem disse, talvez seja apenas
uma visão exterior que temos, oriunda da necessidade aprovação pessoal de
uma pessoa mais bem informada, diante do meio social no qual ela se vê
incluída.

[]s,
H. Caprini.


-----Mensagem original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 11:21
Assunto: [ciencialist] Re: embustes, visoes e milagres


>Olá pessoal,
>
>Boa observação. Frequentemente, um indivíduo mais culto vai exigir teorias
>mais sofisticadas, e melhor fundamentadas, mas será fundamentalmente um
>crente. Por outro lado, se estatisticamente pudermos demonstrar que a
>credulidade é mais frequente na ausência de uma formação escolar adequada,
>possivelmente isso se daria pela ênfase ao ceticismo dada pela ideologia
>vigente no meio acadêmico (Sem conotações partidárias :oD)
>
>[]´s
>
>Ego




SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 13:53

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Sim concordo : os termos são
> 1- Deus bom e poderoso etc.. e
> 2- Os fatos reais
> se vc nao aceita os termos entao vc nao aceita uma das 2 premissas acima.
> se vc aceitar ambas, haverá contradição.
> Eu nao aceito a premissa 1.

se tivessemos acesso direto aos fatos nao haveria muito mais espaco para
especulacoes (faot real eh pleonastico) ... porem a permissa 2 na verdade
eh:

2 - o conjunto de observacoes...

observacoes sao dados creditados a uma realidade objetiva, mas passam por
filtros subjetivos...
 

Por mais que seja subjetivo nossa interpretação dos fatos , acho que não há
duvida para ninguem que  um fato "Uma criança inocente morrendo de fome na rua"  e uma teoria : " Existe um Deus bom e poderoso "  são incompátiveis.
 
 
> Vc nao entendeu direito , eu nao estou dizendo que a ciencia atual tem
> explicacao
> para tudo , ela AINDA está em evolução, mas,
> colocando-se  Deus como explicação  , voce cai num
> caso muito pior  : A origem de Deus. ( que é + complexo do que o universo
> que ele criou ) e todo "mundarél" de questões que surgem supondo esta
> hipotese.
> (Releia meu diálogo numero um )

eu entendi... mas a ciencia nao ter resposta definitiva eh uma formulacao
ad hoc, bem como a formulacao seguinte: 'nao estamos equipados para
entender deus'... isso q. estou dizendo: sempre fica um 'vacuo' nao
preenchido por explicacoes mundanas... alguns veem nisso o 'deus das
lacunas'... mas teistas, deistas, politeistas e afins tEm a saida de
colocar as suas divindades bem no 'ponto zero' - fora do escrutinio
material...
 

A frase "nao estamos equipados para entender..."   para mim é uma fuga.
Quero enfatizar que pela navalha de Okham as coisas ficam + simples
e logicas sem Deus. Nao ha  necessidade, como teria dito Laplace, desta
hipotese para entender o universo. ( talvez apenas
para satisfazer necessidades psicológicas )
 
 
"mas claro q. deus nao existe, nao esse deus definido em seu argumento..."

> Claro que se prova que algo não existe !
> Se vc , por hipótese, supor que existe e, com passos lógicos,
> provar que essa hipótese cai em um absurdo / contradição,  então ,
> a hipótese está rejeitada e portanto a existência negada !
> É um dos  métodos mais utilizados  em ciências e matemática:
> Chama-se " prova por absurdo " .

a logica diz q. em sendo falsa a conclusao de um conjunto de premissas,
pelo menos uma delas eh falsa - mas nao diz qual eh e, mais, as premissas
podem ser mudadas, indefinidamente... a diferenca eh q. uma posicao
cetica em relacao aa existencia de divindades nao vej como aceitavel essa
mudanca constante de premissas (mas admite q. isso ocorra para a premissa:
'o mundo eh inteligivel e auto-explicavel'), jah a posicao fiduista nao
vej problemas nisso ('eh a falha humana em intepretar os fatos') - isso
falando apenas em uma divindade atuante no mundo material... uma entidade
verdadeiramente transcedental simplesmente nao eh passivel de
interpelacao...
 

Porque a mudança constante de premissas ? Nao utilizei isso.
Uma divindade que nao atue no mundo físico é irrelevante para
nós,  que somos feitos de átomos, ou mesmo do universo.
 
 
e jah q. se falou em matematica: quantos pontos existem num segmento de
reta? infinitos... quantos pontos existem na reta q. suporta esse
segmento? infinitos... quem tem mais pontos? a reta ou o segmento contido
nessa reta? ambos tem o mesmo numero de pontos...
ou imagine duas esferas concentricas... a mais externa tem uma area maior
do q. a mais interna... porem cada area eh formada por um mesmo numero
infinitos de pontos... pode-se fazer a correspondencia um a um para cada
ponto...
paradoxo aa vista? isso prova q. o infinito nao existe?
Porque paradoxo? A matemática está em um mundo próprio com seus proprios
axiomas, nao tem NECESSARIAMENTE correspondencia com o mundo fisico.
Aliás esta é uma das perguntas fundamentais da filosofia :
" Porque a matemática serve tao bem aa fisica? "
Se passarmos  as esferas e as retas para o mundo real veremos que nao
existem  estes aparentes paradoxos, pois atomos nao sao pontos.
 
pra deixar claro, nao estou tentando convencej-lo de q. deus existe, estou
apenas argumentando para q. nao espere q. sua argumentacao funcione como
prova fora do ambito (modelo) q. a gerou...
 
A prova esta ai acima  ,Hume a provou.
[]´s
jocax
 
 
[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Espero q/ a msgm possa ser enviada ao grupo.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 14:14

> Qto a datação de um material produzido em idades tão "recentes" qto o
> sudário, creio que seja mais limitada. Onde há interferência ampla do
> "animal" Homem os parâmetros são de difícil delimitação.

os calculos q. fiz foram pra mostrar justamente q. essas
possiveis interferencias nao sao suficientes para explicar um desvio de
da data de fabricacao do ano 33 d.C para 1325 d.C.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 14:27

> Por mais que seja subjetivo nossa interpretação dos fatos , acho que não há
> duvida para ninguem que um fato "Uma criança inocente morrendo de fome na
> rua" e uma teoria : " Existe um Deus bom e poderoso " são incompátiveis.

e aih os caras dizem: "tudo bem, entao nao existe um deus bonzinho toda
vida - ateh porq. as passagens biblicas do velho testamento mostram um pai
castrador... mas isso nao demonstra q. deus nao existe... tudo o q. vc
pode provar eh a falibilidade humana em definir deus q. ao final de contas
estah alem de nossa real compreensao..."

> A frase "nao estamos equipados para entender..." para mim é uma fuga.
> Quero enfatizar que pela navalha de Okham as coisas ficam + simples
> e logicas sem Deus. Nao ha necessidade, como teria dito Laplace, desta
> hipotese para entender o universo. ( talvez apenas
> para satisfazer necessidades psicológicas )

eu sei disso, eu entendo o seu ponto de vista... mas como perguntei
anteriormente: quem garante q. a navalha funciona?

eh uma equacao com duas incognitas: ou vc privilegia a existencia de algo
externo ao mundo ou privilegia a imanencia do universo...

> Porque a mudança constante de premissas ? Nao utilizei isso.
> Uma divindade que nao atue no mundo físico é irrelevante para
> nós, que somos feitos de átomos, ou mesmo do universo.

como vc sabe q. somos feitos de atomos?
a mudanca de premissas ocorre tto para os fiduistas explicarem furos em
sua teoria divinista como para o materialismo em apostar num mundo
auto-contido...

> Porque paradoxo? A matemática está em um mundo próprio com seus proprios
> axiomas, nao tem NECESSARIAMENTE correspondencia com o mundo fisico.
> Aliás esta é uma das perguntas fundamentais da filosofia :
> " Porque a matemática serve tao bem aa fisica? "
> Se passarmos as esferas e as retas para o mundo real veremos que nao
> existem estes aparentes paradoxos, pois atomos nao sao pontos.

mas fica a questao do infinito por resolver de qq forma... o salto
quantico nao eh uma viagem? eh uma passagem instantanea de um ponto ao
outro do universo? ele estah em todos lugares ao mesmo tempo com
probabilidades distintas? eh uma particula ou uma onda? como assim uma
onda-particula? e o paradoxo epr? o de zenao estah mesmo satisfatoriamente
resolvido? o mundo eh determinista ou estocastico?

> A prova esta ai acima ,Hume a provou.

a provou dentro daqueles parametros... boa parte das pessoas nao aceitam
esses parametros...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 16:58

joao barcellos wrote:

>
>
> Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:
>
>> porque
>> embora a probabilidade de passar dum estado a outro seja em
>> principio
>> computável com toda a precisão, e embora o numero de estados seja
>> finito, as
>> funções da nossa fisica quantica são do tipo Real (Pi, raizes,
>> logaritmos,
>> etc...) e portanto um computador não as pode calcular, o que
>> apresenta
>> problemas para o seu modelo...
>
> Putz!!, a coisa que um computador " adora" fazer é isso :
> computar números : Pi, raízes, logaritmos... ( é prato cheio para ele
> ! )
>

Acho que a intencao do Rodrigo era esta: Os numeros Reais (Pi, raiz
quadrada de dois etc.) teem como caracteristica possuir uma quantidade
INFINITA de casas decimais na sua representacao. Isto quer dizer que
NINGUEM pode conhece-los com exatidao, ou seja, se juntarmos as memorias
de todos os computadores do mundo , nao teriamos memoria suficiente pra
guardar Pi.

Rodrigo, se nao for isto ...


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos científicos
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 17:08


On Thu, 18 Nov 1999, Alberto Mesquita Filho wrote:

> -----Mensagem Original-----
> De: Eder Diego L. Marques
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quinta-feira, 18 de Novembro de 1999 16:57
> Assunto: [ciencialist] POLL: Melhor revista sobre assuntos cientmficos
>
> Afinal, o que
> significa a expressco apontada em sua msg como "economicamente viavel para
> os editores"? Seria uma corrupgco branca?

R. Me refiro a economicamente viavel como o objetivo do mundo
capitalista em que vivemos.O objetivo de haver revistas de ciencia e que
existe publico para compra-la, mas como esse publico e seletivo, estas sao
obrigadas a procurar outros mercados consumidores, surgindo assim as
chamadas reportagens tendenciosas, em que sao abordados assuntos sem
resquissos de ceticismo.

> A idiia i boa. Espero apenas que vocj nco esteja tentando reinventar a roda
> pois nesse caso estaremos recaindo nos mesmos erros apontados acima. Por
> outro lado, nco recaindo nos erros a chance do projeto adquirir
> respeitabilidade nos meios acadjmicos i muito pequena.

Bem, como sera enviado por email, nao teremos a principal
preocupacao das editoras: capital. O unico retorno seria o
desenvolvimento do mesmo.A respeito da eceitacao no meio academico, nao
concordo com o seu ponto de vista, ja que todos os que se manifestaram ate
o presente momento sao do meio academico.Sera um espaco onde abordaremos
ciencia, sem nos preocuparmos com aspectos financeiros.

> Como diria a Erundina, "o buraco i mais embaixo" e
> o sistema vigente deveria passar por uma reforma nco apenas da polmtica
> cientmfica mas tambim, e principalmente, educacional.

Que o sistema vigente deve ser reformulado isto e indescutivel, mas nao
podemos esperar que a elite governante de nosso pais mude sua politica de
uma hora para outra, politica esta que prega a alienacao das massas, para
que estas nao tenham condicoes de se manifestar.Estou ciente que, se cada
um fizesse o que esta ao alcance, em vez de agir como os filosofos da
ciencia, que nao possuindo meios de elaborar suas teorias, permanecem a
criticar as ja elaboradas, usando refutacoes nao validas.Ao se criar mais
este meio de divulgacao de ideias, poderemos, quem sabe, colaborar para
uma mudanca no pensamento coletivo de seus leitores.

> No que eu puder ajudar, conte comigo. I bem possmvel que muitos dos
> professores que apoiam o projeto venham a dispensar minha ajuda pois, de
> uma forma ou de outra, precisarco criar um meio para separar o joio do trigo
> e nco faltara alguim a apontar uma samda "economicamente viavel" e, sob esse
> aspecto, julgar-me-co um "agente subversivo".

Voce esta se refutando? Se ofereces sua ajuda, porque a julgas
desnecessaria? Se assim o fosse, nao precisarias menciona-la.Os envolvidos
com o jornal sabem que ele nao retornara nenhum lucro finaceiro, mas
contribuira para uma maior divulgacao cientifica no pais, o que o nosso
grande consolo e objetivo.

> Esta frase i de Newton. Parece-me que hoje este tipo de alpinismo esta
fora
> de moda. Hoje prefere-se escalar os ombros de editores.

> []'s
>
> Alberto

Creio que a maioria dos estudandes de ciencias conhece esta frase.

Uma critica: Se os editores fossem gigantes, quem os escalasse
entenderia o significado de tal frase.
Acho a mais condizente em resposta a seu comentario a seguinte:

" E melhor acender uma vela no escuro que
praguejar contra a escuridao"


Se estiveres interessado em participar, envie-me um email para que
possamos encontrar sua disponibilidade de tempo e encontrar algo em que se
possa aproveitar seu talento.

Cordialmente,


Eder L. Marques
ederm@saturno.cefet-ce.br



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 17:29

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Por mais que seja subjetivo nossa interpretação dos fatos , acho que não há
> duvida para ninguem que  um fato "Uma criança inocente morrendo de fome na
> rua"  e uma teoria : " Existe um Deus bom e poderoso "  são incompátiveis.

e aih os caras dizem: "tudo bem, entao nao existe um deus bonzinho toda
vida - ateh porq. as passagens biblicas do velho testamento mostram um pai
castrador... mas isso nao demonstra q. deus nao existe... tudo o q. vc
pode provar eh a falibilidade humana em definir deus q. ao final de contas
estah alem de nossa real compreensao..."
 

Se vc diz que Deus NAO EH BOM então a prova de Hume Fura e
nao posso provar que Deus nao existe.
 
 
 
> A frase "nao estamos equipados para entender..."   para mim é uma fuga.
> Quero enfatizar que pela navalha de Okham as coisas ficam + simples
> e logicas sem Deus. Nao ha  necessidade, como teria dito Laplace, desta
> hipotese para entender o universo. ( talvez apenas
> para satisfazer necessidades psicológicas )

eu sei disso, eu entendo o seu ponto de vista... mas como perguntei
anteriormente: quem garante q. a navalha funciona?
 

A navalha nao é um critério de prova é , digamos assim, uma
"formalização do bom senso" .
 
 
eh uma equacao com duas incognitas: ou vc privilegia a existencia de algo
externo ao mundo ou privilegia a imanencia do universo...

> Porque a mudança constante de premissas ? Nao utilizei isso.
> Uma divindade que nao atue no mundo físico é irrelevante para
> nós,  que somos feitos de átomos, ou mesmo do universo.

como vc sabe q. somos feitos de atomos?

Se vc começa a duvidar de tudo q a ciencia nos proporcionou  até agora,
nao iremos muito longe. Vc pode dizer ateh que somos
apenas o "sonho de uma borboleta" ou qqr coisa assim ...
Creio que nesse caso regrediremos no progresso feito, aas duras ,
por varios cientistas.
( Nao obstante vc pode até estar certo :o) )
a mudanca de premissas ocorre tto para os fiduistas explicarem furos em
sua teoria divinista como para o materialismo em apostar num mundo
auto-contido...

> Porque paradoxo? A matemática está em um mundo próprio com seus proprios
> axiomas, nao tem NECESSARIAMENTE correspondencia com o mundo fisico.
> Aliás esta é uma das perguntas fundamentais da filosofia :
> " Porque a matemática serve tao bem aa fisica? "
> Se passarmos  as esferas e as retas para o mundo real veremos que nao
> existem  estes aparentes paradoxos, pois atomos nao sao pontos.

mas fica a questao do infinito por resolver de qq forma... o salto
quantico nao eh uma viagem? eh uma passagem instantanea de um ponto ao
outro do universo? ele estah em todos lugares ao mesmo tempo com
probabilidades distintas? eh uma particula ou uma onda? como assim uma
onda-particula? e o paradoxo epr? o de zenao estah mesmo satisfatoriamente
resolvido? o mundo eh determinista ou estocastico?
 

Note que nossa mente foi evoluida para sobrevivencia e nao para entender
( intimamente ) aspectos da mecânica quântica. O fato de NAO enterdermos
AINDA como estes processos funcionam NAO implicam que eles estao em
contradiçao com outros fatos cientificos. Diferentemente da prova de Hume
que mostra contradicao clara.
 
> A prova esta ai acima  ,Hume a provou.

a provou dentro daqueles parametros... boa parte das pessoas nao aceitam
esses parametros...
 

Como disse, se o parametro <"Deus bom "> NAO for assumido a prova
NAO pode ser completada. ( E acho q,  nesse caso, nem vale a pena qualquer
alusao ou pedido aa Deus , pois se ele nao é bom de que nos adianta?)
 
[]'s
jx
 
[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 18:16

Podemos colocar nossos cartões no Seguro?
[]s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist
Enviada em: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 18:28
Assunto: [ciencialist] Nunca e demais prevenir


Quadrilhas vêm aplicando um golpe de difícil solução, tanto
para as autoridades quanto para as administradoras de cartões.

O golpe, chamado de clonagem, consiste no seguinte:
Na hora de efetuar o pagamento de uma compra, quando a pessoa
entrega o cartão (seja de crédito ou de débito automático em conta corrente)
para o vendedor ou a pessoa encarregada da transação,
esta, além de passar o cartão no terminal de compras, passa-o,
também, em uma máquina portátil e muito pequena (não é maior do
que um mouse), apelidada de "ratinho", cuja finalidade é "ler" todas
as informações contidas na tarja magnética. Dentre outras informações,
o "ratinho" "lê" o número da conta e a senha da pessoa, que estão
registradas na tarja magnética, gravando-as em um arquivo que,
posteriormente, é repassado para quadrilhas especializadas em
clonagem de cartões.

Após transferirem as informações do cartão para outro, a quadrilha
leva o cartão "clonado" até uma agência bancária e/ou o comércio em
geral e o utiliza da maneira que melhor convier, podendo efetuar
saques, pagamentos e outras tantas operações, já que todas as
informações contidas na tarja magnética do cartão clonado são as
mesmas do cartão original (verdadeiro).

O que podemos fazer para tentar impedir o golpe é o seguinte :
Na hora de efetuar um pagamento, não perca o cartão de vista em nenhum
momento. Se o funcionário quiser levar o cartão "lá prá dentro",
recuse!

A máquina deve ficar à mostra dos clientes.
Exija que a transação seja efetuada na sua frente.
Não permita, também, que seu cartão seja passado mais de uma vez,
ou que seja passado em outra máquina,
senão àquela credenciada da administradora do cartão.
Não existe, por enquanto, formas eficazes de combater este golpe que,
segundo informações, geram prejuízos de até um milhão de dólares, por mês,
às administradoras de cartões.

[]'s

Celso Galli Coimbra


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SUBJECT: [ciencialist] Nunca e demais prevenir
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 18:28


Quadrilhas vêm aplicando um golpe de difícil solução, tanto
para as autoridades quanto para as administradoras de cartões.

O golpe, chamado de clonagem, consiste no seguinte:
Na hora de efetuar o pagamento de uma compra, quando a pessoa
entrega o cartão (seja de crédito ou de débito automático em conta corrente)
para o vendedor ou a pessoa encarregada da transação,
esta, além de passar o cartão no terminal de compras, passa-o,
também, em uma máquina portátil e muito pequena (não é maior do
que um mouse), apelidada de "ratinho", cuja finalidade é "ler" todas
as informações contidas na tarja magnética. Dentre outras informações,
o "ratinho" "lê" o número da conta e a senha da pessoa, que estão
registradas na tarja magnética, gravando-as em um arquivo que,
posteriormente, é repassado para quadrilhas especializadas em
clonagem de cartões.

Após transferirem as informações do cartão para outro, a quadrilha
leva o cartão "clonado" até uma agência bancária e/ou o comércio em
geral e o utiliza da maneira que melhor convier, podendo efetuar
saques, pagamentos e outras tantas operações, já que todas as
informações contidas na tarja magnética do cartão clonado são as
mesmas do cartão original (verdadeiro).

O que podemos fazer para tentar impedir o golpe é o seguinte :
Na hora de efetuar um pagamento, não perca o cartão de vista em nenhum
momento. Se o funcionário quiser levar o cartão "lá prá dentro",
recuse!

A máquina deve ficar à mostra dos clientes.
Exija que a transação seja efetuada na sua frente.
Não permita, também, que seu cartão seja passado mais de uma vez,
ou que seja passado em outra máquina,
senão àquela credenciada da administradora do cartão.
Não existe, por enquanto, formas eficazes de combater este golpe que,
segundo informações, geram prejuízos de até um milhão de dólares, por mês,
às administradoras de cartões.

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 18:28

> Se vc diz que Deus NAO EH BOM então a prova de Hume Fura e
> nao posso provar que Deus nao existe.

ou ainda: "depende do SEU criterio de bondade q. pode ser diferente do MEU
criterio de bondade... ou do criterio de bondade de DEUS... ele [ops!
Ele] eh bom para os q. lhe sao tementes... os q. sofrem sao os q. nao
merecem a misericordia divina... sao os q. nao se arrependeram de coracao
ainda... se as criancas sofrem eh porq. seus pais nao lhes sao bons o
bastante, a culpa eh dos pais e nao de deus... estah na biblia: deus pediu
a abraao q. sacrificasse seu proprio filho - como ele seguiu fielmente as
ordens divinas seu filho foi poupado, se ele hesitasse um segundo sequer
dos propositos do senhor, ele seria de fato imolado..." - isso eh uma
caricatura bem grosseira da moral de uma linha protestante.

> A navalha nao é um critério de prova é , digamos assim, uma
> "formalização do bom senso" .

q. depende de criterios internos... quem nao aceita a navalha nao tem
problemas com 'penduricalhos' teoricos...

> Se vc começa a duvidar de tudo q a ciencia nos proporcionou até agora,
> nao iremos muito longe. Vc pode dizer ateh que somos
> apenas o "sonho de uma borboleta" ou qqr coisa assim ...
> Creio que nesse caso regrediremos no progresso feito, aas duras ,
> por varios cientistas.
> ( Nao obstante vc pode até estar certo :o) )

eh o q. eu disse sobre equacao com duas incognitas... *dogma* vs *pragma*:
o q. 'vale' e o q. nao 'vale' depende do balanco entre os dois...

> Note que nossa mente foi evoluida para sobrevivencia e nao para entender
> ( intimamente ) aspectos da mecânica quântica. O fato de NAO enterdermos
> AINDA como estes processos funcionam NAO implicam que eles estao em
> contradiçao com outros fatos cientificos. Diferentemente da prova de Hume
> que mostra contradicao clara.

cuidado, nossa mente nao foi evoluida *para* sobrevivencia na visao
cientifica - isso eh teleonomia, mais afim ao pensamento finalista da
'ciencia' crista (e de outras religioes)...
de qq forma pode-se dizer: nao entendemos *ainda* os propositos de deus...

> Como disse, se o parametro <"Deus bom "> NAO for assumido a prova
> NAO pode ser completada. ( E acho q, nesse caso, nem vale a pena qualquer
> alusao ou pedido aa Deus , pois se ele nao é bom de que nos adianta?)

"deus nao atende aa pedidos... ele ordena e soh nos cumpre obedecer..."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 18:29

ah! sim um otimo endereco pra comecar a fucar sobre o tema (se eh q. vc
jah nao o fez):

http://www.britannica.com/bcom/eb/article/8/0,5716,108298+8,00.html

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Minha conta estah com problemas.
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/11/1999 18:30

Pessoal, o endereco lrb@if.ufrgs.br estah com problemas; trancou
devido ao excesso de e-mails. :/
Continuo administrando normalmente a lista (pela web), mas nao vou
conseguir receber e-mails em particular. Somente segunda-feira eh que
voltarah ao normal.

Luis Roberto Brudna.
Administrador da Ciencialist.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 18:42

> Se vc diz que Deus NAO EH BOM então a prova de Hume Fura e
> nao posso provar que Deus nao existe.

Pode-se tambem dizer que Deus e bom, mas o Seu conceito de bondade esta
alem da nossa compreensao. Voce continuaria sem conseguir provar Sua
inexistencia.

JJM


SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/11/1999 19:12

Isso estah parecendo MAIS um boato da internet. Pois mesmo alguma
pessoa tendo o seu cartao original .. ela nao conseguirah fazer nada,
pois nao tem a sua senha.
Eu acredito que as informacoes que estao no cartao, estao
criptografadas.
Ou seja, para realizar alguma operacao com o cartao clonado ou
original, eh necessario digitar a senha!

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/11/1999 19:21

Podemos colocar nossos cartões no Seguro?
[]s
Léo

As próprias administradoras já oferecem seguro, mas com o tempo os ladrões vão
aprender a burlar o seguro também...

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 19:27

 

Podemos colocar nossos cartões no Seguro?
 
[]s
Léo
 
Ainda não ...
Mas quem vai ter que assumir a responsabilidade
por esses prejuízos são as seguradoras
porque elas têm que proteger e garantir a inviolabilidade
de seus cartões, qd não há negligência do seu titular.
Elas já começaram a receber processos ... mas demora.
 
[]'s
 
Celso Galli Coimbra
 
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist
Enviada em: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 18:28
Assunto: [ciencialist] Nunca e demais prevenir


Quadrilhas vêm aplicando um golpe de difícil solução, tanto
para as autoridades quanto para as administradoras de cartões.

O golpe, chamado de clonagem, consiste no seguinte:
Na hora de efetuar o pagamento de uma compra, quando a pessoa
entrega o cartão (seja de crédito ou de débito automático em conta corrente)
para o vendedor ou a pessoa encarregada da transação,
esta, além de passar o cartão no terminal de compras, passa-o,
também, em uma máquina portátil e muito pequena (não é maior do
que um mouse), apelidada de "ratinho", cuja finalidade é "ler" todas
as informações contidas na tarja magnética. Dentre outras informações,
o "ratinho" "lê" o número da conta e a senha da pessoa, que estão
registradas na tarja magnética, gravando-as em um arquivo que,
posteriormente, é repassado para quadrilhas especializadas em
clonagem de cartões.

Após transferirem as informações do cartão para outro, a quadrilha
leva o cartão "clonado" até uma agência bancária e/ou o comércio em
geral e o utiliza da maneira que melhor convier, podendo efetuar
saques, pagamentos e outras tantas operações, já que todas as
informações contidas na tarja magnética do cartão clonado são as
mesmas do cartão original (verdadeiro).

O que podemos fazer para tentar impedir o golpe é o seguinte :
Na hora de efetuar um pagamento, não perca o cartão de vista em nenhum
momento. Se o funcionário quiser levar o cartão "lá prá dentro",
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Celso Galli Coimbra


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/11/1999 20:02

Lancei o quiprocó do Ciências x Religião há cerca de 2 meses no Jornal da Ciência (logo após a resolução da retirada da Teoria de Darwin do currículo em Kansas). José Goldenberg logo a seguir publicou sua pesquisa feita nos EUA. Daí prá frente já temos boa quantidade de publicações. Em uma delas, em resposta à mensagem:
 
 
14. Leitor escreve sobre o debate Deus e Ciencia

Mensagem de Celso Eduardo Lins de Oliveira, professor da Unioeste, Parana’, estudando na Universidade Politecnica de Madrid, ETSI Agronomos, Dep. Ingenieria Rural Electrotecnia (fone/fax: +34 913 365 672; e-mail celso@iru.etsia.upm.es):

Mandei uma mensagem, não tão alicerçada como aquelas que vcs estão mantendo, como uma proposta:

10. Deus e ciencia 2

Mensagem de Luiz Ferraz Netto, Barretos, SP. E-mail: leo@barretos.com.br

O Professor Celso Eduardo Lins de Oliveira, "creyente", descreve no JC
E-mail 1412, seu "Deus" nao como uma entidade divina, sobrenatural,
extracorporea, de existencia imposta por dogma, e sim como uma necessidade inerente ao comportamento do ser humano, 'a qual ele denomina por "necessidade de Deus". Algo necessario de estar presente no dia-a-dia.

Esse posicionamento, essencialmente um "auto policiamento mental", com finalidade diaria de diferenciar bem do mal, bom do ruim, certo do errado, evolucao da estagnacao etc., cujo resultado afunila-se no "correto proceder" deve ser, sem duvida, aquele a ser seguido por todo ser culto.

Para este, a religiao nao e necessaria, o nome Deus, talvez, seja o adotado por muitos, em substituicao a auto policiamento. E, quando alguem lhe pergunta "Acredita em Deus?", ele responde "Sim.", e pensa ... acredito em mim.

Infelizmente a massa populacional nao e' culta, nao tem (ou teve) condicao de desenvolver, por si so', esse auto policiamento. Para esta, criou-se a Religiao.

Entrevista:

Quem criou? O proprio homem. Quem a gerencia? O homem. Quem sao seus assessores? Os homens. Quem escreve as regras? Os homens.

Tem mais de uma religiao? Claro! Ha' mais de um homem com dote para gerente. Todas seguem as mesmas leis? Nao! Cada um desses homens tem seu proprio modo de gerenciar. Ha' algo de comum entre elas? Sim!

O motivo pela qual foram criadas, policiar o andamento das massas. Isso e' bom? Sim!

Como cada homem e' unico (nao haa' dois eus), e como nem todos receberam a medalha de culto, esse pode ser muito bem um modo de patrulhar.

Nao com flores ou casa propria, cassetetes ou prisao, mas com premios
espetaculares (ir para o Ceu) e drasticas punicoes (ir para o Inferno).

Para essa massa populacional, a religiao e suficiente para um bom
patrulhamento?

Em outras epocas, algumas, gerenciadas com "redeas curtas", sim; outras, nao. Atualmente, nao, para todas. E so olhar ao redor do mundo!

Ha' solucao para um melhor patrulhamento? Sim, depende exclusivamente dos homens, como sempre!

Para encerrar, voce arriscaria alguma sugestao? Sim. Melhorar os homens.

Tirar os seus medos e angustias, criar modelos para explicar aquilo que nao sabem, melhorar os modelos (conforme os proprios homens melhoram) expondo-os sem truques ou misterios, dar-lhes condicoes de explorar a "caixa preta", em suma, dar-lhes ciencia do mundo onde vivem. Fim da entrevista.
================================================

11. Deus e ciencia 3

Mensagem de Alexandre A. Silva, biologo, aluno de doutorado da USP. E-mail: alesilva@usp.br ao professor Celso Eduardo Lins de Oliveira e encaminhada ao JC E-Mail.

"Muito interessante a sua mensagem no jornal da SBPC. No entanto gostaria de fazer alguns comentarios.

Como um amante da ciencia e do senso critico como elementos fundamentais para a vida em comunidade e para o progresso da sociedade, queria poder ver as pessoas que acreditam em divindades pensarem nos objetivos desta crenca, ou seja, acreditam em Deus porque desde pequenos leram e ouviram a seu respeito pelos proprios pais ou acreditam em um Deus mitologico (uma especie de energia criadora).

Crer em um Deus ocidental que ira' garantir vida eterna aos de fe' e inferno aos outros, nao levara a nada.

Temos que acreditar naquilo que possuimos, nosso raciocinio, nossas proprias explicacoes para as nossas vidas e para o Universo.

Digo isso nao como critica 'a sua mensagem, pois ela foi muito sutil e
seria, acredito eu que nao muito diferente do que estou querendo dizer.

Escrevo para expor minha indignacao aos exploradores, que utilizam o mito de um Deus para outros fins, como dominio de massa, pregacao de um sofrimento universal, minando a resistencia das pessoas em querer lutar por uma vida melhor e mais digna, sem aceitar o que nossos governantes e ate nossos proximos nos impoe e nao somos capazes de reagir, acreditando em um mundo melhor "no paraiso".

O que importa e o hoje, o agora. Temos de abolir a ideia de uma nova vida apos a morte e lutarmos por essa e por conseguinte nos esforcar ao maximo para nao atrapalhar a vida dos outros, pois eles tambem nao terao outra oportunidade.

Desculpe se pareco arrogante, sou apenas um jovem insatisfeito com aqueles que nos governam, sejam os politicos, os padres, os pastores, os rabinos, os apresentadores de televisao, etc."
================================================

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 18:28
Assunto: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina

> Se vc diz que Deus NAO EH BOM então a prova de Hume Fura e
> nao posso provar que Deus nao existe.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 19/11/1999 20:10

Boato no deve ser. Esse artigo saiu no Jornal de Barretos, creio que h 15 dias atrs. A senha, de modo geral o cidado digita quase que na "cara do caixa"; nada impede que uma cmara (oculta) registre o fato que ser revisto depois em cmara lenta. A clonagem, por sua vez, tambm sair criptografada.
[]s
Lo
-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna
Para: ciencialist@eGroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 19:12
Assunto: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir

  Isso estah parecendo MAIS um boato da internet. Pois mesmo alguma
pessoa tendo o seu cartao original .. ela nao conseguirah fazer nada,
pois nao tem a sua senha.
  Eu acredito que as informacoes que estao no cartao, estao
criptografadas.
  Ou seja, para realizar alguma operacao com o cartao clonado ou
original, eh necessario digitar a senha!

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudário
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/11/1999 21:14

Olá gente, olá Roberto,

Tudo bem, ok. Mas, olha, se vc queria uma crítica sobre a mensagem,
acho que ela não está clara não. Dê uma burilada nesses pontos que
geraram dúvidas senão vai ficar muito vago para quem ler a carta.

[]´s

Ego

roberto mitsuo takata <rm-@ib.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=2099
>
> agora, no modelo da contaminacao em 1325 nao tinhamos 'dabliu', mas um
> valor diferente (e menor)... com o valor 'ipsolon-linha' (igual ao
valor
> de 'ipsolon' no modelo sem contaminacao) mais a extensao da
> contaminacao podemos calcular o 'ipsolon-antes-do-incendio'... com o
> ipsolon-antes-do-incendio podemos calcular em q. ano o pano deve ter
sido
> urdido para q. em 1512 antes do incendio tivessemos
> 'ipsolon-antes-do-incendio'
>
> nos dois modelos obrigatoriamente os valores de 'ipsolon' (1512 -
apos o
> incendio) tem q. ser iguais... os valores de 'xis' tbm... vc tem 'xis'
> entao eh soh substituir... soh fiz o calculo algebrico porq. nao
tenho o
> valor de 'xis', mas ele pode ser cancelado ao se igualarem as
equacoes...
>
> vc faz isso pra resolver por exemplo o momento de encontro de entre
dois
> corpos numa trajetoria... vc iguala as equacoes de espaco de ambos,
jah q.
> necessariamente nesse ponto S1=S2... foi o q. fiz soh q. no caso nao
quer
> dizer q. ao substituir o T0 de uma das equacoes por 1325 eu esteja tbm
> admitindo q. o T0 da outra seja isso (eu quero justamente calcular o
T0 da
> outra...): nesse exemplo do encontro - o S0 de um corpo eh diferente
do de
> outro e sabendo um posso calcular o outro... acho q. aqui q. vc estah
> confundindo - ou melhor, eu o confundi...
>
> a quantidade de C-14 em 1532 depois de incendio eh equivalente a uma
certa
> fracao da q. teria em 1325 se nao tivesse ocorrido a contaminacao nos
dois
> modelos... jah q. esse valor de 1325 reflete diretamente o q. foi
obtido
> em 1988...
>
> chame um T0 de T0<sem contaminacao> e outro T0 de T0<com
contaminacao> ou
> T0' e T0" respectivamente - acho q. assim dah pra perceber a
diferenca...
>






SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 19/11/1999 22:41

Senha em cartão de crédito???


-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 19 de Novembro de 1999 19:12
Assunto: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir


> Isso estah parecendo MAIS um boato da internet. Pois mesmo alguma
> pessoa tendo o seu cartao original .. ela nao conseguirah fazer nada,
> pois nao tem a sua senha.
> Eu acredito que as informacoes que estao no cartao, estao
> criptografadas.
> Ou seja, para realizar alguma operacao com o cartao clonado ou
> original, eh necessario digitar a senha!
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
>
>
>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Inferno --> exo ou endo?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 19/11/1999 22:47

Uma pergunta chispou aqui pela cuca: Admitindo-se a existência do Inferno, ele será exotérmico ou endotérmico?
[]s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: Espero q/ a msgm possa ser enviada ao grupo.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/11/1999 01:39

Takata,

Compreendi esse seu citado intento, da mesma forma que seu desejo em
demonstrar que seu pensamento não se restringia ao que há de mais básico a
respeito de decaimento isotópico, e interpretação sobre datações absolutas.
Qto a mim, desejo apenas informações que pudesse vir a compreender sobre
elementos radiogênicos e radioatômicos, e ainda, sobre datação absoluta, as
quais eu possa compreender.


[]s,
H. Caprini.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/11/1999 13:34

> Senha em cartão de crédito???
>
>
> > Isso estah parecendo MAIS um boato da internet. Pois mesmo alguma
> > pessoa tendo o seu cartao original .. ela nao conseguirah fazer
nada,
> > pois nao tem a sua senha.
> > Eu acredito que as informacoes que estao no cartao, estao
> > criptografadas.
> > Ou seja, para realizar alguma operacao com o cartao clonado ou
> > original, eh necessario digitar a senha!
> >
> >

Eu nao estava falando somente de cartao de credito, pois a mensagem
original desta discussao comentava tambem sobre os cartpes normais.
Cartao normal para sacar dinheiro, tem senha. E esta eh necessaria
para se realizar qualquer operacao.
Mas jah estao comentando aqui ateh em camera escondida... dai jah eh
demais... Eh paranoia!

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.











SUBJECT: [ciencialist] Pode?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/11/1999 02:20

Novo estudo sobre telemóveis/cérebro

Um novo estudo sobre os efeitos das radiações de telemóveis no cérebro mostra que as radiações podem causar problemas.

Estudo levado a cabo por investigadores suecos mostra que dois minutos de exposição a radiações de telemóvel é quanto basta para desabilitar um mecanismo de defesa que impede algumas proteínas e toxinas de passar do sangue para o cérebro.
O estudo foi realizado na Universidade de Lund recorrendo a ratos que foram expostos a radiações semelhantes às que são emitidas pelos telemóveis.

Os investigadores não sabem, no entanto, se a passagem de algumas toxinas e proteínas do sangue para o cérebro ocorrerá da mesma forma nos humanos ou se será sequer prejudicial para a saúde.



SUBJECT: [ciencialist] Botulismo
FROM: "rogerbacon"<rogerbacon@bol.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/11/1999 14:34

Se eu colocar o palmito por alguns minutos na �gua
fervendo, posso assim evitar do botulismo ?






_________________________________________________________________________
BRASIL ONLINE
Todo brasileiro tem direito a um e-mail gr�tis - http://www.bol.com.br







SUBJECT: [ciencialist] Diga o que pensa para os senadores da Republica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 02:20


Diga o que pensa para os senadores da Republica


Diga o que pensa a TODOS os senadores de uma soh vez! Clique abaixo e vah
para a pagina do senado!

http://www.senado.gov.br/web/senador/email/email.cfm?part=Todos&uf=Todos


[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 07:54

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Se vc diz que Deus NAO EH BOM então a prova de Hume Fura e
> nao posso provar que Deus nao existe.

ou ainda: "depende do SEU criterio de bondade q. pode ser diferente do MEU
criterio de bondade...

Incrivel como vc insiste no mesmo ponto furado :
O fato :  " Uma criança morrendo de fome "  é algo mal e NAO subjetivo.
Nenhuma pessoa na face da terra julgaria tal fato como bom ou nao mal.
 
ou do criterio de bondade de DEUS... ele [ops!
Qdo dizemos que Deus é bom , estamos falando em portugues em linuagem humana note  que NAO estamos falando no criterio de bondade de Deus, pois estamos
nos comunicando entre e como  seres-humanos . Se para Deus
o fato "criança morrendo de fome "  é bom (ou nao é mal), entao devemos
mudar nossos conceitos sobre Deus.
 
Ele] eh bom para os q. lhe sao tementes... os q. sofrem sao os q. nao
merecem a misericordia divina... sao os q. nao se arrependeram de coracao
ainda... se as criancas sofrem eh porq. seus pais nao lhes sao bons o
bastante, a culpa eh dos pais e nao de deus...
Como eu ja te respondi e vc insiste em nao me entender , vou te responder
a isso pela ULTIMA vez :
NAO importa se os pais tem culpa ou nao que seus filhos sofrem por morrer
de fome : Existindo  um Deus bom e poderoso que , sabendo do sofrimento
e da morte imiminente , NAO age ele torna-se
CUMPLICE POR OMISSAO nessa morte. E portanto nao é bom !!.
Será que fui bem claro ???????????
 
 
estah na biblia: deus pediu
a abraao q. sacrificasse seu proprio filho - como ele seguiu fielmente as
ordens divinas seu filho foi poupado, se ele hesitasse um segundo sequer
dos propositos do senhor, ele seria de fato imolado..." - isso eh uma
caricatura bem grosseira da moral de uma linha protestante.
 
Não é pq algo esteja escrito na biblia que devemos considerar verdade,
MUITO PELO CONTRARIO, uma vez que deus nao existe, tudo ,
ou quase tudo, que esta escrito la torna-se, no minimo, duvidoso.
 
 
> A navalha nao é um critério de prova é , digamos assim, uma
> "formalização do bom senso" .

q. depende de criterios internos... quem nao aceita a navalha nao tem
problemas com 'penduricalhos' teoricos...
 

Se vc nao aceita a navalha de Ockham vc nao tem bom senso.
( E note que toda a ciencia é antes de tudo teoria ! )
 
 
> Se vc começa a duvidar de tudo q a ciencia nos proporcionou  até agora,
> nao iremos muito longe. Vc pode dizer ateh que somos
> apenas o "sonho de uma borboleta" ou qqr coisa assim ...
> Creio que nesse caso regrediremos no progresso feito, aas duras ,
> por varios cientistas.
> ( Nao obstante vc pode até estar certo :o) )

eh o q. eu disse sobre equacao com duas incognitas... *dogma* vs *pragma*:
o q. 'vale' e o q. nao 'vale' depende do balanco entre os dois...

> Note que nossa mente foi evoluida para sobrevivencia e nao para entender
> ( intimamente ) aspectos da mecânica quântica. O fato de NAO enterdermos
> AINDA como estes processos funcionam NAO implicam que eles estao em
> contradiçao com outros fatos cientificos. Diferentemente da prova de Hume
> que mostra contradicao clara.

cuidado, nossa mente nao foi evoluida *para* sobrevivencia na visao
cientifica - isso eh teleonomia, mais afim ao pensamento finalista da
'ciencia' crista (e de outras religioes)...
de qq forma pode-se dizer: nao entendemos *ainda* os propositos de deus...
 

Se deus nao existe , nao existem  propositos de deus.
 
 
> Como disse, se o parametro <"Deus bom "> NAO for assumido a prova
> NAO pode ser completada. ( E acho q,  nesse caso, nem vale a pena qualquer
> alusao ou pedido aa Deus , pois se ele nao é bom de que nos adianta?)

"deus nao atende aa pedidos... ele ordena e soh nos cumpre obedecer..."
 

Se ele nao atende a pedidos pq as pessoas rezam e pedem a deus ?
 
[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 08:04



Joao Jose Marques wrote:

> > Se vc diz que Deus NAO EH BOM então a prova de Hume Fura e
> > nao posso provar que Deus nao existe.
>
> Pode-se tambem dizer que Deus e bom, mas o Seu conceito de bondade esta
> alem da nossa compreensao. Voce continuaria sem conseguir provar Sua
> inexistencia.
>
> JJM
>

Veja minha resposta para o Roberto ,
qdo falamos em " bondade" estamos falando em portugues e nao em
" linguagem divina" , se deus nao atende ao NOSSO padrao de bondade
( humano ) devemos mudar a definicao :

< Deus é bom ( no seu sentido de bondade , que nao sabemos qual é )
e mal no nosso !! > *risos*


>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Inferno --> exo ou endo?
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/11/1999 08:36

Historia verdadeira (será ?).
Um professor de termodinamica deu um trabalho de casa para seus
alunos,com uma unica questao: "O inferno e' exotermico ou endotermico?
Responda e fundamente".

A maioria dos alunos deram prova de seus conhecimentos usando as leis de

Boyle ou suas variantes. Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:
Primeiro, postulamos que se a alma existe, ela deve ter uma massa.
Portanto, precisamos saber com que taxa as almas entram no inferno e a
que taxa elas saem. Podemos seguramente assumir que, uma vez entrada no
inferno, a  alma nao saira'. Portanto nenhuma alma sai. Para as almas
que entram, examinemos as diversas religioes que existem no mundo hoje.
Algumas destas religioes estipulam que se voce nao for adepto dela, voce
ira'
para o inferno.
Ja' que existe mais de uma destas religioes, e que ninguem professa mais

do que uma religiao, pode-se projetar que todas as almas irao para o
inferno, provocando um aumento continuo de seu volume. Com as taxas de
natalidade
e mortandade no nivel em que estao, pode-se esperar um aumento
exponencial
das almas no inferno. Vejamos agora o indice de alteracao de volume no
inferno.
A lei de Boyle diz que para manter a temperatura e a pressao do inferno,

a proporcao de almas e volume deve permanecer constante. Temos entao
duas
hipoteses:
a) se o volume do inferno esta' se expandindo a uma velocidade menor do
que a velocidade das almas entrando no inferno, entao a temperatura e a
pressao aumentarao ate' a explosao do inferno.
b) se o volume do inferno expandir-se a uma velocidade maior que o
aumento de almas, a temperatura e a pressao cairao ate' o congelamento
total do
inferno.
Quando perguntada se iria para a cama comigo, a Jennifer do 2o. colegial

respondeu "nem que o inferno congele", o que significa que a hipotese
(b) ainda nao ocorreu, e portanto deve estar correta, o que leva `a
conclusao que o inferno e' exotermico.
(o aluno tirou nota 10)
--------------------------
Abraços
Joao Carlos
 
 
 

Luiz Ferraz Netto wrote:

Uma pergunta chispou aqui pela cuca: Admitindo-se a existência do Inferno, ele será exotérmico ou endotérmico?[]sLéo
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SUBJECT: [ciencialist] Céticos, avanti!
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/11/1999 09:15

Olá, pessoal. Boas notícias: o Bonalume, que escreve para a Folha de SP
sobre ciência e mantém a coluna semanal 'O Cético' escreveu um artigo
super positivo sobre as minhas palestras. E ante mesmo disso já
apareceu um cético de carteirinha, que por sinal conheci no newsgroup
de religião da uol (hehehe), me convidando para ir flar naS empresaS
dele. E tem mais um cético que quer me mostrar o livro dele... (!) O
artigo vai aí abaixo. Por sinal, o título é homônimo de um dos cursos...
E digo mais: diversas pesoas religiosas/místicas já ligaram,
interessadas! Os místicos, acho qu porque não entenderam a proposta (o
que mais poderíamos esperar? LOL). E os religiosos, porque aoraram
alguém mostrar çientificamente' que esas coisas são besteira - e
portanto coisa do demo!!
LOL
Juro! Uma mulher me ligou e queria de todo jeito q eu lesse um
versículo com ela! Disse q o folheto que el recebeu em casa foi
atendendo a uma oração!
É mole?? E eu estou *seriamente* pensando em ir falar pra esse
pessoal... desde que ache um pastor com quem possa conversar e ser
*relativamente* sincero...
LOL
Mas aí o dilema: vou dar informações de qualidade pra essa gente (e
ganhar $$ para *a causa*), assim propagando conhecimento científico
sólido, mas ao mesmo tempo dando argumentos pra eles aprofundarem sus
crenças religiosas? Sinceramente, acho que a postura científica é a de
'sirvam-se'. O conhecimento científico não tem ideologia nem
preconceitos. Se eles vão fazer bom ou mau uso, é com eles. E portanto,
se eles quiserem fazer negócio, vou achar ótimo. Irônico, talvez, mas
acho que se der certo é um público imenso que poderíamos atingir - e,
indiretamente, sempre fica uma centelha de pensamento crítico, etc...
Por sinal... o que vocês acham e mandar emails pro autor?
;-)


Daniel



Fatos, falácias, fantasias
por Ricardo Bonalume Neto

Eu sempre soube que os céticos são uma minoria na sociedade. Quem, em
uma roda de conversa em uma festa, ousa dizer que astrologia é bobagem?
Nem que seja por oportunismo, o sujeito vai na onda geral -ainda mais
porque a morena bonitona acabou de revelar seu "ascendente".
Ter uma coluna com esse nome acima é um pára-raios para malucos e
místicos. Quando não estou sendo xingado, recebo mensagens tentando me
converter de qualquer coisa debaixo do sol. Da adoração ao nazareno até
curas "prânicas" ou por "florais".
Mas há um lado extremamente positivo em ter o e-mail publicado abaixo.
Percebi que os céticos não são tão poucos assim. Recebo muitas
mensagens extremamente agradáveis. Por exemplo, fiquei sabendo do
importante trabalho que está começando a ser feito pelo Cobeic (Comitê
Brasileiro de Ensino e Investigação Científica), uma instituição que se
propôs a árdua tarefa de desmistificar as pseudociências, terapias
"alternativas" e todo misticismo perigoso, através de palestras
didáticas. O principal responsável pelas palestras é o estudante de
pós-graduação em engenharia de estruturas Daniel Sottomaior Pereira.
Ele trabalha junto com uma pedagoga, Maria Fernanda Gozzi Bueno.
Como eu já disse antes sobre a moda mística, tudo é uma questão de
grana. As pessoas pagam para ser enganadas por místicos e charlatães.
Daniel, no entanto, faz palestras gratuitas. Ele me disse que prefere
ver a questão do ponto de vista do "consumidor". Como diz um folheto da
Cobeic, "muita gente não só perde seu dinheiro e tempo como arrisca
seriamente sua saúde por se deixar iludir e tomar decisões
irresponsáveis". As palestras e cursos do Cobeic estão disponíveis ao
público em geral, para instituições de ensino e empresas, e procuram
mostrar às pessoas como elas podem agir para tentar "distinguir o joio
do trigo". O título de uma palestra é justamente "Fatos, falácias e
fantasias: como ser enganado por argumentos inteligentes... e falsos".
"Em vez de ficar bradando que as pessoas são enganadas, resolvi
oferecer a elas o conhecimento e as opções que me parecem necessárias",
afirma Daniel. Vivemos em um mundo em que acreditar em qualquer bobagem
não é apenas algo tolerado pela sociedade, mas também incentivado.
Basta ver o número de revistas e jornais que publicam horóscopos, e
"reportagens" sobre como os astros influenciariam desde um namoro até
um negócio. "Da mesma maneira que o misticismo e as pseudociências se
firmaram em grande parte graças à adesão dos meios de comunicação,
creio que seria muito saudável ter não só diversas vozes como fontes de
referência e informação para orientar a população. Aos poucos, essa
cultura pode se integrar aos nossos valores, assim como aconteceu com
as pseudociências", diz o otimista Daniel. As outras palestras e cursos
rápidos do Cobeic são: "Pseudociências e pseudointeligência", "por que
as terapias alternativas parecem funcionar? -entenda o sucesso de
tantas terapias "alternativas' e saiba distinguir a verdade do mito";
"Homeopatia: cura fantasma -compreenda os princípios básicos da
homeopatia e analise criticamente os seus métodos"; "Videntes,
astrólogos, tarólogos e outros que tais: mágica ou manipulação?
-entenda como alguém que nunca nos viu parece saber tanto sobre nós".
Todo sábado, às 9h, há a palestra "Caixa de Ilusões", sobre o cérebro
humano, quando Daniel procura mostrar os motivos "dessa nossa tendência
em acreditar mais do que em pensar". Os cursos serão feitos nos
horários de 10h30, 14h e 17h, aos sábados, e 10h30 e 14h, aos domingos.
Para saber qual curso está em qual horário, convém ligar antes, pois há
um rodízio de temas. O endereço do Cobeic é: Rua Oscar Freire, 2.355,
CEP 05409-012, São Paulo, metrô Sumaré, tel. 9731-6641.

e-mail: bonalume@uol.com.br



SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: O simulador]
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 09:37

Esta crônica que escrevi em 1997,
talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
muita coisa na física mudaria.
[]'s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 10:34

> O Professor Celso Eduardo Lins de Oliveira, "creyente", descreve no JC
> E-mail 1412, seu "Deus" nao como uma entidade divina, sobrenatural,
> extracorporea, de existencia imposta por dogma, e sim como uma necessidade inerente ao comportamento do ser humano, 'a qual ele denomina por "necessidade de Deus". Algo necessario de estar presente no dia-a-dia.

bem, essa linha de visao se aproxima dos experimentos de q. a feh estaria
ligada ao centro emotivo - o sistema limbico... e seria evolutivamente
vantajoso, por entre outras coisas, ativar uma resposta imunologica...

em suma (uma frase de efeito nao muito original): "deus existe e mora no
sistema limbico!"

a ironia eh q. a nossa nocao de certo e errado - a regiao q. controla
entre outras coisas a vergonha - estah em grande parte ligado ao lobo
frontal do nosso cortex cerebral... complementando a frase acima: "o diabo
tbm existe e o inferno eh o nosso cortex frontal!"

uma provocacao extra: seria o 'bem' fortemente emotivo e o 'mal'
extremamente son controle racional?

se assim for explicaria muito dos preconceitos entre as partes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] radioisotopos, datacao radiometrica e afins
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 10:42

caprini,

creio q. os fisicos e geologos da lista possam dar melhores
esclarecimentos sobre o tema...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Botulismo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 10:44

roger,

creio q. nao... ao q. eu saiba as toxinas do botulismo sao bastante
termoestaveis...

[]s,

roberto takata

On Sun, 21 Nov 1999, rogerbacon wrote:

> Se eu colocar o palmito por alguns minutos na água
> fervendo, posso assim evitar do botulismo ?



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 11:12

> Incrivel como vc insiste no mesmo ponto furado :
> O fato : " Uma criança morrendo de fome " é algo mal e NAO subjetivo.
> Nenhuma pessoa na face da terra julgaria tal fato como bom ou nao mal.

bem, algumas pessoas lancam mao de um 'darwinismo-social' - eh uma especie
de expurgo... outras veem isso como uma especie de expiacao: dela mesma
(carma) ou de terceiros (catarse)... pode-se ainda dizer q. na verdade sao
anjos q. nao sofrem de verdade, mas exibem o sofrimento como sinal de
alerta...

ad infinitum pode-se acrescer penduricalhos para manter a tese de q. deus
eh bom... o unico modo de se interromper o circulo eh pelo criterio das
simplicidade/operacionalidade - a navalha de occam (na verdade nao eh o
unico, alias nem o mais eficiente - o mais eficiente, mas fora de controle
de qq pessoa eh o da auto-desilusao... outro metodo eh o da
'lavagem-cerebral' ou convencimento cultural...)...

entao o problema se centra na adocao de um criterio comum de aceitacao de
uma teoria... e tbm na interpretacao do resultado do uso desse criterio...
e isso eh um rolo soh...

> Qdo dizemos que Deus é bom , estamos falando em portugues em linuagem humana
> note que NAO estamos falando no criterio de bondade de Deus, pois estamos
> nos comunicando entre e como seres-humanos . Se para Deus
> o fato "criança morrendo de fome " é bom (ou nao é mal), entao devemos
> mudar nossos conceitos sobre Deus.

ou sobre o q. eh bom ou nao... (lembra-se, duas incognitas? uma conclusao
verificavel se baseia em pelo menos duas premissas - dada a falsidade da
conclusao qual das premissas eh falsa?)

> NAO importa se os pais tem culpa ou nao que seus filhos sofrem por morrer
> de fome : Existindo um Deus bom e poderoso que , sabendo do sofrimento
> e da morte imiminente , NAO age ele torna-se
> CUMPLICE POR OMISSAO nessa morte. E portanto nao é bom !!.
> Será que fui bem claro ???????????

'morte pode ser uma redencao - a alma junta-se ao pai celeste...'

eh dificil bloquear uma rua por uma via paralela... essas questoes de feh
sao suficientemente nebulosas a ponto de impedir um esquadrinhamento
racional - os preceitos sao difusos demais pra q. se possa apontah-los e
estudah-los com o cuidado necessario...

> Não é pq algo esteja escrito na biblia que devemos considerar verdade,
> MUITO PELO CONTRARIO, uma vez que deus nao existe, tudo ,
> ou quase tudo, que esta escrito la torna-se, no minimo, duvidoso.

eh um argumento circular (tto qto o q. usei ao clamar pela biblia) - vc
nao pode partir do pressuposto de q. deus nao existe para provar q. ele
nao existe... *se* deus (judaico-cristao) nao existe, entao a biblia nao
eh a palavra de deus... mas *se* deus existe ela *pode* ser sua palavra...
o criterio de validade de uma referencia biblica tem q. ser externa - nao
ser condicionada aa existencia ou nao de uma divindade...

> Se vc nao aceita a navalha de Ockham vc nao tem bom senso.
> ( E note que toda a ciencia é antes de tudo teoria ! )

sobre a ciencia ser um conjunto de teorias, caimos em circularidade, mas
como isso nao vem exatamente ao caso, nao nos atemos nisso com mais
profundidade...

eh dificil qualificar alguem como insensato por nao adotar nossos
criterios de sensatez... quero dizer: por definicao quem nao o faz nao eh
sensato, entao nao podemos usar isso como argumento... novamente isso cai
numa circularidade...

> Se deus nao existe , nao existem propositos de deus.

mas *se* deus existe, entao *podem* existir os seus propositos...

> Se ele nao atende a pedidos pq as pessoas rezam e pedem a deus ?

'para mostrar sua feh'
'porq sao tolas e iludidas'
'porq na verdade deus atende, mas soh aos q. demonstram verdadeira feh...
meu primo rezou muito, muito e ele se curou completamente do cancer no
esofago q. ele tinha'
'e daih q. as pessoas rezam ou fazem pedidos aa deus? isso nao tem
influencia nenhuma no fato de q. Ele existe... se as pessoas nao rezassem
tampouco mudaria esse fato... e mais: se algumas pessoas nao rezassem aih
sim o mundo seria um inferno'...
etc, etc, etc...

o cardapio eh variado... eh pregar para os convertidos... o maximo q. se
chega na insitencia nesse caminho eh classificar meio mundo como um bando
de cegos idiotas...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Inferno --> exo ou endo?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/11/1999 11:14

> Historia verdadeira (será ?).

muito provavelmente nao eh verdadeira - mais uma lenda ajudada pela net a
se propagar... o q. nao tira o carater comico dela...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 12:37

N�o entendi o que voc� quis dizer com "nova f�sica".

Alvaro





Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99
08:37:38

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] [Fwd: O simulador]




Esta cr�nica que escrevi em 1997,
talvez possa levar a uma nova f�sica, pois traz uma mudan�a de
paradigma. Acho q poder�amos investigar a possibilidade
pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
muita coisa na f�sica mudaria.
[]'s
jocax


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X-POP3-Rcpt: jocax@spider
Received: from feijoada.ime.usp.br by spider.uspnet.usp.br (AIX 4.1/UCB
5.64/4.03) id AA229308; Wed, 10 Sep 1997 14:44:13 -0300
Received: (qmail 25810 invoked by uid 505); 10 Sep 1997 17:42:36 -0000
Delivered-To: cef-bccex@ime.usp.br
Received: (qmail 25807 invoked by alias); 10 Sep 1997 17:42:35 -0000
Delivered-To: bccex@ime.usp.br
Received: (qmail 25804 invoked from network); 10 Sep 1997 17:42:34 -0000
Received: from spider.uspnet.usp.br (143.107.253.10) by feijoada.ime.usp.br with
SMTP; 10 Sep 1997 17:42:34 -0000
Received: from Falcao.sibi.usp.br by spider.uspnet.usp.br (AIX 4.1/UCB
5.64/4.03) id AA249604; Wed, 10 Sep 1997 14:43:45 -0300
Message-Id: <341714B8.D1A@spider.uspnet.usp.br>
Date: Wed, 10 Sep 1997 14:44:24 -0700
From: joao carlos holland de barcellos <jocax@usp.br>
Organization: usp-sibi
X-Mailer: Mozilla 3.0Gold (Win95; I; 16bit)
Mime-Version: 1.0
To: bccex@ime.usp.br
Subject: O simulador
Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1
Content-Transfer-Encoding: quoted-printable
X-MIME-Autoconverted: from 8bit to quoted-printable by newkrypton.copel.br id
IAA03566






�O Simulador "


Na mesa de um Bar professor e aluno divagam :

Aluno :- A Historia da computacao tem cerca de uns 300 anos, e vista do
seus primordios, o que temos hoje pareceria ficcao cientifica.

Prof : - De fato, principalmente no campo da simulacao.
Vc poderia imaginar entao daqui ha uns 3 milhoes de anos, como seria o
poder computacional ?!

Aluno: - Acho que e



� quase impossivel , mesmo imaginar !

Prof : - De fato, provavelmente, nao sera nem mesmo o homo-sapiens que
habitara a terra, se e



� que ela ainda existira.

Aluno : - Com esses computadores imagine a qualidade e o poder de
simulacao, acho que poderiam simular quase tudo.

Prof : - Sim , creio que ate



� mesmo um universo virtual poderia ser
simulado em tais maquinas, talvez, por exemplo, com cada atomo desse
universo sendo representado por um objeto...

Aluno: - Nesta simulacao, talvez ate



� mesmo algum tipo de



�vida




poderia aparecer, nao ?

Prof : - Perfeitamente, seria um otimo laboratorio para o estudo da
evolucao! Creio que ate



� formas de vida inteligentes poderiam aparecer
de um tal simulador.

Aluno: - Poderiam estas formas de vida inteligente descobrir que estao
sendo



�simuladas



� dentro de um computador? e que na verdade sao
criaturas virtuais?

Prof: - Creio que elas poderiam ter indicios de que sao objetos virtuais
desde que tenham alcancado um nivel cultural e tecnologico avancado.

Aluno : - Como assim ?

Prof : - Mesmo um computador avancadissimo teria certas limitacoes : sua
precisao de calculo continuaria finita e o tempo de processamento nao
poderia ser instantaneo.

Aluno : E Dai?

Prof :- Neste caso estes seres virtuais poderiam perceber que nao
conseguiriam medir a posicao de uma particula com precisao infinita,
uma vez que o computador que simula a particula tem precisao finita.
Um outro indicio seria perceber que as leis fisicas de seu mundo, como
que por magica, obedecem a formulas matematicas simples,
fruto do modelo matematico que o simulador segue.

Aluno : -Interessante ! A propria velocidade maxima de propagacao de
informacao neste mundo deveria estar limitada a um valor maximo.

Prof. : - Sim , decorrente das proprias limitacoes de precisao e
velocidade do simulador. Haveria um efeito de tunelamento na qual uma
particula atravessa uma barreira, que poderia ser facilmente explicado
pela imprecisao computacional.

Aluno : - Sera que tais seres aceitariam uma tal constatacao,
a de que sao, na realidade, 'seres virtuais' ?

Prof : - Nao creio , seria algo muito duro de se aceitar. Como se todo
seu universo fizesse parte de um



�sonho



� que poderia se apagar a
qualquer momento.

Aluno : - E os responsaveis pelo experimento ? Teriam coragem de
desligar o simulador desse universo virtual?

Prof : - Nao sei , o jeito e



� esperar para ver. De qualquer modo,
quando nos desligarem nao sentiremos nada mesmo !

------------------------------------------------
Joao Carlos Holland de
Barcellos Set/1997






SUBJECT: [ciencialist] Steven Pinker
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 12:38



No momento estou lendo um livro chamado "Como a mente funciona". De Steven
Pinker.
Ele é diretor do Centro de Neurociência Cognitiva do MIT e professor de
Psicologia.
A idéia do livro é bem interessante, e nos primeiros capitulos é voltado
sobre a teoria da "Mente Computacional".
Alguma pessoa tem mais alguma informação a respeito, ou conhece o seu
trabalho no meio cientifico, para me passar alguma crítica?

Abraços a todos,
Fabiano Caruso
(Um jovem se iniciando no meio
cientifico, e admirador de Carl Sagan).




SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 12:41

Não vejo como essa "nova física" simulada poderá alterar as leis do mundo físico. Nesse mundo virtual, o efeito da gravidade, por exemplo, é praticamente desprezível (ação gravitacional sobre um elétron que está mudando de "buraco" num chip); sem contar que, o ser virtual, dificilmente poderia "pensar". Pensar já é uma atividade complexo que precisa de incontável quantidade de átomos, muito maior que a quantidade que formará o próprio ser virtual.
De qualquer modo, esse ser virtual seria pelo menos triplamente virtual, uma virtualidade seria sua existência nas linhas de programação, outra a desenvolvida dentro do chip e a terceira seria o modo como ele é visto num monitor (mesmo o monitor da época, provavelmente um tipo de holograma). Em qual dessas etapas está a "nova física"?
Saludos
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 09:37
Assunto: [ciencialist] [Fwd: O simulador]

Esta crônica que escrevi em 1997,
talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
muita coisa na física mudaria.
[]'s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] deus(es), realidade, conhecimento e a episteme...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 12:46

volta e meia me descubro reinventando a roda... esta eh mais uma dessas
ocasioes:

http://www.madinfo.pt/filosofia/epistem/gnoseo/gnoseo.htm - dah bem conta
do recado sobre o q. eu estava querendo dizer (e de modo muito melhor
escrito...)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 12:48

A nova física que falei eh abordar o universo do ponto de vista computacional:
Supondo que nosso universo está sendo  "emulado"  em um computador
que sempre terá poder de processamento e capacidade de memória finito,
como deveria ser a física neste universo ?
Algumas provaveis respostas :
1- A física deve ser quântia uma vez que o computador nao pode calcular
todos os valores e movimentos com capacidade de precisão infinitas.
2-O efeito túnel deve existir uma vez que uma partícula muito rápida
poderia em dois instantes sucessivos de simulação , devido aa sua
velocidade, passar por uma barreira de potencial.
3-Nenhuma velocidade poderia ser infinita dado o carater limitado
deste computer.

Ou seja , poderíamos ir acrescentando consequências, dessa mudança de
paradigma ( universo virtual ) , e verificando suas consequeências. Por
fim poderíamo chegar a conclusão que de fato a hipótese "Nosso universo
se enquadra num modelo computacional"  é válido.
A partir daí ,  a física passaria  a ser estudada como um apêndice
da teoria computacional !!
 

alvaug@mail.copel.br wrote:

Não entendi o que você quis dizer com "nova física".

   Alvaro

Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99
08:37:38

Favor responder a ciencialist@egroups.com

Para: ciencialist@egroups.com
cc:    (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto:  [ciencialist] [Fwd: O simulador]

Esta crônica que escrevi em 1997,
talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
muita coisa na física mudaria.
[]'s
jocax

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5.64/4.03) id AA249604; Wed, 10 Sep 1997 14:43:45 -0300
Message-Id: <341714B8.D1A@spider.uspnet.usp.br>
Date: Wed, 10 Sep 1997 14:44:24 -0700
From: joao carlos holland de barcellos <jocax@usp.br>
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To: bccex@ime.usp.br
Subject: O simulador
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ôO Simulador "

Na mesa de um Bar professor e aluno divagam :

Aluno :- A Historia da computacao tem cerca de uns 300 anos, e vista do
seus primordios, o que temos hoje pareceria ficcao cientifica.

Prof : - De fato, principalmente no campo da simulacao.
     Vc poderia imaginar entao daqui ha uns  3 milhoes de anos, como seria o
poder computacional ?!

Aluno: - Acho   que e

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poderia aparecer, nao ?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 12:50

> Nessa linha de discussão a (in)existência divina pergunto:
> Será prova de inexistência se,
>
> 1) Esquecendo-se completamente essa divindade em todos os níveis e
> religião (todos os deuses);
> 2) Esquecendo-se de todos os aparatos virtuais que cercam essas
> divindades (anjos, santos, rezas etc.);
>
> nada se alterar na realidade em que vivemos?

pelo principio da navalha de occam creio q. sim... mas se a pessoa nao
adotah-la em seu sentido estrito, julgo q. nao...

> A respeito das rezas, porque não as fazem por inteiro e sim apenas em
> TERÇOS?

talvez por q. a santissima seja uma *trindade*... re re... aih eh um terco
para cada uma...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 12:52

Roberto.
Nessa linha de discussão a (in)existência divina pergunto:
Será prova de inexistência se,
 
1) Esquecendo-se completamente essa divindade em todos os níveis e religião (todos os deuses);
2) Esquecendo-se de todos os aparatos virtuais que cercam essas divindades (anjos, santos, rezas etc.);
 
nada se alterar na realidade em que vivemos?
 
A respeito das rezas, porque não as fazem por inteiro e sim apenas em TERÇOS?
 
[]s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 10:34
Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina

> O Professor Celso Eduardo Lins de Oliveira, "creyente", descreve no JC
> E-mail 1412, seu "Deus" nao como uma entidade divina, sobrenatural,
> extracorporea, de existencia imposta por dogma, e sim como uma necessidade inerente ao comportamento do ser humano, 'a qual ele denomina por "necessidade de Deus". Algo necessario de estar presente no dia-a-dia.

bem, essa linha de visao se aproxima dos experimentos de q. a feh estaria
ligada ao centro emotivo - o sistema limbico... e seria evolutivamente

SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 13:02

 

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Não vejo como essa "nova física" simulada poderá alterar as leis do >mundo ...

Até hoje não existe uma teoria unificada da física  ,por exemplo a
mecânica quantica e a teoria da relatividade geral são campos
de estudos separados e as leis de uma não são aplicáveis
na outra. ( QUE EU SAIBA )
 

>...mudando de "buraco" num chip); sem contar que, o ser virtual, dificilmente >poderia "pensar". Pensar já é uma atividade complexo que precisa de ...

Sim poderia, se pensarmos numa simulaçao realmente boa, poderíamos
colocar todas as leis que governam as iterações das partículas ( gravidade
força eletromagnetica ,forte fraca )  no simulador e, a partir daí o sistema
agiria COMO se o Universo fosse real !!!
Ou seja desde o big-bang até nós seria simulado .

Acho interessante notar q num universo virtual o problema filósófico :
" Porque a matemática se aplica tão bem aa física " até hoje não resolvido
seria solucionado !

Note que num caso de simulação não teríamos a MÍNIMA idéia de onde
e com qual tecnologia esse computador seria feito.

Vc deve notar que não ha linhas de programação para cada ser deste univeso
tudo seria uma consequência das leis " físicas"  inseridas em seu modelo .
 
 
 

Não vejo como essa "nova física" simulada poderá alterar as leis do mundo físico. Nesse mundo virtual, o efeito da gravidade, por exemplo, é praticamente desprezível (ação gravitacional sobre um elétron que está mudando de "buraco" num chip); sem contar que, o ser virtual, dificilmente poderia "pensar". Pensar já é uma atividade complexo que precisa de incontável quantidade de átomos, muito maior que a quantidade que formará o próprio ser virtual.De qualquer modo, esse ser virtual seria pelo menos triplamente virtual, uma virtualidade seria sua existência nas linhas de programação, outra a desenvolvida dentro do chip e a terceira seria o modo como ele é visto num monitor (mesmo o monitor da época, provavelmente um tipo de holograma). Em qual dessas etapas está a "nova física"?SaludosLéo=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 09:37
Assunto: [ciencialist] [Fwd: O simulador]
 Esta crônica que escrevi em 1997,
talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
muita coisa na física mudaria.
[]'s
jocax
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 13:21

> Sim poderia, se pensarmos numa simulaçao realmente boa, poderíamos
> colocar todas as leis que governam as iterações das partículas (
> gravidade
> força eletromagnetica ,forte fraca ) no simulador e, a partir daí o
> sistema
> agiria COMO se o Universo fosse real !!!
> Ou seja desde o big-bang até nós seria simulado .

isso exigiria um computador com pelo menos n+1 particulas, sendo n o
numero de particulas no universo...

ao q. eu saiba a computacao atual - nem mesmo em termos teoricos - dah
conta de uma partida de xadrez: tem q. lancar mao de algoritmos
heuristicos...

pensar q. o universo eh um grande computador nao traz - ao meu ver -
nenhuma grande revolucao de pensamento: eh simples desdobramento das
questoes logicas - problemas computacionais podem ser vistos como extensao
da logica - querer colocar uma ciencia como a 'mae de todas as ciencias'
nao me parece levar a lugar algum (alias jah chegamos a tratar desse tema
diversas vezes na lista)... seria o caso de pensar como um grande
simulador maior ainda q. o universo? q. diferenca isso tem para um deus? e
a navalha de occam, perdeu o fio? a ideia eh interessante, nao deixa de
ter seus atrativos, mas nao estah nos pedindo para encarah-la como mais do
q. uma viagem na maionese, estah?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 13:22

 

alvaug@mail.copel.br wrote:

Sinto decepcioná-lo, mas essa idéia não é exatamente nova. Leia "A Mente Nova do
Rei", de Roger Penrose.
Pode ser , eu nao li o livro.
 
 
Além do mais, a dinâmica do caos inerente aos processos
físicos tornaria a simulação infrutífera, pra não falar do princípio da
incerteza.
Aí eu nao concordo, pois vc nao pode saber a priori o poder computacional
por exemplo , de uma tecnologia daqui a 3 milhoes de anos !
O principio da incerteza , não só TERIA que existir , como seria explicado ,
como ja disse,  pela capacidade finita de precisao da máquina.
 
 

A solução proposta é uma espécie de meta-física, desde que tenta explicar os
fenômenos físicos posicionando a existência em um nível superior, semelhante ao
mundo das idéias de Platão.

Isso eu concordo , mas nem por isso eu acho q deveria ser descartada
como fruto de investigacao uma vez que nossa fisica, parece ,até agora,
corroborar a tese de simulação.

jocax

 

Alvaro

joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99 11:48:48

Favor responder a ciencialist@egroups.com

Para: ciencialist@egroups.com
cc:    (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto:  [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]

A nova física que falei eh abordar o universo do ponto de vista computacional:
Supondo que nosso universo está sendo  "emulado"  em um computador
que sempre terá poder de processamento e capacidade de memória finito,
como deveria ser a física neste universo ?
Algumas provaveis respostas :
1- A física deve ser quântia uma vez que o computador nao pode calcular
todos os valores e movimentos com capacidade de precisão infinitas.
2-O efeito túnel deve existir uma vez que uma partícula muito rápida
poderia em dois instantes sucessivos de simulação , devido aa sua
velocidade, passar por uma barreira de potencial.
3-Nenhuma velocidade poderia ser infinita dado o carater limitado
deste computer.

Ou seja , poderíamos ir acrescentando consequências, dessa mudança de
paradigma ( universo virtual ) , e verificando suas consequeências. Por
fim poderíamo chegar a conclusão que de fato a hipótese "Nosso universo
se enquadra num modelo computacional"  é válido.
A partir daí ,  a física passaria  a ser estudada como um apêndice
da teoria computacional !!

alvaug@mail.copel.br wrote:

> Não entendi o que você quis dizer com "nova física".
>
>    Alvaro
>
> Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99
> 08:37:38
>
> Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
> Para: ciencialist@egroups.com
> cc:    (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto:  [ciencialist] [Fwd: O simulador]
>
> Esta crônica que escrevi em 1997,
> talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
> paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
> pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
> muita coisa na física mudaria.
> []'s
> jocax
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> From: joao carlos holland de barcellos <jocax@usp.br>
> Organization: usp-sibi
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> To: bccex@ime.usp.br
> Subject: O simulador
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> ôO Simulador "
>
> Na mesa de um Bar professor e aluno divagam :
>
> Aluno :- A Historia da computacao tem cerca de uns 300 anos, e vista do
> seus primordios, o que temos hoje pareceria ficcao cientifica.
>
> Prof : - De fato, principalmente no campo da simulacao.
>      Vc poderia imaginar entao daqui ha uns  3 milhoes de anos, como seria o
> poder computacional ?!
>
> Aluno: - Acho   que e
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> Æ quase impossivel , mesmo imaginar !
>
> Prof :  - De fato, provavelmente, nao sera nem mesmo o homo-sapiens que
> habitara a terra, se e
>
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> Æ que ela ainda existira.
>
> Aluno : - Com esses computadores imagine a qualidade e o poder de
> simulacao, acho que poderiam simular quase tudo.
>
> Prof  : - Sim , creio que ate
>
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> Æ  mesmo um universo virtual poderia ser
> simulado em tais maquinas, talvez, por exemplo, com cada atomo desse
> universo sendo representado por um objeto...
>
> Aluno: - Nesta simulacao, talvez  ate
>
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> ævida
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> Æ
> poderia aparecer, nao ?
>
> Prof : - Perfeitamente, seria um otimo laboratorio para o estudo da
> evolucao! Creio que ate
>
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> Æ formas de vida inteligentes poderiam aparecer
> de um tal simulador.
>
> Aluno: - Poderiam estas formas de vida inteligente descobrir que estao
> sendo
>
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> æsimuladas
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>   ------------------------------------------------------------------------
> Æ dentro de um computador? e que na verdade sao
> criaturas virtuais?
>
> Prof: - Creio que elas poderiam ter indicios de que sao objetos virtuais
> desde que tenham alcancado um nivel cultural e tecnologico avancado.
>
> Aluno : - Como assim ?
>
> Prof : - Mesmo um computador avancadissimo teria certas limitacoes : sua
> precisao de calculo continuaria finita e o tempo de processamento nao
> poderia ser instantaneo.
>
> Aluno : E Dai?
>
> Prof   :- Neste caso estes seres virtuais poderiam perceber que nao
> conseguiriam medir a posicao  de uma particula com precisao infinita,
>  uma vez que o computador que simula a particula tem precisao finita.
> Um outro indicio seria perceber que as leis fisicas de seu mundo, como
> que por magica, obedecem a formulas matematicas simples,
>  fruto do modelo matematico que o simulador segue.
>
> Aluno : -Interessante ! A propria velocidade maxima de propagacao de
> informacao neste mundo deveria estar limitada a um valor maximo.
>
> Prof. : - Sim , decorrente das proprias limitacoes de precisao e
> velocidade do simulador. Haveria  um efeito de tunelamento  na qual uma
> particula atravessa uma barreira, que poderia ser facilmente explicado
> pela imprecisao computacional.
>
>  Aluno : - Sera que tais seres aceitariam uma tal constatacao,
> a de que sao, na realidade, 'seres virtuais' ?
>
> Prof : - Nao creio , seria algo muito duro de se aceitar. Como se todo
> seu universo fizesse parte de um
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> Æ que poderia se apagar a
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> Aluno : - E os responsaveis pelo experimento ? Teriam coragem de
> desligar o simulador desse universo virtual?
>
> Prof : -  Nao sei , o jeito e
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> Æ esperar para ver. De qualquer modo,
> quando nos desligarem nao sentiremos nada mesmo !
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> Joao Carlos Holland de
> Barcellos                                                    Set/1997
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 13:39



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Incrivel como vc insiste no mesmo ponto furado :
> > O fato : " Uma criança morrendo de fome " é algo mal e NAO subjetivo.
> > Nenhuma pessoa na face da terra julgaria tal fato como bom ou nao mal.
>
> bem, algumas pessoas lancam mao de um 'darwinismo-social' - eh uma especie
> de expurgo... outras veem isso como uma especie de expiacao: dela mesma
> (carma) ou de terceiros (catarse)... pode-se ainda dizer q. na verdade sao
> anjos q. nao sofrem de verdade, mas exibem o sofrimento como sinal de
> alerta...
>
> ad infinitum pode-se acrescer penduricalhos para manter a tese de q. deus
> eh bom... o unico modo de se interromper o circulo eh pelo criterio das
> simplicidade/operacionalidade - a navalha de occam (na verdade nao eh o
> unico, alias nem o mais eficiente - o mais eficiente, mas fora de controle
> de qq pessoa eh o da auto-desilusao... outro metodo eh o da
> 'lavagem-cerebral' ou convencimento cultural...)...
>
> entao o problema se centra na adocao de um criterio comum de aceitacao de
> uma teoria... e tbm na interpretacao do resultado do uso desse criterio...
> e isso eh um rolo soh...

Nenhum desses "penduricalhos ad infinitum.. " refresca (ou alimenta )
a criança que vai morrer (ela continua sofrendo até a morte. E a dor é real )
Os penduricalhos q vc vai colocando simplesmente vai afastando mais e mais
ad infinituum, dos critérios de simplicidade e bom senso, SEM, diga-se
de passagem , jamais encher o estômago da pobre infeliz.



>
>
> > Qdo dizemos que Deus é bom , estamos falando em portugues em linuagem humana
> > note que NAO estamos falando no criterio de bondade de Deus, pois estamos
> > nos comunicando entre e como seres-humanos . Se para Deus
> > o fato "criança morrendo de fome " é bom (ou nao é mal), entao devemos
> > mudar nossos conceitos sobre Deus.
>
> ou sobre o q. eh bom ou nao... (lembra-se, duas incognitas? uma conclusao
> verificavel se baseia em pelo menos duas premissas - dada a falsidade da
> conclusao qual das premissas eh falsa?)
>

Nesse caso a Hipotese " Deus bom" é descartada visto que a premissa
vinda dos fatos nao poder sê-lo.


>
> > NAO importa se os pais tem culpa ou nao que seus filhos sofrem por morrer
> > de fome : Existindo um Deus bom e poderoso que , sabendo do sofrimento
> > e da morte imiminente , NAO age ele torna-se
> > CUMPLICE POR OMISSAO nessa morte. E portanto nao é bom !!.
> > Será que fui bem claro ???????????
>
> 'morte pode ser uma redencao - a alma junta-se ao pai celeste...'
>

Nao importa o que ocorra DEPOIS da morte da crianca, o fato é que
a dor presente até sua morte existe. E para alguem realmente poderoso
poderia ser evitada.

>
> eh dificil bloquear uma rua por uma via paralela... essas questoes de feh
> sao suficientemente nebulosas a ponto de impedir um esquadrinhamento
> racional - os preceitos sao difusos demais pra q. se possa apontah-los e
> estudah-los com o cuidado necessario...
>

Como podemos ver até agora, a fé nao se baseia na razão e por isso
nao pode ser usada como critério de prova ou verificaçao de teorias.


>
> > Não é pq algo esteja escrito na biblia que devemos considerar verdade,
> > MUITO PELO CONTRARIO, uma vez que deus nao existe, tudo ,
> > ou quase tudo, que esta escrito la torna-se, no minimo, duvidoso.
>
> eh um argumento circular (tto qto o q. usei ao clamar pela biblia) - vc
> nao pode partir do pressuposto de q. deus nao existe para provar q. ele
> nao existe...

Eu nao usei tal pressuposto. Eu usei duas premissas:
1-Uma criança morrendo de fome é uma coisa má.
2- Existe um Deus bom e poderoso.
Isso leva a uma contradição e, por mais penduricalhos que vc coloque para
tentar desfazer essa inconsistência, ela não se resolve sem que se descarte a
premissa 2 ..

> *se* deus (judaico-cristao) nao existe, entao a biblia nao
> eh a palavra de deus... mas *se* deus existe ela *pode* ser sua palavra...
> o criterio de validade de uma referencia biblica tem q. ser externa - nao
> ser condicionada aa existencia ou nao de uma divindade...
>
> > Se vc nao aceita a navalha de Ockham vc nao tem bom senso.
> > ( E note que toda a ciencia é antes de tudo teoria ! )
>
> sobre a ciencia ser um conjunto de teorias, caimos em circularidade, mas
> como isso nao vem exatamente ao caso, nao nos atemos nisso com mais
> profundidade...
>
> eh dificil qualificar alguem como insensato por nao adotar nossos
> criterios de sensatez... quero dizer: por definicao quem nao o faz nao eh
> sensato, entao nao podemos usar isso como argumento... novamente isso cai
> numa circularidade...

Note que a navalha de Occam não é um critério meu de sensatez,
é um critério da comunidade científica em geral que a usa, muitas vezes,
sem saber sua origem.

[]´s
jx

>
>
> > Se deus nao existe , nao existem propositos de deus.
>
> mas *se* deus existe, entao *podem* existir os seus propositos...
>
> > Se ele nao atende a pedidos pq as pessoas rezam e pedem a deus ?
>
> 'para mostrar sua feh'
> 'porq sao tolas e iludidas'
> 'porq na verdade deus atende, mas soh aos q. demonstram verdadeira feh...
> meu primo rezou muito, muito e ele se curou completamente do cancer no
> esofago q. ele tinha'
> 'e daih q. as pessoas rezam ou fazem pedidos aa deus? isso nao tem
> influencia nenhuma no fato de q. Ele existe... se as pessoas nao rezassem
> tampouco mudaria esse fato... e mais: se algumas pessoas nao rezassem aih
> sim o mundo seria um inferno'...
> etc, etc, etc...
>
> o cardapio eh variado... eh pregar para os convertidos... o maximo q. se
> chega na insitencia nesse caminho eh classificar meio mundo como um bando
> de cegos idiotas...

> []s,
>
> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 13:53

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Sim poderia, se pensarmos numa simulaçao realmente boa, poderíamos
> colocar todas as leis que governam as iterações das partículas (
> gravidade
> força eletromagnetica ,forte fraca )  no simulador e, a partir daí o
> sistema
> agiria COMO se o Universo fosse real !!!
> Ou seja desde o big-bang até nós seria simulado .

isso exigiria um computador com pelo menos n+1 particulas, sendo n o
numero de particulas no universo...

SIM !,  mas como nao sabemos a origem deste computer
isso poderia ser " fichinha" para o meta-universo onde este
simulador esta enquadrado.
 
 

ao q. eu saiba a computacao atual - nem mesmo em termos teoricos - dah
conta de uma partida de xadrez: tem q. lancar mao de algoritmos
heuristicos...
 

Acredito que em 10 anos qualquer Pczinho derrotará um grande mestre !
mas isso nao vem ao caso....
 
 
pensar q. o universo eh um grande computador nao traz - ao meu ver -
nenhuma grande revolucao de pensamento: eh simples desdobramento das
questoes logicas - problemas computacionais podem ser vistos como extensao
da logica - querer colocar uma ciencia como a 'mae de todas as ciencias'
nao me parece levar a lugar algum (alias jah chegamos a tratar desse tema
diversas vezes na lista)... seria o caso de pensar como um grande
Nao é pq queremos ou nao as vezes as coisas acontecem como imposicao dos
fatos ! .
 
 
simulador maior ainda q. o universo? q. diferenca isso tem para um deus? e
a navalha de occam, perdeu o fio?
Aí vc TEM RAZÃO , a navalha de occam poda a teoria como a melhor,
mas nem por isso ela deixa automaticamente de poder ser real no futuro.
( Por isso eu disse desde o inicio q nao acreditava nessa teoria eu simplesmente
levantei a questao para análise )
a ideia eh interessante, nao deixa de
ter seus atrativos, mas nao estah nos pedindo para encarah-la como mais do
q. uma viagem na maionese, estah?
 
Talvez , levantando-se a questao, alguem tenha alguma idéia e desenvolva
toda uma nova e revolucionaria física com ela.. quem sabe ?
[]´s
jx
 
 
 
[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 14:04
ATTACHMENTS (19991122-140452-0000193): "att1.htm"

Sinto decepcioná-lo, mas essa idéia não é exatamente nova. Leia "A Mente Nova do
Rei", de Roger Penrose. Além do mais, a dinâmica do caos inerente aos processos
físicos tornaria a simulação infrutífera, pra não falar do princípio da
incerteza.

A solução proposta é uma espécie de meta-física, desde que tenta explicar os
fenômenos físicos posicionando a existência em um nível superior, semelhante ao
mundo das idéias de Platão.

Alvaro






joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99 11:48:48

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]




A nova física que falei eh abordar o universo do ponto de vista computacional:
Supondo que nosso universo está sendo "emulado" em um computador
que sempre terá poder de processamento e capacidade de memória finito,
como deveria ser a física neste universo ?
Algumas provaveis respostas :
1- A física deve ser quântia uma vez que o computador nao pode calcular
todos os valores e movimentos com capacidade de precisão infinitas.
2-O efeito túnel deve existir uma vez que uma partícula muito rápida
poderia em dois instantes sucessivos de simulação , devido aa sua
velocidade, passar por uma barreira de potencial.
3-Nenhuma velocidade poderia ser infinita dado o carater limitado
deste computer.

Ou seja , poderíamos ir acrescentando consequências, dessa mudança de
paradigma ( universo virtual ) , e verificando suas consequeências. Por
fim poderíamo chegar a conclusão que de fato a hipótese "Nosso universo
se enquadra num modelo computacional" é válido.
A partir daí , a física passaria a ser estudada como um apêndice
da teoria computacional !!


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Não entendi o que você quis dizer com "nova física".
>
> Alvaro
>
> Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99
> 08:37:38
>
> Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
> Para: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto: [ciencialist] [Fwd: O simulador]
>
> Esta crônica que escrevi em 1997,
> talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
> paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
> pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
> muita coisa na física mudaria.
> []'s
> jocax
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> Received: (qmail 25804 invoked from network); 10 Sep 1997 17:42:34 -0000
> Received: from spider.uspnet.usp.br (143.107.253.10) by feijoada.ime.usp.br
with
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> Received: from Falcao.sibi.usp.br by spider.uspnet.usp.br (AIX 4.1/UCB
> 5.64/4.03) id AA249604; Wed, 10 Sep 1997 14:43:45 -0300
> Message-Id: <341714B8.D1A@spider.uspnet.usp.br>
> Date: Wed, 10 Sep 1997 14:44:24 -0700
> From: joao carlos holland de barcellos <jocax@usp.br>
> Organization: usp-sibi
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> Subject: O simulador
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> ôO Simulador "
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> Na mesa de um Bar professor e aluno divagam :
>
> Aluno :- A Historia da computacao tem cerca de uns 300 anos, e vista do
> seus primordios, o que temos hoje pareceria ficcao cientifica.
>
> Prof : - De fato, principalmente no campo da simulacao.
> Vc poderia imaginar entao daqui ha uns 3 milhoes de anos, como seria o
> poder computacional ?!
>
> Aluno: - Acho que e
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> Æ quase impossivel , mesmo imaginar !
>
> Prof : - De fato, provavelmente, nao sera nem mesmo o homo-sapiens que
> habitara a terra, se e
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> Æ que ela ainda existira.
>
> Aluno : - Com esses computadores imagine a qualidade e o poder de
> simulacao, acho que poderiam simular quase tudo.
>
> Prof : - Sim , creio que ate
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> Æ mesmo um universo virtual poderia ser
> simulado em tais maquinas, talvez, por exemplo, com cada atomo desse
> universo sendo representado por um objeto...
>
> Aluno: - Nesta simulacao, talvez ate
>
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> Æ mesmo algum tipo de
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> Æ
> poderia aparecer, nao ?
>
> Prof : - Perfeitamente, seria um otimo laboratorio para o estudo da
> evolucao! Creio que ate
>
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> Æ formas de vida inteligentes poderiam aparecer
> de um tal simulador.
>
> Aluno: - Poderiam estas formas de vida inteligente descobrir que estao
> sendo
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> æsimuladas
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> Æ dentro de um computador? e que na verdade sao
> criaturas virtuais?
>
> Prof: - Creio que elas poderiam ter indicios de que sao objetos virtuais
> desde que tenham alcancado um nivel cultural e tecnologico avancado.
>
> Aluno : - Como assim ?
>
> Prof : - Mesmo um computador avancadissimo teria certas limitacoes : sua
> precisao de calculo continuaria finita e o tempo de processamento nao
> poderia ser instantaneo.
>
> Aluno : E Dai?
>
> Prof :- Neste caso estes seres virtuais poderiam perceber que nao
> conseguiriam medir a posicao de uma particula com precisao infinita,
> uma vez que o computador que simula a particula tem precisao finita.
> Um outro indicio seria perceber que as leis fisicas de seu mundo, como
> que por magica, obedecem a formulas matematicas simples,
> fruto do modelo matematico que o simulador segue.
>
> Aluno : -Interessante ! A propria velocidade maxima de propagacao de
> informacao neste mundo deveria estar limitada a um valor maximo.
>
> Prof. : - Sim , decorrente das proprias limitacoes de precisao e
> velocidade do simulador. Haveria um efeito de tunelamento na qual uma
> particula atravessa uma barreira, que poderia ser facilmente explicado
> pela imprecisao computacional.
>
> Aluno : - Sera que tais seres aceitariam uma tal constatacao,
> a de que sao, na realidade, 'seres virtuais' ?
>
> Prof : - Nao creio , seria algo muito duro de se aceitar. Como se todo
> seu universo fizesse parte de um
>
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> Æ que poderia se apagar a
> qualquer momento.
>
> Aluno : - E os responsaveis pelo experimento ? Teriam coragem de
> desligar o simulador desse universo virtual?
>
> Prof : - Nao sei , o jeito e
>
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> ------------------------------------------------------------------------
> Æ esperar para ver. De qualquer modo,
> quando nos desligarem nao sentiremos nada mesmo !
>
> ------------------------------------------------
> Joao Carlos Holland de
> Barcellos Set/1997
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 14:17

> Nenhum desses "penduricalhos ad infinitum.. " refresca (ou alimenta )
> a criança que vai morrer (ela continua sofrendo até a morte. E a dor é real )
> Os penduricalhos q vc vai colocando simplesmente vai afastando mais e mais
> ad infinituum, dos critérios de simplicidade e bom senso, SEM, diga-se
> de passagem , jamais encher o estômago da pobre infeliz.

nao enche o estomago, mas lava as maos... pode-se perguntar 'o q. eh o
sofrimento?', 'o q. eh morte?', etc... eh o q. eu disse q. cai (ou pode
cair) em filigranas filosoficas... note q. vc estah se prendendo aos
'fatos', mas nao necessariamente as pessoas vao fazer o mesmo...

*se* alguem se basear em 'fatos', o seu argumento ganha forca, do
contrario nao terah muito sentido: tto qto os argumentos dela noa terao
pra vc... e mesmo q. ela se declare apoiar-se em 'fatos' a coisa nao serah
tao simples assim...

> Nesse caso a Hipotese " Deus bom" é descartada visto que a premissa
> vinda dos fatos nao poder sê-lo.

ateh pode... jah q. 'fatos' sao dados observacionais e em se aceitando a
interferencia do filtro pessoal em sua obtencao, fulano poderah indagar-se
se tal filtro nao teria uma influencia significativa...

> Nao importa o que ocorra DEPOIS da morte da crianca, o fato é que
> a dor presente até sua morte existe. E para alguem realmente poderoso
> poderia ser evitada.

'poderia... mas nao quer dizer q. deveria ou q. fosse os propositos de
deus... o sofrimento eh ilusorio...'

> Como podemos ver até agora, a fé nao se baseia na razão e por isso
> nao pode ser usada como critério de prova ou verificaçao de teorias.

feh eh o oposto da razao, mas aih fica a pergunta: quem disse q. o
criterio de prova deve ser racional?

> Eu nao usei tal pressuposto. Eu usei duas premissas:
> 1-Uma criança morrendo de fome é uma coisa má.
> 2- Existe um Deus bom e poderoso.
> Isso leva a uma contradição e, por mais penduricalhos que vc coloque para
> tentar desfazer essa inconsistência, ela não se resolve sem que se descarte a
> premissa 2 ..

pode... descartando-se a premissa 1...
no extremo poderia-se questionar se existe mesmo criancas morrendo de
fome, etc, etc... em outro se isso seria evidencia do mal...

> Note que a navalha de Occam não é um critério meu de sensatez,
> é um critério da comunidade científica em geral que a usa, muitas vezes,
> sem saber sua origem.

mas para uma comunuidade q, nao o usa, reconhece ou aceita isso nao traz
lah muitos problemas... repito q. nao estou aqui pra convencej-lo da
possibilidade da existencia de deus, minha tentativa eh pra mostrar (soh
tentativa jah q. pra mim tbm nao eh lah muito clara) o 'outro lado' da
questao... q. isso passa por outros pontos.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 14:25

> SIM !, mas como nao sabemos a origem deste computer
> isso poderia ser " fichinha" para o meta-universo onde este
> simulador esta enquadrado.

uma superuniverso q. por sua vez seria aninhado em outro hiperuniverso, q.
estaria num transuniverso, num epiuniverso, num maxiuniverso, etc...
problemas aa vista - transferencia de problemas de um ponto: este
universo, para outro... eh a mesma questao q. suporta a ideia de deus - um
ponto de origem numa cadeia q. de outra maneira recorreria ao infinito...

> Nao é pq queremos ou nao as vezes as coisas acontecem como imposicao dos
> fatos ! .

sermos bits e bytes num computador nao me parece um fato...

> Aí vc TEM RAZÃO , a navalha de occam poda a teoria como a melhor,
> mas nem por isso ela deixa automaticamente de poder ser real no futuro.
> ( Por isso eu disse desde o inicio q nao acreditava nessa teoria eu
> simplesmente
> levantei a questao para análise )

como a questao de deus - bonzinho, indiferente ou sadico... mas estamos
falando em computadores, analise minha - eh possivel q. saia algo
interessante dessa ideia, alguma analogia frutifera, porem como teoria em
si eh metafisica pura...

> Talvez , levantando-se a questao, alguem tenha alguma idéia e desenvolva
> toda uma nova e revolucionaria física com ela.. quem sabe ?

talvez o "grande usuario" aperte um control+alt+del antes... ou surja um
virus pra embananar as coisas... ou se o sistema operacional do
universo for um windows isso explicaria muitas coisas...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diga o que pensa para os senadores da Republica
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 14:36


É melhor não !


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 15:01

parece que você confunde poder computacional com eficiência dos algoritmos.

Porque você escreve "computer" e não "computador"? Chega de maltratar a língua
portuguesa!

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: Di�logos sobre a(in) exist�ncia divina
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 15:06



Penso sobre "Deus" como uma ferramenta ética.
As pessoas acreditam para voltar os pensamentos sobre algum tipo de lei
psicologica que precisa ser seguida, em busca de desenvolvimento.
Básicamente o "acreditar" não só em "Deus", mas como em qualquer outra
coisa é uma coisa bem pessoal.
Podemos ficar dando voltas sobre o mesmo assunto, mas nunca vamos chegar a
uma conclusão concreta...

Abraços,
Fabiano Caruso
(Um jovem ignorante, com um humilde pensamento)






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Céticos, avanti!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 15:41

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 09:15
Assunto: [ciencialist] Céticos, avanti!

> o Bonalume.. escreveu um artigo
> super positivo sobre as minhas palestras.

Parabéns. Quando ficar famoso, e pelo visto não falta muito, não esqueça da
turma do ciencialist. Estaremos aqui torcendo pelo seu sucesso.

> Uma mulher me ligou e queria de todo jeito q eu lesse um
> versículo com ela! Disse q o folheto que el recebeu em casa foi
> atendendo a uma oração!

Taí! Se a sua campanha a favor do ceticismo não der em nada, aproveite a
experiência adquirida junto às massas para fundar uma religião. Em pouco
tempo você estará disputando pontos de ibope com a rede globo. :-)

Se bem o entendi você está adotando o sábio "princípio da não-ação" da
filosofia oriental antiga (não leve a "não-ação" ao pé da letra pois
trata-se de má tradução) e que tem como corolário o pensamento: "Quem nada
contra a correnteza corre o risco de morrer afogado". Ou seja, entre na onda
até o mar se acalmar. Seria isso?

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378

P.S.: O princípio da não ação, ao chegar ao Ocidente, deu origem a uma
versão deturpada e, a partir dessa versão, o filósofo Adam Smith chegou ao
"princípio (ou teoria) do interesse próprio" associado à política do
"laissez-faire", "criando" assim a Economia. Foi esse o princípio quem
orientou tanto os pseudo filósofos do capitalismo quanto os do socialismo
(duas faces de uma mesma moeda), sistemas que vingaram no século XX. No
Brasil do século XX o princípio de Adam Smith chegou a ser propagado pela
mídia, a meu ver injustamente, como "lei do Gerson". Mais detalhes sobre o
assunto podem ser encontrados no livro de Kenneth Lux intitulado "O Erro de
Adam Smith -- De como um filósofo moral inventou a Economia e pôs fim à
moralidade", Nobel (tradução), 1993, 223 p., São Paulo.




SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 16:46

De imediato vai aparecer alguém dizendo que é um Deus quem manuseia esse computador. E que toda programação corre ao sabor de suas vontades. E que, se algum chip não está trabalhando direito, está sofrendo, é porque numa outra máquina anterior, onde ele pertencia, não trabalhou direito e agora está sofrendo.
[]s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: joao barcellos
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 12:48
Assunto: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]

A nova física que falei eh abordar o universo do ponto de vista computacional:
Supondo que nosso universo está sendo  "emulado"  em um computador
que sempre terá poder de processamento e capacidade de memória finito,
como deveria ser a física neste universo ?
Algumas provaveis respostas :
1- A física deve ser quântia uma vez que o computador nao pode calcular
todos os valores e movimentos com capacidade de precisão infinitas.
2-O efeito túnel deve existir uma vez que uma partícula muito rápida
poderia em dois instantes sucessivos de simulação , devido aa sua
velocidade, passar por uma barreira de potencial.
3-Nenhuma velocidade poderia ser infinita dado o carater limitado
deste computer.

Ou seja , poderíamos ir acrescentando consequências, dessa mudança de
paradigma ( universo virtual ) , e verificando suas consequeências. Por
fim poderíamo chegar a conclusão que de fato a hipótese "Nosso universo
se enquadra num modelo computacional"  é válido.
A partir daí ,  a física passaria  a ser estudada como um apêndice
da teoria computacional !!
 

alvaug@mail.copel.br wrote:

Não entendi o que você quis dizer com "nova física".

   Alvaro

Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99
08:37:38

Favor responder a ciencialist@egroups.com

Para: ciencialist@egroups.com
cc:    (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto:  [ciencialist] [Fwd: O simulador]

Esta crônica que escrevi em 1997,
talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
muita coisa na física mudaria.
[]'s
jocax

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Received: (qmail 25810 invoked by uid 505); 10 Sep 1997 17:42:36 -0000
Delivered-To: cef-bccex@ime.usp.br
Received: (qmail 25807 invoked by alias); 10 Sep 1997 17:42:35 -0000
Delivered-To: bccex@ime.usp.br
Received: (qmail 25804 invoked from network); 10 Sep 1997 17:42:34 -0000
Received: from spider.uspnet.usp.br (143.107.253.10) by feijoada.ime.usp.br with
SMTP; 10 Sep 1997 17:42:34 -0000
Received: from Falcao.sibi.usp.br by spider.uspnet.usp.br (AIX 4.1/UCB
5.64/4.03) id AA249604; Wed, 10 Sep 1997 14:43:45 -0300
Message-Id: <341714B8.D1A@spider.uspnet.usp.br>
Date: Wed, 10 Sep 1997 14:44:24 -0700
From: joao carlos holland de barcellos <jocax@usp.br>
Organization: usp-sibi
X-Mailer: Mozilla 3.0Gold (Win95; I; 16bit)
Mime-Version: 1.0
To: bccex@ime.usp.br
Subject: O simulador
Content-Type: text/plain; charset=iso-8859-1
Content-Transfer-Encoding: quoted-printable
X-MIME-Autoconverted: from 8bit to quoted-printable by newkrypton.copel.br id
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ôO Simulador "

Na mesa de um Bar professor e aluno divagam :

Aluno :- A Historia da computacao tem cerca de uns 300 anos, e vista do
seus primordios, o que temos hoje pareceria ficcao cientifica.

Prof : - De fato, principalmente no campo da simulacao.
     Vc poderia imaginar entao daqui ha uns  3 milhoes de anos, como seria o
poder computacional ?!

Aluno: - Acho   que e

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Æ quase impossivel , mesmo imaginar !

Prof :  - De fato, provavelmente, nao sera nem mesmo o homo-sapiens que
habitara a terra, se e

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Æ que ela ainda existira.

Aluno : - Com esses computadores imagine a qualidade e o poder de
simulacao, acho que poderiam simular quase tudo.

Prof  : - Sim , creio que ate

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Æ  mesmo um universo virtual poderia ser
simulado em tais maquinas, talvez, por exemplo, com cada atomo desse
universo sendo representado por um objeto...

Aluno: - Nesta simulacao, talvez  ate

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Æ mesmo algum tipo de

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ævida

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Æ
poderia aparecer, nao ?

Prof : - Perfeitamente, seria um otimo laboratorio para o estudo da
evolucao! Creio que ate

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Æ formas de vida inteligentes poderiam aparecer
de um tal simulador.

Aluno: - Poderiam estas formas de vida inteligente descobrir que estao
sendo

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æsimuladas

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Æ dentro de um computador? e que na verdade sao
criaturas virtuais?

Prof: - Creio que elas poderiam ter indicios de que sao objetos virtuais
desde que tenham alcancado um nivel cultural e tecnologico avancado.

Aluno : - Como assim ?

Prof : - Mesmo um computador avancadissimo teria certas limitacoes : sua
precisao de calculo continuaria finita e o tempo de processamento nao
poderia ser instantaneo.

Aluno : E Dai?

Prof   :- Neste caso estes seres virtuais poderiam perceber que nao
conseguiriam medir a posicao  de uma particula com precisao infinita,
 uma vez que o computador que simula a particula tem precisao finita.
Um outro indicio seria perceber que as leis fisicas de seu mundo, como
que por magica, obedecem a formulas matematicas simples,
 fruto do modelo matematico que o simulador segue.

Aluno : -Interessante ! A propria velocidade maxima de propagacao de
informacao neste mundo deveria estar limitada a um valor maximo.

Prof. : - Sim , decorrente das proprias limitacoes de precisao e
velocidade do simulador. Haveria  um efeito de tunelamento  na qual uma
particula atravessa uma barreira, que poderia ser facilmente explicado
pela imprecisao computacional.

 Aluno : - Sera que tais seres aceitariam uma tal constatacao,
a de que sao, na realidade, 'seres virtuais' ?

Prof : - Nao creio , seria algo muito duro de se aceitar. Como se todo
seu universo fizesse parte de um

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æsonho

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Æ que poderia se apagar a
qualquer momento.

Aluno : - E os responsaveis pelo experimento ? Teriam coragem de
desligar o simulador desse universo virtual?

Prof : -  Nao sei , o jeito e

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Æ esperar para ver. De qualquer modo,
quando nos desligarem nao sentiremos nada mesmo !

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Joao Carlos Holland de
Barcellos                                                    Set/1997

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 17:15

Há um grave problema com seu modelo computacional do universo: muitas
funções que descrevem o estado dos sistemas quanticos no nosso universo não
são computáveis analiticamente, ou não são estritamente computáveis à
Turing, embora o numero de estados do universo seja finito e portanto ele
seja descritivel em principio por uma máquina de estados ou mais
precisamente por um autómato finito probabilistico.

Isso significa que a nossa teoria tem algo de "não computável", porque
embora a probabilidade de passar dum estado a outro seja em principio
computável com toda a precisão, e embora o numero de estados seja finito, as
funções da nossa fisica quantica são do tipo Real (Pi, raizes, logaritmos,
etc...) e portanto um computador não as pode calcular, o que apresenta
problemas para o seu modelo... a menos que nós estejamos enganados e as
funções usadas no universo sejam de facto aproximações... mas isso seria uma
revolução no pensamento humano: um universo que calcula funções
aproximadamente? Uau! isso seria revolucionário! Se isso fosse assim então o
universo poderia ser descrito por um automato finito probabilistico.

Intés!

--
homepage: http://www.poboxes.com/rnbc
mail: rnbc@poboxes.com
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 17:29

Creio ser um dos cartesianos simplórios para os quais a hipótese divina é dispensável. Há pelo menos 40 anos o máximo que li a respeito disso foram esses comentários do ciencialist (e talvez alguma primeira página do Despertai que me acordou num domingo às 7 h da manhã. Nem tive curiosidade de saber se uma bíblia tinha novo e atual testamento uma vez que nem conheço o velho.
Mas, uma coisa tenho certeza absoluta. Com o crescer da humanidade, com o avanço da ciência e tecnologia, com a deturpação da espécie (eu preferiria chamar de entropia da espécie humana --- uma degeneração de mão única) cada vez maior número de pessoas estão sendo afastadas do gancho da cultura (alguns os chamam de excluídos) e, para toda essa massa abandonada só haverá uma bóia de apoio --- alguma salvação extraterrena ou divindade, se preferirem. Ai aparecerão cada vez mais os espertos que pertencentes a uma categoria de não-excluídos incentivaram a "paranóia" dos excluídos com deuses e mais deuses. Claro, cada um com sua taxação de 10%, 15% ou mesmo 30%.
Creio que para o futuro deverei orientar meus filhos a serem padres, pois desfrutarão de uma belíssima casa paroquial a custa do município --- com meia dúzia de 'fiéis' empregados e alimento a vontade --- ou pastores (gostaria de conversar com alguns dos sócios do Edir para combinarmos as taxas) ou outras que se implantarão (parece que tem uma com grandes chances de boa taxação que tem uma divindade com nome de 'oxalá' ou coisa parecida.
Quem tiver ligação com essa turma gostaria de bater um papo para garantir o futuro dos filhos. Pensei também em futebol, mas meu menino tem dois joelhos esquerdos ... não dá.
[]s
Léo ... "o flexível não pode dar pancadas rígidas --- filosofia leoística"

mas para uma comunuidade q, nao o usa, reconhece ou aceita isso nao traz
lah muitos problemas... repito q. nao estou aqui pra convencej-lo da
possibilidade da existencia de deus, minha tentativa eh pra mostrar (soh
tentativa jah q. pra mim tbm nao eh lah muito clara) o 'outro lado' da
questao... q. isso passa por outros pontos.






SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 17:37

 

Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:

Há um grave problema com seu modelo computacional do universo: muitas
funções que descrevem o estado dos sistemas quanticos no nosso universo não
são computáveis analiticamente, ou não são estritamente computáveis à
Turing, embora o numero de estados do universo seja finito e portanto ele
seja descritivel em principio por uma máquina de estados ou mais
precisamente por um autómato finito probabilistico.
Sera que vc poderia me dar um exemplo de uma funcao que descreva o estado
de um sistema quantico e nao seja computavel.?
Eu acho estranho. embora nao esteja tao por dentro do assunto qto vc pode estar.

CONTUDO, eu creio que o cérebro humano nao deixa de ser uma máquina
biológica e portanto computável a L´a Turing, de modo que tudo que
nós computamos ou criamos pode ser criado ou computado por uma maquina
de silicio. ( Olha a provocação ! *risos* )
 

 

Isso significa que a nossa teoria tem algo de "não computável",

Continuo achando muito estranho : Poderia uma máquina de touring ( cerebro )
criar algo ( teoria ) que nao seja computável ????
 
porque
embora a probabilidade de passar dum estado a outro seja em principio
computável com toda a precisão, e embora o numero de estados seja finito, as
funções da nossa fisica quantica são do tipo Real (Pi, raizes, logaritmos,
etc...) e portanto um computador não as pode calcular, o que apresenta
problemas para o seu modelo...
Putz!!, a coisa que um computador " adora"  fazer é isso :
computar números : Pi, raízes, logaritmos... ( é prato cheio para ele ! )
 
 
a menos que nós estejamos enganados e as
funções usadas no universo sejam de facto aproximações... mas isso seria uma
revolução no pensamento humano: um universo que calcula funções
aproximadamente? Uau! isso seria revolucionário! Se isso fosse assim então o
universo poderia ser descrito por um automato finito probabilistico.
Note que pelo principio da incerteza, nada pode ser mesmo computado
com precisao infinita. E´ um dos indicios que o modelo de universo virtual
pode ser mais do que uma hipotese para elocubracoes teoricas.

[]´s
jocax

 
Intés!

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 17:50

Agora, sem brincadeiras, pequei um jornal hoje que, na primeira página tem 7 chamadas. Em cada uma delas aparece flexões da palavra 'contextualizar'. Será que isso virou mania e não estou sabendo? Será que é outra daquelas 'a partir do momento que'? Diabos escrevi uma dezena de textos para jornais e TV para parar com isso ou, pelo menos substituir pelo correto 'a partir do instante que'. Tive até que explicar que 'momento' (na frase) refere-se a um intervalo de tempo e se alguém 'partir do momento que' ninguém vai ficar sabendo em que instante começou o assunto ... esse momento pode ter extensão de muitas horas ou mesmo anos! Avisei que isso é correto no telefone 'espere um momento ...' ou seja 'agüenta firme ai durante um certo intervalo de tempo'.
Nada a ver? Paciência ... já leram.
Grato
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 16:46
Assunto: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]

De imediato vai aparecer alguém dizendo que é um Deus quem manuseia esse computador. E que toda programação corre ao sabor de suas vontades. E que, se algum chip não está trabalhando direito, está sofrendo, é porque numa outra máquina anterior, onde ele pertencia, não trabalhou direito e agora está sofrendo.
[]s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: joao barcellos
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 12:48
Assunto: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]

A nova física que falei eh abordar o universo do ponto de vista computacional:
Supondo que nosso universo está sendo  "emulado"  em um computador
que sempre terá poder de processamento e capacidade de memória finito,
como deveria ser a física neste universo ?
Algumas provaveis respostas :
1- A física deve ser quântia uma vez que o computador nao pode calcular
todos os valores e movimentos com capacidade de precisão infinitas.
2-O efeito túnel deve existir uma vez que uma partícula muito rápida
poderia em dois instantes sucessivos de simulação , devido aa sua
velocidade, passar por uma barreira de potencial.
3-Nenhuma velocidade poderia ser infinita dado o carater limitado
deste computer.

Ou seja , poderíamos ir acrescentando consequências, dessa mudança de
paradigma ( universo virtual ) , e verificando suas consequeências. Por
fim poderíamo chegar a conclusão que de fato a hipótese "Nosso universo
se enquadra num modelo computacional"  é válido.
A partir daí ,  a física passaria  a ser estudada como um apêndice
da teoria computacional !!
 

alvaug@mail.copel.br wrote:

Não entendi o que você quis dizer com "nova física".

   Alvaro

Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99
08:37:38

Favor responder a ciencialist@egroups.com

Para: ciencialist@egroups.com
cc:    (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto:  [ciencialist] [Fwd: O simulador]

Esta crônica que escrevi em 1997,
talvez possa levar a uma nova física, pois traz uma mudança de
paradigma. Acho q poderíamos investigar a possibilidade
pois, se verdade , ( embora nao creia ) ,
muita coisa na física mudaria.
[]'s
jocax

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5.64/4.03) id AA249604; Wed, 10 Sep 1997 14:43:45 -0300
Message-Id: <341714B8.D1A@spider.uspnet.usp.br>
Date: Wed, 10 Sep 1997 14:44:24 -0700
From: joao carlos holland de barcellos <jocax@usp.br>
Organization: usp-sibi
X-Mailer: Mozilla 3.0Gold (Win95; I; 16bit)
Mime-Version: 1.0
To: bccex@ime.usp.br
Subject: O simulador
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ôO Simulador "

Na mesa de um Bar professor e aluno divagam :

Aluno :- A Historia da computacao tem cerca de uns 300 anos, e vista do
seus primordios, o que temos hoje pareceria ficcao cientifica.

Prof : - De fato, principalmente no campo da simulacao.
     Vc poderia imaginar entao daqui ha uns  3 milhoes de anos, como seria o
poder computacional ?!

Aluno: - Acho   que e

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Æ quase impossivel , mesmo imaginar !

Prof :  - De fato, provavelmente, nao sera nem mesmo o homo-sapiens que
habitara a terra, se e

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Æ que ela ainda existira.

Aluno : - Com esses computadores imagine a qualidade e o poder de
simulacao, acho que poderiam simular quase tudo.

Prof  : - Sim , creio que ate

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Æ  mesmo um universo virtual poderia ser
simulado em tais maquinas, talvez, por exemplo, com cada atomo desse
universo sendo representado por um objeto...

Aluno: - Nesta simulacao, talvez  ate

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Æ mesmo algum tipo de

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ævida

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Æ
poderia aparecer, nao ?

Prof : - Perfeitamente, seria um otimo laboratorio para o estudo da
evolucao! Creio que ate

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Æ formas de vida inteligentes poderiam aparecer
de um tal simulador.

Aluno: - Poderiam estas formas de vida inteligente descobrir que estao
sendo

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æsimuladas

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Æ dentro de um computador? e que na verdade sao
criaturas virtuais?

Prof: - Creio que elas poderiam ter indicios de que sao objetos virtuais
desde que tenham alcancado um nivel cultural e tecnologico avancado

Aluno : - Como assim ?

Prof : - Mesmo um computador avancadissimo teria certas limitacoes : sua
precisao de calculo continuaria finita e o tempo de processamento nao
poderia ser instantaneo.

Aluno : E Dai?

Prof   :- Neste caso estes seres virtuais poderiam perceber que nao
conseguiriam medir a posicao  de uma particula com precisao infinita,
 uma vez que o computador que simula a particula tem precisao finita.
Um outro indicio seria perceber que as leis fisicas de seu mundo, como
que por magica, obedecem a formulas matematicas simples,
 fruto do modelo matematico que o simulador segue.

Aluno : -Interessante ! A propria velocidade maxima de propagacao de
informacao neste mundo deveria estar limitada a um valor maximo.

Prof. : - Sim , decorrente das proprias limitacoes de precisao e
velocidade do simulador. Haveria  um efeito de tunelamento  na qual uma
particula atravessa uma barreira, que poderia ser facilmente explicado
pela imprecisao computacional.

 Aluno : - Sera que tais seres aceitariam uma tal constatacao,
a de que sao, na realidade, 'seres virtuais' ?

Prof : - Nao creio , seria algo muito duro de se aceitar. Como se todo
seu universo fizesse parte de um

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æsonho

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Æ que poderia se apagar a
qualquer momento.

Aluno : - E os responsaveis pelo experimento ? Teriam coragem de
desligar o simulador desse universo virtual?

Prof : -  Nao sei , o jeito e

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Æ esperar para ver. De qualquer modo,
quando nos desligarem nao sentiremos nada mesmo !

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Joao Carlos Holland de
Barcellos                                                    Set/1997

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 18:41

 
>> Eu nao usei tal pressuposto. Eu usei duas premissas:
>> 1-Uma criança morrendo de fome é uma coisa má.
>> 2- Existe um Deus bom e poderoso.
>> Isso leva a uma contradição e, por mais penduricalhos que vc coloque para
>> tentar desfazer essa inconsistência, ela não se resolve sem que se descarte a
>> premissa 2 ..

Roberto Mitsuo Takata wrote:

>pode... descartando-se a premissa 1...
>no extremo poderia-se questionar se existe mesmo criancas morrendo de
>fome, etc, etc... em outro se isso seria evidencia do mal...

DEPOIS DESSA  eu encerro esta discussao aqui.
 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Nenhum desses "penduricalhos ad infinitum.. " refresca  (ou alimenta )
> a criança que vai morrer (ela continua sofrendo até a morte. E  a dor é real )
> Os penduricalhos q vc vai colocando simplesmente vai afastando mais e mais
> ad infinituum, dos critérios de simplicidade e bom senso, SEM, diga-se
> de passagem , jamais encher o estômago da pobre infeliz.

nao enche o estomago, mas lava as maos... pode-se perguntar 'o q. eh o
sofrimento?', 'o q. eh morte?', etc... eh o q. eu disse q. cai (ou pode
cair) em filigranas filosoficas... note q. vc estah se prendendo aos
'fatos', mas nao necessariamente as pessoas vao fazer o mesmo...

*se* alguem se basear em 'fatos', o seu argumento ganha forca, do
contrario nao terah muito sentido: tto qto os argumentos dela noa terao
pra vc... e mesmo q. ela se declare apoiar-se em 'fatos' a coisa nao serah
tao simples assim...

> Nesse caso a Hipotese " Deus bom"  é descartada visto que a premissa
> vinda dos  fatos  nao poder sê-lo.

ateh pode... jah q. 'fatos' sao dados observacionais e em se aceitando a
interferencia do filtro pessoal em sua obtencao, fulano poderah indagar-se
se tal filtro nao teria uma influencia significativa...

> Nao importa o que ocorra DEPOIS da morte da crianca, o fato é que
> a dor presente até sua morte existe.  E para alguem realmente poderoso
> poderia ser evitada.

'poderia... mas nao quer dizer q. deveria ou q. fosse os propositos de
deus... o sofrimento eh ilusorio...'

> Como podemos ver até agora,  a fé nao se baseia na razão e por isso
> nao pode ser usada como critério de prova ou verificaçao de teorias.

feh eh o oposto da razao, mas aih fica a pergunta: quem disse q. o
criterio de prova deve ser racional?

> Eu nao usei tal pressuposto. Eu usei duas premissas:
> 1-Uma criança morrendo de fome é uma coisa má.
> 2- Existe um Deus bom e poderoso.
> Isso leva a uma contradição e, por mais penduricalhos que vc coloque para
> tentar desfazer essa inconsistência, ela não se resolve sem que se descarte a
> premissa 2 ..

pode... descartando-se a premissa 1...
no extremo poderia-se questionar se existe mesmo criancas morrendo de
fome, etc, etc... em outro se isso seria evidencia do mal...

> Note que a navalha de Occam não é um critério meu de sensatez,
> é um critério da comunidade científica em geral que a usa, muitas vezes,
> sem saber sua origem.

mas para uma comunuidade q, nao o usa, reconhece ou aceita isso nao traz
lah muitos problemas... repito q. nao estou aqui pra convencej-lo da
possibilidade da existencia de deus, minha tentativa eh pra mostrar (soh
tentativa jah q. pra mim tbm nao eh lah muito clara) o 'outro lado' da
questao... q. isso passa por outros pontos.

[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Please! Apagem as assinaturas dos e-mails (ADMINISTRATIVA)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/11/1999 18:53


Notei que algumas pessoas nao estao tomando o cuidado de editar os
e-mails para responder. Houve um caso de 58 repeticoes da assinatura
que o Egroups insere! Talvez tenha sido um problema com o Egroups, mas
mesmo assim devemos tomar alguns cuidados basicos.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
Administrador da Ciencialist.
ICQ numero 19286734
OBS: respostas (particulares) devem ser enviadas para
lrb@dalton.iq.ufrgs.br .





SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 19:02

> DEPOIS DESSA eu encerro esta discussao aqui.

eu avisei... nao dah pra discutir logicamente com quem nao estah disposto
a usar a logica como termo comum de comunicacao...

se acha q. com aquela 'prova' da inexistencia de deus, vc convenceu alguem
lah no forum diria q. estah sendo tremendamente ingenuo - superestimando a
capacidade de convencimento da logica ou subestimando a renitencia
fiduista... (afora q. existem argumentos extremamente bem elaborados por
parte deles - confesso q. nao entendi a metade e desisti de continuar a
ler a outra metade...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 19:12

> Quem tiver ligação com essa turma gostaria de bater um papo para
> garantir o futuro dos filhos. Pensei também em futebol, mas meu menino
> tem dois joelhos esquerdos ... não dá.

padre nao dah muito certo, nao... soh se for da corrente carismatica. seu
filho sabe cantar?
pastor, pastor... bem, ganhar os 15% nao eh muito mole, nao... a universal
cobra taxa de franquia, entao pra uma igreja auto-sustentavel seria
preciso algo em torno de 150 fieis fixos por mes... eh preciso um pouco de
labia, haja vista a concorrencia q. se acirra nesse ramo...

se seu filho souber rebolar dah pra montar uma banda de musica baiana -
nao precisa saber cantar, nem tocar instrumentos... se bem q. se o meu
filho rebolasse eu deserdava - a menos eh claro q. ganhasse rios de
dinheiro, re re...

mas desculpem-me aih pelo transtorno da linha - durou mais do q.
deveria...

[]s,

roberto takat



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 19:51

 
padre nao dah muito certo, nao... soh se for da corrente carismatica. seu
filho sabe cantar?
 
==> Cantar ele sabe. O marido da vizinha já começou com reclamações bem fundamentadas. A vizinha nega com certa relutância.

seria preciso algo em torno de 150 fieis fixos por mes... eh preciso um pouco de
labia, haja vista a concorrencia q. se acirra nesse ramo...
 
==> Estou pensando em fundar uma com o título : Divindade Científica ou Reino Científico. O slogan será "tudo explicado científicamente". Falar que é científico dá mais força ao projeto. Farei no templo, experimentos científicos como a levitação eletromagnética (claro que não mostrarei o disco de alumínio girando sob a mesa), e do pêndulo ressonante (claro que não mostrarei o segundo pêndulo atrás da cortina) e até tou pensando em apresentar algumas reencarnações ao vivo (já que tudo é feito no escuro e é proibido entrar com óculos de infravermelho, jamais serei apanhado). O alçapão por onde descem as pessoas reencarnadas será controlado por motores de passo.

se seu filho souber rebolar dah pra montar uma banda de musica baiana -
nao precisa saber cantar, nem tocar instrumentos... se bem q. se o meu
filho rebolasse eu deserdava - a menos eh claro q. ganhasse rios de
dinheiro, re re...
 
==> Não, não, nada de banda baiana, isso não resistirá por 5 anos ... é efêmera. Assim que desaparecer o presidente da república ACM a coisa lá diminuirá para valer. Eles não terão imaginação para segurar a peteca.
 
[]s
Léo


SUBJECT: [ciencialist] [off] novas seitas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 20:29

> ==> Estou pensando em fundar uma com o título : Divindade Científica ou
> Reino Científico. O slogan será "tudo explicado científicamente". Falar

hum, nao sei, nao, mas acho q. o 'must' serah qdo uma igreja descobrir o
filao do pecado; qdo comecarem a dizer q. as fornicacoes e outros que tais
nao sao pecado, mas formulas misticas de se entrar em comunhao com os
canais cosmicos da natureza... nao eh a toa q. cha de auahasca e seitas
orgiasticas tEm tto apelo - o lance eh pecar sem culpa...

seria algo assim: "pecar faz bem aa saude, diz pesquisa", "como carne
gordurosa e diminua seu colesterol", "nao se prive dos prazeres"... e
veriacao do tema se encontra todo dia na midia... alguem aih jah bebeu
leite com omega3 imaginando q. fazia bem pro coracao como deixava a
entender a propaganda (enganosa) da parmalat e da nestle? e as dietas da
moda?

> diminuirá para valer. Eles não terão imaginação para segurar a peteca.

e desde qdo precisa de imaginacao pra montar uma banda baiana?
eh soh pegar algumas vogais, se referir a algum objeto de duplo sentido...

"ooooooo, olha a cenoura loca, loca, loooooca"
"a, u, a, u, e, tem gente q. leva tudo por tras, tem gente q. leva tudo
por tras... ai q. demais"
"pra entrar aqui tem q. ter pistolao, ie, pistolao, ie..."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/11/1999 21:56

Edson Cereja wrote:
> Acho que a intencao do Rodrigo era esta: Os numeros Reais (Pi, raiz
> quadrada de dois etc.) teem como caracteristica possuir uma quantidade
> INFINITA de casas decimais na sua representacao. Isto quer dizer que
> NINGUEM pode conhece-los com exatidao, ou seja, se juntarmos as memorias
> de todos os computadores do mundo , nao teriamos memoria suficiente pra
> guardar Pi.
>
> Rodrigo, se nao for isto ...

É isso aí! E aí falha o modelo do automato finito probabilistico...

Como infelizmente pouca fisica sobrevive sem funções que produzam numeros
irracionais o modelo não pode funcionar...

Além disso para quem diz que o cérebro é um automato eu digo: prova isso!

O certo é que também nós não conseguimos calcular esses numeros com
exatidão, e apenas trabalhamos com eles exactamente em termos de conceito
(ex: sqrt 2 - sqrt 2 = 0), mas não conseguimos calcular por exemplo sqrt 2 -
ln 3.

O que eu disse em cima foi: será que o nosso universo trabalha com eles com
precisão infinita? ou será que também ele comete falhas de arredondamento?

O principio da incerteza é excelente para isso porque cobriria completamente
essas falhas se elas fossem minimas sem deixar qualquer rasto.

Deixo-vos com estas interrogacões metafisicas :-)

Intés!


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/11/1999 22:44


Como infelizmente pouca fisica sobrevive sem funções que produzam numeros
irracionais o modelo não pode funcionar...
 
==> Na batatolina a física não necessita dessas funções. Poderiam ser sentenças na linguagem corriqueira ou mesmo tabelas numéricas. A matemática adapta-se bem para substituir esse recurso exaustivo. É um dualismo. A função y = f(x), das mais simples possíveis, pode ser adaptada para s = f(t) onde se faz correspondência biunívoca entre número reais x e y com posições s (famoso espaço) e t (tempo). s=4m, no instante t=3s é um dual para x=3 tornando y=4.
       Os matemáticos não querem saber o que os físicos estão fazendo. Eles desenvolvem seus raciocínios num mundo totalmente virtual e, dos resultados, a física aproveita, como dualismo, o que interessa. Tem campos e mais campos da matemática sem qualquer uso na física ... e vice-versa, há modelos físicos que ainda não encontraram seu dual matemático.
       O mundo físico, via de regra, não necessita desse enorme número dígitos do pi, ou de outras funções transcendentais quaisquer. Para a física não interessa, em absoluto, calcular pi com mais de digamos 8 digitos.
    A física matemática ... bem deixa prá lá.
[]s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 00:57

Não me agrada regionalismos nem quaisquer outros tipos de preconceitos que seccionam e produzindo marginalidade tampouco, embora saiba ser o "nazismo" ao Homem.
Um grupo unido pela "ciência"... . Reconheço em pessoas que lidam com oráculos maior capacidade de despirem-se de preconceitos. Na verdade esse é o fundamento básico obrigatório e ainda a finalidade daqueles que almejam bem lidar com oráculos.
 
Sexo é diferente de sexualidade. Sexualidade é exclusividade de cada indivíduo. Enganam-se aqueles que pensam ser a sexualidade uma só entre os grupos atualmente nomeados. Ferem e inibem sua própria sexualidade aqueles que se trajam e escondem-se atrás de uma denominação socialmente determinada.
Bairrismo, regionalismo, e demais demarcações de território são normais nos seres humanos. Quem anseia pela ciência, anseia pela vida e pela eternidade, a vida e pensamento do sempre: de mais a menos infinito. Ciência é um bem do Homem e a ele pertence. Não deveriam os que amam as ciências tentarem manter suas mentes e corpos fora da alçada de preconceitos?
Dia 22/11, ontem, comemora-se o Dia da Música. Músicos, bons músicos, são cidadãos do mundo. Pq não seriam aqueles que amam a ciência? Ciência e preconceito: é.. talvez seja esse o problema da ciência.
Somos pessoas diferentes qdo não falando sobre ciência? Seria esquisóide não?
 
[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 22 de Novembro de 1999 19:41
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina

 
padre nao dah muito certo, nao... soh se for da corrente carismatica. seu
filho sabe cantar?
 
==> Cantar ele sabe. O marido da vizinha já começou com reclamações bem fundamentadas. A vizinha nega com certa relutância.

seria preciso algo em torno de 150 fieis fixos por mes... eh preciso um pouco de
labia, haja vista a concorrencia q. se acirra nesse ramo...
 
==> Estou pensando em fundar uma com o título : Divindade Científica ou Reino Científico. O slogan será "tudo explicado científicamente". Falar que é científico dá mais força ao projeto. Farei no templo, experimentos científicos como a levitação eletromagnética (claro que não mostrarei o disco de alumínio girando sob a mesa), e do pêndulo ressonante (claro que não mostrarei o segundo pêndulo atrás da cortina) e até tou pensando em apresentar algumas reencarnações ao vivo (já que tudo é feito no escuro e é proibido entrar com óculos de infravermelho, jamais serei apanhado). O alçapão por onde descem as pessoas reencarnadas será controlado por motores de passo.

se seu filho souber rebolar dah pra montar uma banda de musica baiana -
nao precisa saber cantar, nem tocar instrumentos... se bem q. se o meu
filho rebolasse eu deserdava - a menos eh claro q. ganhasse rios de
dinheiro, re re...
 
==> Não, não, nada de banda baiana, isso não resistirá por 5 anos ... é efêmera. Assim que desaparecer o presidente da república ACM a coisa lá diminuirá para valer. Eles não terão imaginação para segurar a peteca.
 
[]s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Ceticismo
FROM: "Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 01:40

Oi Daniel!

Por favor me mande mais informações sobre o Cobeic e os cursos que vcs fazem
para o meu endereço de e-mail.


Obrigado

Fernando Bastos
fe@neurociencias.nu



SUBJECT: [ciencialist] Vírus
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 01:58

Alguém poderia informar-me qual e de qdo é o primeiro registro da presença do "primeiro vírus" na história da Terra?
 
[],
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 06:33

Chegaram a alguma conclusão científica?
Não estou tendo tempo para ler mas prometo que
lerei tudo ...

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 06:53



On Tue, 23 Nov 1999, joao barcellos wrote:

> Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
> livro.
> Contudo , ( para ficar documentado "antes que outro aventureiro o
> fa�a",
> estou colocando aqui uma pequena introdu��o ( que copiei de uma carta
> que mandei a uma amiga.)
> Tenho convi��o que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
> (se esperarmos um numero suficiente de anos ).
> Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " f�sicos"
> recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.
>
> (PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
> neo-darwinismo )
> nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
> =====================================================
>
>
> Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
> Como consequ�ncia da minha "Filosofia-Gen�tica" eu criei uma
> nova "religi�o" , sem Deus, o "GENISMO"
> entao, vc esta falando com uma esp�cie de "Jesus Cristo" !! :))
>
> Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
> anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
> na
> historia! ja imaginou? ! :)) )
>
> Entao eu sigo a religiao que eu mesmo inventei !!!!!
> (Legal n� ?!, criar uma religiao pr�pria e segui-la ! Isso � o *must*
> )
>
> Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo mas alguns sao
> claros:
> 1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
> Para seguir a rigor este mandamento ,precisariamos ter o mapa genetico
> completo do ser humano e o q significa em termos de "fen�tipo" o que
> nao sera possivel em menos de um trilhao de anos ! :)
> Entao devemos seguir pistas atrav�s do estudo da evolucao humana
> e "descobrir" o que os genes "querem" que fa�amos.
> ( que � o q venho estudando ).
Gostaria muito de saber o que esta "religiao" acha da terapia
genica...ou...o que acha das sindromes geneticas, ja' que os genes sao as
coisas mais preciosas que temos...creio que nem todos os seres humanos
acreditam nisso...

> Isto induz ao segundo mandamento

> 2-"A felicidade � trilhar o caminho da perpetua��o gen�tica"
> O que os genes "querem" ( na verdade eles nao querem nada, mas
> criaram um corpo ,n�s, que sente e quer ) � se perpetuarem no tempo
> se agirmos como eles "querem" estaremos em harmonia com
> nossa natureza mais profunda.


Os genes sem o ambiente nao podem querer muita coisa...o
que me diz disso??

> 3-"Deus nao existe e o �nico modo de transcender a morte
> � atrav�s dos genes, principalmente em seus descendentes"
>
> Ai vc nota uma conota�ao religiosa ao genismo que da um sentido
> de transcendencia p�s-morte a n�s.
>
> Um meio de transcender , pelo genismo, � ter filhos.
> O meu casamento , segundo minha religiao ,
> nao me impede de ter filhos com outras mulheres, isto �
> ela � POLIG�MICA !..

Poligamica...e' um termo bem machista...isso exclui as mulheres
desta religiao...poliandrica...quem sabe...para quem tem o saco de
aturar mais de um homem ao mesmo tempo!!
Alias, o que a sua religiao pensa da evolucao vertical??


> Esssas coisas E MUITO MAIS farao parte do meu livro e s� te dei uma
> amostragem
> parcial e r�pida
> Beijao
> joao carlos
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
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TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 07:34

 

Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:

Edson Cereja wrote:
> Acho que a intencao do Rodrigo era esta: Os numeros Reais (Pi, raiz
> quadrada de dois etc.) teem como caracteristica possuir uma quantidade
> INFINITA de casas decimais na sua representacao. Isto quer dizer que
> NINGUEM pode conhece-los com exatidao, ou seja, se juntarmos as memorias
> de todos os computadores do mundo , nao teriamos memoria suficiente pra
> guardar Pi.
>
> Rodrigo, se nao for isto ...

É isso aí! E aí falha o modelo do automato finito probabilistico...

Como infelizmente pouca fisica sobrevive sem funções que produzam numeros
irracionais o modelo não pode funcionar...
 

Pelo principio da incerteza, nao precisamos calcular as funcoes com precisao infinita
e portanto o modelo computacional é factivel.
 
 
Além disso para quem diz que o cérebro é um automato eu digo: prova isso!
 
Ninguem provou que é  ou que nao é , essa é uma questao em aberto,
eu , particularmente,acredito que seja pois o cerebro nao passa
de um computador  biologico.
 
 
O certo é que também nós não conseguimos calcular esses numeros com
exatidão, e apenas trabalhamos com eles exactamente em termos de conceito
(ex: sqrt 2 - sqrt 2 = 0), mas não conseguimos calcular por exemplo sqrt 2 -
ln 3.

O que eu disse em cima foi: será que o nosso universo trabalha com eles com
precisão infinita? ou será que também ele comete falhas de arredondamento?

Note que o problema de precisao é devido aa nossa notacao decimal,
o problema de precisao se deve portanto aa nossa simbologia,
A notacao sqrt(2)  é perfeitamente preisa e válida e nao precisamos passa-la
necessariamente ,para a forma decimal para fazer calculos.
Existem programas que usam notacao simbolicas para resolver equacoes, calcular
integral (literal ) sem ter que passar aa forma decimal.
Nao existem diferenças fundamentais entre 2 e sqrt(2) sao valores
como outros quaisquer.
 
 

O principio da incerteza é excelente para isso porque cobriria completamente
essas falhas se elas fossem minimas sem deixar qualquer rasto.

Deixo-vos com estas interrogacões metafisicas :-)

Intés!
 


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jocax

 
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Celso Galli Coimbra wrote:

> Chegaram a alguma conclusão científica?

Acho que com uma pessoa que
1-Poe em duvida a existência de criancas morrendo de fome
2-Acha que SE isso ocorrer nao é necessariamente mal !!
Nao se pode dialogar nem se chegar a nenhuma conclusao cientifica.
[]´s
jocax

Roberto Mitsuo Takata wrote:

>pode... descartando-se a premissa 1...
>no extremo poderia-se questionar se existe mesmo criancas morrendo de
>fome, etc, etc... em outro se isso seria evidencia do mal...





>
> Não estou tendo tempo para ler mas prometo que
> lerei tudo ...
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> Celso Galli Coimbra
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SUBJECT: [ciencialist] Our Portuguese Language
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DATE: 23/11/1999 10:44
ATTACHMENTS (19991123-104408-0000225): "att1.htm"

Pior do que "a partir do momento" � o tal do "vi�s": vi�s de alta, vi�s de
baixa, etc. � uma tradu��o ao p� da letra do ingl�s "bias", que serve para um
monte de coisas, ao contr�rio do nosso "vi�s", que � simplesmente uma linha
inclinada.

Pior ainda s�o os verbos inventados pelos economistas: alavancar, hedgear,
bidar, ai, ai, a �ltima flor do l�cio, completamente destru�da...

Alvaro






"Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br> em 22/11/99 16:50:07

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]





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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 10:51

Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:


>CONTUDO, eu creio que o cérebro humano nao deixa de ser uma máquina
>biológica e portanto computável a L´a Turing, de modo que tudo que
>nós computamos ou criamos pode ser criado ou computado por uma maquina
>de silicio. ( Olha a provocação ! *risos* )

Caro João Barcellos,

Há controvérsias. Ninguém conseguiu provar que o cérebro seja uma máquina de
Turing. Essa é a tese defendida pela corrente da "Inteligência Artificial
Forte", de Marvin Minski do MIT, ou seja, tudo que pode ser feito com carbono
pode ser reproduzido com silício ou seja lá o que for. Mas é uma posição
altamente especulativa. Além do mais, de nada adianta ter um computador com
poder infinito ou quase, pois a matemática do caos sempre aparecerá. Isso não
tem nada a ver com números irracionais ou funções matemáticas. É uma
característica da natureza conhecida como "ultra-sensibilidade às condições
iniciais" e não tem nada a ver com a precisão com que fazemos os cálculos.

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 10:57
ATTACHMENTS (19991123-105745-0000227): "att1.htm"






joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 22/11/99 12:22:52

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]







alvaug@mail.copel.br wrote:

> Sinto decepcion�-lo, mas essa id�ia n�o � exatamente nova. Leia "A Mente Nova
do
> Rei", de Roger Penrose.

Pode ser , eu nao li o livro.

> Al�m do mais, a din�mica do caos inerente aos processos
> f�sicos tornaria a simula��o infrut�fera, pra n�o falar do princ�pio da
> incerteza.

A� eu nao concordo, pois vc nao pode saber a priori o poder computacional
por exemplo , de uma tecnologia daqui a 3 milhoes de anos !
O principio da incerteza , n�o s� TERIA que existir , como seria explicado ,
como ja disse, pela capacidade finita de precisao da m�quina.


Tudo bem, ent�o vamos esperar 3 milhoes de anos, mas no fim voc� ver� que o
universo continuar� a ser ca�tico e imprevis�vel.
>
>
> Alvaro
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> Encoding: base64
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 11:33

> Acho que com uma pessoa que
> 1-Poe em duvida a existência de criancas morrendo de fome
> 2-Acha que SE isso ocorrer nao é necessariamente mal !!
> Nao se pode dialogar nem se chegar a nenhuma conclusao cientifica.

dialogar eh possivel, mas eh um dialogo entre surdos e cegos... isso foi
soh pra ilustrar uma das situacoes a q. se pode chegar... a outra eh cair
direto em conceitos filosoficos...

deus eh metafisico, nao tem como ser sujeito aa analise cientifica e
dificilmente se ajusta aos termos estritamente logicos...

note q. as ressalvas q. podem ser feitas nao sao sobre deus (ou outras
divindades) em si...
somente as partes q. compoem um modelo de funcionamento do mundo estarao
sujeitas a tal analise; mas deus (ou assemelhados) *em si* nao eh um
modelo de mundo...

deixei (ou procurei deixar) bem claro desde o comeco de q. a minha
intencao nao era provar q. deus existe, nem mesmo q. ele possa existir ou
q. vc esteja errado em sua argumentacao... quis apenas alertar (ok! eh
muita pretencao de minha) para nao esperar q. isso sirva pra convencer
alguem q. acredita na sua (de deus) existencia...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Vírus
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 11:52

> Alguém poderia informar-me qual e de qdo é o primeiro registro da
> presença do "primeiro vírus" na história da Terra?

registros fosseis sao *virtualmente* impossiveis de se encontrar - sao
extremamente pequenos para sequer deixarem tracos ou impressoes
fossilizadas como acontece com muitas bacterias: virus -
estruturalmente - nada mais sao do q. uma capa de proteina envolvendo uma
cadeia de acidos nucleicos (eventualmente com um camada lipidica roubada
do hospedeiro externa)... tto a proteina qto o acido nucleico degradam
muito rapidamente - por acao biologica e ambiental...

mesmo em organismos preservados em ambar eh bastante improvavel (nao
impossivel) encontrarem tracos reconheciveis de virus... a fonte mais
promissora (mas nem tto) sao fosseis e subfosseis criopreservados nas
geleiras...

uma abordagem mais indireta eh por meio dos 'fosseis' moleculares...
diversos virus acabam por ser incorporados ao genoma do organismo
hospedeiro... qdo se faz o sequenciamento e se reconhecem partes do genoma
de um grupo de organismos qq como sendo semelhantes a alguma linhagem
atual de virus e calculando-se qdo essa incorporacao ocorreu (pode-se usar
a tecnica do relogio molecular ou pela comparacao do registro fossil para
saber desde qdo esse grupo se encontra presente) - daih pode-se depreender
q. o ancestral desse virus existia... embora isso seja um tto qto
complicado - algumas hipoteses do surgimento de virus (ao menos de algumas
linhagens) supoem q. eles sao na verdade porcoes 'desgarradas' do genoma
dos organismos (especialmente as porcoes conhecidas como transposons -
trechos do dna q. se desprendem e se ligam em regioes diferentes do
proprio genoma)...

analise de vestigios patologicos tbm sao complicados - os q. deixam marcas
preservaveis podem ser interpretados como tendo uma causa bastante
diferente.

bem, mais uma vez enrolei soh pra dizer q. nao faco a minima ideia de qual
o registro mais antigo de virus...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Vírus
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 15:06

Valeu mto ter respondido, Takata!

Os vírus parecem ser organismos altamente "inteligentes".
Eles podem "conter" ADN, tb? Ou somente ARN? Seria o ADN forma de acido
nucleico muito "evoluída" para supor que já existisse no Paleozóico
inferior? Existe alguma restrição ambiental para a formação desses dois
ácidos? Existe mais algum "tipo" de acido nucleico?

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 12:11
Assunto: [ciencialist] Re: Vírus





SUBJECT: [ciencialist] Meio Ambiente
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 15:20

A quem interessar possa, o texto integral da Resolução nº 006/99 do Conselho
Estadual do Meio Ambiente do RS, que regulamentou a aplicação pelo Estado do
Decreto 3179 do Gov. Federal está disponibilizada na página do AgirAzul na
Rede, por cortesia da Ass. Jur. da FEPAM.

AgirAzul na Rede: http://www.agirazul.com.br
Direto no texto da Resolução: http://www.agirazul.com.br/Res6-99.htm

------------------------------------------------
Joao Batista Santafe Aguiar, Jornalista
Editor do AgirAzul e AgirAzul na Rede
Pangea - Associacao Ambientalista
Fone/Fax 0xx51 241-2904
ICQ 773733
Messenger MSN: jbsa
jbsa@pobox.com
www.agirazul.com.br
Caixa Postal 1222
90001-970 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil






SUBJECT: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 15:29

Ok!
Gostaria de lembrar que "Deus" não é privilégio de religiões
judaicas-cristãs nem de qualquer religião estabelecida. Nunca tive contato
com um "agnóstico". Que eu saiba, não existe capacidade humana para tal.
Seja força econômica, científica, psíquica, etc. , todos que conheci
acreditam em uma força, sendo que a ênfase dada a capacidade motriz do q
quer que acreditem, penso, poderia ser chamado de "Deus", um modelo pessoal
de funcionamento do mundo, muitas vezes limitado ao mundo unicamente
concebido pela pessoa que o assume. O ser humano socializado sempre tem
ritos. Existem ritos pessoais.. penso que todos tenhamos nossos ritos
pessoais. Mesmo inserido em uma religião cada pessoa compreende e cultua
"D's" de forma única, não? Isso é uma questão filosófica, sociológica e
psicanalítica, creio.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 12:09
Assunto: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina


>> Acho que com uma pessoa que
>> 1-Poe em duvida a existência de criancas morrendo de fome
>> 2-Acha que SE isso ocorrer nao é necessariamente mal !!
>> Nao se pode dialogar nem se chegar a nenhuma conclusao cientifica.
>
>dialogar eh possivel, mas eh um dialogo entre surdos e cegos... isso foi
>soh pra ilustrar uma das situacoes a q. se pode chegar... a outra eh cair
>direto em conceitos filosoficos...
>
>deus eh metafisico, nao tem como ser sujeito aa analise cientifica e
>dificilmente se ajusta aos termos estritamente logicos...
>
>note q. as ressalvas q. podem ser feitas nao sao sobre deus (ou outras
>divindades) em si...
>somente as partes q. compoem um modelo de funcionamento do mundo estarao
>sujeitas a tal analise; mas deus (ou assemelhados) *em si* nao eh um
>modelo de mundo...
>
>deixei (ou procurei deixar) bem claro desde o comeco de q. a minha
>intencao nao era provar q. deus existe, nem mesmo q. ele possa existir ou
>q. vc esteja errado em sua argumentacao... quis apenas alertar (ok! eh
>muita pretencao de minha) para nao esperar q. isso sirva pra convencer
>alguem q. acredita na sua (de deus) existencia...
>
>[]s,
>
>roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 16:15

> qdo falamos em " bondade" estamos falando em portugues e nao em
> " linguagem divina" ,

Para aqueles que creem, os textos sagrados sao a palavra de Deus.
Portanto, para um crente, quando esses textos dizem "Deus e bom", eles
estao se referindo obviamente ao conceito divino de bondade, seja la o
que isso for.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 16:20

Nesse caso NADA do que esta escrito lá pode ser considerado ,
uma vez que nao conhecemos a "linguagem divina" e sim a linguagem humana.

Joao Jose Marques wrote:

> qdo falamos em " bondade"  estamos falando em portugues e nao em
> " linguagem divina"  ,

Para aqueles que creem, os textos sagrados sao a palavra de Deus.
Portanto, para um crente, quando esses textos dizem "Deus e bom", eles
estao se referindo obviamente ao conceito divino de bondade, seja la o
que isso for.

--
João José Marques
Agronomy Department
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Vírus
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 16:25

> Os vírus parecem ser organismos altamente "inteligentes".

na verdade virus nem organismos sao... nao possuem uma organizacao de
forma q. possamos classificah-lo como tal... sao apenas *seres* q.
apresentam vida parasitaria intracelular obrigatoria - soh tem
caracteristicas de seres vivos (qq q. sejam elas) dentro de um celula q.
eles parasitam... fora de um organismo hospedeiro sao apenas um conjunto
de macromoleculas.

acho q. nao se pode falar em inteligencia nem entre aspas... seria quase o
mesmo q. falar q. a agua eh "inteligente" por possuir as propriedades q.
possui...

> Eles podem "conter" ADN, tb? Ou somente ARN? Seria o ADN forma de acido

sim podem ter ADN (DNA) ou RNA, mas nunca ambos... nem no mesmo
'individuo' nem num mesmo 'grupo' de virus semelhantes...

> nucleico muito "evoluída" para supor que já existisse no Paleozóico
> inferior? Existe alguma restrição ambiental para a formação desses dois
> ácidos? Existe mais algum "tipo" de acido nucleico?

evolucao eh uma palavra perigosa, ou melhor, enganosa...
os acidos nucleicos RNA ou DNA muito provavelmente jah se faziam presentes
pouco tempo (em termos geologicos) depois da 'consolidacao' (devo estar
usando um termo errado para a geologia) da crosta terrestre...
a terra se formou - ao q. sabemos por datacoes indiretas - ha' uns 4,5
bilhoes de anos... as rochas mais antigas q. se tem registro datam de 3,8
bilhoes de anos - e algumas delas jah apresentam vestigios de vida:
bacterias muito semelhantes estruturalmente (tto qto se pode interpretar)
aas atuais - ou seja a vida celularizada eh bastante antiga...
a vida em si ou material auto-replicante deve entao ter se originado quase
logo depois q. as condicoes favoraveis se fizeram...
a restricao ambiental seria a ausencia dos componetes necessarios para a
sua sintese - tto os componentes quimicos, qto os fisicos
(variacao da temperatura, do pH, presenca de catalisadores, etc): mas
ainda nao se sabe ao certo exatamente quais seriam as condicoes
originais nem se elas seria sine qua non para o surgimento dessas
moleculas...
ao q. eu saiba sao apenas essas duas variantes - talvez a eliane tenha
mais informacao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 16:31

> Gostaria de lembrar que "Deus" não é privilégio de religiões
> judaicas-cristãs nem de qualquer religião estabelecida. Nunca tive contato

caprini,

creio q. *Deus* eh sim excluisividade das religios judaico-cristas...
outras religioes possuem outras divindades (por vezes um *conjunto* de
divindades), em geral muito diferentes do deus judeu e cristao... talvez o
mais proximo seja Alah - por razoes de berco.

> com um "agnóstico". Que eu saiba, não existe capacidade humana para tal.

bem, eu sou um agnostico - eh uma classificacao bastante forcada, mas
entre as opcoes q. me deram sou um...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 16:36

> Hum, "seja lá o que isso for..." Interessante, mas desde quando a Bíblia tem
> autoridade científica para esclarecer seja lá o que for? Mesmo assim,
> esse Deus

alvaro, a biblia nao tem autoridade cientifica... o 'problema' eh q. a
ciencia tbm nao tem autoridade religiosa.

> "bom" apresenta facetas diferentes no antigo e no novo testamento. Em um é um
> deus guerreiro e sanguinário, em outro, um deus de amor. Não é preciso ser
> mestre em estudos judaicos para perceber que isso não passa de uma
> narrativa da evolução moral do povo judeu.

ahan... a parte em q. deus fica 'bonzinho' eh do *novo* testamento... o
'deus eh amor' eh uma 'invencao' crista... os judeus nao reconhecem a
parte neo-testamentaria da biblia...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 16:41

> Nesse caso NADA do que esta escrito lá pode ser considerado ,
> uma vez que nao conhecemos a "linguagem divina" e sim a linguagem humana.

aih q. entra o lance da *revelacao*... via profetas, maomeh ou jc - eles e
seus descendentes (sanguineos ou nao) sao o portadores dos
conhecimentos e eles sao os responsaveis pela 'traducao'... mesmo no
protestantismo a interpretacao da biblia nao eh livre para os fieis -
existem guias, os pastores, especialmente preparados para a tarefa...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 16:55

Sugiro entao que se faça uma bíblia para leigos , isto é ,
que estes  tais profetas  que possuam o *conhecimento*  traduzam-na
para linguagem humana para que, todos os que queiram, possam
saber do que ela esta falando. Estranho q ainda nao o fizeram né ?
Assim quando lessemos "Deus é bom "  nao precisaríamos pensar no que
"catzo" *risos*  isso pode significar como, por exemplo, querer dizer "Deus é mal"
( que eu acho q seria a tradução/interpretação + correta em virtude dos fatos) .
 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Nesse caso NADA do que esta escrito lá pode ser considerado ,
> uma vez que nao conhecemos a "linguagem divina" e sim a linguagem humana.

aih q. entra o lance da *revelacao*... via profetas, maomeh ou jc - eles e
seus descendentes (sanguineos ou nao) sao o portadores dos
conhecimentos e eles sao os responsaveis pela 'traducao'... mesmo no
protestantismo a interpretacao da biblia nao eh livre para os fieis -
existem guias, os pastores, especialmente preparados para a tarefa...

[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 17:12

> Sugiro entao que se faça uma bíblia para leigos , isto é ,
> que estes tais profetas que possuam o *conhecimento* traduzam-na
> para linguagem humana para que, todos os que queiram, possam
> saber do que ela esta falando. Estranho q ainda nao o fizeram né ?
> Assim quando lessemos "Deus é bom " nao precisaríamos pensar no que
> "catzo" *risos* isso pode significar como, por exemplo, querer dizer "Deus é
> mal"
> ( que eu acho q seria a tradução/interpretação + correta em virtude dos fatos)
> .

e eles perderem o poder deles???
quem tem a informacao eh o dono do poder... isso eles sacaram muito antes
dos 'brilhantes' teoricos da socio-economia cunharem o termo:
sociedade de informacao... coisa moderneeeeeeesima, q. existia pelo menos
desde a epoca dos escribas e dos sacerdotes egipcios (coisa de 4 mil anos
atras): aposto um real como eh muuuuuuuuito mais velha essa historia.

o q. mais se aproxima da 'traducao' da biblia para leigos sao os folhetos
de catequese e as 'biblias para crianca' - na verdade, um conjunto de
normas para isso mesmo: catequese.

a quem se interessar: recomendo a 'nova biblia' colecao editada pela
imago (me esqueci completamente do nome do tradutor original frances) e
'deus: uma biografia' de john miles (se nao me engano)...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Di�logos sobre a(in)exist�ncia divina
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 17:26

Hum, "seja lá o que isso for..." Interessante, mas desde quando a Bíblia tem
autoridade científica para esclarecer seja lá o que for? Mesmo assim, esse Deus
"bom" apresenta facetas diferentes no antigo e no novo testamento. Em um é um
deus guerreiro e sanguinário, em outro, um deus de amor. Não é preciso ser
mestre em estudos judaicos para perceber que isso não passa de uma narrativa da
evolução moral do povo judeu.

Alvaro





Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu> em 23/11/99 15:15:26

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina




> qdo falamos em " bondade" estamos falando em portugues e nao em
> " linguagem divina" ,

Para aqueles que creem, os textos sagrados sao a palavra de Deus.
Portanto, para um crente, quando esses textos dizem "Deus e bom", eles
estao se referindo obviamente ao conceito divino de bondade, seja la o
que isso for.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 17:36

> ahan... a parte em q. deus fica 'bonzinho' eh do *novo* testamento... o
> 'deus eh amor' eh uma 'invencao' crista.

Por acaso, ha uma filigranazinha. A famosa frase de Jesus sobre os dois
mandamentos (Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao proximo como a
si mesmo) nao e original. Essa frase surgiu uns cem anos antes de Jesus
como parte da doutrina de uma das varias seitas judaicas. Essa seita
ainda estava ativa quando Jesus viveu. Ele provavelmente foi dos seus
membros.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 17:37

> Por acaso, ha uma filigranazinha. A famosa frase de Jesus sobre os dois
> mandamentos (Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao proximo como a
> si mesmo) nao e original. Essa frase surgiu uns cem anos antes de Jesus
> como parte da doutrina de uma das varias seitas judaicas. Essa seita
> ainda estava ativa quando Jesus viveu. Ele provavelmente foi dos seus
> membros.

faz sentido... cristo, se existiu, era judeu...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 17:43

Exatamente.
Cabe ainda saber o que cada um entende por "seita" e "religião".

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 17:37
Assunto: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina


>> ahan... a parte em q. deus fica 'bonzinho' eh do *novo* testamento... o
>> 'deus eh amor' eh uma 'invencao' crista.
>
>Por acaso, ha uma filigranazinha. A famosa frase de Jesus sobre os dois
>mandamentos (Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao proximo como a
>si mesmo) nao e original. Essa frase surgiu uns cem anos antes de Jesus
>como parte da doutrina de uma das varias seitas judaicas. Essa seita
>ainda estava ativa quando Jesus viveu. Ele provavelmente foi dos seus
>membros.
>
>--
>João José Marques
>Agronomy Department
>Purdue University
>West Lafayette, IN 47907-1150
>Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
>Fax: +1 (765) 496-2926
>http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/



SUBJECT: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 17:45


-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 16:34
Assunto: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina


>> Gostaria de lembrar que "Deus" não é privilégio de religiões
>> judaicas-cristãs nem de qualquer religião estabelecida. Nunca tive
contato
>
>caprini,
>
>creio q. *Deus* eh sim excluisividade das religios judaico-cristas...
>outras religioes possuem outras divindades (por vezes um *conjunto* de
>divindades), em geral muito diferentes do deus judeu e cristao... talvez o
>mais proximo seja Alah - por razoes de berco.

Conhece poucas religioes e pouco a respeito delas, meu amigo. E está sendo
um tanto preconceituoso. Tenho horigem semitas, como tb afro-angolana e
indígena brasileira. Todas mto próximas. Creio, pelo seu sobrenome, que deva
conhecer demais conceitos de "Deus" anteriores a doutrina judáica-cristã.

>
>> com um "agnóstico". Que eu saiba, não existe capacidade humana para tal.
>
>bem, eu sou um agnostico - eh uma classificacao bastante forcada, mas
>entre as opcoes q. me deram sou um...

Compreendo... nós sempre procuramos termos q caracterizem algo, alguém ou
uma postura de pensamento e moral. Nesse caso, sei bem o que é isso na pele!
Sou religioso e mesmo dentro de minha religião as pessoas Têm necessidade de
definir e redefinir meus padões de comportamento a cada tempo.
Isso se dá por coisas mínimas como qdo digo: "Deus fez o mundo e deixou ao
deus-dará" ou "o Homem criou Deus a sua imagem e semelhança. Deram até um
ego a ele!". Bizantinismos... .


[]s,
H. Caprini.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 17:47

Sabe a consequência + grave da inexistência de Deus???
Significa que o nosso IDOLATRADO Jesus era louco ou mentiroso
pois ele se dizia enviado especial de Deus, não ?
( pra botar + lenha na fogueira *risos* )
jocax
 

Joao Jose Marques wrote:

> ahan... a parte em q. deus fica 'bonzinho' eh do *novo* testamento... o
> 'deus eh amor' eh uma 'invencao' crista.

Por acaso, ha uma filigranazinha. A famosa frase de Jesus sobre os dois
mandamentos (Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao proximo como a
si mesmo) nao e original. Essa frase surgiu uns cem anos antes de Jesus
como parte da doutrina de uma das varias seitas judaicas. Essa seita
ainda estava ativa quando Jesus viveu. Ele provavelmente foi dos seus
membros.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
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SUBJECT: [ciencialist] Dialogos sobre a(in)existencia divina
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 17:48

> Ok!
> Gostaria de lembrar que "Deus" não é privilégio de religiões
> judaicas-cristãs nem de qualquer religião estabelecida. Nunca tive contato
> com um "agnóstico". Que eu saiba, não existe capacidade humana para tal.
> Seja força econômica, científica, psíquica, etc. , todos que conheci
> acreditam em uma força, sendo que a ênfase dada a capacidade motriz do q
> quer que acreditem, penso, poderia ser chamado de "Deus", um modelo pessoal
> de funcionamento do mundo, muitas vezes limitado ao mundo unicamente
> concebido pela pessoa que o assume. O ser humano socializado sempre tem
> ritos. Existem ritos pessoais.. penso que todos tenhamos nossos ritos
> pessoais. Mesmo inserido em uma religião cada pessoa compreende e cultua
> "D's" de forma única, não? Isso é uma questão filosófica, sociológica e
> psicanalítica, creio.

Acho que dizer que todos acreditam 'em uma força' é desvirtuar e desmerecer a
questão, um recurso de embromática que desvia a atenção do ponto central
através de reformulação e ampliação de sentidos de palavras - e, como você
sabe, força, energia e vibração são os balaios de gato universais,
especialmente para quem não tem a menor idéia do que essas coisas originalmente
significam. Chamar de deus, mesmo entre aspas, qualquer modelo ou 'força
motora' (só consigo imaginar isso de uma maneira deísta) de outras concepções
de mundo me parece forçar a barra para provar grandes falácias do tipo 'todo
mundo acredita em alguma ciosa' ou 'todo mundo acredita em deus', etc.
Desculpe a truculência, é que estou com tpm.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobrea(in)existência divina
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 17:56

> faz sentido... cristo, se existiu, era judeu...

Creio que historicamente nao restem duvidas quanto a existencia de um
personagem chamado Jesus. Existem documentos romanos e judeus, mais ou
menos contemporaneos, falando sobre um agitador chamado Jesus que foi
crucificado na vespera da pascoa.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in) existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 18:24

> Significa que o nosso IDOLATRADO Jesus era louco ou mentiroso
> pois ele se dizia enviado especial de Deus, não ?

enviado especial? especialissimo - era o proprio ou o filho... na visao
catolica as duas coisas ao mesmo tempo (mais a figura do pai)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 18:43

> Conhece poucas religioes e pouco a respeito delas, meu amigo. E está sendo
> um tanto preconceituoso. Tenho horigem semitas, como tb afro-angolana e
> indígena brasileira. Todas mto próximas. Creio, pelo seu sobrenome, que deva
> conhecer demais conceitos de "Deus" anteriores a doutrina judáica-cristã.

depende do q. se considera pouco... sao mais de mil religioes com
preceitos relativamente independentes... de qq forma realmente nao conheco
os detalhes nem mesmo das principais em numero de seguidores... mas nao
ha' preconceito nenhum em afirmar q. elas no todo divergem fortemente uma
da outra - os ianomamis se consideram *a* raca humana, sao a criacao
direta e *exclusiva* da grande taturana - ao menos era assim ateh algum
tempo... os judeus tbm se consideram *o* povo escolhido por seu deus...
algumas consideram uma divindade feminina, outra masculinas, outras nem
uma coisa nem outra, outras ainda varias divindades... aas vezes
ela(s) interfere(m) diretamente nas coisas mundanas, noutras soh
estabelece os preceitos eticos. alguns exigem sacrificio: imolacao
(inclusive de humanos), auto-flagelacao, oferendas, rutuais especiais,
outros consideram isso tudo pecado. alguns sao iconolatras, outros
iconoclastas. alguns exigem rituais de iniciacao, outros bastam lacos
sanguineos (sendo mesmo condicoes independentes da vontade do
individuo)... pra nao cair em imanencia, transcendencia e permanencia...

estou falando apenas nas caracteristicas *atribuidas* a essas
divindades... (as variacoes sao ainda mais vastas em termos de cosmogonia,
eticas, etc...) eh um preconceito meu falar q. cada qual eh diferente? q.
a divindade ou conjunto de divindade desempenham papeis diferentes, mesmo
em termos de representacao cultural?

(e ainda existem religioes sem divindades!)

> Compreendo... nós sempre procuramos termos q caracterizem algo, alguém ou
> uma postura de pensamento e moral. Nesse caso, sei bem o que é isso na pele!
> Sou religioso e mesmo dentro de minha religião as pessoas Têm necessidade de
> definir e redefinir meus padões de comportamento a cada tempo.
> Isso se dá por coisas mínimas como qdo digo: "Deus fez o mundo e deixou ao
> deus-dará" ou "o Homem criou Deus a sua imagem e semelhança. Deram até um
> ego a ele!". Bizantinismos... .

bem, nao vou ingerir em assuntos internos de um grupo do qual nao faco
parte... o chato q. a reciproca muitas vezes nao eh verdadeira.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobrea(in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 18:44

> Creio que historicamente nao restem duvidas quanto a existencia de um
> personagem chamado Jesus. Existem documentos romanos e judeus, mais ou
> menos contemporaneos, falando sobre um agitador chamado Jesus que foi
> crucificado na vespera da pascoa.

esses documentos tEm autenticidade comprovada? estou curioso...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 18:56

Perdão por ter ingerido em assuntos privados.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 18:47
Assunto: [ciencialist] Re: Di?logos sobre a(in)exist?ncia divina


>> Conhece poucas religioes e pouco a respeito delas, meu amigo. E está
sendo
>> um tanto preconceituoso. Tenho horigem semitas, como tb afro-angolana e
>> indígena brasileira. Todas mto próximas. Creio, pelo seu sobrenome, que
deva
>> conhecer demais conceitos de "Deus" anteriores a doutrina judáica-cristã.
>
>depende do q. se considera pouco... sao mais de mil religioes com
>preceitos relativamente independentes... de qq forma realmente nao conheco
>os detalhes nem mesmo das principais em numero de seguidores... mas nao
>ha' preconceito nenhum em afirmar q. elas no todo divergem fortemente uma
>da outra - os ianomamis se consideram *a* raca humana, sao a criacao
>direta e *exclusiva* da grande taturana - ao menos era assim ateh algum
>tempo... os judeus tbm se consideram *o* povo escolhido por seu deus...
>algumas consideram uma divindade feminina, outra masculinas, outras nem
>uma coisa nem outra, outras ainda varias divindades... aas vezes
>ela(s) interfere(m) diretamente nas coisas mundanas, noutras soh
>estabelece os preceitos eticos. alguns exigem sacrificio: imolacao
>(inclusive de humanos), auto-flagelacao, oferendas, rutuais especiais,
>outros consideram isso tudo pecado. alguns sao iconolatras, outros
>iconoclastas. alguns exigem rituais de iniciacao, outros bastam lacos
>sanguineos (sendo mesmo condicoes independentes da vontade do
>individuo)... pra nao cair em imanencia, transcendencia e permanencia...
>
>estou falando apenas nas caracteristicas *atribuidas* a essas
>divindades... (as variacoes sao ainda mais vastas em termos de cosmogonia,
>eticas, etc...) eh um preconceito meu falar q. cada qual eh diferente? q.
>a divindade ou conjunto de divindade desempenham papeis diferentes, mesmo
>em termos de representacao cultural?
>
>(e ainda existem religioes sem divindades!)
>
>> Compreendo... nós sempre procuramos termos q caracterizem algo, alguém
ou
>> uma postura de pensamento e moral. Nesse caso, sei bem o que é isso na
pele!
>> Sou religioso e mesmo dentro de minha religião as pessoas Têm necessidade
de
>> definir e redefinir meus padões de comportamento a cada tempo.
>> Isso se dá por coisas mínimas como qdo digo: "Deus fez o mundo e deixou
ao
>> deus-dará" ou "o Homem criou Deus a sua imagem e semelhança. Deram até um
>> ego a ele!". Bizantinismos... .
>
>bem, nao vou ingerir em assuntos internos de um grupo do qual nao faco
>parte... o chato q. a reciproca muitas vezes nao eh verdadeira.
>
>[]s,
>
>roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] epa!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 19:07

> Perdão por ter ingerido em assuntos privados.

bem, embora a minha religiosidade seja efetivamente um assunto de foro
intimo, nao interpretei as suas palavras como invasao... eu me referia aos
q. tentam converter 'na marra'. discussao eh uma coisa, pregacao eh outra
bem diferente e tenho isso bem em conta...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Diálogos sobre a (in)existência divina.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 19:08

Daniel wrote:
 
>Acho que dizer que todos acreditam 'em uma força' é desvirtuar e desmerecer a
>questão, um recurso de embromática que desvia a atenção do ponto central
>através de reformulação e ampliação de sentidos de palavras - e, como você
>sabe, força, energia e vibração são os balaios de gato universais,
>especialmente para quem não tem a menor idéia do que essas coisas originalmente
>significam. Chamar de deus, mesmo entre aspas, qualquer modelo ou 'força
>motora' (só consigo imaginar isso de uma maneira deísta) de outras concepções
>de mundo me parece forçar a barra para provar grandes falácias do tipo 'todo
>mundo acredita em alguma ciosa' ou 'todo mundo acredita em deus', etc.
>Desculpe a truculência, é que estou  com tpm.
 
Não há o q desculpar... seu único ato "truculento" (eu diria infantil) foi exatamente essa sua última frase. Qto a palavras como "embromática" entendo pois como imediatamente escreveu vc entendeu como eu estando desmerecendo a questão. Digo que não se trata absolutamente disso. Mas os ânimos andam um tanto alterados aqui no grupo. Na verdade todos nós temos tidos nossos dias ruins. Mas pelo que entendo, só se age dessa forma com aqueles com que dividimos maior intimidade e apreço. Do contrário nem respondemos, não?
 
 
 
Ôpa! pela msgm do Takata (já enviei resposta) creio que é hora de parar com comentários sobre esse assunto.
 
[]s,
H. Caprini.
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: epa!
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 19:10

Obrigado, Takata!

Abraços fortes,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 19:08
Assunto: [ciencialist] epa!


>> Perdão por ter ingerido em assuntos privados.
>
>bem, embora a minha religiosidade seja efetivamente um assunto de foro
>intimo, nao interpretei as suas palavras como invasao... eu me referia aos
>q. tentam converter 'na marra'. discussao eh uma coisa, pregacao eh outra
>bem diferente e tenho isso bem em conta...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobrea(in)existência divina
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 19:13


-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 17:43
Assunto: [ciencialist] Re: Diálogos sobrea(in)existência divina


>> Por acaso, ha uma filigranazinha. A famosa frase de Jesus sobre os dois
>> mandamentos (Amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao proximo como a
>> si mesmo) nao e original. Essa frase surgiu uns cem anos antes de Jesus
>> como parte da doutrina de uma das varias seitas judaicas. Essa seita
>> ainda estava ativa quando Jesus viveu. Ele provavelmente foi dos seus
>> membros.

>faz sentido... cristo, se existiu, era judeu...

é... mais se existiu, ele provavelmente não seguiu o judaísmo.

[],
H. Caprini.



SUBJECT: [ciencialist] GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 19:13

Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
livro.
Contudo , ( para ficar documentado "antes que outro aventureiro o
faça",
estou colocando aqui uma pequena introdução ( que copiei de uma carta
que mandei a uma amiga.)
Tenho convição que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
(se esperarmos um numero suficiente de anos ).
Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " físicos"
recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.

(PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
neo-darwinismo )
nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
=====================================================


Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
Como consequência da minha "Filosofia-Genética" eu criei uma
nova "religião" , sem Deus, o "GENISMO"
entao, vc esta falando com uma espécie de "Jesus Cristo" !! :))

Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
na
historia! ja imaginou? ! :)) )

Entao eu sigo a religiao que eu mesmo inventei !!!!!
(Legal né ?!, criar uma religiao própria e segui-la ! Isso é o *must*
)

Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo mas alguns sao
claros:
1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
Para seguir a rigor este mandamento ,precisariamos ter o mapa genetico
completo do ser humano e o q significa em termos de "fenótipo" o que
nao sera possivel em menos de um trilhao de anos ! :)
Entao devemos seguir pistas através do estudo da evolucao humana
e "descobrir" o que os genes "querem" que façamos.
( que é o q venho estudando ).
Isto induz ao segundo mandamento :

2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
O que os genes "querem" ( na verdade eles nao querem nada, mas
criaram um corpo ,nós, que sente e quer ) é se perpetuarem no tempo
se agirmos como eles "querem" estaremos em harmonia com
nossa natureza mais profunda.

3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
é através dos genes, principalmente em seus descendentes"

Ai vc nota uma conotaçao religiosa ao genismo que da um sentido
de transcendencia pós-morte a nós.

Um meio de transcender , pelo genismo, é ter filhos.
O meu casamento , segundo minha religiao ,
nao me impede de ter filhos com outras mulheres, isto é
ela é POLIGÂMICA !..

Esssas coisas E MUITO MAIS farao parte do meu livro e só te dei uma
amostragem
parcial e rápida
Beijao
joao carlos






SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Vírus
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 19:30

"... na verdade virus nem organismos sao... nao possuem uma organizacao de
forma q. possamos classificah-lo como tal... sao apenas *seres*..."
 
Qdo e como posso usar os termos: "seres" e "organismos"?
 
Toda razão: inteligência é um termo de difícil aplicação e que não é aplicável ao Reino Mineral, formalmente.
 
É.. no Arqueano Inferior já são encontrados fósseis ("Flora Glinft", creio ser a mais conhecida). A datação absoluta aponta terrenos de 3.8 Ba. Esses terrenos já mostram sinais de uma crosta diferenciada (não com a composição atual, supõe-se) e há sinais de processos de que tenha havido erosão e sedimentação anteriores. Como gradiente desses processos, teoricamente, variaram durante o tempo geológico, e vêm se modificando até hoje, não se tem registro do espaço de tempo no qual se tenham efetuado. E ainda: se utiliza, em boa parte, dos princípios do atualismo.
 
Realmente, deve ser tarefa árdua perseguir esse tipo de vestígios!
 
[],s
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in)existência divina
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 19:36

> esses documentos tEm autenticidade comprovada? estou curioso...

Creio que sim, ainda mais porque as referencias que fazem sao pouco
lisonjeiras, sao feitas en passant e sao anteriores aos evangelhos. Note
que eles mencionam apenas existencia de um homem chamado Jesus que foi
crucificado durante o governo de Poncio Pilatus. Os detalhes so estao
disponiveis atraves de narrativas Cristas.

A enciclopedia Britannica tem um artiguinho sobre fontes nao-cristas que
mencionam existencia de Jesus.

http://search.britannica.com/bcom/eb/article/9/0,5716,109559+2,00.html

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in)existência divina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 19:53

> lisonjeiras, sao feitas en passant e sao anteriores aos evangelhos. Note
> que eles mencionam apenas existencia de um homem chamado Jesus que foi
> crucificado durante o governo de Poncio Pilatus. Os detalhes so estao
> disponiveis atraves de narrativas Cristas.

bem, eu nao acho improvavel q. jesus tenha mesmo existido - parece bem
plausivel, mas ao q. parece entao essas referencias sao de cerca de 50
anos ou mais depois da morte dele... qdo o cristianismo jah se fazia bem
forte dentro de pelo menos alguns setores dos territorios romanos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Re: Vírus
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 20:05

> Qdo e como posso usar os termos: "seres" e "organismos"?

bem, pela regra da etiqueta vc soh pode xingar alguem ou algo de organismo
qdo de fato apresenta uma estruturacao funcional
compartimentalizada/setorizada...

ser eh um nome generico como entidade usado pra qq coisa... sendo ser
usado para algo de existencia individualizavel e tangivel (material ou
concreta) e entidade para algo ou nao individualizavel ou intangivel
(abstrata)...

eu acho q. eh assim... no dicionario (q. estou com preguica de consultar)
deve ter uma definicao bem melhor (e mostrando q. estou completamente
errado...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: Re: Vírus
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 20:23

E eu estou sem dicionário algum. Porém não creio que fosse fazer diferença
alguma pois muitas vezes dicionários, como o Aurélio por exemplo, não servem
para elucidação dos termos utilizados em uma área específica (algumas nem
para o dia-dia!).

Valeu. Esse organismo aqui agradece mto toda sua paciência em responder-me!

[]s,
H.Caprini.

PS_ Acho q não faz diferença se disserem que tenho Q.I. de ameba ou de
vírus... .Só ainda não sei como me referir a determinados seres (ninguém do
Ciencialist!).

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 20:07
Assunto: [ciencialist] Re: Re: Re: Vírus



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 22:30

> > Hum, "seja lá o que isso for..." Interessante, mas desde quando a Bíblia
tem
> > autoridade científica para esclarecer seja lá o que for? Mesmo assim,
> > esse Deus
>
> alvaro, a biblia nao tem autoridade cientifica... o 'problema' eh q. a
> ciencia tbm nao tem autoridade religiosa.
>
ainda não tem, é verdade, mas espere uns anos...





SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 22:37

Jesus não era louco nem mentiroso. Ele apenas traduziu seus pensamentos na única linguagem possível na época. Mesmo assim não temos certeza do que ele pensava, mas apenas do que os apóstolos pensavam que ele pensava.
 
Quanto a Jesus ter sido um essênio, é uma hipótese cada dia menos provável, mas que sempre encantou os arqueólogos. Os essênios já praticavam uma espécie de batismo ritual, mais ou menos dentro dos moldes cristãos.
 
Alvaro
Sabe a consequência + grave da inexistência de Deus???
Significa que o nosso IDOLATRADO Jesus era louco ou mentiroso
pois ele se dizia enviado especial de Deus, não ?
( pra botar + lenha na fogueira *risos* )
jocax 
 

 


SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in)existênciadivina
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 22:38

> bem, eu nao acho improvavel q. jesus tenha mesmo existido - parece bem
> plausivel, mas ao q. parece entao essas referencias sao de cerca de 50
> anos ou mais depois da morte dele... qdo o cristianismo jah se fazia bem
> forte dentro de pelo menos alguns setores dos territorios romanos...

Existem ainda as cartas de Sao Paulo escritas apenas alguns anos apos a
morte de Jesus. Sao Paulo nao conheceu Jesus pessoalmente mas ja era
adulto quando Jesus morreu, tendo se encontrado pessoalmente com Sao
Pedro e Sao Barnabe. Herodes, Poncio Pilatus, Sao Joao Batista e Caifas
sao personagens historicos confirmados por fontes independentes.

E relevante notar ainda a existencia de meia duzia de "evangelhos"
escritos no seculo I e II, alem dos quatro canonicos. Obvio que nem
todos envagelhos sao independentes, mas alguns sao. Apesar de algumas
contradicoes, todos os evangelhos, uns 10, existentes estao mais ou
menos de acordo com o essencial. Se tivermos em mente o quao precarios
eram os meios de comunicacao no seculo I, as coincidencias sao enormes
para supor que Jesus tenha sido inventado. E para os padroes da epoca,
os evangelhos sao ate moderados em termos de "efeitos especiais".

Obviamente, a Ressureicao, a Imaculada Concepcao, os milagres, os irmaos
de Jesus, o que Ele realmente disse etc. sao outra coisa.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-5127
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogos sobrea(in)existência divina
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/11/1999 22:44

> Creio que historicamente nao restem duvidas quanto a existencia de um
> personagem chamado Jesus. Existem documentos romanos e judeus, mais ou
> menos contemporaneos, falando sobre um agitador chamado Jesus que foi
> crucificado na vespera da pascoa.
>

Um dos únicos relatos extra-bíblicos sobre Jesus está nas "Antiguidades
Judaicas",
do historiador Flávio Josefo, um judeu romanizado contemporâneo de Jesus,
Pilatos, etc. Pilatos, inquirido sobre Jesus anos mais tarde teria dito:
"Não me lembro. Foram tantos...".

Josefo já foi submetido a toda sorte de extratigrafia e não resta dúvida de
que seja autêntico, pois descreve corretamente uma grande gama de
acontecimentos da época.

Alvaro
que continua agnóstico, apesar de tudo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in) existênciadivina
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 23:22



Joao Jose Marques wrote:

> > bem, eu nao acho improvavel q. jesus tenha mesmo existido - parece bem
> > plausivel, mas ao q. parece entao essas referencias sao de cerca de 50
> > anos ou mais depois da morte dele... qdo o cristianismo jah se fazia bem
> > forte dentro de pelo menos alguns setores dos territorios romanos...
>
> Existem ainda as cartas de Sao Paulo escritas apenas alguns anos apos a
> morte de Jesus. Sao Paulo nao conheceu Jesus pessoalmente mas ja era
> adulto quando Jesus morreu, tendo se encontrado pessoalmente com Sao
> Pedro e Sao Barnabe. Herodes, Poncio Pilatus, Sao Joao Batista e Caifas
> sao personagens historicos confirmados por fontes independentes.

A informação que eu tenho é que a primeira fonte foi se eu não me engano
Josephus, já no século II...




> E relevante notar ainda a existencia de meia duzia de "evangelhos"
> escritos no seculo I e II, alem dos quatro canonicos. Obvio que nem
> todos envagelhos sao independentes, mas alguns sao. Apesar de algumas
> contradicoes, todos os evangelhos, uns 10, existentes estao mais ou
> menos de acordo com o essencial. Se tivermos em mente o quao precarios
> eram os meios de comunicacao no seculo I, as coincidencias sao enormes
> para supor que Jesus tenha sido inventado.

MAs as diferenças tambémn são várias. Por que não poderíamos estar falando de
uma lenda? A minha tesa preferida, que tem um extensíssimo (e em minha opinião
de não-historiador, excelente) site em sua defesa, se chama 'was there a
historical Jesus?'. Ele aponta as enormes diferenças entre os evangelhos e os
demais livros do NT e toma livro por livro, frase por frase, o problema
sinódico, a tese do Q, etc e mostra, na minha opinião muito convincentemente,
que a figura histórica,se é que existiu, não tem conexão com a mitológica -
que era o próprio deus encarnado (suprema heresia pelos padrões judaicos), fez
milagres, salvou a humanidade, etc.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/11/1999 23:40

>==> Na batatolina a física não necessita dessas funções. Poderiam ser sentenças
>na linguagem corriqueira ou mesmo tabelas numéricas. A matemática adapta-se bem
>para substituir esse recurso exaustivo. É um dualismo. A função y = f(x), das
>mais simples possíveis, pode ser adaptada para s = f(t) onde se faz
>correspondência biunívoca entre número reais x e y com posições s (famoso
>espaço) e t (tempo). s=4m, no instante t=3s é um dual para x=3 tornando y=4.

A questão é se as verdadeiras leis do universo contém termos que
representados numa linguagem apropriada (e não digo que a matemática seja a
mais apropriada) possam ser computados por um automato, ou por uma máquina
de turing, ou expressos por uma gramática regular, ou seja sejam
estritamente computáveis.

Sabe... essa ideia do "universo computador" já me tinha ocorrido, e
posteriormente li sobre ela em vários sitios... mas vejo sempre esses
pequenos problemas.

E depois não é de estranhar que a fisica do universo seja completamente
descritivel por um automato e seja muito aproximadamente computável
(concretizavel) num automato, porque afinal de contas todas as construções
matemáticas o são.

O problema é se esse é um modelo perfeito ou se é apenas um modelo
aproximado, eventualmente tanto quanto queiramos, como diria um matemático,
mas ainda assim aproximado.

Penso que mudar o formalismo das equações para um automato não iria trazer
nada de novo, e só iria complicar as coisas... embora toda a gente que
trabalha e estuda no meu ramo (informática) e estuda essas coisas sabe que é
possivel fazê-lo, tão aproximadamente quanto queiramos.

Você propõe tabelas... tudo bem, digo eu! Mas isso é apenas uma forma de
automato, nada mais. Será que ele pode exprimir o universo perfeitamente?
Não sei... e se exprime, com que precisão exactamente devem essas tabelas
ser calculadas, e em que condições se deve usar mais precisão e em que
condições se deve usar menos, etc? Esse modelo só nos atasca em lodo em vez
de ajudar a compreender as coisas... Mas longe de mim insinuar que é falso
que o universo possa ser computável! Apenas tenho duvidas, nada mais...

Intes!

--
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mail: rnbc@poboxes.com
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)


SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 00:26

>
> Vc tem razao em parte, grifei "minha" para enfatizar que eu a criei ,
> ( Desculpa: as vezes eu tento controlar minha "egocentricidade" mas nem
> sempre consigo, ( como vcs ja devem ter notado ! *risos* ).
> O Genismo , como religiao, haverá um dia q perderei o controle sobre ela
> mas , antes q isso aconteça , e ja que ela esta ainda em formação,
> quero defini-la bem antes que seja deturpada e mal compreendida.
> Qualquer pessoa poderá ser adepto dela ,mas para isso precisará conhece-la
> (o que é quase impossivel em 20 linhas ).
>

Antes de comecar com essas historias de criar religiao :/ acho
interessante vc ler "Assim falou Zaratustra" de Friedrich Nietzsche. OK? :)

Ateh mais.
Luis Roberto B.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Nunca e demais prevenir
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 24/11/1999 02:59

> Isso estah parecendo MAIS um boato da internet. Pois mesmo alguma
> pessoa tendo o seu cartao original .. ela nao conseguirah fazer nada,
> pois nao tem a sua senha.
> Eu acredito que as informacoes que estao no cartao, estao
> criptografadas.
> Ou seja, para realizar alguma operacao com o cartao clonado ou
> original, eh necessario digitar a senha!

> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.


É necessário o uso da senha apenas para débito em conta (rede shop). Para
uso do cartão de crédito não é necessario senha. Pode-se ainda comprar pela
internet.

[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Eco Eficiency 2000 Conference: Call for Abstracts
FROM: "Prof. Walter Leal Filho" <leal@tu-harburg.de>
TO: "eeen@realworld.de" <eeen@realworld.de>, "ECOLOG-L@UMDD.UMD.EDU" <ECOLOG-L@UMDD.UMD.EDU>
DATE: 24/11/1999 06:37

Dear Colleagues,

On behalf of the Steering Committee of the "Eco Eficiency 2000
Conference" I would like to invite you to submit your abstracts. The
event, which is a business-oriented one, where both industry and academy
are expected to meet and exchange ideas and information on a practical
level, is expected to point the way towards sustainable economic growth.
The Eco Efficiency 2000 Conference will take place in Malmö, Sweden from
19 to 21 June 2000.

Those colleagues working in industry, as well as academia are invited to
submit abstracts of their papers on research findings/ results as well
as best practice covering one or more of the conference themes:

· Society and Eco Efficient development
· Corporate strategy/Business development
· Financial perspectives
· Product development, innovation and design
· IT and communication
· Materials
· Energy and transport
· Biotechnology
· Eco Efficiency in newly industrialised countries (NICs) and countries
in transition (CITs), with focus on the Baltic area.

For more information, please visit the conference´s web site at:
www.nutek.se/ecoefficiency2000

Prof Walter Leal Filho
TuTech
Hamburg
Germany




SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogos sobre a(in)existência divina
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 07:48

> Jesus não era louco nem mentiroso.....
> ...Mesmo assim não temos certeza do que ele pensava, mas apenas do que os apóstolos pensavam que ele pensava. ...
 

Voce tambem NAO pode dizer que ele nao era louco nem mentiroso pois, vc
mesmo disse que só sabemos o q os apostolos pensavam  que ele pensava.
Mas se TODOS dizem que ele se dizia filho-especial-enviado por Deus
entao as evidencias mostram que minha conclusao  está é + fundamentada
que a sua ( do contrario quem eram mentirosos eram todos os apostolos )
[]'s
jocax
 

alvaug wrote:

Jesus não era louco nem mentiroso. Ele apenas traduziu seus pensamentos na única linguagem possível na época. Mesmo assim não temos certeza do que ele pensava, mas apenas do que os apóstolos pensavam que ele pensava. Quanto a Jesus ter sido um essênio, é uma hipótese cada dia menos provável, mas que sempre encantou os arqueólogos. Os essênios já praticavam uma espécie de batismo ritual, mais ou menos dentro dos moldes cristãos. AlvaroSabe a consequência + grave da inexistência de Deus???
Significa que o nosso IDOLATRADO Jesus era louco ou mentiroso
pois ele se dizia enviado especial de Deus, não ?
( pra botar + lenha na fogueira *risos* )
jocax
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: O simulador]
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 08:03

>Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:

>Sabe... essa ideia do "universo computador" já me tinha ocorrido, e
>posteriormente li sobre ela em vários sitios... mas vejo sempre esses
>pequenos problemas.

Se vc se lembrar , eu gostaria de saber quais sao estes sitios....



>Penso que mudar o formalismo das equações para um automato não iria trazer
>nada de novo, e só iria complicar as coisas...

Note que o que propus nao é mudar o formalismo das equacoes , é mudar
o PARADIGMA da física e isso é realmente revolucionário. As consequencias
sao uma nova fisica baseado em principios computacionais e nao podemos
de imediato prever todas as consequencias dessa mudanca de paradigma.

[]'s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 09:32



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

> On Tue, 23 Nov 1999, joao barcellos wrote:
>
> > Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
> > livro.
>
> Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA, como
> podera ter outros membros? Ou terao estes que pedir a sua permissao para
> aderirem-la? Pela frase nao percebe-se o altruismo de um lider religioso.

Vc tem razao em parte, grifei "minha" para enfatizar que eu a criei ,
( Desculpa: as vezes eu tento controlar minha "egocentricidade" mas nem
sempre consigo, ( como vcs ja devem ter notado ! *risos* ).
O Genismo , como religiao, haverá um dia q perderei o controle sobre ela
mas , antes q isso aconteça , e ja que ela esta ainda em formação,
quero defini-la bem antes que seja deturpada e mal compreendida.
Qualquer pessoa poderá ser adepto dela ,mas para isso precisará conhece-la
(o que é quase impossivel em 20 linhas ).

>
>
> > Tenho convição que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
> > (se esperarmos um numero suficiente de anos ).
>
> Nada pessoal mas espero que isso nao aconteca.

E eu espero que sim ! ( talvez seu desejo seja fruto da incompreensao)

>
>
> > Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " físicos"
> > recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.
>
> Novamente escreves uma palavra usando termos conotativos.Os fundamentos
> sao fisicos ou nao?

Os fundamentos sao científicos, usei o termo " físico" para dar uma idéia de
base sólida onde ela se fundamenta. ( Ela esta alicerçada na
biologia , genética e teoria da evolução).

>
> > (PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
> > neo-darwinismo )
> > nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
>
> Como esta sera a religiao dominante? Por uma simples consulta
> e facil verificar que uma minoria da populacao mundial conhece esta lei
> que mencionaste.Entao, como pela sua mensagem nada estimulante,
> aconselhando a maioria das pessoas a desistir.
>

Por isso q digo "se esperarmos um numero suficiente de anos"
pois creio que aos poucos suas idéias ( embutidas no genismo )
irao se disseminar e junto com elas a teoria evolutiva moderna,
onde esta baseada..

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Diálogos sobrea(in)existência divina
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 09:39


>é... mais se existiu, ele provavelmente não seguiu o judaísmo

Desculpem por insistir num assunto não científico, mas acho que o problema
nem é esse.
Jesus resgatou, isso sim, os marginalizados do judaísmo.
Para mim ele sempre foi mais um filósofo que um santo. E o melhor de todos.


Abraços,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Respirar. (administrativa)
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 09:55

 Pessoal, vamos parar para respirar? :)
 Pessoalmente estou MUITO satisfeito com a lista. Mas percebi que no dia de hoje (24/11) o numero de mensagens foi bastante elevado (+ de 70).
 Gostaria de saber a opiniao de voces...se um numero elevado de mensagens nao "prejudica" de alguma forma a lista, principalmente para aqueles que somente acompanham?
 
OBS:A minha conta de e-mail ( lrb@if.ufrgs.br ) voltou ao nomal.
Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
Administrador da Ciencialist.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Respirar. (administrativa)
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 10:04

Desculpe pessoal. A ultima mensagem foi em HTML. Falha minha.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 10:11


On Tue, 23 Nov 1999, joao barcellos wrote:

> Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
> livro.

Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA, como
podera ter outros membros? Ou terao estes que pedir a sua permissao para
aderirem-la? Pela frase nao percebe-se o altruismo de um lider religioso.

> Tenho convigco que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
> (se esperarmos um numero suficiente de anos ).

Nada pessoal mas espero que isso nao aconteca.

> Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " fmsicos"
> recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.

Novamente escreves uma palavra usando termos conotativos.Os fundamentos
sao fisicos ou nao?

> (PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
> neo-darwinismo )
> nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)

Como esta sera a religiao dominante? Por uma simples consulta
e facil verificar que uma minoria da populacao mundial conhece esta lei
que mencionaste.Entao, como pela sua mensagem nada estimulante,
aconselhando a maioria das pessoas a desistir.

> Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
> Como consequjncia da minha "Filosofia-Genitica" eu criei uma
> nova "religico" , sem Deus, o "GENISMO"
> entao, vc esta falando com uma espicie de "Jesus Cristo" !! :))

Nao achas cedo demais para se considerar Jesus Cristo?
Mesmo os ateus sabem que ele foi uma pessoa bastante atipica, e o que
ele fez e conseguiu mudar nao foi com simples mail nada modestos.

> Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
> anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
> na
> historia! ja imaginou? ! :)) )

Usando um pouquinho de logica:
A maioria das pessoas nao conhece o neo-darwinismo.
Vc as aconselhou a desistir e nao conhecer SUA religiao.
A maioria das pessoas continuara a nao conhecer, nao podendo fazer
parte de sua religiao.
Sua religiao nao sera a dominante, nao importa o tempo que se passe.

> Entao eu sigo a religiao que eu mesmo inventei !!!!!
Isto e uma opcao de vida.

> (Legal ni ?!, criar uma religiao prspria e segui-la ! Isso i o *must*>

Isto e uma opiniao propria, da qual eu discordo plenamente.

> Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo.

Realmente, nao me vejo servindo genes, nem vencendo a morte pela
reproducao.


Espero que entenda meus comentarios Barcellos, que nao sao nada
pessoais.

Um abraco



Eder L. Marques
ederm@saturno.cefet-ce.br





SUBJECT: [ciencialist] Re: Di�logossobrea(in) exist�nciadivina
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 10:23






Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br> em 23/11/99 22:22:21

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in) existênciadivina







MAs as diferenças tambémn são várias. Por que não poderíamos estar falando de
uma lenda? A minha tesa preferida, que tem um extensíssimo (e em minha opinião
de não-historiador, excelente) site em sua defesa, se chama 'was there a
historical Jesus?'. Ele aponta as enormes diferenças entre os evangelhos e os

Daniel,

Você tem a URL deste site?

Alvaro
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iPrint.com. Pay just $3.20 for shipping to U.S. addresses.
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http://www.egroups.com - Simplifying group communications







SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 10:35



Luis Roberto Brudna wrote:

> Antes de comecar com essas historias de criar religiao :/ acho
>interessante vc ler "Assim falou Zaratustra" de Friedrich Nietzsche. OK? :)

Tenho interesse em saber, ainda nao li ... Seria possivel vc fazer um comentário

dos pontos principais das ideias deste livro?
Obrigado,
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 11:11

> Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
> Como consequ?ncia da minha "Filosofia-Gen?tica" eu criei uma
> nova "religi?o" , sem Deus, o "GENISMO"
> entao, vc esta falando com uma esp?cie de "Jesus Cristo" !! :))

Não foi o intuito de Jesus fundar uma nova religião. Ele queria apenas
reformar o judaísmo,
religião de seu povo.


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] GENISMO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 11:24

> > Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
> > livro.
>
> Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA, como
> podera ter outros membros?

Sei lá, por revelação...



> Ou terao estes que pedir a sua permissao para
> aderirem-la? Pela frase nao percebe-se o altruismo de um lider religioso.

O Genismo prega o altruísmo dos genes. E lembre-se de Dawkins, os gens são
egoístas.




> > Tenho convição que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
> > (se esperarmos um numero suficiente de anos ).
>
> Nada pessoal mas espero que isso nao aconteca.

Ops... eu espero que aconteça. E isso é algo *bem* pessoal da minha parte.





> > Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " físicos"
> > recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.
>
> Novamente escreves uma palavra usando termos conotativos.Os fundamentos
> sao fisicos ou nao?

São físicos no sentido de ciência natural, em oposição a metafísicos. Mas não
físicos em oposiçãoa químicos ou biológicos. Não é isso, ó mestre? Revelai-nos
a verdade.




> > (PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
> > neo-darwinismo )
> > nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
>
> Como esta sera a religiao dominante? Por uma simples consulta
> e facil verificar que uma minoria da populacao mundial conhece esta lei
> que mencionaste.

Toda religião não começa com um louco só?




> Entao, como pela sua mensagem nada estimulante,
> aconselhando a maioria das pessoas a desistir.

Eu aconselho a perseverar. No primeiro adepto, que o santo gem me revelou ser
eu mesmo, a religião já cresce 100%!! E no segundo, mais 50%! No terceiro,
mais 33,333333333333333333333333333333333% em cima dos aumentos anteriores, e
o número três repetido tantas vezes é o sinal verdadeiro do nosso sucesso! É
um verdadeiro milagre!!




> > Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
> > Como consequência da minha "Filosofia-Genética" eu criei uma
> > nova "religião" , sem Deus, o "GENISMO"
> > entao, vc esta falando com uma espécie de "Jesus Cristo" !! :))
>
> Nao achas cedo demais para se considerar Jesus Cristo?

Eu acho que não. Ele é muito melhor, porque busca a verdade (comprovável e
testável), a felicidade e o preenchimento de nosso (até hoje desprezado)
destino genético!



> Mesmo os ateus sabem que ele foi uma pessoa bastante atipica, e o que
> ele fez e conseguiu mudar nao foi com simples mail nada modestos.

Bem, para saber ao certo se 'os ateus sabem' disso (que interpreto como sendo
'a maioria deles'), só fazendo uma pesquisa sistemática. Mas a minha
impressão, participando de listas nacionais e internacionais, é nitidamente
oposta.




> > Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
> > anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
> > na
> > historia! ja imaginou? ! :)) )
>
> Usando um pouquinho de logica:
> A maioria das pessoas nao conhece o neo-darwinismo.
> Vc as aconselhou a desistir e nao conhecer SUA religiao.
> A maioria das pessoas continuara a nao conhecer, nao podendo fazer
> parte de sua religiao.
> Sua religiao nao sera a dominante, nao importa o tempo que se passe.

Eu, o primeiro profeta do genismo, já havia previsto em meus alfarrábicos
escritos que surgiriam vozes que nos tentariam dissuadir da verdade. Que
nossos gens (e os dele) possam guiá-lo novamente à Verdade.





> > Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo.
>
> Realmente, nao me vejo servindo genes, nem vencendo a morte pela
> reproducao.

Por isso sugerimos um estudo profundo Da Letra do genismo, começando pelos
escritos dos antigos hereges como Lamarck, passando pelo patriarca Darwin até
chegar aos profetas reveladores da verdade ultima, presentes em qualquer bom
livro de evolução e genética.

Glória ao Projeto Genoma!!



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobre a(in) existência divina
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 11:26

> > Jesus não era louco nem mentiroso.....
> > ...Mesmo assim não temos certeza do que ele pensava, mas apenas do
> que os apóstolos pensavam que ele pensava. ...
>
>
> Voce tambem NAO pode dizer que ele nao era louco nem mentiroso pois,
> vc
> mesmo disse que só sabemos o q os apostolos pensavam que ele
> pensava.
> Mas se TODOS dizem que ele se dizia filho-especial-enviado por Deus
> entao as evidencias mostram que minha conclusao está é +
> fundamentada
> que a sua ( do contrario quem eram mentirosos eram todos os
> apostolos )

Mas os evangelhos não foram escritos pelos apóstolos. E de maneira
nenhuma são independentes.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 11:48

Olá João Barcelos e pessoal,

se você deseja ser escravo dos seus genes, deveria pedir a Deus para
reencarnar numa minhoca. Ou então se submeter a uma cirurgia para extração
do córtex pré-frontal. Eu pessoalmente adoro atividades que vão contra meus
instintos de sobrevivência, como escalar montanhas, ou que são totalmente
contrárias aos meus instintos egoístas, como ajudar pessoas desconhecidas.

abraços a todos (agora de Maceió)

André RDB


-----Mensagem original-----
De: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 19:15
Assunto: [ciencialist] GENISMO


>Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
>livro.
>Contudo , ( para ficar documentado "antes que outro aventureiro o
>faça",
>estou colocando aqui uma pequena introdução ( que copiei de uma carta
>que mandei a uma amiga.)
>Tenho convição que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
>(se esperarmos um numero suficiente de anos ).
>Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " físicos"
>recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.
>
>(PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
>neo-darwinismo )
>nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
>=====================================================
>
>
>Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
>Como consequência da minha "Filosofia-Genética" eu criei uma
>nova "religião" , sem Deus, o "GENISMO"
>entao, vc esta falando com uma espécie de "Jesus Cristo" !! :))
>
>Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
>anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
>na
>historia! ja imaginou? ! :)) )
>
>Entao eu sigo a religiao que eu mesmo inventei !!!!!
>(Legal né ?!, criar uma religiao própria e segui-la ! Isso é o *must*
>)
>
>Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo mas alguns sao
>claros:
>1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
>Para seguir a rigor este mandamento ,precisariamos ter o mapa genetico
>completo do ser humano e o q significa em termos de "fenótipo" o que
>nao sera possivel em menos de um trilhao de anos ! :)
>Entao devemos seguir pistas através do estudo da evolucao humana
>e "descobrir" o que os genes "querem" que façamos.
> ( que é o q venho estudando ).
>Isto induz ao segundo mandamento :
>
>2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
>O que os genes "querem" ( na verdade eles nao querem nada, mas
>criaram um corpo ,nós, que sente e quer ) é se perpetuarem no tempo
>se agirmos como eles "querem" estaremos em harmonia com
>nossa natureza mais profunda.
>
>3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
>é através dos genes, principalmente em seus descendentes"
>
>Ai vc nota uma conotaçao religiosa ao genismo que da um sentido
>de transcendencia pós-morte a nós.
>
>Um meio de transcender , pelo genismo, é ter filhos.
>O meu casamento , segundo minha religiao ,
>nao me impede de ter filhos com outras mulheres, isto é
>ela é POLIGÂMICA !..
>
>Esssas coisas E MUITO MAIS farao parte do meu livro e só te dei uma
>amostragem
>parcial e rápida
>Beijao
>joao carlos
>
>
>
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>-- Create a poll/survey for your group!
>-- http://www.egroups.com/vote?listname=ciencialist&m=1
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Diálogos sobrea(in)existência divina
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 11:52

> > Creio que historicamente nao restem duvidas quanto a existencia de um
> > personagem chamado Jesus. Existem documentos romanos e judeus, mais ou
> > menos contemporaneos, falando sobre um agitador chamado Jesus que foi
> > crucificado na vespera da pascoa.
> >
>
> Um dos únicos relatos extra-bíblicos sobre Jesus está nas "Antiguidades
> Judaicas",
> do historiador Flávio Josefo, um judeu romanizado contemporâneo de Jesus,
> Pilatos, etc. Pilatos, inquirido sobre Jesus anos mais tarde teria dito:
> "Não me lembro. Foram tantos...".
>
> Josefo já foi submetido a toda sorte de extratigrafia e não resta dúvida de
> que seja autêntico, pois descreve corretamente uma grande gama de
> acontecimentos da época.

Na verdade, Josephus nasceu em 37, o que já o coloca na melhor das hipóteses
pelo menos 20 anos distante dos fatos - e o livro Antiguidades foi 'publicado'
em Roma, no ano de 93. O texto que fala explicitamente de Jesus

About this time there lived Jesus, a wise man, if indeed one ought to call him
a man. For he was one who performed surprising deeds and was a teacher of such
people as accept the truth gladly. He won over many Jews and many of the
Greeks. He was the Messiah. And when, upon the accusation of the principal men
among us, Pilate had condemned him to a cross, those who had first come to
love him did not cease. He appeared to them spending a third day restored to
life, for the prophets of God had foretold these things and a thousand other
marvels about him. And the tribe of the Christians, so called after him, has
still to this day not disappeared.
Jewish Antiquities,
18.3.3 §63

tem sido amplamente criticado há séculos e não conheço nenhum consenso quanto a
sua autenticidade. Muitos afirmam que isso foi a inserção de um copista cristão
da época, prática nada incomum na época.


Tem um bom resumo da questão em http://members.aol.com/FLJOSEPHUS/testhist.htm


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 12:25

> se você deseja ser escravo dos seus genes, deveria pedir a Deus para
> reencarnar numa minhoca.

Essa é uma doutrina herética para os genistas. Mas ainda que tais hipóteses
sobrenaturais venham a ser confirmadas, não vejo mal nenhum em ser minhoca. A
existência seria muito menos rica? Certamente, mas isso do ponto de vista
humano, porque não temos como nos abstrair de nós mesmos a esse ponto e dizer:
'estando acima de humanos e minhocas, posso dizer que...'. Não vejo como
poderíamos comparar a vida de uma minhoca com a de um ser humano por outra
pdarão que não o humano. A minhoca não tem sequer o sistema nervoso suficiente
para se sentir infeliz, segundo os meus parcos conhecimentos das evidências
biológicas, e portanto do ponto de vista dela - que pedantemente poderíamos
aproximar por nenhum ponto de vista -, não há vantagem alguma em ser humano.




> Ou então se submeter a uma cirurgia para extração
> do córtex pré-frontal.

Estou sentindo alguma coisa no ar...





> Eu pessoalmente adoro atividades que vão contra meus
> instintos de sobrevivência, como escalar montanhas, ou que são totalmente
> contrárias aos meus instintos egoístas, como ajudar pessoas desconhecidas.

Você que se engana. Todos os animais 'superiores' se dedicam a atividades
lúdicas, que preparam os seus cérebros para outras atividades, em especial na
infância. E mesmo na maturidade, essas atividades, que frequentemente possuem
um fator social importante, nada mais almenjam do que a gratificação dos seus
sentidos, outra atitude determinada geneticamente.
Já o altruísmo não tem nada de agenético ou de moralmente superior, ou de algo
como uma vitória da superior moralidade (divina ou sobrenatural?) sobre a reles
existência carnal, materialista, tacanhamente individualista. Os primatas e
muitas outras espécies demonstram comportamentos assim, simplesmente porque
isso favorece a convivência e os vínculos sociais. Quando o leão ao lado também
vai ajudar que o seu grupo consiga cercar um gnu, nada mais natural do que lhe
fazer um favorzinho desinteressado de vez em quando. O grave é achar que isso
não é em última análise um interesse próprio. Mas tudo bem, isso nos mostra que
os gens são muito bons mesmo em nos fazer crer que o que nós queremos é por
pura vontade própria, independente e pujante de livre arbítrio, quando na
verdade eles é que estão puxando as cordinhas todas. Tem deus maior do que
esse?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 12:33

 

andreba@smacesso.com wrote:

Olá João Barcelos e pessoal,

se você deseja ser escravo dos seus genes, deveria pedir a Deus para
reencarnar numa minhoca.

Vc provavelmente nao conhece nada de genes e de evolucao,
muitos de nossos genes foram especialmente evoluidos e adaptados
para o convívio social. Imaginar que seguir os genes é o mesmo que seguir
seus instintos + primários é ledo engano.

Vou te dar um exemplo: Assim como os cachorros tem um instinto sexual
sem saber que isso é um modo de fazer com que seus genes sobrevivam,
o homem age da mesma maneira em sua busca por dinheiro e/ou fama,
agem  sem saber que  estes desejos evoluiram ,
por selecao natural, simplesmente porque auxiliavam na perpetuação
de seus descendentes e familiares.
Doutro modo nao existiriam tais desejos( instintos ).
 

Ou então se submeter a uma cirurgia para extração
do córtex pré-frontal. Eu pessoalmente adoro atividades que vão contra meus
instintos de sobrevivência, como escalar montanhas,
Vc nao sabe o cortex pre frontal existe pq existe uma serie de genes
que o molda?
Veja as estatísticas escalar montanhas é menos perigoso que dirigir um automóvel
e portanto nao vao, na verdade, contra o instinto de sobrevivencia.
Se fosse realmente perigoso poderia até haver adeptos pois
isto conferiria aos praticantes sobreviventes uma "aura" de corajosos
conferindo vantagens na selecao sexual.
O q eu quero te dizer é que as coisas nao sao tao simples quanto
parecem aa primeira vista.
Agora, se o alpinismo fosse realmente perigoso e, nao conferisse
nenhum tipo de vantagem ( nem sexual ) para o praticante
o GENISMO entraria para alertar o seguidor desta pratica desportiva !!
 

ou que são totalmente

contrárias aos meus instintos egoístas, como ajudar pessoas desconhecidas.
 
Ajudar pessoas desconhecidas nao vai contra o genismo, pois todo
altruismo é bem visto pela sociedade e portanto o altruista ganha certo
prestígio que é uma forma de vantagem evolutiva.
Outro modo de ver é que na ausência de uma pressao seletiva
forte ( uma guerra , estiagem etc.. ) ajudar os semelhantes tambem é
ajudar seus genes pois, pertencendo aa mesma espécie, o numero de genes
compartilhados é enorme.
Volto a repetir que as coisas nao sao tao simples qto parecem a primeira
vista. A leitura do livro q recomendei ajudará a responder muitas
indagaçoes que parecem se contrapor ao genismo.
Beijos
jocax
 
 
abraços a todos (agora de Maceió)

André RDB

-----Mensagem original-----
De: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 23 de Novembro de 1999 19:15
Assunto: [ciencialist] GENISMO

>Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em  meu
>livro.
>Contudo , ( para ficar documentado "antes que outro aventureiro  o
>faça",
>estou colocando aqui uma pequena introdução ( que copiei de uma carta
>que mandei a uma amiga.)
>Tenho convição  que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
>(se esperarmos um numero suficiente de anos ).
>Para uma boa base a respeito de seus  fundamentos " físicos"
>recomendo  ler o monumental livro  " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.
>
>(PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
>neo-darwinismo )
>nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
>=====================================================
>
>
>Deixa te adiantar  hiper-resumidamente algo +/- novo :
>Como consequência da minha "Filosofia-Genética"  eu criei uma
>nova "religião" , sem Deus,  o "GENISMO"
>entao, vc esta falando com uma espécie de "Jesus Cristo" !! :))
>
>Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
>anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
>na
>historia! ja imaginou? ! :)) )
>
>Entao eu sigo a religiao que eu mesmo inventei !!!!!
>(Legal né ?!,  criar uma religiao própria e segui-la ! Isso é  o *must*
>)
>
>Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo mas alguns sao
>claros:
>1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
>Para seguir a rigor este mandamento ,precisariamos ter o mapa genetico
>completo do ser humano e o q significa em termos de "fenótipo" o que
>nao sera possivel em menos de um trilhao de anos ! :)
>Entao devemos seguir pistas através do estudo da evolucao humana
>e "descobrir" o que os genes "querem" que façamos.
> ( que é o q venho estudando ).
>Isto induz ao segundo mandamento :
>
>2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
>O que os genes "querem" ( na verdade eles nao querem nada, mas
>criaram um corpo ,nós,  que sente e quer ) é se perpetuarem no tempo
>se agirmos como eles "querem" estaremos em harmonia com
>nossa natureza mais profunda.
>
>3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
>é através dos genes, principalmente em seus descendentes"
>
>Ai vc nota uma conotaçao religiosa ao genismo que da um sentido
>de transcendencia pós-morte a nós.
>
>Um meio de transcender , pelo genismo, é ter filhos.
>O meu casamento , segundo minha religiao ,
>nao me impede de ter filhos com outras mulheres, isto é
>ela é POLIGÂMICA !..
>
>Esssas coisas E MUITO MAIS  farao parte do meu livro e só te dei uma
>amostragem
>parcial e rápida
>Beijao
>joao carlos
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] universo computador
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 12:37

> Se vc se lembrar , eu gostaria de saber quais sao estes sitios....

ha algum tempo existia um:

http://www.whatismatrix.com

re re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in)existênciadivina
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 12:54

> Obviamente, a Ressureicao, a Imaculada Concepcao, os milagres, os irmaos
> de Jesus, o que Ele realmente disse etc. sao outra coisa.

eu imagino os seguintes cenarios...

walter mercado (o sobrenome diz tudo) apregoa a quem quer ouvir q.
ressuscitou um passarinho (ele nao diz qual) e assim descobriu q. tinha
dons especiais... tem gente q. acredita... digamos q. ele expanda as suas
atividades - industria de cosmeticos e capas esvoacantes de cores de
gostos duvidosos... hj alem de umas poucas pessoas levam a serio essas
lorotas q. ele conta, mas com a expansao de suas atividades e consolidacao
num imperio mistico-mercadologico (aqui no brasil ele poderia monopolizar
o mercado de tele 900 - comprando juizes para liberar o uso desse canal...
eu falei em uso de canal? epa!)... ele compra televisao, uma gravadora,
rede de radio e jornais (se bem q hj em dia pouca gente lej jornal)...
monta uma editora de alcance planetario...

isso pode ser especulado para um macedo da vida - jim jones foi meio
assim, nao? pode ser o lider da seita 'verdade suprema' ou um cara lah de
curitiba q. se diz a reencarnacao de jesus...

claro eh uma teoria conspiratoria - nem vou dizer q. eh plausivel... mas
*se acontecesse* algo assim, quem iria no futuro contestar q. walter
'ligue djah' mercado era mesmo milagreiro?

um fenomeno como o cristianismo me parece improvavel dentro do cenario
atual, mas *se acontecesse* creio q. seria mais nos moldes acima...
religiao hj eh business... feh como qq outra coisa virou mercadoria
(pode ser um cd do pe. marcelo, uma medalinha de n. sra., a agua do
banho do lider da seita, um preparado de mel e babosa pra curar os
males, um horoscopo por telefone, qq coisa mesmo)...

e particularmente pro bracellos, nao sei se eh boato, mas fui informado q.
pra se montar uma igreja legalmente reconhecida eh preciso um teologo
diplomado como responsavel (como uma farmacia precisa de um farmaceutico
- e nao apenas o dono e o balconista)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 12:56

 

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

>São físicos no sentido de ciência natural, em oposição a metafísicos. Mas não
>físicos em oposiçãoa químicos ou biológicos. Não é isso, ó mestre? Revelai-nos
>a verdade.

Acho q ganhei um primeiro discipulo/apóstolo !! :))
No fim , quem sabe, todos aqui desta lista que "ganharam a revelação" de mim,
acabarão por tornarem-se tambem apóstolos ! :))
A resposta do mestre é SIM , a base do genismo não é metafísica, embora PARTE do genismo
possa ser considerado metafisica !
 

Para meus novos discípulos aqui vai como o AMOR ( entre homem e mulher ) é visto
pelo genismo :
( É uma descoberta que eu fiz acredito ser muito importante para todas as áreas humanas) :
"O AMOR  é um instinto, programado em nós pelos genes,
para fazer o CONTROLE DE QUALIDADE da pessoa que poderá
ser o pai /mãe de nosso filho "

beijos aos que receberam a revelação :))
Jocax
 
 
 

> > Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em  meu
> > livro.
>
>   Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA, como
> podera ter outros membros?

Sei lá, por revelação...

> Ou terao estes que pedir a sua permissao para
> aderirem-la? Pela frase nao percebe-se o altruismo de um lider religioso.

O Genismo prega o altruísmo dos genes. E lembre-se de Dawkins, os gens são
egoístas.

> > Tenho convição  que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
> > (se esperarmos um numero suficiente de anos ).
>
>     Nada pessoal mas espero que isso nao aconteca.

Ops... eu espero que aconteça. E isso é algo *bem* pessoal da minha parte.

> > Para uma boa base a respeito de seus  fundamentos " físicos"
> > recomendo  ler o monumental livro  " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.
>
>    Novamente escreves uma palavra usando termos conotativos.Os fundamentos
> sao fisicos ou nao?

São físicos no sentido de ciência natural, em oposição a metafísicos. Mas não
físicos em oposiçãoa químicos ou biológicos. Não é isso, ó mestre? Revelai-nos
a verdade.

> > (PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
> > neo-darwinismo )
> > nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
>
>     Como esta sera a religiao dominante? Por uma simples consulta
> e facil verificar que uma minoria  da populacao mundial conhece esta lei
> que mencionaste.

Toda religião não começa com um louco só?

> Entao, como pela sua mensagem nada estimulante,
> aconselhando a maioria das pessoas a desistir.

Eu aconselho a perseverar. No primeiro adepto, que o santo gem me revelou ser
eu mesmo, a religião já cresce 100%!! E no segundo, mais 50%! No terceiro,
mais 33,333333333333333333333333333333333% em cima dos aumentos anteriores, e
o número três repetido tantas vezes é o sinal verdadeiro do nosso sucesso! É
um verdadeiro milagre!!

> > Deixa te adiantar  hiper-resumidamente algo +/- novo :
> > Como consequência da minha "Filosofia-Genética"  eu criei uma
> > nova "religião" , sem Deus,  o "GENISMO"
> > entao, vc esta falando com uma espécie de "Jesus Cristo" !! :))
>
>    Nao achas cedo demais para se considerar Jesus Cristo?

Eu acho que não. Ele é muito melhor, porque busca a verdade (comprovável e
testável), a felicidade e o preenchimento de nosso (até hoje desprezado)
destino genético!

>    Mesmo os ateus sabem que ele foi uma pessoa bastante atipica, e o que
> ele fez e conseguiu mudar nao foi com simples mail nada modestos.

Bem, para saber ao certo se 'os ateus sabem' disso (que interpreto como sendo
'a maioria deles'), só fazendo uma pesquisa sistemática. Mas a minha
impressão, participando de listas nacionais e internacionais, é nitidamente
oposta.

> > Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
> > anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
> > na
> > historia! ja imaginou? ! :)) )
>
>     Usando um pouquinho de logica:
>      A maioria das pessoas nao conhece o neo-darwinismo.
>     Vc as aconselhou a desistir e nao conhecer SUA religiao.
>     A maioria das pessoas continuara a nao conhecer, nao podendo fazer
>     parte de sua religiao.
>     Sua religiao nao sera a dominante, nao importa o tempo que se passe.

Eu, o primeiro profeta do genismo, já havia previsto em meus alfarrábicos
escritos que surgiriam vozes que nos tentariam dissuadir da verdade. Que
nossos gens (e os dele) possam guiá-lo novamente à Verdade.

> > Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo.
>
>   Realmente, nao me vejo servindo genes, nem vencendo a morte pela
> reproducao.

Por isso sugerimos um estudo profundo Da Letra do genismo, começando pelos
escritos dos antigos hereges como Lamarck, passando pelo patriarca Darwin até
chegar aos profetas reveladores da verdade ultima, presentes em qualquer bom
livro de evolução e genética.

Glória ao Projeto Genoma!!

Daniel

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SUBJECT: [ciencialist] ciencia e religiao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 12:59

> ainda não tem, é verdade, mas espere uns anos...

com as saladas russas q. fazem hj, nao duvido... a teologia ufologica se
encaixa meio por aih... se bem q. eh mais autoridade de um respaldo
pseudocientifico do q. propriamente cientifico...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:10

a maioria das pessoas q. falam sobre o 'gene egoista' nunca leu um trecho
sequer do livro...

como igualmente nao li (ainda) me atenho a comentar q. dawkins foi um tto
qto infeliz na escolha do nome do livro - especialmente levando-se em
consideracao q. era de divulgacao... pela orelhada q. dei, a tese central
eh tao somente q. a selecao natural eh a principal causa da evolucao da
adaptacao dos organismos e q. ela ocorre em nivel genetico e nao q. haja
qq tipo de teleonomia ou q. os genes tenham qq tipo de sentimento (egoista
ou nao)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:23

> aproximar por nenhum ponto de vista -, não há vantagem alguma em ser humano.

bem, eu acho q. podermos apreciar uma ana paula arosio (ok, estah meio
gordinha) ou uma joan osborne (nao tem nada a ver com ozzy ozbourne!!!) eh
uma &*(^ vantagem... *se houvesse* possibilidade de transferencia de minha
essencia (fosse o viesse a ser isso) para uma minhoca eu me recusaria
terminantemente...

> Você que se engana. Todos os animais 'superiores' se dedicam a atividades

eu sou contra usar 'superior' nesse caso mesmo entre aspas... os unicos
animais realmente superiores sao os gansos americanos voando aa 9000
metros de altura (e isso soh qdo estao voando) ou a peguica-de-tres-dedos
no alto de uma embauba...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:30

> Vou te dar um exemplo: Assim como os cachorros tem um instinto sexual
> sem saber que isso é um modo de fazer com que seus genes sobrevivam,

isso eh mais uma interpretacao dos fatos, um ponto de vista, um julgamento
de valor em si do q. um fato... o q. podemos considerar como fato eh q. os
caes se reproduzem e com isso seus genes se perpetuam... relacao de causa
e efeito... essa interpretacao sua (e de um monte de gente ateh bem
intencionada, mas - opiniao minha - com uma ideia bastante distorcida) se
chama telonomia (teleologia), finalismo... genes nao tEm propositos...

os mesmo fatos q. podem receber essa interpretacao podem ter muitas outras
- a selecao natural atuando em niveis diferentes de organizacao... o
extremo oposto da visao de dawkins (selecao nos genes) eh *de certo modo*
a teoria gaia (selecao da biosfera)... ha o q. se chama de kin selection e
selecao grupal por exemplo no meio termo... embora a visao mais comum seja
mesmo de selecao em nivel individual...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:38

> Me perdoem se, antes que eu fizesse parte da lista, alguém já tenha
> abordado este assunto.

eh ateh possivel q. algum 'cientista' (ou cientista mesmo) tenha falado
isso... mas dar destaque a uma bobagem dessa eh coisa tipica dessa
imprensa marrom (nao poderia existir nome mais apropriado)...

uma foto mais recente (e com muito mais nitidez) foi tirada do mesmo
local... nem sinal do rosto... apenas jogos de luz, sombra e imaginacao...

(mas imaginacao ainda por parte dos q. falam q. o governo americano jogou
uma bomba atomica no local para destruir as provas... pura maldade, devem
ter feito isso para construir o estacionamento de um shopping
interplanetario)

mais informacoes (decentes) sobre o rosto de cidonia (ou cydonia?) pode
ser obtido na propria nasa: http://www.nasa.gov

se quiser uma fonte mais neutra nessa historia:

http://www.csicop.org

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:40

Posso provar que esta  idéia eu publiquei numa lista em 1997
quando foi lançado  o matrix?
[]´s
jocax

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> Se vc se lembrar , eu gostaria de saber quais sao estes sitios....

ha algum tempo existia um:

http://www.whatismatrix.com

re re...

[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in) existênciadivina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:47

Roberto Mitsuo Takata wrote:

>e particularmente pro bracellos, nao sei se eh boato, mas fui informado q.
>pra se montar uma igreja legalmente reconhecida eh preciso um teologo
>diplomado como responsavel (como uma farmacia precisa de um farmaceutico
>- e nao apenas o dono e o balconista)...

Obrigado pela informação , mas por hora estou + preocupado em
descobrir + verdades , via teoria evolutiva, para preencher algumas
lacunas do genismo. O importante para mim sao as idéias que vou colocar
no meu livro : "Filosofia Genética ( Uma introdução ao Genismo) "

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:47

perdoes,

endereco errado:

http://www.whatisthematrix.com

esse caras da pornografia nao perdem tempo...

mas de qq forma qual seria a importancia de vc demonstrar q. jah tinha
publicado antes?

matrix nao era um filme de modo algum original... era mais uma colagem,
ateh bem produzida, de uma monte de fontes - um grande plagio q. recebeu o
nome de citacoes ou referencias...

(nenhum ataque em si a essa ideia q. vc defende... apenas q. isso eh algo
recorrente)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 13:50

> (nenhum ataque em si a essa ideia q. vc defende... apenas q. isso eh algo
> recorrente)

a referencia mais antiga q. tenho de ideia similar (pra nao dizer
identica) eh da lenda hindu de q. a realidade eh fruto do sonho de visnu
(ou era brahma-shiva?)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in) existênciadivina
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:07

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> MAs as diferenças tambémn são várias. Por que não poderíamos estar falando de
> uma lenda? A minha tesa preferida, que tem um extensíssimo (e em minha opinião
> de não-historiador, excelente) site em sua defesa, se chama 'was there a
> historical Jesus?'. Ele aponta as enormes diferenças entre os evangelhos e os

Mais detalhes do "site", isto e', se for no sentido "interne'tico" !


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:14


Me perdoem se, antes que eu fizesse parte da lista, alguém já tenha
abordado este assunto.
Há algumas semanas venho me questionando a respeitado de um importante
programa
de televisão da maior emissora do país. Da minha parte, considero o texto
abaixo, bem como
a reportagem exibida, muito estranha, para não dizer algo pior.
Gostaria que vocês dissessem suas opiniões.


Texto tirado do site: www.redeglobo.com.br/programas/fant


Abraços,


Menjol



MARTE

Cientistas americanos afirmam: o rosto
que aparece na superfície de Marte seria
mesmo um monumento criado por uma
civilização antiga e muito avançada.

As fotos da estranha figura foram tiradas
por uma sonda da NASA. A explicação
oficial é que se trata de uma formação
rochosa natural. Mas o grupo liderado por
um cientista acusa a agência espacial
americana de ter maquiado as fotos, para
esconder a verdade.

Será que inteligências extraterrestres
teriam mesmo visitado o planeta
vermelho num passado remoto?




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:26

>>Acho q ganhei um primeiro discipulo/apóstolo !! :))

Torço para que, no final das contas, ninguém queira crucificá-lo.


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Diálogossobrea(in)existênciadivina
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:38



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:42

joao barcellos wrote:

>
> beijos aos que receberam a revelação :))

Mas isso já não seria viadagem, mestre?



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:45



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > aproximar por nenhum ponto de vista -, não há vantagem alguma em ser humano.
>
> bem, eu acho q. podermos apreciar uma ana paula arosio (ok, estah meio
> gordinha) ou uma joan osborne (nao tem nada a ver com ozzy ozbourne!!!) eh
> uma &*(^ vantagem... *se houvesse* possibilidade de transferencia de minha
> essencia (fosse o viesse a ser isso) para uma minhoca eu me recusaria
> terminantemente...

Pois é, mas você diz isso porque já é humano. O viúvo negro macho não abre mão de
copular com a viúva negra fêmea, mesmo que depois o comido seja ele... Aposto que
ele não trocaria isso pela Aninha.




> > Você que se engana. Todos os animais 'superiores' se dedicam a atividades
>
> eu sou contra usar 'superior' nesse caso mesmo entre aspas... os unicos
> animais realmente superiores sao os gansos americanos voando aa 9000
> metros de altura (e isso soh qdo estao voando) ou a peguica-de-tres-dedos
> no alto de uma embauba...

É, eu também não gosto do termo, mesmo entre aspas.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Diálogossobrea(in)existênciadivina
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:45

>walter mercado (o sobrenome diz tudo) apregoa a quem quer ouvir q.
>ressuscitou um passarinho (ele nao diz qual) e assim descobriu q. tinha
>dons especiais...


Desculpem, cliquei no botão errado...

Roberto,

Apenas a título de curiosidade, "nosso" "grande" escritor Paulo Coelho, ao
saber que Machado de Assis faz a terra tremer até hoje, disse que é capaz
de fazer ventar, trovejar, chover, etc.
Então, caso o mr. Ligue Djá queira um sócio ... já tem onde procurar.


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 14:47



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Vou te dar um exemplo: Assim como os cachorros tem um instinto sexual
> > sem saber que isso é um modo de fazer com que seus genes sobrevivam,
>
> isso eh mais uma interpretacao dos fatos, um ponto de vista, um julgamento
> de valor em si do q. um fato... o q. podemos considerar como fato eh q. os
> caes se reproduzem e com isso seus genes se perpetuam... relacao de causa
> e efeito... essa interpretacao sua (e de um monte de gente ateh bem
> intencionada, mas - opiniao minha - com uma ideia bastante distorcida) se
> chama telonomia (teleologia), finalismo... genes nao tEm propositos...
>
> os mesmo fatos q. podem receber essa interpretacao podem ter muitas outras
> - a selecao natural atuando em niveis diferentes de organizacao... o
> extremo oposto da visao de dawkins (selecao nos genes) eh *de certo modo*
> a teoria gaia (selecao da biosfera)... ha o q. se chama de kin selection e
> selecao grupal por exemplo no meio termo... embora a visao mais comum seja
> mesmo de selecao em nivel individual...

A minha frase preferida, telonômica, é que 'uma galinha é a forma que o ovo
tem para produzir outro ovo'.



SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 14:50

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
23/novembro/99 - No. 1426 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================




13. "A Origem das Especies" de Charles Darwin: 140 anos de visoes
extremas

Mensagem de Enezio E. de Almeida Filho, mestrando em historia da ciencia
na
PUC/SP:

Ha' 140 anos, Darwin publicava "A Origem das Especies", provocando uma
revolucao na ciencia biologica e na revisao de antigas concepcoes
filosoficas e religiosas: o ser humano seria um animal entre outros e
evoluiu de uma forma simples atraves da selecao natural (entre outros
infinitos mecanismos evolutivos) ao longo de milhoes de anos.

Esta tese gerou persistentes e apaixonantes controversias. Ao contrario
do que e' comumente relatado, as objecoes 'a teoria nao foram feitas so'

por religiosos -- muitos cientistas tambem a questionaram.

Especialmente, St. George Mivart ("On the Genesis of Species", 1871): a
selecao natural nao pode ser responsavel pela acumulacao dos estagios
incipientes das estruturas uteis.

Nem Darwin nem os teoricos evolucionistas contemporaneos respondem a
esta
importante objecao teorico-empirica.

Leitura critica atenta de "A Origem das Especies" mostra o pensamento de

Darwin como "desnorteado", "irremediavelmente confuso", alem de revelar
"uma
falta de compreensao da natureza das especies" (Ernst Mayr, Harvard
University, in "Animal Species and Evolution", Cambridge: Harvard
University
Press, 1963, pags. 12, 13 e 484) e nao como se le nos artigos
laudatorios da
obra. Sao poucos os biologos que leram/leem Darwin.

O neodarwinismo tentou corrigir-salvar-manter a teoria darwinista como
paradigma cientifico.

Desde dos anos 70 quase todo aspecto da Teoria Sintetica Moderna vem
sendo
questionado (por evolucionistas) na sua capacidade em
resolver problemas cientificos importantes.

Neste final de seculo, estariamos diante de uma mudanca paradigmatica em

Biologia?

Darwin admitiu que sua teoria poderia ter outras interpretacoes: "Uma
conclusao satisfatoria so' podera ser alcancada atraves do exame e
confronto
dos fatos e argumentos em prol deste ou daquele ponto de vista, e tal
coisa
seria impossivel de se fazer na presente obra" (p. 36, Belo Horizonte:
Villa
Rica, 1994).

Em homenagem a Darwin, que tal seguir seu conselho de examinar e
confrontar os fatos e argumentos [gradualistas, puntiliares e de design
inteligente] para uma profunda revisao na Teoria Geral da Evolucao?
================================================


Até ...


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Re: O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:03

> Eu li o livro. E é isso que eu não consigo entender... como uma emissora de
> TV dá informações estúpidas como aquelas, sendo que qualquer pessoa tem
> acesso a informações realmente respeitáveis, caso do livro do Sagan. Dói
> mais ainda quando lembro que TV é concessão de serviço público. É ridículo

poucas pessoas - comparativamente aa audiencia - leram o livro... a
maioria, como no caso do artigo sobre o sudario, vai ligar para
parebenizar pela reportagem: ateh porq. geralmente somente os q. estao
ligados ao tema por uma ou outra razao se manifesta - dos q. se sentem
intelectualmente ofendidos com tais 'reportagens' poucos sao os q.
reclamam efetivamente... e se considerar q. um terco da populacao na
regiao metropolitana de sao paulo eh analfabeta fucional (nao sabe
nem pagar uma conta num banco) a coisa fica mesmo dificil...

et de varginha, autopsia de alien, filme da kgb... tudo tao claramente
fantasioso e forjado recebe um tratamente - no minimo - ridiculamente
neutro (qdo nao descaradamente favoravel) por essa imprensa marrom...

mas nao dah pra crucificar (falando nisso) apenas a midia... tem a
comunidade cientifica q. nao se pronuncia (chega a ser conivente com essa
cobertura desfocada da realidade) e principalmente o governo - q. nao eh
capaz de dar uma formacao minima adequada aas pessoas... (nao q. apenas
isso resolvesse o problema - tem cientista q. acredita em poderes de
cristais e escambau - mas ajuda um bocado no servico de divulgacao
cientifica e desenvolvimento da cultura cientifica)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:05





#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
#*********************************#



On Wed, 24 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
> > > livro.
> >
> > Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA, como
> > podera ter outros membros?
>
> Sei la, por revelagco...

Sei la? Na maioria das religioes(se nao em todas) a revelacao e dada ao
primeiro profeta.No caso do Islmismo, a maome, no caso do budismo, aos
primeiros monges que chegaram ao Nirvana, e por ai vai.O primeiro, que
recebeu a "revelacao" e incumbido de transmitir a Verdade, para que as
outras criaturas possam ser salvas.Nao e isso que suas palavras
demonstram.E a resposta, "Sei la, por revelacao..." , nao e uma resposta
que possui uma base fisica, como a que afirmam possuir.


> > Ou terao estes que pedir a sua permissao para
> > aderirem-la? Pela frase nao percebe-se o altruismo de um lider religioso.
>
> O Genismo prega o altrumsmo dos genes. E lembre-se de Dawkins, os gens sco
> egomstas.
>
Altruismo dos genes?
Isto e uma brincadeira? Se genes fossem altruistas, qual o sentido de
se terem genes recessivos e genes dominantes?Assim continua o velho dilema
explorador x explorado. Nao considero os genes egoistas, pois apenas em
conjunto formam um ser dotado de vida.

>
> > > Tenho convigco que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
> > > (se esperarmos um numero suficiente de anos ).
> >
> > Nada pessoal mas espero que isso nao aconteca.
>
> Ops... eu espero que acontega. E isso i algo *bem* pessoal da minha parte.
>

Sobre isso me reservo a nao comentar.


> > > Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " fmsicos"
> > > recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard Dawkins.
> >
> > Novamente escreves uma palavra usando termos conotativos.Os fundamentos
> > sao fisicos ou nao?
>
> Sco fmsicos no sentido de cijncia natural, em oposigco a metafmsicos. Mas nco
> fmsicos em oposigcoa qummicos ou biolsgicos. Nco i isso, s mestre? Revelai-nos
> a verdade.

Se os genes sao os mestres, entao todos os cientistas da genetica sao
profetas, pois a " verdade" so podera ser revelada atraves deles.Entao
como esta pode ser a sua religiao, se nao consegue se comunicar com o seu
mestre, os "genes" ?

> > > (PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
> > > neo-darwinismo )
> > > nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
> >
> > Como esta sera a religiao dominante? Por uma simples consulta
> > e facil verificar que uma minoria da populacao mundial conhece esta lei
> > que mencionaste.
>
> Toda religico nco comega com um louco ss?

Eu acho que nao.Ate a propria etmologia da palavra comprova isso.
>
> > Entao, como pela sua mensagem nada estimulante,
> > aconselhando a maioria das pessoas a desistir.
>
> Eu aconselho a perseverar. No primeiro adepto, que o santo gem me revelou ser
> eu mesmo, a religico ja cresce 100%!! E no segundo, mais 50%! No terceiro,
> mais 33,333333333333333333333333333333333% em cima dos aumentos anteriores, e
> o nzmero trjs repetido tantas vezes i o sinal verdadeiro do nosso sucesso! I
> um verdadeiro milagre!!

Se isso e base para o seu milagre, imagine qndo tomar conhecimento das
funcoes exponenciais.Chegara ao extase.Como a repeticao do 3 toprna-se
milagre? Se chegasse ao pi entao, acho que seria o apocalipse e so a SUA
religiao sobreviveria.

> > > Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
> > > Como consequjncia da minha "Filosofia-Genitica" eu criei uma
> > > nova "religico" , sem Deus, o "GENISMO"
> > > entao, vc esta falando com uma espicie de "Jesus Cristo" !! :))
> >
> > Nao achas cedo demais para se considerar Jesus Cristo?
>
> Eu acho que nco. Ele i muito melhor, porque busca a verdade (comprovavel e
> testavel), a felicidade e o preenchimento de nosso (ati hoje desprezado)
> destino genitico!

Eu tenho que discordar.
Jesus pregou a harmonia entre os homens, e , com suas proprias
palavras, desprezou o egoismo.Como poderia prega sobre "genes egoistas"?


> > Mesmo os ateus sabem que ele foi uma pessoa bastante atipica, e o que
> > ele fez e conseguiu mudar nao foi com simples mail nada modestos.
>
> Bem, para saber ao certo se 'os ateus sabem' disso (que interpreto como sendo
> 'a maioria deles'), ss fazendo uma pesquisa sistematica. Mas a minha
> impressco, participando de listas nacionais e internacionais, i nitidamente
> oposta.

Fazer o que.Apenas desejar que leia fontes mais precisas e fidedignas.
>
> > > Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha uns 200
> > > anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto e ficar
> > > na
> > > historia! ja imaginou? ! :)) )
> >
> > Usando um pouquinho de logica:
> > A maioria das pessoas nao conhece o neo-darwinismo.
> > Vc as aconselhou a desistir e nao conhecer SUA religiao.
> > A maioria das pessoas continuara a nao conhecer, nao podendo fazer
> > parte de sua religiao.
> > Sua religiao nao sera a dominante, nao importa o tempo que se passe.
>
> Eu, o primeiro profeta do genismo, ja havia previsto em meus alfarrabicos
> escritos que surgiriam vozes que nos tentariam dissuadir da verdade. Que
> nossos gens (e os dele) possam guia-lo novamente ` Verdade.


Esta refutacao que usou e tao fraca que acho ate infantilidade de sua
parte.Sobre isso nao tenho nem o que falar....


> > > Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo.
> >
> > Realmente, nao me vejo servindo genes, nem vencendo a morte pela
> > reproducao.
>
> Por isso sugerimos um estudo profundo Da Letra do genismo, comegando pelos
> escritos dos antigos hereges como Lamarck, passando pelo patriarca Darwin ati
> chegar aos profetas reveladores da verdade ultima, presentes em qualquer bom
> livro de evolugco e genitica.
>
> Glsria ao Projeto Genoma!!

> Daniel

Estas suas palavras denunciam que vc nao esta sendo um bom adpeto do
genismo.
Um pouco de logica.

O genismo prega que ele e baseado na fisica,quimica e biologia.
O genismo e racional.
Vc, caro Daniel, esta sendo fanatico com suas palavras, principalmente
as ultimas.
Nao esta cunprindo os mandamentos do genismo.
Nao esta sendo um bom exemplo.


Um abraco.



SUBJECT: [ciencialist] Re: O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:08


A respeito do assunto, leia " O mundo assombrados pelos demonios"
de Karl Seagan, que aborda minuciosamente o tema.



#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 15:09

edson,

nao eh pra desqualificar o enezio, mas ele nao entende muito bem do q.
estah criticando... ele faz criticas a uma caricatura do neo-darwinismo q.
nao existe...

faz citacoes fora de contexto - qdo a briga eh entre selecionismo e
neutralismo, possibilidade ou nao de uma heranca epigenetica, se a
evolucao das adaptacoes eh gradual ou saltacional, etc...

(jah indiquei uma compilacao das mensagens q. troquei com o gajo onde
pode-se atestar isso)

quem quer saber o estado da arte em evolucao pode ter um belissimo
apanhado na edicao de 25 de junho deste ano (se nao me engano) na revista
Science...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:11





#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
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On Wed, 24 Nov 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

> >>Acho q ganhei um primeiro discipulo/apsstolo !! :))
>
> Torgo para que, no final das contas, ninguim queira crucifica-lo.
>
>
> Menjol
>
>
>

Pela religiao crista, nenhum discipulo ou apostolo foi cruscificado.



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:18

Isso já está descambando para a mera viagem na maionese. Acho que não deveríamos
perder tempo e crucificá-lo já!





credcob@sharp.com.br em 24/11/99 13:26:38

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: GENISMO




>>Acho q ganhei um primeiro discipulo/apóstolo !! :))

Torço para que, no final das contas, ninguém queira crucificá-lo.


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:22

> Se eles fazem uma salada dessas com um assunto simples, imaginem o que acontece
> quando as coisas se complicam, mesmo que só um pouco. Lembro-me de uma situação
> em que um repórter do Fantástico entrevistou um físico brasileiro que trabalhava
> no CERN e perguntou quando eles estariam prontos para "produzir vida" nos
> aceleradores de partículas...

vale lembrar q. a reclamacao nao eh apenas dos cientistas (do q.
normalmente eh considerado cientista)... sociologos, psicologos,
historiadores, etc reclamam uma barbaridade.

talvez fosse o caso de agir como um certo ministro das minas e energia q.
ao ser indagado logo de cara por uma reporter sobre qual era a producao
nacional de petroleo teria dito:
"olha, vai estudar primeiro, assim q. estiver sabendo as informacoes
basicas minimas, eu continuo a entrevista"
(se bem q. acho isso um caso meio exagerado)
outras historias parecidas estao publicadas no observatorio da imprensa
desta quinzena em:

http://www2.uol.com.br/observatorio/aspas/ent201199a.htm#aspas07

e

http://www2.uol.com.br/observatorio/aspas/ent201199a.htm#aspas08

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Di�logos sobrea(in)exist�ncia divina
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:27

Tudo bem, não sou perito no assunto. A referência que tenho é do livro "O Jesus
Histórico", de John D. Crossant.

Alvaro





Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br> em 24/11/99 10:52:53

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Diálogos sobrea(in)existência divina





Na verdade, Josephus nasceu em 37, o que já o coloca na melhor das hipóteses
pelo menos 20 anos distante dos fatos - e o livro Antiguidades foi 'publicado'
em Roma, no ano de 93. O texto que fala explicitamente de Jesus

About this time there lived Jesus, a wise man, if indeed one ought to call him
a man. For he was one who performed surprising deeds and was a teacher of such
people as accept the truth gladly. He won over many Jews and many of the
Greeks. He was the Messiah. And when, upon the accusation of the principal men
among us, Pilate had condemned him to a cross, those who had first come to
love him did not cease. He appeared to them spending a third day restored to
life, for the prophets of God had foretold these things and a thousand other
marvels about him. And the tribe of the Christians, so called after him, has
still to this day not disappeared.
Jewish Antiquities,
18.3.3 §63

tem sido amplamente criticado há séculos e não conheço nenhum consenso quanto a
sua autenticidade. Muitos afirmam que isso foi a inserção de um copista cristão
da época, prática nada incomum na época.


Tem um bom resumo da questão em http://members.aol.com/FLJOSEPHUS/testhist.htm


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: O "Fant�stico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:27

Em "Mundo Assombrado pelos Demônios", Sagan faz uma longa exposição sobre a
"Face de Marte". Dê uma olhada lá.

Fotografias recentes de maior resolução, tiradas por uma dessas novas sondas,
revelaram que, onde havia algo parecido com uma face, não aparece nada agora. O
mesmo acontece com a pirâmide e outras coisas.

Alvaro






credcob@sharp.com.br em 24/11/99 13:14:07

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"





Me perdoem se, antes que eu fizesse parte da lista, alguém já tenha
abordado este assunto.
Há algumas semanas venho me questionando a respeitado de um importante
programa
de televisão da maior emissora do país. Da minha parte, considero o texto
abaixo, bem como
a reportagem exibida, muito estranha, para não dizer algo pior.
Gostaria que vocês dissessem suas opiniões.


Texto tirado do site: www.redeglobo.com.br/programas/fant


Abraços,


Menjol



MARTE

Cientistas americanos afirmam: o rosto
que aparece na superfície de Marte seria
mesmo um monumento criado por uma
civilização antiga e muito avançada.

As fotos da estranha figura foram tiradas
por uma sonda da NASA. A explicação
oficial é que se trata de uma formação
rochosa natural. Mas o grupo liderado por
um cientista acusa a agência espacial
americana de ter maquiado as fotos, para
esconder a verdade.

Será que inteligências extraterrestres
teriam mesmo visitado o planeta
vermelho num passado remoto?







SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:41

>Em "Mundo Assombrado pelos Demônios", Sagan faz >uma longa exposição sobre
a
>"Face de Marte". Dê uma olhada lá.
>
>Fotografias recentes de maior resolução, tiradas por >uma dessas novas
sondas,
>revelaram que, onde havia algo parecido com uma >face, não aparece nada
agora. O
>mesmo acontece com a pirâmide e outras coisas.

Pois é Álvaro,

Eu li o livro. E é isso que eu não consigo entender... como uma emissora de
TV dá informações estúpidas como aquelas, sendo que qualquer pessoa tem
acesso a informações realmente respeitáveis, caso do livro do Sagan. Dói
mais ainda quando lembro que TV é concessão de serviço público. É ridículo
!
Sabe o que eu estou achando, aproveitando esse papo de nova religião e
viagem na maionese, é o seguinte: o ET's estão realmente entre nós, e o
Pedro Bial é um deles. De repente, no planeta dele ballet é o nome pelo
qual ficou conhecido os estudos sobre astronomia; viado, no referido
planeta, são pessoas preocupadas com a evolução do conhecimento. Então,
quando ele disse: "Isso [ballet] é coisa de viado...", ele queria dizer que
a astronomia, de uma maneira geral, é coisa de gente preocupada com a
evolução do conhecimento. Será ?

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:45



On Wed, 24 Nov 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> Isso ja esta descambando para a mera viagem na maionese. Acho que nco devermamos
> perder tempo e crucifica-lo ja!
>

Que e algo sem nenhum fundmento este GENISMO, concordo plenamente.Mas
estou criticando tais ideias usando argumentos reais, sem descambar para o
fanatismo.Quanto a crucificar alguem, nao quero ser responsavel por isso.



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:54





#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
#*********************************#



On Wed, 24 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> joao barcellos wrote:
>
> >
> > beijos aos que receberam a revelagco :))
>
> Mas isso ja nco seria viadagem, mestre?
>

Poxa, com tao pouco tempo de criacao, sua religiao ja possui
discordancias entre os membros?

Um abraco.



SUBJECT: [ciencialist] Re: O "Fant�stico" (ao menos no nome) e "A Face"
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 15:57

Bingo! Eu sempre achei que o Pedro Bial fosse um ET! O problema com a TV é que é
muito mais fácil assistir um programa bobo do que ler um livro de Carl Sagan. As
pessoas, mesmo as que têm acesso à informação, costumam ir pelo caminho mais
fácil.

Na Copel (empresa de eletricidade do Paraná) nós temos muitas dificuldades com
os jornalistas. É difícil fazer com que eles escrevam o que foi realmente dito
em uma entrevista. Só para dar um exemplo simples, nenhum deles conseguiu
entender que a unidade de energia usada no setor elétrico é o Watt-hora. Eles
costumam publicar que a Copel produziu tantos "mega watts por hora", "quilo
watts por hora" e assim por diante, mas W/h é uma unidade sem sentido físico,
qeu equivaleria a Joules por segundo ao quadrado.

Se eles fazem uma salada dessas com um assunto simples, imaginem o que acontece
quando as coisas se complicam, mesmo que só um pouco. Lembro-me de uma situação
em que um repórter do Fantástico entrevistou um físico brasileiro que trabalhava
no CERN e perguntou quando eles estariam prontos para "produzir vida" nos
aceleradores de partículas...

Alvaro





credcob@sharp.com.br em 24/11/99 14:41:55

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Re: O "Fantástico" (ao menos no nome) e "A Face"




>Em "Mundo Assombrado pelos Demônios", Sagan faz >uma longa exposição sobre

Pois é Álvaro,

Eu li o livro. E é isso que eu não consigo entender... como uma emissora de
TV dá informações estúpidas como aquelas, sendo que qualquer pessoa tem
acesso a informações realmente respeitáveis, caso do livro do Sagan. Dói
mais ainda quando lembro que TV é concessão de serviço público. É ridículo
!
Sabe o que eu estou achando, aproveitando esse papo de nova religião e
viagem na maionese, é o seguinte: o ET's estão realmente entre nós, e o
Pedro Bial é um deles. De repente, no planeta dele ballet é o nome pelo
qual ficou conhecido os estudos sobre astronomia; viado, no referido
planeta, são pessoas preocupadas com a evolução do conhecimento. Então,
quando ele disse: "Isso [ballet] é coisa de viado...", ele queria dizer que
a astronomia, de uma maneira geral, é coisa de gente preocupada com a
evolução do conhecimento. Será ?

Menjol







SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 17:01

Olá, João, Daniel e pessoal,
 
agora falando sério, sem deboche.
 
Temos duas possibilidades:
 
1) Sempre agimos conforme os imperativos dos nossos genes, mesmo que isso não signifique necessariamente apenas "seguir os instintos" conforme colocou o João; Neste caso qualquer atitude - altruísta , egoísta, fazer sexo, escalar montanhas, matar pessoas, etc, pode ser encarada como uma resposta ao imperativo genético;
 
ou
 
2) Podemos eventualmente agir contra o imperativo genético;
 
Não posso provar que 1) ou 2) seja verdadeiro;
 
mas, no caso de 1) ser verdade, então o GENISMO é irrelevante, pois não há possibilidade de não o seguirmos. No caso de 2) ser verdadeiro prefiro manter minha liberdade - minha pequena margem de manobra dentro do imperativo genético.
 
Falando particularmente sobre o montanhismo, eu como ex-praticante posso assegurar que se trata de uma atividade perigosa, extenuante, que não aumenta a chance de sucesso reprodutivo e absolutamente inútil. Ficar encontrando justificativas genéticas para esse tipo de atividade (para não falar do suícidio, por exemplo) é improdutivo.
 
Se como você diz, nada vai contra o GENISMO, não há uma "religião" a seguir ! Tudo o que eu fizer (ficar parado aqui, entrar num shopping atirando ou escalar nu a parede norte do Lhotse, por exemplo) está coberto A PRIORI pelo GENISMO. Se não há normas que possam ser desobedecidas, não pode ser considerado uma RELIGIÃO.
 
Finalizando, eu entendo sim o suficiente sobre evolução, genética, Darwin, Dawkins ET CATERVA para entender o que você está querendo dizer. É possível que tudo o que eu faça seja determinado pelo imperativo genético. Não tenho como dis-provar essa afirmação, pois não posso viver várias vezes repetidamente e observar se em cada vez meu comportamento é absolutamente o mesmo.
 
Por outro lado, concordo com v. quando diz que os filhos são uma espécie de extensão da sua vida. Essa não é uma afirmação científica - é que eu tenho realmente essa sensação em relação  a meus filhos.
 
O conceito de liberdade possivelmente, ou provavelmente, é uma grande ficção, mas é uma ficção fundamental, já que nossa civilização é construída em torno dele. Supõe-se que as pessoas possuem alguma liberdade - é conveniente pensar assim. Do contrário não poderíamos julgar ou condenar ninguém - nem Hitler, Goebbels, Goering & cia ltda.
 
Imagine uma lei que dissesse: "você pode fazer o que quiser, desde que esteja de acordo com seus genes". Se eu mato alguém , e verifica-se através de um escrutínio do meu material genético que aquele comportamento está de acordo, então tudo bem. Seu GENISMO é absurdo , João.
 
Estou entrando de novo naquele longo debate sobre conhecimento ético versus conhecimento científico, que os participantes mais antigos da lista devem se lembrar...
 
 
abraços,
 
André RDB
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:01

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> edson,
>
> nao eh pra desqualificar o enezio, mas ele nao entende muito bem do q.
> estah criticando... ele faz criticas a uma caricatura do neo-darwinismo q.
> nao existe...
>
> faz citacoes fora de contexto - qdo a briga eh entre selecionismo e
> neutralismo, possibilidade ou nao de uma heranca epigenetica, se a
> evolucao das adaptacoes eh gradual ou saltacional, etc...
>
> (jah indiquei uma compilacao das mensagens q. troquei com o gajo onde
> pode-se atestar isso)
>
> quem quer saber o estado da arte em evolucao pode ter um belissimo
> apanhado na edicao de 25 de junho deste ano (se nao me engano) na revista
> Science...
>
> []s,
>
> roberto takata
>

E quem te disse que eu ter enviado esta nota tem qualquer relacao com o
Enezio? So' mandei por que o assunto ja' foi abordado na lista, com bastante
calor, diga-se de passagem, e pode muito bem acontecer de alguem se
interessar. Ou voce garante que nao?

Flexibilize o seu filtro!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:14

Edson Cereja wrote:

> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > edson,
> >
> > nao eh pra desqualificar o enezio, mas ele nao entende muito bem do q.
> > estah criticando... ele faz criticas a uma caricatura do neo-darwinismo q.
> > nao existe...
> >
> > faz citacoes fora de contexto - qdo a briga eh entre selecionismo e
> > neutralismo, possibilidade ou nao de uma heranca epigenetica, se a
> > evolucao das adaptacoes eh gradual ou saltacional, etc...
> >
> > (jah indiquei uma compilacao das mensagens q. troquei com o gajo onde
> > pode-se atestar isso)
> >
> > quem quer saber o estado da arte em evolucao pode ter um belissimo
> > apanhado na edicao de 25 de junho deste ano (se nao me engano) na revista
> > Science...
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
> >
>
> E quem te disse que eu ter enviado esta nota tem qualquer relacao com o
> Enezio? So' mandei por que o assunto ja' foi abordado na lista, com bastante
> calor, diga-se de passagem, e pode muito bem acontecer de alguem se
> interessar. Ou voce garante que nao?
>
> Flexibilize o seu filtro!
>
> Cereja

Falha minha. Voce nao tem que flexibilizar filtro nenhum. Basta aceitar que os
filtros dos outros sao diferentes, e deixam passar coisas diferentes.

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:16






ederm@saturno.cefet-ce.br em 24/11/99 14:11:18

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cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: GENISMO









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* ederm@saturno.cefet-ce.br *
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On Wed, 24 Nov 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

> >>Acho q ganhei um primeiro discipulo/ap?stolo !! :))
>
> Tor?o para que, no final das contas, ningu?m queira crucific?-lo.
>
>
> Menjol
>
>
>

Pela religiao crista, nenhum discipulo ou apostolo foi cruscificado.

Engano seu. Pedro foi crucificado de cabe�a para baixo, por insist�ncia dele
mesmo, que n�o se julgava digno de morrer como o mestre. Se � verdade ou n�o, �
outra est�ria.

Alvaro
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:19

 

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

joao barcellos wrote:

>
> beijos aos que receberam a revelação :))

Mas isso já não seria viadagem, mestre?

Nao ,
beijo virtual é sinal de contentação  e apreço.
Mas se vcs preferirem :
[]´s
jocax  :)
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:34



Roberto Mitsuo Takata wrote:
>... chama telonomia (teleologia), finalismo... genes nao tEm propositos...

Roberto,
nao sei se vc nao leu minha mensagem ou
vc gosta mesmo é de jogar nuvem de fumaça,
Os genes nao tem sentimento/pensamento/proposito nem nada,
eles sao apenas cadeias de bases encadeadas no DNA,
MAS, sua programação
faz os seres vivos agirem COMO se eles tivessem um propósito :
"Se perpetuarem no tempo !" ( descoberta minha , outros acham que eles
tem o proposito de sobreviverem . Ha uma diferença sutil )
Assim qdo eu digo os "genes querem que " , fica subentendido
( como escrevi na minha mensagem original ), que eles CODIFICAM
comportamentos e tendencias de comportamentos nos seres que o
possuem que os fazem "querer que" .
Ok ?



>isso eh mais uma interpretacao dos fatos, um ponto de vista, um julgamento
>de valor em si do q. um fato... o q. podemos considerar como fato eh q. os
>caes se reproduzem e com isso seus genes se perpetuam... relacao de causa
>e efeito... essa interpretacao sua (e de um monte de gente ateh bem

Qdo digo que os cachorros tem um instinto sexual *por causa* que isso
confere uma vantagem evolutiva sobre os outros ( que nao o tem ) ,
é o mesmo que dizer que este instinto existe pq isto facilita a sobrevivencia
e perpetuacao destes genes.
Essa nao é minha opiniao pessoal e sim consenso entre os cientistas da area.
Sugiro , NA BOA, que vc leia livros sobre biologia evolutiva.
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:38



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> perdoes,
>
> endereco errado:
>
> http://www.whatisthematrix.com
>
> esse caras da pornografia nao perdem tempo...
>
> mas de qq forma qual seria a importancia de vc demonstrar q. jah tinha
> publicado antes?

Se vc fosse um GÊNICO como eu ( que segue o genismo ) entenderia :
isso é importante pois a FAMA confere vantagem evolutiva a quem a possui.

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:45

Eu quero dizer que a 99.99% da comunidade cientifica internacional
da area biologica aceitam a teoria neo-darwinista como a mais correta
do mesmo modo que os fisicos aceitam a teoria da relatividade geral
como a teoria que rege o macro-cosmo.
" Uma andorinha só nao faz verão !! "
[]´s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:48



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

>
>
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> * Eder L. Marques *
> * ederm@saturno.cefet-ce.br *
> #*********************************#
>
>
>
> On Wed, 24 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
>
> > > > Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
> > > > livro.
> > >
> > > Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA, como
> > > podera ter outros membros?
> >
> > Sei lá, por revelação...
>
> Sei la? Na maioria das religioes(se nao em todas) a revelacao e dada ao
> primeiro profeta.No caso do Islmismo, a maome, no caso do budismo, aos
> primeiros monges que chegaram ao Nirvana, e por ai vai.O primeiro, que
> recebeu a "revelacao" e incumbido de transmitir a Verdade, para que as
> outras criaturas possam ser salvas.Nao e isso que suas palavras
> demonstram.E a resposta, "Sei la, por revelacao..." , nao e uma resposta
> que possui uma base fisica, como a que afirmam possuir.
>

QUEM ESCREVEU "SEI LA POR REVELACAO" NAO FOI O AUTOR
DO GENISMO , VEJA BEM O MISSIVISTA QUE O ESCREVEU
FOI MEU APOSTOLO DANIEL !!! :)))

[]´s
Joao Carlos Holland de Barcellos ( criador do genismo )




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:52

Toda mudança de PARADIGMA GERA REAÇÃO VIOLENTA
o genismo é uma mudança de paradigma na religiosidade pois
abole Deus.
[]´s
ojcax

alvaug@mail.copel.br wrote:

> Isso já está descambando para a mera viagem na maionese. Acho que não deveríamos
> perder tempo e crucificá-lo já!
>
> credcob@sharp.com.br em 24/11/99 13:26:38
>
> Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
> Para: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto: [ciencialist] Re: GENISMO
>
> >>Acho q ganhei um primeiro discipulo/apóstolo !! :))
>
> Torço para que, no final das contas, ninguém queira crucificá-lo.
>
> Menjol
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 17:55



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

> Que e algo sem nenhum fundmento este GENISMO, concordo plenamente.Mas
>estou criticando tais ideias usando argumentos reais, sem descambar para o

Essa sua opiniao é pq vc nao conhece NADA de biologia evolutiva,
nem de selecao natural.
O genismo é a religião MAIS CIENTIFICA do momento.
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:10

Sua carta é bem fundamentada e vale a pena responder :


andreba@smacesso.com wrote:

> Olá, João, Daniel e pessoal, agora falando sério, sem deboche. Temos
> duas possibilidades: 1) Sempre agimos conforme os imperativos dos
> nossos genes, mesmo que isso não signifique necessariamente apenas
> "seguir os instintos" conforme colocou o João; Neste caso qualquer
> atitude - altruísta , egoísta, fazer sexo, escalar montanhas, matar
> pessoas, etc, pode ser encarada como uma resposta ao imperativo
> genético;
>
> AQUI EU DIRIA A VC : QUASE SEMPRE NEM SEMPRE, O GENISMO
> VEM COMO UMA FORMA DE COLOCAR PARTE DA CULTURA EM SEUS
> DEVIDOS TRILHOS, UM TRILHO QUE NAO PROVOQUE CONFLITO
> COM OS GENES.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ou 2) Podemos eventualmente agir contra o imperativo genético;
> AQUI EU DIRIA : SIM PODEMOS, MAS NAO DEVEMOS ( SE QUISERMOS SERMOS
> FELIZES ! )
> COMO DISSE NO 2. MANDAMENTO :
> "A FELICIDADE É CAMINHAR PELA TRILHA DA PERPETUACAO GENETICA"
> E ISSO É MUITO MUITO MUITO MAIS PROFUNDO DO QUE
> PODE PARECER AA PRIMEIRA LIDA.
>
>
>
>
>
>
> Não posso provar que 1) ou 2) seja verdadeiro; mas, no caso de 1) ser
> verdade, então o GENISMO é irrelevante, pois não há possibilidade de
> não o seguirmos. No caso de 2) ser verdadeiro prefiro manter minha
> liberdade - minha pequena margem de manobra dentro do imperativo
> genético. Falando particularmente sobre o montanhismo, eu como
> ex-praticante posso assegurar que se trata de uma atividade perigosa,
> extenuante, que não aumenta a chance de sucesso reprodutivo e
> absolutamente inútil. Ficar encontrando justificativas genéticas para
> esse tipo de atividade (para não falar do suícidio, por exemplo) é
> improdutivo.
> SE ASSIM O FOR, OS GENES QUE VC CARREGA ,( ASSIM
> COMO A SUA PESSOA )
> CORREM O RISCO DE SEREM PODADOS PELA SELECAO NATURAL.
> O GENISMO VEM PARA AJUDA-LO NESSA SOBREVIVENCIA.
>
>
>
>
> Se como você diz, nada vai contra o GENISMO, não há uma "religião" a
> seguir ! Tudo o que
>
> EU NAO DISSE ISSO.
>
> eu fizer (ficar parado aqui, entrar num shopping atirando ou escalar
> nu a parede norte do Lhotse, por exemplo) está coberto A PRIORI pelo
> GENISMO. Se não há normas que possam ser desobedecidas, não pode ser
> considerado uma RELIGIÃO. Finalizando, eu entendo sim o suficiente
> sobre evolução, genética, Darwin, Dawkins ET CATERVA para entender o
> que você está querendo dizer. É possível que tudo o que eu faça seja
> determinado pelo imperativo genético. Não tenho como dis-provar essa
> afirmação, pois não posso viver várias vezes repetidamente e observar
> se em cada vez meu comportamento é absolutamente o mesmo. Por outro
> lado, concordo com v. quando diz que os filhos são uma espécie de
> extensão da sua vida. Essa não é uma afirmação científica - é que eu
> tenho realmente essa sensação em relação a meus filhos.
>
> AI ESTA O LADO METAFISICO DO GENISMO :
> ELE CONFERE NOS DESCENDENTES O UNICO MODO DE
> TRANSCENDENCIA PÓS VIDA ( VER 3. MANDAMENTO)
>
>
>
> O conceito de liberdade possivelmente, ou provavelmente, é uma grande
> ficção, mas é uma ficção fundamental, já que nossa civilização é
> construída em torno dele. Supõe-se que as pessoas possuem alguma
> liberdade - é conveniente pensar assim. Do contrário não poderíamos
> julgar ou condenar ninguém - nem Hitler, Goebbels, Goering & cia
> ltda. Imagine uma lei que dissesse: "você pode fazer o que quiser,
> desde que esteja de acordo com seus genes". Se eu mato alguém , e
> verifica-se através de um escrutínio do meu material genético que
> aquele comportamento está de acordo, então tudo bem. Seu GENISMO é
> absurdo , João.
>
> AI VC SE ENGANA , SE VC MATAR E FOR EM CANA NAO PODERA
> AJUDAR TEUS FILHOS (OU MESMO ,TALVEZ,TE-LOS )
> NEM TUA FAMILIA, POR ISSO OS GENES NOS DERAM O CEREBRO
> PARA EVITAR QUE INSTINTOS PRIMITIVOS MATEM NOSSOS
> PRECIOSOS GENES.
>
> ME OCORREU O 4. MANDAMENTO :
> "4- OS GENES SAO SEU BEM + PRECIOSO "
>
> ESPERO QUE TENHA CONSEGUIDO ME EXPLICAR UM POUCO
>
> []´S
> JOCAX
>
>
>
>
>
>
>
>
> Estou entrando de novo naquele longo debate sobre conhecimento ético
> versus conhecimento científico, que os participantes mais antigos da
> lista devem se lembrar... abraços, André RDB
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Moderacao. (administrativa)
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:15


Tomei a decisao de moderar a lista quando o numero de mensagens
ultrapassar 40(*) em um unico dia.
Aceito criticas e sugestoes quanto a necessidade deste artificio.
Observo que este controle estah sendo feito de forma manual, e que tomei
esta decisao devido a possivel saturacao de e-mails que pode ocorrer em
algumas contas que possuem limite de espaco em disco.
Posso *perfeitamente* voltar atras nesta minha decisao, soh depende de
voces.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
Administrador da Ciencialist.
* aceito sugestoes quanto a quantidade.



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:18

> Pois é, mas você diz isso porque já é humano. O viúvo negro macho não

certamente, pois nao... como vc disse: do ponto de vista humano ser humano
eh extremamente 'vantajoso' - salvo algumas excecoes.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:21

> > E quem te disse que eu ter enviado esta nota tem qualquer relacao com o
> > Enezio? So' mandei por que o assunto ja' foi abordado na lista, com
> > bastante calor, diga-se de passagem, e pode muito bem acontecer de
> > alguem se interessar. Ou voce garante que nao?

como nao tem qq relacao com ele? a mensagem reproduzida eh dele...

> > Flexibilize o seu filtro!
>
> Falha minha. Voce nao tem que flexibilizar filtro nenhum. Basta aceitar
> que os filtros dos outros sao diferentes, e deixam passar coisas
> diferentes.

nao entendi a critica... eu nao posso discordar de ninguem, eh isso?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in) existênciadivina
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:27

Acho que descobri porque 97% da populaçao mundial
acredita em Deus ( 99% da brasileira )
Eh por causa da Santa Inquisição!!!!
Se nao vejamos : :)))

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa
jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de
bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar
as bananas, jogavam um jato de água fria nos que
estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um
macaco ia subir a escada os outros o pegavam e enchiam
de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia
mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então substituíram um dos macacos por um novo.

A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela
sendo retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo
não subia mais a escada. Um segundo foi substituído
e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto
participado com entusiasmo na surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto
e afinal o ultimo dos veteranos foi substituído.

Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco
macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio,
continuavam batendo naquele que tentasse pegar as
bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles
porque eles batiam em quem tentasse subir a escada,
com certeza a resposta seria:

"não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui".


====
[]´S
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:38

> Ok ?

1) entao a sua linguagem nao estah adequada aa ideia q. quer passar...
2) genes sozinhos nao fazem nada... ambiente sozinho nao produz nada...
F = fg + fe - fenotipo igual aa interacao gene-ambiente...
3) a perpetuacao eh coisa obvia - uma caracteristica dos seres vivos q.
salta aos olhos eh exatamente a auto-replicacao... o 'COMO se eles
tivessem um proposito' eh uma interpretacao q. nao traz em si nenhuma
novidade... (como a interpretacao antropica da existencia do universo,
e.g.)

> Qdo digo que os cachorros tem um instinto sexual *por causa* que isso
> confere uma vantagem evolutiva sobre os outros ( que nao o tem ) ,
> é o mesmo que dizer que este instinto existe pq isto facilita a sobrevivencia
> e perpetuacao destes genes.

definitivamente nao eh igual... uma dah conotacao de causa e outra de
efeito... gramaticalmente isso se constitui numa metonimia, q. em termos
rigorosos logicamente gera uma falacia.

> Essa nao é minha opiniao pessoal e sim consenso entre os cientistas da area.
> Sugiro , NA BOA, que vc leia livros sobre biologia evolutiva.

o 'gene egoista' (falando da teoria de dawkins e nao das interpretacoes
malucas dela derivada) tampouco eh consenso entre os biologos... algo q.
mais se aproxima de consenso eh a selecao em nivel do individuo...
creio q. esteja confundindo a teoria de dawkins e imaginando q. ela verse
sobre o papel dos genes nos organismos: isso sim eh praticamente um
consenso entre os biologos - e mesmo esse ponto vc estah caricaturizando
de modo distorcido...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:44

> Se vc fosse um GÊNICO como eu ( que segue o genismo ) entenderia :
> isso é importante pois a FAMA confere vantagem evolutiva a quem a possui.

ah! sim com certeza... a familia kenneddy teve uma evolucao muito a
contento... sharon tate, john lennon idem ibdem.

fama nao eh hereditariamente estavel aos longos das geracoes para conferir
vantagem evolutiva... vide famila de garrincha, edinho (filho de pele'),
ferrugem, ze' keti e cia.

repito: a sua caricaturizacao de evolucao, papel genetico e biologia em
geral deixa muito a desejar...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Lana" <lana_th@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 18:48

(...)
>O genismo é a religião MAIS CIENTIFICA do momento.
>[]´s
>jocax


Oi gente! :)
Faz tempo que ando lendo, mas nunca parei para dizer nem um "oi" à lista...
e aproveito esta ocasião para fazê-lo...

Mas entrando no termo "genismo"... Nada contra. O livro de Dawkins é
realmente fascinante. Mas tratá-lo como religião...
E as discussões acaloradas a cerca deste assunto... brigas por defender suas
idéias ("territórios")... :))

O neo-darwinismo é algo que venho lendo há tempos e aprecio muito as idéias.
Mas sujeitar tudo aos genes...
Afinal em todos os livros de sociobiologia, inclusive no de Dawkins, os
autores sempre dizem: minhas teorias são para explicar o comportamento
humano, não para justificar.
Portanto, acredito que usar genismo como religião (se bem que a discussão
possui passagens engraçadas) é um tanto estranho, afinal passa a
"justificar" os atos humanos e não apenas explicá-los.(sobretudo, como
mulher, essa coisa de poligamia dos homens.. hehehe )

Quanto a temas como alpinismo ir contra as supostas "leis" dos genes.
Uma das coisas interessantes que vejo entre humanos são as guerras tribais
(inclusive de torcidas organizadas, gangues, evolucionistas e criacionistas,
etc). Porque fazem isso? Não é apenas pelo senso de defesa de território,
pois existe o termo "provocação".

Anos de evolução pode nos ter deixados... "viciados" em certos tipos de
comportamento. E por adrenalina. É como se "sentir vivo" de novo, valendo-se
destes esportes radicais ou brigas, que no fim das contas, despertam algumas
sensações "primitivas" em nós. Sem falar da possibilidade de "conquistar"
algo (seja o pico de uma montanha, ganhar uma briga, reprodução sexual), que
faz bem à auto-estima.
Abraços
Lana



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 18:48

> Faz tempo que ando lendo, mas nunca parei para dizer nem um "oi" à lista...
> e aproveito esta ocasião para fazê-lo...

tinha mesmo q. ser uma mulher para fazer os apontamentos mais sensatos...

estava mais do q. tempo de dar sinal de vida, moca.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 19:02

> > AQUI EU DIRIA A VC : QUASE SEMPRE NEM SEMPRE, O GENISMO
> > VEM COMO UMA FORMA DE COLOCAR PARTE DA CULTURA EM SEUS
> > DEVIDOS TRILHOS, UM TRILHO QUE NAO PROVOQUE CONFLITO
> > COM OS GENES.

se alguma porcao da cultura vai contra os genes e ela eh geneticamente
determinada, entao temos um contra-senso... em ultima instancia seria
um gene agindo contra ele mesmo... ou se for um gene prejudicando outro,
ao mudar a cultura em favor do segundo estaremos prejudicando o
primeiro... pra mim isso eh nonsense...

> > AQUI EU DIRIA : SIM PODEMOS, MAS NAO DEVEMOS ( SE QUISERMOS SERMOS
> > FELIZES ! )
> > COMO DISSE NO 2. MANDAMENTO :
> > "A FELICIDADE É CAMINHAR PELA TRILHA DA PERPETUACAO GENETICA"
> > E ISSO É MUITO MUITO MUITO MAIS PROFUNDO DO QUE
> > PODE PARECER AA PRIMEIRA LIDA.

seus genes serao diluidos nas geracoes seguintes, serao embaralhados por
recombinacao, serao mutados por processos varios, serao perdidos por
outros ttos... nao existe uma perpetuacao genetica...

> > AI VC SE ENGANA , SE VC MATAR E FOR EM CANA NAO PODERA
> > AJUDAR TEUS FILHOS (OU MESMO ,TALVEZ,TE-LOS )
> > NEM TUA FAMILIA, POR ISSO OS GENES NOS DERAM O CEREBRO
> > PARA EVITAR QUE INSTINTOS PRIMITIVOS MATEM NOSSOS
> > PRECIOSOS GENES.

'por isso'... estranhamente colocado... tto nao existe essa conexao causal
q. linhagens distintas apresentam adaptacoes diferentes para problemas
semelhantes... as plantas sem cerebro continuam se reproduzindo...

> > ME OCORREU O 4. MANDAMENTO :
> > "4- OS GENES SAO SEU BEM + PRECIOSO "

e se vc colocasse os seus no banco de germoplasma? aih ele se perpetua ad
infinitum sem precisar se esforcar em criar descendentes (sabe qto custa
cuidar de um filho hj em dia? 200 mil soh com a educacao basica, outro
tto em alimentacao, 50 mil em saude, 100 mil em entretenimento - isso soh
ateh os 16 anos...). vai ver os genes daquele mamute o guiaram para se
jogar num buraco no meio da geleira esperando q. ficassem conservados por
40 mil anos... re re

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 19:16



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Ok ?
>
> 1) entao a sua linguagem nao estah adequada aa ideia q. quer passar...

Nao vejo onde.

>
> 2) genes sozinhos nao fazem nada... ambiente sozinho nao produz nada...
> F = fg + fe - fenotipo igual aa interacao gene-ambiente...

A formula que vc extraiu de algum livro é correta , contudo ,
existem genes que produzem traço ( fenótipo )com pouca
ou nenhuma influencia do ambiente e outros que só se manifestam
apenas com determinada influência ambiental.
Note q todos esses genes foram , e estao sendo peneirados pela selecao natural para
se adaptarem ao meio, no sentido de se perpetuarem .

>
> 3) a perpetuacao eh coisa obvia - uma caracteristica dos seres vivos q.
> salta aos olhos eh exatamente a auto-replicacao... o 'COMO se eles
> tivessem um proposito' eh uma interpretacao q. nao traz em si nenhuma
> novidade... (como a interpretacao antropica da existencia do universo,
> e.g.)
>

Mas entao pq vc escreveu "... genes nao tEm propositos..." ?
Como já expliquei é: como se tivessem !



> > Qdo digo que os cachorros tem um instinto sexual *por causa* que isso
> > confere uma vantagem evolutiva sobre os outros ( que nao o tem ) ,
> > é o mesmo que dizer que este instinto existe pq isto facilita a sobrevivencia
> > e perpetuacao destes genes.
>
> definitivamente nao eh igual... uma dah conotacao de causa e outra de
> efeito... gramaticalmente isso se constitui numa metonimia, q. em termos
> rigorosos logicamente gera uma falacia.

Vc nao entendeu , VEJA BEM:
Assertiva 1 "por causa do instinto sexual o cao tem vantagem evolutiva"
causa : instinto sexual
efeito : os genes deste instinto sao propagados + facilmente e podem provocar
em seus descendentes o mesmo comportamento -> facilita a perpetuacao genetica

Assertiva 2 : "o instinto sexual existe pq facilita a perpetuacao dos genes "
causa : instinto sexual
efeito : facilita a perpetuacao dos genes

>
> > Essa nao é minha opiniao pessoal e sim consenso entre os cientistas da area.
> > Sugiro , NA BOA, que vc leia livros sobre biologia evolutiva.
>
> o 'gene egoista' (falando da teoria de dawkins e nao das interpretacoes
> malucas dela derivada) tampouco eh consenso entre os biologos... algo q.
> mais se aproxima de consenso eh a selecao em nivel do individuo...

A teoria de Dawkins ( original ) fala dos genes de forma isolada ,
como unidade de informacao.
Isso é verdade para os genes individuais que causam ,sozinhos,um fenótipo ,
o que nao ocorre em todos os casos; a maioria dos traços fenotípicos
se devem a um conjunto de genes .ESSE É O CONSENSO.
Contudo, o que os genes "tentam fazer" ,em conjunto, denntro de um individuo
é se perpetuarem.


>
> creio q. esteja confundindo a teoria de dawkins e imaginando q. ela verse
> sobre o papel dos genes nos organismos: isso sim eh praticamente um
> consenso entre os biologos - e mesmo esse ponto vc estah caricaturizando
> de modo distorcido...
>

Caracturizar , é relativo , pra vc que esta tendo contato pela 1. vez com o
genismo, pode parecer caracturizacao ,
mas com o tempo vc vera q nao é nada disso , e poderá se tornar o
apóstulo + radical :)
[]´s
jocax



>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
> --- Ciencialist Home Page ---
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SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 19:24



Roberto Mitsuo Takata wrote:
>ah! sim com certeza... a familia kenneddy teve uma evolucao muito a
>contento... sharon tate, john lennon idem ibdem.

RIDICULO, vc tomar alguns casos isolados que NEM SEQUER
descomprovam a teoria.
A Fama confere vantagem evolutiva SIM !!! tanto como o poder
e a riqueza !!! Por isso todos a buscam.
Com estas qualidades, vc nao passa fome, é respeitado , tem vantagens sexuais,
etc, etc.... ( Nem vou comentar, isso salta aa vista de qqr um !!)

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Papa condena 'homem que pensa que a mulher nasceu para servi-lo'
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 19:31

O Papa tem idade e uma história de vida que se realmente inteligente como
parece ser, e lhe sendo permitido, não esperaria outra coisa dele.
No entanto me pergunto se não foi por uma questão política se esse relato
dele pode e foi difundido agora.

[]s,

H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 24 de Novembro de 1999 19:26
Assunto: [ciencialist] Papa condena 'homem que pensa que a mulher nasceu
para servi-lo'


>Papa condena 'homem que pensa que a mulher nasceu para servi-lo'
>
>Da Reuters 24/11/1999 16h14
>Na Cidade do Vaticano
>
>O papa João Paulo 2º disse nesta quarta-feira que "o homem que pensa que a
>mulher nasceu para servi-lo deveria pensar de novo".
>
>O pontíficie de 79 anos dedicou o tema de sua missa semanal para a
dignidade
>da mulher.
>
>Ele disse que elas merecem mais espaço na sociedade e na igreja. João Paulo
>2º também condenou vigorosamente prostituição, a violência contra as
>mulheres e o turismo sexual.
>
>Segundo João Paulo 2º, a frase, que está no capítulo 2 do livro de Gênesis
>da Bíblia, diz que Deus fez a mulher para "ajudar" o homem e ele não
deveria
>entender isso de uma maneira errada.
>
>"Apenas porque a mulher foi feita para ajudá-lo não significa que a mulher
é
>uma serva do homem", disse. "A expressão significa que a mulher é capaz de
>colaborar com o homem, porque ela é a sua perfeita duplicata, na mesma
>qualidade."
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 19:41



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>se alguma porcao da cultura vai contra os genes e ela eh geneticamente
>determinada, entao temos um contra-senso... em ultima instancia seria
>um gene agindo contra ele mesmo... ou se for um gene prejudicando outro,
>ao mudar a cultura em favor do segundo estaremos prejudicando o
>primeiro... pra mim isso eh nonsense...

La vem vc DE NOVO nao entendendo o que escrevi ou simplesmente
querendo jogar uma nuvem de fumaça em cima ( inveja??? )
NUNCA DISSE que toda a cultura é determinada geneticamente !
A cultura é em grande parte influenciada pelos genes mas nao toda,
repito : O GENISMO VEM PARA NORTEAR A CULTURA,
de modo a fazer as pessoas NAO sofrerem em vao !!!!



>seus genes serao diluidos nas geracoes seguintes, serao embaralhados por
>recombinacao, serao mutados por processos varios, serao perdidos por
>outros ttos... nao existe uma perpetuacao genetica...

Isso vc tirou do livro do Dawkins ,
eu nunca disse que depois de algumas geracoes vc iria ser replicado
no futuro.
As mutaçoes sao raras e nao importa em quantas vezes seus genes sejam
espalhados .. Ai entra o carater metafisico do genismo :
Se vc sentir q seus genes sobreviverao apos sua morte e tomar isso
como uma transcendencia vc estará agindo em UNISSONO com seu
complexo biológico e portanto INTEGRADO COM SUA NATUREZA
MAIS INTIMA.
>

>'por isso'... estranhamente colocado... tto nao existe essa conexao causal
>q. linhagens distintas apresentam adaptacoes diferentes para problemas
>semelhantes... as plantas sem cerebro continuam se reproduzindo...

As plantas nao precisam de cerebro pois elas nao possuem o ódio.
A natureza pode resolver o mesmo problema de varias formas
SEMPRE buscando a perpetuacao.


>..infinitum sem precisar se esforcar em criar descendentes (sabe qto custa
>cuidar de um filho hj em dia? 200 mil soh com a educacao basica, outro

Se vc for um genico vc nao medirá custos para ter seu filho, pois esta
é a funcao que os genes querem q vc tenha e seu objetivo + importante.

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 19:44

> > 1) entao a sua linguagem nao estah adequada aa ideia q. quer passar...
>
> Nao vejo onde.

a sua linguagem eh teleonomica... os genes sao referidos de forma
antropomorfica... os mesmos defeitos q. causam uma confusao danada qdo se
fala em evolucao...

> A formula que vc extraiu de algum livro é correta , contudo ,
> existem genes que produzem traço ( fenótipo )com pouca
> ou nenhuma influencia do ambiente e outros que só se manifestam
> apenas com determinada influência ambiental.

nao existe genes cujos efeitos nao tenham influencia ambiental... qdo isso
parece ocorrer eh por causa da existencia de um ambiente minimo... mas se
se muda esse ambiente minimo, babau... vc tem um grupo de genes homeoticos
q. controlam o desenvolvimento dos segmentos e apendices dos
metazoarios... em geral o ambiente minimo de atuacao desses genes eh dado
pela propria celula ovo e pelos outros genes presentes... como uma
alteracao mais acentuada desse ambiente leva aa inviabilidade de
desenvolvimento do organismo, nao se encontra na natureza variacoes desse
tipo. mas em laboratorio podemos alterar de tal forma q. mesmo com a
presenca de *todos* os genes envolvidos na producao do olho e de *todos*
os substratos, o desenvolvimento seja alterado... basta acrescentar um
outro elemento nesse ambiente... eh o q. ocorre, e.g., com a talidomida
durante o desenvolviento nervoso do feto - impedindo o desenvolvimento
normal das extremidades dele.

> Note q todos esses genes foram , e estao sendo peneirados pela selecao
> natural para se adaptarem ao meio, no sentido de se perpetuarem .

repare mais uma vez o uso de linguagem finalista... a selecao nao atua
para adaptar genes ao meio... os genes sao ou nao beneficos contribuindo
em maior ou menos grau para o fitness, a selecao faz com q.
preferencialmente (e nao de modo determinista) os q. confiram maior
fitness permanecam...

eles se perpetuam porq. passam pela peneira... e nao a peneira eh passada
para q. eles se perpetuem... nem eles existem para passar na peneira...

> Mas entao pq vc escreveu "... genes nao tEm propositos..." ?
> Como já expliquei é: como se tivessem !

e tbm como se nao tivessem... isso simplesmente nao acrescenta nada ao
modelo... eh o q. gould chamou de 'programa panglossiano'. jah leu o
'spandrels of san marco'? eh um artigo luminal...

> Assertiva 1 "por causa do instinto sexual o cao tem vantagem evolutiva"
> causa : instinto sexual
> efeito : os genes deste instinto sao propagados + facilmente e podem
> provocar
> em seus descendentes o mesmo comportamento -> facilita a perpetuacao
> genetica
>
> Assertiva 2 : "o instinto sexual existe pq facilita a perpetuacao dos
> genes "
> causa : instinto sexual
> efeito : facilita a perpetuacao dos genes

se engana... veja q. a frase 2 eh a resposta para a pergunta: por que o
instinto sexual existe?
ela pode ser reescrita como: a facilitacao da perpetuacao dos genes faz
com q. o instinto sexual exista.

o agente causador nessa assertiva eh obviamente 'a facilitacao da
perpetuacao'

isto eh, o q. sabemos ser - ou entendemos como sendo - o efeito (a
facilitacao da perpetuacao) eh usado como causa... isso ocorre qdo a
pergunta (e a resposta) eh do tipo finalista ('por que?' teleonomico =
'pra que?') e nao causativa ('por que?' causativo ~ 'como?')

> Contudo, o que os genes "tentam fazer" ,em conjunto, denntro de um individuo
> é se perpetuarem.

bem, a necessidade de aspas eh um indicativo da inadequacao da
linguagem... em outros casos nao haveria muitos problemas, mas como se
trata de evolucao e sabe-se bem a celeuma q. as interpretacoes erroneas
causam qdo se trata desse tema, eh bom abolir essa forma de expressao...

> mas com o tempo vc vera q nao é nada disso , e poderá se tornar o
> apóstulo + radical :)

se fosse exclusivamente entre biologos nao faria cerimonia pra bricar...
mas como a lista eh bastante heterogenea o risco de interpretacoes erradas
eh muuuuuuuito grande... prefiro realmente nao me arriscar.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Papa condena 'homem que pensa que a mulher nasceu para servi-lo'
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 19:55

Papa condena 'homem que pensa que a mulher nasceu para servi-lo'

Da Reuters 24/11/1999 16h14
Na Cidade do Vaticano

O papa João Paulo 2º disse nesta quarta-feira que "o homem que pensa que a
mulher nasceu para servi-lo deveria pensar de novo".

O pontíficie de 79 anos dedicou o tema de sua missa semanal para a dignidade
da mulher.

Ele disse que elas merecem mais espaço na sociedade e na igreja. João Paulo
2º também condenou vigorosamente prostituição, a violência contra as
mulheres e o turismo sexual.

Segundo João Paulo 2º, a frase, que está no capítulo 2 do livro de Gênesis
da Bíblia, diz que Deus fez a mulher para "ajudar" o homem e ele não deveria
entender isso de uma maneira errada.

"Apenas porque a mulher foi feita para ajudá-lo não significa que a mulher é
uma serva do homem", disse. "A expressão significa que a mulher é capaz de
colaborar com o homem, porque ela é a sua perfeita duplicata, na mesma
qualidade."

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 19:55

> RIDICULO, vc tomar alguns casos isolados que NEM SEQUER
> descomprovam a teoria.

vc quer a lista completa????
facamos as contas... fama confere vantagem evolutiva? com qual indice
medio de selecao vc quer trabalhar?

vamos supor inicialmente como sendo 1%? faca as contas em qtas geracoes um
alelo conferindo fama nao seria fixado?

vc quer trabalhar fama num regime de selecao dependente de densidade?
tasque aih os parametros...

quer uma base mais empirica? que tal analisar geneticamente os famosos
atraves de qtl?

> A Fama confere vantagem evolutiva SIM !!! tanto como o poder
> e a riqueza !!! Por isso todos a buscam.
> Com estas qualidades, vc nao passa fome, é respeitado , tem vantagens sexuais,
> etc, etc.... ( Nem vou comentar, isso salta aa vista de qqr um !!)

isso eh vantagem social... nao evolutiva... nao confunda as coisas... em
escala evolutiva o capial da roca q. tem 200 filhos deixarah mais copias
de seus genes q. o michael jackson da vida.

se quiser podemos estimar os padroes de coalescencia - pregressa e futura
- pra ver a duracao media de um gene de um famoso vs um nao famoso...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 20:08

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > > E quem te disse que eu ter enviado esta nota tem qualquer relacao com o
> > > Enezio? So' mandei por que o assunto ja' foi abordado na lista, com
> > > bastante calor, diga-se de passagem, e pode muito bem acontecer de
> > > alguem se interessar. Ou voce garante que nao?
>
> como nao tem qq relacao com ele? a mensagem reproduzida eh dele...
>

Não vi que era dele. Mesmo assim nao considero isto suficiente pra nao enviar a
mensagem. O assunto "e' quente".

>
> > > Flexibilize o seu filtro!
> >
> > Falha minha. Voce nao tem que flexibilizar filtro nenhum. Basta aceitar
> > que os filtros dos outros sao diferentes, e deixam passar coisas
> > diferentes.
>
> nao entendi a critica... eu nao posso discordar de ninguem, eh isso?
>

Claro que pode!
Como ja' "disse" em outra oportunidade, acho criacionismo mais dificil de
engolir que um abacaxi com casca, logo nao estou defendendo a posicao dele.
Tambem nao acho razoavel voce aprecer com "cobras e lagartos" so' porque
apareceu uma posicao com a qual voce nao concorda.
Acho irrelevante dizer, mas neste assunto concordo quase 100% com voce. Apenas
nao concordo com sua postura eventualmente refrataria.


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 20:10

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

>
> A minha frase preferida, telonômica, é que 'uma galinha é a forma que o ovo
> tem para produzir outro ovo'.
>

Resolvido o misterio secular (seria milenar?): o OVO apareceu antes da
GALINHA!!!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 20:12

> La vem vc DE NOVO nao entendendo o que escrevi ou simplesmente
> querendo jogar uma nuvem de fumaça em cima ( inveja??? )
> NUNCA DISSE que toda a cultura é determinada geneticamente !
> A cultura é em grande parte influenciada pelos genes mas nao toda,
> repito : O GENISMO VEM PARA NORTEAR A CULTURA,
> de modo a fazer as pessoas NAO sofrerem em vao !!!!

entao devo liberar os meus instintos (q. sao em ultima instancia
geneticamente influenciados - pra nao dizer determinado) e estuprar e
engravidar ttas mulheres eu conseguir pra q. as chances de meus genes se
perpetuem aumentem?

conhece o fator de 'imprinting' genomico, nao? genes q. estimulam o
desenvolvimento fetal maternamente herdados estao desativados, eqto os
q. inibem o o crescimento estao ativados, apresentam o padrao inverso no
caso de ser paternalmente herdados. os efeitos sao conflitivos.
nao eh dificil imaginar q. diversos aspectos culturais geneticamente
herdados tenham padroes semelhantes - se nao de 'imprinting' ao menos de
efeitos conflitantes...

ademais a porcao q. nao eh geneticamente herdada nao pode existir sem q.
haja uma estruturacao neurologica q. permita a instalacao delas - a
estruturacao neurologica eh geneticamente influenciada... caso conferisse
ameaca aos genes (usando a linguagem genista) e considerando q. (ainda na
visao genista) haveria necessariamente uma resposta evolutiva... nao eh
preciso entao uma doutrina epigenetica, como o genismo, para salvar os
genes...

> Isso vc tirou do livro do Dawkins ,

nao... se nao leu, eu disse q. nao li o livro dele...

> eu nunca disse que depois de algumas geracoes vc iria ser replicado
> no futuro.
> As mutaçoes sao raras e nao importa em quantas vezes seus genes sejam
> espalhados .. Ai entra o carater metafisico do genismo :
> Se vc sentir q seus genes sobreviverao apos sua morte e tomar isso
> como uma transcendencia vc estará agindo em UNISSONO com seu
> complexo biológico e portanto INTEGRADO COM SUA NATUREZA
> MAIS INTIMA.

mutacoes raras? sao as coisas mais comum q. existem... qtos alelos me
media vc acha q. existem por locus?

o estranho q. o genismo dependa de algo nao geneticamente determinado - a
transcendencia - pra fazer sentido...

> As plantas nao precisam de cerebro pois elas nao possuem o ódio.

elas nao podem ter odio se nao tem cerebro...

> A natureza pode resolver o mesmo problema de varias formas
> SEMPRE buscando a perpetuacao.

a perpetuacao eh consequencia, nao causa...

> Se vc for um genico vc nao medirá custos para ter seu filho, pois esta
> é a funcao que os genes querem q vc tenha e seu objetivo + importante.

dessa forma vc despende energia demais numa forma pouco eficiente de
perpetuacao... o congelamento de esperma eh uma forma muito mais barata e
garantida de manter os seus genes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Lana" <lana_th@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 20:17

Oi de novo... :)

(...)
>> Um meio de transcender , pelo genismo, é ter filhos.
>> O meu casamento , segundo minha religiao ,
>> nao me impede de ter filhos com outras mulheres, isto é
>> ela é POLIGÂMICA !..
>
> Poligamica...e' um termo bem machista...isso exclui as mulheres
>desta religiao...poliandrica...quem sabe...para quem tem o saco de
>aturar mais de um homem ao mesmo tempo!!
(...)

HAHAHA!!! Verdade! :))))
Bom, pela declaração do fundador desta "religião", devo compreender que está
liberado totalmente os estupros, infanticídios, assassinatos, etc. Uma
interessante forma de "moldar a cultura"(mais referências, lide "O Macho
Demoníaco", de Wrangham e Peterson).

Devo lembrá-lo, João, que as teorias do livro de Dawkins, são *teorias*,
especulações. São sim, de grande importância para estudos aprofundados sobre
as origens de nossos comportamentos, mas os genes, nas sua forma mais
"pura", parece-nos permitir insitintos para cometer atos como os
supracitados. É essa cultura que estará por vir? É como um filme: "Nero II,
o retorno"! :)))
Abraços
Lana



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Lana" <lana_th@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/11/1999 20:20

Oi! :)

>tinha mesmo q. ser uma mulher para fazer os apontamentos mais sensatos...


:)

>estava mais do q. tempo de dar sinal de vida, moca.


Se eu não for atacada pr algum "Macho demoníaco" ficarei porqui por mais um
tempo.. ;))

>[]s,
>
>roberto takata


Outros
Lana



SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 20:21

> Não vi que era dele. Mesmo assim nao considero isto suficiente pra nao
> enviar a mensagem. O assunto "e' quente".

nao disse q. vc nao podia enviar a mensagem... eu nem mando nesta lista...

qto ao assunto ser quente... pra mim eh menos q. isso, eh requentado...
polemica falsa... o darwinismo soh eh criticado no q. se refere ao
selecionismo, aa heranca genetica e tempo de evolucao, mesmo assim as
criticas sao apenas qto aa amplitude e generalidade desses pontos, nao de
sua ocorrencia...

> Tambem nao acho razoavel voce aprecer com "cobras e lagartos" so' porque
> apareceu uma posicao com a qual voce nao concorda.
> Acho irrelevante dizer, mas neste assunto concordo quase 100% com voce. Apenas
> nao concordo com sua postura eventualmente refrataria.

eu nao disse cobras e lagartos... mas como nao eh a primeira vez q. sou
mal interpretado estah mais do q. na hora de eu repensar o meu modo de me
expressar...

refratario eh algo q. nao me considero como sendo - claro q.
uma auto-critica eh sempre suspeita (talvez particularmente a minha) - se
existe prova empirica bem estabelecida praticamente nao discuto, se a
argumentacao eh (dentro obviamente de meu julgamento) consistente e
pertinente ponho em pauta...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/11/1999 21:04

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> refratario eh algo q. nao me considero como sendo - claro q.
> uma auto-critica eh sempre suspeita (talvez particularmente a minha) - se
> existe prova empirica bem estabelecida praticamente nao discuto, se a
> argumentacao eh (dentro obviamente de meu julgamento) consistente e
> pertinente ponho em pauta...
>
> []s,
>
> roberto takata

Deixa disso!
Sinceramentee, nao sei se o temo refratario e' adequado. O utilizei no sentido de
filtro (paradigmatico) que nao deixa passar, aprioristicamente, qualquer ideia que
nao se encaixa no teu "modelo de mundo individual". Talvez o melhor termo seja
refletivo ou restritivo. Mas, em ultima instancia, isto nao e' uma critica pessoal
nem condenacao inquisitorial (hilaria a parabola dos macacos!!).

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 04:37

joao barcellos wrote:

> O instinto basico no homem , para a perpetuacao genetica,
> é o AMOR pois é este o principal instinto que faz o controle de
> qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
> sigam pela eternidade.

Voce esta' dizendo que o que eu AMO e' a carga genetica da minha esposa?Acho que
ela nao vai gostar disso?


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 04:59

joao barcellos wrote:

> Edson Cereja wrote:
>
> > joao barcellos wrote:
> >
> > > O instinto basico no homem , para a perpetuacao genetica,
> > > é o AMOR pois é este o principal instinto que faz o controle de
> > > qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
> > > sigam pela eternidade.
> >
> > Voce esta' dizendo que o que eu AMO e' a carga genetica da minha esposa?Acho que
> > ela nao vai gostar disso?
> >
>
> SIM!
> ESTOU DIZENDO EXATEMENTE ISSO !!
> Se ela entender o significado , ela vai amar isso !!! :))
> []´s
> jocax
>

Acho que nao vai.
Como o Roberto ja' disse antes, por ocasiao da peleja entre crentes e nao crentes no
Deus judaico-cristao, quem cre em alguma doutrina, qualquer que seja ela, esta'
imbuido de seu conjunto de valores-regras. E' preciso mais que um simples discurso pra
que alguem mude de paradgma, principalmente em se tratando de religiao.

Nao va', por favor, dizer que nao estamos querendo "ver".

Ate' ...

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 07:44




Eliane Evanovich Gallagher wrote:

> Gostaria muito de saber o que esta "religiao" acha da terapia
> genica...ou...o que acha das sindromes geneticas, ja' que os genes sao as
> coisas mais preciosas que temos...creio que nem todos os seres humanos
> acreditam nisso...

Como disse o Genismo esta em formação ,mas as doenças geneticas
sao sintomas de que os genes nao sao perfeitos , longe disso,
eles ainda estao ( e continuarao ) em evolucao.
Qualquer terapia que vise a melhorar o estado fisico /mental do
individuo , em principio, é bem vinda.
O Genismo esta iniciando e como religiao requer um pouco de tempo
para q possa ser compreendido e aceito, por isso as pessoas nao acreditam
em seus mandamentos.


> Os genes sem o ambiente nao podem querer muita coisa...o
>que me diz disso??

Nao existem genes nem individuos sem ambiente.


> Poligamica...e' um termo bem machista...isso exclui as mulheres
>desta religiao...poliandrica...quem sabe...para quem tem o saco de
>aturar mais de um homem ao mesmo tempo!!
> Alias, o que a sua religiao pensa da evolucao vertical??

Quanto a poligamia/poliandria é cedo AINDA para tecer qualquer comentario
profundo. No momento posso dizer que " cada caso é um caso " .
Nao conheço o conceito de evolucao vertical, poderia me explicar ?

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 08:10



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> ...a sua linguagem eh teleonomica... os genes sao referidos de forma
> antropomorfica... os mesmos defeitos q. causam uma confusao danada qdo se

A sua linguagem que me parece inadequada quem dessa lista sabe o q quer dizer
" teleonomica" e "antropomorfica" ??
Toda religiao deve ter uma linguagem clara para ser entendida pelo
maior numero de seguidores possiveis.


> nao existe genes cujos efeitos nao tenham influencia ambiental... qdo isso
> parece ocorrer eh por causa da existencia de um ambiente minimo... mas se

Se vc coloca influencia ambiental no contexto + geral é óbvio que nao !
Que genes sobreviveriam no núcleo do sol ??
Qdo falo em nenhuma influência me refiro que os genes produzem o traço
( fenotipo ) desde q tenha pelo menos as mínimas condicoes
ambientais para que o individuo sobreviva. Por exemplo todos
os seres humanos receberao, via genes, um coraçao "independente"
do meio ambiente. ( onde este ambiente esta no contexto acima )


>repare mais uma vez o uso de linguagem finalista... a selecao nao atua
>para adaptar genes ao meio... os genes sao ou nao beneficos contribuindo

Eu digo para vc que fazem EXATAMENTE isso.
A selecao faz uma "peneirada"
selecionando os genes que melhor se adequaram ao meio.
Por isso existe a evolucao das especies : Os genes vao se alterando , por mutacao,
sendo "peneirados" de modo que a ,longo prazo, uma nova espécie apareça.



>..eles se perpetuam porq. passam pela peneira... e nao a peneira eh passada
>para q. eles se perpetuem... nem eles existem para passar na peneira...

Outra vez vc dizendo coisas q eu NAO disse , onde foi que eu disse :
" a peneira é passada para que eles se perpetuem " ???????


>e tbm como se nao tivessem... isso simplesmente nao acrescenta nada ao
REPUDIO completamente essa sua frase.



>'spandrels of san marco'? eh um artigo luminal...

Nao o li , vc poderia dizer-me o que diz?



>> Contudo, o que os genes "tentam fazer" ,em conjunto, denntro de um individuo
>> é se perpetuarem.

>bem, a necessidade de aspas eh um indicativo da inadequacao da
>inguagem... em outros casos nao haveria muitos problemas, mas como se
>trata de evolucao e sabe-se bem a celeuma q. as interpretacoes erroneas
>causam qdo se trata desse tema, eh bom abolir essa forma de expressao...

Como ja expliquei as aspas economizam muitas palavras , é um modo de dizer :
"O que os genes programaram no individuo para que estes tenham
o desejo de fazer"

[]'s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 08:23



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>vc quer a lista completa????
>facamos as contas... fama confere vantagem evolutiva? com qual indice
>medio de selecao vc quer trabalhar?

Vc nao entendeu nada, como ja disse grande parte do traço de um indivíduo
é devido a uma quantidade signficativa de genes que atuam em conjunto para
produzir o dado fenótipo.
Se um indivíduo tem mais vantagem evolutiva do que os demais ,
é lógico que seus genes tem + possibilidade de perpetuaçao que os demais.
Mas isso nao significa NECESSARIAMENTE que todos ou mesmo algum
descendente irá herdar esse traço específico, pois no caso em que o traço
é devido a uma grande quantidade de alelos, essa probabilidade é menor.
MAS é maior do que os individuos que nao possuem, no fenotipo
este traço.

>isso eh vantagem social... nao evolutiva... nao confunda as coisas... em

Se o individuo tem a vantagem social, por mérito próprio, entao esta vantagem
o ajudará a passar pela "peneira" da selecao natural e é portanto
uma vantagem evolutiva.


[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 08:50



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>geneticamente influenciados - pra nao dizer determinado) e estuprar e
>engravidar ttas mulheres eu conseguir pra q. as chances de meus genes se
>perpetuem aumentem?

Como ja disse , temos + genes para o convivio social do que vc pode supor,
obvio que tambem existem genes que atuam no sentido do estupro.
Se vc estuprar mulheres vc pode ser penalizado ( com o linchamento
ou prisao ou repudio social) por isso existem genes ( nao sei quantos )
que nos induzem a sentimentos sociais : Culpa, vergonha etc..
Para nos proteger desses genes + primitivos.

>nao eh dificil imaginar q. diversos aspectos culturais geneticamente
>herdados tenham padroes semelhantes - se nao de 'imprinting' ao menos de
>efeitos conflitantes...
Sim , acredito que existam varios genes atuando em nós de modo , as
vezes,conflitante.
O Genismo é uma forma de vc tomar decisoes com relacao a estes conflitos.


>visao genista) haveria necessariamente uma resposta evolutiva... nao eh
>preciso entao uma doutrina epigenetica, como o genismo, para salvar os
>genes...
PERFEITO, não é mesmo necessário para salvar os genes de um modo GERAL
mas sim de um modo PARTICULAR : Os individuos adeptos do genismo terao
uma vantagem evolutiva sobre os nao gênicos..
Alem do + o genismo atua como o remédio-taramento-terapia atuam:
aliviando os conflitos e dores do ser que sofre por nao saber q decisoes
tomar.

>dessa forma vc despende energia demais numa forma pouco eficiente de
>perpetuacao... o congelamento de esperma eh uma forma muito mais barata e
>garantida de manter os seus genes...

Os genes congelados nao estao evoluindo nem se "espalhando"
estão latentes como que mortos.
Os genes na forma viva, em seus filhos, te darao a sensaçao real
de felicidade o q nao ocorre se congelados.
Alem do + quem garante que serão usados ou descartados ou
uma queda de energia nao os fara morrer.


>entao devo liberar os meus instintos (q. sao em ultima instancia....

DESCULPA a truculencia de ontem , acho q quem liberou seus instintos
foi Eu ! ( estava com a cabeça " quente", sorry )

[]'s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 08:52



Lana wrote:
>supracitados. É essa cultura que estará por vir? É como um filme: "Nero II,
>o retorno"! :)))

Vcs devem ler naíintegra as outras cartas, esta pergunta ja foi respondida.
Beijos
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Papa condena 'homem que pensa que a mulher nasceu para servi-lo'
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 09:48


Lendo este e-mail não tive como não fazer um paralelo com o islamismo, já
que andamos falando em religião. O alcorão diz que o homem pode, talvez até
deva, ter pelo menos quatro mulheres. Mas o que me deixa cismado é como, às
portas do século XXI, muitas pessoas, mesmo que importantes líderes
religiosos, caso do Papa João Paulo II, continuam tentando adequar textos
tão antigos à sociedade moderna.
Maomé falava em poligamia num tempo em que os homens viviam muito menos do
que vivem hoje, então, ao propor a poligamia, talvez ele até pudesse
garantir a sobrevivência de muitas mulheres.
E os textos hebraicos falavam da mulher num contexto social absolutamente
diferente do atual, onde à mulher praticamente tudo era negado.

Abraços e bom dia a todos,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 11:35

> Como disse o Genismo esta em formação ,mas as doenças geneticas
> sao sintomas de que os genes nao sao perfeitos , longe disso,
> eles ainda estao ( e continuarao ) em evolucao.
> Qualquer terapia que vise a melhorar o estado fisico /mental do
> individuo , em principio, é bem vinda.

sem querer ser mal intencionado, mas ha' uma pitada da eugenia hitleriana
nessa visao...

mas enfim, acabei entrando em algo q. nao gostaria - discutir a suposta
doutrina do genismo em si (q. tem muito de chupacao - intencional ou nao
- em cima da teoria da consiliencia de e. o. wilson)... queria me
restringir estritamente ao modelo q. vc estah querendo passar da genetica
evolutiva com a brincadeira de religiao...

a ideia de passar conceitos com uma brincadeira, uma analogia, uma
metafora, etc nao eh de todo mah... mas como disse eh algo tao complicado
- justamente em funcao dos erros crassos de caracterizacao de
caricaturizacao da teoria da evolucao e da evolucao - q. temo fortemente
q. o tiro estah condenado a sair pela culatra... inda mais com os erros
conceituais ou de conceituacao em q. vc estah incorrendo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 11:45


On Wed, 24 Nov 1999, joao barcellos wrote:

>
>
> ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
>
> >
> >
> > #*********************************#
> > * Eder L. Marques *
> > * ederm@saturno.cefet-ce.br *
> > #*********************************#
> >
> >
> >
> > On Wed, 24 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> QUEM ESCREVEU "SEI LA POR REVELACAO" NAO FOI O AUTOR
> DO GENISMO , VEJA BEM O MISSIVISTA QUE O ESCREVEU
> FOI MEU APOSTOLO DANIEL !!! :)))


Bem, o apostolo que possui ideias divergentes de seu mestre? Como isso
funciona?

:P

Abracos

Eder L. Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 12:21

> A sua linguagem que me parece inadequada quem dessa lista sabe o q quer dizer
> " teleonomica" e "antropomorfica" ??

dicionarios existem pra isso... quem nao tem um em papel ou em cd
certamente tem acesso aa internet - senao nao estaria lendo as
mensagens...

http://www.uol.com.br/michaelis - por exemplo...

e sempre se pode perguntar pra pessoa q. usou a palavra com q. significado
ela a estava usando...

essas duas palavras nao estao sendo empregadas por preciosismo, mas por
precisao minima necessaria de termos.

'antropomorfica' quase certamente boa parte da lista deve saber do q. se
trata... qdo muito, pelo contexto em q. foi usada.
'teleonomia' e 'teleologia' foram usadas diversas vezes em conjuncao com a
palavra 'finalismo' e associado ao contexto eh perfeitamente possivel aas
pessoas q. eventualmente nao soubessem de q. se tratasse decifrar-lhe o
significado...

jah 'gene egoista'... a interpretacao literal - q. eh a q. vc usou em
diversas mensagens - leva a um erro de entendimento muito grave.

> Toda religiao deve ter uma linguagem clara para ser entendida pelo
> maior numero de seguidores possiveis.

a divulgacao do conhecimento cientifico q. eh o q. vc pretendia fazer -
suponho - com a brincadeira da religiao eh um compromisso entre a
inteligibilidade e a acuidade das informacoes...

o q. vc estah fazendo com o excesso de simplificacao - nao apenas de
linguagem, mas de conceituacao, eh uma distorsao prejudicial aos seus
proprios objetivos e sobremaneira aos leigos q. nela embarcarem... (nao
faz tempo algum q. discutiu-se isso a proposito do livro de marcelo
gleisler - 'a danca do universo')

> Se vc coloca influencia ambiental no contexto + geral é óbvio que nao !
> Que genes sobreviveriam no núcleo do sol ??

isso eh uma prova drastica da dependencia do fenotipo da interacao
gene+ambiente...

> Qdo falo em nenhuma influência me refiro que os genes produzem o traço
> ( fenotipo ) desde q tenha pelo menos as mínimas condicoes
> ambientais para que o individuo sobreviva. Por exemplo todos
> os seres humanos receberao, via genes, um coraçao "independente"
> do meio ambiente. ( onde este ambiente esta no contexto acima )

seguinte, qual a caracteristica distintiva mais marcante entre os seres
humanos? o sexo, pois nao? a primeira coisa q. distinguimos em outro ser
humano eh se eh homem ou mulher (bem nao sei se essa generalizacao q. faco
tomando-me por base eh satisfatoria... mas se nao eh a primeira coisa, eh
quase certamente uma das...)

o sexo (o genero, nao o ato sexual) eh uma sindrome q. envolve diferencas
fisiologicas, psicologico-cognitivos, morfo-anatomicas e outras mais...
mais sutis durante a infancia, mas de qq forma distintivas... eh
amplamente regulado geneticamente e dado o ambiente minimo comum, os genes
sao determinantes exclusivos...

porem a presenca de hormonios masculinos durante a fase de definicao
neurologica no cerebro faz com q. fetos geneticamente femininos tenham
posteriormente um comportamento tipicamente masculino (ou semelhante a)...
nao vou entrar em duscussao sobre o genismo perguntando se essa mulher
deveria sofrer uma lavagem cerebral para se comportar de acordo com os
genes dela... o q. quero apontar eh sim: dado um mesmo ambiente diferencas
geneticas sao significativas no mais das vezes - vc estah certo ao
enfatizar isso... mas erra ao enfatizar exclusivamente isso, jah q.: dado
um mesmo ambiente genetico, mudancas ambientais sao significativas no mais
das vezes - seja um fenotipo fisiologico, etologico ou morfologico...

> Eu digo para vc que fazem EXATAMENTE isso.
> A selecao faz uma "peneirada"
> selecionando os genes que melhor se adequaram ao meio.

o fato dela selecionar preferencialmente os genotipos (e nao genes - numa
selecao balanceada de dois alelos ambos sao mantidos...) q. conferem um
maior fitness nao implica q. essa eh a sua funcao (vc sabe disso, como
escreveu noutra mensagem... chamei a atencao aqui para o fato de seu
discurso nao condizer com as suas ideias...)

> Por isso existe a evolucao das especies : Os genes vao se alterando ,
> por mutacao, sendo "peneirados" de modo que a ,longo prazo, uma nova
> espécie apareça.

isso eh apenas um dos processos q. *podem* levar aa especiacao... outra
critica q. faco eh a supressao da cautela da linguagem cientifica por
afirmacoes cabais... vc sabe o q. isso significa, eu sei o q. isso
significa, outros da lista sabem o q. isso significa... mas outros tto
podem nao saber...

> Outra vez vc dizendo coisas q eu NAO disse , onde foi que eu disse :
> " a peneira é passada para que eles se perpetuem " ???????

eh o q. se depreende do modo como vc apresenta os conceitos de selecao e
evolucao... justamente por suspeitar q. nao eh o q. vc quer dizer q.
frisei isso...

> >'spandrels of san marco'? eh um artigo luminal...
>
> Nao o li , vc poderia dizer-me o que diz?

eh uma critica ao modelo ou programa estritamente selecionista - a visao
'panglossiana' - de q. tudo o q. existe eh em funcao de um proposito ou
todas as caracteristicas biologicas dos organismos sao moldadas por acao
exclusiva da selecao... a critica q. ele faz ao selecionismo estrito cabe
bem ao geneticismo estrito q. fica de sua fala...

aih q, apontei dos problemas de linguagem... boa parte do q. vc disse
sobre genetica e evolucao dentro dos moldes genistas implicam em
subentendidos (evidencias por exemplo pelas aspas... e mais graves nos
casos em q. nem isso eh feito)... subentendimentos eh possivel (e ainda
nem sempre garantido) entre os q. tem o entendimento (do tema tratado) -
nao eh infelizmente nem de longe o caso da evolucao e da teoria da
evolucao... (soh ver a mensagem repassada pelo nosso colega edson)

> Como ja expliquei as aspas economizam muitas palavras , é um modo de dizer :
> "O que os genes programaram no individuo para que estes tenham
> o desejo de fazer"

bom seria se *todas* ou a *maioria* das pessoas pudessem decondificar tao
facilmente as aspas assim... e tbm entender o q. vc quer dizer com 'genes
programaram' (antroporfismo), 'para que' (finalismo), 'desejo de fazer'
(antropomorfismo finalista)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: O simulador
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 14:22

> Vc nao entendeu nada, como ja disse grande parte do traço de um indivíduo
> é devido a uma quantidade signficativa de genes que atuam em conjunto para
> produzir o dado fenótipo.
> Se um indivíduo tem mais vantagem evolutiva do que os demais ,
> é lógico que seus genes tem + possibilidade de perpetuaçao que os demais.

fama nao eh uma dessas caracteristicas...

> Se o individuo tem a vantagem social, por mérito próprio, entao esta
> vantagem o ajudará a passar pela "peneira" da selecao natural e é
> portanto uma vantagem evolutiva.

as relacoes sociais se desenvolvem dentro de um dado contexto...
modificacoes desse contexto tornam nulas os efeitos anteriores - ou ao
menos modificam bastante esses efeitos... nao existe analogia forte entre
a relacao das vantagens sociais conferidas por uma dada caracteristica
circunstancial - como eh a fama - com a q. existe entre genes (expressos
no genotipo e conseguintemente no fenotipo) e o ambiente...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com, joao carlos <jocax@usp.br>
DATE: 25/11/1999 14:24


Roberto Mitsuo Takata wrote:

>sem querer ser mal intencionado, mas ha' uma pitada da eugenia hitleriana
>nessa visao...

Se ha ou nao eu nao sei ( o problema é dele ) , o q sei é q terapias
genicas ou nao estao ai para evitar sofrimentos e portanto devem sempre
ser consideradas.


>mas enfim, acabei entrando em algo q. nao gostaria - discutir a suposta
>doutrina do genismo em si (q. tem muito de chupacao - intencional ou nao
>- em cima da teoria da consiliencia de e. o. wilson)... queria me

Eu gostaria , se vc pudesse me dizer, o que tem em comum, minha
doutrina com esta teoria a q vc se refere. É possivel ?

>restringir estritamente ao modelo q. vc estah querendo passar da genetica
>evolutiva com a brincadeira de religiao...
>a ideia de passar conceitos com uma brincadeira, uma analogia, uma

Nao tem nada de brincadeira. Acho q vc chama de brincadeira para tentar
ridicularizar-minimizar a doutrina só por que nao foi vc quem a criou.
A doutrina , como ja disse , é uma mudança de paradigma religioso :
abolindo Deus e baseada em ciencia pura, portanto revolucionaria.

>- justamente em funcao dos erros crassos de caracterizacao de
>caricaturizacao da teoria da evolucao e da evolucao - q. temo fortemente

Nao tem nada de erros ou caricaturizacao, vou tentar explicar de novo :

Desde a origem da vida os seres vivos seguiram o seguinte "algoritmo" :

Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural -> ->
sobrevivencia ou morte


Este esquema existe desde q surgiu a vida ha alguns bilhoes de anos atras.
Note que os seres que passam por esse processo SEMPRE morrem
mas nao necessariamente seus genes !!
Antes do individuo morrer ele pode , eventualmente,
passar seus genes para a proxima geracao.
O que temos entao depois de muitos bilhoes de geracoes ?
Depois dessa peneirada toda teremos genes ALTAMENTE especializados
em se perpetuar no tempo e atravessar estas peneiras.
Sao representados fenotipicamente por todos os seres vivos
que estao no mundo hoje.
Se estudarmos a vida animal ( fora o homem ) poderemos verificar o
incrivel poder e as artimanhas geneticamente codificadas para conseguir tal
intento. É realmente impressionante.
O homem , contudo, tem um algo a mais : a cultura.
A cultura, inicialmente um fator que auxiliou a sobrevivencia da especie,
pode , as vezes, ir contra este proposito genetico de perpetuacao.
Neste caso haverá sofrimento pois dependendo da cultura , ela
podera agir contra todos os instintos ( no sentido amplo , nao so os +
primitivos )
que querem que o individuo perpetue seus genes.
Note q os genes sao suficientemente especializados para que vc nao se
reproduza
simplesmente eles codificaram filtros para que o homem junte seus genes
com genes tambem qualificados para a perpetuacao :
O instinto basico no homem , para a perpetuacao genetica,
é o AMOR pois é este o principal instinto que faz o controle de
qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
sigam pela eternidade.

O Genismo vem para tentar alertar o homem contra culturas que vao
contra seu proposito fundamental : perpetuar genes. E isso tem um significado

amplo perpetuar genes é ter filhos , é prepara-los para a vida, é cuidar
e ajudar os parentes e 99% das coisas que a cultura normal ja prega.

O Genismo quer que ASSUMAMOS que somos uma máquina de perpetuaçao
genética, neste sentido AMPLO , e que ajamos neste sentido.
Desta maneira estaremos integrados com a nossa natureza biologica
mais profunda.
A crença de que a unica forma de perpetuacao é via genes, faz reforçar
estas acoes.

O genismo esta em formacao e estes sao seus principais mandamentos:
1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
4-"Seus genes sao seu bem mais precioso"


[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 14:24

> Como ja disse , temos + genes para o convivio social do que vc pode supor,
> obvio que tambem existem genes que atuam no sentido do estupro.
> Se vc estuprar mulheres vc pode ser penalizado ( com o linchamento
> ou prisao ou repudio social) por isso existem genes ( nao sei quantos )
> que nos induzem a sentimentos sociais : Culpa, vergonha etc..
> Para nos proteger desses genes + primitivos.

ou seja eh *muito* mais intrincado do q. a simplificacao q. vc quer
passar...

> O Genismo é uma forma de vc tomar decisoes com relacao a estes conflitos.

uma forma inutil dentro do proprio contexto do 'genismo' - seria um
conflito q. os proprios genes resolveriam entre si... mas enfim cah estou
eu novamente entrando nos meritos extra-cientificos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 15:01


Roberto Mitsuo Takata wrote:

>jah 'gene egoista'... a interpretacao literal - q. eh a q. vc usou em
>diversas mensagens - leva a um erro de entendimento muito grave.

Se vc for verificar, só usei esta expressao para me referir ao livro do Dawkins.

>a divulgacao do conhecimento cientifico q. eh o q. vc pretendia fazer -
>suponho - com a brincadeira da religiao eh um compromisso entre a
>inteligibilidade e a acuidade das informacoes...

Como ja te falei nao é brincadeira nenhuma, por + q vc queira que seja

>o q. vc estah fazendo com o excesso de simplificacao - nao apenas de
>linguagem, mas de conceituacao, eh uma distorsao prejudicial aos seus

As simplificacoes que fiz acho q sao bastante inteligiveis no contexto
da teoria da evolucao. Se estivesse escrevendo um "paper" tomaria mais
cuidado , mas nao creio q seja aqui necessario.

>selecao balanceada de dois alelos ambos sao mantidos...) q. conferem um
>maior fitness nao implica q. essa eh a sua funcao (vc sabe disso, como
Novamente, eu nunca disse que a selecao natural tinha a *funcao* ou *proposito*
de selecionar genes. Pode procurar aí....
Eu disse que os genes sao peneirados pela selecao natural favorecendo
aqueles que melhor se adaptam ao meio.


(PS: obrigado pela dica do dicionario ! )
[]´s
jocax



> > A sua linguagem que me parece inadequada quem dessa lista sabe o q quer dizer
> > " teleonomica" e "antropomorfica" ??
>
> dicionarios existem pra isso... quem nao tem um em papel ou em cd
> certamente tem acesso aa internet - senao nao estaria lendo as
> mensagens...
>
> http://www.uol.com.br/michaelis - por exemplo...
>
> e sempre se pode perguntar pra pessoa q. usou a palavra com q. significado
> ela a estava usando...
>
> essas duas palavras nao estao sendo empregadas por preciosismo, mas por
> precisao minima necessaria de termos.
>
> 'antropomorfica' quase certamente boa parte da lista deve saber do q. se
> trata... qdo muito, pelo contexto em q. foi usada.
> 'teleonomia' e 'teleologia' foram usadas diversas vezes em conjuncao com a
> palavra 'finalismo' e associado ao contexto eh perfeitamente possivel aas
> pessoas q. eventualmente nao soubessem de q. se tratasse decifrar-lhe o
> significado...
>
> jah 'gene egoista'... a interpretacao literal - q. eh a q. vc usou em
> diversas mensagens - leva a um erro de entendimento muito grave.
>
> > Toda religiao deve ter uma linguagem clara para ser entendida pelo
> > maior numero de seguidores possiveis.
>
> a divulgacao do conhecimento cientifico q. eh o q. vc pretendia fazer -
> suponho - com a brincadeira da religiao eh um compromisso entre a
> inteligibilidade e a acuidade das informacoes...
>
> o q. vc estah fazendo com o excesso de simplificacao - nao apenas de
> linguagem, mas de conceituacao, eh uma distorsao prejudicial aos seus
> proprios objetivos e sobremaneira aos leigos q. nela embarcarem... (nao
> faz tempo algum q. discutiu-se isso a proposito do livro de marcelo
> gleisler - 'a danca do universo')
>
> > Se vc coloca influencia ambiental no contexto + geral é óbvio que nao !
> > Que genes sobreviveriam no núcleo do sol ??
>
> isso eh uma prova drastica da dependencia do fenotipo da interacao
> gene+ambiente...
>
> > Qdo falo em nenhuma influência me refiro que os genes produzem o traço
> > ( fenotipo ) desde q tenha pelo menos as mínimas condicoes
> > ambientais para que o individuo sobreviva. Por exemplo todos
> > os seres humanos receberao, via genes, um coraçao "independente"
> > do meio ambiente. ( onde este ambiente esta no contexto acima )
>
> seguinte, qual a caracteristica distintiva mais marcante entre os seres
> humanos? o sexo, pois nao? a primeira coisa q. distinguimos em outro ser
> humano eh se eh homem ou mulher (bem nao sei se essa generalizacao q. faco
> tomando-me por base eh satisfatoria... mas se nao eh a primeira coisa, eh
> quase certamente uma das...)
>
> o sexo (o genero, nao o ato sexual) eh uma sindrome q. envolve diferencas
> fisiologicas, psicologico-cognitivos, morfo-anatomicas e outras mais...
> mais sutis durante a infancia, mas de qq forma distintivas... eh
> amplamente regulado geneticamente e dado o ambiente minimo comum, os genes
> sao determinantes exclusivos...
>
> porem a presenca de hormonios masculinos durante a fase de definicao
> neurologica no cerebro faz com q. fetos geneticamente femininos tenham
> posteriormente um comportamento tipicamente masculino (ou semelhante a)...
> nao vou entrar em duscussao sobre o genismo perguntando se essa mulher
> deveria sofrer uma lavagem cerebral para se comportar de acordo com os
> genes dela... o q. quero apontar eh sim: dado um mesmo ambiente diferencas
> geneticas sao significativas no mais das vezes - vc estah certo ao
> enfatizar isso... mas erra ao enfatizar exclusivamente isso, jah q.: dado
> um mesmo ambiente genetico, mudancas ambientais sao significativas no mais
> das vezes - seja um fenotipo fisiologico, etologico ou morfologico...
>
> > Eu digo para vc que fazem EXATAMENTE isso.
> > A selecao faz uma "peneirada"
> > selecionando os genes que melhor se adequaram ao meio.
>
> o fato dela selecionar preferencialmente os genotipos (e nao genes - numa
> selecao balanceada de dois alelos ambos sao mantidos...) q. conferem um
> maior fitness nao implica q. essa eh a sua funcao (vc sabe disso, como
> escreveu noutra mensagem... chamei a atencao aqui para o fato de seu
> discurso nao condizer com as suas ideias...)
>
> > Por isso existe a evolucao das especies : Os genes vao se alterando ,
> > por mutacao, sendo "peneirados" de modo que a ,longo prazo, uma nova
> > espécie apareça.
>
> isso eh apenas um dos processos q. *podem* levar aa especiacao... outra
> critica q. faco eh a supressao da cautela da linguagem cientifica por
> afirmacoes cabais... vc sabe o q. isso significa, eu sei o q. isso
> significa, outros da lista sabem o q. isso significa... mas outros tto
> podem nao saber...
>
> > Outra vez vc dizendo coisas q eu NAO disse , onde foi que eu disse :
> > " a peneira é passada para que eles se perpetuem " ???????
>
> eh o q. se depreende do modo como vc apresenta os conceitos de selecao e
> evolucao... justamente por suspeitar q. nao eh o q. vc quer dizer q.
> frisei isso...
>
> > >'spandrels of san marco'? eh um artigo luminal...
> >
> > Nao o li , vc poderia dizer-me o que diz?
>
> eh uma critica ao modelo ou programa estritamente selecionista - a visao
> 'panglossiana' - de q. tudo o q. existe eh em funcao de um proposito ou
> todas as caracteristicas biologicas dos organismos sao moldadas por acao
> exclusiva da selecao... a critica q. ele faz ao selecionismo estrito cabe
> bem ao geneticismo estrito q. fica de sua fala...
>
> aih q, apontei dos problemas de linguagem... boa parte do q. vc disse
> sobre genetica e evolucao dentro dos moldes genistas implicam em
> subentendidos (evidencias por exemplo pelas aspas... e mais graves nos
> casos em q. nem isso eh feito)... subentendimentos eh possivel (e ainda
> nem sempre garantido) entre os q. tem o entendimento (do tema tratado) -
> nao eh infelizmente nem de longe o caso da evolucao e da teoria da
> evolucao... (soh ver a mensagem repassada pelo nosso colega edson)
>
> > Como ja expliquei as aspas economizam muitas palavras , é um modo de dizer :
> > "O que os genes programaram no individuo para que estes tenham
> > o desejo de fazer"
>
> bom seria se *todas* ou a *maioria* das pessoas pudessem decondificar tao
> facilmente as aspas assim... e tbm entender o q. vc quer dizer com 'genes
> programaram' (antroporfismo), 'para que' (finalismo), 'desejo de fazer'
> (antropomorfismo finalista)...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 15:18

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> fama nao eh uma dessas caracteristicas...
A fama ( sendo conquistada por merito ) é uma prova da capacidade
de adaptacao do individuo ao meio. Isto é, os que a possuem,
tem mais chances de perpetuar seus genes que os nao-famosos.
( Nao obstante sua cultura , as vezes, impeçam-na de faze-lo )
Mais genericamente falando, o "status" da pessoa é um modo
de ela mostrar aos outros o quao adaptada ao meio ambiente *dela*
ela está , conferindo-lhe, principalmente, grande vantagem na selecao sexual !
:)
Esta conquista é fruto de seu conjunto fenotipico.
( Claro q se essa pessoa for transportada para outro meio ambiente,
como o fundo do mar abçal ela vai virar comida de peixe :) )

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 15:24



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Como ja disse , temos + genes para o convivio social do que vc pode supor,
> > obvio que tambem existem genes que atuam no sentido do estupro.
> > Se vc estuprar mulheres vc pode ser penalizado ( com o linchamento
> > ou prisao ou repudio social) por isso existem genes ( nao sei quantos )
> > que nos induzem a sentimentos sociais : Culpa, vergonha etc..
> > Para nos proteger desses genes + primitivos.
>
> ou seja eh *muito* mais intrincado do q. a simplificacao q. vc quer
> passar...

Eu alertei desde o principio que as coisas nao sao tao simples quanto
pareciam. Veja nos meus e-mails anteriores. Repeti isso umas 3 vezes.


>
>
> > O Genismo é uma forma de vc tomar decisoes com relacao a estes conflitos.
>
> uma forma inutil dentro do proprio contexto do 'genismo' - seria um
> conflito q. os proprios genes resolveriam entre si... mas enfim cah estou
> eu novamente entrando nos meritos extra-cientificos...
>

Nao é inutil , como ja expliquei, pois ajuda o individuo a ter uma vida
mas integrada com seu proprio ser-biologico , conferindo-lhe por isso
menos conflitos e mais felicidade.

[]´s
jx




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO (e alpinismo)
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/11/1999 15:34

Alô Lana, João e pessoal,

>Quanto a temas como alpinismo ir contra as supostas "leis" dos genes.
>Uma das coisas interessantes que vejo entre humanos são as guerras tribais

Você é sádica, hem?


Na verdade eu não acredito que possamos ir "contra" os genes. Na verdade,
isso (ir contra os genes) nem faz sentido, como já observou o Roberto
Takata. A questão é que o homem desenvolveu hábitos e comportamentos tão
complexos que associá-los diretamente ao imperativo genético não é tão
simples quanto no caso do comportamento animal.

Uma coisa importante é lembrar que não existe "telonomia" na evolução, como
já foi lembrado aqui várias vezes. A evolução ocorre por tentativa e erro.
Os animais em geral e homem em particular não tem um comportamento
"perfeitamente adaptado" as necessidades de sobrevivencia. Existe uma
variabilidade de comportamento entre os indivíduos. Essa variabilidade é uma
adaptaçao que aumenta a chance de sobrevivência da espécie como um todo ,
mas não necessariamente de cada indivíduo em particular (é muito mais fácil
uma mutação aleatória causar prejuízo do que benefício ao portador dessa
mutação). Talvez a prática do montanhismo seja apenas um comportamento
esdruxulo de indivíduos mal-adaptados; talvez não. Provavelmente em alguns
caso sim e outros não; e na prática é impossível decidir. Para Reinhold
Mesnner o montanhismo foi altamente vantajoso, principalmente se levarmos em
conta que ele não morreu e se aposentou. Ele se tornou quase uma
"celebridade" para um esporte tão anti-social. Mas quantos outros grandes
montanhistas morreram antes terem gerado pelo menos um filho?

Outra coisa que o fundador do GENISMO parece ter esquecido foi que o
próprio Dawkins criou o engenhoso conceito de "memes" para tentar entender
como as idéias e as regras religiosas e morais se originam e se espalham.
Mesmo que meus GENES queiram que eu fique na cama até mais tarde, existe
MEMES que me obrigam a levantar e trabalhar. Nossos genes estão cada vez
mais "desatualizados", por assim dizer. Temos praticamente os mesmos genes
dos caçadores e coletores dos 10000 anos atrás. Cada vez mais nossa "carga
genética" é insuficiente para sabermos como nos comportar no mundo atual. É
melhor consultar o Código Civil (embora o nosso seja de 1914!) do que o
Código Genético (de milhares de anos atrás). Claro , isso é uma caricatura.
Existem situações tão complexas nas quais que é melhor agir emotivamente, ou
instintivamente do que tentar analisar as possibilidades racionalmente (são
aquelas situações em que as pessoas dizem : siga sua intuição). Mas no
geral, cada vez mais os MEMES assumem papéis que eram dos GENES. E os MEMES
nada mais são do que TODA A NOSSA CULTURA.

O GENISMO parace querer jogar fora toda nossa herança cultural, para
vivermos supostamente de acordo com os nossos GENES. Na verdade isso parece
um pouco aquela utopia de comunidade hippie, todo mundo "transando" com todo
mundo, vivendo "em comunhão" com a natureza... Proponho soltar o proponente
desse tipo de idéia no meio da floresta amazônica (sem GPS ou kit do Rambo)
para que o mesmo tente viver "em comunhão" com a "idílica" natureza,
seguindo apenas seus genes...

abraços,

André RDB









SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 15:38

> A fama ( sendo conquistada por merito ) é uma prova da capacidade
> de adaptacao do individuo ao meio. Isto é, os que a possuem,
> tem mais chances de perpetuar seus genes que os nao-famosos.
> ( Nao obstante sua cultura , as vezes, impeçam-na de faze-lo )
> Mais genericamente falando, o "status" da pessoa é um modo
> de ela mostrar aos outros o quao adaptada ao meio ambiente *dela*
> ela está , conferindo-lhe, principalmente, grande vantagem na selecao sexual !
> :)
> Esta conquista é fruto de seu conjunto fenotipico.
> ( Claro q se essa pessoa for transportada para outro meio ambiente,
> como o fundo do mar abçal ela vai virar comida de peixe :) )

fama no contexto humano restringe as opcoes de acasalamento - tendem a
formar um grupo altamente endogamico: os famosos mais frequentemente se
casam e tem filhos com outros famosos (proporcionalmente falando)...

sao poucas as linhagens q. continuam desfrutando da fama de antepassados
ateh recentes... ela acomente em perpectivas geneticas as pessoas de forma
aleatoria... e rapidamente se desfaz aos longos das geracoes - usualmente
em uma...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Novas celulas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/11/1999 15:39

New York Times, 15 de setembro de 1999.

Descoberta pode revolucionar conhecimento sobre o cérebro
Nicholas Wade

Contrariando a antiga crença de que os adultos não produzem novas células
cerebrais, biólogos da Universidade Princeton descobriram que milhares de
neurônios recém-criados chegam diariamente ao córtex cerebral, a camada
externa do cérebro onde se concentram as principais funções intelectuais e a
personalidade.

Embora baseada em pesquisas com macacos, a descoberta deverá ser confirmada
em relação aos seres humanos. Nesse caso, segundo vários especialistas,
poderá derrubar as idéias sobre o funcionamento do cérebro humano e abrir
novas possibilidades no tratamento das doenças cerebrais degenerativas.

Se as novas células cerebrais, ou neurônios, participarem da memória e do
aprendizado -talvez cada lote diário de novas células registre as
experiências de um dia-, os cientistas terão de fazer sérias revisões no
antigo conceito de que os neurônios dos adultos têm número estático e que a
memória é armazenada apenas na forma como eles se conectam. Além disso, se
as células cerebrais estiverem em constante reposição, como sugerem as novas
descobertas, os médicos poderão encontrar meios de utilizar o sistema de
regeneração natural do cérebro para substituir as células danificadas pelas
doenças do envelhecimento. A descoberta, feita pela Dra.. Elizabeth Gould e
pelo Dr.. Charles Gross, está relatada na edição publicada nesta sexta-feira,
dia 15, da revista "Science".

A crença de que o cérebro adulto não produz novas células repousava em
estudos cuidadosos e bastante conhecidos do Dr.. Pasko Rakic, da Universidade
Yale, que buscou informações sobre novos neurônios em cérebros de macacos,
mas nada encontrou.

O trabalho de Princeton deverá se provar convincente, porque se baseia em
relatos anteriores de reposição de células cerebrais -principalmente do Dr..
Fernando Nottebohm, da Universidade Rockefeller, que mostrou que os canários
produzem novos neurônios e aprendem novas canções- e em estudos recentes que
mostraram que novas células surgem no hipocampo, uma região do cérebro onde
se formam as primeiras lembranças de rostos e lugares.

"A comunidade científica pode facilmente acreditar em algo que está 50%
pronta a absorver, mas não algo que surja do campo esquerdo", disse o Dr..
Eric Kandel, importante neurocientista da Universidade Columbia. "Mas nesse
caso estamos preparados para isso."

Kandel comparou a provável revisão do conceito às mudanças de paradigma,
descritas pelo historiador da ciência Thomas Kuhn, que ocorrem quando uma
teoria científica importante é substituída por outra. Embora o novo estudo
tenha sido realizado em macacos e deva ser verificado em seres humanos, os
primatas costumam ser um bom prenúncio do que acontece nas pessoas.

A Dra. Gould, que estudou a formação de novas células no hipocampo, e o Dr.
Gross, especialista em córtex cerebral, injetaram os macacos com uma
substância química que se incorpora ao novo DNA formado na divisão celular.
Descobriram que um fluxo de novos neurônios era gerado no cérebro dos
macacos, numa região pouco acima das câmaras cheias de fluido no centro do
cérebro.

Essa região foi recentemente identificada por outros cientistas como o
centro das células do "stem", que dão origem às células dos diversos órgãos.
Os biólogos de Princeton descobriram que os novos neurônios migram em
direção ao córtex, amadurecem e enviam axônios para se conectar com outras
células cerebrais.

Os pesquisadores procuraram novos neurônios em quatro áreas do córtex e os
encontraram em três delas, onde se sabe que as memórias são armazenadas: o
córtex frontal, usado na tomada de decisões, e duas áreas laterais usadas no
reconhecimento visual. Não foram detectados novos neurônios na quarta
região, o córtex estriado, na parte posterior da cabeça, que simplesmente
processa a informação visual e a transmite para outras partes do córtex.

Seja qual for a atividade das novas células no córtex, elas afetam regiões
do cérebro vitais para o pensamento e a identidade humanos. Segundo o Dr..
Ronald McKay, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, o trabalho
de Princeton "coloca novos neurônios na região cerebral envolvida no mais
alto nível da personalidade: o córtex frontal determina quem você é, de uma
forma muito humana".

A Dra. Gould disse que é possível que os novos neurônios que chegam ao
córtex sejam especialmente sensíveis ao registro de informações durante
certo período, enquanto estão amadurecendo. "Eles seriam depois integrados
ao circuito e representariam a informação que foi aprendida naquela época
específica", disse; depois disso eles não lembrariam de mais nada. Em outras
palavras, a esteira rolante de novos neurônios poderia registrar as
experiências de cada dia como uma fita de gravador girando.

"Sabemos que a característica da memória é que os eventos são relacionados a
períodos de tempo", disse Gross. "Não temos idéia de como isso ocorre. Mas
como agora demonstramos que novas células são acrescentadas diariamente,
cobrindo um espectro de idades, essas células poderiam possivelmente
fornecer o substrato para a dimensão temporal da memória." O escritório de
Racik informou na sexta-feira que ele estava viajando e não poderia fazer
declarações.

Se de fato o cérebro renova constantemente as células do córtex, do
hipocampo e talvez de outras áreas, as perspectivas de se aprender a reparar
o cérebro idoso ou danificado começam a parecer muito mais possíveis. "As
doenças degenerativas do cérebro são realmente definidas pela perda de
células nervosas", disse Kandel. Embora doenças como a de Parkinson afetem
áreas cerebrais específicas, poderia ser possível canalizar novos neurônios
para as áreas doentes. "Ainda é especulação. Mas pelo menos hoje existe a
possibilidade de pensar nisso", disse ele.

O Dr.. William Greenough, neurocientista na Universidade Illinois, disse que
o trabalho de Princeton cria "um jogo totalmente novo" no estudo das doenças
cerebrais, ao definir o potencial regenerativo do próprio cérebro. Os
biólogos de Princeton pretendem prosseguir a experiência bloqueando a
formação de neurônios no cérebro dos macacos para ver o resultado.

Se os novos neurônios forem essenciais para a memória e o aprendizado,
deverão ocorrer sérios déficits no desempenho dos primatas. Os pesquisadores
ainda não têm idéia se a perda de células cerebrais e a formação de novas
são eventos separados ou fazem parte do mesmo ciclo. "Nossa descoberta
sugere mais perguntas que respostas", disse Gross.





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 15:59

> Se ha ou nao eu nao sei ( o problema é dele ) , o q sei é q terapias
> genicas ou nao estao ai para evitar sofrimentos e portanto devem sempre
> ser consideradas.

nao falei das terapias geneticas, falei do modo de encarah-las - como um
aprimoramento da humanidade... o problema nao eh dele, eh da humanidade...

> Eu gostaria , se vc pudesse me dizer, o que tem em comum, minha
> doutrina com esta teoria a q vc se refere. É possivel ?

bem, nao vou conseguir resumir um livro inteiro em algumas mensagens - mas
em linhas mais do q. gerais a consiliencia trata das imbricacoes da
biologia com as humanidades - claro q. em um nivel muito mais alto do q. o
caricaturizado pelo 'genismo'... alias essa discussao toda jah foi feita
nos primordios da lista, num nivel tbm infinitamente mais alto - tto q.
valeu uma compilacao por parte do andre'... soh nao sou saudosista porq.
nostalgia nao se aplica a algo com pouco mais de um ano...

> Nao tem nada de brincadeira. Acho q vc chama de brincadeira para tentar
> ridicularizar-minimizar a doutrina só por que nao foi vc quem a criou.
> A doutrina , como ja disse , é uma mudança de paradigma religioso :
> abolindo Deus e baseada em ciencia pura, portanto revolucionaria.

nao tem nada de revolucionario... o ateismo existe antes de qq um de
nos... mas enfim nao eh sobre o q. quero falar...

> Nao tem nada de erros ou caricaturizacao, vou tentar explicar de novo :
>
> Desde a origem da vida os seres vivos seguiram o seguinte "algoritmo" :
>
> Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural -> ->
> sobrevivencia ou morte

ah! e isso nao eh caricaturizacao?... a vida surgiu antes de ter sua
informacao codificada em genes... a cadeia de eventos q. vc propoem estah
errada - nem eh uma cadeia... o ambiente e a selecao seriam uma entrada
paralela e nao serial...

seguinte: nao existe nenhuma copia atualmente de um unico gene primordial
(o primeiro gene e nao o primeiro organismo ou ser)... os padroes de
coalescencia mostram exatamente isso: nenhum alelo se perpetua
indefinidamente no tempo...

> O homem , contudo, tem um algo a mais : a cultura.

diversos macacos (e alguns outros mamiferos) e diversas aves tbm tEm...
suspeita-se q. alguns invertebrados tbm tenham... nenhum tem obviamente a
cultura *humana*... mas isso nao vem ao caso, eh soh um parenteses...

> é o AMOR pois é este o principal instinto que faz o controle de
> qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
> sigam pela eternidade.

esse 'controle de qualidade' eh a paixao e nao o amor... uma deplecao
aguda de serotonina eh diferente de uma alta dosagem cronica de
oxitocina...

> O Genismo vem para tentar alertar o homem contra culturas que vao
> contra seu proposito fundamental : perpetuar genes. E isso tem um
> significado

tem, mas nao eh baseado em ciencia... nao eh conhecimento cientifico... eh
um componente etico q., como qq outro componente etico, nao se justifica
em termos objetivos - como bem notaram algumas pessoas e jah foi
intensamente discutida antes na lista... mas olha eu de novo entrando no
merito do 'genismo' (eh dificil isso)

> O genismo esta em formacao e estes sao seus principais mandamentos:
> 1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
> 2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
> 3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
> é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
> 4-"Seus genes sao seu bem mais precioso"

reformulo parte do item 1:
- a interacao dos genes com os componentes ambientais te criou...
se deve 'servir' a isso ou nao nao tenho nada a ver com isso...
o item 2 tbm (apenas na questao objetiva, a parte etica novamente nao eh
da inha conta):
- tuas ideias podem sobreviver a ti... muitas vezes ateh mais do q. teus
genes... e certamente em um estado de integracao maior... eh uma outra
forma atualmente factivel de uma porcao significativa de ti ir mais
adiante do q. teu corpo...

e pare com issa ideia de q. eh religiao ou coisa q. o valha... tem gente q
vai levar essa historia a serio...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 16:03

> Se vc for verificar, só usei esta expressao para me referir ao livro do
> Dawkins.

a expressao sim, mas a interpretacao literal disso permeia as suas
mensagens...

> Como ja te falei nao é brincadeira nenhuma, por + q vc queira que seja

sem mais comentario a nao ser este mesmo...

> As simplificacoes que fiz acho q sao bastante inteligiveis no contexto
> da teoria da evolucao. Se estivesse escrevendo um "paper" tomaria mais
> cuidado , mas nao creio q seja aqui necessario.

vc precisa tomar mais cuidado justamente numa comunicacao de interface qdo
boa parte dos ruidos e distorcoes sao gerados...

> Novamente, eu nunca disse que a selecao natural tinha a *funcao* ou
> *proposito* de selecionar genes. Pode procurar aí....

eh o q. estou falando: a sua linguagem induz a essa interpretacao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 16:05

> Eu alertei desde o principio que as coisas nao sao tao simples quanto
> pareciam. Veja nos meus e-mails anteriores. Repeti isso umas 3 vezes.

ha' uma diferenca entre 'nao ser tao simples' e 'ser muito mais
complicado'...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] relógio molecular
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 16:23

Roberto
Oque é tecnica do relógio molecular?

[ ]'s
Milton



SUBJECT: [ciencialist] tem curso do pe. quevedo aqui em sampa
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: fcb@egroups.com
DATE: 25/11/1999 16:24

o padre quevedo vai dar um curso de parapsicologia no dia 27 deste mes...
tem uma baita duma faixa na igreja q. fica na esquina da cardeal com a
henrique schaumann (como se escreve o nome dessa avenida?)... infelizmente
nao peguei o telefone...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 16:51



Edson Cereja wrote:

> joao barcellos wrote:
>
> > O instinto basico no homem , para a perpetuacao genetica,
> > é o AMOR pois é este o principal instinto que faz o controle de
> > qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
> > sigam pela eternidade.
>
> Voce esta' dizendo que o que eu AMO e' a carga genetica da minha esposa?Acho que
> ela nao vai gostar disso?
>

SIM!
ESTOU DIZENDO EXATEMENTE ISSO !!
Se ela entender o significado , ela vai amar isso !!! :))
[]´s
jocax


>
> Cereja
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 16:55



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Eu alertei desde o principio que as coisas nao sao tao simples quanto
> > pareciam. Veja nos meus e-mails anteriores. Repeti isso umas 3 vezes.
>
> ha' uma diferenca entre 'nao ser tao simples' e 'ser muito mais
> complicado'...
>

Discutir com vc é como discutir com um adolescente de 13 anos.
Enche o saco !!!
Em vez de vc se ater aas idéias vc fica gastando tempo com PICUINHAS
inuteis !
Olha que eu vou ai puxar sua orelha , Viu ?!?! :-))
Em tempo :
"Ser muito + complicado" (esta contido) em "Nao ser tao simples"

>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 17:07

Roberto Mitsuo Takata wrote:

>fama no contexto humano restringe as opcoes de acasalamento - tendem a
Como eu ja disse iso é por causa da cultura deles e nao de seu potencial
reprodutivo que a fama lhes conferem.
Ou seja nao restringe nada , se quiserem eles (famosos)
podem ter quantos filhos eles quiserem ( na comparacao relativa aos nao-famosos).
Por isso que eu disse que a fama confere ao seu portador uma vantagem
evolutiva ( aumento da probablidade de perpetuacao genetica).

>sao poucas as linhagens q. continuam desfrutando da fama de antepassados
Isso é outra historia , os genes que em conjunto conferiram fama ao
seu portador original TEM MAIS probabilidades de conseguir o mesmo
intento (fama ) do que um filho de um nao famoso.
(A classe dos premios nobeis, eh uma classe que tem + filhos premios-nobeis
que qqr outra classe.)
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 17:09

Faça o teste entao diga a ela isso e vc vai ver que ela vai gostar
independente de sua religiao.
Depois vc me fala ok ?
[]´s
jocax

Edson Cereja wrote:

> joao barcellos wrote:
>
> > Edson Cereja wrote:
> >
> > > joao barcellos wrote:
> > >
> > > > O instinto basico no homem , para a perpetuacao genetica,
> > > > é o AMOR pois é este o principal instinto que faz o controle de
> > > > qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
> > > > sigam pela eternidade.
> > >
> > > Voce esta' dizendo que o que eu AMO e' a carga genetica da minha esposa?Acho que
> > > ela nao vai gostar disso?
> > >
> >
> > SIM!
> > ESTOU DIZENDO EXATEMENTE ISSO !!
> > Se ela entender o significado , ela vai amar isso !!! :))
> > []´s
> > jocax
> >
>
> Acho que nao vai.
> Como o Roberto ja' disse antes, por ocasiao da peleja entre crentes e nao crentes no
> Deus judaico-cristao, quem cre em alguma doutrina, qualquer que seja ela, esta'
> imbuido de seu conjunto de valores-regras. E' preciso mais que um simples discurso pra
> que alguem mude de paradgma, principalmente em se tratando de religiao.
>
> Nao va', por favor, dizer que nao estamos querendo "ver".
>
> Ate' ...
>
> Cereja
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 17:10

> Em vez de vc se ater aas idéias vc fica gastando tempo com PICUINHAS
> inuteis !

se sao inuteis eu nao sei, mas picuinhas nao sao... estou apontando erros
de uso de termos biologicos...

uma leitura q. seria muito util pra vc eh:
'biologia e sociedade' de g.f. sacarrao - ed. publicacoes europa-america -
1989
'evolutionary analysis' de scott freeman e john c. herron - prentice
hall - 1998

alem deu desconfiar q. devesse reler o livro de dawkins...

dej tbm uma olhada no site:

http://www.talkorigns.org

> "Ser muito + complicado" (esta contido) em "Nao ser tao simples"

'por aih' contem 'ele foi a sao paulo tratar de negocios'...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: relógio molecular
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 17:33

> Roberto
> Oque é tecnica do relógio molecular?

eh uma tecnica q. atraves da diferenca genetica entre duas ou mais
linhagens calcula-se o tempo de divergencia entre elas...

a ideia eh a seguinte... a mutacao ocorre por acaso. e sendo um fenomeno
estocastico embora nao previsivel em curto prazo eh possivel estimar uma
taxa num prazo maior - como se faz com as taxas de decaimento
radioativo...

duas linhagens q. apresentam uma historia de evolutiva em conjunto
(pertencem a uma mesma populacao) apresentaram portanto uma taxa zero de
divergencia genetica entre elas... a partir do momento em q. elas se
separam passam a divergir uma da outra e qto mais tempo se passar mais
elas divergirao uma da outra...

se eu assumir uma taxa estatisticamente constante de mutacao posso por
regra de tres calcular qdo duas linhagens se separaram se eu medir a
divergencia genetica entre elas. para isso basta saber qual eh essa taxa
(as polemicas q. aparecem sao em geral justamente em relacao aa taxa - se
ela eh de fato constante, qual eh essa taxa, etc).

bem, pra calcular a distancia entre as linhagens eh preciso usar um
indicador q. seja seletivamente neutro (para q. a selecao nao tenha
alterado o grau de divergencia entre as linhagens), com um taxa nao muito
alta nem muito baixa (para q. dej a resolucao necessaria).

digamos q. para um dado trecho do dna entre duas linhagens A e B
apresentem uma diferenca de 10% entre si - obviamente nao sabemos qdo elas
divergiram (do contrario nao seria necessario o relogio)... mas considere
uma outra linhagem C q. tem um ancestral comum com A e B... chamemos esse
ancestral de O... entao o tempo q. passou entre O e C eh o mesmo q. entre
O e A e O e B... A e B tbm tem um ancestral comum entre si (mas do qual
nao descende C): chamemos esse ancestral de P...

OC = OA = OB
PA = PB
OA = OP + PA

a diferenca genetica entre A e B eh 2PA ou 2PB, a diferenca entre C e A eh
igual a 2OC...

entao temos q.

2PA = 2PB = 10%
PA = PB = 5%

medimos CA e dah 30%, entao:

2OC = 2OA = 2OB = 30%
OC = OA = OB = 15%

e soubermos o tempo em q. viveu O podemos calibrar a taxa de mutacao nesse
trecho do dna... digamos q. C se separou da linhagem q. deu origem a A e B
ha' 30 milhoes de anos...

entao:

30 Ma = 15%
x = 5%

x = 10 milhoes de anos

ou seja pelo relogio molecular a linhagem A se separou de B ha' 10 milhoes
de anos...

[isso simplificando muito - tem uma porcao de coisas q. complicam o uso do
relogio molecular]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 17:40

> Como eu ja disse iso é por causa da cultura deles e nao de seu potencial
> reprodutivo que a fama lhes conferem.
> Ou seja nao restringe nada , se quiserem eles (famosos)
> podem ter quantos filhos eles quiserem ( na comparacao relativa aos
> nao-famosos).

se vc estah propondo q. fama eh condicionada geneticamente e isso aumenta
a sua chance de acasalamento entao, as probabilidades de dois famosos se
acasalarem eh maior (em relacao quadratica) do q. com um nao famoso -
tendo o peso da densidade dos famosos... nao tem em seu proprio contexto
muito de cultural aih...

mas jah enchi demais esta linha... eh um papo sem sentido q. todos jah
abandonaram... este ultimo rato abandona o barco...

> (A classe dos premios nobeis, eh uma classe que tem + filhos premios-nobeis
> que qqr outra classe.)

1) nao tem valor estatistico
2) na tem a ver com fama
3) a parte genetica contribuindo para isso eh quase nula

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 17:45

Eu acho q na verdade ele quis me dar uma maozinha diante de tanta
ataque ( q agradeço muito ) , mas nesse item em particular ele nao foi feliz.
Mas, que eu saiba ,ele nao me disse *ainda*
q diverge dos principios do genismo.
E por isso ainda o considero o "Apóstulo Daniel" :))
[]´s
jocax


ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

> On Wed, 24 Nov 1999, joao barcellos wrote:
>
> >
> >
> > ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
> >
> > >
> > >
> > > #*********************************#
> > > * Eder L. Marques *
> > > * ederm@saturno.cefet-ce.br *
> > > #*********************************#
> > >
> > >
> > >
> > > On Wed, 24 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
>
> > QUEM ESCREVEU "SEI LA POR REVELACAO" NAO FOI O AUTOR
> > DO GENISMO , VEJA BEM O MISSIVISTA QUE O ESCREVEU
> > FOI MEU APOSTOLO DANIEL !!! :)))
>
> Bem, o apostolo que possui ideias divergentes de seu mestre? Como isso
> funciona?
>
> :P
>
> Abracos
>
> Eder L. Marques
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:05


Roberto Mitsuo Takata wrote:

>> Desde a origem da vida os seres vivos seguiram o seguinte "algoritmo" :
>>
>> Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural -> ->
>> sobrevivencia ou morte

>ah! e isso nao eh caricaturizacao?... a vida surgiu antes de ter sua
>informacao codificada em genes... a cadeia de eventos q. vc propoem estah
>errada - nem eh uma cadeia... o ambiente e a selecao seriam uma entrada
>paralela e nao serial...

Voce esta confundindo caricaturizacao ( tom pejorativo maldoso ) com
simplificacao:
Podemos chamar as primeiras sequencias nucleicas replicantes que
deram origem aa vida de genes, nesse esquema, sem nenhuma perda de
significado.
É óbvio que o ambiente está SEMPRE presente , qdo eu coloquei a sequencia
foi para *enfatizar* a influencia do ambiente SOBRE o fenotipo caracterizando
a seleçao natural !


>esse 'controle de qualidade' eh a paixao e nao o amor... uma deplecao
A paixao é uma forma de amor.
Contudo , normalmente, os humanos tem um noivado ou um tempo de
experiencia em comum antes de resolverem ter um filho.
As vezes a paixao é uma ilusão e nao dura + que um mes. Ter um filho
nessas condicoes é um risco grande para o "controle de qualidade".

>aguda de serotonina eh diferente de uma alta dosagem cronica de
>oxitocina...
Muita pretensao sua reduzir a paixao a simples dosagens quimicas,
note que estes hormonios aparecem DEPOIS que a pessoa se apaixona
e portanto sao CONSEQUENCIA e nao causa da paixao.


>tem, mas nao eh baseado em ciencia... nao eh conhecimento cientifico... eh
>um componente etico q., como qq outro componente etico, nao se justifica
E´ baseado em ciencia SIM.. Não é só pq vc tem um linguajar rebuscado
que isso o autoriza a descaracterizar os outros.
O caracter adaptativo do conjunto de genes para se perpetuarem geracao apos
geração nao fui eu que inventei, é cientifico.

>reformulo parte do item 1:
>- a interacao dos genes com os componentes ambientais te criou...
O item um nao vai ser reformulado, o ambiente tem menos
influencia no comportamento do que a genetica: RECENTISSIMOS
estudos com gemeos identicos separados de suas familias no nascimento
comprovam que o ambiente praticamente NADA influenciou em seus
comportamentos e aptidoes cognoscitivas.


>- tuas ideias podem sobreviver a ti... muitas vezes ateh mais do q. teus
>genes... e certamente em um estado de integracao maior... eh uma outra
Note que AINDA nao fomos adaptados para propagar ideias
nossos instintos ( sentido amplo ) foram selecionados para propagar genes.
Mas as ideias, contudo, sao uma forma de conseguir *status* e
ajudar na perpetuacao gênica.



>e pare com issa ideia de q. eh religiao ou coisa q. o valha... tem gente q
>vai levar essa historia a serio...
VC QUER PARAR DE SER INVEJOSO !! :o))

[]´s
jocax






SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:08



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>> (A classe dos premios nobeis, eh uma classe que tem + filhos premios-nobeis
>> que qqr outra classe.)

>1) nao tem valor estatistico
>2) na tem a ver com fama
>3) a parte genetica contribuindo para isso eh quase nula

Acho q vc é a unica pessoa DO MUNDO que contesta a relacao
genética do QI.
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:17



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

> On Thu, 25 Nov 1999, joao barcellos wrote:
>
> >
> >
> > Edson Cereja wrote:
> >
> > > joao barcellos wrote:
> > >
> > > > O instinto basico no homem , para a perpetuacao genetica,
> > > > é o AMOR pois é este o principal instinto que faz o controle de
> > > > qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
> > > > sigam pela eternidade.
> > >
> > > Voce esta' dizendo que o que eu AMO e' a carga genetica da minha esposa?Acho que
> > > ela nao vai gostar disso?
> > >
> >
> > SIM!
> > ESTOU DIZENDO EXATEMENTE ISSO !!
> > Se ela entender o significado , ela vai amar isso !!! :))
> > []´s
> > jocax
> >
> >
> > >
> > > Cereja
> > >
>
> Sabemos que grande parte de nossa inteligencia nao e hereditaria.Sendo

Os ultimos estudos que vi ha menos de um ano mostram que PELO MENOS
70% da inteligencia é hereditária.


>
> minha namorada inteligente, e isto um dos motivos que me atrai nela, entao
> isto se torna uma prova viva de que eu nao AMO somente os genes dela.

Pelos fatos acima é o contrário : Seus GENES amam os GENES dela.

>
> Sendo este o motivo por que me case, e tendo filhos, estarei
> contribuindo para a continuacao da especie, sem o motivo ser um AMOR por
> genes.

O motivo sao os genes e por isso vc tem grandes chances de seus
filhos serem inteligentes tambem ! Parabens !
[]´s
jocax

> Uma melhor refutacao demonstravel que essa de que SUA religiao
> possue serios erros que precisam ser corrigidos ou reformulados.
>
> Abraco
>
> Eder L. Marques
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:20




ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

> Sem querer ser chato, mas a grafia correta nao seria Apostolo?
Como vcs devem ter percebido nao me atenho muito aa grafia
em geral escrevo muita coisa errada e sem acentuacao mesmo .
( uma falha cultural minha :-(( )
Acho q o importante é discutir as IDÉIAS.
[]´s
jocax


>
>
> On Thu, 25 Nov 1999, joao barcellos wrote:
>
> > Eu acho q na verdade ele quis me dar uma maozinha diante de tanta
> > ataque ( q agradeço muito ) , mas nesse item em particular ele nao foi feliz.
>
> Hehe.Bem, da minha parte eu nao o estou atacando.Como se trata de algo
> novo, o questionamento racional podera promover o avanco o desaparecimento
> do genismo.O que acontecera com o decorrer das ideias e que quero ver.
>
> > E por isso ainda o considero o "Apóstulo Daniel" :))
> > []´s
> > jocax
> >
> Sem querer ser chato, mas a grafia correta nao seria Apostolo?
>
> Brincadeira, pra diminuir a tensao.
>
> :)
>
> Abraco
>
> Eder L. Marques
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:20

> Acho q vc é a unica pessoa DO MUNDO que contesta a relacao
> genética do QI.

nao contesto - e se contestasse nao seria nem de longe o unico cientista a
contestar - eu contesto a relacao entre fama e genetica...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:22

> ( uma falha cultural minha :-(( )

eu diria q. eh uma falha genetica... re re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:26




On Wed, 24 Nov 1999, joao barcellos wrote:

>
>
> ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
> > On Wed, 24 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
> >
> > > > > Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em meu
> > > > > livro.
> > > >
> > > > Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA, como
> > > > podera ter outros membros?
> > >
> > > Sei la, por revelagco...
> >
> > Sei la? Na maioria das religioes(se nao em todas) a revelacao e dada ao
> > primeiro profeta.No caso do Islmismo, a maome, no caso do budismo, aos
> > primeiros monges que chegaram ao Nirvana, e por ai vai.O primeiro, que
> > recebeu a "revelacao" e incumbido de transmitir a Verdade, para que as
> > outras criaturas possam ser salvas.Nao e isso que suas palavras
> > demonstram.E a resposta, "Sei la, por revelacao..." , nao e uma resposta
> > que possui uma base fisica, como a que afirmam possuir.
> >
>
> QUEM ESCREVEU "SEI LA POR REVELACAO" NAO FOI O AUTOR
> DO GENISMO , VEJA BEM O MISSIVISTA QUE O ESCREVEU
> FOI MEU APOSTOLO DANIEL !!! :)))
>
> []4s
> Joao Carlos Holland de Barcellos ( criador do genismo )
>

Poxa...Com tao pouco tempo de criacao e apenas 2 membros, eles ja
possuem divergencias?

:)

Eder L. Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: tem curso do pe. quevedo aqui em sampa
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:41



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> o padre quevedo vai dar um curso de parapsicologia no dia 27 deste mes...
> tem uma baita duma faixa na igreja q. fica na esquina da cardeal com a
> henrique schaumann (como se escreve o nome dessa avenida?)... infelizmente
> nao peguei o telefone...
>

Agora deu para perceber que LINHA de ciencia vc segue.
Nada contra , cada um acredita no que quiser ...
[]´s
jocax



>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 18:52


On Wed, 24 Nov 1999, joao barcellos wrote:

>
>
> ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
>
> > Que e algo sem nenhum fundmento este GENISMO, concordo plenamente.Mas
> >estou criticando tais ideias usando argumentos reais, sem descambar para o
>
> Essa sua opiniao i pq vc nao conhece NADA de biologia evolutiva,
> nem de selecao natural.
> O genismo i a religico MAIS CIENTIFICA do momento.
> []4s
> jocax
>


Quanto a seu comentario, nao tenho que lhe provar conhecimentos em
biologia.Fica ao seu criterio esta impressao.Mas em resposta a sua
mensagem tenho digo-lhe:

"O sabio que se mostra orgulhoso e pedante
revela que nao sabe honrar a ciencia"


Eder L. Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 19:01


On Thu, 25 Nov 1999, joao barcellos wrote:

>
>
> Edson Cereja wrote:
>
> > joao barcellos wrote:
> >
> > > O instinto basico no homem , para a perpetuacao genetica,
> > > i o AMOR pois i este o principal instinto que faz o controle de
> > > qualidade das pessoas que poderemos juntar nossos genes para que estes
> > > sigam pela eternidade.
> >
> > Voce esta' dizendo que o que eu AMO e' a carga genetica da minha esposa?Acho que
> > ela nao vai gostar disso?
> >
>
> SIM!
> ESTOU DIZENDO EXATEMENTE ISSO !!
> Se ela entender o significado , ela vai amar isso !!! :))
> []4s
> jocax
>
>
> >
> > Cereja
> >


Sabemos que grande parte de nossa inteligencia nao e hereditaria.Sendo
minha namorada inteligente, e isto um dos motivos que me atrai nela, entao
isto se torna uma prova viva de que eu nao AMO somente os genes dela.
Sendo este o motivo por que me case, e tendo filhos, estarei
contribuindo para a continuacao da especie, sem o motivo ser um AMOR por
genes.Uma melhor refutacao demonstravel que essa de que SUA religiao
possue serios erros que precisam ser corrigidos ou reformulados.


Abraco

Eder L. Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 19:12



On Thu, 25 Nov 1999, joao barcellos wrote:

> Eu acho q na verdade ele quis me dar uma maozinha diante de tanta
> ataque ( q agradego muito ) , mas nesse item em particular ele nao foi feliz.

Hehe.Bem, da minha parte eu nao o estou atacando.Como se trata de algo
novo, o questionamento racional podera promover o avanco o desaparecimento
do genismo.O que acontecera com o decorrer das ideias e que quero ver.

> E por isso ainda o considero o "Apsstulo Daniel" :))
> []4s
> jocax
>
Sem querer ser chato, mas a grafia correta nao seria Apostolo?

Brincadeira, pra diminuir a tensao.

:)

Abraco

Eder L. Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 19:51


On Thu, 25 Nov 1999, joao barcellos wrote:

> > Sabemos que grande parte de nossa inteligencia nao e hereditaria.Sendo
>
> Os ultimos estudos que vi ha menos de um ano mostram que PELO MENOS
> 70% da inteligencia i hereditaria.


Poxa...Fazer o que...
:)

> > minha namorada inteligente, e isto um dos motivos que me atrai nela, entao
> > isto se torna uma prova viva de que eu nao AMO somente os genes dela.
>
> Pelos fatos acima i o contrario : Seus GENES amam os GENES dela.
>

Bem que me disseram que a interpretacao dos fatos e levada para o lado
de experiencia propria, que o meio e um dos principais formadores da
opiniao....


> > Sendo este o motivo por que me case, e tendo filhos, estarei
> > contribuindo para a continuacao da especie, sem o motivo ser um AMOR por
> > genes.

> O motivo sao os genes e por isso vc tem grandes chances de seus
> filhos serem inteligentes tambem ! Parabens !
> []4s
> jocax

Obrigado pelo elogio, mas que o motivo sao os genes nao sao nao....
Pra nao comecar com "ruido" , encerro aqui...

Ederm



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 19:56



On Thu, 25 Nov 1999, joao barcellos wrote:

>
>
>
> ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
>
> > Sem querer ser chato, mas a grafia correta nao seria Apostolo?
> Como vcs devem ter percebido nao me atenho muito aa grafia
> em geral escrevo muita coisa errada e sem acentuacao mesmo .
> ( uma falha cultural minha :-(( )
> Acho q o importante i discutir as IDIIAS.
> []4s
> jocax
>

Caro amigo Barcellos, como eu disse isto era apenas uma brincadeira,
pra diminuir a tensao.Nao precisava puxar para o lado pessoal.Deve ter
percebido que eu tb nao acentuo os meus emails.Concordo (nossa, estamos
concordando!) com sua opiniao sobre o que e importante na lista.

Eder L. Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 20:00


On Thu, 25 Nov 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > ( uma falha cultural minha :-(( )
>
> eu diria q. eh uma falha genetica... re re...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
:)
Se a inteligencia e genetica, como o proprio diz, entao ele possui
genes defeituosos mesmo Roberto, e pela selecao natural, nao durara muito
tempo.Se servir de consolo, posso espalhar a suas teorias Barcellos,
embora expresse que nao concorde com tais.

Eder L. Marques





SUBJECT: [ciencialist] Universo Computavel
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/11/1999 21:34

>Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:

>>Sabe... essa ideia do "universo computador" já me tinha ocorrido, e
>>posteriormente li sobre ela em vários sitios... mas vejo sempre esses
>>pequenos problemas.
>
>Se vc se lembrar , eu gostaria de saber quais sao estes sitios....

Li sobre ela num artigo duma revista cientifica espanhola à muito tempo,
penso que do Isaac Asimov...

Vi um programa no canal Odiseia, que é um canal cientifico da distribuidora
de TVCabo aqui em portugal.

Tudo isto posteriormente a eu próprio ter tido a ideia.

Alem disso discuti a ideia com alguns amigos meus, que focaram os mesmos
problemas que eu.

>>Penso que mudar o formalismo das equações para um automato não iria trazer
>>nada de novo, e só iria complicar as coisas...
>
>Note que o que propus nao é mudar o formalismo das equacoes , é mudar
>o PARADIGMA da física e isso é realmente revolucionário. As consequencias
>sao uma nova fisica baseado em principios computacionais e nao podemos
>de imediato prever todas as consequencias dessa mudanca de paradigma.

O problema, e volto a repetir:

A ciencia da computação é baseada nos mesmos paradigmas lógicos e
axiomáticos que toda a matemática! Logo, você não vai mudar absolutamente
nada de fundamental mudando o modo de representação.

No fundo, quando você faz simulações quanticas num computador é isso mesmo
que você está fazendo, embora duma forma limitada.

Por outro lado... eu estou supondo que a teoria quantica da gravidade está
para breve, porque se não estiver seus argumentos vão ainda mais directos
para a prateleira das ideias brilhantes que não trazem nada de novo e só
complicam as coisas.

Intés!


--
homepage: http://www.poboxes.com/rnbc
mail: rnbc@poboxes.com
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)


SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: "Lana" <lana_th@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 00:24

Oi.. :)

>Acho q vc é a unica pessoa DO MUNDO que contesta a relacao
>genética do QI.

Já assististe ao filme "Gattaca"?

>[]´s
>jocax


Outros
Lana



SUBJECT: [ciencialist] A Decada do Cerebro I
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 02:00


Artigo publicado pela Revista "Scientific American Science & Medicine", de autoria de William Pulsinelli, em suas páginas 16 e 18, examina as razões de a década de 90 ter sido eleita internacionalmente "A DÉCADA DO CÉREBRO":


"A penumbra isquêmica em acidente cérebro-vascular


"O acidente cérebro-vascular é a terceira causa mais freqüente de mortes relacionadas medicamente e a segunda causa principal de morbidade neurológica (após o mal de Alzheimer) nos Estados Unidos, Europa e Japão. A taxa de mortalidade anual para acidente cérebro-vascular tem sido registrada nos Estados Unidos desde 1915; houve um declínio constante a uma taxa de aproximadamente 1% ao ano até 1970, quando a taxa de declínio aumentou para 5% ao ano.(...) Infelizmente, a incidência anual de acidente cérebro vascular nos Estados Unidos se estabilizou em aproximadamente 1 por 1.000 pessoas. Em grande parte da Europa Ocidental, a taxa de incidência de acidente cérebro-vascular atual é apenas um pouco superior a 0,15%, mas na Europa Oriental e Japão, as taxas se aproximam a 0,3% ao ano. Estes números de incidência são traduzidos em aproximadamente 1 milhão de novos acidentes cérebros-vasculares nos países desenvolvidos."

"A incidência de acidente cérebro-vascular se coloca abaixo da incidência do câncer e do infarto do miocárdio, mas em termos de sofrimento humano e custo monetário por paciente, o acidente cérebro-vascular se iguala ou supera a maioria dos distúrbios médicos. Ao contrário dos sobreviventes do câncer e infarto do miocárdio, as vítimas do acidente cérebro vascular são freqüentemente despojadas de sua mobilidade, fala e intelecto. Eles sobrevivem por muitos anos, e eles e suas famílias devem conviver com incapacidade física e mental prolongada ou permanente. Mesmo as atividades diárias mais simples, tais como alimentação e necessidades fisiológicas, se tornam de responsabilidade dos membros da família ou de outros prestadores de assistência permanentes. O custo anual do cuidado agudo e permanente de pacientes de acidentes cérebro-vasculares é de aproximadamente US$ 30 bilhões apenas nos Estados Unidos."

"A prevenção de um primeiro acidente cérebro-vascular ou de acidentes cérebros-vasculares recorrentes através da redução dos fatores de risco conhecidos é a estratégia mais eficaz para o controle desta doença devastadora. Não obstante, pelo fato de que a eliminação total das inúmeras causas do acidente cérebro vascular é improvável, devem ser identificadas e desenvolvidas novas estratégias do tratamento para limitar danos cerebrais isquêmicos"


Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] A Decada do Cerebro II
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 02:00

A Decada do Cerebro II





O artigo reproduzido abaixo foi escrito no início de 1990, explicando porque esse decênio que ora finda foi oficialmente escolhido para ser a "década do cérebro". Junto com os EUA, quase todos os países da Europa e muitas fundações internacionais associaram-se nos esforços conjugados de promover a pesquisa neurológica. As dimensões do problema do sequelamento neurológico eram conhecidas nesses países. Mas nada autoriza a considerar-se que elas não fossem tão graves ou mais nos demais países que lutavam por seu desenvolvimento econômico, até porque nesses havia a agravante da desnutrição que, ocorrendo na fase de gestação, ocasiona um déficit neuronal de até 60%. A falta de aporte protéico nesse período e nos meses seguintes determina retardo mental em diferentes graus.


"OS ANOS 90 - DÉCADA DO CÉREBRO:
A NECESSIDADE DE UMA PRIORIDADE NACIONAL.


Dr. Roger N. Rosemberg e Dr. Lewis P. Rowland



"O Congresso norte-americano votou a aprovação e o Presidente Bush assinou uma resolução declarando os anos 90 como a Década do Cérebro. A resolução encoraja a nação a fazer um compromisso científico com as doenças do cérebro."


"(...) Na realidade, existem mais pessoas hospitalizadas em nosso País com doenças do cérebro do que em qualquer outro grupo importante de doenças, incluindo doenças cardiovasculares e câncer. Em geral, a maioria do que sabemos sobre as funções e doenças do cérebro foi adquirido apenas nos últimos 30 anos".


"Entretanto, com um compromisso atual de se realizar pesqui-sas sobre doenças do cérebro, pode ser alcançado um salto real do quanta no entendimento e terapia potencial".


"Estabelecemos prioridades científicas nacionais para cons-truir o acelerador linear super-abalroador para estudo de partículas sub-atômicas e o projeto de genoma para seguimento do DNA humano. Ambas são metas louváveis e com importantes conseqüências para nossa sociedade. A função do cérebro e suas doenças representam umas das principais fronteiras restantes antes da pes-quisa biomédica. Amadureceu o tempo para nossa nação capitalizar neste vasto corpo de dados científicos básicos e aplicá-los a doenças do cérebro".


Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] A Decada do Cerebro III
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 02:01

A Decada do Cerebro III





MAIS do que nos EUA, como já foi mencionado (Pulsinelli, 1995), o Brasil apresenta uma das mais altas taxas de mortalidade por doenças cérebro-vasculares (DVC) do mundo (Gomes e Becker, 1990, Lotulfo e Lolio, 1993).


Salienta-se novamente a importância pessoal, econômica e social que as lesões neurológicas assumem na atualidade, pelas seqüelas determinantes da invalidez que afeta um grande número de indivíduos (Rosemberg & Rowland, 1990, transcritos antes).


O manejo clínico das lesões neurológicas do SNC é, ainda hoje, em que pese consideráveis avanços alcançados na compreensão de diversos fenômenos mediadores da morte neuronal, essencialmente expectante e voltado para o suporte das funções vitais, através da prevenção de complicações relativas a outros órgãos e sistemas.


Incapacitados para o trabalho, muitos indivíduos seqüelados pelo acidente cérebro vascular (AVC), tomado como exemplo, sobrevivem por vários anos, ao longo dos quais ficam permanentemente dependentes de seus familiares e/ou auxiliares para execução de tarefas corriqueiras, e para o atendimento dos cuidados pessoais mais básicos.


Além dos devastadores prejuízos pessoais, a mobilização intensa de tantas pessoas e recursos, as conseqüências altamente incapacitantes da lesão cerebral determina uma profunda deterioração da qualidade de vida da família do paciente, sob todos os aspectos, trazendo inclusive graves restrições sobre as atividades produtivas e profissionais de seus familiares, ocupados e onerados com tais cuidados.


Todos esses fatores primários e secundários associados em nível crescente elevam o custo anual dos cuidados com pacientes portadores de seqüelas provenientes de AVC a cifras astronômicas, que apenas nos EUA, como já referido, atingem US$ 30.000.000 de dólares (Pulsinelli, 1995).


No Brasil, por falta de interesse, esse prejuízo não tem cifras estipuladas, mas certamente elas não estão aquém das referidas, e são catastróficas para os indivíduos e para a sociedade.


Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] 1986: Canibalismo tecnologico e uma menina de dois anos.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 02:02

1986: Canibalismo tecnologico e uma menina de dois anos.




No dia 10 de junho de 1986, uma menina de dois anos e meio de idade caiu em um riacho situado nos arredores da cidade de Salt Lake (EUA), e submergiu. Devido à elevação da temperatura ambiental própria da estação, os picos montanhosos vizinhos encontravam-se em degelo, determinando no riacho um correnteza rápida e forte, e mantendo a água em temperatura em cerca de 5oC. Avisada por outra criança, a mãe acorreu ao local e, após 4 a 11 minutos de busca sem sucesso, chamou o serviço de resgate. Em cerca de 8 minutos os paramédicos encontravam-se no local e, também não encontrando a menina, decidiram-se por reduzir a vazão de uma barragem situada correnteza acima. Com o decréscimo do nível da água, puderam visualizar o braço da menina, de encontro a uma rocha situada a 20 metros do local da submersão. Ela foi retirada da água 62 minutos depois do telefonema da mãe ao número de emergência, totalizando pelo menos 66 minutos de submersão. Encontrava-se em parada cardíaca e respiratória, cianótica e flácida, com as pupilas dilatadas e fixas à luz. Apesar disso, a equipe paramédica deu início às manobras de reanimação, enquanto transportava a menina ao "Primary Children's Medical Center", de Salt Lake City, onde a pequena paciente deu entrada, apresentando uma temperatura retal de 22, 5oC, medida na sala de emergência.



De acordo com o conhecimento científico em vigência na época, e ainda hoje profundamente arraigado no meio médico, a hipotermia protegeria o cérebro contra a falta de oxigenação, por reduzir a necessidade do tecido nervoso por oxigênio. A cada 8oC de redução da temperatura do organismo, a quantidade de oxigênio necessária para manter a vitalidade do tecido cerebral reduz-se pela metade. Assim, considerando-se como 5 minutos o tempo máximo de anóxia que o tecido nervoso consegue suportar sob temperatura normal (37oC) sem desenvolver lesão de suas células, a um nível próximo de 21oC o cérebro da pequena paciente não poderia suportar mais do que 20 minutos de afogamento (a essa temperatura temos apenas 1/4 da necessidade normal de oxigênio, e portanto o cérebro poderia resistir a 4 x 5 minutos de anóxia, ou seja: 20 minutos). Dessa forma, segundo o conceito científico vigente na época, como essa temperatura não foi atingida de imediato a partir da submersão, a menina não poderia sobreviver sem lesão cerebral irreversível, mesmo que apenas esse tempo (20 minutos) houvesse decorrido até o resgate e o início da manobras de reanimação.


A equipe pediátrica que recebeu a menina poderia, portanto, ter apenas assinado o atestado de óbito, enviando o corpo para o necrotério, sendo bastante provável que, na maioria dos centros de atendimento de emergência de qualquer lugar do mundo, teria sido essa a conduta tomada.


Ao contrário, movidos provavelmente pelo impacto emocional da situação, os plantonistas sustentaram as manobras de reanimação, enquanto tentavam obter o reaquecimento do pequeno corpo, sem sucesso, pois a temperatura continuava a reduzir-se, atingindo 19oC. Com a concordância dos pais, transportaram a menina para o bloco cirúrgico, onde, cerca de 3 horas após o momento da submersão, ela foi conectada a uma máquina de circulação sangüínea extra-corpórea, capaz, como se sabe, de eficientemente reaquecer o sangue à medida que o faz circular. Ao atingir a temperatura central cerca de 25oC, a menina abriu espontaneamente os olhos e suas pupilas oculares tornaram-se novamente reativas à luz. Ao mesmo tempo, desenvolveu fibrilação ventricular que de imediato respondeu aos antiarrímicos administrados, reassumindo o coração o ritmo sinusal. A paciente permaneceu conectada ao aparelho ao longo de 53 minutos, até atingir novamente a temperatura de 37oC, perfazendo um decurso total de aproximadamente 4 horas, decorridas desde o momento da submersão até a retomada da temperatura normal.



Ao longo dos 6 dias que se seguiram a menina teve de ser mantida conectada a um respirador mecânico devido aos distúrbios pulmonares determinados pelo afogamento. No 7o. dia o tubo introduzido em sua via aérea e conectado ao respirador foi retirado, e a pequena paciente chorou. No 14o. dia conseguia emitir frases de até 3 palavras! A criança recebeu alta 2 meses após a ocorrência do acidente, apresentando um desenvolvimento psicomotor normal para sua idade! Tinha como única alteração neurológica um discreto tremor, que encontrava-se quase desaparecido um ano depois, quando os médicos que a atenderam encontravam-se escrevendo o relato do caso, que veio a ser finalmente publicado no "Journal of The American Medical Association" (Bolte et al, 1988).


O Acidente de Salt Lake não foi um caso isolado. Na realidade, dentre os casos descritos na literatura médica, foi o 29o. caso de submersão com mais de 15 minutos de duração, em águas com temperatura inferior ou igual a 10oC, seguido de recuperação sem seqüelas neurológicas.


Entretanto, dentre todos, o tempo de submersão do acidente de Salt Lake foi o mais prolongado, e também aquele em que o nível e a duração da hipotermia foi adequadamente documentado. Em contraposição, na literatura médica não consta recuperação neurológica em nenhum caso de submersão por mais de 15 minutos na ausência de hipotermia.


ESSE caso marcou historicamente a instrumentalização da terapêutica da hipotermia moderada
pós-isquêmica que viria a ocorrer em pleno início da "década do cérebro", e dez anos depois estaria em uso clínico ativo em hospitais alemães com seres humanos, salvando vidas de pessoas destinadas a um diagnóstico precoce de morte encefálica que se supunha até então ocorreria em no máximo cinco minutos de falta de oxigenação encefálica. Quando leva certamente horas para ocorrer. Não ocorre em alguns minutos. A diferença entre esses minutos inverídicos e as horas verdadeiras, comporta um inimaginável significado em termos de vida e saúde humana.


Na "decada do cérebro", em função da intensa busca de socorro terapêutico para os sequelados neurológicos, foi incidentalmente demonstrado que os critérios diagnósticos da morte encefálica
concebidos em 1968 pelo Comite Ad Hoc da Harvard Medical School para viabilizar a lucrativa terapêutica transplantadora emergente, estavam completamente errados.

E o erro não estava no conceito, estava em seus critérios, portanto no procedimento diagnóstico
extremamente precipitado.

A medicina e o direito hoje deparam-se com uma trágica situação humana, que pode decidir a ética
e a moral da convivência social nos próximos séculos.

O tráfico de recursos de vida terá sua vigência institucionalizada em sua expressão traduzida por entranhas humanas?

A opção ética, com vistas ao tipo de vida que iremos querer dentro do social, por dificil que seja, terá que ser feita em muito pouco tempo.

Vivemos em uma sociedade que rejeita o canibalismo, mas aceita praticá-lo com tecnologia desde que tenha a hipócrita imagem de "salvar vidas".

Vidas de quem?



Celso Galli Coimbra







SUBJECT: [ciencialist] Re: Moderacao. (administrativa)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 10:13

Minha opinião:
a) as mensagens estendem-se demais (quantidade), em geral sobre um mesmo assunto [exemplos, morte encefálica e genismo], por carecerem de pauta de discussão;
b) cada assunto novo, de preferencia com rabo preso à ciência, deve apresentar um conjunto bem definido de dúvidas ou ponto de discussão. [Comentário: em genismo, por exemplo, o ponto crucial de uma nova religião, ou seja 'quantos por cento do lucro ficará com cada apóstolo' não foi dito, por isso não participei dela.(ih, ih!)]
c) os devaneios mentais (como meu comentário acima) são bem vindos ... sem exageros.
 
De modo geral tenho apreciado e lido completamente as mensagens enviadas e trocadas, um excelente exercício mental e cultural das partes envolvidas. A proposta individual de 'criação' de nova religião, por exemplo, achei excelente, não como proposta física efetiva e sim como devaneio mental. Uma proposta mais consistente seria colocar na lista algo assim: Se fossemos 'fundar' uma nova religião coerente com o próximo milênio, como ela deveria ser? Quais seus estatutos (ou mandamentos)? Quem seria a mais adequada divindade a ser venerada (sem divindade e um pouco de misticismo o povo rejeitará de imediato)? Etc.
 
Abraço a todos ... e continuem discutindo no nível apresentado, um ataque violento à idéia, sem conotação pessoal com quem a propôs.
 
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 24 de Novembro de 1999 18:15
Assunto: [ciencialist] Moderacao. (administrativa)


  Tomei a decisao de moderar a lista quando o numero de mensagens
ultrapassar 40(*) em um unico dia.
  Aceito criticas e sugestoes quanto a necessidade deste artificio.
  Observo que este controle estah sendo feito de forma manual, e que tomei
esta decisao devido a possivel saturacao de e-mails que pode ocorrer em
algumas contas que possuem limite de espaco em disco.
  Posso *perfeitamente* voltar atras nesta minha decisao, soh depende de
voces.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
Administrador da Ciencialist.
* aceito sugestoes quanto a quantidade.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Moderacao
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 11:19

Olá pessoal,

Na minha opinião uma lista de e-mail deve ser exatamente o que o nome diz:
uma troca de correspondências. O que ocorre é quando a troca de mensagens é
muito rápida (diversas respostas e contra-respostas num mesmo dia) fica
parecendo mais um "chat", uma conversa on-line do que uma troca de
correspondências. Além disso (acredito eu) muitos participantes não tem a
oportunidade de checar a caixa-postal mais de uma vez por dia, ficando assim
"defasados" em relação ao andar das discussões. Talvez pudessemos diminuir a
velocidade para aumentar a qualidade, o que vocês acham?

Na minha talvez utópica pretensão a troca de mensagens deveria funcionar
assim: após o envio de uma mensagem original, o autor deveria aguardar um
prazo de, digamos, 24 horas para enviar as contra-respostas, dando um prazo
para todos se manifestarem. Assim haveria tempo para que todos elaborassem
suas mensagens com mais calma. Outra sugestão seria limitar uma resposta por
participante por assunto por dia, de modo a reduzir o volume excessivo na
caixa-postal.

Talvez essas idéias ajudem a melhorar a qualidade e diminuir a quantidade.
Acho que a idéia fundamental é o conceito de "uma vez por dia". Assim
ninguém precisaria responder de modo esbaforido ou apressado; aqueles que
não podem ficar on-line o dia todo poderiam se organizar para ler as
mensagens pela manhã e responder com calma depois do jantar, por exemplo.

Uma coisa que deveriamos nos policiar para não fazer é a resposta de
"bate-pronto", mesmo quando temos certeza do que vamos responder. A resposta
de "bate-pronto" sempre carrega consigo uma certa conotação de descaso.
Admito que eu mesmo já respondi de "bate-pronto" várias vezes, e prometo que
tentarei me corrigir.

[]'s

André R D Baptista






SUBJECT: [ciencialist] Re: Moderacao. (administrativa)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 12:59

> Tomei a decisao de moderar a lista quando o numero de mensagens
> ultrapassar 40(*) em um unico dia.

creio q. nao seja necessaria a moderacao... o excesso de mensagens sao
episodios esporadicos... acho q. uma bela bronca dos proprios membros eh
um bom mecanismo de se dar um parametro, creio q. assim seja mais
democratico (talvez um pouco menos eficiente, mas enfim eh a proposta
q. sugiro)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: tem curso do pe. quevedo aqui em sampa
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 13:01

> Agora deu para perceber que LINHA de ciencia vc segue.

nao sigo a parapsicologia e nem parapsicologia eh ciencia (se fosse nao
usaria os 'metodos' q. usa...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Questao ambiental
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 13:52

No site do ISA (página abaixo) vocês poderão encontrar a integra do Projeto de Lei de Conversão nº 07 de 1999, da MP 1885 que altera o Código florestal.

http://www.socioambiental.org/noticias/naintegra/index.html

ps.: Já tem Deputado ligando pro ISA pedindo informação sobre o projeto.

Continuemos divulgando a campanha!


Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] QI (era Genismo)
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 14:31


-----Mensagem original-----
De: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 25 de Novembro de 1999 18:09
Assunto: [ciencialist] Re: Re:GENISMO


>Acho q vc é a unica pessoa DO MUNDO que contesta a relacao
>genética do QI.
>[]´s
>jocax

Não contesto a "a relação genética". Contesto o "QI". O que mede o QI? "Quem
Indica" o que deve ser medido no teste de QI?

[]'s

André RDB


>
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 14:45

> Os ultimos estudos que vi ha menos de um ano mostram que PELO MENOS
> 70% da inteligencia ? heredit?ria.


Coitado do filho do meu chefe ! eh eh eh


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 16:13

nao sei se isso chega a ser uma filigrana, mas aih vai:

codigo genetico se refere aa relacao entre as trincas de nucleotideos e o
aminoacido (ou sinal de inicio e de parada)... em geral o termo a ser
usado para se referial ao material genetico eh: material genetico...

[a parte seria da mensagem acaba aqui]

mas ao q. parece nao chega a ser uma surpresa total q. sob um certo
aspecto o material genetico do ser humano seja semelhante a de uma galinha
- exemplos nao faltam da estreita relacao entre humanos e esses bipedes
emplumados...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Genismo x Galinha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 17:03

Jornal da Ciência, 1428

16. Codigo genetico do homem se parece com o da galinha

Os cientistas sempre acreditaram que, geneticamente, o homem e' mais
parecido com outros mamiferos.

Nova pesquisa, porem, mostrou que o ser humano tem muito em comum com as
galinhas. Cientistas do Instituto Roslin, em Edimburgo, na Escocia - o mesmo
que desenvolveu a ovelha Dolly - compararam o genoma de homens e ratos e nao
encontraram tantas semelhancas como se esperava. Os resultados do estudo
foram publicados hoje na revista britanica "Nature".

Segundo o pesquisador David Burt, que coordenou a pesquisa, a ordem pela
qual os genes do homem se dispoem ao longo dos cromossomos e' semelhante 'a
das galinhas.

A semelhanca e' menor quando a comparacao e' com ratos:

- O criterio que usamos para comparar os dois codigos geneticos e' um dos
varios possiveis. De qualquer forma, os resultados sao surpreendentes -
disse Burt.
(O Globo, 25/11)

=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 17:15



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
>Se servir de consolo, posso espalhar a suas teorias Barcellos,
>embora expresse que nao concorde com tais.

SIM , eu agradeceria ! :))
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 17:23


Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:

>A ciencia da computação é baseada nos mesmos paradigmas lógicos e
>axiomáticos que toda a matemática! Logo, você não vai mudar absolutamente
>nada de fundamental mudando o modo de representação.
Vc pode perceber entao que nosso universo passaRIA a SER DEFINIDO
por um conjunto de AXIOMAS e as ciencias naturais teriao todo um novo panorama
baseado nestes novos axiomas.
Isso nao é mudar nada ????
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 17:24


Lana wrote:
>Já assististe ao filme "Gattaca"?

Nao assisti , algo cientificamente interessante no filme?
beijo
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 17:32

> Isso nao importa , a galinha , que nao tem cultura, segue seus genes e
> esta se dando muito bem até agora!!

na verdade segue mais os genes do ser humano... ao menos a especie depende
totalmente da intervencao humana para a sobrevivencia - como o
bicho-da-seda...

> . ( Nunca soube de uma galinha que se suicidou )

mas conheco muitas q. viraram canja...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] lemingues suicidas?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 17:54

> Mas há grupos de animais (ratos e outros) que se suicidam jogando-se de
> altos rochedos. Esses fatos são comuns.

isso eh invencao... o q. acontece com os lemingues eh q. com a explosao
demografica q. aas vezes ocorre muitos acabam migrando para um local aa
procura de recursos - como vivem em regioes montanhosas ocorre de vez por
outra um ou mais deles *acidentalmente* cair - no empurra-empurra q.
muitas vezes tem...

eh famoso o caso em q. os estudios disney q. fazia esses documentarios
sobre a vida animal acabaram jogando de proposito alguns deles ao mar pra
mostrar como eles se 'suicidavam'... tem num site sobre lendas urbanas...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 17:59



Luiz Ferraz Netto wrote:


> Jornal da Ciência, 1428
>
> 16. Codigo genetico do homem se parece com o da galinha

Isso nao importa , a galinha , que nao tem cultura, segue seus genes e
esta se dando muito bem até agora!!
. ( Nunca soube de uma galinha que se suicidou )
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha x pintinhos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/11/1999 18:07

> Sabe-se de outras galinhas que são ávidas por 'pintinhos' e sobrevivem às
> custas de bolsas de valores (Bolsinhas etc.).

senhores, senhores,

lembremos q. existem damas na lista...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 18:51

> 16. Codigo genetico do homem se parece com o da galinha

Isso nao importa , a galinha , que nao tem cultura, segue seus genes e
esta se dando muito bem até agora!!
( Nunca soube de uma galinha que se suicidou )
[]´s
jocax

Mas há grupos de animais (ratos e outros) que se suicidam jogando-se de
altos rochedos. Esses fatos são comuns.
[]s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 26/11/1999 18:55

> > > > Eu nao ia publicar aqui MINHA religiao antes de publica-la em
meu
> > > > livro.
> > >
> > > Por que escreves minha, grifo assinalado? Se a religiao e SUA,
como
> > > podera ter outros membros?
> >
> > Sei lá, por revelação...
>
> Sei la? Na maioria das religioes(se nao em todas) a revelacao e
dada ao
> primeiro profeta.No caso do Islmismo, a maome, no caso do budismo, aos
> primeiros monges que chegaram ao Nirvana, e por ai vai.O primeiro, que
> recebeu a "revelacao" e incumbido de transmitir a Verdade, para que as
> outras criaturas possam ser salvas.Nao e isso que suas palavras
> demonstram.E a resposta, "Sei la, por revelacao..." , nao e uma
resposta
> que possui uma base fisica, como a que afirmam possuir.

'Base física'? De revelação?
Hehehe...
Então... antes estava tudo meio confuso, mas agora eu me lembre que o
mestre me veio em sonho. A religião é dele, mas ele vive em nós e por
nós através da sua revelação feito carne e feito bits&bytes.




> > > Ou terao estes que pedir a sua permissao para
> > > aderirem-la? Pela frase nao percebe-se o altruismo de um lider
religioso.
> >
> > O Genismo prega o altruísmo dos genes. E lembre-se de Dawkins, os
gens são
> > egoístas.
> >
> Altruismo dos genes?
> Isto e uma brincadeira? Se genes fossem altruistas, qual o
sentido de
> se terem genes recessivos e genes dominantes?

Altruístas recessivos e altruístas dominantes, oras...



> Assim continua o velho dilema
> explorador x explorado.

Dominante x recessivo = explorador x explorado? Gem não pode ser
'explorado' por outro gem nesse sentido. É uma impossibilidade física,
até onde a revelação nos mostra. E isso só reforá a crença de que os
Gens são intrinsecamente Bons.



> Nao considero os genes egoistas, pois apenas em
> conjunto formam um ser dotado de vida.

O simples fato de 'formarem' um ser vivo não nos diz se eles são
egoístas ou não.




> > > > Tenho convição que esta vai ser a religiao dominante no mundo.
> > > > (se esperarmos um numero suficiente de anos ).
> > >
> > > Nada pessoal mas espero que isso nao aconteca.
> >
> > Ops... eu espero que aconteça. E isso é algo *bem* pessoal da minha
parte.
> >
>
> Sobre isso me reservo a nao comentar.

Oks...




> > > > Para uma boa base a respeito de seus fundamentos " físicos"
> > > > recomendo ler o monumental livro " O Gene Egoista" de Richard
Dawkins.
> > >
> > > Novamente escreves uma palavra usando termos conotativos.Os
fundamentos
> > > sao fisicos ou nao?
> >
> > São físicos no sentido de ciência natural, em oposição a
metafísicos. Mas não
> > físicos em oposiçãoa químicos ou biológicos. Não é isso, ó mestre?
Revelai-nos
> > a verdade.
>
> Se os genes sao os mestres, entao todos os cientistas da genetica
sao
> profetas, pois a " verdade" so podera ser revelada atraves deles.Entao
> como esta pode ser a sua religiao, se nao consegue se comunicar com o
seu
> mestre, os "genes" ?

Os Genes são intrinsecmente incessíveis a nós cientistas comuns. Mas os
grandes Profetas, do passado e do presente, nos têm revelado a Verdade
pouco a pouco, e a Verdade além de tudo é auto-corrigível e aparece em
fascículos progressivos na Nature! Se algum Profeta errar feio, a
Nature nem publica. E se errar pouco, em algum instante virá outro
Profeta para nos dar a errata. É a Religião Perfeita!!





> > > > (PS: Para quem nao esta por dentro da teoria evolutiva moderna (
> > > > neo-darwinismo )
> > > > nem adianta seguir adiante.Delete a mensagem aqui *risos*)
> > >
> > > Como esta sera a religiao dominante? Por uma simples consulta
> > > e facil verificar que uma minoria da populacao mundial conhece
esta lei
> > > que mencionaste.
> >
> > Toda religião não começa com um louco só?
>
> Eu acho que nao.Ate a propria etmologia da palavra comprova isso.

1) Você deve estar se referindo à palavra 'religare', mas isso até onde
eu sei é um falso cognato. A raiz correta seria religione, segundo as
fontes que consultei.
2)Bom, se a religião não começa com um só, só se surgir pelo
inconsciente coletivo ao mesmo tempo em diversas pessoas diferentes - e
igualzinha. Algo como a teoria do centésimo macaco. Como eu descarto
esses absurdos heréticos, só consigo imaginar um sujeito que cria um
núicleo sozinho, a partir do qual se desenvolve o resto, ou no máximo
um grupo pequeno que confabula e cria esse núcleo.





> > > Entao, como pela sua mensagem nada estimulante,
> > > aconselhando a maioria das pessoas a desistir.
> >
> > Eu aconselho a perseverar. No primeiro adepto, que o santo gem me
revelou ser
> > eu mesmo, a religião já cresce 100%!! E no segundo, mais 50%! No
terceiro,
> > mais 33,333333333333333333333333333333333% em cima dos aumentos
anteriores, e
> > o número três repetido tantas vezes é o sinal verdadeiro do nosso
sucesso! É
> > um verdadeiro milagre!!
>
> Se isso e base para o seu milagre, imagine qndo tomar conhecimento
das
> funcoes exponenciais.Chegara ao extase.

Já cheguei. Outra Revelação que só me convence da Verdade do Genismo.




> Como a repeticao do 3 toprna-se
> milagre?

Três é o número do monodual terno, e a sua permanência infinita em si
mesmo, por si e além de si nos diz que a Verdade é santa e a Hora é
chegada.




> Se chegasse ao pi entao, acho que seria o apocalipse e so a SUA
> religiao sobreviveria.

MILAGRE!! Um novo profeta!!!




> > > > Deixa te adiantar hiper-resumidamente algo +/- novo :
> > > > Como consequência da minha "Filosofia-Genética" eu criei uma
> > > > nova "religião" , sem Deus, o "GENISMO"
> > > > entao, vc esta falando com uma espécie de "Jesus Cristo" !! :))
> > >
> > > Nao achas cedo demais para se considerar Jesus Cristo?
> >
> > Eu acho que não. Ele é muito melhor, porque busca a verdade
(comprovável e
> > testável), a felicidade e o preenchimento de nosso (até hoje
desprezado)
> > destino genético!
>
> Eu tenho que discordar.
> Jesus pregou a harmonia entre os homens, e , com suas proprias
> palavras, desprezou o egoismo.Como poderia prega sobre "genes
egoistas"?

Não poderia, em especial porque não se sabia deles na época. *Mais* uma
vantagem do genismo!




> > > Mesmo os ateus sabem que ele foi uma pessoa bastante atipica,
e o que
> > > ele fez e conseguiu mudar nao foi com simples mail nada modestos.
> >
> > Bem, para saber ao certo se 'os ateus sabem' disso (que interpreto
como sendo
> > 'a maioria deles'), só fazendo uma pesquisa sistemática. Mas a minha
> > impressão, participando de listas nacionais e internacionais, é
nitidamente
> > oposta.
>
> Fazer o que.Apenas desejar que leia fontes mais precisas e
fidedignas.

Oks... idem idem.




> > > > Talvez esta minha religiao seja a dominante no mundo daqui ha
uns 200
> > > > anos onde serei lembrado como o fundador ( e vc vai estar junto
e ficar
> > > > na
> > > > historia! ja imaginou? ! :)) )
> > >
> > > Usando um pouquinho de logica:
> > > A maioria das pessoas nao conhece o neo-darwinismo.
> > > Vc as aconselhou a desistir e nao conhecer SUA religiao.
> > > A maioria das pessoas continuara a nao conhecer, nao podendo
fazer
> > > parte de sua religiao.
> > > Sua religiao nao sera a dominante, nao importa o tempo que se
passe.
> >
> > Eu, o primeiro profeta do genismo, já havia previsto em meus
alfarrábicos
> > escritos que surgiriam vozes que nos tentariam dissuadir da
verdade. Que
> > nossos gens (e os dele) possam guiá-lo novamente à Verdade.
>
>
> Esta refutacao que usou e tao fraca que acho ate infantilidade de
sua
> parte.Sobre isso nao tenho nem o que falar....

Os Gens triunfam novamente! Neles venceremos!!




> > > > Ainda nao fixei nem enumerei os mandamentos do Genismo.
> > >
> > > Realmente, nao me vejo servindo genes, nem vencendo a morte pela
> > > reproducao.
> >
> > Por isso sugerimos um estudo profundo Da Letra do genismo,
começando pelos
> > escritos dos antigos hereges como Lamarck, passando pelo patriarca
Darwin até
> > chegar aos profetas reveladores da verdade ultima, presentes em
qualquer bom
> > livro de evolução e genética.
> >
> > Glória ao Projeto Genoma!!
>
> > Daniel
>
> Estas suas palavras denunciam que vc nao esta sendo um bom
adpeto do
> genismo.
> Um pouco de logica.
>
> O genismo prega que ele e baseado na fisica,quimica e biologia.
> O genismo e racional.

Tanto quanto os nossos genes conseguirem ser.



> Vc, caro Daniel, esta sendo fanatico com suas palavras,
principalmente
> as ultimas.
> Nao esta cunprindo os mandamentos do genismo.
> Nao esta sendo um bom exemplo.

Herege... *nada* mais importante do que gradar os nossos genes...
*Todos* fazem isso, uns mais, outros menos conscientemente. E Nós,
genistasa, descobrimos ess VerdadeFundamental, e com mais zelo nos
dirigimos a agradar nossos Ácidos Sagrados.


Nas Palavras dos Patriarcas e dos Profeta Vivos, de Darwin a Dawkins.



SUBJECT: [ciencialist] Genismo x Galinha x pintinhos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 19:01


Assunto: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha


> > Isso nao importa , a galinha , que nao tem cultura, segue seus genes e
> > esta se dando muito bem até agora!!
>
> > . ( Nunca soube de uma galinha que se suicidou )
>
> mas conheco muitas q. viraram canja...
> roberto takata

Na verdade a galinha é uma grande destruidora de culturas (alfaces, repolhos
etc.).
Sabe-se de outras galinhas que são ávidas por 'pintinhos' e sobrevivem às
custas de bolsas de valores (Bolsinhas etc.).
O prazer da divagação .......
"O flexível não pode dar pancadas rígidas --- máxima leoística"
[]s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in) existênciadivina
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 26/11/1999 19:17

A minha tesa preferida, que tem um extensíssimo (e em minha opinião
> > de não-historiador, excelente) site em sua defesa, se chama 'was
there a
> > historical Jesus?'. Ele aponta as enormes diferenças entre os
evangelhos e os
>
> Mais detalhes do "site", isto e', se for no sentido "interne'tico" !


O end é http://infoweb.magi.com/~oblio/jesus.html

É isso?

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: lemingues suicidas?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 19:17

> > Mas há grupos de animais (ratos e outros) que se suicidam jogando-se de
> > altos rochedos. Esses fatos são comuns.
>
> isso eh invencao... o q. acontece com os lemingues eh q. com a explosao
> demografica q. aas vezes ocorre muitos acabam migrando para um local aa
> procura de recursos - como vivem em regioes montanhosas ocorre de vez por
> outra um ou mais deles *acidentalmente* cair - no empurra-empurra q.
> muitas vezes tem...
>
> eh famoso o caso em q. os estudios disney q. fazia esses documentarios
> sobre a vida animal acabaram jogando de proposito alguns deles ao mar pra
> mostrar como eles se 'suicidavam'... tem num site sobre lendas urbanas...
>
> []s,
>
> roberto takata

Eis as vantagens das listas. Aprende-se! Pensando bem, desde que assisto
habitualmente Discorery nunca vi nenhum documentário relativo ao suicídio
coletivo de animais (já vi de homens ... uma tal seita americana ... e não
foi no Discorery)
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha x pintinhos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 19:25

> > Sabe-se de outras galinhas que são ávidas por 'pintinhos' e sobrevivem
às
> > custas de bolsas de valores (Bolsinhas etc.).
>
> senhores, senhores,
>
> lembremos q. existem damas na lista...
>
> []s,
>
> roberto takata

Desculpem-me, como não vi nenhum nome feminino na lista a percepção
escapou-me. Explica, mas não justifica. Foi lamentável.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Leilao de ovulos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/11/1999 19:46

A variedade de artigos oferecidos em leilões na Web está correndo livre.
Agora é possível até mesmo comprar óvulos de modelos americanos. A oferta
está sendo feita no site < www.ronsangels.com >, com o objetivo de ajudar
casais estéreis a terem filhos bonitos. Médicos e psicólogos se mostraram
contra a proposta, alegando que se trata da comercialização da vida humana.
O leilão não tem data para acabar, e as ofertas já ultrapassaram a casa dos
US$ 40 mil.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha x pintinhos
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/11/1999 13:31


-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 26 de Novembro de 1999 19:15
Assunto: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha x pintinhos


>> > Sabe-se de outras galinhas que são ávidas por 'pintinhos' e sobrevivem
>às
>> > custas de bolsas de valores (Bolsinhas etc.).
>>
>> senhores, senhores,
>>
>> lembremos q. existem damas na lista...
>>
>> []s,
>>
>> roberto takata
>
>Desculpem-me, como não vi nenhum nome feminino na lista a percepção
>escapou-me. Explica, mas não justifica. Foi lamentável.
>[]'s
>Léo


Léo,

Que eu tenha notado, existem no momento ao menos três mulheres no grupo:
Eliane, Lana e Nair.
Realmente seu não foi comentário feliz mas considero que tampouco seja o
mais desagradável que possam ter lido aqui. Penso ainda q em meio acadêmico
se ouve e vê coisas ditas de forma bastante rude, estando elas acostumadas a
toda sorte de abordagens não agradáveis dos temas discutidos. No entanto
devemos contar com o fato de ficarem em posição pouco confortável pois todos
sabemos como as desprezaríamos se emitissem pareceres no mesmo nível de
linguagem.

[]s,
H. Caprini.



SUBJECT: [ciencialist] O Petroleo nao e nosso: doacoes
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/11/1999 18:03

Depois do petróleo, o dilúvio.

Aloysio Biondi

Em meados de agosto, quando o Real já havia começado a despencar
outra vez, um grande banco internacional, o ING Barings, divulgou relatório
aconselhando seus clientes investidores a vender os títulos do governo e
empresas brasileiras. Motivo: o risco de "calote", já que a divida do
Tesouro passa dos 400 bilhoes de reais e, como os juros aqui dentro estao
(estavam) na casa dos 22 por cento, isso significa uma carga de juros de
uns 90 a 100 bilhoes de reais por ano. Ou, arredondando, uns 10 bilhoes
de reais por mês. Impossível pagar. Tudo o que o governo faz é emitir
"papagaios" novos, isto é, apenas aumenta a dívida. Explosivamente.

A iniciativa "agressiva" do Barings - escondida pela imprensa pátria,como
sempre - apenas tornou publica a desconfiança que os banqueiros
internacionais continuaram a alimentar em relaçao ao Brasil.
Desmentindo totalmente a famosa "reconquista da credibilidade
internacional"alardeada pelo governo e seus porta-vozes, no primeiro
semestre do ano os bancos internacionais emprestaram apenas 3,5 bilhoes de
dólares a empresas brasileiras (isto e, às nacionais e também às
multinacionais). Ou, atençao,cinco vezes menos os 17,5 bilhoes de dólares
concedidos em igual período
de 1998. Esses dados e fatos ressuscitam a pergunta: por que o FMI e
Clinton insistem em ser tolerantes com o Brasil, mantendo políticas de
apoio ao pais, mesmo quando e evidente que a situaçao econômica continua em
franca deterioraçao e sem possibilidade de reversao (ninguém consegue pagar
juros de 10 bilhoes de reais por mês)?

A única resposta possível continua a mesma, a saber: FMI e EUA estao apenas
esticando a corda do governo FHC, tentando adiar o ponto de ruptura que
fortaleceria a oposiçao, com um objetivo - conseguir que, antes do
dilúvio,novas privatizaçoes sejam feitas. Ou, mais precisamente, que haja
novas desnacionalizaçoes nos setores de exploraçao do petróleo e geraçao de
energia elétrica (atençao, repetindo: o governo dos EUA nao vendeu suas
empresas de energia elétrica, ao contrário do que se pensa).

Para quem torce o nariz a essa hipótese, classificando-a de demasiado
fantasiosa: o governo FHC, como quem nao quer nada, já anunciou uma nova
rodada de leiloes para "vender" as áreas do território nacional em que a
Petrobrás descobriu jazidas fabulosas - e inclui também os campos de
petróleo submarinos, o que nao estava previsto. Vergonha vergonhosa.

O brasileiro tem vergonha de parecer ufanista, na base do
por-que-me-orgulho-do-meu-pais. Talvez por isso o brasileiro nao
tenha colocado na cabeça até hoje que o Brasil possui realmente os campos
de petróleo mais fantásticos do mundo. Parece vergonhoso pela Petrobrás em
fase de exploraçao e que tem poços capazes de produzir 10.000 barris por
dia. Cada poço. É um numero fantástico, sim, e um recorde mundial, sim, e
que somente encontra concorrentes, com poços capazes de produzir 7.000,
8.000 barris por dia, no Ira, Kuwait, Iraque... O que significam 10.000
barris pordia? A 20 dólares o barril, isso significa o faturamento de
200.000 dólares, em um único poço. Em um dia. Ou 6 milhoes de dólares por
mês.. Ou 70 milhoes de dólares no ano. Por poço. Uma das jazidas da
Petrobrás na bacia de Campos, Estado do Rio, tem 25 Poços faturados em cada
poço, eles rendem 1,75 bilhao (bilhao, com a letra "b") por ano. Ou, para
arredondar, 2 bilhoes
de dólares por ano. Ou, ainda, o equivalente a 4 bilhoes de reais por ano.

Respire fundo, agora: sao esses campos de petróleo absolutamente
fantásticos,os mais produtivos do mundo, que o governo FHC já começou a
doar as multinacionais, com a ajuda da imprensa. No primeiro leilao,
realizado há poucas semanas, o presidente da David Zylbersteyn, teve a
bárbara coragem (ou outro nome qualquer) de pedir um "preço simbólico" de
50.000 a 150.000 (e "mil"com a letra "m", mesmo) reais às "compradoras"
dessas áreas. O governo usou uma desculpa para tentar justificar esses
preços sórdidos: o mercado mundial estaria em baixa, com super oferta de
petróleo. Acontece que desde janeiro os preços do petróleo duplicaram
-d-u-p-l-i-c-a-r-a-m de 10 para 20 dólares o barril. Ao longo de meses essa
informaçao foi ignorada pela grande imprensa (faca você mesmo um teste, com
seus amigos e família: verifique quantos ficaram sabendo dessa duplicaçao).

A verdade foi escondida para que a sociedade nao discutisse os preços
pedidos pelo governo - ou o que seria mais importante ainda, discutisse a
própria política de privatizaçao do petróleo nacional.

Mais claramente: se as jazidas sao as mais fantásticas do mundo, se os
lucros que elas vao proporcionar sao fabulosos, por que o governo FHC nao
vende açoes da Petrobrás a milhoes de brasileiros, juntando-se dinheiro
para acelerar as exploraçoes e gerar empregos ? Os EUA e o FMI nao deixam?

Ah, sim: no primeiro leilao, algumas jazidas foram compradas por 150
milhoes,isto é, mil vezes o preço de 50.000 pedido pelo governo.. A
imprensa apresentou esse resultado como algo fantástico. Nao é. Continua a
ser ninharia. Esmola para povo índio. Basta ver que esses campos
petrolíferos podem faturar 2 bilhoes de dólares, ou 4 bilhoes de reais, por
ano.Em um ano.
Contra 150 milhoes de reais. Uma única vez.

As oposiçoes precisam mobilizar a sociedade brasileira contra o novo
assalto ao petróleo nacional programado pelo governo FHC, Clinton, FMI.
Os números, escandalosamente anunciadores, estao aí.


PS: O presidente FHC diz que a economia está estável, o IBGE diz que o PIB
está estável... A indústria paulista já havia recuado 7 por cento no 1º
semestre, e desabou 15 por cento em julho na comparaçao com 1998.
Setores com maior queda? Telecomunicaçoes e equipamentos para energia
elétrica. Isto é, as multinacionais "compradoras" das antigas estatais
continuam a importar tudo. Desempregam, aqui dentro. E continuam a torrar
dólares, afundando ainda mais o Brasil. A desnacionalizaçao levou o Brasil
de volta ao passado. Voltou a ser uma republiqueta dependente. Ou colônia?

Aloysio Biondi jornalista.








SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/11/1999 06:26



On Mon, 29 Nov 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > ter�amos ladr�es, assassinos, escroques, etc. Ou voc� acha que algu�m como
> > Maluf, ACM, Hildebrando Serra El�trica, etc., acredita em "justi�a divina"
> > ?
>
> o pior eh q. acreditam... o pior eh q. acreditam...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
Acho que as "leis" do genismo devem ser reformuladas...os
comentarios da lista forma muito uteis para tal...se nao for possivel...e'
melhor comecar tudo de novo...e montar uma nova religiao!!



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/11/1999 06:59


>
> Eh muita honra poder participar desse NOBRE projeto !
> Contudo nesses dois meses que seguem , dezembro e janeiro,
> estarei tentando minha ULTIMA CHANCE para terminar minha tese
> de mestrado na Poli ( adivinha sobre o que ? : ALGORITMOS GENETICOS :)
> Criado por John Holland ).
> Se eu nao entregar a tese até 14 de feve proximo a "tese me entrega".
> Mas, a partir da tese defendida, poderei ajudar com muito prazer.
> Obrigado
> Jocax

Pelo visto nao estou soh na missao impossivel de se escrever um tese neste
periodo. :) Tambem tenho que entregar a minha ateh a metade de fevereiro. O
assunto no qual trabalho eh corrosao do ferro.
Por isso tenho estado um pouco afastado dos debates da lista.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - que volta a viver apos a segunda metade de fevereiro.
:)






SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 00:34

> >A ciencia da computação é baseada nos mesmos paradigmas lógicos e
> >axiomáticos que toda a matemática! Logo, você não vai mudar absolutamente
> >nada de fundamental mudando o modo de representação.

> Vc pode perceber entao que nosso universo passaRIA a SER DEFINIDO
> por um conjunto de AXIOMAS e as ciencias naturais teriao todo um novo panorama
> baseado nestes novos axiomas.
> Isso nao é mudar nada ????

Por muito que te custe a acreditar formalmente nada mudaria, porque os
axiomas da teoria da computação são equivalentes aos da matemática
convencional, e a tendência é para a cada vez maior matematização de todas
as teorias cientificas, mesmo as de ciências humanas.

Intés!


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mais um"hoax"?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/11/1999 09:25

por mim isso eh um boato,

quero dizer, nao duvido q. as latas de refri estejam contaminadas com uma
flora diversificada - nao foi aqui q. um cara do ipt postou o resultado de
uma pesquisa informal lah no proprio inst. em q. se constatou q. o
bebedouro tinha mais bacteria do q. o vaso?

de fato lavar com agua e sabao minimiza eventuais contaminacoes... quer
tiver noia o suficiente nao terah ttos problemas com a operacao...

mas acho pouco provavel q. bacterias penetrem uma pele intacta e atuem num
organismo saudavel (se bem q. beber refri nao eh lah muito saudavel) -
impossivel nao eh, mas as chances nao parecem ser tao grandes assim...

uma caracteristica de hoax eh: uma amiga da familia... qual familia? qual
amiga?

outra eh: passe adiante para ttas pessoas qto vc conseguir...

alem da suposta pesquisa do inmetro - citada para dar credibilidade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Para descontrair
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 09:33

Sorria e relaxe :
=============
Xiii...Esqueci a conferência sobre amnésia!!

O tempo é um sábio mestre...Só que ele elimina seus discípulos...

Respeite os fumantes! Eles vivem menos...

Avião é seguro, nenhum deixou de voltar a terra

A bebida mata lentamente! E daí? Nao estou com pressa mesmo...

Acredita em reencarnação? Me dê U$5000 e te pago na próxima

Bill Gates tornou-se um Deus. Windows é praga divina.

Continue a ser como é! Os analistas precisam sobreviver!

Círculo vicioso é um gordo oferecendo cigarros.

Dê emoção a sua vida: faça pipocas com a panela aberta!

Eu estou em forma ... redondo é uma forma, não?

Eu nao sou ninguém. Ninguém é perfeito. Logo, eu sou perfeito.

Eu quase nada sei, mas desconfio de muita coisa...

Feia por fora, bonita por dentro? Vira do avesso!

Fluxograma: Direção em que cresce o capim

Já afogo minhas mágoas há tanto tempo que elas já sabem nadar...

Júri: Um grupo escolhido para decidir quem tem o melhor advogado.

Lei do universitário: Nunca deixe seu professor notar que você existe.

Menstruação é ruim, mas o pior é quando ela nao vem...

Na guerra dos sexos, ambos os lados dormem sempre com o inimigo.

Não mato aulas... elas é que me matam!

Não tem porquê ser pessimista. Não vai funcionar mesmo...

No natal do Bill Gates nao tem perú. Só WIN-Chester...

Não roube, o governo odeia concorrência

O Brasil está em nossas mãos e não adianta lavar.

O Windows nao é um vírus... vírus costumam fazer alguma coisa...

O amor é a ilusao de que uma mulher é diferente das outras...

O beijo tambem é cultura, quanto mais se beija, mais se conhece
língua!

Se dinheiro falasse certamente sempre diria "adeus"...

Se um cão bater à sua porta, não abra, pois cão não bate em porta.

Se você dirigir dormindo, seus parentes serao acordados...

Sexo prejudica a memória e outra coisa que nao me lembro agora...

> > Mensagens eletrônicas:

Estou com um problema de memória... Quem sou EU?! Onde estou?! Ficaria
agradecido se depois do BIP você deixasse seu nome, telefone recado, e
alguma coisa falando sobre mim...

No momento não posso atender pois estou fabricando notas de R$ 100,00
no porão.. Deixe seu recado que assim que acabar ligarei pra você...
Se você for da Polícia Federal, desconsidere essa mensagem.

Vc ligou pra o centro de hipnose... Suas pálbepras estão ficando
pesadas... Vc está ficando cada vez mais relaxado... Seus braços e
pernas estão leves... Após o BIP vc vai sentir um forte desejo de
deixar seu nome telefone e recado... BIP

Abracos
Joao Carlos





SUBJECT: [ciencialist] graus de liberdade - duvida de estatistica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 09:36

qual a definicao estatistica de graus de liberdade? e o conceito por tras
disso?

[a definicao q. tenho eh: o numero de classes menos o de parametros. e a
unica 'explicacao' q. tenho eh um exemplo de um grupo de pessoas
escolhendo cada uma um valor - cuja soma obrigatoriamente tem um limite
previamente estabelecido - a ultima nunca poderah escolher
arbitrariamente... mas confesso q. nao sei como isso se aplica a outras
situacoes.]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 09:41

> Sugestão: Por que não podemos publicar livros escritos por nós
> (ciencialist), de bom padrão, vistoriado pelo MEC (se necessário) e permitir
> cópia integral para todas as escolas? As potentes livrarias pensariam melhor

eu compro a ideia... alias tinha [planos nebulosos de] um projeto meio
semelhante...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo x Galinha
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 09:48

E por falar em galinha ....:

POR QUE O FRANGO CRUZOU A ESTRADA?

Algumas respostas:
- PROFESSOR DE PRIMÁRIO: Porque queria chegar do outro lado.
- PLATÃO: Porque buscava o bem.
- ARISTOTELES: Está na natureza dos frangos cruzar a estrada.
- MARX: Era uma inevitabilidade histórica.
- MOISÉS: E Deus desceu dos céus e disse ao frango: Cruza a estrada. E
frango cruzou a estrada e todos se regozijaram.
- SADAM HUSSEIN: Foi um ato de rebelião e o fato de termos lançado sobre ele
50 toneladas de gás tóxico foi plenamente justificado.
- RONALD REAGAN: Esqueci.
- CAPITÃO KIRK: Para ir onde nenhum frango jamais havia chegado.
- HIPÓCRATES: Devido a um excesso de humores em seu pâncreas.
- ANDERSEN CONSULTING: A desregulação do lado da estrada onde se encontrava
o frango ameaçava sua posição dominante no mercado. O frango enfrentava
importantes obstáculos para criar e desenvolver as competências necessárias
para encarar a competitividade do mercado. Andersen Consulting, em uma
relação de sócio e cliente, ajudou o frango, desenhando sua estratégia de
distribuição física e processos de implantação. Empregando o Método de
Integração Avícola (MIA), Andersen Consulting ajudou o frango a utilizar
suas habilidades, metodologia, conhecimento, capital e experiências para
adequar o pessoal ao processo e tecnologia do frango, com o apoio de sua
estratégia global dentro de um marco de trabalho de Gestão de Programas.
Andersen Consulting convocou uma equipe multidisciplinar de analistas
estradas e melhores frangos que, junto com consultores da Andersen com
profundas habilidades na indústria de transporte, promoveram durante dois
dias uma série de reuniões com o objetivo de alavancar seu capital pessoal
de conhecimento, tanto explícito como implícito, e de permitir-lhes obter
sinergias entre si para conseguir as metas implícitas da entrega e modelo
ótimo e implementando um marco de valor de empresa através da continuidade
de processos avícolas. As reuniões se realizaram em um entorno que
reproduzia um parque, possibilitando e criando um entorno de alto impacto
que estava estrategicamente situado, centrado na indústria e elaborando uma
mensagem consistente, clara e única frente ao mercado, alienado com a
missão, visão e valores principais do frango. Isto conduziu à criação de uma
solução integradora de negócio total. Andersen Consulting ajudou que a
mudança do frango ocorresse com maior sucesso. O frango conseguiu a
certificação AENOR, cumprindo a norma ISO 9000. (Realmente, o frango morreu
atropelado por demorar em atravessar a estrada).
- MARTIN LUTHER KING: Vejo um mundo no qual todos os frangos serão livres
para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos.
- BILL CLINTON: O frango não cruzou a estrada. Repito: o PINTO não cruzou a
estrada.
- MAQUIAVEL: A questão é que o frango cruzou a estrada. A quem importa por
que? O fim de cruzar a estrada justifica qualquer motivo.
- FREUD: O fato de que estejas preocupado porque o frango cruzou ou não a
estrada revela tua insegurança sexual.
- BILL GATES: Acabo de lançar o Frango Office 2000, que não só cruza
estradas, como também põe ovos, arquiva seus documentos importantes e acerta
suas contas.
- DARWIN: Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido
selecionados naturalmente de modo que agora têm uma disposição genética
cruzar estradas.
- EINSTEIN: Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango
depende do ponto de vista.
- BUDA: Perguntar isso e nega a tua própria natureza de frango.
- HEMINGWAY: Para morrer. Sob a chuva.





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/11/1999 09:54


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava
resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu
laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a
ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o
filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível demovê-lo, o
pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de
distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo. Era o que
procurava!

Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com

um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
-Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar.
Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem
direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas,
depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
-Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na
sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante,

o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um
trabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido
colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido

capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da
revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi
aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem
que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi

que havia consertado o mundo.

Autor desconhecido






SUBJECT: [ciencialist] A+B=C ... proposta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 10:09

>>> .......... e a tendência é para a cada vez maior matematização de todas
as teorias cientificas, mesmo as de ciências humanas.<<<<

Esse é o gargalo onde mais se discute o que é e o que não é Ciências. Será
dificil para algumas "ciencias humanas" conseguir passar por esse gargalo. A
História (atualmente um conjunto de "eu acho que", conforme inúmeros
autores), o Direito (onde a matematização não deixaria "portas abertas" para
diálogos futuros que garantem a existência dos advogados) e outras tantas
que almejam o título de Ciência continuam em palpos de aranha. Imaginou, em
Direito A + B = C ... e fim de papo. Os livros não seriam mais tão grossos
como são atualmente. Cada um copia uns outros e acrescenta algumas
interpretações próprias ... e o livro fica cada vez mais grosso e mais caro.

Sugestão: Por que não podemos publicar livros escritos por nós
(ciencialist), de bom padrão, vistoriado pelo MEC (se necessário) e permitir
cópia integral para todas as escolas? As potentes livrarias pensariam melhor
em seus preços e todos os alunos sairiam ganhando. Vamos pensar nisso? Eu já
escrevo o material didático para a Rede Objetivo (Ciências e Física) e
Cursos de Eletrônica, tenho boa experiência na coisa. Por que não fazer algo
equivalente com as demais matérias e colocar num portal?

[]'s
Léo


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 10:47

> não foi feita para servir a ninguém. Se vc quer deixar um matemático
> (mesmo!) p. da vida, basta perguntar para ele para que serve isso? Ele não

eu acho q. a maneira mais facil de deixar um matematico desorientado eh
lhe perguntando o q. eh um numero...

assim como pra deixar um biologo sem resposta basta lhe perguntar o q.
eh vida e o q. eh energia para um fisico...

eh engracado como os conceitos fundamentais para cada area sao os mais
nebulosos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 11:01

Realmente, a idéia disso já rodava em minha cuca desde que comecei a colocar
artigos na Moderna (www.moderna.com.br/FeiradeCiencias), na Open-School, no
Folhetim da HARBRA, UFMG, no Águias/Esquina etc. Pretendia preparar uma
seqüência de textos de Física, tipo módulos de aula (para facilitar o
professor dividir a matéria), com exercícios, respostas, dicas aos
professores e assuntos para Feira de Ciências e Trabalhos Escolares. A
proposta continua de pé. Colaborei com vários temas de matemática, química e
eletrônica (tenho perto de 100 artigos publicados na Eletrônica Total).
Vamos pensar melhor nisso?
[]'s
Léo
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Luiz Ferraz Netto
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De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999 09:41
Assunto: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta


> > Sugestão: Por que não podemos publicar livros escritos por nós
> > (ciencialist), de bom padrão, vistoriado pelo MEC (se necessário) e
permitir
> > cópia integral para todas as escolas? As potentes livrarias pensariam
melhor
>
> eu compro a ideia... alias tinha [planos nebulosos de] um projeto meio
> semelhante...
>
> []s,
>
> roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 11:02



Rodrigo Nuno Bragança da Cunha wrote:

>Por muito que te custe a acreditar formalmente nada mudaria, porque os
>axiomas da teoria da computação são equivalentes aos da matemática
>convencional, e a tendência é para a cada vez maior matematização de todas
>as teorias cientificas, mesmo as de ciências humanas.

Eu acho q é uma opiniao particular sua.
Uma vez que a física tenha como base que todas as partículas de nosso universo
estao sendo simuladas em um computador, através de um modelo
matemático, a visão física do mundo deveria mudar radicalmente assim
como a teoria quantica mudou a fisica classica.
A primeira soluçao, que eu percebi deste novo modelo, como ja disse,
esta na explicacao de um grande problema filosofico atual :
" Por que a matematica serve tao bem aa fisica? "


[]´s
jocax

> > >A ciencia da computação é baseada nos mesmos paradigmas lógicos e
> > >axiomáticos que toda a matemática! Logo, você não vai mudar absolutamente
> > >nada de fundamental mudando o modo de representação.
>
> > Vc pode perceber entao que nosso universo passaRIA a SER DEFINIDO
> > por um conjunto de AXIOMAS e as ciencias naturais teriao todo um novo panorama
> > baseado nestes novos axiomas.
> > Isso nao é mudar nada ????
>
> Por muito que te custe a acreditar formalmente nada mudaria, porque os
> axiomas da teoria da computação são equivalentes aos da matemática
> convencional, e a tendência é para a cada vez maior matematização de todas
> as teorias cientificas, mesmo as de ciências humanas.
>
> Intés!
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SUBJECT: [ciencialist] Mais um"hoax"?
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/11/1999 11:07

Estou enviando uma mensagem que recebi de uma amiga. Será verdade ou mais um
"hoax"?
Como provar que a doença foi contraída desta forma? A rigor, qualquer coisa que
comemos ou bebemos
pode conter urina de rato, saliva ou feses humanas e outras coisas
desagradáveis, não é ? Além disso,
limpar a lata com água e sabão resolve alguma coisa?

Alvaro


AVISO PARA OS CONSUMIDORES DE REFRIGERANTE EM LATA

Toda vez que comprar uma lata de refrigerante, tome o cuidado de
lavar a parte de cima com agua corrente e sabao, se nao for possivel, use
canudo.Uma amiga da familia morreu depois de beber uma soda em lata!
Provavelmente ela nao limpou a parte superior da lata antes de beber,
e a lata estava suja com urina de rato seca, que contem substancias
toxicas e letais, inclusive leptospiras, provocadoras da Leptospirose (por
contado.
Bebidas em lata e outros alimentos enlatados ficam guardados em armazens
que geralmente sao infestados de roedores, e posteriormente sao
transportados para as lojas de venda sem a devida limpeza.
Por favor encaminhe a nota para as pessoas com quem voce se preocupa.
Complemententando,uma pesquisa do Imetro, confirmou que a tampa da latinha
do refrigerante e mais poluida que um banheiro publico. Segundo essa pesquisa,
a quantidade de vermes e bacterias era tao intenso que eles sugeriam que se
lavasse
a tampa da latinha com agua e sabao.




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/11/1999 11:10

Boa idéia! Só resta descobrir como cosertar o homem!!

Alvaro





joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br> em 29/11/99 08:54:19

Favor responder a ciencialist@eGroups.com


Para: ciencialist@eGroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: GENISMO





Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava
resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu
laboratório em busca de respostas para suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a
ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o
filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível demovê-lo, o
pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de
distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo. Era o que
procurava!

Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com

um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
-Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar.
Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem
direitinho! Faça tudo sozinho.

Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas,
depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
-Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!

A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na
sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante,

o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um
trabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido
colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido

capaz?

- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da
revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi
aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem
que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi

que havia consertado o mundo.

Autor desconhecido






SUBJECT: [ciencialist] Re: graus de liberdade - duvida de estatistica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 11:28

O conceito de graus de liberdade deriva da mecânica, normalmente colocado
nos cursos regulares na Dinâmica Analítica. O conceito evolui a partir da
cinemática quando se define um sistema pelas suas coordenadas como únicos
parâmetros. Em geral, o movimento poderá ser estudado também mediante g
parâmetros, q1, q2, ...., qn, que podem não ser as coordenadas usadas
correntemente. A posição de um sólido livre depende de 6 parâmetros que
podem ser as coordenadas da origem (triedro cartesiano oxyz) e mais três
parâmetros diretores dos eixos; o sólido terá 6 graus de liberdade, 3
componentes de translação e 3 componentes de rotação. Em seguida, coloca-se
o conceito de Sistema Holônomo que é um sistema com g graus de libertade no
qual as coordenadas de seus n pontos podem ser expressas em forma finita em
função de g parâmetros q1, q2, ...., qg (chamados de coordenadas
generalizadas, ou de posição ou ainda lagrangianas): xk=xk(q1,q2,...,qg), yk
idem e zk idem , com k=1,2,....,n (entre as quais pode figurar o tempo t).

Ou algo assim, de algo que lembro disso!

[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999 09:36
Assunto: [ciencialist] graus de liberdade - duvida de estatistica


> qual a definicao estatistica de graus de liberdade? e o conceito por tras
> disso?




SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 11:46


<<<<<<<<<A primeira soluçao, que eu percebi deste novo modelo, como ja
disse,
esta na explicacao de um grande problema filosofico atual :
" Por que a matematica serve tao bem aa fisica? ">>>>>>>>>

Na minha modesta opinião (creio que já falei algo sobre isso) a matemática
não foi feita para servir a ninguém. Se vc quer deixar um matemático
(mesmo!) p. da vida, basta perguntar para ele para que serve isso? Ele não
está nem aí com a utilidade do trabalho que está desenvolvendo. Essa é a
maravilha da matemática, os pensamentos são puros e o trabalho nada tem a
ver com a natureza. Ela é a única forma de pensamento humano independente de
todas as demais. A matemática não relaciona-se com qualquer outro campo de
conhecimento, ela é SIMPLES, INDIVIDUAL. [SIMPLES, significa não depender de
outras].
Ela define seu próprio campo de trabalho (por exemplo, anel abeliano) e
sobre ele estrutura suas"verdades" lógicas. Se esse trabalho, algum dia, por
dualidade servir para alguém (uma ciência) podem usar a vontade, se não
servir, larga lá ... não foi feito para ter finalidade.

Confiram com um matemático essas idéias.

[]'s
Léo






SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 11:53



Luiz Ferraz Netto wrote:

> <<<<<<<<<A primeira soluçao, que eu percebi deste novo modelo, como ja
> disse,
> esta na explicacao de um grande problema filosofico atual :
> " Por que a matematica serve tao bem aa fisica? ">>>>>>>>>
>
> Na minha modesta opinião (creio que já falei algo sobre isso) a matemática
> não foi feita para servir a ninguém. Se vc quer deixar um matemático

Vc nao entendeu :
Onde eu disse q a matematica foi feita para servir "alguem" ??
A pergunta q eu indiquei é JUSTAMENTE A OPOSTA :
PORQUE a matemática CONSEGUE servir "alguem" ( no caso a Física ) .
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/11/1999 12:04



alvaug@mail.copel.br wrote:

> Boa idéia! Só resta descobrir como cosertar o homem!!
>

Um caminho , talvez nao para "consertar " mas melhorar suas atitudes
seria a conversao de todos ao Genismo , veja as vantagens :

1-Abolindo Deus , as pessoas exigiriam justiça na terra e nao esperariam,
EM VAO, pela justiça divina ==> O mundo seria + justo.

2-Louvando aos Genes as pessoas teriam + amor aa seus filhos E...

3-.... cuidariam + do mundo que deixariam aa eles, ao invés de destrui-lo
pensando apenas em si mesmas !.

4-Sendo as pessoas + felizes, pois o Genismo faz a pessoa entrar em harmonia
com sua natureza mais íntima, teriamos um mundo melhor..

C.Q.D :))

[]´s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/11/1999 12:08


> > Os Genes são intrinsecmente incessíveis a nós cientistas comuns. Mas os
> > grandes Profetas, do passado e do presente, nos têm revelado a Verdade
> > pouco a pouco, e a Verdade além de tudo é auto-corrigível e aparece em
> > fascículos progressivos na Nature! Se algum Profeta errar feio, a
> > Nature nem publica. E se errar pouco, em algum instante virá outro
> > Profeta para nos dar a errata. É a Religião Perfeita!!

Essa religião só se tornará perfeita quando reconhecer que aqui na Terra já
existe um Deus, bom, consciente, perfeito, digno, honesto, trabalhador,
apolítico, agnóstico (porque não pode haver outro Deus além Desse). Esse
Deus, já existente, sabe responder:

Porque "separado" se escreve tudo junto e "tudo junto" se escreve
separado.

Porque abreviação e uma palavra tão grande.

Porque os kamikazes usavam capacete.

Porque deve-se usar agulha esterilizada para injeção letal em um condenado a
morte.

Como que os cegos sabem quando terminaram de se limpar quando estão no
banheiro.

Porque neste mundo, até os zeros, para serem algo, devem estar na
direita.

Qual e o sinônimo de "sinônimo".

Porque, se nada gruda no Teflon, como o fixaram nas panelas.

Porque os aviões não são fabricados com o mesmo material usado nas
suas caixas pretas.

Se Adão tinha umbigo ou não.


Esse Deus sou eu. Associe-se a mim e sua religião terá base sólida.


Deus



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/11/1999 12:36


On Fri, 26 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
> 'Base fmsica'? De revelagco?
> Hehehe...
> Entco... antes estava tudo meio confuso, mas agora eu me lembre que o
> mestre me veio em sonho. A religico i dele, mas ele vive em nss e por
> nss atravis da sua revelagco feito carne e feito bits&bytes.

Como um profeta se esquece que viu o seu mestre em um sonho?Isso e
muito estranho....Se a mensagem html possui mais bits que a em texto puro,
entao seu poder de revelacao e maior?

> Altrumstas recessivos e altrumstas dominantes, oras...

Altruismo= Amor ao proximo (segundo Dicionario Aurelio)
Como se ama ao proximo dominando-o? isto nao e estranho?

> Os Genes sco intrinsecmente incessmveis a nss cientistas comuns. Mas os
> grandes Profetas, do passado e do presente, nos tjm revelado a Verdade
> pouco a pouco, e a Verdade alim de tudo i auto-corrigmvel e aparece em
> fascmculos progressivos na Nature! Se algum Profeta errar feio, a
> Nature nem publica. E se errar pouco, em algum instante vira outro
> Profeta para nos dar a errata. I a Religico Perfeita!!

Nossa...A Verdade , em fasciculos.So faltava ser da editora globo, para
ser perfeita.

> Se isso e base para o seu milagre, imagine qndo tomar conhecimento
> das
> > funcoes exponenciais.Chegara ao extase.
>
> Ja cheguei. Outra Revelagco que ss me convence da Verdade do Genismo.

O fato de conhece-la nao e prova da verdade.

> > Como a repeticao do 3 toprna-se
> > milagre?


> > Se chegasse ao pi entao, acho que seria o apocalipse e so a SUA
> > religiao sobreviveria.
>
> MILAGRE!! Um novo profeta!!!

Acho que nao...Concordo com os pitagoricos.O numero que representa a
divindade suprema e a unidade "1". Salve!!!!

> Nco poderia, em especial porque nco se sabia deles na ipoca. *Mais* uma
> vantagem do genismo!

Vantagem?
>>A refutacao que usou e tao fraca que acho ate infantilidade de
>> sua parte.Sobre isso nao tenho nem o que falar....

> Os Gens triunfam novamente! Neles venceremos!!

Fanatismo religioso agora?Ih, ta "apelando".
:)

> Tanto quanto os nossos genes conseguirem ser.

Nossa, ele nao admitiu a perfeicao! MILAGRE!!!

> Herege... *nada* mais importante do que gradar os nossos genes...
> *Todos* fazem isso, uns mais, outros menos conscientemente. E Nss,
> genistasa, descobrimos ess VerdadeFundamental, e com mais zelo nos
> dirigimos a agradar nossos Acidos Sagrados.


Infiel pagao.Nao blasfeme.Cuidado com as bestas do apocalipse.A
espada de Alah decepara a cabeca dos infieis.Que Deus o livre.Que o dragao
que cospe fogo pelo nariz o faca enxergar a Verdade.E que as SANTAS BASES
reagam com seus impuros acidos e se transformem em agua benta e puros
cristais de sal.


Eder L. Marques
ederm@saturno.cefet-ce.br



SUBJECT: [ciencialist] A Fisica na Matematica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 12:40


Luiz Ferraz Netto wrote:

> <<<<<<<<<A primeira soluçao, que eu percebi deste novo modelo, como ja
> disse,
> esta na explicacao de um grande problema filosofico atual :
> " Por que a matematica serve tao bem aa fisica? ">>>>>>>>>
>
> Na minha modesta opinião (creio que já falei algo sobre isso) a matemática
> não foi feita para servir a ninguém. Se vc quer deixar um matemático

Vc nao entendeu :
Onde eu disse q a matematica foi feita para servir "alguem" ??
A pergunta q eu indiquei é JUSTAMENTE A OPOSTA :
PORQUE a matemática CONSEGUE servir "alguem" ( no caso a Física ) .
[]´s
jocax


Entendi bem sim. Ela (a matemática) não consegue nada. É a Física (no caso)
que adapta deus conceitos observados na natureza para que tenham uma
linguagem simples como a da matemática. Vou exemplificar, num modelo bem
simples:

Observemos a água de um rio. Lá está ela fazendo aquilo que faz (não tente
usar uma palavra para descrever isso!). Ao tentar explicar aquilo que faz,
inventou-se um conceito 'movimento' (e a água continua a fazer aquilo que
faz). Colocado o conceito movimento, é preciso descrevê-lo da maneira mais
perfeita possível, de modo que qualquer uma outra pessoa possa reproduzi-lo,
retransmiti-lo sem deturpações (senão vira Direito, ahah) e ter uma forma
simples, a mais simples possível (lembra da navalha?). Como fazer isso?
Vejamos. O que já temos de conceitos anteriores (e que deram um trabalhão)
já aceito e utilizável. Ah! o tempo (t) --- medido com gotas caindo do furo
de uma lata serve --- e a unidade de medida (m) --- a distância entre dois
especiais gomos de um pedaço de bambu (que todos já viram e aceitaram).
Agora sim.
Joquemos uma casquinha de árvore na água. Ela passa a ter o mesmo movimento
da água (primeira dualidade); anote e chame de zero a posição da casquinha
ao passar na sombra do galho da árvore ao lado do rio. Marque e anote as
novas posições da casquinha a cada 5 gotas de água que cai da lata. Com o
bambu, meça e anote as distâncias de cada uma dessas posições até a sombra
do galho. Faça uma tabela:
distâncias da casquinha à sombra do galho: 0.....2
.......4........6........8........10........12 bambús
número de 5 gotas que cairam da lata : 0.....1....... 2.....
3...... 4...... 5........ 6 tempos

A distância aumenta de 2 bambús a cada 1 tempo (conjunto de 5 gotas), de
modo que a distância total segue a seguinte norma distancia total = 2
acrescido de 2 acrescido de 2 acrescido de 2 .... a cada 1 tempo. Ora, um
estudo chamado matemática tem uma notação mais simples que isso. Vamos
adotá-la; vejamos:
D = 2 + 2 + 2+ 2+ .... . para cada 1 tempo (melhorou). Ora, se vamos usar
essa matemática, eles descobriram um negócio chamado de função que cabe
direitinho aqui, observem, chamemos a distância de D (eles chamam de
variável dependente) e o tempo de t (eles chamam de variável independente) e
a constante de 2, logo: D = 2.t (D medido em bambús e t em grupo de 5
gotas).

Eis a Física, onde, mais tarde a constante 2 passa a chamar-se velocidade
(lindo termo não?) e daí segue em frente.

Isso é o que a Física faz para a Matemática, torna-a útil para descrever com
simplicidade os conceitos postos pela mente humana lógica.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 13:04



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> q. teste vc proporia para a verificar a validade da proposicao de um
> simulador?

Ocorreu-me uma idéia para isso mas eu nao sei ainda COMO realiza-la:
Se o universo é uma simulação , alem da energia e do principio da incerteza ( qual
era
mesmo a formula ? ) , o ESPAÇO teria que ser quantizado.

A experiencia para refutar a hipotese do universo-simulado consistiria em
mostrar que todas as posicoes de um pequeno trecho do espaço ( um átomo ? )
poderiam ser ocupado.
Se se mostrar que o espaço NAO é quântico , a hipotese do universo simulado
é DESCARTADA, caso contrario isso ira corroborar para essa tese e, novos
experimentos
deverão ser bolados. ( Alem ,é claro , de uma teoria matematica, pois o q apresentei

é tao somente uma idéia ) .
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 13:57

> mesmo a formula ? ) , o ESPAÇO teria que ser quantizado.

o problema q. o espaco quantizado eh uma proposicao da propria teoria
quantica... eh uma das solucoes possiveis ao paradoxo de zenao... entao
nao serviria como teste de hipotese para a teoria da simulacao - no maximo
seria compativel, jah q. nao eh uma predicao exclusiva: a teoria
concorrente tbm a faz... e tbm a supercordas se nao me engano (mas como
nao entende dessas coisas nem me arrisco)

de qq forma nao me parece q. haveria a necessidade real de quantizacao em
caso de simulacao... digamos jah q. a simulacao seria por algoritmos
heuristicos uma medida minima poderia dar ora 0,35 ora 0,36... aih a
hipotese ad hoc seria q. a medida 'real' seria proximo aa 0,355 e o resto
se deve a incertezas de medida... e ademais - se a logica do
transcomputador for do tipo fuzzy?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] correcao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 14:02

> concorrente tbm a faz... e tbm a supercordas se nao me engano (mas como
> nao entende dessas coisas nem me arrisco)
^ leia-se entendo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo Computavel
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 16:49



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > mesmo a formula ? ) , o ESPAÇO teria que ser quantizado.
>
> o problema q. o espaco quantizado eh uma proposicao da propria teoria
> quantica...

VC TEM CERTEZA ? ( nao me lembro desse pressuposto )

> eh uma das solucoes possiveis ao paradoxo de zenao... entao
> nao serviria como teste de hipotese para a teoria da simulacao - no maximo
> seria compativel, jah q. nao eh uma predicao exclusiva: a teoria
> concorrente tbm a faz...

Gostaria de saber se isso eh realmente um pressuposto da mecanica quantica.
Eu, particularmente, tenho a impressao que a mec. quantica nao faz este
pressuposto
de que o espaço é quantico.

> e tbm a supercordas se nao me engano (mas como
> nao entende dessas coisas nem me arrisco)

Essa eu tambem nao conheço.


>
>
> de qq forma nao me parece q. haveria a necessidade real de quantizacao em
> caso de simulacao... digamos jah q. a simulacao seria por algoritmos
> heuristicos uma medida minima poderia dar ora 0,35 ora 0,36... aih a

A experiencia q eu estava pensando, caso vc esteja enganado sobre a
quantizacao da mecanica quantica é a seguinte :
Se o espaço é quantizado ( como uma GRADE ) apenas alguns intervalos
do espaço podera existir particulas e nao em todos os pontos continuamente,
como numa peneira onde os grais de areia só podem passar onde ha buracos.
Com um canhao de eletrons, por exemplo , bombardeia-se um superficie
e observa-se com precisao altissima se o alvo forma uma especie de malha.
Bom...A ideia é por ai .....



>
> hipotese ad hoc seria q. a medida 'real' seria proximo aa 0,355 e o resto
> se deve a incertezas de medida... e ademais - se a logica do
> transcomputador for do tipo fuzzy?

Mesmo a logica sendo do tipo fuzzy os pontos no espaço , ainda assim
teriam que ser quantizados. ( Pois isso seria devido a uma limitacao de
precisao do transcomputer e nao da logica que ele usa.)

[]´s
jx



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 16:59

>>1-Abolindo Deus , as pessoas exigiriam justiça na terra e nao esperariam,
>>EM VAO, pela justiça divina ==> O mundo seria + justo.

Acho que se a maioria das pessoas acreditassem na justiça divina, não
teríamos ladrões, assassinos, escroques, etc. Ou você acha que alguém como
Maluf, ACM, Hildebrando Serra Elétrica, etc., acredita em "justiça divina"
?


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 17:41

> teríamos ladrões, assassinos, escroques, etc. Ou você acha que alguém como
> Maluf, ACM, Hildebrando Serra Elétrica, etc., acredita em "justiça divina"
> ?

o pior eh q. acreditam... o pior eh q. acreditam...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 18:22

> trabalhadora, pai de família, séria, sóbria, sem antecedentes criminais ou
> coisas que tais, se não falar que acredita no 'grande arquiteto' não presta.
> Sabem de quam estou falando?

fhc perdeu a eleicao em sampa - qdo todas as pesquisas de vespera
indicavam sua vitoria folgada para a prefeitura - depois q. se declarou
ateu... (bem claro q. isso eh apenas parte da historia, mas neste contexto
eh a parte q. interessa)

na corrida presidencial teve q. virar devoto do senhor do bonfim pra
'recuperar' sua imagem...

um cetico total diria q. um filho da vcs-sabem-quem eh um filho da
vcs-sabem-quem e ponto. um politico safado continua sendo um politico
safado independente se ele eh crente ou ateu (ou seja lah o q. for)...
assim como um politico honesto, quero dizer... ah! deixa pra lah...

[bem, pra evitar riscos de processos afirmo q. a proximidade entre
o periodo acima e o supracitado eh apenas circunstancial/acidental nesta
mensagem, nada tendo a ver com qq qualificacao para com o individuo.]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 19:16

> > teríamos ladrões, assassinos, escroques, etc. Ou você acha que alguém
como
> > Maluf, ACM, Hildebrando Serra Elétrica, etc., acredita em "justiça
divina"
> > ?
>
> o pior eh q. acreditam... o pior eh q. acreditam...
>
Com certeza eles acreditam mas, como a enorme maioria, por comodidade.
Imagine se essas coisas citadas ai em cima vão falar para a população que
não acreditam em deus, que não vão casar suas filhas em igrejas, que não vão
receber o papa etc. Eles, por conveniência, devem unir-se à massa. Ou vcs
acham que Maluf gosta de Hebe? Hebe (massa) é conveniente para Maluf ...
fim.
Há outras situações (duras mesmo!) onde as pessoas devem falar que acreditam
num deus ... ou não prestam. Não importa que a pessoa seja honesta,
trabalhadora, pai de família, séria, sóbria, sem antecedentes criminais ou
coisas que tais, se não falar que acredita no 'grande arquiteto' não presta.
Sabem de quam estou falando?

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: joao barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 19:26



credcob@sharp.com.br wrote:

> >>1-Abolindo Deus , as pessoas exigiriam justiça na terra e nao esperariam,
> >>EM VAO, pela justiça divina ==> O mundo seria + justo.
>
> Acho que se a maioria das pessoas acreditassem na justiça divina, não
> teríamos ladrões, assassinos, escroques, etc. Ou você acha que alguém como
> Maluf, ACM, Hildebrando Serra Elétrica, etc., acredita em "justiça divina"
> ?
>

Atualmente, a parcela que mais fiel é aa crença em Deus é a + inculta
e a que + sofre com injustiças.Elas sao passivas justamente por que acreditam
que Deus irá fazer justiça aos seus malfeitores.E por isso sao muito
passivas. Se nao o fossem, teriamos uma revolucao a la francesa
a começar pelo nordeste: Seria tanta cabeça de "coronel" rolando que nao
haveria
cestas para acomodar todas :)) .

A hipotese de todos acreditarem na justiça divina alem de UTOPIA
seria RETROCESSO pois, nao existindo Deus, todos estariam imerso
na mentira. Mas,
como hipotese utópica , vc tem razao , tem seu valor teórico ,
isto é se TODOS REALMENTE acreditassem nisso (justiça divina )
o medo do "fogo eterno" poderia realmente impedir acoes injustas
( mas NAO puni-las quando ocorressem e NEM PRECISARIA
EXISTIR A JUSTIÇA DOS HOMENS ).( Nao haveria motivo nem razao para
a criacao da justiça da policia etc.. )

Portanto, o mais factivel, é nivelar todos pela verdade : a crença de que
a justiça tem que ser feita aqui mesmo.

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/11/1999 21:50



On Tue, 30 Nov 1999, Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> fcaruso@telefonicacelular.com.br wrote:
>
> > Por que existe a necessidade humana de se acreditar em alguma coisa, mesmo
> > sem uma explica�ao concreta relacionada?
> > Nao existiria alguma rela��o genetica a tal comportamento, ligada a
> > geracoes e geracoes de seres influenciados pela fe em seu desenvolvimento?
> > Sera que formulei mal a pergunta?
>
> No meu entender, vc nao s� formulou bem, como chegou
> aa uma questao muito importante do ponto de vista socio-biologico.
>
> Embora nao tenhamos provas de muitas coisas, eu acredito que exista
> uma tendencia inata ( genetica ) que favore�am aas
> pessoas a terem culturas religiosas.
> O que explicaria o porque de quase todos os povos ( quem sabe 99.999% dos
> individuos da terra ) serem adeptos de alguma religiao.
>
> Acho que tal tendencia tem origem nos prim�rdios da humanidade
> onde os cultos e reunioes sacras serviam como integracao social e
> tambem um modo de explicar a natureza e evitar a dor da morte.
>
> Pode ser que tenha havido algum tipo de selecao-natural sobre os individuos
> que nao gostassem e/ou nao participassem destas reunioes/cultos.
>
> Quem sabe um dia os cientistas determinem os genes que nos impulsionem
> aa uma religiosidade ?
> Se estes genes exstirem, isso implica que vc ser� + feliz se acreditar em algo !
> Que tal o Genismo ? :))
> []s
> jocax
>
> > Veremos...
> >
> > Auron



Algo criado pelo homem ter origem genetica e' um pouco estranho!!
E pq so se manifestaria no homem...e nao em outros primatas?? E' entao um
carater derivado (apomorfico)??
A religiao e' uma forma da sociedade manter tudo em ordem...e' bom
nao esquecer que muitos "pecados" inventados em certas religioes, impoem
os limites que nao se pode seguir!
A causa de tantas religioes e as tendencias...pode ser a mesma
causa de pq gostar de um certo tipo de musica ou de um certo tipo de
pessoa...sao valores que nos sao passados e que podem se manifestar...sem
que a gente perceba!!
Existem muitas formas de realizacao pessoal...para muitas pessoas
e' a resposta de perguntas (pesquisa), para outras mais passivas...essas
perguntas sempre sao respondidas por outros (padres, pastores...). Teriam
esses genes especiais para o comando do "rebanho"??
E' bom lembrar uma coisa: o nosso cerebro armazena milhares de
informacoes, e a forma como se organizam estas informacoes reflete em
parte do comportamento...por isso, nao devemos ser tao reducionistas ao
ponto de achar que o fato de ir para um show de rock e' determinado
geneticamente!!




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/11/1999 22:43

Uma leitura interessante que chegou agora pouco. Ainda não passou pelo crivo
físico dos cálculos apresentados.


Com a chegada do natal, muito se fala sobre o pobre velhinho, que na
noite fria (ou quente, depende do hemisferio) sai distribuindo presentes
para todos. Mas o que vem a ser realmente isto?

Em resposta a uma avassaladora quantidade de solicitacoes recebidas, e
contando em nossa pesquisa com a ajuda da renomada publicacao cientifica
SPY Magazine ( Outubro, 1997 ) - tenho o prazer de apresentar as conclusoes
do Annual Scientific Inquiry Into Santa Claus (Pesquisa Cientifica Anual
Sobre Papai Noel).

1) Nenhuma especie conhecida de rena pode voar. MAS restam cerca de
300.000 especies de organismos vivos ainda nao classificados. Embora a
maior parte destes organismos seja constituida de insetos e de germes, isto
nao elimina TOTALMENTE a possibilidade de renas voadoras que somente o
Papai Noel pode ver;

2) Existem cerca de 2 bilhoes de criancas (pessoas com menos de 18 anos)
no mundo. POREM, visto que Papai Noel (aparentemente) nao lida com criancas
muculmanas, hindus, judias e budistas, temos nosso universo de trabalho
reduzido para 15% deste total, isto e, 378 milhoes de pessoas de acordo com
o US Population Reference Bureau. Considerando uma media de 3,5 criancas
por residencia (segundo o último censo), temos 91,8 milhoes de lares.
Aceitavel supor que exista pelo menos uma crianca boazinha em cada um
destes domicilios;

3) Papai Noel tem 31 horas no dia de natal para executar seu trabalho,
gracas aos diferentes fusos horarios e a rotacao da Terra, assumindo que
ele viaja de leste para oeste (o que parece mais logico). O que nos leva a
822,6 visitas por segundo. Isto e o mesmo que dizer que, para cada lar
cristao com uma crianca que foi boazinha o ano todo, Papai Noel dispoe de
aproximadamente 1/1.000 (1 milesimo) de segundo para estacionar, pular do
treno, escalar a casa, descer pela chamine, encher as meias, distribuir os
presentes restantes sob a arvore, comer o lanche que por ventura lhe tenha
sido deixado, voltar pela chamine, entrar novamente no treno e dirigir-se
para a casa seguinte. Assumindo que cada uma destas 91,8 milhoes de paradas
estao uniformemente distribuidas em volta da superficie da Terra (o que,
evidentemente, sabemos ser falso, mas, com o proposito de simplificar
nossos calculos, vamos aceitar como correto), estamos entao falando de
cerca de 1,26 quilometros por residencia, totalizando uma viagem de 121,48
milhoes de quilometros. Nao contando as eventuais paradas para fazer aquilo
que a maioria de nos precisa fazer pelo menos uma vez a cada 31 horas, mais
alimentacao etc. Isto significa que o treno do Papai Noel se desloca a uma
velocidade de 1.045 quilometros por segundo, ou 3.000 vezes a velocidade do
som. A titulo de comparacao, o veiculo mais rapido construido pelo homem, a
sonda espacial Ulisses, se desloca a modestos 44 quilometros por segundo.
Vale lembrar ainda que uma rena normal consegue alcancar a velocidade
maxima de 25 quilometros por hora;

4) A capacidade de carga do treno pode adicionar outros elementos
interessantes a investigacao. Assumindo que cada crianca nao ganhe mais que
um conjunto medio de Lego (900 gramas), o treno estara carregando 321.300
toneladas, nao incluindo o proprio Papai Noel, invariavelmente descrito
como extremamente obeso. No solo, uma rena convencional pode puxar nao mais
que 135 quilos. Mesmo admitindo que uma "rena voadora" (veja ponto 1) possa
puxar DEZ VEZES esta carga, nao seria possivel executar este trabalho com
apenas 8 ou mesmo 9 renas. Seriam necessarias 214.200 renas voadoras. Isto
aumenta o peso do conjunto, sem contar o peso do treno, para 353.430
toneladas. Mais uma vez, a titulo de comparacao, isto e 4 vezes o peso do
porta-avioes nuclear Nimitz;
5) 353.000 toneladas viajando a 1.045 quilometros por segundo cria uma
enorme resistencia do ar - isto queimaria as renas voadoras de uma forma
similar a como queimam as naves espaciais quando da reentrada na atmosfera
da Terra. Deste modo, o primeiro par de renas a frente do treno ira
absorver 14,3 quintilioes de joules de energia por segundo.cada. Em resumo,
elas se evaporariam em chamas, quase que
instantaneamente, expondo as renas imediatamente atras delas, que teriam o
mesmo destino, provocando sucessivas e ensurdecedoras explosoes
supersonicas no seu trajeto. A total vaporizacao de todo o grupo de renas
levaria apenas 4,26 milesimos de segundo. Enquanto isso, Papai Noel seria
submetido a uma forca centrifuga 17.500,06 vezes maior que a gravidade. Um
Papai Noel de 115 quilos (o qual nos parece burlescamente magro) seria
esmagado na parte traseira de seu treno por 1.954.700 quilogramas-forca.

CONCLUSAO: Se Papai Noel de fato entregava presentes na vespera de Natal,
ele esta morto agora.

Feliz Natal!


---------------------
De cara, não gostei dessa "força centrífuga".
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SUBJECT: [ciencialist] Achei que talvez achassem interessante. Talvez de uma boa discussao
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TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 02:12

David Hume
O que significa ser um céptico?


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Sara Bizarro

"O Céptico é outro inimigo da religião, que naturalmente provoca a indignação
de todos os teólogos e filósofos mais meditabundos, embora seja certo que
ninguém encontrou alguma vez uma tal absurda criatura, ou conversou com um
homem que não tivesse nenhuma opinião ou princípio relativo a qualquer
assunto, quer de acção, quer de especulação. Isto gera uma questão muito
natural: o que significa ser um céptico? E até que ponto é possível instigar
os princípios filosóficos da dúvida e da incerteza?"

Enquiry, secção XXII, Parte I, §166

David Hume é tradicionalmente classificado como uma filósofo céptico e até
mesmo irracionalista. Mas, o que significa ser um céptico? Neste ensaio vou
tentar clarificar em que sentido é que Hume pode ser considerado um céptico e
que tipo de cepticismo lhe pode ser coerentemente atribuído.

O ensaio está dividido em três partes. Na primeira parte começarei por
caracterizar o cepticismo radical, que é a versão tradicional do cepticismo.
Defenderei que este tipo de cepticismo, sendo auto-refutante e abstracto, não
podia ser o defendido por Hume. Caracterizarei em seguida o cepticismo
epistemológico, diferente do cepticismo radical (uma espécie de falibilismo).
Defenderei que Hume é partidário de um cepticismo epistemológico moderado.

Na segunda parte tentarei caracterizar aquilo que se costuma chamar "o lado
construtivo da filosofia de Hume". Perante o dilema (ou pseudo-dilema)
céptico, ou seja, perante a não fundamentação dedutiva do nosso conhecimento
comum, Hume propõe o hábito como sendo simultaneamente a origem e a explicação
das crenças humanas básicas. Esta solução, também chamada de "solução
céptica", pode ser utilizada por quem queira defender a interpretação
irracionalista da filosofia de Hume. No entanto, esta defesa só poderá ser
considerada se o hábito for tomado como um propensão subjectiva mais ou menos
irregular, o que não é o caso na filosofia de Hume. Para sublinhar o carácter
não subjectivo e universal do hábito apresentarei a definição que Hume dá do
hábito como instinto e introduzirei a ideia de "sabedoria da natureza" como
estando na origem dessa propensão universal.

Na terceira parte, tentarei mostrar como a ideia de um Hume céptico é
incompatível com a ideia de um Hume anti-metafísico (má metafísica); como o
temperamento científico de Hume dá indicação de que ele não é um céptico no
sentido forte; e como o cepticismo não é um resultado da filosofia de Hume mas
apenas um instrumento ao serviço tanto da vida comum como das novas ciências
da natureza. Para mostrar isto será também necessário clarificar o conceito(s)
de razão implícitos nesta discussão e descartar definitivamente a hipótese
irracionalista.



I

O cepticismo radical é uma posição filosófica impossível de ser sustentada por
duas razões. Por um lado, é auto-refutante porque qualquer versão dele que
tentemos formular utiliza necessariamente processos racionais, processos esses
que estão a ser postos em causa pelo próprio argumento. Esta ideia já pode ser
encontrada no Enquiry quando Hume diz:

"Pode parecer uma tentativa muito estranha dos cépticos destruir a razão por
meio dos argumentos e do raciocínio: no entanto é este o grande escopo de
todas as suas inquirições e disputas" (E, XII, II, 124). (1)

Por outro lado, o cepticismo radical é uma posição que não pode ser adoptada
por ninguém, pois, perante qualquer proposta céptica deste tipo, somos ainda
obrigados a continuar a pensar. Por outras palavras, a única maneira de
convencer as pessoas da validade de uma proposta deste tipo é dizer-lhes que
pensem nela e, ao pensarem nela, estão inevitavelmente a nega-la. David Hume
usa também um argumento deste género contra o cepticismo radical. Por exemplo,
Hume ao comparar as propostas de um copernicano ou de um ptolemaico às
propostas de um céptico diz o seguinte:

"Um copernicano ou um ptolemaico, cada qual apoiando o seu diferente sistema
de astronomia, podem esperar suscitar uma convicção, que permanecerá constante
e duradoura, no seu auditório. (…) Mas um pirrónico não pode esperar que a sua
filosofia venha a ter uma influência constante e duradoira, no seu auditório"
(E, XII, II, §128).

Hume vai ainda mais longe e defende que as propostas do céptico, se fossem
levadas a sério, teriam como consequência inevitável o desaparecimento de toda
a humanidade:

"… toda a vida humana teria de perecer, se os seus princípios prevalecessem de
maneira universal e permanente. Cessaria imediatamente todo o discurso e toda
a acção; os homens ficariam numa total letargia, até que as necessidades da
natureza, insatisfeitas, ponham fim à sua miserável existência" (E, XII, II, §
128).

Hume mostra, através destes dois argumentos, que o cepticismo totalmente
impossível, pois se, por um lado, ele não pode ser avaliado sem se utilizarem
os princípios que ele próprio põe em causa, por outro lado, ele nem sequer
pode ser aceite, como que numa profissão de fé, pois isso levaria à extinção
da espécie humana.

Assim sendo, parece óbvio que Hume não defendia (nem podia defender) um
cepticismo radical. No entanto, isto não significa que Hume não defendesse
nenhum tipo de cepticismo. Hume pode ser visto como defendendo um cepticismo
epistemológico semelhante ao que hoje se costuma chamar de falibilismo. O
cepticismo epistemológico questiona a eficácia da nossa capacidade para
conhecer o mundo objectivamente, põe em causa a eficiência das nossas
faculdades. Este tipo de cepticismo, ao contrário do cepticismo radical, pode
ser coerentemente sustentado. Mas mesmo aqui podemos traçar vários graus de
cepticismo epistemológico. Numa versão mais forte, a falibilidade das nossas
faculdades é vista como inerente à condição humana e, como tal,
inultrapassável. Numa versão mais fraca, a falibilidade é vista como apenas
uma característica secundária das nossas capacidades cognitivas, que pode ser
limitada se utilizarmos métodos adequados. O falibilismo de Hume parece seguir
claramente a versão mais fraca de cepticismo epistemológico. Nas próximas
secções espero tornar esta afirmação evidente.



II

Hume é por alguns considerado um céptico no sentido forte e um irracionalista
por duas razões. Em primeiro lugar, ele usa de facto argumentos cépticos
fortes na sua filosofia. Em segundo lugar, a solução que ele propõe perante
esses argumentos cépticos parece, à primeira vista, ser irracionalista.
Vejamos então como funcionam os argumentos cépticos no Enquiry e quais são as
soluções propostas por Hume.

A ideia fundamental é a de que muitas das nossas crenças não têm uma
justificação racional (o que significa para Hume aqui, não têm demonstração).
Usando o exemplo mais conhecido (e para economia de metáforas):

"Que o sol não se há-de levantar amanhã, não é uma proposição menos
inteligível e não implica maior contradição do que a afirmação de que ele se
levantará. Por conseguinte, em vão tentaríamos mostrar a sua falsidade. Se
fosse demonstrativamente falsa, implicaria contradição" (E, IV, I, §21).

Este exemplo pretende ilustrar como o nosso conhecimento acerca das questões
de facto (o sol a nascer é uma questão de facto) se baseia exclusivamente na
experiência. Assim sendo, não é possível refutar uma afirmação acerca de uma
questão de facto recorrendo apenas à razão (o que significa aqui, por
demonstração). O conhecimento acerca do mundo empírico tem de se basear na
experiência e é nesse sentido que ele não se fundamenta "no raciocínio ou em
qualquer processo do entendimento" (E, IV, II, §28). A tese de Hume é assim a
de que as nossas crenças acerca do mundo empírico não são justificáveis
através da razão (não são demonstráveis).

Hume mostra assim que as nossas crenças acerca do mundo empírico não são
fundamentadas na razão (não podem ser demonstradas). No entanto, o facto
interessante sublinhado por Hume é o de que nós temos de facto crenças acerca
do mundo empírico. A pergunta que se segue é então: se essas crenças não têm
origem na razão (não podem ser demonstradas), em que é que se baseiam? É ao
tentar responder a esta pergunta que surge o dito "lado construtivo" da
filosofia de David Hume. É-nos então sugerido que essas crenças comuns não têm
origem na razão (faculdade pura que constrói demonstrações), mas sim na
imaginação (faculdade que usa informação empírica nas suas construções). Este
é o primeiro passo da "solução céptica".

A faculdade da imaginação pode ter duas funções essencialmente diferentes. Por
um lado, ela pode dar origem a actividades fortuitas. Este é o caso da
construção das crenças não básicas que dão origem a princípios mutáveis e
irregulares. Por outro lado, a imaginação pode dar origem a crenças básicas e
universais. Neste caso a imaginação, através do hábito ou costume está na
origem destas crenças e cria propensões que não são subjectivas e
particulares, mas sim objectivas e universais (comuns à espécie e essenciais à
sobrevivência).

Por outras palavras a solução céptica consiste em apresentar a faculdade da
imaginação, e não a da razão, como origem dessas crenças básicas. A faculdade
da imaginação através do hábito, que também é chamado de instinto, é definida
como uma certa propensão para formar ideias e crenças. A imaginação produz
dois tipos de princípios: "princípios permanentemente irresistíveis e
universais" e princípios "mutáveis, fracos e irregulares". Os primeiros
regulam as crenças comuns básicas e é ao reconhecer isto que encontramos a
solução céptica (2). Assim, podemos concluir sem hesitação que os argumentos
negativos de Hume não são apresentados ao serviço de uma conclusão puramente
céptica, mas antes como preliminares necessários a uma explicação quase
científica da origem da crença (3).

Nos parágrafos §44-45 (E, V, II) Hume apresenta o hábito como um instinto
implantado em nós pela "sabedoria da natureza", instinto esse que é em parte
responsável pela sobrevivência dos homens. Segundo esta ideia seria a própria
natureza que nos possibilita a previsão das suas próprias regularidades. Nesta
medida existiria uma espécie de "harmonia pré-estabelecida entre o curso da
natureza e a sucessão das nossas ideias" (E, XII, II, §44) permitindo que o
homem aja eficazmente, mesmo desconhecendo a "razão" das suas acções:

"Assim como a natureza nos ensinou o uso dos membros, sem nos dar o
conhecimento dos músculos e dos nervos, pelos quais eles são actuados, do
mesmo modo implantou em nós um instinto (instint), que impele o pensamento
numa marcha correspondente à que ela estabeleceu entre os objectos externos,
embora ignoremos os poderes e as forças de que dependem totalmente o curso e a
sucessão regulares dos objectos." (E, V, II, §45)

Neste contexto pode ser feita uma analogia entre as ideias de Hume e as ideias
de Darwin (4). A introdução do hábito como um instinto essencial à
sobrevivência da espécie humana pode ser considerada uma explicação compativel
com a ideia de selecção natural (5). Muito embora a comparação entre Hume e
Darwin deva ser limitada pelo facto de em Hume não haver nenhuma ideia de
evolução(6) , podemos ainda assim defender que o tipo de explicação proposta
por Hume pode partilhar do estatuto científico que é normalmente atribuído às
ideias de Darwin, podendo assim a proposta de Hume ser considerada como uma
teoria científica, ainda que uma teoria científica rudimentar (tal como ele
desejava que fosse).

Podemos então concluir que a introdução da ideia de hábito ou costume na
explicação das nossas crenças básicas não implica nenhum tipo de cepticismo ou
irracionalismo. Isto só aconteceria se o hábito estivesse na origem das nossas
crenças básicas e, mesmo assim, elas fossem arbitrárias, o que, como já vimos,
não é o caso. O hábito fundamenta crenças básicas, universais, essenciais para
a sobrevivência da espécie. A hipótese do hábito pode além disso candidatar-se
ao estatuto de hipótese científica (explicativa), quanto mais não seja pela
analogia entre ela e a ideia de selecção natural darwiniana.




III

A concepção de Hume como um céptico num sentido forte está em contradição com
outras atitudes fundamentais da sua filosofia. De facto, o "temperamento
científico" de Hume mostra como a sua filosofia não pode ser considerada como
irracionalista ou relativista (no sentido dado hoje a estes termos). No ensaio
The Sceptic, Hume discute a diferença entre moral e ciência e caracteriza
assim as teorias científicas utilizando de novo o exemplo da disputa entre
copernicanos e ptolomaicos:

"Se eu examinar os sistemas COPERNICANO e PTOLOMAICO, pretendo, com as minhas
investigações, conhecer a situação real dos planetas; ou seja, por outras
palavras, pretendo dar-lhes, na minha concepção, as mesmas relações que eles
têm entre eles no céu. Para esta operação da mente parece muitas vezes existir
um standard real na natureza das coisas, embora ele seja frequentemente
desconhecido; nem a verdade ou a falsidade são variáveis pelas várias
apreensões da humanidade. Embora seja possível que toda a humanidade conclua
que o sol se move e a terra permanece em repouso, mesmo assim, o sol não se
move nem um milímetro, sejam quais forem os raciocínios dos homens e tais
conclusões são para sempre falsas e erradas". (7)

Neste texto está absolutamente claro que Hume, embora admita que a verdadeira
natureza das coisas seja frequentemente desconhecida, não vê nenhuma
impossibilidade de princípio no conhecimento dessa mesma natureza. Para além
disso, a verdade ou falsidade das teorias científicas é vista como
completamente independente das opiniões dos homens. Assim, a concepção de um
Hume irracionalista ou mesmo relativista no sentido contemporâneo parece ser
incompatível com a ideia de o Hume de "temperamento científico" que se
manifesta nesta passagem.

Para além da confiança nas novas ciências da natureza e do facto de Hume
propor ele próprio hipóteses explicativas do comportamento quasi cientificas,
existe ainda uma outra característica da filosofia de Hume incompatível com a
defesa do cepticismo. Essa característica é a sua posição anti-metafísica. A
estratégia anti-metafísica de Hume exclui de uma forma definitiva qualquer
possibilidade de defesa de um cepticismo forte pois este tipo de cepticismo é
sempre apresentado através de argumentos abstractos ou metafísicos que, como
já vimos, são inadequados no tratamento das questões de facto.

Assim, tanto o "temperamento científico" de Hume como a sua posição
"anti-metafísica" indicam que a sua filosofia não deve ser considerada como
uma filosofia céptica no sentido forte. Mas existe ainda a possibilidade de
defesa de um cepticismo epistemológico fraco, um falibilismo fraco, um
cepticismo regrado ou mitigado. Este tipo de cepticismo é adoptado por Hume
como uma estratégia metodológica que pode ser útil em vários níveis. O
cepticismo mitigado parece exercer para Hume pelo menos duas funções, uma ao
nível filosófico e outra ao nível da "vida comum". Ao nível da vida comum, das
opiniões comuns dos homens, o cepticismo mitigado parece poder ter um papel
importante na medida em que os homens são naturalmente dogmáticos, fixistas e
precipitados nas suas opiniões, e esta é a causa dos muitos erros que cometem:

"Os homens, na sua maioria, são naturalmente inclinados a ser afirmativos e
dogmáticos nas suas opiniões; ao verem os objectos apenas de um lado e sem
terem nenhuma ideia de qualquer argumento que sirva de contrapeso, atiram-se
precipitadamente aos princípios para que se sentem inclinados, e são sem
indulgência para com os que alimentam sentimentos contrários" (E, XII,
III,§129).

Assim, ao nível da vida comum o cepticismo mitigado tem um papel muito
importante, principalmente do ponto de vista social (enquanto que o cepticismo
radical não pode ter nenhuma influência benéfica para a sociedade – E, XII,
II, §128).

Ao nível filosófico o cepticismo mitigado tem um papel fundamental na luta
contra o dogma e a metafísica irregrada (má metafísica, ou metafísica não
disciplinada, como se diz nos dias de hoje). O dogmatismo e a arrogância estão
sempre na origem da má metafísica: "O Cavaleiro andante, que ia à aventura
para limpar o mundo dos dragões e gigantes, nunca alimentou a menor dúvida em
relação à existência desses monstros" (XII, I, 116). O cepticismo pode regrar
os impulsos metafísicos: "limitando as nossas inquirições a objectos tais que
se ajustem optimamente à estreita capacidade do entendimento humano" (XII,
III, §130). Ou seja, o cepticismo epistemológico acerca do entendimento humano
deve ser usado como forma de melhorar a nossa metodologia na construção do
nosso conhecimento.

O cepticismo mitigado parece assim ter a uma função principalmente pedagógica:
"Em geral, há um grau de dúvida, de prudência e de modéstia que, em todos os
géneros de escrutínio e de decisão, deve para sempre acompanhar um exacto
argumentador" (XII, III, §129). O dito cepticismo mitigado tem a sua função
pedagógica na vida comum, obrigando os homens a ponderar as suas posições e a
regrar as suas inclinações dogmáticas.

A concepção de Hume como um céptico no sentido forte deve assim ser
decididamente descartada. No entanto, ainda é necessário dizer algo mais sobre
a concepção de Hume como sendo um irracionalista. Para compreender em que
sentido é que Hume pode ser classificado como irracionalista é necessário
analisar o que Hume entende por "razão" no contexto dos argumentos ditos
cépticos. A razão que Hume rejeita aqui é a razão dos raciocínios abstractos
que congemina deduções com conclusões inaceitáveis para o senso comum (sendo o
cepticismo só uma dessas conclusões). Um dos exemplos propostos por Hume é o
da doutrina da infinita divisibilidade da extensão. Hume diz a este respeito:
"Mas, o que torna a questão mais extraordinária é que estas opiniões
aparentemente absurdas são apoiadas por uma claríssima e muito natural cadeia
de raciocínio e não nos é possível aceitar as premissas sem admitir as
consequências" (E, XII, II, 124). Este é, para Hume, mais um caso em que a
razão esquece os seus limites e se lança em deduções abstractas com resultados
contra-intuitivos. Outro caso é o do cepticismo forte. A ideia de Hume é então
a de que chegamos ao cepticismo utilizando processos de raciocínio abstractos
que são erradamente importados da "ciência da quantidade e do número" e que só
fazem sentido nesse domínio: "Parece-me que os únicos objectos da ciência
abstracta ou da demonstração são a quantidade e o número, e que todas as
tentativas para estender esta espécie mais perfeita do conhecimento além de
tais limites são simples sofisma e ilusão" (E, XII, III, §131). Assim, as
conclusões cépticas são atingidas através da utilização de métodos dedutivos
que não são adequados para falar acerca de questões de facto.

Mas esta concepção de "razão" enquanto capacidade abstracta na construção de
demonstrações formais é completamente diferente da implicada no termo
"irracionalismo". A acusação de irracionalista só poderia ser correctamente
atribuída à filosofia de Hume se ela dissesse algo do tipo "Hume é
irracionalista porque pensa que as teses das ciências não são passíveis de
demonstração" ou seja, "Hume é irracionalista porque pensa que os raciocínios
acerca das questões de facto não podem ser provados através de raciocínios
abstractos". É só neste sentido que a acusação de irracionalista pode ser
compreendida. De facto, Hume defende que os raciocínios abstractos não são
utilizáveis na nossa análise das questões de facto. No entanto o tipo de razão
que Hume pensa não poder ser usada na análise das questões de facto é um tipo
de razão muito específico. Na análise das questões de facto não podemos usar
raciocínios abstractos demonstrativos: "Todas as restantes inquirições dizem
respeito apenas à questão de facto e à existência; e estas são evidentemente
incapazes de demonstração. Tudo o que é pode não ser. Nenhuma negação de um
facto pode implicar contradição" (E, XII, III, §132). Mas, do facto de as
novas ciências da natureza não serem capazes de produzir "demonstrações" não
se segue que qualquer tarefa empírica esteja dotada ao fracasso. As ciências
não ficam numa situação pior depois de se darem conta do seu estatuto, antes
resguardam-se contra os excessos metafísicos e procuram na experiência um guia
mais adequado aos seus intuitos: "Só a experiência é que nos ensina a natureza
e os limites da causa e do efeito e nos capacita para inferirmos a existência
de um objecto a partir do outro" (XII, III, §132).

No fim da secção XII Hume faz uma classificação dos dois tipos de raciocínios.
A esses raciocínios ele chama de "raciocínios morais" (E, XII, III, §132) por
oposição aos "raciocínios demonstrativos" que já vimos não terem um papel
credível nas ciências não demonstrativas. Hume divide então os raciocínios
morais em raciocínios que dizem respeito a factos particulares e raciocínios
que dizem respeito a factos gerais. Na área dos raciocínios morais que dizem
respeito a factos particulares encontramos, para além de todas as deliberações
que dizem respeito à vida comum, também a história, a cronologia, a geografia
e a astronomia. Na área dos raciocínios morais que dizem respeito a factos
gerais encontramos a filosofia natural, a física, a química, "onde se
investigam as qualidades, causas e efeitos de uma espécie inteira de objectos"
(XII, III, §132). A argumentação abstracta não deve ser usada em nenhum destes
raciocínios. A razão abstracta só deve ser usada nos raciocínios acerca de
quantidade e de número. Em suma, podemos reintrepertar o paragrafo final do
Enquiry incluindo o cepticismo forte na categoria de "sofisma e ilusão":

"Ao passarmos os olhos pelas bibliotecas, persuadidos destes princípios, que
devastação devemos fazer? Se pegarmos num volume de teologia ou de metafísica
escolástica, por exemplo, perguntemos: Contém ele algum raciocínio acerca da
quantidade ou do número? Não. Contém ele algum raciocínio experimental
relativo à questão de facto e à existência? Não. Lançai-o às chamas, porque só
pode conter sofisma e ilusão." (E, XII, III,§132)

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David Hume
O que significa ser um céptico?


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"O Céptico é outro inimigo da religião, que naturalmente provoca a indignação
de todos os teólogos e filósofos mais meditabundos, embora seja certo que
ninguém encontrou alguma vez uma tal absurda criatura, ou conversou com um
homem que não tivesse nenhuma opinião ou princípio relativo a qualquer
assunto, quer de acção, quer de especulação. Isto gera uma questão muito
natural: o que significa ser um céptico? E até que ponto é possível instigar
os princípios filosóficos da dúvida e da incerteza?"

Enquiry, secção XXII, Parte I, §166

David Hume é tradicionalmente classificado como uma filósofo céptico e até
mesmo irracionalista. Mas, o que significa ser um céptico? Neste ensaio vou
tentar clarificar em que sentido é que Hume pode ser considerado um céptico e
que tipo de cepticismo lhe pode ser coerentemente atribuído.

O ensaio está dividido em três partes. Na primeira parte começarei por
caracterizar o cepticismo radical, que é a versão tradicional do cepticismo.
Defenderei que este tipo de cepticismo, sendo auto-refutante e abstracto, não
podia ser o defendido por Hume. Caracterizarei em seguida o cepticismo
epistemológico, diferente do cepticismo radical (uma espécie de falibilismo).
Defenderei que Hume é partidário de um cepticismo epistemológico moderado.

Na segunda parte tentarei caracterizar aquilo que se costuma chamar "o lado
construtivo da filosofia de Hume". Perante o dilema (ou pseudo-dilema)
céptico, ou seja, perante a não fundamentação dedutiva do nosso conhecimento
comum, Hume propõe o hábito como sendo simultaneamente a origem e a explicação
das crenças humanas básicas. Esta solução, também chamada de "solução
céptica", pode ser utilizada por quem queira defender a interpretação
irracionalista da filosofia de Hume. No entanto, esta defesa só poderá ser
considerada se o hábito for tomado como um propensão subjectiva mais ou menos
irregular, o que não é o caso na filosofia de Hume. Para sublinhar o carácter
não subjectivo e universal do hábito apresentarei a definição que Hume dá do
hábito como instinto e introduzirei a ideia de "sabedoria da natureza" como
estando na origem dessa propensão universal.

Na terceira parte, tentarei mostrar como a ideia de um Hume céptico é
incompatível com a ideia de um Hume anti-metafísico (má metafísica); como o
temperamento científico de Hume dá indicação de que ele não é um céptico no
sentido forte; e como o cepticismo não é um resultado da filosofia de Hume mas
apenas um instrumento ao serviço tanto da vida comum como das novas ciências
da natureza. Para mostrar isto será também necessário clarificar o conceito(s)
de razão implícitos nesta discussão e descartar definitivamente a hipótese
irracionalista.



I

O cepticismo radical é uma posição filosófica impossível de ser sustentada por
duas razões. Por um lado, é auto-refutante porque qualquer versão dele que
tentemos formular utiliza necessariamente processos racionais, processos esses
que estão a ser postos em causa pelo próprio argumento. Esta ideia já pode ser
encontrada no Enquiry quando Hume diz:

"Pode parecer uma tentativa muito estranha dos cépticos destruir a razão por
meio dos argumentos e do raciocínio: no entanto é este o grande escopo de
todas as suas inquirições e disputas" (E, XII, II, 124). (1)

Por outro lado, o cepticismo radical é uma posição que não pode ser adoptada
por ninguém, pois, perante qualquer proposta céptica deste tipo, somos ainda
obrigados a continuar a pensar. Por outras palavras, a única maneira de
convencer as pessoas da validade de uma proposta deste tipo é dizer-lhes que
pensem nela e, ao pensarem nela, estão inevitavelmente a nega-la. David Hume
usa também um argumento deste género contra o cepticismo radical. Por exemplo,
Hume ao comparar as propostas de um copernicano ou de um ptolemaico às
propostas de um céptico diz o seguinte:

"Um copernicano ou um ptolemaico, cada qual apoiando o seu diferente sistema
de astronomia, podem esperar suscitar uma convicção, que permanecerá constante
e duradoura, no seu auditório. (…) Mas um pirrónico não pode esperar que a sua
filosofia venha a ter uma influência constante e duradoira, no seu auditório"
(E, XII, II, §128).

Hume vai ainda mais longe e defende que as propostas do céptico, se fossem
levadas a sério, teriam como consequência inevitável o desaparecimento de toda
a humanidade:

"… toda a vida humana teria de perecer, se os seus princípios prevalecessem de
maneira universal e permanente. Cessaria imediatamente todo o discurso e toda
a acção; os homens ficariam numa total letargia, até que as necessidades da
natureza, insatisfeitas, ponham fim à sua miserável existência" (E, XII, II, §
128).

Hume mostra, através destes dois argumentos, que o cepticismo totalmente
impossível, pois se, por um lado, ele não pode ser avaliado sem se utilizarem
os princípios que ele próprio põe em causa, por outro lado, ele nem sequer
pode ser aceite, como que numa profissão de fé, pois isso levaria à extinção
da espécie humana.

Assim sendo, parece óbvio que Hume não defendia (nem podia defender) um
cepticismo radical. No entanto, isto não significa que Hume não defendesse
nenhum tipo de cepticismo. Hume pode ser visto como defendendo um cepticismo
epistemológico semelhante ao que hoje se costuma chamar de falibilismo. O
cepticismo epistemológico questiona a eficácia da nossa capacidade para
conhecer o mundo objectivamente, põe em causa a eficiência das nossas
faculdades. Este tipo de cepticismo, ao contrário do cepticismo radical, pode
ser coerentemente sustentado. Mas mesmo aqui podemos traçar vários graus de
cepticismo epistemológico. Numa versão mais forte, a falibilidade das nossas
faculdades é vista como inerente à condição humana e, como tal,
inultrapassável. Numa versão mais fraca, a falibilidade é vista como apenas
uma característica secundária das nossas capacidades cognitivas, que pode ser
limitada se utilizarmos métodos adequados. O falibilismo de Hume parece seguir
claramente a versão mais fraca de cepticismo epistemológico. Nas próximas
secções espero tornar esta afirmação evidente.



II

Hume é por alguns considerado um céptico no sentido forte e um irracionalista
por duas razões. Em primeiro lugar, ele usa de facto argumentos cépticos
fortes na sua filosofia. Em segundo lugar, a solução que ele propõe perante
esses argumentos cépticos parece, à primeira vista, ser irracionalista.
Vejamos então como funcionam os argumentos cépticos no Enquiry e quais são as
soluções propostas por Hume.

A ideia fundamental é a de que muitas das nossas crenças não têm uma
justificação racional (o que significa para Hume aqui, não têm demonstração).
Usando o exemplo mais conhecido (e para economia de metáforas):

"Que o sol não se há-de levantar amanhã, não é uma proposição menos
inteligível e não implica maior contradição do que a afirmação de que ele se
levantará. Por conseguinte, em vão tentaríamos mostrar a sua falsidade. Se
fosse demonstrativamente falsa, implicaria contradição" (E, IV, I, §21).

Este exemplo pretende ilustrar como o nosso conhecimento acerca das questões
de facto (o sol a nascer é uma questão de facto) se baseia exclusivamente na
experiência. Assim sendo, não é possível refutar uma afirmação acerca de uma
questão de facto recorrendo apenas à razão (o que significa aqui, por
demonstração). O conhecimento acerca do mundo empírico tem de se basear na
experiência e é nesse sentido que ele não se fundamenta "no raciocínio ou em
qualquer processo do entendimento" (E, IV, II, §28). A tese de Hume é assim a
de que as nossas crenças acerca do mundo empírico não são justificáveis
através da razão (não são demonstráveis).

Hume mostra assim que as nossas crenças acerca do mundo empírico não são
fundamentadas na razão (não podem ser demonstradas). No entanto, o facto
interessante sublinhado por Hume é o de que nós temos de facto crenças acerca
do mundo empírico. A pergunta que se segue é então: se essas crenças não têm
origem na razão (não podem ser demonstradas), em que é que se baseiam? É ao
tentar responder a esta pergunta que surge o dito "lado construtivo" da
filosofia de David Hume. É-nos então sugerido que essas crenças comuns não têm
origem na razão (faculdade pura que constrói demonstrações), mas sim na
imaginação (faculdade que usa informação empírica nas suas construções). Este
é o primeiro passo da "solução céptica".

A faculdade da imaginação pode ter duas funções essencialmente diferentes. Por
um lado, ela pode dar origem a actividades fortuitas. Este é o caso da
construção das crenças não básicas que dão origem a princípios mutáveis e
irregulares. Por outro lado, a imaginação pode dar origem a crenças básicas e
universais. Neste caso a imaginação, através do hábito ou costume está na
origem destas crenças e cria propensões que não são subjectivas e
particulares, mas sim objectivas e universais (comuns à espécie e essenciais à
sobrevivência).

Por outras palavras a solução céptica consiste em apresentar a faculdade da
imaginação, e não a da razão, como origem dessas crenças básicas. A faculdade
da imaginação através do hábito, que também é chamado de instinto, é definida
como uma certa propensão para formar ideias e crenças. A imaginação produz
dois tipos de princípios: "princípios permanentemente irresistíveis e
universais" e princípios "mutáveis, fracos e irregulares". Os primeiros
regulam as crenças comuns básicas e é ao reconhecer isto que encontramos a
solução céptica (2). Assim, podemos concluir sem hesitação que os argumentos
negativos de Hume não são apresentados ao serviço de uma conclusão puramente
céptica, mas antes como preliminares necessários a uma explicação quase
científica da origem da crença (3).

Nos parágrafos §44-45 (E, V, II) Hume apresenta o hábito como um instinto
implantado em nós pela "sabedoria da natureza", instinto esse que é em parte
responsável pela sobrevivência dos homens. Segundo esta ideia seria a própria
natureza que nos possibilita a previsão das suas próprias regularidades. Nesta
medida existiria uma espécie de "harmonia pré-estabelecida entre o curso da
natureza e a sucessão das nossas ideias" (E, XII, II, §44) permitindo que o
homem aja eficazmente, mesmo desconhecendo a "razão" das suas acções:

"Assim como a natureza nos ensinou o uso dos membros, sem nos dar o
conhecimento dos músculos e dos nervos, pelos quais eles são actuados, do
mesmo modo implantou em nós um instinto (instint), que impele o pensamento
numa marcha correspondente à que ela estabeleceu entre os objectos externos,
embora ignoremos os poderes e as forças de que dependem totalmente o curso e a
sucessão regulares dos objectos." (E, V, II, §45)

Neste contexto pode ser feita uma analogia entre as ideias de Hume e as ideias
de Darwin (4). A introdução do hábito como um instinto essencial à
sobrevivência da espécie humana pode ser considerada uma explicação compativel
com a ideia de selecção natural (5). Muito embora a comparação entre Hume e
Darwin deva ser limitada pelo facto de em Hume não haver nenhuma ideia de
evolução(6) , podemos ainda assim defender que o tipo de explicação proposta
por Hume pode partilhar do estatuto científico que é normalmente atribuído às
ideias de Darwin, podendo assim a proposta de Hume ser considerada como uma
teoria científica, ainda que uma teoria científica rudimentar (tal como ele
desejava que fosse).

Podemos então concluir que a introdução da ideia de hábito ou costume na
explicação das nossas crenças básicas não implica nenhum tipo de cepticismo ou
irracionalismo. Isto só aconteceria se o hábito estivesse na origem das nossas
crenças básicas e, mesmo assim, elas fossem arbitrárias, o que, como já vimos,
não é o caso. O hábito fundamenta crenças básicas, universais, essenciais para
a sobrevivência da espécie. A hipótese do hábito pode além disso candidatar-se
ao estatuto de hipótese científica (explicativa), quanto mais não seja pela
analogia entre ela e a ideia de selecção natural darwiniana.




III

A concepção de Hume como um céptico num sentido forte está em contradição com
outras atitudes fundamentais da sua filosofia. De facto, o "temperamento
científico" de Hume mostra como a sua filosofia não pode ser considerada como
irracionalista ou relativista (no sentido dado hoje a estes termos). No ensaio
The Sceptic, Hume discute a diferença entre moral e ciência e caracteriza
assim as teorias científicas utilizando de novo o exemplo da disputa entre
copernicanos e ptolomaicos:

"Se eu examinar os sistemas COPERNICANO e PTOLOMAICO, pretendo, com as minhas
investigações, conhecer a situação real dos planetas; ou seja, por outras
palavras, pretendo dar-lhes, na minha concepção, as mesmas relações que eles
têm entre eles no céu. Para esta operação da mente parece muitas vezes existir
um standard real na natureza das coisas, embora ele seja frequentemente
desconhecido; nem a verdade ou a falsidade são variáveis pelas várias
apreensões da humanidade. Embora seja possível que toda a humanidade conclua
que o sol se move e a terra permanece em repouso, mesmo assim, o sol não se
move nem um milímetro, sejam quais forem os raciocínios dos homens e tais
conclusões são para sempre falsas e erradas". (7)

Neste texto está absolutamente claro que Hume, embora admita que a verdadeira
natureza das coisas seja frequentemente desconhecida, não vê nenhuma
impossibilidade de princípio no conhecimento dessa mesma natureza. Para além
disso, a verdade ou falsidade das teorias científicas é vista como
completamente independente das opiniões dos homens. Assim, a concepção de um
Hume irracionalista ou mesmo relativista no sentido contemporâneo parece ser
incompatível com a ideia de o Hume de "temperamento científico" que se
manifesta nesta passagem.

Para além da confiança nas novas ciências da natureza e do facto de Hume
propor ele próprio hipóteses explicativas do comportamento quasi cientificas,
existe ainda uma outra característica da filosofia de Hume incompatível com a
defesa do cepticismo. Essa característica é a sua posição anti-metafísica. A
estratégia anti-metafísica de Hume exclui de uma forma definitiva qualquer
possibilidade de defesa de um cepticismo forte pois este tipo de cepticismo é
sempre apresentado através de argumentos abstractos ou metafísicos que, como
já vimos, são inadequados no tratamento das questões de facto.

Assim, tanto o "temperamento científico" de Hume como a sua posição
"anti-metafísica" indicam que a sua filosofia não deve ser considerada como
uma filosofia céptica no sentido forte. Mas existe ainda a possibilidade de
defesa de um cepticismo epistemológico fraco, um falibilismo fraco, um
cepticismo regrado ou mitigado. Este tipo de cepticismo é adoptado por Hume
como uma estratégia metodológica que pode ser útil em vários níveis. O
cepticismo mitigado parece exercer para Hume pelo menos duas funções, uma ao
nível filosófico e outra ao nível da "vida comum". Ao nível da vida comum, das
opiniões comuns dos homens, o cepticismo mitigado parece poder ter um papel
importante na medida em que os homens são naturalmente dogmáticos, fixistas e
precipitados nas suas opiniões, e esta é a causa dos muitos erros que cometem:

"Os homens, na sua maioria, são naturalmente inclinados a ser afirmativos e
dogmáticos nas suas opiniões; ao verem os objectos apenas de um lado e sem
terem nenhuma ideia de qualquer argumento que sirva de contrapeso, atiram-se
precipitadamente aos princípios para que se sentem inclinados, e são sem
indulgência para com os que alimentam sentimentos contrários" (E, XII,
III,§129).

Assim, ao nível da vida comum o cepticismo mitigado tem um papel muito
importante, principalmente do ponto de vista social (enquanto que o cepticismo
radical não pode ter nenhuma influência benéfica para a sociedade – E, XII,
II, §128).

Ao nível filosófico o cepticismo mitigado tem um papel fundamental na luta
contra o dogma e a metafísica irregrada (má metafísica, ou metafísica não
disciplinada, como se diz nos dias de hoje). O dogmatismo e a arrogância estão
sempre na origem da má metafísica: "O Cavaleiro andante, que ia à aventura
para limpar o mundo dos dragões e gigantes, nunca alimentou a menor dúvida em
relação à existência desses monstros" (XII, I, 116). O cepticismo pode regrar
os impulsos metafísicos: "limitando as nossas inquirições a objectos tais que
se ajustem optimamente à estreita capacidade do entendimento humano" (XII,
III, §130). Ou seja, o cepticismo epistemológico acerca do entendimento humano
deve ser usado como forma de melhorar a nossa metodologia na construção do
nosso conhecimento.

O cepticismo mitigado parece assim ter a uma função principalmente pedagógica:
"Em geral, há um grau de dúvida, de prudência e de modéstia que, em todos os
géneros de escrutínio e de decisão, deve para sempre acompanhar um exacto
argumentador" (XII, III, §129). O dito cepticismo mitigado tem a sua função
pedagógica na vida comum, obrigando os homens a ponderar as suas posições e a
regrar as suas inclinações dogmáticas.

A concepção de Hume como um céptico no sentido forte deve assim ser
decididamente descartada. No entanto, ainda é necessário dizer algo mais sobre
a concepção de Hume como sendo um irracionalista. Para compreender em que
sentido é que Hume pode ser classificado como irracionalista é necessário
analisar o que Hume entende por "razão" no contexto dos argumentos ditos
cépticos. A razão que Hume rejeita aqui é a razão dos raciocínios abstractos
que congemina deduções com conclusões inaceitáveis para o senso comum (sendo o
cepticismo só uma dessas conclusões). Um dos exemplos propostos por Hume é o
da doutrina da infinita divisibilidade da extensão. Hume diz a este respeito:
"Mas, o que torna a questão mais extraordinária é que estas opiniões
aparentemente absurdas são apoiadas por uma claríssima e muito natural cadeia
de raciocínio e não nos é possível aceitar as premissas sem admitir as
consequências" (E, XII, II, 124). Este é, para Hume, mais um caso em que a
razão esquece os seus limites e se lança em deduções abstractas com resultados
contra-intuitivos. Outro caso é o do cepticismo forte. A ideia de Hume é então
a de que chegamos ao cepticismo utilizando processos de raciocínio abstractos
que são erradamente importados da "ciência da quantidade e do número" e que só
fazem sentido nesse domínio: "Parece-me que os únicos objectos da ciência
abstracta ou da demonstração são a quantidade e o número, e que todas as
tentativas para estender esta espécie mais perfeita do conhecimento além de
tais limites são simples sofisma e ilusão" (E, XII, III, §131). Assim, as
conclusões cépticas são atingidas através da utilização de métodos dedutivos
que não são adequados para falar acerca de questões de facto.

Mas esta concepção de "razão" enquanto capacidade abstracta na construção de
demonstrações formais é completamente diferente da implicada no termo
"irracionalismo". A acusação de irracionalista só poderia ser correctamente
atribuída à filosofia de Hume se ela dissesse algo do tipo "Hume é
irracionalista porque pensa que as teses das ciências não são passíveis de
demonstração" ou seja, "Hume é irracionalista porque pensa que os raciocínios
acerca das questões de facto não podem ser provados através de raciocínios
abstractos". É só neste sentido que a acusação de irracionalista pode ser
compreendida. De facto, Hume defende que os raciocínios abstractos não são
utilizáveis na nossa análise das questões de facto. No entanto o tipo de razão
que Hume pensa não poder ser usada na análise das questões de facto é um tipo
de razão muito específico. Na análise das questões de facto não podemos usar
raciocínios abstractos demonstrativos: "Todas as restantes inquirições dizem
respeito apenas à questão de facto e à existência; e estas são evidentemente
incapazes de demonstração. Tudo o que é pode não ser. Nenhuma negação de um
facto pode implicar contradição" (E, XII, III, §132). Mas, do facto de as
novas ciências da natureza não serem capazes de produzir "demonstrações" não
se segue que qualquer tarefa empírica esteja dotada ao fracasso. As ciências
não ficam numa situação pior depois de se darem conta do seu estatuto, antes
resguardam-se contra os excessos metafísicos e procuram na experiência um guia
mais adequado aos seus intuitos: "Só a experiência é que nos ensina a natureza
e os limites da causa e do efeito e nos capacita para inferirmos a existência
de um objecto a partir do outro" (XII, III, §132).

No fim da secção XII Hume faz uma classificação dos dois tipos de raciocínios.
A esses raciocínios ele chama de "raciocínios morais" (E, XII, III, §132) por
oposição aos "raciocínios demonstrativos" que já vimos não terem um papel
credível nas ciências não demonstrativas. Hume divide então os raciocínios
morais em raciocínios que dizem respeito a factos particulares e raciocínios
que dizem respeito a factos gerais. Na área dos raciocínios morais que dizem
respeito a factos particulares encontramos, para além de todas as deliberações
que dizem respeito à vida comum, também a história, a cronologia, a geografia
e a astronomia. Na área dos raciocínios morais que dizem respeito a factos
gerais encontramos a filosofia natural, a física, a química, "onde se
investigam as qualidades, causas e efeitos de uma espécie inteira de objectos"
(XII, III, §132). A argumentação abstracta não deve ser usada em nenhum destes
raciocínios. A razão abstracta só deve ser usada nos raciocínios acerca de
quantidade e de número. Em suma, podemos reintrepertar o paragrafo final do
Enquiry incluindo o cepticismo forte na categoria de "sofisma e ilusão":

"Ao passarmos os olhos pelas bibliotecas, persuadidos destes princípios, que
devastação devemos fazer? Se pegarmos num volume de teologia ou de metafísica
escolástica, por exemplo, perguntemos: Contém ele algum raciocínio acerca da
quantidade ou do número? Não. Contém ele algum raciocínio experimental
relativo à questão de facto e à existência? Não. Lançai-o às chamas, porque só
pode conter sofisma e ilusão." (E, XII, III,§132)

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SUBJECT: [ciencialist] url (Acho q devia ter mandado so' esta, mas agora ja' era! :o)
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 02:15

http://www.terravista.pt/Guincho/2644/hume.html

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SUBJECT: [ciencialist] Dessa vez fiz certo! ;o)
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 02:16

http://www.terravista.pt/Nazare/5474/2/art22.html

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SUBJECT: [ciencialist] Radiação Eletromagnética
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/11/1999 02:40

Nova teoria sobre a natureza da luz (radiação eletromagnética) em
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron2/emissor01.htm

Título: O elétron emissor de radiações eletromagnéticas.
Autor: Alberto Mesquita Filho

Seções:
1. Resumo e Abstract
2. Introdução
3. Campo Eletromagnético Estático
4. Campos eletromagnéticos estacionários
5. O elétron emissor de radiação eletromagnética
6. A energia das radiações eletromagnéticas
7. O componente material das radiações eletromagnéticas
8. Bibliografia

Resumo: Novas idéias são apresentadas para a radiação eletromagnética a
refutarem tanto uma natureza ondulatória quanto corpuscular. O autor
esclarece alguns aspectos relativos à reação de radiação e às órbitas
permitidas de Bohr, temas estes sobre os quais a física moderna fica a nos
dever explicações; e sugere a existência de campos permeados por partículas
reais, a contrastarem com a natureza dual da "onda eletromagnética".

Outros artigos do mesmo autor em português em
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm

Aguardo comentários, sugestões e/ou críticas.

[]'s
Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Radiação Eletromagnética
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/11/1999 10:13

Ola Alberto.
Li (parcialmente) o texto. Sem dúvida, muita areia para meu caminhãozinho.
Entretanto, à margem minha ignorância, apreciaria que me desse o 'caminho
das pedras' para entender apenas duas proposições:

1) A grandeza vetorial A, no referencial inercial, obedece à lei A=(ômega)/r
(independente do tempo), onde (ômega) é uma (?) propriedade vetorial
associada ao elétron. A seguir, foi proposto um giro para o elétron, no
plano de (ômega). Ora, se S(x,y,z) é um referencial inercial (onde vale a
proposta acima) então S'= x', y',z'), que gira em torno do eixo z de S, não
pode ser inercial. Onde falha meu raciocínio?

2) No texto:

//////A energia, em física clássica, nada mais é do que um construto de alto
nível a retratar o princípio da equivalência entre os fenômenos naturais:
"duas transformações equivalentes a uma terceira são equivalentes entre si"
(MESQUITA, 1993, capítulo V). O caráter relativo da energia assim definida
faz-se presente por toda a física clássica e isto fica bastante nítido em
mecânica, tanto na conceituação da energia cinética quanto na conceituação
da energia potencial; mostra-se um pouco confuso em termodinâmica, pois
retrata meramente uma equivalência entre calor e trabalho, jamais uma
identidade entre energia mecânica e energia térmica (MESQUITA, 1995b), o que
nem sempre fica claro para o principiante; e existe ainda a energia estudada
em teorias clássicas de campo, a retratar também uma equivalência entre
transformações promovidas ora pelo campo, ora por processos outros, jamais
uma identidade entre a energia do campo e a energia mecânica. Enfim, é um
artifício que funciona e a traduzir uma possível identidade ou, então, a
existência de variáveis escondidas.\\\\\\\

Entendo que tanto a energia potencial [ U(B) - U(A) = W(A-->B) = (integral
de B a A) F.dr] definida como o trabalho de F para levar a partícula de B
até A, fica definida a menos de uma constante; entendo também a mesma
implicação para a energia cinética ... mas não consegui associar isso com o
"um construto de alto nível a retratar o princípio da equivalência entre os
fenômenos naturais".

Desculpe-me forçá-lo a retornar ao nível do 'jardim da infância' para poder
explicar-me isso mas, como disse, meu caminhãozinho é pequeno.

[]'s
Léo

=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 02:40
Assunto: [ciencialist] Radiação Eletromagnética


Nova teoria sobre a natureza da luz (radiação eletromagnética) em
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron2/emissor01.htm

Título: O elétron emissor de radiações eletromagnéticas.
Autor: Alberto Mesquita Filho





SUBJECT: [ciencialist] ciencia, religiao e politica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 10:14

> Atualmente, a parcela que mais fiel é aa crença em Deus é a + inculta
> e a que + sofre com injustiças.Elas sao passivas justamente por que acreditam
> que Deus irá fazer justiça aos seus malfeitores.E por isso sao muito
> passivas. Se nao o fossem, teriamos uma revolucao a la francesa

creio q. o fatwa nao seja lah muito passivo/pacifico... nem o
quebra-quebra na argentina qdo do lancamento de um filme sobre maria...
muculmanos vs hindus, catolicos vs protestantes, catolicos vs hindus,
muculmanos vs judeus, etc... (claro q. tem muito mais dedo politico e
economico q. o religioso, mas este nao chega a ter uma participacao
desprezivel como causa) - a questao da intolerancia eh tbm levantada nos
debates anti-religiosos, embora nao chegue a ser completamente paradoxal
com a questao da passividade tbm levantada nesses debates, eh preciso
olhar com mais cuidado sobre o q. estah por tras disso... (e aas vezes
pela frente mesmo)

a suposta pacificidade se entende mais no contexto luso-brasileiro, porem
eh preciso uma analise mais aprofundada...

q. a feh eh um elemento importante de manobra com certeza eh... porem
embora tenha destaque nao podemos no processo esquecermo-nos q. o
baixo indice cultural, o consumismo, o medo, a razao economica entre
outras tbm desempenham papel fundamental nisso... como existe uma
imbricacao muito forte entre cada uma dessas coisas eh facil chegar e
'pincar' um dos elementos demonstrando q. ele eh o principal ao se
'derivar' dele todos os outros... acontece q. pode-se fazer o mesmo a
partir de qq ponto...

ha' um preconceito bastante forte em sua mensagem em relacao aos
nordestinos (q, embalamos neste balaio de gatos qdo apresentam em cada
regiao uma diversidade cultural muito maior do q. supomos nas novelas) -
nao se esqueca da forca do malufismo aqui em sampa, quercia eh bastante
forte via campinas e em cada cidade do interior temos algo nao tao
distante dos 'currais eleitorais' q. estamos acostumados a pensar como
sendo exclusivo da regiao nordeste. tto assim o eh q. collor vai ensaiar
sua volta pela eleicao aa prefeitura de sampa.

> Portanto, o mais factivel, é nivelar todos pela verdade : a crença de que
> a justiça tem que ser feita aqui mesmo.

concordo, desde q. por justica nao se subentenda o rolamento literal de
cabecas - mesmo de acm e cia.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Cromo somos nós? Deuses Nao Apelam!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/11/1999 13:23

Jornal da Ciências de hoje:

6. Cientistas britanicos mapeiam pela primeira vez cromossomo humano

Robert Matthews escreve de Londres para o "Daily Telegraph", transcrito por
"Globo":

Cientistas britanicos conseguiram, pela primeira vez, mapear um dos
cromossomos do codigo genetico humano.

O feito podera' levar a grandes avancos no desenvolvimento de novos
tratamentos contra doencas de origem genetica.

O cromossomo decodificado pelos pesquisadores do Instituto Sanger, em
Cambridge, foi o de numero 22. Ao todo, o ser humano tem 23 pares de
cromossomos. Cada um deles carrega os genes que formam o DNA humano.

O cromossomo 22 contem exatamente 450 genes, que desempenham funcoes vitais
no sistema de defesa do organismo. Defeitos em alguns desses genes podem
levar 'a esquizofrenia, a um tipo raro de cancer nos nervos chamado
neurofibromatose, e 'a leucemia.

Os cientistas ja' sabem tambem que anormalidades em alguns genes do
cromossomo 22 podem causar uma doenca genetica muito comum, cujos principais
sintomas sao os defeitos cardiacos.

Segundo os cientistas do Instituto Sanger, conhecer cada gene do cromossomo
22 permitira' que os pesquisadores entendam melhor as interacoes entre os
genes e como as suas mutacoes levam a doencas no organismo.

Os cientistas ja' descobriram, por exemplo, que um dos genes do cromossomo
22 desempenha um papel importante na maneira pela qual os pacientes
respondem 'as drogas contra a hipertensao.

Antes de o paciente comecar um tratamento de combate 'a pressao alta, os
medicos poderao verificar como esse gene especificamente se apresenta no seu
cromossomo 22.

De acordo com o resultado, os medicos poderiam receitar os remedios na
medida certa, conseguindo obter o maximo efeito com uma dose minima.

O cromossomo 22 contem menos de 1% de todos os cerca de cem mil genes do DNA
humano.
Os cientistas acreditam que o seu mapeamento representa apenas um primeiro -
mas muito importante - passo na decifracao total do genoma humano.

A expectativa e' de que daqui a tres anos os outros cromossomos do genoma
humano ja' tenham sido decodificados. Um primeiro rascunho - com mais da
metade do trabalho pronto - deve ficar pronto ano que vem, dizem os
pesquisadores do Instituto Sanger.

Quando isso acontecer, os cientistas poderao entender a origem de doencas
geneticas que, hoje, sao incuraveis, e desenvolver tratamentos mais eficazes
contra elas.
(O Globo, 30/11)

=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] Re: ciencia, religiao e politica
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 15:28

Roberto Mitsuo Takata wrote:

>
> creio q. o fatwa nao seja lah muito passivo/pacifico... nem o
> quebra-quebra na argentina qdo do lancamento de um filme sobre maria...
> muculmanos vs hindus, catolicos vs protestantes, catolicos vs hindus,
> muculmanos vs judeus, etc... (claro q. tem muito mais dedo politico e...

Creio q estes conflitos religiosos, que tanto destaque tem na mídia ,
e que por vezes levam aa guerra , corroboram minha tese :
A ideologia religiosa tem + infuencia sobre o individuo/povo do que
poderíamos talvez imaginar. Contudo, nao creio ser trivial
um meio de podermos quantificar tal influência.
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Radiação Eletromagnética
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/11/1999 16:08

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 10:13
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Radiação Eletromagnética

Olá Léo

> apreciaria que me desse o 'caminho
> das pedras' para entender apenas duas proposições:

Pois não.

> 1) A grandeza vetorial A, no referencial inercial, obedece à lei
> A=(ômega)/r (independente do tempo), onde (ômega) é uma (?) propriedade
> vetorial associada ao elétron. A seguir, foi proposto um giro para o
> elétron, no plano de (ômega). Ora, se S(x,y,z) é um referencial inercial
> (onde vale a proposta acima) então S'= x', y',z'), que gira em torno do
> eixo z de S, não pode ser inercial. Onde falha meu raciocínio?

No entendimento do que chamo "elétron em repouso". Com efeito, existe uma
impropriedade lingüística pois o "elétron em repouso" seria, da maneira como
estou definindo este repouso, aquele que, no referencial considerado,
"apenas" gira sobre si mesmo com a sua velocidade ômega (supostamente
constante). É como se eu dissesse que um pião, "girando" em cima de uma
mesa, estivesse em "repouso" quando o seu centro de massa permanecesse com
posição invariável no decorrer do tempo. Este movimento de giro, a
representar um "spin" clássico, poderia ser omitido, simplesmente dizendo-se
que o elétron "em repouso" possui uma propriedade vetorial ômega que
manifesta-se através do campo A que gera. Trata-se portanto de um movimento
de "nível inferior" e intimamente relacionado a sua estrutura interna e que,
do ponto de vista eletromagnético, pode ser deixado de lado (não apenas o
giro mas também o referencial S'), a menos que procuremos por uma teoria
representacional para este "spin clássico". Embora não seja um "spin" no
sentido adotado pela física moderna, não deixa de ter algumas
características semelhantes como, por exemplo, um suposto caráter constante
para ômega. Se por algum motivo este giro variar, isto deverá se refletir de
alguma maneira no campo A e, em decorrência, numa variação da "constante" K
de minha teoria original - isto poderá ocorrer, por exemplo, em velocidades
"relativísticas", condições em que a energia transferida ao elétron seria em
parte assimilada como energia cinética de rotação, o que, ao não ser levado
em conta, daria a impressão de ganho em massa pelo elétron.

A física moderna, ao considerar as partículas elementares como pontos
materiais, também despreza possíveis movimentos destas partículas
relacionadas a suas estruturas internas. No estudo do sistema solar
freqüentemente desprezamos, numa primeira abordagem, o giro da Terra ao
estudarmos, por exemplo, sua órbita ao redor do Sol, considerando a Terra um
ponto material.

> 2) Entendo que tanto a energia potencial [ U(B) - U(A) = W(A-->B) =
> (integral de B a A) F.dr] definida como o trabalho de F para levar a
> partícula de B até A, fica definida a menos de uma constante; entendo
> também a mesma implicação para a energia cinética ... mas não consegui
> associar isso com o "um construto de alto nível a retratar o princípio da
> equivalência entre os fenômenos naturais".

Estou preparando um texto sobre o princípio da equivalência onde procuro
mostrar que a conservação da energia é um caso particular deste princípio (o
princípio é mais abrangente e válido até mesmo fora do âmbito da física), e
postarei provavelmente amanhã. Antigamente (década de 60 ou anterior) os
livros didáticos chegavam à raiz dos conceitos (lembro-me que o livro do
Pieroni e acredito que também o do Sears falavam sobre o princípio da
equivalência e sua relação com a conservação da energia). Os livros
didáticos de hoje estão mais afeiçoados aos modernos métodos pedagógicos a
valorizarem a "decoreba". :-(

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 16:35


Eliane Evanovich Gallagher wrote:

> Acho que as "leis" do genismo devem ser reformuladas...os
> comentarios da lista forma muito uteis para tal...se nao for possivel...e'
> melhor comecar tudo de novo...e montar uma nova religiao!!

Nao serao reformuladas .
Acho q vc nao leu todos os comentarios.
Eu as criei para tentar colocar o homem em
seu "trilho" novamente : Tentar adequar sua cultura aa sua biologia, ja
que o inverso nao eh possivel .


1-Abolindo Deus , as pessoas exigiriam justiça na terra e nao esperariam,
EM VAO, pela justiça divina ==> O mundo seria + justo.

2-Louvando aos Genes as pessoas teriam + amor aa seus filhos E...

3-.... cuidariam + do mundo que deixariam aa eles, ao invés de destrui-lo
pensando apenas em si mesmas !.

4-Sendo as pessoas + felizes, pois o Genismo faz a pessoa entrar em harmonia
com sua natureza mais íntima, teriamos um mundo melhor..





SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 16:56

fcaruso@telefonicacelular.com.br wrote:

> Por que existe a necessidade humana de se acreditar em alguma coisa, mesmo
> sem uma explicaçao concreta relacionada?
> Nao existiria alguma relação genetica a tal comportamento, ligada a
> geracoes e geracoes de seres influenciados pela fe em seu desenvolvimento?
> Sera que formulei mal a pergunta?

No meu entender, vc nao só formulou bem, como chegou
aa uma questao muito importante do ponto de vista socio-biologico.

Embora nao tenhamos provas de muitas coisas, eu acredito que exista
uma tendencia inata ( genetica ) que favoreçam aas
pessoas a terem culturas religiosas.
O que explicaria o porque de quase todos os povos ( quem sabe 99.999% dos
individuos da terra ) serem adeptos de alguma religiao.

Acho que tal tendencia tem origem nos primórdios da humanidade
onde os cultos e reunioes sacras serviam como integracao social e
tambem um modo de explicar a natureza e evitar a dor da morte.

Pode ser que tenha havido algum tipo de selecao-natural sobre os individuos
que nao gostassem e/ou nao participassem destas reunioes/cultos.

Quem sabe um dia os cientistas determinem os genes que nos impulsionem
aa uma religiosidade ?
Se estes genes exstirem, isso implica que vc será + feliz se acreditar em algo !
Que tal o Genismo ? :))
[]s
jocax

> Veremos...
>
> Auron
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 17:16

Alberto Mesquita Filho wrote:

> Aguardo comentários, sugestões e/ou críticas.
>

Alberto ,
Ha muito estou fora de um contacto direto com a física
( formei-me em fisica em 80 e em computacao em 93 )
Li alguns trechos de seu site e achei muito interessante e ousado !
( Principalmente qdo vc critica as particulas virtuais ( gostei ) )
Contudo , para um aspirante a uma nova teoria que talvez substitua a anterior,
eu modestamente te pergunto :
1-Sua teoria consegue explicar tudo q as outras explicavam ?
2-Ela explica novos fenomenos (ou é pelo menos + simples ) ?
3-Ela é passível de refutação ? ( Qdo vc cria o campo " iem" ele pode ser
medido ? ) Que experiencia vc bolaria de modo q este novo campo de informacao
eletromagnetica pudesse ser verificado? Ou refutado ?
Talvez vc ja tenha respondido isso la, nao li todo o site (quem sabe outra hora
o faça).
De qqr modo gostaria de parabeniza-lo pelo espirito cientifico de inovacao
e da busca pela simplicidade.
[]´s
jocax






SUBJECT: [ciencialist] Genetica da F�?
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 17:28



Por que existe a necessidade humana de se acreditar em alguma coisa, mesmo
sem uma explicaçao concreta relacionada?
Nao existiria alguma relação genetica a tal comportamento, ligada a
geracoes e geracoes de seres influenciados pela fe em seu desenvolvimento?
Sera que formulei mal a pergunta?

Veremos...

Auron




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 30/11/1999 19:09

> On Fri, 26 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
> > 'Base física'? De revelação?
> > Hehehe...
> > Então... antes estava tudo meio confuso, mas agora eu me lembre que
o
> > mestre me veio em sonho. A religião é dele, mas ele vive em nós e
por
> > nós através da sua revelação feito carne e feito bits&bytes.
>
> Como um profeta se esquece que viu o seu mestre em um sonho?Isso e
> muito estranho....

Também achei. Talvez seja obra dos demônios do Lamarckismo, que vêm à
noite como um ladrão...




> Se a mensagem html possui mais bits que a em texto puro,
> entao seu poder de revelacao e maior?

CLARO!! Mais um iluminado!! Aleluia!




> > Altruístas recessivos e altruístas dominantes, oras...
>
> Altruismo= Amor ao proximo (segundo Dicionario Aurelio)
> Como se ama ao proximo dominando-o? isto nao e estranho?

Você está estendendo o significado de dominância humana ao de
dominância genética como se fossem a mesma coisa, e por isso a pergunta
é falaciosa.




> > Os Genes são intrinsecmente incessíveis a nós cientistas comuns.
Mas os
> > grandes Profetas, do passado e do presente, nos têm revelado a
Verdade
> > pouco a pouco, e a Verdade além de tudo é auto-corrigível e aparece
em
> > fascículos progressivos na Nature! Se algum Profeta errar feio, a
> > Nature nem publica. E se errar pouco, em algum instante virá outro
> > Profeta para nos dar a errata. É a Religião Perfeita!!
>
> Nossa...A Verdade , em fasciculos.

ISSO!! Mais um que viu a Verdade!!



> So faltava ser da editora globo, para
> ser perfeita.

Aí é contigo. Eu tô falando dos grandes scientific journals.




> > Se isso e base para o seu milagre, imagine qndo tomar conhecimento
> > das
> > > funcoes exponenciais.Chegara ao extase.
> >
> > Já cheguei. Outra Revelação que só me convence da Verdade do
Genismo.
>
> O fato de conhece-la nao e prova da verdade.

Como não?? Se ela me foi Revelada e eu a conheço, é porque ela existe,
e se ela existe, é Verdadeira!




> > > Como a repeticao do 3 toprna-se
> > > milagre?

Ela não se *torna*, ela *é*. A infinitude dígito-numérica só espelha a
grandeza do Gem Infinito, que é um milagre que mal podemos compreender.





> > > Se chegasse ao pi entao, acho que seria o apocalipse e so a SUA
> > > religiao sobreviveria.
> >
> > MILAGRE!! Um novo profeta!!!
>
> Acho que nao...Concordo com os pitagoricos.O numero que representa a
> divindade suprema e a unidade "1". Salve!!!!

Ave gem!!




> > Não poderia, em especial porque não se sabia deles na época. *Mais*
uma
> > vantagem do genismo!
>
> Vantagem?

Claro!! Conhecimento está sempre ligado à sobrevivência.



> >>A refutacao que usou e tao fraca que acho ate infantilidade de
> >> sua parte.Sobre isso nao tenho nem o que falar....
>
> > Os Gens triunfam novamente! Neles venceremos!!
>
> Fanatismo religioso agora?Ih, ta "apelando".
> :)

Avante, irmãos de gem!




> > Tanto quanto os nossos genes conseguirem ser.
>
> Nossa, ele nao admitiu a perfeicao! MILAGRE!!!

Ele Viu a Luz!!!




> > Herege... *nada* mais importante do que gradar os nossos genes...
> > *Todos* fazem isso, uns mais, outros menos conscientemente. E Nós,
> > genistasa, descobrimos ess VerdadeFundamental, e com mais zelo nos
> > dirigimos a agradar nossos Ácidos Sagrados.
>
>
> Infiel pagao.Nao blasfeme.Cuidado com as bestas do apocalipse.A
> espada de Alah decepara a cabeca dos infieis.Que Deus o livre.Que o
dragao
> que cospe fogo pelo nariz o faca enxergar a Verdade.E que as SANTAS
BASES
> reagam com seus impuros acidos e se transformem em agua benta e puros
> cristais de sal.

XÔ, Satanás!!

SAI, QUE ESSE GEM NÃO LHE PERTENCE!!!



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/11/1999 19:22

-----Mensagem Original-----
De: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Domingo, 28 de Novembro de 1999 06:26
Assunto: [ciencialist] Re: GENISMO


>
>
> On Mon, 29 Nov 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > > ter�amos ladr�es, assassinos, escroques, etc. Ou voc� acha que algu�m
como
> > > Maluf, ACM, Hildebrando Serra El�trica, etc., acredita em "justi�a
divina"
> > > ?
> >
> > o pior eh q. acreditam... o pior eh q. acreditam...
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
> >
> >
> Acho que as "leis" do genismo devem ser reformuladas...os
> comentarios da lista forma muito uteis para tal...se nao for possivel...e'
> melhor comecar tudo de novo...e montar uma nova religiao!!

Eu quero ser o deus nessa nova religi�o. Eu quero ... eu quero! E tem mais,
todos aqueles vestidos de branco aqui na Grande Casa onde resido dizem que
estou apto e bem preparado para esse cargo. H� um outro companheiro de
quarto aqui comigo, o Mois�s, e ele disse que me apoia integralmente.
Deus



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/11/1999 19:25



Luiz Ferraz Netto wrote:

> Eu quero ser o deus nessa nova religião. Eu quero ... eu quero! E tem mais,

Se vc quiser vc pode ser !!!
O Genismo prega que Deus nao existe , entao ....... :)
[]´s
jx




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/11/1999 19:59

A fé é um sentimento que independe da religiosidade, a criança adquire no
primeiro ano de vida, quando tem suas necessidades atendidas.
Tânia
-----Mensagem original-----
De: fcaruso@telefonicacelular.com.br <fcaruso@telefonicacelular.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 16:32
Assunto: [ciencialist] Genetica da Fé?


>
>
> Por que existe a necessidade humana de se acreditar em alguma coisa,
mesmo
>sem uma explicaçao concreta relacionada?
> Nao existiria alguma relação genetica a tal comportamento, ligada a
>geracoes e geracoes de seres influenciados pela fe em seu desenvolvimento?
> Sera que formulei mal a pergunta?
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> Veremos...
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diálogossobrea(in)existênciadivina
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/11/1999 20:41



>MAs as diferenças tambémn são várias. Por que não poderíamos estar falando
de
>uma lenda? A minha tesa preferida, que tem um extensíssimo (e em minha
opinião
>de não-historiador, excelente) site em sua defesa, se chama 'was there a
>historical Jesus?'. Ele aponta as enormes diferenças entre os evangelhos e
os
>demais livros do NT e toma livro por livro, frase por frase, o problema
>sinódico, a tese do Q, etc e mostra, na minha opinião muito
convincentemente,
>que a figura histórica,se é que existiu, não tem conexão com a mitológica -
>que era o próprio deus encarnado (suprema heresia pelos padrões judaicos),
fez
>milagres, salvou a humanidade, etc.
>
>
>
>Daniel


Não sei se vc já mandou em algum e-mail mas , tem o endereço desse site?

Michelle



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Diálogossobrea(in) existênciadivina
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 30/11/1999 21:05

Bom ,achei o endereço. Vc já havia enviado.

Michelle


>A minha tesa preferida, que tem um extensíssimo (e em minha opinião
>> > de não-historiador, excelente) site em sua defesa, se chama 'was
>there a
>> > historical Jesus?'. Ele aponta as enormes diferenças entre os
>evangelhos e os
>>
>> Mais detalhes do "site", isto e', se for no sentido "interne'tico" !
>
>
>O end é http://infoweb.magi.com/~oblio/jesus.html
>
>É isso?
>
>Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Erros Medicos matam mais que Aids nos EUA
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 06:37

New York Times, 30 de novembro de 1999

Erros médicos matam mais que Aids nos EUA
Robert Pear
Washington - Citando estudos que demonstram que casos de imperícia médica
causam dezenas de milhares de mortes ao ano, a Academia Nacional de Ciências
dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira, dia 29, pela criação de uma
nova agência federal de proteção aos pacientes e disse que o Congresso
deveria exigir que todos os prestadores de serviços de saúde registrassem
erros médicos causadores de problemas sérios ou morte.
Em relatório, o Instituto de Medicina da academia afirma que "o setor de
saúde está pelo menos uma década atrás de outros setores de alto risco no
que tange à sua atenção a questões de segurança básica".
Em hospitais apenas, afirma o relatório, a pesquisa sugere que erros médicos
matem entre 44.000 e 98.000 pessoas ao ano. Isso excede o número de mortos
anuais em acidentes rodoviários (cerca de 43.450), câncer de mama (42.300)
ou Aids (16.500), de acordo com o estudo.
O presidente do painel que conduziu o trabalho, William Richardson, disse
que "esses índices assustadoramente altos de erros médicos -resultando em
mortes, incapacitação permanente e sofrimento desnecessário- são
simplesmente inaceitáveis em um sistema médico que promete antes de tudo
'não causar mal'".
Richardson é o presidente da Fundação W.K. Kellogg, de Battle Creek,
Michigan.
O painel disse que especialistas em segurança poderiam impedir muitos dos
problemas e mortes se sistematicamente recolhessem e analisassem dados sobre
erros médicos, para identificar as causas. Por isso, o painel afirma que os
Estados Unidos deveriam se esforçar, como "meta mínima", por reduzir o
número de erros médicos em 50% nos próximos cinco anos.
"Errar é humano, mas erros podem ser evitados", concluiu o relatório.
A Academia Nacional de Ciências é uma organização científica independente
mas aprovada pelo governo federal que estuda questões técnicas e científicas
a pedido do governo.
O painel, de 19 membros, disse que o Congresso deveria criar uma nova
agência federal, um Centro de Segurança dos Pacientes, para estabelecer
metas nacionais de redução no número de erros médicos.
A nova agência deveria ser parte do Serviço Público de Saúde e precisaria
inicialmente de entre US$ 30 milhões e US$ 35 milhões ao ano em verbas
federais, mas seu orçamento no futuro chegaria à casa dos US$ 100 milhões,
de acordo com o painel. Isso é pouco mais de 1% dos US$ 8,8 bilhões ao ano
em custos de saúde que podem ser atribuídos a problemas causados por erros
médicos passíveis de prevenção, de acordo com o relatório.
O painel de pesquisadores diz que o novo Centro de Segurança dos Pacientes
proposto poderia aprender algumas lições com outras agências governamentais,
tais como a Administração Federal da Aviação e a Administração da Saúde e
Segurança Ocupacional. A chance de morrer em um acidente em vôo de linha
aérea doméstica ou de trabalho caiu acentuadamente nas últimas décadas, em
parte devido aos esforços dessas agências, de acordo com as pesquisas.
Em outra recomendação significativa, o estudo disse que o Congresso deveria
exigir que os prestadores de serviços de saúde informassem os governos
estaduais de quaisquer erros médicos que causassem sérios problemas a
pacientes. O requerimento se aplicaria primeiro a hospitais e depois a
médicos, clínicas, centros de cuidados pós-operatórios, casas de repouso e
outras instituições que tratem de pacientes.
"Muitos estados não adotam um sistema mandatório de informação", diz Janet
Corrigan, que dirigiu o estudo.
O painel diz que os relatórios sobre erros médicos que causam sérios danos
aos pacientes deveriam ficar disponíveis para o público. Corrigan reconheceu
que essa informação poderia ser usada contra médicos e hospitais em
processos abertos por pacientes prejudicados ou seus familiares. "Isso se
torna com certeza possível sob um sistema de informação obrigatória", disse.
Com base nos relatórios apresentados a agências estaduais, diz Corrigan, os
consumidores poderiam identificar hospitais onde pacientes foram
prejudicados devido a erros médicos. Mas ela disse que o painel não havia
especificado se os nomes dos médicos responsáveis seriam divulgados.
As recomendações parecem ter boas chances de entrar em vigor porque
coincidem com esforços do governo Clinton e de membros do Congresso, de
ambos os partidos, para definir os direitos dos pacientes e aumentar a
qualidade dos tratamentos de saúde.
O novo estudo foi iniciado pela academia porque vinham surgindo cada vez
mais evidências -e os especialistas cada vez mais encampavam a idéia- de que
a qualidade dos serviços médicos fica aquém do possível nos Estados Unidos.
O estudo, diferentemente de muitos dos projetos da academia, não foi
encomendado pelo Congresso ou por qualquer outra agência do governo.
Embora o público tenha direito de saber quanto a erros que causam sérios
danos a pacientes, diz o painel, o Congresso deveria proteger a
confidencialidade das informações quanto a erros menos sérios. Isso, segundo
o estudo, encorajaria médicos e hospitais a registrar esses incidentes
voluntariamente.
Nancy Dickey, ex-presidente da Associação Médica Norte-Americana, disse que
"um erro que cause dano a um paciente que seja já é erro demais". Mas ela
expressou preocupação quanto ao sistema de informações obrigatórias e quanto
à divulgação pública de erros médicos sérios.
"Na superfície", diz, "isso parece uma solução simples e direta, mas na
verdade ela engendra uma série de problemas de confidencialidade e
responsabilidade judicial. Os médicos se vêem em um dilema. Compreendemos a
importância de investigar os erros o mais cedo possível, enquanto a memória
do incidente ainda é fresca. Mas continuam a existir seguradoras que
aconselhariam um médico a não contar a ninguém sobre os seus erros".
Em seu relatório, a academia afirma que as agências dos governos estaduais e
federal dos Estados Unidos deveriam prestar mais atenção à segurança dos
pacientes quando elas avaliam, licenciam e regulamentam os prestadores de
serviços de saúde. Da mesma forma, diz o estudo, os empregadores deveriam se
concentrar nessas questões quando adquirem planos de saúde para seus
funcionários e as organizações privadas de credenciamento deveriam devotar
mais atenção aos erros médicos quando avaliam o desempenho dos hospitais e
outros prestadores de serviços de saúde.
Especificamente, diz o estudo, os conselhos estaduais de licenciamento
deveriam reexaminar periodicamente os médicos e enfermeiras a fim de
verificar sua competência e conhecimento das práticas mais atualizadas de
segurança.
Tradução: Paulo Migliacci











SUBJECT: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 10:30



fcaruso@telefonicacelular.com.br wrote:

> Por que existe a necessidade humana de se acreditar em alguma coisa, mesmo
> sem uma explicaçao concreta relacionada?
> Nao existiria alguma relação genetica a tal comportamento, ligada a
> geracoes e geracoes de seres influenciados pela fe em seu desenvolvimento?
> Sera que formulei mal a pergunta?

Da maneira que você coloca, me parece uma posição lamarckista. Mas existe um
excelente texto a respeito no csicop: http://www.csicop.org/si/9505/belief.html


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 10:31



Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:

> A fé é um sentimento que independe da religiosidade, a criança adquire no
> primeiro ano de vida, quando tem suas necessidades atendidas.

Como é que é? Você poderia explicar melhor?

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da F�?
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 11:32



Lamarck? Nem sei nada sobre este cara... :-)
Estive pensando sobre isto com base em minha observação.

Vou visitar o site, e conhecer melhor o cara.

Abraços,
Fabiano




fcaruso@telefonicacelular.com.br wrote:

> Por que existe a necessidade humana de se acreditar em alguma coisa,
mesmo
> sem uma explicaçao concreta relacionada?
> Nao existiria alguma relação genetica a tal comportamento, ligada a
> geracoes e geracoes de seres influenciados pela fe em seu desenvolvimento?
> Sera que formulei mal a pergunta?

Da maneira que você coloca, me parece uma posição lamarckista. Mas existe um
excelente texto a respeito no csicop: http://www.csicop.org/si/9505/belief.html


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 11:44

joao,

> O Mestre convoca o apóstolo Daniel para uma missao de

creio q. pra isso vc nao precisava usar a lista...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 12:00

> :Consiliencia, estou lendo e adorando. Recomendo-o aa todos !

mais q. adorar eu me satisfaria se vc o *entendesse* [gostando ou nao].

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 12:18

Lamarck ... o cara!?
Nem me atrevo a perguntar, então, quem sou eu.
[]'s

> Lamarck? Nem sei nada sobre este cara... :-)
> Estive pensando sobre isto com base em minha observa=E7=E3o.
>
> Vou visitar o site, e conhecer melhor o cara.
>
> Abra=E7os,
> Fabiano
>




SUBJECT: [ciencialist] Energia e populacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 12:24

Jornal da Ciência de hoje.

5. Energia e populacao, artigo de Jose' Goldemberg

Um quinto da populacao mundial, que vive nos paises da Europa Ocidental, nos
EUA e no Japao, tem um nivel de vida elevado e consome quatro quintos dos
recursos naturais disponiveis no mundo.

Isso vale tambem para energia, quer seja ela proveniente de carvao,
petroleo, gas, residuos vegetais e lenha, energia hidreletrica ou nuclear.

Essa situacao nao vai perdurar para sempre, dada a enorme pressao existente
nos paises em desenvolvimento para melhorar o padrao de vida de sua
populacao.

Consequentemente, a competicao pelo acesso aos recursos energeticos vai
crescer, podendo levar a aumentos de precos ou a conflitos que poderao
degenerar em guerras localizadas.

Pior que isso serao, provavelmente, as dificuldades da parte mais pobre da
populacao mundial para satisfazer suas necessidades minimas de
sobrevivencia.

E' esta parte - cerca de 2 bilhoes de pessoas - sem acesso 'as formas mais
modernas e eficientes de energia, como eletricidade, que tera' maiores
dificuldades para sobreviver.

O crescimento populacional so' vai agravar esses problemas, sobretudo nos
grandes paises da Asia e da Africa, em razao do crescimento populacional.

Esse crescimento foi tao rapido no seculo 20 que ja' atingimos a marca de 6
bilhoes de habitantes no planeta, com perspectivas de atingirmos 10 bilhoes
no meio do proximo seculo.

A populacao dos paises mais ricos deixou de crescer, mas isso ainda nao
ocorreu em muitos paises em desenvolvimento.

As razoes para isso, nas sociedades rurais mais primitivas, sao bem
compreendidas: muitos filhos sao a garantia de mais bracos para ajudar na
agricultura e uma forma de assegurar apoio aos velhos quando nao puderem
mais trabalhar - como a mortalidade infantil, no passado, era muito grande,
ter muitos filhos era uma garantia para o futuro.

'A medida que as sociedades se tornam mais ricas, o uso de maquinas na
agricultura reduz a necessidade de mao-de-obra. Por conseguinte, a demanda
por muitos filhos diminui e a enfase passa a ser uma melhor qualidade de
vida para eles.

Fatores culturais sao tambem muito importantes. Menos filhos significa maior
cuidado com cada um deles, melhor educacao e melhores expectativas de
sobrevivencia.

Essas sao as razoes que levaram 'a "transicao demografica" que se iniciou ha
' mais de um seculo na Europa e levou as nacoes mais ricas a estabilizar sua
populacao.

Essa transicao demografica ainda nao atingiu boa parte da Asia, Africa e
America Latina porque, para certas tarefas essenciais - tais como obter agua
potavel, combustivel para cozinhar ou aquecimento e outras - para a
sobrevivencia, se utiliza o trabalho das criancas, afastando-as da escola.

Alem disso, elas exigem das mulheres um esforco desnecessariamente grande,
reduzindo suas oportunidades de obter uma melhor educacao.

Boa parte dessas tarefas poderia ser simplificada com o uso de formas mais
modernas de energia: em lugar de despender horas na coleta de lenha para
cozinhar, como ocorre na Africa, e' muito mais pratico e eficiente usar gas
liquefeito de petroleo, como se faz no Brasil.

E' essa modernizacao que vai acelerar a "transicao demografica" nesses
paises e levar 'a reducao da populacao futura.

Ha' um habito generalizado de apontar o crescimento populacional como o
grande responsavel pelos problemas do mundo moderno, mas tal acusacao nao se
justifica em varios setores, principalmente na area da energia.

Estudos detalhados mostram que o crescimento da populacao mundial e'
responsavel por apenas cerca da metade do aumento do consumo de energia.

O resto e' responsabilidade dos padroes de consumo dos mais ricos, como o
uso de automoveis nas grandes cidades.

Em outras palavras, cada habitante da Europa Ocidental, dos EUA e do Japao
equivale a quase dez habitantes dos paises em desenvolvimento quando se
trata do uso de energia e de suas consequencias, como a poluicao da
atmosfera, incluindo o "efeito estufa".

A reducao do crescimento populacional e' o resultado natural do
desenvolvimento economico, incluindo a modernizacao da forma como a energia
e' usada.

Os metodos anticoncepcionais ou os que tentam resolver o problema do
crescimento populacional por meio de procedimentos medicos sao eficazes, mas
muito radicais.

A melhor maneira de evitar o aumento da natalidade e' a remocao das causas
desse aumento, o que decorre do subdesenvolvimento e da ausencia de
educacao.

Uma das melhores estrategias para atingir esse objetivo e' a de modernizar o
uso de recursos naturais, o que levara' naturalmente 'a aceleracao da
"transicao demografica".

=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia e populacao
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 12:27



Luiz Ferraz Netto wrote:
>Essa situacao nao vai perdurar para sempre, dada a enorme pressao existente nos
>paises em desenvolvimento para melhorar o padrao de vida de sua populacao.

Por isso estao louquinhos para GARFAR a amazonia !!!

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 12:42
ATTACHMENTS (19991201-124204-0000490): "genismo.txt"

O Mestre convoca o apóstolo Daniel para uma missao de
"evangelização-Gênica" :
Vc deve converter o texto anexo para o Ingles e divulga-lo numa lista
publica
internacional de grande audiência.

-Vida longa aos genes !
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 12:50



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> joao,
>
> > O Mestre convoca o apóstolo Daniel para uma missao de
>
> creio q. pra isso vc nao precisava usar a lista...
>

Eh que eu dei uns retoques importantes no texto anterior e
entre eles inclui o livro , que ja comprei, que vc tinha citado
:Consiliencia, estou lendo e adorando. Recomendo-o aa todos !

[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@eGroups.com, cavalo@fortalnet.com.br
DATE: 01/12/1999 12:52


On Tue, 30 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > On Fri, 26 Nov 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
> > > 'Base fmsica'? De revelagco?
> > > Hehehe...
> > > Entco... antes estava tudo meio confuso, mas agora eu me lembre que o
> > > mestre me veio em sonho. A religico i dele, mas ele vive em nss e por
> > > nss atravis da sua revelagco feito carne e feito bits&bytes.
> > > Como um profeta se esquece que viu o seu mestre em um sonho?Isso e
> > muito estranho....

> Tambim achei. Talvez seja obra dos demtnios do Lamarckismo, que vjm `
> noite como um ladrco...

Ih, acho que isso e um plagio da biblia , nao? Obra de demonios, ja
esta admitindo a existencia de seres nao cientificamente comprovados...Sei
nao...Tomara que isso nao acabe em suicidio coletivo.

> > Se a mensagem html possui mais bits que a em texto puro,
> > entao seu poder de revelacao e maior?
>
> CLARO!! Mais um iluminado!! Aleluia!

Faco parte da Campanha da fita ASCII contra mail HTML, ou seja,
receberei bem menos bits/mail, e consequentemente pouco me sera
revelado.Acho que sua religiao nao e justa.

> > > Altrumstas recessivos e altrumstas dominantes, oras...
> >
> > Altruismo= Amor ao proximo (segundo Dicionario Aurelio)
> > Como se ama ao proximo dominando-o? isto nao e estranho?
>
> Vocj esta estendendo o significado de dominbncia humana ao de
> dominbncia genitica como se fossem a mesma coisa, e por isso a pergunta
> i falaciosa.

Falaciosa?Perae....

> > > Os Genes sco intrinsecmente incessmveis a nss cientistas comuns.
> Mas os
> > > grandes Profetas, do passado e do presente, nos tjm revelado a
> Verdade
> > > pouco a pouco, e a Verdade alim de tudo i auto-corrigmvel e aparece
> em
> > > fascmculos progressivos na Nature! Se algum Profeta errar feio, a
> > > Nature nem publica. E se errar pouco, em algum instante vira outro
> > > Profeta para nos dar a errata. I a Religico Perfeita!!
> >
> > Nossa...A Verdade , em fasciculos.
>
> ISSO!! Mais um que viu a Verdade!!
>

Acho que nao...E por que a verdade tem quer ser publicada em ingles?
Quem nao conhece esse idioma sera destruido, se nao tiver como traduzi-la?


> > > Se isso e base para o seu milagre, imagine qndo tomar conhecimento
> > > das
> > > > funcoes exponenciais.Chegara ao extase.
> > >
> > > Ja cheguei. Outra Revelagco que ss me convence da Verdade do
> Genismo.
> >
> > O fato de conhece-la nao e prova da verdade.
>
> Como nco?? Se ela me foi Revelada e eu a conhego, i porque ela existe,
> e se ela existe, i Verdadeira!

Essa sua logica foi estupenda.A evidencia da ausencia nao e ausencia
da evidencia, nao e mesmo?

> > > > Se chegasse ao pi entao, acho que seria o apocalipse e so a SUA
> > > > religiao sobreviveria.
> > >
> > > MILAGRE!! Um novo profeta!!!
> > Acho que nao...Concordo com os pitagoricos.O numero que representa a
> > divindade suprema e a unidade "1". Salve!!!!

> Ave gem!!

Ave gem? Tamtamtamtam... A verdade vos e revelada nao e?

> > > Nco poderia, em especial porque nco se sabia deles na ipoca. *Mais* uma
> > > vantagem do genismo!
> >
> > Vantagem?

> >>A refutacao que usou e tao fraca que acho ate infantilidade de
> >> sua parte.Sobre isso nao tenho nem o que falar....
> >
> > > Os Gens triunfam novamente! Neles venceremos!!
> >
> > Fanatismo religioso agora?Ih, ta "apelando".
> > :)
>
> Avante, irmcos de gem!

Seus planos nao sao de dominacao mundial nao eh?

> > > Tanto quanto os nossos genes conseguirem ser.
> >
> > Nossa, ele nao admitiu a perfeicao! MILAGRE!!!
>
> Ele Viu a Luz!!!

Pode ter sido.Mas ela sofreu um desviu devido a forte gravidade de um
corpo negro, e desapareceu no universo. PARA SEMPRE!

> > > Herege... *nada* mais importante do que gradar os nossos genes...
> > > *Todos* fazem isso, uns mais, outros menos conscientemente. E Nss,
> > > genistasa, descobrimos ess VerdadeFundamental, e com mais zelo nos
> > > dirigimos a agradar nossos Acidos Sagrados.
> >
> >
> > Infiel pagao.Nao blasfeme.Cuidado com as bestas do apocalipse.A
> > espada de Alah decepara a cabeca dos infieis.Que Deus o livre.Que o
> dragao que cospe fogo pelo nariz o faca enxergar a Verdade.E que as SANTAS
>> BASES reagam com seus impuros acidos e se transformem em agua benta e puros
> > cristais de sal.
>
> XT, Satanas!!
>
> SAI, QUE ESSE GEM NCO LHE PERTENCE!!!


Como suspeitei.Fanatismo religioso em alto grau. Acho que a Santa
magnesia o purificou, restando o puro NaCl com agua benta em seu
organismo.
Salve as Santas Bases!!

Eder L. Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 01/12/1999 13:58

> > > > 'Base física'? De revelação?
> > > > Hehehe...
> > > > Então... antes estava tudo meio confuso, mas agora eu me lembre que o
> > > > mestre me veio em sonho. A religião é dele, mas ele vive em nós e por
> > > > nós através da sua revelação feito carne e feito bits&bytes.
> > > > Como um profeta se esquece que viu o seu mestre em um sonho?Isso e
> > > muito estranho....
>
> > Também achei. Talvez seja obra dos demônios do Lamarckismo, que vêm à
> > noite como um ladrão...
>
> Ih, acho que isso e um plagio da biblia , nao?

Os gens são anteriores à bíblia. A bíblia é que é o plágio.




> Obra de demonios, ja
> esta admitindo a existencia de seres nao cientificamente comprovados...

Demônios do lamarckismo. É uma figura de linguagem, mas talvez deva ser abolida
porque no genismo não existem discussões sobtre interpretação.




> Sei
> nao...Tomara que isso nao acabe em suicidio coletivo.

Tipo Jim Jones? Não tem perigo não.





> > > Se a mensagem html possui mais bits que a em texto puro,
> > > entao seu poder de revelacao e maior?
> >
> > CLARO!! Mais um iluminado!! Aleluia!
>
> Faco parte da Campanha da fita ASCII contra mail HTML, ou seja,
> receberei bem menos bits/mail, e consequentemente pouco me sera
> revelado.Acho que sua religiao nao e justa.

A vida não é justa. Seleção natural não é justa.





> > > > Altruístas recessivos e altruístas dominantes, oras...
> > >
> > > Altruismo= Amor ao proximo (segundo Dicionario Aurelio)
> > > Como se ama ao proximo dominando-o? isto nao e estranho?
> >
> > Você está estendendo o significado de dominância humana ao de
> > dominância genética como se fossem a mesma coisa, e por isso a pergunta
> > é falaciosa.
>
> Falaciosa?Perae....

Sim?




> > > > Os Genes são intrinsecmente incessíveis a nós cientistas comuns.
> > Mas os
> > > > grandes Profetas, do passado e do presente, nos têm revelado a
> > Verdade
> > > > pouco a pouco, e a Verdade além de tudo é auto-corrigível e aparece
> > em
> > > > fascículos progressivos na Nature! Se algum Profeta errar feio, a
> > > > Nature nem publica. E se errar pouco, em algum instante virá outro
> > > > Profeta para nos dar a errata. É a Religião Perfeita!!
> > >
> > > Nossa...A Verdade , em fasciculos.
> >
> > ISSO!! Mais um que viu a Verdade!!
> >
>
> Acho que nao...E por que a verdade tem quer ser publicada em ingles?

Porque essa é a língua universal da ciência. Mas tenho certeza que praticamente
nada será perdido quando se fizerem traduções.




> Quem nao conhece esse idioma sera destruido, se nao tiver como traduzi-la?

Não. Mas a ausência de conhecimento influi de um jeito ou de outro nos processos
seletivos.





> > > > Se isso e base para o seu milagre, imagine qndo tomar conhecimento
> > > > das
> > > > > funcoes exponenciais.Chegara ao extase.
> > > >
> > > > Já cheguei. Outra Revelação que só me convence da Verdade do
> > Genismo.
> > >
> > > O fato de conhece-la nao e prova da verdade.
> >
> > Como não?? Se ela me foi Revelada e eu a conheço, é porque ela existe,
> > e se ela existe, é Verdadeira!
>
> Essa sua logica foi estupenda.

Também achei.



> A evidencia da ausencia nao e ausencia
> da evidencia, nao e mesmo?

Não seria ao contrário?





> > > > > Se chegasse ao pi entao, acho que seria o apocalipse e so a SUA
> > > > > religiao sobreviveria.
> > > >
> > > > MILAGRE!! Um novo profeta!!!
> > > Acho que nao...Concordo com os pitagoricos.O numero que representa a
> > > divindade suprema e a unidade "1". Salve!!!!
>
> > Ave gem!!
>
> Ave gem? Tamtamtamtam... A verdade vos e revelada nao e?

SIM!!




> > > > Não poderia, em especial porque não se sabia deles na época. *Mais* uma
> > > > vantagem do genismo!
> > >
> > > Vantagem?
>
> > >>A refutacao que usou e tao fraca que acho ate infantilidade de
> > >> sua parte.Sobre isso nao tenho nem o que falar....
> > >
> > > > Os Gens triunfam novamente! Neles venceremos!!
> > >
> > > Fanatismo religioso agora?Ih, ta "apelando".
> > > :)
> >
> > Avante, irmãos de gem!
>
> Seus planos nao sao de dominacao mundial nao eh?

Meus, não. Dos Gens.





> > > > Herege... *nada* mais importante do que gradar os nossos genes...
> > > > *Todos* fazem isso, uns mais, outros menos conscientemente. E Nós,
> > > > genistasa, descobrimos ess VerdadeFundamental, e com mais zelo nos
> > > > dirigimos a agradar nossos Ácidos Sagrados.
> > >
> > >
> > > Infiel pagao.Nao blasfeme.Cuidado com as bestas do apocalipse.A
> > > espada de Alah decepara a cabeca dos infieis.Que Deus o livre.Que o
> > dragao que cospe fogo pelo nariz o faca enxergar a Verdade.E que as SANTAS
> >> BASES reagam com seus impuros acidos e se transformem em agua benta e puros
> > > cristais de sal.
> >
> > XÔ, Satanás!!
> >
> > SAI, QUE ESSE GEM NÃO LHE PERTENCE!!!
>
> Como suspeitei.Fanatismo religioso em alto grau. Acho que a Santa
> magnesia o purificou, restando o puro NaCl com agua benta em seu
> organismo.
> Salve as Santas Bases!!

SALVE! SALVE! SALVE A SANTA QUATERNIDADE!!



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 14:40

> > > > > > >
Sugestão: Por que não podemos publicar livros escritos por nós
(ciencialist), de bom padrão, vistoriado pelo MEC (se necessário) e permitir
cópia integral para todas as escolas?
_________________________________

A idéia é ótima !

E se criássemos um site especifico para montar e depositar o texto ?

A grande vantagem é que os textos poderiam ser submetida à óptica de pessoas
que atuam em campos diferentes alem a possibilidade de manter atualização
permanente.
Com um "pouco" de empenho talvez pudéssemos criar um bom texto de
referência a exemplo do N. Bourbaqui na matemática francesa, quando um
grupo de estudantes se reuniu e, sob esse pseudônimo, editou uma coleção de
livros sobre os fundamentos da matemática moderna.

Um primeiro passo seria definir um local para depositar os textos;
paralelamente eles poderiam (?) começar a serem lapidados talvez aqui mesmo
na ciencialist.

Vamos à frente com isso.
neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia e populacao
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 15:00

Ë por isso que a globalização deveira ser chamada de colonização, a
imposição de modelos saxonios!!! Temos que lutar contra, porque eles querem
é tomar conta de nossa biodiversidade, que é a maior riqueza do futuro e
eles não tem e ficam fazendo a biopirataria.
-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 12:40
Assunto: [ciencialist] Re: Energia e populacao


>
>
>Luiz Ferraz Netto wrote:
>>Essa situacao nao vai perdurar para sempre, dada a enorme pressao
existente nos
>>paises em desenvolvimento para melhorar o padrao de vida de sua populacao.
>
>Por isso estao louquinhos para GARFAR a amazonia !!!
>
>[]´s
>jocax
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>------------------------------------------------------------------------
>eGroups.com Home: http://www.egroups.com/group/ciencialist/
>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: ciencia, religiao e politica
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 15:03

> > > > > >
Por que existe a necessidade humana de se acreditar em alguma coisa,
mesmo sem uma explicação concreta relacionada?
__________________________________________


Sempre considerei que a religião tem a função de um código de comportamento
social, dando como brinde adicional um "modelo de mundo". Convenhamos que,
sob o ponto de vista de economia de hipóteses (navalha de Occan), é
imbatível ; alem do mais é um modelo aberto, pois qualquer novo evento ou
fenômeno que possa surgir é automaticamente remetido à competência de Deus,
dispensando qualquer consideração de ética ou de lógica.

abraços
neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 15:14

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 17:16
Assunto: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética

Olá Jocax

> para um aspirante a uma nova teoria que talvez substitua a anterior,
> eu modestamente te pergunto :
> 1-Sua teoria consegue explicar tudo q as outras explicavam ?

Embora concorde com a idéia, diria que esse "tudo" não corresponde à
realidade histórica e, às vezes, nem mesmo à realidade acadêmica. Com
efeito, as teorias que entraram na moda acabaram por explicar "quase tudo" o
que as outras explicavam, mas isso deu-se após muito tempo e via de regra as
explicações foram sendo acrescentadas por terceiros em sua tentativa de
negar ou falsear a teoria. Do ponto de vista acadêmico diria que o "explicar
tudo" acompanha-se de muitas farsas. No século passado explicou-se de
maneira definitiva que a luz era um fenômeno ondulatório; neste século
explicou-se de maneira definitiva que a luz é um fenômeno dual; e eu estou
quase explicando definitivamente que a luz não é nem ondulatória nem
corpuscular e nem dual. Há dez anos atrás o teletransporte, caso houvesse
sido observado, teria sido utilizado para provar que a teoria quântica seria
uma teoria inconsistente; atualmente diz-se que o teletransporte de fótons é
explicado única e exclusivamente pela teoria quântica, chegando mesmo a ser
de maneira imprópria chamado de "teletransporte quântico". Recentemente
divulgou-se nos meios científicos que o "Universo é plano e está em acordo
com a teoria da relatividade de Einstein". Qualquer um que conheça um mínimo
da teoria da relatividade generalizada percebe que, a princípio, estas
idéias são incompatíveis entre si. Ou seja, nos meios acadêmicos explica-se
o que interessa ser explicado, muitas vezes por motivos espúrios. E é por
isso que eu digo que a "física moderna" e a "teoria do método científico"
são entidades incompatíveis. Por outro lado, conheço uma infinidade de
explicações "científicas" dignas de uma CPI nas universidades e posso lhe
dizer que no passado já fui alvo de algumas tentativas do que chamo
corrupção ou suborno acadêmico. :-(

> 2-Ela explica novos fenomenos (ou é pelo menos + simples ) ?

Sim e sim. Creio ter exposto muito a respeito em meu Web. Infelizmente não
dá para explicitar numa mensagem curta como esta.

> 3-Ela é passível de refutação ?

Sim, caso contrário não a teria chamado teoria. Para Popper, "uma teoria sem
risco algum não é científica"; para mim, "uma teoria sem risco algum não é
teoria".

> ( Qdo vc cria o campo " iem" ele pode ser medido ? )

Sim. Aliás, convém dizer que ninguém mede o "campo elétrico da teoria de
Maxwell", por exemplo. O que se mede é a força exercida pelo campo. Não
obstante consegue-se, através de artifícios engenhosos, via de regra
matemáticos, conceber-se um campo elétrico. Porém, os campos da teoria de
Maxwell são incompatíveis com a existência de algo viajando pelo espaço pois
até hoje não se conseguiu traduzir todos os efeitos eletromagnéticos através
de um único potencial tal que seu gradiente igualasse o fluxo de um único
campo vetorial. Isto eu consigo fazer em minha teoria (o potencial "fi" e o
campo vetorial h), podendo então dizer que pela minha teoria "existe" alguma
coisa viajando através dos campos eletromagnéticos, coisa esta que chamo por
"informação eletromagnética" ou iem.

>Que experiencia vc bolaria de modo q este novo campo de informacao
> eletromagnetica pudesse ser verificado? Ou refutado ?

Muito simples. Pela teoria de Maxwell o campo no interior de um condutor
eletrizado (carga elétrica) é nulo. Pois eu digo pela minha teoria que
existe um campo não nulo capaz de curvar a trajetória de um feixe de
elétrons que por aí esteja trafegando. Conhecendo-se as condições de entrada
do elétron nesse campo, bem como a geometria da carga elétrica geradora
deste campo não nulo, é perfeitamente possível, com dados fornecidos em meu
trabalho, prever a trajetória a ser seguida pelo elétron. Esta trajetória, a
ser válida a teoria de Maxwell para elétrons, deveria ser retilínea. A
experiência é extremamente elementar e pode ser feita em muitos laboratórios
brasileiros. Existem outras mas esta parece-me ser a mais fácil e
interessante, posto que retrata um fenômeno que ainda não foi suspeitado por
outras teorias. Seria um equivalente do efeito Bhom-Aharonov (ação de um
campo magnético nulo sobre elétrons) para campos elétricos. Esta idéia
cheguei a apresentar em muitos grupos de discussão da Usenet brasileira e
internacional. Expus também em uma palestra que realizei na Unesp de Bauru
há cerca de 5 anos, a convite do Secretário da Cultura Municipal.

> De qqr modo gostaria de parabeniza-lo pelo espirito cientifico de
> inovacao e da busca pela simplicidade.

Grato pelos elogios, pela leitura e, principalmente, pelas críticas bem
fundamentadas.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: graus de liberdade - duvida de estatistica
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 15:17

> > > > > >
qual a definição estatística de graus de liberdade? e o conceito por tras
disso?
___________________________________
Conceitualmente, vc pode considerar que os graus de liberdade indicam
quantas das incógnitas do sistema podem variar, restringindo ou fixando as
demais.
Lembrando as regras de Cramer, um sistema de equações fica definido quando
você tem a mesma quantidade de equações e incógnitas. A diferença entre a
quantidade de incógnitas e a quantidade de equações corresponde aos graus de
liberdade do sistema.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 15:20

quando uma criança em torno dos sete meses descobre que ela é um ser
independente da mãe ela começa a confiar todas as vezes que a mãe volta e
atende suas necessidades básicas, desenvolvendo desta maneira a fé. esta
provado que crianças abandonadas tem dificuldade em acreditar, ou melhor de
ter fé.
Tânia

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 10:24
Assunto: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?


>
>
>Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:
>
>> A fé é um sentimento que independe da religiosidade, a criança adquire no
>> primeiro ano de vida, quando tem suas necessidades atendidas.
>
>Como é que é? Você poderia explicar melhor?
>
>Daniel
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>------------------------------------------------------------------------
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>-- http://www.egroups.com/ChatPage?listName=ciencialist&m=1
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 15:37

através da observação do comportamento de dois grupos distintos, frente a
determinadas situações, as crianças com fé buscam a resolução enquanto as
outras tendem a desistir
Vc pode ler mais sobre o assunto em Pediatria Básica - Alcantara Marcondes,
vol 1.
Tânia
-----Mensagem original-----
De: fcaruso@telefonicacelular.com.br <fcaruso@telefonicacelular.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 15:30
Assunto: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?


>
>
> Só fiquei curioso em saber, de que forma isto foi provado...
>
> Caruso
>
>
>
>
>
>quando uma criança em torno dos sete meses descobre que ela é um ser
>independente da mãe ela começa a confiar todas as vezes que a mãe volta e
>atende suas necessidades básicas, desenvolvendo desta maneira a fé. esta
>provado que crianças abandonadas tem dificuldade em acreditar, ou melhor de
>ter fé.
>Tânia
>
>-----Mensagem original-----
>De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 10:24
>Assunto: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
>
>
>>
>>
>>Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:
>>
>>> A fé é um sentimento que independe da religiosidade, a criança adquire
no
>>> primeiro ano de vida, quando tem suas necessidades atendidas.
>>
>>Como é que é? Você poderia explicar melhor?
>>
>>Daniel
>>
>>
>>------------------------------------------------------------------------
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>>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 15:51



Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:

> quando uma criança em torno dos sete meses descobre que ela é um ser
> independente da mãe ela começa a confiar todas as vezes que a mãe volta e
> atende suas necessidades básicas, desenvolvendo desta maneira a fé. esta
> provado que crianças abandonadas tem dificuldade em acreditar, ou melhor de
> ter fé.

Você está usando fé como sinônimo de simplesmente acreditar??


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da F�?
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 16:26



Só fiquei curioso em saber, de que forma isto foi provado...

Caruso





quando uma criança em torno dos sete meses descobre que ela é um ser
independente da mãe ela começa a confiar todas as vezes que a mãe volta e
atende suas necessidades básicas, desenvolvendo desta maneira a fé. esta
provado que crianças abandonadas tem dificuldade em acreditar, ou melhor de
ter fé.
Tânia

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 10:24
Assunto: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?


>
>
>Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:
>
>> A fé é um sentimento que independe da religiosidade, a criança adquire no
>> primeiro ano de vida, quando tem suas necessidades atendidas.
>
>Como é que é? Você poderia explicar melhor?
>
>Daniel
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 16:33


On Wed, 1 Dec 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> joao,
>
> > O Mestre convoca o apsstolo Daniel para uma missao de
>
> creio q. pra isso vc nao precisava usar a lista...
>
> []s,
>
> roberto takata
>

Oras, como ele conseguiria chamar a atencao de outros se escrevesse o
mail diretamente ao Daniel?!

Sensacionalismo...

Eder Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 01/12/1999 16:45

>
> > > > > > Como um profeta se esquece que viu o seu mestre em um sonho?Isso e
> > > > > > muito estranho....
>
> > > > Também achei. Talvez seja obra dos demônios do Lamarckismo, que vêm à
> > > > noite como um ladrão...
>
> Frase cheia de figuras de linguagem.Acho que e falacioso
> dizer que Lamarck possui demonios.

Como você reconhece, é uma figura de linguagem, e que portanto não tem sentido
ser tomada literalmente





> > > > > Se a mensagem html possui mais bits que a em texto puro,
> > > > > entao seu poder de revelacao e maior?
> > > >
> > > > CLARO!! Mais um iluminado!! Aleluia!
> > >
> > > Faco parte da Campanha da fita ASCII contra mail HTML, ou seja,
> > > receberei bem menos bits/mail, e consequentemente pouco me sera
> > > revelado.Acho que sua religiao nao e justa.
> >
> > A vida não é justa. Seleção natural não é justa.
>
> Seu mestre afirma que o GENISMO e justo...

MAs é a justiça da seleção do melhor, não a justiça humana de punições e
recompensas.





> > > Seus planos nao sao de dominacao mundial nao eh?
> >
> > Meus, não. Dos Gens.
>
> Confessa que os planos sao esses?

Só respondo na presença do meu advogado



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 01/12/1999 16:54


On Wed, 1 Dec 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
> > > > > Como um profeta se esquece que viu o seu mestre em um sonho?Isso e
> > > > > muito estranho....

> > > Tambim achei. Talvez seja obra dos demtnios do Lamarckismo, que vjm `
> > > noite como um ladrco...

Frase cheia de figuras de linguagem.Acho que e falacioso
dizer que Lamarck possui demonios.

> > > > Se a mensagem html possui mais bits que a em texto puro,
> > > > entao seu poder de revelacao e maior?
> > >
> > > CLARO!! Mais um iluminado!! Aleluia!
> >
> > Faco parte da Campanha da fita ASCII contra mail HTML, ou seja,
> > receberei bem menos bits/mail, e consequentemente pouco me sera
> > revelado.Acho que sua religiao nao e justa.
>
> A vida nco i justa. Selegco natural nco i justa.

Seu mestre afirma que o GENISMO e justo...

> > Seus planos nao sao de dominacao mundial nao eh?
>
> Meus, nco. Dos Gens.

Confessa que os planos sao esses?


Eder Marques



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 01/12/1999 17:12



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

> >
> > A vida não é justa. Seleção natural não é justa.
>
> Seu mestre afirma que o GENISMO e justo...
>

Note bem , existe a justiça-humana e a "justiça-genética" que operam em
planos DIFERENTES.

Como CONSEQUENCIA da abolicao de Deus pelo Genismo , virá a
diminuicao da passividade do povo oque acarretará que
a justiça humana devara ser exigida (por esse povo ) em nosso mundo , em vida ,

o q teria como consequência um aumento da busca pela justiça ( diminuindo-se a
passividade do povo).

A "justiça-genetica", a que o Daniel se referia (*acho*), operaria a nível de
genes ,
e *poderia* ser definida assim : Os genes + adaptados ao meio devem sobreviver.
Isso ocorreria independentemente de nossos criterios de certo-errado ou
bom-e-mal , Genes nao tem sentimentos, nem criterios humanos de justiça .

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 17:15

foi uma maneira simplista, como vc definiria????????
-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 16:04
Assunto: [ciencialist] Genetica da Fé?


>
>
>Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:
>
>> quando uma criança em torno dos sete meses descobre que ela é um ser
>> independente da mãe ela começa a confiar todas as vezes que a mãe volta e
>> atende suas necessidades básicas, desenvolvendo desta maneira a fé. esta
>> provado que crianças abandonadas tem dificuldade em acreditar, ou melhor
de
>> ter fé.
>
>Você está usando fé como sinônimo de simplesmente acreditar??
>
>
>Daniel
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 17:23



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
> creio q. pra isso vc nao precisava usar a lista... Oras, como ele
conseguiria >chamar a atencao de outros se escrevesse o mail diretamente ao
Daniel?! >Sensacionalismo...

Pela mesma intencao que o Roberto usou a lista para me repreender
quando poderia te-lo feito sem a lista e,
do mesmo modo que vc tambem esta fazendo
eu usei a lista pq TAMBEM queria que outros lessem a mensagem ,
Se eu quisesse sensacionalismo atachava uma foto minha nu ! :)))
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] O Princípio da Equivalência
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 17:46

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 10:13
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Radiação Eletromagnética

> Entendo que tanto a energia potencial [ U(B) - U(A) = W(A-->B) = (integral
> de B a A) F.dr] definida como o trabalho de F para levar a partícula de B
> até A, fica definida a menos de uma constante; entendo também a mesma
> implicação para a energia cinética ... mas não consegui associar isso com o
> "um construto de alto nível a retratar o princípio da equivalência entre os
> fenômenos naturais".
 
O Princípio da Equivalência:
 
    O princípio da equivalência pode ser enunciado da seguinte forma: "Duas transformações equivalentes a uma terceira são equivalentes entre si." O que são transformações equivalentes e em que capítulo das ciências elas são estudadas?
 
    O estudo das transformações equivalentes justifica-se sempre que estivermos estudando "Interações Entre Sistemas". Podemos estudá-las em ecologia, biologia, medicina (por exemplo, em equilíbrio ácido-básico e/ou hidroeletrolítico), química, físico-química, análise de compartimentos e em vários dos capítulos da física e muito especialmente, mas não só, em termodinâmica.
 
    Pensemos na interação entre um campo gravitacional e uma esfera e tal que a esfera ocupe, neste campo, uma determinada posição e em repouso instantâneo (v = 0). Imediatamente a seguir ela cai (transformação A-->B) e após certo tempo sofre uma colisão elástica com o solo (situação ideal), voltando à posição primitiva (transformação     B-->C) -- Figura 1.
 
    Digamos que a energia não tenha ainda sido concebida. Pergunto então: O que faz a esfera retornar à posição primitiva? O que fez com que ela caísse? Teria a esfera recebido algum atributo durante a queda e capaz de promover a "reflexão" após o choque com o solo?
 
    Pensemos então numa segunda experiência. Ao atingir o solo a esfera é segura e logo após solta, permanecendo aí em repouso. Para que ela retornasse à posição inicial poderíamos "bolar" uma infinidade de experiências como, por exemplo, aquela mostrada na figura 2, seguindo portanto a transformação   B-->D (utilizando a expansão de um gás elevamos a esfera). Temos agora uma interação esfera-gás.
 
    Vamos agora, com esses dados em mente, definir transformações equivalentes. Podemos dizer que "duas transformações são equivalentes (não só, mas também) quando, após passar por ambas transformações, o estado inicial e final de um dos sistemas que interage for o mesmo" (para o caso em discussão esse sistema é a esfera). Podemos então dizer, da experiência 1, que a transformação A-->B é equivalente à transformação B-->C (embora de sinal trocado) e, da experiência 2, que A-->B é equivalente a B-->D (também de sinal trocado). Consequentemente, pelo princípio da equivalência temos que B-->C é equivalente a B-->D (agora de mesmo sinal).
 
    O que a aplicação do princípio mostra é que existe alguma coisa em comum entre os dois processos. No segundo caso, o gás elevou a esfera; no primeiro a esfera foi elevada graças a um atributo recebido do campo enquanto ela estava em queda livre. A esta alguma coisa podemos dar um nome, por exemplo, energia. Digamos então que a esfera possuísse uma energia potencial, por estar num campo; o campo exerceu um efeito sobre a esfera, efeito este caracterizado por dotá-la de energia cinética ou de movimento e esta última fez com que a bola retornasse à posição primitiva. No segundo caso o gás, de alguma maneira, cedeu essa alguma coisa, ou energia, à esfera, permitindo que ela chegasse a uma posição que não teria atingido por si só.
 
    Ou seja, o princípio da equivalência permite que nos utilizemos de artifícios matemáticos para "construirmos" (e daí o nome construto de alto nível) determinados conceitos que, de outra forma, não fariam sentido (caso o princípio não fosse verdadeiro). No caso em pauta, o princípio permitiu a conceituação de energia. Em medicina, no estudo do equilíbrio ácido-básico do sangue humano, existe outro construto de alto nível, o "Base Excess" de Siggard-Andersen (1960) conceituado de maneira semelhante. Costumo dizer que Siggard-Andersen criou a Dinâmica Ácido-Básica, da mesma forma que Carnot, Mayer e Joule deram consistência à termodinâmica (se não houvesse o princípio da equivalência a termodinâmica restringir-se-ia à termologia, com o princípio do equilíbrio térmico).
 
    O tema é bem mais extenso mas procurei fixar-me nos aspectos essenciais. Entre a captação do princípio da equivalência pela mente humana e a caracterização da energia como a entendemos hoje, dezenas de "séculos nos contemplam".
 
    Descumpem-me pelo "rich text format" mas não consegui descrever o que pretendia sem apelar para figuras.
 
[]'s
 
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378

SUBJECT: [ciencialist] Genetica ... Pediatria ... sem fé
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 18:07


através da observação do comportamento de dois grupos distintos, frente a
determinadas situações, as crianças com fé buscam a resolução enquanto as
outras tendem a desistir
Vc pode ler mais sobre o assunto em Pediatria Básica - Alcantara Marcondes,
vol 1.
Tânia

> Só fiquei curioso em saber, de que forma isto foi provado...
>
> Caruso
>

Isso, da criança de um grupo buscar a solução para uma situação imposta e as
do outro grupo não, não me parece ter nada relacionado com 'fé'.
De onde será que Alcântara Marcondes tirou essa conclusão?
Será que experimentos desse tipo pertencem ao escopo da Pediatria Básica?

Perguntei à Eugênia da Santa Casa de Barretos (Pediatra-Chefe) se seu
estudo, em alguma fase, trabalhou testes envolvendo questões de "fé" em
grupos de crianças ou mesmo se, em sua literatura, viu algo do tipo.
Resposta: Não ... "fé" não tem nada a ver com Pediatria.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 18:10

>
> EU QUERO VER ESSA FOTO. EU QUERO ... oi jocax (inho)!
>

Pelos principios gênicos de perpetuacao ,eu até poderia dá-la ,desde que
vc se chamasse Luiza ( e tivesse cromossomos XX ) !!! :))




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 18:12

Pela mesma intencao que o Roberto usou a lista para me repreender
quando poderia te-lo feito sem a lista e,
do mesmo modo que vc tambem esta fazendo
eu usei a lista pq TAMBEM queria que outros lessem a mensagem ,
Se eu quisesse sensacionalismo atachava uma foto minha nu ! :)))
[]´s
jocax

EU QUERO VER ESSA FOTO. EU QUERO ... oi jocax (inho)!




SUBJECT: [ciencialist] Princípio da Equivalência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 18:21

Alberto, por gentileza, envie-me esse texto do Princípio da Equivalência atachado num e.mail particular leo@barretos.com.br .
O browser do outlook embaralhou texto e figura.
Agradeço,
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 17:46
Assunto: [ciencialist] O Princípio da Equivalência

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 10:13
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Radiação Eletromagnética

> Entendo que tanto a energia potencial [ U(B) - U(A) = W(A-->B) = (integral
> de B a A) F.dr] definida como o trabalho de F para levar a partícula de B
> até A, fica definida a menos de uma constante; entendo também a mesma
> implicação para a energia cinética ... mas não consegui associar isso com o
> "um construto de alto nível a retratar o princípio da equivalência entre os
> fenômenos naturais".
 

SUBJECT: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 18:26



Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:

> foi uma maneira simplista, como vc definiria????????

A palavra tem diversas acepções diferentes.

Existe o significado de 'ter como valor importante': tenho fé na democracia, na
ciência.

Existe o significado de 'depositar confiança em algo ou alguém': tenho fé que
isso vai dar certo, tenho fé em você, nesse projeto.

E existe o significado mais ligado à teologia, ao misticismo e à religião, que é
o de 'crer apesar da ausência de evidências, ou contra elas'. É assim que se crê
nos dogmas religiosos, e uma conhecida frase de Tertuliano a respeito é, se não
me falha o meu latim, 'credo quia absurdum est', creio porque é absurdo.


Cuidado, porque é extremamente comum que, especialmente em um debate a respeito
de crenças e religiosidade, um 'believer' confunda (propositadamente ou não)
esses sentidos, ou até que o descaracterize completamente, igualando ter fé em
algo com acreditar em algo. Essa é uma falácia chamada slippery slope, em que
uma idéia vai sendo gradualmente modificada até se transformar em outra
completamente diferente.



SUBJECT: [ciencialist] Re: AIDS x Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 18:28



Luiz Ferraz Netto wrote:

> O Genismo conseguirá dominar isso? Ou será questão de fé?

Para um Gênico ( ou Genísta como quer o Daniel ) ( seguidor do Genismo )
A Aids é uma doença + perigosa do que para um nao-Gênico ( pois
esta enfermidade restringiria fortemente sua capacidade "perpetuativa" )
e portanto, + uma vantagem em ser um Genista.
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] AIDS x Genismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 18:28

O Genismo conseguirá dominar isso? Ou será questão de fé?


1º de Dezembro
Dia Mundial de Luta contra a AIDS

Nunca é demais falar sobre a Aids, porque, infelizmente, ela faz parte do
mundo de hoje. Apesar de todas as informações veiculadas das mais diversas
formas, o que se vê é o aumento diário de casos de pessoas que contraem o
vírus, além maior inimigo da doença que é o preconceito e discriminação. Por
isso, não discrimine um amigo com HIV, porque às vezes, o que ele mais
precisa é apenas um carinho e atenção.Lembre-se do slogan da Campanha que é
a prevenção começa com o diálogo. Converse, aprenda e viva sem aids.

Você sabia que...


O Ministério da Saúde, ao lado de diversas organizações governamentais e
não-governamentais no País, celebram o Dia Mundial de Luta contra a Aids. O
tema deste ano proposto pela Unaids, Programa de Aids da Organização das
Nações Unidas (ONU), é Escute, aprenda e viva. No Brasil, o slogan foi
adaptado para: A prevenção começa com o diálogo. Converse, aprenda e viva
sem aids.

Histórico - O Dia Mundial de Luta contra Aids foi instituído pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 com o objetivo alertar que a aids
é um problema mundial que afeta todas as nações. Desde então, todo ano é
sugerido um tema para marcar a data

A Aids no Brasil - A aids foi diagnosticada pela primeira vez em junho de
1982. Em dezembro daquele mesmo ano, o País contabilizava 13 casos. Hoje
existem 163,3 mil casos registrados, com uma taxa acumulada de 51% de
óbitos, sendo que entre 1995 e 1997 pode ser constatada uma redução de 38%
nas taxas de mortalidade. A última estimativa feita pelo Ministério da Saúde
aponta para 537 mil pessoas na faixa etária dos 15 aos 49 anos infectadas.

A tendência atual da aids no Brasil aponta para uma maior disseminação do
HIV junto aos indivíduos heterossexuais, predominantemente do sexo feminino,
sobretudo entre as camadas mais pobres da população.

(retirado de http://www.aids.gov.br/)

Para saber mais, vá até...

http://home.openlink.com.br/aids/

e faça o teste de informações sobre a doença, em...

http://www.aids.gov.br/vocesabe.htm





SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 18:32


>
> EU QUERO VER ESSA FOTO. EU QUERO ... oi jocax (inho)!
>

Pelos principios gênicos de perpetuacao ,eu até poderia dá-la ,desde que
vc se chamasse Luiza ( e tivesse cromossomos XX ) !!! :))


QUE PENA ....... que pena ........ que pena ........ que genioso .........
que pena .......... que preconceituoso ......... que pena .......... que mau
gosto (Luiza) ............ que pena.......... que ave (para justificar as
penas.):)>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/12/1999 18:55



Eliane Evanovich Gallagher wrote:

>
>
> Algo criado pelo homem ter origem genetica e' um pouco estranho!!
> E pq so se manifestaria no homem...e nao em outros primatas?? E' entao um
> carater derivado (apomorfico)??

Nao é nada estranho ! Os genes e a cultura caminharam juntas por muito tempo
o q se diz atualmente, sobre esta co-evolucao gene-cultura , é que o genes
nos PREDISPOE a ter uma determinada cultura ou comportamento.
A religiosidade poderia muito bem ter um caracter genetico q a predispusesse
ACABEI DE LER ISSO no livro do Wilson ( Consiliencia ).


>
> A religiao e' uma forma da sociedade manter tudo em ordem...e' bom
> nao esquecer que muitos "pecados" inventados em certas religioes, impoem
> os limites que nao se pode seguir!

O Genismo tambem faz isso !!
Um Genista nunca iria brincar de roleta-russa com sua propria cabeça !! :))

>
> A causa de tantas religioes e as tendencias...pode ser a mesma
> causa de pq gostar de um certo tipo de musica ou de um certo tipo de
> pessoa...sao valores que nos sao passados e que podem se manifestar...sem
> que a gente perceba!!

Como ja disse, este efeito pode ser devido a genes que nos predispoe a isso .


>
> Existem muitas formas de realizacao pessoal...para muitas pessoas
> e' a resposta de perguntas (pesquisa), para outras mais passivas...essas
> perguntas sempre sao respondidas por outros (padres, pastores...). Teriam
> esses genes especiais para o comando do "rebanho"??

A melhor forma de realizacao pessoal , para um gênico, é toda aquela
que nao atrapalhe o "trabalho" dos genes ( perpetuacao ) se for
a favor disso melhor ainda !!


>
> E' bom lembrar uma coisa: o nosso cerebro armazena milhares de
> informacoes, e a forma como se organizam estas informacoes reflete em
> parte do comportamento...

Nao, a forma como o cerebro organiza as informacoes, internamente ,
é 100% genetico nao tem nada a ver com a cultura.

> por isso, nao devemos ser tao reducionistas ao

> ponto de achar que o fato de ir para um show de rock e' determinado
> geneticamente!!
>

Podemos ser mas, se estamos certo ou nao só o futuro nos dirá :
Extra ! Extra ! "Descoberto os genes para a tendencia a ver shows de Rock !" :)

Beijos
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica ... Pediatria ... sem fé
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 19:00

acho que a Dra Eugênia deveria ler sobre o assunto antes de fazer uma
afirmação, não acha??? o fato dela desconhecer, não da a ela o poder de uma
referencia bibliografica...
Tânia
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 18:05
Assunto: [ciencialist] Genetica ... Pediatria ... sem fé


>
>através da observação do comportamento de dois grupos distintos, frente a
>determinadas situações, as crianças com fé buscam a resolução enquanto as
>outras tendem a desistir
>Vc pode ler mais sobre o assunto em Pediatria Básica - Alcantara Marcondes,
>vol 1.
>Tânia
>
>> Só fiquei curioso em saber, de que forma isto foi provado...
>>
>> Caruso
>>
>
>Isso, da criança de um grupo buscar a solução para uma situação imposta e
as
>do outro grupo não, não me parece ter nada relacionado com 'fé'.
>De onde será que Alcântara Marcondes tirou essa conclusão?
>Será que experimentos desse tipo pertencem ao escopo da Pediatria Básica?
>
>Perguntei à Eugênia da Santa Casa de Barretos (Pediatra-Chefe) se seu
>estudo, em alguma fase, trabalhou testes envolvendo questões de "fé" em
>grupos de crianças ou mesmo se, em sua literatura, viu algo do tipo.
>Resposta: Não ... "fé" não tem nada a ver com Pediatria.
>
>[]'s
>Léo
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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>
>------------------------------------------------------------------------
>eGroups.com Home: http://www.egroups.com/group/ciencialist/
>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 19:14

Podemos ser mas, se estamos certo ou nao só o futuro nos dirá :
Extra ! Extra ! "Descoberto os genes para a tendencia a ver shows de Rock !"
:)

Beijos
jocax


Há uma maneira de eliminar esses genes antes que se propaguem afetando
outras gerações. Já não chega o sofrimento da nossa perante essa
dissonância? Olhe direito esses genes, vê se tem também aqueles que têm
tendência para gostar de discoteca, coca-cola, S.Santos, H.Camargo, FHC,
ACM, XYZ, ijk etc., vamos eliminá-los antes que poluam gerações futuras.
Esse é um sério pedido de um futuro adorador do genismo (caso ele consiga
essas eliminações).

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 21:23

se vc olhar no Aurélio ira encontrar mais quatro outras definições para fé,
entre elas o de crença ( ato ou efeito de crer/ crer: ter por certo,dar
como verdadeiro, ACREDITAR), confiança ( confiar em / confiar : esperar,
ACREDITAR), Sera que o Aurelio cometeu uma falácia chamada slippery
slope????????
Tânia
-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 18:32
Assunto: [ciencialist] Genetica da Fé?


>
>
>Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:
>
>> foi uma maneira simplista, como vc definiria????????
>
>A palavra tem diversas acepções diferentes.
>
>Existe o significado de 'ter como valor importante': tenho fé na
democracia, na
>ciência.
>
>Existe o significado de 'depositar confiança em algo ou alguém': tenho fé
que
>isso vai dar certo, tenho fé em você, nesse projeto.
>
>E existe o significado mais ligado à teologia, ao misticismo e à religião,
que é
>o de 'crer apesar da ausência de evidências, ou contra elas'. É assim que
se crê
>nos dogmas religiosos, e uma conhecida frase de Tertuliano a respeito é, se
não
>me falha o meu latim, 'credo quia absurdum est', creio porque é absurdo.
>
>
>Cuidado, porque é extremamente comum que, especialmente em um debate a
respeito
>de crenças e religiosidade, um 'believer' confunda (propositadamente ou
não)
>esses sentidos, ou até que o descaracterize completamente, igualando ter fé
em
>algo com acreditar em algo. Essa é uma falácia chamada slippery slope, em
que
>uma idéia vai sendo gradualmente modificada até se transformar em outra
>completamente diferente.
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
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>-- http://www.egroups.com/ChatPage?listName=ciencialist&m=1
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 21:48

G E N I S M O !

É o papo mais cansado que já apareceu
nesta lista.

-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 17:26
Assunto: [ciencialist] Re: Genismo


>ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:
>> creio q. pra isso vc nao precisava usar a lista... Oras, como ele
>conseguiria >chamar a atencao de outros se escrevesse o mail diretamente ao
>Daniel?! >Sensacionalismo...
>
>Pela mesma intencao que o Roberto usou a lista para me repreender
>quando poderia te-lo feito sem a lista e,
> do mesmo modo que vc tambem esta fazendo
>eu usei a lista pq TAMBEM queria que outros lessem a mensagem ,
>Se eu quisesse sensacionalismo atachava uma foto minha nu ! :)))
>[]´s
>jocax
>













SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 22:18

> se vc olhar no Aurélio ira encontrar mais quatro outras definições para
> fé, entre elas o de crença ( ato ou efeito de crer/ crer: ter por
> certo,dar como verdadeiro, ACREDITAR), confiança ( confiar em / confiar :
> esperar, ACREDITAR), Sera que o Aurelio cometeu uma falácia chamada
> slippery slope????????
> Tânia

Em minha modestíssima opinião, se ninguém houvesse cometido tais falácias
nos últimos milênios, chamadas pelo Daniel por "slippery slope", estaríamos
ainda falando latim. Queiramos ou não, quem constrói a linguagem é o povo,
no decorrer dos anos. Com o tempo os "donos da linguagem" acabam por
desistir de "nadar contra a correnteza" e dão como certo o que até então era
considerado como errado. Isto vale tanto para a grafia (ou seria "graphia"?
:-)) como para o sentido das palavras (as palavras sentem? :-)). Após estes
"consensos" serem aprovados pelos "donos da linguagem" (leia-se academias de
letras), os dicionaristas não tem nada mais a fazer que não seja relatar o
fato.

Com respeito a fé (seja ela religiosa, seja na ciência ou mesmo no
misticismo), conservo a idéia de tratar-se de algo que assumimos após uma
opção. O motivo desta opção pode ser a lógica, pode ser por interesse
material ou espiritual, pode ser por engôdo ou pode ser uma fé falsa e a
visar notoriedade, ou ainda por que outro motivo for. Não sei se já postei
no ciencialist mas a esse respeito tenho uma poesia dialética cujo título é
"A fé do cientista", e reproduzo-a abaixo.

Vejo e não creio.
Duvido.
Se não vejo, respeito,
Mas nego,
Logo, aceito.

Leio e não encontro.
Teorizo.
Nego e renego
Na esperança inglória
De ao testar a hipótese
Encontrar a glória
De aumentar meu credo.

Se preciso for
Abstraio-me
Transcendo e
Do mundo do nada
A resposta ao tudo espero.

Se ainda assim permanecer nas trevas
Se os céus quiserem ocultar-me o certo
E me negarem a maravilha infinda,
Por esgotar o que me há de humano
Não me desespero.
Opto,
Logo, creio sem ter visto.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros Medicos matam mais que Aids nos EUA
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/12/1999 22:39

Engenheiros também matam. A diferença é que os médicos matam um de cada vez,
enquanto os engenheiros preferem o método de extermínio em massa.


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 06:37
Assunto: [ciencialist] Erros Medicos matam mais que Aids nos EUA


> New York Times, 30 de novembro de 1999
>
> Erros médicos matam mais que Aids nos EUA
> Robert Pear
> Washington - Citando estudos que demonstram que casos de imperícia médica
> causam dezenas de milhares de mortes ao ano, a Academia Nacional de
Ciências
> dos Estados Unidos pediu nesta segunda-feira, dia 29, pela criação de uma
> nova agência federal de proteção aos pacientes e disse que o Congresso
> deveria exigir que todos os prestadores de serviços de saúde registrassem
> erros médicos causadores de problemas sérios ou morte.
> Em relatório, o Instituto de Medicina da academia afirma que "o setor de
> saúde está pelo menos uma década atrás de outros setores de alto risco no
> que tange à sua atenção a questões de segurança básica".
> Em hospitais apenas, afirma o relatório, a pesquisa sugere que erros
médicos
> matem entre 44.000 e 98.000 pessoas ao ano. Isso excede o número de mortos
> anuais em acidentes rodoviários (cerca de 43.450), câncer de mama (42.300)
> ou Aids (16.500), de acordo com o estudo.
> O presidente do painel que conduziu o trabalho, William Richardson, disse
> que "esses índices assustadoramente altos de erros médicos -resultando em
> mortes, incapacitação permanente e sofrimento desnecessário- são
> simplesmente inaceitáveis em um sistema médico que promete antes de tudo
> 'não causar mal'".
> Richardson é o presidente da Fundação W.K. Kellogg, de Battle Creek,
> Michigan.
> O painel disse que especialistas em segurança poderiam impedir muitos dos
> problemas e mortes se sistematicamente recolhessem e analisassem dados
sobre
> erros médicos, para identificar as causas. Por isso, o painel afirma que
os
> Estados Unidos deveriam se esforçar, como "meta mínima", por reduzir o
> número de erros médicos em 50% nos próximos cinco anos.
> "Errar é humano, mas erros podem ser evitados", concluiu o relatório.
> A Academia Nacional de Ciências é uma organização científica independente
> mas aprovada pelo governo federal que estuda questões técnicas e
científicas
> a pedido do governo.
> O painel, de 19 membros, disse que o Congresso deveria criar uma nova
> agência federal, um Centro de Segurança dos Pacientes, para estabelecer
> metas nacionais de redução no número de erros médicos.
> A nova agência deveria ser parte do Serviço Público de Saúde e precisaria
> inicialmente de entre US$ 30 milhões e US$ 35 milhões ao ano em verbas
> federais, mas seu orçamento no futuro chegaria à casa dos US$ 100 milhões,
> de acordo com o painel. Isso é pouco mais de 1% dos US$ 8,8 bilhões ao ano
> em custos de saúde que podem ser atribuídos a problemas causados por erros
> médicos passíveis de prevenção, de acordo com o relatório.
> O painel de pesquisadores diz que o novo Centro de Segurança dos Pacientes
> proposto poderia aprender algumas lições com outras agências
governamentais,
> tais como a Administração Federal da Aviação e a Administração da Saúde e
> Segurança Ocupacional. A chance de morrer em um acidente em vôo de linha
> aérea doméstica ou de trabalho caiu acentuadamente nas últimas décadas, em
> parte devido aos esforços dessas agências, de acordo com as pesquisas.
> Em outra recomendação significativa, o estudo disse que o Congresso
deveria
> exigir que os prestadores de serviços de saúde informassem os governos
> estaduais de quaisquer erros médicos que causassem sérios problemas a
> pacientes. O requerimento se aplicaria primeiro a hospitais e depois a
> médicos, clínicas, centros de cuidados pós-operatórios, casas de repouso e
> outras instituições que tratem de pacientes.
> "Muitos estados não adotam um sistema mandatório de informação", diz Janet
> Corrigan, que dirigiu o estudo.
> O painel diz que os relatórios sobre erros médicos que causam sérios danos
> aos pacientes deveriam ficar disponíveis para o público. Corrigan
reconheceu
> que essa informação poderia ser usada contra médicos e hospitais em
> processos abertos por pacientes prejudicados ou seus familiares. "Isso se
> torna com certeza possível sob um sistema de informação obrigatória",
disse.
> Com base nos relatórios apresentados a agências estaduais, diz Corrigan,
os
> consumidores poderiam identificar hospitais onde pacientes foram
> prejudicados devido a erros médicos. Mas ela disse que o painel não havia
> especificado se os nomes dos médicos responsáveis seriam divulgados.
> As recomendações parecem ter boas chances de entrar em vigor porque
> coincidem com esforços do governo Clinton e de membros do Congresso, de
> ambos os partidos, para definir os direitos dos pacientes e aumentar a
> qualidade dos tratamentos de saúde.
> O novo estudo foi iniciado pela academia porque vinham surgindo cada vez
> mais evidências -e os especialistas cada vez mais encampavam a idéia- de
que
> a qualidade dos serviços médicos fica aquém do possível nos Estados
Unidos.
> O estudo, diferentemente de muitos dos projetos da academia, não foi
> encomendado pelo Congresso ou por qualquer outra agência do governo.
> Embora o público tenha direito de saber quanto a erros que causam sérios
> danos a pacientes, diz o painel, o Congresso deveria proteger a
> confidencialidade das informações quanto a erros menos sérios. Isso,
segundo
> o estudo, encorajaria médicos e hospitais a registrar esses incidentes
> voluntariamente.
> Nancy Dickey, ex-presidente da Associação Médica Norte-Americana, disse
que
> "um erro que cause dano a um paciente que seja já é erro demais". Mas ela
> expressou preocupação quanto ao sistema de informações obrigatórias e
quanto
> à divulgação pública de erros médicos sérios.
> "Na superfície", diz, "isso parece uma solução simples e direta, mas na
> verdade ela engendra uma série de problemas de confidencialidade e
> responsabilidade judicial. Os médicos se vêem em um dilema. Compreendemos
a
> importância de investigar os erros o mais cedo possível, enquanto a
memória
> do incidente ainda é fresca. Mas continuam a existir seguradoras que
> aconselhariam um médico a não contar a ninguém sobre os seus erros".
> Em seu relatório, a academia afirma que as agências dos governos estaduais
e
> federal dos Estados Unidos deveriam prestar mais atenção à segurança dos
> pacientes quando elas avaliam, licenciam e regulamentam os prestadores de
> serviços de saúde. Da mesma forma, diz o estudo, os empregadores deveriam
se
> concentrar nessas questões quando adquirem planos de saúde para seus
> funcionários e as organizações privadas de credenciamento deveriam devotar
> mais atenção aos erros médicos quando avaliam o desempenho dos hospitais e
> outros prestadores de serviços de saúde.
> Especificamente, diz o estudo, os conselhos estaduais de licenciamento
> deveriam reexaminar periodicamente os médicos e enfermeiras a fim de
> verificar sua competência e conhecimento das práticas mais atualizadas de
> segurança.
> Tradução: Paulo Migliacci
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 01:12

papers via net... interessante a idéia, caso tenha entendido corretamente.
Penso apenas que as réplicas deveriam ter o mesmo nível das publicações
(método convencional) visando tornar essa via oficial no futuro. Haveria de
ser algo de caráter profissional.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: neville <neville@catanduva.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 23:07
Assunto: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta


>> > > > > > >
>Sugestão: Por que não podemos publicar livros escritos por nós
>(ciencialist), de bom padrão, vistoriado pelo MEC (se necessário) e
permitir
>cópia integral para todas as escolas?
>_________________________________
>
>A idéia é ótima !
>
>E se criássemos um site especifico para montar e depositar o texto ?
>
>A grande vantagem é que os textos poderiam ser submetida à óptica de
pessoas
>que atuam em campos diferentes alem a possibilidade de manter atualização
>permanente.
>Com um "pouco" de empenho talvez pudéssemos criar um bom texto de
>referência a exemplo do N. Bourbaqui na matemática francesa, quando um
>grupo de estudantes se reuniu e, sob esse pseudônimo, editou uma coleção de
>livros sobre os fundamentos da matemática moderna.
>
>Um primeiro passo seria definir um local para depositar os textos;
>paralelamente eles poderiam (?) começar a serem lapidados talvez aqui mesmo
>na ciencialist.
>
>Vamos à frente com isso.
>neville
>
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: graus de liberdade - duvida de estatistica
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 01:35

Por favor, poderia dar seguimento na compreensão desse tema explicando a
necessidade e proveito desse conceito ter sido criado?
Algum site recomendado?

[],
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: neville <neville@catanduva.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 1 de Dezembro de 1999 23:09
Assunto: [ciencialist] Re: graus de liberdade - duvida de estatistica


>> > > > > >
>qual a definição estatística de graus de liberdade? e o conceito por tras
>disso?
>___________________________________
>Conceitualmente, vc pode considerar que os graus de liberdade indicam
>quantas das incógnitas do sistema podem variar, restringindo ou fixando as
>demais.
>Lembrando as regras de Cramer, um sistema de equações fica definido quando
>você tem a mesma quantidade de equações e incógnitas. A diferença entre a
>quantidade de incógnitas e a quantidade de equações corresponde aos graus
de
>liberdade do sistema.
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>



SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 08:07

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
==================================================
1/dezembro/99 - No. 1433 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
==================================================



4. Foguete brasileiro VLS-1 lanca o satelite Saci-2 no dia 7

O comando da Aeronautica informou ontem que o Veiculo Lancador de
Satelites
(VLS), que levara ao espaco o Satelite de Aplicacoes Cientificas-2
(Saci-2),
sera’ lancado no dia 7.

O foguete e’ o segundo prototipo testado pelo Centro Tecnico
Aeroespacial
(CTA) e sera disparado da Base de Lancamentos de Alcantara (MA).

A decisao de antecipar em uma semana a entrada em orbita do satelite,
construido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ja’
era
prevista pelos tecnicos do orgao militar e engenheiros do instituto.

O lancamento foi denominado "Operacao Almenara".
(O Estado de SP, 1/12)
===========================================

6. DNA confirma nova rota de exodo de humanos

Marcelo Leite escreve para a “Folha de SP”:

Muito se discute se o futuro do homem esta ou nao nos genes, mas e’
certo
que um bom pedaco de seu passado esta’.

Analisando filigranas do DNA de populacoes atuais, cientistas europeus
provaram que a especie humana usou tambem um segundo caminho para sair
da
Africa, via Etiopia.

O trabalho sai este mes na revista "Nature Genetics". A autora principal

Augusta Silvana Santachiara-Benerecetti, da Universidade de Pavia (norte
da
Italia).

O Homo sapiens (especie humana) surgiu na Africa ha’ mais de cem
milenios,
talvez 200. Por volta de 100 mil anos atras, deixou pela primeira vez o
continente, mas nao passou o Oriente Medio.

Uma segunda onda teve mais sucesso, ao percorrer a mesma via 50 mil anos

depois. A razao disso foi uma revolucao tecnologica, a do Paleolitico
Superior, quando surgiram instrumentos de osso e de chifre, entre outras

inovacoes. Desencadeou-se entao o povoamento da Eurasia.

Nenhuma das duas, contudo, e’ capaz de explicar a chegada do homem ‘a
Australia ha 60 mil anos, pelo menos.

Para resolver esse problema, propos-se um exodo intermediario, entre 60
mil
e 70 mil anos atras, com outro rumo: Etiopia, peninsula Arabica e
litoral da
Asia, ate’ o Sudeste Asiatico, Australia e ilhas do Pacifico.

Essa teoria nao contava ate’ agora com fortes evidencias fosseis, prato
de
resistencia no menu metodologico dos paleoantropologos (que estudam os
primeiros humanos).

A equipe de Santachiara-Benerecetti trabalhou com o marcador genetico
haplogrupo M, presente no DNA mitocondrial (mtDNA).

Como ja’ se percebe, quando geneticistas tomam o chapeu de
paleoantropologos
o resultado pode ser um tanto dificil de entender.

Mitocondrias sao os orgaos celulares responsaveis pela producao de
energia.

Tornaram-se populares entre cientistas que estudam linhagens
populacionais,
assim como o cromossomo Y.

Sua vantagem esta na transmissao uniparental (por apenas um dos pais). O
DNA
de mitocondrias so e herdado da mae e o do Y, do pai.

De posse de uma hipotese como a da rota etiope, investigadores passam a
comparar genes de populacoes atuais. Partem em busca de caracteristicas
unicas e compartilhadas, que permitam relaciona-las.

Fazem tambem estimativas sobre a epoca de mutacoes nesses tracos
geneticos.

Os dados sao tratados com ajuda intensiva da matematica. Sem
computadores,
seria impraticavel reconstruir as arvores batizadas de filogenias.

Nao por acaso, um dos autores do artigo e um matematico, Hans-Jurgen
Bandelt, da Universidade de Hamburgo.

Bandelt, um especialista em analise combinatoria, disse por fax ‘a Folha
que
seu interesse por biologia molecular comecou ha’ 18 anos.

Hoje, tem nesse campo colaboracoes ate com brasileiros, como o
geneticista
Sergio Danilo Pena, da UFMG.

O matematico alemao nao se entusiasmou com uma analogia proposta pela
Folha:
comparar o haplogrupo M com artefatos de pedra de uma determinada
tradicao
tecnologica.

"Pesquisas com DNA mitocondrial, quando apresentadas a leigos, estao
fadadas
a serem mal entendidas."

Por essa analogia, as "ferramentas" (tracos geneticos) de tipo M teriam
sido
encontradas tanto na Etiopia quanto na India e no Sudeste Asiatico, mas
escavadas de profundidades diversas.

Quanto mais para leste, mais elas estariam proximas da superficie (e
seriam
portanto mais recentes).

Genetica apoia teoria de brasileira

"O que eles estao mostrando e’ fantastico. Lindissimo." Walter Alves
Neves,
do Depto. de genetica do Instituto de Biociencias da USP, nao economiza
entusiasmo ao comentar o trabalho na "Nature Genetics".

Para Neves, 42, e’ a confirmacao genetica de uma teoria paleontologica,
a de
uma terceira emigracao da Africa.

Ela foi proposta por outra brasileira (nascida na Argentina), Marta
Mirazon
Lahr, hoje na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

"O cenario que temos em mente combina muito bem com o trabalho previo de

Lahr", disse ‘a Folha o matematico Hans-Jurgen Bandelt, co-autor do
artigo.
Cita, especialmente, o livro "The Evolution of Modern Human Diversity"
(Cambridge University Press, 96).

"E’ tudo o que eu quero para a minha hipotese", diz Neves, convencido de
que
as Americas receberam duas levas de humanos.

So’ a segunda, ha’ cerca de 12 mil anos, deu certo, originando a
populacao
indigena.

A primeira teria origem na migracao intermediaria proposta por Marta
Lahr.
Parte do contingente pioneiro teria tomado o rumo norte e entrado na
America
pelo mesmo estreito de Bering usado milenios depois. )ML)
(Folha de SP, 1/12)
==============================================

7. Virus HTLV-1 e’ achado em mumia de 1.500 anos

Cientistas japoneneses e chilenos descobriram um virus atual em uma
mumia
chilena com 1.500 anos. Isso indica que o HTLV-1, isolado em 80, e’
anterior
‘a colonizacao europeia.

O virus causa leucemia em adultos e problemas neurologicos. Transmite-se

pelo sangue e e’ predominante entre os viciados em drogas injetaveis.

Os especialistas, liderados por Kazuo Tijima, do Centro de Pesquisa de
Cancer de Nagoya, examinaram 104 mumias do norte do Chile, segundo
revela
artigo publicado na revista Nature Medicine.

O HTLV-1 pertence ‘a mesma familia do HIV. (EFE)
(O Estado de SP, 1/12)
================================================



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 09:33



Nair wrote:

> G E N I S M O !
>
> É o papo mais cansado que já apareceu
> nesta lista.
>

Como vc pode dizer isso de uma doutrina que poderá revolucionar
o modo de pensar do homem ???????
beijos
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: ciencia, religiao e politica
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 10:19



neville wrote:


>
> sob o ponto de vista de economia de hipóteses (navalha de Occan), é
> imbatível ;

Aih nao é economia de hipoteses mas sim de palavras.
Remeter todas as explicacoes a uma "caixa preta" chamada Deus,
é anti-cientifico e , na verdade, CONTRA a navalha de Occam, pois
essa caixa preta necessita, para sua existencia, de hipoteses + complexas do
que
um universo sem ela.



> alem do mais é um modelo aberto, pois qualquer novo evento ou
> fenômeno que possa surgir é automaticamente remetido à competência de Deus,
> dispensando qualquer consideração de ética ou de lógica.

Como resposta a este paragrafo te remeto ao primeiro "Diálogos sobre... ":
===========================

Enviada por João Carlos Holland de Barcellos em July 27, 1998
Cara Márcia,
Vc ainda não entendeu o cerne da questão, mas eu
vou te explicar :
Você esta tentando resolver um problema criando
outro mais complicado !
Voce diz que a solução para o problema do surgimento
de tudo pode ser resolvido com Deus: algo que
cria , magicamente, tudo e pronto !
Simples não é ?
Parabéns !
Com isso qualquer pergunta voce pode
responder "-foi Deus ! "
e tem a solução para todos os problemas !
Se voce tivesse razão, talvez merecesse o premio
Nobel em todos os ramos da ciência !
Mas, como vc não recebeu, é pq alguma coisa
tem de errado não é ?

Pois bem, colocando-se o problema do surgimento
de tudo numa 'caixa preta' chamada Deus, vc
está simplesmente criando um problema pior :
"Como Deus apareceu?"

Note que Deus é algo muito complexo, pois
ele tem o poder e energia para criar TUDO
e se vc pensar bem verá que
isso é algo realmente espantoso!

Então Deus é algo muito mais complexo do que
o próprio Universo ( que vc diz ele criou) !

Percebe que vc esta trocando um problema mais
simples, o do Surgimento do Universo,
por um outro : O do surgimento de Deus
que é mais complicado ???

Então, ao invés de simplificar
você esta complicando!

Vc pode tentar escapar desta questão, do
surgimento de Deus, dizendo que as pessoas
"não podem entende-lo" ou que "Ele sempre existiu"

Bom , a primeira resposta ( que nao podemos entende-lo )
é um modo de fugir do problema levantado , é o
mesmo que dizer : Esqueça, Não pense sobre isso !
E fazendo isso apenas trocamos um problema
complicado ( da origem do Universo ) por um outro
muito mais complicado e agora insolúvel ( da origem
de Deus ) !

Dizer que ele sempre existiu tambem não refresca:
Se precisamos de algo,( mais complicado e complexo que o Universo),
que precise que sempre tenha existido ,
para explicarmos a origem do universo,
então é mais fácil supormos que o próprio Universo
sempre tenha existido ! ( não é? )
Pois ele é mais simples do que Deus !!

Ai, vc ja percebe que para explicar as coisas,
a idéia de Deus atrapalha mais do que ajuda ,
percebe ?

Isto é apenas uma introdução das contradições
que aparecem quando se coloca Deus para explicar
as coisas ( leia meu artigo abaixo para a Sandra )

Agora, se partirmos de um universo simples
que começou apenas com partículas simples
então a ciência ja da conta de explicar como
apareceram o Sol a vida etc...

Tudo fica mais fácil de entender SEM Deus,
tenta ! não dói nada !
Beijos
João Carlos




[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 11:26

Sugestão inicial:
Por que não podemos publicar livros escritos por nós
(ciencialist), de bom padrão, vistoriado pelo MEC (se necessário) e permitir
cópia integral para todas as escolas?
_________________________________
Uma das respostas (Neville)
A idéia é ótima !
E se criássemos um site especifico para montar e depositar o texto ?
A grande vantagem é que os textos poderiam ser submetida à óptica de pessoas
que atuam em campos diferentes alem a possibilidade de manter atualização
permanente.
Com um "pouco" de empenho talvez pudéssemos criar um bom texto de
referência a exemplo do N. Bourbaqui na matemática francesa, quando um
grupo de estudantes se reuniu e, sob esse pseudônimo, editou uma coleção de
livros sobre os fundamentos da matemática moderna.
Um primeiro passo seria definir um local para depositar os textos;
paralelamente eles poderiam (?) começar a serem lapidados talvez aqui mesmo
na ciencialist.

Vamos à frente com isso.
neville
____________________________________________

Continuo:

De início, creio que o grupo intitulado Nikolas Bourbaqui era constituído
por um grupo de professores altamente especializados (não de alunos). A
primeira página, do primeiro volume, custou-me um mês de estudos e após
recompilada (para ficar 'entendível' para os pobres mortais) transformou-se
em 12 páginas! Desistí da teoria das tribos alí pela página 7.

Mas, ao que interessa.
Quando coloquei a proposta para componentes interessados do ciencialist
(publicação gratuita de textos abrangendo Matemática, Física, Química e
Biologia ao nível do ensino médio), já estava adiantado com tal projeto;
registrei um domínio (inaugura em janeiro/2000) e já tenho uma centena de
artigos/projetos científicos (a grande maioria na área de Física).

Continuo aguardando o parecer dos demais componentes que disso queiram
participar. Optaria por tornar esse assunto o destaque no ciencialist em
substituição ao genísmo.

Não que o genismo tenha importância menor, pois ele alicerça o fundamento
dessa lista, permitir uma "dilatação de idéias"entre os participantes.
Durante toda a "discussão" em torno da proposta do genismo, quer seja uma
idéia plausível ou não, que tenha alguma base ou não, se existe Deus ou não,
sempre ela foi sem ataque pessoal "hard". Teve piadinhas, humorismo,
seriedade, exaltação, Ave Gens etc. e chance de cada um botar seus
pensamentos em frases. Eu mesmo, por vezes, tomei dupla personalidade. O
autor do genismo, também, ora sério, discutindo Ciência com Alberto
(assinando jocax) e ora ofensivo "soft" assinando jx. Foi uma excelente
"dilatação de idéias".

Obviamente JOCAX será bem-vindo no projeto em questão.

No aguardo, abraço a todos,
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 12:13



Luiz Ferraz Netto wrote:

>
> Obviamente JOCAX será bem-vindo no projeto em questão.
>
> No aguardo, abraço a todos,

Eh muita honra poder participar desse NOBRE projeto !
Contudo nesses dois meses que seguem , dezembro e janeiro,
estarei tentando minha ULTIMA CHANCE para terminar minha tese
de mestrado na Poli ( adivinha sobre o que ? : ALGORITMOS GENETICOS :)
Criado por John Holland ).
Se eu nao entregar a tese até 14 de feve proximo a "tese me entrega".
Mas, a partir da tese defendida, poderei ajudar com muito prazer.
Obrigado
Jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 12:28



ederm@saturno.cefet-ce.br wrote:

> Acho que se usasse o sensacionalismo que mencionaste, sua religiao
> seria dizimada antes mesma de oficialmente existir.

Isso seria um erro crasso e ilógico :
As obras dos grandes pensadores
sobreviveram por terem seu proprio valor, independentemente da vida privada
do
autor ( que sao retradadas nas "biografias" ).
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 12:48


On Wed, 1 Dec 1999, Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
> Pela mesma intencao que o Roberto usou a lista para me repreender
> quando poderia te-lo feito sem a lista e,
> do mesmo modo que vc tambem esta fazendo
> eu usei a lista pq TAMBEM queria que outros lessem a mensagem ,
> Se eu quisesse sensacionalismo atachava uma foto minha nu ! :)))
> []4s
> jocax
>
Acho que se usasse o sensacionalismo que mencionaste, sua religiao
seria dizimada antes mesma de oficialmente existir.



SUBJECT: [ciencialist] Genismo.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@e-groups.com>
DATE: 02/12/1999 13:31

Pediria aos que debatem o assunto "Genismo" que, por favor, me fizessem atentar p/ a aplicação pratica dessa "nova doutrina", e ainda seu campo de atuação (sociologia, política, religiosidade, esoterismo, etc.) e importância científica.
Agradeço o envio de msgm em resposta, pedido ainda o obséquio de q essa seja feita de forma resumida, clara e objetiva.
 
[]s,
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re e "R"elp
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 13:34

Eh muita honra poder participar desse NOBRE projeto !
Contudo nesses dois meses que seguem , dezembro e janeiro,
estarei tentando minha ULTIMA CHANCE para terminar minha tese
de mestrado na Poli ( adivinha sobre o que ? : ALGORITMOS GENETICOS :)
Criado por John Holland ).
Se eu nao entregar a tese até 14 de feve proximo a "tese me entrega".
Mas, a partir da tese defendida, poderei ajudar com muito prazer.
Obrigado
Jocax

TINHA QUE SER ALGO GENÉTICO! Aguardaremos sua disponibilidade com toda calma
de nossos genes.
Léo
A seguir:
____________________________________________________
Recebi esse texto que gostaria que comentassem, criticamente:
"sobre o princípio de Fermat"
À primeira vista, é bem verdade, esse enunciado parece vago ou até mesmo
vazio de significado. Mas, assim como todos os outros princípios
científicos, o princípio de Fermat somente adquire sentido para nós quando
podemos percebê-lo em meio a situações concretas - em parte porque são os
fatos que originam as leis científicas, e não o contrário.

Assim sendo, vamos lançar mão de um outro conceito da óptica para nos ajudar
na percepção do significado do princípio de Fermat: o conceito de caminho
óptico da luz, definido como a extensão do trajeto efetivamente percorrido
pela luz em um dado meio multiplicado pelo índice de refração desse meio.
_______________________________________________________________
[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Jornal da Ciencia ... hoje
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 13:37

SÓ ISSO?

3. MEC pode fechar 12 cursos superiores por nao atenderem a requisitos
minimos de qualidade de ensino

Demetrio Weber informa de Brasilia para "O Estado de SP":

O Conselho Nacional de Educacao (CNE) constatou que 12 cursos de
administracao e direito em sete Estados nao atendem aos requisitos minimos
de qualidade fixados pelo Ministerio da Educacao (MEC) para funcionamento no
pais.

Isso representa menos de 12% dos 101 cursos reavaliados pelo governo federal
este ano por causa de maus resultados obtidos em avaliacoes do MEC.

Os 12 cursos terao seis meses para corrigir os problemas e, caso isso nao
ocorra, serao fechados.

Segundo o Estado apurou, os conselheiros recomendaram ao MEC que seja
suspenso o vestibular em pelo menos dois deles, ambos em Sao Paulo, ate' a
adocao das melhorias necessarias.

Mas podera' haver mais fechamentos. E' que ainda nao foram analisados os
processos de renovacao do reconhecimento -- condicao indispensavel para a
validade do diploma -- de 37 dos 101 cursos reavaliados pelo MEC.

Esses 101 cursos sao de administracao (38), direito (53) e engenharia civil
(10). Todos tiveram mau desempenho (conceitos D ou E) em tres edicoes do
Exame Nacional de Cursos (Provao) ou na Avaliacao das Condicoes de Oferta
(classificacao insuficiente em pelo menos dois dos tres itens analisados).

Assim, desde maio, foram revisitados por comissoes de especialistas nomeadas
pelo MEC para uma nova avaliacao.

Dos 101, 12 foram considerados inadequados pelas comissoes e pelos
conselheiros.

Outros 52 ja' obtiveram a renovacao do seu reconhecimento pelo governo, por
prazos que variam de um a cinco anos.

Garantiram a renovacao por cinco anos, o maior prazo, os cursos considerados
em melhores condicoes pelo CNE.

E' o caso do direito da Universidade Mackenzie, que havia sido incluido na
lista dos 101 por mau desempenho na Avaliacao das Condicoes de Oferta (que
analisa os professores, o curriculo e as instalacoes).

Dos 12 cursos sob ameaca de fechamento, 8 sao de administracao e 4 de
direito.

O CNE ainda nao se pronunciou sobre 8 cursos de administracao, 26 de direito
e 3 de engenharia civil.

Dos que ja obtiveram a renovacao do reconhecimento, 22 sao de administracao,
23 de direito e 7 de engenharia civil.

Mas, entre os 37 que ainda faltam ser analisados, ja se sabe que ha' cursos
ligados aos sistemas estaduais, ou seja, que sao reconhecidos pelos
Conselhos Estaduais de Educacao e nao pelo MEC ou pelo CNE. Portanto, nao
podem ser cobrados pelo governo federal.

Tres dos oito cursos de administracao sob risco de fechamento ficam no
interior do Estado de Sao Paulo. No caso da Faculdade de Ciencias Contabeis
e Administracao de Avare (SP) e da Faculdade de Ciencias Humanas do Vale do
Rio Grande, que funciona em Olimpia (SP), o CNE pediu a suspensao do
vestibular ate a adocao de medidas para solucionar os problemas.

Os conselheiros solicitaram 'a Secretaria de Educacao Superior do MEC que
acompanhe o "processo de saneamento das deficiencias" na instituicao de
Avare'.

Ja' a faculdade em Olimpia devera' reportar-se ao MEC tao logo adote
providencias.

A outra faculdade paulista que esta atualmente sob risco de punicao e' a de
Administracao de Empresas de Jau'.

"Todas as recomendacoes do MEC vao ser seguidas", garantiu o diretor das
Faculdades Integradas de Jau', Rui Carvalho Piva.

Segundo ele, a instituicao ja providenciou a contratacao de professores
pos-graduados (que atualmente representam somente 52% do corpo docente da
faculdade) e instituiu o regime de trabalho de 20 horas semanais, reduzindo
o numero de professores horistas, de acordo com a recomendacao feita pela
comissao de especialistas.

"Se a visita ocorresse no ano que vem, obteriamos imediatamente a renovacao
do reconhecimento", apostou Piva, que considera "saudavel" a pratica da
avaliacao que vem sendo adotada pelo governo. "Isso esta fazendo com que as
instituicoes melhorem."
(O Estado de SP, 1/12)



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica ... Pediatria ... sem fé
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 02/12/1999 15:16


> acho que a Dra Eugênia deveria ler sobre o assunto antes de fazer uma
> afirmação, não acha??? o fato dela desconhecer, não da a ela o poder
de uma
> referencia bibliografica...
> Tânia


Até onde eu sei, o papel aceita tudo quando não é uma publicação
peer-reviewed, como é o caso, e na falta de maiores dados não vejo por
que dar mais peso a uma fonte do que a outra, mesmo sendo uma impressa
contra uma não impressa. Eu realmente não vejo nenhum 'poder' em
referências bibliográficas se elas não tiverem o aval de um bom número
de especialistas da área, o que aparentemente não temos como decidir
tão facilmente se é verdade.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 15:25

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 11:26
Assunto: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta


> Mas, ao que interessa.
> Quando coloquei a proposta para componentes interessados do ciencialist
> (publicação gratuita de textos abrangendo Matemática, Física, Química e
> Biologia ao nível do ensino médio), já estava adiantado com tal projeto;
> registrei um domínio (inaugura em janeiro/2000) e já tenho uma centena de
> artigos/projetos científicos (a grande maioria na área de Física).
>
> Continuo aguardando o parecer dos demais componentes que disso queiram
> participar.

Creio que perdi a msg original desta thread e "peguei o bonde andando".
Pelos comentários do Neville, estava já disposto a opinar mas agora que
captei o sentido da coisa dou-lhe o maior apoio. No que eu puder ajudar,
conte comigo.

> Optaria por tornar esse assunto o destaque no ciencialist em
> substituição ao genísmo.

Realmente o genismo já está cansando pois todos os que possuiam alguma
opinião a respeito já se manifestaram. Conseqüentemente, ou adotamos um
livro de texto :-) para nos orientar, ou passamos para outro assunto.

> Eu mesmo, por vezes, tomei dupla personalidade. O
> autor do genismo, também, ora sério, discutindo Ciência com Alberto
> (assinando jocax) e ora ofensivo "soft" assinando jx. Foi uma excelente
> "dilatação de idéias".

A dupla personalidade, quando reconhecida e bem explorada pelo autor, é
bastante saudável. Quando ignorada é patológica. No primeiro caso diria
tratar-se de um monismo dicotômico; no segundo dualismo. O monismo é como a
bússola a orientar os navegadores (a bússola é um instrumento único a
manifestar-se por seus dois pólos); é como a verdadeira dialética a orientar
nossos bate-papos. O dualismo só nos leva ao dogma ao propugnar pela divisão
entre o que é certo e o que é errado e a ignorar nossa visão crítica sobre
os fenômenos naturais.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 02/12/1999 15:32

> se vc olhar no Aurélio ira encontrar mais quatro outras definições
para fé,
> entre elas o de crença ( ato ou efeito de crer/ crer: ter por
certo,dar
> como verdadeiro, ACREDITAR), confiança ( confiar em / confiar :
esperar,
> ACREDITAR), Sera que o Aurelio cometeu uma falácia chamada slippery
> slope????????

1) O número de pontos de interrogação não me parece acrescentar muito à
consistência da idéia.
2) Tanto crença como confiança se encaixam nas definições que dei, e eu
ainda fui bem mais preciso. Em outras palavras, os sentidos que você
apontou confirmam o que falei, a não ser que você queira afirmar que os
sentidos de crença e confiança da palavra fé que você e o Aurélio
admitem sejam outros, diferentes dos que descrevi. Ali só consta a
idéia geral, mas existem especificidades e conotações que o Aurélio não
forneceu. Você agiu como se o verbete contradissesse o que apontei.
3) Ainda que houvesse contradição, todos sabem que quando se trata de
definições mais técnicas e precisas, os dicionários usuais, e mesmo o
Aurélio, nem sempre são a melhor referência. E em especial quando
existem significados comuns e livres da palavra que podem ser
confundidos com acepções mais restritas, como me parece o caso. Acho
que todos concordamos que vocabulário é uma questão central em ciência
e em discussões, e foi exatamente por isso que esta discussão começou.
Vocabulários imprecisos levam necessariamente idéias imprecisas porque
carregam e propagam o erro consigo...
4) Mesmo que errasse e feio na definição, o Aurélio não poderia cometer
uma falácia, porque falácia é um erro de lógica. Comete'se uma falácia
quando se faz uso inapropriado da lógica de maneira a se chegar a
conclusões inválidas.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 02/12/1999 15:38

> Em minha modestíssima opinião, se ninguém houvesse cometido tais
falácias
> nos últimos milênios, chamadas pelo Daniel por "slippery slope",

Na verdade, talvez seja algo mais parecido com strawman ou talvez
falácia de definição, mas acho que já não vem ao caso.



> estaríamos
> ainda falando latim.

Peraí... coméquié? Cometer falácias é progredir??




> Queiramos ou não, quem constrói a linguagem é o povo,
> no decorrer dos anos. Com o tempo os "donos da linguagem" acabam por
> desistir de "nadar contra a correnteza" e dão como certo o que até
então era
> considerado como errado. Isto vale tanto para a grafia (ou seria
"graphia"?
> :-)) como para o sentido das palavras (as palavras sentem? :-)). Após
estes
> "consensos" serem aprovados pelos "donos da linguagem" (leia-se
academias de
> letras), os dicionaristas não tem nada mais a fazer que não seja
relatar o
> fato.

Até aí tudo bem, mas não creio que se aplique ao caso em questão. Uma
coisa é a evolução natural da fonética, grafia e significados das
palavras. Outra é usar a mesma palavra com vários sentidos como se os
sentidos fossem intercambiáveis quando não o são.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 16:04



hcaprini wrote:

> Pediria aos que debatem o assunto "Genismo" que, por favor, me
> fizessem atentar p/ a aplicação pratica dessa "nova doutrina", e ainda
> seu campo de atuação (sociologia, política, religiosidade, esoterismo,
> etc.) e importância científica.Agradeço o envio de msgm em resposta,
> pedido ainda o obséquio de q essa seja feita de forma resumida, clara
> e objetiva.

Tarefa Hercúlea esta , creio que mesmo impossível :
Vc poderia resumir a importancia do Cristianismo ou do Budismo ou
Islamismo
etc... nesses moldes q vc pede ?

Eu mesmo nao poderei prever uma pequena fracao destas consequências nem
suas magnitudes.
Note q as consequencias TAMBEM dependem da percentagem das pessoas
no globo que a adotem como sua religiao.

Eu coloquei algumas consequencias, gerais e singelas,
no final do texto que enviei ao Daniel que postei nesta lista ( quando
fiz um convite aa uma missao).

Acho que esta questao poderia tomar um tempo INFINDAVEL desta lista
com especulacoes e previsoes...( Talvez ateh um bom exercicio mental :)
)


( Uma consequencia prática imediata para o genista é que ele deve lutar

para ter seu filho e perceber que seu filho é muito mais que um simples
filho:
é sua única forma de imortalidade )


Mas a pergunta é boa , muito boa....
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 16:14

> autor do genismo, também, ora sério, discutindo Ciência com Alberto
> (assinando jocax) e ora ofensivo "soft" assinando jx. Foi uma excelente

Antes de tudo gostaria de dizer que nao foi minha intencao CONSCIENTE
me esconder sob pseudonimos, o FROM da mensagem distingue claramente
quem mandou a dita cuja. Eu assinei as vezes jx pora poupar tempo.
Mas nao descarto que INCONSCIENTEMENTE poderia haver
alguma intencao de me esconder.
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: IPEF <ipef@carpa.ciagri.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 16:19

Caros colegas da lista,

Fiquei muito contente quando recebi a mensagem desta iniciativa de preparar um publicação das diversas áreas da ciência para fins didáticos. Há algumas semanas participo desta agitada lista apenas como leitora, mas agora me sinto incentivada a dar uma sugestão. O trabalho de levar a ciência para o público leigo, seja com fins didáticos ou qualquer outra forma de disseminação de informação científica me é de grande interesse. Sou jornalista e desde que iniciei um curso de especialização em jornalismo científico no início deste ano na Unicamp me apaixonei pela ciência como um todo. Atualmente trabalho como assessora de imprensa no IPEF, um instituto de pesquisas que funciona na ESALQ/USP, em Piracicaba. Minha área de atuação é a florestal e de meio ambiente (tema pelo qual tenho especial interesse).

Não sei se é do conhecimento de vocês, mas a FAPESP recentemente lançou uma linha de financiamento para jornalismo científico. Assim que fiquei sebendo coloquei meus neurônios para funcionar em busca de um projeto que eu pudesse desenvolver. Bem, estou colocando este assunto na lista, porque acho que esta iniciativa de alguns de vocês tem potencial para virar um projeto financiado pela FAPESP, o que facilitaria um pouquinho as coisas.

Na próxima semana irei a uma palestra com o Perez, da FAPESP, na Unicamp, que tratará desta nova linha de financiamento. Aos interessados em participar, será no dia 6/12, às 9h30, no auditório do Instituto de Economia da Unicamp. Se for de interesse de vocês, me proponho a enviar para a lista minhas impressões sobre a viabilidade de prepararmos um projeto p/ envio à FAPESP.

Fico desde já à disposição de vocês para ajudá-los a colocar em prática a idéia, independente da participação ou não da FAPESP.

Bianca Moura
 
 

Alberto Mesquita Filho wrote:

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 11:26
Assunto: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta

> Mas, ao que interessa.
> Quando coloquei a proposta para componentes interessados do ciencialist
> (publicação gratuita de textos abrangendo Matemática, Física, Química e
> Biologia ao nível do ensino médio), já estava adiantado com tal projeto;
> registrei um domínio (inaugura em janeiro/2000) e já tenho uma centena de
> artigos/projetos científicos (a grande maioria na área de Física).
>
> Continuo aguardando o parecer dos demais componentes que disso queiram
> participar.

Creio que perdi a msg original desta thread e "peguei o bonde andando".
Pelos comentários do Neville, estava já disposto a opinar mas agora que
captei o sentido da coisa dou-lhe o maior apoio. No que eu puder ajudar,
conte comigo.

> Optaria por tornar esse assunto o destaque no ciencialist em
> substituição ao genísmo.

Realmente o genismo já está cansando pois todos os que possuiam alguma
opinião a respeito já se manifestaram. Conseqüentemente, ou adotamos um
livro de texto :-) para nos orientar, ou passamos para outro assunto.

> Eu mesmo, por vezes, tomei dupla personalidade. O
> autor do genismo, também, ora sério, discutindo Ciência com Alberto
> (assinando jocax) e ora ofensivo "soft" assinando jx. Foi uma excelente
> "dilatação de idéias".

A dupla personalidade, quando reconhecida e bem explorada pelo autor, é
bastante saudável. Quando ignorada é patológica. No primeiro caso diria
tratar-se de um monismo dicotômico; no segundo dualismo. O monismo é como a
bússola a orientar os navegadores (a bússola é um instrumento único a
manifestar-se por seus dois pólos); é como a verdadeira dialética a orientar
nossos bate-papos. O dualismo só nos leva ao dogma ao propugnar pela divisão
entre o que é certo e o que é errado e a ignorar nossa visão crítica sobre
os fenômenos naturais.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378

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SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 17:04



IPEF wrote:

> Caros colegas da lista,
>
> Fiquei muito contente quando recebi a mensagem desta iniciativa de
> preparar um publicação das diversas áreas da ciência para fins
> didáticos. Há algumas semanas participo desta agitada lista apenas
> como leitora, mas agora me sinto incentivada a dar uma sugestão. O
> trabalho de levar a ciência para o público leigo, seja com fins
> didáticos ou qualquer outra forma de disseminação de informação
> científica me é de grande interesse. Sou jornalista e desde que
> iniciei um curso de especialização em jornalismo científico no
> início deste ano na Unicamp me apaixonei pela ciência como um todo.
> Atualmente trabalho como assessora de imprensa no IPEF, um instituto
> de pesquisas que funciona na ESALQ/USP, em Piracicaba. Minha área de
> atuação é a florestal e de meio ambiente (tema pelo qual tenho
> especial interesse).

Você está fazendo o curso com o Sabbatini? Que inveja... quando eu
soube, já era tarde demais. Como está? TEm notícias da SBCR? Eu quase
não o vejo mais no icq, e gostaria que a gente conseguisse bater uma
bola sobre o cobeic e tal...





> Não sei se é do conhecimento de vocês, mas a FAPESP recentemente
> lançou uma linha de financiamento para jornalismo científico. Assim
> que fiquei sebendo coloquei meus neurônios para funcionar em busca
> de um projeto que eu pudesse desenvolver. Bem, estou colocando este
> assunto na lista, porque acho que esta iniciativa de alguns de vocês
> tem potencial para virar um projeto financiado pela FAPESP, o que
> facilitaria um pouquinho as coisas.

Saiu no Estadão (Estado de SP), e me deu água na boca. MAs eu também
não consegui imaginar nada em especial ainda.



> Na próxima semana irei a uma palestra com o Perez, da FAPESP, na
> Unicamp, que tratará desta nova linha de financiamento. Aos
> interessados em participar, será no dia 6/12, às 9h30, no auditório
> do Instituto de Economia da Unicamp. Se for de interesse de vocês,
> me proponho a enviar para a lista minhas impressões sobre a
> viabilidade de prepararmos um projeto p/ envio à FAPESP.

Eu gostaria muito.




> Fico desde já à disposição de vocês para ajudá-los a colocar em
> prática a idéia, independente da participação ou não da FAPESP.

Tens alguma idéia? Será que a gente poderia encaixar aqueles
famigerados testes com astrólogos, radiestesistas, etc nesse jogo?
Será que o recém-fundado cobeic teria alguma participação nisso?
;-)


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 17:26

Holland,

Agradeço-lhe sua compreensão, não ignorando sua inteligência e habilidade.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 16:21
Assunto: [ciencialist] Re: Genismo.


>
>
>hcaprini wrote:
>
>> Pediria aos que debatem o assunto "Genismo" que, por favor, me
>> fizessem atentar p/ a aplicação pratica dessa "nova doutrina", e ainda
>> seu campo de atuação (sociologia, política, religiosidade, esoterismo,
>> etc.) e importância científica.Agradeço o envio de msgm em resposta,
>> pedido ainda o obséquio de q essa seja feita de forma resumida, clara
>> e objetiva.
>
>Tarefa Hercúlea esta , creio que mesmo impossível :
>Vc poderia resumir a importancia do Cristianismo ou do Budismo ou
>Islamismo
>etc... nesses moldes q vc pede ?
>
>Eu mesmo nao poderei prever uma pequena fracao destas consequências nem
>suas magnitudes.
>Note q as consequencias TAMBEM dependem da percentagem das pessoas
>no globo que a adotem como sua religiao.
>
>Eu coloquei algumas consequencias, gerais e singelas,
>no final do texto que enviei ao Daniel que postei nesta lista ( quando
>fiz um convite aa uma missao).
>
>Acho que esta questao poderia tomar um tempo INFINDAVEL desta lista
>com especulacoes e previsoes...( Talvez ateh um bom exercicio mental :)
>)
>
>
>( Uma consequencia prática imediata para o genista é que ele deve lutar
>
>para ter seu filho e perceber que seu filho é muito mais que um simples
>filho:
>é sua única forma de imortalidade )
>
>
>Mas a pergunta é boa , muito boa....
>[]´s
>jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 17:27

> A religiosidade poderia muito bem ter um caracter genetico q a predispusesse
> ACABEI DE LER ISSO no livro do Wilson ( Consiliencia ).

melhor terminar de ler o livro antes de sair propalando o q. se
entendeu/leu pela metade...
veja bem:
*religiosidade*, *poderia*, *predispusesse*... 'religiosidade' eh um
sentimento de conceituacao bastante vaga, nao significa necessariamente
de forma alguma q. se seguirah preceitos mais especificos do q. ter um
grande questionamento sobre o mundo: a *cientificidade* poderia muito bem
ser uma resposta a tal sentimento (de forma alguma igualando ciencia com
religiao, bom notar)
*poderia* - eh um chute q. depende de estudos pormenorizados, ateh lah
eh uma especulacao sem bases mais solidas: eh meio complicado usar uma
especulacao pra fundamentar um sistema (ao menos no q. se refere aa
*descricao* de mundo)
*predispor* - ainda q. o 'poderia' fosse razoavelmente contornado, a
predisposicao implica numa gama variada de respostas de nula a total (qq
q. seja ela)

> Um Genista nunca iria brincar de roleta-russa com sua propria cabeça !! :))

brinca com a dos outros - soh q. em vez de roleta eh de salada russa...

> Nao, a forma como o cerebro organiza as informacoes, internamente ,
> é 100% genetico nao tem nada a ver com a cultura.

100% eh mentira... definicoes de cores e.g. eh uma forma de organizacao
das informacoes de mundo - os arabes se nao me engano nao distinguem o
azul do verde e nao eh apenas uma questao linguistica...

> Podemos ser mas, se estamos certo ou nao só o futuro nos dirá :
> Extra ! Extra ! "Descoberto os genes para a tendencia a ver shows de
> Rock !" :)

extra, extra, achamos um gene q. nos faz pensar q. tudo eh determinado por
genes!!! piadas (um pouco) aa parte: nao pode haver genes q. determine a
tendencia de ir a shows de rock... o rock tem pouco mais de 60
anos, um lapso de duas geracoes medias humanas, considerando as bases
geneticas de heranca e o numero de adeptos - essencialmente jovens - isso
torna a questao geneticamente incompativel: deveria haver uma taxa de
mutacao extremamente alta (eu disse extremamente alta) - isso supondo uma
mutacao puntual - criando um alelo (imagine se for um componente
multifatorial como eh o esperado) q. tivesse esse efeito, tudo ocorrendo
ao mesmo tempo agora em milhoes de pessoas...

vamos abrandar as coisas e dizer q. se tomou o efeito pela causa: genes q.
regulam o comportamento rebelde durante a adolescencia, q. produzam certos
receptores com alta afinidades a adrenalina ou coisa equivalente -
simplificando isso para, em vez de assumir como uma sindrome, ter isso
como uma caracteristica simples ou com efeito preponderante de um fator
apenas. primeiro teriamos q. estabelecer isso com sendo naturalmente
selecionado, teriamos q. modelar um cenario evolutivo e entao testar... a
parte de supor selecao eh muito facil (trivial, especialmente com a visao
do pan-selecionismo, darwinismo social ou genismo), imaginar um cenario
evolutivo tbm nao eh muito dificil, mas a questao de coletar evidencias eh
uma outra historia... facil por no computador pra simular - podemos dar
valores arbitrarios pra qq parametro, introduzir parametros novos, etc,
etc, mas isso sem uma confrontacao com os dados do mundo real tem pouco
significado... podemos simular frequencias alelicas negativas em
computador, pressoes seletivas menores q. zero em modelos matematicos -
mas biologicamente eh nonsense, fisicamente eh desprovido de
significado...

vamos de novo ao *para* q. vc usa... vc pretende q. ela seja entendida
(embora dificilmente a sua vontade serah respeitada pelas pessoas em geral
- isso eh um ponto q. estah subestimando) como: genes q. condicionam
caracteristicas predispositivas entre outras coisas ao gosto musical pelo
rock de algum modo (restaria estabelecer qual) traz vantagem adaptativa
ao portador, aumentando sua frequencia na populacao pela selecao natural e
aumentando com isso o fitness medio da populacao... qual o erro de
refrasear o periodo anterior de modo finalista?

bem, vou reescrever o 'algoritmo' q. vc usou:

'sobrevivencia'
|------------------------|
V |
gene ---> fenotipo ---> fitness
^ ^ | ^
| | | |selecao
| | --->ambiente
------------------|
mutacao

o engano q. se comete eh imaginar isso como um circulo, um circuito... s
eassim fosse nao haveria gdes problemas em se tomar a causa pelo efeito e
vice-versa - num circulo um ponto leva ao outro (dado um fluxo: de
informacoes)... acontece q. embora algoritmicamente isso seja 'correto',
na natureza o ciclo nao se processa, sao fases q. (numa visao
simplificada) se repetem, sim, mas nao atuam sobre um mesmo sistema, um
mesmo gene (ou conjunto de genes)... sao genes descendentes, entao o
'ciclo' na verdade eh um cadeia de serie 'infinita'... uma analogia
possivel (mas extremamente limitada) seria com uma onda - eh possivel
estabelecer, dada uma equacao de onda, a fase seguinte a partir de um
estado qq, entao os picos, vales e qq ponto em mesma fase de uma onda sao
equivalentes, mas *nao* sao a mesma coisa... essa onda passando por dois
pontos (A e B) situadas a um lambda um do outro - o fato de A estar na
crista, implica q. dentro em pouco esse ponto estarah em fase descendente,
como B estah em fase, terah um comportamento semelhante, mas nao implica
q. a crista q. estah em A eh q. faz B passar para a fase descendente logo
apos - o q. faz isso eh a crista q. estah em B... isso pode ser melhor
visualizado se se imaginar uma onda com variacao na amplitude: os efeitos
sao claramente diversos, apesar de com uma unica equacao (ou sistema
de equacoes) poder se descrever o comportamento dos dois pontos (note-se
coisa q. a biologia ainda nao eh capaz de fazer plenamente - mas em certas
situacoes com nivel razoavel de predizibilidade e acuracia)...

alias esse engano eh q. faz com q. se acuse a teoria de darwin-wallace
(reformada pela genetica) de circular - nao tem nada de circular, pois nao
incinde sobre os proprios pehs, eh uma cadeia aberta, ou melhor, uma
arvore de eventos... seria o mesmo q. dizer q. ao analisar o ciclo vital
(ou biologico) resultasse q. um individuo dah origem a ele mesmo (ou um
par a eles mesmos)...

bem, perdoes pela mensagem longa, mas nao posso aceitar q. se deturpe os
conhecimentos - seja ou nao para uma boa causa ('boa pra quem, cara
palida?')...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Novas celulas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 17:43

olah, michelle,

bem, depende da capacidade de formacao de novos neuronios... a degeneracao
pode ocorrer em um ritmo bastante acelerado - se for maior q. a taxa de
reposicao entao haverah um decrescimo liquido: q. eh o q. se nota em
geral.

outra coisa a se levar em conta eh onde os neuronios se formam? serah na
regiao de memoria mais recente? serah mesmo na regiao de memoria? e tbm
devemos ter em conta q. a memoria nao necessariamente fica armazenada em
um neuronio especifico, ela deve depender de toda uma estrutura de
interconexoes de neuronios, de seu estado de funcionamento e assim por
diante...

mas sao outras especulacoes... seria bem o caso de perguntar prum
neurologista - neurofisiologista da memoria.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 17:56



hcaprini wrote:

> Holland,
>
> Agradeço-lhe sua compreensão, não ignorando sua inteligência e habilidade.

Puxa obrigado !!!!,
mas nao elogia muito q se nao eu fico muito convencido e perco
meu auto-senso critico e acabo virando um fresco-chato !!! :))
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Erros Medicos matam mais que Aids nos EUA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 18:04

> Engenheiros também matam. A diferença é que os médicos matam um de cada vez,
> enquanto os engenheiros preferem o método de extermínio em massa.

dos publicitarios entao nem se fala...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: A+B=C ... proposta
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 18:11

O.K. Bianca. Satisfação em te-la como participante da lista e inicial
entusiasta do projeto.

Sobre o projeto, devemos preparar um roteiro de discussões. Mantermos-nos
dentro do roteiro e só passar ao item seguinte quando o atual estiver
suficientemente aprovado.
Proponho um roteiro (provisório) e, quem quiser fazer um planejamento de
discussão em estilo profissional, fique à vontade. A ordem pode,
eventualmente, ser alterada:

1) Local onde (sob que domínio) tal projeto será publicado, que despesa
acarretará e como arrecadar os devidos fundos.

2) Organizar a equipe responsável pela coleta do material (produto final) e
envio às páginas do domínio do item (1).

3) Temas que participarão do projeto.

4) Responsável por cada um dos temas; recebimento, avaliação, discussão e
preparo do produto final.

5) Avaliação do propósito de cada tema; estrutura básica, tipo de linguagem
(coloquial etc.), planejamento dos capítulos, desenvolvimento, exercícios,
respostas, temas para leitura, formulário de participação do leitor.

6) Uso da lista para discussão de cada texto a ser publicado (possibilidade
de apresentação em html).

7) Feira de Ciências; projetos e artigos abrangendo os temas; montagem de um
laboratório mínimo com material de fácil aquisição.

Grosso modo é isso.

Para sugestão de partes do item (1) e (7), estarei colocando "no ar", em
janeiro um domínio (portal) no CONVEX, inicialmente pensado para artigos e
projetos de Feiras de Ciências e Trabalhos Escolares. Reunindo os trabalhos
que tenho publicado em www.moderna.com.br/FeiradeCiencias ,
www.cen.g12.br/f2g/feira/index.htm ,
http://meusite.osite.com.br/esquinas/ciencias.htm , Open-School, ZAZ etc. e
mais os que ainda não os enviei já conto com 180 projetos e 30 artigos. Para
digitalizar de minha coleção Manual das Feiras de Ciências, 2 volumes, tenho
outros 600 experimentos.

Vamos arregaçar as mangas?

[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] Re: Novas celulas
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 18:32

Sei que nada disso foi comprovado ainda , mas lendo esse artigo , surgiu
uma dúvida: As pessoas mais velhas geralmente começam a perder a memória ,
se esquecem de fatos recentes e vão se lembrando unicamente de fatos mais
antigos , de quando eram mais jovens. Se realmente forem formadas novas
células isso me parece meio estranho já que as novas informações (quem a
pessoa conheceu hoje por exemplo) seria , teoricamente, "gravada" em um
neurônio novo. Faria muito mais sentido então que elas começassem a se
esquecer de fatos muito antigos , que estariam armazenados em neurônios
velhos. Ou será que esses novos neurônios , devido à idade avançada da
pessoa e as degenerações que já começam a ocorrer não seriam tão bons
funcionalmente quanto os que foram formados em outras épocas. Mais
especulações... mas fica aí a pergunta.

Michelle


>New York Times, 15 de setembro de 1999.
>
>Descoberta pode revolucionar conhecimento sobre o cérebro
>Nicholas Wade
>
>Contrariando a antiga crença de que os adultos não produzem novas células
>cerebrais, biólogos da Universidade Princeton descobriram que milhares de
>neurônios recém-criados chegam diariamente ao córtex cerebral, ...

...>Se as novas células cerebrais, ou neurônios, participarem da memória e
do
>aprendizado -talvez cada lote diário de novas células registre as
>experiências de um dia-,

...e em estudos recentes quemostraram que novas células surgem no hipocampo,
uma região do cérebro onde se formam as primeiras lembranças de rostos e
lugares.
...
>A Dra. Gould disse que é possível que os novos neurônios que chegam ao
>córtex sejam especialmente sensíveis ao registro de informações durante
>certo período, enquanto estão amadurecendo. "Eles seriam depois integrados
>ao circuito e representariam a informação que foi aprendida naquela época
>específica", disse; depois disso eles não lembrariam de mais nada. Em
outras
>palavras, a esteira rolante de novos neurônios poderia registrar as
>experiências de cada dia como uma fita de gravador girando.
>
>"Sabemos que a característica da memória é que os eventos são relacionados
a
>períodos de tempo", disse Gross. "Não temos idéia de como isso ocorre. Mas
>como agora demonstramos que novas células são acrescentadas diariamente,
>cobrindo um espectro de idades, essas células poderiam possivelmente
>fornecer o substrato para a dimensão temporal da memória



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>, ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 19:38



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>melhor terminar de ler o livro antes de sair propalando o q. se entendeu/leu pela
>metade...

Vc o leu ?
Ha poucos e-mails atras vc nao tinha grandes informacoes sobre o
conteudo do livro.
La esta muito claro que varios tipos de cultura tem genes que as predispoe.
A religiosidade é um tipo de cultura que tem altissima probabilidade
de haver predisposicao genetica pois todos os povos do planeta
tem alguma religiao.

>
>
> > Nao, a forma como o cerebro organiza as informacoes, internamente ,
> > é 100% genetico nao tem nada a ver com a cultura.
>
> 100% eh mentira... definicoes de cores e.g. eh uma forma de organizacao
> das informacoes de mundo

Percebe-se que vc fala sem conhecimento , O livro q vc me acusa de nao ter
entendido tem algumas paginas ( 152-155 ) ESPECIFICAMENTE dedicado
ao estudo das cores inclusive na linguagem, Extraido do livro:
"O segundo caso de co-evolucao gene-cultura , que desejo apresentar por
ser ate´ agora o MAIS MINUCIOSAMENTE PESQUISADO dos
exemplos mais complexos , é o vocabulario das cores"...
... "A criacao de vocabularios de cores no NO MUNDO TODO é predisposta
por esta mesma restricao biologica "
Aconselho a vc entao a ler o livro antes de me acusar de nao te-lo lido/entendido.

> genes!!! piadas (um pouco) aa parte: nao pode haver genes q. determine a
> tendencia de ir a shows de rock... o rock tem pouco mais de 60

Estes genes podem ser os mesmos que fazem com que as pessoas tenham
vontade de ir aa missa ou qqr outro agrupamento social.

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
CC: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 19:39

> Ha poucos e-mails atras vc nao tinha grandes informacoes sobre o
> conteudo do livro.

eu *declaradamente* nao li... mas nao considero gratuitas as minhas
objecoes: vc tbm nao leu no todo... o fato de eu nao ter lido nao invalida
isso, certo?

o fato de muitas civilizacoes conhecidas adotarem algum tipo de misticismo
nao invalida tbm os pontos q. coloquei como importantes no norteamento das
inferencias q. disso se tira.

> Percebe-se que vc fala sem conhecimento , O livro q vc me acusa de nao ter
> entendido tem algumas paginas ( 152-155 ) ESPECIFICAMENTE dedicado
> ao estudo das cores inclusive na linguagem, Extraido do livro:
> "O segundo caso de co-evolucao gene-cultura , que desejo apresentar por
> ser ate´ agora o MAIS MINUCIOSAMENTE PESQUISADO dos
> exemplos mais complexos , é o vocabulario das cores"...
> ... "A criacao de vocabularios de cores no NO MUNDO TODO é predisposta
> por esta mesma restricao biologica "
> Aconselho a vc entao a ler o livro antes de me acusar de nao te-lo lido/entendido.

[nao o acusei de nao ler, vc efetivamente nao o leu por inteiro - de qq
forma ateh pelo fato de eu nao ter lido q. nao estou questionando
diretamente o seu entendimento ponto a ponto (de qq forma nao eh um tiro
no escuro - nao totalmente - tenho contato com as ideias de wilson por
outros meios, incluindo outros livros, resenhas sobre o proprio livro
'consiliencia', entrevistas com e. o . wilson, mas isso eh
irrelevante)...]

novamente: *predisposta*... isso nao contesto, minha propria formacao em
biologia me faz entender a influencia genetica sobre diversos aspectos
humanos - culturais inclusive... isso nao faz com q. *100%* da organizacao
das informacoes por nosso cerebro (e outras instancias neurais) seja
geneticamente determinado... nao existe um gene nos arabes (eu acho q. sao
arabes) q. faz com q. eles nao percebam a diferenca entre o azul e o
verde, nem sao genes (ateh q. se prove o contrario) q. fazem os esquimos
verem dezenas de tonalidades de branco... alias vc sabe a diferenca entre
o amarelo cadmio e o amarelo fralda?

> Estes genes podem ser os mesmos que fazem com que as pessoas tenham
> vontade de ir aa missa ou qqr outro agrupamento social.

logo nao seriam genes *para* ir a shows de rock... esse eh um problema
grave na comunicacao de conceitos...

notei um certo tom alterado na sua mensagem (ou eh soh impressao minha?),
se peguei em algum ponto nevralgico pessoal seu foi sem querer - nao quero
discutir sobre vc (prefiro falar sobre coisas mais agradaveis como
sherylin fen), a questao eh o seu ponto de vista e ideias incorretas sobre
biologia, genetica e evolucao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 19:51

> Com meu modesto conhecimento sobre o caso eu te pergunto :
>
> Qual o conceito de morte encefálica atual entao ?
> Como o médico HOJE vai poder declarar q seu paciente morreu ou nao ?
> Ninguem + pode ser enterrado daqui pra frente ?

com o meu *nulo* conhecimento eu respondo assim:

a morte encefalica nao eh o unico criterio de diagnostico de morte - a
mais usual eh a morte clinica (parada cardio-respiratoria
irreversivel) ou algo assim...

a questao q. o galli levantou ha' um bom tempo foi q. a morte encefalica
eh um criterio de morte usado pra permitir transplantes (retirada de
orgaos) - antes da morte clinica, ocasiao em q. os orgaos jah nao se
apresentam em condicoes de transplante...

hj o medico pode declarar morte pelos criterios clinicos ou encefalicos...

nao me aprofundo na questao por falta de conhecimento de causa e porq.
isso tem suscitado desvios desgastantes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 19:54



Celso Galli Coimbra wrote:

> Financial Times, 01-12-99
>
> Nigéria encontra-se à beira de uma explosão de Aids
> William Wallis
> Lagos - O relatório mais abrangente já divulgado quanto à presença do vírus
> HIV na Nigéria, publicado para coincidir com o Dia Mundial da Aids, 1º de
> dezembro, alerta que a epidemia atingiu um estágio explosivo.

Um modo barato de conter a doença é converte-los todos ao Genismo !!
Eles entao teriam muito + cuidado pois saberiam que se nao tivessem filhos sãos

( sem a doença ) NAO poderiam + transcender aa morte.
( Hoje , talvez, eles pensem que vao para o Céu.... )
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:08

> Como uma pessoa com conhecimento *nulo* da caso *OUSA*
> responder sobre a caso ?!?!? :o))

bem, como eu ouvi dizer q. um cara estah fundando uma religiao sem um
elemento ou um conjunto de elementos situados fora do plano de imanencia
ordinaria para o qual convergiria as explanacoes primeiras causais de um
modelo normativo-descritivo de mundo, achei q. o conceito de liberdade de
expressao tinha sido extendida para essas questoes sem substancializacao
empirica da coisa exposta, uma especie de empafia lirico-metaforica no
contexto dado. haja vista q. nao obstante se dah prosseguimento aa causa
publicamente assim defendida, cuidei q. pouco ou nenhum prejuizo traria aa
comunidade por este meio reunida a exposicao de um pitaco sem maiores
nexos causativos ou com sustentabilidade observacional - neste caso
diretamente apoiada pelo elemento factual - ou teorica - traduzindo uma
ligacao um tanto mais remota com a base dos acontecimentos.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical andBiologicalResearch
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:13

> Sim, como?
> E antes tu quis debater comigo sem me dizer
> que o conhecimento era nulo.

se ler as mensagens verah q. nao debati o conceito de morte encefalica.
e eh mentira q. nao disse q. o meu conhecimento era nulo - tbm estah
registrado no historico q. eu *declarei* publicamente jah no inicio das
postagens nao ter conhecimento de causa.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Nigeria e Genismo ....
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 20:15

Financial Times, 01-12-99

Nigéria encontra-se à beira de uma explosão de Aids
William Wallis
Lagos - O relatório mais abrangente já divulgado quanto à presença do vírus
HIV na Nigéria, publicado para coincidir com o Dia Mundial da Aids, 1º de
dezembro, alerta que a epidemia atingiu um estágio explosivo.
O relatório coloca o nível de infecção entre adultos do país em 5,4%,
relativamente baixo para os padrões africanos mas já dentro do patamar a
partir do qual a doença começa a se espalhar dramaticamente. O estudo
adverte igualmente que a média nacional de infecção mascara níveis muito
mais altos de contágio, que atingem até 21% em determinadas regiões.
A pesquisa do governo nigeriano, patrocinada em parte pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) e pelo Departamento de Desenvolvimento Internacional
britânico, enfatiza que com 111 milhões de habitantes, de acordo com as
estimativas mais confiáveis, a Nigéria é o país mais populoso da África.
Portanto, o número de pessoas afetadas já é bastante superior ao de muitos
outros paises africanos.
"A Nigéria já entrou no estágio em que é provável que uma epidemia se
espalhe em ritmo exponencial caso uma resposta nacional apropriada não seja
preparada a fim de conter sua difusão. Embora exista uma janela de
oportunidade, ela está se fechando rapidamente", alertou o estudo.
Os pesquisadores realizaram testes com 21.000 mulheres grávidas em dois
locais de cada um dos 36 estados nigerianos. Usando uma combinação dos
resultados dos testes e dos métodos padronizados de cálculo da OMS, eles
previram que até 2003 4,9 milhões de nigerianos seriam portadores do vírus
da Aids.
"É provável que isso tenha importante impacto sócio-econômico sobre a
sociedade nigeriana, incluindo uma redução na expectativa de vida, maiores
dispêndios com a saúde, aumento no número de órfãos e uma queda no
crescimento da economia."
Nenhum dos locais de teste se revelou isento da doença, indicando o grau de
difusão do vírus em todo país, tanto nas regiões urbanas quanto nas rurais.
Uma alta incidência entre as mulheres, particularmente na faixa dos 15 aos
19 anos, também se revelou particularmente preocupante porque demonstra a
extensão das novas infecções.
Por motivos sócio-culturais que os pesquisadores crêem relacionados ao
colapso da economia depois da guerra civil nos anos 60 e à subseqüente
evolução de uma grande população migrante de prostitutas, o Estado de Benue,
no centro do país, registrou a alta mais alarmante na incidência do vírus. A
taxa média de infecção no Estado explodiu de 2,3% em 1995, quando a última
pesquisa foi realizada, para 16,8% este ano.
Funcionários envolvidos na campanha de combate à Aids se disseram otimistas
quanto à possibilidade de que uma mudança de atitude do governo, que há
alguns meses voltou às mãos de civis depois de mais de 15 anos de domínio
militar, ofereça à Nigéria sua melhor oportunidade de enfrentar a crise.
Tradução: Paulo Migliacci





SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:20

> se a pergunta foi para mim, deixe eu responder primeiro,
> para depois dar tua resposta.

ok... mas entendo q. uma mensagem em aberto eh, por definicao, publica
para intervencao de qq um... mas sem estresse...

> mas veja que tu estás já passando uma imagem pessoal negativa.

imagem de quem? sua? por q. negativa? nao teci nenhum comentario a seu
respeito - tudo o q. falei foi sobre os desvios desnecessarios q. foi
reiteradamente gerado - este eh um exemplo bem eloquente. imagem minha?
por q. negativa? por dar uma 'resposta' *tentativamente* engracadinha?
imagem do tema? nada disse q. assim pudesse ser interpretado (ao menos
nada vi)

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:: Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:32

celso, a mensagem *nao* era pra ser levado a serio... boa parte dos nossos
desentendimentos eu credito a isso...

bem, jah q. a 'piada' estah mesmo 'estragada', explico (ou tento) a coisa:

- embromatica nao eh exatamente uma teoria... eh um nome ridiculo pra
ridicularizar a empolacao... minha vinganca, por assim dizer, contra
aqueles q. nos tEm 'brindado' com essa baboseirada toda: politicos,
artistas vanguardistas, misticos de toda sorte, alguns advogados (nao
vc, celso) e tecnocratas, etc...

- dessa feita eu lanco mao da 'embromatica' no sentido de denunciar essa
palhacada ou pra fazer um gracejo (qdo alguem imita um artista, por
exemplo, cantarolando uma musica q. se odeia faz-se a mesma coisa):
digamos q. seja uma critica de (maus) costumes...

- embora criada de modo independente dos trabalhos de sokal, ela tem sido
secundariamente por eles influenciada... (alias, barcellos, outro livro
pra vc ler: 'imposturas intelectuais' 1999 sokal e mais um co-autor cujo
nome me escapa - da record) tem um site do proprio sokal onde ha' vasta
documentacao sobre o tema: o andre' pode indicar a url (eu nao tenho
de cor).

eh isso por ora,

[]s,

roberto takata

On Thu, 2 Dec 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Roberto, foi tu que criou a teoria da embromática, não é?
> Agora entendi porquê.
>
> Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:35



Celso Galli Coimbra wrote:

> Converter com ou sem perseguição ... ?

Qual vc sugere?

>
>
> Celso Galli Coimbra
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 19:54
> Assunto: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > Financial Times, 01-12-99
> >
> > Nigéria encontra-se à beira de uma explosão de Aids
> > William Wallis
> > Lagos - O relatório mais abrangente já divulgado quanto à presença do vírus
> > HIV na Nigéria, publicado para coincidir com o Dia Mundial da Aids, 1º de
> > dezembro, alerta que a epidemia atingiu um estágio explosivo.
>
> Um modo barato de conter a doença é converte-los todos ao Genismo !!
> Eles entao teriam muito + cuidado pois saberiam que se nao tivessem filhos sãos
>
> ( sem a doença ) NAO poderiam + transcender aa morte.
> ( Hoje , talvez, eles pensem que vao para o Céu.... )
> []´s
> jocax
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:39

> Mesmo assim, então porque todo aquele ATAQUE (que não foi pouco),
> sem questionar o assunto para ver seus eventuais pontos
> fracos.

'here we go again?'

nao houve ATAQUE - nem ataque... um pouco de 'ataque', mas como envolvia
questao de interpretacao cessou-se no instante da manifestacao de
ressentimento: jah discutimos isso pacas...

nao se questionou a morte encefalica em si... tbm jah discutimos
bastante sobre isso...

'right?'

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:41

> Estou falando do assunto, e que é muito grave.

nada me consta q. na referida mensagem eu tenha maldizido (maldito?
amaldicoado?) o tema...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:45



Celso Galli Coimbra wrote:

>
> Estar vivo ou estar morto sob o conceito encefálico está em debate científico daqui para frente para atualizar essa declaração.

Com meu modesto conhecimento sobre o caso eu te pergunto :

Qual o conceito de morte encefálica atual entao ?
Como o médico HOJE vai poder declarar q seu paciente morreu ou nao ?
Ninguem + pode ser enterrado daqui pra frente ?
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 20:48


Até o dia 30 de novembro, profissionais da medicina poderiam dizer que os critérios da morte encefálica (entenda-se os trabalhos da Harvard e suas pequenas alterações posteriores) não tinham contestação científica válida e reconhecida pela comunidade médica internacional. Já não é mais assim.

Dia 1 de dezembro foi publicado no Brasilian Journal of Medical and Biological Research o trabalho científico realizado no Brasil "Implications of isquemic penumbra for the diagnosis of brain death". http://www.epub.org.br/bjmbr/year1999/v32n12/3633c.htm Implicações da penumbra isquêmica para o diagnóstico da morte encefálica.

Esse trabalho faz demonstração da invalidade científica do procedimento diagnóstico da morte encefálica em vigor há 31 anos. E permite para um futuro próximo salvar vidas de pessoas que estavam sendo destinadas como mera fontes de órgãos. Traz de imediato a efetiva possibilidade terapêutica de evitar o seqüelamento neurológico em seus diferentes níveis, bem como determinadas expressões de retardo.

A publicação na mais importante revista médico científica do Brasil indexada, que circula em todo o mundo e está incluida no cátalogo internacional de referência médica como fonte de informação científica reconhecida por especialistas internacionais, tornou oficialmente reaberto o debate em busca de um novo procedimento diagnóstico para a morte encefálica, diante do reconhecimento internacional de sua discutibilidade que a aceitação dessa publicação por esses especialistas representou.

Registre-se e repito que publicação nesses veículos de elite de conhecimento científico e com essa importância é feita necessariamente com a concordância e responsabilidades comuns de especialistas internacionais que avaliaram e endossaram sua pertinência científica à questão da morte encefálica antes da publicação. Alguns deles citados por mim aqui anteriormente.

Deste mês para frente quem diagnosticar morte encefálica no Brasil ou no exterior de acordo com os obsoletos critérios da Harvard e da Resolução 1480/97 do Conselho Federal de Medicina DEVE saber que está usando um diagnóstico que oficialmente não tem mais consenso, e está definitivamente com sua fase de mudança iniciada.

Este é um episódio histórico dentro da medicina internacional com fortes conseqüências no mundo jurídico.

Quem usar dos critérios da Resolução 1.480/97 do CFM estará arriscando-se a processo de responsabilidade civil e criminal daqui para a frente em grau crescente.

A União já foi interpelada judicialmente por mim com o objetivo de prevenir suas eventuais responsabilidades. O Conselho Federal de Medicina também. Há mais de dois anos o governo brasileiro não pode dizer que não sabia ... Nem o CFM.

Estar vivo ou estar morto sob o conceito encefálico está em debate científico daqui para frente para atualizar essa declaração.

Celso Galli Coimbra

(Takata, diga para a Dra. Regina ler e instruir-se, maiores informações obtenha junto à sua banca de jornal mais próxima)








SUBJECT: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 20:53

Converter com ou sem perseguição ... ?

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 19:54
Assunto: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....




Celso Galli Coimbra wrote:

> Financial Times, 01-12-99
>
> Nigéria encontra-se à beira de uma explosão de Aids
> William Wallis
> Lagos - O relatório mais abrangente já divulgado quanto à presença do vírus
> HIV na Nigéria, publicado para coincidir com o Dia Mundial da Aids, 1º de
> dezembro, alerta que a epidemia atingiu um estágio explosivo.

Um modo barato de conter a doença é converte-los todos ao Genismo !!
Eles entao teriam muito + cuidado pois saberiam que se nao tivessem filhos sãos

( sem a doença ) NAO poderiam + transcender aa morte.
( Hoje , talvez, eles pensem que vao para o Céu.... )
[]´s
jocax



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:55



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Com meu modesto conhecimento sobre o caso eu te pergunto :
> >
> > Qual o conceito de morte encefálica atual entao ?
> > Como o médico HOJE vai poder declarar q seu paciente morreu ou nao ?
> > Ninguem + pode ser enterrado daqui pra frente ?
>
> com o meu *nulo* conhecimento eu respondo assim:

Como uma pessoa com conhecimento *nulo* da caso *OUSA*
responder sobre a caso ?!?!? :o))

[]´s
jx



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 20:55

> Fui, entretanto, acusado de ser embromático,
> qdo estava tentando explicar um assunto dificil e extremamente sério.
> Que é de interesse coletivo gostem as pessoas ou não.

1- nao fui eu quem o acusei de ser embromatico (ou foi?)...
2- tbm jah discutimos isso.

-------------
[off]
lembrei-me de uma piada:
velhinha de setenta anos e velhinho setenta e ttos...
pof! a velhinha dah um tapa na cara do velho.
- isso eh por cinquenta anos de mau sexo!
tempo.
pof! o velhinho retribui o tapao na velha:
- isso eh por vc saber a diferenca!

ressentimento eh isso...
----------------

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 21:15

> Tem a ver com a seriedade do assunto.
> É uma forma de descaracterizar o mesmo.

nao eh nao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 21:18

Votação!!!

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 20:35
Assunto: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....




Celso Galli Coimbra wrote:

> Converter com ou sem perseguição ... ?

Qual vc sugere?

>
>
> Celso Galli Coimbra
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 19:54
> Assunto: [ciencialist] Re: Nigeria e Genismo ....
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > Financial Times, 01-12-99
> >
> > Nigéria encontra-se à beira de uma explosão de Aids
> > William Wallis
> > Lagos - O relatório mais abrangente já divulgado quanto à presença do vírus
> > HIV na Nigéria, publicado para coincidir com o Dia Mundial da Aids, 1º de
> > dezembro, alerta que a epidemia atingiu um estágio explosivo.
>
> Um modo barato de conter a doença é converte-los todos ao Genismo !!
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> ( sem a doença ) NAO poderiam + transcender aa morte.
> ( Hoje , talvez, eles pensem que vao para o Céu.... )
> []´s
> jocax
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 21:37

Leia o artigo publicado ser for possível.

(ou então em português e em linguagem mais acessível no endereço http://www.epm.br/neuro/textos.htm )

O problema atual com relação à morte encefálica não é com relação ao seu conceito, que está certo, mas sim quanto aos critérios para diagnosticar o conceito; que, neste trabalho é demonstrado, com validade científica agora reconhecida, ser os em uso corrente antecipadores da mesma.

Logo, a grande questão é determinar com a maior precisão possível o momento da irreversibilidade do processo de morte encefálica em um traumatizado encefálico.

Foi demonstrado que ela está sendo declarada antes de estar efetivamente irreversível.
Será necessário agora ir em busca mais factível do "momento de irreversibilidade".

Celso Galli Coimbra




Celso Galli Coimbra wrote:

>
> Estar vivo ou estar morto sob o conceito encefálico está em debate científico daqui para frente para atualizar essa declaração.

Com meu modesto conhecimento sobre o caso eu te pergunto :

Qual o conceito de morte encefálica atual entao ?
Como o médico HOJE vai poder declarar q seu paciente morreu ou nao ?
Ninguem + pode ser enterrado daqui pra frente ?
[]´s
jocax


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 21:38

alberto,

tto qto sei a historia tem alguma procedencia pelo menos...
quero dizer, nao q. uma inversao cromossomica tenha de fato algo a ver com
tendencias politicas, mas q. isso foi divulgado la' pelos idos de 50, 60
parece-me q. foi... vou dar uma pequisada pra ver se acho algo...

barcellos,

cuidado pra sua 'doutrina' nao cair nisto:

http://home.att.net/~nuenke/index.htm

[]s,

roberto takata







SUBJECT: [ciencialist] Re: Novas celulas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/12/1999 21:45

> células altamente diferenciadas como os neurônios não sofrem mitose, são
> celulas permanentes, reformule sua dúvida ,considerando que um indivduo não

tania,

estudos recentes indicam q. em certas circunstacias os neuronios podem sim
se dividir - nao apenas in vitro como in vivo tbm...

e.g. Gould E, Reeves AJ, Fallah M, Tanapat P, Gross CG, Fuchs E 1999 -
Hippocampal neurogenesis in adult Old World primates. PROCEEDINGS OF THE
NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES OF THE UNITED STATES OF AMERICA 96: (9)
5263-5267

[]s,
roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re:Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 21:45

Roberto,

se a pergunta foi para mim, deixe eu responder primeiro,
para depois dar tua resposta.
Na minha opinião, isso simplifica as coisas.
Não entenda que eu queira cercear-lhe a palavra,
mas veja que tu estás já passando uma imagem pessoal negativa.
Deixe as pessoas formarem as suas próprias.

Percebeu o significado da publicação, leu antes de responder?

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 19:51
Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch


> Com meu modesto conhecimento sobre o caso eu te pergunto :
>
> Qual o conceito de morte encefálica atual entao ?
> Como o médico HOJE vai poder declarar q seu paciente morreu ou nao ?
> Ninguem + pode ser enterrado daqui pra frente ?

com o meu *nulo* conhecimento eu respondo assim:

a morte encefalica nao eh o unico criterio de diagnostico de morte - a
mais usual eh a morte clinica (parada cardio-respiratoria
irreversivel) ou algo assim...

a questao q. o galli levantou ha' um bom tempo foi q. a morte encefalica
eh um criterio de morte usado pra permitir transplantes (retirada de
orgaos) - antes da morte clinica, ocasiao em q. os orgaos jah nao se
apresentam em condicoes de transplante...

hj o medico pode declarar morte pelos criterios clinicos ou encefalicos...

nao me aprofundo na questao por falta de conhecimento de causa e porq.
isso tem suscitado desvios desgastantes...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical andBiologicalResearch
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 21:48

Sim, como?
E antes tu quis debater comigo sem me dizer
que o conhecimento era nulo.

Celso Galli Coimbra




Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Com meu modesto conhecimento sobre o caso eu te pergunto :
> >
> > Qual o conceito de morte encefálica atual entao ?
> > Como o médico HOJE vai poder declarar q seu paciente morreu ou nao ?
> > Ninguem + pode ser enterrado daqui pra frente ?
>
> com o meu *nulo* conhecimento eu respondo assim:

Como uma pessoa com conhecimento *nulo* da caso *OUSA*
responder sobre a caso ?!?!? :o))

[]´s
jx


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 21:51

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos
Para: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>; ciencialist
<ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 19:38
Assunto: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?


> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > melhor terminar de ler o livro antes de sair propalando o q. se
> > entendeu/leu pela metade...
>
> Vc o leu ?

Intrometendo-me no diálogo diria que não li e no momento não estou propenso
a ler. No entanto, já que vocês estão dispostos a persistir na contenda,
deixe-me botar lenha na fogueira.

> A religiosidade é um tipo de cultura que tem altissima probabilidade
> de haver predisposicao genetica pois todos os povos do planeta
> tem alguma religiao.

Vou mudar um pouquinho a temática, mas creio ser possível relacioná-la à
religiosidade. Na década de 70 ouvi de fontes respeitáveis que haviam
descoberto, nos EUA, características cromossômicas capazes de identificar
agentes "subversivos". Na visão do americano da década de 70, agente
subversivo era quase sinônimo de comunista, também na visão do americano
(comunista seria equivalente a um indivíduo que come criancinhas). Pois
bem. Deixando as brincadeiras de lado, e fosse a notícia verdadeira, uma
equipe de cientistas dos EUA havia considerado a possibilidade de
identificar pessoas de esquerda ou de direita através do mapeamento
cromossômico e, provavelmente, nos dias atuais, através do que vocês vêem
chamando por genismo (esse termo deve ser atual, pois não me lembro dele do
tempo em que pratiquei medicina).

Conta-se que após o estudo ter sido efetuado nos EUA, cientistas russos
tentaram reproduzir o trabalho em seu país. Para surpresa dos dois grupos,
descobriram as mesmas características, porém com polaridade invertida. Ou
seja, os membros do partido comunista na União Soviética (certamente de
esquerda) possuiam o mapeamento cromossômico semelhante ao constatado nos
defensores da democracia americana (certamente de direita); e os contrários
ao regime, ou "subversivos" da União Soviética (certamente de direita)
possuiam o mapeamento cromossômico semelhante ao constatado nos
"subversivos" dos EUA (certamente de esquerda).

Resumindo: haveria uma predisposição genética para a "subversão" e a diferir
do caso oposto a caracterizar os acomodados e/ou interessados na manutenção
do sistema, fosse ele qual fosse e independentemente de uma ideologia
política.

Nunca mais ouvi nada a respeito. Aliás, pelo pouco que conheço da
política suja que vingou nos quatro cantos do mundo no século XX, creio que
não seria "politicamente correto", e consequentemente não agradaria a
nenhuma facção, dizer que o descontentamento com o sistema vigente, ou o
"subversivismo" estaria relacionado a um problema genético.

Alguém sabe alguma coisa a respeito? Para os que gostam de comentar sobre o
genismo (a favor ou contra) a idéia faz sentido? Para os estudiosos da
história do genismo: a notícia procede? Se sim, as pesquisas foram
abandonadas? Se sim, porque?

Taí. Divirtam-se, briguem bastante e se chegarem a alguma conclusão
interessante não deixem de me comunicar.

> Estes genes podem ser os mesmos que fazem com que as pessoas tenham
> vontade de ir aa missa ou qqr outro agrupamento social.

Pois é, uma reunião dos democratas americanos e/ou do antigo Partidão da US
não deixa de ser "outro agrupamento social".

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 21:52

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 15:38
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?


> > estaríamos ainda falando latim.
>
> Peraí... coméquié? Cometer falácias é progredir??

Não confunda progresso com evolução. Por outro lado, e já mudando de
assunto, alguns progridem através dos erros. Há quem diga que aprende-se
muito errando. E há quem diga que o sábio é aquele que aprende com os erros
dos outros.

> Uma coisa é a evolução natural da fonética, grafia e significados das
> palavras.

Pois é! Como disse acima, do latim para o português observamos uma evolução
(se houve ou não progresso é um tema que pode ser discutido, porém não vem
ao caso).

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re:: Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 21:54

Roberto, foi tu que criou a teoria da embromática, não é?
Agora entendi porquê.

Celso Galli Coimbra




> Como uma pessoa com conhecimento *nulo* da caso *OUSA*
> responder sobre a caso ?!?!? :o))

bem, como eu ouvi dizer q. um cara estah fundando uma religiao sem um
elemento ou um conjunto de elementos situados fora do plano de imanencia
ordinaria para o qual convergiria as explanacoes primeiras causais de um
modelo normativo-descritivo de mundo, achei q. o conceito de liberdade de
expressao tinha sido extendida para essas questoes sem substancializacao
empirica da coisa exposta, uma especie de empafia lirico-metaforica no
contexto dado. haja vista q. nao obstante se dah prosseguimento aa causa
publicamente assim defendida, cuidei q. pouco ou nenhum prejuizo traria aa
comunidade por este meio reunida a exposicao de um pitaco sem maiores
nexos causativos ou com sustentabilidade observacional - neste caso
diretamente apoiada pelo elemento factual - ou teorica - traduzindo uma
ligacao um tanto mais remota com a base dos acontecimentos.

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 22:06

Mesmo assim, então porque todo aquele ATAQUE (que não foi pouco),
sem questionar o assunto para ver seus eventuais pontos
fracos.

Agora veja, já naquela época eu disse que haveria uma supresa em dezembro.
A publicação no Brasilian Journal of Medical and Biological Research
passa necessariamente pela aprovação de uma comissão de especialistas
internacionais em neurociência.

Cartas de vários deles eu já tinha colocado na lista.

O assunto é muito sério.

Na dúvida ou no desconhecimento deve-se
fazer perguntas e não negar aprioristicamente.

Isso não foi feito, rolou o "não porque não pq não tem crédito".
Quem trabalha com o conhecimento ou respeita o mesmo
nunca tenta desmoralizar uma fonte sem ter absoluta certeza.

Veja o resultado: publicação internacional.
Se forem investigar como a ciencialist reagiu ...

Celso Galli Coimbra




> Sim, como?
> E antes tu quis debater comigo sem me dizer
> que o conhecimento era nulo.

se ler as mensagens verah q. nao debati o conceito de morte encefalica.
e eh mentira q. nao disse q. o meu conhecimento era nulo - tbm estah
registrado no historico q. eu *declarei* publicamente jah no inicio das
postagens nao ter conhecimento de causa.

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Brasilian Journal of Medical and BiologicalResearch
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 22:07

Minha foi antes.
Estou falando do assunto, e que é muito grave.

Celso Galli Coimbra


> se a pergunta foi para mim, deixe eu responder primeiro,
> para depois dar tua resposta.

ok... mas entendo q. uma mensagem em aberto eh, por definicao, publica
para intervencao de qq um... mas sem estresse...

> mas veja que tu estás já passando uma imagem pessoal negativa.

imagem de quem? sua? por q. negativa? nao teci nenhum comentario a seu
respeito - tudo o q. falei foi sobre os desvios desnecessarios q. foi
reiteradamente gerado - este eh um exemplo bem eloquente. imagem minha?
por q. negativa? por dar uma 'resposta' *tentativamente* engracadinha?
imagem do tema? nada disse q. assim pudesse ser interpretado (ao menos
nada vi)

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 22:16

-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 20:48
Assunto: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological Research

Olá Celso

Parabéns pela bandeira levantada e pelo sucesso alcançado. Estendo meus
sentimentos aos médicos e juristas que tomaram parte no processo. Nunca me
conformei, nem mesmo no tempo que exercia medicina, com o grupo de "urubus"
que viviam às portas das terapias intensivas a interpretar os doentes
cerebrais como "carniça". Não que eu fosse contrário aos transplantes ou à
idéia de salvar uma vida por meios legítimos; o problema é que lia-se em
suas faces que eles não estavam nem um pouco preocupados em certificar-se de
que estavam adotando um método legítimo.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re:: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 22:24

Fui, entretanto, acusado de ser embromático,
qdo estava tentando explicar um assunto dificil e extremamente sério.
Que é de interesse coletivo gostem as pessoas ou não.

A Dra. Regina mandou carta fazendo postulado de autoridad por "vivência médica"
inferindo inconseqüentemente que o autor do trabalho não a teria também.
Pois ele tem, e mais do que ela, ainda somando um conhecimento científico
de ponta, que há quase 15 anos vem sendo juridicamente defendido por mim
para que um trabalho com tamanho potencial terapêutico pudesse ingressar
na clínia médica para todos (alguns já vinha dele se beneficiando privilegiadamente).

Esse trabalho também pode impedir que pessoas fiquem sequeladas
por AVC.

Quem aqui pode dizer que o dispensa?
Cadeira de rodas é melhor?

Celso Galli Coimbra





celso, a mensagem *nao* era pra ser levado a serio... boa parte dos nossos
desentendimentos eu credito a isso...

bem, jah q. a 'piada' estah mesmo 'estragada', explico (ou tento) a coisa:

- embromatica nao eh exatamente uma teoria... eh um nome ridiculo pra
ridicularizar a empolacao... minha vinganca, por assim dizer, contra
aqueles q. nos tEm 'brindado' com essa baboseirada toda: politicos,
artistas vanguardistas, misticos de toda sorte, alguns advogados (nao
vc, celso) e tecnocratas, etc...

- dessa feita eu lanco mao da 'embromatica' no sentido de denunciar essa
palhacada ou pra fazer um gracejo (qdo alguem imita um artista, por
exemplo, cantarolando uma musica q. se odeia faz-se a mesma coisa):
digamos q. seja uma critica de (maus) costumes...

- embora criada de modo independente dos trabalhos de sokal, ela tem sido
secundariamente por eles influenciada... (alias, barcellos, outro livro
pra vc ler: 'imposturas intelectuais' 1999 sokal e mais um co-autor cujo
nome me escapa - da record) tem um site do proprio sokal onde ha' vasta
documentacao sobre o tema: o andre' pode indicar a url (eu nao tenho
de cor).

eh isso por ora,

[]s,

roberto takata

On Thu, 2 Dec 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Roberto, foi tu que criou a teoria da embromática, não é?
> Agora entendi porquê.
>
> Celso Galli Coimbra


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SUBJECT: [ciencialist] Re:Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 22:39

Fique para trás isso, então, lembrei para que não se repita.
Mas agora o assunto voltou para o mundo.

E para ficar até que tudo seja rigorosamente passado a limpo.
Está publicado no restrito meio de informação
científica da medicina depois de passar por aprovação unânime
da comissão internacional que o examinou.

Vale dizer: os critérios para diagnósticos da morte encefálica estão com seu debate internacional abertos, e não tem mais como fugir disso.

Se conheces alguém do CFM diga para eles pararem com a
crise de identidade de classe mandando-me e-mails pq
ele não é meu órgão de classe.

E não lhes devo satisfação,
mas em nome de muitas pessoas vou cobrar satisfação deles
pela maneira como vem agindo com relação a esse assunto.
O CFM vai ter que contraditar ponto a ponto o que está naquela publicação.
Ou vai mudar a resolução 1480/97.
As procurações já estão comigo.

Celso Galli Coimbra




> Estou falando do assunto, e que é muito grave.

nada me consta q. na referida mensagem eu tenha maldizido (maldito?
amaldicoado?) o tema...





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Novas celulas
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 22:40

células altamente diferenciadas como os neurônios não sofrem mitose, são
celulas permanentes, reformule sua dúvida ,considerando que um indivduo não
tem novos neurônios.
Tânia

-----Mensagem original-----
De: Michelle S. De Marco <misdm@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 18:40
Assunto: [ciencialist] Re: Novas celulas


> Sei que nada disso foi comprovado ainda , mas lendo esse artigo ,
surgiu
>uma dúvida: As pessoas mais velhas geralmente começam a perder a memória ,
>se esquecem de fatos recentes e vão se lembrando unicamente de fatos mais
>antigos , de quando eram mais jovens. Se realmente forem formadas novas
>células isso me parece meio estranho já que as novas informações (quem a
>pessoa conheceu hoje por exemplo) seria , teoricamente, "gravada" em um
>neurônio novo. Faria muito mais sentido então que elas começassem a se
>esquecer de fatos muito antigos , que estariam armazenados em neurônios
>velhos. Ou será que esses novos neurônios , devido à idade avançada da
>pessoa e as degenerações que já começam a ocorrer não seriam tão bons
>funcionalmente quanto os que foram formados em outras épocas. Mais
>especulações... mas fica aí a pergunta.
>
>Michelle
>
>
>>New York Times, 15 de setembro de 1999.
>>
>>Descoberta pode revolucionar conhecimento sobre o cérebro
>>Nicholas Wade
>>
>>Contrariando a antiga crença de que os adultos não produzem novas células
>>cerebrais, biólogos da Universidade Princeton descobriram que milhares de
>>neurônios recém-criados chegam diariamente ao córtex cerebral, ...
>
>...>Se as novas células cerebrais, ou neurônios, participarem da memória e
>do
>>aprendizado -talvez cada lote diário de novas células registre as
>>experiências de um dia-,
>
>...e em estudos recentes quemostraram que novas células surgem no
hipocampo,
>uma região do cérebro onde se formam as primeiras lembranças de rostos e
>lugares.
>...
>>A Dra. Gould disse que é possível que os novos neurônios que chegam ao
>>córtex sejam especialmente sensíveis ao registro de informações durante
>>certo período, enquanto estão amadurecendo. "Eles seriam depois integrados
>>ao circuito e representariam a informação que foi aprendida naquela época
>>específica", disse; depois disso eles não lembrariam de mais nada. Em
>outras
>>palavras, a esteira rolante de novos neurônios poderia registrar as
>>experiências de cada dia como uma fita de gravador girando.
>>
>>"Sabemos que a característica da memória é que os eventos são relacionados
>a
>>períodos de tempo", disse Gross. "Não temos idéia de como isso ocorre. Mas
>>como agora demonstramos que novas células são acrescentadas diariamente,
>>cobrindo um espectro de idades, essas células poderiam possivelmente
>>fornecer o substrato para a dimensão temporal da memória
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re:: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 22:42

Não tem a ver com o sentido da piada.
Tem a ver com a seriedade do assunto.
É uma forma de descaracterizar o mesmo.

Leia o artigo.

Celso Galli Coimbra


> Fui, entretanto, acusado de ser embromático,
> qdo estava tentando explicar um assunto dificil e extremamente sério.
> Que é de interesse coletivo gostem as pessoas ou não.

1- nao fui eu quem o acusei de ser embromatico (ou foi?)...
2- tbm jah discutimos isso.

-------------
[off]
lembrei-me de uma piada:
velhinha de setenta anos e velhinho setenta e ttos...
pof! a velhinha dah um tapa na cara do velho.
- isso eh por cinquenta anos de mau sexo!
tempo.
pof! o velhinho retribui o tapao na velha:
- isso eh por vc saber a diferenca!

ressentimento eh isso...
----------------

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Novas celulas
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 23:06

vou ler o artigo, até hoje tinha como verdade que só o axônio podia se
regenerar, mas o corpo celular não.
Tânia

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 22:52
Assunto: [ciencialist] Re: Novas celulas


>> células altamente diferenciadas como os neurônios não sofrem mitose, são
>> celulas permanentes, reformule sua dúvida ,considerando que um indivduo
não
>
>tania,
>
>estudos recentes indicam q. em certas circunstacias os neuronios podem sim
>se dividir - nao apenas in vitro como in vivo tbm...
>
>e.g. Gould E, Reeves AJ, Fallah M, Tanapat P, Gross CG, Fuchs E 1999 -
>Hippocampal neurogenesis in adult Old World primates. PROCEEDINGS OF THE
>NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES OF THE UNITED STATES OF AMERICA 96: (9)
>5263-5267
>
>[]s,
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 23:13

Obrigado Alberto,

transmitirei a eles certamente.
Sempre tivestes uma crítica isenta.
Também te cumprimento por isso.

[]'s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 22:16
Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 20:48
Assunto: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological Research

Olá Celso

Parabéns pela bandeira levantada e pelo sucesso alcançado. Estendo meus
sentimentos aos médicos e juristas que tomaram parte no processo. Nunca me
conformei, nem mesmo no tempo que exercia medicina, com o grupo de "urubus"
que viviam às portas das terapias intensivas a interpretar os doentes
cerebrais como "carniça". Não que eu fosse contrário aos transplantes ou à
idéia de salvar uma vida por meios legítimos; o problema é que lia-se em
suas faces que eles não estavam nem um pouco preocupados em certificar-se de
que estavam adotando um método legítimo.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Novas celulas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 23:25

Isto também já mudou.
Veja e informe-se com os trabalhos que estão sendo feitos (e em uso clínico com pessoas idosas) no Departamento de Pesquisa Experimental da Neurologia da UNIFESP
com Benerva.

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches <pamaral@projesom.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 22:40
Assunto: [ciencialist] Re: Novas celulas


células altamente diferenciadas como os neurônios não sofrem mitose, são
celulas permanentes, reformule sua dúvida ,considerando que um indivduo não
tem novos neurônios.
Tânia

-----Mensagem original-----
De: Michelle S. De Marco <misdm@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 18:40
Assunto: [ciencialist] Re: Novas celulas


> Sei que nada disso foi comprovado ainda , mas lendo esse artigo ,
surgiu
>uma dúvida: As pessoas mais velhas geralmente começam a perder a memória ,
>se esquecem de fatos recentes e vão se lembrando unicamente de fatos mais
>antigos , de quando eram mais jovens. Se realmente forem formadas novas
>células isso me parece meio estranho já que as novas informações (quem a
>pessoa conheceu hoje por exemplo) seria , teoricamente, "gravada" em um
>neurônio novo. Faria muito mais sentido então que elas começassem a se
>esquecer de fatos muito antigos , que estariam armazenados em neurônios
>velhos. Ou será que esses novos neurônios , devido à idade avançada da
>pessoa e as degenerações que já começam a ocorrer não seriam tão bons
>funcionalmente quanto os que foram formados em outras épocas. Mais
>especulações... mas fica aí a pergunta.
>
>Michelle
>
>
>>New York Times, 15 de setembro de 1999.
>>
>>Descoberta pode revolucionar conhecimento sobre o cérebro
>>Nicholas Wade
>>
>>Contrariando a antiga crença de que os adultos não produzem novas células
>>cerebrais, biólogos da Universidade Princeton descobriram que milhares de
>>neurônios recém-criados chegam diariamente ao córtex cerebral, ...
>
>...>Se as novas células cerebrais, ou neurônios, participarem da memória e
>do
>>aprendizado -talvez cada lote diário de novas células registre as
>>experiências de um dia-,
>
>...e em estudos recentes quemostraram que novas células surgem no
hipocampo,
>uma região do cérebro onde se formam as primeiras lembranças de rostos e
>lugares.
>...
>>A Dra. Gould disse que é possível que os novos neurônios que chegam ao
>>córtex sejam especialmente sensíveis ao registro de informações durante
>>certo período, enquanto estão amadurecendo. "Eles seriam depois integrados
>>ao circuito e representariam a informação que foi aprendida naquela época
>>específica", disse; depois disso eles não lembrariam de mais nada. Em
>outras
>>palavras, a esteira rolante de novos neurônios poderia registrar as
>>experiências de cada dia como uma fita de gravador girando.
>>
>>"Sabemos que a característica da memória é que os eventos são relacionados
>a
>>períodos de tempo", disse Gross. "Não temos idéia de como isso ocorre. Mas
>>como agora demonstramos que novas células são acrescentadas diariamente,
>>cobrindo um espectro de idades, essas células poderiam possivelmente
>>fornecer o substrato para a dimensão temporal da memória
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/12/1999 23:30

Celso!

A publicação em importante revista médico
científica do Brasil, que circula em todo mundo,
de trabalho científico realizado no Brasil:
"Implicações da penumbra isquêmica para o
diagnóstico de morte encefálica", certamente
com a sua participação, invalida o procedimento
diagnóstico de morte encefálica vigorante há 31
anos.
É um episódio histórico dentro da medicina
internacional.

Parabéns!

Nair.

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>


>-----Mensagem Original-----
>De: Celso Galli Coimbra
:48>Assunto: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological
Research
>
>Olá Celso
>
>Parabéns pela bandeira levantada e pelo sucesso alcançado. Estendo meus
>sentimentos aos médicos e juristas que tomaram parte no processo. Nunca me
>conformei, nem mesmo no tempo que exercia medicina, com o grupo de "urubus"
>que viviam às portas das terapias intensivas a interpretar os doentes
>cerebrais como "carniça". Não que eu fosse contrário aos transplantes ou à
>idéia de salvar uma vida por meios legítimos; o problema é que lia-se em
>suas faces que eles não estavam nem um pouco preocupados em certificar-se
de
>que estavam adotando um método legítimo.
>
>[]'s
>
>Alberto













SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 01:05

Parabéns Celso! Os doentes nas filas de transplantes agradecem
emocinoados....

-----Mensagem Original-----
De: Nair <nair@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 23:30
Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological
Research


> Celso!
>
> A publicação em importante revista médico
> científica do Brasil, que circula em todo mundo,
> de trabalho científico realizado no Brasil:
> "Implicações da penumbra isquêmica para o
> diagnóstico de morte encefálica", certamente
> com a sua participação, invalida o procedimento
> diagnóstico de morte encefálica vigorante há 31
> anos.
> É um episódio histórico dentro da medicina
> internacional.
>
> Parabéns!
>
> Nair.
>
> -----Mensagem original-----
> De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>
>
> >-----Mensagem Original-----
> >De: Celso Galli Coimbra
> :48>Assunto: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological
> Research
> >
> >Olá Celso
> >
> >Parabéns pela bandeira levantada e pelo sucesso alcançado. Estendo meus
> >sentimentos aos médicos e juristas que tomaram parte no processo. Nunca
me
> >conformei, nem mesmo no tempo que exercia medicina, com o grupo de
"urubus"
> >que viviam às portas das terapias intensivas a interpretar os doentes
> >cerebrais como "carniça". Não que eu fosse contrário aos transplantes ou
à
> >idéia de salvar uma vida por meios legítimos; o problema é que lia-se em
> >suas faces que eles não estavam nem um pouco preocupados em certificar-se
> de
> >que estavam adotando um método legítimo.
> >
> >[]'s
> >
> >Alberto
>
>
>
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 01:37

Celso,

Envio minhas congratulações pelo sucesso alcançado, pensando ainda, ser fato
importante para o Ciencialist ter, por tempo, haver abrigado material de
efetivo proveito público q transcendeu de um universo postulado à realidade
que envolve nossas vidas cotidianas.
Belo exemplo de cooperação entre os diversos ramos da ciência.
Parabéns.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Nair <nair@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 23:43
Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological
Research


>Celso!
>
>A publicação em importante revista médico
>científica do Brasil, que circula em todo mundo,
>de trabalho científico realizado no Brasil:
>"Implicações da penumbra isquêmica para o
>diagnóstico de morte encefálica", certamente
>com a sua participação, invalida o procedimento
>diagnóstico de morte encefálica vigorante há 31
>anos.
>É um episódio histórico dentro da medicina
>internacional.
>
>Parabéns!
>
>Nair.
>
>-----Mensagem original-----
>De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>
>
>>-----Mensagem Original-----
>>De: Celso Galli Coimbra
>:48>Assunto: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological
>Research
>>
>>Olá Celso
>>
>>Parabéns pela bandeira levantada e pelo sucesso alcançado. Estendo meus
>>sentimentos aos médicos e juristas que tomaram parte no processo. Nunca me
>>conformei, nem mesmo no tempo que exercia medicina, com o grupo de
"urubus"
>>que viviam às portas das terapias intensivas a interpretar os doentes
>>cerebrais como "carniça". Não que eu fosse contrário aos transplantes ou à
>>idéia de salvar uma vida por meios legítimos; o problema é que lia-se em
>>suas faces que eles não estavam nem um pouco preocupados em certificar-se
>de
>>que estavam adotando um método legítimo.
>>
>>[]'s
>>
>>Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 01:50

Celso,

Eu, em especial, agradeço em nome de minha família e entes queridos, por
futuramente saber poder contar, ao menos, com esse novo recurso caso
tivermos que lutar para manter a vida de um de nós.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 3 de Dezembro de 1999 01:26
Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological
Research


>Parabéns Celso! Os doentes nas filas de transplantes agradecem
>emocinoados....
>
>-----Mensagem Original-----
>De: Nair <nair@ez-poa.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 23:30
>Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological
>Research
>
>
>> Celso!
>>
>> A publicação em importante revista médico
>> científica do Brasil, que circula em todo mundo,
>> de trabalho científico realizado no Brasil:
>> "Implicações da penumbra isquêmica para o
>> diagnóstico de morte encefálica", certamente
>> com a sua participação, invalida o procedimento
>> diagnóstico de morte encefálica vigorante há 31
>> anos.
>> É um episódio histórico dentro da medicina
>> internacional.
>>
>> Parabéns!
>>
>> Nair.
>>
>> -----Mensagem original-----
>> De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>>
>>
>> >-----Mensagem Original-----
>> >De: Celso Galli Coimbra
>> :48>Assunto: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological
>> Research
>> >
>> >Olá Celso
>> >
>> >Parabéns pela bandeira levantada e pelo sucesso alcançado. Estendo meus
>> >sentimentos aos médicos e juristas que tomaram parte no processo. Nunca
>me
>> >conformei, nem mesmo no tempo que exercia medicina, com o grupo de
>"urubus"
>> >que viviam às portas das terapias intensivas a interpretar os doentes
>> >cerebrais como "carniça". Não que eu fosse contrário aos transplantes ou

>> >idéia de salvar uma vida por meios legítimos; o problema é que lia-se em
>> >suas faces que eles não estavam nem um pouco preocupados em
certificar-se
>> de
>> >que estavam adotando um método legítimo.
>> >
>> >[]'s
>> >
>> >Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Re:Brasilian Journal of Medical and Biological Research
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 05:10

Alvaro, o especialista em ironias científicas deu seu recado,

Estes estavam sendo enganados pelos transplantadores, e em 70% dos casos no Brasil
chegaram a necessidade de hemodiálise e transplantes por falta total de ação médica preventiva, ensinando-lhes singelamente a controlar a pressão e fazer uso indefinido de anti hipertensivos.

Mas os jovens na faixa dos 15 aos 30 anos, que compõem o grande contigente de doadores com traumatismos encefálicos poderão num futuro muito próximo ter esperança de vida normal sem o risco de serem carneados vivos, apenas por que não apresentam alguns sintomas funcionais clínicos de vida neurológica ... quando o que importa é investigar a vitalidade neuronal.

O percentual de 42%, só no Rio de Janeiro, de nascituros privados de respiração placentária por erro médico, terão possibilidade de sobreviver e sem sequelamento neurológico.

E a apologia potencial do homicídio travestida de "salvar vidas", entenda-se promover a doença para ganhar mais dinheiro, não se manterá por muito mais tempo.

Recursos tecnológicos já existentes certamente socorrerão esses pacientes enganados das filas. Saiba que em Porto Alegre, no Instituto do Coração, em agosto deste ano foi feita a primeira troca de todo um coração por um aparelho importado dos EUA, indevidamente chamada de transplante.
Foi a quinta operação deste gênero do mundo.

E os porcos, que pela legislação vigente têm sua vida e entranhas muito mais protegida pelo Ibama do que os seres humanos por suas leis poderão vir a ser também uma alternativa para órgãos transplantados.

O principal problema no Brasil e no mundo de saúde pública (dados pouco conhecidos, mas existentes nesta década que termina e que foi a do cérebro) que é o do sequelado neurológico, que vive um drama em que ele prefere matar-se e não está ao contrário torcendo para que alguém morra (com traumatismo encefálico) a qualquer hora em acidente de trânsito (geralmente) para ter em média (ele não é informado disso) apenas sobrevida em geral de 8 anos, para ainda depois tornar-se uma variante de aidético tal a sua dependência de drogas caríssimas vindas do exterior, encontra socorro para no futuro não ser um vegetal em cima de uma cama a vida inteira.

E, Alvaro, se no futuro tiveres um AVC não ficarás em uma cadeira de rodas, sem poder participar desta lista dependendo de terceiro para qualquer necessidade.

Órgão vital pertence a quem nasceu com eles e ainda está vivo.

Assistiu o filme "Silêncio dos Inocentes"?
Gostarias de ser o psiquiatra do filme na vida real ou suas vítimas?

Celso Galli Coimbra



-----Mensagem Original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 3 de Dezembro de 1999 01:05
Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological Research


Parabéns Celso! Os doentes nas filas de transplantes agradecem
emocinoados....

-----Mensagem Original-----
De: Nair <nair@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 2 de Dezembro de 1999 23:30
Assunto: [ciencialist] Re: Brasilian Journal of Medical and Biological
Research


> Celso!
>
> A publicação em importante revista médico
> científica do Brasil, que circula em todo mundo,
> de trabalho científico realizado no Brasil:
> "Implicações da penumbra isquêmica para o
> diagnóstico de morte encefálica", certamente
> com a sua participação, invalida o procedimento
> diagnóstico de morte encefálica vigorante há 31
> anos.
> É um episódio histórico dentro da medicina
> internacional.
>
> Parabéns!
>
> Nair.
>
> -----Mensagem original-----
> De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
>
>
> >-----Mensagem Original-----
> >De: Celso Galli Coimbra
> :48>Assunto: [ciencialist] Brasilian Journal of Medical and Biological
> Research
> >
> >Olá Celso
> >
> >Parabéns pela bandeira levantada e pelo sucesso alcançado. Estendo meus
> >sentimentos aos médicos e juristas que tomaram parte no processo. Nunca
me
> >conformei, nem mesmo no tempo que exercia medicina, com o grupo de
"urubus"
> >que viviam às portas das terapias intensivas a interpretar os doentes
> >cerebrais como "carniça". Não que eu fosse contrário aos transplantes ou
à
> >idéia de salvar uma vida por meios legítimos; o problema é que lia-se em
> >suas faces que eles não estavam nem um pouco preocupados em certificar-se
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 09:30



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> o fato de muitas civilizacoes conhecidas adotarem algum tipo de misticismo
>

Considerando-se que o Sr Wilson é um cientista sério e se o q esta
no livro dele , sobre a co-evolucao gene-cultura , ( q eu li e vc nao )
é digno de crédito , como acredito,
entao eu tenho + embasamento teorico do que vc para
dizer que é altamente provavel que a religiosidade tenha componente
genético. Como diz Wilson (pag 155 ) "A cultura surgiu dos genes e traz para
sempre sua marca" ..... ".. tanto os genes como a cultura tem que ser
compreendidos, nao separadamente à maneira tradicional da ciencia e das
humanidades, mas em conjunto , no reconhecimento das realidades
da evolucao humana."


> verem dezenas de tonalidades de branco... alias vc sabe a diferenca entre
> o amarelo cadmio e o amarelo fralda?

Nao embroma.

> sherylin fen), a questao eh o seu ponto de vista e ideias incorretas sobre
> biologia, genetica e evolucao...

Quem esta com ideias incorretas deve ser vc , Veja se entende o "algoritmo" :

Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural ->
sobrevivencia ou morte

Que deve ser lido assim :
Os genes, que eventualmente sofrem mutacao , geram um fenotipo
que, interagindo com o ambiente , podem sobreviver ou nao.

A passagem " selecao natural " , no algoritmo acima, enfatiza que o processo
de interacao do fenotipo com o ambiente que resulta em sobrevivencia ou morte é
chamado de selecao natural.

[]´s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 10:12

> > > estaríamos ainda falando latim.
> >
> > Peraí... coméquié? Cometer falácias é progredir??
>
> Não confunda progresso com evolução.

Então cometer falácias é evoluir??




> Por outro lado, e já mudando de
> assunto, alguns progridem através dos erros. Há quem diga que aprende-se
> muito errando.

O que não justifica ou sequer dá bons ares a nenhum erro, no máximo concede
racionalização. Depois que a Lucy forneceu esse mesmo argumento, o Linus
respondeu:

- THAT SHOULD MAKE ME THE SMARTEST MAN ON EARTH!!!!!




> E há quem diga que o sábio é aquele que aprende com os erros
> dos outros.
>
> > Uma coisa é a evolução natural da fonética, grafia e significados das
> > palavras.
>
> Pois é! Como disse acima, do latim para o português observamos uma evolução
> (se houve ou não progresso é um tema que pode ser discutido, porém não vem
> ao caso).

Putz, pra mim taí um caso típico de um uso no mínimo muito discutível da
palavra evolução. No sentido de mudança, sim, mas a palavra evolução é bem mais
carregada, sabemos bem disso...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 11:23

Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > o fato de muitas civilizacoes conhecidas adotarem algum tipo de misticismo
> >
>
> Considerando-se que o Sr Wilson é um cientista sério e se o q esta
> no livro dele , sobre a co-evolucao gene-cultura , ( q eu li e vc nao )
> é digno de crédito , como acredito,
> entao eu tenho + embasamento teorico do que vc para
> dizer que é altamente provavel que a religiosidade tenha componente
> genético. Como diz Wilson (pag 155 ) "A cultura surgiu dos genes e traz para
> sempre sua marca" ..... ".. tanto os genes como a cultura tem que ser
> compreendidos, nao separadamente à maneira tradicional da ciencia e das
> humanidades, mas em conjunto , no reconhecimento das realidades
> da evolucao humana."
>
> > verem dezenas de tonalidades de branco... alias vc sabe a diferenca entre
> > o amarelo cadmio e o amarelo fralda?
>
> Nao embroma.
>
> > sherylin fen), a questao eh o seu ponto de vista e ideias incorretas sobre
> > biologia, genetica e evolucao...
>
> Quem esta com ideias incorretas deve ser vc , Veja se entende o "algoritmo" :
>
> Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural ->
> sobrevivencia ou morte
>
> Que deve ser lido assim :
> Os genes, que eventualmente sofrem mutacao , geram um fenotipo
> que, interagindo com o ambiente , podem sobreviver ou nao.
>
> A passagem " selecao natural " , no algoritmo acima, enfatiza que o processo
> de interacao do fenotipo com o ambiente que resulta em sobrevivencia ou morte é
> chamado de selecao natural.
>
> []´s
> jocax

Ha' pouco tempo noticiaram que cientistas europeus fizeram um experimento (nao me
lembro se com ratos) em que confirmaram que comnportamento NAO dsepende totalmente
dos gens. Algo semelhante `a estoria dos macacos que tomaram ducha fria.
Da mesma forma, acabaram de mostrar, contrariando a crenc,a generalizada, que
individuos adultos ainda produzem neuronios novos em algumas regios do cerebro.

Moral da historia: ha' que se tomar cuidado com leituras e interpretacoes.

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 14:54

> Considerando-se que o Sr Wilson é um cientista sério e se o q esta
> no livro dele , sobre a co-evolucao gene-cultura , ( q eu li e vc nao )
> é digno de crédito , como acredito,
> entao eu tenho + embasamento teorico do que vc para
> dizer que é altamente provavel que a religiosidade tenha componente
> genético. Como diz Wilson (pag 155 ) "A cultura surgiu dos genes e traz para
> sempre sua marca" ..... ".. tanto os genes como a cultura tem que ser
> compreendidos, nao separadamente à maneira tradicional da ciencia e das
> humanidades, mas em conjunto , no reconhecimento das realidades
> da evolucao humana."

bem, argumento de autoridade? qto ao e.o.wilson eh um argumento de
autoridade do tipo brando: realmente ele conhece mais de sociobiologia do
q. eu... mas como a interpretacao q. vc dah aas ideias dele vai contra a
interpretacao q. ele dah as ideias dele, entao teremos outro argumento de
autoridade do tipo brando: ele, e.o.wilson sabe muito mais sobre o q. ele
mesmo pensa do q. vc ... como o q. ele diz eh diferente do q. vc
diz q. ele diz entao a coisa se complica...

a interrelacao entre gene e cultura nao estah sendo questionada por mim,
mas como wilson creio q. o ambito dessa relacao eh algo bem mais basico -
nao chega aos detalhes de ir a show de rock, etc e tal... os genes
funcionam como uma matriz a partir do qual aS culturaS emergem de acordo
com o ambiente (em sentido lato)... a enfase aa ligacao cultura gene como
causa proximal faria com q. todas as culturas tivessem q. ser
essencialmente semelhantes - geneticamente a populacao humana eh bastante
homogenea...

> > o amarelo cadmio e o amarelo fralda?
>
> Nao embroma.

nao eh embromar, eh mostrar q. existem diferencas na organizacao, neste
exemplo, das cores q. depende nao unica e exclusivamente da base genetica,
mas tem uma influencia fundamental do contexto ambiental... outro exemplo
eh a questao do olho fraco - os genes estao lah pra desenvolver o olho
normalmente, toda a rede neural, etc... mas por uma razao um dos olhos de
uma crianca pode ter um grau menor de acuidade - devido aa plasticidade
neurologica ha' uma progressiva degeneracao da visao desse olho...
processo revertido por estimulacao ambiental adequada.

tto eh q. wilson no q. se refere aa cultura, mas eh extensivel a qq traco
biologico, diz q. eh a interacao gene-ambiente q. molda...

> Quem esta com ideias incorretas deve ser vc , Veja se entende o "algoritmo" :
>
> Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural ->
> sobrevivencia ou morte
>
> Que deve ser lido assim :
> Os genes, que eventualmente sofrem mutacao , geram um fenotipo
> que, interagindo com o ambiente , podem sobreviver ou nao.
>
> A passagem " selecao natural " , no algoritmo acima, enfatiza que o processo
> de interacao do fenotipo com o ambiente que resulta em sobrevivencia ou morte é
> chamado de selecao natural.

fixacao por morte pela selecao natural... como vc mesmo reconhece a morte
eh *uma* das possibilidades... bem, esse 'algoritmo' nao enfatiza coisa
alguma, nem ha' uma interacao fenotipo ambiente, o q. ha' nele eh uma
transmissao unidirecional de informacao do fenotipo para o ambiente... a
informacao do ambiente eh levada aa selecao natural (selecao de quem?) q.
por sua vez transmite a informacao para a sobrevivencia ou morte
(sobrevivencia de quem?)...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Novas celulas
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 15:09




>olah, michelle,


Olá Roberto,

>bem, depende da capacidade de formacao de novos neuronios... a degeneracao
>pode ocorrer em um ritmo bastante acelerado - se for maior q. a taxa de
>reposicao entao haverah um decrescimo liquido: q. eh o q. se nota em
>geral.
É verdade , quando fiz a pergunta não levei isso em consideração. Mesmo
assim os neurônios que deveria se degenerar primeiro seriam os mais antigos
, com a "antiga memória"... Estou baseando isso no artigo que foi postado
aqui...

>
>outra coisa a se levar em conta eh onde os neuronios se formam? serah na
>regiao de memoria mais recente? serah mesmo na regiao de memoria? e tbm
>devemos ter em conta q. a memoria nao necessariamente fica armazenada em
>um neuronio especifico, ela deve depender de toda uma estrutura de
>interconexoes de neuronios, de seu estado de funcionamento e assim por
>diante...
>
>mas sao outras especulacoes... seria bem o caso de perguntar prum
>neurologista - neurofisiologista da memoria.
>
Com certeza ainda não passam de especulações , mas vou procurar mais
informações.

Obrigada,

[]´s
Michelle
>[]s,
>
>roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 16:05

> Pois eu digo que se você diz que o que ele diz é diferente do que (o outro)
> ele diz que (o primeiro) ele diz e supondo que (o primeiro) ele sabe mais
> sobre o assunto do que todos nós, então...

imaginei q. fariam essa interpelacao:
entao peguemos a auto-biografia de e.o.wilson ('o naturalista') e vejamos
o q. ele fala das reacoes da esquerda aa sociobiologia...
podemos tbm pegar as entrevistas q. ele deu e assim por diante...

uma outra saida eh interpelah-lo diretamente...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 16:21

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 3 de Dezembro de 1999 10:12
Assunto: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?

> > > > estaríamos ainda falando latim.
> > >
> > > Peraí... coméquié? Cometer falácias é progredir??
> >
> > Não confunda progresso com evolução.
>
> Então cometer falácias é evoluir??

Creio que mais uma vez estamos divergindo por motivos lingüísticos e/ou
semânticos. Se você está se fixando nos termos "falaz" como "enganador" e
"falácia" como "qualidade de falaz", sua estranheza faz sentido. Via de
regra eu gosto de expandir o texto de forma a que ao "cometer" um possível
"engano" de natureza lingüística fique patente ao leitor o sentido do que
pretendi transmitir com o texto. De outra forma o leitor poderia pensar que
eu "cometi uma falácia", no sentido estrito do termo. Não é raro
utilizar-se, de maneira talvez imprópria, a expressão falácia como sinônimo
imperfeito de engano e, assim sendo, "cometer uma falácia" seria equivalente
a "cometer um engano". Parece-me que foi esta a idéia expressa pela Tânia em
sua msg, ao escrever:

> > Sera que o Aurelio cometeu uma falácia chamada
> > slippery slope????????

Ou você entendeu que a Tânia estivesse supondo o Aurélio falaz ou enganador?
(enganador seria aquele que comete enganos propositalmente e com motivos
espúrios).

Votemos então à questão original:

> Então cometer falácias é evoluir??

Pensando em falácia como engano, diria que você está generalizando. Pode-se,
e é bastante comum, evoluir cometendo-se enganos, porém nem toda evolução é
deste tipo. Como diria o filósofo Bartolomeu Guimarães (personagem do
humorista Ronald Golias), "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra
coisa".

> > Por outro lado, e já mudando de
> > assunto, alguns progridem através dos erros. Há quem diga que aprende-se
> > muito errando.
>
> O que não justifica ou sequer dá bons ares a nenhum erro, no máximo
> concede racionalização. Depois que a Lucy forneceu esse mesmo argumento, o
> Linus respondeu:
>
> - THAT SHOULD MAKE ME THE SMARTEST MAN ON EARTH!!!!!

Novamente você está confundindo evolução com progresso ao admitir que toda
evolução tem como resultado tornar o homem mais inteligente e/ou mais
esperto. E também está generalizando, deixando entrever que seria esta a
única forma de tornar-se mais esperto ou mais inteligente.

> > E há quem diga que o sábio é aquele que aprende com os erros
> > dos outros.
> >
> > > Uma coisa é a evolução natural da fonética, grafia e significados das
> > > palavras.
> >
> > Pois é! Como disse acima, do latim para o português observamos uma
> > evolução (se houve ou não progresso é um tema que pode ser discutido,
> > porém não vem ao caso).
>
> Putz, pra mim taí um caso típico de um uso no mínimo muito discutível da
> palavra evolução. No sentido de mudança, sim, mas a palavra evolução é bem
> mais carregada, sabemos bem disso...

Pois na minha opinião você tem valorizado demais as palavras e de menos as
idéias. A riqueza linguística não está no significado e/ou perfeição das
palavras mas sim em permitir-nos que associemos as palavras para
transmitirmos as idéias. Evolução não é apenas o que você gostaria que
fosse, podendo também, desde que bem colocado no texto, ter o significado
que o autor do texto definiu como tal (entenda-se: caso a idéia tenha sido
realmente transmitida, se não em sua totalidade, pelo menos em sua
essência).

"Palavras são palavras, nada mais que palavras" (Chico Anísio, apud alguém).

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 16:27

> Agora por acaso vc seconsidera o portavoz do e.o. Wilson?
> Como vc pode interpretar o q esta no livro se vc nem o leu ?
> Eu li o capitulo e o entendi perfeitamente.
> A sua interpretacao do que vc PENSA que esta escrito la´ nao o qualifica
> para refutar a minha interpretacao.

mais argumento de autoridade... bem, nao sou o porta voz de ninguem
(acusacao ad hominem para desqualificar a pessoa sem julgar o merito do
questionamento), mas vc leu alguns capitulos de um livro e jah se julga no
direito de sair por aih falando monte de coisas - entao tbm me dou ao
direito de tecer comentarios...
acompanho - nao tao de perto - os trabalhos de sociobiologia e existem
outros livros de e.o.wilson jah publicados no brasil: um sobre
biodiversidade (se nao me engano pela cia das letras) e outro, uma
autobiografia, conforme comento na mensagem ao alberto...

> Acho q vc é mesmo o criador da Embromática !
> ( Ou seu discipulo + aplicado )

mais argumentacao ad hominem: de q. forma essa consideracao minimiza o
peso da pergunta?
- ele declara coisas diferentes do q. vc diz, entao como fica?

> Nao coloque palavras em minha boca : Eu disse q pode haver predisposicao
> genetica a se ir a agrupamentos sociais tais como show de Rock, Missas etc...
> O " Extra ! Extra ! " foi claramente um exemplo ( q vc tomou ao pé da letra).

1 - a interpretacao ao pe' da letra eh o perigo para o qual venho chamando
a atencao... isso eh um demonstrativo...

2 - pode haver? pode... ha'? quem sabe? mas supondo q. haja novamente nao
eh algo direto: 'ir a agrupamentos sociais'... novamente a ligacao eh mais
remota, sim eh plenamente possivel q. haja, mas remota - e nao proximal...
outro problema para o qual venho apontando no seu discurso...

> Por isso q eu disse q pode haver predisposicao genetica aa religiosidade.

argumentacao lateral - nao era isso o q. se questionava... eram tres
pontos basicos:
-a religiosidade pode se manifestar de diversas maneiras - falando em
religiosidade num sentido amplo q eh a mais provavel de poder ser
geneticamente condicionada.
-pode haver, depende de uma investigacao mais pormenorizada para se poder
ter 'certeza'... eqto nao, eh temerario utilizar isso com base de
sustentacao de argumentacoes maiores
- em havendo eh preciso se investigar os mecanismos e processos envolvidos
antes de se fazer uma afirmacao mais taxativa sobre as consequencias...

de forma alguma esses pontos estao considerados na resposta: 'Por isso q
eu disse q pode haver predisposicao genetica aa religiosidade.'

> Do livro pag 153 "A criacao de vocabularios de cores no MUNDO TODO
> eh predisposta por esta mesma restrição biologica "...
> Em vez de ficar batendo na mesma tecla sugiro q vc leia o livro.

argumento ad hominem. nao adianta frisar a expressao *mundo todo*... nao
eh isso q. estah em questao aqui... predisposicao nao significa sob jugo
unico e exclusivamente da genetica, significa q. estah sim condicionado
aos genes, mas q, nao sao os unicos fatores... os genes conferem entao uma
restricao, mas o ambiente tbm restringe ou modula.... se for pra fazer
frases de efeito eu diria algo assim: sugiro q. *vc* leia livro... mas
isso tbm seria ataque ad hominem de uma certa maneira (a errada)...

> Se vc nao entendeu o desenho leia a explicacao que escrevi.

ela tem alguns problemas, o fenotipo nao eh fruto direto e exclusivo dos
genes, mas da interacao destes entre e com o ambiente, mas de qq maneira
nao estah contemplada pelo 'algoritmo'...

> Sobrevivencia ou morte dos genes
> ( como eu disse o individuo SEMPRE morre ) e eventualmente os genes passam
> aa proxima geracao, leia o texto original.

bacterias nao tem ancestrais mortos (acho q. jah disse isso), bem como
outros organismos de reproducao assexuada...

isso nao eh um bate-boca, se estah se alterando estah fezendo-o aa toa...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 16:37

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 3 de Dezembro de 1999 14:54
Assunto: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?


> bem, argumento de autoridade? qto ao e.o.wilson eh um argumento de
> autoridade do tipo brando: realmente ele conhece mais de sociobiologia do
> q. eu... mas como a interpretacao q. vc dah aas ideias dele vai contra a
> interpretacao q. ele dah as ideias dele, entao teremos outro argumento de
> autoridade do tipo brando: ele, e.o.wilson sabe muito mais sobre o q. ele
> mesmo pensa do q. vc ... como o q. ele diz eh diferente do q. vc
> diz q. ele diz entao a coisa se complica...

Pois eu digo que se você diz que o que ele diz é diferente do que (o outro)
ele diz que (o primeiro) ele diz e supondo que (o primeiro) ele sabe mais
sobre o assunto do que todos nós, então...

Putz! Qual era mesmo o assunto?

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 16:44



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Considerando-se que o Sr Wilson é um cientista sério e se o q esta
> > no livro dele , sobre a co-evolucao gene-cultura , ( q eu li e vc nao )
> > é digno de crédito , como acredito,
> > entao eu tenho + embasamento teorico do que vc para
> > dizer que é altamente provavel que a religiosidade tenha componente
> > genético. Como diz Wilson (pag 155 ) "A cultura surgiu dos genes e traz para
> > sempre sua marca" ..... ".. tanto os genes como a cultura tem que ser
> > compreendidos, nao separadamente à maneira tradicional da ciencia e das
> > humanidades, mas em conjunto , no reconhecimento das realidades
> > da evolucao humana."
>
> bem, argumento de autoridade? qto ao e.o.wilson eh um argumento de
> autoridade do tipo brando: realmente ele conhece mais de sociobiologia do
> q. eu... mas como a interpretacao q. vc dah aas ideias dele vai contra a
> interpretacao q. ele dah as ideias dele,

Agora por acaso vc seconsidera o portavoz do e.o. Wilson?
Como vc pode interpretar o q esta no livro se vc nem o leu ?
Eu li o capitulo e o entendi perfeitamente.
A sua interpretacao do que vc PENSA que esta escrito la´ nao o qualifica
para refutar a minha interpretacao.

> entao teremos outro argumento de
> autoridade do tipo brando: ele, e.o.wilson sabe muito mais sobre o q. ele
> mesmo pensa do q. vc ... como o q. ele diz eh diferente do q. vc
> diz q. ele diz entao a coisa se complica...
>

Acho q vc é mesmo o criador da Embromática !
( Ou seu discipulo + aplicado )


>
> a interrelacao entre gene e cultura nao estah sendo questionada por mim,
> mas como wilson creio q. o ambito dessa relacao eh algo bem mais basico -
> nao chega aos detalhes de ir a show de rock, etc e tal... os genes

Nao coloque palavras em minha boca : Eu disse q pode haver predisposicao
genetica a se ir a agrupamentos sociais tais como show de Rock, Missas etc...
O " Extra ! Extra ! " foi claramente um exemplo ( q vc tomou ao pé da letra).

>
> funcionam como uma matriz a partir do qual aS culturaS emergem de acordo
> com o ambiente (em sentido lato)... a enfase aa ligacao cultura gene como
> causa proximal faria com q. todas as culturas tivessem q. ser
> essencialmente semelhantes - geneticamente a populacao humana eh bastante
> homogenea...

Por isso q eu disse q pode haver predisposicao genetica aa religiosidade.


>
>
> > > o amarelo cadmio e o amarelo fralda?
> >
> > Nao embroma.
>
> nao eh embromar, eh mostrar q. existem diferencas na organizacao, neste
> exemplo, das cores q. depende nao unica e exclusivamente da base genetica,

Do livro pag 153 "A criacao de vocabularios de cores no MUNDO TODO
eh predisposta por esta mesma restrição biologica "...
Em vez de ficar batendo na mesma tecla sugiro q vc leia o livro.

>
> fixacao por morte pela selecao natural... como vc mesmo reconhece a morte
> eh *uma* das possibilidades... bem, esse 'algoritmo' nao enfatiza coisa
> alguma, nem ha' uma interacao fenotipo ambiente,

Se vc nao entendeu o desenho leia a explicacao que escrevi.

> informacao do ambiente eh levada aa selecao natural (selecao de quem?) q.
> por sua vez transmite a informacao para a sobrevivencia ou morte
> (sobrevivencia de quem?)...

Sobrevivencia ou morte dos genes
( como eu disse o individuo SEMPRE morre ) e eventualmente os genes passam
aa proxima geracao, leia o texto original.

Agora vou tocar a tese e tentar me conter em ficar rebatendo bate-boca.


[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Juntarme-ei a vc se nao me ferro ! Obrigado!
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 16:45



Luis Roberto Brudna wrote:

> >
> > Eh muita honra poder participar desse NOBRE projeto !
> > Contudo nesses dois meses que seguem , dezembro e janeiro,
> > estarei tentando minha ULTIMA CHANCE para terminar minha tese
> > de mestrado na Poli ( adivinha sobre o que ? : ALGORITMOS GENETICOS :)
> > Criado por John Holland ).
> > Se eu nao entregar a tese até 14 de feve proximo a "tese me entrega".
> > Mas, a partir da tese defendida, poderei ajudar com muito prazer.
> > Obrigado
> > Jocax
>
> Pelo visto nao estou soh na missao impossivel de se escrever um tese neste
> periodo. :) Tambem tenho que entregar a minha ateh a metade de fevereiro. O
> assunto no qual trabalho eh corrosao do ferro.
> Por isso tenho estado um pouco afastado dos debates da lista.
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna - que volta a viver apos a segunda metade de fevereiro.
> :)

Eu acho q vou seguir seu caminho e tambem me afastar um pouca da lista !!!
Beijos aa todos !!!
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 17:11

> > > > > estaríamos ainda falando latim.
> > > >
> > > > Peraí... coméquié? Cometer falácias é progredir??
> > >
> > > Não confunda progresso com evolução.
> >
> > Então cometer falácias é evoluir??
>
> Creio que mais uma vez estamos divergindo por motivos lingüísticos e/ou
> semânticos. Se você está se fixando nos termos "falaz" como "enganador" e
> "falácia" como "qualidade de falaz", sua estranheza faz sentido. Via de
> regra eu gosto de expandir o texto de forma a que ao "cometer" um possível
> "engano" de natureza lingüística fique patente ao leitor o sentido do que
> pretendi transmitir com o texto. De outra forma o leitor poderia pensar que
> eu "cometi uma falácia", no sentido estrito do termo. Não é raro
> utilizar-se, de maneira talvez imprópria, a expressão falácia como sinônimo
> imperfeito de engano e, assim sendo, "cometer uma falácia" seria equivalente
> a "cometer um engano". Parece-me que foi esta a idéia expressa pela Tânia em
> sua msg, ao escrever:

Não. Estou usando falácia no seu sentido estrito, de erro lógico com aparência
de verdade.





> > > Sera que o Aurelio cometeu uma falácia chamada
> > > slippery slope????????
>
> Ou você entendeu que a Tânia estivesse supondo o Aurélio falaz ou enganador?
> (enganador seria aquele que comete enganos propositalmente e com motivos
> espúrios).

Sei lá...




> Votemos então à questão original:
>
> > Então cometer falácias é evoluir??
>
> Pensando em falácia como engano, diria que você está generalizando.

Não, só estou perguntando. A generalização (se não fosse pelas falácias ainda
estaríamos falando latim) é que gerou a minha pergunta.




> Pode-se,
> e é bastante comum, evoluir cometendo-se enganos, porém nem toda evolução é
> deste tipo. Como diria o filósofo Bartolomeu Guimarães (personagem do
> humorista Ronald Golias), "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra
> coisa".

No contexto semiótico isso faz um sentido mais amplo a nível de conteúdo
significante, se é que você me entende.





> > > Por outro lado, e já mudando de
> > > assunto, alguns progridem através dos erros. Há quem diga que aprende-se
> > > muito errando.
> >
> > O que não justifica ou sequer dá bons ares a nenhum erro, no máximo
> > concede racionalização. Depois que a Lucy forneceu esse mesmo argumento, o
> > Linus respondeu:
> >
> > - THAT SHOULD MAKE ME THE SMARTEST MAN ON EARTH!!!!!
>
> Novamente você está confundindo evolução com progresso ao admitir que toda
> evolução tem como resultado tornar o homem mais inteligente e/ou mais
> esperto. E também está generalizando, deixando entrever que seria esta a
> única forma de tornar-se mais esperto ou mais inteligente.

Nem um nem outro. Estou fazendo uma piada com a afirmação que tenta
'justificar'o processo de que 'alguns progridem através dos erros', embora a
afirmação, estritamente, seja verdadeira. Está-se simplesmente tentando achar um
lado bom em uma coisa ruim.





> > > E há quem diga que o sábio é aquele que aprende com os erros
> > > dos outros.
> > >
> > > > Uma coisa é a evolução natural da fonética, grafia e significados das
> > > > palavras.
> > >
> > > Pois é! Como disse acima, do latim para o português observamos uma
> > > evolução (se houve ou não progresso é um tema que pode ser discutido,
> > > porém não vem ao caso).
> >
> > Putz, pra mim taí um caso típico de um uso no mínimo muito discutível da
> > palavra evolução. No sentido de mudança, sim, mas a palavra evolução é bem
> > mais carregada, sabemos bem disso...
>
> Pois na minha opinião você tem valorizado demais as palavras e de menos as
> idéias.

Como é que você quer ter uma discussão séria e profunda menosprezando o
significado das palavras??? Sem valorizar as palavras - ou qualquer linguagem
que seja-, não é possível valorizar as idéias.




> A riqueza linguística não está no significado e/ou perfeição das
> palavras mas sim em permitir-nos que associemos as palavras para
> transmitirmos as idéias.

Não achei que riqueza linguística estivesse em questão. Estamos tentando nos
entender para discutir um assunto apropriadamente.




> Evolução não é apenas o que você gostaria que
> fosse, podendo também, desde que bem colocado no texto, ter o significado
> que o autor do texto definiu como tal (entenda-se: caso a idéia tenha sido
> realmente transmitida, se não em sua totalidade, pelo menos em sua
> essência).

Bom, por aí posso definir qualquer palavra à vontade, e isso não muda muito as
coisas. Além do quê, não foi o caso de haver uma nova definição.




> "Palavras são palavras, nada mais que palavras" (Chico Anísio, apud alguém).

a = a
b = b
c = c
e assim por diante


Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 17:34

A revista Galileu/dezembro/1999, página 23, traz respostas para as
perguntas: O que é estado de coma? O que acontece com o cérebro de uma
pessoa nessa situação?
Após leitura, constato que a resposta foi dada por Cícero Galli Coimbra,
neurologista da Universidade Federal de São Paulo. Cícero terá algum
parentesco com nosso companheiro-participante-lista Celso?

Aproveitando o e.mail.

Se as palavras, por vezes rebuscadas (falácia, como exemplo) podem gerar
dúvidas, por que não empregar freqüentemente palavras mais comuns para
transmitir as idéias? (vale a navalha?).
O estilo coloquial não é o mais recomendado? Será que o aumento de palavras
novas (e por vezes apenas colocadas no dicionário só porque algum imortal ou
político ou jogador ou H. Camargo as pronunciou) aumenta significativamente
os bits de informação?
[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/12/1999 18:20

> Se as palavras, por vezes rebuscadas (falácia, como exemplo) podem gerar
> dúvidas, por que não empregar freqüentemente palavras mais comuns para
> transmitir as idéias?

Você tem razão, mas a busca do meio termo conveniente entre a precisão e a
coloquialidade é bastante subjetiva. Como lógica é uma ferramenta básica para
nós, mesmo que poucos de nós façamos um estudo mais profundo sobre ela, achei
que ser *um pouco* mais técnico não faria mal algum, mesmo porque eu estou muito
longe de ser especialista na área. De maneira geral, o vocabulário tende a ser
tão mais preciso quanto maior for a intimidade do interlocutor com o assunto, e
coincidiu de eu ter estado pesquisando esses assuntos recentemente.
Além disso, dentro de limites de bom senso (bom senso de quem?, etc), acho que
em especial os termos que aprofundem a discussão no nosso campo são bem vindos,
e eles também refletem bastante do meio em que cada participante convive. Lógica
e falácias são parte importante das questões céticas, que é uma das minhas áreas
de interesse, e creio terem especial importância quando se está realizando
discussões mais sérias, como pretendemos aqui. Acho nós realmente devemos
prestar atenção a isso e entendermos pelo menos um pouco a respeito, porque a
discussão é o nosso meio de vida aqui.





> (vale a navalha?).

Acho que não, ela me parece ser só para escolher entre as hipóteses explicadoras
de um fenômeno. Por sinal, só pra provocar, a navalha também não é um conceito
relativamente desconhecido e especializado?
;-)




> O estilo coloquial não é o mais recomendado?

Sim, mas cuidado quando ele limita a profundidade, a relevância e a consistência
da discussão...




> Será que o aumento de palavras
> novas (e por vezes apenas colocadas no dicionário só porque algum imortal ou
> político ou jogador ou H. Camargo as pronunciou) aumenta significativamente
> os bits de informação?

Agora vem a nossa discordância fundamental: não creio que a questão era
simplesmente introduzir uma palavra nova, especialmente uma que tivesse um
sinônimo perfeitamente equivalente. Sabemos todos muito bem (ou pelo menos
espero) que na nossa área não dá pra passar sem vocabulário E construção de
frases muito cuidadosas. Ou não?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/12/1999 20:53

Daniel 1

> Como é que você quer ter uma discussão séria e profunda menosprezando o
> significado das palavras??? Sem valorizar as palavras - ou qualquer
> linguagem que seja-, não é possível valorizar as idéias.

> Não achei que riqueza linguística estivesse em questão. Estamos tentando
> nos entender para discutir um assunto apropriadamente.

> > Evolução não é apenas o que você gostaria que
> > fosse, podendo também, desde que bem colocado no texto, ter o
> > significado que o autor do texto definiu como tal (entenda-se: caso a
> > idéia tenha sido realmente transmitida, se não em sua totalidade, pelo
> > menos em sua essência).

> Bom, por aí posso definir qualquer palavra à vontade, e isso não muda
> muito as coisas. Além do quê, não foi o caso de haver uma nova definição.

Entendo a sua posição. Estou apenas tentando priorizar a "transmissão de uma
idéia". Na maioria das vezes o diálogo dá-se entre pessoas de especialidades
diferentes. Por exemplo, se um médico conversar com o seu paciente com o
mesmo linguajar que utiliza ao conversar com os seus colegas, ele sequer
conseguirá obter a história da doença, quanto mais conseguir que o paciente
submeta-se ao tratamento adequado.

Acredito que uma das grandes modificações no pensamento pedagógico observado
nesta década foi o de valorizar a multidisciplinaridade e a Internet
colaborou bastante para isso. Perceba a miscelânea deste grupo: médicos,
advogados, biólogos, engenheiros, cientistas sociais, estudantes de
pós-graduação, estudantes de graduação, secundaristas, etc. E no entanto,
conseguimos nos entender. E porque? Porque conseguimos que os outros
debatedores entendam o significado que estamos dando às palavras. Às vezes
chegamos mesmo a empregar um significado totalmente errado para a palavra
porém, se o cérebro do outro conseguir captar o erro e traduzir a palavra
para a sua conotação correta, poderá responder a mensagem, corrigindo ou não
seu correspondente. Não vou entrar no mérito sobre se devemos ou não
corrigir mas apenas dizer que trata-se de uma temática bastante complexa (o
corrigir ou não) e sem denominador comum.

Não sou especialista em comunicação, porém sei da existência dos "Princípios
da Eficácia Comunicativa" (um especialista do ramo poderia talvez
acrescentar algo interessante a respeito). Um desses princípios afirma, se
não estou enganado: "O significado não está nas palavras mas na cabeça dos
que as recebem." É por isso que existem revistas populares e revistas
científicas; e é por isso que, em benefício de seus doentes, o médico ao
entrar em seu consultório deve descer de seu pedestal e nivelar-se a seus
pacientes em termos lingüísticos. E é por isso que, ao participarmos de uma
lista multidisciplinar, devemos respeitar a ignorância de nossos semelhantes
quando estamos tratando de assuntos do qual somos especialistas e/ou
estudiosos. Costumo dizer que um dos Corolários desse princípio seria: O
leitor sempre tem razão (desde, é claro, que a mensagem tenha sido escrita
para ele).

Não digo isso com relação aos nossos diálogos (Alberto vs Daniel), pois ou
eu muito me engano, ou sempre demonstramos um respeito, e às vezes até mesmo
admiração, mútuo. No entanto percebo, vez por outra, desavenças aqui na
ciencialist que poderiam ser evitadas e a retratarem meramente um atrito na
comunicação. Ás vezes observa-se o fenômeno inverso daquele acima comentado:
a pessoa entende mas, só para ser chata, procura interpretar a mensagem ao
pé-da-letra, deturpando a idéia original. Pois é nesse sentido que eu digo
que "palavras são palavras, nada mais que palavras". Se a essência da
mensagem chegou, do ponto de vista da comunicação isto me basta. Os outros
pontos de vistas são tão importantes quanto o embelezamento de uma casa, mas
não são fundamentais para a definição dos objetivos primários da casa.


Leo:

> Se as palavras, por vezes rebuscadas (falácia, como exemplo) podem gerar
> dúvidas, por que não empregar freqüentemente palavras mais comuns para
> transmitir as idéias? (vale a navalha?).
> O estilo coloquial não é o mais recomendado? Será que o aumento de
> palavras novas (e por vezes apenas colocadas no dicionário só porque algum
> imortal ou político ou jogador ou H. Camargo as pronunciou) aumenta
> significativamente os bits de informação?

Sob esse aspecto eu sou defensor de nossa riqueza lingüística. Creio que as
palavras estão aí para serem usadas. E se um texto fica mais bonito com o
emprego de uma palavra rotineiramente não utilizada, ainda assim a utilizo
(talvez não numa msg como esta, mas, por exemplo, num Editorial de revista
que escrevo a cada três meses). Procuro, no entanto, fazer com que o emprego
desta palavra não borre o entendimento do texto, a ponto de o mesmo não
chegar a ser entendido entre os membros para os quais é dirigido.


Daniel 2:

> Além disso, dentro de limites de bom senso (bom senso de quem?, etc), acho
> que em especial os termos que aprofundem a discussão no nosso campo são
> bem vindos, e eles também refletem bastante do meio em que cada
> participante convive. Lógica e falácias são parte importante das questões
> céticas, que é uma das minhas áreas de interesse, e creio terem especial
> importância quando se está realizando discussões mais sérias, como
> pretendemos aqui. Acho nós realmente devemos prestar atenção a isso e
> entendermos pelo menos um pouco a respeito, porque a discussão é o nosso
> meio de vida aqui.

Concordo plenamente. Quanto ao ceticismo, não sei até que ponto entraríamos
em acordo, pois parece-me que trata-se de um campo bastante extenso e a
comportar facções conflitantes. Costumo dizer que sou um cientista realista
e parece-me que sobre certos aspectos realismo e ceticismo se contrapoem
(perdõe-me se disse alguma asneira, mas realmente não conheço o ceticismo --
não é impossível que seja um cético sem o saber :) ).

> > O estilo coloquial não é o mais recomendado?

> Sim, mas cuidado quando ele limita a profundidade, a relevância e a
> consistência da discussão...

Entendo o cuidado mas dependendo do objetivo do diálogo, mais importante do
que tudo isso é o entendimento pelo outro (vide exemplo médico-paciente
acima comentado).

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/12/1999 08:29

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 17:16
Assunto: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética

Olá Jocax

Em complemento ao que relatei em 01/12/99 com respeito ao seu
questionamento...

> 1-Sua teoria consegue explicar tudo q as outras explicavam ?

..transcrevo abaixo a resposta que dei ao Fábio Chalub em 24/02/98, no
uol.ciencia, quando ele me interpelou com a seguinte questão:

> Uma teoria, para substituir outra tem que explicar o que a outra já
> explicava. A relatividade se reduz a mecânica de Newton, no limite de
> baixas velocidades, por exemplo (Fábio Chalub, 23/02/98).

Minha resposta, que não difere muito daquela que aqui postei recentemente,
foi a seguinte:

Quando voce diz "uma teoria, para substituir outra tem que explicar o que a
outra ja explicava", eu concordo dentro de limites temporais. A historia da
ciencia esta' repleta de exemplos a justificar a sua afirmacao. No entanto
isso nao acontece imediatamente apos a nova teoria ter sido lancada. A nova
teoria precisa ser trabalhada, precisa passar por testes, precisa enfrentar
criticas como as suas, precisa ganhar adeptos, enfim precisa, de alguma
maneira, solidificar-se. Faraday, ao ser questionado sobre para que servia
uma de suas teorias respondeu: "Para que serve uma crianca ao nascer?"
Perceba que dentre as criancas de hoje, aquelas que sobreviverem irao nos
substituir. Porem nao sabemos exatamente quem ira' substituir cada um de
nos, no sentido social do termo.

E' verdade que a minha teoria ja' adquiriu um certo grau de sistematizacao
mas, sem duvida alguma, "ela ainda e' uma crianca". 'A medida em que ela for
se desenvolvendo e, admitindo-se que venha a resistir aos testes e criticas
por que passar, certamente ganhara' novos adeptos, com ideias novas e,
gradativamente, e na dependencia de sua abrangencia, ira' substituindo as
outras teorias de menor consistencia logica; e ai' entao nao precisaremos
mais cobrar pelas explicacoes, pois ou ela explica o que estas outras
teorias ja' explicavam, ou ela nao as substituira'. Talvez ai' esteja o
"xis" da questao: a minha teoria nao veio para substituir nenhuma outra; ela
veio para ser testada. Se passar no teste, ai' a historia sera' outra.

E' obvio que, se eu estou propondo uma teoria num terreno em que ja' existem
tantas outras, isto se deve ao fato de, por algum motivo, eu nao estar
satisfeito com a situacao atual. E, em decorrencia disto, exponho o que
penso sobre esta ou aquela teoria, em termos do que momentaneamente me
preocupa. Mas, para que voce entenda como eu me enxergo ao criticar a fisica
moderna, e ao mesmo tempo possa perceber que, por mais que eu queira, nao
posso ser um "bom advogado" de minha teoria, leia este pensamento de
Einstein:

"Se o senhor quer estudar em qualquer dos fisicos teoricos os
metodos que emprega, sugiro-lhe firmar-se neste principio basico: nao dê
credito algum ao que ele diz, mas julgue aquilo que produziu. Porque o
criador tem esta caracteristica: as producoes de sua imaginacao se impoem a
ele, tao indispensaveis, tao naturais, que nao pode considera-las como
imagem de espirito, mas as conhece como realidades evidentes." (A. Einstein)

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/12/1999 10:12

Alberto
Fiquei feliz com seu posicionamento, alguém precisava por um pouco de ética
neste grupo, estamos todos aqui, acredito eu, porque queremos crescer em
nossos conhecimentos, e não fazer uma guerra de vaidades e jogar todos na
fogueira.
Tânia
-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 3 de Dezembro de 1999 20:59
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?


>Daniel 1
>
>> Como é que você quer ter uma discussão séria e profunda menosprezando o
>> significado das palavras??? Sem valorizar as palavras - ou qualquer
>> linguagem que seja-, não é possível valorizar as idéias.
>
>> Não achei que riqueza linguística estivesse em questão. Estamos tentando
>> nos entender para discutir um assunto apropriadamente.
>
>> > Evolução não é apenas o que você gostaria que
>> > fosse, podendo também, desde que bem colocado no texto, ter o
>> > significado que o autor do texto definiu como tal (entenda-se: caso a
>> > idéia tenha sido realmente transmitida, se não em sua totalidade, pelo
>> > menos em sua essência).
>
>> Bom, por aí posso definir qualquer palavra à vontade, e isso não muda
>> muito as coisas. Além do quê, não foi o caso de haver uma nova definição.
>
>Entendo a sua posição. Estou apenas tentando priorizar a "transmissão de
uma
>idéia". Na maioria das vezes o diálogo dá-se entre pessoas de
especialidades
>diferentes. Por exemplo, se um médico conversar com o seu paciente com o
>mesmo linguajar que utiliza ao conversar com os seus colegas, ele sequer
>conseguirá obter a história da doença, quanto mais conseguir que o paciente
>submeta-se ao tratamento adequado.
>
>Acredito que uma das grandes modificações no pensamento pedagógico
observado
>nesta década foi o de valorizar a multidisciplinaridade e a Internet
>colaborou bastante para isso. Perceba a miscelânea deste grupo: médicos,
>advogados, biólogos, engenheiros, cientistas sociais, estudantes de
>pós-graduação, estudantes de graduação, secundaristas, etc. E no entanto,
>conseguimos nos entender. E porque? Porque conseguimos que os outros
>debatedores entendam o significado que estamos dando às palavras. Às vezes
>chegamos mesmo a empregar um significado totalmente errado para a palavra
>porém, se o cérebro do outro conseguir captar o erro e traduzir a palavra
>para a sua conotação correta, poderá responder a mensagem, corrigindo ou
não
>seu correspondente. Não vou entrar no mérito sobre se devemos ou não
>corrigir mas apenas dizer que trata-se de uma temática bastante complexa (o
>corrigir ou não) e sem denominador comum.
>
>Não sou especialista em comunicação, porém sei da existência dos
"Princípios
>da Eficácia Comunicativa" (um especialista do ramo poderia talvez
>acrescentar algo interessante a respeito). Um desses princípios afirma, se
>não estou enganado: "O significado não está nas palavras mas na cabeça dos
>que as recebem." É por isso que existem revistas populares e revistas
>científicas; e é por isso que, em benefício de seus doentes, o médico ao
>entrar em seu consultório deve descer de seu pedestal e nivelar-se a seus
>pacientes em termos lingüísticos. E é por isso que, ao participarmos de uma
>lista multidisciplinar, devemos respeitar a ignorância de nossos
semelhantes
>quando estamos tratando de assuntos do qual somos especialistas e/ou
>estudiosos. Costumo dizer que um dos Corolários desse princípio seria: O
>leitor sempre tem razão (desde, é claro, que a mensagem tenha sido escrita
>para ele).
>
>Não digo isso com relação aos nossos diálogos (Alberto vs Daniel), pois ou
>eu muito me engano, ou sempre demonstramos um respeito, e às vezes até
mesmo
>admiração, mútuo. No entanto percebo, vez por outra, desavenças aqui na
>ciencialist que poderiam ser evitadas e a retratarem meramente um atrito na
>comunicação. Ás vezes observa-se o fenômeno inverso daquele acima
comentado:
>a pessoa entende mas, só para ser chata, procura interpretar a mensagem ao
>pé-da-letra, deturpando a idéia original. Pois é nesse sentido que eu digo
>que "palavras são palavras, nada mais que palavras". Se a essência da
>mensagem chegou, do ponto de vista da comunicação isto me basta. Os outros
>pontos de vistas são tão importantes quanto o embelezamento de uma casa,
mas
>não são fundamentais para a definição dos objetivos primários da casa.
>
>
>Leo:
>
>> Se as palavras, por vezes rebuscadas (falácia, como exemplo) podem gerar
>> dúvidas, por que não empregar freqüentemente palavras mais comuns para
>> transmitir as idéias? (vale a navalha?).
>> O estilo coloquial não é o mais recomendado? Será que o aumento de
>> palavras novas (e por vezes apenas colocadas no dicionário só porque
algum
>> imortal ou político ou jogador ou H. Camargo as pronunciou) aumenta
>> significativamente os bits de informação?
>
>Sob esse aspecto eu sou defensor de nossa riqueza lingüística. Creio que as
>palavras estão aí para serem usadas. E se um texto fica mais bonito com o
>emprego de uma palavra rotineiramente não utilizada, ainda assim a utilizo
>(talvez não numa msg como esta, mas, por exemplo, num Editorial de revista
>que escrevo a cada três meses). Procuro, no entanto, fazer com que o
emprego
>desta palavra não borre o entendimento do texto, a ponto de o mesmo não
>chegar a ser entendido entre os membros para os quais é dirigido.
>
>
>Daniel 2:
>
>> Além disso, dentro de limites de bom senso (bom senso de quem?, etc),
acho
>> que em especial os termos que aprofundem a discussão no nosso campo são
>> bem vindos, e eles também refletem bastante do meio em que cada
>> participante convive. Lógica e falácias são parte importante das questões
>> céticas, que é uma das minhas áreas de interesse, e creio terem especial
>> importância quando se está realizando discussões mais sérias, como
>> pretendemos aqui. Acho nós realmente devemos prestar atenção a isso e
>> entendermos pelo menos um pouco a respeito, porque a discussão é o nosso
>> meio de vida aqui.
>
>Concordo plenamente. Quanto ao ceticismo, não sei até que ponto entraríamos
>em acordo, pois parece-me que trata-se de um campo bastante extenso e a
>comportar facções conflitantes. Costumo dizer que sou um cientista realista
>e parece-me que sobre certos aspectos realismo e ceticismo se contrapoem
>(perdõe-me se disse alguma asneira, mas realmente não conheço o
ceticismo --
>não é impossível que seja um cético sem o saber :) ).
>
>> > O estilo coloquial não é o mais recomendado?
>
>> Sim, mas cuidado quando ele limita a profundidade, a relevância e a
>> consistência da discussão...
>
>Entendo o cuidado mas dependendo do objetivo do diálogo, mais importante do
>que tudo isso é o entendimento pelo outro (vide exemplo médico-paciente
>acima comentado).
>
>[]'s
>
>Alberto
>http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/12/1999 07:35



Leo escreveu:

> Se as palavras, por vezes rebuscadas (falácia, como exemplo) podem gerar
> dúvidas, por que não empregar freqüentemente palavras mais comuns para
> transmitir as idéias? (vale a navalha?).
> O estilo coloquial não é o mais recomendado? Será que o aumento de
> palavras novas (e por vezes apenas colocadas no dicionário só porque algum
> imortal ou político ou jogador ou H. Camargo as pronunciou) aumenta
> significativamente os bits de informação?

Alberto:
> Sob esse aspecto eu sou defensor de nossa riqueza lingüística. Creio que
as
> palavras estão aí para serem usadas. E se um texto fica mais bonito com o
> emprego de uma palavra rotineiramente não utilizada, ainda assim a utilizo
> (talvez não numa msg como esta, mas, por exemplo, num Editorial de revista
> que escrevo a cada três meses). Procuro, no entanto, fazer com que o
emprego
> desta palavra não borre o entendimento do texto, a ponto de o mesmo não
> chegar a ser entendido entre os membros para os quais é dirigido.

Léo:
Usei 'falácia' como exemplo de palavra rebuscada (no sentido de uso pouco
rotineiro e dotada de diversas qualidades/conotações) no corpo de algumas
mensagens aqui trocadas justamente por ter percebido a rigidez de algumas
respostas.
Entendo a riqueza lingüística não como entendo os teoremas e corolários. O
teorema do "pé de galinha", por exemplo, define a perpendicularidade da reta
em relação a um plano usando teoremas e postulados anteriores, segundo toda
uma lógica pré-estabelecida e assegura uma idéia realmente nova. Não vejo
tal lógica na lingüística. Cada palavra acrescida ao dicionário simplesmente
usa palavras já conhecida na sua descrição ou acrescenta a 'qualidade de' ou
indica um texto "célebre" como exemplo de aplicação, mas não assegura
nenhuma idéia realmente nova.
Como experiência de campo, tiremos a palavra falácia do dicionário. Podemos
ainda continuar conversando?
Tiremos o "pé de galinha" do livro de geometria. E lá se vão 'pro quiabo'
os 200 e tantos teoremas e corolários que se seguem.
Nesses termos, qual a diferença entre usar falácia ou falcatrua? Vamos
falcatruar?

Daniel 2:

> Além disso, dentro de limites de bom senso (bom senso de quem?, etc), acho
> que em especial os termos que aprofundem a discussão no nosso campo são
> bem vindos, e eles também refletem bastante do meio em que cada
> participante convive. Lógica e falácias são parte importante das questões
> céticas, que é uma das minhas áreas de interesse, e creio terem especial
> importância quando se está realizando discussões mais sérias, como
> pretendemos aqui. Acho nós realmente devemos prestar atenção a isso e
> entendermos pelo menos um pouco a respeito, porque a discussão é o nosso
> meio de vida aqui.

Alberto:
Concordo plenamente. Quanto ao ceticismo, não sei até que ponto entraríamos
em acordo, pois parece-me que trata-se de um campo bastante extenso e a
comportar facções conflitantes. Costumo dizer que sou um cientista realista
e parece-me que sobre certos aspectos realismo e ceticismo se contrapoem
(perdõe-me se disse alguma asneira, mas realmente não conheço o ceticismo --
não é impossível que seja um cético sem o saber :) ).

Léo:
Como devaneio, siga no Aurélio a linha de apresentação de 'ceticismo'. Sou
ou não sou cético?

Léo (............, palavra com significado de texto anterior)
> > O estilo coloquial não é o mais recomendado?

> Sim, mas cuidado quando ele limita a profundidade, a relevância e a
> consistência da discussão...

Alberto:
Entendo o cuidado mas dependendo do objetivo do diálogo, mais importante do
que tudo isso é o entendimento pelo outro (vide exemplo médico-paciente
acima comentado).

Léo:
Como pode o estilo coloquial limitar a profundidade, a relevância e a
consistência? É só usar as palavras usadas que 'definem' aquelas que dão
mais profundidades, relevâncias e consistências! O texto fica muito longo?
Ahhh....entendi! Daí os jargões médicos, advocatícios etc. É o modo sui
generis de criar a torre de Babel. E eu participo dela.
Nota: o objetivo de um diálogo não é sempre o entendimento pelo outro?

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Genetica da Fé?
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/12/1999 10:46

Quero lembrar que a palavra "falácia" é usada corriqueiramente em lógica
matemática para denotar uma proposição que é sempre falsa.

Alvaro



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/12/1999 15:19

Acho que vocês já citaram o nome desse livro em alguma mensagem anterior
, mas eu acabei apagando. Será que poderiam me dizer?

[]´s
Michelle
>Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
>> o fato de muitas civilizacoes conhecidas adotarem algum tipo de
misticismo
>>
>
>Considerando-se que o Sr Wilson é um cientista sério e se o q esta
>no livro dele , sobre a co-evolucao gene-cultura , ( q eu li e vc nao )
>é digno de crédito , como acredito,
>entao eu tenho + embasamento teorico do que vc para
>dizer que é altamente provavel que a religiosidade tenha componente
>genético. Como diz Wilson (pag 155 ) "A cultura surgiu dos genes e traz
para
>sempre sua marca" ..... ".. tanto os genes como a cultura tem que ser
>compreendidos, nao separadamente à maneira tradicional da ciencia e das
>humanidades, mas em conjunto , no reconhecimento das realidades
>da evolucao humana."
>
>
>> verem dezenas de tonalidades de branco... alias vc sabe a diferenca entre
>> o amarelo cadmio e o amarelo fralda?
>
>Nao embroma.
>
>> sherylin fen), a questao eh o seu ponto de vista e ideias incorretas
sobre
>> biologia, genetica e evolucao...
>
>Quem esta com ideias incorretas deve ser vc , Veja se entende o "algoritmo"
:
>
>Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural ->
>sobrevivencia ou morte
>
>Que deve ser lido assim :
>Os genes, que eventualmente sofrem mutacao , geram um fenotipo
>que, interagindo com o ambiente , podem sobreviver ou nao.
>
>A passagem " selecao natural " , no algoritmo acima, enfatiza que o
processo
>de interacao do fenotipo com o ambiente que resulta em sobrevivencia ou
morte é
>chamado de selecao natural.
>
>[]´s
>jocax
>
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] ASTROF�SICOS DE PLANT�O!
FROM: "leandro" <bholand@hotmail.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 05/12/1999 21:42

O modelo do Big Bang dispensa o papel de um CRIADOR?
O Universo simplesmente surgiu do nada segundo esse modelo?
Leandro



SUBJECT: [ciencialist] JB 6.12.99: Invalidade Diagnostica da Morte Encefalica Demonstrada
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 02:55

JORNAL DO BRASIL DE 06 DE DEZEMBRO DE 1999

Artigo questiona a
retirada de órgãos
Publicação de texto em revista médica
acirrará polêmica sobre morte encefálica,
que permite doação para transplante

JOSÉ MITCHELL

PORTO ALEGRE - A partir deste mês, um questionamento científico põe no banco dos réus toda a estrutura montada no país para transplantes, que inclui hospitais especializados, listas de doadores e receptores, recursos federais, campanhas governamentais de doações e a própria legislação sobre transplantes. Questiona, especialmente, a legalização da morte de pacientes pelo diagnóstico de morte encefálica, que é a fundamentação médico-jurídica que sustenta toda a estrutura de transplantes.
Pior: a cada ano, no Brasil, mais de 5 mil pessoas, diagnosticadas com morte encefálica, poderiam ter recebido tratamentos terapêuticos alternativos, como a hipotermia (esfriamento do corpo), ter sobrevivido e viver hoje normalmente.
A origem do questionamento é o artigo "Penumbra Isquêmica para o Diagnóstico de Morte Encefálica" ("Implications of Ischemic Penumbra for the Diagnosis of Brain Death"), do neurologista Cícero Galli Coimbra, da Escola Paulista de Medicina, aprovado pelo conselho científico da Revista Brasileira de Pesquisas Médicas e Biológicas (Brazilian Journal of Medical and Biological Research). Esta é a mais renomada revista do gênero e integrante do índex de publicações médicas internacionais. O artigo será publicado em inglês na edição de dezembro.
Internet - O texto já está na página da revista na Internet (www.scielo.br/bjmbr.htm) e, a partir da metade deste mês, na própria revista, distribuída em bibliotecas de universidades e instituições médicas do país e exterior.
A publicação concede, assim, o reconhecimento na comunidade médica ao trabalho de Cícero, pós-graduado em neurologia pela mais renomada instituição européia deste setor, o Instituto de Neurociências da Suécia.
Também leva ao questionamento científico da resolução n° 1.480 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que estabeleceu os critérios para a definição de morte encefálica, que é exatamente a que permite a realização de transplantes no Brasil. Essa resolução foi a que regulamentou a Lei dos Transplantes. Portanto, a própria legislação brasileira seria posta em dúvida, já que a regulamentação, pelo CFM, torna-se questionável, total ou parcialmente.
É certo que o artigo poderá ser contestado por outros pesquisadores. A sua publicação também obrigará o CFM a uma explicação pública à população brasileira, num país em que 10 mil pessoas morrem de traumatismo craniano, tornando-se potenciais doadores de órgãos a partir do diagnóstico de morte encefálica.
Cícero aponta que pelo menos 5 mil delas, submetidas a tratamento com hipotermia, poderiam ser salvas por ano.
Apnéia - Um dos pontos mais importantes e criticados por Cícero, no artigo, é o teste de apnéia, um dos exigidos pela resolução do CFM para comprovação de morte encefálica dos pacientes e posterior uso de seus órgãos em transplantes: suspensão por 10 minutos do uso de aparelhos respiratórios.
O artigo mostra que, antes da prática do teste de apnéia, nas décadas de 60 e 70, e sem os atuais avanços da neurociência, os médicos detectavam fluxo sangüíneo maior na veia jugular mas achavam que era proveniente de outras áreas do corpo e não do cérebro. Depois do uso do teste de apnéia, nas décadas de 80 e 90, o fluxo ficou próximo a zero.
Os levantamentos comparativos reforçam denúncia de Cícero de que o teste de apnéia agrava a circulação sangüínea cerebral por provocar queda de pressão, reduzindo assim o fluxo de sangue e aumentando as lesões cerebrais.
Confirma-se que este teste da apnéia, ao reduzir ainda mais o fluxo sangüíneo no cérebro pela retirada do aparelho respiratório artificial, produz a morte do paciente. É urgente parar estes testes de apnéia no Brasil, que inclusive são feitos sem se pedir autorização das famílias, denunciou Cícero.
A morte sob suspeita

PORTO ALEGRE - O paciente com traumatismo craniano foi submetido a todos os testes no hospital. Foi atestada a morte encefálica e a paralisação e irreversibilidade das funções do organismo, sendo passível de retirada dos seus órgãos para transplantes. Os familiares são comunicados e órgãos são transplantados para outras pessoas. Surge a dúvida: o doador estaria realmente morto ?
Ao longo dos últimos 30 anos, com o uso dos critérios de morte encefálica, sim. Mas pelas pesquisas neurológicas dos últimos 10 anos, que detectaram a penumbra isquêmica do cérebro, "um grande número desses pacientes não estariam mortos", segundo o neurologista Cícero Coimbra.
Na penumbra isquêmica, as células cerebrais da pessoa "continuam vivas, as enzimas funcionam, continuam a consumir oxigênio no trabalho neuroquímico da célula, de forma silenciosa", afirma Coimbra. Isso ocorre graças a um tênue fluxo sanguíneo entre 10 mililitros e 35 mililitros de sangue passando por cada 100 gramas de tecido, por minuto. O normal é a passagem de 60 mililitros. Abaixo de 10 se desencadeiam as reações bioquímicas, irreversíveis, para a morte.
Naquela média silenciosa de 35 mililitros, nem o mais confiável aparelho dos testes da morte encefálica, a arteriografia, consegue detectar a passagem do fluxo sanguíneo, segundo Coimbra. Com o reduzido fluxo sanguíneo, as células cerebrais (a maioria de função elétrica) não conseguem exercer suas funções específicas, mas continuam vivas, preservadas.
O uso de terapêuticas como a hipotermia (esfriamento do corpo) - como no caso do ator Gerson Brenner, ferido com um tiro na cabeça durante um assalto - comprovam sua "fantástica eficácia na recuperação de pacientes que, pelos critérios de morte encefálica, seriam declarados mortos", frisou Cícero Coimbra.
O neurologista compara a penumbra isquêmica com o chamado miocárdio hibernante, em que uma parte do coração paralisada, sem se contrair, volta depois a funcionar quando aumenta o fluxo sanguíneo naquela área, não sendo uma região morta como imaginavam os cardiologistas.
Número de transplantes cresce

PORTO ALEGRE - O número de transplantes de todos os tipos realizados no Brasil subiu 20% em relação aos registrados em 1998, mas ainda há uma fila de 24 mil pessoas à espera de órgãos. A previsão do Brasil é fechar 1999 com 2.300 transplantes de rins, 400 de fígado e 100 de coração.
Ao dar a informação, o conselheiro e ex-presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos Valter Garcia disse que "está ocorrendo uma melhora nos transplantes no país, embora de forma ainda muito lenta".
A dificuldade de obtenção de doadores ainda é o principal problema para a realização de transplantes no Brasil. A média de doadores por grupo de milhão de habitantes subiu de 2,8 para 3,5 pessoas em 1999. Mesmo assim, é muito inferior à média de outros países, de até 20 doadores em cada grupo de milhão de pessoas.
O índice mundial mais significativo é o da Espanha, que alcançou em 1999 a média de 33 doadores por um milhão de pessoas. Isso se deve, segundo Valter Garcia, a uma estrutura que inclui uma organização nacional de transplantes e sistemas de captação de doadores nos 17 estados e em todos os hospitais. É essa a estrutura que Valter Garcia sonha ver adotada de forma mais aperfeiçoada no Brasil. O país dispõe de política nacional de transplantes, executada pelo Ministério da Saúde, e um fundo financeiro de R$ 170 milhões neste ano.
Advogado entra na polêmica

PORTO ALEGRE - "O direito precisa entrar na medicina e nos hospitais, onde os direitos e garantias individuais deixam de existir. Se existe um diagnóstico de morte encefálica que leva a transplantes e que, para isso, realiza testes como o de apnéia (retirada de aparelhos respiratórios por 10 minutos) e antecipam a morte do paciente, não se respeita o direito fundamental e constitucional à vida".
As advertências foram feitas pelo advogado gaúcho Celso Galli Coimbra, irmão do neurologista Cícero Galli Coimbra, ao abordar a polêmica do diagnóstico de morte encefálica para os transplantes. Sua fundamentação científica, segundo Cícero Coimbra, não existe.
"Quando se entra num hospital, todas as legislações brasileiras são absorvidas pelo enfoque da conduta ética dos médicos, quando, na verdade, se deveria enfocar o aspecto legal do direito à vida do paciente. A medicina se regra por atitudes próprias, por decisões pseudo-éticas, como no caso da chamada morte encefálica", afirmou o advogado.
Ele destacou que passou a existir um conflito terapêutico desde que neurologistas como seu irmão comprovaram ser possível salvar pacientes que normalmente recebem diagnósticos de morte cerebral e são sujeitos a transplantes. A salvação ocorre com terapias como a hipotermia (esfriamento do corpo) ou o uso de agentes trombolíticos (para desobstrução de coágulos).






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] ASTROF�SICOS DE PLANT�O!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 06/12/1999 04:06

> Leandro wrote:

> O modelo do Big Bang dispensa o papel de um CRIADOR?

N�o. Precisou do CRIADOR do modelo, G. GAMOW. Ele tamb�m CRIOU as bases do
armazenamento e transfer�ncia de informa��es pela 'c�lula viva', sugerindo a
exist�ncia de um 'c�digo gen�tico', posteriormente confirmado em
laborat�rio.

> O Universo simplesmente surgiu do nada segundo esse modelo?

N�o. Surgiu de energia e mat�ria j� existentes. O ovo c�smico, cuja
densidade era apenas de 1.10^15 g/cm^3, de 'neutr�nio' desintegrou-se em
n�utrons separados os quais, a seguir, se decompuzeram em pr�tons e
el�trons.
Nota: Gamow nomeou o modelo de Lemaitre de Big Bang (um modelo f�sico com
certa analogia ao modelo te�rico de Sitter) e, em associa��o com Bethe e
Alpher propuzeram um modelo melhorado para a forma��o dos elementos.

[]'s
L�o



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/12/1999 11:57

michelle,

o livro de edward o. wilson se chama 'consiliencia' (creio q. tem um
subtitulo meio besta na versao em portugues)... nao me lembro da editora.

[]s,

roberto takata

> Acho que vocês já citaram o nome desse livro em alguma mensagem anterior
> , mas eu acabei apagando. Será que poderiam me dizer?



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/12/1999 12:02

> Hawking descreve no seu livro "Uma Breve História do Tempo" um conceito de
> tempo "circular" , então não haveria algo como um "começo" do tempo (assim
> com a superfície da terra não começa nem termina em lugar nenhum) mas não
> tenho o conhecimento necessário para avaliar essa teoria mais a fundo...

pitaco de um leigo completo:

tempo circular? nao era questao das bordas?

e segundo uma palestra proferida por augusto damieli (nao sei se eh assim
o nome dele) do iag o big-bang teria ocorrido a partir de algo, mas algo
q. nao eh fisicamente (na nossa fisica atual) descritivel de forma mais
precisa q. 'algo' (um falso vacuo?) - bem, se eh q. eu entendi essa parte
da palestra...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Astrofísica.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 12:12

 
>> O Universo simplesmente surgiu do nada segundo esse modelo?
>
>Não. Surgiu de energia e matéria já existentes. O ovo cósmico, cuja
>densidade era apenas de 1.10^15 g/cm^3, de 'neutrônio' desintegrou-se em
>nêutrons separados os quais, a seguir, se decompuzeram em prótons e
>elétrons.
>Nota: Gamow nomeou o modelo de Lemaitre de Big Bang (um modelo físico com
>certa analogia ao modelo teórico de Sitter) e, em associação com Bethe e
>Alpher propuzeram um modelo melhorado para a formação dos elementos.
 
Não compreendi... . O modelo de Gamow p/o Big-Bang é uma associação dos modelos de Lemaitre e  Bethe & Alpher? Ou existe um modelo posterior proposto por Beth & Alpher para a formação dos elementos? Desconhecendo a cronologia dos modelos acima, assim como os cientistas Beth & Alpher, não consegui entender, desculpe.
 
Qual é o modelo atualmente mais bem aceito para a criação do nosso universo? E qto aos modelos de formação dos elementos?
 
Poderiam indicar-me um livro onde encontraria esses modelos de uma forma simplificada e compreensível para mim como a acima (uma linguagem apenas descritiva)? Meu interesse é apenas o de um geólogo q espera vir a estudar geoquímica.
 
Tenham todos uma boa tarde.
 
[]s,
H. Caprini.
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Legalização do aborto e diminuição da criminalidade nos EUA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Lista de Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 12:20

> opiniões??

hmmm, eh preciso tomar certo cuidado com as correlacoes... segundo uma
anedota (juram de pehs juntos q. eh veridica - perdoes por nao me
lembrar de qual fonte vim a saber dessa historia) na inglaterra durante um
certo periodo consegui-se fazer uma correlacao entre a qtdade de aves
avistadas e o de nascimentos na primavera seguinte...

transportando isso pra situacao brasileira: ainda q. essa correlacao se
prove verdadeira e causalmente fundamentada, abrir-se-ia uma outra questao
- quao geral seria essa correlacao num outro cenario
socio-economico-genetico-cultural?

eh um dado, mas nao podemos tomar (opiniao minha) pelo valor de face...
(teria os mesmos problemas da correlacao entre 'raca' e q.i. q. foi
publicado em 'the bell curve'? a questao *outros fatores
genetico-ambientais* foi razoavelmente isolada?)

em assim sendo: foi verificada a correlacao - planejamento
familiar/criminalidade, programas de adocao/criminalidade, programas de
ajuda familiar/criminalidade, facilidade de acesso a metodos
contra-ceptivos/criminalidade e outros? (meu medo eh q. usem estudos como
esse pra q. se 'resolva' o problema de violencia brasileira simplesmente
liberando o aborto em qq circunstancia esquecendo-se de outros problemas:
'regra do minimo esforco aplicada a questoes legislativas ainda q.
resulte em servico de porco')

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] sheldrake strikes again
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: biologia@shark.ib.usp.br
DATE: 06/12/1999 12:31

ao q. consta ele lancou mais um livro:
"Dogs That Know When Their Owners Are Coming Home" a ser lancado pela
objetiva na versao em portugues... eh isso aih, eh um livro sobre animais
telepatas... criancas, tremei...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 12:35

>O modelo do Big Bang dispensa o papel de um CRIADOR?

Não acho que se possa responder essa questão. O Big-Bang é um modelo
físico-matemático. Como todo modelo físico, descreve COMO o universo se
comporta e não PORQUE ele se comporta assim. Esse PORQUE que me refiro é o
significado que as pessoas tendem a procurar em todas as coisas, em termos
de sentido para a vida humana. A física, e a ciência em geral, não se ocupa
de coisas como "significados" ou "sentidos ocultos".


>O Universo simplesmente surgiu do nada segundo esse modelo?

Hawking descreve no seu livro "Uma Breve História do Tempo" um conceito de
tempo "circular" , então não haveria algo como um "começo" do tempo (assim
com a superfície da terra não começa nem termina em lugar nenhum) mas não
tenho o conhecimento necessário para avaliar essa teoria mais a fundo...

abraços,

André R D Baptista





SUBJECT: [ciencialist] Legalização do aborto e diminuição da criminalidade nos EUA
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: "Lista de Ciência" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 12:52

Dois economistas americanos publicaram uma pesquisa na qual eles procuram
correlacionar a legalização do aborto em 1973 com o declínio nas taxas de
criminalidade nos EUA a partir de 1991 (exatamente 18 anos depois!!) que
seria a época em que os possíveis "filhos indesejados" estariam começando a
entrar na criminalidade...

Esse é o tipo de pesquisa indigesta, que muita gente prefere evitar, devido
as implicações polêmicas caso se confirme a tese dos autores...

A diminuição da criminalidade tem ocorrido de maneira sistemática nos EUA,
desde 1991. Os estados que legalizaram o aborto em anos posteriores a 1973
também sentiram um atraso correspondente no início da queda das taxas de
criminalidade... Claro que é impossível isolar todas as variáveis e provar
de maneira cabal a correlação...

É o tipo de estudo que pode ser taxado como "de direita". Não sei a
correlação vai se confirmar verdadeira, mas que faz sentido, faz... Mas
parece que até alguns grupos "pro-choice" estão incomodados como esses
resultados...

opiniões??

André R D Baptista

andreba@smacesso.com



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: Astrofísica.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 13:30

Fase 1:
>> O Universo simplesmente surgiu do nada segundo esse modelo?
>
Fase 2:
>Não. Surgiu de energia e matéria já existentes. O ovo cósmico, cuja
>densidade era apenas de 1.10^15 g/cm^3, de 'neutrônio' desintegrou-se em
>nêutrons separados os quais, a seguir, se decompuzeram em prótons e
>elétrons.
>Nota: Gamow nomeou o modelo de Lemaitre de Big Bang (um modelo físico com
>certa analogia ao modelo teórico de Sitter) e, em associação com Bethe e
>Alpher propuzeram um modelo melhorado para a formação dos elementos.
 Fase 3:
Não compreendi... . O modelo de Gamow p/o Big-Bang é uma associação dos modelos de Lemaitre e  Bethe & Alpher? Ou existe um modelo posterior proposto por Beth & Alpher para a formação dos elementos? Desconhecendo a cronologia dos modelos acima, assim como os cientistas Beth & Alpher, não consegui entender, desculpe.
 
Qual é o modelo atualmente mais bem aceito para a criação do nosso universo? E qto aos modelos de formação dos elementos?
 
Poderiam indicar-me um livro onde encontraria esses modelos de uma forma simplificada e compreensível para mim como a acima (uma linguagem apenas descritiva)? Meu interesse é apenas o de um geólogo q espera vir a estudar geoquímica.
 
Fase 4:
Creio que aqui vou usar as velhas e extintas proposições,  'bom senso' e  'palavra da autoridade', recomendando a leitura de uma excelente divulgação do PRÓPRIO G. Gamow: Terra e Universo ( da coleção, Matéria, Terra e Cosmos, 3o. volume, Ed. Civilização Brasileira - RJ). Aliás, recomendo também as "formas simplificadas e compreensíveis" dos outros dois volumes.
Aproveito para colocar uma observação posta pelo 'bom Doutor', segundo a qual, Gamow escolheu seus companheiros de trabalho (para propor um substitutivo para a formação dos elementos), em parte por gracejo erudito, desde que os nomes Alpher, Bethe e Gamow soam semelhantes às três primeiras letras de alfabeto grego, alfa, beta e gama. Em várias publicações científicas essa teoria científica é mencionada como a teoria alfa-beta-gama (em símbolos).
[]'s
Léo
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/12/1999 13:40

Roberto Mitsuo Takata wrote:
e segundo uma palestra proferida por augusto damieli (nao sei se eh assim
o nome dele)

roberto takata
 


O nome é Augusto Damineli
 

Cereja


SUBJECT: [ciencialist] Inadimplência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 13:42

Isso sim é lógica:
 
Ficaram claras as regras para o funcionamento das escolas particulares através de medida provisória editada por FHC: o aluno que estiver com as mensalidades atrasadas por mais de três meses só poderá ser desligado da escola no final do ano letivo.
FHC fez valer o princípio da presunção da inocência. E derrubou assim a generalização de que quem fica sem pagar é porque é caloteiro.
O melhor argumento vem do ministro da Educação, Paulo Renato Souza: "A escola paga o professor por aula, não por aluno. Manter o aluno inadimplente não aumenta o custo." Colocou-se também um ponto final na proposta de se montar um cadastro de inadimplentes. "Isso fere o Direito brasileiro", disse o ministro.
 
É isso ai!
[]'s
Léo
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Legalização do aborto e diminuição da criminalidade nos EUA
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/12/1999 14:08

andreba@smacesso.com wrote:
 
Dois economistas americanos publicaram uma pesquisa na qual eles procuram
correlacionar a legalização do aborto em 1973 com o declínio nas taxas de
criminalidade nos EUA a partir de 1991 (exatamente 18 anos depois!!) que
seria a época em que os possíveis "filhos indesejados" estariam começando a
entrar na criminalidade...
Alguem sabe o nome dos economistas e onde foi publicado?
Nao eh chateacao nao, eu estou interessado em ler a pesquisa original.
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/12/1999 15:08

-----Mensagem Original-----
De: <andreba@smacesso.com>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 6 de Dezembro de 1999 12:35
Assunto: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!

> Como todo modelo físico, descreve COMO o universo se
> comporta e não PORQUE ele se comporta assim. Esse PORQUE que me refiro é o
> significado que as pessoas tendem a procurar em todas as coisas, em termos
> de sentido para a vida humana. A física, e a ciência em geral, não se
> ocupa de coisas como "significados" ou "sentidos ocultos".

Olá André

Esta maneira de pensar a ciência é, com freqüência, defendida em nossas
universidades e própria dos cientistas da atualidade (de 1970 para cá).
Funciona como um paradigma de nossos tempos mas não sei se conseguirá se
sustentar; e reflete o comodismo acadêmico próprio de uma era em que a
criatividade está em crise. Não retrata o comportamento dos cientistas que
realmente fizeram contribuições importantes à ciência como Newton, Galileu,
Einstein, Faraday, Maxwell, Planck, Darwin, Freud, e uma infinidade de
outros. Poderia citar inúmeras posturas a contradizerem este paradigma mas
vou me ater a um pensamento que li ontem no Caderno Mais da Folha de São
Paulo, e referido a Haldane: "O papel do cientista é pensar o impensável,
criar novos mundos, derrubar convicções, especialmente as mais arraigadas em
arrogância e preconceito."

O século XX, em especial em sua segunda metade, foi um século rico em
tecnologia e pobre em ciência (principalmente nas áreas onde essa idéia
conseguiu adeptos). A física atual apoia-se, em sua grande maioria, em
teorias desenvolvidas nos séculos pássados e nas duas primeiras décadas
desse século. Todas essas teorias foram feitas por homens que se preocuparam
com os significados e os sentidos ocultos (variáveis escondidas) inerentes
aos fenômenos observados em seu dia-a-dia laboratorial. Até mesmo Bohr, que
é considerado o precursor dos "critérios de utilidade" e a justificarem os
atuais critérios de acomodação ao "status" atual de ignorância quanto aos
agentes causais, em sua juventude acadêmica, quando realmente estava em fase
de alta produtividade, desafiou os mitos de seu tempo e, avançou rumo ao
entendimento das causas dos fenômenos. As poucas idéias excêntricas que
apresentou em seu trabalho, e que se perpetuaram como exemplos a
justificarem os "critérios de utilidade", foram medidas estratégicas
utilizadas pelo jovem Bohr e com a única finalidade de "agradar os leôes que
insistiam na época em defender teorias obsoletas". Oseen, por exemplo, em
carta que enviou a Bohr em 1913, assim escreveu: "Como muito bem sabe, a sua
teoria levanta várias questões de diferentes espécies. Uma é, evidentemente
a questão dos espectros. Outra é a de saber como deverá ser modificada a
teoria de Maxwell-Lorentz para que um átomo do tipo que propõe possa
existir. É principalmente com esta última questão que tenho estado ocupado.
Até aqui só posso dizer que cada vez vejo melhor quão profunda deverá ser
essa modificação. Mas creio que é necessária."

Setenta anos se passaram e, ao que parece, ninguém teve a coragem de
continuar os trabalhos de Oseen na modificação da teoria de
Maxwell-Lorentz. A teoria de Bohr se desenvolveu mas a teoria de Maxwell
permanece imutável, absurda e aceita única e exclusivamente porque funciona
em fenômenos macroscópicos e a justificar os critérios de utilidade.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 06/12/1999 16:30

>
> Hawking descreve no seu livro "Uma Breve História do Tempo" um
conceito de
> tempo "circular" , então não haveria algo como um "começo" do tempo
(assim
> com a superfície da terra não começa nem termina em lugar nenhum) mas
não
> tenho o conhecimento necessário para avaliar essa teoria mais a
fundo...
>
> abraços,
>
> André R D Baptista

Falando no livro do Stephen, alguem jah sabe se os problemas da
traducao do livro "Uma Breve Historia do Tempo" foi resolvido?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - novamente com problemas na conta lrb@if.ufrgs.br,
para entrar em contato comigo use o endereco luis@ufrgs.br .






SUBJECT: [ciencialist] Re: Legalização do aborto ediminuição da criminalidade nos EUA
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/12/1999 09:36

 
Alguem sabe o nome dos economistas e onde foi publicado?
Nao eh chateacao nao, eu estou interessado em ler a pesquisa original.
 
 *** As informações que eu tenho tirei de um artigo de duas páginas que saiu na Scientific American (edição especial do milênio). Como não estou com a revista no momento não posso dar mais detalhes. Mas vou consultar a revista hoje a noite e amanhã entro em contato.
 
[]'s
 
André RDB

SUBJECT: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/12/1999 09:46


Falando no livro do Stephen, alguem jah sabe se os problemas da
traducao do livro "Uma Breve Historia do Tempo" foi resolvido?

*** Realmente, comprei a primeira tradução era horrível.... Não tiveram o
trabalho de pedir para um fisico fazer uma revisão. Comprei recentemente
pela Internet uma edição em inglês atualizada, com um novo capítulo sobre
buracos de minhoca e viagens no tempo. Na verdade eu queria mesmo era
comprar a edição especial ilustrada em português, fizeram um trabalho bonito
e pelo que eu pude constatar de relance parece que corrigiram a maioria dos
erros. agora, o preço é salgado...

André RDB





SUBJECT: [ciencialist] Sugestão
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/12/1999 11:17




Não estou querendo fazer nenhum tipo de publicidade, mas achei interessante
o sistema criado pela Livraria Cultura no seu site (www.livcultura.com.br).
Ali pode-se deixar opiniões sobre os livros lidos, bem como fazer um breve
"julgamento" do mesmo. Talvez o sistema ainda seja um tanto simplório ou
coisa que o valha, mas é interessante poder saber a opinião daqueles que
fizeram a leitura de um livro que nos interesse, por exemplo. Tenho visto
que aqui na lista muitos livros são mencionados, mas aqueles que não têm
acesso a ela, por desconhecimento ou desinteresse, têm dificuldades para
encontrar referências.
Resumindo, se alguém tiver tempo ou paciência, ou os dois, talvez possa
contribuir para esta iniciativa que, pelo menos por enquanto, parece estar
isolada. Caso alguém tenha conhecimento de algo parecido, peço que me
informe.


Obrigado,


Menjol





SUBJECT: [ciencialist] traducao de artigos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/12/1999 11:27

> especialidades diferentes pra fazer um em português mas não sei a quem pedir
> permissão p/ assim fazê-lo nem como consegui-la. Isso é necessário, não?

para a reproducao de artigos (na parte ou no todo) eh preciso a
autorizacao expressa do dfetentor do copirraite, em geral eh o proprio
veiculo em q. foi publicado. no rodape' de muitas edicoes existe a taxa
para o direito de copia e nas capas internas ou na ultima capa as
condicoes para a reproducao...

existe um expediente meio safado, mas q. nunca soube ter dado zica:
manda-se uma mensagem eletronica pedindo autorizacao para a reproducao
e/ou adatacao de um texto dizendo ao final q. caso nao haja objecao dentro
de um prazo 'xis' (uma semana, dois dias, etc) sera' considerada como a
autorizacao automaticamente concedida... isso porq. normalmente as
empresas nao respondem - imagino varios motivos. mas caso ela queira se
mobilizar (o q. nao eh comum nem de longe) esse artificio nao tem muito
valor. (antes q. digam q. eh incentivo aa pratica do crime: estou apenas
reportando algo q. acontece frequentemente e eu, assim como agora, alerto
para as consequencias dos atos - nao estou dizendo 'faca isso' de modo
algum, alias eu digo - 'nao faca isso')

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re:Sugestão
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/12/1999 11:48

Alô Menjol,

Essa prática de listar a opinião do leitor já ocorre a algum tempo nas duas
principais livrarias virtuais:

www.amazon.com

www.barnesandnoble.com

abraços,

André RDB




Não estou querendo fazer nenhum tipo de publicidade, mas achei interessante
o sistema criado pela Livraria Cultura no seu site (www.livcultura.com.br).
Ali pode-se deixar opiniões sobre os livros lidos, bem como fazer um breve
"julgamento" do mesmo. Talvez o sistema ainda seja um tanto simplório ou
coisa que o valha, mas é interessante poder saber a opinião daqueles que
fizeram a leitura de um livro que nos interesse, por exemplo. Tenho visto
que aqui na lista muitos livros são mencionados, mas aqueles que não têm
acesso a ela, por desconhecimento ou desinteresse, têm dificuldades para
encontrar referências.
Resumindo, se alguém tiver tempo ou paciência, ou os dois, talvez possa
contribuir para esta iniciativa que, pelo menos por enquanto, parece estar
isolada. Caso alguém tenha conhecimento de algo parecido, peço que me
informe.


Obrigado,


Menjol




------------------------------------------------------------------------
--- Ciencialist Home Page ---
http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
Enviar e-mail totalmente em branco para:
ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)

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Was the salesman clueless? Productopia has the answers.
http://clickhere.egroups.com/click/1702



-- Talk to your group with your own voice!
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/12/1999 11:55

Preço salgado.. é parece q isso é uma constante. Qdo se trata de livros
científicos é qse sempre assim. Os livros em português têm preços mais altos
do que aqueles na língua inglesa, tendo ainda o problema da tradução que em
geral deixa mto a desejar. Entendo que as pessoas que trabalhem na área
tenham pouco tempo pra traduções e q seja difícil publicar em português, só
q por vezes uma tradução é péssima! Pensei q fosse algo característico dos
livros de geologia. Pelo q vejo é geral.
E quanto aos abstracts dos papers na net? Tb são mto ruins as traduções? Vi
alguns q são de arrancar os cabelos. Pareceu-me falta de tempo apenas.
Pensei em enviar uma contribuição ou talvez em reunir pessoas de
especialidades diferentes pra fazer um em português mas não sei a quem pedir
permissão p/ assim fazê-lo nem como consegui-la. Isso é necessário, não?
Bem, fica pendurado em "projetos futuros". Caso alguém saiba o procedimento
apreciaria fizesse me tornar ciente.

Algum de vcs saberia dizer-me qto está o dólar book e a libra em livrarias?

Agradeço informações.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: andreba@smacesso.com <andreba@smacesso.com>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 7 de Dezembro de 1999 09:48
Assunto: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!


>
> Falando no livro do Stephen, alguem jah sabe se os problemas da
>traducao do livro "Uma Breve Historia do Tempo" foi resolvido?
>
>*** Realmente, comprei a primeira tradução era horrível.... Não tiveram o
>trabalho de pedir para um fisico fazer uma revisão. Comprei recentemente
>pela Internet uma edição em inglês atualizada, com um novo capítulo sobre
>buracos de minhoca e viagens no tempo. Na verdade eu queria mesmo era
>comprar a edição especial ilustrada em português, fizeram um trabalho
bonito
>e pelo que eu pude constatar de relance parece que corrigiram a maioria dos
>erros. agora, o preço é salgado...
>
>André RDB
>
>
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
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>Was the salesman clueless? Productopia has the answers.
>http://clickhere.egroups.com/click/1702
>
>
>
>-- 20 megs of disk space in your group's Document Vault
>-- http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/?m=1
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Sugestão
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/12/1999 12:53

> Não estou querendo fazer nenhum tipo de publicidade, mas achei interessante
> o sistema criado pela Livraria Cultura no seu site (www.livcultura.com.br).
> Ali pode-se deixar opiniões sobre os livros lidos, bem como fazer um breve
> "julgamento" do mesmo. Talvez o sistema ainda seja um tanto simplório ou
> coisa que o valha, mas é interessante poder saber a opinião daqueles que
> fizeram a leitura de um livro que nos interesse, por exemplo. Tenho visto
> que aqui na lista muitos livros são mencionados, mas aqueles que não têm
> acesso a ela, por desconhecimento ou desinteresse, têm dificuldades para
> encontrar referências.
> Resumindo, se alguém tiver tempo ou paciência, ou os dois, talvez possa
> contribuir para esta iniciativa que, pelo menos por enquanto, parece estar
> isolada. Caso alguém tenha conhecimento de algo parecido, peço que me
> informe.

Tem a amazon.com, que faz exatamente a mesma coisa...

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sugestão
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/12/1999 13:53

>>Tem a amazon.com, que faz exatamente a mesma coisa...

Daniel e André... é em português ?


Até breve,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Importante (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/12/1999 16:01

Para sair da lista basta enviar um e-mail totalmente em branco para
ciencialist-unsubscribe@egroups.com .

Informo que *eh permitido* o uso de mensagens em HTML na lista,
apenas solicito que (se possivel) nas mensagens que contenham somente
texto este recurso nao seja utilizado.

Mais algumas dicas para participacao na lista estao disponiveis no
endereco http://www.geocities.com/brudna/dicas.htm . Aceito sugestoes.

Para entrar em contato com o administrador da lista (eu :) ) use o
endereco luis@ufrgs.br , pois a conta lrb@if.ufrgs.br estah
comproblemas. :/

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist



SUBJECT: [ciencialist] Dados (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/12/1999 16:36

O Egroups possibilita a criacao de tabelas que podem conter
informacoes que podem ser editadas.
Para testar este servico eu criei uma tabela onde podem ser inseridos
os numeros de ICQ dos usuarios da lista.
Para acessar e editar as informacoes eh soh entrar no endereco
http://www.egroups.com/list/ciencialist/ e escolher a opcao DATABASE.
Qualquer duvida eh soh perguntar.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/12/1999 16:51




>michelle,
>
>o livro de edward o. wilson se chama 'consiliencia' (creio q. tem um
>subtitulo meio besta na versao em portugues)... nao me lembro da editora.
>
>[]s,
>
>roberto takata


Obrigada Roberto. A discussão de vcs sobre esse livro me interessou. Vou ver
se consigo quando entrar de férias.

Michelle



SUBJECT: [ciencialist] consiliencia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/12/1999 16:53

legal, michelle,

soh o preco q. eh meio salgado: acho q. estava em torno de 50 reais (o q.
faz com q. eu tenha outras prioridades de leitura)...

a ficha completa eh:

A unidade do conhecimento: Consiliencia 1999 - Edward O. Wilson, 321 pp.
R. Janeiro, Ed. Campus. [trad. Ivo Korytowski]

mas, como me acusaram de me auto-proclamar o porta-voz dele e/ou impor a
minha interpretacao sobre outras, vou reproduzir alguns excertos dessa
obra. com a palavra o prof. dr. aposentado pela univ. de harvard edward o.
wilson:

"A cultura e' criada pela mente coletiva, e cada mente por sua vez e' o
produto do cerebro humano geneticamente estruturado. Gene e cultura estao,
portanto inseparavelmente ligados. Mas a ligacao e' flexivel, em um grau
ainda na maior parte nao medido. A ligacao tambem e' tortuosa: os genes
prescrevem regras epigeneticas, que sao as vias e regularidades neurais no
desenvolvimento cognitivo pelas quais a mente individual se constitui. A
mente cresce do nascimento 'a morte absorvendo partes da cultura existente
disponiveis para ela, com selecoes guiadas por regras epigeneticas
herdadas pelo cerebro individual." [op. cit. p. 121]

"A natureza da corrente genetica e o papel da cultura podem agora ser
melhor compreendidos nos seguintes termos. Certas normas culturais tambem
sobrevivem e se reproduzem melhor do que normas concorrentes, fazendo a
cultura evoluir em uma trilha paralela 'a evolucao genetica e geralmente
muito mais rapida. Quanto mais rapido o ritmo da evolucao cultural, mais
fragil a conexao entre genes e cultura, embora nunca se rompa totalmente.
A cultura permite um rapido ajuste a mudancas no ambiente atraves de
adaptacoes finamente sintonizadas, inventadas e transmitidas sem uma
prescricao genetica precisa correspondente. Nesse aspecto, os seres
humanos diferem fundamentalmente de todas as outras especies animais."
[ibdem p. 121-122]

"Admito que a propria expressao 'dos genes 'a cultura' como principio
conceitual da ponte entre ciencia e humanidades soa etereo. Como pode
alguem ousar falar de um gene que prescreve a cultura? A resposta e' que
nenhum cientista serio fez isso. A rede de eventos causais que compreende
a co-evolucao gene-cultura e' mais complicada - e imensamente mais
interessante. Milhares de genes prescrevem o cerebro, o sistema sensorial
e todos os processos fisiologicos que interagem com o ambiente fisico e
social para produzir as propriedades holisticas da mente e cultura.
Atraves da selecao natural, o ambiente em ultima analise seleciona que
genes farao a prescricao.
"Por suas implicacoes atraves da biologia e das ciencias sociais, nenhum
tema e' intelectualmente mais importante. Todos os biologos falam da
interacao entre hereditariedade e ambiente. Eles nao falam, a nao ser em
jargao simplificado de laboratorio, de um gene que 'causa' determinado
comportamento e nunca querem dizer isso literalmente. Isso faria tanto
sentido quanto seu inverso, a ideia do comportamento surgido da cultura
sem a intervencao da atividade cerebral. A explicacao aceita da causacao
dos genes 'a cultura, como dos genes a qualquer outro produto da vida, nao
e' a hereditariedade sozinha. Nao e' o ambiente sozinho. E' a interacao
entre ambos.
"Claro que e' a interacao. Mas precisamos de mais informacao sobre a
interacao para conter a co-evolucao gene-cultura. O conceito esclarecedor
central do interacionismo e' a norma de reacao. A ideia e' facilmente
captada da seguinte forma: escolha uma especie de organismo seja animal,
planta ou microorganismo. Selecione um gene ou um grupo de genes que ajam
em conjunto para afetar determinado traco. Depois liste todos os ambientes
em que a especie consegue sobreviver. Os diferentes ambientes podem ou nao
causar variacao no traco prescrito pelo gene ou grupo de genes
selecionado. A variacao total do traco em todos os ambientes que permitam
a sobrevivencia e' a norma de reacao daquele gene ou grupo de genes
naquela especie." [ibdem p.130-131]

como argumento o q. fiz seria deploravel e nem merece consideracao como
tal, soh julguei q. valia a pena como demonstracao do conteudo do texto
(obviamente, trechos selecionados - garanto porem q. nao sao trechos
contidos na obra q. o proprio autor critica, sao suas proprias palavras ou
palavras por ele defendidas... como porem minha garantia pode nao
significar muita coisa, nada impede q. se faca a confrontacao por si
mesmo[a]. procurei reproduzir dentro do contexto de forma q. reproduzi
paragrafos inteiros para melhor compreensao - me desculpem se ficou longa
a mensagem. todos os direitos obviamente reservados para os detentores do
titulo.)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] ASTROFÍSICOS !!!
FROM: "leandro" <bholand@hotmail.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/12/1999 18:14

[...]Hawking descreve no seu livro "Uma Breve História do Tempo" um
conceito de tempo "circular" , então não haveria algo como um "começo"
do tempo [...]

Eu poderia dizer que não havia tempo antes do Big Bang por causa do
espaço-tempo ser curvo demais para o tempo fluir, afinal o espaço está
em expansão acelerada...

E sobre a Origem dos Elementos? Ouvi dizer que os núcleos leves vieram
durante o processo do Big Bang, e os pesados deveriam ter surgido
através de fusões nucleares ocorridas nas estrelas?

[...]Surgiu de energia e matéria já existentes[...]

Eu não entendi, a matéria não surgiu após o Big Bang?

[...] 'neutrônio' desintegrou-se em nêutrons separados os quais, a
seguir, se decompuzeram em prótons elétrons[...]Gamow nomeou o modelo
de Lemaitre de Big Bang [...]

Alguém poderia me dizer as características dessa partícula (neutrônio)
como carga, massa, spin...
Abraços
Leandro



SUBJECT: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS !!!
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/12/1999 18:56

> E sobre a Origem dos Elementos? Ouvi dizer que os núcleos leves vieram
> durante o processo do Big Bang, e os pesados deveriam ter surgido
> através de fusões nucleares ocorridas nas estrelas?
>
> [...]Surgiu de energia e matéria já existentes[...]
>
> Eu não entendi, a matéria não surgiu após o Big Bang?

Tem uma revista Ciencia Hoje que aborda esse assunto, procurei na
internet e achei um texto que pode ser visualizado atraves do endereco
http://www.ciencia.org.br/banco/ch121c.txt .

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
OBS: evite usar acentuacao no campo SUBJECT.




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] ASTROFÍSICOS !!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 07/12/1999 20:01

n + * * * + D
D + * * 3He + * ou D + n * T + *
3He + 3He * 4He + 2*

Em seguida, o hélio 4 pode reagir de duas maneiras:

4He + T * 7Li + *
ou
4He + 3He * 7Be + *, seguido de:

7Be + e- * 7Li + *e

Viu como é simples!
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
> Eu não entendi, a matéria não surgiu após o Big Bang?
>
> [...] 'neutrônio' desintegrou-se em nêutrons separados os quais, a
> seguir, se decompuzeram em prótons elétrons[...]Gamow nomeou o modelo
> de Lemaitre de Big Bang [...]
>
> Alguém poderia me dizer as características dessa partícula (neutrônio)
> como carga, massa, spin...

Termo usado por G. Gamow; talvez entre neutrônio e nêutron haja um erro de
alguns miléssimos de segundos! Mas sua teoria continua na prateleira de
cima.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Legalização do aborto e diminuição da criminalidade nos EUA
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/12/1999 21:54

 
 
Alô Rogério e pessoal,
Dois economistas americanos publicaram uma pesquisa na qual eles procuram
correlacionar a legalização do aborto em 1973 com o declínio nas taxas de
criminalidade nos EUA a partir de 1991 (exatamente 18 anos depois!!) que
seria a época em que os possíveis "filhos indesejados" estariam começando a
entrar na criminalidade...
Alguem sabe o nome dos economistas e onde foi publicado?
Nao eh chateacao nao, eu estou interessado em ler a pesquisa original.
 
***Os economistas são Steven D. Levitt da Univ. de Chicago e John J. Donohue III da Univ. de Yale. O artigo chama-se "Legalized Abortion and Crime" e ainda não foi publicado. Li sobre ele na Scientific American de dezembro, na seção NEWS AND ANALYSES , com o título THE ABORTED WAVE CRIME? - A CONTROVERSIAL ARTICLE LINKS THE RECENT DROP IN CRIME TO THE LEGALIZATION OF ABORTION TWO DECADES AGO.
 
Procure no site www.sciam.com
 
abraços
 
André R D Baptista
 
 

 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re:Inadimplência
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/12/1999 22:15

Olá Luiz e pessoal,

"O melhor argumento vem do ministro da Educação, Paulo Renato Souza: "A
escola paga o professor por aula, não por aluno. Manter o aluno inadimplente
não aumenta o custo."

***Desculpe, Luiz, mas esse argumento tem mais buracos do que um queijo
suiço. O inadimplente não aumenta o custo, mas diminui o faturamento. Na
contabilidade final dá na mesma.

"Colocou-se também um ponto final na proposta de se montar um cadastro de
inadimplentes. "Isso fere o Direito brasileiro", disse o ministro. É isso
ai!"

***Seguindo a tradição brasileira de punir os bons pagadores... sei que
existem muitas pessoas realmente em situação difícil, mas a lei estimula o
aparecimento de aproveitadores... mais uma vez, o governo resolve punir
alguns empresários pela própria incompetencia do governo, de fornecer um
ensino básico decente. Quanto ao "Isso fere o Direito Brasileiro", sem
comentários... Claro que não se pode permitir que as escolas criem um
cadastro de inadimplentes. Já imaginou se a moda pega? Daqui a pouco vão
querer criar cadastros de sonegadores e corruptos, imaginem o
constrangimento que isso irá causar a quantas pessoas?

bom , vamos encerrar o papo, que isso não é Ciência, é Política... Daqui a
pouco acabam me defenestrando do grupo...


André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Governo gaucho estimula fim de transgenicos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/12/1999 02:36




http://www.cosmo.com.br/informacao/ultimas/notas/un061245.shtml

12:45 - Governo gaúcho estimula fim de transgênicos

O governo do Rio Grande do Sul lançou ontem uma linha de crédito para
beneficiar agricultores que concordem em substituir o cultivo de variedades
transgênicas (geneticamente modificadas) por plantas tradicionais. Serão
liberados R$ 10 milhões pelo Banrisul até a próxima quarta-feira e o
financiamento será pago com juros de 8,75% ao ano. O crédito é mais uma
forma encontrada pelo governo para implantar sua política de tornar o Estado
um território livre de transgênicos.A secretaria defende que os alimentos
tradicionais são mais atrativos que os transgênicos, pois encontram mercado
consumidor na Europa, que vem restringindo cada vez mais os alimentos
geneticamente modificados.
(Agência Estado)







SUBJECT: [ciencialist] Compenetrado...
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/12/1999 08:18

Bom dia pessoal .
Como disse estou compenetrado na tese ,
e NEM estou lendo as mensagens provindas da CienciaList ( para nao
perder a concentracao ) .Vao direto p/ um folder.
Mas acho q vou retomar a leitura das msgs e responder as questoes no fim
desta semana.
Ja estou com saudades do cs .e sentindo falta dos debates, acho q vicia
!!!
Beijos
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Mars Polar Lander foi pro saco !
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/12/1999 09:09


Fracassa sétima e última tentativa de
ouvir sinais de Marte

Fracassou hoje de madrugada a sétima e última
tentativa da Nasa de contatar a nave "Mars Polar
Lander", informou a Associated Press. A missão
custou cento e sessenta e cinco milhões de dólares e
já é dada como perdida.

Um porta-voz da Nasa disse lamentar informar que na
"melhor e última" oportundidade de ouvir sinais, as
sondas tenham permanecido em silêncio. Durante dez
minutos, técnicos enviaram ordens para a nave manter
contato, mas não obtiveram resposta.

A última vez que sinais foram recebidos foi sexta-feira
de manhã, antes do início do pouso em solo
marciano. Tudo estava preparado para que os
internautas do mundo inteiro pudessem acompanhar o
pouso e ouvir os ruídos do planeta na última
sexta-feira.

Ontem, a Nasa chegou a admitir que existe a
possibilidade de a "Polar Lander" sequer tenha
descido em Marte.

Para mais informações sobre a nave na Internet:
http://www.marspolarlander.org
http://www.mars-society.org
http://www.jpl.nasa.org.




SUBJECT: [ciencialist] Steven Pinker
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/12/1999 09:24



Alguma pessoa tem informações sobre este autor no meio ciêntifico?

De qualquer forma gostaria de recomendar o livro:

COMO A MENTE FUNCIONA

"Pinker conduz o leitor com maestria por duas grandes teorias: o
evolucionismo de Darwin e a moderna ciência cognitiva. Tudo para mostrar como
podemos estar bem próximos de uma das últimas fronteiras do conhecimento - a
mente humana"

http://www.human-nature.com/books/pinker.html
http://www.intuition.org/txt/pinker3.htm


Abraços,
Fabiano Caruso




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Inadimplência
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/12/1999 12:55

andreba@smacesso.com wrote:

> bom , vamos encerrar o papo, que isso não é Ciência, é Política... Daqui a
> pouco acabam me defenestrando do grupo...
>
> André RDB

Pode sim!!
Ciência, Política, Ciência Política, Política Científica ...


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Inadimplência
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/12/1999 13:01

> Pode sim!!
> Ciência, Política, Ciência Política, Política Científica ...

a minha opiniao eh q. se discuta politica cientifica como tal, idem pra
ciencia (politica ou nao)... mas o assunto em questao estah claramente um
tto qto afastado do cerne - sim, claro q. existe uma ligacao forte entre
ciencia e educacao, mas nao eh essa abordagem q. teve - entao para a
melhor organizacao da lista creio q. isso deva ser evitado (nada contra um
rapido comentario ocasional, etc)... obviamente nao estou falando q. nao
tenha importancia ou q. nao se deva discutir isso - apenas creio q.
existem canais mais apropriados...

como sempre, apenas para a explicitacao de meu posicionamento...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Cerca de 57 milhoes de brasileiros - o equivalente a 35% da populacao - estao, atualmente, abaixo da linha de pobreza
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/12/1999 15:20


http://cevep.ufmg.br/bacp/novembro013/bruno013.html

Combate à pobreza: um balanço antes do esquecimento
Bruno Lazzarotti Diniz Costa*

Já se tornou um lugar comum em qualquer conversa sobre a pauta de
noticiários a afirmação de que um evento envolvendo uma mordida, uma pessoa
e um cão só será notícia se a pessoa morder o cachorro, mas nunca o
contrário. Se esta preferência da mídia pelo bizarro é sempre verdade é um
tema discutível. Entretanto, talvez o fato do combate à pobreza ter sido
abordado por personagens tão inusitados quanto Antônio Carlos Magalhães e
Stanley Fisher do FMI ajude a explicar o espaço de algum destaque que o tema
recebeu durante algum tempo. Novidade a pobreza certamente não é: a
gravidade do problema tem sido denunciada há algum tempo e o tema de seu
combate (através de programa de renda mínima) vem sendo quase uma heróica
obsessão por parte do Senador Suplicy. Recentemente a comissão especial
encarregada da avaliação do projeto de Antônio Carlos Magalhães concluiu seu
relatório. Apesar de, ao que tudo indica, o combate à pobreza já ter
esgotado seus quinze minutos de fama no debate político nacional, talvez
seja útil um breve panorama do tema.

Há um grande debate em torno do conceito e da mensuração da pobreza,
envolvendo desde aspectos normativos (qual é o mínimo que uma sociedade deve
proporcionar a todos os seus membros?) até questões mais estritamente
técnicas (as condições e custos de se obterem medidas e indicadores
confiáveis e válidos de seja qual for o conceito de pobreza adotado).
Entretanto, o mais comum é se estabelecerem linhas de pobreza (ajustadas ou
não a peculiaridades regionais ou à situação de moradia urbana/rural etc.) a
partir dos rendimentos das famílias. Assim, seriam pobres aquelas pessoas
cujos rendimentos familiares não fossem suficientes para satisfazer suas
necessidades básicas (alimentação, moradia, educação, vestuário, saúde,
transporte etc.) e indigentes as pessoas cujos rendimentos familiares não
fossem suficientes para sustentar o consumo mínimo de calorias necessário à
sua sobrevivência. Apesar de uma certa diferença devido seja aos conceitos
utilizados, seja a sua operacionalização ou sofisticação, a maioria dos
indicadores produzidos sobre o Brasil converge para números escandalosos.
Segundo o IPEA, por exemplo, cerca de 57 milhões de brasileiros - o
equivalente a 35% da população - estão, atualmente, abaixo da linha de
pobreza, ou seja, têm rendimento médio mensal de até meio salário mínimo.
Desse total, segundo o instituto, de 16 a 17 milhões de pessoas vivem em
condições de miséria absoluta. O problema, portanto deveria de fato ocupar
posição central na agenda política nacional.

Pois bem, e o projeto do senador Antônio Carlos Magalhães, o que propõe? Em
linhas gerais, o projeto pode ser resumido em três aspectos: as atividades,
os recursos que as custeariam e os órgãos responsáveis por elas. O
componente que atraiu maior atenção foi o relativo aos recursos para o
projeto. Basicamente cria-se um fundo, composto por vinculações de parte de
várias fontes de receita e pela criação de algumas contribuições. O
relatório da comissão mista do Congresso que avaliou o projeto do senador
propõe mais ou menos a mesma coisa: um fundo de 4,5 milhões de reais,
composto principalmente por recursos obtidos a partir de pequenos aumentos
das alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e da CPMF (Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira), todos, note-se, impostos
indiretos, que apresentam geralmente tendências regressivas. Sob este ponto
de vista, não deixa de ser um avanço a vinculação de recursos - ainda que
muito pouco significativos, dada a dimensão da tarefa a que se propõe - para
o combate à pobreza, já que sistematicamente têm sido estes recursos as
vítimas preferenciais dos sucessivos cortes recentes no gasto público. Estão
aí o "enxugamento" progressivo das cestas básicas distribuídas pelo Governo
Federal e os atrasos nos pagamentos das frentes de trabalho testemunhando a
vulnerabilidade destas ações (que não são suficientemente sistemáticas e
articuladas para serem classificadas como políticas), por si só já
insuficientes. Entretanto, ressalte-se, o confronto do problema (35 milhões
de pobres) com os recursos propostos (4,5 milhões de reais) é suficiente
para levantar dúvidas sobre o quanto as elites brasileiras estão dispostas a
ouvir do "grito dos pobres", para utilizar as palavras edificantes do
diretor-presidente do FMI.

Os outros componentes da proposta são bem mais genéricos. Cria-se um
conselho Federal de Combate à Pobreza, presidido pelo vice-presidente da
República e composto também por seus pares nas duas casas legislativas, o
vice-presidente do Tribunal de Contas da União, CNBB e outros. No plano
subnacional, os outros entes federativos também deveriam constituir seus
conselhos. As ações seriam levadas a cabo por "grupos comunitários" locais,
seja isto o que for (provavelmente entidades não governamentais,
comunitárias, confessionais etc.). Ainda que, a princípio, não seja
prejudicial e possa aumentar a visibilidade da política, a criação dos
Conselhos é, a rigor, supérflua. A Lei Orgânica da Assistência Social
(LOAS), sancionada em 1993, depois de extensa mobilização da área, define
explicitamente como uma das atribuições da política de assistência social os
programas de combate à pobreza. Prevê também a criação dos conselhos
nacional, estaduais e municipais de assistência social, deliberativos e
paritários entre governo e sociedade civil. O Conselho Nacional, os
estaduais e um número significativo de conselhos municipais já estão
constituídos e, apesar da heterogeneidade de situações, há experiências
interessantes - Belo Horizonte certamente é um exemplo bem sucedido - de
mobilização de setores populares e organizações comunitárias, confessionais,
filantrópicas e movimentos sociais para o debate e definição em torno da
política de assistência social. Assim, a criação de mais uma estrutura
superposta de conselhos corre o risco de, além de supérflua, esvaziar um
novo campo de participação social que vinha se institucionalizando em vários
locais.

O terceiro ponto - as ações a serem implementadas - é o mais genérico deles
e evidencia a superficialidade um tanto oportunista com que um fenômeno
complexo como a pobreza é tratado. O objetivo do Fundo é, no fundamental,
realizar um pouco mais da mesma coisa. Para erradicar a pobreza até o ano
2010, o projeto de ACM propõe que se realizem "ações suplementares de
nutrição, habitação, educação, saúde, reforço de renda familiar e outros
programas de relevante interesse comunitário, voltados para a melhoria da
qualidade de vida". Ou seja, não há qualquer estratégia específica para o
enfrentamento de um problema da magnitude apontada, o que é justificado pelo
fato de que é a "comunidade" quem deve decidir a estratégia, as prioridades,
as ações que os "grupos comunitários" implementarão, utilizando os 4,5
milhões de reais anuais para, assim, erradicar a pobreza no país até o ano
2010.

Além disto, uma política sustentável e responsável de combate à pobreza
deve, ao lado das ações emergenciais e políticas compensatórias, examinar e
intervir sobre os mecanismos de produção e reprodução da pobreza. No caso da
sociedade brasileira, não há como discutir seriamente o combate à pobreza
sem o enfrentamento da desigualdade. A divulgação anual dos relatórios do
Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e outras agências
apontando o Brasil como o país mais desigual do mundo já começa a se
constituir uma espécie um tanto rotinizada de ritual de primavera ou de
expiação nacional por sua regularidade, pela previsibilidade de seu conteúdo
e pela carga emocional restrita ao contexto da divulgação da notícia.
Sarcasmo à parte, a questão da desigualdade no país é de extrema gravidade.

Para se ter uma idéia, do ponto de vista por exemplo da desigualdade de
renda, os indicadores são gritantes e falam por si. Segundo a PNAD, os 10%
mais pobres detinham, em 1997 1% da renda e os 10% mais ricos 47% da renda.
É importante notar a rigidez da estrutura da desigualdade, o que alerta para
a necessidade de se buscarem os mecanismos de sua reprodução: apesar das
enormes transformações por que o país passou, desde 1960 nunca os 10% mais
pobres se apropriaram de mais de 1,2% da renda nacional e nunca os 10% mais
ricos se apropriaram de menos de 40% da renda. Quando se foca um grupo ainda
mais restrito, o 1% mais rico da população (ou seja, em torno de 1,6 milhão
de pessoas), encontra-se uma apropriação de 17% da renda nacional. Se se
deixa de lado a renda para se avaliar a riqueza, o resultado é ainda mais
estarrecedor: 1% da população detém 53% da riqueza nacional. A título de
comparação, nos Estados Unidos, o 1% mais rico apropria-se de 8% da renda e
de 29% da riqueza e, na Grã-Bretanha, de 8% da renda e de 26% da riqueza.

A literatura aponta diversos ciclos através dos quais a desigualdade se
manifesta e se reproduz. Do ponto de vista da estrutura fundiária, cerca de
35 mil propriedades concentram mais da metade da área em estabelecimentos
rurais. A concentração da terra é apontada como um fator determinante da
baixa produtividade do setor e da baixa demanda por mão de obra. O acesso ao
crédito apresenta a mesma lógica desigual: na América Latina (e o Brasil,
sob a ótica da desigualdade é um caso de paroxismo latino-americano),
enquanto as pequenas e médias empresas representam 90% do total de empresas
e são responsáveis pela maior parte dos empregos, a elas couberam apenas 5%
do crédito, o que prejudica sua capacidade de emprego, de crescimento ou
mesmo de sobrevivência, contribuindo para uma maior oligopolização da
economia.

Fora da estrutura de propriedade e de acesso a crédito ou ativos, deve-se
notar que as desigualdades quanto a outros aspectos também tendem a se
superpor. Por exemplo, a cobertura do sistema escolar, as taxas de evasão e
reprovação e o desempenho dos alunos do ensino fundamental estão
significativamente associados às condições socioeconômicas dos municípios,
afetando as chances futuras das crianças de disputarem futuramente melhores
posições no mercado de trabalho. Sabe-se também que a escolaridade da mãe
está fortemente associada positivamente às chances futuras dos filhos na
escola e negativamente à mortalidade infantil. Ou seja, criam-se certos
circuitos e situações nos quais desigualdades de ordens distintas tendem a
se sobrepor e se reforçar mutuamente, reproduzindo a pobreza e a exclusão
social. O ponto aqui é que a capacidade dos diversos grupos sociais
usufruírem dos recursos e políticas públicas disponíveis também é
condicionada pelas condições socioeconômicas com que se defrontam. Nestes
casos, nem o crescimento econômico "puro", nem as políticas sociais
convencionais atingem satisfatoriamente os núcleos mais persistentes de
pobreza, pois, repito, há mecanismos de sobreposição e reprodução das
situações de miséria, que reduzem as chances reais de acesso e usufruto de
recursos e capacidades que permitam a estas pessoas superar sua condição.

O trabalho de Ricardo Henriques, do IPEA, mostra que o problema principal,
na distribuição da renda no Brasil é, digamos, "o excesso de riqueza dos
mais ricos", a extraordinária concentração da renda e da propriedade no
ápice da pirâmide. Em condições de desigualdade tão extremas como a nossa, a
elasticidade da pobreza em relação ao crescimento econômico é muito menor,
pois a literatura recente mostra que a possibilidade de que o crescimento
econômico diminua a pobreza é mediada pelo grau e perfil da desigualdade. O
trabalho citado mostra que, diante disto, a diminuição da desigualdade seria
uma alternativa bem mais eficiente do que o crescimento econômico puro para
o combate à pobreza.

Para isto, o papel do Estado, no tocante à estrutura tributária, ao montante
e perfil do investimento social e do conteúdo das políticas sociais e a
regulação no campo do trabalho são fundamentais. Quanto ao primeiro aspecto,
é quase dispensável ressaltar o caráter fortemente regressivo da estrutura
tributária brasileira. Este é evidenciado de diversas formas: a grande
participação na arrecadação dos tributos indiretos, que geralmente oneram
mais os setores de baixa renda; os impostos sobre a propriedade são pouco
significativos; a deficiência da administração tributária permite que os
contribuintes de renda e patrimônio mais altos escapem da tributação através
de expedientes diversos; o Imposto de Renda apresenta uma progressividade
muito suave, com uma alíquota máxima para pessoa física entre as mais baixas
num conjunto de 11 países desenvolvidos e 16 países em desenvolvimento,
segundo estudo de Ricardo Varsano, também do IPEA. Aliás, ao mesmo tempo em
que se discutia o combate à pobreza, o Congresso Nacional perdeu uma chance
de amenizar esta situação, ao derrotar o relatório deputado Ricardo Berzoini
(PT-SP), relator do projeto de lei do governo que prorrogava a vigência da
alíquota de 27,5% do Imposto de Renda da Pessoa Física. O relatório incluía
sugestões importantes para aumentar significativamente a progressividade
desse imposto, principalmente a elevação do limite de isenção, a diminuição
das alíquotas médias incidentes sobre as faixas baixas e médias de
rendimento e o aumento do número de alíquotas, com elevação considerável dos
percentuais nas faixas mais altas de renda. Portanto, uma reforma tributária
comprometida com a equidade deveria levar seriamente em conta os impactos
distributivos da estrutura tributária.

Quanto ao segundo aspecto, é preciso, por um lado aumentar a progressividade
do investimento social brasileiro, que alguns estudos apontam como bastante
regressivos. Além disto, é necessário aumentar a eficiência dos
investimentos feitos, investindo-se mais nos processos de gestão e de
avaliação das políticas. É preciso também ampliar o investimento social
brasileiro. Há um argumento corrente de que o Brasil gasta hoje com as
políticas sociais uma porcentagem do PIB comparável à média internacional e
que, portanto a prioridade seria a de melhorar a eficiência do gasto.
Certamente, como já mencionado, é muito importante aumentar a eficiência do
gasto social. Entretanto, a comparação internacional não pode desconsiderar
a) a dimensão do "passivo" social brasileiro, que exige um esforço
proporcionalmente maior do país e b) o quanto, em termos monetários, esta
porcentagem significa em investimento social per capita, afinal o que
financia as políticas são reais, dólares etc., e não quaisquer porcentagens.
De qualquer maneira, se o aumento do investimento social é objeto de debate,
provavelmente é consenso de que sua diminuição, como vem ocorrendo, não
ajuda muito. Ainda mais quando se considera que sua destinação é o pagamento
de juros e de dívida pública, que tem significado um processo intenso de
transferência de renda para o sistema financeiro internacional ou para os
estratos mais altos de renda e patrimônio no país.

Em segundo lugar - e talvez esta seja uma destinação recomendável para os
recursos de um eventual fundo de combate à pobreza -, é preciso desenvolver
políticas específicas que incidam sobre os circuitos mais persistentes de
produção e reprodução da pobreza, "alavancando" esta população para que
tenha acesso às outras políticas sociais mais universais e condições
razoáveis para delas usufruir. Um exemplo óbvio - mas não único - deste tipo
de política são os programas de bolsa-escola, os quais têm conseguido com um
grau de sucesso considerável, uma focalização eficaz sobre os mais pobres e
uma combinação inteligente de política mais emergencial (de transferência
direta de renda) com outra mais estratégica e de resultados menos imediatos
(educação). Apoiando-se mutuamente, estes dois componentes da política podem
contribuir de forma importante para o rompimento de certos ciclos de
reprodução da pobreza e da exclusão.

Finalmente, o combate ao desemprego e à precarização e desigualdades
crescentes do mercado de trabalho demandam também intervenção pública. Pois
as taxas de desemprego e precariedade não se distribuem aleatoriamente.
Certos grupos sociais são atingidos de forma mais severa que outros,
atingindo muito mais fortemente os grupos mais vulnerabilizados da
sociedade: as pessoas com renda familiar mais baixa, escolarização menor, os
jovens, as mulheres e os negros. Neste sentido, a dinâmica do mercado de
trabalho contribui para a reprodução da pobreza e da desigualdade, na
ausência de iniciativas específicas para reverter estes processos. Uma
política de recuperação do salário mínimo, ainda um dos mais baixos do mundo
seria também fundamental, pois esta incide justamente sobre os estratos em
pior situação de renda e ocupação.

O ponto defendido aqui é, portanto, de que a proposta apresentada por
Antônio Carlos Magalhães é, sob alguns aspectos, supérflua e, sob outros,
insuficiente, apesar de não aparentemente prejudicial. Uma política efetiva
e sustentável de combate à pobreza no Brasil tem que enfrentar seriamente a
desigualdade de renda, patrimônio, capacidades e acesso aos recursos e
políticas públicos, o que implica mudanças importantes na estrutura
tributária e no perfil do investimento social. Além disto, deve também
intervir nos processos e mecanismos pelos quais a pobreza e a desigualdade
são produzidas e se reproduzem, inclusive intergeracionalmente. Isto não
quer dizer que, se não se fizer tudo, é inútil fazer-se qualquer coisa. Que
se comece pelo Fundo, mas que tudo não se resuma ao começo.

*Pesquisador da Escola de Governo da Fundação João Pinheiro, Doutorando do
Programa de pós-graduação em Sociologia e Política da Fafich/UFMG.












SUBJECT: [ciencialist] Ciência e Estado
FROM: "Thiago Maia" <dacymm@rural.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/12/1999 17:55

Bom dia a todos,

Inicialmente, gostaria de me apresentar à lista. Meu nome é Thiago Maia, sou
filósofo e moderador da lista Acrópolis (filosofia).
Entrei nessa lista com a intenção de ouvir a opinião de "cientistas" num
tema já tratado, por Feyerarbend, no seu livro "Contra o Método", no qual
defende a separação entre Ciência e Estado, assim como foi feita entre
Religião e Estado. Eu também defendo essa separação, acho que as
"pseudo-ciências" e outros discursos alheios a idéia de cientificidade tem
direito a respeitabilidade e a serem ensinados nas escolas. Até porque hoje
o discurso científico é entendido como "ideologia" baseada numa
criteriologia de segunda ordem e não mais como verdade. Por isso, é
necessário que o Estado não interfira na escolha dos indivíduos no que se
refere à questão da racionalidade. Deve ser assegurado ao indivíduos o
direito de poderem optar no ensino fundamental e no superior, por
aprenderem: Alquimia ou Química; Astrologia ou Astronomia; Medicina
Tradicional ou terapias alternativas.
Numa sociedade que se diz ou pretende democrática ou liberal, não há motivos
que se justifiquem essa ligação da Ciência com o Estado, pois se ela se diz
assim tão "superior" deve enfrentar seus concorrentes em situações iguais,
ou será apenas um autoritarismo intistucionalizado em nome de uma
racionalidade cega.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciência e Estado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/12/1999 18:26

thiago,

bem vindo aa lista.

creio q. vc faz um diagnostico errado da situacao...
mas vamos por partes...

a ciencia nao eh questao de ideologia, mas - simplificando bastante - de
metodo... entao nao se pode fazer uma analogia entre a separacao
estado/religiao e a ciencia/estado...

quimica, astronomia sao descricoes de mundo e numa comparacao objetiva
fornecem uma descricao muito superior (em termos de acertos prognosticos
por exemplo) - a alquimia e astrologia sao descritores sabidamente pobres
da realidade... no q. se refere aa parte prescritiva q. existe na alquimia
e na astrologia acaba caindo na questao ideologica e aih se equipara aa
questao da igreja/estado...

qto aa medicina alopatrica (o termo tradicional seria mal aplicado) vs as
alternativas... ambas sao mais questoes de tecnicas derivadas de um
modelo de mundo - e menos modelos em si... novamente em termos objetivos a
eficiencia recai sobre a alopatrica: o q. nao impede de se fazer alguns
questionamentos importantes (o cuidado com o bem estar psicologico-emotivo
dos pacientes, etc)...

a questao de direitos de escolha fica assim mal posta: existe uma
assimetria real no q. concerne aa propriedade de cada modelo - uma eh
objetivamente melhor capacitada q. a outra - forcar a equitatividade
(equivalencia?) das visoes nao se justifica. ateh porq. historicamente tal
equitatividade jah foi testada e o resultado foi q. chegamos ao
progressivo abandono da visao mais 'magica' da natureza, essa proposta
portanto seria ignorar um aprendizado historico - novamente uma tabula
rasa sem justificativa. i.e. falando bem ao res do chao - a visao magica
teve a sua chance (e continua tendo), mas foi superado pela visao mais
objetiva das ciencias...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] mal educado [grau de liberdade]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/12/1999 19:13

putz,

com tudo nem agradeci aas respostas sobre grau de liberdade... valeu e me
desculpem.

mas como seria - dentro do esquema de sistema de equacoes, por exemplo, o
calculo da variancia da amostra para estimar a variancia da populacao -
sendo a primeira obtida pela divisao da SS por n-1 e a segunda por N?

obrigado,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/12/1999 21:00

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
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5/dezembro/99 - No. 1436 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
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3. Brasil vai disputar mercado bilionario de satelites

Demetrio Weber, escreve de Brasilia para “O Estado de SP”:

O programa espacial brasileiro tenta na semana que vem, pela segunda
vez,
decolar rumo ao bilionario mercado internacional de lancamento de
satelites.

Nesta terca-feira, na base de Alcantara, no Maranhao, sera’ feita nova
tentativa de levar ao espaco o Veiculo Lancador de Satelites (VLS),
ponto de
partida para o Pais construir no futuro foguetes capazes de por em
orbita
satelites de maior porte, como os de telecomunicacoes.

O VLS, foguete de 50 toneladas desenvolvido no Brasil, levara’ consigo o

Satelite de Aplicacoes Cientificas-2 (Saci-2), produzido pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Nos ultimos dois anos, desde o fracasso do primeiro lancamento, o VLS
passou
por ajustes e foi corrigida a falha no sistema de ignicao, que impediu o

funcionamento de um dos motores em 97.

Por causa dessa falha, o VLS teve ser destruido no ar, a cerca de sete
km de
altura, com poucos segundos de voo.

Tecnicos ligados ao programa espacial evitam fazer apostas sobre as
chances
de exito na semana que vem.

"Mas serao bem maiores do que no primeiro lancamento", diz o chefe de
Engenharia de Sistemas Espaciais do Instituto de Aeronautica e Espaco -
orgao ligado ao Comando da Aeronautica -, Toshiaki Yoshino.

Ele ressalva, porem, que a complexidade da tarefa e’ enorme: "Uma falha
num
parafuso pode comprometer a missao." Entre parafusos, computadores e
sensores de bordo, o foguete e’ formado por cerca de 15 mil itens.

O VLS ja’ esta’ na rampa do Centro de Lancamento de Alcantara, onde
todos os
sistemas do veiculo sao examinados. Qualquer variacao ate’ momentos
antes da
decolagem pode adiar a missao.

A construcao do foguete, para essa segunda tentativa, custou cerca de
US$
7,5 milhoes. Mas o projeto todo, incluindo a infra-estrutura para
produzir
seus equipamentos, custou US$ 300 milhoes desde os anos 80, segundo a
assessoria de Imprensa do Centro Tecnico Aeroespacial do Comando da
Aeronautica.

Nos ultimos anos, porem, a falta de recursos atrasou o programa.

Se ainda nao conseguiu por um satelite em orbita, o reduzido programa
espacial brasileiro acelerou o desenvolvimento tecnologico do pais. Nos
anos
60, a industria nacional era incapaz de fornecer equipamentos e
materiais
para a fabricacao de foguetes.

Quatro decadas depois, porem, a situacao e’ diferente. Gracas a um
projeto
que envolveu mais de cem empresas, apenas os componentes mais
sofisticados
continuam sendo importados.

Isso significa, de acordo com Yoshino, que 98% do foguete e’ feito com
produtos da industria brasileira. Mas, em termos de custo, essa
proporcao
cai para 80%, pois o Pais importa justamente os equipamentos mais caros
do
sistema de controle de voo, alem de sensores e transmissores eletricos
usados na comunicacao.

Os beneficios para a industria ocorreram em diversas areas, em especial
na
siderurgia, na quimica e na eletronica. Empresas como a Acesita,
Termomecanica e a Eletrometal (atualmente Vilares Metals) desenvolveram
acos
resistentes para a estrutura dos motores dos foguetes.

Alem disso, o Brasil ja’ conta com uma fabrica de propelente solido -
combustivel mais potente do que a gasolina, feito de perclorato de
amonia e
aluminio em po, entre outras substancias.

Esses elementos quimicos passaram a ser produzidos em escala industrial
no
Pais, fornecendo materia-prima para o mercado de colas, tintas e
borrachas
para a sola de calcados.

Entre os itens feitos no Brasil com aplicacao internacional esta’ a liga
de
aco 300M, desenvolvida pela entao Eletrometal. Essa liga de alta
resistencia
chegou a ser selecionada pela empresa norte-americana Boeing para a
fabricacao do trem de pouso principal dos avioes Boeing 747, os Jumbos.

"O programa ja’ deu retorno economico", garante o presidente da Agencia
Espacial Brasileira, Gylvan Meira Filho.

O VLS tem capacidade para por em orbita satelites de 100 a 350 quilos,
ate’
mil quilometros de altitude.

Os grandes satelites de telecomunicacoes, no entanto, orbitam a Terra a
36
mil quilometros de altura.

Mas Meira Filho informa que o mercado de satelites de pequeno porte
esta’ em
expansao. Sao satelites mais baratos, pois nao transmitem sinais de TV,
e
operam a mil quilometros de altitude.

Das 50 toneladas do VLS na decolagem, 41 correspondem ao combustivel.

Ao chegar ao espaco, o foguete deve ter forca suficiente para atingir a
velocidade de 27 mil km por hora, o necessario para que o satelite entre
em
orbita e nao caia.

E’ o que os tecnicos do programa espacial brasileiro esperam que ocorra
na
semana que vem.
(O Estado de SP, 4/12)
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4. Falta de recursos ameaca projeto nacional -- Alem do boicote de
paises
ricos, programa enfrenta diminuicao de verbas e perda de especialistas

Julio Ottoboni escreve de Sao Jose’ dos Campos para “O Estado de SP”:

A ideia de construir no Brasil um veiculo lancador de satelites surgiu
em
80, com a criacao da Missao Espacial Completa Brasileira (Mecb).

O programa previa a construcao de uma base de lancamentos, satelites e
um
foguete. Desde aquela epoca, porem, o projeto tem passado por
dificuldades.

Ja’ foi alvo de boicotes por parte do grupo de paises ricos que formam o
G-7
e dominam o clube das nacoes detentoras de tecnologia espacial.

O principal argumento dos paises ricos contra o projeto era a
possibilidade
de o VLS converter-se numa arma belica. Outro aspecto apresentado era o
fato
de o foguete estar nas maos da Aeronautica.

O brigadeiro Aluizio Weber, diretor do Centro Tecnologico Espacial
(CTA),
explica que, na epoca, a Aeronautica concentrava a capacitacao
necessaria
para desenvolver o lancador.

"Mas o projeto e’ de natureza civil, cabendo ‘a Aeronautica apenas
gerencia’-lo, como faz com o trafego aereo", diz ele.

Nesta decada, o Brasil alinhou-se ao Tratado de Controle de Tecnologia
de
Misseis (MTCR), proposto pelo G-7. Outros acordos de nao proliferacao de

armas foram assinados pelo governo brasileiro, mas a pressao persistiu.

No auge do boicote, quando o Brasil nao conseguia comprar sequer um
simples
componente eletronico no exterior, o CTA passou a adquirir material da
Russia. Os EUA exigiram explicacoes.

Hoje, os detentores da tecnologia estao dificultando ao maximo a
transferencia de qualquer produto.

O projeto tambem enfrenta dificuldades no Brasil. O lancador recebe cada
vez
menos recursos e perde seus especialistas para a iniciativa privada.

Os recursos destinados para o VLS em 95 foram de US$ 18,3 milhoes. De
la’
para ca’, o valor veio despencando ate’ chegar a US$ 960 mil neste ano.

O Brasil tem investido, em media, no foguete, no centro de lancamentos e
em
recursos humanos cerca de US$ 5 milhoes por ano. A India, concorrente
direta
do pais nesse setor, gasta na mesma estrutura cerca de US$ 300 milhoes
por
ano.
De 95 ate’ agora, o CTA perdeu 210 funcionarios civis qualificados. O
salario no fim da carreira, para um especialista com pos-doutorado no
exterior, gira em torno de R$ 3 mil. "Com isso nao vamos atrair
ninguem",
lamenta o brigadeiro.

O quadro do Instituto de Aeronautica e Espaco (IAE), responsavel pelo
desenvolvimento do lancador, e’ pior. Cerca de um terco dos
profissionais
mais capacitados deixou a entidade nos ultimos anos.

A situacao sera’ revertida, segundo o brigadeiro Weber, se a sociedade
se
interessar pelo projeto e ajudar a manter o que foi conquistado.
(O Estado de SP, 4/12)
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5. Satelite cientifico Saci-1, lancado em 14 de outubro, esta’ perdido

Os tecnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
continuam
enviando telecomandos para o funcionamento do Saci-1, lancado no espaco
pelo
foguete chines Longa Marcha 4B no dia 14 de outubro.

O equipamento produzido pelo instituto de pesquisas foi colocado em
orbita
junto com o satelite sino-brasileiro de sensoriamento remoto Cbers.

Embora tenha sido posto em sua rota com extrema precisao, o Saci nao
funcionou e tecnicos do Inpe que nao querem identificar-se estao dando o

satelite como perdido.

O Saci-1 custou US$ 4,6 milhoes e um defeito na chave de interligacao
entre
a bateria e o computador de bordo, conhecido como fusivel inteligente,
pode
ter comprometido definitivamente a utilizacao do primeiro satelite
cientifico produzido pelo Brasil.

Esse e’ o segundo satelite perdido pelo Pais.

O primeiro foi um de coleta de dados, que explodiu com o primeiro
prototipo
do VLS, por uma pequena falha nos acionador da malha pirotecnica, que
liga
os motores do foguete.

As falhas ocorridas ate’ agora nao desencorajam os tecnicos que
trabalham em
diferentes areas do programa espacial brasileiro.

O Centro Tecnico Aeroespacial (CTA) tem projetos para aperfeicoar o VLS
e
transforma’-lo num lancador atrativo para o mercado internacional. De
acordo
com o diretor do centro, brigadeiro Aluizio Weber, o terceiro prototipo
do
VLS, previsto para ser lancado em 2001, podera’ ser 100% nacional.

Dois novos tipos de veiculos estao nas pranchetas do instituto de
pesquisa
aguardando a chegada de recursos para seu desenvolvimento.

O VLS de combustivel misto, usando propelentes solidos e liquidos, sera’

denominado VLS-1 Plus. O segundo, com capacidade de levar cargas acima
de
mil quilos, sera’ o VLS-2.

Para desenvolver os modelos seriam necessarios US$ 150 milhoes. A versao

plus teria uma operacao com custo estimado em US$ 15 milhoes, incluindo
o
uso da base de Alcantara.

O VLS, que lancara’ o Saci, ja’ chamou a atencao da Agencia Espacial
Italiana, que podera’ utiliza’-lo na colocacao de satelites cientificos
e de
coleta de dados em orbita.

O valor do foguete e’ de US$ 7 milhoes, chegando a um custo total no
lancamento de US$ 9 milhoes.

O Pegasus, da mesma categoria, produzido pela companhia norte-americana
Orbital Science, que colocou o satelite do Inpe SCD-2 no espaco, custou
US$
15 milhoes.

O atraso no projeto do VLS ja’ soma quase 10 anos e a tendencia e’ a de
que
ele aumente, devido ‘a falta de recursos. (J.O.)
(O Estado de SP, 4/12)
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6. Falha contato com nave enviada a Marte

Falhou o primeiro contato que a Mars Polar Lander (MPL) deveria manter
com o
centro de controle da Nasa apos pousar em Marte.

A nave deveria descer no planeta vermelho por volta das 18h (horario de
Brasilia). Vinte e quatro minutos apos o pouso ela deveria ter enviado
um
sinal ‘a Terra.

Os EUA gastaram quase US$ 200 milhoes na missao, que esta’ prevista para

durar 90 dias. Os cientistas da Nasa, em Pasadena, aguardavam ansiosos
sons
e imagens transmitidos do planeta vermelho.

A ultima missao a Marte fracassou, com a destruicao da sonda Mars
Orbiter
Climate ha’ alguns meses.

Ontem, 20 minutos depois do prazo estimado para o recebimento de sinais,
o
chefe de operacoes do voo, Sam Thurman, liberou os engenheiros para um
descanso, antes de tentar um novo contato.

Os cientistas, que ainda esperavam receber sinais na madrugada de hoje,
levantavam ontem a hipotese de que a antena principal da sonda pode nao
ter
sido acionada na hora do pouso.

Outra possibilidade seria que o envio de informacoes estivesse sendo
feito
em uma frequencia desconhecida, o que levaria um tempo para o
laboratorio da
Nasa decifrar.

Segundo os responsaveis pela missao, o fato de nao terem recebido sinais
nao
significa que a MPL nao tenha pousado.

A nave espacial nao tripulada foi enviada a uma das areas mais inospitas
e
pouco exploradas de Marte, um lugar tao frio que sua superficie e’
recoberta
por gelo seco durante a maior parte do ano.

Lancada dia 3 de janeiro, a MPL estava programada para mergulhar na
rarefeita atmosfera em busca de um ingrediente basico para a vida – a
agua
–, perto do polo sul do planeta vermelho.

Apesar de ter apenas cerca de 1,7 metro de altura e 3,6 metros de
largura, a
pequena nave estava carregando muito peso.

Minutos antes do pouso da MPL, duas microssondas – integrantes do
projeto
Deep Space 2 – deveriam ser liberadas para chocar-se contra a superficie

marciana a uma velocidade de 650 km/h, alcancando uma profundidade de
quase
1 metro.

As microssondas possuem sensores e outros equipamentos para analisar a
composicao do terreno e detectar indicios de agua.

Raras vezes funcionarios da Nasa, a agencia espacial americana,
precisaram
tanto de uma experiencia bem-sucedida.

Depois que um erro matematico constrangedor arruinou a Mars Orbiter
Climate,
nave-irma da MPL, em setembro, a abordagem da exploracao espacial feita
pela
agencia esta’, num certo sentido, em julgamento.

“Melhor, mais barato, mais rapido” passaram a ser os lemas da Nasa, mas
criticos dizem que ela esta’ fazendo coisas demais, por um preco baixo
demais e cometendo erros caros no processo.

Para a MPL, “ouro” significaria pista preciosa sobre a possibilidade de
Marte ter tido vida, que evoluiu na Terra a partir de agua em
abundancia.

Marte e’ muito frio e sua atmosfera e’ rarefeita demais para permitir
que
haja agua em estado liquido em sua superficie atualmente, mas muitos
cientistas acreditam que aguas ja’ fluiram por Marte e podem estar na
forma
de gelo na regiao do polo sul marciano.

A nave deveria pousar sobre um “terreno estratificado”, onde camadas
alternadas de poeira e “gelo” se sobrepuseram durante milhoes de anos.

Apesar de funcionarios da agencia espacial enfatizarem que a MPL nao
procurara’ diretamente sinais de vida, a analise do solo poderia revelar
se
Marte ja’ foi um planeta mais quente, com rios e uma atmosfera mais
parecida
com a da Terra. (The Boston Globe, Reuters e Associated Press)
( O Estado de SP, 4/12)
==========================================

7. Missao dos EUA a Marte consome US$ 200 milhoes

A Mars Polar Lander (MPL), que deveria pousar ontem por volta das 18
horas
(horario de Brasilia) no solo de Marte, nao havia enviado ‘a central de
controle na Terra, ate’ as 19h30, sinais que indicassem que a missao
teria
sido bem-sucedida.

Os EUA gastaram quase US$ 200 milhoes na missao, prevista para durar 90
dias. Os cientistas da Nasa, em Pasadena, aguardavam ansiosos sons e
imagens
transmitidos do planeta vermelho.

A ultima missao a Marte fracassou, com a destruicao da sonda Mars
Orbiter
Climate ha’ alguns meses.

A nave espacial nao tripulada foi enviada a uma das areas mais inospitas
e
pouco exploradas de Marte, um lugar tao frio que sua superficie e’
recoberta
por gelo seco durante a maior parte do ano.

O processo de pouso, feito por meio de para-quedas, aumentava ainda mais
os
riscos da missao, pois foi empregada uma tecnica nao testada.

Lancada no dia 3 de janeiro, a Mars Polar Lander estava programada para
mergulhar na rarefeita atmosfera em busca de um ingrediente basico para
a
vida - a agua -, perto do polo sul do planeta vermelho.

Apesar de ter apenas cerca de 1,7 metro de altura e 3,6 metros de
largura, a
pequena nave estava carregando muito peso.

Minutos antes do pouso da MPL, duas microssondas - integrantes do
projeto
Deep Space 2 - deveriam ser liberadas para chocar-se contra a superficie

marciana a uma velocidade de 650 quilometros por hora, alcancando uma
profundidade de quase 1 metro.

As duas microssondas, que tem sensores e outros equipamentos para
analisar a
composicao do terreno e detectar indicios de agua, foram batizadas
recentemente de Scott e Amundsen, em homenagem aos primeiros
exploradores a
chegar ao Polo Sul da Terra.

Raras vezes funcionarios da Nasa, a agencia espacial norte-americana,
precisaram tanto de uma experiencia bem-sucedida.

Depois que um erro matematico constrangedor arruinou a Mars Orbiter
Climate,
nave-irma da MPL, em setembro, a abordagem da exploracao espacial feita
pela
agencia esta’, num certo sentido, em julgamento.

"Melhor, mais barato, mais rapido" passaram a ser os lemas da Nasa, mas
criticos dizem que ela esta’ fazendo coisas demais, por um preco baixo
demais e cometendo erros caros no processo.

Para a Mars Polar Lander, "ouro" significariam pistas preciosas sobre a
possibilidade de Marte ter tido vida, que evoluiu na Terra a partir de
agua
em abundancia.

Marte e’ muito frio e sua atmosfera e’ rarefeita demais para permitir
que
haja agua em estado liquido em sua superficie atualmente, mas muitos
cientistas acreditam que aguas ja’ fluiram por Marte e podem estar na
forma
de gelo na regiao do polo sul marciano.

A nave pousou sobre um "terreno estratificado", onde camadas alternadas
de
poeira e gelo se sobrepuseram durante milhoes de anos.

Um braco robotico na nave deveria escavar o solo para retirar amostras
que
serao postas em um forno minusculo, para determinar a porcentagem de
agua,
enquanto equipamentos meteorologicos sofisticados recolherao amostras do
ar.

Apesar de funcionarios da agencia espacial enfatizarem que a Mars Polar
Lander nao procurara’ diretamente sinais de vida, a analise do solo
poderia
revelar se Marte ja’ foi um planeta mais quente, com rios e uma
atmosfera
mais parecida com a da Terra.

"A chave para entender a vida e’ entender a historia da agua", disse
Maria
Zuber, professora de ciencias planetarias do Massachusetts Institute of
Technology (MIT), que trabalhou com a Nasa no mapeamento do hemisferio
sul
de Marte. (The Boston Globe e Associated Press)
(O Estado de SP, 4/12)
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciência e Estado
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/12/1999 22:00

Thiago Maia wrote:
>
> Bom dia a todos,
>
> Inicialmente, gostaria de me apresentar à lista. Meu nome é Thiago Maia, sou
> filósofo e moderador da lista Acrópolis (filosofia).
> Entrei nessa lista com a intenção de ouvir a opinião de "cientistas" num
> tema já tratado, por Feyerarbend, no seu livro "Contra o Método", no qual
> defende a separação entre Ciência e Estado, assim como foi feita entre
> Religião e Estado. Eu também defendo essa separação, acho que as
> "pseudo-ciências" e outros discursos alheios a idéia de cientificidade tem
> direito a respeitabilidade e a serem ensinados nas escolas. Até porque hoje
> o discurso científico é entendido como "ideologia" baseada numa
> criteriologia de segunda ordem e não mais como verdade. Por isso, é
> necessário que o Estado não interfira na escolha dos indivíduos no que se
> refere à questão da racionalidade. Deve ser assegurado ao indivíduos o
> direito de poderem optar no ensino fundamental e no superior, por
> aprenderem: Alquimia ou Química; Astrologia ou Astronomia; Medicina
> Tradicional ou terapias alternativas.
> Numa sociedade que se diz ou pretende democrática ou liberal, não há motivos
> que se justifiquem essa ligação da Ciência com o Estado, pois se ela se diz
> assim tão "superior" deve enfrentar seus concorrentes em situações iguais,
> ou será apenas um autoritarismo intistucionalizado em nome de uma
> racionalidade cega.

Compreendo o seu ponto de vista, mas acontece que geralmente as ideias
cientificas partiram em condições de grande desigualdade para a luta, e
impuseram-se não pela fama e poder de quem as professava mas sim pela sua
eficácia em si.

Pretender agora voltar a pôr todos em pé de igualdade seria burrice. Você
não vai mais continuar apostando num projecto perdedor como a astrologia,
tal como não vai mais apostar em fazer carros com rodas quadradas para ver
se funcionam por isso já ter sido testado anteriormente.

Concordo que devemos olhar para o passado e voltar a analisar teorias postas
de lado duma forma esporádica para vermos se podemos tirar delas algum
proveito em termos de ideas, mas não devemos voltar a reinventar a roda como
você parece pretender.

Intés!

--
homepage: http://www.poboxes.com/rnbc
mail: rnbc@poboxes.com
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)


SUBJECT: [ciencialist] Universo de Elliven
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/12/1999 06:11

Prezados amigos.

Venho por meio desta pedir aos doutos amigos uma especial atenção à uma
questão deveras embaraçosa.

Estava eu, candidamente, pesquisando ocorrência de algum alfaiate, com
reputação à altura, para confeccionar um traje a rigor - um simples fraque
com um chapeu de côco inglês ou talvez uma casaca com direito a bengala e
cartola - a fim de que eu fosse receber o premio Nobel de Física no ano
2001, quando algo muito aborrecido aconteceu.
Tudo começou a poucos meses atras, quando Elliven, meu interlocutor
extra-galactico ou extra-universo (esse ponto ainda me parece obscuro)
cessou suas comunicaçoes.

Calma ! ... - Eu explico, mas, primeiramente, quero esclarecer que não
execerço a profissão de físico.
Essas inter-comunicaçoes deveriam ser feitas através de um aparelho
coletor/transmissor de táquions, o qual, simultanea e automaticamente
decodificaria e "traduziria" as mensagens (as instruçoe para
sua contruçao já estariam a caminho.)
Embora ainda não o tivesse contruido, esse seria realmente um equipamento de
alta tecnologia.
(Calma, novamente, mas voces logo entenderão essa inversão de ordem.)


Como todo mundo sabe, os táquions portadores dessas mensagens viajam a
velocidades infinitamente mais rapidas que a luz. Entretanto a luz prossegue
para frente no tempo, ou seja, para o futuro, enquanto os
táquions, seguem em sentido oposto, ou seja para o passado. Em outras
palavras, eles são tão rapidos, que as informaçoes das consequencias dos
fenomenos transmitidos por eles nos chegam antes do que as informações das
causas que provocariam os ditos fenômenos.
Eu percebi isso quando comecei a receber respostas de perguntas que nem ao
menos eu havia formulado ainda. Baseando-me na lei do mínimo esforço, por
ter as respostas,
deixei de efetuar as correspondentes perguntas e ... talvez tenha sido esse
um erro
fundamental !.
Levei varios meses para colocar as informaçoes recebidas em ordem, pois,
alem das obvias dificuldades de contexto, elas invariavelmente chegavam
invertidas, do fim para o começo.
Finalmente, passaram a vir trucadas e desconexas até cessarem, completamete,
sem que eu tivesse a respostas de questões básicas (as quais eu ainda nem
cogitara em formular).

Foi uma grande perda, mas de qualquer forma, resumidamente, passo à
apreciação dos amigos da lista o que me foi informado.
Elliven, -o meu interlocutor - informou que o seu espaço local (ou universo
?) estava em contraçao, sendo pressionado pelo nosso universoem expansão,
dando a entender (?) que o nosso universo estava se
expandindo para "dentro". Isso estaria provocando o adensamento da materia
do seu universo e fatalmente acabaria gerando um ovo cosmico, o qual,
atingindo a massa critica explodiria, expandido-se e passando então a
pressionar a contraçao do nosso universo.
Não entendi se o universo dele está do lado de "dentro", de "fora" ou
mesmo se faz parte do nosso próprio; digamos apenas que é do "outro" lado.
Seria o nosso universo contido em um espaço de Mobius, no qual,
passa-se, sem descontinuidade, do lado de dentro para o seu avesso ? ... ou
ainda, nosso universo está numa região do espaço tão deformada , como se
fosse a periferia de um espantoso buraco negro e nos faz imaginar que aquilo
que
consideramos os confins do universo està na verdade apenas do lado oposto
desse buraco
?
Teria o nosso universo um comportamento oscilante de expansão e contração em
contrapartida de uma outra regiao do espaço (ou mesmo um outro universo) ?

Não ficou claro se o universo de Elliven é um anti-universo, mas vejam que
informaçoes curiosas ele enviou:
Por lá , definem matéria como sendo "pontos de descontinuidade do espaço",
sendo portanto obviamente impenetravel e a propagaçao de qualquer efeito
através delas teria formalmente velocidade infinita (as particulas que a
compõe seriam pequenas dobrinhas do espaço e nelas o tempo não existe);
dizia tambem que por lá não existe atração gravitacional, pois na verdade
esses pontos de descontinuidade são empurrados e compactados uns contra os
outos pelo espaço procurando se expandir.

Bem, meus amigos, são muitas as questões e como este texto já está meio
longo e vou deixar um pouco para depois.
De qualque forma o premio Nobel me escapuliu, mas, não faltarão novas
oportunidades. hehehe

Abraços
neville







SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciência e Estado
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 08:57


O conhecimento sempre foi uma arma nas mãos dos detentores do poder. Ou
melhor, foi a ferramenta que colocou o poder nas mãos de uns poucos. No
início esse papel foi dos xamãs, ou seus equivalentes em diversas culturas.
A igreja católica utilizou o conhecimento durante séculos para submeter
seus "súditos". E à medida que o conhecimento saiu das mãos da igreja, seu
poder também diminuiu bastante.
Atualmente interessa ao Estado, principalmente em países desenvolvidos,
investir em ciência. A regra ainda não foi alterada. E parece-me que
interessa à ciência esse "casamento" com o Estado, concordam ? Ou a solução
para os grandes investimentos em pesquisas é a iniciativa privada? Ou será
que estou dizendo m... besteira ?


Abraços,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo de Elliven
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/12/1999 10:00

neville,

lamento sinceramente a perda do nobel, mas deixa estar q. no ano passado
vc pode ganhar - se bem q. com a cessacao das emissoes de taquions isso
possa ser afetado.

mas segundo a numerologa q. consultei - o nome elliven tem uma forte
influencia do 11... eu tbm nao sei q. consequencias terriveis isso pode
acarretar ao destino do seu oge-retla... se fosse 42 poderiamos
subentender muitas coisas, mas 11???

e interessante o seu insight sobre o Universo Gangorra... poderiamos
testa'-lo com uma simulacao de alta tecnologia: dois baloes de poliuretano
de propriedades mecano-termoelasticas adequadas e um tudo interconector de
expansibilidade reduzida (resistividade mecanica aa tensoes
distorsivas?). um dos baloes sendo inflado plenamente, deixando outro
vazio.

acabei de montar o dispositivo e tive uma surpresa - o sistema rapidamente
entra em equilibrio, ficando os dois baloes parcialmente inflados sob uma
mesma pressao... mudando-se os baloes noto q. o ponto de equilibrio
depende das propriedades elasticas dos baloes - se um for bastante duro se
esvazia quase q. completamente, mas permanece nesse estado por todo o
resto do periodo do experimento...

bem, se a expansao do nosso universo se deve aa retracao do osrevinu temos
duas possibilidades - ou a constante elastica (alguma derivacao da
constante cosmologica? ou seria acigolomsoc etnatsnoc?) do osrevinu eh
maior e teremos uma situacao de colapso permanente de lah e de expansao
maxima permanente daqui ou temos uma bomba injetora reversivel na
conexao...

qq uma das possibilidades eh realmente fascinante - embora observacoes
recentes indiquem uma expansao infinita de nosso universo (apontando entao
para um fim tragico de elliven - sorry, periferia)...

atakat otrebor por outro lado diz q. isso possa se dever a excesso de
compostos etilicos em nossa corrente sanguinea, mas acho q. essa
possibilidade possa ser descartada (teste do bafometro? ora nem vou
dirigir!)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] [FCB] ciencia e imprensa [longo] (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: biologia@shark.ib.usp.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 11:07

segue abaixo transcricao parcial de um texto publicado na 'Newsletter' do
labjor (laboratorio de jornalismo cientifico da unicamp)

entre [] alteracoes minhas... nota: apesar de tudo acho valida a
conferencia e o trabalho de Victorelli (nao q. a minha opiniao ou
aprovacao tenha qq importancia)

-----------------------
A divulgacao cientifica da comunidade academica - conferencia mundial

"O jornalista Luis Victorelli representou o Brasil na 2a. Conferencia
Mundial de Jornalistas de Ciencia, realizada entre 2 e 4 de julho [*** de
1999 ***] em Budapeste.
[...]
"Resultados preliminares de sua pesquisa mostram que essa aproximacao e'
eficiente quando existem veiculos de comunicacao dentro da propria
instituicao. [*** na usp tem um veiculo do genero, nao impede q. se
cometam erros primarios - uma reporter do jornal identificou um
professor meu q. trabalha com biologia molecular de moscas-das-frutas como
especialista em genoma humano: custava perguntar qual a area de atuacao
pra ele? ***] 'Nesses casos, a resistencia do pesquisador e' menor, ha'
chances de dialogar, os cientistas participam mais do processo e ajudam a
corrigir erros. Jornalistas e pesquisadores tornam-se cumplices', afirma.
[*** nao raras vezes, cumplice eh bem o termo... *suspiro* ***] Ele
acredita que a aproximacao entre jornalistas e cientistas e' fundamental
para levar ao publico informacoes de qualidade sobre ciencia. 'Quanto mais
competente o jornalista, mais precisa e' a informacao e quanto melhor
preparado estiver o pesquisador para ajudar no processo de decodificacao,
mais clara a informacao chega ao publico', diz o jornalista.
[...]
"A Conferencia resultou numa declaracao que alerta para a necessidade de o
jornalista cientifico ampliar e aprofundar os fatos muito alem de
noticia'-los. O documento considera essencial o jornalista ser capaz de
elucidar tambem o processo, a politica e a etica envolvidas no tema, alem
de suas consequencias sociais.
[...]
"Na conferencia concluiu-se que o jornalista deve agir com integridade e
que deve ser promovida a especializacao de jornalistas que cobrem a area
de ciencia. ''As vezes, e' necessaria uma conferencia mundial para lembrar
o obvio', observa. [***observa ou ironiza? de qq forma isso nao eh meio
sintomatico? nao eh meio preocupante tbm?***] Nas empresas jornalisticas o
profissional dificilmente tem oportunidade de se especializar. 'O
jornalista e' vitima do processo. A carga horaria de trabalho e' grande,
alem disso, e' comum um unico jornalista cobrir varias areas diferentes no
mesmo dia. No entanto, ele nao deve se eximir de sua parcela de
responsabilidade', afirma.
[...]
"Alem disso, ele critica as universidades por desempenharem papel passivo
de producao de conhecimento e nao darem oportunidade aos pesquisadores de
aprender a divulgar seu trabalho. 'Em quantos cursos os cientistas
aprendem a divulgar seu trabalho?', questiona o jornalista.
"Victorelli teme uma tendencia exagerada das escolas de comunicacao de
formar profissionais voltados para o mercado de trabalho.[...]"

Ricardo Zorzetto, jornalista aluno do Curso de Especializacao em
Jornalismo Cientifico do Labjor
-------
[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Ignobel (era Universo de Elliven)
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/12/1999 11:15

Caro Neville

Acho melhor você concorrer ao Ig-Nobel, com sua teoria recebida do espaço
exterior...

Por falar nisso, alguém sabe quando será dado o Ig-Nobel desse ano e se já
se encerraram as inscrições?

Esse grupo já produziu uma meia-dúzia de teorias que poderiam concorrer...

Agora falando sério, que tal a gente maneirar no Besteirol e na
Ficção-científica?

André R D Baptista

andreba@smacesso.com


-----Mensagem original-----
De: neville <neville@catanduva.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Dezembro de 1999 06:15
Assunto: [ciencialist] Universo de Elliven


>Prezados amigos.
>
>Venho por meio desta pedir aos doutos amigos uma especial atenção à uma
>questão deveras embaraçosa.
>
>Estava eu, candidamente, pesquisando ocorrência de algum alfaiate, com
>reputação à altura, para confeccionar um traje a rigor - um simples fraque
>com um chapeu de côco inglês ou talvez uma casaca com direito a bengala e
>cartola - a fim de que eu fosse receber o premio Nobel de Física no ano
>2001, quando algo muito aborrecido aconteceu.
>Tudo começou a poucos meses atras, quando Elliven, meu interlocutor
>extra-galactico ou extra-universo (esse ponto ainda me parece obscuro)
>cessou suas comunicaçoes.
>
>Calma ! ... - Eu explico, mas, primeiramente, quero esclarecer que não
>execerço a profissão de físico.
>Essas inter-comunicaçoes deveriam ser feitas através de um aparelho
>coletor/transmissor de táquions, o qual, simultanea e automaticamente
>decodificaria e "traduziria" as mensagens (as instruçoe para
>sua contruçao já estariam a caminho.)
>Embora ainda não o tivesse contruido, esse seria realmente um equipamento
de
>alta tecnologia.
>(Calma, novamente, mas voces logo entenderão essa inversão de ordem.)
>
>
>Como todo mundo sabe, os táquions portadores dessas mensagens viajam a
>velocidades infinitamente mais rapidas que a luz. Entretanto a luz
prossegue
>para frente no tempo, ou seja, para o futuro, enquanto os
>táquions, seguem em sentido oposto, ou seja para o passado. Em outras
>palavras, eles são tão rapidos, que as informaçoes das consequencias dos
>fenomenos transmitidos por eles nos chegam antes do que as informações das
>causas que provocariam os ditos fenômenos.
>Eu percebi isso quando comecei a receber respostas de perguntas que nem ao
>menos eu havia formulado ainda. Baseando-me na lei do mínimo esforço, por
>ter as respostas,
>deixei de efetuar as correspondentes perguntas e ... talvez tenha sido esse
>um erro
>fundamental !.
>Levei varios meses para colocar as informaçoes recebidas em ordem, pois,
>alem das obvias dificuldades de contexto, elas invariavelmente chegavam
>invertidas, do fim para o começo.
>Finalmente, passaram a vir trucadas e desconexas até cessarem,
completamete,
>sem que eu tivesse a respostas de questões básicas (as quais eu ainda nem
>cogitara em formular).
>
>Foi uma grande perda, mas de qualquer forma, resumidamente, passo à
>apreciação dos amigos da lista o que me foi informado.
>Elliven, -o meu interlocutor - informou que o seu espaço local (ou universo
>?) estava em contraçao, sendo pressionado pelo nosso universoem expansão,
>dando a entender (?) que o nosso universo estava se
>expandindo para "dentro". Isso estaria provocando o adensamento da materia
>do seu universo e fatalmente acabaria gerando um ovo cosmico, o qual,
>atingindo a massa critica explodiria, expandido-se e passando então a
>pressionar a contraçao do nosso universo.
>Não entendi se o universo dele está do lado de "dentro", de "fora" ou
>mesmo se faz parte do nosso próprio; digamos apenas que é do "outro" lado.
>Seria o nosso universo contido em um espaço de Mobius, no qual,
>passa-se, sem descontinuidade, do lado de dentro para o seu avesso ? ... ou
>ainda, nosso universo está numa região do espaço tão deformada , como se
>fosse a periferia de um espantoso buraco negro e nos faz imaginar que
aquilo
>que
>consideramos os confins do universo està na verdade apenas do lado oposto
>desse buraco
>?
>Teria o nosso universo um comportamento oscilante de expansão e contração
em
>contrapartida de uma outra regiao do espaço (ou mesmo um outro universo) ?
>
>Não ficou claro se o universo de Elliven é um anti-universo, mas vejam que
>informaçoes curiosas ele enviou:
>Por lá , definem matéria como sendo "pontos de descontinuidade do espaço",
>sendo portanto obviamente impenetravel e a propagaçao de qualquer efeito
>através delas teria formalmente velocidade infinita (as particulas que a
>compõe seriam pequenas dobrinhas do espaço e nelas o tempo não existe);
>dizia tambem que por lá não existe atração gravitacional, pois na verdade
>esses pontos de descontinuidade são empurrados e compactados uns contra os
>outos pelo espaço procurando se expandir.
>
>Bem, meus amigos, são muitas as questões e como este texto já está meio
>longo e vou deixar um pouco para depois.
>De qualque forma o premio Nobel me escapuliu, mas, não faltarão novas
>oportunidades. hehehe
>
>Abraços
>neville
>
>
>
>
>
>
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>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Modificacoes (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/12/1999 16:20

Eu desativei alguns servicos do endereco http://www.egroups.com/list/
ciencialist/ . O que estah temporariamente fora eh:
TALK - permite conversas "viva voz" .... nunca testei.
CHAT - chat pelo Egroups que eh tanto lento para carregar. Para
conversas existe a opcao de ICQ e IRC (canais #ciência e #ciencia).
CALENDAR - marcar eventos... nunca testei. :)

Se alguem julgar necessario alguns destes servicos eh soh avisar que
eu coloco de volta. Soh desativei para nao sobrecarregar visualmente a
pagina.

A assinatura automatica da Ciencialist virah com uma dica de site que
serah modificada periodicamente, aceito sugestoes de links.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist
Para entrar em contato comigo use o e-mail - luis@ufrgs.br



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ignobel (era Universo de Elliven)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 17:30

andreba@smacesso.com wrote:

>
> Agora falando sério, que tal a gente maneirar no Besteirol e na
> Ficção-científica?
>
> André R D Baptista

Nem tanto!
Ciência ou cientistas (?) não precisam ser carrancudos!

Cereja






SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO (e alpinismo)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 18:40


andreba@smacesso.com wrote:

> Alô Lana, João e pessoal,
>

Ola !
Vou começar a responder na medida que o tempo me permitr as mensagens que
armazenei, esta é a primeira.

Em sua carta vc começa dizendo q nao se pode ir contra os genes e no final
vc diz que os genes nao servem para a cultura em que vivemos !!

Bom ,
como dizia Jack o Estripador : "-vamos por partes" :))

Com relacao aa esportes radicais acho dificil generalizar se isso vai ou nao
contra os genes pois, como disse, a coisa é + complexa do q imaginamos,
ja tinha dito q praticar estes esportes, da ao usuario um status de " corajoso"
e isso pode aumentar sua chance na selecao sexual.

Com relacao aos memes eu nao concordo com vc totalmente,
sei q os memes sao a cultura, mas a cultura é influenciada pelos genes
e VICE-VERSA.
É claro q a cultura está avancando + rapido do que a evolucao gênica,
por isso mesmo que o genismo pode ser util . Esta doutrina faz colocar a sua
cultura nos devidos trilhos para vc nao sofrer. ( lembre-se q vc tem muitas
opcoes
culturais a escolher ).

Note,p ex, q o fato de vc estudar eletrodinamica-quantica ou fazer qqr outra
coisa
ultra-high-tech nao quer dizer que vc esta indo contra seus genes.
MUITO pelo contrario pois vc esta aumentando suas chances de emprego
de melhorar sua cultura etc.. e tudo isso aumenta suas chances reprodutivas.

O perigoso é vc esquecer que vc existe por causa de seus genes e
eles te moldaram como se ELES quisessem sobreviver.

Qdo vc fala que SE formos seguir nossos genes voltaremos a idade da pedra
pois iriamos estuprar etc... Vc esquece que temos muitos genes para o convivio
social ( mais talvez do q possamos imaginar ) que nos instiga
aa conquista e nao ao estupro.

Óbvio q a co-evolucao gene-cultura irá influenciar e esta influenciando a
nossa evolucao genica adaptando-a de certa forma aa cultura.
Assim por exemplo, a inteligencia humana média deve aumentar com o
passar das geracoes pois a cultura seleciona este fator talvez + do que outrora
pois a tecnologia atual exige isso.
O mesmo pode acontecer com o levantar + cedo da cama:
se na cultura isso for imperativo, haverá uma selecao favorecendo
pessoas + adaptadas a este costume. Se vc nao estiver adaptado, o genismo
dira q SE vc nao levantar vc perde o emprego e a namorada!!! Mas se vc
tiver a possibilidade de TROCAR o horario, o genismo dirá para faze-lo.

Lembre-se em nao confundir genes apenas com instintos primitivos
e animalescos, eles sao muito + do que isso, talvez grande parte do codigo civil

foi implementado para nao ferir nossos " genes-sociais" e tambem para
que possamosperpetuar nossos genes sem q sejamos caçados nas ruas
como animais.

O GENISMO È CULTURA, É UM MEME.

(PS: A Tania pediu para dizer q volta dia 20 )

[]´s
jocax

> >Quanto a temas como alpinismo ir contra as supostas "leis" dos genes.
> >Uma das coisas interessantes que vejo entre humanos são as guerras tribais
>
> Você é sádica, hem?
>
> Na verdade eu não acredito que possamos ir "contra" os genes. Na verdade,
> isso (ir contra os genes) nem faz sentido, como já observou o Roberto
> Takata. A questão é que o homem desenvolveu hábitos e comportamentos tão
> complexos que associá-los diretamente ao imperativo genético não é tão
> simples quanto no caso do comportamento animal.
>
> Uma coisa importante é lembrar que não existe "telonomia" na evolução, como
> já foi lembrado aqui várias vezes. A evolução ocorre por tentativa e erro.
> Os animais em geral e homem em particular não tem um comportamento
> "perfeitamente adaptado" as necessidades de sobrevivencia. Existe uma
> variabilidade de comportamento entre os indivíduos. Essa variabilidade é uma
> adaptaçao que aumenta a chance de sobrevivência da espécie como um todo ,
> mas não necessariamente de cada indivíduo em particular (é muito mais fácil
> uma mutação aleatória causar prejuízo do que benefício ao portador dessa
> mutação). Talvez a prática do montanhismo seja apenas um comportamento
> esdruxulo de indivíduos mal-adaptados; talvez não. Provavelmente em alguns
> caso sim e outros não; e na prática é impossível decidir. Para Reinhold
> Mesnner o montanhismo foi altamente vantajoso, principalmente se levarmos em
> conta que ele não morreu e se aposentou. Ele se tornou quase uma
> "celebridade" para um esporte tão anti-social. Mas quantos outros grandes
> montanhistas morreram antes terem gerado pelo menos um filho?
>
> Outra coisa que o fundador do GENISMO parece ter esquecido foi que o
> próprio Dawkins criou o engenhoso conceito de "memes" para tentar entender
> como as idéias e as regras religiosas e morais se originam e se espalham.
> Mesmo que meus GENES queiram que eu fique na cama até mais tarde, existe
> MEMES que me obrigam a levantar e trabalhar. Nossos genes estão cada vez
> mais "desatualizados", por assim dizer. Temos praticamente os mesmos genes
> dos caçadores e coletores dos 10000 anos atrás. Cada vez mais nossa "carga
> genética" é insuficiente para sabermos como nos comportar no mundo atual. É
> melhor consultar o Código Civil (embora o nosso seja de 1914!) do que o
> Código Genético (de milhares de anos atrás). Claro , isso é uma caricatura.
> Existem situações tão complexas nas quais que é melhor agir emotivamente, ou
> instintivamente do que tentar analisar as possibilidades racionalmente (são
> aquelas situações em que as pessoas dizem : siga sua intuição). Mas no
> geral, cada vez mais os MEMES assumem papéis que eram dos GENES. E os MEMES
> nada mais são do que TODA A NOSSA CULTURA.
>
> O GENISMO parace querer jogar fora toda nossa herança cultural, para
> vivermos supostamente de acordo com os nossos GENES. Na verdade isso parece
> um pouco aquela utopia de comunidade hippie, todo mundo "transando" com todo
> mundo, vivendo "em comunhão" com a natureza... Proponho soltar o proponente
> desse tipo de idéia no meio da floresta amazônica (sem GPS ou kit do Rambo)
> para que o mesmo tente viver "em comunhão" com a "idílica" natureza,
> seguindo apenas seus genes...
>
> abraços,
>
> André RDB
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: C 14
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 18:46

> Como posso estimar a precisão de um contador de b+ que pudesse
> determinar se uma dita múmia possui 1200 ou 1300 anos de idade?
> Teria como dados: nos seres vivos , a emissão de b+ devido à presença
> de C14 é uma constante e equivale a 12,5 contagens por minuto por grama
> de carbono e o tempo de meia vida do C14 é de 5730 anos.

hmmmm, posso chutar?
e se calibrassemos com amostras q. emitissem qtdades conhecidas de
particulas beta?
ou alternativamente com um tecido cuja idade sabemos por outros meios
(registro historico, e.g.)? a segunda opcao foi a utilizada no protocolo
de determinacao da idade do sudario de turim.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Help...
FROM: IPEF <ipef@carpa.ciagri.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/12/1999 19:02

Pessoal, estou escrevendo um texto sobre testes de novos medicamentos em
seres humanos ou a realização de estudos científicos em doentes, que
implicam na medicação com placebos. Em resumo, estou tratando do assunto
"cobaias humanas", ou experiências com humanos.

Assisti um filme chamado "Cobaias" sobre o assunto. Além da resenha do
filme preciso escrever uma crítica sobre este polêmico tema. Tenho
muitos argumentos pessoais, mas estou com umas dúvidas "operacionais"
que podem prejudicar meu texto. Gostaria de saber se alguém poderia me
ajudar no ponto de vista médico (ou farmacológico) nos seguintes
tópicos:

- Existe a necessidade de testar um novo medicamento em humanos antes de
colocá-la no mercado?
- Quanto tempo leva?
- Pode haver implicações na saúde da pessoa? (vantagens e desvantagens
para o doente)
- É legal?
- Já ouvi dizer que países como os EUA fazem testes em países
subsdesenvolvidos, como a África, Índia e até o Brasil. Estou certa?

Se alguém puder me responder até amanhã ajudar eu agradeço muito. Se me
esqueci de algum ponto importante com relação ao tema, fiquem à vontade
em comentá-lo. Qualquer informação me será muito útil.

Grata,
Bianca Moura



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 19:06



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> michelle,
>
> o livro de edward o. wilson se chama 'consiliencia' (creio q. tem um
> subtitulo meio besta na versao em portugues)... nao me lembro da editora.
>

O Livro q estou lendo :
A unidade do conhecimento
Consiliência
Edward O. Wilson
Editora Campus
[]´s
jocax


>
> []s,
>
> roberto takata
>
> > Acho que vocês já citaram o nome desse livro em alguma mensagem anterior
> > , mas eu acabei apagando. Será que poderiam me dizer?
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 19:10

> Este embate é saudavel para a cultura cientifica pois ajuda a selecionar
> darwinianamente teorias antigas e novas.

nao tem nada de darwiniano nessa selecao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] C 14
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/12/1999 19:34

   Acompanhei uma parte (bem pequena diga-se de passagem) das discussões de vcs sobre esse assunto e hoje surgiu uma dúvida .Acho que a resposta está na minha frente , mas vou perguntar assim mesmo.
   Como posso estimar a precisão de um contador  de b+ que pudesse determinar se uma dita múmia possui 1200 ou 1300 anos de idade?
Teria como dados:  nos seres vivos , a emissão de b+ devido à presença de C14 é uma constante e equivale a 12,5 contagens por minuto por grama de carbono e o tempo de meia vida do C14 é de 5730 anos.
 
   será que alguém pode me ajudar?
 
Obrigada!
 
Michelle

SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/12/1999 19:53



Alberto Mesquita Filho wrote:

> -----Mensagem Original-----
> De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 17:16
> Assunto: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
>
> Olá Jocax
>
> Em complemento ao que relatei em 01/12/99 com respeito ao seu
> questionamento...

Olá Alberto !
Realmente, as pessoas que procuram abrir fronteiras e mudar paradigmas
correm mais riscos do que as que simplesmente "acompanham a maré".
Se nao fossem estes destemidos pioneiros creio que ainda estariamos
na idade da pedra lascada.

Contudo, os que defendem as teorias estabelecidas,
tem um papel *importantissimo* no controle
de qualidade das teorias e no sentido da evolucao cultural : cabem a elas todos
os esforços para tentar manter o "status-quo" das antigas teorias
estabelecidas.

Este embate é saudavel para a cultura cientifica pois ajuda a selecionar
darwinianamente teorias antigas e novas.

As vezes, eu me empolgo em defender meus pontos de vista mas sei que os
que me "atacam" estao tambem ajudando, nao só a mim ou a vc , mas a cultura
cientifica de um modo geral, na busca pela conhecimento.
Acho que deveriamos agradecer a elas.

(PS: Conheci um Alberto no tempo da Fisica-Usp , vc era da epoca 77-80 ? )
[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: C 14
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/12/1999 20:06


-


>> Como posso estimar a precisão de um contador de b+ que pudesse
>> determinar se uma dita múmia possui 1200 ou 1300 anos de idade?
>> Teria como dados: nos seres vivos , a emissão de b+ devido à presença
>> de C14 é uma constante e equivale a 12,5 contagens por minuto por grama
>> de carbono e o tempo de meia vida do C14 é de 5730 anos.
>
>hmmmm, posso chutar?

esteja à vontade! (OBS: desculpem-me , a msg anterior foi em HTML)

>e se calibrassemos com amostras q. emitissem qtdades conhecidas de
>particulas beta?
>ou alternativamente com um tecido cuja idade sabemos por outros meios
>(registro historico, e.g.)? a segunda opcao foi a utilizada no protocolo
>de determinacao da idade do sudario de turim.

Hummm... a contagem esperada (de acordo com os dados que eu tenho , não sei
se são totalmente verídicos , mas para minha finalidade não importa muito)
de C14 nos restos de um organismo morto a 7000 anos é igual a 5,359
contagens por minuto por grama de carbono.
Uma escultura de +- 2715 anos apresenta 9 contagens por min...etc, etc.
Fazendo algumas contas (espero que estejam certas ) cheguei a :
Múmia de 1300 anos: 10,68 contagens (não preciso escrever o resto né! :o))
Múmia de 1200 anos: 10,81 contagens...
E aí , alguma idéia? Para dizer a verdade não sei bem como interpretar esse
resultado...

Michelle
>
>[]s,
>
>roberto takata
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: consiliencia
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/12/1999 20:23




>legal, michelle,
>
>soh o preco q. eh meio salgado: acho q. estava em torno de 50 reais (o q.
>faz com q. eu tenha outras prioridades de leitura)...
>
>a ficha completa eh:
>
>A unidade do conhecimento: Consiliencia 1999 - Edward O. Wilson, 321 pp.
>R. Janeiro, Ed. Campus. [trad. Ivo Korytowski]


>>O Livro q estou lendo :
A unidade do conhecimento
Consiliência
Edward O. Wilson
Editora Campus
[]´s
jocax

Obrigada aos dois! Realmente o preço é um pouco salgado , mas acho que vale
a pena... O que está achando Jocax? :oP

Michelle




SUBJECT: [ciencialist] Mais Ciência e Estado
FROM: "Thiago Maia" <dacymm@rural.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 02:24

Gostaria de lembrar aos senhores que não se trata de uma questão
propriamente epistemológica, mas sim, política. É estranho, mas eu gostaria
de ver um cientista reconhecendo que as outras ideologias tem direito ao
respeito do Estado. O discurso científico é ideológico na medida em que
opera um "corte" na realidade e se propõe a falar dela usando determinada
linguagem herdada por outros cientistas da mesma área.
Além disso, o que mais justifica a sua ideologicidade é o próprio
reconhecimento por parte da Ciência de sua falibilidade, ela sabe que seu
discurso não representa a mais pura expressão da verdade, sendo que até
mesmos seus conceitos fundamentais poderão ser revistos por outros
cientistas. Através dessa afirmação, a ciência reconhece o seu caráter
ideológico, decorrente de sua contingência histórica enquanto corpus de
conhecimento orientado.
O único problema é que como a Ciência se julga a mais perfeita encarnação da
racionalidade ocidental, não admite concorrentes em seu espaço privilegiado
no mundo da cultura. Pra isso, ela usa mão de seus critérios metodológicos
para considerar os outros discursos existentes como "inválidos" de um ponto
de vista epistemológico (dizendo entre outras coisas que que são
fantasiosos, mágicos, inverificáveis). Talvez aí esteja embutido um certo
"positivismo" oriundo da prática científica e de sua assimilação pelo senso
comum.
No entanto, não há metafísica ou princípio transcendente que obrigue a todos
aceitarem a pretensa racionalidade científica, a não ser o uso deliberativo
da "vontade de poder". Os que não aceitam devem ter seus direitos
respeitados. O Estado, quando toma o partido da Ciência em suas escolas e
universidades (que são uns elemento mais forte de propaganda ideológica,
juntamente com a mídia) está desrespeitando o princípio democrático. Não se
trata de uma volta à barbárie, mas sim, de tirar as "pseudo-ciencias" da
situação de marginalidade em que se encontra. Apenas transfere-se a decisão
pelos tipos de racionalidade da esfera do Estado para a dos indivíduos. As
pessoas já são maduras o suficiente para fazerem essa escolha por si só.
Além disso, a entrada das "pseudo-ciencias" nas universidades e nos colégios
farão as mesmas se tornarem mais "rigorosas" para se tornarem dignas de
crédito por parte da população, e a ciência por sua vez, terá que partir de
uma racionalidade mais abrangente para não perderem espaço para as
pseudo-ciências.
Esse projeto é perfeitamente realizável, bastando que os cientistas não
sejam hostis em relação à outras formas de pensamento e que o Estado se
exima de tomar partido, apenas cuidando para que os conflitos que porventura
acontecerão não se tornem violentos ou ideológicos demais, (como acontecem,
por exemplo, entre os partidos).
Termino esse e-mail, ressaltando que a ciência só servirá realmente ao homem
no dia em que se livrar de sua orientação para um práxis irracional (estamos
aqui falando do enredamento da ciência numa sociedade capitalista), para
junto com a filosofia proporcionar-lo uma existência cada vez mais plena de
sentido e satisfação...



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO (e alpinismo)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 06:06




> andreba@smacesso.com wrote:
>
> > O GENISMO parace querer jogar fora toda nossa herança cultural, para
> > vivermos supostamente de acordo com os nossos GENES. Na verdade isso parece
> > um pouco aquela utopia de comunidade hippie, todo mundo "transando" com todo
> > mundo, vivendo "em comunhão" com a natureza... Proponho soltar o proponente
> > desse tipo de idéia no meio da floresta amazônica (sem GPS ou kit do Rambo)
> > para que o mesmo tente viver "em comunhão" com a "idílica" natureza,
> > seguindo apenas seus genes...
> >

Só para salientar,
Dos quase 100.000 genes que temos nao podemos esperar que todos
trabalhem em uma sincronia perfeita. ( Se assim fosse, seríamos
praticamente perfeitos e sem doenças genéticas). Como estes genes vieram
através de mutações , isto é, por tentativa e erro,é de se esperar uma certa
dose de conflito entre eles ( principalmente entre os genes que regulam
nossa adaptação social e os genes mais primitivos que regulam
nossos instintos + basicos de reprodução, fome etc...).

Contudo, se pudessemos fazer uma SOMATÓRIA destas "forças" internas
que nos "empurram" ora para um lado ora para outro e
calcular uma RESULTANTE genética, ela indicaria o caminho do Genismo:
"Escolha memes que se adequem a perpetuação de seus genes"

Lembre-se que o homem se desenvolveu e se adaptou em sociedade,
solta-lo só, em uma floresta, é tira-lo de seu habitat natural, onde seus genes
foram adaptados para sobreviver.
---
1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
4-"Seus genes sao seu bem mais precioso"


[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 06:13



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Este embate é saudavel para a cultura cientifica pois ajuda a selecionar
> > darwinianamente teorias antigas e novas.
>
> nao tem nada de darwiniano nessa selecao...

Pq nao ?
Se as teorias que nao passam pelas baterias de testes ( selecao ) a que
sao submetidas sao descartadas.
É o principio básico da ciencia : Teorias que sao refutadas pelos
fatos ( experimentos ) sao descartadas e as que passam por eles sobrevivem.
Verdadeira seleção natural de teorias.
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: consiliencia
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 06:30



"Michelle S. De Marco" wrote:

> >legal, michelle,
> >
> >soh o preco q. eh meio salgado: acho q. estava em torno de 50 reais (o q.
> >faz com q. eu tenha outras prioridades de leitura)...
> >
> >a ficha completa eh:
> >
> >A unidade do conhecimento: Consiliencia 1999 - Edward O. Wilson, 321 pp.
> >R. Janeiro, Ed. Campus. [trad. Ivo Korytowski]
>
> >>O Livro q estou lendo :
> A unidade do conhecimento
> Consiliência
> Edward O. Wilson
> Editora Campus
> []´s
> jocax
>
> Obrigada aos dois! Realmente o preço é um pouco salgado , mas acho que vale
> a pena... O que está achando Jocax? :oP
>

Até metade do livro estava achando ótimo.
Quando entrou na area de sociologia ficou um pouco chato,
espero q melhore ( estou lendo muito devagar).
Mas eu fortemente recomendo , vc NAO vai se arrepender.
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Mais Ciência e Estado
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 07:20

-----Mensagem Original-----
De: Thiago Maia <dacymm@rural.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999 02:24
Assunto: [ciencialist] Mais Ciência e Estado

> O único problema é que como a Ciência se julga a mais perfeita encarnação
> da racionalidade ocidental, não admite concorrentes em seu espaço
> privilegiado no mundo da cultura.

A ciência é construída por poucos e reivindicada por muitos. Dentre esses
poucos (alguns milhares), os poucos que conheci, seja pessoalmente (por
exemplo, Gerard Malnic, Luiz V. Decourt, Antonio de Souza Teixeira Júnior,
etc), seja por seus escritos (Mario Schenberg, Albert Einstein, Isaac
Newton, Heisenberg, Schrödinger, dentre outros e cujo total deve situar-se
na casa da centena) não me lembro de nenhum que pensasse dessa maneira.
Quanto aos demais... Ora, os demais são papagaios e repetem o que lhes
convém.

Por outro lado, não sei até que ponto poderia dizer que esses milhares a que
me referi ocupam algum espaço privilegiado no mundo da cultura. Para ser
sincero, sequer estão preocupados com privilégios. Simplesmente "tocam o
barco". Saiba que não é fácil fazer ciência e muito menos num país como o
Brasil.

>Pra isso, ela usa mão de seus critérios metodológicos
> para considerar os outros discursos existentes como "inválidos" de um
> ponto de vista epistemológico (dizendo entre outras coisas que que são
> fantasiosos, mágicos, inverificáveis).

Discordo totalmente. Os critérios metodológicos são por vezes utilizados
para delimitar um campo de atuação (ainda que eu creia numa demarcação um
pouco diferente). Se este campo contém ou não mais verdades do que outros,
este é um problema que normalmente não tem preocupado aqueles que realmente
produzem ciência. Se a mídia passa uma imagem diferente, isto é um produto
da ignorância presente até mesmo em nossas universidades. O cientista não é
o dono da verdade, os donos da verdade são os papagaios. O cientista é o
homem que procura pela verdade; nesta procura, lança mão do método
científico e do seu raciocínio dialético: duvida para acreditar.

> O Estado, quando toma o partido da Ciência em suas escolas e
> universidades

Que Estado é esse? França? Suécia? Inglaterra?...

> Não se trata de uma volta à barbárie, mas sim, de tirar as
> "pseudo-ciencias" da situação de marginalidade em que se encontra.

Creio que antes precisaríamos acabar com os aproveitadores da ingenuidade
popular. Caso contrário seria como liberar a venda de armas num país
dominado por marginais. Quanto aos pseudo-cientistas bem intencionados, não
creio que eles estejam sendo mais marginalizados do que grande número de
cientistas que conheci e que não tiveram chance alguma de sobreviver como
tais. Ou se é de alguma forma privilegiado pelo sistema, muito especialmente
do ponto de vista econômico, ou não haverá chance alguma de progredir em
meio aos papagaios. Não digo isso por mim, pois realmente sinto-me
privilegiado.

> As pessoas já são maduras o suficiente para fazerem essa escolha por si
> só.

Concordo com a idéia. Na prática parece-me que nossa educação fica a muito a
desejar para que o povo possa atingir a maioridade kantiana.

> Além disso, a entrada das "pseudo-ciencias" nas universidades e nos
> colégios farão as mesmas se tornarem mais "rigorosas" para se tornarem
dignas de
> crédito por parte da população, e a ciência por sua vez, terá que partir
> de uma racionalidade mais abrangente para não perderem espaço para as
> pseudo-ciências.

Gostaria que você definisse o que considera como "pseudo-ciencia". Está me
parecendo que você está se referindo como "pseudo-ciencia" a tudo que não se
relacione ao método científico. A meu ver não é bem assim. Filosofia, arte,
teologia, letras, e tantas outras, não são pseudo-ciencias mas áreas bem
delimitadas e a seguirem seus métodos próprios. Parapsicologia creio que se
encaixaria no caso, mas não entendo do assunto a ponto de emitir opinião.
Existem ainda disciplinas que disputam seu ingresso no meio científico e
que, por motivos que ignoro, não conseguiram seu intento. E existem ainda
áreas de estudo que reconhecidamente não são científicas, mesmo
utilizando-se dos critérios mais condescententes; não obstante, seus adeptos
querem de alguma maneira usufruir dos privilégios, tão decantados pela
mídia, e que imaginam existir no mundo científico.

> Esse projeto é perfeitamente realizável, bastando que os cientistas não
> sejam hostis em relação à outras formas de pensamento

Como já disse, não sei a que "cientistas" e/ou a que "hostilidade" você está
se referindo. Não sei também quais são essas "outras formas de pensamento".
(Se você já citou em alguma mensagem anterior, perdoe-me por não ter
captado, mas o fluxo da ciencialist às vezes é tão grande que sou obrigado a
ler rapidamente e eliminar as msgs que aparentemente não me dizem respeito,
afim de não supersaturar meu computador. Aliás, é possível que na próxima
semana este problema não mais exista, pois estou trocando de computador).

> Termino esse e-mail, ressaltando que a ciência só servirá realmente ao
> homem no dia em que se livrar de sua orientação para um práxis irracional
> (estamos aqui falando do enredamento da ciência numa sociedade
capitalista), para
> junto com a filosofia proporcionar-lo uma existência cada vez mais plena
> de sentido e satisfação...

Concordo com a aproximação e no meu ambiente de trabalho tenho batalhado por
isso. No setor sob minha responsabilidade, e atinente a área científica,
cerca de 20% dos que ocupam postos chave são filósofos. Sei que não é fácil
a sua batalha e entendo sua mágoa. Mas não julgue os cientistas
por atitudes tomadas pelos donos da ciência.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: ASTROFÍSICOS DE PLANTÃO!
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/12/1999 07:25


leandro wrote:

> O modelo do Big Bang dispensa o papel de um CRIADOR?

Acredio q vc se referiu a criador aqui no sentido de Deus, nao é ?
Até hoje eu nao vi nenhuma teoria cientifica que coloque Deus
em seus textos.
Se pensarmos em Deus ,nao como algo apenas interno, nosso, metafisico,
mas, um ser extra-corpóreo que atua fisicamente no universo e que
nos observa e julga,
eu tenho a conviccao que Deus é a maior Hipocrisia que
existe na historia da Humanidade até o momento.

Essa frase é bastante forte mas é o q eu, cada vez, mais sinto.

Eu nao sei o q levam as pessoas a acreditar em Deus sendo que todas
as evidências apontam para sua inexistência. ( Vide todos os textos desta
lista
sobre "Diálogos sobre a (in)existência Divina" ).

Se esta hipocrisia nao existisse os cientistas estariam estudando SERIAMENTE
sobre Deus.

Um meio de fugir a esta contradição hipócrita é tomar Deus como algo
metafísico apenas, que nao aje e nunca ajiu em nosso universo fisico, e
portanto, deveria ser considerado como algo irrelevante para nós.
( Deve-se observar que este modo de pensar foge a todas as
religioes que conheço.)

Claro q existem pessoas que realmente acreditam no Criador ,
( assim como existiam pessoas que acreditavam q a terra fosse chata)
estas nao sao hipocritas, as informacoes e educacao que receberam nao
poderiam faze-las pensar de outra forma.

Mas, de um modo geral a hipocrisia permanece e eu acredito que
possa ser uma covardia ( OU BOM SENSO?) de nao se ir contra a maioria
ou, uma fraqueza, um auto-engano para aliviar o sofrimento da morte e solidao

(É confortador pensar que tem sempre Alguem cuidando de nós
( eu tambem gostaria !!)).
Eu nao tenho certeza, mas talvez possa até valer a pena viver nesta ilusão.
Eu nao consigo me enganar.
( Desculpem o desabafo )
[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genetica da Fé?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 08:05



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Agora por acaso vc seconsidera o portavoz do e.o. Wilson?
> > Como vc pode interpretar o q esta no livro se vc nem o leu ?
> > Eu li o capitulo e o entendi perfeitamente.
> > A sua interpretacao do que vc PENSA que esta escrito la´ nao o qualifica
> > para refutar a minha interpretacao.
>
> mais argumento de autoridade... bem, nao sou o porta voz de ninguem
> (acusacao ad hominem para desqualificar a pessoa sem julgar o merito do
> questionamento), mas vc leu alguns capitulos de um livro e jah se julga no
> direito de sair por aih falando monte de coisas - entao tbm me dou ao
> direito de tecer comentarios...

Eu procurei embasar minhas opinioes sobre a genetica da fé :
Disse q toda cultura sofre a influencia dos genes. ( wilson )
Disse q em todos os povos da terra existe religiosidade.( fatos )
E que PORTANTO a probabilidade de haver um componente
genético na fé era alto. ( logica )
O q vc , OBJETIVAMENTE tem contra esta argumentacao?

>
> > Acho q vc é mesmo o criador da Embromática !
> > ( Ou seu discipulo + aplicado )
>
> mais argumentacao ad hominem: de q. forma essa consideracao minimiza o
> peso da pergunta?
> - ele declara coisas diferentes do q. vc diz, entao como fica?

O q eu disse q ele declarou q sao diferentes ?
( Tente nao colocar palavras na minha boca outra vez , por favor )

>
>
> > Nao coloque palavras em minha boca : Eu disse q pode haver predisposicao
> > genetica a se ir a agrupamentos sociais tais como show de Rock, Missas etc...
> > O " Extra ! Extra ! " foi claramente um exemplo ( q vc tomou ao pé da letra).
>
> 1 - a interpretacao ao pe' da letra eh o perigo para o qual venho chamando
> a atencao... isso eh um demonstrativo...
>
> 2 - pode haver? pode... ha'? quem sabe? mas supondo q. haja novamente nao
> eh algo direto: 'ir a agrupamentos sociais'... novamente a ligacao eh mais
> remota, sim eh plenamente possivel q. haja, mas remota - e nao proximal...
> outro problema para o qual venho apontando no seu discurso...

embromou de novo.

>
>
> > Por isso q eu disse q pode haver predisposicao genetica aa religiosidade.
>
> argumentacao lateral - nao era isso o q. se questionava... eram tres
> pontos basicos:
> -a religiosidade pode se manifestar de diversas maneiras - falando em
> religiosidade num sentido amplo q eh a mais provavel de poder ser
> geneticamente condicionada.
> -pode haver, depende de uma investigacao mais pormenorizada para se poder
> ter 'certeza'... eqto nao, eh temerario utilizar isso com base de
> sustentacao de argumentacoes maiores
> - em havendo eh preciso se investigar os mecanismos e processos envolvidos
> antes de se fazer uma afirmacao mais taxativa sobre as consequencias...
>

embromou de novo

>
> de forma alguma esses pontos estao considerados na resposta: 'Por isso q
> eu disse q pode haver predisposicao genetica aa religiosidade.'
>
> > Do livro pag 153 "A criacao de vocabularios de cores no MUNDO TODO
> > eh predisposta por esta mesma restrição biologica "...
> > Em vez de ficar batendo na mesma tecla sugiro q vc leia o livro.
>
> argumento ad hominem. nao adianta frisar a expressao *mundo todo*... nao
> eh isso q. estah em questao aqui... predisposicao nao significa sob jugo
> unico e exclusivamente da genetica, significa q. estah sim condicionado
> aos genes, mas q, nao sao os unicos fatores... os genes conferem entao uma
> restricao, mas o ambiente tbm restringe ou modula....

Quando eu respondi esta questao estava pensando no nivel organizacional
+ a nivel neuronal : O modo como as informacoes sao armazenadas no cerebro
a nivel fisico, atraves de neurotransmissores etc..Por isso disse q era 100%
genetica
Posso ter interpretado mal o questionamento da missivista.


> se for pra fazer
> frases de efeito eu diria algo assim: sugiro q. *vc* leia livro... mas
> isso tbm seria ataque ad hominem de uma certa maneira (a errada)...
>
> > Se vc nao entendeu o desenho leia a explicacao que escrevi.
>
> ela tem alguns problemas, o fenotipo nao eh fruto direto e exclusivo dos
> genes, mas da interacao destes entre e com o ambiente, mas de qq maneira
>

Lembre-se que em duas linhas eu nao poderia , nem saberia ,condensar
toda a teoria da evolucao moderna !! O texto q escrevi tinha q ser curto
e apenas dar uma ideia de onde o Genismo estava fundamentado.


> nao estah contemplada pelo 'algoritmo'...
>
> > Sobrevivencia ou morte dos genes
> > ( como eu disse o individuo SEMPRE morre ) e eventualmente os genes passam
> > aa proxima geracao, leia o texto original.
>
> bacterias nao tem ancestrais mortos (acho q. jah disse isso), bem como
> outros organismos de reproducao assexuada...

E eu tambem ja disse que vc é a primeira pessoa que conheço
que afirma que bacterias sao imortais ( e depois vc fala q eu que passo
conceitos errados ) !!

[]´s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Genismo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 08:15

Fédon de Elis disse ao sábio Sócrates:

- Querido amigo, por favor,

esclareça-me a respeito do caminho da sabedoria.

Estou confuso com tantas opiniões diferentes.

Um sábio de Atenas ensinou-me Filosofia e iniciou-me nas artes
espirituais.

Mostrou-me o valor das coisas simples da vida.

Ensinou-me a apreciar a beleza das flores, o canto dos pássaros, o
sorriso das pessoas, os sentimentos da música e o estudo inteligente das

capacidades humanas.

Fez-me ver a importância de viver e lutar pelos bons princípios.

Aprendi com ele o valor da ação positiva,

a participação sadia nas questões humanas e espirituais.

Porém, conheci um andarilho místico, pessoa de grande

encanto e cordialidade, com quem estudei durante algum tempo.

Ensinou-me que toda ação é transitória, pois tudo segue o curso da
evolução naturalmente.

Explicou-me que as ações externas não são muito importantes.

Disse-me que a viagem pelo interior de nós mesmos é a mais importante.

Aprendi com ele que tudo é relativo e que nossas ações podem ser fruto
de
nossas ilusões sensoriais.

Caro Sócrates, um mestre estimulou-me a agir no mundo e o outro a

desligar-me das coisas externas e seguir um caminho puramente
espiritual.

Qual dos dois tem razão?

Qual é o melhor caminho, o externo ou o interno?

O sábio grego estava sentado ao lado de Apolodoro.

Calado, levantou-se e colheu uma flor de um jardim próximo.

Inspirado, começou a rir e conversar com a flor.

Disse-lhe: "Minha pequena amiga, o que acha da pergunta de Fédon?

Ele deve ir para dentro ou para fora?

Tenho certeza de que você sabe a resposta.

As potências divinas devem ter inserido no desabrochar de suas pétalas
a
sabedoria da natureza.

Ensine-me o que o céu, o sol, a lua, as estrelas, a terra, a chuva e a
luz
divina lhe ensinaram.

Revele-me a sabedoria de sua simplicidade, terna amiga flor."

Sócrates encostou suavemente a flor em seu peito e fechou os olhos.

De alguma maneira por ele conhecida,

fez um acoplamento áurico de seu chacra cardíaco com a aura da flor.

Ficou em sintonia com ela por vários minutos.

Enquanto isso, Fédon e Apolodoro observavam o desenrolar daquela cena
inesquecível:

O maior sábio da Grécia consultando uma flor.

Quando Sócrates abriu os olhos havia um brilho maravilhoso em seu
semblante.

Sentou no chão e começou a rir novamente.

Chamou os dois discípulos para sentar com ele e disse-lhes:

- Essa flor tem mais sabedoria do que todos os livros de Filosofia do

mundo.

Disse-me que o sol brilha tanto porque tem uma luz invisível
inspirando-o
dentro de seu núcleo.

Contou-me que cada elemento da natureza lhe serve de referência em seu
aprendizado.

Aprendeu com a terra, a firmeza; com a luz da lua, a suavidade;

Com a chuva, a adaptabilidade ao meio;

Com o céu, a amplitude dos horizontes.

Dentro de si mesma aprendeu a meditar, ponderar e fluir com os ciclos
da
natureza.

Dentro de seu equilíbrio interno, seguiu o fluxo de sua própria
natureza
e

desabrochou para o mundo sua beleza, sua cor e seu perfume.

Não seguiu caminho algum, de dentro ou de fora.

Apenas expandiu-se em sua própria essência.

Ela apenas vive e cumpre sua missão na vida:

"Ser uma maravilha da natureza e foco de inspiração de sábios,

místicos, poetas, músicos, artistas e pessoas de coração aberto."

Meus caros Fédon e Apolodoro, o caminho da sabedoria é o caminho da
flor.

É apenas SER!

A luz invisível que ensinou essa flor é a mesma que está dentro e fora
de
nós.

Se viajarmos para dentro encontraremos essa luz em nosso coração.

Se viajarmos para fora a encontraremos nos outros corações e no coração
da
própria vida.

Foi isso que a flor me disse:

"A luz divina está em tudo!"

Caminhos de dentro ou de fora, são apenas caminhos da luz.

Alegrem-se, a sabedoria é um caminho sem fronteiras!

Vivam, meus amigos, e prestem mais atenção nas flores.

Cada uma delas tem beleza, cor, perfume e sabedoria.



[]´s
jocax






SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo versus Ecologia
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 09:08



credcob@sharp.com.br wrote:

> >>1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
> >>2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
> >>3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
> é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
> >>4-"Seus genes sao seu bem mais precioso"
>
> Caro Jocax,
>
> Perdoe se o que pergunto agora já foi respondido anteriormente. Faço parte
> daquele grupo que tem sérias dificuldades para ler todos os e-mail, embora
> fosse do meu gosto.
> Saberia me dizer que papel teria a preservação das demais espécies no tal
> Genismo?

> Será que "trilhar o caminho da perpetuação genética" implica a

> preservação dessas espécies? Ou não faria a menor diferença?
> Segundo a visão (religião) dominante no ocidente, pelo menos até pouco
> tempo, não faria a menor diferença... mas fez!
>
> Até breve,
>

O Genismo fornece apenas linhas mestras para a escolha das formas culturais
( memes ) que vc devera guiar o seu comportamento.
Ele nao diz como vc deve escovar os dentes :)
O Genismo é uma manifestação cultural para tentar evitar o individuo de ir
contra seu proprio ser, e sofrer.
As outras espécies precem seguir o Genismo instintivamente e isso faz com que
as pessoas pensem que seguir o Genismo é ter o comportamento animal e
seguir seus instintos + primitivos. Não é : o ser humano foi moldado evolutivamente
em sociedade e muitos genes impinge-nos regras especiais ( epigeneticas segundo Wilson ) que
norteiam nosso comportamento ao convivio social.

Com relação aas outras espécies eu posso , por hora , ver algumas formas :
1-Se elas nao ameaçam nossa sobrevivencia nao ha pq prejudica-las.
2-Os animais sempre coabitaram este planeta junto com os homens E...
3- ... por isso extermínio de espécies pode provocar um desequilibrio ecologico
vindo a prejudicar o proprio homem.
4- ...o contacto com outras espécies eh ,em geral, prazeroso para o homem
ver um animal sofrer é fazer-nos sofrer tambem.( talvez essa empatia seja genetica )
Ver todas as espécies "felizes" faz nos sentir melhores.

Será q respondi?
[]´s
jocax




>
> Menjol
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SUBJECT: [ciencialist] Genismo versus Ecologia
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 09:39


>>1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
>>2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
>>3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
>>4-"Seus genes sao seu bem mais precioso"


Caro Jocax,

Perdoe se o que pergunto agora já foi respondido anteriormente. Faço parte
daquele grupo que tem sérias dificuldades para ler todos os e-mail, embora
fosse do meu gosto.
Saberia me dizer que papel teria a preservação das demais espécies no tal
Genismo? Será que "trilhar o caminho da perpetuação genética" implica a
preservação dessas espécies? Ou não faria a menor diferença?
Segundo a visão (religião) dominante no ocidente, pelo menos até pouco
tempo, não faria a menor diferença... mas fez!




Até breve,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Bichanos doentes
FROM: IPEF <ipef@carpa.ciagri.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 09:55

Quais os riscos dos gatos contaminarem os humanos? Será que é possível termos acesso a um
material mais detalhado sobre esta pesquisa? Achei o tema bastante interessante.

Bianca Moura

credcob@sharp.com.br wrote:

> Gatos são infectados pela Aids
>
> A incidência de Aids entre os gatos foi
> tema de discussão no 2º Simpósio de
> Pequenos Animais da Região Sul,
> realizado em Pelotas(RS). Uma
> pesquisa da médica veterinária
> Heloísa Justen Moreira de Souza, da
> Universidade Rural do Rio de Janeiro,
> apontou que cerca de 14% da
> população felina estudada está
> contaminada. Há dois anos, Heloísa
> estuda a contaminação dos gatos
> pela síndrome de imunodeficiência,
> que para os felinos é chamada FIV.
> Os números são de uma amostra,
> realizada no Rio de Janeiro, de
> animais que tiveram atendimento
> médico.
>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA: http://www.particleadventure.org - Introducao sobre particulas e forcas fundamentais.
>
> ----------------
>
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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SUBJECT: [ciencialist] Bichanos doentes
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 10:30


Gatos são infectados pela Aids


A incidência de Aids entre os gatos foi
tema de discussão no 2º Simpósio de
Pequenos Animais da Região Sul,
realizado em Pelotas(RS). Uma
pesquisa da médica veterinária
Heloísa Justen Moreira de Souza, da
Universidade Rural do Rio de Janeiro,
apontou que cerca de 14% da
população felina estudada está
contaminada. Há dois anos, Heloísa
estuda a contaminação dos gatos
pela síndrome de imunodeficiência,
que para os felinos é chamada FIV.
Os números são de uma amostra,
realizada no Rio de Janeiro, de
animais que tiveram atendimento
médico.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Mais Ciência e Estado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 10:51

faco minhas as palavras do alberto,

(sou um dos papagaios...)

maia, eu ainda acho q. vc estah fazendo um diagnostico errado da
situacao...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 10:55

> > nao tem nada de darwiniano nessa selecao...
>
> Pq nao ?
> Se as teorias que nao passam pelas baterias de testes ( selecao ) a que
> sao submetidas sao descartadas.
> É o principio básico da ciencia : Teorias que sao refutadas pelos
> fatos ( experimentos ) sao descartadas e as que passam por eles sobrevivem.
> Verdadeira seleção natural de teorias.

nao tem selecao natural - eh uma selecao artificial. as teorias nao somem
por completo depois de refutadas - algumas voltam depois de um tempo, aas
vezes transmutadas outras nao... claro, q. por volta nao se entende
necessariamente por reabilitacao (embora ocasionalmente o seja). facil
distorcer as coisas para se adaptar a um dado ponto de vista.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] En: EXIGENCIA AO CFM DE EXPLICACOES PUBLICAS SOBRE DIAGNOSTICO DA MORTE ENCEFALICA
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 10:58



-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Conselho Federal da OAB <webmaster@oab.org.br>
Cc: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Enviada em: Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999 08:30
Assunto: En: EXIGENCIA AO CFM DE EXPLICACOES PUBLICAS SOBRE DIAGNOSTICO DA MORTE ENCEFALICA



-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Conselho Federal de Medicina <cfm@cfm.org.br>
Cc: Dr. Paulo Leivas <prdc@prrs.mpf.gov.br>; Paulo Gilberto Cogo Leivas <pauloleivas@prrs.mpf.gov.br>; Cristiane Rozicki <cr.rozik@brasilnet.net>; Luis Fernando P. Franchini <lfpfranchini@uol.com.br>; Lista Direito Ministerio Publico <ministerio@listserv.pegasus.com.br>; Serrano Cultura <serrano@cultura.com.br>; Lista Direito Alunos Pegasus <alunos_direito@pegasus.com.br>; Lista Amigos Juristas <amigos-juristas@egroups.com>; Lista Direito Elogica <direito@majordomo.elogica.com.br>; Lista Direito Pegasus <direito@pegasus.com.br>; Lista Direito Debates <direito_debate@egroups.com>; Elvan <elvan@elogica.com.br>; Casa Civil Planalto <casacivil@planalto.gov.br>; Lista A.M.B. - Livre <amblivre-l@amb.com.br>; Eduardo Rech <earech@voyager.com.br>; Leo Brust <leobrust@pro.via-rs.com.br>; Cicero Galli Coimbra <coimbracg.nexp@epm.br>; Lista Direito <direito@listserv.pegasus.com.br>; Lista Direito Penal
Enviada em: Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999 08:28
Assunto: Re: EXIGENCIA AO CFM DE EXPLICACOES PUBLICAS SOBRE DIAGNOSTICO DA MORTE ENCEFALICA


>-----Mensagem Original-----
>De: Conselho Federal de Medicina <cfm@cfm.org.br>
>Para: <coimbra@ez-poa.com.br>
>Enviada em: Terça-feira, 30 de Novembro de 1999 17:56
>Assunto: Reitera Solicitação de Endereço
>Reiterando os termos de sua nossa mensagem,
>enviada a V.Sa. em 18.11.99, solicitamos a V.Sa. que nos envie,
>se possível, seu endereço completo e telefone.
>RUBENS DOS SANTOS SILVA Secretário Geral


Ilmo. Sr. Pedro Paulo Monteleone, Presidente do Conselho Federal de Medicina.


Venho recebendo e-mails desse órgão de classe médico solicitando meu endereço particular, sem que se diga ao menos para qual finalidade.

Entretanto, o que tenho a comunicar ao CFM é público, e já deveria ser de seu conhecimento por obrigação pública.

Na edição última do Brazilian Journal of Medical and Biological Research, dezembro de 1999, Volume 32 (12) p 1479 -1487, está publicado o artigo "Implications of ischemic penumbra for the diagnosis of brain death" (Implicações da penumbra isquêmica para o diagnostico da morte encefálica).

Edição on line na Internet no endereço http://wwwepub.org.br/bjmbr/year1999/v32n12/3633.htm

Esse artigo demonstra com fundamentação científica o erro do procedimento diagnóstico na morte encefálica.

Como esse órgão de classe tem obrigação em saber, a Brazilian Journal é a mais importante revista científica médica nacional.

É uma das poucas revistas médicas nacionais indexadas, ou seja, consta das listas do chamado index médico internacional, que são relações periódicas trazendo todos os artigos publicados no mundo sobre matéria médica.

Apenas revistas internacionais especializadas que têm regularidade e prestígio internacionais têm seus artigos constantes do index médico, e a Brazilian Journal está entre elas e o que nela for veiculado está sendo publicado em nível internacional.

O que permite a Brazilian Journal ser indexada é contar com Corpo Editorial e Sistema de Revisão por especialistas internacionais. Isto significa que todos os artigos enviados à Brazilian Journal são remetidos primeiramente a essas autoridades internacionais da área aos quais eles se referem, para que elas apresentem parecer escrito sobre o valor e a qualidade científica das matérias encaminhadas.

Apenas com a aprovação prévia e unânime desses especialistas, sem qualquer divergência, é possível publicação de matéria científica em veículos de divulgação internacional da categoria da Brazilian Journal.

Isso significa que essa publicação teve prévio reconhecimento internacional de seu valor científico e passa a servir como meio para que o trabalho publicado seja apresentado da forma mais ampla possível para a comunidade científica poder debater e promover as necessárias revisões de conhecimento médico.

Portanto, os argumentos contra a validade científica dos critérios em uso também por esse CFM foram aceitos igualmente por especialistas internacionais em morte encefálica.

De um ponto de vista jurídico, constatada a discutibilidade do procedimento diagnóstico da morte encefálica, que vários dos 12 membros da Comissão Técnica Brasileira da Morte Encefálica, os próprios elaboradores da Resolução CFM 1480/97, já reconheceram expressamente em processo judicial sob minha responsabilidade como prognóstico (e não como diagnóstico de morte, e ainda por razões de ordem econômica ...), através da juntada das atas de suas reuniões de janeiro e fevereiro de 1998, implica em inviabilização de sua prática para determinar vida ou morte, até que surja novo consenso internacional atualizado perante os conhecimentos mais avançados já existentes, sob pena de estar ocorrendo prática homicida generalizada.


O Conselho Federal de Medicina tem a obrigação pública perante a sociedade brasileira de pública e imediatamente contestar argumento por argumento, e usando de fundamentação científica também, todo o conteúdo da publicação da Brazilian Journal of Medical and Biological Research, "Implications of ischemic penumbra for the diagnosis of brain death".

Não podendo, ou não conseguindo fazê-lo tem a obrigação de suspender o procedimento diagnóstico, não obrigar médicos a fazerem o teste da apnéia, e não proibir o uso da hipotermia moderada para procurar salvar pacientes vítimas de traumatismo encefálico, que no caso gravíssimo do ator Gerson Brenner, por privilégio e exceção, foi-lhe alcançada pelo Secretário da Saúde do Município de São Paulo, Pagura.

Há fundamento legal para todas essas afirmativas.

Essa mensagem é enviada com cópias diversas para que se torne tanto mais pública quanto possível a exigência de satisfações públicas devidas por parte desse órgão feitas pelo signatário que também para tanto é representante de expressivo número de pessoas que vem lhe outorgando procuração para agir nesse sentido, tanto extra judicialmente como judicialmente. Número de pessoas que está aumentando.

Antes dessa publicação internacional da Brazilian Journal, que tornou definitivo o debate quanto à validade diagnóstica da morte encefálica, respeitáveis autoridades da comunidade médica internacional enviaram cartas para uso público no Brasil apoiando o trabalho agora veiculado, desde primeiro de dezembro de 1999.

Essas autoridades estão com suas posições traduzidas e constantes do endereço http://www.epm.br/neuro/textos.htm desde 1998.

Em trechos das mesmas:

1) James Bernat ( Presidente da Comissão de Ética da Academia Americana de Neurologia, Darthmouth Medical School Hanover - New Hampshire, M.D., Professor de Medicina, Neurologia) diz que: "Em minha opinião, este texto faz uma contribuição importante à precária literatura corrente relativa às bases científicas para o emprego de testes diagnósticos de morte encefálica. O texto levanta uma importante questão: se a hipotermia ou outro tratamento de emergência poderia reverter ou melhorar o infarto neuronal em progressão na vigência de uma pressão intracraniana severamente aumentada produzindo uma penumbra isquêmica global. Se puder fazê-lo, ainda que parcialmente, então toda a lesão encefálica em tais casos pode não ser necessariamente irreversível. Devido ao fato de que a irreversibilidade é um requisito indispensável para a determinação da morte encefálica, então a cessação da função neuronal pode não ser necessariamente irreversível, e o paciente não deve ser declarado como tendo sofrido morte encefálica. Eu acredito que a hipótese e os dados apresentados pelo Dr. Coimbra são cientificamente válidos e merecem ser publicados."


2) Yoshio Watanabe (M.D., F.A.C.C., Diretor do Hospital - Centro Médico Regional Toyota, Professor Emérito de Medicina pela Universidade da Saúde Fujita, Membro da Sociedade Britânica de Cardiologia, Membro Honorário da Sociedade Portuguesa de Cardiologia) diz que: "Assim, o uso contínuo dos critérios atuais para morte cerebral sem prestar-se séria atenção a esses novos resultados clínicos e experimentais, é não apenas obsoleto mas também totalmente contrário aos princípios científicos. (...) Com base nessas observações, creio que o último artigo do Professor Coimbra, intitulado 'Implicações da penumbra isquêmica para o diagnóstico de morte encefálica' deva ser imediatamente publicado em uma das mais prestigiadas revistas internacionais e a informação nele contida deva ser distribuída a todos os cientistas da área básica, a todos os clínicos, tanto quanto a pessoas leigas, de forma a promover-se maiores e mais sérias discussões com relação ao conceito de morte cerebral e ao transplante de órgãos que utiliza como doadores pessoas declaradas como encontrando-se em estado de morte cerebral. (...) Fica evidente que um diagnóstico apressado de morte cerebral sem tentar novas medidas terapêuticas poderia muito bem constituir-se em ASSASSINATO (grifos meus), ou pelo menos em caso de imperícia. Todos os proponentes de morte cerebral devem manifestar-se a respeito."


3) Alan Shewmon (Professor de Neuropediatria da UCLA, UCLA Childrens Hospital, Divisão de Neurologia Pediátrica, Escola de Medicina UCLA, 22-474 MDCC, Box 981752, Los Angeles, Califórnia) diz que: "As preocupações que você suscita sobre a possibilidade de um falso diagnóstico de irreversibilidade devido ao fenômeno da penumbra, sobre o potencial efeito deletério do teste da apnéia, e sobre o benefício potencial do tratamento hipotérmico aplicado precocemente, atingem-me como preocupações razoáveis e válidas, e as implicações dessas questões para a prática clínica e para a ética são profundas."


4) Paul A. Byrne, M.D. (Professor Clínico de Pediatria, Escola de Medicina de Ohio,Toledo, Ohio, EUA, Presidente da Sociedade Católica de Medicina, EUA, Biênio 1997-1998) diz que:
"A 'morte cerebral' não foi baseada em nenhuma evidência que seria considerada válida para qualquer outra finalidade científica. Os critérios da Harvard foram publicados sem quaisquer dados do paciente ou estudos básicos. O maior estudo é o Estudo Cooperativo. Mais de 800 pacientes foram registrados, sendo relatados os resultados relativos apenas a 503. Dentre estes, 44 não morreram; 10% dos autopsiados não tinham evidência de patologia cerebral. No entanto, os dados foram compilados e publicados no JAMA em 1977. Foi recomendada a realização de um estudo clínico mais extenso, o que não foi feito. 'Morte cerebral' não é a verdade. V.Sa. revelou outras razões que também demonstram porque a 'morte cerebral' é falsa."

5) David W Evans (Inglaterra, 27 Gough Way, Cambridge CB3 9LN) diz que: "O artigo 'Implicações da penumbra isquêmica sobre o diagnóstico da morte encefálica' encontra-se solidamente embasado em boa ciência e o seu conceito demonstrar-se-á, eu acredito, muito útil para o entendimento dos médicos em relação às síndromes de trauma encefálico severo com as quais eles têm que lidar. Eu espero que o referido artigo venha a ser publicado imediatamente, e que venha a estimular uma urgente revisão dos protocolos de 'morte encefálica' em nível internacional. A urgência é ditada pelo fato de que muitos dos procedimentos de transplantes dependem daquele diagnóstico e da sua equivalência (particularmente quanto ao aspecto LEGAL) à morte. Retardar-se a sua publicação seria não somente uma afronta à probidade científica mas também carrearia o risco de que práticas médicas impróprias poderiam continuar a despeito do novo entendimento, e de que as oportunidades terapêuticas dependentes dele, não se tornem largamente conhecidas. Isso poderia resultar, quando a verdade tornar-se conhecida (como certamente vai tornar-se), no débito por ter-se prolongado desnecessariamente A IGNORANCIA DAS PROFISSÕES DO DIREITO E DA MEDICINA, e o ENGANO DO PÚBLICO. (... ) tenho coerentemente me recusado a aceitar a "morte encefálica" ou a "morte do tronco encefálico" como um diagnóstico real e cientificamente legítimo desde então. Não pude aceitar a equivalência de quaisquer dessas duas situações com a própria morte. Acredito que elas sejam nada mais do que síndromes que antecedem a morte. Para aqueles que consideram esses pacientes como mortos, apesar da evidência de contínua atividade cerebral, hipotalâmica-pituitária e do tronco encefálico (tais como ininterrupto controle da pressão sangüínea, nunca tendo sido perdido o controle normal proporcionado pelo tronco encefálico), eu tenho de dizer que seu desejo deve ser o pai de seu pensamento; ele certamente não poderia ser um verdadeiro cientista. Para aqueles que tacitamente acreditam que a assim chamada "morte encefálica" não é
realmente morte, mas que dizem que isso realmente não importa, porque esses pacientes não têm possibilidade de recuperação, não importando o que venha a ser feito, eu tenho de dizer que, ao denominarem-nos de 'mortos', estão na melhor das hipóteses confundindo prognóstico com diagnóstico (de morte), e talvez possam ser culpados de séria incorreção factual. O artigo do Dr. Coimbra, se colocado à disposição deles, pode auxiliá-los a entender minhas preocupações relativas a esse assunto - e pode afetar-lhes a mal colocada fé na habilidade dos critérios, aplicados tão cedo quanto possível na prática dos transplantes, em infalivelmente prenunciar a morte (parada circulatória e respiratória final) mesmo quando as medidas de suporte à vida são sustentadas. (...) Daqui por diante, os pais a quem se declara que seu filho (a) está morto apesar de que ele (a) pareça vivo (o), DEVEM indagar se a hipotermia ou os barbitúricos foram empregados adequadamente no tratamento de seu traumatismo craniano - e DEVEM proibir o teste da apnéia."


6) Dr. Johann Loibner (Áustria, Clínico Geral, 8563 Ligist 89) diz que: Aqui (Áustria) deve-se explicitamente informar que se é contra a doação dos próprios órgãos (Widerspruchsregelung). Porém, na Alemanha esta discussão tem ajudado a estabelecer o assim chamado Zustimmungslösung, através do qual deve-se informar que se é a favor da doação dos próprios órgãos. Os resultados do julgamento foram também discutidos no Japão. Os procedimentos administrativos contra o Dr. Coimbra, uma autoridade internacionalmente respeitada nesta área, tem sido vista com alarme por mim e por meus colegas em todo o mundo. Eles representam uma ameaça à liberdade da ciência e aos direitos humanos."


A PRESENTE mensagem é enviada também com cópia para o Órgão do Ministério Público Federal, Dr. Paulo Gilberto Cogo Leivas, ciente antecipadamente do conteúdo que veio a ser publicado no artigo da Brasilian Journal desde intimação na segunda Interpelação Judicial interposta em outubro de 1997, noticiadas a partir de 5 de outubro de 1997 pelo Jornal do Brasil.

Exige-se urgentes satisfações públicas do CFM para a sociedade.
Esse assunto não vai ser decidido com base no Código de Ética Médica como reiteradamente vêm sendo tratadas questões da medicina.
As leis pertinentes ao bem vida estarão presentes necessariamente.
Há responsabilidades civis e criminais que já estão antecipadamente prevenidas pelas Interpelações Judiciais ajuizadas até agora.

Perceba por igual esse Conselho Federal de Medicina a gravidade máxima em impor censura com procedimentos administrativos autoritários contra os médicos que entendem ser a divulgação do conhecimento científico não passível de subtração da sociedade, como consta assegurado no Artigo 5o., inciso nono da Constituição Federal em confronto com o inconstitucional Artigo 13 do Código de Ética Médica.


Celso Galli Coimbra
OAB/RS 11.352
10.12.1999











SUBJECT: [ciencialist] Re: Bichanos doentes
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 11:01

Olá Bianca,

Faltou dizer que eu peguei o pequeno texto no site do almanaque-zaz. Segue
o famoso
"leia mais" que tem algumas informações adicionais:


Até breve,

Menjol




Gatos são infectados pela Aids

A incidência de Aids entre os gatos foi tema de
discussão no 2º Simpósio de Pequenos Animais da
Região Sul, realizado em Pelotas(RS).

Uma pesquisa da médica veterinária Heloísa
Justen Moreira de Souza, da Universidade Rural do
Rio de Janeiro, apontou que cerca de 14% da
população felina estudada está contaminada.

Há dois anos, Heloísa estuda a contaminação dos
gatos pela síndrome de imunodeficiência, que para
os felinos é chamada FIV. Os números são de uma
amostra, realizada no Rio de Janeiro, de animais que
tiveram atendimento médico. Não há ainda um
estudo da população geral, mas a estimativa no
mundo é de 11%. Assim como os homens, os gatos
são tratados com AZT, pois a doença se desenvolve
de forma semelhante, apesar da contaminação ser
pela mordida ? o vírus está na saliva ? e não pelo
contágio sexual.

? Geneticamente, os vírus são diferentes, por
isso não há perigo de contaminação para os homens
? esclarece Heloísa.

A sobrevida de um animal contaminado é
variável. Heloísa diz que um de seus pacientes
chegou a viver mais quatro anos depois de iniciado o
tratamento. Segundo ela, estão sendo feitas
pesquisas sobre vacinas nos Estados Unidos. Esses
estudos poderão auxiliar no tratamento da Aids
(humana). Por enquanto, são poucas as clínicas que
têm um kit ? teste Elisa, importado ? para
diagnosticar a doença. O exame deve ser feito
quando o animal começar a ter muitas doenças
seguidas, um sinal de que pode estar contaminado.
A incidência é maior entre os machos, pois eles
brigam mais. Por isso, uma forma de prevenção é
castrar o animal, o que o deixará caseiro.

Outra doença que afeta os felinos é a leucemia,
mas já há vacina para combatê-la. Na pesquisa de
Heloísa, 20,4% dos animais atendidos em sua clínica
estavam contaminados pela doença. Transmitida por
meio da saliva, tanto na lambida quanto na divisão
do prato de comida ou de água, a doença é tratada
com os mesmos medicamentos usados para
combater o FIV.




SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO (e nazismo)
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 11:17

>1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
>2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
>3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
> é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
>4-"Seus genes sao seu bem mais precioso"
>
>
>[]´s
>jocax


Extendendo a filosofia do GENISMO, podemos deduzir regras adicionais:

5- Não posso sofrer. Então é melhor que os miseráveis todos morram de fome
do que eu tenha que pagar um por cento a mais de impostos; é preferível que
a África inteira morra dizimada pela AIDS do que eu machucar meu dedo
mindinho;

6-Tudo o que eu gosto é bom e verdadeiro. Tudo o que eu não gosto é nocivo e
deve ser eliminado.

7- Morte aos fracos, aos velhos, aos doentes, aos estrangeiros, em suma, a
todos aqueles geneticamente diferentes de mim, ou que não sejam úteis para
mim, e que cujos descendentes poderão um dia competir com meus descendentes
por recursos progressivamente escassos, diminuindo assim a possibilidade de
sobrevivência dos meus genes, caso não sejam eliminados;

8- Rái Ritler!!

Sorry Jocax, minha paciência acabou... :-(










SUBJECT: [ciencialist] Re: the selfish gene (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 11:36

bem, com toda verborragia tipica dos ingleses...

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Wed, 08 Dec 1999 22:03:13 +0000
From: Richard Dawkins <richard.dawkins@zoology.oxford.ac.uk>
To: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Subject: Re: the selfish gene


> do you think that the 'selfish gene' concept could be used to give
> *objective* support to a ethical consideration: especially a religious or
> metaphysical one like Genism or something else?
>
No, I don't think so.
Richard Dawkins



SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 11:46

putz!

o genismo tah cada vez mais parecido com eugenismo...

lamento q. nao tenha entendido nada de selecao natural (por natural
entende-se ausencia de proposito... a selecao artificial eh proposital),
mas enfim a minha preocupacao eh mesmo q. vc acabe passando essa e outras
visoes erradas... suponho q. vc mal considera a dimensao das
resposabilidades q. nos cientistas e academicos temos em relacao aa
sociedade - dai' a leviandade com q. trata o tema.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 12:13

>Acredito que sua pergunta foi bastante tendenciosa.
>Por isso a resposta seca.
>
>Vc deveria perguntar algo assim :
>" O que Sr acha de uma doutrina que dirigisse as escolhas
>culturais do ser humano tendo, por base, a valorização de seus genes?
>
>Talvez a resposta fosse diferente.

abaixo reproduzo uma mensagem q. pretendia nao postar, mas agora me parece
oportuna - uma resposta anterior do sr. dawkins. obviamente meu ingles eh
pessimo, p.e. escrevi spoker em vez de speaker, alem de outras
barbaridades - sendo q. nem ao menos era a palavra adequada ao contexto -
mas suponho q. nao tenha influenciado consideravelmente a resposta dele.

[certo tbm q. eh forte a questao de argumento de autoridade aqui, mas nao
estou nem um pouco disposto a extender-me em digressoes sobre isso. por
mim, dou-me por 'sastifeito' como teste de hipotese. - claro q. isso
levanta uma porcao de outras questoes, mas deixo para outro dia e para
outra pessoa.]

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Wed, 08 Dec 1999 18:06:51 +0000
From: Richard Dawkins <richard.dawkins@zoology.oxford.ac.uk>
To: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Subject: Re:

Dear Mr Takata

Thank you for your helpful translation.

I dislike all religions, and I am not happy about any religion based upon
the idea of The Selfish Gene!

Best wishes
Richard Dawkins


> From: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Date: Wed, 8 Dec 1999 14:45:45 -0200 (EDT)
> To: ewilson@oeb.harvard.edu
> Cc: richard.dawkins@new.oxford.ac.uk
>
> dear sir,
>
> in the following url -
>
> http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2450.html?
>
> it's possible to read a message about a new 'religion'- the genism. the
> founder claims that it's based on the scientific knowledge - primarily on
> the 'the selfish gene' and 'consilience': seminal books of, respectively
> dr. richard dawkins and dr. edward o. wilson.
>
> i'd like to ask you what do you think about that?
>
> bellow i make a translation of the original message (that was in
> portuguese): i'm not a skillfull english spoker, neither writer so many
> parts could be a literal translation and may make not much sense in
> english.
>
> thanks for your attention,
>
> sincerely,
>
> roberto takata
>
> ------
> GENISM - A new doctrine
> Created by: Joao Carlos Holland de Barcellos
> November 1999
> =================================================
> Since it's origin the living being followed that "algorithm":
>
> Genes -> mutation or not -> phenotype -> environment -> natural selction
> -> -> survival or death
>
> That scheme exist since life begin some billion years before present.
>
> Note that the organisms that undergo such a process ALWAYS die but not
> necessarily their genes !!
> Before the individual's death it could, eventually, pass down your genes
> to the next generation.
> What we have after many billions of generations?
> After reiterated sieves [by natural selction] there be genes EXTREMELY
> specialized in perpetuate itself through the time and pass that sieves.
>
> They are represented phenotypically by all the living beings that live
> today.
> If we study the animals (except humans) we'll see the incredible power and
> tricks genetically coded to reach this goal. It's very impressive.
> The man, nevertheless, has something else: the culture.
> Culture, inicially a factor that helped out to species survival, can,
> sometimes, act against that genetic purpose of perpetuation.
> In this case, there will be suffering since, contingent upon culture, it
> could act against all the instincts (in the large sense, not only the most
> primitives) wanting that the individual perpetuate his or her genes.
> Note that the genes are so specialized to you do not simply reproduce,
> they coded filters to man join his genes to others equally qualified to
> perpetuation: the basic instinct in the human being to genetical
> perpetuation is LOVE, because it is the principal mecanism to perform the
> quality control of people to join our genes with the purpose of their
> immortality.
>
> The Genism came to alert the human for the cultures that act against the
> fundamental purpose: the genes perpetuation. And this have a higher
> significance: Perpetuate genes is have offsprings, is prepare them to the
> life, is to take care of and help relatives and 99% of all other things
> that the normal culture already prescribe.
>
> The Genism want that we ACCEPT that we are genetic perpetuation machines,
> in this EXTENDED sense, and that we act in this way.
> So we'll be integrating our culture with our deepest biological nature.
> The belief that the only way to perpetuate yourself is via genes
> reinforces that actions.
>
> The Genism is still under constitution, but the following ones are
> the principal commandments :
> 1- "The Genes create you and you might to serve them."
> 2- "The happiness is to follow the way of genetic perpetuation."
> 3- "God does not exist and the only way to transcend the death is by your
> gene, chiefly by your offsprings."
> 4- "Your genes are your most invaluable wealth."
>
> Consequences of the Genism:
>
> 1- Abolishing God, people will claim for justice in the earth and will not
> wait, UNFRUITFULLY, for the divine justice ==> The world will be more
> fair.
>
> 2- Exalting Genes people will have more love to your children and...
>
> 3-... will zeal for the world more vigorously to left it to their
> children, instead spoiling it thinking only in themselves !.
>
> 4- Since people will be more happy, because Genism make them in harmony
> with their more intimate nature, will have a better world...
>
> -------
> Recomended books:
> "The selfish gene" by Richard Dawkins
> "Consilience" by E. O.Wilson
> ==============================================
> Joao Carlos Holland de Barcellos
>





SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 12:28



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > > nao tem nada de darwiniano nessa selecao...
> >
> > Pq nao ?
> > Se as teorias que nao passam pelas baterias de testes ( selecao ) a que
> > sao submetidas sao descartadas.
> > É o principio básico da ciencia : Teorias que sao refutadas pelos
> > fatos ( experimentos ) sao descartadas e as que passam por eles sobrevivem.
> > Verdadeira seleção natural de teorias.
>
> nao tem selecao natural - eh uma selecao artificial. as teorias nao somem

Dizer q é uma selecao artificial é tao forçado qto que dizer que eh natural.
A palavra "natural" nao tem, necessariamente, que remeter aa animais.

Em ciencia, a coisa mais NATURAL do mundo é submeter uma teoria a testes.

As teorias podem nao "sumir" mas sao consideradas tao obsoletas qto os fósseis de
dinossauros que tambem nao sobreviveram.

>
> por completo depois de refutadas - algumas voltam depois de um tempo, aas
> vezes transmutadas outras nao... claro, q. por volta nao se entende
> necessariamente por reabilitacao (embora ocasionalmente o seja). facil

Se foram bem testadas e refutadas nao voltam. Se por alguma razao ,
houveram erros nos testes ou na analise de seus resultados elas podem ser
reabilitadas. Mas isso, atualmente, eh dificil de ocorrer dado ao
grande numeros de pesquisadores que submetem teorias aa bateria de testes.

>
> distorcer as coisas para se adaptar a um dado ponto de vista.
>

Ou tambem distorce-las para NAO se adequar a ele.


( O termo "Darwiniano" que utilizei é plenamente coerente : as teorias competem entre
si visando a aceitaçao da comunidade cientifica.
As teorias sao selecionadas basicamente passando-as por uma ampla bateria de testes.
As que nao passarem nos testes sao descartadas.)

[]´s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: C 14
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 12:36

> Hummm... a contagem esperada (de acordo com os dados que eu tenho , não sei
> se são totalmente verídicos , mas para minha finalidade não importa muito)
> de C14 nos restos de um organismo morto a 7000 anos é igual a 5,359
> contagens por minuto por grama de carbono.
> Uma escultura de +- 2715 anos apresenta 9 contagens por min...etc, etc.
> Fazendo algumas contas (espero que estejam certas ) cheguei a :
> Múmia de 1300 anos: 10,68 contagens (não preciso escrever o resto né! :o))
> Múmia de 1200 anos: 10,81 contagens...
> E aí , alguma idéia? Para dizer a verdade não sei bem como interpretar esse
> resultado...

bem, no manual do aparelho nao eh especificada a precisao? normalmente vem
indicada a margem de erro (em termos absolutos ou em porcentagem)...

fiz alguns calculos e as contagens esperadas batem com os seus...
agora se vc tivesse uma amostra de algo q. vc soubesse a idade vc poderia
comparar o valor medido com o esperado e calcular a precisao de seu
aparelho.

uma pergunta ele jah dah o valor por unidade de massa ou vc precisa
dividir a leitura pela massa da amostra?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 12:44

> Vc tem certeza da tradução? :

nao, como disse eh quase certo q. existam erros... mas no trecho frisado
nao entendi o problema...

> 4 -"Seus genes sao seu bem mais precioso"
> 4- "Your genes are your most invaluable wealth."
> ^^

> > estou nem um pouco disposto a extender-me em digressoes sobre isso. por
^eStender-me - alem de ingles eu agrido
ao portugues tbm...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: the selfish gene (fwd)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 12:48



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> bem, com toda verborragia tipica dos ingleses...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ---------- Forwarded message ----------
> Date: Wed, 08 Dec 1999 22:03:13 +0000
> From: Richard Dawkins <richard.dawkins@zoology.oxford.ac.uk>
> To: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Subject: Re: the selfish gene
>
> > do you think that the 'selfish gene' concept could be used to give
> > *objective* support to a ethical consideration: especially a religious or
> > metaphysical one like Genism or something else?
> >
> No, I don't think so.
> Richard Dawkins
>

Acredito que sua pergunta foi bastante tendenciosa.
Por isso a resposta seca.

Vc deveria perguntar algo assim :
" O que Sr acha de uma doutrina que dirigisse as escolhas
culturais do ser humano tendo, por base, a valorização de seus genes?

Talvez a resposta fosse diferente.

[]´s
jocax







SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 12:50

> Eu sei q a selecao natural nao tem proposito ( onde foi q eu disse que tinha ?) ,
> mas o a analogia q usei para o selecionamento de teorias continua perfeitamente
> adequado :

*analogia*... fora q. nao eh adequada (uma eh proposital outra nao, uma
envolve variabilidade e herdabilidade dentro da linhagem outra nao, numa
existe a questao da competicao intraespecifica noutra nao - os quatro
postulados do darwinismo nao estao analogamente representados)
e frisando mais uma vez: *analogia*

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Help...
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/12/1999 12:54


> Pessoal, estou escrevendo um texto sobre testes de novos medicamentos
em
> seres humanos ou a realização de estudos científicos em doentes, que
> implicam na medicação com placebos. Em resumo, estou tratando do
assunto
> "cobaias humanas", ou experiências com humanos.
>

Para nao deixar totalmente sem resposta, coloco um link sobre
placebo.. :)
http://www.epub.org.br/cm/n09/mente/placebo1.htm . Nao sei se ajuda em
alguma coisa.
Nao vou fazer mais comentarios pois esta nao eh minha area.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 13:00



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> putz!
>
> o genismo tah cada vez mais parecido com eugenismo...
>
> lamento q. nao tenha entendido nada de selecao natural (por natural
> entende-se ausencia de proposito... a selecao artificial eh proposital),
> mas enfim a minha preocupacao eh mesmo q. vc acabe passando essa e outras
> visoes erradas... suponho q. vc mal considera a dimensao das
> resposabilidades q. nos cientistas e academicos temos em relacao aa
> sociedade - dai' a leviandade com q. trata o tema.

Eu sei q a selecao natural nao tem proposito ( onde foi q eu disse que tinha ?) ,
mas o a analogia q usei para o selecionamento de teorias continua perfeitamente
adequado :
( O termo "Darwiniano" que utilizei é plenamente coerente : as teorias competem entre
si visando a aceitaçao da comunidade cientifica.
As teorias sao selecionadas, basicamente, passando-as por uma ampla bateria de testes.
As que nao passarem nos testes sao descartadas.)

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: (fwd)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 13:34

Vc tem certeza da tradução? :

1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
1- "The Genes create you and you might to serve them."

2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
2- "The happiness is to follow the way of genetic perpetuation."

3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
3- "God does not exist and the only way to transcend the death is by your
gene, chiefly by your offsprings."

4 -"Seus genes sao seu bem mais precioso"
4- "Your genes are your most invaluable wealth."
^^


Roberto Mitsuo Takata wrote:

> >Acredito que sua pergunta foi bastante tendenciosa.
> >Por isso a resposta seca.
> >
> >Vc deveria perguntar algo assim :
> >" O que Sr acha de uma doutrina que dirigisse as escolhas
> >culturais do ser humano tendo, por base, a valorização de seus genes?
> >
> >Talvez a resposta fosse diferente.
>
> abaixo reproduzo uma mensagem q. pretendia nao postar, mas agora me parece
> oportuna - uma resposta anterior do sr. dawkins. obviamente meu ingles eh
> pessimo, p.e. escrevi spoker em vez de speaker, alem de outras
> barbaridades - sendo q. nem ao menos era a palavra adequada ao contexto -
> mas suponho q. nao tenha influenciado consideravelmente a resposta dele.
>
> [certo tbm q. eh forte a questao de argumento de autoridade aqui, mas nao
> estou nem um pouco disposto a extender-me em digressoes sobre isso. por
> mim, dou-me por 'sastifeito' como teste de hipotese. - claro q. isso
> levanta uma porcao de outras questoes, mas deixo para outro dia e para
> outra pessoa.]
>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ---------- Forwarded message ----------
> Date: Wed, 08 Dec 1999 18:06:51 +0000
> From: Richard Dawkins <richard.dawkins@zoology.oxford.ac.uk>
> To: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Subject: Re:
>
> Dear Mr Takata
>
> Thank you for your helpful translation.
>
> I dislike all religions, and I am not happy about any religion based upon
> the idea of The Selfish Gene!
>
> Best wishes
> Richard Dawkins
>
> > From: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> > Date: Wed, 8 Dec 1999 14:45:45 -0200 (EDT)
> > To: ewilson@oeb.harvard.edu
> > Cc: richard.dawkins@new.oxford.ac.uk
> >
> > dear sir,
> >
> > in the following url -
> >
> > http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2450.html?
> >
> > it's possible to read a message about a new 'religion'- the genism. the
> > founder claims that it's based on the scientific knowledge - primarily on
> > the 'the selfish gene' and 'consilience': seminal books of, respectively
> > dr. richard dawkins and dr. edward o. wilson.
> >
> > i'd like to ask you what do you think about that?
> >
> > bellow i make a translation of the original message (that was in
> > portuguese): i'm not a skillfull english spoker, neither writer so many
> > parts could be a literal translation and may make not much sense in
> > english.
> >
> > thanks for your attention,
> >
> > sincerely,
> >
> > roberto takata
> >
> > ------
> > GENISM - A new doctrine
> > Created by: Joao Carlos Holland de Barcellos
> > November 1999
> > =================================================
> > Since it's origin the living being followed that "algorithm":
> >
> > Genes -> mutation or not -> phenotype -> environment -> natural selction
> > -> -> survival or death
> >
> > That scheme exist since life begin some billion years before present.
> >
> > Note that the organisms that undergo such a process ALWAYS die but not
> > necessarily their genes !!
> > Before the individual's death it could, eventually, pass down your genes
> > to the next generation.
> > What we have after many billions of generations?
> > After reiterated sieves [by natural selction] there be genes EXTREMELY
> > specialized in perpetuate itself through the time and pass that sieves.
> >
> > They are represented phenotypically by all the living beings that live
> > today.
> > If we study the animals (except humans) we'll see the incredible power and
> > tricks genetically coded to reach this goal. It's very impressive.
> > The man, nevertheless, has something else: the culture.
> > Culture, inicially a factor that helped out to species survival, can,
> > sometimes, act against that genetic purpose of perpetuation.
> > In this case, there will be suffering since, contingent upon culture, it
> > could act against all the instincts (in the large sense, not only the most
> > primitives) wanting that the individual perpetuate his or her genes.
> > Note that the genes are so specialized to you do not simply reproduce,
> > they coded filters to man join his genes to others equally qualified to
> > perpetuation: the basic instinct in the human being to genetical
> > perpetuation is LOVE, because it is the principal mecanism to perform the
> > quality control of people to join our genes with the purpose of their
> > immortality.
> >
> > The Genism came to alert the human for the cultures that act against the
> > fundamental purpose: the genes perpetuation. And this have a higher
> > significance: Perpetuate genes is have offsprings, is prepare them to the
> > life, is to take care of and help relatives and 99% of all other things
> > that the normal culture already prescribe.
> >
> > The Genism want that we ACCEPT that we are genetic perpetuation machines,
> > in this EXTENDED sense, and that we act in this way.
> > So we'll be integrating our culture with our deepest biological nature.
> > The belief that the only way to perpetuate yourself is via genes
> > reinforces that actions.
> >
> > The Genism is still under constitution, but the following ones are
> > the principal commandments :
> > 1- "The Genes create you and you might to serve them."
> > 2- "The happiness is to follow the way of genetic perpetuation."
> > 3- "God does not exist and the only way to transcend the death is by your
> > gene, chiefly by your offsprings."
> > 4- "Your genes are your most invaluable wealth."
> >
> > Consequences of the Genism:
> >
> > 1- Abolishing God, people will claim for justice in the earth and will not
> > wait, UNFRUITFULLY, for the divine justice ==> The world will be more
> > fair.
> >
> > 2- Exalting Genes people will have more love to your children and...
> >
> > 3-... will zeal for the world more vigorously to left it to their
> > children, instead spoiling it thinking only in themselves !.
> >
> > 4- Since people will be more happy, because Genism make them in harmony
> > with their more intimate nature, will have a better world...
> >
> > -------
> > Recomended books:
> > "The selfish gene" by Richard Dawkins
> > "Consilience" by E. O.Wilson
> > ==============================================
> > Joao Carlos Holland de Barcellos
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SUBJECT: [ciencialist] Escalas de temperatura.
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/12/1999 14:23

Pessoal, estou com uma duvida bem basica.
Eu lembro que falar *graus centigrados* eh errado, mas nao lembro
exatamente o motivo. Tenho impressao de que centigrados nao eh nenhuma
escala, e que deveria ser graus Celsius (por exemplo)... eh isso?

Pergunto isso, pois ouvi o "graus centigrados" da televisao. :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Perguntas de natureza prática.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 15:15

Celso,
 
Gostaria de saber quais os hospitais no Brasil têm recurso  (ambiente, maquinaria, medicamentos e demais materiais, equipe médica e técnica gabaritada, etc.) para executar procedimento necessário e correto sem o qual o paciente não sobreviveria.
 
Existe (ou existiu) tentativa de organização em tornar viável o envio rápido e eficaz de órgãos disponíveis para transplantes mesmo em pequenas cidades do interior do Brasil. Seria exigida igual tentativa no translado de um paciente que se encontrasse em situação onde fosse necessário ambiente gabaritado, mínimo e eficaz, para salvaguarda de sua vida em casos de traumatismo craniano?
 
Há algum outro quadro clínico no qual poderia ser encaixado igual procedimento?
 
[]s,
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: (fwd)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 17:48



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Vc tem certeza da tradução? :
>
> nao, como disse eh quase certo q. existam erros... mas no trecho frisado
> nao entendi o problema...
>

Foi o problema do HTML que deslocou :

precioso = invaluable ?

[]s
jx

>
> > 4 -"Seus genes sao seu bem mais precioso"
> > 4- "Your genes are your most invaluable wealth."
> > ^^
>
> > > estou nem um pouco disposto a extender-me em digressoes sobre isso. por
> ^eStender-me - alem de ingles eu agrido
> ao portugues tbm...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/12/1999 18:00



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Eu sei q a selecao natural nao tem proposito ( onde foi q eu disse que tinha ?) ,
> > mas o a analogia q usei para o selecionamento de teorias continua perfeitamente
> > adequado :
>
> *analogia*... fora q. nao eh adequada (uma eh proposital outra nao, uma
> envolve variabilidade e herdabilidade dentro da linhagem outra nao, numa
> existe a questao da competicao intraespecifica noutra nao - os quatro
> postulados do darwinismo nao estao analogamente representados)
> e frisando mais uma vez: *analogia*

A analogia estava bem adequada ao exemplo:

( O termo "Darwiniano" que utilizei é plenamente coerente : as teorias competem entre
si visando a aceitaçao da comunidade cientifica.
--> análogo aos seres vivos competindo por recursos naturais para sobrevivencia e reproducao

As teorias sao selecionadas, basicamente, passando-as por uma ampla bateria de testes.
As que nao passarem nos testes sao descartadas.

--> análogo aos seres vivos interagindo com o ambiente, alguns terao sucesso e
passarao seus genes para a proxima geracao , outros nao.
)

[]s
jx



SUBJECT: [ciencialist] Até quinta !!
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 18:27

Bom fim de semana pessoal !
Vou tentar me "conter" e só responder os e-mails da lista na proxima
quinta ou sexta.
Se nao, nao consigo me concentrar em minha tese e acabo "morto na
praia"
( Até la vou salvando as msgs num folder ..responderei-as depois. )

Quem estiver interessado num programa ( parte de minha tese de mestrado
)
que utiliza Algoritmos Genéticos para resolver maximo , minimo e raiz
de funcoes pode pedir ( diretamente pelo meu e-mail ) que eu mando
atachado num e-mail.
Beijos aa todos
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Cobaias humanas/placebo
FROM: IPEF <ipef@carpa.ciagri.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 18:38

Gostaria de agradecer o retorno às minhas questões dado prontamente pelo
Roberto Takata, e também pela dica do Luis Brudna, de um artigo de meu
ex-professor Renato Sabbatini.

Valeu pessoal.

Bianca



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re:Radiação Eletromagnética
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/12/1999 19:13

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Dezembro de 1999 19:53
Assunto: [ciencialist] Re: Re:Radiação Eletromagnética

> Contudo, os que defendem as teorias estabelecidas,
> tem um papel *importantissimo* no controle
> de qualidade das teorias e no sentido da evolucao cultural : cabem a elas
> todos os esforços para tentar manter o "status-quo" das antigas teorias
> estabelecidas.
>
> Este embate é saudavel para a cultura cientifica pois ajuda a selecionar
> darwinianamente teorias antigas e novas.

Sem dúvida. A esse respeito lembro-me de um "embate violento" que travei com
o Fábio Chalub no uol.ciencia (creio que falei alguma coisa a respeito na
mensagem anterior). O Fábio "caiu de pau" em cima da minha teoria e ficamos
cerca de dois meses "degladiando". No fim desistimos, com ele mantendo suas
convicções e eu as minhas, sem que nenhum dos dois conseguisse convencer
ninguém do uol.ciencia que o outro estava errado. Quantas saudades eu tenho
desse duelo!! E o Fábio subiu no meu conceito. Pena que não existam mais
pessoas a valorizar o trabalho dos outros e dotadas de conhecimento e
coragem suficientes para exporem em público suas valiosas críticas. Consigo,
vez ou outra, manter algum diálogo internacional, mas não tão caloroso e
demorado quanto esse.

Quanto ao darwinismo, entendo a sua colocação mas deixo-os (você e o
Roberto) a vontade para os embates que se fizerem necessários. :-))

> As vezes, eu me empolgo em defender meus pontos de vista mas sei que os
> que me "atacam" estao tambem ajudando, nao só a mim ou a vc , mas a
> cultura cientifica de um modo geral, na busca pela conhecimento.
> Acho que deveriamos agradecer a elas.

Pois sempre que possível não só agradeço mas torno pública minha admiração
por essas pessoas.

> (PS: Conheci um Alberto no tempo da Fisica-Usp , vc era da epoca 77-80 ? )

Minha área básica é medicina, e graduei-me em 1968. Na década de 70 cruzei
com alguns físicos do Ifusp que cursaram, como disciplinas complementares de
pós-graduação, dentre outras: "Transporte através de Membranas", "Biofísica
Renal", "Termodinâmica aplicada à Biologia", etc. Na década de 80 cheguei a
cursar vários cursos avulsos do Ifusp (cursos de extensão) como por exemplo,
"Relatividade Especial" e "Termodinâmica Biológica". Nessa época conheci
vários alunos da graduação em física e publiquei um artigo na revista Nova
Stella, do Cefisma, intitulado "Duelo entre Gigantes", retratando os debates
de Einstein e Bohr sobre a teoria quântica (paradoxo EPR dentre outros). Em
89 ingressei na graduação em física no Ifusp com a finalidade de adquirir os
macetes necessários que estava precisando para equacionar minha teoria
(precisava chegar à raiz de alguns problemas, principalmente do ponto de
vista da física-matemática, e nada como começar do início). Conclui todas as
disciplinas dos dois primeiros anos (89 e 90) e a partir daí comecei a
cursar disciplinas optativas e do meu interesse (Física-Matemática, Teoria
da Relatividade, Mecânica dos Fluidos, Estatística aplicada à Física, etc),
sem a preocupação de evoluir em direção a obter o grau de bacharel em física
(deixei de lado muitas disciplinas obrigatórias). Em 1993 meus afazeres
impediram que pudesse dar prosseguimento aos estudos mas a essa época já
havia atingido meu objetivo, tendo neste mesmo ano publicado a teoria, então
axiomatizada.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Escalas de temperatura.
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 10/12/1999 22:00

A razão é que quase todas as escalas são "centígradas", i.e., divididas em
100 graus, inclusive a Kelvin. Celsius é o nome oficial da escala mais
conhecida como centígrada, mas, em princípio, deveríamos usar a escala
Kelvin, que faz parte do SI.

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999 14:23
Assunto: [ciencialist] Escalas de temperatura.


> Pessoal, estou com uma duvida bem basica.
> Eu lembro que falar *graus centigrados* eh errado, mas nao lembro
> exatamente o motivo. Tenho impressao de que centigrados nao eh nenhuma
> escala, e que deveria ser graus Celsius (por exemplo)... eh isso?
>
> Pergunto isso, pois ouvi o "graus centigrados" da televisao. :)
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
>
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Escalas de temperatura.
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/12/1999 03:46


-----Mensagem original-----De: Luis Roberto Brudna
>>>>> Pessoal, estou com uma duvida bem basica.
Eu lembro que falar *graus centigrados* eh errado, mas nao lembro
exatamente o motivo. Tenho impressao de que centigrados nao eh
nenhuma
escala, e que deveria ser graus Celsius (por exemplo)... eh isso? .
. . . . . . .
______________________________________________________


Olá Luís

Pelo que me lembro, o nome oficial da temperatura usado nos paises do sitema
metrico sempre foi Celcius (sem explicitar a palavra "graus"), mas na
comunicaçao vulgar se usava o termo redundante "graus centigrados", devido
a sua definiçao ter sido feita pela divisão linear em 100 partes da
dilataçao do mercurio entre o ponto de congelamento e o ponto de ebuliçao da
agua pura.

Nos paizes de lingua inglesa foi adotada a escala de Farenhait,
que escolheu como base 0 F (aprox. -15 C) o ponto de congelamento de uma
soluçao salina saturada e o ponto de ebuliçao da agua pura em 212 F. Dizem
que este digito foi escolhido com o proposito de que a temperatura do corpo
humano ficasse ao redor de 100 F.

Nos paizes de lingua germanica foi usada a escala Reaumor, com definiçao
sinilar à de Celcius, porem o ponto de ebuliço foi fixado em 80 R
desconheço o motivo - talvez o Reaumor estivesse completando 80 anos
naquela ocasião).

Posteriormente as escalas Celcius e Farenhait foram esticadas a partir do
zero absoluto, a fim de terem apenas valores positivos (problemas com
logaritmos, etc), tomando respectivamente os nomes de escalas de Kelvin e de
Rankine.

Diz a lenda que, no Brasil, o termo Celcius se tornou obrigatorio em textos
oficiais e legais por lei promulgada na epoca do governo Costa e Silva, por
insistencia dos acessores do Presidente, apos um discurso publico em Manaus
onde teria cometido a gafe de dizer que a "agua fervia a 90 graus "; ao ser
alertado ele teria emendado "Ah é mesmo ! ... o que ferve a 90 graus
centrigados é o angulo reto". Aí os militares do governo pretenderam
reservar
o termo "centigrado" para a geometria, sendo unidade de divisão da
circunferencia em 100 partes, mas isso nunca chegou a vigorar oficialmente
devido à forte oposiçao dos pilotos da força aerea e da marinha, que já
estavam acostumados com o uso dos 360 graus.
hehehe


neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Mais Ciência e Estado
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/12/1999 14:54


Alberto Mesquita Filho escreveu >
> . . . . . . . . . . . . . . . . .
> ... . Mas não julgue os cientistas por atitudes tomadas pelos donos da
ciência.
___________________________________________________________

Linda essa frase ... - por si, vale uma mensagem completa.


Considero que o polo exatamente oposto às ciencias são os preconceitos que,
paradoxalmente, são frequentemente adotados pelos tais "donos da ciência";
alias, isso até serve como pedra de toque.Por outro lado, acredito que estes
exerçam uma funçao necessaria dentro do instituto da ciencia. Talvez chegue
mesmo a existir uma relação simbiotica entre os cientistas e os donos da
ciencia, a exemplo da dos artistas com seus empresarios, mudado o interesse
pecuniario por busca de status.

Quanto as autodenominadas "pseudo-ciencias", nem o Estado, ou mais
propriamente, nem a Sociedade, tem impedido o ensino de qualquer expressão
cultural, sejam artes, ofícios, esportes, artesanatos, lazer, etc. Existem
cursos de Umbanda, até por correspondencia, com o respectivo diploma, ao
alcance de todos.
Presumo que a reivindicaçao seja então por verbas ou por oficialisaçao de
status.
Quando sobrarem verbas, tavez pudessem ser aplicadas nesses projetos, mas
por enquanto me parece haver muitas outras áreas prioritárias ; quanto a
status, eu pergunto se os envolvidos com as pseudo-ciencias aceitariam serem
taxados com os títulos de "Pseudo-cientistas", "pseudo-quimicos",
"pseudo-psicologos", etc
Agora, quanto ao aval oficial aos pseudo-diplomas, gostaria de lembrar que
não são todos os paises que adotam a nossa pseudo-seriedade do
reconhecimento dos títulos. Na França, por exemplo, os diplomas de
engenharia e de varias outras profissoes não tem qualquer reconhecimento
legal. Há cinco, ditas, grandes escolas de "genie", lideradas pela
"Politecnic" e um largo espectro de escolas menores, chegando ao nivel
tecnicamente baixo, (porém certamente mais honradas que algumas de nossas
faculdades), de escolas de serralheria.
Lá, o status dos profissionais é dado pela escola de origem, as quais são
reconhecidas pela tradição; lá não se pergunta vulgarmente se voce é eng.
mecanico, civil ou eletricista e sim "de que escola voce é ?"
Por aquí, a política do diplomismo, criada em substituição aos abolidos
títulos nobiliarquicos, está muito semelhante ao desacreditado instituto do
cheque bancário: só se sabe se tem fundos quando se tenta desconta-los no
caixa do banco.

Abraços.
neville.





SUBJECT: [ciencialist] Re: Mais Ci�ncia e Estado
FROM: Renato Martins Bezerra <cavalo@fortalnet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com, dacymm@rural.com.br
DATE: 11/12/1999 18:40

Essa questão que foi abordada pelo Thiago neste E-mail só nos mostra a capacidade que a maioria
das pessoas que estão vivendo neste planeta têm se se subjugarem ideologicamente, e, também, de
se acomodarem diante dessa vergonha que é a falta de reflexão da nossa sociedade a respeito
dela mesma. A patologia social que hoje está afetando o mundo, é perfeitamente esplicada pela
filosofia do calango, que só faz balançar a cabeça no sentido afirmativo, em consequência,
aceitando assim tudo a que lhe submetem. O que falta é só pensamento, a alienação é total, as
mulheres só se preocupam em rebolar a bundinha (não que o efeito visual seja ruim, longe de
mim), e os homens estão assistindo novela!!!!!!!!! Isso só vêm provar que o homem deixou de ser
um animal racional para ser um fantoche de manipulação dos meios de comunicação.



Thiago Maia escreveu:

> Gostaria de lembrar aos senhores que não se trata de uma questão
> propriamente epistemológica, mas sim, política. É estranho, mas eu gostaria
> de ver um cientista reconhecendo que as outras ideologias tem direito ao
> respeito do Estado. O discurso científico é ideológico na medida em que
> opera um "corte" na realidade e se propõe a falar dela usando determinada
> linguagem herdada por outros cientistas da mesma área.
> Além disso, o que mais justifica a sua ideologicidade é o próprio
> reconhecimento por parte da Ciência de sua falibilidade, ela sabe que seu
> discurso não representa a mais pura expressão da verdade, sendo que até
> mesmos seus conceitos fundamentais poderão ser revistos por outros
> cientistas. Através dessa afirmação, a ciência reconhece o seu caráter
> ideológico, decorrente de sua contingência histórica enquanto corpus de
> conhecimento orientado.
> O único problema é que como a Ciência se julga a mais perfeita encarnação da
> racionalidade ocidental, não admite concorrentes em seu espaço privilegiado
> no mundo da cultura. Pra isso, ela usa mão de seus critérios metodológicos
> para considerar os outros discursos existentes como "inválidos" de um ponto
> de vista epistemológico (dizendo entre outras coisas que que são
> fantasiosos, mágicos, inverificáveis). Talvez aí esteja embutido um certo
> "positivismo" oriundo da prática científica e de sua assimilação pelo senso
> comum.
> No entanto, não há metafísica ou princípio transcendente que obrigue a todos
> aceitarem a pretensa racionalidade científica, a não ser o uso deliberativo
> da "vontade de poder". Os que não aceitam devem ter seus direitos
> respeitados. O Estado, quando toma o partido da Ciência em suas escolas e
> universidades (que são uns elemento mais forte de propaganda ideológica,
> juntamente com a mídia) está desrespeitando o princípio democrático. Não se
> trata de uma volta à barbárie, mas sim, de tirar as "pseudo-ciencias" da
> situação de marginalidade em que se encontra. Apenas transfere-se a decisão
> pelos tipos de racionalidade da esfera do Estado para a dos indivíduos. As
> pessoas já são maduras o suficiente para fazerem essa escolha por si só.
> Além disso, a entrada das "pseudo-ciencias" nas universidades e nos colégios
> farão as mesmas se tornarem mais "rigorosas" para se tornarem dignas de
> crédito por parte da população, e a ciência por sua vez, terá que partir de
> uma racionalidade mais abrangente para não perderem espaço para as
> pseudo-ciências.
> Esse projeto é perfeitamente realizável, bastando que os cientistas não
> sejam hostis em relação à outras formas de pensamento e que o Estado se
> exima de tomar partido, apenas cuidando para que os conflitos que porventura
> acontecerão não se tornem violentos ou ideológicos demais, (como acontecem,
> por exemplo, entre os partidos).
> Termino esse e-mail, ressaltando que a ciência só servirá realmente ao homem
> no dia em que se livrar de sua orientação para um práxis irracional (estamos
> aqui falando do enredamento da ciência numa sociedade capitalista), para
> junto com a filosofia proporcionar-lo uma existência cada vez mais plena de
> sentido e satisfação...
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Escalas de temperatura.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/12/1999 19:12

L�o retornando do rancho ... com 219 e.mails para leitura.
Vejamos o Luis Roberto:
Qualquer escala pode ser 'cent�grada' sem estar em correspond�ncia com
qualquer escala oficial. A nota��o 'cent�grada' foi abolida pelo Sistema
Internacional de Unidades em 1938! Mas os 'papagaios' continuam a usar esse
termo. A escala oficial absoluta � a Termodin�mica e a usual, mesmo para
trabalhos cient�ficos � a c�lsius, s�mbolo C. c�lsius � o nome da unidade e,
por isso, por lei do S.I.U. deve ser escrito com min�scula; o s�mbolo C,
homenageando A. C�lsius, � com mai�scula.
Vamos fazer uma escala cent�grada, veja: adotemos 0 para o ponto de fus�o da
limonada DIET e por 100 o ponto de ebuli��o do quetechupe ARISCO. O
intervalo 0 --- 100 ser� dividido em 100 partes iguais. Como o Arisco tem a
ver com a xuxa, vamos cham�-la de escala cent�grada Xuxa. Nessa escala,
agora, em meu 'shack' a leitura � de 44 graus xuxa.
Durante a hist�ria existiram mais de 150 escalas termom�tricas. Ainda hoje,
como exerc�cio em sala de aula, os professores usam a escala Reaumur.
[]'s
L�o
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999 14:23
Assunto: [ciencialist] Escalas de temperatura.


Pessoal, estou com uma duvida bem basica.
Eu lembro que falar *graus centigrados* eh errado, mas nao lembro
exatamente o motivo. Tenho impressao de que centigrados nao eh nenhuma
escala, e que deveria ser graus Celsius (por exemplo)... eh isso?

Pergunto isso, pois ouvi o "graus centigrados" da televisao. :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


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SUBJECT: [ciencialist] Sabatini
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/12/1999 19:34


Humanizando os hospitais

Prof. Dr. Renato Sabbatini

Na cidade de Perdue, nos Estados Unidos, existe um hospital que é diferente
de todos os demais. Nas enfermarias onde estão os pacientes internados em
estado mais sério, existem quatro gatos, cinqüenta periquitos e diversas
gaiolas com canários e outros passarinhos. A direção do hospital está
pensando em comprar dois cães pequenos e soltá-los, também. Como numa
espécie de mini-paraíso terrestre, plantas em profusão adornam os quartos e
as janelas, e de vez em quando crianças são trazidas para visitar os
pacientes e brincar com eles.

Com tudo isso, o hospital de Perdue conseguiu diminuir em 25 % a mortalidade
dos seus pacientes internados. A idéia, que está sendo chamada de
"edenização" (de Éden, ou paraíso) é humanizar as instituições médicas,
asilos de velhos e crianças, por meio da interação com animais e plantas.
Mais de 100 hospitais e asilos já adotaram essa idéia simples, mas
revolucionária, proposta pelo Dr. William Thomas, com resultados
interessantissimos. Pacientes em estado grave recobram a consciência, e o
estado de ânimo de todos (inclusive dos profissionais de saúde que trabalham
com eles) melhora tremendamente, com repercussões positivas sobre a vontade
de viver e até sobre a resistência imunológica contra as doenças. "Os
pacientes parecem ter uma nova razão de viver", diz o Dr. Thomas. "Animais,
plantas e crianças não são uma panacéia, mas eles proporcionam um tremendo
estimulante, mesmo para os casos mais difíceis".

Embora esse conceito esteja ainda muito longe de ser adotado universalmente,
a direção e os médicos de muitos hospitais estão tomando medidas para
humanizar um pouco mais o estéril e agressivo ambiente hospitalar, pois
estão amplamente demonstrados os benefícios para uma recuperação mais rápida
dos pacientes. No Hospital das Clínicas da UNICAMP, por exemplo, o Dr.
Jamiro, um médico e professor do Departamento de Clínica Médica,
freqüentemente realiza mágicas divertidas para seus pacientes. Corais e
shows de palhaços provocam sorrisos e diminuem as despesas hospitalares,
mandando os pacientes para casa mais cedo e mais felizes.

Pode parecer uma heresia médica, e até um atentado microbiológico, colocar
periquitos e plantas em uma UTI, ou cães e crianças em um quarto de
hospital. Mas o fato é que eles não prejudicam em nada a atenção médica
convencional. É apenas uma questão de romper os paradigmas existentes. Quem
já ficou internado alguma vez em um hospital, ou teve o azar de ficar em uma
UTI, sabe o quanto é estressante o ambiente hospitalar. Por razões de
facilidade técnica e segurança dos pacientes, a maior parte das UTIs fica
feericamente iluminada o tempo todo. Além de estarem ansiosos com sua
própria condição, os pacientes, imobilizados e cercados de equipamentos
ruidosos e de aspecto ameaçador, com sondas e fios por todo o corpo, mal
conseguem dormir. Quando conseguem, são interrompidos a todo momento para
tirar sangue, medir a temperatura, receber injeções, etc. Ocupadissimos em
salvar vidas no limiar da morte, médicos e enfermeiras mal têm tempo para
conversar ou dirigir uma palavrinha amistosa aos seus pacientes. Os
procedimentos são complicados, ninguém explica nada. Para muitos é o terror
absoluto, e por causa disso os pacientes freqüentemente passam o tempo todo
sedados à base de medicamentos.

Assim, é fácil constatar que a esterilidade biológica dos hospitais é
acompanhada por uma "esterilidade" emocional comparável. E isso é ruim. Em
um livro muito interessante, chamado "A Casa de Deus", um médico americano
contou sua experiência como residente num dos mais famosos e competentes
hospitais do mundo, o "Beth Israel", da cidade de Boston. O que mais
impressionou o autor é como a condição de saúde de muitos pacientes parece
piorar mais, ao invés de melhorar, ao serem internados no hospital. Muitas
complicações de casos aparentemente simples são causados pelos procedimentos
médicos, que levam a novos problemas, que necessitam ser socorridos por
novos procedimentos, que ocasionam mais complicações, e assim por diante,
numa progressão infernal, que acaba muitas vezes matando o paciente. Os mais
vulneráveis a esse tipo de coisa são justamente os mais novos e os mais
velhos.

É por isso que a edenização pode ser uma solução para humanizar os
hospitais. E isso é bom !


Publicado em: Jornal Correio Popular, Campinas,.


Autor: Email: sabbatin@nibunicamp.br

Jornal: http://www.cpopular.com.br



SUBJECT: [ciencialist] Re: Escalas de temperatura.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/12/1999 19:48

Léo retornando do rancho ... com 219 e.mails para leitura.

> Vejamos o Luis Roberto:
> Qualquer escala pode ser 'centígrada' sem estar em correspondência com
> qualquer escala oficial. A notação 'centígrada' foi abolida pelo Sistema
> Internacional de Unidades em 1938! Mas os 'papagaios' continuam a usar
esse
> termo. A escala oficial absoluta é a Termodinâmica e a usual, mesmo para
> trabalhos científicos é a célsius, símbolo C. célsius é o nome da unidade
e,
> por isso, por lei do S.I.U. deve ser escrito com minúscula; o símbolo C,
> homenageando A. Célsius, é com maiúscula.
> Vamos fazer uma escala centígrada, veja: adotemos 0 para o ponto de fusão
da
> limonada DIET e por 100 o ponto de ebulição do quetechupe ARISCO. O
> intervalo 0 --- 100 será dividido em 100 partes iguais. Como o Arisco tem
a
> ver com a xuxa, vamos chamá-la de escala centígrada Xuxa. Nessa escala,
> agora, em meu 'shack' a leitura é de 44 graus xuxa.
> Durante a história existiram mais de 150 escalas termométricas. Ainda
hoje,
> como exercício em sala de aula, os professores usam a escala Reaumur.
> []'s
> Léo

> =.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
> Luiz Ferraz Netto
> UIN#: 31028111
> leo@barretos.com.br
> =.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
> -----Mensagem Original-----
> De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
> Para: <ciencialist@eGroups.com>
> Enviada em: Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999 14:23
> Assunto: [ciencialist] Escalas de temperatura.
>
>
> Pessoal, estou com uma duvida bem basica.
> Eu lembro que falar *graus centigrados* eh errado, mas nao lembro
> exatamente o motivo. Tenho impressao de que centigrados nao eh nenhuma
> escala, e que deveria ser graus Celsius (por exemplo)... eh isso?
>
> Pergunto isso, pois ouvi o "graus centigrados" da televisao. :)
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.

Assunto: [ciencialist] Re: Escalas de temperatura.


A razão é que quase todas as escalas são "centígradas", i.e., divididas em
100 graus, inclusive a Kelvin. Celsius é o nome oficial da escala mais
conhecida como centígrada, mas, em princípio, deveríamos usar a escala
Kelvin, que faz parte do SI.

Alvaro





SUBJECT: [ciencialist] Bateria e ceu azul
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/12/1999 20:41

Preciso de detalhes sobre as placas das baterias automotivas (acumuladores).
Alguém tem dados sobre isso? Agradeço,
[]'s
Léo

Nota: A respeito de meu artigo: Céu Azul, por que? recebi esse e.mail. Como
respondo a isso cordialmente?
"Gostaria de comentar sobre a Experiência sobre o por que da cor do Céu ser
azul tenho algumas informações desde meu tempo de universidade e gostaría de
saber qual é a verdadeira:

1- A Luz proveniente do Sol é de cor branca, logo, a cor branca possui a
mistura de todas as cores possíveis e existentes.

2- No caso da expêriencia, como o Sr. afirma, a luz é refletida por
partículas de poeira, haja poeira, o Sr. não acha.

3- Quando enchergamos uma cor significa que uma luz bateu em certo objeto,
se este objeto for da cor verde, apenas a cor verde será refletida para os
olhos, enquanto que o restante das outras cores serão absorvidas ou o corpo
deixa passar, por isso a diferenciação da cor de objeto para objeto.

4- A camada superior da atmosfera, é formada por ozônio O3, o qual, protege
a vida aqui na superfície da terra, refletindo para o espaço os raios
Ultravioleta, se não fosse o ozônio morreríamos queimados. Logo, a cor azul
do Céu é proveniente da reflexão destes raios para o espaço.

5- Ao entardecer, o angulo de insidência dos raios solares é diferente,
logo, os raios ultravioletas refletirão em direção diferente, e com menor
insidência para o nosso ponto de visão, dai a cor amareleada e avermelhada.

Prezado senhore, a experiência revela a difração e reflexão dos raios
luminosos, tem fundamento mas não explica a cor azul do Céu.

O que acha de minha informação

Aguardo sua resposta

um grande abraço

Marcelo Corradini
corradini@matrix.com.br
"
Se interessarem-se sobre esse artigo ele está em
www.moderna.com.br/FeiradeCiencias ... Artigos ... Céu Azul.

=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br




SUBJECT: [ciencialist] Sudario II - A Vinganca
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/12/1999 01:02

Ola´ gentes,

Nada melhor, num sabado que nao
se pode sair de casa, do que enviar
mais uma mensagem aos sabios da
lista!! :o)

Peguei um dia desses um livrinho
sobre o sudario, sobre o qual
conversamos aqui ha´ um certo
tempo (Acho). chama-se simplesmente
"O Sudario - Uma Imagem Impossivel",
a autora e´ uma tal E.Marinelli, caso
alguem tenha ouvido falar, e a
editora e´ a " Paulus", vinculada aos
(tchan, tcha, tchan, tchan) Irmãos
Paulinos (Ninguém esperava por essa não?? :o) )

Participei da verificação dos cálculos
do Roberto Takata a respeito do C-14,
e dei uma olhada para ver se havia
alguma informação interessante.
Gostaria de lançá-las aqui, para
observar os argumentos prós e contras.
Tem algumas inbformações mais precisas,
que podem ser verificadas, acredito,
pela Internet.

Não possuo mais as mensagens do Roberto
nem as minhas. Se ele tiver ainda
os cálculos, será que dava prá mandar
de novo?? Ou talvez não seja necessário.
Vamos ver primeiro o que o livro diz.

O problema que examinamos foi o teste do C-14.
O livro tem um capítulo especificamente
sobre isso. Nele, encontrei algumas
coisas mencionadas na reportagem que
foi analisada aqui.A informação dos 25%
de troca se deve a um certo Dmitri
Kouznetsov, dito Diretor dos laboratórios
E.A.Sedoo de Pesquisa de Biopolímeros de
Moscou,e prêmio Lênin, que segundo o
livro reproduziu em laboratório as
condições do incêndio, e acusou essa
taxa.Entretanto, não se diz que técnica
ele usou para estimar a mesma.

Entretanto, há o relato de uma experiência
feita posteriormente, com linho datado
do ano 100. As palavras exatas:

"... tecido de linho de uma época
compreendida entre o ano 100 AC e o
ano 100 DC, proveniente das escavações
arqueológicas de Engadi (Israel).
No exame com C14, essa amostra foi
datada de 386-107 AC; submetida a
um tratamento que reconstituía as
condições do incêndio de Chambéry,
o tecido foi examinado novamente
pelo C14 que deu 1044-1272 DC,
isto é, muito mais novo (Cerca
de 12 séculos)". Se confirmado,
esse dado me parece fundamental,
já que aúltima palavra é sempre
da experiência. E seria simplesmente
a experiência óbvia para se testar
a hipótese da contaminação pelo
incêndio.

Há uma outra informação interessante,
sobre a presença de fungos e
bactérias que seriam responsáveis
por até 60% do tecido do sudário.
Não lembro bem, mas acho que esse
fato não foi tratado no primeiro
ciclo de mensagens.

Tem algumas outras informações
no capítulo seguinte, a respeito
de pigmentos encontrados
(Óxidos de ferro) (Menciona
diversas cópias do sudário
conhecidas, tendo algumas
tocado o pano, o que explicaria
a pequena (Segundo o livro)
quantidade de pigmentos achada.
Se houver interesse, posso
transcrever (Não demorem muito.
O livro é emprestado. Se a
discussão render muito depois
compro. Sabem como é, crise,
Plano SurReal, etc e tal! :o)).
Mas resumindo, o que parece
sobrar é que a hipótese de uma
pintura pura e simples não se
sustenta, e teria que haver,
no mínimo, uma técnica extra
e retoques. Insinua que seria
algum tipo de queima do pano,
associada ao uso de produtos químicos.
De certo modo, um tipo de fotografia

Bem, só para lançar a proposta.

[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sabatini
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/12/1999 22:42

Luiz
Obrigada pelo email do Sabatini, fui aluna dele em 91, e tinha perdido o
contato
Muito bom o artigo.
Tânia
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Sábado, 11 de Dezembro de 1999 19:38
Assunto: [ciencialist] Sabatini


>
>Humanizando os hospitais
>
>Prof. Dr. Renato Sabbatini
>
>Na cidade de Perdue, nos Estados Unidos, existe um hospital que é diferente
>de todos os demais. Nas enfermarias onde estão os pacientes internados em
>estado mais sério, existem quatro gatos, cinqüenta periquitos e diversas
>gaiolas com canários e outros passarinhos. A direção do hospital está
>pensando em comprar dois cães pequenos e soltá-los, também. Como numa
>espécie de mini-paraíso terrestre, plantas em profusão adornam os quartos e
>as janelas, e de vez em quando crianças são trazidas para visitar os
>pacientes e brincar com eles.
>
>Com tudo isso, o hospital de Perdue conseguiu diminuir em 25 % a
mortalidade
>dos seus pacientes internados. A idéia, que está sendo chamada de
>"edenização" (de Éden, ou paraíso) é humanizar as instituições médicas,
>asilos de velhos e crianças, por meio da interação com animais e plantas.
>Mais de 100 hospitais e asilos já adotaram essa idéia simples, mas
>revolucionária, proposta pelo Dr. William Thomas, com resultados
>interessantissimos. Pacientes em estado grave recobram a consciência, e o
>estado de ânimo de todos (inclusive dos profissionais de saúde que
trabalham
>com eles) melhora tremendamente, com repercussões positivas sobre a vontade
>de viver e até sobre a resistência imunológica contra as doenças. "Os
>pacientes parecem ter uma nova razão de viver", diz o Dr. Thomas. "Animais,
>plantas e crianças não são uma panacéia, mas eles proporcionam um tremendo
>estimulante, mesmo para os casos mais difíceis".
>
>Embora esse conceito esteja ainda muito longe de ser adotado
universalmente,
>a direção e os médicos de muitos hospitais estão tomando medidas para
>humanizar um pouco mais o estéril e agressivo ambiente hospitalar, pois
>estão amplamente demonstrados os benefícios para uma recuperação mais
rápida
>dos pacientes. No Hospital das Clínicas da UNICAMP, por exemplo, o Dr.
>Jamiro, um médico e professor do Departamento de Clínica Médica,
>freqüentemente realiza mágicas divertidas para seus pacientes. Corais e
>shows de palhaços provocam sorrisos e diminuem as despesas hospitalares,
>mandando os pacientes para casa mais cedo e mais felizes.
>
>Pode parecer uma heresia médica, e até um atentado microbiológico, colocar
>periquitos e plantas em uma UTI, ou cães e crianças em um quarto de
>hospital. Mas o fato é que eles não prejudicam em nada a atenção médica
>convencional. É apenas uma questão de romper os paradigmas existentes. Quem
>já ficou internado alguma vez em um hospital, ou teve o azar de ficar em
uma
>UTI, sabe o quanto é estressante o ambiente hospitalar. Por razões de
>facilidade técnica e segurança dos pacientes, a maior parte das UTIs fica
>feericamente iluminada o tempo todo. Além de estarem ansiosos com sua
>própria condição, os pacientes, imobilizados e cercados de equipamentos
>ruidosos e de aspecto ameaçador, com sondas e fios por todo o corpo, mal
>conseguem dormir. Quando conseguem, são interrompidos a todo momento para
>tirar sangue, medir a temperatura, receber injeções, etc. Ocupadissimos em
>salvar vidas no limiar da morte, médicos e enfermeiras mal têm tempo para
>conversar ou dirigir uma palavrinha amistosa aos seus pacientes. Os
>procedimentos são complicados, ninguém explica nada. Para muitos é o terror
>absoluto, e por causa disso os pacientes freqüentemente passam o tempo todo
>sedados à base de medicamentos.
>
>Assim, é fácil constatar que a esterilidade biológica dos hospitais é
>acompanhada por uma "esterilidade" emocional comparável. E isso é ruim. Em
>um livro muito interessante, chamado "A Casa de Deus", um médico americano
>contou sua experiência como residente num dos mais famosos e competentes
>hospitais do mundo, o "Beth Israel", da cidade de Boston. O que mais
>impressionou o autor é como a condição de saúde de muitos pacientes parece
>piorar mais, ao invés de melhorar, ao serem internados no hospital. Muitas
>complicações de casos aparentemente simples são causados pelos
procedimentos
>médicos, que levam a novos problemas, que necessitam ser socorridos por
>novos procedimentos, que ocasionam mais complicações, e assim por diante,
>numa progressão infernal, que acaba muitas vezes matando o paciente. Os
mais
>vulneráveis a esse tipo de coisa são justamente os mais novos e os mais
>velhos.
>
>É por isso que a edenização pode ser uma solução para humanizar os
>hospitais. E isso é bom !
>
>
>Publicado em: Jornal Correio Popular, Campinas,.
>
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>Autor: Email: sabbatin@nibunicamp.br
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SUBJECT: [ciencialist] Extratos Supernovas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/12/1999 08:33

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA

11 de Dezembro de 1999 - No. 31




DESCOBERTOS MAIS SEIS PLANETAS EXTRASOLARES
Uma equipe de astronomos anunciou a descoberta de seis planetas
orbitando
estrelas proximas, aumentando para 28 o numero de planetas conhecidos
fora
do Sistema Solar. Todos foram descobertos nos ultimos cinco anos. As
descobertas sao fruto de um projeto de longo prazo, que vai examinar 500

estrelas proximas com o telescopio Keck I em busca de planetas. O estudo

ainda confirmou a presenca de um planeta extrasolar por dois metodos
distintos. Os seis planetas descobertos orbitam estrelas que sao
semelhantes ao Sol em idade, tamanho e brilho. A maioria dos planetas
tem
massa proxima a massa de Jupiter. Provavelmente suas composicoes
quimicas
tambem sao semelhantes a de Jupiter, isto e, sao compostos basicamente
de
Hidrogenio e Helio. Entretanto, as orbitas dos novos planetas sao muito
excentricas, ao contrario das orbitas quase circulares que temos no
nosso
Sistema Solar. A presenca de um planeta orbitando uma estrela e revelada

pela variacao da velocidade da estrela atraves do espaco, causada pela
atracao gravitacional do planeta. Mas o planeta que orbita a estrela HD
209458 possui o plano orbital alinhado com a Terra. Essa coincidencia
fortuita possibilitou aos astronomos registar o transito do planeta em
frente a estrela. Verificou-se que durante o transito o brilho da
estrela
diminuiu em 1,7 %. Esta pequena variacao permitiu que pela primeira vez
fossem determinados o raio e massa de um planeta extrasolar.
Curiosamente,
o planeta possui raio 60% maior que o raio de Jupiter, mas com apenas
63%
da massa de Jupiter. A baixa densidade contrasta com o curto periodo
orbital (apenas 3 dias e meio). Seria impossivel um gigante gasoso
formar-se a uma distancia tao pequena de uma estrela. "Isso apoia a
teoria
de que planetas extrasolares que se encontram proximos a seus sois
formaram-se em outra regiao, para depois migrarem a presente orbita",
diz
Steven Vogt (Universidade da California, Santa Cruz), um dos lideres da
pesquisa.
Ed: GR





SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Mais Ciência e Estado
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/12/1999 12:42

>Essa questão que foi abordada pelo Thiago neste E-mail só nos mostra a
capacidade que a >>das pessoas que estão vivendo neste planeta têm se se
subjugarem ideologicamente, e, >também, de
>se acomodarem diante dessa vergonha que é a falta de reflexão da nossa
sociedade a >respeito
>dela mesma. A patologia social que hoje está afetando o mundo, é
perfeitamente esplicada >pela
>filosofia do calango, que só faz balançar a cabeça no sentido afirmativo,
em consequência,
>aceitando assim tudo a que lhe submetem. O que falta é só pensamento, a
alienação é total, >as
>mulheres só se preocupam em rebolar a bundinha (não que o efeito visual
seja ruim, longe de
>mim), e os homens estão assistindo novela!!!!!!!!! Isso só vêm provar que
o homem deixou de >ser
>um animal racional para ser um fantoche de manipulação dos meios de
comunicação.


E é essa maldita falta de senso crítico que faz a imprensa dar espaço a um
idiota chamado J. J. Benitez ao invés de pessoas que trabalham e realmente
têm o seu valor. Que saco! E isso é, desgraçadamente, só um exemplo.


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Mais Ciência e Estado
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/12/1999 12:42

>Essa questão que foi abordada pelo Thiago neste E-mail só nos mostra a
capacidade que a >>das pessoas que estão vivendo neste planeta têm se se
subjugarem ideologicamente, e, >também, de
>se acomodarem diante dessa vergonha que é a falta de reflexão da nossa
sociedade a >respeito
>dela mesma. A patologia social que hoje está afetando o mundo, é
perfeitamente esplicada >pela
>filosofia do calango, que só faz balançar a cabeça no sentido afirmativo,
em consequência,
>aceitando assim tudo a que lhe submetem. O que falta é só pensamento, a
alienação é total, >as
>mulheres só se preocupam em rebolar a bundinha (não que o efeito visual
seja ruim, longe de
>mim), e os homens estão assistindo novela!!!!!!!!! Isso só vêm provar que
o homem deixou de >ser
>um animal racional para ser um fantoche de manipulação dos meios de
comunicação.


E é essa maldita falta de senso crítico que faz a imprensa dar espaço a um
idiota chamado J. J. Benitez ao invés de pessoas que trabalham e realmente
têm o seu valor. Que saco! E isso é, desgraçadamente, só um exemplo.


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Amenizando os animos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/12/1999 14:47

Proposta ao PROCON


Dado o grande número de reclamações de consumidores frente à batelada de
produtos ineficientes, mal construídos, mal projetados etc., muitos deles
enganosos e contraditórios às leis físicas vigentes, propomos ao PROCON que
obrigue a impressão, nos rótulos, de possíveis advertências e recomendações
em alguns produtos.

Nossas sugestões:

1. REGIÃO NORDESTE - AVISO: Como todos sabem, trilhos para via férrea
dilatam-se com o calor, por isso nós (nome do fabricante) já os fornecemos
em tamanhos menores que aqueles solicitados na encomenda.

2. ADVERTÊNCIA: Este produto atrai cada pedaço de matéria do universo,
incluindo os produtos de outros fabricantes, com uma força de intensidade
proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao
quadrado da distância que os separa. Mantenha os maus produtos bem afastado
desse.

3. PRECAUÇÃO: A massa desse produto armazena energia equivalente a 190
milhões de toneladas de TNT por quilograma-força de peso. Para confirmar use
E=m.c2. Evite sua queda.

4. MANUSEIO-O COM EXTREMO CUIDADO: Este produto contém diminutas partículas
dotadas de cargas elétricas, em movimento, a mais de 900 milhões de
quilômetros por hora.

5. AVISO AO CONSUMIDOR: Há uma possibilidade bem pequena de que mediante um
processo conhecido como "Efeito Túnel", este produto desapareça
espontaneamente de sua situação atual e reapareça em qualquer outro lugar do
universo, incluindo a casa de seu vizinho. O fabricante não se
responsabiliza por qualquer dano ou prejuízo que possa advir desse efeito.

6. AVISO AO CONSUMIDOR: Esse produto age muito rapidamente e assim, devido
ao "Princípio da Incerteza", será impossível ao consumidor saber, ao mesmo
tempo, de forma precisa, onde ele se encontra e com que velocidade ele age.

7. LEIA ANTES DE ABRIR O ENVOLTÓRIO: Segundo certas versões da Grande Teoria
Unificada, as partículas primárias deste produto podem desintegrar-se e
desaparecer nos próximos quatrocentos milhões de anos.

8. AVISO - ESTE PRODUTO É 100% MATÉRIA: Na improvável situação de que essa
mercadoria entre em contato com antimatéria em qualquer de suas formas,
ocorrerá uma explosão catastrófica. Evite produtos concorrentes.

9. ADVERTÊNCIA LEGAL: Qualquer uso desse produto, em qualquer de suas
formas, aumentará a quantidade de desordem no universo. Ainda que disso não
derive nenhuma responsabilidade, é dever dessa firma advertir ao consumidor
que esse produto e de todos os concorrentes conduz, inexoravelmente, à morte
térmica do universo.

10. AVISO: As partículas mais fundamentais desse produto estão unidas entre
si por uma força da qual, atualmente, se conhece muito pouco e cujos poderes
adesivos não podemos, portanto, garantir de forma permanente.

11. ATENÇÃO: Apesar de quaisquer outras informações já apresentadas, a
respeito do que esse produto contenha, advertimos ao consumidor de que, na
realidade, esse produto apresenta 99,99999999% de espaço vazio.

12. ADVERTÊNCIA: Algumas teorias da Mecânica Quântica sugerem que, quando o
consumidor não observa esse produto diretamente, ele pode deixar de existir
ou só passe a existir apenas em um estado vago e indeterminado.

13. AVISO DE EQUIVALÊNCIA DE PRODUTO: As partículas subatômicas (elétrons,
prótons etc.), de que são feitas esse produto, são as exatamente as mesmas,
em todas suas propriedades passíveis de medição, que aquelas em outros
produtos de outros fabricantes, e não é possível expressar legitimamente
nenhuma reclamação em sentido contrário.

14. ADVERTÊNCIA SANITÁRIA: Esse papel higiênico, testado por Einstein no
banheiro da USP, quando em visita ao Brasil, tem propriedades relativista,
já que sua massa (e portanto seu peso), assim como seu comprimento útil,
dependem da velocidade de uso relativa ao usuário. Se usado com extrema
velocidade ele pode encolher a ponto de deixar a mão livre sobre a área
aplicada.

15. ADVERTÊNCIA AOS COMPRADORES: Todo o universo físico, incluindo esse
produto, pode um dia voltar a concentrar-se (colapso) em um espaço
infinitamente pequeno. Se outro universo surgir posteriormente, não
poderemos garantir a existência desse produto nesse novo universo.

16. ADVERTÊNCIA: Este produto deforma o espaço e o tempo em suas imediações.


leo@barretos.com.br






SUBJECT: [ciencialist] Re: Amenizando os animos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/12/1999 15:19

Para o pessoal da lingüistica, os 'mal' podem ser trocados por 'mau's etc.

Proposta ao PROCON


Dado o grande número de reclamações de consumidores frente à batelada de
produtos ineficientes, mal construídos, mal projetados etc., muitos deles
enganosos e contraditórios às leis físicas vigentes, propomos ao PROCON que
obrigue a impressão, nos rótulos, de possíveis advertências e recomendações
em alguns produtos.





SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO (e nazismo) e o QUINTO Mandamento
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com, joao carlos <jocax@usp.br>
DATE: 13/12/1999 16:15

andreba@smacesso.com wrote:

>
> 6-Tudo o que eu gosto é bom e verdadeiro. Tudo o que eu não gosto é nocivo e
> deve ser eliminado.
>
> 7- Morte aos fracos, aos velhos, aos doentes, aos estrangeiros, em suma, a
> todos aqueles geneticamente diferentes de mim, ou que não sejam úteis para
> mim, e que cujos descendentes poderão um dia competir com meus descendentes
> por recursos progressivamente escassos, diminuindo assim a possibilidade de
> sobrevivência dos meus genes, caso não sejam eliminados;
>
> 8- Rái Ritler!!
>
> Sorry Jocax, minha paciência acabou... :-(
>

Puxa Andre ,
vc nao precisava ser tao impaciente.... :(
Mas vc conseguiu tirar-me de minha concentração por causa do titulo provocativo
de sua mensagem.

Claro que nao vou levar a sério estes seus 3 mandamento adicionais que vc sugere

inserir no genismo.
Devo lembrar que sempre mencionei que o Genismo esta em formação e esta é uma
das razões de te-lo colocado nesta lista : A crítica sempre é bem vinda ,
pois é uma forma de aprimorarmos nosso conhecimento.

Nao sei se foi vc ou nao que me fez ter a idéia do 4.o mandamento do genismo,
( 4-Seus genes sao seu bem + precioso )
mas ele surgiu nesta lista quando um dos participantes parecia estar pondo seus
próprios genes em risco, praticando um esporte TALVEZ MUITO perigoso e quem
sabe
sem nenhuma vantagem genética aparente.
Suas criticas, contudo sao fundamentadas pois, tomando-se o Genismo bem ao
pé da letra poderíamos aa PRIMEIRA VISTA "deduzir" tais consequencias.

Quando eu li sua msg eu NAO iria incluir o quinto mandamento pois eu acho q
seria
possivel , através dos proprios principios ( mandamentos ) do Genismo,
invalidar estas conclusões egoístas.

Seus itens 6 e 8 nao tem NADA a ver com o Genismo, lembre-se : Nao é só
pq gostamos de algo que isso é bom para nossos genes ( fumar crack pode ser
gostoso mas acaba com nossas vidas; Acordar cedo pode ser dolorido mas pode
nos ajudar a manter o emprego e o leite das crianças ).

Ja seu item 7, é + bem fundamentado e eu diria que merece uma análise +
cuidadosa :
Novamente lembro-te : HA MUITO o homem vive em sociedade e seus genes
evoluiram com ele inserido neste meio. Atitudes egoístas existem e são uma parte

de nossos genes que no passado ou nao nos ajudaram a sobreviver.
Mas existem outros genes que nos habilitam ao convivio social e de alguma forma

suprimem a força dos primeiros. A vergonha , o receio, a humilhação etc... vejo
como instintos humanos que apareceram pq nos conferiam vantagens no convivio
social.( Pessoas excessivamente egoístas eram rejeitadas com claro prejuízo)

Assim, matar pessoas que nao nos interessem é uma clara forma de ser
anti-social e
portanto, um meio de sermos punidos e rejeitados na sociedade,( nao obstante
muitas
pessoas o fazem ! ) , com grave prejuízo genético.

Portanto, uma análise um pouco + cuidadosa do caso era suficiente para refutar
tua
dedução.

MAS , para evitar mais mal entendidos como esses resolvi tambem
incluir um quinto mandamento , aprimorando o Genismo :

5- Vc deve respeitar os genes dos outros para que os outros respeitem os seus.


OBRIGADO !!

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: GENISMO (e nazismo) Continuacao
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/12/1999 17:14


andreba@smacesso.com wrote:Extendendo a filosofia do GENISMO, podemos deduzir
regras adicionais:

>
> 5- Não posso sofrer. Então é melhor que os miseráveis todos morram de fome
> do que eu tenha que pagar um por cento a mais de impostos; é preferível que
> a África inteira morra dizimada pela AIDS do que eu machucar meu dedo
> mindinho;

Por um erro de operacao meu nao li o texto acima no email anterior .

Um aspecto que achei INTERESSANTE no Genismo é que ele
incentiva comportamentos altruistas com relação aa grandes contingentes humanos:

Uma vez que compartilhamos QUASE 100% de genes entre quaisquer 2 habitantes
do planeta. O Genismo acha que comportamentos mártir-heróicos são plenamente
explicados tolerados e incentivados: Sua vida nao deve valer todos os genes
contidos em um agrupamento humano suficientemente grande !!!!
Quantizar a partir de *quantas* pessoas seria válido vc se tornar um mártir
por estas pessoas é tarefa dificil.

[]´s
jocax







SUBJECT: [ciencialist] Re: Sexto Mandamento
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/12/1999 17:36



Luiz Ferraz Netto wrote:

> 6 - Não cobiçarás os genes do próximo.
>
> Uma sugestão para o genismo.

O que é o AMOR para o Genismo se nao exatamente cobiçar os genes do
de uma mulher/homem !? :-))
[]s
jocax






SUBJECT: [ciencialist] Sexto Mandamento
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/12/1999 17:39

6 - Não cobiçarás os genes do próximo.

Uma sugestão para o genismo.
[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>; joao carlos <jocax@usp.br>
Enviada em: Segunda-feira, 13 de Dezembro de 1999 16:15
Assunto: [ciencialist] Re: GENISMO (e nazismo) e o QUINTO Mandamento





SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 10:12

> A analogia estava bem adequada ao exemplo:
>
> ( O termo "Darwiniano" que utilizei é plenamente coerente : as teorias competem entre
> si visando a aceitaçao da comunidade cientifica.
> --> análogo aos seres vivos competindo por recursos naturais para sobrevivencia e reproducao

darwiniano se aplica aa selecao darwiniana por exemplo, nao eh qq
selecao... implica q. haja hereditariedade da variabilidade apresentada.
no campo das ideias nem sempre (quase nunca) isso se da' - em geral sao
duas teorias com historico de criacao completamente diferentes.

fora q. as ideias iguaizinhas surgem de modo independente (nao cabe
analogias com convergencia ou paralelismo):
os calculos de poincare se nao me engano convergia muito com as ideias de
einstein;
wallace desenvolveu praticamente as mesmas ideias de darwin sobre selecao
natural e a origem das especies por esse meio;
o mendelismo esteve em vias de ser redescoberto de forma independente das
ideias originais de mendel;
conheco umas meias-duzia de piadas identicas q. certamente tiveram origem
independentes (em especial as de humor negro).

a selecao darwiniana se aplica primordialmente aa competicao
intraespecifica - nao eh o caso em geral de ideias...

pra se chamar algo de 'darwiniano' (com aspas) eh preciso apresentar uma
analogia completa - seria o caso dos programas de computador simulando
essas condicoes (e.g. virus eletronico) ou memes...

apenas o fato de teorias competirem entre si nao torna essa selecao
darwiniana - seria quase o mesmo q. afirmar q. ao se peneirar
sucessivamente um punhado de areia estaremos realizando selecao darwiniana
ou natural.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Mais Ciência e Estado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/12/1999 10:15

> taxados com os títulos de "Pseudo-cientistas", "pseudo-quimicos",
> "pseudo-psicologos", etc

eles preferem o eufemismo 'para-' ou 'alternativo': paracientista
(cientista alternativo), etc... triste.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Sudario III - Jason vai ao inferno
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 10:43

ego,

> mais uma mensagem aos sabios da
> lista!! :o)

assim vc pega pesado.

> os cálculos, será que dava prá mandar
> de novo?? Ou talvez não seja necessário.

estah publicado no site do observatorio da imprensa.

> de 12 séculos)". Se confirmado,
> esse dado me parece fundamental,
> já que aúltima palavra é sempre
> da experiência. E seria simplesmente
> a experiência óbvia para se testar
> a hipótese da contaminação pelo
> incêndio.

na verdade nao, ego. aa primeira vista isso parece impressionar, nao? mas
o lance eh q. o decaimento radioativo segue uma funcao exponencial, isso
faz com q. qto mais tempo passe maior a influencia da contaminacao: de 100
dC pra 1900 e alguma coisa dC passa-se bastante tempo, aih a fracao de
C-14 q. entra por contaminacao se torna muito significativa. agora se a
contaminacao ocorresse no ano 100 dC poderia haver uma troca de 100%
(vale uma exclamacao!) q. nao haveria diferenca na datacao final... o
lance entao depende de qdo ocorreu a contaminacao e qual a extensao dela.

ao q. eu saiba o experimento de kouznetsov consistia em aquecimento de uma
amostra de tecido num tubo de ensaio em condicoes umidas.

> Há uma outra informação interessante,
> sobre a presença de fungos e
> bactérias que seriam responsáveis
> por até 60% do tecido do sudário.
> Não lembro bem, mas acho que esse
> fato não foi tratado no primeiro
> ciclo de mensagens.

isso tem dois problemas: 1) pra q. bacterias e fungos alterassem a datacao
de modo q. o sudario fosse do ano 33DC e ainda assim resultasse como sendo
do ano de 1325 dC a proporcao deveria ser de 86,5%.
2) a amostra do sudario foi limpa, removendo-se tais contaminantes...

o procedimento a ser tomado foi publicamente discutido - e.g. via cartas
aa 'nature'... o protocolo seguido pode ser lido no trabalho com os
resultados da datacao: nature 337: 611-5.

> sobrar é que a hipótese de uma
> pintura pura e simples não se
> sustenta, e teria que haver,
> no mínimo, uma técnica extra
> e retoques. Insinua que seria
> algum tipo de queima do pano,
> associada ao uso de produtos químicos.
> De certo modo, um tipo de fotografia

bem se fosse sangue deveria entao estar escura (qto a haver retoques nao
vejo por q. isso impossibilitaria o uso da tecnica - os artistas retocam
seus quadros - e eh estranho pra mim tbm esse tipo de argumentacao: 'se
fosse pra ser feito na idade media teria q. ser por um processo magico'...
ora, sendo feito no ano 33DC nao precisaria ser magico entao? o processo
de impressao da imagem defendida pelos partidarios da autenticidade nao eh
mais magico ainda? fora q. nao se necessita de magica para explicar a
falsificacao do sudario: na pior das hipoteses ocorreu por um processo
ainda nao completamente esclarecido - e q. se se adotar a hipotese de
processo magico aih sim jamais podera' sej-lo)

sinceramente creio q. o assunto soh vale uma mexida qdo argumentos
realmente fortes suportarem a retomada.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Mais Ciência e Estado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 11:23

apropo,

a referencia completa de um livro q. eu tinha comentado:

Imposturas intelectuais: o abuso da ciencia pelos filosofos pos-modernos -
1999 - alan sokal e jean bricmont - rio de janeiro, record. 316 pp.

sobre o assunto em questao valem o capitulo 3 (intermezzo: o relativismo
epistemico na filosofia da ciencia) e o epilogo.

particularmente no cap. 3 no q. se trata de feyerabend (vou apenas
papagaiar reproduzindo um trecho jah q. se casa perfeitamente com a minha
visao da questao - nao eh por questao de autoridade):

" 'Eqto os pais de uma crianca de seis anos podem decidir
educah-la nos rudimentos do protestantismo, ou nos
rudimentos da feh judaica, ou deixar de lado completamente
a instrucao religiosa, eles nao tEm a mesma liberdade
no caso das ciencias. Eh preciso aprender,
obrigatoriamente, fisica, astronomia, historia. Os pais
nao podem substituih-las por magica, astrologia ou um
estudo das lendas.
'Jah nao basta uma mera apresentacao *historica* de fatos
e principios fisicos (astronomicos, historicos, etc).
Nao se diz: *algumas pessoas acreditam* que a Terra *gira*
em torno do Sol, eqto outras vEem a Terra como uma esfera
oca que contem o Sol, os planetas, as estrelas fixas.
Diz-se: a Terra gira em torno do Sol - tudo o mais eh pura
idiotice. (Feyerabend 1975, p. 301)'

"Nesta passagem Feyerabend reintroduz, de forma particularmente brutal, a
classica distincao entre 'fatos' e 'teorias' - um dogma fundamental da
epistemologia do Circulo de Viena, q. ele rejeita. Ao mesmo tempo, parece
usar, implicitamente, nas ciencias humanas uma epistemologia ingenuamente
realista q. ele mesmo recusa para as ciencias naturais. Afinal de contas,
como descobrir precisamente em q. 'algumas pessoas acreditam' se nao
utilizando metodos analogos aos das ciencias (observacoes, pesquisas
etc.)? Se num levantamento das crencas dos americanos sobre astronomia a
amostragem fosse limitada a professores de fisica, nao haveria um soh q.
visse 'a Terra como esfera oca'; mas Feyerabend poderia responder, com
muita razao, q. a pesquisa eh mal planejada e nao-representativa (ousaria
ele dizer que nao eh cientifica?). O mm vale se um antropologo ficar em N.
York e inventar em sue gabinete os mitos de outros povos. Mas q. criterios
aceitaveis para Feyerabend teriam sido violados? Nao serve qq coisa? O
relativismo metodologico de Feyerabend, tomado literalmente, eh tao
radical q. se torna auto-refutavel. Sem um minimo de metodo (racional),
ateh uma 'mera apresentacao historica de fatos' se torna impossivel.
"O q. surpreende nos textos de Feyerabend eh, paradoxalmente, sua
abstracao e seu carater geral. Seus argumentos demonstram, na melhor das
hipoteses, q. a ciencia nao avanca seguindo um metodo bem-definido, com o
q. estamos badicamente de acordo. Porem Feyerabend nunca explica em q.
sentido a teoria atomica ou a teoria da evolucao podem ser *falsas*, a
despeito de tudo o q. hoje conhecemos. E, se nao explica, eh
provavelmente porq. nao acredita nisso, e partilha (pelo menos em parte)
com a maioria de seus colegas a visao dos cientistas sobre o mundo, i.e.,
q. as especies evoluiram, q. a materia eh composta de atomos etc. E, se
compartilha essas ideias, eh provavelmente porq tem boas razoes para
fazej-lo. Por q. nao refletir sobre essas razoes e tentar tornah-las
explicitas, em vez de apenas repetir insistentemente q. elas nao sao
justificaveis em funcao de algumas regras universais de metodo?
Trabalhando caso a caso, ele poderia mostrar q. existem, de fato, solidos
argumentos empiricos sustentando essas teorias."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Bateria e ceu azul
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/12/1999 11:58

bem, se vale pitaco de *biologo* em assuntos de *fisica* elementar...

> Preciso de detalhes sobre as placas das baterias automotivas (acumuladores).
> Alguém tem dados sobre isso? Agradeço,

tente entrar em contato com alguma empresa do setor: e.g durex
(www.durex.com.br - ei, tenho q. ganhar a minha comissao...)

> 1- A Luz proveniente do Sol é de cor branca, logo, a cor branca possui a
> mistura de todas as cores possíveis e existentes.

isso eh aproximadamente verdadeiro... ou nao? vejamos com apenas tres
cores eh possivel obter-se cor branca: azul, verde e vermelho - o
monitor de seu computador ou a tela da teve trabalha assim... isso eh
porq. nossos olhos apresentam tres tipos de receptores para cores (qdo
vemos um objeto amarelo nao q. ele emita ou reflita as cores verde e
vermelha - mas as ondas no comprimento do amarelo excitam nossos
receptores para vermelho e verde de forma q. enxergamos o amarelo: a mesma
sensacao eh possivel se se emitirem de fato verde e vermelho em proporcoes
adequadas como fazem a teve e o monitor)...

mas de fato o sol emite luz e outras radiacoes eletromagneticas num amplo
espectro (no nivel basico podemos tratar como sendo um espectro
praticamente continuo)... sendo mais intensa a emissao na faixa do
visivel...

de qq forma a frase 1 estah meio estranha em termos logicos. falta uma
ou mais premissas.

> 2- No caso da expêriencia, como o Sr. afirma, a luz é refletida por
> partículas de poeira, haja poeira, o Sr. não acha.

depende de qta poeira fica implicita na expressao 'haja poeira'...

> 3- Quando enchergamos uma cor significa que uma luz bateu em certo objeto,
> se este objeto for da cor verde, apenas a cor verde será refletida para os
> olhos, enquanto que o restante das outras cores serão absorvidas ou o corpo
> deixa passar, por isso a diferenciação da cor de objeto para objeto.

razoavelmente correto... isso eh particularmente bem aproximado qdo se
trata de reflexao... qdo ha' emissao ou transmissao de luz (no caso do sol
e do ceu) os principios sao diferentes - na emissao depende da luz q. sai
da fonte, na transmissao da luz q. passa pela fonte: e.g. um celofane azul
nao reflete o azul pra se verificar isso eh soh colocar o celofane contra
um fundo negro e iluminar de frente o papel - ele reflete (pouco)
praticamente todas as cores, na verdade na luz refletida a proporcao de
azul devera' estar reduzida jah q. esse comprimento de onda passa direto
pelo celofane da mesma cor.

essa diferenca explica porq. as 'cores basicas' sao diferentes qdo se
trata de emissao/transmissao (azul, verde e vermelho) e reflexao
(amarelo, magenta e ciano) [note-se q. sao respectivamente complementares,
i.e., a sua 'soma' resulta em branco]...

> 4- A camada superior da atmosfera, é formada por ozônio O3, o qual, protege
> a vida aqui na superfície da terra, refletindo para o espaço os raios
> Ultravioleta, se não fosse o ozônio morreríamos queimados. Logo, a cor azul
> do Céu é proveniente da reflexão destes raios para o espaço.

o ozonio nao reflete UV, ele absorve... o UV nao eh visivel por humanos
de maneira geral e nao dah tom azul celeste para objetos q. o reflitam...
se fosse refletido e ainda para o espaco e se fosse visivel e se fosse
azul nao poderiamos ver senao do lado de fora da terra... se ele fosse
refletido, visivel, azul e pudessemos enxergar aqui da terra mesmo entao
nao teriamos nenhuma papel protetor da camanda de ozonio - o UV estaria
atingindo a terra em taxas altas esterilizando a superficie.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Programa
FROM: <ederm@saturno.cefet-ce.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 12:27




Gostaria de saber dos colegas de lista se algum possui programas de
astronomia. De preferencia o Starry Night.
Agradeco desde ja.


#*********************************#
* Eder L. Marques *
* ederm@saturno.cefet-ce.br *
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Radiação Eletromagnética
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 13:02



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > A analogia estava bem adequada ao exemplo:
> >
> > ( O termo "Darwiniano" que utilizei é plenamente coerente : as teorias competem entre
> > si visando a aceitaçao da comunidade cientifica.
> > --> análogo aos seres vivos competindo por recursos naturais para sobrevivencia e reproducao
>
> darwiniano se aplica aa selecao darwiniana por exemplo, nao eh qq
> selecao... implica q. haja hereditariedade da variabilidade apresentada.
> no campo das ideias nem sempre (quase nunca) isso se da' - em geral sao
> duas teorias com historico de criacao completamente diferentes.
>
> fora q. as ideias iguaizinhas surgem de modo independente (nao cabe
> analogias com convergencia ou paralelismo):
> os calculos de poincare se nao me engano convergia muito com as ideias de
> einstein;
> wallace desenvolveu praticamente as mesmas ideias de darwin sobre selecao
> natural e a origem das especies por esse meio;
> o mendelismo esteve em vias de ser redescoberto de forma independente das
> ideias originais de mendel;
> conheco umas meias-duzia de piadas identicas q. certamente tiveram origem
> independentes (em especial as de humor negro).
>
> a selecao darwiniana se aplica primordialmente aa competicao
> intraespecifica - nao eh o caso em geral de ideias...
>
> pra se chamar algo de 'darwiniano' (com aspas) eh preciso apresentar uma
> analogia completa - seria o caso dos programas de computador simulando
> essas condicoes (e.g. virus eletronico) ou memes...
>
> apenas o fato de teorias competirem entre si nao torna essa selecao
> darwiniana - seria quase o mesmo q. afirmar q. ao se peneirar
> sucessivamente um punhado de areia estaremos realizando selecao darwiniana
> ou natural.

Se vc ler o livro do Dawkins , quando ele fala sobre MEMES, verá que
a analogia nao eh soh minha.
Teorias são idéias e portanto MEMES.
Nao importa se duas ideias sao parecidas ou iguais :
existem pessoas gemeas, parecidas e diferentes, mas isso nao vem ao caso.

Vou TENTAR lembrar o que li do livro sobre memes :

Uma vez existindo o meme ele pode passar para outras cabeças ou não.
( reproduzir-se como um ser vivo: memes vivem em nossos cerebros )
Ao passar de uma "cabeça" para outra estes memes podem sofrer mutaçoes
ou seja a idéia/teoria/meme pode ser ALTERADA propositalmente ou nao.
Isso faz aumentar a diversidade de idéias.
As idéias que mais se adaptem aas nosssas cabeças sobrevivem e tem + chances
de se reproduzir e passar para outra "cabeça". E assim por diante...
Isso não é Darwinismo ?
Sugiro q leia o capitulo do Dawkins sobre Memes.
[]s
jocax








SUBJECT: [ciencialist] Fator de serviço
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/12/1999 13:32

Recebi mensagem de um estudante de engenharia da ucp (?) com a solicitação:

"desejaria obter informações
sobre fator de serviço do motor elétrico,"

Não conheço o'termo 'fator de serviço' na operação de um motor elétrico.
Alguém conhece?

[]'s
Léo

Roberto, estou lendo sua mensagem (a qual agradeço) ... depois envio
resposta.



SUBJECT: [ciencialist] + Extratos JC
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/12/1999 15:37

Jornal da Ciência (JC E-Mail)
9/dezembro/99 - No. 1440 - Notícias de C&T - Serviço da SBPC


7. Sistema Solar teve planetas "empurrados"

Ricardo Bonalume Neto escreve para a "Folha de SP":

Os planetas Netuno e Urano originariamente estavam bem mais próximos do
Sol, mas foram "empurrados" por Júpiter e Saturno para órbitas mais
distantes, como em um enorme jogo de bilhar cósmico.

Essa teoria, apresentada por pesquisadores do Canada e dos EUA, foi
baseada
em simulações feitas em computador do momento de formação dos planetas
do
Sistema Solar.

O modelo mostra que os quatro planetas, durante seus processos de
formação,
estavam próximos uns dos outros e que, graças principalmente à forca da
gravidade de Júpiter, terminaram tendo de se formar em outro local.

Essa formação teria acontecido a uma distância entre 5 a 10 UA (unidades

astronômicas) do Sol -1 UA e a distância média entre o Sol e a Terra.
Urano
esta a 19 unidades astronômicas do Sol; Netuno, a 30 UA de distância.

Júpiter e Saturno são conhecidos como os "gigantes gasosos", pois
possuem
um pequeno núcleo rochoso rodeado por uma grande atmosfera de hidrogênio
e
hélio.

Netuno e Urano são os "gigantes de gelo", com uma pequena atmosfera e um

grande manto de gelo em torno do núcleo.

Os planetas, inclusive a Terra, se formaram por meio da aglomeração de
partículas existentes em uma nebulosa - um disco de gás e poeira - que
rodeava o Sol nos primórdios do sistema, ha cerca de 4,5 bilhões de
anos. O
processo e chamado "acreção".

A nova teoria ajuda a resolver uma duvida antiga que os astrônomos tem
sobre Urano e Netuno: de onde veio a matéria-prima da qual eles são
formados?

Esses dois planetas estão em uma região remota, na qual a densidade de
gás
e partículas seria pequena, insuficiente para realizar a "acreção".

Mas na região próxima a Júpiter e Saturno haveria densidade suficiente
para
os formar, antes de eles serem "chutados" para mais longe.

A simulação foi relatada em artigo na revista científica "Nature" de
hoje,
pelos pesquisadores Edward Thommes e Martin Duncan, da Queen's
University,
de Kingston, Canada, e Harold Levison, do Southwest Research Institute,
de
Boulder, Colorado, nos EUA.

Um outro artigo publicado na mesma edição da revista da mais apoio à
teoria. Philip Armitage e Brad Hansen, da Universidade de Toronto,
Canada,
fizeram outra simulação computacional sobre a formação de planetas
gigantes
no disco de gás e poeira em torno de uma estrela jovem.

Eles mostraram que, assim que um planeta com dimensões parecidas com as
de
Júpiter e formado, ele serve de "gatilho" para a formação de outros em
torno.

Recentemente, foram encontrados planetas semelhantes na órbita de outras

estrelas.
(Folha de SP, 9/12)
==============================

8. Pesquisadores descobrem mais 37 bactérias bucais

Não é segredo o fato de que a boca humana está repleta de bactérias, mas
um
novo estudo mostra que o número é ainda maior do que se imaginava.

Na pesquisa, coordenada por David Relman, professor-assistente de
medicina,
microbiologia e imunologia da Universidade de Stanford, na Califórnia,
foi
usada uma combinação de métodos científicos antigos e novos para
examinar
uma amostra de placa de uma boca humana saudável.

A pesquisa revelou a existência de 37 bactérias que os microbiologistas
nunca haviam estudado.

Algumas tinham relação com bactérias conhecidas pelos cientistas, mas
outras eram muito diferentes.

De acordo com Relman, a fenda subgengival -- onde os dentes estão
assentados -- foi examinada repetidas vezes, em busca de micróbios.

Embora já tenham sido identificadas cerca de 500 cepas de bactérias,
Relmam
indicou que isso pode ser apenas uma fração das bactérias que vivem
nesse
sulco oral.

Um conhecimento mais amplo sobre as bactérias que vivem na boca humana
poderá ajudar os dentistas e cirurgiões a compreender quais as mudanças
na
população de bactérias que podem levar ao desenvolvimento da gengivite,
periodontite e ao enfraquecimento dos dentes.

O estudo foi publicado na edição do dia 7 dos Proceeedings of the
National
Academy of Sciences.

"E possível que algumas doenças gengivais não sejam causadas por um Os
tipo
de bactéria, e sim por uma comunidade de bactérias", disse o pesquisador

Paul Lepp. (Medical Corp Press)
(O Estado de SP, 9/12)
=========================

9. Proteína ligada a Alzheimer é isolada

Cientistas descobriram que pacientes com o mal de Alzheimer -- doença
que
destroi células nervosas no cérebro -- possuem concentrações elevadas de

uma proteína que poderia ajudar os médicos a detectar a doença mais
rapidamente.

O estudo esta na revista "Nature" de hoje.

O nível da proteína p25 e de 20 a 40 vezes maior em portadores do mal de

Alzheimer. Essa substância inicia mutações moleculares que formam
aglomerações de fibras que provocam a morte de neurônios (células
nervosas).

Os cientistas, da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard, EUA,
descobriram a função da p25 em estudos com animais e por meio de
comparações entre pessoas com e sem a doença.

"Provavelmente, a p25 esta presente em todos os pacientes com mal de
Alzheimer", disse Li-Huei Tsai, professora de patologia que chefiou o
estudo.

"Ela pode explicar como essa doença causa a morte de neurônios."
(Folha de SP, 9/12)


====================================================
Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
10/dezembro/99 - No. 1441 - Noticias de C&T - Servico da SBPC


11. Mapeados genes de menor organismo vivo

Cientistas do Instituto de Pesquisa do Genoma, em Washington, mapearam a

estrutura genetica do menor organismo vivo, uma bacteria que habita a
regiao genital, relacionando seus genes essenciais.

"A analise sugere que entre 265 e 350 dos 480 genes codificadores de
proteinas do Mycoplasma genitalium sao essenciais em condicoes de
crescimento de laboratorio, incluindo cerca de cem genes de funcao
desconhecida", ressaltou artigo da revista cientifica Science.

Segundo a equipe, a existencia de 111 genes essenciais desconhecidos
sugere
que os biologos ainda nao conhecem completamente as funcoes vitais
essenciais. (Reuters)
(O Estado de SP, 10/12)

=========================
12. Ha' vida no pior lugar do mundo

Pesquisadores americanos descobriram bacterias em amostras de gelo e
agua
tiradas do Lago Vostok, considerado o ambiente mais inospito da Terra.

O lago e' uma gigantesca massa de agua doce, que se mantem em estado
liquido mesmo sob uma camada de quatro quilometros de gelo, no centro da

Antartica.

Em estudo publicado na "Science", os cientistas disseram que o mesmo
tipo
de vida capaz de resistir 'as adversidades do Vostok podera' sobreviver
em
outros planetas. As amostras foram obtidas por sondas geologicas.

O Vostok tem dez mil quilometros quadrados e e' um dos dez maiores lagos
do
mundo.

Porem, por estar num bolsao de gelo, sua descoberta so' foi confirmada
por
um satelite em 96. Nao se sabe bem como o lago preso no gelo no ponto
mais
frio da Terra, nao congela.

Uma das hipoteses e' que fontes hidrotermais impecam o congelamento.

Os cientistas, da Universidade de Montana, encontraram bacterias
chamadas
proteobacterias e actinomicetos. Eles nao sabem como os microbios
chegaram
ao lago.
(O Globo, 10/12)



SUBJECT: [ciencialist] memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 16:29

> Se vc ler o livro do Dawkins , quando ele fala sobre MEMES, verá que
> a analogia nao eh soh minha.

bem, mas vamos nos centrar em teorias...

> Teorias são idéias e portanto MEMES.

nao ha' uma concatenacao logica nisso... todos os memes sao ideias (num
certo sentido), mas nem todas as ideias se comportam como memes: ideias
fugazes nao sao memes...
vamos entao aa pergunta: todas as teorias sao memes?

eu discordo. na maior parte das vezes, se nao todas, teorias - em especial
as cientificas - sao colecoes de partes: algumas das quais podem
efetivamente ser memes... teorias sao praticamente ecossistemas de
pedacoes de ideias... bem, a menos q. se desenvolva uma *analogia* de gaia
nesse nivel nao estaremos falando em unidades de selecao.

> Nao importa se duas ideias sao parecidas ou iguais :
> existem pessoas gemeas, parecidas e diferentes, mas isso nao vem ao caso.

realmente nao vem ao caso - o fato de pessoas serem geneticamente
similares ou dissimilares tem a ver com hereditariedade... ideias
formarem-se aqui e ali nao envolve necessariamente um mecanismo analogo.
vc nao espera gemeos nascendo de ovulos com material genetico diferente.

> Uma vez existindo o meme ele pode passar para outras cabeças ou não.
> ( reproduzir-se como um ser vivo: memes vivem em nossos cerebros )
> Ao passar de uma "cabeça" para outra estes memes podem sofrer mutaçoes
> ou seja a idéia/teoria/meme pode ser ALTERADA propositalmente ou nao.
> Isso faz aumentar a diversidade de idéias.
> As idéias que mais se adaptem aas nosssas cabeças sobrevivem e tem + chances
> de se reproduzir e passar para outra "cabeça". E assim por diante...

estah basicamente correto...

> Isso não é Darwinismo ?

nao... a evolucao dos memes pode ser vista como 'darwiniana' embora nao
darwiniana (sem aspas) - isso eh analogia... mas o desenvolvimento das
teorias nao sao nem darwinianas nem 'darwinianas': falta-lhes um analogo
hereditario, alem de terem um desenvolvimento seguindo um proposito...

na maior parte das vezes as ideias seguem um padrao de desenvolvimento e
evolucao mais semelhante ao lamarckismo (e ao criacionismo)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 18:29



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>
> > Teorias são idéias e portanto MEMES.
>
> nao ha' uma concatenacao logica nisso... todos os memes sao ideias (num
> certo sentido), mas nem todas as ideias se comportam como memes: ideias
> fugazes nao sao memes...

Ideias fugazes tambem sao memes : memes fugazes ! :-)


>
> vamos entao aa pergunta: todas as teorias sao memes?
>
> eu discordo. na maior parte das vezes, se nao todas, teorias - em especial
> as cientificas - sao colecoes de partes: algumas das quais podem

Eu discordo de sua discordancia :
Memes podem ser constituidos de outros memes , todas as ideias
vem de uma base de ideias anteriormente implantadas.
Se nao nao teríamos como entender a idéia.
A teoria da relatividade vem apoiada em ideias de velocidade , luz, espaço etc..



>
> efetivamente ser memes... teorias sao praticamente ecossistemas de
> pedacoes de ideias... bem, a menos q. se desenvolva uma *analogia* de gaia
> nesse nivel nao estaremos falando em unidades de selecao.
>
> > Nao importa se duas ideias sao parecidas ou iguais :
> > existem pessoas gemeas, parecidas e diferentes, mas isso nao vem ao caso.
>
> realmente nao vem ao caso - o fato de pessoas serem geneticamente
> similares ou dissimilares tem a ver com hereditariedade... ideias
> formarem-se aqui e ali nao envolve necessariamente um mecanismo analogo.
> vc nao espera gemeos nascendo de ovulos com material genetico diferente.
>

E´ matematicamente possivel que isso ocorra embora improvável.
Talvez no inicio da vida isso fosse + provável de acontecer pois a diversidade
( qtdade de genes e alelos ) eram menores e as criaturas + simples.
Lembre-se q a vida tem + de 4 bilhoes de anos e a cultura apenas alguns milhares.
Talvez daqui ha 4 bilhoes de anos seja praticamene impossivel surgirem ideias
identicas de cabeças diferentes ( dada a quantidade de memes em cada cabeça)
...quem sabe....mas isso tambem nao vem ao caso


>
> > Uma vez existindo o meme ele pode passar para outras cabeças ou não.
> > ( reproduzir-se como um ser vivo: memes vivem em nossos cerebros )
> > Ao passar de uma "cabeça" para outra estes memes podem sofrer mutaçoes
> > ou seja a idéia/teoria/meme pode ser ALTERADA propositalmente ou nao.
> > Isso faz aumentar a diversidade de idéias.
> > As idéias que mais se adaptem aas nosssas cabeças sobrevivem e tem + chances
> > de se reproduzir e passar para outra "cabeça". E assim por diante...
>
> estah basicamente correto...

sua resposta tambem estah basicamente correta.

>
>
> > Isso não é Darwinismo ?
>
> nao... a evolucao dos memes pode ser vista como 'darwiniana' embora nao
> darwiniana (sem aspas) - isso eh analogia... mas o desenvolvimento das
> teorias nao sao nem darwinianas nem 'darwinianas': falta-lhes um analogo
> hereditario, alem de terem um desenvolvimento seguindo um proposito...
>

Engano seu , vc nao esta conseguindo abstrair de nível :
As teorias/memes comportam-se como seres vivos ,
elas tem o componente hereditario pois sao compostas de outros memes que lhe dao
suporte.( nenhuma ideia vem sozinha ).
O fato de NÓS darmos uma direção para os memes nao significam que ELES
tem propósito. Para os memes nós somos a "NATUREZA" que interagindo com
eles os seleciona..
Os memes em si não tem propósito assim como os genes tambem nao tem.
A natureza esta para nós assim como nós estamos para os memes.

>
> na maior parte das vezes as ideias seguem um padrao de desenvolvimento e
> evolucao mais semelhante ao lamarckismo (e ao criacionismo)...
>

Nao importa neste debate COMO surgiu a vida ou as idéias .
( A natureza criou a vida assim como nós criamos as idéias )
Uma vez criadas , as ideias e a vida, ambas seguem seu caminho a laDarwin.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: C 14
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/12/1999 18:46


-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 10 de Dezembro de 1999 13:37
Assunto: [ciencialist] Re: C 14


>> Hummm... a contagem esperada (de acordo com os dados que eu tenho , não
sei
>> se são totalmente verídicos , mas para minha finalidade não importa
muito)
>> de C14 nos restos de um organismo morto a 7000 anos é igual a 5,359
>> contagens por minuto por grama de carbono.
>> Uma escultura de +- 2715 anos apresenta 9 contagens por min...etc, etc.
>> Fazendo algumas contas (espero que estejam certas ) cheguei a :
>> Múmia de 1300 anos: 10,68 contagens (não preciso escrever o resto né!
:o))
>> Múmia de 1200 anos: 10,81 contagens...
>> E aí , alguma idéia? Para dizer a verdade não sei bem como interpretar
esse
>> resultado...
>
>bem, no manual do aparelho nao eh especificada a precisao? normalmente vem
>indicada a margem de erro (em termos absolutos ou em porcentagem)...
>
>fiz alguns calculos e as contagens esperadas batem com os seus...
>agora se vc tivesse uma amostra de algo q. vc soubesse a idade vc poderia
>comparar o valor medido com o esperado e calcular a precisao de seu
>aparelho.
>
>uma pergunta ele jah dah o valor por unidade de massa ou vc precisa
>dividir a leitura pela massa da amostra?
>
>[]s,
>
>roberto takata


Oi roberto ,

Desculpe a demora... tenho andando meio ocupada por aqui. Não tenho um
aparelho que faça essas leituras. Na verdade é um trabalho para a faculdade
e , todos os dados que tenho disponíveis agora (depois de alguns
cálculos )são:

-emissão de partículas beta (devido á presença do C14) nos seres vivos :
12,5 contagens por minuto por grama de carbono.
- tempo de meia vida do C14 :5730 anos
- contagem de C14 esperada em um organismo de 7000 anos :5,359 contagens
- idade de uma escultura de madeira que apresenta 9,0 contagens por min por
g : ~2715 anos
- múmia de 1300 anos: 10,68 contagens/min.g
- múmia de 1200 anos: 10,81 contagens/min.g

Pergunta-se : como estimar a precisão de um contador de partículas beta para
determinar se a múmia possui 1200 ou 1300 anos?

Obrigada ,
Michelle




SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 19:19

> Ideias fugazes tambem sao memes : memes fugazes ! :-)

nao... memes sao ideias replicantes - ideias fugazes nao se reproduzem,
morrem ao surgir.

> Eu discordo de sua discordancia :
> Memes podem ser constituidos de outros memes , todas as ideias
> vem de uma base de ideias anteriormente implantadas.
> Se nao nao teríamos como entender a idéia.
> A teoria da relatividade vem apoiada em ideias de velocidade , luz,
> espaço etc..

segundo o proprio dawkins os memes sao definidos como unidades minimas - o
meme eh a unidade fundamental...

justamente pelas teorias em geral serem compositos de diversas unidades q.
elas em si nao podem ser memes...
e.g. a teoria da evolucao de darwin (esquecendo-nos um pouco de wallace) -
ela em si nao eh uma unidade - diversos aspectos particulares da teoria
foram revistos, modificados e/ou descartados, mas ela continua sendo a
mesma teoria... aqui cabe bem a analogia feita pelo nosso colega mesquita
de um desenvolvimento em vez de evolucao... cada uma dessas partes
modificadas ateh passaram por uma confrontacao com ideias alternativas
(uma selecao sim, mas nao darwiniana), mas o todo se mantem coeso e
reconhecivel ao longo do processo de desenvolvimento.

> E´ matematicamente possivel que isso ocorra embora improvável.
> Talvez no inicio da vida isso fosse + provável de acontecer pois a
> diversidade ( qtdade de genes e alelos ) eram menores e as criaturas +
> simples.
> Lembre-se q a vida tem + de 4 bilhoes de anos e a cultura apenas alguns
> milhares. Talvez daqui ha 4 bilhoes de anos seja praticamene impossivel
> surgirem ideias identicas de cabeças diferentes ( dada a quantidade de
> memes em cada cabeça) ...quem sabe....mas isso tambem nao vem ao caso

esqueca, a vida surgiu certamente depois da complexidade molecular... a
probabilidade de formarem-se sequencias-minimas iguais independentemente
eh zero...

a taxa de diversificacao das ideias eh infinitamente maior q. a dos genes
- apenas em funcao do acaso nao poderia acontecer e de fato nao se pensa
nisso - em geral se atribui a algo como zeitgeist ou algo do genero...
embora haja uma analogia superficial das ideias como os genes (e mais
proxima e profunda no caso dos memes) as naturezas de ambos sao
completamente diferentes: um depende das propriedades fisico-quimicas de
uma sequencia de uns poucos tipos de nucleotideos; outro depende de todo
um complexo neuronal com uma arquitetura e padrao de funcionamento
especifico... no caso dos genes o fluxo de informacao eh unidirecional,
nas ideias (e memes incluise) eh bidirecional...

> Engano seu , vc nao esta conseguindo abstrair de nível :
> As teorias/memes comportam-se como seres vivos ,
> elas tem o componente hereditario pois sao compostas de outros memes que
> lhe dao suporte.( nenhuma ideia vem sozinha ).
> O fato de NÓS darmos uma direção para os memes nao significam que ELES
> tem propósito. Para os memes nós somos a "NATUREZA" que interagindo com
> eles os seleciona..
> Os memes em si não tem propósito assim como os genes tambem nao tem.
> A natureza esta para nós assim como nós estamos para os memes.

os memes tEm uma semelhanca com os genes (embora como dito nao exata), mas
as teorias nao podem ser encaradas como simples memes pelas razoes jah
expostas: eh um conjunto de memes (e outras ideias nao
memeticas) vinculados, mas de 'vida' relativamente independentes - embora
algumas partes desempenhem papel mais importante na coerencia e
manutencao da ideia q. outras.

> Nao importa neste debate COMO surgiu a vida ou as idéias .
> ( A natureza criou a vida assim como nós criamos as idéias )
> Uma vez criadas , as ideias e a vida, ambas seguem seu caminho a laDarwin.

nao eh questao apenas de como surgiu o ser primordial, mas eh q. no caso
dos memes nao existe um ser primordial - memes sao - no linguajar
filogenetico - polifileticos em sua base. as ideias de modo geral sao
ainda mais... aih eh um dos limites da extensao da analogia dos memes com
os seres vivos... mas no caso das teorias o caso eh ainda mais grave - nao
ha' hereditariedade ou algo analogo: a fisica einsteniana nao eh
exatamente um filho dileto da fisica galileniana ou newtoniana, nem a
quantica da primeira... wallace-darwinismo sucedeu ao lamarquismo e ao
criacionismo tendo origens completamente distintas: apenas partes deles
tinham origem em comum... daih de eu dizer q. as teorias estao mais para
comunidades/ecossistemas do q. para individuo/gene: pode haver um fluxo
memetico entre as teorias cientificas eqto q. o individuo/gene nao
apresentam fluxo genico.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 19:32

apropo,

mais citacoes ipsis literis do titio dawkins para q. ninguem se indisponha
contra ele por motivos errados... (eu, p.e., tbm nao concordo com toda a
filosofia de dawkins)

(me desculpem, o livro eh 'the selfish gene' 2a. edicao da penguins books
se nao me engano, mas me esqueci de anotar as paginas)

"It's possible the yet another unique quality of man is a capacity for
genuine, disinterested, true altruism. I hope so, but I am not going to
argue the case one way or the other, nor to speculate over its possible
memic evolution. The point I am making now is that, even if we look on the
dark side and assume that individual man is fundamentally selfish, our
conscious foresight - our capacity to simulate the future in imagination -
could save us from the worst selfish excesses of the blind replicators. We
have at least the mental equipment to foster our long-term selfish
interests. We can see the long-term benefits of participating in a
'conspirancy of doves', and we can sit down together to discuss ways of
making the conspirancy work. We have the power to defy the selfish genes
of our birth and, if necessary, the selfish memes of our indoctrination.
We can even discuss ways of delibarately cultivating and nurturing pure,
disinterested altruism - something that has no place in nature, something
that has never existed before in the whole history of the world. We are
built as gene machine and cultured as meme machines, but we have the power
to turn against our creators. We, alone on earth, can rebel against the
tyranny of the selfish replicators."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] um pouco mais de dawkins
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 20:00

e continuando - jah q. pessoalmente ele eh mais do q. laconico...

[mesmo livro, tbm nao sei a pagina - me desculpem por nao traduzir, mas
nao quero introduzir mais distorcao nem aumentar ainda mais o tamanho
desta mensagem jah longa (se alguem se interessar e quiser posso dar uma
traduzida nas coxas e enviar em particular)]

copirraite reservados aos proprietarios obviamente - do outro trecho tbm.

"This bring me to the first point I want to make about what this book is
*not*. I am not advocating a morality based on evolution. I am saying how
things have evolved. I am not saying how we humans morally ought to
behave. I stress this, because I know I am in danger of being
misunderstood by those people, all too numerous, who cannot distinguish a
statement of belief in what is the case from an advocacy of what ought to
be the case. My own feeling is that human society based simply on the
gene's law of universal ruthless selfishness would be a very nasty society
in which to live. But unfortunately, however much we may deplore
something, it does not stop in being true. This book is mainly intended to
be interesting, but if you would extract a moral from it, read it as a
warning. Be warned that if you wish, as I do, to build a society in which
individuals cooperate generously and unselfishly towards a common good,
you can expect little help from biological nature. Let us try to *teach*
generosity and altruism, because we are born selfish. Let us understand
what our own selfish are up to, because we may then at least have the
chance to upset their designs, something that no other species has ever
aspired to.
"As a corollary to these remarks about teaching, it is a fallacy -
incidentally a very commom one - to suppose that genetically inherited
traits are by definition fized and unmodifiable. Our genes may instruct us
to be selfish, but we are not necessarily compelled to obey them all our
lives. It may just be more difficult to learn altruism than it would be if
we were genetically programmed to be altruistic. Among animals, man is
uniquely dominated by culture, by influences learned and handend down.
Some would say that culture is so important that genes, whether selfish or
not, are virtually irrelevant to the understanding of human nature. Other
would disagree. It all depends where you stand in the debate over 'nature
versus nurture' as determinants of human attributes. This bring me to the
second thing this book is not: it is not a advocacy of one position or
another in the nature/nurture controversy. Naturally I have an opinion on
this, but I am not going to express it, except insofar as it is implicit
in the view of culture that I shall present in the final chapter. If genes
really turn out to be totally irrelevant to the determination of modern
human behaviour, if we really are unique among animals in this respect, it
is, at very least, still interesting to inquire about the rule to which
behave so recently become the exception. And if our species is not so
exceptional as we might like to think, it is even more important that we
should study the rule."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Mais Ciência e Estado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/12/1999 20:15

> Como eh o livro? Eh necessario muito conhecimento sobre filosofia da
> ciencia para entender? Estava pensando em comprar.

o livro eh retanglar com capa clara... re re...

falando serio, eu achei muito bom (claro outros como irigaray nao pensam
do mesmo modo)... qto aa filosifa e ciencia nao, ajuda um pouco a se
situar e capitar os detalhes, mas nao sao necessarios - tudo o q. eh
preciso eh o bom senso q. usamos diariamente.

eu particularmente achei mais interessantes os comentarios gerais q. eles
fazem nos capitulos interludiais (alem da introducao e do epilogo) do q.
as criticas personalizadas nos capitulos referente a cada autor
analisado. tm nao achei muitos didaticas as explicacoes de topicos
especificos como 'potencia do continuum', 'teorema de godels' e outros
matematiqueses - alias se alguem souber me explicar o q. sao isso ficaria
agradecido... mas eu acho q. valeu a pena a grana investida.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: C 14
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 20:35

> -emissão de partículas beta (devido á presença do C14) nos seres vivos :
> 12,5 contagens por minuto por grama de carbono.
> - tempo de meia vida do C14 :5730 anos
> - contagem de C14 esperada em um organismo de 7000 anos :5,359 contagens
> - idade de uma escultura de madeira que apresenta 9,0 contagens por min por
> g : ~2715 anos
> - múmia de 1300 anos: 10,68 contagens/min.g
> - múmia de 1200 anos: 10,81 contagens/min.g
>
> Pergunta-se : como estimar a precisão de um contador de partículas beta para
> determinar se a múmia possui 1200 ou 1300 anos?

bem, temos a seguinte equacao:

C = 12,5/2^[(1999-T0)/5730] eq(1)

onde C corresponde aa contagem/(min.g)

reescrevendo eq(1) temos:

T0 = 1999 - 5730*log2(12,5/C) eq(2)

<log2(X) eh logaritimo de X na base 2.>

com a eq(2) podemos calibrar a precisao do aparelho atraves de uma reta de
regressao (ou correlacao) - plotam-se os valores de Cs [na verdade
os valores de log2(12,5/C)] contra T0s conhecidos...

se o valor dado pelo aparelho nao for massa-especifico se poderia usar
alternativamente amostras com massas diferentes analisando-se entao a reta
de regressao/correlacao.

obtida a equacao da reta real (a esperada eh a eq 2) colocamos o valor da
contagem e obtemos a idade, aih eh soh fazer um teste estatistico simples
para ver se eh significativamente diferente de 1200 ou de 1300...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Mais Ciência e Estado
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/12/1999 20:42


> a referencia completa de um livro q. eu tinha comentado:
>
> Imposturas intelectuais: o abuso da ciencia pelos filosofos
pos-modernos -
> 1999 - alan sokal e jean bricmont - rio de janeiro, record. 316 pp.

Como eh o livro? Eh necessario muito conhecimento sobre filosofia da
ciencia para entender? Estava pensando em comprar.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Sherlock Holmes 'Nanoboy' News
FROM: Sherlock Holmes <Sherlock_Holmes@brainpowerd.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/12/1999 20:49

Olá pessoal da Ciencialist!

Aqui tenho algumas novidades cientificas obtidas principalmente de
outras listas internacionais:

Cientistas estão perto de achar 'essência da vida' molecular; segundo
pesquisadores americanos, estas são as minimas instruções moleculares
necessarias para construir um organismo vivo-
http://news.bbc.co.uk/hi/english/sci/tech/newsid_556000/556984.stm

Segredos do DNA em 3d- Cientistas de universidades americanas
conseguiram uma boa imagem da maquinaria que faz os genes ligarem e
desligarem. Eles reconstruiram a estrutura usando tecnicas novas de
analises de particulas-
http://unisci.com/stories/19994/1210991.htm

Faça o download do conselho nacional de ciência e tecnologia (setembro,
99)(em PDF). Assuntos como nanotecnologia -
http://itri.loyola.edu/nano/IWGN.Public.Brochure/

Novas pesquisas dos cientistas da Samsung Coreana utilizando Nanotubos
de Carbono: Trabalhando em novos monitores-
http://www.academicpress.com/inscight/12071999/grapha.htm

Cientistas causam morte de celulas cancerianas de humanos inibindo a
enzima telomerase-
http://unisci.com/stories/19994/1207991.htm

Quer viver mais? Coma mostarda. Pesquisas indicam que a mostarda faz bem
a saúde -
http://www.ottawacitizen.com/national/991207/3256577.html

Novos métodos para expandir a mente: Re-criando o poder do cerebro
humano usando maquinas do tamanho de celulas sanguineas-
http://www.cbs.com/flat/story_207791.html

Artigo sobre quantum e teoria da relatividade: as duas teorias parecem
ser incompativeis; Novas dificuldades para os físicos quanticos-
http://www.physicsweb.org/article/world/12/12/2

Uma dimensão invisível. Viajar entre dimensões, façanha de varios
personagens de ficção cientifica, esta sendo levada mais a serio por
varios fisicos; Uma nova teoria radical sobre dimensões-
http://focus.aps.org/v4/st28.html

Novas teorias sobre formação de planetas e novos sistemas planetarios-
http://dailynews.yahoo.com/h/nm/19991208/sc/space_planets_4.html

Pesquisadores da MIT 'amplificam' atomos com rajadas de luz; Os atomos
sao 'amplificados' em varios outros-
http://web.mit.edu/newsoffice/nr/1999/ketterle.html


Bom, essas foram as melhores noticias da semana passada até agora que eu
consegui arrumar...
Thanks a Nanogirl pelas noticias.
PS: Os artigos estão todos escritos em inglês!
Se alguem quiser trocar informações principalmente sobre nanotecnologia
comigo, por favor entre em contato...
Até Lá!
-Sherlock Holmes 'Nanoboy'

"An expert is one who knows more and more about less and less." -
Nicholas Murray Butler


SUBJECT: [ciencialist] Cores
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 15/12/1999 06:08

Em adendo aa msg do RTakata e' interessante lembrar que a cor subjetiva e'
relativa e variavel. Se uma pessoa está em um local em predomine (maior
intensidade) o iluminamento por determinadas frequencias de luz, o cerebro
tende a interpretar a cor dessa composiçao como "branca" e as demais cores
são interpretadas relativamente.
Em geral, a adaptaçao cerebral ocorre em poucos segundos apos se mudar a
frequencia de luz de iluminamento. Por exemplo, ao passar por um tunel
suficientemente longo iluminado por lampadas de vapor de sódio (amarelo), de
imediato se nota, a alteraçao da cor dos demais veículos, devido aa ausencia
de varias bandas de cor; logo em seguida - entre 5 ou 10 segundos- , o
cerebro, gradualmente, vai reconhecendo a cor dos objetos antes amarelos
como sendo brancos.
As salas de revelaçao de filmes fotograficos geralmente
permitem iluminaçao vermelha, verde e amarela; quem tiver uma por perto
pode aproveitar para fazer essa interessante experiencia de alteração de
cores subjetivas.

[s] \ neville






SUBJECT: [ciencialist] RES: Cores
FROM: "Emerson Joucoski" <joucoski@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 15/12/1999 13:13

não seriam os cones e bastonetes, situados no fundo do olho, que fariam esta
acomodação visual das cores?

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(021)41-9981-3430


| -----Mensagem original-----
| De: neville [mailto:neville@catanduva.com.br]
| Enviada em: Quarta-feira, 15 de Dezembro de 1999 05:08
| Para: ciencialist@eGroups.com
| Assunto: [ciencialist] Cores
|
|
| Em adendo aa msg do RTakata e' interessante lembrar que a cor subjetiva e'
| relativa e variavel. Se uma pessoa está em um local em predomine (maior
| intensidade) o iluminamento por determinadas frequencias de luz, o cerebro
| tende a interpretar a cor dessa composiçao como "branca" e as
| demais cores
| são interpretadas relativamente.
| Em geral, a adaptaçao cerebral ocorre em poucos segundos apos se mudar a
| frequencia de luz de iluminamento. Por exemplo, ao passar por um tunel
| suficientemente longo iluminado por lampadas de vapor de sódio
| (amarelo), de
| imediato se nota, a alteraçao da cor dos demais veículos, devido
| aa ausencia
| de varias bandas de cor; logo em seguida - entre 5 ou 10 segundos- , o
| cerebro, gradualmente, vai reconhecendo a cor dos objetos antes amarelos
| como sendo brancos.
| As salas de revelaçao de filmes fotograficos geralmente
| permitem iluminaçao vermelha, verde e amarela; quem tiver uma por perto
| pode aproveitar para fazer essa interessante experiencia de alteração de
| cores subjetivas.
|
| [s] \ neville
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SUBJECT: [ciencialist] Processo contra a Monsanto
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/12/1999 13:52

CIÊNCIA
Produtor nos EUA deve processar Monsanto
da "Reuters"

Um grupo de fazendeiros norte-americanos pretende processar a Monsanto. A empresa é acusada de vender sementes geneticamente modificadas para o cultivo sem garantir, por meio de estudos, o impacto ambiental das plantas transgênicas.
A ação visa proibir a Monsanto de adicionar genes às sementes de soja, milho, abobrinha, entre outras, além de uma indenização por danos. O valor não foi especificado, mas pode resultar em milhões de dólares.
A empresa informou que seus produtos são seguros e que qualquer processo judicial será infundado. O processo aparece no momento em que os norte-americanos começam a mostrar suspeitas em relação ao rápido crescimento de plantações transgênicas e aos produtos derivados dessas colheitas.
Na segunda, a FDA (agência que regulamenta drogas e alimentos nos EUA) realizou uma série de encontros para discutir mudanças na regulamentação e rotulagem de alimentos transgênicos (leia texto ao lado).
A questão é também uma prioridade entre as negociações de comércio. O Japão, a União Européia, a Coréia do Sul e outros países já estão trabalhando na formulação de rótulos para alimentos transgênicos para satisfazer o consumidor que se preocupa com possíveis riscos à saúde.
"O processo alega que a Monsanto tem a responsabilidade de garantir que seus produtos sejam seguros", disse Jeremy Rifkin, especialista em biotecnologia.
"O processo vai redirecionar o debate mundial sobre transgênicos", afirmou. Segundo ele, isso deve alterar a forma como esses alimentos são vistos atualmente, ou seja, a discussão deve deixar de ser apenas econômica e deve passar para a área da saúde pública.
Rifkin é um ativista ambiental que publicou vários livros sobre plantações transgênicas e pediu à FDA diretrizes mais rigorosas para testes e aprovações.
A National Family Farm Coalition, entidade que representa os fazendeiros norte-americanos, também está participando da ação judicial.
Este ano, metade das sementes de soja e um terço do milho plantado nos EUA eram de variedades geneticamente modificadas.
A Monsanto afirmou que vai lutar contra o processo. "Nós também somos consumidores desses alimentos. Não vamos introduzir algo no mercado que não é seguro", disse David Snively, advogado da Monsanto.







SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/12/1999 14:16



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Ideias fugazes tambem sao memes : memes fugazes ! :-)
>
> nao... memes sao ideias replicantes - ideias fugazes nao se reproduzem,
> morrem ao surgir.

Mas existem animais que morrem ao surgir os nati-mortos, isso significa
que a selecao natural agiu cedo sobre eles ,
da mesma forma que os memes fugazes: sao um caso particular e nao excessao a
regra.
Um meme fugaz nem sempre tem morte instantanea :
"Todos bonbons voadores que passarem pelo nariz do mestre serao por ele
devorados"
Se ficasse em minha cabeça esta ideia seria um meme fugaz , mas eu a tranmiti a
vc
e portanto ela vai sobreviver um pouco + tempo .



>
>
> > Eu discordo de sua discordancia :
> > Memes podem ser constituidos de outros memes , todas as ideias
> > vem de uma base de ideias anteriormente implantadas.
> > Se nao nao teríamos como entender a idéia.
> > A teoria da relatividade vem apoiada em ideias de velocidade , luz,
> > espaço etc..
>
> segundo o proprio dawkins os memes sao definidos como unidades minimas - o
> meme eh a unidade fundamental...

NAO, ele nao disse que era unidade mínima veja na pagina 215 : "Meme:Uma idéia
de
unidade de transmissao cultural". Se fosse minima, nao teria muito sentido ,que

ideia vc me da , como exemplo ,que seja minima?
A ideia de unidade é diferente : significa q qqr alteracao de alguma outra
ideia,
q a forme, irá deturpar ou corromper a propria ideia principal .


>
>
> justamente pelas teorias em geral serem compositos de diversas unidades q.
> elas em si nao podem ser memes...

Agora , mesmo q ela nao se comporte como um meme, no sentido de unidade ,
ela vai seguir sua linha evolutiva darwiniana.

>
> e.g. a teoria da evolucao de darwin (esquecendo-nos um pouco de wallace) -
> ela em si nao eh uma unidade - diversos aspectos particulares da teoria
> foram revistos, modificados e/ou descartados, mas ela continua sendo a
> mesma teoria... aqui cabe bem a analogia feita pelo nosso colega mesquita
> de um desenvolvimento em vez de evolucao... cada uma dessas partes
> modificadas ateh passaram por uma confrontacao com ideias alternativas
> (uma selecao sim, mas nao darwiniana), mas o todo se mantem coeso e
> reconhecivel ao longo do processo de desenvolvimento.

> > E´ matematicamente possivel que isso ocorra embora improvável.
> > Talvez no inicio da vida isso fosse + provável de acontecer pois a
> > diversidade ( qtdade de genes e alelos ) eram menores e as criaturas +
> > simples.
> > Lembre-se q a vida tem + de 4 bilhoes de anos e a cultura apenas alguns
> > milhares. Talvez daqui ha 4 bilhoes de anos seja praticamene impossivel
> > surgirem ideias identicas de cabeças diferentes ( dada a quantidade de
> > memes em cada cabeça) ...quem sabe....mas isso tambem nao vem ao caso
>
> esqueca, a vida surgiu certamente depois da complexidade molecular... a
> probabilidade de formarem-se sequencias-minimas iguais independentemente
> eh zero...

NAO EH ZERO, pode ser infima mas nao eh zero , reveja probabilidades:



>
>
> a taxa de diversificacao das ideias eh infinitamente maior q. a dos genes
> - apenas em funcao do acaso nao poderia acontecer e de fato nao se pensa
> nisso - em geral se atribui a algo como zeitgeist ou algo do genero...
> embora haja uma analogia superficial das ideias como os genes (e mais
> proxima e profunda no caso dos memes) as naturezas de ambos sao
> completamente diferentes: um depende das propriedades fisico-quimicas de

O fato de a natureza fisica serem diferentes nao implica que nao sigam a
lei da evolucao por selecao natural.
Por ex. :O fato de poder haver vida feita de nao-carbono em algum planeta nao
implica
que esta vida nao siga os principios darwinianos.


>
> uma sequencia de uns poucos tipos de nucleotideos; outro depende de todo
> um complexo neuronal com uma arquitetura e padrao de funcionamento
> especifico... no caso dos genes o fluxo de informacao eh unidirecional,
> nas ideias (e memes incluise) eh bidirecional...
>

Unidirecional e bi-direcional em que eixo? Nao no eixo temporal que so tem uma
direcao.



>
> > Engano seu , vc nao esta conseguindo abstrair de nível :
> > As teorias/memes comportam-se como seres vivos ,
> > elas tem o componente hereditario pois sao compostas de outros memes que
> > lhe dao suporte.( nenhuma ideia vem sozinha ).
> > O fato de NÓS darmos uma direção para os memes nao significam que ELES
> > tem propósito. Para os memes nós somos a "NATUREZA" que interagindo com
> > eles os seleciona..
> > Os memes em si não tem propósito assim como os genes tambem nao tem.
> > A natureza esta para nós assim como nós estamos para os memes.
>
> os memes tEm uma semelhanca com os genes (embora como dito nao exata), mas
> as teorias nao podem ser encaradas como simples memes pelas razoes jah
> expostas: eh um conjunto de memes (e outras ideias nao
> memeticas)

O fato de teoria serem memes ou conjunto de memes nao faz diferenca no sentido
de que as teorias ou os memes seguem o darwinismo como exposto acima.


> vinculados, mas de 'vida' relativamente independentes - embora
> algumas partes desempenhem papel mais importante na coerencia e
> manutencao da ideia q. outras.
>
> > Nao importa neste debate COMO surgiu a vida ou as idéias .
> > ( A natureza criou a vida assim como nós criamos as idéias )
> > Uma vez criadas , as ideias e a vida, ambas seguem seu caminho a laDarwin.
>
> nao eh questao apenas de como surgiu o ser primordial, mas eh q. no caso
> dos memes nao existe um ser primordial - memes sao - no linguajar
> filogenetico - polifileticos em sua base. as ideias de modo geral sao
> ainda mais... aih eh um dos limites da extensao da analogia dos memes com
> os seres vivos... mas no caso das teorias o caso eh ainda mais grave - nao
> ha' hereditariedade ou algo analogo: a fisica einsteniana nao eh
> exatamente um filho dileto da fisica galileniana ou newtoniana, nem a
> quantica da primeira... wallace-darwinismo sucedeu ao lamarquismo e ao
> criacionismo tendo origens completamente distintas: apenas partes deles
> tinham origem em comum... daih de eu dizer q. as teorias estao mais para
> comunidades/ecossistemas do q. para individuo/gene: pode haver um fluxo
> memetico entre as teorias cientificas eqto q. o individuo/gene nao
> apresentam fluxo genico.

Engano seu : todas as teorias que eu conheço vieram de modificações
sucessivas ( mutacoes ) de teorias predecessoras.
A teoria da relatividade, como disse, usa conceitos (ideias)
da fisica newtoniana : Tempo, Espaço , velocidade etc...

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/12/1999 16:33

> NAO, ele nao disse que era unidade mínima veja na pagina 215 : "Meme:Uma idéia
> de
> unidade de transmissao cultural". Se fosse minima, nao teria muito sentido ,que
>
> ideia vc me da , como exemplo ,que seja minima?
> A ideia de unidade é diferente : significa q qqr alteracao de alguma outra
> ideia,
> q a forme, irá deturpar ou corromper a propria ideia principal .

vamlah:

"I appeal to the same verbal trick as I used in Chapter 3. There I divided
the 'gene comlpex' into large and small units, and units with units. The
'gene' was defined, not in a rigid all-or-none way, but as a unit of
convenience, a length of chromosome with just sufficient copying-fidelity
to serve as a viable unit of natural selection. If a single phrase of
Beethoven ninth symphony is sufficiently distinctive and memorable to be
abstracted from the context of the whole symphony, and used as the
call-sign of a maddeningly intrusive European broadcasting station, then
to that extent it deserves to be called one meme. It has, incidentally,
materially diminished my capacity to enjoy the original symphony.
"Similarly, when we say that all biologists nowadays believe in Darwin's
theory, we do not mean that every biologist has, graven in his brain, an
identical capy of the exact words of Charles Darwin himself. Each
individuals has his own way of interpreting Darwin's idea. He probably
learned them not from Darwin's own writings, but from more recent authors.
Much of what Darwin said is, in detail, wrong. [atencao, criacionistas,
nao interpretem essa passagem fora de contexto!] Darwin if he read this
book would scarcely recognize his own original theory in it, though I hope
he would like the way I put it. Yet, in spite of all this, there is
something, sme essence of Darwinism, which in present in the head of every
individual who understands the theory. If this were not so, then almost my
statement about two people agreeing with each other would be meaningless.
An 'idea-meme' might be defined as an entity that is capable of being
transmitted from one brain to another. The meme of Darwin's theory is
therefore that essencial basis of the idea which is held in common by all
brains that undersatnd the theory. The *differences* in the way that
people represent the theory are then, by deffinition, not part of the
meme. If Darwin's theory can be subdivided into components, such that some
people believe component A but not component B, while others believe B but
not A, then A and B should be regarded as separate memes. If almost
everybody who believes in A also believes in B - if the memes are closely
'linked' to use the genetic term - then it is convenient to lump them
together as one meme." [Richard Dawkins - 'The Selfish Gene' - 1990 - 2a.
ed. - Oxford, Oxford University Press. pag. 195-6.] todos os direitos
reservados.

toj parecendo aqueles caras q. citam a biblia... daqui a pouco vou ter
transcrito o livro inteiro... o pior mesmo vai ser comecarmos a fazer a
exegese linha a linha...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/12/1999 16:59

> Mas existem animais que morrem ao surgir os nati-mortos, isso significa
> que a selecao natural agiu cedo sobre eles ,
> da mesma forma que os memes fugazes: sao um caso particular e nao excessao a
> regra.
> Um meme fugaz nem sempre tem morte instantanea :

a comparacao dos memes sao com genes nao individuos... um gene q. nao se
reproduz nao eh gene sob a optica dawkiniana (com a qual nao concordo
totalmente)... senao teriamos pedra, papel e tesoura como seres vivos
(alem de elementos do joquei-poj-meu!) q. sao natimortos... mas isso
envolve discussao sobre o q. eh vida - e leva a uma longa digressao q.
acaba/comeca com a seguinte pergunta: uma geladeira eh um ser vivo? mas
nao derivemos tto por ora...

qto a sua frase eu nao me lembro de absolutamente nada... lamento, ela
ateh poderia ser um meme, mas nao teve longa vida...

> NAO, ele nao disse que era unidade mínima veja na pagina 215 : "Meme:Uma idéia

isso respondo em separado...

> Agora , mesmo q ela nao se comporte como um meme, no sentido de unidade ,
> ela vai seguir sua linha evolutiva darwiniana.

nao, ela nao tem padrao de hereditariedade...

> NAO EH ZERO, pode ser infima mas nao eh zero , reveja probabilidades:

pra mim: 0,00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001

eh na maior parte dos casos - neste inclusive - eh igual a zero... (logico
q. isso significa: praticamente igual a zero... mas neste caso nao ha'
prejuizo em se tomar a frase literalmente)... se vc preferir: me dah uns
30 mil reais preu jogar na megassena - se eu acertar prometo dar todo o
dinheiro q. eu ganhar com isso pra vc...

> O fato de a natureza fisica serem diferentes nao implica que nao sigam a
> lei da evolucao por selecao natural.
> Por ex. :O fato de poder haver vida feita de nao-carbono em algum planeta nao
> implica
> que esta vida nao siga os principios darwinianos.

qto aa natureza - se houver similaridade ponto a ponto suficiente
realmente nao havera problemas, mas caso isso nao ocorra - como eh o q.
temos entre ideias/atividade mental e genes ou mesmo entre memes e genes -
entao nao eh justificavel a priori uma tomada de uma analogia forte...

[nota: eh pouco provavel a existencia de vida q. nao seja aa base de
carbono se originando naturalmente - tto qto se sabe - em funcao das
questoes de energia de ligacoes quimicas e da valencia do atomo]

> Unidirecional e bi-direcional em que eixo? Nao no eixo temporal que so tem uma
> direcao.

no eixo de fluxo da informacao:

num caso a informacao segue do gene para o fenotipo/peptideo e nao volta
deste ao gene... alteracoes fenotipicas num individuo nao vao se refletir
no gene...

no outro, a informacao segue do meme para a acao, mas pode seguir da acao
para o meme... outras ideias e atividades mentais/neurologicas tbm
apresentam o mesmo padrao - mas nao sao 'hereditarias'...

> O fato de teoria serem memes ou conjunto de memes nao faz diferenca no sentido
> de que as teorias ou os memes seguem o darwinismo como exposto acima.

os memes podem seguir um 'darwinismo' (embora eu seja um tto qto cetico),
teorias nao... faz diferenca se se trata de uma unidade em si ou um
conjunto aa luz da teoria memetica jah q. esta eh derivada do 'gene
egoista' na qual a unidade de selecao eh o gene/meme... nao o grupo...
por assim dizer uma teoria eh uma associacao de memes como o nosso genoma
eh a associacao de genes dawkinianos...

> Engano seu : todas as teorias que eu conheço vieram de modificações
> sucessivas ( mutacoes ) de teorias predecessoras.
> A teoria da relatividade, como disse, usa conceitos (ideias)
> da fisica newtoniana : Tempo, Espaço , velocidade etc...

a teoria da relatividade usa conceitos de tempo e espaco q. nao sao
propriamente da fisica newtoniana - newton nao via o espaco e o tempo como
entidades de mesma natureza e nem como um 'tecido' curvo sobre o qual a
energia passeia... porem outros conceitos provem de diversos campos q. nao
a fisica de newton - eh mais um pool semelhante a um ecossistema para o
qual alguns organismos de diferentes procedencias migram: muitos desses
conceitos tem uma estruturacao relativamente independentes atuando eles
mesmo como memes isoladamente, outros conceitos jah nao parecem exibir
essa propriedade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Cores
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/12/1999 17:11

> não seriam os cones e bastonetes, situados no fundo do olho, que fariam esta
> acomodação visual das cores?

acho q. sim, primordialmete os cones, q. sao os responsaveis iniciais pela
visao em cores...

o q. acontece eh q. a luz eh absorvida por um pigmento q. modifica a sua
conformacao molecular iniciando uma cascata de reacoes q. culmina no
disparo de um potencial de acao pela celula...

acontece q. excesso de estimulacao pode consumir os pigmentos mais
rapidamente do q. sao repostos - e principalmente consumir o ATP da
celula... qdo isso ocorre a celula fica momentaneamente insensivel... isso
explica por exemplo aquela ilusao de se olhar uma imagem com certa cor e
depois ao olhar uma superficie branca a imagem aparecer com cores
trocadas...

se vc superestimula os cones q. captam o vermelho eles ficam
temporariamente insensiveis (ao menos parte deles)... entao ao olhar numa
superficie branca apenas os cones para o azul e o verde estarao em
atividade, resultando numa cor ciana...

[era esse o efeito de purkinjie? nao me lembro do nome desse lance...]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] POLL: Como descobriu a existência da Ciencialist?
FROM: lrb@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/12/1999 18:07

Gostaria de saber como voce descobriu a existência da lista de discussão Ciencialist.
----

Please select one of the following:

o Através de uma página na internet.
o Em uma outra lista de discussão.
o No IRC.
o No Newsgroup.
o Indicação de alguém da lista.
o Convite do próprio administrador.
o Um uma máquina de procura.
o De outro modo.


by going to the following Web form:

http://www.egroups.com/vote?id=945288427412&listname=ciencialist

Thank you!



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/12/1999 18:30



Roberto Mitsuo Takata wrote:


>...not A, then A and B should be regarded as separate memes. If almost
>everybody who believes in A also believes in B - if the memes are closely
>'linked' to use the genetic term - then it is convenient to lump them
>together as one meme." [Richard Dawkins - 'The Selfish Gene' - 1990 - 2a.

Vemos ai q o conceito de meme é relativo e pode abranger varias ideias INCLUSIVE
TODA UMA TEORIA em um unico meme, e não apenas uma unidade mínima.

[]s
jocax


> > NAO, ele nao disse que era unidade mínima veja na pagina 215 : "Meme:Uma idéia
> > de
> > unidade de transmissao cultural". Se fosse minima, nao teria muito sentido ,que
> >
> > ideia vc me da , como exemplo ,que seja minima?
> > A ideia de unidade é diferente : significa q qqr alteracao de alguma outra
> > ideia,
> > q a forme, irá deturpar ou corromper a propria ideia principal .
>
> vamlah:
>
> "I appeal to the same verbal trick as I used in Chapter 3. There I divided
> the 'gene comlpex' into large and small units, and units with units. The
> 'gene' was defined, not in a rigid all-or-none way, but as a unit of
> convenience, a length of chromosome with just sufficient copying-fidelity
> to serve as a viable unit of natural selection. If a single phrase of
> Beethoven ninth symphony is sufficiently distinctive and memorable to be
> abstracted from the context of the whole symphony, and used as the
> call-sign of a maddeningly intrusive European broadcasting station, then
> to that extent it deserves to be called one meme. It has, incidentally,
> materially diminished my capacity to enjoy the original symphony.
> "Similarly, when we say that all biologists nowadays believe in Darwin's
> theory, we do not mean that every biologist has, graven in his brain, an
> identical capy of the exact words of Charles Darwin himself. Each
> individuals has his own way of interpreting Darwin's idea. He probably
> learned them not from Darwin's own writings, but from more recent authors.
> Much of what Darwin said is, in detail, wrong. [atencao, criacionistas,
> nao interpretem essa passagem fora de contexto!] Darwin if he read this
> book would scarcely recognize his own original theory in it, though I hope
> he would like the way I put it. Yet, in spite of all this, there is
> something, sme essence of Darwinism, which in present in the head of every
> individual who understands the theory. If this were not so, then almost my
> statement about two people agreeing with each other would be meaningless.
> An 'idea-meme' might be defined as an entity that is capable of being
> transmitted from one brain to another. The meme of Darwin's theory is
> therefore that essencial basis of the idea which is held in common by all
> brains that undersatnd the theory. The *differences* in the way that
> people represent the theory are then, by deffinition, not part of the
> meme. If Darwin's theory can be subdivided into components, such that some
> people believe component A but not component B, while others believe B but
> not A, then A and B should be regarded as separate memes. If almost
> everybody who believes in A also believes in B - if the memes are closely
> 'linked' to use the genetic term - then it is convenient to lump them
> together as one meme." [Richard Dawkins - 'The Selfish Gene' - 1990 - 2a.
> ed. - Oxford, Oxford University Press. pag. 195-6.] todos os direitos
> reservados.
>
> toj parecendo aqueles caras q. citam a biblia... daqui a pouco vou ter
> transcrito o livro inteiro... o pior mesmo vai ser comecarmos a fazer a
> exegese linha a linha...
>






SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/12/1999 19:00



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Mas existem animais que morrem ao surgir os nati-mortos, isso significa
> > que a selecao natural agiu cedo sobre eles ,
> > da mesma forma que os memes fugazes: sao um caso particular e nao excessao a
> > regra.
> > Um meme fugaz nem sempre tem morte instantanea :
>
> a comparacao dos memes sao com genes nao individuos... um gene q. nao se
> reproduz nao eh gene sob a optica dawkiniana (com a qual nao concordo
> totalmente)...

A morte do animal pode ser devido a uma disfunção genética, morre o animal
e todos os genes q ele carregava. O gene nao se reproduz o q se reproduz é o
vetor-animal
q os carrega e os transmite.


> senao teriamos pedra, papel e tesoura como seres vivos
> (alem de elementos do joquei-poj-meu!) q. sao natimortos... mas isso
> envolve discussao sobre o q. eh vida - e leva a uma longa digressao q.
> acaba/comeca com a seguinte pergunta: uma geladeira eh um ser vivo? mas
> nao derivemos tto por ora...
>
> qto a sua frase eu nao me lembro de absolutamente nada... lamento, ela
> ateh poderia ser um meme, mas nao teve longa vida...
>

Ela ERA um meme q vc ajudou a matar retirando-a do texto ! :-((

>
> > NAO, ele nao disse que era unidade mínima veja na pagina 215 : "Meme:Uma idéia
>
> isso respondo em separado...
>
> > Agora , mesmo q ela nao se comporte como um meme, no sentido de unidade ,
> > ela vai seguir sua linha evolutiva darwiniana.
>
> nao, ela nao tem padrao de hereditariedade...

Tem tem e Tem !


>
>
> > NAO EH ZERO, pode ser infima mas nao eh zero , reveja probabilidades:
>
> pra mim: 0,00000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
> 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
> 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
> 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
> 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
> 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
> 0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000001
>

Fichinha : multiplica isso pelo numero de todos os planetas do universo vezes
a idade do universo vezes o numero de choques de todas as moleculas desses
planetas por unidade de tempo e.......O q estavamos calculando mesmo ?


>
> eh na maior parte dos casos - neste inclusive - eh igual a zero... (logico
> q. isso significa: praticamente igual a zero... mas neste caso nao ha'
> prejuizo em se tomar a frase literalmente)... se vc preferir: me dah uns
> 30 mil reais preu jogar na megassena - se eu acertar prometo dar todo o
> dinheiro q. eu ganhar com isso pra vc...

>
>
> > O fato de a natureza fisica serem diferentes nao implica que nao sigam a
> > lei da evolucao por selecao natural.
> > Por ex. :O fato de poder haver vida feita de nao-carbono em algum planeta nao
> > implica
> > que esta vida nao siga os principios darwinianos.
>
> qto aa natureza - se houver similaridade ponto a ponto suficiente
> realmente nao havera problemas, mas caso isso nao ocorra - como eh o q.
> temos entre ideias/atividade mental e genes ou mesmo entre memes e genes -
> entao nao eh justificavel a priori uma tomada de uma analogia forte...
>

Ta embromando , pra variar.


>
> [nota: eh pouco provavel a existencia de vida q. nao seja aa base de
> carbono se originando naturalmente - tto qto se sabe - em funcao das
> questoes de energia de ligacoes quimicas e da valencia do atomo]
>



>
> > Unidirecional e bi-direcional em que eixo? Nao no eixo temporal que so tem uma
> > direcao.
>
> no eixo de fluxo da informacao:
>
> num caso a informacao segue do gene para o fenotipo/peptideo e nao volta
> deste ao gene... alteracoes fenotipicas num individuo nao vao se refletir
> no gene...
>

Claro q volta para o gene : o ser vivo tem filhos e o gene é replicado.

>
> no outro, a informacao segue do meme para a acao, mas pode seguir da acao
> para o meme... outras ideias e atividades mentais/neurologicas tbm
> apresentam o mesmo padrao - mas nao sao 'hereditarias'...
>
> > O fato de teoria serem memes ou conjunto de memes nao faz diferenca no sentido
> > de que as teorias ou os memes seguem o darwinismo como exposto acima.
>
> os memes podem seguir um 'darwinismo' (embora eu seja um tto qto cetico),
> teorias nao... faz diferenca se se trata de uma unidade em si ou um
> conjunto aa luz da teoria memetica jah q. esta eh derivada do 'gene
> egoista' na qual a unidade de selecao eh o gene/meme... nao o grupo...
> por assim dizer uma teoria eh uma associacao de memes como o nosso genoma
> eh a associacao de genes dawkinianos...
>

Como mostrei os memes seguem a mesma linha dos genes .
E vc ja tinha concordado : " Isto esta basicamente correto"
O proprio dawkins disse q a TEORIA DE DARWIN pode ser encarada como um meme.
Veja o mail q vc destacou.



>
> > Engano seu : todas as teorias que eu conheço vieram de modificações
> > sucessivas ( mutacoes ) de teorias predecessoras.
> > A teoria da relatividade, como disse, usa conceitos (ideias)
> > da fisica newtoniana : Tempo, Espaço , velocidade etc...
>
> a teoria da relatividade usa conceitos de tempo e espaco q. nao sao
> propriamente da fisica newtoniana - newton nao via o espaco e o tempo como

A fisica Newtoniana pegou estes conceitos de outras teorias ( HEREDITARIEDADE ).


>
> entidades de mesma natureza e nem como um 'tecido' curvo sobre o qual a
> energia passeia... porem outros conceitos provem de diversos campos q. nao
> a fisica de newton - eh mais um pool semelhante a um ecossistema para o
> qual alguns organismos de diferentes procedencias migram: muitos desses
> conceitos tem uma estruturacao relativamente independentes atuando eles
> mesmo como memes isoladamente, outros conceitos jah nao parecem exibir
> essa propriedade...
>

Podemos tomar toda a teoria como um meme.
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: POLL: Como descobriu a existência da Ciencialist?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/12/1999 19:05

O Jose Roberto
me contactou via ICQ e me convidou
[]
jocax

lrb@if.ufrgs.br wrote:

> Gostaria de saber como voce descobriu a existência da lista de discussão Ciencialist.
> ----
>
> Please select one of the following:
>
> o Através de uma página na internet.
> o Em uma outra lista de discussão.
> o No IRC.
> o No Newsgroup.
> o Indicação de alguém da lista.
> o Convite do próprio administrador.
> o Um uma máquina de procura.
> o De outro modo.
>
> by going to the following Web form:
>
> http://www.egroups.com/vote?id=945288427412&listname=ciencialist
>
> Thank you!
>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA: Uma publicação a serviço da divulgação científica
>
> http://www.sciencenet.com.br/
>
> ----------------
>
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Don’t have the time or patience to search for unique
> products & services? Then click to let us find them for you.
> You Request, We Respond. http://clickhere.egroups.com/click/1957
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] POLL: Como descobriu a existência da Ciencialist?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/12/1999 22:22


=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 15 de Dezembro de 1999 18:07
Assunto: [ciencialist] POLL: Como descobriu a existência da Ciencialist?


> Gostaria de saber como voce descobriu a existência da lista de discussão
Ciencialist.
> ----
>
> Please select one of the following:
>
> o Através de uma página na internet.
> o Em uma outra lista de discussão.
> o No IRC.
> o No Newsgroup.
> o Indicação de alguém da lista.
> o Convite do próprio administrador. <<<<<=================
> o Um uma máquina de procura.
> o De outro modo.
>
>
> by going to the following Web form:
>
> http://www.egroups.com/vote?id=945288427412&listname=ciencialist
>
> Thank you!
>
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Cores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 15/12/1999 23:14


Assunto: [ciencialist] Re: RES: Cores


> > não seriam os cones e bastonetes, situados no fundo do olho, que fariam
esta
> > acomodação visual das cores?
>
> acho q. sim, primordialmete os cones, q. sao os responsaveis iniciais pela
> visao em cores...
>
> o q. acontece eh q. a luz eh absorvida por um pigmento q. modifica a sua
> conformacao molecular iniciando uma cascata de reacoes q. culmina no
> disparo de um potencial de acao pela celula...
>
> acontece q. excesso de estimulacao pode consumir os pigmentos mais
> rapidamente do q. sao repostos - e principalmente consumir o ATP da
> celula... qdo isso ocorre a celula fica momentaneamente insensivel... isso
> explica por exemplo aquela ilusao de se olhar uma imagem com certa cor e
> depois ao olhar uma superficie branca a imagem aparecer com cores
> trocadas...
>
> se vc superestimula os cones q. captam o vermelho eles ficam
> temporariamente insensiveis (ao menos parte deles)... entao ao olhar numa
> superficie branca apenas os cones para o azul e o verde estarao em
> atividade, resultando numa cor ciana...
>
> [era esse o efeito de purkinjie? nao me lembro do nome desse lance...]
>
> []s,
>
> roberto takata

Vamos falar mais disso. É um belo campo para debates.
Realmente, lá nas retinas estão os dois tipos de células receptoras de luz,
os cones e bastonetes (assim denominadas em virtude dos aspectos que
apresentam quando vistas ao microscópio). Elas se distinguem claramente nas
regiões periféricas da retina, mas, na região central -- a fóvea -- os
receptores estão densamente aglomerados e parecem bastonetes.
Os cones funcionam em condições de luz diurna a dão a visão cromática
enquanto que os bastonetes atuam sob fraca iluminação e só fornecem a visão
de tonalidade cinza. A visão diurna (usando os cones) é chamada de
'fotópica', ao passo que o mundo cinzento dado pelos bastonetes em luz tênue
é chamada de visão 'escotópica'.
Antes que vcs me perguntem como se sabe que apenas os cones transmitem a
visão cromática, já vou adiantando, pelo que recordo, que isso é deduzido
parcialmente de estudos de vários olhos de animais, relacionando a estrutura
retiniana com a habilidade deles para discriminarem cores (experimentos
ditos, de 'conduta') e também graças à descoberta de que na retina humana há
poucos cones perto da orla da retina, onde a visão cromática é inexistente.
Interessante, embora a região central da fóvea, densamente povoada por cones
funcionais, proporcione o melhor visual em termos de detalhes e de cor, ela
é menos sensível do que as mais primitivas regiões de bastonetes da retina.
Foi esse um destaque que tirei de umas aulas 'extras' de astronomia lá no
planetário --- os astrônomos "olham fora" da fóvea quando desejam localizar
estrelas muito tênues, para que a imagem incida numa região da retina rica
em bastonetes sensíveis.
Poderíamos dizer que, se nos deslocarmos do centro da retina humana para a
sua periferia, 'regrediremos no tempo', em termos de evolução, da estrutura
superlativamente organizada para o olho primitivo, o qual faz pouco mais que
detectar movimentos de sombras.

Sobre o efeito Purkinje, trata-se do efeito 'dos anúncios luminosos' (isso é
invenção minha hehe). Com o cair da luminosidade a maior sensibilidade do
olho dirige-se para o azul. No entardecer e a noite o azul é mais visível de
todas as cores (inclusive o amarelo, que ganha fácil quando há boa
iluminação). Esse desvio para o azul é que faz com que os anúncios luminosos
tenham fundo azul ( enorme maioria); de dia ganha o amarelo (faixas
separadoras de pistas, luz de sódio etc.)

Doeu o dedo.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/12/1999 23:30


> [nota: eh pouco provavel a existencia de vida q. nao seja aa base de
> carbono se originando naturalmente - tto qto se sabe - em funcao das
> questoes de energia de ligacoes quimicas e da valencia do atomo]

Sob esses pontos de vista, por que não de silício? Tem praticamente as
mesmas condições do carbono.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/12/1999 23:48

Recebi esse retorno:

>>>>Sua mensagem com assunto [[ciencialist] Re: RES: Cores] nao foi
entregue ao seguinte
destinatario: [f.farias]. A caixa-postal deste destinatario esta'
cheia.<<<<

Não conheço o destinatário f.farias. É um companheiro oculto?

[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Questao da menoridade: 18 anos!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/12/1999 07:31

Questão da menoridade ...

"Depois ainda há quem reclame da violência. O grande massacre de brasileiros se dá silenciosamente. Só aparece quando algum organismo internacional divulga seus números."




O massacre silencioso
CLÓVIS ROSSI

Berlim - Difícil dizer o que é mais chocante. Se o dado cru de que o Brasil abriga 21,1 milhões de menores de 18 anos vivendo em famílias cujo rendimento "per capita" não passa de meio salário mínimo (R$ 68, portanto, ao mês). Ou se a reação do governo, por meio do porta-voz da Presidência, Georges Lamazière, para quem "o presidente gostaria também que esses avanços ocorressem mais depressa, mas é claro que eles são problemas difíceis de combater".

É de um conformismo, de uma modorra, de uma mentalidade burocráticas insuportáveis. De que avanços está falando o porta-voz, se o país, em matéria de mortalidade infantil, está em 105º lugar, mesmo sendo, como o é, a 10ª potência econômica do planeta?

É um desequilíbrio tão formidável que outro porta-voz, de outro presidente, com um mínimo de sensibilidade, se diria chocado, frustrado, até ofendido. E anunciaria uma blitz de mobilização de recursos (não só financeiros, diga-se) para tentar mudar tão vexatório panorama.
Não que os números do Unicef sejam uma novidade. Mas, a cada novo relatório internacional sobre a situação social brasileira, a sociedade é convidada a revisitar suas vergonhas, e o governo, a sua leniência, para usar uma palavra bem branda.

É óbvio que, para cada criança que vive em família de renda tão baixa, há dois adultos na mesma situação (seus pais). Logo, dá algo em torno de 63 milhões de brasileiros com renda insuficiente para cobrir mesmo as necessidades básicas.

De novo, é difícil dizer o que é mais chocante. Se os números cruéis da pobreza e, prima-irmã dela, da má distribuição de renda ou se a persistência, ano após ano, governo após governo, de idêntico quadro de obscenidade social exacerbada.

Depois ainda há quem reclame da violência. O grande massacre de brasileiros se dá silenciosamente. Só aparece quando algum organismo internacional divulga seus números.







SUBJECT: [ciencialist] Legislacao educacional on-line
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/12/1999 07:40

http://www.parana-online.com.br/informatica.htm#Legislação
Legislação educacional on-line

O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, e a presidente do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Helena Guimarães
de Castro, lançaram na segunda-feira, o Programa de Legislação Educacional
Integrada, o ProLEI.

Lançamento aconteceu no Centro de Informações e Biblioteca em Educação, o
Cibec, no andar térreo do edifício do Ministério da Educação.

O ProLEI é um aplicativo que reúne toda a legislação federal, indexando
leis, medidas provisórias, decretos, portarias, resoluções, pareceres e
instruções normativas, na área de políticas educacionais, publicadas a
partir de 1996, após a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, a LDB.

A legislação anterior à LDB também poderá, eventualmente, ser encontrada,
desde que esteja relacionada com as normas em vigor.

O ProLei permite uma pesquisa fácil e rápida usando a Internet. O programa
pode ser acessado em sua página, no seguinte endereço
http://prolei.cibec.inep.gov.br ou então por meio da página do Inep
http://www.inep.gov.br/cibec/cibec_prolei.

Desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS), o ProLEI
tem como principal característica a possibilidade de relacionar ou
correlacionar duas ou mais normas, através de links, identificando a ligação
entre as mesmas.

"O ProLEI é um importante aliado para os formuladores de políticas
educacionais, pesquisadores, estudantes e ao público em geral, pois reúne
toda a legislação federal na área educacional", afirma a presidente do Inep,
Maria Helena Guimarães de Castro. Segundo ela, o programa vai agilizar a
tomada de decisões e democratizar o acesso às informações sobre a legislação
federal em educação.

Como usar o ProLEI

A consulta ao ProLEI pode ser realizada de forma estruturada ou livre. Na
pesquisa estruturada, pode-se escolher uma das opções, como palavras-chave,
órgãos expedidores, tipos de documentos ou ano de publicação. Ao clicar
sobre um desses campos, será apresentada uma lista de termos utilizados para
indexação das normas. Selecionando um dos termos da lista, visualiza-se uma
relação de normas correspondentes.

Na pesquisa livre, deve-se digitar palavras ou termos específicos que
definam o objeto de interesse. O programa, então, faz uma busca pela palavra
ou termos digitados em todo o corpo dos documentos indexados e apresenta uma
lista de normas que atendem à solicitação da pesquisa.










SUBJECT: [ciencialist] Una mujer clinicamente muerta dara a luz a su hijo dentro de dos meses
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/12/1999 08:05




Una mujer clínicamente muerta dará a luz a su hijo dentro de dos meses
http://beta.ibrujula.com/news/noticia.php3?id=210

Una mujer clínicamente muerta dará a luz a su hijo dentro de dos meses
Jueves, 9 diciembre
María del Mar Gil, iBrujula.com

En el hospital público asturiano de Cabueñes en Gijón (España) una mujer
clínicamente muerta actúa como "incubadora natural" de un feto de 24
semanas. La mujer, de 30 años, pidió como última voluntad que se salvara al
bebé que estaba engendrando. Los médicos del hospital solicitaron
autorización a los jueces para que así fuera.


La madre se mantiene artificialmente desde hace tres semanas mediante medios
mecánicos de respiración asistida y tratamiento farmacológico. Se han
logrado mantener hasta ahora sus constantes vitales básicas y la muerte
física no ha sido completa. Los médicos creen que de esta manera habrá más
posibilidades de salvar la vida del feto que si se extrajera del cuerpo de
la madre.

Este caso ya se había intentado llevar a la práctica con anterioridad en
Toronto (Canadá) con Sophia Park, una joven embarazada de diez semanas, pero
no pudo salvarse la vida del bebé ya que a éste aún le faltaban cinco meses
de estación. Pero en el caso español existe menor riesgo ya que un feto de
seis meses tiene enormes posibilidades de vivir fuera del útero.

Los familiares de la paciente han preferido mantener en el anonimato tanto
la identidad de la madre como las causas que la llevaron a esta situación de
muerte clínica.














SUBJECT: [ciencialist] Teorema da incompletude de Godel
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/12/1999 08:32



Roberto Mitsuo Takata wrote:analisado. tm nao achei muitos didaticas as
explicacoes de topicos

> especificos como 'potencia do continuum', 'teorema de godels' e outros
> matematiqueses - alias se alguem souber me explicar o q. sao isso ficaria
> agradecido... mas eu acho q. valeu a pena a grana investida.

O q escrevo a seguir vem de memória e esta sujeito a erros :

O teorema de Gödel conhecido tambem como "Teorema da Incompletude"
estabelece que a Matemática nao é fechada, isto é, ela é incompleta :
Existem questoes e problemas que NAO podem ser respondidos pelos
axiomas matemáticos EMBORA estes problemas possam estar bem definidos
nesta matemática.
Mesmo que se introduzisse novos axiomas à matemática para resolver estes
problemas
SEMPRE existirão novos problemas que nao serão respondidos por ela
e assim ad infinitum.

Vou dar um exemplo (nao sei se valido) : Considere a questao :
Existe uma funcao que para cada natural diferente forneça um numero primo
diferente ?
Primo = F( N ) ?
Esta questao PODERIA ( nao sei se é ) um exemplo de um problema
nao soluvel pelos atuais axiomas da matematica.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Cancer de seio
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/12/1999 09:14

menjol,

> > > Assunto - Para Mulheres - Por favor passe adiante
^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^
isto eh um indicativo muito forte de
hoax...

se alguem se dispuser gastar um selo internacional valeria conferir com o
endereco fornecido - claro q. vc poderia ter o seu endereco incluido num
cadastro de mala-direta (eh um nome extremamente apropriado para um
'servico' de chateacao), mas...

de qq forma eu nunca ouvi - nao q. isso signifique q. nao seja assim -
dizer q. chumbo causava cancer, q. cancer de seio dava nas axilas e q.
antiperspirantes usavam chumbo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/12/1999 09:38

> Sob esses pontos de vista, por que não de silício? Tem praticamente as
> mesmas condições do carbono.

do nada q. sei o silicio apresenta ligacoes sensivelmente mais estaveis do
q. o carbono - o processo vital envolve reacoes de transformacoes de
moleculas e as ligacoes nesse caso nao podem ser muito rijas. outras
diferencas: o silicio puro eh altamente reativo com o oxigenio formando o
oxido de silicio q. eh altamente estavel, alias alguem jah ouviu falar de
algum composto de polissilicio naturalmente formado? (eh uma curiosidade,
nao um desafio)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teorema da incompletude de Godel
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 16/12/1999 10:29

Assunto: [ciencialist] Teorema da incompletude de Godel




> especificos como 'potencia do continuum', 'teorema de godels' e outros
> matematiqueses - alias se alguem souber me explicar o q. sao isso ficaria
> agradecido... mas eu acho q. valeu a pena a grana investida.

Vou dar um exemplo (nao sei se valido) : Considere a questao :
Existe uma funcao que para cada natural diferente forneça um numero primo
diferente ?
Primo = F( N ) ?

jocax

Vamos ampliar um pouco o campo e passar o N de 'natural' para 'inteiro' (com
isso ganhamos mais um primo!): P = 2^(2N) + 1 (2 elevado a 2N, mais 1). A
questão será saber se os números assim obtidos são realmente primos (para N
= 0 , 1 , 2 , 3 e 4 , são reconhecidamente primos ... e os demais?).
A idéia proposta Primo = F(N), creio que não caracteriza uma função, uma vez
que não se conhecem os valores de P que possam ser colocados em
correspondência biunívoca com os valores de N.

[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Cancer de seio
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/12/1999 10:40

> Não sei onde está a cabeça do cidadão que escreveu isso: "Assunto - Para
> Mulheres". Será que ele pensa que não me preocupo com os problemas que
> possam envolver minha esposa e filhas? Ou, sendo homem, nada tenho a ver com
> isso?

1% dos casos de cancer (sendo um chato purista) na(s) mama(s) sao de
homens...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] En: Cancer de seio
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/12/1999 10:42


Caros amigos da ciencialist,

REcebi o e-mail abaixo e fiquei um tanto quanto curioso. Não tenho a menor
idéia se as informações nele contidas são verdadeiras. Tampouco posso
afirmar se os nomes nele contidos são reais, ou, ao menos, se existem,
foram autorizados. Gostaria que alguém desse uma opinião a respeito. É um
pouco longo demais e talvez seja até inconveniente. Peço desculpas se for o
caso, mas é importante, porque acho que deve existir ética nas informações
que são passadas através de e-mail para milhares de pessoas todos os dias.

Obrigado,


Menjol


> > Assunto: CÂNCER DE SEIO
> >
> > Assunto - Para Mulheres - Por favor passe adiante
> >
> > Algo para se pensar ! O QUE VOCÊ ACHA ?
> >
> > Há um tempo atrás, eu (ou melhor, alguém nesta longa cadeia de e-
> > mail...) assisti um seminário de Conscientização de Câncer no Seio
> > com Terry Birk, com apoio de Dan Sullivan. Durante o debate,
> > perguntei por que a região mais comum (e ao que parece, a mais
> > mortal) de Câncer de Seio estava perto da axila. Minha pergunta não
> > pôde ser respondida naquele momento. Este e-mail me foi enviado
> > há pouco, e eu acho interessante que minha pergunta foi respondida.
> > Eu desafio todos a repensar seu uso cotidiano de um produto que
> > poderia conduzir, em última instância, a uma enfermidade terminal.
> > A partir de hoje, eu mudarei meu hábito. Paranóia?
> > Acho que não. Precaução? Eu espero certamente que sim.
> > Uma amiga me enviou isto. E eu mostrei a uma amiga que está
> > passando por quimioterapia e ela disse que ela também ouviu falar
> > deste fato em um grupo de apoio recentemente.
> > Eu gostaria de ter conhecimento disto 14 anos atrás.
> > Eu há pouco obtive informação de um seminário de saúde que
> > eu gostaria de compartilhar.
> > A causa principal de câncer de seio é o uso de
> > antiperspirante. O que?
> > Uma concentração de toxinas e chumbo para mutação: de célula
> > a.k a.
> > CÂNCER.
> > Sim, ANTIPERSPIRANTE. A maioria dos produtos é uma
> > combinação de
> > antiperspirante/desodorante. Confira as etiquetas. Desodorante tudo
> > bem,
> > mas antiperspirante não. Aqui está o por que: O corpo humano tem
> > algumas
> > áreas que usa para purgar toxinas; atrás dos joelhos, atrás das
> > orelhas,
> > área da virilha, e axilas. Onde as toxinas são purgadas na forma
> > transpiração. Antiperspirante, como o nome claramente indica, o
> > previne de
> > suar, inibindo o corpo assim de purgar toxinas debaixo das axilas.
> > Estas
> > toxinas não desaparecem num passe de mágica. Ao invés disso, o
> > corpo os
> > deposita nos nódulos linfáticos debaixo dos braços já que não pode
> > suar.
> > Quase todos tumores de câncer de seio acontecem no quadrante
> > superior da
> > área do peito. É justamente onde os nódulos linfáticos estão
> > localizados.
> > Além disso, os homens tem menos probabilidade (mas não são
> > completamente
> > isentos) de desenvolver câncer de seio devido ao uso de
> > antiperspirante
> > porque a maior parte do produto fica nos pelos e não é diretamente
> > aplicado a pele. Mulheres que aplicam antiperspirante logo depois de
> > raspar as axilas aumentam o risco porque raspar causa cortes quase
> > imperceptíveis na pele que dão as substâncias químicas canais para
> > penetrar no corpo pela área das axilas. POR FAVOR passe isto para
> > todos
> > aqueles com quem você se preocupa. Câncer de seio está se
> > tornando
> > assustadoramente comum. Esta consciência pode economizar
> > vidas. Se você é
> > cético sobre estas descobertas, eu proponho que faça alguma
> > pesquisa por
> > si mesmo, que você chegará às mesmas conclusões, eu o
> > asseguro.
> > >
> > > Obrigada.
> > > Katrina Scott
> > > Diretora Assistente de Marketing De Esporte
> > > Univ Maryland
> > > P.O. Box 295
> > > Cole Field House/Campus Drive
> > > College Park, MD 20741-0295




SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/12/1999 10:55

> >...not A, then A and B should be regarded as separate memes. If almost
> >everybody who believes in A also believes in B - if the memes are closely
> >'linked' to use the genetic term - then it is convenient to lump them
> >together as one meme." [Richard Dawkins - 'The Selfish Gene' - 1990 - 2a.
>
> Vemos ai q o conceito de meme é relativo e pode abranger varias ideias INCLUSIVE
> TODA UMA TEORIA em um unico meme, e não apenas uma unidade mínima.

diga uma teoria q. nao seja fracionavel em unidades menores com
existencia - ao menos potencialmente - independente... mais
especiaficamente demonstre q. todos os postulados basicos e as inferencias
da teoria da evolucao de darwin-wallace compoem uma unidade
nao-fracionavel...

[o *conceito* de meme nao eh relativo - o *tamanho* do meme serah e
relativo aa *fracionabilidade* (acabei de inventar o termo) - 'relativo'
eh uma palavra facil de usar, em especial para incutir uma ideia de 'vale
qq coisa'... primordialmente faz-se isso nao mencionando *a que* essa
relatividade se refere - portanto, cuidado]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teorema da incompletude de Godel
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/12/1999 11:10



Luiz Ferraz Netto wrote:

> Assunto: [ciencialist] Teorema da incompletude de Godel
>
> > especificos como 'potencia do continuum', 'teorema de godels' e outros
> > matematiqueses - alias se alguem souber me explicar o q. sao isso ficaria
> > agradecido... mas eu acho q. valeu a pena a grana investida.
>
> Vou dar um exemplo (nao sei se valido) : Considere a questao :
> Existe uma funcao que para cada natural diferente forneça um numero primo
> diferente ?
> Primo = F( N ) ?
>
> jocax
>
> Vamos ampliar um pouco o campo e passar o N de 'natural' para 'inteiro' (com
> isso ganhamos mais um primo!): P = 2^(2N) + 1 (2 elevado a 2N, mais 1). A
> questão será saber se os números assim obtidos são realmente primos (para N
> = 0 , 1 , 2 , 3 e 4 , são reconhecidamente primos ... e os demais?).

Essa é uma outra questao, q resolveria a primeira, se tivesse resposta.

>
> A idéia proposta Primo = F(N), creio que não caracteriza uma função, uma vez
> que não se conhecem os valores de P que possam ser colocados em
> correspondência biunívoca com os valores de N.

Vc nao entendeu : A Pergunta é SE existe uma função ( como a q vc propos )
q a cada valor de N produza um primo diferente .( nao é necessario
biunivicidade ).
( Nao q a cada primo exista um N tal que primo=F(N) ).

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Cancer de seio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/12/1999 11:30


Assunto: [ciencialist] Re: En: Cancer de seio



> > > Assunto - Para Mulheres - Por favor passe adiante <<<<

Não sei onde está a cabeça do cidadão que escreveu isso: "Assunto - Para
Mulheres". Será que ele pensa que não me preocupo com os problemas que
possam envolver minha esposa e filhas? Ou, sendo homem, nada tenho a ver com
isso?

'[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Cancer de seio
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/12/1999 12:36


>Não sei onde está a cabeça do cidadão que escreveu isso: "Assunto - Para
>Mulheres". Será que ele pensa que não me preocupo com os problemas que
>possam envolver minha esposa e filhas? Ou, sendo homem, nada tenho a ver
com
>isso?

Falou e disse! E pior, pelo que sei existiram ou existem alguns casos
desses envolvendo homens e, de toda forma, não deixaria de ser uma
prevenção. Parece-me que, tratando-se se tão grave assunto, não deveria
começar dessa maneira, não é mesmo?

Abraços,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: memes [muito longo]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/12/1999 14:49

> > a comparacao dos memes sao com genes nao individuos... um gene q. nao se
> > reproduz nao eh gene sob a optica dawkiniana (com a qual nao concordo
> > totalmente)...
>
> A morte do animal pode ser devido a uma disfunção genética, morre o animal
> e todos os genes q ele carregava. O gene nao se reproduz o q se reproduz é o
> vetor-animal
> q os carrega e os transmite.

claro e obvio q. o gene (dawkinsiano) se reproduz! a replicacao dos genes
eh sua reproducao... se ele nao se reproduzisse (ou 'reprodizisse') nao
haveria copias dele mesmo q. pudessem passar para as geracoes seguintes -
apenas se a relacao fosse de um para um: como no caso da mitica fenix.

> > qto a sua frase eu nao me lembro de absolutamente nada... lamento, ela
> > ateh poderia ser um meme, mas nao teve longa vida...
>
> Ela ERA um meme q vc ajudou a matar retirando-a do texto ! :-((

soh uma reclamacao - vc tem cortado ocasionalmente algumas passagens
minhas quebrando o contexto mais geral e, como neste caso, abordado uma
interpretacao q. nao cabe das minhas palavras...

explico: vc frisa o 'era', como se eu desse a entender q. ela (sua frase
recem-morta) nao tivesse potencial para ser um meme - a minha frase
abrangia a possibilidade dela ter sido de fato um meme (como eh a sua
interpretacao dela) - nao cabendo portanto a sua enfase. a questao eh q.
nao importa se ela tenha sido (ou nao) um meme, nem q. ela tenha sido
morta (mas q. ao contrario dos genes pode ser ressuscitada) - nao vem
absolutamente ao caso q. estamos discutindo... trata-se entao tbm de uma
argumentacao lateral.

guarde estas palavras por um momento: descontextualizacao,
descaracterizacao e argumentacao lateral (q. eh um caso especifico de
falacia, mas cujo nome nao me vem aa mente) - tocaremos nisso mais abaixo.

> > nao, ela nao tem padrao de hereditariedade...
>
> Tem tem e Tem !

se vc nao provar q. tem nao adianta a sua enfase...
eu digo q. ela (as teorias) nao tem padrao de heranca porq:
1) nao se constituem numa unidade indissoluvel, irredutivel.
2) cada parte q. de fato podem ter um padrao analogo a heranca - seguem um
historico em separado.
3) as teorias no todo ou em partes - desaparecem e ressurgem aqui e acola,
agora e outrora de modo independente. (haja vista, por exemplo, o conceito
de zeitgeist influenciado por isso)

> Fichinha : multiplica isso pelo numero de todos os planetas do universo vezes
> a idade do universo vezes o numero de choques de todas as moleculas desses
> planetas por unidade de tempo e.......O q estavamos calculando mesmo ?

certamente q. nao era a origem da vida... mas da origem de uma mesma
sequencia de modo independente (especialmente tomando-se a
aleatoriedade como modelo)...

[problemas de se derivar demais... atacar assuntos laterais acaba com a
objetividade. pois eh, isso trabalha contra tbm]

> > qto aa natureza - se houver similaridade ponto a ponto suficiente
> > realmente nao havera problemas, mas caso isso nao ocorra - como eh o q.
> > temos entre ideias/atividade mental e genes ou mesmo entre memes e genes -
> > entao nao eh justificavel a priori uma tomada de uma analogia forte...
>
> Ta embromando , pra variar.

chegamos ao ponto:

deixe-me, antes de retomar aqueles tres aspectos, fazer mais uma
observacao: nao adiante dizer apenas q. se estah embromando - eh preciso
apontar *em q.* se consiste a embromacao...

se eu usasse as licoes de mme natasha e falasse: se for igual quer dizer
q. eh igual, se for diferente quer dizer q. eh diferente - eu estaria aih
sim enrolando... a questao eh um pouco taxonomica, de criterios de
semelhanca e diferencas - se as coisas forem dentro de certos parametroes
semelhantes entao nao havera' problemas em se agrupar essas coisas numa
categoria. mas o fato de poderem ser agrupados considerando-se certas
caracteristicas nao quer dizer q. podera' ser feito a mesma coisa para
outras caracteristicas...

considere por exemplo os animais: podemos agrupah-lo de acordo com o
ambiente em q. vivem - assim agrupamos golfinhos (mamifero),
tubaroes-baleia (um peixe cartilaginoso), aguas-vivas (celenterado) e atum
(peixe osseo) p.e. no grupo de animais aquaticos...
nao quer dizer q. isso se reflita numa classificacao q. leve em conta
aspectos evolutivos...

entao para ideias, conceitos o q. acontece eh q. se elas sao analogas sob
um determinado ponto de vista - a analogia eh valida apenas sob esse ponto
de vista, nao sustenta uma extrapolacao para outros ambitos.

no caso das ideias e genes - elas tem uma analogia restrita - essa
analogia nao se estende para todos os aspectos: principalmente os aspectos
de hereditariedade e evolucao... os memes apresentam uma analogia
razoavel, porem tbm dentro de alguns limites, com os genes e permite
analogia em termos de hereditariedade e evolucao (dentro dos limites em q.
sao analogos)...

bem, entao somado a questao da superextensao da analogia temos finalmente
os tres topicos: descontextualizacao, descaracterizacao e argumentacao
lateral (q. eh um caso especifico de falacia, mas cujo nome nao me vem aa
mente)... se fosse acusar alguem de embromar, eu acusaria alguem q.
usasse, por exemplo, uma dessas quatro modalidades de tergiversacao -
qto mais alguem q. as usa seguida e coordenadamente...

> > num caso a informacao segue do gene para o fenotipo/peptideo e nao volta
> > deste ao gene... alteracoes fenotipicas num individuo nao vao se refletir
> > no gene...
>
> Claro q volta para o gene : o ser vivo tem filhos e o gene é replicado.

nao, se vc perdesse um braco (alteracao de fenotipo) seus filhos nao
nasceriam sem braco em virtude disso...
agora ao mudar a acao eh bem possivel q. haja mudancas nas ideias e tbm
nos memes - surgiria a questao: mas o q. viria antes, a modificacao no
meme ou na acao?

se se mudam os memes, quase certamente mudam-se as acoes, o q. eh analogo
aa modificacao no fenotipo induzido pela mudanca nos genes...
agora, se se mudam as acoes, mudar-se-iam os memes? a resposta eh: sim.
muito da educacao antiga se processava desse modo. o behaviourismo resvala
nessas questoes tbm.

> Como mostrei os memes seguem a mesma linha dos genes .
> E vc ja tinha concordado : " Isto esta basicamente correto"
> O proprio dawkins disse q a TEORIA DE DARWIN pode ser encarada como um meme.
> Veja o mail q vc destacou.

vamos por partes:
- vc nao mostrou q. os memes seguem a linha dos genes.
- eu tinha concordado q. a sua exposicao sobre os memes (os *memes*)
estava basicamente correta, i.e., o q. vc falou q. os memes faziam era o
q. os defensores dos memes apregoavam de maneira geral, nao q. eu
concordasse com a ideia. vamos aos exemplos didaticos q. se mostram
necessarios: alguem diz: "alguns cristaos acham q. o sudario de turim eh
verdadeiro", ao se dizer: "isso estah basicamente correto" nao quer dizer
q. estah basicamente correto o fato do sudario ser verdadeiro, mas sim q.
o fato de existirem alguns cristaos q pensam assim o eh. [caih na
ambiguidade? bem, eh uma possibilidade, neste caso peco desculpas. mas
creio q. nao se dava essa impressao.]
- dawkins defende q. a teoria poderia ser encarada como meme se ela nao
pudesse ser desmembrada em partes (lembra-se do A e B?)... se pudesse -
como eh o caso - cada parte seria um meme.

> > a teoria da relatividade usa conceitos de tempo e espaco q. nao sao
> > propriamente da fisica newtoniana - newton nao via o espaco e o tempo como
>
> A fisica Newtoniana pegou estes conceitos de outras teorias
(HEREDITARIEDADE ).

nao eh hereditariedade - isso se compara aa transmissao horizontal... se
vc pega um virus de seu pai, irma, namorada, um desconhecido isso nao eh
hereditario.

> Podemos tomar toda a teoria como um meme.

vc tem q. demonstrar isso... assim como se pediu q. eu sustentasse a
afirmacao de q. wilson e dawkins falavam coisas diferentes do q. vc dizia
(nada mais justo, tto assim achei q. procurei atender ao pedido), peco q
demonstre as evidencias q. apoiem a sua tese: a teoria de newton pode ser
encarada como um meme, a teoria de darwin pode ser considerada um meme.
nem peco a demonstracao generica: toda e qq teoria pode ser considerada um
meme.

facilitei um pouco o seu trabalho ao listar as caracteristicas q. privam
as teorias de modo geral de um padrao de heranca...
vc poderia tentar refutar os pontos q. levantei nos casos da teoria de
darwin-wallace e de newton (e/ou de einstein).
(claro q. apenas um padrao de heranca nao caracterizaria uma teoria como
meme, mas posso viver com isso)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/12/1999 23:33

>
> - 'relativo'
> eh uma palavra facil de usar, em especial para incutir uma ideia de 'vale
> qq coisa'... primordialmente faz-se isso nao mencionando *a que* essa
> relatividade se refere - portanto, cuidado]
> roberto


Essa foi uma observação oportuna, sobre a qual sempre insisti com alunos, e
inclui a colocação da palavra 'constante'. Numa expressão, tal como y =
sen(a.x + b), é habitual falar, ... onde b é constante ... e fim.
Tá mal colocado, é preciso dizer 'constante em relação a que' ( em relação a
x, no exemplo). A 'constância' é 'relativa'. Isso, obviamente, estende-se a
várias outras palavras, mesmo em sentenças não matemáticas. Tão relativo
quanto passageiro! Nesse mundo tudo é passageiro ... exceto o motorista e o
cobrador.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Celulas-tronco e os 10 maiores avancos da ciencia em 1999
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/12/1999 04:58

FSP 17-12-99
CIÊNCIA

Estudos com células jovens são o avanço de 99
RICARDO BONALUME NETO
especial para a Folha

A enxurrada de novidades em genética em 1999 não bastou para que a pesquisa
nessa área fosse escolhida como o grande acontecimento da ciência pelos
editores da revista norte-americana "Science"; a pesquisa dos chamados
projetos genoma pegou o segundo lugar.

Para a equipe dessa que é uma das principais publicações científicas
multidisciplinares do mundo, foi uma área menos conhecida popularmente que
trouxe os maiores avanços da ciência em 99: o estudo das "células-tronco".
Trata-se de células jovens, capazes de se diferenciar e dar origem a outras,
transformando-se em coisas tão distintas como um neurônio (célula nervosa),
um glóbulo vermelho ou uma célula muscular.

Em 98, duas equipes de pesquisadores anunciaram que tinham conseguido
prolongar essa "juventude" celular de células de embriões e fetos. O
resultado, lembra a equipe editorial da "Science", foi uma dúzia de
importantes artigos científicos sobre as habilidades das células-tronco em
1999.

O potencial a longo prazo dessas células para a medicina é enorme. Elas
poderiam servir para reparar danos em qualquer parte do corpo ou até mesmo
para a fabricação de órgãos artificiais -corações, fígados ou rins de
encomenda.

O assunto despertou debate fora dos centros de pesquisa porque a origem
dessas células-tronco geralmente são embriões ou fetos abortados.
Por exemplo, no começo do ano foi reportado que células nervosas retiradas
de um feto humano abortado há vários anos foram clonadas e consertaram um
defeito no cérebro de um rato.

Discussões fora da academia também fizeram parte de cada avanço na
decifração do código genético humano -embora não fosse esse o caso em
relação ao mesmo tipo de pesquisa aplicado a plantas, vermes ou parasitas.
Na edição de ontem da "Nature", a principal rival mundial da "Science", foi
descrito o "sequenciamento" (a ordenação dos seus componentes químicos e,
portanto, do código genético) de dois cromossomos da planta Arabidopsis
thaliana.

Esse é apenas o mais recente avanço na área genética, que está rapidamente
criando uma nova disciplina: a da comparação de genomas (o conjunto do
material genético).

O material genético é composto por DNA (ácido desoxirribonucléico), seja em
um micróbio, uma verdura ou um bicho qualquer. E as semelhanças entre os
genes e suas funções em organismos bem diferentes entre si dá ótimas pistas
sobre o funcionamento dos seres vivos em geral.

Os cromossomos são estruturas nos núcleos das células que contêm os genes,
que contêm o código para a produção das proteínas, que constituem os seres
vivos.

Os genomas estão sendo desvendados mais rapidamente do que o esperado. Em
meses, e não em anos, deverá estar pronto o genoma da drosófila, a mosquinha
de fruta que é provavelmente o ser mais estudado pela genética graças a seus
grandes e visíveis cromossomos.

O Brasil também entrou nessa onda, com o sequenciamento patrocinado pela
Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) do genoma da
bactéria Xylella fastidiosa -responsável pela praga do amarelinho, que ataca
a laranja-, da cana-de-açúcar e da bactéria causadora do cancro cítrico.

Os dez maiores avanços da ciência em 1999

Segundo a revista científica americana "Science"
Células-tronco
Células capazes de dar origem a outras células bem diferentes entre si
poderão tratar no futuro uma grande variedade de doenças
Pesquisa do genoma
O código genético de vários organismos foi desvendado. Houve avanços na
decifração do genoma humano
Estrutura do ribossomo
Foram feitos os primeiros mapas da estrutura molecular dessa organela
celular onde são fabricadas as proteínas
Condensado de férmions
Foi criado um novo tipo de gás com as partículas elementares chamadas
férmions, que poderá ser a base de uma futura geração de lasers
Vida primitiva
Descoberta de moléculas fósseis na Austrália avança em um bilhão de anos a
idade das formas de vida mais complexas
Explosões de raios-gama
Foi possível, depois de 30 anos de dúvidas, associar algumas dessas
misteriosas explosões cósmicas com o colapso de estrelas maciças
Universo chato
Pesquisadores descobrem mais indícios da explosão que pode ter gerado o
Universo, o Big Bang, e da forma que o cosmos tomou por causa disso
Moléculas e memória
Uma série de descobertas torna mais fácil de entender como a memória se
forma pela atividade molecular concreta no cérebro
Novos planetas
Relatos de descobertas de novos planetas em sistemas solares próximos
atingiram o auge -já são perto de 30 e, este ano, um deles foi visto
diretamente
Cristais fotônicos
Cientistas desenvolveram cristais que aprisionam e dirigem certos
comprimentos de onda de luz, o que poderá ser a base dos computadores
ópticos e redes de alta velocidade do futuro





SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/12/1999 08:30



Roberto Mitsuo Takata wrote:
If Darwin's theory can be subdivided into components, such that some
> people believe component A but not component B, while others believe B but
> not A, then A and B should be regarded as separate memes. If almost
> everybody who believes in A also believes in B - if the memes are closely
> 'linked' to use the genetic term - then it is convenient to lump them
> together as one meme." [Richard Dawkins - 'The Selfish Gene' - 1990 - 2a.

Vemos ai que o conceito de meme é relativo no sentido de que uma teoria
pode ser considerado um meme para algumas pessoas e nao para outras.
Mas o conceito de meme em si nao é importante para a ideia q estavamos
discutindo. Vamos entao usar a palavra ideia ao inves de meme.

A pergunta é : As teorias ( cientificas ) evoluem darwinianamente?

Antes de mais nada devo lembrar que Darwin fez sua teoria ANTES que os conceitos
de genes, que estavam sendo criados ( por Mendel ) chegassem aos seus ouvidos.
( Posteriormente a Genetica de Mendel foi Unida a Teoria de Darwin em uma
sintaxe conhecida como Teoria Neo-Darwiniana. ) Nao obstante ele sabia
que havia material germinativo que transmitia caracteristicas aa prole.

Portanto a teoria de Darwin nao precisa do conceito de genes para ser entendida
e ela explica mais coisas do que a evolucao da vida para a qual originariamente
foi criada.

Para sustentar meu ponto de vista tenho como suporte :

1-Uma Teoria como um todo é uma idéia e que é composta de outras ideias.

2-As ideias que formam uma teoria , isto é , seus componentes,
existiam antes de a teoria ser criada e portanto a nova teoria herdou estas
idéias. ( HEREDITARIEDADE )

3- Uma nova teoria é chamada assim, em geral, por conter idéias novas que
podem ser compostas de pequenas ou muitas alteracoes de ideias antigas ( MUTACAO
).

4-As teorias residem nas cabeças das pessoas assim como as pessoas residem
em um meio ambiente.

5-As teorias podem se propagar de uma cabeça para outra conforme esta cabeça
aceite ou nao a teoria. Claro q nesta replicacao pode have erros de interpretacao
ou ajustes propositais de modo q novas teoria possam surgir ( diversificacao )

6- As teorias que nao se adaptam as cabeças tem vida curta e nao conseguem se
propagar : As teorias sofrem selecao em nossas cabecas.

7- Claro q as teorias em si nao tem proposito, nos que somos os "habitat" das
teorias, é q temos o proposito em descarta-las ou nao conforme nossas crencas e
conveniencias.

8 - Desse modo, teorias que + se adaptem aas nossas cabecas sao as que + tempo
sobrevivem e que + conseguem se reproduzir ( transmitir aa outras cabecas) .

9- Portanto as teorias evoluem darwinianamente.

[]s
jocax


> >...not A, then A and B should be regarded as separate memes. If almost

> > >everybody who believes in A also believes in B - if the memes are closely
> > >'linked' to use the genetic term - then it is convenient to lump them
> > >together as one meme." [Richard Dawkins - 'The Selfish Gene' - 1990 - 2a.
> >
> > Vemos ai q o conceito de meme é relativo e pode abranger varias ideias INCLUSIVE
> > TODA UMA TEORIA em um unico meme, e não apenas uma unidade mínima.
>
> diga uma teoria q. nao seja fracionavel em unidades menores com
> existencia - ao menos potencialmente - independente... mais
> especiaficamente demonstre q. todos os postulados basicos e as inferencias
> da teoria da evolucao de darwin-wallace compoem uma unidade
> nao-fracionavel...
>
> [o *conceito* de meme nao eh relativo - o *tamanho* do meme serah e
> relativo aa *fracionabilidade* (acabei de inventar o termo) - 'relativo'
> eh uma palavra facil de usar, em especial para incutir uma ideia de 'vale
> qq coisa'... primordialmente faz-se isso nao mencionando *a que* essa
> relatividade se refere - portanto, cuidado]
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/12/1999 08:36

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
16/dezembro/99 - No. 1444 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================



13. Planeta orbitando estrela fora do sistema solar e' observado pela
primeira vez

Astronomos europeus conseguiram "enxergar", pela primeira vez, um
planeta
orbitando fora do sistema solar, segundo artigo publicado na revista
Nature.

O corpo celeste, que os especialistas estao chamando de "planeta do
Milenio", esta' a 55 anos-luz da Terra, tem duas vezes o diametro de
Jupiter e uma massa oito vezes superior.

Os cientistas chegaram 'a constatacao do corpo usando o telescopio
William
Herschel, instalado no Observatorio de La Palma, nas Ilhas Canarias, e
gracas a um programa especial de computador para analisar a luz da
estrela
orbitada pelo planeta.

A estrela e' conhecida como Tau Bootis. Assim, os cientistas conseguiram

"enxergar" o planeta, ou pelo menos detectar a luz que ele reflete.

"O sinal e' muito fraco, mas nos mostra que e' proveniente de um planeta

que tem duas vezes o diametro e oito vezes a massa de Jupiter, um
verdadeiro monstro", disse Andrew Collier Cameron, da Universidade Saint

Andrews.

O planeta Milenio parece ser formado, principalmente, por hidrogenio
gasoso, embora sua coloracao azulada indique a presenca de magnesio,
provavelmente em forma de silicato.

Sobre a possibilidade de ter existido vida no planeta, o astronomo Alan
Penny, do Laboratorio Rutherford Appleton, em Didcot (sudeste da
Inglaterra), informou que tem duvidas sobre essa possibilidade por ser
"um
gigante gasoso como Jupiter".

E' muito quente e nao tem superficie solida, nem agua liquida,
acrescentou.
(O Estado de SP, 16/12)
===========================================



SUBJECT: [ciencialist] Re:Teorema da incompletude de Godel
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/12/1999 10:28

O único exemplo que eu conheço de proposições que não podem ser decididas
são do tipo "auto-referentes"

por exemplo:

O conjunto de todos os conjuntos que não contém a si próprios (isto é, nos
quais o próprio conjunto não é um dos elementos do conjunto) contém a si
próprio ou não?

1. Se contém, não pode ser um elemento do conjunto, então não pode conter;

2. Se não contém, então deve ser um elemento do conjunto, logo contém;

Que eu saiba, são enunciados desse tipo apenas, ou outros casos muito
especiais, que são indecidiveis de acordo com Godel.

Não confundir com qualquer enunciado que AINDA não foi demonstrado.

[]´s

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Quinta-feira, 16 de Dezembro de 1999 08:34
Assunto: [ciencialist] Teorema da incompletude de Godel


>
>
>Roberto Mitsuo Takata wrote:analisado. tm nao achei muitos didaticas as
>explicacoes de topicos
>
>> especificos como 'potencia do continuum', 'teorema de godels' e outros
>> matematiqueses - alias se alguem souber me explicar o q. sao isso ficaria
>> agradecido... mas eu acho q. valeu a pena a grana investida.
>
>O q escrevo a seguir vem de memória e esta sujeito a erros :
>
>O teorema de Gödel conhecido tambem como "Teorema da Incompletude"
>estabelece que a Matemática nao é fechada, isto é, ela é incompleta :
>Existem questoes e problemas que NAO podem ser respondidos pelos
>axiomas matemáticos EMBORA estes problemas possam estar bem definidos
>nesta matemática.
>Mesmo que se introduzisse novos axiomas à matemática para resolver estes
>problemas
>SEMPRE existirão novos problemas que nao serão respondidos por ela
>e assim ad infinitum.
>
>Vou dar um exemplo (nao sei se valido) : Considere a questao :
>Existe uma funcao que para cada natural diferente forneça um numero primo
>diferente ?
>Primo = F( N ) ?
>Esta questao PODERIA ( nao sei se é ) um exemplo de um problema
>nao soluvel pelos atuais axiomas da matematica.
>[]s
>jocax
>
>
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>
>eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
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>
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Teorema da incompletude de Godel
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/12/1999 10:46



andreba@smacesso.com wrote:

> O único exemplo que eu conheço de proposições que não podem ser decididas
> são do tipo "auto-referentes"
>
> por exemplo:
>
> O conjunto de todos os conjuntos que não contém a si próprios (isto é, nos
> quais o próprio conjunto não é um dos elementos do conjunto) contém a si
> próprio ou não?
>
> 1. Se contém, não pode ser um elemento do conjunto, então não pode conter;
>
> 2. Se não contém, então deve ser um elemento do conjunto, logo contém;
>
> Que eu saiba, são enunciados desse tipo apenas, ou outros casos muito
> especiais, que são indecidiveis de acordo com Godel.
>

Que eu saiba tambem o teorema de Godel nao definiu os " tipos" de problemas
que sao ou nao sao decidiveis. Apenas disse que existem e sempre existirao.


>
> Não confundir com qualquer enunciado que AINDA não foi demonstrado.

Eu nao disse que qqr enunciado q nao foi demonstrado é indecidivel.Seria
loucura.

[]s
jocax


>
> []´s
>
> André RDB
>
> -----Mensagem original-----
> De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
> Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
> Data: Quinta-feira, 16 de Dezembro de 1999 08:34
> Assunto: [ciencialist] Teorema da incompletude de Godel
>
> >
> >
> >Roberto Mitsuo Takata wrote:analisado. tm nao achei muitos didaticas as
> >explicacoes de topicos
> >
> >> especificos como 'potencia do continuum', 'teorema de godels' e outros
> >> matematiqueses - alias se alguem souber me explicar o q. sao isso ficaria
> >> agradecido... mas eu acho q. valeu a pena a grana investida.
> >
> >O q escrevo a seguir vem de memória e esta sujeito a erros :
> >
> >O teorema de Gödel conhecido tambem como "Teorema da Incompletude"
> >estabelece que a Matemática nao é fechada, isto é, ela é incompleta :
> >Existem questoes e problemas que NAO podem ser respondidos pelos
> >axiomas matemáticos EMBORA estes problemas possam estar bem definidos
> >nesta matemática.
> >Mesmo que se introduzisse novos axiomas à matemática para resolver estes
> >problemas
> >SEMPRE existirão novos problemas que nao serão respondidos por ela
> >e assim ad infinitum.
> >
> >Vou dar um exemplo (nao sei se valido) : Considere a questao :
> >Existe uma funcao que para cada natural diferente forneça um numero primo
> >diferente ?
> >Primo = F( N ) ?
> >Esta questao PODERIA ( nao sei se é ) um exemplo de um problema
> >nao soluvel pelos atuais axiomas da matematica.
> >[]s
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SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/12/1999 12:23

joao,

infelizmente a mensagem ficaria longa demais preu rebater ponto a ponto...
farei um comentario sobre os principais.

nao ha' muito de relativo no conceito de meme - dawkins fala q. *se* a
teoria apresenta divirgencias em certos aspectos (e de fato apresenta)
entao *esses aspectos* devem ser considerados um meme... (leia atentamente
o trecho).

e realmente nao considero a questao do meme importante para a questao -
porem possivelmente por motivos diferentes dos seus.

vc tem uma nocao estranha de hereditariedade - pra vc entao se vc pega uma
gripe de seu pai isso se deu por motivos hereditarios!

[]s,

roberto takata








SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/12/1999 15:31



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> joao,
>
> infelizmente a mensagem ficaria longa demais preu rebater ponto a ponto...
> farei um comentario sobre os principais.
>
> nao ha' muito de relativo no conceito de meme - dawkins fala q. *se* a
> teoria apresenta divirgencias em certos aspectos (e de fato apresenta)
> entao *esses aspectos* devem ser considerados um meme... (leia atentamente
> o trecho).
>
> e realmente nao considero a questao do meme importante para a questao -
> porem possivelmente por motivos diferentes dos seus.
>
> vc tem uma nocao estranha de hereditariedade - pra vc entao se vc pega uma
> gripe de seu pai isso se deu por motivos hereditarios!

Bom , ser meu pai é um motivo hereditario :-)

[]s
jocax


>
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: memes
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/12/1999 15:44

> > vc tem uma nocao estranha de hereditariedade - pra vc entao se vc pega uma
> > gripe de seu pai isso se deu por motivos hereditarios!
>
> Bom , ser meu pai é um motivo hereditario :-)

entao tah, entao... qto era mesmo: dois miligramas de dramin? re re...

vc deveria assinar: jocoso, em vez de jocax...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Efeito Gerson
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/12/1999 15:49

> Aos que se propuzerem à leitura, favor manifestarem-se, indicando como
> querem receber esse original (.doc, .zip, .html, carta, avião, navio ou
> entrega pessoal).

prefiro q. venha por telegrama cantado... com cantoras bem afinadas... re
re...

minha colaboracao para o debate no portal eh: o q. veio antes - o ovo (de
galinha) ou a galinha? [eu sustento q. foi o ovo - custei pra entender
o porq.]

outros papos de biologo: a zebra eh um animal preto de listras brancas ou
um animal branco de listras pretas?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Gerson
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/12/1999 16:44

Estou solicitando leitura, sugestões e críticas (principalmente). Esse é o
Efeito Gerson aplicado a um dos participantes do ciencialist ... EU!

Em janeiro coloco no 'ar' um portal para Ciências, começando com Feira de
Ciências e Trabalhos Escolares. O domínio já está registrado. Começando com
Feira e Exposições, nada mais lógico que iniciar com um texto explicando o
que é uma Feira, como organizá-la, como montá-la, como expôr, como fazer os
'stands', como tratar as cores, os animais, comportamento dos juízes -
entidade expositora - alunos etc. etc. Tudo devidamente ilustrado (24
ilustrações).

É esse texto que solicito seja lido pelos companheiros e devolvido com o
máximo de sugestões e críticas. Não é uma leitura de extensão exagerada. Sei
que, mesmo assim, demanda algum tempo, que só posso agradecer ...
agradecendo.

Aos que se propuzerem à leitura, favor manifestarem-se, indicando como
querem receber esse original (.doc, .zip, .html, carta, avião, navio ou
entrega pessoal).

É nesse portal que pretendo lançar artigos e debates científicos. E, ai
daquele que não mandar colaboração!

Abraços,
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: Efeito Gerson
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/12/1999 17:13
ATTACHMENTS (19991217-171302-0000796): "natal4[1].mid"



>
> prefiro q. venha por telegrama cantado... com cantoras bem afinadas... re
> re...
>
> minha colaboracao para o debate no portal eh: o q. veio antes - o ovo (de
> galinha) ou a galinha? [eu sustento q. foi o ovo - custei pra entender
> o porq.]

A galinha nada mais é que uma das formas que o ovo apresenta, específica
para a sua reprodução. As outras formas do ovo são: quebrado, frito,
'estalado', cozido (mole, mais ou menos e duro), em pó (misturado com
chocolate (ovomaltine), quadrado (e muita gente vai ver como se faz isso!)
etc.


> outros papos de biologo: a zebra eh um animal preto de listras brancas ou
> um animal branco de listras pretas?

Esse eu não sei, talvez seja um mimetismo para agradar negros e brancos,
católicos e protestantes etc. Algo parecido como colocar um camaleão sobre
um tabuleiro de xadrez.
>
> roberto takata
>
E, afinal de contas, como quer receber o arquivo??

[]'s
Léo



>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA:Debate na questao EVOLUCIONISMO X criacionismo.
> http://www.talkorigins.org/
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> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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>
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Extrato
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/12/1999 19:35

Extrato JC email, hoje:
7. Os dez maiores avancos da ciencia em 99, segundo a "Science"

1) Celulas-tronco - Celulas capazes de dar origem a outras celulas bem
diferentes entre si poderao tratar no futuro uma grande variedade de doencas

2) Pesquisa do genoma - O codigo genetico de varios organismos foi
desvendado. Houve avancos na decifracao do genoma humano

3) Estrutura do ribossomo - Foram feitos os primeiros mapas da estrutura
molecular dessa organela celular onde sao fabricadas as proteinas

4) Condensado de fermions - Foi criado um novo tipo de gas com as
particulas elementares chamadas fermions, que podera ser a base de uma
futura geracao de lasers

5) Vida primitiva - Descoberta de moleculas fosseis na Australia avanca em
um bilhao de anos a idade das formas de vida mais complexas

6) Explosoes de raios-gama - Foi possivel, depois de 30 anos de duvidas,
associar algumas dessas misteriosas explosoes cosmicas com o colapso de
estrelas macicas

7) Universo chato - Pesquisadores descobrem mais indicios da explosao que
pode ter gerado o Universo, o Big Bang, e da forma que o cosmos tomou por
causa disso

8) Moleculas e memoria - Uma serie de descobertas torna mais facil de
entender como a memoria se forma pela atividade molecular concreta no
cerebro

9) Novos planetas - Relatos de descobertas de novos planetas em sistemas
solares proximos atingiram o auge -- ja' sao perto de 30 e, este ano, um
deles foi visto diretamente

10) Cristais fotonicos - Cientistas desenvolveram cristais que aprisionam e
dirigem certos comprimentos de onda de luz, o que podera' ser a base dos
computadores opticos e redes de alta velocidade do futuro
(Folha de SP, 17/12)

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Acupuntura no Jornal Nacional
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/12/1999 23:11

Não vi, mas escutei por telefone
:-P
uma matéria no jornal nacional, me parece, falando de uma suposta
comprovação da eficácia da acupuntura no tratamento da dor. O argumento
usado foi o de que 'se apresentou um trabalho em um congresso'
afirmando isso. E se mostrava algo que acho que era um PET-scan que
indicava menos atividade na área correpsondente à dor nos indivíduos
espetados.
É claro que as chave do problema estão na sugestão, porque existe uma
componente muito grande de interpretção cognitiva na dor, no controle
de efeito placebo, na repodutibilidade, etc. Mas o que mais me chamou a
atenção foi o tom, pra variar, de que 'a medicina finalmente dscobriu o
que a acupuntura já sabe há milhares de anos', etc. E, é claro, ficou
nítida a idéia de que a acupuntura em particular (e talvez as terapias
alternativas em geral) está tendendo a ser cada vez mais aceita e
comprovada. Aliás, muito sintomaticamente apareciam depoimentos
recomendando o uso simultâneo de TA (terap altern) e MBE (Med Bas em
Evid) - e o *testemunho* de uma indivídua 'curada' de dores devido a
gastrite também incluiu o irrelevante detalhe de que foi usada uma
dieta especial para ajudar na resolução do problema...

Bom, isso já é um descalabro em si, mas eu aproveito a carona: vamos
formar um 'media watch' (observatório da imprensa??)? Quem visse algo
suspeito deveria informar os demais, e atitudes em conjunto seriam
tomadas, seja escrevendo para o observatório de imprensa, o próprio
meio de comunicção, etc. Nos juntamos com o Diretório Secular
Brasileiro, por exemplo? Ou cria-se um grupo à parte só para isso? Eu,
em particular, adoraria botar o nome do cobeic na frente de tudo isso.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mais Ci�ncia e Estado
FROM: Renato Martins Bezerra <cavalo@fortalnet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com, credcob@sharp.com.br
DATE: 17/12/1999 23:28



credcob@sharp.com.br escreveu:

> >Essa questão que foi abordada pelo Thiago neste E-mail só nos mostra a
> capacidade que a >>das pessoas que estão vivendo neste planeta têm se se
> subjugarem ideologicamente, e, >também, de
> >se acomodarem diante dessa vergonha que é a falta de reflexão da nossa
> sociedade a >respeito
> >dela mesma. A patologia social que hoje está afetando o mundo, é
> perfeitamente esplicada >pela
> >filosofia do calango, que só faz balançar a cabeça no sentido afirmativo,
> em consequência,
> >aceitando assim tudo a que lhe submetem. O que falta é só pensamento, a
> alienação é total, >as
> >mulheres só se preocupam em rebolar a bundinha (não que o efeito visual
> seja ruim, longe de
> >mim), e os homens estão assistindo novela!!!!!!!!! Isso só vêm provar que
> o homem deixou de >ser
> >um animal racional para ser um fantoche de manipulação dos meios de
> comunicação.
>
> E é essa maldita falta de senso crítico que faz a imprensa dar espaço a um
> idiota chamado J. J. Benitez ao invés de pessoas que trabalham e realmente
> têm o seu valor. Que saco! E isso é, desgraçadamente, só um exemplo.
>
> Menjol
>
> Mas o pior de tudo isso é não podermos fazer nada contra pois nós que temos
> opinião crítica contra essas subjugações que nos são impostas somos poucos, o
> ensino no nosso "país" só serve para alienar mais ainda os estudantes, uma vez
> que este deveria trabalhar o senso crítico dos mesmos. Isso realmente é
> revoltante.



SUBJECT: [ciencialist] Monsanto e acusada de violar saude e criar cartel
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/12/1999 00:04

Hoje em Dia
Belo Horizonte, Sexta-Feira 17/12
Notícias do Financial Times



Monsanto é acusada de violar saúde e criar cartel

Patti Waldmeir
DE WASHINGTON

Um grupo de fazendeiros fechou o cerco contra a empresa de biotecnologia Monsanto, dos Estados Unidos, abrindo um processo multimilionário contra ela.
A Monsanto é acusada de lançar sementes geneticamente modificadas, que poderiam causar problemas de saúde, antes de testá-las adequadamente.
O processo, aberto em um tribunal norte-americano nesta semana, é a primeira contestação legal à difusão de safras geneticamente modificadas.
A empresa é a única acusada no processo, mas outras empresas do setor de biotecnologia agrícola são mencionadas, entre as quais DuPont, Pioneer Hi-Bred, Dow Chemical, Novartis e AstraZeneca, como 'conspiradoras'.
Os queixosos, que pretendem fazer da ação um processo coletivo, são fazendeiros dos Estados Unidos e da França, indicados como representantes dos fazendeiros de todo o mundo.
O processo foi preparado pelo mais importante escritório de advocacia norte-americano especializado em ações coletivas, o Cohen Milstein Hausfeld & Toll, em nome de um consórcio de outros escritórios de advocacia.
As alegações se baseiam em uma combinação de razões de saúde pública e legislação antitruste. Na questão da saúde pública, a Monsanto foi acusada de violar os direitos humanos internacionais ao se apressar para colocar as sementes geneticamente modificadas no mercado.
A alegação antitruste é a de que a Monsanto criou um cartel a fim de monopolizar os mercados de sementes geneticamente modificadas de soja e milho, a fim de restringir o comércio nesses mercados e manipular os preços.



SUBJECT: [ciencialist] Irreversibilidade e Entropia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/12/1999 01:00

Aos interessados em Termodinâmica:

Estou colocando em meu Web Site mensagens seqüencialmente postadas na "Lista
de Discussão Física" e que abordam um novo método pedagógico que desenvolvi
para explicar a Entropia. No Web Site estão as 13 primeiras mensagens e nos
próximos dias deverei acrescentar outras até um total de 17 (a msg 17 foi
escrita hoje). Creio que a discussão total deverá chegar até 20-25 msgs. A
entropia é definida na msg 17 ainda não postada. Ao chegar à primeira msg
não postada (hoje seria a 14) o link "Próximo" deverá dar erro, remetendo o
usuário ao provedor do Web Site. Na página inicial do Web encontram-se links
individuais para cada mensagem tendo-se aí, na primeira não postada, uma
pequena figura onde se lê "Breve".

Em caso de dúvidas poderei respondê-las aqui na "Ciencialist" (a turma da
"Lista Fisica" anda muito parada e/ou a Lista está se definhando). Se a
dúvida for interessante será acrescentada ao Web, a menos que haja
manifestação em contrário pelo questionador. Sugestões e críticas serão bem
vindas.

O URL indicado (Considerações Sobre Irreversibilidade e Entropia) é
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Usenet/term01.htm

Abraços
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm
Esta é a porta de entrada para o Web Site em português.



SUBJECT: [ciencialist] Exercicio da cidadania cresce com a Rede (com enderecos ao final)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/12/1999 01:18

Exercício da cidadania cresce com a Rede

A Internet vem se revelando cada vez mais uma ferramenta eficaz para mobilizar os mais diferentes grupos em busca de soluções para os problemas sociais
ELISA TRAVALLONI

Dezembro de 1988. A notícia do assassinato do líder dos seringueiros da Amazônia, Chico Mendes, se espalha pelo mundo e o governo brasileiro começa a ser pressionado para identificar e punir os responsáveis pelo crime.
Dezembro de 1999. Ambientalistas, sindicalistas e participantes de grupos de defesa dos direitos humanos de diversas partes do mundo convergem para a cidade norte-americana de Seattle, onde se realizava a reunião da Organização Mundial de Comércio. Mobilizados por Organizações Não Governamentais (ONGs), os manifestantes fazem protestos e entram em choque com a polícia de Seattle.
Onze anos separam os dois acontecimentos, mas um fato se torna incontestável: a capacidade da Internet para mobilizar os mais diferentes grupos sociais e assegurar o exercício da cidadania. Dos simples e-mails às home pages, apesar de algumas dificuldades, a tendência é de que a constante evolução da tecnologia seja cada vez mais utilizada na defesa das causas sociais. "Por que não difundir mensagens em MP3, por exemplo?" - indaga Eduardo Tadao Takahashi, diretor do IBICT.
Poder de mobilização
Participar de campanhas, agitar mobilizações em prol de uma causa social ou simplesmente ajudar instituições filantrópicas está mais fácil do que nunca. Basta navegar um pouco na Internet para encontrar várias Home Pages de organizações não-governamentais (ONGs), fundações e sociedades civis que fazem do mundo virtual uma ferramenta a mais na luta pela cidadania.
Através de e-mails, chats de discussão ou de denúncias virtuais, a sociedade tem se organizado com mais rapidez, permitindo uma melhor coordenação de esforços. Alguns exemplos provam que a rede mundial pode ser um valioso meio de pressão usado pelos defensores dos direitos humanos e da democracia.
Foi o caso da forte mobilização de ONGs em Seatlle (EUA) contra a Organização Mundial de Comércio (OMC), apontada por sindicalistas, ambientalistas e grupos de direitos humanos como responsável pelos erros do capitalismo mundial. Diversas manifestações durante a Terceira Conferência Ministerial da OMC, entre os dias 30 de novembro e 1, 2 e 3 de dezembro de 1999, atraíram a atenção do mundo todo. Para Átila Roque, diretor do Ibase, os protestos não teriam sido viáveis se não fosse a rede. "Toda a comunicação, desde o início, foi feita por correio eletrônico. Várias ONGs brasileiras participaram das discussões, mesmo não estando lá. Quase tudo foi feito via Internet".
Alguns sites internacionais, como Oneworld, Attac e Greenpeace, mantiveram em suas Home Pages informações e listas de discussões sobre o encontro em Seatlle. A ONG francesa Attac, que chegou recentemente ao Brasil, pretende discutir alternativas ao sistema neoliberal e lutar para que sejam efetivadas. A estratégia da Attac é produzir informação, promover encontros e pressionar os Governos. O internauta pode escrever para a Home Page e participar por e-mail das discussões em pauta.
Mas isso não é novidade no Brasil. Ainda em 1988, antes da explosão da mídia de rede, o país pôde sentir o potencial dessa nova forma de comunicação. O dia era 22 de dezembro. O seringueiro Chico Mendes, à época pouco conhecido entre os brasileiros, mas famoso internacionalmente por causa de sua luta ecológica, era assassinado no início da noite em Xapuri, no Acre. Pouco tempo depois, o governo brasileiro começou a receber telegramas e faxes do mundo todo exigindo a prisão dos culpados. Isso, antes mesmo que os meios de comunicação daqui informassem o ocorrido. "Logo depois da morte do Chico Mendes, alguém mandou um e-mail para o Rio denunciando o crime. Imediatamente, a notícia foi espalhada para algumas ONGs internacionais, que repassaram a informação. Por causa do fuso-horário, os faxes chegaram na mesa do então Presidente da República, José Sarney, e do Secretário-Geral do Ministério de Justiça, Luís Fernando Eischenberg, ainda de madrugada", explica Átila Roque.
Outro caso mostra que a Internet se tornou vital na disseminação de informações importantes. Em 95, o Greenpeace pôde evitar a passagem de um navio com carregamento de plutônio pela costa de vários países. A ONG informava em sua Home Page a rota seguida pela embarcação, avisando antecipadamente os Governos que, assim, podiam impedir a entrada do carregamento. O navio chegou a entrar em Fernando de Noronha, mas com as informações passadas pela HP a Marinha pôde exigir a sua retirada. Outro meio de pressão virtual foi o abaixo-assinado mundial contra testes nucleares na França, que obteve 350 mil adesões.
Não há mais dúvidas de que o e-mail mudou o modo de comunicação entre as ONGs. Para Roberto Pereira, diretor-geral do Centro de Educação Sexual - Cedus, a articulação entre as instituições se tornou mais dinâmica com o correio eletrônico. "A comunicação interna também ficou mais agilizada. É mais fácil organizar as passeatas e os encontros. Antes, fazíamos isso por telefone, fax ou até mesmo carta, quando tínhamos que falar com grupos de outros estados. Até algumas decisões podem ser tomadas pela Internet".
Recentemente, o Cedus participou por e-mail das mobilizações para o dia 1º de dezembro, Dia Mundial da Luta contra a AIDS. "No Rio, foram várias manifestações. Cada localidade organizou a sua e tudo foi mais fácil com as instituições em rede", comemora Roberto. "A Internet tem se mostrado muito eficaz também na mobilização e na divulgação de informações", acrescenta. Com a criação da Home Page no ano passado, o Cedus passou a receber e-mails de adolescentes, principalmente, com dúvidas sobre sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, entre outras. Para o próximo ano, Roberto promete um sala de discussão no site.
Como os custos da mídia de rede são muito baixos, principalmente com a proliferação de serviço de e-mails gratuitos, não é necessário uma estrutura complexa para que se realize uma campanha on line. Exemplo disto é o site Amamentação On-line, do Grupo Origem, de Recife. Criado há 11 anos, o Grupo é pequeno e conta com poucos recursos. Por isso, seus organizadores resolveram apostar em alta tecnologia. "Investimos no que havia de melhor, ficando na época à frente das grandes ONGs. Com isso, a mobilização e a organização das campanhas ficaram mais fáceis", conta Denise Arcoverde, uma das integrantes do Grupo Origem.
A Home Page, em português e inglês, oferece informações sobre aleitamento materno e câncer de mama, boletins, cartilhas e cartazes que podem ser impressos e distribuídos por outras ONGs similares em qualquer lugar do mundo. "Em 1996, organizamos um Fórum Mundial em Bangcoc com o auxílio da Rede. A maior parte do encontro foi organizado por e-mail. Além disso, as informações do encontro foram veiculadas no site em tempo real", explica. A HP promove debates sobre o tema através de um chat e uma lista de discussão.
O Terceiro Setor na Internet
Com as ferramentas da Web, as ONGs e outras organizações civis vêm ganhando mais espaço, visibilidade e força, driblando a falta de recursos e angariando mais voluntários para uma intervenção mais ágil na sociedade. Mas essa ligação com a Rede não é de agora. "A Internet brasileira começou com uma ONG. Foi o Ibase a lançar o primeiro provedor no Brasil, o Alternex", lembra Sérgio Goes, diretor executivo da Rede de Informações para o Terceiro Setor - Rits. Assim como foi o Ibase, criado em 1981, uma das primeiras organizações não-governamentais que começou a fazer uso do correio eletrônico.
Para Sérgio, a utilização da Rede pelo Terceiro Setor não se dá por acaso. "Tanto a Internet quanto as ONGs têm a tendência de formar comunidades, assim como a tendência de se defender a liberdade é uma característica marcante dos dois sistemas". Mas, para ele, ainda falta muito para que as organizações conquistem um grande espaço no mundo virtual. "A Internet pode facilitar a mobilização. Há um enorme potencial, mas não podemos deixar de levar em consideração que apenas 2% da população brasileira têm acesso à Rede". Organizações como a Rits e a Ongnet, primeiro provedor do Terceiro Setor, de Minas Gerais, estão tentando melhorar esse quadro, organizando e fomentando o desenvolvimento de novas redes, integrando as organizações e potencializando o uso de novas tecnologias e serviços.
A qualidade da tecnologia empregada na construção de sites das organizações não-governamentais ainda é um problema. Em geral, a tecnologia empregada para fins sociais é obsoleta. É o que afirma Eduardo Tadao Takahashi, diretor do IBICT. "É raro que uma ONG utilize um meio antes que uma empresa o faça comercialmente. A linha da ação social herda a linha da ação comercial". Para Tadao, há um espaço no mercado que precisa ser captado, a ONG deve inovar para conquistar público. "Por que não difundir mensagens em MP3, por exemplo? O Ibase é um exemplo de uma ONG que inovou no mercado brasileiro. É preciso visão estratégica", diz.
Solidariedade Virtual
Para quem quer participar de programas de assistência social, fazer doações ou denunciar violações de direitos humanos não faltam opções na Rede. Pelo site Clikfome, os internautas podem doar cestas básicas para crianças brasileiras, sem gastar um centavo. Basta clicar no ícone e o internauta é remetido para uma página de patrocinadores que querem ser vistos. Eles farão uma doação por você. Os recursos deste mês serão destinados para a Campanha Natal sem Fome. O site internacional NetAid (uma iniciativa da ONU) também incentiva doações. O objetivo é criar uma comunidade virtual de ajuda humanitária. A NetAid Foundation conta com a participação de celebridades em suas campanhas.
Na Home Page da Fundação Abrinq, além do espaço para discussão sobre temas ligados à infância, o internauta pode fazer denúncias contra o trabalho ilegal de adolescentes menores de 16 anos ou contra a exploração do trabalho irregular de jovens. Doações em dinheiro também podem ser feitas pela HP. O site Abrapia recebe, por e-mail, denúncias contra a violência doméstica e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Quem quiser ajudar no combate ao tráfico de animais pode acessar o site da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres - Renctas. Qualquer pessoa ou instituição pode fazer parte da Renctas, enviando informações e denúncias. Basta preencher o cadastro disponível na Home Page.


Endereços
Ibase - www.ibase.org.br
Cedus - http://members.tripod.com/CEDUS
Grupo Origem - www.aleitamento.org.br
Clikfome - www.clickfome.com.br
NetAid - www.netaid.org
Fundação Abrinq - www.fundabrinq.org.br/trabalhoinfantil/denuncia.htm
Abrapia - www.abrapia.org.br/Denuncie/denuncie.htm
Greenpeace - www.greenpeace.org
Greenpeace (BR) - www.greenpeace.org.br
Attac - www.attac.org
Attac (BR) - www.attac.org.br
Oneworld - www.oneworld.org
Renctas - www.renctas.org.br
Abenet - www.abenet.com.br
Cedaps - www.cedaps.org.br
Rede BLH - www.fiocruz.br/redeblh
Programa Voluntários - www.uol.com.br/voluntarios
Aldeias Infantis - www.aldeiasinfantis.org.br
Saúde Criança - www.saude-crianca.org.br
Ongnet - http://www.ongnet.psi.br





SUBJECT: [ciencialist] Paradoxos
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/12/1999 21:37

André RDB escreveu >>
. . . . . . . . . . . . .
por exemplo: O conjunto de todos os conjuntos que não contém a si próprios
(isto é, nos quais o próprio conjunto não é um dos elementos do conjunto)
contém a si próprio ou não?
. . . . . . . . . . . .
________________________________________________

A proposição acima é conhecida por "paradoxo de Bertrand Russel".
No inicio do século, Russel postulou que, dentro da logica formal, não é
adequado somar queijos com bananas, ou seja, que proposiçoes envolvendo
conceitos não homogeneos, - isto é, definidos em contextos ("classes",
"categorias" ou "dimensões") diferentes - podem não ter sentido ou
constituirem aparentes "paradoxos".

Ele resolveu essa questão estabelecendo que os conjunto contidos eram de
"dimensão" diferente (ou pertenciam a outra categoria) da dos contedores e
portanto a proposição, embora verbalmente correta, não tinha sentido
logico.

O uso desses conceitos (classes, categorias) na matemádica produziu um
formidável impulso no desenvolvimento da Teoria dos Conjuntos e em toda a
Matemática Moderna.
As ideias de Russel foram contemporaneas aa divulgação da teoria da
relatividade, a qual produziu uma profunda trinca na até então monolítica
Filosofia do Conhecimento.

Visto por um outro angulo, pode-se dizer que o que Russel fez foi, de certa
forma, colocar *limites* (ou condiçoes) no uso da "Lógica Clássica".

[s] \ neville







SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario IV - A Ressurreição
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/12/1999 23:05

Oi gentes!!

>> mais uma mensagem aos sabios da
>> lista!! :o)
>
>assim vc pega pesado.

Quem disse que falei para vc?? ;o)


>
>> os cálculos, será que dava prá mandar
>> de novo?? Ou talvez não seja necessário.
>
>estah publicado no site do observatorio da imprensa.


:o) Vc mandou aquela demonstração toda confusa??? Argh!!


>na verdade nao, ego. aa primeira vista isso parece impressionar, nao? mas
>o lance eh q. o decaimento radioativo segue uma funcao exponencial, isso
>faz com q. qto mais tempo passe maior a influencia da contaminacao: de 100
>dC pra 1900 e alguma coisa dC passa-se bastante tempo, aih a fracao de
>C-14 q. entra por contaminacao se torna muito significativa. agora se a
>contaminacao ocorresse no ano 100 dC poderia haver uma troca de 100%
>(vale uma exclamacao!) q. nao haveria diferenca na datacao final... o
>lance entao depende de qdo ocorreu a contaminacao e qual a extensao dela.

Sim, sei. Partindo das informações dadas, a questão é que
se a experiência reproduziu as condições do incêndio e
obteve esse resultado em 1990, por exemplo, é possível
calcular que efeito o mesmo teria em 1532 (Não é esse o ano
em questão??), em um tecido datado de 30 DC, bastando
considerar a mesma defasagem. Não sei se alguém já fez
isso, mas possivelmente não daria uma diferençca tão grande, pois o tempo de
meia-vida é cerca de três vezes o período máximo decorrido.


>
>ao q. eu saiba o experimento de kouznetsov consistia em aquecimento de uma
>amostra de tecido num tubo de ensaio em condicoes umidas.

Pelo que lembro, foram dois experimentos. Não sei a qual
deles vc se refere.



>isso tem dois problemas: 1) pra q. bacterias e fungos alterassem a datacao
>de modo q. o sudario fosse do ano 33DC e ainda assim resultasse como sendo
>do ano de 1325 dC a proporcao deveria ser de 86,5%.
>2) a amostra do sudario foi limpa, removendo-se tais contaminantes...
>
>o procedimento a ser tomado foi publicamente discutido - e.g. via cartas
>aa 'nature'... o protocolo seguido pode ser lido no trabalho com os
>resultados da datacao: nature 337: 611-5.
>

Segundo o livro, era de 60%. Não me recordo se estava se referindo a antes ou
depois da limpeza.


>bem se fosse sangue deveria entao estar escura (qto a haver retoques nao
>vejo por q. isso impossibilitaria o uso da tecnica - os artistas retocam
>seus quadros - e eh estranho pra mim tbm esse tipo de argumentacao: 'se
>fosse pra ser feito na idade media teria q. ser por um processo magico'...
>ora, sendo feito no ano 33DC nao precisaria ser magico entao? o processo
>de impressao da imagem defendida pelos partidarios da autenticidade nao eh
>mais magico ainda? fora q. nao se necessita de magica para explicar a
>falsificacao do sudario: na pior das hipoteses ocorreu por um processo
>ainda nao completamente esclarecido - e q. se se adotar a hipotese de
>processo magico aih sim jamais podera' sej-lo)


Bem, o que eu tinha mencionado era justamente
o contrário, uma explicação técnica para o
sudário, caso ele fosse uma falsificação.
A queima poderia ter sido obtida pela
exposição ao sol, ou em um forno, onde o pano estaria
untado de óleo, suor, e outros "temperos". :o)


Na verdade o que parece sair desses estudos sobre o sudário
é que nem é possível achar um motivo único para explicar a
defasagem, se ela existe, do Carbono 14 (Na verdade,
atribuir uma causa única ao desvio, por exemplo, apenas o
incêndio, ou apenas as bactérias, ou apenas o manuseio,
seria um contra-senso, pois teríamos que explicar porque
os outros fatores de contaminação não influenciaram), e nem
uma técnica simples e única que pudesse explicar uma
falsificação (Se existia um método de falsificação de
relíquias do tipo do Sudário, muito provavelmente ela não
seria de conhecimento amplo, pois nesse caso seria
desmascarada facilmente, e estaria descrita em documentos
da época).


>
>sinceramente creio q. o assunto soh vale uma mexida qdo argumentos
>realmente fortes suportarem a retomada.

É uma pena. O Sudário tem uma importância muito especial
para mim, pois é, pelo que sei, o único exemplo de disputa
entre a religião e a ciência atualmente. Ao contrário do
que muita gente pensa, ele não é uma relíquia reconhecida
pela Igreja, que julga nunca ter tido provas suficientes de
sua autenticidade. Na verdade não é um artigo de fé. Então o que temos é um
elemento neutro, e com forte carga
emocional, pelo que representa no imaginário tanto de
clérigos como de cientistas (Provavelmente haveria pouca
discussão se não fosse Jesus), o que faz com que forneça um
"laboratório" ideal para se observar os argumentos de
ambos, e analisar seus preconceitos e sua metafísica
próprias. Acharia ótimo ver um debate entre cientistas
céticos e cientistas crentes nesse assunto.


De quaquer modo agora já devolvi o livro. E, como não notei
muito interesse, não vale a pena comprá-lo ou pedir de
novo, por agora.


[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Teorema da incompletude de Godel
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/12/1999 23:30

Olá gentes!

Já ouvi muitas histórias sobre o Teorema de Godel, e a
maior parte deleas cita como exemplos questões auto-
referentes. Não ficou claro, na época, se é apenas a esses
tipos de questões que ele se aplica. Algum tempo depois
consequi uma definição mais exata desse teorema, e sua
relação com a auto-referência. Ao que parece, ele em si
pode ser condensado em uma forma auto-referente. O que
Godel fez foi demonstrar que não se pode demonstrar que, em
um dado sistema formal, não existem questões não-
demonstráveis. Quer dizer, ele liquidou com a possibilidade
de termos certeza disso, embora isso não impedisse que
esses sistemas fossem possíveis, só que nunca poderíamos
saber. Claro que existe a possibilidade de sabermos disso
por meios não lógicos.


Uma outra forma de se ver a formalização dele é a partir
dos enunciados axiomáticos, que necessariamente são
limitados, e as questões matemáticas, infinitas. É mais ou
menos algo do tipo "Sendo as questões infinitas, se temos
um conjunto limitado de axiomas, não conseguiremos abranger
a todas (Mesmo que os axiomas demosntrem todas elas). Se
temos um conjunto ilimitado de axiomas, então não temos um
sistema lõgico, ao menos humanamente possível".


A auto-referência entra porém como precursora do Teorema,
e a solução da meta-linguagem tem consequências filosóficas
importantes, como conceder validade a uma demonstração
matemática realizada com argumentos da física ou da biologia, por exemplo.

Em relação ao tipo de questões, lembro que o quinto axioma
de euclides é utilizado como um exemplo da aplicação de
Godel. Se confirmado, quebra a hipótese da restrição às
questões autoreferentes.

Uma observação. Me disseram que dois matemáticos
brasileiros demosntraram que as questões não-demonstráveis
necessariamente irão aparecer sem pre, em qualquer sistema.
Não tenho porém maiores referências.

[]´s

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>O único exemplo que eu conheço de proposições que não podem ser decididas
>são do tipo "auto-referentes"
>
>por exemplo:
>
>O conjunto de todos os conjuntos que não contém a si próprios (isto é, nos
>quais o próprio conjunto não é um dos elementos do conjunto) contém a si
>próprio ou não?
>
>1. Se contém, não pode ser um elemento do conjunto, então não pode conter;
>
>2. Se não contém, então deve ser um elemento do conjunto, logo contém;
>
>Que eu saiba, são enunciados desse tipo apenas, ou outros casos muito
>especiais, que são indecidiveis de acordo com Godel.
>
>Não confundir com qualquer enunciado que AINDA não foi demonstrado.
>
>[]´s
>
>André RDB
>
>-----Mensagem original-----
>De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
>Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
>Data: Quinta-feira, 16 de Dezembro de 1999 08:34
>Assunto: [ciencialist] Teorema da incompletude de Godel
>

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SUBJECT: [ciencialist] En: Morte Encefalica em Xeque, Folha de Sao Paulo, 19.12.1999. E Interpelacao Judicial
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/12/1999 13:35


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: alunos_direito@pegasus.com.br ; alunos_direito@listserv.pegasus.com.br ; Conselho Federal da OAB ; Conselho Federal de Medicina; Direito Ministerio Publico Pegasus ; Lista Direito Pegasus
Cc: Cicero Galli Coimbra ; Serrano Cultura ; Luis Fernando P. Franchini ; Jornal Nacional Rede Globo ; Cristiane Rozicki ; Adenilton ; presidencia@oabsp.org.br ; Victor ; Martha Medeiros ; Paulo Gilberto Cogo Leivas ; Mario Cesar Bucci ; Paulo de Tarso Ribeiro dos Santos ; Leo Brust ; Maria Claudia Costa Mendes ; Eduardo Rech ; Alessandra Lehmen ; Nair ; hcaprini ; Eladio Pereira de Lima ; Volnei Garrafa ; Stefi Veevon ; Maria Mercedes Fonseca ; Ines Wiedmann ; Celso Galli Coimbra ; Gilson Luis Roberto ; Laureni
Enviada em: Domingo, 19 de Dezembro de 1999 12:43
Assunto: Re: Morte Encefalica em Xeque, Folha de Sao Paulo, 19.12.1999. E Interpelacao Judicial



É assunto dessa magnitude para a vida e saúde humana, hoje mais uma vez tornado de conhecimento público, através do artigo reproduzido abaixo na FOLHA DE SÃO PAULO, e que envolve a declaração de morte de 10.000 pessoas por ano no Brasil, em sua quase totalidade muito jovens, que ainda VIVAS e em grande parte podendo ser salvas para UMA VIDA NORMAL, têm é meramente seus corpos (vivos) considerados criminosamente como despojos de maior utilidade econômica (aspecto oficialmente assumido por representantes do Cremesp e do CFM) para extração de órgãos para fins de transplante sob a homicida pretensão de "salvar outra vida", que por sua vez salva já poderia ter sido através de medicina meramente preventiva, e que terá depois apenas SOBREVIDA de em média 8 anos, tornando-se uma versão aidética farmacêutica dependente de drogas caras e importadas. Nada disso as milionárias propagandas oficiais informam. Propagandas pagas por nós.

O Conselho Federal de Medicina e a União, já interpelados judicialmente duas vezes desde 17 de setembro de 1997, com intimação ao Ministério Público Federal, recusam-se a dar explicações à sociedade e enfrentar o debate técnico, por questões de comprometimento com interesses econômicos circulantes dentro do sistema de saúde pública brasileiro, que privilegia os atendimentos mais onerosos e menos eficazes, promovendo sistemático sacrifício de vidas com o cosmético da milionária propaganda oficial de "salvar vidas", através do sacrifício de outra institucionalizado.

O Conselho Federal de Medicina, na reunião de seus representantes em janeiro e fevereiro de 1998, em São Paulo, já assumiram que é feito prognóstico de morte por razões de ordem econômicas. As atas dessas reuniões constam de processo judicial em São Paulo na 17a. Vara da Justiça Federal com certificado de autenticidade do próprio CFM.

O Conselho Federal de Medicina procura estancar o debate sobre esse assunto com a inconstitucional e imoral censura prevista no Artigo 113 de seu Código de Ética: "É vedado ao médico divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor não esteja expressamente reconhecido por órgão competente."

Hoje, mesmo com o valor da hipotermia moderada reconhecida pelo meio científico através da mais conceituada revista científica e médica, a "Brazilian Journal of Medical and Biological Research", e pela Comissão Organizadora do Terceiro Simpósio Internacional sobre Coma e Morte (Cuba, fevereiro de 2000), ele continua subtraindo-se ao enfrentamento técnico, mantendo uma atitude autoritária, repressora e avessa aos seus compromissos de satisfação pública, como se a matéria em questão fosse assunto particular decidido por atitudes discricionárias, senão mesmo arbitrárias.

O citado Artigo 113 utilizado pelo Conselho Federal de Medicina está em confronto com o Artigo 5o., inciso IX, da Constituição Federal que assegura ser "livre a expressão da atividade intelectual, artística e científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".

Os Conselho Federados de Medicina não admitem que seus assuntos sejam examinados fora de suas administrações.
Não reconhecem a pertinência dos mesmos também ao exame do Poder Judiciário.
E quanto a essa questão, pensam apenas na "imagem da medicina", visão declarada no referido processo judicial.

E a esses órgãos outorgam-se os poderes de sentenciar arbitrariamente a morte dentro da sociedade.

Entretanto, em nova Interpelação Judicial a ser ajuizada com um expressivo número de pessoas já reunido, ele vai ter que responder a 24 quesitos técnicos, que anteriormente tinham sido encaminhados através de procedimento no Ministério Público Federal, e obstados em Brasília pelo Executivo Federal.

Quem desejar integrar esse grupo de pessoas comunique-se comigo, e terá apenas que fornecer uma procuração com poderes totalmente específicos, e não terá ônus de espécie alguma.

Os quesitos serão colocados na lista alunos_direito assim que houver manifestação de interesse.

De outra maneira estejam certos que o Conselho Federal de Medicina apenas indicará "especialistas" para sustentarem retórica dogmática e sem ter quem lhes saiba contestar no ato, restando tudo reduzido a palavra contra palavra, até que o passar do tempo tenha feito muito mais vítimas, enquanto em caráter privilegiado, como Gerson Brenner, uns poucos continuarão a receber atendimento diferenciado que lhes salva a vida (ou impede-lhes de ficar com vida vegetativa e seqüelados neurológicos noutros níveis), e os demais terão em vida seus órgãos retirados.

Celso Galli Coimbra
OABRS 11352
19.12.1999



-----Mensagem Original-----
De: Luís Fernando P. Franchini
Para: alunos_direito@listserv.pegasus.com.br
Cc: Celso Galli Coimbra
Enviada em: Domingo, 19 de Dezembro de 1999 05:41
Assunto: [ALUNOS_DIREITO] Morte Encefálica em Xeque


"Infelizmente o que os autos retratam é nada mais do que se tem visto habitualmente nos dias contemporâneos - a massificação dos cuidados com a saúde humana. Na proporção em que cresce o processo tecnológico, também diminui a preocupação com o ser humano em si, com a pessoa(...)Tempos em que se procuram abstrair-se das responsabilidades. O hospital não é um hotel. Não é uma hospedaria de doentes. Deve ser o abrigo dos homens para tratamento de suas moléstias; deve ser a casa onde se procura diminuir a dor, tratar da saúde, velar por ela e cuidar sempre para que aqueles que ali entram, se não conseguirem a cura, pelo menos não sofram dano maior. Enfim, que o hospital seja realmente uma casa santa, uma santa casa."(g.n.)
Declaração de voto do Juiz Abreu Leite - RT 689/230 (apud Miguel Kfouri Neto, Responsabilidade Civil do Médico, p. 175, 1a edição, Revista dos Tribunais).


Folha de São Paulo - 19-12-99 - Tendências/Debates


DIAGNÓSTICO DA MORTE ENCEFÁLICA EM XEQUE



Sendo os critérios usados hoje corretos, sairão fortalecidos da discussão honesta


CÍCERO GALLI COIMBRA

Os meios de comunicação têm, uma vez mais, um papel importante a desempenhar. Sérios questionamentos relativos à validade dos critérios correntes para o diagnóstico de morte encefálica estão sendo oferecidos à classe médica, após haverem passado pelas avaliações do corpo editorial da mais bem conceituada revista médica nacional ("Brazilian Journal of Medical and Biological Research") e da comissão organizadora do Terceiro Simpósio Internacional sobre Coma e Morte (Cuba, fevereiro de 2000).
Mesmo reconhecida pelo pensamento científico honesto, sem a atenção da mídia, a crítica ora apresentada poderá levar mais de uma década para vencer o ostracismo e a indiferença, bem como a vaidade e o interesse ofendidos, para só então alterar a abordagem do paciente neurológico grave.
Para o diagnóstico de morte encefálica, após um traumatismo craniano severo, por exemplo, verifica-se a presença de coma profundo com ausência dos chamados "reflexos cefálicos" (sinais que requerem o concurso do encéfalo, tais como o fechamento das pupilas pela exposição à luz).
A seguir, submete-se o paciente ao chamado "teste da apnéia", que consiste no desligamento do respirador por até dez minutos para elevar a concentração de gás carbônico (CO2) no sangue, de forma a estimular o centro respiratório encefálico. O teste é precedido e acompanhado de medidas destinadas a evitar a desoxigenação do sangue. A ausência de resposta respiratória levaria à fase final do diagnóstico: um exame confirmatório, como o eletroencefalograma ou a angiografia.
Ao serem tais critérios propostos, há 30 anos, imaginava-se que, quando houvesse desaparecido o último dos reflexos cefálicos, a circulação cerebral haveria cessado em decorrência da máxima elevação da pressão no interior do crânio, pela progressão do edema ("inchaço") cerebral. Como o cérebro não sobrevive nessas condições, a documentação desse estado por algumas horas traria a certeza da irreversibilidade da lesão.
Hoje, ao contrário, se sabe que essas funções neurológicas tornam-se reversivelmente suprimidas com um fluxo de sangue inferior a apenas 50% a 60% do normal. A morte das células, no entanto, somente ocorre com a redução para abaixo de 15% a 20% do normal. Portanto pacientes com irrigação cerebral entre tais limites podem ser erradamente apontados como mortos.
Pior: a despeito de monitoração rigorosa das funções vitais, o CO2 elevado pelo teste da apnéia provoca queda severa da pressão arterial (em 40% dos casos) e paradas cardíacas irreversíveis, além de elevar ainda mais a pressão no interior do crânio, determinando o colapso irrecuperável da circulação intracraniana e tornando inúteis os exames confirmatórios.
Ao contrário, pacientes dependentes do respirador, mas não submetidos à apnéia, apesar de encontrarem-se com pupilas dilatadas e sem resposta à luz, têm sido recuperados pela redução da temperatura corporal (hipotermia) em 4C (de 37C para 33C) ao longo de 12 a 24 horas, reassumindo a vida profissional normal meses após o acidente. A hipotermia tem recuperado, a esse ponto, 70% dos casos de trauma craniano severo, contrastando com os 7% obtidos com terapias tradicionais.
Familiares de vítimas de traumatismo craniano grave ou parada cardíaca prolongada devem desautorizar a realização da apnéia e solicitar ao médico que considere a hipotermia. Mesmo a angiografia não confere segurança ao diagnóstico, pois pacientes que têm mantida a função da região do cérebro que controla a temperatura do corpo podem não apresentar imagens vasculares nesse exame, demonstrando-se a sua limitação.
Ao verificarem que os acidentados hipotérmicos, pela exposição do corpo ao clima frio antes do resgate, vinham a recuperar-se, os propositores dos atuais critérios desconsideraram seu potencial terapêutico, chamando-o apenas "critério de exclusão".
Milhares de vidas jovens e úteis perdidas anualmente no Brasil, em cuja educação e formação profissional o país investiu longamente, seriam recuperáveis por esse tratamento (do qual o ator Gerson Brenner se beneficiou). Engajados no Sistema Nacional de Captação de Órgãos, com ênfase para o diagnóstico precoce de morte encefálica, a maioria dos hospitais públicos não possui aparelhagem para aplicação da hipotermia, nem entre seus diretores se verifica interesse na sua aquisição, configurando-se situação deplorável sob o ponto de vista ético.
Quem teme a verdade? Sendo os critérios corretos, sairão fortalecidos da discussão honesta. Caso contrário, após o decurso de dez anos para reconhecimento de sua falibilidade, muitos milhares de vidas terão sido perdidas, levando suas famílias à dor e ao desamparo sem necessidade. Sendo corrigidos rapidamente, os transplantes passarão a ser feitos com ética, consciência e segurança.





Cícero Galli Coimbra, 44, médico neurologista pós-doutorado pela Universidade de Lund (Suécia), professor livre-docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor de artigo sobre o assunto publicado em 1/12/1999 na "Brazilian Journal of Medical and Biological Research" (www.epub.org.br/bjmbr/year1999/v32n12/3633.htm ).

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(Saiba mais em http://www.epm.br/neuro/textos.htm )



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] frequência de genes nas populações
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/12/1999 17:04

João
Em resposta a sua pergunta sobre freqüências dos genes deletérios se manter
constante ou diminuírem nas gerações seguintes, tenho algumas considerações
a fazer, seu raciocínio matemático levando em conta a simples probabilidade
de acontecimentos, não responde essa questão. Para isso uma população teria
que estar em equilíbrio, conhecido como equilíbrio de Hardy- Weinberg, onde
teríamos que a freqüência de um gene autossômico recessivo em homozigose
seria o quadrado da freqüência do gene recessivo, mas este equilíbrio é
teórico, a freqüência de genes se alteram devido a fatores como: mutação,
seleção e do próprio equilíbrio entre mutação e seleção.
Uma mutação que seja prejudicial, ao causar uma deformidade ou uma doença e
assim, reduzir a fertilidade, terá menos chance de ser transmitida à geração
seguinte do que seu alelo normal. Em outras palavras sofrerá um seleção
negativa e terá uma uma freqüência menor que o alelo normal. A seleção é
expressa matematicamente como a probabilidade do gene mutante ser
transmitido a geração seguinte em relação ao do alelo normal. Se essa
probabilidade for negativa, há uma forte seleção negativa.
Quanto mais nociva é uma mutação, mais forte a seleção contra ele mesmo e
menos freqüente será o gene. Assim a freqüência de um dado alelo reflete um
equilíbrio entre a taxa na qual alelos desses tipos estão sendo removidos da
população e a taxa na qual novos alelos estão sendo criados por mutação.
Para o caso especifico de mutação recessiva, que vc perguntou, a formula
empregada seria:
X= m / (1-f)
Onde x é a freqüência da doença, m a tx de mutação e f a adequação do alelo
mutante.
Ainda há que considerar que se essa, for transmitida por herança recessiva
ligado ao X, a formula a ser considerada é:
X= 3m/ (1-f), ou seja três vezes maior, em relação a herança autonômica.

Tânia





SUBJECT: [ciencialist] Rei ... eleição
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/12/1999 20:07

Vejam só, o homem quer mesmo ficar no poder.

Época On Line - 17/12/1999

Ministro defende
regime parlamentarista

O secretário geral da Presidência, ministro Aloysio Nunes Ferreira, defendeu
ontem a votação de uma emenda constitucional para implantar o
parlamentarismo no Brasil. Segundo ele, não é mais possível governar no
sistema atual. "Ou aprovamos o parlamentarismo ou vamos cair no pior dos
mundos", afirmou.

Aloysio defende que a proposta seja votada antes do fim do mandato do
presidente Fernando Henrique, que termina em 2002. De acordo com a proposta
do ministro, não seria realizado nenhum plebiscito para saber se os
eleitores, que já rejeitaram a mudança anteriormente, dessa vez a
aprovariam. As informações são do jornal O Globo.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: En: Cancer de seio
FROM: "Menjol de Almeida Neto" <menjol@sti.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/12/1999 21:30

>>de qq forma eu nunca ouvi - nao q. isso signifique q. nao seja assim -
>>dizer q. chumbo causava cancer, q. cancer de seio dava nas axilas e q.
>>antiperspirantes usavam chumbo...


Pelo menos até agora, não encontrei nenhum antitranspirante que trouxesse
chumbo em sua composição química. Pelo menos não está escrito no rótulo.
Desta forma, acho que podemos desconsiderar o primeiro e-mail desta
sequência.

[ ]'s

Menjol



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Teorema da incompletude de Godel
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/12/1999 10:48



Ego wrote:

> A auto-referência entra porém como precursora do Teorema,
> e a solução da meta-linguagem tem consequências filosóficas
> importantes, como conceder validade a uma demonstração
> matemática realizada com argumentos da física ou da biologia, por exemplo.

Eu nao concordo . Acho q esta conclusao extrapolou um pouco.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura no Jornal Nacional
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/12/1999 14:49



Daniel Sottomaior Pereira wrote:
>uma matéria no jornal nacional, me parece, falando de uma suposta
>comprovação da eficácia da acupuntura no tratamento da dor. O argumento

Que eu saiba a *unica* coisa comprovada q acupuntura faz é tirar a dor por
estimular
o cerebro a produzir endorfinas ( anestesicos naturais ) .
Talvez os pacientes confundam causa e efeito achando q a supressao da dor
é a cura do mal.
[]s
jocax


> Não vi, mas escutei por telefone
> :-P
> uma matéria no jornal nacional, me parece, falando de uma suposta
> comprovação da eficácia da acupuntura no tratamento da dor. O argumento
> usado foi o de que 'se apresentou um trabalho em um congresso'
> afirmando isso. E se mostrava algo que acho que era um PET-scan que
> indicava menos atividade na área correpsondente à dor nos indivíduos
> espetados.
> É claro que as chave do problema estão na sugestão, porque existe uma
> componente muito grande de interpretção cognitiva na dor, no controle
> de efeito placebo, na repodutibilidade, etc. Mas o que mais me chamou a
> atenção foi o tom, pra variar, de que 'a medicina finalmente dscobriu o
> que a acupuntura já sabe há milhares de anos', etc. E, é claro, ficou
> nítida a idéia de que a acupuntura em particular (e talvez as terapias
> alternativas em geral) está tendendo a ser cada vez mais aceita e
> comprovada. Aliás, muito sintomaticamente apareciam depoimentos
> recomendando o uso simultâneo de TA (terap altern) e MBE (Med Bas em
> Evid) - e o *testemunho* de uma indivídua 'curada' de dores devido a
> gastrite também incluiu o irrelevante detalhe de que foi usada uma
> dieta especial para ajudar na resolução do problema...
>
> Bom, isso já é um descalabro em si, mas eu aproveito a carona: vamos
> formar um 'media watch' (observatório da imprensa??)? Quem visse algo
> suspeito deveria informar os demais, e atitudes em conjunto seriam
> tomadas, seja escrevendo para o observatório de imprensa, o próprio
> meio de comunicção, etc. Nos juntamos com o Diretório Secular
> Brasileiro, por exemplo? Ou cria-se um grupo à parte só para isso? Eu,
> em particular, adoraria botar o nome do cobeic na frente de tudo isso.
>
> Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] Re: frequência de genes nas populações
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/12/1999 14:51

À Tania e a quem puder dar + luz ao caso.
A pergunta nao foi ao "ar" e o pessoal talvez nao entendeu nada:
Minha duvida eh : Um gene mutante recessivo deletério tende a acabar ou
manter-se
com a mesma frequencia no genoma da populacao ?
Isto é, um gene recessivo causa uma doenca que mata seu portador antes
de atingir a idade fertil ( p.ex. antes de nascer). E, em heterozigotose nao
causa mal algum.

Vamos supor uma populacao ideal de Hardy-Weimberg( tamanho infinito e casamentos
aleatorios ).

Seja p a frequencia do gene mutante na populacao, ie.
p= probabilidade de uma pessoa.possuir o gene mutante
q=1-p = probabilidade da pessoa nao possuir o gene.

Pergunta : Na proxima geracao qual vai ser a frequencia do gene (supondo
casamentos
aleatorios). aumenta ? diminui ?

Os casais que tiveram os filhos estarao distribuidos :
"pq-pq" = os dois possuem o gene -> frequencia = pp
"pq-qq"= um dos pares tem o gene -> frequencia = 2pq
"qq-qq"= nenhum par tem o gene. -> frequencia = qq

A frequencia de filhos por tipo de casal sera:
"pq-pq" -> pp( "pp" +2"pq" +"qq" ) ( "pp" morre )
"pq-qq" -> 2pq( 2"pq" + 2"qq" )
"qq-qq" -> qq( 4 "qq" )

somando-se os descendentes por tipo :
"qq" -> ( 4qq+4pq+pp )
"pq" -> ( 4pq + 2pp )
"pp" -> ( pp ) ( morrem )

Normalizando:
"qq" -> ( 4qq+4pq+pp)/( 4qq+8pq+3pp) ~ qq+pq
"pq"-> ( 4pq+2pp)/ (4qq+8pq+3pp) ~ pq+(1/2)pp

Por incrivel q pareça a frequencia de individuos "qq" ( sem o gene mutante )
aumenta em relacao aos pq ( que carregam o gene deleterio ) .
E isso esta em desacordo com o que li a respeito.( a frequencia se mantem )
Alguem poderia me dizer onde errei ? ( Ou se interpretei errado o q li ? )

PS: ( Tania o gene q me referia nao traz nenhum efeito a nao ser em homozigotose
e
por isso nao poderia sofrer a acao )
[]s
jocax







Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches wrote:

> João
> Em resposta a sua pergunta sobre freqüências dos genes deletérios se manter
> constante ou diminuírem nas gerações seguintes, tenho algumas considerações
> a fazer, seu raciocínio matemático levando em conta a simples probabilidade
> de acontecimentos, não responde essa questão. Para isso uma população teria
> que estar em equilíbrio, conhecido como equilíbrio de Hardy- Weinberg, onde
> teríamos que a freqüência de um gene autossômico recessivo em homozigose
> seria o quadrado da freqüência do gene recessivo, mas este equilíbrio é
> teórico, a freqüência de genes se alteram devido a fatores como: mutação,
> seleção e do próprio equilíbrio entre mutação e seleção.
> Uma mutação que seja prejudicial, ao causar uma deformidade ou uma doença e
> assim, reduzir a fertilidade, terá menos chance de ser transmitida à geração
> seguinte do que seu alelo normal. Em outras palavras sofrerá um seleção
> negativa e terá uma uma freqüência menor que o alelo normal. A seleção é
> expressa matematicamente como a probabilidade do gene mutante ser
> transmitido a geração seguinte em relação ao do alelo normal. Se essa
> probabilidade for negativa, há uma forte seleção negativa.
> Quanto mais nociva é uma mutação, mais forte a seleção contra ele mesmo e
> menos freqüente será o gene. Assim a freqüência de um dado alelo reflete um
> equilíbrio entre a taxa na qual alelos desses tipos estão sendo removidos da
> população e a taxa na qual novos alelos estão sendo criados por mutação.
> Para o caso especifico de mutação recessiva, que vc perguntou, a formula
> empregada seria:
> X= m / (1-f)
> Onde x é a freqüência da doença, m a tx de mutação e f a adequação do alelo
> mutante.
> Ainda há que considerar que se essa, for transmitida por herança recessiva
> ligado ao X, a formula a ser considerada é:
> X= 3m/ (1-f), ou seja três vezes maior, em relação a herança autonômica.
>
> Tânia
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario IV - A Ressurreição
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/12/1999 15:14

> >assim vc pega pesado.
>
> Quem disse que falei para vc?? ;o)

aih q. eu disse q. vc pegaria pesado com a ironia - por mim tudo bem,
embora eu nao me ache o maximo, sei bem q. muitos nao gostam do meu estilo
mais incisivo de escrever... porem os demais em geral sao mais leves, nao
pegando bem a pecha de 'sabios'...

> :o) Vc mandou aquela demonstração toda confusa??? Argh!!

vc perdeu por quatro a um - quatro opinioes favoraveis contra a sua...
(falando apenas das opinioes de pessoas q. nao eram diretamente ligadas ao
tema ou aa tecnica)... democraticamente publiquei do modo como pus para
apreciacao (com poucas modificacoes).

> Sim, sei. Partindo das informações dadas, a questão é que
> se a experiência reproduziu as condições do incêndio e
> obteve esse resultado em 1990, por exemplo, é possível
> calcular que efeito o mesmo teria em 1532 (Não é esse o ano
> em questão??), em um tecido datado de 30 DC, bastando
> considerar a mesma defasagem. Não sei se alguém já fez
> isso, mas possivelmente não daria uma diferençca tão grande, pois o tempo de
> meia-vida é cerca de três vezes o período máximo decorrido.

o calculo q. fiz contempla exatamente essa ideia... a fumaca por si soh
nao explica a defasagem...

> Pelo que lembro, foram dois experimentos. Não sei a qual
> deles vc se refere.

acho q. foi um soh publicado em duas revistas... mas posso estar falando
bobagem.

> Segundo o livro, era de 60%. Não me recordo se estava se referindo a
> antes ou depois da limpeza.

ainda q. seja depois, nao se equipara aos 87% necessarios (jah descontando
uma enventual troca pela fumaca)...

> Bem, o que eu tinha mencionado era justamente
> o contrário, uma explicação técnica para o
> sudário, caso ele fosse uma falsificação.
> A queima poderia ter sido obtida pela
> exposição ao sol, ou em um forno, onde o pano estaria
> untado de óleo, suor, e outros "temperos". :o)

existem varias tentativas de reproducao, mas nada conclusivo por ora - sao
bons chutes de qq maneira, indicando q. afinal *poderia* existir tecnicas
compativeis aa idade media de falsificacao do sudario.

> Na verdade o que parece sair desses estudos sobre o sudário
> é que nem é possível achar um motivo único para explicar a
> defasagem, se ela existe, do Carbono 14 (Na verdade,
> atribuir uma causa única ao desvio, por exemplo, apenas o
> incêndio, ou apenas as bactérias, ou apenas o manuseio,
> seria um contra-senso, pois teríamos que explicar porque
> os outros fatores de contaminação não influenciaram), e nem
> uma técnica simples e única que pudesse explicar uma
> falsificação (Se existia um método de falsificação de
> relíquias do tipo do Sudário, muito provavelmente ela não
> seria de conhecimento amplo, pois nesse caso seria
> desmascarada facilmente, e estaria descrita em documentos
> da época).

o mais direto de se concluir eh q. nao existe uma defasagem significativa
entre a idade estimada e a real. juntando-se as possiveis fontes de
contaminacao pregressa e contemporanea ainda assim nao se sustenta a
hipotese da confeccao do sudario na epoca de cristo.
qto aa tecnica eh algo por descobrir - existem boas dicas - eh como falei
no comentario: eh mais ou menos aquela historia das piramides, eqto
ninguem entendia muito bem como se poderia construih-las naquela epoca
especulou-se absurdos como construcao por alienigenas... ideias tolas q.
ainda hj nao cedem por completo.

> É uma pena. O Sudário tem uma importância muito especial
> para mim, pois é, pelo que sei, o único exemplo de disputa
> entre a religião e a ciência atualmente. Ao contrário do
> que muita gente pensa, ele não é uma relíquia reconhecida
> pela Igreja, que julga nunca ter tido provas suficientes de
> sua autenticidade. Na verdade não é um artigo de fé. Então o que temos é um
> elemento neutro, e com forte carga
> emocional, pelo que representa no imaginário tanto de
> clérigos como de cientistas (Provavelmente haveria pouca
> discussão se não fosse Jesus), o que faz com que forneça um
> "laboratório" ideal para se observar os argumentos de
> ambos, e analisar seus preconceitos e sua metafísica
> próprias. Acharia ótimo ver um debate entre cientistas
> céticos e cientistas crentes nesse assunto.

havera' naturalmente debate qdo houver evidencias... do contrario sera' um
debate artificial (como a questao do criacionismo)... eu acharia legal
se o sudario fosse autentico, do mesmo modo como acho legal ele nao sendo
- nao tenho nada contra o sudario... o q. me incomoda eh o aue
injustificado q. se fez em torno: nao havia nenhuma evidencia nova,
nenhum questionamento relevante... foi soh uma remexida na lata de lixo da
historia.

[soh nao entendi bem esse papo de 'elemento neutro com forte carga
emocional']

mas continuo falando demais sobre algo q. nao domino...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Muito importante. (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/12/1999 16:01

Pessoal, para quem necessita ficar um longo tempo afastado do
computador e não tem tempo para ler os e-mails, existe uma opcao para
não receber mensagens da lista por um determinado tempo.

Para isto entre no endereco http://www.egroups.com/list/ciencialist/ e
na opcao ´GROUP INFO´ clique no botao ´Modify Subscription´; apos
altere a opcao ´Delivery mode´ para `read it on the Web only´.

Ao realizar este procedimento voce estarah passando a leitura dos
e-mails para a Web (pelo endereco http://www.egroups.com/list/cienciali
st/) , ou seja, não receberah mais os e-mails na sua conta. Para voltar
ao modo original eh soh realizar o mesmo procedimento e desta vez
alterar para ´individual e-mails´ .

Qualquer pergunta use o e-mail lrb@if.ufrgs.br (preferencialmente ateh
23/12)




SUBJECT: [ciencialist] Ferias (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/12/1999 16:16

Provavelmente nao estarei perto da internet entre os dias 24/12 e
02/01, e portanto a lista ficarah temporariamente sem administracao.

Acho que isto nao causarah problemas. E se alguem ficar sem receber
e-mails por um tempo consideravel pode verificar se ha algum problema
com a sua inscricao atraves do endereco http://www.egroups.com/list/cie
ncialist/ na opcao Group Info; a indicacao de que existe algum problema
que pode ser resolvido eh a existencia de ´Note: This address is
bouncing messages:' e para resolver eh soh clicar no botao `Reset
bouncing status´.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.



SUBJECT: [ciencialist] Re: frequência de genes nas populações
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/12/1999 16:39

> Minha duvida eh : Um gene mutante recessivo deletério tende a acabar ou
> manter-se com a mesma frequencia no genoma da populacao ?
> Isto é, um gene recessivo causa uma doenca que mata seu portador antes
> de atingir a idade fertil ( p.ex. antes de nascer). E, em heterozigotose nao
> causa mal algum.

genes deleterios tendem a sumir da populacao... mas vamos aa explicacao.

> Vamos supor uma populacao ideal de Hardy-Weimberg( tamanho infinito e
> casamentos aleatorios ).

nao eh exatamente hardy-weinberg, como bem apontou tania (ao menos nao a
partir da F1, jah q. estabeleceu-se uma pressao de selecao - o q. quebra
uma das condicoes para o equilibrio)

> Seja p a frequencia do gene mutante na populacao, ie.
> p= probabilidade de uma pessoa.possuir o gene mutante
> q=1-p = probabilidade da pessoa nao possuir o gene.

(bem, em geral se aplica o 'q' para alelos mutantes, mas isso eh mais
filigrana sobre convencoes)

> Pergunta : Na proxima geracao qual vai ser a frequencia do gene (supondo
> casamentos
> aleatorios). aumenta ? diminui ?

> Por incrivel q pareça a frequencia de individuos "qq" ( sem o gene mutante )
> aumenta em relacao aos pq ( que carregam o gene deleterio ) .
> E isso esta em desacordo com o que li a respeito.( a frequencia se mantem )
> Alguem poderia me dizer onde errei ? ( Ou se interpretei errado o q li ? )

o equilibrio HW soh eh esperado qdo *todas* as condicoes sao obedecidas,
isto eh, nao ha:
a) selecao,
b) mutacao,
c) migracao,
d) desvio estatistico (a populacao eh infinita) nem
e) cruzamentos preferenciais

no seu caso o item 'a' estah sendo violado... a selecao eh (pode ser) um
agente modificador de frequencia... logo nao ha' contradicao entre o q. vc
obtem pela formula e a predicao do eq HW - ele simplesmente nao prediz
nada qdo nao eh aplicavel.

i.e., conforme seus calculos - e o senso comum - indicam espera-se mesmo
q. o alelo mutante deleterio seja eliminado da populacao no decorrer
das geracoes...

leitura recomendada:

capitulo 5 de 'evolutionary analysis' 1998 - freeman & herron -
upper saddle river, prentice-hall. pags.121-177. em especial, secao 5.2
Selection: pags.128-140

sem deducoes (posso apresentar em separado se quiser) a variacao da
frequencia do alelo p deleterio (d<p>) - neste caso especifico nas
condicoes a q. vc se refere - sera':

d<p> = [p(1-q-2p)]/(q+2p)

quem quiser tenho um programa freeware de genetica de populacoes (155KB).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] entropia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/12/1999 18:28

alberto,

interessantes as suas propostas, mas se nao eh ousadia minha fazer algumas
notas (q. na verdade sao perguntas travestidas de observacoes):

qdo vc da' o exemplo da construcao da casa e diz q. a termodinamica
esta'bem resolvida para a questao...

bem, o problema e' q. se considerarmos o sistema todo envolvido na
construcao da casa ha' sim ganho de entropia... a energia do pedreiro para
construir a casa se dissipa na forma de calor e parte e' armazenada na
forma de energia potencial gravitacional (como se notou no
desabamento palace ii), embora o sistema tijolo/casa tenha aumentado a sua
'organizacao', o sistema do entorno da casa teve sua 'organizacao'
diminuida...

eh o q. ocorre com os seres vivos tbm... eles mantem sua organizacao
interna aas expensas de desorganizacao do ambiente... eles se interpoem a
um fluxo de energia cujo resultado liquido eh aumento de entropia - no
sistema Terra basicamente se dah pela energia gravitacional potencial das
particulas q. compoem o Sol se degradarem em calor...
a energia gravitacional potencial das particulas do Sol fornecem a energia
para as reacoes termonucleares de fusao dos elementos com a liberacao de
energia eletromagnetica... parte dessa energia eh captada pelos organismos
autotroficos fotossintentizantes q. entram na teia alimentar fornecendo
energia quimica ao pedreiro e seu ajudante para o trabalho mental e
mecanico da contrucao da casa - a cada passo energia eh dissipada na forma
de calor e apenas uma fracao eh repassada ao nivel seguinte...
se a casa desaba a energia potencial gravitacional de seus componentes se
perde em energia mecanica sonora e calor (o som por sua vez termina como
calor.
nao vejo a questao do planejamento como fundamental nesse processo -
independente de haver planejamento ou nao pode se, em principio, medir o
aumento da entropia do sistema (desde q. devidamente fechado e isolado)

[nao sei se essas observacoes sao contempladas nas mensagens subsequentes
em sua pagina: o geocities estah com problemas e nao estou conseguindo
acessar...]

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/12/1999 23:40

----- Original Message -----
From: "Roberto Mitsuo Takata"
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Monday, December 20, 1999 6:28 PM
Subject: [ciencialist] entropia

> alberto,
> interessantes as suas propostas, mas se nao eh ousadia minha fazer algumas
> notas (q. na verdade sao perguntas travestidas de observacoes):

De maneira alguma. Em questões como estas a opinião do biólogo é tão
importante, ou às vezes mais, quanto a do próprio físico. Aliás, a minha
visão da física foi totalmente influenciada por minha formação médica e,
sempre que possível, gosto de deixar isso bem claro em meus escritos.

> qdo vc da' o exemplo da construcao da casa e diz q. a termodinamica
> esta' bem resolvida para a questao...

Creio que você quis dizer que eu disse "...não está bem...". Realmente, a
sua observação faz sentido e o que você diz no restante do parágrafo está
correto, vindo contra meu argumento, principalmente a frase inicial (e o que
imediatamente se segue) onde afirmo: "Até que ponto a termodinâmica explica
esta evolução?" A termodinâmica, com efeito, explica a evolução da pilha de
tijolos transformando-se numa casa. É possível que não explique -- e é
difícil saber, exatamente, o que pensei na época, pois trata-se de algo que
escrevi há 16 anos -- a concepção da casa na cabeça do arquiteto. E mesmo
que a neurofisiologia consiga penetrar nos meandros da questão, justificando
a "seta do tempo" entre o "insight" e consecução da idéia, fica a meu ver um
ponto de indeterminismo, não a ir contra a termodinâmica, mas a nos impor a
idéia de acaso. Pelo visto eu acreditava, em 1983, que esse "acaso" seria
orientado por algum princípio natural, justificando assim uma evolução
natural (não apenas a biológica mas, principalmente, a evolução do
Universo).

> a energia do pedreiro para
> construir a casa se dissipa na forma de calor e parte e' armazenada na
> forma de energia potencial gravitacional (como se notou no
> desabamento palace ii)

Interessantíssimo esse exemplo (o do desabamento do Palace II). E como estou
dando um caráter didático-pedagógico à apresentação do tema, chamo a atenção
dos demais, que estão acompanhando a discussão do tema, para o mesmo.

> eh o q. ocorre com os seres vivos tbm...

Com efeito, sendo válidas as observações feitas acima para o que se segue,
na sua msg, a essa observação.

> a energia gravitacional potencial das particulas do Sol fornecem a energia
> para as reacoes termonucleares de fusao dos elementos com a liberacao de
> energia eletromagnetica... parte dessa energia eh captada pelos organismos
> autotroficos fotossintentizantes q. entram na teia alimentar fornecendo
> energia quimica ao pedreiro

Mais uma vez você foi felicíssimo na exemplificação. Ainda que seja um
exemplo clássico para os biólogos, nem sempre é apresentado aos iniciantes
em termodinâmica das outras áreas. Em física existem as células
fotovoltáicas a reproduzirem, de maneira bem mais simples, a essência do
fenômeno descrito; mas, devido à superespecialização precoce observada nas
universidades do século XX, este cruzamento de idéias (óptica,
eletromagnetismo e termodinâmica) não chega a ser amplamente valorizado.

> o som por sua vez termina como calor.

Também bem lembrado.

> nao vejo a questao do planejamento como fundamental nesse processo -
> independente de haver planejamento ou nao pode se, em principio, medir o
> aumento da entropia do sistema (desde q. devidamente fechado e isolado)

Concordo que este planejamento está além do escôpo da termodinâmica. Se é
fundamental ou não, isso dependerá do nível em que formularmos o problema. O
que eu quis deixar claro na época em que escrevi o artigo relacionava-se
exatamente a esse planejamento. Ou seja, a termodinâmica não explica o
porquê daquele arquiteto ter pensado em construir uma casa e não um viaduto
ou uma piscina. Da mesma forma, eu acreditava na época na existência de
algum outro princípio natural a orientar (no sentido de que, em cada etapa,
precede) a evolução que, a partir de então, seguiria os princípios
conhecidos. Ou seja, independentemente de pensarmos se o Universo é obra de
um Criador ou se foi "planejado" ao acaso, existiria um princípio, ou um
"elo perdido", a explicar como se deu ou o porquê desse "planejamento". Ir
além disso nos remeteria a questionamentos do tipo ciência-religião que, a
meu ver, não nos levam a nada posto que ciência e teologia são paralelas
que, se tanto, encontrar-se-ão no infinito.

> [nao sei se essas observacoes sao contempladas nas mensagens subsequentes
> em sua pagina:

Não. Esta foi apenas uma forma (a de copiar algo que escrevi no passado) que
encontrei para mostrar ao André o quanto o assunto era extenso,
generalizante e conflitante. Deixei claro também que o assunto
"termodinâmica" me interessava e caso ele estivesse realmente interessado em
discuti-lo, eu estava a disposição.

> o geocities estah com problemas e nao estou conseguindo acessar...]

Alguns têm se queixado desse efeito Geocities-Yahoo. Assim que a Yahoo
assumiu o Geocities eles passaram a utilizar um recurso Java que tem dado
problemas para alguns usuários. Trata-se de uma "janelinha" publicitária que
abre-se juntamente com a página acessada. Se a janela não abrir o usuário é,
com freqüência, enviado para outra página do provedor. Curiosamente isso não
acontece com todas as páginas. Pelo visto não é só o "Ruwindows" do Bill
Gates que comete erros. Essas falhas, que a meu ver são do provedor, ocorrem
também no sistema Linux de alguns amigos meus. Se quiser posso enviar as
páginas e figuras no arquivo termod18.zip que hoje (com 18 msgs, 20 arquivos
htm e 24 arquivos gif) tem aproximadamente 135 Kb. Após ser "deszipado"
ocupa 241 Kb, podendo ser acessado até mesmo estando num disquete, desde que
os arquivos estejam todos num mesmo diretório (isso devido aos links). A
medida que a discussão for ampliada poderei, se solicitado, fornecer
"updates" ao diretório, com as demais mensagens então escritas.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] boas festas
FROM: kuntz@ufu.br (Antonio Valter Kuntz)
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 20/12/1999 23:52

Gente!

De vez em quando o trivial é a melhor pedida:

<<Que neste fim de ano todos os seus planos tenham se cumprido
e que o próximo ano seja realmente um tempo de realização!>>


Grande abraço!

Best whishes!



SUBJECT: [ciencialist] Re: frequência de genes naspopulações
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 08:20

Obrigado pela ajuda Roberto !
Se vc puder me enviar o programa
eu tambem agradeço.
[]s
jocax



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Minha duvida eh : Um gene mutante recessivo deletério tende a acabar ou
> > manter-se com a mesma frequencia no genoma da populacao ?
> > Isto é, um gene recessivo causa uma doenca que mata seu portador antes
> > de atingir a idade fertil ( p.ex. antes de nascer). E, em heterozigotose nao
> > causa mal algum.
>
> genes deleterios tendem a sumir da populacao... mas vamos aa explicacao.
>
> > Vamos supor uma populacao ideal de Hardy-Weimberg( tamanho infinito e
> > casamentos aleatorios ).
>
> nao eh exatamente hardy-weinberg, como bem apontou tania (ao menos nao a
> partir da F1, jah q. estabeleceu-se uma pressao de selecao - o q. quebra
> uma das condicoes para o equilibrio)
>
> > Seja p a frequencia do gene mutante na populacao, ie.
> > p= probabilidade de uma pessoa.possuir o gene mutante
> > q=1-p = probabilidade da pessoa nao possuir o gene.
>
> (bem, em geral se aplica o 'q' para alelos mutantes, mas isso eh mais
> filigrana sobre convencoes)
>
> > Pergunta : Na proxima geracao qual vai ser a frequencia do gene (supondo
> > casamentos
> > aleatorios). aumenta ? diminui ?
>
> > Por incrivel q pareça a frequencia de individuos "qq" ( sem o gene mutante )
> > aumenta em relacao aos pq ( que carregam o gene deleterio ) .
> > E isso esta em desacordo com o que li a respeito.( a frequencia se mantem )
> > Alguem poderia me dizer onde errei ? ( Ou se interpretei errado o q li ? )
>
> o equilibrio HW soh eh esperado qdo *todas* as condicoes sao obedecidas,
> isto eh, nao ha:
> a) selecao,
> b) mutacao,
> c) migracao,
> d) desvio estatistico (a populacao eh infinita) nem
> e) cruzamentos preferenciais
>
> no seu caso o item 'a' estah sendo violado... a selecao eh (pode ser) um
> agente modificador de frequencia... logo nao ha' contradicao entre o q. vc
> obtem pela formula e a predicao do eq HW - ele simplesmente nao prediz
> nada qdo nao eh aplicavel.
>
> i.e., conforme seus calculos - e o senso comum - indicam espera-se mesmo
> q. o alelo mutante deleterio seja eliminado da populacao no decorrer
> das geracoes...
>
> leitura recomendada:
>
> capitulo 5 de 'evolutionary analysis' 1998 - freeman & herron -
> upper saddle river, prentice-hall. pags.121-177. em especial, secao 5.2
> Selection: pags.128-140
>
> sem deducoes (posso apresentar em separado se quiser) a variacao da
> frequencia do alelo p deleterio (d<p>) - neste caso especifico nas
> condicoes a q. vc se refere - sera':
>
> d<p> = [p(1-q-2p)]/(q+2p)
>
> quem quiser tenho um programa freeware de genetica de populacoes (155KB).
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] A foto do milênio (para m
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "Ciencia_Lista" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 09:01

Desculpem-me entrar como html. Creio que essa foto merece.
 
  A foto abaixo, no Brasil, só teve divulgação na Internet.
FOTOGRAFIA DE FETO E MÉDICO SE TORNA  NOVO ESTANDARTE A FAVOR DE VIDA.
WASHINGTON DC, 18 (ACI). - 
 
Esta foto foi tirada durante uma cirurgia que o bebê precisou fazer enquanto estava no útero da mâe.
Descobriram que ele tinha uma deficiência e que só sobreviveria se fosse operado, porém a mãe estava somente com 5 meses de gestação e entao decidiram operar o feto dentro
do útero materno.No momento em que o médico abriu o útero para a cirurgia,
o bebê segurou o seu dedo. 
A mídia, de uma maneira geral, poderia premiar menos a violência mas, parece que isso não vende jornal.E é por isso que existem Ratinho, Sergio Mallandro, Gugu Liberato, Hebe Camargo,Faustão, Eddyr Macedo,Edmundo , Romário e outros...(valeu  essa foto é linda)
  []'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 09:54


Alberto ,
Como estou afastado ha muito da fisica diga-me,
se estou enganado:
Qdo estudei termodinamica lembro-me do conceito de entropia como
sendo , em ultima analise,um efeito estritamente probabilistico, isto é ,
As partes do sistema tem a tendencia a ficarem num estado de maior
probabilidade.
Por exemplo, duas garrafas unidas pelo gargalo : existe a probabilidade de
todas as moleculas de gas irem para uma das garrafas ( deixando a outra em vacuo
)
mas isso é bastante improvavel ( mas nao impossivel ) .
Assim, sistemas irreversiveis nao sao irreversiveis ( teoricamente ) mas o
tempo q esperariamos para que voltassem a um estado anterior é enorme
tornado-se ( na pratica ) impossivel ( mas nao na teoria ).

Estou certo em minhas lembranças?
( Ou a entropia cerebral ja destruiu toda ordenacao
de ideias :-) ?


>
> De maneira alguma. Em questões como estas a opinião do biólogo é tão
> importante, ou às vezes mais, quanto a do próprio físico. Aliás, a minha
> visão da física foi totalmente influenciada por minha formação médica e,
> sempre que possível, gosto de deixar isso bem claro em meus escritos.
>
> > qdo vc da' o exemplo da construcao da casa e diz q. a termodinamica
> > esta' bem resolvida para a questao...
>
> Creio que você quis dizer que eu disse "...não está bem...". Realmente, a
> sua observação faz sentido e o que você diz no restante do parágrafo está
> correto, vindo contra meu argumento, principalmente a frase inicial (e o que
> imediatamente se segue) onde afirmo: "Até que ponto a termodinâmica explica
> esta evolução?" A termodinâmica, com efeito, explica a evolução da pilha de
> tijolos transformando-se numa casa. É possível que não explique -- e é
> difícil saber, exatamente, o que pensei na época, pois trata-se de algo que
> escrevi há 16 anos -- a concepção da casa na cabeça do arquiteto. E mesmo
> que a neurofisiologia consiga penetrar nos meandros da questão, justificando
> a "seta do tempo" entre o "insight" e consecução da idéia, fica a meu ver um
> ponto de indeterminismo, não a ir contra a termodinâmica, mas a nos impor a
> idéia de acaso. Pelo visto eu acreditava, em 1983, que esse "acaso" seria
> orientado por algum princípio natural, justificando assim uma evolução
> natural (não apenas a biológica mas, principalmente, a evolução do
> Universo).
>
> > a energia do pedreiro para
> > construir a casa se dissipa na forma de calor e parte e' armazenada na
> > forma de energia potencial gravitacional (como se notou no
> > desabamento palace ii)
>
> Interessantíssimo esse exemplo (o do desabamento do Palace II). E como estou
> dando um caráter didático-pedagógico à apresentação do tema, chamo a atenção
> dos demais, que estão acompanhando a discussão do tema, para o mesmo.
>
> > eh o q. ocorre com os seres vivos tbm...
>
> Com efeito, sendo válidas as observações feitas acima para o que se segue,
> na sua msg, a essa observação.
>
> > a energia gravitacional potencial das particulas do Sol fornecem a energia
> > para as reacoes termonucleares de fusao dos elementos com a liberacao de
> > energia eletromagnetica... parte dessa energia eh captada pelos organismos
> > autotroficos fotossintentizantes q. entram na teia alimentar fornecendo
> > energia quimica ao pedreiro
>
> Mais uma vez você foi felicíssimo na exemplificação. Ainda que seja um
> exemplo clássico para os biólogos, nem sempre é apresentado aos iniciantes
> em termodinâmica das outras áreas. Em física existem as células
> fotovoltáicas a reproduzirem, de maneira bem mais simples, a essência do
> fenômeno descrito; mas, devido à superespecialização precoce observada nas
> universidades do século XX, este cruzamento de idéias (óptica,
> eletromagnetismo e termodinâmica) não chega a ser amplamente valorizado.
>
> > o som por sua vez termina como calor.
>
> Também bem lembrado.
>
> > nao vejo a questao do planejamento como fundamental nesse processo -
> > independente de haver planejamento ou nao pode se, em principio, medir o
> > aumento da entropia do sistema (desde q. devidamente fechado e isolado)
>
> Concordo que este planejamento está além do escôpo da termodinâmica. Se é
> fundamental ou não, isso dependerá do nível em que formularmos o problema. O
> que eu quis deixar claro na época em que escrevi o artigo relacionava-se
> exatamente a esse planejamento. Ou seja, a termodinâmica não explica o
> porquê daquele arquiteto ter pensado em construir uma casa e não um viaduto
> ou uma piscina. Da mesma forma, eu acreditava na época na existência de
> algum outro princípio natural a orientar (no sentido de que, em cada etapa,
> precede) a evolução que, a partir de então, seguiria os princípios
> conhecidos. Ou seja, independentemente de pensarmos se o Universo é obra de
> um Criador ou se foi "planejado" ao acaso, existiria um princípio, ou um
> "elo perdido", a explicar como se deu ou o porquê desse "planejamento". Ir
> além disso nos remeteria a questionamentos do tipo ciência-religião que, a
> meu ver, não nos levam a nada posto que ciência e teologia são paralelas
> que, se tanto, encontrar-se-ão no infinito.
>
> > [nao sei se essas observacoes sao contempladas nas mensagens subsequentes
> > em sua pagina:
>
> Não. Esta foi apenas uma forma (a de copiar algo que escrevi no passado) que
> encontrei para mostrar ao André o quanto o assunto era extenso,
> generalizante e conflitante. Deixei claro também que o assunto
> "termodinâmica" me interessava e caso ele estivesse realmente interessado em
> discuti-lo, eu estava a disposição.
>
> > o geocities estah com problemas e nao estou conseguindo acessar...]
>
> Alguns têm se queixado desse efeito Geocities-Yahoo. Assim que a Yahoo
> assumiu o Geocities eles passaram a utilizar um recurso Java que tem dado
> problemas para alguns usuários. Trata-se de uma "janelinha" publicitária que
> abre-se juntamente com a página acessada. Se a janela não abrir o usuário é,
> com freqüência, enviado para outra página do provedor. Curiosamente isso não
> acontece com todas as páginas. Pelo visto não é só o "Ruwindows" do Bill
> Gates que comete erros. Essas falhas, que a meu ver são do provedor, ocorrem
> também no sistema Linux de alguns amigos meus. Se quiser posso enviar as
> páginas e figuras no arquivo termod18.zip que hoje (com 18 msgs, 20 arquivos
> htm e 24 arquivos gif) tem aproximadamente 135 Kb. Após ser "deszipado"
> ocupa 241 Kb, podendo ser acessado até mesmo estando num disquete, desde que
> os arquivos estejam todos num mesmo diretório (isso devido aos links). A
> medida que a discussão for ampliada poderei, se solicitado, fornecer
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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: En: Cancer de seio
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 10:58





>>>de qq forma eu nunca ouvi - nao q. isso signifique q. nao seja assim -
>>>dizer q. chumbo causava cancer, q. cancer de seio dava nas axilas e q.
>>>antiperspirantes usavam chumbo...
>
>
>Pelo menos até agora, não encontrei nenhum antitranspirante que trouxesse
>chumbo em sua composição química. Pelo menos não está escrito no rótulo.
>Desta forma, acho que podemos desconsiderar o primeiro e-mail desta
>sequência.
>
>[ ]'s
>
>Menjol


É geralmente os desodorantes usam compostos de alumínio em suas fórmulas.
E desodorantes e anti-transpirantes (que foram citados no primeiro e-mail)
são a mesma coisa: os desodorantes se subdividem em anti-sépticos , que
atuam destruindo a flora bacteriana (que é a causadora do mau cheiro) e em
anti-transpirantes (ou perspirantes) que atuam como um tampão nos impedindo
de suar (ou seja: acabam com o meio onde as bactérias se proliferam). Tinha
mais material sobre isso , mas infelizmente acho que já foi tudo para o
lixo. Porém , não foi mencionado em momento algum que os desodorantes atuais
fossem cancerígenos. Me lembro que tinha um produto (agora eu esqueci o
nome) que geralmente pessoas mais velhas ou do interior utilizavam como
desodorante que , realmente , realmente foi considerado cancerígeno. Quando
eu conseguir me lembrar do nome , posto aqui.

Michelle



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] A foto do milênio (para m
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 11:28

Pessoal.
A foto é legal mesmo! Mas não é meio inverossímel? O líquido amniótico não sairia e, assim,o neném morreria? Os médicos mataram o meu de 5 meses, alegando que como a bolsa foi perfurada na tentativa de colocá-la para dentro, pois havia invaginado em função de dilatação de colo, o neném não sobreviveria... Operações intra-uterinas(?) são feitas assim?
Não entendi...aliás nada, nema foto nem o ocorrido!!!!!!!
Raquel
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Ciencia_Lista <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 09:04
Assunto: [ciencialist] A foto do milênio (para m



SUBJECT: [ciencialist] O paradoxo do condenado
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>, joao carlos <jocax@usp.br>
DATE: 21/12/1999 11:53

Trago-lhes, para pensar, um problema ( nao sei o nome original )
mas chama-lo-ei de "O paradoxo do condenado" :

Um homem foi condenado aa morte e o Juiz disse-lhe
1-Vc vai morrer de 2.feira a domingo da *proxima semana*.
2-O dia que vc for morrer, vc nao vai saber .

Implantaram uma bomba em seu corpo e mandaram-no de volta aa cela.
Qdo o Juiz apertasse um botao o homem explodiria e morreria.

Era 6. feira e ele tinha pelo menos 3 dias de vida garantida antes do
inicio da semana
fatídica.
Moribundo, começou a pensar (era a unica coisa que lhe restava) :

Será que eu posso ficar vivo ate´ Domingo da semana que vem?
Bom, ( pensava ele ) domingo será o ultimo dia do prazo e, como ele
terá
que me matar ateh domingo eu saberia q seria nesse dia teria que morrer.

Portanto ele nao poderia me matar nesse dia pois eu iria ficar sabendo
!!!
Se tiver que me matar tera que ser antes. Domingo está excluido.

E sábado ? Poderia ele me deixar vivo até sábado, penultimo dia do
prazo?
Bom, No sábado só existe 2 hipóteses :
Ou me mata no sábado ou me deixa para Domingo.
Mas eu ja conclui que domingo está excluido. Entao teria que me matar no
sabado mesmo.
Mas ai eu saberia !! E portanto nao poderia me matar !. Sabado esta
portanto excluido.

E sexta? Poderia ele me deixar vivo até sexta ,ante-penultimo dia do
prazo ?
Bom, . Sexta só tem 2 possibilidades : ou me mata na sexta ou deixa
para sábado.
Mas sábado eu ja conclui q ele nao pode me deixar vivo, entao teria q me
matar
na propria sexta ! Mas ai eu ficaria sabendo e ele nao poderia me matar
!
Portanto, Sexta esta excluida.

E assim sucessivamente até chegar segunda feira primeiro dia do prazo :
Será q ele pode me matar na segunda? Só ha 2 possibilidades ou me mata
na
segunda ou me deixa para terça. Como terça está excluida ele teria que
me matar na segunda, mas ai eu ficaria sabendo !!
E, portanto ele nao podera me matar em nenhum dia da semana !!!


Após concluir logicamente q nao podia ser morto em nenhum dia da semana,

aguardava sua soltura quando na quarta feira aa tarde explode e morre.

E com ele parece ir toda nossa pobre lógica !!! :-(

Quando deram-me o problema, estava na física e, nao fiz outra coisa por
uma semana
se nao pensar em uma solucao ( caso contrario nao poderia mais confiar
em minha
própria logica).

Vou lhes dar um prazo para resolve-lo e lhes direi
a resposta (que achei ) de segunda a sexta da semana que vem.
Só que o dia que postarei minha resposta vcs nao saberao .
( Poderia posta-la na Sexta, Ultimo dia do prazo ? :-)

[]s
jocax






.





SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 12:05

> Creio que você quis dizer que eu disse "...não está bem...". Realmente, a

exato, devo ter comido o 'nao'... eh a fome... re re...

bem, mas nos lembremos q. temos pelo menos um fisico na nossa lista: o
miltao - embora nao sei se ele dara' o ar de sua (dele) graca por aqui ou
se ele esta' de ferias.

> idéia de acaso. Pelo visto eu acreditava, em 1983, que esse "acaso" seria
> orientado por algum princípio natural, justificando assim uma evolução
> natural (não apenas a biológica mas, principalmente, a evolução do
> Universo).

hmmm... acho q. existem duas fontes desse acaso, uma eh a questao da
indeterminabilidade quantica (coisa q. vc nao aceita e eu tenho cah os
meus estranhamentos com ela tbm) e outra em termos macroscopicos q. nao
necessariamente reflete a primeira fonte...
em termos macroscopicos pelo menos, o acaso se refere ao q. nao eh
conhecido, em especial nos sistemas com hipersensibilidade aas condicoes
iniciais - os famosos sistemas caoticos... nao temos condicoes tecnicas de
saber o estado de todas as variaveis (nem sequer sabemos de todas as
variaveis importantes), existe um limite computacional para o calculo de
todas as interacoes envolvidas, etc... daih da aproximacao ser estatistica
em diversas situacoes, ser probabilistica e aih estah (pode estar) o
fundamento do acaso em termos macroscopicos... ao menos essa eh a minha
visao...

aih independente do mundo ser determinista ou nao, o problema eh q. ele eh
indeterminavel...

> exemplo clássico para os biólogos, nem sempre é apresentado aos iniciantes
> em termodinâmica das outras áreas. Em física existem as células
> fotovoltáicas a reproduzirem, de maneira bem mais simples, a essência do
> fenômeno descrito; mas, devido à superespecialização precoce observada nas
> universidades do século XX, este cruzamento de idéias (óptica,
> eletromagnetismo e termodinâmica) não chega a ser amplamente valorizado.

temos sem numero de exemplos: a energia eletrica em nossa casa tem origem
identica - a energia eletromagnetica (q. vem da gravitacional) do sol,
aquece as moleculas de agua q. evapora (ganha energia cinetica e
gravitacional) e eh depositada em um nivel mais alto. seguindo o gradiente
gravitacional, ela ganha energia cinetica. o ser humano aproveita essa
energia capturando-a como energia eletrica nas hidreletricas.
o mesmo se aplica aa energia eolica, termoeletrica por combustao de
combustiveis fosseis ou renovaveis. a termonuclear se da' pelo uso de
energia nuclear acumulada nos nucleos atomicos de elementos formados em
uma estrela predecessora do sol. a geotermica nao deixa de ser uma forma
de energia nuclear. e assim por diante... se pensarmos na lei de
lavoisier, adaptada na segunda lei da termodinamica, podemos imaginar a
cadeia de transformacoes de todas as fontes de energia q. usamos e q. nos
rodeiam e tbm nos processos entropicos...

a questao ecologica se baseia fundamentalmente nos processos de
transferencias e transformacoes de energia - mas visto sob a optica
biologica naturalmente e sou bastante propenso a imaginar q. qq. sistema
natural envolva tais processos.

e aqui especulacao de leigo (os fisicos podem dizer se estou dizendo muita
bobagem) - as transformacoes e evolucao dos sistemas estao ligadas a
questao da entropia q. por sua vez estah ligada aa expansao do universo.
ou se o universo fosse estatico teriamos todo esse fenomeno (ou outro qq)
de transformacoes?

[mais tarde tento acessar de novo o site]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 13:35



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>
> e aqui especulacao de leigo (os fisicos podem dizer se estou dizendo muita
> bobagem) - as transformacoes e evolucao dos sistemas estao ligadas a
> questao da entropia q. por sua vez estah ligada aa expansao do universo.
> ou se o universo fosse estatico teriamos todo esse fenomeno (ou outro qq)
> de transformacoes?
>

Eu acho q a expansao do universo é um fenomeno conjuntural, isto é ,
o universo poderia estar agora em compressao ( contrario de universo em expansao
)
e as leis fisicas nao mudariam.
A ciencia ainda nao determinou se o universo vai continuar se expandindo para
sempre, ficará estático (improvavel ) , ou
chegará uma hora em que começará a retornar
numa grande implosão cósmica ( Big-Crunch ) .
A solucao esta na medida da densidade média de massa do universo
que ainda nao foi avaliada com a precisao necessaria ( q eu saiba ).
Mas se ele começar a implodir, creio, este efeito será imperceptivel no inicio.
As leis fisicas nao iriam mudar por isso.
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 14:13

> Eu acho q a expansao do universo é um fenomeno conjuntural, isto é ,
> o universo poderia estar agora em compressao ( contrario de universo em
> expansao ) e as leis fisicas nao mudariam.

note q. eu nao falei em leis e tbm falava o universo em expansao em
oposicao a um indefinidamente estatico - e nao a um em contracao...

a questao q. pensei eh a seguinte: se o universo fosse estatico
rapidamente entraria em equilibrio e as transformacoes cessariam... nao se
conjectura nesse cenario leis diferentes - sao as mesmas leis aplicadas
em situacoes diferentes.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Elocubrações entrópicas E o Teorema do Macaco
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 14:35

E por falar em entropia...
Estava na fisica 3. ano quando um "bafafa" do pessoal do 4. ano chegou a
nossa turma:

Era o "teorema do macaco" :
Se pusermos um macaco imortal em frente a uma máquina de escrever inquebrável
que fica teclando aleatoriamente e indefinidamente.
O que poderemos esperar que ele escreva?
Resposta : Tudo o q vc imaginar ! ( basta esperar ).

Ele irá escrever todas as obras de Shakespeare, todos os contos de Agatha e até
mesmo as obras de Monteiro Lobato , virgula por virgula ponto por ponto !!
E nao é brincadeira !

Isso esta baseado em probabilidade :
Se existe uma probabilidade P de um evento ocorrer periodicamente e, se essa
probabilidade nao diminui com o tempo, se esperarmos um tempo suficiente
este evento irá ocorrer.

Assim, a probabilidade p de o macaco bater todas as N teclas necessárias
para termos todas as obras de Shakepeare (exatamente como sao ) será :
p = (1/256)^N
e, se ele demora um tempo <t> para digitar N teclas teremos que esperar
em *média* : um tempo T
T = t / p
para termos as obras exatamente como Shakespeare as escreveu .


Vamos aplicar agora , o teorema do macaco ao nosso universo .

Vamos supor a hipótese de um universo Io-Io isto é, o universo explode e
implode indefinidamente ( Big-Bang--Big-Crunch ) .
Lembre-se : indefinidamente é muito tempo :- )
Esse modelo de universo é plausivel e pode ser que vivamos num universo assim.

Agora temos 2 possibilidades :

1-Cada Big-Bang é independente dos demais :

Nesse caso, tudo o q vc pensar q pode acontecer,
vai acontecer ( se fisicamente possivel ) :
Pense que vc vai ganhar na Megasena sozinho e alem disso descobrir a
cura da Aids e do Cancer e ser o Cientista mais importante do milenio.
Vc quer ? Pois bem : É só esperar, Vai acontecer !

2- Cada Big-Bang eh influenciado pelo anterior.
Nesse caso poderemos ter um Loop-infinito com as mesmas
causas isto é, o q esta acontecendo agora vai se repetir ,ciclicamente,
para sempre .... ( Nesse caso é bom cuidarmos para termos uma vida feliz ,
ja q ela vai se repetir ad eternuumm :-) ).

Bom, chega de elocubrações,
acorda q eh hora de trabalhar !
Abraços
Joao Carlos




SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 15:16



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Eu acho q a expansao do universo é um fenomeno conjuntural, isto é ,
> > o universo poderia estar agora em compressao ( contrario de universo em
> > expansao ) e as leis fisicas nao mudariam.
>
> note q. eu nao falei em leis e tbm falava o universo em expansao em
> oposicao a um indefinidamente estatico - e nao a um em contracao...
>
> a questao q. pensei eh a seguinte: se o universo fosse estatico
> rapidamente entraria em equilibrio e as transformacoes cessariam... nao se
> conjectura nesse cenario leis diferentes - sao as mesmas leis aplicadas
>

Acho q nesse caso , de um universo estático , as transformacoes iriam
paulatinamente
diminuindo ateh quase acabarem ( talvez nunca acabassem de todo pois o
decaimento
deve seguir uma exponencial negativa ) em um universo
em onda eletromagnetica....
snif .... :-(

[]s
jocax




> em situacoes diferentes.
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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> Pagina da lista:
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SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 15:50

----- Original Message -----
From: "Joao Carlos Holland de Barcellos" <jocax@spider.uspnet.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Tuesday, December 21, 1999 9:54 AM
Subject: [ciencialist] Re: entropia

> Alberto ,
> Como estou afastado ha muito da fisica diga-me, se estou enganado:
> Qdo estudei termodinamica lembro-me do conceito de entropia como
> sendo, em ultima analise,um efeito estritamente probabilistico, isto é ,
> As partes do sistema tem a tendencia a ficarem num estado de maior
> probabilidade.

Não, você não está enganado. Rigorosamente falando, diria que existem várias
termodinâmicas: a termodinâmica propriamente dita, a termodinâmica dos
processos irreversíveis (que por sinal é subdividida em inúmeras outras), a
mecânica estatística clássica ou de Maxwell-Boltzmann (parte da mecânica que
pretendeu englobar a termodinâmica e, pelo menos em parte, obteve sucesso) e
a termodinâmica quântica (acrescentando à anterior as mecânicas estatísticas
de Bose-Einstein e de Fermi-Dirac), entre outras. E, modéstia a parte, estou
tentando criar uma nova termodinâmica, a modificar substancialmente não a
segunda mas, principalmente, a primeira lei da termodinâmica clássica (se
não a lei, pelo menos sua interpretação, em especial a equivalência
calor-trabalho). A essência das modificações já foram publicadas na revista
Integração e estão em meu Web Site sob o título "Variáveis Escondidas e a
Termodinâmica" - URL:
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron2/termodinamica.htm.

As propriedades a que você se refere para a entropia derivam da mecânica
estatística clássica. A termodinâmica propriamente dita é uma teoria
fenomenológica ou behaviorista ou, ainda, teoria de caixa-negra, na opinião
de Mário Bunge, não comportando explicações representacionais como a que
você se refere. As demais são parcialmente representacionais (caixa
translúcida).

> Por exemplo, duas garrafas unidas pelo gargalo : existe a probabilidade de
> todas as moleculas de gas irem para uma das garrafas ( deixando a outra em
> vacuo mas isso é bastante improvavel ( mas nao impossivel ).
> Assim, sistemas irreversiveis nao sao irreversiveis ( teoricamente) mas o
> tempo q esperariamos para que voltassem a um estado anterior é enorme
> tornado-se ( na pratica ) impossivel ( mas nao na teoria ).

Todas essas idéias derivam de teorias representacionais e, no caso, da
mecânica estatística. Existe até a idéia do "demônio de Maxwell" (e o
Maxwell foi o precursor da mecânica estatística) a "orientar" ou desfazer
essa improbabilidade.

> Estou certo em minhas lembranças?
> ( Ou a entropia cerebral ja destruiu toda ordenacao de ideias :-) ?

Sim, ao primeiro questionamento e não à questão entre parêntesis. Apesar da
pós-graduação, creio que as suas idéias ainda não estão totalmente
desordenadas. É possível que após passar pela banca você atinja esse
objetivo.

[ ]'s e sucesso

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] falando naquele estudo sobre aborto e criminalidade...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 16:34

achei esta pagina de um jornal online q. se refere ao estudo:

http://chronicle.uchicago.edu/990812/abortion.shtml - data de 12 de agosto
deste ano...

mas de qq forma isso abre portas para novos e necessarios estudos.

[]s,

roberto takata





SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 16:40


Leo,

qual o endereço em que a foto está?

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 16:57

Estou tentando entrar em contato com quem a enviou. Assim que souber, mando
a informação.
[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 16:40
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m


>
> Leo,
>
> qual o endereço em que a foto está?
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 17:21

----- Original Message -----
From: "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
Sent: Tuesday, December 21, 1999 12:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: entropia

> hmmm... acho q. existem duas fontes desse acaso, uma eh a questao da
> indeterminabilidade quantica (coisa q. vc nao aceita e eu tenho cah os
> meus estranhamentos com ela tbm) e outra em termos macroscopicos q. nao
> necessariamente reflete a primeira fonte...
> em termos macroscopicos pelo menos, o acaso se refere ao q. nao eh
> conhecido, em especial nos sistemas com hipersensibilidade aas condicoes
> iniciais - os famosos sistemas caoticos...

Bem lembrado. Não sou estudioso da teoria do caos mas tenho lido algo a
respeito e assistido a algumas palestras. Pelo que li e ouvi, ela
aparenta-me ser, em seus fundamentos, uma teoria totalmente clássica e
independente de qualquer paradigma que a aprisione à física moderna.
Estranhamente, nos meios físicos é valorizada, quase que exclusivamente, nos
departamentos de física quântica, ficando-se com a impressão de que
representa mais uma daquelas fantásticas idéias que, de tempos em tempos,
acometem o cérebro apenas dos "iluminados" físicos quânticos.

> aih independente do mundo ser determinista ou nao, o problema eh q. ele eh
> indeterminavel...

Pois esta é uma visão que condiz mais com a nossa realidade observacional.
Não pretendo retornar ao mecanicismo dos séculos anteriores mas ao realismo
em toda a sua potencialidade e a apoiar-se no racionalismo.

> temos sem numero de exemplos: a energia eletrica em nossa casa tem origem
> identica - a energia eletromagnetica (q. vem da gravitacional) do sol,
> aquece as moleculas de agua q. evapora (ganha energia cinetica e
> gravitacional) e eh depositada em um nivel mais alto. seguindo o gradiente
> gravitacional, ela ganha energia cinetica. o ser humano aproveita essa
> energia capturando-a como energia eletrica nas hidreletricas.
> o mesmo se aplica aa energia eolica, termoeletrica por combustao de
> combustiveis fosseis ou renovaveis. a termonuclear se da' pelo uso de
> energia nuclear acumulada nos nucleos atomicos de elementos formados em
> uma estrela predecessora do sol. a geotermica nao deixa de ser uma forma
> de energia nuclear. e assim por diante... se pensarmos na lei de
> lavoisier, adaptada na segunda lei da termodinamica, podemos imaginar a
> cadeia de transformacoes de todas as fontes de energia q. usamos e q. nos
> rodeiam e tbm nos processos entropicos...

Sua maneira de pensar me remete a algo que escrevi há muito tempo (1983),
juntamente com o tópico que iniciou este debate. Não resisto à tentação de
reproduzí-lo:

"Os biólogos aprendem a sentir as conseqüências de uma existência; e
procuram pela mesma. Procuram idealizar uma forma para o que se nos aparenta
ser abstrato, ao contrário dos físicos que procuram idealizar uma fórmula
para o abstrato. A partir de então, o que era abstrato torna-se concreto. Ou
seja, os biólogos usam a imaginação orientada para a forma. Como fez
recentemente Michel ao desenvolver a teoria quimiosmótica; como fizeram
Krebs, Watson e Crick, e tantos outros. E isto não é dogmatizar, pois uma
teoria pode ser contestada e derrubada a qualquer tempo. A biologia
desenvolveu-se em cima de teorias e jamais cairá, desde que não as
dogmatizemos. Sim, uma teoria pode ser substituída a qualquer tempo, como
podem os tijolos de uma casa; e às vezes, até mesmo os alicerces. Dogmatizar
significa supervalorizar a estrutura do alicerce, e isto poderá ser o caos.
Os físicos newtonianos que o digam.
A dificuldade do biólogo consiste em equacionar a forma encontrada; e a
dificuldade do físico consiste em dar forma ao abstrato."

> a questao ecologica se baseia fundamentalmente nos processos de
> transferencias e transformacoes de energia - mas visto sob a optica
> biologica naturalmente e sou bastante propenso a imaginar q. qq. sistema
> natural envolva tais processos.

Pois foi utilizando a optica biológica que Galileu revolucionou a mecânica,
Gilbert o magnetismo, Young a óptica, Galvani a eletricidade e Mayer a
termodinâmica.

> e aqui especulacao de leigo (os fisicos podem dizer se estou dizendo muita
> bobagem) - as transformacoes e evolucao dos sistemas estao ligadas a
> questao da entropia q. por sua vez estah ligada aa expansao do universo.
> ou se o universo fosse estatico teriamos todo esse fenomeno (ou outro qq)
> de transformacoes?

É difícil dizer, neste caso, quem nasceu primeiro, se o ôvo ou a galinha.
Estaria o aumento da entropia ligado à expansão do Universo? Há quem diga
que ao término dessa expansão haverá a contração, com inversão da "seta do
tempo", ou redução da entropia. O que significará realmente esta inversão da
"seta do tempo"? Ninguém sabe, se é que a previsão faz sentido (a esse
respeito, concordo com o Jocax ao dizer: "As leis fisicas nao iriam mudar
por isso"). De qualquer forma, se alguém disser que você está dizendo muita
bobagem, esse alguém não conhece a origem das ciências, não é cientista e
jamais produzirá algo de útil no terreno da ciência. Poderá, até mesmo,
chegar a ser chefe de departamento, pró-reitor, reitor, editor de revistas
científicas, responsável por entidades financiadoras de pesquisa, ministro,
presidente, enfim, membro da elite corporativista dos "donos da ciência",
mas jamais será efetivamente um cientista.

> [mais tarde tento acessar de novo o site]

Caso não consiga, sugiro o seguinte: vá para o diretório
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Usenet/ (pois nessa página
não há controles Java), clique com o botão direito do mouse nos arquivos
"termxx.htm" (xx é um número, tipo 00, 01, 02..., relacionado as mensagens
na ordem em que foram escritas) e a seguir "Salvar destino como...", e as
mensagens poderão ser lidas off-line no seu
computador. As figuras, citadas no texto, estão nos arquivos "termxx.gif"
que podem ser acessados da mesma página (neste caso pode-se ir diretamente
às figuras pois não há nenhum recurso Java para atrapalhar a visualização da
mesma).

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 17:41

Leo,

Já achei, está ai.

Luta pela Vida!
Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha
bífida feita dentro do útero materno em um feto de só 21 semanas de
gestação, nunca imaginou que registraria talvez o grito a favor da vida mais
eloqüente conhecido até hoje.
Paul Harris, captou quando o bebê tirou sua mão pequena do interior do útero
da mãe tentarando segurar um dos dedos do medico que estava intervindo.
A foto espetacular pode ser vista Site:
http://www.aciprensa.com/foto.htm


-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 16:57
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m


Estou tentando entrar em contato com quem a enviou. Assim que souber, mando
a informação.
[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 16:40
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m


>
> Leo,
>
> qual o endereço em que a foto está?
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>






SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 18:13

Estou apreciando deveras esse papo-universal em expansão.
Uma coisa tenho notado (ou foi impressão minha), toda vez que falam na
expansão do universo (ou uma das outras duas possibilidades) dá-me a
impressão que se referem ao afastamento entre 'objetos' (galáxias, por
exemplo) e não da expansão do espaço. As galáxias (do exemplo) estão se
afastando uma das outras, não porque individualmente estejam a deslocar-se,
mas porque o espaço está se expandindo. Como resultado dessa expansão, a
velocidade de recessão de uma galáxia isolada é proporcional à sua distância
até nós. Ainda assim, esse 'afastamento' conquanto quase verdadeiro, não é
complemente verdadeiro (e o quase verdadeiro não conta pontos). Por exemplo,
a galáxia Andrômeda não está se afastando de nós --- pelo contrário, está se
aproximando do sistema solar (muito lentamente, mas está!).
Outro fator; mesmo nesse universo em expansão, não há separação entre
componentes do sistema solar e tampouco das estrelas no interior da galáxia
(umas das outras). Não vejo como o fato de expandir, comprimir ou manter-se
estacionário (refiro-me ao espaço) possa alterar as leis vigentes.
[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 15:16
Assunto: [ciencialist] Re: entropia




Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Eu acho q a expansao do universo é um fenomeno conjuntural, isto é ,
> > o universo poderia estar agora em compressao ( contrario de universo em
> > expansao ) e as leis fisicas nao mudariam.
>
> note q. eu nao falei em leis e tbm falava o universo em expansao em
> oposicao a um indefinidamente estatico - e nao a um em contracao...
>
> a questao q. pensei eh a seguinte: se o universo fosse estatico
> rapidamente entraria em equilibrio e as transformacoes cessariam... nao se
> conjectura nesse cenario leis diferentes - sao as mesmas leis aplicadas
>

Acho q nesse caso , de um universo estático , as transformacoes iriam
paulatinamente
diminuindo ateh quase acabarem ( talvez nunca acabassem de todo pois o
decaimento
deve seguir uma exponencial negativa ) em um universo
em onda eletromagnetica....
snif .... :-(

[]s
jocax




> em situacoes diferentes.
>
> []s,
>
> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] distribuicao eletronica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/12/1999 18:17

estava eu visitando as paginas do mesquita sobre entropia e acabei dando
uma fucada lah naquela pagina sobre a coincidencia entre um padrao
geometrico e a distribuicao dos eletrons...

nao devo ganhar o nobel nem o ignobil jah q. nao solucionei o problema
proposto, mas bateu-me aa mente o seguinte problema.

dado um conjunto binario de numeros naturais (inteiros
estritamente positivos) quais os arranjos possiveis para a representacao
de um outro numero natural (i.e. a soma dos dois numeros do conjunto seja
igual ao outro numero)? obviamente essa sequencia deve comecar com o dois
(nao se pode representar o numero 1 nessas condicoes):

2 - 1.1
3 - 2.1
4 - 2.2, 3.1
5 - 3.2, 4.1
6 - 3.3, 4.2, 5.1
7 - 4.3, 5.2, 6.1
8 - 4.4, 5.3, 6.2, 7.1
9 - 5.4, 6.3, 7.2, 8.1
etc...

(notem q. sao arranjos de forma q. 2.1 e 1.2 sao a mesma coisa)

se substituirmos o segundo elemento (o numero depois do ponto) da forma q.
se segue: 1->s, 2->p, 3->d, 4->f... teremos a distribuicao eletronica (soh
notando q. nao existiriam o valor 8.1 e os seguintes): 1s, 2s, 2p, 3s, 3p,
4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d, 7p. parece bem mais
facil q. o diagrama de pauling q. decoramos no cursinho... eh tao baba q.
alguem jah deve ter pensado nisso (e nao levarei o credito com o 'diagrama
de takata' *decepcao*). a pergunta minha eh: isso tem alguma conexao
logica?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 18:53

alberto, luiz e demais,

> tempo", ou redução da entropia. O que significará realmente esta inversão da
> "seta do tempo"? Ninguém sabe, se é que a previsão faz sentido (a esse
> respeito, concordo com o Jocax ao dizer: "As leis fisicas nao iriam mudar
> por isso"). De qualquer forma, se alguém disser que você está dizendo muita

como eu disse ao barcellos nao pensava em mudancas das leis... imaginando
apenas assim: considerando-se uma caixa com uma divisoria no meio, em cada
metade existem qtdades iguais de particulas mas cada qual de um gas
especifico. ao se retirar a divisoria as particulas tendem a se difundir
ateh atingir o equilibrio (um equilibrio 'dinamico' bom frisar - as
particulas continuam a fluir de uma metade para outra, mas com fluxo
liquido instantaneo idealmente igual a zero) - apos esse estado, apesar de
ainda haver fluxos, cessam-se as transformacoes (ao menos no nivel
macroscopico)... em vez de particulas de gas poderiamos pensar num
gradiente termico ou coisa q. o valha, uma vez atingido o estado de
equilibrio apenas um disturbio externo (influxo de energia externa,
compressao da caixa, etc) ou uma improbabilidade estatistica (todas as
particulas migrarem para um dos lados, e.g.) faria com q. ocorressem mais
mudancas (nao necessariamente do mesmo tipo da anterior ao equilibrio)...

o lance eh q. nao sei se isso eh uma boa analogia com o universo como um
sistema fechado e isolado - se eh q. chega a ser uma analogia. entao
imaginei q. o fato do universo estar em expansao (poderia pensar o mesmo
para a contracao) de certa forma nos impediria de atingir esse estado de
equilibrio... como disse, conjecturas de leigo.

ou seja, nao estou pensado em mudancas de leis, nem sequer de inversao da
seta do tempo (alias, ouvi dizer q. pelo menos uma das interacoes
elementares nao teria simetria do tipo temporal: nao se comportaria
temporalmente invertida com a inversao do tempo)...

de qq forma, observacoes atuais sugerem q. nao precisamos nos preocupar
com um big-crunch ou um universo q. um dia pare de 'inflar'... a expansao
seria continua...

> Caso não consiga, sugiro o seguinte: vá para o diretório
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Usenet/ (pois nessa página

valeu, dei uma passada rapida pelas mensagens... acho q. levei o tema pra
um sentido bastante diferente do q. estavam desenvolvendo...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 19:01

Agradeço a informação. Farei dessa foto um pôster para meu 'shack' e para
meus amigos. Veja a diferença entre essa foto e a do JB que ganhou o prêmio
Esso (se não me engano).
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 17:41
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (para m


> Leo,
>
> Já achei, está ai.
>
> Luta pela Vida!
> Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha
> bífida feita dentro do útero materno em um feto de só 21 semanas de
> gestação, nunca imaginou que registraria talvez o grito a favor da vida
mais
> eloqüente conhecido até hoje.
> Paul Harris, captou quando o bebê tirou sua mão pequena do interior do
útero
> da mãe tentarando segurar um dos dedos do medico que estava intervindo.
> A foto espetacular pode ser vista Site:
> http://www.aciprensa.com/foto.htm
>




SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: [Fwd: ENC: Ajudem!!!!!!!!]]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/12/1999 21:39

"Tânia Nunes Rabello" wrote:

> ------------------------------------------------------------------------
>
> Subject: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> Date: Tue, 21 Dec 1999 12:26:18 -0500
>
> Pessoal,
> Passem o mail (lá embaixo), para outros é uma doença na criança que ainda
> não sabem a causa,
> como na família tem médico pode ajudar.
> Cristina
>
> > ----- Mensagem original -----
> > De: Sepulveda, Nazareth [CONBR]
> > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 14:09
>
> > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > Prioridade: Alta
> >
> >
> > Por favor, solidariedade, principalmente, nesta época. Passemos essa
> > mensagem adiante.
> > Obrigada,
> > Nazareth
> >
> > ----- Mensagem original -----
> > De: Ninomia, Satico [CONBR]
> > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 13:51
>
> > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > Prioridade: Alta
> >
> >
> >
> > ----- Mensagem original -----
> > De: Neves, Rosana R. [CONBR]
> > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 13:46
>
> > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > Prioridade: Alta
> >
> > Uma criança está seriamente doente e precisa de nossa ajuda. Por favor
> > passem essa mensagem a quantas pessoas puderem.
> >
> > Rosana Rainho das Neves
>
> > Doe sem colocar a mão no bolso!
> > http://www.clickfome.com.br
> >
> > ----- Mensagem original -----
> > De: Bis, Antonio C. [CONBR]
> > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 14:40
>
> > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > Prioridade: Alta
> >
> > fyi
> >
> > ----- Mensagem original -----
> > De: Andréia Serra Marques [SMTP:marquesa@iconet.com.br]
> > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 13:13
>
> > Assunto: En: Ajudem!!!!!!!!
> > Prioridade: Alta
> >
> > TALVEZ ALGUEM POSSA AJUDAR A SALVAR UMA VIDA !!! Ajudem esta criança
> > distribuindo este mail a quem conhecer.....
> >
> > Abraço
> >
> > Andréia
> > ----- Original Message -----
> > From: <jcfassa@embratel.com.br>
> > Sent: Tuesday, December 21, 1999 2:42 PM
> > Subject: Fw: Ajudem!!!!!!!!
> >
> >
> > > ------------ Encaminhado por JULIO CESAR FASSA SILVA
> > JCFASSA/Embratel
> > > em 21/12/99 13:44 -------------
> > >
> > > "Otthon A. R. Coelho" <otthon@con.com.br> em 21/12/99 12:20:52
> > >
> > > Para:
> > >
> > > cc: (bcc: JULIO CESAR FASSA SILVA JCFASSA/Embratel)
> >
> >
> > > Assunto: Ajudem!!!!!!!!
> > >
> > >Pessoal, ajudem o Marcos, meu amigo. Seu filho está internado desde dia
> > 10/12 e ninguém sabe a causa. Neste e-mail ele explica passo a passo o que
> > aconteceu. Encaminhem para quantas pessoas puderem, alguém pode saber do
> > que se trata ou ter alguém que passou pelo mesmo problema.
> >
> > MUITO GRATO
> >
> > OMAR
> >
> > Mensagem original-----
> > De: Marcos <marcos.abussafi@bsnet.com.br>
> > Para: OMAR <partenio@uol.com.br>
> > Data: Segunda-feira, 13 de Dezembro de 1999 23:44
> > Assunto: Alexandre
> >
> > Omar, aqui vão os dados:
> > 27/09/99
> >
> > 1ª crise convulsiva
> >
> > movimentos repetidos com mão direita abrindo e fechando e boca puxando
> > para a direita diagnóstico- lesão cerebral no hemisfério esquerdo, área
> > motora método ressonãncia magnética.
> >
> > 09/12/99
> >
> > 2ª crise convulsiva
> >
> > perda parcial de movimento do lado esquerdo do corpo diagnóstico- lesão
> > cerebral no hemisfério esquerdo, área motora, maior
> > que o da primeira crise, acrescido de mais duas lesões bilaterais em área
> > anterior método- ress. mag.
> >
> > tese geral - infartos isquemicos cerebrais múltiplos, vaseulite, doenças
> > cerebrais na infância, quaisquer causas que possam gerar estas isquemias,
> > inclusive de origem infecciosa, inflamatória e as assim chamadas doenças
> > de base.
> >
> > Medicamentos usados:
> >
> > Hidantal
> >
> > metilcorten 5mg
> >
> > AAS infantil (para afinar o sangue - na linguagem de leigo é claro)
> >
> > Bom, vc perguntou o que podia fazer para me ajudar, então minha
> > solicitação é:
> >
> > ENVIE ESTE EMAIL PARA TODAS AS PESSOAS QUE VC CONHECE E PEÇA QUE ELAS
> > FAÇAM O MESMO, POIS NÃO CONSEGUIMOS DIAGNOSTICAR A CAUSA DESTAS ISQUEMIAS
> > (LEIA-SE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL). QUALQUER INFORMAÇÃO SERVE, PODE SER
> > QUE ELE ESTEJA ACOMETIDO DE UMA DOENÇA RARA DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO, OU ATÉ
> > DE UMA TOXOPLASMOSE (DEUS QUEIRA QUE SEJA ALGO FÁCIL DE CURAR)
> >
> > O MAIS IMPORTANTE É QUE O TEMPO ESTÁ CONTRA NÓS , ELE PODE SER ACOMETIDO
> > DE UMA NOVA CRISE, E NÃO SABEMOS QUAIS ÁREAS CEREBRAIS SERÃO AFETADAS,
> > MUITO MENOS A INTENSIDADE DESTA.
> >
> > PORTANTO MEU AMIGO, QUALQUER INFORMAÇÃO É ÚTIL.
> >
> > DE REPENTE UM CARA LÁ DO BELÉM DO PARÁ OU DA CONCHINCHINA PODE NOS DAR UM
> > ALENTO DE ESPERANÇA.
> >
> > É O QUE TEMOS ATÉ AGORA. ASSIM QUE O RESULTADO DOS VÁRIOS EXAMES FOREM
> > CHEGANDO, OS RELATAREI A VOCÊ, COM O PEDIDO DE PASSÁ-LOS ADIANTE.
> > PEÇA AUXILIO NESTE SENTIDO PARA O PIERRI,MARCELO E ANDRE E TODOS OS CARAS
> > QUE ADORAM SURFAR NA INTERNET. PODE SER UMA AJUDA VALIOSÍSSIMA.
> >
> > MEU CAMARADA, É DIFÍCIL D'EU PEDIR, MAS ME DÁ UMA FORÇA NESTA, AFINAL,
> > TEMOS DE AJUDAR O AMIGO DO ÉDER E DO GREGOR...
> >
> > []S
> >
> > > >ME AJUDA NESSA.
> >
> > O ENDEREÇO DA hOME PAGE DO Alê http://www.bsnet.com.br/usr/abussafi/
> >






SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 01:38

> Por exemplo, duas garrafas unidas pelo gargalo : existe a probabilidade de
> todas as moleculas de gas irem para uma das garrafas ( deixando a outra em
> vacuo mas isso é bastante improvavel ( mas nao impossivel ).
> Assim, sistemas irreversiveis nao sao irreversiveis ( teoricamente) mas o
> tempo q esperariamos para que voltassem a um estado anterior é enorme
> tornado-se ( na pratica ) impossivel ( mas nao na teoria ).
________________________________

Há alguns pontos importantes que não se pode perder de vista. Antes de tudo,
a Termodinâmica é uma excelente ferramenta para cálculo, mas, pouco explica
a natureza dos fenomenos fundamentais. Alem disso, as leis termodinamicas,
especialmente a 3a. ( do aumento da entropia) são aplicaveis a sistemas
macroscópicos em seu estado de maior probabilidade (o que quase é uma
tautologia). Isso implica em sistemas homogeneos ou que ao menos tenham
"fases" (regioes limitadas por uma superfície) macroscopicamente homogeneas.
Disso, imediatamente segue a necessidade do conceito de "equilibrio" local,
o qual, se realmente ocorresse a nivel microscópico, produziria um universo
estático ou estagnado, ou talvez, no máximo, em "estado cristalizado".
Alias, o critério para que um sistema (ou parte dele) seja considerado
macroscopico é justamente esse - ele deve ser suficientemente grande para
que a medição das suas propriedades não apresentem "oscilações" maiores que
os erros de mediçao.
Assim, o caso das garrafas acima fica prejudicado.

Por outro lado, o 3o. principio (o do aumento da entropia) é frequentemente
"violado" a nivel microsçopico, (sinteses enzimaticas - clorofila,
duplicação
cromosssomica, seleçao microbiologica na fermentaçao de açucares L-D,
seletividade de membranas celurares, absorçoes quanticas seletivas, etc.
etc.)

Mesmo dentro da TPI (termod. de proc. irreverssiveis) ocorreu uma polemica
(falsa, a meu ver) envolvendo dezenas de estudiosos e experimentadores, a
qual durou mais de uma década. Começou com um artigo publicado por Beenson e
Yostem, em 1927, apontando a ocorrencia de algumas reaçoes quimicas com
diminuição intrinseca de entropia dentro de um sistema com reaçoes
simultãneas. Essa fenomenologia, que já fora observada porRysselberg, foi
chamada de Acoplamento Químico (AQ) .

O conceito de entropia (que é uma propriedade de estado) é um tanto abstrato
e está associado aa idéia de que o sistema, quando perturbado, evolui para a
situaçao de maior entropia, isto é, aquela em que é estatisticamente mais
provavel que ele seja observado (óbvio) ,probabilidade essa que seria um
indicador da "desordem" do sistema.

Em geral, o equilibrio de sistemas na Termodinamica Quimica, é mais
convenientemente estudado usando-se a funçao "energia livre" (introduzido
por Gibbs). O conceito de que "um sistema evolui para um estado de menor
energia livre" , convenhamos, é bem mais deglutivel; alias, estatisticamente
é até óbvio, pois a enegia livre é definida de forma semelhante a um "poço"
de potencial.

Quando se raciocina a nivel de interaçoes elementares a termodinâmica perde
o sentido; falar de "temperatura" de um único átomo ou partícula ou então
de uma massa gasosa muito rarefeita no espaço inter-estelar - seria apenas
uma figura de linguagem para indicar a velocidade translacional ou talvez a
quantidade de movimento das partículas ou ainda para estabelecer uma
comparaçao com frequencias de onda emitidas.

Por outro lado, a entropia do universo parece que está aumentando com sua
expansão (pelo menos localmente está); mas nada impede que possa existir
vastas regioes em que o espaço se encontre em contraçao - tal como deve
ocorrer próximo aos buracos negros.
O resultado de um balanço global da entropia no universo talvez não faça
qualquer sentido; assim, o uso da termodinamica se limitaria a sistemas
macroscópicos fechados, mas não muito extensos.

[s] \ neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 02:34

Alberto

Fico-lhe muito agradecido por seus sempre atentos comentantários. O "Teorema
da Indeterminaçao" merece um quadro na parede. Muita perda de tempo seria
evitada se ele fosse adequadamente considerado.

> Talvez as conclusões da mecânica estatística se enquadrem nesta violação.
- A fundamentação da teoria termodinãmica a partir da mecânica estatística,
mais me parece um belo exercício de matemática - tem lá os seus encantos -
mas se mostrou incompleta e foi incompetente como tentativa de contruir
teoria unificadora ( particularmente da relaçao da química com a física) ;
bem ao contrario, aumentou a hibridez na fundamentação termodinãmica.

> Quanto às leis da termodinâmica, sinceramente não sei se alguém já
conseguiu expandí-las para o nível microscópico sem despersonalizar a
termodinâmica.
- Também concordo. A meu ver, a expansão do campo de aplicaçao de uma teoria
implica na introduçao de novas restrições (perdas) de conteudo ou quando
muito apenas em sua conservaçao. Desconheço se há caso contrario.
Apenas para ilustrar o sentido da afirmaçao "perda de conteudo", imagine se
uma teoria sociológica humana e uma teoria sociológica para formigas (seja
lá o isso possa ser) . Uma teoria que fosse válida para ambas as sociedades
teria como conteudo apenas a parte em comum, ( a intersecçao das duas) sendo
portanto bem mais restrita.

Navegando ainda em abstraçoes: (as analogias são perigosas mas, as vezes
são ótimas para comunicar idéias.) - Comparo a teoria termodinâmica e seu
elementos microscópicos com a Sociólogia e os indivíduos e argumento: "Uma
boa teoria sociológica deveria ser suficientemente completa para permitir
deduzir as propriedades características dos indivíduos" ou, em outros
termos, " deveria permitir que dela fosse deduzida a psicologia".
Me parece facil ententer que tal teoria não exista, ou, existindo, seria
totalmente descaracterisada como sociologia".
O oposto parece mais viável. Uma teoria psicológica "boa" seria suficiente
para derivar uma teoria sociológica. Mas, será que é possível existir uma
tal teoria. ? ou será que teriamos que criar uma teoria fisiológica "boa"
que permitisse deduzir uma teoria psicológica "boa", que então produziria
uma teoria sociológica.
Bem, a cadeia assim contruida fatalmente acabaria a vala comum dos
constituintes fundamentais do universo.
Desse modo, parece não ser conveniente fundamentar uma teoria em outra a
menos que esta se mostre comprovadamente "boa".
Não sei se falo bobagem, mas me parece que nem a mecanica quantica - e mesmo
a teoria da relatividade - são suficientemente "boas" nesse sentido.
Alias, pensando nestes termos, também não sei se há chance de poder existir
uma teoria unificadora fundamental, a partir da qual fosse possivel deduzir
as demais.

[s] \ neville






SUBJECT: [ciencialist] Momentos de reflexão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 08:05

Enquanto isso ... galáxias, entropias e termodinâmicas ... , vejamos como
anda o processo de educação no nosso Brasil.

>>Questões tiradas das provas da UFRJ de 1999.
As mais brilhantes respostas dadas pelos vestibulandos durante o exame.
FONTE: Jornal do Brasil>

>>* Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio.
>>* O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro.
>>* O vento é uma imensa quantidade de ar.
>>* O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.
>>* Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos
pudessem viver melhor.
>>* Pericles foi o principal ditador da democracia grega.
>>* O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de
necessidades.
>>* O petróleo apareceu ha muitos séculos, numa época em que os peixes se
afogavam dentro d'água.
> * A principal função da raiz é se enterrar.
>>* A igreja ultimamente vem perdendo muita clientela.
>>* O sol nos dá luz, calor e turistas.
>>* As aves tem na boca um dente chamado bico.
>>* A unidade de forca é o Newton, que significa a forca que se tem que
>>realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrario.
>>* Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso.
>>* A harpa é uma asa que toca.
>>* A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.
>>* Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem,
comem por duas vezes.
>>* O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia.
>>* Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se
for empalhado.
> * A ins6oia consiste em dormir ao contrário.
>>* A arquitetura gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais.
>>* A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos
escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do pais.
>>* O Chile é um pais muito alto e magro.
>>* As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
>>* O batismo é uma espécie de detergente do pecado original.
>>* Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não estavam
de acordo se envenenavam.
>>* A prosopopéia é o começo de uma epopéia.
>>* Os crustáceos fora d'água respiram como podem.
>>* As plantas se distinguem dos animais por só respirarem a noite.
>>* Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo.
>>* As glândulas salivares só trabalham quando a gente tem vontade de
cuspir.
>>* A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 08:20

----- Original Message -----
From: "neville"
To: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, December 22, 1999 1:38 AM
Subject: [ciencialist] Re: entropia

> Há alguns pontos importantes que não se pode perder de vista. Antes de
> tudo, a Termodinâmica é uma excelente ferramenta para cálculo, mas, pouco
> explica a natureza dos fenomenos fundamentais.

Concordo plenamente. Aliás, diria que não é pretensão da termodinâmica
explicar a natureza dos fenômenos fundamentais. Por opção de seus autores
(do século passado), é uma teoria fenomenológica ou behaviorista ou de
caixa-preta. Para os cientistas realistas, como Einstein, Mário Bunge, Mário
Schenberg, dentre outros, "o fim último da teorização científica é edificar
teorias representacionais que abarquem e expliquem as correspondentes
teorias fenomenológicas".

Não obstante, se a termodinâmica ainda é hoje o paradigma das teorias
fenomenológicas, conquanto tenha sido formulada há mais de 150 anos, isto se
deve única e exclusivamente à falácia das teorias que tentaram substituí-la,
incluindo a mecânica estatística, a mecânica quântica, as termodinâmicas dos
processos irreversíveis, etc. Não obstante, apesar do pouco que explica, a
termodinâmica, nos seus 10 primeiros anos de existência, trouxe mais frutos
para a ciência, cultura e tecnologia ocidentais do que a mecânica quântica e
a relatividade juntas durante todo o século XX.

>Alem disso, as leis termodinamicas,
> especialmente a 3a. (do aumento da entropia)

Apenas para que os demais entendam, diria que a "3a. lei", considerada como
a "do aumento da entropia", é aquela que os livros didáticos consideram como
2a. lei, posto que atribuem o princípio do equilíbrio térmico como lei zero
ou lei zerogésima. A meu ver, você está correto e ainda mais por tomar o
cuidado de acrescentar o entre parentesis identificador.

> são aplicaveis a sistemas macroscópicos em seu estado de maior
> probabilidade (o que quase é uma tautologia).

Com efeito. Diria apenas que o caráter tautológico pertence à mecânica
estatística e não à termodinâmica.

> Isso implica em sistemas homogeneos ou que ao menos tenham
> "fases" (regioes limitadas por uma superfície) macroscopicamente
> homogeneas. Disso, imediatamente segue a necessidade do conceito de
> "equilibrio" local, o qual, se realmente ocorresse a nivel microscópico,
> produziria um universo estático ou estagnado, ou talvez, no máximo, em
> "estado cristalizado". Alias, o critério para que um sistema (ou parte
> dele) seja considerado macroscopico é justamente esse - ele deve ser
> suficientemente grande para que a medição das suas propriedades não
> apresentem "oscilações" maiores que os erros de mediçao.

Isso é comum em ciência. Quando o astrônomo diz que o Universo é homogêneo
ele está aceitando os mesmos critérios que os químicos aceitam ao conceber
que uma solução é homogênea. A esse respeito costumo utilizar o que chamo
Teorema da Indeterminação: "Ao se estudar uma população heterogênea pela
utilização de propriedades populacionais (e não individuais), os valores
individuais obtidos estarão sempre sujeitos a um fator de incerteza
diferente de zero, independente da precisão e/ou exatidão do método, e
dependente do grau de heterogeneidade da população em estudo." Trata-se de
um teorema tão óbvio quanto desconhecido.

> Por outro lado, o 3o. principio (o do aumento da entropia) é
> frequentemente "violado" a nivel microsçopico, (sinteses enzimaticas -
> clorofila, duplicação cromosssomica, seleçao microbiologica na fermentaçao
> de açucares L-D, seletividade de membranas celurares, absorçoes quanticas
> seletivas, etc. etc.)

Talvez as conclusões da mecânica estatística se enquadrem nesta violação.
Quanto às leis da termodinâmica, sinceramente não sei se alguém já conseguiu
expandí-las para o nível microscópico sem despersonalizar a termodinâmica
como tal.

> Mesmo dentro da TPI (termod. de proc. irreverssiveis) ocorreu uma polemica
> (falsa, a meu ver) envolvendo dezenas de estudiosos e experimentadores, a
> qual durou mais de uma década. Começou com um artigo publicado por Beenson
> e Yostem, em 1927, apontando a ocorrencia de algumas reaçoes quimicas
> com diminuição intrinseca de entropia dentro de um sistema com reaçoes
> simultãneas. Essa fenomenologia, que já fora observada porRysselberg, foi
> chamada de Acoplamento Químico (AQ).

Aí já concordo, pelo menos em teoria, contigo. Aliás, creio que existem
sistemas bem mais simples (também relacionados a processos irreversíveis em
sistemas compartimentalizados - e a reação química não deixa de ser um
sistema compartimentalizado) onde a termodinâmica clássica se dá mal. O
problema é que nenhuma das teorias dentre as que estão por aí, pretensamente
a substituirem a termodinâmica, acrescentam alguma coisa de útil.

Quanto ao Acoplamento Químico...? Não seriam condiçoes em que elétrons (ou,
até mesmo, prótons) saltariam de uma molécula para outra seguindo algo
semelhante às "órbitas permitidas de Bohr"? É de se notar que sempre que
ocorre algo do tipo, ou seja, sempre que o elétron encontra uma
"macro-órbita permitida", como por exemplo, em supercondutores, nos quais
ele é acelerado sem emitir energia radiante, alguma coisa reflete-se nos
fundamentos da termodinâmica, a ponto de "ficarmos no ar". É de se notar
também que essas "macro-órbitas" são regiões de "confinamento adiabático", o
que se traduz pelo caráter reversível do processo que as utiliza (embora o
processo como um todo possa ser irreversível).

> O conceito de entropia (que é uma propriedade de estado) é um tanto
> abstrato e está associado aa idéia de que o sistema, quando perturbado,
> evolui para a situaçao de maior entropia, isto é, aquela em que é
> estatisticamente mais provavel que ele seja observado (óbvio)
> ,probabilidade essa que seria um indicador da "desordem" do sistema.

A noção de desordem retrata um representacionismo não muito coerente com a
filosofia da termodinâmica.

> Em geral, o equilibrio de sistemas na Termodinamica Quimica, é mais
> convenientemente estudado usando-se a funçao "energia livre" (introduzido
> por Gibbs). O conceito de que "um sistema evolui para um estado de menor
> energia livre" , convenhamos, é bem mais deglutivel; alias,
> estatisticamente é até óbvio, pois a enegia livre é definida de forma
> semelhante a um "poço" de potencial.

Com efeito, a termodinâmica possui propriedades de estado em excesso, porém
isso se deve a sua generalidade. Em determinadas condições, trabalha-se
melhor com a energia livre de Gibbs (G); em outras, com a energia livre de
Helmholtz (A); e há muitos casos em que a entropia (S) se justifica como a
propriedade mais deglutível. Assim como, em determinados casos, podemos
deixar a energia interna (E) de lado e utilizar a entalpia (H), podemos
também deixar S de lado e utilizar G ou A. Aliás, tais grandezas são
facilmente convertíveis umas nas outras, através das expressões:
H = E + pV
A = E - TS
G = H - TS.

> Quando se raciocina a nivel de interaçoes elementares a termodinâmica
> perde o sentido; falar de "temperatura" de um único átomo ou partícula ou
> então de uma massa gasosa muito rarefeita no espaço inter-estelar - seria
> apenas uma figura de linguagem para indicar a velocidade translacional ou
> talvez a quantidade de movimento das partículas ou ainda para estabelecer
> uma comparaçao com frequencias de onda emitidas.

Da mesma forma que é sem sentido falar do pH da mitocôndria. Não obstante,
sabemos pela teoria quimiosmótica que existe um transporte de H+ através da
membrana mitocondrial em obediencia a um gradiente protonmotriz, mecanismo
esse responsável pela produção de ATP. Por outro lado, qual é o pH de uma
molécula de água?!!! Não tem sentido, da mesma forma que não tem sentido
falar de temperatura de uma partícula.

> O resultado de um balanço global da entropia no universo talvez não faça
> qualquer sentido; assim, o uso da termodinamica se limitaria a sistemas
> macroscópicos fechados, mas não muito extensos.

Realmente. Também acho que essa idéia de entropia do Universo seja uma
extrapolação sem sentido. Aliás, em todos os casos práticos, quando se fala
no "resto do Universo", em contraposição ao sistema objeto de estudo,
entenda-se: um sistema de dimensões bem maiores do que o sistema estudado e
tal que suas propriedades (p e T, principalmente) podem ser consideradas
praticamente constantes apesar das interações. "Resto do Universo",
portanto, nada mais é do que o meio ambiente próximo ao sistema estudado.

[ ]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/12/1999 08:59



Roberto Mitsuo Takata wrote:


> de qq forma, observacoes atuais sugerem q. nao precisamos nos preocupar
> com um big-crunch ou um universo q. um dia pare de 'inflar'... a expansao
> seria continua...

Esta observações são recentes ?

( Uma vez li que tal estimativa ( da possivel contração do Universo )
estaria relacionada a massa do neutrino )

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/12/1999 09:54

Takata:
e aqui especulacao de leigo (os fisicos podem dizer se estou dizendo muita
bobagem) - as transformacoes e evolucao dos sistemas estao ligadas a
questao da entropia q. por sua vez estah ligada aa expansao do universo.
ou se o universo fosse estatico teriamos todo esse fenomeno (ou outro qq)
de transformacoes?


Luis R.
Tak.. estou concordando com o que vc estah dizendo e esta sua pergunta...
eh realmente interessante. Jah me passou pela cabeca e nao consegui
resposta. :) Alias... eu deveria me meter nesse assunto.. entropia... pois
estah relacionado com minha area de atuacao aqui na pesquisa, mas estou sem
tempo. :/
Algumas respostas podem estar nos estudos de termodinamica de processos
irreversiveis... que eh um assunto pesado, como jah disse uma vez. :)

Ateh mais.
Luis Roberto B.



SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/12/1999 12:50

> > com um big-crunch ou um universo q. um dia pare de 'inflar'... a expansao
> > seria continua...
>
> Esta observações são recentes ?

sao, acho q. deste ano ou do ano passado... aih comecaram algumas
especulacoes em cima: a gravidade seria repulsiva aa grandes distancias,
etc...

qto aos neutrinos tbm ouvi falar q. se eles tivessem massa (existem alguns
detectores de neutrinos gigantescos por aih) poderiam ser os principais
elementos da materia escura...

mas como essas informacoes foram via imprensa nao sei quao bem elas
refletem o estado da arte da cosmologia/astrofisica... (quem eh da area
sabe a qtdade de besteiras publicadas: ateh hoje nao me esqueco do peixe
com patas tao parecido com um girino q. na verdade era um girino, mas
enfim...)

aproveitando um otimo natal a todos - mesmo para os q. nao sao cristaos:
votos ecumenicos de felicitacoes nao fazem mal algum, fazem? e boa virada
de ano (de preferencia sem o tal bug).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] A foto do milenio
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/12/1999 14:26



Celso Galli Coimbra wrote:

> Leo,
>
> Já achei, está ai.
>
> Luta pela Vida!
> Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha
> bífida feita dentro do útero materno em um feto de só 21 semanas de
> gestação, nunca imaginou que registraria talvez o grito a favor da vida mais
> eloqüente conhecido até hoje.
> Paul Harris, captou quando o bebê tirou sua mão pequena do interior do útero
> da mãe tentarando segurar um dos dedos do medico que estava intervindo.
> A foto espetacular pode ser vista Site:
> http://www.aciprensa.com/foto.htm

Que horror!! Chamar uma imagem assim de foto do milênio é para mim muito
claramente mais uma exploração sentimentalóide bem ao gosto pseudocientista.
Notem que o título do texto é sintomaticamente 'Nuevo *Milagro* Pro-Vida'.
Milagre? Pró-vida? Onde?? Pra variar, não há milagre, muito menos pró-vida.

A descrição do evento é que o "bebé" (e já dão o nome dele) "sostiene el dedo
del médico". Como sempre acontece com os místicos, pseudocientistas, terapeutas
alternativos e todos que gostam de usar argumentos falaciosos, o apelo da idéia
é puramente sentimental. Mostra-se a imagem já se supondo que o gesto foi
espontâneo, e - pior - imaginando um tremendo grau de consciência, e de um
subliminar apego à vida do seu agente. Para reforçar essa idéia, há na mesma
página um link para a foto dele recém-nascido.

Apelar para o sentimento é das formas mais eficazes de conduzir e ludibriar as
pessoas. E mais baixas também.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura no Jornal Nacional
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/12/1999 14:52



Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Daniel Sottomaior Pereira wrote:
> >uma matéria no jornal nacional, me parece, falando de uma suposta
> >comprovação da eficácia da acupuntura no tratamento da dor. O argumento
>
> Que eu saiba a *unica* coisa comprovada q acupuntura faz é tirar a dor por
> estimular
> o cerebro a produzir endorfinas ( anestesicos naturais ) .
> Talvez os pacientes confundam causa e efeito achando q a supressao da dor
> é a cura do mal.

E até onde eu sei o efeito analgésico é bastante limitado e acontece somente
em contextos bem específicos.



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 16:04

Daniel, sem maiores comentários imerecidos,
procure um aborto para fazer que o teu horror passará ...

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 22 de Dezembro de 1999 14:26
Assunto: [ciencialist] A foto do milenio




Celso Galli Coimbra wrote:

> Leo,
>
> Já achei, está ai.
>
> Luta pela Vida!
> Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha
> bífida feita dentro do útero materno em um feto de só 21 semanas de
> gestação, nunca imaginou que registraria talvez o grito a favor da vida mais
> eloqüente conhecido até hoje.
> Paul Harris, captou quando o bebê tirou sua mão pequena do interior do útero
> da mãe tentarando segurar um dos dedos do medico que estava intervindo.
> A foto espetacular pode ser vista Site:
> http://www.aciprensa.com/foto.htm

Que horror!! Chamar uma imagem assim de foto do milênio é para mim muito
claramente mais uma exploração sentimentalóide bem ao gosto pseudocientista.
Notem que o título do texto é sintomaticamente 'Nuevo *Milagro* Pro-Vida'.
Milagre? Pró-vida? Onde?? Pra variar, não há milagre, muito menos pró-vida.

A descrição do evento é que o "bebé" (e já dão o nome dele) "sostiene el dedo
del médico". Como sempre acontece com os místicos, pseudocientistas, terapeutas
alternativos e todos que gostam de usar argumentos falaciosos, o apelo da idéia
é puramente sentimental. Mostra-se a imagem já se supondo que o gesto foi
espontâneo, e - pior - imaginando um tremendo grau de consciência, e de um
subliminar apego à vida do seu agente. Para reforçar essa idéia, há na mesma
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Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/12/1999 17:54



Celso Galli Coimbra wrote:

> Daniel, sem maiores comentários imerecidos,
> procure um aborto para fazer que o teu horror passará ...

I rest my case



SUBJECT: [ciencialist] Re: O paradoxo do condenado
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 21:10

Olá Jocax e´pessoal,

aí vai minha tentativa perneta de desvendar o enigma:

O Juiz disse:

Você vai morrer - afirmação 1, ou a1
Você não vai saber o dia - afirmação 2, ou a2
Será de 2a. a domingo da próxima semana - afirmação 3, ou a3

O condenado descobriu que existe uma contradição entre essas três
afirmações - não podem ser as três verdadeiras. Porém isso não implica que
sejam as três falsas. Basta que apenas uma delas seja falsa para que se
restabeleça a consistência. Suponha que apenas uma seja falsa; então ou a2
ou a3 são verdadeiras, mas ambas, a2 e a3, dependem de que a1 também seja
verdadeira, então se apenas uma for falsa , neste caso a1 deve ser
verdadeira. A afirmação a1 só será falsa se as três forem falsas - o que o
condenado não pode saber. Então ele não tinha como concluir que não iria
morrer. A única certeza que o condenado pode ter é que ou a2 ou a3 é falsa.
Mas então ele continuará não sabendo o dia de sua execução, já que, mesmo
chegando domingo, ainda existirá a possibilidade de a3 ser falsa; portanto
a2 é verdadeira. Sobrou a3. Se apenas uma afirmação for falsa, o que é
suficiente para preservar a coerencia do juiz, então será a3. Na verdade,
não é necessário que a3 seja falsa; basta apenas que o condenado não saiba
se a3 é verdadeira ou falsa.

moral da história

DE LATA DE LIXO E CABEÇA DE JUIZ PODE SAIR QUALQUER COISA ;-)

abraços,

André RDB





>Trago-lhes, para pensar, um problema ( nao sei o nome original )
>mas chama-lo-ei de "O paradoxo do condenado" :
>
>Um homem foi condenado aa morte e o Juiz disse-lhe
>1-Vc vai morrer de 2.feira a domingo da *proxima semana*.
>2-O dia que vc for morrer, vc nao vai saber .
>
>Implantaram uma bomba em seu corpo e mandaram-no de volta aa cela.
>Qdo o Juiz apertasse um botao o homem explodiria e morreria.
>
>Era 6. feira e ele tinha pelo menos 3 dias de vida garantida antes do
>inicio da semana
>fatídica.
>Moribundo, começou a pensar (era a unica coisa que lhe restava) :
>
>Será que eu posso ficar vivo ate´ Domingo da semana que vem?
>Bom, ( pensava ele ) domingo será o ultimo dia do prazo e, como ele
>terá
>que me matar ateh domingo eu saberia q seria nesse dia teria que morrer.
>
>Portanto ele nao poderia me matar nesse dia pois eu iria ficar sabendo
>!!!
>Se tiver que me matar tera que ser antes. Domingo está excluido.
>
>E sábado ? Poderia ele me deixar vivo até sábado, penultimo dia do
>prazo?
>Bom, No sábado só existe 2 hipóteses :
> Ou me mata no sábado ou me deixa para Domingo.
>Mas eu ja conclui que domingo está excluido. Entao teria que me matar no
>sabado mesmo.
>Mas ai eu saberia !! E portanto nao poderia me matar !. Sabado esta
>portanto excluido.
>
>E sexta? Poderia ele me deixar vivo até sexta ,ante-penultimo dia do
>prazo ?
>Bom, . Sexta só tem 2 possibilidades : ou me mata na sexta ou deixa
>para sábado.
>Mas sábado eu ja conclui q ele nao pode me deixar vivo, entao teria q me
>matar
>na propria sexta ! Mas ai eu ficaria sabendo e ele nao poderia me matar
>!
>Portanto, Sexta esta excluida.
>
>E assim sucessivamente até chegar segunda feira primeiro dia do prazo :
>Será q ele pode me matar na segunda? Só ha 2 possibilidades ou me mata
>na
>segunda ou me deixa para terça. Como terça está excluida ele teria que
>me matar na segunda, mas ai eu ficaria sabendo !!
>E, portanto ele nao podera me matar em nenhum dia da semana !!!
>
>
>Após concluir logicamente q nao podia ser morto em nenhum dia da semana,
>
>aguardava sua soltura quando na quarta feira aa tarde explode e morre.
>
>E com ele parece ir toda nossa pobre lógica !!! :-(
>
>Quando deram-me o problema, estava na física e, nao fiz outra coisa por
>uma semana
> se nao pensar em uma solucao ( caso contrario nao poderia mais confiar
>em minha
>própria logica).
>
>Vou lhes dar um prazo para resolve-lo e lhes direi
>a resposta (que achei ) de segunda a sexta da semana que vem.
>Só que o dia que postarei minha resposta vcs nao saberao .
>( Poderia posta-la na Sexta, Ultimo dia do prazo ? :-)
>
>[]s
>jocax
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura no Jornal Nacional
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 21:18


Bom, isso já é um descalabro em si, mas eu aproveito a carona: vamos
formar um 'media watch' (observatório da imprensa??)? Quem visse algo
suspeito deveria informar os demais, e atitudes em conjunto seriam
tomadas, seja escrevendo para o observatório de imprensa, o próprio
meio de comunicção, etc. Nos juntamos com o Diretório Secular
Brasileiro, por exemplo? Ou cria-se um grupo à parte só para isso? Eu,
em particular, adoraria botar o nome do cobeic na frente de tudo isso.




*** Dou todo apoio a essa iniciativa Daniel. Acho que para facilitar o
trabalho poderíamos nos concentrar e dois ou três alvos e mandar chumbo (por
exemplo, o Jornal Nacional e a Veja).

André




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura no Jornal Nacional
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 21:56



Bom, isso já é um descalabro em si, mas eu aproveito a carona: vamos
formar um 'media watch' (observatório da imprensa??)? Quem visse algo
suspeito deveria informar os demais, e atitudes em conjunto seriam
tomadas, seja escrevendo para o observatório de imprensa, o próprio
meio de comunicção, etc. Nos juntamos com o Diretório Secular
Brasileiro, por exemplo? Ou cria-se um grupo à parte só para isso? Eu,
em particular, adoraria botar o nome do cobeic na frente de tudo isso.




*** Dou todo apoio a essa iniciativa Daniel. Acho que para facilitar o
trabalho poderíamos nos concentrar e dois ou três alvos e mandar chumbo (por
exemplo, o Jornal Nacional e a Veja).

André

Ops! Que pena! Quando me chamaram para ver um programa do SirvoSanto (era ou
é, um que tinha que responder perguntas e poderia ir até um milhão) peguei
um quadro genial. A pergunta era: como se chama aquela fumacinha que sai do
bico da chaleira quando a água está fervendo?
Imagine ... adotaram como resposta correta "vapor de água"! E não havia
nenhuma alternativa que chegasse pelo menos perto da resposta correta.
Enfim ... já passou. Como vejo pouco de TV-Globo (o programa de pescaria,
não perco) e de SBT nada, creio que não poderei colaborar muito nesse
projeto. Mas, ficarei de orelhas de pé (antigamente chama-se ouvido ... a
nova nomenclatura é orelha ... orelha externa, orelha média, orelha interna
... 'modificou totalmente a função do orgão' (hehe). Quanto às revistas, OK.
[]'s
Léo
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/12/1999 22:08

O cara diz "sem maiores comentários" e depois comenta... Típico.
E, no mais, a foto é realmente de um tremendo mau gosto.

> Daniel, sem maiores comentários imerecidos,
> procure um aborto para fazer que o teu horror passará ...
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> Que horror!! Chamar uma imagem assim de foto do milênio é para mim muito
> claramente mais uma exploração sentimentalóide bem ao gosto
pseudocientista.
> Notem que o título do texto é sintomaticamente 'Nuevo *Milagro* Pro-Vida'.
> Milagre? Pró-vida? Onde?? Pra variar, não há milagre, muito menos
pró-vida.
>
> A descrição do evento é que o "bebé" (e já dão o nome dele) "sostiene el
dedo
> del médico". Como sempre acontece com os místicos, pseudocientistas,
terapeutas
> alternativos e todos que gostam de usar argumentos falaciosos, o apelo da
idéia
> é puramente sentimental. Mostra-se a imagem já se supondo que o gesto foi
> espontâneo, e - pior - imaginando um tremendo grau de consciência, e de um
> subliminar apego à vida do seu agente. Para reforçar essa idéia, há na
mesma
> página um link para a foto dele recém-nascido.
>
> Apelar para o sentimento é das formas mais eficazes de conduzir e
ludibriar as
> pessoas. E mais baixas também.
>
> Daniel
>




SUBJECT: [ciencialist] Pop goes the century!
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/12/1999 23:41

The dawn of a new century is a time for quiet reflection, and as we
look back over the decades, one question rings through the minds of
people the world over:
what the hell was that all about?



http://www.abc.net.au/science/bernie/default.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/12/1999 23:54

"celso galli coimbra" <coimbr-@ez-poa.com.br> wrote:

> Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
> Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
> fazer que disso vais gostar ...
>
> Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
> Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
> Fica quieto criança.



MEDIADOOOOOOR!!!!



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 00:15

Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
fazer que disso vais gostar ...

Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
Fica quieto criança.

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 22 de Dezembro de 1999 22:08
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio


O cara diz "sem maiores comentários" e depois comenta... Típico.
E, no mais, a foto é realmente de um tremendo mau gosto.

> Daniel, sem maiores comentários imerecidos,
> procure um aborto para fazer que o teu horror passará ...
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
> Que horror!! Chamar uma imagem assim de foto do milênio é para mim muito
> claramente mais uma exploração sentimentalóide bem ao gosto
pseudocientista.
> Notem que o título do texto é sintomaticamente 'Nuevo *Milagro* Pro-Vida'.
> Milagre? Pró-vida? Onde?? Pra variar, não há milagre, muito menos
pró-vida.
>
> A descrição do evento é que o "bebé" (e já dão o nome dele) "sostiene el
dedo
> del médico". Como sempre acontece com os místicos, pseudocientistas,
terapeutas
> alternativos e todos que gostam de usar argumentos falaciosos, o apelo da
idéia
> é puramente sentimental. Mostra-se a imagem já se supondo que o gesto foi
> espontâneo, e - pior - imaginando um tremendo grau de consciência, e de um
> subliminar apego à vida do seu agente. Para reforçar essa idéia, há na
mesma
> página um link para a foto dele recém-nascido.
>
> Apelar para o sentimento é das formas mais eficazes de conduzir e
ludibriar as
> pessoas. E mais baixas também.
>
> Daniel
>



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SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 23/12/1999 00:41

Nem pensar ...
Quando resolvem criar problemas comigo por bobagens
os mediadores desaparecem
nessa lista.


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 22 de Dezembro de 1999 23:54
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio


"celso galli coimbra" <coimbr-@ez-poa.com.br> wrote:

> Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
> Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
> fazer que disso vais gostar ...
>
> Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
> Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
> Fica quieto criança.



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SUBJECT: [ciencialist] A TESE
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 00:44

A Tese do Coelhinho:

Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se
a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa e viu
aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto,
ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:
R: - Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado?
C: - Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho sem
tirar os olhos do trabalho.
R: - Humm .. . e qual é o tema da sua tese?
C: - Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros
predadores naturais de animais como as raposas.
A raposa fica indignada:
R: - Ora! Isso é ridículo! Nos é que somos os predadores dos coelhos!
C: - Absolutamente! Venha comigo a minha toca que eu mostro a minha
prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns
ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. Em seguida
o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos da sua tese,
como se nada tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído
agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar
garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um
coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo então resolve saber do
que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
L: - Olá, jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
C: - Minha tese de doutorado, seu lobo. é uma teoria que venho
desenvolvendo h? algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes
predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive
dos lobos. O lobo não se contém e farfalha de risos com a petulância do
coelho.
L: - Ah, ah, ah, ah!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um
despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos
coelhos. Alias, chega de conversa...
C: - Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova
experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca
adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de
mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho,
impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada
tivesse acontecido...

Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e
pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de
ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas
pilhas de ossos, um enorme LEÃO, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a
palitar os dentes.

MORAL DA HISTORIA:
Não importa quão absurdo é o tema de sua tese.
Não importa que não tenha o mínimo fundamento cientifico.
Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria.
Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos
conceitos lógicos ...
O importante é : QUEM é seu orientador . . .





SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/12/1999 04:11

Pessoal.. vamos acalmar os animos! Sem agressoes.

Vou ficar longe da lista entre os dias 24/12 e 03/01, e espero encontrar a
lista inteira quando voltar. :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: [Fwd: ENC: Ajudem!!!!!!!!]] (administrativa)
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/12/1999 04:21

Peco que o envio deste tipo de e-mail para a lista, seja evitado.
Quando julgar *realmente* necessario algo deste tipo, preferencialmente
faca algum tipo de edicao no e-mail retirando as partes inuteis do texto,
como os >>>, por exemplo.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.


> > >
> > > ENVIE ESTE EMAIL PARA TODAS AS PESSOAS QUE VC CONHECE E PEÇA QUE ELAS
> > > FAÇAM O MESMO, POIS NÃO CONSEGUIMOS DIAGNOSTICAR A CAUSA DESTAS
ISQUEMIAS
> > > (LEIA-SE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL). QUALQUER INFORMAÇÃO SERVE, PODE
SER
> > > QUE ELE ESTEJA ACOMETIDO DE UMA DOENÇA RARA DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO, OU
ATÉ
> > > DE UMA TOXOPLASMOSE (DEUS QUEIRA QUE SEJA ALGO FÁCIL DE CURAR)
> > >
> > > O MAIS IMPORTANTE É QUE O TEMPO ESTÁ CONTRA NÓS , ELE PODE SER
ACOMETIDO
> > > DE UMA NOVA CRISE, E NÃO SABEMOS QUAIS ÁREAS CEREBRAIS SERÃO AFETADAS,
> > > MUITO MENOS A INTENSIDADE DESTA.
> > >
> > > PORTANTO MEU AMIGO, QUALQUER INFORMAÇÃO É ÚTIL.
> > >
> > > DE REPENTE UM CARA LÁ DO BELÉM DO PARÁ OU DA CONCHINCHINA PODE NOS DAR
UM
> > > ALENTO DE ESPERANÇA.
> > >
> > > É O QUE TEMOS ATÉ AGORA. ASSIM QUE O RESULTADO DOS VÁRIOS EXAMES FOREM
> > > CHEGANDO, OS RELATAREI A VOCÊ, COM O PEDIDO DE PASSÁ-LOS ADIANTE.
> > > PEÇA AUXILIO NESTE SENTIDO PARA O PIERRI,MARCELO E ANDRE E TODOS OS
CARAS
> > > QUE ADORAM SURFAR NA INTERNET. PODE SER UMA AJUDA VALIOSÍSSIMA.
> > >
> > > MEU CAMARADA, É DIFÍCIL D'EU PEDIR, MAS ME DÁ UMA FORÇA NESTA, AFINAL,
> > > TEMOS DE AJUDAR O AMIGO DO ÉDER E DO GREGOR...
> > >
> > > []S
> > >
> > > > >ME AJUDA NESSA.
> > >
> > > O ENDEREÇO DA hOME PAGE DO Alê http://www.bsnet.com.br/usr/abussafi/




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 23/12/1999 07:10

Creio que já somos bastante crescidinhos para termos que recorrer
constantemente a mediadores. As agruras começam quando alguém, muito
propriamente, apresenta sua opinião pessoal. E é isso que não está sendo
respeitado! Sobre a tal foto, por exemplo, uns a acharam bonita e deram a
ela certos significados próprios de suas (deles) índoles (mesmo sem ter a
preocupação de saber se o fotógrafo pediu ou não ao médico para ajustar a
mão do bebê ao redor de seu dedo para tirar a foto); outros a viram como um
abuso à sensibilidade e que tais. Quando a opinião de um choca-se à do
outro, destaque-se isso de modo polido, educado, culto (como já se viu em
muitas mensagens) e não com grosserias. Eu mesmo já fui repreendido aqui
(lembram da mensagens sobre a galinha e os pintainhos), aceitei e me
desculpei. Deslizes ocorrem ... vamos nos respeitar!
[]'s
Léo

> Nem pensar ...
> Quando resolvem criar problemas comigo por bobagens
> os mediadores desaparecem
> nessa lista.
>
>
>
>
> "celso galli coimbra" <coimbr-@ez-poa.com.br> wrote:
>
> > Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
> > Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
> > fazer que disso vais gostar ...
> >
> > Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
> > Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
> > Fica quieto criança.
>
>
>
> MEDIADOOOOOOR!!!!
>
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: O paradoxo do condenado
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/12/1999 07:58



andreba@smacesso.com wrote:

> Olá Jocax e´pessoal,
>
> aí vai minha tentativa perneta de desvendar o enigma:
>
> O Juiz disse:
>
> Você vai morrer - afirmação 1, ou a1
> Você não vai saber o dia - afirmação 2, ou a2
> Será de 2a. a domingo da próxima semana - afirmação 3, ou a3
>

Falso ,
as premissas sao consistentes ( tanto eh assim q a sentença foi executada ).

Eh o mesmo q eu te disser : Vou te mandar uma mensagem de 2. a domingo
da semana que vem , e o dia q eu te mandar vc nao vai saber.
Nao ha inconsistencia.
[]s
jocax





>
> O condenado descobriu que existe uma contradição entre essas três
> afirmações - não podem ser as três verdadeiras. Porém isso não implica que
> sejam as três falsas. Basta que apenas uma delas seja falsa para que se
> restabeleça a consistência. Suponha que apenas uma seja falsa; então ou a2
> ou a3 são verdadeiras, mas ambas, a2 e a3, dependem de que a1 também seja
> verdadeira, então se apenas uma for falsa , neste caso a1 deve ser
> verdadeira. A afirmação a1 só será falsa se as três forem falsas - o que o
> condenado não pode saber. Então ele não tinha como concluir que não iria
> morrer. A única certeza que o condenado pode ter é que ou a2 ou a3 é falsa.
> Mas então ele continuará não sabendo o dia de sua execução, já que, mesmo
> chegando domingo, ainda existirá a possibilidade de a3 ser falsa; portanto
> a2 é verdadeira. Sobrou a3. Se apenas uma afirmação for falsa, o que é
> suficiente para preservar a coerencia do juiz, então será a3. Na verdade,
> não é necessário que a3 seja falsa; basta apenas que o condenado não saiba
> se a3 é verdadeira ou falsa.
>
> moral da história
>
> DE LATA DE LIXO E CABEÇA DE JUIZ PODE SAIR QUALQUER COISA ;-)
>
> abraços,
>
> André RDB
>
> >Trago-lhes, para pensar, um problema ( nao sei o nome original )
> >mas chama-lo-ei de "O paradoxo do condenado" :
> >
> >Um homem foi condenado aa morte e o Juiz disse-lhe
> >1-Vc vai morrer de 2.feira a domingo da *proxima semana*.
> >2-O dia que vc for morrer, vc nao vai saber .
> >
> >Implantaram uma bomba em seu corpo e mandaram-no de volta aa cela.
> >Qdo o Juiz apertasse um botao o homem explodiria e morreria.
> >
> >Era 6. feira e ele tinha pelo menos 3 dias de vida garantida antes do
> >inicio da semana
> >fatídica.
> >Moribundo, começou a pensar (era a unica coisa que lhe restava) :
> >
> >Será que eu posso ficar vivo ate´ Domingo da semana que vem?
> >Bom, ( pensava ele ) domingo será o ultimo dia do prazo e, como ele
> >terá
> >que me matar ateh domingo eu saberia q seria nesse dia teria que morrer.
> >
> >Portanto ele nao poderia me matar nesse dia pois eu iria ficar sabendo
> >!!!
> >Se tiver que me matar tera que ser antes. Domingo está excluido.
> >
> >E sábado ? Poderia ele me deixar vivo até sábado, penultimo dia do
> >prazo?
> >Bom, No sábado só existe 2 hipóteses :
> > Ou me mata no sábado ou me deixa para Domingo.
> >Mas eu ja conclui que domingo está excluido. Entao teria que me matar no
> >sabado mesmo.
> >Mas ai eu saberia !! E portanto nao poderia me matar !. Sabado esta
> >portanto excluido.
> >
> >E sexta? Poderia ele me deixar vivo até sexta ,ante-penultimo dia do
> >prazo ?
> >Bom, . Sexta só tem 2 possibilidades : ou me mata na sexta ou deixa
> >para sábado.
> >Mas sábado eu ja conclui q ele nao pode me deixar vivo, entao teria q me
> >matar
> >na propria sexta ! Mas ai eu ficaria sabendo e ele nao poderia me matar
> >!
> >Portanto, Sexta esta excluida.
> >
> >E assim sucessivamente até chegar segunda feira primeiro dia do prazo :
> >Será q ele pode me matar na segunda? Só ha 2 possibilidades ou me mata
> >na
> >segunda ou me deixa para terça. Como terça está excluida ele teria que
> >me matar na segunda, mas ai eu ficaria sabendo !!
> >E, portanto ele nao podera me matar em nenhum dia da semana !!!
> >
> >
> >Após concluir logicamente q nao podia ser morto em nenhum dia da semana,
> >
> >aguardava sua soltura quando na quarta feira aa tarde explode e morre.
> >
> >E com ele parece ir toda nossa pobre lógica !!! :-(
> >
> >Quando deram-me o problema, estava na física e, nao fiz outra coisa por
> >uma semana
> > se nao pensar em uma solucao ( caso contrario nao poderia mais confiar
> >em minha
> >própria logica).
> >
> >Vou lhes dar um prazo para resolve-lo e lhes direi
> >a resposta (que achei ) de segunda a sexta da semana que vem.
> >Só que o dia que postarei minha resposta vcs nao saberao .
> >( Poderia posta-la na Sexta, Ultimo dia do prazo ? :-)
> >
> >[]s
> >jocax
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: O diagrama de Takata
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 10:03

----- Original Message -----
From: "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Tuesday, December 21, 1999 6:17 PM
Subject: [ciencialist] distribuicao eletronica

> estava eu visitando as paginas do mesquita sobre entropia

Ah! Eu percebi que alguém andou visitando o meu Web Site este mês. Então,
foi você? :-)

> e acabei dando
> uma fucada lah naquela pagina sobre a coincidencia entre um padrao
> geometrico e a distribuicao dos eletrons...

> nao devo ganhar o nobel nem o ignobil jah q. nao solucionei o problema
> proposto,

Nunca se sabe. Pelo menos, você já está no caminho. E como todos os caminhos
levam a Estocolmo (ou seria a Roma?)...

>mas bateu-me aa mente o seguinte problema.
>
> dado um conjunto binario de numeros naturais (inteiros...
>
> (notem q. sao arranjos de forma q. 2.1 e 1.2 sao a mesma coisa)
>
> parece bem mais
> facil q. o diagrama de pauling q. decoramos no cursinho... eh tao baba q.
> alguem jah deve ter pensado nisso (e nao levarei o credito com o 'diagrama
> de takata' *decepcao*). a pergunta minha eh: isso tem alguma conexao
> logica?

Se é mais fácil, não sei, mas que aparenta ter mais conteúdo de lógica... Só
não consegui ainda decifrar qual é a lógica que está por trás disso. De uma
coisa esteja certo: cada elétron, no átomo, está ligado a um único próton e
não ao campo elétrico resultante (não repita isso perto de um físico pois
ele irá considerar heresia). Como você está raciocinando com conjuntos
binários... Bom, aparentemente não tem nada a ver, mas sei lá! Eu acho que
vale a pena investir no "diagrama de Takata". Ou você pira de vez ou
descobre alguma coisa útil ou, até mesmo, inútil.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 23/12/1999 10:13

> Creio que já somos bastante crescidinhos para termos que recorrer
> constantemente a mediadores. As agruras começam quando alguém, muito
> propriamente, apresenta sua opinião pessoal. E é isso que não está sendo
> respeitado! Sobre a tal foto, por exemplo, uns a acharam bonita e deram a
> ela certos significados próprios de suas (deles) índoles (mesmo sem ter a
> preocupação de saber se o fotógrafo pediu ou não ao médico para ajustar a
> mão do bebê ao redor de seu dedo para tirar a foto); outros a viram como um
> abuso à sensibilidade e que tais. Quando a opinião de um choca-se à do
> outro, destaque-se isso de modo polido, educado, culto (como já se viu em
> muitas mensagens) e não com grosserias. Eu mesmo já fui repreendido aqui
> (lembram da mensagens sobre a galinha e os pintainhos), aceitei e me
> desculpei. Deslizes ocorrem ... vamos nos respeitar!

como o maior criador - involuntario - de casos da lista, eu digo: apoiado!

[]s,


roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] teste
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 23/12/1999 10:17

teste de login




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura no Jornal Nacional
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/12/1999 10:29

> *** Dou todo apoio a essa iniciativa Daniel. Acho que para facilitar o
> trabalho poderíamos nos concentrar e dois ou três alvos e mandar chumbo (por
> exemplo, o Jornal Nacional e a Veja).

bem, eu jah tinha postado em outra ocasiao:

http://www.ib.usp.br/~clcporto/temp

http://members.tripod.com/~forumdeimprensa

embora esse projeto original esteja engavetado: depois de bastante oba-oba
as pessoas foram 'meio q' se desinteressando, acho q. talvez possa
contribuir com alguns elementos...

apropo, ontem no jornal da globo passou aquelas reportagens sobre fim de
milenio - comecou falando da lua cheia, q. em virtude de estar o mais
proximo da terra nos ultimos 40 anos e - aqui confundiram alhos com
bugalhos - estamos no solticio q. nao necessariamente corresponde ao
perielio (se nao me falham os conhecimentos de astronomia basica)... de qq
forma a lua parece apresentar um brilho ateh 25% maior do q. o usual
(outra consequencia da aproximacao eh obviamente as mares mais
intensas)... ateh aih tudo bem, um escorregao insignificante, mas jah viu
onde foram parar, nao? lua, lembrando as posicoes dos astros, q. puxa as
peculiaridades astronomicas de 2000: eclipses solares e lunares e
conjuncoes e alinhamentos planetarios... oh! nao? sera' possivel? nao deu
outra: um astrologo! aspas: "o alinhamento vai causar tantas coisas q. qq
coisa pode acontecer"...
mas o genial foi o comentario de lilian wite fibbe: "assim qq um preve qq
coisa mesmo"...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: O diagrama de distribuicao eletronica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 10:44

> Se é mais fácil, não sei, mas que aparenta ter mais conteúdo de lógica... Só
> não consegui ainda decifrar qual é a lógica que está por trás disso. De uma
> coisa esteja certo: cada elétron, no átomo, está ligado a um único próton e
> não ao campo elétrico resultante (não repita isso perto de um físico pois
> ele irá considerar heresia). Como você está raciocinando com conjuntos
> binários... Bom, aparentemente não tem nada a ver, mas sei lá! Eu acho que
> vale a pena investir no "diagrama de Takata". Ou você pira de vez ou
> descobre alguma coisa útil ou, até mesmo, inútil.

bem o principio eh bastante simples: eh binario por representar a camada e
o orbital... a camada eh o elemento maior, o orbital o menor...
a facilidade do diagrama eh q. nao exige q. se saiba de antemao quais
orbitais cada camada comporta - apenas q. se lembre q. 8.1 (inclusive) em
diante nao existe...
uma de ttas coisas q. nao saberia explicar eh porq. a distribuicao
eletronica seguiria uma regra matematica de ordenacao (como a sua regra
geometrica)...

de qq forma (por ora) eh soh uma curiosidade e eu nao tenho competencia
pra desenvolver isso...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Pop goes the century! - Big Fat Science
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/12/1999 11:07

pra mim as maiores revolucoes tecno-cientificas do seculo foram, na ordem:

- refrigerante diet;
- pilula anticoncepcional;
- controle remoto (mais do q. a teve);
- email (mais do q. o computador ou a internet);
- fralda descartavel

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 23/12/1999 12:43


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999 10:13
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio


> Creio que já somos bastante crescidinhos para termos que recorrer
> constantemente a mediadores. As agruras começam quando alguém, muito
> propriamente, apresenta sua opinião pessoal. E é isso que não está sendo
> respeitado! Sobre a tal foto, por exemplo, uns a acharam bonita e deram a
> ela certos significados próprios de suas (deles) índoles (mesmo sem ter a
> preocupação de saber se o fotógrafo pediu ou não ao médico para ajustar a
> mão do bebê ao redor de seu dedo para tirar a foto); outros a viram como um
> abuso à sensibilidade e que tais. Quando a opinião de um choca-se à do
> outro, destaque-se isso de modo polido, educado, culto (como já se viu em
> muitas mensagens) e não com grosserias. Eu mesmo já fui repreendido aqui
> (lembram da mensagens sobre a galinha e os pintainhos), aceitei e me
> desculpei. Deslizes ocorrem ... vamos nos respeitar!

como o maior criador - involuntario - de casos da lista, eu digo: apoiado!

[]s,


roberto takata

---------------------------


como o maior não criador de casos voluntário da lista, eu digo: apoiado!

[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/12/1999 15:13

Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou quase
membro-fundador, e acompanho a lista desde quase o começo, imagino que vocês não
vão deixar esse advogado destemperado ficar.

Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto", além
de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.

Feliz Natal aos que ficam.

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/12/1999 15:27



alvaug@mail.copel.br wrote:

> Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
> cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou quase

Acho que vcs deveriam aproveitar a ante véspera de natal e fazer as pazes.

Todos nós somos humanos e de vez enquando comotemos excessos.

Eh possuidor de um espírito elevado aquele que,
compreendendo a natureza humana ( principalmente a ação da adrenalina sobre nosso
primitivo cérebro) sabe perdoar e tolerar.

Acho q todos os membros da lista sao importantes ( mesmo q de vez enquando
cometam deslizes , eu mesmo muitas vezes me excedi nesta lista ! ) , e,
a perda de um membro sempre deixará esta lista mais pobre.

Acho que deveriamos reler o comentario do Leo e encerrar o caso.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
DATE: 23/12/1999 17:44

Aborto não é assunto de mulheres e é de homens também, e as mulheres que estão na lista manifestem-se a respeito.

Quanto ao incidente, ele foi provocado por ti intencionalmente para conseguir novo atrito comigo e propor esse plebiscito.

O que a lista vai decidir, se aceitar essa tua proposta, é se vai ou não ser manipulada por quem está pedindo a ti que me retire dela e sequer está na lista.

Em todas tuas intervenções relacionadas comigo sempre houve ridicularização ou similares.
Não se queixe da resposta quando agires assim.

Quem interpela de forma ridicularizadora e sem respeito não tem moral para ficar clamando pelo que não manifesta.

QUEM está te pedindo para que me retirem da lista?

Eu não sou idiota e sei muito bem quais intenções estão ocultas por trás dessas atitudes.

Foi dito por ti que a foto era de mau gosto, eu não conheço ninguém que não tenha começado sua vida por esse estágio fetal rotulado como de mau gosto.

OBSERVEM: a foto foi colocada pelo Leo, mas foi a mim que atacaram, porque assim como ele manifestei ter gostado dela, tenha ou não sido uma montagem.

Foi bem mencionado por ti que "acompanhas" a lista, porque se estás nela desde o início, tua participação é mínima, e apenas com esse tipo de participação ela já teria se esvaziado.

Membro fundador significa o quê? És um dos que fundaram a lista ou és um dos primeiros que entraram nela? Não faça jogo!

LEMBREM os demais que na minha última mensagem eu disse que ele estava procurando o envolvimento de todos em problemas criados por ele mesmo com intenções premeditadas.

Está aí a confirmação.

Celso Galli Coimbra
em 23.12.99




-----Mensagem Original-----
De: <alvaug@mail.copel.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999 15:13
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)


Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou quase
membro-fundador, e acompanho a lista desde quase o começo, imagino que vocês não
vão deixar esse advogado destemperado ficar.

Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto", além
de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.

Feliz Natal aos que ficam.

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 17:50

Holland wrote:

"Todos nós somos humanos e de vez enquando comotemos excessos.

Eh possuidor de um espírito elevado aquele que,
compreendendo a natureza humana ( principalmente a ação da adrenalina sobre
nosso
primitivo cérebro) sabe perdoar e tolerar.

Acho q todos os membros da lista sao importantes ( mesmo q de vez enquando
cometam deslizes , eu mesmo muitas vezes me excedi nesta lista ! ) , e,
a perda de um membro sempre deixará esta lista mais pobre."

[]s"

Somos uma pequena comunidade, um micro sistema. As pessoas aqui são todas
inteligentes e bem mais informadas do q na vida em geral. Não é possível q
não consigamos conviver em paz . Creio q sejamos capazes de reler cada msgm
q escrevemos antes de enviarmos, e então, fazermos uma triagem para envio.
Emoção e razão devem fazer um acordo dentro de cada um de nós.

Não falo especificamente sobre esse caso, tão somente, aproveito o "gancho".
Todos nós precisamos crescer. É difícil mas precisamos e podemos. Cada um de
nós poderia ajudar um ao outro nisso. Penso q de nada adianta virarmos um
enciclopédia de luxo numa vitrine.

Eu não cometo apenas deslizes. Ajo mtas vezes como um imbecil. Desculpem.
Vou procurar quem me amarre as patinhas.

Vamos tentar o mais difícil, ok? Não quis dizer q não possamos emitir
pareceres diferentes e antagônicos, aqui pois eles são necessários. Apenas
um pouco mais de ponderação e tolerância. Não somos inimigos a se vigiarem
de perto, pelo q sei.

[]'s

Caprini.



SUBJECT: [ciencialist] Re: O diagrama de Takata
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 20:32


De uma
coisa esteja certo: cada elétron, no átomo, está ligado a um único próton e
não ao campo elétrico resultante (não repita isso perto de um físico pois
ele irá considerar heresia). [ ]'s
Alberto

Desculpe a ignorância, mas essa afirmação pegou pesado. Alguém poderia me
explicar isso com mais detalhes.
No cálculo das forças sobre elétrons no átomo de hélio sempre vi a
demonstração usando sobre cada um a resultante centrípeta = força elétrica,
onde nessa, a carga do elétron é 'q' e a carga do núcleo é '2q'. Se a
afirmação acima é correta, sobre esse elétron a força elétrica seria
proporcional apenas a '2q' (e não a 3q) e disso deriva que o raio da órbita
é o mesmo do elétron que circunda o átomo de hidrogênio. Por outro lado, o
outro elétron do hélio, obedecendo as mesmas condições, também teria órbita
igual à aquele do átomo de hidrogênio e ... por extensão, todos os elementos
terão os elétrons da camada K em idênticas condições.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: O diagrama de distribuicao eletronica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 20:42


> uma de ttas coisas q. nao saberia explicar eh porq. a distribuicao
> eletronica seguiria uma regra matematica de ordenacao (como a sua regra
> geometrica)...
>
> de qq forma (por ora) eh soh uma curiosidade e eu nao tenho competencia
> pra desenvolver isso...
> []s,
> roberto takata

"o alinhamento vai explicar tantas coisas q. qq
coisa pode ser explicada"...

[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: Pop goes the century! - Big Fat Science
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 20:53


> pra mim as maiores revolucoes tecno-cientificas do seculo foram, na ordem:
>
> - refrigerante diet;
> - pilula anticoncepcional;
> - controle remoto (mais do q. a teve);
> - email (mais do q. o computador ou a internet);
> - fralda descartavel
> []s,
> roberto takata

Como meu filho tem 10 meses, eu colocaria a fralda descartável no alto da
lista e, no final da lista, acrescentaria: as lojas de R$ 1,99. As brocas
finas que a 3 anos atrás precisava ir à Florêncio de Abreu (e pagar o
equivalente a R$15,00 cada), hoje compro 5 delas por 1,99; 100 buchas +
parafusos = 1,99; 5 isqueiros (Tokai) + 2 pilhas mignon = 1,99; 3 varais de
aço (recoberto com plástico) de 10 m cada = 1,99 etc. etc. etc. Se um dia
venderem etc. lá, deverá ser um pacote com uns 200 deles, por 1,99.

[]'s
Léo
É natal, é solstício no hemisfério norte, lá tem árvores com neves; é de lá
que vem essa coisa toda de papai noel para o hemisfério sul, que está no
verão.





SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 20:59



> Pessoal.. vamos acalmar os animos! Sem agressoes.
>
> Vou ficar longe da lista entre os dias 24/12 e 03/01, e espero encontrar
a
> lista inteira quando voltar. :)
> Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.

Inclusíveis ou exclusíveis? :)|
Bom descanso amigão.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Processos eletricos que ocorrem no cerebro
FROM: "Lilith" <lilith@stetnet.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 21:14

Estou procurando por informações sobre os processos eletricos que ocorrem no
cérebro, como intensidade, tipo de eletricidade gerada, enfim .. tudo que
puderem me passar a respeito.
Infelizmente nao falo ingles, então qualquer endereço ou texto que tenha
informações nessa lingua nao tera valia para mim.
Sou leiga no assunto, agradeço por orientaçoes.
Quanto a foto, se me permitem um comentário ... ficaria com a da garota
vietnamita fugindo do bombardeio. Retrata bem nosso século.

Obrigada

warui




SUBJECT: [ciencialist] Re: O diagrama de Takata
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 21:54

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, December 23, 1999 8:32 PM
Subject: [ciencialist] Re: O diagrama de Takata

>> De uma coisa esteja certo: cada elétron, no átomo, está ligado a um único
>> próton e não ao campo elétrico resultante (não repita isso perto de um
>> físico pois ele irá considerar heresia). [ ]'s
>> Alberto

> Desculpe a ignorância, mas essa afirmação pegou pesado.

Não diga que eu não avisei :-). Creio ter deixado implícita a advertência no
trecho acima reproduzido.

>Alguém poderia me explicar isso com mais detalhes.

Não vai ser fácil. Eliminar todos os dogmas e absurdos que digerimos no
século XX não é tarefa para poucas palavras.

> No cálculo das forças sobre elétrons no átomo de hélio sempre vi a
> demonstração usando sobre cada um a resultante centrípeta = força
> elétrica, onde nessa, a carga do elétron é 'q'

A meu ver o absurdo começa por aí. O que é uma carga elétrica? O elétron é
uma carga elétrica? "Dizer que o elétron é uma carga elétrica, posto que a
carga elétrica é formada por elétrons é tão absurdo quanto dizer que o átomo
tem o formato de um avião, posto que o avião é formado por átomos." Essa
idéia de "elétron carga elétrica" deriva do tempo em que acreditava-se na
existência de flúidos elétricos. O elétron é parte de uma carga elétrica.
Inúmeros elétrons, dispostos convenientemente na superfície de um condutor,
"originam" uma carga elétrica. Da mesma forma que inúmeros espinhos,
dispostos na superfície de um porco-espinho, originam o formato sui-generis
desse animal. Não obstante, cada espinho não é um porco-espinho. O
porco-espinho assume um formato de simetria aproximadamente esférica; o
espinho tem simetria aproximadamente cilíndrica. A carga elétrica tem
simetria esférica (originando um campo com simetria esférica); o elétron tem
simetria cilíndrica, originando efeitos (dentre os quais incluo seu campo)
relacionados a seu spin (e digo, "spin clássico", posto que spin quântico é
mais um dentre os inúmeros absurdos acima referidos).

> e a carga do núcleo é '2q'.

Concordo que o núcleo (do He, no caso) possui dois prótons. Daí a dizer que
sua carga é 2q, incorremos nos mesmos absurdos acima relatados. O próton,
como o elétron, não é uma carga elétrica, e não gera um campo elétrico
coulombiano. Isso não significa dizer que não gere campo algum. Tanto gera
que, quando associado a uma infinidade de outros prótons, dispostos
caprichosamente no espaço, pode participar da constituição de uma carga
elétrica positiva. Em minha teoria eu descrevo um campo não coulombiano (a
meu ver, o campo do elétron ou próton) e que, integrado para uma superfície
esférica, "torna-se" ou origina, um campo coulombiano. Por outro lado,
integrado, convenientemente, num fio condutor, origina um campo magnético.

> Se a afirmação acima é correta, sobre esse elétron a força elétrica seria
> proporcional apenas a '2q' (e não a 3q) e disso deriva que o raio da
> órbita é o mesmo do elétron que circunda o átomo de hidrogênio. Por outro
> lado, o outro elétron do hélio, obedecendo as mesmas condições, também
> teria órbita igual à aquele do átomo de hidrogênio e ... por extensão,
> todos os elementos terão os elétrons da camada K em idênticas condições.

Quanticamente falando, não sei se poderia entrar em tantos detalhes.
Pergunto: A física quântica já consegue descrever satisfatoriamente sistemas
com mais do que dois elétrons? Bem, deixemos a quântica para os quânticos.

Parece-me que além de considerar elétrons e prótons como cargas elétricas,
e/ou dotados de cargas elétricas, você também está aceitando o fato do
núcleo ser uma estrutura extremamente elementar. Digamos que os prótons, ao
entrarem na constituição dos núcleos, disponham-se de maneira tal que se
influenciem entre si. Ora, um átomo com dois prótons poderá não ter nenhum
dos prótons exatamente no mesmo estado do próton apresentado pelo átomo com
apenas um; e o mesmo se diga para três, quatro, etc. Tome agora a frase que
citei: "...cada elétron, no átomo, está ligado a um único próton...". Ora,
se o elétron está ligado ao próton, alguma característica deste último deve
se transferir ao primeiro. Mas, se os prótons, de átomos diferentes (ou
mesmo aqueles contidos num mesmo átomo), são diferentes, não há como se
esperar que, nas condições assinaladas, "todos os elementos tenham elétrons
da camada K em idênticas condições".

[ ]'s e desculpe-me pelas heresias, mas você pediu.
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Feliz Natal
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/12/1999 23:33

Aos Net-Amigos da Ciencialist
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um Natal curtido na Paz
 
e um Ano Novo repleto de Felicidades
 
 
 
e que durante ano 2000 a tolerância nos acompanhe
por ocasião dos duelos ideológicos a serem
travados aqui na Ciencialist
 
Alberto
23/12/99

SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: [Fwd: ENC: Ajudem!!!!!!!!]]
FROM: Renato Martins Bezerra <cavalo@fortalnet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com, Aline Siumara Queiroz e Silva Siumara <linuca@zipmail.com.br>, Bayard Almada <almada1@ez-poa.com.br>, "cadinho@roadnet.com.br" <cadinho@roadnet.com.br>, Eder Diego de Lima Marques <ederm@benfica.etfce.br>, Mariana Albuquerqe <caidoro@digi.com.br>, rafaelac <rafaelac@elogica.com.br>, Ricardo Burmaian <burma@uol.com.br>, Socorro Sarkis Ribeiro <sarka@hotmail.com>, "St�nio Saboia Filho" <stenio@mailbr.com.br>, "�der" <ederm@saturno.cefet-ce.br>
DATE: 24/12/1999 00:20



Edson Cereja escreveu:

> "Tânia Nunes Rabello" wrote:
>
> > ------------------------------------------------------------------------
> >
> > Subject: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > Date: Tue, 21 Dec 1999 12:26:18 -0500
> >
> > Pessoal,
> > Passem o mail (lá embaixo), para outros é uma doença na criança que ainda
> > não sabem a causa,
> > como na família tem médico pode ajudar.
> > Cristina
> >
> > > ----- Mensagem original -----
> > > De: Sepulveda, Nazareth [CONBR]
> > > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 14:09
> >
> > > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > > Prioridade: Alta
> > >
> > >
> > > Por favor, solidariedade, principalmente, nesta época. Passemos essa
> > > mensagem adiante.
> > > Obrigada,
> > > Nazareth
> > >
> > > ----- Mensagem original -----
> > > De: Ninomia, Satico [CONBR]
> > > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 13:51
> >
> > > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > > Prioridade: Alta
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Mensagem original -----
> > > De: Neves, Rosana R. [CONBR]
> > > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 13:46
> >
> > > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > > Prioridade: Alta
> > >
> > > Uma criança está seriamente doente e precisa de nossa ajuda. Por favor
> > > passem essa mensagem a quantas pessoas puderem.
> > >
> > > Rosana Rainho das Neves
> >
> > > Doe sem colocar a mão no bolso!
> > > http://www.clickfome.com.br
> > >
> > > ----- Mensagem original -----
> > > De: Bis, Antonio C. [CONBR]
> > > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 14:40
> >
> > > Assunto: ENC: Ajudem!!!!!!!!
> > > Prioridade: Alta
> > >
> > > fyi
> > >
> > > ----- Mensagem original -----
> > > De: Andréia Serra Marques [SMTP:marquesa@iconet.com.br]
> > > Enviada em: Terça-feira, 21 de Dezembro de 1999 13:13
> >
> > > Assunto: En: Ajudem!!!!!!!!
> > > Prioridade: Alta
> > >
> > > TALVEZ ALGUEM POSSA AJUDAR A SALVAR UMA VIDA !!! Ajudem esta criança
> > > distribuindo este mail a quem conhecer.....
> > >
> > > Abraço
> > >
> > > Andréia
> > > ----- Original Message -----
> > > From: <jcfassa@embratel.com.br>
> > > Sent: Tuesday, December 21, 1999 2:42 PM
> > > Subject: Fw: Ajudem!!!!!!!!
> > >
> > >
> > > > ------------ Encaminhado por JULIO CESAR FASSA SILVA
> > > JCFASSA/Embratel
> > > > em 21/12/99 13:44 -------------
> > > >
> > > > "Otthon A. R. Coelho" <otthon@con.com.br> em 21/12/99 12:20:52
> > > >
> > > > Para:
> > > >
> > > > cc: (bcc: JULIO CESAR FASSA SILVA JCFASSA/Embratel)
> > >
> > >
> > > > Assunto: Ajudem!!!!!!!!
> > > >
> > > >Pessoal, ajudem o Marcos, meu amigo. Seu filho está internado desde dia
> > > 10/12 e ninguém sabe a causa. Neste e-mail ele explica passo a passo o que
> > > aconteceu. Encaminhem para quantas pessoas puderem, alguém pode saber do
> > > que se trata ou ter alguém que passou pelo mesmo problema.
> > >
> > > MUITO GRATO
> > >
> > > OMAR
> > >
> > > Mensagem original-----
> > > De: Marcos <marcos.abussafi@bsnet.com.br>
> > > Para: OMAR <partenio@uol.com.br>
> > > Data: Segunda-feira, 13 de Dezembro de 1999 23:44
> > > Assunto: Alexandre
> > >
> > > Omar, aqui vão os dados:
> > > 27/09/99
> > >
> > > 1ª crise convulsiva
> > >
> > > movimentos repetidos com mão direita abrindo e fechando e boca puxando
> > > para a direita diagnóstico- lesão cerebral no hemisfério esquerdo, área
> > > motora método ressonãncia magnética.
> > >
> > > 09/12/99
> > >
> > > 2ª crise convulsiva
> > >
> > > perda parcial de movimento do lado esquerdo do corpo diagnóstico- lesão
> > > cerebral no hemisfério esquerdo, área motora, maior
> > > que o da primeira crise, acrescido de mais duas lesões bilaterais em área
> > > anterior método- ress. mag.
> > >
> > > tese geral - infartos isquemicos cerebrais múltiplos, vaseulite, doenças
> > > cerebrais na infância, quaisquer causas que possam gerar estas isquemias,
> > > inclusive de origem infecciosa, inflamatória e as assim chamadas doenças
> > > de base.
> > >
> > > Medicamentos usados:
> > >
> > > Hidantal
> > >
> > > metilcorten 5mg
> > >
> > > AAS infantil (para afinar o sangue - na linguagem de leigo é claro)
> > >
> > > Bom, vc perguntou o que podia fazer para me ajudar, então minha
> > > solicitação é:
> > >
> > > ENVIE ESTE EMAIL PARA TODAS AS PESSOAS QUE VC CONHECE E PEÇA QUE ELAS
> > > FAÇAM O MESMO, POIS NÃO CONSEGUIMOS DIAGNOSTICAR A CAUSA DESTAS ISQUEMIAS
> > > (LEIA-SE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL). QUALQUER INFORMAÇÃO SERVE, PODE SER
> > > QUE ELE ESTEJA ACOMETIDO DE UMA DOENÇA RARA DE DIFÍCIL DIAGNÓSTICO, OU ATÉ
> > > DE UMA TOXOPLASMOSE (DEUS QUEIRA QUE SEJA ALGO FÁCIL DE CURAR)
> > >
> > > O MAIS IMPORTANTE É QUE O TEMPO ESTÁ CONTRA NÓS , ELE PODE SER ACOMETIDO
> > > DE UMA NOVA CRISE, E NÃO SABEMOS QUAIS ÁREAS CEREBRAIS SERÃO AFETADAS,
> > > MUITO MENOS A INTENSIDADE DESTA.
> > >
> > > PORTANTO MEU AMIGO, QUALQUER INFORMAÇÃO É ÚTIL.
> > >
> > > DE REPENTE UM CARA LÁ DO BELÉM DO PARÁ OU DA CONCHINCHINA PODE NOS DAR UM
> > > ALENTO DE ESPERANÇA.
> > >
> > > É O QUE TEMOS ATÉ AGORA. ASSIM QUE O RESULTADO DOS VÁRIOS EXAMES FOREM
> > > CHEGANDO, OS RELATAREI A VOCÊ, COM O PEDIDO DE PASSÁ-LOS ADIANTE.
> > > PEÇA AUXILIO NESTE SENTIDO PARA O PIERRI,MARCELO E ANDRE E TODOS OS CARAS
> > > QUE ADORAM SURFAR NA INTERNET. PODE SER UMA AJUDA VALIOSÍSSIMA.
> > >
> > > MEU CAMARADA, É DIFÍCIL D'EU PEDIR, MAS ME DÁ UMA FORÇA NESTA, AFINAL,
> > > TEMOS DE AJUDAR O AMIGO DO ÉDER E DO GREGOR...
> > >
> > > []S
> > >
> > > > >ME AJUDA NESSA.
> > >
> > > O ENDEREÇO DA hOME PAGE DO Alê http://www.bsnet.com.br/usr/abussafi/
> > >
>
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SUBJECT: [ciencialist] Teoria do porco-espinho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 07:10

Li com cuidado toda a mensagem. E, do mesmo modo como já iniciei a mensagem
anterior, desculpe a minha ignorância. Sobre essas teorias ai postas (num
arcabouço ultracompacto), que passarei a chamar de 'teoria do porco-espinho'
não tenho literatura alguma. Meus 2 livros de minha biblioteca não abarcam
esse conhecimento. Mas, vou procurar outras fontes (não por duvidar, de
imediato, de suas idéias) para poder inteirar-me do assunto para comentá-lo.
De cara, algo salta de esdrúxulo, se isso for aplicado aos vestibulares,
pelo menos 50 questões dos últimos 2 anos deverão ser invalidadas e os
vestibulares atuais deverão ser anulados. Em todos, associa-se, para
qualquer evento eletromagnético, ao elétron e ao próton, cargas elementares
de mesmo valor absoluto.
Mas, deixemos isso em suspenso até posterior leitura sobre a teoria do
porco-espinho. No momento, algo veio à cuca e vale a pena explorar: As
forças gravitacionais e coulombianas têm em si certa paridade, ambas são
centrais (e atrativas) e do tipo inversamente proporcional ao quadrado da
distância. Dai faço uma extrapolação, seguindo a lógica do porco-espinho.
Tomemos o caso de um sistema binário (estrelas duplas) e um de seus planetas
(sem cutucar no problema dos 3 corpos!). Para estudar o movimento desse
planeta (massa m) no campo gravitacional desses 2 sóis, devo considerar
apenas a massa de um deles (M) ou a massa dos dois (2M). Será que posso usar
a mesma idéia do porco-espinho para cada planeta desse sistema binário?

Isso tudo é uma beleza!
[]'s
Léo
--- e para não dizer que não falei das rosas --- um bom dia
25/26/27/.../31/01/ ... /30/ ... para todos. Um deles vc pode batizar de
'dia de natal' ... mas não espere qualquer alteração galáxica por causa
disso!


>> De uma coisa esteja certo: cada elétron, no átomo, está ligado a um único
>> próton e não ao campo elétrico resultante (não repita isso perto de um
>> físico pois ele irá considerar heresia). [ ]'s
>> Alberto

> Desculpe a ignorância, mas essa afirmação pegou pesado.

Não diga que eu não avisei :-). Creio ter deixado implícita a advertência no
trecho acima reproduzido.

>Alguém poderia me explicar isso com mais detalhes.

Não vai ser fácil. Eliminar todos os dogmas e absurdos que digerimos no
século XX não é tarefa para poucas palavras.

> No cálculo das forças sobre elétrons no átomo de hélio sempre vi a
> demonstração usando sobre cada um a resultante centrípeta = força
> elétrica, onde nessa, a carga do elétron é 'q'

A meu ver o absurdo começa por aí. O que é uma carga elétrica? O elétron é
uma carga elétrica? "Dizer que o elétron é uma carga elétrica, posto que a
carga elétrica é formada por elétrons é tão absurdo quanto dizer que o átomo
tem o formato de um avião, posto que o avião é formado por átomos" Essa
idéia de "elétron carga elétrica" deriva do tempo em que acreditava-se na
existência de flúidos elétricos. O elétron é parte de uma carga elétrica.
Inúmeros elétrons, dispostos convenientemente na superfície de um condutor,
"originam" uma carga elétrica. Da mesma forma que inúmeros espinhos,
dispostos na superfície de um porco-espinho, originam o formato sui-generis
desse animal. Não obstante, cada espinho não é um porco-espinho. O
porco-espinho assume um formato de simetria aproximadamente esférica; o
espinho tem simetria aproximadamente cilíndrica. A carga elétrica tem
simetria esférica (originando um campo com simetria esférica); o elétron tem
simetria cilíndrica, originando efeitos (dentre os quais incluo seu campo)
relacionados a seu spin (e digo, "spin clássico", posto que spin quântico é
mais um dentre os inúmeros absurdos acima referidos).

> e a carga do núcleo é '2q'.

Concordo que o núcleo (do He, no caso) possui dois prótons. Daí a dizer que
sua carga é 2q, incorremos nos mesmos absurdos acima relatados. O próton,
como o elétron, não é uma carga elétrica, e não gera um campo elétrico
coulombiano. Isso não significa dizer que não gere campo algum. Tanto gera
que, quando associado a uma infinidade de outros prótons, dispostos
caprichosamente no espaço, pode participar da constituição de uma carga
elétrica positiva. Em minha teoria eu descrevo um campo não coulombiano (a
meu ver, o campo do elétron ou próton) e que, integrado para uma superfície
esférica, "torna-se" ou origina, um campo coulombiano. Por outro lado,
integrado, convenientemente, num fio condutor, origina um campo magnético.

> Se a afirmação acima é correta, sobre esse elétron a força elétrica seria
> proporcional apenas a '2q' (e não a 3q) e disso deriva que o raio da
> órbita é o mesmo do elétron que circunda o átomo de hidrogênio. Por outro
> lado, o outro elétron do hélio, obedecendo as mesmas condições, também
> teria órbita igual à aquele do átomo de hidrogênio e ... por extensão,
> todos os elementos terão os elétrons da camada K em idênticas condições.

Quanticamente falando, não sei se poderia entrar em tantos detalhes.
Pergunto: A física quântica já consegue descrever satisfatoriamente sistemas
com mais do que dois elétrons? Bem, deixemos a quântica para os quânticos.

Parece-me que além de considerar elétrons e prótons como cargas elétricas,
e/ou dotados de cargas elétricas, você também está aceitando o fato do
núcleo ser uma estrutura extremamente elementar. Digamos que os prótons, ao
entrarem na constituição dos núcleos, disponham-se de maneira tal que se
influenciem entre si. Ora, um átomo com dois prótons poderá não ter nenhum
dos prótons exatamente no mesmo estado do próton apresentado pelo átomo com
apenas um; e o mesmo se diga para três, quatro, etc. Tome agora a frase que
citei: "...cada elétron, no átomo, está ligado a um único próton...". Ora,
se o elétron está ligado ao próton, alguma característica deste último deve
se transferir ao primeiro. Mas, se os prótons, de átomos diferentes (ou
mesmo aqueles contidos num mesmo átomo), são diferentes, não há como se
esperar que, nas condições assinaladas, "todos os elementos tenham elétrons
da camada K em idênticas condições".

[ ]'s e desculpe-me pelas heresias, mas você pediu.
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378







SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 07:24

Nevile
Comparo a teoria termodinâmica e seu
elementos microscópicos com a Sociólogia e os indivíduos e argumento: "Uma
boa teoria sociológica deveria ser suficientemente completa para permitir
deduzir as propriedades características dos indivíduos" ou, em outros
termos, " deveria permitir que dela fosse deduzida a psicologia".
Me parece facil ententer que tal teoria não exista, ou, existindo, seria
totalmente descaracterisada como sociologia".

Léo
Essa observação entre aspas (acima), suscita a teoria cinética dos gases;
ela pode produz leis gerais de comportamento (Boyle-Mariotte-Gay-Lussac
etc.) mas não rege o comportamento individual de cada molécula (indivíduo).
Isso faz lembrar o 'bom doutor' e sua psicohistória (que, acreditem ou não é
matéria acadêmica em muitas universidades do USA). Toda a psicohistória de
Asimov é baseada na teoria cinética dos gases. Ele associa indivíduo com
molécula e, como a teoria cinética exige uma enorme (brutal) quantidade de
moléculas para funcionar, e como não havia tantos indivíduos na Terra,
Asimov foi obrigado a desenvolver a idéia de 'Império Galático' só para
conseguir o número de indivíduos para que a psicohistória tivesse base
lógica. Essa psicohistória seria uma teoria sociológica ... e jamais seria
suficiente para permitir deduzir as propriedades características dos
indivíduos.

[]'s




SUBJECT: [ciencialist] Horário errado!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 07:52

Interessante. Essa mensagem foi escrita às 07:10 e postada às 07:25, pois
estava trabalhando offline. Ela retornou no folder do ciencialist`com
horário de 08:25 (eu a recebi às 07:37). Será que o provedor não entrou no
horário de verão?
Verifique com que horário ela chega em suas caixas.
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 24 de Dezembro de 1999 07:10
Assunto: [ciencialist] Teoria do porco-espinho





SUBJECT: [ciencialist] Feliz Natal
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 13:19

Com todo o carinho, os melhores desejos para
um Natal muito feliz e um Ano Novo pleno de felicidades.
Abraços,
Nair.










SUBJECT: [ciencialist] Horário errado!
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 14:13

Oi, Léo!
 
Aqui essa sua msgm chegou às 07:29h. Observado o exemplo da conexão UOL que tem andado meio capenga chegando ao ponto de terem tido, uns dias atrás, seus telefones de suporte mudos por algumas horas, não teria tido o seu provedor tido algum probleminha passageiro de congestionamento?
 
[]'s
H. Caprini.
 

"Interessante. Essa mensagem foi escrita às 07:10 e postada às 07:25, pois
estava trabalhando offline. Ela retornou no folder do ciencialist`com
horário de 08:25 (eu a recebi às 07:37). Será que o provedor não entrou no
horário de verão?
Verifique com que horário ela chega em suas caixas."

SUBJECT: [ciencialist] Re: Feliz Natal
FROM: "Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches" <pamaral@projesom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 14:54

Que o Amor e a Bondade
Que a Perseverança e a Humildade
Que o Respeito e a União
Estejam presentes no coração de cada um de nós.
Feliz Natal!
com um carinhoso abraço
Tânia



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Horário errado!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 16:26

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Friday, December 24, 1999 7:52 AM
Subject: [ciencialist] Horário errado!


> Interessante. Essa mensagem foi escrita às 07:10 e postada às 07:25, pois
> estava trabalhando offline. Ela retornou no folder do ciencialist`com
> horário de 08:25 (eu a recebi às 07:37). Será que o provedor não entrou no
> horário de verão?
> Verifique com que horário ela chega em suas caixas.

No meu Outlook e aparece:
Rebebida em 24/12/99 07:41

Abrindo a mensagem lê-se, no cabeçalho:
De: Luiz Ferraz Netto
Sexta-feira, 24 de Dezembro de 1999 07:52
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Horário errado!

Observação: os horários devem ser de dois provedores distintos, pois recebi
a msg em meu computador as 15 horas. Um deve ser do meu provedor de e-mail e
o outro talvez do provedor da ciencialist. Quanto ao 08:25 não sei o que
dizer.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do porco-espinho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 17:38

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Friday, December 24, 1999 7:10 AM
Subject: [ciencialist] Teoria do porco-espinho

> Li com cuidado toda a mensagem.

Como sempre, por sinal. Suas observações são sempre bem vindas.

> E, do mesmo modo como já iniciei a mensagem
> anterior, desculpe a minha ignorância.

Não apoiado.

> Sobre essas teorias ai postas (num
> arcabouço ultracompacto), que passarei a chamar de 'teoria do
> porco-espinho' não tenho literatura alguma.

O termo "porco-espinho" e elétron "espinho" eu utilizei pela primeira vez no
duelo que travei com o Fábio Chalub, no "uol.ciencia", em 1998.

> Meus 2 livros de minha biblioteca não abarcam
> esse conhecimento. Mas, vou procurar outras fontes (não por duvidar, de
> imediato, de suas idéias) para poder inteirar-me do assunto para
> comentá-lo.

Quanto à "teoria do porco-espinho" creio que você não encontrará nada na
literatura, nem mesmo na Internet-literatura, a menos que vá ao meu Web.
Boas coleções (citações e links) de teorias alternativas você poderá
encontrar em http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Theories.GIF
ou, ainda, em http://www.tanelorn.demon.co.uk/Physics/pots.html. As coleções
são tão boas que até a "teoria do porco-espinho" (não com esse apelido)
chega a ser citada :-)

> De cara, algo salta de esdrúxulo, se isso for aplicado aos vestibulares,
> pelo menos 50 questões dos últimos 2 anos deverão ser invalidadas e os
> vestibulares atuais deverão ser anulados.

Concordo plenamente contigo. E como sei que você trabalha com vestibulandos,
dou-te o maior apoio. A esse respeito, vou repetir um trecho de um romance
que publiquei, em 1991 (Chamberland e o Paraíso Perdido), a respeito da
história de um estudante de cursinho. Um dos personagens, após recusar o
ingresso de um aluno (o personagem principal) em um curso avulso que iria
ministrar, pensava:

"Será que não estou sendo muito exigente, pensei. Não! Não posso
fazer isso. Não será a última vez que dou esse curso. O garoto
cresce, entra na Faculdade e aí poderá assistir a quantos cursos
quiser.
Doía-me tomar essa atitude. Mas... se o ensino no Brasil está uma
merda, o que posso fazer? A escola ensina pra molecada que a luz é
ondulatória e obriga-os a aceitarem essa "verdade". Daí eu mostro
para um moleque desses que a luz pode ser corpuscular. O guri gosta,
se convence, diz que o seu professor não está com nada e começa a
se utilizar de um instinto abolido pela escola moderna: a
imaginação. Mas aí depara-se com o vestibular. E os melhores
vestibulares do Brasil têm a mesma bitola que a escola moderna.
E o garoto vai pro pau. E o culpado sou eu.
É, não é fácil ser educador neste país, pensei."

> Dai faço uma extrapolação, seguindo a lógica do porco-espinho.
> Tomemos o caso de um sistema binário (estrelas duplas) e um de seus
> planetas (sem cutucar no problema dos 3 corpos!). Para estudar o movimento
> desse planeta (massa m) no campo gravitacional desses 2 sóis, devo
> considerar apenas a massa de um deles (M) ou a massa dos dois (2M). Será
> que posso usar a mesma idéia do porco-espinho para cada planeta desse
> sistema binário?

Em qualquer caso, o fundamental é considerar o Princípio da Superposição.
Trabalhando com as partes ou trabalhando com o todo, o efeito resultante
deve ser o mesmo. Pela lógica do "porco-espinho", o que eu digo é que o
elétron não emite um campo coulombiano. Porém o elétron emite um campo e
esse campo, quando integrado por todo o condutor do qual faz parte (ou seja,
somando-se o campo de todos os elétrons aí presentes), resulta num campo
coulombiano. Ao estudar o efeito desses campos sobre uma outra carga
elétrica, tanto faz somar todos os efeitos individuais como calcular o
efeito do campo resultante.

O que normalmente não dá certo é quando se tenta calcular o efeito de um
campo da teoria de Maxwell sobre um único elétron pois, como já afirmei em
msg anterior, o elétron não é uma carga elétrica. Nessas condições, com
raríssimas exceções (campos elétricos uniformes das experiências de Millikan
e de Thomsom), a teoria de Maxwell dá "crepe", e o "remendo" utilizado é a
teoria quântica com todos os seus absurdos.

O que eu digo é o seguinte: a teoria de Maxwell é uma teoria construída para
funcionar no universo macroscópico. Maxwell sabia perfeitamente disso e, na
sua época, os agentes de seus campos eram fluidos, os fluidos elétricos.
Logo, a teoria de Maxwell é uma eletrodinâmica de fluidos. Por exemplo,
tente aplicar a mecânica dos fluidos para moléculas de água. Será que vai
funcionar? Certamente não. A mecânica dos fluidos é uma teoria belíssima que
encaixa-se como uma luva única e exclusivamente para fluidos, jamais para as
partículas elementares constituintes desses fluidos. Com a teoria de Maxwell
dá-se o mesmo. A teoria quântica é uma enganação, onde tentou-se corrigir
efeitos de uma coisa que não dá certo não porque esteja errada, mas porque
foi supervalorizada; porque "esperou-se" que funcionasse em condições em
que, sabidamente, não iria funcionar. A teoria de Maxwell é perfeita única e
exclusivamente dentro das restrições propostas por Maxwell, qual seja, no
macrocosmo. A teoria quântica é perfeita única e exclusivamente na cabeça
dos físicos quânticos.

> Isso tudo é uma beleza!

Assino embaixo. Só não concordo com a sua "ignorância". Enfim, a humildade
não ocupa lugar no espaço.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: entropia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 17:55

----- Original Message -----
From: "neville" <neville@catanduva.com.br>
To: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, December 22, 1999 2:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: entropia

Olá Neville

Gostei do caráter multidisciplinar de seus comentários. Há muito tempo venho
tentando provar para mim mesmo que o método científico é comum a todas as
ciências, mas sempre acabo esbarrando com questiúnculas que não sei se têm
razão de ser ou se apoiam-se em preconceitos. O problema do tentar
generalizar propriedades populacionais para situações individuais encaixa-se
nesta condição. Como, via de regra, a generalização leva a falácias,
principalmente nas ciências humanas, conclui-se que o "método" deixa a
desejar. O interessante, no entanto, é que, como foi apontado em nossas
mensagens anteriores, este tipo de generalização também não se justifica nas
ciências naturais, a menos que como idealizações lógico-analógicas.

Com respeito à fragilidade das teorias, creio que não há nada de mais belo
na literatura do que o duelo travado entre Einstein e Bohr. Para os que NÃO
entenderam a discussão, estava em jogo o "realismo de Einstein" versus o
"utilitarismo de Bohr". Não obstante, a realidade era bem outra. Tanto
Einstein quanto Bohr sabiam que, via de regra, não se mexe nos pilares de
uma teoria (hipóteses) sem despersonalizá-la totalmente (principalmente se a
teoria tiver sido construída em terreno infértil, o que, sabe-se hoje, era o
caso, tanto da relatividade quanto da física quântica - teorias que iam
contra o senso comum). E o problema fundamental é que ambos sabiam que
teoria da relatividade e teoria quântica eram incompatíveis (hoje, sessenta
anos após, qualquer físico sabe disso), e não havia meio de
compatibilizá-las sem despersonalizar uma ou ambas as teorias.

Sempre que Einstein descobria uma falácia na mecânica quântica, Bohr, muito
sutilmente, aceitava provisoriamente as conseqüências desta falácia e
construia um contra-argumento a mostrar para Einstein que se o seu
raciocínio estivesse correto a teoria da relatividade também não iria
resistir à crítica apontada. E Einstein, para utilizar uma conotação
popular, "enfiava a viola no saco" e partia para a construção de novos
experimentos imaginários a refutarem a teoria quântica. E a história se
repetia, até que os dois, cansados de se contra-argumentarem sem chegar a
nada, tomaram caminhos divergentes, sem nunca mais se defrontarem até o
final de suas vidas.

> Navegando ainda em abstraçoes: (as analogias são perigosas mas, as vezes
> são ótimas para comunicar idéias.)

"Navegar é preciso."

> Desse modo, parece não ser conveniente fundamentar uma teoria em outra a
> menos que esta se mostre comprovadamente "boa".
> Não sei se falo bobagem, mas me parece que nem a mecanica quantica - e
> mesmo a teoria da relatividade - são suficientemente "boas" nesse
> sentido.

Foi o que tentei mostrar acima através de argumentos históricos.

> Alias, pensando nestes termos, também não sei se há chance de poder
> existir uma teoria unificadora fundamental, a partir da qual fosse
> possivel deduzir as demais.

Só o tempo responderá.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do porco-espinho
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/12/1999 21:33



"Mas... se o ensino no Brasil está uma merda, o que posso fazer?
.... E os melhores
vestibulares do Brasil têm a mesma bitola que a escola moderna.
.........E, não é fácil ser educador neste país, pensei."

Ninguém me tira da cabeça que o primeiro furo no barco da Educação foi feito
pelo 'digno'Isaias Raw, ao introduzir nos vestibulares (CESCEA, CESCEM etc.)
a técnica 'maravilhosa' das "cruzinhas". Trocou nossa escola, a Francesa,
até então, pela Americana. O ITA apresentava tradicionalmente 10 questões
(no ano que prestei vestibular para o ITA, a questão de termologia tinha um
palmo de extensão ... passei, no mesmo ano fiz exames na USP --- exame oral
também, e o Mestre Giorgio Moscatti fazia parte da banca --- passei!), hoje
também é na base das cruzinhas. Quando eu coloco uma questão para pensar nos
livros e cadernos da Rede Objetivo, vichiii, os professores de 600 unidades
chiam prá valer.


"Nessas condições, com
raríssimas exceções (campos elétricos uniformes das experiências de Millikan
e de Thomsom), a teoria de Maxwell dá "crepe", e o "remendo" utilizado é a
teoria quântica com todos os seus absurdos."

Então nem a experiência de Millikan faz exceção pois, cada gotícula em
suspensão entre as placas paralelas apresenta suas n cargas elementares (dai
a conclusão de Millikan ... toda carga é múltiplo inteiro de uma porção
elementar ... a carga é quantificada ... Q = n.q) e nunca um único elétron
(ou próton).

"Por exemplo,
tente aplicar a mecânica dos fluidos para moléculas de água. Será que vai
funcionar? Certamente não. A mecânica dos fluidos é uma teoria belíssima que
encaixa-se como uma luva única e exclusivamente para fluidos, jamais para as
partículas elementares constituintes desses fluidos."

Obviamente não. A introdução à Mecânica dos Fluidos NÃO define a densidade
como função de ponto e, em decorrência, o fluido é 'algo' contínuo. Para
essa teoria não cabem os conceitos de partículas ou moléculas. Os irmãos
Bernoulli deitaram e rolaram com a continuidade desse fluido.
Foi um exemplo bem escolhido por vc.


> Isso tudo é uma beleza!

"Assino embaixo. Só não concordo com a sua "ignorância". Enfim, a
humildade
não ocupa lugar no espaço.

Isso me preocupa. Se um dia o espaço for definido como função de ponto, a
humildade não será encontrada em lugar algum. A humildade jamais será
'objeto' de estudo.


Farei, sem dúvida, uma leitura em seu site. Na hipótese de que eu entenda as
idéias lá expostas, e dado o praticismo das coisas, não poderei nem de longe
querer aplicar isso ao ensino médio, pre-universitário e universitários do
ciclo básico. Para o MEC, exames são feitos baseados no amigo Newton ... e
toda idéia em contrário, para eles, não tem fundamento ... para mim sim!

Continue nos brindando com seu saber.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do porco-espinho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/12/1999 07:21

----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
To: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
Sent: Friday, December 24, 1999 5:38 PM
Subject: [ciencialist] Re: Teoria do porco-espinho

ERRATA

> Quanto à "teoria do porco-espinho" creio que você não encontrará nada na
> literatura, nem mesmo na Internet-literatura, a menos que vá ao meu Web.
> Boas coleções (citações e links) de teorias alternativas você poderá
> encontrar em http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Theories.GIF
> ou, ainda, em http://www.tanelorn.demon.co.uk/Physics/pots.html. As
> coleções são tão boas que até a "teoria do porco-espinho" (não com esse
> apelido) chega a ser citada :-)

Na minha mensagem anterior, no trecho acima repetido, onde se lê:
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Theories.GIF

leia-se:
http://www.weburbia.demon.co.uk/pg/particle.htm

Erros como esse ocorrem quando, desatentamente, copiamos o endereço nas
"propriedades" do link (utilizando o botão direito do mouse) e o link, no
caso, está sobre uma figura (o URL copiado é o da figura e não o do link).

[ ]'s
Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do porco-espinho
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/12/1999 10:54

Olá Léo e todos os assinantes da lista,

Meu nome é Rodrigo, e estudo no colégio Objetivo de São José dos Campos-SP,
como vc estava dizendo que elabora as apostilas do curso Objetivo, gostaria de
saber se vc tem alguma previsão para incorporar nelas assuntos como Lei de Gauss
e física moderna, que embora nao sejam parte do conteudo de ensino médio, têm
caido frequentemente em vestibulares como ITA e IME... não sei se vc está a par
disto, mas ano passado e esse ano cairam questões bastante faceis sobre estes
assuntos e a grande maioria nao faz, exatamente por nao ter essa matéria...eu
tive a sorte de conseguir resolve-las pois estudei por fora...e as questões nao
exigiam muito conhecimento sobre isso....
Vc não acha que seria viável colocar essas matérias nas apostilas? Mesmo que
caia em poucos vestibulares as vezes é interessante ao aluno ter noção do que se
trata, primeiro por ser um assunto interessante..segundo...porque ao meu
ver....física moderna está se tornando um assunto cada vez mais em evidencia....

Quanto as apostilas do Objetivo...eu tenho mais é que parabeniza-lo...pois a
teoria da apostila de física é realmente excelente...dá uma base muito boa
mesmo, se vc for um aluno aplicado...
Somente mais uma questão....além da apostila do Objetivo...estudo pelo "Tópicos
de Física"....pelo livro da Beatriz Alvarenga....e pelo Alicerces da
Física....mas sinto que poderia me aprofundar...o senhor acha viável eu utilizar
livros como o russo Saraeva....e o Halliday & Resnick..que são mais avançados?

Prazer poder conversar o senhor
Rodrigo Galvão

Luiz Ferraz Netto escreveu:

> "Mas... se o ensino no Brasil está uma merda, o que posso fazer?
> .... E os melhores
> vestibulares do Brasil têm a mesma bitola que a escola moderna.
> .........E, não é fácil ser educador neste país, pensei."
>
> Ninguém me tira da cabeça que o primeiro furo no barco da Educação foi feito
> pelo 'digno'Isaias Raw, ao introduzir nos vestibulares (CESCEA, CESCEM etc.)
> a técnica 'maravilhosa' das "cruzinhas". Trocou nossa escola, a Francesa,
> até então, pela Americana. O ITA apresentava tradicionalmente 10 questões
> (no ano que prestei vestibular para o ITA, a questão de termologia tinha um
> palmo de extensão ... passei, no mesmo ano fiz exames na USP --- exame oral
> também, e o Mestre Giorgio Moscatti fazia parte da banca --- passei!), hoje
> também é na base das cruzinhas. Quando eu coloco uma questão para pensar nos
> livros e cadernos da Rede Objetivo, vichiii, os professores de 600 unidades
> chiam prá valer.
>
> "Nessas condições, com
> raríssimas exceções (campos elétricos uniformes das experiências de Millikan
> e de Thomsom), a teoria de Maxwell dá "crepe", e o "remendo" utilizado é a
> teoria quântica com todos os seus absurdos."
>
> Então nem a experiência de Millikan faz exceção pois, cada gotícula em
> suspensão entre as placas paralelas apresenta suas n cargas elementares (dai
> a conclusão de Millikan ... toda carga é múltiplo inteiro de uma porção
> elementar ... a carga é quantificada ... Q = n.q) e nunca um único elétron
> (ou próton).
>
> "Por exemplo,
> tente aplicar a mecânica dos fluidos para moléculas de água. Será que vai
> funcionar? Certamente não. A mecânica dos fluidos é uma teoria belíssima que
> encaixa-se como uma luva única e exclusivamente para fluidos, jamais para as
> partículas elementares constituintes desses fluidos."
>
> Obviamente não. A introdução à Mecânica dos Fluidos NÃO define a densidade
> como função de ponto e, em decorrência, o fluido é 'algo' contínuo. Para
> essa teoria não cabem os conceitos de partículas ou moléculas. Os irmãos
> Bernoulli deitaram e rolaram com a continuidade desse fluido.
> Foi um exemplo bem escolhido por vc.
>
> > Isso tudo é uma beleza!
>
> "Assino embaixo. Só não concordo com a sua "ignorância". Enfim, a
> humildade
> não ocupa lugar no espaço.
>
> Isso me preocupa. Se um dia o espaço for definido como função de ponto, a
> humildade não será encontrada em lugar algum. A humildade jamais será
> 'objeto' de estudo.
>
> Farei, sem dúvida, uma leitura em seu site. Na hipótese de que eu entenda as
> idéias lá expostas, e dado o praticismo das coisas, não poderei nem de longe
> querer aplicar isso ao ensino médio, pre-universitário e universitários do
> ciclo básico. Para o MEC, exames são feitos baseados no amigo Newton ... e
> toda idéia em contrário, para eles, não tem fundamento ... para mim sim!
>
> Continue nos brindando com seu saber.
>
> []'s
> Léo
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SUBJECT: [ciencialist] Assunto extra-corpóreo ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/12/1999 15:09

DESCULPO-ME COM O PESSOAL DA LISTA PELA INSERÇÃO DESSA MENSAGEM RESTRITA.

Olá Léo e todos os assinantes da lista,

"...............gostaria de
saber se vc tem alguma previsão para incorporar nelas assuntos como Lei de
Gauss
e física moderna, que embora nao sejam parte do conteudo de ensino médio,
têm
caido frequentemente em vestibulares como ITA e IME... "

O Colégio Objetivo é uma rede com unidades pelo Brasil todo (praticamente
uma unidade por cidade grande e média). Os tópicos colocados nos livros e
apostilas são uma 'média' dos assuntos pertinentes em todos os vestibulares.
Para exames específicos (ITA, por exemplo, o Objetivo mantém aulas em
horários extras, com material específico onde, não só a lei de Gauss
(limites, derivadas etc.) são vistos. As 'programações paralelas' incluem as
noções básicas da Teoria da Relatividade. A colocação de um só tema ( em
todas as apostilas) restrito a um ou outro vestibular, demandaria uma enorme
quantidade extra de papel (faça um cálculo rápido de quanto seria essa
quantidade) e na maioria das undades tal tema não seria apresentado aos
alunos por estar fora da programação da faculdade local. Eu tenho pronta
'uma Física Especial Para o ITA' que não está na programação do Objetivo.
Irei colocá-la em minha HP que estreará em janeiro
(www.feiradeciencias.com.br). Ali sim, a coisa será posta prá valer (no
nível adequado, óbvio). O estudo da mecânica nos referenciais acelerados
também não é posta nas apostilas do Objetivo (exceto casos simples de
elevador acelerado etc.) e, se quiser ver como é a coisa, dê uma olhada no
meu artigo "VPC" (www.meusite.osite.com.br/esquina/ciencias.htm) ou
(www.open-school.com) ou (www.cen.g12.br/f2g/feira/index.htm).


"Vc não acha que seria viável colocar essas matérias nas apostilas? Mesmo
que
caia em poucos vestibulares as vezes é interessante ao aluno ter noção do
que se
trata, primeiro por ser um assunto interessante..segundo...porque ao meu
ver....física moderna está se tornando um assunto cada vez mais em
evidencia...."

Entre eu 'achar' e a direção 'colocar' há 1 ou 2 parsecs. Mas, há unidades
que acrescentam aulas especiais para tais faculdades. Os livros e apostilas
do Objetivo (Física do Cursinho, em especial) não são feitos para
'filosofar' (assim como todos os demais livros didáticos postos nas
livrarias) e sim para uma finalidade específica.... o vestibular. Nenhuma
questão do ITA irá perguntar sua opinião sobre a 'teoria do porco espinho'
(uma das mensagens da qual vc extraiu a informação de que eu 'existo e sou
diferente de zero').


"Quanto as apostilas do Objetivo...eu tenho mais é que parabeniza-lo...pois
a
teoria da apostila de física é realmente excelente...dá uma base muito boa
mesmo, se vc for um aluno aplicado..."

Agradeço pela parte que me toca. Pelo que soube (avaliações do pessoal do
MEC), realmente nosso material está estouradamente em primeiro lugar no
'rank' dos materiais didáticos (ao fim que se destina). A minha "Ciências
para a 8a. série" distribuída pelo Objetivo para o Brasil todo recebeu
menção especial (imagine meu ego).


"Somente mais uma questão....além da apostila do Objetivo...estudo pelo
"Tópicos
de Física"....pelo livro da Beatriz Alvarenga....e pelo Alicerces da
Física....mas sinto que poderia me aprofundar...o senhor acha viável eu
utilizar
livros como o russo Saraeva....e o Halliday & Resnick..que são mais
avançados?"

Todos os livros citados são úteis e recomendados. Como recomendação especial
sugiro (isso sempre me parece nome de japonês :)|) "Curso de Física de
Berkeley" - FBDEC - [Ed. Universidade de Brasília - Ed. Edgard Blucher
Ltda - R. Peixoto Gomide, 1400, CP- 5450, tel: 287-2043 - SP (esses dados
constam de meu exemplar ... que não tem 30 anos, tem 29)].

"Prazer poder conversar o senhor Rodrigo Galvão"

É recíproco.
Meu e.mail particular é < leo@barretos.com.br >.

DESCULPO-ME COM O PESSOAL DA LISTA PELA INSERÇÃO DESSA MENSAGEM RESTRITA.

[]'S
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Numero de Avogadro
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/12/1999 16:38

Obrigado por sua resposta e minhas desculpas aos demais caso tenha sido
inconveniente ao me dirigir a somente uma pessoa...

Mas agora...pergunta destinada a todos...gostaria de saber se existem outras
maneiras de se encontrar o número de Avogadro sem ser por radiotividade ou por
atomos de ouro?

Grato
Rodrigo Galvão


>





SUBJECT: [ciencialist] Godel
FROM: "marcelo" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/12/1999 17:56

Olá pessoal, olá jocax,

Realmente, deve parecer estranho um exemplo desses. Mas é um corolário,
a menos que se encontrem critérios não-institucionais para definir que
tipos de linguagem poderiam ser usadas ou não. Além disso, temos que
definir exatamente o que queremos dizer com linguagem. Aqui, é
inseparável da idéia de sistema lógico. Não é uma tradução,
evidentemente,
porque nesse caso não acrescentamos nada. Na verdade, um exemplo
possível
desse fato que usamos o tempo todo seria a complementaridade que entre
teoria e prática. Uma supre exatamente os pontos em que as questões
levantadas se tornam indecidíveis (Valha-me São Magri padroeiro dos
imexíveis). E as duas juntas forma um corpo maior que também tem seus
limites.

Ego wrote:

> A auto-referência entra porém como precursora do Teorema,
> e a solução da meta-linguagem tem consequências filosóficas
> importantes, como conceder validade a uma demonstração
> matemática realizada com argumentos da física ou da biologia, por
exemplo.

>Eu nao concordo . Acho q esta conclusao extrapolou um pouco.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: distribuicao eletronica
FROM: "marcelo" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/12/1999 18:01

Olá gentes, olá Roberto,

Muito legal esse algoritmo da distribuição de camadas (Não conferi com
o que
aprendemos no ginásio mas, como ningém falou nada, suponho que esteja
correto). Chutaria que se relaciona com os níveis quantizados de
energia, e
sua distribuição também quantizada (Poderia ser outra grandeza, como
momento)
Afinal, quantização e números inteiros ou naturais têm tudo a ver. Se
for
possível justificar o fato do maior número estar em correspondência com
a
camada, é razoavelmente direto.

Boa sorte com ele.

[]'s

Ego

roberto mitsuo takata <rm-@ib.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=2800
> estava eu visitando as paginas do mesquita sobre entropia e acabei
dando
> uma fucada lah naquela pagina sobre a coincidencia entre um padrao
> 2 - 1.1
> 3 - 2.1
> 4 - 2.2, 3.1
> 5 - 3.2, 4.1
> 6 - 3.3, 4.2, 5.1
> 7 - 4.3, 5.2, 6.1
> 8 - 4.4, 5.3, 6.2, 7.1
> 9 - 5.4, 6.3, 7.2, 8.1
> etc...
>
> (notem q. sao arranjos de forma q. 2.1 e 1.2 sao a mesma coisa)
>
> se substituirmos o segundo elemento (o numero depois do ponto) da
forma q.
> se segue: 1->s, 2->p, 3->d, 4->f... teremos a distribuicao eletronica
(soh
> notando q. nao existiriam o valor 8.1 e os seguintes): 1s, 2s, 2p,
3s, 3p,
> 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d, 7p. parece bem
mais
> facil q. o diagrama de pauling q. decoramos no cursinho... eh tao
baba q.
> alguem jah deve ter pensado nisso (e nao levarei o credito com o
'diagrama
> de takata' *decepcao*). a pergunta minha eh: isso tem alguma conexao
> logica?




SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario IV - A Ressurreição
FROM: "marcelo" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/12/1999 18:08

Olá gentes,


>aih q. eu disse q. vc pegaria pesado com a ironia - por mim tudo bem,
embora eu nao me ache o maximo, sei bem q. muitos nao gostam do meu
estilo
mais incisivo de escrever... porem os demais em geral sao mais leves,
nao
pegando bem a pecha de 'sabios'...
*************************

E quem disse que era ironia?? ;o)

Pelo jeito fui mal interpretado. Desculpem, não era minha intenção
ofender alguém. Na verdade a ironia foi a segunda resposta, não a
menção aos "sábios".


>vc perdeu por quatro a um - quatro opinioes favoraveis contra a sua...
(falando apenas das opinioes de pessoas q. nao eram diretamente ligadas
ao
tema ou aa tecnica)... democraticamente publiquei do modo como pus para
apreciacao (com poucas modificacoes).
************************************

Hum..., não sei exatamente o que é "ser ligado à técnica". Por
outro lado, me considero um bom opinador a esse respeito, por
não ser ligado a técnica alguma, e por nunca ter tido contato
com o teste do C14 exceto por nome. Me pareceu que sua demonstração
se destinava a esse tipo de pessoa. Um opinador melhor ainda seria
o que não tivesse a menor idéia do que era o C14.

De qualquer modo, a modificação que eu achava realmente necessária era
clarificar a passagem em que vc utilizava o mesmo símbolo para
instantes
Tiniciais diferentes sem q. houvesse uma passagem intermediária que
justificasse, por exemplo, explicando que o valor inicial era o
constante
em qualquer instante, e o porquê disso. Honestamente, ficou parecendo
aquelas demonstrações de livros (mal) didáticos que excluem
passagens inteiras (Que nesse caso não foi tão grande, mas q era
conceitualmente essencial, especialmente se os leitores não têm
conhecimento do método) talvez por economia de espaço, ou porque é
muito chique introduzir uma certa quantidade de dificuldade
voluntariamente, supostamente "clara", para aparentar capacidade e
conhecimento, e que acabam deixando muitos alunos com uma idéia
esburacada
da coisa (Seja qual for o assunto). Não sei se foi essa que vc fez.
Uma melhorada na grafia através de imagens tb ajuda. Aqueles quebra-
galhos de fórmulas (1/2)^K, que imitam linguagens de programação
são terrivelmente bagunçados.



>o calculo q. fiz contempla exatamente essa ideia... a fumaca por si soh
nao explica a defasagem...

********************************

Sim, mas seus pressupostos fotam outros, de uma estimativa da troca de
carbono. Dessa vez, falo de partir do resultado direto da defasagem
observada.
(Afinal de contas, como diabos se mediria a troca de carbono??)

Uma observação. Estou fazendo essas colocações mas não fiz cálculo
algum, nem
contra nem a favor, muito pelo contrário. :o)
É só pitaco.


>acho q. foi um soh publicado em duas revistas... mas posso estar
falando
bobagem.
*****************************

Bem, aí eu tb não sei. Agora é tarde, pq já devolvi o livro. Se tiver
chance, dou uma olhada nele quando encontrar novamente o dono, e se
lembrar.


>ainda q. seja depois, nao se equipara aos 87% necessarios (jah
descontando
uma enventual troca pela fumaca)...
******************************************

Hum... Não sei ao certo. Imagino que deixei passar alguma coisa das
mensagens
daquela época, porque não me lembro dessa passagem. Lembro que vc
concluiu
apenas que a influência da fumaça era quase desprezível.
Se der, dou uma olhada no site que vc indicou para ver os cálculos.


>o mais direto de se concluir eh q. nao existe uma defasagem
significativa
entre a idade estimada e a real. juntando-se as possiveis fontes de
contaminacao pregressa e contemporanea ainda assim nao se sustenta a
hipotese da confeccao do sudario na epoca de cristo.
qto aa tecnica eh algo por descobrir - existem boas dicas - eh como
falei
no comentario: eh mais ou menos aquela historia das piramides, eqto
ninguem entendia muito bem como se poderia construih-las naquela epoca
especulou-se absurdos como construcao por alienigenas... ideias tolas q.
ainda hj nao cedem por completo.
***********************************************

Não sou tão seguro quanto à interpretação dos resultados, pelo
fato de me parecer que existe uma desvalorização artificial, por parte
dos
céticos, de outros resultados obtidos, e uma supervalorização do teste
do
Carbono 14. É, de acordo com o que li (Q não foi muito, diga-se de
passagem,
mas que incluiu informações de ambos os lados, pró e contra a
veracidade do pano),é quase como se, no fundo, houvesse uma intenção de
encontrar um resultado que contrariasse a lenda do sudário, e, quando
veio o carbono 14, ele se constituiu na verdade em uma bóia salva-vidas
(Bem, na verdade nem tanto salva-vidas) para o ceticismo, entendido
aqui como bandeira ideológica.

Gostaria de frisar que não tenho um conhecimento sequer mediano do
sudário, e as informações em que me baseio são relativamente
superficiais.
Mas o bom é que vêm de duas fontes de opiniões contrárias.

Concordo quanto à afirmação seguinte.
Subestimamos em demasia nossos antepassados, como se a história
tivesse começado no século 16. É válido em particular para a Idade
Média.


>havera' naturalmente debate qdo houver evidencias... do contrario
sera' um
debate artificial (como a questao do criacionismo)...

Não colocaria os dois no mesmo nível. O criacionismo se baseia numa
fonte
de autoridade, e o sudário não, afinal é uma coisa concreta e material.
É possível provar positivamente que o sudário é verdadeiro, mas no caso
do criacionismo, o máximo que se consegue é questionar
resultados, sem apresentar propostas testáveis. Pelo que sei, ao menos.


> eu acharia legal se o sudario fosse autentico, do mesmo modo como
acho legal
ele nao sendo - nao tenho nada contra o sudario... o q. me incomoda eh
o aue
injustificado q. se fez em torno: nao havia nenhuma evidencia nova,
nenhum questionamento relevante... foi soh uma remexida na lata de lixo
da
historia.
*******************************

Permita-me duvidar de sua neutralidade. Esse tipo de "incômodo" é que
justifica meu ceticismo em relação aos céticos. (Claro que não vou
debater
sua subjetividade, é só um comentário)


>[soh nao entendi bem esse papo de 'elemento neutro com forte carga
emocional']

Quis dizer que não se atinge objetivamente a autoridade (Sem querer
afirmar que o objetivo de tudo isso é esse, exatamente) da Igreja
provando-se a falsidade do sudário simplesmente porque ela não o
reconhece como legítimo. Ele é neutro pq, na realidade, digamos,
não faz parte da ortodoxia católica, mas é apenas um símbolo
com apelo popular, por, razões óbvias, representar Jesus Cristo.
Fosse qualquer outro crucificado, e pouca importância lhe dariam.
Na Idade Média essas relíquias existiam aos montes.
O mesmo comentário vale para os céticos. Como, espero, já deixei
claro, nao acredito na imparcialidade da ciência, exceto em teoria,
em uma visão romântiva do cientista, com ressalvas. Assim, em uma
batalha ideológica, provar que um objeto de adoração, mesmo que
artificalmente, ou que um axioma básico, são falsos, são situações
muito parecidas (Mas não iguais), e que acirram os ânimos.


>mas continuo falando demais sobre algo q. nao domino...

Se fôssemos falar somente sobre o que dominamos aqui, só haveria
panelinhas de físicos, de biólogos, de químicos, etc... E eu não
poderia estar em nenhuma delas. :o)


[]'s

Ego




SUBJECT: [ciencialist] Re: Numero de Avogadro
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/12/1999 20:56

Olá Rodrigo e pessoal,

não sei como começou o assunto,

mas que eu saiba no artigo de Einstein de 1905 sobre o movimento browniano
vinha junto uma demostração de como obter o número de avogrado (movimento
browniano é o movimento aparentemente aleatório que partículas muito
pequenas em suspensão na água fazem, devido aos choques com moléculas
individuais - ou algo assim...)

[]´s

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 25 de Dezembro de 1999 16:32
Assunto: [ciencialist] Re: Numero de Avogadro


>Obrigado por sua resposta e minhas desculpas aos demais caso tenha sido
>inconveniente ao me dirigir a somente uma pessoa...
>
>Mas agora...pergunta destinada a todos...gostaria de saber se existem
outras
>maneiras de se encontrar o número de Avogadro sem ser por radiotividade ou
por
>atomos de ouro?
>
>Grato
>Rodrigo Galvão
>
>
>>
>
>
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>Pagina da lista:
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/
>----------------
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>------------------------------------------------------------------------
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>
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Teorema de Godel
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/12/1999 01:40

Já que o assunto mostrou um certo interesse, aquí vai uma bicada.

Na verdade são dois os teoremas da incompletude (ou da indecidibilida) de
Gödel:
O 1o. : "se o conjunto axiomatico de uma teoria é consistente, então, nela
existem teoremas que não podem ser demonstrados e nem negados"
O 2o. : " não existe procedimento construtivo que demonstre que uma tal
teoria seja consistente"

A primeira proposição indica que a "completude" de uma teoria axiomatica não
pode ser alcançada; a segunda é pior: diz que não há garantia de que não
surjam inconsistencias (mas tambem não diz que elas existam - apenas não dá
para decidir); a consistencia poderia ser demonstrada a partir de uma teoria
mais geral, a qual nescessitaria de outra ainda mais ampla e assim por
diante, "ad infinitum".

Essas duas proposiçoes - de aparencia simploria - tiveram profunda
repercussão no pensamento cientifico da época.
__________________________________________
Um pouco de contexto histórico [que molto me piacce]:

No fim do sec 19 a Filosofia do Conhecimenteo era um considerada um bloco
tão monolítico que para muitos "intelectuais" pouca coisa mais havia para
ser descoberta. [Um diretor de patentes dos USA prognosticou que seu
departamento iria fechar em poucos anos, pois tudo que havia para ser
inventado já estava em andamento. ( hehehe)]

No Congresso internacional de matematica de 1900, em Paris, o jovem e genial
D.Hilbert, imbuido das ideias correntes, apresentou um surpreendente
trabalho resumindo as 23 questões ainda "em aberto" da matemática .
Hilbert pretendia, como de fato foi parcialmente conseguido, deslanchar um
esforço geral da comunidade cientifica a fim de completar a edificaçao
logica da matematica. Nos poucos anos que se seguiram a maior parte das
questões propostas foram adequadamente resolvidas.

Em 1931, [quando ainda vigoravam as ideias Hilbert, de que a teoria
matemática deveria ser completamente demonstrada pela lógica formal], Kurt
Godel, publicou o seu "Sobre as Proposiçoes Indecidiveis" e acabou com a
alegria dos entusiastas de Hilbert. Em Princepton, o prestigiado J. von
Neuman, que trabalhava com afinco naquelas proposta, imediatamente mergulhou
nos trabalhos de Godel, dando-lhe grande apoio.

Paralelamente estava em pleno andamento o desenvolvimento a teoria quantica
e 4 anos antes (1927), W.Heisemberg, já divulgara seu "principio da
incerteza", colocando um limite na experimentaçao microscópica.

Posteriormente, Alonso Church e Alan Turing demonstraram que não há meios de
provar se "uma proposiçao qualquer faz ou não parte de uma teoria".
Curiosamente, até 1963, nem Gödel ou qualquer outro haviam apresentado
alguma proposiçao que ilustrasse os teoremas. Só então o jovem mat. Paul
Cohen, de Stanford, desenvolveu uma tecnica para teste de proposiçoes
indecidiveis. Cohen mostrou que, - justamente uma das questões mais
importantes da matematica - era indecidivel: a hipotese do continuum.


#################################################
Agora, puxando a sardinha para meu lado: Se a proposta no meu e-mail
anterior, de que uma teoria "maior" teria que se fundamentar em uma teoria
"menor" fosse válida, juntando com o teorema de Gödel, pelo qual uma teoria
"menor" so' poderia ser demostrado dentro de uma teoria "maior", então
teremos um impasse meio sério na construçao de uma "teoria unificada".
_________________________________________
Ta' vendo Takata !! Ainda estou no páreo do IgNobel ... hehehe.
[s] \ neville





SUBJECT: [ciencialist] Re: Numero de Avogadro
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/12/1999 01:46

----- Original Message -----
From: "Rodrigo Galvão" <rgalvao@tecsat.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Saturday, December 25, 1999 4:38 PM
Subject: [ciencialist] Re: Numero de Avogadro

> gostaria de saber se existem outras maneiras de se encontrar o número de
> Avogadro sem ser por radiotividade ou por atomos de ouro?

É bem possível que a melhor resposta a sua pergunta possa ser encontrada no
artigo "Essay on a Manner of Determining the Relative Masses of the
Elementary Molecules of Bodies, and the Proportions in Which They Enter into
These Compounds" escrito por Amedeo Avogadro em 1811 para o Journal de
Physique 73, 58-76 (1811). Este artigo está reproduzido na Internet no URL:
http://maple.lemoyne.edu/~giunta/avogadro.html. Ao que parece Avogadro não
determinou esse número mas forneceu as bases teóricas para a sua
determinação. O artigo refere-se a "número relativo" de moléculas e não a
"número de Avogadro" (esse termo provavelmente surgiu como uma homenagem
prestada pela comunidade científica ao seu descobridor).

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] En: Happy Birthday!
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/12/1999 19:25


-----Mensagem original-----
De: James Randi --- Wizard <JREFInfo@ssr.com>
Para: broadcast-JREFInfo@ssr.com <broadcast-JREFInfo@ssr.com>
Data: Sexta-feira, 24 de Dezembro de 1999 20:25
Assunto: Happy Birthday!


>Richard Dawkins has reminded me that December 25th is the birthday of
>one of the most important persons who ever walked the Earth. He was
>born on that date in 1642. Unlike others for whom this birthdate is
>claimed, this is truly attested, confirmed, actual, accurate,
>definite, the real birthdate/birthday of Sir Isaac Newton, who came up
>with wonderful observations about the world in which we live. Happy
>Birthday, Sir Isaac!
>
> James Randi
>
>[Randi included a GIF of Newton with this. To save download time for
>those who might not want it, I've placed it on SSR.COM's ftp site as:
>
>ftp://ftp.ssr.com/Randi/old-newton.jpg
>
>I've also placed a scan of an oil painting of young newton there,
>quite rare to see one of him as a young man:
>
>ftp://ftp.ssr.com/Randi/young-newton.jpg
>
>Merry Newtonmass!
>sdb]



SUBJECT: [ciencialist] A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/12/1999 23:22

Aborto não é assunto de mulheres e é de homens também, e as mulheres que
estão na lista manifestem-se a respeito.

DSP> Suponho que o autor *queria* dizer que aborto não é assunto somente de
mulheres. E o imperativo da segunda oração me parece bastante sintomático.



Quanto ao incidente, ele foi provocado por ti intencionalmente para
conseguir novo atrito comigo e propor esse plebiscito.

DSP> Como todo bom cético, não consigo deixar de ver uma nítida teoria
conspiratória aí.




O que a lista vai decidir, se aceitar essa tua proposta, é se vai ou não ser
manipulada por quem está pedindo a ti que me retire dela e sequer está na
lista.

DSP> As teorias conspiratórias tipicamente envolvem interesses escusos de
entidades, forças ou pessoas poderosas 'de fora' - aliens, governos
estrangeiros, pessoas de fora da lista, maus espíritos, coisas assim.




Em todas tuas intervenções relacionadas comigo sempre houve ridicularização
ou similares.
Não se [sic] queixe da resposta quando agires assim.

Quem interpela de forma ridicularizadora e sem respeito não tem moral para
ficar clamando pelo que não manifesta.

DSP> Me parece que estamos fugindo do ponto e usando ad hominem - aliás,
tudo isso começou, me parece, por uma posição e defesa dessa posição que não
primavam pela lógica.





QUEM está te pedindo para que me retirem da lista?

DSP> Também faz parte do folclore conspiratórias uma certa incerteza quanto
aos *verdadeiros* autores e suas *verdadeiras* intenções - afinal de contas,
sua maior característica é conseguirem encobrir-se, disfarçar-se, etc.



Eu não sou idiota

DSP> Como bom cético, eu só creio em uma proposição depois de apresentadas
evidências.


e sei muito bem quais intenções estão ocultas por trás dessas atitudes.

DSP> Aprofundando-nos no descortinar das teorias conspiratórias, é claro que
os canais mais profundos de verdade - e ainda assim sempre parcial e
incompleta - estão restritos a uns poucos iniciados. Sim, de maneira
semelhante a grupos religiosos, seitas, etc, só alguns 'perceberam' o que
*realmente* se passa, a despeito da ausência de evidências para os demais
mortais.



Foi dito por ti que a foto era de mau gosto, eu não conheço ninguém que não
tenha começado sua vida por esse estágio fetal rotulado como de mau gosto.

DSP> Nem ouso chamar de falácia porque o argumento sequer chega a parecer
verdadeiro. Sim, todos nós já fomos fetos (talvez eu também devesse duvidar
de tão forte generalização), mas isso em nada afeta o julgamento da
proposição de que a foto é de mau gosto.




OBSERVEM: a foto foi colocada pelo Leo, mas foi a mim que atacaram, porque
assim como ele manifestei ter gostado dela, tenha ou não sido uma montagem.

DSP> Me parece que o que está em jogo foi a maneira como o site se referiu à
foto, e que você ratificou e, muito mais importante, as suas mensagens
subsequentes, que em minha opinião justificam a profunda irritação que
causaram

" Daniel, sem maiores comentários imerecidos,
procure um aborto para fazer que o teu horror passará ..."

"Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
fazer que disso vais gostar ...
Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
Fica quieto criança."





Foi bem mencionado por ti que "acompanhas" a lista, porque se estás nela
desde o início, tua participação é mínima, e apenas com esse tipo de
participação ela já teria se esvaziado.

DSP> Sou de opinião oposta



Membro fundador significa o quê? És um dos que fundaram a lista ou és um
dos primeiros que entraram nela? Não faça [sic] jogo!

DSP> Os propositores de teorias conspiratórias costumam ver sempre más
intenções. No caso, eu não vejo jogo nenhum.



LEMBREM os demais que na minha última mensagem eu disse que ele estava
procurando o envolvimento de todos em problemas criados por ele mesmo com
intenções premeditadas.

Está aí a confirmação.


DSP> Assim que se conseguir confirmar que existem tais intenções, que eu não
vejo. Alguém mais as vê?



Daniel


"Quando você quiser convencer, fale de interesses em vez de apelar à razão"
Benjamin Franklin



SUBJECT: [ciencialist] A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/12/1999 23:57

>alvaug@mail.copel.br wrote:
>
>> Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
>> cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou
quase
>
>Acho que vcs deveriam aproveitar a ante véspera de natal e fazer as pazes.
>
>Todos nós somos humanos e de vez enquando comotemos excessos.
>
>Eh possuidor de um espírito elevado aquele que,
>compreendendo a natureza humana ( principalmente a ação da adrenalina
sobre nosso primitivo cérebro) sabe perdoar e tolerar.

Sei que essa é uma opinião puramente pessoal, então lá vai a minha. Sim, é
importante compreender os mecanismos de ação do nosso cérebro, mas chamar de
espírito elevado aquele que 'sabe' perdoar e tolerar me parece uma afirmação
nitidamente cristã revestida de um pretenso argumento científico. É claro
que perdão e tolerância são figuras importantes no realcionamento humano,
mas só poderei cincirdar coim a sua afirmação se eu retirar o que me pareceu
o seu caráter absoluto e entender por 'saber' perdoar o conhecimento de que
há coisas a se perdoar e tolerar, e há coisas que não podemos tolerar nem
perdoar. Com isso eu concordo, e me parece que o rompante do Álvaro foi o de
quem tem um critério para tanto (e é claro que esse critério é pessoal e
pode ser posto em xeque), e que esse limite foi alcançado. Se você quer
tolerar e perdoar, acho que poderia também tolerar e perdoar o Álvaro, que
como outros tantos aqui na lista tem uma longa e já antiga lista de
percebidas transgressões que o levaram a esse limite.




>Acho q todos os membros da lista sao importantes ( mesmo q de vez enquando
>cometam deslizes , eu mesmo muitas vezes me excedi nesta lista ! )

Sim, eu também já me excedi e talvez o tenha feito mais uma vez. Mas
novamente permita-me discordar frontalmente. A idpeia de que 'todos são
importantes' me parece somente um apelo ao sentimento, mais uma exaltação de
igualdade onde há diferença. Você está mudando o foco de atenção do
argiumento, que não é o de se há maior importância aqui ou ali. Mas ainda
que quiséssemos perseguir essa falsa questão, não vejo como defender que
pessoas diferentes são igualmente importantes. Veja bem, não estou pregando
contra a diversidade, só estou dizendo que a sua afirmação de que a
identidade do critério importância não tem validade. Por que não reconhecer
que uns são mais importantes que outros?



, e,
>a perda de um membro sempre deixará esta lista mais pobre.

Bem, se admitirmos a idéia de que todos são igualmente importantes, essa
conclusão segue naturalmente - e é evidente que eu discordo. Eu também sou a
favor da diversidade, mas você está ignorando que existe um lado ruim da
coisa. O que acho que está em jogo é fundamentalmente o caráter que me
parece eminentemente disruptivo do comportamento nesse episódio - e por
extensão desde a malfadada discussão que ele criou de maneira artificial
assim que entrou na lista só para 'testar' os argumentos dos cientistas.
Bem, acho que aquele em si já era um excelente motivo para se pensar em
exclusão, como de fato aconteceu, mas a bem da tolerância, primeiro
encontro, divulgação científica, etc, fomos compreensivos. Mas acho difícil
ignorar que comportamentos semelhantes têm sido a regra, e não a exceção, e
daí eu apoiar o desabafo do Álvaro. Eu realmente detestaria que ele saísse
da lista, e se isso acontecesse eu também me perguntaria se não fui
tolerante demais e não deveria ter feito o mesmo. Reafirmo que temos outros
participantes com formações e/ou visões não estritamente científicas, o que
em nada me desgosta, muito pelo contrário. Mas o ponto aqui é outro.
A atitude de tolerância nesta situação me lembra uma situação típica de ação
afirmativa norte-americana: não só se tolera como até mesmo se promove a
minoria só por ela ser minoria, independentemente da capacidade, mérito ou
propriedade do indivíduo. A melhor coisa que pode acontecer com você nos EUA
é ser minoria ou mulher, porque qualquer justa dificuldade que essas pessoas
enfrentem será apontada como atitude preconceituosa ou sexista - por
exemplo, preferir um candidato branco melhor qualificado a um negro pior
qualificado. E aí vence o pior porque todo mundo tem medo de soar
incompreensivo ou intolerante e ainda por cima ser processado. É exatamente
isso que eu vejo acontecendo aqui.



>Acho que deveriamos reler o comentario do Leo e encerrar o caso.


É uma saída, mas acho que corremos o sério risco de fecharmos os olhos para
um problema importante que já vem se arrastando há tempo demais. Também não
me sinto muito à vontade me expondo tanto assim, tomando uma atitude menos
reservada que pode ser vista como belicosa e tal, mas acho que chega um
ponto em que é importante tomarmos uma posição, e eu acho que seria a pior
das escolhas possíveis deixar o Álvaro falando sozinho como se o problema
fosse ele, como se ele estivesse se irritando à toa, ou mesmo com motivos
insuficientes.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Eis o motivo da exigencia de minha exclusao da lista.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 06:56

Daniel,
 
ser um cético teórico é muito fácil.
Demonstrar que o ceticismo é procedente não é a mesma coisa.
Mas é uma questão de seriedade.
Demonstrei mais do que um ceticismo com relação aos critérios diagnósticos da morte encefálica.
Demonstrei sua falta de fundamento pela via judicial e estou em vias de concluir isso, talvez com resultados definitivos para o seu status quo atual.
Não teorizei sobre sua falta de fundamento.
 
A pretexto de ser cético, ficar apenas na teorização hipotética, parece-me que é cometer o mesmo erro que o ceticismo pretende denunciar.
 
O motivo real que está por trás da exigência de minha retirada da lista é esse assunto que está em desenvolvimento constante.
Evidente que isso não vai ser admitido.
Mas o óbvio não precisa de admissão.
 
Reveja a " teoria cética sobre a conspiração ",
porque examinada de um ponto de vista ceticamente observador dos fatos ela está sendo muito crédula.
Não existe conspiração, existem interesses contrariados.
 
Portanto, posto novamente essa última mensagem.
 
Céticos e censuradores ... interessante combinação.
 
Celso Galli Coimbra
 
(Observação:  O CFM  não respondeu os artigos publicados, tanto da Brazilian Journal como esse da Folha de São Paulo, e a redação desse jornal ofereceu o mesmo espaço para resposta ... )
 
Morte Encefalica em Xeque, Folha de Sao Paulo, 19.12.1999.
E Interpelacao Judicial


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: alunos_direito@pegasus.com.br ; alunos_direito@listserv.pegasus.com.br ; Conselho Federal da OAB ; Conselho Federal de Medicina ; Direito Ministerio Publico Pegasus ; Lista Direito Pegasus
Cc: Cicero Galli Coimbra ; Serrano Cultura ; Luis Fernando P. Franchini ; Jornal Nacional Rede Globo ; Cristiane Rozicki ; Adenilton ; presidencia@oabsp.org.br ; Victor ; Martha Medeiros ; Paulo Gilberto Cogo Leivas ; Mario Cesar Bucci ; Paulo de Tarso Ribeiro dos Santos ; Leo Brust ; Maria Claudia Costa Mendes ; Eduardo Rech ; Alessandra Lehmen ; Eladio Pereira de Lima ; Volnei Garrafa ; Stefi Veevon ; Maria Mercedes Fonseca ; Ines Wiedmann ; Celso Galli Coimbra ; Gilson Luis Roberto ; Laureni
Enviada em: Domingo, 19 de Dezembro de 1999 12:43
Assunto: Re: Morte Encefalica em Xeque, Folha de Sao Paulo, 19.12.1999. E Interpelacao Judicial

COMENTÁRIO SOBRE O ARTIGO 
 
 
É assunto dessa magnitude para a vida e saúde humana, hoje mais uma vez tornado de conhecimento público, através do artigo reproduzido abaixo na FOLHA DE SÃO PAULO, e que envolve a declaração de morte de 10.000 pessoas por ano no Brasil, em sua quase totalidade muito jovens, que ainda VIVAS e em grande parte podendo ser salvas para UMA VIDA NORMAL,  têm é meramente seus corpos (vivos) considerados como despojos de maior utilidade econômica (aspecto oficialmente assumido por representantes do Cremesp e do CFM em declarações constantes de processo judicial) para extração de órgãos com fins de transplante sob a homicida pretensão de "salvar outra vida", que por sua vez salva poderia ter sido através de medicina meramente preventiva, e que terá depois apenas SOBREVIDA de em média 8 anos, tornando-se uma versão aidética farmacêutica dependente de drogas caras e importadas.  Nada disso as milionárias propagandas oficiais informam.  Propagandas pagas por nós.
 
O Conselho Federal de Medicina e a União, já interpelados judicialmente duas vezes desde 17 de setembro de 1997, com intimação ao Ministério Público Federal, recusam-se a dar explicações à sociedade e enfrentar o debate técnico, por questões de comprometimento com interesses econômicos circulantes dentro do sistema de saúde pública brasileiro, que privilegia os atendimentos mais onerosos e menos eficazes, promovendo sistemático sacrifício de vidas com o cosmético da milionária propaganda oficial de "salvar vidas", através do sacrifício de outra institucionalizado.
 
O Conselho Federal de Medicina, na reunião de seus representantes em janeiro e fevereiro de 1998, em São Paulo, assumiram que é feito prognóstico de morte por razões de ordem econômicas.  As atas dessas reuniões constam de processo judicial em São Paulo na 17a. Vara da Justiça Federal com certificado de autenticidade do próprio CFM.
 
O Conselho Federal de Medicina procura estancar o debate sobre esse assunto com a inconstitucional e imoral censura prevista no Artigo 113 de seu Código de Ética:  "É vedado ao médico divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor não esteja expressamente reconhecido por órgão competente."
 
Hoje, mesmo com o valor da hipotermia moderada reconhecida pelo meio científico através da mais conceituada revista científica e médica, a "Brazilian Journal of Medical and Biological Research", e pela Comissão Organizadora do Terceiro Simpósio Internacional sobre Coma e Morte (Cuba, fevereiro de 2000), ele continua subtraindo-se ao enfrentamento técnico, mantendo uma atitude autoritária, repressora e avessa aos seus compromissos de satisfação pública, como se a matéria em questão fosse assunto particular decidido por atitudes discricionárias, senão mesmo arbitrárias.
 
O citado Artigo 113 utilizado pelo Conselho Federal de Medicina está em confronto com o Artigo 5o., inciso IX, da Constituição Federal que assegura ser "livre a expressão da atividade intelectual, artística e científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".
 
Os Conselho Federados de Medicina não admitem que seus assuntos sejam examinados fora de suas administrações e a portas fechadas com convidados selecionados. 
Não reconhecem a pertinência dos mesmos também ao exame do Poder Judiciário.
E quanto a essa questão, pensam apenas na "imagem da medicina", visão declarada no referido processo judicial.
 
E a esses órgãos outorgam-se os poderes de sentenciar arbitrariamente a morte dentro da sociedade.
 
Entretanto, em nova Interpelação Judicial a ser ajuizada com um expressivo número de pessoas já reunido, ele vai ter que responder a 24 quesitos técnicos, que anteriormente tinham sido encaminhados através de procedimento no Ministério Público Federal, e obstados em Brasília pelo Executivo Federal. 
 
Quem desejar integrar esse grupo de pessoas comunique-se comigo, e terá apenas que fornecer uma procuração com poderes totalmente específicos, e não terá ônus de espécie alguma.
 
Os quesitos serão colocados na lista alunos_direito assim que houver manifestação de interesse. 
 
De outra maneira estejam certos que o Conselho Federal de Medicina apenas indicará "especialistas" para sustentarem retórica dogmática e sem ter quem lhes saiba contestar no ato, restando tudo reduzido a palavra contra palavra, até que o passar do tempo tenha feito muito mais vítimas, enquanto em caráter privilegiado, como Gerson Brenner, uns poucos continuarão a receber atendimento diferenciado que lhes salva a vida (ou impede-lhes de ficar com vida vegetativa e seqüelados neurológicos noutros níveis), e os demais terão em vida seus órgãos retirados.
 
Celso Galli Coimbra
OABRS 11352
19.12.1999 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luís Fernando P. Franchini
Para: alunos_direito@listserv.pegasus.com.br
Cc: Celso Galli Coimbra
Enviada em: Domingo, 19 de Dezembro de 1999 05:41
Assunto: [ALUNOS_DIREITO] Morte Encefálica em Xeque

"Infelizmente o que os autos retratam é nada mais do que se tem visto habitualmente nos dias contemporâneos - a massificação dos cuidados com a saúde humana.    Na proporção em que cresce o processo tecnológico, também diminui a preocupação com o ser humano em si, com a pessoa(...)Tempos em que se procuram abstrair-se das responsabilidades. O hospital não é um hotel. Não é uma hospedaria de doentes. Deve ser o abrigo dos homens para tratamento de suas moléstias; deve ser a casa onde se procura diminuir a dor, tratar da saúde, velar por ela e cuidar sempre para que aqueles que ali entram, se não conseguirem a cura, pelo menos não sofram dano maior. Enfim, que o hospital seja realmente uma casa santa, uma santa casa."(g.n.)
Declaração de voto do Juiz Abreu Leite - RT 689/230 (apud Miguel Kfouri Neto, Responsabilidade Civil do Médico, p. 175, 1a edição, Revista dos Tribunais).
 
 
Folha de São Paulo - 19-12-99 - Tendências/Debates
 
 
Diagnóstico da morte encefálica em xeque



Sendo os critérios usados hoje corretos, sairão fortalecidos da discussão honesta
CÍCERO GALLI COIMBRA

Os meios de comunicação têm, uma vez mais, um papel importante a desempenhar. Sérios questionamentos relativos à validade dos critérios correntes para o diagnóstico de morte encefálica estão sendo oferecidos à classe médica, após haverem passado pelas avaliações do corpo editorial da mais bem conceituada revista médica nacional ("Brazilian Journal of Medical and Biological Research") e da comissão organizadora do Terceiro Simpósio Internacional sobre Coma e Morte (Cuba, fevereiro de 2000).
Mesmo reconhecida pelo pensamento científico honesto, sem a atenção da mídia, a crítica ora apresentada poderá levar mais de uma década para vencer o ostracismo e a indiferença, bem como a vaidade e o interesse ofendidos, para só então alterar a abordagem do paciente neurológico grave.
Para o diagnóstico de morte encefálica, após um traumatismo craniano severo, por exemplo, verifica-se a presença de coma profundo com ausência dos chamados "reflexos cefálicos" (sinais que requerem o concurso do encéfalo, tais como o fechamento das pupilas pela exposição à luz).
A seguir, submete-se o paciente ao chamado "teste da apnéia", que consiste no desligamento do respirador por até dez minutos para elevar a concentração de gás carbônico (CO2) no sangue, de forma a estimular o centro respiratório encefálico. O teste é precedido e acompanhado de medidas destinadas a evitar a desoxigenação do sangue. A ausência de resposta respiratória levaria à fase final do diagnóstico: um exame confirmatório, como o eletroencefalograma ou a angiografia.
Ao serem tais critérios propostos, há 30 anos, imaginava-se que, quando houvesse desaparecido o último dos reflexos cefálicos, a circulação cerebral haveria cessado em decorrência da máxima elevação da pressão no interior do crânio, pela progressão do edema ("inchaço") cerebral. Como o cérebro não sobrevive nessas condições, a documentação desse estado por algumas horas traria a certeza da irreversibilidade da lesão.
Hoje, ao contrário, se sabe que essas funções neurológicas tornam-se reversivelmente suprimidas com um fluxo de sangue inferior a apenas 50% a 60% do normal. A morte das células, no entanto, somente ocorre com a redução para abaixo de 15% a 20% do normal. Portanto pacientes com irrigação cerebral entre tais limites podem ser erradamente apontados como mortos.
Pior: a despeito de monitoração rigorosa das funções vitais, o CO2 elevado pelo teste da apnéia provoca queda severa da pressão arterial (em 40% dos casos) e paradas cardíacas irreversíveis, além de elevar ainda mais a pressão no interior do crânio, determinando o colapso irrecuperável da circulação intracraniana e tornando inúteis os exames confirmatórios.
Ao contrário, pacientes dependentes do respirador, mas não submetidos à apnéia, apesar de encontrarem-se com pupilas dilatadas e sem resposta à luz, têm sido recuperados pela redução da temperatura corporal (hipotermia) em 4C (de 37C para 33C) ao longo de 12 a 24 horas, reassumindo a vida profissional normal meses após o acidente. A hipotermia tem recuperado, a esse ponto, 70% dos casos de trauma craniano severo, contrastando com os 7% obtidos com terapias tradicionais.
Familiares de vítimas de traumatismo craniano grave ou parada cardíaca prolongada devem desautorizar a realização da apnéia e solicitar ao médico que considere a hipotermia. Mesmo a angiografia não confere segurança ao diagnóstico, pois pacientes que têm mantida a função da região do cérebro que controla a temperatura do corpo podem não apresentar imagens vasculares nesse exame, demonstrando-se a sua limitação.
Ao verificarem que os acidentados hipotérmicos, pela exposição do corpo ao clima frio antes do resgate, vinham a recuperar-se, os propositores dos atuais critérios desconsideraram seu potencial terapêutico, chamando-o apenas "critério de exclusão".
Milhares de vidas jovens e úteis perdidas anualmente no Brasil, em cuja educação e formação profissional o país investiu longamente, seriam recuperáveis por esse tratamento (do qual o ator Gerson Brenner se beneficiou). Engajados no Sistema Nacional de Captação de Órgãos, com ênfase para o diagnóstico precoce de morte encefálica, a maioria dos hospitais públicos não possui aparelhagem para aplicação da hipotermia, nem entre seus diretores se verifica interesse na sua aquisição, configurando-se situação deplorável sob o ponto de vista ético.
Quem teme a verdade? Sendo os critérios corretos, sairão fortalecidos da discussão honesta. Caso contrário, após o decurso de dez anos para reconhecimento de sua falibilidade, muitos milhares de vidas terão sido perdidas, levando suas famílias à dor e ao desamparo sem necessidade. Sendo corrigidos rapidamente, os transplantes passarão a ser feitos com ética, consciência e segurança.


Cícero Galli Coimbra, 44, médico neurologista pós-doutorado pela Universidade de Lund (Suécia), professor livre-docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor de artigo sobre o assunto publicado em 1/12/1999 na "Brazilian Journal of Medical and Biological Research" (www.epub.org.br/bjmbr/year1999/v32n12/3633.htm).
(Saiba mais em   http://www.epm.br/neuro/textos.htm )


SUBJECT: [ciencialist] Pergunta para quem quiser responder
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 07:08

A foto recentemente colocada nesta lista é de mau gosto?
 
Apenas dois membros da lista consideraram de mau gosto.
Questão cética subjetiva, mas ainda assim questão de opinião apenas.
 
Deixo já confirmado meu registro subjetivo que ela não é de mau gosto.
 
Os demais membros concordam sobre ela ser de mau gosto?
 
[]'s
 
Celso Galli Coimbra
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Pergunta para quem quiser responder
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 07:32

> A foto recentemente colocada nesta lista é de mau gosto?

Não digo que é de mau gosto nem de bom gosto. Gosto não se discute. Eu,
particularmente, não a achei de mau gosto. Apesar disso, já me desfiz da
foto há muito tempo. Numa escala entre zero a dez, daria nota cinco.

Com respeito aos desaforos que aqui, vez por outra, têm sido propalados (e
nem sei por quem, posto que mando a mensagem para a lixeira assim que
percebo que ela não merece consideração alguma pelos demais membros da
lista), numa escala entre zero a dez não daria nota alguma. Sinceramente,
recuso-me a dar nota a seres que não zelam pela dignidade. Simplesmente peço
a Deus: "Perdoai-os, eles não sabem o que falam."

[ ]'s
Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 10:22



Daniel wrote:
>pode ser posto em xeque), e que esse limite foi alcançado. Se você quer
>tolerar e perdoar, acho que poderia também tolerar e perdoar o Álvaro, que
>como outros tantos aqui na lista tem uma longa e já antiga lista de
>percebidas transgressões que o levaram a esse limite.

Eu , por ser relativamente novato aqui ,
nao conheço o historico das "brigas" desta lista e, a meu ver,
acho q vcs estavam debatendo por algo que depende de critérios estéticos
esquecendo-se da máxima : "Gosto nao se discute".
Foi por esta razao que achei q o pedido de expulsao de um participante da lista
era exagerado.( E continuo achando )


>novamente permita-me discordar frontalmente. A idpeia de que 'todos são
>importantes' me parece somente um apelo ao sentimento, mais uma exaltação de
>igualdade onde há diferença. Você está mudando o foco de atenção do

Todos sao importantes nao implica que todos sao *igualmente* importantes.
O "grau" de importância de cada um eh relativo e dificil precisar...
A diversidade de visoes, e opnioes é util para a lista, daí a importancia de
mantermos
a lista com todos os seus, a meu ver poucos, membros.

Entretanto, como eu nao conheço o histórico das pessoas desta lista
posso talvez estar enganado.

[]s
jocax



> >alvaug@mail.copel.br wrote:
> >
> >> Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
> >> cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou
> quase
> >
> >Acho que vcs deveriam aproveitar a ante véspera de natal e fazer as pazes.
> >
> >Todos nós somos humanos e de vez enquando comotemos excessos.
> >
> >Eh possuidor de um espírito elevado aquele que,
> >compreendendo a natureza humana ( principalmente a ação da adrenalina
> sobre nosso primitivo cérebro) sabe perdoar e tolerar.
>
> Sei que essa é uma opinião puramente pessoal, então lá vai a minha. Sim, é
> importante compreender os mecanismos de ação do nosso cérebro, mas chamar de
> espírito elevado aquele que 'sabe' perdoar e tolerar me parece uma afirmação
> nitidamente cristã revestida de um pretenso argumento científico. É claro
> que perdão e tolerância são figuras importantes no realcionamento humano,
> mas só poderei cincirdar coim a sua afirmação se eu retirar o que me pareceu
> o seu caráter absoluto e entender por 'saber' perdoar o conhecimento de que
> há coisas a se perdoar e tolerar, e há coisas que não podemos tolerar nem
> perdoar. Com isso eu concordo, e me parece que o rompante do Álvaro foi o de
> quem tem um critério para tanto (e é claro que esse critério é pessoal e
> pode ser posto em xeque), e que esse limite foi alcançado. Se você quer
> tolerar e perdoar, acho que poderia também tolerar e perdoar o Álvaro, que
> como outros tantos aqui na lista tem uma longa e já antiga lista de
> percebidas transgressões que o levaram a esse limite.
>
> >Acho q todos os membros da lista sao importantes ( mesmo q de vez enquando
> >cometam deslizes , eu mesmo muitas vezes me excedi nesta lista ! )
>
> Sim, eu também já me excedi e talvez o tenha feito mais uma vez. Mas
> novamente permita-me discordar frontalmente. A idpeia de que 'todos são
> importantes' me parece somente um apelo ao sentimento, mais uma exaltação de
> igualdade onde há diferença. Você está mudando o foco de atenção do
> argiumento, que não é o de se há maior importância aqui ou ali. Mas ainda
> que quiséssemos perseguir essa falsa questão, não vejo como defender que
> pessoas diferentes são igualmente importantes. Veja bem, não estou pregando
> contra a diversidade, só estou dizendo que a sua afirmação de que a
> identidade do critério importância não tem validade. Por que não reconhecer
> que uns são mais importantes que outros?
>
> , e,
> >a perda de um membro sempre deixará esta lista mais pobre.
>
> Bem, se admitirmos a idéia de que todos são igualmente importantes, essa
> conclusão segue naturalmente - e é evidente que eu discordo. Eu também sou a
> favor da diversidade, mas você está ignorando que existe um lado ruim da
> coisa. O que acho que está em jogo é fundamentalmente o caráter que me
> parece eminentemente disruptivo do comportamento nesse episódio - e por
> extensão desde a malfadada discussão que ele criou de maneira artificial
> assim que entrou na lista só para 'testar' os argumentos dos cientistas.
> Bem, acho que aquele em si já era um excelente motivo para se pensar em
> exclusão, como de fato aconteceu, mas a bem da tolerância, primeiro
> encontro, divulgação científica, etc, fomos compreensivos. Mas acho difícil
> ignorar que comportamentos semelhantes têm sido a regra, e não a exceção, e
> daí eu apoiar o desabafo do Álvaro. Eu realmente detestaria que ele saísse
> da lista, e se isso acontecesse eu também me perguntaria se não fui
> tolerante demais e não deveria ter feito o mesmo. Reafirmo que temos outros
> participantes com formações e/ou visões não estritamente científicas, o que
> em nada me desgosta, muito pelo contrário. Mas o ponto aqui é outro.
> A atitude de tolerância nesta situação me lembra uma situação típica de ação
> afirmativa norte-americana: não só se tolera como até mesmo se promove a
> minoria só por ela ser minoria, independentemente da capacidade, mérito ou
> propriedade do indivíduo. A melhor coisa que pode acontecer com você nos EUA
> é ser minoria ou mulher, porque qualquer justa dificuldade que essas pessoas
> enfrentem será apontada como atitude preconceituosa ou sexista - por
> exemplo, preferir um candidato branco melhor qualificado a um negro pior
> qualificado. E aí vence o pior porque todo mundo tem medo de soar
> incompreensivo ou intolerante e ainda por cima ser processado. É exatamente
> isso que eu vejo acontecendo aqui.
>
> >Acho que deveriamos reler o comentario do Leo e encerrar o caso.
>
> É uma saída, mas acho que corremos o sério risco de fecharmos os olhos para
> um problema importante que já vem se arrastando há tempo demais. Também não
> me sinto muito à vontade me expondo tanto assim, tomando uma atitude menos
> reservada que pode ser vista como belicosa e tal, mas acho que chega um
> ponto em que é importante tomarmos uma posição, e eu acho que seria a pior
> das escolhas possíveis deixar o Álvaro falando sozinho como se o problema
> fosse ele, como se ele estivesse se irritando à toa, ou mesmo com motivos
> insuficientes.
>
> Daniel
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio? NAO. Eh o assunto Morte Encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 12:06

João Carlos,

A foto foi apenas mais um pretexto, entre tantos que o Alvaro já foi procurar.
Os motivos são minhas mensagens sobre o diagnóstico de morte encefálica que desagradam pessoas que têm influência sobre esse senhor ou a sua simpatia, e que já se manifestaram na lista como a médica Regina de Ribeirão Preto, que participou de reuniões da Comissão Técnica da Morte Encefálica, e como o histórico de suas mensagens para mim demonstra.

Reproduzi a última dessas mensagens novamente na madrugada de hoje para mostrar qual é o motivo dessa campanha (o artigo da Folha de São Paulo).

Há outro prestes a sair publicado no mesmo jornal.

Portanto, tudo tem a ver com censura mesmo.
Ora, se existe censura é porque interesses estão sendo incomodados.
Isso é óbvio.

O resto é desculpa de quem não tem argumentos para contestar o que escrevo
e quer dizer sobre o que se pode e o que não se pode escrever ...
Já chegaram a querer me proibir de escrever sobre morte encefálica nesta lista.
Mas o assunto é noticia e noticia que também tem tudo a ver com o meu trabalho jurídico desde o princípio.

E vai continuar sendo assim até que tenha uma solução.

Reproduzi mais uma vez hoje, como disse, o artigo que foi publicado na Folha de São Paulo do dia 19.12.99 sobre o tema, e que o CFM não consegue contestar, eis que mais de uma vez a redação desse jornal ofereceu o mesmo espaço para essa finalidade e não foi utilizado.

Como tem muito mais coisas para sair ainda, é natural que os interesses que eu contrario estejam também querendo reduzir a divulgação do homicídio que autorizam praticar com o procedimento errôneo desse diagnóstico.

Demonstro isso há três anos publicamente e ninguém conseguiu ajuizar um processo contra mim.

O CFM continuará sendo processado por mim.

[] 's

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 27 de Dezembro de 1999 10:22
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)




Daniel wrote:
>pode ser posto em xeque), e que esse limite foi alcançado. Se você quer
>tolerar e perdoar, acho que poderia também tolerar e perdoar o Álvaro, que
>como outros tantos aqui na lista tem uma longa e já antiga lista de
>percebidas transgressões que o levaram a esse limite.

Eu , por ser relativamente novato aqui ,
nao conheço o historico das "brigas" desta lista e, a meu ver,
acho q vcs estavam debatendo por algo que depende de critérios estéticos
esquecendo-se da máxima : "Gosto nao se discute".
Foi por esta razao que achei q o pedido de expulsao de um participante da lista
era exagerado.( E continuo achando )


>novamente permita-me discordar frontalmente. A idpeia de que 'todos são
>importantes' me parece somente um apelo ao sentimento, mais uma exaltação de
>igualdade onde há diferença. Você está mudando o foco de atenção do

Todos sao importantes nao implica que todos sao *igualmente* importantes.
O "grau" de importância de cada um eh relativo e dificil precisar...
A diversidade de visoes, e opnioes é util para a lista, daí a importancia de
mantermos
a lista com todos os seus, a meu ver poucos, membros.

Entretanto, como eu nao conheço o histórico das pessoas desta lista
posso talvez estar enganado.

[]s
jocax



> >alvaug@mail.copel.br wrote:
> >
> >> Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
> >> cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou
> quase
> >
> >Acho que vcs deveriam aproveitar a ante véspera de natal e fazer as pazes.
> >
> >Todos nós somos humanos e de vez enquando comotemos excessos.
> >
> >Eh possuidor de um espírito elevado aquele que,
> >compreendendo a natureza humana ( principalmente a ação da adrenalina
> sobre nosso primitivo cérebro) sabe perdoar e tolerar.
>
> Sei que essa é uma opinião puramente pessoal, então lá vai a minha. Sim, é
> importante compreender os mecanismos de ação do nosso cérebro, mas chamar de
> espírito elevado aquele que 'sabe' perdoar e tolerar me parece uma afirmação
> nitidamente cristã revestida de um pretenso argumento científico. É claro
> que perdão e tolerância são figuras importantes no realcionamento humano,
> mas só poderei cincirdar coim a sua afirmação se eu retirar o que me pareceu
> o seu caráter absoluto e entender por 'saber' perdoar o conhecimento de que
> há coisas a se perdoar e tolerar, e há coisas que não podemos tolerar nem
> perdoar. Com isso eu concordo, e me parece que o rompante do Álvaro foi o de
> quem tem um critério para tanto (e é claro que esse critério é pessoal e
> pode ser posto em xeque), e que esse limite foi alcançado. Se você quer
> tolerar e perdoar, acho que poderia também tolerar e perdoar o Álvaro, que
> como outros tantos aqui na lista tem uma longa e já antiga lista de
> percebidas transgressões que o levaram a esse limite.
>
> >Acho q todos os membros da lista sao importantes ( mesmo q de vez enquando
> >cometam deslizes , eu mesmo muitas vezes me excedi nesta lista ! )
>
> Sim, eu também já me excedi e talvez o tenha feito mais uma vez. Mas
> novamente permita-me discordar frontalmente. A idpeia de que 'todos são
> importantes' me parece somente um apelo ao sentimento, mais uma exaltação de
> igualdade onde há diferença. Você está mudando o foco de atenção do
> argiumento, que não é o de se há maior importância aqui ou ali. Mas ainda
> que quiséssemos perseguir essa falsa questão, não vejo como defender que
> pessoas diferentes são igualmente importantes. Veja bem, não estou pregando
> contra a diversidade, só estou dizendo que a sua afirmação de que a
> identidade do critério importância não tem validade. Por que não reconhecer
> que uns são mais importantes que outros?
>
> , e,
> >a perda de um membro sempre deixará esta lista mais pobre.
>
> Bem, se admitirmos a idéia de que todos são igualmente importantes, essa
> conclusão segue naturalmente - e é evidente que eu discordo. Eu também sou a
> favor da diversidade, mas você está ignorando que existe um lado ruim da
> coisa. O que acho que está em jogo é fundamentalmente o caráter que me
> parece eminentemente disruptivo do comportamento nesse episódio - e por
> extensão desde a malfadada discussão que ele criou de maneira artificial
> assim que entrou na lista só para 'testar' os argumentos dos cientistas.
> Bem, acho que aquele em si já era um excelente motivo para se pensar em
> exclusão, como de fato aconteceu, mas a bem da tolerância, primeiro
> encontro, divulgação científica, etc, fomos compreensivos. Mas acho difícil
> ignorar que comportamentos semelhantes têm sido a regra, e não a exceção, e
> daí eu apoiar o desabafo do Álvaro. Eu realmente detestaria que ele saísse
> da lista, e se isso acontecesse eu também me perguntaria se não fui
> tolerante demais e não deveria ter feito o mesmo. Reafirmo que temos outros
> participantes com formações e/ou visões não estritamente científicas, o que
> em nada me desgosta, muito pelo contrário. Mas o ponto aqui é outro.
> A atitude de tolerância nesta situação me lembra uma situação típica de ação
> afirmativa norte-americana: não só se tolera como até mesmo se promove a
> minoria só por ela ser minoria, independentemente da capacidade, mérito ou
> propriedade do indivíduo. A melhor coisa que pode acontecer com você nos EUA
> é ser minoria ou mulher, porque qualquer justa dificuldade que essas pessoas
> enfrentem será apontada como atitude preconceituosa ou sexista - por
> exemplo, preferir um candidato branco melhor qualificado a um negro pior
> qualificado. E aí vence o pior porque todo mundo tem medo de soar
> incompreensivo ou intolerante e ainda por cima ser processado. É exatamente
> isso que eu vejo acontecendo aqui.
>
> >Acho que deveriamos reler o comentario do Leo e encerrar o caso.
>
> É uma saída, mas acho que corremos o sério risco de fecharmos os olhos para
> um problema importante que já vem se arrastando há tempo demais. Também não
> me sinto muito à vontade me expondo tanto assim, tomando uma atitude menos
> reservada que pode ser vista como belicosa e tal, mas acho que chega um
> ponto em que é importante tomarmos uma posição, e eu acho que seria a pior
> das escolhas possíveis deixar o Álvaro falando sozinho como se o problema
> fosse ele, como se ele estivesse se irritando à toa, ou mesmo com motivos
> insuficientes.
>
> Daniel
>
> ------------------------------------------------------------------------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Eis o motivo da exigencia de minha exclusao da lista.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 12:29

> Daniel,
>
> ser um cético teórico é muito fácil.

Não tenho a menor idéia do que venha a ser isso.



> Demonstrar que o ceticismo é procedente não é a mesma coisa.

1) Mesma coisa que o quê?
2) Não sei o que possa ser a 'procedência' do ceticismo.



> Mas é uma questão de seriedade.

O que é uma questão de seriedade?



> Demonstrei mais do que um ceticismo com relação aos
> critérios diagnósticos da morte encefálica.

1) Me parece que você confunde 'ser cético com relação a alguma coisa'
com 'ser cético'.
2) Não vejo como o ceticismo se aplica à questão da morte encefálica e
por que você traz o assunto de ceticismo à tona.



> Demonstrei sua falta de fundamento pela via judicial

A idéia de que tal coisa seja possível mostra claramente que você não
tem a menor idéia do que seja ceticismo ou método cientfico e como eles
se relacionam.


> e estou
> em vias de concluir isso, talvez com resultados definitivos
> para o seu status quo atual.
> Não teorizei sobre sua falta de fundamento.




> A pretexto de ser cético, ficar apenas na teorização
> hipotética,

Não sei o que possa vir a ser 'teorização hipotética' - uma
redundância, talvez.



> parece-me que é cometer o mesmo erro que o
> ceticismo pretende denunciar.

Não me espanta em nada que lhe pareça isso. Aliás, muito pelo contrário.




> O motivo real que está por trás da exigência de minha
> retirada da lista é esse assunto que está em desenvolvimento
> constante.
> Evidente que isso não vai ser admitido.
> Mas o óbvio não precisa de admissão.

O óbvio de um grupo restrito de indivíduos que não possui evidências se
chama dogma, e quando os outros não vêem essas evidentes verdades e nos
atacam por isso, se chama paranóia. Os indivíduos com tipologi pranóide
são aqueles que têm certezas absolutas, e não carecem de confirmação de
nenhum tipo - pois afinal de contas "é óbvio". Quem não concorda com
suas idéias, portanto, só pode ser louco, burro ou estar de má-fé.




> Reveja a " teoria cética sobre a conspiração ",

Já revi. E agora? Você tem argumentos sólidos? Você certmente
desconhece o papel que teorias conspiratórias desempenham em
psicopatologias e em um sem-número de propostas e correntes
pseudocientíficas.



> porque examinada de um ponto de vista ceticamente observador
> dos fatos

Também não possuo a menor idéia do que seja tal coisa



> ela está sendo muito crédula.

Teorias conspiratórias são métodos universalmente reconhecidos de
escamoteação da realidade e distorção de percepção, e seu
reconhecimento é parte importante do universo de conhecimento cético.
Sintomticamente, você já se julga com poder de fogo o suficiente para
desbancar tudo isso. Portanto, das duas *pelo menos* uma: ou você nao
dá nenhum valor à argumentção lógica, e/ou o mundo inteiro está errado
e você está certo - e devemos aceitar isso somente pela sua palvra, sem
nada que substancie a sua posição.


> Não existe conspiração, existem interesses contrariados.

Como eu falei, a teoria conspiratória é a idéia de que poderosos
interesses são contrariados com alguma proposição ou evento. E sim,
existe teoria conspiratória porque segundo você, e somente segundo
você, pessoas de fora da lista estão conspirando com outras de dentro
dela - talvez eu seja mais uma delas, ou somente um inocente útil, por
sinal - para expulsá-lo da lista porque as suas teses são tão
incrivelmente importntes e cheias de verdade ue ninguém mais percebe
isso, e quem percebe quer eliminá-lo.




> Portanto, posto novamente essa última mensagem.
>
> Céticos e censuradores ... interessante combinação.

Por favor, estarreça-nos mostrando a consistência e as evidência dessa
asociação.





> (Observação: O CFM não respondeu os artigos publicados,
> tanto da Brazilian Journal como esse da Folha de São Paulo,
> e a redação desse jornal ofereceu o mesmo espaço para
> resposta ... )

Característica marcante dos paranóicos é sua monomania. Estávamos
tentando discutir outra coisa... e aparentemente você vai insistir na
idéia de que o assunto todo é *na verdade* uma velada discussão sobre o
tema que lhe é tão caro...
Sendo assim, realmente nós sequer vamos conseguir discutir a questão
com você - o que também não me surpreende em nada.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pergunta para quem quiser responder
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 12:56

> A foto recentemente colocada nesta lista é de mau gosto?
>
> Apenas dois membros da lista consideraram de mau gosto.
> Questão cética subjetiva,

Não tenho a menor idéia do que possa vir a ser isso.



> mas ainda assim questão de opinião
> apenas.



>
> Deixo já confirmado meu registro subjetivo que ela não é de
> mau gosto.
>
> Os demais membros concordam sobre ela ser de mau gosto?

Caso você relmnte esteja interessado em saber a opinião dos membros da
lista, deve perguntar se alguém a acha de bom gosto também. De qualquer
mneira, e agora falo exclusivamente por mim, o que vejo de mau gosto
está muito mais na caracterização, interpretação e descrição da foto do
que na foto em si - embora a foto nitidamente conduza no sentido dessa
caracterização que critiquei. Em um meio e comunicação de ciência, a
foto não causaria sequer um comentário, porque eventuais e pretensos
significados pro-life, etc só seriam encontrados e explorados por
leigos, e por isso é relativamente claro que o apelo todo da foto é
esse. Nõ sei se ela foi tirada com essa intenção, mas uma foto assim só
encontraria mercado e eco nesses meios, e com esses motivos - e fopi
extamente o que aconteceu no site em que a achamos, e mesmo aqui na
lista. A intenção era justamente suscitar reações sentimentais de quem
não tem nenhum compromisso com verdade, ou interesse em conhecê-la, ou
formação científica, o que *algumas* vezes dá no mesmo. Esse é o mau
gosto: é o da falácia do 'argumento' sentimental.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pergunta para quem quiser responder
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 12:59


> Não digo que é de mau gosto nem de bom gosto.

Ok, se me perguntassem eu também provavelmente diria isso. Mas e quanto
à indução o argumento sentimental, você concorda?


> Sinceramente,
> recuso-me a dar nota a seres que não zelam pela dignidade.
Simplesmente peço
> a Deus: "Perdoai-os, eles não sabem o que falam."

Mas e ele responde?
Hehehe... é mais forte que eu... também curioso que comentários assim
venham à tona justamente em casos como o presente...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 13:09

> Daniel wrote:
> >pode ser posto em xeque), e que esse limite foi alcançado. Se você
quer
> >tolerar e perdoar, acho que poderia também tolerar e perdoar o
Álvaro, que
> >como outros tantos aqui na lista tem uma longa e já antiga lista de
> >percebidas transgressões que o levaram a esse limite.
>
> Eu , por ser relativamente novato aqui ,
> nao conheço o historico das "brigas" desta lista e, a meu ver,
> acho q vcs estavam debatendo por algo que depende de critérios
estéticos
> esquecendo-se da máxima : "Gosto nao se discute".

Falo exclusivamente por mim novamente. Creio que a questão não é
estética em nada, e nesse sentido a expressão 'mau gosto' pode ser...
hmm... misleading. Enganosa, talvez.



> Foi por esta razao que achei q o pedido de expulsao de um
participante da lista era exagerado.( E continuo achando )

De fato, ninguém (creio eu) está falando em expulsão baseado no que uns
achm bonito e outros, feio. A questão inicial era a leitura que se
fazia da foto, e o que creio ter levado a essa situação foi a resposta
do Celso a isso, não a foto em si.




> >novamente permita-me discordar frontalmente. A idpeia de que 'todos
são
> >importantes' me parece somente um apelo ao sentimento, mais uma
exaltação de
> >igualdade onde há diferença. Você está mudando o foco de atenção do
>
> Todos sao importantes nao implica que todos sao *igualmente*
importantes.
> O "grau" de importância de cada um eh relativo e dificil
precisar...

Nesse caso, dizer 'todos são importantes' não teria sentido algum, e
equivaleria a dizer 'todos são desimportantes' - ou seja, não diria
nada. Porque *qualquer* distribuição de graus de importância (inclusive
nulos - ou até mesmo negativos, seja o que isso for) caberia nessa
frase, e assim ela não transmitiria informação alguma. Dizer 'todos são
importantes' significa dizer que todos têm um grau mínimo de
importância, e que não seja pequeno.

Importante = com um bom grau de importância.

Caso contrário, poderíamos dizer 'todos os brasileiros são ricos'...



> A diversidade de visoes, e opnioes é util para a lista,

É verdade



> daí a importancia de mantermos a lista com todos os seus, a meu ver
poucos, membros.

Mas não se pode ignorar os aspectos negativos.



> Entretanto, como eu nao conheço o histórico das pessoas desta lista
> posso talvez estar enganado.

Bem lembrado. Talvez uma consulta às passagens do Celso - e, se você
achar que é o caso, também de outros membros - aqui na lista, a partir
das primeiras mensagens seja bastante esclarecedora.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 13:57


Enfim a dose de bom senso ( ou tolerancia ou atitude politicamente correta ou
netiqueta ou ...) que faltava.

Cereja


Luiz Ferraz Netto wrote:

> Creio que já somos bastante crescidinhos para termos que recorrer
> constantemente a mediadores. As agruras começam quando alguém, muito
> propriamente, apresenta sua opinião pessoal. E é isso que não está sendo
> respeitado! Sobre a tal foto, por exemplo, uns a acharam bonita e deram a
> ela certos significados próprios de suas (deles) índoles (mesmo sem ter a
> preocupação de saber se o fotógrafo pediu ou não ao médico para ajustar a
> mão do bebê ao redor de seu dedo para tirar a foto); outros a viram como um
> abuso à sensibilidade e que tais. Quando a opinião de um choca-se à do
> outro, destaque-se isso de modo polido, educado, culto (como já se viu em
> muitas mensagens) e não com grosserias. Eu mesmo já fui repreendido aqui
> (lembram da mensagens sobre a galinha e os pintainhos), aceitei e me
> desculpei. Deslizes ocorrem ... vamos nos respeitar!
> []'s
> Léo
>
> > Nem pensar ...
> > Quando resolvem criar problemas comigo por bobagens
> > os mediadores desaparecem
> > nessa lista.
> >
> >
> >
> >
> > "celso galli coimbra" <coimbr-@ez-poa.com.br> wrote:
> >
> > > Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
> > > Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
> > > fazer que disso vais gostar ...
> > >
> > > Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
> > > Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
> > > Fica quieto criança.
> >
> >
> >
> > MEDIADOOOOOOR!!!!
> >






SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 14:04

> Bem lembrado. Talvez uma consulta às passagens do Celso - e, se você
> achar que é o caso, também de outros membros - aqui na lista, a partir
> das primeiras mensagens seja bastante esclarecedora.
>
> Daniel

Vai sim esclarecer o quanto de fobia a ideias nao compartilhadas (qual o termo adequado
para isto?) existe entre alguns membros da lista.
E dai' ? O que alguem ganha sabendo que fulano ou fulana e' intolerante? Vai sair da
lista porque nao gosta de debater? Vai pedir a expulsao?
Nao existe termo de adesao pra entrar na lista. Muitos (todos?) foram convidados. Resta
apelar - e so'isto - pra netiqueta!!

Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 14:51

Daniel wrote:

> É uma saída, mas acho que corremos o sério risco de fecharmos os olhos para
> um problema importante que já vem se arrastando há tempo demais. Também não
> me sinto muito à vontade me expondo tanto assim, tomando uma atitude menos
> reservada que pode ser vista como belicosa e tal, mas acho que chega um
> ponto em que é importante tomarmos uma posição, e eu acho que seria a pior
> das escolhas possíveis deixar o Álvaro falando sozinho como se o problema
> fosse ele, como se ele estivesse se irritando à toa, ou mesmo com motivos
> insuficientes.
>
> Daniel

Discordo do administrador (advogado de defesa do Alvaro! Ele precisa?).
Se o Alvaro nao gosta da posicao do Celso, por que, apenas pra nao entulhar a
lista com picuinhas (opinao minha!!), ele simplesmente nao ignora estas
posicoes/opinioes? Ele esta' agindo com "caixa-de-ressonancia" daquilo que nao
gosta.


Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 15:01

alvaug@mail.copel.br wrote:

> Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto", além
> de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.
>
> Feliz Natal aos que ficam.
>
> Alvaro

Alvaro, imagino que voce jamais conseguira ser novamente tao infeliz numa frase
quanto foi nesta.
Mas fique tranquilo! Nao vou pedir tua expulsao!

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 15:10

Edson Cereja wrote:

> Daniel wrote:
>
> > É uma saída, mas acho que corremos o sério risco de fecharmos os olhos para
> > um problema importante que já vem se arrastando há tempo demais. Também não
> > me sinto muito à vontade me expondo tanto assim, tomando uma atitude menos
> > reservada que pode ser vista como belicosa e tal, mas acho que chega um
> > ponto em que é importante tomarmos uma posição, e eu acho que seria a pior
> > das escolhas possíveis deixar o Álvaro falando sozinho como se o problema
> > fosse ele, como se ele estivesse se irritando à toa, ou mesmo com motivos
> > insuficientes.
> >
> > Daniel
>
> Discordo do administrador (advogado de defesa do Alvaro! Ele precisa?).
> Se o Alvaro nao gosta da posicao do Celso, por que, apenas pra nao entulhar a
> lista com picuinhas (opinao minha!!), ele simplesmente nao ignora estas
> posicoes/opinioes? Ele esta' agindo com "caixa-de-ressonancia" daquilo que nao
> gosta.
>
> Cereja

Me perdoe o administrador. Minha discordancia e' com o Daniel!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Pergunta para quem quiser responder
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 15:27

----- Original Message -----
From: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
To: <ciencialist@eGroups.com>
Sent: Monday, December 27, 1999 12:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: Pergunta para quem quiser responder

> > Não digo que é de mau gosto nem de bom gosto.
> Ok, se me perguntassem eu também provavelmente diria isso. Mas e quanto
> à indução o argumento sentimental, você concorda?

Se você diz que "devemos proteger os ingênuos" contra argumentos
sentimentais, concordo. Não obstante:
1) de minha parte prefiro "combater a ingenuidade" do que "proteger
a ingenuidade" (é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe);
2) concordo que alguém deva proteger os ingênuos, enquanto eles
existirem;
3) não sei se existem ingênuos nesta lista;
4) se alguém, a favor do aborto, se sentiu mal ao ver a foto, esse
alguém não está tão convencido de suas próprias idéias.

> > Sinceramente, recuso-me a dar nota a seres que não zelam pela dignidade.
> Simplesmente peço a Deus: "Perdoai-os, eles não sabem o que falam."
> Mas e ele responde?

Não. Ele simplesmente perdoa.

> Hehehe... é mais forte que eu... também curioso que comentários assim
> venham à tona justamente em casos como o presente...

Já disse, em msgs anteriores, que não misturo ciência com religião. Mas já
que vocês gostam de deixar a ciência de lado, então sinto-me a vontade para
"deixar rolar o verbo".

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 16:03


-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Segunda-feira, 27 de Dezembro de 1999 14:00
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)

>Nao existe termo de adesao pra entrar na lista. Muitos (todos?) foram
convidados.

>Cereja

há algum tempo ando com curiosidade em saber algumas coisas sobre a lista.
Gostaria de ouvir os membros do Ciencialist sobre minhas dúvidas e peço que
qq msgm do administrador(es?) ou moderador(es?) sejam remetidas tb ao grupo
e não só a mim em PVT.

1) qtos administradores e moderadores existem e quem são eles? São eles tão
somente Luís Brudna e Jefferson Krusemark ou existem outros?

2) não existe normas para a adesão. Qdo uma msgm deve ser dirigida em PVT e
qdo ela deve ser dirigida ao grupo, e vice-versa?

3)quais tipos de ciências têm lugar aqui? Por favor, o q cada pessoa
compreende sendo ciência não está em jogo. Sei q são mtas vezes diferentes,
respeito todos os pontos de vista, mas o objetivo é esclarecer e não um
retorno a debates. Caso algum membro queira isso pode ser feito, claro,
porém penso entenderem o objetivo da pergunta.

Abraços a todos e mto obrigado.

H. Caprini.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Foto do milenio (administrativa)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 16:09

-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Segunda-feira, 27 de Dezembro de 1999 14:00
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)

>Nao existe termo de adesao pra entrar na lista. Muitos (todos?) foram
convidados.

>Cereja

há algum tempo ando com curiosidade em saber algumas coisas sobre a lista.
Gostaria de ouvir os membros do Ciencialist  sobre minhas dúvidas e peço que
qq msgm do administrador(es?) ou moderador(es?) sejam remetidas tb ao grupo
e não só a mim em PVT.

1) qtos administradores e moderadores existem e quem são eles? São eles tão
somente Luís Brudna e Jefferson Krusemark ou existem outros?

2) não existe normas para a adesão. Qdo uma msgm deve ser dirigida em PVT e
qdo ela  deve ser dirigida ao grupo, e vice-versa?

3)quais tipos de ciências têm lugar aqui? Por favor,  o q cada pessoa
compreende sendo ciência não está em jogo. Sei q são mtas vezes diferentes,
respeito todos os pontos de vista, mas o objetivo é esclarecer e não um
retorno a debates. Caso algum membro queira isso pode ser feito, claro,
porém penso entenderem o objetivo da pergunta.

Abraços a todos e mto obrigado.

H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Sobre sentimentalismos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>, joao carlos <jocax@usp.br>
DATE: 27/12/1999 16:10

Gostaria de postar *minha* opiniao sobre sentimentalismos.

Todos buscamos a felicidade, e o que eh felicidade ?

Eu definiria felicidade como sendo a média temporal de prazeres e dores
que
uma pessoa sente durante a vida:

Felicidade = integral [ Prazer(t)- Dor(t) ] dt

Prazer e dor podem ser colocados juntos como manifestações de um mesmo
fenômeno : sentimento.

Assim, prazer eh um sentimento bom e dor um sentimento ruim:

Tentamos viver a vida maximizando a Felicidade :

Felicidade(E) = integral [ Sentimento( E, t) ] dt

Onde E=E(t) sao as Escolhas que fizemos, fazemos e faremos na vida.
Ou seja, maximizamos nossa felicidade resolvendo a equacao :

Derivada da Felicidade em relacao aa E igual a zero :

d/dE [ integral{ Sentimento(E(t),t ) } dt ] = 0

Esta seria a a formula da felicidade. ( joao carlos 1999 :-) )

Infelizmente, contudo, nao temos a representacao matematica para
Sentimento(E,t).
Mas podemos notar , pela formula acima,
que eh fator fundamental para nossas vidas.

Sem sentimentos na ha sentido para vida.

Devemos observar que ,de modo a maximizar nossa felicidade, muitas
vezes,
temos que , em dados momentos, fazer escolhas E(t) que fazem baixar
* temporariamente* a função Sentimento , para que no futuro
tenhamos uma felicidade maior.
Por exemplo, qdo deixamos de ir aa praia para estudarmos para o
vestibular.
O caso do aborto eh uma destas escolhas doloridas (que o casal ou a
mulher faz)
pretendendo aumentar a felicidade no futuro.

Assim , por mais racional que tentamos, queiramos ou pareçamos ser ,
nosso objetivo final sempre será a integral de sentimento.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Erros medicos matam 42 mil ao ano na Inglaterra
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 16:59

 

Erros médicos matam 42 mil ao ano na Inglaterra

Os erros médicos são a terceira maior causa de mortes na Inglaterra. A conclusão é de um estudo realizado pela Universidade College de Londres. De acordo com a pesquisa, os médicos são responsáveis por 42 mil óbitos anualmente, número menor apenas que as mortes causadas por câncer e infarto. Outras 22 mil pessoas ficam inválidas permanentemente.

“O problema é gravíssimo e chegou a hora de estudá-lo a fundo”, afirmou o médico Charles Vincent, responsável pelo trabalho. Segundo Vincent, os resultados do levantamento feito na Inglaterra coincidem com outro feito nos EUA, segundo o qual 155 mil pacientes morrem por ano em conseqüência de erros médicos. As informações são da revista Galileu (http://www.galileuon.com.br)



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 18:20

> Acho q todos os membros da lista sao importantes ( mesmo q de vez enquando
> cometam deslizes , eu mesmo muitas vezes me excedi nesta lista ! ) , e,
> a perda de um membro sempre deixará esta lista mais pobre.

joao,

adivinha soh! concordamos finalmente em algo! re re...

pessoas, vamos deixar dessas coisas...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pergunta para quem quiser responder
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 18:54

> Os demais membros concordam sobre ela ser de mau gosto?

jah q. se perguntou... esteticamente eu acho terrivel.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 19:08

edson,

> 1) qtos administradores e moderadores existem e quem são eles? São eles tão
> somente Luís Brudna e Jefferson Krusemark ou existem outros?

o adm *desta* lista (ciencialist) eh o luis, o jefferson eh o adm de outra
lista: a fcb...

> 2) não existe normas para a adesão. Qdo uma msgm deve ser dirigida em PVT e
> qdo ela deve ser dirigida ao grupo, e vice-versa?

bem, isso depende basicamente do bom senso do proprio remetente: se o
assunto eh de cunho particular o modo privativo eh o mais indicado... do
contrario pode ser postada em aberto, ie., na lista...

> 3)quais tipos de ciências têm lugar aqui? Por favor, o q cada pessoa
> compreende sendo ciência não está em jogo. Sei q são mtas vezes diferentes,
> respeito todos os pontos de vista, mas o objetivo é esclarecer e não um
> retorno a debates. Caso algum membro queira isso pode ser feito, claro,
> porém penso entenderem o objetivo da pergunta.

tipos de ciencias? ao q. depreendo do tempo de participacao q. tenho, a
tematica eh absolutamente livre, apenas a abordagem deve ser tto qto
possivel objetiva (mais do q. simplesmente cientifica)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pop goes the century! - Big Fat Science
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 19:22

> Como meu filho tem 10 meses, eu colocaria a fralda descartável no alto da
> lista e, no final da lista, acrescentaria: as lojas de R$ 1,99. As brocas
> finas que a 3 anos atrás precisava ir à Florêncio de Abreu (e pagar o
> equivalente a R$15,00 cada), hoje compro 5 delas por 1,99; 100 buchas +
> parafusos = 1,99; 5 isqueiros (Tokai) + 2 pilhas mignon = 1,99; 3 varais de
> aço (recoberto com plástico) de 10 m cada = 1,99 etc. etc. etc. Se um dia
> venderem etc. lá, deverá ser um pacote com uns 200 deles, por 1,99.

bem, nao inclui as lojinhas de r$ 1,99 (q. tbm vendem coisas a 2,00; 3,00;
5,00; 10,00; 20,00 e 50,00 reais) por considerah-las mais um advento
economico-burocratico-social do q. propriamente tecno-cientificas... mas
eh uma boa lembranca pra uma retrospectiva dos avancos do governo nessa
area.

-----
papai noel ou papai natal (como o chamam os nossos amigos portugueses) eh
uma invencao da coca-cola, uma personagem de campanha publicitaria - por
apropriacao da imagem de sao nicolau (aka santa klaus)... (vejam soh:
resisti de terminar esta observacao inutil com um: ho, ho, ho... re re...)
-----

- eh possivel adaptar a tecnica de resfriamento de latas de refrigerante
por rotacao umida para resfriar garrafas de sidra cereser? (sorry, sem
champanha)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Processos eletricos que ocorrem no cerebro
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 19:27

o famoso: 'fisiologia medica' de guyton (ed gunabara-koogan) eh um
comeco...

tem tbm o site: cerebro e mente -

http://www.epub.org.br/cm/home.htm

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pergunta para quem quiser responder
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 19:34


Alberto:
>>Sinceramente, recuso-me a dar nota a seres que não zelam pela dignidade.
Simplesmente peço
a Deus: "Perdoai-os, eles não sabem o que falam." <<

EU OS PERDOO. MAS, POR FAVOR, NÃO FIQUEM RECORRENDO A MIM A TODO MOMENTO ...
TENHO MAIS O QUE FAZER!







SUBJECT: [ciencialist] vestiba vs cruzinhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 19:39

> Ninguém me tira da cabeça que o primeiro furo no barco da Educação foi feito
> pelo 'digno'Isaias Raw, ao introduzir nos vestibulares (CESCEA, CESCEM etc.)
> a técnica 'maravilhosa' das "cruzinhas". Trocou nossa escola, a Francesa,
> até então, pela Americana. O ITA apresentava tradicionalmente 10 questões
> (no ano que prestei vestibular para o ITA, a questão de termologia tinha um
> palmo de extensão ... passei, no mesmo ano fiz exames na USP --- exame oral
> também, e o Mestre Giorgio Moscatti fazia parte da banca --- passei!), hoje
> também é na base das cruzinhas. Quando eu coloco uma questão para pensar nos
> livros e cadernos da Rede Objetivo, vichiii, os professores de 600 unidades
> chiam prá valer.

hmmm... sem querer defender o prof. raw - ateh porq. nao tenho
conhecimento de causa pra isso - mas houve um aumento da concorrencia para
as vagas do vestibular de tal monta q. nao sei se seria possivel permitir
o exame de todos os inscritos no sistema tradicional de respostas
dissertativa e/ou entrevistas do candidato/a...

bastante romanticamente o ideal seria se o governo conseguisse garantir um
minimo de equivalencia da qualidade de ensino (novelado por cima
obviamente) de forma q. o exame pudesse ser dispensado: seria basicamente
pela avaliacao de curriculo... dizem q. o enem faz parte de algo proximo a
isso (coisa de q. duvido fortemente, apesar do apoio dos educadores e
dos auto-intitulados 'teoricos da educacao')...

mais realisticamente o lance seria tolerar peneiradas do genero do
vestibular por mais algum tempo [nao mais q. a duracao de um governo] eqto
se reestrutura o sistema basico de ensino...

opiniao minha...

infelizmente no brazil (ou era brasil?) tudo eh prioridade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Foto do milênio
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 20:07

Takata,

Somente agora eu compreendi o pq do jefferson (a quem não conhecia, pois nao
faço parte da fcb) respondeu minha msgm. Eu usei o comando "Re:" e o mail
foi remetido em cópia oculta para esse grupo. Burrice é fogo!

Fico mais tranquilo por saber nao ter sido por algum deslize maior meu, essa
msgm abaixo (já respondida por vc, Takata) não haver chegado ao Ciencialist.
Algumas msgns que enviei ao grupo nessa mesma época nao chegaram,
igualmente. Há de ter ocorrido algum problema passageiro com o provedor da
lista nesse tempo.

Agradecido pela resposta envio abraços a todos.

H. Caprini.
_______________________

> 1) qtos administradores e moderadores existem e quem são eles? São eles
tão
> somente Luís Brudna e Jefferson Krusemark ou existem outros?

o adm *desta* lista (ciencialist) eh o luis, o jefferson eh o adm de outra
lista: a fcb...
-----Mensagem original-----
De: Jefferson Krusemark <kruse@nce.ufrj.br>
Para: H. Caprini <hcaprini@uol.com.br>
Cc: Roberto Takata <rmt@ib.usp.br>
Data: Quarta-feira, 24 de Novembro de 1999 00:38
Assunto: Re: MODERATE -- hcaprini@uol.com.br wants to post a message to fcb


>Oi Caprini, posso sugerir que voce envie suas msgs diretamente ao
>Roberto? Elas me parecem mais uma comunicacao pessoal, e envia-las
>para todos os membros da FCB nao faz muito sentido... Grato pela
>compreensao! :-) Jefferson

___________________

>At 23:15 1999-11-23 -0000, H. Caprini wrote:
>>From: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
>>To: <ciencialist@egroups.com>
>>Cc: <fcb@egroups.com>
>>Subject: =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bciencialist=5D_sud=E1rio?=
>>Date: Tue, 23 Nov 1999 21:08:15 -0200
>>
>>Takata,
>>
>>Vc já enviou seu texto sobre o sudário? Caso não se importe eu gostaria
de
>>repassar esse deu mail para uma pessoa amiga, um biólogo de quem sou
>>compadre. Ele é uma pessoa de bons princípios, pesquisador, docente,
>>profissional sério, não se preocupa com politicagens ou com outras
>>besteiras... . A esposa dele é geóloga, pesquisadora incansável e lidou
com
>>datarão absoluta.
>>
>>[]s,
>>H. Caprini.

>>-----Mensagem original-----
>>De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
>>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>>Cc: fcb@egroups.com <fcb@egroups.com>
>>Data: Terça-feira, 16 de Novembro de 1999 15:17
>>Assunto: [ciencialist] sudário

>>>que 'cês acham?



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre sentimentalismos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 20:17

Jocax:
Assunto: [ciencialist] Sobre sentimentalismos


>>>Gostaria de postar *minha* opiniao sobre sentimentalismos.

Todos buscamos a felicidade, e o que eh felicidade ?

Eu definiria felicidade como sendo a média temporal de prazeres e dores
que
uma pessoa sente durante a vida:

Felicidade = integral [ Prazer(t)- Dor(t) ] dt <<<


Volei hoje do rancho e encontrei 42 mensagens ... ainda faltam 10 para serem
lidas. Das lidas, 20 são picuinhas e já as deletei ; uma, que solicitava meu
perdão, já respondi. As outras 11 transmitiram alguma 'dilatação de idéias'
(motivo básico da lista). Essa última, 'opinião pessoal' do Jocax, conseguiu
matematizar o sentimentalismo ( a menos de pequenos detalhes, tais como, a
função Prazer(t) e Dor(t) não é contínua, nem derivável em todos os pontos
... o que invalida toda demonstração ... mas, deixa prá lá) mostrando que a
lista continua a ser 'científica'.
Fora isso, tudo bem.
Sentimental eu sou .... Altemar Dutra

Bom dia a todos.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 20:39

>alvaug@mail.copel.br wrote:
>
>> Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto",
além
>> de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.

Álvaro, por que aborto tem que ser um assunto só de mulheres?
Os homens não são responsáveis por nada?
Afinal, o que é que diferencia um homem de um animal?

>> Feliz Natal aos que ficam.
>>
>> Alvaro

>Alvaro, imagino que voce jamais conseguira ser novamente tao infeliz numa
frase
>quanto foi nesta.
>Mas fique tranquilo! Nao vou pedir tua expulsao!

>Cereja



Cereja!

Concordo em gênero, número e grau com sua observação.

Nair.





SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario V
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 20:48

> E quem disse que era ironia?? ;o)
>
> Pelo jeito fui mal interpretado. Desculpem, não era minha intenção
> ofender alguém. Na verdade a ironia foi a segunda resposta, não a
> menção aos "sábios".

a ironia era a interpretacao q. mais cabia naquele contexto... mas enfim,
nao sou eu q. vou dizer pra vc o q. vc mesmo quis dizer, certo? (apenas
dizendo a *impressao* q. passou)

> >vc perdeu por quatro a um - quatro opinioes favoraveis contra a sua...
> (falando apenas das opinioes de pessoas q. nao eram diretamente ligadas
> ao
> tema ou aa tecnica)... democraticamente publiquei do modo como pus para
> apreciacao (com poucas modificacoes).
> ************************************
>
> Hum..., não sei exatamente o que é "ser ligado à técnica". Por
> outro lado, me considero um bom opinador a esse respeito, por
> não ser ligado a técnica alguma, e por nunca ter tido contato
> com o teste do C14 exceto por nome. Me pareceu que sua demonstração
> se destinava a esse tipo de pessoa. Um opinador melhor ainda seria
> o que não tivesse a menor idéia do que era o C14.

vamla, antes um pedido de desculpa: esquecam a palavra 'democraticamente'
do trecho acima... nao tem nada a ver com democracia: eh
tao-somente uma contaminacao de discurso por modismos...

'ligado aa tecnica' - quem quer q. tenha contato com isso, q. a use em seu
trabalho direta ou indiretamente...
concordo qdo vc diz sobre o tipo ideal de opinador... das quatro
favoraveis q. eu mencionei, pelo menos uma certamente se encaixa nessa
descricao... mas todas elas podem ser consideradas leigas sobre o
assunto...

> De qualquer modo, a modificação que eu achava realmente necessária era
> clarificar a passagem em que vc utilizava o mesmo símbolo para
> instantes
> Tiniciais diferentes sem q. houvesse uma passagem intermediária que
> justificasse, por exemplo, explicando que o valor inicial era o
> constante

o T0 (Tinicial) era claramente uma variavel nas equacoes... nao lhe foi
atribuido valores diferentes arbitrariamente... temos com o dado da
datacao um T0 com um certo valor (1325, no valor medio dos extremos de
variacao do intervalo de confianca) pra um modelo (o sem contaminacao) e o
um outro para o modelo com contaminacao (1255 mais ou menos)... a natureza
da variavel eh a mesma, nao faria sentido codificah-la de maneira
distinta: ateh por questao de comparacao... poderia chamar um de modelo I
e outro de modelo II e chamar um T0 de T0<I> e outro de T0<II>? eh...
seria uma possibilidade. mas nao creio q. tenha causado confusao...

> em qualquer instante, e o porquê disso. Honestamente, ficou parecendo
> aquelas demonstrações de livros (mal) didáticos que excluem
> passagens inteiras (Que nesse caso não foi tão grande, mas q era
> conceitualmente essencial, especialmente se os leitores não têm
> conhecimento do método) talvez por economia de espaço, ou porque é
> muito chique introduzir uma certa quantidade de dificuldade
> voluntariamente, supostamente "clara", para aparentar capacidade e
> conhecimento, e que acabam deixando muitos alunos com uma idéia
> esburacada
> da coisa (Seja qual for o assunto). Não sei se foi essa que vc fez.
> Uma melhorada na grafia através de imagens tb ajuda. Aqueles quebra-
> galhos de fórmulas (1/2)^K, que imitam linguagens de programação
> são terrivelmente bagunçados.

mal intencionado eu? bem, fica apenas a minha palavra: nao fui... (poderia
ficar ofendido, etc... mas deixa pra la', nao eh o meu departamento) qto
aa apresentacao das equacoes: sorry, nao dah pra fazer milagres num texto
ascii... se vc tivesse conferido a versao final
(http://www2.uol.com.br/observatorio/ofjor/ofc051299.htm) veria q. me
esforcei em html: infelizmente nao pude me livrar dos parenteses
e colchetes.

do desenvolvimento da formula - tto qto cuidei - nao houve omissao... a
resolucao, sim, eu nao fiz passo a passo porq. nao quero ofender a
inteligencia do leitor medio do site... alias inicialmente nao me dei ao
trabalho de nem sequer desenvolver as formulas - facilmente dedutiveis do
conhecimento do ensino medio de ciencias e matematica (p.e. eu nao tive
nenhum treinamento em fisica nuclear) - algumas circunstancias (e.g. a
replica do jornalista) levaram-me a explicitah-las na minha
contra-resposta (alguem sabe se 'treplica' jah foi dicionarizada?)

> >o calculo q. fiz contempla exatamente essa ideia... a fumaca por si soh
> nao explica a defasagem...
>
> ********************************
>
> Sim, mas seus pressupostos fotam outros, de uma estimativa da troca de
> carbono. Dessa vez, falo de partir do resultado direto da defasagem
> observada.
> (Afinal de contas, como diabos se mediria a troca de carbono??)

a troca de carbono, imagino eu, poderia ser medida com um contador de
particulas beta... tem dois modos: faz-se a contagem antes e depois do
teste e verifica-se a variacao na contagem ou tomam-se duas amostras, uma
q. se submete aa exposicao aa fumaca e outra q. nao e faz-se a contagem...
como se a proporcao do C14 na fumacao for igual ao do pano nao vai se
detectar troca alguma ou se usa amostras de tecidos antigos ou a fumaca
apresenta uma proporcao diferente...

a contagem de particulas beta da um indicativo de qtos atomos de carbonos
estao de desintegrando na amostra e a partir dai' estima-se o tota de
atomos de carbono...

> Uma observação. Estou fazendo essas colocações mas não fiz cálculo
> algum, nem
> contra nem a favor, muito pelo contrário. :o)
> É só pitaco.

pitacos objetivos sao bem-vindos...

> Não sou tão seguro quanto à interpretação dos resultados, pelo
> fato de me parecer que existe uma desvalorização artificial, por parte
> dos
> céticos, de outros resultados obtidos, e uma supervalorização do teste
> do
> Carbono 14. É, de acordo com o que li (Q não foi muito, diga-se de
> passagem,
> mas que incluiu informações de ambos os lados, pró e contra a
> veracidade do pano),é quase como se, no fundo, houvesse uma intenção de
> encontrar um resultado que contrariasse a lenda do sudário, e, quando
> veio o carbono 14, ele se constituiu na verdade em uma bóia salva-vidas
> (Bem, na verdade nem tanto salva-vidas) para o ceticismo, entendido
> aqui como bandeira ideológica.

nao penso como vc... quer dizer: estou atento para o fato dos ceticos tbm
estarem sujeitos a interferencia de ordem afetivo-emocional... mas nao eh
apenas o teste de C14 q. se poem contra a autenticidade e mesmo q. fosse
assim (dado q. o teste foi bem feito) jah seria uma suspeita suficiente
para se descartar a hipotese da autenticidade...
mas nao existe por exemplo, a despeito do q. os defensores da
autenticidade dizem, tracos de sangue no tecido... as manchas vermelhas
apresentam uma composicao de pigmentos usados na idade media...

> Não colocaria os dois no mesmo nível. O criacionismo se baseia numa
> fonte
> de autoridade, e o sudário não, afinal é uma coisa concreta e material.
> É possível provar positivamente que o sudário é verdadeiro, mas no caso
> do criacionismo, o máximo que se consegue é questionar
> resultados, sem apresentar propostas testáveis. Pelo que sei, ao menos.

o criacionismo seria perfeitamente provavel se se encontrarem um fossil de
coelho em rochas cambrianas...

o sudario eh sim algo concreto, da mesma forma q. o registro fossil...
mas a diferenca de hipoteses autenticidade vs. falsificacao tem sim a
mesma natureza das de evolucao vs criacionismo...

> > eu acharia legal se o sudario fosse autentico, do mesmo modo como
> acho legal
> ele nao sendo - nao tenho nada contra o sudario... o q. me incomoda eh
> o aue
> injustificado q. se fez em torno: nao havia nenhuma evidencia nova,
> nenhum questionamento relevante... foi soh uma remexida na lata de lixo
> da
> historia.
> *******************************
>
> Permita-me duvidar de sua neutralidade. Esse tipo de "incômodo" é que
> justifica meu ceticismo em relação aos céticos. (Claro que não vou
> debater
> sua subjetividade, é só um comentário)

nao disse q. sou neutro... (permissao de duvidar de mim vc nao preciso,
alias ninguem precisa)... mas o incomodo (sem aspas) nao tem nada a ver
com a questao do q. eu acho q. eh misticismo ou do q. eh real... eh apenas
questao de se ater aos fatos - se os fatos apontassem sistematicamente
para a veracidade realmente eu - apesar de surpreso - soh teria q.
aceitar... p.e. a teoria quantica - tem muito dela q. me causa uma certa
estranheza - mas os testes tEm confirmado muito de sua predicao... nao vou
fechar o olho e achar q. ela esta' completamente errada so' porq. eu
quero...

apenas para registro: eu comeco por questionar a mim mesmo... nao me
garante muitas coisas, mas eh um exercicio q. faco... nao sou 'cetico' no
sentido proprio do termo (se eh q. isso tem sentido proprio), mas procuro
verificar se as afirmacoes estao acima de qq duvida razoavel...

qto aa minha subjetividade ela eh declarada - tbm estah no texto q. faco
alguns julgamentos de valor...

> Quis dizer que não se atinge objetivamente a autoridade (Sem querer
> afirmar que o objetivo de tudo isso é esse, exatamente) da Igreja
> provando-se a falsidade do sudário simplesmente porque ela não o
> reconhece como legítimo. Ele é neutro pq, na realidade, digamos,
> não faz parte da ortodoxia católica, mas é apenas um símbolo
> com apelo popular, por, razões óbvias, representar Jesus Cristo.
> Fosse qualquer outro crucificado, e pouca importância lhe dariam.
> Na Idade Média essas relíquias existiam aos montes.
> O mesmo comentário vale para os céticos. Como, espero, já deixei
> claro, nao acredito na imparcialidade da ciência, exceto em teoria,
> em uma visão romântiva do cientista, com ressalvas. Assim, em uma
> batalha ideológica, provar que um objeto de adoração, mesmo que
> artificalmente, ou que um axioma básico, são falsos, são situações
> muito parecidas (Mas não iguais), e que acirram os ânimos.

bem, qto a autoridade da igreja catolica, simplesmente nao eh meu objetivo
contesta'-la, muito menos via a verificacao da falsidade do sudario - ateh
porq. eu estou ciente da posicao oficial da igreja em relacao aa
'reliquia'...

nao acreditar na imparcialidade da ciencia eh bom... eu nao acredito nisso
tbm (entendendo-se ciencia nesse contexto como o corpo de cientistas)...

mas separemos alhos de bugalhos... isso nao 'prova' (ou estabelece como
acima de qq duvida razoavel) q. o sudario seja autentico... isso nao
minimiza os problemas da hipotese da autenticidade...

no tempo soh levantei a questao por causa de um artigo q. nao apenas era
tendencioso, mas simplesmente agredia o bom senso das pessoas, apelando
para o lado emocional, dando como definitivas provas inconclusivas, mal
interpretadas ou mesmo forjadas... revoltou-me particularmente por isso se
dar num veiculo de jornalismo cientifico (ao menos supostamente
desempenhando esse papel)... nao foi intencao minha declarar como falso ou
verdadeiro o sudario (tbm declarei isso - e pra nao dar falso ares de
neutralidade eu tbm deixei claro q. eu nao acredito - por ora - q. seja
verdadeiro): foi simplesmente chamar a atencao para as falhas logicas na
construcao do raciocinio em q. se baseou o artigo - aih d'eu ter me
sentido aa vontade de tecer os comentarios...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Pergunta para quem quiser responder
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/12/1999 20:48

 
A foto recentemente colocada nesta lista é de mau gosto?
 
Apenas dois membros da lista consideraram de mau gosto.
Questão cética subjetiva, mas ainda assim questão de opinião apenas.
 
Deixo já confirmado meu registro subjetivo que ela não é de mau gosto.
 
Os demais membros concordam sobre ela ser de mau gosto?
 
[]'s
 
Celso Galli Coimbra
 
Gostei da Foto, assim como todas as pessoas para as quais eu repassei também gostaram.
Se não tivesse gostado não iria pedir a exclusão do remetente.
Creio não ser motivo para tal. Saber conviver com o que não gostamos
também é uma arte.
 
Nair.
 

SUBJECT: [ciencialist] abacto
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/12/1999 21:32

> Álvaro, por que aborto tem que ser um assunto só de mulheres?
> Os homens não são responsáveis por nada?
> Afinal, o que é que diferencia um homem de um animal?

bem, jah me xingaram por responder a perguntas enderecadas a outrem...

nao suponho tbm q, seja soh de mulher... mas a *decisao*, posto q. seja
legal (no brasil nao eh, mas isso nao impede nada), cabe unica e
exclusivamente aa mulher... alias isso eh uma das principais bandeiras do
feminismo atualmente - elas, as feministas, e os simpatizantes (como eu -
nao querendo dizer com isso q. eu seja a favor do aborto - nem esta
ultima declaracao se refere a uma posicao contra, etc), defendem q.
isso eh questao de direito ao proprio corpo... (a questao da pilula
anticoncepcional, camisinha feminina, etc tbm resvalam nesse topico)

os homens (humanos masculinos) sao responsaveis por duas formas: soh ha'
um registro historico ocidental (sob forte suspeita em todo caso) de
partenogenese na especie humana... (existe uma abiogenese e um brotamento
tbm, mas deixemos de lado)
os homens (humanos masculinos) juntamente com as mulheres (humanos
femininos/humanas femininas como queiram) fazem parte, de modo geral, de
uma sociedade - cabendo a eles(nos) tto qto a elas (supondo uma isonomia
de direitos) a gerencia dos rumos do grupo do qual fazem parte...
(ressaltando q. na nossa sociedade especificamente ha' um desequilibrio
representacional patente nas forcas q. exercem esse controle de modo
efetivo)

o q. diferencia o homem (especie humana) de um animal?
ha duas respostas para essa pergunta:
1) nao ha nada q. diferencie posto q. o ser humano *EH* um animal...
2) subentendo-se a elipse de 'outro' entre 'um' e 'animal', chegariamos
a, alem de outras coisas, o ponto q. a srta (sra? vc?) gostaria q. fosse
tocado: a racionalidade (suponho)...

estendamo-nos na questao da racionalidade entao...
supondo a 'racionalidade' como um sinomimo grosseiro de 'inteligencia',
apesar da conviccao popular, eh um tto qto discutivel o monopolio dela
pelos humanos - ao menos em diversos niveis ela estah bem distribuida por
todo o reino animal... se isso implica em auto-consciencia eh bastante
especulativo...

supondo a 'racionalidade' como sinomino de 'auto-consciencia' e supondo
isso como um pre-requisito da 'etica' chegamos a um ponto nevralgico, um
noh gordio, mas q. duvido q. um alexandre possa cortar... etica pode ser
fatualmente debatida, mas nao estabelecida por fatos... aborto eh
fundamentalmente uma decisao etica - sob qual prisma olhar? o moralismo
catolico? o pragmatismo feminista? alguma outra dentre ttas
possibilidades? nao existe criterio objetivo q. estabeleca qual o melhor
('melhor' no sentido de 'mais bom' mesmo... 'bom' de 'bom e mau')...

isso tudo soh pra alertar q as respostas - ao menos as q. vc espera - jah
estao embutidas nas perguntas... e por q. isso eh importante? porq.
significa q. isso na verdade eh mais uma declaracao de posicionamento, vah
lah, ideologico, do q. uma pergunta objetiva... pressupoem-se a espera de
um embate - afinal eh um desafio... e por q. atentar para isso seria
importante? pra se estar ciente das possibilidades de desenvolvimento da
questao, pra nao se 'surpreender'... eh dessa falta de atencao q. muitas
vezes se geram querelas pessoais - aprendi isso por tentativa e erro...
entao apenas para socializar uma experiencia...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Declaracoes oficiais dos responsaveis pelo prognostico de Morte Encefalica no Brasil
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
CC: <presidencia@oabsp.org.br>, "Henrique Fontoura" <hfontana@tba.com.br>, "Maria do Rosario" <mariadorosario@al.rs.gov.br>, "Conselho Federal da OAB" <webmaster@oab.org.br>, "Conselho Federal de Medicina" <cfm@cfm.org.br>
DATE: 27/12/1999 21:36

Daniel e Alvaro,
 
atendendo ao pedido de vocês:
 
 
Atentem para algumas das declarações (certificadas como fiéis pelo Cremesp), que tenho em processo judicial, de neurologistas que redigiram a Resolução 1.480/97 para determinar o momento da irreversibilidade da Morte Encefálica, credenciados para tanto pelo CFM e tirem suas próprias  conclusões, (esses depoimentos foram publicados no Jornal do Brasil de 21 de fevereiro de 1999, sob minha responsabilidade e não foram desmentidos ...):

1.1 - "Eu acho que o mais importante que o diagnóstico é o prognósticoQual é a diferença?   O que interessa à família e o que interessa fundamentalmente à comunidade médica é se aquele indivíduo vai sair do coma ou não.  Se é um coma irreversível ou se ele é viável para a vida.
Isso é um prognóstico.  E daí? Qual é o problema?  Isso é uma heresia?  Isso é má prática da medicina?  Eu acho que não se configura isso." 
Declaração de Wilson Sanvito, Professor de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro da Comissão Técnica da Morte Encefálica um dos elaboradores da Resolução CFM 1.480/97, que estabeleceu o procedimento "diagnóstico" para determinação da morte encefálica, pág. 963 da Ação Declaratória número 98.0039872- 4, ajuizada contra o Cremesp na 17a. Vara Federal de São Paulo.


1.2 - "É que o conceito de morte encefálica é realmente prognóstico ou diagnóstico?  O que é importante para o nosso conceito é um conceito de impossibilidade de retorno a uma qualidade de vida."
Declaração de Luiz Manreza, também integrante dessa Comissão Técnica, página 963 do mesmo processo.


1.3 - "A preocupação nossa é em um país que tem um sistema jurídico tão complicado como o Brasil você não ter algo documental em relação a isso.  Foi por aí a decisão",
disse Nei Moreira Lima da Silva, Diretor do Conselho Federal de Medicina, página 1015 do mesmo processo quando foi afirmado que os exames complementares da Resolução 1.480/97 são realizados para proteger os médicos de possíveis processos judiciais ...


1.4 - "É  fundamental entender também que infelizmente no mundo atual o custo/benefício é uma coisa muito importante.  Hoje em dia o fluxo de dinheiro permeia todas as atividades humanas.  Então, não só para mitigar o sofrimento desnecessário do paciente, como para mitigar o sofrimento da família, também mitiga-se o gasto excessivo com o diagnóstico da morte encefálica." 
Declaração de Alberto Alan Gabai, membro da mesma Comissão Técnica, Chefe da Disciplina de neurologia da Escola Paulista de Medicina, página 977 do mesmo processo)

 
Coma e Morte Encefálica são coisas diferentes, portanto, quando eles não falaram em homicídio, falaram em eutanásia nessas declarações.  E tanto nessa edição do JB como em debates públicos eu qualifiquei isso de acordo com a tipificação penal cabível (a declaração antecipada de morte). 

(Trechos das mais de 200 páginas dos debates nas Reuniões da Comissão Técnica da Morte Encefálica, em 11 de fevereiro de 1998, com certidão de fidelidade do próprio Cremesp, neste processo.)
 
Obs.:  A médica Regina de Ribeirão Preto, que esteve nesta lista prestando "esclarecimentos" também esteve presente na segunda dessas reuniões da referida Comissão.
 
A linguagem ficou acessível para vocês?
Também ficou objetiva?

 
(Mensagem enviada com cópia para CFM e outros)
 

[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] netiqueta jah!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 21:42

> apelar - e so'isto - pra netiqueta!!

eh para o q. eu venho chamando a atencao faz tempo... (netiqueta nao
envolve apenas querelas pessoais com ou sem xingamentos - se refere aa uma
pequena etica de comportamento atraves de uma rede eletronica em
relacionamentos com outros individuos)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: distribuicao eletronica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/12/1999 21:52

> correto). Chutaria que se relaciona com os níveis quantizados de
> energia, e
> sua distribuição também quantizada (Poderia ser outra grandeza, como
> momento)
> Afinal, quantização e números inteiros ou naturais têm tudo a ver. Se
> for
> possível justificar o fato do maior número estar em correspondência com
> a
> camada, é razoavelmente direto.

faz sentido... ao menos me parece... re re...

> Boa sorte com ele.

bem, o destino mais provavel eh para a lata de lixo das ideias
mirabolantes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre sentimentalismos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/12/1999 08:32



Luiz Ferraz Netto wrote:

> Jocax:
> Assunto: [ciencialist] Sobre sentimentalismos
>
> >>>Gostaria de postar *minha* opiniao sobre sentimentalismos.
>
> Todos buscamos a felicidade, e o que eh felicidade ?
>
> Eu definiria felicidade como sendo a média temporal de prazeres e dores
> que
> uma pessoa sente durante a vida:
>
> Felicidade = integral [ Prazer(t)- Dor(t) ] dt <<<
>
> Volei hoje do rancho e encontrei 42 mensagens ... ainda faltam 10 para serem
> lidas. Das lidas, 20 são picuinhas e já as deletei ; uma, que solicitava meu
> perdão, já respondi. As outras 11 transmitiram alguma 'dilatação de idéias'
> (motivo básico da lista). Essa última, 'opinião pessoal' do Jocax, conseguiu
> matematizar o sentimentalismo ( a menos de pequenos detalhes, tais como, a
> função Prazer(t) e Dor(t) não é contínua, nem derivável em todos os pontos
> ... o que invalida toda demonstração ... mas, deixa prá lá) mostrando que a

Oi Léo,
aih eu nao concordo com vc : Uma funçao nao precisa ser continua
nem derivavel para que seja integrável.
Contudo , mais adiante na demonstracao,
existe uma derivada com relacao aas Escolhas ( d/dE )
que igualamos a zero para acharmos o ponto de máximo.
Aí vc poderia levantar a questao mas, neste caso, eu diria que a funcao
Sentimento é continua com o tempo pois, caso contrario, estariamos mortos. :-)
A conjectura que sobra eh se ela eh derivavel com relacao as escolhas.
( Acho que sim pois quase tudo na natureza eh matematicamente derivavel ) .
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: O paradoxo do condenado-solucao
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com, Bccex <bccex@ime.usp.br>, ifusp-ex-alunos <ifusp-ex-alunos@egroups.com>, Cefisma <cefisma@if.usp.br>
DATE: 28/12/1999 09:15

Como prometi, aqui vai minha solução para o paradoxo do condenado:

Devemos observar que o problema eh uma aplicacao
do teorema da inducao.

As premissas do juiz nao sao incompativeis mas, a que devemos analisar mais
a fundo
eh a 2. : "O dia q vc foi morrer, vc nao vai saber".

Isso pressupoe que a pessoa nao seja uma louca paranoica q acha que vai
morrer
a toda hora pois, nesse caso, a sentença nao poderia ser cumprida mesmo.

Devemos pressupor que o fato de achar q vai ou nao morrer é baseado em
logica.
Entao, o erro em se aplicar a inducao esta no ultimo dia, isto é, o
condenado ,
como veremos a seguir, nao poderá descartar domingo, o ultimo dia :

O *estado* mental do condenado no domingo deverá ser oscilante entre
(achar que vai morrer) e (achar que nao) . Vejamos :

Na hipotese de o juiz deixa-lo vivo no domingo o condenado deve pensar:
Hoje eh o ultimo dia do prazo e ele deve me matar ( acho q vou morrer ) ,
mas
agora que sei disso ele nao podera me matar mais ( acho q nao vou morrer ).

Imediatamente ele lembra-se que achando q nao vai morrer o juiz poderá
mata-lo:
Agora, q achava q nao poderia morrer ele pode me matar hoje( acho q vou
morrer )
mas novamente achando q vou morrer ele ja nao pode me matar ( acho q nao vou
morrer )

E assim sucessivamente ele deve alternar os estados (acho q vou morrer) e
(acho que nao vou morrer) de modo que, a *priori*, o juiz pode cumprir a
sentença,
desde que o mate no estado ( acho q nao vou morrer ) e portanto, o condenado

nao pode descartar logicamente o domingo. E a prova por indução falha.
[]s
jocax


Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Trago-lhes, para pensar, um problema ( nao sei o nome original )
> mas chama-lo-ei de "O paradoxo do condenado" :
>
> Um homem foi condenado aa morte e o Juiz disse-lhe
> 1-Vc vai morrer de 2.feira a domingo da *proxima semana*.
> 2-O dia que vc for morrer, vc nao vai saber .
>
> Implantaram uma bomba em seu corpo e mandaram-no de volta aa cela.
> Qdo o Juiz apertasse um botao o homem explodiria e morreria.
>
> Era 6. feira e ele tinha pelo menos 3 dias de vida garantida antes do
> inicio da semana
> fatídica.
> Moribundo, começou a pensar (era a unica coisa que lhe restava) :
>
> Será que eu posso ficar vivo ate´ Domingo da semana que vem?
> Bom, ( pensava ele ) domingo será o ultimo dia do prazo e, como ele
> terá
> que me matar ateh domingo eu saberia q seria nesse dia teria que morrer.
>
> Portanto ele nao poderia me matar nesse dia pois eu iria ficar sabendo
> !!!
> Se tiver que me matar tera que ser antes. Domingo está excluido.
>
> E sábado ? Poderia ele me deixar vivo até sábado, penultimo dia do
> prazo?
> Bom, No sábado só existe 2 hipóteses :
> Ou me mata no sábado ou me deixa para Domingo.
> Mas eu ja conclui que domingo está excluido. Entao teria que me matar no
> sabado mesmo.
> Mas ai eu saberia !! E portanto nao poderia me matar !. Sabado esta
> portanto excluido.
>
> E sexta? Poderia ele me deixar vivo até sexta ,ante-penultimo dia do
> prazo ?
> Bom, . Sexta só tem 2 possibilidades : ou me mata na sexta ou deixa
> para sábado.
> Mas sábado eu ja conclui q ele nao pode me deixar vivo, entao teria q me
> matar
> na propria sexta ! Mas ai eu ficaria sabendo e ele nao poderia me matar
> !
> Portanto, Sexta esta excluida.
>
> E assim sucessivamente até chegar segunda feira primeiro dia do prazo :
> Será q ele pode me matar na segunda? Só ha 2 possibilidades ou me mata
> na
> segunda ou me deixa para terça. Como terça está excluida ele teria que
> me matar na segunda, mas ai eu ficaria sabendo !!
> E, portanto ele nao podera me matar em nenhum dia da semana !!!
>
> Após concluir logicamente q nao podia ser morto em nenhum dia da semana,
>
> aguardava sua soltura quando na quarta feira aa tarde explode e morre.
>
> E com ele parece ir toda nossa pobre lógica !!! :-(
>
> Quando deram-me o problema, estava na física e, nao fiz outra coisa por
> uma semana
> se nao pensar em uma solucao ( caso contrario nao poderia mais confiar
> em minha
> própria logica).
>
> Vou lhes dar um prazo para resolve-lo e lhes direi
> a resposta (que achei ) de segunda a sexta da semana que vem.
> Só que o dia que postarei minha resposta vcs nao saberao .
> ( Poderia posta-la na Sexta, Ultimo dia do prazo ? :-)
>
> []s
> jocax
>
> .
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre sentimentalismos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 09:46

Ha hahahahahaha............ Consegui o que queria, voltar ao miolo da
ciencialist. Claro que aquela observação entre parêntesis foi proposital! Eu
ia até falar que constitui um fractal ... mas achei demais (bastava uma
coisinha entre parêntesis).
Vamos às coisas que interessam ao grupo e deixemos as picuinhas de lado.
Quando entrei na lista fiquei realmente desanimado pois era morte encefálica
prá todo lado, que fiz, sai da lista e fiquei afastado por uns 2 ou 3 meses.
Depois voltei e o papo estava excelente. Entretanto, vou confessar realmente
porque sai: detesto que me tratem por "ti". Aceito vc, sr., oi, olá, ei,
prof., etc. ... mas, ti , tu ... meus olhos, orelhas, nariz e garganta ficam
irritados. "Cosa nostra".
Em tempo: O que me dizem do efeito Mpemba?

[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 28 de Dezembro de 1999 08:32
Assunto: [ciencialist] Re: Sobre sentimentalismos




Luiz Ferraz Netto wrote:

> Jocax:
> Assunto: [ciencialist] Sobre sentimentalismos
>
> >>>Gostaria de postar *minha* opiniao sobre sentimentalismos.
>
> Todos buscamos a felicidade, e o que eh felicidade ?
>
> Eu definiria felicidade como sendo a média temporal de prazeres e dores
> que
> uma pessoa sente durante a vida:
>
> Felicidade = integral [ Prazer(t)- Dor(t) ] dt <<<
>
> Volei hoje do rancho e encontrei 42 mensagens ... ainda faltam 10 para
serem
> lidas. Das lidas, 20 são picuinhas e já as deletei ; uma, que solicitava
meu
> perdão, já respondi. As outras 11 transmitiram alguma 'dilatação de
idéias'
> (motivo básico da lista). Essa última, 'opinião pessoal' do Jocax,
conseguiu
> matematizar o sentimentalismo ( a menos de pequenos detalhes, tais como, a
> função Prazer(t) e Dor(t) não é contínua, nem derivável em todos os pontos
> ... o que invalida toda demonstração ... mas, deixa prá lá) mostrando que
a

Oi Léo,
aih eu nao concordo com vc : Uma funçao nao precisa ser continua
nem derivavel para que seja integrável.
Contudo , mais adiante na demonstracao,
existe uma derivada com relacao aas Escolhas ( d/dE )
que igualamos a zero para acharmos o ponto de máximo.
Aí vc poderia levantar a questao mas, neste caso, eu diria que a funcao
Sentimento é continua com o tempo pois, caso contrario, estariamos mortos.
:-)
A conjectura que sobra eh se ela eh derivavel com relacao as escolhas.
( Acho que sim pois quase tudo na natureza eh matematicamente derivavel ) .
[]s
jocax







SUBJECT: [ciencialist] Sobre o método!!!
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 10:39

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA

27 de Dezembro de 1999 - Edicao No. 33

--------------------------------------------------------------------
ASTRONOMIA NO MUNDO
--------------------------------------------------------------------

PRIMEIRA DETECCAO DIRETA DE UM PLANETA EXTRASOLAR
Astronomos britanicos afirmaram ter detectado A luz vinda de um planeta
em
outro sistema solar. A descoberta, publicada na revista Nature da semana

passada, e' inedita no que tange ao metodo de deteccao. A maioria dos
planetas extrasolares descobertos ate' hoje foi detectada atraves de sua

influencia gravitacional sobre a estrela. No final de novembro, foi
anunciada a descoberta de um planeta pela observacao de seu transito em
frente a estrela HD 209458 (BSN 31). Agora, Andrew Collier Cameron
(Universidade de St Andrews) e seus colaboradores anunciaram a deteccao
direta da luz refletida de um planeta. Esta luz pode fornecer
informacoes
importantes como a composicao da atmosfera do planeta. A equipe de
Cameron
estudou o planeta que orbita a estrela Tau Bootis, descoberto em 1997.
Na
epoca da descoberta, acreditava-se que a massa deste planeta seria de
pelo
menos 4 vezes a massa de Jupiter. Com um periodo orbital de apenas tres
dias, este planeta esta' tao proximo de sua estrela que foi possivel
detectar a luz por ele refletida. O problema maior e' separar a luz
refletida da luz da propria estrela, cerca de 20000 vezes mais
brilhante.
Cameron afirma ter conseguido, utilizando os deslocamentos Doppler dos
dois objetos, que se moviam em direcoes diferentes. Eles deduziram que o

planeta possui oito vezes a massa de Jupiter, e seria duas vezes maior
que
o previsto pelas teorias de formacao planetaria. Segundo os
pesquisadores,
o planeta seria verde-azulado. Em um estudo similar tembem publicado
recentemente, David Charbonneau do Harvard-Smithsonian Center for
Astrophysics afirmou nao ter detectado nenhuma luz refletida do mesmo
planeta. Charbonneau estava na equipe que estudou o transito do planeta
sobre a estrela HD 209458. Portanto, os astronomos estao cautelosos
sobre
os resultados de Cameron ate' que sejam confirmados independentemente.
Ed: GR



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sherlock Holmes 'Nanoboy' News
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/12/1999 13:07



Sherlock Holmes wrote:

> Olá pessoal da Ciencialist!
>
> Aqui tenho algumas novidades cientificas obtidas principalmente de
> outras listas internacionais:

Eu queria agradecer ao "Sherlock - nanoboy"
pelo seu trabalho em compilar esta excelente coletânea de artigos
cientificos.
Obrigado, eu e meus colegas de outras listas agradecemos de coração.
[]s
jocax






SUBJECT: [ciencialist] A fórmula da grana :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 13:17

Esta me mandaram hoje :-)
__________________________


Um rigoroso estudo matemático de renomados cientistas, utilizando-se das

mais recentes teorias da mecânica quântica, revela toda a Verdade.
Partindo dos seguintes postulados, temos:

Postulado 1 : Conhecimento é poder (power).
Postulado 2 : Tempo é dinheiro.

Como qualquer engenheiro sabe :

Trabalho
(1) --------------- = Potência
Tempo

Potência é o mesmo que "Power" em inglês e "Power" também é Poder, logo
substituindo em (1) temos :

Trabalho
(2) ---------------- = Poder
Tempo

Como Conhecimento é Poder e Tempo é Dinheiro, conforme os postulados,
substituindo-os em (2), temos:

Trabalho
(3) --------------- = Conhecimento
Dinheiro

Isolando o dinheiro ...

Trabalho
(4) Dinheiro = -------------------------
Conhecimento

Assim, com o Conhecimento tendendo a zero, Dinheiro se aproxima do
infinito, sob um mesmo trabalho feito.

Conclusão: Quanto menos você sabe, mais você ganha, independentemente
da
quantidade de trabalho que executa.

Conclusao Final: CQD - Como Queríamos Demonstrar. Agora, você sabe
porque seu chefe trabalha menos e ganha mais que você...

___________________________

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre sentimentalismos
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 14:14


O velho Prof. Simon Faiguemboin dizia que a "a felicidade são momentos
aqueles fugazes . . . " ; portanto talvez fosse melhor representada por uma
função de Dirac.

[s]\ neville







SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] A fórmula da grana :-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 15:45

Nossa! Recebi isso faz 2 meses. Até enviei uma resposta. Como o 'cidadão'
que a mandou (da águiaslist) está estudando engenharia (e a lista águias não
é científica), fui bastante delicado (para não melindrá-lo) e só contestei
as equações dimensionais. A substituição, por exemplo, de tempo ([T^1] por
dinheiro [T^0], invalida a demonstração. Mas foi uma boa alegoria
matemática. Só fui um pouco maldoso no último parágrafo. Se achar o original
da resposta envio a vcs.
[]'s
Léo

<<<<<Assunto: [ciencialist] A fórmula da grana :-)


Esta me mandaram hoje :-)
__________________________


Um rigoroso estudo matemático de renomados cientistas, utilizando-se das

mais recentes teorias da mecânica quântica, revela toda a Verdade.
Partindo dos seguintes postulados, temos:

Postulado 1 : Conhecimento é poder (power).
Postulado 2 : Tempo é dinheiro.

Como qualquer engenheiro sabe :

Trabalho
(1) --------------- = Potência
Tempo

Potência é o mesmo que "Power" em inglês e "Power" também é Poder, logo
substituindo em (1) temos :

Trabalho
(2) ---------------- = Poder
Tempo

Como Conhecimento é Poder e Tempo é Dinheiro, conforme os postulados,
substituindo-os em (2), temos:

Trabalho
(3) --------------- = Conhecimento
Dinheiro

Isolando o dinheiro ...

Trabalho
(4) Dinheiro = -------------------------
Conhecimento

Assim, com o Conhecimento tendendo a zero, Dinheiro se aproxima do
infinito, sob um mesmo trabalho feito.

Conclusão: Quanto menos você sabe, mais você ganha, independentemente
da
quantidade de trabalho que executa.

Conclusao Final: CQD - Como Queríamos Demonstrar. Agora, você sabe
porque seu chefe trabalha menos e ganha mais que você...



___________________________

[]s
jocax


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SUBJECT: [ciencialist] Declaracoes oficiais dos responsaveis pelo prognostico de Morte Encefalica no Brasil
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 17:49

Daniel e Alvaro,
 
atendendo ao pedido de vocês:
 
 
DSP> Não só eu não pedi nada como também só o Celso consegue ver relação entre o que está(va) sendo discutido e o tópico da sua mensagem.
 
DAniel

SUBJECT: [ciencialist] DECLARACOES oficiais dos responsaveis ... e o argumento "teoria conspirtatoria" forcado AGORA pelo Daniel
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 20:37

" O óbvio de um grupo restrito de indivíduos que não possui evidências se
chama dogma, e quando os outros não vêem essas evidentes verdades e nos
atacam por isso, se chama paranóia. Os indivíduos com tipologi pranóide
são aqueles que têm certezas absolutas, e não carecem de confirmação de
nenhum tipo - pois afinal de contas "é óbvio". Quem não concorda com
suas idéias, portanto, só pode ser louco, burro ou estar de má-fé.
Já revi. E agora? Você tem argumentos sólidos? Você certmente
desconhece o papel que teorias conspiratórias desempenham em
psicopatologias e em um sem-número de propostas e correntes
pseudocientíficas.
Teorias conspiratórias são métodos universalmente reconhecidos de
escamoteação da realidade e distorção de percepção, e seu
reconhecimento é parte importante do universo de conhecimento cético.
Sintomticamente, você já se julga com poder de fogo o suficiente para
desbancar tudo isso. Portanto, das duas *pelo menos* uma: ou você nao
dá nenhum valor à argumentção lógica, e/ou o mundo inteiro está errado
e você está certo - e devemos aceitar isso somente pela sua palvra, sem
nada que substancie a sua posição.
 
> Não existe conspiração, existem interesses contrariados.

Como eu falei, a teoria conspiratória é a idéia de que poderosos
interesses são contrariados com alguma proposição ou evento. E sim,
existe teoria conspiratória porque segundo você, e somente segundo
você, pessoas de fora da lista estão conspirando com outras de dentro
dela - talvez eu seja mais uma delas, ou somente um inocente útil, por
sinal - para expulsá-lo da lista porque as suas teses são tão
incrivelmente importntes e cheias de verdade ue ninguém mais percebe
isso, e quem percebe quer eliminá-lo. "
Daniel
 
Daniel e Alvaro ,
 
atendendo ao pedido de vocês (acima, já que o Daniel disse não ter pedido), e pelas palavras do próprios envolvidos, está aqui a admissão do "interesse contrariado". Onde a teoria da conspiração, se eu estou provando ATÉ por confissão ...?
 
 
Atentem para algumas das declarações (certificadas como fiéis pelo Cremesp), que tenho em processo judicial, de neurologistas que redigiram a Resolução 1.480/97 para determinar o momento da irreversibilidade da Morte Encefálica, credenciados para tanto pelo CFM e tirem suas próprias  conclusões, (esses depoimentos foram publicados no Jornal do Brasil de 21 de fevereiro de 1999, sob minha responsabilidade e não foram desmentidos ...):

1.1 - "Eu acho que o mais importante que o diagnóstico é o prognósticoQual é a diferença?   O que interessa à família e o que interessa fundamentalmente à comunidade médica é se aquele indivíduo vai sair do coma ou não.  Se é um coma irreversível ou se ele é viável para a vida.
 
Isso é um prognóstico.  E daí? Qual é o problema?  Isso é uma heresia?  Isso é má prática da medicina?  Eu acho que não se configura isso." 
Declaração de Wilson Sanvito, Professor de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro da Comissão Técnica da Morte Encefálica um dos elaboradores da Resolução CFM 1.480/97, que estabeleceu o procedimento "diagnóstico" para determinação da morte encefálica, pág. 963 da Ação Declaratória número 98.0039872- 4, ajuizada contra o Cremesp na 17a. Vara Federal de São Paulo.


1.2 - "É que o conceito de morte encefálica é realmente prognóstico ou diagnóstico?  O que é importante para o nosso conceito é um conceito de impossibilidade de retorno a uma qualidade de vida."
Declaração de Luiz Manreza, também integrante dessa Comissão Técnica, página 963 do mesmo processo.


1.3 - "A preocupação nossa é em um país que tem um sistema jurídico tão complicado como o Brasil você não ter algo documental em relação a isso.  Foi por aí a decisão",
disse Nei Moreira Lima da Silva, Diretor do Conselho Federal de Medicina, página 1015 do mesmo processo quando foi afirmado que os exames complementares da Resolução 1.480/97
são realizados para proteger os médicos de possíveis processos judiciais ...


1.4 - "É  fundamental entender também que infelizmente no mundo atual o custo/benefício é uma coisa muito importante.  Hoje em dia o fluxo de dinheiro permeia todas as atividades humanas.  Então, não só para mitigar o sofrimento desnecessário do paciente, como para mitigar o sofrimento da família, também mitiga-se o gasto excessivo com o diagnóstico da morte encefálica." 
 
Declaração de Alberto Alan Gabai, membro da mesma Comissão Técnica, Chefe da Disciplina de neurologia da Escola Paulista de Medicina, página 977 do mesmo processo)

 
Coma e Morte Encefálica são coisas diferentes, portanto, quando eles não falaram em homicídio, falaram em eutanásia nessas declarações.  E tanto nessa edição do JB como em debates públicos eu qualifiquei isso de acordo com a tipificação penal cabível (a declaração antecipada de morte). 

(Trechos das mais de 200 páginas dos debates nas Reuniões da Comissão Técnica da Morte Encefálica, em 11 de fevereiro de 1998, com certidão de fidelidade do próprio Cremesp, neste processo.)
 
Obs.:  A médica Regina de Ribeirão Preto, que esteve nesta lista prestando "esclarecimentos" também esteve presente na segunda dessas reuniões da referida Comissão.
 
A linguagem ficou acessível para vocês?
Também ficou objetiva?

 
(Mensagem enviada com cópia para CFM e outros)
 

[]'s

Celso Galli Coimbra




 

SUBJECT: [ciencialist] paremos com os mal-entendidos!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 21:09

celso,

queria me manter fora disso, mas preciso fazer alguns esclarecimentos:

obviamente nem daniel, nem alvaro estao falando sobre morte encefalica...
estao falando de seu comportamento na lista.

todos os tres (os dois e eu) perdemos a paciencia porq. qq coisa q.
estamos falando vc leva - *artificialmente* - para o tema da morte
encefalica... ninguem aqui estah contestando (por minha parte tampouco
apoiando) o trabalho de seu irmao, o q. se fala e' q. vc tem se repetido -
sempre batendo na mesma tecla... isso cansa...

q. tal explicitar os seus objetivos com essa historia toda? nao era
anunciar o trabalho de cicero, chamar a atencao para os processos q. vc
move contra o cfm por homicidio ao negligenciar os problemas dos
protocolos atualmente utilizados para diagnostico de morte encefalica? vc
ja' fez as duas coisas... convenceu alguns, outros nao e outros
simplesmente nao se importaram... mas ja' foi feito. entao passemos para
outros objetivos, certo?

repito: o seu recado esta' dado, passemos para outro. deixemos de lado as
batologias (46KB sao injustificaveis)... [ou vc acharia legal alguem
entupir a sua secretaria eletronica com uma bateria de mensagens
repetidas?]

alias, isso me lembra de uma piada:

"um japones subiu num onibus e foi logo perguntando para o motorista:
- este onibus passa por itapetininga?
- sim, senhor, passa sim - todo polido.
o japones se senta. da' dez minutos:
- com licenca. este onibus passa por itapetininga?
o condutor da' um sorriso amarelo:
- sim, passa sim.
mais dez minutos:
- senhor motorista, este onibus passa por itapetininga?
irritado:
- passa sim, senhor! por favor, ja' disse q. passa.
outros dez o japones se levanta, o chofer p. da vida grita:
- oh, japa, este onibus vai pra p.q.p. *&^%! - perdigotando nos oculos do
passageiro.
este limpando as lentes:
- ah! tah! mas antes passa por itapetininga, nao?"

entao esta mensagem nao eh um puxao de orelhas nem nada, apenas uma
tentativa de deixar claras as coisas. por favor, nao se ofenda (ateh
porq. nao tem nada de ofensiva nesta mensagem).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] En: Morte Encefalica em Xeque. OUTROS comentarios de terceiros respondem a DANIEL e ALVARO
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 21:16

Daniel,
 
se queres insinuar como pseudocientifico o trabalho que foi feito sobre morte encefálica,
demonstre com argumentos científicos.
 
Abaixo, no artigo da Folha de São Paulo eles estão bem simplificadamente apresentados.
Mostre que estão errados, ou não se manifeste mais sobre o assunto para dizer que estão
errados, sob qualquer forma (insinuada ou direta).
 
O mesmo vale para o Alvaro que está sempre e gratuitamente em busca de incidentes comigo, e que, depois, por não poder se sustentar, deixa outro em seu lugar a se desentender.
 
Se não estiver ao seu alcance, pode procurar alguém para fazê--lo.
 
Caso contrário respeite o que até agora ninguém conseguiu contestar.
E por razões mais do que óbvias, se fosse possível, já o teriam feito com a maior publicidade.
 
Trabalho que desfruta de existência oficial na comunidade científica internacional, com a publicação feita pela  "Brazilian Journal of Medical and Biological Research" (www.epub.org.br/bjmbr/year1999/v32n12/3633.htm).
 
Observe também que toda a falta de respeito manifestada por vocês dois
é vista de maneira oposta por muitas outras pessoas, inclusive dentro desta mesma lista.
 
Subtraio-me a responder diretamente às ofensas de tua penúltima mensagem porque considero realmente decisivo atender a cobrança de netiqueta feita por Takata.
 
Mas no texto preliminar a seguir está uma resposta indireta dada por pessoa que nem sabe da existência dessa lista.
 
Celso Galli Coimbra
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Carlos dos Santos
Para: Celso Galli Coimbra ; Lista de Direito Pegasus ; Natureza Juridica
Cc: Serrano Neves ; Cristiane Rozicki ; presidencia@oabsp.org.br ; TRFNacional
Enviada em: Terça-feira, 28 de Dezembro de 1999 16:20
Assunto: Morte Encefalica em Xeque

Gostaria de parabenizar a familia Galli Coimbra pelo excelente trabalho de conscientização
em favor da vida.  
 
Espero que nossa sociedade desperte para essa realidade.
 
Certo é que as pessoas que necessitam de transplante precisam ser atendidas. Porém, esse direito
deve ser compatibilizado com o direito de os acidentados terem maiores chances de sobrevida.
 
A política de saúde pode e deve ser direcionada a conciliar a necessidade da captação de
órgãos para transplante com a necessidade de dar maiores chances a quem está em um
leito de hospital entre a vida e a morte.
 
A prevencao, como foi dito, em outro email, poderia evitar cerca de 70% da necessidade de
transplantes renais, uma vez que a hipertensao arterial cronica, mal tratada, é que origina
esse percentual de doentes renais.
 
Peco permissao, aos leitores das outras listas de que participo, para retransmitir "off-topic",
esse email, que recebi na lista de direito, pela gravidade do assunto que aqui é tratado, sendo de
interesse de todas as famílias o seu conhecimento e debate.
 
Roberto C. Santos
OAB/RJ 92050
robertosantos@bigfoot.com
 
Diagnóstico da morte encefálica em xeque



Sendo os critérios usados hoje corretos, sairão fortalecidos da discussão honesta
CÍCERO GALLI COIMBRA

Os meios de comunicação têm, uma vez mais, um papel importante a desempenhar. Sérios questionamentos relativos à validade dos critérios correntes para o diagnóstico de morte encefálica estão sendo oferecidos à classe médica, após haverem passado pelas avaliações do corpo editorial da mais bem conceituada revista médica nacional ("Brazilian Journal of Medical and Biological Research") e da comissão organizadora do Terceiro Simpósio Internacional sobre Coma e Morte (Cuba, fevereiro de 2000).
Mesmo reconhecida pelo pensamento científico honesto, sem a atenção da mídia, a crítica ora apresentada poderá levar mais de uma década para vencer o ostracismo e a indiferença, bem como a vaidade e o interesse ofendidos, para só então alterar a abordagem do paciente neurológico grave.
Para o diagnóstico de morte encefálica, após um traumatismo craniano severo, por exemplo, verifica-se a presença de coma profundo com ausência dos chamados "reflexos cefálicos" (sinais que requerem o concurso do encéfalo, tais como o fechamento das pupilas pela exposição à luz).
A seguir, submete-se o paciente ao chamado "teste da apnéia", que consiste no desligamento do respirador por até dez minutos para elevar a concentração de gás carbônico (CO2) no sangue, de forma a estimular o centro respiratório encefálico. O teste é precedido e acompanhado de medidas destinadas a evitar a desoxigenação do sangue. A ausência de resposta respiratória levaria à fase final do diagnóstico: um exame confirmatório, como o eletroencefalograma ou a angiografia.
Ao serem tais critérios propostos, há 30 anos, imaginava-se que, quando houvesse desaparecido o último dos reflexos cefálicos, a circulação cerebral haveria cessado em decorrência da máxima elevação da pressão no interior do crânio, pela progressão do edema ("inchaço") cerebral. Como o cérebro não sobrevive nessas condições, a documentação desse estado por algumas horas traria a certeza da irreversibilidade da lesão.
Hoje, ao contrário, se sabe que essas funções neurológicas tornam-se reversivelmente suprimidas com um fluxo de sangue inferior a apenas 50% a 60% do normal. A morte das células, no entanto, somente ocorre com a redução para abaixo de 15% a 20% do normal. Portanto pacientes com irrigação cerebral entre tais limites podem ser erradamente apontados como mortos.
Pior: a despeito de monitoração rigorosa das funções vitais, o CO2 elevado pelo teste da apnéia provoca queda severa da pressão arterial (em 40% dos casos) e paradas cardíacas irreversíveis, além de elevar ainda mais a pressão no interior do crânio, determinando o colapso irrecuperável da circulação intracraniana e tornando inúteis os exames confirmatórios.
Ao contrário, pacientes dependentes do respirador, mas não submetidos à apnéia, apesar de encontrarem-se com pupilas dilatadas e sem resposta à luz, têm sido recuperados pela redução da temperatura corporal (hipotermia) em 4C (de 37C para 33C) ao longo de 12 a 24 horas, reassumindo a vida profissional normal meses após o acidente. A hipotermia tem recuperado, a esse ponto, 70% dos casos de trauma craniano severo, contrastando com os 7% obtidos com terapias tradicionais.
Familiares de vítimas de traumatismo craniano grave ou parada cardíaca prolongada devem desautorizar a realização da apnéia e solicitar ao médico que considere a hipotermia. Mesmo a angiografia não confere segurança ao diagnóstico, pois pacientes que têm mantida a função da região do cérebro que controla a temperatura do corpo podem não apresentar imagens vasculares nesse exame, demonstrando-se a sua limitação.
Ao verificarem que os acidentados hipotérmicos, pela exposição do corpo ao clima frio antes do resgate, vinham a recuperar-se, os propositores dos atuais critérios desconsideraram seu potencial terapêutico, chamando-o apenas "critério de exclusão".
Milhares de vidas jovens e úteis perdidas anualmente no Brasil, em cuja educação e formação profissional o país investiu longamente, seriam recuperáveis por esse tratamento (do qual o ator Gerson Brenner se beneficiou).
Engajados no Sistema Nacional de Captação de Órgãos, com ênfase para o diagnóstico precoce de morte encefálica, a maioria dos hospitais públicos não possui aparelhagem para aplicação da hipotermia, nem entre seus diretores se verifica interesse na sua aquisição, configurando-se situação deplorável sob o ponto de vista ético. (grifei)
Quem teme a verdade? Sendo os critérios corretos, sairão fortalecidos da discussão honesta. Caso contrário, após o decurso de dez anos para reconhecimento de sua falibilidade, muitos milhares de vidas terão sido perdidas, levando suas famílias à dor e ao desamparo sem necessidade. Sendo corrigidos rapidamente, os transplantes passarão a ser feitos com ética, consciência e segurança.


Cícero Galli Coimbra, 44, médico neurologista pós-doutorado pela Universidade de Lund (Suécia), professor livre-docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e autor de artigo sobre o assunto publicado em 1/12/1999 na "Brazilian Journal of Medical and Biological Research" (www.epub.org.br/bjmbr/year1999/v32n12/3633.htm).
---------------------------------------
(Saiba mais em   http://www.epm.br/neuro/textos.htm )

Folha de São Paulo - 19-12-99 - Tendências/Debates
 
-----Mensagem original-----
De: owner-direito@pegasus.com.br [mailto:owner-direito@pegasus.com.br]Em nome de Celso Galli Coimbra
Enviada em: domingo, 19 de dezembro de 1999 11:59
Para: Lista de Direito Pegasus
Assunto: [DIREITO] En: Morte Encefalica em Xeque, Folha de Sao Paulo, 19.12.1999. E Interpelacao Judicial 
Assunto: Re: Morte Encefalica em Xeque, Folha de Sao Paulo, 19.12.1999. E Interpelacao Judicial

 
É assunto dessa magnitude para a vida e saúde humana, hoje mais uma vez tornado de conhecimento público, através do artigo reproduzido abaixo na FOLHA DE SÃO PAULO, e que envolve a declaração de morte de 10.000 pessoas por ano no Brasil, em sua quase totalidade muito jovens, que ainda VIVAS e em grande parte podendo ser salvas para UMA VIDA NORMAL,  têm é meramente seus corpos (vivos) considerados criminosamente como despojos de maior utilidade econômica (aspecto oficialmente assumido por representantes do Cremesp e do CFM) para extração de órgãos para fins de transplante sob a homicida pretensão de "salvar outra vida", que por sua vez salva poderia ter sido através de medicina meramente preventiva, e que terá depois apenas SOBREVIDA de em média 8 anos, tornando-se uma versão aidética farmacêutica dependente de drogas caras e importadas.  Nada disso as milionárias propagandas oficiais informam.  Propagandas pagas por nós.
 
O Conselho Federal de Medicina e a União, já interpelados judicialmente duas vezes desde 17 de setembro de 1997, com intimação ao Ministério Público Federal, recusam-se a dar explicações à sociedade e enfrentar o debate técnico, por questões de comprometimento com interesses econômicos circulantes dentro do sistema de saúde pública brasileiro, que privilegia os atendimentos mais onerosos e menos eficazes, promovendo sistemático sacrifício de vidas com o cosmético da milionária propaganda oficial de "salvar vidas", através do sacrifício de outra institucionalizado.
 
O Conselho Federal de Medicina, na reunião de seus representantes em janeiro e fevereiro de 1998, em São Paulo, assumiram que é feito prognóstico de morte por razões de ordem econômicas.  As atas dessas reuniões constam de processo judicial em São Paulo na 17a. Vara da Justiça Federal com certificado de autenticidade do próprio CFM.
 
O Conselho Federal de Medicina procura estancar o debate sobre esse assunto com a inconstitucional e imoral censura prevista no Artigo 113 de seu Código de Ética:  "É vedado ao médico divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor não esteja expressamente reconhecido por órgão competente."
 
Hoje, mesmo com o valor da hipotermia moderada reconhecida pelo meio científico através da mais conceituada revista científica e médica, a "Brazilian Journal of Medical and Biological Research", e pela Comissão Organizadora do Terceiro Simpósio Internacional sobre Coma e Morte (Cuba, fevereiro de 2000), ele continua subtraindo-se ao enfrentamento técnico, mantendo uma atitude autoritária, repressora e avessa aos seus compromissos de satisfação pública, como se a matéria em questão fosse assunto particular decidido por atitudes discricionárias, senão mesmo arbitrárias.
 
O citado Artigo 113 utilizado pelo Conselho Federal de Medicina está em confronto com o Artigo 5o., inciso IX, da Constituição Federal que assegura ser "livre a expressão da atividade intelectual, artística e científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".
 
Os Conselho Federados de Medicina não admitem que seus assuntos sejam examinados fora de suas administrações. 
Não reconhecem a pertinência dos mesmos também ao exame do Poder Judiciário.
E quanto a essa questão, pensam apenas na "imagem da medicina", visão declarada no referido processo judicial.
 
E a esses órgãos outorgam-se os poderes de sentenciar arbitrariamente a morte dentro da sociedade.
 
Entretanto, em nova Interpelação Judicial a ser ajuizada com um expressivo número de pessoas já reunido, ele vai ter que responder a 24 quesitos técnicos, que anteriormente tinham sido encaminhados através de procedimento no Ministério Público Federal, e obstados em Brasília pelo Executivo Federal. 
 
Quem desejar integrar esse grupo de pessoas comunique-se comigo, e terá apenas que fornecer uma procuração com poderes totalmente específicos, e não terá ônus de espécie alguma.
 
Os quesitos serão colocados na lista alunos_direito assim que houver manifestação de interesse. 
 
De outra maneira estejam certos que o Conselho Federal de Medicina apenas indicará "especialistas" para sustentarem retórica dogmática e sem ter quem lhes saiba contestar no ato, restando tudo reduzido a palavra contra palavra, até que o passar do tempo tenha feito muito mais vítimas, enquanto em caráter privilegiado, como Gerson Brenner, uns poucos continuarão a receber atendimento diferenciado que lhes salva a vida (ou impede-lhes de ficar com vida vegetativa e seqüelados neurológicos noutros níveis), e os demais terão em vida seus órgãos retirados.
 
Celso Galli Coimbra
OABRS 11352
19.12.1999 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luís Fernando P. Franchini
Para: alunos_direito@listserv.pegasus.com.br
Cc: Celso Galli Coimbra
Enviada em: Domingo, 19 de Dezembro de 1999 05:41
Assunto: [ALUNOS_DIREITO] Morte Encefálica em Xeque

"Infelizmente o que os autos retratam é nada mais do que se tem visto habitualmente nos dias contemporâneos - a massificação dos cuidados com a saúde humana. Na proporção em que cresce o processo tecnológico, também diminui a preocupação com o ser humano em si, com a pessoa(...)Tempos em que se procuram abstrair-se das responsabilidades. O hospital não é um hotel. Não é uma hospedaria de doentes. Deve ser o abrigo dos homens para tratamento de suas moléstias; deve ser a casa onde se procura diminuir a dor, tratar da saúde, velar por ela e cuidar sempre para que aqueles que ali entram, se não conseguirem a cura, pelo menos não sofram dano maior. Enfim, que o hospital seja realmente uma casa santa, uma santa casa."(g.n.)
Declaração de voto do Juiz Abreu Leite - RT 689/230 (apud Miguel Kfouri Neto, Responsabilidade Civil do Médico, p. 175, 1a edição, Revista dos Tribunais).
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re:paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/12/1999 23:07

roberto,

já que nao ficou fora, fale então do comportamento na lista do Álvaro com relação a minha pessoa.

Eu não vou permitir que ninguém me falte com o respeito sem reagir.
Isso parece que já deixei claro.


E se essa falta de respeito não foi percebida estar acontecendo sistematicamente numa lista de pessoas adultas, tu estarias sendo suficientemente imparcial?

O exemplo da foto é perfeito. Não fui eu quem a colocou. Mas por causa dela foi a mim que dirigiram seus gracejos. Um motivo absurdamente fútil. Tão fútil que n se explica por si mesmo.

Eles não gostaram da resposta? Foi reação.

Não é hora de pararmos de fazer de conta que não sabemos pq isso acontece aqui?

Essa interferência tua não está optando pelo melhor caminho ao fazer observações a mim
e esquecendo que outras vezes foi o Alvaro que fez com q tu mesmo tivesses conflito comigo, e ele sempre desapareceu logo q conseguiu ... Isto é fato. Pq ele pp n enfrentou coisa alguma até agora.

Daniel falou em pseudociência e conspirações, reutilizando um antigo argumento teu.

Eu falei em interesses contrariados apenas e a resposta dele a isso devias estar lembrando ao escrever o que está aqui.

Essa resposta gerou o envio do que ele "não entendeu" outra vez para que eu não pegasse pesado na resposta, como ele queria ... dando algum contorno de razão ao "ou eu ou ele" do Alvaro (falso pq ele n vai sair na realidade, foi bravata).

Não ocorreu de graça, nem foi para voltar ao assunto (há meses enviara para ti aquelas declarações e nao as colocara na lista).

Eu sequer vinha intervindo em qq coisa até aquele momento.
E a minha caixa postal como a de muitos outros chegou a ter num só dia 80 mensagens só daqui.

Não é melhor então tu dizeres para pararem com essa brincadeirinha, que n é compatível com comportamentos adultos, de buscar briga comigo, sempre tendo o Alvaro para dar início e depois desaparecer?

Isso já foi notado pela maioria ...


E deixe o Daniel responder a questão da pseudociência já que falou no assunto.


[]'s

Celso Galli Coimbra



-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 28 de Dezembro de 1999 21:09
Assunto: [ciencialist] paremos com os mal-entendidos!


celso,

queria me manter fora disso, mas preciso fazer alguns esclarecimentos:

obviamente nem daniel, nem alvaro estao falando sobre morte encefalica...
estao falando de seu comportamento na lista.

todos os tres (os dois e eu) perdemos a paciencia porq. qq coisa q.
estamos falando vc leva - *artificialmente* - para o tema da morte
encefalica... ninguem aqui estah contestando (por minha parte tampouco
apoiando) o trabalho de seu irmao, o q. se fala e' q. vc tem se repetido -
sempre batendo na mesma tecla... isso cansa...

q. tal explicitar os seus objetivos com essa historia toda? nao era
anunciar o trabalho de cicero, chamar a atencao para os processos q. vc
move contra o cfm por homicidio ao negligenciar os problemas dos
protocolos atualmente utilizados para diagnostico de morte encefalica? vc
ja' fez as duas coisas... convenceu alguns, outros nao e outros
simplesmente nao se importaram... mas ja' foi feito. entao passemos para
outros objetivos, certo?

repito: o seu recado esta' dado, passemos para outro. deixemos de lado as
batologias (46KB sao injustificaveis)... [ou vc acharia legal alguem
entupir a sua secretaria eletronica com uma bateria de mensagens
repetidas?]

alias, isso me lembra de uma piada:

"um japones subiu num onibus e foi logo perguntando para o motorista:
- este onibus passa por itapetininga?
- sim, senhor, passa sim - todo polido.
o japones se senta. da' dez minutos:
- com licenca. este onibus passa por itapetininga?
o condutor da' um sorriso amarelo:
- sim, passa sim.
mais dez minutos:
- senhor motorista, este onibus passa por itapetininga?
irritado:
- passa sim, senhor! por favor, ja' disse q. passa.
outros dez o japones se levanta, o chofer p. da vida grita:
- oh, japa, este onibus vai pra p.q.p. *&^%! - perdigotando nos oculos do
passageiro.
este limpando as lentes:
- ah! tah! mas antes passa por itapetininga, nao?"

entao esta mensagem nao eh um puxao de orelhas nem nada, apenas uma
tentativa de deixar claras as coisas. por favor, nao se ofenda (ateh
porq. nao tem nada de ofensiva nesta mensagem).

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] DECLARACOES oficiais dos responsaveis ...
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 01:29

> " O óbvio de um grupo restrito de indivíduos que não possui
> evidências se
> chama dogma, e quando os outros não vêem essas evidentes
> verdades e nos
> atacam por isso, se chama paranóia. Os indivíduos com
> tipologia paranóide
> são aqueles que têm certezas absolutas, e não carecem de
> confirmação de
> nenhum tipo - pois afinal de contas "é óbvio". Quem não
> concorda com
> suas idéias, portanto, só pode ser louco, burro ou estar de
> má-fé.
> Já revi. E agora? Você tem argumentos sólidos? Você
> certmente
> desconhece o papel que teorias conspiratórias desempenham em
> psicopatologias e em um sem-número de propostas e correntes
> pseudocientíficas.
> Teorias conspiratórias são métodos universalmente
> reconhecidos de
> escamoteação da realidade e distorção de percepção, e seu
> reconhecimento é parte importante do universo de
> conhecimento cético.
> Sintomticamente, você já se julga com poder de fogo o
> suficiente para
> desbancar tudo isso. Portanto, das duas *pelo menos* uma: ou
> você nao
> dá nenhum valor à argumentção lógica, e/ou o mundo inteiro
> está errado
> e você está certo - e devemos aceitar isso somente pela sua
> palvra, sem
> nada que substancie a sua posição.
>
> > Não existe conspiração, existem interesses contrariados.
>
> Como eu falei, a teoria conspiratória é a idéia de que
> poderosos
> interesses são contrariados com alguma proposição ou evento.
> E sim,
> existe teoria conspiratória porque segundo você, e somente
> segundo
> você, pessoas de fora da lista estão conspirando com outras
> de dentro
> dela - talvez eu seja mais uma delas, ou somente um inocente
> útil, por
> sinal - para expulsá-lo da lista porque as suas teses são
> tão
> incrivelmente importntes e cheias de verdade ue ninguém mais
> percebe
> isso, e quem percebe quer eliminá-lo. "
> Daniel
>
> Daniel e Alvaro ,
>
> atendendo ao pedido de vocês (acima, já que o Daniel disse
> não ter pedido), e pelas palavras do próprios envolvidos,
> está aqui a admissão do "interesse contrariado". Onde a
> teoria da conspiração, se eu estou provando ATÉ por
> confissão ...?




Ai minhas gônadas.... vou falar o inútil, mas só pra deixar
absolutamente claro para os demais membros da lista: em nenhum momento
eu falei ou me referi a morte encefálica, nem em linhas nem em
entrelinhas. Mas, como espero já ter deixado claro, traços paranóides e
monomaníacos levam a distorções de percepção nesse sentido, o de
conectar assuntos desconectados de tal maneira que tudo faça parte do
'grande plano' que o indivíduo já tem pré-concebido.

E sim, é fato que teorias conspiratórias são elemento essencial na
'lógica' (eu prefiro o anglicismo 'rationale', diferente de
'rational'...) não só de psicopatologias paranóides e esquizofrenia
como também de muitos misticismos, terapias alternativas e
pseudociências - só que eu estava falando da sua insistência em ver
conspiradores atacando a sua nobilíssima cruzada contra os moinh...
digo, os opositores aos critérios de morte encefálica, doravante
designada ME. Em nenhum momento eu caracterizei o que quer que fosse
como pseudociência, como o mais desatento leitor poderia perceber.
Talvez seja o simples problema lógico em diferenciar as proposições
'muitos pseudocientistas propõem teorias conspiratórias' e 'quem propõe
teoria conspiratória é pseudocientista'.

Só alguém acometido de sério desvio de percepção (estou eliminando a
priori a hipótese de deficiência em leitura de texto) poderia achar que
eu pedi alguma coisa, e ainda veria nisso pretexto para postar longos
trechos a respeito do seu tema preferido - e aliás, único (talvez daí a
preferência).

Pelo menos eu fico mais calmo em perceber que a sua nova mensgem
aprofunda e confirma as características que apontei, mostrando a sua
incapacidade de discutir outro assunto, ou mesmo o próprio assunto em
meta-discussão através da questão das teorias conspiratórias. Ainda
quando eu tento fazer isso, você responde com mais monomania, e declara
abertamente que não vê nenhum sinal de teoria conspiratória nas suas
idéias e ações - na mesma mensagem em que defende pela jilionésima vez
um assunto encerrado há muito para os demais, defendendo-se dos
conspiradores Álvaro e Daniel (que, somente segundo você, estão
atacando a ME) e dos conspiradores em níveis mais altos escondidos por
eles - porque é óbvio que eles existem e que estão tentando tirá-lo da
lista. Desde o começo!

Pra mim, isso aí só passa com Gardenal.
E tenho dito.


Daniel

PS: Eu agradeço por me fazer entender um pouco mais da cultura
norte-americana sobre os advogados.

Aproveitando a onda... jogando chips egípcios sobre minha milenar placa
de processador 100MHz, os quarks apontaram que houve, há ou haverá uma
mulher chamada Dorotéia na sua vida.

Pensando bem, o personagem pelo menos era admirável.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Declaracoes oficiais dos responsaveis pelo prognostico de Morte Encefalica no Brasil
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 01:34

Daniel.. numa boa: eu ainda faço parte da lista e vejo relação entre o assunto em discussão e o tópico da msgm do Celso.
 
[]'s
 
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Daniel <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 28 de Dezembro de 1999 19:18
Assunto: [ciencialist] Declaracoes oficiais dos responsaveis pelo prognostico de Morte Encefalica no Brasil

Daniel e Alvaro,
 
atendendo ao pedido de vocês:
 
 
DSP> Não só eu não pedi nada como também só o Celso consegue ver relação entre o que está(va) sendo discutido e o tópico da sua mensagem.
 
DAniel

SUBJECT: [ciencialist] Celso achando Morte Encefalica em Xeque (Parte LXXVII - o cadáver ressucita depois de envenenado, enforcado, degolado, e queimado a cinzas, e ainda dizendo NÃO DOEU, NÃO DOEU!!)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 01:44

"celso galli coimbra" wrote:

> Daniel,
>
> se queres insinuar como pseudocientifico o trabalho que foi
> feito sobre morte encefálica,

Não, não queroS. Só você vê isso.


> demonstre com argumentos científicos.

Em tempo: só pode ser pseudocientífico um 'trabalho' (?) que se afirme
ser científico. Na verdade, só pode ser pseudocientífica uma proposição
(ou conjunto delas) sobre a natureza ou teoria, e não me parece ser o
caso. Portanto, a bem da lógica e da corência (que realmente não faz
sentido nenhum observar neste caso, mas what the hell - I can't help
it), acho que ainda que alguém quisesse, essa acusação seria no mínimo
inconsistente.

E me desculpem pelo inglês... mas sei lá, mil coisas... a nível de
língua enquanto expressão eu acho superválido...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 01:52

> já que nao ficou fora, fale então do comportamento na lista do
Álvaro com relação a minha pessoa.
>
> Eu não vou permitir que ninguém me falte com o respeito sem reagir.
> Isso parece que já deixei claro.

1) Seria excelente a atitude se a) o critério de ofensa não fosse tão
pessol e singular e b) a resposta não fosse a justiça bíblica de olho
por olho. Acho que isso também esclarece bastante da raiz do problema
aqui. Não me parece um comportamento aceitável, especialmente se for
por princípio.
2) Sintomático que a declaração venha de um advogado.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Declaracoes oficiais dos responsaveis pelo prognostico de Morte Encefalica no Brasil
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 02:17

DSP> Não só eu não pedi nada como também só o Celso consegue ver
relação entre o que está(va) sendo discutido e o tópico da sua mensagem.



"hcaprini" wrote:
> Daniel.. numa boa: eu ainda faço parte da lista e vejo relação entre
o assunto em discussão e o tópico da msgm do Celso.





Você poderia ser mais claro? Se eu bem entendo, o Celso vê neste
incidente

1) *mais* uma tentativa de excluí-lo da lista
2) movida por escusos interesses relacionados à ME
3) que agem através do Álvaro e provavelmente de mim também, já que
4) eu acusei o Celso de pseudocientificidade.



A citada relação que o Celso vê, e com a qual você concordaria, estaria
nos fatos de que

a) a reação do Álvaro *na verdade* seria motivada pela questão da ME (e
daí ele responder sobre ME, e não sobre o assunto original: para se
defender da questão *real*, e não da apontada pelo Álvaro e eu - e, ao
que parece, de acordo com a percpção do Takata também); e
b) quando eu identifiquei paranóia e teorias conspiratórias nas idéias
do Celso, eu *também* estaria *na verdade* questionando a ME (através
de um ad hominem, suponho), sua consistência e cisntificidade, etc.

É com isso que você concorda?
São essas as relações que você vê?



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Sobre a cultura
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 07:02

Que medo da "cultura" desse país...



>Subject: Fwd: Criatividades no vestibular..
>Date: Fri, 10 Dec 1999 10:11:20 PST
>
>>Questões tiradas das provas da UFRJ de 1999.
As mais brilhantes
>>respostas dadas pelos vestibulandos durante o exame. FONTE: Jornal do>
>>Brasil>
>>* Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio.
>>* O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro.
>>* O vento é uma imensa quantidade de ar.
>>* O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.
>>* Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os
>>mortos pudessem viver melhor.
>>* Pericles foi o principal ditador da democracia grega.
>>* O problema fundamental do terceiro mundo é a superabundância de
>>necessidades.
>>* O petróleo apareceu ha muitos séculos, numa época em que os peixes
>>se afogavam dentro d'água.
> * A principal função da raiz é se enterrar.
>>* A igreja ultimamente vem perdendo muita clientela.
>>* O sol nos dá luz, calor e turistas.
>>* As aves tem na boca um dente chamado bico.
>>* A unidade de forca é o Newton, que significa a forca que se tem que
>>realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrario.
>>* Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso.
>>* A harpa é uma asa que toca.
>>* A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.
>>* Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem,
>>comem por duas vezes.
>>* O coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por> dia.
>>* Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se
>>for empalhado.
> * A ins6oia consiste em dormir ao contrário.
>>* A arquitetura gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais.
>>* A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos
>>escrevem romances e os realistas nos mostram como está a situação do pais.
>>* O Chile é um pais muito alto e magro.
>>* As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
>>* O batismo é uma espécie de detergente do pecado original.
>>* Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não
>>estavam de acordo se envenenavam.
>>* A prosopopéia é o começo de uma epopéia.
>>* Os crustáceos fora d'água respiram como podem.
>>* As plantas se distinguem dos animais por só respirarem a noite.
>>* Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo.
>>* As glândulas salivares só trabalham quando a gente tem vontade de>
>>cuspir.
>>* A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] DE leite for FUCK
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 07:12

Fatos Curiosos

Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel
após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa "O
Killed" (zero mortos). Dai surgiu a expressão O.K. para indicar que
tudo está bem.

Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se
referir a São José, diziam sempre "Pater Putatibus", abreviando em
"P.P". Assim surgiu a idéia, nos paises de colonização espanhola, de
chamar os José de Pepe.

Cada rei no baralho representa um grande Rei ou Imperador da História:
Espadas: Rei David (Israel)
Paus: Alexandre Magno (Grécia)
Copas: Carlos Magno (França)
Ouros: Júlio César (Roma)

No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito "é mais fácil
um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino
dos Céus"...o problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto,
interpretou a palavra "kamelos" como camelo, quando na verdade, em
grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A
idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?

Quando os conquistadores ingleses chegaram à Austrália, se assustaram
ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente
chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente
pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O indígena sempre
repetia "Kan Ghu Ru", e portanto o adaptaram ao ingles, "kanguroo"
(canguru). Depois, os linguistas determinaram o significado, que era
muito claro: os indígenas queriam dizer "Não te entendo".

A parte do México conhecida como Iucatan vem da época da conquista,
quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse
lugar, e o indio respondeu "Yucatan". Mas o espanhol não sabia que ele
estava informando "Não sou daqui".

Antigamente, na Inglaterra, não se podia fazer sexo sem o
consentimento do rei (a não ser que se tratasse de um membro da
familia real). Quando queriam fazer amor, tinham que pedir para o
monarca, que lhes entregava uma placa, que deviam colocar na frente da
porta de seu quarto enquanto tivessem relações. A placa dizia
"Fornification Under Consent of the King". Essa é a origem da palavra
"fuck".

=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 08:02


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 01:52
Assunto: [ciencialist] Paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!


> já que nao ficou fora, fale então do comportamento na lista do
> Álvaro com relação a minha pessoa.
>
> Eu não vou permitir que ninguém me falte com o respeito sem reagir.
> Isso parece que já deixei claro.

] 1) Seria excelente a atitude se a) o critério de ofensa não fosse tão
] pessol e singular e b) a resposta não fosse a justiça bíblica de olho
] por olho. Acho que isso também esclarece bastante da raiz do problema
] aqui. Não me parece um comportamento aceitável, especialmente se for
] por princípio.
] 2) Sintomático que a declaração venha de um advogado.


A resposta mediana

a) entende que ofensa tem critério
pessoal e singular, o que é óbvio;

b) olho por olho é expressão de justiça q
se manifesta qdo outras são inviabilizadas;

c) por principio tem sido o critério de ofender sempre,
depois reclamar do olho por olho;

d) está sendo demonstrado mais uma vez não haver a
minima noção do que é um advogado.

e) E o Alvaro está aonde novamente?
Desaparecido como já se tornou hábito?

f) Continua a n sustentar nada do q começa e
deixar para outros conflitos que devem ser evitados?

g) Quem tentou responder desviou da pergunta,
e está protegendo Alvaro o que já foi notado por outros.

h) Assertiva comprovável: no ânimo de Alvaro está
presente a questão da ME sim!

i) Fato desconhecido pelos demais e
improvavelmente pelo Daniel:
é na USP que está a maior reação gratuitamente
agressiva à questão da ME.

h) a pergunta n foi dirigida primeiro a Daniel.
A Daniel foi outra que n respondeu qdo
falou em pseudocientificidade e conspiração. Sintomático.
Deixasse responder primeiro a quem ela foi dirigida.
Isto sim é sintomático tanto quanto sempre ter alguém
para levar adiante os desentendimentos promovidos pelo Alvaro.

Celso Galli Coimbra







SUBJECT: [ciencialist] Re: Paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 08:05

Correção qto a um item, Daniel respondeu sobre a pseudocientificidade.

Celso.

-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 08:02
Assunto: [ciencialist] Re: Paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!



-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 01:52
Assunto: [ciencialist] Paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!


> já que nao ficou fora, fale então do comportamento na lista do
> Álvaro com relação a minha pessoa.
>
> Eu não vou permitir que ninguém me falte com o respeito sem reagir.
> Isso parece que já deixei claro.

] 1) Seria excelente a atitude se a) o critério de ofensa não fosse tão
] pessol e singular e b) a resposta não fosse a justiça bíblica de olho
] por olho. Acho que isso também esclarece bastante da raiz do problema
] aqui. Não me parece um comportamento aceitável, especialmente se for
] por princípio.
] 2) Sintomático que a declaração venha de um advogado.


A resposta mediana

a) entende que ofensa tem critério
pessoal e singular, o que é óbvio;

b) olho por olho é expressão de justiça q
se manifesta qdo outras são inviabilizadas;

c) por principio tem sido o critério de ofender sempre,
depois reclamar do olho por olho;

d) está sendo demonstrado mais uma vez não haver a
minima noção do que é um advogado.

e) E o Alvaro está aonde novamente?
Desaparecido como já se tornou hábito?

f) Continua a n sustentar nada do q começa e
deixar para outros conflitos que devem ser evitados?

g) Quem tentou responder desviou da pergunta,
e está protegendo Alvaro o que já foi notado por outros.

h) Assertiva comprovável: no ânimo de Alvaro está
presente a questão da ME sim!

i) Fato desconhecido pelos demais e
improvavelmente pelo Daniel:
é na USP que está a maior reação gratuitamente
agressiva à questão da ME.

h) a pergunta n foi dirigida primeiro a Daniel.
A Daniel foi outra que n respondeu qdo
falou em pseudocientificidade e conspiração. Sintomático.
Deixasse responder primeiro a quem ela foi dirigida.
Isto sim é sintomático tanto quanto sempre ter alguém
para levar adiante os desentendimentos promovidos pelo Alvaro.

Celso Galli Coimbra






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SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DE DANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 10:37



Celso Galli Coimbra wrote:

> ... algumas das declarações (certificadas como fiéis pelo Cremesp), que tenho em processo judicial, de neurologistas que redigiram a Resolução 1.480/97 para determinar o momento da irreversibilidade da Morte Encefálica, credenciados para tanto pelo CFM e tirem suas próprias conclusões, (esses depoimentos foram publicados no Jornal do Brasil de 21 de fevereiro de 1999, sob minha responsabilidade e não foram desmentidos ..):

De tanto eu ler o mesmo trecho ( umas 4 ou 5 vezes ) vou emitir minha
*OPINIAO PESSOAL* :


>
>
> 1.1 - "Eu acho que o mais importante que o diagnóstico é o PROgnóstico. Qual é a diferença? O que interessa à família e o que interessa fundamentalmente à comunidade médica é se aquele indivíduo vai sair do coma ou não. Se é um coma irreversível ou se ele é viável para a vida.
>
> Isso é um PROgnóstico. E daí? Qual é o problema? Isso é uma heresia? Isso é má prática da medicina? Eu acho que não se configura isso."

>
> Declaração de Wilson Sanvito, Professor de Ciências Médicas da Santa Casa de São

Eu concordo com este Sr. Wilson. Devemos lembrar que o Brasil, um pais pobre e nao
pode se dar ao luxo de gastar dinheiro em pessoas q nao possam sair do coma.
Portanto sou favorável aa eutanásia. O dinheiro gasto em uma pessoa
em coma IRREVERSIVEL poderia ser utilizado para salvar quem sabe ateh
CENTENAS de vidas de crianças desnutridas e carentes .
Casos onde ateh um simples
soro , um rápido diagnóstico , um tratamento vitamínico , um exame de fezes, etc ....
farao toda a diferença entre a vida e a morte , entre seu futuro como um ser humano em plena capacidade de suas faculdades mentais ou nao.
Usar estes recursos para sustentar um coma irreversivel eh mais que uma
irresponsabilidade eu acho que deveria ser crime.


Paulo, membro da Comissão Técnica da Morte Encefálica um dos elaboradores da Resolução CFM 1.480/97, que estabeleceu o procedimento "diagnóstico" para determinação da morte encefálica, pág. 963 da Ação Declaratória número 98.0039872- 4, ajuizada contra o Cremesp na 17a. Vara Federal de São Paulo.

>





>
> 1.2 - "É que o conceito de morte encefálica é realmente prognóstico ou diagnóstico? O que é importante para o nosso conceito é um conceito de impossibilidade de retorno a uma qualidade de vida."
>
> Declaração de Luiz Manreza, também integrante dessa Comissão Técnica, página 963 do mesmo processo.
>

Pelas razoes que expus acima, eu tambem concordo.



>
> 1.3 - "A preocupação nossa é em um país que tem um sistema jurídico tão complicado como o Brasil você não ter algo documental em relação a isso. Foi por aí a decisão",
> disse Nei Moreira Lima da Silva, Diretor do Conselho Federal de Medicina, página 1015 do mesmo processo quando foi afirmado que os exames complementares da Resolução 1.480/97 são realizados para proteger os médicos de possíveis processos judiciais ...
>

Claro q deve haver um procedimento padrao médico para o diagnóstico de
morte encefálica e nao ficar a critério do médico .




>
>
>
> Coma e Morte Encefálica são coisas diferentes, portanto, quando eles não falaram em HOMICÍDIO, falaram em eutanásia nessas declarações. E tanto nessa edição do JB como em debates públicos eu qualifiquei isso de acordo com a tipificação penal cabível (a declaração antecipada de morte).
>

Eu nao vejo mal algum em falar e discutir sobre eutanasia.
As vezes as leis ficam atras da cultura ( fartos exemplos no codigo penal ).
Sou favoravel a uma regulamentacao da eutanasia para q nao haja excessos.
Acredito q existam paises em q esta regulemantacao ateh ja exista .
Lógico , que se nao houvesse pessoas morrendo por falta de recursos ( como no Brasil )
a eutanásia nao precisaria existir.
Acho q no fundo eh uma questao de alocação de recursos.

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DE DANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 10:48

Daniel,

ignorando aqui as adolescentes ironias por absoluto desprezo pela incompetência delas e procedência, tanto quanto mais ainda tua ridícula pretensiosidade diagnóstica psiquiátrica (depois vem reclamar do olho por olho ... ) a bem de conseguir manter um pouco de nível na resposta, não assumido pelo seu destinatário, vamos deixar lembrado alguns pontos:

Fatos e considerações:

a) a revisão diagnóstica da ME tornou-se irreversível a partir de 1o. de dezembro;

b) esse fato entrou em confronto com interesses econômicos expressivos, e pode gerar responsabilidades civis e criminais que não têm precedentes no direito;

c) imporá uma alteração da Constituição Federal que indevidamente colocou transplantes como objetivo do Estado Brasileiro.

d) coloca novamente em exame a postura dita científica vigente ainda nos dias atuais.

e) a tentativa de ataques visando a desmoralização dos que sustentam essa revisão é uma
constante corrente, para atingir a credibilidade de seu conteúdo sem precisar respondê-lo extrajudicialmente.

f) nessa lista a reação ao assunto e a pessoa que o sustentou é notória por parte de quem se manifestou em ataques gratuitos, sem averiguar uma possível procedência de argumentos.
Exceção ao Alberto Mesquita (e aos que não se enquadram no perfil desse grupo minoritário), que mesmo tendo ratificado a seriedade bibliográfica solicitada foi praticamente ignorado em seu posicionamento.

Isto faz parte da história da lista a esse respeito: refratariedade agressiva e ofensiva, e demonstração de ignorância por parte de Alvaro e Daniel.

g) o interesse em me retirar da lista sempre foi manifesto por parte de alguns de seus membros mais ou menos ativos, mas ainda assim não representantes formais da maioria da lista e manifestamente tem a ver com o assunto ME, uma vez que isso foi admitido e continua sendo objeto de reclamações.

i) a proibição, através de controle de mensagens minhas em falar sobre esse assunto é fato,
e fato que transgride normas de direito.

j) o enfatuamento e a falta de cautela de quem faz análises sem domínio de conteúdo satisfatório quanto aos acontecimentos de bastidores que aparenta (?) lhes ser desconhecidos para ofender.

k) a existência de uma lista de debates envolve responsabilidades jurídicas pelo que nela transitar de ofensivo a leis vigentes. Se quiser pode entender isso como uma ameaça que não perderei tempo dando explicações. Mas adianto que tornou-se absolutamente certo agora que essa irresponsabilidade adjetiva vai parar dentro de processo judicial com relação a Daniel Sottomaior Pereira, se de imediato o moderador da lista não tomar providências adequadas. Eu disse adequadas. E esse "se" ainda é uma chance que não precisaria estar oferecida.

Por seu lado, o escondido Alvaro sabe de onde já me conhecia antes de eu entrar aqui e deveria ter a hombridade de revelar suas motivações pessoais que estão ocultas mas não são desconhecidas como ele pode pensar. Seus 29 anos e sua vida particular não deveriam estar marcando presença aqui.

Já Sottomaior Pereira terá que entender que há fatos que são excluídos até certo ponto de conhecimento público por questões éticas, e isso não lhe permite impunemente fazer inferências irresponsáveis sobre doenças conspiratórias que apenas podem ser vistas através de sua extrema ignorância dos fatos associada à sua presunção característica.



Daniel e Alvaro,

atendendo ao pedido de vocês pela terceira vez,
que só pessoas desprovidas de qualquer honestidade intelectual chamam de conspiração quando se denuncia :


... algumas das declarações (certificadas como fiéis pelo Cremesp), que tenho em processo judicial, de neurologistas que redigiram a Resolução 1.480/97 para determinar o momento da irreversibilidade da Morte Encefálica, credenciados para tanto pelo CFM e tirem suas próprias conclusões, (esses depoimentos foram publicados no Jornal do Brasil de 21 de fevereiro de 1999, sob minha responsabilidade e não foram desmentidos ...):

1.1 - "Eu acho que o mais importante que o diagnóstico é o PROgnóstico. Qual é a diferença? O que interessa à família e o que interessa fundamentalmente à comunidade médica é se aquele indivíduo vai sair do coma ou não. Se é um coma irreversível ou se ele é viável para a vida.

Isso é um PROgnóstico. E daí? Qual é o problema? Isso é uma heresia? Isso é má prática da medicina? Eu acho que não se configura isso."

Declaração de Wilson Sanvito, Professor de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, membro da Comissão Técnica da Morte Encefálica um dos elaboradores da Resolução CFM 1.480/97, que estabeleceu o procedimento "diagnóstico" para determinação da morte encefálica, pág. 963 da Ação Declaratória número 98.0039872- 4, ajuizada contra o Cremesp na 17a. Vara Federal de São Paulo.


1.2 - "É que o conceito de morte encefálica é realmente prognóstico ou diagnóstico? O que é importante para o nosso conceito é um conceito de impossibilidade de retorno a uma qualidade de vida."

Declaração de Luiz Manreza, também integrante dessa Comissão Técnica, página 963 do mesmo processo.


1.3 - "A preocupação nossa é em um país que tem um sistema jurídico tão complicado como o Brasil você não ter algo documental em relação a isso. Foi por aí a decisão",
disse Nei Moreira Lima da Silva, Diretor do Conselho Federal de Medicina, página 1015 do mesmo processo quando foi afirmado que os exames complementares da Resolução 1.480/97 são realizados para proteger os médicos de possíveis processos judiciais ...


1.4 - "É fundamental entender também que infelizmente no mundo atual o custo/benefício é uma coisa muito importante. Hoje em dia o fluxo de dinheiro permeia todas as atividades humanas. Então, não só para mitigar o sofrimento desnecessário do paciente, como para mitigar o sofrimento da família, também mitiga-se o GASTO EXCESSIVO com o diagnóstico da morte encefálica."

Declaração de Alberto Alan Gabai, membro da mesma Comissão Técnica, Chefe da Disciplina de neurologia da Escola Paulista de Medicina, página 977 do mesmo processo)



Coma e Morte Encefálica são coisas diferentes, portanto, quando eles não falaram em HOMICÍDIO, falaram em eutanásia nessas declarações. E tanto nessa edição do JB como em debates públicos eu qualifiquei isso de acordo com a tipificação penal cabível (a declaração antecipada de morte).

(Trechos das mais de 200 páginas dos debates nas Reuniões da Comissão Técnica da Morte Encefálica, em 11 de fevereiro de 1998, com certidão de fidelidade do próprio Cremesp, neste processo.)

Obs.: A médica Regina de Ribeirão Preto, que esteve nesta lista prestando "esclarecimentos" também esteve presente na segunda dessas reuniões da referida Comissão.

A linguagem ficou acessível para vocês?
Também ficou objetiva?
Isso é imaginação conspiratória?


(Mensagem enviada com cópia para CFM e outros)


[]'s

Celso Galli Coimbra



-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 01:29
Assunto: [ciencialist] DECLARACOES oficiais dos responsaveis ...


> " O óbvio de um grupo restrito de indivíduos que não possui
> evidências se
> chama dogma, e quando os outros não vêem essas evidentes
> verdades e nos
> atacam por isso, se chama paranóia. Os indivíduos com
> tipologia paranóide
> são aqueles que têm certezas absolutas, e não carecem de
> confirmação de
> nenhum tipo - pois afinal de contas "é óbvio". Quem não
> concorda com
> suas idéias, portanto, só pode ser louco, burro ou estar de
> má-fé.
> Já revi. E agora? Você tem argumentos sólidos? Você
> certmente
> desconhece o papel que teorias conspiratórias desempenham em
> psicopatologias e em um sem-número de propostas e correntes
> pseudocientíficas.
> Teorias conspiratórias são métodos universalmente
> reconhecidos de
> escamoteação da realidade e distorção de percepção, e seu
> reconhecimento é parte importante do universo de
> conhecimento cético.
> Sintomticamente, você já se julga com poder de fogo o
> suficiente para
> desbancar tudo isso. Portanto, das duas *pelo menos* uma: ou
> você nao
> dá nenhum valor à argumentção lógica, e/ou o mundo inteiro
> está errado
> e você está certo - e devemos aceitar isso somente pela sua
> palvra, sem
> nada que substancie a sua posição.
>
> > Não existe conspiração, existem interesses contrariados.
>
> Como eu falei, a teoria conspiratória é a idéia de que
> poderosos
> interesses são contrariados com alguma proposição ou evento.
> E sim,
> existe teoria conspiratória porque segundo você, e somente
> segundo
> você, pessoas de fora da lista estão conspirando com outras
> de dentro
> dela - talvez eu seja mais uma delas, ou somente um inocente
> útil, por
> sinal - para expulsá-lo da lista porque as suas teses são
> tão
> incrivelmente importntes e cheias de verdade ue ninguém mais
> percebe
> isso, e quem percebe quer eliminá-lo. "
> Daniel
>
> Daniel e Alvaro ,
>
> atendendo ao pedido de vocês (acima, já que o Daniel disse
> não ter pedido), e pelas palavras do próprios envolvidos,
> está aqui a admissão do "interesse contrariado". Onde a
> teoria da conspiração, se eu estou provando ATÉ por
> confissão ...?




Ai minhas gônadas.... vou falar o inútil, mas só pra deixar
absolutamente claro para os demais membros da lista: em nenhum momento
eu falei ou me referi a morte encefálica, nem em linhas nem em
entrelinhas. Mas, como espero já ter deixado claro, traços paranóides e
monomaníacos levam a distorções de percepção nesse sentido, o de
conectar assuntos desconectados de tal maneira que tudo faça parte do
'grande plano' que o indivíduo já tem pré-concebido.

E sim, é fato que teorias conspiratórias são elemento essencial na
'lógica' (eu prefiro o anglicismo 'rationale', diferente de
'rational'...) não só de psicopatologias paranóides e esquizofrenia
como também de muitos misticismos, terapias alternativas e
pseudociências - só que eu estava falando da sua insistência em ver
conspiradores atacando a sua nobilíssima cruzada contra os moinh...
digo, os opositores aos critérios de morte encefálica, doravante
designada ME. Em nenhum momento eu caracterizei o que quer que fosse
como pseudociência, como o mais desatento leitor poderia perceber.
Talvez seja o simples problema lógico em diferenciar as proposições
'muitos pseudocientistas propõem teorias conspiratórias' e 'quem propõe
teoria conspiratória é pseudocientista'.

Só alguém acometido de sério desvio de percepção (estou eliminando a
priori a hipótese de deficiência em leitura de texto) poderia achar que
eu pedi alguma coisa, e ainda veria nisso pretexto para postar longos
trechos a respeito do seu tema preferido - e aliás, único (talvez daí a
preferência).

Pelo menos eu fico mais calmo em perceber que a sua nova mensgem
aprofunda e confirma as características que apontei, mostrando a sua
incapacidade de discutir outro assunto, ou mesmo o próprio assunto em
meta-discussão através da questão das teorias conspiratórias. Ainda
quando eu tento fazer isso, você responde com mais monomania, e declara
abertamente que não vê nenhum sinal de teoria conspiratória nas suas
idéias e ações - na mesma mensagem em que defende pela jilionésima vez
um assunto encerrado há muito para os demais, defendendo-se dos
conspiradores Álvaro e Daniel (que, somente segundo você, estão
atacando a ME) e dos conspiradores em níveis mais altos escondidos por
eles - porque é óbvio que eles existem e que estão tentando tirá-lo da
lista. Desde o começo!

Pra mim, isso aí só passa com Gardenal.
E tenho dito.


Daniel

PS: Eu agradeço por me fazer entender um pouco mais da cultura
norte-americana sobre os advogados.

Aproveitando a onda... jogando chips egípcios sobre minha milenar placa
de processador 100MHz, os quarks apontaram que houve, há ou haverá uma
mulher chamada Dorotéia na sua vida.

Pensando bem, o personagem pelo menos era admirável.






SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DE DANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 11:04



Celso Galli Coimbra wrote:

>
> k) a existência de uma lista de debates envolve responsabilidades jurídicas pelo que nela transitar de ofensivo a leis vigentes. Se quiser pode entender isso como uma ameaça que não perderei tempo dando explicações. Mas adianto que tornou-se absolutamente certo agora que essa irresponsabilidade adjetiva vai parar dentro de processo judicial com relação a Daniel Sottomaior Pereira, se de imediato o moderador da lista não tomar providências adequadas. Eu disse adequadas. E esse "se" ainda é uma chance que não precisaria estar oferecida.
>

CACILDA !
Eu nao entendi direito ou vc esta ameaçando processar o Daniel ??
Ser for isso, eu acho q ,neste caso, vc esta tomando uma atitude mais
exagerada do que os que queriam te expulsar da lista.

Com este tipo de ameaça vc cerceia a livre expressao da lista, engessando-a.

Ameaçar um integrante da lista com processos , por suas opinioes parece-me
aquelas brigas de ginásio : "- Te pego na saída ! ".

Neste caso, eu sou favorável a uma decisao da lista :
Ou vc retira as ameaças de processos aos integrantes da lista
ou acho q vc deveria ser excluido da mesma, deixando a lista livre de ameaças deste tipo.

[]s
jocax






SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 12:17

Caro João Carlos,


Não é isso que entendeste. E não envolve a lista.
Não seria por opiniões, é por ofensa pessoal reiterada e que já vem de longo tempo.
Nada tem a ver com a lista e sua liberdade de expressão.
Não se deve confundir liberdade de expressão com intenção de ofender.
Ofender sem intenção já não se enquadra nesse caso.
Mas quem não está vendo que esse senhor está incorrendo nas figuras da injuria, calúnia e difamação? Ele que sabe tudo, acrescente ao seu conhecimento que isso é crime, está previsto em legislação penal.
Ofensa pessoal não é uma opinião.
Mas a questão está colocada como entrar em processo judicial, e foi quanto a isso que disse não iria dar explicações, e não envolve a lista. Responsabilidade é individual.

Eu participo de vários grupos de debates jurídicos, inclusive um que é o maior da américa latina, e nesses grupos a postura de todos para com quem não é do meio é extremamente educada, e ninguém é discriminado por não estar operando no meio jurídico.

Neles encontram-se médicos, físicos, biólogos, professores das mais diferentes áreas profissionais e pessoas sem curso superior e nenhum recebe o tratamento discriminatório que se verifica nessa lista por parte de dois que querem mandar nela.

Aqui tem o ofuscante brilho estelar de ego que não se contém em limite algum.

Ele que procure intimidar ou constranger quem é suscetível a isso, já seria uma considerável demonstração da inteligência que pretende ostentar.

É muito fácil ofender e brigar atras de um computador.

[]'s

Celso Galli Coimbra











-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 11:04
Assunto: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez




Celso Galli Coimbra wrote:

>
> k) a existência de uma lista de debates envolve responsabilidades jurídicas pelo que nela transitar de ofensivo a leis vigentes. Se quiser pode entender isso como uma ameaça que não perderei tempo dando explicações. Mas adianto que tornou-se absolutamente certo agora que essa irresponsabilidade adjetiva vai parar dentro de processo judicial com relação a Daniel Sottomaior Pereira, se de imediato o moderador da lista não tomar providências adequadas. Eu disse adequadas. E esse "se" ainda é uma chance que não precisaria estar oferecida.
>

CACILDA !
Eu nao entendi direito ou vc esta ameaçando processar o Daniel ??
Ser for isso, eu acho q ,neste caso, vc esta tomando uma atitude mais
exagerada do que os que queriam te expulsar da lista.

Com este tipo de ameaça vc cerceia a livre expressao da lista, engessando-a.

Ameaçar um integrante da lista com processos , por suas opinioes parece-me
aquelas brigas de ginásio : "- Te pego na saída ! ".

Neste caso, eu sou favorável a uma decisao da lista :
Ou vc retira as ameaças de processos aos integrantes da lista
ou acho q vc deveria ser excluido da mesma, deixando a lista livre de ameaças deste tipo.

[]s
jocax





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SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 12:35

Veja Joao Carlos,

Eu tenho que respeitar tua opinião, até para poder discordar dela.
E vou mais longe, eu também sou favorável à eutanásia.
Mas em nosso país, eutanásia ainda é crime.
E para ser usada com algum critério seguro teria que ser regulamentada.

Mas no caso que o Sr. Sanvito se refere, e aí é preciso buscar algum conhecimento médico, não é do coma irreversível que ele está realmente falando. Ele está falando do coma que fica irreversível por falta de socorro que o CFM não autoriza proporcionar (socorro) para não diminuir a captação de órgãos. Portanto, aqui estamos frente a hipótese de recusa de socorro seguida de morte para aumentar a oferta de órgãos. E isso n é eutanásia, é homicídio mesmo, e qualificado.

Hoje, existem em S. Paulo pessoas que já chegaram a escala 3 de Glasgow, a de coma mais profundo que existe, e foram recuperadas para uma vida normal em até 6 meses pela oportunização desse socorro que aos demais é negado. A maioria são parentes de médicos ou pessoas que desfrutam de privilégios.

O mais grave é a declaração de Alan Gabai que deixou escapar que o diagnóstico de morte tem caráter econômico. E essa abordagem é feita pelo âmbito do que seja homicídio.

O Código de Ética médico manda o médico esgotar os recursos terapêuticos para salvar a vida de seu paciente, mesmo usando terapêuticas alternativas, mas não é isso que é feito, desde que passou a existir interesse na morte de uns para transferir órgãos para outros.

[]'s

Celso Galli Coimbra



-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 10:37
Assunto: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez




Celso Galli Coimbra wrote:

> ... algumas das declarações (certificadas como fiéis pelo Cremesp), que tenho em processo judicial, de neurologistas que redigiram a Resolução 1.480/97 para determinar o momento da irreversibilidade da Morte Encefálica, credenciados para tanto pelo CFM e tirem suas próprias conclusões, (esses depoimentos foram publicados no Jornal do Brasil de 21 de fevereiro de 1999, sob minha responsabilidade e não foram desmentidos ..):

De tanto eu ler o mesmo trecho ( umas 4 ou 5 vezes ) vou emitir minha
*OPINIAO PESSOAL* :


>
>
> 1.1 - "Eu acho que o mais importante que o diagnóstico é o PROgnóstico. Qual é a diferença? O que interessa à família e o que interessa fundamentalmente à comunidade médica é se aquele indivíduo vai sair do coma ou não. Se é um coma irreversível ou se ele é viável para a vida.
>
> Isso é um PROgnóstico. E daí? Qual é o problema? Isso é uma heresia? Isso é má prática da medicina? Eu acho que não se configura isso."

>
> Declaração de Wilson Sanvito, Professor de Ciências Médicas da Santa Casa de São

Eu concordo com este Sr. Wilson. Devemos lembrar que o Brasil, um pais pobre e nao
pode se dar ao luxo de gastar dinheiro em pessoas q nao possam sair do coma.
Portanto sou favorável aa eutanásia. O dinheiro gasto em uma pessoa
em coma IRREVERSIVEL poderia ser utilizado para salvar quem sabe ateh
CENTENAS de vidas de crianças desnutridas e carentes .
Casos onde ateh um simples
soro , um rápido diagnóstico , um tratamento vitamínico , um exame de fezes, etc ....
farao toda a diferença entre a vida e a morte , entre seu futuro como um ser humano em plena capacidade de suas faculdades mentais ou nao.
Usar estes recursos para sustentar um coma irreversivel eh mais que uma
irresponsabilidade eu acho que deveria ser crime.


Paulo, membro da Comissão Técnica da Morte Encefálica um dos elaboradores da Resolução CFM 1.480/97, que estabeleceu o procedimento "diagnóstico" para determinação da morte encefálica, pág. 963 da Ação Declaratória número 98.0039872- 4, ajuizada contra o Cremesp na 17a. Vara Federal de São Paulo.

>





>
> 1.2 - "É que o conceito de morte encefálica é realmente prognóstico ou diagnóstico? O que é importante para o nosso conceito é um conceito de impossibilidade de retorno a uma qualidade de vida."
>
> Declaração de Luiz Manreza, também integrante dessa Comissão Técnica, página 963 do mesmo processo.
>

Pelas razoes que expus acima, eu tambem concordo.



>
> 1.3 - "A preocupação nossa é em um país que tem um sistema jurídico tão complicado como o Brasil você não ter algo documental em relação a isso. Foi por aí a decisão",
> disse Nei Moreira Lima da Silva, Diretor do Conselho Federal de Medicina, página 1015 do mesmo processo quando foi afirmado que os exames complementares da Resolução 1.480/97 são realizados para proteger os médicos de possíveis processos judiciais ...
>

Claro q deve haver um procedimento padrao médico para o diagnóstico de
morte encefálica e nao ficar a critério do médico .




>
>
>
> Coma e Morte Encefálica são coisas diferentes, portanto, quando eles não falaram em HOMICÍDIO, falaram em eutanásia nessas declarações. E tanto nessa edição do JB como em debates públicos eu qualifiquei isso de acordo com a tipificação penal cabível (a declaração antecipada de morte).
>

Eu nao vejo mal algum em falar e discutir sobre eutanasia.
As vezes as leis ficam atras da cultura ( fartos exemplos no codigo penal ).
Sou favoravel a uma regulamentacao da eutanasia para q nao haja excessos.
Acredito q existam paises em q esta regulemantacao ateh ja exista .
Lógico , que se nao houvesse pessoas morrendo por falta de recursos ( como no Brasil )
a eutanásia nao precisaria existir.
Acho q no fundo eh uma questao de alocação de recursos.

[]s
jocax



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SUBJECT: [ciencialist] Advogados
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 13:57

Só existe nesse mundo (puramente físico) uma turma que pode julgar 2
advogados ... o júri.
JURI = pessoas que, no tribunal (?), decidem qual dos dois advogados é o
melhor.

[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Uri Geller ataca novamente
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 15:02

Parando o tempo

Uri Geller, que ficou famoso entortando grfos e colheres com a força de
seu pensamento, pretende fazer um espetáculo público em Londres, na
véspera o ano novo. Vai se plantar na frente do Big Ben e usar sua
energia psíquica para para os ponteiros do famoso relógio, impedindo
que o ano 2000 chegue à capital inglesa. E ainda vai pedir ajuda a quem
estiver por perto, para que gritem Stop! Se os ponteiros nõ pararem, o
vexame vai ser só dele.
Mas, e se pararem?


O Estado de S. Paulo, coluna persona (social, claro...)
persona@estado.com.br




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/12/1999 15:16

antes: aos q. nada tem a ver com isso, minhas desculpas. aconselho a nao
perderem tempo lendo o resto.

> já que nao ficou fora, fale então do comportamento na lista do Álvaro com relação a minha pessoa.

isso estah parecendo coisa de crianca: "tia nao fui eu, foi o joazinho
quem comecou"... o meu posicionamento qto aas agressoes eu deixei claro em
meu apoio aas palavras de luiz e joao barcellos.

vou-me deixar desviar um pouco do assunto, posto q. se faz necessario:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2816.html? - onde se lej:
'O cara diz "sem maiores comentários" e depois comenta... Típico.
E, no mais, a foto é realmente de um tremendo mau gosto.' - alvaro

foi um comentario incisivo - tendendo para uma hostilidade - o q. nao
justifica a mensagem a seguir:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2817.html? - onde se lej:
'Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
fazer que disso vais gostar ...
Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
Fica quieto criança.' - celso

alias isso tudo foi suscitado pela seguinte mensagem:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2809.html?
'Daniel, sem maiores comentários imerecidos, procure um aborto para fazer
que o teu horror passará ...' - celso

sem q. houvesse qq motivo - talvez apenas de carater emocional - para tal
agressao... a mensagem:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2807.html?
'Que horror!! Chamar uma imagem assim de foto do milênio é para mim muito
claramente mais uma exploração sentimentalóide bem ao gosto
pseudocientista. Notem que o título do texto é sintomaticamente 'Nuevo
*Milagro* Pro-Vida'. Milagre? Pró-vida? Onde?? Pra variar, não há milagre,
muito menos pró-vida.
A descrição do evento é que o "bebé" (e já dão o nome dele) "sostiene el
dedo del médico". Como sempre acontece com os místicos, pseudocientistas,
terapeutas alternativos e todos que gostam de usar argumentos falaciosos,
o apelo da idéia é puramente sentimental. Mostra-se a imagem já se supondo
que o gesto foi espontâneo, e - pior - imaginando um tremendo grau de
consciência, e de um subliminar apego à vida do seu agente. Para reforçar
essa idéia, há na mesma página um link para a foto dele recém-nascido.
Apelar para o sentimento é das formas mais eficazes de conduzir e
ludibriar as pessoas. E mais baixas também.' - daniel

nao tem nenhum ataque pessoal... eh uma critica - com a qual pode se
discordar ou concordar (ou muito pelo contrario) - ao apelo ao
emocional...

faco esta recapitulacao ridicula entre outras coisas pela atitude, em
minha opiniao, desprezivel de ameaca de processo... jah q. estamos nos
comportando como criancinhas de jardim de infancia eh o equivalente aa:
"vou chamar o meu irmao e vc vai ver soh!"

> Eu não vou permitir que ninguém me falte com o respeito sem reagir.
> Isso parece que já deixei claro.

objetivamente quem comecou com a falta de respeito foi vc... se
isso morresse aih (parece q. nunca morre) teria problema algum, mas foi
mais uma vez uma bola de neve - absolutamente desnecessaria como as
outras...

> E se essa falta de respeito não foi percebida estar acontecendo
> sistematicamente numa lista de pessoas adultas, tu estarias sendo
> suficientemente imparcial?

jah disse mais de uma vez: nao sou imparcial... qdo menos sou parcial para
o meu lado. eh o q. estava fazendo: era uma briguinha infantil q. nao me
dizia respeito, entao pra q. me envolver alem de um 'deixem dessas
tolices?', o melhor para mim era ignorar essas picuinhas... mas descambou
nao apenas para agressoes mais virulentas (eu continuaria a nao ter nada a
ver com o peixe) como simplesmente vc numa volta mirabolante mete a
questao da morte encefalica no meio, alias, no principio! aih foi um
abuso: note q. nao tem nada a ver com m.e. poderia ser, sei lah, o ritual
de acasalamento dos ursos malaios, a fome cronica na etiopia e eritreia
por questoes de guerras tribais aticadas por interesses geopoliticos
do colonialismo e do pos-primeira-guerra ou se michael jackson vai
mesmo se casar com liz tailor... este eh o componente q. o daniel chama de
monomania - com o qual nao concordo, mas nao vem ao caso - a verdade eh q.
essa repeticao eh cansativa, desgastante, improdutiva... enfim: chata.

> O exemplo da foto é perfeito. Não fui eu quem a colocou. Mas por
> causa dela foi a mim que dirigiram seus gracejos. Um motivo
> absurdamente fútil. Tão fútil que n se explica por si mesmo.
> Eles não gostaram da resposta? Foi reação.

aqui eh o componente q. o daniel estah chamando de paranoia, mania
persecutoria, teoria de conspiracao... tbm nao acho q. chegue nesse ponto,
mas tbm nao importa: eh infantil, eh forcado, eh sem fundamento...
em suma: chato.

> Não é hora de pararmos de fazer de conta que não sabemos pq isso
> acontece aqui?

eu nao tenho feito de conta com coisa alguma, nao eh do meu feitio - uma
das poucas coisas q. ignoro sao picuinhas pessoais: 'eles q. sao
verde-vitoria-regia q. se entendam' - vou deixar claro porq. isso acontece
- tbm nao queria trazer este assunto de volta - jah discutimos longamente
em privativo: vc criou uma certa imagem negativa logo na entrada -
levantou uma falsa polemica (a dos adocantes) e fez um escarceu de
apologia neoludista, tecnofobica... deu como desculpa uma suposta
pesquisa. poucas pessoas gostam de ser analisadas sem o consentimento. de
qq forma se ficasse por isso tudo bem. 'foi uma entrada feia, mas de
repente foi apenas imprudencia', 'novato na internet, tem dessas coisas',
'empolgacao de iniciante, foi com muita sede ao pote e acabou se
expressando mal' - poderiamos pensar assim. o q. houve porem foi a
continuacao disso. fiz um flame pelo excesso de postagens deslocadas de qq
contexto justificavel. vc encarou como ataque pessoal. 'acontece, ainda
nao sabe como funcionam os relacionamentos remotos mediados por meios
eletronicos de mao-dupla'. continuou-se a postagem. eu sinceramente
desencanei - 'cada um com a sua mania, cada qual com a sua cruz - eu sigo
a minha vidinha'.

por q. isso acontece por aqui? diagnostico meu, incapacidade sua de se
adaptar aas normas eticas de comportamento numa lista de discussao. jah
lhe disse isso antes.

> Essa interferência tua não está optando pelo melhor caminho ao fazer
> observações a mim e esquecendo que outras vezes foi o Alvaro que fez com
> q tu mesmo tivesses conflito comigo, e ele sempre desapareceu logo q
> conseguiu ... Isto é fato. Pq ele pp n enfrentou coisa alguma até agora.

nao sou uma gloria kalil virtual (adaptando a imagem usada por sokal sobre
sua 'cruzada' contra os abusos do discurso pos-modernista e emily post -
autora de um manuel de etiqueta social), mas minha politica eh primeiro
fazer um manifesto generico (sem dar nomes a bois) e/ou chamar atencao em
reservado... normalmente funciona, as pessoas se tocam. casos extremos
levam a uma execracao publica - nunca cheguei a isso e espero nao chegar.
quem sou eu para julgar alguem? ninguem, alias justamente o q. me
credencia a fazer isso como a qq outra pessoa. eu estou sujeito a isso e
fui ateh alvo disso - reconheci e qdo necessario fiz um pedido aberto de
desculpas. alias coisa para o qual tbm cheguei a conversar com vc: vc
nunca reconheceu um erro... jamais pediu desculpas pelo transtorno,
involuntario ou nao. isso passa imagem de arrogancia, quer seja proposital
ou nao, e, adivinhe: humildade eh uma das caracteristicas mais admiradas
nas pessoas. some-se a isso a folclorica mah vontade das pessoas -
importada em muito da cultura americana, mas com um historico proprio
nestas terras - com as autoridades, com os burocratas, com os tecnocratas,
com os engravatados, incluindo aih - e diria ateh potencializado - a
figura dos advogados. quer dizer existe alem de tudo um estereotipo do
comportamento do advogado: chicaneiro, enrolador, pouco objetivo, por
vezes mal intencionado - no mundo ocidental o advogado carrega tbm o fardo
do capitalismo selvagem: uma causa eh potencialmente muita grana - e temos
exemplos recorrentes na midia de abusos de direito (nos eua ateh se
convencionou chamar de 'industria de processos' - q. eh bilionaria por
lah), no mundo q. vivencia os abusos de poder, como em q. vivemos aqui no
brasil, a lei eh vista como aliada do poder, um instrumento de opressao -
os advogados mais bem sucedidos fariam uso disso e, por extensao, os
demais advogados aspirariam a essa capacidade.
eh uma imagem justa dos advogados? eu diria q. nao. mas eh fato q. faz
parte do folclore. entao quem a todo instante lembra de sua condicao de
advogado chama a si essa imagem. se exibe sinais de comportamentos q. se
encaixa nesse estereotipo, aih... arrogancia e falta de objetividade -
contra essa pecha vc tem q. lutar.

(eu, por exemplo, tenho q. lutar contra a classica visao do oriental: eh
cdf, eh 'garantido no?', eh ingenuo e coisas pouco honrosas do ponto de
vista sexual.)

> Daniel falou em pseudociência e conspirações, reutilizando um antigo
> argumento teu.

aa epoca eu cometi o erro de me deixar desviar de foco, mas o daniel
aplica isso no contexto proprio - nao tem nada a ver com m.e., mas com o
seu discurso e comportamento.

> Eu falei em interesses contrariados apenas e a resposta dele a isso
> devias estar lembrando ao escrever o que está aqui.

pediria pra reescrever este trecho... ha um anacoluto muito forte: o q.
tem a resposta dele (daniel) a isso? com 'a isso' suponho q. se refira aos
'interesses contrariados' de q. vc falou, mas neste caso nao corresponde
aa verdade - daniel nao se refere aos interesses contrariados pelo
episodio da m.e. jah q. ele simplesmente nao se refere aa m.e.

'devias estar lembrado ao escrever o q. estah aqui' - eu deveria estar
lembrado de algo q. nao ocorreu?

> Essa resposta gerou o envio do que ele "não entendeu" outra vez para
> que eu não pegasse pesado na resposta, como ele queria ... dando algum
> contorno de razão ao "ou eu ou ele" do Alvaro (falso pq ele n vai sair
> na realidade, foi bravata).

ele saiu, por isso ele, alvaro, nao anda postando... estou intercedendo
pra q. ele volte (nao significa com isso q. eu concorde com o pedido de
sua cabeca)...

em vez de 'ou eu ou ele' vejo a questao do seguinte modo: ou vc, celso,
muda seu comportamento (para de bater na mesma tecla, forcando a barra
para encaixah-la em qq discussao, enfiando mensagens e mensagens
aborrecidas, extensas e ininteligiveis) ou a situacao aqui vai continuar
ruim: muita picuinha pouca discussao sobre ciencias - o proposito mor da
lista.

a questao eh q. seu comportamento levou a declaracoes publicas de
aborrecimento de cinco dos dez membros ativos da lista. uma defesa mais
ampla e outra parcial.

> Não ocorreu de graça, nem foi para voltar ao assunto (há meses enviara
> para ti aquelas declarações e nao as colocara na lista).

imagino q. nao seja, mas o fato eh voltou, por sua iniciativa sem nada q.
levasse a isso. eh bom frisar: nao eh porq. eh m.e., poderia ser qq outro
tema q. se repetisse sem necessidade.
eh verdade q. vc me enviara as mensagens e nao havia postado ainda na
lista - mas qdo as enviou... foram pelo menos duas vezes (uma terceira
podemos por na conta de falta de edicao adequada)

> Eu sequer vinha intervindo em qq coisa até aquele momento.
> E a minha caixa postal como a de muitos outros chegou a ter num só dia
> 80 mensagens só daqui.

80 mensagens dialogadas eh uma coisa... 3 monologos (monotematicos), a
mim, aborrece.

> Não é melhor então tu dizeres para pararem com essa brincadeirinha, que
> n é compatível com comportamentos adultos, de buscar briga comigo,
> sempre tendo o Alvaro para dar início e depois desaparecer?

qto a sua rixa com o alvaro nao tenho a ver com isso. pra parar com briga
inutil eu jah falei. ademais se o seu caso eh com o alvaro e ele some,
porq. entao se continua a querela depois dele supostamente ter sumido?

chega! esta besteira toda jah se estendeu demais. mas se vc se emendar no
q. refere aas postagens e variacao de tema desaparecerao os motivos de
picuinhas - veja o exemplo: qdo vc falou lah da decisao do tribunal de
minas sobre reservas de vagas em universidades publicas a discussao correu
tranquila e civilizadamente...

por q. nao tratamos de discutir ciencia em vez de nos atermos em bobagens?

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: DE leite for FUCK
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/12/1999 15:22

> Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel
> após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa "O
> Killed" (zero mortos). Dai surgiu a expressão O.K. para indicar que
> tudo está bem.

conheco uma outra versao para o surgimento de o.k. (se bem q. deve ser a
expressao com mais etimologias alternativas do mundo)...

uma das versoes q. conheco eh q. era a abreviatura de um candidato a
governador de um estado americano... ao menos eh o q. consta no webster...
se me lembrar, eu detalho essa versao.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] feliz ano novo!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/12/1999 15:41

q. ano q. vem possamos discutir ciencia em alto nivel.

boas festas a todos.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 17:12

Joao Carlos Holland de Barcellos (29/12/99 10:37) escreveu:

> De tanto eu ler o mesmo trecho ( umas 4 ou 5 vezes ) vou emitir minha
> *OPINIAO PESSOAL* :
> >
> > 1.1 - "Eu acho que o mais importante que o diagnóstico é o PROgnóstico.
> > Qual é a diferença? O que interessa à família e o que interessa
> > fundamentalmente à comunidade médica é se aquele indivíduo vai sair do
> > coma ou não. Se é um coma irreversível ou se ele é viável para a vida.
> > Isso é um PROgnóstico. E daí? Qual é o problema? Isso é uma heresia?
> > Isso é má prática da medicina? Eu acho que não se configura isso."
> > Declaração de Wilson Sanvito, Professor de Ciências Médicas da Santa
> > Casa de São
>
> Eu concordo com este Sr. Wilson. Devemos lembrar que o Brasil, um pais
> pobre e nao pode se dar ao luxo de gastar dinheiro em pessoas q nao possam
> sair do coma.

Caro João

Louvo sua atitude em tentar, com argumentos de valor, pinçar detalhes
importantes e dispersos em meio a uma discussão que, até o momento, só tem
servido para satisfazer egos mal resolvidos. Sua opinião, assim como a do
prof. Sanvito, é bastante interessante, ainda que não isenta de críticas. Já
assisti palestras do prof. Sanvito, em outras circunstâncias; e notei que
ele, ao que parece, guarda nas mangas frases de impacto, para soltá-las no
momento adequado. Não tenho nada contra isso, pois faz parte da retórica dos
bons oradores. Estas frases, às vezes iluminam tudo, e de uma só vez, nas
mentes conturbadas; mas, não raramente, denotam estarem possuidoras apenas
de meias-verdades.

Quanto à opinião emitida pelo ilustre professor, lembro-me de outra e que,
coincidência ou não, foi proferida por um dos principais responsáveis pelo
transplante, no Brasil, ter conseguido a posição de destaque que desfruta
hoje. Dizia o professor Emil Sabbaga, nos anos 70: "A função do médico é
prolongar a vida e não prolongar a morte". Durante os 11 anos em que exerci
a medicina, e principalmente em minhas atividades em Terapia Intensiva (e
fui membro da equipe que implantou as primeiras Terapias Intensivas no
Estado de São Paulo), carreguei comigo este sábio ensinamento. Perceba que a
opinião do prof. Sanvito está toda ela contida nesta frase, diga-se de
passagem, muito mais bonita e de maior conteúdo. Mas... Que dizer da prática
médica?

Alguém já disse: "Na prática a teoria é outra"; e eu, como teorizador que
sou, costumo dizer: "Na prática devemos pensar em todas as teorias
envolvidas e concomitantemente compatíveis com a lógica utilizada".
Pergunto então: Quantas vezes o médico, ao exercer a medicina, sente-se dono
absoluto da verdade, a ponto de saber que em seu paciente instalou-se um
quadro de irreversibilidade a levá-lo, inexoravelmente, para uma vida
puramente vegetativa? Somente aqueles que não entendem nada de medicina, ou
então que estão nitidamente, ou até mesmo criminosamente, agindo com má fé,
poderão lhe dizer que é muito fácil responder a essa questão. Não é. A
medicina muda de opinião assim como mudamos de roupa, até mesmo para as
pequenas coisas do nosso dia-a-dia, e os exemplos estão aí: teste de Cooper,
colesterol, café, margarina vegetal, etc. Não digo que a medicina está
errada: o que eu digo é que a medicina é muito complexa e ninguém melhor do
que o médico para saber até onde vai nossa ignorância a respeito. Não digo
no sentido pessoal, o que também seria possível, mas no nível coletivo, ou
seja, refiro-me ao que a ciência médica ainda ignora por ser uma ciência
insipiente. Visto por esse ângulo, fica o dito pelo não dito. O argumento do
prof. Sanvito diz tudo e não diz absolutamente nada; e a frase de meu amigo
e professor Emil Sabbaga continua sendo um ensinamento profundo e a ser
transportado pelo médico em suas peregrinações; e que ele saiba fazer bom
uso da mesma, nada mais do que isso.

> O dinheiro gasto em uma pessoa
> em coma IRREVERSIVEL poderia ser utilizado para salvar quem sabe ateh
> CENTENAS de vidas de crianças desnutridas e carentes.

Porque apenas esse dinheiro? Porque não o dinheiro que os políticos vivem
esbanjando sem policiamento nenhum? O que se gasta em coma irreversível no
Brasil inteiro é uma ninharia se comparado com o gasto médio de um deputado
federal em futilidades. Ou então se comparado com o valor implícito na
quantidade de medicamentos que a população brasileira toma sem necessidade
alguma, tendo como única finalidade enriquecer multinacionais farmacêuticas.
E esses dois exemplos não chegam nem mesmo a descrever por completo o que há
de visível neste "iceberg". Afora isso, e feitas as ressalvas acima,
concordo com a essência de seus pensamentos.

> Usar estes recursos para sustentar um coma irreversivel eh mais que uma
> irresponsabilidade eu acho que deveria ser crime.

Sim, mas quem determina o caráter irreversível do coma. A medicina ou os
interesses pessoais de uma pequena elite sem escrúpulos?

> Sou favoravel a uma regulamentacao da eutanasia para q nao haja excessos.
> Acredito q existam paises em q esta regulemantacao ateh ja exista .
> Lógico , que se nao houvesse pessoas morrendo por falta de recursos ( como
> no Brasil ) a eutanásia nao precisaria existir.
> Acho q no fundo eh uma questao de alocação de recursos.

Ou seria uma questão de alocação de caráter?

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 17:21



Celso Galli Coimbra wrote:

>Não é isso que entendeste. E não envolve a lista...........
Celso ,
eu acho q envolve a lista pois, estas desavenças foram , q eu saiba ,
talhadas através desta lista.

Voce se sentiu ofendido e acredito que eles ( Daniel e Alvaro ) tambem.

Difícil analisar quem começou a se exaltar em defender seus pontos de vistas e
extrapolar o q poderia se considerar normal, pois,
este tipo de coisa começa a partir de uma simples discórdia
e vao crescendo ateh que, quando se percebe, as partes ja se sentem ofendidas.

Acredito que, mesmo q vc tenha se ofendido nesta lista ( como eles tambem devem),
isso não eh motivo para processos. Se houve ofensas vc deveria , no maximo,
pedir a lista que julgasse o mérito do caso e nao partir para outras esferas ( fora da lista).

Proponho entao que, casos criados na lista, sejam resolvidos pela lista e nao fora dela.

A lista poderia criar penalidades como uma mençao de culpa, uma suspensão temporária,
ou , em casos extremos, a exclusao da mesma.
As pessoas q se sentirem ofendidas
nesta lista deveriam pedir um "julgamento" do caso pelos integrantes da mesma.
( Quem sabe uma comissao de etica ? )


Acho q processar uma pessoa por *se julgar* ofendido por ela por opinioes expressadas
aqui na lista eh uma demonstração de força e tambem uma intimidaçao
( sem entrar no mérito da questão ). E, o único meio de evitar este (a meu ver )abuso
eh tambem ameaçar o processante com a exclusao da lista e colocar os membros da mesma como TESTEMUNHAS DE DEFESA do processado.

Em resumo : Proponho que problemas criados na lista devam ser resolvidos pela
própria lista.

[]s
jocax






> Caro João Carlos,
>
> Não é isso que entendeste. E não envolve a lista...........
> Não seria por opiniões, é por ofensa pessoal reiterada e que já vem de longo tempo.
> Nada tem a ver com a lista e sua liberdade de expressão.
> Não se deve confundir liberdade de expressão com intenção de ofender.
> Ofender sem intenção já não se enquadra nesse caso.
> Mas quem não está vendo que esse senhor está incorrendo nas figuras da injuria, calúnia e difamação? Ele que sabe tudo, acrescente ao seu conhecimento que isso é crime, está previsto em legislação penal.
> Ofensa pessoal não é uma opinião.
> Mas a questão está colocada como entrar em processo judicial, e foi quanto a isso que disse não iria dar explicações, e não envolve a lista. Responsabilidade é individual.
>
> Eu participo de vários grupos de debates jurídicos, inclusive um que é o maior da américa latina, e nesses grupos a postura de todos para com quem não é do meio é extremamente educada, e ninguém é discriminado por não estar operando no meio jurídico.
>
> Neles encontram-se médicos, físicos, biólogos, professores das mais diferentes áreas profissionais e pessoas sem curso superior e nenhum recebe o tratamento discriminatório que se verifica nessa lista por parte de dois que querem mandar nela.
>
> Aqui tem o ofuscante brilho estelar de ego que não se contém em limite algum.
>
> Ele que procure intimidar ou constranger quem é suscetível a isso, já seria uma considerável demonstração da inteligência que pretende ostentar.
>
> É muito fácil ofender e brigar atras de um computador.
>
> []'s
>
> Celso Galli Coimbra
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
> Para: <ciencialist@eGroups.com>
> Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 11:04
> Assunto: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> >
> > k) a existência de uma lista de debates envolve responsabilidades jurídicas pelo que nela transitar de ofensivo a leis vigentes. Se quiser pode entender isso como uma ameaça que não perderei tempo dando explicações. Mas adianto que tornou-se absolutamente certo agora que essa irresponsabilidade adjetiva vai parar dentro de processo judicial com relação a Daniel Sottomaior Pereira, se de imediato o moderador da lista não tomar providências adequadas. Eu disse adequadas. E esse "se" ainda é uma chance que não precisaria estar oferecida.
> >
>
> CACILDA !
> Eu nao entendi direito ou vc esta ameaçando processar o Daniel ??
> Ser for isso, eu acho q ,neste caso, vc esta tomando uma atitude mais
> exagerada do que os que queriam te expulsar da lista.
>
> Com este tipo de ameaça vc cerceia a livre expressao da lista, engessando-a.
>
> Ameaçar um integrante da lista com processos , por suas opinioes parece-me
> aquelas brigas de ginásio : "- Te pego na saída ! ".
>
> Neste caso, eu sou favorável a uma decisao da lista :
> Ou vc retira as ameaças de processos aos integrantes da lista
> ou acho q vc deveria ser excluido da mesma, deixando a lista livre de ameaças deste tipo.
>
> []s
> jocax
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Uri Geller ataca novamente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 17:48

O truque de dobrar colheres e facas é simples. São talheres feitos com um
liga 'azeotrópica' (se não esqueci o termo). O material dá o visual perfeito
de metal, mas fica pastoso ao 36 graus célsius. Assim, segurando a colher
entre os dedos e dando um certa fricção, o aquecimento é suficiente para
dobrar. O que eu queria ver é fazer as laterais da colher (segura pelo meio)
dobrarem 'para cima'.
O truque dos despertadores é genial ... se alguém se interessar explico.
Agora, parar os ponteiros ... só instalando um mecanismo interno (bem
escondido) que se incumba de provocar algum defeito mecânico (esse mecanismo
pode ser tão pequeno que poderá ser escondido no próprio ponteiro).
Ele nunca enfrentou platéia científica ... mas poderia muito bem visitar o
programa da Hebe, Ratinho etc.

Assunto: [ciencialist] Uri Geller ataca novamente


> Parando o tempo
>
> Uri Geller, que ficou famoso entortando grfos e colheres com a força de
> seu pensamento, pretende fazer um espetáculo público em Londres, na
> véspera o ano novo. Vai se plantar na frente do Big Ben e usar sua
> energia psíquica para para os ponteiros do famoso relógio, impedindo
> que o ano 2000 chegue à capital inglesa. E ainda vai pedir ajuda a quem
> estiver por perto, para que gritem Stop! Se os ponteiros nõ pararem, o
> vexame vai ser só dele.
> Mas, e se pararem?




SUBJECT: [ciencialist] Re: Uri Geller ataca novamente
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 17:55

> O truque de dobrar colheres e facas é simples. São talheres feitos com um
> liga 'azeotrópica' (se não esqueci o termo). O material dá o visual perfeito

tem um modo mais simples ainda, com colher de verdade. eh soh entortar qdo
ninguem estah vendo... dah um efeito bacana.

> O truque dos despertadores é genial ... se alguém se interessar explico.

qual truque dos despertadores? larga mao de ser egoista e posta aih. re
re...

> programa da Hebe, Ratinho etc.

jah foi no 'jo soares', disse q. iria consertar o relogio das pessoas...
o meu ateh hj estah parado, acho q. nao me concentrei direito...
outro enganador famoso eh o thomas grin morton (tomas green mhorton,
tomas grey monrthon, thomas grin norton, sei lah...). esses caras me
inspiram, dah vontade de fazer esses truques e arrancar grana dos otar...
quero dizer, levar a iluminacao aos necessitados, apenas aceitando ajuda
financeira voluntaria.

mudando um pouco de assunto: sabem o ex-guru dos ex-beatles? dizem q. ele
vai financiar a construcao de uma dessas ofensas arquitetonicas de 400
andares aqui em sao paulo. desapego material eh isso.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] em portugues nos entendemos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:00

> Em resumo : Proponho que problemas criados na lista devam ser resolvidos pela
> própria lista.

taih, gostei da ideia... podemos usar o sistema de votacao da lista para
estabelecermos isso. precisariamos primeiro elaborar uma lista de regras
orientando o bom andamento da lista.

mas jah falei demais.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Uri Geller ataca novamente
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 18:02

Luiz Ferraz Netto escreveu


> O truque de dobrar colheres e facas é simples. São talheres feitos com um
> liga 'azeotrópica' (se não esqueci o termo). O material dá o visual
perfeito
> de metal, mas fica pastoso ao 36 graus célsius. Assim, segurando a colher
> entre os dedos e dando um certa fricção, o aquecimento é suficiente para
> dobrar. O que eu queria ver é fazer as laterais da colher (segura pelo
meio)
> dobrarem 'para cima'.
> O truque dos despertadores é genial ... se alguém se interessar explico.
> Agora, parar os ponteiros ... só instalando um mecanismo interno (bem
> escondido) que se incumba de provocar algum defeito mecânico (esse
mecanismo
> pode ser tão pequeno que poderá ser escondido no próprio ponteiro).

Mister M ataca novamente.

> Ele nunca enfrentou platéia científica ... mas poderia muito bem visitar o
> programa da Hebe, Ratinho etc.

Pois eu vou hoje mesmo mandar um e-mail para a Hebe e outro para o Ratinho
desmascarando finalmente o mister M, vulgo Léo (ou seria vulgo Deus. :-) )

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:07

As regras nao devem ser a priori sim a posteriori .
Ou seja a lista deve continuar livre ateh q alguem faça a QUEIXA.
Isto eh,
caso um dos integrantes se sentisse ofendido deveria propor um julgamento do ofensor.

E, a lista (ou uma comissao dela ) julgaria o caso e imporia a penalidade.
Tudo dentro da lista.
Uma das penalidades deveria ser o pedido formal de desculpas de um dos
réus sob pena de suspensao.
E isto poderia ateh incluir a contenda atual.
[]s
jocax



Edson Cereja wrote:

> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > > Em resumo : Proponho que problemas criados na lista devam ser resolvidos pela
> > > própria lista.
> >
> > taih, gostei da ideia... podemos usar o sistema de votacao da lista para
> > estabelecermos isso. precisariamos primeiro elaborar uma lista de regras
> > orientando o bom andamento da lista.
> >
> > mas jah falei demais.
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
> >
>
> Vai haver eleicao pra contituinte? Acho melhor alguem (ou alguens) escrever uma
> minuta do nosso "codigo de etica" e os demais "malharem".
>
> Cereja
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:12

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Em resumo : Proponho que problemas criados na lista devam ser resolvidos pela
> > própria lista.
>
> taih, gostei da ideia... podemos usar o sistema de votacao da lista para
> estabelecermos isso. precisariamos primeiro elaborar uma lista de regras
> orientando o bom andamento da lista.
>
> mas jah falei demais.
>
> []s,
>
> roberto takata
>

Vai haver eleicao pra contituinte? Acho melhor alguem (ou alguens) escrever uma
minuta do nosso "codigo de etica" e os demais "malharem".


Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Re: Uri Geller ataca novamente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 18:22


>
> tem um modo mais simples ainda, com colher de verdade. eh soh entortar qdo
> ninguem estah vendo... dah um efeito bacana.

Ah ah ah ah!
>
> > O truque dos despertadores é genial ... se alguém se interessar explico.

Esse eu gostei. Na verdade não é truque algum ... é o resultado de uma
estística feita na Suiça (e só na época dos relógios mecânicos ... esse
truque, hoje, o Uri não faria mais). A estatística mostrou que 80% dos
relógios mecânicos pararam de funcionar por 'superposição das espiras do
cabelo ou por travamento do último dente por excesso de corda'. O teste foi
feito com lotes de 100 despertadores e 100 relógios de pulso (parados) e
coletados ao acaso. Após forte agitação ou pancada brusca cerca de 80 de
cada um desses lotes voltaram a funcionar. Sabendo disso, Uri simplesmente
pedia aquela encenação toda (concentração etc.) e pedia para agitar
fortemente o engenho. O resultado foi o esperado ... 80% voltaram a
trabalhar!

'Iluminar os necessitados' é uma excelente versão para 'enganar os do pé da
pirâmide'.

Mas, pensando bem, sempre foi assim; voce já imaginou os 'fieis' do antigo
Egito quando o sacerdote fazia abrir aquelas enormes portas de pedra apenas
jogando um pouco de incenso+pó de primpimpim numa pira com brasas. Esse
'truque' da dilatação do ar é genial (deixei um montado no lab. de
demonstração do IFUSP ... hoje deve estar na Estação Ciência ... o Hamburger
o adorava).


> vai financiar a construcao de uma dessas ofensas arquitetonicas de 400
> andares aqui em sao paulo. desapego material eh isso.

'desapego material' ... ah hah ah!

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:23


> mudando um pouco de assunto: sabem o ex-guru dos ex-beatles? dizem q.
ele
> vai financiar a construcao de uma dessas ofensas arquitetonicas de 400
> andares aqui em sao paulo. desapego material eh isso.

Sério?? Eu bem que estranhei que tinha o nome dele...
Jesus, Mary and Joseph!!

Pros desinformados: seria a maior torre do mundo, com 400m de altutra e
não com 400 ndares, segundo me lembro... 400 andares daria uma torre de
pelo menos 1,2Km...
(nunca lembro se o k é maiúsculo ou minúsculo...)

O investimento previsto é de 1,2 ou 1,6 bilhões e as proporções foram
fixadas para canalizar as energias, etc. Agora tudo faz sentido nessa
história...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Uri Geller ataca novamente
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 18:25


Pois eu vou hoje mesmo mandar um e-mail para a Hebe e outro para o Ratinho
desmascarando finalmente o mister M, vulgo Léo (ou seria vulgo Deus. :-) )

[ ]'s
Alberto

"Não usar meu santo nome em vão ..............." (ou seria
fresta? ou rachadura? ou buraco?, sei lá, 'vão' é mais curto (de culto).

[]'s
Deus



SUBJECT: [ciencialist] Uri Geller ataca novamente
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:26

> > O truque de dobrar colheres e facas é simples. São talheres feitos
com um
> > liga 'azeotrópica' (se não esqueci o termo). O material dá o visual
perfeito
>
> tem um modo mais simples ainda, com colher de verdade. eh soh
entortar qdo
> ninguem estah vendo... dah um efeito bacana.

E a vantagem é que você não precisa de uma colher preparada, basta não
ser muito resistente. E é incrivelmente fácil entortar quando as
pessoas nõ estou vendo. Eu abro palestras lá do cobeic fazendo
exatamente isso, e só pega o truque quem já conhece.



> > O truque dos despertadores é genial ... se alguém se interessar
explico.
>
> qual truque dos despertadores? larga mao de ser egoista e posta aih.
re
> re...

Issaí!!



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Uri Geller ataca novamente
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:28

> Esse eu gostei. Na verdade não é truque algum ... é o resultado de uma
> estística feita na Suiça (e só na época dos relógios mecânicos ... esse

o meu pobre relogio foi para justo nos 20%? *decepcao* isso q. da' comprar
artigos meidin taiwan nos camelos da vida.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:36

> As regras nao devem ser a priori sim a posteriori .

acho q. nao eh uma boa, nao... isso torna os criterios muito volateis.

e em vez da acao ser proposta apenas por quem se sentiu ofendido, deveria
ser via pedido acumulado durante um certo periodo (seis meses?) de uma
fracao significativa dos participantes da lista (uns 30% dos membros
ativos?)...

> E isto poderia ateh incluir a contenda atual.

acho q. isso jah acabou (espero).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 18:40


Assunto: [ciencialist] em portugues nos entendemos


> > Em resumo : Proponho que problemas criados na lista devam ser resolvidos
pela
> > própria lista.
>
> taih, gostei da ideia... podemos usar o sistema de votacao da lista para
> estabelecermos isso. precisariamos primeiro elaborar uma lista de regras
> orientando o bom andamento da lista.
> roberto takata

'primeiro' ... saber qual o universo da lista ... quantos e quem são os
participantes.
segundo ... um modelo para lista de regra.
terceiro ... um plebiscito para saber se o modelo da lista é o aprovado.
quarto ... contratar um advogado para defender os direitos do
participante que infringir as regras aceitas. quinto ... decidir se
contratar um advogado é compactuar com o corporativismo da espécie
parasitária dos bens materiais humanos, ou não, e o julgamento da cobrança
(20%, 30% etc.)
sexto ... proceder à votação (independente da opinião do advogado
contratado).
sétimo ... cumprir a sentença.

[ ]'s
Aquele que está acima de tudo
(Algo parecido com aquele que vive no pólo norte, para ele tudo é SUL.)
(Algo parecido com: no mundo tudo é passageiro, exceto o motorista e o
cobrador)





SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:40



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > As regras nao devem ser a priori sim a posteriori .
>
> acho q. nao eh uma boa, nao... isso torna os criterios muito volateis.

Acho q me expressei mal , eu quis dizer que os integrantes da lista sao bem
crescidos
para terem que seguir regras de ética previamente escritas pela lista .
( tantas q acho q nao poderiamos descreve-las).

As regras deveriam ser com relacao aas penalidades e seriam aplicadas somente

mediante queixa formal pelo queixoso ( ou por algum integrante da lista
ao ver a propria ser desvirtuada em excesso ).


>
>
> e em vez da acao ser proposta apenas por quem se sentiu ofendido, deveria
> ser via pedido acumulado durante um certo periodo (seis meses?) de uma
> fracao significativa dos participantes da lista (uns 30% dos membros
> ativos?)...

Muito tempo, se a penalidade nao for executada rapidamente poderíamos ter
uma interminável sessao de xingamentos.


>
>
> > E isto poderia ateh incluir a contenda atual.
>
> acho q. isso jah acabou (espero).

Espero q as ameaças de processo tambem.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:42

leo,

a lista eh de certa forma do luis, ele pode elaborar as regras q. quiser e
poem: discutimos (nao mais q. duas semanas), quem ficar muito descontente
tem o direito de se desligar. a ultima palavra fica com o administrador
(q por sinal estah de ferias).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:56



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > As regras deveriam ser com relacao aas penalidades e seriam aplicadas
> > somente
>
> nisso concordo.
>
> > > e em vez da acao ser proposta apenas por quem se sentiu ofendido, deveria
> > > ser via pedido acumulado durante um certo periodo (seis meses?) de uma
> > > fracao significativa dos participantes da lista (uns 30% dos membros
> > > ativos?)...
> >
> > Muito tempo, se a penalidade nao for executada rapidamente poderíamos ter
> > uma interminável sessao de xingamentos.
>
> nao, nao eh a cada seis meses, mas ateh seis meses... assim q. 30% dos
> membros ativos votam pelo pedido de desculpas dos envolvidos eh aplicada a
> pena. o descumprimento automaticamente leva aa suspensao (digo: duas
> semanas,p.e.)... a reincidencia dobra o periodo de suspensao anterior.
> se em seis meses o total de pedidos nao alcacarem a quota, os pedidos mais
> velhos q. seis meses sao descartados... mais ou menos como um sistema de
> milhagens, mas os premios nao sao os q. se gostaria de ganhar...
>

Entendi, interessante , devemos esperar a volta do " Dono da lista "
( o Luis ) para ver o q ele acha , ( afinal ele eh que será o "carrasco" ! :-))).

[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 18:58

> As regras deveriam ser com relacao aas penalidades e seriam aplicadas
> somente

nisso concordo.

> > e em vez da acao ser proposta apenas por quem se sentiu ofendido, deveria
> > ser via pedido acumulado durante um certo periodo (seis meses?) de uma
> > fracao significativa dos participantes da lista (uns 30% dos membros
> > ativos?)...
>
> Muito tempo, se a penalidade nao for executada rapidamente poderíamos ter
> uma interminável sessao de xingamentos.

nao, nao eh a cada seis meses, mas ateh seis meses... assim q. 30% dos
membros ativos votam pelo pedido de desculpas dos envolvidos eh aplicada a
pena. o descumprimento automaticamente leva aa suspensao (digo: duas
semanas,p.e.)... a reincidencia dobra o periodo de suspensao anterior.
se em seis meses o total de pedidos nao alcacarem a quota, os pedidos mais
velhos q. seis meses sao descartados... mais ou menos como um sistema de
milhagens, mas os premios nao sao os q. se gostaria de ganhar...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre sentimentalismos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/12/1999 19:09

Nao me lembro da funçao de Dirac :-(

Mas, de qr modo , sem invalidar a formula,
poderemos fazer uma integral delimitada num curto espaço de tempo
e, calcular o estado de felicidade da pessoa no momento .
No limite , qdo "Delta t" tende a zero, a integral eh a propria funcao
("Sentimento"):
Felicidade = sentimento * dt ( momento fugaz ) !!
:)s
jocax



neville wrote:

> O velho Prof. Simon Faiguemboin dizia que a "a felicidade são momentos
> aqueles fugazes . . . " ; portanto talvez fosse melhor representada por uma
> função de Dirac.
>
> [s]\ neville
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 19:14


> Pros desinformados: seria a maior torre do mundo, com 400m de altutra e
> não com 400 ndares, segundo me lembro... 400 andares daria uma torre de
> pelo menos 1,2Km...
> (nunca lembro se o k é maiúsculo ou minúsculo...)

Bem lembrado.
Quanto ao 'k' é minúsculo (simbolizando o múltiplo 'kilo'), o 'K' maiúsculo
é reservado para 'kelvin' unidade da escala absoluta Kelvin.
Regrinha: os "símbolos" de unidades são grafados em minúsculas [m, cm, s, kg
...]. , exceto quando homenageia um cientista [C, N, K, T, Pa ...]. As
"unidades", escritas por extenso, sem excessão, são grafadas em minúsculas
[newton, célsius, pascal, tesla ...].

Aproveitando o e1/2:

>E a vantagem é que você não precisa de uma colher preparada, basta não
>ser muito resistente. E é incrivelmente fácil entortar quando as
>pessoas nõ estou vendo. Eu abro palestras lá do cobeic fazendo
>exatamente isso, e só pega o truque quem já conhece.

Eu, nas aberturas de palestras (e mesmo em algumas reuniões acadêmicas),
prefiro a determinação do centro de gravidade da vassoura. Começa a palestra
e pede-se ao bedel uma vassoura, agradece, e rapidamente, com os movimentos
dos dedos, obtem o CG da vassoura que fica perfeitamente equilibrada num
dedo só (parece mentira ... mas, de 50 professores de Física na platéia e
200 alunos ... nunca ninguém viu fazer esse experimento elementar!)

[ ]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 19:14

> Eu, nas aberturas de palestras (e mesmo em algumas reuniões
acadêmicas),
> prefiro a determinação do centro de gravidade da vassoura. Começa a
palestra
> e pede-se ao bedel uma vassoura, agradece, e rapidamente, com os
movimentos
> dos dedos, obtem o CG da vassoura que fica perfeitamente equilibrada
num
> dedo só (parece mentira ... mas, de 50 professores de Física na
platéia e
> 200 alunos ... nunca ninguém viu fazer esse experimento elementar!)

Não entendi... a vassoura fica na horizontal? Acha-se o CG por
aproximaçoes sucessivas?

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Estão levando a sério?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 19:25

Oi pessoal ... vcs estão levando isso muito a sério. De início até pensei
tratar-se de uma simples brincadeira e a utilização do motivo para alguma
descontração (da qual todos, pelo jeito, estavam precisando). Não creio que
devamos chegar a tais extremos. Quando alguém começar a perturbar demais,
simplesmente deleta-se o e1/2 e não responde nada ... absolutamente nada ...
sem 'caixa de ressonância.
Veja como as descontrações desses últimos 20 e1/2s vieram bem a calhar,
apareceu Uri, 400 andares, colheres e vassouras, 'vão', kzinhos e Kzões.....
valeu. Tais momentos são importantes.

Imaginem regras de comportamento numa lista de ciências ... é o pé do galo
... ou da galinha que atravessou a estrada.

Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 19:28



> > Eu, nas aberturas de palestras (e mesmo em algumas reuniões
> acadêmicas),
> > prefiro a determinação do centro de gravidade da vassoura. Começa a
> palestra
> > e pede-se ao bedel uma vassoura, agradece, e rapidamente, com os
> movimentos
> > dos dedos, obtem o CG da vassoura que fica perfeitamente equilibrada
> num
> > dedo só (parece mentira ... mas, de 50 professores de Física na
> platéia e
> > 200 alunos ... nunca ninguém viu fazer esse experimento elementar!)
>
> Não entendi... a vassoura fica na horizontal? Acha-se o CG por
> aproximaçoes sucessivas?
>
> Daniel

Resposta: 51








he he he ... isso é descontração ... vou postar a técnica.
Léo



SUBJECT: [ciencialist] multiplos e submultiplos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 19:31

> Quanto ao 'k' é minúsculo (simbolizando o múltiplo 'kilo'), o 'K' maiúsculo
> é reservado para 'kelvin' unidade da escala absoluta Kelvin.
> Regrinha: os "símbolos" de unidades são grafados em minúsculas [m, cm, s, kg
> ...]. , exceto quando homenageia um cientista [C, N, K, T, Pa ...]. As
> "unidades", escritas por extenso, sem excessão, são grafadas em minúsculas
> [newton, célsius, pascal, tesla ...].

bem, mas a natureza de k, M, c etc eh diferente da de K, N, Pa... estes
sao simbolos de unidades fisicas, os primeiros sao simbolos de multiplos e
submultiplos...

ao q. eu aprendi - nao sei se ainda vigora - eh q. os submultiplos sao
todos grafados com minusculas:
a - atto - 10^-15
f - femto - 10^-12
n - nano - 10^-9
<letra grega mu> - micro 10^-6
m - mili 10^-3
c - centi 10^-2
d - deci 10^-1

e os multiplos, acima de quilo, sao grafados com maiuscula:

da - deca 10
h - hecto, heca 10^2
k - quilo 10^3
M - mega 10^6
T - tera 10^9
P - peta 10^12
E - exa 10^15

[nota: por convencao nao se usa multiplos e submultiplos em conjunto, exs:
10.000 litros nao se grafa dakl, nem kdal - pode ser 10kl ou 1000dal;
10^-16 metro nao eh mam nem amm, mas 10^-3am, entre outras
possibilidades.]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 19:32

> he he he ... isso é descontração ... vou postar a técnica.

a vassoura se equilibra na vertical ou na horizontal?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 19:40

Pegue uma vassoura (vamos, faça isso realmente, não custa ir até a dispensa
e pegá-la). Apoie a vassoura horizontalmente entre os dois dedos indicadores
de cada mão (um dedo lá por perto da extremidade 'sem pelo' e o outro perto
da 'vassoura propriamente dita'.
Agora, lentamente, vá juntando as mãos mantendo a vassoura apoiada sobre os
dois dedos. Vc perceberá que só o dedo que está 'no cabo' desliza, o outro
não. Com a aproximação (dos dedos sob a vassoura) os dois dedos participam
do deslocamento e só tem um lugar para se encontrarem ... no centro de
gravidade da vassoura.
É uma questão de força de atrito máxima despertada e momento de forças.
Faça ... e se tiver interessado no texto completo do experimento, envio de
imediato.

aliás, vassoura dá margem a uma boa hora de palestra ... acha-se o CG (e
equaciona-se a demonstração), acha-se o centro de percussão, explica o
comportamento das bruxas sobre a vassoura, explica porque a vassoura usada
tem aquela mancha de sujeira exatamente naquele local (olhe para o cabo de
sua vassoura), explica porque criança usando vassoura ou rodo ele trepida e
deixa marca de ondas no chão, explica porque giz quebra em 2, 3 ou 4 partes
quando cai e mais dois ou três etc. E ainda explica o seguinte problema: Se
vc serrar o cabo da vassoura exatamente sobre o CG e colocar os dois pedaços
um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado pende a
balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?

Léo ... o escrivão divino


=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 19:14
Assunto: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh


> > Eu, nas aberturas de palestras (e mesmo em algumas reuniões
> acadêmicas),
> > prefiro a determinação do centro de gravidade da vassoura. Começa a
> palestra
> > e pede-se ao bedel uma vassoura, agradece, e rapidamente, com os
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> > dos dedos, obtem o CG da vassoura que fica perfeitamente equilibrada
> num
> > dedo só (parece mentira ... mas, de 50 professores de Física na
> platéia e
> > 200 alunos ... nunca ninguém viu fazer esse experimento elementar!)
>
> Não entendi... a vassoura fica na horizontal? Acha-se o CG por
> aproximaçoes sucessivas?
>
> Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] En: (abrir em tela cheia)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 19:49
ATTACHMENTS (19991229-194906-0001000): "adeus.mid"

Recebi da Luinha, agorinha. Vale a pena brigar?

 
       Paz                  Beijos                   Fraternidade              Amor     Saude                    Carinho           Humanidade
 
 
                                                                            
 
 
 
 
 
Luinh@
www.luinha.com.br

SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 19:53

> um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado pende a
> balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?

a resposta inocente diria q. tem o mesmo peso... mas tem algo a ver com
alavanca?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: multiplos e submultiplos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 20:01

> k, M, G, T não são símbolos (na conotação de representação gráfica de
> unidades) são abreviatura de 'prefixos gregos', para os símbolos deve-se
> justapor a unidade: km, MWh, GWh ..

o q. me lembra de uma outra correcao...

depois de mega vem giga (G) 10^9... assim os valores das potencias para
tera, peta e exa devem ser acrescidos de 3 unidades.

> > da - deca 10
> > h - hecto, heca 10^2
> > k - quilo 10^3
> > M - mega 10^6

G - giga 10^9

> > T - tera 10^9 <- 10^12
> > P - peta 10^12 <- 10^15
> > E - exa 10^15 <-10^18

notem a coincidencia, tera, peta e exa sao quase tetra, penta e hexa...
(poderiamos inventar um prefixo para 10^21 e chamah-lo de hepa - H - como
corruptela de hepta?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: multiplos e submultiplos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 20:02

Concordo plenamente. Os 'prefixos' dos múltiplos (exceto o k) são
'abreviados' em maiúscula. Estava me referindo exclusivamente aos símbolos
das unidades e suas grafias por extenso.

> sao simbolos de unidades fisicas, os primeiros sao simbolos de multiplos e
> submultiplos...

k, M, G, T não são símbolos (na conotação de representação gráfica de
unidades) são abreviatura de 'prefixos gregos', para os símbolos deve-se
justapor a unidade: km, MWh, GWh ..

Assunto: [ciencialist] multiplos e submultiplos


> > Quanto ao 'k' é minúsculo (simbolizando o múltiplo 'kilo'), o 'K'
maiúsculo
> > é reservado para 'kelvin' unidade da escala absoluta Kelvin.
> > Regrinha: os "símbolos" de unidades são grafados em minúsculas [m, cm,
s, kg
> > ...]. , exceto quando homenageia um cientista [C, N, K, T, Pa ...]. As
> > "unidades", escritas por extenso, sem excessão, são grafadas em
minúsculas
> > [newton, célsius, pascal, tesla ...].
>
> bem, mas a natureza de k, M, c etc eh diferente da de K, N, Pa... estes
> sao simbolos de unidades fisicas, os primeiros sao simbolos de multiplos e
> submultiplos...
>
> ao q. eu aprendi - nao sei se ainda vigora - eh q. os submultiplos sao
> todos grafados com minusculas:
> a - atto - 10^-15
> f - femto - 10^-12
> n - nano - 10^-9
> <letra grega mu> - micro 10^-6
> m - mili 10^-3
> c - centi 10^-2
> d - deci 10^-1
>
> e os multiplos, acima de quilo, sao grafados com maiuscula:
>
> da - deca 10
> h - hecto, heca 10^2
> k - quilo 10^3
> M - mega 10^6
> T - tera 10^9
> P - peta 10^12
> E - exa 10^15
>
> [nota: por convencao nao se usa multiplos e submultiplos em conjunto, exs:
> 10.000 litros nao se grafa dakl, nem kdal - pode ser 10kl ou 1000dal;
> 10^-16 metro nao eh mam nem amm, mas 10^-3am, entre outras
> possibilidades.]
>
> []s,
>
> roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] A foto ... e as desculpas.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 20:10

Desculpem-me o tamanho do html que a luinha me enviou. O re-envio tem dupla
finalidade; uma é trivial a outra é 'lá naquela mensagem visualmente linda
tem um erro físico violento'. Qual é?
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 20:12

> Nao existem penalidades possíveis sem infringência de regras conhecidas
> a priori ...

as regras sao as do ethos... isso foi dito. ao q. me disseram, nao sei se
eh verdade, na inglaterra nao existe um codice formal detalhando tudo, as
decisoes da corte se baseiam em questao de costumes...

e ainda na propria definicao das penalidades propostas e os criterios de
aplicacao jah estabelecem de certa forma as regras - se zoar a lista estah
sujeito a ser penalizado.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 20:39

Há meses atrás pedi para o administrador da lista criar e submeter a lista regras dentro da mesma como forma impessoal de administrá-la em situações críticas.
Considero importante que listas de debates tenham regras que disciplinem sobretudo o
tratamento que é dispensado entre seus participantes.

[]'s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 18:00
Assunto: [ciencialist] em portugues nos entendemos


> Em resumo : Proponho que problemas criados na lista devam ser resolvidos pela
> própria lista.

taih, gostei da ideia... podemos usar o sistema de votacao da lista para
estabelecermos isso. precisariamos primeiro elaborar uma lista de regras
orientando o bom andamento da lista.

mas jah falei demais.

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] enfim
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/12/1999 20:41

> Takata

morreu aqui entao, certo? beleza, de volta aa nossa transmissao normal.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 20:42

Regras a posteriori não são idôneas.
Regras devido à sua natureza têm que ser a priori, caso contrário não serão regras.

[]'s

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 18:36
Assunto: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos


> As regras nao devem ser a priori sim a posteriori .

acho q. nao eh uma boa, nao... isso torna os criterios muito volateis.

e em vez da acao ser proposta apenas por quem se sentiu ofendido, deveria
ser via pedido acumulado durante um certo periodo (seis meses?) de uma
fracao significativa dos participantes da lista (uns 30% dos membros
ativos?)...

> E isto poderia ateh incluir a contenda atual.

acho q. isso jah acabou (espero).

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 20:47

Nao existem penalidades possíveis sem infringência de regras conhecidas a priori ...

[]'s

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 18:58
Assunto: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos


> As regras deveriam ser com relacao aas penalidades e seriam aplicadas
> somente

nisso concordo.

> > e em vez da acao ser proposta apenas por quem se sentiu ofendido, deveria
> > ser via pedido acumulado durante um certo periodo (seis meses?) de uma
> > fracao significativa dos participantes da lista (uns 30% dos membros
> > ativos?)...
>
> Muito tempo, se a penalidade nao for executada rapidamente poderíamos ter
> uma interminável sessao de xingamentos.

nao, nao eh a cada seis meses, mas ateh seis meses... assim q. 30% dos
membros ativos votam pelo pedido de desculpas dos envolvidos eh aplicada a
pena. o descumprimento automaticamente leva aa suspensao (digo: duas
semanas,p.e.)... a reincidencia dobra o periodo de suspensao anterior.
se em seis meses o total de pedidos nao alcacarem a quota, os pedidos mais
velhos q. seis meses sao descartados... mais ou menos como um sistema de
milhagens, mas os premios nao sao os q. se gostaria de ganhar...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: multiplos e submultiplos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 20:47



> > k, M, G, T não são símbolos (na conotação de representação gráfica de
> > unidades) são abreviatura de 'prefixos gregos', para os símbolos deve-se
> > justapor a unidade: km, MWh, GWh ..
>
> o q. me lembra de uma outra correcao...

Sim, esse é o G da sequencia k, M, G e T acima.
>
> depois de mega vem giga (G) 10^9... assim os valores das potencias para
> tera, peta e exa devem ser acrescidos de 3 unidades.
>
> notem a coincidencia, tera, peta e exa sao quase tetra, penta e hexa...
> (poderiamos inventar um prefixo para 10^21 e chamah-lo de hepa - H - como
> corruptela de hepta?)

Não há nada contra essa proposta (H ==> 10^21). O 'xis' é o que fazer com
ela. Os múltiplos e submúltiplos aparecem conforme as necessidades. No meu
tempo de escola básica nunca ouvi falar do giga em diante. As usinas
hidrelétricas estavam na faixa dos tantos kWh. Com as novas represas e
conexões entre elas foi necessário introduzir o GWh e agora o TWh. Não
conheço nenhuma unidade que necessite (atualmente) do peta e exa (deve
existir, pois não teriam sido introduzidas na última Convencao de Pesos e
Medidas) e obviamente do hepta. Para as distâncias astronômicas já tem o
'baita' ano-luz e o parsec. Na tecnologia dos 'minis' já estamos nos 'nanos'
... quero só ver como iremos operar um nanocassete?
Com essa tecnologia dos nanos, logo logo o computador pessoal será só
teclado e tela (o teclado não poderá ser diminuído pois deve ter tecla de
área compatível com aquela das pontas dos dedos --- e os chips estarão
dentro das teclas!). Se for operado por voz ... nem teclado terá ... e o
computador em si estará dentro do microfone.

Isso já nem é mais divagar ....
[]'s Léo

>
> []s,
>
> roberto takata
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 21:14

Takata!

agora entendi pq me chamas de prolixo ...
nem deu para terminar de ler!

Mas mudando de assunto, estou dizendo para o Alvaro parar de me misturar com sua vida particular e seus problemas emocionais de relacionamentos, e sabe ele muito bem o porque do que falo! Se ele entrar aqui se fazendo de desentendido, vai ser muito difícil manter uma ética de sigilo q venho sustentando há muito tempo.

Então, se ele imagina que tem alguma emulação comigo (friso o imagina q é apenas isso!) não use outros e menos ainda o trabalho e responsabilidades em q estou envolvido para atrair agressões sobre mim.

O problema dele é estritamente pessoal e não começou aqui,
mas está envolvendo valores que n vou admitir que sejam prejudicados
por sua conduta fora daqui e com a qual eu nada tenho a ver
e quero que continue assim!


[]'s

Celso Galli Coimbra



-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 15:16
Assunto: [ciencialist] Re: Re:paremos com os mal-entendidos sobre o Alvaro!


antes: aos q. nada tem a ver com isso, minhas desculpas. aconselho a nao
perderem tempo lendo o resto.

> já que nao ficou fora, fale então do comportamento na lista do Álvaro com relação a minha pessoa.

isso estah parecendo coisa de crianca: "tia nao fui eu, foi o joazinho
quem comecou"... o meu posicionamento qto aas agressoes eu deixei claro em
meu apoio aas palavras de luiz e joao barcellos.

vou-me deixar desviar um pouco do assunto, posto q. se faz necessario:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2816.html? - onde se lej:
'O cara diz "sem maiores comentários" e depois comenta... Típico.
E, no mais, a foto é realmente de um tremendo mau gosto.' - alvaro

foi um comentario incisivo - tendendo para uma hostilidade - o q. nao
justifica a mensagem a seguir:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2817.html? - onde se lej:
'Sem maiores comentários pode significar com menores comentários.
Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para
fazer que disso vais gostar ...
Está procurando novamente problemas para outros na lista Alvaro?
Depois, criada confusão, e como é teu estilo ficas assistindo.
Fica quieto criança.' - celso

alias isso tudo foi suscitado pela seguinte mensagem:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2809.html?
'Daniel, sem maiores comentários imerecidos, procure um aborto para fazer
que o teu horror passará ...' - celso

sem q. houvesse qq motivo - talvez apenas de carater emocional - para tal
agressao... a mensagem:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2807.html?
'Que horror!! Chamar uma imagem assim de foto do milênio é para mim muito
claramente mais uma exploração sentimentalóide bem ao gosto
pseudocientista. Notem que o título do texto é sintomaticamente 'Nuevo
*Milagro* Pro-Vida'. Milagre? Pró-vida? Onde?? Pra variar, não há milagre,
muito menos pró-vida.
A descrição do evento é que o "bebé" (e já dão o nome dele) "sostiene el
dedo del médico". Como sempre acontece com os místicos, pseudocientistas,
terapeutas alternativos e todos que gostam de usar argumentos falaciosos,
o apelo da idéia é puramente sentimental. Mostra-se a imagem já se supondo
que o gesto foi espontâneo, e - pior - imaginando um tremendo grau de
consciência, e de um subliminar apego à vida do seu agente. Para reforçar
essa idéia, há na mesma página um link para a foto dele recém-nascido.
Apelar para o sentimento é das formas mais eficazes de conduzir e
ludibriar as pessoas. E mais baixas também.' - daniel

nao tem nenhum ataque pessoal... eh uma critica - com a qual pode se
discordar ou concordar (ou muito pelo contrario) - ao apelo ao
emocional...

faco esta recapitulacao ridicula entre outras coisas pela atitude, em
minha opiniao, desprezivel de ameaca de processo... jah q. estamos nos
comportando como criancinhas de jardim de infancia eh o equivalente aa:
"vou chamar o meu irmao e vc vai ver soh!"

> Eu não vou permitir que ninguém me falte com o respeito sem reagir.
> Isso parece que já deixei claro.

objetivamente quem comecou com a falta de respeito foi vc... se
isso morresse aih (parece q. nunca morre) teria problema algum, mas foi
mais uma vez uma bola de neve - absolutamente desnecessaria como as
outras...

> E se essa falta de respeito não foi percebida estar acontecendo
> sistematicamente numa lista de pessoas adultas, tu estarias sendo
> suficientemente imparcial?

jah disse mais de uma vez: nao sou imparcial... qdo menos sou parcial para
o meu lado. eh o q. estava fazendo: era uma briguinha infantil q. nao me
dizia respeito, entao pra q. me envolver alem de um 'deixem dessas
tolices?', o melhor para mim era ignorar essas picuinhas... mas descambou
nao apenas para agressoes mais virulentas (eu continuaria a nao ter nada a
ver com o peixe) como simplesmente vc numa volta mirabolante mete a
questao da morte encefalica no meio, alias, no principio! aih foi um
abuso: note q. nao tem nada a ver com m.e. poderia ser, sei lah, o ritual
de acasalamento dos ursos malaios, a fome cronica na etiopia e eritreia
por questoes de guerras tribais aticadas por interesses geopoliticos
do colonialismo e do pos-primeira-guerra ou se michael jackson vai
mesmo se casar com liz tailor... este eh o componente q. o daniel chama de
monomania - com o qual nao concordo, mas nao vem ao caso - a verdade eh q.
essa repeticao eh cansativa, desgastante, improdutiva... enfim: chata.

> O exemplo da foto é perfeito. Não fui eu quem a colocou. Mas por
> causa dela foi a mim que dirigiram seus gracejos. Um motivo
> absurdamente fútil. Tão fútil que n se explica por si mesmo.
> Eles não gostaram da resposta? Foi reação.

aqui eh o componente q. o daniel estah chamando de paranoia, mania
persecutoria, teoria de conspiracao... tbm nao acho q. chegue nesse ponto,
mas tbm nao importa: eh infantil, eh forcado, eh sem fundamento...
em suma: chato.

> Não é hora de pararmos de fazer de conta que não sabemos pq isso
> acontece aqui?

eu nao tenho feito de conta com coisa alguma, nao eh do meu feitio - uma
das poucas coisas q. ignoro sao picuinhas pessoais: 'eles q. sao
verde-vitoria-regia q. se entendam' - vou deixar claro porq. isso acontece
- tbm nao queria trazer este assunto de volta - jah discutimos longamente
em privativo: vc criou uma certa imagem negativa logo na entrada -
levantou uma falsa polemica (a dos adocantes) e fez um escarceu de
apologia neoludista, tecnofobica... deu como desculpa uma suposta
pesquisa. poucas pessoas gostam de ser analisadas sem o consentimento. de
qq forma se ficasse por isso tudo bem. 'foi uma entrada feia, mas de
repente foi apenas imprudencia', 'novato na internet, tem dessas coisas',
'empolgacao de iniciante, foi com muita sede ao pote e acabou se
expressando mal' - poderiamos pensar assim. o q. houve porem foi a
continuacao disso. fiz um flame pelo excesso de postagens deslocadas de qq
contexto justificavel. vc encarou como ataque pessoal. 'acontece, ainda
nao sabe como funcionam os relacionamentos remotos mediados por meios
eletronicos de mao-dupla'. continuou-se a postagem. eu sinceramente
desencanei - 'cada um com a sua mania, cada qual com a sua cruz - eu sigo
a minha vidinha'.

por q. isso acontece por aqui? diagnostico meu, incapacidade sua de se
adaptar aas normas eticas de comportamento numa lista de discussao. jah
lhe disse isso antes.

> Essa interferência tua não está optando pelo melhor caminho ao fazer
> observações a mim e esquecendo que outras vezes foi o Alvaro que fez com
> q tu mesmo tivesses conflito comigo, e ele sempre desapareceu logo q
> conseguiu ... Isto é fato. Pq ele pp n enfrentou coisa alguma até agora.

nao sou uma gloria kalil virtual (adaptando a imagem usada por sokal sobre
sua 'cruzada' contra os abusos do discurso pos-modernista e emily post -
autora de um manuel de etiqueta social), mas minha politica eh primeiro
fazer um manifesto generico (sem dar nomes a bois) e/ou chamar atencao em
reservado... normalmente funciona, as pessoas se tocam. casos extremos
levam a uma execracao publica - nunca cheguei a isso e espero nao chegar.
quem sou eu para julgar alguem? ninguem, alias justamente o q. me
credencia a fazer isso como a qq outra pessoa. eu estou sujeito a isso e
fui ateh alvo disso - reconheci e qdo necessario fiz um pedido aberto de
desculpas. alias coisa para o qual tbm cheguei a conversar com vc: vc
nunca reconheceu um erro... jamais pediu desculpas pelo transtorno,
involuntario ou nao. isso passa imagem de arrogancia, quer seja proposital
ou nao, e, adivinhe: humildade eh uma das caracteristicas mais admiradas
nas pessoas. some-se a isso a folclorica mah vontade das pessoas -
importada em muito da cultura americana, mas com um historico proprio
nestas terras - com as autoridades, com os burocratas, com os tecnocratas,
com os engravatados, incluindo aih - e diria ateh potencializado - a
figura dos advogados. quer dizer existe alem de tudo um estereotipo do
comportamento do advogado: chicaneiro, enrolador, pouco objetivo, por
vezes mal intencionado - no mundo ocidental o advogado carrega tbm o fardo
do capitalismo selvagem: uma causa eh potencialmente muita grana - e temos
exemplos recorrentes na midia de abusos de direito (nos eua ateh se
convencionou chamar de 'industria de processos' - q. eh bilionaria por
lah), no mundo q. vivencia os abusos de poder, como em q. vivemos aqui no
brasil, a lei eh vista como aliada do poder, um instrumento de opressao -
os advogados mais bem sucedidos fariam uso disso e, por extensao, os
demais advogados aspirariam a essa capacidade.
eh uma imagem justa dos advogados? eu diria q. nao. mas eh fato q. faz
parte do folclore. entao quem a todo instante lembra de sua condicao de
advogado chama a si essa imagem. se exibe sinais de comportamentos q. se
encaixa nesse estereotipo, aih... arrogancia e falta de objetividade -
contra essa pecha vc tem q. lutar.

(eu, por exemplo, tenho q. lutar contra a classica visao do oriental: eh
cdf, eh 'garantido no?', eh ingenuo e coisas pouco honrosas do ponto de
vista sexual.)

> Daniel falou em pseudociência e conspirações, reutilizando um antigo
> argumento teu.

aa epoca eu cometi o erro de me deixar desviar de foco, mas o daniel
aplica isso no contexto proprio - nao tem nada a ver com m.e., mas com o
seu discurso e comportamento.

> Eu falei em interesses contrariados apenas e a resposta dele a isso
> devias estar lembrando ao escrever o que está aqui.

pediria pra reescrever este trecho... ha um anacoluto muito forte: o q.
tem a resposta dele (daniel) a isso? com 'a isso' suponho q. se refira aos
'interesses contrariados' de q. vc falou, mas neste caso nao corresponde
aa verdade - daniel nao se refere aos interesses contrariados pelo
episodio da m.e. jah q. ele simplesmente nao se refere aa m.e.

'devias estar lembrado ao escrever o q. estah aqui' - eu deveria estar
lembrado de algo q. nao ocorreu?

> Essa resposta gerou o envio do que ele "não entendeu" outra vez para
> que eu não pegasse pesado na resposta, como ele queria ... dando algum
> contorno de razão ao "ou eu ou ele" do Alvaro (falso pq ele n vai sair
> na realidade, foi bravata).

ele saiu, por isso ele, alvaro, nao anda postando... estou intercedendo
pra q. ele volte (nao significa com isso q. eu concorde com o pedido de
sua cabeca)...

em vez de 'ou eu ou ele' vejo a questao do seguinte modo: ou vc, celso,
muda seu comportamento (para de bater na mesma tecla, forcando a barra
para encaixah-la em qq discussao, enfiando mensagens e mensagens
aborrecidas, extensas e ininteligiveis) ou a situacao aqui vai continuar
ruim: muita picuinha pouca discussao sobre ciencias - o proposito mor da
lista.

a questao eh q. seu comportamento levou a declaracoes publicas de
aborrecimento de cinco dos dez membros ativos da lista. uma defesa mais
ampla e outra parcial.

> Não ocorreu de graça, nem foi para voltar ao assunto (há meses enviara
> para ti aquelas declarações e nao as colocara na lista).

imagino q. nao seja, mas o fato eh voltou, por sua iniciativa sem nada q.
levasse a isso. eh bom frisar: nao eh porq. eh m.e., poderia ser qq outro
tema q. se repetisse sem necessidade.
eh verdade q. vc me enviara as mensagens e nao havia postado ainda na
lista - mas qdo as enviou... foram pelo menos duas vezes (uma terceira
podemos por na conta de falta de edicao adequada)

> Eu sequer vinha intervindo em qq coisa até aquele momento.
> E a minha caixa postal como a de muitos outros chegou a ter num só dia
> 80 mensagens só daqui.

80 mensagens dialogadas eh uma coisa... 3 monologos (monotematicos), a
mim, aborrece.

> Não é melhor então tu dizeres para pararem com essa brincadeirinha, que
> n é compatível com comportamentos adultos, de buscar briga comigo,
> sempre tendo o Alvaro para dar início e depois desaparecer?

qto a sua rixa com o alvaro nao tenho a ver com isso. pra parar com briga
inutil eu jah falei. ademais se o seu caso eh com o alvaro e ele some,
porq. entao se continua a querela depois dele supostamente ter sumido?

chega! esta besteira toda jah se estendeu demais. mas se vc se emendar no
q. refere aas postagens e variacao de tema desaparecerao os motivos de
picuinhas - veja o exemplo: qdo vc falou lah da decisao do tribunal de
minas sobre reservas de vagas em universidades publicas a discussao correu
tranquila e civilizadamente...

por q. nao tratamos de discutir ciencia em vez de nos atermos em bobagens?

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] multiplos, submultiplos e tecno-futurologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/12/1999 21:19

> Não há nada contra essa proposta (H ==> 10^21). O 'xis' é o que fazer com

bem, foi uma proposta totalmente 'a toa (ou era a-toa?)... mas nos estudos
sobre as origens do universo jah vi/ouvi/li falando de energias bem
superiores a essa ordem de grandeza (nao me lembro da unidade... era eV ou
era em termos de temperatura?) - jah q. comecou no infinito (o q. quer q.
isso signifique) e agora estah nao muito maior do q. zero K, faz sentido
q. tenha passado nas casas de 10^21 pra mais...
o q. nao quer dizer q. isso tenha utilidade claro. a menos q. alguem
queira calcular qtos zeros teria a pataca se nao fossem os planos
economicos a cortarem os digitos das moedas.

mas realmente nao me importo q. esse prefixo vah para a lata de lixo...

> Com essa tecnologia dos nanos, logo logo o computador pessoal será só
> teclado e tela (o teclado não poderá ser diminuído pois deve ter tecla de
> área compatível com aquela das pontas dos dedos --- e os chips estarão
> dentro das teclas!). Se for operado por voz ... nem teclado terá ... e o
> computador em si estará dentro do microfone.

aos q. dizem os futurologos os computadores nao vao desaparecer apenas
pela diminuicao de tamanho - vao desaparecer por serem incorporados nos
objetos de uso cotidiano: jah pensou numa escova de cabelos avisando q.
jah eh ora de aplicar mais um pouco de fixador? uma xicara dizendo q. jah
excedemos a dose de cafeina ingerida? um sanitario q. informa q. seu
teste de gravidez deu positivo? os desktopos atuais simlpesmente vao
deixar de fazer sentido segundo essa visao. eu acredito q. eh um cenario
viavel: pras classes favorecidas economicamente.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/12/1999 21:21

é verdade, na Inglaterra o direito é o consuetudinário, construído ao longo de séculos,
mas com referência sempre em uma decisão passada q tornou-se regra.
Não é o brasileiro, onde n funciona, e o sistema é positivista (regra escrita).


[]'s

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 20:12
Assunto: [ciencialist] Re: em portugues nos entendemos


> Nao existem penalidades possíveis sem infringência de regras conhecidas
> a priori ...

as regras sao as do ethos... isso foi dito. ao q. me disseram, nao sei se
eh verdade, na inglaterra nao existe um codice formal detalhando tudo, as
decisoes da corte se baseiam em questao de costumes...

e ainda na propria definicao das penalidades propostas e os criterios de
aplicacao jah estabelecem de certa forma as regras - se zoar a lista estah
sujeito a ser penalizado.

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: enfim
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 21:29

morreu! e de parada cardiorrespiratória irreversível.
É mais seguro.

[]'s

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 20:41
Assunto: [ciencialist] enfim


> Takata

morreu aqui entao, certo? beleza, de volta aa nossa transmissao normal.

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 21:39

Para variar estou meio atrasada na leitura das mensagens aqui da lista. A
princípio pensei em ignorar essa discussão mas como o assunto rendeu (até
demais ) resolvi deixar minha opinião também.

Bom , respondendo à pergunta feita pelo Celso : "A foto recentemente
colocada nesta lista é de mau gosto?"
Não considero a foto em si (a produção artística , a montagem ou a
retratação de algo que realmente aconteceu ) de mau gosto. Mas considero sim
, de muito mau gosto , como foi bem lembrado pelo Daniel , o contexto em que
esta foto está sendo usada. Aqui na lista não foi a primeira vez que a vi e
, em todos os casos ela está sendo usada como um apelo ao sentimentalismo
das pessoas... Como disse o Alberto , acho que aqui nesta lista não tem
ninguém ingênuo , mas infelizmente , não foi só por aqui que ela apareceu. E
muitos se deixam levar por esses apelos sentimentalóides...

Mais um comentário do Celso: "OBSERVEM: a foto foi colocada pelo Leo,
mas foi a mim que atacaram, porque assim como ele manifestei ter gostado
dela, tenha ou não sido uma montagem."
Bom , como já foi dito o problema não foi vc gostar ou deixar de gostar da
foto. O problema foram as respostas subsequentes e desnecessárias

"Use teu bom gosto nos neurônios e também procure um aborto para fazer que
disso vais gostar ..." dirigida ao Álvaro e

"Daniel, sem maiores comentários imerecidos, procure um aborto para fazer
que o teu horror passará ..." obviamente dirigida ao Daniel

(acho que a mensagem do Takata fazendo uma "recapitulação" das trocas de
amabilidade foi bem propícia)
E falando nele , acho que valeria à pena vc (Celso) refletir sobre a
observação que ele fez sobre alguém entupir sua secretária eletrônica com
mensagens repetidas . Tudo é motivo para esse assunto voltar (na sua
opinião)Entrei nessa lista na época das mensagens sobre a ME (que aliás não
foram poucas) . Acho que o seu recado já foi dado aqui e quem tinha alguma
opinião a emitir já o fez. Só acho que suas brigas , desavenças ,
desentendimentos (ou como vc preferir chamar) de FORA da lista (com o
Álvaro , com a USP , com CFM ou com quem quer que seja deveriam ser
discutidas e resolvidas FORA da lista) . O que cabia à lista : a discussão
científica do problema já foi feita.

Você mesmo já afirmou:
"E não envolve a lista." "Nada tem a ver com a lista e sua liberdade de
expressão." "É muito fácil ofender e brigar atras de um computador."

Sendo coerente com suas próprias afirmações , espero que eu esteja realmente
atrasada nessa minha postagem e que esse assunto já tenha sido encerrado por
aqui.

[]´s
Michelle





-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999 15:01
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milênio (administrativa)


>Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
>cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou
quase
>membro-fundador, e acompanho a lista desde quase o começo, imagino que
vocês não
>vão deixar esse advogado destemperado ficar.
>
>Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto",
além
>de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.
>
>Feliz Natal aos que ficam.
>
>Álvaro





SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 23:31

Michelle,

respeito tua opinião.
Apenas não conclua que isso signifique concordância.
O importante é que houve manifestação tua.

Felicidades no ano que começará.

[]'s

Celso Galli Coimbra









SUBJECT: [ciencialist] Era Uri Geller, virou Rajneesh, Agora é Maharish
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 23:43

Só consertando, o nome do picareta é outro, Maharish. Rajneesh era outro
espertalhão que enganou (quase) todo mundo no final dos anos 70. Inclusive
eu, por um bom tempo. Chegou a ter uma coleção de 99 carros Rolls-Royce
(sic). Fugiu dos EUA perseguido pelo FBI e pelo IRS. Montou uma "clínica
mística" para abonados na Índia e continuou faturando alto até uns anos
atrás quando morreu.

Quando ao prédio do Maharish, não tenho nada contra, se não meterem a mão no
nosso bolso. Mas vocês acreditam em papai noel?

O truque do garfo entortado é muito bom, fácil e dá um efeito legal.

Esse fascínio bicho-grilo-burguês por tudo que é oriental ou exótico fez e
faz a festa de muitos picaretas orientais, detentores de uma suposta
sabedoria milenar... Por que será que é mais fácil enganar os outros quando
você é estrangeiro, tem um nome esquisito e fala com sotaque carregado??
Será que um picareta ocidental teria o mesmo sucesso na Índia e na China? -
duvido...

abraços, e feliz ano novo a todos

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 18:23
Assunto: [ciencialist] Era Uri Geller, virou Rajneesh



> mudando um pouco de assunto: sabem o ex-guru dos ex-beatles? dizem q.
ele
> vai financiar a construcao de uma dessas ofensas arquitetonicas de 400
> andares aqui em sao paulo. desapego material eh isso.

Sério?? Eu bem que estranhei que tinha o nome dele...
Jesus, Mary and Joseph!!

Pros desinformados: seria a maior torre do mundo, com 400m de altutra e
não com 400 ndares, segundo me lembro... 400 andares daria uma torre de
pelo menos 1,2Km...
(nunca lembro se o k é maiúsculo ou minúsculo...)

O investimento previsto é de 1,2 ou 1,6 bilhões e as proporções foram
fixadas para canalizar as energias, etc. Agora tudo faz sentido nessa
história...


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: multiplos e submultiplos
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 23:49

>> ao q. eu aprendi - nao sei se ainda vigora - eh q. os submultiplos sao
>> todos grafados com minusculas:
>> a - atto - 10^-15
>> f - femto - 10^-12
>> n - nano - 10^-9
>> <letra grega mu> - micro 10^-6
>> m - mili 10^-3
>> c - centi 10^-2
>> d - deci 10^-1
>>
>> e os multiplos, acima de quilo, sao grafados com maiuscula:
>>
>> da - deca 10
>> h - hecto, heca 10^2
>> k - quilo 10^3
>> M - mega 10^6
>> T - tera 10^9
>> P - peta 10^12
>> E - exa 10^15



Tava com preguiça de corrigir, e parece que todo mundo mais também. Então,
de cabeça (espero não corrigir com um erro), os prefixos que indicam fatores
menores que um, de expoente de 10 indo de 3 em 3, são mili, micro, nano,
*pico*- e se quiserem acrescentem os inusuais femto, atto(fica sonoro se vc
disser tudo junto e fácil de decorar): milimicro-nanopico (-femtoatto)

E pra cima tem kilomega-*giga*tera (-petaexa)


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re:DE leite for FUCK
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/12/1999 23:50

Se metade do que você escreveu for verdade... De qualquer modo valeu, vai
para o meu almanaque... E assim se vai o espaço de memória disponivel no meu
cérebro. ;-)

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 12:56
Assunto: [ciencialist] DE leite for FUCK


>Fatos Curiosos
>
>Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel
>após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa "O
>Killed" (zero mortos). Dai surgiu a expressão O.K. para indicar que
>tudo está bem.
>
>Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se
>referir a São José, diziam sempre "Pater Putatibus", abreviando em
>"P.P". Assim surgiu a idéia, nos paises de colonização espanhola, de
>chamar os José de Pepe.
>
>Cada rei no baralho representa um grande Rei ou Imperador da História:
>Espadas: Rei David (Israel)
>Paus: Alexandre Magno (Grécia)
>Copas: Carlos Magno (França)
>Ouros: Júlio César (Roma)
>
>No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito "é mais fácil
>um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino
>dos Céus"...o problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto,
>interpretou a palavra "kamelos" como camelo, quando na verdade, em
>grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos. A
>idéia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?
>
>Quando os conquistadores ingleses chegaram à Austrália, se assustaram
>ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente
>chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente
>pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O indígena sempre
>repetia "Kan Ghu Ru", e portanto o adaptaram ao ingles, "kanguroo"
>(canguru). Depois, os linguistas determinaram o significado, que era
>muito claro: os indígenas queriam dizer "Não te entendo".
>
>A parte do México conhecida como Iucatan vem da época da conquista,
>quando um espanhol perguntou a um indígena como eles chamavam esse
>lugar, e o indio respondeu "Yucatan". Mas o espanhol não sabia que ele
>estava informando "Não sou daqui".
>
>Antigamente, na Inglaterra, não se podia fazer sexo sem o
>consentimento do rei (a não ser que se tratasse de um membro da
>familia real). Quando queriam fazer amor, tinham que pedir para o
>monarca, que lhes entregava uma placa, que deviam colocar na frente da
>porta de seu quarto enquanto tivessem relações. A placa dizia
>"Fornification Under Consent of the King". Essa é a origem da palavra
>"fuck".
>
>=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
>Luiz Ferraz Netto
>UIN#: 31028111
>leo@barretos.com.br
>=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
>
>
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>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] unidades.
FROM: "Emerson Joucoski" <joucoski@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/12/1999 01:15

com "k" minúsculo é o quilograma.
ver http://physics.nist.gov/cuu/Units/index.html

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(021)41-9981-3430



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 30/12/1999 09:13



Luiz Ferraz Netto wrote:

> quando cai e mais dois ou três etc. E ainda explica o seguinte problema: Se
> vc serrar o cabo da vassoura exatamente sobre o CG e colocar os dois pedaços
> um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado pende a
> balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?

A balança deve pender para o lado MENOR : o lado dos pelos.
O Roberto chutou certo : O efeito alavanca do lado mais comprido faz com que
este
lado tenha um torque maior em relacao ao seu peso que o lado mais curto.
Isto eh , para q o torque ( Forca x Distancia ) seja o mesmo e haja equilibrio
o lado mais curto deve ter um peso maior q o lado + comprido.
Certo Leo ?
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: multiplos, submultiplos e tecno-futurologia
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 30/12/1999 10:25

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> aos q. dizem os futurologos os computadores nao vao desaparecer apenas
> pela diminuicao de tamanho - vao desaparecer por serem incorporados nos
> objetos de uso cotidiano: jah pensou numa escova de cabelos avisando q.
> jah eh ora de aplicar mais um pouco de fixador? uma xicara dizendo q. jah
> excedemos a dose de cafeina ingerida? um sanitario q. informa q. seu
> teste de gravidez deu positivo? os desktopos atuais simlpesmente vao
> deixar de fazer sentido segundo essa visao. eu acredito q. eh um cenario
> viavel: pras classes favorecidas economicamente.
>
> []s,
>
> roberto takata

Muito provavelmente o "Grande Irmao" fara'com que esta maravilha chegue a
todos!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 30/12/1999 11:44

> > quando cai e mais dois ou três etc. E ainda explica o seguinte
problema: Se
> > vc serrar o cabo da vassoura exatamente sobre o CG e colocar os
dois pedaços
> > um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado
pende a
> > balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?
>
> A balança deve pender para o lado MENOR : o lado dos pelos.
> O Roberto chutou certo : O efeito alavanca do lado mais comprido faz
com que
> este
> lado tenha um torque maior em relacao ao seu peso que o lado mais
curto.
> Isto eh , para q o torque ( Forca x Distancia ) seja o mesmo e haja
equilibrio
> o lado mais curto deve ter um peso maior q o lado + comprido.

Errado... ainda que o cabo seja colocado no prato paralelamente à barra
que sustenta o pratos, como eles estão (ou deveriam estar) pendurados
por fios, o prato vai se inclinar até que o CG do cabo (ou
cabo+prato+fio) esteja na mesma vertical que o ponto que prende o fio
na barra lá em cima.

Se isso fosse verdade, só poderíamos medir com precisão minimamente
razoável em balança de prato os corpos pequenos, e essa variável na
verdade não influi no problema.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: multiplos e submultiplos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/12/1999 11:45

> *pico*- e se quiserem acrescentem os inusuais femto, atto(fica sonoro se vc

verdade, esqueci-me desse tbm... a ordem de pl eh usada nas preparacoes
para PCR, p.e.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh, Agora é Maharish
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/12/1999 11:52

> Quando ao prédio do Maharish, não tenho nada contra, se não meterem a mão no
> nosso bolso. Mas vocês acreditam em papai noel?

bem, alem de papai-noel provavelmente vir a ser generoso nesse
empreendimento (quem disse q. nao vao aliviar no iptu?), opiniao - minha,
eh uma ofensa ao bom gosto: pra q. se quer um pusta predio assim plantado
nessa jah caotica cidade? vai estragar ainda mais a paisagem, atrapalhar
por anos a vida da vizinhanca (claro, sempre tem a desculpa de q.
estarah gerando emprego, etc, etc)...

claro, isso se nao acabar com goser - o sumeriano - tentando reencarnar no
topo do edificio, eqto um monstro de marshmellow escala-o (ao predio)
tentando pegar quatro caras de mochilas com aceleradores de particulas.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 30/12/1999 13:23



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > quando cai e mais dois ou três etc. E ainda explica o seguinte
> problema: Se
> > > vc serrar o cabo da vassoura exatamente sobre o CG e colocar os
> dois pedaços
> > > um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado
> pende a
> > > balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?
> >
> > A balança deve pender para o lado MENOR : o lado dos pelos.
> > O Roberto chutou certo : O efeito alavanca do lado mais comprido faz
> com que
> > este
> > lado tenha um torque maior em relacao ao seu peso que o lado mais
> curto.
> > Isto eh , para q o torque ( Forca x Distancia ) seja o mesmo e haja
> equilibrio
> > o lado mais curto deve ter um peso maior q o lado + comprido.
>
> Errado... ainda que o cabo seja colocado no prato paralelamente à barra
> que sustenta o pratos, como eles estão (ou deveriam estar) pendurados
> por fios, o prato vai se inclinar até que o CG do cabo (ou
> cabo+prato+fio) esteja na mesma vertical que o ponto que prende o fio
> na barra lá em cima.
>
> Se isso fosse verdade, só poderíamos medir com precisão minimamente
> razoável em balança de prato os corpos pequenos, e essa variável na
> verdade não influi no problema.

Errado,
Pense num problema equivalente :
Prenda uma bola de boliche 1kgr em uma extremidade de um cano rigido de 1
km e
de massa zero e na outra extremidade deste cano uma bolinha de gude 1gr.
O ponto de equlibrio vai estar em D a partir do centro da bola de boliche:

Torque Boloche = 1Kgr x D = 1gr x ( 1000-D ) = Torque bolinha

|--D--|-------------- 1000-D----------------------|
O--------------------------------------------------o
^

D = 1000/1001 ~ 1 metro

Portanto o equlibrio vai estar a um metro do centro da bola de boliche
mas, se pusermos as 2 bolas na balanca de prato ......
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 30/12/1999 17:18


> >
> > Errado... ainda que o cabo seja colocado no prato paralelamente à
barra
> > que sustenta o pratos, como eles estão (ou deveriam estar)
pendurados
> > por fios, o prato vai se inclinar até que o CG do cabo (ou
> > cabo+prato+fio) esteja na mesma vertical que o ponto que prende o
fio
> > na barra lá em cima.
> >
> > Se isso fosse verdade, só poderíamos medir com precisão minimamente
> > razoável em balança de prato os corpos pequenos, e essa variável na
> > verdade não influi no problema.
>
> Errado,
> Pense num problema equivalente :
> Prenda uma bola de boliche 1kgr em uma extremidade de um cano rigido
de 1
> km e
> de massa zero e na outra extremidade deste cano uma bolinha de gude
1gr.
> O ponto de equlibrio vai estar em D a partir do centro da bola de
boliche:
>
> Torque Boloche = 1Kgr x D = 1gr x ( 1000-D ) = Torque bolinha
>
> |--D--|-------------- 1000-D----------------------|


Você trocou as unidades. Qdo vc escreveu 1000 era em milímetros. D é
mais ou menos um milímetro - claro, o corpo mil vezes mais pesado tem
que ter mil vezes menos distância ao fulcro.
E além disso, ainda n vi como isso mudaria o meu argumento, seja 1mm ou
1m.
A propósito, o problema q vc propôs também não mudaria em nada se as
massas estivessem em pratos. O braço de alavanca se mede pela distância
entre o fulcro e a vertical que passa pela massa a ser pesada, e isso
não muda caso a massa eteja na barra ou no prato enquanto a barra
estiver horizontal.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 30/12/1999 19:16

Certo, a balança pende para o lado que tem a vassoura (ao serrar a vassoura
em seu CG, o lado da vassoura é o mais pesado). O CG da vassoura íntegra
está bem perto do lado da vassoura; indicando por F1 o peso do cabo (pedaço
entre o CG e a extremidade), por d1 a distância entre o ponto de aplicação
de F1 (CG1) e o CG do conjunto, por F2 o peso da parte que tem a vassoura e
por d1 p braço de alavanca dessa força, vem : F1. d1 = F2.d2 ==> como d2
<d1 ==> F2 > F1 ====> pende para o lado da vassoura.

Essa questão já caiu em vestibular pelo menos 5 vezes!

E o centro de percussão da vassoura ... onde está? ... prá que interessa?
... tem algo a ver com o vôo das bruxas na vassoura? ... e se essa vassoura
cair do 20o. andar de um prédio, em quantas partes se quebrará?

Festival da vassoura.

[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 30 de Dezembro de 1999 09:13
Assunto: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh




Luiz Ferraz Netto wrote:

> quando cai e mais dois ou três etc. E ainda explica o seguinte problema:
Se
> vc serrar o cabo da vassoura exatamente sobre o CG e colocar os dois
pedaços
> um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado pende a
> balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?

A balança deve pender para o lado MENOR : o lado dos pelos.
O Roberto chutou certo : O efeito alavanca do lado mais comprido faz com que
este
lado tenha um torque maior em relacao ao seu peso que o lado mais curto.
Isto eh , para q o torque ( Forca x Distancia ) seja o mesmo e haja
equilibrio
o lado mais curto deve ter um peso maior q o lado + comprido.
Certo Leo ?
[]s
jocax



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 30/12/1999 19:20

Vc não entendeu a questão corretamente. Que fio? A vassoura foi serrada
justamente sobre o CG ficando portanto dividida em dois pedaços: um que é
cabo puro e outro que tem um pedacinho de cabo e os pelos da vassoura. Cada
um desses pedaços foi colocado em seu prato (em qualquer posição ... a
'pesagem' não depende da posição do objeto no prato!).
Entendido?
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 30 de Dezembro de 1999 11:44
Assunto: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh


> > > quando cai e mais dois ou três etc. E ainda explica o seguinte
> problema: Se
> > > vc serrar o cabo da vassoura exatamente sobre o CG e colocar os
> dois pedaços
> > > um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado
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> > > balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?
> >
> > A balança deve pender para o lado MENOR : o lado dos pelos.
> > O Roberto chutou certo : O efeito alavanca do lado mais comprido faz
> com que
> > este
> > lado tenha um torque maior em relacao ao seu peso que o lado mais
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> > Isto eh , para q o torque ( Forca x Distancia ) seja o mesmo e haja
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> > o lado mais curto deve ter um peso maior q o lado + comprido.
>
> Errado... ainda que o cabo seja colocado no prato paralelamente à barra
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> cabo+prato+fio) esteja na mesma vertical que o ponto que prende o fio
> na barra lá em cima.
>
> Se isso fosse verdade, só poderíamos medir com precisão minimamente
> razoável em balança de prato os corpos pequenos, e essa variável na
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> Daniel
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Feliz Ano Novo
FROM: "Michelle S. De Marco" <misdm@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/12/1999 05:09


Gostaria de desejar a todos aqui da lista um Feliz Ano Novo , com muita
paz , saúde , amor muitas realizações e muito sucesso.

[]´s

Michelle



SUBJECT: [ciencialist] BUG Y2K
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/12/1999 07:33

Ajuste a coisa ... para não ter surpresas depois!

LIVRE SEU PC do BUG

Veja como proceder:

1) Clique em INICIAR ==> clique em PAINEL DE CONTROLE;
2) Na tela que se exibe dê duplo clique sobre CONFIGURAÇÕES REGIONAIS;
3) Na nova tela, tipo fichário, clique em DATA (última ficha á direita);
4) Na linha de informações "ESTILO DE DATA ABREVIADA", veja se constam 2
dígitos no local do ano "aa".
Se nessa linha constar "dd/mm/aa", o bicho pega. É preciso alterar esse
final para "aaaa". Há dois modos para alterar isso:
(a) clicando no botão-seta ao lado da informação e no pop-menu que se
estende verificar se existe a notação "dd/mm/aaaa" ... se existir, clique
nele ... clique em APLICAR e vai dando OK sucessivos;
(b) Na linha onde está "dd/mm/aa", altere 'manualmente' para "dd/mm/aaaa".
... APLICAR e OKs finais.

Pronto ... lá se foi o problema do Y2K ... o bug do milênio.

[ ]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: "Lilith" <lilith@stetnet.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/12/1999 08:28

Desejo a todos uma boa passagem de ano, e o proximo com planos e sonhos
realizados.

"Quando voce se lança numa jornada, e o fim parece cada vez mais distante,
então voce percebe que o verdadeiro fim era o percurso." (Karlfried Graf
Dürckheim)




SUBJECT: [ciencialist] Feliz Ano 2.000
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/12/1999 08:32

Desejo a todos um Ano Novo repleto de alegrias!

Abraços,

Nair.

.






SUBJECT: [ciencialist] de mario sergio para a lista:feliz ano 2000
FROM: "Mario Sergio Simoes" <mssimoes@activenetpiraju.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 31/12/1999 13:12

      Feliz ano 2000

SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario V
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 31/12/1999 18:13

Olá pessoal!!

Últimas do ano!! :o)

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====

>a ironia era a interpretacao q. mais cabia naquele contexto... mas
enfim,
>nao sou eu q. vou dizer pra vc o q. vc mesmo quis dizer, certo? (apenas
>dizendo a *impressao* q. passou)

A que mais cabia para vc, não é??

Ok. Vou reler a mensagem colocando um "Em minha opinião" antes de tudo.
:o)

Olha, os cientistas são os 'sábios' de nossa época, socialmente falando.
Acho que já disse isso. Eles têm a função social estabelecer os
critérios
para a contrução das verdades e a aplicação dos mesmos. Diria q
negar isso é semelhante ao Caetano Veloso sair pela tangente negando que
é um formador de opinião. E olhe que sou baiano!! :o)


>o T0 (Tinicial) era claramente uma variavel nas equacoes... nao lhe foi
>atribuido valores diferentes arbitrariamente... temos com o dado da
>datacao um T0 com um certo valor (1325, no valor medio dos extremos de
>variacao do intervalo de confianca) pra um modelo (o sem contaminacao)
e o
>um outro para o modelo com contaminacao (1255 mais ou menos)... a
natureza
>da variavel eh a mesma, nao faria sentido codificah-la de maneira
>distinta: ateh por questao de comparacao... poderia chamar um de
modelo I
>e outro de modelo II e chamar um T0 de T0<I> e outro de T0<II>? eh...
>seria uma possibilidade. mas nao creio q. tenha causado confusao...

Bom, eu discordo, por haver haver um componente conceitual, relacionado
à constância da quantidade inicial de carbono, e não apenas uma passagem
matemática. Poderia mostrar o que digo, mas você acha que seria
necessário??
Pessoalmente, creio que só criaria mais uma polêmica inutilmente chata
na lista, do tipo que acaba sendo uma opinião contra a outra. E, afinal
de contas,
a matéria já foi publicada.
Mas se achar que vale a pena, vamos lá.


>mal intencionado eu? bem, fica apenas a minha palavra: nao fui...
(poderia
>ficar ofendido, etc... mas deixa pra la', nao eh o meu departamento)

Na verdade, pelo que já observei aqui, não creio que houvesse algum tipo
de má intenção de sua parte, pelo contrário. Prefiro achar que são
vícios que adquirimos pelas demosntrações mal-intencionadas que vemos
nos livros.


>qto
>aa apresentacao das equacoes: sorry, nao dah pra fazer milagres num
texto
>ascii... se vc tivesse conferido a versao final
>(http://www2.uol.com.br/observatorio/ofjor/ofc051299.htm) veria q. me
>esforcei em html: infelizmente nao pude me livrar dos parenteses
>e colchetes.
>
>do desenvolvimento da formula - tto qto cuidei - nao houve omissao... a
>resolucao, sim, eu nao fiz passo a passo porq. nao quero ofender a
>inteligencia do leitor medio do site... alias inicialmente nao me dei
ao
>trabalho de nem sequer desenvolver as formulas - facilmente dedutiveis
do
>conhecimento do ensino medio de ciencias e matematica (p.e. eu nao tive
>nenhum treinamento em fisica nuclear) - algumas circunstancias (e.g. a
>replica do jornalista) levaram-me a explicitah-las na minha
>contra-resposta (alguem sabe se 'treplica' jah foi dicionarizada?)

Argh, desculpe, mas essa conversa de "É óbvio" é coisa de professor
preguiçoso!!
Mas entendo o que quer dizer. É uma escolha sua, porque o limite
do que é necessário ser deduzido é arbitrário, ou melhor, subjetivo.


>a troca de carbono, imagino eu, poderia ser medida com um contador de
>particulas beta... tem dois modos: faz-se a contagem antes e depois do
>teste e verifica-se a variacao na contagem ou tomam-se duas amostras,
uma
>q. se submete aa exposicao aa fumaca e outra q. nao e faz-se a
contagem...
>como se a proporcao do C14 na fumacao for igual ao do pano nao vai se
>detectar troca alguma ou se usa amostras de tecidos antigos ou a fumaca
>apresenta uma proporcao diferente...
>
>a contagem de particulas beta da um indicativo de qtos atomos de
carbonos
>estao de desintegrando na amostra e a partir dai' estima-se o tota de
>atomos de carbono...

Médio. Isso serviria para um linho antigo.
Pelo que lembro do livro, não foi esse o caso.
Lembra que falei que foram duas experiências?? Na que usou o pano do
sítio arqueológico ele apenas aplicou o teste C-14 (Estou falando de
memória).
Mas talvez eu não esteja me lembrando, ou o livro tenha omitido.


>
>nao penso como vc... quer dizer: estou atento para o fato dos ceticos
tbm
>estarem sujeitos a interferencia de ordem afetivo-emocional... mas nao
eh
>apenas o teste de C14 q. se poem contra a autenticidade e mesmo q.
fosse
>assim (dado q. o teste foi bem feito) jah seria uma suspeita suficiente
>para se descartar a hipotese da autenticidade...
>mas nao existe por exemplo, a despeito do q. os defensores da
>autenticidade dizem, tracos de sangue no tecido... as manchas vermelhas
>apresentam uma composicao de pigmentos usados na idade media...

Aqui voltaríamos a discutir a autenticidade em si, o que já não dá para
mim,
porque devolvi o livro. Provavelmente, entretanto, para cada argumento
contra, existe uma resposta à altura por parte dos pró-sudário (Lembro
que
todas as objeções citadas por vc na mensagem foram comentadas e
refutadas).


>o criacionismo seria perfeitamente provavel se se encontrarem um
fossil de
>coelho em rochas cambrianas...
>
>o sudario eh sim algo concreto, da mesma forma q. o registro fossil...

Com uma diferença... Um existe e o outro não. ;o)

De certo modo, nesse caso, as posições dos céticos e dos religiosos
estariam invertidas, no sentido que a ciência não conseguiu encontrar
ainda um método que reproduza o sudário, mas isso não é problema
porque "Algum dia podem descobrí-lo", e os criacionistas não
conseguiram
detectar um "fóssil de coelho", mas isso não é problema, porque
"Algum dia podem achá-lo". :o)


>mas a diferenca de hipoteses autenticidade vs. falsificacao tem sim a
>mesma natureza das de evolucao vs criacionismo...

Assim como entre o big bang e o universo estacionário, darwin e
lamarck, luz
como onda ou como partícula, etc. Isso é do método, e não do problema.

>nao disse q. sou neutro... (permissao de duvidar de mim vc nao preciso,
>alias ninguem precisa)... mas o incomodo (sem aspas) nao tem nada a ver
>com a questao do q. eu acho q. eh misticismo ou do q. eh real... eh
apenas
>questao de se ater aos fatos - se os fatos apontassem sistematicamente
>para a veracidade realmente eu - apesar de surpreso - soh teria q.
>aceitar... p.e. a teoria quantica - tem muito dela q. me causa uma
certa
>estranheza - mas os testes tEm confirmado muito de sua predicao... nao
vou
>fechar o olho e achar q. ela esta' completamente errada so' porq. eu
>quero...

Nem completamente certa, pela expressão que usou.

A coisa vai além de meros resultados, pois estes em si só valem na
presença de um sistema de interpretação. Talvez até isso se
relacione com Godel, que discutimos antes (A lista, não eu e você).
A célebre discussão entre Einstein e Bohr mostra como as convicções
anteriores podem impedir, a despeito de toda pretensa objetividade,
a aceitação das idéias. Isso para ficarmos no território da Ciência.
Na verdade, pode até indicar que a objetividade absoluta
atrapalharia mais do que qualquer coisa.
Esse é possivelmente outro motivo pelo qual não se acabam com as
pseudociências apenas através da cultura científica.

Na lista, no geral, certa vez eu observei um exemplo do que acabei
de falar quando alguém falou de um assunto, não lembro bem (Estava
ocupado na época), algo sobre as aparições de Fátima. A impressão
que tive foi de um grande entusiasmo, até que alguém trouxe uma
informação que contradisse tudo, e mostrou que não parecia ser
viável aquela história. (Tinha algo a ver com Salazar)
(Espero que não tenhamos que começar a discutir esse assunto também)

Ou seja, dois pesos, duas medidas. (Não que eu ache isso bom ou ruim)

>
>apenas para registro: eu comeco por questionar a mim mesmo... nao me
>garante muitas coisas, mas eh um exercicio q. faco... nao sou 'cetico'
no
>sentido proprio do termo (se eh q. isso tem sentido proprio), mas
procuro
>verificar se as afirmacoes estao acima de qq duvida razoavel...

É uma boa. Gosto disso também. A gente tenta fazer o melhor que pode,
né??
Ou "A gente fazemos o que podemos!" :o)

Acho que deveriam cunhar um novo termo para designar os que adotam o
ceticismo como ideologia. Talvez "ceticista" fosse uma boa escolha.
(Se bem que é muito feio!!)


>
>qto aa minha subjetividade ela eh declarada - tbm estah no texto q.
faco
>alguns julgamentos de valor...

Declarada dentro dos limites nos quais vc acredita serem verdadeiros.
Particularmente, sendo, como já disse, um realista, deve crer que uma
parte do que acredita está suficientemente demonstrada para que, se algo
a contraria, então esse algo deve estar errado. E, novamente, para dois
pesos temos duas medidas. hehehe, gosto dessa frase. Isso é realmente
uma verdade universal! :o)

O problema da subjetividade é que ela é um conceito muito "subjetivo".
(Desculpe, não resisti) :o)

>
>bem, qto a autoridade da igreja catolica, simplesmente nao eh meu
objetivo
>contesta'-la, muito menos via a verificacao da falsidade do sudario -
ateh
>porq. eu estou ciente da posicao oficial da igreja em relacao aa
>'reliquia'...
>
>nao acreditar na imparcialidade da ciencia eh bom... eu nao acredito
nisso
>tbm (entendendo-se ciencia nesse contexto como o corpo de
cientistas)...

Eu já não diferencio. Aplico essa idéia a qualquer elemento dela,
incluindo
as técnicas.

>
>mas separemos alhos de bugalhos... isso nao 'prova' (ou estabelece como
>acima de qq duvida razoavel) q. o sudario seja autentico... isso nao
>minimiza os problemas da hipotese da autenticidade...

Bem, isso é verdade. Mas lança uma luz sobre os motivos pelos quais
é tão importante provar algo. Aqui, não temos mais os motivos, para
mim legítimos, de busca pelo conhecimento, de saber afinal em que
tipo de mundo vivemos. Vejo uma disputa de território, apenas isso.

>
>no tempo soh levantei a questao por causa de um artigo q. nao apenas
era
>tendencioso, mas simplesmente agredia o bom senso das pessoas, apelando
>para o lado emocional, dando como definitivas provas inconclusivas, mal
>interpretadas ou mesmo forjadas... revoltou-me particularmente por
isso se
>dar num veiculo de jornalismo cientifico (ao menos supostamente
>desempenhando esse papel)... nao foi intencao minha declarar como
falso ou
>verdadeiro o sudario (tbm declarei isso - e pra nao dar falso ares de
>neutralidade eu tbm deixei claro q. eu nao acredito - por ora - q. seja
>verdadeiro): foi simplesmente chamar a atencao para as falhas logicas
na
>construcao do raciocinio em q. se baseou o artigo - aih d'eu ter me
>sentido aa vontade de tecer os comentarios...

Ok.

Só como um adendo, o jornalismo, é claro, seja científico ou não,
também não pode ser visto como imparcial.

[]´s

Ego



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 31/12/1999 18:22

Olá gentes!

> É uma questão de força de atrito máxima despertada e momento de
forças.
> Faça ... e se tiver interessado no texto completo do experimento,
envio de
> imediato.

Eu tenho interesse no texto!!


>
> aliás, vassoura dá margem a uma boa hora de palestra ... acha-se o CG
(e
> equaciona-se a demonstração), acha-se o centro de percussão, explica o
> comportamento das bruxas sobre a vassoura, explica porque a vassoura
usada
> tem aquela mancha de sujeira exatamente naquele local (olhe para o
cabo de
> sua vassoura), explica porque criança usando vassoura ou rodo ele
trepida e
> deixa marca de ondas no chão, explica porque giz quebra em 2, 3 ou 4
partes
> quando cai e mais dois ou três etc.

Tem tudo isso no texto??


E ainda explica o seguinte problema: Se
> vc serrar o cabo da vassoura exatamente sobre o CG e colocar os dois
pedaços
> um em cada prato de uma balança de braços iguais, prá que lado pende a
> balança ... para o lado do cabo ... para o lado que tem a vassoura?

Bem, geralmente se imagina que o centro de gravidade é calculado pela
massa ou pelo peso. A rigor, seria melhor falarmos em torques porque a
cada pedacinho de massa corresponde uma distância diferente. Desse
modo, diria que a balança penderá para o lado que estiver com o centro
de massa individual mais distante (Ou seria mais próximo??? Teria que
parar para pensar um pouco).

[]´s

Ego





SUBJECT: [ciencialist] ameaças
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 31/12/1999 18:24

Olá!!

>k) a existência de uma lista de debates envolve responsabilidades
jurídicas >pelo que nela transitar de ofensivo a leis vigentes. Se
quiser pode entender >isso como uma ameaça que não perderei tempo dando
explicações. Mas adianto >que tornou-se absolutamente certo agora que
essa irresponsabilidade adjetiva >vai parar dentro de processo judicial
com relação a Daniel Sottomaior >Pereira, se de imediato o moderador da
lista não tomar providências >adequadas. Eu disse adequadas. E esse
"se" ainda é uma chance que não >precisaria estar oferecida.


Que é isso!!
Só pode ser uma brincadeira!!




SUBJECT: [ciencialist] 2000
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 31/12/1999 18:26

Essa é só para desejar um feliz ano-novo para todos!!

[]´s

Ego



SUBJECT: [ciencialist] dois mil
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/12/1999 18:54

Feliz ano Novo para todos, e um ótimo 2000.
 
Abraços,
H. Caprini.
 

SUBJECT: [ciencialist] Era Uri Geller, virou Rajnessh
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/12/1999 18:59

 
> É uma questão de força de atrito máxima despertada e momento de
forças.
> Faça ... e se tiver interessado no texto completo do experimento,
envio de
> imediato.

Eu tenho interesse no texto!!
 
Eu tenho igual interesse pelo texto.
 
[]'s
 
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Feliz Ano Novo!!!
FROM: "Prof. Antonio A. J. Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 31/12/1999 19:55

Um feliz ano ano novo a todos os membros da lista, repleto de paz e felicidade.
 
Espero que possamos manter sempre as discussões em alto nível científico.
 
Um grande abraço,
 
[]'s
 
--
Prof. Antonio Godoy
Físico Amador e Graduando em Química
Professor de Física e Química no Ensino Médio
Maringá - PR
Brasil
 
prof_godoy@teracom.com.br
ICQ #28370022
 
"Deus deixa pistas para que o homem descubra a Verdade".
 
A. Einstein--

SUBJECT: [ciencialist] Vassoura, unidades e torques
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 31/12/1999 20:58

Se ainda não o fiz, eis a oportunidade: Boas Festas a todos da lista e
Sucesso nas empreitadas em 2000 e seguintes.
a) quem pediu o texto sobre as vassouras ... já enviei (.doc).
b) pitacos para o pessoal que mexe com integrais abelianas e elétrons ... e
esquece os arroz com feijão:

1) k é abreviação do prefixo grego 'kilo' (ou quilo) para indicar a
quantidade 1000; 10k significa 10 000.
Quem for comprar 5 quilos (5k) de batatas estará indo comprar 5000
batatas ... nem mais nem menos!
Quem for comprar 5 quilogramas (5kg) de batatas estará indo comprar uma
massa de batatas de 5000 gramas.
Quem for comprar 5 quilogramas-força (5kgf) de batatas levará para casa
um peso de 5000 gramas-força (gf).
k (isolado) = 1000
kg = quilograma = 1000 g; kgf (quilograma-força) = 1000 gf; etc.....
=======> kgr não existe!
Nota: num local da Terra onde o valor de g (aceleração da gravidade) é
'normal' (9,80665 m/s/s), o 'número' que indica uma massa em quilogramas,
também indicará seu peso em quilogramas-força.

---> g(normal), se m = 5kg , então p = 5kgf
Se g não for normal a massa do corpo deve ser convertida para u.t.m.
(unidade técnica de massa) e posteriormente ter seu peso (p = mg) calculado
em quilogramas-força.

2) Num sistema, para determinados fins, as massas de algumas de suas partes
podem ser neglicenciadas 'em confronto com a totalidade das demais'. Um
'tubo' de massa zero e 1 km de comprimento, em confronto com as demais
massas (boliche + bolinha) de 1,001 kg é hipótese 'prá valer'!
Alias, não ví qual o propósito de desprezar a massa do tubo (na questão
proposta): um tubo de 1 km de comprimento e massa M leva em suas
extremidades as bolas de massas m' e m" (com m' > m"). Serra-se esse tubo
bem sobre o CG do sistema. Cada uma das partes é colocada num dos pratos de
uma balança de braços iguais. Para que lado pende a balança?
O problema não se altera em nada!

NOTA: Nesse tubo, o CG praticamente coincide com o CM (centro de massa);
isso não acontecerá se o tubo tiver 100 km de comprimento e estiver na
vertical do lugar.

[]'s
O escriba

> >
> > Errado,
> > Pense num problema equivalente :
> > Prenda uma bola de boliche 1kgr em uma extremidade de um cano rigido
> de 1
> > km e
> > de massa zero e na outra extremidade deste cano uma bolinha de gude
> 1gr.
> > O ponto de equlibrio vai estar em D a partir do centro da bola de
> boliche:
> >
> > Torque Boloche = 1Kgr x D = 1gr x ( 1000-D ) = Torque bolinha
> >
> > |--D--|-------------- 1000-D----------------------|
>
>
> Você trocou as unidades. Qdo vc escreveu 1000 era em milímetros. D é
> mais ou menos um milímetro - claro, o corpo mil vezes mais pesado tem
> que ter mil vezes menos distância ao fulcro.
> E além disso, ainda n vi como isso mudaria o meu argumento, seja 1mm ou
> 1m.
> A propósito, o problema q vc propôs também não mudaria em nada se as
> massas estivessem em pratos. O braço de alavanca se mede pela distância
> entre o fulcro e a vertical que passa pela massa a ser pesada, e isso
> não muda caso a massa eteja na barra ou no prato enquanto a barra
> estiver horizontal.
>
>
> Daniel
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Pagina da lista:
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/
> ----------------
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
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>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 31/12/1999 21:02


> > Prenda uma bola de boliche 1kgr em uma extremidade de um cano rigido

Pergunto: para todos os efeitos, quem é mais resistente; um cano (oco) ou um
vergalhão (maciço), de mesmo material e mesmo diâmetro?

[]'s

Léo



SUBJECT: [ciencialist] RES: Vassoura, unidades e torques
FROM: "Emerson Joucoski" <joucoski@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 31/12/1999 22:10

aí vc entrou em um ponto q adoro questionar com meus alunos: quando o CG é
diferente do CM?

alguém saberia explicar? boas festas!!!

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(0021)41-9981-3430


| -----Mensagem original-----
| De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
| Enviada em: Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1999 19:58
| Para: ciencialist@eGroups.com
| Assunto: [ciencialist] Vassoura, unidades e torques
|
|
| Se ainda não o fiz, eis a oportunidade: Boas Festas a todos da lista e
| Sucesso nas empreitadas em 2000 e seguintes.
| a) quem pediu o texto sobre as vassouras ... já enviei (.doc).
| b) pitacos para o pessoal que mexe com integrais abelianas e
| elétrons ... e
| esquece os arroz com feijão:
|
| 1) k é abreviação do prefixo grego 'kilo' (ou quilo) para indicar a
| quantidade 1000; 10k significa 10 000.
| Quem for comprar 5 quilos (5k) de batatas estará indo comprar 5000
| batatas ... nem mais nem menos!
| Quem for comprar 5 quilogramas (5kg) de batatas estará indo
| comprar uma
| massa de batatas de 5000 gramas.
| Quem for comprar 5 quilogramas-força (5kgf) de batatas levará
| para casa
| um peso de 5000 gramas-força (gf).
| k (isolado) = 1000
| kg = quilograma = 1000 g; kgf (quilograma-força) = 1000 gf; etc.....
| =======> kgr não existe!
| Nota: num local da Terra onde o valor de g (aceleração da gravidade) é
| 'normal' (9,80665 m/s/s), o 'número' que indica uma massa em quilogramas,
| também indicará seu peso em quilogramas-força.
|
| ---> g(normal), se m = 5kg , então p = 5kgf
| Se g não for normal a massa do corpo deve ser convertida para u.t.m.
| (unidade técnica de massa) e posteriormente ter seu peso (p = mg)
| calculado
| em quilogramas-força.
|
| 2) Num sistema, para determinados fins, as massas de algumas de
| suas partes
| podem ser neglicenciadas 'em confronto com a totalidade das demais'. Um
| 'tubo' de massa zero e 1 km de comprimento, em confronto com as demais
| massas (boliche + bolinha) de 1,001 kg é hipótese 'prá valer'!
| Alias, não ví qual o propósito de desprezar a massa do tubo
| (na questão
| proposta): um tubo de 1 km de comprimento e massa M leva em suas
| extremidades as bolas de massas m' e m" (com m' > m"). Serra-se esse tubo
| bem sobre o CG do sistema. Cada uma das partes é colocada num dos
| pratos de
| uma balança de braços iguais. Para que lado pende a balança?
| O problema não se altera em nada!
|
| NOTA: Nesse tubo, o CG praticamente coincide com o CM (centro
| de massa);
| isso não acontecerá se o tubo tiver 100 km de comprimento e estiver na
| vertical do lugar.
|
| []'s
| O escriba
|
| > >
| > > Errado,
| > > Pense num problema equivalente :
| > > Prenda uma bola de boliche 1kgr em uma extremidade de um cano rigido
| > de 1
| > > km e
| > > de massa zero e na outra extremidade deste cano uma bolinha de gude
| > 1gr.
| > > O ponto de equlibrio vai estar em D a partir do centro da bola de
| > boliche:
| > >
| > > Torque Boloche = 1Kgr x D = 1gr x ( 1000-D ) = Torque bolinha
| > >
| > > |--D--|-------------- 1000-D----------------------|
| >
| >
| > Você trocou as unidades. Qdo vc escreveu 1000 era em milímetros. D é
| > mais ou menos um milímetro - claro, o corpo mil vezes mais pesado tem
| > que ter mil vezes menos distância ao fulcro.
| > E além disso, ainda n vi como isso mudaria o meu argumento, seja 1mm ou
| > 1m.
| > A propósito, o problema q vc propôs também não mudaria em nada se as
| > massas estivessem em pratos. O braço de alavanca se mede pela distância
| > entre o fulcro e a vertical que passa pela massa a ser pesada, e isso
| > não muda caso a massa eteja na barra ou no prato enquanto a barra
| > estiver horizontal.
| >
| >
| > Daniel
| >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Vassoura, unidades e torques
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 01/01/2000 00:32

O CG é função do campo gravitacional. O CM é independente desse campo.
Quanto o corpo em questão está imerso em um campo de gravidade uniforme (g
constante para todos os pontos do corpo) então CG coincide com CM. Fora
dessa hipótese CG é distinto do CM.
Uma hipotética situação para vislumbrar um caso desses é imaginar uma barra
homogênea de comprimento 12 000 km posta ao lado da Terra (sem nenhuma
posição particular).
Na Torre Eiffel o CG está uns 3 cm abaixo do CM.

Que acontece com um corpo quando recebe uma pancada fora de seu CM?

[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Emerson Joucoski <joucoski@zaz.com.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1999 22:10
Assunto: [ciencialist] RES: Vassoura, unidades e torques


aí vc entrou em um ponto q adoro questionar com meus alunos: quando o CG é
diferente do CM?

alguém saberia explicar? boas festas!!!

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(0021)41-9981-3430


| -----Mensagem original-----
| De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
| Enviada em: Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1999 19:58
| Para: ciencialist@eGroups.com
| Assunto: [ciencialist] Vassoura, unidades e torques
|
|
| Se ainda não o fiz, eis a oportunidade: Boas Festas a todos da lista e
| Sucesso nas empreitadas em 2000 e seguintes.
| a) quem pediu o texto sobre as vassouras ... já enviei (.doc).
| b) pitacos para o pessoal que mexe com integrais abelianas e
| elétrons ... e
| esquece os arroz com feijão:
|
| 1) k é abreviação do prefixo grego 'kilo' (ou quilo) para indicar a
| quantidade 1000; 10k significa 10 000.
| Quem for comprar 5 quilos (5k) de batatas estará indo comprar 5000
| batatas ... nem mais nem menos!
| Quem for comprar 5 quilogramas (5kg) de batatas estará indo
| comprar uma
| massa de batatas de 5000 gramas.
| Quem for comprar 5 quilogramas-força (5kgf) de batatas levará
| para casa
| um peso de 5000 gramas-força (gf).
| k (isolado) = 1000
| kg = quilograma = 1000 g; kgf (quilograma-força) = 1000 gf; etc.....
| =======> kgr não existe!
| Nota: num local da Terra onde o valor de g (aceleração da gravidade) é
| 'normal' (9,80665 m/s/s), o 'número' que indica uma massa em quilogramas,
| também indicará seu peso em quilogramas-força.
|
| ---> g(normal), se m = 5kg , então p = 5kgf
| Se g não for normal a massa do corpo deve ser convertida para u.t.m.
| (unidade técnica de massa) e posteriormente ter seu peso (p = mg)
| calculado
| em quilogramas-força.
|
| 2) Num sistema, para determinados fins, as massas de algumas de
| suas partes
| podem ser neglicenciadas 'em confronto com a totalidade das demais'. Um
| 'tubo' de massa zero e 1 km de comprimento, em confronto com as demais
| massas (boliche + bolinha) de 1,001 kg é hipótese 'prá valer'!
| Alias, não ví qual o propósito de desprezar a massa do tubo
| (na questão
| proposta): um tubo de 1 km de comprimento e massa M leva em suas
| extremidades as bolas de massas m' e m" (com m' > m"). Serra-se esse tubo
| bem sobre o CG do sistema. Cada uma das partes é colocada num dos
| pratos de
| uma balança de braços iguais. Para que lado pende a balança?
| O problema não se altera em nada!
|
| NOTA: Nesse tubo, o CG praticamente coincide com o CM (centro
| de massa);
| isso não acontecerá se o tubo tiver 100 km de comprimento e estiver na
| vertical do lugar.
|
| []'s
| O escriba
|
| > >
| > > Errado,
| > > Pense num problema equivalente :
| > > Prenda uma bola de boliche 1kgr em uma extremidade de um cano rigido
| > de 1
| > > km e
| > > de massa zero e na outra extremidade deste cano uma bolinha de gude
| > 1gr.
| > > O ponto de equlibrio vai estar em D a partir do centro da bola de
| > boliche:
| > >
| > > Torque Boloche = 1Kgr x D = 1gr x ( 1000-D ) = Torque bolinha
| > >
| > > |--D--|-------------- 1000-D----------------------|
| >
| >
| > Você trocou as unidades. Qdo vc escreveu 1000 era em milímetros. D é
| > mais ou menos um milímetro - claro, o corpo mil vezes mais pesado tem
| > que ter mil vezes menos distância ao fulcro.
| > E além disso, ainda n vi como isso mudaria o meu argumento, seja 1mm ou
| > 1m.
| > A propósito, o problema q vc propôs também não mudaria em nada se as
| > massas estivessem em pratos. O braço de alavanca se mede pela distância
| > entre o fulcro e a vertical que passa pela massa a ser pesada, e isso
| > não muda caso a massa eteja na barra ou no prato enquanto a barra
| > estiver horizontal.
| >
| >
| > Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] ???????????????
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 01/01/2000 00:36

Lembram-se do ano passado? Era 1999. Espero que o bug não os tenham pego.
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Em portugues nos entendemos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/01/2000 02:36

"Tolerar a existência do outro,
e permitir que ele seja diferente,
ainda é muito pouco.

Quando se tolera,
apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade,
mas de superioridade de um sobre o outro.

Deveríamos criar uma relação entre as pessoas,
da qual estivessem excluídas
a tolerância e a intolerância."

José Saramago,
enviou especialmente para a ciencialist a única regra que ela precisa ter ...
Agora discutam as penas, mas não em pvt.
(Obs.: pena de morte é ainda proibida no Brasil)

[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Vassoura, unidades e torques
FROM: "Emerson Joucoski" <joucoski@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 01/01/2000 05:18

estando o corpo livre da ação de demais forças externas (ou vínculos) ele
descrevera um movimento rotacional em torno do seu CM.

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(0021)41-9981-3430


| -----Mensagem original-----
| De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
| Enviada em: Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1999 23:33
| Para: ciencialist@eGroups.com
| Assunto: [ciencialist] Re: RES: Vassoura, unidades e torques
|
|
| O CG é função do campo gravitacional. O CM é independente desse campo.
| Quanto o corpo em questão está imerso em um campo de gravidade uniforme (g
| constante para todos os pontos do corpo) então CG coincide com CM. Fora
| dessa hipótese CG é distinto do CM.
| Uma hipotética situação para vislumbrar um caso desses é imaginar
| uma barra
| homogênea de comprimento 12 000 km posta ao lado da Terra (sem nenhuma
| posição particular).
| Na Torre Eiffel o CG está uns 3 cm abaixo do CM.
|
| Que acontece com um corpo quando recebe uma pancada fora de seu CM?
|
| []'s
| Léo
| =.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
| Luiz Ferraz Netto
| UIN#: 31028111
| leo@barretos.com.br
| =.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
| -----Mensagem Original-----
| De: Emerson Joucoski <joucoski@zaz.com.br>
| Para: <ciencialist@eGroups.com>
| Enviada em: Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1999 22:10
| Assunto: [ciencialist] RES: Vassoura, unidades e torques
|
|
| aí vc entrou em um ponto q adoro questionar com meus alunos: quando o CG é
| diferente do CM?
|
| alguém saberia explicar? boas festas!!!
|
| ---
| Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
| +55(0021)41-9981-3430
|
|
| | -----Mensagem original-----
| | De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
| | Enviada em: Sexta-feira, 31 de Dezembro de 1999 19:58
| | Para: ciencialist@eGroups.com
| | Assunto: [ciencialist] Vassoura, unidades e torques
| |
| |
| | Se ainda não o fiz, eis a oportunidade: Boas Festas a todos da lista e
| | Sucesso nas empreitadas em 2000 e seguintes.
| | a) quem pediu o texto sobre as vassouras ... já enviei (.doc).
| | b) pitacos para o pessoal que mexe com integrais abelianas e
| | elétrons ... e
| | esquece os arroz com feijão:
| |
| | 1) k é abreviação do prefixo grego 'kilo' (ou quilo) para indicar a
| | quantidade 1000; 10k significa 10 000.
| | Quem for comprar 5 quilos (5k) de batatas estará indo comprar 5000
| | batatas ... nem mais nem menos!
| | Quem for comprar 5 quilogramas (5kg) de batatas estará indo
| | comprar uma
| | massa de batatas de 5000 gramas.
| | Quem for comprar 5 quilogramas-força (5kgf) de batatas levará
| | para casa
| | um peso de 5000 gramas-força (gf).
| | k (isolado) = 1000
| | kg = quilograma = 1000 g; kgf (quilograma-força) = 1000 gf;
| etc.....
| | =======> kgr não existe!
| | Nota: num local da Terra onde o valor de g (aceleração da
| gravidade) é
| | 'normal' (9,80665 m/s/s), o 'número' que indica uma massa em
| quilogramas,
| | também indicará seu peso em quilogramas-força.
| |
| | ---> g(normal), se m = 5kg , então p = 5kgf
| | Se g não for normal a massa do corpo deve ser convertida para u.t.m.
| | (unidade técnica de massa) e posteriormente ter seu peso (p = mg)
| | calculado
| | em quilogramas-força.
| |
| | 2) Num sistema, para determinados fins, as massas de algumas de
| | suas partes
| | podem ser neglicenciadas 'em confronto com a totalidade das demais'. Um
| | 'tubo' de massa zero e 1 km de comprimento, em confronto com as demais
| | massas (boliche + bolinha) de 1,001 kg é hipótese 'prá valer'!
| | Alias, não ví qual o propósito de desprezar a massa do tubo
| | (na questão
| | proposta): um tubo de 1 km de comprimento e massa M leva em suas
| | extremidades as bolas de massas m' e m" (com m' > m"). Serra-se
| esse tubo
| | bem sobre o CG do sistema. Cada uma das partes é colocada num dos
| | pratos de
| | uma balança de braços iguais. Para que lado pende a balança?
| | O problema não se altera em nada!
| |
| | NOTA: Nesse tubo, o CG praticamente coincide com o CM (centro
| | de massa);
| | isso não acontecerá se o tubo tiver 100 km de comprimento e estiver na
| | vertical do lugar.
| |
| | []'s
| | O escriba
| |
| | > >
| | > > Errado,
| | > > Pense num problema equivalente :
| | > > Prenda uma bola de boliche 1kgr em uma extremidade de um
| cano rigido
| | > de 1
| | > > km e
| | > > de massa zero e na outra extremidade deste cano uma bolinha de gude
| | > 1gr.
| | > > O ponto de equlibrio vai estar em D a partir do centro da bola de
| | > boliche:
| | > >
| | > > Torque Boloche = 1Kgr x D = 1gr x ( 1000-D ) = Torque bolinha
| | > >
| | > > |--D--|-------------- 1000-D----------------------|
| | >
| | >
| | > Você trocou as unidades. Qdo vc escreveu 1000 era em milímetros. D é
| | > mais ou menos um milímetro - claro, o corpo mil vezes mais pesado tem
| | > que ter mil vezes menos distância ao fulcro.
| | > E além disso, ainda n vi como isso mudaria o meu argumento,
| seja 1mm ou
| | > 1m.
| | > A propósito, o problema q vc propôs também não mudaria em nada se as
| | > massas estivessem em pratos. O braço de alavanca se mede pela
| distância
| | > entre o fulcro e a vertical que passa pela massa a ser pesada, e isso
| | > não muda caso a massa eteja na barra ou no prato enquanto a barra
| | > estiver horizontal.
| | >
| | >
| | > Daniel
| | >
| | >
| | >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Vassoura, unidades e torques
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 01/01/2000 10:25



estando o corpo livre da ação de demais forças externas (ou vínculos) ele
descrevera um movimento rotacional em torno do seu CM.

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(0021)41-9981-3430


Não, não. Nas condições que vc coloca o corpo irá transladar e girar em
torno do CM. Esqueceu a translação!
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Michelle
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/01/2000 12:56

> Tudo é motivo para esse assunto voltar (na sua
> opinião)Entrei nessa lista na época das mensagens sobre a ME (que aliás não
> foram poucas) . Acho que o seu recado já foi dado aqui e quem tinha alguma
> opinião a emitir já o fez.

Opinião tua quanto a recado ter sido dado (e nem se trata de recado).
Respeite as minhas opiniões também.
Não coloco assuntos para que se emita opinião.
Quem quiser tomar conhecimento faça-o.
Quem quiser emitir opinião emita-a,
mantendo o respeito que gostaria que houvesse com sua própria pessoa.
Quem quiser ignorar, ignore-a.


> O que cabia à lista: a discussão
> científica do problema já foi feita.

a) não cabe a lista a discussão científica do problema,
ela procede essa discussão se quiser e se houver condições.

b) estás equivocada, NÃO houve discussão científica sobre o problema
nem nesta lista nem em parte alguma até agora porque todos (os que têm obrigação,
não é o caso da lista) fogem da discussão científica do problema.

c) a discussão científica do problema no Brasil é obrigação jurídica do CFM e
secundariamente da União. E voluntariamente por quem possuir, por assim dizer,
uma consciência social vinculada ao conhecimento científico.

d) a discussão científica do problema desde 1997, e que não houve até agora,
é a única forma de impedir que médicos comecem a ser responsabilizados
por homicídio culposo daqui há alguns anos.

e) insisto em abordar o assunto em sua evolução ocorrente (não a passada).
Ele está dentro daquela categoria que se chama em direito como
de interesse público, diz respeito à vida e morte de pessoas dentro
da sociedade. Se há prognóstico, como foi admitido,
então, ou há homícidio ou há eutanásia.
Ambos são crimes em nossa legislação.

f) esse assunto não é mero debate, é no Brasil (há um reconhecimento
internacional deste fato) que está sendo alterado esse diagnóstico para que terapias
neurológicas de ponta possam ingressar na prática clínica, socorrendo o que hoje é
no mundo inteiro o maior problema de saúde pública: o seqüelamento neurológico.

g) não aceito censura quanto ao conteúdo técnico de mensagens.
Ela representa apenas a impotência em enfrentar esse conteúdo
junto à contrariedade que ele provoca para outros interesses do meio médico.

i) o argumento de caixa postal congestionada é de mão dupla,
como já disse já tive algo por volta de 80 mensagens em um só dia
vindas dessa lista. Não reclamei, nem isso é uma reclamação.
Se estou em uma lista de debates estou sujeito a receber numerosas
mensagens que podem não me interessar e não devo querer dizer aos
demais como escrever suas mensagens.
Considero esse argumento um recurso paralelo para o pretexto.
Na realidade há desinteresse.
Não parece ter sido percebido que não estou solicitando interesse,
estou fazendo registros.

j) esse assunto, em seus desdobramentos que são também de minha iniciativa
profissional, somente será abandonado por mim quando estiver devidamente esclarecido
por quem tem essa obrigação.

k) afirmo que o diagnóstico de morte encefálica vai ser alterado, e quando isso
acontecer não digo que não terei curiosidade em saber
como vão ser lembrados posicionamentos aprioristicos
e exemplos de postura anti científica.
Inclusive o desinteresse.

> espero que eu esteja realmente
> atrasada nessa minha postagem e que esse assunto já tenha sido encerrado por
> aqui.

Se tinhas pelo menos dúvida em estar atrasada na sua postagem
(a mim parece que tinhas certeza), porque assumiu o risco de estar revivendo
desentendimentos?

[]'s

Celso Galli Coimbra














Sendo coerente com suas próprias afirmações , espero que eu esteja realmente
atrasada nessa minha postagem e que esse assunto já tenha sido encerrado por
aqui.

[]´s
Michelle





-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999 15:01
Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milênio (administrativa)


>Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
>cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou
quase
>membro-fundador, e acompanho a lista desde quase o começo, imagino que
vocês não
>vão deixar esse advogado destemperado ficar.
>
>Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto",
além
>de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.
>
>Feliz Natal aos que ficam.
>
>Álvaro




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Michelle
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/01/2000 15:59



> discussão sem lugar para chegar, parem com isto.

Emerson,

dirigi-me à Michelle respondendo mensagem sua para mim.
Respeite, não dê ordens e não censure.

Celso Galli Coimbra

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(0021)41-9981-3430


| -----Mensagem original-----
| De: Celso Galli Coimbra [mailto:coimbra@ez-poa.com.br]
| Enviada em: Sábado, 1 de Janeiro de 2000 12:56
| Para: ciencialist@egroups.com
| Assunto: [ciencialist] Re: Michelle
|
|
| > Tudo é motivo para esse assunto voltar (na sua
| > opinião)Entrei nessa lista na época das mensagens sobre a ME
| (que aliás não
| > foram poucas) . Acho que o seu recado já foi dado aqui e quem
| tinha alguma
| > opinião a emitir já o fez.
|
| Opinião tua quanto a recado ter sido dado (e nem se trata de recado).
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|
|
| > O que cabia à lista: a discussão
| > científica do problema já foi feita.
|
| a) não cabe a lista a discussão científica do problema,
| ela procede essa discussão se quiser e se houver condições.
|
| b) estás equivocada, NÃO houve discussão científica sobre o problema
| nem nesta lista nem em parte alguma até agora porque todos (os
| que têm obrigação,
| não é o caso da lista) fogem da discussão científica do problema.
|
| c) a discussão científica do problema no Brasil é obrigação
| jurídica do CFM e
| secundariamente da União. E voluntariamente por quem possuir,
| por assim dizer,
| uma consciência social vinculada ao conhecimento científico.
|
| d) a discussão científica do problema desde 1997, e que não
| houve até agora,
| é a única forma de impedir que médicos comecem a ser responsabilizados
| por homicídio culposo daqui há alguns anos.
|
| e) insisto em abordar o assunto em sua evolução ocorrente (não a passada).
| Ele está dentro daquela categoria que se chama em direito como
| de interesse público, diz respeito à vida e morte de pessoas dentro
| da sociedade. Se há prognóstico, como foi admitido,
| então, ou há homícidio ou há eutanásia.
| Ambos são crimes em nossa legislação.
|
| f) esse assunto não é mero debate, é no Brasil (há um reconhecimento
| internacional deste fato) que está sendo alterado esse
| diagnóstico para que terapias
| neurológicas de ponta possam ingressar na prática clínica,
| socorrendo o que hoje é
| no mundo inteiro o maior problema de saúde pública: o
| seqüelamento neurológico.
|
| g) não aceito censura quanto ao conteúdo técnico de mensagens.
| Ela representa apenas a impotência em enfrentar esse conteúdo
| junto à contrariedade que ele provoca para outros interesses do
| meio médico.
|
| i) o argumento de caixa postal congestionada é de mão dupla,
| como já disse já tive algo por volta de 80 mensagens em um só dia
| vindas dessa lista. Não reclamei, nem isso é uma reclamação.
| Se estou em uma lista de debates estou sujeito a receber numerosas
| mensagens que podem não me interessar e não devo querer dizer aos
| demais como escrever suas mensagens.
| Considero esse argumento um recurso paralelo para o pretexto.
| Na realidade há desinteresse.
| Não parece ter sido percebido que não estou solicitando interesse,
| estou fazendo registros.
|
| j) esse assunto, em seus desdobramentos que são também de minha iniciativa
| profissional, somente será abandonado por mim quando estiver
| devidamente esclarecido
| por quem tem essa obrigação.
|
| k) afirmo que o diagnóstico de morte encefálica vai ser alterado,
| e quando isso
| acontecer não digo que não terei curiosidade em saber
| como vão ser lembrados posicionamentos aprioristicos
| e exemplos de postura anti científica.
| Inclusive o desinteresse.
|
| > espero que eu esteja realmente
| > atrasada nessa minha postagem e que esse assunto já tenha sido
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| Michelle
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| Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
| Data: Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999 15:01
| Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milênio (administrativa)
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|
| >Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
| >cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou
| quase
| >membro-fundador, e acompanho a lista desde quase o começo, imagino que
| vocês não
| >vão deixar esse advogado destemperado ficar.
| >
| >Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto",
| além
| >de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.
| >
| >Feliz Natal aos que ficam.
| >
| >Álvaro
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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Michelle
FROM: "Emerson Joucoski" <joucoski@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/01/2000 16:01

discussão sem lugar para chegar, parem com isto.

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| Enviada em: Sábado, 1 de Janeiro de 2000 12:56
| Para: ciencialist@egroups.com
| Assunto: [ciencialist] Re: Michelle
|
|
| > Tudo é motivo para esse assunto voltar (na sua
| > opinião)Entrei nessa lista na época das mensagens sobre a ME
| (que aliás não
| > foram poucas) . Acho que o seu recado já foi dado aqui e quem
| tinha alguma
| > opinião a emitir já o fez.
|
| Opinião tua quanto a recado ter sido dado (e nem se trata de recado).
| Respeite as minhas opiniões também.
| Não coloco assuntos para que se emita opinião.
| Quem quiser tomar conhecimento faça-o.
| Quem quiser emitir opinião emita-a,
| mantendo o respeito que gostaria que houvesse com sua própria pessoa.
| Quem quiser ignorar, ignore-a.
|
|
| > O que cabia à lista: a discussão
| > científica do problema já foi feita.
|
| a) não cabe a lista a discussão científica do problema,
| ela procede essa discussão se quiser e se houver condições.
|
| b) estás equivocada, NÃO houve discussão científica sobre o problema
| nem nesta lista nem em parte alguma até agora porque todos (os
| que têm obrigação,
| não é o caso da lista) fogem da discussão científica do problema.
|
| c) a discussão científica do problema no Brasil é obrigação
| jurídica do CFM e
| secundariamente da União. E voluntariamente por quem possuir,
| por assim dizer,
| uma consciência social vinculada ao conhecimento científico.
|
| d) a discussão científica do problema desde 1997, e que não
| houve até agora,
| é a única forma de impedir que médicos comecem a ser responsabilizados
| por homicídio culposo daqui há alguns anos.
|
| e) insisto em abordar o assunto em sua evolução ocorrente (não a passada).
| Ele está dentro daquela categoria que se chama em direito como
| de interesse público, diz respeito à vida e morte de pessoas dentro
| da sociedade. Se há prognóstico, como foi admitido,
| então, ou há homícidio ou há eutanásia.
| Ambos são crimes em nossa legislação.
|
| f) esse assunto não é mero debate, é no Brasil (há um reconhecimento
| internacional deste fato) que está sendo alterado esse
| diagnóstico para que terapias
| neurológicas de ponta possam ingressar na prática clínica,
| socorrendo o que hoje é
| no mundo inteiro o maior problema de saúde pública: o
| seqüelamento neurológico.
|
| g) não aceito censura quanto ao conteúdo técnico de mensagens.
| Ela representa apenas a impotência em enfrentar esse conteúdo
| junto à contrariedade que ele provoca para outros interesses do
| meio médico.
|
| i) o argumento de caixa postal congestionada é de mão dupla,
| como já disse já tive algo por volta de 80 mensagens em um só dia
| vindas dessa lista. Não reclamei, nem isso é uma reclamação.
| Se estou em uma lista de debates estou sujeito a receber numerosas
| mensagens que podem não me interessar e não devo querer dizer aos
| demais como escrever suas mensagens.
| Considero esse argumento um recurso paralelo para o pretexto.
| Na realidade há desinteresse.
| Não parece ter sido percebido que não estou solicitando interesse,
| estou fazendo registros.
|
| j) esse assunto, em seus desdobramentos que são também de minha iniciativa
| profissional, somente será abandonado por mim quando estiver
| devidamente esclarecido
| por quem tem essa obrigação.
|
| k) afirmo que o diagnóstico de morte encefálica vai ser alterado,
| e quando isso
| acontecer não digo que não terei curiosidade em saber
| como vão ser lembrados posicionamentos aprioristicos
| e exemplos de postura anti científica.
| Inclusive o desinteresse.
|
| > espero que eu esteja realmente
| > atrasada nessa minha postagem e que esse assunto já tenha sido
| encerrado por
| > aqui.
|
| Se tinhas pelo menos dúvida em estar atrasada na sua postagem
| (a mim parece que tinhas certeza), porque assumiu o risco de
| estar revivendo
| desentendimentos?
|
| []'s
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| Celso Galli Coimbra
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| Sendo coerente com suas próprias afirmações , espero que eu
| esteja realmente
| atrasada nessa minha postagem e que esse assunto já tenha sido
| encerrado por
| aqui.
|
| []´s
| Michelle
|
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| -----Mensagem original-----
| De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
| Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
| Data: Quinta-feira, 23 de Dezembro de 1999 15:01
| Assunto: [ciencialist] Re: A foto do milênio (administrativa)
|
|
| >Sinto muito, mas dessa vez foi demais. Solicito a imediata expulsão desse
| >cidadão Celso Galli da lista. Ou ele, ou eu. Vocês escolhem. Como eu sou
| quase
| >membro-fundador, e acompanho a lista desde quase o começo, imagino que
| vocês não
| >vão deixar esse advogado destemperado ficar.
| >
| >Em tempo, Celso, essa estória de mandar os outros "procurarem um aborto",
| além
| >de xula e fora de propósito, já encheu. Aborto é um assunto de mulheres.
| >
| >Feliz Natal aos que ficam.
| >
| >Álvaro
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SUBJECT: [ciencialist] En: [Rede CTA] Mercado Tabagismo e Meio Ambiente
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/01/2000 17:32


-----Mensagem Original-----
De: Amyra El Khalili
Para: Rede CTA Business
Cc: slboeira@matrix.com.br; Celso Galli Coimbra
Enviada em: Sábado, 1 de Janeiro de 2000 16:27
Assunto: [Rede CTA] Mercado Tabagismo e Meio Ambiente


Longe de querer censurar os fumantes, mas olhando o mercado tabagista pelo aspecto econômico social e financeiro...

Tabagismo e Meio Ambiente

Pesquisa Ministério da Saúde*
Desmatamento

Os prejuízos causados ao meio ambiente estão diretamente relacionados ao cultivo do tabaco. O desmatamento em larga escala, para obtenção da lenha usada nas estufas onde é feita a cura (secagem) das folhas do tabaco, contribui para a ocorrência de erosões e destruição do solo que torna-se exposto às chuvas fortes e à insolação, e para a perda de matéria orgânica com conseqüente empobrecimento do solo.

Neste processo, queimam-se muitas árvores, na proporção de uma árvore para cada 300 cigarros produzidos. Dados de 1992/93 da Associação de Fumicultores do Brasil (AFUBRA), contabilizam 115.850 estufas para secagem do fumo no sul do Brasil. Neste período foram consumidas 37.505.000 árvores para o processo de secagem das folhas, o que dá a dimensão do impacto ambiental, principalmente ao se considerar a crescente expansão da lavoura fumageira no Brasil.

Além disso, árvores também são sacrificadas para a fabricação do papel utilizado na manufatura do cigarro. Em 1988, foram produzidos 157,9 bilhões de cigarros no Brasil, o que representou 526 milhões de árvores queimadas. Ainda que as zonas desmatadas sejam reflorestadas, não serão refeitas as condições naturais quanto à flora e à fauna da mata virgem.
Contaminação e Desgaste do Solo

Visando melhores safras e maiores lucros, a indústria fumageira tem estimulado o amplo emprego de fertilizantes e de agrotóxicos nas plantações de tabaco. Na região Sul, maior produtora de fumo do país, é característica a utilização de mão-de-obra familiar na lavoura do tabaco, sendo freqüente o aproveitamento de crianças em algumas fases do cultivo. Esta prática, associada à ausência de orientações para o uso de fertilizantes e pesticidas de forma segura, tem gerado danos à saúde dos agricultores e de suas famílias, tais como intoxicações agudas e incapacitação para o trabalho, bem como danos ao ecossistema em conseqüência da contaminação do solo, dos alimentos, dos animais e dos rios. A resultante contaminação dos derivados do tabaco que chegam aos consumidores é uma outra conseqüência resultante do emprego inadequado de agrotóxicos.

Os incêndios provocados por cigarros constituem também um importante agravo ao meio ambiente: pelo menos 25% dos incêndios rurais e urbanos são relacionados a pontas de cigarros.

Aspectos Econômicos

De acordo com o Banco Mundial, o consumo do fumo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano. Esta perda é causada por diversos fatores, como sobrecarga do sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo, mortes precoces de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadoria precoce, aumento de 33% a 45% no índice de faltas ao trabalho, menor rendimento no trabalho, mais gastos com seguros mais gastos com limpeza, manutenção de equipamentos e reposição de mobiliários, maiores perdas com incêndios e redução da qualidade de vida do fumante e de sua família.

Mesmo assim, a receita proveniente da taxação do tabaco, a geração de empregos e as exportações são argumentos empregados pela indústria fumageira no seu lobby econômico para convencer as instâncias governamentais da importância da indústria do fumo para a economia do país, o que, é claro, acaba por dificultar as ações de controle do tabagismo.

O recolhimento de impostos que incidem sobre o cigarro é muito significativo para a economia do país, mas os prejuízos decorrentes do tabagismo superam qualquer questionamento puramente econômico. O Brasil taxa, atualmente, o maço de cigarro em 74%, enquanto outros países como a Dinamarca o taxam em até 83%.

Outro aspecto importante, que deve ser contabilizado nessas perdas, são as agressões ao meio ambiente e à saúde daqueles que lidam com a cultura do tabaco.
Prejuízos

Em alguns países como o Brasil, programas governistas subsidiam a produção do tabaco, enquanto outros programas do mesmo governo procuram reduzir o consumo de fumo. Esta situação é um contra-senso no que se refere aos problemas de saúde pública. Como conciliar uma política de subsídios à produção do tabaco e uma política de controle do tabagismo?
O subsídio ao tabaco impede que haja um progresso legislativo no sentido de livrar a sociedade dos malefícios por ele causados.

A indústria argumenta que o tabaco é vital para a saúde econômica do país e desconsidera seus efeitos nocivos na saúde do indivíduo e no meio ambiente., bem como as perdas econômicas que gera. Contrata até firmas de consultoria para estimar a contribuição do tabaco na economia. A partir daí, apresenta aos políticos algarismos , aparentemente impressionantes, sobre o número de empregos gerados e sobre os rendimentos provenientes da taxação e da exportação dos derivados do tabaco. Contudo, a importância econômica do tabaco é grosseiramente superestimada e apresentada de forma distorcida pela indústria.

É portanto, fundamental que se fale dos prejuízos que o uso do tabaco acarreta aos governos, aos empregadores, aos indivíduos, ao meio ambiente e aos próprios agricultores.
Investimentos na Publicidade do Cigarro

No Brasil, entre 1985 e 1994, os investimentos em publicidade efetuados pela indústria cigarreira aumentaram 74,3% em termos acumulados. Em 1994, estes gastos foram 3,6 vezes maiores do que os relativos a 1985. A televisão é o veículo favorito, mas vem crescendo a publicidade em jornais. A relação de gastos com publicidade é intensamente proporcional ao consumo de cigarros, ou seja, quando o consumo é alto, o gasto é baixo e vice-versa. A participação do setor fumageiro no período 1991-1994, no Brasil, é de 1% dos gastos totais em publicidade, sendo o 16º anunciante desde 1992.

Tabagismo no Mundo

A Organização Mundial da Saúde - OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres) sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos, a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres tem o hábito de fumar.

Ainda segundo a OMS, a cada ano os produtos derivados do tabaco são responsáveis pela morte de 4 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 50% nos países em desenvolvimento. Isso se traduz em mais de 10 mil mortes por dia. Baseando-se em tendências atuais, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes por ano durante os anos 2020 e 2030, com 7 milhões dessas mortes ocorrendo em países em desenvolvimento. Com base nos padrões de consumo atuais, estima-se que mais de 500 milhões de pessoas atualmente vivas, entre as quais 200 milhões de crianças e adolescentes, terão suas vidas sacrificadas pelo uso do tabaco. Cerca da metade destas mortes ocorrerá entre pessoas com idade entre 35 e 69 anos de idade, que perderão em média 20 anos de vida.

O crescimento do consumo de produtos derivados do tabaco nos países em desenvolvimento é atribuído às estratégias mais agressivas adotadas pela indústria tabageira para conquistar terreno nesses países, principalmente junto à população mais jovem, uma vez que em outras regiões, como os EUA, por exemplo, a indústria do cigarro começa a sofrer as primeiras baixas causadas por ações judiciais, para que seja finalmente reconhecida sua culpa na fabricação e venda de produtos viciantes e danosos à saúde das pessoas, bem como nas tentativas para esconder da população os males causados pelo cigarro.
Perfil de Consumo

A relação do poder aquisitivo com o consumo de cigarros mostra que há um menor consumo nas classes de maior rendimento familiar per capita (renda de mais de dois salários mínimos per capita por mês). O maior consumo está na classe sem nenhum rendimento, com 25,4% dos indivíduos fumando. Essa diferença é, em grande parte, causada pela maior desinformação das classes sociais economicamente mais pobres e se repete em muitos países do mundo.

É importante notar que, entre a população de menor renda, uma grande parcela dos rendimentos é gasta com cigarros, em detrimento de outros itens prioritários, como, por exemplo, a alimentação. Este consumo maior, somado a outras condições às quais este grupo está submetido, como desnutrição, doenças infecciosas e do trabalho, leva a um adoecimento mais freqüente. Convém considerar que os ambientes confinados das pequenas moradias favorece, em muito, a inalação passiva das substâncias tóxicas por crianças, gestantes e pessoas doentes.

Ou seja: mais pobres, menor acesso ao sistema de saúde, menor informação, maior exposição a fatores de risco, entre eles o tabagismo, significando piora progressiva na qualidade de vida.

Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. COORDENAÇÃO NACIONAL DE CONTROLE DE TABAGISMO E PREVENÇÃO PRIMÁRIA - CONTAPP. "Falando Sobre Tabagismo". Rio de Janeiro, 1996.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. COORDENAÇÃO NACIONAL DE CONTROLE DE TABAGISMO E PREVENÇÃO PRIMÁRIA - CONTAPP. "Como Implantar Um Programa de Tabagismo". Rio de Janeiro, 1996.

O tema está sendo amplamente debatido em listas de discussão na Internet:

Coordenador do debate - Celso Galli Coimbra email: coimbra@ez-poa.com.br - Lista de Direito Pegasus - direito@listserv.pegasus.com.br ; Lista Amigos Juristas -amigos-juristas@egroups.com ; Lista Alunos Direito Listserv alunos_direito@listserv.pegasus.com.br

Rede Pró-Saúde e Antitabagista - o animador é o Prof. Sérgio Luís Boeira, que está concluindo uma tese de doutorado sobre as estratégias da indústria de tabaco em contexto de globalização. O cadastro deve ser solicitado pelo e-mail slboeira@matrix.com.br . Informações: (0xx48) 248 32 81






SUBJECT: [ciencialist] En: ???????????????
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/01/2000 18:26

Boa Noite, à todos.

Como podem ver, meu bom e fiel note, mesmo que precariamente ainda funciona.

[]'s
Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Sábado, 1 de Janeiro de 2000 00:26
Assunto: [ciencialist] ???????????????


>Lembram-se do ano passado? Era 1999. Espero que o bug não os tenham pego.
>Léo



SUBJECT: [ciencialist] CAUSOS NA CIENCIA 1
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/01/2000 02:49

Bons amigos

Pretendo enviar algumas histórias ligadas à ciencia. Estou chamando de
"causos" a fim de sugerir uma ligaçao com a tradicinal comunicaçao oral.
Segue um que ouví, nostalgico, e, de certa forma, até "romântico".

[s] \ neville
_______________________________________
O prof. Mario Schemberg era uma figura altamente carismática. Profundo
conhecedor de artes plasticas, em especial da pintura, era frequentemente
solicitado pela imprensa a opinar a respeito de quadros e exposições.
Uma de suas idiosincrasias era fumar grossos charutos Havana durante as
aulas ( dizem que eram enviados pelo proprio Fidel Castro).
A sua forte personalidade induzia a que 100% de seus alunos também fumassem
charutos durante suas aulas,

Contam que a fumaceira produzida era tanta que só quem se sentava nas
primeiras carteiras das antigas salinhas da FFCL da R. Maria Antônia é
conseguiam enxergar o quaro-negro. HeHe
_______________________________________







SUBJECT: [ciencialist] Re: Em português nos entendemos
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/01/2000 03:01

À palavra tolerância costuma-se imprimir sentimentos não agradáveis, sendo
que muitas vezes carrega em parte o significado  de "conseguir suportar"
algo ou alguma coisa. Aproxima-se da palavra tolerância a palavra
intolerância, por sentimentos negativos de desigualdade e repúdia,
seguida de ato de concessão ou de repúdia.

No caso qdo me referindo a convivência entre seres humanos, penso, melhor
seria escolher nova palavra. Não é fácil conviver com diferenças
divergentes, tampouco com as convergentes, visto que uma superioridade
estaria sendo reivindicada pelas partes envolvidas. Dessa forma, eu não
gostaria de ser tolerante ou intolerante com alguém. Prefiro respeitar as
pessoas e ser respeitado, sabendo que não as posso compreender por inteiro e
nem ela a mim. Nada me leva a crer que deva usar de tolerância ou
intolerância, pois ações e/ou  reações de uma pessoa fazem parte de um
universo que desconheço e que provavelmente existe também em mim, estando
ele adormecido ou educado para ser mantido em estado latente. Se eu não o
reconhecesse isso não me afetaria. Se não afetasse eu não o reconheceria.
Como administrar então o que sinto? Meu instinto diz que a questão deve ser
observada puramente por sendo de ordem prática. Se vejo como danosa a
atitude de alguém, devo tentar fazer algo que a mude. Os métodos a serem
usados nessa transformação devem trazer satisfação às quantas pessoas
estiverem envolvidas. Certeza alguma carrego de estar fazendo bem as
pessoas, nesse caso. Seria um discurso de superioridade? Digo que não, por
supor que as outras pessoas, igualmente, procedam da mesma forma que eu e
que sou igualmente passível de ter minhas ações modificadas em intuito ou
conduta.

Penso que a postura a ser assumida diante da vida deva ser sempre a de
respeito. O respeito a tudo e a todos traz sempre resultado positivo.

[]'s
Caprini.
 

"Tolerar a existência do outro,
e permitir que ele seja diferente,
ainda é muito pouco.

Quando se tolera,
apenas se concede, e essa não é uma relação de igualdade,
mas de superioridade de um sobre o outro.

Deveríamos criar uma relação entre as pessoas,
da qual estivessem excluídas
a tolerância e a intolerância."
 
José Saramago,
enviou especialmente para a ciencialist a única regra que ela precisa ter ...
Agora discutam as penas, mas não em pvt.
(Obs.: pena de morte é ainda proibida no Brasil)

[]'s

Celso Galli Coimbra

SUBJECT: [ciencialist] TEOREMA DE GODEL - versão chinesa
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/01/2000 03:09

TEOREMA DE GODEL - versão chinesa

Dois sábios olhavam para um lago, onde nadavam lindos peixinhos.
Um sábio disse: estes peixes são felizes...
O outro sábio replicou:
- Não sendo peixe você não pode saber se são felizes ou não...
O primeiro então sorriu e disse:
- Não sendo eu, você não pode saber se sei ou não se eles são felizes...

MORAL DA ESTÓRIA: Não importa se vc concorda com o sábio A ou B ou se vc
está mais pra peixe e só fica ouvindo . O importante é que vc participe da
discussão.

FELIZ 2000 PARA TODOS.




SUBJECT: [ciencialist] CAUSOS NA CIENCIA 2
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/01/2000 17:17

Olá pessoal...
Li isso não-sei-onde, mas pela "prolixidade" costumeirado personagem leva
jeito de ser verdadeiro.
[s] \ neville
_________________________________________
Newton foi nomeado para a Câmara dos Comuns do Parlamento Ingles e cumpriu
assiduamente os 6 anos de seu mandato.
Dizem que fez um único pronunciamento: durante uma das sessoes pediu a
palavra e solicitou ao bedel que abrisse uma das janelas devido ao excessivo
calor.
_________________________________________



SUBJECT: [ciencialist] En: [Rede CTA] Revista Rural - Agua Commodity Ambiental
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Conhecer" <conhecer@egroups.com>
DATE: 02/01/2000 20:32

Revista Rural - Porto Alegre

Dezembro - 99

Por Nelson Moreira*

Água pode ser tornar produto raro

Estudos realizados pelos organismos mundiais como Unesco, FAO e ONGs, apontam que já está mais do que na hora da humanidade começar a se preocupar com a questão da água potável no planeta terra. Mostram inclusive, que num prazo máximo de 25 anos estes seria um produto extremamente raro. A Revista Rural entrevista Maria do Carmo Zinato que é mestre em Planejamento Urbano e Rural pela Technical University of Nova Scotia (Canadá) e pesquisadora convidada do Centro de Estudos Ambientais da Flórida (CES) e vice-presidente do Centro Mineiro para Conservação da Natureza (CMCN) para falar deste assunto.

Revista Rural - Qual é realmente, o foco desta discussão mundial?

Maria do Carmo Zinato - No mundo, diversos problemas relacionados a águas fronteiriças já foram registrados. A escassez, uso indevido, poluição e contaminação destas águas têm colocado este elemento natural entre os assuntos de pauta dos mais diversos ambientes (academia, fóruns, iniciativa privada, setor governamental). As mudanças climáticas que vêm ocorrendo em várias partes do planeta também têm levantado muita polêmica e estão diretamente relacionadas com a água. Como já podemos observar, a questão tem o aspecto relacionado com a ação humana, mas também recebe influência dos processos naturais.

Rural - Que organismos estão envolvidos?

Maria do Carmo - As Cúpulas das Nações Unidas sobre Meio Ambiente têm considerado a questão das águas desde 1992, no Rio de Janeiro. A partir daí, nas Américas, surgiu um movimento que se chama Diálogo Inter-americano sobre Administração (e agora Gerenciamento) das Águas. Formou-se uma rede de organizações que se preocupam com o tema e acreditam que o intercâmbio de informações entre os países americanos é um dos pontos chaves na busca das soluções. Denomina-se Interamerican Water Resources Network - IWRN (Rede Inter-americana de Recursos Hídricos- www.waterweb.org ) e promove eventos, listas de discussão eletrônicas e outras atividades que tornem visível o diálogo sobre as águas. O quarto Diálogo será no Brasil, em Foz do Iguaçu, no ano 2001.

Ainda nas Américas, o IICA Instituto Inter-americano de Cooperação para a Agricultura também prepara-se para o III Encontro das Águas, evento que reúne e discute os recursos hídricos, especialmente para a Agricultura (www.iica.org.br).

No mundo, sob a tutela da UNESCO , o Conselho Mundial da Água, está promovendo o World Water Vision (Visão Mundial das Águas) para o ano 2025 cuja reunião será em Haia (Holanda, março 2000), junto com uma Reunião

Ministerial que receberá os resultados das consultas em todos os continentes. (www.worldwaterforum.org). Há outros organismos bastante atuantes como o RELOC, a OEA, CATHALAC, SAMTAC, organizações não governamentais e outros que também estão realizando trabalhos sérios e de largo alcance em diversos países.

Rural - Porque existe esta preocupação?

Maria do Carmo - Principalmente porque a água está cada vez mais rara, seja em quantidade, seja em qualidade. E sem água o ser humano, com tudo o que precisa para viver vegetal ou animal não sobrevive. Essa é uma verdade cristalina.

A partir disso, temos conflitos, fome, doenças veiculadas pelas águas contaminadas, mudanças climáticas catastróficas, inundações, tudo isso gerando mortes, que é exatamente o que a humanidade não quer que aconteça.

Rural - De onde se originam estas teorias?

Maria do Carmo - A realidade apresenta os problemas. As universidades e as empresas que têm um corpo de pesquisadores debruçam-se sobre a questão, procurando entendê-la e propor soluções. A teoria é uma reprodução da realidade. Muito está escrito por profissionais como hidrólogos, geógrafos, engenheiros sanitaristas, médicos, arquitetos, agrônomos, sociólogos, enfim, a multidisciplinaridade já existe há muitos anos no assunto Água. Agora, mais recentemente, estamos buscando a interdisciplinaridade, ou seja, a integração do trabalho de todos os especialistas porque a água é muito rica. Tem usos múltiplos, estados físicos diferentes, representa culturalmente diversas facetas da humanidade, tais como a religiosidade, a música, rituais de colheita ou de chuva e muito mais. Hoje podemos conversar sobre a água do ponto de vista que quisermos: de econômico ou ecológico, de legal ou cósmico, artístico ou técnico.

Rural - Quais as soluções que estão sendo apresentadas para o problema?

Maria do Carmo - Todos nós queremos água limpa em nossos ambientes na praia, nas cachoeiras, nos rios e lagos. Temos apostado que o manejo integrado das bacias hidrográficas é o caminho, pois alguns lugares onde esse sistema de administração das águas é usado, as águas estão limpas. Há rios europeus que estiveram totalmente poluídos pelas cidades e indústrias e hoje têm peixes.

Esse manejo integrado de uma bacia hidrográfica, significa muita coisa. Primeiro, que um rio, por exemplo, deve ser considerados como um único corpo: suas fontes, nos altos dos morros que devem estar bem arborizados para a água da chuva se infiltrar e para protegê-los contra erosões que levam terra para as águas; sua passagem por comunidades urbanizadas com tratamento do esgoto doméstico e industrial e sua foz no mar, ainda com água suficiente para ser considerado um rio.

Segundo, que o governo, as concessionárias de água, as indústrias, os irrigantes e as comunidades em geral, devem sentar-se à mesma mesa para conversar sobre a quantidade e a qualidade das águas do SEU rio isso é um Comitê de Bacia. O diálogo é fundamental: abrimos mão de algo ou pagamos pela água ou por sua limpeza pelo bem estar de todos daquela bacia e, especialmente, por nosso filhos. Não há punição e sim empenho por um futuro viável e de qualidade. Há que se desenvolver técnicas de irrigação que gotejem menos água, deixando água para os peixes e para as comunidades rio-abaixo. Há que se tratar o esgoto e devolver à natureza uma água ao menos semelhante à que ela nos emprestou para viver. Há que se proteger as fontes. Há que se economizar água em casa.

Rural - Como este tema está sendo tratado em nível de governos?

Maria do Carmo - Em cada país, e mesmo dentro de cada país, temos situações diferentes. Podemos dizer que já há uma vontade política na maioria dos países de nosso hemisfério. Os profissionais das águas estão apontando a direção: manejo integrado das bacias hidrográficas. Há várias necessidades para se implementar este tipo de manejo: primeiro, a existência de arcabouço legal fortalecido; segundo, instituições que administram a bacia hidrográfica, sejam elas Distritos de Administração de Bacia, Comitês ou Consórcios de Bacia ou Associações de Usuários e também é necessária a disponibilidade de informações para as pesquisas e os projetos de cooperação.

Temos no Brasil a Secretaria de Recursos Hídricos no Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal, e órgãos estaduais das águas. Nossa Política Nacional de Recursos Hídricos, a lei nacional 9433/97, é muito elogiada dentro e fora do país, pelos novos paradigmas que incorporou. Sua implementação tem sido difícil por se tratar de uma nova maneira de ver a água, seja pelo próprio governo, mas principalmente por nós, usuários. Num país tão grande, precisamos de um tempo para efetuar as mudanças e, principalmente, nós, usuários, temos de querer, senão será apenas mais uma lei.

Rural - De que forma a população pode atuar nesta questão?

Maria do Carmo - Ser Cidadão das Águas não é apenas visitar a sede do Movimento de Cidadania pelas Águas ou um dos seus cento e tantos Centros de Referências espalhados pelo Brasil. Ser Cidadão das Águas ou um Ser de Referência das Águas é estar informado, conhecer seus representantes nos Comitês e dialogar com eles, economizar água em casa e nos condomínios principalmente, armazenar água de chuva em alguns casos, não sujar as águas, não entupir bocas de lobo para a drenagem das chuvas, plantar árvores nos lugares certos... escrever mensagens, livros, fazer material didático para escolas, enfim, cada um em sua profissão, buscar uma atitute de respeito para com a Mãe Água, como dizem os índios de São Paulo na voz do Kaká Werá.

Rural - Isto não se trata somente de um alerta alarmista?

Maria do Carmo - Absolutamente. Os agricultores já vêm anunciando isso há anos: a água está acabando, as chuvas estão mudando... Os cientistas de todo o mundo já se comunicaram, já publicaram pesquisas... Não podemos usar certas praias em certas épocas do ano, não podemos nos banhar em qualquer cachoeira como nossos pais se banhavam, não podemos pescar como antes...

Rural - Que efeitos este problema pode ter na agricultura?

Maria do Carmo - Primeiramente, se as fontes de água secarem por diminuição da infiltração da água ao redor das nascentes, por falta de vegetação adequada nestas áreas, não haverá nem história para contar. Segundo, se o produtor usa muita água para irrigar seu cultivo, alguém mais embaixo pode ficar sem água. Terceiro, se o produtor usa agrotóxicos e se não há uma área de vegetação natural entre sua plantação e o curso de água (uma mata ciliar ou de galeria) há muita chance de que as chuvas levem substâncias tóxicas ou mesmo dos adubos para a água, provocando sérias mudanças. Quarto, se, ao contrário, houver uma cidade antes da área rural, a falta de tratamento do esgoto doméstico e industrial, prejudicará enormemente a qualidade da água que o produtor usa na irrigação (há lugares em que a cólera começa assim). As questões são basicamente deste tipo, relacionadas ou com a quantidade ou com a qualidade da água do produtor.

Rural - Como este setor pode atuar em favor de amenizar ou solucionar o problema?

Maria do Carmo - Buscando orientação dos profissionais que prezam a água, este setor vai conhecer as técnicas adequadas e a atitude mais positiva para enfrentar a situação. Estar aberto para o diálogo nos Comitês de Bacia é um passo fundamental. Participar e buscar respostas para suas questões. A agricultura é fundamental para o abastecimento das cidades. O produtor é um personagem importante dentro da bacia. A questão é buscar o equilibrio no uso da mesma água.

Algumas informações interessantes para este setor são: agro-ecologia, permacultura, agrossilvicultura e outras formas de usar a terra de maneira mais harmoniosa com o ecossistema. Inclusive para grande propriedades e monoculturas. O segredo é estar aberto a informações e adaptá-las a cada caso.

Rural - Dizem que nos países árabes a água do mar é desalinizada para poderem beber? Isto é possível? Custa caro?

Maria do Carmo - Sim, é possível e também está sendo feito nas ilhas do Caribe e no nordeste brasileiro. É caro, necessitam-se membranas muito especiais para "filtrar" a água. Mas há casos em que é a única maneira de se ter água potável. Há lugares tratando o esgoto para beber também e outros tentando guardar toda água de chuva que podem para o período de seca. Há também países comprando água de outros. E deve haver mais...

Rural - Quais os encaminhamentos que as organizações mundiais estão dando para discutir o tema e encontrar soluções?

Maria do Carmo - Além dos eventos que permitem troca de informações entre os profissionais das águas para que as pesquisas avancem, existem projetos sendo realizados em todo mundo, no sentido de testar as teorias, implementar novas ferramentas, buscar muitas vezes no passado e na tradição dos usuários das águas, as respostas para os problemas de hoje. Esses experimentos são patrocinados pelos próprios governos, muitas vezes com apoios externos, de organizações mundiais ou de iniciativa privada, o que é uma tendência em ascensão. A busca de soluções que deram certo é grande e estas recebem cada vez mais apoio. Entretanto, todo esforço feito até o momento, ainda é muito pequeno, comparado com o quadro que temos diante de nós. E, felizmente, temos muitas soluções neste momento. Precisamos, agora, partir para a multiplicação destas soluções.

Rural - Fale sobre investimentos e projetos que estão sendo realizados neste setor.

Maria do Carmo - Em cada instituição relacionada a recursos hídricos que visitarmos, encontraremos investimentos em pesquisas, em projetos e sua construção. De acordo com a necessidade de cada bacia, um tipo de investimento está sendo feito: dessalinização, abertura de poços, armazenagem de água pluvial, tratamento de esgotos, controle de inundações e possivelmente tantos outros.

No campo do planejamento das bacias hidrográficas, muito está sendo investido em Sistemas de Informação Geográfica, SIG, que permite armazenagem de diversas informações sobre a bacia, em diversos pontos da mesma, e a construção de imagens que mostram os cenários onde se deve atuar. Estas informações precisam ser geradas com precisão, aglutinadas de maneira adequada e disponibilizadas com rapidez para que nossos líderes possam tomar decisões cada vez mais acertadas.

No campo político, muito está sendo investido na construção e/ou fortalecimento de uma estrutura legal coerente que permita a ação preventiva e corretiva das organizações que trabalham diretamente com as águas. O fortalecimento institucional também é uma necessidade, para que o usuário confie e participe.

Nelson Moreira é jornalista, editor de agribusiness da Revista Rural - Email: nmoreira@cpovo.net

Revista Rural: LC Editores. Diretor e Jornalista responsável - Flavio Albim. redacao@revistarural.com.br ) . End. Rua Tibério, 265. Lapa SP, SP




SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Conhecer" <conhecer@egroups.com>
DATE: 02/01/2000 22:53

Projeto Genoma - ESPM
Novas Commodities no Marketing Ambiental
Por Amyra El Khalili and Flávio Gut*

O conceito e a expressão 'commodities ambientais' nasceu no Brasil, mais precisamente no Viaduto Nove de Julho, nº 26, sede do Sindicato dos Economistas do Estado de São Paulo no cármico dia do trabalho, 1º de maio de 1998, com o Projeto Consultant, Trader and Adviser (CTA) - Geradores de Negócios nos Mercados Futuros e de Capitais. Está bem, é mais chique dizer que nasceu em Chicago, dá um ar de intelectualidade e o nome em inglês chama atenção. Coisas da Corte.

No mercado internacional esses pretensos ativos são denominados ecobusiness, ou ecopapers, ecosecurity e assim vai. Eco adiante. Mas a questão é que lá não tem muito eco. Eco, de verdade, tem aqui.

Eco não combinava bem com a nova versão de Brasil privatizado, uma vez que eco na concepção e cultura dos latinos parecia com lazer, turismo e muito romantismo tropical. O que não deixa de ser 'negócio'. Porém, para atingir o público do mercado financeiro -- este povo frio, insensível e nada romântico -- a denominação precisava ser outra.

Bastou a jornalista especializada em meio ambiente da Gazeta Mercantil, Regina Scharf, publicar o artigo 'Commodities Ambientais Chegam às Bolsas' (04 de maio de 1998), para toda essa questão de ecobusiness virar um reboliço. De uma hora para outra, vários pretendentes apareceram reivindicando a paternidade da criança. Gênios atropelando-se na imprensa, apregoando a invenção da circunferência há muito inventada. Inventar a roda, qualquer um inventa. Queremos, no entanto, ir mais além: fazê-la girar. A iniciativa e propriedade intelectual ainda não é coisa séria neste continente -- é lamentável quando este desrespeito é cometido por formadores de opinião e educadores.

Em maio de 98, estávamos a poucas semanas da Conferência sobre Comércio e Desenvolvimento da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), em Bangkok. E também algumas semanas antes do 1º Climate Change and Development promovido pela Universidade de Harvard, no Estados Unidos. Porém atrasados 1998 anos da vinda de Jesus Cristo, e outros 5000 anos antes dele. E, pasmem, o homem mais antigo do planeta foi descoberto em São Raimundo Donato, neste Brasil -- as ossaduras do indivíduo datam 48.000 anos. Alegar que a nação tem apenas 500 anos não cola.


O Mercado de 'Commodities Ambientais'

Elas, a tais 'commodities ambientais' sempre estiveram aqui junto com o homem mais antigo do mundo. Meninas lindas e virgens, ou quase. Muita gente ganhou e ganha dinheiro com elas. E dessa gente toda, a maior é a indústria de marketing, com astros como o Lulu Santos cantando 'jingles', em propagandas para vender sandálias de polietileno (matéria prima que leva 100.000 anos para deteriorar no fundo do mar).

Muitos nos perguntam como funciona este mercado lá fora. Bem, lá fora funciona assim:

No Oriente Médio bebem, comem e tomam banho com água desalinilizada. A água potável é vendida em potinhos de iorgute com preços iguais ou superiores ao da Coca-Cola, refrigerante lá não entra por questões culturais -- mas até isso os marketeiros estão conseguindo inverter.

Na França, os hotéis controlam os banhos dos hóspedes, da torneira sai mais vinho do que água. Em Londres, na Suécia e em outros cantos do mundo durante o inverno escurece às 15h -- a indústria de depressivos fatura alto. E dá-lhe horário de verão no Brasil.

Em Kyoto, no Japão, os parceiros -- se é que podemos dizer isso -- fazem encontros e conferências para discutir o ar que se deveria respirar. Na Costa Rica as florestas são tombadas e nos Estados Unidos patentearam o chá do Santo Daime para a indústria farmacêutica, enquanto orquídeas são tão caras quanto tulipas nos tempos da febre holandesa quando a flor chegou a ter o mesmo valor que uma mansão. Sem contar que nos EUA, a reciclagem reduz em torno de 70% o custo de matéria-prima da indústria;

Na Malásia detonaram as florestas vendendo insumos para a construção civil e hoje compram qualquer palito de dente que estiver pela frente. As madeireiras asiáticas compraram extensas áreas na Amazônia a preço de banana e hoje estão arrebentando com tudo que há no caminho para transformar a Samaúma, árvore mãe da floresta, em madeira compensada. É assim que funciona lá fora o mercado de 'Commodities Ambientais'. E não esqueça que lá é Eco.

Quanto aos números, dados estatísticos, tabelas, gráficos e curvas, perguntem à CIA, ao Pentágono, aos Militares. Eles tem tudinho que você precisa -- logística também é com eles. Essas Commodities são assunto de segurança nacional, minto, internacional.

Mas o que é 'Commodity'?

Segundo o minidicionário Michaelis, 'commodity' é artigo ou objeto de utilidade, mercadoria para venda, conveniência. Neste caso, as duas primeiras alternativas, segundo a definição do mercado financeiro de forma simplificada: Contratos Futuros negociados nas Bolsas de Mercadorias ou Balcões (fora dos mercados organizados de bolsas), assim sendo: Contratos à Termo, Futuros e Opções, ou também Contratos Spot, ou seja, mercados de ativos físico negociados com pagamento e entrega à vista.

De forma complicada: papéis , fundos verdes, títulos e cédulas, balanços de empresas analisados os passivos ambientais, projetos de gestão ambiental quantificando os valores reais das ações cotadas em bolsas, certificados com direito de poluir, securitização de dívidas, operações agro-ambientais, relações entre-mercados e intra-mercados, travas e tripés com custos cruzados, enfim uma parafernália de instrumentos sofisticados a serem produzidos e utilizados pelo mercado financeiro que deve a todo custo ter como meta a preservação da ética e do meio ambiente, além de incentivar, fomentar e financiar o desenvolvimento da agricultura deste País. Difícil né?

Dinheiro prá isso tem, o que não tem é cultura, projetos agro-ambientais e credibilidade.

Quais são as 'Commodities Ambientais'?

Elas são: água, energia, ar (emissão de poluentes - o principal CO2), madeira, biodiversidade (plantas medicinais e ornamentais, animais exóticos e em extinção, etc), reciclagem e, sem contar o minério que é ativo financeiro desde a idade da pedra -- não é por acaso que o 'ouro' é a rainha da 'Commodities'. Não subestime essa Commodity somente pelo silêncio dos últimos sete anos. Está provado historicamente que ela costuma causar um baile entre uma década e outra. Saber das coisas do ouro é como o saber sobre o mundo, já dizia Michel Foucault, estudioso do comportamento humano.

Estamos falando da cadeia produtiva, do complexo que envolve todas essas matrizes. Experimente viver sem elas, você morre. Não precisa ir muito longe, fique apenas um dia sem água, luz ou gás, você enlouquece. Com os seqüestradores do Abílio Diniz aprendemos mais uma: greve de fome não mata, pelo menos não no curto prazo, mas greve de água liquida com o sujeito rapidinho. Mídia também é cultura além de marketing.


O que são 'Negócios Agro-Ambientais'?

E da água vive a agricultura. As 'Commodities Ambientais' são os insumos vitais para a produtividade agrícola, que é o insumo da pecuária, é elementar meu caro Watson. O elementar nem sempre é visível.

Pela ótica mercadológica do Projeto CTA a agricultura brasileira está estrangulada pelas taxas de juros, pelo descrédito, resultado da falta de planejamento financeiro, monopólio de compradores de produtos agrícolas, logística de continente mal administrado e cultura de senzala fazendo do pequeno e médio produtor rural cabresto de escravo.

Por outro lado, com a desenfreada ocupação do cerrado e na verdade da colonização do Brasil Fazenda, a agricultura passou a ser a maior inimiga do meio ambiente, derrubando árvores, queimando matas, assoreando os rios, salinizando o solo, causando erosões e desertificação, empesteando o ar com um turbilhão de drogas, pesticidas e adubos, muito mais eficientes no combate à vida humana do que das pragas provocando o caos do descontrole biológico.

Na participação ativa deste show, assistindo e televisionando de camarote, a mídia internacional acompanha com precisão esta devastação da maior biodiversidade da terra, a única tábua de salvação para a cura de doenças crônicas e de fonte desconhecida, que inclusive atacam ironicamente os homens mais ricos e poderosos do planeta (eles não morrem de vermes e nem de inanição). Evidentemente por que há muito a metade de lá de suas plantas que curam e alimentam já foi dizimada.

A mídia marketeira tem o talento de fazer-nos esquecer do passado e também o de fazer com que as taxas de juros dos empréstimos internacionais subam estratosfericamente projetando na telinha a imagem do holocausto ambiental e social, o descrédito brasileiro. Ela tem razão. Está cumprindo seu papel, alguém tem que gritar. E quando a mídia grita o dinheiro troca de mãos na mesma velocidade e dimensão que ecoam seus berros. On-line.

Onde está o dinheiro que o Gato não comeu?

Enquanto isso no mercado internacional flutuam algumas fortunas párias, dinheiros sem pátria, valores adquiridos de negócios espúrios, outros de operações produtivas a custas da mão-de-obra barata de crianças e jovens, sangue e suor de adultos e velhos, procurando desesperadamente a redenção, a remissão. O milagre santeiro são os valores destinados aos investimentos em pesquisas e projetos ambientais.

Há também o dinheiro beato, santificado, rezado e benzido pelos cânones religiosos de várias correntes, aquele que excomunga todo pagão e cristão que investe e incentiva a indústria do tabaco, da cachaça, das armas, da jogatina, da exploração de mão-de-obra infantil, da extorsão, da prostituição, da pornografia, da usura (pra quem não sabe juros é pecado nos três pilares do cristianismo: o islamismo, o judaísmo e o catolicismo) da política corrupta e outras cositas. O sangue de Cristo tem poder.

Esta grana toda está por aí, em busca de projetos, fundos, pesquisas e estudos que se credenciem e se enquadrem em suas exigências de investimentos, suas crenças, que perdoem seus pecados. É dinheiro esperto, cheio de manhas e não entra fácil não. Não dorme 24 horas em conta corrente, não vem para taxas de juros, não quer saber de bolsa, corre de especulação, e principalmente pelas referências de suas origens não investe em depredadores do meio ambiente, ou seja, o agricultor brasileiro.

Para a agricultura sobra aquele maldito que vem para lavar a porcariada, ou a ínfima esmola do governo. Vamos à caminho das pedras irmãos, salvai suas almas, desenvolvei-vos projetos, estratégias e negócios agro-ambientais.

Assim sendo, produzindo a agricultura sustentável, de preservação e manejo florestal, de proteção de mananciais, casando a produção agrícola com a utilização de parte das terras para plantio e pecuária e outra parte para reflorestamento, pesquisa de plantas ornamentais e medicinais, piscicultura, apicultura, criação de animais e aves exóticas e em extinção, explorando conscientemente o turismo rural/ecológico, com planejamentos de educação e treinamentos agro-ambientais para o agricultor, seus filhos e comunidades nos mais diversos níveis, desde a infância até o idoso estimulando-os e abstraindo-lhes a total produtividade e experiência. Enfim, valorizando a natureza, o ser humano. Fará muito bem ao espírito e ao bolso. Romântico não?

Mudar nossa vida de hereges ainda não será suficiente, precisa dizer que pretendemos fazer, que faremos, que estamos fazendo. Precisa do sistema financeiro, das 'Commodities Ambientais', das entidades de classe, cooperativas, sindicatos, associações, universidades, da imprensa, dos empresários, dos CTAs, da igreja, dos corinthianos, de gregos e troianos e muito 'Marketing Verde-Amarelo'.

Meu amigo, ou se dá a revolução ética e moral nacionalista limpando a barra pesada da imagem deste Brasil ou você pega o país, embrulha, devolve para os portugueses e pede desculpas pelos estragos.

As abençoadas Relações Entre e Intra-mercados

Veja o exemplo da cana-de-açúcar, dela deriva o álcool e seu subproduto o bagaço, energia substitutiva de combustíveis fósseis, assim sendo, a cana é uma 'Commodity Agro-ambiental' que possibilita a realização de estratégias e negócios com relações entre-mercados e intra-mercados. Ou seja, o cruzamento de produtos agrícolas com produtos ambientais, a troca de insumos agropecuários com insumos industriais, esta commodity estará apta a receber os investimentos necessários para tornar competitiva a operação de gaseificação do subproduto bagaço, desde que os usineiros se enquadrem nas normas e exigências de projetos agro-ambientais comprometidos com a geração de empregos e investimentos socio-educacionais, evidentemente elaborados por técnicos e engenheiros financeiros de confiabilidade. Será Madame Ética a assinar os cheques no 3º Milênio e a cobrar com lupa de cientista seus resultados.

Vamos mais adiante, verifique as potencialidade dos óleos vegetais brasileiros, o dendê e o coco do babaçu, segundo o Professor Batista Vidal em entrevista para Revista Caros Amigos:

'...além da centenas de óleos vegetais, a mamona, o girassol, a colza, a soja, etc...só o dendê na região amazônica são 70 milhões de hectares com baixíssima produtividade de floresta, sem nenhuma tecnologia - são 4 toneladas por hectares por ano, dá para produzir 6 milhões de barris/dia de óleo diesel. Isso é praticamente a produção de petróleo da Arábia Saudita'.

'Mais do que a Arábia Saudita, porque o babaçu, esse coquinho, tem várias partes. Tem a amêndoa central da qual você extrai óleo e substitui o diesel; depois tem uma parte dura de celulose pura, que é o excepcional carvão natural, sem nenhuma poluição'.

'Nós estávamos desenvolvendo tecnologias de grandes siderúrgicas baseados nesse coque do babaçu, com resistência mecânica espetacular. Depois você tem outra camada que é amido, no mesmo côco. Com esse amido você faz o álcool. Da amêndoa você faz o substituto do diesel, do amido faz o substituto da gasolina, e ainda tem a parte externa, que é palha, que produz calor. Então, quando você transforma aquele mesocarpo do babaçu, que é carbono praticamente puro, em carvão vegetal de altíssima qualidade, altíssima resistência mecânica, você tem uma quantidade enorme de produtos químicos, quer dizer, do coco do babaçu você pode construir um gigantesco complexo petroquímico e energético jamais visto no mundo, e para sempre, e mantendo a floresta'.

Na visão perspicaz e matuta do professor Bautista Vidal, grande especialista em energia, nacionalista convicto e assumido, estamos executando a pior estratégia agro-ambiental: devolvendo o país para os portugueses, vendendo-o para o americanos, distribuindo-o para os japoneses indelicadamente e sem pedir desculpas pelos estragos, usando como papel de embrulho (reciclado) o juros do FMI. Pai perdoai-vos, eles não sabem o que fazem. O Professor Bautista Vidal sabe e prova o que diz.

Os Geradores de Negócios nos Mercados Futuros e de Capitais

Batizados de Consultant, Trader and Adviser- CTA, como comentado no princípio é mais chique e chama a atenção, são os Geradores de Negócios nos Mercados Futuros e de Capitais, paridos da urgente necessidade de depurar e pulverizar o mercado financeiro que separou o trigo do joio e ficou com o joio, foram inspirados nos Commodities Trading Advisors - CTAs das bolsas internacionais (isto também dará mais charme ao sujeito), a sigla idêntica é proposital, mas o conteúdo é bem diferente. É tupi guarani do parto à puberdade. A criança tem vocação profissional definida, já sabe o que vai ser quando o Brasil crescer.

Será gerador de negócios agro-ambientais entre outros business, e são verdadeiros soldados treinados dos mais diversos setores da economia, armados até os dentes com um arsenal de instrumentos financeiros, estratégias, operações e marketing agressivo em defesa do patrimônio econômico desta tribo que vai do Oiapoque ao Chuí, ou o que resta dela.

Para não corrermos o risco de uma recaída no moral das tropas, baixas, súbitos ataques e ofensivas do lado inimigo, o nosso 'front' de batalha será permanentemente fiscalizado pelo Comitê Operacional do Projeto CTA, não pouparemos mulheres e crianças, invadiremos por terra, água e ar. O exército, a marinha e a aeronáutica CTA precisa de você, aliste-se.

A marca Consultant, Trader and Adviser - CTA

Com o objetivo de proteger este incrível 'Exército de Branca Leone' de predadores de idéias, cursos e projetos, de oportunistas, batedores de carteira, estelionatários, entreguistas entre outros e defender o fomento de mercado, o Sindecon registrou o Projeto/Marca CTA no Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI , instituiu o Comitê Operacional, fundou o Grupo de Estudos para produzir projetos, estratégias e operações agro-ambientais. O Sindecon realiza conjuntamente com a Ordem e Conselho Regional de Economia parcerias de Cursos com Universidades, está formando o Conselho Consultivo dos CTAs com representantes de diversas instituições nacionais e internacionais para realizar a implantação dos negócios, promover a fiscalização conjunta com diversas entidades representativas, sendo inclusive o Comitê Assessor Técnico do recém-criado Instituto Nacional de Defesa do Consumidor de Produtos e Serviços Financeiros (Indecof). A propósito, os CTAs tupi guaranis estarão fechando no momento oportuno, contratos de parceria com os CTAs internacionais intermediados pelo Comite, é o inevitável efeito da globalização, pleiteando o reconhecimento desta categoria na Comissão de Valores Mobiliários, e filiando-se também às instituições representantivas desta classe mercado internacional. Primeiro vem o bang bang depois vem o xerife. Espere e verá.

O Futuro do Futuro

O Futuro do planeta está diretamente relacionado com o Futuro dos Mercados Futuros, as Commodities Ambientais. Estas Commodities são peça principal da engrenagem que movimenta a economia agrícola e industrial, é moeda forte necessária para garantir a liquidação dos negócios do falido sistema financeiro no mundo, resultado da emissão irresponsável de papéis sem lastro causadores da avalanche de movimentos virtuais nos mercados de Bolsas. Esse movimento coloca, a todo momento, em risco o sistema de garantias dos Contratos Futuros, Certificados, Títulos e Fundos de Investimentos, afetando direta e indiretamente a nova onda de economia globalizada, e principalmente as próprias Bolsas consequência da concentração de poucos participantes.

O Projeto CTA propõe a disseminação de conhecimentos técnicos que esclarecem como funciona esta engrenagem procurando aumentar a base de participantes do mercado e pulverizar os riscos do sistema que aos olhos da população desnorteada as Bolsas não passam de incógnitas caixas pretas, convencendo-os de que seu conteúdo são informações exclusivas da privilegiada elite bem alimentada. Vale lembrar que nem todo economista e jornalista são bem alimentados.

A teoria Darwiniana da seleção natural provou que sobrevivem aqueles que forem capazes de adaptar-se ao habita em constante mutação. Os minúsculos insetos possuem espetacular resistência mantendo-se durante milhares de anos na terra enquanto enormes dinossauros extinguiram-se. O Projeto CTA é o laboratório biológico de pesquisa deste sistema, preparando o vírus CTA para contaminar o 'establishiment'. É a guerra biofinanceira pela sobrevivência do homem e do planeta.

Oxahllá nos ajude!


In Memoriam

Ney Bittencourt de Araújo, idealista que ousou sonhar com um mundo ético e humano.

Amyra El Khalili, é dançarina de shows, nas horas vagas é economista. Foi consultora de commodities e futuros da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) no lançamento do novo contrato futuro de soja e do Projeto BCSP - da Bolsa de Cereais de São Paulo. É coordenadora do Projeto Consultant, Trader and



SUBJECT: [ciencialist] Menos alcatrao e menos nicotina
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/01/2000 23:15


 

SUBJECT: [ciencialist] SocioSistema
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 00:36

Prezado Celso

Confesso que pretendo reler mais tarde e com mais atentção tua mensagem.
Aqui vou me referir apenas à questão da escacez da agua potavel,
Embora em capitais como Rio e S. Paulo, seja raro encontrar um carrinho
passando pelo caixa dos supermercados sem conter algum recipiente de agua
potavel, esse problema ainda tem soluçao tecnica. A escacez maior é a de
planejamento correto e honesto do sistema de abastecimento. As verbas
desperdiçadas nessa area são imensuraveis.
Em termos planetarios esse problema é real, mas, ainda acho que está mal
equacionado: água potável há; o que está sobrando é população. O nosso
sensivel planetinha não tem condições para manter mais que 2 ou 2,5 bilhoes
de habitantes em condiçoes estáveis (ao menos dentro dos atuais modelos
socias). Já estamos com 6 bi e nenhum governo tem coragem (ou talvez se
julgue impotente) para encarar o problema abertamente. A recente reunião
para discutir a tal de "terceira via" não conseguiu sequer definir o objeto
de discussão ( também, esperar atitude reformadoras da sociedade a partir de
seus representantes mais conservadores já é querer demais ! )

[s] \ neville




SUBJECT: [ciencialist] Sinto muito mais tenho preciso perguntar...
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 00:56

Desculpe-me a intromissão. Olhe, não sei o q significa a "terceira via".
 
[]'s
Caprini.
PS_ além de intrometido sou ignorante e burro. E ainda: sou como o "Ubaldo: O paranóico".
 
"A recente reunião para discutir a tal de "terceira via" não conseguiu sequer definir o objeto de discussão ( também, esperar atitude reformadoras da sociedade a partir de seus  representantes mais conservadores já é querer demais ! )

[s] \ neville

SUBJECT: [ciencialist] Re: SocioSistema
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 01:16

Opsss! Onde e quando saiu esse assunto da água potável, terceira-via etc. Tá
certo que fui pro rancho ... mas a caixa postal continua funcionando.
[]'s
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: neville <neville@catanduva.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2000 00:36
Assunto: [ciencialist] SocioSistema


Prezado Celso

Confesso que pretendo reler mais tarde e com mais atentção tua mensagem.
Aqui vou me referir apenas à questão da escacez da agua potavel,
Embora em capitais como Rio e S. Paulo, seja raro encontrar um carrinho
passando pelo caixa dos supermercados sem conter algum recipiente de agua
potavel, esse problema ainda tem soluçao tecnica. A escacez maior é a de
planejamento correto e honesto do sistema de abastecimento. As verbas
desperdiçadas nessa area são imensuraveis.
Em termos planetarios esse problema é real, mas, ainda acho que está mal
equacionado: água potável há; o que está sobrando é população. O nosso
sensivel planetinha não tem condições para manter mais que 2 ou 2,5 bilhoes
de habitantes em condiçoes estáveis (ao menos dentro dos atuais modelos
socias). Já estamos com 6 bi e nenhum governo tem coragem (ou talvez se
julgue impotente) para encarar o problema abertamente. A recente reunião
para discutir a tal de "terceira via" não conseguiu sequer definir o objeto
de discussão ( também, esperar atitude reformadoras da sociedade a partir de
seus representantes mais conservadores já é querer demais ! )

[s] \ neville



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SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 01:48

Oi, Léo!
 
Penso q seja dessa msgm que tenha surgido...
 
[]'s
Caprini.
 
-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Conhecer <conhecer@egroups.com>
Data: Domingo, 2 de Janeiro de 2000 22:10
Assunto: [ciencialist] No Subject
 
Projeto Genoma - ESPM
Novas Commodities no Marketing Ambiental
Por Amyra El Khalili and Flávio Gut*
................

Quais são as 'Commodities Ambientais'?

Elas são: água, energia, ar (emissão de poluentes - o principal CO2), madeira, biodiversidade (plantas medicinais e ornamentais, animais exóticos e em extinção, etc), reciclagem e, sem contar o minério que é ativo financeiro desde a idade da pedra -- não é por acaso que o 'ouro' é a rainha da 'Commodities'. Não subestime essa Commodity somente pelo silêncio dos últimos sete anos. Está provado historicamente que ela costuma causar um baile entre uma década e outra. Saber das coisas do ouro é como o saber sobre o mundo, já dizia Michel Foucault, estudioso do comportamento humano.

Estamos falando da cadeia produtiva, do complexo que envolve todas essas matrizes. Experimente viver sem elas, você morre. Não precisa ir muito longe, fique apenas um dia sem água, luz ou gás, você enlouquece. Com os seqüestradores do Abílio Diniz aprendemos mais uma: greve de fome não mata, pelo menos não no curto prazo, mas greve de água liquida com o sujeito rapidinho. Mídia também é cultura além de marketing.

O que são 'Negócios Agro-Ambientais'?

E da água vive a agricultura. As 'Commodities Ambientais' são os insumos vitais para a produtividade agrícola, que é o insumo da pecuária, é elementar meu caro Watson. O elementar nem sempre é visível.

Pela ótica mercadológica do Projeto CTA a agricultura brasileira está estrangulada pelas taxas de juros, pelo descrédito, resultado da falta de planejamento financeiro, monopólio de compradores de produtos agrícolas, logística de continente mal administrado e cultura de senzala fazendo do pequeno e médio produtor rural cabresto de escravo.

Por outro lado, com a desenfreada ocupação do cerrado e na verdade da colonização do Brasil Fazenda, a agricultura passou a ser a maior inimiga do meio ambiente, derrubando árvores, queimando matas, assoreando os rios, salinizando o solo, causando erosões e desertificação, empesteando o ar com um turbilhão de drogas, pesticidas e adubos, muito mais eficientes no combate à vida humana do que das pragas provocando o caos do descontrole biológico.
............
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: BUG Y2K
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 09:10

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jocax

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Ajuste a coisa ... para não ter surpresas depois!
>
> LIVRE SEU PC do BUG
>
> Veja como proceder:
>
> 1) Clique em INICIAR ==> clique em PAINEL DE CONTROLE;
> 2) Na tela que se exibe dê duplo clique sobre CONFIGURAÇÕES REGIONAIS;
> 3) Na nova tela, tipo fichário, clique em DATA (última ficha á direita);
> 4) Na linha de informações "ESTILO DE DATA ABREVIADA", veja se constam 2
> dígitos no local do ano "aa".
> Se nessa linha constar "dd/mm/aa", o bicho pega. É preciso alterar esse
> final para "aaaa". Há dois modos para alterar isso:
> (a) clicando no botão-seta ao lado da informação e no pop-menu que se
> estende verificar se existe a notação "dd/mm/aaaa" ... se existir, clique
> nele ... clique em APLICAR e vai dando OK sucessivos;
> (b) Na linha onde está "dd/mm/aa", altere 'manualmente' para "dd/mm/aaaa".
> ... APLICAR e OKs finais.
>
> Pronto ... lá se foi o problema do Y2K ... o bug do milênio.
>
> [ ]'s
> Léo
>
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SUBJECT: [ciencialist] A Farsa diagnostica da morte encefalica; mortas tem filhos?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Lista Direito - Noticia" <direito_noticia@egroups.com>, "Lista Amigos Juristas" <amigos-juristas@egroups.com>, "Lista Alunos Direito Listserv" <alunos_direito@listserv.pegasus.com.br>
DATE: 03/01/2000 09:38

 
O Dia Bahia 03.01.2000
Espanhola clinicamente morta dá a luz um bebê

Aparelhos mantiveram mulher viva para salvar o feto

Uma espanhola de 30 anos, clinicamente morta mas mantida viva com a ajuda de aparelhos desde meados de novembro, para salvar seu feto, deu à luz esta sexta-feira um bebê, anunciou este sábado o hospital de Cabueñes, de Gijón (Astúrias, Norte).

O bebê, nascido de cesariana, ao término de 29 semanas de gestação, pesa 1,29 kg e tem dificuldades respiratórias moderadas, precisou o hospital.

Justiça garantiu sobrevivência

A morte da mãe foi confirmada logo após o nascimento. Os médicos do hospital foram autorizados por um juiz de Gijón a manter artificialmente em vida a jovem que, gravemente doente, pediu que fosse feito todo o possível para salvar a criança. A paciente, cuja identidade não foi revelada, se encontrava em estado de morte cerebral desde meados de novembro. Os médicos a mantiveram com respiração assistida e alimentação intravenosa, para que ela pudesse servir como "incubadora natural". Segundo o hospital, o nascimento estava programado para a 33º ou 34º semana de gestação, mas foi antecipado por causa de um perigo de aborto. Esta foi a primeira vez na Espanha que uma mulher clinicamente morta deu a luz.



SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 09:39

Agradeço. Segundo informações de agricultores e geólogos (ambos da região) há uma tremenda 'bacia' d'água na região desde Rib. Preto e Colômbia. Um lençol profundo e enorme. De modo geral, dizem, o Brasil não deverá ter essa preocupação (pelo menos imediata). A água de Agudos, por exemplo, pertencente a esse manancial é aquela colocada na cerveja Skol (a mais vendida na região).
[]'s
Léo
Oi, Léo!
 
Penso q seja dessa msgm que tenha surgido...
 
[]'s
Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Explorer
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 09:43

Estou com problemas no explorer do Windows 98 há já bom tempo. Vire e mexe
aparece a tela azul "erro fatal ..... vxd). Se alguém tiver 'um santo
remédio' para isso avise-me.

>>>Assunto: [ciencialist] Re: BUG Y2K


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jocax<<<<

Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: SocioSistema
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 10:05

Olá Caprine.

Usei o termo "sociosistema" porque acho que é um nome mais adequado para
referir questões que envolvam ecosistemas, sociologia e política.

Quanto a tal de "terceira via", dizem que foi Mussolini, pouco antes do
início da 2a. guerra mundial, quem introduziu esse termo no sentido de
estabelecer uma nova "doutrina" social.
Parece que ninguem ( inclusive ele proprio) endendeu completamento essas
ideias.
De qualquer forma elas teriam muito pouco ou mesmo nada em comum com o
pedido do FHC, feito na reunião de Roma, para que as grandes potencias
economicas buscassem uma alternativa para o equilibrio
sócio economico do mundo. Isso, tendo em vista que a tal da globalizaçao já
mostrou uma tendencia de concentração brutal das riquesas, equivalente a
colocar um elefante de um lado de uma gangorra e uma formiguinha do outro; a
brincadeira nunca irá funcionar.
Os conceitos importantes envolvidos no caso seriam os de " ideologia " ,
"doutrina ou sistema econômico" e de "regime politico" .

Bem, eu não sou do ramo, mas vou tentar expor o que simploriamente imagino
a respeito desses assuntos, alias, que me parecem mais obscuros que os tais
de buracos negros.

Grosseiramente, entendo que existem três ideologias basicas - polares - como
se estivessem nos vertices de um triangulo: a ideologia "liberal", que
privilegia o interesse individual; a ideologia "socialista", que privilegia
o interesse social, e a ideologia "social cristã " (da igreja católica), que
não privilegia ninguem, mas propõe uma teórica "sociedade baseada na
convivencia fraternal" (seria talvez uma espécie de anarquismo estruturado
nos preceitos religiosos).
Outras doutrinas menores estariam contidas na area desse triangulo, se
aproximando ou mais ou menos de cada polo. Aqui entraria a "terceira via",
pretensamente como um novo polo, (o que formaria então um tetraedro ou algo
parecido). Não se sabe se poderia existir tal polo no espaço ou se apenas
seria mais uma posiçao dentro do triangulo original.
Até agora, só foram apresentadas ideias desconexas a repeito da terceira
via; o unico ponto que elas tem em comum é considerar que as ideologias
existentes não são competentes para estabilizar o convivio social no
planeta.

O liberalismo pariu, por partogenese, o sistema economico chamado de
"liberalismo economico" e seu irmão xipofago: o "capitalismo" ( não faço
ideia como se poderia dissociar um do outro). Esse sistema sobrevive
bastante bem diversos regimes politicos, tanto ditatoriais, quanto
monarquicos ou democráticos (vide Chile de Pinochet, Japão, USA, Alemanha,
etc.) . Mas não é garantia de sucesso (vide Africa e o resto do "terceiro
mundo")

A ideologia socialista permite uma infinidade de vertentes hibridas e varios
tipos de sistemas economicos (os quais nem sempre são funcionais). Até uns
tempos atras, cerca de 2/3 da populaçao mundial estava submetida a sistemas
economicos fundamentados nessa ideologia ( China, USSR, leste europeu,
etc.).
É normalmente instavel mas sobrevive razoavelmente junto a regimes
totalitários ( Russia, China, Cuba ); é muito instavel em regimes
democraticos, a menos de alguns sistemas hibridos, como o caso da monarquia
parlamentar sueca. É muito vulnerável a deterioraçao burocratica.

Quanto á ideologia cristã, a menos da malograda tentativa dos jesuitas em
instaurar o "Território das Missões" aqui no Brasil, pelo que sei, parece
ter sempre ficado na teoria. Existem os regimes politicos teocraticos no
oriente médio, mas podem ser encaixados entre sistemas economicos e
ideologias acima

Resumindo, as ideologia servem (pretensamente) de fundamentação teorica para
garantir a compatibilidade lógica de sistemas econômicos nelas baseados.
Os sistemas e doutrinas economicos são as regras que determinam as relaçoes
entre os varios partes (ou componentes) do sistema produtivo (entre si e
tambem com o Estado, isto é, quando ele existe como tal).
Regimes politicos (monarquia, tirania, presidencialismo, etc. ), a meu ver,
são apenas detalhes tecno-administrativos (que não deixam de ser importantes
tambem).
O capitalismo atraves da instituição dos "juros" transformou um instrumento
de troca ( o dinheiro) em mercadoria artificial. Não sei se foi Marx ou
Lenin que comentou não ser necessario luta armada contra o capitalismo, pois
os juros acabariam com ele (capitalismo) naturalmente.
Nesta ultima decada ficou evidente que a riqueza artificial criada atraves
desse mercado de capitais cresce exponencialmente e sem que se produza o
lastro adequado para sustenta-la. Os economistas americanos estão apavorados
com isso (vide Grinspan, presidente do FED americano, que é virtualmente o
preposto de Deus na Terra) e procuram urgentemente um meio de evitar a perda
de controle da situação. Mas existe o risco de alguem gritar "o rei está
nú", e toda essa riqueza virtual representada por dinheiro eletronico, ira
para o brejo na exata velocidade da luz. Talvez seja um pouco pessimista,
mas aí é que o mundo acaba de uma vez.

Pelo que entendí, quando o nosso FHC falou em "terceira via" ele pedia que
encontrassem uma "formula"
que justificasse a reduçao ou eliminaçao dos juros de capitais aplicados no
desenvolvimento de paises carentes. Isso implica em alterar o modelo do
sistema capitalista e a doutrina liberal para uso externo.
A maioria dos chefes de estado presentes não entenderam; Clinton não
entendeu e creio que jamais ira entender de qual maneira seria possivel
pedir ao contribuinte americano para pagar a conta da incuria ou
incompetencia de outros povos. Isso iria inclusive contra a famosa Moral
Protestante vigente; pior ainda, seria "comunismo".
O paradoxo é que do lado de lá eles não sabem como brecar o crecimento da
riqueza virtual que já atinge níveis perigosos; do lado de cá nós não
sabemos como fazer para paga-la !
Há necessidade sim de mudar o sistema economico do mundo ocidental; o
problema é como faze-lo sem que vá tudo para o brejo ?

Bem Caprine, se essa arenga toda não ajudou no esclarecimento do conceito
de terceira via, console-se pois acho que voce está em boa companhia.

[s] \ neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: A Farsa diagnostica da morte encefalica; mortas tem filhos?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 11:00

Sinal dos tempos....
O caso nao eh muito de diferente do congelamento de óvulos que
podem ser fecundados séculos depois da mae ter morrido.
[]s
jocax


Celso Galli Coimbra wrote:

> O Dia Bahia 03.01.2000Espanhola clinicamente morta dá a luz um bebê
>
> Aparelhos mantiveram mulher viva para salvar o feto
>
> Uma espanhola de 30 anos, clinicamente morta mas mantida viva com a
> ajuda de aparelhos desde meados de novembro, para salvar seu feto, deu
> à luz esta sexta-feira um bebê, anunciou este sábado o hospital de
> Cabueñes, de Gijón (Astúrias, Norte).
>
> O bebê, nascido de cesariana, ao término de 29 semanas de gestação,
> pesa 1,29 kg e tem dificuldades respiratórias moderadas, precisou o
> hospital.
>
> Justiça garantiu sobrevivência
>
> A morte da mãe foi confirmada logo após o nascimento. Os médicos do
> hospital foram autorizados por um juiz de Gijón a manter
> artificialmente em vida a jovem que, gravemente doente, pediu que
> fosse feito todo o possível para salvar a criança. A paciente, cuja
> identidade não foi revelada, se encontrava em estado de morte cerebral
> desde meados de novembro. Os médicos a mantiveram com respiração
> assistida e alimentação intravenosa, para que ela pudesse servir como
> "incubadora natural". Segundo o hospital, o nascimento estava
> programado para a 33º ou 34º semana de gestação, mas foi antecipado
> por causa de um perigo de aborto. Esta foi a primeira vez na Espanha
> que uma mulher clinicamente morta deu a luz.
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Explorer
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 11:00

Léo ,
no mesmo menu faça todas as atualizacoes alem das criticas
e depois reinicialize seu computador.
[]s
jocax

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Estou com problemas no explorer do Windows 98 há já bom tempo. Vire e mexe
> aparece a tela azul "erro fatal ..... vxd). Se alguém tiver 'um santo
> remédio' para isso avise-me.
>
> >>>Assunto: [ciencialist] Re: BUG Y2K
>
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> Léo
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Vassoura, unidades e torques
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 03/01/2000 11:01



Luiz Ferraz Netto wrote:2) Num sistema, para determinados fins, as massas de
algumas de suas partes

> podem ser neglicenciadas 'em confronto com a totalidade das demais'. Um
> 'tubo' de massa zero e 1 km de comprimento, em confronto com as demais
> massas (boliche + bolinha) de 1,001 kg é hipótese 'prá valer'!
> Alias, não ví qual o propósito de desprezar a massa do tubo (na questão
> proposta): um tubo de 1 km de comprimento e massa M leva em suas
> extremidades as bolas de massas m' e m" (com m' > m"). Serra-se esse tubo
> bem sobre o CG do sistema. Cada uma das partes é colocada num dos pratos de
> uma balança de braços iguais. Para que lado pende a balança?
> O problema não se altera em nada!
>
> NOTA: Nesse tubo, o CG praticamente coincide com o CM (centro de massa);
> isso não acontecerá se o tubo tiver 100 km de comprimento e estiver na
> vertical do lugar.

Bolei essa experiencia para o Daniel perceber que o lado da bola de boliche
claramente pesaria MAIS depois de serrado o tubo.
Com a vassoura eh + dificil imaginar o q acontece.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: DECLARACOES HOMICIDAS ... ATENDENDO PEDIDO DEDANIEL E ALVARO mais uma vez
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 11:01



Alberto Mesquita Filho wrote:


>> O dinheiro gasto em uma pessoa
>> em coma IRREVERSIVEL poderia ser utilizado para salvar quem sabe ateh
>> CENTENAS de vidas de crianças desnutridas e carentes.

>Porque apenas esse dinheiro? Porque não o dinheiro que os políticos vivem
>esbanjando sem policiamento nenhum? O que se gasta em coma irreversível no
>Brasil inteiro é uma ninharia se comparado com o gasto médio de um deputado
>federal em futilidades. Ou então se comparado com o valor implícito na

Um erro nao justifica outro. O Fato de segmentos da sociedade fazerem
mal uso de erário público nao credencia outros a agirem do mesmo modo.
Com relacao a "ninharia" a q vc se refere talvez seja suficiente para dar
condições de saúde a mais gente do que imaginamos.




>> Usar estes recursos para sustentar um coma irreversivel eh mais que uma
>> irresponsabilidade eu acho que deveria ser crime.

>Sim, mas quem determina o caráter irreversível do coma. A medicina ou os
>interesses pessoais de uma pequena elite sem escrúpulos?

Deveria ser o medico baseado em criterios definidos pelos orgaos competentes
( CFM ) . Se nao eh, assim cabe a justiça aplicar punicao cabivel.


>> Sou favoravel a uma regulamentacao da eutanasia para q nao haja excessos.
>> Acredito q existam paises em q esta regulemantacao ateh ja exista .
>> Lógico , que se nao houvesse pessoas morrendo por falta de recursos ( como
>> no Brasil ) a eutanásia nao precisaria existir.
>> Acho q no fundo eh uma questao de alocação de recursos.

>Ou seria uma questão de alocação de caráter?

Talvez tambem seja: pessoas sem consciencia das condicoes
de saude do brasileiro nao se importarao em desperdiçar dinheiro publico.
[]s
jocax


> Joao Carlos Holland de Barcellos (29/12/99 10:37) escreveu:
>
> > De tanto eu ler o mesmo trecho ( umas 4 ou 5 vezes ) vou emitir minha
> > *OPINIAO PESSOAL* :
> > >
> > > 1.1 - "Eu acho que o mais importante que o diagnóstico é o PROgnóstico.
> > > Qual é a diferença? O que interessa à família e o que interessa
> > > fundamentalmente à comunidade médica é se aquele indivíduo vai sair do
> > > coma ou não. Se é um coma irreversível ou se ele é viável para a vida.
> > > Isso é um PROgnóstico. E daí? Qual é o problema? Isso é uma heresia?
> > > Isso é má prática da medicina? Eu acho que não se configura isso."
> > > Declaração de Wilson Sanvito, Professor de Ciências Médicas da Santa
> > > Casa de São
> >
> > Eu concordo com este Sr. Wilson. Devemos lembrar que o Brasil, um pais
> > pobre e nao pode se dar ao luxo de gastar dinheiro em pessoas q nao possam
> > sair do coma.
>
> Caro João
>
> Louvo sua atitude em tentar, com argumentos de valor, pinçar detalhes
> importantes e dispersos em meio a uma discussão que, até o momento, só tem
> servido para satisfazer egos mal resolvidos. Sua opinião, assim como a do
> prof. Sanvito, é bastante interessante, ainda que não isenta de críticas. Já
> assisti palestras do prof. Sanvito, em outras circunstâncias; e notei que
> ele, ao que parece, guarda nas mangas frases de impacto, para soltá-las no
> momento adequado. Não tenho nada contra isso, pois faz parte da retórica dos
> bons oradores. Estas frases, às vezes iluminam tudo, e de uma só vez, nas
> mentes conturbadas; mas, não raramente, denotam estarem possuidoras apenas
> de meias-verdades.
>
> Quanto à opinião emitida pelo ilustre professor, lembro-me de outra e que,
> coincidência ou não, foi proferida por um dos principais responsáveis pelo
> transplante, no Brasil, ter conseguido a posição de destaque que desfruta
> hoje. Dizia o professor Emil Sabbaga, nos anos 70: "A função do médico é
> prolongar a vida e não prolongar a morte". Durante os 11 anos em que exerci
> a medicina, e principalmente em minhas atividades em Terapia Intensiva (e
> fui membro da equipe que implantou as primeiras Terapias Intensivas no
> Estado de São Paulo), carreguei comigo este sábio ensinamento. Perceba que a
> opinião do prof. Sanvito está toda ela contida nesta frase, diga-se de
> passagem, muito mais bonita e de maior conteúdo. Mas... Que dizer da prática
> médica?
>
> Alguém já disse: "Na prática a teoria é outra"; e eu, como teorizador que
> sou, costumo dizer: "Na prática devemos pensar em todas as teorias
> envolvidas e concomitantemente compatíveis com a lógica utilizada".
> Pergunto então: Quantas vezes o médico, ao exercer a medicina, sente-se dono
> absoluto da verdade, a ponto de saber que em seu paciente instalou-se um
> quadro de irreversibilidade a levá-lo, inexoravelmente, para uma vida
> puramente vegetativa? Somente aqueles que não entendem nada de medicina, ou
> então que estão nitidamente, ou até mesmo criminosamente, agindo com má fé,
> poderão lhe dizer que é muito fácil responder a essa questão. Não é. A
> medicina muda de opinião assim como mudamos de roupa, até mesmo para as
> pequenas coisas do nosso dia-a-dia, e os exemplos estão aí: teste de Cooper,
> colesterol, café, margarina vegetal, etc. Não digo que a medicina está
> errada: o que eu digo é que a medicina é muito complexa e ninguém melhor do
> que o médico para saber até onde vai nossa ignorância a respeito. Não digo
> no sentido pessoal, o que também seria possível, mas no nível coletivo, ou
> seja, refiro-me ao que a ciência médica ainda ignora por ser uma ciência
> insipiente. Visto por esse ângulo, fica o dito pelo não dito. O argumento do
> prof. Sanvito diz tudo e não diz absolutamente nada; e a frase de meu amigo
> e professor Emil Sabbaga continua sendo um ensinamento profundo e a ser
> transportado pelo médico em suas peregrinações; e que ele saiba fazer bom
> uso da mesma, nada mais do que isso.
>
> > O dinheiro gasto em uma pessoa
> > em coma IRREVERSIVEL poderia ser utilizado para salvar quem sabe ateh
> > CENTENAS de vidas de crianças desnutridas e carentes.
>
> Porque apenas esse dinheiro? Porque não o dinheiro que os políticos vivem
> esbanjando sem policiamento nenhum? O que se gasta em coma irreversível no
> Brasil inteiro é uma ninharia se comparado com o gasto médio de um deputado
> federal em futilidades. Ou então se comparado com o valor implícito na
> quantidade de medicamentos que a população brasileira toma sem necessidade
> alguma, tendo como única finalidade enriquecer multinacionais farmacêuticas.
> E esses dois exemplos não chegam nem mesmo a descrever por completo o que há
> de visível neste "iceberg". Afora isso, e feitas as ressalvas acima,
> concordo com a essência de seus pensamentos.
>
> > Usar estes recursos para sustentar um coma irreversivel eh mais que uma
> > irresponsabilidade eu acho que deveria ser crime.
>
> Sim, mas quem determina o caráter irreversível do coma. A medicina ou os
> interesses pessoais de uma pequena elite sem escrúpulos?
>
> > Sou favoravel a uma regulamentacao da eutanasia para q nao haja excessos.
> > Acredito q existam paises em q esta regulemantacao ateh ja exista .
> > Lógico , que se nao houvesse pessoas morrendo por falta de recursos ( como
> > no Brasil ) a eutanásia nao precisaria existir.
> > Acho q no fundo eh uma questao de alocação de recursos.
>
> Ou seria uma questão de alocação de caráter?
>
> [ ]'s
> Alberto
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 11:18




Daniel Sottomaior Pereira wrote:

>> Todos sao importantes nao implica que todos sao *igualmente*
>importantes.
>> O "grau" de importância de cada um eh relativo e dificil
>precisar...

>Nesse caso, dizer 'todos são importantes' não teria sentido algum, e
>equivaleria a dizer 'todos são desimportantes' - ou seja, não diria

Falso, nao sei em q idioma/país 'todos sao importantes' equivale a
dizer 'todos sao desimportantes' , nao no Brasil certamente.
Os dentes das engrenagens de um relogio sao todos importantes, para o
bom funcionamento do mesmo, a falta de um
fará o relogio parar, ou atrasar um pouco, ou adiantar muito dependendo
da importancia
do dente na máquina.


>nada. Porque *qualquer* distribuição de graus de importância (inclusive

>nulos - ou até mesmo negativos, seja o que isso for) caberia nessa
>frase, e assim ela não transmitiria informação alguma.

A importancia existe ( conforme o exemplo do relogio )
e a distribuicao de graus de importancia depende do referencial.

>Dizer 'todos são
>importantes' significa dizer que todos têm um grau mínimo de
>importância, e que não seja pequeno.

>Importante = com um bom grau de importância.

Sob sua ótica isso tambem nao diz nada, nao traz nenhuma informacao :
o "grau minimo" pode ser tao pequeno qto se queira.
"Bom grau" tambem eh relativo aa pessoa que acha q eh bom.


O que para uns pode ser importante para outros nao.
No caso, para mim e outros, reafirmo : todos da lista sao importantes.
Claro, pode nao ser sua opiniao.

[]s
jocax






> Daniel wrote:
> >pode ser posto em xeque), e que esse limite foi alcançado. Se você
quer
> >tolerar e perdoar, acho que poderia também tolerar e perdoar o
Álvaro, que
> >como outros tantos aqui na lista tem uma longa e já antiga lista de

> >percebidas transgressões que o levaram a esse limite.
>
> Eu , por ser relativamente novato aqui ,
> nao conheço o historico das "brigas" desta lista e, a meu ver,
> acho q vcs estavam debatendo por algo que depende de critérios
estéticos
> esquecendo-se da máxima : "Gosto nao se discute".

Falo exclusivamente por mim novamente. Creio que a questão não é
estética em nada, e nesse sentido a expressão 'mau gosto' pode ser...
hmm... misleading. Enganosa, talvez.

> Foi por esta razao que achei q o pedido de expulsao de um
participante da lista era exagerado.( E continuo achando )

De fato, ninguém (creio eu) está falando em expulsão baseado no que
uns
achm bonito e outros, feio. A questão inicial era a leitura que se
fazia da foto, e o que creio ter levado a essa situação foi a resposta

do Celso a isso, não a foto em si.

> >novamente permita-me discordar frontalmente. A idpeia de que 'todos

são
> >importantes' me parece somente um apelo ao sentimento, mais uma
exaltação de
> >igualdade onde há diferença. Você está mudando o foco de atenção do

>
> Todos sao importantes nao implica que todos sao *igualmente*
importantes.
> O "grau" de importância de cada um eh relativo e dificil
precisar...

Nesse caso, dizer 'todos são importantes' não teria sentido algum, e
equivaleria a dizer 'todos são desimportantes' - ou seja, não diria
nada. Porque *qualquer* distribuição de graus de importância
(inclusive
nulos - ou até mesmo negativos, seja o que isso for) caberia nessa
frase, e assim ela não transmitiria informação alguma. Dizer 'todos
são
importantes' significa dizer que todos têm um grau mínimo de
importância, e que não seja pequeno.

Importante = com um bom grau de importância.

Caso contrário, poderíamos dizer 'todos os brasileiros são ricos'...

> A diversidade de visoes, e opnioes é util para a lista,

É verdade

> daí a importancia de mantermos a lista com todos os seus, a meu ver

poucos, membros.

Mas não se pode ignorar os aspectos negativos.


> Entretanto, como eu nao conheço o histórico das pessoas desta lista
> posso talvez estar enganado.

Bem lembrado. Talvez uma consulta às passagens do Celso - e, se você
achar que é o caso, também de outros membros - aqui na lista, a partir

das primeiras mensagens seja bastante esclarecedora.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Explorer
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 12:14

Já coloquei a folha de alecrin e o saquinho de sal com 3 grãos de milho
dentro, sobre o PC. Num sei não ... parece que o problema piorou! Será que
teria de colocar sobre a fonte para filtrar as más influências que os astros
emanam e são captadas pela rede elétrica local. Creio que vou colocar também
algumas garrafas com água sobre a fonte ... sempre é bom economizar energia
elétrica.
Assunto: [ciencialist] Explorer


Estou com problemas no explorer do Windows 98 há já bom tempo. Vire e mexe
aparece a tela azul "erro fatal ..... vxd). Se alguém tiver 'um santo
remédio' para isso avise-me.

>>>Assunto: [ciencialist] Re: BUG Y2K


Eu ainda recomendaria :
Entre no menu iniciar e Windows Update -> atualizacao do produto
- escolha todas as criticas e faça o download.
[]s
jocax<<<<

Léo




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SUBJECT: [ciencialist] Re: BUG Y2K
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 12:26

> Veja como proceder:
> Pronto ... lá se foi o problema do Y2K ... o bug do milênio.

hummmm, pra mim tem um certo cheiro de hoax...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sudario V
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 03/01/2000 12:27

ego,

se eu for responder a essa enormidade vai dar mais de 15kB... entao vai em
pvt pra nao torrar as outras pessoas.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] fantastico e uri geller
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 13:52

alguem assistiu ao ultimo programa do fantastico (02/01/00)?

parece q. ia passar algo sobre um cacador de fenomenos paranormais, alem
de um balanco das previsoes de fim de ano de anos anteriores.

sobre o uri geller: se ele tentou mesmo parar o big ben aas 23h59, ele
precisa calibrar os seus poderes: o relogio q. parou foi o da torre eiffel
aas 18h45.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: fantastico e uri geller
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 14:02



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> alguem assistiu ao ultimo programa do fantastico (02/01/00)?
>
> parece q. ia passar algo sobre um cacador de fenomenos paranormais, alem
> de um balanco das previsoes de fim de ano de anos anteriores.

Eu assisti uma parte , era sobre o Pde Quevedo ( q 'estuda' paranormalidade )
que irá fazer o papel de Mr M das ceitas nao ortodoxas ( bruxarias e que-tais
).
Na *minha opiniao* eh um charlatão desmascarando outros.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Explorer
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 16:04

Leo,
entre no site :

http://windowsupdate.microsoft.com/

e escolha "Atualizações do produto"
o sistema irá verificar o seu micro e apresentar a vc as
as atualizacoes que vc deve fazer.
Marque todas as apresentadas , começando com as críticas.
Depois Clique em "DownLoad"
( nem todas podem ser feitas ao mesmo tempo , talvez vc tenha q ir aos poucos )
Depois de instalar todas as atualizacoes , reinicialize o micro.
[]s
jocax

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Já coloquei a folha de alecrin e o saquinho de sal com 3 grãos de milho
> dentro, sobre o PC. Num sei não ... parece que o problema piorou! Será que
> teria de colocar sobre a fonte para filtrar as más influências que os astros
> emanam e são captadas pela rede elétrica local. Creio que vou colocar também
> algumas garrafas com água sobre a fonte ... sempre é bom economizar energia
> elétrica.
> Assunto: [ciencialist] Explorer
>
> Estou com problemas no explorer do Windows 98 há já bom tempo. Vire e mexe
> aparece a tela azul "erro fatal ..... vxd). Se alguém tiver 'um santo
> remédio' para isso avise-me.
>
> >>>Assunto: [ciencialist] Re: BUG Y2K
>
> Eu ainda recomendaria :
> Entre no menu iniciar e Windows Update -> atualizacao do produto
> - escolha todas as criticas e faça o download.
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> jocax<<<<
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> Léo
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SUBJECT: [ciencialist] En: Quem polui mais a agua ...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 17:35

-----------------------------------------------
Lista: Direito Ambiental (Fique atento: dicas no rodape!)
Mensagem enviada por: Sidney Jose da Silva Grippi-IGS/DU <sidney.grippi@polibrasil.com.br>
----------------------------------------------
O governo federal, está divulgando suas metas prioritárias de meio ambiente
para 2000, onde entre elas, está a preservação da água conforme já previsto
na política nacional de recursos hídricos. É preciso que eles entretanto,
respondam primeiro a esta pergunta, visando um planejamento efetivo da
questão :

QUEM POLUI MAIS A ÁGUA ?

Como sabido pela maioria das partes envolvidas, entre elas o próprio
governo, os recursos hídricos no planeta estão ficando cada vez mais
escassos, inclusive no Brasil, onde o fenômeno da desertificação já vem
preocupando a comunidade científica. Devido a necessidade lógica da
racionalização da água, o governo já implementou a política nacional de
recursos hídricos e acaba de criar também a ANA - Agencia Nacional de Águas,
que funcionará nos mesmos moldes que a ANP (Petróleo), ANATEL
(Telecomunicações), etc., um organismo gestor e fiscalizador de prestadores
de serviços públicos. Desta forma, a água deixa de ser um bem de uso comum e
ilimitado, para ser um bem de uso controlado. Na prática, todos que se
utilizam de recursos hídricos, terão que pagar por isso, como é o caso das
empresas de abastecimento público de água, as hidroelétricas, a
agroindústria, etc. A CEDAE ou a SABESP por exemplo, terão que passar a
pagar pela água que captam hoje gratuitamente para fornecimento público,
Furnas Centrais Elétricas, terá que pagar também pela água que utiliza
gratuitamente para gerar energia elétrica e consequentemente impulsionar o
seu negócio. A ANA, a exemplo das outras agências reguladoras de sistemas,
exercerá papel de fiscalização para que este custo não seja repassado ao
consumidor através das contas de água e luz. Os alimentos também poderão
sofrer algum impacto, haja visto que as atividades agro-industriais,
passarão a pagar pela água que captam em rios e mananciais para a
agricultura. Desta forma, a água passará a ser um bem precioso, já existindo
quem diga que a 3ª guerra mundial será pela posse dos recursos hídricos. A
situação da poluição deste bem precioso, é grave como todos podem perceber.
Primeiramente então, o grande poluidor das águas, são as prefeituras
municipais, que deveriam estar tratando todo o esgoto da cidade antes do
despejo. Em segundo, a agroindústria, face ao uso desordenado de defensivos
agrícolas e agrotóxicos, que acabam por contaminar o solo e a água. Em
terceiro, as atividades mineradoras e por último, a indústria com a emissão
de seus efluentes. Como visto, todos se utilizando da água para ganhar
dinheiro, no entanto, a devolvem em péssimo estado de qualidade. Os 3%
somente de água doce disponível no mundo, serão disputados agressivamente
pelos 6 bilhões de habitantes existentes hoje no planeta, e quem sabe, o
dobro nos próximos quarenta anos conforme previsões. Dessa água doce
disponível no mundo, 8% dela encontra-se nas bacias hidrográficas
brasileiras. É possível imaginar desta forma, como os olhares mundiais
estarão voltados para o Brasil visando toda sorte de exploração econômica,
perigosamente irracional e predadora. O desenvolvimento sustentável, tem
sido tratado com demagogia; ninguém está pensando no amanhã. As
responsabilidades frente a racionalização no uso da água e seus necessários
controles, estão em todas as esferas da sociedade e no poder público também.
No que tange ao poder público, dos quase 5 mil municípios brasileiros, não
chega a 10% aqueles que estão realmente preocupados com os efluentes a nível
de redução da poluição hídrica. Desta forma, a baixa eficiência das
prefeituras municipais, tem sido danosa para o meio ambiente e para a
qualidade de vida das pessoas. É preciso alguma forma de cobrança de
responsabilidade nas gestões públicas municipais, pois em alguns municípios,
os interesses tem sido escusos causando verdadeiras calamidades, deixando o
verdadeiro interesse e comprometimento com as causas sociais em plano
secundário. Devemos ficar atentos, pois se o governo federal quer mesmo
preservar os recursos hídricos e tratar a água como um bem limitado e
precioso, deve fazer o dever de casa junto aos municípios brasileiros, em
sua maioria, os grandes poluidores das águas.

Sidney Grippi
Biólogo / Rio de Janeiro
E-mail: grippi@resenet.com.br




SUBJECT: [ciencialist] Re: A Farsa diagnostica da morte encefalica; mortas tem filhos?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 17:41



Celso Galli Coimbra wrote:

> Mas é ai que está o "X" da questão!
> Redução da temperatura ...
> Mas a temperatura a que eu venho me referindo é moderada e por algumas horas apenas.
> Não é a de congelamento.

Se a temperatura eh moderada os óvulos nao sobrevivem muito tempo.
Existe inclusive problemas legais com embrioes congelados,
eu nao sei se ja houve casos assim no Brasil quanto a embrioes congelados cujos
pais nao os querem mais......
Fica estranho até definir se estao vivos ou nao.. ( Uma pessoa , se possivel ,
congelada , eh uma pessoa viva ? )

[]s
jocax



>
>
> []'s
>
> celso galli coimbra
>
> Assunto: [ciencialist] Re: A Farsa diagnostica da morte encefalica; mortas temfilhos?
>
> Sinal dos tempos....
> O caso nao eh muito de diferente do congelamento de óvulos que
> podem ser fecundados séculos depois da mae ter morrido.
> []s
> jocax
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> >
> > Aparelhos mantiveram mulher viva para salvar o feto
> >
> > Uma espanhola de 30 anos, clinicamente morta mas mantida viva com a
> > ajuda de aparelhos desde meados de novembro, para salvar seu feto, deu
> > à luz esta sexta-feira um bebê, anunciou este sábado o hospital de
> > Cabueñes, de Gijón (Astúrias, Norte).
> >
> > O bebê, nascido de cesariana, ao término de 29 semanas de gestação,
> > pesa 1,29 kg e tem dificuldades respiratórias moderadas, precisou o
> > hospital.
> >
> > Justiça garantiu sobrevivência
> >
> > A morte da mãe foi confirmada logo após o nascimento. Os médicos do
> > hospital foram autorizados por um juiz de Gijón a manter
> > artificialmente em vida a jovem que, gravemente doente, pediu que
> > fosse feito todo o possível para salvar a criança. A paciente, cuja
> > identidade não foi revelada, se encontrava em estado de morte cerebral
> > desde meados de novembro. Os médicos a mantiveram com respiração
> > assistida e alimentação intravenosa, para que ela pudesse servir como
> > "incubadora natural". Segundo o hospital, o nascimento estava
> > programado para a 33º ou 34º semana de gestação, mas foi antecipado
> > por causa de um perigo de aborto. Esta foi a primeira vez na Espanha
> > que uma mulher clinicamente morta deu a luz.
> >
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A Farsa diagnostica da morte encefalica; mortas tem filhos?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 17:48

Mas é ai que está o "X" da questão!
Redução da temperatura ...
Mas a temperatura a que eu venho me referindo é moderada e por algumas horas apenas.
Não é a de congelamento.

[]'s

celso galli coimbra

Assunto: [ciencialist] Re: A Farsa diagnostica da morte encefalica; mortas temfilhos?


Sinal dos tempos....
O caso nao eh muito de diferente do congelamento de óvulos que
podem ser fecundados séculos depois da mae ter morrido.
[]s
jocax


Celso Galli Coimbra wrote:


>
> Aparelhos mantiveram mulher viva para salvar o feto
>
> Uma espanhola de 30 anos, clinicamente morta mas mantida viva com a
> ajuda de aparelhos desde meados de novembro, para salvar seu feto, deu
> à luz esta sexta-feira um bebê, anunciou este sábado o hospital de
> Cabueñes, de Gijón (Astúrias, Norte).
>
> O bebê, nascido de cesariana, ao término de 29 semanas de gestação,
> pesa 1,29 kg e tem dificuldades respiratórias moderadas, precisou o
> hospital.
>
> Justiça garantiu sobrevivência
>
> A morte da mãe foi confirmada logo após o nascimento. Os médicos do
> hospital foram autorizados por um juiz de Gijón a manter
> artificialmente em vida a jovem que, gravemente doente, pediu que
> fosse feito todo o possível para salvar a criança. A paciente, cuja
> identidade não foi revelada, se encontrava em estado de morte cerebral
> desde meados de novembro. Os médicos a mantiveram com respiração
> assistida e alimentação intravenosa, para que ela pudesse servir como
> "incubadora natural". Segundo o hospital, o nascimento estava
> programado para a 33º ou 34º semana de gestação, mas foi antecipado
> por causa de um perigo de aborto. Esta foi a primeira vez na Espanha
> que uma mulher clinicamente morta deu a luz.
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: enfim
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 20:06

> morreu! e de parada cardiorrespiratória irreversível.
> É mais seguro.

jah q. vai insistir em bancar a crianca: quem garante q. uma parada
cardiorespiratoria eh irreversivel?

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Voting Results: Como descobriu a existência da Ciencialist?
FROM: "eGroups.com Poll Results" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/01/2000 20:16

Here are the results of the vote:


De outro modo.
nevill-@catanduva.com.br
cerej-@ief.ita.cta.br
Indicação de alguém da lista.
credco-@sharp.com.br
alvau-@netbank.com.br
No Newsgroup.
misd-@uol.com.br
albmes-@uol.com.br
Convite do próprio administrador.
lamesm-@iname.com



SUBJECT: [ciencialist] Resposta (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 03/01/2000 20:35

Desculpe a demora na resposta deste e-mail, pois como havia avisado,
estive longe da internet entre os dias 24/12 e 03/01.


> há algum tempo ando com curiosidade em saber algumas coisas sobre a
lista.
> Gostaria de ouvir os membros do Ciencialist sobre minhas dúvidas e
peço que
> qq msgm do administrador(es?) ou moderador(es?) sejam remetidas tb ao
grupo
> e não só a mim em PVT.
>
> 1) qtos administradores e moderadores existem e quem são eles? São
eles tão
> somente Luís Brudna e Jefferson Krusemark ou existem outros?

Eu (Luis Roberto Brudna) sou o unico administrador da Ciencialist. O
Jefferson administra, pelo que eu sei, a lista FCB (tambem no Egroups),
que eh independente da lista Ciencialist.



>
> 2) não existe normas para a adesão. Qdo uma msgm deve ser dirigida em
PVT e
> qdo ela deve ser dirigida ao grupo, e vice-versa?

Existem dicas para a participacao na lista que podem ser lidas no
endereco http://www.geocities.com/brudna/dicas.htm .
A mensagem em PVT tem seus pros e contras. Cada caso eh um caso. Use
o bom senso.


> 3)quais tipos de ciências têm lugar aqui? Por favor, o q cada pessoa
> compreende sendo ciência não está em jogo. Sei q são mtas vezes
diferentes,
> respeito todos os pontos de vista, mas o objetivo é esclarecer e não
um
> retorno a debates. Caso algum membro queira isso pode ser feito,
claro,
> porém penso entenderem o objetivo da pergunta.

Esta eh uma questao polemica. A lista surgiu com a ideia de ser
bastante ampla, mas isto parece nao ter dado muito certo em algumas
situacoes. A restricao de assuntos eh a causa da morte de varias
listas, no entanto a *total* liberdade tambem nao eh adequada, resta
encontrar o ponto de equilibrio.

Pretendo aprimorar a lista, mas no momento estou SEM tempo. :/


> Abraços a todos e mto obrigado.
>
> H. Caprini.
>

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist




SUBJECT: [ciencialist] En: Resposta (administrativa)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 21:06

Agradeço a resposta, Luis. Espero que tenha sido boas as suas breves férias
e festas de final de ano.

Assim q ler uma outra msgm minha entenderá o pq perguntei sobre o Jefferson.
Na verdade nao foi somente uma pergunta.
O clima andou ruim, como vc deve ter observado, e meu humor nao melhor do
que o ambiente. Desculpe-me se por acaso eu houver lhe aborrecido. Sei que é
uma pessoa ocupada e não gostaria de estar tomando o seu tempo. Porém a
pergunta não era direta e unicamente dirigia a vc, o que creio, deverá
entender o sentido de minhas msgns após ler os demais mails enviados pelos
outros participantes do Ciencialist.

[]'s

Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2000 20:44
Assunto: [ciencialist] Resposta (administrativa)


Desculpe a demora na resposta deste e-mail, pois como havia avisado,
estive longe da internet entre os dias 24/12 e 03/01.


> há algum tempo ando com curiosidade em saber algumas coisas sobre a
>lista.
> Gostaria de ouvir os membros do Ciencialist sobre minhas dúvidas e
peço que
> qq msgm do administrador(es?) ou moderador(es?) sejam remetidas tb ao
grupo
> e não só a mim em PVT.
>
> 1) qtos administradores e moderadores existem e quem são eles? São
eles tão
> somente Luís Brudna e Jefferson Krusemark ou existem outros?

Eu (Luis Roberto Brudna) sou o unico administrador da Ciencialist. O
Jefferson administra, pelo que eu sei, a lista FCB (tambem no Egroups),
que eh independente da lista Ciencialist.




> 2) não existe normas para a adesão. do uma msgm deve ser dirigida em
PVT e
> qdo ela deve ser dirigida ao grupo, e vice-versa?

> Existem dicas para a participacao na lista que podem ser lidas no
endereco http://www.geocities.com/brudna/dicas.htm .
A mensagem em PVT tem seus pros e contras. Cada caso eh um caso. Use
o bom senso.


> 3)quais tipos de ciências têm lugar aqui? Por favor, o q cada pessoa
> compreende sendo ciência não está em jogo. Sei q são mtas vezes
diferentes,
> respeito todos os pontos de vista, mas o objetivo é esclarecer e não
um
> retorno a debates. Caso algum membro queira isso pode ser feito,
claro,
> porém penso entenderem o objetivo da pergunta.

Esta eh uma questao polemica. A lista surgiu com a ideia de ser
bastante ampla, mas isto parece nao ter dado muito certo em algumas
situacoes. A restricao de assuntos eh a causa da morte de varias
listas, no entanto a *total* liberdade tambem nao eh adequada, resta
encontrar o ponto de equilibrio.

Pretendo aprimorar a lista, mas no momento estou SEM tempo. :/


> Abraços a todos e mto obrigado.
>
> H. Caprini.
>

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist



SUBJECT: [ciencialist] Ponto final. (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 03/01/2000 21:13

Qualquer tipo de debate que apresente algum tipo de agressao devido a
e-mails anteriores deve ser *encerrado*.
Lamentavelmente nao estou com tempo de ler os mais de 150 e-mails da
lista que se acumularam durante o tempo em que estive afastado.
Portanto nao posso tomar uma posicao justa em relacao aos problemas de
relacionamento nos debates.
Novamente a conta lrb@if.ufrgs.br estah bloqueada devido ao excesso
de e-mails que recebi. :) Portanto o endereco lrb@dalton.iq.ufrgs.br
deve ser usado para contato direto comigo.
Todas as perguntas que eu nao respondi devem ser repetidas. Pois
posso ter perdido algum e-mail com a conta if.ufrgs.br trancada.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.
Use o endereco lrb@dalton.iq.ufrgs.br para e-mails.






SUBJECT: [ciencialist] Copo inquebravel
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 21:23

Recebi de um companheiro a dúvida abaixo:

"Poderia matar uma curiosidade minha explicando ( e ensinando) qual a mágica
de não quebra um copo de vidro atirando-o no chão? O danado do copo quica
algumas vezes sem quebra uma beirada que seja."

Os copos (xícaras, pratos etc.) da 'duralex' parecem-me que são os únicos
com essa proeza. São aqueles de cor 'âmbar. Tudo indica que trata-se do
processo de Têmpera do vidro e das terras raras que dele fazem parte (nas
proporções corretas).
Se alguém souber algo de 'mais concreto' ... favor manifestar-se.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] En: Copo inquebravel
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/01/2000 21:42

Olhe Léo, eu vi alguns adolescentes fazerem isso em cidades pequenas de MG,
e com copos comuns de bar. Já cheguei a dar o copo no qual eu bebi pra q
fizessem e eles tiveram sucesso.
Esses meninos fazem isso como uma brincadeira e jamais ensinam como fazer.
Para eles é uma espécie de tira onda enquanto a "tchurma" se reúne pelas
ruas nas noites de sábado.
Eles fariam bela carreira como camelos, vendendo copos inquebráveis.

[]'s
Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2000 21:23
Assunto: [ciencialist] Copo inquebravel


>Recebi de um companheiro a dúvida abaixo:
>
>"Poderia matar uma curiosidade minha explicando ( e ensinando) qual a
mágica
>de não quebra um copo de vidro atirando-o no chão? O danado do copo quica
>algumas vezes sem quebra uma beirada que seja."
>
>Os copos (xícaras, pratos etc.) da 'duralex' parecem-me que são os únicos
>com essa proeza. São aqueles de cor 'âmbar. Tudo indica que trata-se do
>processo de Têmpera do vidro e das terras raras que dele fazem parte (nas
>proporções corretas).
>Se alguém souber algo de 'mais concreto' ... favor manifestar-se.
>[]'s
>Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: enfim?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>
DATE: 03/01/2000 22:00


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2000 20:06
Assunto: [ciencialist] Re: enfim


> morreu! e de parada cardiorrespiratória irreversível.
> É mais seguro.

] jah q. vai insistir em bancar a crianca: quem garante q. uma parada
] cardiorespiratoria eh irreversivel?

] roberto takata

takata!

agora banque o detetive antes de me chamar de criança (lembra da netiqueta já?),
essa mensagem está sendo repassada com atraso de vários dias.
A data está errada. Eu a enviei alguns minutos depois que tu me perguntaste
em mensagem tua "morreu? ...", no dia 29.12.1999, às 21hs 29ms (veja lá embaixo a reprodução dela)

Agora, respondendo tua pergunta (gostei q tivesse feito), eu disse "parada cardiorrespiratória irreversível" ... eu não falei de parada cardiorrespiratória simplesmente, visto que uma parada cardiorrespiratória somente é irreversível depois de esgotadas todas as manobras de reanimação sem sucesso.

Portanto eu não falei de "uma" parada, eu falei "da" parada Q não foi revertida.




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 20:41
Assunto: [ciencialist] enfim


> Takata

morreu aqui entao, certo? beleza, de volta aa nossa transmissao normal.

[]s,

roberto takata


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 21:29
Assunto: Re: enfim


morreu! e de parada cardiorrespiratória irreversível.
É mais seguro.

[]'s

Celso Galli Coimbra

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999 20:41
Assunto: [ciencialist] enfim









SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/01/2000 00:40


> Pergunto: para todos os efeitos, quem é mais resistente; um cano
(oco) ou um
> vergalhão (maciço), de mesmo material e mesmo diâmetro?

A peça cheia, claro. Por quê?

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 04/01/2000 00:43

Resistente a quê? Tração, torção, flexão, compressão... explosão?

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 4 de Janeiro de 2000 00:40
Assunto: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh


>
> > Pergunto: para todos os efeitos, quem é mais resistente; um cano
> (oco) ou um
> > vergalhão (maciço), de mesmo material e mesmo diâmetro?
>
> A peça cheia, claro. Por quê?
>
> Daniel
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA: http://www.vocesabia.com.br .Site com noticias e variedades em
ciencia.
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> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
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>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Vassoura, unidades e torques
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/01/2000 00:44

"emerson joucoski" <joucosk-@zaz.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3008
> estando o corpo livre da ação de demais forças externas (ou vínculos)
ele
> descrevera um movimento rotacional em torno do seu CM.


E também executará uma translação.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: A foto do milenio (administrativa)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/01/2000 00:57

Continuo discordando, João. Em outras situações, eu até gostaria de
levar isso adiante, porque gosto de mexer com linguagem, seu significdo
exato, sua precisão, etc - fora a importante uestão do significado em
si (se todos 'são importantes')... mas dadas as circunstâncias... creio
que você entende.




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: SocioSistema
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 03:30

Oi, Neville!

Gostaria q me desculpa-se por não haver sequer enviado um "Obrigado!".
Bem, aí vai: Obrigado!!!

[]'s
Caprini.

-----Mensagem original-----
De: neville <neville@catanduva.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2000 10:03
Assunto: [ciencialist] Re: SocioSistema


>Olá Caprine.
>
>Usei o termo "sociosistema" porque acho que é um nome mais adequado para
>referir questões que envolvam ecosistemas, sociologia e política.



SUBJECT: [ciencialist] ôpa!
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 03:41

Ôpa! Dessa vez não  deixei por menos: passei com o rolo compressor por cima do português.
 
Desculpem-me todos, por favor.
 
[]'s
H.Caprini.
 
[Gostaria q me desculpa-se por não haver sequer enviado um "Obrigado!".]

SUBJECT: [ciencialist] Vassoura, unidades e torques
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 04/01/2000 04:28

Daniel wrote:
"> > estando o corpo livre da ação de demais forças externas (ou vínculos)
> ele
> > descrevera um movimento rotacional em torno do seu CM.

> E também executará uma translação."

O pitaco já foi dado em 01/01/2000; eis o corpo da mensagem:

estando o corpo livre da ação de demais forças externas (ou vínculos) ele
descrevera um movimento rotacional em torno do seu CM.

---
Emerson Joucoski - joucoski@zaz.com.br <mailto:joucoski@zaz.com.br>
+55(0021)41-9981-3430


Não, não. Nas condições que vc coloca o corpo irá transladar e girar em
torno do CM. Esqueceu a translação!
[]'s
Léo






SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 04/01/2000 05:09

Resistente a quê? Tração, torção, flexão, compressão... explosão?

Alvaro
------------------------------------------------
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
>
> > Pergunto: para todos os efeitos, quem é mais resistente; um cano
> (oco) ou um
> > vergalhão (maciço), de mesmo material e mesmo diâmetro?
>
> A peça cheia, claro. Por quê?
>
> Daniel
-------------------------------------------------
Só para lembrá-los:
a) os canos das bicicletas são ocos ... e não é para torná-las mais leves
...........
b) os eixos cardan ou eixo de transmissão dos automóveis (da frição ao
diferencial) são ocos ...
c) os eixos das hélices dos navios são ocos ...
d) os caules do arroz (e outras enormidades de variedades) são ocos ....
para não se dobrarem ao vento...
e) e vai por ai a fora .........

Tanto para trações, torções, flexões etc. o mais recomendável é o cano oco.
Para o momento de inércia interessa a massa na periferia e não o 'miolo'.
Para a flexão, em particular, o oco ganha longe do maciço, a palha do arroz
não se dobra ao vento, os bambus etc.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Cancer de mama
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 05:16

Apreciaria que lessem o que recebi ... e comentassem.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Enviada em: Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2000 23:55
Assunto: Câncer de mama...


> Texto extraído de uma das listas de discussão da Internet:
>
>
> "Há um tempo atrás, assisti um seminário de Conscientização de Câncer no
> Seio com  Terry Birk, com apoio de Dan Sullivan. Durante o debate,
perguntei
> por que a região mais comum (e ao que parece, a mais mortal) de Câncer de
> Seio  estava perto da axila.
>
> Minha pergunta não pôde ser respondida naquele  momento.
>
> Este e-mail me foi enviado há pouco, e eu acho interessante que  minha
> pergunta foi respondida. Eu desafio todos a repensar seu uso  cotidiano de
> um produto que poderia conduzir, em última instância, a uma  enfermidade
> terminal.
>
> A partir de hoje, eu mudarei meu hábito. Paranóia? Acho que não.
Precaução?
> Eu espero certamente que sim. Uma amiga  me enviou isto. E eu mostrei a
uma
> amiga que está assando por quimioterapia e ela disse que ela também ouviu
> falar deste fato em um grupo de  apoio recentemente. Eu gostaria de ter
> conhecimento disto 14 anos atrás. Eu  há pouco obtive informação de um
> seminário de saúde que eu gostaria de  compartilhar.
>
> A causa principal de câncer de seio é o uso de antiperspirante. O quê? Uma
> concentração de toxinas e chumbo para mutação: de célula a.k.a. CÂNCER.
Sim,
> ANTIPERSPIRANTE. A maioria dos produtos é uma  combinação de
> antiperspirante/desodorante. Confira as etiquetas. Desodorante tudo bem,
mas
> antiperspirante não. Aqui está o por que: O  corpo humano tem algumas
áreas
> que usa para purgar toxinas; atrás dos joelhos,  atrás das orelhas, área
da
> virilha, e axilas. Onde as toxinas são  purgadas na forma transpiração.
> Antiperspirante, como o nome claramente indica, previne de suar, inibindo
o
> corpo assim de purgar toxinas debaixo das axilas. Estas toxinas não
> desaparecem num passe de mágica. Ao invés disso, o  corpo os deposita nos
> nódulos linfáticos debaixo dos braços já que não pode suar. Quase todos
> tumores de câncer de seio acontecem no quadrante superior  da área do
peito.
> É justamente onde os nódulos linfáticos estão localizados. Além disso, os
> homens tem menos probabilidade (mas não são completamente isentos) de
> desenvolver câncer de seio devido ao uso de antiperspirante porque a maior
> parte do produto fica nos pelos e não é  diretamente aplicado a pele.
> Mulheres que aplicam antiperspirante logo depois de raspar as axilas
> aumentam o risco porque raspar causa cortes quase  imperceptíveis na pele
> que dão as substâncias químicas canais para penetrar no  corpo pela área
das
> axilas. POR FAVOR passe isto para todos  aqueles com quem  você se
preocupa.
>
> Câncer de seio está se tornando assustadoramente comum.  Esta consciência
> pode economizar vidas. Se você é cético sobre estas descobertas, eu
proponho
> que faça alguma pesquisa por si mesmo, que você  chegará às mesmas
> conclusões, eu o asseguro.
>
>  Obrigada."
>
> Katrina Scott Diretora Assistente de Marketing De Esporte
> Univ  Maryland
> P.O. Box 295
> Cole Field House/Campus Drive
> College Park, MD  20741-0295
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
 
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Era Uri Geller, virou Rajneesh
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/01/2000 08:12

Ambos estao certos pois cada um olha sob um prisma diferente :
Se considerarmos MASSAS IGUAIS o cano oco eh mais resistente.
Se considerarmos volume aparente ( superficie externa ) iguais
o cano compacto eh + resistente.
[]s
jocax


Luiz Ferraz Netto wrote:

> Resistente a quê? Tração, torção, flexão, compressão... explosão?
>
> Alvaro
> ------------------------------------------------
> De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
> >
> > > Pergunto: para todos os efeitos, quem é mais resistente; um cano
> > (oco) ou um
> > > vergalhão (maciço), de mesmo material e mesmo diâmetro?
> >
> > A peça cheia, claro. Por quê?
> >
> > Daniel
> -------------------------------------------------
> Só para lembrá-los:
> a) os canos das bicicletas são ocos ... e não é para torná-las mais leves
> ...........
> b) os eixos cardan ou eixo de transmissão dos automóveis (da frição ao
> diferencial) são ocos ...
> c) os eixos das hélices dos navios são ocos ...
> d) os caules do arroz (e outras enormidades de variedades) são ocos ....
> para não se dobrarem ao vento...
> e) e vai por ai a fora .........
>
> Tanto para trações, torções, flexões etc. o mais recomendável é o cano oco.
> Para o momento de inércia interessa a massa na periferia e não o 'miolo'.
> Para a flexão, em particular, o oco ganha longe do maciço, a palha do arroz
> não se dobra ao vento, os bambus etc.
>
> []'s
> Léo
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> Want to send money instantly to anyone, anywhere, anytime?
> You can today at X.com - and we'll give you $20 to try it! Sign
> up today at X.com. It's quick, free, & there's no obligation!
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> http://www.egroups.com - Simplifying group communications



SUBJECT: [ciencialist] Idéia ( maluca? ) contra a desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/01/2000 08:32



Celso Galli Coimbra wrote:

> -----------------------------------------------
> Lista: Direito Ambiental (Fique atento: dicas no rodape!)
> Mensagem enviada por: Sidney Jose da Silva Grippi-IGS/DU <sidney.grippi@polibrasil.com.br>
> ----------------------------------------------
> O governo federal, está divulgando suas metas prioritárias de meio ambiente
> para 2000, onde entre elas, está a preservação da água conforme já previsto
> na política nacional de recursos hídricos. É preciso que eles entretanto,
> respondam primeiro a esta pergunta, visando um planejamento efetivo da
> questão :
>
> QUEM POLUI MAIS A ÁGUA ?
>
> Como sabido pela maioria das partes envolvidas, entre elas o próprio
> governo, os recursos hídricos no planeta estão ficando cada vez mais
> escassos, inclusive no Brasil, onde o fenômeno da desertificação já vem
> preocupando a comunidade científica. Devido a necessidade lógica da

Considere a o rio Amazonas, talvez o maior rio do mundo em volume de água.
A agua doce (e futuramente rara e escassa no mundo ) deste rio corre para onde ?
Para o mar....Desperdício .....
Estava pensando... ao invés de deixa-la ir toda ao mar será que nao poderíamos
aproveita-la e usa-la contra a desertificação ?
Creio q nao precisaríamos de investimentos e tecnologias vultosas :

1- Um enorme reservatório suspenso poderia ser criado.
2- O movimento do rio poderia ser utilizado para funcionar algum mecanismo que
levasse parte da agua do rio para o reservatório.
3- Pela ação da gravidade esta agua seria levada , através de encanamentos,
para regioes que necessitem de agua doce. ( nordeste )

Será que esta idéia eh muito maluca? infactível ?

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] En: [ciencialist] Idéia ( maluca? ) contra a desertificacao.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 09:14

Oi, João!

Não creio q sua idéia seja de todo maluca mas quem sou eu pra dizer uma
coisa dessas..! Na verdade me lembrou o pessoal do antigo "projeto Monhoo".
Calma que não tô falando sobre a idéia doida que tiveram ao pensar em
detonar gelo do Alasca e trazê-lo na forma de iceberg pra abastecer a
Califórnia. Eles tiveram ótimas sacadas a q todos nós agradecemos.

No caso do Amazonas, penso não ser boa idéia. Primeiro imagine só o problema
q nos causaria caso resolvessem desviar o Solimões!?
Penso q teríamos um problema ecológico grave na captação de água do
Amazonas, além de gastarmos uma grana violenta nas obras, enqto sabemos que
o Piauí é uma enorme cisterna d'água tendo o lençol freático qse a flor da
terra. Pelo q sei, o Ceará é q é o grande problema no Brasil. Mas ele fica
agarradinho ao PI!
Essa história de NE sem água é na verdade má vontade e intenções já nossas
conhecidas. Não sei se vc já ouviu alguma vez sobre de uma família de
japoneses e seus descendentes que produzem rosas no NE (caatinga, não no
sertão)e encaminham à SP sua produção que é exportada? Não é história é
verdade mesmo.

[]'s
Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 4 de Janeiro de 2000 08:34
Assunto: [ciencialist] Idéia ( maluca? ) contra a desertificacao.


>
>
>Celso Galli Coimbra wrote:
>
>> -----------------------------------------------
>> Lista: Direito Ambiental (Fique atento: dicas no rodape!)
>> Mensagem enviada por: Sidney Jose da Silva Grippi-IGS/DU
<sidney.grippi@polibrasil.com.br>
>> ----------------------------------------------
>> O governo federal, está divulgando suas metas prioritárias de meio
ambiente
>> para 2000, onde entre elas, está a preservação da água conforme já
previsto
>> na política nacional de recursos hídricos. É preciso que eles entretanto,
>> respondam primeiro a esta pergunta, visando um planejamento efetivo da
>> questão :
>>
>> QUEM POLUI MAIS A ÁGUA ?
>>
>> Como sabido pela maioria das partes envolvidas, entre elas o próprio
>> governo, os recursos hídricos no planeta estão ficando cada vez mais
>> escassos, inclusive no Brasil, onde o fenômeno da desertificação já vem
>> preocupando a comunidade científica. Devido a necessidade lógica da
>
>Considere a o rio Amazonas, talvez o maior rio do mundo em volume de água.
>A agua doce (e futuramente rara e escassa no mundo ) deste rio corre para
onde ?
>Para o mar....Desperdício .....
>Estava pensando... ao invés de deixa-la ir toda ao mar será que nao
poderíamos
>aproveita-la e usa-la contra a desertificação ?
>Creio q nao precisaríamos de investimentos e tecnologias vultosas :
>
>1- Um enorme reservatório suspenso poderia ser criado.
>2- O movimento do rio poderia ser utilizado para funcionar algum mecanismo
que
> levasse parte da agua do rio para o reservatório.
>3- Pela ação da gravidade esta agua seria levada , através de encanamentos,
> para regioes que necessitem de agua doce. ( nordeste )
>
>Será que esta idéia eh muito maluca? infactível ?
>
>[]s
>jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Idéia ( maluca? ) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/01/2000 10:13



hcaprini wrote:


>No caso do Amazonas, penso não ser boa idéia. Primeiro imagine só o problema
>q nos causaria caso resolvessem desviar o Solimões!?
>Penso q teríamos um problema ecológico grave na captação de água do
>Amazonas, além de gastarmos uma grana violenta nas obras, enqto sabemos que

Ola´ Caprini,
eu estava pensando que a àgua poderia ser recolhida POUCO ANTES de entrar
no mar , onde ja nao teria mais utilidade mesmo. Desse modo, nenhuma ecologia
fluvial ficaria prejudicada. Com a agua sendo cada vez + cara (e rara) o projeto
poderia ser economicamente viável (do mesmo modo como eh o transporte de
gás da bolivia através de dutos ).

O q eu gostaria de frisar eh o grande desperdício de àgua, talvez da ordem de
bilhoes de litros por segundo, sendo salinizada ao invés de ser aproveitada.

[]s
jocax


> Oi, João!
>
> Não creio q sua idéia seja de todo maluca mas quem sou eu pra dizer uma
> coisa dessas..! Na verdade me lembrou o pessoal do antigo "projeto Monhoo".
> Calma que não tô falando sobre a idéia doida que tiveram ao pensar em
> detonar gelo do Alasca e trazê-lo na forma de iceberg pra abastecer a
> Califórnia. Eles tiveram ótimas sacadas a q todos nós agradecemos.
>
> No caso do Amazonas, penso não ser boa idéia. Primeiro imagine só o problema
> q nos causaria caso resolvessem desviar o Solimões!?
> Penso q teríamos um problema ecológico grave na captação de água do
> Amazonas, além de gastarmos uma grana violenta nas obras, enqto sabemos que
> o Piauí é uma enorme cisterna d'água tendo o lençol freático qse a flor da
> terra. Pelo q sei, o Ceará é q é o grande problema no Brasil. Mas ele fica
> agarradinho ao PI!
> Essa história de NE sem água é na verdade má vontade e intenções já nossas
> conhecidas. Não sei se vc já ouviu alguma vez sobre de uma família de
> japoneses e seus descendentes que produzem rosas no NE (caatinga, não no
> sertão)e encaminham à SP sua produção que é exportada? Não é história é
> verdade mesmo.
>
> []'s
> Caprini.
>
> -----Mensagem original-----
> De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Terça-feira, 4 de Janeiro de 2000 08:34
> Assunto: [ciencialist] Idéia ( maluca? ) contra a desertificacao.
>
> >
> >
> >Celso Galli Coimbra wrote:
> >
> >> -----------------------------------------------
> >> Lista: Direito Ambiental (Fique atento: dicas no rodape!)
> >> Mensagem enviada por: Sidney Jose da Silva Grippi-IGS/DU
> <sidney.grippi@polibrasil.com.br>
> >> ----------------------------------------------
> >> O governo federal, está divulgando suas metas prioritárias de meio
> ambiente
> >> para 2000, onde entre elas, está a preservação da água conforme já
> previsto
> >> na política nacional de recursos hídricos. É preciso que eles entretanto,
> >> respondam primeiro a esta pergunta, visando um planejamento efetivo da
> >> questão :
> >>
> >> QUEM POLUI MAIS A ÁGUA ?
> >>
> >> Como sabido pela maioria das partes envolvidas, entre elas o próprio
> >> governo, os recursos hídricos no planeta estão ficando cada vez mais
> >> escassos, inclusive no Brasil, onde o fenômeno da desertificação já vem
> >> preocupando a comunidade científica. Devido a necessidade lógica da
> >
> >Considere a o rio Amazonas, talvez o maior rio do mundo em volume de água.
> >A agua doce (e futuramente rara e escassa no mundo ) deste rio corre para
> onde ?
> >Para o mar....Desperdício .....
> >Estava pensando... ao invés de deixa-la ir toda ao mar será que nao
> poderíamos
> >aproveita-la e usa-la contra a desertificação ?
> >Creio q nao precisaríamos de investimentos e tecnologias vultosas :
> >
> >1- Um enorme reservatório suspenso poderia ser criado.
> >2- O movimento do rio poderia ser utilizado para funcionar algum mecanismo
> que
> > levasse parte da agua do rio para o reservatório.
> >3- Pela ação da gravidade esta agua seria levada , através de encanamentos,
> > para regioes que necessitem de agua doce. ( nordeste )
> >
> >Será que esta idéia eh muito maluca? infactível ?
> >
> >[]s
> >jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Vassoura, unidades e torques
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/01/2000 10:59


> "> > estando o corpo livre da ação de demais forças externas (ou
vínculos)
> > ele
> > > descrevera um movimento rotacional em torno do seu CM.
>
> > E também executará uma translação."
>
> O pitaco já foi dado em 01/01/2000;

Ops... sorry... obrigado, estou menos do que atento mesmo. E
aproveitando, é claro ue eu tinha entendido ml a origem do peoblema.
Tinha me parecido que se tinha afirmado que o resultado da balança (de
braços iguais e fixos) dependia do fato de os corpos estarem
rigidamente presos à brr ou suspensos por pratos. Na verdade, isso
influi no prob dinâmico, mas não na condição de equilíbrio, e foi por
aí que peguei. Nem tinha me tocado que o xis era o fato de ue os dois
pedaços da vassoura têm massas diferentes, etc. Sculpaí.


[]s


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Era Rajneesh, virou resmat
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/01/2000 11:03

joao carlos holland de barcellos <joca-@spider.uspnet.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3065
> Ambos estao certos pois cada um olha sob um prisma diferente :
> Se considerarmos MASSAS IGUAIS o cano oco eh mais resistente.
> Se considerarmos volume aparente ( superficie externa ) iguais
> o cano compacto eh + resistente.

È vero... proce ver o q são as hipóteses embutidas. Eu assumi como
óbvio que se falava de mesmo diâmetro.... oqueis...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Idéia ( maluca? ) contra a desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/01/2000 12:54

> Para o mar....Desperdício .....
> Estava pensando... ao invés de deixa-la ir toda ao mar será que nao poderíamos
> aproveita-la e usa-la contra a desertificação ?

e matar o ecossitema da foz do amazonas... e f*&^r com todo o entorno?

a tecnologia mais viavel eh evitar o desperdicio de agua... aquelas
classicas:
- feche a torneira eqto escova os dentes;
- desligue o chuveiro eqto se ensaboa - e nao demore muito se enxaguando
eqto banca o cantor...
- verifique se nao ha vazamentos no encanamento
- substitua o sistema de descarga direta por aqueles com um reservatorio.
- nao lave a calcada - simplesmente varra.
- lave seu carro com balde e esponja.

alem de ajudar no combate aa escassez de agua economiza pacas com agua: eh
um absurdo o q. desperdicamos de agua tratada e fluoretada com essas
bobagens.

e essas monstruosidades de parques aquaticos entao? simplesmente roubam as
reservas de agua de nosso lencol freatico numa boa...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Aproveitamento do Amazonas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 14:35

Jocax wrote:
"Considere a o rio Amazonas, talvez o maior rio do mundo em volume de água.
A agua doce (e futuramente rara e escassa no mundo ) deste rio corre para
onde ?
Para o mar....Desperdício .....
Estava pensando... ao invés de deixa-la ir toda ao mar será que nao
poderíamos
aproveita-la e usa-la contra a desertificação ?
Creio q nao precisaríamos de investimentos e tecnologias vultosas :

1- Um enorme reservatório suspenso poderia ser criado.
2- O movimento do rio poderia ser utilizado para funcionar algum mecanismo
que
levasse parte da agua do rio para o reservatório.
3- Pela ação da gravidade esta agua seria levada , através de encanamentos,
para regioes que necessitem de agua doce. ( nordeste )

Será que esta idéia eh muito maluca? infactível ?

[]s
jocax
================================================================
Gostei bastante da proposta, usar o próprio rio para elevar água (a um
reservatório suspenso) e usar a energia potencial dessa água armazenada para
a distribuição aos locais secos. Tudo bem, desde que não sejamos gananciosos
demais. A conservação da energia nos dará a limitação. Quanto de água
poderemos aproveitar? Será que vale a pena o gasto que se terá?

Vejamos um exemplo simples:

Suponha uma casa (simulando a região seca) sobre certa elevação, e um
ribeiro (simulando o Amazonas) correndo por uma ravina, quatro metros
abaixo.
Podemos dar um jeito tal que o ribeiro forneça água de que a casa precisa,
utilizando a força do próprio curso d'água?

Resposta: Sim. Se construirmos uma represa (mantendo o nível da água a 1 m
de altura) e instalarmos uma roda hidráulica (1 m abaixo do nível), que com
a rotação produzida aciona a bomba, essa levará a água morro acima, até a
casa. Muito simples, usamos apenas modelos científicos já consagrados.
Mas, se os 'donos' da casa se tomarem muito ambiciosos e experimentarem
bombear toda a água do ribeiro irão ter aborrecimentos.
A quantidade de água que eles estão captando é elevada a 4 metros pelo resto
da água que, na roda hidráulica cai 1 metro. Se toda a torrente fosse levada
para a casa, nada sobraria para acionar a roda e fazer funcionar a bomba!
Qual a máxima parcela das águas do ribeiro que pode ser levada à casa? (A
natureza não permite parasitismo total!)
O máximo que podemos fazer é conciliar as coisas de tal modo que a energia
potencial, liberada pelas águas que giram a roda, seja igual à energia
potencial necessária para elevar a água até a casa.

Chamemos de X à porção de água que se pode retirar do ribeiro, sendo toda
água deste igual a 1 (X é uma
fração). Devemos ter:

X.4 = (1- X).1 ou X = 1/5

Deste modo, o máximo de água que podemos levar à casa (ou ao reservatório
suspenso), por sua própria força, é um quinto da torrente.
Qualquer exigência superior a esta, contrariaria os modelos físicos (que se
adaptaram ao que as águas podem fazer!).
Será que o governo contentar-se-ia com esse 1/5 de água aproveitada frente
aos gastos que demandaria?
Isso é a própria termodinâmica.

[]'s
Léo


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Aproveitamento do Amazonas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/01/2000 14:55



Luiz Ferraz Netto wrote:

> Deste modo, o máximo de água que podemos levar à casa (ou ao reservatório
> suspenso), por sua própria força, é um quinto da torrente.
> Qualquer exigência superior a esta, contrariaria os modelos físicos (que se
> adaptaram ao que as águas podem fazer!).

Léo,
Adorei a recordaçao de física !!!
Como a fisica ( as vezes ) eh util !!! :-)
Acho q vc esta certo, se o lugar para onde a àgua tiver q ser levada
estiver a um nível consideravelmente + alto q o do rio,
a proposta torna-se financeiramente inviável.
Valeu !
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Outra proposta + barata
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 04/01/2000 15:02
ATTACHMENTS (20000104-150214-0001112): "O passarinho sedento.zip"

Tenho outra proposta de 25,5 kb para tirar água do Amazonas e elevá-la a
apenas 2000 metros de altura. O gasto é irrisório. Basta fazer um pássaro
sedento!
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Idéia ( maluca? ) contra adesertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/01/2000 15:10



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Para o mar....Desperdício .....
> > Estava pensando... ao invés de deixa-la ir toda ao mar será que nao poderíamos
> > aproveita-la e usa-la contra a desertificação ?
>
> e matar o ecossitema da foz do amazonas... e f*&^r com todo o entorno?
>

Note q o ecossistema da foz seria conpensado pela possivel
"des-desertificacao" do nordeste.
Mas um estudo do impacto ambiental , claro, teria q ser feito ..
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Pesquisadores desenvolvem olhos e orelhas de sapo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 15:22

DO UOL :


Pesquisadores desenvolvem olhos e orelhas de sapo

Da AP 03/01/2000 18h14
Em Tóquio

Pesquisadores japoneses conseguiram desenvolver olhos
e
orelhas de sapo em laboratório usando as células
embrionárias
do próprio animal.

Um cientista previu que o procedimento poderá ajudar
os
médicos a substituir órgãos sensoriais humanos com as
células
dos pacientes.

Makoto Asashima, biólogo da Universidade de Tóquio,
disse que
o procedimento é uma alternativa aos transplantes de
órgãos.

Asashima disse que sua equipe foi a primeira a
produzir olhos e
orelhas de um animal em proveta. Em procedimento
similar,
porém mais simples, o pesquisador já tinha
desenvolvido rins de
sapo.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Idéia ( maluca? ) contra adesertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/01/2000 15:34

> Note q o ecossistema da foz seria conpensado pela possivel
> "des-desertificacao" do nordeste.

pouco provavel - o foz fica na regiao norte. alem disso o nordeste nao eh
desertificado, o clima eh semi-arido mesmo. as regioes de desertificacao
no pais por ora se concentra em trechos da regiao sul, norte e
centro-oeste por causa da agropecuaria e mah gerencia dos recursos do
solo (e nao por deficit hidrico)...

o q. eh mais viavel como exploracao do potencial energetico da bacia do
amazonas eh como fonte de hidroeletricidade (sem barragens) - o noh eh o
sistema de transmissao de energia para o centro consumidor: regioes
sul e sudeste.

o potencial freatico da regiao nordeste eh preciso analisar com certo
cuidado - em geral as fontes sao salobras, nao sendo potavel e em diversos
casos improprio para irrigacao. para consumo caseiro a criacao de cacimbas
de captacao de agua de chuva sao uma boa alternativa.

agora como ideia maluca para a resolucao dos problemas hidricos do brasil
fico com a do casseta e planeta - a instalacao de macacos na regiao sul do
pais criando um desnivel: aih as aguas q. causam enchentes e alagamentos
aqui vao irrigar os solos do nordeste... re re.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pesquisadores desenvolvem olhos e orelhas de sapo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 15:38

> Pesquisadores desenvolvem olhos e orelhas de sapo

orelhas de sapo??? a nomina anatomica vale para os batraquios tbm?

bem, ficam felizes as bruxas com a proeza - nao mais dependerao do carater
sazonal da oferta de mercado desses ingredientes essenciais em suas
pocoes... re re.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] En: [ciencialist] Re: En: Idéia ( maluca? )contraa desertificacao.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 15:54

Olá, de novo!

-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 4 de Janeiro de 2000 10:11
Assunto: [ciencialist] Re: En: Idéia ( maluca? )contraa desertificacao.


Ola´ Caprini,
eu estava pensando que a àgua poderia ser recolhida POUCO ANTES de entrar
no mar , onde ja nao teria mais utilidade mesmo. Desse modo, nenhuma
ecologia
fluvial ficaria prejudicada.


*Não é bem assim. Lembro que à história de um rio estão vinculados a de
vários ambientes.*


Com a agua sendo cada vez + cara (e rara) o projeto
poderia ser economicamente viável (do mesmo modo como eh o transporte de
gás da bolivia através de dutos ).

O q eu gostaria de frisar eh o grande desperdício de àgua, talvez da ordem
de
bilhoes de litros por segundo, sendo salinizada ao invés de ser aproveitada.


*Não vejo como grande disperdício e creio que haja melhor opção no momento.
A captaçao prematura de um bem mineral como a água é algo a ser muito bem
estudado para se chegar a uma conclusão da viabilidade ecomômica. Ao fator
exaustão se conduz ao problema "tempo".
Recuros hidrícos podem produzir mais do que "água" somente.


Alguém poderia dizer se uma captaçao de água próximo a foz do Rio Amazonas
implicaria em modificações atmosféricas?

[]'s

Caprini.



SUBJECT: [ciencialist] Ziper cirurgico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 18:58

Zíper cirúrgico pode fechar cortes sem traumas

SAN FRANCISCO, Califórnia -- Um aparelho parecido com um zíper que torna
mais rápido e mais fácil fechar ferimentos recebeu a aprovação das
autoridades e estará em breve disponível nos Estados Unidos, segundo seus
fabricantes.

Atrax Medical Group Ltd. disse em uma convenção de cirurgiões em San
Francisco, esta semana, que seu novo Medizip Surgical Zipper poderia
suplantar os métodos tradicionais de fechar ferimentos tais como sutura,
grampos e ataduras.

As autoridades fiscalizadoras dos Estados Unidos, a agência Food and Drug
Administration, isentaram o produto de alguns procedimentos regulatórios e
este poderá ir direto ao mercado norte-americano.

Esse artigo já vem 'zippado':

O zíper cirúrgico foi lançado na Europa no ano passado, disse o porta-voz
Greg Engels na quarta-feira.. O zíper cirúrgico combina um fecho ecler e
duas tiras adesivas de múltiplas camadas. Após a cirurgia, as tiras são
coladas na pele nos dois lados da incisão cirúrgica. Quando o zíper é
fechado, junta as extremidades do corte sem o trauma adicional de uma sutura
ou grampo.

O zíper pode ser usado em cortes de até 47 centímetros e tem sido empregado
em operações de coração, neurocirurgia e outros procedimentos médicos.

O zíper também poupa tempo nas salas de operação. Não demora mais de dois
minutos para fechar um corte que levaria até 30 minutos para suturado a mão,
disse dr. Rita Altman, do St. Mary's Hospital de San Francisco.

A Atrax, com sede em Bermuda, disse que o zíper teria um custo equivalente
ao grampo cirúrgico e deverá estar disponível nos Estados Unidos e Canadá
até o ano 2000.

Fonte: CNN
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Sinto muito mais tenho preciso perguntar...
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 20:18

Caprini,
 
De acordo com publicação da revista VEJA de 1°.12.99, Terceira Via significa opção política situada entre a pura obediência aos ditames do mercado, de um lado, e o puro alinhamento com o estado do bem estar-social, de outro.Forjada pelo sociólogo inglês Anthony Giddens, a expressão aplica-se sobretudo ao governo do primeiro- ministro Tony Blair, de quem Giddens é conselheiro, e é vista com agrado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso. Nas palavras de Giddens, a terceira via seria "o esforço de modernização da social-democracia perante a nova influência dominante em nossas vidas: a globalização e a revolução da informação". Em décadas passadas, a expressão terceira via caracterizava a tentativa de encontrar o meio-termo entre o capitalismo e o comunismo. Foi tentada por exemplo pela democracia cristã, em vários países. Fracassou, mas era mais fácil identificar as diferenças em jogo. Hoje só com uma lupa se distinguirá na prática a terceira via da primeira (se é que alguém confessa segui-la) e da segunda (se é que alguém insiste em adotá-la)
 
Espero com isso ter dado minha contribuição na tentativa de responder sua pergunta.
 
Abraços,
 
Nair.
 
 
-----Mensagem original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
...
Desculpe-me a intromissão. Olhe, não sei o q significa a "terceira via".
 
[]'s
Caprini.
PS_ além de intrometido sou ignorante e burro. E ainda: sou como o "Ubaldo: O paranóico".
 
"A recente reunião para discutir a tal de "terceira via" não conseguiu sequer definir o objeto de discussão ( também, esperar atitude reformadoras da sociedade a partir de seus  representantes mais conservadores já é querer demais ! )

[s] \ neville



SUBJECT: [ciencialist] AGUA POTAVEL
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/01/2000 22:29

Caro Jocax

Comentando suas colocações:

*** < A agua doce (e futuramente rara e escassa no mundo )....... >

A formulação da questão é que anda um pouco deslocada. Agua potável
disponivel há, e muita. A questão real -a meu ver- é o custo de sua
distribuição, o que é um problema sensivelmente diferente de
"inexistencia do produto".

Tenho observado que a midia vem aumentando paulatinamente o interese pelo
assunto "água potavel"; esse interesse deverá atingir brevemente o nivel
pré-histérico provocado pelo bug-do-milenio ( o que ocorreria efetivamente
se o uso de computador não fosse ainda privilegio das classes mais
esclarecidas).
Quando isso acontece começo ficar inquieto, "arrepiado", tentando advinhar
de que lado virá a cacetada. Sim, porque o Governo Federal me lembra muito o
Caco Antibes. Cada vez que ele se interssa por algum assunto é trambicagem
na certa, objetivando arrancar dinheiro alheio.
Parece que tem uma tal de A.N.A. na frente disso ... agora, por traz ...
veremos.

Voltando ao assunto, mesmo que houvesse falta, há muitas tecnologias
disponiveis para produzi-la.
Por exemplo, em Denver, no Texas, a agua dos esgotos urbanos é totalmente
reciclada (apos um tratamento adequado - of course). Nas capsulas espaciais
tambem ( a NASA tem centenas de patentes a respeito).
Afinal a diferença fisica entre esgoto e agua potavel é apenas uma casinha
decimal: esgotos tem 0,01 % de "solidos" disssolvidos e a agua potável 0,001
%.

O Brasil, como de costume, é tambem pioneiro em reciclagem de esgotos
atraves de processos muito economicos, sem tratamento, sem royalties e sem
juros.
Certa vez um tecnico do IEA jogou um isótopo radiativo (possivelmente de
iodo - não sei) proximo a confluencia do rio Pinheiros com o Tiete. A usina
da Traiçao (aquela que se ve da ponte do Morumbí) tem turbinas reversiveis e
nas epocas de estiagem bombeiam agua (leia-se esgoto) no sentido inverso,
i.é., do Pinheiros para a
represa Billings a fim de manter em operação a usina hidroeletrica de
Cubatão (Santos).

Acompanhando o percurso do traçador radiativo verificou-se que o equivalente
a 20 % da agua para distribuiçao de São Bernardo (e do ABCD paulista)
provinha do Pinheros
(embora isso varie dependendo da época). O restante certamente passaria
pelas turbinas de Cubatão e iria ao mar, entretanto, sem antes deixar de
dar uma rapida
passadinha (pelo menos em parte) pelo sistema de abastecimento de agua de
Santos e região.
Talvez o "produto" servido nas torneiras domiciliares dessas regiões não
seja tão prejudicial assim... caso contrario, essas populaçoes ja estariam
extintas.

Outro caso importante é o do rio Paraiba. Ele nasce perto de Sampa, passa no
Est. do Rio de Janeiro e desagua no mar, no Est. do Espirito Santo.
Durante seu trajeto, abastece dezenas de cidades altamente industrializadas
e recebe seus correspondentes despejos urbanos, industriais, quimicos e
rurais (adubos, pesticidas e herbicidas de todos os tipos carregados pelas
enxorradas).
Agora o pior: Em Resente existe a famosa Academia Militar das Agulhas
Negras e tambem encontra-se estragicamente localisada (estratégica porque
esta próxima das residências dos militares que a gerenciam) uma usina de
processamento de material radiativo ligada ao complexo nuclear de
Itaorna. Quem passa pela via Dutra pode observar claramente algumas
"piscinas" dos despejos dessa industria, escavadas a não mais de 20 ou 30 m
de distãncia da borda do rio Paraiba. Ao que eu saiba, pelo menos uma vez,
ocorreu a inundaçao do rio alagando toda essa area, com evidente mistura com
os despejos.
Muito bem, seguindo rio abaixo, quando suas águas já se tornaram um
mostruário completo da tabela periódica, enconta-se algumas barragens e uma
grande estaçao de bombeamento embutida nas montanhas (causas estratégicas
tambem), onde cerca de 60 % da água é bombeada para nada mais nada menos que
o rio Guandú, fonte de praticamente todo abastecimento da cidade do Rio de
Janeiro e adjacencias.

Pelo exposto, pior do que falta d'água parece que é afalta de juizo dos
'(ir)responsaveis'.

[s] \ neville
Ps-1 Celso Galli : Por acaso terias uma tabelinha de estatistica de cancer
interno na Zona Norte do Rio de Janeiro ?
Ps-2 Arghr !! ... os outros comentarios ficam pra depois.







SUBJECT: [ciencialist] CAUSOS NA CIENCIA 3
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 00:54



______________________________
Dizem que o procedimento universalmente conhecido por "banho maria" foi
inventado cerca de 500 anos antes de Cristo, pela alquimista egipsia
"Maria, a Judia"
______________________________

[s] \ neville





SUBJECT: [ciencialist] Re: CAUSOS NA CIENCIA 3
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 01:42


Assunto: [ciencialist] CAUSOS NA CIENCIA 3


> ______________________________
> Dizem que o procedimento universalmente conhecido por "banho maria" foi
> inventado cerca de 500 anos antes de Cristo, pela alquimista egipsia
> "Maria, a Judia"
> ______________________________
>
> [s] \ neville

Interessante.
Maria, a Judia, devia ter também um termômetro (mesmo bem primitivo) para
poder constatar que a água do 'banho maria' nunca entra em ebulição, mas
atinge facilmente os 100 graus maria. Creio também que, sem querer, (ou
querer querendo) ela percebeu que a água, mesmo a 100 graus maria precisa de
'algo mais' (hoje, o nosso conhecido 540 cal/g) para entrar em ebulição e
ainda manter-se aos 100 graus maria.
Se alguém me contar que a Maria tinha 40 anos na época da invenção ... ai
tudo fica bem explicadinho: 500 anos a.C. + 40 anos antes de a.C = 540 cal/g
na data do nascimento, no signo de virgem.
Bolas! ... são 01:34 horas do dia 5 de janeiro de 2000 ... e o mundo ainda
não acabou! Deixa eu .....:)





SUBJECT: [ciencialist] ab' (leia-se abelinha)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 01:46

Abelhas céticas e ratos planejadores: os bichos pensam

A edição deste mês da revista Superinteressante traz reportagem
sobre novas pesquisas mostrando que a natureza está repleta de
bichos que aprendem, resolvem problemas e usam ferramentas. Em
entrevista à publicação, o psicólogo da Universidade de Harvard Marc
Hauser, autor do livro "Mentes Selvagens", sustenta que todos os
animais têm a capacidade de extrair informações do meio ambiente e
usar esses dados para tomar decisões.
[s]
Léo

http://www2.uol.com.br/super/






SUBJECT: [ciencialist] o grande soluço ou ... solução
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 01:49

Gisele Bündchen conta para Capricho o segredo para brilhar

A top model Gisele Bündchen, 19, eleita pela revista Vogue a modelo mais
importante do ano passado, conta seus segredos: longas pernas, carisma,
energia e o que ela mesma chama de uma vida saudável. Aprenda também como se
dar bem nos bate-papos da Internet.

>>>Finalmente a solução final para os problemas das listas de discussões<<<<
[s]
Léo

http://www2.uol.com.br/capricho/






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] En: [ciencialist] Re: En: Idéia ( maluca? )contraa desertificacao.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 02:09


eu estava pensando que a àgua poderia ser recolhida POUCO ANTES de entrar
no mar , onde ja nao teria mais utilidade mesmo.
----------------------------------------------------------------------
==> Isso parece-me forte demais: 'onde já não teria mais utilidade mesmo'.
Ao entrar no mar, esse atua como um filtro num gradiente de porosidade. Além
do alimento retirado, temos mais água para que o Sol possa realizar sua
função destiladora. A salinização faz parte do processo de filtragem.
----------------------------------------------------------------------

bilhoes de litros por segundo, sendo salinizada ao invés de ser aproveitada.

----------------------------------------------------------------------
==> Que aconteceria com os oceanos se, a partir de então (uma hipótese), não
recebessem mais as águas dos rios?
----------------------------------------------------------------------
Alguém poderia dizer se uma captaçao de água próximo a foz do Rio Amazonas
implicaria em modificações atmosféricas?
[]'s
Caprini.
----------------------------------------------------------------------
==> Boa pergunta. Vamos pensar em termos de superfície livre (e da
consequente evaporação).
Entrando no mar a superfície livre permanece 'constante' (permita-me essa
boa hipótese);
Sendo desviada e espalhada para irrigação (ou correndo por outros canais
abertos) a superfície livre útil aumenta ... e com isso a evaporação. Mais
nuvens, mais chuvas, mais quedas de temperaturas .... nova indústria da
chuva no Norte etc. Bem divaguei .......
[]'s
Léo
-----------------------------------------------------------------------




SUBJECT: [ciencialist] AGUA POTAVEL
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 02:56

* Mil perdones ... só agora, relendo o email anterior percebí o lapso: onde
escreví "Denver, no Texas", leia-se "Denver, no Colorado"

** Em adendo a msg do Takata, vamos assumir que seguindo as suas
recomendaçoes houvesse uma economia de 20 % da agua consumida; considerando
ainda que a SABESP estima em aproximadamente 20 % a quantidade perdida em
vasamentos das canalisaçoes, antes de chegar ao consumidor, vemos que é
possivel abastecer ainda 8 milhoes de habitantes adicionais na regiao
metropolitana paulista. Certamente isso implicaria em um bom programa de
manutenção das tubulaçoes e um racinamentozinho indolor, porem educativo
para incentivar a economizaçao da água pela população. Para completar, a
criação de redes de agua (não potavel) para uso industrial, possibilitaria
ainda muitos anos de abastecimento tranquilo.
_________________________________

Prosseguindo os comentários ao texto do Jocax:

<< Considere a o rio Amazonas......será que nao poderíamos
aproveita-la e usa-la contra a desertificação ? >>

A utilizaçao do potencial do rio amazonas não é impossivel, mas tendo em
vista o custo e recursos necessários é totalmente inviável. Basta lembrar
que da entrada no Brasi até desembocar no Atlantico o desnivel é de apenas
60 m para um percurso de aproximadamente 4000(?) km.
Manaus fica a apenas 21 m acima do nivel do mar.
Apesar disso a Rand Corporation (um org!ao oficioso do Pentagono - que ficou
famosa na decada de 60, após a publicação de um cenário
politico-sócio-economico mundial previsto para o ano 2000) chegou a
dimensionar uma fantastica barragem, com quase 200 km de comprimento,
visando seu aproveitamento hidroeletrico. O lago formado inundaria entre 30
a 40 % da amazonia.
Se imaginarmos isso como meio de recuperaçao da região árida do nordeste,
creio que o prejuizo seria bem maior.

Por outro lado, a recuperaçao de regioes áridas (em geral) não é uma questão
simples. O antigo presidente Nasser, do Egito, se ligou politicamente á
Russia (para desespero da diplomacia americana) sob a promessa de que ela
atenderia um dos mais caros e antigos sonhos do seu povo: a construçao da
gigantesca barragem de Assuan. Alem da produçao da energia hidroeletrica
seriam construidos grandes canais de irrigaçao a fim de tornar
agriculturavel vastas regiões em ambas as margens do rio Nilo. Outro
subproduto seria a regularisaçao das lendarias cheias do rio Nilo, que tanto
ajudaram o nacimento da trigonometria.
Durante a construçao da represa, a ONU e algumas ONGS patrocinaram a
remoçao de varios tesouros arqueológico da area a ser inundada; muitas
outras reliquias históricas ficaram definitivamente submersas. Especilistas
de todo mundo colocaram duvidas sobre o sucesso da irrigação, mas o clima
emocional existente impedia uma analise logica e fria da situação. O
principal argumento era o da alta probabilidade de salinisação superficial
do solo em poucos anos. Esse fenômeno, cuja ocorrencia tambem é previsivel
para as regioes de cerrados ao norte de Minas e sul de Goias, acabou
acontecendo nas areas irrigadas do Egito em menos de dez anos.
Não sou do ramo, mas o mecanismo de salinisaçao parece ser mais ou menos o
seguinte: a agua do rio ja' traz uma pequena quantidade de sais, mas isso
não seria inconveniente se esses sais fossem arrastados de volta pelas
enxorradas (mas não há chuvas por lá). Por outro lado. sendo o solo muito
permeavel, sua umidificaçao dissolve tambem os sais pre-existentes nele até
aproximadamente 10 ou 15 m de profundidade. Juntando então a alta taxa de
evaporação, esses sais acabam se concentrando a poucos centimetros da
superfície. A longo prazo, essa irrigaçao acaba se tornando um "bombeamento"
de sal de areas profundas para a superficie, inviabilizando a tão sonhada
agricultura no deserto.

[s] \ neville
Ps- continuo depois que recuperar o folego !





SUBJECT: [ciencialist] Re: Idéia ( maluca? ) contra a desertificacao.
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 08:10

Acho que a ideia de usar a agua do Amazonas ja foi pensada por um cara
chamado Herman Khan - que os norte americanos cultuavam-no como o homem
mais inteligente do mundo. Ele queria tornar o Amazonas um grande lago.
Acho essa ideia um pouco cara para resolver o problema do nordeste.
O problema de agua do nordeste eh sacanagem mesmo...
Existe agua suficiente no subsolo. Isto dito por um Professor de
Geofisica da UFPa, que trabalhou durante dez anos na SUDENE. O desvio de
verbas proposital eh que leva agora os Prefeitos estarem pedindo dinheiro
em Brasilia por esses dias.
Nao vou dar o nome do professor e quem se interessar que procure
saber quem eh.
O metodo mais utilizado, para prospeccao de agua eh a resistividade.
Usando este metodo pode-se encontrar mananciais de aguas potaveis
suficientes para a maioria das regioes. Claro que vai existir lugar que
a canalizacao de agua, de manaciais proximos sera a solucao. Porem defini
tivamente, seria muito caro, puxar agua do Amazonas.
A maioria dos politicos do nordeste sao safados. Essa eh que eh a
nossa triste realidade. Existem poucos politicos bem intensionados e
estes tem pouca voz (A MAIOR PARTE DA IMPRENSA ESTA NA MAO DOS SAFADOS) e
voto (PORQUE SAO MINORIA).
Definitivamente o problema de agua do nordeste eh sacanagem politica
muito mais doque problema tecnologico.O pior eh que temos toda a tecnologia
e nada eh feito ou se eh feito eh so na terra dos amiguinhos dos
deputados de la.
Jota


SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca? )contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 08:17



Luiz Ferraz Netto wrote:

> eu estava pensando que a àgua poderia ser recolhida POUCO ANTES de entrar
> no mar , onde ja nao teria mais utilidade mesmo.
> ----------------------------------------------------------------------
> ==> Isso parece-me forte demais: 'onde já não teria mais utilidade mesmo'.
> Ao entrar no mar, esse atua como um filtro num gradiente de porosidade. Além
> do alimento retirado, temos mais água para que o Sol possa realizar sua
> função destiladora. A salinização faz parte do processo de filtragem.

Acredito q as àguas do Amazonas nao fazem muita diferença frente ao volume
de àgua do oceano atlântico.
E nao creio tambem q exista um ecossistema q sobreviva *exclusivamente* das aguas
semi-salinizadas da interface rio-oceano.
A "funcao destiladora" do sol nao ira se alterar com o desvio das aguas do Amazonas
pois esta eh funcao da superficie coberta pela agua ( que nao iria ser alterada) .


>
> ----------------------------------------------------------------------
>
> bilhoes de litros por segundo, sendo salinizada ao invés de ser aproveitada.
>
> ----------------------------------------------------------------------
> ==> Que aconteceria com os oceanos se, a partir de então (uma hipótese), não
> recebessem mais as águas dos rios?

Nada, as aguas de um jeito ou de outro voltariam para o mar : Pela chuva (
via evaporacao dos continentes ) ou via esgotos encanados .



>
> ----------------------------------------------------------------------
> Alguém poderia dizer se uma captaçao de água próximo a foz do Rio Amazonas
> implicaria em modificações atmosféricas?

Creio q nao em torno do Amazonas mas sim, talvez, para onde esta àgua iria parar.



>
> []'s
> Caprini.
> ----------------------------------------------------------------------
> ==> Boa pergunta. Vamos pensar em termos de superfície livre (e da
> consequente evaporação).
> Entrando no mar a superfície livre permanece 'constante' (permita-me essa
> boa hipótese);
> Sendo desviada e espalhada para irrigação (ou correndo por outros canais
> abertos) a superfície livre útil aumenta ... e com isso a evaporação. Mais
> nuvens, mais chuvas, mais quedas de temperaturas .... nova indústria da
> chuva no Norte etc. Bem divaguei .......

Concordo, por isso acho interessante encontrar um modo de irrigacao destas regioes
semi-desérticas.

>

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: AGUA POTAVEL
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 08:56

neville wrote:

>...para incentivar a economizaçao da água pela população. Para completar, a
>criação de redes de agua (não potavel) para uso industrial, possibilitaria
>ainda muitos anos de abastecimento tranquilo.

Creio que isto ainda eh uma visao de curto prazo , a longo prazo inevitavelmente
( se nao houver estagnacao do crescimento populacional, coisa pouco provável
para países católicos-eternamente-em-desenvolvimanto ) , faltará àgua potável.

Fazer bom uso das àguas dos rios será inexorável ( a despeito de
toda economia que ainda se possa fazer).

Uma pergunta CHAVE : Qual seria a necessidade de àgua no Brasil quando este vier a ter
uma densidade demográfica igual a da China ou India ?


>...aproximadamente 10 ou 15 m de profundidade. Juntando então a alta taxa de
>evaporação, esses sais acabam se concentrando a poucos centimetros da
>superfície. A longo prazo, essa irrigaçao acaba se tornando um "bombeamento"
>de sal de areas profundas para a superficie, inviabilizando a tão sonhada
>agricultura no deserto.

Eu tambem nao sou do ramo, ( acho q estamos precisando de um Geógrafo na lista Brudna ! :) ) , mas
precisamos verificar :
-Parece-me que os israelenses conseguiram fazer agricultura no deserto, talvez
isso entao seja possível.

-Mesmo q a longo prazo aja uma salinizacao na superficie do terreno isto
nao poderia ser revertido? ( Quem sabe transportando parte do solo por ferrovia
para ser "lavada" ou trocada por de outras regioes chuvosas ( estou
falando de solucoes de longo prazo )


[]s
jocax


> * Mil perdones ... só agora, relendo o email anterior percebí o lapso: onde
> escreví "Denver, no Texas", leia-se "Denver, no Colorado"
>
> ** Em adendo a msg do Takata, vamos assumir que seguindo as suas
> recomendaçoes houvesse uma economia de 20 % da agua consumida; considerando
> ainda que a SABESP estima em aproximadamente 20 % a quantidade perdida em
> vasamentos das canalisaçoes, antes de chegar ao consumidor, vemos que é
> possivel abastecer ainda 8 milhoes de habitantes adicionais na regiao
> metropolitana paulista. Certamente isso implicaria em um bom programa de
> manutenção das tubulaçoes e um racinamentozinho indolor, porem educativo
> para incentivar a economizaçao da água pela população. Para completar, a
> criação de redes de agua (não potavel) para uso industrial, possibilitaria
> ainda muitos anos de abastecimento tranquilo.
> _________________________________
>
> Prosseguindo os comentários ao texto do Jocax:
>
> << Considere a o rio Amazonas......será que nao poderíamos
> aproveita-la e usa-la contra a desertificação ? >>
>
> A utilizaçao do potencial do rio amazonas não é impossivel, mas tendo em
> vista o custo e recursos necessários é totalmente inviável. Basta lembrar
> que da entrada no Brasi até desembocar no Atlantico o desnivel é de apenas
> 60 m para um percurso de aproximadamente 4000(?) km.
> Manaus fica a apenas 21 m acima do nivel do mar.
> Apesar disso a Rand Corporation (um org!ao oficioso do Pentagono - que ficou
> famosa na decada de 60, após a publicação de um cenário
> politico-sócio-economico mundial previsto para o ano 2000) chegou a
> dimensionar uma fantastica barragem, com quase 200 km de comprimento,
> visando seu aproveitamento hidroeletrico. O lago formado inundaria entre 30
> a 40 % da amazonia.
> Se imaginarmos isso como meio de recuperaçao da região árida do nordeste,
> creio que o prejuizo seria bem maior.
>
> Por outro lado, a recuperaçao de regioes áridas (em geral) não é uma questão
> simples. O antigo presidente Nasser, do Egito, se ligou politicamente á
> Russia (para desespero da diplomacia americana) sob a promessa de que ela
> atenderia um dos mais caros e antigos sonhos do seu povo: a construçao da
> gigantesca barragem de Assuan. Alem da produçao da energia hidroeletrica
> seriam construidos grandes canais de irrigaçao a fim de tornar
> agriculturavel vastas regiões em ambas as margens do rio Nilo. Outro
> subproduto seria a regularisaçao das lendarias cheias do rio Nilo, que tanto
> ajudaram o nacimento da trigonometria.
> Durante a construçao da represa, a ONU e algumas ONGS patrocinaram a
> remoçao de varios tesouros arqueológico da area a ser inundada; muitas
> outras reliquias históricas ficaram definitivamente submersas. Especilistas
> de todo mundo colocaram duvidas sobre o sucesso da irrigação, mas o clima
> emocional existente impedia uma analise logica e fria da situação. O
> principal argumento era o da alta probabilidade de salinisação superficial
> do solo em poucos anos. Esse fenômeno, cuja ocorrencia tambem é previsivel
> para as regioes de cerrados ao norte de Minas e sul de Goias, acabou
> acontecendo nas areas irrigadas do Egito em menos de dez anos.
> Não sou do ramo, mas o mecanismo de salinisaçao parece ser mais ou menos o
> seguinte: a agua do rio ja' traz uma pequena quantidade de sais, mas isso
> não seria inconveniente se esses sais fossem arrastados de volta pelas
> enxorradas (mas não há chuvas por lá). Por outro lado. sendo o solo muito
> permeavel, sua umidificaçao dissolve tambem os sais pre-existentes nele até
> aproximadamente 10 ou 15 m de profundidade. Juntando então a alta taxa de
> evaporação, esses sais acabam se concentrando a poucos centimetros da
> superfície. A longo prazo, essa irrigaçao acaba se tornando um "bombeamento"
> de sal de areas profundas para a superficie, inviabilizando a tão sonhada
> agricultura no deserto.
>
> [s] \ neville
> Ps- continuo depois que recuperar o folego !



SUBJECT: [ciencialist] Explorer-98
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 09:35

Estou com um ligeiro problema técnico. Meu explorer.exe do windows 98 tá com
falha.
Será que alguém com W-98 poderia me enviar atachado esse bendito arquivo
'explorer.exe'
Agradeço
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=



SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 01
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 12:04

Apreciei deveras a iniciativa do 'amigolist' Neville com a introdução dos
CAUSOS. Como toda 'boa idéia' deve ser saboreada e, com a anuência de todos,
apreciaria iniciar os LEMBRETES.
O propósito desses Lembretes é amplo. Um deles, sem dúvida, é o 'efeito
Gerson' pois, suas (ciencialist) críticas e comentários irão aperfeiçoar
meu modo de ver certos conceitos. Por outro lado, poderão ser úteis para os
leitores interessados na Ciência (professores, alunos etc.) para sanar
algumas falhas conceituais, muitas delas aprendidas desde os tempos de
escola e que continuam a povoar suas cabeças.
Muitos outros LEMBRETES poderão ser incorporados à lista, dado a grande
quantidade desses falhos conceitos básicos. Essa será, de nossa parte, uma
tentativa de minimizá-los. Cada um deles, por vezes um tanto contenciosos, é
uma tentativa de expor o que penso em linguagem simples.
Cada um deles será editado mais de um par de vezes, função do feedback
daqueles que o lerem. Uma vez bem lapidado, tais LEMBRETES poderão ser
publicados em sites indicados pelos vários amigoslist.
Léo

----------------------------------------------------------------------------
-------------------
LEMBRETE 01: "toda ação tem uma reação igual e contrária"

Este chavão, usado por inúmeros professores, alunos e até mesmo em anúncios
de TV é uma tentativa frustada para tentar enunciar a 3ª lei de Newton.

"Para toda ação ... NÃO há uma reação igual e oposta"

Sir Isaac Newton publicou suas leis de movimento originalmente em latim. Na
tradução para o inglês (muito anterior à primeira tradução do inglês para o
português), a palavra "ação" era utilizada com um significado diferente do
que é adotamos hoje.
Ela não foi usada para sugerir movimento ou uma conseqüência; ao invés disso
foi usada para dar o significado de "uma atuação sobre algo" ("an acting
upon"). Era usada da mesma forma que a palavra força é usada hoje.
É assim que deve ser interpretada a 3ª lei de Newton:

"para toda força aplicada, uma outra força igual e oposta sempre aparecerá".

A palavra igual, refere-se à intensidade da nova força que surge e a palavra
oposta refere-se ao fato de que esta nova força deverá ter a mesma direção e
sentido contrário ao da força original.
Exemplos:
À ação, um pequeno barco bate num transatlântico e afunda, não corresponde
uma reação igual e contrária [um transatlântico bate num pequeno barco e
afunda]. A força que o barco aplica no transatlântico tem mesma intensidade
que a força que o transatlântico aplica no barco (ambas as forças têm mesma
direção; uma de sentido oposto à outra). A massa e a resistência estrutural
do pequeno barco são insignificantes em relação ao transatlântico; a
aceleração momentânea não, por isso ele se esfacela. A aceleração adquirida
pelo navio e a mossa originada no choque serão imperceptíveis.

Quando você comprime um skate para trás o chão o empurra para a frente ...
você anda (ação) e o chão não se move (reação)! Estas ações e reações, em
termos de movimento ou de qualquer outra conseqüência, não eram a
investigação, nem a pretensão da 3ª Lei de Newton. Nesta, ele só pretendia
dizer que, quando você empurra algo, este algo também empurra você, mesmo
que ninguém se mova. Você não pode tocar sem ser tocado; nada pode atrair
sem ser atraído; nada pode repelir sem ser repelido.
Em suma, as forças sempre existem
aos pares!
Esta é a Terceira Lei de Newton (para referenciais inerciais).
----------------------------------------------------------------------------
-----------
PS: SE NÃO CONCORDAREM COM A IDÉIA, FAVOR MANIFESTAREM-SE. CASO ACEITEM,
PEÇO INFORMAR COM QUE 'freqüência DEVEREI PUBLICÁ-LAS.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca? )contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 12:20

> Acredito q as àguas do Amazonas nao fazem muita diferença frente ao volume
> de àgua do oceano atlântico.

nao globalmente, mas localmente afeta de modo bastante significativo.

> E nao creio tambem q exista um ecossistema q sobreviva *exclusivamente* das aguas
> semi-salinizadas da interface rio-oceano.

engana-se e muito. nao eh apenas o gradiente salino q. se forma no local,
mas os nutrientes (compostos organicos dissolvidos ou em suspensao,
mineirais, sedimentos varios, etc) alimentam uma biota estuarina essencial
para o ecossistema local e de outras regioes tbm.

> > ==> Que aconteceria com os oceanos se, a partir de então (uma hipótese), não
> > recebessem mais as águas dos rios?
>
> Nada, as aguas de um jeito ou de outro voltariam para o mar : Pela chuva (
> via evaporacao dos continentes ) ou via esgotos encanados .

engano - ha alteracao local tto na qtdade qto na qualidade da agua q.
aporta. isso altera as caracteristicas quimico-fisicas e consequentemente
biologicas da regiao de desembocadura. na foz do amazonas por exemplo nao
ha formacao de recifes de coral, apesar de se situar em latitude favoral,
por causa da influencia das aguas do rio - cuja regiao de influencia se
estende por dezenas (ou centenas?) de km mar adentro.

de qq forma temos q. nos lembrar de duas coisas:
- a agua do rio amazonas nao eh potavel: presenca de materia organica -
necessitaria de tratamento previo de qq modo. q. nao sei se nao seria
quase ou tao caro qto o processo de dessanilizacao. certamente mais cara
q. outras ideias - aproveitamento *racional* de recursos freaticos,
captacao de chuva e aproveitamento do recurso hidrico local. obviamente
com controle de natalidade (isso eh essencial para qq planejamento a
longo, medio e curto prazo de *desenvolvimento sustentavel* - se eh q.
isso existe)

- a agua do amazonas eh acida: para uso em irrigacao seria preciso um
processo de correcao de pH - a maioria das terras para cultivo no brasil
sao acidas naturalmente.

e de qq forma um projeto desses dependeria - ainda mais nesta situacao -
de captacao de recursos externos via banco mundial primordialmente. e
certamente nao eh do interesse deles q. haja tal intervencao na regiao
(nao por motivos ecologico-humanitarios por certo).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: AGUA POTAVEL
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 12:28

> Creio que isto ainda eh uma visao de curto prazo , a longo prazo inevitavelmente
> ( se nao houver estagnacao do crescimento populacional, coisa pouco provável
> para países católicos-eternamente-em-desenvolvimanto ) , faltará àgua potável.

nao eh a primeira vez q. ouco essa associacao de colonizacao catolica com
subdesenvolvimento. qq dia ainda faco um levantamento mais exaustivo, mas
lembremos q. granada eh um pais essencialmente protestante (76% da
populacao), se nao me engano angola tbm o eh. desconfio q. haja uma
simplificacao muito grande nessa associacao...

> Fazer bom uso das àguas dos rios será inexorável ( a despeito de
> toda economia que ainda se possa fazer).

ou facamos como o principe do kwait - importemos icebergs!

> Uma pergunta CHAVE : Qual seria a necessidade de àgua no Brasil quando este vier a ter
> uma densidade demográfica igual a da China ou India ?

resposta chave(?): implantacao de uma politica de controle de natalidade
(nao estou falando de esterilizacao).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: ab' (leia-se abelinha)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 05/01/2000 12:30

>
> http://www2.uol.com.br/super/
>

Nao adianta muita coisa esse endereco... eles soh dao acesso aos
textos para quem eh assinante da revista ou do UOL. :/
Alias essa revista continua pisando na bola, na edicao de dezembro
eles erraram ateh a sequencia no espectro eletromagnetico (trocaram
infravermelho por ultravioleta). :)

Ateh mais.
Luis Roberto B.




SUBJECT: [ciencialist] Re: o grande soluço ou ... solução (administrativa)
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 05/01/2000 12:40

Qual eh o objetivo desta mensagem?


> Gisele Bündchen conta para Capricho o segredo para brilhar
>
> A top model Gisele Bündchen, 19, eleita pela revista Vogue a modelo
mais
> importante do ano passado, conta seus segredos: longas pernas,
carisma,
> energia e o que ela mesma chama de uma vida saudável. Aprenda também
como se
> dar bem nos bate-papos da Internet.
>
> >>>Finalmente a solução final para os problemas das listas de
discussões<<<<
> [s]
> Léo
>
> http://www2.uol.com.br/capricho/

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist -




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: o grande soluço ou ... solução (administrativa)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 05/01/2000 13:10

Esqueça-a 'please'. Foi uma brincadeira para chamar a atenção que a tal moça
está dando conselhos sobre comportamento em listas. Imagine só que tipo de
conselhos a modelo poderia dar!? Tomarei mais cuidado nas próximas mensagens
para que não fique 'embutida' nenhuma crítica-sugestão que possa ser tomada
como administrativa..
Léo
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
leo@barretos.com.br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.=.=
-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2000 12:40
Assunto: [ciencialist] Re: o grande soluço ou ... solução (administrativa)


> Qual eh o objetivo desta mensagem?
>
>
> > Gisele Bündchen conta para Capricho o segredo para brilhar
> >
> > A top model Gisele Bündchen, 19, eleita pela revista Vogue a modelo
> mais
> > importante do ano passado, conta seus segredos: longas pernas,
> carisma,
> > energia e o que ela mesma chama de uma vida saudável. Aprenda também
> como se
> > dar bem nos bate-papos da Internet.
> >
> > >>>Finalmente a solução final para os problemas das listas de
> discussões<<<<
> > [s]
> > Léo
> >
> > http://www2.uol.com.br/capricho/
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist -
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA: http://www.beaucoup.com/1scieng.html - Lista de maquinas de procura
relacionadas com ciencia.
> ---...---
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
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> SmarterKids.com. Hurry, offer expires 1/15/00.
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>
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> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 01
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "Ciencia_Lista" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 13:19

Por que será que não foi enviada à lista?

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2000 12:04
Assunto: LEMBRETE 01


> Apreciei deveras a iniciativa do 'amigolist' Neville com a introdução dos
> CAUSOS. Como toda 'boa idéia' deve ser saboreada e, com a anuência de
todos,
> apreciaria iniciar os LEMBRETES.
> O propósito desses Lembretes é amplo. Um deles, sem dúvida, é o 'efeito
> Gerson' pois, suas (ciencialist) críticas e comentários irão aperfeiçoar
> meu modo de ver certos conceitos. Por outro lado, poderão ser úteis para
os
> leitores interessados na Ciência (professores, alunos etc.) para sanar
> algumas falhas conceituais, muitas delas aprendidas desde os tempos de
> escola e que continuam a povoar suas cabeças.
> Muitos outros LEMBRETES poderão ser incorporados à lista, dado a grande
> quantidade desses falhos conceitos básicos. Essa será, de nossa parte, uma
> tentativa de minimizá-los. Cada um deles, por vezes um tanto contenciosos,
é
> uma tentativa de expor o que penso em linguagem simples.
> Cada um deles será editado mais de um par de vezes, função do feedback
> daqueles que o lerem. Uma vez bem lapidado, tais LEMBRETES poderão ser
> publicados em sites indicados pelos vários amigoslist.
> Léo
>
> --------------------------------------------------------------------------
--
> -------------------
> LEMBRETE 01: "toda ação tem uma reação igual e contrária"
>
> Este chavão, usado por inúmeros professores, alunos e até mesmo em
anúncios
> de TV é uma tentativa frustada para tentar enunciar a 3ª lei de Newton.
>
> "Para toda ação ... NÃO há uma reação igual e oposta"
>
> Sir Isaac Newton publicou suas leis de movimento originalmente em latim.
Na
> tradução para o inglês (muito anterior à primeira tradução do inglês para
o
> português), a palavra "ação" era utilizada com um significado diferente do
> que é adotamos hoje.
> Ela não foi usada para sugerir movimento ou uma conseqüência; ao invés
disso
> foi usada para dar o significado de "uma atuação sobre algo" ("an acting
> upon"). Era usada da mesma forma que a palavra força é usada hoje.
> É assim que deve ser interpretada a 3ª lei de Newton:
>
> "para toda força aplicada, uma outra força igual e oposta sempre
aparecerá".
>
> A palavra igual, refere-se à intensidade da nova força que surge e a
palavra
> oposta refere-se ao fato de que esta nova força deverá ter a mesma direção
e
> sentido contrário ao da força original.
> Exemplos:
> À ação, um pequeno barco bate num transatlântico e afunda, não corresponde
> uma reação igual e contrária [um transatlântico bate num pequeno barco e
> afunda]. A força que o barco aplica no transatlântico tem mesma
intensidade
> que a força que o transatlântico aplica no barco (ambas as forças têm
mesma
> direção; uma de sentido oposto à outra). A massa e a resistência
estrutural
> do pequeno barco são insignificantes em relação ao transatlântico; a
> aceleração momentânea não, por isso ele se esfacela. A aceleração
adquirida
> pelo navio e a mossa originada no choque serão imperceptíveis.
>
> Quando você comprime um skate para trás o chão o empurra para a frente ...
> você anda (ação) e o chão não se move (reação)! Estas ações e reações, em
> termos de movimento ou de qualquer outra conseqüência, não eram a
> investigação, nem a pretensão da 3ª Lei de Newton. Nesta, ele só pretendia
> dizer que, quando você empurra algo, este algo também empurra você, mesmo
> que ninguém se mova. Você não pode tocar sem ser tocado; nada pode atrair
> sem ser atraído; nada pode repelir sem ser repelido.
> Em suma, as forças sempre
existem
> aos pares!
> Esta é a Terceira Lei de Newton (para referenciais inerciais).
> --------------------------------------------------------------------------
--
> -----------
> PS: SE NÃO CONCORDAREM COM A IDÉIA, FAVOR MANIFESTAREM-SE. CASO ACEITEM,
> PEÇO INFORMAR COM QUE 'freqüência DEVEREI PUBLICÁ-LAS.
> []'s
> Léo
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 01
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencia_Lista <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 13:25

> Por que será que não foi enviada à lista?

luiz, ela foi enviada sim...

bem, falando em lembretes, lembrei-me de verificar a origem da expressao
'o.k.'...

segundo o webster (nao confundir com webmaster) seria a abreviatura de
uma forma jocosa de escrever 'all correct': oll korrect. uma origem
alternativa seria escocesa: 'och ay' q. significava (eh expressao antiga)
'oh! sim'. nenhuma mencao ao tal politico - devo ter trocado as bolas ou
nao estar me lembrando onde eh q. li essa outra historia.

bem, lanco entao uma hipotese q. deve furar o figado dos filologos - a
expressao 'o.k.', q. em portugues significa 'oquei', deve ter tido
multiplas origens (nao necessariamente todas as historias seriam
verdadeiras de qq forma): de inicio com sentidos nao exatamente iguais,
mas nao completamente diferentes, com o tempo houve uma uniformizacao de
seu uso.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 13:41

Roberto, em que pese toda a discussao sobre sua tabela, achei a ideia
boa, principalmente quando a gente esta a frente dos alunos do segundo
grau e tem que explicar a teoria dos orbitais. A tua tabela eh um caminho
facil para o entendimento do aluno.
Um abraco.
Jota


SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 14:18



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Acredito q as àguas do Amazonas nao fazem muita diferença frente ao volume
> > de àgua do oceano atlântico.
>
> nao globalmente, mas localmente afeta de modo bastante significativo.

O volume do oceano não eh afetado , o q seria afetado seria o ecossistema local e,
num gradiente decrescente outros ecossistemas ( pois sempre ha integracoes entre
ecossistemas ).


>
>
> > E nao creio tambem q exista um ecossistema q sobreviva *exclusivamente* das aguas
> > semi-salinizadas da interface rio-oceano.
>
> engana-se e muito. nao eh apenas o gradiente salino q. se forma no local,
> mas os nutrientes (compostos organicos dissolvidos ou em suspensao,
> mineirais, sedimentos varios, etc) alimentam uma biota estuarina essencial
> para o ecossistema local e de outras regioes tbm.

Mesmo q estes ecosistemas sejam prejudicados, devemos ter em mente
sempre o bem estar do homem. Nao deixaremos de construir hidreletricas ou
canalizar rios pensado apenas nos ecosistemas locais, se nao, nenhuma hidroeletrica teria
sido construida até hoje.
De qualquer modo, como disse, um estudo de impacto ambiental sempre eh mandatorio.



>
>
> > > ==> Que aconteceria com os oceanos se, a partir de então (uma hipótese), não
> > > recebessem mais as águas dos rios?
> >
> > Nada, as aguas de um jeito ou de outro voltariam para o mar : Pela chuva (
> > via evaporacao dos continentes ) ou via esgotos encanados .
>
> engano - ha alteracao local tto na qtdade qto na qualidade da agua q.
> aporta. isso altera as caracteristicas quimico-fisicas e consequentemente
> biologicas da regiao de desembocadura. na foz do amazonas por exemplo nao
> ha formacao de recifes de coral, apesar de se situar em latitude favoral,
> por causa da influencia das aguas do rio - cuja regiao de influencia se
> estende por dezenas (ou centenas?) de km mar adentro.

Localmente é lógico que sempre ocorre alteracoes, até no ralo de sua casa
o micro-ecosistema local será prejudicado se vc nao escoar mais agua por ele.
Mas será por isso q vc evitará de viajar e nao usar + o ralo ?
A hipótese dos oceanos nao receberem agua dos rios significa q ele fatalmente receberá
sua água de volta por outros meios mantendo seu volume constante.




>
>
> de qq forma temos q. nos lembrar de duas coisas:
> - a agua do rio amazonas nao eh potavel: presenca de materia organica -
> necessitaria de tratamento previo de qq modo. q. nao sei se nao seria
> quase ou tao caro qto o processo de dessanilizacao. certamente mais cara
> q. outras ideias - aproveitamento *racional* de recursos freaticos,
> captacao de chuva e aproveitamento do recurso hidrico local. obviamente
> com controle de natalidade (isso eh essencial para qq planejamento a
> longo, medio e curto prazo de *desenvolvimento sustentavel* - se eh q.
> isso existe)
>
> - a agua do amazonas eh acida: para uso em irrigacao seria preciso um
> processo de correcao de pH - a maioria das terras para cultivo no brasil
> sao acidas naturalmente.
>
> e de qq forma um projeto desses dependeria - ainda mais nesta situacao -
> de captacao de recursos externos via banco mundial primordialmente. e
> certamente nao eh do interesse deles q. haja tal intervencao na regiao
> (nao por motivos ecologico-humanitarios por certo).
>

Com relacao ao uso das aguas do amazonas para cultivo: só um estudo detalhado
poderá dizer se é ou não viável.
Chutando, eu diria q é melhor uma agua com um ph nao ideal do que agua nenhuma.
Se até peixe sobrevive naquela agua porque nao serviria para
cultivo vegetal ? O desvio de rios e riachos para cultivo é prática corriqueira em diversos
locais do Brasil. O amazonas não eh um rio ( fora o tamanho ) diferente de outros.
Sempre haverá algum tipo de vegetação que acabará se adaptando ao novo solo.
O importante eh tirar a esterelidade do solo em desertificação tentando reverter
o processo.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 01
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 14:24

Interessante, eu não recebi a original e sim a Re: Lembrete 01. Só o Gates
(que tem 'portas' de saídas para tudo) pode explicar isso!
De todo modo ... grato pela resposta; só faltou comentar o que vc acha da
(cópia) da idéia de postar os lembretes. Creio que nenhum deles ultrapassa
'um palmo' de texto.
Léo

Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE 01


> > Por que será que não foi enviada à lista?
>
> luiz, ela foi enviada sim...
>
> bem, falando em lembretes, lembrei-me de verificar a origem da expressao
> 'o.k.'...
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: AGUA POTAVEL
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 14:25



Roberto Mitsuo Takata wrote:> Uma pergunta CHAVE : Qual seria a necessidade de àgua no Brasil quando
este vier a ter

> > uma densidade demográfica igual a da China ou India ?
>
> resposta chave(?): implantacao de uma politica de controle de natalidade
> (nao estou falando de esterilizacao).

Vc está fugindo da questão. A pergunta eh na HIPOTESE de o Brasil vir a ter uma
densidade demográfica igual aa da China ou India ( facilmente alcançavel dada
a taxa de natalidade atual ). Pergunta:
Qual será a nova necessidade de àgua potável no Brasil ?
A resposta a essa pergunta pode passar pela necessidade do aproveitamento
direto das aguas dos rios.

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 01
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 14:36

> De todo modo ... grato pela resposta; só faltou comentar o que vc acha da
> (cópia) da idéia de postar os lembretes. Creio que nenhum deles ultrapassa
> 'um palmo' de texto.

me parece uma ideia boa sim.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 15:22

> O volume do oceano não eh afetado , o q seria afetado seria o ecossistema local e,
> num gradiente decrescente outros ecossistemas ( pois sempre ha integracoes entre
> ecossistemas ).

o tal gradiente decrescente nao eh necessariamente verdadeiro.

> Mesmo q estes ecosistemas sejam prejudicados, devemos ter em mente
> sempre o bem estar do homem. Nao deixaremos de construir hidreletricas ou
> canalizar rios pensado apenas nos ecosistemas locais, se nao, nenhuma hidroeletrica teria
> sido construida até hoje.

o pensamento imediatista do bem estar do homem leva a situacoes bastante
complicadas - a questao da poluicao atmosferica, hidrosferica e outras se
deve ao 'bem estar do homem'... sem ambiente nao ha bem estar nenhum.
ambientes estuarinos estao intimamente conectados com o ambiente pelagico
- qdo menos sao regioes de crescimento dos alevinos dos peixes oceanicos.
alterar as regioes de estuarios, como os mangues de forma brusca
fatalmente causa prejuizos em escala maior - e pensando exclusivamente no
bem estar do ser humano: causa queda na produtividade da pesca (podendo
mesmo comprometej-la por completo), leva aa queda na produtividade bruta
do fitoplancton (os verdadeiros pulmoes do mundo), q. por sua vez afeta
toda a cadeia/teia... o plancton tbm eh responsavel por boa parte da
producao de compostos de sulfetos q. lancadas na atmosfera influem na taxa
de preciptacao - q. por sua vez faz parte da cadeia de circulacao
atmosferica e marinha.

daih do grande mote ambientalista/conservacionista - pense globalmente,
aja localmente.

e por 'local' nao se entende 'localidade', nao eh um espaco naturalmente
restrito geograficamente, local pode ter uma extensao consideravel... se a
extensao eh o mundo se chama global.

o bem estar da humanidade depende de tudo isso. claro q. a sua elocubracao
eh valida como especulacao inicial, mas sempre tem o mas e nao se deve
perdej-lo de vista.

> De qualquer modo, como disse, um estudo de impacto ambiental sempre eh
> mandatorio.

pensar em algumas possibilidades antes, muitas vezes, dispensa perder
tempo e dinheiro com algo razoavelmente obvio - q. pode nao ser tao
evidente.

> Localmente é lógico que sempre ocorre alteracoes, até no ralo de sua casa
> o micro-ecosistema local será prejudicado se vc nao escoar mais agua por ele.
> Mas será por isso q vc evitará de viajar e nao usar + o ralo ?
> A hipótese dos oceanos nao receberem agua dos rios significa q ele fatalmente receberá
> sua água de volta por outros meios mantendo seu volume constante.

bem, claro q. foi uma caricaturizacao da situacao a sua analogia do ralo,
mas a frase de efeito pode ser desmontada com a argumentacao de q. o
amazonas nao eh um ralo - apesar de usarmos os rios como esgotos. se
houvesse um ralo q. influisse tto numa regiao tao ampla - e com
repercussao global - ateh pra mexer nesse ralo deveria ser pensado um
pouco mais detidamente antes de qq coisa mais drastica.

a questao nao eh exclusivamente de volume de agua, mas da qualidade. como
seria o mar morto se o rio jordao tivesse um pouco menos de sal dissolvido
em suas aguas?

o mar aral estah secando por pequenas acoes locais de irrigacao. a
barragem no nilo com o sistema de irrigacao nao apenas leva ao problema de
salinizacao do solo (apontada por nosso colega) como aa queda de
fertilidade pelo impedimento da inundacao - o q. leva, nao apenas ao
assoreamento do proprio rio em alguns trechos, como aa poluicao do mar
mediterraneo por eutrofizacao.

> Com relacao ao uso das aguas do amazonas para cultivo: só um estudo detalhado
> poderá dizer se é ou não viável.

por q. soh um estudo detalhado poderia dar essa resposta? acaso eh preciso
um laudo tecnico pra dizer q. por a mao no fogo prejudica a saude? esse
papo lembra uma piada:

um cara passeando de carro pelo interior, atravessa uma estrada q. margeia
uma propriedade de um pecuarista.
- vou sacanear o fazendeiro e conseguir um churrasco de graca - pensa
consigo o sujeito.
para o carro, adentra a porteira e vai se ter com o dono da terra.
- boa tarde, senhor.
- bas tarde, dotoj.
- olha, eu estava passeando por aqui e vi esse montao de vaca em sua
propriedade. seguinte, se eu disser qtas cabecas o senhor tem em seu
rebanho, o sr. me dah uma de suas vacas?
- uai, tah apostado.
- o sr tem exatamente 3.573 reses.
- nossa, estou admirado, acertou na mosca.
o sujeito jah se preparava pra levar um animal qdo o fazendeiro se achegou
e desafiou.
- oia, si eu adivinhar qual o emprego de vosmecej na cidade o sr. me dah a
vaca de volta?
- re re, claro! - retrucou confiante.
- o sr. eh consurtoj.
o cara ficou de olhos esbugalhados:
- sim, sou consultor. mas, mas como...?
- oia, o sr. veio sem ser chamado. disse soh o q. eu sabia. e ainda me
cobrou por isso. soh pode ser consurtoj.

> Chutando, eu diria q é melhor uma agua com um ph nao ideal do que agua
> nenhuma.

hmmm... entao vc seria um dos naufragos q. pra aplacar a sede momentanea
tomaria a agua do mar...

o americanismo pH nao ideal significa desde pH ligeiramente fora do
ideal, ateh pH completamente diverso... cuidado com os eufemismos.

> Se até peixe sobrevive naquela agua porque nao serviria para
> cultivo vegetal ? O desvio de rios e riachos para cultivo é prática
> corriqueira em diversos locais do Brasil.

'se ateh peixe sobrevive...' - entao podemos cultivar milho debaixo
d'agua? claro q. nao. os organismos q. vivem no amazonas e a sua margem
estao adaptados aas condicoes locais.
os riachos usados normalmente nao contem a qtdade de material organico q.
o amazonas contem - suas aguas sao escuras - adivinhe por q. o rio negro
(nome q. o amazonas recebe antes de se encontrar com o solimoes) tem esse
nome?

'sempre haverah um tipo de vegetacao...' - nao confio no sempre, alem de
q. a vegetacao q. porventura se adapte nao necessariamente serah da
especie economicamente interessante - em especial do grupo dos cereais e
leguminosas.

> O importante eh tirar a esterelidade do solo em desertificação tentando
> reverter o processo.

repetindo - o solo do nordeste na regiao da caatinga (as pessoas do sul
sempre se esquecem q. soh o interior do nordeste corresponde a essa
vegetacao, tem a zona da mata na faixa litoranea) nao estah em
desertificacao, sua condicao natural eh aquela mesma dado o clima
semi-arido do local.
as regioes em processo de desertificacao o estao pelo mal uso do solo e
nao por deficit hidrico.

entao a questao eh: nas regioes com o processo de desertificacao eh
importante tomar medidas - cujos efeitos colaterais nao sejam ainda mais
graves - para a resolucao do problema.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: AGUA POTAVEL
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 15:59

> > resposta chave(?): implantacao de uma politica de controle de natalidade
> > (nao estou falando de esterilizacao).
>
> Vc está fugindo da questão. A pergunta eh na HIPOTESE de o Brasil vir a ter uma
> densidade demográfica igual aa da China ou India ( facilmente alcançavel dada
> a taxa de natalidade atual ). Pergunta:
> Qual será a nova necessidade de àgua potável no Brasil ?
> A resposta a essa pergunta pode passar pela necessidade do aproveitamento
> direto das aguas dos rios.

nao estou fugindo da questao.
d.d. china = 130 hab/km2
d.d. india = 304 hab/km2
d.d. brasil = 20 hab/km2
t.v. brasil = 1,16%

(d.d. - densidade demografica; t.v. taxa de crescimento vegetativo da
populacao)

o brasil alcanca a china em 162 anos e a india em 236 anos... bem mais
coerente pensar em controle de natalidade como prioridade numa politica de
longo prazo do q. investir uma fabula em sistemas de desvio de agua por
extensoes absurdas.

o aproveitamente direto das aguas dos rios nao eh uma necessidade futura
eh a realidade presente - donde vc pensa q. vem a agua q. vc bebe? do
guarapiranga e da billings (aqui na regiao metropolitana de sao paulo)...
os principais problemas aqui sao a ocupacao da regiao de manancias e
poluicao das fontes...

nao eh a agua do amazonas tbm q. vai resolver essa situacao por cah...

ademais *se* se desviasse a agua *qdo* a populacao atingir os limites de
china e india (ou visando a essa situacao) tudo o q. se terah feito eh um
paliativo: e depois? essa visao 'a longo prazo' na verdade eh apenas um 'a
curto prazo antecipado'... a questao central eh ainda da politica de
controle de natalidade (logicamente concomitantemente aa politica
educacional) - para a manutencao e melhoria da qualidade de vida.

a meu ver, medidas paliativas soh se justificam a curto prazo ou na
impossibilidade de outra solucao; de outra forma a medio e longo prazo (e
tbm a curto) as medidas devem ser de solucao - ataque ao cerne do
problema.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 17:44


Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > O volume do oceano não eh afetado , o q seria afetado seria o ecossistema local e,
> > num gradiente decrescente outros ecossistemas ( pois sempre ha integracoes entre
> > ecossistemas ).
>
> o tal gradiente decrescente nao eh necessariamente verdadeiro.

Mas em geral eh verdadeiro : Quanto mais afastados geograficamente um ecossistema
está de outros menos diretamente sofre influencia destes.

>
>
> > Mesmo q estes ecosistemas sejam prejudicados, devemos ter em mente
> > sempre o bem estar do homem. Nao deixaremos de construir hidreletricas ou
> > canalizar rios pensado apenas nos ecosistemas locais, se nao, nenhuma hidroeletrica teria
> > sido construida até hoje.
>
> o pensamento imediatista do bem estar do homem leva a situacoes bastante
> complicadas - a questao da poluicao atmosferica, hidrosferica e outras se
> deve ao 'bem estar do homem'... sem ambiente nao ha bem estar nenhum.

Por isso que eu disse da necessidade de um estudo de impacto ambiental que tem por finalidade
prever as consequencias ao meio ambiente (e portanto ao homem).

>
> ambientes estuarinos estao intimamente conectados com o ambiente pelagico
> - qdo menos sao regioes de crescimento dos alevinos dos peixes oceanicos.
> alterar as regioes de estuarios, como os mangues de forma brusca
> fatalmente causa prejuizos em escala maior - e pensando exclusivamente no
> bem estar do ser humano: causa queda na produtividade da pesca (podendo
> mesmo comprometej-la por completo), leva aa queda na produtividade bruta
> do fitoplancton (os verdadeiros pulmoes do mundo), q. por sua vez afeta
> toda a cadeia/teia... o plancton tbm eh responsavel por boa parte da
> producao de compostos de sulfetos q. lancadas na atmosfera influem na taxa
> de preciptacao - q. por sua vez faz parte da cadeia de circulacao
> atmosferica e marinha.
>
> daih do grande mote ambientalista/conservacionista - pense globalmente,
> aja localmente.
>
> e por 'local' nao se entende 'localidade', nao eh um espaco naturalmente
> restrito geograficamente, local pode ter uma extensao consideravel... se a
> extensao eh o mundo se chama global.
>
> o bem estar da humanidade depende de tudo isso. claro q. a sua elocubracao
> eh valida como especulacao inicial, mas sempre tem o mas e nao se deve
> perdej-lo de vista.
>
> > De qualquer modo, como disse, um estudo de impacto ambiental sempre eh
> > mandatorio.
>
> pensar em algumas possibilidades antes, muitas vezes, dispensa perder
> tempo e dinheiro com algo razoavelmente obvio - q. pode nao ser tao
> evidente.

A unica coisa que ficou claro ateh agora contra o meu "projeto" eh o estudo do custo
energetico feito pelo Leo. Suas objecoes com relacao ao PH ou ao ecossistema da
foz do Amazonas nao me parecem convicentes como ja observei.
Claro , se vc provar q o Ph do rio eh definitivamente improprio para irrigacao
o projeto morre aqui ( ou eu sugeriria um estudo economico da viabilidade
da alteracao do ph ( tratamento da agua ) antes da irrigacao ) .


>
>
> > Localmente é lógico que sempre ocorre alteracoes, até no ralo de sua casa
> > o micro-ecosistema local será prejudicado se vc nao escoar mais agua por ele.
> > Mas será por isso q vc evitará de viajar e nao usar + o ralo ?
> > A hipótese dos oceanos nao receberem agua dos rios significa q ele fatalmente receberá
> > sua água de volta por outros meios mantendo seu volume constante.
>
> bem, claro q. foi uma caricaturizacao da situacao a sua analogia do ralo,
> mas a frase de efeito pode ser desmontada com a argumentacao de q. o
> amazonas nao eh um ralo - apesar de usarmos os rios como esgotos. se
> houvesse um ralo q. influisse tto numa regiao tao ampla - e com
> repercussao global - ateh pra mexer nesse ralo deveria ser pensado um
> pouco mais detidamente antes de qq coisa mais drastica.
>
> a questao nao eh exclusivamente de volume de agua, mas da qualidade. como
> seria o mar morto se o rio jordao tivesse um pouco menos de sal dissolvido
> em suas aguas?
>
> o mar aral estah secando por pequenas acoes locais de irrigacao. a
> barragem no nilo com o sistema de irrigacao nao apenas leva ao problema de
> salinizacao do solo (apontada por nosso colega) como aa queda de
> fertilidade pelo impedimento da inundacao - o q. leva, nao apenas ao
> assoreamento do proprio rio em alguns trechos, como aa poluicao do mar
> mediterraneo por eutrofizacao.

Como um remédio, obras que alteram a natureza sempre provocam algumas reacoes
colaterais. Mas vc nao pode dizer *olhando penas as reacoes colaterais *
que houve mais maleficios que beneficios nas obras feitas no Nilo..



>
>
> > Com relacao ao uso das aguas do amazonas para cultivo: só um estudo detalhado
> > poderá dizer se é ou não viável.
>
> por q. soh um estudo detalhado poderia dar essa resposta? acaso eh preciso
> um laudo tecnico pra dizer q. por a mao no fogo prejudica a saude? esse
> papo lembra uma piada:

Vc nao provou ,pelo menos a mim, que as aguas do amazonas sao proibitivas aa irrigacao,
devo lembrar que material organico sempre foi util ao cultivo ( dai o uso do esterco ) e, portanto,
o uso das aguas do Amazonas podem ser melhores que outras para o plantio.


>
> > Chutando, eu diria q é melhor uma agua com um ph nao ideal do que agua
> > nenhuma.
>
> hmmm... entao vc seria um dos naufragos q. pra aplacar a sede momentanea
> tomaria a agua do mar...
>
> o americanismo pH nao ideal significa desde pH ligeiramente fora do
> ideal, ateh pH completamente diverso... cuidado com os eufemismos.

Portanto fica faltando a prova de que o Ph das aguas amazonicas sao *proibitivas*
ao cultivo. Se nao, acho o projeto ,*por este aspecto* , viável.
( E mandarei iniciar as obras tao logo acabe estas linhas ! :)


>
>
> > Se até peixe sobrevive naquela agua porque nao serviria para
> > cultivo vegetal ? O desvio de rios e riachos para cultivo é prática
> > corriqueira em diversos locais do Brasil.
>
> 'se ateh peixe sobrevive...' - entao podemos cultivar milho debaixo
> d'agua? claro q. nao. os organismos q. vivem no amazonas e a sua margem
> estao adaptados aas condicoes locais.
> os riachos usados normalmente nao contem a qtdade de material organico q.
> o amazonas contem - suas aguas sao escuras - adivinhe por q. o rio negro
> (nome q. o amazonas recebe antes de se encontrar com o solimoes) tem esse
> nome?
>
> 'sempre haverah um tipo de vegetacao...' - nao confio no sempre, alem de
> q. a vegetacao q. porventura se adapte nao necessariamente serah da
> especie economicamente interessante - em especial do grupo dos cereais e
> leguminosas.
>

Uma vez detido o processo de desertificacao (com qualquer plantacao q se adapte) ,
o proprio clima e o terreno deverao se alterar e, posteriormente outros cultivos
poderao ser feitos. ( Acho q esta tecnica eh conhecida )


>
> > O importante eh tirar a esterelidade do solo em desertificação tentando
> > reverter o processo.
>
> repetindo - o solo do nordeste na regiao da caatinga (as pessoas do sul
> sempre se esquecem q. soh o interior do nordeste corresponde a essa
> vegetacao, tem a zona da mata na faixa litoranea) nao estah em
> desertificacao, sua condicao natural eh aquela mesma dado o clima
> semi-arido do local.

Nao precisa ser o nordeste, se uma terra arida /semi-arida nao eh util, ela poderá ser irrigada
e tratada para permitir o cultivo. Parece-me que diversos agricultores conseguiram
isso, localmente, via irrigacao, em climas semi-aridos.
Mas, para grandes extensoes de terras deveremos ter grandes volumes
de agua ( Dai a origem do progeto ) .


>
> as regioes em processo de desertificacao o estao pelo mal uso do solo e
> nao por deficit hidrico.
>

De qqr modo a disponibilidade de agua para irrigacao poderia
melhorar as condicoes de vida nestas regioes.
Existe ateh um projeto para a canalizacao e desvio de parte das aguas do S. Francisco
para este proposito ( se nao me engano ).

>
> entao a questao eh: nas regioes com o processo de desertificacao eh
> importante tomar medidas - cujos efeitos colaterais nao sejam ainda mais
> graves - para a resolucao do problema.

Claro.

[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: AGUA POTAVEL
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 18:02



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > > resposta chave(?): implantacao de uma politica de controle de natalidade
> > > (nao estou falando de esterilizacao).
> >
> > Vc está fugindo da questão. A pergunta eh na HIPOTESE de o Brasil vir a ter uma
> > densidade demográfica igual aa da China ou India ( facilmente alcançavel dada
> > a taxa de natalidade atual ). Pergunta:
> > Qual será a nova necessidade de àgua potável no Brasil ?
> > A resposta a essa pergunta pode passar pela necessidade do aproveitamento
> > direto das aguas dos rios.
>
> nao estou fugindo da questao.
> d.d. china = 130 hab/km2
> d.d. india = 304 hab/km2
> d.d. brasil = 20 hab/km2
> t.v. brasil = 1,16%
>
> (d.d. - densidade demografica; t.v. taxa de crescimento vegetativo da
> populacao)
>
> o brasil alcanca a china em 162 anos e a india em 236 anos... bem mais
> coerente pensar em controle de natalidade como prioridade numa politica de
> longo prazo do q. investir uma fabula em sistemas de desvio de agua por
> extensoes absurdas.
>

As politicas *nao* sao excludentes as duas devem ser tomadas.
Logico, desde q estudo de viabilidade e impacto ambiental nos autorizem a
faze-lo .



>
> o aproveitamente direto das aguas dos rios nao eh uma necessidade futura
> eh a realidade presente - donde vc pensa q. vem a agua q. vc bebe? do
> guarapiranga e da billings (aqui na regiao metropolitana de sao paulo)...
> os principais problemas aqui sao a ocupacao da regiao de manancias e
> poluicao das fontes...
>

Mais uma razao para pensarmos na utilizacao do rio Amazonas.

>
> nao eh a agua do amazonas tbm q. vai resolver essa situacao por cah...

Vc tem bola de cristal ?
Quem sabe daqui a 162 anos estaremos bebendo agua ( tratada ) do amazonas?

>
> ademais *se* se desviasse a agua *qdo* a populacao atingir os limites de
> china e india (ou visando a essa situacao) tudo o q. se terah feito eh um
> paliativo: e depois? essa visao 'a longo prazo' na verdade eh apenas um 'a
> curto prazo antecipado'... a questao central eh ainda da politica de
> controle de natalidade (logicamente concomitantemente aa politica
> educacional) - para a manutencao e melhoria da qualidade de vida.

Como disse, as 2 politicas deverao ser tomadas , uma nao exclui a outra.

>
>
> a meu ver, medidas paliativas soh se justificam a curto prazo ou na
> impossibilidade de outra solucao; de outra forma a medio e longo prazo (e
> tbm a curto) as medidas devem ser de solucao - ataque ao cerne do
> problema.
>



Cedo ou tarde, por educacao da populacao ( auto-controle de natalidade )
, ou aa forca ( como na China ) o controle de natalidade deverá existir.

Acho q só poderemos IMPOR o controle da natalidade quando os recursos
estiverem comprovadamente em vias de se exaurir. Ateh entao deveremos tentar
educar o povo.

Deveremos usar os recursos com sabedoria ( controle ambiental ) , nunca disse que nao,
mas, havendo recursos, deveremos usa-los.
E acho q muitos rios sao fontes de agua ainda nao devidamente explorados para irrigacao e etc..

[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 19:56

> > o tal gradiente decrescente nao eh necessariamente verdadeiro.
>
> Mas em geral eh verdadeiro : Quanto mais afastados geograficamente um
> ecossistema está de outros menos diretamente sofre influencia destes.

vc confunde afirmacoes genericas com situacoes especificas - os estudos de
impacto ambiental sao justamente para a verificacao da propriedade ou nao
de carater geral em uma situacao particular.
se estivesse falando genericamente de alteracao de um ecossistema nao
haveria problemas com essa afirmacao - mas como se trata de um caso
particular: o ambiente estuarino da foz do amazonas isso eh temeridade.

nota: um sexto do desaguamento dos oceanos se deve aa bacia amazonica,
isso eh um indicativo da influencia no rio no ecossistema estuarino local.
mas note-se o seguinte, o volume medio diario na desembocadura eh de
200 m3/s: isso equivale ao consumo diario da populacao brasileira
atualmente... vc estah falando de uma populacao de 1 bilhao, 2,5 bilhoes
de habitantes... resolverah muito pouco em face ao estrago causado...

> Por isso que eu disse da necessidade de um estudo de impacto ambiental
> que tem por finalidade prever as consequencias ao meio ambiente (e
> portanto ao homem).

nao eh preciso gastar grana com isso - a questao eh evidentemente de um
impacto significativo: a foz vai ser prejudicada, isso por si soh jah eh
um impedimento pra um projeto cujos resultados sao totalmente
insatisfatorios (existem meios muito mais baratos e eficazes para a
resolucao e amenizacao dos problemas propostos).

como disse, vale soh como exercicio de imaginacao.

> A unica coisa que ficou claro ateh agora contra o meu "projeto" eh o
> estudo do custo energetico feito pelo Leo. Suas objecoes com relacao ao
> PH ou ao ecossistema da foz do Amazonas nao me parecem convicentes como
> ja observei.
> Claro , se vc provar q o Ph do rio eh definitivamente improprio para
> irrigacao o projeto morre aqui ( ou eu sugeriria um estudo economico da
> viabilidade da alteracao do ph ( tratamento da agua ) antes da irrigacao) .

a questao nao eh apenas de pH - vc sistematicamente ignorou toda a linha
de argumentacao sobre as consequencias ecologicas associadas... mesmo q. o
pH nao tivesse qq influencia para o uso da irrigacao, os danos ecologicos
por si soh seriam um impedimento, a menos q. nao houvessem solucoes mais
simples, eficazes e baratas - e ha aos montes...

mas vamos nos deter na questao do pH, o solo para cultivo deve ter um pH
em torno de 6; 6,5 - acima disso o sistema radicular das plantas eh
afetado: causando problemas na absorcao de agua e nutrientes; alem disso
solos acidos perdem calcio e magnesio (elementos basicos) e diminuem a
eficiencia da adubacao... a agua negra tem pH 3,5 a 4,0... vc quer mesmo
os calculos dos custos com calagem? ou quer q. eu prove ponto por ponto
a procedencia das afirmacoes precedentes?

> Como um remédio, obras que alteram a natureza sempre provocam algumas reacoes
> colaterais. Mas vc nao pode dizer *olhando penas as reacoes colaterais *
> que houve mais maleficios que beneficios nas obras feitas no Nilo..

do mesmo modo como nao se pode olhar apenas os efeitos desejaveis -
saliente-se q. no caso do desvio das aguas do amazonas serao nenhum - no
caso do nilo certamente foi um custo muito grande face aos beneficios... e
*claro* q. nao estou propondo olhar apenas as coisas ruins: parece q. vc
sistematicamente subtrai as informacoes - eu disse q. sempre tem um mas e
esse mas nao pode ser perdido de vista... isso denota mah leitura, o q.
nao eh muito bom sinal.

> Vc nao provou ,pelo menos a mim, que as aguas do amazonas sao
> proibitivas aa irrigacao, devo lembrar que material organico sempre foi
> util ao cultivo ( dai o uso do esterco ) e, portanto, o uso das aguas do
> Amazonas podem ser melhores que outras para o plantio.

'material organico sempre foi util...' nao eh verdade, depende de como se
apresenta esse material organico: qualitativa e quantitativamente.
estranho q. exija detalhamentos das contra-argumentacoes ao mesmo tempo em
q fala de modo generico, mas vah lah...

na forma de micotoxinas nao eh util ao cultivo certamente esse material
organico... vc acha q. o material organico nas aguas do amazonas vem na
forma de esterco? (certo q. nao eh de micotoxinas tbm, mas ha boa qtdade
de acidos organicos prejudiciais ao cultivo comercial - q. entre outras
coisas confere o carater acido dos rios de agua negra da bacia amazonica).

as aguas do amazonas nao sao proibitivas aa irrigacao, mas sao inuteis
frente aas outras fontes bem mais acessiveis.

> Portanto fica faltando a prova de que o Ph das aguas amazonicas sao
> *proibitivas* ao cultivo. Se nao, acho o projeto ,*por este aspecto* ,
> viável.
> ( E mandarei iniciar as obras tao logo acabe estas linhas ! :)

vou pedir uma liminar embargando a obra faraonica de certo... (se bem q.
nao encontrarah financiamento, a menos q. fale com o dptado inocencio de
oliveira para mobilizar o dnocs)...

vc eh q. nao provou o beneficio da obra: prove q. o projeto nao causa
dano significativo, prove q. o projeto eh eficiente, prove q. a agua eh
potavel ou propria para irrigacao, prove q. os custos sao cobertos pelos
beneficios...

isso me lembra outra anedota:

um general americano informado da presenca de submarinos nucleares russos
na regiao saiu-se com essa:
- bem podemos aquecer os oceanos de forma a danificar os submarnos deles.
- mas general como aqueceremos os mares? - inteveio o imediato.
- ora eu dei a resposta, vcs busquem os meios de realizah-la...

> Uma vez detido o processo de desertificacao (com qualquer plantacao q se
> adapte) , o proprio clima e o terreno deverao se alterar e,
> posteriormente outros cultivos poderao ser feitos. ( Acho q esta tecnica
> eh conhecida )

desertificacao nao eh impedida com qq plantacao q. se adapte - no saara
existe uma vegetacao tipica extremamente adaptada q. simplesmente nao
diminui a area deserta... nao procure solucoes simplistas (note-se q. eh
diferente de solucoes simples): nao estou dizendo q. nao ha solucoes e q.
elas nao devam ser aplicadas, mas o q. vc acha q. eh a desertificacao nao
corresponde (ao q. se constata) ao o q. eh a desertificacao de fato, de
forma q. a solucao proposta nao se adequa ao problema real...

> Nao precisa ser o nordeste, se uma terra arida /semi-arida nao eh util,
> ela poderá ser irrigada e tratada para permitir o cultivo. Parece-me que
> diversos agricultores conseguiram isso, localmente, via irrigacao, em
> climas semi-aridos. Mas, para grandes extensoes de terras deveremos ter
> grandes volumes de agua ( Dai a origem do progeto ) .

proJeto... mas *poderah* nao significa q. *deverah*... um *deverah* nao
significa q. *deverah ser feita com um obra fisicamente inviavel,
financeiramente impossivel, ecologicamente desastrosa, socialmente
ineficaz*... e no minimo vc estah pensando em irrigacao pelo sistema
perdulario (com desperdicio de agua q. eh uma afronta) atualmente
utilizados: se se utilizassem as tecnicas apropriadas nao teria qq
problema de irrigacao...

> De qqr modo a disponibilidade de agua para irrigacao poderia
> melhorar as condicoes de vida nestas regioes.
> Existe ateh um projeto para a canalizacao e desvio de parte das aguas
> do S. Francisco para este proposito ( se nao me engano ).

sao francisco nao fica lah a milhares de km de distancia de qq forma...
fora q. o projeto apesar de em realizacao nao significa q. eh
aceitavel... noves fora os desvios de verba, eh um belo elefante branco...

> > entao a questao eh: nas regioes com o processo de desertificacao eh
> > importante tomar medidas - cujos efeitos colaterais nao sejam ainda mais
> > graves - para a resolucao do problema.
>
> Claro.

parece q. vc nao percebeu q. o desvio das aguas do amazonas tem efeitos
colaterais mais danosos... mas enfim...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/01/2000 20:10

> Roberto, em que pese toda a discussao sobre sua tabela, achei a ideia
> boa, principalmente quando a gente esta a frente dos alunos do segundo

valeu, jota,

mas o diagrama proposto foi, assim, bem 'jogar verde' mesmo, como a ideia
do jocax de desviar agua da foz amazonica pra irrigacao.
apesar de tej-la lancado aqui na lista (como jah disse, eh certo q.
outras pessoas tenham pensado nisso muito antes de q. eu) nao tenho
compromisso nenhum com ela - talvez seja um meio razoavel pra facilitar a
'decoreba', mas nao sei se ela pode ser util para *explicar* os orbitais
ou a distribuicao eletronica. se quiser explorah-la melhor, sinta-se aa
vontade.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] O ano cósmico.
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 23:39

O Ano Cósmico:
Grande explosão. 1 de janeiro
Origem da Via Láctea. 1 de maio
Origem do Sistema Solar. 9 de setembro
Formação da Terra. 14 de setembro
Origem da vida na Terra. ~25 de setembro
Formação das rochas mais antigas que se conhecem. ~1 de novembro
Fosseis mais antigos (bactérias e algas verde-azuladas). 9 de outubro
Surgimento do sexo (microrganismos). ~1 de novembro
Plantas fotossintetisantes (fósseis) mais antigas. 12 de novembro
Eucariotas (primeiras células providas de núcleo). 15 de novembro
Começa a surgir na Terra atmosfera de oxigênio. 1 de dezembro
Extenso vulcanismo e formação de canais em Marte. 5 de dezembro
Primeiros vermes. 16 de dezembro
Final da era Pré-Cambriana, inicio da era Paleozóica e período
Cambriano. Prosperam os invertebrados. 17 de dezembro
Primeiro plâncton oceânico, prosperam os trilobitas. 18 de dezembro
Período Ordoviciano. Primeiros peixes primeiros vertebrados. 19 de
dezembro
Período Siluriano. Primeiras plantas vascularizadas. As plantas
começam a colonizar a Terra. 20 de dezembro
Inicio do período Devoniciano. Primeiros insetos. Os animais começam
a colonizar a Terra. 21 de dezembro
Primeiros anfíbios. Primeiros insetos alados. 22 de dezembro
Período carbonífero. Primeiras arvores. 23 de dezembro
Primeiros repteis Inicio do período Permiano. Primeiros dinossauros.
24 de dezembro
Final da era Paleozóica. Inicio da era Mesozóica. 25 de dezembro
Período Triássico. Primeiros mamíferos. 26 de dezembro
Período Jurássico. Primeiras aves. 27 de dezembro
Período Cretáceo. Primeiras flores. Extinção dos dinossauros. 28 de
dezembro
Final da era Mesozóica. Inicio da era Cenozóica e do período
terciário. Primeiros Cetáceos. Primeiros Primatas. 29 de dezembro
Evolução dos lobos frontais nos cérebros dos primatas. Primeiros
hominídios. Mamíferos gigantes prosperam. 30 de dezembro
Final do período Quaternário (Pleistocênico e Holocênico). Primeiros
seres humanos. 31 de dezembro
 
 31 de dezembro:
Origem do Procônsul e do Ramapithecus, prováveis ancestrais dos
antropóides e do homem.  ~13h 30min
Primeiros seres humanos. ~22h 30min
Uso disseminado de instrumentos de pedra. 23h
Domesticação do fogo e de animais e pelo homem de Pequim. 23h 46min
Inicio do período Glacial mais recente. 23h 56min
Navegantes instalam-se na Austrália. 23h 58min
Numerosas pinturas nas cavernas na Europa. 23h 59min
Criação da agricultura. 23h 59min 20s
Civilização Neolítica. Primeiras Cidades. 23h 59min 35s
Primeiras dinastias na Suméria, Elba e no Egito; desenvolvimento da
astronomia. 23h 59min 50s
Invenção do alfabeto, Império Acadiano. 23h 59min 51s
Códigos legais de Hamurábi, na Babilônia; Reino médio no Egito. 23h
59min 52s
Metalurgia em bronze, cultura micênica; guerra de Tróia; cultura
Olmeca; invenção da bússola. 23h 59min 53s
Metalurgia em ferro; primeiro império assírio; reino de Israel;
fundação de Cartago pelos fenícios. 23h 59min 54s
índia de Asoka; dinastia de Ch'in na índia; Atenas de Péricles;
nascimento de Buda. 23h 59min 55s
Geometria euclidiana, física de Arquimedes; astronomia de Ptolomeu.
23h 59min 56s
Império romano; nascimento de cristo. Zero e decimais inventados na
aritmética indiana; queda de Roma; conquistas muçulmanas. 23h 59min
57s
Civilização Maia; dinastia de Sung na china; império bizantino;
invasão mongol; cruzadas. 23h 59min 58s
Renascimento na Europa; viagens de descobrimentos empreendidas pela
Europa e pela dinastia de Ming na china; surgimento do método
experimental cientifico. 23h 59min 59s
Amplo desenvolvimento da ciência e da tecnologia; surgimento de uma
global; aquisição dos meios de autodestruição da espécie humana;
primeiros passos a exploração planetária por naves espaciais e a
busca de vida extraterrestre. Agora: O primeiro segundo do ano novo.
 
A construção de quadros e calendários desse tipo é inevitavelmente
humilhante. É desconcertante que, em tal ano cósmico, a terra não
tenha se condensado a partir da matéria inter-estelar antes do inicio
de setembro, que os dinossauros tenham surgido na noite de natal, que
as flores tenham se emergido na noite de 28 de dezembro e que os
homens e as mulheres tenham surgido somente no ultimo dia do ano as
22h 30min. Toda historia conhecida ocupa apenas os últimos 10s do dia
31 de dezembro. Já o tempo compreendido entre o declínio da idade
media ate hoje ocupa pouco mais que 1 segundo. Mas, em virtude de ter
sido feito o arranjo deste modo, o primeiro ano cósmico acabou de
findar. E, apesar da insignificância do instante que ocupamos ate
Agora no ano cósmico, e claro que o destino das coisas na Terra e em
suas proximidades dependera muito do conhecimento cientifico e da
sensibilidade própria da humanidade.
 
(Sagan, Carl. "Os Dragões do Éden")
 
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     / /   __   __ \ \      / /_________   /\   IN LORD SATAN 
    / /   / /  /  \ \ \    / // _______/  /  \       WE TRUST 
   / /   / /  / /\ \ \ \  / // /         / /\ \               
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/_/    HIC IACET SEPULTUS INCLITUS REX ARTURUS IN INSULA AVALONIA
                In nomine satanis reficul arkana invocate carnage
_______________Aldi Donadogamatastos Lape Ugegi Angelard a Saitan
"I am the Antichrist                      
It's what I was meant to be               
Your God left me behind                   
And set my soul to be free"                 

SUBJECT: [ciencialist] Demonstração de Euclides para Raiz de 2 Irracional.
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/01/2000 23:44

"    O objetivo de Euclides era mostrar que a raiz de 2 não poderia
ser escrita como uma fração. Como ele estava usando o método da prova
por contradição, seu primeiro passo era presumir que o oposto fosse
verdade, ou seja, que a raiz de 2 pudesse ser escrita como alguma
fração desconhecida. Esta fração hipotética é representada por p/q,
onde p e q são dois números inteiros.
    Antes de começarmos a demonstração propriamente dita, tudo de que
precisamos é um entendimento básico de algumas propriedades das
frações e dos números pares.
 
    (1) Se você pegar qualquer número e multiplicá-lo por 2, então o
novo número deverá ser par. Esta é praticamente a definição de um
número par.
    (2) Se você sabe que o quadrado de um número é par, então o
próprio também deve ser par.
    (3) Finalmente, as frações podem ser simplificadas: 16/24 é a
mesma coisa que 8/12, basta dividir a parte de cima e a parte de
baixo de 16/24 pelo fator comum 2. Portanto, 8/12 é a mesma coisa que
4/6, e, por sua vez, 4/6 é a mesma coisa que 2/3. Contudo, 2/3 não
pode ser mais simplificado por que 2 e 3 não possuem fator comum. É
impossível continuar simplificando uma fração para sempre.
 
    Agora lembre-se de que Euclides acredita que a raiz de 2 não pode
ser escrita como uma fração. COntudo, como ele adota o método da
prova por contradição, ele trabalha presumindo que a fração p/q
existe e então explora as conseqüências de sua existência:
 
                raiz de 2 = p/q.
 
    Se elevarmos ambos os lados ao quadrado, então
 
                2 = p²/q².
 
    Esta equação pode ser rearrumada facilmente para dar:
 
                2q² = p².
 
    Agora do princípio (1) nós sabemos que p² deve ser um número par.
Além disso, do que foi dito em (2), nós sabemos que p também deve ser
par. Mas se p é par, então ele pode ser escrito como 2m, onde m é
outro número inteiro qualquer. Isto segue o que foi dito em (1).
Coloque tudo de volta na equação e temos:
 
                2q² = (2m²) = 4m².
 
    Dividindo ambos os lados por 2, conseguimos
 
                q² = 2m².
 
    Mas, pelos mesmos argumentos que usamos antes, nós sabemos que q²
deve ser par, e assim o próprio q deve ser par. Se for este o caso,
então q pode ser escrito como 2n, onde n é algum outro número
inteiro. Se voltarmos ao início então
 
                raiz de 2 = p/q = 2m/2n.
 
    O 2m/2n pode ser simplificado dividindo o numerador e o
denominador por 2, assim obtemos
 
                raiz de 2 = m/n.
 
    Agora temos uma fração m/n, que é mais simples do que p/q.
 
    Contudo, agora nos encontramos em uma posição onde podemos
repetir exatamente o mesmo processo em m/n e no final poderemos
produzir uma fração ainda mais simples, chamada g/h. Esta fração pode
então ser colocada no mesmo processo de novo e a nova fração, digamos
e/f, será ainda mais simples. Podemos repetir o processo
infinitamente. Mas nós sabemos, pela declaração (3), que uma fração
não pode ser simplificada para sempre. Deve sempre existir uma fração
mais simples. Mas nossa fração hipotética original p/q não parece
obedecer a esta regra. Portanto podemos dizer que chegamos a uma
contradição. Se a raiz de 2 puder ser escrita como uma fração, então
as conseqüências seriam absurdas, e podemos dizer, com certeza, que a
raiz de 2 não pode ser escrita como uma fração. Portanto, a raiz de 2
é um número Irracional."
 
-> O Último Teorema de Fermat, Simon Singh.
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    / /   / /  /  \ \ \    / // _______/  /  \       WE TRUST 
   / /   / /  / /\ \ \ \  / // /         / /\ \               
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SUBJECT: [ciencialist] Biopirataria
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/01/2000 05:07

Minist�rio P�blico investiga caso de biopirataria

Folhetos apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) com tr�s bot�nicos holandeses sugerem
que a empresa Valstar � detentora das patentes de v�rias plantas da Amaz�nia
e tamb�m que pesquisadores ligados a ela estariam atuando na regi�o. Jacob
Valstar, 58, seus dois filhos, Edwin Robert Valstar, 33, e Oscar Rogier
Valstar, 26, e o brasileiro Cilas de Ara�jo Lima, foram presos em Cruzeiro
do Sul no dia 07 de novembro com 137 amostras de plantas retiradas do Parque
Nacional da Serra do Divisor. O grupo e a empresa foram denunciados na
Justi�a Federal pelo Minist�rio P�blico Estadual acusados de biopirataria.

Fonte: Agestado








SUBJECT: [ciencialist] Novo codigo florestal facilita o desmatamento
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/01/2000 05:09

Fauna e flora sob nova amea�a

Cristiana Andrade

Est� em tramita��o no Congresso Nacional projeto de lei que altera o C�digo
Florestal Brasileiro, em vigor desde 1935 no Pa�s. A mudan�a poder� ser
feita atrav�s da convers�o da Medida Provis�ria 1.885/99 em lei e, de acordo
com ambientalistas, pode ser considerada uma das mais duras investidas
contra o meio ambiente do Pa�s nos �ltimos anos. O projeto de lei, cujo
relator � o deputado federal Moacir Michelleto (PMDB-PR), ter� sua vota��o
retomada ap�s o fim do recesso parlamentar, possivelmente s� a partir da
pr�xima semana.

Para Evandro Xavier, diretor geral do Instituto Estadual de Florestas (IEF),
uma mudan�a no c�digo realmente precisa ser feita, mas se aprovado o
projeto, baseado na MP 1.885/99, a popula��o correr� o risco de assistir a
mais um ciclo de devasta��o, a exemplo do que ocorreu com o pau-brasil,
cana-de-a��car, caf� e demais fases da expans�o agropecu�ria. �s v�speras
das comemora��es dos 500 anos de descobrimento, considerando a situa��o
cr�tica em que se encontram os principais ecossistemas brasileiros, a
iniciativa oriunda de um grupo de deputados ligados a interesses ruralistas
conservadores, poder� constituir-se em golpe sobre os remanescentes da mata
atl�ntica, do cerrado, da mata seca e da caatinga, e nas in�meras formas
animais e vegetais integrantes das listas de esp�cies amea�adas de extin��o
, aponta.

O Brasil, embora seja o terceiro Pa�s no ranking mundial de maior cobertura
florestal, e ainda abrigue um ter�o das florestas tropicais remanescentes de
todo o planeta, figurando entre os cinco pa�ses com a maior biodiversidade,
s� perde em devasta��o para a China, ocupando o melanc�lico segundo lugar de
pa�s mais desmatado do mundo, apesar de todos os esfor�os e das leis que
estabelecem reservas legais de florestas nativas.

Entre os pontos do projeto de lei, que teve uma tramita��o de apenas seis
dias �teis na C�mara dos Deputados, est�o a descaracteriza��o do conceito de
reserva legal a parte de uma propriedade que deve ser mantida com sua
vegeta��o nativa, sem altera��o do uso do solo, com a permiss�o de
reflorestamento de eucaliptos e de pinus para fins de c�lculo da reserva
legal, em pequenas propriedades rurais, incluindo o Pantanal; e a redu��o
das �reas de reserva legal por propriedade: de 80% para 50% na Amaz�nia e de
50% para 20% no restante das propriedades.

Al�m disso, a medida prev� a dispensa de reserva legal �s propriedades com
menos de 20 hectares. Esta proposta, s� em Minas Gerais, levaria a perdas
incalcul�veis de pequenos fragmentos de vegeta��o nativa, que muitas vezes
se unem em propriedades vizinhas, formando corredores de fauna e �reas de
prote��o de mananciais, uma vez que, mais de 60% das propriedades rurais no
Estado t�m �reas entre 10 e 20 hectares , aponta Evandro.






SUBJECT: [ciencialist] Novo retrato
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/01/2000 07:46

Invencao revoluciona fotografia

Um grupo de cientistas informou ter encontrado uma forma de produzir um
filme fotografico 10 vezes mais sensivel que a luz: um feito que podera'
tornar possivel fotografar em lugares totalmente escuros, sem a necessidade
de flash e sem prejuizo para as cores.

A empresa fotografica europeia Agfa, que patrocinou o estudo e detem a
patente da invencao, nao especificou quando o filme estara' no mercado.

E os pesquisadores reconheceram a necessidade de mais testes para
determinar com que fidelidade o filme reproduz certas cores.

Mas, se tudo sair bem, seria uma revolucao na fotografia, melhorando
consideravelmente o padrao basico que esta' em vigor desde 1840.

Num estudo publicado na revista "Nature'", pesquisadores da Universidade
Paris-Sud disseram ter conseguido capturar, com o novo filme, cada
particula de luz disponivel, simplesmente adicionando uma nova substancia
quimica.

A camara fotografica trabalha enfocando a luz refletida por um objeto numa
pelicula feita de plastico e revestida de uma capa quimica composta por
dois tipos diferentes de cristais fotossensiveis.

Quando uma particula de luz chamada foton alcanca um dos cristais, um
eletron deste se desprende e se combina com o outro cristal.

Mais adiante, quando o filme e' revelado, os cristais que tomaram um
eletron escurecem e se prendem ao plastico, enquanto o resto e' levado pelo
liquido revelador. O resultado e' o negativo.

Um foton solta um eletron, mas na maioria das vezes, o eletron volta
rapidamente, em vez de se combinar. Por isso, a maior parte dos filmes nao
e' muito eficiente.

Em lugares onde ha' pouca luz, e' necessario um longo tempo de exposicao
para capturar o numero suficiente de eletrons para se criar a imagem.

Os pesquisadores franceses adicionaram aos cristais uma substancia quimica
chamada formiato. Isso evitou que os eletrons desprendidos se
recombinassem. Assim, cada eletron desprendido pela luz foi capturado.

Outras substancias ja' testadas foram capazes de evitar o retorno dos
eletrons, mas destruiram a capacidade de o filme produzir as imagens.
(Jornal do Brasil, 5/1/2000)




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/01/2000 07:47

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > > o tal gradiente decrescente nao eh necessariamente verdadeiro.
> >
> > Mas em geral eh verdadeiro : Quanto mais afastados geograficamente um
> > ecossistema está de outros menos diretamente sofre influencia destes.
>
> vc confunde afirmacoes genericas com situacoes especificas - os estudos de
> impacto ambiental sao justamente para a verificacao da propriedade ou nao
> de carater geral em uma situacao particular.
> se estivesse falando genericamente de alteracao de um ecossistema nao
> haveria problemas com essa afirmacao - mas como se trata de um caso
> particular: o ambiente estuarino da foz do amazonas isso eh temeridade.
>

Nao estou confundindo nada, como disse, mesmo q o ecosistema local da foz
fique prejudicado sua influencia iria se refletir de forma gradativamente menor
a medida q nos afastassemos do local afetado. Todo projeto tem seu custo ambiental.

>
> nota: um sexto do desaguamento dos oceanos se deve aa bacia amazonica,
> isso eh um indicativo da influencia no rio no ecossistema estuarino local.
> mas note-se o seguinte, o volume medio diario na desembocadura eh de
> 200 m3/s: isso equivale ao consumo diario da populacao brasileira
> atualmente... vc estah falando de uma populacao de 1 bilhao, 2,5 bilhoes
> de habitantes... resolverah muito pouco em face ao estrago causado...
>

Isso significa que soh a foz do amazonas poderia suprir as necessidades de àgua do
Brasil inteiro atual. Entao, se o Brasil duplicar sua populacao( o que nao eh pouco )
, terá , em principio, de onde tirar a água ( o q eh muito diferente de nao ter àgua de onde tirar).
Apesar do estrago causado.


>
> > Por isso que eu disse da necessidade de um estudo de impacto ambiental
> > que tem por finalidade prever as consequencias ao meio ambiente (e
> > portanto ao homem).
>
> nao eh preciso gastar grana com isso - a questao eh evidentemente de um
> impacto significativo: a foz vai ser prejudicada, isso por si soh jah eh
> um impedimento pra um projeto cujos resultados sao totalmente
> insatisfatorios (existem meios muito mais baratos e eficazes para a
> resolucao e amenizacao dos problemas propostos).

Todo recurso hidrico deverá ser utilizado e nao poderá ser menosprezado.
Se pensarmos que a populacao crescerá e, como nao sabemos, a priori,
como será a o crescimento populacional brasileiro no futuro , devemos prever o uso de todos os recursos
hídricos possíveis.



>
>
> como disse, vale soh como exercicio de imaginacao.

Começa como exercicio de imaginacao mas no futuro poderá se tornar realidade.

>
>
> > A unica coisa que ficou claro ateh agora contra o meu "projeto" eh o
> > estudo do custo energetico feito pelo Leo. Suas objecoes com relacao ao
> > PH ou ao ecossistema da foz do Amazonas nao me parecem convicentes como
> > ja observei.
> > Claro , se vc provar q o Ph do rio eh definitivamente improprio para
> > irrigacao o projeto morre aqui ( ou eu sugeriria um estudo economico da
> > viabilidade da alteracao do ph ( tratamento da agua ) antes da irrigacao) .
>
> a questao nao eh apenas de pH - vc sistematicamente ignorou toda a linha
> de argumentacao sobre as consequencias ecologicas associadas... mesmo q. o
> pH nao tivesse qq influencia para o uso da irrigacao, os danos ecologicos
> por si soh seriam um impedimento, a menos q. nao houvessem solucoes mais
> simples, eficazes e baratas - e ha aos montes...
>

Como disse o custo beneficio do projeto dependerá das necessidades de àgua do
futuro. O que HOJE eh um impedimento financeiro-ecologico poderá nao se-lo
amanha.




>
> mas vamos nos deter na questao do pH, o solo para cultivo deve ter um pH
> em torno de 6; 6,5 - acima disso o sistema radicular das plantas eh
> afetado: causando problemas na absorcao de agua e nutrientes; alem disso
> solos acidos perdem calcio e magnesio (elementos basicos) e diminuem a
> eficiencia da adubacao... a agua negra tem pH 3,5 a 4,0... vc quer mesmo
> os calculos dos custos com calagem? ou quer q. eu prove ponto por ponto
> a procedencia das afirmacoes precedentes?
>

Vc sabe me dizer qual será o custo da àgua daqui ha 200 anos ?
O custo da calagem e das obras poderá ser compensador frente as necessidades futuras.
( Embora possa nao se-lo hoje ).
VC diz q pH acima de 6.5 afeta o sistema radicular das plantas MAS
o a agua negra tem pH 3,5 4,0 e portanto abaixo disso.

>
> > Como um remédio, obras que alteram a natureza sempre provocam algumas reacoes
> > colaterais. Mas vc nao pode dizer *olhando penas as reacoes colaterais *
> > que houve mais maleficios que beneficios nas obras feitas no Nilo..
>
> do mesmo modo como nao se pode olhar apenas os efeitos desejaveis -
> saliente-se q. no caso do desvio das aguas do amazonas serao nenhum - no

Se vc acha q a disponibilidade da agua do Amazonas para irrigacao em regioes
aridas , semi-aridas,e deserticas, possuir beneficio NENHUM eu mando
te internar num sanatório para aquo-amazono-fóbicos :-)




>
> caso do nilo certamente foi um custo muito grande face aos beneficios... e

Essa opiniao eh sua , vc deveria perguntar aos habitantes do Egito sobre
esta questao.

>
> *claro* q. nao estou propondo olhar apenas as coisas ruins: parece q. vc
> sistematicamente subtrai as informacoes - eu disse q. sempre tem um mas e
> esse mas nao pode ser perdido de vista... isso denota mah leitura, o q.
> nao eh muito bom sinal.
>
> > Vc nao provou ,pelo menos a mim, que as aguas do amazonas sao
> > proibitivas aa irrigacao, devo lembrar que material organico sempre foi
> > util ao cultivo ( dai o uso do esterco ) e, portanto, o uso das aguas do
> > Amazonas podem ser melhores que outras para o plantio.
>
> 'material organico sempre foi util...' nao eh verdade, depende de como se
> apresenta esse material organico: qualitativa e quantitativamente.
> estranho q. exija detalhamentos das contra-argumentacoes ao mesmo tempo em
> q fala de modo generico, mas vah lah...
>
> na forma de micotoxinas nao eh util ao cultivo certamente esse material
> organico... vc acha q. o material organico nas aguas do amazonas vem na
> forma de esterco? (certo q. nao eh de micotoxinas tbm, mas ha boa qtdade
> de acidos organicos prejudiciais ao cultivo comercial - q. entre outras
> coisas confere o carater acido dos rios de agua negra da bacia amazonica).
>
> as aguas do amazonas nao sao proibitivas aa irrigacao, mas sao inuteis
> frente aas outras fontes bem mais acessiveis.
>

Lembre-se q as fontes + acessiveis podem (e provavelmente vao) se esgotar
frente as novas necessidades futuras.




>
> > Portanto fica faltando a prova de que o Ph das aguas amazonicas sao
> > *proibitivas* ao cultivo. Se nao, acho o projeto ,*por este aspecto* ,
> > viável.
> > ( E mandarei iniciar as obras tao logo acabe estas linhas ! :)
>
> vou pedir uma liminar embargando a obra faraonica de certo... (se bem q.
> nao encontrarah financiamento, a menos q. fale com o dptado inocencio de
> oliveira para mobilizar o dnocs)...
>

Antes disso vou mandar te enquadrar como
"embargador-de-obras-contra-a-futura-sêde-nacional".



>
> vc eh q. nao provou o beneficio da obra: prove q. o projeto nao causa
> dano significativo, prove q. o projeto eh eficiente, prove q. a agua eh
> potavel ou propria para irrigacao, prove q. os custos sao cobertos pelos
> beneficios...
>

Prova : as aguas do amazonas tem volume suficiente para cobrir as necessidades
de àgua equivalente ao tamanho da populacao do Brasil atual.
Como os recursos hídricos tendem a ir se exaurindo, com o crescimento populacional,
cedo ou tarde este recurso nao poderá deixar de ser utilizado.
O custo poderá ser alto dependendo do uso q se fizer das aguas amazonicas, mas,
com certeza será mínimo se vidas forem salvas por ela.



>
> isso me lembra outra anedota:
>
> um general americano informado da presenca de submarinos nucleares russos
> na regiao saiu-se com essa:
> - bem podemos aquecer os oceanos de forma a danificar os submarnos deles.
> - mas general como aqueceremos os mares? - inteveio o imediato.
> - ora eu dei a resposta, vcs busquem os meios de realizah-la...
>
> > Uma vez detido o processo de desertificacao (com qualquer plantacao q se
> > adapte) , o proprio clima e o terreno deverao se alterar e,
> > posteriormente outros cultivos poderao ser feitos. ( Acho q esta tecnica
> > eh conhecida )
>
> desertificacao nao eh impedida com qq plantacao q. se adapte - no saara
> existe uma vegetacao tipica extremamente adaptada q. simplesmente nao
> diminui a area deserta... nao procure solucoes simplistas (note-se q. eh
> diferente de solucoes simples): nao estou dizendo q. nao ha solucoes e q.
> elas nao devam ser aplicadas, mas o q. vc acha q. eh a desertificacao nao
> corresponde (ao q. se constata) ao o q. eh a desertificacao de fato, de
> forma q. a solucao proposta nao se adequa ao problema real...
>

A tecnica para uso de solo desertico eu nao sei qual eh , mas com certeza
eh com o uso de àgua. Talvez devessemos dar uma olhada como os israelenses
recuperaram o solo desertico para plantio.


>
> > Nao precisa ser o nordeste, se uma terra arida /semi-arida nao eh util,
> > ela poderá ser irrigada e tratada para permitir o cultivo. Parece-me que
> > diversos agricultores conseguiram isso, localmente, via irrigacao, em
> > climas semi-aridos. Mas, para grandes extensoes de terras deveremos ter
> > grandes volumes de agua ( Dai a origem do progeto ) .
>
> proJeto... mas *poderah* nao significa q. *deverah*... um *deverah* nao
> significa q. *deverah ser feita com um obra fisicamente inviavel,
> financeiramente impossivel, ecologicamente desastrosa, socialmente
> ineficaz*... e no minimo vc estah pensando em irrigacao pelo sistema
> perdulario (com desperdicio de agua q. eh uma afronta) atualmente
> utilizados: se se utilizassem as tecnicas apropriadas nao teria qq
> problema de irrigacao...

O q eh finaceiramente impossivel hoje poderá nao se-lo amanha.

O q eh ecologicamente desastroso hoje poderá ser simplesmente um preço
para nao se morrer de sede amanha.

Os detalhes de como será a irrigacao eu nao coloquei no projeto,
o projeto original simplesmente estabelecia q utilizassemos as aguas do amazonas,
em sua foz , canalizando-a para lugares apropriados.
O "perdulário" eh vc quem colocou.

>
>
> > De qqr modo a disponibilidade de agua para irrigacao poderia
> > melhorar as condicoes de vida nestas regioes.
> > Existe ateh um projeto para a canalizacao e desvio de parte das aguas
> > do S. Francisco para este proposito ( se nao me engano ).
>
> sao francisco nao fica lah a milhares de km de distancia de qq forma...
> fora q. o projeto apesar de em realizacao nao significa q. eh
> aceitavel... noves fora os desvios de verba, eh um belo elefante branco...
>

Itaipu tambem foi considerado um elefante-branco na época.



>
> > > entao a questao eh: nas regioes com o processo de desertificacao eh
> > > importante tomar medidas - cujos efeitos colaterais nao sejam ainda mais
> > > graves - para a resolucao do problema.
> >
> > Claro.
>
> parece q. vc nao percebeu q. o desvio das aguas do amazonas tem efeitos
> colaterais mais danosos... mas enfim...

Tudo tem seu preço, hidreletricas tambem tem seu custo ecologico... mas enfim...

[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Portal Biologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/01/2000 07:50

Portal Biologia e' inaugurado na Internet

O Portal Biologia, site interativo criado pelo Conselho Regional de
Biologia (CRBio-2), em parceria com a Rede Midia, inagurou sua biblioteca
virtual, um cadastro com mais de 200 links selecionados, organizados por
assuntos especificos em dez diferentes salas.

Para conhecer a biblioteca, o endereco e' www.portalbiologia.com.br.

Pioneira no Brasil na area de ciencias biologicas, a Biblioteca Virtual e'
um conjunto de informacoes categorizadas disponiveis para consulta na rede,
incluindo um comentario de cada pagina cadastrada.

A pesquisa para construcao do Portal Biologia e' de Alex Martins e a parte
tecnica de informatica e' de Rogerio Rodrigues, tambem do Jornal da Ciencia.




SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 02
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/01/2000 08:05

LEMBRETE 02:
"A lente principal de seu olho est� dentro do
olho"

No olho humano, a pequena lente achada dentro do globo ocular (o cristalino)
N�O � a lente principal para a produ��o da imagem sobre a retina.
A C�RNEA � de fato a lente principal; � a superf�cie dianteira transparente
do olho. O acentuado desvio da luz, por refra��o, acontece no lugar onde a
luz entra na superf�cie da c�rnea (di�ptro esf�rico).
Quando voc� olha seu olho no espelho, voc� est� olhando, diretamente, para a
lente principal do olho.
A lente menor dentro do olho, o cristalino, s� age para corrigir o enfoque
da lente da c�rnea. M�sculos mudam sua forma para corrigir o enfoque para
vermos objetos pr�ximos e objetos � dist�ncia.

Sem esta lente pequena a vis�o humana seria extremamente desfocada. Mas sem
a lente da c�rnea, o olho humano seria cego. Por isso, os deficientes
visuais cr�nicos recorrem ao transplante de c�rnea.

Quando o cristalino come�a a perder sua transpar�ncia (principalmente em
virtude da idade), ele pode ser substitu�do (mediante cirurgia) por uma
min�scula lente flex�vel. Este novo cristalino n�o ter� sua forma comandada
pelos m�sculos que acionavam o original; ele geralmente � constru�do para
permitir uma s� focaliza��o � m�dia dist�ncia. Neste caso, o uso de dois
�culos (longa dist�ncia e curta dist�ncia) faz-se necess�rio.
Tal cirurgia, com equipamento moderno e cirurgi�o capacitado, dura cerca de
8 minutos!
Esta delicada cirurgia, em linhas gerais (e descrita por um leigo, eu, que
j� passei por ela, nos dois z�ios) � feita assim:
a) dispensa-se a anestesia geral;
b) pratica-se na c�rnea um incis�o de cerca de 3mm;
c) pratica-se na pel�cula que reveste o exterior do cristalino uma incis�o
em forma de "+";
d) uma sonda especial � inserida neste "+" e mediante ultra-som, o
cristalino original � destru�do e sugado para fora;
e) mediante uma pin�a, o novo cristalino (dobrado) � inserido e ajustado no
lugar do original;
f) as incis�es s�o coladas com adesivo org�nico;
g) e o paciente (eu) � dispensado!

[]'s
L�o





SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/01/2000 12:58

joao,

enfim falou sem dizer coisa alguma... pede numeros, mas se abstem de
apresentah-lo em defesa... apenas um conceito vago de: vc sabe como serah
o futuro? pois eh, soh q. a pergunta tem dois gumes: e se no futuro a
tecnologia de utilizacao e recuperacao de agua for muito mais eficiente q.
a atual?

mas em frente a essa critica geral de seu 'raciocinio' (de passagem - sem
compromisso nenhum com bases mais realistas), vamos aos pontos.

> Nao estou confundindo nada, como disse, mesmo q o ecosistema local da
> foz fique prejudicado sua influencia iria se refletir de forma
> gradativamente menor a medida q nos afastassemos do local afetado. Todo
> projeto tem seu custo ambiental.

claro q. estah confundindo. estah tomando a afirmacao generica de q. os
organismos tendem a ser mais ou menos restritos a um dado ambiente como
valido para organismos pelagicos como peixes q. usam os estuarios como a
foz amazonica como ambiente de reproducao e crescimento de alevinos...
a formacao de uma barreira de coral na latitude amazonica eh bem capaz de
alterar as correntes do atlantico norte (inverno terrivelmente gelados na
europa e na america do norte) e por aih vai...

'todo projeto tem um custo ambiental...' - menosprezo aas consequencias
especificas de um projeto especifico...

> Isso significa que soh a foz do amazonas poderia suprir as necessidades
> de àgua do Brasil inteiro atual. Entao, se o Brasil duplicar sua
> populacao( o que nao eh pouco ), terá , em principio, de onde tirar a
> água ( o q eh muito diferente de nao ter àgua de onde tirar).
> Apesar do estrago causado.

'apesar do estrago causado...' - tsc, tsc... como se o estrago fosse
pequeno e nao fosse pior a emenda do q. o soneto... porq. lancar mao de um
recurso extremo cujas consequencias e custos sao tao gritantemente altos,
qdo se tem outras vias mais racionais, menos danosas? eh isso q. vc estah
ignorando - *existem* solucoes muito melhores: jah listei algumas -
politica de controle de crescimento populacional, racionalizacao do uso de
aguas e recursos hidricos em geral, desenvolvimento de tecnicas de cultivo
de baixo dispendio e impacto ambiental (irrigacao por gotejamento e
rotacao de culturas entre outras).

propoem matar um elefante com uma bomba atomica...

> Todo recurso hidrico deverá ser utilizado e nao poderá ser menosprezado.
> Se pensarmos que a populacao crescerá e, como nao sabemos, a priori,
> como será a o crescimento populacional brasileiro no futuro , devemos
> prever o uso de todos os recursos hídricos possíveis.

'todo recurso hidrico devera' ser utilizado...' quem disse isso
cara-palida?
'se pensarmos q. a populacao crescera'...' crescera' mesmo? a q. taxas?
isso eh inevitavel? nao, nao eh inevitavel... se vc estah propondo q. a
demanda por recursos hidricos eh em funcao do crescimento populacional,
obviamente, vc estah propondo uma correlacao de causa e efeito - com a
qual concordo. agora estranhamente, ao inves de propor a cessacao do
efeito pela supressao da causa, propoe acoes paliativas cujo efeito - se
eh q. o terah - eh temporario - ateh q. a demanda supere a nova oferta em
funcao da pressao de demanda crescente - q. continua crescente jah q. a
causa nao foi controlada...

vc falou em aplicacao concomitante... usemos outra imagem medica - vc
propoem extrair um timo hiperativo e continuar a ministrar em altas
dosagens um supressor de atividade do timo... nao faz sentido.

> Começa como exercicio de imaginacao mas no futuro poderá se tornar realidade.

no futuro poderah ser q. a agua brote espontaneamente nos copos das
pessoas... ou alguem invente agua em po'... de q. futuro vc estah falando?
nada contra exercicios de imaginacao, mas o estranho eh q. vc parece falar
de um suposto cenario para um futuro proximo - um cenario nada verossimil
por sinal. falta d'agua eh um cenario delineado para alguns paises
africanos, asiaticos e do oriente medio - cuja realidade nesse aspecto eh
bem distinta da brasileira nao fazendo sentido extrapolacoes do genero.

> Como disse o custo beneficio do projeto dependerá das necessidades de àgua do
> futuro. O que HOJE eh um impedimento financeiro-ecologico poderá nao se-lo
> amanha.

trabalhando com ttos 'ses' efetivamente nao se estah prevendo coisa
alguma...

> Vc sabe me dizer qual será o custo da àgua daqui ha 200 anos ?

e vc sabe, suponho...

> O custo da calagem e das obras poderá ser compensador frente as
> necessidades futuras.

outro condicional...

> ( Embora possa nao se-lo hoje ).
> VC diz q pH acima de 6.5 afeta o sistema radicular das plantas MAS
> o a agua negra tem pH 3,5 4,0 e portanto abaixo disso.

onde eu escrevi 'acima' leia-se 'abaixo' - obviamente estava errada, uma
leitura mediana seria capaz de dectar o erro e corrigi-lo sem necessidade
de desvio argumentativo.

> Se vc acha q a disponibilidade da agua do Amazonas para irrigacao em regioes
> aridas , semi-aridas,e deserticas, possuir beneficio NENHUM eu mando
> te internar num sanatório para aquo-amazono-fóbicos :-)

nenhuma na arida e desertica q nao existem no brasil (lembra do mapinha do
ab-saber do colegial com os dominios morfoclimaticos do pais?), na
semi-arida tbm nao serah beneficio: o recurso jah existe (nao eh aplicado
com jah foi apontado por um colega nosso) e nao se converte toda a regiao
semi-arida do NE em area agricultavel q. serah outro desastre ambiental -
provocar uma calamidade ecologica para causar outra eh sem proposito
nenhum: apenas o de acelerar a destruicao da qualidade de vida do
brasileiro (em especial, mas nao exclusivamente, o marajoara e o sertanejo
nordestino)... se odeia tto o pais assim proponha a construcao da bomba
atomica para ser jogada em washington.

> Essa opiniao eh sua , vc deveria perguntar aos habitantes do Egito sobre
> esta questao.

*vc* deveria perguntar a eles... e nao apenas aos egipcios, mas aos
pescadores do mar mediterraneo (gregos, italianos,
marroquinos, franceses...)... e tbm perguntar aa fauna e flora da regiao
(do egito e do mediterraneo)

> Lembre-se q as fontes + acessiveis podem (e provavelmente vao) se esgotar
> frente as novas necessidades futuras.

quem disse isso?

> Antes disso vou mandar te enquadrar como
> "embargador-de-obras-contra-a-futura-sêde-nacional".

eu nao embarguei nenhuma fabrica de cerveja... mas nao eh
obras-contra-a-futura-sede-nacional (sede nao tem acento!)... nao tem
plural em obras, estamos discutindo um projeto especifico... e nao eh o
carater de ser (supostamente) contra a futura sede nacional q. faz com q.
eu seja desfavoravel...

tudo bem q. eh devaneio, mas vamos manter a objetividade, sim?

> Prova : as aguas do amazonas tem volume suficiente para cobrir as necessidades
> de àgua equivalente ao tamanho da populacao do Brasil atual.
> Como os recursos hídricos tendem a ir se exaurindo, com o crescimento
> populacional, cedo ou tarde este recurso nao poderá deixar de ser
> utilizado.
> O custo poderá ser alto dependendo do uso q se fizer das aguas amazonicas, mas,
> com certeza será mínimo se vidas forem salvas por ela.

as aguas - a *totalidade* da agua q. passa pela foz tem volume (volume
e nao qualidade)... vc pretende secar a foz?
vc nao provou q. os recursos vao se exaurir, nao provou a factibilidade do
projeto: podemos pensar assim - existem planetas gigantescos ao redor de
algumas estrelas podemos resolver o problema de terras aqui em nosso
planeta enviando pessoas para lah - despovoando as regioes de grande
concentracao de humanos... ou frente a crescente demanda de agua devemos
criar uma tecnologia q. transforme areia em agua...
de onde vc pretende captar recursos? como vc pretende resolver os
problemas ambientais q. vao matar mais gente?

> A tecnica para uso de solo desertico eu nao sei qual eh , mas com certeza
> eh com o uso de àgua. Talvez devessemos dar uma olhada como os israelenses
> recuperaram o solo desertico para plantio.

eles nao recuperaram, simplesmente plantam lah - o solo continua
desertico... a diferenca eh q. em israel uns 90% do territorio eh deserto.
aqui nao tem deserto. area de desertificacao nao eh area desertica.
sim podemos dar uma olhada no q. eles fizeram por lah - sem ter desviado
as aguas do danubio para a empreitada.

> O q eh finaceiramente impossivel hoje poderá nao se-lo amanha.
>
> O q eh ecologicamente desastroso hoje poderá ser simplesmente um preço
> para nao se morrer de sede amanha.
>
> Os detalhes de como será a irrigacao eu nao coloquei no projeto,
> o projeto original simplesmente estabelecia q utilizassemos as aguas do amazonas,
> em sua foz , canalizando-a para lugares apropriados.
> O "perdulário" eh vc quem colocou.

mais duas condicionais sobre as quais nao se tem um minimo grau de
certeza... o perdulario coloquei jah q. eh outra condicao implicita para a
necessidade de mais agua para irrigacao...

> > > De qqr modo a disponibilidade de agua para irrigacao poderia
> > > melhorar as condicoes de vida nestas regioes.
> > > Existe ateh um projeto para a canalizacao e desvio de parte das aguas
> > > do S. Francisco para este proposito ( se nao me engano ).
> >
> > sao francisco nao fica lah a milhares de km de distancia de qq forma...
> > fora q. o projeto apesar de em realizacao nao significa q. eh
> > aceitavel... noves fora os desvios de verba, eh um belo elefante branco...
> >
>
> Itaipu tambem foi considerado um elefante-branco na época.

e o q. isso prova a favor do desvio das aguas do amazonas?

> Tudo tem seu preço, hidreletricas tambem tem seu custo ecologico... mas
> enfim...

claro q. he tEm um alto custo ecologico. o q. isso prova em favor do
desvio de aguas do amazonas?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/01/2000 14:05



Roberto Mitsuo Takata wrote:

Roberto depois eu leio e te respondo .
Minha orientadora me "apertou" .
Vou ter q ficar off uns dias .
T+
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] sugestao de leitura
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/01/2000 18:15

http://www.ib.usp.br/~gfxavier/public/conscien.html - sobre a natureza
fisica da consciencia.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Big List of Bible Passages for National Bible Week
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 06/01/2000 22:45

Me desculpem o proselitismo.. mas não resisti. Fiz mal?
Daniel


POSITIVE ATHEISM (56)


Here is our annual list of Bible passages to be used for National Bible
Week activities (calling talk shows, writing letters to the editor,
casual
conversations, bar bets, etc.).

We have posted our National Bible Week Poster (Adobe Acrobat PDF file)
at:
http://www.PositiveAtheism.org/crt/nbw.htm

Linked to this page are other collections of gems from the Bible. We
also
highly recommend the newly revised "The X-Rated Bible" by Edward
Akerley,
published by Feral House (owned by musician and fringe-cult expert Adam
Parfrey), available at bookstores everywhere, or at Barnes & Noble's
Internet or at Amazon.com (if you have better luck getting it to come up
than I did tonight).

* * * * * * * * * * * * * * * * * *

Cliff Walker's Big List of Bible Passages (Positive Atheism)

In honor of National Bible Week (Sunday through Sunday, Thanksgiving
Week), the Bible readings below are distributed by Positive Atheism.
They
were compiled from works by American Atheists, the Freedom from Religion
Foundation, and by Edward Akerley, Neal Cary, Frank Zindler, the late
Joseph Lewis, the late Glenn Carver, and Cliff Walker.

Atheists are encouraged to write letters to representatives and to the
media, call talk shows, and even preach on the streets to show others
what
the Bible REALLY says!

1997 American Atheists Dispatch

Atheists: "If We Can't Beat 'Em..."

There seems little chance of stopping most of the state and local
proclamations to commemorate "National Bible Week." Since 1940,
religious
groups -- originally under the direction of a group calling itself the
National Committee for Religious Recovery -- have pressured government
officials to voice their support for a week of Bible perusing and
reflection. Hundreds of mayors, and over two dozen governors
participated
in the event last year.

American Atheists National Media Coordinator Ron Barrier suggests an
alternative approach.

"Join in," says Mr. Barrier.

American Atheists has announced that its members and state directors
will
participate in "National Bible Week" activities with public readings
from
the bible.

American Atheists President Ellen Johnson said that "American Atheists
has
always encouraged the public to read both the Old and New Testaments
from
cover to cover. Many people become atheists after reading the bible."

American Atheists National Spokesperson Ron Barrier added, "We welcome
the
opportunity that the religious community is giving us to share our
perspective of the uncensored bible with the public. It has had a
significant effect on my life."

American Atheists National Outreach Director Neal Cary is encouraging
atheists and nonbelievers everywhere to spread "the good news about the
good book." Working with Frank Zindler, editor of "American Atheist
Magazine," they have put together a list of inspirational quotes which
can
be referred to -- or even quoted directly -- in letters to public
officials, school officials, and the news media.

Mr. Zindler cautions, though, "It is important to use the unexpurgated
King James version, not the "New King James," which has had all the
'pisseth' drained out of it. Other modern versions too have been cleaned
up. Not all Gideon bibles stolen from motel rooms are The Real McCoy.
Before reading from a bible, check 1 Kings 14:10 to make sure the urea
solution is still there full-strength"

Mr. Zindler adds: "Have fun!"

Gems from The Prince of Peace

The Gospel According To Luke

-- 12:51-2 "Suppose ye that I am come to give peace on earth? I tell
you,
Nay; but rather division: For from henceforth there shall be five in one
house divided, three against two, and two against three."

-- 14:26 "If any man come unto me, and hate not his father, and mother,
and wife, and children, and brethren, and sisters, yea, and his own life
also, he cannot be my disciple."

-- 19:27 "But those mine enemies which would not that I should reign
over
them, bring hither, and slay them before me."

The Gospel According To Matthew

-- 10:34 "Think not that I am come to send peace on earth: I come not
to
send peace, but a sword."

-- 10:35-6 "For I am come to set a man at variance against his father,
and the daughter against her mother, and the daughter in law against her
mother in law. And a man's foes shall be they of his own household."

-- 15:4 Jesus reiterates the commandment to kill children for cursing
their parents: "For God commanded, saying, Honor thy father and mother:
and, He that curseth father or mother, let him die the death. But ye
say,...[snip] ... Thus have ye made the commandment of God of none
effect
by your tradition." (Jesus, reinforcing God's commandment from Exodus
21:17, Leviticus 20:9, and particularly Deuteronomy 21:18-21, which
detail
the requirement that parents bring stubborn boys to the city gates to be
executed by stoning. Here, Jesus criticizes the humanitarian efforts of
the Pharisees, who struggled for centuries to find ways to soften the
impact of this brutal commandment, and to make it virtually
unenforceable.)

The Gospel According To John

-- 15:6 "If a man abide not in me, he is cast forth as a branch, and is
withered; and men gather them, and cast them into the fire, and they are
burned." (This passage, a quote from Jesus, was used for centuries to
justify burning our predecessors at the stake for refusing to believe.)

Gems from The Old Testament

Genesis

-- 12:11-20 Abram (Abraham) deceives Pharaoh, telling him Sarai (Sarah)
is not his wife but his sister, and Pharaoh lies with Sarai. The LORD
sends a plague of flies, and then Pharaoh rebukes Abram.

-- 17:9-14 Brutal rite of circumcision mandated

-- 19:1-8 Righteous man tells horny neighbors to rape his virgin
daughters instead of taking liberties with his male guests (who are
angels) (see also Judges 19:1-30 for a story too similar not to raise
questions of plagiarism; the Judges story, though set at a later date,
is
probably more ancient than this one)

-- 19:30-38 Righteous man impregnates his two daughters while drunk

-- 24:2-3, 9 Place your hand "under the thigh" (hold the sexual organs)
of someone while swearing sacred oaths

-- 25:1-6 Keeping a mistresses is not adultery

-- 26:1-11 Isaac pulls the same stunt his father Abraham did, of
telling
Abimelech king of the Philistines that Rebekah is his sister, not his
wife. Verse 8: "Abimelech king of the Philistines looked out at a
window,
and saw, and, behold, Isaac was sporting with Rebekah his wife." The
word
"sporting," here, does not mean volleyball. The results were similar to
what Abraham experienced.

-- 29 Laban sells his daughters, Leah and Rachael, to Jacob.

-- 30 The joys and woes of surrogate motherhood, described in great
detail: wife lies face up, atop surrogate, during sex act. This passage
is
the basis for the main theme of Margaret Atwood's speculative novelThe
Handmaid's Tale.)

-- 34:1-31 Brothers are riled when sister is defiled: they order the
culprits to submit to painful adult circumcision to avoid punishment due
them, and then slaughter them while prone from this pain

-- 35:2 Reuben sleeps with father's concubine

-- 38:1-10 Onan's birth-control method (early withdrawal) not approved;
Onan is killed by God

-- 38:12-30 Tamar plays the harlot to seduce father-in-law

-- 39:1-20 Potipher's wife tries to seduce Joseph by coercion; Joseph
refuses; the wife accuses Joseph of attempted rape; Joseph is imprisoned
unjustly

-- 47:29 Joseph ordered to place his hand under father's thigh (hold
his
father's testicles) to swear an oath

Exodus

-- 20:26 God specifies building of altar to prevent exposure of
nakedness

-- 22:18 Reason for murder of millions of innocent women: "Thou shalt
not
suffer a witch to live."

-- 22:19 Death decreed for bestiality

-- 33:17-23 God moons Moses

Leviticus

-- 12:1-8 Bible calls childbirth a sin

-- 13:40-41 On baldness: "And the man whose hair is fallen off his
head,
he is bald; yet is he clean. And he that hath his hair fallen off from
the
part of his head toward his face, he is forehead bald: yet is he clean."

-- 15:16-18 Sperm and intercourse are unclean

-- 15:19-33 Menstruation is unclean: elaborate taboos regarding
menstruation

-- 15:29-30 Women must make sin offering for having menstrual periods

-- 18:22 Homosexuality declared an abomination

-- 18:23 More bestiality laws for this nomadic tribe of illiterate
goatherders. (Now why would they feel the need to enact laws against
this
practice?)

-- 19:1,20-22 Slave-Adultery Law: the man gets forgiven, the slave girl
gets flogged

-- 20:10 Adulterers shall be put to death

-- 20:13 Death decreed for homosexuals

-- 20:15-16 Death decreed for bestiality (the poor innocent beast dies
too)

-- 24:16 Death for pronouncing the name of the Yahweh the Volcano God

-- 26:29 Curse: You shall eat your sons and daughters

Numbers

-- 5:11-31 God's fidelity test is for women only

-- 31:1-18 Captured virgins to be kept "for yourselves"; other captives
are to be slain; 36 virgins

-- 31:1-18; 28-47 God commands genocide of Midianites

-- 31:40 Ritual Human Sacrifice performed by Moses and Eleazar: "And
the
persons were sixteen thousand; of which the LORD'S tribute was thirty
and
two persons."

Deuteronomy

-- 3:1-7 Kill all men, women, and children

-- 21:10-14 God okays captured maidens to be used as wives on a trial
basis

-- 21:18-21 "If a man have a stubborn and rebellious son ... Then shall
his father and his mother lay hold on him, and bring him out unto the
elders of his city ... And all the men of his city shall stone him with
stones, that he die..."

-- 22:5 Men's clothing not to be worn by women, and vice versa

-- 22:13-21 A bride who is found not to be a virgin must be put to
death

-- 22:23-26 God's law: a virgin raped in the city is to be given no
pity

-- 22:28-29 Paying a father to have sex with his daughter

-- 23:1 "He that is wounded in the stones, or hath his privy member cut
off, shall not enter into the congregation of the Lord."

-- 23:2 Child born out of wedlock condemned as bastard; offspring
punished for the next 10 generations

-- 23:10-11 Cleaning up after nocturnal emissions -- described rather
obliquely in the King James

-- 23:13-14 Be sure to bury your fecal matter with a paddle. Why? "For
the Lord thy God walketh in the midst of thy camp..."

-- 24:1 Man can divorce his wife through by evicting her

-- 25:5-10 A woman has cause to spit in a man's face

-- 25:11-12 God's law: a married woman shall have her hand cut off for
grabbing a man's private parts: "thine eye shall not pity her"

-- 28:27 Hemorrhoids ("emerods") are a punishment for sin

-- 28:30 Lord's curse: Another man shall lie with the groom's bride
first

-- 28:53-57 God's curse: Eat your own body and your own children

Joshua

-- 5:3 "And Joshua made him sharp knives, and circumcised the children
of
Israel at the hill of the foreskins."

Judges

-- 3:20-22 A dagger is thrust into a fat king's gut

-- 4:4-22 Hammer-and-nail murder by a woman

-- 8:30 Gideon had many wives and concubines

-- 11:29-40 Jephtha's zeal for the Lord: he makes his daughter become a
human sacrifice in order not to break an oath he made, but lets her weep
with her girlfriends before he kills her

-- 19:1-30 Man gives his daughter to be raped and ruined by
testosterone-enraged men who, at first, sought to bugger his male
houseguest (see also Genesis 19:1-8 for a strikingly similar story; this
is probably the more ancient, upon which the story of Lot and his
daughters is based)

-- 21:6-25 Amidst carnage, virgins are captured to become wives. Again.

Ruth

-- 3:6-9 To "hook" him as husband, Ruth sleeps with Boaz

-- 4:9-10 Boaz buys Ruth

I Samuel

-- 5:9-12 Philistines are "smitten with emerods" (hemorrhoids) as
punishment for stealing the ark of the covenant

-- 6:1-5 To placate God, the Philistines make golden images of emerods
(hemorrhoidal polyps). This technique works like a charm.

-- 15:3 God orders Saul to kill suckling babes

-- 18:23-27 Two hundred Philistine foreskins purchase David a king's
daughter

-- 20:40-41 "And Jonathan gave his artillery unto his lad, and said
unto
him, Go, carry them to the city. And as soon as the lad was gone, David
arose out of a place toward the south, and fell on his face to the
ground,
and bowed himself three times: and they kissed one another, and wept one
with another, until David exceeded." (The translation by James Moffat
omits the word that the King James translates as "exceeded," making it
seem as if this Hebrew scholar might know more than we; he translates
it,
instead, using the virgule (three dots), thus: "until David...")

-- 25:22,34 "Any that pisseth against the wall"

II Samuel

-- 3:7 More concubine hanky-panky

-- 5:13 David had many wives, concubines

-- 11:1-27 Uriah is sent to the front line to lose his life so that the
righteous David can get Uriah's beautiful wife, who is already pregnant
by
David.

-- 12:7-12 Obscene performance to be viewed by all Israel

-- Chapter 13 Amnon rapes his sister

-- 16:20-23 Absalom copulates with his father's concubines on a rooftop

-- 20:3 David imprisons his concubines for the frolic with Absalom

I Kings

-- 1:1-4 A virgin is ordered to accompany righteous David in his bed as
therapy

-- 11:1-10 Wise Solomon has wives and concubines galore

-- 14:10 "And will cut off from Jeroboam him that pisseth against the
wall"

-- 16:11 "He slew all the house of Baasha: he left him not one that
pisseth against a wall"

-- 21:21 "And will cut off from Ahab him that pisseth against the wall"

II Kings

-- 2:23-24 Children mock the Prophet Elisha for his baldness; Elisha
"cursed them in the name of the LORD. And there came forth two she bears
out of the wood, and tare forty and two children of them."

-- 6:24-33 "So we boiled my son, and did eat him"

-- 9:8 "and I will cut off from Ahab him that pisseth against the wall"

-- 23:7 Houses of homosexuals destroyed: "And he brake down the houses
of
the sodomites, that were by the house of the LORD"

I Chronicles

-- 1:32-33 Abraham's concubines have children

II Chronicles

-- 11:21 King Rehoboam had 18 wives and 60 concubines

Esther

-- Chapters 1-2 A sexual contest is to decide the new queen: The
original
queen refused to dance naked before the king's bawdy guests, so she is
banished for having upheld her womanly dignity. The king then defiles a
different virgin "in the king's chambers" every night for over three
years
(this means that at least 1,000 young women were sacrificed to this man,
as non-virgins could not marry). Esther eventually wins the contest and
is
crowned queen. (Nowhere does the bible denounce this affair.)

Job

-- 21:24 "His breasts are full of milk, and his bones are moistened
with
marrow." (The other translations vary widely as to what this passage
from
"The Word Of God" really means.)

Psalms

-- 137:9 "Happy shall he be that taketh and dasheth thy little ones
against the stones."

Proverbs (on child rearing)

-- 13:14 "He that spareth his rod hateth his son: but he that loveth
him
chasteneth him betimes."

-- 19:18 "Chasten thy son while there is hope, and let not thy soul
spare
for his crying."

-- 20:30 "The blueness of a wound cleanseth away evil: so do stripes
the
inward parts of the belly."

-- 22:15 "Foolishness is bound in the heart of a child; but the rod of
correction shall drive it far from him."

-- 23:13-14 "Withhold not correction from the child: for if thou
beatest
him with the rod, he shall not die. Thou shalt beat him with the rod,
and
shalt deliver his soul from hell."

-- 29:15, 17 "The rod and reproof give wisdom: but a child left to
himself bringeth his mother to shame.... Correct thy son, and he shall
give thee rest; yea, he shall give delight unto thy soul."

Song of Solomon (the entire thing is pure gratuitous pornography -- I
know
it when I see it!)

-- 2:3 "I sat down under his shadow with great delight, and his fruit
was
sweet to my taste." Sat in his shadow? Tasted his fruit? My, my!

-- 5:4 Killer foreplay: "My beloved put in his hand by the hole of the
door, and my bowels were moved for him."

-- 7:2 Before bikini waxing became popular: "Thy navel is like a round
goblet, which wanteth not liquor: thy belly is like an heap of wheat set
about with lilies."

Isaiah

-- 3:16 "...and the Lord will discover their secret parts"

-- 9:20 Every man shall eat the flesh of his own arm

-- 14:21-22 Slaughter children for fathers' iniquity

-- 16:11 God's boast: "My bowels shall sound like an harp"

-- 36:12 More eating of dung and drinking of piss

Jeremiah

-- 16:4 Grievous, obscene deaths

Lamentations

-- 2:19-20 God's judgement described: "Behold, O LORD, and consider to
whom thou hast done this. Shall the women eat their fruit, and children
of
a span long?"

-- 4:10 Women boil children for food

Ezekiel

-- 4:12-15 God tells Ezekiel to eat bread defiled with human dung "that
cometh out of a man in their sight. Ezekiel objects on grounds of the
Jewish dietary laws. God changes his mind and orders Ezekiel to eat food
defiled with cow's dung instead of with human dung.

-- 5:8-10 What's for dinner?

-- 8:2 God exposes himself to Exekiel

-- 16:15 Fornications pour out

-- 16:36-37 Their "filthiness poured out..."

-- 23:1-40 The donkey-cocks-and-horse-cum passage (verse 20).

-- 29:7-8 God performs bloody castration via a sword.

Hosea

-- 1:2-11 God tells Hosea to take two whores to wife

-- 2:1-15 Naturally, complications ensue (lewdly described; this
passage
is supposedly a metaphor).

Nahum

-- 3:4-6 The Lord: "I will discover thy skirts upon thy face..."

Malachi

-- 2:1-4 Yahweh the volcano god: "I will ... spread dung on your
faces..."

Gems from The New Testament

Matthew

-- 5:27-30 Admiring a woman's form equated with adultery.

-- 5:31-32 Contrary to Mosaic law, a man can divorce wife for
fornication
only

-- 10:34 "Think not that I am come to send peace on earth: I come not
to
send peace, but a sword."

-- 10:35-6 "For I am come to set a man at variance against his father,
and the daughter against her mother, and the daughter in law against her
mother in law. And a man's foes shall be they of his own household."

-- 15:4 Jesus reiterates the commandment to kill children for cursing
their parents: "For God commanded, saying, Honor thy father and mother:
and, He that curseth father or mother, let him die the death. But ye
say,...[snip] ... Thus have ye made the commandment of God of none
effect
by your tradition." (Jesus, reinforcing God's commandment from Exodus
21:17, Leviticus 20:9, and particularly Deuteronomy 21:18-21, which
detail
the requirement that parents bring stubborn boys to the city gates to be
executed by stoning. Here, Jesus criticizes the humanitarian efforts of
the Pharisees, who struggled for centuries to find ways to soften the
impact of this brutal commandment, and to make it virtually
unenforceable.)

-- 19:3-9 Contrary to Mosaic law, a man who divorces and remarries is
adulterer.

-- 19:12 Castrate yourself for Jesus

-- 22:24-30 Law of Onan explained

-- 24:19 Woe to them that are with child.

Luke

-- 2:21 Eight-day-old Jesus undergoes the butal ritual of circumcision.

-- 2:22 Mary is unclean after Jesus' birth

-- 12:51-2 "Suppose ye that I am come to give peace on earth? I tell
you,
Nay; but rather division: For from henceforth there shall be five in one
house divided, three against two, and two against three."

-- 14:26 You cannot be Jesus' disciple unless you hate your mother,
father, and family: "If any man come unto me, and hate not his father,
and
mother, and wife, and children, and brethren, and sisters, yea, and his
own life also, he cannot be my disciple."

-- 19:27 "But those mine enemies which would not that I should reign
over
them, bring hither, and slay them before me."

-- 20:34-35 You have a better chance of getting to heaven if you don't
get married.

Acts

-- 5:38 Eunuch baptized

-- 15:24 Circumcision is not really a commandment

-- 16:3 Paul circumcises an adult

Romans

-- 1:26-32 Gay men and lesbians are "worthy of death"; homosexuality
and
homosexual urges result from God's judgement.

-- 7:6-8:4 Mankind is powerless to exercise self-control against his
passions; therefore, a man can be excused from God's judgement if he has
faith in Christ.

-- 13:1-6 Obey your nation's leader -- even if it's Hitler!

I Corinthians

-- 6:18-20 Abstain from sex

-- 7:1-40 To be more holy, refrain from sex wholly

-- 7:18-19 If you're not circumcised, stay that way

-- 11:3-15 Man is the head of the woman; only the man is in image and
glory of God

-- 14:24-35 Women, keep in silence; you may learn only from husbands

Galatians

-- 5:1-4 Paul speaks against circumcision

Ephesians

-- 5:22-23 Wives, submit to your husbands

Colossians

-- 3:18 More "Wives Submit yourselves..."

I Timothy

-- 2:9 Women adorn yourselves in shamefacedness

-- 2:11-14 Women should learn in silence in all subjection: Eve was
sinful, Adam blameless; therefore (it is strongly implied), women are
inferior to men

-- 2:15 Women will not die in childbirth if they "continue in faith and
charity and holiness"

-- 3:2,12 More than one is wife okay unless you are a bishop or a
deacon

-- 6:1-5 Human slavery is endorsed; withdraw from any who teach
otherwise.

I Peter

-- 3:1-7 Women should talk to their husbands in fear

Revelation

-- 17:1-6 A whore is stripped, burned, and eaten

* * * * * * * * * * * * * * * * * *

Cliff Walker
"Positive Atheism" Magazine
P.O. Box 16811
Portland, OR 97292
http://www.PositiveAtheism.org/
editor@PositiveAtheism.org

"As soon as you're born
They make you feel small..."
-- John Lennon (1940-1980)

"Changes take place, not independent of
man's will, but on account of man's wills.
Civilization has progressed by man's
interference with material conditions."
-- Gora (1902-1975)

"The legitimate powers of government extend
to such acts only as are injurious to others.
-- Thomas Jefferson (1743-1826)

"I've gone into thousands of [fortune teller's
parlors], and have been told thousands of
things, but nobody ever told me I was a
policewoman getting ready to arrest her."
-- NYC detective



SUBJECT: [ciencialist] Fórum Cético Brasileiro {lista}
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/01/2000 23:52

Estou repassando um convite para a participação no Fórum Cético Brasileiro.
Até mais.
Luis Roberto Brudna
-------------

Desde Agosto passado está em atividade o Fórum Cético Brasileiro,
uma lista de discussão cujo objetivo é estabelecer uma rede de
ativistas seculares e através dela fundar uma organização cética
e secular no Brasil.

Queremos que esta organização integre racionalistas e secularistas,
promova o ceticismo de uma forma geral e questione o papel da mídia
na difusão e exploração de idéias pseudocientíficas no país.

O FCB foi criado pelo Diretório Secular Brasileiro e conta com o
apoio de outros sites na rede.

Fórum Cético Brasileiro
http://www.egroups.com/list/fcb/info.html

Diretório Secular Brasileiro
http://www.nitnet.com.br/~kruse/index.htm

Atenciosamente,

Jefferson Krusemark
Universidade Federal do Rio de Janeiro
kruse@nce.ufrj.br





SUBJECT: [ciencialist] Re: Portal Biologia
FROM: aqui@altavista.net
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/01/2000 02:40

Ola', Luiz Ferraz Netto e d+ ciencialisteiros,

> Portal Biologia e' inaugurado na Internet

> Para conhecer a biblioteca, o endereco e' www.portalbiologia.com.br.

Fiquei entusiasmado com essa noticia... Faz poucos dias parti
para uma sessao de "surfe" na rede (detesto essa comparacao...:)),
crente em que acharia facilmente um sitio excelente especializado em
*taxonomia*, e dancei (quem conhecer, favor postar). Ao ler sua msg,
pensei: novas chances. Fui la', so' encontrei isso:

Index of /
Name Last modified Size Description
--------------------------------------------------------------------------------
Parent Directory 06-Jan-2000 17:29 -
stats/ 06-Jan-2000 01:46 -

Explicacao?

[]s,
Dário.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Portal Biologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/01/2000 12:33

> para uma sessao de "surfe" na rede (detesto essa comparacao...:)),
> crente em que acharia facilmente um sitio excelente especializado em
> *taxonomia*, e dancei (quem conhecer, favor postar). Ao ler sua msg,
> pensei: novas chances. Fui la', so' encontrei isso:

dario,

tente:
http://www.linnean.org.uk/
http://phylogeny.arizona.edu/tree/phylogeny.html
http://biodiversity.uno.edu/

http://omega.udlap.mx/~pwesche/1.2.1.1.html

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] + problemas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/01/2000 18:55

O Bill Gates III continua dando trabalho com meu micro. Agora parece que
descobri o arquivo defeituoso. Está no C:/Windows; é o "extrac32.exe".
Alguém poderia me enviar uma cópia desse arquivo do Windows 98?
Agradeço
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: + problemas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/01/2000 21:06

Já recebi o arquivo extrac32.exe do amigo Heitor. Agradeço.
Aproveitando o e1/2:

2. Brasil decodifica genoma de praga agricola

Gabriela Scheinberg escreve para a "Folha de SP":

O Brasil esta' prestes a entrar para o seleto grupo de paises capazes de
sequenciar o genoma (grupo de genes) de um organismo vivo.

A bacteria Xylella fastidiosa, que provoca o amarelinho, praga agricola,
esta' com o seu genoma praticamente completo -- 99,95% esta' pronto.

E' a primeira vez no mundo que o genoma de um fitoparasita, bacteria que
ataca plantas, e' sequenciado.

A Xylella, que causa CVC (Clorose Variegada dos Citros) em laranjas, limoes
e tangerinas, doenca chamada popularmente de amarelinho, e' responsavel por
danos em cerca de 22% dos pomares de citros do Estado de SP.

A informacao obtida com o projeto Xylella podera' ajudar os agricultores a
encontrar uma forma de combater a praga.

Segundo Andrew Simpson, coordenador do projeto, o genoma economizara' o
equivalente a uma decada de pesquisas.

O genoma e' composto por genes, que, por sua vez, sao formados pela
sequencia das letras A (adenina), T (timina), C (citosina) e G (guanina),
chamadas de bases nitrogenadas.

Para sequenciar o genoma da Xylella, foi preciso colocar em ordem todas as
letras.

No total, foram 2,7 milhoes de bases. Pode parecer muito, mas, na verdade,
a Xylella e' considerada uma bacteria pequena. O genoma humano possui cerca
de 3 bilhoes de bases.

Iniciado pela Fundacao de Amparo 'a Pesquisa de SP (Fapesp) em 97, o
projeto foi realizado por um consorcio de 34 laboratorios de SP. O custo
total, segundo a Fapesp, foi de US$ 15 milhoes.

"O projeto Xylella foi uma iniciativa pioneira e uma forma de trazer a
tecnologia de sequenciamento para o Brasil. Conseguimos um resultado
notavel, antes mesmo do prazo previsto", diz Carlos Henrique de Brito Cruz,
presidente da Fapesp.

O prazo inicial para a conclusao da Xylella estava previsto para daqui a
seis meses. Mas os pesquisadores adiantaram o processo, apesar das
dificuldades.

"Comecamos com um ritmo de urgencia, que garantiu o termino do processo
antes do esperado", afirma Simpson.

Por isso, nem os imprevistos que apareceram durante o processo atrasaram o
cronograma.

Embora nao esteja totalmente completo, Simpson ja' comemora a conclusao do
projeto, cuja finalizacao deve ser anunciada em fevereiro. Segundo ele, dos
genomas sequenciados ate' hoje, poucos estao 100% completos.

Com o projeto Xylella, foi criada tambem uma rede virtual -- especie de
banco de dados com toda a informacao obtida pelos centros -- chamada Onsa
(Organizacao para Sequenciamento e Analise de Nucleotideos, na sigla em
ingles).

Com a tecnologia obtida com a Xylella, a Fapesp iniciou tambem o projeto
Genoma Cana-de-Acucar e Genoma Xanthomonas citri, bacteria que provoca
cancro citrico em plantas.

Mas o grupo responsavel pelo projeto Xylella tem um futuro incerto. "Na
minha opiniao, devemos parar ou crescer", diz Simpson.

Cruz, presidente da Fapesp, esta' mais otimista. "Vamos continuar a usar a
rede para realizar projetos de natureza mais sofisticada. Podemos ate'
procurar parcerias internacionais", conclui.

A ideia de sequenciar a Xylella fastidiosa partiu da propria industria de
citricultura, uma vez que a bacteria e' responsavel por danos em frutas
como laranja, limao e tangerina.

Segundo a Fundecitrus (Fundo Paulista de Defesa da Citricultura), a Xylella
afeta cerca de 22% dos pomares, de acordo com dados de 98.

Em 97, o amarelinho danificou 34% dos pomares. A reducao da incidencia
ocorreu devido a precaucoes tomadas pelos agricultores, que querem se
manter na lideranca mundial do mercado de laranjas.

O Estado de SP e parte do triangulo mineiro sao hoje os maiores produtores
de laranja do mundo, responsaveis por cerca de 50% a 55% do total. Isso
explica o interesse pela execucao do projeto Xylella.

"Por isso, foi possivel integrar pessoas do setor produtivo na area de
pesquisa", diz Carlos Henrique de Brito Cruz, presidente da Fapesp.

O Brasil e' hoje o unico pais que esta' sequenciando parasitas que atacam
plantas.

"Estamos aprimorando nossa capacidade tecnologica e oferecendo conhecimento
aos agricultores", diz Andrew Simpson, do projeto Xylella. "E estamos
ajudando a resolver um problema brasileiro."

Os cientistas do projeto Xylella tiveram que reiniciar o sequenciamento
depois de quase dois anos de pesquisa, devido a problemas na montagem desse
"quebra-cabeca".

"Mas, no fim, deu tudo certo", diz Andrew Simpson, coordenador do projeto.

O genoma da Xylella fastidiosa foi dividido em partes e cada uma foi
enviada a um laboratorio.

A tecnica tradicional de sequenciamento consiste na divisao do genoma em
partes de 500 bases.

"No entanto, os pesquisadores aprenderiam muito pouco, pois as partes eram
pequenas", explica Simpson.

Para favorecer o aprendizado, os centros receberam partes com 50 mil bases
cada.

Para sequenciar as bases foi preciso, primeiro, multiplica-las, processo
realizado com o auxilio da bacteria Escherichia coli.

As bases foram inseridas em uma estrutura da E. coli chamada plasmideo. No
caso do Brasil, por usar 50 mil bases, foram usados closmideos, uma
estrutura maior.

Apos a multiplicacao, as bases da Xylella foram lidas por um computador,
que colocou a sequencia em ordem.

O processo parecia estar indo bem. No entanto, quando os pesquisadores
juntaram as pecas, elas nao encaixavam. Havia 14 espacos entre as pecas.

Simpson decidiu entao recomecar o processo, usando partes de 500 bases em
vez de 50 mil. Isso foi em maio de 99. Hoje, faltam apenas mil bases para
ser encaixadas.

(Folha de SP, 7/1/2000)




SUBJECT: [ciencialist] Biologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/01/2000 21:07

13. SBG lanca nova edicao de "Genetics and Molecular Biology"

A Sociedade Brasileira de Genetica (SBG) lancou em dezembro o volume 22, nº
4, da revista "Genetics and Molecular Biology".

Publicada em ingles, a revista apresenta nesta edicao artigos nas areas de
genetica medica e humana, genetica animal, mutacao e mutagenese, genetica
de plantas e resumos de teses.

A revista publica resultados de pesquisa original nas areas de evolucao,
genetica, biologia molecular e suas aplicacoes no melhoramento de plantas,
animais e bem-estar humano.

Informacoes
Fones: (0xx16) 621-8540, 620-1251
E-mail: funpecrp@rbp.sol.com.br.




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Demonstração de Euclides para Raiz de 2 Irracional.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/01/2000 04:59

Lendo isso às 04:58 da matina é realmente saudável. Agradeço ambos os textos.
[]'s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Eduardo Medeiros
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2000 23:44
Assunto: [ciencialist] Demonstração de Euclides para Raiz de 2 Irracional.

"    O objetivo de Euclides era mostrar que a raiz de 2 não poderia
ser escrita como uma fração. Como ele estava usando o método da prova
por contradição, seu primeiro passo era presumir que o oposto fosse
verdade, ou seja, que a raiz de 2 pudesse ser escrita como alguma
fração desconhecida. Esta fração hipotética é representada por p/q,
onde p e q são dois números inteiros

SUBJECT: [ciencialist] Caixa Cheia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/01/2000 05:15

Tenho recebido várias vezes esse retorno. Não seria oportuno tentar um contato direto (pvt) ou outro recurso para sanar o problema? Oi Luis, que acha?
[]'s
Léo
 
Your message with subject [[ciencialist] =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bciencialist=5D_Demonstra=E7=E3o_de_Euclides_para_Ra?=] was not delivered to the
following recipient: [f.farias].  This recipient's mailbox is full.

Sua mensagem com assunto [[ciencialist] =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bciencialist=5D_Demonstra=E7=E3o_de_Euclides_para_Ra?=] nao foi entregue ao seguinte
destinatario: [f.farias].  A caixa-postal deste destinatario esta' cheia.


SUBJECT: [ciencialist] Lua
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/01/2000 13:13

Olá pessoal,

Alguém sabe me dizer algo, e me fornecer referências, a respeito da
suposta influência lunar na agricultura?? Em outra lista, obtive alguns
comentários, mas não dados precisos.

Uma outra coisa, é verdadeira a estatística que mostra um aumento em
surtos psicóticos durante certas fases da Lua? (Acho que fala da Lua
Cheia e Nova, mas não estou certo.)

[]´s

Ego



SUBJECT: [ciencialist] Re: Demonstração de Euclides para Raiz de 2 Irracional.
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/01/2000 14:24

Olá gentes,

Uma hipótese adicional completaria a demonstração feita.

Suponha que p e q são a menos fração possível, isto é, que não podem
ser simplificados. Isso significa que são primos entre si, quer dizer,
não existe um número que seja divisor de um e do outro ao mesmo tempo.

Desse modo,

1) Se p^2 = 2. q^2, então p^2 é par
2) E, sendo p^2 é par, então p é par, conforme visto.
3) Mas se p é par, então q deve ser ímpar, pois se não for, existe pelo
menos um número, 2, que divide ambos.
4) Mas, segundo a demonstração, vimos que q era par.
5) Logo, concluímos que q deveria ser par e ímpar ao mesmo tempo, o que
é um absurdo.


[]´s

Ego


"eduardo medeiros" <physic-@uol.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3129
obedecer a esta regra. Portanto podemos dizer que chegamos a uma
> contradição. Se a raiz de 2 puder ser escrita como uma fração, então
> as conseqüências seriam absurdas, e podemos dizer, com certeza, que a
> raiz de 2 não pode ser escrita como uma fração. Portanto, a raiz de 2
> é um número Irracional."
>
> -> O Último Teorema de Fermat, Simon Singh.
> _ _ __ _ __ __ _ __ ___




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/01/2000 17:03

Ego wrote:

> Olá pessoal,
>
> Alguém sabe me dizer algo, e me fornecer referências, a respeito da
> suposta influência lunar na agricultura?? Em outra lista, obtive alguns
> comentários, mas não dados precisos.
>
> Uma outra coisa, é verdadeira a estatística que mostra um aumento em
> surtos psicóticos durante certas fases da Lua? (Acho que fala da Lua
> Cheia e Nova, mas não estou certo.)
>
> []´s
>
> Ego

Olá!
O obstetra que "trouxe meu filho à luz"diz que nao acredita em bruxas, mas
que em alguma mudnaça de lua (não me lembro qual) a quantidade de
nascimentos é bem maior que a média!

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 09/01/2000 17:55


-----Mensagem Original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Domingo, 9 de Janeiro de 2000 17:03
Assunto: [ciencialist] Re: Lua


Ego wrote:

> Ol� pessoal,
>
> Algu�m sabe me dizer algo, e me fornecer refer�ncias, a respeito da
> suposta influ�ncia lunar na agricultura?? Em outra lista, obtive alguns
> coment�rios, mas n�o dados precisos.
>
> Uma outra coisa, � verdadeira a estat�stica que mostra um aumento em
> surtos psic�ticos durante certas fases da Lua? (Acho que fala da Lua
> Cheia e Nova, mas n�o estou certo.)
>
> []�s
>
> Ego

Ol�!
O obstetra que "trouxe meu filho � luz"diz que nao acredita em bruxas, mas
que em alguma mudna�a de lua (n�o me lembro qual) a quantidade de
nascimentos � bem maior que a m�dia!

Cereja

Ol�!

a cheia lota as maternidades.

Celso







SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 09/01/2000 20:22


Ego wrote:

> Ol� pessoal,
>
> Algu�m sabe me dizer algo, e me fornecer refer�ncias, a respeito da
> suposta influ�ncia lunar na agricultura?? Em outra lista, obtive alguns
> coment�rios, mas n�o dados precisos.
>
> Uma outra coisa, � verdadeira a estat�stica que mostra um aumento em
> surtos psic�ticos durante certas fases da Lua? (Acho que fala da Lua
> Cheia e Nova, mas n�o estou certo.)
>
> []�s
>
> Ego

Ol�!
O obstetra que "trouxe meu filho � luz"diz que nao acredita em bruxas, mas
que em alguma mudna�a de lua (n�o me lembro qual) a quantidade de
nascimentos � bem maior que a m�dia!

Cereja

Ol�!

a cheia lota as maternidades.

Celso

Acabei de pensar na solu��o mais adequada para o correto controle da
natalidade sem quaisquer problemas sociais, religiosos etc. Cancelar a Lua
Cheia!
Como? ... bem, uma solu��o de cada vez.
L�o




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/01/2000 20:41

> Alguém sabe me dizer algo, e me fornecer referências, a respeito da
> suposta influência lunar na agricultura?? Em outra lista, obtive
alguns
> comentários, mas não dados precisos.
>
> Uma outra coisa, é verdadeira a estatística que mostra um aumento em
> surtos psicóticos durante certas fases da Lua? (Acho que fala da Lua
> Cheia e Nova, mas não estou certo.)

Mais uma crendice, incluindo a dos nascimentos e tantas outras supostas
associações. Pra variar, o skepdic mata na mosca. Um review de mais de
100 estudos mostrou que todos eles falharam em mostrar correlação maior
que o acaso. Ver
http://skepdic.com/fullmoon.html
http://www.ktv-i.com/news/nn10_31_97.html


Uma palhinha:
folklore and tradition

Many lunar myths are rooted in folklore. For example, an ancient
Assyrian/Babylonian fragment stated that "A woman is fertile according
to the moon." Such notions have been turned into widespread
misconceptions about fertility and birthrates. For example, Eugen
Jonas, a Slovakian psychiatrist, was inspired by this bit of folklore
to create a method of birth control and fertility largely rooted in
astrological superstitions. The belief that there are more births
during a full moon persists today among many educated people.
Scientific studies, however, have failed to find any significant
correlation between the full moon and number of births. (See "Lunar
phase and birth rate: A fifty-year critical review," by R. Martens, I.
Kelly, and D. H. Saklofske, Psychological Reports, 63, 923-934, "Lunar
phase and birthrate: An update," by I. Kelly and R. Martens,
Psychological Reports, 75, 507-511). In 1991, Benski and Gerin reported
that they had analyzed birthdays of 4,256 babies born in a clinic in
France and "found them equally distributed throughout the synodic
(phase) lunar cycle" (Kelly, et al. 1996, 19). In 1994, Italian
researchers Periti and Biagiotti reported on their study of 7,842
spontaneous deliveries over a 5-year period at a clinic in Florence.
They found "no relationship between moon phase and number of
spontaneous deliveries" (Kelly, et al. 1996, 19).

Despite the fact that there is no evidence of a significant correlation
between phases of the moon and fertility, some people not only maintain
that there is, they have a "scientific" explanation for the
non-existent correlation.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 05:47

Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Nem precisava desse cálculo todo , era só pensar que, a medida que a mae
> vira , deita etc.. ou seja , muda de posicao, as forcas sobre ela e seu baby
> tambem mudam de direcao.
> Dependendo do lado que a mae dorme na cama e dependendo da posicao
> da cama, a influência destas forcas seriam diferentes para cada mae-feto.
> []s
> jocax

Com isto voce quer dizer que, se a influência existe, será diferente para cada pessoa?
Que não depende apenas de existir uma força, depende também da direção e sentido?
Parece natural que viesse a ser deste modo.
Não entendi sua posição!!

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/01/2000 09:16



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> joao,
>
> enfim falou sem dizer coisa alguma... pede numeros, mas se abstem de
> apresentah-lo em defesa... apenas um conceito vago de: vc sabe como serah
> o futuro? pois eh, soh q. a pergunta tem dois gumes: e se no futuro a
> tecnologia de utilizacao e recuperacao de agua for muito mais eficiente q.
> a atual?
>
> mas em frente a essa critica geral de seu 'raciocinio' (de passagem - sem
> compromisso nenhum com bases mais realistas), vamos aos pontos.

Roberto ,
talvez esta reportagem da Folha de Sao Paulo ( 9/1/200 ) do Antonio Ermirio
elucide suas dúvidas quanto a possibilidade do projeto :
".... Nao nos esqueçamos de que o maior problema da China é o fornecimento
de àgua, já que 70% da área plantada é irrigada.Após 3000 anos de civilização.
em 1972 pela primeira vez o maior rio da China , chamado Amarelo,
*nao conseguiu chegar ao oceano*. De lá para cá , é muito comum esse fenômeno
pelo fato do uso excessivo de àgua do rio para fins agrícolas. "

Eu nao sou especialista em projetos de irrigação mas, o exemplo prova a viabilidade,
qqr duvida sugiro consultar os chineses.
( PS: E pode mandar desembargar meu projeto! :-) )

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 03
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 10/01/2000 09:32

"Pingos de chuva desenhados com pontas"

Quase todos os desenhos de pingos de chuva os descrevem como tendo a regi�o
superior afilada, pontiaguda. Isto n�o � correto. Gotas pequenas que caem
s�o quase esf�ricas. As maiores, devido � resist�ncia imposta pelo ar, em
suas quedas, apresentam-se ligeiramente achatadas na base, mas nunca com a
regi�o superior pontiaguda!

Pense nisso deste modo: bolhas de sab�o n�o apresentam a regi�o inferior
afiladas quando sobem, da mesma maneira que gotas de �gua n�o apresentam a
regi�o superior afilada quando descem. � realmente interessante que todos os
desenhos relativos a gotas de �gua as mostrem com a extremidade superior
afilada; mesmo os folhetos "da gota que salva" mostra isso. A gota de �gua
real n�o � nada parecida com sua representa��o! Quando a �gua goteja de uma
torneira, a gota s� apresenta a regi�o superior afilada no momento que se
desprende (devido � coes�o molecular); soltando-se da torneira, a gota, em
queda livre, torna-se esf�rica devido � tens�o superficial. Ali�s, � assim
que eram feitas as balas redondas de chumbo dos mosquetes antigos. Uma tina
no alto de uma torre gotejava chumbo derretido, o qual, ap�s a queda, era
recolhido numa tina com �gua. Redondinhos!

L�o





SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?)contraa desertificacao.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/01/2000 09:41

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> joao,
>
> enfim falou sem dizer coisa alguma... pede numeros, mas se abstem de
> apresentah-lo em defesa... apenas um conceito vago de: vc sabe como serah
> o futuro? pois eh, soh q. a pergunta tem dois gumes: e se no futuro a
> tecnologia de utilizacao e recuperacao de agua for muito mais eficiente q.
> a atual?
>
> mas em frente a essa critica geral de seu 'raciocinio' (de passagem - sem
> compromisso nenhum com bases mais realistas), vamos aos pontos.

Roberto ,
talvez esta reportagem da Folha de Sao Paulo ( 9/1/200 ) do Antonio Ermirio
elucide suas dúvidas quanto a possibilidade do projeto :
".... Nao nos esqueçamos de que o maior problema da China é o fornecimento
de àgua, já que 70% da área plantada é irrigada.Após 3000 anos de
civilização.
em 1972 pela primeira vez o maior rio da China , chamado Amarelo,
*nao conseguiu chegar ao oceano*. De lá para cá , é muito comum esse
fenômeno
pelo fato do uso excessivo de àgua do rio para fins agrícolas. "

Eu nao sou especialista em projetos de irrigação mas, o exemplo prova a
viabilidade,
qqr duvida sugiro consultar os chineses.
( PS: E pode mandar desembargar meu projeto! :-) )

[]s
jocax


A 'tradição' tri-milenar dos chineses não abarca nada de Física. Como mais
nenhuma água do 'amarelinho' chega ao oceano eles não a podem usar para
bombear água para as irrigações e, para tanto, devem usar recursos externos
(energia proveniente de outra fonte que não o próprio rio). Quais são esses
recursos externos maravilhosos? Será o transporte do tipo 'canga de bois'?
Será força muscular? Energia elétrica proveniente de recursos hídricos,
obviamente, não pode ser. Qual o mistério?
Será que a Física deles está oculta sob a denominação de 'tradição milenar'?

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Caixa Cheia
FROM: "Luis Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 12:03

O Egroups nao deveria estar enviando isto para voce.
Nao consegui determinar se comigo acontece a mesma coisa porque minha
conta de administracao estah com constantes problemas e tenho que
administrar a lista pela web.
Alguem mais recebe este tipo de e-mail?
Uma explicacao eh que voce (Luiz Netto) poderia estar respondendo o
e-mail para a lista e para o f.farias.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist


"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3131
> Tenho recebido várias vezes esse retorno. Não seria oportuno tentar
um contato direto (pvt) ou outro recurso para sanar o problema? Oi
Luis, que acha?
> []'s
> Léo
>
> Your message with subject [[ciencialist] =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bcienci
alist=5D_Demonstra=E7=E3o_de_Euclides_para_Ra?=] was not delivered to
the
> following recipient: [f.farias]. This recipient's mailbox is full.
>
> Sua mensagem com assunto [[ciencialist] =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bciencia
list=5D_Demonstra=E7=E3o_de_Euclides_para_Ra?=] nao foi entregue ao
seguinte
> destinatario: [f.farias]. A caixa-postal deste destinatario esta'
cheia.
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?)contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/01/2000 13:03



Luiz Ferraz Netto wrote:

>(energia proveniente de outra fonte que não o próprio rio). Quais são esses
>recursos externos maravilhosos? Será o transporte do tipo 'canga de bois'?
>Será força muscular? Energia elétrica proveniente de recursos hídricos,
>obviamente, não pode ser. Qual o mistério?
>Será que a Física deles está oculta sob a denominação de 'tradição milenar'?

Léo , a pergunta á boa mas creio q a resposta está no conceito de valor.
Quando a agua começa a faltar para gerar alimentos ( irrigacao) e mesmo
para beber, eu acho q ela passa a valer + do q seu uso simplesmente
para gerar energia.
Desse modo, poderá até valer a pena a instalacao de uma usina
atômica na foz do rio para bombar a agua para o uso de irrigacao e etc...
[]s
jocax


> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > joao,
> >
> > enfim falou sem dizer coisa alguma... pede numeros, mas se abstem de
> > apresentah-lo em defesa... apenas um conceito vago de: vc sabe como serah
> > o futuro? pois eh, soh q. a pergunta tem dois gumes: e se no futuro a
> > tecnologia de utilizacao e recuperacao de agua for muito mais eficiente q.
> > a atual?
> >
> > mas em frente a essa critica geral de seu 'raciocinio' (de passagem - sem
> > compromisso nenhum com bases mais realistas), vamos aos pontos.
>
> Roberto ,
> talvez esta reportagem da Folha de Sao Paulo ( 9/1/200 ) do Antonio Ermirio
> elucide suas dúvidas quanto a possibilidade do projeto :
> ".... Nao nos esqueçamos de que o maior problema da China é o fornecimento
> de àgua, já que 70% da área plantada é irrigada.Após 3000 anos de
> civilização.
> em 1972 pela primeira vez o maior rio da China , chamado Amarelo,
> *nao conseguiu chegar ao oceano*. De lá para cá , é muito comum esse
> fenômeno
> pelo fato do uso excessivo de àgua do rio para fins agrícolas. "
>
> Eu nao sou especialista em projetos de irrigação mas, o exemplo prova a
> viabilidade,
> qqr duvida sugiro consultar os chineses.
> ( PS: E pode mandar desembargar meu projeto! :-) )
>
> []s
> jocax
>
> A 'tradição' tri-milenar dos chineses não abarca nada de Física. Como mais
> nenhuma água do 'amarelinho' chega ao oceano eles não a podem usar para
> bombear água para as irrigações e, para tanto, devem usar recursos externos
> (energia proveniente de outra fonte que não o próprio rio). Quais são esses
> recursos externos maravilhosos? Será o transporte do tipo 'canga de bois'?
> Será força muscular? Energia elétrica proveniente de recursos hídricos,
> obviamente, não pode ser. Qual o mistério?
> Será que a Física deles está oculta sob a denominação de 'tradição milenar'?
>
> []'s
> Léo
>
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> http://www.egroups.com - Simplifying group communications



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Caixa Cheia
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, <lrb@if.ufgs.br>
DATE: 10/01/2000 13:48

Olá!

Esse tipo de msgm tem chegado a mim qdo envio mails a grupos e/ou a pessoas
que têm suas caixas postais vinculadas ao ZAZ.

Abraços,

Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2000 12:01
Assunto: [ciencialist] Re: Caixa Cheia


O Egroups nao deveria estar enviando isto para voce.
Nao consegui determinar se comigo acontece a mesma coisa porque minha
conta de administracao estah com constantes problemas e tenho que
administrar a lista pela web.
Alguem mais recebe este tipo de e-mail?
Uma explicacao eh que voce (Luiz Netto) poderia estar respondendo o
e-mail para a lista e para o f.farias.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist


"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3131
> Tenho recebido várias vezes esse retorno. Não seria oportuno tentar
um contato direto (pvt) ou outro recurso para sanar o problema? Oi
Luis, que acha?
> []'s
> Léo

> Your message with subject [[ciencialist] =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bcienci
alist=5D_Demonstra=E7=E3o_de_Euclides_para_Ra?=] was not delivered to
the
> following recipient: [f.farias]. This recipient's mailbox is full.
>
> Sua mensagem com assunto [[ciencialist] =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bciencia
list=5D_Demonstra=E7=E3o_de_Euclides_para_Ra?=] nao foi entregue ao
seguinte
> destinatario: [f.farias]. A caixa-postal deste destinatario esta'
cheia.



SUBJECT: [ciencialist] En: Mensagem automatica: Host unknown (Name server: if.ufgs.br: host not found)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/01/2000 14:07

Olá de novo...

Acabou de acontecer algo semelhante ao que vem ocorrendo ao Léo.
A única diferença entre as msgns que tenho postado ao grupo e essa última
(Re: Caixa Cheia) foi haver enviado essa, a mais de um endereço:
ciencialist@egroups.com e lrb@if.ufgs.br .

Abraços,
Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Mail Delivery Subsystem <MAILER-DAEMON>
Para: hcaprini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Data: Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2000 13:57
Assunto: Mensagem automatica: Host unknown (Name server: if.ufgs.br: host
not found)


The original message was received at Mon, 10 Jan 2000 13:57:13 -0200 (BRST)
from 200-223-144-80-as.acessonet.com.br [200.223.144.80]

A mensagem original foi recebida em Seg, 10 Jan 2000 13:57:13 -0200 (BRST)
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 16:35

bem, nao tem nada a ver diretamente com a questao, mas alguns calculos q.
eh bom ter em mente de vez em qdo.

- se a lua influencia ateh mareh por q. nao influenciaria a nos?

lembremos q. a interacao gravitacional tem sua intensidade dependente do
produto das massas dos corpos e inversamente do quadrado da distancia
entre seus centros de massa: G.m1.m2/d^2 (ego, nao vah reclamar da
formula, jah disse q. nao dah pra fazer milagres com ascii)

massa da lua = 7,35.10^22 kg
massa dos oceanos = 1,4.10^21 kg
massa do atlantico = 0,35.10^21 kg
massa do edificio empire state = 6.10^6 kg
massa de uma mulher = 60 kg
massa de um bebe = 3 kg

distancia lua/terra = 384.400 km (media)
distancia edificio-mar = ~4.000 km

sendo 1 unidade arbitraria a forca gravitacional entre a lua e o bebe:

lua-atlantico = 100.000.000.000.000.000.000
lua-edificio = 2.000.000
lua-mulher = 20

atlantico-edifico = 1.000.000.000
atlantico-mulher = 10.000
atlantico-bebe = 500

edificio-mulher = 0,02 (40m)
edificio-mulher = 2 (4m)
edificio-mulher = 10 (1m)

mulher-bebe = 0,00001 (4m)
mulher-bebe = 0,0001 (1m)
muler-bebe = 1 (1cm)

digamos q., se a lua tem alguma influencia no bebe, cuidado com aquela sua
prima gorda, nao deixe ela se aproximar muito, q. pode mudar completamente
o destino da crianca!

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 16:53

> Alguém sabe me dizer algo, e me fornecer referências, a respeito da
> suposta influência lunar na agricultura?? Em outra lista, obtive alguns

SPIESS H 1990 - CHRONOBIOLOGICAL INVESTIGATIONS OF CROPS GROWN UNDER
BIODYNAMIC MANAGEMENT .1. EXPERIMENTS WITH SEEDING DATES TO ASCERTAIN THE
EFFECTS OF LUNAR RHYTHMS ON THE GROWTH OF WINTER RYE (SECALE-CEREALE, CV
NOMARO) - BIOLOGICAL AGRICULTURE & HORTICULTURE 7: (2) 165-178

SPIESS H 1990 - CHRONOBIOLOGICAL INVESTIGATIONS OF CROPS GROWN UNDER
BIODYNAMIC MANAGEMENT .2. EXPERIMENTS WITH SEEDING DATES TO ASCERTAIN THE
EFFECTS OF LUNAR RHYTHMS ON THE GROWTH OF LITTLE RADISH (RAPHANUS-SATIVUS,
CV PARAT) - BIOLOGICAL AGRICULTURE & HORTICULTURE 7: (2) 179-189 1990

segundo esse estudo existe uma influencia nos periodos iniciais q. nao
perdura ateh o periodo da colheita.

GRAF U, KELLER ER 1979 - RELATIONS BETWEEN MOON-ZODIAC CONSTELLATIONS AND
THE YIELD OF CROP PLANTS, GROWN ON CONVENTIONAL AND BIODYNAMIC TREATED
SOILS .2. GROWTH CHAMBER EXPERIMENTS WITH RADISH - SCHWEIZERISCHE
LANDWIRTSCHAFTLICHE MONATSHEFTE 57: (10) 325-336

se vc lej freud no original nao terah problemas com este artigo: estah em
alemao...

GRAF U, KELLER ER 1978 - INTERRELATIONS BETWEEN COSMIC CONSTELLATIONS AND
YIELD OF CULTIVATED PLANTS ON CONVENTIONALLY AND BY BIO-DYNAMIC TREATED
SOILS .1. FIELD EXPERIMENTS WITH POTATOES - ZEITSCHRIFT FUR ACKER UND
PFLANZENBAU-JOURNAL OF AGRONOMY AND CROP SCIENCE 147: (1) 40-59

bem, nao eh preciso dizer q. nao dou lah muita feh nesses trabalhos, mas
enfim ao menos ha dados quantitativos q. podem ser confrotados. de qq
forma existe uma outra possivel influencia da lua sobre a producao alem da
q. seria diretamente exercida pela luminosidade - a lua determina o ciclo
de algumas pragas de cultura. de qq forma nada de magico ou supernatural.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 16:53



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>bem, nao tem nada a ver diretamente com a questao, mas alguns calculos q.

Nem precisava desse cálculo todo , era só pensar que, a medida que a mae
vira , deita etc.. ou seja , muda de posicao, as forcas sobre ela e seu baby
tambem mudam de direcao.
Dependendo do lado que a mae dorme na cama e dependendo da posicao
da cama, a influência destas forcas seriam diferentes para cada mae-feto.
[]s
jocax


>bem, nao tem nada a ver diretamente com a questao, mas alguns calculos q.

> eh bom ter em mente de vez em qdo.
>
> - se a lua influencia ateh mareh por q. nao influenciaria a nos?
>
> lembremos q. a interacao gravitacional tem sua intensidade dependente do
> produto das massas dos corpos e inversamente do quadrado da distancia
> entre seus centros de massa: G.m1.m2/d^2 (ego, nao vah reclamar da
> formula, jah disse q. nao dah pra fazer milagres com ascii)
>
> massa da lua = 7,35.10^22 kg
> massa dos oceanos = 1,4.10^21 kg
> massa do atlantico = 0,35.10^21 kg
> massa do edificio empire state = 6.10^6 kg
> massa de uma mulher = 60 kg
> massa de um bebe = 3 kg
>
> distancia lua/terra = 384.400 km (media)
> distancia edificio-mar = ~4.000 km
>
> sendo 1 unidade arbitraria a forca gravitacional entre a lua e o bebe:
>
> lua-atlantico = 100.000.000.000.000.000.000
> lua-edificio = 2.000.000
> lua-mulher = 20
>
> atlantico-edifico = 1.000.000.000
> atlantico-mulher = 10.000
> atlantico-bebe = 500
>
> edificio-mulher = 0,02 (40m)
> edificio-mulher = 2 (4m)
> edificio-mulher = 10 (1m)
>
> mulher-bebe = 0,00001 (4m)
> mulher-bebe = 0,0001 (1m)
> muler-bebe = 1 (1cm)
>
> digamos q., se a lua tem alguma influencia no bebe, cuidado com aquela sua
> prima gorda, nao deixe ela se aproximar muito, q. pode mudar completamente
> o destino da crianca!
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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> - Texto sobre buracos-negros.
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SUBJECT: [ciencialist] En: Pitaco sobre energia na China ( negócio da China!)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "Ciencia_Lista" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/01/2000 17:43

D. Sheila, esposa do Heitor, participa do papo. é preciso encaminhá-la para
o ciencialist.
Quanto ao Ola Léo ... tem pior, alguns amigos dizem "Mas, ó Léo ..." e eu
digo masoleu é túmulo.
[]'s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: hcaprini
Para: leo@barretos.com.br
Enviada em: Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2000 14:28
Assunto: Pitaco sobre energia na China ( negócio da China!)


Olá, Léo!

Uma vez ouvi um consultor internacional da área de economia mineral dizer,
em meio a um longo papo sobre exportação de trabalho, que o Japão provia
energia p/ a antiga URSS (pelo q soube ainda fazem isso para o que sobrou
dela). Tenho a impressão dele haver dito que o Japão fazia o mesmo para a
China, penso, utilizando energia nuclear.
Quem melhor poderia dizer isso seria o Heitor, visto eu não estou por dentro
desse meio faz tempo.
Vou ver depois se encontro em algum site de economia mineral q diga qq coisa
a respeito.



Doutra vez ponho Oi! pra não ficar OláLeo! Laléo é estranho pra caramba.

Abraços,
Sheila.



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/01/2000 18:48

> talvez esta reportagem da Folha de Sao Paulo ( 9/1/200 ) do Antonio Ermirio
> elucide suas dúvidas quanto a possibilidade do projeto :
> ".... Nao nos esqueçamos de que o maior problema da China é o fornecimento
> de àgua, já que 70% da área plantada é irrigada.Após 3000 anos de civilização.
> em 1972 pela primeira vez o maior rio da China , chamado Amarelo,
> *nao conseguiu chegar ao oceano*. De lá para cá , é muito comum esse fenômeno
> pelo fato do uso excessivo de àgua do rio para fins agrícolas. "

estah escrito q. eles tiraram o huang he do curso, desviando a agua
por dois mil quilometros? ou q. eles irrigam as terras ao longo do vale do
rio? [eh impressao minha ou vc estah entusiasmado com o fato de terem
conseguido secar um rio?]

> Eu nao sou especialista em projetos de irrigação mas, o exemplo prova a
> viabilidade, qqr duvida sugiro consultar os chineses.
> ( PS: E pode mandar desembargar meu projeto! :-) )

http://www.fundaj.gov.br/docs/tropico/desat/sf.html - se vc conseguir
convencer o sr. suassuna de q. o desvio de aguas do amazonas causarah
menos problemas do q. o do sao francisco...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 18:51

> Nem precisava desse cálculo todo , era só pensar que, a medida que a mae
> vira , deita etc.. ou seja , muda de posicao, as forcas sobre ela e seu baby
> tambem mudam de direcao.
> Dependendo do lado que a mae dorme na cama e dependendo da posicao
> da cama, a influência destas forcas seriam diferentes para cada mae-feto.

estava falando da influencia gravitacional (de forma jocosa, embora
mantendo o grau cientifico)... e depois do parto - nao durante a
gestacao...

[a influencia dos choques mecanicos - leves - sao minimizadas pelos anexos
embrionarios.]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/01/2000 19:02



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > talvez esta reportagem da Folha de Sao Paulo ( 9/1/200 ) do Antonio Ermirio
> > elucide suas dúvidas quanto a possibilidade do projeto :
> > ".... Nao nos esqueçamos de que o maior problema da China é o fornecimento
> > de àgua, já que 70% da área plantada é irrigada.Após 3000 anos de civilização.
> > em 1972 pela primeira vez o maior rio da China , chamado Amarelo,
> > *nao conseguiu chegar ao oceano*. De lá para cá , é muito comum esse fenômeno
> > pelo fato do uso excessivo de àgua do rio para fins agrícolas. "
>
> estah escrito q. eles tiraram o huang he do curso, desviando a agua
> por dois mil quilometros? ou q. eles irrigam as terras ao longo do vale do
> rio? [eh impressao minha ou vc estah entusiasmado com o fato de terem
> conseguido secar um rio?]
>

A reportagem nao entra em detalhes. Fiquei entusiasmado pois a minha idéia
não é tao maluca e foi posta em prática.
Melhor a agua doce do rio ir para cultivo do que para o mar.
[]s
jocax



>
> > Eu nao sou especialista em projetos de irrigação mas, o exemplo prova a
> > viabilidade, qqr duvida sugiro consultar os chineses.
> > ( PS: E pode mandar desembargar meu projeto! :-) )
>
> http://www.fundaj.gov.br/docs/tropico/desat/sf.html - se vc conseguir
> convencer o sr. suassuna de q. o desvio de aguas do amazonas causarah
> menos problemas do q. o do sao francisco...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 19:08



Edson Cereja wrote:

> Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>
> > Nem precisava desse cálculo todo , era só pensar que, a medida que a mae
> > vira , deita etc.. ou seja , muda de posicao, as forcas sobre ela e seu baby
> > tambem mudam de direcao.
> > Dependendo do lado que a mae dorme na cama e dependendo da posicao
> > da cama, a influência destas forcas seriam diferentes para cada mae-feto.
> > []s
> > jocax
>
> Com isto voce quer dizer que, se a influência existe, será diferente para cada pessoa?
> Que não depende apenas de existir uma força, depende também da direção e sentido?
> Parece natural que viesse a ser deste modo.
> Não entendi sua posição!!
>
> Cereja

Eu disse que SE existisse uma influencia gravitacional dos astros (lua ) sobre o feto
esta seria imprevisivel pois a forca resultante mudaria constantemente de direcao .
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 10/01/2000 19:13

Roberto wrote:
> bem, nao tem nada a ver diretamente com a questao, mas alguns calculos q.
> eh bom ter em mente de vez em qdo.
>
> - se a lua influencia ateh mareh por q. nao influenciaria a nos?
>
A 'influência' questionada, com certeza, não refere-se à influência
gravitacional (iteração entre massas). O resultado dessa é simplesmente uma
minúscula força sobre o bebê dentre as outras centenas que agem sobre ele.
Internamente o futuro rebento jamais teria modo de distingui-la dentre as
demais [postura da mãe, posição do braço da mãe sobre o ventre, peso do
fígado (numa dada posição da mãe), forças de origem eletromagnética (ação
dos campos magnéticos de 60Hz, da rede elétrica doméstica, sobre as
correntes elétricas no bebê), seu próprio peso, a reação de apoio por parte
da mãe, empuxo da placenta etc.].
A 'influência' em questão lembra mais aquelas 'astrológicas', 'energias
irradiadas' e coisas do genero. A pergunta se refere 'sempre' a isso e, por
vezes, inclui as fases da Lua. Quem pergunta sobre as 'influências' das
fases da Lua, dá-me a nítida impressão que a pessoa pensa que na Lua
Crescente ou Minguante a massa da Lua é outra!
Para efeitos gravitacionais isso não tem qualquer importância.
Os cálculos apresentados e seus resultados são sempre bem-vindos mas, ....
quem manda na Terra, na Lua e no Bebê é o Sol. Refaça os cálculos para os
sistemas Sol-Terra, Sol-Bebê etc e compare com os resultados que vc
apresentou.
Por que é que ninguém questiona a influência de Beteljeuse-gama sobre os
bebês?

(ego, nao vah reclamar da
> formula, jah disse q. nao dah pra fazer milagres com ascii)

O ascii tem a grande finalidade ao mostrar quem é a Besta do Milênio, o
anti-cristo. Se vc pegar o valor ascii para BILL GATES III (substituindo as
letras pelo valor de seu código ascii) irá obter o famoso "666". Como eu
disse, o ascii tem sua finalidade.


>
>
> digamos q., se a lua tem alguma influencia no bebe, cuidado com aquela sua
> prima gorda, nao deixe ela se aproximar muito, q. pode mudar completamente
> o destino da crianca!
>
> []s,
>
> roberto takata

Um detalhe importante sobre a influência da Lua sobre a Terra foi esquecido
... a maré sólida. Agindo sobre o manto basaltico da superfície da Terra a
ação da Lua determina não só a maré líquida (que pode na conjunção atingir
dezenas de metros de altura, dependendo do contorno geográfico) como também
a maré sólida ... esse chão que vc está pisando sobe e desce, em média, 60
cm, 2 vezes por dia. Não se percebe essa maré sólida uma vez que subimos
junto. Uma grande vareta espetada na Terra, verticalmente, e fixada a uns
1000 km de profundidade teria um aspecto interessante para nós aqui da
superfície que observassemos a extremidade livre.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 10/01/2000 19:39


> Parece natural que viesse a ser deste modo.
> Não entendi sua posição!!
>
> Cereja

Eu disse que SE existisse uma influencia gravitacional dos astros (lua )
sobre o feto
esta seria imprevisivel pois a forca resultante mudaria constantemente de
direcao .
[]s
jocax

A influência gravitacional existe ... e é só! Que valor de discussão vcs
querem dar a essa força de atração por parte da Lua? Será que é para
discutir a maré-bebê? Ou sugerir que aquele volume na barriga da mama é a
'maré-cheia'. Se a mãe vira de lado, então aquele 'volume' poderá ir parar
nas costas?
Não estou entendo que 'influência' estão discutindo.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Notícia!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 10/01/2000 19:45

E agora, provedores?
Não vai ser fácil sobreviver na era do acesso gratuito - nem para quem entra
nessa jogada

POR MARCELO BAUER


Com GP Investimentos, Bradesco, Unibanco e uma série de outros grandes
nomes na jogada, acho que já dá para dizer que o acesso gratuito à Internet
tem tudo para se consolidar no Brasil. Tivesse ficado limitado a um ou dois
bancos - ainda que grandes -, poderia haver uma dúvida sobre a abrangência
do fenômeno. Mas, agora, com as principais instituições bancárias na jogada
e com iniciativas como a do GP, essa passa a ser a grande tendência do
mercado.

Do ponto de vista dos consumidores, ótimo. Mas e do ponto de vista das
empresas? O que vai acontecer com os mais de 300 provedores estabelecidos no
País? Concordo que eles estão em uma situação delicada, mas seria ingênuo
imaginar que todo o investimento que fizeram em marketing, equipamentos e
pessoal vá virar pó de uma hora para outra.

Até agora o dial-up tem sido a maior fonte de renda dos provedores. Uns
poucos - UOL, ZAZ, AOL, O Site - também conseguem uma quantia razoável com
publicidade em seus sites. Em geral, a parcela da publicidade corresponde a
20% ou menos de seus faturamentos. Mas é uma parcela crescente. Basta ver
que os preços de anúncios quase dobraram este ano em relação a 1999. Além
disso é de se esperar que as comissões por transação de comércio eletrônico
passem a ser uma fonte de renda interessante.

Somadas, essas duas fontes de renda ainda serão insuficientes para evitar
a queda de receita caso a migração para os serviços gratuitos seja massiva.
Os provedores ficarão (ainda mais) no vermelho. Mas, é bom lembrar, mesmo
assim estarão perdendo menos que competidores como o IG, do GP
Investimentos - que ao mesmo tempo terão de bancar os custos do acesso
gratuito, da montagem de seus sites de conteúdo e de suas campanhas de
marketing.

A situação é difícil, também, para quem aposta na estrátégia de conteúdo
exclusivo para tentar reter assinantes - caso do UOL e da AOL. Se abrirem o
conteúdo de uma vez, correm o risco de perder ainda mais rapidamente seus
assinantes de dial-up. Se continuarem fechados, correm o risco de perder,
além dos assinantes, também a audiência - já que há cada dia mais ofertas de
bons conteúdos gratuitos.

De qualquer forma, o acesso gratuito é uma aposta muito, muito pesada.
Grupos como o GP Investimentos vão demorar anos para conseguir ver o retorno
de seus investimentos. Os provedores estabelecidos também terão de gastar
muita grana para montar uma reação que evite a sangria de suas bases de
assinantes. É um jogo para os grandes - com a ajuda do capital estrangeiro.

Fico pensando qual será o futuro dos pequenos provedores nesse quadro...

* * *

A propósito, fica aqui um mea culpa. Fiz, em julho passado, um artigo
dizendo que o acesso gratuito teria poucas chances no Brasil em curto prazo.
Errei feio. Coisas da velocidade da Internet.





SUBJECT: [ciencialist] + Notícia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 10/01/2000 19:49

. Personalidade do seculo, carta de Alberto Passos Guimaraes, publicada no
"Jornal do Brasil", sobre Einstein e politica de C&T

Alberto Passos Guimaraes, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas
Fisicas (CBPF), enviou esta carta ao "Jornal do Brasil", que a publicou no
sabado passado (8/1).

"A revista "Time", de 31/12/99, escolheu a personalidade do seculo 20. Nao
escolheu nenhum chefe de Estado poderoso, nenhum general vitorioso nas
muitas guerras deste seculo, nenhum lider religioso, nenhum grande
escritor, nenhum dos grandes artistas que viveram nesses anos.

Escolheu um cientista, Albert Eintein. Entre os cientistas, Einstein foi
excepcional, provavelmente o maior fisico desde Isaac Newton, alem de ter
sido um ser humano notavel.

Mas por que um cientista? A mensagem e' clara: um cientista como
personalidade do seculo porque este foi o seculo em que a ciencia
transformou nossas vidas.

E, no final do seculo 20, a promessa e' que nos proximos cem anos essa
transformacao sera' ainda mais profunda.

O presidente FH, em entrevista ao JB, declarou que no proximo ano o governo
dara' mais enfase 'a C&T, declarando inclusive que a politica cientifica e'
'fraquinha'.

Essa e' uma boa noticia: poderemos entao esperar no ano 2000 o fim da
instabilidade dos recursos e tudo o mais que falta para tambem valorizarmos
a C&T no Brasil?"



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/01/2000 20:33

> A reportagem nao entra em detalhes. Fiquei entusiasmado pois a minha idéia
> não é tao maluca e foi posta em prática.
> Melhor a agua doce do rio ir para cultivo do que para o mar.

sua ideia nao foi posta em pratica: usar agua dos rios para irrigacao eh
pratica q. vem do neolitico! desde q. inventaram a agricultura inventaram
a irrigacao - sua ideia eh desviar o curso de um rio (ou criar um canal de
captacao, o q. na pratica eh a mesma coisa) por milhares de quilometros...
eh bem diferente. e mais especificamente a sua ideia eh desviar as aguas
do amazonas para usar em irrigacao ou para beber.

[acho q. preciso coligir uma bibliografia sobre recursos estuarinos,
ecologia costeira, ecossitema fluvial e deltaico, oceanografia
fisica, biologica, etc... pra passar pra vc. (claro e tbm uns livrinhos de
fisica basica q. o prof. leo pode lhe arranjar.) se bem q. vc nao estah
atinando para as consequencias (falo aos ventos? ou para as paredes?)]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 21:01

> A 'influência' questionada, com certeza, não refere-se à influência
> gravitacional (iteração entre massas). O resultado dessa é simplesmente uma

bem, as forcas por tras das mares (solidas, liquidas e gasosas - a
atmosfera tbm tem mareh) eh de natureza gravitacional...

de qq forma os calculos sao apenas pra se explicitar as ordens de grandeza
das forcas envolvidas... poderiamos fazer calculos para saber q. tipo de
interacao envolve uma energia maior: a diferenca de energia potencial
gravitacional causada por um alinhamento total dos planetas ou um copo de
capucinho (capuccino eh cosa nostra!).

> Para efeitos gravitacionais isso não tem qualquer importância.

a menos q. a gente vah calcular a massa dos fotons refletidos pela
superficie da lua...

> Os cálculos apresentados e seus resultados são sempre bem-vindos mas, ....
> quem manda na Terra, na Lua e no Bebê é o Sol. Refaça os cálculos para os
> sistemas Sol-Terra, Sol-Bebê etc e compare com os resultados que vc
> apresentou.

massa do Sol = 1,97.10^30 kg
distancia Sol-Terra = 149,6.10^6 km

(em unidades de atracao bebe-Lua)
Sol-Terra = 2.000.000.000.000.000.000.000.000
Sol-bebe = 177

(quem manda na terra eh o titio bill clinton)
Bill-Lewinski = produtorio de googolplex por ele mesmo reiterado n vezes.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 22:42

Luiz Ferraz Netto wrote:

> > Parece natural que viesse a ser deste modo.
> > Não entendi sua posição!!
> >
> > Cereja
>
> Eu disse que SE existisse uma influencia gravitacional dos astros (lua )
> sobre o feto
> esta seria imprevisivel pois a forca resultante mudaria constantemente de
> direcao .
> []s
> jocax
>
> A influência gravitacional existe ... e é só! Que valor de discussão vcs
> querem dar a essa força de atração por parte da Lua? Será que é para
> discutir a maré-bebê? Ou sugerir que aquele volume na barriga da mama é a
> 'maré-cheia'. Se a mãe vira de lado, então aquele 'volume' poderá ir parar
> nas costas?
> Não estou entendo que 'influência' estão discutindo.
> []'s
> Léo

Certamente não irá parar nas costas se a "tia gorda" ainda estiver na frente
da mama ... ha ha ha !!

Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 22:50

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Se recordo bem, o 'brilho' da Lua recebe o nome de "albedo". Parece-me que
> esse termo refere-se somente a fontes luminosas (secundárias) com forma
> esférica.

Albedo é a porcao da luz incidente que e' refletida por um corpo (em geral
planeta ou satélite natural).
Ao escrever "fontes luminosas" ... bem, a Terra tem albedo, da ordem de 0.4
ou 0.5 (reflete em media 40 a 50% da luz recebida do Sol) e não e' uma "fonte
luminosa" no sentido mais puro do termo, ou seja, não "gera" luz, apenas
reflete.


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: + Notícia
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/01/2000 22:54

Luiz Ferraz Netto wrote:

> . Personalidade do seculo, carta de Alberto Passos Guimaraes, publicada no
> "Jornal do Brasil", sobre Einstein e politica de C&T
>
> Alberto Passos Guimaraes, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas
> Fisicas (CBPF), enviou esta carta ao "Jornal do Brasil", que a publicou no
> sabado passado (8/1).
>
> "A revista "Time", de 31/12/99, escolheu a personalidade do seculo 20. Nao
> escolheu nenhum chefe de Estado poderoso, nenhum general vitorioso nas
> muitas guerras deste seculo, nenhum lider religioso, nenhum grande
> escritor, nenhum dos grandes artistas que viveram nesses anos.
>
> Escolheu um cientista, Albert Eintein. Entre os cientistas, Einstein foi
> excepcional, provavelmente o maior fisico desde Isaac Newton, alem de ter
> sido um ser humano notavel.
>
> Mas por que um cientista? A mensagem e' clara: um cientista como
> personalidade do seculo porque este foi o seculo em que a ciencia
> transformou nossas vidas.
>
> E, no final do seculo 20, a promessa e' que nos proximos cem anos essa
> transformacao sera' ainda mais profunda.
>
> O presidente FH, em entrevista ao JB, declarou que no proximo ano o governo
> dara' mais enfase 'a C&T, declarando inclusive que a politica cientifica e'
> 'fraquinha'.
>
> Essa e' uma boa noticia: poderemos entao esperar no ano 2000 o fim da
> instabilidade dos recursos e tudo o mais que falta para tambem valorizarmos
> a C&T no Brasil?"
>

Em senso verdade, vou "por meu sapatinho na janela"!

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 01
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/01/2000 03:06

Oi Leo

Descupe-me pelo atrazo em responder.
Fico grato pela sua acolhida aos "causos" e também acho ótima a ideia dos
"lembretes". Quanto a frequência de envio, acho que deva ser usado o "bom
senso" como critério. Seria bom se outros participantes da lista postassem
suas vivências nesses assuntos.

[s] \ neville





SUBJECT: [ciencialist] ao via cor alguma mas Causos
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/01/2000 05:13

Este é um causo misterioso !!!
_________________________
A jovem que "lia" com a orelha

Este caso foi registrado em 1882 por um eminente neurologista:
"Uma jovem italiana, no inicio da puberdade, começou a apresentar distúrbios
graves e, em breve ficou cega; depois passou a "enxergar" tão bem com o
lóbulo da orelha esquerda e com a ponta do nariz que era capaz de
identificar algumas letras impressas.
Mais tarde sua sensibilidade se desenvolveu tão apuradamente que
conseguia identificar "cheiros" com o ponta do queixo e também com o
calcanhar." ( !! ??)
_________________________

Bem pessoal, neste assunto eu tenho um depoimento pessoal.
No tempo de escola costumava brincar com a turma dizendo que eu conseguia
"enxergar" com a ponta dos dedos. Para testar, fechava os olhos e passava a
ponta dos dedos sobre uma capa de revista e (de fato) identificava as cores
principais das fotos.
O truque era o seguinte: obviamente eu não via cor alguma, mas tinha
suficiente sensibilidade táctil para perceber as diferentes texturas das
tintas de impressão. Era bastante fácil identificar a cor vermelha pela
"aspereza" e trepidação ao deslizar o dedo; a preta dava sensação de ser
"grossa", densa; a amarela era bastante lisa e fina, tal como o verde, porem
este era um pouco mais "áspero" ; o azul e outras cores mistas eram mais
difíceis de acertar, mas eram algo entre o verde e o preto.

Outra coisa que testei muitas vezes: conseguia perceber facilmente materiais
de fraca radioatividade, principalmente com os dedos da mão esquerda. A
distancias de 5 até 10 mm esses materiais produzem exatamente a sensação de
"formigamento" e, as vezes uma espécie de "choquinhos" na ponta dos dedos.
Atualmente ando meio "calejado", mas ainda consigo distinguir pelo tato as
figuras dos nos. no baralho. ( No jogo do 7 e meio, eu sempre ganho quando
sou a banca. hehehe...)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 05:40

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Fonte luminosa, no sentido mais puro do termo, é a que está aqui na pracinha
> de Barretos, perto do coreto --- tem até água!. ha ha ha ...
>
> []'s
> Léo

Gostei!!!

Cereja






SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 05:44

Luiz Ferraz Netto wrote:

> -----Mensagem Original-----
> De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
> Para: <ciencialist@eGroups.com>
> Enviada em: Terça-feira, 11 de Janeiro de 2000 11:37
> Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
>
> >
> > > Se a luz proveniente do Sol fosse constituída de raios perfeitamente
> > > paralelos, efeitos interessantes aconteceriam:
> > > c) a noite cairia instantaneamente, assim que o ponto luminoso se
> > escondesse
> > > abaixo do horizonte (não haveria o crepúsculo do entardecer);
> >
> >
> > Sei que estamos brincando... mas isso só seria verdade se não houvesse
> > nuvens (e nem atmosfera).
> >
> >
> > Daniel
>
> ha ha ha ... Será que quando tem nuvens aqui tem nuvens ai? Será que, em
> toda a Terra, em todos os horizontes, tem nuvens? A atmosfera não altera a
> afirmação a respeito da chegada brusca da noite. Essa atmosfera só afeta na
> 'elevação aparente dos astros'. Há um intervalo de tempo de 2 minutos em
> todas as afirmações relativas ao Sol (exceto com ele a pino, no caso).
> Quando amanhece, faltam 2 minutos para amanhecer ... quando o Sol cai no
> horizonte, já caiu a 2 minutos.
> Essa é a demonstração porque não cresce verruga na ponta do dedo quando se
> aponta uma estrela ... ela não está no lugar apontado.
> []'s
> Léo

Acho que o Daniel está se referindo à dispersão ( ou difusão? Qual o nome
correto?) da luz pela atmosfera. Lembram-se do " por quê o céu é azul? " ?


Cereja







SUBJECT: [ciencialist] + Extatos
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/01/2000 06:07

JORNAL DE ASTRONOMIA E ASTROGEOLOGIA
Informátivo do Núcleo Minas Gerais/
Sociedade Brasileira de Geologia
=============================================
10 de janeiro/2000 - No. 17 - ano I
=============================================


=============================================

4. Observacoes confirmam teoria da expansao inflacionaria do cosmo,
proposta por Alan Guth

Estudos astronomicos recentes estao indicando com clareza a geometria do

universo e o volume total de materia e energia que ele contem. "Estamos
notando que o universo e’ plano, com assombrosa precisao", disse Craig
Hogan, cosmologo na Universidade de Washington.

Uma parte dos resultados, divulgados , foi obtida por uma equipe sob a
chefia de cientistas do Instituto de Tecnologia da California e do La
Sapienza, campus da Universidade de Roma, empregando um telescopio a
bordo
de um balao.

O telescopio observou a radiacao de fundo de microondas cosmicas, que
sao
ondulacoes numa incandescencia fraca que permeia o espaco e deve ter
sido
emitida apos o big-bang.

As ondulacoes detectadas nesse brilho fraco podem ser usadas para medir
o
cosmo. As conclusoes das equipes de pesquisadores baseiam-se nas
medicoes
do tamanho exato das ondulacoes na radiacao de fundo das microondas.
Esse
tamanho e’ de 1 grau no ceu, ou cerca do dobro do tamanho aparente da
Lua
cheia vista da Terra.

O tamanho das ondulacoes e’ um indicador da geometria do universo que,
segundo a teoria da relatividade geral de Albert Einsten, e’ por sua
vez
determinada pelo volume total de materia e energia que o universo
contem.

Os novos dados tambem confirmam a hipotese de que a expansao do universo
se
acelera sob a influencia de uma estranha forma de energia que preenche
os
espacos vazios do cosmo e, pelo que parece, atua contra a gravidade. As
pesquisas dao apoio ‘a teoria do universo inflacionario, sugerida por
Alan
Guth.

Fonte:The New York Times -O Estado de SP
=============================================

Até ...

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/01/2000 06:10

"Luz solar é luz de raios paralelos"

Alguns livros citam que a luz provenientes de objetos luminosos distantes é
constituída de raios quase paralelos e, quanto mais distante estiver o
objeto, mais paralelo chegarão a nós seus raios de luz. Apesar do esdrúxulo
'mais paralelo' (o mesmo que dizer: ---"Pega uma metadinha para mim" ---
metade é ½ e não existe "uma metade pequena"), nada temos para discordar.
Entretanto, continuam assim:

"desde que o Sol é muito distante, sua luz chega até nós com raios
perfeitamente paralelos".
Isto é incorreto --- luz solar NÃO é nenhuma luz de raios paralelos!
O Sol, apesar de sua distância à Terra, não é fonte puntiforme de luz, ele é
muito gran-de para isso!
Se a luz proveniente do Sol fosse constituída de raios perfeitamente
paralelos, efeitos interessantes aconteceriam:
a) o Sol, para nós se tornaria um ponto muito luminoso, como uma estrela
intensa-mente luminosa ou como um arco de uma solda elétrica (arco
voltaico);
b) às sombras no chão faltariam as penumbras e teriam contorno perfeitamente
nítidos;
c) a noite cairia instantaneamente, assim que o ponto luminoso se escondesse
abaixo do horizonte (não haveria o crepúsculo do entardecer);
d) durante o dia, as variações da densidade do ar, causariam no solo,
padrões de in-terferência de luz, semelhantes àqueles que observamos no
fundo de uma piscina em cuja superfície correm pequenas ondas de água;
e) aos eclipses solares e lunares faltariam as penumbras;
f) uma lente convexa (lente convergente) de grande diâmetro concentraria a
luz em um único ponto extremamente quente, e não num pequeno disco luminoso
(a imagem do Sol) --- os aparelhos para projetarem os eclipses do Sol nos
anteparos seriam um fracasso!;
g) uma pequena lente côncava (lente divergente) colocada perto do foco da
grande lente convexa poderia ser usada para produzir um intenso (e perigoso)
feixe de luz paralela.
Nada disso acontece com nosso atual feixe de luz proveniente do Sol.

[s]'
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 06:29


>
> bem, as forcas por tras das mares (solidas, liquidas e gasosas - a
> atmosfera tbm tem mareh) eh de natureza gravitacional...

Bolas! e não é que me esqueci da maré gasosa ... bem lembrado ... e creio
que essa é a mais significativa influência da Lua sobre a vida na Terra ...
ventos alísios, clima e que tais.

> a menos q. a gente vah calcular a massa dos fotons refletidos pela
> superficie da lua...

Se recordo bem, o 'brilho' da Lua recebe o nome de "albedo". Parece-me que
esse termo refere-se somente a fontes luminosas (secundárias) com forma
esférica.



> massa do Sol = 1,97.10^30 kg
> distancia Sol-Terra = 149,6.10^6 km
>
> (em unidades de atracao bebe-Lua)
> Sol-Terra = 2.000.000.000.000.000.000.000.000
> Sol-bebe = 177

tá vendo ... a 'influência malígna' do Sol sobre o baby é 177 vezes maior
que a da Lua. Algo significativo.
>
> (quem manda na terra eh o titio bill clinton)
> Bill-Lewinski = produtorio de googolplex por ele mesmo reiterado n vezes.

he he he ; 1 gugol = 1 seguido de cem zeros
1 gugolplex = 1 seguido de 1 gugol de zeros

caramba!

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 07:14



Luiz Ferraz Netto wrote:

> > Parece natural que viesse a ser deste modo.
> > Não entendi sua posição!!
> >
> > Cereja
>
> Eu disse que SE existisse uma influencia gravitacional dos astros (lua )
> sobre o feto
> esta seria imprevisivel pois a forca resultante mudaria constantemente de
> direcao .
> []s
> jocax
>
> A influência gravitacional existe ... e é só! Que valor de discussão vcs
> querem dar a essa força de atração por parte da Lua? Será que é para
> discutir a maré-bebê? Ou sugerir que aquele volume na barriga da mama é a
> 'maré-cheia'. Se a mãe vira de lado, então aquele 'volume' poderá ir parar
> nas costas?
> Não estou entendo que 'influência' estão discutindo.
> []'s
> Léo

Imagine q a mae-bebe cresça que nem capim : Numa posicao só em relacao aa
terra
entao, poder-se-ia pensar que a lua puxasse o cérebro do bebe, em determinada

época da gestacao , numa direcao, influenciando sua "psique" futura.
Como a mae-bebe movem-se , esta possivel influencia nao teria efeito.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/01/2000 07:36



Roberto Mitsuo Takata wrote:

A idéia principal era justamente aproveitar a àgua doce do rio antes que fosse ao mar .
De preferencia usando a força das correntezas para fazer o bombeamento.
Eu nao pensava em criar canais no solo para desvio das aguas e sim bombea-las
para um encanamento ( tubos ) que as levariam onde necessario.
A idéia de tubos eh porque parecem-me menos dispendiosos do que canais
no solo. Mas a idéia e esta : Aproveitamento máximo da àgua doce.
Pode nao ser economicamente viável agora, nem mesmo necessário hoje, mas,
quando houver escassez de àgua ela será usada ( como fazem os chineses).
Qto a biografia, vc q deveria le-la pois vc , pelo q parece,
só tem uma visao de curto prazo.
[]s
jocax




> > A reportagem nao entra em detalhes. Fiquei entusiasmado pois a minha idéia
> > não é tao maluca e foi posta em prática.
> > Melhor a agua doce do rio ir para cultivo do que para o mar.
>
> sua ideia nao foi posta em pratica: usar agua dos rios para irrigacao eh
> pratica q. vem do neolitico! desde q. inventaram a agricultura inventaram
> a irrigacao - sua ideia eh desviar o curso de um rio (ou criar um canal de
> captacao, o q. na pratica eh a mesma coisa) por milhares de quilometros...
> eh bem diferente. e mais especificamente a sua ideia eh desviar as aguas
> do amazonas para usar em irrigacao ou para beber.
>
> [acho q. preciso coligir uma bibliografia sobre recursos estuarinos,
> ecologia costeira, ecossitema fluvial e deltaico, oceanografia
> fisica, biologica, etc... pra passar pra vc. (claro e tbm uns livrinhos de
> fisica basica q. o prof. leo pode lhe arranjar.) se bem q. vc nao estah
> atinando para as consequencias (falo aos ventos? ou para as paredes?)]
>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA: http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/blhonew.html
>
> - Texto sobre buracos-negros.
>
> ---...---
>
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
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>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 07:58



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Nem precisava desse cálculo todo , era só pensar que, a medida que a mae
> > vira , deita etc.. ou seja , muda de posicao, as forcas sobre ela e seu baby
> > tambem mudam de direcao.
> > Dependendo do lado que a mae dorme na cama e dependendo da posicao
> > da cama, a influência destas forcas seriam diferentes para cada mae-feto.
>
> estava falando da influencia gravitacional (de forma jocosa, embora
> mantendo o grau cientifico)... e depois do parto - nao durante a
> gestacao...

O mesmo ocorre depois do parto : A mudança de posicao ( angulo )
em relacao aos astros ( lua etc.. ) muda constantemente de direção
inviabilizando estatisticamente, de antemao,
qualquer influencia dessas forcas sobre os bebes.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 09:01

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Acho que o Daniel está se referindo à dispersão ( ou difusão? Qual o nome
> correto?) da luz pela atmosfera. Lembram-se do " por quê o céu é azul? " ?
>
> Cereja
>
> Há uma grande diferença entre difusão e dispersão. Na difusão, a luz
> retransmitida não sofre decomposição. Se luz branca incidir sobre uma
> parede, a luz que retorna (em todas as direções, pois a parede é áspera)
> ainda e branca. Na dispersão ocorre 'espalhamento' ('scattering') com
> decomposição nas frequencias componentes. Se na partícula de água ou poeira
> incide luz branca haverá espelhamento nas cores do arco-íris (que não tem
> nada a ver com 7). Realmente há autores que diferenciam a dispersão seletiva
> (com decomposição) de uma dispersão simples (que seria a difusão) (sem
> decomposição). Para eles há dispersão sob duas modalidades: com decomposição
> e sem decomposição (eles não citam a difusão).
>
> Sobre o por que o céu é azul? tenho um artigo em
> www.moderna.com.br/FeiradeCiencias nessa página tem índice para
> experimentos meus (uns 20) e para o tal artigo.
>
> []'s
> Léo
>
> Vc não tem fonte luminosa ... eu tenho ... pito-pitou!

Assim sendo, penso que o Daniel quiz dizer que a passagem do "dia-para-a-niote"
não é abrupta, ou seja, totalmente escuro assim que o Sol se esconde, porque a
atmosfera dispersa a luz. Mas acho que isto já não tem mais importância.

Pergunta1: no artigo citado voce diz que a decomposição da luz solar se dá pela
difusão, ao contrário do que está escrito acima nesta mensagem. Qual o correto?
Pergunta2: não é este mesmo efeito (a decomposicao e o espalhamento da luz) que
gera a penumbra (e a umbra)?


Ainda com relação ao céu azul, li em algum lugar, há muito tempo, que é devido à
interação da luz solar com o nitrogênio da atmosférico. Algo como elétrons
excitados emitindo luz azul ao voltarem a sues orbitais de origem.
Confere?


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Devogados/bobagens
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 10:11

revista Consultor Jurídico:

- Direito de Arena: A Portuguesa de Desportos se livrou de depositar 20%
de sua renda em nome de jogadores. Mas os demais times continuam com a
obrigação.
- Cadastro mal feito: STJ confirma que não se pode cadastrar na Serasa
quem não admite a dívida.
- Intelig X Embratel: empresa acionista das duas operadoras deve se desligar
de uma delas.
- Controle Remoto: ministro da Justiça estuda braceletes eletrônicos para
controlar condenados fora das grades.
- Indulto de Natal: 10% dos liberados não voltam para a cadeia. O mesmo
percentual do ano passado.

Mais devogados:
- Sentença de mérito: Justiça do Rio de Jnaeiro decide que dólar vale R$
1,21 na correção de leasing na compra de automóvel.
- Falta de mérito: inquilino que faz benfeitorias no imóvel paga a mais
na renovação do contrato.
- Informática: TJ paulista, finalmente, resolve se informatizar. Em
parcerias
com a Xerox.
- Maluf, que já entrou com 12 processos contra o Estadão, processa mais
seis.

Clique aqui e leia mais: http://www.conjur.com.br


e para os que gostam da medicina ou querem saber alguma coisa sobre:

http://www.cardiol.br/indice.htm

Para os astrólogos:
Áries
Não sei bem o que quero, só sei que quero JÁ!

Touro
Amor numa cabana? Só se for 5 ESTRELAS

Gêmeos
Odeio fofocas.... masssss..... já te contei a ÚLTIMA?

Câncer
Lar,....meu doce LAR!

Leão
Antigamente EU era vaidoso, mas agora me curei e estou PERFEITO!

Virgem
Já te disse que sou SUPER DEMOCRATA, mas porque ainda não fizestes o que
te MANDEI?

Libra
A justiça tarda mas não falha, pois está sempre COMIGO.

Escorpião
Sou super LIBERAL... mas onde tu fostes, MESMO?

Sagitário
Já te disse 1.000.000 de vezes que NUNCA EXAGERO!

Capricórnio
HOJE, assumi o cargo de vice-diretor de uma empresa que ORGANIZAREI, e será
sucesso daqui a 10 ANOS.

Aquário
Já estou guardando grana, para construir a NOSSA bela casa lá na LUA.

Peixes
Ontem tinha DÚVIDAS, hoje......NÃO SEI!

[]'s
Léo






SUBJECT: [ciencialist] Alerta! Sequenciamento do genoma pode ser patenteado por empresa privada
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/01/2000 11:16

Seq�enciamento do genoma

Craig Venter se prepara para patentear
algumas centenas de genes humanos

WASHINGTON - A empresa americana Celera Genomics anunciou ontem que j�
conseguiu seq�enciar 90% do genoma humano e que espera finalizar o
seq�enciamento ainda este ano. O an�ncio deve acirrar a corrida pelo
mapeamento gen�tico humano, uma vez que, tendo identificado todo o c�digo
gen�tico, a companhia poder� patentear suas descobertas, restringindo outras
pesquisas na �rea.

Segundo o presidente da Celera Genomics, Craig Venter, a novidade permitir�
identificar as fraquezas do organismo e produzir medicamentos mais eficazes
para combat�-las, dando in�cio a uma nova era na medicina. "Ser� a era da
medicina personalizada. Teremos mais poder para controlar nossas vidas",
comemorou.

Venter ressaltou, no entanto, que os rem�dios feitos "sob medida" ainda
est�o distantes. De acordo com ele, o seq�enciamento est� sendo feito, mas
ainda n�o foi analisado. N�o se sabe onde os genes come�am ou onde terminam,
nem em que parte do corpo atuam. "O seq�enciamento � a primeira etapa de um
longo processo", diz.

Concorr�ncia - Entre os concorrentes da Celera Genomics, est� o programa
Mapa do Genoma Humano, do qual participam centros privados e p�blicos
americanos e europeus. A previs�o era que este projeto estivesse pronto em
2002, mas o avan�o da Celera pode fazer com que os cientistas se empenhem
mais, na tentativa de assegurar as patentes de suas descobertas.

Apesar de sua empresa j� ter identificado cerca de 10 mil genes, Venter
afirmou que a companhia deve patentear apenas algumas centenas de genes.
"Vamos disponibilizar as seq��ncias b�sicas no nosso site, de modo que o
conhecimento n�o possa ser redistribu�do, mas que todos possam fazer uso
dele de gra�a", contou.

Venter enfatizou, por�m, que para ter acesso �s informa��es, os usu�rios
ter�o que se registrar no banco de dados da empresa. Segundo ele,
universidades e centros de pesquisa pagar�o menos que os laborat�rios
farmac�uticos. O pre�o ainda n�o foi definido.

JB 11.01.2000








SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 11:37


> Se a luz proveniente do Sol fosse constituída de raios perfeitamente
> paralelos, efeitos interessantes aconteceriam:
> c) a noite cairia instantaneamente, assim que o ponto luminoso se
escondesse
> abaixo do horizonte (não haveria o crepúsculo do entardecer);


Sei que estamos brincando... mas isso só seria verdade se não houvesse
nuvens (e nem atmosfera).


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 14:06


-----Mensagem Original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2000 22:50
Assunto: [ciencialist] Re: Lua


Luiz Ferraz Netto wrote:

> Se recordo bem, o 'brilho' da Lua recebe o nome de "albedo". Parece-me que
> esse termo refere-se somente a fontes luminosas (secundárias) com forma
> esférica.

Albedo é a porcao da luz incidente que e' refletida por um corpo (em geral
planeta ou satélite natural).
Ao escrever "fontes luminosas" ... bem, a Terra tem albedo, da ordem de
0.4
ou 0.5 (reflete em media 40 a 50% da luz recebida do Sol) e não e' uma
"fonte
luminosa" no sentido mais puro do termo, ou seja, não "gera" luz, apenas
reflete.


Cereja

Olha o que está entre parêntesis ..."fontes luminosas (secundárias)" ... ou
sejam, aquelas que que não apresentam 'luz própria' (proveniente de outras
modalidades de energia) e sim refletem parte da luz que recebem. São os
corpos iluminados. Todos os planetas do sistema solar, por exemplo, são
fontes luminosas secundárias.
O.K., albedo = parcela refletida por superfície esférica (ou quase).
Fonte luminosa, no sentido mais puro do termo, é a que está aqui na pracinha
de Barretos, perto do coreto --- tem até água!. ha ha ha ...

[]'s
Léo






SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/01/2000 14:10

antes uma nota: o pH das aguas do amazonas nao eh um impedimento serio -
na verdade as aguas do amazonas sao clasificadas como branca tendo pH em
torno de 6,5 a 7...

> De preferencia usando a força das correntezas para fazer o bombeamento.

bem, vc estah atrasado uns 5000 anos... existe diferenca entre aproveitar
bem o potencial hidrico e o uso (de)predatorio - usar toda a agua do
amazonas eh um uso predatorio...

e vc tem se esquecido q. programas de controle de natalidade (planejamento
familiar, politicas de incentivos - nao programas de mutilicao e
esterilizacao forcada - investimento educacional, geracao de empregos e
toda a infraestrutura social), aliado a um planejamento de uso racional
dos recursos (campanha de esclarecimentos para evitar o desperdicio da
agua, desenvolvimento de tecnicas mais economicas de irrigacao - ou mesmo
plantas geneticamente modificadas para o menor dispendio de agua - uso
planejado das aguas freaticas, despoluicao dos rios, protecao dos
mananciais, reaproveitamento da agua - tratamento de esgoto, usinas de
dessalinizacao - filtros ceramicos mais eficientes, membranas osmoticas,
destilacao por coletores solares ou biodessalinizacao) - tudo isso me
parece um investimento muito melhor (nao vejo nada de visao de curto
prazo... vc simplesmente escolhe uma ou duas passagens, ignorando
sistematicamente o resto, e conclui o q. quiser - digamos q. nao eh
intelectualmente honesto. e aproveitando essa deixa q. eu mesmo fiz -
conforme o puxao de orelhas q. me deram: retiro a expressao jocosa sobre
eu estar falando sozinho... fui maldoso demais naquela passagem).

de qq forma os projetos de longo prazo nao podem ser incompativeis com a
sobrevivencia a curto prazo: e.g. se vc deixar de comer vai economizar uns
25% de seu orcamento podendo entao juntar dinheiro para comprar um terreno
q. se possa cultivar...

claro, poderia se pensar - se em vez de deixar de comer simplesmente,
passar a eventualmente pular algumas refeicoes ou de forma menos drastica
ter uma alimentacao mais frugal, poderia-se economizar dinheiro numa taxa
menor...

bem, qual a situacao da alteracao do regime de aguas do amazonas? seria
uma alteracao sutil do ecossistema? nao: tem consequencias a curto, medio
e longo prazo...
a retirada de uma qtdade significativa de agua (a demanda proposta eh
significativa) altera a cunha salina na regiao de desembocadura do rio,
todo o regime ionico da regiao estuarina - com consequencias de medio
prazo para a biodiversidade local (por local entenda-se uma area de um bom
milhao de km2), para as atividades pesqueiras.
de longo prazo teremos um estabelecimento de barreiras de coral alterando
o regime de correntes com consequentes alteracoes climaticas - eu diria
radicais - possivelmente na europa e na costa atlantica americana -
podendo se extender aa costa africana.

o sistema de encanamentos em vez de canais onera ainda mais o projeto.

vamos ver: pra evitar o refluxo da agua do mar para a regiao de coleta
serah preciso construir uma barragem na regiao da foz. itaipu custou 18
bilhoes de doletas no total, digamos q. uma barragem no amazonas custe
metade disso (eu suponho q. custe o dobro)...
com 9 bilhoes de dolares pode-se investir tranquilamente nos projetos de
racionalizacao (argh!) do uso das aguas: ficando dentro do q. se
convenciona como desenvolvimento sustentavel (a longo prazo nenhum
desenvolvimento continuo eh sustentavel, mas deixemos pra lah)...
uma usina de dessalinizacao (por osmose reversa) com capacidade de
producao de 400.000 m3/dia de agua dessalinizada custa aproximadamente 200
milhoes de doletas: sao 4 milhoes de pessoas atendidas. Com 8,5 bilhoes de
verdinhas constroi-se uma rede capaz de suprir o consumo de 170 milhoes
de pessoas...
sobram 500 milhoes pra serem empregados em programas de saneamento basico,
pesquisa, tratamento de esgoto...
(pra efeitos comparativos - em 1995 o gasto total da Uniao com ciencia e
tecnologia foi de 2,5 bilhoes de dolares... acrescente-se q. esses
investimentos foram grandemente cortados)

> no solo. Mas a idéia e esta : Aproveitamento máximo da àgua doce.
> Pode nao ser economicamente viável agora, nem mesmo necessário hoje, mas,
> quando houver escassez de àgua ela será usada ( como fazem os chineses).

vc projeta um cenario q. nao serah necessariamente verdadeiro - alias um
cenario de baixa probabilidade em horizonte futuro... se vc considera 150,
300 anos curto prazo nao posso fazer muita coisa... de todo modo vc nao
quer investir 10.000 reais num programa de computador q. estou
desenvolvendo? nao tem nenhuma utilidade agora, mas no futuro eh bem
possivel q. as pessoas tenham necessidade de rememorar o passado vendo
fotografias antigas: vc sabe com a instalacao de uma usina de captacao
de agua na amazonia nao vai sobrar pororocas, nem a cultura marajoara...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 14:13

> O mesmo ocorre depois do parto : A mudança de posicao ( angulo )
> em relacao aos astros ( lua etc.. ) muda constantemente de direção
> inviabilizando estatisticamente, de antemao,
> qualquer influencia dessas forcas sobre os bebes.

vc nao convence os selenolatras e astroinfluenciaveis em geral com isso...
de qq forma uma forca mudando de direcao nao significa q. seu efeito serah
anulado: se um elefante pisar em suas costas e logo depois em sua barriga
o efeito nao serah compensado...

a questao eh tao somente de escala de comparacao: se se admite a
influencia da lua via gravitacao em nossos destinos, temos q. admitir q. o
simples fato de receber uma visita de alguem mudarah drasticamente os
nossos destinos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 14:27


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 11 de Janeiro de 2000 11:37
Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04


>
> > Se a luz proveniente do Sol fosse constituída de raios perfeitamente
> > paralelos, efeitos interessantes aconteceriam:
> > c) a noite cairia instantaneamente, assim que o ponto luminoso se
> escondesse
> > abaixo do horizonte (não haveria o crepúsculo do entardecer);
>
>
> Sei que estamos brincando... mas isso só seria verdade se não houvesse
> nuvens (e nem atmosfera).
>
>
> Daniel

ha ha ha ... Será que quando tem nuvens aqui tem nuvens ai? Será que, em
toda a Terra, em todos os horizontes, tem nuvens? A atmosfera não altera a
afirmação a respeito da chegada brusca da noite. Essa atmosfera só afeta na
'elevação aparente dos astros'. Há um intervalo de tempo de 2 minutos em
todas as afirmações relativas ao Sol (exceto com ele a pino, no caso).
Quando amanhece, faltam 2 minutos para amanhecer ... quando o Sol cai no
horizonte, já caiu a 2 minutos.
Essa é a demonstração porque não cresce verruga na ponta do dedo quando se
aponta uma estrela ... ela não está no lugar apontado.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 14:27

> Essa é a demonstração porque não cresce verruga na ponta do dedo quando se
> aponta uma estrela ... ela não está no lugar apontado.

conheco outra explicacao (no caso das outras estrelas nao me parece q.
seus feixes terao tta divergencia assim por aqui): a estrela nao estarah
no lugar apontado porq. com o tempo q. leva a luz dela para chegar aqui
ela simplesmente jah nao estah onde estava antes - pode ateh jah ter
sumido.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 14:50

Complementando a frase:

> > Essa é a demonstração porque não cresce verruga na ponta do dedo quando
se
> > aponta uma estrela ... ela não está no lugar apontado.

.... ela não está no lugar apontado e pode mesmo nem existir mais.

E lá se vai o sonho do casal de namorados que contempla a estrela.

Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 15:00

Oi Roberto. Depois de ler sua contra-mensagem apresentando outra explicação
( e de ter enviado o conserto), fiquei matutando sua frase "seus feixes não
terão tanta divergência". Bolas, deve ter algo de relatividade nessa idéia.
Vejamos: imagine uma fonte que emite um feixe de elétrons (ou de outra
partícula dotada de carga) em 'raios' paralelos (isso não é nada incomum ...
qqer canhão eletrônico do tubo de raios catódicos faz isso). Se os 'raios'
(ou trajetórias, se preferir) são paralelos, os elétrons não repelem um ao
outro ... e o feixe tornar-se-ia divergente?
-----------------o------------------>
-----------------o------------------>

Com fotons não tem nada disso ... mas creio que eles podem viajar lado a
lado sem a repulsão (ou atração), mesmo que tivessem cargas elétricas.
Estarei errado?
Léo

> > Essa é a demonstração porque não cresce verruga na ponta do dedo quando
se
> > aponta uma estrela ... ela não está no lugar apontado.
>
> conheco outra explicacao (no caso das outras estrelas nao me parece q.
> seus feixes terao tta divergencia assim por aqui): a estrela nao estarah
> no lugar apontado porq. com o tempo q. leva a luz dela para chegar aqui
> ela simplesmente jah nao estah onde estava antes - pode ateh jah ter
> sumido.
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>




SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 05
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 15:16

"A gravidade no espaço é nula"

Todo mundo sabe que a gravidade no espaço exterior é nula. Todo mundo está
errado.
A expressão 'todo mundo', muito usada, obviamente é força de expressão. Não
creio que mais dos 5% da população terrestre está em condições de discutir o
assunto 'gravidade no espaço'.

A gravidade no espaço não é nula, pode ser, na verdade, bastante intensa.

Suponha que você suba por uma escada de mão até chegar a uns 450 km de
altura. Você já estará no vazio do espaço, mas não estará absolutamente
leve, sem peso. Talvez ali, você pese uns 15% menos que quando na superfície
da Terra.
Surpresa! Uma astronave em órbita passa bem pertinho de você; lá dentro dela
você vê um astronauta que esta simplesmente flutuando, fazendo um esforço
tremendo para fazer pose para uma fotografia (ação típica de astronautas).
Como é possível que ele não pese nada e você, ali pertinho, ainda tem
bastante peso?
A razão disso é que você, grudado lá no alto de sua escada, está parado em
relação á Terra, eles não, eles estão todos dentro de um recipiente que está
caindo!
Se os astronautas pudessem passar para sua escada (e deve ser uma escada
muito resistente!) eles não estariam mais caindo e sentiriam seu peso quase
normal. E, se você conseguisse saltar da escada para a espaçonave (você
deveria sair da escada como uma pedra sai de um "brutal" estilingue, para
conseguir uma velocidade igual à da espaçonave) você sentiria que perdeu
totalmente seu peso ... mas agora você está caindo.
Esta sua queda dá-se ao longo de uma trajetória curva, tão curva como,
aproximadamente, a curvatura da Terra ... você está em órbita! Todos os
objetos em órbita estão realmente sempre caindo, todos dentro da espaçonave
(e ela própria) caem com a mesma velocidade e daí vem a impressão de que
estão um flutuando em relação aos outros, daí a impressão de falta de peso.
Os astronautas, na verdade, nunca "estão leves", a Terra está sempre
puxando-os for-temente de encontro a ela, mas, eles estão em queda livre ...
uma queda livre que nunca encontra o chão, cai, cai e nunca desce!
Você pode experimentar uma queda livre genuína, igualzinha á dos
astronautas, sim-plesmente pulando do trampolim de uma piscina. Só que, a
curva que você descreverá (algo próximo de uma parábola) é bem mais fechada
que a curva que eles realmente descrevem, por isso, logo você baterá na
água.

Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 15:40

leo,

como divergencia nao considerei o angulo: q. naturalmente serah o mesmo
desde o momento de sua emissao (nao se considerando interferencias)...
talvez eu tenha usado o termo errado, mas explico o q. quis dizer:
considere a figura abaixo -

--A----------------------------B-----------

--A'---------------------------B'----------

sao dois raios nao necessariamente paralelos, A e A' e B e B' sao
respectivamente pontos correspondentes (aa mesma distancia da fonte
emissora).

considerando as distancias AB e BB' fixas para valores arbitrarios, o
siginificado real de 'nao terao tta divirgencia' eh q. o valor AA'/BB'
serah proximo de 1... (ou q. estaremos considerando feixes formando
angulos proximos de zero)

mas isso eh um biologo se metendo em optica... posso bem estar falando
bobagens...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] 'ora direis, ouvi estrelas'
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 15:49

> .... ela não está no lugar apontado e pode mesmo nem existir mais.
>
> E lá se vai o sonho do casal de namorados que contempla a estrela.

acho q nao... quero dizer, depende do ponto de vista. se o rapaz for mais
poetico poderah dizer q. isso na verdade da' um certo sentido de
transcendentalidade - a imagem dos dois juntinhos poderah ser captada no
sistema de Betelgeuse (nao tem nada a ver com Bettlejuice... ou vai q.
tem, sei lah) daqui a 500 anos (qdo a Globo estarah de novo torrando a
todos com seu terrivel relogio do Brasil000 - desenhado por um
descendente do Hans Doner):
- "Num certo sentido pelo menos estaremos juntos para sempre"... diz se a
mina fica ou nao caidinha com isso.

[moral da historia: a ciencia nao tira a poesia de nada - no maximo
permite novos pontos de vista.]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 15:53

> > > Se a luz proveniente do Sol fosse constituída de raios
perfeitamente
> > > paralelos, efeitos interessantes aconteceriam:
> > > c) a noite cairia instantaneamente, assim que o ponto luminoso se
> > escondesse
> > > abaixo do horizonte (não haveria o crepúsculo do entardecer);
> >
> >
> > Sei que estamos brincando... mas isso só seria verdade se não
houvesse
> > nuvens (e nem atmosfera).
> >
> >
> > Daniel
>
> ha ha ha ... Será que quando tem nuvens aqui tem nuvens ai? Será que,
em
> toda a Terra, em todos os horizontes, tem nuvens?

Não, mas onde tem...



A atmosfera não altera a
> afirmação a respeito da chegada brusca da noite.

Altera, porque ela tmbém não só refrta como refleta a luz do Sol, menos
pelo gás contido nela e mais pelas partículs que ficam necesariamente
em suspensão.



> Essa atmosfera só afeta na
> 'elevação aparente dos astros'. Há um intervalo de tempo de 2 minutos
em
> todas as afirmações relativas ao Sol (exceto com ele a pino, no caso).

E portanto existe um curva de defasagem de tempo que vai de 2min no
horizonte até 0 a pino...
(Já que é pra ser chato...)
LOL

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 16:50

Não, não fui entendido. Não disse nada sobre a "divergência' na sua frase.
O que propus é outro problema que se resume no seguinte: se uma feixe de
partículas dotadas de cargas de mesmo sinal pertencerem a um feixe, esse
feixe irá divergir por causa da repulsão entre cargas?
Salientei com: mesmo que os fotons tivessem cargas creio que um feixe deles
(provenientes da tal estrela, por exemplo) não iria sofrer divergência
(afastamento de suas trajetórias originais). Estarei errado?

Léo


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 11 de Janeiro de 2000 15:40
Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04


> leo,
>
> como divergencia nao considerei o angulo: q. naturalmente serah o mesmo
> desde o momento de sua emissao (nao se considerando interferencias)...
> talvez eu tenha usado o termo errado, mas explico o q. quis dizer:
> considere a figura abaixo -
>
> --A----------------------------B-----------
>
> --A'---------------------------B'----------
>
> sao dois raios nao necessariamente paralelos, A e A' e B e B' sao
> respectivamente pontos correspondentes (aa mesma distancia da fonte
> emissora).
>
> considerando as distancias AB e BB' fixas para valores arbitrarios, o
> siginificado real de 'nao terao tta divirgencia' eh q. o valor AA'/BB'
> serah proximo de 1... (ou q. estaremos considerando feixes formando
> angulos proximos de zero)
>
> mas isso eh um biologo se metendo em optica... posso bem estar falando
> bobagens...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA: http://www.if.ufrgs.br/~thaisa/blhonew.html
> - Texto sobre buracos-negros.
> ---...---
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>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Me apresentando ...
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/01/2000 16:55

Olá pessoal,

Eu me chamo Leonardo Stern, sou um reles mortal que busca alguns
conhecimentos científicos. Tenho 18 anos e ainda estou com meus estudos
incompletos, começarei agora o segundo periodo de Engenharia eletrônica,
de telecomunicações e de sistemas de computação (pretendo fazer as 3
pois adoro esses tópicos) na UERJ.

Vim para essa lista para fazer algumas perguntas (se vocês não se
importarem, é claro),para assistir as discussões de vocês, para dar
alguns palpites e, quem sabe, para dar um ajudinha (em assuntos como
informática, por exemplo).

Ah, quase me esqueci ... tenho uma lista de discussão científica para
pessoas em geral. O objetivo é ver a visão de pessoas de áreas
diferentes sobre determinado assunto.

Acho que já disse tudo ...




SUBJECT: [ciencialist] Re: 'ora direis, ouvi estrelas'
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 16:58


>
> [moral da historia: a ciencia nao tira a poesia de nada - no maximo
> permite novos pontos de vista.]
>
> []s,
>
> roberto takata

SENTIMENTAL EU SOU
EU SOU ASSIM .... ETC.
ALTEMAR DUTRA

lÉO



SUBJECT: [ciencialist] Re: Me apresentando ...
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/01/2000 17:09

> Ah, quase me esqueci ... tenho uma lista de discussão científica para
> pessoas em geral. O objetivo é ver a visão de pessoas de áreas
> diferentes sobre determinado assunto.

Como é essa lista? Quantas pesos a frequentam, com que formação e como
têm sido as mensagens?
Porque eu acho que tenho a quem recomendar...
LOL

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/01/2000 20:18



Acho que o Daniel está se referindo à dispersão ( ou difusão? Qual o nome
correto?) da luz pela atmosfera. Lembram-se do " por quê o céu é azul? " ?


Cereja

Há uma grande diferença entre difusão e dispersão. Na difusão, a luz
retransmitida não sofre decomposição. Se luz branca incidir sobre uma
parede, a luz que retorna (em todas as direções, pois a parede é áspera)
ainda e branca. Na dispersão ocorre 'espalhamento' ('scattering') com
decomposição nas frequencias componentes. Se na partícula de água ou poeira
incide luz branca haverá espelhamento nas cores do arco-íris (que não tem
nada a ver com 7). Realmente há autores que diferenciam a dispersão seletiva
(com decomposição) de uma dispersão simples (que seria a difusão) (sem
decomposição). Para eles há dispersão sob duas modalidades: com decomposição
e sem decomposição (eles não citam a difusão).

Sobre o por que o céu é azul? tenho um artigo em
www.moderna.com.br/FeiradeCiencias nessa página tem índice para
experimentos meus (uns 20) e para o tal artigo.

[]'s
Léo

Vc não tem fonte luminosa ... eu tenho ... pito-pitou!





SUBJECT: [ciencialist] Re: Me apresentando ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/01/2000 20:25

Leonardo wrote:
.............., quem sabe, para dar um ajudinha (em assuntos como
informática, por exemplo).

Léo explorer:

Pode começar: meu micro iniciou a mania de apresentar uma tela azul (a
famigerada) com --- erro fatal 0E em 0028 e depois erro fatal 0D em
0028:C56ABD42.
Que faço, pinto a tela de verde? Onde se localiza esse problema?
Saudações Universitárias
Léo





SUBJECT: [ciencialist] CAUSOS - Cha ou Café
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 00:38

Os mestrandos deveriam adotar o Rei Gustavo como patrono da "iniciaçao
científica" pela sua brava iniciativa !!!. HAHAHA

[S] \ neville
______________________________________________
Rei Gustavo III da Suécia considerava o café um veneno. Para demonstrar esta
teoria, condenou um assassino a beber café todos os dias até morrer. A fim
de estabelecer uma comparação, outro assassino foi perdoado sob a condição
de beber chá diariamente.
Foram nomeados 2 médicos para supervisionarem a experiência e verificarem
quem morreria primeiro. Porém, os primeiros a morrer foram os médicos.
Seguiu-se o rei, assassinado em 1792.
Finalmente, decorridos muitos anos, um dos criminosos morreu, com 83 anos.
Tratava-se do bebedor de chá.
A historicamente os resultados da experiência foram desprezados, pois a
proibição de beber café foi restabelecida na Suécia primeiro em 1794 e
novamente no ano de 1822.
______________________________________________



SUBJECT: [ciencialist] Relogios Biologicos
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 01:11

Olá pessoal ...
Certamente esse assunto tem algo a ver com crendices e astrologia.
Coletei algumas informações leves sobre isso e vou enviar aos poucos.

[s] \neville
_____________________________________
Quem já não se propôs a acordar em determinada hora e de fato acordou
(sem despertador, é claro) ?

Parece que nosso organismo ( e também de outras espécies animais e vegetais)
tem não apenas um, mas diversos relógios. O nosso corpo é afetado por três
ciclos rítmicos principais: o diário de rotação da terra, o lunar, e o anual
de translação da terra em torno do sol.

Há casos em que esses relógios tem precisão de minutos. Alguns mais óbvios
são os ligados a fome, sono, funcionamento renal, intestinal, respiração,
pestanejamento, etc, e outros menos conhecidos.

Os afídios (insetos) desovam em função da estação do ano e da extensão do
dia. É tão perfeita a adaptação desses insetos que quando a luz do dia se
mantém por mais de 14h e55 min, eles se reproduzem a fim de permitir aos
filhos o máximoaproveitamento do calor solar.Quando o dia é mais curto, os
ovos postos pelos afídeos aguardam a próximaprimavera para eclodirem. A
germinaçao das sementes de soja tem sido muito estudadas e tambem são
definidos em função do periodo de insolação.

O Homem altera o ciclo respiratório a cada 3 horas; sente fome a cada 3 ou 4
horas; as células cerebrais apresentam ciclos de atividade de 2 a 3 h; seus
sonhos ocorrem em ciclos de 90 min. ( é de 30 min para os gatos; 12 min p/
ratos e 120 min p/ elefantes). A temperatura, ritmo e pressão cardiaca e
niveis hormonais se alteram de forma caracteristica durante o transcorrer do
dia. Os períodos de mentruaçao e gestaçao são geralmente estabelecidas em
função do ciclo lunar.
_____________________________________________













SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/01/2000 07:25


> Sobre o por que o céu é azul? tenho um artigo em
> www.moderna.com.br/FeiradeCiencias
> Léo

>>>>Assim sendo, penso que o Daniel quiz dizer que a passagem do
"dia-para-a-niote"
não é abrupta, ou seja, totalmente escuro assim que o Sol se esconde, porque
a
atmosfera dispersa a luz. Mas acho que isto já não tem mais importância.

>>>>Pergunta1: no artigo citado voce diz que a decomposição da luz solar se
dá pela
difusão, ao contrário do que está escrito acima nesta mensagem. Qual o
correto?
>>>>>Pergunta2: não é este mesmo efeito (a decomposicao e o espalhamento da
luz) que
gera a penumbra (e a umbra)?

No próprio artigo a palavra 'difundir'está em verde ... um hipertexto --- é
a explicação mais aprimorada do fenomeno. Para não ter que ir até lá,
transcrevo aqui:

"O termo difundir, para explicar o fenômeno de "espalhamento" e separação de
alguns comprimentos de onda em função da inclinação do Sol e da composição
da atmosfera, requer uma explicação complementar sobre a seqüência dos
fenômenos responsáveis.

Difundir é comumente restrito ao fenômeno da difusão da luz, referindo-se
tão somente a uma distribuição da intensidade do feixe de luz refletido por
uma superfície rugosa, áspera. Na difusão simples o que acontece, então,
como resultado da incidência de luz branca sobre uma superfície irregular,
nada mais é do que uma ampla abertura do feixe (para todas as direções), sem
que, entretanto, ocorra a separação em diferentes cores.

Vamos fazer uma analogia: imagine um compacto "feixe de pessoas" saindo da
sala de espetáculo de um cinema pelo típico corredor apertado (isso simula o
feixe de luz branca incidente); ao chegarem na ampla porta de saída (isso
simula a superfície áspera), as pessoas se espalham tomando diferentes rumos
sem que ocorra qualquer separação seletiva como, por exemplo, homens por
aqui, mulheres por ali, crianças só por esse caminho, gestantes sigam por
essa direção etc. Isso simula a difusão, o compacto feixe espalha-se, mas
não há nenhuma separação seletiva. Não é isso o que ocorre no fenômeno do
Céu.

O difundir, usado nessa descrição, refere-se ao efeito de "espalhamento". No
"espalhamento" ocorre não só a abertura do feixe (seguindo para todas as
direções), como também a separação seletiva de cores; algo que não acontece
na simples "difusão da luz". No caso do espalhamento há uma "reirradiação"
ou "reemisão" (osciladores atômicos) de energia luminosa pelas partículas
gasosas da atmosfera. As partículas absorvem a energia do feixe incidente e
a retransmitem em outras freqüências. A onda incidente, proveniente do Sol,
está na região da luz visível, enquanto que as freqüências naturais das
moléculas gasosas da atmosfera estão na região do ultravioleta. Quanto maior
for a freqüência da luz incidente, mais "espalhamento" teremos. No caso do
céu azul, estamos todos inundados por essa luz azul reirradiada por todas as
moléculas, em todas as direções.

Uma analogia singular é a comparação desse espalhamento com o efeito estufa:
nesse, a luz branca entra na estufa (ambiente com revestimento de vidro)
incidindo nos componentes em seu interior (mesa, cadeira, vasos, flores,
folhas etc.) sendo absorvida. Tais componentes, retransmitem essa energia
recebida, agora mais na região do infravermelho, que não consegue atravessar
o vidro. A temperatura no interior aumenta, pois está inundado de
infravermelho.

O efeito de espalhamento (difusão, absorção e retransmissão da energia
luminosa em outras freqüências) é fundamental, pois é o mecanismo físico
existente na reflexão, na refração e na difração."
Fim do hipertexto.




>>>>Ainda com relação ao céu azul, li em algum lugar, há muito tempo, que é
devido à
interação da luz solar com o nitrogênio da atmosférico. Algo como elétrons
excitados emitindo luz azul ao voltarem a sues orbitais de origem.
Confere?

São os osciladores atomicos ... texto acima.
Léo


>>>>Cereja


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/01/2000 07:50

Pergunta2: não é este mesmo efeito (a decomposicao e o espalhamento da luz)
que
gera a penumbra (e a umbra)?
Cereja

Esqueci-me de responder essa.
Não, o efeito de penumbra advém do fato da fonte de luz ser extensa e não
puntiforme. Os eclipses parciais existem pelo fato de que o Sol não é fonte
puntiforme de luz.

Para complementar: o efeito de difração --> propriedade da luz de
'contornar' obstáculos de extensão da ordem de seu comprimento de onda. Na
difração, segundo Fresnell, cada ponto da onda incidente passa a funcionar
como novo centro emissor de ondas elementares. Essas novas ondinhas é que
avançam em regiões onde o princípio da propagação retilínea impediria a onda
primitiva de existir (ou seja, atrás do obstáculo).

Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Me apresentando ... (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 10:09


Nao estou querendo ser chato... mas eu gostaria que mensagens com
resolucoes de problemas relacionados com funcionamento do computador
,fossem evitadas na Ciencialist. Para isto existe a lista Internews (no
Egroups tbem) e tantas outras.
Nao sei se o restante do pessoal concorda com a minha posicao, podemos
discutir este ponto.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist .


On Tue, 11 Jan 2000, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Leonardo wrote:
> .............., quem sabe, para dar um ajudinha (em assuntos como
> informatica, por exemplo).
>
> Lio explorer:
>
> Pode comegar: meu micro iniciou a mania de apresentar uma tela azul (a
> famigerada) com --- erro fatal 0E em 0028 e depois erro fatal 0D em
> 0028:C56ABD42.
> Que fago, pinto a tela de verde? Onde se localiza esse problema?
> Saudagues Universitarias
> Lio


SUBJECT: [ciencialist] Água
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 11:20

---------- Forwarded message ----------
Date: Tue, 11 Jan 2000 14:35:23 -0300
From: Serviço de Pessoal da EPUSP <servico.pessoal@poli.usp.br>
To: elvilela@usp.br
Subject: Globo Repórter


Prezados(as) Senhores(as)

A Diretoria da Escola Politécnica informa que irá ao ar na próxima
sexta-feira dia 14/01/2000 às 21h40 na Rede Globo / Globo Repórter, o
programa 'Especial sobre Água" onde serão apresentadas imagens e
informações sobre o uso Racional da Água da SABESP, com informações
desta Escola e outras empresas que aderiram ao referido Programa e
obtiveram bons resultados.

Favor divulgar, contamos com a sua audiência.

Grata

A Diretoria da EPUSP



SUBJECT: [ciencialist] Re: Me apresentando ... (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 11:37


> > Nao estou querendo ser chato... mas eu gostaria que mensagens com
> > resolucoes de problemas relacionados com funcionamento do computador
> > ,fossem evitadas na Ciencialist.
>
> Tambim, nco querendo ser chato. Atualmente estou com 725 mensagens do
> ciencialist em meu arquivo, dentre as quais, 3, referem-se a assunto
> especmfico de informatica. A porcentagem de abuso dos participantes da lista
> i 0,413793103%. Constitui erro fmsico 'aceitavel' a parcela de 3%, com o que
> temos muito ainda a propor.
> A'pezar dessa nossa calamitosa infragco, o amigo recim chegado ofereceu
> resposta em pvt (e nco via lista), mostrando seu total bom senso. Saudo-o.

OK.. tudo bem.

Este e-mail que eu mandei foi uma *tentativa* de comecar uma intervencao
maior na lista, evitando desvios de assunto, agressoes... que estavam
acontecendo com muita frequencia.
Soh nao sei se o mais indicado eh comentar em particular ou abrir para
toda a lista os comentarios administrativos.

Se eu estou sendo demasiadamente chato em tentar direcionar a lista, me
avise, pois eu volto a agir somente 'nos bastidores' :) da lista.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Água
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 11:43

> programa 'Especial sobre Água" onde serão apresentadas imagens e
> informações sobre o uso Racional da Água da SABESP, com informações

vem bem a calhar - assim o debate nao fica restrito a dois boboes falando
sobre coisa q. nao entendem... re re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 11:44



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > O mesmo ocorre depois do parto : A mudança de posicao ( angulo )
> > em relacao aos astros ( lua etc.. ) muda constantemente de direção
> > inviabilizando estatisticamente, de antemao,
> > qualquer influencia dessas forcas sobre os bebes.
>
> vc nao convence os selenolatras e astroinfluenciaveis em geral com isso...
> de qq forma uma forca mudando de direcao nao significa q. seu efeito serah
> anulado: se um elefante pisar em suas costas e logo depois em sua barriga
> o efeito nao serah compensado...
>
> a questao eh tao somente de escala de comparacao: se se admite a
> influencia da lua via gravitacao em nossos destinos, temos q. admitir q. o
> simples fato de receber uma visita de alguem mudarah drasticamente os
> nossos destinos...
>

Pra variar, vc distorce o problema para criar confusao.
Estavamos discutindo a *influencia gravitacional* dos astros ( Lua ) no bebe

e nao outra coisa qqr.
Vc deveria ler as apostilas do Leo e verificar que força
eh uma entidade VETORIAL que alem da magnitude tem direcao e sentido.
Assim para computar a influencia da forca gravitacional da Lua no bebe
devemos considerar a direcao da forca em relacao a ele tambem:
como esta muda com a posicao do bebe, percebemos
que nao pode haver correlacao estatistica entre a posicao da lua e o bebe.
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 11:44



Roberto Mitsuo Takata wrote:

>prazo... vc simplesmente escolhe uma ou duas passagens, ignorando
>sistematicamente o resto, e conclui o q. quiser - digamos q. nao eh
>intelectualmente honesto. e aproveitando essa deixa q. eu mesmo fiz -

Quem nao costuma ser intelectualmente correto eh vc , eh de seu feitio
afirmar fatos que nao condizem com a realidade simplesmente para apoiar seu
ponto
de vista:
Voce fez isso quando afirmou q "nao se pode provar que algo nao existe" na
discussao
comigo sobre os "Dialogos..",
Voce tambem faltou com a verdade qdo afirmou que o "tempo em mecanica quantica
eh quantizado" quando na verdade nao eh.( Discussao sobre o Simulador )
Voce afirmou que "bacterias nao tem ancestrais" ( Discussao sobre genetica da
Fe),
sempre com propositos pouco honestos. Por isso desconfiei, (nao sem razao),
quando vc afirmou q as aguas do amazonas sao improprias para irrigacao.

A China (desde antes 1972 ), quando era um pais economicamente tao pobre qto o
Brasil,
conseguiu usar toda agua doce do seu maior rio para a irrigacao.
Isso *prova* a viabilidade do projeto, se sua planilha de custo astronomica
mostra a inviabilidade do projeto, isto apenas mostra sua total incompetencia
como projetista de uso de rios para irrigacao.
Vc deveria ser + humilde e verificar o q os chineses
fizeram. Ou será q estou falando para as paredes?
[]s
jocax

> antes uma nota: o pH das aguas do amazonas nao eh um impedimento serio -
> na verdade as aguas do amazonas sao clasificadas como branca tendo pH em
> torno de 6,5 a 7...
>
> > De preferencia usando a força das correntezas para fazer o bombeamento.
>
> bem, vc estah atrasado uns 5000 anos... existe diferenca entre aproveitar
> bem o potencial hidrico e o uso (de)predatorio - usar toda a agua do
> amazonas eh um uso predatorio...
>
> e vc tem se esquecido q. programas de controle de natalidade (planejamento
> familiar, politicas de incentivos - nao programas de mutilicao e
> esterilizacao forcada - investimento educacional, geracao de empregos e
> toda a infraestrutura social), aliado a um planejamento de uso racional
> dos recursos (campanha de esclarecimentos para evitar o desperdicio da
> agua, desenvolvimento de tecnicas mais economicas de irrigacao - ou mesmo
> plantas geneticamente modificadas para o menor dispendio de agua - uso
> planejado das aguas freaticas, despoluicao dos rios, protecao dos
> mananciais, reaproveitamento da agua - tratamento de esgoto, usinas de
> dessalinizacao - filtros ceramicos mais eficientes, membranas osmoticas,
> destilacao por coletores solares ou biodessalinizacao) - tudo isso me
> parece um investimento muito melhor (nao vejo nada de visao de curto
> prazo... vc simplesmente escolhe uma ou duas passagens, ignorando
> sistematicamente o resto, e conclui o q. quiser - digamos q. nao eh
> intelectualmente honesto. e aproveitando essa deixa q. eu mesmo fiz -
> conforme o puxao de orelhas q. me deram: retiro a expressao jocosa sobre
> eu estar falando sozinho... fui maldoso demais naquela passagem).
>
> de qq forma os projetos de longo prazo nao podem ser incompativeis com a
> sobrevivencia a curto prazo: e.g. se vc deixar de comer vai economizar uns
> 25% de seu orcamento podendo entao juntar dinheiro para comprar um terreno
> q. se possa cultivar...
>
> claro, poderia se pensar - se em vez de deixar de comer simplesmente,
> passar a eventualmente pular algumas refeicoes ou de forma menos drastica
> ter uma alimentacao mais frugal, poderia-se economizar dinheiro numa taxa
> menor...
>
> bem, qual a situacao da alteracao do regime de aguas do amazonas? seria
> uma alteracao sutil do ecossistema? nao: tem consequencias a curto, medio
> e longo prazo...
> a retirada de uma qtdade significativa de agua (a demanda proposta eh
> significativa) altera a cunha salina na regiao de desembocadura do rio,
> todo o regime ionico da regiao estuarina - com consequencias de medio
> prazo para a biodiversidade local (por local entenda-se uma area de um bom
> milhao de km2), para as atividades pesqueiras.
> de longo prazo teremos um estabelecimento de barreiras de coral alterando
> o regime de correntes com consequentes alteracoes climaticas - eu diria
> radicais - possivelmente na europa e na costa atlantica americana -
> podendo se extender aa costa africana.
>
> o sistema de encanamentos em vez de canais onera ainda mais o projeto.
>
> vamos ver: pra evitar o refluxo da agua do mar para a regiao de coleta
> serah preciso construir uma barragem na regiao da foz. itaipu custou 18
> bilhoes de doletas no total, digamos q. uma barragem no amazonas custe
> metade disso (eu suponho q. custe o dobro)...
> com 9 bilhoes de dolares pode-se investir tranquilamente nos projetos de
> racionalizacao (argh!) do uso das aguas: ficando dentro do q. se
> convenciona como desenvolvimento sustentavel (a longo prazo nenhum
> desenvolvimento continuo eh sustentavel, mas deixemos pra lah)...
> uma usina de dessalinizacao (por osmose reversa) com capacidade de
> producao de 400.000 m3/dia de agua dessalinizada custa aproximadamente 200
> milhoes de doletas: sao 4 milhoes de pessoas atendidas. Com 8,5 bilhoes de
> verdinhas constroi-se uma rede capaz de suprir o consumo de 170 milhoes
> de pessoas...
> sobram 500 milhoes pra serem empregados em programas de saneamento basico,
> pesquisa, tratamento de esgoto...
> (pra efeitos comparativos - em 1995 o gasto total da Uniao com ciencia e
> tecnologia foi de 2,5 bilhoes de dolares... acrescente-se q. esses
> investimentos foram grandemente cortados)
>
> > no solo. Mas a idéia e esta : Aproveitamento máximo da àgua doce.
> > Pode nao ser economicamente viável agora, nem mesmo necessário hoje, mas,
> > quando houver escassez de àgua ela será usada ( como fazem os chineses).
>
> vc projeta um cenario q. nao serah necessariamente verdadeiro - alias um
> cenario de baixa probabilidade em horizonte futuro... se vc considera 150,
> 300 anos curto prazo nao posso fazer muita coisa... de todo modo vc nao
> quer investir 10.000 reais num programa de computador q. estou
> desenvolvendo? nao tem nenhuma utilidade agora, mas no futuro eh bem
> possivel q. as pessoas tenham necessidade de rememorar o passado vendo
> fotografias antigas: vc sabe com a instalacao de uma usina de captacao
> de agua na amazonia nao vai sobrar pororocas, nem a cultura marajoara...
>
> []s,
>
> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 11:54

Olá a todos!!

Uma pequena provocação...

Vamos calcular a força por unidade de massa:

massa da lua = 7,35.10^22 kg
massa dos oceanos = 1,4.10^21 kg
massa do atlantico = 0,35.10^21 kg
massa do edificio empire state = 6.10^6 kg
massa de uma mulher = 60 kg
massa de um bebe = 3 kg

distancia lua/terra = 384.400 km (media)
distancia edificio-mar = ~4.000 km

Sendo que continuamos a medir a força pela unidade baby-força. :)

lua-atlantico = 0,286 (Olhar aproximações feitas)
lua-edificio = 0,33
lua-mulher = 0,33

atlantico-edifico = 166,66
atlantico-mulher = 166,66
atlantico-bebe = 166,66

edificio-mulher = 0,0003 (40m)
edificio-mulher = 0,033 (4m)
edificio-mulher = 0,16 (1m)

mulher-bebe = 0,000003 (4m)
mulher-bebe = 0,00003(1m)
muler-bebe = 0,33 (1cm)

Claro que esse resultado já era esperado, uma vez que a aceleração
(Força
por unidade de massa), é idêntica em qualquer campo gravitacional. Não
estou aqui defendendo os lobisomens, mas apenas chamando a atenção para
a
forma de abordar o problema. Dependendo do ponto de vista, pordemos
concluir que a influência da Lua é desprezível, ou nem tanto. Acredito
que o
melhor caminho, atualmente, para essa questão ainda são as estatísticas.
Uma observação é que o campo do Atlântico, que se mostrou o mais
intenso,
pode possivelmente ser incorporado ao do planeta, que naturalmente é o
mais
significativo para os habitantes.

Outra coisa é lembrar que nas marés não existe apenas a influência
gravitacional, mas também a aceleração centrípeta da translação da
Terra em
torno do centro de massa do sistema Terra-Lua. No caso do bebê, da
mulher,
do edifício, a diferença de massa é tão grande que talvez esse fator não
precise ser levado em conta, o que traria um ritmo diferente a qualquer
fato mensurável.


[]´s

Ego





SUBJECT: [ciencialist] Re: Me apresentando ... (administrativa)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 13:19



>
> Nao estou querendo ser chato... mas eu gostaria que mensagens com
> resolucoes de problemas relacionados com funcionamento do computador
> ,fossem evitadas na Ciencialist.

Também, não querendo ser chato. Atualmente estou com 725 mensagens do
ciencialist em meu arquivo, dentre as quais, 3, referem-se a assunto
específico de informática. A porcentagem de abuso dos participantes da lista
é 0,413793103%. Constitui erro físico 'aceitável' a parcela de 3%, com o que
temos muito ainda a propor.
A'pezar dessa nossa calamitosa infração, o amigo recém chegado ofereceu
resposta em pvt (e não via lista), mostrando seu total bom senso. Saudo-o.

[]'s
Léo


>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist .
>
>
> On Tue, 11 Jan 2000, Luiz Ferraz Netto wrote:
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/01/2000 13:34


"Vc deveria ler as apostilas do Leo e verificar que força
eh uma entidade VETORIAL que alem da magnitude tem direcao e sentido.
Assim para computar a influencia da forca gravitacional da Lua no bebe
devemos considerar a direcao da forca em relacao a ele tambem:
como esta muda com a posicao do bebe, percebemos
que nao pode haver correlacao estatistica entre a posicao da lua e o bebe.
[]s
jocax"

Pronto! Já usaram MEU SANTO NOME em vão!

Ai acima tem coisa um tanto esdrúxula. Pelo texto, dá a entender que o
simples fato do baby mudar de posição (interna ou devido a movimentos da
mama) a força gravitacional sobre ele (intensidade, direção e sentido) irá
se modificar. Vejamos: a intensidade não mudará significativamente mesmo que
a mãe desloque-se de 20 km para qualquer direção (a alteração não passará da
3a. casa dos gf!); a direção não sofrerá qualquer modificação abrupta a
menos que a mãe se desloque sobre a superfície da Terra em, pelo menos, 2
000 km; e o sentido não mudará nunca --- sempre de atração. Portanto, não
haverá modificação substancial da força (módulo, direção e sentido) de
atração gravitacional da Lua sobre o baby de modo algum.
O fato da mãe, por exemplo, 'andar de roda gigante' (com 3 graus de
liberdade) não mudará absolutamente nenhuma das forças em questão (ação da
Lua, do prédio, do mar, do Sol) durante aquele breve intervalo de tempo de
seu passeio.

[]'s
Léo



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SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Prof. Antonio Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 13:40

Oi, Léo

Se as partículas possuírem carga, certamente os efeitos da interação
eletromagnética entre as mesmas se farão sentir.

No caso do TRC, que vc mencionou em sua mensagem original, o feixe de
elétrons original é colimado, e sua velocidade inicial no alto vácuo do
interior do tubo é alta a ponto de poderem, com boa aproximação, serem
consideradas nulas as repulsões (visto que a distância a ser percorrida é
muito pequena relativamente à velocidade).

Fótons não se repeliriam jamais se fossem emitidos lado a lado em
trajetórias paralelas (lembrem-se que o espaço-tempo apresenta curvatura
intrínseca, por isso não necessariamente as trajetórias paralelas deveriam
ser retilíneas). O que poderia acontecer para que divergissem é o seguinte:
se a distância entre as duas trajetórias paralelas for suficientemente
grande e a deformação do espaço-tempo diferir significativamente nas
posições das trajetórias originalmente paralelas, cada fóton de cada
trajetória terá necessariamente de mudar seu rumo original, causando assim a
divergência do feixe.

A coisa é mais ou menos por aí!

Um abraço a todos.

--
Prof. Antonio A. J. Godoy
High School teacher of Physics and Chemistry
Amateur Physicist - Chemistry Student

+55 44 962 3455 Maringá - Paraná
Brasil
ICQ #28370022
prof_godoy@teracom.com.br

"Deus deixa pistas para que o homem descubra a Verdade"
A. Einstein--
----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: <ciencialist@eGroups.com>
Sent: Tuesday, January 11, 2000 4:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04


> Não, não fui entendido. Não disse nada sobre a "divergência' na sua frase.
> O que propus é outro problema que se resume no seguinte: se uma feixe de
> partículas dotadas de cargas de mesmo sinal pertencerem a um feixe, esse
> feixe irá divergir por causa da repulsão entre cargas?
> Salientei com: mesmo que os fotons tivessem cargas creio que um feixe
deles
> (provenientes da tal estrela, por exemplo) não iria sofrer divergência
> (afastamento de suas trajetórias originais). Estarei errado?
>
> Léo
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Para: <ciencialist@eGroups.com>
> Enviada em: Terça-feira, 11 de Janeiro de 2000 15:40
> Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
>
>
> > leo,
> >
> > como divergencia nao considerei o angulo: q. naturalmente serah o mesmo
> > desde o momento de sua emissao (nao se considerando interferencias)...
> > talvez eu tenha usado o termo errado, mas explico o q. quis dizer:
> > considere a figura abaixo -
> >
> > --A----------------------------B-----------
> >
> > --A'---------------------------B'----------
> >
> > sao dois raios nao necessariamente paralelos, A e A' e B e B' sao
> > respectivamente pontos correspondentes (aa mesma distancia da fonte
> > emissora).
> >
> > considerando as distancias AB e BB' fixas para valores arbitrarios, o
> > siginificado real de 'nao terao tta divirgencia' eh q. o valor AA'/BB'
> > serah proximo de 1... (ou q. estaremos considerando feixes formando
> > angulos proximos de zero)
> >
> > mas isso eh um biologo se metendo em optica... posso bem estar falando
> > bobagens...
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
> >
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?) contraa desertificacao.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 13:41

xiii... virou ataque pessoal...

antes da continuidade: eu disse q. o nordeste nao eh desertificado? disse
bobagem, mas explica-se.
o total de area susceptivel aa desertificacao fica mesmo em boa parte
no NE: 900.000 km2, dois quais mais de 220.000 km2 estao em franco
processo de degradacao.
no Brasil a area total sob risco ou em processo adiantado totaliza cerca
de 2.100.000 km2: 950.000 km2 em processo adiantado.
a regiao NE corresponde a uma parte significativa do problema, mas - aqui
a explicacao - o processo eh medido pelo indice de aridez (a relacao entre
o q. chove e o q. pode ser eliminado por evaporacao e transpiracao), a
regiao interiorana do NE eh naturalmente semi-arida, desconsiderei q. de
semi-arido pode se passara para arido em funcao da intervencao humana - o
q. caracteriza a desertificacao.

> afirmar fatos que nao condizem com a realidade simplesmente para apoiar seu
> ponto
> de vista:

nunca fiz isso! inda mais aqui.

> Voce fez isso quando afirmou q "nao se pode provar que algo nao existe" na
> discussao
> comigo sobre os "Dialogos..",

e acaso se pode? nao, citando uma frase feita: "ausencia de evidencia nao
eh evidencia de ausencia". vc eh q. institui por conta propria q. se prova
q. algo nao existe. correndo o risco de psicologismo, vc estah sendo
influenciado pela caracteristica da matematica de definir as propriedades
do mundo em q. se opera, aih se pode provar inequivocamente algo, nao
temos esse privilegio qdo trabalhamos com a realidade: as premissas
podem estar erradas, ainda q. logicamente o esquema seja bom, nesse
caso, a conclusao nao correponde a realidade... (nao estou chamando vc de
alienado ou coisa assim, mas suspeitando q. vc esteja equivocado por esse
aspecto: alias se bem me lembro nao fui o primeiro a falar nesta lista
sobre essa diferenca de tratamento)

de qq forma vou fazer uma pequena citacao:

"The final proofs of logic and mathematics flow deductively from stated
premises and achieve certainty only because they are NOT about the
empirical world."

- Stephen J. Gould, "Evolution as Fact and Theory"; Discover, May 1981

nao acredite nele porq. eh o stephen gould, porq. eh o presidente da aaas,
porq. eh um famoso divulgador da ciencia: mas pense no q. ele estah
querendo dizer... vc pode concordar ou nao - eu concordo. nao menti, nem
distorci a realidade.

> Voce tambem faltou com a verdade qdo afirmou que o "tempo em mecanica quantica
> eh quantizado" quando na verdade nao eh.( Discussao sobre o Simulador )

http://zebu.uoregon.edu/~js/glossary/planck_time.html
http://www2.dcs.ed.ac.uk/home/pgh/dummet.html

nao inventei, nao menti, nao distorci...

> Voce afirmou que "bacterias nao tem ancestrais" ( Discussao sobre genetica da
> Fe),

eu nao disse 'bacterias nao tEm ancestrais'! eu disse: 'bacterias nao tEm
ancestrais mortos'!

"Unicelular organisms that reproduce by simple cell division, such as
amoebae, are potencially immortal. The amoebae you see today under the
microscope has no dead ancestor! When an amoebae divides, neither of the
two resulting cells can be considered either ancestor or offspring; they
are siblings. Death comes to an amoebae only if it is eaten or meets with
a fatal accident; and when it does, the dead cell leaves no offspring."

- Scott F. Gilbert - 1997 - Developmental Biology, 5th ed., Sinauer Pub.,
Sunderland - pag. 18.

de novo nao aceite pelo fato de ser uma citacao de um importante
embriologista: leia o q. ele diz, veja se tem razao ou nao. eu concordo e
nao inventei nada, nao menti, nao fui desonesto.

existe uma diferenca fundamental entre o q. a china fez (q. nao deixa de
ser um descabalabro ecologico - suspeito q. a longo prazo economicamente
tbm - mas nao vem ao caso) q. foi usar a agua para irrigar a regiao no
vale do rio e bombear a agua para milhares de km longe dessa regiao. nao
prova a viabilidade, portanto, de seu projeto - a menos q. vc estivesse
pensando em cultivar na propria bacia amazonica (q. tbm seria um desastre
ecologico e economicamente inviavel - nao soh porq. por lah eh
praticamente desnecessaria a irrigacao - chove pra caramba todo o fim
de tarde - como pelos projetos de colonia agricola na regiao demonstrando
q. o solo eh improprio para cultivo intensivo).

de qq forma vou desconsiderar o seu rompante de irritacao porq. eu
provoquei isso (em parte sem querer, mas nao totalmente, admito - essa foi
a minha desonestidade intelectual).

mas estranho q. vc me chame a atencao para a humildade: o fato de eu ter
sido mais incisivo nas minhas assertivas contra o seu projeto (e nao
contra vc) foi justamente porq. eu considerei q. vc estava meio assim se
colocando no alto do pedestal: vc foi arbitrario nas suas afirmacoes por
diversas ocasioes, e.g., jogar para o futuro a resolucao das invibilidades
tecnicas - meio como dizer: eu prevejo o tempo - um dia choverah (choverah
qdo, onde, qto?)...

nesse quesito nao devo ser rigoroso contra vc, jah q. estah se falando num
nivel ideal, mas aih faltou honestidade intelectual de sua parte ao exigir
q. a contra-argumentacao devesse ser no nivel real...

apropo:

http://www.estado.com.br/jornal/colun/veris.html - de 9 de janeiro de
2000.

uma frase de efeito: abstraindo tudo, tudo eh possivel, ateh o oposto. em
nome da discussao podemos abstrair algumas coisas, mas o q. vc queria
abstrair na consideracao sobre o projeto? qual seriam os pontos minimos
(e maximos) a se discutir?

> Isso *prova* a viabilidade do projeto, se sua planilha de custo astronomica
> mostra a inviabilidade do projeto, isto apenas mostra sua total incompetencia
> como projetista de uso de rios para irrigacao.

argumento do tipo non-sequitur... a minha incompetencia como projetista
(para qq coisa) se prova de outros modos: falta de capacitacao tecnica.
mas a planilha de custo eh astronomica nao por minha culpa: peguei um
projeto de porte equivalente, em condicoes nao muito diversas
(desconsiderando q. no amazonas nao tem desnivel significativo!) e ainda
*subestimei* em 50%... isso nao demonstrou inviabilidade propriamente, mas
procurei ressaltar q. os outros meios sao muito, mas muito mais racionais
economicamente (pra nao falar ecologica, politica, estrategica e
etcmente).

vc nao estah falando com as paredes - diga alguma proposicao sua q. eu
deixei de contra-argumentar (ou mesmo concordar) no q. se refere a esta
linha (ou a qq discussao entre nos)? agora a minha queixa foi q. vc
desconsiderou partes importantes das minhas argumentacoes: nao demonstrou
a validade economica do projeto em relacao a outras medidas de baixo
custo; nao mostrou q. o impacto ecologico serah compensado pelos ganhos,
entre outras coisas - aquela piada sobre o japones no onibus vem bem a
calhar aqui tbm...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/01/2000 13:45


> muler-bebe = 0,33 (1cm)
>
> Claro que esse resultado já era esperado, uma vez que a aceleração
> (Força
> por unidade de massa), é idêntica em qualquer campo gravitacional.

Que que ééééé isso! "a aceleração (força por unidade de massa) é idêntica em
qualquer campo gravitacional" ........ nem vou comentar!


> Outra coisa é lembrar que nas marés não existe apenas a influência
> gravitacional, mas também a aceleração centrípeta da translação da
> Terra em
> torno do centro de massa do sistema Terra-Lua.

Que que ééééé isso! "aceleração centrípeta da translação da Terra EM TORNO
DO CENTRO DE MASSA DO SISTEMA TERRA-LUA."........ é um movimento novo dentre
os 20 e tantos movimentos da Terra?

Será que EGO queria dizer : translação do centro de massa do sistema
Terra-Lua em torno do Sol?
Léo

>
> []´s
>
> Ego




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 13:50

> Pra variar, vc distorce o problema para criar confusao.
> Estavamos discutindo a *influencia gravitacional* dos astros ( Lua )
> no bebe e nao outra coisa qqr.

nao distorci nada, nao eh intencao minha - aqui - criar confusao. vc eh q.
colocou a questao da posicao da lua. a minha mensagem falava da influencia
da lua - sem mencao aa posicoes...

se, por exemplo, a forca gravitacional fosse suficientemente forte poderia
causar pequenas deformacoes - digamos - no encefalo do bebe: nao importa
se a direcao e o sentido dessas forcas mudam, pra qq lado q. puxasse
estaria causando uma deformacao q. nao seria necessariamente compensada
pela mudanca da direcao. e se essa deformacao causasse mal-funcionamento
do encefalo teriamos sim influencia da forca gravitacional da lua sobre o
individuo.

ademais, as mulheres gravidas passam a maior parte do tempo deitada de
costas ou em peh (ou sentada) - a distribuicao da posicao do feto em
relacao aa lua nao eh de forma alguma uniforme.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Sobre a irrigação!
FROM: Julio Cesar De Castro <julliuss@brasilnet.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 14:00


Ah! sobre usar o Rio amazonas para irrigar e tal desviando o seu curso.
Ora, eu tenho a solução melhro para isto. Procuramos um mosquito que tenha
chupado o sangue de uma daquelas grandes Aves voadoras (xii. me esqueci o
nome) e refazemos o bicho. Depois disto usamos ele como meio de carregar
água entre grandes distâncias.
um meio economico, que não causa poluição e o melhor, não se desvia o curso
do rio. Assim não causaremos nenhum desastre ecológico.
No mais era isto.
"La cucaracha, La cucaracha, tome cuidado com a sandália de borracha!"

[]'s
Julliuss


SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 14:01

Luiz Ferraz Netto wrote:

> "Vc deveria ler as apostilas do Leo e verificar que força
> eh uma entidade VETORIAL que alem da magnitude tem direcao e sentido.
> Assim para computar a influencia da forca gravitacional da Lua no bebe
> devemos considerar a direcao da forca em relacao a ele tambem:
> como esta muda com a posicao do bebe, percebemos
> que nao pode haver correlacao estatistica entre a posicao da lua e o bebe.
> []s
> jocax"
>
> Pronto! Já usaram MEU SANTO NOME em vão!
>
> Ai acima tem coisa um tanto esdrúxula. Pelo texto, dá a entender que o
> simples fato do baby mudar de posição (interna ou devido a movimentos da
> mama) a força gravitacional sobre ele (intensidade, direção e sentido) irá
> se modificar. Vejamos: a intensidade não mudará significativamente mesmo que
> a mãe desloque-se de 20 km para qualquer direção (a alteração não passará da
> 3a. casa dos gf!); a direção não sofrerá qualquer modificação abrupta a
> menos que a mãe se desloque sobre a superfície da Terra em, pelo menos, 2
> 000 km; e o sentido não mudará nunca --- sempre de atração. Portanto, não
> haverá modificação substancial da força (módulo, direção e sentido) de
> atração gravitacional da Lua sobre o baby de modo algum.
> O fato da mãe, por exemplo, 'andar de roda gigante' (com 3 graus de
> liberdade) não mudará absolutamente nenhuma das forças em questão (ação da
> Lua, do prédio, do mar, do Sol) durante aquele breve intervalo de tempo de
> seu passeio.
>
> []'s
> Léo

Acho que o "jocax" considerou o referencial centrado no sistma baby-mom.
Imagino ser esta a consideraçào:
Já que é o baby o ente a ser influenciado, e uma vez que a força da lua o "puxa"
ora pelo braço esquerdo, ora pelo direito, ora pelo pé, e até mesmo pela cabeça,
como estabelecer alguma relação causa-efeito entre atraçào gravitacional da lua
e o destino do baby?

Isto tudo considerando que a atraçào gravitacional seja a única influência da
lua.
(não me matem!!!)

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 14:07

> Vamos calcular a força por unidade de massa:

nao faz sentido nenhum considerar apenas o campo gravitacional na
interacao de dois corpos - o campo se refere a apenas um corpo...

intensidade do campo = G.m/d^2;
cuja variacao depende exclusivamente da distancia.

logo estao erradas as relacoes abaixo:

> lua-atlantico = 0,286 (Olhar aproximações feitas)
> lua-edificio = 0,33
> lua-mulher = 0,33
>
> atlantico-edifico = 166,66
> atlantico-mulher = 166,66
> atlantico-bebe = 166,66
>
> edificio-mulher = 0,0003 (40m)
> edificio-mulher = 0,033 (4m)
> edificio-mulher = 0,16 (1m)
>
> mulher-bebe = 0,000003 (4m)
> mulher-bebe = 0,00003(1m)
> muler-bebe = 0,33 (1cm)

deveria ser substituido respectivamente por:
lua (384.400km)

atlantico (3.000km)

edificio (40, 4 e 1m)

mulher (4m, 1m e 1cm)

nao se pode concluir apenas com base nisso se a influencia da lua eh
desprezivel ou nao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?)contraa desertificacao.
FROM: "Prof. Antonio Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 14:09

Desculpem imiscuir-me na discussão alheia, mas o Takata não está equivocado
ao afirmar que o tempo é quantizado.

De certa forma, é possível pensar dessa forma por causa da existência do
chamado "Tempo de Planck", o menor intervalo de tempo predizível pela teoria
da termodinâmica estatística.
--
Prof. Antonio A. J. Godoy
High School teacher of Physics and Chemistry
Amateur Physicist - Chemistry Student

+55 44 962 3455 Maringá - Paraná
Brasil
ICQ #28370022
prof_godoy@teracom.com.br

"Deus deixa pistas para que o homem descubra a Verdade"
A. Einstein--
----- Original Message -----
From: "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, January 12, 2000 1:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?)contraa desertificacao.


> xiii... virou ataque pessoal...
>
> antes da continuidade: eu disse q. o nordeste nao eh desertificado? disse
> bobagem, mas explica-se.
> o total de area susceptivel aa desertificacao fica mesmo em boa parte
> no NE: 900.000 km2, dois quais mais de 220.000 km2 estao em franco
> processo de degradacao.
> no Brasil a area total sob risco ou em processo adiantado totaliza cerca
> de 2.100.000 km2: 950.000 km2 em processo adiantado.
> a regiao NE corresponde a uma parte significativa do problema, mas - aqui
> a explicacao - o processo eh medido pelo indice de aridez (a relacao entre
> o q. chove e o q. pode ser eliminado por evaporacao e transpiracao), a
> regiao interiorana do NE eh naturalmente semi-arida, desconsiderei q. de
> semi-arido pode se passara para arido em funcao da intervencao humana - o
> q. caracteriza a desertificacao.
>
> > afirmar fatos que nao condizem com a realidade simplesmente para apoiar
seu
> > ponto
> > de vista:
>
> nunca fiz isso! inda mais aqui.
>
> > Voce fez isso quando afirmou q "nao se pode provar que algo nao existe"
na
> > discussao
> > comigo sobre os "Dialogos..",
>
> e acaso se pode? nao, citando uma frase feita: "ausencia de evidencia nao
> eh evidencia de ausencia". vc eh q. institui por conta propria q. se prova
> q. algo nao existe. correndo o risco de psicologismo, vc estah sendo
> influenciado pela caracteristica da matematica de definir as propriedades
> do mundo em q. se opera, aih se pode provar inequivocamente algo, nao
> temos esse privilegio qdo trabalhamos com a realidade: as premissas
> podem estar erradas, ainda q. logicamente o esquema seja bom, nesse
> caso, a conclusao nao correponde a realidade... (nao estou chamando vc de
> alienado ou coisa assim, mas suspeitando q. vc esteja equivocado por esse
> aspecto: alias se bem me lembro nao fui o primeiro a falar nesta lista
> sobre essa diferenca de tratamento)
>
> de qq forma vou fazer uma pequena citacao:
>
> "The final proofs of logic and mathematics flow deductively from stated
> premises and achieve certainty only because they are NOT about the
> empirical world."
>
> - Stephen J. Gould, "Evolution as Fact and Theory"; Discover, May 1981
>
> nao acredite nele porq. eh o stephen gould, porq. eh o presidente da aaas,
> porq. eh um famoso divulgador da ciencia: mas pense no q. ele estah
> querendo dizer... vc pode concordar ou nao - eu concordo. nao menti, nem
> distorci a realidade.
>
> > Voce tambem faltou com a verdade qdo afirmou que o "tempo em mecanica
quantica
> > eh quantizado" quando na verdade nao eh.( Discussao sobre o Simulador )
>
> http://zebu.uoregon.edu/~js/glossary/planck_time.html
> http://www2.dcs.ed.ac.uk/home/pgh/dummet.html
>
> nao inventei, nao menti, nao distorci...
>
> > Voce afirmou que "bacterias nao tem ancestrais" ( Discussao sobre
genetica da
> > Fe),
>
> eu nao disse 'bacterias nao tEm ancestrais'! eu disse: 'bacterias nao tEm
> ancestrais mortos'!
>
> "Unicelular organisms that reproduce by simple cell division, such as
> amoebae, are potencially immortal. The amoebae you see today under the
> microscope has no dead ancestor! When an amoebae divides, neither of the
> two resulting cells can be considered either ancestor or offspring; they
> are siblings. Death comes to an amoebae only if it is eaten or meets with
> a fatal accident; and when it does, the dead cell leaves no offspring."
>
> - Scott F. Gilbert - 1997 - Developmental Biology, 5th ed., Sinauer Pub.,
> Sunderland - pag. 18.
>
> de novo nao aceite pelo fato de ser uma citacao de um importante
> embriologista: leia o q. ele diz, veja se tem razao ou nao. eu concordo e
> nao inventei nada, nao menti, nao fui desonesto.
>
> existe uma diferenca fundamental entre o q. a china fez (q. nao deixa de
> ser um descabalabro ecologico - suspeito q. a longo prazo economicamente
> tbm - mas nao vem ao caso) q. foi usar a agua para irrigar a regiao no
> vale do rio e bombear a agua para milhares de km longe dessa regiao. nao
> prova a viabilidade, portanto, de seu projeto - a menos q. vc estivesse
> pensando em cultivar na propria bacia amazonica (q. tbm seria um desastre
> ecologico e economicamente inviavel - nao soh porq. por lah eh
> praticamente desnecessaria a irrigacao - chove pra caramba todo o fim
> de tarde - como pelos projetos de colonia agricola na regiao demonstrando
> q. o solo eh improprio para cultivo intensivo).
>
> de qq forma vou desconsiderar o seu rompante de irritacao porq. eu
> provoquei isso (em parte sem querer, mas nao totalmente, admito - essa foi
> a minha desonestidade intelectual).
>
> mas estranho q. vc me chame a atencao para a humildade: o fato de eu ter
> sido mais incisivo nas minhas assertivas contra o seu projeto (e nao
> contra vc) foi justamente porq. eu considerei q. vc estava meio assim se
> colocando no alto do pedestal: vc foi arbitrario nas suas afirmacoes por
> diversas ocasioes, e.g., jogar para o futuro a resolucao das invibilidades
> tecnicas - meio como dizer: eu prevejo o tempo - um dia choverah (choverah
> qdo, onde, qto?)...
>
> nesse quesito nao devo ser rigoroso contra vc, jah q. estah se falando num
> nivel ideal, mas aih faltou honestidade intelectual de sua parte ao exigir
> q. a contra-argumentacao devesse ser no nivel real...
>
> apropo:
>
> http://www.estado.com.br/jornal/colun/veris.html - de 9 de janeiro de
> 2000.
>
> uma frase de efeito: abstraindo tudo, tudo eh possivel, ateh o oposto. em
> nome da discussao podemos abstrair algumas coisas, mas o q. vc queria
> abstrair na consideracao sobre o projeto? qual seriam os pontos minimos
> (e maximos) a se discutir?
>
> > Isso *prova* a viabilidade do projeto, se sua planilha de custo
astronomica
> > mostra a inviabilidade do projeto, isto apenas mostra sua total
incompetencia
> > como projetista de uso de rios para irrigacao.
>
> argumento do tipo non-sequitur... a minha incompetencia como projetista
> (para qq coisa) se prova de outros modos: falta de capacitacao tecnica.
> mas a planilha de custo eh astronomica nao por minha culpa: peguei um
> projeto de porte equivalente, em condicoes nao muito diversas
> (desconsiderando q. no amazonas nao tem desnivel significativo!) e ainda
> *subestimei* em 50%... isso nao demonstrou inviabilidade propriamente, mas
> procurei ressaltar q. os outros meios sao muito, mas muito mais racionais
> economicamente (pra nao falar ecologica, politica, estrategica e
> etcmente).
>
> vc nao estah falando com as paredes - diga alguma proposicao sua q. eu
> deixei de contra-argumentar (ou mesmo concordar) no q. se refere a esta
> linha (ou a qq discussao entre nos)? agora a minha queixa foi q. vc
> desconsiderou partes importantes das minhas argumentacoes: nao demonstrou
> a validade economica do projeto em relacao a outras medidas de baixo
> custo; nao mostrou q. o impacto ecologico serah compensado pelos ganhos,
> entre outras coisas - aquela piada sobre o japones no onibus vem bem a
> calhar aqui tbm...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> DICA: http://www.insite.com.br/rodrigo/misc/ -
> Imaginarium HP (pagina com conteudo interessante)
> ---...---
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 14:11

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Que que ééééé isso! "aceleração centrípeta da translação da Terra EM TORNO
> DO CENTRO DE MASSA DO SISTEMA TERRA-LUA."........ é um movimento novo dentre
> os 20 e tantos movimentos da Terra?
>
> Será que EGO queria dizer : translação do centro de massa do sistema
> Terra-Lua em torno do Sol?
> Léo

Olhem o que a leitura desatenta nos proporciona:
Quando lí o trexo acima escrito pelo EGO, interpretei da seguite forma: estava
falando que a maré dos oceanos sofre a influência da força centrífuga "gerada"
pela rotação da Terra em torno de seu próprio eixo. O mesmo efeito que torna
Alcântara (MA) uma base privilegiada para lançamento de satélites (foguetes em
geral).

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] irrigacao = irritacao?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 14:22

ok!

parei...

[]s,

roberto takata

---------
On Wed, 12 Jan 2000, Julio Cesar De Castro wrote:

> Ah! sobre usar o Rio amazonas para irrigar e tal desviando o seu curso.
> Ora, eu tenho a solução melhro para isto. Procuramos um mosquito que tenha



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sugestões (era : Me apresentando ... ( administrativa))
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 15:47

> Este e-mail que eu mandei foi uma *tentativa* de comecar uma intervencao
> maior na lista, evitando desvios de assunto, agressoes... que estavam
> acontecendo com muita frequencia.
> Soh nao sei se o mais indicado eh comentar em particular ou abrir para
> toda a lista os comentarios administrativos.
>
> Se eu estou sendo demasiadamente chato em tentar direcionar a lista, me
> avise, pois eu volto a agir somente 'nos bastidores' :) da lista.

Acho perfeitamente válida a intervenção e que ela tem maior efeito
quando é postada para a lista (a não ser que seja uma reclamação
pessoal).

Numa lista que agora tem seus 500 - 600 hits mensais, acho que devemos
evitar de enviar pra lista temas alheios a CIÊNCIA e evitar discussões
nulas. Assim, poderemos dar maior atenção às mensagens postadas.

Creio que ninguém se inscreveu na lista para assistir novela, então
mensagens pessoais devem ser postadas somente para quem interessa.
Devemos fazer de tudo para diminuir o volume de postagens sem que
ninguém se prive de discutir os assuntos de interesse.

Algumas vezes discussões fora da lista (entre membros da lista, em pvt)
podem ser do interesse geral, nesse caso, agradeceria se postassem a
discussão para a lista, depois, é claro, de devidamente editada.

Outra coisa que facilitaria muito as coisas seria mudar o subject da
mensagem quando ela tratar de outro assunto central, mas deixando
indicado a discussão de origem (como eu fiz).

Já que estou dando um monte de sugestões ... a sessão de links podia ser
melhor aproveitada. Poderiamos, por exemplo, colocar os endereços em que
buscamos referencias quando respondemos a uma mensagem.

Uma breve ficha dos membros , ou no "vault" ou no "links" também seria
bem vinda, assim qualquer problema off-tópic seria melhor encaminhado e
os assuntos melhor explorados.

É isso.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 16:03



Luiz Ferraz Netto wrote:

> "Vc deveria ler as apostilas do Leo e verificar que força
> eh uma entidade VETORIAL que alem da magnitude tem direcao e sentido.
> Assim para computar a influencia da forca gravitacional da Lua no bebe
> devemos considerar a direcao da forca em relacao a ele tambem:
> como esta muda com a posicao do bebe, percebemos
> que nao pode haver correlacao estatistica entre a posicao da lua e o bebe.
> []s
> jocax"
>
> Pronto! Já usaram MEU SANTO NOME em vão!
>
> Ai acima tem coisa um tanto esdrúxula. Pelo texto, dá a entender que o
> simples fato do baby mudar de posição (interna ou devido a movimentos da
> mama) a força gravitacional sobre ele (intensidade, direção e sentido) irá
> se modificar. Vejamos: a intensidade não mudará significativamente mesmo que
> a mãe desloque-se de 20 km para qualquer direção (a alteração não passará da
> 3a. casa dos gf!); a direção não sofrerá qualquer modificação abrupta a
> menos que a mãe se desloque sobre a superfície da Terra em, pelo menos, 2
> 000 km; e o sentido não mudará nunca --- sempre de atração. Portanto, não
> haverá modificação substancial da força (módulo, direção e sentido) de
> atração gravitacional da Lua sobre o baby de modo algum.
> O fato da mãe, por exemplo, 'andar de roda gigante' (com 3 graus de
> liberdade) não mudará absolutamente nenhuma das forças em questão (ação da
> Lua, do prédio, do mar, do Sol) durante aquele breve intervalo de tempo de
> seu passeio.

A força que eu disse q eh em relação a posicao do bebe :
Uma ora atua da cabeça para os pés outra ora do lado esquerdo para o direito
de seu corpo outra hora do direito para o esquerdo, outra hora dos pés para a
cabeça.
Isso eh EQUIVALENTE ao bebe ficar parado e a lua se movendo sobre todos os
lados do céu

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Antimatéria
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 16:04

Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que foi
o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por um
balão projetado específicamente pra isso.

Minha pergunta é :

Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
energia.



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Idéia ( maluca?)contraa desertificacao.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 16:32



"Prof. Antonio Godoy" wrote:

> Desculpem imiscuir-me na discussão alheia, mas o Takata não está equivocado
> ao afirmar que o tempo é quantizado.
>
> De certa forma, é possível pensar dessa forma por causa da existência do
> chamado "Tempo de Planck", o menor intervalo de tempo predizível pela teoria
> da termodinâmica estatística.

Ha mais de 20 anos atrás eu fiz no IFUSP um curso de mecânica quântica
e nunca ninguem falou sobre a quantizacao do tempo.

Note q a quantizacao do tempo eh algo sério e significa que a medida do
o tempo nao pode ser menor que um certo valor mínimo.

Note tambem q a termodinamica estatistica é mecanica classica e nao mecanica
quantica.
O termo "de certa forma" nao fornece muita precisao em assunto tao
importante.

Alguem da lista poderia fazer esta pesquisa e verificar se o tempo eh realmente
quantizado ( e , nesse caso, qual a MENOR INTERVALO de tempo possivel ).
Tenho 99% de certeza que ninguem vai achar isso.
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 16:39



Leonardo Stern wrote:

> Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que foi
> o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por um
> balão projetado específicamente pra isso.
>
> Minha pergunta é :
>
> Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
> antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
> energia.

Chutando :
As particulas que conseguirem chegar no balao sem se chocar com as moleculas
de ar,
nem coma as paredes do recipiente,
seriam capturadas por um campo magnetico dentro de um recipiente com vácuo.
Algo parecido é feito nos estudos de fusao em aparelhos denomidados de
Tokamaks
o plasma é mantido confinado através de fortes campos magneticos.
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Água
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 16:40



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > programa 'Especial sobre Água" onde serão apresentadas imagens e
> > informações sobre o uso Racional da Água da SABESP, com informações
>
> vem bem a calhar - assim o debate nao fica restrito a dois boboes falando
> sobre coisa q. nao entendem... re re...

Taí finalmente uma coisa que concordo com vc ! :-)
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 16:41

Leonardo Stern wrote:

> Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que foi
> o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por um
> balão projetado específicamente pra isso.
>
> Minha pergunta é :
>
> Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
> antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
> energia.

Aprisionam numa "prisão de energia". Campos elétricos (e/ou magnéticos, não
tenho certeza) confinam a antimatéria numa dada região. Ver Tokamak.

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Sistema Lua-Baby ... posicoes relativas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/01/2000 17:17

> Pronto! Já usaram MEU SANTO NOME em vão!
>
> Ai acima tem coisa um tanto esdrúxula. Pelo texto, dá a entender que o
> simples fato do baby mudar de posição (interna ou devido a movimentos da
> mama) a força gravitacional sobre ele (intensidade, direção e sentido) irá
> se modificar. Vejamos: a intensidade não mudará significativamente mesmo
que
> a mãe desloque-se de 20 km para qualquer direção (a alteração não passará
da
> 3a. casa dos gf!); a direção não sofrerá qualquer modificação abrupta a
> menos que a mãe se desloque sobre a superfície da Terra em, pelo menos, 2
> 000 km; e o sentido não mudará nunca --- sempre de atração. Portanto, não
> haverá modificação substancial da força (módulo, direção e sentido) de
> atração gravitacional da Lua sobre o baby de modo algum.
> O fato da mãe, por exemplo, 'andar de roda gigante' (com 3 graus de
> liberdade) não mudará absolutamente nenhuma das forças em questão (ação da
> Lua, do prédio, do mar, do Sol) durante aquele breve intervalo de tempo de
> seu passeio.

A força que eu disse q eh em relação a posicao do bebe :
Uma ora atua da cabeça para os pés outra ora do lado esquerdo para o
direito
de seu corpo outra hora do direito para o esquerdo, outra hora dos pés para
a
cabeça.
Isso eh EQUIVALENTE ao bebe ficar parado e a lua se movendo sobre todos os
lados do céu

[]s
jocax


Então o sistema em estudo não é Lua-baby como o proposto desde o início.
Para esse sistema interessam apenas os centros de massa da Lua e do baby. As
posições relaticas das partes do baby em relação ao seu centro de massa não
importam. Se o sistema em estudo passar a ser Lua-cabeça dobaby teremos
novos parâmetros na 'influência'. No sistema do início da discussão a força
sobre a massa do baby, proveniente do campo de gravidade originado pela Lua,
aplica-se sempre em seu centro de massa e não há propósito as demais partes
do corpo (uma vez que baby é ponto material em relação ao sistema em
estudo). Os efeitos locais, devido ao fato do baby ser um corpo extenso em
relação à mama ... são outros quinhentos.

[]'s
Léo

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DICA: http://www.insite.com.br/rodrigo/misc/ -
Imaginarium HP (pagina com conteudo interessante)
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SUBJECT: [ciencialist] tempo quantizado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 17:32

> Alguem da lista poderia fazer esta pesquisa e verificar se o tempo eh realmente
> quantizado ( e , nesse caso, qual a MENOR INTERVALO de tempo possivel ).
> Tenho 99% de certeza que ninguem vai achar isso.

na looooonga mensagem resposta - dentre ttas - eu coloquei link para
paginas q. falavam sobre isso... 20 anos? xiii, isso jah eh pre-historia,
re re...

se se trata apenas de valor eh de 5.3906 x 10-44 s
http://physics.nist.gov/cgi-bin/cuu/Value?eqplkt|search_for=Planck+time

http://www.weburbia.com/press/html/gframe.htm - aqui parece ter
informacoes mais detalhadas (mas nao cheguei a ler mais detidamente)...

[e de mais a mais eu falei em tempo quantizado? ou eu falei em espaco
quantizado? - nao eh pergunta retorica, eu nao me lembro se cheguei a
falar de tempo nessa historia.
http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2413.html?
quero dizer, nao q. mude muita coisa...]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 17:44



Oi, Léo

>>Se as partículas possuírem carga, certamente os efeitos da interação
eletromagnética entre as mesmas se farão sentir.

Não creio que seja assim. A algo de relatividade no assunto (cadê o nosso
relativistList?). Considere dois elétrons acelerados por um campo elétrico
uniforme (por exemplo, de duas placas paralelas) que partem de dois pontos
distintos com velocidade inicial nula. Eles ficarão sujeitos a forças
elétricas (F = e.E) idênticas, terão acelerações idênticas (a = e.E/m) e
trajetórias paralelas. Se houvesse forças de interação entre as cargas dos
elétrons suas trajetórias não seriam mais paralelas. Isso não ocorre.
Considere-se dois elétrons lançados, lado a lado, perpendicularmente num
campo de indução magnética B, com velocidades iniciais v e v'. Eles
descreverão arcos de circunferência de raios proporcionais aos módulos das
velocidades iniciais. As trajetórias pertencerão a planos paralelos. Se
houvesse interação eletromagnética entre eles tudo seria diferente (até a
velocidade final deles poderia ser diferente das iniciais).




>>No caso do TRC, que vc mencionou em sua mensagem original, o feixe de
elétrons original é colimado, e sua velocidade inicial no alto vácuo do
interior do tubo é alta a ponto de poderem, com boa aproximação, serem
consideradas nulas as repulsões (visto que a distância a ser percorrida é
muito pequena relativamente à velocidade).

Os elétrons provenientes do catodo (aquecido pelo filamento do tubo) emite
elétrons em todas as direções (efeito Edson). Se não houver um campo
elétrico para arrastá-los para longe do catodo, eles simplesmente voltariam,
para isso existe a placa (mantida ao potencial positivo em relação ao
catodo). Boa parte desses elétrons são atraidos pela placa, acelerados e ...
quando chegam a ela, encontram um buraco e escapam a altas velocidades. Como
suas direções são diferentes, passam por uma 'lentes magnética' colimadora
para formar o feixe colimado de 'raios' paralelos (o suficientemente
paralelos para o fim a que se destinam). E assim, se as placas defletoras
não atuarem, eles atingiram o centro da tela numa única região. Esses
elétrons não sofrem as repulsões de um sobre os outros.



>>Fótons não se repeliriam jamais se fossem emitidos lado a lado em
trajetórias paralelas (lembrem-se que o espaço-tempo apresenta curvatura
intrínseca, por isso não necessariamente as trajetórias paralelas deveriam
ser retilíneas). O que poderia acontecer para que divergissem é o seguinte:
se a distância entre as duas trajetórias paralelas for suficientemente
grande e a deformação do espaço-tempo diferir significativamente nas
posições das trajetórias originalmente paralelas, cada fóton de cada
trajetória terá necessariamente de mudar seu rumo original, causando assim a
divergência do feixe.

Estamos falando de coisinhas bem pertinho uma das outras, um foton à
distância de um foton de outro foton.
[]'s
Léo

--
Prof. Antonio A. J. Godoy

"Deus deixa pistas para que o homem descubra a Verdade"
A. Einstein--

Esse negócio de seguir pistas é coisa de índio (coisa muito boa por sinal).
Não sou especialista em vivência nas selvas.
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Sistema Lua-Baby ... posicoes relativas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 19:16

Luiz Ferraz Netto wrote:

> > Pronto! Já usaram MEU SANTO NOME em vão!
> >
> > Ai acima tem coisa um tanto esdrúxula. Pelo texto, dá a entender que o
> > simples fato do baby mudar de posição (interna ou devido a movimentos da
> > mama) a força gravitacional sobre ele (intensidade, direção e sentido) irá
> > se modificar. Vejamos: a intensidade não mudará significativamente mesmo
> que
> > a mãe desloque-se de 20 km para qualquer direção (a alteração não passará
> da
> > 3a. casa dos gf!); a direção não sofrerá qualquer modificação abrupta a
> > menos que a mãe se desloque sobre a superfície da Terra em, pelo menos, 2
> > 000 km; e o sentido não mudará nunca --- sempre de atração. Portanto, não
> > haverá modificação substancial da força (módulo, direção e sentido) de
> > atração gravitacional da Lua sobre o baby de modo algum.
> > O fato da mãe, por exemplo, 'andar de roda gigante' (com 3 graus de
> > liberdade) não mudará absolutamente nenhuma das forças em questão (ação da
> > Lua, do prédio, do mar, do Sol) durante aquele breve intervalo de tempo de
> > seu passeio.
>
> A força que eu disse q eh em relação a posicao do bebe :
> Uma ora atua da cabeça para os pés outra ora do lado esquerdo para o
> direito
> de seu corpo outra hora do direito para o esquerdo, outra hora dos pés para
> a
> cabeça.
> Isso eh EQUIVALENTE ao bebe ficar parado e a lua se movendo sobre todos os
> lados do céu
>
> []s
> jocax
>
> Então o sistema em estudo não é Lua-baby como o proposto desde o início.
> Para esse sistema interessam apenas os centros de massa da Lua e do baby. As
> posições relaticas das partes do baby em relação ao seu centro de massa não
> importam. Se o sistema em estudo passar a ser Lua-cabeça dobaby teremos
> novos parâmetros na 'influência'. No sistema do início da discussão a força
> sobre a massa do baby, proveniente do campo de gravidade originado pela Lua,
> aplica-se sempre em seu centro de massa e não há propósito as demais partes
> do corpo (uma vez que baby é ponto material em relação ao sistema em
> estudo). Os efeitos locais, devido ao fato do baby ser um corpo extenso em
> relação à mama ... são outros quinhentos.
>
> []'s
> Léo

Acho que, considerando as dimensões envolvidas (tamanhos da lua e do "baby" e
distância entre ambos), nem tem sentido se falar em corpo extenso, torque e
deformações. Todas as partes do baby "sentem" a mesma força!

Uma brincadeira:
imagine que você tenha presos ao corpo vários destes imãs de auto-falante, com
intensidades de campo razoáveis e distintas; e sem massa (pra aliviar!); imagine
ainda que o seu ambiente é repleto de outros imãs bastante potentes, em posições
e com distribuição de polaridades aleatórias.
Já imaginaram andar num ambiente assim? Imagino que seja o mesmo efeito de
"sentir" forças gravitacionais com intensidades diferentes em diferentes partes
do corpo.


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Causos - O Prisma de Newton
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 20:30

Este "causo" tem até moral !
[s] \ neville
______________________________________________
Newton se correspondia com um colega francês (não sei quem) a respeito de
sua descoberta da difraçao da luz; este lhe pediu remetesse um de seus
prismas para reproduzir a experiência.
Dizem que, indo postar o prisma no correio, teria ocorrido um dialogo
semelhante ao que se segue:
- A remessa vai lhe custar 2 libras e meia, Sir; afinal é apenas um "caco de
vidro" - disse o encarregado do correio.
Newton, enfurecido, teria retrucado:
- Mas como um caco de vidro ?? !! Isto é um prisma de cristal especialmente
fabricado para mim e permitiu uma descoberta fabulosa ...( etc.etc.etc.) ...
...
Após uma longa explicação da importância do prisma, o encarregado do correio
teria interrompido a arenga dizendo:
-Tudo bem ! Tudo bem ! ... então o frete fica em 25 libras.
_______________________________________________

Moral da história: As vezes, chamar "prisma" de "caco de vidro" até que vale
a pena.





SUBJECT: [ciencialist] FOTONS
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 20:37

Perguntinha 1: Os fotons podem ser sensivelmente desviados pela ação
*gravitacional* dos núcleos atômicos ou o efeito é desprezível ?

Perguntinha 2: Qual seria a menor distancia que eles conseguem passar sem
serem capturados ?

[s] \ neville







SUBJECT: [ciencialist] + Extratos
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/01/2000 21:45

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
12/janeiro/2000 - No. 1457 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================

8. Sonda reforca tese de mar em lua de Jupiter

Marcelo Ferroni escreve para a "Folha de SP":

Nova evidencia obtida na semana passada pode comprovar definitivamente
que
Europa, uma das luas de Jupiter, contem um oceano liquido e salgado
abaixo
de sua crosta de gelo.
A possibilidade de que Europa seja um satelite totalmente coberto por um

oceano o transforma no principal candidato do Sistema Solar a abrigar
formas
de vida.
Os novos dados foram coletados em 3 de janeiro pela sonda espacial
Galileo,
que deu um "rasante" no satelite, passando a 351 km de sua superficie.
Desta vez, foram medidas algumas variacoes no campo magnetico do
satelite,
para determinar se existe ou nao agua liquida abaixo de sua crosta.
Mais precisamente, um instrumento chamado magnetometro estudou mudancas
na
posicao do polo magnetico de Europa. Essas mudancas levaram 'a conclusao
de
que existe realmente um oceano submerso, que pode ter ate 100 km de
profundidade.
Quando uma bussola e observada, ela sempre aponta sua agulha para o polo

norte magnetico do planeta. Na Terra, esse polo, que se desloca um pouco

todo o ano, esta proximo ao Polo Norte.
Agora, se uma bussola fosse observada na superficie de Europa, a seta
apontaria para uma regiao proxima ao equador. E o mais estranho e que o
ponteiro iria variar muito ao longo de um ano.

Isso porque os novos dados da Galileo indicam que o polo magnetico de
Europa
muda de posicao a cada cinco horas e meia.

COMENTÁRIO: ALGUÉM TEM IDÉIA DO QUE SIGNIFICA A FRASE ACIMA??
O QUE DIRIA "ZENO OF ELEA" SOBRE ESTA PÉROLA DA DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA?

Segundo Margaret Kivelson, da Universidade da California em Los Angeles,
o
grande deslocamento do norte magnetico de Europa se deve 'a presenca de
agua.
Na Terra, cientistas acreditam que a existencia do campo magnetico e sua

movimentacao ocorrem devido 'as correntes eletricas geradas pelo
deslocamento de metal fundido no centro do planeta.
Em Europa, o principal causador das correntes eletricas pode ser o
suposto
oceano salgado.
"Sou cautelosa por natureza, mas essa nova evidencia certamente torna a
ideia de um oceano muito mais persuasiva", disse a pesquisadora.
Kivelson
trabalha em conjunto com o Laboratorio de Propulsao a Jato, da Nasa, que

opera a sonda Galileo.
"Correntes tambem poderiam fluir em gelo parcialmente derretido, mas
isso
faz pouco sentido, ja que Europa e mais quente em seu interior e, assim,
e
mais provavel que o gelo esteja totalmente derretido", completou
Kivelson.
O indicio e mais um a indicar a existencia de agua liquida. Em setembro
de
99, a revista "Science" publicou um estudo que mostrava a existencia do
oceano a partir de rachaduras na superficie do satelite.
Segundo a pesquisa, as rachaduras no gelo ocorreriam devido a uma forte
variacao de mares em Europa.
Em 2003, a Nasa planeja lancar a sonda espacial Europa Orbiter, para
procurar dados que confirmem a teoria de que existe um oceano em Europa
e
identificar possiveis locais de pouso para missoes futuras. A sonda
devera
chegar a Jupiter em 2007.
Ao contrario da missao bem-sucedida da sonda Galileo, da Nasa, a
montagem da
Estacao Espacial Internacional (ISS, na sigla em ingles), o principal
projeto da agencia dos EUA e de outros paises nesta decada, passa por
uma
serie de atrasos.
O principal e o lancamento do modulo Zvezda, um alojamento de 13 m de
comprimento para tres astronautas construido na Russia, que foi adiado
novamente.
A causa do atraso seria um defeito em um dos foguetes propulsores,
segundo
Serguei Gromov, porta-voz da companhia Energia, que projetou o modulo.
"Nao sera possivel lanca-lo ate agosto, pelo menos", disse Gromov. O
lancamento do Zvezda estava originalmente previsto para julho de 99.
Depois,
passou para novembro e foi adiado novamente para este mes.

(Folha de SP, 12/1)

============================================


10. Nasa promove a primeira conferencia sobre astrobiologia em abril

A 1ª Conferencia Anual de Astrobiologia sera' realizada de 3 ate 5 de
abril,
no Centro de Pesquisa AMES da Nasa, em Mountain View, California, EUA.
Os resumos, de ate 400 palavras, devem ser enviados ate 11 de fevereiro,

pelo e-mail: abscicon@mail.arc.nasa.gov

Objetivos da conferencia:
1) Propiciar um forum em que o "estado darte" do
resultado das pesquisas cientificas no amplo campo da astrobiologia
possa
ser apresentado e discutido entre os estudiosos da materia.
2) Permitir que os pesquisadores de campos que integram a astrobiologia
conhecam o conjunto de ciencias e cientistas que compoem esta materia.
3) Comecar a construir a comunidade cientifica ligada a astrobiologia.

Por enquanto, sao consideradas areas da astrobiologia:
Quimica pre-biotica interestelar e interplanetaria; Origem e evolucao da

vida na terra; A vida em ambientes extremos; Condicoes requeridas para
existencia de vida em outros lugares alem da terra; Habitats possiveis
em
corpos do sistema solar; Fenomenos em planetas fora do sistema solar; A
coevolucao de planetas e da vida; A inteligencia extraterrena;
Tecnologias e
missoes espaciais em busca da vida; Aspectos filosoficos e sociais da
astrobiologia; O futuro da vida terrestre no espaco.

Mais informacoes no site: <http://astrobiology.arc.nasa.gov>

==================================

ATÉ ...

CEREJA



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sistema Lua-Baby ... posicoes relativas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/01/2000 21:49

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Os efeitos locais, devido ao fato do baby ser um corpo extenso em
> > relação à mama ... são outros quinhentos.
> >
> > []'s
> > Léo
>
> Acho que, considerando as dimensões envolvidas (tamanhos da lua e do "baby"
> e
> distância entre ambos), nem tem sentido se falar em corpo extenso, torque e
> deformações. Todas as partes do baby "sentem" a mesma força!
>
> Não. Nenhuma parte sente força alguma. As intensidades são muito pequenas
> para tanto. Compare com o peso das partes do próprio corpo. Compare, por
> exemplo, o peso da cabeça (ação da Terra) com o 'peso' da cabeça (ação da
> Lua).
>
> Uma brincadeira:
> imagine que você tenha presos ao corpo vários destes imãs de auto-falante,
> com
> intensidades de campo razoáveis e distintas; e sem massa (pra aliviar!);
> imagine
> ainda que o seu ambiente é repleto de outros imãs bastante potentes, em
> posições
> e com distribuição de polaridades aleatórias.
> Já imaginaram andar num ambiente assim? Imagino que seja o mesmo efeito de
> "sentir" forças gravitacionais com intensidades diferentes em diferentes
> partes
> do corpo.
> Cereja
>
> Também não concordo. No caso dos ímãs são forças localizadas em regiões
> específicas e os músculos têm de reagir a elas. No caso do peso (por parte
> da Terra ou por parte da Lua) as ações são distribuídas a 'cada partícula'
> do corpo (moléculas -- ou célula, se quiser). Cada partícula (célula) tem
> que reagir à ação da seguinte (isso de todos os lados). Você não sente (como
> é o caso do ímã) o peso da região central do 'rádio', ou da região posterior
> do baço etc.
> No caso dos ímãs, vc poderá sentir um violento puxão na bochecha esquerda um
> outro na 'barriga da perna' ou mesmo um empurrão atrás do pulso esquerdo.
> São ações localizadas.
>
> Léo

Ave Léo!

Tudo bem que não concorde!
Pelo menos entendeu o "espírito-da-coisa" !!

Até ...

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Sistema Lua-Baby ... posicoes relativas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/01/2000 21:57


Os efeitos locais, devido ao fato do baby ser um corpo extenso em
> relação à mama ... são outros quinhentos.
>
> []'s
> Léo

Acho que, considerando as dimensões envolvidas (tamanhos da lua e do "baby"
e
distância entre ambos), nem tem sentido se falar em corpo extenso, torque e
deformações. Todas as partes do baby "sentem" a mesma força!

Não. Nenhuma parte sente força alguma. As intensidades são muito pequenas
para tanto. Compare com o peso das partes do próprio corpo. Compare, por
exemplo, o peso da cabeça (ação da Terra) com o 'peso' da cabeça (ação da
Lua).

Uma brincadeira:
imagine que você tenha presos ao corpo vários destes imãs de auto-falante,
com
intensidades de campo razoáveis e distintas; e sem massa (pra aliviar!);
imagine
ainda que o seu ambiente é repleto de outros imãs bastante potentes, em
posições
e com distribuição de polaridades aleatórias.
Já imaginaram andar num ambiente assim? Imagino que seja o mesmo efeito de
"sentir" forças gravitacionais com intensidades diferentes em diferentes
partes
do corpo.
Cereja

Também não concordo. No caso dos ímãs são forças localizadas em regiões
específicas e os músculos têm de reagir a elas. No caso do peso (por parte
da Terra ou por parte da Lua) as ações são distribuídas a 'cada partícula'
do corpo (moléculas -- ou célula, se quiser). Cada partícula (célula) tem
que reagir à ação da seguinte (isso de todos os lados). Você não sente (como
é o caso do ímã) o peso da região central do 'rádio', ou da região posterior
do baço etc.
No caso dos ímãs, vc poderá sentir um violento puxão na bochecha esquerda um
outro na 'barriga da perna' ou mesmo um empurrão atrás do pulso esquerdo.
São ações localizadas.

Léo


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE - Ritmo Circadiano
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/01/2000 22:01

neville wrote:

> Ficando muito tempo em um ambiente escuro, as pessoa normalmente se adaptam
> a um ritmo mais prolongado, seguindo-o durante meses a fio, tendo a
> impressão de que se passou menos tempo no total.

Einstein não precisava ter ido tão longe!

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE - Ritmo Circadiano
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 00:31

Lá vai mais uma sinopse de alguns textos sobre relógios biológicos.
[s] \ neville
______________________________________________

Ritmo Circadiano

O ritmo natural da vida humana é chamado de "ritmo circadiano" .
"Circadiano" literalmente significa : "aproximadamente um dia" ; situa-se
entre a extensão do dia solar - de 24 horas - e a do dia lunar, 50 minutos
mais longa.

O padrão circadiano parece ser administrado pelo hipotálamo através do nível
de cortisol.
As pessoas que mantêm contato muito ativo com estímulos naturais (caçadores,
lenhadores, pescadores), o ritmo circadiano tem grande importância: a
temperatura, a tensão arterial, a pulsação, a respiração e atividade
hormonal sobem e descem com a lenta rotação da Terra.

Em condições normais, o ritmo circadiano é constantemente influenciado pelo
nascer e pôr do sol, porém, o isolamento dos estímulos exteriores -
ambientes escuros ou só com iluminação artificial - provoca um prolongamento
do ciclo natural.
Ficando muito tempo em um ambiente escuro, as pessoa normalmente se adaptam
a um ritmo mais prolongado, seguindo-o durante meses a fio, tendo a
impressão de que se passou menos tempo no total.

Também os "humores" e mesmo a resistência à infecção são controlados pelo
relógio circadiano, que pode justificar igualmente que alguns epilépticos só
tenham ataques a certas horas do dia ou então enjôo
matutino de algumas mulheres grávidas.

Experiências realizadas injetando germes da pneumonia em ratos mostram que
os contaminados às 4 horas da madrugada sobrevivem melhor do que os
contaminados a qualquer outra hora do dia. Este fato pode assumir uma
importância considerável para os seres humanos: se a vulnerabilidade à
doença é rítmica, provavelmente a reação à vacina provavelmente também o é.

Os ciclos circadianos justificam as diferenças entre indivíduos "corujas",
que se mantêm acordados até altas horas durante a noite e se levantam tarde
e, os madrugadores, que se levantam cedo, trabalham mais eficazmente durante
a manhã e se deitam cedo. Nos madrugadores, a elevação da temperatura do
corpo e a disposição surgem mais rapidamente e declinam ao anoitecer, quando
os "corujas" ainda não
atingiram a curva descendente.
Em geral, os madrugadores tem mais aptidões para trabalhos práticos e
manuais; tendem a ser mais introspectivos que os "corujas", que,
normalmente, são mais extrovertidos e se adaptam melhor ao trabalho
intelectual.
Nas viagens aéreas longas, as pessoas tem uma sensação de desnorteamento e
letargia devido a deslocação rápida de um fuso horário para outro. O
fenômeno deve-se ao desencontro entre o ritmo circadiano individual e a hora
cronológica. A adaptação ao novo ritmo é gradual e o processo pode demorar
até uma semana.
____________________________________





SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Antimatéria
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 03:14

é impossível capturar a anti-matéria, mesmo porque na nossa galáxia ela não
existe.




-----Mensagem original-----
De: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2000 16:30
Assunto: [ciencialist] Antimatéria


>Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que foi
>o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por um
>balão projetado específicamente pra isso.
>
>Minha pergunta é :
>
>Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
>antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
>energia.
>
>
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>Imaginarium HP (pagina com conteudo interessante)
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>
>
>eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 04:28

----- Original Message -----
From: "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, January 12, 2000 5:32 PM
Subject: [ciencialist] tempo quantizado

> > Alguem da lista poderia fazer esta pesquisa e verificar se o tempo eh
> > realmentequantizado

Na cabeça de um físico quântico não existe nada que não seja quantizado.
Eles seguem o raciocínio seguinte: "Existo, logo sou quantizado". Antes que
a física quântica acabe (o que sem dúvida não irá demorar muito) o autor do
questionamento (perdi a msg original) encontrará algo a respeito em "Quantum
Energy of the Atom, expressed by the space quantum, the time quantum and the
mass of the Universe", escrito por Louis Nielsen. Este artigo está no URL
http://www.rostra.dk/louis/quant_04.html. Mais loucuras a respeito podem ser
encontradas em http://www.rostra.dk/louis/, do mesmo autor, por sinal
dinamarquês, tanto quanto Bohr, e tem Niels no sobrenome.

Se quiser observar uma "queda de maçã quantizada" sugiro que observe a
seguinte figura:
http://csep10.phys.utk.edu/astr161/lect/history/newtonapple.gif.

> > ( e , nesse caso, qual a MENOR INTERVALO de tempo possivel ).

Nem sempre ser quantizado significa ter um valor mínimo. As paredes de uma
casa podem ser "quantizadas" com tijolos de vários tamanhos, sem que isso
implique necessariamente na existência de um tijolo de tamanho mínimo. Dizer
que o tempo é quantizado, a meu ver, seria o mesmo que dizer que os
fenômenos ocorrem em "saltos" de tempo, porém esse salto não implica
obrigatoriamente num valor constante e sempre igual para todos os fenômenos
observados (obviamente o valor do salto deverá estar relacionado à constante
de Planck). É claro que estou dizendo um monte de asneiras, não só sob o meu
ponto de vista como também, muito provavelmente, sob o ponto de vista da
física quântica (o que a meu ver, neste último caso, seria redundância).

> > Tenho 99% de certeza que ninguem vai achar isso.

Conhece o princípio da incerteza de Heisenberg-Murphy?

O trecho a seguir é do Roberto:

> [e de mais a mais eu falei em tempo quantizado? ou eu falei em espaco
> quantizado? - nao eh pergunta retorica, eu nao me lembro se cheguei a
> falar de tempo nessa historia.

Na visão de um físico moderno, se você falou em espaço, você falou em tempo,
e vice-versa.

[ ]'s
Alberto, após longa ausência.
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sistema Lua-Baby ... posicoes relativas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/01/2000 08:35



Luiz Ferraz Netto wrote:
>novos parâmetros na 'influência'. No sistema do início da discussão a força
>sobre a massa do baby, proveniente do campo de gravidade originado pela Lua,
>aplica-se sempre em seu centro de massa e não há propósito as demais partes
>do corpo (uma vez que baby é ponto material em relação ao sistema em

O Efeito maré ocorre justamente porque o centro de massa da terra não
é o mesmo do mar.
Este desbalanceamento faz originar as marés. Se quisermos fazer uma analogia
do efeito maré sobre o cérebro do baby , onde poderia ocorrer alguma mudanca
de personalidade-horoscopal devido a lua, deveremos considerar a a direcao da
forca
atuando em seu cerebro de formas diferentes conforme sua posicao.Assim como a
mare
depende da posicao da terra em relacao aa lua.
[]s
jocax



> > Pronto! Já usaram MEU SANTO NOME em vão!
> >
> > Ai acima tem coisa um tanto esdrúxula. Pelo texto, dá a entender que o
> > simples fato do baby mudar de posição (interna ou devido a movimentos da
> > mama) a força gravitacional sobre ele (intensidade, direção e sentido) irá
> > se modificar. Vejamos: a intensidade não mudará significativamente mesmo
> que
> > a mãe desloque-se de 20 km para qualquer direção (a alteração não passará
> da
> > 3a. casa dos gf!); a direção não sofrerá qualquer modificação abrupta a
> > menos que a mãe se desloque sobre a superfície da Terra em, pelo menos, 2
> > 000 km; e o sentido não mudará nunca --- sempre de atração. Portanto, não
> > haverá modificação substancial da força (módulo, direção e sentido) de
> > atração gravitacional da Lua sobre o baby de modo algum.
> > O fato da mãe, por exemplo, 'andar de roda gigante' (com 3 graus de
> > liberdade) não mudará absolutamente nenhuma das forças em questão (ação da
> > Lua, do prédio, do mar, do Sol) durante aquele breve intervalo de tempo de
> > seu passeio.
>
> A força que eu disse q eh em relação a posicao do bebe :
> Uma ora atua da cabeça para os pés outra ora do lado esquerdo para o
> direito
> de seu corpo outra hora do direito para o esquerdo, outra hora dos pés para
> a
> cabeça.
> Isso eh EQUIVALENTE ao bebe ficar parado e a lua se movendo sobre todos os
> lados do céu
>
> []s
> jocax
>
> Então o sistema em estudo não é Lua-baby como o proposto desde o início.
> Para esse sistema interessam apenas os centros de massa da Lua e do baby. As
> posições relaticas das partes do baby em relação ao seu centro de massa não
> importam. Se o sistema em estudo passar a ser Lua-cabeça dobaby teremos
> novos parâmetros na 'influência'. No sistema do início da discussão a força
> sobre a massa do baby, proveniente do campo de gravidade originado pela Lua,
> aplica-se sempre em seu centro de massa e não há propósito as demais partes
> do corpo (uma vez que baby é ponto material em relação ao sistema em
> estudo). Os efeitos locais, devido ao fato do baby ser um corpo extenso em
> relação à mama ... são outros quinhentos.
>
> []'s
> Léo
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/01/2000 08:45



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Alguem da lista poderia fazer esta pesquisa e verificar se o tempo eh realmente
> > quantizado ( e , nesse caso, qual a MENOR INTERVALO de tempo possivel ).
> > Tenho 99% de certeza que ninguem vai achar isso.
>
> na looooonga mensagem resposta - dentre ttas - eu coloquei link para
> paginas q. falavam sobre isso... 20 anos? xiii, isso jah eh pre-historia,
> re re...
>
> se se trata apenas de valor eh de 5.3906 x 10-44 s
> http://physics.nist.gov/cgi-bin/cuu/Value?eqplkt|search_for=Planck+time
>
> http://www.weburbia.com/press/html/gframe.htm - aqui parece ter
> informacoes mais detalhadas (mas nao cheguei a ler mais detidamente)...
>
> [e de mais a mais eu falei em tempo quantizado? ou eu falei em espaco
> quantizado? - nao eh pergunta retorica, eu nao me lembro se cheguei a
> falar de tempo nessa historia.
> http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2413.html?
> quero dizer, nao q. mude muita coisa...]

Roberto ,
dei uma olhada nos primeiros sites e parecem-me nao ter nada a ver
vós bem sabeis q vc pode achar paginas na internet com todas as possiveis
opinioes sobre um tema, e , nao eh so´ por estarem na net que sao dignas
de confianca, ou q prove alguma coisa. Claro, se provinientes de fontes
que merecem credito a coisa eh diferente.
O tempo de planck q aparece nestes sites eh simplesmente uma constante como
as muitas q temos na fisica , nao significando de forma nenhuma
que o tempo eh quantizado.

Minha conviccao sobre o assunto continua inabalada :
O tempo nao eh quantizado em mec. quantica , nem o espaco.
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/01/2000 08:53



leo wrote:

> é impossível capturar a anti-matéria, mesmo porque na nossa galáxia ela não
> existe.
>

Aí eu discordo, a anti mate´ria nao existe na mesma proporcao da matéria, mas dizer
que nao existe nenhum anti-eletron ou anti-proton na galaxia é forcar a barra de mais.

[]s
jocax




>
> -----Mensagem original-----
> De: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2000 16:30
> Assunto: [ciencialist] Antimatéria
>
> >Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que foi
> >o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por um
> >balão projetado específicamente pra isso.
> >
> >Minha pergunta é :
> >
> >Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
> >antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
> >energia.
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: "Jamil Orlandelli" <jorlandelli@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 10:40



>
>Minha conviccao sobre o assunto continua inabalada :
>O tempo nao eh quantizado em mec. quantica , nem o espaco.
>[]s
>jocax


Desculpa por me meter na conversa, mas
Apesar de eu ter feito o meu curso de física quântica ainda na pré-história
,eu nunca ouvi falar de tempo quantizado nem de espaço quantizado. Eu já
ouvi falar de quantização NO espaço, ou quantização da direção dos sistemas
atômicos.

Jamil



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sugestões (era : Me apresentando ... ( administrativa))
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/01/2000 10:43

>
> Ja que estou dando um monte de sugestues ... a sessco de links podia ser
> melhor aproveitada. Poderiamos, por exemplo, colocar os enderegos em que
> buscamos referencias quando respondemos a uma mensagem.
>
> Uma breve ficha dos membros , ou no "vault" ou no "links" tambim seria
> bem vinda, assim qualquer problema off-tspic seria melhor encaminhado e
> os assuntos melhor explorados.
>

No momento estou sem tempo para organizar os itens opcionais da lista
no Egroups.
A ficha dos membros pode ser colocada no Database, mas isto tbem vai
ter que ficar adiado em meus planos.
Apos a defesa da tese (dia 17/02) terei mais tempo para me dedicar a
uma reformulacao da lista.
Obrigado pelas observacoes e ateh mais.
Luis Roberto B. - administrador da Ciencialist.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: [ifusp-ex-alunos] O tempo ou o espaco eh quantizado?]
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 10:43





SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 11:37

> Na visão de um físico moderno, se você falou em espaço, você falou em tempo,
> e vice-versa.

daih q. eu disse: "nao q. mude muita coisa"...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Antimateria ... combustivel do futuro
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 11:43
ATTACHMENTS (20000113-114333-0001283): "Antimateria.doc"

Um pequeno texto que escrevi a x-2 anos atrás sobre a antimatéria. Vê se tem
algo aproveitável hoje.
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: : tempo quantizado
FROM: "Jamil Orlandelli" <jorlandelli@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 13:08





>> Na visão de um físico moderno, se você falou em espaço, você falou em
tempo,
>> e vice-versa.
>
>daih q. eu disse: "nao q. mude muita coisa"...
>
>[]s,
>
>roberto takata


Não é verdade que falar em espaço é falar em tempo. Apenas as contagens do
espaço e do tempo não são independentes. Assim como não são as 3 dimensões
do espaço.
Jamil




SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/01/2000 13:20

> dei uma olhada nos primeiros sites e parecem-me nao ter nada a ver
> vós bem sabeis q vc pode achar paginas na internet com todas as possiveis
> opinioes sobre um tema, e , nao eh so´ por estarem na net que sao dignas
> de confianca, ou q prove alguma coisa. Claro, se provinientes de fontes
> que merecem credito a coisa eh diferente.

tto estava ciente q. selecionei os sites ligados aa instituicoes
reconhecidas (nao q. isso signifique muita coisa tbm)...

se lhe apraz ser iconoclasta por ser iconoclasta nao eh da minha conta -
alias as discussoes q. travo com vc eh muito menos para convencej-lo do q.
fornecer a quem quer q. se interesse uma visao alternativa... 'sua' - vc
diria. nao necessariamente (embora, claro, na maioria das vezes o seja).
primeiro q. em geral nao sou muito mais q. um papagaio, segundo q. nem
sempre trago visoes com as quais eu concordo ou aceite (ao menos
plenamente).

bem, nao deixa de ser salutar o seu ceticismo qto a mim, mas pra manter a
sua posicao vc nao precisa desmerecer a terceiros, isso eh argumento ad
hominem q. na verdade acaba depondo contra vc. cuidado, portanto.

> O tempo de planck q aparece nestes sites eh simplesmente uma constante como
> as muitas q temos na fisica , nao significando de forma nenhuma
> que o tempo eh quantizado.

se vc tivesse lido (com mais atencao?):

"Under such extreme conditions [na ocasiao do tempo de Planck, qdo a
interacao gravitacional passou a dominar as interacoes no universo],
spacetime cannot be treated as a classical continuum and must be given a
quantum interpretation." -
http://zebu.uoregon.edu/~js/glossary/planck_time.html

http://www2.dcs.ed.ac.uk/home/pgh/dummet.html - claro aqui nao eh o tempo
fisico, mas envolve a questao da simulacao.

e finalmente:
http://www.sciam.com/askexpert/physics/physics4.html - pra se situar na
polemica...

errados ou certos, a questao eh: eu nao fui arbitrario qdo disse q. na
mecanica quantica o espaco (e o tempo) quantizado seria uma das solucoes
possiveis (e, portanto, dentro do arcabouco de predicao de um dos ramos
da ciencia atual)...

agora, vc muda completamente o foco, vide a sua afirmacao abaixo:

> Minha conviccao sobre o assunto continua inabalada :
> O tempo nao eh quantizado em mec. quantica , nem o espaco.

se vc concorda ou nao - com ou sem base fatual - estah alem da minha
intencao. repito: nao parece q. fiz afirmacoes por conta propria ou q. fui
leviano.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/01/2000 13:55



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > dei uma olhada nos primeiros sites e parecem-me nao ter nada a ver
> > vós bem sabeis q vc pode achar paginas na internet com todas as possiveis
> > opinioes sobre um tema, e , nao eh so´ por estarem na net que sao dignas
> > de confianca, ou q prove alguma coisa. Claro, se provinientes de fontes
> > que merecem credito a coisa eh diferente.
>
> tto estava ciente q. selecionei os sites ligados aa instituicoes
> reconhecidas (nao q. isso signifique muita coisa tbm)...
>
> se lhe apraz ser iconoclasta por ser iconoclasta nao eh da minha conta -
> alias as discussoes q. travo com vc eh muito menos para convencej-lo do q.
> fornecer a quem quer q. se interesse uma visao alternativa... 'sua' - vc
> diria. nao necessariamente (embora, claro, na maioria das vezes o seja).
> primeiro q. em geral nao sou muito mais q. um papagaio, segundo q. nem
> sempre trago visoes com as quais eu concordo ou aceite (ao menos
> plenamente).
>
> bem, nao deixa de ser salutar o seu ceticismo qto a mim, mas pra manter a
> sua posicao vc nao precisa desmerecer a terceiros, isso eh argumento ad
> hominem q. na verdade acaba depondo contra vc. cuidado, portanto.
>
> > O tempo de planck q aparece nestes sites eh simplesmente uma constante como
> > as muitas q temos na fisica , nao significando de forma nenhuma
> > que o tempo eh quantizado.
>
> se vc tivesse lido (com mais atencao?):
>
> "Under such extreme conditions [na ocasiao do tempo de Planck, qdo a
> interacao gravitacional passou a dominar as interacoes no universo],
> spacetime cannot be treated as a classical continuum and must be given a
> quantum interpretation." -
> http://zebu.uoregon.edu/~js/glossary/planck_time.html
>
> http://www2.dcs.ed.ac.uk/home/pgh/dummet.html - claro aqui nao eh o tempo
> fisico, mas envolve a questao da simulacao.
>
> e finalmente:
> http://www.sciam.com/askexpert/physics/physics4.html - pra se situar na
> polemica...

Este site , da Scientific American , fornece credibilidade.
A posicao oficial-atual da mecanica quantica qto a este assunto eh que espaco e
tempo nao sao quantizados (que eu saiba).
Claro q a ciencia muda e, no futuro as teorias podem mudar, mas devemos sempre
nos basear, em nossas discussoes, na posicao da *ciencia atual*.
A quantizacao do tempo-espaco eh objeto de estudo mas nao eh a posicao
oficial ( a mais aceita pela comunidade cientifica ) em nossos dias ( q eu saiba
).

Podemos ver isso, destacando alguns trechos do artigo :
"The brief answer to this question is, 'Nobody knows.' Certainly there is no
experimental evidence in favor of such a minimal unit. On the other hand, there
is no evidence against it, except that we have not yet found it. There are no
well-worked-out physics theories incorporating a fundamental unit of time, and
there are substantial obstacles to doing so in a way that is compatible with the
principles of General Relativity...."


"There is certainly no experimental evidence that time--or space for that
matter--is quantized, so the question becomes one of whether there exists a
theory in which time is quantized. Although researchers have considered some
theories in which there is a strict quantization of time (meaning that all times
are an integer multiple of some smallest unit), none that I know of has ever been
seriously regarded as a viable theory of reality--at least, not by more people
that the original proponent of the theory. .."





>
>
> errados ou certos, a questao eh: eu nao fui arbitrario qdo disse q. na
> mecanica quantica o espaco (e o tempo) quantizado seria uma das solucoes
> possiveis (e, portanto, dentro do arcabouco de predicao de um dos ramos
> da ciencia atual)...
>

Veja o q *vc* escreveu em 29/11/1999 :


>o problema q. o espaco quantizado eh uma proposicao da propria teoria
>quantica... eh uma das solucoes possiveis ao paradoxo de zenao... entao
>nao serviria como teste de hipotese para a teoria da simulacao - no maximo
>seria compativel, jah q. nao eh uma predicao exclusiva: a teoria
>concorrente tbm a faz... e tbm a supercordas se nao me engano (mas como
>nao entende dessas coisas nem me arrisco)





>
> agora, vc muda completamente o foco, vide a sua afirmacao abaixo:
>
> > Minha conviccao sobre o assunto continua inabalada :
> > O tempo nao eh quantizado em mec. quantica , nem o espaco.
>
> se vc concorda ou nao - com ou sem base fatual - estah alem da minha
> intencao. repito: nao parece q. fiz afirmacoes por conta propria ou q. fui
> leviano.

Deixo as conclusoes para os leitores,
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/01/2000 14:40


>Na realidade a anti-matéria só colapsa se entrar em contato com
>partículas do mesmo tipo...

Sim, mas toda matéria é formada por prótons e elétrons .... partículas
do mesmo tipo que positrons e anti-prótons.

>> E duvido que não haja anti-matéria no nosso universo...
> Talvez não na natureza...

"However, positrons (anti-electrons) are found in some kinds of
naturally radioactive substances also. Later anti-protons and other
anti-particles were produced in accelerators in the laboratory."

http://imagine.gsfc.nasa.gov/docs/ask_astro/answers/970505d.html

>Mas não deve ser muito difícil gerar anti-matéria em laboratório
>por indução...

Realmente isso já acontece, como diz o texto, mas o custo ainda é muito
elevado, era de cerca de $ 1 bilhão por grama (há 6 meses atrás).




SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/01/2000 15:44

http://www.estado.com.br/jornal/00/01/07/news035.html


Ciência e Religião, novamente


O meu amigo professor José Goldemberg, a quem o Brasil muito deve como
ex-reitor da USP e ministro, retorna às vezes a um assunto que parece
fasciná-lo: Ciência e Religião. Também me sinto atraído por essa
interface, mas de um ângulo diferente.

A Ciência procura desvendar os mistérios deste mundo, nos seus aspectos
materiais. A Religião vai muito além: trata dos mistérios que tornaram
possível a própria existência do Universo. A Ciência e a Religião têm
em comum o fato de que ambas procuram a verdade. Portanto, são
basicamente compatíveis entre si. Ocorre que a Ciência opera apenas no
mundo material e assim não trata de verdades que a transcendem. Um
famoso filósofo da Ciência, Popper, disse que a Ciência procura a
verdade, mas não chega a possuí-la. O professor Milton Freire-Maia, que
no Brasil representa muito bem as idéias de Popper, disse que a Ciência
somente pode alcançar verossimilhanças e mesmo assim as que forem
testáveis. Isso quer dizer que na Ciência devemos ser humildes nas
nossas conclusões, e nos limitar ao que é materialmente experimentável.

O que a Ciência pode e deve fazer, na sua interface com a Religião, é
indicar, por exemplo, fatos como a explosão inicial do big-bang, que
constituiu o começo do Universo. Mais tarde, neste planeta, também foi
fundamental a evolução dos seres vivos. Assim, a Ciência nos ajuda a
entender os grandes instrumentos e processos usados por Deus como
criador nosso e da natureza. Aplaudo a ação esclarecedora do Instituto
Ciência e Fé, de Curitiba, dirigido pelo professor Aroldo Murah Haygert
(fax: 0 -- 41 252-4101). Procuram lá estudar e divulgar essas questões.
Por outro lado, a Religião não desvenda para nós, em nossa vida
terrestre, tudo o que está em Deus. A Teologia é basicamente o estudo
de Deus e do que lhe é próprio. Ela nos ensina também a ser humildes,
pois o poder ilimitado de Deus não cabe nas palavras e nos escritos dos
teólogos, a não ser de modo incompleto, como em tudo que é humano.

Nós, seres humanos, antes de mais nada devemos reconhecer as limitações
da nossa razão. Mesmo porque quanto mais sabemos, melhor verificamos a
imensidão de nossa ignorância, ou seja, do que falta ainda conhecer.
Segundo o professor José Goldemberg, nos Estados Unidos, 40% dos
cientistas admitem a existência de Deus e 40% da população também o
faz. Aqui, a meu ver, a porcentagem dos que acreditam em Deus é muito
maior. Contudo, ele acrescentou que, numa determinada academia
científica daquele país, a porcentagem dos que acreditam em Deus é
muito menor.

Pode haver várias explicações para esse fato. Na minha opinião, os que
são escolhidos e aceitos nessa academia são presumivelmente pessoas que
possuem entre si um lastro de idéias ou um histórico cultural algo
semelhantes. Quero citar aqui um fato que me parece ilustrativo, embora
limitado, sobre pessoas de uma das associações de cientistas do
referido país. Quando ainda dava os meus primeiros passos no campo da
Ciência (Zoologia, Ecologia) visitei uma das mais antigas universidades
dos Estados Unidos. Fui convidado por outro jovem zoólogo, hoje famoso,
para um jantar numa das associações dessa universidade. O ambiente era
dos mais sofisticados e tradicionais, iluminado à luz de velas. Os
participantes eram jovens professores ou doutorandos. Em certo momento,
a conversa girou sobre Religião e questões relacionadas. Alguns dos
presentes, como também fazia Voltaire, ridicularizaram a Religião. Isso
me deixou indignado. Nessas circunstâncias, ficar calado seria para mim
uma covardia. Comecei então a discutir com eles, com toda a seriedade,
enquanto meus opositores formulavam frases de efeito e pareciam se
divertir com elas. O ambiente era anti-religioso. Evidentemente, não se
deve generalizar um episódio como esse, mas algumas dessas pessoas
desrespeitosas por causa de sua formação cultural mais tarde poderiam
talvez estar na estatística referente à academia referida pelo
professor Goldemberg.

Sou cristão, católico praticante. Quero, porém, salientar que a
situação aqui referida, de certo alheamento em relação à crença em
Deus, é em parte conseqüência do fato de que a Igreja não ensina ainda,
nos catecismos escolares, que a evolução foi o instrumento usado por
Deus para criar o nosso mundo vivo. Inclusive para chegar ao homem. Não
somente os profetas ensinam coisas sobre Deus. Também os cientistas
fazem ensinamentos proféticos, pois a verdade é uma só. O ensino
religioso deveria mostrar o capítulo do Gênese (da Bíblia) como uma
maravilhosa alegoria ou parábola, de grande valor moral. Jesus pregava
freqüentemente por parábolas. As novas gerações muitas vezes não sabem
sequer o que é uma parábola. Desconhecem o fato de que hoje inúmeros
cristãos e muitos adeptos de outras religiões reconhecem e aceitam a
importância da evolução biológica. Essas novas gerações, ao que parece,
não se dão conta que o big-bang, a formidável "explosão" primordial que
criou o Universo, somente pode ser explicado como um ato de criação,
que exige um criador de características especiais, muito além dos
limites do que a Ciência pode medir, pesar, testar, analisar e até
observar.

No dia em que essas premissas básicas que mostram a harmonia essencial
que deve existir entre Ciência e Religião forem mais divulgadas entre
os jovens, as estatísticas citadas pelo meu amigo professor José
Goldemberg terão resultados diferentes. Lembro aqui, nesse contexto, as
palavras do profeta Isaias (6,1-2a, 10-11): "Assim como a terra faz
brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o senhor Deus
fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações."

Copyright 2000 - O Estado de S. Paulo - Todos os direitos reservados

É MOLE???



SUBJECT: [ciencialist] Worlds Apart
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/01/2000 15:56

Pra mim, foi um achado: http://www.freedomforum.org/newsstand/reports/W
Apart/wa-ch04.asp

The yearlong study leading to publication of Worlds Apart began with a
survey of scientists and journalists to probe their attitudes toward
each other and their views on transmitting and translating new
scientific information through the media to the public.1 Among the
survey findings:

• Scientists complained that reporters don't understand many of the
basics of their methods, including the proper interpretation of
statistics, probabilities and risk.

• Journalists complained that scientists are much too wrapped up in
esoteric jargon and fail to explain their work simply and cogently.

• Scientists said the news media oversimplify complex issues.

• Reporters said scientists don't understand that "news" is a
perishable commodity that must be made relevant to the reader and
viewer.

• Both groups said the American public is often confused and gullible,
due largely to the low level of scientific literacy in the population
at large.

In its broadest terms, the survey indicated that both groups recognize
serious shortcomings in the reporting of science stories, and it
highlighted what were viewed as the impediments. Many of the views were
strongly held. In fact, in First Amendment Center studies of other
institutional entities covered by the news media—the clergy,
corporations, the military, even politicians—nowhere has the distrust
toward journalists been so pronounced or so pervasive as in the
science/technology community.

The good news: a large majority of both scientists and journalists feel
there is no fundamental reason why the process cannot be significantly
improved. The flaws are viewed as technical and reparable rather than
institutional and irreconcilable.


E continua... tem um monte de links.



SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/01/2000 16:28



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> http://www.estado.com.br/jornal/00/01/07/news035.html

Para mim nao ficou claro QUEM é o autor do artigo , vc sabe?
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 16:36

----- Original Message -----
From: "Roberto Mitsuo Takata"
To: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, January 13, 2000 11:37 AM
Subject: [ciencialist] Re: tempo quantizado

> > Na visão de um físico moderno, se você falou em espaço, você falou em
> > tempo, e vice-versa.
>
> daih q. eu disse: "nao q. mude muita coisa"...

Eu percebi mas ainda assim não resisti em "embolar o campo". Aliás, ao ler
um livro de física moderna fico sempre com aquela dúvida sobre se agora é
aqui ou se aqui e/ou agora eu já não estou lá. E o meu relógio? Nem sei se o
que ele marca é tempo ou é espaço. Apenas sei que ouço:


Tic-Tac-Tic-Tac-Tic-...
Tac-Tic-Tac-Tic-Tac-...
Será agora Tic? ou será Tac?
O meu relógio diz: -- Agora é Tic!
Mas outro, logo ali, diz:
-- Não, é Tac!

Tac-Tic-Tac-Tic-Tac-...
Tic-Tac-Tic-Tac-Tic-...
Será agora Tac? Ou será Tic?
Não posso crer que agora sendo Tac,
Agora também possa ser um Tic.

Tic-Tac-Tic-Tac-Tic-...
Tic-Tac-Tic-Tac-Tic-...
Agora sim! Um Tic é um Tic.
Mas não seria a vez de dizer Tac?
Quem mudou? O que diz Tic?
Ou terá sido aquele que diz Tac?

Tac-Tic-Tac-Tic-Tac-...
Tic-Tac-Tic-Tac-Tic-...
Será que o que diz Tac não diz Tic
Porque viaja num Sputinik?
E sendo assim o meu só não diz Tac
Por culpa do meu velho Cadilac?

Tic-Tac-Tic-Tac-Tic-...
Tac-Tic-Tac-Tic-Tac-...
Enquanto lá é Tic aqui é Tac,
E quando lá for Tac...
..................................................

Sabe de uma coisa?
Antes que eu tenha um xilique
Por não saber se é Tac ou se é Tic,
Vou tirar a média: agora é Tec.
Tec-Tec-Tec-Tec-Tec.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: : tempo quantizado
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 16:37

----- Original Message -----
From: "Jamil Orlandelli"
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, January 13, 2000 1:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: : tempo quantizado


> Não é verdade que falar em espaço é falar em tempo. Apenas as contagens do
> espaço e do tempo não são independentes. Assim como não são as 3 dimensões
> do espaço.
> Jamil

Na minha ignorância sobre o assunto, acho que espaço e tempo, "para o físico
moderno", estão tão interligados quanto, por exemplo, campo elétrico e
magnético. São coisas totalmente diferentes porém, mudando-se o referencial,
o que era uma coisa vira a outra e vice-versa. Jamais me ocorreu pensar numa
identidade alheia à relatividade. Não gosto de física quântica, acho que os
que gostam são todos malucos, mas não tenho dúvidas de que, em meio a suas
loucuras, e esquecendo de tudo o que eles costumam deixar por baixo do
tapete, o que afirmam tem uma certa lógica.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/01/2000 17:08

> Este site , da Scientific American , fornece credibilidade.
> A posicao oficial-atual da mecanica quantica qto a este assunto eh que
> espaco e tempo nao sao quantizados (que eu saiba).

> Podemos ver isso, destacando alguns trechos do artigo :
> "The brief answer to this question is, 'Nobody knows.'"

'Nobody knows' nao significa 'everybody knows that it is not'...

mas o foco nao eh se eh consenso ou nao na comunidade cientifica (coisa q.
eu jamais afirmei), mas q. existe sim essa possibilidade - logo nao fui eu
q. sem base alguma inventei qq coisa a esse respeito (nem vou falar q. o
transcomputero cairia bem nessa situacao da qual sou acusado)...

> Veja o q *vc* escreveu em 29/11/1999 :

eu escrevi:

"o problema q. o espaco quantizado eh uma proposicao da propria teoria
quantica... eh uma das solucoes possiveis ao paradoxo de zenao... entao
nao serviria como teste de hipotese para a teoria da simulacao - no maximo
seria compativel, jah q. nao eh uma predicao exclusiva: a teoria
concorrente tbm a faz... e tbm a supercordas se nao me engano (mas como
nao entende dessas coisas nem me arrisco)

de qq forma nao me parece q. haveria a necessidade real de quantizacao em
caso de simulacao... digamos jah q. a simulacao seria por algoritmos
heuristicos uma medida minima poderia dar ora 0,35 ora 0,36... aih a
hipotese ad hoc seria q. a medida 'real' seria proximo aa 0,355 e o resto
se deve a incertezas de medida... e ademais - se a logica do
transcomputador for do tipo fuzzy?"

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/2413.html?

e daih? (o 'mas como nao entende' era - acho q. corrigi depois - um erro
de digitacao: 'mas como nao entendo')

nao vejo indicio de arbitrariedade de minha parte - existe uma hipotese
concorrente q. tbm preve a quantizacao do tempo... e essa hipotese eh uma
das interpretacoes dentro da teoria quantica...

ela pode estar errada, pode estar grassamente errada (eu eh q. nao tenho
capacitacao tecnica pra dizer se assim o eh ou nao), mas existe...

'Quem nao costuma ser intelectualmente correto eh vc , eh de seu feitio
afirmar fatos que nao condizem com a realidade simplesmente para apoiar
seu ponto de vista:
Voce fez isso quando afirmou q "nao se pode provar que algo nao existe" na
discussao comigo sobre os "Dialogos..",
Voce tambem faltou com a verdade qdo afirmou que o "tempo em mecanica
quantica eh quantizado" quando na verdade nao eh.( Discussao sobre o
Simulador )
Voce afirmou que "bacterias nao tem ancestrais" ( Discussao sobre genetica
da Fe), sempre com propositos pouco honestos. Por isso desconfiei, (nao
sem razao), quando vc afirmou q as aguas do amazonas sao improprias para
irrigacao.' - joao barcellos:
http://www.eGroups.com/group/ciencialist/3201.html?

> Deixo as conclusoes para os leitores,

olha, nao creio q. haja leitores desse lixo todo q. estamos escrevendo
(alias nao fui pro pvt por questoes de registro: fui publicamente
acusado, entao publicamente me defendo).

de qq forma estranha sua atitude de fazer uma acusacao grave (a qual
procurei rebater ponto a ponto) como a acima e depois 'lavar as maos':
'deixo para os leitores'... e claro, antes mudando completamente o foca da
discussao. isso, nao apenas fundamenta a acusacao q. fiz contra vc, como a
amplia...

e isto aqui jah perdeu qq interesse publico - podemos ir no ratinho
discutir...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/01/2000 19:18


................................................

Sabe de uma coisa?
Antes que eu tenha um xilique
Por não saber se é Tac ou se é Tic,
Vou tirar a média: agora é Tec.
Tec-Tec-Tec-Tec-Tec.

[ ]'s
Alberto

Acabe com seus problemas ... compre um relógio digital. Este já vem com os
problemas resolvidos, não há tics, nem tacs (ou tecs, em média). Melhor
ainda, faça como eu que não uso relógio; para saber as horas pergunto a
alguém ... fico sabendo as horas e que alguém além de mim existe.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 00:19

Ola' pessoal

Me parece que, indiretamente, o deslocamento do centro de massa das águas
oceânicas como um todo deverá afetar gravitacionalmente mais as pessoas no
litoral do que a lua o faz diretamente.
Será que alguém já registrou alguma variação de peso de um corpo próximo ao
litoral, medido com balança de mola ou outra que não dependa de comparação
de massas ?

[s] \ neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 00:33

Olá!!

Lembro de um Tempo de Planck, construído através de constantes da
natureza, que formavam um valor, muito pequeno, com dimensão temporal.
Alguém já comentou sobre isso aqui. Pelo que lembro, imaginava-se que
tinha algum papel fundamental na descrição da natureza, e que teria
importância na Cosmologia, no instante em que o universo tinha sua
idade. Mas não me recordo de quantização.

Em sistemas com energia quantizada seria possível contruir tempos
quantizados através do quantum da ação (ExT), e talvez isto estivesse
ligado à frequência dos pacotes de energia. Um intervalo de tempo
mínimo no universo seria algo curioso, e poderia indicar um limite
máximo para a energia trocada em qualquer interação fundamental.

[]´s

Ego


joao carlos holland de barcellos <joca-@spider.uspnet.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3237
>
> Roberto ,
> dei uma olhada nos primeiros sites e parecem-me nao ter nada a ver
> vós bem sabeis q vc pode achar paginas na internet com todas as
possiveis
> opinioes sobre um tema, e , nao eh so´ por estarem na net que sao
dignas
> de confianca, ou q prove alguma coisa. Claro, se provinientes de
fontes
> que merecem credito a coisa eh diferente.
> O tempo de planck q aparece nestes sites eh simplesmente uma
constante como
> as muitas q temos na fisica , nao significando de forma nenhuma
> que o tempo eh quantizado.
>
> Minha conviccao sobre o assunto continua inabalada :
> O tempo nao eh quantizado em mec. quantica , nem o espaco.
> []s
> jocax
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: : tempo quantizado
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 00:37

______________________________________
Mensagem Origina -->De: "Alberto Mesquita Filho"
>>>>>>
. . . . . . . Não gosto de física quântica, acho que os que gostam são todos
malucos, mas não tenho dúvidas de que, em meio a suas loucuras, e esquecendo
de tudo o que eles costumam deixar por baixo do tapete, o que afirmam tem
uma certa lógica.
_____________________________________

Concordo plenamente ! Parece que a física quântica está cada vez mais
esotérica e leva jeito de, em breve, se tornar uma seita religiosa . hehehe.
Se alguém ainda tiver ainda alguma dúvida, de uma olhada no Paradoxo EPR
Paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen ) onde é questionado o princípio da
incerteza.
O site abaixo apresenta um texto bem legível a respeito.
< http://www.if.usp.br/fisico/respostas/55.html >

[s] \ neville



SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 00:44

Olá!

Uma questão para debate:

Os percentuais de ateus são os mesmos em todo ramo científico?? Parece
que aqui n alista atualmente a coisa está mais equiparada, mas lembro
que chegava a brincar com o pessoal do canal sobre só termos biólogos e
químicos.

Caso haja diferenças, quais os maiores e menores índices de ateísmo?

[]´s

Ego


"daniel sottomaior pereira" <daniels-@usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3251
> http://www.estado.com.br/jornal/00/01/07/news035.html




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 00:57

Olá gente!

> muler-bebe = 0,33 (1cm)
>
> Claro que esse resultado já era esperado, uma vez que a aceleração
> (Força
> por unidade de massa), é idêntica em qualquer campo gravitacional.

>Que que ééééé isso! "a aceleração (força por unidade de massa) é
idêntica em
qualquer campo gravitacional" ........ nem vou comentar!

Tsk, tsk...
Mas acho q o enunciado não ficou bem estruturado mesmo. Talvez fique
melhor dizer a aceleração (força por unidade de massa) é idêntica, em
um ponto do espaço no qual existe um campo gravitacional qualquer,
independente do valor da massa sobre a qual este campo age. Não que
essa frase em si faça diferença para a questão que propus.


> Outra coisa é lembrar que nas marés não existe apenas a influência
> gravitacional, mas também a aceleração centrípeta da translação da
> Terra em
> torno do centro de massa do sistema Terra-Lua.

>Que que ééééé isso! "aceleração centrípeta da translação da Terra EM
TORNO
DO CENTRO DE MASSA DO SISTEMA TERRA-LUA."........ é um movimento novo
dentre
os 20 e tantos movimentos da Terra?

>Será que EGO queria dizer : translação do centro de massa do sistema
Terra-Lua em torno do Sol?
Léo

Estava me referindo ao fato de que dizer que a Lua gira em torno da
Terra é apenas uma aproximação, pois a rigor ambas giram em torno de um
ponto localizado no centro de massa da dupla (Não que ache que vc não
sabe disso). Dada a massa muito maior do planeta, este local está
próximo ao centro da Terra, mas não exatamente sobre ele, de modo que
existe uma aceleração centrípeta (Ou força centrífuga, como quiserem)
presente.

[]´s

Ego




SUBJECT: [ciencialist] Re: Água
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 00:59

Olá gentes,

Felizmente os ânimos se acalmaram. Gostaria, sem querer recomeçar a
discussão, de voltar a falar da água. Por ter um pequeno sítio, me
interesso pelo assunto do ponto de vista agro-ecológico pricipalmente
(Apesar dessa mensagem não se enquadrar nisso).

Ouvi falar algumas vezes sobra a questão da futura falta de água no
planeta. Alguns argumentam que, apesar da imensa quantidade de água
oceânica, a água potável é na verdade cerca de 5% apenas do total (Ou
melhor, acho que falavam da água doce. A potável seria, nesse caso,
ainda menor).

Nesse contexto, o Brasil não seria um bom opinador sobre o assunto.
Estamos bem abaixo da latitude desértica do mundo. Bem ou mal, contamos
com uma reserva considerável de água, e nossas discussões, por
dispormos de diversas opções, parecem levar mais em conta os custos do
que onde vamos encontrar água. Isso porque ao que parece temos um
problema não de ausência d´água, mas de má distribuição pelo território
(Ou em algumas partes dele). Independente disso, o regime de chuvas no
Brasil, na pior das hipóteses prevê uma média anual entre 400 e 1000
mm, o que coloca nossa pior situação em pé de igualdade com a maior
parte da Europa, sendo que em uma pequena região do nordeste a
precipitação anual cai para a faixa de 400 a 600 mm, o que também
corresponde às faixas mais secas da Europa, como o sul da Espanha
(Sendo que no Brasil a área é menor do que na Espanha). A isso
poderíamos talvez somar fatores históricos como as consequências do
sistema agrícola e a destruição da Mata Atlântica, embora esse seja um
ponto meio discutível.

Ocorre, pelo que já li, que nessa região crítica as chuvas seguem um
padrão de "mosaico", por assim dizer. Quer dizer, chuvas ocorrem com
certa frequência, mas em regiões pequenas e em períodos de tempo
pequenos, podendo passar por períodos prolongados de estiagem. Essa
imprevisibilidade, em tese, complicaria o problema de coletar e
armazenar a água.

Geralmente o abastecimento de água é garantido por rios. De certo modo
é um procedimento tradicional desde o Egito. Não conheço muito sobre a
história do abastecimento de água. Sei que os Romanos parecem ter
iniciado a construção de aquedutos para grandes distâncias.
Naturalmente, por esses antecedentes, é a primeira opção que vem à
mente. Mas, nesse caso, poderíamos dizer que é uma tecnologia
desenvolvida para um clima muito mais seco, e possivelmente com
distâncias muito menores do que o Brasil.

Existem outros recursos, claro, mas geralmente são locais, como açudes,
poços etc.

Um exercício interessante talvez fosse pensar em sistemas de captação
não fluviais, que tivessem como finalidade o transporte a longas
distâncias. Um exemplo simples seria captação de águas de chuvas em
tanques suspensos (É um exercício de imaginação. não se procupem em
discordar ou dizer que é besteira, porque não vou iniciar uma nova
discussão, palavra.), transmitidos posteriormente à maneira
convencional. Talvez alguém já tenha feito, e não tem nada de
brilhante. O que quero lançar na lista é a proposta de serem tentadas
novas idéias, aqui mesmo, entre os membros.



[]´s

Ego



joao carlos holland de barcellos <joca-@spider.uspnet.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3223
>
>
> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > > programa 'Especial sobre Água" onde serão apresentadas imagens e
> > > informações sobre o uso Racional da Água da SABESP, com
informações
> >
> > vem bem a calhar - assim o debate nao fica restrito a dois boboes
falando
> > sobre coisa q. nao entendem... re re...
>
> Taí finalmente uma coisa que concordo com vc ! :-)
> []s
> jocax
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 01:01

Olá pessoal!!

Acho que não tem muito mais o q dizer sobre o confinamento das
antipartículas (Apenas chutaria que são campos magnéticos, e não
elétricos, na medida em que, macroscopicamente, é possível separá-los).

Isso, porém, me fez lembrar uma história interessante... Em um a
aventura em quadrinhos do Batman que li certa vez, encontraram um
manuscrito de Galileu que revelava a fórmula para a fabricação do
"solvente universal", uma subst^ncia que, como o nome diz, agiria
sobre qualquer material. Um vilão, naturalmente, talvez o Coringa, não
me lembro, recriou o solvente. A pergunta é como ele conseguiu
guardá-lo?? Na história, isso foi feito através de campos
eletromagnéticos. Existiria outra solução??

[]´s

Ego

Leonardo Stern wrote:

>> Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que
foi
> o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por
um
> balão projetado específicamente pra isso.
>
> Minha pergunta é :
>
> Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
> antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
> energia.

>Aprisionam numa "prisão de energia". Campos elétricos (e/ou
magnéticos, não
tenho certeza) confinam a antimatéria numa dada região. Ver Tokamak.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 01:04

Olá pessoal! Eu de novo!! :o)

>nao faz sentido nenhum considerar apenas o campo gravitacional na
interacao de dois corpos - o campo se refere a apenas um corpo...

>intensidade do campo = G.m/d^2;
cuja variacao depende exclusivamente da distancia.

>logo estao erradas as relacoes abaixo:

Entendo seu ponto de vista, mas não estava falando do campo
gravitacional especificamente, mas da "força por unidade de massa". É
mais a lei de Newton mesmo... Desse modo, para o atlântico, em par com
a lua, será um valor (Ou no caso geral deveria ser), para o edifício,
em par com a lua, outro (Ou no caso geral deveria ser), para a mulher,
em par com a lua, outro (Idem), e assim por diante...

Uma vez verificadas as contâncias da aceleração/(força/massa), peguei o
gancho para podermos atribuí-la ao campo gravitacional. POderia ter
feito antes?? Claro que sim. Mas optei por esse caminho por achar mais
dirigido, embora talvez menos direto. (Além disso, tive preguiça de
escrever de novo) :o)
Claro, vc pode achar que não foi a melhor opção. ;o)

Mas vc tem razão no sentido de que eu não disse que por qual massa
estava dividindo,
embora pelas novas legendas que sugeriu vc pareça ter entendido.
Didaticamente deixou
o argumento incompleto (Não diria erradas, exceto se vc for daqueles
professores que
não dão metade da questão a nenhum aluno :oD).



> lua-atlantico = 0,286 (Olhar aproximações feitas)
> lua-edificio = 0,33
> lua-mulher = 0,33
>
> atlantico-edifico = 166,66
> atlantico-mulher = 166,66
> atlantico-bebe = 166,66
>
> edificio-mulher = 0,0003 (40m)
> edificio-mulher = 0,033 (4m)
> edificio-mulher = 0,16 (1m)
>
> mulher-bebe = 0,000003 (4m)
> mulher-bebe = 0,00003(1m)
> muler-bebe = 0,33 (1cm)

>deveria ser substituido respectivamente por:

>lua (384.400km)

>atlantico (3.000km)

>edificio (40, 4 e 1m)

>mulher (4m, 1m e 1cm)

Tudo bem, ok ... E nomeando como vc falou... Que novos resultados se
encontra (Pode usar a baby-força)?? Gostaria de ouvir comentários sobre
a questão da aceleração. Vcs acham que tem sentido o que eu disse?

Obs: O Atlântico não era 4.000 km???


>nao se pode concluir apenas com base nisso se a influencia da lua eh
desprezivel ou nao...

Não é desprezível em relação às ordens de grandeza apresentadas (com a
ressalva do comentário feito ao Atlântico). Esse era o ponto que estava
sendo exibido antes. Se isso justifica o suposto efeito que ela teria
em bebês, criminosos, etc, é algo que, como disse antes, no momento,
creio que seria melhor estudado pelas estatísticas.

[]s,

Ego




SUBJECT: [ciencialist] SELENISMO
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 02:36

Mais uma mensagem ligada aos "relógios biológicos".

Após ficarem sendo submersos e "aerados" pelas marés por quase um bilhão de
anos, eu ficarei surpreso se as cracas e mariscos das pedras não tiverem
incorporado ao seu código genético alguma forma de "perceber" o ciclo lunar.

[s] \ neville
________________________________________

Ostras "sentem" a Lua

Uma experiência feita com ostras indicou uma percepção inusitada. Várias
ostras foram retiradas do estreito de Long Island, levadas a 1600 km de
distância, no interior de Illinois, e encerradas num tanque escuro e
fechado. A princípio, os bivalves continuaram a seguir o seu ritmo normal,
abrindo e fechando as conchas segundo o ciclo das marés na sua praia. Após
15 dias, o seu ritmo alterou-se passando a seguir o padrão que ocorreria se
houvesse marés no seu novo habitat. Abriam quando a Lua atingia o ponto mais
alto sobre o local onde se encontravam, apesar de seu tanque estar
completamente coberto.

Nos seres humanos, nascimento e morte também seguem ciclos. A maior parte
dos bebês nasce, e a maioria dos ataques cardíacos ocorre entre a meia-noite
e as 6 da amanhã.
Nascem mais crianças em Agosto e Setembro do que em Fevereiro e Março (vale
para o hemisfério norte). Aparentemente, a luz solar parece desenvolver no
hipotálamo uma atividade maior, que, por sua vez, estimula o sistema
hormonal do organismo.
Também dizem os obstetras que há muito mais chance de aborto ou nascimento
prematuro nos meses impares da gestação, ou seja, no 3o., 5o., 7o., ou 9o.
mês.
________________________________________






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 14/01/2000 04:33


>Galileu ........ "solvente universal", uma subst^ncia que, como o nome
diz, agiria
> sobre qualquer material. Um vilão, naturalmente, talvez o Coringa, não
> me lembro, recriou o solvente. A pergunta é como ele conseguiu
> guardá-lo?? Na história, isso foi feito através de campos
> eletromagnéticos. Existiria outra solução??
>
> []´s
>
> Ego
>

Na época de Galileu, todas as substâncias testadas pelo incrível 'solvente
universal' eram naturais. Não fazia parte destes testes as substâncias
artificiais do mundo moderno (plásticos especiais, 'ligas' e fibras
carbônicas, em suma, resultados da Química Fina). Hoje, o solvente universal
do Galileu (ou do Coringa) poderia ser simplesmente armazenado num frasco de
polímero.
Nem tudo é produto da natureza ... a luz laser, por exemplo, não é natural
ou, em outras palavras, quem 'criou' o Universo não conhecia o laser.
Quanto à historinha do Batman foi bem escolhido por não ser exatamente um
super-herói. Se tivessem escolhido o super-homem não haveria problema algum
... ele é insolúvel (assim como toda sua roupa feita de material
kriptonítico). Jor-El e La-Ra capricharam na confecção do Kal-El antes de
enviá-lo para a Terra para lutar em favor dos pobres e oprimidos.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Céticos - JCEmail
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 04:44

16. Forum Cetico Brasileiro sobre pseudociencias e atividades
anti-cientificas no Brasil

Desde Agosto de 99 esta' em atividade o Forum Cetico Brasileiro, uma
lista de discussao com estes objetivos:

1. Informar e discutir racionalismo cientifico e criticar pseudociencias
e atividades anti-cientificas no Brasil;
2. Estabelecer uma rede de ativistas seculares;
3. Fundar uma organizacao ce'tica e secular no Brasil.

Queremos que esta organizacao:
1. Integre racionalistas e secularistas;
2. Promova o ceticismo de uma forma geral;
3. Questione o papel da imprensa na difusao e exploracao de ide'ias
pseudo-cientificas no pais;
4. Promova o humanitarismo secular.

Diversos participantes sao ligados 'as Universidades -- UFRJ, Unicamp e
outras. O FCB foi criado pelo Diretorio Secular Brasileiro e conta com o
apoio de outros sitios virtuais na rede.

Os enderecos sao:
1. Forum Cetico Brasileiro
http://www.egroups.com/list/fcb/info.html
2. Diretorio Secular Brasileiro
http://www.nitnet.com.br/~kruse/index.htm
Informou Jefferson Krusemark (UFRJ), e-mail: krus-@nce.ufrj.br
--------------------------------------
Vamos minha gente ... é hora de participar!
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] tempo (quente) quantizado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 07:38

Concordo plenamente ! Parece que a física quântica está cada vez mais
esotérica e leva jeito de, em breve, se tornar uma seita religiosa . hehehe.

======================================================
Jornal diário português _Público_, 2000-01-14

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
LAICIDADE E RELIGIÃO EM DEBATE
Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2000

O papel arbitral do Estado no respeito pela religião é o tema do
colóquio que decorre hoje e amanhã no Instituto de Sociologia e
Etnologia das Religiões da Universidade Nova de Lisboa. O colóquio tem
um ponto de partida - a vivência democrática - e propõe-se um objectivo:
demonstrar que "a democracia será laica ou não será".

Moisés Espírito Santo, da comissão organizadora, justifica a realização
deste encontro que reúne em Lisboa historiadores e sociólogos, crentes e
agnósticos, com a necessidade de estabelecer com clareza o que significa
ser-se laico: "Confundir-se laicidade com anti-religiosidade é
incorrecto. Procedendo do grego, o termo 'laico' significa que pertence
ao povo".

A confusão, diz este catedrático, foi alimentada ao longo dos séculos
XIX e XX por uma Igreja Católica nostálgica da hegemonia religiosa que
exercera antes da revolução francesa. Quis, diz, esbater a máxima cristã
que estabelece "a César o que é de César, a Deus o que é de Deus", ou
seja, que deve haver uma separação entre o laico e o religioso. A
tendência para impor uma religião ao poder temporal não é exclusivo da
Igreja Católica e os fundamentalismos religiosos deste fim do século são
sinónimos dos integralismos que fizeram furor no princípio do século.

Entre os participantes no colóquio estão o sociólogo Albert Memmi,
presidente da União dos Judeus Laicos de França, Emile Poulat, director
no Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) de França, Javier
Otaola, conselheiro dos serviços centrais do governo basco, e Patrick
Kessel, presidente do Comité Laicismo Republicano de França. [i]

http://www.publico.pt/publico/2000/01/14/Sociedade/S11.html






SUBJECT: [ciencialist] Re: : tempo quantizado
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 08:37

----- Original Message -----
From: "neville"
To: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
Sent: Friday, January 14, 2000 12:37 AM
Subject: [ciencialist] Re: : tempo quantizado

> Concordo plenamente ! Parece que a física quântica está cada vez mais
> esotérica e leva jeito de, em breve, se tornar uma seita religiosa .
hehehe.
> Se alguém ainda tiver ainda alguma dúvida, de uma olhada no Paradoxo EPR
> Paradoxo Einstein-Podolsky-Rosen ) onde é questionado o princípio da
> incerteza.
> O site abaixo apresenta um texto bem legível a respeito.
> < http://www.if.usp.br/fisico/respostas/55.html >

Realmente, os dois pós-graduandos que comentam a questão não ficam nada a
dever aos pastores do Edir Macedo. Ou eu muito me engano, ou eles se
contradizem. Ou eu muito me engano, ou eles não entenderam o significado da
desigualdade de Bell. E notem: são pós-graduandos do Instituto de Física da
Usp e escrevem para um site oficial do Instituto de Física da Usp.

A serem válidas as conclusões de Bell, as "teorias locais" prevêem uma
correlação linear entre a porcentagem de correlação entre a polarização
medida sob dois planos diferentes e o ângulo entre esses planos. Por outro
lado, as "teorias não locais" concordam em grande parte com a matemática
quântica (embora admitam uma realidade para as partículas diferente da
admitida na física quântica ortodoxa), prevendo uma correlação não linear e,
portanto, diferente da previsão das "teorias locais". Bell não fez nenhuma
opção, apenas mostrou dois caminhos. Independentemente do caminho seguido,
existe uma correlação pré-determinada, seja ela linear ou não, o que
confirma a idéia original de Einstein (para Einstein, no entanto, a
correlação esperada, para outras partículas que não os fótons, seria a
linear). Por outro lado, dizer que a constatação da não linearidade
(experiência de Aspect) pressupõe a negação da teoria da relatividade ou
então a emissão de sinais com velocidade superior à da luz, é não entender o
significado da "não-localidade".

Com respeito ao paradoxo EPR-Bohn eu acho que "o buraco é mais embaixo" e
sua solução relaciona-se à reinterpretação de uma experîência efetuada em
1808, ou seja, há quase 200 anos, por Etienne Louis Malus. A lei de Malus
relaciona-se à polarização da luz e é muito pouco conhecida; eventualmente
chega a ser citada nos tratados de óptica física, sem maiores comentários.
Não sou especialista no assunto mas creio que o caminho, se é que se quer
realmente obter uma resposta para o problema apontado por E-P-R, é por aí.

Espaço para meu comercial: Quanto às incertezas quânticas e/ou não
quânticas, o que penso a respeito está escrito em
www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron2/incerteza1.htm

[ ]'s
Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 09:50



Ego wrote:

> Olá pessoal!!
>
> Acho que não tem muito mais o q dizer sobre o confinamento das
> antipartículas (Apenas chutaria que são campos magnéticos, e não
> elétricos, na medida em que, macroscopicamente, é possível separá-los).
>
> Isso, porém, me fez lembrar uma história interessante... Em um a
> aventura em quadrinhos do Batman que li certa vez, encontraram um
> manuscrito de Galileu que revelava a fórmula para a fabricação do
> "solvente universal", uma subst^ncia que, como o nome diz, agiria
> sobre qualquer material. Um vilão, naturalmente, talvez o Coringa, não
> me lembro, recriou o solvente. A pergunta é como ele conseguiu
> guardá-lo?? Na história, isso foi feito através de campos
> eletromagnéticos. Existiria outra solução??

Quem sabe o solvente nao estarria semi-pronto , semelhante as colas
Araldite,
em 2 tubos que qdo se misturam produzem a cola ?
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Água
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 10:06

> histsria do abastecimento de agua. Sei que os Romanos parecem ter
> iniciado a construgco de aquedutos para grandes distbncias.

Falando em aquedutos romanos... alguem confirma a informacao de que
estes eram feitos de chumbo e que isto causaria problemas
neurologicos nas pessoas que bebiam a agua... ou isto eh apenas lenda?

Ateh mais.
Luis Roberto B.



SUBJECT: [ciencialist] Re: tempo quantizado
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/01/2000 10:06



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> e isto aqui jah perdeu qq interesse publico - podemos ir no ratinho
> discutir...

Concordo, mas no ratinho eu nao vou !
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 10:13

> Isso, porim, me fez lembrar uma histsria interessante... Em um a
> aventura em quadrinhos do Batman que li certa vez, encontraram um
> manuscrito de Galileu que revelava a fsrmula para a fabricagco do
> "solvente universal", uma subst^ncia que, como o nome diz, agiria
> sobre qualquer material. Um vilco, naturalmente, talvez o Coringa, nco
> me lembro, recriou o solvente. A pergunta i como ele conseguiu
> guarda-lo?? Na histsria, isso foi feito atravis de campos
> eletromagniticos. Existiria outra solugco??

Nao sei se nao estou viajando.... mas uma solucao para o problema seria
congelar o solvente. Falei besteira? :)


Ateh mais.
Luis Roberto B.


SUBJECT: [ciencialist] Energia das marés eh o fim da vida na terra?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 10:14

Ola pessoal !
Trago para discussao um novo problema que possivelmente envolve centenas

de calculos e muita discussao:

A energia que provoca as marés vem de onde ?
Acho q provem do movimento de rotaçao da terra, isso significa que
as marés vao sugando esta "energia rotacional" e a terra vai girando
cada vez + lentamente + lentamente ateh q...... Bem, no limite, nao
giraria mais!
O q aconteceria se o dia na terra equivalesse a um ano ( movimento de
translacao da terra
ao redor do sol )?

Esta certo esta minha conjectura?
Se estiver, quanto tempo teremos ateh que o dia tenha 48 horas e nao
24hs ?
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimat�ria
FROM: "Luis Johansson" <tommyhouse@hotmail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/01/2000 11:27




>From: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
>Reply-To: ciencialist@egroups.com
>To: ciencialist@eGroups.com
>Subject: [ciencialist] Re: Antimat�ria
>Date: Fri, 14 Jan 2000 09:50:26 -0200
>
>
>
>
>Ego wrote:
>
> > Ol� pessoal!!
> >
> > Acho que n�o tem muito mais o q dizer sobre o confinamento das
> > antipart�culas (Apenas chutaria que s�o campos magn�ticos, e n�o
> > el�tricos, na medida em que, macroscopicamente, � poss�vel separ�-los).
> >
> > Isso, por�m, me fez lembrar uma hist�ria interessante... Em um a
> > aventura em quadrinhos do Batman que li certa vez, encontraram um
> > manuscrito de Galileu que revelava a f�rmula para a fabrica��o do
> > "solvente universal", uma subst^ncia que, como o nome diz, agiria
> > sobre qualquer material. Um vil�o, naturalmente, talvez o Coringa, n�o
> > me lembro, recriou o solvente. A pergunta � como ele conseguiu
> > guard�-lo?? Na hist�ria, isso foi feito atrav�s de campos
> > eletromagn�ticos. Existiria outra solu��o??
>
>Quem sabe o solvente nao estarria semi-pronto , semelhante as colas
>Araldite,
>em 2 tubos que qdo se misturam produzem a cola ?
>[]s
>jocax


Hum... provavelmente nem ser� possivel encontrar outra maneira que � a de
armazenar anti-mat�ria que atrav�s de um sistema electromagn�tico, pois como
j� foi dito( e quase tudo dito..... ) anti-mat�ria, ora sendo assim o
"solvente universal" � poder� ter o menor efeito sobre a anti-materia,
metaforicasmente claro pois aquando da cria��o do universo e devido ao
desiquilibrio das for�as existentes que levaram a que a anti-materia fosse
erradicada do universo, assim sendo � supondo que a anti-materia tem
propriedades contr�rias a mat�ria isso leva a crer que a "anti-mat�ria" �
possa ser considerado parte do "nosso universo" o que me levar� a supor que
tal "solvente universal" � tenha qualquer efeito sobre uma subst�ncia que se
encontra num estado que � dura que alguns macro segundos em ambiente livre,
assim sendo e para terminar. Logo � sendo este solvente universal uma
subst�n�ia que influ�ncia tudo a sua volta portanto toda a mat�ria, isso �
poderia ser guardado ou ent�o e como j� foi dito, em decomposto embora eu
axe isso dificil pois � tou a ver ng decompor anti-materia no risco..... de
� ficar muitas pessoas pra ver o resultado. Ora bem mais arrojado era a
cria��o de um clima proximo de um equilibrio de for�as embora saiba-mos bem
que tal poderia originar num pequeno Big Bag no nosso laborat�rio, mas tal
sugest�o � deixa de ser interresante pois no nosso universo e visto que a
mat�ria aki sobresai, � se torna possivel fazer um equilibrio de for�as, na
madida em que se pode corronpor o espa�o tempo e fazer uma brecha no
continuum � � bem o que qualquer pessoa deseja...........

Luis Johansson aka TOMMMY
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>DICA: http://astrobiology.arc.nasa.gov/index.cfm
>Site de astrobiologia da NASA (ingles)
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Energia das marés eh o fim da vida na terra?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 12:01

A energia que provoca as marés vem de onde ?
Acho q provem do movimento de rotaçao da terra, isso significa que
as marés vao sugando esta "energia rotacional" e a terra vai girando
cada vez + lentamente + lentamente ateh q...... Bem, no limite, nao
giraria mais!
O q aconteceria se o dia na terra equivalesse a um ano ( movimento de
translacao da terra
ao redor do sol )?

Esta certo esta minha conjectura?
Se estiver, quanto tempo teremos ateh que o dia tenha 48 horas e nao
24hs ?
[]s
jocax

Realmente, a energia é retirada na Energia Mecânica do par Terra-Lua e do
par Terra-Sol, com maior significância para o primeiro. Com esse 'breque'
determinado pelas marés (sólida- líquida- gasosa), essencialmente atrito
viscoso e choques contra os continentes, a Terra sobre um atraso diário;
muito pouco por dia ... mas é efeito cumulativo ... dando cerca de 2
secundos por século. A Terra já teve dias de 16 horas 'de extensão' , hoje
24 ... e continua brecando. A Lua já sofreu totalmente esse efeito e brecou
'totalmente' em relação à Terra (devido às mares sólidas na Lua), daí o fato
de mostrar sempre a mesma face.
Claro que aí há uma adição vetorial de velocidades angulares ... que faz a
Lua dar a volta completa em torno do centro de massa do sistema.
É o velho problema das moedas: coloque duas moedas de R$1 encostadas uma na
outra, sobre a mesa. Fixe uma das moedas e faça a outra girar ao redor dela
(sem escorregar). Quando a moeda móvel voltar à posição original (após
percorrer todo o percurso ao redor da fixa) quantas voltas terá dado?

Quanto ao tempo para parar não interessa muito à vida. Com período de 48 h
(apenas o dobro do atual) a vaca já terá ido para o brejo. A continha é
facil ... 2 segundo por século.

[]'s
Léo



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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Energia das marés eh o fim da vida na terra?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 12:08

A energia que provoca as marés vem de onde ?
Acho q provem do movimento de rotaçao da terra, isso significa que
as marés vao sugando esta "energia rotacional" e a terra vai girando

Em tempo, uma discussão importante (e que também tem muito a ver com a
questão acima) é o 'achatamento polar de um planeta' e o estudo do
equilíbrio hidrostático das massas líquidas.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/01/2000 12:18

> Os percentuais de ateus são os mesmos em todo ramo científico?? Parece
> que aqui n alista atualmente a coisa está mais equiparada, mas lembro
> que chegava a brincar com o pessoal do canal sobre só termos biólogos
e
> químicos.
>
> Caso haja diferenças, quais os maiores e menores índices de ateísmo?


http://www.atheists.org/flash.line/atheism1.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh o fim da vidana terra?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/01/2000 12:40



Luiz Ferraz Netto wrote:

> A energia que provoca as marés vem de onde ?
> Acho q provem do movimento de rotaçao da terra, isso significa que
> as marés vao sugando esta "energia rotacional" e a terra vai girando
> cada vez + lentamente + lentamente ateh q...... Bem, no limite, nao
> giraria mais!
> O q aconteceria se o dia na terra equivalesse a um ano ( movimento de
> translacao da terra
> ao redor do sol )?
>
> Esta certo esta minha conjectura?
> Se estiver, quanto tempo teremos ateh que o dia tenha 48 horas e nao
> 24hs ?
> []s
> jocax
>
> Realmente, a energia é retirada na Energia Mecânica do par Terra-Lua e do
> par Terra-Sol, com maior significância para o primeiro. Com esse 'breque'
> determinado pelas marés (sólida- líquida- gasosa), essencialmente atrito
> viscoso e choques contra os continentes, a Terra sobre um atraso diário;
> muito pouco por dia ... mas é efeito cumulativo ... dando cerca de 2
> secundos por século. A Terra já teve dias de 16 horas 'de extensão' , hoje
> 24 ... e continua brecando. A Lua já sofreu totalmente esse efeito e brecou
> 'totalmente' em relação à Terra (devido às mares sólidas na Lua), daí o fato
> de mostrar sempre a mesma face.
> Claro que aí há uma adição vetorial de velocidades angulares ... que faz a
> Lua dar a volta completa em torno do centro de massa do sistema.
> É o velho problema das moedas: coloque duas moedas de R$1 encostadas uma na
> outra, sobre a mesa. Fixe uma das moedas e faça a outra girar ao redor dela
> (sem escorregar). Quando a moeda móvel voltar à posição original (após
> percorrer todo o percurso ao redor da fixa) quantas voltas terá dado?
>
> Quanto ao tempo para parar não interessa muito à vida. Com período de 48 h
> (apenas o dobro do atual) a vaca já terá ido para o brejo. A continha é
> facil ... 2 segundo por século.

Outra questao importante entao eh : *Qto tempo de vida ainda nos resta* ?
Quero dizer qual o tempo maximo que pode durar o dia para q a vida humana se
sustente ?

Devemos lembrar que a queda ( na taxa de rotacao da terra )
deve ser decrescente, isto eh , no inicio, a terra
deve ter perdido rotacao mais rapidamente do que 2s por seculo.

Pergunta : isto nao poderia ter causado a extincao de especies tais como a dos
dinossauros ? ( A explicacao atual é a queda de um grande meteorito )
Parece q a temperatura do ambiente sobre os ovos para alguns oviparos, como
tartarugas , determinam o sexo da prole.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 17:25

Concordo plenamente. mesmo que anti-matéria fosse criada como seria possivel
guardá-la se tudo possui matéria ??






-----Mensagem original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2000 00:59
Assunto: [ciencialist] Re: Antimatéria


Olá pessoal!!

Acho que não tem muito mais o q dizer sobre o confinamento das
antipartículas (Apenas chutaria que são campos magnéticos, e não
elétricos, na medida em que, macroscopicamente, é possível separá-los).

Isso, porém, me fez lembrar uma história interessante... Em um a
aventura em quadrinhos do Batman que li certa vez, encontraram um
manuscrito de Galileu que revelava a fórmula para a fabricação do
"solvente universal", uma subst^ncia que, como o nome diz, agiria
sobre qualquer material. Um vilão, naturalmente, talvez o Coringa, não
me lembro, recriou o solvente. A pergunta é como ele conseguiu
guardá-lo?? Na história, isso foi feito através de campos
eletromagnéticos. Existiria outra solução??

[]´s

Ego

Leonardo Stern wrote:

>> Poucos meses atrás, um dos centros da NASA (não lebro qual, ACHO que
foi
> o GSFC) noticiava a captura de algumas partículas de antimatéria por
um
> balão projetado específicamente pra isso.
>
> Minha pergunta é :
>
> Como podem armazenar, mesmo que por um curto periodo de tempo,
> antimatéria, uma vez que ao entrarem em contato com a matéria, viram
> energia.

>Aprisionam numa "prisão de energia". Campos elétricos (e/ou
magnéticos, não
tenho certeza) confinam a antimatéria numa dada região. Ver Tokamak.



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SUBJECT: [ciencialist] Ritmo Cosmico
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/01/2000 21:47

Aêêêêêêêêê Roberto M Takata.
Veja só o que descobri.! Se for algum ancestral teu, fica explicado o teu
gosto pela biologia. hehehe

Segue mais um "relógio biológico" bastante curioso. (prometo que é o
ultimo).
[s] \ neville
__________________________________________________________
O ritmo cósmico

O ciclo próprio do Sol - os 11 anos que as manchas solares levam a aumentar
e diminuir - parece exercer também algum efeito biológico.
As manchas "escuras" (1500 a 2000 celcius mais frias que o restante da
superfície) costumam expelir grandes jatos de matéria ionisada para o
espaço.

Um perito russo em estatística - A. L. Tchijevsky - declarou, nos anos 40,
ter descoberto uma relação entre este ritmo cósmico e as guerras e epidemias
que se verificam sobre a Terra. Essa afirmação, embora curiosa, inclui uma
forte dose de subjetivismo interpretativo.

Entretanto, casualmente, o prof. japonês Maki Takata descobriu, de forma
bem objetiva, uma afinidade entre o sangue humano o Sol. Takata elaborara um
método envolvendo testes comparativos do sangue de forma a permitir aos
ginecologistas situarem o ciclo menstrual das mulheres. Em Janeiro de 1938,
hospitais de todo o Mundo que usavam a reação Takata comunicaram uma
alteração sistemática dos resultados, a qual se verificava também em relação
ao sangue dos homens.
Takata voltou a conferir e a analisar os resultados obtidos durante 20 anos
de suas estatísticas, descobrindo que a alteração correspondia a passagem
de um grupo de manchas solares pelo centro do Sol, ou seja, sempre que
era expelida uma corrente concentrada de radiações em direção à Terra.
As alterações registadas nos relatórios, hospitalares correspondiam
exatamente a uma súbita aparição no ciclo das manchas solares após vários
anos de acalmia.
Takata observou também que os resultados das suas experiências revelam uma
alteração diária, súbita, do sangue alguns minutos antes do nascer do Sol
tal como se o próprio sangue "previsse" o nascimento do dia. O organismo
humano - declarou Takata na época - se assemelha a um "relógio vivo do
sol".
______________________________________

Comentário: Li por aí que a terra é continuamente bombardeada com cerca de
10 megawatts de radiação cósmica. Seria interessante conhecer se os
peixes-cegos-das-cavernas, vermes do subsolo e micróbios não expostos
diretamente ao sol mostram alguma sensibilidade devida à variação dessas
radiações.
\neville




SUBJECT: [ciencialist] CAUSOS - Sputnik versus Deus
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/01/2000 00:19

O Léo escreveu >>>>
. . . . Moisés Espírito Santo, da comissão organizadora, justifica a
realização deste encontro que reúne em Lisboa historiadores e sociólogos,
crentes e agnósticos, com a necessidade de estabelecer com clareza o que
significa ser-se laico: "Confundir-se laicidade com anti-religiosidade é
incorrecto. Procedendo do grego, o termo 'laico' significa que pertence ao
povo". . . . . . . .
______________________________________

Bem, o nome do organizador, per si, já justifica o simpósio. hehehe
Mas isso me lembrou outro assunto: aparentemente os povos dos países
peninsulares europeus (Itália, Portugal particularmente a Espanha) são mais
voltados a discussões bizantinas e "acaloradas" (religião, em particular)
enquanto os que tem inverno rigoroso preferem discussões mais "frias" ou
objetivas.
O idioma inglês tem a palavra 'sky' para designar o céu físico e a palavra
'heavens' para céu religioso . Em português temos apenas ' céu ' para
ambos.
Creio ser essa a causa do "causo" de hoje . hehe
[s] \ neville
_____________________________________
Na década de 1950 os americanos desencadearam uma das maiores campanhas
publicitárias da história em torno da conquista sideral que fariam em breve.
As demais nações sentiam se até humilhadas diante de tanta superioridade
tecnológica. Porem, em 1958, a Rússia, num magnifico golpe publicitário,
abocanhou as honras pondo em orbita o 1o. satélite artificial: o famoso
sputik.
As reações no mundo inteiro foram de espanto, perplexidade e até mesmo de
revolta, pois a propaganda apresentava a Rússia stalinista ainda como um
pais na idade da pedra lascada e ela não tinham o "direito" a ser melhor que
os demais países também atrasados. Isso produziu conseqüências profundas e
uma delas foi a criação da NASA, pois até essa época havia um programa
espacial independente para cada uma das forças armadas americanas.
O projeto que estava mais adiantado era o Vanguard, da Marinha, que
consistia em colocar em orbita uma esfera de 1,5 kg, pouco maior que uma
laranja; era um verdadeiro mecanismo de relojoaria (tinha cerca de 1200
parafuzinhos) só conseguiu entrar em orbita, após vários fracassos, quase
1,5 anos depois do sputnik.
As manchetes sobre o lançamento eram garrafais, expondo a opinião de todas
as eminências do mundo.
Uma das mais curiosas declarações foi a de um Almirante, Ministro da Marinha
portuguesa, que quando indagado sobre o que achava do sputnik, declarou: "
Isso é impossível, é um truque ! ... o céu pertence a Deus e ele jamais
permitiria que fosse invadido ..." [ em off: ainda mais pôr um bando de
comunistas materialistas e ateus ... ]
De fato, durante uma semana ainda os militares americanos tentaram lançar
duvidas na imprensa mundial sobre a veracidade do lançamento, mas acabaram
pôr não ter mais como nega-lo - e o pior- reconhecer publicamente que
comunismo Russo tinha conseguido algum progresso tecnológico.
_____________________________________________






SUBJECT: [ciencialist] Hidráulica Romana
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/01/2000 01:36

Luís Roberto B. >>>
. . . . . . . . Falando em aquedutos romanos... alguém confirma a informação
de que
estes eram feitos de chumbo e que isto causaria problemas
neurológicos nas pessoas que bebiam a água... ou isto eh apenas lenda?
_________________________________
Oi LRB.

Lí algo a respeito. Os romanos eram construtores magnificos; tinham muito
boa tecnologia hidraulica e usavam encanamentos de chumbo e de ceramica.
Inventaram inclusive o sistema de calefaçao por conduçao de cases quentes en
canos sob o piso e por dentro das paredes, o que só modernamente veio a ser
redescoberto.
Houve um historiador que chegou a lançar a hipótese [pouco provavel] de que
a decadencia das elites do imperio romano se devia ao saturnismo
(envenenamento por chumbo) pelo uso desses encanamentos e armazenamento
tambem em recipientes de chumbo. "Pratos" e taças de chumbo ou estanho era
tambem bastante usados.
Entretanto, naquela época, era tambem comum usarem produtos exoticos no
tempero de alimentos, inclusive algum bastante perniciosos.
O imperador Heliogábulo ( governou de 218 a 222 e foi assassinado a mando da
própria avó) costumava servir banquetes com marfim, mármore em pó e vidro
moído, que a etiqueta obrigava aos convivas a engolir. Outro péssimo
costume era a crendice nos "filtros do amor" ( afrodisíacos, etc, que,
alias, perdura até hoje em certas áreas). Dizem que uma das amantes de
Alexandre, o Grande, querendo o monopólio de sua atenção, colocou um desses
filtros em sua bebida e ele morreu, enlouquecido, poucas semanas depois.
Outros dizem que morreu com algum tipo de sífilis.

[s] \ neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Água
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 08:05

Olá Ego,

At 18:59 13/01/2000 -0800, you wrote:
>Nesse contexto, o Brasil não seria um bom opinador sobre o assunto.
>Estamos bem abaixo da latitude desértica do mundo.

Sem querer, também, reiniciar a discussão :)
Estamos bem dentro da faixa dos desertos do hemisfério sul, por
exemplo, o Atacama no Chile e a região desértica a oeste dos Andes, o
deserto da Namíbia (mais ou menos na latitude de São Paulo), o Kalahari
em Botswana, o deserto da Austrália.
É verdade que a área desértica do hemisfério sul é bem menor do que a
do hemisfério norte, que conta com o Saara, o deserto da Arábia e os
desertos da Ásia Central.
[]'s
Wilson


SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Água
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 11:44

Olá Luís,
quanto aos aquedutos, os que tive ocasião de examinar, na Europa e no
Oriente Médio, foram construídos apenas em pedra; não tinham
necessidade de revestimento interno; inclusive um que vi em Cesaréia
contava com grandes cisternas subterraneas intermediárias escavadas
aproveitando falhas nas rochas locais, andei dentro delas. Agora, sei
que utilizaram canos de chumbo (o que durou até a Idade Média, se não
me engano) para transportar a água através das paredes dos prédios.
Pode ser daí a informação que você citou.
Agora, quanto aos problemas neurológicos dos romanos, pelo menos o
Obelix já dizia que eles eram todos loucos :)
[]'s
Wilson

At 12:03 14/01/2000 -0003, you wrote:
>> história do abastecimento de água. Sei que os Romanos parecem ter
>> iniciado a construção de aquedutos para grandes distâncias.
>
> Falando em aquedutos romanos... alguem confirma a informacao de que
>estes eram feitos de chumbo e que isto causaria problemas
>neurologicos nas pessoas que bebiam a agua... ou isto eh apenas lenda?
>
>Ateh mais.
>Luis Roberto B.
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 17/01/2000 12:21

'Manuseio' da antimatéria:
De: <LRB@if.ufrgs.br>

> > eletromagnéticos. Existiria outra solução??
>
> Nao sei se nao estou viajando.... mas uma solucao para o problema seria
> congelar o solvente. Falei besteira? :)
> Ateh mais.
> Luis Roberto B.

Congelar o solvente ...... onde? Na geladeira? No freezer? Na máquina de
Lind?
Em toda operação de congelar pressupõe-se que o líquido esteja contido em
algum lugar e, a partir dai, inicia-se o processo de transferência do calor
desse continente (e seu conteúdo) para o ambiente.
O problema da retenção da antimatéria, além do processo magnético, continua
.....

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Água
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 12:26

Olá gentes, olá Wilson.

Dei uma olhada no Atlas, e vc tem razão. Existe uma certa área do
Brasil na faixa sul dos desertos, mais ou menos na altura
correspondente aos grandes desertos do hemisfério norte (Trópicos de
Câncer e Capricórnio), na altura de São Paulo. Desculpem-me o
esquecimento dos sulistas. Sem conotações separatistas, espero. :)

Isso inclusive me lembra alguém que disse que a faixa de maior
desertificação do Brasil estava no Sul. Isso estaria, talvez,
corroborado com essa informação, sendo que claro q restam os fatores
locais.

Uma questão interessante seria verificar o percentual de área desértica
acima e abaixo do equador, em relação ao total de terras emersas, uma
vez que há uma diferença considerável. As terras abaixo, pelo menos
aparentemente, abrangem uma faixa angular bem maior no norte, sendo que
no sul as proporções largura_latitudinal x largura_longitudinal são bem
diferentes. Caso os percentuais fossem muito diferentes, poderia-se
verificar em que grau isso influencia.

[]´s

Ego

wilson baptista junior <wilso-@bis.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3285
> Sem querer, também, reiniciar a discussão :)
> Estamos bem dentro da faixa dos desertos do hemisfério sul, por
> exemplo, o Atacama no Chile e a região desértica a oeste dos Andes, o
> deserto da Namíbia (mais ou menos na latitude de São Paulo), o
Kalahari
> em Botswana, o deserto da Austrália.
> É verdade que a área desértica do hemisfério sul é bem menor do que a
> do hemisfério norte, que conta com o Saara, o deserto da Arábia e os
> desertos da Ásia Central.
> []'s
> Wilson



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Antimat�ria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/01/2000 12:32


...........................................................................O
ra bem mais arrojado era a
cria��o de um clima proximo de um equilibrio de for�as embora saiba-mos bem
que tal poderia originar num pequeno Big Bag no nosso laborat�rio, mas tal
sugest�o � deixa de ser interresante pois no nosso universo e visto que a
mat�ria aki sobresai, � se torna possivel fazer um equilibrio de for�as, na
madida em que se pode corronpor o espa�o tempo e fazer uma brecha no
continuum � � bem o que qualquer pessoa deseja...........

Luis Johansson aka TOMMMY

O suplemento "MAIS" da Folha de domingo (ontem) do amigo Reis tem algo a ver
com isso. Vale a pena dar uma olhada.

Se me permitem dar uma colher de ch� para meu ego, sexta-feira �ltima foi
exibido no canal de TV-Soares a reportagem gravada aqui em meu laborat�rio
particular (a mod�stia me impede de dizer que � o maior laborat�rio de
demonstra��es particular - pessoa f�sica - no Brasil) e, no s�bado dei uma
palestra na C�mara Municipal de Barretos com o Tema "Ci�ncia: mitos e
verdades". Durante essas duas horas e meia fiz, como ilustra��o, 14
experi�ncias cient�ficas.

Meu ego est� feliz e risonho.
[]'s
L�o



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Água
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 12:33

O último parágrafo saiu confuso. Correção.

Uma questão interessante seria verificar o percentual de área desértica
acima e abaixo do equador, em relação ao total de terras emersas, uma
vez que há uma diferença considerável. As terras abaixo, pelo menos
aparentemente, abrangem uma faixa angular bem menosr que as do no
norte, sendo que no sul as proporções largura_latitudinal x
largura_longitudinal são bem diferentes. Caso os percentuais fossem
muito diferentes, poderia-se verificar em que grau isso influencia.

Melhorou... (Um pouquinho) :)

[]´s

Ego


"ego" <ego_su-@brasilmail.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3289
> Olá gentes, olá Wilson.
>
> Dei uma olhada no Atlas, e vc tem razão. Existe uma certa área do
> Brasil na faixa sul dos desertos, mais ou menos na altura
> correspondente aos grandes desertos do hemisfério norte (Trópicos de
> Câncer e Capricórnio), na altura de São Paulo. Desculpem-me o
> esquecimento dos sulistas. Sem conotações separatistas, espero. :)
>
> Isso inclusive me lembra alguém que disse que a faixa de maior
> desertificação do Brasil estava no Sul. Isso estaria, talvez,
> corroborado com essa informação, sendo que claro q restam os fatores
> locais.
>
> Uma questão interessante seria verificar o percentual de área
desértica
> acima e abaixo do equador, em relação ao total de terras emersas, uma
> vez que há uma diferença considerável. As terras abaixo, pelo menos
> aparentemente, abrangem uma faixa angular bem maior no norte, sendo
que
> no sul as proporções largura_latitudinal x largura_longitudinal são
bem
> diferentes. Caso os percentuais fossem muito diferentes, poderia-se
> verificar em que grau isso influencia.
>
> []´s
>
> Ego
>




SUBJECT: [ciencialist] ateismo e ramo da ciencia.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 14:12

> Os percentuais de ateus são os mesmos em todo ramo científico?? Parece

ao q. me consta nao eh nao. o maior percentual fica com os biologos: cerca
de 80% (nos esteites)... entre os fisicos a descrenca em um deus fica em
torno de 50-45 %... parece q. os matematicos sao os menos descrentes:
apenas cerca de 30% se declaram ateus...

mas nao tome esses numeros muito a serios: sao os q. me lembro... (os
dados sao referentes a 1994 ou 1996 - nao me lembro bem - suspeito, porem,
q. sejam valores q. nao flutuem muito ao redor disso)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/01/2000 14:14

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
14/janeiro/2000 - No. 1459 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================


4. Estudo cria arroz transgenico para suprir falta de vitamina

Marcelo Leite informa para a "Folha de SP":

Em lugar da ferradura, desta vez a engenharia genetica acertou o cravo,
e
com forca: uma variedade transgenica de arroz carregada de betacaroteno,

precursor da vitamina A.
Seus graos amarelos - dourados -- podem salvar milhoes da cegueira e da
morte.
Nao e' o primeiro alimento transgenico a ser desenvolvido.
No fim do ano passado, a multinacional Monsanto apresentou uma canola
transgenica tambem enriquecida com vitamina A.
A diferenca e' que esse arroz pode de fato ser o inicio de uma segunda
Revolucao Verde (que multiplicou a produtividade da agricultura na
segunda metade do seculo 20 com sementes de alto rendimento).
Essa e' a principal peca de propaganda dos transgenicos, sua prometida
capacidade de eliminar a fome do mundo.
A pesquisa anunciada hoje na revista "Science" constitui o oposto da
soja transgenica que tanta dor de cabeca tem trazido para defensores da
biotecnologia.
Em especial, para a Monsanto. Em primeiro lugar, o arroz dourado nao vai

beneficiar so' fazendeiros capitalizados do Ocidente, mas pequenos
agricultores e consumidores do mundo inteiro. Desenvolvido em
instituicoes publicas da Suica e da Alemanha, devera' ficar livre da
protecao por patentes de industrias privadas.
O grupo multicultural de pesquisadores, alias, mais parece uma delegacao

da ONU: Xudong Ye, Salim Al-Babili, Andreas Klöti, Jing Zhang,
Paola Lucca, Peter Beyer e Ingo Potrykus.
Alem disso, foi uma facanha tecnica maior que as das culturas
transgenicas tradicionais, como soja e milho resistentes a
herbicidas ou a insetos.
Estas sao criadas com a insercao de um unico gene de outra especie,
enquanto o arroz dourado recebeu tres.
Os adversarios fundamentalistas dos alimentos transgenicos, que rejeitam

a manipulacao do codigo genetico e a transferencia artificial de genes
entre organismos, terao motivo de sobra para se escandalizar.
O pacote enxertado no arroz tem genes e pedacos de genes de ervilha, de
um virus que ataca a couve-flor, de uma bacteria e de uma flor, o
narciso.
Esse risoto genico foi preparado para garantir que a planta sintetize,
na parte central do grao (endosperma), o betacaroteno. Normalmente,
essas
substancias so' estao presentes nas partes externas do grao, descartadas

no beneficiamento.
Em comentario na mesma "Science", a pesquisadora dos EUA Mary Lou
Guerinot afirma que a pesquisa "exemplifica o melhor que a biotecnologia

agricola pode oferecer a um mundo cuja populacao tem previsao de
alcancar 7 bilhoes em 2013".
"Pode-se apenas desejar que essa aplicacao da engenharia genetica de
plantas para aliviar o sofrimento humano, sem ter em vista lucros de
curto prazo, venha restituir essa tecnologia 'a aceitabilidade
politica."
Ainda nao se sabe ao certo se os transgenicos podem causar danos 'a
saude.
(Folha de SP, 14/1)
===========================================

5. Encontrados tres buracos negros gigantes

Tres enormes buracos negros foram encontrados nas Constelacoes de Virgem

e Aries, entre 50 milhoes e 100 milhoes de anos-luz do sistema solar,
segundo informaram astronomos norte-americanos, que levantam a hipotese
de eles terem surgido antes das galaxias que os contem.
Cada um deles tem entre 50 milhoes e 100 milhoes de vezes a massa do
Sol.
Apenas 20 buracos negros sao conhecidos e a maioria possui massa apenas
algumas vezes superior 'a do Sol.
Os buracos negros supermassivos foram criados a partir de quasares,
segundo informou Douglas Richstone, da Universidade de Michigan, num
encontro da Sociedade Astronomica Americana na cidade de Atlanta, EUA.
Os quasares desenvolveram-se muito antes da maioria das estrelas que
formam as galaxias, disse Richstone. Se esses buracos negros derivaram
de quasares, eles estariam presentes no auge da era desses corpos
celestes,
quando o universo tinha 1 bilhao de anos.
Isso, segundo o astronomo, levanta a questao: "O que veio primeiro, o
buraco negro ou a galaxia que o abriga?"
As descobertas do satelite Exploradores Remotos Espectroscopicos de
Ultravioleta, lancado em junho para analisar a evolucao das galaxias,
confirmam a existencia de um halo de gas quente circundando a Via-
Lactea, a galaxia que abriga o sistema solar.
A maior descoberta do satelite, dizem os cientistas, foi a deteccao de
grande quantidade de certo tipo de atomo conhecido como oxigenio 6, que
aparece em quase todas as direcoes e se estende ate' uma distancia de 5
mil a 10 mil anos-luz da regiao da Via-Lactea onde a maioria das
estrelas
reside. O oxigenio 6 e' um atomo do qual cinco dos oito eletrons foram
retirados. (Reuters e The New York Times)
(O Estado de SP, 14/1)
===========================================

6. Macaco e' clonado nos EUA -- Primatas sao melhores que ratos para
se testar terapias, dizem cientistas

Cientistas informaram, ontem, que clonaram um macaco -- o primeiro no
mundo -- em um experimento que poderia levar 'a formacao de estoques
de animais de laboratorio geneticamente identicos, perfeitos para serem
usados em testes.
A tecnica usada pelos cientistas consiste na "quebra" de embrioes jovens

em quatro pedacos, que sao implantados em outros animais.
O metodo, ate' agora, so' produziu um macaco rhesus - uma femea,
chamada Tetra -, mas outros quatro estao a caminho, disse o pesquisador
Gerald Schatten, da Universidade de Ciencias da Saude do Oregon, na
cidade norte-americana de Portland.
Essa tecnologia e' comumente usada em animais bovinos, mas nunca
havia sido testada para a producao de um macaco. O estudo esta' sendo
publicado hoje na edicao da revista Science. A tecnica e' diferente da
usada para obter a ovelha Dolly, na qual o nucleo de uma celula
adulta e' retirado e implantado em um ovulo nao-fertilizado.
A maioria das terapias sao testadas inicialmente em ratos, mas
macacos sao muito mais semelhantes a seres humanos, tornando-os
muito mais valiosos no desenvolvimento de novas tecnicas, como
terapia de genes, ou na criacao de novos orgaos pelo uso de celulas-
tronco, disse Schatten.
"E' um salto enorme, de um rato para um paciente," disse.
"Os macacos poderiam preencher esse vacuo cientifico."
(Reuters e AP)
(O Estado de SP, 14/1)
===========================================

7. Cientistas usam DNA como chip de computador

Cientistas criaram um "computador de DNA", formado de filamentos de
DNA sintetico, que eles induziram a resolver calculos relativamente
complexos, informaram os pesquisadores da Universidade de Wisconsin,
EUA. "E' um tipo de computador nao-automatico - como um abaco -,
mas e' um formato que acreditamos poder ser automatizado como um
computador convencional", disse Lloyd Smith, professor de quimica
da Universidade, cujas descobertas foram publicadas ontem na revista
cientifica "Nature". Smith comparou a capacidade de resolucao do
computador biologico a quatro pessoas pedindo uma pizza com
quatro ingredientes diferentes: um problema com 16 respostas
possiveis.
Os pesquisadores construiram varios "computadores", cada um
composto de aproximadamente 100 trilhoes de filamentos de DNA
sintetico, que resolveram o problema varias vezes, com ajuda
dos cientistas.
Os pesquisadores organizaram o codigo genetico do DNA -
denominado pelas letras A, T, C e G - em combinacoes variadas,
representando as resolucoes numericas para o problema.
O DNA foi preso a uma placa de vidro e coberto com uma fina
folha de ouro.
Em seguida, os filamentos foram banhados com diferentes
solucoes enzimaticas, que interagiam com o DNA para
eliminar as respostas erradas.
Cada "computador" realizou varios calculos, com sucesso por
alguns dias, disse Smith.
(O Estado de SP, 14/1)
===========================================
9. Ciencia Hoje: Cervejas e isotonicos fazem mal aos dentes

O consumo de cerveja e de bebidas isotonicas, como Marathon
e Gatorade, pode provocar caries e descalcificar os dentes.
Pesquisa realizada na Faculdade de Odontologia da USP revela
que ambas as bebidas apresentam grande quantidade de acucar
(responsavel pelo surgimento das caries) alem de PH acido,
o que confere 'a bebida poder corrosivo, provocando a perda
de calcio e tornando os dentes mais frageis e vulneraveis 'as
caries.
Apesar disso, os pesquisadores afirmam que, adotando uma
boa higiene bucal e visitando regularmente o dentista, pode-se
manter o habito sem causar maiores problemas 'a saude bucal.

=============================================
14. Condenados a morte sao "doadores" de orgaos na China

O jornal "Liberation", de Paris, informou em sua edicao de 10/1, que
medicos da cidade de Canton, na China, admitiram terem realizado
transplantes de figados de presidiarios condenados a morte.
A noticia foi originalmente divulgada pelo principal jornal de
Hong Kong "South Morning Post".
A maior parte dos orgaos usados nos transplantes -- especialmente,
figados -- no Hospital Universitario Sun-Yat-Sen, de Canton,
perto de Hong Kong, e' de pessoas executadas.
Segundo estimativa da Anistia Internacional, pelo menos
1.769 pessoas foram executadas na China em 98, mas este
numero pode ser bem maior.
Em 94, a Human Rights Watch estimou as autoridades chinesas utilizam por

ano de 2 mil a 3 mil orgaos de pessoas executadas.
================================================



Até ...


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lua
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 14:31

> Uma vez verificadas as contâncias da aceleração/(força/massa), peguei o
> gancho para podermos atribuí-la ao campo gravitacional. POderia ter

repare q. o campo gravitacional da lua a 380 mil km eh igual aa de uma
mulher de 60 kg a 1 cm... entao de qq forma conclui-se q. se houvesse
influencia significativa da lua sobre o bebe, sua mae (e a prima gorda
dessa mae) tbm exerceria(m) uma influencia significativa atraves de seu
campo gravitacional...

> Obs: O Atlântico não era 4.000 km???

originalmente era entre 1.000 e 4.000 km (dah lah uma diferenca - fator de
16 - mas perde-se apenas uma ordem de grandeza em 21... esse intervalo
era o mais comodo para contas com a cabeca, sem perder muito em precisao)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: antimateria e quadrinhos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 17:15

> super-herói. Se tivessem escolhido o super-homem não haveria problema algum
> ... ele é insolúvel (assim como toda sua roupa feita de material
> kriptonítico). Jor-El e La-Ra capricharam na confecção do Kal-El antes de
> enviá-lo para a Terra para lutar em favor dos pobres e oprimidos.

as roupas do super-homem rasgam sim, eh feito de materia comum... o q.
acontece eh q. existe uma aura de imunidade ao redor do super-homem (q.
nao o protege contra magia) de alguns milimetros de espessura...
[explicacao do seriado televisivo: "As novas aventuras de superman" - com
o colirio Terry Hatcher.]

o q. eh insoluvel mesmo eh a divida externa...

alias, discutir quadrinhos aa luz da ciencia me parece q. pode ser um bom
exercicio...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] pos-grad.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/01/2000 17:17

> desigualdade de Bell. E notem: são pós-graduandos do Instituto de Física da
> Usp e escrevem para um site oficial do Instituto de Física da Usp.

bem, se as pessoas tivessem ideia dos tipos q. frequentam a pos-graduacao
(eu inclusive segundo alguns) teria uma boa ideia da situacao calamitosa
da ciencia no brasil...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh o fim da vidana terra?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/01/2000 17:48

> Outra questao importante entao eh : *Qto tempo de vida ainda nos resta* ?
> Quero dizer qual o tempo maximo que pode durar o dia para q a vida humana se
> sustente ?

bem, uma das variaveis a se considerar seria a temperatura do ambiente: o
lado iluminado passaria a receber maior qtdade de energia - a atmosfera
recebe em sua camada mais externa cerca de 4 J.m-2.s-1 - e do outro mais
calor seria dissipado... nao sei se a media se manteria, mas a variacao
diaria de temperatura seria brutal a partir de um certo ponto.
(precisariamos dos valores do calor latente dos oceanos - q. tamponariam
parte dessa oscilacao - do gelo da calota polar, da atmosfera e da crosta
terrestre - e das taxas de transferecia de calor desses corpos).
bem, sem considerar bunkeres enterrados na crosta com sistema de
refrigeracao e circulacao de ar, novas tecnologias de sintese de
alimentos, etc: vendo apenas pelo lado da biologia humana *atual* - uma
temperatura ambiente de 50oC por duas horas deveria jah fazer um estrago
bastante grande...

> Pergunta : isto nao poderia ter causado a extincao de especies tais como a dos
> dinossauros ? ( A explicacao atual é a queda de um grande meteorito )
> Parece q a temperatura do ambiente sobre os ovos para alguns oviparos, como
> tartarugas , determinam o sexo da prole.

pouco provavel... a extincao K-T eh um fenomeno quase punctual no registro
fossil: nao deve ter durado mais do q. um milhao de anos (mas pode ter
sido quase instantanea)... a taxa de aumento da duracao do dia por mais
rapida q. fosse dificilmente teria sido abrupta a esse ponto (ao menos nao
imagino por q. o seria)...

qto ao sistema de determinacao do sexo dos dinossauros fica complicado
dizer - ao menos para os grupos mais proximos das aves eh bem possivel q.
tivessem o sistema ZW de determinacao (cromossomica)...

de qq forma pegando-se o valor dado de 2 s/seculo; temos em 65 milhoes de
anos 650 mil seculos... o q. dah 1,3 bilhao de segundos ou 361,11 horas!
serah q. nos tempos finais dos dinos o dia teria 337,11 horas negativas?

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Água
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/01/2000 18:27

alias mais informacoes sobre a agua e sua distribuicao pelo planeta:
http://www.worldwater.org/table1.html - soh por curiosidade o brasil eh o
pais com maior capacidade de agua doce renovavel: quase 7000 km3/ano; o
segundo pais em capacidade eh a russia com 4500 km3/ano...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Cante e aprenda
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "Ciencia_Lista" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/01/2000 22:26

Especial para o Roberto:
--------------------------------------------
Assunto:Cante e aprenda


Nosso companheiro escreveu e eu estou remetendo (esse espaço aqui é para se
trocar informações tb)

Amigos,
BIOLOGIA AGORA É UM SHOW! USE PRÁ AGITAR!
APRENDA BIOLOGIA CANTANDO.
Paulo Alexandre Monteiro de Figueiredo é Engenheiro Agrônomo, formado
pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) , em Minas Gerais, Mestre e
Doutorando em Agronomia. É professor de Biologia em Cursos Pré
Vestibulares desde 1995.
Convicto de que a verdadeira relação educativa não se faz sem um vínculo
de confiança e afetividade, assumiu uma postura de compromisso para
realizar a tarefa de construir uma nova prática pedagógica, tendo como
meta a aprendizagem significativa.
Com toda a certeza, você aprenderá cantando!
Visite as HP's e por favor divulgue o CD o máximo possível. Abraços a
todos.
http://www.pauloalexandre.cjb.net
http://www.paulobiologia.cjb.net
http://pauloalexandre.webjump.com

Prof. Paulo Alexandre
-----------------------------------------------------------
[]'s
Léo
he he he he .....



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 10:11


> > Estou a procura da solugco para este problema. Ele foi mesmo
desenvolvido
> > por Einstein?
>
> embora possivel, acho pouco provavel...
>
> resposta em:
> http://shark.ib.usp.br/listas/biologia/1999/08/msg00056.html
>
> vc pode resolver esse problema - e 98% das pessoas se razoavelmente bem
> instruidas - fazendo quadros de combinacoes, eliminando-se as
> alternativas inviaveis ao final restarah apenas a combinacao resposta do
> problema... (use por exemplo a planilha do excel)
>
> []s,
>
> roberto takata

A um dez anos atras apareceu uma revista somente com este
estilo de problema. Se nao me engano o nome da revista era
algo como Desafio, nao lembro :).
Pelo que eu vi, a revista soh teve dois numeros.
Como o Takata falou, este tipo de problema pode ser mais facilmente
resolvido com o auxilio de uma organizacao em uma tabela, tanto eh que a
revista jah vinha com uma esquematizacao neste estilo, para auxiliar na
resolucao.
Lembro que na epoca em que comprei a revista nao consegui resolver
nenhum dos desafios... :) e nao sei se ainda consigo. :) Alias.. nao acho
muita graca neste tipo de coisa. :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] Teste de Einstein
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 10:31



Estou a procura da solução para este problema. Ele foi mesmo desenvolvido
por Einstein?

Problema Interessante:

- Há cinco casas de cinco diferentes cores.
- Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade.
- Esses cinco proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes
tipos de cigarro e têm diferentes animais de estimação.
- Nenhum deles tem o mesmo animal, nem fumam o mesmo cigarro e nem bebem
a mesma bebida

A Pergunta é: Quem cria o peixe?

Regras:

- O inglês vive na casa vermelha
- O sueco cria cachorros como animais de estimação
- O dinamarquês bebe chá
- A casa verde fica à esquerda da casa branca
- O dono da casa verde bebe chá
- A pessoa que fuma Pall Mall cria pássaros
- A dona da casa amarela fuma Dunhill
- O homem que vive na casa do centro bebe leite
- O norueguês vive na primeira casa
- O homem que fuma Blends vive ao lado do que cria gatos
- O homem que cria cavalos vive o lado do que fuma Dunhill
- O homem que fuma Bluemaster bebe cerveja
- O alemão fuma Prince
- O norueguês vive ao lado da casa azul
- O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe água

OBS: Einstein escreveu este teste no século passado. Ele afirmou que 98% do
mundo não pode resolvê-lo.





SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/01/2000 10:33

Teoria do Conjuntos - interseção
Léo
-----Mensagem Original-----
De: <fcaruso@telefonicacelular.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 18 de Janeiro de 2000 10:31
Assunto: [ciencialist] Teste de Einstein


>
>
> Estou a procura da solução para este problema. Ele foi mesmo
desenvolvido
> por Einstein?
>
> Problema Interessante:
>
> - Há cinco casas de cinco diferentes cores.
> - Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade.
> - Esses cinco proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes
> tipos de cigarro e têm diferentes animais de estimação.
> - Nenhum deles tem o mesmo animal, nem fumam o mesmo cigarro e nem bebem
> a mesma bebida
>
> A Pergunta é: Quem cria o peixe?
>
> Regras:
>
> - O inglês vive na casa vermelha
> - O sueco cria cachorros como animais de estimação
> - O dinamarquês bebe chá
> - A casa verde fica à esquerda da casa branca
> - O dono da casa verde bebe chá
> - A pessoa que fuma Pall Mall cria pássaros
> - A dona da casa amarela fuma Dunhill
> - O homem que vive na casa do centro bebe leite
> - O norueguês vive na primeira casa
> - O homem que fuma Blends vive ao lado do que cria gatos
> - O homem que cria cavalos vive o lado do que fuma Dunhill
> - O homem que fuma Bluemaster bebe cerveja
> - O alemão fuma Prince
> - O norueguês vive ao lado da casa azul
> - O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe água
>
> OBS: Einstein escreveu este teste no século passado. Ele afirmou que 98%
do
> mundo não pode resolvê-lo.
>
>
>
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> DICA: http://www.egroups.com/list/ciencialist/
> Pagina da lista. Utilize os recursos!
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> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
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> anywhere. Try @backup Free for 30 days. Click here for a chance to win a
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>
>
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 11:41

> Estou a procura da solução para este problema. Ele foi mesmo desenvolvido
> por Einstein?

embora possivel, acho pouco provavel...

resposta em:
http://shark.ib.usp.br/listas/biologia/1999/08/msg00056.html

vc pode resolver esse problema - e 98% das pessoas se razoavelmente bem
instruidas - fazendo quadros de combinacoes, eliminando-se as
alternativas inviaveis ao final restarah apenas a combinacao resposta do
problema... (use por exemplo a planilha do excel)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 12:32

> > e 98% das pessoas se razoavelmente bem instruidas - fazendo quadros de

ficou bem estranha essa passagem, leia-se: das pessoas para as quais se
explicou ainda q. meio por cima como funciona o esquema de tabelas de
combinacao (a instrucao se refere a isso)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 14:03



Obrigado pelas respostas... Mas apenas uma pergunta:

Se o Dinamarquês bebe chá, e o dono da casa verde bebé chá não seria ele o
Dinamarquês?






SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 16:17

> Se o Dinamarquês bebe chá, e o dono da casa verde bebé chá não seria ele o
> Dinamarquês?

com efeito seria - mas a versao q. vc passou contem um erro: o dono da
casa verde bebe cafeh e nao cha'... (do contrario nao existe resposta nas
condicoes propostas)... seriam apenas quatro bebidas - cha, leite,
cerveja e agua. (em vez de 98% teriamos 100% das pessoas nao conseguiriam
resolver a questao...)

ha' um erro menor - fala-se em O ingles, O sueco, O dinamarques, O
noruegues e O alemao... mas fala-se em A donA da casa amarela...
semanticamente eh impossivel.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 18:21


Não acredito que o teste seja de Einstein ...
Ele não afirmaria que 98% das pessoas não conseguiriam resolve-lo, pelo
que eu sei ele era humilde e não iria afirmar isso, mesmo porque o teste
não apresenta esta dificuldade (todas as pessoas que eu conheço e
tentaram esse teste conseguiram resolver corretamente)


SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 07
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/01/2000 18:51

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Os golfinhos, por exemplo, conseguem emitir facilmente um número ainda maior
> de sons do que nós, e, nem por isso conseguem transmitir maior quantidade de
> informações que nós, com nossa linguagem. Se há algum animal que deveria
> falar ...
>
> []'S
> Léo

Quem sabe ao certo quanto de informação (fala?) está contida no encadeamento de
sons (ruídos?) emitidos pelos golginhos.

Causo (ou lembrete) semelhante é dizer que "índio não tem cultura"!!


Até ...

Cereja




SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 07
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/01/2000 08:44

"Meu papagaio fala como gente grande!".

Quantas vezes já não ouvimos tais balelas de pessoas que tentam superestimar
aqueles sons tétricos emitidos pelos papagaios.
A anatomia das gargantas das aves, como a dos papagaios e dos mainás, é
completamente diferente da nossa. O máximo que se pode fazer é treiná-los
para imitar os sons que emitimos, embora, é claro, não os entendam.
Os golfinhos, por exemplo, conseguem emitir facilmente um número ainda maior
de sons do que nós, e, nem por isso conseguem transmitir maior quantidade de
informações que nós, com nossa linguagem. Se há algum animal que deveria
falar, são os grandes macacos. Eles, que são os nossos parentes vivos mais
próximos, não falam, a laringe e a região adjacente a ela não têm a
disposição adequada para que eles emitam a mesma variedade de sons que os
humanos. Pena ... seria interessante escutar as opiniões das macacas de
auditórios.

[]'S
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste de Einstein
FROM: fcaruso@telefonicacelular.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/01/2000 09:15



Então foi por este erro que eu não estava conseguindo resolver de jeito
algum...
Mais uma vez, obrigado a todos pela atenção.
Tb não acreditei que foi Einstein que falou dos 98%. Sabe como é... A
divulgação da informação por E-mail, muitas vezes distorce os fatos...

[ ]s,

Fabiano Caruso








Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 18/01/2000 15:17:05

Favor responder a ciencialist@egroups.com








Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Fabiano S Caruso/DPS/Celular)



Assunto: [ciencialist] Re: Teste de Einstein








> Se o Dinamarquês bebe chá, e o dono da casa verde bebé chá não seria ele o
> Dinamarquês?

com efeito seria - mas a versao q. vc passou contem um erro: o dono da
casa verde bebe cafeh e nao cha'... (do contrario nao existe resposta nas
condicoes propostas)... seriam apenas quatro bebidas - cha, leite,
cerveja e agua. (em vez de 98% teriamos 100% das pessoas nao conseguiriam
resolver a questao...)

ha' um erro menor - fala-se em O ingles, O sueco, O dinamarques, O
noruegues e O alemao... mas fala-se em A donA da casa amarela...
semanticamente eh impossivel.

[]s,

roberto takata


------------------------------------------------------------------------
DICA: http://www.egroups.com/list/ciencialist/
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http://www.egroups.com - Simplifying group communications









SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 07
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/01/2000 09:38


Luiz Ferraz Netto wrote:

> Os golfinhos, por exemplo, conseguem emitir facilmente um número ainda
maior
> de sons do que nós, e, nem por isso conseguem transmitir maior quantidade
de
> informações que nós, com nossa linguagem. Se há algum animal que deveria
> falar ...
>
> []'S
> Léo

Cereja wrote:

Quem sabe ao certo quanto de informação (fala?) está contida no encadeamento
de
sons (ruídos?) emitidos pelos golginhos.
Causo (ou lembrete) semelhante é dizer que "índio não tem cultura"!!
Até ...
Cereja

Léo argumenta:
Já que ninguém sabe ao certo quanto de informação (fala?) está contido no
encadeamento de sons (não tenho qualquer dicionário a respeito) não posso
extrapolar e associar aos golfinhos a mesma eficiencia da linguagem humana.
Por outro lado, os não-índios, estabeleceram um conjunto de conhecimentos
documentados aos quais deu-se o nome de 'cultura' e, dentro dos mesmos
parâmetros, não posso extrapolar e dizer que índio tem 'essa' cultura. Os
índios, com certeza, também têm seu conjunto de conhecimentos (pouco ou nada
documentados --- papuas, por exemplo) que norteiam 'sua cultura'. Posso
comparar essas duas 'culturas' e tomá-las como congruentes?
[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Copo sujo.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/01/2000 13:38


Em uma outra lista de discussao sobre ciencia (CienciaPT, de Portugal)
comentei que eh possivel perceber quando um copo com refrigerante (bebida)
estah sujo;
pelo fato de que nas regioes onde ha a possivel sujeira, ocorrerah a
formacao preferencial das bolhas de gas, devido a presenca de 'centros de
cristalizacao'.
Serah que eu falei besteira? :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 07
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/01/2000 16:26

> completamente diferente da nossa. O máximo que se pode fazer é treiná-los
> para imitar os sons que emitimos, embora, é claro, não os entendam.

alguns papagaios - ao q. parece - podem ser ensinados para reconhecer
algumas palavras: associar a palavra biscoito com um biscoito, saber nomes
de cores e alguns outros truques...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 07
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/01/2000 17:12

Luiz Ferraz Netto wrote:

> Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> > Os golfinhos, por exemplo, conseguem emitir facilmente um número ainda
> maior
> > de sons do que nós, e, nem por isso conseguem transmitir maior quantidade
> de
> > informações que nós, com nossa linguagem. Se há algum animal que deveria
> > falar ...
> >
> > []'S
> > Léo
>
> Cereja wrote:
>
> Quem sabe ao certo quanto de informação (fala?) está contida no encadeamento
> de
> sons (ruídos?) emitidos pelos golginhos.
> Causo (ou lembrete) semelhante é dizer que "índio não tem cultura"!!
> Até ...
> Cereja
>
> Léo argumenta:
> Já que ninguém sabe ao certo quanto de informação (fala?) está contido no
> encadeamento de sons (não tenho qualquer dicionário a respeito) não posso
> extrapolar e associar aos golfinhos a mesma eficiencia da linguagem humana.
> Por outro lado, os não-índios, estabeleceram um conjunto de conhecimentos
> documentados aos quais deu-se o nome de 'cultura' e, dentro dos mesmos
> parâmetros, não posso extrapolar e dizer que índio tem 'essa' cultura. Os
> índios, com certeza, também têm seu conjunto de conhecimentos (pouco ou nada
> documentados --- papuas, por exemplo) que norteiam 'sua cultura'. Posso
> comparar essas duas 'culturas' e tomá-las como congruentes?
> []'s
> Léo

De fato, os índios (este foi apenas um exemplo!) não apresentam a mesma "cultura
documentada" dos "não-índios" (pra usar o mesmo termo que você!).
Se são congruentes ou não ... bem isto não importa neste contexto. O que
importa é: EXISTEM CULTURAS DIFERENTES!!!
Da mesma forma, o fato de você e eu não entendermos (não temos dicionários!!) o
conjunto de sons dos golginhos (linguagem ?), não nos permite quantificar a
informação existente neles.
Então, se "não podemaos extrapolar" ... ora, simplesmente não podemos
extrapolar!
Afinal, NÓS (humanos) somos os melhores???
ha ha ha ha


Até ...

Cereja













SUBJECT: [ciencialist] Re: En: LEMBRETE 07
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/01/2000 18:23

Em uma certa ocasião, conversando com uma veterinária, ela me disse que em
meio de pesquisadores tinha-se como fato alguns animais sonharem, e por
isso, poderiam ser considerados racionais. Disse-me ainda, que esse "fato"
não estaria sendo assumido como verdadeiro por gerar problemas de ordem
ética social.

Abraços,
Sheila.
PS_ Essa veterinária é mestre pela USP; especialização em animais de grande
porte. No Instituto Vital Brasil dirigiu o setor de vacinas, havendo se
afastado para fazer doutorado na área de engenharia genética da UFRJ em
1989. Tendo perdido contato com ela, não sei se haveria ou não terminado seu
curso, nem se estaria de volta ao citado instituto.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2000 16:29
Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE 07



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: LEMBRETE 07
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/01/2000 18:56

> Em uma certa ocasião, conversando com uma veterinária, ela me disse que em
> meio de pesquisadores tinha-se como fato alguns animais sonharem, e por
> isso, poderiam ser considerados racionais. Disse-me ainda, que esse "fato"
> não estaria sendo assumido como verdadeiro por gerar problemas de ordem
> ética social.

bem, acho q. ligar sonho com raciocinio eh meio tortuoso... vc pode
perceber bem q. seu animal de estimacao (falando de mamiferos) estah
sonhando qdo seus olhos se movimentam rapidamente debaixo das palpebras
cerradas - e eventualmente dos movimentos das patas, indicando uma reacao
'alguma imagem (claro, pode-se supor um arco reflexo ou coisa e tal - mas
aih eh soh monitorar a atividade cerebral - em condicoes de laboratorio,
claro)...

q. diversos animais apresentam algum grau de raciocinio pode ser
verificado qdo eles resolvem problemas por associacao - e nao simples
repeticao de treinamento... a manipulacao da linguagem de sinais por parte
de chimpanzes e gorilas eh um indicatvo mais claro de raciocinio...

o setor q. apresenta mais rejeicao a isso suponho serem os q. contemplam o
ser humano como uma criatura especial e centro do universo - religiosos e
humanistas extremados...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: LEMBRETE 07
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/01/2000 20:42


"Em uma certa ocasião, conversando com uma veterinária, ela me disse que em
meio de pesquisadores tinha-se como fato alguns animais sonharem, e por
isso, poderiam ser considerados racionais. Disse-me ainda, que esse "fato"
não estaria sendo assumido como verdadeiro por gerar problemas de ordem
ética social."
------------------
"bem, acho q. ligar sonho com raciocinio eh meio tortuoso... vc pode
perceber bem q. seu animal de estimacao (falando de mamiferos) estah
sonhando qdo seus olhos se movimentam rapidamente debaixo das palpebras
cerradas - e eventualmente dos movimentos das patas, indicando uma reacao
'alguma imagem (claro, pode-se supor um arco reflexo ou coisa e tal - mas
aih eh soh monitorar a atividade cerebral - em condicoes de laboratorio,
claro)..."

*Sim, isso mesmo. Segundo ela teria sido efetuado monitoramento de atividade
cerebral laboratório*


"q. diversos animais apresentam algum grau de raciocinio pode ser
verificado qdo eles resolvem problemas por associacao - e nao simples
repeticao de treinamento... a manipulacao da linguagem de sinais por parte
de chimpanzes e gorilas eh um indicatvo mais claro de raciocinio..."

*A manipulação da linguagem de sinais por gorilas e chimpanzés é possível qq
que seja o indivíduo dessas espécies?*

"o setor q. apresenta mais rejeicao a isso suponho serem os q. contemplam o
ser humano como uma criatura especial e centro do universo - religiosos e
humanistas extremados..."

*Hoje, no JB, está noticiado O IBAMA ter suspendido temporariamente a
licença de captura e criação de animais silvestres da Fiocruz, acusada de
maus-tratos em gambás e macacos.
Caso um determinado anianl fosse declarado racional, acredito que princípios
mais abrangentes de mora! social seriam acionados, fazendo com que a
discussão se desse alargasse entre qse todos os setores, visto que a
racionalidade não seria atributo exclusivamente humano.*

Abraços,

Sheila.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 10:43

> Pessoal, recebi a mensagem abaixo,
> acho q pode ter fundamento cientifico.
> []s
> jocax
> ------------------------------------

Fico espantado como as mensagens circulam rapidamente a internet. Ontem
mesmo recebi esta mensagem pela lista CienciaPT e que foi o motivo de
minha mensagem com o titulo COPO SUJO.
Escrevi o mail Copo Sujo com relacao aos 'centros de cristalizacao' de
formacao de bolhas, fazendo um paralelo entre a fervura da agua e a
formacao das bolhas em um copo com refrigerante.
Como escrevi na outra lista, achei este mail sobre o microondas um pouco
catastrofico demais. :)
Nao sei ateh que ponto este 'fenomeno' microondas acontece, mas algumas
"pedrinhas de ebulicao", que sao muito usadas em reacoes quimicas que
envolvem aquecimento, resolveriam o problema... eu acho. :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



>
> AQUECENDO AGUA NO FORNO DE MICRO-ONDAS
>
> Acho que a informagco seguinte i importante para qualquer pessoa
> que use um
> forno de micro-ondas para esquentar agua. Ha cinco dias atras meu
> filho de 26
> anos decidiu beber uma xmcara de cafi instantbneo. Ele pegou uma
> xmcara de
> agua e a colocou num micro-ondas para esquenta-la (algo que ja
> tinha feito
> inzmeras vezes antes). Nco sei para quanto tempo ele ajustou o
> equipamento,
> mas ele me disse que queria que a agua fervesse. Quando o tempo
> expirou, ele
> retirou a xmcara do forno. Quando ele olhou para a xmcara, notou
> que a agua
> nco estava fervendo, mas de repente a agua ?espirrou? em seu rosto.
> A xmcara
> ficou intacta ati o momento em que ele a atigou para longe, mas
> toda a agua
> bateu em seu rosto, devido ` energia concentrata. Seu rosto
> ficou todo
> chamuscado e com queimaduras de 1o e 2o graus, que podem lhe
> deixar com
> cicatrizes. Ele tambim pode vir a perder uma parte do seu olho
> esquerdo.
>
> Enquanto isso, no hospital o midico que o atendeu nos disse que esse
> acidente
> i bastante comum e que agua (sozinha) nco deve jamais ser esquentada
> no forno
> de micro-ondas. Se agua for ser esquentada desta forma, alguma
> coisa deve ser
> colocada na xmcara para difundir a energia, como uma talisca de
> madeira, um
> saquinho de cha, etc. Por favor, passe esta informagco para amigos
> e fammlia.
>


SUBJECT: [ciencialist] Falando em fervura de agua...
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 10:48


Neste ano no prova de quimica de vestibular da UFRGS apareceu uma
questao sobre a existencia ou nao de interacoes de ponte de hidrogenio no
vapor de agua.
Eu fique com algumas duvidas sobre a questao.. serah que nao haveria o
aparecimento de pequenas goticulas no vapor onde existiriam interacoes do
tipo ponte de hidrogenio ou sao todas moleculas de agua bem separadas?


OBS: deveria me envergonhar em fazer uma pergunta dessas... :) um quimico
formado deveria saber isso! :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna


SUBJECT: [ciencialist] Agua no forno de Micro ondas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/01/2000 10:50

Pessoal, recebi a mensagem abaixo,
acho q pode ter fundamento cientifico.
[]s
jocax
------------------------------------


AQUECENDO ÁGUA NO FORNO DE MICRO-ONDAS

Acho que a informação seguinte é importante para qualquer pessoa
que use um
forno de micro-ondas para esquentar água. Há cinco dias atrás meu
filho de 26
anos decidiu beber uma xícara de café instantâneo. Ele pegou uma
xícara de
água e a colocou num micro-ondas para esquentá-la (algo que já
tinha feito
inúmeras vezes antes). Não sei para quanto tempo ele ajustou o
equipamento,
mas ele me disse que queria que a água fervesse. Quando o tempo
expirou, ele
retirou a xícara do forno. Quando ele olhou para a xícara, notou
que a água
não estava fervendo, mas de repente a água ?espirrou? em seu rosto.
A xícara
ficou intacta até o momento em que ele a atiçou para longe, mas
toda a água
bateu em seu rosto, devido à energia concentrata. Seu rosto
ficou todo
chamuscado e com queimaduras de 1o e 2o gráus, que podem lhe
deixar com
cicatrizes. Ele também pode vir a perder uma parte do seu olho
esquerdo.

Enquanto isso, no hospital o médico que o atendeu nos disse que esse
acidente
é bastante comum e que água (sozinha) não deve jamais ser esquentada
no forno
de micro-ondas. Se água for ser esquentada desta forma, alguma
coisa deve ser
colocada na xícara para difundir a energia, como uma talisca de
madeira, um
saquinho de chá, etc. Por favor, passe esta informação para amigos
e família.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 11:26



On Thu, 20 Jan 2000, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > O fato de : depois de a agua atingir a temperatura de ebulicao nao
> ferver
> > e, isso ocorrer somente depois de parar o fornecimento de calor,
> > quando copo e agua deveriam estar em fase de resfriamento.
> > Isso soa estranho: a agua ferver depois de cessado o aquecimento.
> > Talvez seja o mesmo principio do copo sujo com as bolhas de gas que
> o Luis
> > comentou :
> > O pedaco de madeira ou o saquinho de cha talvez criem zonas de
> instabilidade
> > no liquido que precipite a fervura .
>
> Isso me lembra aquele fentmeno que acho que se chama supercongelamento:
> vocj resfria um lmquido ati abaixo do ponto de congelamento e consegue
> que nco haja mudanga de fase se isso for feito bem lentamente (para n
> criar correntes de convecgco) e sem vibragues. Am, no primeiro
> peteleco... congela.

Isto eh chamado de estado metaestavel e pode acontecer tambem em solucoes
que podem apresentar super-saturacao, ou seja, solubilidade 'alem do normal'.


> Mas no caso,
> 1) Nco sei se isso seria possmvel para ebuligco. O fentmeno me parece
> mais como se a agua estivesse sob pressco, e quando o recipiente i
> aberto, de repente vaporiza tudo de uma vez ss. Ss nco sei como isso
> aconteceria no caso, porque o microondas i aberto para o ambiente, a
> xmcara tb, etc.

Tambem nao lembro de estado metaestavel em ebulicoes.

> 2) Ainda que fosse possmvel, nco vejo necessidade de por algo dentro
> para fazer as coisas acontecerem. O aquecimento i bemn rapido a
> potjncias normais (da ordem de 1 ou 2min), e fortes correntes de
> convecgco certamente acontecem. Nco vejo como um corpo no *seio*
> :-)
> do lmquido possa mudar isso.
> Daniel

Um outro exemplo... nao sei se relacionado... eh o fato de que se vc
colocar acucar (ou algum sal soluvel) no refrigerante, boa parte do gas
eh liberado pois a solubilidade deste diminui no liquido com a presenca
de outro composto.

Mas uma coisa eh certa, se voce colocar pedacos de porcelana quebrada
dentro de um liquido muito quente, haverah uma liberacao tumultuada de vapor.

Ateh mais.. cada vez mais confuso. :)
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/01/2000 12:27

> Pessoal, recebi a mensagem abaixo,
> acho q pode ter fundamento cientifico.

q. fundamento?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: LEMBRETE 07
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 12:36

> *A manipulação da linguagem de sinais por gorilas e chimpanzés é possível qq
> que seja o indivíduo dessas espécies?*

nao sei, mas nao vejo porq. pelo menos uma boa parte deles nao seriam
capazes... claro, espera-se uma curva de respostas: alguns com mais
capacidade, outros com menos, como ocorre na especie humana...

> Caso um determinado anianl fosse declarado racional, acredito que princípios
> mais abrangentes de mora! social seriam acionados, fazendo com que a
> discussão se desse alargasse entre qse todos os setores, visto que a
> racionalidade não seria atributo exclusivamente humano.*

eu jah nao aposto muito nisso... nao estou tentando justificar maus-tratos
com os animais, mas existe maus-tratos a humanos tbm... embora o atributo
racionalidade seja usado como um criterio de atribuir valores de
superioridade e inferioridade - se se estabelecesse q. isso estah
razoavelmente generalizado, creio q. a resposta seria mais o abandono
disso como criterio de diferenciacao, mas nao se abandonaria a pratica. eh
em outro nivel, porem eh o q. ocorre com o racismo e outras manifestacoes
de preconceitos - a meu ver... enfim mudaria pouca coisa - a informacao
por si mesma, eu acredito q. nao seja capaz de mudar, a mudanca dependeria
mais de formacao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 12:40

O fato de : depois de a agua atingir a temperatura de ebulicao nao ferver
e, isso ocorrer somente depois de parar o fornecimento de calor,
quando copo e agua deveriam estar em fase de resfriamento.
Isso soa estranho: a agua ferver depois de cessado o aquecimento.
Talvez seja o mesmo principio do copo sujo com as bolhas de gás que o Luis
comentou :
O pedaco de madeira ou o saquinho de cha talvez criem zonas de instabilidade
no liquido que precipite a fervura .


Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Pessoal, recebi a mensagem abaixo,
> > acho q pode ter fundamento cientifico.
>
> q. fundamento?
>
> []s,
>
> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 13:08

> O fato de : depois de a agua atingir a temperatura de ebulicao nao
ferver
> e, isso ocorrer somente depois de parar o fornecimento de calor,
> quando copo e agua deveriam estar em fase de resfriamento.
> Isso soa estranho: a agua ferver depois de cessado o aquecimento.
> Talvez seja o mesmo principio do copo sujo com as bolhas de gás que
o Luis
> comentou :
> O pedaco de madeira ou o saquinho de cha talvez criem zonas de
instabilidade
> no liquido que precipite a fervura .

Isso me lembra aquele fenômeno que acho que se chama supercongelamento:
você resfria um líquido até abaixo do ponto de congelamento e consegue
que não haja mudança de fase se isso for feito bem lentamente (para n
criar correntes de convecção) e sem vibrações. Aí, no primeiro
peteleco... congela.
Mas no caso,
1) Não sei se isso seria possível para ebulição. O fenômeno me parece
mais como se a água estivesse sob pressão, e quando o recipiente é
aberto, de repente vaporiza tudo de uma vez só. Só não sei como isso
aconteceria no caso, porque o microondas é aberto para o ambiente, a
xícara tb, etc.
2) Ainda que fosse possível, não vejo necessidade de por algo dentro
para fazer as coisas acontecerem. O aquecimento é bemn rápido a
potências normais (da ordem de 1 ou 2min), e fortes correntes de
convecção certamente acontecem. Não vejo como um corpo no *seio*
:-)
do líquido possa mudar isso.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 13:15



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > O fato de : depois de a agua atingir a temperatura de ebulicao nao
> ferver
> > e, isso ocorrer somente depois de parar o fornecimento de calor,
> > quando copo e agua deveriam estar em fase de resfriamento.
> > Isso soa estranho: a agua ferver depois de cessado o aquecimento.
> > Talvez seja o mesmo principio do copo sujo com as bolhas de gás que
> o Luis
> > comentou :
> > O pedaco de madeira ou o saquinho de cha talvez criem zonas de
> instabilidade
> > no liquido que precipite a fervura .
>
> Isso me lembra aquele fenômeno que acho que se chama supercongelamento:
> você resfria um líquido até abaixo do ponto de congelamento e consegue
> que não haja mudança de fase se isso for feito bem lentamente (para n
> criar correntes de convecção) e sem vibrações. Aí, no primeiro
> peteleco... congela.
> Mas no caso,
> 1) Não sei se isso seria possível para ebulição. O fenômeno me parece
> mais como se a água estivesse sob pressão, e quando o recipiente é
> aberto, de repente vaporiza tudo de uma vez só. Só não sei como isso
> aconteceria no caso, porque o microondas é aberto para o ambiente, a
> xícara tb, etc.
> 2) Ainda que fosse possível, não vejo necessidade de por algo dentro
> para fazer as coisas acontecerem. O aquecimento é bemn rápido a
> potências normais (da ordem de 1 ou 2min), e fortes correntes de
> convecção certamente acontecem. Não vejo como um corpo no *seio*
> :-)
> do líquido possa mudar isso.
>

O problema esta justamente ai : Eu acho q nao existe correntes de conveccao
pois
na verdade o copo nao aquece diretamente, apenas a agua.
Se estivessemos usando uma panela no fogo as correntes seriam fortissimas,
mas como
o microondas deveria aquecer toda a agua por igual e ao mesmo tempo , estas
correntes
talvez nao existam o q poderia ocorrer um equilibrio instavel. sei la...

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh o fimda vidana terra?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 13:28



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Outra questao importante entao eh : *Qto tempo de vida ainda nos resta* ?
> > Quero dizer qual o tempo maximo que pode durar o dia para q a vida humana se
> > sustente ?
>
> bem, uma das variaveis a se considerar seria a temperatura do ambiente: o
> lado iluminado passaria a receber maior qtdade de energia - a atmosfera
> recebe em sua camada mais externa cerca de 4 J.m-2.s-1 - e do outro mais
> calor seria dissipado... nao sei se a media se manteria, mas a variacao
> diaria de temperatura seria brutal a partir de um certo ponto.
> (precisariamos dos valores do calor latente dos oceanos - q. tamponariam
> parte dessa oscilacao - do gelo da calota polar, da atmosfera e da crosta
> terrestre - e das taxas de transferecia de calor desses corpos).
> bem, sem considerar bunkeres enterrados na crosta com sistema de
> refrigeracao e circulacao de ar, novas tecnologias de sintese de
> alimentos, etc: vendo apenas pelo lado da biologia humana *atual* - uma
> temperatura ambiente de 50oC por duas horas deveria jah fazer um estrago
> bastante grande...
>

Acho q esta eh uma pergunta importante pois esta ameaça pode ser mais provavel
contra vida na terra do que uma queda de meteorito.



>
> > Pergunta : isto nao poderia ter causado a extincao de especies tais como a dos
> > dinossauros ? ( A explicacao atual é a queda de um grande meteorito )
> > Parece q a temperatura do ambiente sobre os ovos para alguns oviparos, como
> > tartarugas , determinam o sexo da prole.
>
> pouco provavel... a extincao K-T eh um fenomeno quase punctual no registro
> fossil: nao deve ter durado mais do q. um milhao de anos (mas pode ter
> sido quase instantanea)... a taxa de aumento da duracao do dia por mais
> rapida q. fosse dificilmente teria sido abrupta a esse ponto (ao menos nao
> imagino por q. o seria)...
>
> qto ao sistema de determinacao do sexo dos dinossauros fica complicado
> dizer - ao menos para os grupos mais proximos das aves eh bem possivel q.
> tivessem o sistema ZW de determinacao (cromossomica)...
>
> de qq forma pegando-se o valor dado de 2 s/seculo; temos em 65 milhoes de
> anos 650 mil seculos... o q. dah 1,3 bilhao de segundos ou 361,11 horas!
> serah q. nos tempos finais dos dinos o dia teria 337,11 horas negativas?
>

650mil seculos seculos corresponderiam a 1,3milhoes de segundos o q daria
337 horas negativas. Se o dia tivesse 24 horas naquela época.
De qualquer modo o dia deveria ser mais curto e o erro seria maior.

Provavelmente a formula de 2s por seculo deve ser uma aproximacao
que funcione para a nossa época. Precisariamos de um modelo + preciso
para q possamos estudar nosso tempo de vida.

Aqui vai um rascunho de uma LINHA calculo possivel :

A energia mecanica de uma esfera em rotacao ( se nao me engano ) eh :

E = K W^2 ( I )

(Onde E = "energia de rotacao", é proporcional ao quadrado da velocidade
angular da esfera(?) , K é uma constante q depende da massa unidades etc )

W = W(t) ( II )
a velocidade angular nao e´ constante e e´ funcao do tempo.

dE/dt = L W ( III )

Esta equacao é + polemica : A variacao da energia da terra é proporcional a sua
velocidade angular ( L é uma constante negativa )
Suponho que , devido a maré, se a rotacao da terra dobre, a perda de energia por
unidade de tempo ( potencia dissipada ) devido aas marés tambem dobre. E ,
se cai a metade a perda de potencia dissipada cai a metade.

Substituindo (I) e (II) em (III) temos :

d( K W^2)/dt = L W

O primeiro membro fornece :
2 K W dW/dt = LW

dW/dt = -M ( frisando a constante como negativa )

integrando ---> W(t) = W0 - M t

Ou seja a velocidade angular do planeta cai linearmente com o tempo !
[ Eu esperava uma queda exponencial , sera q errei meus calculos ou meu feeling
ja nao funciona mais ? :-( ]

Assim :
[ W( t + H) - W(t) ] /H = -M a taxa é constante por século !!! e caimos
no paradoxo dos dinossauros com dias com valores negativos....
E eu pergunto
ONDE ESTA O ERRO ?
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 13:57



> Se estivessemos usando uma panela no fogo as correntes seriam fortissimas,
> mas como
> o microondas deveria aquecer toda a agua por igual e ao mesmo tempo , estas
> correntes
> talvez nao existam o q poderia ocorrer um equilibrio instavel. sei la...

Minha experiência aquecendo leito no micro diz que o aquicimento não é "por
igual e ao mesmo tempo". Aquece primeiro a porção superior.

Loguinho esteremos trocando receitas! ha ha ha !!

Cereja.





SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 13:59



Edson Cereja wrote:

> > Se estivessemos usando uma panela no fogo as correntes seriam fortissimas,
> > mas como
> > o microondas deveria aquecer toda a agua por igual e ao mesmo tempo , estas
> > correntes
> > talvez nao existam o q poderia ocorrer um equilibrio instavel. sei la...
>
> Minha experiência aquecendo leito no micro diz que o aquicimento não é "por
> igual e ao mesmo tempo". Aquece primeiro a porção superior.
>
> Loguinho esteremos trocando receitas! ha ha ha !!

Acho q vc tem razao , mas como a agua quente fica em cima ela nao sobe isto eh,
nao cria correntes de conveccao, mantendo a estabilidade mecanica da agua.
Falar em receita , to interessado em saber
como vc aquece o *leito* no microondas ?? :-)))
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh o fimdavidana terra?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 14:10



Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > > Outra questao importante entao eh : *Qto tempo de vida ainda nos resta* ?
> > > Quero dizer qual o tempo maximo que pode durar o dia para q a vida humana se
> > > sustente ?
> >
> > bem, uma das variaveis a se considerar seria a temperatura do ambiente: o
> > lado iluminado passaria a receber maior qtdade de energia - a atmosfera
> > recebe em sua camada mais externa cerca de 4 J.m-2.s-1 - e do outro mais
> > calor seria dissipado... nao sei se a media se manteria, mas a variacao
> > diaria de temperatura seria brutal a partir de um certo ponto.
> > (precisariamos dos valores do calor latente dos oceanos - q. tamponariam
> > parte dessa oscilacao - do gelo da calota polar, da atmosfera e da crosta
> > terrestre - e das taxas de transferecia de calor desses corpos).
> > bem, sem considerar bunkeres enterrados na crosta com sistema de
> > refrigeracao e circulacao de ar, novas tecnologias de sintese de
> > alimentos, etc: vendo apenas pelo lado da biologia humana *atual* - uma
> > temperatura ambiente de 50oC por duas horas deveria jah fazer um estrago
> > bastante grande...
> >
>
> Acho q esta eh uma pergunta importante pois esta ameaça pode ser mais provavel
> contra vida na terra do que uma queda de meteorito.
>
> >
> > > Pergunta : isto nao poderia ter causado a extincao de especies tais como a dos
> > > dinossauros ? ( A explicacao atual é a queda de um grande meteorito )
> > > Parece q a temperatura do ambiente sobre os ovos para alguns oviparos, como
> > > tartarugas , determinam o sexo da prole.
> >
> > pouco provavel... a extincao K-T eh um fenomeno quase punctual no registro
> > fossil: nao deve ter durado mais do q. um milhao de anos (mas pode ter
> > sido quase instantanea)... a taxa de aumento da duracao do dia por mais
> > rapida q. fosse dificilmente teria sido abrupta a esse ponto (ao menos nao
> > imagino por q. o seria)...
> >
> > qto ao sistema de determinacao do sexo dos dinossauros fica complicado
> > dizer - ao menos para os grupos mais proximos das aves eh bem possivel q.
> > tivessem o sistema ZW de determinacao (cromossomica)...
> >
> > de qq forma pegando-se o valor dado de 2 s/seculo; temos em 65 milhoes de
> > anos 650 mil seculos... o q. dah 1,3 bilhao de segundos ou 361,11 horas!
> > serah q. nos tempos finais dos dinos o dia teria 337,11 horas negativas?
> >
>
> 650mil seculos seculos corresponderiam a 1,3milhoes de segundos o q daria
> 337 horas negativas. Se o dia tivesse 24 horas naquela época.
> De qualquer modo o dia deveria ser mais curto e o erro seria maior.
>
> Provavelmente a formula de 2s por seculo deve ser uma aproximacao
> que funcione para a nossa época. Precisariamos de um modelo + preciso
> para q possamos estudar nosso tempo de vida.
>
> Aqui vai um rascunho de uma LINHA calculo possivel :
>
> A energia mecanica de uma esfera em rotacao ( se nao me engano ) eh :
>
> E = K W^2 ( I )
>
> (Onde E = "energia de rotacao", é proporcional ao quadrado da velocidade
> angular da esfera(?) , K é uma constante q depende da massa unidades etc )
>
> W = W(t) ( II )
> a velocidade angular nao e´ constante e e´ funcao do tempo.
>
> dE/dt = L W ( III )
>
> Esta equacao é + polemica : A variacao da energia da terra é proporcional a sua
> velocidade angular ( L é uma constante negativa )
> Suponho que , devido a maré, se a rotacao da terra dobre, a perda de energia por
> unidade de tempo ( potencia dissipada ) devido aas marés tambem dobre. E ,
> se cai a metade a perda de potencia dissipada cai a metade.
>
> Substituindo (I) e (II) em (III) temos :
>
> d( K W^2)/dt = L W
>
> O primeiro membro fornece :
> 2 K W dW/dt = LW
>
> dW/dt = -M ( frisando a constante como negativa )
>
> integrando ---> W(t) = W0 - M t
>
> Ou seja a velocidade angular do planeta cai linearmente com o tempo !
> [ Eu esperava uma queda exponencial , sera q errei meus calculos ou meu feeling
> ja nao funciona mais ? :-( ]
>
> Assim :
> [ W( t + H) - W(t) ] /H = -M a taxa é constante por século !!! e caimos
> no paradoxo dos dinossauros com dias com valores negativos....
> E eu pergunto
> ONDE ESTA O ERRO ?

Acho q achei um erro : nao existe erro , vejamos :

Consideremos hoje o tempo zero :

W( 0 ) = W0 - M 0 = W0 = (2pi / (24*60*60 ) ) = 7,3E-5 radianos por segundo

Com a informacao de 2 s por seculo podemos achar M :
W ( 100 * 365 * 24 * 60 * 60 ) = W ( 3E9 ) = W0 -M(3E9) = -2

M = ( 2 - 7,3E-5 )/3E9 ~ 6E-10


Agora poderemos achar a duracao do dia na epoca dos dinossauros :

W( -65E6 ) =



Ha 65 milhoes de anos teremos t = -65E6 entao :
W( -65E6 ) = W0 - M ( -65E6 )
= 7,3E-5 + 0,043 radianos por segundo = > Um dia duraria 145 segundos ?!?!!

Muito curto !, Acho q errei em alguma conta ! :-((

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh ofimdavidana terra?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 14:21



Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>
> > Roberto Mitsuo Takata wrote:
> >
> > > > Outra questao importante entao eh : *Qto tempo de vida ainda nos resta* ?
> > > > Quero dizer qual o tempo maximo que pode durar o dia para q a vida humana se
> > > > sustente ?
> > >
> > > bem, uma das variaveis a se considerar seria a temperatura do ambiente: o
> > > lado iluminado passaria a receber maior qtdade de energia - a atmosfera
> > > recebe em sua camada mais externa cerca de 4 J.m-2.s-1 - e do outro mais
> > > calor seria dissipado... nao sei se a media se manteria, mas a variacao
> > > diaria de temperatura seria brutal a partir de um certo ponto.
> > > (precisariamos dos valores do calor latente dos oceanos - q. tamponariam
> > > parte dessa oscilacao - do gelo da calota polar, da atmosfera e da crosta
> > > terrestre - e das taxas de transferecia de calor desses corpos).
> > > bem, sem considerar bunkeres enterrados na crosta com sistema de
> > > refrigeracao e circulacao de ar, novas tecnologias de sintese de
> > > alimentos, etc: vendo apenas pelo lado da biologia humana *atual* - uma
> > > temperatura ambiente de 50oC por duas horas deveria jah fazer um estrago
> > > bastante grande...
> > >
> >
> > Acho q esta eh uma pergunta importante pois esta ameaça pode ser mais provavel
> > contra vida na terra do que uma queda de meteorito.
> >
> > >
> > > > Pergunta : isto nao poderia ter causado a extincao de especies tais como a dos
> > > > dinossauros ? ( A explicacao atual é a queda de um grande meteorito )
> > > > Parece q a temperatura do ambiente sobre os ovos para alguns oviparos, como
> > > > tartarugas , determinam o sexo da prole.
> > >
> > > pouco provavel... a extincao K-T eh um fenomeno quase punctual no registro
> > > fossil: nao deve ter durado mais do q. um milhao de anos (mas pode ter
> > > sido quase instantanea)... a taxa de aumento da duracao do dia por mais
> > > rapida q. fosse dificilmente teria sido abrupta a esse ponto (ao menos nao
> > > imagino por q. o seria)...
> > >
> > > qto ao sistema de determinacao do sexo dos dinossauros fica complicado
> > > dizer - ao menos para os grupos mais proximos das aves eh bem possivel q.
> > > tivessem o sistema ZW de determinacao (cromossomica)...
> > >
> > > de qq forma pegando-se o valor dado de 2 s/seculo; temos em 65 milhoes de
> > > anos 650 mil seculos... o q. dah 1,3 bilhao de segundos ou 361,11 horas!
> > > serah q. nos tempos finais dos dinos o dia teria 337,11 horas negativas?
> > >
> >
> > 650mil seculos seculos corresponderiam a 1,3milhoes de segundos o q daria
> > 337 horas negativas. Se o dia tivesse 24 horas naquela época.
> > De qualquer modo o dia deveria ser mais curto e o erro seria maior.
> >
> > Provavelmente a formula de 2s por seculo deve ser uma aproximacao
> > que funcione para a nossa época. Precisariamos de um modelo + preciso
> > para q possamos estudar nosso tempo de vida.
> >
> > Aqui vai um rascunho de uma LINHA calculo possivel :
> >
> > A energia mecanica de uma esfera em rotacao ( se nao me engano ) eh :
> >
> > E = K W^2 ( I )
> >
> > (Onde E = "energia de rotacao", é proporcional ao quadrado da velocidade
> > angular da esfera(?) , K é uma constante q depende da massa unidades etc )
> >
> > W = W(t) ( II )
> > a velocidade angular nao e´ constante e e´ funcao do tempo.
> >
> > dE/dt = L W ( III )
> >
> > Esta equacao é + polemica : A variacao da energia da terra é proporcional a sua
> > velocidade angular ( L é uma constante negativa )
> > Suponho que , devido a maré, se a rotacao da terra dobre, a perda de energia por
> > unidade de tempo ( potencia dissipada ) devido aas marés tambem dobre. E ,
> > se cai a metade a perda de potencia dissipada cai a metade.
> >
> > Substituindo (I) e (II) em (III) temos :
> >
> > d( K W^2)/dt = L W
> >
> > O primeiro membro fornece :
> > 2 K W dW/dt = LW
> >
> > dW/dt = -M ( frisando a constante como negativa )
> >
> > integrando ---> W(t) = W0 - M t
> >
> > Ou seja a velocidade angular do planeta cai linearmente com o tempo !
> > [ Eu esperava uma queda exponencial , sera q errei meus calculos ou meu feeling
> > ja nao funciona mais ? :-( ]
> >
> > Assim :
> > [ W( t + H) - W(t) ] /H = -M a taxa é constante por século !!! e caimos
> > no paradoxo dos dinossauros com dias com valores negativos....
> > E eu pergunto
> > ONDE ESTA O ERRO ?
>
> Acho q achei um erro : nao existe erro , vejamos :
>
> Consideremos hoje o tempo zero :
>
> W( 0 ) = W0 - M 0 = W0 = (2pi / (24*60*60 ) ) = 7,3E-5 radianos por segundo
>
> Com a informacao de 2 s por seculo podemos achar M :
>

Havia um erro :

2pi/W(100anos ) - 2pi/W(0) = 2 segundos

Isso fornecerá M e poderemos calcular a duracao do dia a 65milhoes de anos atras.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh o fimdavidana terra?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 14:57

> > Acho q esta eh uma pergunta importante pois esta ameaça pode ser mais provavel
> > contra vida na terra do que uma queda de meteorito.

creio q. a ameaca maior venha a ser nos mesmos... destruicao do ambiente,
guerras planetarias, etc...
depois tem a questao da dissipacao da atmosfera - coisa q. leva cerca de
um bilhao de anos e depois o fim do sol - cerca de 5 bilhoes de anos...

a rotacao da terra q. nao sei como fica... se for mesmo 2 s/seculo -
teremos um dia de 48 horas em cerca de 4,3 milhoes de anos... 72 em 8,6
milhoes e assim por diante... se for isso talvez fique entre a destruicao
antropica e a evolucao do planeta para condicoes inabitaveis (mesmo
considerando a adaptacao dos organismos por selecao natural)... mas nao
sei o qto essa extrapolacao eh segura...

bem, se o dia estah freando, acho q. o valor maximo deve ser de 28 dias -
um ciclo de duas semanas de dia e duas de noite... (o maximo, porq. com a
rotacao da terra se igualando em duracao aa translacao da lua, as mares
deixariam de exercer atrito contra a superficie da terra - a lua ficaria
numa orbita geoestacionaria e nao haveria mais mares)

mas talvez o valor seja menor q. os cerca de 28 dias atuais - uma parte da
energia dissipada no atrito das mares deve estar sendo transferida para a
lua, com as mares (arrastada pela terra) dando um puxao na lua, aumentando
a sua velocidade de translacao - com isso aumentando a distancia da lua em
relacao aa terra (e por sua vez diminuindo a intensidade das mares...).

> > no paradoxo dos dinossauros com dias com valores negativos....
> > E eu pergunto
> > ONDE ESTA O ERRO ?

bem, um dia com valor negativo resultaria q. a rotacao da terra estaria
invertido em relacao ao q. eh hj...

mas ha um limite tbm da duracao minima do dia aqui na terra: se ela
girasse rapido demais (dias muito curtos) os objetos seriam ejetados para
o espaco... considerando a velocidade de escape na terra sendo igual a
~ 11 km/s (39.600 km/h) e a linha equatorial com um comprimento de
aproximadamente (40.000 km), teriamos q. se o dia durasse menos de uma
hora, as coisas (no equador) nao ficariam na terra... fora os furacoes do
estilo q. tem em jupiter... talvez bem lah nos primordios a rotacao fosse
mesmo suficientemente grande para ter ejetado uma massa q. formaria a lua
(eh uma das hipoteses da origem da lua), mas isso ha uns 4,5 bilhoes
de anos....

tem algum astronomo da lista?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh ofimdavidana terra?
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 14:59

Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

>Havia um erro :

>2pi/W(100anos ) - 2pi/W(0) = 2 segundos

>Isso fornecerá M e poderemos calcular a duracao do dia a 65milhoes
>de anos atras.



Luiz Ferraz Netto wrote:
[snip] A Terra já teve dias de 16 horas 'de extensão' , hoje
> 24 ... e continua brecando. A Lua já sofreu totalmente esse efeito e
brecou
> 'totalmente' em relação à Terra (devido às mares sólidas na Lua), daí
o fato
> de mostrar sempre a mesma face.

pergunto eu ...
Ha 65 milhões de anos atras estaria a Lua brecada em relacao a Terra ??
Nao deveriamos considerar que parte dessa energia das mares era cedida
pela Lua ??

Nao deveriamos tb considerar que houve uma glaciacao, uma reducao da
agua liquida ?



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 15:37

> > Isso me lembra aquele fenômeno que acho que se chama
supercongelamento:
> > você resfria um líquido até abaixo do ponto de congelamento e
consegue
> > que não haja mudança de fase se isso for feito bem lentamente (para
n
> > criar correntes de convecção) e sem vibrações. Aí, no primeiro
> > peteleco... congela.
> > Mas no caso,
> > 1) Não sei se isso seria possível para ebulição. O fenômeno me
parece
> > mais como se a água estivesse sob pressão, e quando o recipiente é
> > aberto, de repente vaporiza tudo de uma vez só. Só não sei como isso
> > aconteceria no caso, porque o microondas é aberto para o ambiente, a
> > xícara tb, etc.
> > 2) Ainda que fosse possível, não vejo necessidade de por algo dentro
> > para fazer as coisas acontecerem. O aquecimento é bemn rápido a
> > potências normais (da ordem de 1 ou 2min), e fortes correntes de
> > convecção certamente acontecem. Não vejo como um corpo no *seio*
> > :-)
> > do líquido possa mudar isso.
> >
>
> O problema esta justamente ai : Eu acho q nao existe correntes de
conveccao
> pois
> na verdade o copo nao aquece diretamente, apenas a agua.
> Se estivessemos usando uma panela no fogo as correntes seriam
fortissimas,
> mas como
> o microondas deveria aquecer toda a agua por igual e ao mesmo tempo ,
estas
> correntes
> talvez nao existam o q poderia ocorrer um equilibrio instavel. sei
la...


Acontecem correntes de convecção porque a água não se aquece
uniformemente. *Ainda* que o campo externo à água fosse uniformemente
intenso, a água não se aqueceria uniformemente, pois no seio do líquido
o campo (e a taxa de aquecimento) será tão maior quanto mais perto
estiver da superfície. No fim das contas, o efeito é até semelhante ao
do aquecimento por condução.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 15:44

> Um outro exemplo... nao sei se relacionado... eh o fato de que se vc
> colocar acucar (ou algum sal soluvel) no refrigerante, boa parte do
gas
> eh liberado pois a solubilidade deste diminui no liquido com a
presenca
> de outro composto.

Não vejo relação...



> Mas uma coisa eh certa, se voce colocar pedacos de porcelana
quebrada
> dentro de um liquido muito quente, haverah uma liberacao tumultuada
de vapor.

Mas aí é outro processo, não tem nada a ver, e nem precisa ser
porcelana. Isso só acontece porque se faz uma introdução abrupta de
calor no sistema. Aí, dependendo da temperatura e massa do objeto, ele
poderia causar esse efeito mesmo que o efeito calorimétrico de
equilíbrio final fosse uma tyemperatura inferior à de ebulição.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh o fimda vidana terra?
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 15:55

> integrando ---> W(t) = W0 - M t
>
> Ou seja a velocidade angular do planeta cai linearmente com o tempo !
> [ Eu esperava uma queda exponencial , sera q errei meus calculos ou
meu feeling
> ja nao funciona mais ? :-( ]


Você se confundiu... o que causa queda exponencial é a hipótese
tradicional de amortecimento viscoso linear: a taxa de variação
*velocidade* é proporcional à própria (segundo a lei de Newton da
viscosidade) - e isso é a própria definição de função exponencial. A
sua hipótese foi de que a *potência dissipada* é proporcional à
velocidade.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 16:06

On Thu, 20 Jan 2000, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
> > Um outro exemplo... nao sei se relacionado... eh o fato de que se vc
> > colocar acucar (ou algum sal soluvel) no refrigerante, boa parte do
> gas
> > eh liberado pois a solubilidade deste diminui no liquido com a
> presenca
> > de outro composto.
>
> Nco vejo relagco...

Eu sabia que isso ia virar a maior confusao. :)

> > Mas uma coisa eh certa, se voce colocar pedacos de porcelana
> quebrada
> > dentro de um liquido muito quente, haverah uma liberacao tumultuada
> de vapor.
>
> Mas am i outro processo, nco tem nada a ver, e nem precisa ser
> porcelana. Isso ss acontece porque se faz uma introdugco abrupta de
> calor no sistema. Am, dependendo da temperatura e massa do objeto, ele
> poderia causar esse efeito mesmo que o efeito calorimitrico de
> equilmbrio final fosse uma tyemperatura inferior ` de ebuligco.
>

Perai.. nao entendi o que vc quis dizer no paragrafo acima. Falou em
introducao abrupta de calor no sistema e depois em temperatura
inferior... :/
Simplificando a questao, qual eh a funcao (na sua opiniao) das pedras (de
porcelana)
colocadas no fundo de um balao com mistura liquido em aquecimento?
Eu acho que eh para propiciar centros de formacao lenta das bolhas de
vapor no interior do liquido, impedindo a formacao de uma bolha grande de
vapor que projetaria liquido pela boca do balao. Ou seja, agiria como
'centros de cristalizacao'.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 16:14



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > Isso me lembra aquele fenômeno que acho que se chama
> supercongelamento:
> > > você resfria um líquido até abaixo do ponto de congelamento e
> consegue
> > > que não haja mudança de fase se isso for feito bem lentamente (para
> n
> > > criar correntes de convecção) e sem vibrações. Aí, no primeiro
> > > peteleco... congela.
> > > Mas no caso,
> > > 1) Não sei se isso seria possível para ebulição. O fenômeno me
> parece
> > > mais como se a água estivesse sob pressão, e quando o recipiente é
> > > aberto, de repente vaporiza tudo de uma vez só. Só não sei como isso
> > > aconteceria no caso, porque o microondas é aberto para o ambiente, a
> > > xícara tb, etc.
> > > 2) Ainda que fosse possível, não vejo necessidade de por algo dentro
> > > para fazer as coisas acontecerem. O aquecimento é bemn rápido a
> > > potências normais (da ordem de 1 ou 2min), e fortes correntes de
> > > convecção certamente acontecem. Não vejo como um corpo no *seio*
> > > :-)
> > > do líquido possa mudar isso.
> > >
> >
> > O problema esta justamente ai : Eu acho q nao existe correntes de
> conveccao
> > pois
> > na verdade o copo nao aquece diretamente, apenas a agua.
> > Se estivessemos usando uma panela no fogo as correntes seriam
> fortissimas,
> > mas como
> > o microondas deveria aquecer toda a agua por igual e ao mesmo tempo ,
> estas
> > correntes
> > talvez nao existam o q poderia ocorrer um equilibrio instavel. sei
> la...
>
> Acontecem correntes de convecção porque a água não se aquece
> uniformemente. *Ainda* que o campo externo à água fosse uniformemente
> intenso, a água não se aqueceria uniformemente, pois no seio do líquido
> o campo (e a taxa de aquecimento) será tão maior quanto mais perto
> estiver da superfície. No fim das contas, o efeito é até semelhante ao
> do aquecimento por condução.
>

Acho q mesmo essa hipotese nao eh suficiente :
Se a agua começa a se aquecer por cima , de cima para baixo, como disse o
Cereja,
as correntes de conveccao nao aconteceriam, pois a densidade da agua + quente
eh menor em cima , nao havendo razao para que descesse.
Entretanto, pode , em tese, haver um limite maximo para a velocidade de
corrente de conveccao que nao prejudique a o equlibrio da agua.
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Superaquecimento da Agua no forno de Micro ondas
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 16:18


> No laboratsrio o superaquecimento (principalmente quando o lmquido recebe
> calor uniformemente de todas as diregues) i evitado acrescentando-se a ele
> pequenos pedagos de materiais porosos que, devido ao ar que sempre possuem
> em seus orifmcios, facilitam a formagco de bolhas, as quais nco permitem o
> superaquecimento.

Tah ai! Era isso que eu tava tentando dizer. Soh que fiz uma confusao
danada ateh chegar no ponto, misturei muita coisa.


>
> O fentmeno inverso do superaquecimento i o da sobrefusco e, o mais bonito de
> todos, i o efeito Mpemba: vamos colocar no congelador dois copos com a mesma
> quantidade de agua; um com a agua a 20graus cilsius e outro com a agua a 80
> graus cilsius. Qual deles vai congelar primeiro?
>

AAAAAAh me responde!!! Essa pergunta eu venho fazendo a seculos! Fiz
ateh para duas professoras aqui no instituto de quimica e elas me
enrolaram e nao responderam direito. Uma delas ateh colocou esta questao
em uma aula.
Uma das suposicoes eh que a perda de massa (em recipiente aberto)
levaria ao congelamento primeiro a agua a 80C. Seria isso? :)







SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh o fimda vidana terra?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 16:21



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > integrando ---> W(t) = W0 - M t
> >
> > Ou seja a velocidade angular do planeta cai linearmente com o tempo !
> > [ Eu esperava uma queda exponencial , sera q errei meus calculos ou
> meu feeling
> > ja nao funciona mais ? :-( ]
>
> Você se confundiu... o que causa queda exponencial é a hipótese
> tradicional de amortecimento viscoso linear: a taxa de variação
> *velocidade* é proporcional à própria (segundo a lei de Newton da
> viscosidade) - e isso é a própria definição de função exponencial. A
> sua hipótese foi de que a *potência dissipada* é proporcional à
> velocidade.

Vc tem razao , se a energia mecanica de rotacao fosse proporcional aa
velocidade angular teriamos uma exponencial. Mas como eh ao quadrado
temos uma funcao linear.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia das marés eh ofimdavidana terra?
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 16:30



Leonardo Stern wrote:

> Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>
> >Havia um erro :
>
> >2pi/W(100anos ) - 2pi/W(0) = 2 segundos
>
> >Isso fornecerá M e poderemos calcular a duracao do dia a 65milhoes
> >de anos atras.
>
> Luiz Ferraz Netto wrote:
> [snip] A Terra já teve dias de 16 horas 'de extensão' , hoje
> > 24 ... e continua brecando. A Lua já sofreu totalmente esse efeito e
> brecou
> > 'totalmente' em relação à Terra (devido às mares sólidas na Lua), daí
> o fato
> > de mostrar sempre a mesma face.
>
> pergunto eu ...
> Ha 65 milhões de anos atras estaria a Lua brecada em relacao a Terra ??
> Nao deveriamos considerar que parte dessa energia das mares era cedida
> pela Lua ??
>

Aih eu nao acredito, a terra soh podera "sentir" a lua pela sua
massa/gravidade e
pouquissimo atraves de sua estrutura interna. Mesmo se a lua tivesse marés
eu acho q a taxa *na terra* continuaria a ser de 2s por seculo.




>
> Nao deveriamos tb considerar que houve uma glaciacao, uma reducao da
> agua liquida ?

SIM !!!!!!
Com certeza isso influenciaria o calculo , pois sem agua liquida na haveria
marés !!!!!
Mas devemos considerar tambem o q acontece com as rochas liquidas no interior
da terra
sob influencia da lua, talvez as mares nao tenham assim tanta culpa ! :-)
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/01/2000 16:48

Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Falar em receita , to interessado em saber
> como vc aquece o *leito* no microondas ?? :-)))
> []s
> jocax

Não, o meu não é assim tão grande; não cabe cama nele. É leitE mesmo!

Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/01/2000 17:00

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > Mas uma coisa eh certa, se voce colocar pedacos de porcelana
> quebrada
> > dentro de um liquido muito quente, haverah uma liberacao tumultuada
> de vapor.
>
> Mas aí é outro processo, não tem nada a ver, e nem precisa ser
> porcelana. Isso só acontece porque se faz uma introdução abrupta de
> calor no sistema. Aí, dependendo da temperatura e massa do objeto, ele
> poderia causar esse efeito mesmo que o efeito calorimétrico de
> equilíbrio final fosse uma tyemperatura inferior à de ebulição.

Parece que aqui ocorre o contrario: um corpo SUPOSTAMENTE frio (com a
palavra LRB) e' imerso em liquido quente!

Cereja




SUBJECT: [ciencialist] En: Água no forno de micro-ondas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/01/2000 17:54

ôpa! Espero acertar o endereço dessa vez.

Não sei o embasamento científico mas como dona casa, digo que existe um
disco de porcelana que posto dentro do leite faz com que o leite não
derrame. Creio que seja p/ que o líquido seja "agitado" durante o
aquecimento.
Não sei o pq das faces do disco não serem planas e não haver simetria no
desenho de seu relevo.
Comprei tal utensílio na antiga Mesbla.

Abraços,

Sheila.

-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2000 16:44
Assunto: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas


Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

Falar em receita , to interessado em saber
como vc aquece o *leito* no microondas ?? :-)))
[]s
jocax

SUBJECT: [ciencialist] Superaquecimento da Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/01/2000 17:57


É só eu sair um pouco e ir para o rancho ... quando volto, essa beleza de
entrossamento(?) amigável e questão científica bonita. Saúdo-os.

Assunto: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas


> > Pessoal, recebi a mensagem abaixo,
> > acho q pode ter fundamento cientifico.
>
> q. fundamento?

>
> roberto takata

A água no forno de microondas não recebe o calor concentrado por baixo, como
é o caso do aquecimento de uma panela sobre o fogão a gás. No caso do fogão
o aquecimento provoca bolhas (no ar adsorvido pela água) e isso determina
uma agitação forçada no líquido (correntes de convecção) sobrevindo a
ebulição assim que toda água tenha atingido os 100 graus célsius (PN).
No microondas o estímulo é por ondas eletromagnéticas diretamente sobre
todas as moléculas (e não é fenômeno de superfície) e não há movimentação
brusca em nenhuma parte do líquido (uma vez que o aquecimento ocorre
igualmente em todas as partes não há correntes de convecção -- exceto por
finíssima película encostada na xícara, a qual recebe calor por condução).
Desse aquecimento 'lento e quieto' sobrevem o superaquecimento ... a água
atinge temperatura acima daquela normal de ebulição, sob pressão normal,
(até 125 graus célsius em certas situações) ficando com excesso de energia
acumulada sob a forma de potencial térmica. É uma situação instável, mais
provável nos fornos que não teem o prato giratório em seu interior (o
movimento desse prato, em geral sobre roletes irregulares, não permite o
superaquecimento).
No laboratório o superaquecimento (principalmente quando o líquido recebe
calor uniformemente de todas as direções) é evitado acrescentando-se a ele
pequenos pedaços de materiais porosos que, devido ao ar que sempre possuem
em seus orifícios, facilitam a formação de bolhas, as quais não permitem o
superaquecimento.
Receita alquímica:
No microondas (sem prato giratório) essa situação de superaquecimento pode
ser facilmente conseguida pela seguinte receita:
(a) ferva a água numa caneca de alumínio em fogão comum ... isso elimina
enorme parte do ar adsorvido.
(b) apague o fogo e tape a caneca da melhor maneira possível e sem muita
agitação ... deixe esfriar na calma
(c) mergulhe (tudo muito lentamente) um copo de vidro dentro da caneca e
retire-o parcialmente preenchido com água
(d) leve ao microondas e ligue-o (só coloque um termômetro dentro do copo
para evidenciar o processo se for um termômetro a álcool)
(e) muito cuidado ao retirar ... o aquecimento 'por igual' e a falta de ar
para a formação de bolhas leva ao superaquecimento e, num choque térmico
toda a energia armazenada pode ser usada para a ebulição e vaporização de
parte da água (essa é a parcela das queimaduras graves).

O fenômeno inverso do superaquecimento é o da sobrefusão e, o mais bonito de
todos, é o efeito Mpemba: vamos colocar no congelador dois copos com a mesma
quantidade de água; um com a água a 20graus célsius e outro com a água a 80
graus célsius. Qual deles vai congelar primeiro?

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Erasto Mpemba e a lei do resfriamento
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/01/2000 18:30


Léo wrote:
> > No laboratório o superaquecimento (principalmente quando o líquido
recebe
> > calor uniformemente de todas as direções) é evitado acrescentando-se a
ele
> > pequenos pedaços de materiais porosos que, devido ao ar que sempre
possuem
> > em seus orifícios, facilitam a formação de bolhas, as quais não permitem
o
> > superaquecimento.
>
> Tah ai! Era isso que eu tava tentando dizer. Soh que fiz uma confusao
> danada ateh chegar no ponto, misturei muita coisa.
>
>
> >
> > O fenômeno inverso do superaquecimento é o da sobrefusão e, o mais
bonito de
> > todos, é o efeito Mpemba: vamos colocar no congelador dois copos com a
mesma
> > quantidade de água; um com a água a 20graus célsius e outro com a água a
80
> > graus célsius. Qual deles vai congelar primeiro?
> >
>
> AAAAAAh me responde!!! Essa pergunta eu venho fazendo a seculos! Fiz
> ateh para duas professoras aqui no instituto de quimica e elas me
> enrolaram e nao responderam direito. Uma delas ateh colocou esta questao
> em uma aula.
> Uma das suposicoes eh que a perda de massa (em recipiente aberto)
> levaria ao congelamento primeiro a agua a 80C. Seria isso? :)
>
Bem, quem congela primeiro é a água a 80 graus célsius. A perda de massa por
evaporação devido a diferença de temperatura é um fator (não o principal)
para o efeito. Se interessar posso escrever alguma coisa sobre o efeito
Erasto Mpemba. Esse assunto eu já o abordei em uma ou duas palestras em
1998.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Disco antifervura
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/01/2000 19:55

O leite 'sobe' e derrama, diferentemente da água, devido sua consistência e gorduras inerentes que impedem a formação de correntes de convecção 'livres'. A inserção do tal disco de porcelana minimiza tais 'inconvenientes' que o leite apresenta. Eis minha teoria  do porque: o disco tem superfície irregular para evitar escoamento lamelar e propiciar escoamento turbulento; as faces não são planas para permitir que algum leite fique entre ele (o disco) e o fundo do recipiente quando lá apoiado (ficando com a face côncava para baixo, o leite aprisionado nessa região sofre grande aquecimento, dilata-se bastante e consegue vencer a viscosidade do meio e chegar à superfície) o qual ao sair movimenta o disco provocando turbilhão. Realmente, a finalidade do disco é provocar confusão no seio do leite (não confunda com leite do seio). O leite sobe porque o ar adsorvido (e algum vapor d'água) formam bolhas cada vez maiores ... e não conseguem subir devido à viscosidade.
Se me permitem o trocadilho ... "deve ser isso ... sheilá!)
[]'s
Léo (o que não é perito em leite)

Não sei o embasamento científico mas como dona casa, digo que existe um
disco de porcelana que posto dentro do leite faz com que o leite não
derrame. Creio que seja p/ que o líquido seja "agitado" durante o
aquecimento.
Não sei o pq das faces do disco não serem planas e não haver simetria no
desenho de seu relevo.
Comprei tal utensílio na antiga Mesbla.

Abraços,

Sheila.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Yvson Costa e Silva" <yvson@mailbr.com.br>
TO: "CienciaList" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/01/2000 22:09

Galera, antes de entrarmos em detalhes maiores, se ja nao entramos, gostaria de propor umas perguntas:

1) Serah q a mensagem eh verdadeira? Nao seria um daqueles boatos alarmistas da Internet tipo aquela mensagem que alguem conhece uma mulher numa festa e ao chegar em casa eh drogado e ao acordar, estah em uma banheira cheia de gelo e com a mensagem q os seus rins foram subtraidos de seu corpo??

2) Alguem jah ferveu agua no microondas? Ela, apos alguns minutos a mais que o normal de exposicao, nao apresentou fervura e depois do desligamento do forno ferveu?

Pelo menos com minha experiencia de anos apreciando chas, nunca me ocorreu algo assim, fato observado em 100% dos casos.

Abracos...

Ps.: Ah! Esqueci de me apresentar, sou aluno de graduacao em Quimica Industrial na UEPB e trabalho em iniciacao cientifica com secagem de frutas tropicais.

----------------------------------------------------------------
____ Yvson Costa e Silva (Boca)
|___) Undergraduate in Computer Science - UFPB
|____)oca Undergraduate in Industrial Chemistry - UEPB
Campina Grande - Paraiba - Brazil
E-Mail:yvson@mailbr.com.br - UIN: 6683946
PGP Public Key Request by E-Mail or ICQ
----------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 03:01


Assunto: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas


> Galera(?????????), antes de entrarmos em detalhes maiores, se ja nao
entramos, gostaria de propor umas perguntas:
>
> 1) Serah q a mensagem eh verdadeira? >
> 2) Alguem jah ferveu agua no microondas? Ela, apos alguns minutos a mais
que o normal de exposicao, nao apresentou fervura e depois do desligamento
do forno ferveu?
>
> Pelo menos com minha experiencia de anos apreciando chas, nunca me ocorreu
algo assim, fato observado em 100% dos casos.
>
> Abracos...
>
> Ps.: Ah! Esqueci de me apresentar, sou aluno de graduacao em Quimica
Industrial na UEPB e trabalho em iniciacao cientifica com secagem de frutas
tropicais.
>

(1) Trata-se de um fato. A mensagem é verdadeira.
(2) Faça o experimento com água desmineralizada e recém fervida colocada
numa xícara grande de porcelana (use micro onda sem o prato giratório --- ou
retire-o do forno). Cuidado ao retirar (use luvas e óculos protetor)
(3) Com as folhinhas de chá dentro da água (ou mesmo o saquinho poroso com
chá) o fenômeno não ocorrerá.
(Ps).: Creio que todas as frutas e alimentos deveriam ser vendidos
desidratados. Ao comprarmos 1 kg de peixe ... estamos comprando 400 g de
água (a preço de peixe). ao comprarmos uma melancia estamos comprando água
colorida de vermelho a preço de melancia!:)

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Antimatéria
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/01/2000 03:30

Todo solvente tem um número máximo de partículas que consegue
dissolver. Bastava então fazer com que a parede do lugar onde fosse
armazenado fosse grande o bastante para que o solvente não a fure,
mesmo que isto fossem alguns metros. Gostei muito da solução de tintas
(mistura de duas soluções).
Quanto à anti-matéria, é comprovado que existem anti-elétros
(pósitrons) e eu creio que é possível obter um anti-próton (négatron)
colidindo um elétron com um nêutron. Os pósitrons são obtidos nas
reações nucleares (se não me engano) e quando um raio gama vira massa
novamente (um pósitron e um elétron que voam com mesmo módulo de
velocidade e mesma direção, apenas com sentidos opostos) surge mais
um, que pode desaparecer quando se chocar com um elétron, voltando a
ser um raio gama.
Eu acho que é possível que sejamos capaz de produzir muita coisa em
relação à antimatéria e também acho que a superinteressante irá
publicar um monte de bobagem sobre o assunto. Aguarde...

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs




SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Lana" <lana_th@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 04:40

>Assunto: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas

Olá.. :)

>(2) Faça o experimento com água desmineralizada e recém fervida colocada
>numa xícara grande de porcelana (use micro onda sem o prato giratório ---
ou
>retire-o do forno). Cuidado ao retirar (use luvas e óculos protetor)

Apesar de ser raro, isso acontece no meu microondas tbm (ele possui prato
giratório). Em geral uso um recipiente plástico (segundo o fabricante,
próprio para microondas) translúcido que, diferente de xícaras e copos,
aquece a água uniformemente. Somente em dias (se minha memória não falha)
muito frios, ocorre este tipo de "explosão" da água, mas somente quando
despejo o líquido na xícara... :)
Aproveito para perguntar... qual a diferença entre um plástico usado para
fazer recipientes para microondas e os outros?
Abraços
Lana
PS: perdi muitas das msgs armazenadas e não lidas da lista e outros locais
por motivo de "pau no micro"... caso eu tenha deixado de responder àlgum
mail da lista ou via pvt, peço desculpas a todos e se possível, o reenvio
das mesmas... agradeço a todos. :)



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 05:31


De: Lana <lana_th@uol.com.br>

>Assunto: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas


>>>>Apesar de ser raro, isso acontece no meu microondas tbm (ele possui
prato
giratório). Em geral uso um recipiente plástico (segundo o fabricante,
próprio para microondas) translúcido que, diferente de xícaras e copos,
aquece a água uniformemente. <<<<

Esse 'translúcido' refere-se à luz visível. Para os comprimentos de onda do
microondas (faixa estreita) ele é transparente.

>>>Somente em dias (se minha memória não falha)
muito frios, ocorre este tipo de "explosão" da água, mas somente quando
despejo o líquido na xícara... :)<<<

É a fase do choque térmico no qual ocorre liberação brusca da energia
interna potencialmente armazenada (potencialmente armazenada, é pleonasmo?).
Parte dessa energia provoca a ebulição brusca e parte é utilizada para uma
mudança de estado (vaporização --- esse é o lado perigoso da coisa).

>>>>Aproveito para perguntar... qual a diferença entre um plástico usado
para
fazer recipientes para microondas e os outros?<<<<

Prefiro 'ouvir' a resposta de um químico. Fisicamente vejo a diferença sob o
ponto de vista de 'transparência às ondas do microondas'. Sem dúvida tais
plásticos devem ser melhores que a louça ou porcelana para o fim que se
destina. Lí algo a respeito das tintas usadas nos enfeites de certas canecas
e pratos (usando terras raras) e que não são indicadas para uso em
microondas. Deve ter algo a ver com a estrutura específica de polímeros.
Vc sabia que o microondas deriva do radar?

[]'s
Léo


Abraços
Lana
PS: perdi muitas das msgs armazenadas e não lidas da lista e outros locais
por motivo de "pau no micro"... caso eu tenha deixado de responder àlgum
mail da lista ou via pvt, peço desculpas a todos e se possível, o reenvio
das mesmas... agradeço a todos. :)


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SUBJECT: [ciencialist] Copo Sujo
FROM: "Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 05:44

eGroups: ciencialist digestOi LRB!

Só comentando a sua mensagem, eu conheço pelo menos um caso que foge à esta
regra. Quase todos os copos que lavo na máquina de lavar pratos daqui de
casa fazem o refrigerante borbulhar na primeira vez que você enche eles após
eles terem sido lavados. Talvez seja pelo sabão ou pelo secante que é
utilizado.

Até mais,

Fernando (neurocientista)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Copo Sujo
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/01/2000 09:05


Oi Neuro

> Ss comentando a sua mensagem, eu conhego pelo menos um caso que foge ` esta
> regra.

Nao era uma regra, mas somente uma observacao minha. Nunca vi nada
oficial sobre o que eu falei.

> Quase todos os copos que lavo na maquina de lavar pratos daqui de
> casa fazem o refrigerante borbulhar na primeira vez que vocj enche eles apss
> eles terem sido lavados. Talvez seja pelo sabco ou pelo secante que i
> utilizado.

Estava comentando mais sobre as bolhas que aparecem apos o liquido
estar algum tempo no copo... quando ele estah com o refrigerante e estah
em repouso.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas (mudando para UV)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/01/2000 09:10

> >>>>Apesar de ser raro, isso acontece no meu microondas tbm (ele possui
> prato
> giratsrio). Em geral uso um recipiente plastico (segundo o fabricante,
> prsprio para microondas) translzcido que, diferente de xmcaras e copos,
> aquece a agua uniformemente. <<<<
>
> Esse 'translzcido' refere-se ` luz vismvel. Para os comprimentos de onda do
> microondas (faixa estreita) ele i transparente.

Falando em materiais translucidos. No caso do vidro comum, ha a
passagem de raios ultra violeta (UV A e UV B). Ou melhor, eh possivel se
bronzear estando atras de um vidro comum?

Falo isto porque lembrei que as cubetas de analise por UV nao sao
feitas de vidro.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Agua no forno de microondas
FROM: "Alvaro Neiva" <aneiva2@zipmail.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 12:03


Ola pessoal,

Meu nome eh Alvaro Neiva, tenho formacao em eletronica e estive acompanhando a discussao em torno desse fenomeno de superaquecimento da agua.

Tenho uma duvida:

As microondas que sao usadas nos fornos tem frequencia em torno de 2,5 GHz, o que significa um comprimento de onda proximo de 12 cm, o que torna dificil que corpos maiores que poucos cm sejam submetidos a um campo aproximadamente uniforme, e nao sendo uniforme o campo ao longo do corpo, provavelmente deverao surgir gradientes termicos, nao?

Isto eh uma boa razao para o movimento do prato do forno e para que o fenomeno descrito seja observado com maior probabilidade em objetos de menor tamanho, como uma xicara.

Abracos,

Alvaro Neiva
_____________________________________________________________
http://www.zipmail.com.br O e-mail que vai aonde você está.


_____________________________________________________________




SUBJECT: [ciencialist] Re: Superaquecimento da Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/01/2000 12:44

> No microondas o estímulo é por ondas eletromagnéticas diretamente
sobre
> todas as moléculas (e não é fenômeno de superfície) e não há
movimentação
> brusca em nenhuma parte do líquido (uma vez que o aquecimento ocorre
> igualmente em todas as partes não há correntes de convecção -- exceto
por
> finíssima película encostada na xícara, a qual recebe calor por
condução).

Mas peraí... você está dizendo que a onda não cai de intensidade ao
penetrar no líquido? Tudo bem que não é um fenômeno de superfície, mas
minha intuição diz que deve haver uma curva de decaimento de potência
de fora para dentro - que talvez tenha derivada muito pequena. É isso?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] mais uma bobagem na superinteressante
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 12:57

Diz na última edição que nadar 40 cm abaixo da superfície da água
permitiria que o nadador atingisse o dobro da velocidade (por não
haver interferência com os movimentos superficiais da água). Ou eles
desconsideraram que uma braçada pelo ar atrita menos que pela água ou
eu não estou rariocinando direito. Podem me ajudar?

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] idéia mais inviável contra a desertificação no nordeste
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 13:09

O problema climático do nordeste é que há uma chapada, diamantina, se
não me engano, mas posso estar falando bobagem, que impedem a passagem
das nuvens sobre o sertão e implica que lá não chova. Uma idéia velha
minha é baixar a ponta da chapada e fazer uma subida "gradual". Creio
que a mão de obra necessária para isto seria enorme, problemas com
calor e sol e outros fatores (como o interesse político) tornam esta
obra também inviável. Acho que forjando a existência de diamantes na
chapada tornaria isto em algo interessante para os poderosos...

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Julio Cesar De Castro <julliuss@brasilnet.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/01/2000 14:02

>q. fundamento?
>

Que a água no micro ondas fica muito agitada, por causa das energias e
assim, logo gruda em algum homem para se satisfazer;-)
Brincadeiras a parte, só para discontrair o findi.

Abraços

Julio, que não sabe nem explicar se a terra é redonda.

P.S. Para aproveitar, teço os elogio ao pessoal da lista pela qualidade
apresentada e além de científica, estimula o pensamento e o riso.
Na verdade minha profissão não tem muito a ver com a ciência, mas como sou
bastante investigativo, adoro conhecer outras áreas, para qeu assim não
fique estagnado na profissão. Ah! Sou formado em direito ;-)


SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/01/2000 14:05

> (Ps).: Creio que todas as frutas e alimentos deveriam ser vendidos
> desidratados. Ao comprarmos 1 kg de peixe ... estamos comprando 400 g
de
> água (a preço de peixe). ao comprarmos uma melancia estamos comprando
água
> colorida de vermelho a preço de melancia!:)


Hehehe... vou me abster da hoste de piadas sobre sexo que se poderia
fazer aqui... quando você arranja uma namorada,...
LOL



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de microondas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/01/2000 14:05

Alvaro Neiva wrote:

> Ola pessoal,
>
> Meu nome eh Alvaro Neiva, tenho formacao em eletronica e estive acompanhando a discussao em torno desse fenomeno de superaquecimento da agua.
>
> Tenho uma duvida:
>
> As microondas que sao usadas nos fornos tem frequencia em torno de 2,5 GHz, o que significa um comprimento de onda proximo de 12 cm, o que torna dificil que corpos maiores que poucos cm sejam submetidos a um campo aproximadamente uniforme, e nao sendo uniforme o campo ao longo do corpo, provavelmente deverao surgir gradientes termicos, nao?
>
> Isto eh uma boa razao para o movimento do prato do forno e para que o fenomeno descrito seja observado com maior probabilidade em objetos de menor tamanho, como uma xicara.
>
> Abracos,
>
> Alvaro Neiva

Se a resposta aa pergunta for "sim" e, como dito anteriormente, o "fenomeno descrito" ocorre somente com a ausencia de gradiente termico, a segunda frase parece contraditoria pois a presenca do gradiente inibiria o "fenomeno".


Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/01/2000 14:07

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > (Ps).: Creio que todas as frutas e alimentos deveriam ser vendidos
> > desidratados. Ao comprarmos 1 kg de peixe ... estamos comprando 400 g
> de
> > água (a preço de peixe). ao comprarmos uma melancia estamos comprando
> água
> > colorida de vermelho a preço de melancia!:)
>
> Hehehe... vou me abster da hoste de piadas sobre sexo que se poderia
> fazer aqui... quando você arranja uma namorada,...
> LOL

Assim nao vale! Se nao vai contar, nao anuncia!!!





SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 03
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/01/2000 14:14

Luiz Ferraz Netto wrote:
> "Pingos de chuva desenhados com pontas"

Faria sentido terpela melhora da aerodinâmica que isto implica.
Fotografias de pingos caindo podem serusando uma máquina com abertura
de lente ultra-rápida, algo como 1/1000 segundos de exposição. Deve
também haver claridade o bastante e devemos pegar a gota no início do
MRUV.
Concordo com a afirmação que os pingos de água não são nada senão
esferas (quase perfeitas). A parte superior do pingo (no caso da
torneira) se desprende e vira uma esfera ou se junta à esfera grande
continuando como um corpo.
Estou adorando os lembretes...

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de microondas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 14:15


De: Alvaro Neiva <aneiva2@zipmail.com.br>
> Ola pessoal,
>
> Tenho uma duvida:
>
> As microondas que sao usadas nos fornos tem frequencia em torno de 2,5
GHz, o que significa um comprimento de onda proximo de 12 cm, o que torna
dificil que corpos maiores que poucos cm sejam submetidos a um campo
aproximadamente uniforme, e nao sendo uniforme o campo ao longo do corpo,
provavelmente deverao surgir gradientes termicos, nao?
>
> Isto eh uma boa razao para o movimento do prato do forno e para que o
fenomeno descrito seja observado com maior probabilidade em objetos de menor
tamanho, como uma xicara.
>
> Abracos,
>
> Alvaro Neiva

Alvaro,Daniel e demais colegas:
A freqüência central da magnetron gira ao redor dos 2,5 Ghz como posto
acima, mas não é a freqüência única. Na verdade há um achatamento na curva
de emissão (salientado pela canalização das microondas) de modo que os
harmônicos são realmente as freqüências que mais interessam. Como fica
difícil fazer um oscilador para a freqüência do 10o. harmônico e superiores,
usa-se a técnica dos harmônicos. Isso é comum em aparelhos transmissores.
Eu, por exemplo, sou radioamador (PY2DVV ---e não atuo a pelo menos 15 anos
e, muito menos ainda, na era dos celulares!), tendo construído 'na raça'
pelo menos 8 transmissores para os 40 metros. Lembra disso? O oscilador
local opera na faixa de 80m e tem dobrador de freqüência para operar em 40m,
outro dobrador para 20m etc.
Como essa freqüência fundamental e harmônicos após a reflexão nas paredes do
microondas (e porta) incide sobre o 'alimento' numa posição fixa (é um
sistema estacionário) recorre-se ao prato giratório para 'espalhá-las' sobre
o dito cujo arroz branco e sem graça. Como a espessura dos alimentos não é
normalmente exagerada (exceto no caso de se enfiar lá dentro um peru inteiro
ou uma leitoa), todas as partes recebem a onda praticamente com a mesma
intensidade (pode haver ligeiro gradiente de temperatura entre as partes ...
mas não necessariamente entre a de baixo e a de cima, que causaria a
convecção). No caso da água pura (desmineralizada) e sem núcleos de ar (num
copo plástico, por exemplo) a transparência a esses harmônicos é total.
Lembre-se de que um dos focos de concentração dessas ondas (sem o prato)
pode ocorrer em qualquer parte do líquido.
Vou preparar uma experiência interessante para que vcs possam 'ver' as ondas
estacionárias que se formam no processo (já fiz isso uma vez usando uma
camada uniforme de margarina de 0,5 cm de espessura).
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 21/01/2000 14:20



> > (Ps).: Creio que todas as FRUTAS E ALIMENTOS >
>
> Hehehe... vou me abster da hoste de piadas sobre sexo que se poderia
> fazer aqui... quando você arranja uma NAMORADA,...
> LOL
>

HEHEHE



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] idéia mais inviável contra adesertificação no nordeste
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 14:31


De: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>

>>>>>>Acho que forjando a existência de diamantes na
chapada tornaria isto em algo interessante para os poderosos...

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs<<<<<<<

Essa não é um comportamento louvável. As discussões postas aqui não sugerem
'malandragens' em suas execuções e sim são 'dilatações de idéias' para o bem
comum.

Léo




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SUBJECT: [ciencialist] Re: mais uma bobagem na superinteressante
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/01/2000 14:44

> Diz na última edição que nadar 40 cm abaixo da superfície da água
> permitiria que o nadador atingisse o dobro da velocidade (por não
> haver interferência com os movimentos superficiais da água). Ou eles
> desconsideraram que uma braçada pelo ar atrita menos que pela água ou
> eu não estou rariocinando direito. Podem me ajudar?

Não sei dizer. É claro que isso influencia bastante, mas por outro lado
o movimento das partícullas causando as ondas é aproximadamente
circular, e talvez no efeito líquido...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Agua no forno de Micro ondas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/01/2000 14:48

"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3363
>
>
> > > (Ps).: Creio que todas as FRUTAS E ALIMENTOS >
> >
> > Hehehe... vou me abster da hoste de piadas sobre sexo que se poderia
> > fazer aqui... quando você arranja uma NAMORADA,...
> > LOL
> >
>
> HEHEHE

LLLOL!
:-D
E pior que foi sem querer!! Mas a idéia é bem essa mesmo... pode
reclamar que quando você arranja ALGO pra COMER, 90% é água!!!
LOL



SUBJECT: [ciencialist] Re: mais uma bobagem na superinteressante
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 21/01/2000 14:58

Ainda não li a super - última edição - mas, pegando o bonde em movimento, a
40cm abaixo da superfície o escoamento e quase laminar (dada a baixa
velocidade de progressão) enquanto que na superfície é necessariamente
turbulento (justamente devido às braçadas). A resistência viscosa é bem
menor no escoamento laminar que no turbilhonar.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2000 14:44
Assunto: [ciencialist] Re: mais uma bobagem na superinteressante


> > Diz na última edição que nadar 40 cm abaixo da superfície da água
> > permitiria que o nadador atingisse o dobro da velocidade (por não
> > haver interferência com os movimentos superficiais da água). Ou eles
> > desconsideraram que uma braçada pelo ar atrita menos que pela água ou
> > eu não estou rariocinando direito. Podem me ajudar?
>
> Não sei dizer. É claro que isso influencia bastante, mas por outro lado
> o movimento das partícullas causando as ondas é aproximadamente
> circular, e talvez no efeito líquido...
>
>
> Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Isso eh superinteressante!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 14:59

Motorola desenvolve bateria movida a metanol
As baterias de celular, laptops, câmeras e jogos eletrônicos são 10 vezes
mais duráveis.
http://www2.uol.com.br/info/infonews/012000/20012000-24.shl

Léo



SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE ASTRONÔMICO
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 15:10
ATTACHMENTS (20000121-151022-0001410): "astro.gif"

Lembrando a discussão que houve em torno da luz paralela do sol, os
livros se contradizem. Primeiro afirmam que os raios são paralelos e
depois na hora da eclipse... bem lembrado, não me lembro agora por
quem...
Outro grave erro cometido nos livros é a escala. Preparei uma figura
(3Kb) que mostra um pouco melhor a escala. O cálculo para fazê-la é
muito simples, pegue 600 000 km (diâmetro do Sol), 150 000 000
(distância média -> Terra - Sol) e 12784 (diâmetro médio da terra) e
divida todos por 10 000. Temos então 60 (transformei então para pixel)
o diâmetro do Sol, 15 000 pixels a distância Terra - Sol e 1 pixel o
diâmetro da Terra. É meus amigos e minhas queridas, a coisa tá feia.
Nas figuras o sol está sempre colado na Terra e demais planetas, pura
mentira, mera simplificação e informação errada. Minhas sinceras
críticas!!!!
Posso providenciar outras comparações, como: o telescópio Hubble pode
ver uma bolinha de base-ball a 30 km de distância.

Caso haja alguém fanático por astronomia, escreva para
petek@hotnet.net, mencione meu nome e mande um abraço meu. Ele manda
semanalmente boletins astronômicos informando as posições planetárias
e notícias gerais sobre astronomia.

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs


SUBJECT: [ciencialist] sobre os do sul
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/01/2000 15:44

Roberto Mitsuo Takata wrote (a long time ago):

"(as pessoas do sul
sempre se esquecem q. soh o interior do nordeste corresponde a essa
vegetacao, tem a zona da mata na faixa litoranea)"

Caro Roberto,

não sei onde vc mora, mas eu sou do Rio Grande (do Sul) e sei
perfeitamente onde está o sertão nordestino. Quero lembrá-lo que
devido ao pisoteamento do gado (e outros motivos) neste estado, está
aqui também surgindo um deserto. Até onde me consta, no Brasil já se
localizou o maior deserto do mundo. Ia do RS até o Mato Grosso. Tudo o
que vc conhece (pessoalmente ou de fotos ou outro meio) de Pantanal,
chapadas (inclusive a mais famosa, dos viadeiros... ou veadeiros?),
mata atlântica em SP e RJ, tudo já foi DESERTO. Ou seja, o tempo
resolve. A questão é quanto tempo e se o ser humano consegue esperar
(pelo que noto com as msgs sobre "Idéia (maluca?) contra a
desertificação" o ser humano não consegue esperar).

Estou falando bobagem. É que tá muito quente por aqui...

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs




SUBJECT: [ciencialist] Re: mais uma bobagem na superinteressante
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/01/2000 16:01

benjamin hinrichs <hinsof-@sinos.net> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3359
> Diz na última edição que nadar 40 cm abaixo da superfície da água
> permitiria que o nadador atingisse o dobro da velocidade (por não
> haver interferência com os movimentos superficiais da água). Ou eles
> desconsideraram que uma braçada pelo ar atrita menos que pela água ou
> eu não estou rariocinando direito. Podem me ajudar?
>
> Grande abraço,
>
> Benjamin Hinrichs
>
>
>
Acho que posso ajudar. Esta informação é apenas parcialmente (e bota
parcialmente nisso) verdadeira. É bem conhecida a característica dos
submarinos de se deslocar mais rápido quando estão totalmente
submersos. Se funciona para os submarinos logicamente funciona para os
seres humanos, não é mesmo? Errado. Este é um raciocínio típico de
pesudocientistas (vide exemplo da influência da Lua sobre os oceanos).
Obviamente, com a natação a história é bem outra.

Estas características do movimento dentro da água e fora dela já são
estudados pelos treinadores de natação, e auxiliados por técnicos em
hidrodinâmica há décadas. Quem está ou já esteve envolvido com a
natação sabe que o nado sob a água só é vantajoso para o nado de peito,
em que as braçadas têm tanto o movimento de puxada como o de retorno
dentro da água. Por isso o atleta pode ser desclassificado por "nado
sumberso" se não mantiver parte da cabeça para fora da água. Os atletas
também têm um limite de distância que podem percorrer submersos na
partida e após as viradas.

Nos estilos crawl, borboleta e costas, os movimentos de retorno das
braçadas são executados fora da água, obviamente aproveitando a menor
resistência do ar. Não é por acaso que estes estilos são exatamente os
mais rápidos.

No entanto, mesmo no nado de peito, ainda duvido que a velocidade no
nado submerso seja "o dobro" da normal.

Espero ter ajudado.
Ronaldo



SUBJECT: [ciencialist] Re: idéia mais inviável contra adesertificação no nordeste
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/01/2000 16:07

Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> Essa não é um comportamento louvável. As discussões postas aqui não sugerem
> 'malandragens' em suas execuções e sim são 'dilatações de idéias' para o bem
> comum.
>
> Léo

Ora, existe já um projeto de irrigação no sertão, tirando água do rio
São Francisco (se não me engano). Muitos canais já foram feitas e já
existe uma parte da estrutura. Dinheiro o governo tem, mesmo que ele
diga que não tem. Mão de obra não falta (veja os índices de
desempregados). O que falta é interesse.
A minha proposta propõe uma mentira que geraria um progresso. Bastasse
que um geólogo da USP disesse que há diamantes lá embaixo, mostrasse
alguns gráficos e pronto. Teria até voluntário para trabalhar (o que
seria uma tremenda sacanagem, isso seria passar a perna no povo. caso
contrário seria só passar a perna no dinheiro dos poderosos).
Bem, na verdade eu queria que a proposta fosse discutida e não se a
ciência precisa de uma mão da malandragem/mentira.

Grande abraço,


Benjamin Hinrichs




SUBJECT: [ciencialist] SETI@home
FROM: "Presciliano dos Santos Neto" <presciliano@positivo.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/01/2000 16:30

Olá, amantes da ciência !

Gostaria de convidá-los a participar do SETIBR, um grupo de apoio ao
projeto SETI@home da Universidade da Califórnia em Berkeley, que
utiliza a capacidade de processamento de milhões de computadores
conectados à Internet para analizar os dados recebidos de um
rádio-telescópio em Arecibo, Porto Rico.

Visitem nosso site em http://setibr.cjb.net

Além de várias informações à respeito do projeto, temos um Simulador do
Sistema Solar bastante interessante !



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 21/01/2000 20:51

Não creio que haja tal precisão...

Devemos considerar que a atmosfera não é um meio homogêneo...

Existem marés de gases de densidades, temperaturas e velocidades diferentes...

Em muitos lugares, poeira, fumaça, poluição...

Não acho que se deva considerar a refração da luz do sol pela atmosfera como um efeito tão preciso.

Isso é mecanicista demais... Onde foi parar o velho novo Caos?
 _  _          __  _  __         __  _  __    ___ __  _      _
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        \/         \|       \|                        \|    |_|
      __           __        __                               
     / /   __   __ \ \      / /_________   /\   IN LORD SATAN 
    / /   / /  /  \ \ \    / // _______/  /  \       WE TRUST 
   / /   / /  / /\ \ \ \  / // /         / /\ \               
  / /__ / /__/ /__\ \ \ \/ // /____     / /__\ \  __    __    __
 /__  // //_  ______ \ \  // _____/    / __  ___\/ /   / /   / /
   / // /  / /      \ \/ // /         / /  \ \  / /_  / /_  / /_
  / // /__/_/        \_\// /________ / /    \ \/    \/    \/    \
 / //_______/        /_//__________//_/      \_\_()_/\_()_/\_()_/
/_/    HIC IACET SEPULTUS INCLITUS REX ARTURUS IN INSULA AVALONIA
                In nomine satanis reficul arkana invocate carnage
_______________Aldi Donadogamatastos Lape Ugegi Angelard a Saitan
"I am the Antichrist                      
It's what I was meant to be               
Your God left me behind                   
And set my soul to be free"                 

----- Original Message -----
From: Daniel Sottomaior Pereira
To: ciencialist@eGroups.com
Sent: Tuesday, January 11, 2000 3:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: LEMBRETE 04


> Essa atmosfera só afeta na
> 'elevação aparente dos astros'. Há um intervalo de tempo de 2 minutos
em
> todas as afirmações relativas ao Sol (exceto com ele a pino, no caso).

E portanto existe um curva de defasagem de tempo que vai de 2min no
horizonte até 0 a pino...

SUBJECT: [ciencialist] MOMENTO CULTURAL
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/01/2000 01:36

- - - Msg. de utilidade pública - - -

Tentando colaborar para a elevação do nível cultural da nossa lista, seguem
abaixo algumas informações sem as quais você dificilmente conseguirá
sobreviver ao próximo milênio.

[s] \ neville
ps- bom fim de semana a todos !
________________________________

Você Sabia que . . .
----------------------------------------------
- a Coca-Cola era originalmente verde.
----------------------------------------------
- o alfabeto Havaiano tem apenas 12 letras.
----------------------------------------------
- as mulheres consegue distinguir melhor os sons e os homens conseguem
distinguir melhor as letras miúdas.
----------------------------------------------
- a cidade que tem o maior índice de Rolls Royces per capita é Hong Kong
--------------------------------------------
- nos USA, o custo para cuidar de um cachorro até 11 anos de idade é em
media 6.400 dólares.
----------------------------------------------
- há em media 61.000 pessoas voando sobre o território dos USA
----------------------------------------------
- o mais jovem papa tinha 11 anos de idade
----------------------------------------------
- cada rei do baralho representa um personagem histórico sendo :
-- Espadas - Rei David;
-- Paus - Alexandre, o Grande
-- Copas - Carlos Magno
-- Ouros- Júlio Cessar
----------------------------------------------
- 111.111.111 x 111.111.111 = 12.345.678,987,654,321.
----------------------------------------------
- estátuas eqüestres de personagens históricos indicam que:
-- se o cavalo tem as duas patas dianteiras no ar, o personagem morreu
lutando em uma
batalha.
-- se o cavalo tem uma pata dianteira no ar, o personagem morreu devido a
ferimentos recebidos numa batalha.
-- se o cavalo tem as quatro patas apoiadas, o personagem morreu de causas
naturais
----------------------------------------------
- a expressão "regra do polegar" tem origem em uma antiga lei inglesa que
proibia que se batesse nas esposas com algo mais grosso que o polegar.
(hehehe)
----------------------------------------------
- o nome Jeep vem da pronuncia da abreviatura inglesa de um veículo para uso
geral do exercito: G.P. - General Purpose Veicle.
----------------------------------------------
- a metade dos americanos reside ao redor de 75 km do local de seu
nascimento
----------------------------------------------
- foram encontradas pipocas em túmulos de múmias maias.
----------------------------------------------
____________________________________________









SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: idéia mais inviável contraadesertificação no nordeste
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/01/2000 14:22

Ontem mesmo eu ouvi algo sobre o governo da Bahia estar se posicionando
contra esses projetos no rio São Francisco. Alegam que o desmatamento (para
construção de canais de irrigação , habitação, etc., para agricultura) ao
longo das margens do rio tem provocado assoreamento. No caso, esses canais
diminuiriam ainda mais o nível do rio e provocariam a interrupção do seu
curso.
Eu acredito que a solução não está somente no rio São Francisco. Primeiro,
porque o acesso a esses canais ficaria difícil para toda a população
cultivar. E segundo porque é uma solução cara e que pode trazer grande
impacto ambiental.
Pra se ter uma idéia, o bispo da igreja universal, Edir Macedo, contratou
uma equipe para estudar o assunto, e estes concluíram que o modelo de
cooperativas do tipo israelense é o ideal ( aproveitamento da água do
subsolo em comunidades agrícolas, com investimentos em agricultura de
cultivo intensivo). Eu concordo totalmente com este modelo. Supriria as
necessidades sociais e seria relativamente barato e descentralizado,
comparado com o do rio S. francisco, por exemplo. É claro que a indúatria da
seca faz questão de sugar todo ano boa parte do orçamento da união, e que a
injustiça do sistema político brasileiro faz com que estados minúsculos
tenham grande representação no congresso nacional para que isso continue
assim, sem solução definitiva. O que menos se vê nas tratativas da seca por
parte dos políticos é ciência. Se vê distribuição de alimentos, caminhões
pipa, campanhas, etc... soluções paliativas. S SUDENE foi sem dúvida uma das
entidades públicas que mais recebeu dinheiro. E todos continuam na mesma,
senão pior.
Estamos a tal ponto que o Bispo Macedo consegue raciocinar melhor. Pode
colocar as pessoas pra trabalhar pra ele, com 1/3 dos seus ganhos, e
resolver o problema da população do nordeste. Pelo menos, ele estaria
explorando somente os nordestinos e não o país inteiro. Eh o novo Antônio
Conselheiro...

PhiloX



-----Mensagem original-----
De: Benjamin Hinrichs [mailto:hinsoft@sinos.net]
Enviada em: Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2000 16:07
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: idéia mais inviável contraadesertificação no
nordeste


Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> Essa não é um comportamento louvável. As discussões postas aqui não
sugerem
> 'malandragens' em suas execuções e sim são 'dilatações de idéias' para o
bem
> comum.
>
> Léo

Ora, existe já um projeto de irrigação no sertão, tirando água do rio
São Francisco (se não me engano). Muitos canais já foram feitas e já
existe uma parte da estrutura. Dinheiro o governo tem, mesmo que ele
diga que não tem. Mão de obra não falta (veja os índices de
desempregados). O que falta é interesse.
A minha proposta propõe uma mentira que geraria um progresso. Bastasse
que um geólogo da USP disesse que há diamantes lá embaixo, mostrasse
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Grande abraço,


Benjamin Hinrichs



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SUBJECT: [ciencialist] Relatividade de Einstein
FROM: "Guilherme Landi" <landi@artefinal.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/01/2000 17:59

Uma questão:
A luz possui velocidade de 300.000km/s.

Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.

A luz das estrelas leva, dependendo da distância anos, ou milhares de
anos para nos atingir, e também é dito que esta luz que nos chega é a
emitida à milhares de anos desde que saiu de seu emissor.

Uma pergunta seria: a luz refletida da terra viaja também, poderiamos,
totalmente hipotético, que se estarmos a tal distância da terra,
digamos 50 anos luz e com equipamento suficiente para trabalharmos a
imagem que nos chegasse da terra, que víssemos hoje, acontecimentos
como a Segunda guerra mundial? Quer dizer, estaria a nossa história
sendo passada como um filme nos mais diversos lugares do universo,
quer dizer se estivéssemos mais longe ainda poderíamos enxergar cada
vez mais o nosso passado!

Paro por aqui, acho que ficou meio confuso, gostaria de opiniões...

[]s

Guilherme Landi




SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/01/2000 20:26

Caro Guilherme,

Concordo com o fato de que a luz leva determinado tempo pra chegar aos
nossos olhos e portanto na realidade estamos vendo algo que de fato ocorrera
no passado, mas acho que isso é notado apenas em grandes distancias
principalmente no caso de planetas, explosões solares, nascimento de
estrelas, coisas como essa...fora isso...acho muito pouco provavel de ser
noticiado...embora...HIPOTETICAMENTE...creio que seu raciocinio esteja
correto... e com uma tecnologia muito (mas muito mesmo) avançada....poderia
ocorrer oque vc sugeriu.. ou seja...seriamos capazes de "assistir" aos fatos
passados nos utilizando de espelhos e lentes poderosas que ainda nao podemos
produzir...

Sem mais,
Rodrigo Galvão

Guilherme Landi escreveu:

> Uma questão:
> A luz possui velocidade de 300.000km/s.
>
> Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.
>
> A luz das estrelas leva, dependendo da distância anos, ou milhares de
> anos para nos atingir, e também é dito que esta luz que nos chega é a
> emitida à milhares de anos desde que saiu de seu emissor.
>
> Uma pergunta seria: a luz refletida da terra viaja também, poderiamos,
> totalmente hipotético, que se estarmos a tal distância da terra,
> digamos 50 anos luz e com equipamento suficiente para trabalharmos a
> imagem que nos chegasse da terra, que víssemos hoje, acontecimentos
> como a Segunda guerra mundial? Quer dizer, estaria a nossa história
> sendo passada como um filme nos mais diversos lugares do universo,
> quer dizer se estivéssemos mais longe ainda poderíamos enxergar cada
> vez mais o nosso passado!
>
> Paro por aqui, acho que ficou meio confuso, gostaria de opiniões...
>
> []s
>
> Guilherme Landi
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/01/2000 21:12



Guilherme Landi wrote:
>
> Uma questão:
> A luz possui velocidade de 300.000km/s.
>
> Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.

hã ????
Ondas eletromagnéticas não ?


> Uma pergunta seria: a luz refletida da terra viaja também, poderiamos,
> totalmente hipotético, que se estarmos a tal distância da terra,
> digamos 50 anos luz e com equipamento suficiente para trabalharmos a
> imagem que nos chegasse da terra, que víssemos hoje, acontecimentos
> como a Segunda guerra mundial? Quer dizer, estaria a nossa história
> sendo passada como um filme nos mais diversos lugares do universo,
> quer dizer se estivéssemos mais longe ainda poderíamos enxergar cada
> vez mais o nosso passado!

Sim, mas para isso precisariamos viajar em velocidades superluminais se
quisessemos usar isto para ver o passado. Em teoria isso, hoje em dia, é
possivel mas ainda é uma realidade muito distante, alem de termos que
desenvolver um sistema de propulsão milhares de vezes mais rápidos que
os atuais, tem o problema da estrutura da nave.

Em tais velocidades, um simples grão de areia que bata na nave causa um
tremendo estrago.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Alienus" <alienus@crosswinds.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/01/2000 01:12

Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue ultrapassar a
velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética do
espectro?

----- Original Message -----
From: "Leonardo Stern" <roxo@jedi.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Saturday, January 22, 2000 9:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


>
>
> Guilherme Landi wrote:
> >
> > Uma questão:
> > A luz possui velocidade de 300.000km/s.
> >
> > Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.
>
> hã ????
> Ondas eletromagnéticas não ?
>
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: Rodrigo <philox@ulbranet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/01/2000 01:58

Sim. A velocidade de qualquer onda eletromagnética é a velocidade da luz.
Detalhe: isto vale somente para o vácuo. No ar, por exemplo, a luz vermelha eh
dentre as visíveis a mais rápida. Ou seja, quanto maior a frequencia, no ar,
maior a velocidade da onda. A refração, por exemplo, acontece em maior grau
para o azul do que para o vermelho. A refração se define pela modificação da
velocidade da onda numa troca de meio.

A velocidade da luz, no vácuo, eh igual a velocidade do raio x por exemplo, ou
dos raios gama. Eu entendo a tua pergunta. A velocidade das ondas muda numa
troca de meio, na proporçao da mudança da frequencia. Pense em vc segurando
uma corda na beira da piscina e fazendo-a oscilar. Ela perde assim, energia
(e= lambda x f) em um meio com maior indice de refraçao.


PhiloX

Alienus escreveu:

> Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue ultrapassar a
> velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética do
> espectro?
>
> ----- Original Message -----
> From: "Leonardo Stern" <roxo@jedi.com.br>
> To: <ciencialist@egroups.com>
> Sent: Saturday, January 22, 2000 9:12 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
> >
> >
> > Guilherme Landi wrote:
> > >
> > > Uma questão:
> > > A luz possui velocidade de 300.000km/s.
> > >
> > > Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.
> >
> > hã ????
> > Ondas eletromagnéticas não ?
> >
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: Rodrigo <philox@ulbranet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/01/2000 02:04

uma coisa, o lambda que eu usei nna formula de energia da onda (equaçao de
planck) nao eh comprimento de onda e sim a constante... isso pode dar
confusao.

PhiloX

Alienus escreveu:

> Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue ultrapassar a
> velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética do
> espectro?
>
> ----- Original Message -----
> From: "Leonardo Stern" <roxo@jedi.com.br>
> To: <ciencialist@egroups.com>
> Sent: Saturday, January 22, 2000 9:12 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
> >
> >
> > Guilherme Landi wrote:
> > >
> > > Uma questão:
> > > A luz possui velocidade de 300.000km/s.
> > >
> > > Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.
> >
> > hã ????
> > Ondas eletromagnéticas não ?
> >
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 23/01/2000 02:24

"alienus" wrote:

> Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue
ultrapassar a
> velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética
do
> espectro?


Sim. No vácuo, todo o espectro tem a mesma velocidade, c.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: Rodrigo <philox@ulbranet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/01/2000 02:26

eu estava enganado sobre uma coisa. Após escrever o mail percebi a besteira.
Oque muda na onda eh o seu comprimento, e nao a frequencia. A frequencia nao
muda quando passamos de um meio para outro, pois eh justamente o que
determina a caracteristica da onda. Provavelmente, a luz perde um quanta de
energia ao mudar de meio, e entao diminui a velocidade. Mas, se a energia da
onda eh dada pela constante x frequencia, entao provavelmente eh a constante
que muda de meio pra meio, na equaçao de planck.
Alguem pode dar detalhes sobre esse processo?

PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/01/2000 14:43



Alienus wrote:
>
> Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue ultrapassar a
> velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética do
> espectro?

hj se aceita teoricamente velocidades superluminais, quanto as ondas
eletromagnéticas ... acho que todas se propagam com a velocidade da luz
(quando no vácuo)

de uma olhada em
www.ime.unicamp.br/~walrod/recentes.htm

você encontra o texto
"Mais rápido que a Luz ?"


SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE-08
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/01/2000 20:31

Atendendo a 2,5 Gpedidos:

A- Como observar as ondas estacionárias no forno de microondas.

Não use prato ou espelho giratório.
Essa fase permite a medida do comprimento de onda.

Receita:
1- Pegue uma travessa de vidro pirex e ponha nela uma camada de uns dois
centímetros de espessura de margarina, marchemelo ou cobertura de sorvete.
Serve qualquer material comestível pastoso.
2- Alise bem a superfície.
3- Coloque o microondas em baixa potência e ligue-o.

A pasta começará a derreter onde ocorrer as 'cristas' das ondas
estacionárias do sistema de ondas que se estabelece. Nessa região de
interferência construtiva o efeito térmico é mais intenso.
Quando perceber o derretimento em algumas regiões, desligue a máquina e
retire a travessa do forno. Observe as regiões com extensões (linhas)
derretidas na massa.

4- Meça a distância entre regiões consecutivas e contíguas. Faça várias
medidas e obtenha uma média desses dados tabelados. Esse valor (L) é, na
média, o comprimento de onda da onda central emitida pela válvula magnetron,
que deve estar entre 10 e 15 cm (comprimento da radiação típica das
magnetrons dos fornos populares).

B- Obtenção da velocidade da microonda

5- Obtenha o valor da freqüência da microonda do forno. Em geral, esse valor
está escrito atrás do forno ou embaixo dele. Se não, deve estar no Manual de
Instruções. Um valor usual é 2450 megahertz.
5- Pronto. Temos a freqüência f e medimos o comprimento de onda L. Para
saber a velocidade da onda eletromagnética basta multiplicar os dois: c = f
L. Cuidado com as unidades! Fazendo a medida com algum cuidado é possível
obter um valor com erro menor que 5% [(300 000 + - 15 000) km/s].
Nota: com desculpas por não colocar em notação científica devido ao formato
da mensagem. Aliás, isso podeser feito mediante as duas extases do
matemático: "abrir colchetes" e "eliminar os parentes(!)".:)

6- Depois você pode servir o material com cobertura de chocolate.

{ }'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Chara de Broglie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/01/2000 20:33



Assunto: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein




Alienus wrote:
>
> Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue ultrapassar a
> velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética do
> espectro?

>>hj se aceita teoricamente velocidades superluminais, quanto as ondas
eletromagnéticas ... acho que todas se propagam com a velocidade da luz
(quando no vácuo)

de uma olhada em
www.ime.unicamp.br/~walrod/recentes.htm

você encontra o texto
"Mais rápido que a Luz ?"<<

A onda material de de Broglie tem velocidade maior que a da luz... mas só
transporta informação!
Léo





SUBJECT: [ciencialist] E se não tivessem?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 23/01/2000 20:38


Assunto: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


> "alienus" wrote:
>
> > Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue
> ultrapassar a
> > velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética
> do
> > espectro?
>
>
> Sim. No vácuo, todo o espectro tem a mesma velocidade, c.
>
>
> Daniel

E se não tivessem? Imaginou que beleza seria o espaço? Elas se comportariam
como velocidade de grupo, tendo velocidades dependentes da freqüência e,
consequentemente ocorreria espalhamento. Seria algo parecido com as ondas de
superfície na água. Já observou o espalhamento (dispersão) que ocorre quando
uma lancha corre num lago ou mar tranqüilo?
Filosofando.....
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 07
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/01/2000 21:45


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2000 16:26
Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE 07


> > completamente diferente da nossa. O máximo que se pode fazer é
treiná-los
> > para imitar os sons que emitimos, embora, é claro, não os entendam.
>
> alguns papagaios - ao q. parece - podem ser ensinados para reconhecer
> algumas palavras: associar a palavra biscoito com um biscoito, saber nomes
> de cores e alguns outros truques...
>
> []s,
>
> roberto takata

Esses não são os bichinhos de estimação vulgarmente chamados de 'loiras'? ou
louras? ou, ainda, louros?
[]'s
Léo
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: E se não tivessem?
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/01/2000 22:01


> E se não tivessem? Imaginou que beleza seria o espaço? Elas se comportariam
> como velocidade de grupo, tendo velocidades dependentes da freqüência e,
> consequentemente ocorreria espalhamento. Seria algo parecido com as ondas de
> superfície na água. Já observou o espalhamento (dispersão) que ocorre quando
> uma lancha corre num lago ou mar tranqüilo?
> Filosofando.....
> Léo

Acho que com diferença de velocidade nas faixas do espectro teriamos um
fato interessante : Uma estrela ocuparia varios lugares ao mesmo tempo
(ou melhor, antes que me matem, varias imagens) Ou talvez um borrão
indicando o movimento da estrela e da terra. Se o céu já é uma janela
para o tempo, desse jeito teriamos portas, vasculhantes, olo mágico ,
....


SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/01/2000 22:31

Guilherme Landi wrote:
>
> Uma questão:
> A luz possui velocidade de 300.000km/s.
>
É algo como 299 900 e alguns quebrados... não sei precisamente. Nem me
lembro como foi medido.

> Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.

Li certa vez que um fusca andando a 72 km/h emitiria (com seu faról)
uma luz de 300 000,02 km/s (supondo a velocidade da luz ser 300 000).

> A luz das estrelas leva, dependendo da distância anos, ou milhares de
> anos para nos atingir, e também é dito que esta luz que nos chega é a
> emitida à milhares de anos desde que saiu de seu emissor.

É verdade. A segunda estrela mais próxima da Terra (Proxima Centauri,
e não Alpha Centauri, como é dito popularmente) demora cerca de 4 anos
para nos enviar sinais de luz. A mais próxima leva 8:43 s, se não me
engano. Veja que 8*60 = 480, 480 +43 = 523, 523 * 300 000 = 156900000,
que é mais ou menos a distância média Terra - Sol. Aliás, ninguém
respondeu ao LEMBRETE ASTRONÔMICO. Será que ninguém leu???

> Uma pergunta seria: a luz refletida da terra viaja também, poderiamos,
> totalmente hipotético, que se estarmos a tal distância da terra,
> digamos 50 anos luz e com equipamento suficiente para trabalharmos a
> imagem que nos chegasse da terra, que víssemos hoje, acontecimentos
> como a Segunda guerra mundial? Quer dizer, estaria a nossa história
> sendo passada como um filme nos mais diversos lugares do universo,
> quer dizer se estivéssemos mais longe ainda poderíamos enxergar cada
> vez mais o nosso passado!

Sim, com telescópios poderosos vc poderia tudo. O problema acho que é
realmente a pouca eficiência dos equipamentos disponíveis.
Cuidado, num espelho a 50 anos luz estaríamos vendo agora a descoberta
do aparelho de Golgi ou algo perto do início do século, já que a luz
tem que ir e voltar.

> Paro por aqui, acho que ficou meio confuso, gostaria de opiniões...

Falo por mim, mas eu achei perfeitamente claro o que vc disse. Já tive
esse pensamento a algum tempo, antes de entrar para a lista...

> []s
>
> Guilherme Landi


Grande abraço,

Benjamin Hinrichs

PS: alguns dados:
Provável raio do Universo: 12 bilhões anos-luz
Diâmetro da Via-Láctea: 120 000 anos luz
Estrela na qual primeiro se descobriu planetas extra-nosso sistema
solar-es: 328 milhões anos luz (se não me engano, é na constelação da
Ursa (maior ou menor, não sei dizer. É no hemisfério norte!), procure
na Readers Digest, em alguma de 1996)
Distância da Terra para o centro da Via-Láctea: 40 000 anos luz.

Interprete isto corretamente, quer dizer que a luz que foi emitida a
40 000 anos chega agora à Terra (o que não é fato pois o centro da
Via-Láctea está momentaneamente ocupado por um buraco negro. Heheheh,
quano eu era pequeno pensava que se alguém olhasse para um buraco
negro sería imediatamente puxado para ele...).




SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 03:45

Olá para todos... Estou a pouco tempo no grupo e tenho andado apenas lendo
as mensagens. Esta primeira é apenas para uma intervenção. No caso do fusca,
acho que há um erro. A luz não aumentaria a sua velocidade. A velocidade da
luz, como é notoriamente se sabe é constante. Um exemplo: suponha que dois
fuscas vão em direções opostas correndo a 0,05 km/s cada, ou seja, se
afastando um do outro 1 km/s. Suponha agora que um passageiro no banco de
trás de um fusca dispare com um laser um feixe de luz na direção do outro
fusca. Um passageiro no banco de trás do outro fusca veria a luz (se fosse
possível é claro) se aproximando a 300.000 km/s (tomando esse valor como c),
e não a 299.999 km/s. Ou seja: a velocidade da luz é constante, sempre. A
experiência que comprova isso e pela qual calcularam c é simples e posso
explicá-la em outra vez mais oportuna.


----- Original Message -----
From: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Sunday, January 23, 2000 10:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


> Guilherme Landi wrote:
> >
> > Uma questão:
> > A luz possui velocidade de 300.000km/s.
> >
> É algo como 299 900 e alguns quebrados... não sei precisamente. Nem me
> lembro como foi medido.
>
> > Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.
>
> Li certa vez que um fusca andando a 72 km/h emitiria (com seu faról)
> uma luz de 300 000,02 km/s (supondo a velocidade da luz ser 300 000).
>
> > A luz das estrelas leva, dependendo da distância anos, ou milhares de
> > anos para nos atingir, e também é dito que esta luz que nos chega é a
> > emitida à milhares de anos desde que saiu de seu emissor.
>
> É verdade. A segunda estrela mais próxima da Terra (Proxima Centauri,
> e não Alpha Centauri, como é dito popularmente) demora cerca de 4 anos
> para nos enviar sinais de luz. A mais próxima leva 8:43 s, se não me
> engano. Veja que 8*60 = 480, 480 +43 = 523, 523 * 300 000 = 156900000,
> que é mais ou menos a distância média Terra - Sol. Aliás, ninguém
> respondeu ao LEMBRETE ASTRONÔMICO. Será que ninguém leu???
>
> > Uma pergunta seria: a luz refletida da terra viaja também, poderiamos,
> > totalmente hipotético, que se estarmos a tal distância da terra,
> > digamos 50 anos luz e com equipamento suficiente para trabalharmos a
> > imagem que nos chegasse da terra, que víssemos hoje, acontecimentos
> > como a Segunda guerra mundial? Quer dizer, estaria a nossa história
> > sendo passada como um filme nos mais diversos lugares do universo,
> > quer dizer se estivéssemos mais longe ainda poderíamos enxergar cada
> > vez mais o nosso passado!
>
> Sim, com telescópios poderosos vc poderia tudo. O problema acho que é
> realmente a pouca eficiência dos equipamentos disponíveis.
> Cuidado, num espelho a 50 anos luz estaríamos vendo agora a descoberta
> do aparelho de Golgi ou algo perto do início do século, já que a luz
> tem que ir e voltar.
>
> > Paro por aqui, acho que ficou meio confuso, gostaria de opiniões...
>
> Falo por mim, mas eu achei perfeitamente claro o que vc disse. Já tive
> esse pensamento a algum tempo, antes de entrar para a lista...
>
> > []s
> >
> > Guilherme Landi
>
>
> Grande abraço,
>
> Benjamin Hinrichs
>
> PS: alguns dados:
> Provável raio do Universo: 12 bilhões anos-luz
> Diâmetro da Via-Láctea: 120 000 anos luz
> Estrela na qual primeiro se descobriu planetas extra-nosso sistema
> solar-es: 328 milhões anos luz (se não me engano, é na constelação da
> Ursa (maior ou menor, não sei dizer. É no hemisfério norte!), procure
> na Readers Digest, em alguma de 1996)
> Distância da Terra para o centro da Via-Láctea: 40 000 anos luz.
>
> Interprete isto corretamente, quer dizer que a luz que foi emitida a
> 40 000 anos chega agora à Terra (o que não é fato pois o centro da
> Via-Láctea está momentaneamente ocupado por um buraco negro. Heheheh,
> quano eu era pequeno pensava que se alguém olhasse para um buraco
> negro sería imediatamente puxado para ele...).
>
>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Felipe Alvisi" <felipealvisi@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 03:50

OPS... erro de valores... estariam se afastando a 0,1 km/s (conste q são
suposições apenas). onde lê-se 299.999 km/s leiam 299.999,99 km/s
----- Original Message -----
From: Felipe Alvisi <felipealvisi@uol.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Monday, January 24, 2000 3:45 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein


> Olá para todos... Estou a pouco tempo no grupo e tenho andado apenas lendo
> as mensagens. Esta primeira é apenas para uma intervenção. No caso do
fusca,
> acho que há um erro. A luz não aumentaria a sua velocidade. A velocidade
da
> luz, como é notoriamente se sabe é constante. Um exemplo: suponha que dois
> fuscas vão em direções opostas correndo a 0,05 km/s cada, ou seja, se
> afastando um do outro 1 km/s. Suponha agora que um passageiro no banco de
> trás de um fusca dispare com um laser um feixe de luz na direção do outro
> fusca. Um passageiro no banco de trás do outro fusca veria a luz (se fosse
> possível é claro) se aproximando a 300.000 km/s (tomando esse valor como
c),
> e não a 299.999 km/s. Ou seja: a velocidade da luz é constante, sempre. A
> experiência que comprova isso e pela qual calcularam c é simples e posso
> explicá-la em outra vez mais oportuna.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
> To: <ciencialist@egroups.com>
> Sent: Sunday, January 23, 2000 10:31 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
>
> > Guilherme Landi wrote:
> > >
> > > Uma questão:
> > > A luz possui velocidade de 300.000km/s.
> > >
> > É algo como 299 900 e alguns quebrados... não sei precisamente. Nem me
> > lembro como foi medido.
> >
> > > Nada a não ser a luz consegue atingir tal velocidade.
> >
> > Li certa vez que um fusca andando a 72 km/h emitiria (com seu faról)
> > uma luz de 300 000,02 km/s (supondo a velocidade da luz ser 300 000).
> >
> > > A luz das estrelas leva, dependendo da distância anos, ou milhares de
> > > anos para nos atingir, e também é dito que esta luz que nos chega é a
> > > emitida à milhares de anos desde que saiu de seu emissor.
> >
> > É verdade. A segunda estrela mais próxima da Terra (Proxima Centauri,
> > e não Alpha Centauri, como é dito popularmente) demora cerca de 4 anos
> > para nos enviar sinais de luz. A mais próxima leva 8:43 s, se não me
> > engano. Veja que 8*60 = 480, 480 +43 = 523, 523 * 300 000 = 156900000,
> > que é mais ou menos a distância média Terra - Sol. Aliás, ninguém
> > respondeu ao LEMBRETE ASTRONÔMICO. Será que ninguém leu???
> >
> > > Uma pergunta seria: a luz refletida da terra viaja também, poderiamos,
> > > totalmente hipotético, que se estarmos a tal distância da terra,
> > > digamos 50 anos luz e com equipamento suficiente para trabalharmos a
> > > imagem que nos chegasse da terra, que víssemos hoje, acontecimentos
> > > como a Segunda guerra mundial? Quer dizer, estaria a nossa história
> > > sendo passada como um filme nos mais diversos lugares do universo,
> > > quer dizer se estivéssemos mais longe ainda poderíamos enxergar cada
> > > vez mais o nosso passado!
> >
> > Sim, com telescópios poderosos vc poderia tudo. O problema acho que é
> > realmente a pouca eficiência dos equipamentos disponíveis.
> > Cuidado, num espelho a 50 anos luz estaríamos vendo agora a descoberta
> > do aparelho de Golgi ou algo perto do início do século, já que a luz
> > tem que ir e voltar.
> >
> > > Paro por aqui, acho que ficou meio confuso, gostaria de opiniões...
> >
> > Falo por mim, mas eu achei perfeitamente claro o que vc disse. Já tive
> > esse pensamento a algum tempo, antes de entrar para a lista...
> >
> > > []s
> > >
> > > Guilherme Landi
> >
> >
> > Grande abraço,
> >
> > Benjamin Hinrichs
> >
> > PS: alguns dados:
> > Provável raio do Universo: 12 bilhões anos-luz
> > Diâmetro da Via-Láctea: 120 000 anos luz
> > Estrela na qual primeiro se descobriu planetas extra-nosso sistema
> > solar-es: 328 milhões anos luz (se não me engano, é na constelação da
> > Ursa (maior ou menor, não sei dizer. É no hemisfério norte!), procure
> > na Readers Digest, em alguma de 1996)
> > Distância da Terra para o centro da Via-Láctea: 40 000 anos luz.
> >
> > Interprete isto corretamente, quer dizer que a luz que foi emitida a
> > 40 000 anos chega agora à Terra (o que não é fato pois o centro da
> > Via-Láctea está momentaneamente ocupado por um buraco negro. Heheheh,
> > quano eu era pequeno pensava que se alguém olhasse para um buraco
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SUBJECT: [ciencialist] só um pensamento...
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 05:41

Refletindo às 5:40 da manhã pensei que um gigante humano teria mais
células que nós e não céulas esticadas. Faz sentido e alguém deseja
comentar isto?

Abraço,

Benjamin Hinrichs



SUBJECT: [ciencialist] Re: MOMENTO CULTURAL
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 08:34

>
> Vocj Sabia que . . .
> ----------------------------------------------
> - a Coca-Cola era originalmente verde.
> ----------------------------------------------

:) Nesse caso, pelo que eu sei, a *garrafa* da Coca_Cola era verde. E
(possivelmente) era com o objetivo de se identificar a garrafa mesmo apos
quebrada.

Ateh mais.
Luis Roberto B.


SUBJECT: [ciencialist] Re: só um pensamento...
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 08:44

Prezado Hinrichs. Leia texto no primeiro ou segundo capitulo do livro Fmsica
vol 1 Hallyday-Resnic sobre a existencia de gigantes.
jota.

On Mon, 24 Jan 2000, Benjamin Hinrichs wrote:

> Refletindo `s 5:40 da manhc pensei que um gigante humano teria mais
> cilulas que nss e nco ciulas esticadas. Faz sentido e alguim deseja
> comentar isto?
>
> Abrago,
>
> Benjamin Hinrichs
>
>
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>


SUBJECT: [ciencialist] Re: Chara de Broglie
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 08:45

Alguem conhece alguma publicacao *séria* onde algum experimento em que
informacoes viajam a velocidades superiores aa da luz foram conseguidos ?
e, ( muito importante ) reproduzidos por um centro de pesquisa independente?

Artigo sério é aquele que se encontra publicado em periódicos de divulgacao
com prestigio internacional ( Journal of Physics, Scientific American, Nature
etc.. )
Como ja disse, sem credibilidade, podemos encontrar sites com qualquer
tipo de opiniao sobre qqr assunto na rede.

Até hoje, informacoes ou ondas q viajam a velocidades superiores aa da luz no
vácuo,
que eu saiba, *nunca* foram realmente confirmados.
[]s
jocax






Luiz Ferraz Netto wrote:

> Assunto: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
>
> Alienus wrote:
> >
> > Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue ultrapassar a
> > velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética do
> > espectro?
>
> >>hj se aceita teoricamente velocidades superluminais, quanto as ondas
> eletromagnéticas ... acho que todas se propagam com a velocidade da luz
> (quando no vácuo)
>
> de uma olhada em
> www.ime.unicamp.br/~walrod/recentes.htm
>
> você encontra o texto
> "Mais rápido que a Luz ?"<<
>
> A onda material de de Broglie tem velocidade maior que a da luz... mas só
> transporta informação!
> Léo
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SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 09
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 10:50



"Funciona com eletricidade"

O termo "eletricidade" abrange um conjunto de proposições com muitos
significados. Infelizmente esses significados são contraditórios, e isso
conduz ao fato real de que não há nenhuma única substância ou energia que
possa atender ao que é chamado de eletricidade.

Eletricidade não existe

Quando lemos "quantidade de eletricidade", o texto em questão pode estar se
referindo a quantidade de partículas carregadas (portadores de cargas
elétricas), ou a energia elétrica, ou a potenciais elétricos, ou a forças
elétricas, ou a campos elétricos, ou a cargas elétricas em desequilíbrio, ou
a potência elétrica ou, até mesmo, sobre fenômenos elétricos. Todos esses
tópicos são encontrados em textos didáticos sob a palavra eletricidade.
Parte desse problema desapareceria se nós usássemos a palavra eletricidade
apenas para designar um campo da Ciência ou uma classe de fenômenos, da
mesma maneira que usamos os termos "Física" ou "Óptica" ou "Termologia".
Fazem isso ocasionalmente. Não é raro encontrarmos livros com títulos do
tipo: FÍSICA - VOLUME 3 - ELETRICIDADE. Porém, com a mesma freqüência,
retornam ao seu uso inadequado e a passam a seus alunos situações elétricas
equivalentes a dizer: as "ópticas" saem das lâmpadas e passam através das
lentes (a "eletricidade" sai dos geradores e passa através dos fios,
resistores e motores).
Vejamos alguns exemplos dos erros cometidos pelo uso dos significados
contraditórios:

(isso será apresentado em partes: Lembretes 09 - 10 - 11 - 12 - 13)

Erro 1. Nos circuitos elétricos de corrente alternante, os portadores de
carga meneiam para frente e para trás, mas a energia avança continuamente.
Isso é análogo à propagação sonora no ar; a energia sonora avança
continuamente, enquanto as partículas oscilam para frente e para trás
tentando reproduzir o movimento da fonte.
Usando a palavra inadequadamente, acabaremos afirmando que a eletricidade
(usada como portadores de carga elétrica) nos circuitos de AC, fica
oscilando para frente e para trás, em cada ponto do circuito e, ao mesmo
tempo, a eletricidade (usada como energia) caminha rapidamente para a
frente! Isso é o mesmo que afirmar que o som e o vento são a mesma coisa!

[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 11:13

Ooops! Aqui tem 'coisas'!

De: Rodrigo <philox@ulbranet.com.br>

>>>A refração se define pela modificação da velocidade da onda numa troca de
meio.<<<

Certeza que a velocidade da onda se modifica durante a refração?
Vejamos:
fato 1- um estreito feixe de luz vermelha (pode pensar num feixe laser)
proveniente do ar penetra numa lâmina de vidro de faces paralelas e sofre
uma primeira refração. A luz "segundo o proposto", por razões não propostas,
diminui de velocidade ao propagar-se pelo vidro. Digamos que seja verdade
... alguém bloqueou a passagem da onda e diminuiu sua velocidade ... algo
como um atrito interno.
fato 2- ao abandonar a lâmina de vidro, o feixe sofre uma segunda refração.
Ao passar do vidro para o ar, ele retoma à direção original (os raios
incidentes e emergentes são paralelos) e AUMENTA DE VELOCIDADE. Ali na
fronteira vidro-ar, alguém deve ter dado um ponta-pé nessa onda para lhe
conferir aceleração e aumentar sua velocidade. Quem é esse alguém?
Continua de pé sua definição de refração?


>>>A velocidade das ondas muda numa troca de meio, na proporçao da mudança
da frequencia.<<<

A velocidade não muda ... e muito menos a frequencia (aqui sem dúvida deve
ter ocorrido um lapso do Philox --- ele, com certeza, pretendia escrever
comprimento de onda e não frequencia).


>>> Pense em vc segurando uma corda na beira da piscina e fazendo-a oscilar.
Ela perde assim, energia (e= lambda x f) em um meio com maior indice de
refraçao.<<<

Não entendi. Não consegui fazer uma imagem da situação. O que tem a ver a
beira da piscina e a perda da energia?......


[]'s
Léo


PhiloX

Alienus escreveu:

> Essa é uma dúvida que tenho. Quando se diz que nada consegue ultrapassar a
> velocidade da luz, entende-se luz como qualquer onda eletromagnética do
> espectro?




SUBJECT: [ciencialist] Re: MOMENTO CULTURAL
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 14:07

> > Você Sabia que . . .
> > ----------------------------------------------
> > - a Coca-Cola era originalmente verde.
> > ----------------------------------------------
>
> :) Nesse caso, pelo que eu sei, a *garrafa* da Coca_Cola era verde. E
> (possivelmente) era com o objetivo de se identificar a garrafa mesmo apos
> quebrada.

Eu fui no museu-sede da Coca-Cola, em Atlanta e lá eles contaram um
pouco da história do refrigerante. Não lembro muitos detalhes, mas
lembro de terem falado que haviam muitas imitações da coca-cola no
mercado e, para evitar falsificaçòes eles fizeram diversas coisas, como
moldar a garrafa com contornos diferentes e escrever o nome coca cola no
molde. O refrigerante tambem não mais viria com rolha e sim devidamente
lacrado (não lembro se era chapinha). Talvez essa garrafa verde fosse
uma dessas tentativas (eu lembro de te-la visto na vitrine).


SUBJECT: [ciencialist] Re: Chara de Broglie
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 14:07

Eu já vi publicações da NASA e do CERN a esse respeito. Acho que isso é
suficientemente sério, não ??

Vou dar uma garimpada de noite pra ver se eu consigo resgatar um desses
artigos.

E o link que forneci (www.ime.unicamp.br/~walrod) contem uma publicação
de um professor não menos sério, Walter Rodrigues. Se quiser checar as
credibilidade dele, basta checar o curriculum vitae que está disponivel
na página


SUBJECT: [ciencialist] Re: s� um pensamento...
FROM: Rodrigo <philox@ulbranet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 14:10

Parece natural, ja que um bebe por exemplo tem constituiçao celular
semelhante a um adulto (:

PhiloX

Benjamin Hinrichs escreveu:

> Refletindo às 5:40 da manhã pensei que um gigante humano teria mais
> células que nós e não céulas esticadas. Faz sentido e alguém deseja
> comentar isto?
>
> Abraço,
>
> Benjamin Hinrichs
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Chara de Broglie
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 14:38



> Eu já vi publicações da NASA e do CERN a esse respeito. Acho que isso é
> suficientemente sério, não ??

Desde que o experimento seja reproduzido por um outro centro sim, ja é um
começo.

Note q a teoria da relatividade estabelece que nenhum sinal pode se propagar
com velocidade superior aa da luz. Portanto, é uma boa razao para se
desconfiar
de qqr teoria ou experimento que vá contra uma teoria tao arduamente testada
e aceita
sem que TAMBEM seja suficientemente reproduzida e confirmada.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Chara de Broglie
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 15:34



Emerson Joucoski wrote:

> perdoe-me mas não é bem assim a teoria sobre a luz a qual foi referido, os
> postulados de Einstein são:
> 1. As leis da natureza são as mesmas em todos os sistemas de coordenadas que
> se movem com movimento uniforme relativamente uma ao outro.
> 2. A velocidade da luz no espaço vazio é a mesma em todos os sistemas de
> referência e é independente do movimento do emissor.
>
> Assim sendo não há a indicação segundo a teoria de que não possa existir
> algo superior a velocidade da luz e nem estabelece limites.
>

Fiz ha muito um curso de teoria da relatividade, e como *consequencia*
de seus postulados tinhamos um conjunto de equacoes ( equacoes de Lorentz ? )
Em que estabelecia um fator do tipo :

1/ raiz( 1- v2/c2 )

Analisando a fórmula verificamos que se v > c teremos uma raiz de um
numero negativo o que eh interpretado, na teoria,como uma impossibilidade de se

ter uma velocidade superior aa c.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Chara de Broglie
FROM: "Emerson Joucoski" <joucoski@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 16:23

perdoe-me mas não é bem assim a teoria sobre a luz a qual foi referido, os
postulados de Einstein são:
1. As leis da natureza são as mesmas em todos os sistemas de coordenadas que
se movem com movimento uniforme relativamente uma ao outro.
2. A velocidade da luz no espaço vazio é a mesma em todos os sistemas de
referência e é independente do movimento do emissor.

Assim sendo não há a indicação segundo a teoria de que não possa existir
algo superior a velocidade da luz e nem estabelece limites.

---
Emerson Joucoski - joucoski@uol.com.br
+55(0021)41-9981-3430



| -----Mensagem original-----
| De: Joao Carlos Holland de Barcellos [mailto:jocax@spider.uspnet.usp.br]
| Enviada em: Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2000 13:39
| Para: ciencialist@egroups.com
| Assunto: [ciencialist] Re: Chara de Broglie
|
|
|
|
| > Eu já vi publicações da NASA e do CERN a esse respeito. Acho que isso é
| > suficientemente sério, não ??
|
| Desde que o experimento seja reproduzido por um outro centro sim, ja é um
| começo.
|
| Note q a teoria da relatividade estabelece que nenhum sinal pode
| se propagar
| com velocidade superior aa da luz. Portanto, é uma boa razao para se
| desconfiar
| de qqr teoria ou experimento que vá contra uma teoria tao
| arduamente testada
| e aceita
| sem que TAMBEM seja suficientemente reproduzida e confirmada.
|
| []s
| jocax
|
|
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|



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Chara de Broglie
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/01/2000 18:26

> 1/ raiz( 1- v2/c2 )
>
> Analisando a fórmula verificamos que se v > c teremos uma raiz de um
> numero negativo o que eh interpretado, na teoria,como uma
> impossibilidade de se ter uma velocidade superior aa c.

ou q. o corpo simplesmente passa a atuar em uma dimensao perpendicular...
(bem isso eh provocacao minha). de certo, de certo mesmo eh q. um corpo
com massa positiva nao pode ser acelerado do repouso para c - situacao em
q. sua massa inercial seria infinita... (alias, ouvi dizer q. a massa eh
uma propriedade referente aos bosons, isso confere? se for isso - ou algo
assim - como isso estaria relacionado com o aumento de velocidade num dado
referencial? e como isso seria analisado num referencial com velocidade
distinta? e num referencial nao-inercial?)

mas creio q. nao confere q. apenas a luz (fotons) possam ter uma
velocidade igual aa da luz... nos estamos nos deslocando aa velocidade da
luz - soh q. na dimensao temporal.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] FCB x Benjamim Hinrichs
FROM: "Guilherme Landi" <landi@artefinal.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 20:47

Ei!
Vc não é aquele que foi expulso do Forum Cético Brasileiro???

Aquela idéia dos Sacrifícios Humanos para controle da
natalidade é meio drástica não, meio hitleriana...

Vc simpatiza com o nazismo ou coisa parecida?
(raça superior, aprimoramento da raça, etc e tal?)

O que exatamente vc tinha em mente quando escreveu, ou
será que entendemos tudo errado...

... concordo que não houve chance de
remissão, foram intoleravelmente ditatoriais com vc!

Grande abraço,

Guilherme Landi!

-----Mensagem original-----
De: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 23 de Janeiro de 2000 23:07
Assunto: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] só um pensamento...
FROM: "Guilherme Landi" <landi@artefinal.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 20:50

Não entendi!

Qual a relação???... so what?

-----Mensagem original-----
De: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2000 05:46
Assunto: [ciencialist] só um pensamento...


Refletindo às 5:40 da manhã pensei que um gigante humano teria mais
células que nós e não céulas esticadas. Faz sentido e alguém deseja
comentar isto?

Abraço,

Benjamin Hinrichs


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SUBJECT: [ciencialist] refraçao- velocidade?
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/01/2000 22:57

Continuando a série de emails sobre refração. Andei pesquisando um pouco
sobre o assunto. O fato eh que a explicação está na física quântica, e que,
em termos simples, ao trocar de meio os fotons equilibram-se com o novo
padrão eletromagnético dos elétrons das moléculas do meio adquirindo ou
perdendo "quanta" de energia e então diminuindo/aumentando sua velocidade,
através do aumento do comprimento de onda, permanecendo a freqüência da
mesma forma. Por isso a luz não continua diminuindo ou aumentando a sua
velocidade. Lembremos que a matéria é composta em sua maior parte de espaços
vazios, por isso o que importa é o padrão de interferência dos elétrons
nesses fotons. Quanto à formula de planck, na variação do meio da oscilação
varia o numero quantico (n) da formula e= h v n (ha uma expressão mais exata
do que esta descoberta pelo próprio Planck).

Pelo que eu entendi é isso... já nao estudo física a alguns anos e preciso
mesmo me reciclar <:
Agradeço contribuições,

PhiloX




SUBJECT: [ciencialist] Re: FCB x Benjamim Hinrichs
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/01/2000 00:09


> Ei!
> Vc não é aquele que foi expulso do Forum Cético Brasileiro???

Sim, eu fui expulso da FCB. Qualquer dúvida em relação às minhas
idéias de controle populacional e assuntos relacionados ao sacrifício
devem ser dirigidas diretamente a mim. Não creio que este assunto seja
de interesse da ciência, muito menos desta lista.

Benjamin Hinrichs

[aos administradores: esta msg off-topic é para evitar outras que
poderão vir já que o fcb e a ciencialist possuem vários usuários em
comum]





SUBJECT: [ciencialist] Chará de Broglie
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 04:36


Assunto: [ciencialist] Chará de Broglie = Luiz de Broglie


>>>Artigo sério é aquele que se encontra publicado em periódicos de
divulgacao
com prestigio internacional ( Journal of Physics, Scientific American,
Nature
etc.. ) .......... Jocax<<<

etc.. = http://www.feiradeciencias.com.br

:) Propaganda (científica) de meu domínio que será posto 'comemorativamente'
no ar dia 1o. de março ... mas já pode ser visitado mesmo em construção. Aos
interessados um "compacto resumo":
Sala de exposição 01 - Tudo sobre uma Feira de Ciências (regras
internacionais, histórico, técnicas de sua montagem, arte nas exposições,
comportamento de expositor e juizes etc.)
Sala de exposição 02 - Projeto para 5a./8a. séries (100 experimentos
tradicionais com enfase à construção de equipamento simples, ao alcance de
qualquer escola)
Sala de exposição 03 - Ensino Médio (Coletânea de cerca de 1000 experimentos
totalmente explicados e suas minúcias construtivas, divididos por assunto:
mecânica, óptica, eletricidade etc.)
Ainda: sala de eletrônica, de didática, ... e vai dai prá diante.

Pretendo colocar uma Sala para biologia e outra para Química ... há alguém
que se habilita em ser 'dono' de alguma dessas salas. Entre em contato.
Nosso Portal (ESQUINAS) promete.

[]'s
Léo - Luiz (não de Broglie) Ferraz Netto



SUBJECT: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/01/2000 11:53

> perdendo "quanta" de energia e então diminuindo/aumentando sua velocidade,
> através do aumento do comprimento de onda, permanecendo a freqüência da

'pregunta' (de aluno q. dormiu metade da aula): se se trata a luz como
particulada como se pode falar em comprimento de onda? eh o de uma onda
associada aa particula? e como isso se reflete no foton de luz?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 12:29

Refração: iteração entre fótons e osciladores atômicos (átomos). A luz
(fotons) penetra no meio em questão e excita os osciladores atômicos
(átomos); esses absorvem a energia do fótons e a seguir a emitem; esse novo
fóton excita o próximo oscilador que o absorve e o retransmite e assim
sucessivamente ... até que o último oscilador da fronteira retransmite para
o meio original o foton réplica do foton incidente. De certo modo a luz não
altera sua velocidade nunca, o que se percebe macroscopicamente é apenas sua
velocidade média ao se propagar através do meio em questão.

A idéia pode ser associada à imagem: imagine que v/c deve atravessar uma
praça pública sob velocidade constante. Com a área totalmente livre v/c a
atravessa em linha reta mantendo aquela velocidade. Se a praça, porém,
apresentar mesas, cadeiras, pessoas etc. v/c, sempre com aquela velocidade,
tem que escolher o melhor caminho desviando-se dos impecilhos. É uma nova
trajetória (maior que a anterior), sua velocidade média ao atravessar a
praça diminui ... mas v/c a atravessa sempre com a mesma velocidade
absoluta.

[]'s
Léo


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Assunto: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?


> > perdendo "quanta" de energia e então diminuindo/aumentando sua
velocidade,
> > através do aumento do comprimento de onda, permanecendo a freqüência da
>
> 'pregunta' (de aluno q. dormiu metade da aula): se se trata a luz como
> particulada como se pode falar em comprimento de onda? eh o de uma onda
> associada aa particula? e como isso se reflete no foton de luz?
>
> []s,
>
> roberto takata
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/01/2000 14:34

> Refração: iteração entre fótons e osciladores atômicos (átomos). A luz
> (fotons) penetra no meio em questão e excita os osciladores atômicos
> (átomos); esses absorvem a energia do fótons e a seguir a emitem; esse novo
> fóton excita o próximo oscilador que o absorve e o retransmite e assim

valeu, luiz,

mas como o comprimento de onda entra nessa historia?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] refraçao- velocidade?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 15:42


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?


> > Refração: iteração entre fótons e osciladores atômicos (átomos). A luz
> > (fotons) penetra no meio em questão e excita os osciladores atômicos
> > (átomos); esses absorvem a energia do fótons e a seguir a emitem; esse
novo
> > fóton excita o próximo oscilador que o absorve e o retransmite e assim
>
> valeu, luiz,
>
> mas como o comprimento de onda entra nessa historia?
>
> []s,
>
> roberto takata

Ele não entra nessa história pelo simples fato de que nada ocorre com ele. O
oscilador atômico absorve o fóton, excita-se e o retransmite na 'íntegra'
(velocidade, freqüência e comprimento de onda).

[nota: mas não em amplitude! Essa diminuição da amplitude explica a perda de
potência do feixe emergente e explica o aquecimento do meio - absorção; se o
meio material for 'absolutamente transparente', até a amplitude será a mesma
... mas isso não existe].

Essa história da alteração do comprimento de onda ocorre só na visão
macroscópica: como 'tudo se passa como se a velocidade houvesse diminuído
(valor médio obtido nas medidas experimentais ... e das quais decorre o
conceito de índice de refração) então é preciso adaptar a coisa e dizer que
'o comprimento de onda aumenta', uma vez que a freqüência permanece
constante.
Para os estudos da Física Elementar esse segundo caminho é o utilizado (e
vale para os vestibulares). apenas 'acho que' os livros didáticos deveriam
inserir a palavra "aparente" nos textos onde conceituam a refração, algo
assim: Alteração aparente do comprimento de onda da luz (e consequentemente
sua velocidade média) ao atravessar meios distintos (ou seja, com
osciladores atômicos distintos). [os apartes entre parêntesis não
precisariam aparecer nesses textos].

Duvido que pelo menos 5% dos professores de física já tenham alguma vez se
preocupado com tal detalhe. A velha ladainha repete-se livro após livro. E a
meninada engole tudo!

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/01/2000 16:16

> Ele não entra nessa história pelo simples fato de que nada ocorre com ele. O
> oscilador atômico absorve o fóton, excita-se e o retransmite na 'íntegra'
> (velocidade, freqüência e comprimento de onda).

o q. significa frequencia e comprimento de onda de um foton? (ou de um
grupo de fotons?) por via particulada eh possivel explicar a interferencia
destrutiva e construtiva dos feixes de luz?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] refraçao- velocidade?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 16:23

Complementando: Tudo indica que esse estudo macroscópico da luz (newtoniano)
é decorrência da analogia com a onda mecânica. Nessa, por outros motivos
óbvios, ocorre realmente uma alteração na velocidade de propagação da onda
(e conseqüente alteração do comprimento de onda). Para a velocidade da onda
mecânica nos diversos meios (sólidos, líquidos e gasosos,
mono-bi-tridimensional) a física newtoniana estraçalhou!

[]'s
Léo

> > Refração: iteração entre fótons e osciladores atômicos (átomos). A luz
> > (fotons) penetra no meio em questão e excita os osciladores atômicos
> > (átomos); esses absorvem a energia do fótons e a seguir a emitem; esse
novo
> > fóton excita o próximo oscilador que o absorve e o retransmite e assim
>
> valeu, luiz,
>
> mas como o comprimento de onda entra nessa historia?
>
> []s,
>
> roberto takata

Ele não entra nessa história pelo simples fato de que nada ocorre com ele. O
oscilador atômico absorve o fóton, excita-se e o retransmite na 'íntegra'
(velocidade, freqüência e comprimento de onda).

[nota: mas não em amplitude! Essa diminuição da amplitude explica a perda de
potência do feixe emergente e explica o aquecimento do meio - absorção; se o
meio material for 'absolutamente transparente', até a amplitude será a mesma
.. mas isso não existe].

Essa história da alteração do comprimento de onda ocorre só na visão
macroscópica: como 'tudo se passa como se a velocidade houvesse diminuído
(valor médio obtido nas medidas experimentais ... e das quais decorre o
conceito de índice de refração) então é preciso adaptar a coisa e dizer que
'o comprimento de onda aumenta', uma vez que a freqüência permanece
constante.
Para os estudos da Física Elementar esse segundo caminho é o utilizado (e
vale para os vestibulares). apenas 'acho que' os livros didáticos deveriam
inserir a palavra "aparente" nos textos onde conceituam a refração, algo
assim: Alteração aparente do comprimento de onda da luz (e consequentemente
sua velocidade média) ao atravessar meios distintos (ou seja, com
osciladores atômicos distintos). [os apartes entre parêntesis não
precisariam aparecer nesses textos].

Duvido que pelo menos 5% dos professores de física já tenham alguma vez se
preocupado com tal detalhe. A velha ladainha repete-se livro após livro E a
meninada engole tudo!

[]'s
Léo













SUBJECT: [ciencialist] LUZ+LUZ=ESCURIDAO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 17:00


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>

> > Ele não entra nessa história pelo simples fato de que nada ocorre com
ele. O
> > oscilador atômico absorve o fóton, excita-se e o retransmite na
'íntegra'
> > (velocidade, freqüência e comprimento de onda).
>
> o q. significa frequencia e comprimento de onda de um foton? (ou de um
> grupo de fotons?) por via particulada eh possivel explicar a interferencia
> destrutiva e construtiva dos feixes de luz?
>
> []s,
>
> roberto takata
>
Vc gosta de cutucar no nervo mesmo, não? Vc não se contenta com a visão do
míope, não? Pq suas dúvidas não são simples, como sobre o princípio de
Fermat etc. hehehehe.

LUZ + LUZ = ESCURIDÃO

Fresnell e Newton tiveram vários quiproquós para explicar a interferência
... Newton saiu todo ralado! E predominou a teoria ondulatória. Mas, muitos
fenômenos eram (e alguns ainda o são) bem explicados pela teoria
corpuscular. Então a 'gang' decidiu assim: nos fenômenos de nascimento
(fonte) e morte (absorção) da luz fica valendo a corpuscular e, durante sua
vida (propagação) fica valendo a ondulatória.
Ai veio a turma do funil ... Einstein e o efeito fotoelétrico, ... o
comportamento 'dual' (onda-partícula). A explicação para a radiação
proveniente do interior da cavidade de blocos de metal aquecidos era um
problema ... até 1900 ... quando então meu amigo particular Planck supôs que
os átomos das paredes da cavidade metálica se assemelhassem a pequenos
osciladores eletromagnéticos, cada qual com sua freqüência própria de
oscilação...... e fez duas hipótese radicais --- nascia a teoria quântica. e
meu amigo ganhou o Nobel de 1918 (comemoramos muito aquele dia!).
Bem ... se quiser que eu continue eu continuo ... mas a resposta à sua
pergunta ..... ficarei enrolando até vc desistir.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 17:10

Eh um comportamento dubio, roberto. Particulas muito pequenas em alta
velocidade começam a ter propriedades ondulatórias mais salientes. Até mesmo
um elefante tem um comportamento ondulatório, mas é claro que bem acentuado
em termos de observação. É bem fácil de calcular.
Há um princípio que trata disto, chama-se o princípio da dualidade de de
Broglie, um dos nossos amigos do início do século.

PhiloX
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Terça-feira, 25 de Janeiro de 2000 11:54
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?


> perdendo "quanta" de energia e então diminuindo/aumentando sua velocidade,
> através do aumento do comprimento de onda, permanecendo a freqüência da

'pregunta' (de aluno q. dormiu metade da aula): se se trata a luz como
particulada como se pode falar em comprimento de onda? eh o de uma onda
associada aa particula? e como isso se reflete no foton de luz?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 17:10



-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Enviada em: Terça-feira, 25 de Janeiro de 2000 12:30
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?


Refração: iteração entre fótons e osciladores atômicos (átomos). A luz
(fotons) penetra no meio em questão e excita os osciladores atômicos
(átomos); esses absorvem a energia do fótons e a seguir a emitem; esse novo
fóton excita o próximo oscilador que o absorve e o retransmite e assim
sucessivamente ... até que o último oscilador da fronteira retransmite para
o meio original o foton réplica do foton incidente. De certo modo a luz não
altera sua velocidade nunca, o que se percebe macroscopicamente é apenas sua
velocidade média ao se propagar através do meio em questão.

Sim, isto é o modelo téorico de Planck para explicar o que ocorre
macroscopicamente de acordo com os dados empíricos quânticos (pra quem
quiser consultar, tem no volume 4 do halliday). É claro que deste ponto de
vista a luz não tem a velocidade diminuída, do ponto de vista do microcosmos
das particulas. Mas explicarmos que a velocidade do feixe de luz diminui na
refração é uma boa simplificação, por que não? Se utilizarmos o seu
argumento, poderemos comprometer, por exemplo, toda a mecânica newtoniana
quando falamos de velocidade, o que não é necessário. Conceitos,
conceitos...


A idéia pode ser associada à imagem: imagine que v/c deve atravessar uma
praça pública sob velocidade constante. Com a área totalmente livre v/c a
atravessa em linha reta mantendo aquela velocidade. Se a praça, porém,
apresentar mesas, cadeiras, pessoas etc. v/c, sempre com aquela velocidade,
tem que escolher o melhor caminho desviando-se dos impecilhos. É uma nova
trajetória (maior que a anterior), sua velocidade média ao atravessar a
praça diminui ... mas v/c a atravessa sempre com a mesma velocidade
absoluta.

É uma boa analogia, de fato.

PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] refraçao- velocidade?
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 17:10


Essa história da alteração do comprimento de onda ocorre só na visão
macroscópica: como 'tudo se passa como se a velocidade houvesse diminuído
(valor médio obtido nas medidas experimentais ... e das quais decorre o
conceito de índice de refração) então é preciso adaptar a coisa e dizer que
'o comprimento de onda aumenta', uma vez que a freqüência permanece
constante.
Para os estudos da Física Elementar esse segundo caminho é o utilizado (e
vale para os vestibulares). apenas 'acho que' os livros didáticos deveriam
inserir a palavra "aparente" nos textos onde conceituam a refração, algo
assim: Alteração aparente do comprimento de onda da luz (e consequentemente
sua velocidade média) ao atravessar meios distintos (ou seja, com
osciladores atômicos distintos). [os apartes entre parêntesis não
precisariam aparecer nesses textos].

Duvido que pelo menos 5% dos professores de física já tenham alguma vez se
preocupado com tal detalhe. A velha ladainha repete-se livro após livro. E a
meninada engole tudo!


Léo: uma coisa é aparente somente se houver uma compreensão diferente e
mais adequada da dita "realidade". Eu concordo com vc quanto ao explicar,
mas cada vez mais sabemos que através de novos modos de experimentar e
observar o mundo, nosso conceito de realidade se modifica. Mas, se essa
alteração é "aparente" , podemos dizer também que muito da física clássica
também é. São apenas maneiras diferentes de observar a realidade. A
linguagem está sempre adequada aos contextos e muda quando estamos em um
novo, é dinâmica. Qual a razão de dizer que é aparente? Eu poderia através
do teu argumento usar a palavra aparente em quase toda a mecânica clássica
(Num movimento retilíneo uniforme observado de vários ângulos, por projeção
no plano de visão, qual é velocidade real e qual eh a aparente?) . Não há em
física um parâmetro absoluto de realidade, e nem ao menos em filosofia. Se
Einstein acreditasse nisso, por exemplo, a teoria da relatividade nunca
teria saído da sua cabeça.
Ou seja, inserir a palavra aparente é inútil, já que o aluno de segundo
grau não tem a compreensão necessária para distinguir como é a realidade
subatômica e a macroscópica.


Abraço,

PhiloX


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LUZ+LUZ=ESCURIDAO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/01/2000 17:26

> Bem ... se quiser que eu continue eu continuo ... mas a resposta à sua
> pergunta ..... ficarei enrolando até vc desistir.

bem, entao eu lhe dou corda - vejamos o qto vc eh capaz de enrolar... re
re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/01/2000 17:32

> Eh um comportamento dubio, roberto. Particulas muito pequenas em alta
> velocidade começam a ter propriedades ondulatórias mais salientes. Até mesmo
> um elefante tem um comportamento ondulatório, mas é claro que bem acentuado
> em termos de observação. É bem fácil de calcular.
> Há um princípio que trata disto, chama-se o princípio da dualidade de de
> Broglie, um dos nossos amigos do início do século.

bem, eu cheguei a estudar isso um pouco na minha graduacao... como o
comprimento de onda eh inversamente proporcional aa massa - qto maior o
objeto menor o comprimento de onda associado: o q. explica q. nao
difratamos qdo passamos por uma porta e explica o principio do microscopio
eletronico de varredura (ou efeito tunel)...

mas no caso do foton - essa alteracao no comprimento de onda serio o q?
alteracao de sua massa? o foton ficaria mais 'leve' para ter seu
comprimento de onda aumentado? ou comprimento de onda se refere ao grupo
de fotons? nesse caso seria porq. num dado momento alguns fotons estariam
'absorvidos' pelo atomo q. a massa do grupo de fotons estaria diminuida?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] cores: newton, goethe e wittgenstein
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 17:43

Alguém aqui tem informções sobre como a abordagem sobre as cores afetou a
teoria do caos? Sei que os estudiosos do assunto adotam a suposta "teoria"
de goethe em detrimento da abordagem newtoniana.
Estou curioso sobre isso porque quando terminei o meu estudo de wittgenstein
li várias críticas à teoria das cores de goethe, e gostaria de entender
melhor isto do ponto de vista prático, na ciência, saindo da filosofia um
pouco.

Abraço

PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 19:03

----- Original Message -----
From: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Tuesday, January 25, 2000 5:10 PM
Subject: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao-
velocidade?


> Mas explicarmos que a velocidade do feixe de luz diminui na
> refração é uma boa simplificação, por que não? Se utilizarmos o seu
> argumento, poderemos comprometer, por exemplo, toda a mecânica newtoniana
> quando falamos de velocidade...

Não se utilizarmos a física genuinamente newtoniana. Em "Optica III" de
Newton, que faz parte da física newtoniana e, queiram ou não queiram,
complementa a mecânica newtoniana, lê-se, na questão 4: "Os raios de luz,
que incidem nos corpos e são refletidos ou refratados não começam a se
curvar antes que cheguem aos corpos?" Pergunto agora: Qual é a teoria que,
levando a efeito essa mudança de direção dos raios de luz anterior à
"refração", chegou realmente a comprometer a óptica ou a mecânica
genuinamente newtoniana? Esse questionamento de Newton é mais um dentre
muitos que foram colocadas embaixo do tapete pelos adeptos da teoria
ondulatória e, no século XX, pelos construtores da física moderna.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] RES: [ciencialist] refraçao- velocidade?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 20:00



Rodrigo wrote;
"Léo: uma coisa é aparente somente se houver uma compreensão diferente e
mais adequada da dita "realidade"."

Léo: Exatanebte por isso proponho o acréscimo da palavra 'aparente' em
certos conceitos postos pelos autores de livros sobre física elementar. Para
deixar claro ao aluno que outros conhecimentos mais aprimorados envolvem a
questão. Sempre é bom o aluno estar ciente de que há mais coisas a estudar
lá pela frente.

Rodrigo wrote:
"Mas, se essa alteração é "aparente" , podemos dizer também que muito da
física clássica
também é. São apenas maneiras diferentes de observar a realidade."

Léo: Não, a questão não é sobre 'maneiras diferentes de observar a
realidade'. A questão implica no modelo físico que está sendo usado no
momento para aquela conceituação. Nem interessa o que venha a ser a tal
'realidade'. Para certos níveis de ensinamento o que se faz é abstrair
alguns parâmetros e destacar um resultado teórico ... aparentemente
existente. Vejamos um exemplo:
A partir do solo lançamos um projétil fazendo ângulo de 30 graus com a
horizontal do local. Que diz o professor? Diz, 'desconsiderando' a
existência do ar, a trajetória do projétil é um arco de parábola. Isso é ou
não é uma tremenda abstração? Essa tal trajetória é ou não é algo aparente?

Fato: O tal professor foi tremendamente simplista. Claro que apenas a
existência do ar já acabaria com toda a festa da tal parábola. Um rifle
(inclinado de 45 graus) que dispara um projétil com veloc. inicial de 620
m/s, terá, no vácuo um alcance de 40 km (e atinge altura de 10 km) e terá,
no ar, um alcance de 4 km! É uma senhora diferença. Mas, como disse, foi
simplista, ele abstraiu (talvez por não saber) cerca dos 24 movimentos da
Terra; o efeito giroscópico do projétil (devido às estrias no cano da arma)
etc. A trajetória real nada tem a ver com o tal arco de parábola!

Rodrigo wrote:
"Ou seja, inserir a palavra aparente é inútil, já que o aluno de segundo
grau não tem a compreensão necessária para distinguir como é a realidade
subatômica e a macroscópica."

Léo: Não é questão de realidade e sim de modelos físicos. A realidade não é
o objetivo da Física. Ela elabora modelos que, dentro de certos parâmetros,
funciona. Muitos modelos são irreais; aponte-me algo que realize movimento
retilíneo e uniforme REALMENTE.

[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] RES: [ciencialist] refraçao- velocidade?
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/01/2000 20:27



Rodrigo wrote;
"Léo: uma coisa é aparente somente se houver uma compreensão diferente e
mais adequada da dita "realidade"."

Léo: Exatanebte por isso proponho o acréscimo da palavra 'aparente' em
certos conceitos postos pelos autores de livros sobre física elementar. Para
deixar claro ao aluno que outros conhecimentos mais aprimorados envolvem a
questão. Sempre é bom o aluno estar ciente de que há mais coisas a estudar
lá pela frente.

*** Aparência dá a idéia de que existe algo verdadeiro por trás, ou real,
por isso acho inconveniente.

Rodrigo wrote:
"Mas, se essa alteração é "aparente" , podemos dizer também que muito da
física clássica
também é. São apenas maneiras diferentes de observar a realidade."

Léo: Não, a questão não é sobre 'maneiras diferentes de observar a
realidade'. A questão implica no modelo físico que está sendo usado no
momento para aquela conceituação. Nem interessa o que venha a ser a tal
'realidade'. Para certos níveis de ensinamento o que se faz é abstrair
alguns parâmetros e destacar um resultado teórico ... aparentemente
existente. Vejamos um exemplo:
A partir do solo lançamos um projétil fazendo ângulo de 30 graus com a
horizontal do local. Que diz o professor? Diz, 'desconsiderando' a
existência do ar, a trajetória do projétil é um arco de parábola. Isso é ou
não é uma tremenda abstração? Essa tal trajetória é ou não é algo aparente?

Fato: O tal professor foi tremendamente simplista. Claro que apenas a
existência do ar já acabaria com toda a festa da tal parábola. Um rifle
(inclinado de 45 graus) que dispara um projétil com veloc. inicial de 620
m/s, terá, no vácuo um alcance de 40 km (e atinge altura de 10 km) e terá,
no ar, um alcance de 4 km! É uma senhora diferença. Mas, como disse, foi
simplista, ele abstraiu (talvez por não saber) cerca dos 24 movimentos da
Terra; o efeito giroscópico do projétil (devido às estrias no cano da arma)
etc. A trajetória real nada tem a ver com o tal arco de parábola!

*** Um modelo físico, tal como você chama, precisa se basear em dados
experimentais ou factuais. O que -normalmente- se faz é estabelecer modelos
teóricos e matemáticos após constatada uma certa regularidade (ou mesmo
irregularidade) de fatos. Nesse sentido, o modelo é apenas uma conseqüência
da nossa interação com o mundo. Se vc estabelece um paradigma, é porque há
fatos observáveis que levaram a esse tipo de abordagem. Thomas Kuhn fala da
aplicabilidade e de critérios para as mudanças de paradigma. Em nenhum
momento, por exemplo, afirma que tal paradigma é o verdadeiro, ou o "real".
Vamos desenvolver um diálogo hipotético entre duas pessoas, dado um copo
d'agua gigante, um recipiente a vacuo quase perfeito e 2 feixes de luz:

1) Isto são um feixes de luz?
2) Sim.
1) Isto é um copo d'agua gigante e isto é um recipiente a vacuo?
2) Sim.
3) Esta luz chegou ao fim do recipiente mais rápido que a outra?
4) Sim.
5) Esta luz está mais veloz que a outra?
6) Sim.

Qual o problema com este diálogo? Ele é um diálogo aparente? (ah, mas a luz
bla bla bla). Se vc substituir os feixes de luz por dois carros, por
exemplo, o dialogo ficará semelhante. E por que ele seria menos aparente
desta forma? Estamos falando de um contexto determinado, e não há razões
para se falar em aparência. É um fato que a luz em um recipiente chegou mais
rápido que a outra. No caso do carro, vc tambem poderia explicar a
velocidade em função dos eventos eletromagnéticos de cada átomo do carro e
dizer que a velocidade do carro é também aparente, mas isso não é
necessário. Estamos em um nível de compreensão, e os modelos físicos
dependem TOTALMENTE de onde se inserem. Por isso discordo de uma abordagem
inócua, que distancia os modelos físicos daquilo que os originaram como se o
critério de "verdade" estivesse somente inerente aos próprios modelos.


Rodrigo wrote:
"Ou seja, inserir a palavra aparente é inútil, já que o aluno de segundo
grau não tem a compreensão necessária para distinguir como é a realidade
subatômica e a macroscópica."

Léo: Não é questão de realidade e sim de modelos físicos. A realidade não é
o objetivo da Física. Ela elabora modelos que, dentro de certos parâmetros,
funciona. Muitos modelos são irreais; aponte-me algo que realize movimento
retilíneo e uniforme REALMENTE.

*** Bem, aqui estás num paradoxo então. A física existe apenas pelos
modelos? Pra que servem os modelos, de onde surgem? O que é o dado que leva
alguém a construir um modelo? Qual o valor do trabalho de Francis Bacon, e
modernamente do nosso físico-filósofo Thomas Kuhn? Um modelo metafísico
hegeliano tem o mesmo valor de uma mecânica newtoniana, por exemplo? Vc diz
que o modelo funciona, mas qual o parâmetro de funcionalidade? O próprio
modelo?
Quanto ao MRU, ele é perfeitamente real de certa forma. Se vc tiver
instrumentos de medida de uma capacidade limitada, pode-se considerar um
fato o MRU. Em uma esfera de análise mais precisa, isso já não ocorre. Assim
é com tudo em física praticamente. Quando falamos em realidade, a linguagem
é viciada e tentamos apontar somente para UMA realidade, como se fosse
absoluta. Inclusive vc utilizou o termo *realmente* desta forma. A
possibilidade de pensarmos uma realidade absoluta é meramente gramatical.
Porque misturamos as palavras real e absoluto, que estão também fora do
contexto de uso original.
O que é real no cotidiano se vivencia de várias formas. Inclusive de formas
aparentes.

PhiloX







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SUBJECT: [ciencialist] Lembretes. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/01/2000 08:51


Faz algum tempo que eu nao coloco nenhuma observacao na lista e como
temos novos participantes, gostaria de lembrar algumas coisas
para melhorar os debates na lista (quem jah eh antigo na lista nao
precisa continuar lendo :) ).

- a lista eh administrada unicamente por Luis Roberto B. (eu :) ) cujo
endereco para contatos eh lrb@if.ufrgs.br, ou anternativamente
lrb@dalton.iq.ufrgs.br .

- nao ha necessidade de tratamentos formais em relacao ao administrador
da lista. Voce tem a total liberdade de reclamar e solicitar modificacoes
na lista do modo que bem entender.

- procure ler os e-mails de maneira critica.

- procure organizar e tornar clara as respostas, evidenciando bem o que
eh seu comentario e o que eh e-mail anterior. Lembre que muitas pessoas
utilizam leitores de e-mail (como o PINE) que nao possuem recuros de cor
e tamanho de letra.

- evite e-mails em HTML.

- em alguns momentos pode acontecer de o sistema avisar que a sua
mensagem foi enviada para o administrador antes de ser liberada. Isso nao
maioria das vezes nao eh problema e pode ser eu (o administrador) agindo
na organizacao da lista.

- somente em momentos de agressao e/ou fuga dos interesses da
lista eh que eu entrarei na questao como moderador; em outros momentos
procuro agir somente na manutencao das funcoes basicas da lista.

- no momento a lista estah um pouco desamparada no que diz respeito aos
recursos adicionais. Mas futuramente vou procurar implementar alguma
coisa diferente para a lista.

- evite acentuacao no campo Subject.

- para sair da lista mande um e-mail TOTALMENTE em branco para
ciencialist-unsubscribe@egroups.com . Se este metodo nao funcionar
solicite a sua retirada da lista ao administrador pelo endereco
lrb@if.ufrgs.br .

- quando colocar algum link na lista, use todo o codigo, por exemplo
http://www.uol.com.br e nao www.uol.com.br , pois isto facilita o
reconhecimento do link pelo sistema Egroups. Neste caso tambem evite
qualquer pontuacao ( por exemplo, [ {.,;' " # * ) junto do endereco. Nao
testei se isto realmente atrapalha na identificacao do link, mas eh bom
prevenir. :)


Por enquanto era isso.
Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.


SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: refraçao- velocidade?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/01/2000 09:10

E' dubio mesmo ... ou dual ... os os dois?

Cereja


"Rodrigo F. Viecilli" wrote:

> Eh um comportamento dubio, roberto. Particulas muito pequenas em alta
> velocidade começam a ter propriedades ondulatórias mais salientes. Até mesmo
> um elefante tem um comportamento ondulatório, mas é claro que bem acentuado
> em termos de observação. É bem fácil de calcular.
> Há um princípio que trata disto, chama-se o princípio da dualidade de de
> Broglie, um dos nossos amigos do início do século.
>
> PhiloX
> -----Mensagem original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
> Enviada em: Terça-feira, 25 de Janeiro de 2000 11:54
> Para: ciencialist@egroups.com
> Assunto: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
>
> > perdendo "quanta" de energia e então diminuindo/aumentando sua velocidade,
> > através do aumento do comprimento de onda, permanecendo a freqüência da
>
> 'pregunta' (de aluno q. dormiu metade da aula): se se trata a luz como
> particulada como se pode falar em comprimento de onda? eh o de uma onda
> associada aa particula? e como isso se reflete no foton de luz?
>
> []s,
>
> roberto takata






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/01/2000 00:28

Ola Alberto e todos.
(Alberto andou bem atarefado hein? deu um sumiçinho!)

Trocamos algumas idéias sobre o fenômeno da refração. Vc deve ter lido as
mensagens anteriores. Meu posicionamento, além de 'crer' que a luz não sofre
variação alguma em suas características fundamentais ao atravessar um meio
material homogêneo, transparente e isótropo (o que contraria a observação
macroscópica), é, principalmente debater os autores de livros didáticos e de
divulgação quanto aos conceitos postos. Dos livros didáticos encontrados 'na
praça', creio que não tem um deles, com boa porcentagem de conceitos
adequadamente colocados para o ensino pré-universitário. A Física Newtoniana
deles vai cada vez afastando-se mais e mais das idéias de Newton. Alguns
chamam seus livros para ensino médio de "Física Moderna" (lembra do Nora
Antunes), outros de Conceitos Fundamentais da Física e, em cada um deles
aparece, por exemplo, sem qualquer constrangimento o 'diabo' da parábola
descrita pelos projéteis de um canhão.
Quem adotar essa visão macroscópica para a refração, como poderá explicar a
'aceleração' que ela experimenta ao abandonar o meio material?

Seja bem vindo ao quiproquó.
[]'s
Léo


-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
> Mas explicarmos que a velocidade do feixe de luz diminui na
> refração é uma boa simplificação, por que não? Se utilizarmos o seu
> argumento, poderemos comprometer, por exemplo, toda a mecânica newtoniana
> quando falamos de velocidade...

Não se utilizarmos a física genuinamente newtoniana. Em "Optica III" de
Newton, que faz parte da física newtoniana e, queiram ou não queiram,
complementa a mecânica newtoniana, lê-se, na questão 4: "Os raios de luz,
que incidem nos corpos e são refletidos ou refratados não começam a se
curvar antes que cheguem aos corpos?" Pergunto agora: Qual é a teoria que,
levando a efeito essa mudança de direção dos raios de luz anterior à
"refração", chegou realmente a comprometer a óptica ou a mecânica
genuinamente newtoniana? Esse questionamento de Newton é mais um dentre
muitos que foram colocadas embaixo do tapete pelos adeptos da teoria
ondulatória e, no século XX, pelos construtores da física moderna.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/01/2000 07:07

Dos livros didáticos encontrados 'na
> praça', creio que não tem um deles, com boa porcentagem de conceitos
> adequadamente colocados para o ensino pré-universitário. A Física
Newtoniana
> deles vai cada vez afastando-se mais e mais das idéias de Newton.
Alguns
> chamam seus livros para ensino médio de "Física Moderna" (lembra do
Nora
> Antunes), outros de Conceitos Fundamentais da Física e, em cada um
deles
> aparece, por exemplo, sem qualquer constrangimento o 'diabo' da
parábola
> descrita pelos projéteis de um canhão.

Mas o que você queria?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Sensacoes pos-sonhos
FROM: "Yvson Costa e Silva" <yvson@mailbr.com.br>
TO: "CienciaList" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/01/2000 08:36

Ultimamente (uns 3 meses atras ateh hj) ando tendo, nao de forma frequente, sensacoes estranhas apos um sonho.
Por exemplo, na ultima noite sonhei que estava tendo uma convulsao, e ao acordar, todo o meu corpo estava tremendo. Eu estava consciente, levantei-me, andei para fora do quarto, com os musculos do corpo tremendo, e apos uns 2 minutos, os tremores cessaram. Foi algo no minimo intrigante e assustador.
Ja aconteceu com ontras sensacoes pos-sonhos. Gostaria de saber se alguem tem conhecimentos sobre o que eh isso e se tem referencias que eu poderia pesquisar, seja em livros ou na propria net.

Agradece antecipadamente,

----------------------------------------------------------------
____ Yvson Costa e Silva (Boca)
|___) Undergraduate in Computer Science - UFPB
|____)oca Undergraduate in Industrial Chemistry - UEPB
Campina Grande - Paraiba - Brazil
E-Mail:yvson@mailbr.com.br - UIN: 6683946
PGP Public Key Request by E-Mail or ICQ
----------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Re: Feliz Natal
FROM: "Mario Sergio Simoes" <mssimoes@activenetpiraju.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/01/2000 19:35

Cara Tania,

Como os peixes das cavernas ficaram cegos?
Thanks!
Mario Sergio.
-----Mensagem original-----
De: Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches <pamaral@projesom.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 24 de Dezembro de 1999 15:02
Assunto: [ciencialist] Re: Feliz Natal


>Que o Amor e a Bondade
>Que a Perseverança e a Humildade
>Que o Respeito e a União
>Estejam presentes no coração de cada um de nós.
>Feliz Natal!
>com um carinhoso abraço
>Tânia
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>Pagina da lista:
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/
>----------------
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>------------------------------------------------------------------------
>GRAB THE GATOR! FREE SOFTWARE DOES ALL THE TYPING FOR YOU!
>Gator fills in forms and remembers passwords with NO TYPING at over
>100,000 web sites! Get $100 in coupons for trying Gator!
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>
>eGroups.com Home: http://www.egroups.com/group/ciencialist/
>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/01/2000 03:58

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, January 27, 2000 12:28 AM
Subject: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] RES:
[ciencialist] Re: [ciencialist] Re: refraçao- velocidade?

> Quem adotar essa visão macroscópica para a refração, como poderá explicar
> a 'aceleração' que ela experimenta ao abandonar o meio material?

Realmente, essa é a grande questão a colocar em xeque a teoria corpuscular.
O que não significa, de maneira alguma, ir a favor da teoria ondulatória.
Afinal, o que é um corpúsculo? O que é uma onda? Existiria na natureza algo
que não comportasse uma natureza corpuscular nem ondulatória? Newton
acreditava na natureza corpuscular para a luz; porém não abriu mão de algo
de natureza imaterial, e portanto nem corpuscular nem ondulatório (uma onda
mecânica vibra num meio material). Segundo Newton, a reflexão da luz dava-se
graças a algo de natureza imaterial propagando-se entre, por exemplo, um
espelho e um corpúsculo de luz (por vezes ele chama a isso de "alguma
coisa", por outras, de "vibrações dos corpos" e noutros casos por "espírito
da matéria"). Não é difícil perceber que, para Newton, essa "alguma coisa",
essa "vibração dos corpos" a se propagar ou esse "espírito da matéria" era
também como concebia a propagação de um campo gravitacional. Newton apenas
não chegou a imaginar que a luz poderia ser constituída por essa alguma
coisa imaterial e que, portanto, não "precisaria" ser corpuscular nem
ondulatória. De qualquer forma, mesmo sendo imaterial é algo "emitido" por
uma fonte (por ex., um elétron), logo não é impossível pensar que submeta-se
a determinadas leis semelhantes àquelas observadas com corpúsculos
materiais. Ou seja, uma vez emitida seria de se esperar tanto um efeito
Doppler corpuscular (semelhante ao observado com uma rajada de metralhadora)
quanto um efeito Michelson-Morley. Não há a necessidade de
incompatibilizarmos a mecânica newtoniana com os achados eletromagnéticos
desde que abandonemos, em definitivo, a natureza ondulatória da luz,
aceitando-se portanto uma teoria de emissão de campos (e não de partículas
materiais). O que tenho a dizer é que luz não é corpuscular nem ondulatória
e muito menos dual.

> Seja bem vindo ao quiproquó.
> []'s
> Léo

Estou acompanhando a discussão, ainda que sem muito tempo para palpitar.

[ ]'s
Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/indice.htm



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: E se não tivessem?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/01/2000 11:15


De: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: E se não tivessem?


Léo filosofou:
> E se não tivessem? Imaginou que beleza seria o espaço? Elas se
comportariam
> como velocidade de grupo, tendo velocidades dependentes da freqüência e,
> consequentemente ocorreria espalhamento. Seria algo parecido com as ondas
de
> superfície na água. Já observou o espalhamento (dispersão) que ocorre
quando
> uma lancha corre num lago ou mar tranqüilo?
> Filosofando.....
> Léo

Leonardo wrote:
>Acho que com diferença de velocidade nas faixas do espectro teriamos um
>fato interessante : Uma estrela ocuparia varios lugares ao mesmo tempo
>(ou melhor, antes que me matem, varias imagens) Ou talvez um borrão
>indicando o movimento da estrela e da terra. Se o céu já é uma janela
>para o tempo, desse jeito teriamos portas, vasculhantes, olo mágico ,...

Nasce um problema: Uma mesma estrela seria 'decomposta' em várias outras,
uma de cada cor (dentro da faixa do espectro visível emitido pela estrela
original) e algumas invisíveis (se tal estrela radiasse na faixa do infra,
do ultra, do raio-x, do gama etc.). Claro que, se tal estrela já não existe
mais, teremos um monte de imagens 'inexistentes'. Que bela dor de cabeça!
Como diferenciar entre si cada uma delas e como saber quais dessas imagens
pertencem a tal e qual estrela? Vê-se, mais não existe ... existe, mas não
se vê. Existe, não se vê, mas está lá. E nossos cerebelos, miudinhos,
continuam na busca da realidade. Somos ou não somos uma espécie de evolução
sui-generis?
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Vendo o mundo que passou
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/01/2000 11:29


De: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
Assunto: [ciencialist] Re: Relatividade de Einstein

> Uma pergunta seria: a luz refletida da terra viaja também, poderiamos,
> totalmente hipotético, que se estarmos a tal distância da terra,
> digamos 50 anos luz e com equipamento suficiente para trabalharmos a
> imagem que nos chegasse da terra, que víssemos hoje, acontecimentos
> como a Segunda guerra mundial? Quer dizer, estaria a nossa história
> sendo passada como um filme nos mais diversos lugares do universo,
> quer dizer se estivéssemos mais longe ainda poderíamos enxergar cada
> vez mais o nosso passado!

Resposta do Gulherme

>Sim, com telescópios poderosos vc poderia tudo. O problema acho que é
>realmente a pouca eficiência dos equipamentos disponíveis.
>Cuidado, num espelho a 50 anos luz estaríamos vendo agora a descoberta
>do aparelho de Golgi ou algo perto do início do século, já que a luz
>tem que ir e voltar.

As imagens luminosas recebidas de eventos passados não poderão nem mesmo
possibilitar a sequencia das idéias e descobertas. Por melhor que fossem os
tais telescópios que informação a respeito do aparelho de Golgi (no exemplo)
tais luzes refletidas poderiam trazer? Será que tal telescópio focalizaria a
cidade do descobridor, sua casa, seu laboratório, sua mesa de trabalho, seus
textos e seus pensamentos? Isso de 'ver' coisas do passado utilizando-se de
luz refletida é utópico. Talvez se pensassemos em reflexão de ondas
eletromagnéticas de TV, poderíamos assistir novamente o Fantástico relatando
com sua especial sabedoria os dados superficiais de tal descoberta ... e
teríamos que passar 'duas vezes' pela mesma lástima.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/01/2000 13:32

Caros todos.
Benjamin 'refletindo às 5:40 da manhã' propos um gigante humano .. e pediu
comentários. Jairo orientou:
> Prezado Hinrichs. Leia texto no primeiro ou segundo capitulo do livro
Fmsica
> vol 1 Hallyday-Resnic sobre a existencia de gigantes.
> jota.
Como tal livro pode não estar ao alcance de alguns, propus-me a escrever
algo a respeito. O sabor de suas críticas só nos fará crescer.
**************************************************************
A FÍSICA DE LILIPUT

Aceitemos sem maiores considerações as seguintes proporcionalidades,
perfeitamente demonstráveis através de experimentos:

1) A força de resistência máxima que um osso longo suporta é proporcional à
área de sua seção transversal.
2) O peso de um animal é proporcional ao seu volume.
3) A quantidade de calor que um animal homeotermo transfere ao meio é
proporcional à área da sua superfície externa.
4) A quantidade mínima de alimento que um animal homeotermo ingere é
proporcional à quantidade de calor que ele transfere ao ambiente.
5) A área de uma superfície é proporcional ao quadrado de uma dimensão
linear.
6) O volume de um sólido é proporcional ao cubo de uma dimensão linear.
7) A quantidade máxima de alimento que um animal consegue ingerir é
proporcional ao seu volume.

Idealizemos um experimento.
Considere um cavalo. Aumentemos todas as suas dimensões lineares, por
exemplo, de 10 vezes. Isto significa que a sua altura, o seu comprimento, a
sua largura etc. são aumentadas de 10 vezes. Obtém-se, assim, um outro
cavalo ampliado semelhante ao primeiro. O cavalo original e o cavalo
ampliado são dois 'sólidos' semelhantes, geometricamente falando.
Aumentamos, sem alterar as proporções --- temos um cavalo gigante com as
mesmas proporções de um normal. Tudo isso parece-nos inteiramente possível.
Contudo, algumas implicações imediatas desta ampliação torna muito pouco
provável a existência de um tal cavalo gigante no mundo em que vivemos.
Podemos dizer que somos assim, homens, cavalos, cachorros etc., não por
acaso, mas por que diferentes não poderíamos ser.
Analisemos, por exemplo, a conseqüência da ampliação sobre um osso longo. Se
todas as dimensões lineares foram aumentadas de 10 vezes, certamente a área
da seção transversal do osso ficou aumentada de (10 exp. 2) vezes. Isto
significa que esse osso ficou em condições de suportar pelo menos um peso
(10 exp. 2) vezes maior que aquele que suportava anteriormente. Contudo, o
volume do cavalo, e portanto seu peso, aumentou de (10 exp. 3) vezes. Em
suma, a capacidade de resistência do seu osso aumentou de (10 exp. 2) vezes,
mas o seu peso o fez de (10 exp. 3) vezes. Com isso acorrerá uma sobrecarga
pouco compatível com a sobrevivência deste gigante. Se a natureza resolvesse
evoluir de um cavalo normal para um cavalo gigante, ela não aumentaria na
mesma proporção todas as dimensões lineares; em relação ao osso longo, por
exemplo, aumentaria em maior proporção o seu diâmetro do que o seu
comprimento. Com isto não estaria obedecendo uma mesma escala de ampliação.
O cavalo gigante proposto pela natureza não seria semelhante ao cavalo
normal que conhecemos.
De certa forma, isto pode ser notado no elefante. A razão
diâmetro/comprimento, de um osso longo, é sensivelmente maior no elefante do
que no cavalo. Sem dúvida o Roberto Takata, poderá esmiuçar tudo isso para
nós. O que seria extremamente bem vindo e, com isso, melhorar esse trabalho
de divulgação.
Há assim pelo menos um motivo razoável para que não exista um cavalo gigante
semelhante ao normal. E, o que acontecerá se diminuirmos todas as dimensões
do cavalo normal, por exemplo, 10 vezes? Obteremos um cavalo anão semelhante
ao normal, isto é, guardando as mesmas proporções. A sua existência é
viável?
Todo animal homeotermo extremamente pequeno tem dificuldade de sobreviver. A
razão é muito simples. Para manter sua temperatura constante o animal
homeotermo elimina maior ou menor quantidade de calor através da pele; e
para repor a energia térmica perdida através da pele, ingere alimentos. E é
lógico, a quantidade de alimento que um animal é capaz de ingerir depende de
seu tamanho. Não é razoável supor que um animal de massa 1 quilograma coma
tanto quanto um elefante. Assim, a partir da idéia que o tamanho do animal é
de tal maneira pequeno que a quantidade de alimento ingerido não é mais
suficiente para repor a energia térmica perdida, a sua sobrevivência estará
comprometida. Compreende-se então que os animais muito pequenos não sejam
homeotermos; eles são poiquilotermos (será essa a nova nomenclatura? Poiqui
= variável) ou animais de 'sangue frio'; a sua temperatura é praticamente
igual à do ambiente que o cerca.
Mas, voltemos ao nosso cavalo. Dividindo-se as suas dimensões lineares por
10, a área da sua superfície externa ficará dividida por (10 exp. 2) e o seu
volume por (10 exp. 3). Sendo S e V a área e o volume iniciais, teremos após
a redução:
S' = S/(10 exp. 2) e V' = V/(10 exp. 3)
E daí:
S'/V' = [S/100]/[V/1000] = 10. S/V
O cavalo anão terá uma superfície corporal demasiadamente grande em relação
ao seu volume ( a razão S'/V' é dez vezes maior que S/V ). Para o volume que
passa a ter, a perda de calor é muito grande. O alimento ingerido poderá não
ser suficiente para contrabalançar a quantidade de calor eliminado; neste
caso ele perecerá rapidamente. E, se for suficiente, a situação não será de
tranqüilidade, pois, deverá estar constantemente se alimentando para
compensar a proporcionalmente grande perda de calor através da pele. Aliás,
é característica dos pequenos animais de 'sangue quente' (essa conotação
popular é imprópria), como os ratos, a constante e irrequieta movimentação à
procura de alimentos.
Se a natureza fosse desenvolver um cavalo anão, certamente ela não o faria
com as mesmas proporções do cavalo normal, para evitar a perda excessiva de
calor (acima analisada). Daria uma forma tal que fizesse diminuir a área da
sua superfície corporal. Para tanto tenderia a ter uma forma arredondada.
Lembrem-se que para corpos de mesmo volume a esfera é o que possui a menor
superfície externa. Estão se lembrando do porque o gado se amontoa nos dias
frios? Porque o gato enrosca? Porque nós fechamos a mão e nos dobramos todo
sob a coberta? É o modo encontrado para diminuir a área da superfície
externa exposta. No frio ... o segredo é embolar!

NOTA: O mundo de Liliput, obra da imaginação, é o nosso mundo com todas as
dimensões lineares reduzidas cerca de 12 vezes. O homem de Liliput seria
semelhante ao homem normal, guardando as mesmas proporções; a sua altura
seria, contudo, cerca de 15 cm.

leo@barretos.com.br





SUBJECT: [ciencialist] duvidas sobre astronomia/planetologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/01/2000 16:35

pessoal,

alguem saberia me dizer o q. eh 'non-hydrostaticity'
(nao-hidrostaticidade, ausencia de carater hidrostatico, pequena
capacidade hidrostatica?) de um planeta?

a expressao se insere na frase seguinte:
'Tharsis bulge is a major contributor to the *non-hydrostaticity* of the
planet's figure'

traduzi como:
'A elevacao de Tharsis eh a principal componente geradora da
nao-hidrostaticidade do planeta [Marte].'

Tharsis tem um nome em portugues? 'bulge' equivaleria aa elevacao ou
proeminencia (ou outro termo)?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: duvidas sobre astronomia/planetologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/01/2000 17:46

Chute marciano:
Faço crer que a elevação de Tharsis é uma estrutura na paisagem marciana que
corrobora pela teoria da não plasticidade do planeta. Se a estrutura fosse
ferro-ígnea no centro e basáltica na superfície como a terrestre o
'escoamento' lento não permitiria a existência de tal elevação. Creio que o
termo 'non-hydrostaticity' refere-se a isso. De qualquer modo, basta
examinar a excentricidade do planeta, achatamento nos pólos, para se ter uma
idéia dessa 'não-plasticidade'
Fim do chute.
[]'s
Léo

De: Roberto Mitsuo Takata
Assunto: [ciencialist] duvidas sobre astronomia/planetologia

> alguem saberia me dizer o q. eh 'non-hydrostaticity'
> (nao-hidrostaticidade, ausencia de carater hidrostatico, pequena
> capacidade hidrostatica?) de um planeta?
>
> a expressao se insere na frase seguinte:
> 'Tharsis bulge is a major contributor to the *non-hydrostaticity* of the
> planet's figure'
>
> roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/01/2000 17:46

> **************************************************************
> A FÍSICA DE LILIPUT
>
> Aceitemos sem maiores considerações as seguintes proporcionalidades,
> perfeitamente demonstráveis através de experimentos:
>
> 1) A força de resistência máxima que um osso longo suporta é
proporcional à
> área de sua seção transversal.

Bom, já que é pra viajar, vaos viajar direito!!
LOL
Na verdade, a resistênci a compressão de uma barra só é proporcional
`sção quando a barra é curta. Para barras longas, o que predomina é a
ruptura através de flambagem, quando a barra entorta e se quebra por
flexão, não por compressão. Bsta fazer a experiência de comprimir uma
régua pelas extremidades.



> 3) A quantidade de calor que um animal homeotermo transfere ao meio é
> proporcional à área da sua superfície externa.

Aho que não, pois a quantidae de calor ue ele produz é proporcional ao
volume... por isso mesmo que grandes animis têm menos problema pra
conservar calor.


> 4) A quantidade mínima de alimento que um animal homeotermo ingere é
> proporcional à quantidade de calor que ele transfere ao ambiente.

Aí tá encadeado com a de cima.




Bom, se você queri fazer somente primeiras aproximações eu fui um
chato.. rerere.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: duvidas sobre astronomia/planetologia
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/01/2000 17:52

> alguem saberia me dizer o q. eh 'non-hydrostaticity'
> (nao-hidrostaticidade, ausencia de carater hidrostatico, pequena
> capacidade hidrostatica?) de um planeta?
>
> a expressao se insere na frase seguinte:
> 'Tharsis bulge is a major contributor to the *non-hydrostaticity* of
the
> planet's figure'
>
> traduzi como:
> 'A elevacao de Tharsis eh a principal componente geradora da
> nao-hidrostaticidade do planeta [Marte].'
>
> Tharsis tem um nome em portugues? 'bulge' equivaleria aa elevacao ou
> proeminencia (ou outro termo)?

http://www.dictionary.com/cgi-bin/dict.pl?term=bulge
Acho que é por aí.

Num belíssimo chute, talvez ele esteja se referindo ao fato de que uma
elevação da superfície teria que fazer com que o seu interior não se
comportasse hidrostaticamente.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] A TEORIA DO ESCURO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/01/2000 17:55

A TEORIA DO ESCURO

Por anos, tem se acreditado que lâmpadas elétricas emitem luz.
Porém, recentes informações provaram o contrário.

Chamamos hoje as lâmpadas elêtricas de "Sugadores de Escuro" (S.E.). A
teoria de Sugadores de Escuro prova a existência do Escuro, que este
possui massa, é mais poderoso e pesado que a luz e, ainda, que o Escuro
é mais rapido do que a luz!

A base da Teoria do Escuro é a seguinte: lâmpadas elêtricas sugam o
escuro.

Pegue, por exemplo, o S.E. que ha' em seu quarto.
Há muito menos Escuro perto dele do que em outras partes do ambiente.
Maior o Sugador de Escuro, maior sua capacidade de sugar.
Sugadores de um estacionamento, por exemplo, tem capacidade muito maior
do que o de um quarto.

Bem, como todas as coisas, S.E.'s não vivem para sempre...
Uma vez cheios de luz, eles não mais podem Sugar (Isto é provado pela
mancha preta que aparece em um Sugador cheio).
Uma vela é um Sugador primitivo. Uma vela nova tem um pavio branco.
Você notará que depois do primeiro uso, o pavio se tornará preto,
representando todo o escuro que foi sugado para ele.
Perceba que se você segurar um lápis para perto do pavio de uma vela em
operação, uma parte ficará preta devido a ele ter ficado no caminho do
fluxo de Escuro para dentro da vela. Infelizmente, estes primitivos
Sugadores de Escuro tem capacidade muito limitada.

Existem tambem S.E.'s portáteis.
As lâmpadas destes não podem suportar todo o escuro por elas próprias,
necessitam de uma B.A.T.E.R.I.A (Base de Armazenamento Total de Escuro
por Raios Internamente Absorvidos). Quando a unidade está cheia, a
capacidade diminui e é necessário esvaziá-la (erroneamente conhecido
como recarregar) ou substituí-la para que o equipamento possa voltar ao
funcionamento.

O Escuro tem massa.
Quando o escuro entra no S.E., a fricção com este gera calor. Portanto,
não é aconselhável tocar um Sugador em operação.
Velas representam um problema especial visto que o Escuro necessita se
deslocar para dentro de um pavio sólido, ao invés de um vidro
transparente. Isto gera grande quantidade de calor. Pode ser muito
perigoso tocar uma vela em operação.

O Escuro é também mais pesado que a luz: se você nada sobre a
superfície de um lago, voce vê muita luz. Agora, ao passo que você vai
descendo e descendo, você percebe que lentamente vai ficando mais e
mais escuro. Numa certa profundidade, a escuridão será quase total.
Este fato ocorre devido ao Escuro (mais pesado) ir ao fundo enquanto a
luz (mais leve) flutua para a superfície.
O imenso poder do escuro pode ser usado para o bem do homem. Podemos
coletar o escuro que submergiu no fundo de rios e lagos e empurrá-lo,
junto com a água, para turbinas, as quais podem gerar eletricidade para
novamente ligar Sugadores de Escuro pela cidade (Escuro atrai Escuro).
Em um rio, uma canoa navegando a favor do fluxo de Escuro, deve-se
remar lentamente, para não atrapalhar este fluxo. Mas, quando navegar
contra o fluxo, deve se remar rapidamente para ajudar a empurrar o
Escuro ao longo de seu caminho.

Finalmente, precisamos provar que o Escuro é mais rápido que a luz. Se
você permanecer em um quarto iluminado em frente a porta de um armário
fechado e escuro e vagarosamente abrir a porta, você verá que a luz
entra lentamente pelo armário. Mas, como o escuro é tão rápido, você
não é capaz de ver este sair do armario.

Concluindo, gostaria de dizer que S.E.'s fazem tudo para que nossas
vidas sejam mais fáceis. Portanto, da próxima vez que voce olhar para
uma lâmpada elétrica, lembre-se de que é, de fato, um Sugador de
Escuro!

http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/3202/escuro.html

Como curiosidade: tem criacionista dizendo exatamente isso.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TEORIA DO ESCURO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 28/01/2000 18:47

Assunto: [ciencialist] A TEORIA DO ESCURO


> A TEORIA DO ESCURO
>
> Por anos, tem se acreditado que lâmpadas elétricas emitem luz.
> Porém, recentes informações provaram o contrário.

He he he ... já conhecia o texto de longa data, até já havia me esquecido
dele. Foi bom recordar. É texto do tipo: "todo mundo sabe que os trilhos
dilatam-se com o calor, porisso os fabricantes de trilhos já os produzem de
tamanho um pouco menor que o encomendado." ou "quando Carnot sentou-se
inadivertidamente sobre a chapa de uma churrasqueira pulou fora e saiu
correndo, o que lhe deu base experimental para a conversão do calor em
trabalho e movimento." ou, na bula de um remédio: "esse composto é feito de
protons, eletrons e neutrons, os mesmos componentes básicos do concorrente".
[]'s
Léo

>
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/3202/escuro.html
>
> Como curiosidade: tem criacionista dizendo exatamente isso.
>
>
> Daniel

"No escuro tudo se cria, nada se transforma" (máxima leoística).





SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 28/01/2000 19:19


Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO


> > A FÍSICA DE LILIPUT
> >
> > Aceitemos sem maiores considerações as seguintes proporcionalidades,
> > perfeitamente demonstráveis através de experimentos:
> >
> > 1) A força de resistência máxima que um osso longo suporta é
> proporcional à
> > área de sua seção transversal.
>
> Bom, já que é pra viajar, vaos viajar direito!!
> LOL
> Na verdade, a resistênci a compressão de uma barra só é proporcional
> `sção quando a barra é curta. Para barras longas, o que predomina é a
> ruptura através de flambagem, quando a barra entorta e se quebra por
> flexão, não por compressão. Bsta fazer a experiência de comprimir uma
> régua pelas extremidades.

A compressibilidade de um material é analisada 'por unidade de comprimento'
e 'por unidade de área' e não interessa o tamanho físico da peça em questão.
Refaça o experimento da régua aplicando forças compressoras em apenas 1 cm
dela ... e vê se ela entorta; e, se entortar, passe o experimento para a
extensão de 0,5 cm. Quando se analisa a compressibilidade do concreto, por
exemplo, ele é preparado em cilindros quase homogêneo, ou seja, sua altura é
quase igual ao diâmetro. (na realidade esses cilindros são maiores na altura
do que na largura apenas para se acomodarem nos orifícios nas prensas de
teste).
>
> > 3) A quantidade de calor que um animal homeotermo transfere ao meio é
> > proporcional à área da sua superfície externa.
>
> Aho que não, pois a quantidae de calor ue ele produz é proporcional ao
> volume... por isso mesmo que grandes animis têm menos problema pra
> conservar calor.

Calma lá. A quantidade PRODUZIDA pode ser proporcional ao volume, mas a
quantidade TROCADA com o meio é proporcional à área da superfície externa.
Ninguém perde calor do interior de sua massa, sem que ele saia pela
superfície externa.
>
>
> > 4) A quantidade mínima de alimento que um animal homeotermo ingere é
> > proporcional à quantidade de calor que ele transfere ao ambiente.
>
> Aí tá encadeado com a de cima.
>

O que um animal come é proporcional ao que perdeu, e o que perde é pela
superfície externa (obviamente não estou considerando a pequena perda de
calor transportado pela urina e vezes para o ambiente)


> Bom, se você queri fazer somente primeiras aproximações eu fui um
> chato.. rerere.
> > Daniel


Não foi chato ... assim como não se trata de 'primeiras aproximações'.
Essas chamadas é que tornam interessante as dilatações de idéias pelo
ciencialist.

[]'s
Léo
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: A TEORIA DO ESCURO
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, <filos-l@egroups.com>
DATE: 28/01/2000 19:35

Essas coisas servem pra lembrar que linguagem artificial e modelos sem
cultura rodeada de embasamento experimental não tem nenhuma utilidade.
A falta de "rigor" na linguagem levou à formação do círculo de viena, do
qual kurt gödel foi um dos membros e que teve o chamado "princípio da
verificação" arrancado de wittgenstein. Queriam fazer da lógica formal a
linguagem da ciência, projeto que culminou com "der logische aufbau der
welt" (a construção lógica do mundo) de Carnap.
Este projeto (carnap) ruiu com a conclusão da demonstração do teorema de
gödel e seus corolários. E pra mim a questão da linguagem nas ciências e
filosofia acabou sendo totalmente desvendada em "Investigações Filosóficas"
de Ludwig Wittgenstein (1945). Segundo Witt a linguagem estabelece jogos,
como se houvessem tabuleiros de xadrez, jogos de sinuca, futebol, etc, entre
as palavras. Para isso é fundamental, é claro, que hajam regras e um
contexto real, a prática. A colocação do conceito de paradigma, mas tarde,
por Kuhn, poderia muito bem ter se derivado disto (não sei se é o que
ocorreu). Quando mudamos de contexto, com uma nova descoberta científica,
temos que readaptar a linguagem. É um processo extremamente complexo. Uma
boa analogia em uma mudança radical seria tirar as peças de um tabuleiro de
xadrez e colocá-las em um tabuleiro de xadrez chinês, pra radicalizar um
pouco. Por isso quando estamos trabalhando em um novo paradigma e usamos
conceitos de jogos antigos de linguagem, acontecem todas essas confusões. E
por isso também não acredito que seja correto afirmar que a física, com seus
jogos, seja apenas um conjunto de modelos em funcão deles mesmos.

PhiloX

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Enviada em: Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2000 18:48
Para: ciencialist@eGroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: A TEORIA DO ESCURO


Assunto: [ciencialist] A TEORIA DO ESCURO


> A TEORIA DO ESCURO
>
> Por anos, tem se acreditado que lâmpadas elétricas emitem luz.
> Porém, recentes informações provaram o contrário.

He he he ... já conhecia o texto de longa data, até já havia me esquecido
dele. Foi bom recordar. É texto do tipo: "todo mundo sabe que os trilhos
dilatam-se com o calor, porisso os fabricantes de trilhos já os produzem de
tamanho um pouco menor que o encomendado." ou "quando Carnot sentou-se
inadivertidamente sobre a chapa de uma churrasqueira pulou fora e saiu
correndo, o que lhe deu base experimental para a conversão do calor em
trabalho e movimento." ou, na bula de um remédio: "esse composto é feito de
protons, eletrons e neutrons, os mesmos componentes básicos do concorrente".
[]'s
Léo

>
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/3202/escuro.html
>
> Como curiosidade: tem criacionista dizendo exatamente isso.
>
>
> Daniel

"No escuro tudo se cria, nada se transforma" (máxima leoística).




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SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/01/2000 20:28

> > > Aceitemos sem maiores considerações as seguintes
proporcionalidades,
> > > perfeitamente demonstráveis através de experimentos:
> > >
> > > 1) A força de resistência máxima que um osso longo suporta é
> > proporcional à
> > > área de sua seção transversal.
> >
> > Bom, já que é pra viajar, vaos viajar direito!!
> > LOL
> > Na verdade, a resistênci a compressão de uma barra só é proporcional
> > `sção quando a barra é curta. Para barras longas, o que predomina é
a
> > ruptura através de flambagem, quando a barra entorta e se quebra por
> > flexão, não por compressão. Bsta fazer a experiência de comprimir
uma
> > régua pelas extremidades.
>
> A compressibilidade de um material é analisada 'por unidade de
comprimento'
> e 'por unidade de área' e não interessa o tamanho físico da peça em
questão.
> Refaça o experimento da régua aplicando forças compressoras em apenas
1 cm
> dela ... e vê se ela entorta; e, se entortar, passe o experimento
para a
> extensão de 0,5 cm. Quando se analisa a compressibilidade do
concreto, por
> exemplo, ele é preparado em cilindros quase homogêneo, ou seja, sua
altura é
> quase igual ao diâmetro. (na realidade esses cilindros são maiores na
altura
> do que na largura apenas para se acomodarem nos orifícios nas prensas
de
> teste).

Você não me entendeu. Eu conheço perfeiamente bem os ensaios de
ruptura, e eles determinam somente a *tensão* máxima admissível. Nada
falam sobre o mecanismo de ruptura. Barras longas comprimidas rompem
por *flexão*, e por isso *não* vale dizer que a força máxima de
resistência de um osso *longo* valha área transversal vezes tensão
máxim de compressão.




> > > 3) A quantidade de calor que um animal homeotermo transfere ao
meio é
> > > proporcional à área da sua superfície externa.
> >
> > Acho que não, pois a quantidae de calor que ele produz é
proporcional ao
> > volume... por isso mesmo que grandes animis têm menos problema pra
> > conservar calor.
>
> Calma lá. A quantidade PRODUZIDA pode ser proporcional ao volume, mas
a
> quantidade TROCADA com o meio é proporcional à área da superfície
externa.
> Ninguém perde calor do interior de sua massa, sem que ele saia pela
> superfície externa.

Então, Luiz! Por isso, a quantidade de calor trocada tem que ser
proporcional ao volume, e não à área, o que imaginei que estivesse
suficientemente claro...





Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/01/2000 21:06

Relendo, achei que merecia melhores comentários:


Luiz> A compressibilidade de um material é analisada 'por unidade de
comprimento' e 'por unidade de área' e não interessa o tamanho físico
da peça em questão.

Cuidado. Compressibilidade é uma carcterística que geralmente é
aplicada a fluidos, embora também sirva a soólidos, e mede o aumento
relativo da densidade (e portanto a diminuição reltiva do volume) por
aumento de pressão, e portanto se mede em unidades de inverso de pressão


Luiz> Quando se analisa a compressibilidade do concreto, por exemplo,
ele é preparado em cilindros quase homogêneo, ou seja, sua altura é
quase igual ao diâmetro.

Acho que você queria dizer cilindro equilátero. E isso só é assim por
causa do princípio de Navier, que estipula que a tensão em uma peça
homogênea e contínua se distribui uniformemente a uma distância de
aproximdamente uma 'largura' do ponto onde a tensão é desuniforme.


Luiz> Calma lá. A quantidade PRODUZIDA pode ser proporcional ao volume,
mas
a quantidade TROCADA com o meio é proporcional à área da superfície
externa.
Ninguém perde calor do interior de sua massa, sem que ele saia pela
superfície externa.

Assim você se contradiz. Acho que a confusão veio de uma simplificação
comum de linguagem que leva a eses erros num olhar desavisado. Sim, a
transferência de calor é proporcional à área *se todos os demais
fatores forem mantidos*, esse e é o ponto.
Agora isto não é para você, Luiz. É muito comum esquecerem essa segunda
parte e formularem as idéis mais absurdas, que aí ficam com cara de
verdade - e de verdade científica ainda por cima! Prato cheio pros
pseudocientistas e afins.



Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 28/01/2000 21:29


Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO


>
> Você não me entendeu. Eu conheço perfeiamente bem os ensaios de
> ruptura, e eles determinam somente a *tensão* máxima admissível. Nada
> falam sobre o mecanismo de ruptura. Barras longas comprimidas rompem
> por *flexão*, e por isso *não* vale dizer que a força máxima de
> resistência de um osso *longo* valha área transversal vezes tensão
> máxim de compressão.
>
Vamos colocar essa barra longa dentro de uma cavidade cilíndrica robusta, de
modo que ela entre justinho, e comprimir pelos extremos. Desse modo a
eventual flexão fica anulada e estudaremos apenas a ruptura por compressão.
E continuará valendo o módulo de Young.


||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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---------->====================================== <---------

||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
||||||||||||||||||||||||||


> > > > 3) A quantidade de calor que um animal homeotermo transfere ao
> meio é
> > > > proporcional à área da sua superfície externa.
> > >
> > > Acho que não, pois a quantidae de calor que ele produz é
> proporcional ao
> > > volume... por isso mesmo que grandes animis têm menos problema pra
> > > conservar calor.
> >
> > Calma lá. A quantidade PRODUZIDA pode ser proporcional ao volume, mas
> a
> > quantidade TROCADA com o meio é proporcional à área da superfície
> externa.
> > Ninguém perde calor do interior de sua massa, sem que ele saia pela
> > superfície externa.
>
> Então, Luiz! Por isso, a quantidade de calor trocada tem que ser
> proporcional ao volume, e não à área, o que imaginei que estivesse
> suficientemente claro...
> Daniel
>

Vou tentar melhorar o visual da coisa para transmitir a idéia de que é a
área que interessa e não o volume:
Exemplo: Vc tem uma caixa de papelão com um pequeno buraco na face superior
e outro buraco na face lateral. Dentro dessa caixa cabem latas de cerveja em
número proporcional ao volume da caixa. A caixa está cheia (e as latas foram
colocadas pelo buraco superior - boca) e vamos retirar as latas pelo buraco
lateral. Numa festinha muito animada, para bebuns, pode-se retirar com a
rapidez possível latas pelo buraco lateral e o dono da festa repõe o
necessário pelo buraco superior. A quantidade de latas absorvidas da caixa é
proporcional ao volume da caixa ou à área do buraco?

Outro exemplo: Num cilindro com paredes adiabáticas temos água. Dentro do
cilindro, convenientemente instalado, temos um resistor (um 'ebulidor')
munido de um termostato para garantir à água temperatura constante.
Pratica-se na tampa desse cilindro um orifício de área A, única
possibilidade de troca de calor com o ambiente. A minúscula quantidade de
água perdida por evaporação através desse orifício pode ser negligenciada,
de modo que o volume possa ser considerado constante. A energia térmica
reposta pelo resistor para manter a temperatura da água constante é
proporcional ao volume da água ou à área do orifício?
A energia térmica fornecida pelo resistor traduz bem a conversão comida x
energia perdida.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 28/01/2000 21:40


Assunto: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO



> Luiz> Quando se analisa a compressibilidade do concreto, por exemplo,
> ele é preparado em cilindros quase homogêneo, ou seja, sua altura é
> quase igual ao diâmetro.
>
> Acho que você queria dizer cilindro equilátero.

Claro, claro ... obrigado pela correção. Afinal, que é tem 'homogêneo' com
'altura é quase igual ao diâmetro'. Valeu.
[]'s
Léo
Estou lendo nossas 'agruras' ... espero que os demais colegas nos desculpe
pelo pingue-pongue.




SUBJECT: [ciencialist] Re: duvidas sobre astronomia/planetologia
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@e-groups.com>
DATE: 28/01/2000 22:01

 
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2000 16:36
Assunto: [ciencialist] duvidas sobre astronomia/planetologia

pessoal,

alguem saberia me dizer o q. eh 'non-hydrostaticity'
(nao-hidrostaticidade, ausência de caráter hidrostático, pequena
capacidade hidrostática?) de um planeta?

a expressão se insere na frase seguinte:
'Tharsis bulge is a major contributor to the *non-hydrostaticity* of the
planet's figure'
 
traduzi como:
'A elevação de Tharsis eh a principal componente geradora da
nao-hidrostaticidade do planeta [Marte].'

Tharsis tem um nome em português? 'bulge' equivaleria aa elevacao ou
proeminencia (ou outro termo)?

Não conheço nome em português para Tharsis. Já vi li antes como sendo "Tharsis Ridges": uma elevação alongada em terrenos vulcânicos de Marte. Sendo essa uma grande cordilheira, e não havendo sido encontradas evidencias dessa elevação ter sido formada por mecanismos de convergência e divergência de placas, supõe-se que a litosfera de Marte não esteja em equilíbrio hidrostático.
Creio, que na frase q vc enviou, o termo "non-hidrostaticity" se refira a uma não plasticidade da litosfera.
 
Takata, vc esteve lendo sobre esse assunto na net?
 
[]'s
 
Sheila.

SUBJECT: [ciencialist] Mídia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 28/01/2000 22:08
ATTACHMENTS (20000128-220821-0001490): "Brahms-HungarianDances No2.mid"

Sinto a falta que faz um pouco de mídia nas mensagens. Algumas figuras, em
Ciência, são importantes e esclarecedoras. Mesmo alguns arquivos .mid viria
a calhar para acalentar nossas atenciosas leituras.
Nosso moderador Luis e o grupo todo poderia pensar nisso um tanto. Quanto ao
texto simples, sem problemas, uma vez que há colegas cujas máquinas não
suportam o html. Entretanto, o uso do html torna o linguajar mais claro e
isento de marcas de acentuação (eh, naun etc.) (além do que nos permite
esmerar na língua portuguesa --- sempre terá alguém nos corrigindo, o que é
ótimo --- ciência e linguagem). Usar texto simples hoje é como usar código
Morse nas comunicações. Útil, mas ....
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/01/2000 22:09

> > Você não me entendeu. Eu conheço perfeiamente bem os ensaios de
> > ruptura, e eles determinam somente a *tensão* máxima admissível.
Nada
> > falam sobre o mecanismo de ruptura. Barras longas comprimidas rompem
> > por *flexão*, e por isso *não* vale dizer que a força máxima de
> > resistência de um osso *longo* valha área transversal vezes tensão
> > máxim de compressão.
> >
> Vamos colocar essa barra longa dentro de uma cavidade cilíndrica
robusta, de
> modo que ela entre justinho, e comprimir pelos extremos. Desse modo a
> eventual flexão fica anulada e estudaremos apenas a ruptura por
compressão.
> E continuará valendo o módulo de Young.

1) Mas os ossos não funcionam assim, essa que é a questão!
2) Você se confundiu. O módulo de young ou de comprsiilidade é razão
entre a tensão e a mudança relativa de comprimento, E. O E vale sempre,
pois é cracterística do material. O que não vale é dizer que "a
resistência da peça é igual a área vezes tensão máxima de compressão"
(isso sim que eu imagino ue você chou que não valia)




> > > > > 3) A quantidade de calor que um animal homeotermo transfere ao
> > meio é proporcional à área da sua superfície externa.
> > > >
> > > > Acho que não, pois a quantidae de calor que ele produz é
> > proporcional ao
> > > > volume... por isso mesmo que grandes animis têm menos problema
pra
> > > > conservar calor.
> > >
> > > Calma lá. A quantidade PRODUZIDA pode ser proporcional ao volume,
mas
> > a quantidade TROCADA com o meio é proporcional à área da superfície
> > externa.
> > > Ninguém perde calor do interior de sua massa, sem que ele saia
pela
> > > superfície externa.
> >
> > Então, Luiz! Por isso, a quantidade de calor trocada tem que ser
> > proporcional ao volume, e não à área, o que imaginei que estivesse
> > suficientemente claro...
> > Daniel
> >
>
> Vou tentar melhorar o visual da coisa para transmitir a idéia de que
é a
> área que interessa e não o volume:
> Exemplo: Vc tem uma caixa de papelão com um pequeno buraco na face
superior
> e outro buraco na face lateral. Dentro dessa caixa cabem latas de
cerveja em
> número proporcional ao volume da caixa. A caixa está cheia (e as
latas foram
> colocadas pelo buraco superior - boca) e vamos retirar as latas pelo
buraco
> lateral. Numa festinha muito animada, para bebuns, pode-se retirar
com a
> rapidez possível latas pelo buraco lateral e o dono da festa repõe o
> necessário pelo buraco superior. A quantidade de latas absorvidas da
caixa é
> proporcional ao volume da caixa ou à área do buraco?

Quem dise que essa analogia é válida? E por que complicar tanto?



> Outro exemplo: Num cilindro com paredes adiabáticas temos água.
Dentro do
> cilindro, convenientemente instalado, temos um resistor (um
'ebulidor')
> munido de um termostato para garantir à água temperatura constante.
> Pratica-se na tampa desse cilindro um orifício de área A, única
> possibilidade de troca de calor com o ambiente. A minúscula
quantidade de
> água perdida por evaporação através desse orifício pode ser
negligenciada,
> de modo que o volume possa ser considerado constante. A energia
térmica
> reposta pelo resistor para manter a temperatura da água constante é
> proporcional ao volume da água ou à área do orifício?
> A energia térmica fornecida pelo resistor traduz bem a conversão
comida x
> energia perdida.

A questão é que eu estou propondo é diferente. Você está partindo do
pressuposto de que a temperatura nos corpos pequeno e grnde é mesma, o
ue não se verifica no reino animal, tomndo omo exemplo as espécies
existentes. E eu estou partindo do pressuposto (quem é da área
responda) de que como eiste metabolismo acontecendo no corpo inteiro,
existe produção de calor no corpo inteiro - e portanto ela é
proporional ao volume. Tomando isso como *dado*, aí temos que descobrir
o que fazer para não aumentar demais a temperatura. Alguns elefantes,
por exemplo, usam orelhas grandes. Aliá, disipção d calor é d fato um
problema pra todo animal grand que não esteja em clima temperado ou
mais frio (errei de novo?).
É claro que em segund aproximação, suponho que a maior parte do
metabolismo se dá na cabeça e no tronco, na ausência de grande
atividade física, mas isso não mudaria a lei da proporcionalidade à
massa.



Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/01/2000 22:14

> > Luiz> Quando se analisa a compressibilidade do concreto, por
exemplo,
> > ele é preparado em cilindros quase homogêneo, ou seja, sua altura é
> > quase igual ao diâmetro.
> >
> > Acho que você queria dizer cilindro equilátero.
>
> Claro, claro ... obrigado pela correção. Afinal, que é tem
'homogêneo' com
> 'altura é quase igual ao diâmetro'. Valeu.

Pensando bem agora e sem consultar, acho que a altura é o dobro do
diâmetro, para fazer sentido com a lei de Navier. A minha lembrança
física também vai por aí.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE LILIPUTIANO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 28/01/2000 22:51

Cilindro equilátero é mesmo aquele que tem altura igual ao diâmetro
(lembra-se da massa padrão: cilindro equilátero de platina irridiada, 90%
platina, 10% irídio, depositado em Sèvres, Breteuil, França).
O cilindro para teste do concreto, lei de Navier, sim, tem altura o dobro da
largura.
[]'s
Léo
> Pensando bem agora e sem consultar, acho que a altura é o dobro do
> diâmetro, para fazer sentido com a lei de Navier. A minha lembrança
> física também vai por aí.
> Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Enviada por hcaprini
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/01/2000 02:10

Essa mensagem enviada ao ciencialist veio parar na minha pasta pessoal.
Creio que os demais não a receberam. Estou re-enviando:

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2000 16:36
Assunto: [ciencialist] duvidas sobre astronomia/planetologia


pessoal,

alguem saberia me dizer o q. eh 'non-hydrostaticity'
(nao-hidrostaticidade, ausência de caráter hidrostático, pequena
capacidade hidrostática?) de um planeta?

a expressão se insere na frase seguinte:
'Tharsis bulge is a major contributor to the *non-hydrostaticity* of the
planet's figure'


traduzi como:
'A elevação de Tharsis eh a principal componente geradora da
nao-hidrostaticidade do planeta [Marte].'

Tharsis tem um nome em português? 'bulge' equivaleria aa elevacao ou
proeminencia (ou outro termo)?

Não conheço nome em português para Tharsis. Já vi li antes como sendo
"Tharsis Ridges": uma elevação alongada em terrenos vulcânicos de Marte.
Sendo essa uma grande cordilheira, e não havendo sido encontradas evidencias
dessa elevação ter sido formada por mecanismos de convergência e divergência
de placas, supõe-se que a litosfera de Marte não esteja em equilíbrio
hidrostático.
Creio, que na frase q vc enviou, o termo "non-hidrostaticity" se refira a
uma não plasticidade da litosfera.

Takata, vc esteve lendo sobre esse assunto na net?

[]'s

Sheila.

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eGroups.com Home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
www.egroups.com - Simplifying group communications




SUBJECT: [ciencialist] En: duvidas sobre astronomia/planetologia
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@e-groups.com>
DATE: 29/01/2000 02:21

Caramba.. esse correio anda doido ou sou eu??? 
 
Peço desculpas a todos mas só tô re-enviando pra testar o correio do Luiz. Uma amiga minha que faz parte do Ciencialist diz ter haver recebido normalmente. Eu, eu recebi sem problemas através do grupo.
 
[]'s
 
Sheila.
 
-----Mensagem original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@e-groups.com <ciencialist@e-groups.com>
Data: Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2000 22:01
Assunto: Re: duvidas sobre astronomia/planetologia

 
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2000 16:36
Assunto: [ciencialist] duvidas sobre astronomia/planetologia

pessoal,

alguem saberia me dizer o q. eh 'non-hydrostaticity'
(nao-hidrostaticidade, ausência de caráter hidrostático, pequena
capacidade hidrostática?) de um planeta?

a expressão se insere na frase seguinte:
'Tharsis bulge is a major contributor to the *non-hydrostaticity* of the
planet's figure'
 
traduzi como:
'A elevação de Tharsis eh a principal componente geradora da
nao-hidrostaticidade do planeta [Marte].'

Tharsis tem um nome em português? 'bulge' equivaleria aa elevacao ou
proeminencia (ou outro termo)?

Não conheço nome em português para Tharsis. Já vi li antes como sendo "Tharsis Ridges": uma elevação alongada em terrenos vulcânicos de Marte. Sendo essa uma grande cordilheira, e não havendo sido encontradas evidencias dessa elevação ter sido formada por mecanismos de convergência e divergência de placas, supõe-se que a litosfera de Marte não esteja em equilíbrio hidrostático.
Creio, que na frase q vc enviou, o termo "non-hidrostaticity" se refira a uma não plasticidade da litosfera.
 
Takata, vc esteve lendo sobre esse assunto na net?
 
[]'s
 
Sheila.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Enviada por hcaprini
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/01/2000 02:24

Recebemos sim .... creio que o motivo desse email perdido seja o
endereço de postagem que parece ser um alias : ciencialist@e-groups.com
(repare o traço)

essa diferença de endereço escapou do seu filtro no outlook que deve ter
sido baseado no campo "Para :"

Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> Essa mensagem enviada ao ciencialist veio parar na minha pasta pessoal.
> Creio que os demais não a receberam. Estou re-enviando:


SUBJECT: [ciencialist] Re: Enviada por hcaprini
FROM: "Nair" <nair@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 02:39

Eu também recebi normalmente a mensagem
da Sheila.

Nair,

-----Mensagem original-----
De: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 29 de Janeiro de 2000 02:25
Assunto: [ciencialist] Re: Enviada por hcaprini


>Recebemos sim .... creio que o motivo desse email perdido seja o
>endereço de postagem que parece ser um alias : ciencialist@e-groups.com
>(repare o traço)
>
>essa diferença de endereço escapou do seu filtro no outlook que deve ter
>sido baseado no campo "Para :"
>
>Luiz Ferraz Netto wrote:
>>
>> Essa mensagem enviada ao ciencialist veio parar na minha pasta pessoal.
>> Creio que os demais não a receberam. Estou re-enviando:
>
>------------------------------------------------------------------------
>DICA: http://www.egroups.com/list/ciencialist/
>Pagina da lista. Utilize os recursos!
> --- ... ---
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>------------------------------------------------------------------------
>Save 50% at MotherNature.com! See site for details.
>http://click.egroups.com/1/766/4/_/19424/_/949119923/
>
>
>eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Enviada por hcaprini
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 03:07

Com essa são três as mensagens na pasta de entrada ... e nenhuma da pasta da
ciencialist! Vou ter que reconfigurar mesmo meu filtro.
Léo


3)Caramba.. esse correio anda doido ou sou eu???

Peço desculpas a todos mas só tô re-enviando pra testar o correio do Luiz.
Uma amiga minha que faz parte do Ciencialist diz ter haver recebido
normalmente. Eu, eu recebi sem problemas através do grupo.

[]'s

Sheila.

-----Mensagem Original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
Para: <leo@barretos.com.br>
Enviada em: Sábado, 29 de Janeiro de 2000 02:37
Assunto: En: [ciencialist] Enviada por hcaprini


2) Obrigada, Léo.
Não entendi direito a explicação do Leonardo mas sei que enviei com endereço
errado e vou tentar não recair no erro que cometi duas vezes nesse pequeno
espaço de tempo.
Desculpe-me, por favor.

[]'s

Sheila.
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Sábado, 29 de Janeiro de 2000 02:04
Assunto: [ciencialist] Enviada por hcaprini


1) >Essa mensagem enviada ao ciencialist veio parar na minha pasta pessoal.







SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 10/11
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 03:20

Continuando a série Eletricidade Não Existe e apontando os erros nos livros
didáticos.

Erro 2.
Quando uma bateria elétrica faz acender uma lâmpada, explicam (tais livros)
que o caminho da eletricidade é sair da bateria, passar pelos fios, entrar
na lâmpada, sair da lâmpada e voltar à bateria.
A seguir, citam que o fluxo de eletricidade da bateria para a lâmpada é
totalmente convertido em luz. E então? A lâmpada consome eletricidade
(conceituada como energia) ou a eletricidade flui até a lâmpada e volta
novamente (conceituada como movimento de portadores de carga elétrica)?
O senso de crítica dos estudantes não é tão aguçado para perceber isso.
Professores e autores é que devem providenciar para que não ocorram tais
contradições.

Erro 3.
Há duas formas de eletricidade. São elas a positiva e a negativa. Isso
aparece em livros. É verdade? Vejamos algumas respostas:

NÃO, as duas formas de eletricidade são a estática (em repouso numa região)
e a móvel (corrente elétrica).
NÃO, há muitas outras formas de eletricidade: a triboeletricidade, a
bioeletricidade, a myoeletricidade, a piezoeletricidade.
NÃO, eletricidade é uma forma de energia.
Qual é o correto?
Todos e nenhum, porque a palavra eletricidade é usada com múltiplas
definições contraditórias. Nenhuma delas é correta porque não há nenhuma
eletricidade que possa ser ao mesmo tempo carga, energia e fenômeno. E todos
são corretos (segundo a maioria dos autores) porque a palavra eletricidade é
comumente usada para designar igualmente esses conceitos distintos.
O rigor científico dos textos conseguirá consertar isso? Professores e
autores têm se esmerado?

[]'s
Léo






SUBJECT: [ciencialist] Superman
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 29/01/2000 03:53

R. Takata 17/01/2000
>
> alias, discutir quadrinhos aa luz da ciencia me parece q. pode ser um bom
> exercicio...
>
> []s,
>
> roberto takata

Stan Lee gostaria muito de receber argumentos científicos para justificar o
'fato' de que o Superman pode voar aqui na Terra. Vamos ajuda-lo? Dê sua
sugestão.
[]'s
Léo
... uma boa proposta para esse horário: 3h 52 min ...



SUBJECT: [ciencialist] não tem massa mas é atraído
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 12:29

Oi gente boa,

li o e-mail sobre a Teoria do Escuro, pensando que era sério, mas qdo.
vi a parte sobre as velas eu fiquei muito desconfiado que fosse
bobagem e verifiquei que foi o Daniel que mandou, então... só podia
ser bobagem.

Bem, mas trouxe uma dúvida. Se a luz não tem massa, só é uma onda
eletromagnética, ela não pode ser atraída pela gravitação, no máximo
por um campo eletromagnético. Isso é verdade?

Abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Re: MídiaWE=
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/01/2000 13:25

Olá Léo,

At 22:08 28/01/2000 -0200, you wrote:
>Sinto a falta que faz um pouco de mídia nas mensagens. Algumas
figuras, em
>Ciência, são importantes e esclarecedoras. Mesmo alguns arquivos .mid
viria
>a calhar para acalentar nossas atenciosas leituras.
>Nosso moderador Luis e o grupo todo poderia pensar nisso um tanto.
Quanto ao
>texto simples, sem problemas, uma vez que há colegas cujas máquinas
não
>suportam o html. Entretanto, o uso do html torna o linguajar mais
claro e
>isento de marcas de acentuação (eh, naun etc.) (além do que nos
permite
>esmerar na língua portuguesa --- sempre terá alguém nos corrigindo, o
que é
>ótimo --- ciência e linguagem). Usar texto simples hoje é como usar
código
>Morse nas comunicações. Útil, mas ....

Só uma correção... O uso ou não da acentuação não depende de usar ou
não HTML, todos os leitores de e-mail atuais (mesmo o Pine do Unix)
suportam configurar para acentuar mensagens texto sem problemas, sem
usar HTML. Só quem estaria fora seria o pessoal que usa terminais
"burros" em redes de mainframes (hoje reduzidos a muito poucos). Já o
uso do HTML, que permite fazer diversos efeitos na forma das letras,
cores, panos de fundo etc. gera arquivos várias vezes maiores do que os
de texto, o que carrega muito a transmissão e a armazenagem das
mensagens.
[]'s
Wilson
============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
============================================


SUBJECT: [ciencialist] Re: não tem massa mas é atraído
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/01/2000 15:05



Benjamin Hinrichs wrote:
>
> Oi gente boa,
>
> li o e-mail sobre a Teoria do Escuro, pensando que era sério, mas qdo.
> vi a parte sobre as velas eu fiquei muito desconfiado que fosse
> bobagem e verifiquei que foi o Daniel que mandou, então... só podia
> ser bobagem.
>
> Bem, mas trouxe uma dúvida. Se a luz não tem massa, só é uma onda
> eletromagnética, ela não pode ser atraída pela gravitação, no máximo
> por um campo eletromagnético. Isso é verdade?

Não, a luz é afetada pela gravidade sim !!

A afirmação de que a luz não possui massa é correta. Mas a afirmação de
que ela não é afetada por campos gravitacionais está errada. Isso se
deve ao fato de que os campos gravitacionais (proincipalmente os fortes,
como de um buraco-negro, por exemplo) mudam a forma do espaço-tempo.
Então os fótons respondem a curvatura do espaço tempo sendo assim,
indiretamente influenciados pela gravidade.

Se não fosse assim, os buracos negros não capturariam até a luz.


SUBJECT: [ciencialist] Re: não tem massa mas é atraído
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 29/01/2000 16:21

> > Bem, mas trouxe uma dúvida. Se a luz não tem massa, só é uma onda
> > eletromagnética, ela não pode ser atraída pela gravitação, no máximo
> > por um campo eletromagnético. Isso é verdade?
>
> Não, a luz é afetada pela gravidade sim !!
>
> A afirmação de que a luz não possui massa é correta. Mas a afirmação
de
> que ela não é afetada por campos gravitacionais está errada. Isso se
> deve ao fato de que os campos gravitacionais (proincipalmente os
fortes,
> como de um buraco-negro, por exemplo) mudam a forma do espaço-tempo.
> Então os fótons respondem a curvatura do espaço tempo sendo assim,
> indiretamente influenciados pela gravidade.
>
> Se não fosse assim, os buracos negros não capturariam até a luz.


É, mas calma... a coisa não é tão simples porque eles possuem
quantidade de movimento, então por associação...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: não tem massa mas é atraído
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/01/2000 16:40


> É, mas calma... a coisa não é tão simples porque eles possuem
> quantidade de movimento, então por associação...

Sim ... a luz nunca foi uma coisa tão simples, nem mesmo o fato delas
não terem massa é considerado uma verdade universal.

Varias vezes já tentou se pesar um fóton ... não conseguiram concluir
muita coisa, a não ser de que, se ele possuir algum peso, este deverá
ser inferior a 4 x 10^-48


SUBJECT: [ciencialist] Re: não tem massa masé atraído
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/01/2000 16:42


> Sim ... a luz nunca foi uma coisa tão simples, nem mesmo o fato delas
> não terem massa é considerado uma verdade universal.
>
> Varias vezes já tentou se pesar um fóton ... não conseguiram concluir
> muita coisa, a não ser de que, se ele possuir algum peso, este deverá
> ser inferior a 4 x 10^-48

faltou o g .... 4 x 10^-48 gramas .... é a pressa !


SUBJECT: [ciencialist] Re: Superman
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/01/2000 16:49


> Stan Lee gostaria muito de receber argumentos científicos para justificar o
> 'fato' de que o Superman pode voar aqui na Terra. Vamos ajuda-lo? Dê sua
> sugestão.
> []'s
> Léo
> ... uma boa proposta para esse horário: 3h 52 min ...

Talvez, mesmo sem a comprovação da existencia do graviton, poderiamos
sugerir que ele forme um campo antigravitacional que anule sua massa e a
massa de tudo que aparece dentro desse campo. Com isso, com um pequeno
esforço poderia chegar a velocidades incriveis.

PS : To tentando aproveitar uma daquelas teorias malucas dos ufologos
que tentam explicar o movimento dos ovnis ....


SUBJECT: [ciencialist] Re: Mídia
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/01/2000 17:59


> Sinto a falta que faz um pouco de mídia nas mensagens. Algumas figuras, em
> Ciência, são importantes e esclarecedoras. Mesmo alguns arquivos .mid viria
> a calhar para acalentar nossas atenciosas leituras.
> Nosso moderador Luis e o grupo todo poderia pensar nisso um tanto. Quanto ao
> texto simples, sem problemas, uma vez que há colegas cujas máquinas não
> suportam o html. Entretanto, o uso do html torna o linguajar mais claro e
> isento de marcas de acentuação (eh, naun etc.) (além do que nos permite
> esmerar na língua portuguesa --- sempre terá alguém nos corrigindo, o que é
> ótimo --- ciência e linguagem). Usar texto simples hoje é como usar código
> Morse nas comunicações. Útil, mas ....
> []'s
> Léo

Concordo com o colega Wilson, os textos em ASCII são mais compactos e
possuem maior compatibilidade com os programas existentes. Nada impede
que sejam enviados anexos para melhor ilustrar a ideia, desde que usando
formatos conhecidos e compactos como gif e jpg (nada de arquvo bmp que é
monstruoso e, pelamordedeus, arquivo de powerpoint não)

Outro grande problema de postar em HML no egroups é que ao invez de vir
uma propaganda nos footnotes, aparece um banner (na maioria das vezes)
elevando ainda mais o tamanho da mensagem.


SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Superman
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 18:27


Isso inibiria a interação dele com os humanos...

PhiloX

Talvez, mesmo sem a comprovação da existencia do graviton, poderiamos
sugerir que ele forme um campo antigravitacional que anule sua massa e a
massa de tudo que aparece dentro desse campo. Com isso, com um pequeno
esforço poderia chegar a velocidades incriveis.

PS : To tentando aproveitar uma daquelas teorias malucas dos ufologos
que tentam explicar o movimento dos ovnis ....

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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Superman
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 18:45

Hehe. Não há explicação possível dado o contexto das histórias, onde ele
mesmo interage com os seres humanos. A não ser que ele tivesse a capacidade
de controlar os seus poderes, inibindo-os.
A DC tentou superar essas dificuldades com o super homem energético , ha
pouco tempo, enaltecendo sua condição alienígena... lembro que no início o
super homem só dava grandes pulos, não voava...com o tempo é que surgiu essa
sua "faculdade"
De onde ele tira a energia cinética para a sua aceleração? Este é o problema
fundamental. Bem, a solução que se adapta é "do próprio corpo, que absorve
energia solar".
Então o super homem deveria ser uma máquina de transformação de energia
solar (radiação) em energia potencial/cinética)
Daí pode-se começar a viajar. Pode ser que ele utilize a radiação solar como
um todo (uv, raios x e gama, etc), canalizada, como forma de controlar a
oscilação dos componentes das moléculas do corpo, criando então dipolos
constantes entre o seu corpo e o meio. Mas isso implicaria numa
instabilidade do seu estado material (aí é que entra o super homem
"energético" da DC). Bem, isso é quase absurdo mas já que é pra forçar...de
qualquer forma a energia solar tem que entrar na explicação porque o sol
vermelho de krypton teria muito menos efeito sobre os kryptonianos por ser
uma estrela mais velha.
Eu não conseguiria encontrar nenhuma explicação científica pro fato do super
homem voar sem alterar seu aspecto material, exceto ilusionismo, hehe. Bem,
até poderia se o super homem não fosse do nosso universo, e sim de outro com
leis diferentes, o que não ocorre.


PhiloX

-----Mensagem original-----
De: Leonardo Stern [mailto:roxo@jedi.com.br]
Enviada em: Sábado, 29 de Janeiro de 2000 16:49
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: Superman



> Stan Lee gostaria muito de receber argumentos científicos para justificar
o
> 'fato' de que o Superman pode voar aqui na Terra. Vamos ajuda-lo? Dê sua
> sugestão.
> []'s
> Léo
> ... uma boa proposta para esse horário: 3h 52 min ...



SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: não tem massa masé atraído
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 18:46

Bem, acho que aí tem uma confusão. Einstein explicou a teoria da gravidade
através de uma deformidade do espaço tempo causada pela massa. Levando isso
em conta, a gravitação ocorre pela deformidade no espaço tempo e não é ,
segundo ele, independente desta, no contexto do buraco negro (imagine uma
bolita sendo lançada em volta de uma bola de boliche em cima de um colchão
macio), no caso como o buraco negro tem tanta massa ele provoca uma
deformidade tao grande no espaço-tempo que atrai a suposta pouca massa da
luz. Os gravitons acredito que são outra hipótese (desconheço detalhes da
teoria gravitacional em cima dos gravitons). Aliás onde foi comprovado que a
luz não possui massa? Eu nunca ouvi isso.

PhiloX

-----Mensagem original-----
De: Leonardo Stern [mailto:roxo@jedi.com.br]
Enviada em: Sábado, 29 de Janeiro de 2000 15:05
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: não tem massa masé atraído




Benjamin Hinrichs wrote:
>
> Oi gente boa,
>
> li o e-mail sobre a Teoria do Escuro, pensando que era sério, mas qdo.
> vi a parte sobre as velas eu fiquei muito desconfiado que fosse
> bobagem e verifiquei que foi o Daniel que mandou, então... só podia
> ser bobagem.
>
> Bem, mas trouxe uma dúvida. Se a luz não tem massa, só é uma onda
> eletromagnética, ela não pode ser atraída pela gravitação, no máximo
> por um campo eletromagnético. Isso é verdade?

Não, a luz é afetada pela gravidade sim !!

A afirmação de que a luz não possui massa é correta. Mas a afirmação de
que ela não é afetada por campos gravitacionais está errada. Isso se
deve ao fato de que os campos gravitacionais (proincipalmente os fortes,
como de um buraco-negro, por exemplo) mudam a forma do espaço-tempo.
Então os fótons respondem a curvatura do espaço tempo sendo assim,
indiretamente influenciados pela gravidade.

Se não fosse assim, os buracos negros não capturariam até a luz.

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SUBJECT: [ciencialist] RES: LEMBRETE 10/11
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 18:50

São fenômenos diferentes que conseguem ser explicados através do mesmo
conceito. É como uma peça de xadrez sendo usada em jogos de dama ou gamão.
Isso ocorre assim pq há sempre novas observações e costuma-se fazer
analogias para entendê-las melhor. Cabe filosofar em cima delas e saber
estabelcer as diferenças através da análise, já que inventar uma linguagem
artificial perfeita é missão impossível.

PhiloX

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Enviada em: Sábado, 29 de Janeiro de 2000 03:21
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] LEMBRETE 10/11


Continuando a série Eletricidade Não Existe e apontando os erros nos livros
didáticos.

Erro 2.
Quando uma bateria elétrica faz acender uma lâmpada, explicam (tais livros)
que o caminho da eletricidade é sair da bateria, passar pelos fios, entrar
na lâmpada, sair da lâmpada e voltar à bateria.
A seguir, citam que o fluxo de eletricidade da bateria para a lâmpada é
totalmente convertido em luz. E então? A lâmpada consome eletricidade
(conceituada como energia) ou a eletricidade flui até a lâmpada e volta
novamente (conceituada como movimento de portadores de carga elétrica)?
O senso de crítica dos estudantes não é tão aguçado para perceber isso.
Professores e autores é que devem providenciar para que não ocorram tais
contradições.

Erro 3.
Há duas formas de eletricidade. São elas a positiva e a negativa. Isso
aparece em livros. É verdade? Vejamos algumas respostas:

NÃO, as duas formas de eletricidade são a estática (em repouso numa região)
e a móvel (corrente elétrica).
NÃO, há muitas outras formas de eletricidade: a triboeletricidade, a
bioeletricidade, a myoeletricidade, a piezoeletricidade.
NÃO, eletricidade é uma forma de energia.
Qual é o correto?
Todos e nenhum, porque a palavra eletricidade é usada com múltiplas
definições contraditórias. Nenhuma delas é correta porque não há nenhuma
eletricidade que possa ser ao mesmo tempo carga, energia e fenômeno. E todos
são corretos (segundo a maioria dos autores) porque a palavra eletricidade é
comumente usada para designar igualmente esses conceitos distintos.
O rigor científico dos textos conseguirá consertar isso? Professores e
autores têm se esmerado?

[]'s
Léo





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SUBJECT: [ciencialist] superman - o galã
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 19:49

Tem uma coisa, o cabelo lambido dele, além de atraír a Louis Lane,
funciona como um aprimoramento da aerodinâmica :-))

Abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Refração e a nova espectrofotometria
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/01/2000 19:58

Oi minha gente,

estava lendo uns e-mails antigos dias atrás e achei o seguinte sobre
espectrofotometria:

Benjamin,

na verdade, está mais pra uma PA mesmo. A Lei de Lambert-Beer, que
rege a
espectrofotometria, como eu já disse pra vocês, prevê que a
absorbância A é
diretamente proporcional à concentração (c), ao caminho óptico a ser
percorrido pelo feixe de luz (b) e ao coeficiente de absorção (a) da
substância (uma propriedade característica intrínseca). Assim,
A=a.b.c.Como
a.b=constante=k nas condições que a gente usa, você pode dizer que
A=k.x.
Apesar disso, quando se trata de experimentação, a teoria nem sempre é
válida para todos os pontos. Na verdade, essa linearidade (A=kx, que é
a
equação de uma reta que passa pela origem do sistema) só é válida para
certos intervalos, no caso, aproximadamente, de 0,05 a 1,00 de
absorbância.
Mas os valores que a gente obtinha com a nossa "curva de calibração",
com
diluições em série de 2 em 2, fazia com que os dados de absorbância
caíssem
dentro desta faixa. Logo, o que a gente fez está OK. A gente se vê no
sábado.

-----------------------

Bem, quanto à isto está tudo OK, eu entendi o texto (milagre). Aí veio
uma dúvida, se a refração depende de dois fatores, concentração e
ângulo de incidência, não seria possível fazer um sistema para
verificar se o aparelho está funcionando bem, com que a luz desvie
exatamente até um ponto, modificando seu ângulo de incidência e
conhecendo-se a concentração. Não sei se ficou bem clara minha idéia,
mas é por aí, tipo uma ferramenta de verificação.

Grande abraço,

Benjamin Hinrichs

PS: eu ainda não estudei a luz e etc., portanto me desculpem se falei
uma completa bobagem, mas é o que sei por enquanto.




SUBJECT: [ciencialist] Re: não tem massa mas é atraído
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 11:31



On Tue, 1 Feb 2000, Jairo Santos Vieira wrote:

> Heinrich.
> A massa de repouso do foton (luz) eh zero mas quando ele se movimenta tem
> massa. Eh estranho, mas existe a experiencia do tubo de Lennard com
> molinete de vidro que comprova isso. Pode-se ateh calcular a pressao
> exercida pela luz
> Jota. Auf wieder sen.
>
> On Sat, 29 Jan 2000, Benjamin Hinrichs wrote:
>
> > Oi gente boa,
> >
> > li o e-mail sobre a Teoria do Escuro, pensando que era s�rio, mas qdo.
> > vi a parte sobre as velas eu fiquei muito desconfiado que fosse
> > bobagem e verifiquei que foi o Daniel que mandou, ent�o... s� podia
> > ser bobagem.
> >
> > Bem, mas trouxe uma d�vida. Se a luz n�o tem massa, s� � uma onda
> > eletromagn�tica, ela n�o pode ser atra�da pela gravita��o, no m�ximo
> > por um campo eletromagn�tico. Isso � verdade?
> >
> > Abra�o,

Nao tenho muita base para indagar...mas achei muito estranha essa
teoria de escuro, principalmente o fato dele ter massa!! Essa teoria mais
parece aquela historia de tudo depender do referencial ou em terra de cego
quem tem olho e' rei!!!



> > Benjamin Hinrichs
> >
> >
> >
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Superman... o bom
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 14:01

Aos que participam das sugestões que auxiliem as explicações do 'fato' do
Superman voar, apreciaria lembrar que o maior dos argumentos contra isso é o
princípio da inércia. Sob a ação ou não do campo gravitacional terrestre, é
impossível mudar a direção e sentido do movimento sem o concurso de forças
externas.
opção1: Sob a gravidade terrestre e abstraindo-se de uns 24 fatores, sua
trajetória só poderá ser o simplório arco de parábola.
opção2: Inventando-se dispositivos e recursos que anulem o campo
gravitacional, sua trajetória só poderá ser linha reta.
Lembrete: a resultante de forças internas é nula (mesmo na explosão) e
jamais poderá alterar o movimento do centro de massa do corpo ou sua
quantidade de movimento.

Detalhe: Diz o Roberto, baseando-se em versão moderna do superman (Clark e
Lois), que sua roupa é vulnerável (com uns detalhes de magia). Na versão
original de Stan Lee, e mesmo no Superman (O Filme), a capsula que trouxe
Kal-El para a Terra já continha 'tecido' azul e vermelho (claro que não tem
a ver com as cores da bandeira americana!). Desse material Marta Kent,
mulher de Jonathan Kent (pais adotivos) confeccionou a roupinha do
super-bebe e mais tarde do superboy e do superman (não nessa ordem). Só não
recordo dos detalhes de como ela cortou o tecido e com que agulha o
costurou. Mas vou verificar na minha coleção. Só a hriptonita verde pode
penetrar esse tecido.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] superman - o galã
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 14:24


Assunto: [ciencialist] superman - o galã


Tem uma coisa, o cabelo lambido dele, além de atraír a Louis Lane,
funciona como um aprimoramento da aerodinâmica :-))
Benjamin Hinrichs

A namorada original do superman é Mirian Lane. Essa Louis apareceu do nada
... não existe a Louis histórica.
Léo



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SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 12 - ERROS
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 14:33

Erro4 :"A eletricidade que flui pelos fios é produzida por baterias ou
geradores"

Correntes elétricas em fios de cobre (por exemplo) são fluxos ordenados de
elétrons, e esses elétrons vêm dos átomos de cobre. Os elétrons estavam no
metal antes mesmo da bateria ter sido conectada. Eles estavam lá até mesmo
antes do cobre ter sido extraído do minério e transformado em fios!
Baterias e dínamos NÃO criam esses elétrons, apenas os 'bombeiam'; os
elétrons comportam-se como um 'fluido' preexistente dentro dos fios. Também
NÃO produzem nenhuma eletricidade. Para explicarem os circuitos elétricos
seria mais cômodo para tais autores imaginarem que todos os fios estão
preenchidos com um tipo de eletricidade líquida.
O gerador eletromecânico recebe elétrons do circuito externo por um dos
terminais, simultaneamente os cospe pelo outro e ainda, ao mesmo tempo,
força sua passagem pela bobina de fio de cobre em seu interior.
Os elétrons do circuito completo (interno e externo) movem-se como uma
correia móvel que passa por duas polias. Um dínamo ou bateria age como uma
bomba, mas não provê a substância que é bombeada. Um gerador assemelha-se a
um coração pulsando: move o sangue, mas não cria sangue. Quando um gerador
pára ou quando o circuito é aberto, todos os elétrons param onde estão e
assim os fios continuam cheios de elétrons (exatamente o quanto tinham
antes). Será que as capacitâncias do circuito alteram essa afirmação?

Em tempo: Quantos não são os livros que citam "dínamos de bicicleta" como
sendo geradores de corrente contínua?
Será que tais autores nunca abriram um desses "dínamos"? Quando será que
aprenderão que "dínamo" de bicicleta não é um dínamo e sim um alternador.
Será que já experimentaram fazer um rádio a pilhas funcionar ligados
diretamente com tais "dínamos"?
Sem dúvida, os alternadores de bicicleta podem ser usados para alimentar
circuitos como rádios portáteis, pequenas TVs etc. Mas, para tanto deve ser
providenciado um 'retificador de corrente'; um simples circuito eletrônico
dotado de diodos e capacitores intercalado entre o alternador e o aparelho
que funciona com corrente contínua.

{}'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: [ciencialist] superman - o galã
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 15:47


Isso não é verdade. Miriam Lane é uma invenção brasileira, tentativa de
traduzir o nome. A verdadeira sempre foi a Lois.

PhiloX
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Enviada em: Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2000 14:24
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] superman - o galã



Assunto: [ciencialist] superman - o galã


Tem uma coisa, o cabelo lambido dele, além de atraír a Louis Lane,
funciona como um aprimoramento da aerodinâmica :-))
Benjamin Hinrichs

A namorada original do superman é Mirian Lane. Essa Louis apareceu do nada
... não existe a Louis histórica.
Léo



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Lembrete 12
FROM: "Alvaro Neiva" <aneiva2@zipmail.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 16:34


>Quando um gerador pára ou quando o circuito é aberto, todos os elétrons param onde estão e assim os fios continuam cheios de elétrons (exatamente o quanto tinham antes). Será que as capacitâncias do circuito alteram essa afirmação?

Léo,

Certamente as indutâncias, capacitâncias e resistências existentes
em um circuito real irão provocar um comportamento oscilatório na corrente, durante algum tempo.

Abraços

Álvaro Neiva

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Lembrete 12
FROM: "Alvaro Neiva" <aneiva2@zipmail.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 16:48


>Em tempo: Quantos não são os livros que citam "dínamos de bicicleta" como sendo geradores de corrente contínua?
Será que tais autores nunca abriram um desses "dínamos"? Quando será que
aprenderão que "dínamo" de bicicleta não é um dínamo e sim um alternador.
Será que já experimentaram fazer um rádio a pilhas funcionar ligados
diretamente com tais "dínamos"?
Sem dúvida, os alternadores de bicicleta podem ser usados para alimentar
circuitos como rádios portáteis, pequenas TVs etc. Mas, para tanto deve ser providenciado um 'retificador de corrente'; um simples circuito eletrônico dotado de diodos e capacitores intercalado entre o alternador e o aparelho que funciona com corrente contínua.

Léo,

Se não me engano, os dínamos geram uma tensão pulsante, isto é, que tem sempre a mesma polaridade, embora a amplitude varie com o tempo, através da comutação de seus enrolamentos por intermédio dos contatos chamados de "escovas". Assim, uma filtragem simples deve ser capaz de tornar a tensão razoávelmente constante. Não tenho certeza pois nunca fiz curso de "eletricista enrolador" he he.

Abs

Álvaro Neiva

_____________________________________________________________
http://www.zipmail.com.br O e-mail que vai aonde você está.


_____________________________________________________________




SUBJECT: [ciencialist] viajando na kriptonita
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 17:50

Deveria ter um "kit-costura" a bordo da nave (tesoura, agulha, dedal, linha, alfinetes, etc).
 
Fiquei pensando se o super-bebe não teria puxado cabelos, dado uns pontapés nas canelas das pessoas, e outras coisas que crianças sempre fazem.
Nem quero pensar nas fraldas...
 
Que outra kriptonita existe além da verde? Uma rocha formada por kriptonita deve se chamar kriptonito (nome melhor do que inventam pras rochas ígneas alcalinas). Será que é mono-minerálica? Qual seria sua composição? Sofreria alteração? Como seria a atmosfera de Kripton? Esse planeta teria água e seria diferenciado? O super-homem comia e bebia o mesmo que nós, meros mortais? Precisa e pode beber água?
O super-homem se adaptou bem a nossa atmosfera.
 
[]'s
 
Sheila.


Detalhe: Diz o Roberto, baseando-se em versão moderna do superman (Clark e
Lois), que sua roupa é vulnerável (com uns detalhes de magia). Na versão
original de Stan Lee, e mesmo no Superman (O Filme), a capsula que trouxe
Kal-El para a Terra já continha 'tecido' azul e vermelho (claro que não tem
a ver com as cores da bandeira americana!). Desse material Marta Kent,
mulher de Jonathan Kent (pais adotivos) confeccionou a roupinha do
super-bebe e mais tarde do superboy e do superman (não nessa ordem). Só não
recordo dos detalhes de como ela cortou o tecido e com que agulha o
costurou. Mas vou verificar na minha coleção. Só a hriptonita verde pode
penetrar esse tecido.
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: Lembrete 12
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 18:27

Assunto: [ciencialist] Re: Lembrete 12


>
> >Quando um gerador pára ou quando o circuito é aberto, todos os elétrons
param onde estão e assim os fios continuam cheios de elétrons (exatamente o
quanto tinham antes). Será que as capacitâncias do circuito alteram essa
afirmação?
>
> Léo,
>
> Certamente as indutâncias, capacitâncias e resistências existentes
> em um circuito real irão provocar um comportamento oscilatório na
corrente, durante algum tempo.
>
> Abraços
>
> Álvaro Neiva
>
Certo. Essa foi a intenção da pergunta. Para o nível médio esses transientes
momentâneos podem até ser negligenciados ... mas não totalmente esquecidos.
Se o circuito em questão for uma 'pesada' indutância esse transiente pode
até fazer acender uma lâmpada néon (selfinduction)!
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Lembrete 12
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 18:45

Assunto: [ciencialist] Re: Lembrete 12


>
> >Em tempo: Quantos não são os livros que citam "dínamos de bicicleta" como
sendo geradores de corrente contínua?
> Será que tais autores nunca abriram um desses "dínamos"? Quando será que
> aprenderão que "dínamo" de bicicleta não é um dínamo e sim um alternador.
> Será que já experimentaram fazer um rádio a pilhas funcionar ligados
> diretamente com tais "dínamos"?
> Sem dúvida, os alternadores de bicicleta podem ser usados para alimentar
> circuitos como rádios portáteis, pequenas TVs etc. Mas, para tanto deve
ser providenciado um 'retificador de corrente'; um simples circuito
eletrônico dotado de diodos e capacitores intercalado entre o alternador e o
aparelho que funciona com corrente contínua.
>
> Léo,
>
> Se não me engano, os dínamos geram uma tensão pulsante, isto é, que tem
sempre a mesma polaridade, embora a amplitude varie com o tempo, através da
comutação de seus enrolamentos por intermédio dos contatos chamados de
"escovas". Assim, uma filtragem simples deve ser capaz de tornar a tensão
razoávelmente constante. Não tenho certeza pois nunca fiz curso de
"eletricista enrolador" he he.
>
> Abs
>
> Álvaro Neiva
>
Realmente, os denominados geradores C.C. industriais (que não é o caso dos
'dínamos de bicicleta' cuja função básica é apenas acender o farol)
apresentam anéis 'comutadores'. Para um só enrolamento a tensão é x
=|a.cosw.t| (mesma figura da tensão alternada típica, com as 'partes
negativas' viradas para cima). Com 2, 4 etc. enrolamentos a tensão pulsante
vai cada vez mais aproximando-se da CC (sempre com um 'ripple').
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] RES: viajando na kriptonita
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 19:17

Se eu não me engano, no superman 3 aparece no computador a composição da kriptonita (há o elemento criptônio inclusive). Há um elemento desconhecido, que o cidadão do filme substitui por "alcatrão", após olhar na sua carteira de cigarro. Hehe. Essa substituição levou à separação do super homem em 2 seres diferentes no filme... uma viagem.
 
PhiloX
 
-----Mensagem original-----
De: hcaprini [mailto:hcaprini@uol.com.br]
Enviada em: Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2000 17:51
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] viajando na kriptonita

Deveria ter um "kit-costura" a bordo da nave (tesoura, agulha, dedal, linha, alfinetes, etc).
 
Fiquei pensando se o super-bebe não teria puxado cabelos, dado uns pontapés nas canelas das pessoas, e outras coisas que crianças sempre fazem.
Nem quero pensar nas fraldas...
 
Que outra kriptonita existe além da verde? Uma rocha formada por kriptonita deve se chamar kriptonito (nome melhor do que inventam pras rochas ígneas alcalinas). Será que é mono-minerálica? Qual seria sua composição? Sofreria alteração? Como seria a atmosfera de Kripton? Esse planeta teria água e seria diferenciado? O super-homem comia e bebia o mesmo que nós, meros mortais? Precisa e pode beber água?
O super-homem se adaptou bem a nossa atmosfera.
 
[]'s
 
Sheila.


Detalhe: Diz o Roberto, baseando-se em versão moderna do superman (Clark e
Lois), que sua roupa é vulnerável (com uns detalhes de magia). Na versão
original de Stan Lee, e mesmo no Superman (O Filme), a capsula que trouxe
Kal-El para a Terra já continha 'tecido' azul e vermelho (claro que não tem
a ver com as cores da bandeira americana!). Desse material Marta Kent,
mulher de Jonathan Kent (pais adotivos) confeccionou a roupinha do
super-bebe e mais tarde do superboy e do superman (não nessa ordem). Só não
recordo dos detalhes de como ela cortou o tecido e com que agulha o
costurou. Mas vou verificar na minha coleção. Só a hriptonita verde pode
penetrar esse tecido.
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Léo

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Superman
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 31/01/2000 19:40

> Stan Lee gostaria muito de receber argumentos científicos para justificar o
> 'fato' de que o Superman pode voar aqui na Terra. Vamos ajuda-lo? Dê sua
> sugestão.

stan lee foi, ao lado de jack kirby, o grande reformulador da *marvel
comics* a empresa concorrente da *dc comics* (uma redundancia no nome, mas
vah lah) - a editora das aventuras de sh... os criadores de sh sao jerry
siegel e joe shuster.

qto ao voo... vamos inicialmente descartar algumas possibilidades:
- variacao de densidade: se o sh conseguisse variar sua densidade poderia
alterar sua flutuabilidade, como fazem os peixes na agua. o problema eh q.
eqto o tecido do peixe tem uma densidade aproximadamente igual aa da agua,
o ar eh muito menos denso. tto qto se sabe o peso de sh eh ligeiramente
maior do q. um humano com sua compleicao fisica e sua consituicao
histologica eh ao menos por cima, bastante semelhante aa humana.
- voo batido: descartado por razoes obvias.
- jatos ocultos: nao ha' dados q. sustentem essa possibilidade (nem mesmo
uma super-flatulencia)
- pseudo-voo - ou saltar e planar: seria uma hipotese interessante, dado
q. registros historicos apontam q. de inicio o sh nao voava, apenas era
capaz de grandes saltos - 'mais alto q. um predio'. a capa poderia dar uma
sustentacao suficiente para isso. porem isso significa q. a energia
cinetica seria adquirida durante o processo de salto. temos dados q.
apontam q. sh foi visto voando direto da terra em direcao a um asteroide,
destruindo-o (ao astereoide e nao o sh) com o choque. isso significa q.
ele tomaria um impulso tal q. alteraria sua quantidade de movimento o
suficiente para aumentar sua energia cinetica a valores equivalentes a
detonacao de um de artefato nucleare: cerca de 20 Kton TNT. sendo energia
cinetica igual a (m.v^2)/2, a massa de sh estimanda em 200 kg (ele precisa
ter *muito* cuidado durante seu intercurso com lois!), e a energia quimica
liberada pela detonacao do TNT equivalente a 4200 J/g; sua velocidade de
impacto seria de 917.000 m/s (3.300.000 km/h). Isso equivale a um impulso
de 183.400.000 N.s, se o sh toma um impulso em menos de 1 segundo -
conforme podemos inferir; a forca trocada entre a sola do sh e o solo eh
superior a 183.400.000 N... sendo a area da sola equivalente a de um
humano normal para o seu porte: 0,05 m^2, a pressao exercida eh de mais de
4 bilhoes de pascais: 4 GPa... a resistencia do concreto aa compressao eh
da ordem de 3000 PSI (20,7 MPa)... como nao ha relato de q. o concreto
ceda cada vez q. o super-homem salta nao se suspeita q. seu voo seja do
tipo salto-planeio... a capacidade de realizar manobras bastante
complicadas durante o voo (zigue-zague), para avioes e misseis e
manobrah-los, bem como simplesmente parar no ar corroboram essa
interpretacao...

a ausencia de mecanismos de voo aparentes levam aa suspeita de q. ele use
os campos magnetico e gravitacional (conforme jah apontado), alterando
alguma propriedade sua por modos nao completamente esclarecidos... as
dificuldades a se notar nessa explicacao sao: a ausencia de interferencia
detectavel nos campos magneticos e gravitacionais de objetos proximos
durante a atividade; ausencia de mecanismos biologicos - o sh eh uma
entidade biologica - conhecidos q. gerem essa capacidade.

segundo um colega meu de laboratorio o super-homem voa pendurado em fios
invisiveis: as super-cordas... nao sei a plausibilidade dessa hipotese.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: duvidas sobre astronomia/planetologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/01/2000 19:49

bem, acho melhor eu colocar mais no contexto:

"Mars'topography and its gravity field are dominated by the Tharsis bulge,
a huge dome of volcanic origin. Tharsis was the major center of volcanic
activity, a second center is Elysium about 100 degree in longitude away.
The Tharsis bulge is a major contributor to the non-hydrostaticity of the
planet's figure. The moment of inertia factor together with the mass and
radius presently is the most useful constraint for geophysical models of
the Martian interior."

obrigado pelas respostas...

acho entao q., conforme daniel sugeriu, a nao-hidrostaticidade se refira
ao equilibrio hidrostatico do planeta: entre a gravidade e a pressao de
suas camadas internas... e a proeminencia de Tharsis (q, tbm em minha
enciclopedia consta como 'cadeia de Tharsis') mostraria a ocorrencia um
certo desequilibrio hidrostatico localmente.

(em tempo: a superficie marciana eh basicamente basaltica e o nucleo eh de
ferro solido)...

[]s e valeu,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Superman
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 19:54


segundo um colega meu de laboratorio o super-homem voa pendurado em fios
invisiveis: as super-cordas... nao sei a plausibilidade dessa hipotese.


Hahahaha!!! Essa foi a melhor explicação até agora!!!!

PhiloX

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: duvidas sobre astronomia/planetologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/01/2000 19:54

> acho entao q., conforme daniel sugeriu, a nao-hidrostaticidade se refira
> ao equilibrio hidrostatico do planeta: entre a gravidade e a pressao de
> suas camadas internas... e a proeminencia de Tharsis (q, tbm em minha
> enciclopedia consta como 'cadeia de Tharsis') mostraria a ocorrencia um
> certo desequilibrio hidrostatico localmente.

se bem q. a ausencia de 'plasticidade' da crosta - apontada pela sheila
- tbm nao deixa de fazer sentido... considerando-se q. marte nao apresenta
uma dinamica tectonica com a terrestre, a existencia de uma massa
gigantesca como aquela em sua superficie deveria causar um afundamento
dessa regiao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sensacoes pos-sonhos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: CienciaList <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/01/2000 20:10

http://www.sono.com.br/sono2.htm
http://www.cmb.com.br/cm_on22.htm
http://www.nib.unicamp.br/svol/
http://www.clinisono.com.br/disturbios.htm

espero q. em alguns deles vc pode encontrar informacoes uteis

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: viajando na kriptonita
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/01/2000 20:46

> Fiquei pensando se o super-bebe não teria puxado cabelos, dado uns
> pontapés nas canelas das pessoas, e outras coisas que crianças sempre fazem.
> Nem quero pensar nas fraldas...
>
> Que outra kriptonita existe além da verde? Uma rocha formada por
> kriptonita deve se chamar kriptonito (nome melhor do que inventam pras
> rochas ígneas alcalinas). Será que é mono-minerálica? Qual seria sua
> composição? Sofreria alteração? Como seria a atmosfera de Kripton? Esse
> planeta teria água e seria diferenciado? O super-homem comia e bebia o mesmo
> que nós, meros mortais? Precisa e pode beber água?
> O super-homem se adaptou bem a nossa atmosfera.

a historia eh beeeem confusa. sobre o super-bebe, nao existiu - nos
quadrinhos - um super-bebe: o super-homem soh foi desenvolver seus poderes
(aa medida em q. absorvia e acumulava a energia do sol amarelo - sitio do
pica-pau amarelo... nao resisti)... no filme e em algumas series animadas
sim existiu um super-bebe... o super-boy inicialmente surgiu na serie
animada e mais tarde foi incluida na serie quadrinistica... isso gerou um
problema de continuidade - nao existiu originalmente um super-boy! aih
inventaram as terras paralelas pra dizer q. naquela terra (plano de
realidade) houve um super-boy, etc, etc... bem como o caozinho krypto...
essa solucao se revelou um balaio de gato q. permitiu q. na verdade o
problema se ampliasse criando mais e mais inconsistencias nas linhas
narrativas... tal crise culminou na mini-serie 'crise nas infinitas
terras': uma das melhores no 'mainstream' quadrinistico... (mas mesmo essa
solucao nao foi definitiva - estrategias de marketing levaram a
reintroduzir personagens eliminados e criar novas incongruencias, etc,
etc... o q. levou a outra mini-serie, esta totalmente caca-niqueis...)

existem diversas versoes da kriptonita - a mais famosa, depois da verde,
eh a vermelha presente no universo do bizarro q. altera os poderes do
sh... acho q. existe tbm uma amarela... possivelmente eh mono-mineralica
uma vez q. se apresenta na forma de cristal... as cores bem como as
propriedades radioativas dependem dos contaminantes...

tudo leva a crer q. em krypton os habitantes levavam uma vida semelhante a
nossa - mais avancados tecnologicamente... as caracteristicas
contrastantes do sh com o resto dos mortais eh atribuida aa interacao da
fisiologia kriptoniana com a radiacao de nosso sol...

as necessidades de comida e agua do sh, paradoxalmente, sao muito
baixas... ele pode viajar por longos periodos pelo espaco portando apenas
um tubo de oxigenio - sua limitacao eh a energia acumulada em seu
tecido - suspeita-se q. o sh faca algum tipo de fotossintese...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Lembrete 12
FROM: "Emerson Joucoski" <joucoski@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 02:11

perdoe-me mas estive pensando: este lista está muito "física" ultimamente.
isto é bom?

---
Emerson Joucoski - joucoski@uol.com.br
+55(0021)41-9981-3430



| -----Mensagem original-----
| De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
| Enviada em: Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2000 17:27
| Para: ciencialist@egroups.com
| Assunto: [ciencialist] Re: Lembrete 12
|
|
| Assunto: [ciencialist] Re: Lembrete 12
|
|
| >
| > >Quando um gerador pára ou quando o circuito é aberto, todos os elétrons
| param onde estão e assim os fios continuam cheios de elétrons
| (exatamente o
| quanto tinham antes). Será que as capacitâncias do circuito alteram essa
| afirmação?
| >
| > Léo,
| >
| > Certamente as indutâncias, capacitâncias e resistências existentes
| > em um circuito real irão provocar um comportamento oscilatório na
| corrente, durante algum tempo.
| >
| > Abraços
| >
| > Álvaro Neiva
| >
| Certo. Essa foi a intenção da pergunta. Para o nível médio esses
| transientes
| momentâneos podem até ser negligenciados ... mas não totalmente
| esquecidos.
| Se o circuito em questão for uma 'pesada' indutância esse transiente pode
| até fazer acender uma lâmpada néon (selfinduction)!
| []'s
| Léo
|
|
|
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|
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SUBJECT: [ciencialist] problemas com conexão.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 03:14

Toda vez que aciono o "enviar e receber" do auto-louco, minha conexão despenca.
 
Alguém pode me dizer algo sobre isso?
 
[]'s
 
Sheila.

SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] problemas com conexão.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 04:18

vc tem que desligar a opção "desligar assim que terminar" ou algo assim, nas configuraçoes de internet ou na caixa onde informa-se suas mensagens sendo recebidas...se eu nao me engano é isso. Espero que funcione.
 
PhiloX
-----Mensagem original-----
De: hcaprini [mailto:hcaprini@uol.com.br]
Enviada em: Terça-feira, 1 de Fevereiro de 2000 03:14
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] problemas com conexão.

Toda vez que aciono o "enviar e receber" do auto-louco, minha conexão despenca.
 
Alguém pode me dizer algo sobre isso?
 
[]'s
 
Sheila.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] problemas com conexão.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 09:12

No Outlook Express entre em Ferramentas ... Contas ... Propriedades. Verifique se os parâmetros de sua conta de e.mail (provedor etc.) estão em ordem.
Léo
Assunto: [ciencialist] problemas com conexão.

Toda vez que aciono o "enviar e receber" do auto-louco, minha conexão despenca.
 
Alguém pode me dizer algo sobre isso?
 
[]'s
 
Sheila.


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] problemas com conexão.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 09:23

OOps!  Essa mensagem não deveria sair na lista ... eu a enviei pela minha caixa de entrada. I'm sorry!
 
Sheila a dica do Rodrigo é boa. Ferramentas ... Opções ... Conexão. Desative a opção "desligar assim que enviar" nas Informações do Dial Up.
 
No Outlook Express entre em Ferramentas .. Contas ... Propriedades. Verifique se os parâmetros de sua conta de email (provedor etc.) estão em ordem.
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: não tem massa mas é atraído
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 09:35

Heinrich.
A massa de repouso do foton (luz) eh zero mas quando ele se movimenta tem
massa. Eh estranho, mas existe a experiencia do tubo de Lennard com
molinete de vidro que comprova isso. Pode-se ateh calcular a pressao
exercida pela luz
Jota. Auf wieder sen.

On Sat, 29 Jan 2000, Benjamin Hinrichs wrote:

> Oi gente boa,
>
> li o e-mail sobre a Teoria do Escuro, pensando que era sirio, mas qdo.
> vi a parte sobre as velas eu fiquei muito desconfiado que fosse
> bobagem e verifiquei que foi o Daniel que mandou, entco... ss podia
> ser bobagem.
>
> Bem, mas trouxe uma dzvida. Se a luz nco tem massa, ss i uma onda
> eletromagnitica, ela nco pode ser atramda pela gravitagco, no maximo
> por um campo eletromagnitico. Isso i verdade?
>
> Abrago,
>
> Benjamin Hinrichs
>
>
>
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>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Lembrete 12
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 09:43

Emerson wrote:
"perdoe-me mas estive pensando: este lista está muito "física" ultimamente.
isto é bom?"

Sou um tanto suspeito para responder sobre o 'muito física', mesmo porque
tenho-a incentivado, amiúde, por tratar-se de estrutura básica da ciência.
Física é o miolo das demais ciências. Seja mais específico e sugira que
linha de discussão seria do seu agrado em CienciaList.
Abraço
Léo




SUBJECT: [ciencialist] En: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] problemas com conexão.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 10:42

Agradeço por terem  enviado solução.
Não sei como fiz essa bagunça. Agora tá praticamente tudo bem.
Desculpem-me todos, mas ainda não estou mto bem adaptada aos serviços da cidade em que estou pq me mudei a pouco tempo.
Mais uma vez, obrigada.
 
[]'s
 
Sheila.

SUBJECT: [ciencialist] Moderação
FROM: "Prof. Antonio Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 13:50

Olá, LRB
 
Gostaria de saber a razão pela qual todos os dados dobre a discussão física do super-homem foram aceitos, e os meus até agora não foram enviados à lista.
 
É uma espécie de "ostracismo digital"? (falei alguma bobagem muito grande na lista??)
 
Um abraço,
 
--
Antonio A. J. Godoy
Amateur Physicist - Chemistry Student
High School teacher of Physics and Chemistry
 
+55 44 962 3455
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Maringá - Paraná
Brasil
 
"Deus deixa pistas para que o homem descubra a Verdade."
A. Einstein--

SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: não tem massa mas é atraído
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 13:54

qual a possibilidade de um foton estar parado na natureza??


PhiloX

-----Mensagem original-----
De: Jairo Santos Vieira [mailto:JVIEIRA@vortex.ufrgs.br]
Enviada em: Terça-feira, 1 de Fevereiro de 2000 09:35
Para: ciencialist@egroups.com
Cc: Ciencialist
Assunto: [ciencialist] Re: não tem massa mas é atraído


Heinrich.
A massa de repouso do foton (luz) eh zero mas quando ele se movimenta tem
massa. Eh estranho, mas existe a experiencia do tubo de Lennard com
molinete de vidro que comprova isso. Pode-se ateh calcular a pressao
exercida pela luz
Jota. Auf wieder sen.

On Sat, 29 Jan 2000, Benjamin Hinrichs wrote:

> Oi gente boa,
>
> li o e-mail sobre a Teoria do Escuro, pensando que era sério, mas qdo.
> vi a parte sobre as velas eu fiquei muito desconfiado que fosse
> bobagem e verifiquei que foi o Daniel que mandou, então... só podia
> ser bobagem.
>
> Bem, mas trouxe uma dúvida. Se a luz não tem massa, só é uma onda
> eletromagnética, ela não pode ser atraída pela gravitação, no máximo
> por um campo eletromagnético. Isso é verdade?
>
> Abraço,
>
> Benjamin Hinrichs
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Superman o galã
FROM: "Prof. Antonio Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 14:00

Oi, Léo e demais membros!

Não sei se vocês se lembram, mas em 1985 (tô velho demais??) a DC Comics
(detentora dos direitos sobre o herói) unificou o passado de todos os seus
heróis com o épico "Crise nas Infinitas Terras". O Super-Homem original e
sua então esposa Miriam Lane desapareceram, juntamente com o Superboy
original no portal de antimatéria (!) criado por Alexander Luthor no
episódio final.

O único passado que existe para o Super-Homem, após o desaparecimento do
Multiverso (!) é o que todos conhecemos. Nasceu em Kripton, foi mandado para
a Terra através do Universo por seu pai Jor-El, foi criado em Pequenópolis
por Jonathan e Martha Kent em seu planeta adotivo, descobriu seus poderes na
adolescência, foi para Metrópolis etrabalhou numa espécie de McDonalds até
se formar em jornalista, quando então fez uma maracutaia e "advogou em causa
própria" roubando um furo de reportagem sobre si mesmo da Lois Lane (que já
trabalhava no Planeta Diário). Graças a esse expediente pouco honesto, Clark
Kent (o Super) conseguiu o emprego no jornal com seu editor Perry White.

Qualquer dúvida, consultar as revistas com argumento de John Byrne
(encarregado pela DC de reestruturar o passado do personagem por volta de
1988) com títulos "O Mundo de Krypton", "O Mundo de Pequenópolis" e "O Mundo
de Metrópolis".

Um grande abraço a todos, e perdoem-me por fugir do assunto primordial da
lista.
--
Antonio A. J. Godoy
Amateur Physicist - Chemistry Student
High School teacher of Physics and Chemistry

+55 44 962 3455
ICQ #28370022
godoy@teracom.com.br

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"Deus deixa pistas para que o homem descubra a Verdade."
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----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Monday, January 31, 2000 2:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: [ciencialist] superman - o galã


>
> Assunto: [ciencialist] superman - o galã
>
>
> Tem uma coisa, o cabelo lambido dele, além de atraír a Louis Lane,
> funciona como um aprimoramento da aerodinâmica :-))
> Benjamin Hinrichs
>
> A namorada original do superman é Mirian Lane. Essa Louis apareceu do nada
> ... não existe a Louis histórica.
> Léo
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Moderação (2)
FROM: "Prof. Antonio Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 14:01

Oi de novo, LRB
 
Acho que o problema estava em eu usar uma conta diferente de correio daquela com a qual me inscrevi na lista. Hoje as mensagens tem aparecido normalmente.
 
Desculpe o incômodo,
 
--
Antonio A. J. Godoy
Amateur Physicist - Chemistry Student
High School teacher of Physics and Chemistry
 
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SUBJECT: [ciencialist] Céus!!!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/02/2000 22:43

Então o SUPER-HOMEM é apenas um mito !!!!!????????
Fui novamente enganado.
Léo
 
Oi, Léo e demais membros!

Não sei se vocês se lembram, mas em 1985 (tô velho demais??) a DC Comics
(detentora dos direitos sobre o herói) unificou o passado de todos os seus
heróis com o épico "Crise nas Infinitas Terras". O Super-Homem original e

SUBJECT: [ciencialist] Relatividade Especial X Aceleração
FROM: "Prof. Antonio Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/02/2000 11:16

Olá a todos.
 
Um certo Kevin Watkins incluiu em uma mensagem no newsgroup sci.physics.relativity em 1/2/2000 o seguinte conteúdo:
 
> "An object, accelerating with constant a=9.8m/s^2, will have
> velocity of light in about 280 days. In three years it will return from
> opposite side as antimatter. In six years it will return from the
> starting direction in the form of matter."
Traduzindo: O sujeito da mensagem original escreveu que "um objeto, acelerando constantemente a 9,8 m/s^2 atingirá a velocidade da luz em aproximadamente 280 dias. Em três anos ele retornará DO LADO OPOSTO como antimatéria. Em seis anos ele retornará à direção inicial sob forma de matéria."
 
Isto, ao que me parece, surgiu em uma discussão sobre rotações no espaço-tempo. Evidentemente, se tratamos de um objeto que está rotacionando (como as mensagens do news sobre o assunto sugerem), o referencial é acelerado e a RE não mais se aplica. Teríamos de passar a analisar o problema em termos da Relatividade Geral, e aí a coisa se complica muito. Acredito, no entanto, que tal situação (hipotética, evidentemente) nunca ocorreria numa tentativa de determinação experimental.
 
Gostaria de saber a opinião dos amigos sobre tal idéia.]
 
Um abraço,
--
Antonio A. J. Godoy
Amateur Physicist - Chemistry Student
High School teacher of Physics and Chemistry
 
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SUBJECT: [ciencialist] metabolismo, alometria e lilliput
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/02/2000 11:16

bem, queria fazer algumas notas sobre o tema...

embora as consideracoes do leo estejam basicamente corretas as coisas sao
um pouquinho mais complicadas...

pela relacao superifice x volume esperariamos uma relacao exponencial
entre o metabolismo e o volume (massa) da ordem de 0,6666... (2/3)...

essa relacao eh obedecida nas relacoes alometricas INTRA-especificas (para
individuos de diferentes tamanhos de uma *mesma* especie): o indice
empirico eh de 0,63.

no entanto, qdo se trata de variacao INTERespecifica eh q. a coisa pega um
pouco, o indice fica em torno de 0,75 (3/4) para mamiferos; 0,723 para
aves (exceto passeriformes) e 0,724 para as aves passeriformes...

sobre a terminologia, ha bastante confusao - especialmente se formos
literais na definicao...

*homotermia* - significa um organismo q. mantem seua temperatura interna
estavel ao longo do tempo.

*heterotermia* - eh um organismo q. apresenta uma temperatura variavel.

*pecilo ou poiquilotermia* - eh o q. tem sua temperatura interna regulada
grandemente pela do ambiente.

*endotermia* - eh o q. mantem sua temperatura interna atraves de uma taxa
metabolica mais alta.

-bem, classicamente um peixe eh pecilo e heterotermico, mas depende do
peixe... o atum, p.e., eh capaz de manter sua temperatura interna mais
alta q. a do meio; peixes antarticos embora tenham uma temperatura interna
interna de ateh 4 graus celsius negativos (adivinhem como ele nao congela)
virtualmente nao apresentam uma variacao de temperatura ao longo do ano.

-insetos voadores sao capazes de, durante o voo, manter sua temperatura
interna maior q. a do ambiente (em torno de 35 a 40 graus C)...

-diversos lagartos - se nao todos - escolhem o ambiente local para
controlar sua temperatura interna...

-tartarugas marinhas e dragoes de komodo apesar de nao ter uma taxa muito
alta mantem uma temperatura mais alta pela grande massa q. apresentam em
relacao ao volume...

-algumas plantas de regioes de altas latitudes (e altitudes) mantem uma
temperatura no interior de uma camara especial bem acima da do ambiente...

como dizia o guerreiro, o velho: "nao vim aqui pra explicar..."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 13
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/02/2000 18:34

"Nuvens, nevoeiro e o que se vê nas saunas é vapor de água"
 
Isso que se vê, e que erroneamente muitos chamam de vapor d'água, NÃO é vapor de água, são minúsculas gotículas de água líquida.
Quando a água evapora ela converte-se em um vapor, que é TRANSPARENTE. Quando este vapor se condensa, o líquido restaurado pode assumir a forma de rios, oceanos, lagos, mas também pode assumir a forma de nuvens, de nevoeiro etc. Vapor de água é transparente, você NÃO o vê. Nuvens e névoa não são transparentes, você os vê. Nuvem pode até comportar-se como meio opaco (porisso, nos dias de chuva vc vê 'nuvens negras'), impedindo totalmente a passagem da luz solar.
Aquela fumacinha que sai do bico da chaleira quando a água ferve NÃO é vapor de água (são gotículas de condensação); o vapor encontra-se naquele espaço entre a fumacinha e o bico da chaleira!
 
Léo

SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE19
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/02/2000 20:39

Tá todo mundo desanimado ... é fim de férias?
 
Pássaros nos Fios
Todos vocês sabem o perigo iminente em se tocar em fios de uma rede elétrica de alta tensão. Freqüentemente ficamos sabendo, via jornais, de casos em que pessoas ou animais foram eletrocutados por tais cabos que se romperam, por pipas presas etc. Contudo, talvez porque os pássaros não lêem jornais, eles pousam calmamente nos fios de alto potencial elétrico sem que nada de mal lhes aconteça.
A fim de compreender essa aparente contradição é preciso levar em consideração o seguinte: pousado no fio, com suas duas garrinhas, ele passa a constituir uma 'derivação' (circuito paralelo) do circuito. Nesse 'paralelo' de dois resistores, um deles representado pelo animal e outro pelo pequeno pedaço de fio entre suas garras, as duas resistências são bem diferenciadas. A do pássaro é enorme, em confronto com a do pequeno trecho de fio de cobre ou alumínio. Como a diferença de potencial é a mesma para os dois resistores (pequena fração do volt), a intensidade de corrente através do corpo do animal é minúscula, na escala da dezena do microampere.
Entretanto, muitos pássaros podem pousar numa mesma área dessa rede elétrica de alta tensão e, não é incomum, durante o alvoroço e bater de asas que, a ponta da asa de um, num dos fios, toque a asa de outro, em outro fio (ou sobre o suporte metálico da estrutura) ... é eletrocussão instantânea.
Os pássaros têm o hábito de bicar os revestimentos dos fios das linhas de transmissão quando pousados nos suportes dessa rede. Uma vez que o suporte não é isolado da terra (potencial de referência), no momento que tocam a alma do fio, são eletrocutados.
Uma curiosidade fisiológica dos pássaros: suas garras só são adaptadas para abrir e fechar 'numa única direção'; elas não estão adaptadas para 'travar de lado'. Explicando melhor: se alguém colocar numa gaiola dois poleiros paralelos próximos, jamais o passarinho irá ficar com uma garra em cada poleiro; ficarão pulando de um para o outro. Por isso eles pousam sempre num mesmo fio e nunca em fios paralelos próximos. O morcego dorme de ponta cabeça ... se tentar puxa-lo enquanto dorme poderá arrancar suas pernas, ele está travado ... é preciso liberar o músculo de travamento suspendendo um pouco o bichinho. Natureza ... evolução!
 
[]'s
Léo
 

SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE20
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/02/2000 20:40

Eletricidade Estática nos Museus
 
Freqüentemente, os técnicos de museus têm de decifrar pergaminhos ou outros documentos antigos de enorme importância histórica, tão frágeis ao manuseio, que o maior cuidado é tomado para separar-lhes as páginas.
A oxidação, no decorrer dos tempos, deixa as páginas amareladas e quebradiças, tornando suas separações uma operação, por vezes, impossível. Papéis e pergaminhos 'queimam' em contato com o oxigênio do ar. Atear fogo é uma 'queima' (combustão) rápida (uma reação em cadeia). Mesmo sem atear fogo ocorre a 'combustão' nesses materiais, porém extremamente lenta. Repare em seus livros mais antigos como as bordas (que recebem mais oxigênio no decorrer dos tempos) estão amareladas.
O problema da separação das páginas nos laboratórios de restauração foi vencido com sucesso pelo uso da eletricidade estática. Submete-se o manuscrito a uma carga elétrica (por contato ou por indução). As páginas, ao receberem essas cargas de mesmo nome (sinal) separam-se claramente, sem se rasgarem. Após essa operação inicial torna-se fácil, para mãos habilidosas, a separação e organização das páginas.
 
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 21
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/02/2000 20:47

Quanto custa o Raio?
 
Naqueles tempos remotos em que o 'relâmpago' (que muitos populares confundem com raio) era prerrogativa dos 'seres divinos', uma pergunta dessa ordem seria considerada, no m¡nimo, uma blasfêmia. Hoje, com muitos desses 'deuses' em total decadência, como a eletricidade é um fenômeno já controlado e cuja quantidade de energia associada a um desses fenômenos pode ser facilmente medida, avaliada e cobrada como qualquer outra modalidade, não acredito que alguém tome a questão do custo do raio como bobagem ou conversa fiada.
O problema consiste em calcular a quantidade de energia elétrica consumida numa descarga elétrica e estimar seu preço pela mesma taxa cobrada pelas companhias fornecedoras de energia elétrica. Atualmente tal taxa (um pouco variável de região para outra) oscila pela casa dos R$ 0,20 por kWh.
Essa é a proposta: quanto custa a energia elétrica envolvida numa única descarga elétrica.
Para tanto eis alguns dados (que podem ser atualizados ou contestados):
Potencial elétrico de uma nuvem ao iniciar uma descarga elétrica = 50 milhões de volts;
intensidade momentânea da corrente: 200 mil ampères;
intervalo de tempo médio para uma descarga: 1 milionésimo de segundo.
 
Pronto! Aguardamos seus resultados.
 
[]'s
Léo
 
Huuuuuummmm ... que houve com meus acentos? será que sumiram nas mensagens anteriores?

SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/02/2000 09:37

A velocidade de retorno eh teoricamente a mesma se nao levares em conta a
resistencia do ar. Se levares em conta a resistencia do ar um corpo
atirado pra cima volta mais lento doque saiu. Porem se a velocidade de
arrancada for maior que a velocidade de escape (11Km/s) o corpo nao volta
mais a superficie da Terra.
Um abraco.
Jota.

On Fri, 4 Feb 2000 LRB@if.ufrgs.br wrote:

> Uma pergunta relativamente basica. :)
> Se alguem der um tiro para cima (bem na vertical), com que velocidade a
> bala estarah quando retornar ao solo?
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
>
>
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>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 13
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/02/2000 09:40


Acho que isto respondeu uma pergunta que eu havia feito na lista e
(pelo que lembro) ninguem respondeu. A pergunta era sobre a existencia ou
nao de interacoes do tipo ponte de hidrogenio no vapor de agua. Esta
pergunta apareceu no vestibular de quimica deste ano na UFRGS. :)

Ateh mais. Valeu pelo lembrete.
Luis Roberto B.

> "Nuvens, nevoeiro e o que se vê nas saunas é vapor de água" > > Isso que
se vê, e que erroneamente muitos chamam de vapor d'água, NÃO é vapor de
água, são minúsculas gotículas de água líquida. > Quando a água evapora
ela converte-se em um vapor, que é TRANSPARENTE. Quando este vapor se
condensa, o líquido restaurado pode assumir a forma de rios, oceanos,
lagos, mas também pode assumir a forma de nuvens, de nevoeiro etc. Vapor
de água é transparente, você NÃO o vê. Nuvens e névoa não são
transparentes, você os vê. Nuvem pode até comportar-se como meio opaco
(porisso, nos dias de chuva vc vê 'nuvens negras'), impedindo totalmente a
passagem da luz solar. > Aquela fumacinha que sai do bico da chaleira
quando a água ferve NÃO é vapor de água (são gotículas de condensação); o
vapor encontra-se naquele espaço entre a fumacinha e o bico da chaleira! >
> Léo > > > >



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE20
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/02/2000 09:50

> Eletricidade Estática nos Museus > > Freqüentemente, os técnicos de
museus têm de decifrar pergaminhos ou outros documentos antigos de enorme
importância histórica, tão frágeis ao manuseio, que o maior cuidado é
tomado para separar-lhes as páginas. > A oxidação, no decorrer dos tempos,
deixa as páginas amareladas e quebradiças, tornando suas separações uma
operação, por vezes, impossível. Papéis e pergaminhos 'queimam' em contato
com o oxigênio do ar. Atear fogo é uma 'queima' (combustão) rápida (uma
reação em cadeia). Mesmo sem atear fogo ocorre a 'combustão' nesses
materiais, porém extremamente lenta. Repare em seus livros mais antigos
como as bordas (que recebem mais oxigênio no decorrer dos tempos) estão
amareladas. > O problema da separação das páginas nos laboratórios de

Pelo que eu lembro a velocidade de amarelamento tem uma relacao direta
com a acidez do papel, quanto mais acido, mais rapidamente fica amarelado.
Aproveitando o assunto. Alguem na lista sabe SE existe diferenca na
percepcao do branco (mais branco :) ) entre populacoes diferentes? Tipo,
no Brasil se considera o branco (mais branco) quando se coloca um tom
levemente azulado no papel. Mas quando eu visitei uma fabrica de papel
(Riocel), um cara disse que isso tem diferenca conforme a cultura, por
exmplo, na Europa isso seria diferente.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Tiro.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/02/2000 10:04

Uma pergunta relativamente basica. :)
Se alguem der um tiro para cima (bem na vertical), com que velocidade a
bala estarah quando retornar ao solo?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 21
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/02/2000 11:22

>
> A energia correspondente i P.t = 10^13 x 10^(-6) = 10^7J = 25/9 kWh
>
>
> Portanto o valor (e nco o prego) da energia elitrica liberada em uma
> descarga i
>
> 0,2 x 25/9 = R$ 5/9 ou aproximadamente 56 centavos
>
> Daniel

Se nao me engano sao algo em torno de 100 descargas eletricas (raios)
no mundo a cada segundo, ou seja..
0,56 X 100 = 56 reais por segundo. ...

56reais x 3600segundos x 24horas x 365dias ... :)


Ateh mais.
Luis Roberto B.



SUBJECT: [ciencialist] Teste
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 12:08

Teste de inscricao.

(perdoem-me pelo teste)






SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 21
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/02/2000 13:02

> O problema consiste em calcular a quantidade de energia elétrica
consumida numa descarga elétrica e estimar seu preço pela mesma taxa
cobrada pelas companhias fornecedoras de energia elétrica. Atualmente
tal taxa (um pouco variável de região para outra) oscila pela casa dos
R$ 0,20 por kWh.
> Essa é a proposta: quanto custa a energia elétrica envolvida numa
única descarga elétrica.
> Para tanto eis alguns dados (que podem ser atualizados ou
contestados):
> Potencial elétrico de uma nuvem ao iniciar uma descarga elétrica = 50
milhões de volts;
> intensidade momentânea da corrente: 200 mil ampères;
> intervalo de tempo médio para uma descarga: 1 milionésimo de segundo.
>
> Pronto! Aguardamos seus resultados.

P = IU = 2x10^5 x 5x10^7 = 10^13W = 10^10kW

O tempo gasto é 10^(-6)/3600 h = 10^(-8)/36 h

A energia correspondente é P.t = 10^13 x 10^(-6) = 10^7J = 25/9 kWh


Portanto o valor (e não o preço) da energia elétrica liberada em uma
descarga é

0,2 x 25/9 = R$ 5/9 ou aproximadamente 56 centavos



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/02/2000 13:13

> Se alguem der um tiro para cima (bem na vertical), com que
velocidade a
> bala estarah quando retornar ao solo?


Resposta simplificada:
imaginando que a ponta do cano da arma estava no nível do solo,
desprezando a resistência do ar e supondo (claro) que a velocidade do
projétil é menor do que a de escape do planeta (na Terra, 11km/s),
chega ao solo com a mesma velocidade com que saiu da arma. Isso
conteceria mesmo que o tiro não fosse vertical.


Resposta menos simplificada, adicionando a resistência do ar: como se
supõe velocidade alta, quando ele chegar ao solo estará com a velocidde
limite, ou seja, a velocidade em que a resistência do ar é igual ao
peso do objeto.

Para situções intermediárias (velolcidade não muito alta) ou soluções
mais precisas, só resolvendo trecho a trecho a equação diferencial do
movimento, porque a expressão da resistência do ar varia conforme a
velocidade (pode ser uma dependência linear, quadrática, cúbica da
velocidade, etc.)

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Fw: Carta dos Desejos...
FROM: Renato Martins Bezerra <cavalo@fortalnet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/02/2000 13:25



andeile lemos escreveu:

> _____________________________________________________________
> http://www.zipmail.com.br O e-mail que vai aonde você está.
>
> _____________________________________________________________
> Mensagem Original:
> >------------------
> >De: Antonia Trebien <tonia_scout@yahoo.com.br>
> >Para: KIQ@beer.com, angeliquinha@bol.com.br, pamelak@bol.com.br, fer@twin-net.com.br,
> >Assunto: Carta dos Desejos...
> >Data: Jan 28 2000 12:44AM
> >
> >
> >> > > Assunto: ENC: Carta dos Desejos...
> >> > > Não acredito nas bruxas, mas... Boa sorte a
> >> todos
> >> > > Muita gente ainda não sabe o que quer da
> >> vida...
> >> > > Recebi esta carta de um amigo, fiz o que me
> >> disse e depois
> >> > > de uma semana tudo o que desejei se tornou
> >> realidade.
> >> > > Aqui está uma cópia exata, da carta dos
> >> desejos, realmente
> >> > > funciona.
> >> > > Para você mesmo, fale o nome da única pessoa
> >> com quem quer
> >> > > estar (3 vezes)
> >> > > Pensa em alguma coisa que você quer conseguir
> >> em uma semana
> >> > > e repita para você mesmo (6 vezes)
> >> > > Se tiver um desejo. Qual seria? Fale para você
> >> mesmo (9 vezes)
> >> > > Pense em algo que você quer que aconteça entre
> >> você e a
> >> > > pessoa especial que você escolheu no n.1) e
> >> fale para você
> >> > > mesmo (12 vezes)
> >> > > Agora, aqui esta a parte difícil, escolha um
> >> desses desejos
> >> > > e enquanto você vai descendo, focalize e
> >> concentre-se no
> >> > > desejo, mas em nenhuma outra coisa, só no
> >> desejo.
> >> > > Agora faça um último desejo com relação ao
> >> desejo escolhido.
> >> > > Depois de ler isto, você tem 1 hora para
> >> mandá-la a 15
> >> > > pessoas e o que você pediu se tornará realidade
> >> daqui uma
> >> > > semana. Para a maior quantidade de pessoas que
> >> você mande,
> >> > > mais forte será seu desejo.
> >> > > Se você preferir ignorar esta carta, o
> >> contrário do desejo
> >> > > acontecerá, ou não acontecerá jamais
> >> > >
> >
> >____________________________________________________________________________
> >YAHOO! BATE-PAPO
> >Conheça gente nova, faça amigos e divirta-se! - http://www.yahoo.com.br
> >
> >
> >





SUBJECT: [ciencialist] Re: Fw: Carta dos Desejos...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/02/2000 13:36

poj!

sem correntes, por favor!!!

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/02/2000 14:13


SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: LEMBRETE20
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, <filos-l@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 14:40

Aproveitando o assunto. Alguem na lista sabe SE existe diferenca na
percepcao do branco (mais branco :) ) entre populacoes diferentes? Tipo,

no Brasil se considera o branco (mais branco) quando se coloca um tom
levemente azulado no papel. Mas quando eu visitei uma fabrica de papel
(Riocel), um cara disse que isso tem diferenca conforme a cultura, por
exmplo, na Europa isso seria diferente.



*** Eu estudei sobre teoria das cores do ponto de vista da filosofia, claro
que a filosofia leva em conta os aspectos físicos da teoria newtoniana. E
este assunto foi bem abordado por Ludwig Wittgenstein em "Anotações sobre as
Cores" e mal abordado por Goethe na sua teoria das cores. O que eu posso te
dizer é o seguinte, em resumo, na minha opinião após o estudo: A percepção
do branco, i.e., o modo como a luz branca que eh refletida pelo dado objeto
afeta os sentidos é, senão idêntica, muito semelhante entre as pessoas. Isto
tem razões óbvias, do ponto de vista fisiológico. O conceito de uma cor se
forma realmente culturalmente. Há casos, por exemplo, de tribos que não
consideram o azul marinho um derivado do azul, chamando-o de outra cor. Há
também casos onde o roxo é parece ser mais derivado do vermelho do que do
azul e vice-versa. Iisto significa que não há uma análise da predominância
de tal ou tal luz em determinada faixa de freqüência no cérebro, o que é até
certo ponto óbvio, e sim um treinamento conceitual que se estabelece desde a
infância. No nosso treinamento de cores, faria sentido, se todos os jogos de
linguagem fossem iguais pra todas as cores, dizer: branco é cinza claro. Ou,
preto é branco escuro (embora culturalmente nao seja uma afirmação comum).
Do mesmo modo que o azul marinho seria um azul escuro (que eh uma afirmação
comum). Além disso, não devemos confundir a manifestação das cores nos
corpos com as luzes de determinadas freqüências e sua interpretação
lingüística, porque isso também gera confusão de linguagem. Ou seja,
professores no primário dizendo que o branco não é cor e sim mistura de
todas as cores estão confundindo os alunos (eu mesmo me senti confuso na
época). Também ficava perplexo ao olhar para o disco de newton, que
funcionava, e ao misturar tintas guache, que sempre acabavam num roxo
acinzentado, nunca em branco. O fato é que os pigmentos que refletem certos
tipos de luz, juntos acabam absorvendo as luzes de todos os outros
espectros, assim fica maior a quantidade de luz absorvida do que a refletida
(ja que o pigmento que reflete, por exemplo o vermelho, está "espalhado"
pelo volume do líquido) (está explicação é raciocínio meu, se alguem tiver
outra opinião por favor explicite) . No disco de Newton, nós temos as cores
em um plano, e isoladas. Assim cada uma pode refletir somente a luz de sua
característica. Mesmo assim cada "branco" desse disco pode ter um tom
diferenciado, mais pra azul ou rosa normalmente, dependendo da intensidade
das cores no disco.

Uma pequena brincadeira: lembro que na casa da minha vó usavam anil pra
"branquear" as roupas, talvez isso tenha a ver com a preferência pelo tom de
azul no branco (:. Talvez faça até sentido na nossa formação cultural, isto.
Talvez tambem pela sensação cinestésica de azul, que comprovadamente é de
calmaria, tenha alguma indução nisto... podemos especular quanto às razões
lógicas de nossa cultura, sempre.


Gosto muito deste tema e espero ter ajudado em algo,

PhiloX





Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: LEMBRETE20
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: filos-l@egroups.com
DATE: 04/02/2000 15:03

> infância. No nosso treinamento de cores, faria sentido, se todos os jogos de
> linguagem fossem iguais pra todas as cores, dizer: branco é cinza claro. Ou,
> preto é branco escuro (embora culturalmente nao seja uma afirmação comum).

ahan, nem isso faria sentido pleno: pode-se derivar o negro do branco (e
vice-versa) sem passar por outras cores, mas tbm pode passar pelo
vermelho, verde, azul, amarelo, etc... o negro eh qq cor escura ao extremo
- sem emissao de luz visivel. e qq cor derivada de uma mistura em qq
proporcao diferente de zero de vermelho, verde e azul chega ao branco se
aumentarmos indefinidamente sua intensidade: nossos fotorreceptores
ficariam saturados e nao detectariam uma intensidade maior do q. um certo
limite - a partir daih todos os tres tipos de cones trabalhariam em uma
mesma intensidade (a maxima) resultando na percepcao do branco...

ha tbm algumas ilusoes de optica q. condicionam a nossa percepcao em
funcao tbm das cores do entorno q. dao o contraste... um branco sobre um
fundo negro nos parece mais branco do q. se estivesse em um fundo cinza...
(tem a ver com a tecnica do chiaroscuro).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: [filos-l] RES: LEMBRETE20
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <filos-l@egroups.com>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 17:10



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2000 15:03
Para: ciencialist@egroups.com
Cc: filos-l@egroups.com
Assunto: [filos-l] Re: [ciencialist] RES: LEMBRETE20


> infância. No nosso treinamento de cores, faria sentido, se todos os jogos
de
> linguagem fossem iguais pra todas as cores, dizer: branco é cinza claro.
Ou,
> preto é branco escuro (embora culturalmente nao seja uma afirmação comum).

ahan, nem isso faria sentido pleno: pode-se derivar o negro do branco (e
vice-versa) sem passar por outras cores, mas tbm pode passar pelo
vermelho, verde, azul, amarelo, etc... o negro eh qq cor escura ao extremo
- sem emissao de luz visivel. e qq cor derivada de uma mistura em qq
proporcao diferente de zero de vermelho, verde e azul chega ao branco se
aumentarmos indefinidamente sua intensidade: nossos fotorreceptores
ficariam saturados e nao detectariam uma intensidade maior do q. um certo
limite - a partir daih todos os tres tipos de cones trabalhariam em uma
mesma intensidade (a maxima) resultando na percepcao do branco...


*** Hum, nisto há um problema. O que esta intensidade da cor? No caso um
azul fica mais "escuro" quando o pigmento não é unico, ou seja, é uma
mistura de pigmentos onde alguns absorvem outras luzes do espectro, tornando
o corpo mais "escuro". A luz azul que existe do ponto de vista físico é a
mesma. O que varia é a nossa conceituação, que o chama de azul escuro, e não
a intensidade da luz azul. Podemos dizer "sai menos luz azul deste corpo do
que daquele" ou "este corpo é emite mais fótons do que aquele". O que é, do
ponto de vista físico, a intensidade da luz e a intensidade da cor? pairam
duvidas nisto, pelo menos pra mim, mas com certeza são conceitos diferentes.
Quando, por exemplo, incidimos grande emissao de luz branca sobre um corpo
azul, por mais luz que haja, ele não se torna branco, porque ele só reflete
a luz azul. Num meio translúcido isto pode ocorrer: por exemplo, numa janela
com pigmento azul. Isto porque no caso da janela, pode passar mais luz
branca, inibindo nossa percepção do azul , nesse caso sim, por saturar
nossos fotorreceptores. Um exemplo disto é "aumentar o brilho" no nosso
monitor, em cima de uma figura. Ela pode ficar cada vez mais branca, o que
não ocorre numa foto normal, em papel.

ha tbm algumas ilusoes de optica q. condicionam a nossa percepcao em
funcao tbm das cores do entorno q. dao o contraste... um branco sobre um
fundo negro nos parece mais branco do q. se estivesse em um fundo cinza...
(tem a ver com a tecnica do chiaroscuro).

Isto é verdade e não me parece totalmente ilusório, pra falar sinceramente,
do ponto de vista lingüístico. No caso de uma folha branca em fundo preto ,
em proporção, sai mais luz branca da folha do que do preto. No caso do fundo
cinza, sai menos em proporção. Colocando as duas situações, uma ao lado da
outra, continuaremos com esta impressão.
Por quê? No caso da folha em fundo preto, os bastonetes do olho serão
estimulados segundo um padrão de excitaçao dos pigmentos , digamos,
00022000, onde 0 é o fundo preto e 2 é o branco. No caso da folha branca em
fundo cinza, teremos o seguinte padrão nos bastonetes: 11122111. Como os
sinais chegam em conjunto ao córtex e não separados , é claro que na
primeira situação teremos a folha mais branca, já que o branco nos
bastonetes só determina conceituação de branco NA LINGUAGEM "em contraste
(não há claridade sem escuridão)" e não há problema algum nisso. A ilusão
vem de parametros fisicos de outras situações de nossos sentidos, que não se
aplicam neste caso.
`Resumindo: a confusão está em comparar o modo como aprendemos a linguagem
com os nossos parâmetros físicos para outras situações. I.e. , pode parecer
ilusório que este branco é mais branco, apesar de ser a mesma folha, mas a
nossa linguagem sempre funcionou assim. Aprendemos a noção de branco desta
forma, aliás, não poderia haver outra. Diz-se que é ilusório porque dizemos
que, por exemplo, as duas folhas brancas emitem o mesmo numero de fotons e
sabemos disso porque podemos medir isto através de aparelhos, não estamos
mais na esfera dos nossos sentidos. Desta forma, o conceito de "branco" como
o aprendemos e o conceito de "branco na física não são exatamente a mesma
coisa. Construímos após o estudo físico da luz e das cores analogias que vão
de encontro ao próprio modo pelo qual a palavra se desenvolveu na linguagem
e isto é horrível. Acontece com vários conceitos. O importante é estar
ciente disto para tomar mais cuidado ao teorizar sobre o assunto.

O que pode ser dito, pode ser dito claramente (Ludwig Wittgenstein). Abram
o olho se algo parecer paradoxal ou ilusório, pq deve haver problema com a
linguagem no meio.

Abraço!

PhiloX


[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] continuaçao sobre as cores
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 17:13



-----Mensagem original-----
De: Rodrigo F. Viecilli [mailto:ulbranet00643@ulbranet.com.br]
Enviada em: Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2000 17:10
Para: filos-l@egroups.com; ciencialist@egroups.com
Assunto: [filos-l] Re: RES: [ciencialist] RES: LEMBRETE20




-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2000 15:03
Para: ciencialist@egroups.com
Cc: filos-l@egroups.com
Assunto: [filos-l] Re: [ciencialist] RES: LEMBRETE20


> infância. No nosso treinamento de cores, faria sentido, se todos os jogos
de
> linguagem fossem iguais pra todas as cores, dizer: branco é cinza claro.
Ou,
> preto é branco escuro (embora culturalmente nao seja uma afirmação comum).

ahan, nem isso faria sentido pleno: pode-se derivar o negro do branco (e
vice-versa) sem passar por outras cores, mas tbm pode passar pelo
vermelho, verde, azul, amarelo, etc... o negro eh qq cor escura ao extremo
- sem emissao de luz visivel. e qq cor derivada de uma mistura em qq
proporcao diferente de zero de vermelho, verde e azul chega ao branco se
aumentarmos indefinidamente sua intensidade: nossos fotorreceptores
ficariam saturados e nao detectariam uma intensidade maior do q. um certo
limite - a partir daih todos os tres tipos de cones trabalhariam em uma
mesma intensidade (a maxima) resultando na percepcao do branco...


*** Hum, nisto há um problema. O que esta intensidade da cor? No caso um
azul fica mais "escuro" quando o pigmento não é unico, ou seja, é uma
mistura de pigmentos onde alguns absorvem outras luzes do espectro, tornando
o corpo mais "escuro". A luz azul que existe do ponto de vista físico é a
mesma. O que varia é a nossa conceituação, que o chama de azul escuro, e não
a intensidade da luz azul. Podemos dizer "sai menos luz azul deste corpo do
que daquele" ou "este corpo é emite mais fótons do que aquele". O que é, do
ponto de vista físico, a intensidade da luz e a intensidade da cor? pairam
duvidas nisto, pelo menos pra mim, mas com certeza são conceitos diferentes.
Quando, por exemplo, incidimos grande emissao de luz branca sobre um corpo
azul, por mais luz que haja, ele não se torna branco, porque ele só reflete
a luz azul. Num meio translúcido isto pode ocorrer: por exemplo, numa janela
com pigmento azul. Isto porque no caso da janela, pode passar mais luz
branca, inibindo nossa percepção do azul , nesse caso sim, por saturar
nossos fotorreceptores. Um exemplo disto é "aumentar o brilho" no nosso
monitor, em cima de uma figura. Ela pode ficar cada vez mais branca, o que
não ocorre numa foto normal, em papel.

ha tbm algumas ilusoes de optica q. condicionam a nossa percepcao em
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***Isto é verdade e não me parece totalmente ilusório, pra falar
sinceramente,
do ponto de vista lingüístico. No caso de uma folha branca em fundo preto ,
em proporção, sai mais luz branca da folha do que do preto. No caso do fundo
cinza, sai menos em proporção. Colocando as duas situações, uma ao lado da
outra, continuaremos com esta impressão.
Por quê? No caso da folha em fundo preto, os bastonetes do olho serão
estimulados segundo um padrão de excitaçao dos pigmentos , digamos,
00022000, onde 0 é o fundo preto e 2 é o branco. No caso da folha branca em
fundo cinza, teremos o seguinte padrão nos bastonetes: 11122111. Como os
sinais chegam em conjunto ao córtex e não separados , é claro que na
primeira situação teremos a folha mais branca, já que o branco nos
bastonetes só determina conceituação de branco NA LINGUAGEM "em contraste
(não há claridade sem escuridão)" e não há problema algum nisso. A ilusão
vem de parametros fisicos de outras situações de nossos sentidos, que não se
aplicam neste caso.
`Resumindo: a confusão está em comparar o modo como aprendemos a linguagem
com os nossos parâmetros físicos para outras situações. I.e. , pode parecer
ilusório que este branco é mais branco, apesar de ser a mesma folha, mas a
nossa linguagem sempre funcionou assim. Aprendemos a noção de branco desta
forma, aliás, não poderia haver outra. Diz-se que é ilusório porque dizemos
que, por exemplo, as duas folhas brancas emitem o mesmo numero de fotons e
sabemos disso porque podemos medir isto através de aparelhos, não estamos
mais na esfera dos nossos sentidos. Desta forma, o conceito de "branco" como
o aprendemos e o conceito de "branco na física não são exatamente a mesma
coisa. Construímos após o estudo físico da luz e das cores analogias que vão
de encontro ao próprio modo pelo qual a palavra se desenvolveu na linguagem
e isto é horrível. Acontece com vários conceitos. O importante é estar
ciente disto para tomar mais cuidado ao teorizar sobre o assunto.

O que pode ser dito, pode ser dito claramente (Ludwig Wittgenstein). Abram
o olho se algo parecer paradoxal ou ilusório, pq deve haver problema com a
linguagem no meio.

Abraço!

PhiloX


[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/02/2000 18:23

Cuidado, Wilson. Você postou em HTML ou pôs a mensagem em ttachment. Daniel

SUBJECT: [ciencialist] Tiros em Hollywood
FROM: "Andr� Roviralta Dias Baptista" <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 18:31

Olá pessoal,
 
Já que o assunto é tiro,
 
Muitas pessoas acreditam sinceramente que o impacto de uma bala pode jogar uma pessoa para trás. Uma vez tive uma discussão com um conhecido amigo de meu pai por uma situação análoga. O assunto era caçadas na África, como matar um elefante, etc. Lá pelas tantas essa pessoa afirmou que o impacto frontal de uma bala calibre 12 era suficiente para parar um elefante em plena carga. Uma pequena conta mostra que isso é impossível; o momento de inércia do elefante é aproximadamente 5.000 kg X 10 m/s = 50.000 kg.m/s. Supondo uma bala de 0,050 kg e uma velocidade de 500 m/s teremos um momento de apenas 25 kg.m/s, ou 2.000 vezes menos do que o momento de inércia do elefante!
 
Mas o ponto é o seguinte: a questão é muito mais simples do que parece. Não é preciso fazer nenhuma conta para ver o absurdo: Pela conservação do momento de inércia, o impacto no Elefante é menor ou no máximo igual ao impacto da espingarda no ombro do caçador. Se o elefante que vem a 40 km/h pára com o impacto da bala, o caçador, um fortão de 100 kg, deveria ser arremessado para trás a uma velocidade 50 vezes maior, ou seja 2.000 km/h!! O elefante pára porque ele morre e cai; não por causa do impacto da bala. Nos filmes de Hollywood vemos um absurdo semelhante: os tiros fazem as vítimas literalmente voarem, arremessando-as violentamente para trás, enquanto o atirador permanece imóvel e impassível. O efeito é caricatural; parece que a bala é pesada como um paralelepípedo, ou que a vitíma é leve como um boneco de pano. Viola a física e o bom senso , mas parece que as pessoas adoram esse efeito, assim como os tiros com barulho de canhão...
 
Está na moda falar em filmes "politicamente corretos"... que tal lançarmos a campanha do "fisicamente correto"?
 
 
André RDB

SUBJECT: [ciencialist] Re: Fw: Carta dos Desejos...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 19:26

Sem comentários ........ e favorzão, sem correntes, cordas, cipós e coisas
do gênero.
Léo

Assunto: [ciencialist] Re: Fw: Carta dos Desejos...

andeile lemos escreveu:




SUBJECT: [ciencialist] Sons em Hollywood
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 19:51

Andre':
Olá pessoal,
Já que o assunto é tiro,
................
Está na moda falar em filmes "politicamente corretos".. que tal lançarmos a campanha do "fisicamente correto"?
 
André RDB
------------------------
Não vamos nem falar nos sons dos tiros das Guerras nas Estrelas em pleno espaço sideral! Vamos ficar com coisa mais simples: o sistema especial de som instalado propositadamente para a exibição do filme Terremoto (C. Heston). E, terremoto, afora os barulhos típicos de prédios altos caindo ou casas (um ou outro, não os dois tipos de estruturas) não faz barulho algum. Essas ondas estão abaixo da freqüência dos sons audíveis (seus comprimentos de onda são muito grandes). Em suma ... terremoto não faz barulho!
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] O branco mais branco
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 20:28

Luís Roberto Brudna -->>>..........Alguém na lista sabe SE existe diferença
na percepção do branco (mais branco :) ) entre populações
diferentes?....................
_____________________________________

Oi Luís

Dizem que os esquimós distinguem (tem nome para) 90 ou 96 tons de branco; em
compensação no seu vocabulário não existe o termo "guerra" por não saberem
do que se trata.
Parece que o darwinismo também é aplicável à linguagem.

Os fabricantes de sabão em pó costumam adicionar substancias similares ao
anil que tem a função de absorver radiações na faixa do violeta e
ultravioleta e emitirem na faixa do azul, de forma a aumentar a media das
freqüências das ondas provenientes da roupa, ressaltando o branco aparente.
Uma camisa branca contendo resíduos desses produtos chega a parecer
fosforescente quando exposta a "luz negra" de certas as boates.

[s] \ neville




SUBJECT: [ciencialist] Achei estranho mas...
FROM: "Guilherme Landi" <landi@artefinal.com.br>
TO: <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 20:30

Estava assistindo ao canal Discovery alguns dias atrás, quando em uma
matéria sobre paraquedismo foi afirmado que durante o salto, os
paraquedistas não precisavam respirar...

a oxigenação do corpo era feita pela pele, que devido a
alta velocidade... absorvia o oxigênio do ar??!??

Gostaria da opinião dos componentes da lista se tal fato
procede!

[]s Guilherme Landi



SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiros em Hollywood
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/02/2000 20:44

O efeito é caricatural;
> parece que a bala é pesada como um paralelepípedo, ou que a vitíma é
leve
> como um boneco de pano.

É, é um absurdo mesmo.



> Está na moda falar em filmes "politicamente corretos"... que tal
lançarmos a
> campanha do "fisicamente correto"?

Gostei. Minha denunciadora contribuição: num episódio do verdíssimo
Hulk, ele abre a janela de um carro pondo as duas mãos sobre o vidro,
coo se aquilo fosse demonstração de força. É claro que nessa situação,
a menos que ele pule, a maior força que poderá exercer será igual ao
próprio peso.
A não ser que ele tivese superpropulsão como o superman...
;-)


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiros em Hollywood
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/02/2000 23:07

Olá André, e All,

At 18:31 04/02/2000 -0200, you wrote:
> Olá pessoal, Já que o assunto é tiro, Muitas pessoas
acreditam
>sinceramente que o impacto de uma bala pode jogar uma pessoa para
>trás. Uma vez tive uma discussão com um conhecido amigo de meu pai
por
>uma situação análoga. O assunto era caçadas na África, como matar um
>elefante, etc. Lá pelas tantas essa pessoa afirmou que o impacto
>frontal de uma bala calibre 12 era suficiente para parar um elefante
em
> plena carga. Uma pequena conta mostra que isso é impossível; o
momento
>de inércia do elefante é aproximadamente 5.000 kg X 10 m/s = 50.000
>kg.m/s. Supondo uma bala de 0,050 kg e uma velocidade de 500 m/s
>teremos um momento de apenas 25 kg.m/s, ou 2.000 vezes menos do que o
>momento de inércia do elefante! Mas o ponto é o seguinte: a questão
>é muito mais simples do que parece. Não é preciso fazer nenhuma conta
>para ver o absurdo: Pela conservação do momento de inércia, o impacto
>no Elefante é menor ou no máximo igual ao impacto da espingarda no
>ombro do caçador. Se o elefante que vem a 40 km/h pára com o impacto
>da bala, o caçador, um fortão de 100 kg, deveria ser arremessado para
>trás a uma velocidade 50 vezes maior, ou seja 2.000 km/h!! O elefante
>pára porque ele morre e cai; não por causa do impacto da bala. Nos
>filmes de Hollywood vemos um absurdo semelhante: os tiros fazem as
>vítimas literalmente voarem, arremessando-as violentamente para trás,
>enquanto o atirador permanece imóvel e impassível. O efeito é
>caricatural; parece que a bala é pesada como um paralelepípedo, ou
que
>a vitíma é leve como um boneco de pano. Viola a física e o bom senso
,
>mas parece que as pessoas adoram esse efeito, assim como os tiros com
>barulho de canhão... Está na moda falar em filmes "politicamente
>corretos"... que tal lançarmos a campanha do "fisicamente correto"?


Atirei quase vinte anos na seleção mineira de tiro ao alvo, em todas as
armas, e você tem toda razão. Se fosse assim ninguém conseguiria
segurar a arma.
É fácil comprovar atirando num bloco de madeira colocado sobre uma mesa
- qualquer bloco aí de uns cinco quilos continua encima da mesa depois
de atingido não importa por que calibre de arma.
Ainda pior quando se vê nos filmes as balas atravessando as pessoas, e
aí mesmo é que não transfeririam toda sua energia para elas...
Os caçadores de caça grossa concordam em que a queda instantânea do
animal, quando ocorre, se deve sempre a um espasmo muscular causado
pelo traumatismo da bala num plexo nervoso do animal, ou então à quebra
de um osso importante. A própria morte rarissimamente é instantânea
(aliás quase nunca), não importa onde a bala acerte. O que, aliás, já
vitimou muito caçador deste tipo de caça.
[]'s
Wilson
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Wilson Baptista Junior
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mailto:wilson@soempresar.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] RES: Achei estranho mas...
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 23:20

Bem, podemos provar que isso não é verdade por absurdo. Se o Oxigenio
entrasse na corrente sangüínea de modo direto, também entraria o Nitrogenio,
provocando embolia e morte. Nos pulmoes, o nitrogenio nao penetra nos vasos
sangüineos porque não tem afinidade com a hemoglobina (Os vasos sao muito
finos, para que aumente o contato entre o ar e as hemacias). IMagine! se se
justifica a entrada de ar simplesmente em alta velocidade dentro do corpo,
sem nenhuma reaçao quimica de integraçao, que o nitrogenio causaria morte
instantanea!
Acho que a diminuição na freqüência de respiração é o normal de uma situação
de estresse, efeito imediato de grande liberação de adrenalina na corrente
sangüínea.


PhiloX

-----Mensagem original-----
De: Guilherme Landi [mailto:landi@artefinal.com.br]
Enviada em: Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2000 20:31
Para: Ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Achei estranho mas...


Estava assistindo ao canal Discovery alguns dias atrás, quando em uma
matéria sobre paraquedismo foi afirmado que durante o salto, os
paraquedistas não precisavam respirar...

a oxigenação do corpo era feita pela pele, que devido a
alta velocidade... absorvia o oxigênio do ar??!??

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[]s Guilherme Landi


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SUBJECT: [ciencialist] RES: Sons em Hollywood
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/02/2000 23:21

ah, mas no star wars pode ser o barulho do laser ouvido de dentro da nave, nao (:
 
PhiloX
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leo@barretos.com.br]
Enviada em: Sexta-feira, 4 de Fevereiro de 2000 19:51
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Sons em Hollywood

Andre':
Olá pessoal,
Já que o assunto é tiro,
................
Está na moda falar em filmes "politicamente corretos".. que tal lançarmos a campanha do "fisicamente correto"?
 
André RDB
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Não vamos nem falar nos sons dos tiros das Guerras nas Estrelas em pleno espaço sideral! Vamos ficar com coisa mais simples: o sistema especial de som instalado propositadamente para a exibição do filme Terremoto (C. Heston). E, terremoto, afora os barulhos típicos de prédios altos caindo ou casas (um ou outro, não os dois tipos de estruturas) não faz barulho algum. Essas ondas estão abaixo da freqüência dos sons audíveis (seus comprimentos de onda são muito grandes). Em suma ... terremoto não faz barulho!
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Léo

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SUBJECT: [ciencialist] Lembrete 20
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 02:21

Oi pra todos
 
Poderiam incluir explicação sobre o que chamam de "cores complementares"?
 
E ainda: É comum dizer não poder ler horas ou assistir televisão pq "o reflexo está atrapalhando". Por vezes a superfície do vidro ou plástico "se torna um espelho".
 
Talvez a resposta já tenha sido dada. Mesmo q respondam, ou voltem a responder, sei que dificilmente entenderei, mas agradeceria se tentassem explicar.
 
[]'s
 
Sheila.
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Sons em Hollywood
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 08:48

 
Assunto: [ciencialist] RES: Sons em Hollywood

ah, mas no star wars pode ser o barulho do laser ouvido de dentro da nave, nao (:
 
PhiloX
 
Laser fazendo barulho!? Ondas eletromagnéticas coerentes agindo como ondas mecânicas!?
Fora esses ligeiros detalhes, os lasers são emitidos 'de fora da  nave' e não há porque 'ouvi-los' de dentro dela.
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiros em Hollywood
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 09:01


Assunto: [ciencialist] Re: Tiros em Hollywood


> Olá André, e All,
>
> At 18:31 04/02/2000 -0200, you wrote:
> > Olá pessoal, Já que o assunto é tiro, Muitas pessoas
> acreditam
Está na moda falar em filmes "politicamente
> >corretos"... que tal lançarmos a campanha do "fisicamente correto"?
>
>
> Atirei quase vinte anos na seleção mineira de tiro ao alvo, em todas as
> armas, e você tem toda razão. Se fosse assim ninguém conseguiria
> segurar a arma.
> É fácil comprovar atirando num bloco de madeira colocado sobre uma mesa
> - qualquer bloco aí de uns cinco quilos continua encima da mesa depois
> de atingido não importa por que calibre de arma.
> Wilson

Aliás, é assim que funciona o pêndulo balístico usado nos laboratórios de
física. Tanto arma como bloco são mantidos suspensos por fios paralelos que
lembra, uma balança. A arma é engatilhada e uma mola ligada ao gatilho (um
barbante segura a mola --- até que o fogo o consuma). Nesses ensaios
estudam-se os recuos, as penetrações etc.
Exclue-se, no texto original, a dúvida deixada pela expressão 'bloco de uns
cinco quilos'. 5 000 o que?

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lembrete 20
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 09:22

Sheila escreveu:
>>>E ainda: É comum dizer não poder ler horas ou assistir televisão pq "o reflexo está atrapalhando" Por vezes a superfície do vidro ou plástico "se torna um espelho".<<<
 
São três assuntos distintos:
(a) relógio mecânico --- a luz deve atravessar o vidro incidir no mostrador e ponteiros, ser absorvida seletivamente, difundir o que restou, atravessar novamente o vidro e chegar ao globo ocular. Se outra luz intensa, sob outro ângulo de incidência, for simplesmente refletida na face externa do vidro (agindo como espelho), poderá ofuscar a imagem anterior, por saturação.
(b) relógio digital --- o cristal líquido recebe impulsos elétricos em suas vias sensíveis e modifica seu índice de refração (e isotropia) o que possibilita uma seleção na difusão da luz externa. Isso permite a visão 'das horas', por contraste. Mudando-se o ângulo de visão tal informação desaparece.
(c) televisão --- o feixe de elétrons provenientes do canhão eletrônico (com todos os detalhes pelo meio do caminho) atinge internamente o mosaico sensível (sais de bário, de zinco etc.) que tornam-se luminescentes (a energia cinética dos elétrons é parcialmente convertida em energia luminosa de determinada freqüência). Essa luz, após atravessar a máscara protetora (shellbond) chega ao globo ocular. Novamente, se luz intensa atinge a tela externamente, sob ângulo adequado, a luz refletida nessa máscara pode ofuscar (que não tem nada a ver com o carro fusca) a informação visual.
Nota importante: Os três fenômenos básicos na óptica ,reflexão, refração e absorção, sempre ocorrem simultaneamente ... superfícies e meios especiais podem fazer com que um (uns) prevaleçam sobre os outros.
 
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Amenidades do Leo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 10:05

 
Proposta ao PROCON
 
Dado o grande número de reclamações de consumidores frente à batelada de
produtos ineficientes, mal construídos, mal projetados etc., muitos deles
enganosos e contraditórios às leis físicas vigentes, propomos ao PROCON que
obrigue a impressão, nos rótulos, de possíveis advertências e recomendações em
alguns produtos.
Nossas sugestões:
 
1. REGIÃO NORDESTE - AVISO: Como todos sabem, trilhos para via férrea dilatam-se
com o calor, por isso nós já os fornecemos em tamanhos menores que aqueles
solicitados na encomenda.
 
2. ADVERTÊNCIA: Este produto atrai cada pedaço de matéria do universo, incluindo
os produtos de outros fabricantes, com uma força de intensidade proporcional ao
produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que
os separa. Mantenha os maus produtos bem afastado desse.
 
3. PRECAUÇÃO: A massa desse produto armazena energia equivalente a 190 milhões
de toneladas de TNT por quilograma-força de peso. Para confirmar use E=m.c2.
Evite sua queda.
 
4. MANUSEIO-O COM EXTREMO CUIDADO: Este produto contém diminutas partículas dotadas de cargas elétricas, em movimento, a mais de 900 milhões de quilômetros por hora.
 
5. AVISO AO CONSUMIDOR: Há uma possibilidade bem pequena de que mediante um processo conhecido como "Efeito Túnel", este produto desapareça espontaneamente de sua situação atual e reapareça em qualquer outro lugar do universo, incluindo a casa de seu vizinho. O fabricante não se responsabiliza sobre qualquer dano ou prejuízo que possa advir desse efeito.
 
6. AVISO AO CONSUMIDOR: Esse produto age muito rapidamente e assim, devido ao
"Princípio da Incerteza", será impossível ao consumidor saber, ao mesmo tempo,
de forma precisa, onde ele se encontra e com que velocidade ele age.
 
7. LEIA ANTES DE ABRIR O ENVOLTÓRIO: Segundo certas versões da Grande Teoria Unificada, as partículas primárias deste produto podem desintegrar-se e
desaparecer nos próximos quatrocentos milhões de anos.
 

8. AVISO - ESTE PRODUTO É 100% MATÉRIA: Na improvável situação de que essa
mercadoria entre em contato com antimatéria em qualquer de suas formas, ocorrerá
uma explosão catastrófica. Evite produtos concorrentes.
 
9. ADVERTÊNCIA LEGAL: Qualquer uso desse produto, em qualquer de suas formas,
aumentará a quantidade de desordem no universo. Ainda que disso não derive
nenhuma responsabilidade, é dever dessa firma advertir ao consumidor que esse
produto e de todos os concorrentes conduz, inexoravelmente, à morte térmica do
universo.
 
10. AVISO: As partículas mais fundamentais desse produto estão unidas entre si
por uma força da qual, atualmente, se conhece muito pouco e cujos poderes
adesivos não podemos, portanto, garantir de forma permanente.
 
11. ATENÇÃO: Apesar de quaisquer outras informações já apresentadas, a respeito
do que esse produto contenha, advertimos ao consumidor de que, na realidade,
esse produto apresenta 99,99999999% de espaço vazio.
 
12. ADVERTÊNCIA: Algumas teorias da Mecânica Quântica sugerem que, quando o
consumidor não observa esse produto diretamente, ele pode deixar de existir ou
só passe a existir apenas em um estado vago e indeterminado.
 
13. AVISO DE EQUIVALÊNCIA DE PRODUTO: As partículas subatômicas (elétrons,
prótons etc.), de que são feitas esse produto, são as exatamente as mesmas, em
todas suas propriedades passíveis de medição, que aquelas em outros produtos de
outros fabricantes, e não é possível expressar legitimamente nenhuma reclamação
em sentido contrário.
 
14. ADVERTÊNCIA SANITÁRIA: Esse papel higiênico, testado por Einstein no
banheiro da USP, quando em visita ao Brasil, tem propriedades relativista, já
que sua massa (e portanto seu peso), assim como seu comprimento útil, dependem
da velocidade de uso relativa ao usuário. Se usado com extrema velocidade ele
pode encolher a ponto de deixar a mão livre sobre a delicada área aplicada.
 
15. ADVERTÊNCIA AOS COMPRADORES: Todo o universo físico, incluindo esse produto, pode um dia voltar a concentrar-se (colapso) em um espaço infinitamente pequeno. Se outro universo surgir posteriormente, não poderemos garantir a existência
desse produto nesse novo universo.
 
16. ADVERTÊNCIA: Este produto deforma o espaço e o tempo em suas imediações. Réguas e relógios próximos devem ser aferidos periodicamente.
 
17. ACEITO sugestões para outros produtos do mercado, BO, por exemplo.
 
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] filogenetica!!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 05/02/2000 10:19

Essa vai para os sistematas ou afins!!

Gostaria de saber, se alguem sabe se nos programas classicos de analises
filogeneticas (PHYLIP, MEGA, PAUP...) e' possivel calcular varios sitios
nucleotidicos ao mesmo tempo, sendo que dando um peso (ou taxa de mutacao
diferente) para cada um destes sitios??

Obs: nao falo de pesos como os relacionados nos metodos de correcao
(Kimura, Jukes- Cantor, Tamura- Nei)!!


Tchau!!



SUBJECT: [ciencialist] Sobre extração da vesícula biliar.
FROM: menjol <menjol@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/02/2000 15:41


Caros amigos da Ciencialist,

Gostaria de esclarecer algumas dúvidas.
Meu pequeno sobrinho, de apenas dois anos, está com pedra na vesícula e frequentemente sente fortes dores. Após o diagnóstico, vários médicos recomendaram a extração da vesícula do menino. Alguém pode me dizer se isto é realmente a melhor solução para o problema? Caso seja, não seria uma cirurgia arriscada numa criança tão pequena? Quais são as consequências de se extrair a vesícula de uma pessoa?


Muito obrigado,


Menjol
-- menjol, menjol@ig.com.br on 02/05/2000 at 15:35:55

SUBJECT: [ciencialist] Grande Escritor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 17:28


Havia um jovem que na sua infância tinha o desejo de se tornar um grande escritor. Quando lhe pediam para definir "grande", ele dizia: "Quero escrever coisas que todo o mundo venha a ler, coisas que as pessoas reajam num nível verdadeiramente emocional, que as façam gritar, chorar, gemer, e lhes cause desespero e raiva!"...  Hoje, aquele jovem trabalha na Microsoft. Ele escreve as mensagens de erro...
 
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] off-topic: Calculadoras cientificas
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 22:52

Amigos:

- Desculpem fazer esta pergunta em uma lista
sobre Ciencias:

- Alguem da lista trabalha na area cientifica/tecnologica
e utiliza calculadoras cientificas ? - Soube
que a HP (http://www.hp.com/calculators/)
lancou um novo modelo, a calculadora
cientifica da 49 G. Ela possui
uma serie de recursos que me interessaram,
mas eu nao consigo encontrar esse modelo
para comprar.

- Se alguem puder me indicar alguma loja,
de preferencia em Sao Paulo, agradeceria
muito.

- Gostaria tambem de saber tambem a opiniao de
quem usa algum equipamento com o Windows CE.
Sera' que vale mais a pena adquirir um desses
aparelhos, que sao mais versateis, em vez de
adquirir uma calculadora cientifica sofisticada,
como as da HP ?

- Gentileza responder em PRIVATE, para nao
incomodar os demais companheiros da lista.
(penso que seja melhor fazer estas perguntas
aqui, para pessoas que provavelmente utilizam
equipamentos como os que eu citei acima,
do que confiar na propaganda de lojas
ou do fabricante)

Obs.: Sou tecnologo em Processamento de Dados,
e atualmente estou no segundo ano do curso
de Bacharelado em Matematica.


- Grato pela atencao de todos.

Paulo Sergio Dias
psdias@zaz.com.br




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 23:04

Amigos:


> A velocidade de retorno eh teoricamente a mesma se nao levares em conta a
> resistencia do ar. Se levares em conta a resistencia do ar um corpo
> atirado pra cima volta mais lento doque saiu. Porem se a velocidade de
> arrancada for maior que a velocidade de escape (11Km/s) o corpo nao volta
> mais a superficie da Terra.
> Um abraco.
> Jota.
>
> On Fri, 4 Feb 2000 LRB@if.ufrgs.br wrote:
>
> > Uma pergunta relativamente basica. :)
> > Se alguem der um tiro para cima (bem na vertical), com que velocidade
a
> > bala estarah quando retornar ao solo?
> >

- Pelas respostas que deram `a pergunta do Luis Roberto Brudna,
a respeito da velocidade com que uma bala retorna ao solo,
podemos concluir que um policial, ao atirar para cima, para debandar
uma multidao por exemplo, pode acabar matando alguem, quando
a bala retornar ao solo ?

Paulo.
psdias@zaz.com.br





SUBJECT: [ciencialist] Som do mar dentro das conchas
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/02/2000 23:08

Amigos:

- Alguem sabe dizer qual fenomeno acustico
explica o "som do mar" que ouvimos ao
colocar uma concha no ouvido ?

- Isso tem a ver com o formato espiralado
da concha ?

- Grato pela atencao de todos.

Paulo Sergio Dias
psdias@zaz.com.br






SUBJECT: [ciencialist] Re: Som do mar dentro das conchas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 03:19


Assunto: [ciencialist] Som do mar dentro das conchas


> Amigos:
>
> - Alguem sabe dizer qual fenomeno acustico
> explica o "som do mar" que ouvimos ao
> colocar uma concha no ouvido ?
>
> - Isso tem a ver com o formato espiralado
> da concha ?
>
> - Grato pela atencao de todos.
>
> Paulo Sergio Dias
> psdias@zaz.com.br

O ouvido tem uma sensibilidade 'gritante', capaz mesmo de ser excitado pelo
simples choque de moléculas de ar contra o tímpano. Entretanto, esse
movimento browniano (mesmo de maior intensidade) não será ouvido porque o
cérebro não registra os sinais sonoros constantes e permanentes. É algo
parecido com o que ocorre com a luz; se uma lâmpada fluorescente está acesa
ela passa completamente desapercebida (o cérebro não a registra),
entretanto, se começa a piscar (por algum defeito) imediatamente chama nossa
atenção. Esse é o 'segredo' dos anúncios luminosos, suas luzes devem ficar
acendendo e apagando ou mudando de cores para que nos chame a atenção.

Ao colocar a concha (ou mesmo uma caneca) contra o ouvido, os ruídos do meio
ambiente (incluindo o leve rumor de uma brisa) ao incidirem sobre ela,
excitam as freqüências de ressonância do volume de ar de seu interior. O
movimento oscilatório provocado por essas freqüências de ressonâncias
(formalmente análogo ao piscar das lâmpadas) dão ao ouvinte a ilusão de
escutar o movimento de vai-vem das ondas do mar. A própria mão colocada 'em
concha' sobre o ouvido já nos transmite essa sensação.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 03:45

> Uma pergunta relativamente basica. :)
> Se alguem der um tiro para cima (bem na vertical), com que velocidade a
>bala estarah quando retornar ao solo?
se o revolver se encontrar no solo na hora do disparo e se despresarmos a
resistencia do ar a bala vai ter a mesma velocidade q tinha no momento do
disparo. caso o revolver nao esteja no nivel do solo, da pra calcular por
queda livre (ou mov. unif. variado). agora sem despresar a resistencia do
ar, dai eu nao sei :)

-------
"Why ?
Was the wine of the grail
too sour for man to drink" - NightWish


"Filling of Emptyness...
My body, heart, and soul
Oh! Please Lord, have Mercy!" - Eterna

"De Mal ficarei com o Reino e com o Rei, mas de Bem com a Honra e Comigo" -
Tructesindo Mendes Ramires

"Out of control
My Life Is a Chamber Of Tears, Fears And Hate" - Edguy

"I Have No Other Life, concrete is my cage, All My Desillusions Turns To
Rage" - Viper

"It's Not Who I Am, But I know that it Is What You See" - Savatage

"I raise my head in Silent Anger
Seems There Is No Place For Me
The only way out is to go
Where no one's gone before" - Gamma Ray


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: LEMBRETE20
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 04:44

> Uma pequena brincadeira: lembro que na casa da minha vó usavam anil pra
>"branquear" as roupas, talvez isso tenha a ver com a preferência pelo tom
de
>azul no branco (:. Talvez faça até sentido na nossa formação cultural,
isto.
>Talvez tambem pela sensação cinestésica de azul, que comprovadamente é de
>calmaria, tenha alguma indução nisto... podemos especular quanto às razões
>lógicas de nossa cultura, sempre.

Jah q vc tocou no assunto e disse gostar dele, vc tem aquela tabelinha q
tem as sensacoes provocadas por cada cor?
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Sobre extração da vesícula biliar.
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 05:53

>Gostaria de esclarecer algumas dúvidas.
>Meu pequeno sobrinho, de apenas dois anos, está com pedra na vesícula e
frequentemente sente fortes >dores.
>Após o diagnóstico, vários médicos recomendaram a extração da vesícula do
menino. Alguém pode me >dizer se
>isto é realmente a melhor solução para o problema? Caso seja, não seria uma
cirurgia arriscada numa >criança
>tão pequena? Quais são as consequências de se extrair a vesícula de uma
pessoa?

Olah. nao tenho muita certeza sobre o q vou escrever aqui. se eu estiver
errado, por favor me corrijam.

se nao me engano a vesicula biliar eh o lugar q armazena a bili. ela eh
um suco digestivo com varias enzimas e alem disso possui um ph alto. esse ph
alto serve para neutralizar o ph acido q o bolo alimentar adiquire ao passar
pelo estomago. dessa neutralizacao se formam sais e agua. com isso, o bolo
alimentar chega ao intestino com ph proximo de 7, o q eh ideal para q nao
haja corrosao do intestino e nao sei se a absorcao de algo acido poderia
danificar outras estruturas. caso esteja o q eu escrevi correto, a extracao
da vesicula acarretara (alem da perda de processos digestivos feitos pelas
enzimas presentes na bili) na passagem do bolo alimentar com ph baixo para o
intestino. e isso pode causar a corrosao do intestino.


como eu jah disse nao tenho certeza sobre isso, mas espero ter ao menos
lhe dado uma orientacao.

Diego



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 06:23

>A resistência do ar variará ainda também conforme as características
aerodinâmicas da bala - sua forma, sua rugosidade de superfície e sua
densidade seccional (massa dividida pela área frontal).
>[]'s
>Wilson
alem da densidade do ar e sua velocidade

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SUBJECT: [ciencialist] Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 06:36

1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito (u=0).
Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem vindas
a 'todos'.


2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas e
encostadas uma na outra. Quando se lança uma 6a. bola contra essa série, ela
se deterá, pelo choque contra a primeira e a bola que está no extremo oposto
mover-se-á, afastando-se, quase com a mesma velocidade. Lançando-se duas
bolas contra a série, sairão também duas no outro extremo. Coisas já bem
conhecidas da física do amigo Newton.
Por que, ao lançarmos duas bolas, não sai somente uma do extremo oposto,
com velocidade dupla, conservando a quantidade de movimento?
0--> 00000 ........ 00000 0-->
00--> 00000 ........ 00000 00-->
?? 00--> 00000 ........ 000000 0---->


3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas. Por que
ela não quebra a espinha?

4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
manifesta em contrário?

[]'s
Léo

Nota: a resposta ao custo da energia elétrica envolvida no raio está
perfeita. Reparem que poucos centavos ela representa. Mas, cuidado, essa
energia transferida nesse milésimo de segundo dá para fritar um elefante!





SUBJECT: [ciencialist] Tiro aproximado.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 07:29


De: Diego
se o revolver se encontrar no solo na hora do disparo e se despresarmos a
resistencia do ar a bala vai ter a mesma velocidade q tinha no momento do
disparo. caso o revolver nao esteja no nivel do solo, da pra calcular por
queda livre (ou mov. unif. variado). agora sem despresar a resistencia do
ar, dai eu nao sei :)

Realmente, abstraindo-se a resistência do ar, a única força agente sobre o
projétil é seu peso (após sair da arma e antes de tocar o solo). Além de
negligenciar o ar, num modelo simplório, devemos também supor que o
deslocamento do projétil ocorra numa pequena faixa envolvente da Terra, na
qual admitiremos que a aceleração devida à gravidade seja constante. Nessa
situação, a resultante das forças sobre o projétil é o próprio peso e a
aceleração é constante. O projétil executa MRUV (suponho movimento na
direção de g) com aceleração a = g = constante (constante em relação ao
tempo e ao 'espaço' s do projétil). A lei da conservação da energia garante
que numa dada cota a velocidade de subida deve ter o mesmo valor da
velocidade de descida.

Supondo ainda g=constante, mas incluindo o ar no sistema, a resultante das
forças sobre o projétil passa a ser P + Fv = m.a onde Fv é a força de
resistência viscosa do ar. Numa primeira aproximação, poderíamos assumir
para o projétil a forma esférica e usar para Fv a lei de Stookes do atrito
viscoso. Isso é simples ... mas leva a resultados bem afastado do movimento
real do projétil. Todo projétil 'que se preza' tem forma aerodinâmica e sai
da alma do impulsor (revolver, fuzil etc.) com enorme velocidade angular
devido às estrias praticadas nessas almas. Isso dá ao projétil um movimento
giroscópico que dificulta qualquer afastamento da direção original (eixo de
giro do projétil).

Nunca recebi na cabeça o impacto de uma bala de revolver disparada para cima
por um policial ... mas apostaria um pirulito como ela não é capaz de matar
alguém. Sua velocidade ao atingir o solo não deve se afastar muito daquela
de uma gorda gota de chuva!

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 07:39

Diego, afora minha ignorância já lastrada, permita-me perguntar:
Quem são essas celebridades científicas?
NightWish, Eterna, Tructesindo, Edguy, Viper, Savatage e Gamma Ray.
Sinceramente, com essas vc me pegou!

[]'s
Léo
-------




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 12:17

>Diego, afora minha ignorância já lastrada, permita-me perguntar:
>Quem são essas celebridades científicas?
>NightWish, Eterna, Tructesindo, Edguy, Viper, Savatage e Gamma Ray.
>Sinceramente, com essas vc me pegou!

heheh essa eh minha assinatura. nao sao celebridades cientificas e sim
culturais. sao bandas (a maioria de heavy metal) e tructesindo eh um
personagem-poeta do livro "a ilustre casa de Ramirez" de Eca de queiroz.


abracos


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Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Cultura Industrial Americana
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 19:56

Léo escreve:
>Quem são essas celebridades científicas?
>NightWish, Eterna, Tructesindo, Edguy, Viper, Savatage e Gamma Ray.
>Sinceramente, com essas vc me pegou!

Diego escreve:
>heheh essa eh minha assinatura. nao sao celebridades cientificas e sim
>culturais. sao bandas (a maioria de heavy metal) e tructesindo eh um
>personagem-poeta do livro "a ilustre casa de Ramirez" de Eca de queiroz.

ESSA do queiroz, vamos deixar passar, mas esses outros da 'cultura' de falar
sobre metais pesados da indústria americana parece-me um tanto deslocado
num Ciencialist. Além disso, sua assinatira é maior que a propaganda do
Egroups! Sugestão: Troque tudo isso por um link apontando para a Indústria
de Material Pesado dos Esteites.
Abraços
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Sobre extração da vesícula biliar.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 20:39


Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Sobre extração da vesícula biliar.


>Gostaria de esclarecer algumas dúvidas.
>Meu pequeno sobrinho, de apenas dois anos, está com pedra na vesícula e
frequentemente sente fortes >dores.
>Após o diagnóstico, vários médicos recomendaram a extração da vesícula do
menino. Alguém pode me >dizer se
>isto é realmente a melhor solução para o problema? Caso seja, não seria uma
cirurgia arriscada numa >criança
>tão pequena? Quais são as consequências de se extrair a vesícula de uma
pessoa?

Diego escreve:

> Olah. nao tenho muita certeza sobre o q vou escrever aqui. se eu estiver
> errado, por favor me corrijam.
> se nao me engano ........

Assunto dessa envergadura requer capacitação profissional acima de qualquer
dúvida. As opiniões que envolvem o comportamento de um tio frente ao sério
problema com seu sobrinho de dois anos não podem se restringir à mera
descrição da causa ou efeito. Isso é assunto sério e estimo que o amigo
Menjol vença, com sucesso, essa etapa angustiante.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre extração da (minha) vesícula biliar.
FROM: "Crispim" <ccrispim@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 21:00

Também não sou médico ! Mas sou um sem vesícula !
Retirei em cirurgia aos 30 anos . ( Há 3 anos).

O que e foi dito na época, é que a vesícula é apenas o reservatório (como
você disse) .
Como a bile é fabricada pelo fígado mais lentamente, no início da digestão é
utilizado o "reservatório" enquanto o fígado vai "esquentando as máquinas".

Isso bate com os meus sintomas. Se eu comer algo muito gorduroso no início
da refeição, bate um enjôo e às vezes passa tudo direto (se é que você me
entende) .
Mas se começar lentamente, encaro uma tarde toda de churrasco como alguém
"normal".

Sinto-me cheio mais rapidamente, mas não chega a ser um problema, pelo
contrário, funciona até como um alarme de "boa educação" à mesa !

Propositalmente evitei aqui termos médicos e retrato apenas uma experiência
pessoal única que pode não ser a regra geral.
Mas lutei muito para ter essa pequena explicação, pois o médico insistia em
dizer que não servia "para nada" e que eu nada sentiria, devendo apenas
evitar gorduras, farinhas, etc...

Crispim

-----Mensagem original-----
De: Diego H. Campos <diegohc@widesoft.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 6 de Fevereiro de 2000 06:03
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Sobre extração da vesícula biliar.


>>Gostaria de esclarecer algumas dúvidas.
>>Meu pequeno sobrinho, de apenas dois anos, está com pedra na vesícula e
>frequentemente sente fortes >dores.
>>Após o diagnóstico, vários médicos recomendaram a extração da vesícula do
>menino. Alguém pode me >dizer se
>>isto é realmente a melhor solução para o problema? Caso seja, não seria
uma
>cirurgia arriscada numa >criança
>>tão pequena? Quais são as consequências de se extrair a vesícula de uma
>pessoa?
>
> Olah. nao tenho muita certeza sobre o q vou escrever aqui. se eu estiver
>errado, por favor me corrijam.
>
> se nao me engano a vesicula biliar eh o lugar q armazena a bili. ela eh
>um suco digestivo com varias enzimas e alem disso possui um ph alto. esse
ph
>alto serve para neutralizar o ph acido q o bolo alimentar adiquire ao
passar
>pelo estomago. dessa neutralizacao se formam sais e agua. com isso, o bolo
>alimentar chega ao intestino com ph proximo de 7, o q eh ideal para q nao
>haja corrosao do intestino e nao sei se a absorcao de algo acido poderia
>danificar outras estruturas. caso esteja o q eu escrevi correto, a extracao
>da vesicula acarretara (alem da perda de processos digestivos feitos pelas
>enzimas presentes na bili) na passagem do bolo alimentar com ph baixo para
o
>intestino. e isso pode causar a corrosao do intestino.
>
>
> como eu jah disse nao tenho certeza sobre isso, mas espero ter ao menos
>lhe dado uma orientacao.
>
> Diego
>
>
>
>-------
>"Why ?
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>
>
>"Filling of Emptyness...
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>
>"De Mal ficarei com o Reino e com o Rei, mas de Bem com a Honra e Comigo" -
>Tructesindo Mendes Ramires
>
>"Out of control
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>
>"I Have No Other Life, concrete is my cage, All My Desillusions Turns To
>Rage" - Viper
>
>"It's Not Who I Am, But I know that it Is What You See" - Savatage
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>"I raise my head in Silent Anger
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> Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
> diegoh-@mailexcite.com
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/02/2000 21:00

Olá Luiz,

Ainda nao pensei nas demais perguntas..mas a primeira...eu faria o seguinte: o
atrito é nulo...portanto se o garoto pegar uma pedrinha e atira-la...devido a
açao e reação...a velocidade que a pedrinha sai de sua mao é exatamente a mesma
que ele irá adquirir...só que com sentido oposto...e como nao haverá perdas com
atrito...ele manterá essa velocidade até chegar a uma das margens..devido agora
à inercia....
Acho que esta é uma solução...

Rodrigo Galvão

Luiz Ferraz Netto escreveu:

> 1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito (u=0).
> Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem vindas
> a 'todos'.
>
> 2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas e
> encostadas uma na outra. Quando se lança uma 6a. bola contra essa série, ela
> se deterá, pelo choque contra a primeira e a bola que está no extremo oposto
> mover-se-á, afastando-se, quase com a mesma velocidade. Lançando-se duas
> bolas contra a série, sairão também duas no outro extremo. Coisas já bem
> conhecidas da física do amigo Newton.
> Por que, ao lançarmos duas bolas, não sai somente uma do extremo oposto,
> com velocidade dupla, conservando a quantidade de movimento?
> 0--> 00000 ........ 00000 0-->
> 00--> 00000 ........ 00000 00-->
> ?? 00--> 00000 ........ 000000 0---->
>
> 3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
> de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas. Por que
> ela não quebra a espinha?
>
> 4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
> pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
> manifesta em contrário?
>
> []'s
> Léo
>
> Nota: a resposta ao custo da energia elétrica envolvida no raio está
> perfeita. Reparem que poucos centavos ela representa. Mas, cuidado, essa
> energia transferida nesse milésimo de segundo dá para fritar um elefante!
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/02/2000 21:09

A questão dois...nao seria porque embora a quantidade de movimento se
mantivesse...a energia mecânica do sistema nao seria diferente, uma vez que
quando temos duas bolinhas saindo com velocidade "v"...e massa "m"...a energia
mecanica do sistema é 2mv²/2=mv²..mas se só sair uma bolinha com velocidade
"2v"...a energia mecanica seria m4v²/2=2mv²...resposta que iria ferir o conceito
da conservação da energia mecanica...
Acho que é isso...
Rodrigo Galvão


Luiz Ferraz Netto escreveu:

> 1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito (u=0).
> Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem vindas
> a 'todos'.
>
> 2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas e
> encostadas uma na outra. Quando se lança uma 6a. bola contra essa série, ela
> se deterá, pelo choque contra a primeira e a bola que está no extremo oposto
> mover-se-á, afastando-se, quase com a mesma velocidade. Lançando-se duas
> bolas contra a série, sairão também duas no outro extremo. Coisas já bem
> conhecidas da física do amigo Newton.
> Por que, ao lançarmos duas bolas, não sai somente uma do extremo oposto,
> com velocidade dupla, conservando a quantidade de movimento?
> 0--> 00000 ........ 00000 0-->
> 00--> 00000 ........ 00000 00-->
> ?? 00--> 00000 ........ 000000 0---->
>
> 3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
> de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas. Por que
> ela não quebra a espinha?
>
> 4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
> pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
> manifesta em contrário?
>
> []'s
> Léo
>
> Nota: a resposta ao custo da energia elétrica envolvida no raio está
> perfeita. Reparem que poucos centavos ela representa. Mas, cuidado, essa
> energia transferida nesse milésimo de segundo dá para fritar um elefante!
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/02/2000 21:11

Na questão 3...eu nao tenho certeza...mas nao seria porque para estas 3,5
toneladas....existe uma reação..que faz com que ela se anule...e assim nao afete
o homem?

Rodrigo Galvão

Luiz Ferraz Netto escreveu:

> 1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito (u=0).
> Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem vindas
> a 'todos'.
>
> 2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas e
> encostadas uma na outra. Quando se lança uma 6a. bola contra essa série, ela
> se deterá, pelo choque contra a primeira e a bola que está no extremo oposto
> mover-se-á, afastando-se, quase com a mesma velocidade. Lançando-se duas
> bolas contra a série, sairão também duas no outro extremo. Coisas já bem
> conhecidas da física do amigo Newton.
> Por que, ao lançarmos duas bolas, não sai somente uma do extremo oposto,
> com velocidade dupla, conservando a quantidade de movimento?
> 0--> 00000 ........ 00000 0-->
> 00--> 00000 ........ 00000 00-->
> ?? 00--> 00000 ........ 000000 0---->
>
> 3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
> de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas. Por que
> ela não quebra a espinha?
>
> 4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
> pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
> manifesta em contrário?
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> Nota: a resposta ao custo da energia elétrica envolvida no raio está
> perfeita. Reparem que poucos centavos ela representa. Mas, cuidado, essa
> energia transferida nesse milésimo de segundo dá para fritar um elefante!
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 23:03


De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


Olá Luiz,

Ainda nao pensei nas demais perguntas..mas a primeira...eu faria o seguinte:
o
atrito é nulo...portanto se o garoto pegar uma pedrinha e atira-la...devido
a
açao e reação...a velocidade que a pedrinha sai de sua mao é exatamente a
mesma
que ele irá adquirir...só que com sentido oposto...e como nao haverá perdas
com
atrito...ele manterá essa velocidade até chegar a uma das margens..devido
agora
à inercia....
Acho que esta é uma solução...

Rodrigo Galvão

Rodrigo, de onde vieram essas pedrinhas? Onde ele vai pegar tais pedrinhas?
Ninguém disse que o garoto está equipado com pedras, estilingue, extintor de
incêndio etc.
Valeu a tentativa ... mas, tem uma afirmação falsa:"" ...a velocidade que a
pedrinha sai de sua mão é exatamente a mesma
que ele irá adquirir...só que com sentido oposto..."". A massa dele é igual
a da pedrinha?

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 23:09


De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>

Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


A questão dois...nao seria porque embora a quantidade de movimento se
mantivesse...a energia mecânica do sistema nao seria diferente, uma vez que
quando temos duas bolinhas saindo com velocidade "v"...e massa "m"...a
energia
mecanica do sistema é 2mv²/2=mv²..mas se só sair uma bolinha com velocidade
"2v"...a energia mecanica seria m4v²/2=2mv²...resposta que iria ferir o
conceito
da conservação da energia mecanica...
Acho que é isso...
Rodrigo Galvão

Boa Rodrigo, é isso mesmo! A energia cinética não seria conservada na
situação proposta.
Léo






SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/02/2000 23:12


De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


Na questão 3...eu nao tenho certeza...mas nao seria porque para estas 3,5
toneladas....existe uma reação..que faz com que ela se anule...e assim nao
afete
o homem?

Rodrigo Galvão

Furou e ... passou longe! A reação sempre existe (referenciais inerciais),
mas não pode anular a ação pois são forças que agem em corpos distintos.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/02/2000 00:22

> - Pelas respostas que deram `a pergunta do Luis Roberto Brudna,
> a respeito da velocidade com que uma bala retorna ao solo,
> podemos concluir que um policial, ao atirar para cima, para debandar
> uma multidao por exemplo, pode acabar matando alguem, quando
> a bala retornar ao solo ?

É isso que aconteceria na Lua (supondo que a bala tivesse velocidade
menor que a de escape), pois lá de fato não há atmosfera. Ms para a
Terra, não teria o menor sentido pensar nisso. Deprezar a resistência
do ar só vale qundo esa força é muito menor que o peso do objeto, o que
não é o caso.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/02/2000 00:43

"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3555
> 1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito
(u=0).
> Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem
vindas
> a 'todos'.

Ou ele tira a pesda roup ue ele tem e joga longe com a maior velocidade
possível, ou começa a soprar... com o cuidado de inspirar pelo nariz
para não ficar indo para frente e para trás.




> 2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas
réguas e
> encostadas uma na outra. Quando se lança uma 6a. bola contra essa
série, ela
> se deterá, pelo choque contra a primeira e a bola que está no extremo
oposto
> mover-se-á, afastando-se, quase com a mesma velocidade. Lançando-se
duas
> bolas contra a série, sairão também duas no outro extremo. Coisas já
bem
> conhecidas da física do amigo Newton.
> Por que, ao lançarmos duas bolas, não sai somente uma do extremo
oposto,
> com velocidade dupla, conservando a quantidade de movimento?
> 0--> 00000 ........ 00000 0-->
> 00--> 00000 ........ 00000 00-->
> ?? 00--> 00000 ........ 000000 0---->

Já mataram. Ms é bom lembrar que se chegaria à mesma conclusão
simplesmente se analisando a onda de choque se propagando.





> 3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma
mesa
> de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas.
Por que
> ela não quebra a espinha?

Porque em uma situação dinâmica, a força normal ao longo de diferente
seções não é a mesma. Em uma situação estática, o equilíbrio requer que
em qualquer seção a força trocada entre as iferentes partes do sólido
seja a mesma, tanto é que uma barra comprimida sofre a mesma força em
ambas as extremidades. Mas no caso do homem, assumindo que o número
esteja correto (e que a força seja 3,5tf, e não toneladas), se
fizéssemos o equilíbrio da sua cabeça, por exemplo, teríamos que a
força propulsora ali (proveniente das porções inferiores da coluna)
seria substancialmente menor, pois a aceleração sendo a mesma que a do
seu cóccix, é preciso uma resultante pequena para impulsionar a pequena
massa da cabeça. Chamando de f a força normal numa dada seção e m a
massa o corpo dali para cima, temos


F = ma ==> f - mg = ma ==> f = m(a+g)

E portanto essa força é proporcional à massa do lado de cima da seção,
já que a aceleração é essencialmente a mesma do tronco para cima.
Aliás, tinha que ser assim mesmo. Se eu fizesse o corte em dus seções,
a força na seção de baixo (empurrando para cima) teria que ser maior
que a força na seção de cima (empurrando para bixo) mais o peso - caso
contrário não haveria aceleração. Exatamente o mesmo raciocínio
acontece para explicar o movimento de fluidos em condutos fechados. A
pressão tem que cair ao longo fo dluzo porque senão um cilindro de
fluido que isolemos terá resultante nula.




> 4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é
empurrado pela
> pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém
se
> manifesta em contrário?

De maneira nenhuma. O sifão funciona pela diferença de presoes entre os
dois lados. Um lado tem patm e outrp tem patm mais uma coluna de
líquido. Portanto o sistem funcionaa enquanto houver gravidade.
(Supondo que no vácuo o líquido conseguisse permanecer como tal...)

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 00:53

>1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito
(u=0).
>Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem
vindas
>a 'todos'.
Assoprando ou entao conseguindo perfurar o gelo com algo pontiagudo
(melhor se na forma de gancho) e puxando tal objeto, o q fara com q a reacao
seja o mov. pra frente.



>2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas
e
>encostadas uma na outra. Quando se lança uma 6a. bola contra essa série,
ela
>se deterá, pelo choque contra a primeira e a bola que está no extremo
oposto
>mover-se-á, afastando-se, quase com a mesma velocidade. Lançando-se duas
>bolas contra a série, sairão também duas no outro extremo. Coisas já bem
>conhecidas da física do amigo Newton.
> Por que, ao lançarmos duas bolas, não sai somente uma do extremo oposto,
>com velocidade dupla, conservando a quantidade de movimento?
> 0--> 00000 ........ 00000 0-->
> 00--> 00000 ........ 00000 00-->
>?? 00--> 00000 ........ 000000 0---->

Pois na verdade o q aconteceu foi uma sequencia de choques e nao um
soh(como parece) a bola lancada se choca com a 1a, a 1a c a 2a e assim
sucessivamente ateh atingir a 5a bola. e como se sabe, nos choques
perfeitamente elasticos, unilaterais de corpos com a mesma massa, as
velocidades sao trocadas. se raciocinarmos como manda o problema, poderiamos
ter no choque elastico entre 2 esferas perfeitas por exemplo, nao a troca de
velocidades, mas sim a continuacao do movimento na mesma direcao e sentido
do mais rapido com as 2 bolas o realizando.



>3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
>de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas. Por que
>ela não quebra a espinha?
certeza q eh essa a ordem de grandeza??? me parece muito. os pes nao
seriam esmagados com tal forca??? vc nao esta confundindo com pressao nao?
bom, mas tem uma resposta q me soa razoavel. eh pelo fato do corpo da pessoa
absorver o impacto. assim como se vc cair como almofadas presas ao corpo,
estas vao "absorver" o impacto. e tem outra: ninguem cai com os calcanhares
no chao. se cai com as pontas dos pes q tb funcionam como amortecedores. mas
esse valor da forca me parece grande demais. sera q alguem podeira
confirmar?





>4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
>pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
>manifesta em contrário?
nao pois essa frase esta mal formulada. na verdade a agua nao sobe pela
pressao atmosferica e sim pela diferenca das pressoes na parte interna e
externa. a agua sobe pois dentro do cifao a pressao esta maior do q fora
dele, coisa q nao soh permite o funcionamento deste no vacuo como tb mostra
q no vacuo ele funciona de forma mais eficiente.


[]s


-------
"Why ?
Was the wine of the grail
too sour for man to drink" - NightWish


"Filling of Emptyness...
My body, heart, and soul
Oh! Please Lord, have Mercy!" - Eterna

"De Mal ficarei com o Reino e com o Rei, mas de Bem com a Honra e Comigo" -
Tructesindo Mendes Ramires

"Out of control
My Life Is a Chamber Of Tears, Fears And Hate" - Edguy

"I Have No Other Life, concrete is my cage, All My Desillusions Turns To
Rage" - Viper

"It's Not Who I Am, But I know that it Is What You See" - Savatage

"I raise my head in Silent Anger
Seems There Is No Place For Me
The only way out is to go
Where no one's gone before" - Gamma Ray


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 01:58

"Diego H. Campos" wrote:
>
> >1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito
> (u=0).
> >Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem
> vindas
> >a 'todos'.
> Assoprando ou entao conseguindo perfurar o gelo com algo pontiagudo
> (melhor se na forma de gancho) e puxando tal objeto, o q fara com q a reacao
> seja o mov. pra frente.

Assoprando não funciona porque quando ele inspirar volta ao mesmo sitio donde
partiu.

Eu sugiro que ele faça movimentos em forma de natação, "nadando" no ar que o
rodeia, como fazem os astronautas em orbita.

Intés!

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 02:06

Proposta do Léo:
>1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito
(u=0).
>Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem
vindas
>a 'todos'.

Diego:

Assoprando ou entao conseguindo perfurar o gelo com algo pontiagudo
(melhor se na forma de gancho) e puxando tal objeto, o q fara com q a reacao
seja o mov. pra frente.

Léo:
Assoprando é uma hipótese aceitável, boa, ... mas não é única.
O garoto não é nenhum açougueiro para ir a um lago gelado munido de um
gancho ou algo do gênero.


Proposta do Léo:
>2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas
e
>encostadas uma na outra. Quando se lança uma 6a. bola contra essa série,
ela
>se deterá, pelo choque contra a primeira e a bola que está no extremo
oposto
>mover-se-á, afastando-se, quase com a mesma velocidade. Lançando-se duas
>bolas contra a série, sairão também duas no outro extremo. Coisas já bem
>conhecidas da física do amigo Newton.
> Por que, ao lançarmos duas bolas, não sai somente uma do extremo oposto,
>com velocidade dupla, conservando a quantidade de movimento?
> 0--> 00000 ........ 00000 0-->
> 00--> 00000 ........ 00000 00-->
>?? 00--> 00000 ........ 000000 0---->

Diego:

Pois na verdade o q aconteceu foi uma sequencia de choques e nao um
soh(como parece) a bola lancada se choca com a 1a, a 1a c a 2a e assim
sucessivamente ateh atingir a 5a bola. e como se sabe, nos choques
perfeitamente elasticos, unilaterais de corpos com a mesma massa, as
velocidades sao trocadas. se raciocinarmos como manda o problema, poderiamos
ter no choque elastico entre 2 esferas perfeitas por exemplo, nao a troca de
velocidades, mas sim a continuacao do movimento na mesma direcao e sentido
do mais rapido com as 2 bolas o realizando.

Léo:
enrolando temos .....


Léo propõe:
>3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
>de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas. Por que
>ela não quebra a espinha?

Diego:
certeza q eh essa a ordem de grandeza???
SIM
me parece muito. os pes nao seriam esmagados com tal forca??? vc nao esta
confundindo com pressao nao?
NÃO
bom, mas tem uma resposta q me soa razoavel. eh pelo fato do corpo da pessoa
absorver o impacto. assim como se vc cair como almofadas presas ao corpo,
estas vao "absorver" o impacto. e tem outra:
ENROLANDO TEMOS ....
ninguem cai com os calcanhares no chao. se cai com as pontas dos pes q tb
funcionam como amortecedores.
ESTÁ ESQUENTANDO! CONTINUE NESSA LINHA DE RACIOCÍNIO.
mas esse valor da forca me parece grande demais. sera q alguem podeira
confirmar?
EU CONFIRMO:
Altura de queda 1 metro; velocidade de chegada dos pés no chão (V=raíz
quadrada de 2gh) logo V = 4,47 m/s.s. Caindo de pé, a força que o solo
exerce sobre os pés da pessoa deve reduzir essa velocidade a zero.
Suponhamos que a distância disponível pela força é somente da ordem de
2.10^-2 m (grossura da sola do sapato) e que se mantenha constante durante o
processo temos F.x = mgh , donde F = 3,5 toneladas (fizemos x = 2 cm e m =
70 kg, valores bastante razoáveis)
[]'s
Léo





>4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
>pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
>manifesta em contrário?
nao pois essa frase esta mal formulada. na verdade a agua nao sobe pela
pressao atmosferica e sim pela diferenca das pressoes na parte interna e
externa. a agua sobe pois dentro do cifao a pressao esta maior do q fora
dele, coisa q nao soh permite o funcionamento deste no vacuo como tb mostra
q no vacuo ele funciona de forma mais eficiente.


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SUBJECT: [ciencialist] Mais um absurdo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 07/02/2000 02:20

Isso é mais uma vergonha nacional.
Onde esta a soberania de nosso pais! Sendo usado para dizimar nossa fauna e
para lazer desses gringos predadores!
Dêem uma olhada e façam alguma coisa...


http://www.amazonsafaris.com/




SUBJECT: [ciencialist] Energia e Momento (era: Tiros em Hollywood)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 08:59

Olá Wilson e pessoal,

Atirei quase vinte anos na seleção mineira de tiro ao alvo, em todas as
armas, e você tem toda razão. Se fosse assim ninguém conseguiria
segurar a arma.
É fácil comprovar atirando num bloco de madeira colocado sobre uma mesa
- qualquer bloco aí de uns cinco quilos continua encima da mesa depois
de atingido não importa por que calibre de arma.
Ainda pior quando se vê nos filmes as balas atravessando as pessoas, e
aí mesmo é que não transfeririam toda sua energia para elas...

***Só uma pequena observação: o que conta nesse caso é a conservação de
momento, e não de energia cinética. Na verdade a energia cinética nunca se
conserva, a não ser no caso improvável de um impacto totalmente elástico.
Neste caso a bala ricochetearia na tromba do elefante e voltaria na mesma
direção com velocidade igual, matando o caçador, o que não seria de todo
mau. Se a bala ficar encravada no corpo, aí ela transferirá todo seu momento
para o sistema bala+corpo. O interessante é que isso independe do conceito
de energia. O modo como a energia cinética se dissipa também não importa,
nem a micro-trajetória que ela percorre dentro do corpo. Contanto que ela
fique encravada. Mas se ela atravessar totalmente a vítima, como ocorre
muitas vezes com armas mais potentes (fuzis p.e.) então a transferência de
momento será mesmo desprezível...

Os caçadores de caça grossa concordam em que a queda instantânea do
animal, quando ocorre, se deve sempre a um espasmo muscular causado
pelo traumatismo da bala num plexo nervoso do animal, ou então à quebra
de um osso importante. A própria morte rarissimamente é instantânea
(aliás quase nunca), não importa onde a bala acerte.

*** Valeu a explicação. serviu também para reforçar minha crença de que a
caça esportiva é uma estupidez :)

O que, aliás, já
vitimou muito caçador deste tipo de caça.

*** Isaac Newton iria se divertir vendo a inércia de um elefante esmagar um
caçador que não entende de física!

[]´s

André RDB




SUBJECT: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 12:05

> *** Hum, nisto há um problema. O que esta intensidade da cor? No caso um
> azul fica mais "escuro" quando o pigmento não é unico, ou seja, é uma
> mistura de pigmentos onde alguns absorvem outras luzes do espectro, tornando
> o corpo mais "escuro". A luz azul que existe do ponto de vista físico é a
> mesma. O que varia é a nossa conceituação, que o chama de azul escuro, e não

nao exatamente... os outros pigmentos diluem o pigmento azul - logo
haverah menos pontos refletindo o azul... haverah uma emissao menor dessa
cor (simplificando e tratando o azul como monocromatico)

> Quando, por exemplo, incidimos grande emissao de luz branca sobre um
> corpo azul, por mais luz que haja, ele não se torna branco, porque ele
> só reflete a luz azul.

se esse azul for composto de apenas uma cor nao deverah se alterar... mas
se houver outra cor compondo esse azul haverah uma alteracao sim...

> ***Isto é verdade e não me parece totalmente ilusório, pra falar

a ilusao consiste em nao conseguirmos identificar - em sua codificacao - o
2 do branco como sendo igual nas duas situacoes... eh ilusao de optica
posto q. nao se consegue obter uma descricao precisa do meio; mas como um
evento neurologico eh real...

embora a linguagem tenha influencia na percepcao e conceituacao de cores
(e outras coisas), esse fenomeno de contraste eh independente da
linguagem.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Lembrete 20
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 12:37

sheila,

seguinte, pela teoria das cores - q, encontra suporte nos estudos da
neuro-fisiologia da visao (nao ligue pro nome pomposo, significa apenas os
processos biologicos de percepcao das cores) - todas as cores podem ser
obtidas usando-se apenas tres cores basicas (nao, nao sao o azul, o
vermelho e o amarelo como aprendemos na escola)...

no caso da emissao (e transmissao) da luz, as cores sao: vermelho, verde e
azul (o RGB)... misturando-se essas tres cores em proporcoes e
intensidades diferentes pode-se obter qq outra cor... as matiz do branco
ao negro por exemplo se obtem com misturas das tres cores na mesma
proporcao, mas como qtdade total diferentes - qto menos, mais escura...

no caso da reflexao as cores usadas sao: ciano, magenta e amarelo... com
propriedades semelhantes...

notemos agora o seguinte: o ciano eh obtido com a mistura do verde e do
azul (sem vermelho), o magenta do vermelho e azul e o amarelo do verde e
do vermelho...

sao complementares as cores q. 'somam' o branco, i.e., q. apresentem em
conjunto o verde, vermelho e verde em proporcoes iguais e maximas...

na linguagem de programacao eh comum codificar as cores no sistema
hexadecimal usando-se tres canais de cores, exatamente o vermelho, verde e
azul... a intensidade da saida desses canais varia de 0 (sem saida) a FF
(ou 255 - saida maxima), tendo portanto uma possibilidade de combinacoes
igual a: 256 x 256 x 256 ou 16.777.216 cores...

neste caso o branco se obtem com 255 de vermelho, 255 de verde e 255 de
azul... o preto: 0,0,0... qq outra combinacao em q. os tres numeros sejam
iguais darah um tom cinza, mais claro ou mais escuro dependendo da
intensidade...

o ciano eh 0,255,255... para obter o branco eh preciso ter 255 de
vermelho, logo a cor complementar eh 255,0,0 (sempre mantendo a ordem:
vermelho, verde e azul)... a complementar de 247,12,13 eh 9,244,243 e
assim por diante...

como isso funciona em nosso olho e cerebro? as cores no nosso caso sao
captadas atraves de tres tipos de receptores (os cones), um q. opera na
faixa do vermelho, outro na faixa do verde e outro na faixa do azul
(embora tbm percebam em menor grau as luzes de outras cores), a excitacao
diferencial de cada tipo de cone determina a sensacao de cor: se todos os
tres tipos estao igualmente estimulados temos a sensacao de branco ou
cinza dependendo da intensidade... e assim por diante...

vc pode perceber como funciona a cor complementar do seguinte modo: olhe
um objeto fixamente por algum tempo (uns trinta segundos) em seguida mire
uma superficie branca... a imagem do objeto serah visivel, mas com
coloracao diferente...

o q. acontece eh q. se um cone eh muito estimulado ele rapidamente perde
sua atividade (isso eh porq. o cone capta uma luz atraves de um pigmento -
esse pigmento ao absorver um foton muda sua conformacao molecular e
dispara uma cascata de reacoes q. levam ao disparo de um potencial de acao
do receptor... soh q. existe um estoque finito desse pigmento e, se a taxa
de uso for maior q. a de reposicao, ele se esgota)... entao digamos q. vc
estimulou muito os cones vermelhos, ao mirar o branco, apenas os cones
verdes e azuis estarao ativos, passando-se a enxergar o branco da parede
com outra cor (a complementar do objeto)... isso eh uma ilusao na medida
em q. nao ha essa cor na parede, mas em seu sistema visual certamente ha
um fenomeno responsavel por isso...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Tiro.
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 12:49

Com certeza. Conheco tres casos. Um na linha de tiro da Brigada Militar
de Porto Alegre a bastante tempo atras(a mais de 20 anos) que deram um
tiro de fusil para cima e uma crianca foi atingida no bairro proximo a linha.
Outro caso foi a uns quatro anos atras, quando uma pessoa foi pegar uma
bandeja de doces, en cima da tolda de um carro, pois estavam festejando o
Ano-Novo na praia de Rio Grande RS e a pessoa, viu a chapa afundada por
um projetil de alguem que atirou para cima, comemorando a passagem do
ano. A bala voltou e quase pegou nessa pessoa.
Outro caso foi de um ex aluno meu que visitava a casa dos pais dele com
um filho no colo festejava o Natal. Ele ouviu um barulho nas telhas e
olhou para cima. Sentiu algo escorrendo da cabeca do seu filho.
Verificou que era sangue. A crianca tinha sido baleada de raspao na
cabeca. Por um triz que nao morreu.
On Sat, 5 Feb 2000,
=?iso-8859-1?Q?Paulo_S=E9rgio_Dias?= wrote:

> Amigos:
>
>
> > A velocidade de retorno eh teoricamente a mesma se nao levares em conta a
> > resistencia do ar. Se levares em conta a resistencia do ar um corpo
> > atirado pra cima volta mais lento doque saiu. Porem se a velocidade de
> > arrancada for maior que a velocidade de escape (11Km/s) o corpo nao volta
> > mais a superficie da Terra.
> > Um abraco.
> > Jota.
> >
> > On Fri, 4 Feb 2000 LRB@if.ufrgs.br wrote:
> >
> > > Uma pergunta relativamente basica. :)
> > > Se alguem der um tiro para cima (bem na vertical), com que velocidade
> a
> > > bala estarah quando retornar ao solo?
> > >
>
> - Pelas respostas que deram `a pergunta do Luis Roberto Brudna,
> a respeito da velocidade com que uma bala retorna ao solo,
> podemos concluir que um policial, ao atirar para cima, para debandar
> uma multidao por exemplo, pode acabar matando alguem, quando
> a bala retornar ao solo ?
>
> Paulo.
> psdias@zaz.com.br
>
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SUBJECT: [ciencialist] deus miope
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 12:50

Quando tiro meus óculos, vejo muito mal, sou míope. Mas, o que vejo e como
vejo, é algo que as pessoas com visão normal não podem ter a menor idéia.
Uma vez que muitas pessoas são míopes, é interessante saber de que modos
elas vêem.
Em primeiro lugar, ao míope todas as coisas aparecem sem nitidez. Aquilo que
para pessoas com visão normal são folhas e ramos --- tudo claramente
recortado contra o céi --- para o míope não passa de amorfas massas de
verde. Ele perde os detalhes menores. O rosto humano lhe parece mais jovem e
atrativo; não são vistos os 'pés de galinha' de nossa amada e os pequenos
defeitos não são percebidos; as asperezas que podem ser produtos da natureza
ou causadas por outros motivos surgem como delicadas irregularidades.
O míope calcula mal a idade, cometendo às vezes enganos de até 20 anos. Seu
gosto é estranho --- para aqueles que têm uma boa visão --- no que diz
respeito ao belo. Ele muitas vezes é considerado indelicado quando olha uma
pessoa diretamente nos olhos sem, no entanto, a reconhecer. Mas, não deve
ser censurado. Sua visão 'curta' é a única culpada. Quando o seu amigo míope
(sem óculos) conversa com vc, ele não vê sua face ou, de qualquer modo, o
que vc pensa que ele vê. A imagem que ele tem de vc é confusa. Quase todos
os míopes reconhecem os outros não tanto pela sua aparência exterior como
pelo som de suas vozes. A visão deficiente é compensada por um ouvido muito
agudo.
Vc gostaria de saber o que um míope vê à noite?
De VERDADE EM VERDADE (lembrem-se que, sou deus) lhes digo, todos os objetos
brilhantes --- luzes da rua, lâmpadas, vitrinas iluminadas etc. --- assumem
para ele enormes proporções que obliteram o resto da rua. Ele pode perceber
com nitidez um carro que se aproxima. Ele vê os dois halos brilhantes de
seus faróis dianteiros e, atrás deles, uma massa negra. Até o céu lhe parece
diferente. O míope vê apenas as estrelas até às primeiras três ou quatro
grandezas. Consequentemente, ao invés de milhares de estrelas ele vê apenas
algumas centenas, que lhe parecem tão grande como lâmpadas. A Lua lhe parece
enorme e muito próxima, enquanto a Lua crescente assume forma
verdadeiramente fantástica.
Como todos o sabem, a falha está na estrutura do seu olho; seu globo ocular
é muito profundo, a imagem confusa, na retina, é produzida por feixes
divergantes de luz ... e não convergentes como ocorre em vcs que têm vista
normal.

[]'s
deus míope





SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 13:02

> Léo:
> Assoprando é uma hipótese aceitável, boa, ... mas não é única.
> O garoto não é nenhum açougueiro para ir a um lago gelado munido de um
> gancho ou algo do gênero.

ele pode cuspir tbm - claro desprezando-se a resistencia do ar... senao
puder ser desprezada, entao ele pode agitar adequadamente seus bracos,
abanando o ar em uma direcao (contraria a na q. ele deseja se deslocar):
uma especie de voo propelido em solo ou natacao aerea...

[feliz ou infelizmente em situacoes reais o atrito no gelo nao eh nada
desprezivel - pode ser o suficientemente pequeno para permitir tombos
homericos: como todo gluteo de patinador de gelo iniciante sabe, mas
tem...]

> ESTÁ ESQUENTANDO! CONTINUE NESSA LINHA DE RACIOCÍNIO.

eh questao de impulso... I = F.t. qto mais impulsiva a pessoa, maiores as
consequencias com q. ela pecisa arcar; mas se ela aumentar o seu tempo de
reflexao e absorcao nao serah esmagada pelas forcas q. a oprimem (quem
diria q. o discurso psicologistico teria uma explicacao fisica? re re...)

em sendo 4,47 m/s a velocidade de chegada ao solo, a qtdade movimento Q
nesse instante serah de 312,9 kg.m/s. a velocidade final eh 0; temos uma
variacao de 312,9 kg.m/s na quantidade de movimento q. deve corresponder
ao impulso I... embora o solo tenha q. arcar o tempo todo com uma forca
e pressao bastante grandes, o homem vai amortecer a queda, diminuindo a
sua taxa de desaceleracao e portanto a forca sob cuja acao estarah...
('cair de peh nao eh a melhor tatica...'- isso funciona como uma
anti-maxima confucionista...)

o homem precisa de meio segundo para reduzir a forca media durante o
impacto aa cerca de 700N (seu peso aproximado)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] coisas de criança.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 13:22

Aos aproximados cinco anos, u'a amiga e eu, passamos s brincar com patins. Após termos um domínio razoável, claro, começamos a "inventar". Uma das coisas que me lembro foi tentar me deslocar sem mover as pernas, qdo não totalmente de pé eu tentei "remar" com os braços. Outras crianças se unirão a nós e resolveram que seria ótimo usar uma "vela" tal qual a embarcação do Peter Pan (era no que a gente acreditava). Resultado: um grande tombo, boca bastante machucada. A "vela"era tão pesada que caí direto de rosto no chão ao tentar segurá-la.
 
[]'s
 
Sheila. 

SUBJECT: [ciencialist] Preto e branco
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 14:21
ATTACHMENTS (20000207-142120-0001616): "pontos.gif" , "hexa.gif" , "leo.gif" , "3bolas.gif"

Olhe, à distância, para a figura das três bolas e diga quantos pontos pretos
poderão ser encaixados entre o ponto inferior e qualquer dos dois pontos
superiores. Quatro ou cinco? Atrevo-me a dizer que sua resposta será:"Bem,
não há lugar bastante para cinco mas há, certamente, para quatro outros."
Mas, acredite --- e é possível comprovar isso --- há lugar para três pontos,
não para mais. Essa ilusão, devida ao fato de os pontos pretos parecerem
menores do que os brancos do mesmo tamanho, é conhecido como 'irradiação'. É
causada por uma imperfeição de nosso olho [sim, nosso olho é cheio de
imperfeições, eu os criei assim e a evolução que cuide de melhora-los; sou
perfeito mas, não detalhista], que não se ajusta exatamente como um
instrumento óptico às exigências ópticas. Sua 'refrangibilidade' média não
atinge, na retina, essa linha exterior nitidamente gravada que se vê no
vidro despolido de uma câmara bem focalizada. Em virtude daquilo a que se
chama 'aberração esférica', cada mancha de luz apresenta uma orla clara que
amplia a imagem na retina. Eis porque as zonas de luz sempre nos parecem
maiores do que as zonas escuras do mesmo tamanho.
Essa observação já foi feita pelo meu amigo --- atualmente anjo esvoaçante
ao meu redor --- (e poeta, nas horas vagas) Goethe, em sua Teoria das Cores,
algo assim: "Um objeto escuro parece menor do que um objeto claro do mesmo
tamanho. Se olharmos simultaneamente para uma bola branca sobre fundo negro
e para uma bola preta do mesmo diâmetro mas sobre fundo branco, a última nos
parecerá cerca de cinco vezes menor que a primeira."
Em virtude disso, o quarto crescente da Lua parecerá parte de um círculo de
diâmetro maior do que o diâmetro do círculo de sua parte escura. Com roupas
pretas pareceremos mais 'delgados' do que com roupas de tons claros [receita
óptica para emagrecer].
A luz incidindo sobre o bordo de alguma coisa parece provocar nessa coisa
uma depressão. Uma régua através da qual vemos a chama de uma vela parece
ter um entalhe nesse ponto. O Sol nascente e poente parece fazer uma
depressão sobre o horizonte.
Meu amigo Goethe acertou bastante nessa observação, mas não tudo: um 'ponto'
branco nem sempre parece maior do que um 'ponto' escuro de igual tamanho,
sempre na mesma proporção (cerca de 5:1, como apontou o anjo esvoaçante).
Isso depende exclusivamente da distância à qual olhamos para esses 'pontos'.
Por quê? Afaste a figura das três bolas ainda mais para longe (se não a
imprimiu, afaste-se da tela do micro, ou peça para afastarem o monitor de
vc, ou ...). A ilusão é ainda mais chocante, em virtude da orla adicional
que mencionei e que é sempre da mesma largura. Aproxime a figura e a orla
aumentará a área branca em 10%; ainda mais distante, ela ocupara de 30 a 50%
da área clara, porque a verdadeira imagem do 'ponto' já diminuiu.
Isso também explica porque vemos os pontos brancos circulares da figura
hexa.gif como hexágonos, quando olhamos a dois ou três passos de distância
(eu míope, com óculos). De seis a oito passos de distância, essa figura
converte-se num típico favo de mel.
Afirmar que a 'irradiação' é responsável por essa ilusão é uma explicacão
que não nos satisfaz inteiramente, desde que notamos que os pontos pretos
sobre fundo branco (figura pontos.gif) também parecem hexagonais a uma certa
distância, embora a irradiação não aumente mas, ao contrário, reduza o
tamanho dos pontos.
As explicações dadas, em geral, às ilusões de óptica, não são satisfatórias
... muitas dessas ilusões nem foram explicadas ainda. Eu mesmo, em minha
santa divindade, não sei explicá-las completamente.

deus parte preto, parte branco.




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] coisas de criança.
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 15:31

> > ....... seria ótimo usar uma "vela" tal qual a embarcação .....
__________________________________

Bem, Sheila, apesar do tombo, ao menos voce mostrou ter o pioneirismo dos
pesquisadores. ré ré

[s] \ neville



SUBJECT: [ciencialist] En: Lembrete 20
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 17:03

Obrigada, Roberto.
Eu me lembro de haver experimentado "bombardear a vista" olhando fixamente
uma figura por algum tempo como falou. Qdo era pequena essa "brincadeira"
vinha em revistas Almanaque e Picolé, que eu me lembre. Creio que na revista
Time tb.
Não sabia que existia diferença entre as cores fundamentais transmitidas e
as refletidas. Creio que ao trabalhar com pintura o conhecimento mínimo do
que ocorre seja importante. Você deve saber que pode ir bem além do que
isso, qdo é necessário o conhecimento do material para obter o efeito
desejado.

Minha mãe percebe pouco e raramente a diferença entre o azul e o verde, seja
transmitido ou refletido. O que será que acontece com ela?
E o que ocorre com os daltônicos? Eles tem a sensação das cores
complementares àquelas que os não daltônicos estão enxergando?

[]'s

Sheila.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2000 12:39
Assunto: [ciencialist] Re: Lembrete 20

SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 20:40

A questão 3 eu chutei....
Quanto a questão 1...pode nao ter as pedrinhas..mas...e se ele arrancar um
botão de sua camisa e arremessa-lo? (assim vale? )
Rodrigo

Luiz Ferraz Netto escreveu:

> De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>
> Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
>
> Na questão 3...eu nao tenho certeza...mas nao seria porque para estas 3,5
> toneladas....existe uma reação..que faz com que ela se anule...e assim nao
> afete
> o homem?
>
> Rodrigo Galvão
>
> Furou e ... passou longe! A reação sempre existe (referenciais inerciais),
> mas não pode anular a ação pois são forças que agem em corpos distintos.
> []'s
> Léo
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Rodrigo Galv�o" <rgalvao@tecsat.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 20:50

> Luiz....e a questão 4? Qual a resposta pra ela?

Nao consegui pensar em nenhuma resposta viavel....para explicar a questão do
sifão

Até mais
Rodrigo

>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Pensar ... pensar
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 21:00

Qual seria a necessidade de qq objeto p/ atirar? Não bastaria fazer um
movimento tal qual estivesse atirando algo?

[]'s

Sheila.

-----Mensagem original-----
De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2000 20:32
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


A questão 3 eu chutei....
Quanto a questão 1...pode nao ter as pedrinhas..mas...e se ele arrancar um
botão de sua camisa e arremessa-lo? (assim vale? )
Rodrigo

Luiz Ferraz Netto escreveu:

De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar

Na questão 3...eu nao tenho certeza...mas nao seria porque para estas 3,5
toneladas....existe uma reação..que faz com que ela se anule...e assim nao
afete
o homem?

Rodrigo Galvão

Furou e ... passou longe! A reação sempre existe (referenciais inerciais),
mas não pode anular a ação pois são forças que agem em corpos distintos.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Desafio!!!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 21:36

10 Print "R$ ="; input A$
15 if val(A$) < 1 then CLS; print "Entre valor maior que R$ 1,00"; input A$
17 T = val (A$); C = int(T/100) ; R1= T - 100*C; Q = int(R1/50) ; 
            R2 = R1 - 50*Q ; D = int(R2/10) ; R3 = R2 - 10*D; P = int(R3/5);
            R4 = R3 - 5*P
20 Print"Receba", C, "notas de R$ 100,00 e", Q, "notas de R$ 50,00 e", D, "notas de R$ 10,00 e", P, "notas de R$ 5,00 e, R4, "notas de R$ 1,00"
 
30 Print "Abraços, Léo"
 
-----Mensagem Original-----
De: Eduardo Medeiros
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: sexta-feira, 11 de fevereiro de 2000 02:32
Assunto: [ciencialist] En: Desafio!!!

Crie um algorítmo (lógica de programação) em portugues mesmo para que faça o seguinte:
 
O programa pergunta o valor em reais. O usuário informa esse valor. Depois o sistema diz quantas notas de cada valor são necessarias para atingir a quantia informada pelo usuario.
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 21:42


De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: En: Pensar ... pensar


Qual seria a necessidade de qq objeto p/ atirar? Não bastaria fazer um
movimento tal qual estivesse atirando algo?

[]'s

Sheila.

Uauuuuu! Essa seria a invenção do século! Isso é algo como ligar um
ventilador no vácuo.
O proposto servirá bem para o garoto ter um enjôo. Quando leva o braço para
trás, ele vai para a frente e quando joga o braço para a frente, ele vai
para trás. E ficaria balançando pra frente e prá trás.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 21:49


De: Rodrigo Galvão <rgalvao@tecsat.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


A questão 3 eu chutei....
Quanto a questão 1...pode nao ter as pedrinhas..mas...e se ele arrancar um
botão de sua camisa e arremessa-lo? (assim vale? )
Rodrigo

Valer vale. Ele joga um botão para trás. A massa do botão é cerca de 10 000
vezes menor que a massa do garoto (botão 6 g(?), garoto rechonchudo 60 000
g). A massa do botão é bem menor que a massa do braço logo, arremessar um
botão não é coisa simples, ele sairá da mão com a máxima velocidade com que
vc consegue 'arremessar' seu braço (vc já experimentou arremessar uma folha
de caderno amassada --- qual a máxima distância que ela atinge?). De
qualquer modo, o garoto atingirá uma velocidade 10 000 menor que a adquirida
pelo botão ... assim, por alto, ele chegará à margem do lago gelado quando
tiver ... 600 anos!
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sons em Hollywood
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 21:54


De: Alvaro Neiva <aneiva2@zipmail.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Sons em Hollywood



Léo,

Atualmente o áudio dos filmes de Hollywood é produzido usando o sistema
Dolby Digital, que usa 6 canais de áudio digital codificados: esquerdo,
centro, direito, esquerdo atrás, direito atrás e efeitos, um canal destinado
especialmente a reproduzir baixas freqüências (16 < f < 120 Hz ), que
alimenta caixas acústicas capazes de responder até o extremo inferior desta
faixa ( subwoofers ), reproduzindo freqüências que já começam a causar a
sensação de vibração mais que a de audição e não são reproduzidas pela
maioria dos sistemas de áudio doméstico, que não costumam responder abaixo
de 50/60 Hz. Este canal costuma ser usado para induzir a sensação de impacto
e de vibração na platéia, independente da reprodução de graves (baixas
freqüências)dos outros canais.


Aguardo ansioso a chegada de tais sensações aqui em Barretos - SP.
Sentamo-nos em bancos e de tanto em tanto tem que se jogar água na tela. A
caixa acústica de nosso cinema central é um altofalante Arlen de quase 50W,
com ímã permanente de 0,07T. Os agudos são reproduzidos pelas teias de
aranhas mais sutis que se enroscaram no cone. Coisa fina!
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sons em Hollywood
FROM: "Alvaro Neiva" <aneiva2@zipmail.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 21:56


Léo,

Atualmente o áudio dos filmes de Hollywood é produzido usando o sistema Dolby Digital, que usa 6 canais de áudio digital codificados: esquerdo, centro, direito, esquerdo atrás, direito atrás e efeitos, um canal destinado especialmente a reproduzir baixas freqüências (16 < f < 120 Hz ), que alimenta caixas acústicas capazes de responder até o extremo inferior desta faixa ( subwoofers ), reproduzindo freqüências que já começam a causar a sensação de vibração mais que a de audição e não são reproduzidas pela maioria dos sistemas de áudio doméstico, que não costumam responder abaixo de 50/60 Hz. Este canal costuma ser usado para induzir a sensação de impacto e de vibração na platéia, independente da reprodução de graves (baixas freqüências)dos outros canais.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/02/2000 21:59


> Altura de queda 1 metro; velocidade de chegada dos pés no chão (V=raíz
> quadrada de 2gh) logo V = 4,47 m/s.s. Caindo de pé, a força que o solo
> exerce sobre os pés da pessoa deve reduzir essa velocidade a zero.
> Suponhamos que a distância disponível pela força é somente da ordem de
> 2.10^-2 m (grossura da sola do sapato) e que se mantenha constante
durante o
> processo temos F.x = mgh , donde F = 3,5 toneladas (fizemos x = 2 cm
e m =
> 70 kg, valores bastante razoáveis)

Você está supondo que ao sair ou ao chegar no chão a pessoa não dobra
os joelhos, o que não acontece. Pode por no mínimo uns 10cm de
movimento do CG da pessoa aí, o que diminuiria a força média em 5
vezes, para aceitáveis 700kgf. E por sinal, você continuou usando
tonelada como unidade de força...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/02/2000 22:06

> Assoprando não funciona porque quando ele inspirar volta ao mesmo sitio donde
> partiu.

isso se ele inspirar na mesma direcao em q. expirar...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/02/2000 22:07

> ele pode cuspir tbm - claro desprezando-se a resistencia do ar...
senao
> puder ser desprezada,

Pra cuspir o ar não faz diferença, pois o impulso pára de acontecer no
momento em que saliva (ou o resto) sai da boca do indivíduo.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 22:15


De: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


"Diego H. Campos" wrote:
Assoprando não funciona porque quando ele inspirar volta ao mesmo sitio
donde
partiu.

Isso não é bem verdade, a inspiração pode ocorrer com boca bem aberta e
lentamente. De qualquer modo, nada impede que ele sopre para trás e respire
pelo nariz (diminuíndo nessa fase a reação normal de apoio) ... esse é um
recurso válido. Vamos juntá-lo às hipóteses boas já dadas.

Aliás, isso desperta a técnica de respiração ... devido ao formato do bisel
do nariz vc nunca respira o ar que inspira. Ao inspirar o ar sai em jato
pelo nariz e ao respirar o ar ambiente entra pelas laterais do nariz. São
como correntes de convecção forçadas. Nas naves espaciais 'na aparente perda
de peso' não existem as correntes de convecção no ar aprisionado e sob
pressão normal ( o ar não tem peso específico --- uma vela não se mantém
acesa). Se um astronauta dormir, sem mais, morre asfixiado por respirar o
próprio ar que inspira. Nas naves espaciais essas correntes de convecção são
forçadas por ventiladores. Já reparou nisso?

-----
Eu sugiro que ele faça movimentos em forma de natação, "nadando" no ar que o
rodeia, como fazem os astronautas em orbita.
----

Enrolando temos ...

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/02/2000 22:20

> Assoprando não funciona porque quando ele inspirar volta ao mesmo
sitio donde
> partiu.

Como falei na minha msg, basta inspirar pelo nariz.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 07/02/2000 22:24


De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


>
> > Altura de queda 1 metro; velocidade de chegada dos pés no chão (V=raíz
> > quadrada de 2gh) logo V = 4,47 m/s.s. Caindo de pé, a força que o solo
> > exerce sobre os pés da pessoa deve reduzir essa velocidade a zero.
> > Suponhamos que a distância disponível pela força é somente da ordem de
> > 2.10^-2 m (grossura da sola do sapato) e que se mantenha constante
> durante o
> > processo temos F.x = mgh , donde F = 3,5 toneladas (fizemos x = 2 cm
> e m =
> > 70 kg, valores bastante razoáveis)
> ---------------------------
> Você está supondo que ao sair ou ao chegar no chão a pessoa não dobra
> os joelhos, o que não acontece. Pode por no mínimo uns 10cm de
> movimento do CG da pessoa aí, o que diminuiria a força média em 5
> vezes, para aceitáveis 700kgf. E por sinal, você continuou usando
> tonelada como unidade de força...
> Daniel
-----------------------------
Essa é a resposta certa. Realmente ninguém saltaria de uma mesa mantendo as
pernas duras e esticadas. Para não quebrar a espinha ele dobra os joelhos e
calcanhares para aumentar o delta t (tempo de interação com o solo) e
diminuir a força média, de acordo com a lei fundamental da dinâmica. F.delta
t = m.delta v , se delta t aumenta a força média diminui para valores
aceitáveis.

Nota: estou usando toneladas-força. Meus cálculos anteriores haviam levado à
3,5 x 10^3 kgf ou 3,5 toneladas-força .......... ahhhhhhh! percebi agora no
texto original ....... não coloquei "-força". Valeu o pitaco!

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 22:29


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar


> > Assoprando não funciona porque quando ele inspirar volta ao mesmo sitio
donde
> > partiu.
----------------------
> isso se ele inspirar na mesma direcao em q. expirar...
> roberto takata
---------------------
E, se virar a cabeça, o corpo gira um pouco para o lado oposto. Em cada
inspirada e expirada ele dará um pequeno giro ... e sabe lá,
estatisticamente, onde irá parar o coitado! Talvez até adquira o apelido de
'João sem rumo".
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 22:33

Corrigindo a escrita rápida:
...........sopre para trás (FRENTE) e respire
pelo nariz (diminuíndo AUMENTANDO nessa fase a reação normal de apoio) ...
esse é um
recurso válido. Vamos juntá-lo às hipóteses boas já dadas.

lÉO



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: En: Pensar ... pensar
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/02/2000 22:47

"Remar no ar" não provocaria qualquer movimento?

Vixi... continuo com 5 anos.

Depois da anterior, "remarnoar" fica fácil de ler.

[]'s

Sheila.

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2000 21:38
Assunto: [ciencialist] Re: En: Pensar ... pensar


>
>De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
>Assunto: [ciencialist] Re: En: Pensar ... pensar


Qual seria a necessidade de qq objeto p/ atirar? Não bastaria fazer um
movimento tal qual estivesse atirando algo?

[]'s

Sheila.

Uauuuuu! Essa seria a invenção do século! Isso é algo como ligar um
ventilador no vácuo.
O proposto servirá bem para o garoto ter um enjôo. Quando leva o braço para
trás, ele vai para a frente e quando joga o braço para a frente, ele vai
para trás. E ficaria balançando pra frente e prá trás.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 00:07

Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> De: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
> Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
>
> "Diego H. Campos" wrote:
> Assoprando não funciona porque quando ele inspirar volta ao mesmo sitio
> donde
> partiu.
>
> Isso não é bem verdade, a inspiração pode ocorrer com boca bem aberta e
> lentamente. De qualquer modo, nada impede que ele sopre para trás e respire
> pelo nariz (diminuíndo nessa fase a reação normal de apoio) ... esse é um
> recurso válido. Vamos juntá-lo às hipóteses boas já dadas.

Ok... ou então inspira para um lado, vira a cabeça, expira, etc...

Não me tinha lembrado disso :-)

> acesa). Se um astronauta dormir, sem mais, morre asfixiado por respirar o
> próprio ar que inspira. Nas naves espaciais essas correntes de convecção são

Não, ele quando muito não vai conseguir dormir, porque assim que o nivel de
oxigeneo no sangue ficar baixo ele vai acordar. Eu já sofri de paragens
respiratorias durante o sono (felizmente curaram-se em algumas semanas) e sei
disso: eu acordava muito antes de asfixiar, assim que o meu corpo se sentia mal.

Por outro lado, mesmo sem convecção e ar que o astronauta expira mistura-se com
o ar ambiente, só não sei se o ritmo a que essa mistura se dá (nem que seja por
movimento browniano) chega para ele respirar sem problemas.

Intés!

--
email (same address): rnbc@rnbc.pt.eu.org or rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt
homepage: http://rnbc.pt.eu.org/~rnbc or http://www.poboxes.com/rnbc
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)
Guaranteed not to change but a bit unreliable: rnbc@poboxes.com


SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Desafio!!!
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 00:17

> O programa pergunta o valor em reais. O usuário informa esse valor.
> Depois o sistema diz quantas notas de cada valor são necessarias para
> atingir a quantia informada pelo usuario.


Algorítimo Caixa;
Ler x;
(* "\" é o símbolo para divisão inteira *)
A => X \ 100;
B => (X - A*100) \ 50;
C => (X - A*100 - B*50) \ 10;
D => (X - A*100 - B*50 - C*10) \ 5;
E => (X - A*100 - B*50 - C*10 - D*5);
Exiba (E + " Notas de 1");
Exiba (D + " Notas de 5");
Exiba (C + " Notas de 10");
Exiba (B + " Notas de 50");
Exiba (A + " Notas de 100");
Fim do Algorítimo

Não testei ...


SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar.. pensar...
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 01:04

Afinal como é que esse menino chegou aonde está? Já estou mais do que
agoniada com essa situação.
Será que ele estendendo os braços pra frente, baixando o corpo, se
desequilibrando e caindo ele chegava a algum lugar, mesmo que sofresse
avarias?
 

[]'s

Sheila.
-----Mensagem original-----
De: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 8 de Fevereiro de 2000 00:16
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar

SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Desafio!!!
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 01:32
ATTACHMENTS (20000208-013250-0001642): "Caixa.exe"


Agora sim, eu testei, vide atachment

> Algorítimo Caixa;
> Ler x;
> (* "\" é o símbolo para divisão inteira *)
> A => X \ 100;
> B => (X - A*100) \ 50;
> C => (X - A*100 - B*50) \ 10;
> D => (X - A*100 - B*50 - C*10) \ 5;
> E => (X - A*100 - B*50 - C*10 - D*5);
> Exiba (E + " Notas de 1");
> Exiba (D + " Notas de 5");
> Exiba (C + " Notas de 10");
> Exiba (B + " Notas de 50");
> Exiba (A + " Notas de 100");
> Fim do Algorítimo
>
> Não testei ...


SUBJECT: [ciencialist] não quero abrir o livro de quimica orgânia + dúvida
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 05:15

Oi gente,

aí vão duas dúvidas de pessoa quase dormindo às 5 da manhã...

1) acetileno tem cheiro, odor, ou qualquer coisa semelhante. Li estes
dias num bom livro de química orgânica que não, mas minha mãe (que
vive comprando acetileno P.A.) afirma que tem cheiro. Curiosidade: a 1
litro de água dissolve 1 litro de acetileno (C2H2), enquanto 1 litro
de acetona dissolve 300 litros de acetileno.

2) existe uma forma de determinar se algo tem cheiro, sem que alguém
meta o narigão na substância, cheire (e se asfixia ;->), tipo um teste
químico? Ou pela fórmula, se tem enxofre (tipo 2-mercapto-etanol,
HS-CH2-CH2-OH, que tem um cheiro terrível e que quebra tudo que é
ponte dissulfeto nos seres vivos)...

Pergunta de zumbi cansado.

Abraço,


Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 09:08


> Caramba!! Eu escrevi essa msg dias atras!! Estava estranhando que
> ninguim comentou nada sobre as minhas respostas, depois fui procurar e
> nco achei o registro... achei que estivesse ficando louco. Cheguei ati
> a acabar de repetir algumas coisas. Ela foi retida propositalmente? Ou
> i mais uma das loucuras do egroups?
> Daniel


Soh sei que nao foi culpa minha ( eu acho! :) ).
Alias... peco desculpas pelo meu afastamento temporario, estou
apenas tentando manter as funcoes basicas da lista. Depois de 16/02 as
coisas melhoram.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.



SUBJECT: [ciencialist] Possiveis problemas (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 09:14


Se em algum momento o sistema Egroups avisar que voce estah em
"bouncing", significa que ha algum problema com a sua conta.
Eu sempre tento manter a estabilidade da lista retirando os
participantes do modo "bouncing", mas algumas vezes uma pequena demora
pode atrapalhar o andamento dos debates.
Se alguem enfrentar este problema constantemente, me avise pelo e-mail
lrb@if.ufrgs.br .

O "bouncing" acontece quando o sistema Egroups tenta enviar varios
e-mails para alguem e por algum motivo o seu sistema nao responde. Assim
o Egroups poem a conta "de molho" ateh que eu (administrador) tome alguma
providencia.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - administrador da Ciencialist.



SUBJECT: [ciencialist] Basic x .....
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 09:40


Em que você fez esse programinha?

Pode me falar mais sobre ele e o código que você usou?

Abraços, Eduardo Medeiros.

Também estou interessado. Há muito tempo não faço essas coisas e gostaria de
recomeçar. Veja, a solução da questão que enviei está em 'basic'! Nem sei se
isso existe ainda!
Abraço
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 09:51

>Essa é a resposta certa. Realmente ninguém saltaria de uma mesa
mantendo as
>pernas duras e esticadas. Para não quebrar a espinha ele dobra os
joelhos e
>calcanhares para aumentar o delta t (tempo de interação com o solo) e
>diminuir a força média, de acordo com a lei fundamental da dinâmica.
F.delta
>t = m.delta v , se delta t aumenta a força média diminui para valores
>aceitáveis.


Na verdade, existe um outro ponto tão fundamental quanto esse: nessa
situação, a força normal ao longo do corpo em uma dada seção
transversal é proporcional à massa acima dessa seção. Portanto, a força
que a espinha sofre junto ao cóccix já é muito menor (está na proporção
massa do tronco+cabeça/massa total em relação à força na sola dos pés),
e vai diminuindo espinha acima. 750kgf já seria uma enormidade para se
suportar junto ao pescoço, e de fato, chutando uma cabeça de uns 3,5kg,
o pescoço sofreria somente 5% da força na sola (se o homem tem 70kg), o
que daria uns 35kgf, o que também é bem aceitável.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 10:06

"daniel sottomaior pereira" <daniels-@usp.br> wrote:


Caramba!! Eu escrevi essa msg dias atrás!! Estava estranhando que
ninguém comentou nada sobre as minhas respostas, depois fui procurar e
não achei o registro... achei que estivesse ficando louco. Cheguei até
a acabar de repetir algumas coisas. Ela foi retida propositalmente? Ou
é mais uma das loucuras do egroups?



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 10:08

> Na verdade, existe um outro ponto tão fundamental quanto esse: nessa
> situação, a força normal ao longo do corpo em uma dada seção
> transversal é proporcional à massa acima dessa seção. Portanto, a
força
> que a espinha sofre junto ao cóccix já é muito menor (está na
proporção
> massa do tronco+cabeça/massa total em relação à força na sola dos
pés),
> e vai diminuindo espinha acima.

Errata: aí a proporção é massa (tronco+cabeça+braços)/total. Ou seja,
só descontando das pernas para baixo.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar.. pensar...
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 10:13

> Afinal como é que esse menino chegou aonde está? Já estou mais do que
> agoniada com essa situação.

Hehehe... se você me permite o comentário de aprência sexista, vejam a
diferença de approach... você está preocupada com a situação
psicossocial do menino... coisas típicas da diferença de foco entre
tipologias psicológicas naquele velho maniqueísmo simplista de
menteanalítica versus mente emocional. Mas que nesse caso pareceu se
encaixr muito bem.


> Será que ele estendendo os braços pra frente, baixando o corpo, se
> desequilibrando e caindo ele chegava a algum lugar, mesmo que sofresse
> avarias?

Não, não tem jeito. Se não houver absolutamente nenhum atrito e o plano
for perfeitamente horizontal, é a mesma situação que se ele estivesse
no meio do espaço sideral: caso não haja nada para atirar para os
lados, um jato, etc, e ele não alcance a nave espcial por um centímetro
que seja, ele nunca mais conseguirá chegar até ela. Deve ser
desesperador. Mas tudo bem, se nenhum choque com corpos celestes mudar
isso, a gravidade vai acabar os unindo... em alguns milhões de anos...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 10:16

http://www.nytimes.com/library/national/science/020800sci-space-life.ht
ml

Enfim, um estudo aparentemente mais substancial afirmando o que sempre
achei: que as probabilidades de vida extra-terrestre, especialmente
inteligente, não são tão animadoras quanto muitos pensam, especialmente
como o previsto pela equação de Drake.



Maybe We Are Alone in the Universe, After All

By WILLIAM J. BROAD
In the last few decades, a growing number of astronomers have
promulgated the view that alien civilizations are likely to be
scattered among the stars like grains of sand, isolated from one
another by the emptiness of
interstellar space. Just for Earth's own galaxy, the Milky Way, experts
have estimated that there might be up to one million advanced societies.

This extraterrestrial credo has fueled not only countless books, movies
and television shows -- not to mention hosts of Klingons, Wookies and
Romulans -- but a long scientific hunt that uses huge dish antennas to
scan the sky for faint radio signals from intelligent aliens.

Now, two prominent scientists say the conventional wisdom is wrong. The
alien search, they add, is likely to fail.

Drawing on new findings in astronomy, geology and paleontology, the two
argue that humans might be alone, at least in the stellar neighborhood,
and perhaps in the entire cosmos. They say modern science is showing
that
Earth's composition and stability are extraordinarily rare. Most
everywhere else, the radiation levels are too high, the right chemical
elements too rare in abundance, the hospitable planets too few in
number and the rain of killer rocks too intense for life ever to have
evolved into advanced communities. Alien microbes may survive in many
places as a kind of
cosmic shower scum, they say, but not extraterrestrials civilized
enough to be
awash in technology.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Como se faz (boa) ciência
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 10:52

Pesquisador sul-africano admite ter falsificado dados

Do The New York Times 07/02/2000 16h02

Um pesquisador sul-africano admitiu ter falsificado dados e está se
retratando sobre um estudo que ele publicou e que defendia a tese de
que o
transplante de médula óssea e uma alta dose de quimioterapia podem
prolongar
a vida de mulheres em estados avançados de câncer de mama.

O reconhecimento da fraude só aconteceu depois que um time de cientistas
norte-americanos visitou o laboratório do pesquisador na semana passada
para
examinar seus dados. Eles descobriram que os dados não correspondiam ao
que
ele tinha publicado.

O pesquisador, Dr. Werner Bezwoda, da Universidade de Witwatersand em
Johannesburg, publicou o seu trabalho em maio de 1999 em Atlanta
durante uma
importante conferência da Sociedade Norte-americana de Oncologia. De
cinco
estudos discutidos na conferência, o estudo de Bezwoda foi o único que
defendeu que o difícil tratamento ajudaria a combater este tipo de
câncer.
Todos os outros não indicaram benefício algum no tratamento.

As descobertas do Dr. Bezwoda eram tão diferentes que outros
pesquisadores
pediram que um grupo independente viajasse a Johannesburgo para
examinar os
dados descobertos por Bezwoda.


http://www.uol.com.br/fol/inter/ult07022000150.htm



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Como se faz (boa) ciência
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 10:52

Pesquisador sul-africano admite ter falsificado dados

Do The New York Times 07/02/2000 16h02

Um pesquisador sul-africano admitiu ter falsificado dados e está se
retratando sobre um estudo que ele publicou e que defendia a tese de
que o
transplante de médula óssea e uma alta dose de quimioterapia podem
prolongar
a vida de mulheres em estados avançados de câncer de mama.

O reconhecimento da fraude só aconteceu depois que um time de cientistas
norte-americanos visitou o laboratório do pesquisador na semana passada
para
examinar seus dados. Eles descobriram que os dados não correspondiam ao
que
ele tinha publicado.

O pesquisador, Dr. Werner Bezwoda, da Universidade de Witwatersand em
Johannesburg, publicou o seu trabalho em maio de 1999 em Atlanta
durante uma
importante conferência da Sociedade Norte-americana de Oncologia. De
cinco
estudos discutidos na conferência, o estudo de Bezwoda foi o único que
defendeu que o difícil tratamento ajudaria a combater este tipo de
câncer.
Todos os outros não indicaram benefício algum no tratamento.

As descobertas do Dr. Bezwoda eram tão diferentes que outros
pesquisadores
pediram que um grupo independente viajasse a Johannesburgo para
examinar os
dados descobertos por Bezwoda.


http://www.uol.com.br/fol/inter/ult07022000150.htm



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: não quero abrir o livro de quimicaorgânia + dúvida
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 10:53

Benjamin Hinrichs > > 1) acetileno tem cheiro, odor, ou qualquer coisa
semelhante ? .......
_______________________

A resposta mais adequada seria " depende do nariz do freguês"; mas,
considerando o olfato das pessoas comuns, quando puro, pode-se dizer que o
acetileno "não tem cheiro".
Pessoas com olfato muito apurado reportam que, quando puro, ele apresenta um
leve odor adocicado; entretanto, o acetileno "técnico" que é vendido no
comercio ou mesmo produzido localmente a partir do carbureto de cálcio,
apresenta impurezas como sulfeto arsênio e
de antimônio, o que lhe confere um odor forte; não chega a ser como o das
mercaptanas colocadas nos bujões de GLP, mas lembra um fétido cheiro de
alho.

[s] \ neville






SUBJECT: [ciencialist] Como se faz (boa) ciência
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 10:54

Pesquisador sul-africano admite ter falsificado dados

Do The New York Times 07/02/2000 16h02

Um pesquisador sul-africano admitiu ter falsificado dados e está se
retratando sobre um estudo que ele publicou e que defendia a tese de
que o
transplante de médula óssea e uma alta dose de quimioterapia podem
prolongar
a vida de mulheres em estados avançados de câncer de mama.

O reconhecimento da fraude só aconteceu depois que um time de cientistas
norte-americanos visitou o laboratório do pesquisador na semana passada
para
examinar seus dados. Eles descobriram que os dados não correspondiam ao
que
ele tinha publicado.

O pesquisador, Dr. Werner Bezwoda, da Universidade de Witwatersand em
Johannesburg, publicou o seu trabalho em maio de 1999 em Atlanta
durante uma
importante conferência da Sociedade Norte-americana de Oncologia. De
cinco
estudos discutidos na conferência, o estudo de Bezwoda foi o único que
defendeu que o difícil tratamento ajudaria a combater este tipo de
câncer.
Todos os outros não indicaram benefício algum no tratamento.

As descobertas do Dr. Bezwoda eram tão diferentes que outros
pesquisadores
pediram que um grupo independente viajasse a Johannesburgo para
examinar os
dados descobertos por Bezwoda.


http://www.uol.com.br/fol/inter/ult07022000150.htm



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 11:39

> Pra cuspir o ar não faz diferença, pois o impulso pára de acontecer no
> momento em que saliva (ou o resto) sai da boca do indivíduo.

eu considerei a resistencia do ar como um freio ao avanco do garoto...
i.e. dependia de como se interpreta o enunciado: o atrito desprezivel eh
entre o garoto e o gelo ou qq atrito?

se for qq atrito, entao a solucao do 'nado' nao eh valida, mas a do cuspe
seria. se o atrito a ser desconsiderado eh apenas o com a superficie,
entao o contrario se dah...

[sheila, eu diria q. o garoto foi parar lah no meio do lago congelado por
graca e obra de um maquiavelico ser conhecido como oel - a face mah do
leo...]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Resolucoes do Pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 08/02/2000 12:15


Bem, vamos às respostas finais (antes que a Sheila tenha uma crise
agonizante :)). Partes delas já foram comentadas e discutidas com critério.

Apenas como fechamento (?) do assunto:

1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito (u=0).
Como conseguirá ele alcançar a margem?

a) A proposta é hipotética, logo não cabem observações do tipo "como ele foi
parar lá", "gelo sempre tem algum atrito", "tem ou não tem ar ao seu redor",
"ele tem um gancho de açougueiro", "pega pedrinhas" etc. Todas as possíveis
soluções devem ser discutidas, dentro da questão proposta.
b) Suponhamos que o garoto esteja sem roupas, sem meias e sapatos, que não
exista ar e ele consiga
sobreviver (não interessa como). Neste caso, não há maneira dele chegar às
margens.
c) Não existe ar mas o garoto está vestido com roupas e sapatos. Nessa
hipótese ele pode se mover num sentido, lançando sapatos e roupas no sentido
oposto. Bastará um pequeno deslocamento para que ele se mova com velocidade
constante.
d) Existe ar exterior e o garoto pode estar vestido ou não. Nesse caso há
opções:(1) usar os braços como hélices de avião (girar o braço em círculos
com a mão fazendo ângulo com a direção do movimento em cada ponto da
trajetória) e o atrito do ar o empurrará. (2) numa suposição fantástica, o
garoto tem uma boa reserva de ar para soprar; ele pode fazer um jato com seu
sopro e movimentar-se em sentido oposto.
Nota: a suposição d-2, já discutida, é fantasiosa pela pequena aceleração
que poderá imprimir com jatos de ar cuja massa é irrisória frente à massa do
garoto. Um empecilho poderá ser a sobrevivência pelo fator tempo.
-----------------------
>2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas
e encostadas uma na outra. ........ etc.

Questão já resolvida.
As saídas com "duas bolas com velocidade V" ou de "uma bola com velocidade
2V" garantem a conservação da quantidade de movimento,
mas não a conservação da energia cinética (obrigatoriedade, uma vez que os
choques são tomados como perfeitamente elásticos).
-----------------------

3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas-força.
Por que ele não quebra a espinha?

Questão já resolvida e comentada.
A resolução resume-se à expressão F(média).delta t = m . delta V . Para
diminuir a intensidade da força média que o solo aplica contra seus pés é
preciso aumentar o intervalo de tempo de interação para garantir a
integridade da espinha; isso é feito dobrando-se os joelhos e os
calcanhares. A força média ao longo do corpo vai diminuindo
proporcionalmente à massa a ser desacelerada. A demonstração desse adendo
final foi apresentada pelo Daniel.
------------------------

4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
manifesta em contrário?

Contrariamente à crença popular (popular, relativo aos estudantes de Física
de nível médio --- e alguns professores e compêndios escolares) o movimento
do líquido do tubo menor para o tubo maior não se prende à pressão
atmosférica nem à diferença de pressão entre as 'bocas' dos tubos e SIM à
coesão molecular.
O sistema sifão pode ser comparado a um sistema ideal de uma corrente que
passa por uma polia fixa a um suporte. Os elos da corrente simulam a coesão
molecular; a diferença de peso entre os ramos da corrente determina o
sentido do movimento. No movimento do líquido real, a diferença de pressão
entre as extremidades auxiliam na coesão molecular.
Sifão funciona perfeitamente no vácuo; funciona melhor com diferença de
pressão entre as bocas dos ramos.
Exposto à pressão atmosférica, a altura da coluna líquida dentro do ramo
menor fica limitada pelo seu valor e pela natureza do líquido (cerca de 10
m, com água; cerca de 76 cm com mercúrio).
---------------
Última resposta do Daniel:
> De maneira nenhuma. O sifão funciona pela diferença de presoes entre os
> dois lados. Um lado tem patm e outrp tem patm mais uma coluna de
> líquido. Portanto o sistem funcionaa enquanto houver gravidade.
> (Supondo que no vácuo o líquido conseguisse permanecer como tal...)
--------------
Agradeço a todos a atenção e a participação. Disso resulta a beleza de nossa
Ciencialist que está de parabéns. É o veículo ideal para nossas 'dilatações
de idéias'.
Léo
Luiz Ferraz Netto - UIN#: 31028111 - leo@barretos.com.br




SUBJECT: [ciencialist] Re: não quero abrir o livro de quimica orgânia + dúvida
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 12:23

> Oi gente,
>
> am vco duas dzvidas de pessoa quase dormindo `s 5 da manhc...
>
> 1) acetileno tem cheiro, odor, ou qualquer coisa semelhante. Li estes
> dias num bom livro de qummica orgbnica que nco, mas minha mce (que
> vive comprando acetileno P.A.) afirma que tem cheiro. Curiosidade: a 1
> litro de agua dissolve 1 litro de acetileno (C2H2), enquanto 1 litro
> de acetona dissolve 300 litros de acetileno.

Quanto ao cheiro nao sei, mas o fato de a acetona dissolver mais
acetileno (dado nao confirmado) estah relacionada com a polaridade da
molecula, acetona tem carater mais apolar do que a agua e portanto
dissolve mais facilmente o acetileno que eh apolar.


> 2) existe uma forma de determinar se algo tem cheiro, sem que alguim
> meta o narigco na substbncia, cheire (e se asfixia ;->), tipo um teste
> qummico? Ou pela fsrmula, se tem enxofre (tipo 2-mercapto-etanol,
> HS-CH2-CH2-OH, que tem um cheiro terrmvel e que quebra tudo que i
> ponte dissulfeto nos seres vivos)...

Essa questao de cheiro dah margem ateh a uma piada, como se sabe que o
HCN (gas cianidrico) tem cheiro de amendoas amargas? Se o gas cienidrico
eh ALTAMENTE toxico!
Poderiamos usar cobaias humanas para cheirar o HCN.. :)
Pergunta: Qual eh o cheiro do gas cianidrico?
Cobaia 1: tem cheiro de..... aaaargh
Cobaia 2: de amendoas....aaaargh
cobaia 3: amargas.... aaaargh
OBS: nao vale contestar cientificamente a piada, mesmo que ela for sem
graca! :)

Alias, falando serio (muito serio) eu jah respirei uma boa quantidade quase
de gas cianidrico... foi uma vacilo meu.. isto aconteceu
quando eu
estava trabalhando como escrav... digo estagiario numa empresa de analise
de banhos de galvanoplastia. Muitos destes banhos tem em sua composicao
cianeto, que nao eh tao perigoso se o meio estiver basico, pois se
estiver acido, ha a evolucao de HCN e babau.
Pois bem, numa ocasiao eu
tive que preparar uma solucao com 3 componentes, cianeto, base e
sal acido... soh que como em todas as situacoes de acidente ha um idiota
na historia e esse foi eu.. :) eu coloquei na ordem em que a "receita de
bolo" indicava... soh que isto resultou numa mistura de cianeto com um
sal que acidificou a solucao e ateh eu conseguir colocar a componente que
tornava a solucao basica... jah tinha evoluido uma boa quantidade de
cianeto... soh lembro que senti como se meus pes afundassem no chao...
acho que isso foi resultado de uma queda brusca de pressao sanguinea.

Nao cheguei a desmaiar, mas o susto foi grande.

OBS: o laboratorio era pobre e na tinha capela (para retirar vapores
toxicos do ambiente).

Voltando a questao do olfato.... estou lembrando que eu tenho um artigo
(cientifico e antigo) sobre a quimica do olfato, vou ver se acho.

Existem meios de se detectar substancias quimicas numa certa atmosfera.
Um artigo que eu li era sobre deteccao de certos vapores atraves da
mudanca de condutividade de um polimero condutor; isto poderia ser
classificado como um nariz artificial bem rude. Certamente existem
metodos mais sofisticados do que este que eu estou descrevendo! Mas o
problema eh que estas tecnicas nao indicam se existe cheiro para os
humanos. :)

Alias, alguem na lista sabe como funciona os detectores de fumaca e
explosivimetros?

Se nao estou equivocado o bafometro eh uma especie de nariz.. :)

Alias... o cheiro muda de pessoa para pessoa. Lembro que existe uma
substancia que tem gosto terrivel para certas pessoas e para outras eh
insipido.. isso tem a ver com genetica... essa eh pros biologos da lista.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] Resolucoes do Pensar .. pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 12:39

Bem, vamos às respostas finais (antes que a Sheila tenha uma crise
agonizante :)). Partes delas já foram comentadas e discutidas com critério.

Apenas como fechamento (?) do assunto:

1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito (u=0).
Como conseguirá ele alcançar a margem?

a) A proposta é hipotética, logo não cabem observações do tipo "como ele foi
parar lá", "gelo sempre tem algum atrito", "tem ou não tem ar ao seu redor",
"ele tem um gancho de açougueiro", "pega pedrinhas" etc. Todas as possíveis
soluções devem ser discutidas, dentro da questão proposta.
b) Suponhamos que o garoto esteja sem roupas, sem meias e sapatos, que não
exista ar e ele consiga
sobreviver (não interessa como). Neste caso, não há maneira dele chegar às
margens.
c) Não existe ar mas o garoto está vestido com roupas e sapatos. Nessa
hipótese ele pode se mover num sentido, lançando sapatos e roupas no sentido
oposto. Bastará um pequeno deslocamento para que ele se mova com velocidade
constante.
d) Existe ar exterior e o garoto pode estar vestido ou não. Nesse caso há
opções:(1) usar os braços como hélices de avião (girar o braço em círculos
com a mão fazendo ângulo com a direção do movimento em cada ponto da
trajetória) e o atrito do ar o empurrará. (2) numa suposição fantástica, o
garoto tem uma boa reserva de ar para soprar; ele pode fazer um jato com seu
sopro e movimentar-se em sentido oposto.
Nota: a suposição d-2, já discutida, é fantasiosa pela pequena aceleração
que poderá imprimir com jatos de ar cuja massa é irrisória frente à massa do
garoto. Um empecilho poderá ser a sobrevivência pelo fator tempo.
-----------------------
>2- Temos 5 bolinhas de gude idênticas colocadas em série entre duas réguas
e encostadas uma na outra. ........ etc.

Questão já resolvida.
As saídas com "duas bolas com velocidade V" ou de "uma bola com velocidade
2V" garantem a conservação da quantidade de movimento,
mas não a conservação da energia cinética (obrigatoriedade, uma vez que os
choques são tomados como perfeitamente elásticos).
-----------------------

3- A força que atua sobre os pés de um homem quando ele salta, de uma mesa
de apenas 1 metro de altura, para o chão é algo como 3,5 toneladas-força.
Por que ele não quebra a espinha?

Questão já resolvida e comentada.
A resolução resume-se à expressão F(média).delta t = m . delta V . Para
diminuir a intensidade da força média que o solo aplica contra seus pés é
preciso aumentar o intervalo de tempo de interação para garantir a
integridade da espinha; isso é feito dobrando-se os joelhos e os
calcanhares. A força média ao longo do corpo vai diminuindo
proporcionalmente à massa a ser desacelerada. A demonstração desse adendo
final foi apresentada pelo Daniel.
------------------------

4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado pela
pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
manifesta em contrário?

Contrariamente à crença popular (popular, relativo aos estudantes de Física
de nível médio --- e alguns professores e compêndios escolares) o movimento
do líquido do tubo menor para o tubo maior não se prende à pressão
atmosférica nem à diferença de pressão entre as 'bocas' dos tubos e SIM à
coesão molecular.
O sistema sifão pode ser comparado a um sistema ideal de uma corrente que
passa por uma polia fixa a um suporte. Os elos da corrente simulam a coesão
molecular; a diferença de peso entre os ramos da corrente determina o
sentido do movimento. No movimento do líquido real, a diferença de pressão
entre as extremidades auxiliam na coesão molecular.
Sifão funciona perfeitamente no vácuo; funciona melhor com diferença de
pressão entre as bocas dos ramos.
Exposto à pressão atmosférica, a altura da coluna líquida dentro do ramo
menor fica limitada pelo seu valor e pela natureza do líquido (cerca de 10
m, com água; cerca de 76 cm com mercúrio).
---------------
Última resposta do Daniel:
> De maneira nenhuma. O sifão funciona pela diferença de presoes entre os
> dois lados. Um lado tem patm e outrp tem patm mais uma coluna de
> líquido. Portanto o sistem funcionaa enquanto houver gravidade.
> (Supondo que no vácuo o líquido conseguisse permanecer como tal...)
--------------
Agradeço a todos a atenção e a participação. Disso resulta a beleza de nossa
Ciencialist que está de parabéns. É o veículo ideal para nossas 'dilatações
de idéias'.
Léo
Luiz Ferraz Netto - UIN#: 31028111 - leo@barretos.com.br





SUBJECT: [ciencialist] Re: não quero abrir o livro de quimica orgânia + dúvida
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 12:43

At 05:15 08/02/2000 -0200, you wrote:
>Oi gente,
>
>aí vão duas dúvidas de pessoa quase dormindo às 5 da manhã...
>
>1) acetileno tem cheiro, odor, ou qualquer coisa semelhante. Li estes
>dias num bom livro de química orgânica que não, mas minha mãe (que
>vive comprando acetileno P.A.) afirma que tem cheiro. Curiosidade: a 1
>litro de água dissolve 1 litro de acetileno (C2H2), enquanto 1 litro
>de acetona dissolve 300 litros de acetileno.

Tanto o vendido comercialmente em cilindros quanto o produzido em
geradores a carbureto tem sim, um cheiro muito característico. Agora,
não sei se seria devido a alguma impureza.
[]'s
Wilson
============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
============================================


SUBJECT: [ciencialist] Re: Resolucoes do Pensar .. pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 13:40

Ao ler novamente a última mensagem do Daniel, franzi a testa, no último
parágrafo:

>Portanto o sistem funcionaa enquanto houver gravidade. (Supondo que no
vácuo o líquido conseguisse >permanecer como tal...)

Será minha falta de interpretação que me permitiu entender que "no vácuo a
gravidade desaparece"?

Chamo a atenção disso pelo fato de que, em aulas (mesmo na faculdade),
percebi que a proposta "vamos colocar a coisa no vácuo" era interpretada
pelos alunos como um "lugar hermeticamente fechado, sem ar e sem gravidade".
Vácuo, ao pé do conceito, é ausência de tudo que seja material, ar, pessoas,
pedras etc. No decorrer dos tempos, o conceito foi degringolando para "lugar
que não tem ar", porém, as massas (e suas propriedades associadas - carga
elétrica, por exemplo) existentes nesse ambiente continuam ao sabor dos
campos gravitacional, elétrico e magnéticos.
Creio que foi má interpretação de minha parte e longe de mim pensar que o
Daniel pertença ao grupo em questão que confunde vácuo com ausência de ar e
gravidade.
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: não quero abrir o livro de quimica orgânia + dúvida
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 14:00

> >1) acetileno tem cheiro, odor, ou qualquer coisa semelhante. Li estes
> >dias num bom livro de química orgânica que não, mas minha mãe (que
> >vive comprando acetileno P.A.) afirma que tem cheiro. Curiosidade: a 1
> >litro de água dissolve 1 litro de acetileno (C2H2), enquanto 1 litro
> >de acetona dissolve 300 litros de acetileno.
>
> Tanto o vendido comercialmente em cilindros quanto o produzido em
> geradores a carbureto tem sim, um cheiro muito característico. Agora,
> não sei se seria devido a alguma impureza.
> []'s
> Wilson

O cheiro característico tem tb nos cilindros? Os tais de geradores a
carburto é o que eu uso em casa pra fabricar é água, tem algum
ingrediente melhor, ou melhor, tem algum catalisador (ou inibidor) da
reação
CaC2 + 2 H2O => C2H2 + Ca(OH)2
No caso da máquina de acetileno movida à carbureto, o cheiro
característico é devido às várias impurezas "comerciais". Creio que
num carbureto PA não tenha um cheiro, acho que vou ir na Sigma
comprar. Acho que é us$ 44 o kilo de carbureto PA, mas eu venho
comprando por R$ 2,34 o comercial, não preciso de nada com rótulo de
PA. Melhor que tenha cheiro, houve um caso de intoxicação com este
material há pouco tempo.

Abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE19
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 14:13

Até onde sei as proteínas, ao menos fora do corpo, desnaturam a partir
de 400 miliamperes, por isto vários aparelhos da pesquisa bioquímica
não passam por cima desta amperagem.

Abraço,

Benjamin Hinrichs
São Leopoldo - RS




SUBJECT: [ciencialist] Re: Basic x .....
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 14:18

Reparei que foi em Basic sim .... e foi no estilo MSX / Apple ;)

O Basic ainda existe como gw-basic (seguindo o mesmo estilo antigo),
Quick Basic (este vinha com o DOS 5 - 6.3), este já tinha algumas
novidades, como não precisar numerar as linhas e da inclusão de uma
espécie de procedure primitiva. Existe ainda o basic no linux / unix
(que não sei como é) e o Visual basic (que me recuso a olhar).

Já o meu programinha foi feito em Turbo Pascal Windows 1.5 (borland)
implementação do programinha que era febre em 1991. A grande vantagem
deste para o Delphi (leia Pascal orientado a objetos) é o tamanho do
programa, no Delphi é quase que impossivel fazer programas com menos de
160 kb

Mas para aqueles que querem recomeçar (eu por exemplo) aconselho que
aprendam Visual Tk / Tcl, programa no qual, com o mesmo código fonte,
pode-se desenvolver programas "for windows" e "for X Windows" (interface
gráfica do linux / unix).

Por fim, lembro que a tentencia atual é de se produzir programas no
estilo freeware / código aberto, o dinheiro viria com suporte e plugins
para os programas e com publicidade (da mesma forma que esses provedores
de internet grátis ganham dinheiro)


Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> Em que você fez esse programinha?
>
> Pode me falar mais sobre ele e o código que você usou?
>
> Abraços, Eduardo Medeiros.
>
> Também estou interessado. Há muito tempo não faço essas coisas e gostaria de
> recomeçar. Veja, a solução da questão que enviei está em 'basic'! Nem sei se
> isso existe ainda!
> Abraço
> Léo


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: não quero abrir o livro de quimica orgânia + dúvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 14:30


> Tanto o vendido comercialmente em cilindros quanto o produzido em
> geradores a carbureto tem sim, um cheiro muito característico. Agora,
> não sei se seria devido a alguma impureza.
> []'s
> Wilson
> ============================================

Esses odores são, por vezes, acrescentados propositadamente (assim como as
substâncias que afetam o paladar colocadas na gasolina) para evitar
acidentes. No caso do acetileno (C2H2), o qual ocorre em pequena quantidade
no gás de iluminação e aquecimento, é essencialmente um gás incolor, de
cheiro característico e pouco acentuado quando a substância é pura.
Habitualmente, porém, para evitar os acidentes, o odor e forte e
desagradável, em virtude de substâncias acrescentadas e propícias ao
desprendimento tal como a fosfina (PH3). Sua preparação típica é a
proveniente da ação da água sobre o carbureto de cálcio [ C2Ca + 2H2O ==>
C2H2 + Ca(OH)2 ].

Informações da parte química dadas pela minha esposa (Márcia), Química - USP
(e para meu total desgosto, após chegarmos a Barretos, ela descambou para a
pseudociência e agora já está fazendo o 4o. ano de Direito da FEB; tá certo
que é a 'melhor aluna da turma', mais aplicada, estudiosa --- já passou num
concurso público para não sei o que da promotoria --- mas, ... coitada da
química fina, coisa de sua especialização, ... foi pro brejo!). Pelo menos
uma coisa concordamos plenamente aqui em casa, DIREITO NÃO É CIÊNCIA.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] não quero abrir o livro de quimicaorgânia + dúvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 14:39


vive comprando acetileno P.A.) afirma que tem cheiro. Curiosidade: a 1
litro de água dissolve 1 litro de acetileno (C2H2), enquanto 1 litro
de acetona dissolve 300 litros de acetileno.

Dados extras passados pela Márcia:
O acetileno pode ser liquefeito. Mas não é empregado nesse estado, nem sob
pressão, porque se torna altamente explosivo. Nesse caso, podemos remediar o
inconveniente dissolvendo-o em cetona, na proporção de 24 volumes para 1. Ai
pode ser transportado em resistentes tubos de ferro.

Ai ela falou um monte de coisas mais e enfiou-me na cabeça até os aspectos
de polimerisar-se. Começou a falar como estudante de direito e degringolou
para citações do cara tal lei tal do dr. tal ............em suma, parece que
existem leis que regulamentam os 'odores' das substâncias que vão para o
comércio.

Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE19
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 14:52

não passam por cima desta amperagem.

Abraço,

Benjamin Hinrichs
------------------------
Lei Física 1: "Todas as palavras científicas terminadas em 'agem' são
bobagens".

Amperagem, voltagem, wattagem, quilometragem são impróprias.

Lei Física 2: "Todos os aparelhos de leituras científicas (medidas) diretas
(confronto direto entre grandezas de mesma espécie) têm denominação
terminadas em 'ímetro'"

Paquímetro etc.

Lei Física 3: "Todos os aparelhos de leituras científicas (medidas)
indiretas (medida de um efeito originado pela grandeza sob leitura) têm
denominação terminadas em "ômetro""

Cronômetro, voltômetro, amperômetro, goniômetro, wattômetro etc.

São impróprias as denominações "voltímetro - amperímetro - wattímetro -
colorímetro etc."

-------------------

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 15:46

> Enfim, um estudo aparentemente mais substancial afirmando o que sempre
> achei: que as probabilidades de vida extra-terrestre, especialmente
> inteligente, não são tão animadoras quanto muitos pensam, especialmente
> como o previsto pela equação de Drake.

bem,

pitacos meus... a equacao de drake pode ser manipulada para o lado q.
quiser - embora as variaveis propostas facam sentido, nao existem dados
empiricos suficientes para guiar a grandeza razoavel da estimativa de
muitas delas - quase todas...

a questao eh q. existem um numero, perdao pelo trocadilho, astronomico de
estrelas por galaxia e no universo todo... 100-200 bilhoes de estrelas por
galaxias e esse numero de galaxias no universo... se vc multiplica isso
por diversos valores q. parecam por si soh pequenas: 10%, 1%, 0,1%; ainda
assim ao final vai dar algum valor positivo: podemos estimar com isso
entre 1 a ateh 1 milhao ou mais de civilizacoes altamente avancadas apenas
na via lactea...

agora e se (eu disse *se*) qq uma das variaveis for zero? o problema eh q.
simplesmente nao sabemos o q. pode ou nao ser razoavel supor como valor
estimado/chutado de muitos dos parametros...

botando um pouco de agua no chope nessa historia toda: a astrobiologia ou
exobiologia eh uma modalidade q. tem recebido muita atencao nao por acaso.
os astronomos q. nao sao bestas nem nada precisavam garantir o aporte de
investimento em suas pesquisas, como fazer isso? nao adianta falar com os
representantes do governo (q. sao os principais financiadores do
desenvolvimento cientifico, usando a verba publica...) q. eh importante
para aspectos teoricos, q. isso desenvolve nosso conhecimento acerca do
universo, etc e tal... eh preciso dar um tipo de satisfacao, eles como
representantes para garantir reeleicao precisam de certa maneira tbm dar
satisfacao sobre aprovacao e aplicacao da verba dos impostos, etc...
entao, com base nisso decidiu-se apelar para algo extremamente caro ao
publico - em especial ao americano - a resposta para a pergunta: estamos
sozinhos no universo?

a manipulacao da eq. de drake em parte se dah visando a isso: 'mostrar' q.
sao altas as possibilidades de sucesso, 'justificando' o investimento...
com isso o publico fica feliz, o governo fica feliz e os cientistas ficam
felizes - jah q. com a verba tbm se pode investigar aspectos singelos da
variacao de brilho por causa da precessao do sistema binario de estrelas
na nuvem de caraguejo medida atraves de espectroscopio de ressonancia e
difracao optica (se eh q. isso existe...)

e jah q. eh pra chutar o pau da barraca - o projeto genoma tbm nao vai
curar o cancer, nao vai ajudar - ao menos nao diretamente - no
desenvolvimento da terapia genica... o unico efeito imediato do projeto
genoma eh equipar os laboratorios com instrumentos sofisticados (q. serao
uteis nas pesquisas q. realmente interessam aos geneticistas), capacitacao
de tecnicos e enriquecimento dos laboratorios lideres do projeto... um
mapa eh inutil sem bussola, mas uma bussola eh bastante util mesmo sem um
mapa - o projeto genoma eh apenas o mapeamento de nosso genes, o q. eh
importante eh o entendimento de como eles funcionam, como estao
distribuidos pelas populacoes humanas as suas variacoes, etc... eh essa
bussola q. conta no desenvolvimento da terapia genica...

voltando aa questao dos etes - a teoria de desenvolvimento estelar atual
indica q. eh praticamente certo q. se desenvolvam sistemas planetarios ao
redor das estrelas, o numero exato de corpos orbitando ao seu redor vai
variar da quantidade de material disponivel e outros detalhes... outra
coisa q. tem q. ser lavada em conta eh relacao entre a distancia desses
planetas 'a estrela e o brilho desta - definindo uma regiao em q. a
temperatura nao seja nem muito fria nem torrida: bem como o influxo de
energia no sistema (em parte pode ser suprido pela energia geoquimica
do proprio planeta)... o tamanho do planeta tbm certamente influi - nao
apenas em funcao direta da gravidade, mas da capacidade de retencao de
atmosfera (ligada ao efeito estufa q. garante um ambiente mais estavel),
da plasticidade e hidrostaticidade (equilibrio entre a forca gravitacional
comprimindo o planeta e a pressao interna contrabalancando esse efeito),
da taxa de resfriamento do nucleo q. estah ligada aa capacidade de
renovacao da superficie por atividade tectonica, da velocidade de rotacao
e os ciclos atmosfericos... depende da presenca de agua liquida nesse
planeta... (tudo isso estah arrolado simplesmente numa unica variavel -
planetas semelhantes aa terra - na equacao de drake)...

de qq forma dadas essas condicoes - a vida parece ser uma praga q. pega
facil e eh dificil de matar (palavras nao minhas, mas do astronomo augusto
damineli): pega facil jah q. assim q. a crosta se consolidou - logo apos
cessar-se o bombardeio de meteoros nos primordios da terra - a vida surgiu
e aflorou rapidamente: os registros mais antigos de vida (jah bastante
complexa - celularizada) datam de 3,5 bilhoes de anos; o bombardeio deve
ter acabado em cerca de 3,9 bilhoes de anos... e dificil de matar como
estah registrado em fosseis - a terra passou por periodos de intensas
extincoes, sendo a mais profunda a do permiano, qdo cerca de 98% das
especies devem ter desaparecido, sempre se recuperando em seguida... (a
extincao antropica atual nao nos preocupa pela eliminacao da vida na
terra: mesmo uma hecatombe nuclear nao vai eliminar a vida - mas pela
propria sobrevivencia humana...)

de qq forma eh bem menos provavel o aparecimento de vida civilizada -
coisa q. levou uns 4 bilhoes de anos para aparecer aqui... se a evolucao
tivesse uma seta q. apontasse para o surgimento de vida civilizada (embora
isso seja uma vantagem visivel - ela eh uma vantagem nas condicoes q.
tivemos aqui na terra: nao apenas as condicoes atuais como as pregressas
q. permitiram o surgimento de nossos ancestrais) certamente entao seria
altamente esperado q. ela florescesse - dado o devido tempo - assim q. se
estabelecesse a vida; mas a civilizacao eh apenas uma dentre infinitas
possibilidades...

eu sou 'agnostico' sobre vida inteligente no universo - incluindo a
terra...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] visoes coloridas sem lsd...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 16:04

sheila,

bem, na pintura a teoria das cores com q. se trabalha eh ligeiramente
diferente: usa-se aquelas tres cores q. aprendemos na escola como sendo as
cores primarias - azul, vermelho e amarelo... neste caso as cores
complementares sao as q. produzem o cinza cromatico (em lugar do branco),
jah q. as cores refletidas (nesse meio em geral) nao apresentam a mesma
intensidade q. uma transmitida ou emitida...

(minha maior frustracao era jamais conseguir obter um verde decente
misturando o azul e o amarelo - soh fui me curar disso depois q. soube q.
era impossivel conseguir um tom verde dessa maneira...)

qto ao daltonismo... vejamos como anda o meu conhecimento de genetica.
temos tres pigmentos, conforme jah dito, azul, vermelho e verde... o
pigmento azul estah codificado no cromossomo (ou cromossoma, como preferem
os puristas) 7. jah os pigmentos verde e vermelho estao codificados no
cromossomo sexual X...

(uma historinha - os pigmentos do cromossomo X apresentam uma similaridade
de 96% na sequencia dos aminoacidos e os genes q. os codificam estao
localizados proximamentes no cromossomo... primatas no novo mundo, i.e.,
das americas apresentam apenas um gene pigmentar no cromossomo X, apenas
os primatas do velho mundo e os macacos antropoides - chimpanzes,
orangotangos, gorilas e humanos - apresentam dois genes... supoem-se desse
modo q. a visao policromatica q. experimentamos surgiu com a duplicacao de
um dos genes X ha' cerca de 35 milhoes de anos, qdo divergiram os macacos
no novo e velho mundos)

bem, entao considerando esses dados geneticos verifiquemos os defeitos
visuais relacionados aas cores...

uma mutacao pode alterar qq um desses pigmentos. mas notemos q. os
vermelho e verde estao localizados proximamente no mesmo cromossomo e
apresentam uma grande similaridade - isso faz com q. durante o pareamento
dos homologos na meiose possa ocorrer um erro no pareamento: porcao da
sequencia verde se parear com a porcao similar da sequencia vermelha do
outro cromossomo... note-se ainda q. tal pareamento soh pode ocorrer na
gametogenese (estou desconsiderando a reproducao das celulas somaticas
porq. elas nao estao envolvidas na hereditariedade - por eqto, jah q. com
a clonagem a historia pode ser outra daqui pra frente) feminina - no homem
soh ha' um X... esse pareamento errado se sucedido de uma recombinacao
genetica pode levar a inativacao de um dos genes (ou dos dois)...

vejamos aas posibilidades:
sem pigmento (ou com pigmento funcionando com baixissima eficiencia)

*vermelho*: nao poderia distinguir o vermelho do preto, ciano (azul+verde)
do branco (azul+verde+vermelho); azul do magenta (azul+vermelho); verde do
amarelo (verde+vermelho)...

*verde*: verde/preto; magenta/branco; azul/ciano; vermelho/amarelo.

*azul*: azul/preto; ciano/branco; verde/ciano; vermelho/magenta.

claro q. estou tratando de situacoes extremas: como se os cones do verde
soh enxergassem o verde e nao outros comprimentos de onda e assim por
diante... o daltonismo classico estah ligado ao defeito em um dos genes do
X (daih de ser mais comum em homens q. soh tem um X, eqto q. na mulher
seria necessario q. os dois X apresentassem o gene com defeito) e daih de
ser comum dizer q. trocam (na verdade a troca eh acidental - devido aa
incapacidade de distinguir - e nao sistematica - como se as cores
realmente fossem invertidas) o verde com o vermelho...

nao sei se isso ajuda a esclarecer suas duvidas ou se as aumenta ainda
mais... (espero q. as duas coisas, re re...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 17:25

> eu considerei a resistencia do ar como um freio ao avanco do garoto...
> i.e. dependia de como se interpreta o enunciado: o atrito desprezivel
eh
> entre o garoto e o gelo ou qq atrito?

Oks, eu tinha entendido errado.



> se for qq atrito, entao a solucao do 'nado' nao eh valida, mas a do
cuspe
> seria.

O nado continua válido mesmo sem atrito com o ar, pois hipoteticamente
poderíamos imaginar uma situação em que houvese arraste, mas não
atrito. Em outras palavras, o nado dá certo não porque haja atrito
(força sempre tangencial às superfícies) mas porque se desenvolve uma
força normal entre as superfícies e o fluido. Empurra-se o fluido para
trás, e a reação é que somos empurrados para a frente - e isso nada tem
a ver com atrito.

É bom lembrar que existe também resistência do ar que não está ligada
diretamente a atrito, no sentido de que a montante do objeto
(considerando o objeto parado e o fluido em movimento) a pressão é
sempre maior que a jusante, e essa diferença sempre tende a parar o
objeto, *mesmo que não haja atrito, que, repito, é tangencial - e
depend da vicosidade do fluido. Um fluido ideal não viscoso nã geraria
atrito mas ainda assim nos empurraria para trás durante o movimento e
poderia nos impelir por ação e reação)


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Resolucoes do Pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 17:30

>4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado
pela
>pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém
se
>manifesta em contrário?

Putz... eu estava pensando que a nomenclatura fosse outra, e que o
sifão fosse com concavidade voltada para cima. Mas pelo jeito, ese é o
sifão invertido. Nevermind.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Organoleptia
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 17:38


Luís Roberto Brudna > > > ...... Alias... o cheiro muda de pessoa para
pessoa. Lembro que existe uma substancia que tem gosto terrível para certas
pessoas e para outras eh insípido.. isso tem a ver com genética...
__________________________________________

É vero !

Talvez você esteja se referindo à rúcula. Ela contem uma substancia
horrivelmente amarga para cerca de 30 % das pessoas ( entre as quais eu me
incluo), porem não é percebida pelas demais.

[s] \ neville





SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe (resp ao Takata)
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/02/2000 17:50

> agora e se (eu disse *se*) qq uma das variaveis for zero? o problema eh q.
> simplesmente nao sabemos o q. pode ou nao ser razoavel supor como valor
> estimado/chutado de muitos dos parametros...

Se uma das variáveis for zero, isto aqui seria a perfeição do universo
e já que sabemos, por vários motivos que não é, nenhuma das variáveis
pode ser zero. Conheço mais ou menos bem a equação de Drake e todos as
variáveis por ele propostas, se bem me lembro, são variáveis boas. Eu
sou um intrigado do que se entende por vida, passo horas pensando a
respeito (com meus amplos conhecimentos de biologia molecular e
células primitivas, conhecimento de segundo-anista de segundo grau,
que ainda nem começou com segundo ano).
O zero absoluto não existe, acho MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO
MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO ... improvável que a Terra seja
única no universo, isto seria voltar até o pensamento de Aristóteles,
ou seja, um pensamento medieval só que com mais população. Quem sabe,
nós não somos ainda bastante semelhantes à idade média... alimentamos
uma nobreza (os eua), mas temos uma hierarquia própria. Existem
cidades independentes deste nobre (eu diria que Taiwan é uma destas
'cidades', que prospera sem pagar ao grande vassalo).

Mas de fato ainda não conhecemos nenhum planeta fora do sistema solar
com características semelhantes às da Terra, infelizmente, pois seria
um grande avanço e poderia modificar a equação de Drake, colocando
possibilidades mais viáveis.

Abraço,

Benjamin Hinrichs




SUBJECT: [ciencialist] Re: Resolucoes do Pensar .. pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/02/2000 17:52

"luiz ferraz netto" wrote:

> Ao ler novamente a última mensagem do Daniel, franzi a testa, no
último
> parágrafo:
>
> >Portanto o sistema funciona enquanto houver gravidade. (Supondo que
no
> vácuo o líquido conseguisse permanecer como tal...)
>
> Será minha falta de interpretação que me permitiu entender que "no
vácuo a
> gravidade desaparece"?
>
> Creio que foi má interpretação de minha parte e longe de mim pensar
que o
> Daniel pertença ao grupo em questão que confunde vácuo com ausência
de ar e
> gravidade.


Obrigado. De fato, eu continuo achando que o fraseado original foi
adequado, embora eu reconheça que a frase isolada dê essa impressão.
Usando uma argumentação por absurdo: por que é que não só um líquido,
como afirmei, mas qualquer fluido na ausência de gravidade deixaria de
permanecer como fluido? Sabemos que isso não acontece.

Vejamos o trecho original inteiro:

>> 4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é
>> empurrado pela pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também
no >>vácuo". Alguém se manifesta em contrário?

>De maneira nenhuma. O sifão funciona pela diferença de pressões entre
os
>dois lados. Um lado tem patm e outro tem patm mais uma coluna de
>líquido. Portanto o sistem funcionaa enquanto houver gravidade.
>(Supondo que no vácuo o líquido conseguisse permanecer como tal...)


Ali eu propus que o obstáculo à existência do líquido como tal (e
portanto de todo o processo) fosse o vácuo - e de fato, um líquido não
existe em equilíbrio a pressões menores que a de vapor. E como a
pressão nula é menor que qualuer pressão de vapor, independentemente da
temperatura, voila.

O que estava em questão era se um sifão funciona no vçuo, e o
comentário final só lembrou que no vácuo não haveria líquido algum para
sifonar.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: LEMBRETE20
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 18:18



Jah q vc tocou no assunto e disse gostar dele, vc tem aquela tabelinha q
tem as sensacoes provocadas por cada cor?


***Lamento, mas eu nao tenho...

PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: não quero abrir o livro dequimica orgânia + dúvida
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 18:49



Alias... o cheiro muda de pessoa para pessoa. Lembro que existe uma
substancia que tem gosto terrivel para certas pessoas e para outras eh
insipido.. isso tem a ver com genetica... essa eh pros biologos da lista.


Existe sim, eu fiz essa experiência no secundário, mas nao lembro o nome da
substância. Algo semelhante também ocorre com a sacarina, parece que 25% da
população sente um forte gosto amargo (eh o meu caso).

PhiloX

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Resolucoes do Pensar .. pensar
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 08/02/2000 18:59


De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>

> Usando uma argumentação por absurdo: por que é que não só um líquido,
> como afirmei, mas qualquer fluido na ausência de gravidade deixaria de
> permanecer como fluido? Sabemos que isso não acontece.

Não entendi a proposição. "Será que a água (exemplo) na ausência da
gravidade deixa de 'funcionar' como líquido. Será que foi isso que entendi?

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Cheiro da gasolina
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 19:01


De: Rodrigo F. Viecilli <ulbranet00643@ulbranet.com.br>



Alias... o cheiro muda de pessoa para pessoa. Lembro que existe uma
substancia que tem gosto terrivel para certas pessoas e para outras eh
insipido..

--------
Isso, por acaso tem alguma coisa a ver com as tais garotas que adoram o
'cheiro da gasolina'?

Léo



SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 19:12



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2000 12:05
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores


> *** Hum, nisto há um problema. O que esta intensidade da cor? No caso um
> azul fica mais "escuro" quando o pigmento não é unico, ou seja, é uma
> mistura de pigmentos onde alguns absorvem outras luzes do espectro,
tornando
> o corpo mais "escuro". A luz azul que existe do ponto de vista físico é a
> mesma. O que varia é a nossa conceituação, que o chama de azul escuro, e
não

nao exatamente... os outros pigmentos diluem o pigmento azul - logo
haverah menos pontos refletindo o azul... haverah uma emissao menor dessa
cor (simplificando e tratando o azul como monocromatico)

***Mas foi exatamente isto que eu disse, em outras palavras (: , alias
expliquei isto melhor mais tarde no email, quando falei das tintas. Mas, de
qualquer forma, onde está a argumentação sobre uma grande INTENSIDADE de
azul tornar para nós branco o corpo? Ainda espero, porque isso eu
desconheço.


> Quando, por exemplo, incidimos grande emissao de luz branca sobre um
> corpo azul, por mais luz que haja, ele não se torna branco, porque ele
> só reflete a luz azul.

se esse azul for composto de apenas uma cor nao deverah se alterar... mas
se houver outra cor compondo esse azul haverah uma alteracao sim...

***Alteração? Em que sentido? Acho dificil o corpo se tornar branco.
Iluminado com luz branca ele vai manter as propriedades originais. O objeto
é sólido, não transparente.

> ***Isto é verdade e não me parece totalmente ilusório, pra falar

a ilusao consiste em nao conseguirmos identificar - em sua codificacao - o
2 do branco como sendo igual nas duas situacoes... eh ilusao de optica
posto q. nao se consegue obter uma descricao precisa do meio; mas como um
evento neurologico eh real...

embora a linguagem tenha influencia na percepcao e conceituacao de cores
(e outras coisas), esse fenomeno de contraste eh independente da
linguagem.


"mais branco" e "menos branco" não podem ter outro contexto senão o
lingüístico. Se vc pensa o contrário, por favor me explique.

PhiloX
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Resolucoes do Pensar .. pensar
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/02/2000 20:18

Alô Léo...


Não entendi bem a explicação do sifão. Se o movimento é possível apenas pela
coesão, porque o limite de altura na coluna de água? Se na atmosfera o
limite é de 10m de água, que equivale a pressão de uma atm. , então no vácuo
o limite será de 0 (zero) metros, logo não há sifão, ou não?
Se o movimento pode ser explicado pela diferença de peso entre a coluna "que
desce" e a coluna "que sobe", poderíamos fazer a água subir sozinha do poço
até a caixa dágua. Basta que o diâmetro do cano "que desce" dentro da caixa
dágua seja muito maior do que o diâmetro do cano "que sobe", de modo a
conter uma massa maior de água!
Em último lugar, a força de coesão entre as moléculas deve ter um valor
limite, que provavelmente é muito baixo. Nunca vi uma gota dágua com mais do
que alguns milímetros. Uma gota com mais do que alguns milímetros se estica
até se romper.
Se a coluna de água for muito grande a coesão não será suficiente. No vácuo
o sifão provavelmente não vai funcionar. A água vai descer pelos dois lados.

Onde você viu essa explicação? Você já fez essa experiência?

[]´s

André RDB






>
> 4- Contrariando a crença popular de que no sifão o líquido é empurrado
pela
> pressão atmosférica, afirmo: "sifão funciona também no vácuo". Alguém se
> manifesta em contrário?
>
> Contrariamente à crença popular (popular, relativo aos estudantes de
Física
> de nível médio --- e alguns professores e compêndios escolares) o
movimento
> do líquido do tubo menor para o tubo maior não se prende à pressão
> atmosférica nem à diferença de pressão entre as 'bocas' dos tubos e SIM à
> coesão molecular.
> O sistema sifão pode ser comparado a um sistema ideal de uma corrente que
> passa por uma polia fixa a um suporte. Os elos da corrente simulam a
coesão
> molecular; a diferença de peso entre os ramos da corrente determina o
> sentido do movimento. No movimento do líquido real, a diferença de pressão
> entre as extremidades auxiliam na coesão molecular.
> Sifão funciona perfeitamente no vácuo; funciona melhor com diferença de
> pressão entre as bocas dos ramos.
> Exposto à pressão atmosférica, a altura da coluna líquida dentro do ramo
> menor fica limitada pelo seu valor e pela natureza do líquido (cerca de 10
> m, com água; cerca de 76 cm com mercúrio).
> ---------------
> Última resposta do Daniel:
> > De maneira nenhuma. O sifão funciona pela diferença de presoes entre os
> > dois lados. Um lado tem patm e outrp tem patm mais uma coluna de
> > líquido. Portanto o sistem funcionaa enquanto houver gravidade.
> > (Supondo que no vácuo o líquido conseguisse permanecer como tal...)
> --------------
> Agradeço a todos a atenção e a participação. Disso resulta a beleza de
nossa
> Ciencialist que está de parabéns. É o veículo ideal para nossas
'dilatações
> de idéias'.
> Léo
> Luiz Ferraz Netto - UIN#: 31028111 - leo@barretos.com.br
>
>
>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Resolucoes do Pensar .. pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 00:43

> > Usando uma argumentação por absurdo: por que é que não só um
líquido,
> > como afirmei, mas qualquer fluido na ausência de gravidade deixaria
de
> > permanecer como fluido? Sabemos que isso não acontece.
>
> Não entendi a proposição. "Será que a água (exemplo) na ausência da
> gravidade deixa de 'funcionar' como líquido. Será que foi isso que
entendi?


Deixaria de *permanecer* como fluido. Ou seja, se não seria mais
fluido... é porque mudou de estado. Mas eu deveria ter escrito 'como
líquido' no caso, porque a preocupação é com a mudança para o estado
gasoso.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe (resp ao Takata)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 00:49

> Se uma das variáveis for zero, isto aqui seria a perfeição do universo
> e já que sabemos, por vários motivos que não é, nenhuma das variáveis
> pode ser zero. Conheço mais ou menos bem a equação de Drake e todos as
> variáveis por ele propostas, se bem me lembro, são variáveis boas. Eu
> sou um intrigado do que se entende por vida, passo horas pensando a
> respeito (com meus amplos conhecimentos de biologia molecular e
> células primitivas, conhecimento de segundo-anista de segundo grau,
> que ainda nem começou com segundo ano).
> O zero absoluto não existe, acho MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO
> MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO MUITO ... improvável que a Terra seja
> única no universo, isto seria voltar até o pensamento de Aristóteles,
> ou seja, um pensamento medieval só que com mais população. Quem sabe,
> nós não somos ainda bastante semelhantes à idade média... alimentamos
> uma nobreza (os eua), mas temos uma hierarquia própria. Existem
> cidades independentes deste nobre (eu diria que Taiwan é uma destas
> 'cidades', que prospera sem pagar ao grande vassalo).


Veja que, como todo mundo que eu conheço, seu 'argumento' é
sentimental. Ja conhecia a crítia do Takata à equação de Drake e
concordo plenamente. Simplesmente ainda não temos como avaliar bem
quelas varioáveis - e lembrem-se que ela só aponta para uma
probabilidade. Mesmo que a probabilidade seja nao-nula, o evento pode
resultaar em fracasso.
O resto é wishful thinking.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] RES: Organoleptia
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 01:31

eu sinto o amargo na rucula e gosto pacas. Encho de vinagre, daqueles bem
fortes, e como uma bacia inteira.

PhiloX, italiano de primeira.



-----Mensagem original-----
De: neville [mailto:neville@catanduva.com.br]
Enviada em: Terça-feira, 8 de Fevereiro de 2000 17:38
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Organoleptia



Luís Roberto Brudna > > > ...... Alias... o cheiro muda de pessoa para
pessoa. Lembro que existe uma substancia que tem gosto terrível para certas
pessoas e para outras eh insípido.. isso tem a ver com genética...
__________________________________________

É vero !

Talvez você esteja se referindo à rúcula. Ela contem uma substancia
horrivelmente amarga para cerca de 30 % das pessoas ( entre as quais eu me
incluo), porem não é percebida pelas demais.

[s] \ neville




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Cultura Industrial Americana
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 01:40

>ESSA do queiroz, vamos deixar passar, mas esses outros da 'cultura' de
falar

Bom, em 1o lugar, gostaria de saber o q vc conhece deste estilo de musica
pra colocar o "cultura" entre aspas. se vc acha q esse tipo de musica eh um
monte de barulho com um cara vomitando, invocando o demonio, sinto lhe
informar mas vc esta completamente equivocado. conheca letras desse estilo,
antes de criticar, dizendo q nao eh cultura. se vc quizer, me mande uma msg
em private, eu te indico algumas letras pra vc conhecer. outra coisa, pegue
um desses programas de editoracao de som, substitua o som das guitarras,
baixo... por instrumentos tipicamente usados em musica erudita. vc vai ficar
surpreso c o resultado.

>sobre metais pesados da indústria americana parece-me um tanto deslocado
>num Ciencialist.
concordo. por isso mesmo acho q vc errou ao mandar essa mensagem falando
sobre isso. caso queira continuar essa discussao, mande msg em private para
diegohc@widesoft.com.br . eu soh falei do q se tratava pois um dos nossos
colegas me perguntou quem eram.


>Além disso, sua assinatira é maior que a propaganda do
>Egroups!
qdo fiz minha inscricao para esa mailing list nao notei nenhuma regra q
limitava o tamanho da assinatura. caso tenha uma, ou caso vc ou qq outro
membro da lista se incomode com o tamanho da minha assinatura, me avise, dai
eu tiro ela antes de mandar as msgs.


>Sugestão: Troque tudo isso por um link apontando para a Indústria
>de Material Pesado dos Esteites.

bom, vejo q vc nao entende mesmo o "espirito" da assinatura. nao eh
propaganda (eu nao ganharia nada com isso). eh simplesmente uma forma de eu
mostrar q tipo de pessoa eu sou. sao fases tiradas de musicas de heavy metal
(a maioria), mas poderiam ter sido tiradas de qq outro lugar, como um livro
ou uma poesia, por exemplo (alias tem partes q sao). eu poderia simplesmente
traduzir e colocar sem os creditos, mas preferi nao fazer assim por nao
achar direito. se alguem se incomoda com a manifestacao das minhas ideias
por meio da minha assinatura, me escreva, q eu tiro ela.


Diego


-------
"A arte do Amor é muito mais importante do que o ato em si" - Kama Sutra

"Why ?
Was the wine of the grail
too sour for man to drink" - NightWish

"Filling of Emptyness...
My body, heart, and soul
Oh! Please Lord, have Mercy!" - Eterna

"Out of control
My Life Is a Chamber Of Tears, Fears And Hate" - Edguy

"I Have No Other Life, concrete is my cage, All My Desillusions Turns To
Rage" - Viper

"It's Not Who I Am, But I know that it Is What You See" - Savatage

"I raise my head in Silent Anger
Seems There Is No Place For Me
The only way out is to go
Where no one's gone before" - Gamma Ray

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
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ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 01:43

>Na questão 3...eu nao tenho certeza...mas nao seria porque para estas 3,5
>toneladas....existe uma reação..que faz com que ela se anule...e assim nao
afete
>o homem?
a acao e reacao (alias como jah foi dito aqui) nao se anulam. ocorrem em
corpos distintos.

-------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia e Momento (era: Tiros em Hollywood)
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 02:26

>Os caçadores de caça grossa concordam em que a queda instantânea do
>animal, quando ocorre, se deve sempre a um espasmo muscular causado
>pelo traumatismo da bala num plexo nervoso do animal, ou então à quebra
>de um osso importante. A própria morte rarissimamente é instantânea
>(aliás quase nunca), não importa onde a bala acerte.

nao existe nada instintivo nos animais para eles cairem ao serem
atingidos (independente de acertar orgaos biologicamente importantes,
digamos assim)?

-------
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"De Mal ficarei com o Reino e com o Rei, mas de Bem com a Honra e Comigo" -
Tructesindo Mendes Ramires

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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Desafio!!!
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 03:20

>Crie um algorítmo (lógica de programação) em portugues mesmo para que faça
o seguinte:
>
>O programa pergunta o valor em reais. O usuário informa esse valor. Depois
o sistema diz quantas notas de >cada valor são necessarias para atingir a
quantia informada pelo usuario.
>
>Ex: Valor informado pelo usuario: R$ 80,00.
>Resposta do sistema: 1 nota de R$ 50,00 e 3 de R$ 10,00.
>
>Obs. Não serão informados os centavos, isto é, a menor nota usada será a de
R$ 1,00.


Solicitar valor ao usuario.
Ler o valor

N100 recebe valor 0 (notas de 100)
N50 Recebe valor 0 (notas de 50)
N10 recebe valor 0 (notas de 10)
N5 recebe valor 0 (notas de 5)
N1 recebe valor 0 (notas de 1)

enquanto valor >= 100
Acrescentar 1 a N100
subtrair 100 do Valor

se Valor >=50
N50 recebe valor 1
Subtrair 50 do Valor.

enquanto valor >= 10
Acrescentar 1 a N10
subtrair 10 do Valor


se Valor >=5
N5 recebe valor 1
Subtrair 5 do Valor.


enquanto valor >= 1
Acrescentar 1 a N1
subtrair 1 do Valor

Exibir os valores de N1, N5, N10, N50, N100


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 03:32

>> >1- Um garoto está parado no meio de um lago gelado, sem nenhum atrito
>> (u=0).
>> >Como conseguirá ele alcançar a margem? 'Todas' as sugestões serão bem
>> vindas
>> >a 'todos'.
>> Assoprando ou entao conseguindo perfurar o gelo com algo pontiagudo
>> (melhor se na forma de gancho) e puxando tal objeto, o q fara com q a
reacao
>> seja o mov. pra frente.
>
>Assoprando não funciona porque quando ele inspirar volta ao mesmo sitio
donde
>partiu.
basta ele virar a cabeca para o lado oposto


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 03:36

>Enrolando temos ...

desculpem a falta de interpretacao mas, o significa isso?

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Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar.. pensar...
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 03:54

>Afinal como é que esse menino chegou aonde está? Já estou mais do que
>agoniada com essa situação.
heheheh

>Será que ele estendendo os braços pra frente, baixando o corpo, se
>desequilibrando e caindo ele chegava a algum lugar, mesmo que sofresse
>avarias?

nao, pois ao cair, ele nao cairá como nos estamos acostumados a ver as
pessoas caindo. geralmente as pessoas caem com o eixo de rotacao sendo o pé.
mas nesse caso o eixo de rotacao vai ser o centro de gravidade do corpo
dele.

com a observacao dela, notei q seria bem dificil (nao impossivel) o rapaz
se manter em pe


[]s

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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Pensar .. pensar...
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 05:53

Desconfio que ele não tenha se mantido em pé ao se mexer tentando sair de
onde estava.
Não faço a menor idéia de como ele cairia.
O tombo de patins que eu levei aos 5 anos não foi fácil, embora minha
situação fosse melhor do que a desse pestinha.

[]'s agoniados,

Sheila.


-----Mensagem original-----
De: Diego H. Campos <diegohc@widesoft.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2000 04:33
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar.. pensar...


>Afinal como é que esse menino chegou aonde está? Já estou mais do que
>agoniada com essa situação.
  heheheh

>Será que ele estendendo os braços pra frente, baixando o corpo, se
>desequilibrando e caindo ele chegava a algum lugar, mesmo que sofresse
>avarias?

nao, pois ao cair, ele nao cairá como nos estamos acostumados a ver as
pessoas caindo. geralmente as pessoas caem com o eixo de rotacao sendo o pé.
mas nesse caso o eixo de rotacao vai ser o centro de gravidade do corpo
ele.

   com a observacao dela, notei q seria bem dificil (nao impossivel) o rapaz
se manter em pe


[]s

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 05:54

> como o previsto pela equação de Drake.

Alguem poderia me falar essa equacao e o cada termo representa?


valeu


-------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar.. pensar...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 06:59


De: Diego H. Campos <diegohc@widesoft.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Pensar.. pensar...


>>com a observacao dela, notei q seria bem dificil (nao impossivel) o rapaz
se manter em pe

Andar de pé realmente é uma ginástica e um esforço cotidiano do ser humano
(de 4 a solução seria nitidamente mais fácil, como o faziam nossos
ancestrais e como o fazem muitos seres hoje). A cada momento é um equilíbrio
instável mantido 'instintivamente' pela disposição muscular, aumento da área
de apoio etc. e contando terrivelmente com a ação das forças de atrito
contra o chão.
Concordo plenamente que a situação do garoto na tentativa de manter o centro
de gravidade tão elevado, com atrito zero nos pés, é crítica. Muito crítica
mesmo! Creio mesmo que, uma vez colocado lá, naquela situação, como o fiz,
já foi um trabalho de arte mental de minha parte. Da próxima vez que colocar
essa situação para alguém (algum aluno de mestrado, por exemplo), vou tomar
o cuidado de colocar o garoto deitado sobre o gelo (ainda não decidi se vou
coloca-lo de barriga prá cima ou para baixo). Desse modo, soprar irá lhe
conferir dois movimentos: translação e rotação ao redor do centro de massa.
Preciso tomar cuidado e retirar todas as possibilidades sentimentais das
questões que proponho (viram ... a Sheila ficou angustiada com a situação do
garoto).

Agora, a exemplo do Diego, minha assinatura vai mudar.
--------
O tesserato traçado numa página bidimensional é apenas uma perspectiva de
uma 'perspectiva'. --- Debruie

A dificuldade da quadratura do círculo está na natureza do número 'pi'. ---
Merlot

O infinito tem duplo aspecto --- o infinitamente grande e o infinitamente
pequeno.--- Cabernet

Todos que estão lendo essa assinatura sabem contar; contudo, o que é
contar? --- deus 1

Um cientista, quando diz que uma máquina ou projeto é impossível, apenas
revela as limitações de sua época. --- Don Peringnon

"Quando uso uma palavra", respondeu o Ovo, em tom irônico, "ela significa
exatamente o que eu quero que signifique --- nem mais, nem menos". --- Alice
Lewis

Pode haver universos nos quais faltem o 'pi' e o 'e', poderiam até faltar
aqui na Terra, mas nossa capacidade de descrever todos os fenômenos naturais
seria reduzido a dimensões primitivas --- deus 2

Numa pseudo-esfera, obedecendo à Geometria de Lobachevsky, geodésias
paralelas podem aproximar-se assintoticamente, mas nunca se interceptam. ---
Lambrusco

Os postulados não se caracterizam por ser verdadeiros ou falsos; nós
simplesmente concordamos em obedece-los. --- 51

Num mundo aparentemente dinâmico, incessantemente mudando e de constantes
novidades, a procura de coisas imutáveis constitui um dos principais
objetivos da ciência. --- Chablis

"Impossível, em Matemática, significa 'teoricamente' impossível, e não tem
nada a ver com o estado atual do conhecimento humano". --- ditado popular

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Sifao ... sifoi
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/02/2000 09:07


De: André Roviralta Dias Baptista <andreba@smacesso.com>

Alô Léo...

Alo André ...

Vou tentar expor o que entendo por sifonagem aqui no alto do seu texto para
não 'imbutir' comentários e sim para texto corrido. Temos um histórico
resumido:
Minha visão de sifão, até o final do 3o. colegial, era a clássica explicação
da diferença de pressão entre as extremidades do tubo e a pressão
atmosférica tinha fator determinante nessa explicação. Na mesma época, ao
sabor da botânica, relutava em entender como a seiva subia muito além dos 10
m e não conseguia assimilar a tal de 'pressão na raíz'. Até hoje ainda vejo
pontos de discussão nessa jornada 'raíz - estômato'. A coisa, à
epoca, complicou quando propuz a um amigo botânico que mantivesse uma
pequena planta dentro de uma campânula na máquina de vácuo lá na USP. Depois
de muita dificuldades (eu não vi o desenrolar da experiência), disse ele,
que passaria a pensar muito seriamente no problema da subida da seiva pois a
coisa não 'rolou' bem do jeito que era esperado. Perdemos contato. Não fiz o
experimento com o sifão no vácuo por razão simples, 'perdi' toda uma tarde
na biblioteca da IFUSP só consultando sobre sifonagem e em boa quantidade de
textos aparecia, sem qualquer alarde extra, o fato do sifão funcionar no
vácuo. Das leituras, deduzi que o experimento era algo trivial já elaborado
por 'pancadas de gente'.
Aceitei, não antes de consultar a opinião de meus mestres.
Hoje, minha idéia do assunto é: o líquido não é empurrado para o outro lado
do sifão pela pressão atmosférica, como se 'testemunha' pelo fato dos sifões
funcionarem no vácuo. A força que puxa o líquido para o outro lado do sifão
é a sua própria força intermolecular. Quando o sifão funciona, há mais
líquido no lado de saída do que no lado de entrada, e o consequente
desequilíbrio no peso faz com que o líquido suba, passe para o outro lado e
desça o sifão. À medida que o líquido vai subindo no lado menor, sua pressão
interna vai diminuíndo, tanto mais quanto mais sobe. Se o sifão é suficiente
mente alto, a pressão interna do líquido é finalmente reduzida a um ponto
tal que as bolhas (de ar ou outros gases) começam a formar-se. Tal formação
de bolhas limita a altura do sifão porque obriga a quebrar as ligações
químicas entre as moléculas do líquido e a dessar a ação do sifão. Os sifões
funcionam melhor sob a ação da pressão atmosférica do que no vácuo, porque
ao atuar nas duas extremidades faz aumentar a pressão interna do líquido em
todos os pontos do sifão. Desde modo, sob a ação da pressão atmosférica fora
do sifão, aumenta a altura à qual a formação de bolhas ocorre.

A idéia do cano mais grosso de um lado, para retirar água de um poço,
estando ambos lados ao mesmo nível é moto contínuo de segunda espécie. Achar
a falha é até algo interessante. Pensar ... pensar. Como dica, faça
mentalmente o experimento: preencha duas seringas (uma larga, outra
estreita) interligadas por um tubo flexível, com água. Coloque os êmbolos e
admita-os de pesos desprezíveis e sem atrito. Vire o sistema de ponta
cabeça. O êmbolo do lado mais largo desce?

[]'s
Léo
-----
(sem a brincadeira da assinatura)
----


Não entendi bem a explicação do sifão. Se o movimento é possível apenas pela
coesão, porque o limite de altura na coluna de água? Se na atmosfera o
limite é de 10m de água, que equivale a pressão de uma atm. , então no vácuo
o limite será de 0 (zero) metros, logo não há sifão, ou não?
Se o movimento pode ser explicado pela diferença de peso entre a coluna "que
desce" e a coluna "que sobe", poderíamos fazer a água subir sozinha do poço
até a caixa dágua. Basta que o diâmetro do cano "que desce" dentro da caixa
dágua seja muito maior do que o diâmetro do cano "que sobe", de modo a
conter uma massa maior de água!
Em último lugar, a força de coesão entre as moléculas deve ter um valor
limite, que provavelmente é muito baixo. Nunca vi uma gota dágua com mais do
que alguns milímetros. Uma gota com mais do que alguns milímetros se estica
até se romper.
Se a coluna de água for muito grande a coesão não será suficiente No vácuo
o sifão provavelmente não vai funcionar. A água vai descer pelos dois lados.

Onde você viu essa explicação? Você já fez essa experiência?

[]´s

André RDB






SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 09:13

> Alguem poderia me falar essa equacao e o cada termo representa?


Não uma, mas três referências simples e boas, com direito a
explicações, comentários, estimativas correntes das variáveis,
diagramas de Euler-Venn e java para cada num por os seus próprios
números.

http://www.seds.org/~rme/drake.html
http://home.flash.net/~shooper1/projects/drake.html
http://www.activemind.com/Mysterious/Topics/SETI/drake_equation.html


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Sifão
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 10:32

Algumas considerações:

1) Por que o fluxo começa

Não tem nada a ver com o diâmetro da mangueira em qualquer seção. De
fato, a menos de uma eventual cavitação nas regiões mais altas do sifão
e da impossibilidade da existência de líquidos sem uma pressão ambiente
que os mantenha como tal, a pressão atmosférica não influi no problema.
Comecemos imaginando uma mangueira cheia de líquido com uma extremidade
aberta imersa no líquido e a outra fechada, do lado de fora do
recipiente, à mesma altura que a superfície livre de líquido. Como o
sistema está em equilíbrio estático, podemos usar o princípio de
Stevin, então a pressão na extremidadde fechada é a mesma que a pressão
na superfície livre (atmosférica), e portanto se liberarmos a
extremidade fechada, nada acontecerá porque ela estará sujeita à
pressão atmosférica de um jeito ou de outro. Evidentemente que estou
supondo que a pressão no alto do sifão, menor que a atmopsférica, é
maior que a pressão de vapor do líquido nessa temperatura. E a menos de
alguma perturbação, imperfeição, etc, o sistema se mantém assim.


2) Por que o sistema está em equilíbrio instável com a ponta externa da
mangueira na altura da superfície livre de líquido

a) Imaginemos que a ponta livre da mangueira seja levemente erguida com
a extremidade fechada, ou que, com essa extremidade aberta, por uma
vibração do ambiente o volume todo de água na mangueira se dirija para
o recipiente. Por Stevin (supondo uma sitiuação quase-estática), a
pressão nessa extremidade será menor do que a atmosférica, e portanto a
tendência é que a água continue voltando para o recipiente porque a
atmosfera empurrará o líquido nese sentido. Mas note que a pressão que
faz a água voltar não está relacionada à pressão atmosférica, é o
*diferencial* de pressões nas duas extremidades da mangueira - que
depende da densidade do líquido, da diferença d altura e a gravidade, o
'dgh'. Maiores ou menores pressões atmosféricas não mudariam a vazão
nem alterariam o fenômeno em nada.

b) Se, o invés de voltar para o recipiente, uma pequena vibração faça o
líquido sair, teríamos a seguinte situação: uma vazão ocorrendo
espontaneamente na mangueira entre duas extremidades em que a pressão é
a mesma e a altura é a mesma, o que seria um moto perpétuo (poderíamos
ligar a saída da mangueira no recipiente original). O fluxo
evidentemente tende a parar porque a energia ao longo do fluxo sempre
diminui, e como tanto a velocidade como a altura são impostas iguais em
ambas as extremidades da mangueira, o que diminui é a energia de
pressão na extremidade de saída. Como a pressão na extremidade de saída
fica menor do que a atmosférica, esse diferencial tende a fazer parar o
fluxo. Note novamente que a pressão atmosférica em si não influi no
proceso. A perda de carga (energia por unidade de peso) do líquido que
gera esse diferencial de pressão depende somente do líquido, do
comprimento, diâmetro e rugosidade da mangueira, e da velocidade do
fluido.

Conclusão: se o líquido começar a sair do recipiente, volta-se para a
situação de equilíbrio, mas com a inércia do sistema, cai-se na situção
a) e portanto a mangueira se esvazia pra o recipiente de qualquer
jeito. Enfim, essa é uma situação em que a energia do sistema em função
da posição da ponta da mangueira se parece com

E = kx^3

ao redor de x=0, que é um equilíbrio instável. O sistema pode permnecer
*sem perturbações* em x=0, e descamba para a esquerda se a perturbação
o levar para lá. Com perturbação para a direita o sistema impõe uma
força repositora que necessariamente não só o leva para o equilíbrio
como continua o processo adiante, de tal maneira que o resultado final
de qualquer pertubação é o esvaziamento da mangueira no recipiente.
Pode-se fazer uma analogia com uma bolinha percorrendo y = x^3 sobre a
ação da gravidade.

2) Uma vez entendido isso, podemos descobrir o que acontece quando o
sistema funciona em regime permanente, com a ponta externa mais baixa
que a superfície livre de líquido. Nesse caso, a pressão nessa
extremidade é imposta pelo ambiente como sendo patm. Por Stevin, uma
extremidade fechada teria pressão interna igual a patm acrescida da
altura de coluna de líquido correspondente ao abaixamento da
extremidade externa. Como a pressão interna seria maior que a externa,
caso se abra a mangueira o fluxo tende a ocorrer para restabelecer o
equilíbrio. Quando ocorre o fluxo, o consumo de energia para vencer a
resistência viscosa faz com que a pressão na ponta externa diminua. A
vazão continuará aumentando (acelerada pela diferença de pressões) e a
pressão na ponta externa também (pois a perda de energia aumenta com a
velocidade), até que a pressão na ponta externa da mangueira seja igual
à atmosférica e o regime permanente e estável se estabelece, com vazão
constante. Caso a vazão aumente, a pressão na ponta externa diminui e a
patm junto a ela tende a frear o líquido. Caso a vazão diminua, a
pressão na ponta externa da mangueira fica maior que a patm, aumentando
a vazão.


É difícil explicar sem desenhos e equações, mas acho que isso resolve
bem o problema.


Por sinal, quanto às forças de coesão do líquido, elas são medidas pela
pressão de vapor. Baixas pressões de vapor indicam alta coesão, pois é
preciso retirar muita pressão do líquido para que as moléculas que nele
estão consigam sair. A pressão de vapor da água a temperturas ambientes
é muito pequena se comprada à atmosférica, e por isso uma coluna d'água
só se rompe a alturas de praticamente 10m, que correspondem a uma
coluna que gera presão quiase igual à atmosférica. E novamente isso nda
tem ver com diâmetros diferentes, se bem que acho que entendi mal a
idéia ue estava rolando por aí. Para que a coluna do sifão se rompa, é
preciso que o peso da coluna seja mior que a diferença de presões entre
as extremidades inferior e exterior, ou seja - para um cilindro de
seção S, as alturas que causam esse rompimento vêm de

Shdg > (Patm - Pv)S

h > (Patm-Pv)/(dg), ou aproximadamente Patm/(dg), os conhecidos quase
dez metros.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sifao
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 10:41

> Por sinal, quanto às forças de coesão do líquido, elas são medidas
pela
> pressão de vapor. Baixas pressões de vapor indicam alta coesão, pois é
> preciso retirar muita pressão do líquido para que as moléculas que
nele
> estão consigam sair. A pressão de vapor da água a temperturas
ambientes
> é muito pequena se comprada à atmosférica, e por isso uma coluna
d'água
> só se rompe a alturas de praticamente 10m, que correspondem a uma
> coluna que gera presão quiase igual à atmosférica. E novamente isso
nda
> tem ver com diâmetros diferentes, se bem que acho que entendi mal a
> idéia ue estava rolando por aí. Para que a coluna do sifão se rompa, é
> preciso que o peso da coluna seja mior que a diferença de presões
entre
> as extremidades inferior e exterior, ou seja - para um cilindro de
> seção S, as alturas que causam esse rompimento vêm de
>
> Shdg > (Patm - Pv)S
>
> h > (Patm-Pv)/(dg), ou aproximadamente Patm/(dg), os conhecidos quase
> dez metros.


1) Desculpem o título, sugiro que ocorrijam como eu.
2) Me ocorreu que essa equação também mostra que a pressões ambientes
menores ou iguais que a de vapor, nenhuma coluna se sustenta -
exatamente porque a pressão e vapor é a mínima pressão na qual o
líquido existe. Um êmbolo que sugasse o líquido nessas conições só
conseguiria sugar vapor (na situação de equilíbrio, claro. Talvez o
líquido subisse um pouquinho, mas imediatamente isso apressaria a
conversão de etado e o nível desceria).


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sifao ... sifoi
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 10:58

> A idéia do cano mais grosso de um lado, para retirar água de um poço,
> estando ambos lados ao mesmo nível é moto contínuo de segunda
espécie. Achar
> a falha é até algo interessante. Pensar ... pensar. Como dica, faça
> mentalmente o experimento: preencha duas seringas (uma larga, outra
> estreita) interligadas por um tubo flexível, com água. Coloque os
êmbolos e
> admita-os de pesos desprezíveis e sem atrito. Vire o sistema de ponta
> cabeça. O êmbolo do lado mais largo desce?


Não, o êmbolo mais largo não desce, porque a explicaçõ original
comparando os pesos das colunas de líquido em cada lado é falsa. O que
importa é a pressão, e a pressão é a mesma na base dos dois êmbolos
(estou supondo mesma altura, claro). Maiores seções levam a maiores
pesos, mas também aumenta proporcionalmente a força resultante das
pressões no topo e na base do cilindro, então a resultante continua
nula.



> Não entendi bem a explicação do sifão. Se o movimento é possível
apenas pela
> coesão, porque o limite de altura na coluna de água? Se na atmosfera o
> limite é de 10m de água, que equivale a pressão de uma atm. , então
no vácuo
> o limite será de 0 (zero) metros, logo não há sifão, ou não?

Mostrei o problem na outra mensagem. O limite máximo é levemente
inferior à coluna equivlente à pressão tmosférica.



> Se o movimento pode ser explicado pela diferença de peso entre a
coluna "que
> desce" e a coluna "que sobe", poderíamos fazer a água subir sozinha
do poço
> até a caixa dágua. Basta que o diâmetro do cano "que desce" dentro da
caixa
> dágua seja muito maior do que o diâmetro do cano "que sobe", de modo a
> conter uma massa maior de água!

Portanto, o raciocínio está errado, como você percebeu.


> Em último lugar, a força de coesão entre as moléculas deve ter um
valor
> limite, que provavelmente é muito baixo.

Na verdade, é alto, tanto que se requer pressões externas quase nulas
para rompê-la



> Se a coluna de água for muito grande a coesão não será suficiente No
vácuo
> o sifão provavelmente não vai funcionar. A água vai descer pelos dois
lados.

Na verdade, no vácuo não existirá líquido. Mas a pressão igual à de
vapor, talvez. O caso não é tão simples porque quando a água começar a
cair pelos dois lados, diminuirá a pressão interna por um momento até a
vaporização reverter isso, mas também diminuirá o peso da coluna de
líquido, então o efeito final do fenômeno dinâmico não me parece
imediato de se prever.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 12:17

> O nado continua válido mesmo sem atrito com o ar, pois hipoteticamente
> poderíamos imaginar uma situação em que houvese arraste, mas não
> atrito. Em outras palavras, o nado dá certo não porque haja atrito

o problema eh q. sem atrito o movimento para frente seria desfeito ao
trazer os bracos para a posicao inicial...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pensar ... pensar
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 09/02/2000 13:37

> o problema eh q. sem atrito o movimento para frente seria desfeito ao
> trazer os bracos para a posicao inicial...

Basta girar as mãos, levando-as para frente com área mínima contra o
movimento e para trás com área máxima. Ou estender os brços para
frente, girar para os lados em um eixo vericl nos ombros, recolhê-los e
recomeçar o processo.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/02/2000 16:22

> ***Mas foi exatamente isto que eu disse, em outras palavras (: , alias
> expliquei isto melhor mais tarde no email, quando falei das tintas. Mas, de
> qualquer forma, onde está a argumentação sobre uma grande INTENSIDADE de
> azul tornar para nós branco o corpo? Ainda espero, porque isso eu
> desconheço.

eh como eu disse abaixo... nao eh o azul q. vai se tornar branco - o azul
'puro'... o q. pode se tornar branco eh se esse azul nao for puro, mas
constituir-se de pigmentos q. reflitam tbm outros comprimentos de ondas q.
estimulem os outros cones, mas em menor intensidade... por questao de
simplificao vamos considerar apenas tres cores: azul, verde e vermelho...
e vamos tbm considerar a codificacao hexadecimal ao qual me referi numa
mensagem anterior...

se for azul 'puro' a coisa serah: 00,00,FF (na ordem: vermelho, verde e
azul)... se ha menos luz: 00,00,AA; menos ainda: 00,00,11; ateh chegar no
negro: 00,00,01... neste caso apenas a luminosidade vai variar... mas a
composicao proporcional nao: serah respectivamente - 0/255,0/255,255/255;
0/170,0/170,170/170 e 0/1,0/1,1/1... nos tres casos darah 0%,0%,100%..

agora pensemos no seguinte... um azul com um leve toque de vermelho:
11,11,FF... isso nos dah uma proporcao de 17/289,17/289,255/289; ou cerca
de 6%,6%,88%... vc pode variar a luminosidade dentro de uma faixa: o
limite inferior eh 01,01,0F - 1/17,1/17,15/17 (6%,6%,88%)... se vc
aumentar a intensidade de luz, o canal azul nao vai aumentar - jah estah
no seu maximo (FF ou 256) - mas os outros vao e com isso a proporcao eh
alterada - digamos q. a intensidade total seja aumentada para o dobro,
teremos, entao, 22,22,FF(em vez de 1FE ou 510) com isso temos agora
34/323,34/323,255/323 (10,5%,10,5%,79%) e com isso teremos uma nova cor e
nao apenas um tom diferente... no limite superior o aumento progressivo da
intensidade chegarah a FF,FF,FF o branco...

transportando essas consideracoes aos nossos olhos - os nossos receptores
podem fazer a parte desses canais e eles tEm limites de operacao - um
limite inferior e um superior para a intensidade luminosa... o inferior se
nao me engano eh algo em torno de 1 foton por segundo - uma taxa mais
baixa nao eh registrada... a mais alta define a saturacao de uma cor...

(claro tudo isso eh uma simplificacao bastante grande do processo todo)

> > Quando, por exemplo, incidimos grande emissao de luz branca sobre um
> > corpo azul, por mais luz que haja, ele não se torna branco, porque ele
> > só reflete a luz azul.
>
> se esse azul for composto de apenas uma cor nao deverah se alterar... mas
> se houver outra cor compondo esse azul haverah uma alteracao sim...

alias retifico - mesmo o azul acima de um nivel de intensidade acaba tbm
excitando os outros tipos de cones tornando-o praticamente branco...

> ***Alteração? Em que sentido? Acho dificil o corpo se tornar branco.
> Iluminado com luz branca ele vai manter as propriedades originais. O objeto
> é sólido, não transparente.

o exercicio mais pratico a se fazer eh pegar um programa q. faca a
composicao de pagina para internet e brincar com o editor de cores da
pagina... alem dos valores de vermelho, verde e azul (RGB), vc pode
modificar os parametros: matiz, saturacao e luminosidade (HSB)...
(netscape, internet explorer, word...) - veja o q. acontece em cada
situacao...

> embora a linguagem tenha influencia na percepcao e conceituacao de cores
> (e outras coisas), esse fenomeno de contraste eh independente da
> linguagem.
>
> "mais branco" e "menos branco" não podem ter outro contexto senão o
> lingüístico. Se vc pensa o contrário, por favor me explique.

embora tenha comecado com o 'mais branco' e 'menos branco' (q. discordo q.
seja linguistico apenas, mas falemos disso depois), a questao aqui eh de
mais luz ou menos luz q. afeta o funcionamento dos cones -
independentemente da linguagem da pessoa...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Fw: 4th ICTPI - Curitiba 2000 - Chamada de Trabalhos
FROM: "Alienus" <alienus@crosswinds.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "Ricardo Felipe Custodio" <custodio@inf.ufsc.br>, "Glauco Vinicius Scheffel" <seixa@netville.com.br>
DATE: 09/02/2000 16:54

FYI

----- Original Message -----
From: "4th ICTPI - Curitiba 2000" <curitiba2000@cits.br>
To: <ney@iname.net>
Sent: Wednesday, February 09, 2000 11:00 AM
Subject: 4th ICTPI - Curitiba 2000 - Chamada de Trabalhos


>
>
>
> CHAMADA DE TRABALHOS
>
>
> 4TH INTERNATIONAL CONFERENCE ON TECHNOLOGY POLICY AND INNOVATION
>
> "REDES DE CONHECIMENTO E DE APRENDIZAGEM PARA O DESENVOLVIMENTO"
>
>
> 28 A 31 DE AGOSTO DE 2000
> CURITIBA - PR - BRASIL
>
>
> A 4 Conferencia Internacional em Politica Tecnologica e Inovacao, que
sera'
> realizada em Curitiba entre os dias 28 e 31 de agosto de 2000 na
Pontificia
> Universidade Catolica do Parana', tera' como tema principal as "Redes de
> Conhecimento e de Aprendizagem para o Desenvolvimento". O objetivo desta
> conferencia e' discutir com lideres de diversos setores da sociedade
> (governo, empresa e academia) fatos considerados criticos no uso da
ciencia
> e da tecnologia. Este esforco e' para fomentar o desenvolvimento de
> economias regionais tanto no ambito local como global.
>
> As edicoes anteriores realizadas em Macau, Lisboa e Austin
respectivamente,
> consagraram o evento e a alta qualidade de seus trabalhos. Dessa forma,
> estamos direcionando nossos esforcos para selecionar artigos de qualidade
> que farao parte do numero especial do jornal internacional intitulado
> "Technological Forecasting and Social Change".
>
> Se voce deseja participar com um paper na 4 Conferencia Internacional em
> Politica Tecnologica e Inovacao devera' enviar um resumo de duas a cinco
> paginas, em espaco duplo e em ingles para o Professor Manuel V. Heitor, do
> Instituto Superior Tecnico no seguinte endereço ate' o dia 20 de março:
> Avenida Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa, Portugal. Telefone 351-1-8417379,
> Fax 351-1-8496156, ou por e-mail: curitiba2000@dem.ist.utl.pt E'
> importante lembrar que os resumos devem conter objetivos, resultados e as
> conclusoes, alem de figuras, principais
> referencias bibliograficas e e-mail ou fax para a correspondencia.
>
> Confira os temas que serao tratados na Conferencia:
>
> 1. POLITICA: TOPICOS EMERGENTES EM CIENCIA E TECNOLOGIA
> -Desenvolvimento Socio-Economico e Geografia da Informacao;
> -Politicas de Informacao e Telecomunicacoes;
> -Politicas de Propriedade Intelectual na Economia Digital.
>
> 2. DESENVOLVIMENTO: PERSPECTIVA GLOBAL EM TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
> ECONOMICO
> -Crescimento Sustentavel : Metricas, Ferramentas e Politicas;
> -Conhecimento para o Desenvolvimento Economico e Participativo (Knowledge
> for Economic and Inclusive -Development);
> -Desenvolvimento e Clusters Regionais;
> -Transferencia de Tecnologia : Perspectivas Regional, Nacional e Global.
>
> 3. GESTAO DE EMPRESAS TECNOLOGICAS : DE INCUBADAS AS MULTINACIONAIS
> -Gestao dos Capitais Financeiro, Intelectual e Humano;
> -Tecnologia e Competitividade para Pequenas e Medias Empresas;
> -Promovendo o Empreendedorismo em Grandes Empresas;
> -Comercio Eletronico, Seguranca e Certificacao.
>
> 4. SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: FERRAMENTAS, METODOS E INSTITUICOES
> -Sistemas Regionais e Global para a Criacao e Difusao do Conhecimento;
> -A Universidade na Sociedade do Conhecimento : educacao e treinamento;
> -Metricas para o Conhecimento;
> -Topicos Sociais, Ambientais e Eticos Social para a Sociedade do
Conhecimento.
>
> 5. NETWORKING E PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE REDES DE APRENDIZADO
>
> Visite a pagina da conferencia e obtenha maiores informacoes!!
>
> http://www.cits.br/curitiba2000
> http://in3.dem.ist.utl.pt/curitiba2000/
> curitiba2000@cits.br
>
>



SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 00:27

Bem, a sua explicação vale para um meio transparente, no caso, o monitor,
onde varia-se a luminosidade e a natureza da cor, que deixa de ser um azul
para tornar-se outra cor. No caso de um objeto azul opaco, não vale. Isto é
banal: ele reflete somente a luz azul da intensidade que é permitida pelo
pigmento. A proporcionabilidade entre os outros pigmentos e o pigmento azul,
considerando a hipótese de impurezas, vai se manter a mesma sempre se ele
for afetado por luz branca, seja qual for a intensidade. O exemplo que vc
deu do editor de cores nada tem a ver com esta situação, que é a que
estudamos, já que o meio do monitor é translúcido.
O teu exemplo de composição de cores também nada tem a ver com isso e é
apenas a comprovação da mistura de luzes, não de cores de objetos.
Não entendi o teu mail, que analisa algo relativamente óbvio do ponto de
vista físico e sai do nosso ponto de discussão.
A pergunta é, relembrando: Como pode um corpo azul opaco tornar-se branco
quando iluminado por uma luz branca? É óbvio que se nos ofuscarmos com esta
luz não poderemos ver o corpo, mas se a luz estiver iluminando somente o
corpo, não há como ele mudar de cor, pois ele refletirá as cores na mesma
proporção- sempre. Uma maior quantidade de luz branca dará mais definição às
cores do objeto, nunca o tornará branco- isto é absurdo físico. Sempre ele
refletirá a mesma freqüência de azul, e sempre excitará os cones da mesma
forma. Vai variar a quantidade de luz azul refletida, em função da
intensidade da fonte de luz branca.
Se vc acha que a mesma explicação que deste no caso do computador vale,
explique-me como aumentar o brilho de uma fotografia em papel através do
mesmo método que vc utiliza para aumentá-la no computador, tornando-a
branca.
Quanto a mais branco e menos branco: nunca disse que era linguistico
apenas, isto seria absurdo. Mas a distinção mais/menos é um produto da
linguagem, faz-se viável através dela.

PhiloX


-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2000 16:22
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as
cores


> ***Mas foi exatamente isto que eu disse, em outras palavras (: , alias
> expliquei isto melhor mais tarde no email, quando falei das tintas. Mas,
de
> qualquer forma, onde está a argumentação sobre uma grande INTENSIDADE de
> azul tornar para nós branco o corpo? Ainda espero, porque isso eu
> desconheço.

eh como eu disse abaixo... nao eh o azul q. vai se tornar branco - o azul
'puro'... o q. pode se tornar branco eh se esse azul nao for puro, mas
constituir-se de pigmentos q. reflitam tbm outros comprimentos de ondas q.
estimulem os outros cones, mas em menor intensidade... por questao de
simplificao vamos considerar apenas tres cores: azul, verde e vermelho...
e vamos tbm considerar a codificacao hexadecimal ao qual me referi numa
mensagem anterior...

se for azul 'puro' a coisa serah: 00,00,FF (na ordem: vermelho, verde e
azul)... se ha menos luz: 00,00,AA; menos ainda: 00,00,11; ateh chegar no
negro: 00,00,01... neste caso apenas a luminosidade vai variar... mas a
composicao proporcional nao: serah respectivamente - 0/255,0/255,255/255;
0/170,0/170,170/170 e 0/1,0/1,1/1... nos tres casos darah 0%,0%,100%..

agora pensemos no seguinte... um azul com um leve toque de vermelho:
11,11,FF... isso nos dah uma proporcao de 17/289,17/289,255/289; ou cerca
de 6%,6%,88%... vc pode variar a luminosidade dentro de uma faixa: o
limite inferior eh 01,01,0F - 1/17,1/17,15/17 (6%,6%,88%)... se vc
aumentar a intensidade de luz, o canal azul nao vai aumentar - jah estah
no seu maximo (FF ou 256) - mas os outros vao e com isso a proporcao eh
alterada - digamos q. a intensidade total seja aumentada para o dobro,
teremos, entao, 22,22,FF(em vez de 1FE ou 510) com isso temos agora
34/323,34/323,255/323 (10,5%,10,5%,79%) e com isso teremos uma nova cor e
nao apenas um tom diferente... no limite superior o aumento progressivo da
intensidade chegarah a FF,FF,FF o branco...

transportando essas consideracoes aos nossos olhos - os nossos receptores
podem fazer a parte desses canais e eles tEm limites de operacao - um
limite inferior e um superior para a intensidade luminosa... o inferior se
nao me engano eh algo em torno de 1 foton por segundo - uma taxa mais
baixa nao eh registrada... a mais alta define a saturacao de uma cor...

(claro tudo isso eh uma simplificacao bastante grande do processo todo)

> > Quando, por exemplo, incidimos grande emissao de luz branca sobre um
> > corpo azul, por mais luz que haja, ele não se torna branco, porque ele
> > só reflete a luz azul.
>
> se esse azul for composto de apenas uma cor nao deverah se alterar... mas
> se houver outra cor compondo esse azul haverah uma alteracao sim...

alias retifico - mesmo o azul acima de um nivel de intensidade acaba tbm
excitando os outros tipos de cones tornando-o praticamente branco...

> ***Alteração? Em que sentido? Acho dificil o corpo se tornar branco.
> Iluminado com luz branca ele vai manter as propriedades originais. O
objeto
> é sólido, não transparente.

o exercicio mais pratico a se fazer eh pegar um programa q. faca a
composicao de pagina para internet e brincar com o editor de cores da
pagina... alem dos valores de vermelho, verde e azul (RGB), vc pode
modificar os parametros: matiz, saturacao e luminosidade (HSB)...
(netscape, internet explorer, word...) - veja o q. acontece em cada
situacao...

> embora a linguagem tenha influencia na percepcao e conceituacao de cores
> (e outras coisas), esse fenomeno de contraste eh independente da
> linguagem.
>
> "mais branco" e "menos branco" não podem ter outro contexto senão o
> lingüístico. Se vc pensa o contrário, por favor me explique.

embora tenha comecado com o 'mais branco' e 'menos branco' (q. discordo q.
seja linguistico apenas, mas falemos disso depois), a questao aqui eh de
mais luz ou menos luz q. afeta o funcionamento dos cones -
independentemente da linguagem da pessoa...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 00:36

Uma experiencia virtual:

Caso seja verdadeiro que um corpo ao ser excessivamente iluminado seja
percebido como branco, seria possível que um corpo preto com corantes
impuros seja percebido como branco ao ser excessivamente iluminado.

PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] Novo fórum experimental
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 00:45

Olá gente,

Acabei de criar um novo e-grupo, chamado "espirito_materia", que se
propõe ser um espaço para discussões entre céticos e não-céticos, ou
seja, ciência, religião, pseudociências, misticismo, etc. Não há,
claro, moderação, esperando apenas que as discussões se dêem em alto
nível (É pedir demais?? hehehe).

Bem, como perceberam, teremos religiosos, esotéricos, céticos, ateus,
etc, como membros. Resolvi fazer essa experiência por achar que é algo
que interessa a muita gente, mas que, por interferir em prioridades dos
grupos, acaba ficando (De certo modo com razão) meio tolhido. Se
acharem interessante, estajam à vontade para se cadastrarem. Minha
intenção é atuar o mínimo possível. A pricípio as discussões são
totalmente livres, e recomendo que configurem sua assinatura para lerem
as mensagens pela web, para se precaverem de uma quantidade indesejada
de mensagens (Muita pretensão, né?? :oD).

[]´s

Ego



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sifao ... sifoi
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 02:23

>Vou tentar expor o que entendo por sifonagem aqui no alto do seu texto para
>não 'imbutir' comentários e sim para texto corrido. Temos um histórico
>resumido:
(...)
>admita-os de pesos desprezíveis e sem atrito. Vire o sistema de ponta
>cabeça. O êmbolo do lado mais largo desce?


mas para isso ocorrer a extremidade externa do "bico" do sifao deve estar
num nivel inferior ao da agua, ou estou enganado?? se eu nao estiver dai o
sifao teria q ficar c o bico abaixo do fundo do corpo dele, nao?


num desenho grosseiro ele deve ser assim entao?


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Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 03:40

>Não uma, mas três referências simples e boas, com direito a
>explicações, comentários, estimativas correntes das variáveis,
>diagramas de Euler-Venn e java para cada num por os seus próprios
>números.

eu dei uma olhada lah, e embora nao tenha entendido tudo, achei q os
termos sao meio "abstratos" demais pra se chegar a um valor aceitavel com
aqueles criterios. essa equacao tem valor cientifico ou eh mera especulacao?



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Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 03:48

Ah, e outra coisa, quais seriam valores "proximos da realidade" ou pelo
menos aceitaveis (limites maximo e minimo) para os termos de tal equacao?

caso seja uma equacao de valor cientifico, como se chegar a valores como
as chances de uma civilizacao ter tecnologia de comunicacao
inter-planetaria?? pura estatistica ou existem meios mais concretos de se
chegar a isso??


pelo q vi em alguns sites nao tem como se chegar a alguns valores.
-------
Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)





SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 05:44

> eu dei uma olhada lah, e embora nao tenha entendido tudo, achei q os
> termos sao meio "abstratos" demais pra se chegar a um valor aceitavel
com
> aqueles criterios. essa equacao tem valor cientifico ou eh mera
especulacao?

Os termos me parecem bastante 'concretos'. Existe valor científico, pq
é testável, e não deixa de sr especulação! Mas acho que a idéia é
puramente matemática, princípio de contagem na cabeça. Aliás, o cara só
levou o nome pq popularizou a idéia, porque qualquer pesoa inimamente
instruída em matemática faria a mesma coisa nas costas deum guardanapo
se lhe fosse perguntado o mesmo. O problema está em avaliar as
variáveis, o que continua fora do nosso alcance. Tudo que o Drake fez
foi explicitar as dificuldades do problema quebrando-o em partes
menores no melhor estilo cartesiano.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 05:53

> Ah, e outra coisa, quais seriam valores "proximos da realidade" ou
pelo
> menos aceitaveis (limites maximo e minimo) para os termos de tal
equacao?

Constam em pelo menos um dos sites as faixas ds variáveis conhecidas,
mas tem pelo menos duas que simplesmente não se conhece, e portanto no
fim das contas ficamos sem saber absolutamente nada.



> caso seja uma equacao de valor cientifico, como se chegar a
valores como
> as chances de uma civilizacao ter tecnologia de comunicacao
inter-planetaria?? pura estatistica ou existem meios mais concretos de
se
> chegar a isso??

1) Estatística não é concreto???
2) Você está falando sério?? Como pretende valiar uma coisa dessas?
3) Nenhuma estatística vai te dizer qual essa probabilidade, a nao ser
quando já conhecermos quão frequente é a vida no universo e que fração
dessa ida tem tecnologia para se comunicar. Ou seja, quando não
precisarmos mais da equação. Ela é um enorme truísmo.


> pelo q vi em alguns sites nao tem como se chegar a alguns valores.

Isso mesmo.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 05:54

>Os termos me parecem bastante 'concretos'. Existe valor científico, pq
>é testável, e não deixa de sr especulação! Mas acho que a idéia é
>puramente matemática, princípio de contagem na cabeça.
HEhehe, eh q eu nao soube me expressar. eh o q eu quis dizer com
"abstrato".


>Aliás, o cara só
>levou o nome pq popularizou a idéia, porque qualquer pesoa inimamente
>instruída em matemática faria a mesma coisa nas costas deum guardanapo
>se lhe fosse perguntado o mesmo.
Eh o q eu estava pensando agora. o q o cara fez foi reunir tudo qto eh
fator q aos olhos dele poderia parecer influenciar na possibilidade de
exitir ou nao vida inteligente. dai ele com conhecimentos em matematica
(creio q um bom conhecimento de mat. de 2o grau jah bastava) foi e
relacionou os fatores por meio de uma formula matematica. eh como se alguem
perguntasse qual a probabilidade de um certo tipo de planta se desenvolver
em qq lugar. bastaria pegar dados como a acidez do solo, a qtd de
nutrientes, a temperatura, o regime de chuvas, o relevo ... e juntar tudo
numa formula matematica


>O problema está em avaliar as
>variáveis, o que continua fora do nosso alcance. Tudo que o Drake fez
>foi explicitar as dificuldades do problema quebrando-o em partes
>menores no melhor estilo cartesiano.
Fazendo uma metafora: vc tem o carro, sabe onde eh o cambio mas nao sabe
qual marcha utilizar em cada situacao certo?


[]s
-------

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Novo fórum experimental
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 06:04

> Acabei de criar um novo e-grupo, chamado "espirito_materia", que se
> propõe ser um espaço para discussões entre céticos e não-céticos, ou
> seja, ciência, religião, pseudociências, misticismo, etc. Não há,
> claro, moderação, esperando apenas que as discussões se dêem em alto
> nível (É pedir demais?? hehehe).

Fiz uma busca com "espirito_materia" e não achei nada, assim como
"espirito" também não. Existe um grupo vazio chamado materia. Será que
isso é demora do egroups?

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 06:07

>Constam em pelo menos um dos sites as faixas ds variáveis conhecidas,
>mas tem pelo menos duas que simplesmente não se conhece, e portanto no
>fim das contas ficamos sem saber absolutamente nada.
Pois eh. fazendo as contas com os valores maximos e minimos cheguei a
resultados astronomicamente grandes e pequenos, respectivamente, sobre tal
possibilidade.


>1) Estatística não é concreto???
Do modo como parece (eu disse parece) ser utilizado aqui nao. me parece
algo do tipo "qual a chance de se desenvolver vida num planeta c agua?". dai
a resposta "bom, eh algo em torno de 1:10 a 1:10^25". isso nao me parece
concreto.

>2) Você está falando sério?? Como pretende valiar uma coisa dessas?
sendo sincero nunca pensei em nada alem daquela estatistica (mais chutada
q nao sei o q) do "eram os deuses astronautas" q diz algo do tipo:"se 1 a
cada 1000000 de galaxias tiver estrelas e se cada 1 a cada 100000 dessas
estrelas possuir planetas e se...."


>3) Nenhuma estatística vai te dizer qual essa probabilidade, a nao ser
>quando já conhecermos quão frequente é a vida no universo e que fração
>dessa ida tem tecnologia para se comunicar. Ou seja, quando não
>precisarmos mais da equação. Ela é um enorme truísmo.
heheh. nao tinha pensado nisso. eh verdade mesmo :)


-------



Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 06:28

> >Constam em pelo menos um dos sites as faixas ds variáveis conhecidas,
> >mas tem pelo menos duas que simplesmente não se conhece, e portanto
no
> >fim das contas ficamos sem saber absolutamente nada.
> Pois eh. fazendo as contas com os valores maximos e minimos
cheguei a
> resultados astronomicamente grandes e pequenos, respectivamente,
sobre tal
> possibilidade.

Exatamente. Bsta por variáveis otimistas para resultados otimistas. E
coo não conhecemos sequer a vizinhança de ordens de grandeza...



> >1) Estatística não é concreto???
> Do modo como parece (eu disse parece) ser utilizado aqui nao. me
parece
> algo do tipo "qual a chance de se desenvolver vida num planeta c
agua?". dai
> a resposta "bom, eh algo em torno de 1:10 a 1:10^25". isso nao me
parece
> concreto.

Isso é chute sobre uma grandeza estatística.



> >2) Você está falando sério?? Como pretende valiar uma coisa dessas?
> sendo sincero nunca pensei em nada alem daquela estatistica (mais
chutada
> q nao sei o q) do "eram os deuses astronautas" q diz algo do tipo:"se
1 a
> cada 1000000 de galaxias tiver estrelas e se cada 1 a cada 100000
dessas
> estrelas possuir planetas e se...."

Mas isso é *exatamente* a equação de Drake!




> >3) Nenhuma estatística vai te dizer qual essa probabilidade, a nao
ser
> >quando já conhecermos quão frequente é a vida no universo e que
fração
> >dessa ida tem tecnologia para se comunicar. Ou seja, quando não
> >precisarmos mais da equação. Ela é um enorme truísmo.
> heheh. nao tinha pensado nisso. eh verdade mesmo :)


Puisé. E está cheio de gente que cospe arrogância com a equação de
Drake achando que tem alguma coisa de sólido, novo ou importante ali.
BAH para os raciocínios pseudocuentíficos.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Algoritmos Geneticos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 07:56

Ola pessoal !
Estou de volta de pois de acabar ,(finalmente!), de escrever a minha
dissertacao de mestrado, ( metade do tempo foi levado para minha
orientadora retirar os de erros de portugues . Ainda HEI de aprender
este idioma !! :)) ).
Se alguem estiver interessado no manuscrito posso manda-lo : cerca de
600kb zipado.

Vou tentar responder alguns e-mails atrasados.da lista.


Resumo
Os Algoritmos Genéticos representam, atualmente, uma poderosa
ferramenta para busca de soluções de problemas com alto nível de
complexidade.
Esta dissertação estuda os Meta Algoritmos Genéticos, que é uma classe
de Algoritmos Genéticos, e compara-os com os Algoritmos Genéticos
tradicionais. Para a realização deste estudo, foi desenvolvido um
programa de computador que permite, de forma automática, a realização de
testes de desempenho de várias modalidades de Algoritmos Genéticos, bem
como a análise dos dados por eles gerados.
Os resultados obtidos mostraram que os Meta Algoritmos Genéticos são
mais estáveis, com relação ao seus parâmetros de controle, do que os
Algoritmos Genéticos tradicionais.

[]s
Jocax








SUBJECT: [ciencialist] Energia minima
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 08:10


Alberto Mesquita Filho wrote:

> Nem sempre ser quantizado significa ter um valor mínimo. As paredes de uma
> casa podem ser "quantizadas" com tijolos de vários tamanhos, sem que isso
> implique necessariamente na existência de um tijolo de tamanho mínimo.

Alberto, talvez voce tenha razao.
Eu nao me lembro, na verdade, de ter visto/lido algo sobre energia minima
muito menos qual seria ela ! ( Sera q alguem sabe algo a respeito ? ).

Contudo, se nao houver uma energia minima, poderemos ter níveis de energia
em todas as faixas de valores, isto é : Poderemos ter um continuum de energia.
O q parece contrariar o principio de energia quantizada ?!?

Considere a experiencia :
Um recipiente captador de fotons ( como uma bola oca com um minusculo furo
por onde entram fotons ) que ficam aprisionados.
Nesta experiencia a enegia total do recipiente poderia tomar todos os
valores de energia que quisessemos (bastaria mandar fotons ateh completar a energia
requerida) o q parece violar o principio estados quantizados de energia .
Sera q estou falando asneiras tambem ?
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Chara de Broglie
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 08:18



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > 1/ raiz( 1- v2/c2 )
> >
> > Analisando a fórmula verificamos que se v > c teremos uma raiz de um
> > numero negativo o que eh interpretado, na teoria,como uma
> > impossibilidade de se ter uma velocidade superior aa c.
>
> ou q. o corpo simplesmente passa a atuar em uma dimensao perpendicular...
> (bem isso eh provocacao minha). de certo, de certo mesmo eh q. um corpo
> com massa positiva nao pode ser acelerado do repouso para c - situacao em
> q. sua massa inercial seria infinita... (alias, ouvi dizer q. a massa eh
> uma propriedade referente aos bosons, isso confere? se for isso - ou algo
> assim - como isso estaria relacionado com o aumento de velocidade num dado
> referencial? e como isso seria analisado num referencial com velocidade
> distinta? e num referencial nao-inercial?)
>
> mas creio q. nao confere q. apenas a luz (fotons) possam ter uma
> velocidade igual aa da luz... nos estamos nos deslocando aa velocidade da
> luz - soh q. na dimensao temporal.
>

Bom Roberto,
com relacao aos bosons : nao me lembro + nada sobre o assunto, lamento.
Com relacao ao referencial , a massa observada ira parecer maior que um
referencial
parado em relacao ao observador.
Com relacao a um ref. nao inercial : nao sei te dizer.
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Peixes das cavernas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 08:22



Mario Sergio Simoes wrote:

> Cara Tania,
>
> Como os peixes das cavernas ficaram cegos?
> Thanks!
> Mario Sergio.

Nao sou a Tania, mas tenho um palpite :
Eles ficaram cegos porque nao ocorreu selecao natural com relacao ao sistema
de visao deles: As mutacoes, q porventura deteriorassem partes do sistema
visual dos peixes, nao iriam fazer diferenca, pois eles nao precisariam da
visao.
Como as mutacoes sempre ocorrem , com o tempo , e sem selecao,
o sistema visual deles foi pras "cucuias" .
[]s
jocax




>
> -----Mensagem original-----
> De: Tânia Arlete Vertemati do Amaral Secches <pamaral@projesom.com.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Sexta-feira, 24 de Dezembro de 1999 15:02
> Assunto: [ciencialist] Re: Feliz Natal
>
> >Que o Amor e a Bondade
> >Que a Perseverança e a Humildade
> >Que o Respeito e a União
> >Estejam presentes no coração de cada um de nós.
> >Feliz Natal!
> >com um carinhoso abraço
> >Tânia
> >
> >
> >------------------------------------------------------------------------
> >Pagina da lista:
> >http://www.egroups.com/list/ciencialist/
> >----------------
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> >
> >------------------------------------------------------------------------
> >GRAB THE GATOR! FREE SOFTWARE DOES ALL THE TYPING FOR YOU!
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> >
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> >
>
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>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
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SUBJECT: [ciencialist] Celular na chuva
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 08:28

Recebi de uma amiga:


> > Essa mensagem eh importante para quem tem
> celular!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
> >Acho que a informação seguinte é importante para
> qualquer pessoa que use
> >celular em dia de chuva. Há cinco dias meu primo de
> 33 anos decidiu Falar ao
> >telefone enquanto chovia forte em São Paulo. Ele
> pegou o telefone, atendeu a
> >ligação, para melhorar a recepção do sinal puxou a
> antena do seu celular até
> >o máximo, o que já tinha feito inúmeras vezes
> antes. Não sei por quanto
> >tempo ele ficou no equipamento, mas ele me disse
> que queria terminar a
> >ligação já que era importante. Quando o tempo
> piorou, ele tentou desligar,
> >mas quando ele olhou para o celular, notou um
> brilho incomum, e de repente
> >ele só sentiu o choque na orelha. O celular ficou
> intacto até o momento em
> >que ele tentou se livrar do telefone, jogando-o por
> cima da cabeça, mas
> >quando ele puxou o telefone, ele encostou em um fio
> de cabelo, e por causa
> >da energia estática armazenada nos fios de cabelo,
> o choque potencializou.
> >Seu rosto ficou todo chamuscado e com queimaduras
> de 1º e 2º graus, que
> >podem lhe deixar com cicatrizes. Ele também pode
> vir a perder uma parte do
> >seu olho esquerdo. Enquanto isso, no hospital, o
> médico que o atendeu nos
> >disse que esse acidente é bastante comum e que
> celular não deve jamais ser
> >utilizado durante chuvas fortes com raios e
> trovões. Se for muito necessário
> >telefonar, é importante utilizar uma capa de
> borracha, feita de material
> >especial, tipo neopren, para difundir a energia.
> Por favor, passe esta
> >informação para amigos e família.
> >Engª. Liselene de Abreu Borges
> >SISC - Eng. Elétrica - PUCRS


Eu acho q um raio atingiu o celular dele.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 08:47



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Enfim, um estudo aparentemente mais substancial afirmando o que sempre
> > achei: que as probabilidades de vida extra-terrestre, especialmente
> > inteligente, não são tão animadoras quanto muitos pensam, especialmente
> > como o previsto pela equação de Drake.
>
> bem,
>
> pitacos meus... a equacao de drake pode ser manipulada para o lado q.
> quiser - embora as variaveis propostas facam sentido, nao existem dados
> empiricos suficientes para guiar a grandeza razoavel da estimativa de
> muitas delas - quase todas...
>
> a questao eh q. existem um numero, perdao pelo trocadilho, astronomico de
> estrelas por galaxia e no universo todo... 100-200 bilhoes de estrelas por
> galaxias e esse numero de galaxias no universo... se vc multiplica isso
>

O fato de nao termos muitos dados para avaliar a equacao de Drake, faz com que

a crenca ou nao da existencia de vida inteligente seja tratada como uma
questao de "fé".
Contudo, dentro desta "fé", e observando apenas o numero aproximados de
estrelas
no universo eu , pessoalmente, tenho "certeza" ( nao matematica )
de que nao estamos sozinhos nesta imensidao.
Acho ainda demasiada pretensao achar q só a terra, no universo,
apresente vida inteligente .
Na epoca da inquisicao, achar isso, dava fogueira :(.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Celular na chuva
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 09:52

> > > Essa mensagem eh importante para quem tem
> > celular!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
> >
> > >Acho que a informação seguinte é importante para
> > qualquer pessoa que use
> > >celular em dia de chuva. Há cinco dias meu primo de
> > 33 anos decidiu Falar ao
> > >telefone enquanto chovia forte em São Paulo. Ele
> > pegou o telefone, atendeu a
> > >ligação, para melhorar a recepção do sinal puxou a
> > antena do seu celular até
> > >o máximo, o que já tinha feito inúmeras vezes
> > antes. Não sei por quanto
> > >tempo ele ficou no equipamento, mas ele me disse
> > que queria terminar a
> > >ligação já que era importante. Quando o tempo
> > piorou, ele tentou desligar,
> > >mas quando ele olhou para o celular, notou um
> > brilho incomum, e de repente
> > >ele só sentiu o choque na orelha. O celular ficou
> > intacto até o momento em
> > >que ele tentou se livrar do telefone, jogando-o por
> > cima da cabeça, mas
> > >quando ele puxou o telefone, ele encostou em um fio
> > de cabelo, e por causa
> > >da energia estática armazenada nos fios de cabelo,
> > o choque potencializou.
> > >Seu rosto ficou todo chamuscado e com queimaduras
> > de 1º e 2º graus, que
> > >podem lhe deixar com cicatrizes. Ele também pode
> > vir a perder uma parte do
> > >seu olho esquerdo. Enquanto isso, no hospital, o
> > médico que o atendeu nos
> > >disse que esse acidente é bastante comum e que
> > celular não deve jamais ser
> > >utilizado durante chuvas fortes com raios e
> > trovões. Se for muito necessário
> > >telefonar, é importante utilizar uma capa de
> > borracha, feita de material
> > >especial, tipo neopren, para difundir a energia.
> > Por favor, passe esta
> > >informação para amigos e família.
> > >Engª. Liselene de Abreu Borges
> > >SISC - Eng. Elétrica - PUCRS
>
>
> Eu acho q um raio atingiu o celular dele.
> []s
> jocax

Então o cara tinha QI de samambaia (de plástico) para não perceber.

Eu acho que é boato deslavado, pela dramaticidade do relato, pelo
número de exclamações, pela adição de um comentário de testemunha
pretensamente bem informada (médico), pelo falso comentário de 'energia
estática armazenada' (que impressiona quem não conhece e ao mesmo tempo
parece ser suficientemente familiar e fazer sentido), pelo denunciador
neoprene 'difundindo energia'. Talvez a tal Liselene seja verdadeira,
mas tá muito estranho uma engenheira elétrica entrar na história, ou é
mais uma laranja (e pelo que tá com cara, não manja nada do riscado.
Talvez enha passado a besteira adiante 'para ajudar' pois 'quem sabe
seja verdade'... :-P)... me parece que essa história não tem o menor
fundamento.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Celular na chuva
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 10:40

joao carlos holland de barcellos <joca-@spider.uspnet.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3684
> Recebi de uma amiga:
>
>
> > > Essa mensagem eh importante para quem tem
> > celular!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Detectei alguns "sinais de alerta" interessantes na mensagem da sua
amiga, desses que costumam ser um forte indicativo de "bullshit".
Exemplos:

> > >mas quando ele olhou para o celular, notou um
> > brilho incomum, e de repente
> > >ele só sentiu o choque na orelha

Como é que ele conseguiu olhar para o celular se ele estava junto da
orelha? Se ele levou o celular até diante dos olhos, como é que levou
um choque na orelha?

> > >quando ele puxou o telefone, ele encostou em um fio
> > de cabelo, e por causa
> > >da energia estática armazenada nos fios de cabelo,
> > o choque potencializou.

Isso é no mínimo estranho. Como é que os cabelos conseguiram armazenar
alguma "energia estática" debaixo de uma chuva? Cargas estáticas se
acumulam no cabelo, ou na superfície da tela da TV ou no monitor do
computador em dias secos, bastando que o tempo esteja úmido para elas
desaparecerem. Imagine na chuva.

> > >Se for muito necessário
> > >telefonar, é importante utilizar uma capa de
> > borracha, feita de material
> > >especial, tipo neopren, para difundir a energia.

Essa o Daniel já comentou. Alerta máximo. Luzinhas vermelhas do "crap
detector" piscando...

> > Por favor, passe esta
> > >informação para amigos e família.
> > >Engª. Liselene de Abreu Borges
> > >SISC - Eng. Elétrica - PUCRS

Pode ser preconceito meu, mas eu costumo ter uma desconfiança especial
quando a mensagem contém um pedido desse tipo para espalhar para outras
pessoas, como muitos boatos que volta e meia rolam na Internet.

Ronaldo Cordeiro



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 13:34

> >2) Você está falando sério?? Como pretende valiar uma coisa dessas?
> sendo sincero nunca pensei em nada alem daquela estatistica (mais chutada
> q nao sei o q) do "eram os deuses astronautas" q diz algo do tipo:"se 1 a
> cada 1000000 de galaxias tiver estrelas e se cada 1 a cada 100000 dessas
> estrelas possuir planetas e se...."

*esse* tipo de uso de chute propositadamente descalibrado q. eu critico -
nao a equacao de drake em si - bem, nada contra chutes tbm, mas neste caso
a pessoa nao deve esperar ser levada plenamente a serio: infelizmente eh
muitas vezes o caso...

o problema q. essas estimativas sao mais apelos ao emocional: as pessoas
de modo geral estao aconstumados a lidar com valores em uma certa ordem de
grandeza q. consideram o milhao um numero bastante grande (por
conseguinte, uma chance em um milhao uma probabilidade muito baixa... mas
poucos hesitam em apostar na mega sena acumulada contra uma chance em 50
milhoes...) - um milhao de reais, um milhao de litros, um milhao de
pessoas, um milhao de linhas telefonicas, um milhao de conectores
bifasicos de saida lateral, etc...

no mais das vezes mil jah eh um exagero: 'com mil demonios', 'mil vezes
nao!'. os mais exagerados tascam logo: 'jah lhe disse um milhao de
vezes', 'um milhao de beijos'...

esse milhao eh arbitrado psicologicamente e nao uma estimativa com base no
razoavel...

mas vamos ao razoavel... lembre-se q. os valores dos parametros da
equacao sao todos chutes - isso traz embutido entao um erro: na verdade
qdo se diz q. a proporcao de estrelas com planetas eh de 1, deve se
entender 1,0 +/- 0,1 ou algo assim... (nota: esse 0,1 eh soh um chute
meu...)
pois bem, existe um coisa chamada propagacao de erro - nao basta calcular
primeiro tomando apenas os menores valores, depois apenas os maiores e
tentar extrair uma media desse intervalo pra tomar isso como uma
estimativa (q. no caso deve dar o valor com as estimativas medias dos
parametros +/- o modulo da diferenca com o valor maximo ou minimo
calculados)... nunca aprendi a fazer direito essa propagacao, mas o q.
acontece eh q. o erro do valor calculado *poderah* ser tao grande de modo
a estatisticamente nao ser diferente de zero (o q. nao eh a mesma coisa de
ser igual zero, mas nao compliquemos)...

soh pra ilustrar (os valores nao tEm nada a ver com a equacao):

25 +/- 24 *pode* nao ser diferente de 5 +/- 30... mas 6,000000 +/-
0,000001 eh certamente diferente de 5,999990 +/- 0,000001

bem, outra historia pra ilustrar a manipulacao possivel dos numeros com
parametros razoaveis:

- o brasileiro reclama q. trabalha muito.
- o ano tem 365 dias, entao no maximo o trabalhador brasileiro se
apresenta ao servico 365 dias por ano (desconsiderando os bissextos)...
- mas ele tem ferias de 30 dias. restam 335 dias/ano.
- ele nao trabalha aos domingos (52 por ano, menos os 4 do mes de ferias).
287 dias/ano.
- ele tem folga semanal. 239 dias/ano.
- sabado eh meio periodo. 215 dias/ano.
- natal, ano novo, 7 de setembro, carnaval, 15 de novembro, etc, mais as
emendas com o fim de semana. 200 dias/ano.
- faltas ao servico por motivos de saude, assuntos pessoais, vadiagem. 198
dias/ano.
- ele soh trabalha na verdade 8 horas/dia. 66 dias/ano.
- tem duas horas de almoco. 50 dias/ano.
- pausa pro cafeh, cigarro, etc. 48 dias/ano.

[tem uma versao radical q. resume a um minuto por ano...]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 10/02/2000 14:02

> pois bem, existe um coisa chamada propagacao de erro - nao basta
calcular
> primeiro tomando apenas os menores valores, depois apenas os maiores e
> tentar extrair uma media desse intervalo pra tomar isso como uma
> estimativa (q. no caso deve dar o valor com as estimativas medias dos
> parametros +/- o modulo da diferenca com o valor maximo ou minimo
> calculados)... nunca aprendi a fazer direito essa propagacao, mas o q.
> acontece eh q. o erro do valor calculado *poderah* ser tao grande de
modo
> a estatisticamente nao ser diferente de zero (o q. nao eh a mesma
coisa de
> ser igual zero, mas nao compliquemos)...


Pelo que eu me lembro do manual de labFis I, quando fiz a matéria em
idos do Paleoceno, a regra geral (que ele não falavam, mas se deduzia
das fórmulas apresentadas) é a seguinte:

Seja uma grandeza G função das variáveis x1, x2, x3... xn com
desvios-padrão (incerteza) s1, etc.

O desvio-padrão de G vale

abs(s1*G1) + abs(s2*G2) +... abs(sn*Gn)

onde Gi é a derivada parcial de G com relação à variável xi. Em outras
palvrs, o desvio-padrõ de G é o seu diferencial total quando se
considera o diferencial de cada variável como seundo seu desvio-pdrão.
Posso estar errado, mas isso para mim faz muito sentido porque a idéia
é de que dessa maneira aproximamos linearmente a propagação de erro
causada por cada um das variáveis individualmente e depois se soma o
efeitos individuais (outra aproximção linear). Só que de fato, isso não
dá muito certo quando os erros de uma ou mais variáveis são grandes, ou
quando a grandeza é especilmente sensível à variação de um dada
grandeza em torno do valor considerado. Para um aproximação melhor, só
com termos que dependm qudraticamente dos _si_ ou fazendo exatamente o
que foi sugerido: calcular o cenário de resultados máximo e mínimo à
mão (só para saber com exatidão tais valores. O valor central continua
se obtendo de um jeito só, e não necesariamente estará na média
aritmética dos extremos.)


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 14:14

> Bem, a sua explicação vale para um meio transparente, no caso, o monitor,
> onde varia-se a luminosidade e a natureza da cor, que deixa de ser um azul
> para tornar-se outra cor. No caso de um objeto azul opaco, não vale. Isto é
> banal: ele reflete somente a luz azul da intensidade que é permitida pelo
> pigmento. A proporcionabilidade entre os outros pigmentos e o pigmento azul,

estou dizendo q. da mesma forma q. existe um limite maximo de emissao
pelos pixels, existe um limite maximo de captacao de fotons pelos nosso
receptores da retina... depois de uma certa intensidade eles nao vao
conseguir captar qq aumento (assim como depois de uma certa intensidade
eles nao conseguirao captar qq decremento)...

da mesma forma como no monitor existem tres canais de emissao, nossa
retina tem tres canais de recepcao... se uma cor eh composta pelo trabalho
diferenciado desses tres canais - se aumentarmos o trabalho, ele terah um
aumento ateh o limite de operacao desse canal... se ele trabalha aa carga
total em um dos canais, mas aa metade dos outros dois canais - qq
incremento na carga nao farah o canal saturado aumentar sua resposta,
apenas os outros dois vao aumentar sua atividade... qdo todos estiverem
trabalhando no limite maximo soh nos resta a sensacao do branco...

nao estou dizendo q. a emissao/reflexao do objeto tem sua composicao
proporcional alterada pelo aumento da intensidade - apenas q. a *captacao*
poderah ter uma representacao desviada dessa proporcao em funcao da
saturacao de um ou outro canal... e como a nossa percepcao depende da
captacao, o q. veremos estarah alterado em relacao ao q. eh: o objeto nao
deixa de ser azul, mas deixamos nos de percebej-lo como azul...

nao saih portanto do ponto de discussao - estou tentando fazer uma
abordagem alternativa pra nao ficar falando em fotons, retinal cis,
retinal trans, canais de sodio, etc...

alternativamente, imagine duas cidades A e B distantes 100 km entre si:
uma produtora (A) e outra consumidora (B)... A produz cerveja, carne e
combustivel, consumidos por B. B tem uma frota de 10 caminhoes
cervejeiros, 10 frigorificos e 10 tanques - cada caminhao desempenha uma
velocidade maxima de 50 km/h (ida e volta 4 horas - 6 viagens por dia).

inicialmente A produz 10 caminhoes de cerveja, outro tto de carne e o
20 de combustivel por dia - toda a producao eh escoada para B.

se a producao de A triplica, o transporte de combustivel atinge o seu
limite. mas a proporcao transportada/transportavel nao eh alterada
(1:1:2).

se se passa desse limite, nao se pode mais transportar mais combustivel.
digamos q. a producao esteja quadruplicada - 40 de cerveja, 40 de carne e
80 de combustivel. porem o q. serah/poderah ser transportado sao: 40, 40 e
60 - a proporcao serah de 2:2:3 - ainda q. a proporcao de producao se
mantenha em 1:1:2.

se a producao sextuplica teremos: 60, 60, 120; mas o transporte serah de
60, 60, 60 - 1:1:1.

> apenas, isto seria absurdo. Mas a distinção mais/menos é um produto da
> linguagem, faz-se viável através dela.

sem entrar em maiores detalhes: vc tambem tem mais ou menos
qq coisa independentemente da linguagem... a linguagem eh apenas uma forma
de comunicacao q. pode expressar isso codificando nas palavras 'mais' e
'menos'... nao vejo a distincao como um *produto* dela...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 15:07

Uma coisa me ocorreu qdo estava indo almoçar :

Nenhuma constante da equacao de Drake pode ser zero.

Por uma simples razao:

Nós

estamos
lendo
estas

palavras!
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Internet Gratuita
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 17:35

Achei interessante e estou repassando :
---------------------------------------

> Internet Grátis !?
>
> "Nas últimas semanas o mercado de Internet tem vivido
> momentos agitadíssimos.
> Tal agitação começou com a chegada da americana AOL
> (www.americaonline.com.br),
> que fez com que os maiores provedores reavaliassem
> seus preços e dessem ótimos
> descontos a seus assinantes, seguida pela ação de
> bancos como o Bradesco
> (www.bradesco.com.br) e Banco do Brasil
> (www.bancodobrasil.com.br), que
> começaram a oferecer a seus clientes acesso gratuito à
> Internet, e sofreram
> imediata retaliação por parte da Associação Brasileira
> dos Provedores de Acesso
> (Abranet - www.abranet.org.br). A Abranet ainda tenta
> a todo custo impedir tal
> atividade argumentando que isso abalaria o mercado
> brasileiro de provedores. Para
> colocar a agitação no auge, surge agora uma enxurrada
> de provedores oferecendo
> acesso gratuito.
> Como não acreditei que esses novos provedores
> estivessem preocupados com
> filantropia, fiquei muito espantado e desconfiado com
> tamanha generosidade. Daí
> comecei a buscar informações (e até a fazer alguns
> testes simples), que agora
> estou compartilhando com vocês.
>
>
> De onde vêm o dinheiro?
> Como havia dito, realmente esses provedores não estão
> preocupados em
> filantropia, nem com a "democratização da Internet",
> como um deles anuncia.
> O que eles querem realmente é audiência, isso mesmo, a
> velha briga pelo "ibope".
> Quanto mais internautas utilizar um provedor como sua
> "porta de entrada", mais
> poderão cobrar pela publicidade exibida em suas
> páginas (o chamado e-commerce).
> Esta prática já vem sendo feita pelos outros
> provedores, mas parece que os
> investimentos começam a pesar nesta área - só o iG
> receberá investimentos
> de R$240 milhões este ano.
>
>
> Como funciona?
> Existem algumas diferenças entre os serviços de cada
> provedor mas, o básico
> é o seguinte: acesso ilimitado e uma conta de webmail
> - serviço no qual você
> recebe e manda mensagens através do seu browser,
> precisando, para isto,
> estar conectado; tipo Hotmail (www.hotmail.com),
> Yahoo! (www.yahoo.com
> ou www.yahoo.com.br) e o Zipmail (www.zipmail.com.br).
>
>
>
> Quem são eles?
> Adiante tento mostrar a vocês o que vi em cada um dos
> provedores.
>
> Internet Grátis - iG (www.ig.com.br): Sem dúvida,
> entre os provedores de
> acesso gratuito, o maior em publicidade. Acaba de se
> tornar, segundo seus
> próprios dados (419 mil cadastrados), o segundo
> provedor de acesso do
> Brasil, ficando atrás apenas do UOL (600 mil
> cadastrados - www.uol.com.br).
> Este provedor promete oferecer um novo serviço a cada
> semana e além de
> ser provedor de acesso também é um portal de conteúdo,
> entretenimento e
> serviços. Seu serviço de e-mail oferece a vantagem de
> ser ao mesmo tempo
> um webmail e ter acesso POP, ou seja, ao mesmo tempo
> que você pode checar
> suas mensagens de qualquer lugar do mundo através de
> qualquer computador
> ligado a rede, não deixa de ter a versatilidade dos
> programas de e-mail como
> o Outlook Express e o Eudora. Não tive grandes
> dificuldades para me conectar.
>
> Terra Livre (www.terra.com.br/livre): Entra em
> operação no dia 5 de fevereiro.
> Por enquanto está apenas fazendo inscrições de seus
> usuários, mas já tem seu
> servidor de news disponível (news.terra.com.br). Sua
> propaganda diz que é o
> único que oferece o serviço gratuito com "benefícios
> reais". São eles: e-mail
> POP, suporte de graça por 1 mês, 10 MB para hospedagem
> de home page
> pessoal e outros 10 MB para disco virtual. Entre esses
> "benefícios reais" alguns
> não são exclusividade do Terra Livre, pois já utilizai
> a conta criada no iG no meu
> programa de e-mail (acesso POP) e utilizei o suporte
> (0800-782080) e não me
> cobraram nada. O que não gostei foi o "username"
> esquisito que ele disponibiliza,
> algo como "tl123456". Estranho, mas é de graça. Terra
> Livre é uma boa promessa,
> pois tem por trás o provedor ZAZ que até a entrada do
> iG ocupava o segundo
> lugar em número de usuários.
>
> Super11 (www.super11.net): Bem, este não oferece
> nenhum serviço
> mirabolante, mas está chamando a atenção por oferecer,
> em algumas
> localidades, Internet realmente grátis através de um
> número 0800, ou
> seja, você não paga nem a ligação para o provedor.
> Apesar de afirmar
> que esta medida é provisória, a empresa estuda a
> possibilidade de continuar
> oferecendo este serviço aos internautas. Atenção: seu
> discador faz pequenas
> alterações no micro (como colocar o nome Super11.net
> em todas as janelas
> do Internet Explorer), mas nada comparado ao estrago
> feito pelos kits de
> acesso dos provedores UOL, ZAZ e AOL. Um ponto ruim:
> foi o primeiro a ter
> problemas de acesso, já tendo que redimensionar sua
> estrutura em algumas
> localidades. Devido a esses problemas, é difícil
> conseguir uma conexão, mas
> para quem se conecta durante a semana, vale a pena por
> não pagar nem a
> ligação.
>
> NetGratuita (www.netgratuida.com.br): Diferentemente
> das declarações
> iniciais de que o UOL não ofereceria acesso grátis,
> NetGratuita foi lançado
> esta semana e conta com toda a tecnologia do UOL e
> possui links para alguns
> de seus mais populares serviços. Não testei, pois
> obriga o internauta a ter
> um portal instalado em sua máquina para ter acesso.
>
> Livre Acesso (www.livreacesso.com.br): Pioneiro no
> acesso grátis, é um
> provedor original de Porto Alegre, cobrava uma
> anuidade de R$60. Está em
> fase de implantação.
>
> BR Free (www.brfree.com.br): Este e os mencionados a
> seguir não foram
> testados por mim, pois alteram de alguma forma a
> configuração da máquina
> (coisa que detesto que façam sem minha autorização). O
> acesso é viabilizado
> através de um mini portal (um tipo de banner fixo na
> sua tela), onde são
> mostradas as propagandas dos patrocinadores. É meio
> chato, pois o portal
> fica em cima da janela de qualquer programa que você
> esteja executando.
>
> Tutopia (www.tutopia.com.br): Ainda em fase de
> implantação anuncia para
> breve o download do seu programa. Na página não
> informa se é apenas um
> discador ou também coloca um banner na tela.
>
>
> É bem provável que ao enviar esta mensagem alguma
> outra empresa tenha
> trazido a tona planos de constituir um provedor de
> acesso gratuito, mas
> tentei pesquisar para que nada escapasse.
>
>
> Avaliação geral
> Uma conclusão podemos tirar: a fidelidade foi para o
> espaço, já que ninguém
> paga por nada.
>
> Efetivamente, tive acesso a apenas dois provedores,
> pois os outros
> ou não estavam disponíveis ou "violentam" a máquina de
> alguma forma.
> Passei os últimos cinco dias ignorando meu provedor
> pago e acessando
> o iG e o Super11. Aliás, combinação que gostei muito,
> pois não pago a
> ligação pelo Super11 e tenho bons serviços pelo iG.
> Esta combinação
> funcionou perfeitamente. Programas como o ICQ,
> GetRight, mIRC e Outlook
> Express com conta Hotmail funcionaram bem em ambos os
> provedores.
> Apesar da dificuldade de conexão com o Super11, em
> ambos ela foi estável,
> sem quedas de linha.
>
> Pelo que vi, o que posso recomendar é que, neste
> momento inicial, se
> utilize os provedores gratuitos como uma segunda opção
> de acesso à
> Internet. A questão é, se a qualidade mostrada até
> então vai ser uma
> constante, visto que sendo de graça, a quantidade de
> usuários deve
> ser enorme (vide o iG que conseguiu em 15 dias um
> número de usuários
> que provedores como o ZAZ não conseguiram em anos).
>
> Particularmente, vou dispensar o meu no final do mês,
> apesar de ser
> excelente.
>
> Espero ter ajudado de alguma forma. Querendo entrar em
> contato, os
> endereços estão no final na mensagem.
>
> Abraços,
>
> Dinemayer
>
>
> PS.: Utilizo o provedor BR Homeshopping
> (www.homeshopping.com.br), ou Rural
> para os íntimos."
>
>
>
> ---------------------------------------------------------
> -----------------------
> Dinemayer Silva
> e-mail:
> - dinesil@yahoo.com (Pessoal)
> - dinesil@hotmail.com (listas)
>
>

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 18:32

> Uma experiencia virtual:
>
> Caso seja verdadeiro que um corpo ao ser excessivamente iluminado seja
> percebido como branco, seria possível que um corpo preto com corantes
> impuros seja percebido como branco ao ser excessivamente iluminado.

bem, como estamos tratando a coisa em termos ideais - o preto significa
00,00,00... vc pode aumentar a intensidade luminosa q. continuarah a nao
emitir - continua preto: 0 vezes qq coisa dah 0 mesmo...

mas todas essas consideracoes e mais as anteriores esbarra num problema no
mundo real - a intensidade da luz de saturacao provavelmente causaria
danos na retina...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/02/2000 19:09

> Acho ainda demasiada pretensao achar q só a terra, no universo,
> apresente vida inteligente .
> Na epoca da inquisicao, achar isso, dava fogueira :(.

nao eh questao de pretensao - acho q. eh questao de nao haver muito
embasamento para um especulacao mais seria: vc pode dar qq valor para as
variaveis menos conhecidas - inclusive zero, sim.

o q. significaria o zero? bem, antes temos q. levar em conta uma pergunta:
'a equacao de drake fala da probabilidade de vida inteligente no universo
todo ou em outro ponto do universo?' se for o segundo caso significaria q.
estamos sos no universo, no primeiro caso significa algum tipo de erro da
modelagem (ou das variaveis ou da propria equacao) - de todo modo,
lembre-se q. se for zero serah: 0 +/- alguma coisa...

esteticamente eu acho interessante um universo povoado de civilizacoes
comunicantes (como tbm seria interessante um universo em q. sejamos
solitarios) - mas isso objetivamente nao sustenta muita coisa...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 21:00



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2000 14:15
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re:
continuaçao sobre as cores


> Bem, a sua explicação vale para um meio transparente, no caso, o monitor,
> onde varia-se a luminosidade e a natureza da cor, que deixa de ser um azul
> para tornar-se outra cor. No caso de um objeto azul opaco, não vale. Isto
é
> banal: ele reflete somente a luz azul da intensidade que é permitida pelo
> pigmento. A proporcionabilidade entre os outros pigmentos e o pigmento
azul,

estou dizendo q. da mesma forma q. existe um limite maximo de emissao
pelos pixels, existe um limite maximo de captacao de fotons pelos nosso
receptores da retina... depois de uma certa intensidade eles nao vao
conseguir captar qq aumento (assim como depois de uma certa intensidade
eles nao conseguirao captar qq decremento)...

***Isto não é verdade, no que concerne à percepção das cores. O que faz a
transformação da rodopsina dos cones e bastonetes são as cores específicas,
segunda a natureza do seu espectro, e não sua intensidade. O fato é que no
caso do monitor, vc tem um aumento da emissão de luz branca, o que torna o
corpo mais claro. Num corpo sólido, ele refletirá somente um padrão de luz.
digamos, (a,b,c) segundo a estimulação dos cones para as tres cores
fundamentais, independentemente da "quantidade" de fotons de cada uma delas.
O estímulo será sempre o mesmo, em proporção, aos cones e bastonetes. A
"saturação" destes cones não se dá pela intensidade das luzes e sim pelo
aumento/diminuição excessiva do comprimento de onda dessas luzes. Por
exemplo, há um tipo de cone que não percebe o "vermelho forte" , forte no
sentido de ter sua natureza de comprimento de onda alterada e não sua
luminosidade.
Mas, para tirar isto do ponto de vista de opinião somente, e pra vc aceitar
de vez, vou te colocar referencias. Isto é parte da teoria de
Young-Helmholtz para a percepção fisiológica das cores. Se vc quiser dar uma
lida, consta do Tratado de Fisiologia do Guyton, capitulo 53. Se vc observar
o grafico da figura 53-3, ali está a prova da dependência direta do
comprimento de onda na excitação dos cones e bastonetes, e não da
intensidade da luz. Por mais luz que vc coloque o padrão dos cones
estimulados continuará sempre o mesmo.
Se vc acha isso errado, ainda espero uma explicação fisiológica diferente,
quem sabe vc tem uma teoria melhor do que a de young :)

Resumindo: a sua confusão está em imaginar que a saturação de um cone se dá
pelo aumento da quantidade de fotons. Isso está profundamente errado. A
saturação se dá por uma alteração do comprimento de onda, que tem variaçoes
aceitaveis, para vermelho verde e azul. O restante de seu raciocínio está
perfeito, o problema é que sua analogia toma como hipótese uma irrealidade.
Um absurdo maior para a tua teoria: se um corpo azul fosse excessivamente
grande e recebesse luz branca, vc o perceberia sempre como branco dada a
grande "quantidade" de fotons que chega ao seu olho :P
Espero que faça a consulta e que esta discussão se encerre.

PhiloX



da mesma forma como no monitor existem tres canais de emissao, nossa
retina tem tres canais de recepcao... se uma cor eh composta pelo trabalho
diferenciado desses tres canais - se aumentarmos o trabalho, ele terah um
aumento ateh o limite de operacao desse canal... se ele trabalha aa carga
total em um dos canais, mas aa metade dos outros dois canais - qq
incremento na carga nao farah o canal saturado aumentar sua resposta,
apenas os outros dois vao aumentar sua atividade... qdo todos estiverem
trabalhando no limite maximo soh nos resta a sensacao do branco...

nao estou dizendo q. a emissao/reflexao do objeto tem sua composicao
proporcional alterada pelo aumento da intensidade - apenas q. a *captacao*
poderah ter uma representacao desviada dessa proporcao em funcao da
saturacao de um ou outro canal... e como a nossa percepcao depende da
captacao, o q. veremos estarah alterado em relacao ao q. eh: o objeto nao
deixa de ser azul, mas deixamos nos de percebej-lo como azul...

nao saih portanto do ponto de discussao - estou tentando fazer uma
abordagem alternativa pra nao ficar falando em fotons, retinal cis,
retinal trans, canais de sodio, etc...

alternativamente, imagine duas cidades A e B distantes 100 km entre si:
uma produtora (A) e outra consumidora (B)... A produz cerveja, carne e
combustivel, consumidos por B. B tem uma frota de 10 caminhoes
cervejeiros, 10 frigorificos e 10 tanques - cada caminhao desempenha uma
velocidade maxima de 50 km/h (ida e volta 4 horas - 6 viagens por dia).

inicialmente A produz 10 caminhoes de cerveja, outro tto de carne e o
20 de combustivel por dia - toda a producao eh escoada para B.

se a producao de A triplica, o transporte de combustivel atinge o seu
limite. mas a proporcao transportada/transportavel nao eh alterada
(1:1:2).

se se passa desse limite, nao se pode mais transportar mais combustivel.
digamos q. a producao esteja quadruplicada - 40 de cerveja, 40 de carne e
80 de combustivel. porem o q. serah/poderah ser transportado sao: 40, 40 e
60 - a proporcao serah de 2:2:3 - ainda q. a proporcao de producao se
mantenha em 1:1:2.

se a producao sextuplica teremos: 60, 60, 120; mas o transporte serah de
60, 60, 60 - 1:1:1.

> apenas, isto seria absurdo. Mas a distinção mais/menos é um produto da
> linguagem, faz-se viável através dela.

sem entrar em maiores detalhes: vc tambem tem mais ou menos
qq coisa independentemente da linguagem... a linguagem eh apenas uma forma
de comunicacao q. pode expressar isso codificando nas palavras 'mais' e
'menos'... nao vejo a distincao como um *produto* dela...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 21:03



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Quinta-feira, 10 de Fevereiro de 2000 18:32
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re:
continuaçao sobre as cores


> Uma experiencia virtual:
>
> Caso seja verdadeiro que um corpo ao ser excessivamente iluminado seja
> percebido como branco, seria possível que um corpo preto com corantes
> impuros seja percebido como branco ao ser excessivamente iluminado.

~bem, como estamos tratando a coisa em termos ideais - o preto significa
00,00,00... vc pode aumentar a intensidade luminosa q. continuarah a nao
emitir - continua preto: 0 vezes qq coisa dah 0 mesmo...

***Não é o caso, eu disse que o corpo preto tem corantes impuros, como no
caso do corpo azul. O fato é que, como no azul, ele sempre absorverá as
outras cores do espectro em maior grau do que refletirá, portanto ficará
sempre preto não importa a quantidade de fotons que chegará até ele. O fato
é que o padrão de comprimento de onda que ele reflete não excitará NUNCA os
cones que percebem as cores.

PhiloX



mas todas essas consideracoes e mais as anteriores esbarra num problema no
mundo real - a intensidade da luz de saturacao provavelmente causaria
danos na retina...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] continuaçao sobre as cores
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/02/2000 21:23

Mais uma coisa: se o padrão dos cones se modificasse de acordo com a
quantidade de fotons recebida, aumentando sempre a caracteristica da cor,
teriamos assim que a cor se modificaria com o aumento da intensidade da luz,
o que eh um total absurdo! Novamente, eu reitero: o padrao nos cones é
sensibilizado por uma quantidade de fotons de uma forma que determina se ele
está escuro (poucos cones foram estimulados) ou claro (visibilidade total da
cor, e não alvidez!) Após isto, manteremos o mesmo padrão, mas teremos mais
rodopsina fotoquimicamente ativada, melhorando cada vez mais a percepção da
cor (tornando-a mais nitidamente azul, nunca mais branca)
Isto tudo se segue da teoria de young-helmholtz.

PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] En: Desafio!!!
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 02:32

Crie um algorítmo (lógica de programação) em portugues mesmo para que faça o seguinte:
 
O programa pergunta o valor em reais. O usuário informa esse valor. Depois o sistema diz quantas notas de cada valor são necessarias para atingir a quantia informada pelo usuario.
 
Ex: Valor informado pelo usuario: R$ 80,00.
Resposta do sistema: 1 nota de R$ 50,00 e 3 de R$ 10,00.
 
Obs. Não serão informados os centavos, isto é, a menor nota usada será a de R$ 1,00.
 
Este é o principio dos caixas eletrônicos, onde vc solicita o din-din e ele determina quantas cédulas de cada valor devem ser separadas para o cliente.
 
Exemplo de um Algorítmo:
Calcular as raizes de uma equacao de 2o grau.
 
Leia o Valor de a (O usuario entra com o valor de a)
Leia o Valor de b (O usuario entra com o valor de b)
Leia o Valor de c (O usuario entra com o valor de b)
Faca Delta = b^2-4*a*c (Calcula Delta)
Se Delta < 0 então
     Exiba "Delta é menor que zero"
     Exiba "Não existem raizes reais"
senao
     X1 = (b+raiz(Delta))/(2*a) (Calcula Raiz X1)
     X2 = (b-raiz(Delta))/(2*a) (Calcula Raiz X2)
     Exiba "As raizes são:"
     Exiba "X1 = " + X1 (exibe a raiz X1 Ex: X1 = 4)
     Exiba "X2 = " + X2 (exibe a raiz X2 Ex: X2 = 1)
fim do se
Fim do programa 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 08:12

>
> nao eh questao de pretensao - acho q. eh questao de nao haver muito
> embasamento para um especulacao mais seria: vc pode dar qq valor para as
> variaveis menos conhecidas - inclusive zero, sim.
>
> o q. significaria o zero? bem, antes temos q. levar em conta uma pergunta:
> 'a equacao de drake fala da probabilidade de vida inteligente no universo
> todo ou em outro ponto do universo?' se for o segundo caso significaria q.
> estamos sos no universo, no primeiro caso significa algum tipo de erro da
> modelagem (ou das variaveis ou da propria equacao) - de todo modo,
> lembre-se q. se for zero serah: 0 +/- alguma coisa...
>
> esteticamente eu acho interessante um universo povoado de civilizacoes
> comunicantes (como tbm seria interessante um universo em q. sejamos
> solitarios) - mas isso objetivamente nao sustenta muita coisa...

Nao concordo pois : zero menos alguma coisa cai em probabilidade negativa , o

que eh absurdo em matematica.
Segundo ponto: a equacao de Drake fala de parametros gerais para todo o
universo.
SE fosse para se exluir a terra a equacao seria diferente :

N. Civilizacoes Provaveis = (Probabilidade por estrela ) * ( numero de
estrelas ) -1

O UM seria a exclusao da terra.

Se nao tivessemos dados sobre NENHUM dos parametros da equacao ,
apenas o numero de estrelas aproximado no universo, o raciocinio que me leva a

conviccao de que nao estamos sós no universo eh :
Dado que no universo existem 10E18 estrelas e dado que existe pelo menos uma
estrela
que possua planetas com vida inteligente.
Qual a probabilidade de que a terra seja a UNICA ?
Dai meu julgamento em achar *pretensao* achar q o Sol seja a UNICA estrela que

abriga vida.
[]s
jocax


[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Desafio!!!
FROM: "Eduardo Medeiros" <physics@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 09:08

Eu gostaria de mandar essa mensagem em PVT, mas sem o e-mail do Leonardo
fica difícil... =]

Em que você fez esse programinha?

Pode me falar mais sobre ele e o código que você usou?

Abraços, Eduardo Medeiros.


----- Original Message -----
From: Leonardo Stern
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Tuesday, February 08, 2000 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: En: Desafio!!!



Agora sim, eu testei, vide atachment

> Algorítimo Caixa;
> Ler x;
> (* "\" é o símbolo para divisão inteira *)
> A => X \ 100;
> B => (X - A*100) \ 50;
> C => (X - A*100 - B*50) \ 10;
> D => (X - A*100 - B*50 - C*10) \ 5;
> E => (X - A*100 - B*50 - C*10 - D*5);
> Exiba (E + " Notas de 1");
> Exiba (D + " Notas de 5");
> Exiba (C + " Notas de 10");
> Exiba (B + " Notas de 50");
> Exiba (A + " Notas de 100");
> Fim do Algorítimo
>
> Não testei ...



SUBJECT: [ciencialist] Segmento Aureo
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 11:25

Amigos:

- Estou desenvolvendo um trabalho para a
faculdade, e gostaria de encontrar informacoes sobre
o seguinte tema (da Matematica):

- Segmento Aureo (tambem aparece com
os nomes de "Ponto de Outo", Relacao
Aurea, etc.)

- Se alguem puder me enviar enderecos da Internet
ou nomes de livros que falem sobre o assunto,
ficarei muito agradecido.

- Grato pela atencao de todos.

Paulo Sergio Dias
psdias@zaz.com.br



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/02/2000 12:04

> > o q. significaria o zero? bem, antes temos q. levar em conta uma
pergunta:
> > 'a equacao de drake fala da probabilidade de vida inteligente no
universo
> > todo ou em outro ponto do universo?' se for o segundo caso
significaria q.
> > estamos sos no universo, no primeiro caso significa algum tipo de
erro da
> > modelagem (ou das variaveis ou da propria equacao) - de todo modo,
> > lembre-se q. se for zero serah: 0 +/- alguma coisa...
> >
> > esteticamente eu acho interessante um universo povoado de
civilizacoes
> > comunicantes (como tbm seria interessante um universo em q. sejamos
> > solitarios) - mas isso objetivamente nao sustenta muita coisa...
>
> Nao concordo pois : zero menos alguma coisa cai em probabilidade
negativa , o que eh absurdo em matematica.

A representação +- alguma coisa é puramente simbólica, e representa um
erro associado que não necessariamente acontece pra os dois lados. Não
deve ser interpretado tão literalmente. Por exempo, em qualquer medida
de intensidade (do que quer que seja - velocidade, corrente elétrica,
comprimento, tempo, massa, o que for), caso a grandeza seja menor do
que a precisão do instrumento a leitura será

0,...[com o número de casas adequado] +- erro




> Segundo ponto: a equacao de Drake fala de parametros gerais para todo
o
> universo.
> SE fosse para se exluir a terra a equacao seria diferente :
>
> N. Civilizacoes Provaveis = (Probabilidade por estrela ) * ( numero
de
> estrelas ) -1
>
> O UM seria a exclusao da terra.

Não acho que ele fosse se dar ao trabalho de fazer essa distinção.
Especialmente como ele esperava, como tantos, números tão grandes como
resultado.



> Se nao tivessemos dados sobre NENHUM dos parametros da equacao ,
> apenas o numero de estrelas aproximado no universo, o raciocinio que
me leva a conviccao de que nao estamos sós no universo eh :
> Dado que no universo existem 10E18 estrelas e dado que existe pelo
menos uma
> estrela que possua planetas com vida inteligente.
> Qual a probabilidade de que a terra seja a UNICA ?
> Dai meu julgamento em achar *pretensao* achar q o Sol seja a UNICA
estrela que abriga vida.

E desde quando isso é raciocínio?? Isso é wishful thinking, é impressão
psicológica do exato jeito que o Takata descreveu. O que acontece
quando se multiplica um número absurdamente grande por outro
absurdamente pequeno?

Você está se deixando levar pela grandeza de um número e esquecendo
quão pequena pode ser sua contraparte para fazer um 'raciocínio' que eu
costuimo chamar de argumento afetivo: é a pura expresão das suas
paixões, e não a consideração lógica e calculada da questão.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Novo fórum experimental
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/02/2000 12:11

Só faltaram os parâmetros para a inscrição no grupo.
[]'s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: quinta-feira, 10 de fevereiro de 2000 00:45
Assunto: [ciencialist] Novo fórum experimental


> Olá gente,




SUBJECT: [ciencialist] S.O.S.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/02/2000 13:37

Sim, estamos SÓS nesse mundão de coisas que tem por ai!
JCEMail de hoje


8. Novas provas de que o homem esta' so' no Cosmo

William J. Broad escreve para "The New York Times" e "O Globo":

Nas ultimas decadas, um numero cada vez maior de astronomos tem se rendido
'a crenca de que existiriam civilizacoes alienigenas espalhadas pela
imensidao do Universo.

Apenas na propria galaxia da Terra, a Via Lactea, especialistas tem
estimado que haveria algo em torno de um milhao de sociedades avancadas.

Essa especie de credo extraterrestre alimentou incontaveis livros e filmes,
alem de buscas cientificas com radiotelescopios para procurar sinais de
alienigenas inteligentes.

Agora, dois proeminentes cientistas dizem que essa ideia esta' errada. A
procura por ETs, dizem, esta' condenada ao fracasso.

Baseados em descobertas nas areas de astronomia, geologia, paleontologia,
eles afirmam que os seres humanos estao sozinhos, no minimo em sua
vizinhanca interestelar, e talvez em todo o Cosmo.

Eles observam que a ciencia mostra que a composicao da Terra e sua
estabilidade climatica sao extraordinariamente raras.

Em qualquer outro lugar do Cosmo, os niveis de radiacao sao tao altos, os
elementos necessarios 'a vida tao raros, os planetas hospitaleiros tao
poucos e as chuvas de meteoritos mortais tao intensas que a vida nao
conseguiria evoluir ao ponto de chegar a sociedades avancadas.

Microbios alienigenas talvez conseguissem sobreviver em lugares inospitos,
explicam os pesquisadores. O livro lancado por eles mes passado, "Terra
rara", suscitou uma onda de elogios e criticas.

Os detratores dizem que eles fazem conclusoes superficiais sobre a
adaptabilidade da vida. Ja' outros cientistas dizem que o livro e'
brilhante e corajoso.

"O que fizemos foi dizer em voz alta que muita gente pensa ha' anos: a vida
complexa e', no minimo, muito rara", disse Peter D. Ward, da Universidade
de Washington, um paleontologo especializado em extincoes em massa.

O outro autor e' Donald C. Brownlee, da mesma Universidade. Brownlee e' um
astronomo conhecido nos EUA, membro da Academia Nacional de Ciencias e
diretor do programa Stardust, da Nasa, que investiu US$ 166 milhoes para
coletar poeira das estrelas.

"As pessoas dizem que o Sol e' uma estrela tipica. Isso nao e' verdade.
Quase todos os ambientes no Universo oferecem condicoes terriveis para a
vida. Ela so' poderia existir em jardins do Eden, como a Terra", disse
Brownlee.

Geoffrey W. Marcy, da Universidade da California, um proeminente
descobridor de planetas e estrelas, saudou "Terra rara" como uma revolucao
no pensamento sobre vida extraterrestre.

"E' brilhante e solidamente ancorado. Alem do mais, teve coragem de negar
uma coisa na qual as pessoas querem ardentemente acreditar", elogiou Marcy.

A ideia de que Cosmo poderia ser povoado por civilizacoes extraterrestres
se fortaleceu ha' quatro decadas e foi defendida por gente como Frank
Drake, criador de uma equacao para calcular a possibilidade de se encontrar
vida inteligente no espaco, e Carl Sagan.

Porem, segundo "Terra rara", dados recentes mostram que a Equacao de Drake
e' baseada em conclusoes otimistas sobre o Cosmo.

Ward e Brownlee disseram que a equacao nao levou em conta, por exemplo,
descobertas feitas com supertelescopios.

Ward disse que a taxa de queda de asteroides em Jupiter, por exemplo, e'
dez mil vezes maior do que a da Terra.

Estudos sobre planetas fora do Sistema Solar sao ainda mais desoladores e
mostram mundos caoticos.

Os cientistas listaram caracteristicas da Terra essenciais para o
desenvolvimento de vida complexa e que, ao que tudo indica, sao
extremamente raras no Universo.

Entre elas estao uma orbita capaz de manter o planeta na distancia certa de
sua estrela, de forma a permitir que a agua se mantenha em estado liquido;
e carbono suficiente para garantir o desenvolvimento de vida, mas que nao
chegue a causar um efeito estufa natural, como no superaquecido Venus.

Os pesquisadores disseram que a hipotese de "Terra rara" e' testavel. Os
dois cientistas tambem apostam na chance de existencia de microbios
extraterrestres em Marte, nas luas de Jupiter Europa e Ganimede e no
satelite de Saturno Tita.
(O Globo, 9/2)

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Algoritmos Geneticos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 14:36


De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Assunto: [ciencialist] Algoritmos Geneticos


>Ola pessoal !
>Estou de volta de pois de acabar ,(finalmente!), de escrever a minha
>dissertacao de mestrado,

Seja re-bem-vindo, sentimos sua ausência.

( metade do tempo foi levado para minha
>orientadora retirar os de erros de portugues . Ainda HEI de aprender
>este idioma !! :)) ).

Não perca tempo com isso. Assim que vc achar que está bem afiado os
Imorríveis (antigamente, os Imortais) trocarão as regras do jogo: as régras
passam a ser excecões e vice-versa. Lixo e prolixo passarão a ter mesma
pronúncia ... e mesmo significado. Assim que o irmão do Chico Buarque
precisar de $$$$ para nova chácara irá lançar o Milenar Dicionário da Língua
Esdrúxula.

>Se alguem estiver interessado no manuscrito posso manda-lo : cerca de
>600kb zipado.

Se prometer tirar os 600kb zipados de dúvidas que eu terei, ....

>Vou tentar responder alguns e-mails atrasados.da lista.

Desde seu afastamento já foram trocadas 826 mensagens. Coisa simples de se
colocar em dia :):):)

>Resumo
Jocax

[]'s
Léo







SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/02/2000 14:42

"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3702
> Sim, estamos SÓS nesse mundão de coisas que tem por ai!
> JCEMail de hoje


Hehehe... ACORDA!!!!
LOL

http://www.egroups.com/group/ciencialist/3613.html?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia minima
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 14:47


Alberto Mesquita Filho wrote:

> Nem sempre ser quantizado significa ter um valor mínimo. As paredes de uma
> casa podem ser "quantizadas" com tijolos de vários tamanhos, sem que isso
> implique necessariamente na existência de um tijolo de tamanho mínimo.

Alberto, talvez voce tenha razao.
Eu nao me lembro, na verdade, de ter visto/lido algo sobre energia minima
muito menos qual seria ela ! ( Sera q alguem sabe algo a respeito ? ).

Contudo, se nao houver uma energia minima, poderemos ter níveis de energia
em todas as faixas de valores, isto é : Poderemos ter um continuum de
energia.
O q parece contrariar o principio de energia quantizada ?!?

Considere a experiencia :
Um recipiente captador de fotons ( como uma bola oca com um minusculo furo
por onde entram fotons ) que ficam aprisionados.
Nesta experiencia a enegia total do recipiente poderia tomar todos os
valores de energia que quisessemos (bastaria mandar fotons ateh completar a
energia
requerida) o q parece violar o principio estados quantizados de energia .
Sera q estou falando asneiras tambem ?
[]s
jocax

Faço crer que o problema está na hipótese: "poderia tomar todos os
valores de energia que quiséssemos (bastaria mandar fotons ateh completar a
energia
requerida)". Há uma diferença entre estabelecer um mínimo 'teórico' e o
mínimo 'experimental'. Isso está relacionado com a sensibilidade do aparelho
utilizado. Sob esse aspécto, sempre haverá um 'minimo' limitado pelo
observador e seu equipamento. Na experiência proposta tais valores de
energia estariam sendo avaliados aos saltos, quer o aparelho seja analógico
ou digital. Variações abaixo da sensibilidade do aparelho não seriam
notadas.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Celular na chuva
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 15:05


>Assunto: [ciencialist] Celular na chuva


>Recebi de uma amiga:

> > Essa mensagem eh importante para quem tem
> celular!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
> >Acho que a informação seguinte é importante para
> qualquer pessoa que use
> >celular em dia de chuva. Há cinco dias meu primo de
> 33 anos decidiu Falar ao
> >telefone enquanto chovia forte em São Paulo. Ele
> pegou o telefone, atendeu a
> >ligação, para melhorar a recepção do sinal puxou a
> antena do seu celular até
> >o máximo, o que já tinha feito inúmeras vezes
> antes. Não sei por quanto
> >tempo ele ficou no equipamento, mas ele me disse
> que queria terminar a
> >ligação já que era importante. Quando o tempo
> piorou, ele tentou desligar,
> >mas quando ele olhou para o celular, notou um
> brilho incomum, e de repente
> >ele só sentiu o choque na orelha. O celular ficou
> intacto até o momento em
> >que ele tentou se livrar do telefone, jogando-o por
> cima da cabeça, mas
> >quando ele puxou o telefone, ele encostou em um fio
> de cabelo, e por causa
> >da energia estática armazenada nos fios de cabelo,
> o choque potencializou.
> >Seu rosto ficou todo chamuscado e com queimaduras
> de 1º e 2º graus, que
> >podem lhe deixar com cicatrizes. Ele também pode
> vir a perder uma parte do
> >seu olho esquerdo. Enquanto isso, no hospital, o
> médico que o atendeu nos
> >disse que esse acidente é bastante comum e que
> celular não deve jamais ser
> >utilizado durante chuvas fortes com raios e
> trovões. Se for muito necessário
> >telefonar, é importante utilizar uma capa de
> borracha, feita de material
> >especial, tipo neopren, para difundir a energia.
> Por favor, passe esta
> >informação para amigos e família.
> >Engª. Liselene de Abreu Borges
> >SISC - Eng. Elétrica - PUCRS


Eu acho q um raio atingiu o celular dele.
[]s
jocax

Eu iria mais longe (no comentário). De início não gosto muito de mensagens
que comecem com "recebi de uma amiga" que contou "que o primo". A informação
vai se deteriorando ao passar se passada por 'alguéns' afastado da ciência,
isso supondo alguma veracidade no relato.
Em tais dias secos e propícios à chuva, com nuvens cumulo-ninbos boiando ai
por cima eu recomendaria todos aqueles cuidados de prevenção à descarga
elétrica. A presença de uma nuvem eletrizada no 'céu' (e os potenciais
elétricos são 'terríveis') implica numa nuvem 'gemea' na superfície da terra
(fazendo o papel da outra placa do capacitor) com cargas induzidas de sinal
oposto. Tudo, entre essas placas, estão sob a ação do enorme campo elétrico
que se estabelece. A ionização das partes envolvidas, com destaque para as
aguçadas, é um fato e, descargas silenciosas tipo Corona não são nada raras.
Isso acontece estando com celular, sem celular, com rádio portátil,
guarda-chuva, pelado, capa de borracha (o que faria essa coitada da capa sob
tensões de 100 000 volts?). É melhor tomar as providencias normais.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 16:34

> Mas, para tirar isto do ponto de vista de opinião somente, e pra vc aceitar
> de vez, vou te colocar referencias. Isto é parte da teoria de
> Young-Helmholtz para a percepção fisiológica das cores. Se vc quiser dar uma
> lida, consta do Tratado de Fisiologia do Guyton, capitulo 53. Se vc observar
> o grafico da figura 53-3, ali está a prova da dependência direta do
> comprimento de onda na excitação dos cones e bastonetes, e não da
> intensidade da luz. Por mais luz que vc coloque o padrão dos cones
> estimulados continuará sempre o mesmo.
> Se vc acha isso errado, ainda espero uma explicação fisiológica diferente,
> quem sabe vc tem uma teoria melhor do que a de young :)

nao eh uma teoria melhor q. a de young ou de ninguem - eh apenas uma
consideracao sobre o modelo aceito atualmente para a captacao da luz sem
maiores dependencias de modelos de como isso eh posteriormente
processado...

o q. vc se refere eh aa curva de resposta dependente do comprimento de
onda - nisso estamos de acordo q. ocorra... dado um tipo de cone, haverah
uma resposta diferenciada para cada comprimento de onda - formando uma
curva continua com pico em um dado comprimento... cada tipo de cone tem um
pico pra um comprimento especifico... ok! isso estah certo, mas preste
atencao q. essa curva a q. vc se refere eh uma curva *normalizada* (ou
*relativa*)...

mas nao eh apenas isso o q. importa - a intensidade tbm: qto maior a
intensidade maior a resposta (nao necessariamente de um cone isoladamente
q. pode ter uma resposta do tipo tudo ou nada, mas da populacao de cones -
mais ou menos cones ativos...)... a logica eh o seguinte: existe um numero
finito de pigmentos, um numero finito de cones - a maxima atividade q. se
poderah obter eh qdo todos os cones estiverem em atividade maxima: e essa
atividade serah finita...

> Resumindo: a sua confusão está em imaginar que a saturação de um cone se dá
> pelo aumento da quantidade de fotons. Isso está profundamente errado. A
> saturação se dá por uma alteração do comprimento de onda, que tem variaçoes
> aceitaveis, para vermelho verde e azul. O restante de seu raciocínio está

xiiii, marquinho... quer dizer entao q. *um* foton de luz vermelha vai
estimular mais que um *mol* de fotons de luz verde um receptor q. tem o
pico de atividade na faixa do vermelho? ou ainda q. tto faz um foton ou um
mol de fotons vermelhos pra estimular um cone L (vermelho)?

V/Vmax = I/(I+o) - equacao ligeiramente alterada...

onde V eh o potencial de membrana da celula; Vmax eh o potencial de
saturacao; I a intensidade luminosa e o, a intesidade q. elicia um
resposta igual aa metade da maxima. eh uma aproximacao para os bastonetes
q. funciona tbm para o cone - soh q. nao eh a intensidade total da luz,
mas a intensidade efetiva para o dado tipo de cone: corrigida pelo
espectro de absorbancia (isto eh, ponderando-se a intensidade de um dado
comprimento de onda q. compoem o feixe pelo efeito q. ele tem no cone)

o efeito da intensidade (numero de fotons) eh razoavelmente intuitivo: um
unico foton de luz vermelha vai ser absorvido por um pigmento q terah um
efeito; se temos dois fotons (vamos supor a relacao de um foton por
pigmento) duas moleculas de pigmentos serao estimuladas e terah um efeito
maior...

bem, qdo um foton eh absorvido pelo pigmento ele sofre uma modifcacao
conformacional q. desencadearah a reacao do receptor... depois disso ele
passa por uma serie de etapas para voltar ao estado inicial (e isso demora
alguns minutos)... qto mais luz, mais pigmentos serao transformados
na forma ativa e como o estoque eh finito menos pigmentos estarao
disponiveis para captar a luz, ateh q. acabe... (na verdade a saturacao se
dah antes do esgotamento do pigmento devido ao efeito cascata q. a forma
ativa desencadeia - mas tbm nao vamos complicar mais por eqto).

na teoria acabaria - vide a equacao acima - soh se a intensidade
atingisse o infinito: a relacao entre a intensidade de luz e o
esgotamento dos pigmentos nao eh linear: aa medida em q. se diminui a
concentracao do pigmento menor a probabilidade de um foton atingir uma
molecula... e na pratica a coisa eh um tto mais complicada - alem do
efeito cascata (os *bastonetes* do sapo se saturam qdo apenas 100 das 10
bilhoes de moleculas estao ativas), ha o efeito de acomodacao: afora o
mecanismo bioquimico, ha os neurais e mecanicos: dilatacao/contracao da
pupila...

[e corrigindo o q. falei na ultima mensagem: o objeto azul nao continua
sendo azul por si soh eqto apenas na nossa percepcao poderia deixar de
sej-lo - o objeto nao continua sendo azul jah q. nao eh azul alem de nossa
percepcao - o q. ele continua eh com suas propriedades opticas...]

> Um absurdo maior para a tua teoria: se um corpo azul fosse excessivamente
> grande e recebesse luz branca, vc o perceberia sempre como branco dada a
> grande "quantidade" de fotons que chega ao seu olho :P

vc estah tomando uma quantidade como grande arbitrariamente... essa
quantidade de fotons q. recebemos (q. varia em 11 ordens de grandeza!) eh
a nossa faixa normal de operacao - nosso sistema visual funciona assim sem
o efeito de saturacao dos canais... o grande a q. deveria se referir eh
uma quantidade maior do q. o limite superior dessa faixa de operacao...

> Espero que faça a consulta e que esta discussão se encerre.

melhor nao comentar essa frase...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 16:41

> ***Não é o caso, eu disse que o corpo preto tem corantes impuros, como no
> caso do corpo azul. O fato é que, como no azul, ele sempre absorverá as
> outras cores do espectro em maior grau do que refletirá, portanto ficará
> sempre preto não importa a quantidade de fotons que chegará até ele. O fato
> é que o padrão de comprimento de onda que ele reflete não excitará NUNCA os
> cones que percebem as cores.

se ele reflete alguma luz visivel - idealmente - ele nao eh negro
(desconsiderando completamente as compensacoes neurofisiologicas)... ele
terah algum tom de cinza... e em vez de 00,00,00 serah algo como
01,01,01...

bem, na pratica temos q. se tomarmos um objeto de baquelite (plastico
negro usado em cabos de panela) e submetermos a uma luz bastante intensa
ele terah regioes brilhantes...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 18:12




> > > o q. significaria o zero? bem, antes temos q. levar em conta uma
> pergunta:
> > > 'a equacao de drake fala da probabilidade de vida inteligente no
> universo
> > > todo ou em outro ponto do universo?' se for o segundo caso
> significaria q.
> > > estamos sos no universo, no primeiro caso significa algum tipo de
> erro da
> > > modelagem (ou das variaveis ou da propria equacao) - de todo modo,
> > > lembre-se q. se for zero serah: 0 +/- alguma coisa...
> > >
> > > esteticamente eu acho interessante um universo povoado de
> civilizacoes
> > > comunicantes (como tbm seria interessante um universo em q. sejamos
> > > solitarios) - mas isso objetivamente nao sustenta muita coisa...
> >
> > Nao concordo pois : zero menos alguma coisa cai em probabilidade
> negativa , o que eh absurdo em matematica.
>
> A representação +- alguma coisa é puramente simbólica, e representa um
> erro associado que não necessariamente acontece pra os dois lados. Não
> deve ser interpretado tão literalmente. Por exempo, em qualquer medida
> de intensidade (do que quer que seja - velocidade, corrente elétrica,
> comprimento, tempo, massa, o que for), caso a grandeza seja menor do
> que a precisão do instrumento a leitura será
>
> 0,...[com o número de casas adequado] +- erro
>

De qqr modo a probabilidade nao poderia nunca ser menor que zero.
E uma prob igua a zero é desmentida pelo fato de estarmos aqui.


>
> > Segundo ponto: a equacao de Drake fala de parametros gerais para todo
> o
> > universo.
> > SE fosse para se exluir a terra a equacao seria diferente :
> >
> > N. Civilizacoes Provaveis = (Probabilidade por estrela ) * ( numero
> de
> > estrelas ) -1
> >
> > O UM seria a exclusao da terra.
>
> Não acho que ele fosse se dar ao trabalho de fazer essa distinção.

Aih eu concordo. Por isso a Terra eh uma prova de q nenhum termo pode ser
zero.

>
> Especialmente como ele esperava, como tantos, números tão grandes como
> resultado.
>
> > Se nao tivessemos dados sobre NENHUM dos parametros da equacao ,
> > apenas o numero de estrelas aproximado no universo, o raciocinio que
> me leva a conviccao de que nao estamos sós no universo eh :
> > Dado que no universo existem 10E18 estrelas e dado que existe pelo
> menos uma
> > estrela que possua planetas com vida inteligente.
> > Qual a probabilidade de que a terra seja a UNICA ?
> > Dai meu julgamento em achar *pretensao* achar q o Sol seja a UNICA
> estrela que abriga vida.
>
> E desde quando isso é raciocínio?? Isso é wishful thinking, é impressão
> psicológica do exato jeito que o Takata descreveu. O que acontece
> quando se multiplica um número absurdamente grande por outro
> absurdamente pequeno?
>
> Você está se deixando levar pela grandeza de um número e esquecendo
> quão pequena pode ser sua contraparte para fazer um 'raciocínio' que eu
> costuimo chamar de argumento afetivo: é a pura expresão das suas
> paixões, e não a consideração lógica e calculada da questão.

O fato é que o numer de estrelas eh uma grandeza razoavelmente bem estimada
e
realmente , com o perdao do trocadilho ,astronomica.
A contraparte a q vc se refere, parece nao temos dados, e por isso o nao se
pode
dizer q eh tao pequena de modo que ou melhor
PRETENDER QUE :
10E18 * ( numero_q_ nao_sabemos_ talvez_muito_pequeno ) = 1 ( exatamente!!
)
Eu diria que *ISSO* eh pura expressao de suas paixoes!.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 18:20



> Agora, dois proeminentes cientistas dizem que essa ideia esta' errada. A
> procura por ETs, dizem, esta' condenada ao fracasso.
>
> Baseados em descobertas nas areas de astronomia, geologia, paleontologia,
> eles afirmam que os seres humanos estao sozinhos, no minimo em sua
> vizinhanca interestelar, e talvez em todo o Cosmo.
>

"Dois pesquisadores só nao fazem verão".

Mostre-me dois pesquisadores que dizem q estamos sós no universo e eu te
mostrarei
dois religiosos metidos a cientistas" ( brincadeirinha )

Se formos medir a verdade dos fatos pelo numero de cientistas q acreditam em
algo
eu diria que estes dois estao em franca desvantagem.
Acho q a imprensa nao mostrou o trabalho dos outros cientistas (por certo
na casa dos milhares ) com trabalhos mostrando exatamente o contrario.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Energia minima
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 18:38



Luiz Ferraz Netto wrote:

>
> Faço crer que o problema está na hipótese: "poderia tomar todos os
> valores de energia que quiséssemos (bastaria mandar fotons ateh completar a
> energia
> requerida)". Há uma diferença entre estabelecer um mínimo 'teórico' e o
> mínimo 'experimental'. Isso está relacionado com a sensibilidade do aparelho
> utilizado. Sob esse aspécto, sempre haverá um 'minimo' limitado pelo
> observador e seu equipamento. Na experiência proposta tais valores de
> energia estariam sendo avaliados aos saltos, quer o aparelho seja analógico
> ou digital. Variações abaixo da sensibilidade do aparelho não seriam
> notadas.

Leo , independente do aparelho, a quantizacao da energia em mec. quantica
eh teorico ( atraves de postulado se nao me engano ).
O q eu quero dizer eh q : sem uma energia minima este postulado parece estar
sendo violado, mas ainda nao estou certo disso.
Minha experiencia imaginaria mostra que o aparelho captador de fotons pode
ter uma energia total qualquer, e isso parece ir contra a quantizacao da
energia.
Talvez eu esteja mesmo misturando alhos com bugalhos :-(
[]s
jocax





>

> Alberto Mesquita Filho wrote:
>
> > Nem sempre ser quantizado significa ter um valor mínimo. As paredes de uma
> > casa podem ser "quantizadas" com tijolos de vários tamanhos, sem que isso
> > implique necessariamente na existência de um tijolo de tamanho mínimo.
>
> Alberto, talvez voce tenha razao.
> Eu nao me lembro, na verdade, de ter visto/lido algo sobre energia minima
> muito menos qual seria ela ! ( Sera q alguem sabe algo a respeito ? ).
>
> Contudo, se nao houver uma energia minima, poderemos ter níveis de energia
> em todas as faixas de valores, isto é : Poderemos ter um continuum de
> energia.
> O q parece contrariar o principio de energia quantizada ?!?
>
> Considere a experiencia :
> Um recipiente captador de fotons ( como uma bola oca com um minusculo furo
> por onde entram fotons ) que ficam aprisionados.
> Nesta experiencia a enegia total do recipiente poderia tomar todos os
> valores de energia que quisessemos (bastaria mandar fotons ateh completar a
> energia
> requerida) o q parece violar o principio estados quantizados de energia .
> Sera q estou falando asneiras tambem ?
> []s
> jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 18:49

> O fato é que o numer de estrelas eh uma grandeza razoavelmente bem estimada
> e
> realmente , com o perdao do trocadilho ,astronomica.
> A contraparte a q vc se refere, parece nao temos dados, e por isso o nao se
> pode
> dizer q eh tao pequena de modo que ou melhor
> PRETENDER QUE :
> 10E18 * ( numero_q_ nao_sabemos_ talvez_muito_pequeno ) = 1 ( exatamente!!
> )
> Eu diria que *ISSO* eh pura expressao de suas paixoes!.

pretender q. tenha *exatamente* *qualquer* valor eh uma expressao das
paixoes... o mundo nao liga pro q. achamos ou nao razoavel...

bem, poderia argumentar - existem entre
0 e 1.000.000.000.000.000.000 (inclusives): 999.999.999.999.999.999
valores diferentes de zero, com isso as chances de nao estarmos so's eh
maior do q. estarmos so's... o porem eh q. isso seria valido se *SE* as
possibilidades fossem equiprovaveis - coisa para o qual nao temos nenhum
indicio de q. seja ou q. nao seja...

sem consultar fontes meteorologicas: qual a probabilidade de q. chova
depois de amanha no deserto do atacama, no chile?
a *probabilidade* certamente eh diferente de zero, mas...

a questao nao eh q. estamos definitivamente sozinhos no cosmos - a questao
eh q. nao temos (por eqto) conhecimento suficiente para estimar as chances
de haver ou nao vida (inteligente) em outras localidades do universo...

cada qual pode ateh dizer: eu acredito piamente q. nao estejamos
sozinhos... mas nao pode - por eqto - lancar mao da equacao de drake pra
'provar' q. sua crenca estah certa... da mesma forma q. nao se pode
'provar' q. estamos sozinhos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 18:57

> Se formos medir a verdade dos fatos pelo numero de cientistas q acreditam em
> algo
> eu diria que estes dois estao em franca desvantagem.
> Acho q a imprensa nao mostrou o trabalho dos outros cientistas (por certo
> na casa dos milhares ) com trabalhos mostrando exatamente o contrario.

desde qdo se mede o grau de veracidade de algo pelo grau de consenso?

a imprensa mostra mais os trabalhos q. tomam como certo a presenca de vida
extraterrestre inteligente do q. o contrario... o destaque dado agora eh
justamente porq. vai contra a corrente atual...

a superinteressante jah dedicou uma edicao especial para o tema, na edicao
de dezembro ultimo dah como certa a existencia de etes comunicativos: 'eh
soh uma questao de tempo para fazermos contato'... a galileu, bem, a
galileu nao conta... fora os inumeros casos de ovnis tomados como
disco-voadores q. volta e meia eh propagandeado (exonautica
exige algum grau de inteligencia...).

o programa seti tem obtido uma grande cobertura dos meios de
comunicacao... alias a astrobiologia de modo geral... quem nao se lembra
do famigerado alan hill 84001?

nada contra essa cobertura - acho salutar... soh pra contra-argumentar de
q. a imprensa estah fazendo um aue a favor de nossa exclusividade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 11/02/2000 18:59


> "luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
> original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3702
> > Sim, estamos SÓS nesse mundão de coisas que tem por ai!
> > JCEMail de hoje
>
>
> Hehehe... ACORDA!!!!
> LOL

Não entendi. Cheguei hoje do rancho e li a correspondência. Será que o texto
que enviei foi um re-envio? LOL?

Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 19:16



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > O fato é que o numer de estrelas eh uma grandeza razoavelmente bem estimada
> > e
> > realmente , com o perdao do trocadilho ,astronomica.
> > A contraparte a q vc se refere, parece nao temos dados, e por isso o nao se
> > pode
> > dizer q eh tao pequena de modo que ou melhor
> > PRETENDER QUE :
> > 10E18 * ( numero_q_ nao_sabemos_ talvez_muito_pequeno ) = 1 ( exatamente!!
> > )
> > Eu diria que *ISSO* eh pura expressao de suas paixoes!.
>
> pretender q. tenha *exatamente* *qualquer* valor eh uma expressao das
> paixoes... o mundo nao liga pro q. achamos ou nao razoavel...
>
> bem, poderia argumentar - existem entre
> 0 e 1.000.000.000.000.000.000 (inclusives): 999.999.999.999.999.999
> valores diferentes de zero, com isso as chances de nao estarmos so's eh
> maior do q. estarmos so's... o porem eh q. isso seria valido se *SE* as
> possibilidades fossem equiprovaveis - coisa para o qual nao temos nenhum
> indicio de q. seja ou q. nao seja...
>

Eu nao assumi q as chances eram equiprovaveis , muito pelo contrario,
as chances sao francamente desfavoraveis quando aplicadas a uma estrela
qualquer.

>
> sem consultar fontes meteorologicas: qual a probabilidade de q. chova
> depois de amanha no deserto do atacama, no chile?
> a *probabilidade* certamente eh diferente de zero, mas...

.....mas se esperarmos 1.000.000.000.000.000.000 dias certamente choverá ! :-))


>
>
> a questao nao eh q. estamos definitivamente sozinhos no cosmos - a questao
> eh q. nao temos (por eqto) conhecimento suficiente para estimar as chances
> de haver ou nao vida (inteligente) em outras localidades do universo...

Por isso mesmo meu raciocinio esta correto, como ainda nao dispomos de meios
de estimar esta probabilidade podemos toma-la como uma variavel aleatoria e perguntar:

- Dado que no universo existem 10E18 estrelas e, dado que existe pelo
menos uma estrela que possua planetas com vida inteligente.
Eh razoavel supor que a terra seja a UNICA ?

A pergunta é válida. E a resposta afirmativa eh , MAIS QUE A NEGATIVA, um
"reflexo de suas paixoes".


>
> cada qual pode ateh dizer: eu acredito piamente q. nao estejamos
> sozinhos... mas nao pode - por eqto - lancar mao da equacao de drake pra
> 'provar' q. sua crenca estah certa... da mesma forma q. nao se pode
> 'provar' q. estamos sozinhos...

Provar ninguem prova, mas podemos ter indicios probabilisticos que nos
guiem , racionalmente, para nossa " aposta" .

Vc apostaria em que ?

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/02/2000 19:16

> > > Nao concordo pois : zero menos alguma coisa cai em probabilidade
> > negativa , o que eh absurdo em matematica.
> >
> > A representação +- alguma coisa é puramente simbólica, e representa
um
> > erro associado que não necessariamente acontece pra os dois lados.
Não
> > deve ser interpretado tão literalmente. Por exempo, em qualquer
medida
> > de intensidade (do que quer que seja - velocidade, corrente
elétrica,
> > comprimento, tempo, massa, o que for), caso a grandeza seja menor do
> > que a precisão do instrumento a leitura será
> >
> > 0,...[com o número de casas adequado] +- erro
> >
>
> De qqr modo a probabilidade nao poderia nunca ser menor que zero.
> E uma prob igua a zero é desmentida pelo fato de estarmos aqui.

Minha oposição e o meu argumento foram somente no sentido de apontar a
possibilidade de representar a grandeza assim, não no fato de que assim
seja realmente.



> > > Se nao tivessemos dados sobre NENHUM dos parametros da equacao ,
> > > apenas o numero de estrelas aproximado no universo, o raciocinio
que
> > me leva a conviccao de que nao estamos sós no universo eh :
> > > Dado que no universo existem 10E18 estrelas e dado que existe pelo
> > menos uma
> > > estrela que possua planetas com vida inteligente.
> > > Qual a probabilidade de que a terra seja a UNICA ?
> > > Dai meu julgamento em achar *pretensao* achar q o Sol seja a UNICA
> > estrela que abriga vida.
> >
> > E desde quando isso é raciocínio?? Isso é wishful thinking, é
impressão
> > psicológica do exato jeito que o Takata descreveu. O que acontece
> > quando se multiplica um número absurdamente grande por outro
> > absurdamente pequeno?
> >
> > Você está se deixando levar pela grandeza de um número e esquecendo
> > quão pequena pode ser sua contraparte para fazer um 'raciocínio'
que eu
> > costuimo chamar de argumento afetivo: é a pura expresão das suas
> > paixões, e não a consideração lógica e calculada da questão.
>
> O fato é que o numer de estrelas eh uma grandeza razoavelmente bem
estimada
> e
> realmente , com o perdao do trocadilho ,astronomica.
> A contraparte a q vc se refere, parece nao temos dados, e por isso o
nao se
> pode dizer q eh tao pequena de modo que ou melhor
> PRETENDER QUE :
> 10E18 * ( numero_q_ nao_sabemos_ talvez_muito_pequeno ) = 1 (
exatamente!!
> )
> Eu diria que *ISSO* eh pura expressao de suas paixoes!.


Mas eu nunca disse uma coisa nem outra! Eu só disse que não há dados
para afirmar que as chances são grandes, como finalmente você parece
concordar depois de afirmar com tanta convicção que as probabilidades
são a favor da vida.

DAniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/02/2000 19:26

> >
> > O fato é que o numer de estrelas eh uma grandeza razoavelmente bem
> estimada
> > e
> > realmente , com o perdao do trocadilho ,astronomica.
> > A contraparte a q vc se refere, parece nao temos dados, e por isso o
> nao se
> > pode dizer q eh tao pequena de modo que ou melhor
> > PRETENDER QUE :
> > 10E18 * ( numero_q_ nao_sabemos_ talvez_muito_pequeno ) = 1 (
> exatamente!!
> > )
> > Eu diria que *ISSO* eh pura expressao de suas paixoes!.
>
> Mas eu nunca disse uma coisa nem outra! Eu só disse que não há dados
> para afirmar que as chances são grandes, como finalmente você parece
> concordar depois de afirmar com tanta convicção que as probabilidades
> são a favor da vida.
>

O q significa chances grandes ?
De qqr modo ,no meu *feeling particular* , eu acho q sao mesmo grandes !
Mas, certeza mesmo eu tenho eh de q: Eh mais provavel a terra
nao ser a unica com vida inteligente no universo , do que o contrario.
Conforme equacao acima.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] continuaçao sobre as cores - espero que este seja o mail definitivo, qualquer um pode entender.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 20:03

OKAY. Vou tentar ser definitivo e explicar nos mínimos detalhes.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2000 16:34
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re: RES: [ciencialist] Re:
RES: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores


> Mas, para tirar isto do ponto de vista de opinião somente, e pra vc
aceitar
> de vez, vou te colocar referencias. Isto é parte da teoria de
> Young-Helmholtz para a percepção fisiológica das cores. Se vc quiser dar
uma
> lida, consta do Tratado de Fisiologia do Guyton, capitulo 53. Se vc
observar
> o grafico da figura 53-3, ali está a prova da dependência direta do
> comprimento de onda na excitação dos cones e bastonetes, e não da
> intensidade da luz. Por mais luz que vc coloque o padrão dos cones
> estimulados continuará sempre o mesmo.
> Se vc acha isso errado, ainda espero uma explicação fisiológica diferente,
> quem sabe vc tem uma teoria melhor do que a de young :)

nao eh uma teoria melhor q. a de young ou de ninguem - eh apenas uma
consideracao sobre o modelo aceito atualmente para a captacao da luz sem
maiores dependencias de modelos de como isso eh posteriormente
processado...

o q. vc se refere eh aa curva de resposta dependente do comprimento de
onda - nisso estamos de acordo q. ocorra... dado um tipo de cone, haverah
uma resposta diferenciada para cada comprimento de onda - formando uma
curva continua com pico em um dado comprimento... cada tipo de cone tem um
pico pra um comprimento especifico... ok! isso estah certo, mas preste
atencao q. essa curva a q. vc se refere eh uma curva *normalizada* (ou
*relativa*)...

*Bem, nunca esqueci deste fato e isso não altera nada do que eu disse.

mas nao eh apenas isso o q. importa - a intensidade tbm: qto maior a
intensidade maior a resposta (nao necessariamente de um cone isoladamente
q. pode ter uma resposta do tipo tudo ou nada, mas da populacao de cones -
mais ou menos cones ativos...)... a logica eh o seguinte: existe um numero
finito de pigmentos, um numero finito de cones - a maxima atividade q. se
poderah obter eh qdo todos os cones estiverem em atividade maxima: e essa
atividade serah finita...

**Isto é óbvio. Mas não é o que vc disse antes. Vc disse que o numero de
fotons dá a saturação do cone.

> Resumindo: a sua confusão está em imaginar que a saturação de um cone se

> pelo aumento da quantidade de fotons. Isso está profundamente errado. A
> saturação se dá por uma alteração do comprimento de onda, que tem
variaçoes
> aceitaveis, para vermelho verde e azul. O restante de seu raciocínio está

xiiii, marquinho... quer dizer entao q. *um* foton de luz vermelha vai
estimular mais que um *mol* de fotons de luz verde um receptor q. tem o
pico de atividade na faixa do vermelho? ou ainda q. tto faz um foton ou um
mol de fotons vermelhos pra estimular um cone L (vermelho)?

*** É óbvio que se houve mais fótons, mais pigmento será estimulado,
tornando a cor mais nítida, e o corpo menos escuro. Mas ele, eu repito,
nunca chegará ao branco, apenas a cor ficará mais nítida. O que eu pensei eh
que vc falasse em saturação do ponto de vista do padrão de estímulo do cone,
e não propriamente do fim da quantidade de rodopsina disponivel para ser
estimulada no cone. Aqui houve um mal entendido de vocabulario. Vc poderia
deduzir este mal entendido, como eu fiz, atraves de um outro mail onde
coloquei esta explicaçao.


V/Vmax = I/(I+o) - equacao ligeiramente alterada...

onde V eh o potencial de membrana da celula; Vmax eh o potencial de
saturacao; I a intensidade luminosa e o, a intesidade q. elicia um
resposta igual aa metade da maxima. eh uma aproximacao para os bastonetes
q. funciona tbm para o cone - soh q. nao eh a intensidade total da luz,
mas a intensidade efetiva para o dado tipo de cone: corrigida pelo
espectro de absorbancia (isto eh, ponderando-se a intensidade de um dado
comprimento de onda q. compoem o feixe pelo efeito q. ele tem no cone)

o efeito da intensidade (numero de fotons) eh razoavelmente intuitivo: um
unico foton de luz vermelha vai ser absorvido por um pigmento q terah um
efeito; se temos dois fotons (vamos supor a relacao de um foton por
pigmento) duas moleculas de pigmentos serao estimuladas e terah um efeito
maior...



****Isto também é perfeitamente correto. Mas as tuas extrapolaçoes disso sao
confusoes.
AGORA PRESTE ATENÇÃO NO QUE VC NAO ENTENDEU PELO MENOS AGORA: dado um
padrao de emissao de fotons de um corpo azul, com pigmentos impuros do tipo
que refletem também o verde e o vermelho, em pouca quantidade. Digamos que a
proporçao seja (200,1,1) (proporção corante azul-verde-vermelho no corpo).
Obviamente que vc concorda que essa proporçao se mantem nos fotons
refletidos pelo corpo.
Agora, a chave do problema: Entre os cones, não há o cone que absorve
APENAS o vermelho, um outro que absorve APENAS o azul e um outro que absorve
APENAS o verde. Exemplos (tirados do guyton):
- Uma luz monocromática vermelha, com um comprimento de onda de 610
milimicrons, excita os cones do vermelho com um valor de estimulo de 0,75,
os de verde com valor de 0,13 e os de azul nao sao estimulados.
- Uma luz azul com um comprimento de 450 milimicrons excita os cones do
vermelho com valor 0, os de verde com 0,14 e os de azul com 0,86.
- Assim temos, para o vermelho, um padrao de cones de 75:13:0 e para o azul
um padrão de estímulo dos cones de 0:14:86. Okay?

Agora pense, pense, pense, por favor: um corpo azul emitirá uma GRANDE
quantidade de fotons na proporção 200, 1, 1. O que vc acha que acontece com
os cones? Vc acha que aos fotons das impurezas vermelhas e verdes que
refletem SE EQUIPARAM no estímulo da rodopsina dos cones aos dos fotons
refletidos do pigmento azul???? Vc só pode estar louco!! Isto não acontece,
justamente porque HÁ UMA QUANTIDADE LIMITADA DE PIGMENTO DENTRO DOS CONES.
Assim, é óbvio que teremos muito mais grupos de cones com o padrão 0:14:86,
do azul, do que cones com outros padroes!!
Isto é como imaginar o seguinte: 3 individuos, um com uma metrahadora e os
outros 2 com um 38 (representam as impurezas), e pensar que os individuos do
38 vao acertar mais no tiro ao alvo (OS ALVOS SAO FINITOS, IMAGINE QUE SAO
MAÇAS QUE "CAEM" AO SEREM ATINGIDAS) do que o da metralhadora (pigmento azul
do corpo)!! Isso é loucura!


bem, qdo um foton eh absorvido pelo pigmento ele sofre uma modifcacao
conformacional q. desencadearah a reacao do receptor... depois disso ele
passa por uma serie de etapas para voltar ao estado inicial (e isso demora
alguns minutos)... qto mais luz, mais pigmentos serao transformados
na forma ativa e como o estoque eh finito menos pigmentos estarao
disponiveis para captar a luz, ateh q. acabe... (na verdade a saturacao se
dah antes do esgotamento do pigmento devido ao efeito cascata q. a forma
ativa desencadeia - mas tbm nao vamos complicar mais por eqto).

***A QUANTIDADE DE PIGMENTO ESTIMULADA DENTRO DO CONE ACABA< MAS O PADRAO DE
ESTIMULACAO SERA SEMPRE MAIOR DO CORANTE AZUL< PORTANTO O CORPO NUNCA SE
TORNARA BRANCO!! EU DUVIDO QUE VC NAO TENHA ENTENDIDO AINDA!


Tente arranjar argumentos negativos para o que eu disse. Se conseguir,
arranje então outra forma de mostrar que um corpo azul iluminado por grande
quantidade de luz branca será percebido como branco.




PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/02/2000 20:04


> > > O fato é que o numer de estrelas eh uma grandeza razoavelmente bem
> > estimada e
> > > realmente , com o perdao do trocadilho ,astronomica.
> > > A contraparte a q vc se refere, parece nao temos dados, e por
isso o
> > nao se pode dizer q eh tao pequena de modo que ou melhor
> > > PRETENDER QUE :
> > > 10E18 * ( numero_q_ nao_sabemos_ talvez_muito_pequeno ) = 1 (
> > exatamente!!
> > > )
> > > Eu diria que *ISSO* eh pura expressao de suas paixoes!.
> >
> > Mas eu nunca disse uma coisa nem outra! Eu só disse que não há dados
> > para afirmar que as chances são grandes, como finalmente você parece
> > concordar depois de afirmar com tanta convicção que as
probabilidades
> > são a favor da vida.
> >
>
> O q significa chances grandes?

O suficiente para você afirmar a "conviccao de que nao estamos sós no
universo".


> De qqr modo ,no meu *feeling particular* , eu acho q sao mesmo
grandes !

É isso que estou dizendo... na melhor das hipóteses dá pra ter um certo
feeling. MAs você já notou que bom-senso é uma qualidade repartida
igualmente entre os seres humanos? Ninguém acha que tem pouco...



> Mas, certeza mesmo eu tenho eh de q: Eh mais provavel a terra
> nao ser a unica com vida inteligente no universo , do que o contrario.
> Conforme equacao acima.

Taí uma afirmação bastante objetiva e testável. De que maneira você
pretende que a equação (ou o que quer que seja) prove isso?? Você
precisa mostrar que a probabilidade p de haver vida inteligente em uma
estrela qualquer é tal que

10E18 * p > 0,5

Essa eu quero ver...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] cores, explicaçao final, gostaria de ouvir a opiniao dos outros usuarios.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 20:04


Dado um padrao de emissao de fotons de um corpo azul, com pigmentos impuros
do tipo que refletem também o verde e o vermelho, em pouca quantidade.
Digamos que a proporçao seja (200,1,1) (proporção corante
azul-verde-vermelho no corpo). Obviamente que vc concorda que essa proporçao
se mantem nos fotons refletidos pelo corpo.
Agora, a chave do problema: Entre os cones, não há o cone que absorve
APENAS o vermelho, um outro que absorve APENAS o azul e um outro que absorve
APENAS o verde. Exemplos (tirados do guyton):
- Uma luz monocromática vermelha, com um comprimento de onda de 610
milimicrons, excita os cones do vermelho com um valor de estimulo de 0,75,
os de verde com valor de 0,13 e os de azul nao sao estimulados.
- Uma luz azul com um comprimento de 450 milimicrons excita os cones do
vermelho com valor 0, os de verde com 0,14 e os de azul com 0,86.
- Assim temos, para o vermelho, um padrao de cones de 75:13:0 e para o azul
um padrão de estímulo dos cones de 0:14:86. Okay?

Agora pense, pense, pense, por favor: um corpo azul emitirá uma GRANDE
quantidade de fotons na proporção 200, 1, 1. O que vc acha que acontece com
os cones? Vc acha que aos fotons das impurezas vermelhas e verdes que
refletem SE EQUIPARAM no estímulo da rodopsina dos cones aos dos fotons
refletidos do pigmento azul???? Vc só pode estar louco!! Isto não acontece,
justamente porque HÁ UMA QUANTIDADE LIMITADA DE PIGMENTO DENTRO DOS CONES.
Assim, é óbvio que teremos muito mais grupos de cones com o padrão 0:14:86,
do azul, do que cones com outros padroes!!
Isto é como imaginar o seguinte: 3 individuos, um com uma metrahadora e os
outros 2 com um 38 (representam as impurezas), e pensar que os individuos do
38 vao acertar mais no tiro ao alvo (OS ALVOS SAO FINITOS, IMAGINE QUE SAO
MAÇAS QUE "CAEM" AO SEREM ATINGIDAS) do que o da metralhadora (pigmento azul
do corpo)!! Isso é loucura!


Ainda há uma forma de dizer que um corpo azul torna-se branco quando
iluminado por luz branca?


PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: S.O.S.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/02/2000 20:11



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2000 18:58
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: S.O.S.


> Se formos medir a verdade dos fatos pelo numero de cientistas q acreditam
em
> algo
> eu diria que estes dois estao em franca desvantagem.
> Acho q a imprensa nao mostrou o trabalho dos outros cientistas (por certo
> na casa dos milhares ) com trabalhos mostrando exatamente o contrario.

desde qdo se mede o grau de veracidade de algo pelo grau de consenso?

*** Até hoje a filosofia discute padrões para definir o que é verdade. Há
critérios pragmáticos, baseados na dialética e critérios como o de alfred
tarski, renomado matematico e filosofo, que afirma que a verdade está
determinada pelo consenso daqueles que dominam a cultura do assunto em
questão.
Thomas Kuhn, um físico que colocou as bases da filosofia da ciência
contemporânea, afirma que em ciência, aquilo que aceitamos como verdade ou
modelo, é o que ele chama de paradigma, que se modifica de acordo com a
cultura da época, observações e etc.
Isto tudo é para afirmar a validade da hipótese do nosso amigo de verdade
pelo consenso.


PhiloX



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: LEMBRETE20
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: "Lista de Ciencia" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/02/2000 05:27

> :) Ok.. eu cometi um erro ao escrever o endereco, o certo seria
>http://www.geocities.com/brudna/ Mas desconsidere este endereco. Eu agora
Putz, q erro mais infantil o meu. isso pq eu procurei por possiveis erros
de digitacao. hehehe :P


De uma olhada na pagina na area INFORMACOES.

ah, hehehe agora sim. :)

Pessoal, foi mal minha assinatura. eh q eu participo de outras listas e
nenhuma delas a censura (no bom sentido), e achei q aqui nao seria
diferente. eh pq eu nao tinha lido as regras.
Eu aconselharia, a colocar naquela mensagem de confirmacao de inscricao
na lista (do egroups) uma mensagem pedindo q o usuario leia as regras antes
de confirmar a inscricao e q no ato da inscricao ele esteja concordando c
tudo q consta nas regras. o q vc acha?

eu soh nao entendi o motivo dessa aqui:

quando voce ficar muito tempo (uma semana) sem receber e-mails da lista,
avise o administrador (lrb@if.ufrgs.br ).


pq isso?




[]s

Diego

-------

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: LEMBRETE20
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/02/2000 05:34


>
> quando voce ficar muito tempo (uma semana) sem receber e-mails da lista,
> avise o administrador (lrb@if.ufrgs.br ).
>
> pq isso?
>
Pq vc fica em "Boucing" quer dizer que os emails, por alguma razão não
tavam chegando a sua caixa postal e, o sistema suspendeu o envio de
mensagens para você, neste momento é necessário que o moderador retire
esse seu status de bouncing para que volte a receber mensagens


SUBJECT: [ciencialist] velocidade maior que a da luz
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/02/2000 11:28

Fiz uma "adaptação em uma velha fórmula, tal que fosse possível
obtermos velocidades acima da da luz, sem que isto alterasse os
resultados obtidos por ela até agora.
temos (m / raiz (1 - v^2/c^2)). A adaptação que fiz é raiz (m *
(módulo de n) / raiz (1 - v^2/c^2)), ou seja, para valores positicos
m, a fórmula permanece a mesma. Para a antimatéria, que tem peso
negativo (pena que apenas conseguimos ler o módulo do peso :-) ), a
fórmula fica raiz (- m^2 / (1 - v^2/c^2), daí (m / raiz ((v^2/c^2) -
1). Ou seja, caso v < c, teremos peso imaginário, o que não existe (é
o que limita nós não ultrapassarmos a velocidade da luz), teremos com
certeza v > c, pois somente então a fórmula poderá ser resolvida.

Sei que isto é mera bobagem teorica, mas considerem e pensem que seja
possível.

Um abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] alô civilizações distantes!!!
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/02/2000 12:15

Pessoal,

ultimamente estivemos fazendo um bate-boca terrível em torno de que
maybe we're alone in the universe, after all, or not. Não estamos mais
discutindo ciência, mas nossa posição pessoal em relação se existem
extraterrestres ou não.
Sim, a equação de Drake é bastante vaga, não sabemos avaliar a
probabilidade de todos os termos, portanto não podemos definir com
toda precisão se existem ou não outras civilizações.
Meu ponto é que paramos de discutir a física para filosofarmos, não
que tenha algo contra isto, mas estamos caminhando sem rumo nenhum.
Estou mandando um e-mail com uma teoria que inventei e que não tem
sentido, para ser debatida, espero que vários o façam. A partir da
teoria que criei, já fui para a criação do universo, porque o ritmo de
expansão está aumentando e porque não sabemos onde está a antimatéria.

Um abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Duvidas antigas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/02/2000 17:24

Obviamente tenho muitas dúvidas antigas. Mas, as discussões recentes
recordaram-me de duas delas:
a) ascenção da seiva nos vegetais de grande porte
b) a bexiga natatória
...............
Quando escrevi os primeiros cadernos para 5a. até 8a. série para a rede
Objetivo entrei em atrito com os autores anteriores sobre esses dois
aspectos: como a seiva elaborada vai desde as raízes secundárias até aos
estômatos, vencendo os 10 metros de altura compatíveis com as leis da
hidrostática e que é que a bexiga natatória tem a ver com a 'natação' dos
peixes.
Para a bexiga, todos os livros do ensino básico dizem que a expansão dela
faz o peixe subir (é só procurar os livros escolares de 6a. série e
confirmar isso). Ao escrever sobre esse assunto, retirei essa bobagem, uma
vez que o volume da bexiga é algo interno e não afeta o volume externo do
peixe para que tenha influência sobre o empuxo de Arquimedes. Além disso,
citei o experimento feito com o 'Alburnete' (onde houve a extirpação
cirúrgica de tal bexiga) e a perfeita natação do peixinho após a cirurgia.
Houve tiroteio de muitos lados e acabei deixando nos cadernos um pequeno
texto sem compromisso algum. Mas a coisa continua de pé e apreciaria mandar
uma resposta a altura para as editoras sobre tais assuntos.
Se quiserem envio os textos originais que enviei para a gráfica ... e que
foram rejeitados por impossição dos antigos autores dos cadernos de
atividade.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/02/2000 18:20

> Para a bexiga, todos os livros do ensino básico dizem que a expansão
dela
> faz o peixe subir (é só procurar os livros escolares de 6a. série e
> confirmar isso). Ao escrever sobre esse assunto, retirei essa
bobagem, uma
> vez que o volume da bexiga é algo interno e não afeta o volume
externo do
> peixe para que tenha influência sobre o empuxo de Arquimedes. Além
disso,
> citei o experimento feito com o 'Alburnete' (onde houve a extirpação
> cirúrgica de tal bexiga) e a perfeita natação do peixinho após a
cirurgia.
> Houve tiroteio de muitos lados e acabei deixando nos cadernos um
pequeno
> texto sem compromisso algum. Mas a coisa continua de pé e apreciaria
mandar
> uma resposta a altura para as editoras sobre tais assuntos.

Por que é que o volume externo não muda? A tal bexiga se expande pouco
e o restante dos seus tecidos é compressível? E como você sabe que o
resultado do alburnete é generalizável para outras espécies?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/02/2000 18:24

é tão legal quando estudamos 12 anos e depois entramos pra faculdade e
aprendemos que estava tudo errado (ou na maioria das vezes incompleto ou
insuficiente).

Será que este é o caminho que todos devem seguir ??

> Obviamente tenho muitas dúvidas antigas. Mas, as discussões recentes
> recordaram-me de duas delas:
> a) ascenção da seiva nos vegetais de grande porte
> b) a bexiga natatória


SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 12/02/2000 18:51


> > Houve tiroteio de muitos lados e acabei deixando nos cadernos um
> pequeno
> > texto sem compromisso algum. Mas a coisa continua de pé e apreciaria
> mandar
> > uma resposta a altura para as editoras sobre tais assuntos.
>
> Por que é que o volume externo não muda? A tal bexiga se expande pouco
> e o restante dos seus tecidos é compressível? E como você sabe que o
> resultado do alburnete é generalizável para outras espécies?
>
>
> Daniel

A estrutura óssea do bichinho não permite uma expansão que caracterize um
aumento perceptível no volume externo do peixe. A bexiga natatória de um
Dourado de 7 kgf tem menos de 8 cm^3 de volume e está 'flutuando' dentre
suas 'tripas'. Graças ao movimento constante das nadadeiras laterais ele
consegue estabilizar sua posição naquele nível da água (um equilíbrio
crítico). Para descer usa as nadadeira 'de popa'. Creio que a tal bexiga
natatória nada tem a ver com sua natação, serve apenas de depósito de gases.
Como não sou especialista no assunto deixei-me levar pela 'palavra da
autoridade' dos 'catedráticos da biologia' de então. Mas, minhas dúvidas
continuam. Apreciaria algo bem científico sobre a seiva elaborada e sobre a
bexiga natatória.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/02/2000 19:02


De: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Duvidas antigas


é tão legal quando estudamos 12 anos e depois entramos pra faculdade e
aprendemos que estava tudo errado (ou na maioria das vezes incompleto ou
insuficiente).

Será que este é o caminho que todos devem seguir ??

Oi Leonardo e outros.
O aprendizado faz-se em degraus.
No início de seus estudos vc aprende que Cabral vinha velejando
despretensiosamente e descobriu o Brasil (Sta. Maria, Pinta, Nina, aquele
colorido nos cadernos, os índios ... uma beleza de descoberta sem querer.).
No ano seguinte, vc aprende que um tal de Américo Vespucci, um navegador
experimentado participava da expedição, conhecia muita coisa ... etc . e que
a descoberta não foi tão sem querer assim.
No ano seguinte, tem também História do Brasil, e o professor incrementa a
descoberta com novos fatos, mapas, etc .............. e assim vai até chegar
ao colegial, aspecto político, descoberta prevista ...... etc. e vc entra na
faculdade. E o professor começa a aula com Que Brasil? que país novo e
esse? Será que os americanos nos dão o direito de falar que fomos
descobertos? que somos autônomos que somos uma pátria etc .... e vc acaba
descobrindo "quão bela eram as pernas daquela professora do primário".

Vc não pode para o aluno da 5a. série falar da derivada da s(t) para obter a
v(t), há uma 'graduação' na assimilação.

Bem, vc me entendeu .......
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] BEXIGA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/02/2000 19:30

Creio que sob esse ASSUNTO só falaremos da prisão de ventre dos peixes.

A experiência do alburnete é antiga, muito antiga, mas nenhum livro escolar
a cita.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] SEIVA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/02/2000 19:33

E com esse ASSUNTO só falaremos sobre a ascensão da seiva bruta das raízes
secundárias aos estômatos. Creio que a coifa tem alguma participação na
penetração da raiz no terreno e não com a absorção das microgotas de água.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/02/2000 00:49

>Ao escrever sobre esse assunto, retirei essa bobagem, uma
>vez que o volume da bexiga é algo interno e não afeta o volume externo do
>peixe para que tenha influência sobre o empuxo de Arquimedes.

Mas esse aumento volume interno da bexiga, nao o torna menos denso???

-------


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Takions, anti-materia.
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: "Lista de Ciencia" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 13/02/2000 02:04

Pessoal, sou um secundarista, bixo-2000 e tenho muito pouco conhecimento
(embora muito interesse) por fisica, principalmente assuntos relativos a
materia(e todos assuntos inerentes a ela), universo e coisas do tipo.

eu gostaria q alguem fizesse um comentario sobre os takions (ouvi falar q
eles sao mais rapidos q a luz) e tb sobre a anti-materia. como sao, o q
fazem, as propriedades e coisas do tipo.

heheh desculpem pela pergunta "meio" generica

[]s


-------


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/02/2000 02:42



>Ao escrever sobre esse assunto, retirei essa bobagem, uma
>vez que o volume da bexiga é algo interno e não afeta o volume externo do
>peixe para que tenha influência sobre o empuxo de Arquimedes.

Mas esse aumento volume interno da bexiga, nao o torna menos denso???

-------
Uma vez que não há troca de material com o exterior não há como ele variar
sua massa específica média. Pense que vc está no interior de um submarino e
lá encha um balão de borracha. Vc tirou ar de seus pulmões (diminuiu seu
volume) e inseriu ar dentro do balão (aumentou seu volume). Isso por acaso
afeta a densidade média do submarino?
Se o peixe enchesse a bexiga natatória com água do meio ambiente ele ficaria
mais denso e afundaria (assim como o submarino enche seus tanques com água
do mar para descer) ... mas não é isso que ocorre.
Para entender o problema do peixe imagine um 'grande' balão dentro da
estrutura do submarino e tubos de gases sob pressão. Use do gás dos tanques
para encher o balão (assim como o peixe usa gases interno para encher a
bexiga). E o submarino continuará no mesmo lugar que estava, com mesmo peso
... e obviamente mesmo empuxo (nota: lembre-se que com submarino submerso o
empuxo é praticamente constante durante todas suas manobras. A densidade da
água do mar cresce ligeiramente com a profundidade mas, na faixa de atuação
do sub a variação no empuxo é bem pequena. O que se faz é variar o peso).
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] inteligencia
FROM: kuntz@ufu.br (Antonio Valter Kuntz)
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 13/02/2000 02:44

===============


============



========
=======


> >
> > Este é um rápido teste de inteligência, divertido e esquisito.
> > Não trapaceie!!! Se você fizer isso o teste vai perder a graça.
> > Garanto que não há truques nesse teste. Leia a sentença
> > abaixo:
> >
> > FINISHED FILES ARE THE RE-
> > SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
> > IC STUDY COMBINED WITH
> > THE EXPERIENCE OF YEARS.
> >
> > Agora conte APENAS UMA VEZ os numero de letras "F" na sentença. A
> > SEGUNDA CONTAGEM NÃO VALERÁ!!
> >
> > Olhe a resposta abaixo após ter contado.
> >
> > RESPOSTA:
> >
> > um pouco mais embaixo...
> >
> > Há seis F's na sentença.
> > Pessoas com inteligência mediana acham três deles.
> > Se você achou quatro, esta acima da media.
> > Se você achou cinco, pode torcer o nariz na frente de quase todo mundo.
> >
> > Se você achou os seis, você é um gênio!!!
> >
> > Não e uma pegadinha. Muitas pessoas esquecem os "OF". O cérebro
> > humano tem a tendência de vê-los como Vis, e nã o como "F".
> >
> > Esquisito, não???
>
>
>
>
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> http://www.egroups.com - Simplificando las comunicaciones del grupo
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] anti-materia.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 13/02/2000 03:15


>De: Diego H. Campos <diegohc@widesoft.com.br>
>Assunto: [ciencialist] Takions, anti-materia.


>eu gostaria q alguem fizesse um comentario sobre os takions (ouvi falar q
>eles sao mais rapidos q a luz) e tb sobre a anti-materia. como sao, o q
>fazem, as propriedades e coisas do tipo.

Achei esse texto em meus arquivos. Pode ser útil prá começar.
-------------
Antimatéria: a realidade confirma a ficção

A criação de átomos de antimatéria deixou de ser hipótese fantástica,
aproveitada pela ficção científica para a propulsão de naves espaciais _
como no seriado de televisão Jornada nas Estrelas. Comprovando teorias
científicas de mais de 60 anos, equipe de pesquisadores, trabalhando no
acelerador de partículas do Laboratório Europeu de Física de Partículas
(CERN), conseguiu, em setembro do ano passado, produzir nove átomos de
anti-hidrogênio, formado por um antipróton (de carga negativa, ao contrário
do próton) e um anti-elétron (de carga positiva, ao contrário do elétron).

Os átomos de antimatéria existiram durante irrisórios 40 bilionésimos de
segundo, viajando a uma velocidade próxima à da luz por cerca de 10 metros
no anel do acelerador, até serem aniquilados pelo contato com a matéria. A
energia gerada na aniquilação pode, teoricamente, ter variadas aplicações,
desde a geração de eletricidade (do mesmo modo que nos atuais reatores
nucleares) até a propulsão de espaçonaves. Cálculos da Força Aérea dos EUA
indicam que um centésimo de grama de antimatéria poderia, em contato com a
matéria, gerar energia equivalente à de 120 toneladas da mistura hidrogênio
líquido-oxigênio, usada em foguetes. A suspeita sobre a existência da
antimatéria surgiu no início dos anos 30, a partir da aplicação da teoria da
relatividade de Einstein às propriedades do elétron, realizada pelo
matemático e físico teórico inglês Paul Dirac (1902-1984) _ as equações de
Dirac implicavam a existência do pósitron, como é chamado o anti-elétron. A
previsão foi comprovada nos anos 50. A pesquisa no CERN _ liderada por
Walter Ölert, da Universidade de Nuremberg (Alemanha), que trabalhou com
cientistas da Universidade de Gênova (Itália) _ obteve pela primeira vez
átomos completos de antimatéria.
------------------------------------------------------------------------
©1996 Revista Ciência Hoje
------------------------------------------------------------------------
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/02/2000 04:18

> -------
> Uma vez que não há troca de material com o exterior não há como ele
variar
> sua massa específica média. Pense que vc está no interior de um
submarino e
> lá encha um balão de borracha. Vc tirou ar de seus pulmões (diminuiu
seu
> volume) e inseriu ar dentro do balão (aumentou seu volume). Isso por
acaso
> afeta a densidade média do submarino?
> Se o peixe enchesse a bexiga natatória com água do meio ambiente ele
ficaria
> mais denso e afundaria (assim como o submarino enche seus tanques com
água
> do mar para descer) ... mas não é isso que ocorre.
> Para entender o problema do peixe imagine um 'grande' balão dentro da
> estrutura do submarino e tubos de gases sob pressão. Use do gás dos
tanques
> para encher o balão (assim como o peixe usa gases interno para encher
a
> bexiga). E o submarino continuará no mesmo lugar que estava, com
mesmo peso
> ... e obviamente mesmo empuxo


Exatamente... mas permanece a questão: como você sabe que o volume
externo do peixe nao muda??


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Cores
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 13/02/2000 04:28
ATTACHMENTS (20000213-042851-0001775): "line6.gif" , "exptextb.jpg" , "Image466.gif" , "Image467.gif" , "Image468.gif" , "Image469.gif" , "Image470.gif" , "Image471.gif" , "Image472.gif" , "Image473.gif" , "Image474.gif" , "Image475.gif" , "Image476.gif" , "Image477.gif" , "Image478.gif" , "Cores.html"

É raro colocarmos arquivos anexados em nossas comunicações. Vez ou outra,
como indicado pelo nosso moderador Luis, é passável. Estou usando de uma
dessas brechas para esse trabalho sobre CORES. Muitos detalhes sobre isso já
foram aqui discutidos, registrando o interesse. Nesse artigo de triplo
autores, destaca-se (1) a diferença entre obtenção de cores por 'mistura de
luzes' diretas e por 'mistura de luzes' refletidas por pigmentos (esse texto
escrevi há uns dois anos em virtude de uma pergunta de um consulente que viu
meus artigos no ZAZ :"por que as cores na tela do monitor e as da página
impressa não são iguais?"); (2) ouvindo o som das cores de dois
pesquisadores da USP-São Carlos, publicado na Ciência Hoje.

Cada autor deixa claro que qualquer falha é culpa dos outros dois.
[Essa frase não é minha, lembrei-me dela de um dos volumes do grupo Burbaki,
de um trabalho de 3 autores]
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Takions, anti-materia.
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/02/2000 05:03

ops, corrigindo

> Pessoal, sou um secundarista, bixo-2000 e tenho muito pouco conhecimento
>(embora muito interesse) por fisica, principalmente assuntos relativos a
Bixo 2000 na faculdade :) (USP - Sao Carlos)



bom, se for dar muito trabalho redigir um texto sobre, podem mandar links
mesmo ok? (de preferencia em portugues, mas pode ser ingles tb :) )


[]s

-------


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)






SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Douglas" <douglas.jpn@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/02/2000 11:40


----- Original Message -----
From: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
> Mas esse aumento volume interno da bexiga, nao o torna menos denso???

Diego, o aumento do volume da bexiga torna o peixe menos denso porque ele
utiliza o ar (ou o mesmo gás que respira) retirado da água para enche-la.
Douglas



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 13/02/2000 12:07

>
> Exatamente... mas permanece a questão: como você sabe que o volume
> externo do peixe nao muda??
>
>
> Daniel
Existem peixes que notoriamente aumentam seu volume externo, o baiacu, por
exemplo. Isso parece ser uma adaptação para espantar seus predadores.
Falemos da maioria e não de exceções.
Vamos por absurdo:
Hipótese: ao encher sua bexiga natatória com seus gases internos o volume
externo do peixe aumenta.

Conseqüência: ao aumentar o volume externo o empuxo sobre ele aumenta, fica
maior que o seu peso e a resultante confere-lhe uma aceleração vertical para
cima. O peixe sobe e, com isso, a coluna de água sobre ele diminui
(diminuindo a pressão hidrostática sobre ele) e graças a sua pressão interna
(suposta constante) seu volume tende a aumentar e, com isso, aumentar o
empuxo, aumenta a aceleração, o peixe sobe mais, a pressão hidrostática
diminui mais ainda .... o peixe explode!

Hipótese: ao esvaziar a bexiga natatória soltando os gases em seu interior,
o volume externo do peixe diminui.
Conseqüência: O peso prevalece sobre o empuxo, a aceleração é para baixo, a
pressão hidrostática sobre sua estrutura aumenta, o volume diminui mais
ainda, a aceleração para baixa aumenta, o peixe desce mais, a pressão
hidrostática aumenta .......... e esfacela-se!

Peixes da profundeza que momentaneamente perdem seu equilíbrio crítico na
região estreita onde vivem, vêm à superfície e explodem!

Peixes que perdem seu equilíbrio e descem um pouco mais que o limite de seu
nível, afundam cada vez mais e esfarelam-se.

A hipótese não é favorável aos peixes.
Nova hipótese: O volume externo do peixe permanece compatível ao seu peso
durante toda sua vida. Há razoável permanente equilíbrio entre peso e
empuxo. Os pequenos deslocamentos para cima e para baixo, sempre dentro do
nível permitido à sua vida, são conseguidos pelos movimentos incessantes de
suas nadadeiras. A bexiga natatória não tem NADA de natatória.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Em defesa da razão - Isaias Raw
FROM: menjol <menjol@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/02/2000 12:24

Em defesa da razão
Isaias Raw
Estou chegando aos 70 anos. Minha geração assistiu a mais revoluções
científicas, tecnológicas e sociais do que todas as gerações anteriores.
Com essa experiência de vida, preocupa-me o que estamos deixando para os
nossos netos: um mundo onde as pessoas desconfiam dos cientistas e se
entregam às crendices. Um mundo de violência, injustiça e desencanto,
que abre espaço para a exploração do desespero da população.

Durante décadas, lutei desesperadamente para trazer racionalidade às
gerações que me sucederiam, acreditando na ciência e em suas conquistas.
A caminhada do homem na Lua, as fotos dos planetas distantes, os
computadores, a televisão direta dos satélites, as vacinas que
eliminaram da face da Terra a varíola e a poliomielite, os remédios
desenhados em computadores que curam o câncer quando detectado a tempo,
os transplantes de coração e rins, a biotecnologia gerando plantas mais
resistentes e mais produtivas, que liquidaram com a profecia de Malthus,
afastando o perigo da fome universal. E, apesar disso, o que colhemos?
Uma geração de crédulos sem capacidade crítica.

Até mesmo as pessoas que seguiram carreira técnico-científica não
entendem a racionalidade da ciência. Consomem toneladas de
pseudomedicamentos sem nenhum efeito positivo para o organismo. Engolem
comprimidos de vitaminas que serão eliminadas na urina. Consomem
extratos de plantas com substâncias tóxicas e abandonam o tratamento
médico. Gastam fortunas com diferentes marcas de xampu que contêm sempre
o mesmo detergente mas anunciam  alimentos  para os cabelos, quando
estes recebem nutrientes diretamente do sangue que irriga suas raízes.
Há os que untam o rosto com colágeno -- geléia de mocotó -- e ovos e
acham que estão rejuvenescendo.

Fui professor de colégio e de faculdade de medicina. Fiz pesquisas,
formei uma dúzia de discípulos que hoje pesquisam, são professores
universitários e já criaram meia centena de meus netos intelectuais. Na
universidade, desenvolvi um novo modelo de ensino médio. Revolucionei o
ensino das ciências nas escolas e improvisei na televisão o primeiro
programa de ensino de ciência. Produzimos novos livros substituindo
totalmente o conteúdo do ensino.

Por tudo isso, fico pasmado ao ver que, às portas do ano 2000, as
pessoas lêem horóscopos sem jamais comparar as previsões da véspera com
o que realmente aconteceu. Desconfiam dos cientistas, mas acreditam nas
cartomantes, que prevêem o óbvio. Formamos uma geração de
pseudo-educados, que querem ser enganados nas farmácias, pelos
curandeiros que enfiam agulhas em seus pés e manipulam sua coluna, pelos
ufologistas, que vêem extraterrestres chegar e sair sem ser detectados
pelos radares. Uma geração que se deixa levar por benzedeiras e
charlatães com suas poções, por anúncios desonestos na televisão e por
pregadores a quem entregam parte do salário. Saem as descobertas e as
experiências científicas e entram os duendes, anjos e bruxos.

Mas nem tudo está perdido. Ainda há quem encontre motivação para se
guiar pelo racionalismo e pela ciência -- e para mudar. E há muito que
fazer. É preciso combater o irracionalismo e as mistificações, onde quer
que eles se manifestem: na televisão, nos locais de trabalho, nas
faculdades. Podemos começar pela educação. Hoje, as pessoas passam um
terço da vida nas salas de aula sem aprender e ninguém se importa.
Criamos robôs que nos permitem ter uma produção cada vez maior de bens,
mas ficamos prisioneiros de uma sociedade cada vez menos justa. Numa
sociedade em que a ciência expandiu a longevidade do homem, não
oferecemos à maioria da população segurança física nem acesso ao que a
medicina moderna pode oferecer -- nem mesmo a garantia de teto e comida.

Enfim, criamos um campo propício para a proliferação dos enganadores.
Está na hora de quebrar a insensibilidade dos governos e das lideranças
para tentar corrigir isso. Não será nos entregando à irracionalidade que
sairemos desse buraco e construiremos um futuro melhor para os nossos
netos.
-- menjol, menjol@ig.com.br on 02/13/2000 at 12:23:06

SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/02/2000 13:01

> > Exatamente... mas permanece a questão: como você sabe que o volume
> > externo do peixe nao muda??
> >
> >
> > Daniel
> Existem peixes que notoriamente aumentam seu volume externo, o
baiacu, por
> exemplo. Isso parece ser uma adaptação para espantar seus predadores.
> Falemos da maioria e não de exceções.

Você já está supondo aqui aquilo que você quer provar (i.e., que a
maioria dos peixes nao muda de volume externamente)


> Vamos por absurdo:
> Hipótese: ao encher sua bexiga natatória com seus gases internos o
volume
> externo do peixe aumenta.
>
> Conseqüência: ao aumentar o volume externo o empuxo sobre ele
aumenta, fica
> maior que o seu peso e a resultante confere-lhe uma aceleração
vertical para
> cima. O peixe sobe e, com isso, a coluna de água sobre ele diminui
> (diminuindo a pressão hidrostática sobre ele) e graças a sua pressão
interna
> (suposta constante) seu volume tende a aumentar e, com isso, aumentar
o
> empuxo, aumenta a aceleração, o peixe sobe mais, a pressão
hidrostática
> diminui mais ainda .... o peixe explode!
> Hipótese: ao esvaziar a bexiga natatória soltando os gases em seu
interior,
> o volume externo do peixe diminui.
> Conseqüência: O peso prevalece sobre o empuxo, a aceleração é para
baixo, a
> pressão hidrostática sobre sua estrutura aumenta, o volume diminui
mais
> ainda, a aceleração para baixa aumenta, o peixe desce mais, a pressão
> hidrostática aumenta .......... e esfacela-se!

E o que você tem para sustentar a hipótese de pressão interna
constante? Sem isso o raciocínio não vale, tanto em um caso como outro.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Em defesa da razão - Isaias Raw
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/02/2000 16:00
ATTACHMENTS (20000213-160050-0001782): "Quack.html.gz"

Não posso dizer que apoie totalmente o que você diz. Muita coisa tem sido feita.
Mas a natureza humana é tendencialmente crente em supertições, e se você não
entende porquê e como modificar isso é a sua teoria que está a falhar, não é a
realidade que deve ser modificada, né?

Por outro lado muitos cientistas tornaram-se dogmáticos e têm dificuldade em
aceitar que as suas teorias sejam postas em causa seja por quem fôr, o que
diga-se de passagem é muito pouco cientifico...

Deixo aqui um texto em inglês que espero que gostem.

Não foi escrito por mim, mas resume muito do que eu penso.

Intés!

PS: Mandei isso comprimido para não ocupar tanto espaço. Podem descomprimir o
ficheiro com o Winzip e vê-lo no Netscape ou Internet Explorer.

--
email (same address): rnbc@rnbc.pt.eu.org or rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt
homepage: http://rnbc.pt.eu.org/~rnbc or http://www.poboxes.com/rnbc
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)
Guaranteed not to change but a bit unreliable: rnbc@poboxes.com


SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Mario Sergio Simoes" <mssimoes@activenetpiraju.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/02/2000 18:44

Caro Holland,
Acredito que estamos sos na nossa vizinhananca
interestelar, apenas em civilizacoes que jah dominaram as ondas
eletromagneticas,pois eh bem possivel que tenhamos como vizinhos um planeta
com trogloditas, que nao se comunicam como a gente.Talvez alguns planetas
que soh tenham dinossauros ou vidas semelhantes.
Em algum ponto superdistante de nos, no universo, eh
bem possivel haver uma civilizacao que jah domina as ondas eletromagneticas
e se comunicam como nos,nao acha?
Um abraco,
Mario Sergio.
mssimoes@activenetpiraju.com.br

-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2000 17:34
Assunto: [ciencialist] Re: S.O.S.


>
>
>> Agora, dois proeminentes cientistas dizem que essa ideia esta' errada. A
>> procura por ETs, dizem, esta' condenada ao fracasso.
>>
>> Baseados em descobertas nas areas de astronomia, geologia, paleontologia,
>> eles afirmam que os seres humanos estao sozinhos, no minimo em sua
>> vizinhanca interestelar, e talvez em todo o Cosmo.
>>
>
>"Dois pesquisadores só nao fazem verão".
>
>Mostre-me dois pesquisadores que dizem q estamos sós no universo e eu te
>mostrarei
>dois religiosos metidos a cientistas" ( brincadeirinha )
>
>Se formos medir a verdade dos fatos pelo numero de cientistas q acreditam
em
>algo
> eu diria que estes dois estao em franca desvantagem.
>Acho q a imprensa nao mostrou o trabalho dos outros cientistas (por certo
>na casa dos milhares ) com trabalhos mostrando exatamente o contrario.
>[]s
>jocax
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>DICA: http://www.egroups.com/list/ciencialist/
>Pagina da lista. Utilize os recursos!
> --- ... ---
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>------------------------------------------------------------------------
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>anywhere. Try @backup Free for 30 days. Click here for a chance to win a
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>http://click.egroups.com/1/337/4/_/19424/_/950300561/
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>
>eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] A Bexiga
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 13/02/2000 20:35


>
> E o que você tem para sustentar a hipótese de pressão interna
> constante? Sem isso o raciocínio não vale, tanto em um caso como outro.
>
>
>
> Daniel

Preciso inventar um esfigmamômetro para peixe. Assim, durante os
experimentos poder-se-a controlar sua pressão interna. Tá difícil convencer
o peixe a esticar o braço!
Mas, ainda acho que a bexiga natatória não tem a finalidade que é
apresentada nos livros escolares. Mas, de novo, faltam-me mais dados para
contrapor-me a isso.
[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Em defesa da razão - Isaias Raw
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/02/2000 21:04

> Deixo aqui um texto em inglês que espero que gostem.
>
> Não foi escrito por mim, mas resume muito do que eu penso.


Muito bom o texto! Bem completo e descreve bem o problema.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Tomadores de diet
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 13/02/2000 21:07


Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle:



"Passei alguns dias falando na CONFERÊNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE a
respeito do ASPARTAME, conhecido como Nutrasweet, Equal, e Spoonful. Eles
anunciaram que existia uma epidemia de Esclerose Múltipla e Lúpus Sistêmico,
e eles não entendiam que toxina estava fazendo com que essas doenças
assolassem os Estados Unidos tão rapidamente. Eu expliquei que eu estava lá
para falar exatamente sobre este assunto.
Quando a temperatura do ASPARTAME excede 30º C, o álcool contido no
ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico, que provoca
acidose metabólica (o ácido fórmico é o veneno das formigas). A toxicidade
do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas recebem diagnóstico
errado de esclerose múltipla.
A Esclerose múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxicidade
do metanol sim. No caso do Lúpus sistêmico, estamos percebendo que é quase
tão grave quanto a esclerose múltipla, especialmente em usuários de Diet
Coke e Diet Pepsi. Também com a toxicidade do metanol.. (as vítimas
geralmente bebem de 3 a 4 latas destes refrigerantes por dia, ou mais).
Nos casos de Lúpus sistêmico causado pelo ASPARTAME, a vítima geralmente não
sabe que o Aspartame é a causa de sua doença e continua com seu uso,
agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida.


Quando interrompemos o uso do Aspartame, as pessoas que tinham lúpus ficam
assintomáticas.
Infelizmente, não podemos reverter esta doença. Por outro lado, nos casos
diagnosticados como esclerose múltipla (quando, na realidade, a doença é
devida à toxicidade do metanol) a maioria dos sintomas desaparece. Nós temos
visto casos em que a visão retornou e mesmo a audiência foi recuperada. Isto
também se aplica aos casos de tinnitus (zumbido no ouvido).
Em uma conferencia eu disse: "Se você está usando ASPARTAME (Nutrasweet,
Equal, e Spoonful, etc.) e sofre de sintomas como fibromialgia, espasmos,
dores, formigamento nas pernas, câimbras, vertigem, tontura, dor de cabeça,
zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade, fala
atrapalhada, visão borrada ou perda de memória - você
provavelmente tem a DOENÇA DO ASPARTAME! As pessoas começaram a pular
durante a palestra dizendo: Eu tenho isto, é reversível? É impressionante.

Em uma palestra assistida pelo embaixador de Uganda, ele nos contou que a
indústria de açúcar deles está adicionando Aspartame ao açúcar! Ele contou
que o filho de um dos líderes da indústria não conseguia mais andar - em
parte pelo uso do produto! Estamos com um sério problema.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: A Bexiga
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/02/2000 21:11

> Preciso inventar um esfigmamômetro para peixe. Assim, durante os
> experimentos poder-se-a controlar sua pressão interna. Tá difícil
convencer
> o peixe a esticar o braço!
> Mas, ainda acho que a bexiga natatória não tem a finalidade que é
> apresentada nos livros escolares. Mas, de novo, faltam-me mais dados
para
> contrapor-me a isso.


Desculpe-me, mas ent"ao acho que não entendi. Como é que você se opõe à
idéia tão firmemente? Especialmente a ponto de simplesmente retirar o
texto dos livros e criar polêmica com especialistas? Não seria mais
razoável simplesmente escrever que 'acredita-se que', etc...



SUBJECT: [ciencialist] Re: anti-materia.
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/02/2000 21:27

> previsão foi comprovada nos anos 50. A pesquisa no CERN _ liderada por
> Walter Ölert, da Universidade de Nuremberg (Alemanha), que trabalhou com

Aí tem coisa errada. Morei em Nuremberg e não há universidade naquela
maravilhosa cidade. No entanto, a universidade em questão é a de
Erlangen, que fica alguns quilômetros ao norte da cidade. Só para não
deixar um errilho desses; de repente minha mãe conhece o cara, vou
perguntar pra ela. Ela fez doutorado por lá e levou a família toda
junto...

Um abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] En: Tomadores de diet
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/02/2000 21:34

Recebi esse mesmo texto, creio, no meio do ano passado, e embora eu não
tenha por hábito o consumo de produtos "diet", sempre que tenho oportunidade
pergunto a médicos, nutricionistas, biólogos, ao pessoal de "tecnologia de
alimentos", e etc., sobre o assunto. Até agora, todos a quem consultei dizem
não passar de um dos boatos da net.

Tempos atrás, diziam ser a sacarina produto cancerígeno. Dessa forma grande
número de diabéticos passaram a consumir estévia. No entanto, em minha
cidade natal (Niterói/RJ), tivemos problemas com adulteração desse produto,
com a adição de "açúcar refinado".
Creio que esse problema já tenha sido resolvido no Brasil, porém penso que
possa vir a ser interessante uma análise do produto, caso uma pessoa
diabética (que segue perfeitamente sua dieta) venha a apresentar aumento em
sua taxa de glicose.

Pergunta: Pq o açúcar frutose de meu açucareiro sempre fica como se fosse
uma mistura (heterogênea) de água com açúcar? Isso somente veio a ocorrer
aqui em Salvador, nunca tendo ocorrido tal coisa no RJ nem em MG.

Abraços,

Sheila.

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Domingo, 13 de Fevereiro de 2000 20:01
Assunto: [ciencialist] Tomadores de diet


Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle:




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tomadores de diet
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/02/2000 21:49

Querido Léo (ihhh),

eu recebi este e-mail faz mais de um meio ano atrás. Creio que ainda o
tenho, era mais extenso, umas quatro páginas, se não me engano - e até
onde sei não passa de outro boato de internet. Ultimamente vêm chegado
vários desses por aí, outro dia recebi um a respeito de campos
petrolíferos...
Conheço vários professores do curso de medicina da ufrgs e alunos que
afirmam que o aspartame não tem essas causas; eu prefiro acreditar
neles que nestes e-mails assinados por pessoas desconhecidas e que se
dizem PhD em ... estes dias recebi um e-mail oferecendo, por uma
pequena quantia (não revelada), diplomas de PhD em qualquer área, sem
provas nem nada.
Vou dar uma geral no micro e achar aquele e-mail, mas trata-se de
bobagem.
No entanto um dos sintomas citados no e-mail aparece num conhecido
meu, que toma cerca de 4 litros de coca-cola todo dia; não exagerem na
dose, só isso.

Um abraço,

Benjamin Hinrichs

PS: ninguém ligou pro meu e-mail "velocidade maior que a da luz". É
sério aquilo, espero comentários.




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Tomadores de diet
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/02/2000 21:58



>Pergunta: Pq o açúcar frutose de meu açucareiro sempre fica como se fosse
>uma mistura (heterogênea) de água com açúcar? Isso somente veio a ocorrer
>aqui em Salvador, nunca tendo ocorrido tal coisa no RJ nem em MG.

>Abraços,

>Sheila.
------------------
É o patente reconhecimento do fato que na Bahia sempre tudo está em festa. O
carnaval, por exemplo, já está pela metade. É uma mistura (heterogênea) de
água (devido à iemanjá) com açucar (dos doces tradicionais e da cana dos
aguardentes). O açucar frutose segue o mesmo comportamento. Ele sentiu o
deslocamento do ambiente e procura adaptar-se (mais um ponto para o
evolucionismo). Mande o açucareiro para SP ou MG e tudo voltará ao normal.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tomadores de diet
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/02/2000 07:33

Em primeiro lugar, quem é essa Dra Mancy Marckle?

Esse boato do aspartame vem circulando à um bom tempo. Mas não encontrei
nenhuma fonte ou referência séria sobre o assunto. Por enquanto, para mim
isso é só um boato...

André RDB


-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: Domingo, 13 de Fevereiro de 2000 21:07
Assunto: [ciencialist] Tomadores de diet


>
> Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle:
>
>
>
> "Passei alguns dias falando na CONFERÊNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE a
> respeito do ASPARTAME, conhecido como Nutrasweet, Equal, e Spoonful. Eles
> anunciaram que existia uma epidemia de Esclerose Múltipla e Lúpus
Sistêmico,
> e eles não entendiam que toxina estava fazendo com que essas doenças
> assolassem os Estados Unidos tão rapidamente. Eu expliquei que eu estava

> para falar exatamente sobre este assunto.
> Quando a temperatura do ASPARTAME excede 30º C, o álcool contido no
> ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico, que provoca
> acidose metabólica (o ácido fórmico é o veneno das formigas). A toxicidade
> do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas recebem diagnóstico
> errado de esclerose múltipla.
> A Esclerose múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a
toxicidade
> do metanol sim. No caso do Lúpus sistêmico, estamos percebendo que é
quase
> tão grave quanto a esclerose múltipla, especialmente em usuários de Diet
> Coke e Diet Pepsi. Também com a toxicidade do metanol.. (as vítimas
> geralmente bebem de 3 a 4 latas destes refrigerantes por dia, ou mais).
> Nos casos de Lúpus sistêmico causado pelo ASPARTAME, a vítima geralmente
não
> sabe que o Aspartame é a causa de sua doença e continua com seu uso,
> agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida.
>
>
> Quando interrompemos o uso do Aspartame, as pessoas que tinham lúpus ficam
> assintomáticas.
> Infelizmente, não podemos reverter esta doença. Por outro lado, nos casos
> diagnosticados como esclerose múltipla (quando, na realidade, a doença é
> devida à toxicidade do metanol) a maioria dos sintomas desaparece. Nós
temos
> visto casos em que a visão retornou e mesmo a audiência foi recuperada.
Isto
> também se aplica aos casos de tinnitus (zumbido no ouvido).
> Em uma conferencia eu disse: "Se você está usando ASPARTAME (Nutrasweet,
> Equal, e Spoonful, etc.) e sofre de sintomas como fibromialgia, espasmos,
> dores, formigamento nas pernas, câimbras, vertigem, tontura, dor de
cabeça,
> zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade,
fala
> atrapalhada, visão borrada ou perda de memória - você
> provavelmente tem a DOENÇA DO ASPARTAME! As pessoas começaram a pular
> durante a palestra dizendo: Eu tenho isto, é reversível? É impressionante.
>
> Em uma palestra assistida pelo embaixador de Uganda, ele nos contou que a
> indústria de açúcar deles está adicionando Aspartame ao açúcar! Ele contou
> que o filho de um dos líderes da indústria não conseguia mais andar - em
> parte pelo uso do produto! Estamos com um sério problema.
>
> []'s
> Léo
>
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>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 07:35



>
> > Mas, certeza mesmo eu tenho eh de q: Eh mais provavel a terra
> > nao ser a unica com vida inteligente no universo , do que o contrario.
> > Conforme equacao acima.
>
> Taí uma afirmação bastante objetiva e testável. De que maneira você
> pretende que a equação (ou o que quer que seja) prove isso?? Você
> precisa mostrar que a probabilidade p de haver vida inteligente em uma
> estrela qualquer é tal que
>
> 10E18 * p > 0,5
>
> Essa eu quero ver...
>

Facil !!
Se p eh a probabilidade de haver vida em uma estrela qualquer; e se
o numero de estrelas no universo eh 10E18 entao o numero medio de estrelas
que apresente vida no universo será :

Numero de estrelas com vida = 10E18 * p

Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :

10E18 * p >= 1 > 0,5

c.q.d.

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 08:31



Mario Sergio Simoes wrote:

> Caro Holland,
> Acredito que estamos sos na nossa vizinhananca
> interestelar, apenas em civilizacoes que jah dominaram as ondas
> eletromagneticas,pois eh bem possivel que tenhamos como vizinhos um planeta
> com trogloditas, que nao se comunicam como a gente.Talvez alguns planetas
> que soh tenham dinossauros ou vidas semelhantes.
> Em algum ponto superdistante de nos, no universo, eh
> bem possivel haver uma civilizacao que jah domina as ondas eletromagneticas
> e se comunicam como nos,nao acha?
> Um abraco,
> Mario Sergio.
>

Ola Mario,
O termo vizinhanca, em se tratando de astronomia, pode ter varias conotacoes.
Eu acredito q existam no universo todo tipo de civilizacao e tecnologias
possiveis.
Eu me baseio no numero astonomico de estrelas no universo , talvez em torno de
1,0E18 = um seguido de 18 zeros = um bilhao de bilhao.
Se supusermos que o Sol (q apresenta vida inteligente ) , nao teve nenhuma
"preferencia divina" para ter as condicoes de ter um planeta com vida, ou seja :
que o sol eh uma estrela que apresenta vida como fruto do *simples acaso*
( q é o q eu e muitos acreditam ).Entao nao ha razao para se pensar que entre
1,0E18 estrelas nao hajam outras com as mesmas condicoes propicias aa vida.
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tomadores de diet : Sugestao
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 08:40

"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3747
>
> Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle:
>

Mais um boato da Internet. Minha sugestão é consultar o Urbanlegends
Miningco sempre que se duvidar de algum texto alarmista deste tipo.
Especificamente sobre o Aspartame, você vai encontrá-lo em

http://urbanlegends.about.com/culture/urbanlegends/library/blasp.htm?rn
k=r&terms=aspartame

[]s
Ronaldo Cordeiro
Dicionário Céptico: http://www.dicceptico.cjb.net



SUBJECT: [ciencialist] Re: velocidade maior que a da luz
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 08:46



Benjamin Hinrichs wrote:

> Fiz uma "adaptação em uma velha fórmula, tal que fosse possível
> obtermos velocidades acima da da luz, sem que isto alterasse os
> resultados obtidos por ela até agora.
> temos (m / raiz (1 - v^2/c^2)). A adaptação que fiz é raiz (m *
> (módulo de n) / raiz (1 - v^2/c^2)), ou seja, para valores positicos
> m, a fórmula permanece a mesma.

O q eu quero dizer é que vc pode mudar a formula mas, antes de te-la como
verdadeira vc deve testa-la. Nao quero desencoraja-lo , mas mudar uma formula
consagrada de fisica nao eh assim tao simples e precisa ter muita fundamentacao
teorica ou pratica para q ao menos comece a ser investigada.


> Para a antimatéria, que tem peso
> negativo (pena que apenas conseguimos ler o módulo do peso :-) ), a

Onde vc viu q anti-materia tem peso negativo ?!?!?!!?
Eu quero te dizer q anti materia tem massa e sofre influencia da gravidade como
a materia comum.

>
> Sei que isto é mera bobagem teorica, mas considerem e pensem que seja
> possível.

As vezes as coisas começam como bobagem e... quem sabe vc acabe revolucionando
a fisica ? ;-)´
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Algoritmos Geneticos
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 11:00



Luiz Ferraz Netto wrote:

> Seja re-bem-vindo, sentimos sua ausência.

Obrigado Leo ! :)


>
>
> >Se alguem estiver interessado no manuscrito posso manda-lo : cerca de
> >600kb zipado.
>
> Se prometer tirar os 600kb zipados de dúvidas que eu terei, ....
>

Poderei tentar, se vc quiser mande-me um e-mail em pvt.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Tomadores de diet
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 11:16


Sobre este assunto saiu uma materia na revista Ciencia Hoje, nao lembro
exatamente o mes, mas nao faz muito tempo. Acho que a materia jah estah
disponivel no site da revista (http://www.ciencia.org.br).

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna o stress ambulante... quase defendendo a tese.

---
On Mon, 14 Feb 2000, =?iso-8859-1?Q?Andr=E9_Roviralta_Dias_Baptista?= wrote:

> Em primeiro lugar, quem i essa Dra Mancy Marckle?
>
> Esse boato do aspartame vem circulando ` um bom tempo. Mas nco encontrei
> nenhuma fonte ou referjncia siria sobre o assunto. Por enquanto, para mim
> isso i ss um boato...
>
> Andri RDB
>
> > "Passei alguns dias falando na CONFERJNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE a
> > respeito do ASPARTAME, conhecido como Nutrasweet, Equal, e Spoonful. Eles
> > anunciaram que existia uma epidemia de Esclerose Mzltipla e Lzpus
> Sistjmico,
> > e eles nco entendiam que toxina estava fazendo com que essas doengas
> > assolassem os Estados Unidos tco rapidamente. Eu expliquei que eu estava
> la
> > para falar exatamente sobre este assunto.
> > Quando a temperatura do ASPARTAME excede 30: C, o alcool contido no
> > ASPARTAME se converte em formaldemdo e dam para acido fsrmico, que provoca
> > acidose metabslica (o acido fsrmico i o veneno das formigas). A toxicidade


SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 11:20

> Eu acredito q existam no universo todo tipo de civilizacao e
tecnologias
> possiveis.
> Eu me baseio no numero astonomico de estrelas no universo , talvez em
torno de
> 1,0E18 = um seguido de 18 zeros = um bilhao de bilhao.
> Se supusermos que o Sol (q apresenta vida inteligente ) , nao teve
nenhuma
> "preferencia divina" para ter as condicoes de ter um planeta com
vida, ou seja :
> que o sol eh uma estrela que apresenta vida como fruto do *simples
acaso*
> ( q é o q eu e muitos acreditam ).Entao nao ha razao para se pensar
que entre
> 1,0E18 estrelas nao hajam outras com as mesmas condicoes propicias
aa vida.

Nem que haja...

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: A Bexiga
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 14/02/2000 12:41


>
> Desculpe-me, mas ent"ao acho que não entendi. Como é que você se opõe à
> idéia tão firmemente? Especialmente a ponto de simplesmente retirar o
> texto dos livros e criar polêmica com especialistas? Não seria mais
> razoável simplesmente escrever que 'acredita-se que', etc...
>

E nesse "acredita-se que", ponho minha versão ou a deles. Vou procurar meus
arquivos e enviarei o texto original que escrevi e a seguir o texto que hoje
encontra-se no caderno 'oficial'.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 12:56

> > > Se supusermos que o Sol (q apresenta vida inteligente ) , nao teve
> > nenhuma
> > > "preferencia divina" para ter as condicoes de ter um planeta com
> > vida, ou seja :
> > > que o sol eh uma estrela que apresenta vida como fruto do *simples
> > acaso*
> > > ( q é o q eu e muitos acreditam ).Entao nao ha razao para se
pensar
> > que entre
> > > 1,0E18 estrelas nao hajam outras com as mesmas condicoes
propicias
> > aa vida.
> >
> > Nem que haja...
> >
>
> Vamos pensar de outra forma entao :
> Dado que :
> - No univeros existem cerca de 10E18 estrelas
> - Neste universo existe pelo menos uma estrela que possui vida.
>
> Eh razoável supor que dentre estas estrelas apenas o SOL
> tenha vida ( sendo que ele foi gerado ao acaso como as outras ) ?


É, extamente porue não sabemos quão especial a Terra seja, nem quão
provável seja a vida surgir, mesmo com todas as condições à disposição.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 14/02/2000 13:03

>Entao "nao" ha razao para se pensar
> que entre
> > 1,0E18 estrelas "nao" hajam outras com as mesmas condicoes propicias
> aa vida.
> Jocax
--------------
>
> Nem que haja...
>
> Daniel
>
-------------
Entre a primeira dupla negação e a proposta seguinte ficamos com a média de
1,0E09 estrelas sob julgamento. Nessa quantidade (-1, Sol) haverão quem
acredite e quem não acredite e então a média da verdade cairá para 1,0E4,5
estrelas. Creio que o quiproquó continuará nas quantidades 1,0E2,25;
1,0E1,125 o que será rapidamente 'arredondado' para 1,0E1,0 e continuaremos
com o Sol sendo a única estrela que comporta vida como a que entendemos, ou
seja, aquela resumidamente descrita pelo Isaias Raw.
[]'s
Léo
-----------




SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 13:15



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > Eu acredito q existam no universo todo tipo de civilizacao e
> tecnologias
> > possiveis.
> > Eu me baseio no numero astonomico de estrelas no universo , talvez em
> torno de
> > 1,0E18 = um seguido de 18 zeros = um bilhao de bilhao.
> > Se supusermos que o Sol (q apresenta vida inteligente ) , nao teve
> nenhuma
> > "preferencia divina" para ter as condicoes de ter um planeta com
> vida, ou seja :
> > que o sol eh uma estrela que apresenta vida como fruto do *simples
> acaso*
> > ( q é o q eu e muitos acreditam ).Entao nao ha razao para se pensar
> que entre
> > 1,0E18 estrelas nao hajam outras com as mesmas condicoes propicias
> aa vida.
>
> Nem que haja...
>

Vamos pensar de outra forma entao :
Dado que :
- No univeros existem cerca de 10E18 estrelas
- Neste universo existe pelo menos uma estrela que possui vida.

Eh razoável supor que dentre estas estrelas apenas o SOL
tenha vida ( sendo que ele foi gerado ao acaso como as outras ) ?

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 13:17



Luiz Ferraz Netto wrote:

> >Entao "nao" ha razao para se pensar
> > que entre
> > > 1,0E18 estrelas "nao" hajam outras com as mesmas condicoes propicias
> > aa vida.
> > Jocax
> --------------
> >
> > Nem que haja...
> >
> > Daniel
> >
> -------------
> Entre a primeira dupla negação e a proposta seguinte ficamos com a média de
> 1,0E09 estrelas sob julgamento. Nessa quantidade (-1, Sol) haverão quem
> acredite e quem não acredite e então a média da verdade cairá para 1,0E4,5
> estrelas. Creio que o quiproquó continuará nas quantidades 1,0E2,25;
> 1,0E1,125 o que será rapidamente 'arredondado' para 1,0E1,0 e continuaremos
> com o Sol sendo a única estrela que comporta vida como a que entendemos, ou
> seja, aquela resumidamente descrita pelo Isaias Raw.

Vamos pensar de outra forma entao :
Dado que :
- No univeros existem cerca de 10E18 estrelas
- Neste universo existe pelo menos uma estrela que possui vida.

Eh razoável supor que dentre estas estrelas apenas o SOL
tenha vida ( sendo que ele foi gerado ao acaso como as outras ) ?

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 14/02/2000 13:19

E não adianta querer me convencer que a média entre 1,0E18 e 1,0 não é
1,0E09. Minha vó disse que é assim que se faz, dividir o expoente por 2!
Léo :) :) :)

-------------
Entre a primeira dupla negação e a proposta seguinte ficamos com a média de
1,0E09 estrelas sob julgamento. Nessa quantidade (-1, Sol) haverão quem
acredite e quem não acredite e então a média da verdade cairá para 1,0E4,5
estrelas. Creio que o quiproquó continuará nas quantidades 1,0E2,25;
1,0E1,125 o que será rapidamente 'arredondado' para 1,0E1,0 e continuaremos
com o Sol sendo a única estrela que comporta vida como a que entendemos, ou
seja, aquela resumidamente descrita pelo Isaias Raw.
[]'s
Léo
-----------




SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 13:31

> > Taí uma afirmação bastante objetiva e testável. De que maneira você
> > pretende que a equação (ou o que quer que seja) prove isso?? Você
> > precisa mostrar que a probabilidade p de haver vida inteligente em
uma
> > estrela qualquer é tal que
> >
> > 10E18 * p > 0,5
> >
> > Essa eu quero ver...
> >
>
> Facil !!
> Se p eh a probabilidade de haver vida em uma estrela qualquer; e se
> o numero de estrelas no universo eh 10E18 entao o numero medio de
estrelas
> que apresente vida no universo será :
>
> Numero de estrelas com vida = 10E18 * p
>
> Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :
>
> 10E18 * p >= 1 > 0,5


Você evidentemente não está falando sério... Ou sua estatística está
muito ruim. Vou dar um exemplo para ficar mais claro: seja uma urna com
um número N>1 qualquer de bolas (por exemplo, 1E18 ), que só podem ser
brancas ou pretas. Retira-se a primeira, que é preta. É possível
estimar a chance de que a próxima seja branca ou preta? A analogia é
perfeita exatamente porque não sabemos que tipo de mecanismo gera bolas
brancas ou pretas. Sem conhecer isso, é impossível estimar essa
probabilidade.
É claro que se você *repuser* a bola, a chance de ter uma bola preta é
maior ou igual a 1/N, mas cao contrário nada se pod afirmar... você
precisa nos provar que a chance de uma nova bola preta é maior ou igual
a 0,5.

Se você quiser sofisticar o argumento, poderia tomar algumas tantas
estrelas que investigamos e que sequer possuem planetas, que são
basicamente as únicas que podemos dizer com certeza que são brancas. Ou
se quiser inclua as com planetas em condições muito diferentes da Terra
(embora isso enfraqueça bastante o argumento). De um jeito ou de outro,
temos uma amostra de tamanho n com somente uma bola preta. Aí você
poderia construir intervalos de confiança para a estimativa de p. Só
que como n<<<N, temos uma confiança *muito* pequena nesse valor. Quase
nenhuma - exatamente porque podemos ter encontrado *por acaso* um
agrupamento (de 1) de planetas com vida. Quano mais n aumenta, melhora
a nossa confinça, mas a estimativa de sucesso para p (=1/n) também
diminui (enquanto não encontramos vida), o que não favorece muito o seu
argumento.

Seu raciocínio me lembra a sharpshooter fallacy (http://www.skepdic.com
/texas.html), uma falácia estatística bem conhecida de quem estuda
epidemiologia. Esse é o nome que se dá à ilusão de agrupamento
(http://www.skepdic.com/clustering.html). A idéia é de que alguém dá um
monte de tiros (no nosso caso, um) numa grande parede e depois desenha
a mosca bem em volta do buraco de bala... há quem chame de 'lei dos
pequenos números': esperar que um grande conjunto de dados reproduza as
mesmas cracterísticas de uma pequena amostra.
Desculpe, Roonaldo, não consegui achar referências no dicionário
céptico porque não consegui acesso. Os artigos que citei estão sendo
traduzidos para o português ou já foram. É só olhar em
http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 14:53

> > > > > Se supusermos que o Sol (q apresenta vida inteligente ) , nao
teve
> > > > nenhuma
> > > > > "preferencia divina" para ter as condicoes de ter um planeta
com
> > > > vida, ou seja :
> > > > > que o sol eh uma estrela que apresenta vida como fruto do
*simples
> > > > acaso*
> > > > > ( q é o q eu e muitos acreditam ).Entao nao ha razao para se
> > pensar que entre
> > > > > 1,0E18 estrelas nao hajam outras com as mesmas condicoes
> > propicias aa vida.
> > > >
> > > > Nem que haja...
> > > >
> > >
> > > Vamos pensar de outra forma entao :
> > > Dado que :
> > > - No univeros existem cerca de 10E18 estrelas
> > > - Neste universo existe pelo menos uma estrela que possui vida.
> > >
> > > Eh razoável supor que dentre estas estrelas apenas o SOL
> > > tenha vida ( sendo que ele foi gerado ao acaso como as outras ) ?
> >
> > É, extamente porue não sabemos quão especial a Terra seja, nem quão
> > provável seja a vida surgir, mesmo com todas as condições à
disposição.
>
> Mas eu acho q aih esta o ponto : porque devemos achar q a terra eh
especial?
> A terra e o sol passaram por processos como todas as estrelas : nao ha
> motivos para pensarmos q ela tenha recebido " tratamento" diferente.

Eu nunca disse que receberam tratamento diferente. Só que, como você
sabe, as mesmas leis naturais produziram um monte de galáxias
diferentes com estrelas diferents, planetas diferentes, etc. Cada
condição, embora possa ser agrupada em grandes categorias de
similaridade, é única. E quão sensível é o surgimento da vida em relção
a essas variações? Não sabemos...



Sendo
> assim por que deveriamos pensar a terra e o sol sao especiais ?


Ai jisuis... simplesmente *não sabemos*!!


1) Pode ser que sejam únicos, pode ser que não. Não temos como avaliar.
Admita por hipótese que temos alguma coisa muito especial. Teríamos
como saber isso? Não. Portanto simplesmente não se sabe.
2) Você está admitindo que basta ter um sol e um planeta (e uma lua, e
o eixo com uma inclinação adequada, e Júpiter para atrair cometas, etc)
em condições semelhantes para se desenvolver a vida. Mas simplsmente
não sabemos quão provável seria a vida *mesmo* com tudo isso. Será que
acontece em todo caldo primordial (ou seja qual for o mecanismo)?
Metade? Um em cada bilhão? Qual será o tempo médio que isso levaria pra
acontecer? Um milhão de anos? 5 bilhões, e portanto até lá o planeta já
pode ter perdido as condições favoráveis? Simplesmente *não sabemos*.
Repito *mais uma vez*: não estou tentando provar que somos especiais,
simplesmente que *não temos dados* pra avaliar isso adequadamente. Vide
mensagem das probabilidades.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 15:11

> > > > Taí uma afirmação bastante objetiva e testável. De que maneira
você
> > > > pretende que a equação (ou o que quer que seja) prove isso??
Você
> > > > precisa mostrar que a probabilidade p de haver vida inteligente
em
> > uma
> > > > estrela qualquer é tal que
> > > >
> > > > 10E18 * p > 0,5
> > > >
> > > > Essa eu quero ver...
> > > >
> > >
> > > Facil !!
> > > Se p eh a probabilidade de haver vida em uma estrela qualquer; e
se
> > > o numero de estrelas no universo eh 10E18 entao o numero medio de
> > estrelas
> > > que apresente vida no universo será :
> > >
> > > Numero de estrelas com vida = 10E18 * p
> > >
> > > Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :
> > >
> > > 10E18 * p >= 1 > 0,5
> >
> > Você evidentemente não está falando sério... Ou sua estatística está
> > muito ruim.
>
> Entao vc q definiu de modo errado . A formula esta certa

A fórmula só fornece uma *estimativa* para o número, e não o número, e
ela tem uma margem de erro *enorme*... por outro lado, de fato, a
fórmula não equivale à sua afirmação original. Sendo q = 1-p, a
probabilidade de não estarmos sozinhos é

1 - [


> > Vou dar um exemplo para ficar mais claro: seja uma urna com
> > um número N>1 qualquer de bolas (por exemplo, 1E18 ), que só podem
ser
> > brancas ou pretas.
>
> Sua hipotese esta errada : sabemos que EXISTEM brancas E pretas

A hipótese está certa e não contradiz a sua afirmação...



> > Retira-se a primeira, que é preta. É possível
> > estimar a chance de que a próxima seja branca ou preta? A analogia
é perfeita exatamente porque não sabemos que tipo de mecanismo gera
bolas brancas ou pretas.
>
> Nao concordo , sabemos q o gerador de bolas funciona ao acaso isto eh
> existe uma probabilidade nao nula de a bola ser preta ou branca.

Não concorda com qual parte? É possível estimar a probabilidade? O fato
de existir uma probabilidade não nula não desmente minha afirmação.





> > Sem conhecer isso, é impossível estimar essa
> > probabilidade.
> > É claro que se você *repuser* a bola, a chance de ter uma bola
preta é
> > maior ou igual a 1/N, mas caso contrário nada se pode afirmar...
você
> > precisa nos provar que a chance de uma nova bola preta é maior ou
igual
> > a 0,5.
>
> Vc esta errando o experimento : o q precisa ser provado nao eh a
chance de a
> PROXIMA bola ser preta mas sim QUANTAS bolas pretas estao dentro da
urna.

Eu não disse que seria a próxima... falei na chance de *existir* bola
preta (o 'uma' foi coloquialismo, deu a entender a coisa errada)



> > Se você quiser sofisticar o argumento, poderia tomar algumas tantas
> > estrelas que investigamos e que sequer possuem planetas, que são
> > basicamente as únicas que podemos dizer com certeza que são
brancas. Ou
> > se quiser inclua as com planetas em condições muito diferentes da
Terra
> > (embora isso enfraqueça bastante o argumento).




> Se eu aind nao te convenci pense o seguinte :
> Sabemos que se P eh a prob de uma estrela ter vida e que P>0
> podemos perguntar : Qual a probab de N estrelas nao terem vida ?
>
> Prob de NAO ter vida = (1-P ) ^N
>
> Mas N = 10E18 -1 ( tirando a terra ) que eh praticamente = 10E18
>
> O q fornece :
> Prob de nao ter vida nas N estrelas restantes (PNER) = ( 1-P) ^(
10E18 )
> Como P eh pequeno podemos aproximar por :
> PNER = 1- P*10E18
>
> Podemos calcular qto deve ser P para que PNER > 0,5
> ==> P < 5E-18
>
> Ou seja , para q a probabilidade de nao haver outro planeta com vida
alem da terra
> (com chances maiores que 50% ), a probabilidade para que tenhamos
vida em uma
> estrela deve ser menor que :
> 0,000000000000000005


Isso... e você tem como provar que p<0,000000000000000005?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 15:17

> A fórmula só fornece uma *estimativa* para o número, e não o número, e
> ela tem uma margem de erro *enorme*... por outro lado, de fato, a
> fórmula não equivale à sua afirmação original. Sendo q = 1-p, a
> probabilidade de não estarmos sozinhos é
>
> 1 - [

Ops... cortei sem querer, a sua msg já postou isso.


> > > Retira-se a primeira, que é preta. É possível
> > > estimar a chance de que a próxima seja branca ou preta? A analogia
> é perfeita exatamente porque não sabemos que tipo de mecanismo gera
> bolas brancas ou pretas.

> Eu não disse que seria a próxima... falei na chance de *existir* bola
> preta (o 'uma' foi coloquialismo, deu a entender a coisa errada)

Ok, mea culpa. No trecho logo anterior de fato eu não havia flao em
próxima mas bem antes a palavra saiu. Na verdade, a probabilidade e a
próxima bola ser preta determina a probabilidade de alguma bola o ser e
vice-versa, mas eu reconheço que a frase pode dr mrgem à interpretação
errada.



SUBJECT: [ciencialist] Material. (meio administrativa) :)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 15:17


Jah avisei algumas vezes que, lentamente, estou construindo uma pagina
de apoio a lista. Mas para facilitar o processo gostaria da contribuicao
com material, tipo... links e textos (preferencialmente em portugues).

Eu abri um endereco de e-mail soh para vcs enviarem as coisas, o
endereco eh material-pagina@usa.net . ( material-pagina^usa.net <-- essa
codificacao eh para o Egroups nao `apagar` parte do endereco, como
acontece algumas vezes, ou seja ^ = @ )

Soh evitem enviar coisas monstruosas para lah, pois o espaco total da
conta eh 5Mb.

Portanto a medida que forem surgindo coisas interessantes... mandem
para lah. OK?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 15:22



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > Taí uma afirmação bastante objetiva e testável. De que maneira você
> > > pretende que a equação (ou o que quer que seja) prove isso?? Você
> > > precisa mostrar que a probabilidade p de haver vida inteligente em
> uma
> > > estrela qualquer é tal que
> > >
> > > 10E18 * p > 0,5
> > >
> > > Essa eu quero ver...
> > >
> >
> > Facil !!
> > Se p eh a probabilidade de haver vida em uma estrela qualquer; e se
> > o numero de estrelas no universo eh 10E18 entao o numero medio de
> estrelas
> > que apresente vida no universo será :
> >
> > Numero de estrelas com vida = 10E18 * p
> >
> > Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :
> >
> > 10E18 * p >= 1 > 0,5
>
> Você evidentemente não está falando sério... Ou sua estatística está
> muito ruim.

Entao vc q definiu de modo errado . A formula esta certa

Numero de estrelas com vida = (numero de estrelas ) * ( prob de haver vida em uma )

Nao tem nada de errado nesta formula.
Sabemos tambem q:
(prob de haver vida em uma ) > 0


> Vou dar um exemplo para ficar mais claro: seja uma urna com
> um número N>1 qualquer de bolas (por exemplo, 1E18 ), que só podem ser
> brancas ou pretas.

Sua hipotese esta errada : sabemos que EXISTEM brancas E pretas


> Retira-se a primeira, que é preta. É possível
> estimar a chance de que a próxima seja branca ou preta? A analogia éperfeita exatamente
> porque não sabemos que tipo de mecanismo gera bolas brancas ou pretas.

Nao concordo , sabemos q o gerador de bolas funciona ao acaso isto eh
existe uma probabilidade nao nula de a bola ser preta ou branca.


> Sem conhecer isso, é impossível estimar essa
> probabilidade.
> É claro que se você *repuser* a bola, a chance de ter uma bola preta é
> maior ou igual a 1/N, mas cao contrário nada se pod afirmar... você
> precisa nos provar que a chance de uma nova bola preta é maior ou igual
> a 0,5.

Vc esta errando o experimento : o q precisa ser provado nao eh a chance de a
PROXIMA bola ser preta mas sim QUANTAS bolas pretas estao dentro da urna.


>
>
> Se você quiser sofisticar o argumento, poderia tomar algumas tantas
> estrelas que investigamos e que sequer possuem planetas, que são
> basicamente as únicas que podemos dizer com certeza que são brancas. Ou
> se quiser inclua as com planetas em condições muito diferentes da Terra
> (embora isso enfraqueça bastante o argumento).

Vc tocou num ponto q acho interessante e nao tinha pensado :
O fato de soh conhecermos a fundo uma estrela (SOL ) deveriamos naturalmente
pensar q todas seguem o mesm padrao e nao o inverso , ou seja
o natural seria pensar q todas aprensentem vida e nao o inverso!!.
Claro q acredito q seja muito + provavel uma estrela nao ter vida.

Se eu aind nao te convenci pense o seguinte :
Sabemos que se P eh a prob de uma estrela ter vida e que P>0
podemos perguntar : Qual a probab de N estrelas nao terem vida ?

Prob de NAO ter vida = (1-P ) ^N

Mas N = 10E18 -1 ( tirando a terra ) que eh praticamente = 10E18

O q fornece :
Prob de nao ter vida nas N estrelas restantes (PNER) = ( 1-P) ^( 10E18 )
Como P eh pequeno podemos aproximar por :
PNER = 1- P*10E18

Podemos calcular qto deve ser P para que PNER > 0,5
==> P < 5E-18

Ou seja , para q a probabilidade de nao haver outro planeta com vida alem da terra
(com chances maiores que 50% ), a probabilidade para que tenhamos vida em uma
estrela deve ser menor que :
0,000000000000000005

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tomadores de diet
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/02/2000 15:27

> Luis Roberto Brudna o stress ambulante... quase defendendo a tese.
>
Interessante o tema dessa tese: o stress ambulante ... e já acompanha a
parte experimental.:):)

Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 15:31



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > Se supusermos que o Sol (q apresenta vida inteligente ) , nao teve
> > > nenhuma
> > > > "preferencia divina" para ter as condicoes de ter um planeta com
> > > vida, ou seja :
> > > > que o sol eh uma estrela que apresenta vida como fruto do *simples
> > > acaso*
> > > > ( q é o q eu e muitos acreditam ).Entao nao ha razao para se
> pensar
> > > que entre
> > > > 1,0E18 estrelas nao hajam outras com as mesmas condicoes
> propicias
> > > aa vida.
> > >
> > > Nem que haja...
> > >
> >
> > Vamos pensar de outra forma entao :
> > Dado que :
> > - No univeros existem cerca de 10E18 estrelas
> > - Neste universo existe pelo menos uma estrela que possui vida.
> >
> > Eh razoável supor que dentre estas estrelas apenas o SOL
> > tenha vida ( sendo que ele foi gerado ao acaso como as outras ) ?
>
> É, extamente porue não sabemos quão especial a Terra seja, nem quão
> provável seja a vida surgir, mesmo com todas as condições à disposição.

Mas eu acho q aih esta o ponto : porque devemos achar q a terra eh especial ?
A terra e o sol passaram por processos como todas as estrelas : nao ha
motivos para pensarmos q ela tenha recebido " tratamento" diferente. Sendo
assim por que deveriamos pensar a terra e o sol sao especiais ?

[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 15:32

> > > Mas eu acho q aih esta o ponto : porque devemos achar q a terra eh
> > especial?
> > > A terra e o sol passaram por processos como todas as estrelas :
nao ha
> > > motivos para pensarmos q ela tenha recebido " tratamento"
diferente.
> >
> > Eu nunca disse que receberam tratamento diferente. Só que, como você
> > sabe, as mesmas leis naturais produziram um monte de galáxias
> > diferentes com estrelas diferents, planetas diferentes, etc. Cada
> > condição, embora possa ser agrupada em grandes categorias de
> > similaridade, é única. E quão sensível é o surgimento da vida em
relção
> > a essas variações? Não sabemos...
> >
> > Sendo
> > > assim por que deveriamos pensar a terra e o sol sao especiais ?
> >
> > Ai jisuis... simplesmente *não sabemos*!!
> >
> > 1) Pode ser que sejam únicos, pode ser que não. Não temos como
avaliar.
> > Admita por hipótese que temos alguma coisa muito especial. Teríamos
> > como saber isso? Não. Portanto simplesmente não se sabe.
> >
>
> O fato de nao sabermos exatamente nao implica que nao possamos fazer
estimativas
> a respeito : Considere um lancamento de 10E18 dados com 6 numeros.
> Sabemos que um dos dados apresenta o numero 6 ,
> aih jisus eu sei q *nao sabemos nada* com certeza sobre os outros
dados
> mas eh razoavel supor que , nessa imensidao de dados,
> q outros dados possam tambem ter apresentado o numero 6.

Credo!! Você não pode estar falando sério novamente... acho que você
sabe que a sua analoia não tem validade porque traz embutida exatamente
a hipótese que queremos provar: a probabilidade alta do evento. Se você
admitir que nao tem a menor idéia de quão viciado possa estar o dado,
aí eu aceito a comparação.




> > 2) Você está admitindo que basta ter um sol e um planeta (e uma
lua, e
> > o eixo com uma inclinação adequada, e Júpiter para atrair cometas,
etc)
> > em condições semelhantes para se desenvolver a vida. Mas simplsmente
> > não sabemos quão provável seria a vida *mesmo* com tudo isso. Será
que
> > acontece em todo caldo primordial (ou seja qual for o mecanismo)?
> > Metade? Um em cada bilhão? Qual será o tempo médio que isso levaria
pra
> > acontecer? Um milhão de anos? 5 bilhões, e portanto até lá o
planeta já
> > pode ter perdido as condições favoráveis? Simplesmente *não
sabemos*.
> > Repito *mais uma vez*: não estou tentando provar que somos
especiais,
> > simplesmente que *não temos dados* pra avaliar isso adequadamente.
Vide
> > mensagem das probabilidades.
> >
>
> Obvio q se isso *soh* acontece na terra, como vc faz querer crer, vc
esta admitindo que somos especiais.Qual outro sentido *ser especial*
teria?

AAAAAAAARRRGHHHHH
Mas eu *nunca* disse que isso só acontece na terra!



> Se em 10E18 estrelas, todas formadas da mesma maneira,
> apenas uma tiver vida, eu nao saberia dar um exemplo do q eh ser mais
especial que isso.

Voê está ignorando o fato de que vida pode surgir e desparecer ao
longo do tempo e a qualidade estocástica do fenômeno - mesmo algo
relativamente provável pode não ter acontecido. Ou não ter acontecido
*ainda*. Não sabemos...



> Vide a probabilidade de nao haver vida em uma estrela q calculei no
outro e-mail .

Que continua sendo um número que não sabemos estimar..... sequer a
ordem de grandeza.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 16:02

> > > > > Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :
> > > > >
> > > > > 10E18 * p >= 1 > 0,5
> > > >
> > > > Você evidentemente não está falando sério... Ou sua estatística
está
> > > > muito ruim.
> > >
> > > Entao vc q definiu de modo errado . A formula esta certa
> >
> > A fórmula só fornece uma *estimativa* para o número, e não o
número, e
> > ela tem uma margem de erro *enorme*... por outro lado, de fato, a
> > fórmula não equivale à sua afirmação original.
>
> Minha afirmacao original eh :
> Eh absurdo supor que
> 10E18*p = 1 exatamente UM ( q eh o q vc
propõe )

Quantas vezes vou ter ue firmar que eu não proponho nenhum número em
particular, nenhum valor, nenhum julgamento, NADA? Só nego que possamos
conhecer p, ou sequer sua ordem de grandeza.



> Soh isso eh suficiente para vc pensar no quao improvavel eh pensar q
a terra
> eh o unico planeta com vida no universo.
>
> O que eu proponho e h: 10E18*p > 1

Não posso aceitar *nenhuma* proposição a respeito de p porque você
estará usando a falácia que desrevi, procurando ver no conjunto de
dados a mesma cracterística da amostra estupidamente menor do que
ela... e voê continua sem conseguir provar nada, só sugerindo com base
no meso argumento do espanto; o su cálculo d p reverte o argumento
dizendo 'mas p teria que ser TÃO peueno, que não é possível'... Etá
sempre subjacente a essa idéias um conceito meramente subjetivo e
arbitrário contrário a números nos extremos ds ordens de grandeza, que
reconhecidamente falam alto na nosa psicologia e não sõ base para gerar
julgamentos lógicos e coerentes. Veja a su própria idéia do cálculo de
p e do lançamento de dados:

Se eu jogo um dado e cai um certo reultado, é *possível* eperar que em
outros lançamentos isso aconteça. Mas para saber se isso é *provável*
ou não é preciso comprar o número de lançamentos com probabilidade do
evento. É claro que sempre existe um número suficientemente alto de
eventos de tal maneira que se obtenha um dado número de repetições. Só
ue você tira do bolso a infoemaçõ *puramente arbitrária* de que 1E18 é
um número suficientemente grande de tentativas para a repetição, sem
saber se a probabilidade é suficientemente pequena para que só seja
razoável esperar repetição a partir de 1E19 ou 1E100 eventos!

Suponha, para clareza de argumento, que p=1E-100, ou -50, ou o que for,
desde que passe dos 28. Isso nao impede que nós estejamos aqui, certo?
Portanto até gora nao há nenhuma contradição lógica. Ou, se você
quiser, imagine um universo paralelo, ou diferente, em que a
probabilidade seja essa e exista uma cópia minha e uma sua discutindo o
mesmo asunto, na cópia do ciencialist. Por que é que o seu argumento é
melhor ou diferente que o da sua cópia?


Daniel
PS: se isso o deixa mais contente, podemos também supor um terceiro
universo com probabilidades bem altas e comparar os três. Mas acho que
isso só melhora o meu argumento - de que simplesmente não sabemos.
Ah, e existe também um quarto universo, idêntico ao nosso (que vou
supor com alta probabilidade de vida), só que por um desses eventos
estatísticos, a Terra calhou de ser o único planeta com vida. Ou o
primeiro.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] biodegradavel ... enfim
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 14/02/2000 16:16

8. Plastico biodegradavel tera' producao industrial

Simone Biehler Mateos escreve para "O Estado de SP":

A Cooperativa dos Produtores de Cana, Acucar e Alcool de SP (Copersucar)
comeca a produzir em grande escala, no segundo semestre, um plastico
biodegradavel, feito a partir de cana-de-acucar.

Conhecido como PHB, o produto e' obtido por meio de bacteria que,
superalimentada com acucar, armazena energia na forma de poliester, da
mesma forma que as pessoas acumulam gordura.

"A producao inicial sera' de 50 ton ao ano, mas esperamos chegar a algo
entre 5 mil e 10 mil toneladas anuais ate' 2002", disse Carlos Rossell,
chefe da Divisao de Processos do Centro de Tecnologia da Copersucar, que
ha' dois anos fabrica o produto em carater experimental.

Durante esse periodo, segundo Rossell, dez empresas estrangeiras e outras
doze brasileiras, que preferem manter-se incognitas, estudaram as
propriedades e aplicacoes da nova materia-prima.

"Inicialmente, venderemos para a Alemanha, mas ha' varias empresas
nacionais e estrangeiras interessadas no PHB", disse Rossell em seminario
Producao e Uso de Plasticos Biodegradaveis, promovido pelo Instituto de
Pesquisas Tecnologicas (IPT) na semana passada.

O novo plastico desenvolvido no Brasil dura mais de quatro anos em
prateleiras e armarios, mas leva menos de seis meses para transformar-se em
agua e CO2 quando depositado em ambientes ricos em bacterias como aterros
sanitarios.

Em locais com menos microorganismos, como rios, o tempo de degradacao e' de
cerca de dois anos, contra mais de cem anos dos plasticos convencionais.

O PHB, segundo Rossell, custara' cerca de cinco vezes mais que o plastico
convencional, o que e' um preco compativel com o dos demais plasticos
biodegradaveis hoje mercado internacional.

Os plasticos biodegradaveis representam hoje menos de 1% do mercado mundial
de plasticos.

"Mas e' um mercado que deve expandir-se muito, em funcao do endurecimento
das clausulas ambientais no comercio internacional e do aumento recente dos
precos do petroleo", avalia o superintendente do IPT, Plinio Assmann.

O desenvolvimento do produto absorveu US$ 6 milhoes num periodo de dez anos
de pesquisas, feitas em parceria pelo IPT, a Copersucar e o Instituto de
Ciencias Biologicas (ICB/USP).

O desafio era desenvolver um plastico biodegradavel que aproveitasse ao
maximo os subprodutos das usinas de cana, o que foi obtido. Toda a energia
usada na fabrica de PHB provem da queima do bagaco.

Mesmo o solvente usado para extrair o poliester da bacteria e' subproduto
da usina, enquanto os efluentes da fabricacao do plastico sao usados para
irrigar e adubar plantacoes. Basicamente, bastam 3 quilos de acucar e 17,1
de bagaco de cana para obter-se 1 quilo de PHB.

(O Estado de SP, 14/2)



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 16:17

> >
> > Mas eu acho q aih esta o ponto : porque devemos achar q a terra eh
> especial?
> > A terra e o sol passaram por processos como todas as estrelas : nao ha
> > motivos para pensarmos q ela tenha recebido " tratamento" diferente.
>
> Eu nunca disse que receberam tratamento diferente. Só que, como você
> sabe, as mesmas leis naturais produziram um monte de galáxias
> diferentes com estrelas diferents, planetas diferentes, etc. Cada
> condição, embora possa ser agrupada em grandes categorias de
> similaridade, é única. E quão sensível é o surgimento da vida em relção
> a essas variações? Não sabemos...
>
> Sendo
> > assim por que deveriamos pensar a terra e o sol sao especiais ?
>
> Ai jisuis... simplesmente *não sabemos*!!
>
> 1) Pode ser que sejam únicos, pode ser que não. Não temos como avaliar.
> Admita por hipótese que temos alguma coisa muito especial. Teríamos
> como saber isso? Não. Portanto simplesmente não se sabe.
>

O fato de nao sabermos exatamente nao implica que nao possamos fazer estimativas
a respeito : Considere um lancamento de 10E18 dados com 6 numeros.
Sabemos que um dos dados apresenta o numero 6 ,
aih jisus eu sei q *nao sabemos nada* com certeza sobre os outros dados
mas eh razoavel supor que , nessa imensidao de dados,
q outros dados possam tambem ter apresentado o numero 6.

> 2) Você está admitindo que basta ter um sol e um planeta (e uma lua, e
> o eixo com uma inclinação adequada, e Júpiter para atrair cometas, etc)
> em condições semelhantes para se desenvolver a vida. Mas simplsmente
> não sabemos quão provável seria a vida *mesmo* com tudo isso. Será que
> acontece em todo caldo primordial (ou seja qual for o mecanismo)?
> Metade? Um em cada bilhão? Qual será o tempo médio que isso levaria pra
> acontecer? Um milhão de anos? 5 bilhões, e portanto até lá o planeta já
> pode ter perdido as condições favoráveis? Simplesmente *não sabemos*.
> Repito *mais uma vez*: não estou tentando provar que somos especiais,
> simplesmente que *não temos dados* pra avaliar isso adequadamente. Vide
> mensagem das probabilidades.
>

Obvio q se isso *soh* acontece na terra, como vc faz querer crer, vc esta admitindo
que somos especiais.Qual outro sentido *ser especial* teria ?
Se em 10E18 estrelas, todas formadas da mesma maneira,
apenas uma tiver vida, eu nao saberia dar um exemplo do q eh ser mais especial
que isso.

Vide a probabilidade de nao haver vida em uma estrela q calculei no outro e-mail .

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Ora direis ouvir estrelas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/02/2000 16:19

10. Museu de Historia Natural dos EUA inaugura no sabado seu novo
Planetario, o mais avancado do mundo, que custou US$ 210 milhoes

Malu Gaspar escreve de Nova York para o cardeno "Mais!" da "Folha de SP":

Em meados do seculo 17, quando concebeu o que viria a ser chamado depois de
planetario, o matematico ingles Adam Olearius so' precisou pintar, com
tinta dourada, estrelas numa cupula esferica.

As pessoas entravam na esfera, acendiam lampadas a oleo e assistiam a
cupula girar, movida por energia hidraulica. Ate' entao, raros eram os que
acreditavam que a Terra nao era o centro do Universo.

A teoria de Copernico, segundo a qual os planetas giram em torno do Sol,
era praticamente desconhecida. Poucos anos antes, Galileu Galilei, que
defendia a teoria, havia sido obrigado pela Inquisicao a nega'-la.

Mais de tres seculos depois, mais precisamente no proximo sabado, esta'
sendo aberto ao publico em Nova York o Centro Rose para a Terra e o Espaco,
o planetario mais avancado do mundo.

Nessa nova versao do prestigiado Planetario Hayden, inaugurado em 1935 como
parte do Museu de Historia Natural dos EUA, a nocao de planetario incorpora
pela primeira vez a de realidade virtual.

O "Space Show" (show do espaco), principal atracao do novo museu, que tem
ainda outras cinco exposicoes permanentes, traz o Universo em tres
dimensoes e faz mais do que reproduzir o ceu da perspectiva de quem o ve da
Terra.

Com imagens e estatisticas fornecidas pelas agencias espaciais
norte-americana (Nasa) e europeia (ESA), alem de modelos computadorizados
desenvolvidos pela propria equipe do museu, o show e' uma viagem pelo
Universo, partindo da Terra para o Sistema Solar, dali para uma volta pela
Via Lactea, passando por varios aglomerados de galaxias e chegando ate' os
limites ja' conhecidos do Universo.

Alimentando o projetor, para o qual foram criadas 80 novas imagens de
corpos celestes, estao supercomputadores equivalentes aos usados para
pesquisas de ponta nas Universidades, na propria Nasa ou em bases militares
norte-americanas.

Nesses supercomputadores estao armazenadas imagens e informacoes sobre mais
de 3 bilhoes de estrelas, catalogadas e desenvolvidas pela equipe de
astronomos e astrofisicos contratados para a nova instituicao.

Endereco no cosmos

A ideia e' dar ao visitante a nocao de seu tamanho e de sua posicao no
Universo. Planetas como a Terra, Saturno, Jupiter ou Marte sao comparados
'a imensidao do todo conhecido. Aprende-se o que e' uma galaxia, o que sao
aglomerados de galaxias ou o que acontece numa nebulosa.

Essa "nocao do lugar no Universo" e' uma obsessao que permeia todas as seis
exposicoes permanentes. Umas delas, "Escalas do Universo", e' inteira
destinada a comparar tamanho e massa de planetas, estrelas, luas, atomos e
microrganismos, usando modelos e imagens de estrelas, planetas e galaxias.

Ao lado dos modelos da Lua, de Saturno ou de Jupiter, o visitante vai poder
saber, pisando em uma especie de balanca, quantas vezes o peso do corpo
celeste em questao e' maior do que o seu.

Outra preocupacao e' com a atualidade e a precisao das informacoes
prestadas ao publico. Exemplo: ao preparar os programas para exibicao em
3D, conta Miguel Avillez, um dos membros da equipe, os pesquisadores foram
obrigados a corrigir seus proprios calculos.

Alem disso, o museu foi todo preparado de forma a poder ser remodelado
constantemente e dar conta de futuras descobertas. A parte de baixo da
esfera abriga uma simulacao em video sobre como se supoe ter sido o Big
Bang, a explosao que teria dado origem ao Universo.

Segundo o diretor do museu, o astrofisico Neil Tyson, conforme novas
informacoes sobre a teoria forem aparecendo, o video e todas as exposicoes
poderao ser facilmente modificadas.

Mas, se o visitante for estrangeiro e nao compreender ingles, seu
entendimen to vai ser prejudicado. Nem o "Show do Espaco" nem as legendas
das outras exposicoes permanentes tem traducao simultanea para outras
linguas.

Entre os 210 guias e monitores, alguns poucos sao bilingues, embora Tyson
informe estar discutindo a possibilidade de implementar esquemas de
traducao para outras linguas.

A necessidade existe: o proprio museu estima que 33% de seus visitantes sao
estrangeiros. Mesmo assim, as exposicoes didaticamente organizadas, as
imagens de telescopios e satelites, muitas delas ineditas, e a intensa
interacao com a tecnologia valem a visita.

Seguir o roteiro indicado pela equipe do museu facilita o entendimento.

Desmitificando a ciencia

Os dirigentes do novo planetario confiam nesse poder de atracao e esperam
dobrar, com o Centro Rose para a Terra e o Espaco, o publico do antigo
Hayden, recebendo 4,5 milhoes de visitantes por ano. Segundo o diretor de
programas educacionais do museu, Myles Gordon, metade do publico e'
composta por criancas. Para elas esta' direcionada a imensa maioria dos
programas educacionais.

Alem de visitas orientadas para estudantes, ha' programas de educacao 'a
distancia e a possibilidade de os astronomos e astrofisicos do museu darem
aulas para qualquer escola do mundo, por videoconferencia.

O conteudo do AstroBulletin, um telao de alta definicao colocado no centro
do piso do museu que apresenta as principais novidades em astronomia,
estara ' disponivel na Internet nos proximos meses (www.amnh.org/rose).

Segundo Gordon, essa e' uma das principais preocupacoes do museu. "Tudo o
que fazemos tem como objetivo conectar as pessoas 'a ciencia, torna'-la
mais acessivel. Aprender com um livro nunca vai ser tao interessante como
visitar um lugar como esse."

(Folha de SP, Caderno Mais!, 13/2



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 16:25

> > bem, poderia argumentar - existem entre
> > 0 e 1.000.000.000.000.000.000 (inclusives): 999.999.999.999.999.999
> > valores diferentes de zero, com isso as chances de nao estarmos so's eh
> > maior do q. estarmos so's... o porem eh q. isso seria valido se *SE* as
> > possibilidades fossem equiprovaveis - coisa para o qual nao temos nenhum
> > indicio de q. seja ou q. nao seja...
> >
>
> Eu nao assumi q as chances eram equiprovaveis , muito pelo contrario,
> as chances sao francamente desfavoraveis quando aplicadas a uma estrela
> qualquer.

os equiprovaveis da suposicao acima nao se refere aas estrelas, mas ao
resultado final... tem muita diferenca entre uma coisa e outra...

> .....mas se esperarmos 1.000.000.000.000.000.000 dias certamente choverá ! :-))

eu disse depois e amanha e nao daqui a 2,7 P.annum (pra comparar - o
sistema solar tem cerca de 4,5 G.a. e o universo 10-20 G.a.)...

> > a questao nao eh q. estamos definitivamente sozinhos no cosmos - a questao
> > eh q. nao temos (por eqto) conhecimento suficiente para estimar as chances
> > de haver ou nao vida (inteligente) em outras localidades do universo...
>
> Por isso mesmo meu raciocinio esta correto, como ainda nao dispomos de meios
> de estimar esta probabilidade podemos toma-la como uma variavel aleatoria e perguntar:
>
> - Dado que no universo existem 10E18 estrelas e, dado que existe pelo
> menos uma estrela que possua planetas com vida inteligente.
> Eh razoavel supor que a terra seja a UNICA ?
>
> A pergunta é válida. E a resposta afirmativa eh , MAIS QUE A NEGATIVA, um
> "reflexo de suas paixoes".

nao temos como saber... vc propoem o seguinte:

sejam T e E os conjuntos dos eventos levando a terras habitaveis e numeros
de estrelas q. temos atualmente no universo...

T
-----------
| |
| ----|--------
| | | |
----------- |E
| |
-------------


sendo T^E a interseccao entre os conjuntos T e E, vc propoem:
dado q. E qual a probabilidade de T?

p(T/E) = T^E/E

problemas: nao sabemos qual o valor de T^E, nem de E... a montagem do
raciocinio estah correto, mas a inferencia q. dela quer se tirar nao se
sustenta...

> > cada qual pode ateh dizer: eu acredito piamente q. nao estejamos
> > sozinhos... mas nao pode - por eqto - lancar mao da equacao de drake pra
> > 'provar' q. sua crenca estah certa... da mesma forma q. nao se pode
> > 'provar' q. estamos sozinhos...
>
> Provar ninguem prova, mas podemos ter indicios probabilisticos que nos
> guiem , racionalmente, para nossa " aposta" .

olhe as aspas em 'provar'... significa estabelecer acima de qq duvida
razoavel (dentro de um dado contexto, obviamente)... podemos ter indicios
q. nos guiem, mas ainda nao temos, e nao os tendo nao podemos sustentar
probabilisticamente...

podemos estabelecer - arbitrariamente - uma probabilidade aprioristica
para um evento - seguindo a estatistica bayesiana (e podemos acomodar tbm
a estatistica laplaciana, mas nao vou abusar da matematica q. nao tenho):
a ocorrencia de um evento pode ser usada para alterar a espectativa da
ocorrencia do mesmo evento... mas soh temos um evento: a vida na terra
(anedoticamente eu digo q. a clementina nao estava tao errada ao nao
detectar um sinal inequivoco de inteligencia na terra) - e eqto nao
tivermos um conjunto maior de eventos dificilmente poderemos convergir pra
um valor qq...

> Vc apostaria em que ?

eu aposto q. 'panico 3' serah um filme chumbrega como os antecessores, mas
vai fazer uma boa bilheteria... sobre a vida em outros lugares do universo
eh ainda um tiro no escuro...

vamos nos estender um pouco na brincadeira e destrinchar... vc
arbitrariamente estabelece q. a proporcao 0,000000000000000005 eh
pequena...

a equacao de drake, classicamente, tem 7 termos independentes:

N = R*.fp.ne.fl.fi.fc.L

o termo 'ne' eh definido frouxamente como o numero de planetas por sistema
estelar na faixa de habitabilidade com agua liquida... na verdade ela
esconde outras variaveis:
1- planetas em q. a proporcao de C,H,O eh adequada para a geracao
abiotica de compostos organicos basicos em taxas adequadas.
2- composicao inicial da atmosfera tal q. garanta o poder redutor do meio
para a reducao espontanea do carbono.
3- massa planetaria q. permita a manutencao de uma atmosfera por um
periodo prolongado (bilhoes de anos), q. nao seja muito grande a ponto de
ter uma taxa muito baixa de resfriamento das camadas internas e uma crosta
muito maleavel, q. nao seja muito baixa a ponto de ter uma taxa de
resfriamento muito rapida impedindo a atividade tectonica e a ciclagem de
elementos. a massa deve ser tal q. garanta a manutencao de uma atmosfera
densa o suficiente para criar um escudo contra bolidos de tamanho medio,
mas nao deve ser tao densa a ponto de ter uma pressao q. impeca a criacao
de estruturas organicas moles.
4- formacao de CO2 em taxa adequada para criar um efeito estufa suficiente
para a manutencao da agua em estado liquido, mas q. nao descambe no
inferno venusiano.
5- quantidade de Fe na crosta q. nao seja grande o bastante para capturar
todo o O2 (o metabolismo oxidativo serah uma etapa possivelmente
necessaria para a atividade intelectiva)... bombardeamento causando fusao
do planeta de modo q. o Fe se concentre no nucleo e em qtdde tal q.
garanta a manutencao de um dinamo - gerando um campo eletromagnetico q.
proteja a superficie dos raios cosmicos. mas o campo nao pode ser
tao intenso a ponto de organizar toda a atividade eletrica no planeta.
6- qtdade de elementos radioativos q. garantam a geracao de calor
suficiente para diminuir a taxa de resfriamento do interior planetario,
mas q. nao seja muito grande esterilizando radiativamente - quebrando por
ionizacao moleculas maiores...
7- proporcao adequada de P para a formacao abiotica de compostos
energeticos.
8- formacao de uma lua relativamente grande q. proteja parcialmente o
planeta do choque com corpos muito grandes.
9- qtdade apropriada de Ca: nao muito grande de modo a capturar todo o CO2
da atmosfera e os bioticamente produzidos.
10 - S em qtade tal q. nao acidifique demais o meio por reacao de reducao
com o H, mas q. garanta a formacao de cisteina (unico aminoacido capaz de
permitir uma ligacao covalente entre as cadeias peptidicas)

ha um termo ainda nao considerado na equacao de drake q. influi em
'ne', mas nao eh propriamente relativo ao termo:
a presenca de grandes planetas coocorrendo num mesmo sistema pode causar
disturbios gravitacionais na orbita de outros planetas a ponto de
lancah-los em direcao aa estrela ou para fora... eh crucial q. o raio da
orbita desses planetas (q. fatalmente devem se formar de acordo com a
teoria da formacao estelar atualmente aceita) seja suficientemente grande
e tbm q tenha uma baixa excentricidade garantindo uma estabilidade durante
um certo tempo (a termos muito, muito longos - relativamente aa idade do
sistema solar - nao deve existir sistemas permanentemente estaveis)...
na verdade a formacao dos sistemas planetarios em si nao seguem uma lei
linear: eh quase certo q. se formem, mas a configuracao obedecem mais as
regras de sistemas caoticos - em q. ponto os vortices iniciais
secundarios de gas e poeira tenderao a se formar, qual o resultado de suas
interacoes... ou seja neste termo devem estar embutidos ttas outras
variaveis...

termo 'fl' - muitas das variaveis q. considerei em 'ne' poderia ser
transferida para cah... dependendo do detalhamento q. demos a tais
variaveis poderiamos reduzir este termo a 1...

termo 'fi' - este termo eh o mais nebuloso, mais ateh do q. os q. garantam
a possibilidade de formacao da vida... os termos seguintes tbm sao
altamente especulativos...

o termo 'L' pode ser tentativamente extrapolado a partir de nossa
civilizacao - considerando-se q. hoje eh uma data nada especial na
civilizacao comunicativa podemos estabelecer q. existe uma probabilidade
de 50% de estarmos na faixa de 50% de existencia desta civilizacao
(considerando-se apenas os aspectos da comunicacao) - i.e. estar entre 25%
e 75% da duracao total da civilizacao comunicativa... tendo comecado a
emissao de ondas de radiocomunicacao q. vazam para o espacao ha cerca de
50 anos, temos q. teriamos uma probabilidade de 50% dessa civilizacao
durar entre 67 e 200 anos... se quisermos uma probabilidade de 95% temos:
52 a 1000 anos. agora se essa extrapolacao seria justificavel eu nao
sei...

mas especificamente para a discussao em questao podemos desconsiderar o
termo 'L' e tratar o termo 'R*' nao como um taxa, mas como um numero.

se tivermos entao 60 termos na equacao de drake - apos destrincharmos as
variaveis (sei q. tem diferenca entre termo e variavel, mas neste
contexto podemos simplificar) - o q. nao eh nada dificil, teremos q., para
1.000.000.000.000.000.000 estrelas, basta esses termos ter uma
probabilidade media de 50% para reduzir isso a um unico planeta
comunicante...
se tivermos 415.000 termos (acredite, tbm nao eh nada dificil - apenas
trabalhoso) essa probabilidade pode ser aumentada para 99,99% e ainda
assim teremos apenas um unico planeta esperado...

'prova'-se com isso q. estamos sozinhos? nao, nao 'prova'... apenas
estabelece q. nao temos conhecimento de causa suficiente para fazer mais
do q. algumas especulacoes mais ou menos viajantes.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: inteligencia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 16:32

> > > Este é um rápido teste de inteligência, divertido e esquisito.

nao, nao eh um teste de inteligencia... eh um teste de percepcao - o q. eh
*bem* diferente...

alem disso consideremos q. o 'f' do 'of' soa como 'v' - entao eh mais
facil pra quem nao manja de ingles perceber esses efes a mais do q. quem
fala razoavelmente a lingua... (tiveram a pachorra de traduzir, mas
precisam adaptar o teste - sem nenhum valor alem do ludico (que eh
importante, mas nao convem misturar as estacoes) - para o portugues... q.
tal usar palavras com 'x' em q. aas vezes tenha o som de 'ch' e outras de
'z' - ou outra possibilidade qq...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 16:34



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > > Taí uma afirmação bastante objetiva e testável. De que maneira
> você
> > > > > pretende que a equação (ou o que quer que seja) prove isso??
> Você
> > > > > precisa mostrar que a probabilidade p de haver vida inteligente
> em
> > > uma
> > > > > estrela qualquer é tal que
> > > > >
> > > > > 10E18 * p > 0,5
> > > > >
> > > > > Essa eu quero ver...
> > > > >
> > > >
> > > > Facil !!
> > > > Se p eh a probabilidade de haver vida em uma estrela qualquer; e
> se
> > > > o numero de estrelas no universo eh 10E18 entao o numero medio de
> > > estrelas
> > > > que apresente vida no universo será :
> > > >
> > > > Numero de estrelas com vida = 10E18 * p
> > > >
> > > > Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :
> > > >
> > > > 10E18 * p >= 1 > 0,5
> > >
> > > Você evidentemente não está falando sério... Ou sua estatística está
> > > muito ruim.
> >
> > Entao vc q definiu de modo errado . A formula esta certa
>
> A fórmula só fornece uma *estimativa* para o número, e não o número, e
> ela tem uma margem de erro *enorme*... por outro lado, de fato, a
> fórmula não equivale à sua afirmação original.

Minha afirmacao original eh :
Eh absurdo supor que
10E18*p = 1 exatamente UM ( q eh o q vc propõe )
Soh isso eh suficiente para vc pensar no quao improvavel eh pensar q a terra
eh o unico planeta com vida no universo.

O que eu proponho e h :
10E18*p > 1

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 17:40



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > > > Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :
> > > > > >
> > > > > > 10E18 * p >= 1 > 0,5
> > > > >
> > > > > Você evidentemente não está falando sério... Ou sua estatística
> está
> > > > > muito ruim.
> > > >
> > > > Entao vc q definiu de modo errado . A formula esta certa
> > >
> > > A fórmula só fornece uma *estimativa* para o número, e não o
> número, e
> > > ela tem uma margem de erro *enorme*... por outro lado, de fato, a
> > > fórmula não equivale à sua afirmação original.
> >
> > Minha afirmacao original eh :
> > Eh absurdo supor que
> > 10E18*p = 1 exatamente UM ( q eh o q vc
> propõe )
>
> Quantas vezes vou ter ue firmar que eu não proponho nenhum número em
> particular, nenhum valor, nenhum julgamento, NADA? Só nego que possamos
> conhecer p, ou sequer sua ordem de grandeza.
>
> > Soh isso eh suficiente para vc pensar no quao improvavel eh pensar q
> a terra
> > eh o unico planeta com vida no universo.
> >
> > O que eu proponho e h: 10E18*p > 1
>
> Não posso aceitar *nenhuma* proposição a respeito de p porque você
> estará usando a falácia que desrevi, procurando ver no conjunto de
> dados a mesma cracterística da amostra estupidamente menor do que
> ela... e voê continua sem conseguir provar nada, só sugerindo com base
> no meso argumento do espanto; o su cálculo d p reverte o argumento
> dizendo 'mas p teria que ser TÃO peueno, que não é possível'... Etá
> sempre subjacente a essa idéias um conceito meramente subjetivo e
> arbitrário contrário a números nos extremos ds ordens de grandeza, que
> reconhecidamente falam alto na nosa psicologia e não sõ base para gerar

Eu estou me baseando na equacao de Drake.
Nota bem se a terra tem vida e *nao* eh especial isso eh pq ela eh fruto
das probabilidades ou seja a terra esta inclusa no conjunto formado pelas
estrelas que satisfazem a equacao de drake.

A terra faz parte do conjunto formado por N= 10E18*p estrelas .
concorda comigo?

Ou seja ela eh simplesmente uma das N.

Sabemos que N eh nao vazio e por isso N>= 1
O q estou propondo eh que a hipotese N= 1 eh menos provavel que N>1.



>
> julgamentos lógicos e coerentes. Veja a su própria idéia do cálculo de
> p e do lançamento de dados:
>
> Se eu jogo um dado e cai um certo reultado, é *possível* eperar que em
> outros lançamentos isso aconteça. Mas para saber se isso é *provável*
> ou não é preciso comprar o número de lançamentos com probabilidade do
> evento. É claro que sempre existe um número suficientemente alto de
> eventos de tal maneira que se obtenha um dado número de repetições.

Concordo.


> Só
> ue você tira do bolso a infoemaçõ *puramente arbitrária* de que 1E18 é
> um número suficientemente grande de tentativas para a repetição, sem
> saber se a probabilidade é suficientemente pequena para que só seja
> razoável esperar repetição a partir de 1E19 ou 1E100 eventos!

Isso contraria os fatos , pois sabemos que com 10E18 temos *ao menos*
um evento.
Sua suposicao implicita, eh pensar q Sol eh especial e nao faz parte destas 1E18
tentativas. Nao eh o caso : ele faz parte.


>
>
> Suponha, para clareza de argumento, que p=1E-100, ou -50, ou o que for,
> desde que passe dos 28. Isso nao impede que nós estejamos aqui, certo?

Impede desde q vc suponha q nos NAO somos especiais ! ou seja
se 10E18 * p < 1 => nao ha vida
Isso quer dizer q se ocorre um evento improvavel ele eh especialo.

O q estou querendo dizer eh q a terra FAZ parte dos 10E18*p
retira-la deste conjunto eh um erro falacioso q vc insiste.

Acho q cansei de discutir isso por hoje,

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 17:49


> > > Minha afirmacao original eh :
> > > Eh absurdo supor que
> > > 10E18*p = 1 exatamente UM ( q eh o q vc
> > propõe )
> >
> > Quantas vezes vou ter ue firmar que eu não proponho nenhum número em
> > particular, nenhum valor, nenhum julgamento, NADA? Só nego que
possamos
> > conhecer p, ou sequer sua ordem de grandeza.
> >
> > > Soh isso eh suficiente para vc pensar no quao improvavel eh
pensar q
> > a terra
> > > eh o unico planeta com vida no universo.
> > >
> > > O que eu proponho e h: 10E18*p > 1
> >
> > Não posso aceitar *nenhuma* proposição a respeito de p porque você
> > estará usando a falácia que desrevi, procurando ver no conjunto de
> > dados a mesma cracterística da amostra estupidamente menor do que
> > ela... e voê continua sem conseguir provar nada, só sugerindo com
base
> > no meso argumento do espanto; o su cálculo d p reverte o argumento
> > dizendo 'mas p teria que ser TÃO peueno, que não é possível'... Etá
> > sempre subjacente a essa idéias um conceito meramente subjetivo e
> > arbitrário contrário a números nos extremos ds ordens de grandeza,
que
> > reconhecidamente falam alto na nosa psicologia e não sõ base para
gerar
>
> Eu estou me baseando na equacao de Drake.
> Nota bem se a terra tem vida e *nao* eh especial isso eh pq ela eh
fruto
> das probabilidades ou seja a terra esta inclusa no conjunto formado
pelas
> estrelas que satisfazem a equacao de drake.

Ok.


> A terra faz parte do conjunto formado por N= 10E18*p
estrelas .
> concorda comigo?

Ok.


> Ou seja ela eh simplesmente uma das N.
>
> Sabemos que N eh nao vazio e por isso N>= 1
> O q estou propondo eh que a hipotese N= 1 eh menos provavel que
N>1.

Eu SEI o que você está propondo!!!! Só te faltm argumentos racionais e
lógicos!



> > julgamentos lógicos e coerentes. Veja a su própria idéia do cálculo
de
> > p e do lançamento de dados:
> >
> > Se eu jogo um dado e cai um certo reultado, é *possível* eperar que
em
> > outros lançamentos isso aconteça. Mas para saber se isso é
*provável*
> > ou não é preciso comprar o número de lançamentos com probabilidade
do
> > evento. É claro que sempre existe um número suficientemente alto de
> > eventos de tal maneira que se obtenha um dado número de repetições.
>
> Concordo.
>
> > Só
> > que você tira do bolso a infoemação *puramente arbitrária* de que
1E18 é
> > um número suficientemente grande de tentativas para a repetição, sem
> > saber se a probabilidade é suficientemente pequena para que só seja
> > razoável esperar repetição a partir de 1E19 ou 1E100 eventos!
>
> Isso contraria os fatos , pois sabemos que com 10E18 temos *ao menos*
> um evento.

Acho que você está fazendo uma confusão *monstro* de probabilidades
aqui... o fato de termos um sucesso não nos diz nada sobre a
probabilidade!!! Saiu um determinado ponto em um dado no primeiro
lançamento. Podemos saber qual a frequência com que ele acontece
basedos somente nisso? Se o evento deve se repetir nas próxims 5, 10 ou
1E28 tentativas? Dá pra saber se ele é viciado ou não? Se em 1E50
eventos ele acontece em média uma ou 1E50 vezes?


> Sua suposicao implicita, eh pensar q Sol eh especial e nao faz parte
destas 1E18 tentativas. Nao eh o caso : ele faz parte.

Não preciso supor isso.



> > Suponha, para clareza de argumento, que p=1E-100, ou -50, ou o que
for,
> > desde que passe dos 28. Isso nao impede que nós estejamos aqui,
certo?
>
> Impede desde q vc suponha q nos NAO somos especiais!

Não preciso de nenhuma suposição aqui. Dizer que nós somos especiais
também é uma coisa muito subjetiva que proponho que deixemos de lado,
especialmente em se lidando com probabilidades. Aqui só tem lugar a
linguagem estatística.

Não importa quão provável ou improvável seja um evento, *nada* impede
que ele seja favorável em uma dada tentativa... mesmo na primeira...
Eu (e acredito que muita gente) continuo não vendo por que voce
abandonou o exemplo das bolas e por que sequer tocou nos exemplos dos
universos pralelos.


ou seja
> se 10E18 * p < 1 => nao ha vida

Falso. Se p< 10E-18, isso só significa que não se deve esperar vida (em
outras palavras, *mais provavelmente* não há vida), não que ela não
exista...



> Isso quer dizer q se ocorre um evento improvavel ele eh especialo.

Nao é preciso nada diferente pra ocorrer eventos improváveis... todo
dia eles acontecem... por exemplo, pessoas ganham na loteria mesmo se o
número de jogos for inferior ao número de combinações existentes. Mesmo
que não haja jogos repetidos. Deve-se esperar *em média* um ganhador
para cada conjunto de apostas distintas igual ao número total de
apostas, mas muitas vezes alguém ganha mesmo que haja um número
inferior de apostas, e outras tantas ninguém ganha mesmo com número
maior de apostas.
Fazendo outra analogia: o seu argumento sustenta que, como o primeiro
bilhete que olhamos é premiado, haverá outros dentro do saco. E
voltamos ao mesmo argumento, porque um segundo bilhere premiado é
*provável* se houver número suficiente de bilhetes dentro do saco... e
não sabemos qual essa probabilidade.

Quanto à equação de Drake, ela é muito ruim no sentido de falar no
número de eventos, e não na probabilidade de que ele aconteçam... isso
leva a enganos como o seu, que me parece levar à conclusão de que não
existe nenhum evento na natureza que não possa acontecer uma única vez,
ou pelo menos que não tenha acontecido uma única vez até o presente.
Pelo seu argumento, seria mais provável que a vida surgisse ao mesmo
tempo em todo o universo (ou pelo menos nos dois primeiros lugres),
pois seria improvável um primeiro planeta que permanecesse sozinho...


Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Re: continuaçao sobre as cores - espero que este seja o mail definitivo, qualquer um pode entender.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 17:52

> *Bem, nunca esqueci deste fato e isso não altera nada do que eu disse.

altera na medida em q. vc espera q. essa relacao sempre se mantenha... mas
ela sofre um achatamento proximo aas intensidade muito baixas e muito
altas...

seguinte: vc estah num quarto bem ilunimado e subtamente vc apaga a luz, o
q. acontece? vc passa a nao enxergar nada... depois de um tempo vc passa a
enxergar vultos e depois de um tempo passa discernir alguns objetos...
o q. aconteceu? os objetos foram aos poucos emitindo fotons? nao, nao eh
nada disso - eh q. o seu limiar foi se adaptando aas novas condicoes de
luminosidade...
de inicio em ambiente bem iluminado seu limiar era bastante alto - muitos
fotons para causar variacoes relativamente pequenas... bem, qdo apaga-se a
luz esse limiar nao muda subitamente - entao os poucos fotons q. restam
nao sao suficientes para impressionar a sua retina.

passemos para o oposto: vc estah no breu total e subitamente acende uma
luz. seus olhos doem, as coisas ficam extremamente claras - esmaecidas e
nao vividas - mesmo sem olharmos diretamente para a lampada, mas
rapidamente nossa visao se acomoda aa nova luminosidade... um exemplo mais
extremo temos qdo uma bomba de magnesio explode nas proximidades - o
excesso de luz 'entope' os canais de modo q. nao enxergamos nada alem do
branco... um exemplo mais dramatico eh a explosao de uma bomba
termonuclear... isso sem q. olhemos diretamente.

> AGORA PRESTE ATENÇÃO NO QUE VC NAO ENTENDEU PELO MENOS AGORA: dado um

uau, isso mete medo pra caramba...

> Agora, a chave do problema: Entre os cones, não há o cone que absorve
> APENAS o vermelho, um outro que absorve APENAS o azul e um outro que absorve
> APENAS o verde. Exemplos (tirados do guyton):

eu fiz essa simplificacao - tah lah nas minhas mensagens alertando para
elas - mas de qq forma isso nao afeta o ponto em questao porq. em vez de
uma onda eletromagnetica com comprimento especifico afetando
diferentemente um canal responsivo diferencialmente aos diferentes
comprimentos de onda, estava tratando de uma mistura de luzes na proporcao
tal q. repetisse o efeito - teorema da composicao das luzes, qq
comprimento visivel pode ser expresso como:

Ix = Ir + Ig + Ib

alias, o inverso pode nao ser verdadeiro: repare como nao ha sobreposicao
suficiente entre o azul e o vermelho de tal modo q. nos permita a
existencia de um roxo monocromatico (temos violetas e variacoes, mas
nenhum q. estimulasse na mesma intensidade os cones L e S - o q. podemos
obter com a mistura de luzes azuis e vermelhas) - de forma q. tratar como
canais diferenciados garante uma generalidade maior no caso em questao...

> - Uma luz monocromática vermelha, com um comprimento de onda de 610
> milimicrons, excita os cones do vermelho com um valor de estimulo de 0,75,
> os de verde com valor de 0,13 e os de azul nao sao estimulados.
> - Uma luz azul com um comprimento de 450 milimicrons excita os cones do
> vermelho com valor 0, os de verde com 0,14 e os de azul com 0,86.
> - Assim temos, para o vermelho, um padrao de cones de 75:13:0 e para o azul
> um padrão de estímulo dos cones de 0:14:86. Okay?
>
> Agora pense, pense, pense, por favor: um corpo azul emitirá uma GRANDE
> quantidade de fotons na proporção 200, 1, 1. O que vc acha que acontece com
> os cones? Vc acha que aos fotons das impurezas vermelhas e verdes que
> refletem SE EQUIPARAM no estímulo da rodopsina dos cones aos dos fotons
> refletidos do pigmento azul???? Vc só pode estar louco!! Isto não acontece,
> justamente porque HÁ UMA QUANTIDADE LIMITADA DE PIGMENTO DENTRO DOS CONES.
> Assim, é óbvio que teremos muito mais grupos de cones com o padrão 0:14:86,
> do azul, do que cones com outros padroes!!

pense o seguinte, vc estah falando na proporcao de 1, 1, 200... 300-3000
fotons sao capazes de saturar um cone em 50%... por questao de
simplificacao vamos assumir uma linearidade (nao eh nada disso, mas isso a
gente resolve depois)...

entao:
3000 fotons - 50%
x fotons - 100%

com 6000 fotons vc teria uma saturacao de um cone por longos minutos...
multiplique pela quantidade de cones - supondo - 1 milhao de cada tipo...

[nao sao cones individuais q. tem padrao 0:14:86 ou 75:13:0 - sao grupos
de cones... essa proporcao significa q. dos cones estimulados 0% sao L,
14% M, e 86% S (75% L, 13% M, 0% S)... mas isso dentro da faixa normal de
operacao do olho... mas deixemos isso de lado tbm.]

digamos q. inicialmente essa proporcao seja em numero de fotons:

1 foton estimulando cones L (vermelho) a (1/6000)*100% = 0,017%
1 foton estimulando cones M (verde) a 0,017%
200 foton estimulando cones S (azul) a (200/6000)*100% = 3,33%

na resposta eh conservada a relacao de 1,1,200

agora digamos q. se trate de 1,1,200 em mols (ca. 6.10^23) de fotons...

6.10^23 fotons estimulando cones L a (6.10^23/6000)*100% = 1.10^21%
6.10^23 fotons estimulando cones M a 1.10^21%
1,2.10^25 fotons estimulando cones S a (1,2.10^25/6000) = 2.10^23%

soh q. a maxima resposta possivel eh 100%... todos os canais estao
saturados...

(podemos fazer esses calculos com numeros mais realistas... a questao eh
q. dado q. os canais sao saturaveis existe um limite em q. a
proporcionalidade dos estimulos pode ser obedecido... na verdade essa
relacao nao eh linear como sugiro aqui, mas ainda assim existe um limite
efetivo)

> Isto é como imaginar o seguinte: 3 individuos, um com uma metrahadora e os
> outros 2 com um 38 (representam as impurezas), e pensar que os individuos do
> 38 vao acertar mais no tiro ao alvo (OS ALVOS SAO FINITOS, IMAGINE QUE SAO
> MAÇAS QUE "CAEM" AO SEREM ATINGIDAS) do que o da metralhadora (pigmento azul
> do corpo)!! Isso é loucura!

sao alvos distintos... nao sao todas macas iguais, digamos q. sejam macas,
uvas e melancias (acho q. isso mostram q. sao macas diferentes, re
re...)... vc tem todas elas em igual numero: e os 3 individuos tem
uma bazuca, um trabuco de repeticao ou um rifle de chumbinho...

a probabilidade de um fruto cair depende na probabilidade de ser atingido
e do impacto... uma bazuca tem grande impacto, mas pouca precisao; um
rifle de chumbinho tem boa precisao, mas baixo impacto e no meio termo o
trabuco... uma melancia eh mais facil de acertar, mas necessita de um bom
impacto; uma uva eh mais dificil de acertar, mas precisa de pouco impacto
e a maca no meio termo...

bem, essas qualidades nao tEm um correspondente analogico direto com
fotons e cones, mas serve pra justificar o grau de especificidade entre os
frutos e as armas...

digamos q. sejam 1000 frutos de cada tipo...

se tivermos 1 tiro de bazuca, 10 de trabuco e 1000 de chumbinhos esperamos
ter uma proporcao de cerca de 1 melancia, 10 macas e 1000 uvas (claro,
terah uma certa variacao)

se tivermos 1021 de bazuca, 10.210 de trabuco e 102.100 esperaremos 1000
melancias, 1000 macas e 1000 uvas...

bem, sejamos menos especificos e digamos q. cada tiro de bazuca derruba
*em media* 0,98 melancia, 0,2 macas e 0,0 uva; o de trabuco 0,01
melancia; 0,98 maca e 0,01 uva e o chumbinho 0,0 melancia; 0,03 maca e
0,97 uva...

100 tiros de bazuca devem derrubar 98 melancias (melancias nao dao em
arvore, mas nao discutiremos quem pos o jabuti lah, por ora), 2 macas e 0
uva...
100 turos de trabuco: 1, 98 e 1, respectivamente.
100 de chumbinho: 0, 3 e 97...

se dermos 100 tiros com cada arma teremos cerca de: 99 melancias, 103
macas e 98 de uva...

se forem 1b,10t,100c: (0,98+0,1+0), (0,2+9,8+3), (0+0,1+97) = 1,08;
13; 97,1

se forem 1000b,10.000t;100.000c: (980+100+0); (200+9800+3000);
(0+100+97.000) = 1080; 13.000; 97.100 -> 1000; 1000; 1000


roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: S.O.S.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 18:04

> Thomas Kuhn, um físico que colocou as bases da filosofia da ciência
> contemporânea, afirma que em ciência, aquilo que aceitamos como verdade ou
> modelo, é o que ele chama de paradigma, que se modifica de acordo com a
> cultura da época, observações e etc.
> Isto tudo é para afirmar a validade da hipótese do nosso amigo de verdade
> pelo consenso.

thomas kuhn, um fisico e historiador da ciencia q. eh mais bem olhado
pelos das humanas q. pelos das exatas ou biologicas... isso nao eh
argumento contra a validade das ideias dele, mas apenas pra estabelecer q.
a visao de paradigmas kuhnianos nao eh consenso - jah q. estamos
falando disso...

de qq maneira a visao dos paradigmas como propostos por kuhn nao versa
sobre a veracidade de uma hipotese, o q. eh bem diferente de validade... e
os criterios de validade cientificos embora passem pela questao do
consenso, nao eh dele q. recebe o maior apoio - ao menos nao a questao do
consenso socialmente construido (ainda q. a sociedade referida seja a
comunidade cientifica) - eh antes o estabelecimento de um dado do mundo.

alias, dentro dos trabalhos cientificos trabalha-se com o conceito de
verdades imutaveis (veracidade), mas o conhecimento q. se julga ter sobre
essas verdades (validade) eh q. sao passiveis de revisao...

[existe a definicao advogada de fato cientifico como consenso da
comunidade cientifica - defendida por expoentes como stephen gould - mas,
de novo, isso nao significa a veracidade de uma afirmacao...]

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvidas antigas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 18:10

> Obviamente tenho muitas dúvidas antigas. Mas, as discussões recentes
> recordaram-me de duas delas:
> a) ascenção da seiva nos vegetais de grande porte
> b) a bexiga natatória

biologos sao conhecidos pelos seus conhecimentos escabrosos sobre fisica o
q. leva a invencao de pressao positiva positiva da raiz - sem q. muitos se
deem conta q, essa pressao deve ser manometrica (ou pressao relativa),
tratando como pressao absoluta - e falando despudoradamente em pressao
negativa...

embora, por outro lado, se os biologos conhecessem fisica direito eram
capaz de dizer q. besouros nao existem jah q. sua aerodinamica eh
incompativel com o voo... re re...

verei se existe algum trabalho sobre o tema, qq coisa eu posto as
observacoes pertinentes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/02/2000 19:31



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > Minha afirmacao original eh :
> > > > Eh absurdo supor que
> > > > 10E18*p = 1 exatamente UM ( q eh o q vc
> > > propõe )
> > >
> > > Quantas vezes vou ter ue firmar que eu não proponho nenhum número em
> > > particular, nenhum valor, nenhum julgamento, NADA? Só nego que
> possamos
> > > conhecer p, ou sequer sua ordem de grandeza.
> > >
> > > > Soh isso eh suficiente para vc pensar no quao improvavel eh
> pensar q
> > > a terra
> > > > eh o unico planeta com vida no universo.
> > > >
> > > > O que eu proponho e h: 10E18*p > 1
> > >
> > > Não posso aceitar *nenhuma* proposição a respeito de p porque você
> > > estará usando a falácia que desrevi, procurando ver no conjunto de
> > > dados a mesma cracterística da amostra estupidamente menor do que
> > > ela... e voê continua sem conseguir provar nada, só sugerindo com
> base
> > > no meso argumento do espanto; o su cálculo d p reverte o argumento
> > > dizendo 'mas p teria que ser TÃO peueno, que não é possível'... Etá
> > > sempre subjacente a essa idéias um conceito meramente subjetivo e
> > > arbitrário contrário a números nos extremos ds ordens de grandeza,
> que
> > > reconhecidamente falam alto na nosa psicologia e não sõ base para
> gerar
> >
> > Eu estou me baseando na equacao de Drake.
> > Nota bem se a terra tem vida e *nao* eh especial isso eh pq ela eh
> fruto
> > das probabilidades ou seja a terra esta inclusa no conjunto formado
> pelas
> > estrelas que satisfazem a equacao de drake.
>
> Ok.
>
>
> > A terra faz parte do conjunto formado por N= 10E18*p
> estrelas .
> > concorda comigo?
>
> Ok.
>
>
> > Ou seja ela eh simplesmente uma das N.
> >
> > Sabemos que N eh nao vazio e por isso N>= 1
> > O q estou propondo eh que a hipotese N= 1 eh menos provavel que
> N>1.
>
> Eu SEI o que você está propondo!!!! Só te faltm argumentos racionais e
> lógicos!
>
> > > julgamentos lógicos e coerentes. Veja a su própria idéia do cálculo
> de
> > > p e do lançamento de dados:
> > >
> > > Se eu jogo um dado e cai um certo reultado, é *possível* eperar que
> em
> > > outros lançamentos isso aconteça. Mas para saber se isso é
> *provável*
> > > ou não é preciso comprar o número de lançamentos com probabilidade
> do
> > > evento. É claro que sempre existe um número suficientemente alto de
> > > eventos de tal maneira que se obtenha um dado número de repetições.
> >
> > Concordo.
> >
> > > Só
> > > que você tira do bolso a infoemação *puramente arbitrária* de que
> 1E18 é
> > > um número suficientemente grande de tentativas para a repetição, sem
> > > saber se a probabilidade é suficientemente pequena para que só seja
> > > razoável esperar repetição a partir de 1E19 ou 1E100 eventos!
> >
> > Isso contraria os fatos , pois sabemos que com 10E18 temos *ao menos*
> > um evento.
>
> Acho que você está fazendo uma confusão *monstro* de probabilidades
> aqui... o fato de termos um sucesso não nos diz nada sobre a
> probabilidade!!! Saiu um determinado ponto em um dado no primeiro
> lançamento. Podemos saber qual a frequência com que ele acontece
> basedos somente nisso? Se o evento deve se repetir nas próxims 5, 10 ou
> 1E28 tentativas? Dá pra saber se ele é viciado ou não? Se em 1E50
> eventos ele acontece em média uma ou 1E50 vezes?

Eu digo o seguinte é mais LOGICO pensar q ele vai ocorrer TODAS as vezes
do que pensar q ele nao vai mais ocorrer. Claro, isso se nao tivermos mais nenhuma
informacao de probabilidade a respeito. Do mesmo modo eh mais logico pensarmos
que todas as estrelas tem vida do que apenas o sol. Deixando claro : Isso se nao
tivermos *nenhuma* informacao sobre as probabilidades.

>
>
> > Sua suposicao implicita, eh pensar q Sol eh especial e nao faz parte
> destas 1E18 tentativas. Nao eh o caso : ele faz parte.
>
> Não preciso supor isso.
>
> > > Suponha, para clareza de argumento, que p=1E-100, ou -50, ou o que
> for,
> > > desde que passe dos 28. Isso nao impede que nós estejamos aqui,
> certo?
> >
> > Impede desde q vc suponha q nos NAO somos especiais!
>
> Não preciso de nenhuma suposição aqui. Dizer que nós somos especiais
> também é uma coisa muito subjetiva que proponho que deixemos de lado,
> especialmente em se lidando com probabilidades. Aqui só tem lugar a
> linguagem estatística.

>
> Não importa quão provável ou improvável seja um evento, *nada* impede
> que ele seja favorável em uma dada tentativa... mesmo na primeira...
>

Aqui vc esta fugindo da estatistica e entrando no reino das paixoes.
Para sermos objetivos e cientificos devemos nos ater a conceitos precisos.
Desse jeito eu posso dizer tambem q : mesmo q a probabilidade de vida
ser quase zero VC NAO PODE PODE PROVAR Q EM TODAS AS ESTRELAS
NAO HAJA VIDA. Isto eh, eu te digo que todas as estrelas tem vida e vc nao
pode me provar que isto eh falso. Eu posso usar seu argumento e dizer q mesmo
q isso seja dificil de ocorrer isso ´pode ocorrer e nao chegamos a conclusao nenhuma.




> Eu (e acredito que muita gente) continuo não vendo por que voce
> abandonou o exemplo das bolas e por que sequer tocou nos exemplos dos
> universos pralelos.
>

Pq nao achei necessario .


>
> ou seja
> > se 10E18 * p < 1 => nao ha vida
>
> Falso. Se p< 10E-18, isso só significa que não se deve esperar vida (em
> outras palavras, *mais provavelmente* não há vida), não que ela não
> exista...
>

O q eu te digo vc deixa conceitos estatisticos para entrar nas paixoes e
nunca chegaremos a conclusao nenhuma.
N*p eh o numero medio de eventos esperados.
Fugir destas definicoes eh fugir ao bom senso cientifico.


>
> > Isso quer dizer q se ocorre um evento improvavel ele eh especialo.

Improvavel no sentido de fugir do valor esperado : N*P.

>

>
> Nao é preciso nada diferente pra ocorrer eventos improváveis... todo
> dia eles acontecem... por exemplo, pessoas ganham na loteria mesmo se o
> número de jogos for inferior ao número de combinações existentes. Mesmo
> que não haja jogos repetidos. Deve-se esperar *em média* um ganhador
> para cada conjunto de apostas distintas igual ao número total de
> apostas, mas muitas vezes alguém ganha mesmo que haja um número
> inferior de apostas, e outras tantas ninguém ganha mesmo com número
> maior de apostas.
> Fazendo outra analogia: o seu argumento sustenta que, como o primeiro
> bilhete que olhamos é premiado, haverá outros dentro do saco. E
> voltamos ao mesmo argumento, porque um segundo bilhere premiado é
> *provável* se houver número suficiente de bilhetes dentro do saco... e
> não sabemos qual essa probabilidade.
>

>
> Quanto à equação de Drake, ela é muito ruim no sentido de falar no
> número de eventos, e não na probabilidade de que ele aconteçam... isso
> leva a enganos como o seu, que me parece levar à conclusão de que não
> existe nenhum evento na natureza que não possa acontecer uma única vez,
> ou pelo menos que não tenha acontecido uma única vez até o presente.
> Pelo seu argumento, seria mais provável que a vida surgisse ao mesmo
> tempo em todo o universo (ou pelo menos nos dois primeiros lugres),
> pois seria improvável um primeiro planeta que permanecesse sozinho...
>

Entao quero ver vc provar q a afirmacao nao eh verdadeira:
"99% das estrelas tem vida."
Existe uma probabilidade de isso acontecer...
soh q nao sabemos qual eh .. e eu tambem posso dizer q mesmo sendo improvavel
ela pode ter ocorrido
E NUNCA CHEGAREMOS A LUGAR NENHUM

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 19:49

> > > > Só
> > > > que você tira do bolso a informação *puramente arbitrária* de
que
> > 1E18 é
> > > > um número suficientemente grande de tentativas para a
repetição, sem
> > > > saber se a probabilidade é suficientemente pequena para que só
seja
> > > > razoável esperar repetição a partir de 1E19 ou 1E100 eventos!
> > >
> > > Isso contraria os fatos , pois sabemos que com 10E18 temos *ao
menos*
> > > um evento.
> >
> > Acho que você está fazendo uma confusão *monstro* de probabilidades
> > aqui... o fato de termos um sucesso não nos diz nada sobre a
> > probabilidade!!! Saiu um determinado ponto em um dado no primeiro
> > lançamento. Podemos saber qual a frequência com que ele acontece
> > basedos somente nisso? Se o evento deve se repetir nas próxims 5,
10 ou
> > 1E28 tentativas? Dá pra saber se ele é viciado ou não? Se em 1E50
> > eventos ele acontece em média uma ou 1E50 vezes?
>
> Eu digo o seguinte é mais LOGICO pensar q ele vai ocorrer TODAS as
vezes
> do que pensar q ele nao vai mais ocorrer. Claro, isso se nao tivermos
mais nenhuma informacao de probabilidade a respeito. Do mesmo modo eh
mais logico pensarmos que todas as estrelas tem vida do que apenas o
sol. Deixando claro : Isso se nao tivermos *nenhuma* informacao sobre
as probabilidades.

Temos um sem-número de possiilidades: não ocorrer nenhuma vez, ocorrer
algumas vezes ou todas as vezes. Não é preciso excluir a opção
intermediária como fez na primeir frase. E se não tivermos *nenhuma*
informação sobre as probabilidades, como você aparenta admitir que seja
verdade, por que é que uma coisa seria mais lógica que a outras? Vez
após a outra você só consegue afirmar que isso é mais razoável, mais
lógico, mas ainda não vi nenhuma racionalidade que justifique isso.



> > Não importa quão provável ou improvável seja um evento, *nada*
impede
> > que ele seja favorável em uma dada tentativa... mesmo na primeira...
> >
>
> Aqui vc esta fugindo da estatistica e entrando no reino das paixoes.
> Para sermos objetivos e cientificos devemos nos ater a conceitos
precisos.
> Desse jeito eu posso dizer tambem q : mesmo q a probabilidade de vida
> ser quase zero VC NAO PODE PODE PROVAR Q EM TODAS AS ESTRELAS
> NAO HAJA VIDA.

O que eu espero qiue você concorde que seja verdade. Mas ainda assim,
estamos buscando determinar qual a probabilidade de acontecer cada
coisa, e ainda nem chegamos lá.


Isto eh, eu te digo que todas as estrelas tem vida e vc nao
> pode me provar que isto eh falso. Eu posso usar seu argumento e dizer
q mesmo
> q isso seja dificil de ocorrer isso ´pode ocorrer e nao chegamos a
conclusao nenhuma.

Mas não é isso que estou buscando de maneira nenhuma. Você está se
desviando do assunto e indo muito além do que ainda não foi provado.
Estou dizendo que

1) MEsmo quando conseguiíssemos saber *com certeza* (ou com bom grau de
segurança) as probabilidades do evento, isso não nos garantiria o
conhecimento dos eventos de fato, da mesma maneira que o conhecimento
das probabilidades d ganhar na loteria não nos garante *nada* sobre a
existência ou não de um número qualquer de ganhadores
2) Ainda nem chegamos a deterinar essa probabilidade!! É esse o nível
da discussão do qual ainda não saímos.



> > Eu (e acredito que muita gente) continuo não vendo por que voce
> > abandonou o exemplo das bolas e por que sequer tocou nos exemplos
dos
> > universos pralelos.
> >
>
> Pq nao achei necessario .

Mas então você precisaria ao menos mostrar o que há de inválido nas
analogias, caso contrário fica parecendo má-fé, ou na melhor das
hipóteses a sua atitude prejudica o andamento do debate.


> > ou seja se 10E18 * p < 1 => nao ha vida
> >
> > Falso. Se p< 10E-18, isso só significa que não se deve esperar vida
(em
> > outras palavras, *mais provavelmente* não há vida), não que ela não
> > exista...
> >
> O q eu te digo vc deixa conceitos estatisticos para entrar nas
paixoes e
> nunca chegaremos a conclusao nenhuma.
> N*p eh o numero medio de eventos esperados.
> Fugir destas definicoes eh fugir ao bom senso cientifico.

AAAAAAAARRRRGJHHHHHHH

EU acabei de lembrar *a você* essa definição! E não propus nenhuma
alternativa! Eu simplesmente mostrei que sua afirmação está errada! Sua
afirmação acima, de que "10E18*p<1 implica ausência de vida" é falsa.
Sim ou não?? Não há nada de paixão nisso.



> > Nao é preciso nada diferente pra ocorrer eventos improváveis... todo
> > dia eles acontecem... por exemplo, pessoas ganham na loteria mesmo
se o
> > número de jogos for inferior ao número de combinações existentes.
Mesmo
> > que não haja jogos repetidos. Deve-se esperar *em média* um ganhador
> > para cada conjunto de apostas distintas igual ao número total de
> > apostas, mas muitas vezes alguém ganha mesmo que haja um número
> > inferior de apostas, e outras tantas ninguém ganha mesmo com número
> > maior de apostas.
> > Fazendo outra analogia: o seu argumento sustenta que, como o
primeiro
> > bilhete que olhamos é premiado, haverá outros dentro do saco. E
> > voltamos ao mesmo argumento, porque um segundo bilhere premiado é
> > *provável* se houver número suficiente de bilhetes dentro do
saco... e
> > não sabemos qual essa probabilidade.
> >
>
> >
> > Quanto à equação de Drake, ela é muito ruim no sentido de falar no
> > número de eventos, e não na probabilidade de que ele aconteçam...
isso
> > leva a enganos como o seu, que me parece levar à conclusão de que
não
> > existe nenhum evento na natureza que não possa acontecer uma única
vez,
> > ou pelo menos que não tenha acontecido uma única vez até o presente.
> > Pelo seu argumento, seria mais provável que a vida surgisse ao mesmo
> > tempo em todo o universo (ou pelo menos nos dois primeiros lugres),
> > pois seria improvável um primeiro planeta que permanecesse
sozinho...
> >
>
> Entao quero ver vc provar q a afirmacao nao eh verdadeira:
> "99% das estrelas tem vida."
> Existe uma probabilidade de isso acontecer...
> soh q nao sabemos qual eh .. e eu tambem posso dizer q mesmo sendo
improvavel ela pode ter ocorrido
> E NUNCA CHEGAREMOS A LUGAR NENHUM


Não acredito!!! Eu vou REpetir *mais uma vez*: *não* há argumentos o
suficiente para afirmar com um mínimo de confiança qualquer
probabilidade que seja. Você afirmou desde o começo que era mais
provável não estarmos sozinhos do que estarmos, ou seja, p(outras
vidas)>0,5. Foi aí que eu gritei truco, lembra? Você tem como sustentar
essa posição com um grau mínimo de confiança ou não?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Vou esperar sentado
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 21:33

Ilha das Canárias, no Maranhão, vive o sonho do moto-contínuo

Povoado espera obter com a máquina de movimento perpétuo o fim do
déficit de energia

ILHA DAS CANÁRIAS – Numa das 80 ilhas do Delta do Parnaíba, entre os
Estados do Maranhão e Piauí, o maranhense Pedro Oliveira Costa está
tentando realizar um antigo sonho da humanidade: construir um motor
contínuo. No sonho dele, acreditaram a comunidade da ilha, Canárias, e
a prefeitura de seu município, Araioses, que juntas já investiram R$ 30
mil no projeto.

http://www.estado.com.br/edicao/especial/brasil/brasil125.html



SUBJECT: [ciencialist] Re: S.O.S.
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/02/2000 23:06

>> Agora, dois proeminentes cientistas dizem que essa idéia esta' errada.
>> A procura por ETs, dizem, esta' condenada ao fracasso.
>> Baseados em descobertas nas áreas de astronomia, geologia, paleontologia,
>> eles afirmam que os seres humanos estão sozinhos, no mínimo em sua
>> vizinhança inter-estelar, e talvez em todo o Cosmo.
____________________________

Comentando:

1 >> Agora, dois proeminentes cientistas dizem que essa idéia esta' errada.

Qual das idéias ? A formula de drake indica apenas uma conjunção de
hipótese ou mais exatamente, de probabilidades independentes.

2 >> A procura por ETs, dizem, esta' condenada ao fracasso.

Concordo em parte.

Se entendermos por "ET" sendo "qualquer espécie de vida Extra Terrestre em
qualquer estagio de desenvolvimento", por "ETC" os "ET comunicativos" (ou
seja, com domínio de comunicações extra-planetárias) e por "ETP" os "ET
primitivos" (sem capacidade para comunicações extra-planetárias), então:

a- creio que só teremos chance de verificar a existência da ETP, por
observação direta, em três ou quatro corpos do sistema solar. Fora do
sistema solar, seria impraticável verificar.

b- a ocorrência de ETC no sistema solar pode ser descartada, pois se
houvesse já teria sido detectada.

c- a ocorrência de ETC em outros sistemas estelares é uma questão
problemática e implica em considerações bastante interessante.
Tenho a convicção que existam milhares ou mesmo milhões de ET espalhados
pelo universo mas provavelmente jamais teremos oportunidade de detectar
devido as enormes distancias envolvidas.

Não creio que a possibilidade de intercomunicação seja apenas uma questão de
desenvolvimento tecnológico, pois se fosse possível desenvolver técnicas que
permitissem acessar rapidamente outras estrelas, em algum momento do
passado, civilizações
hiper- desenvolvidas já teriam povoado o universo com "faróis" sinalizadores
e mensageiros de sua presença pela eternidade afora.
Portanto, viagens no tempo, "buracos" de Rosen, táquions ou velocidades
maiores que a da luz
continuarão sendo abstrações descartáveis; não há chance de que civilizações
mais
avançadas desenvolvam leis e modelos físicos do universo muito diferentes
dos atualmente conhecidos; se houvesse. "eles" já estariam nos contatando.

3 >> Baseados em descobertas nas áreas de astronomia, geologia,
paleontologia, eles ("os cientistas") afirmam que os seres humanos estão
sozinhos, no mínimo em sua >> vizinhança inter-estelar ...........

Concordo, em face a baixa densidade estelar nas nossas vizinhanças.

4 >> ....... , e talvez em todo o Cosmo.

Discordo, em face à extensão do mesmo.
O argumento de alta improbabilidade de existirem planetas de condições
semelhantes à da Terra, de modo a servirem de incubadora para a vida, não é
razoável. Alias, considero que é possível existirem milhões de planetas
apresentando condições bem mais fatoráveis que as do nosso.
Se no próprio sistema solar já se considera viável a existência de vida pelo
menos 2 ou 3 de seus corpos certamente também haverá tais condições em
muitos outros dos 10E18 sistemas estelares.

Resumindo:
Talvez seja um tanto paradoxal, mas. se de um lado é razoável supor que
exista muita vida espalhada pelo universo, sob o ponto de vista prático,
acho que a existência ou não outras civilizações é pouco relevante, pois
dificilmente vamos saber. Creio que a probabilidade de extinção da nossa (ou
da deles) civilização é bem maior do que a de a probabilidade de
contata-las.
A probabilidade de sincronia entre desenvolvimento tecnológico similar e
simultâneo em sistemas estelares próximos é extremamente baixa em face a
vastidão do universo.

[s] \ neville





SUBJECT: [ciencialist] Re: cores, explicaçao final, gostaria de ouvir a opiniao dos outros usuarios.
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/02/2000 23:56

Olá pessoal, olá Rodrigo e Roberto, a nova dupla sertaneja. :o)

Estive lendo essa discussão sobre as cores e, como o assunto me
interessa, e não quero acabar sem chegar a uma conclusão, queria, já
que não tenho conhecimento suficiente da bioquímica da visão, de lançar
algumas perguntas, de acordo com o que percebi ser argumentado...
Espero que ajude a chegar a um consenso (Para mim, pelo menos).

A impressão que tenho é de uma situação q me lembra, grosso modo, a
discussão sobre luz como onda e partícula. De um lado enfatizamos a
amplitude e de outro a frequência da mesma. De um lado temos um dado q
diz q determinada quantidade de Fótons saturam os receptores óticos, e
de outro um que sob determinada frequência, um receptor de determinado
tipo vai ter uma resposta de digamos x% de sua resposta máxima.
Gostaria de abstrair um pouco, tomando um tipo de receptor isolado.
Digamos, o cone azul (Esse é o nome de um aparelho que concentra
energias cósmicas, semelhante a uma pirâmide. hehehehehe).

Bem, tomando uma onda luminosa e seus dois componentes, no caso,
amplitude e frequência, poderíamos imaginar que efeito cada um dele
teria no nosso cone azul (hehehehehe). Pelo que foi dito, isolando-se a
amplitude, teríamos uma curva de frequência que teria um pico em alguma
frequência reconhecida pelo olho humano como azul. Essa seria a
resposta máxima obtida pelo estímulo de um único fóton. Vamos supor que
estejamos exatamente nessa frequência, ok?? Fótons de frequências
maiores e menores tb teriam respostas, só que menos intensas,
invariavelmente (Poderíamos imaginar curvas de resposta mais complexas,
mais pelo visto, esse é o modelo atual).

Então, ponto, temos um processo elementar de visualização de cores.
Agora, a primeira pergunta:
Supondo que o cone azul (hehehehehehe) tenha recebido um fóton
(Lembrando que estamos na frequência de resposta máxima), e esteja
excitado... O que acontece se ele for atingido por um segundo fóton
idêntico ao primeiro??

Possibilidade 1: Nada, pois ele já está excitado.
Possibilidade 2: Ele tem uma nova reação, que leva sua resposta a um
ponto ainda mais alto do que o anterior. Há, digamos, um efeito
cumulativo.
Possibilidade 3: Depende do tempo decorrido desde a última reação.

Haveriam outras, mas vamos ficar nessas três.

Acredito que uma boa imagem da amplitude de uma onda eletromagnética
seja o número de fótons que ela carrega, digamos, por unidade de
volume. Ora, se temos uma maior densidade de fótons, seria razoável
supor as declarações abaixo (Para uma onda monofrequencial)?
a) O intervalo entre dois fótons que atinge o mesmo cone azul
(hehehehehe) diminui.
b) Mais cones azuis (hehehehehe) serão atingidos.

E, com as possibilidades 1, 2 e 3, essas hipóteses teriam q
consequências??

Possibilidade 1:

Vários fótons atingem em sequência o mesmo cone azul (hehehehe). Mas
ele não se modifica, porque já foi excitado. Seria razoável imaginar
que a intensidade da luz não faria diferença, nesse caso. Imaginando
que os outros receptores azuis do olho se comportam do mesmo modo, que
consequências teríamos??

Possibilidade 2:

O efeito cumulativo faria com que chegássemos em um ponto tal que o
cone azul (hehehehe) teria um nível de resposta de saturação, não
respondendo a novos fótons. Novamente, estendendo esse comportamento
aos conjunto de receptores azuis, o que aconteceria??

Possibilidade 3:

Poderia acontecer o mesmo que na possibilidade 2, caso houvesse um
efeito cumulativo suficientemente intenso (Pelo pequeno intervalo entre
dois choques de fótons). Nesse caso, associando à amplitude da onda, e
esta à intensidade, haveria uma intensidade luminosa tal que, além
dela, o nosso receptor individual estaria saturado. Poderíamos obter
uma curva de resposta à frequência dependente, aqui, de cada
intensidade incidente, para o nosso cone azul (hehehehe) individual.
Estendendo isso ao conjunto, q consequências podemos tirar??

Que evidências existem para cada modelo proposto acima? Existe para
algum, ou há um outro não sugerido em vigor??

Agora vem uma segunda questão. Suponha que tendo sido excitado por
determinada frequência, nosso receptor azul receba outro fóton de uma
frequência diferente. Como iriam interagir as respostas??

Seriam somadas??

Prevaleceria a mais alta??

[]'s

Ego



"rodrigo f. viecilli" <ulbranet0064-@ulbranet.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3719
>
> Dado um padrao de emissao de fotons de um corpo azul, com pigmentos
impuros
> do tipo que refletem também o verde e o vermelho, em pouca quantidade.
> Digamos que a proporçao seja (200,1,1) (proporção corante
> azul-verde-vermelho no corpo). Obviamente que vc concorda que essa
proporçao
> se mantem nos fotons refletidos pelo corpo.
> Agora, a chave do problema: Entre os cones, não há o cone que absorve
> APENAS o vermelho, um outro que absorve APENAS o azul e um outro que
absorve
> APENAS o verde. Exemplos (tirados do guyton):
> - Uma luz monocromática vermelha, com um comprimento de onda de 610
> milimicrons, excita os cones do vermelho com um valor de estimulo de
0,75,
> os de verde com valor de 0,13 e os de azul nao sao estimulados.
> - Uma luz azul com um comprimento de 450 milimicrons excita os cones
do
> vermelho com valor 0, os de verde com 0,14 e os de azul com 0,86.
> - Assim temos, para o vermelho, um padrao de cones de 75:13:0 e para
o azul
> um padrão de estímulo dos cones de 0:14:86. Okay?
>
> Agora pense, pense, pense, por favor: um corpo azul emitirá uma
GRANDE
> quantidade de fotons na proporção 200, 1, 1. O que vc acha que
acontece com
> os cones? Vc acha que aos fotons das impurezas vermelhas e verdes que
> refletem SE EQUIPARAM no estímulo da rodopsina dos cones aos dos
fotons
> refletidos do pigmento azul???? Vc só pode estar louco!! Isto não
acontece,
> justamente porque HÁ UMA QUANTIDADE LIMITADA DE PIGMENTO DENTRO DOS
CONES.
> Assim, é óbvio que teremos muito mais grupos de cones com o padrão
0:14:86,
> do azul, do que cones com outros padroes!!
> Isto é como imaginar o seguinte: 3 individuos, um com uma
metrahadora e os
> outros 2 com um 38 (representam as impurezas), e pensar que os
individuos do
> 38 vao acertar mais no tiro ao alvo (OS ALVOS SAO FINITOS, IMAGINE
QUE SAO
> MAÇAS QUE "CAEM" AO SEREM ATINGIDAS) do que o da metralhadora
(pigmento azul
> do corpo)!! Isso é loucura!
>
>
> Ainda há uma forma de dizer que um corpo azul torna-se branco quando
> iluminado por luz branca?
>
>
> PhiloX
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Vou esperar sentado
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 15/02/2000 00:33

Li o artigo todo. Coitado do Sr. Pedro, passar por uma desilusão dessas
deverá afeta-lo profundamente e aos moradores da Canárias. Um simples
cálculo da energia potencial armazenada na água da tina, naquela altura dá
para notar que não conseguirá mover o eixo do gerador (120 kVA) nem por
1/100 de radiano. Mesmo desacoplando o gerador do conjunto de polias 'em
tanden' e 'em série' o sistema não funcionará. Já viram os tipos de mancais
usados na montagem? É do tipo 'bucha', sem rolamento! Minha opinião é que,
se a população todas for usada para acionar a roda grande, a energia
elétrica gerada dará para funcionar ... a TV instalada na praça pública!

[]'s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: segunda-feira, 14 de fevereiro de 2000 21:33
Assunto: [ciencialist] Vou esperar sentado


> Ilha das Canárias, no Maranhão, vive o sonho do moto-contínuo
>
> Povoado espera obter com a máquina de movimento perpétuo o fim do
> déficit de energia
>
> ILHA DAS CANÁRIAS - Numa das 80 ilhas do Delta do Parnaíba, entre os
> Estados do Maranhão e Piauí, o maranhense Pedro Oliveira Costa está
> tentando realizar um antigo sonho da humanidade: construir um motor
> contínuo. No sonho dele, acreditaram a comunidade da ilha, Canárias, e
> a prefeitura de seu município, Araioses, que juntas já investiram R$ 30
> mil no projeto.
>
> http://www.estado.com.br/edicao/especial/brasil/brasil125.html
>




SUBJECT: [ciencialist] Cores ... bem elementares
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/02/2000 01:17

Quando todos se acalmarem e saborearem a vitamina que restou pelo
esmagamento dessas frutas, passem pelo meu site www.feiradeciencias.com.br e
passeiem pela Sala 09, de Óptica, até Cores.

Nada de coisas tão extravagantes como fótons batendo em cones, apenas
algumas coisas práticas que poderão ser úteis.

Além disso, terão a grande chance de emitirem suas críticas e sugestões e
de ficarem sabendo que, serão bem recebidas pelo autor.
[]'s
Léo

PS: O domínio será inaugurado a 1o. de março de 2000. Estamos trabalhando
nos acertos e ~inserção de projetos. Até meio do ano devo chegar na marca
dos 500 projetos e 100 artigos ... até o final do ano, 1200 projetos e 200
artigos.
A respeito desse Portal das Esquinas, do qual humildemente sou sócio,
receberão pvts bem convidativos. No pé da letra.

> sao alvos distintos... nao sao todas macas iguais, digamos q. sejam macas,
> uvas e melancias (acho q. isso mostram q. sao macas diferentes, re
> re...)... vc tem todas elas em igual numero: e os 3 individuos tem
> uma bazuca, um trabuco de repeticao ou um rifle de chumbinho...
>
> a probabilidade de um fruto cair depende na probabilidade de ser atingido
> e do impacto... uma bazuca tem grande impacto, mas pouca precisao; um
> rifle de chumbinho tem boa precisao, mas baixo impacto e no meio termo o
> trabuco... uma melancia eh mais facil de acertar, mas necessita de um bom
> impacto; uma uva eh mais dificil de acertar, mas precisa de pouco impacto
> e a maca no meio termo...
>




SUBJECT: [ciencialist] Medias
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: "Lista de Ciencia" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 15/02/2000 02:17

Pessoal, vi uns mails ai comentando sobre media e tal. gostaria de saber
qdo as medias harmonicas e geometricas sao utilizadas, qual a aplicacao
pratica delas. eu sei q a geometrica eh usada no calculo da ordem de
grandeza, mas nao vejo o pq. me parece mais logico usar a media aritmetica
mesmo


[]s



-------

"Why ?
Was the wine of the grail
too sour for man to drink" - NightWish

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/02/2000 02:32

>> Vou dar um exemplo para ficar mais claro: seja uma urna com
>> um número N>1 qualquer de bolas (por exemplo, 1E18 ), que só podem ser
>> brancas ou pretas.
>
>Sua hipotese esta errada : sabemos que EXISTEM brancas E pretas

No caso sabemos q existe uma branca e algumas pretas (ou vice versa)


-------

"I raise my head in Silent Anger
Seems There Is No Place For Me
The only way out is to go
Where no one's gone before" - Gamma Ray

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] As condicoes da terra sao as unicas onde possa haver vida???
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/02/2000 02:46


Antes de mais nada eu gostaria de dizer q sou agnostico e portanto acho q
eh provavel ter vida lah fora como acho q eh provavel nao ter.

Vcs estao discutindo qto a possibilidade de haver vida lah fora ou nao (e
do meu pto de vista com um certo teor de emocao o q eu acho q nao eh muito
aconselhavel para uma discussao racional).
Tem um topico q talvez vcs tenham esqucido de ressaltar(ou mesmo q nao eh
valido, nao sei. dai seria assunto pra um biologo): as condicoes climaticas
para q haja vida, devem ser semelhantes as do nosso planeta??? sera q pra
existir vida eh nescessario agua liquida, oxigenio, temperatura proxima de
20ºC , existencia de carbono e coisas do tipo???

estou perguntando isso pq lembrei de um livro ("o 3º planeta", se nao me
engano) q retrata a duvida de um marciano qto a existencia de vida no
planteta terra. ele se indagava sobre como eh q alguma especie de vida
poderia sobreviver a uma temperatura tao alta como a nossa e com a presenca
do oxigenio q eh um gaz absurdamente toxico.

se tiver algum biologo ai pra dizer se existe alguma possibilidade de
exisir vida em lugares com ambientes climaticos bem diferentes dos nossos,
eu agradeceria.

-------


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Vou esperar sentado
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/02/2000 04:31

>Ilha das Canárias, no Maranhão, vive o sonho do moto-contínuo

bom, jah q tocaram no assunto, a algum tempo atraz (cerca de uns 2 anos)
saiu um filme brasileiro falando sobre o moto-perpetuo. alguem ai sabe o
nome? jah assistiu? eh legal?


valeu

[]s




-------


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 07:02

"diego h. campos" <diegoh-@widesoft.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3798
> >> Vou dar um exemplo para ficar mais claro: seja uma urna com
> >> um número N>1 qualquer de bolas (por exemplo, 1E18 ), que só podem
ser
> >> brancas ou pretas.
> >
> >Sua hipotese esta errada : sabemos que EXISTEM brancas E pretas
>
> No caso sabemos q existe uma branca e algumas pretas (ou vice
versa)


Como comentado na sequêncioa da minha mensagem...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: As condicoes da terra sao as unicas onde possa haver vida???
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 07:09

> Antes de mais nada eu gostaria de dizer q sou agnostico e portanto
acho q
> eh provavel ter vida lah fora como acho q eh provavel nao ter.

Hehehe... saving your ass...
Não que eu também não faça isso!!
LOL



> Vcs estao discutindo qto a possibilidade de haver vida lah fora ou
nao (e
> do meu pto de vista com um certo teor de emocao o q eu acho q nao eh
muito
> aconselhavel para uma discussao racional).

Com certeza.



> Tem um topico q talvez vcs tenham esqucido de ressaltar(ou mesmo q
nao eh
> valido, nao sei. dai seria assunto pra um biologo): as condicoes
climaticas
> para q haja vida, devem ser semelhantes as do nosso planeta??? sera q
pra
> existir vida eh nescessario agua liquida, oxigenio, temperatura
proxima de
> 20ºC , existencia de carbono e coisas do tipo???

Eu iria mais adiante... enfim, é preciso admitir vida somente como a
conhecemos - tanto no sentido dde ser baseada em carbono, como em
outros aspectos (quais?)? Em princípio não, e isso só aumenta as
probabilidades de vida. Existe também o fato de que temos encontrado
vida em condições extremas de teperatura e pressão, o que também
melhora as chances de a vida se manter... mas nada fala sobre as
chances de ela surgir, afinal de contas tudo que sabemos nessa área
ainda é altamente especulativo. Quão sensível é esse processo às
concentrações das substâncias envolvidas, temperatura, radiação e UV,
estabilidade climática, etc? Não sabemos.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 09:57

> > >
> >
> > Aqui vc esta fugindo da estatistica e entrando no reino das paixoes.
> > Para sermos objetivos e cientificos devemos nos ater a conceitos
> precisos.
> > Desse jeito eu posso dizer tambem q : mesmo q a probabilidade de vida
> > ser quase zero VC NAO PODE PODE PROVAR Q EM TODAS AS ESTRELAS
> > NAO HAJA VIDA.
>
> O que eu espero qiue você concorde que seja verdade. Mas ainda assim,
> estamos buscando determinar qual a probabilidade de acontecer cada
> coisa, e ainda nem chegamos lá.
>
> Isto eh, eu te digo que todas as estrelas tem vida e vc nao
> > pode me provar que isto eh falso. Eu posso usar seu argumento e dizer
> q mesmo
> > q isso seja dificil de ocorrer isso ´pode ocorrer e nao chegamos a
> conclusao nenhuma.
>
> Mas não é isso que estou buscando de maneira nenhuma. Você está se
> desviando do assunto e indo muito além do que ainda não foi provado.
> Estou dizendo que
>
> 1) MEsmo quando conseguiíssemos saber *com certeza* (ou com bom grau de
> segurança) as probabilidades do evento, isso não nos garantiria o
> conhecimento dos eventos de fato, da mesma maneira que o conhecimento
> das probabilidades d ganhar na loteria não nos garante *nada* sobre a
> existência ou não de um número qualquer de ganhadores
> 2) Ainda nem chegamos a deterinar essa probabilidade!! É esse o nível
> da discussão do qual ainda não saímos.
>
> > > Eu (e acredito que muita gente) continuo não vendo por que voce
> > > abandonou o exemplo das bolas e por que sequer tocou nos exemplos
> dos
> > > universos pralelos.
> > >
> >
> > Pq nao achei necessario .
>
> Mas então você precisaria ao menos mostrar o que há de inválido nas
> analogias, caso contrário fica parecendo má-fé, ou na melhor das
> hipóteses a sua atitude prejudica o andamento do debate.
>
> > > ou seja se 10E18 * p < 1 => nao ha vida
> > >
> > > Falso. Se p< 10E-18, isso só significa que não se deve esperar vida
> (em
> > > outras palavras, *mais provavelmente* não há vida), não que ela não
> > > exista...
> > >
> > O q eu te digo vc deixa conceitos estatisticos para entrar nas
> paixoes e
> > nunca chegaremos a conclusao nenhuma.
> > N*p eh o numero medio de eventos esperados.
> > Fugir destas definicoes eh fugir ao bom senso cientifico.
>
> AAAAAAAARRRRGJHHHHHHH
>
> EU acabei de lembrar *a você* essa definição! E não propus nenhuma
> alternativa! Eu simplesmente mostrei que sua afirmação está errada! Sua
> afirmação acima, de que "10E18*p<1 implica ausência de vida" é falsa.
> Sim ou não?? Não há nada de paixão nisso.
>
> > > Nao é preciso nada diferente pra ocorrer eventos improváveis... todo
> > > dia eles acontecem... por exemplo, pessoas ganham na loteria mesmo
> se o
> > > número de jogos for inferior ao número de combinações existentes.
> Mesmo
> > > que não haja jogos repetidos. Deve-se esperar *em média* um ganhador
> > > para cada conjunto de apostas distintas igual ao número total de
> > > apostas, mas muitas vezes alguém ganha mesmo que haja um número
> > > inferior de apostas, e outras tantas ninguém ganha mesmo com número
> > > maior de apostas.
> > > Fazendo outra analogia: o seu argumento sustenta que, como o
> primeiro
> > > bilhete que olhamos é premiado, haverá outros dentro do saco. E
> > > voltamos ao mesmo argumento, porque um segundo bilhere premiado é
> > > *provável* se houver número suficiente de bilhetes dentro do
> saco... e
> > > não sabemos qual essa probabilidade.
> > >
> >
> > >
> > > Quanto à equação de Drake, ela é muito ruim no sentido de falar no
> > > número de eventos, e não na probabilidade de que ele aconteçam...
> isso
> > > leva a enganos como o seu, que me parece levar à conclusão de que
> não
> > > existe nenhum evento na natureza que não possa acontecer uma única
> vez,
> > > ou pelo menos que não tenha acontecido uma única vez até o presente.
> > > Pelo seu argumento, seria mais provável que a vida surgisse ao mesmo
> > > tempo em todo o universo (ou pelo menos nos dois primeiros lugres),
> > > pois seria improvável um primeiro planeta que permanecesse
> sozinho...
> > >
> >
> > Entao quero ver vc provar q a afirmacao nao eh verdadeira:
> > "99% das estrelas tem vida."
> > Existe uma probabilidade de isso acontecer...
> > soh q nao sabemos qual eh .. e eu tambem posso dizer q mesmo sendo
> improvavel ela pode ter ocorrido
> > E NUNCA CHEGAREMOS A LUGAR NENHUM
>
> Não acredito!!! Eu vou REpetir *mais uma vez*: *não* há argumentos o
> suficiente para afirmar com um mínimo de confiança qualquer
> probabilidade que seja. Você afirmou desde o começo que era mais
> provável não estarmos sozinhos do que estarmos, ou seja, p(outras
> vidas)>0,5. Foi aí que eu gritei truco, lembra? Você tem como sustentar
> essa posição com um grau mínimo de confiança ou não?



Ok, Vamos começar de novo com a analogia do experimento dos dados.
Jogam-se N dados e existe uma probabilidade p fixa de um dado cair com
a face 6 para cima ( = vida ) que nao sabemos .

O q sabemos ?
N = 10E18

Sabemos que pelo menos um dos dados saiu com a face 6 ( vida ).

A matematica nos diz que o numero esperado de dados com face 6 ( N_6 ) eh
dada pela formula :

N_6 = N*p

Óbvio que mesmo com este numero esperado poderemos ter todo tipo
de ocorrencias desde N_6 = N ateh N_6 = 1, mas tais extremos
tem uma probabilidade pequena de ocorrer, e acho que a eh a curva GAUSSIANA
que descreve isso.
Eu quero dizer que a medida q quisermos q N_6 se afaste da média
( seu valor esperado= N*p ) menor a probabilidade; Se alguem lembrar da formula
favor favor posta-la.

Mas a probabilidade maxima para N_6 eh N*p
E deveremos nos ater a ela.

Como existe pelo menos um dado com face 6 temos que :

N_6 >= 1 ==> p >= 1


Qual a probabilidade de termos pelo menos 2 dados com face 6 ( p_2 ) ?
a prob de um dado nao ser 6 eh :
q = 1- p

Considere P[x] = pro de ter x dados com face 6, entao

p_2 = 1 - p[0] - p[1] = 1 - q^N - P[1]


devemos comparar isso com
P[1] = N*p*q^(n-1)
sendo que
P[0] = q^N


assim

P[1] = Np( 1-p(n-1))

P_2 = 1- P[0] - P[1] = 1-P[0]


P_2 - P[1] = 1-P[0] > 0


Portanto esta demonstrado q eh mais provavel termos mais de um planeta
com vida do que apenas um
OK ?

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 10:01

Errata :

Digitei errado :


> N_6 >= 1 ==> p >= 0
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 10:23



Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

Esquece a outra formula q tinha erros considere...

> Errata2 :
>

delta = P_2 - P[1] = 1-P[0]-2P[1]


P[0] = 1 - q^N

P[1] = Npq^(n-1)

delta = q^N - 2 ( Npq^(n-1 ) )

aproximando
q^x = (1-p)^x = 1 - px

delta = 1-pn -2 np( 1-(n-1)p ) = 1-pn - 2np + 2n^2p^2 = 1 - np + 2 n^2P^2 +2nP^2

Bom
depois eu continuo ..... :-)




SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 10:33

> > Não acredito!!! Eu vou REpetir *mais uma vez*: *não* há argumentos o
> > suficiente para afirmar com um mínimo de confiança qualquer
> > probabilidade que seja. Você afirmou desde o começo que era mais
> > provável não estarmos sozinhos do que estarmos, ou seja, p(outras
> > vidas)>0,5. Foi aí que eu gritei truco, lembra? Você tem como
sustentar
> > essa posição com um grau mínimo de confiança ou não?
>
>
>
> Ok, Vamos começar de novo com a analogia do experimento dos dados.

E desprezou todas as minhas perguntas e os seus erros que apontei...
mas vamos lá...



> Jogam-se N dados e existe uma probabilidade p fixa de um dado cair com
> a face 6 para cima ( = vida ) que nao sabemos .
>
> O q sabemos ?
> N = 10E18
>
> Sabemos que pelo menos um dos dados saiu com a face 6 ( vida ).
>
> A matematica nos diz que o numero esperado de dados com face 6 ( N_6
) eh
> dada pela formula :
>
> N_6 = N*p
>
> Óbvio que mesmo com este numero esperado poderemos ter todo tipo
> de ocorrencias desde N_6 = N ateh N_6 = 1, mas tais extremos
> tem uma probabilidade pequena de ocorrer, e acho que a eh a curva
GAUSSIANA
> que descreve isso.
> Eu quero dizer que a medida q quisermos q N_6 se afaste da média
> ( seu valor esperado= N*p ) menor a probabilidade; Se alguem lembrar
da formula
> favor favor posta-la.
>
> Mas a probabilidade maxima para N_6 eh N*p
> E deveremos nos ater a ela.
>
> Como existe pelo menos um dado com face 6 temos que :
>
> N_6 >= 1 ==> p >= 1

1) Mas p não é a probabilidade de sair ponto 6 em um dado lançamento?
Ok, já vi sua correção...
2) Você continua confundindo o número eaperado com o número que de fato
aconteceu. Não se poe dar o meso nome para eles! Concordo queo número
que de fato aconteceu é um a melhor estimativa para o número esperado,
mas nese caso tem um nível de confiança baixíssimo. Mas continuemos.



> Qual a probabilidade de termos pelo menos 2 dados com face 6 ( p_2 ) ?
> a prob de um dado nao ser 6 eh :
> q = 1- p
>
> Considere P[x] = pro de ter x dados com face 6, entao
>
> p_2 = 1 - p[0] - p[1] = 1 - q^N - P[1] (1)
>
>
> devemos comparar isso com
> P[1] = N*p*q^(n-1)

Imagino que n=N



> sendo que
> P[0] = q^N
>
>
> assim
>
> P[1] = Np( 1-p(n-1))
>
> P_2 = 1- P[0] - P[1] = 1-P[0]

O que aconteceu com P[1]? É nulo?


>
>
> P_2 - P[1] = 1-P[0] > 0

De onde saiu isso? Contradiz a equação acima. Não seria

P_2 + P[1] = 1-P[0] ?


Imagino que sim. De qualquer maneira, através da equação que define
P[2], teríamos

p_2 = 1 - p[0] - p[1]
p_2 - p[1] = 1 - p[0] - 2p[1]
p_2 - p[1] = 1 - q^N - 2N*p*q^(n-1)

Pelo que vejo, é essa expressão que você tem que provar ser positiva -
sem conhecimento de p, claro.


> Portanto esta demonstrado q eh mais provavel termos mais de um planeta
> com vida do que apenas um
> OK ?

Ok, assim que esclarecermos os problemas acima.



Daniel
PS: parei no meio porque vi suas erratas



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 11:00



Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>
> Esquece a outra formula q tinha erros considere...
>
> > Errata2 :
> >
>
> delta = P_2 - P[1] = 1-P[0]-2P[1]
>
> P[0] = 1 - q^N
>
> P[1] = Npq^(n-1)
>
> delta = q^N - 2 ( Npq^(n-1 ) )
>
> aproximando
> q^x = (1-p)^x = 1 - px
>
> delta = 1-pn -2 np( 1-(n-1)p ) = 1-pn - 2np + 2n^2p^2 = 1 - np + 2 n^2P^2 +2nP^2
>
> Bom
> depois eu continuo ..... :-)

Continuando e recordando :
P_2 = prob de ter pelo menos 2 dados com 6
P[x] = prob de x dados com face 6
sabemos que NP >= 1
N=10E18
Quero provar que delta = P_2 - P[1] > 0


P_2 = 1 -P[0] -P[1]

delta = P_2 - P[1] = 1 - P[0] - 2P[1]

P[0] = q^N
P[1] = Np*q^( n-1 )

delta = 1 - q^n -2npq^(n-1)

q^n = (1-p)^N =~ 1-np ( aproximacao para N grande )

aproximando ( N-1 ) =~ N

delta = -NP + 2(NP)^2

equacao do tipo
2x^2 - x

para que seja maior que zero :
X>1/2

ou seja NP > 1/2
como NP >= 1

esta , FINALMENTE
demonstrado
UFA.!!!!! :-))
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Acho q mereço um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 11:16



Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:

> Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>
> > Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
> >
> > Esquece a outra formula q tinha erros considere...
> >
> > > Errata2 :
> > >
> >
> > delta = P_2 - P[1] = 1-P[0]-2P[1]
> >
> > P[0] = 1 - q^N
> >
> > P[1] = Npq^(n-1)
> >
> > delta = q^N - 2 ( Npq^(n-1 ) )
> >
> > aproximando
> > q^x = (1-p)^x = 1 - px
> >
> > delta = 1-pn -2 np( 1-(n-1)p ) = 1-pn - 2np + 2n^2p^2 = 1 - np + 2 n^2P^2 +2nP^2
> >
> > Bom
> > depois eu continuo ..... :-)
>
> Continuando e recordando :
> P_2 = prob de ter pelo menos 2 dados com 6
> P[x] = prob de x dados com face 6
> sabemos que NP >= 1
> N=10E18
> Quero provar que delta = P_2 - P[1] > 0
>
> P_2 = 1 -P[0] -P[1]
>
> delta = P_2 - P[1] = 1 - P[0] - 2P[1]
>
> P[0] = q^N
> P[1] = Np*q^( n-1 )
>
> delta = 1 - q^n -2npq^(n-1)
>
> q^n = (1-p)^N =~ 1-np ( aproximacao para N grande )
>
> aproximando ( N-1 ) =~ N
>
> delta = -NP + 2(NP)^2
>
> equacao do tipo
> 2x^2 - x
>
> para que seja maior que zero :
> X>1/2
>
> ou seja NP > 1/2
> como NP >= 1
>
> esta , FINALMENTE
> demonstrado
> UFA.!!!!! :-))
> []s
> jocax

Sabe o q estou achando? q eu fui o *primeiro cara no mundo* a
demonstrar que eh mais provavel nao estarmos sozinhos no universo
do que estarmos e, isso merece uma reportagem na NATURE !! :-))
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 12:02

> > Continuando e recordando :
> > P_2 = prob de ter pelo menos 2 dados com 6
> > P[x] = prob de x dados com face 6
> > sabemos que NP >= 1

Você acabou de assumir o que queremos demonstrar. Se sabemos quanto dá
np, já sabemos o número de planetas com vida esperados (com máxima
probabilidade), o que é falso... você acabou de afirmar nessa expressão
que o número de planetas esperados é maior que um - portanto, não me
surpreende muito que no final você chegue exatamente a... adivinhe? A
mesma conclusão...


> > N=10E18
> > Quero provar que delta = P_2 - P[1] > 0
> >
> > P_2 = 1 -P[0] -P[1]
> >
> > delta = P_2 - P[1] = 1 - P[0] - 2P[1]
> >
> > P[0] = q^N
> > P[1] = Np*q^( n-1 )
> >
> > delta = 1 - q^n -2npq^(n-1)
> >
> > q^n = (1-p)^N =~ 1-np ( aproximacao para N grande )
> >
> > aproximando ( N-1 ) =~ N
> >
> > delta = -NP + 2(NP)^2
> >
> > equacao do tipo
> > 2x^2 - x
> >
> > para que seja maior que zero :
> > X>1/2
> >
> > ou seja NP > 1/2
> > como NP >= 1
> >
> > esta , FINALMENTE
> > demonstrado
> > UFA.!!!!! :-))
> > []s
> > jocax
>
> Sabe o q estou achando? q eu fui o *primeiro cara no mundo* a
> demonstrar que eh mais provavel nao estarmos sozinhos no universo
> do que estarmos e, isso merece uma reportagem na NATURE !! :-))


Já um approch mais realista diria que você deu uma volta enorme para
provar o óbvio: que é mais provável que não estejamos sozinhos se
p>1/(2n)... você até já tinha chegado a esse número antes, lembra?

E você continua se baseando na hipótese de que tem algum conhecimento
sobre p... você tem uma *estimativa* sobre p, e uma *estimativa* de
péssima qualidade. Uma outra maneira de apontar o seu erro:

np = 1 ==> máxima prob está em 1 evento favorável

??? <== 1 evento favorável


Esse é um caso clássico de estatística indutiva, em que a partir da
amostra eu procuro conclusões na população. O problema é como
considerar essa amostra, um vez que o único sistema sobre o qual temos
certeza é o nosso - e aí teríamos uma amostra de n=1, completamente
inútil. As opções seriam considerar a amostra como sendo todas as
estrelas que sabemos não ter planetas mais o sol, o que não seria uma
maneira válida porque a nossa amostragem seria claramente viciada. A
última opção seria considerar 'prováveis amostragens totais', que é o
que o João está tentando fazer. Ou seja, se tomarmos a amostra como
sendo o próprio universo (sem jogo de palavras, por favor), poderíamos
tentar matematizar a idéia de que existe uma probabilidade associada a
cada possível amostra. Sabemos que existe probabilidade nula para zero
sucessos, alguma probabilidade para uma amostra com um sucesso, uma
outra probabilidade para dois sucessos, etc. Mas isso exigiria
exatamente a resposta do problema que estamos tentando resolver!
Portanto, esse método também não resolve nada.

Portanto, a única coisa que temos de certo é uma amostra de n=1 com um
sucesso. Só que peraí - além de tudo essa amostra é viciada! Nós
estamos aqui, e somos forçados a escolher este planeta porque é o único
conhecimento que temos, e essa escolha nada tem de aleatória dentro do
universo. Portanto, não só temos uma amostra de apenas um elemento como
também nao é válido fazer qualquer inferência sobre ela, já que toda a
indução estatística se baseia na aletoreidade da amostra, que foi pra
lá de violada. Como eu disse, não sabemos bulhufas mesmo. Acho que a
Nature vai ter que esperar mais um pouco.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 12:27

> Ok, Vamos começar de novo com a analogia do experimento dos dados.
> Jogam-se N dados e existe uma probabilidade p fixa de um dado cair com
> a face 6 para cima ( = vida ) que nao sabemos .
>
> O q sabemos ?
> N = 10E18
>
> Sabemos que pelo menos um dos dados saiu com a face 6 ( vida ).
>
> A matematica nos diz que o numero esperado de dados com face 6 ( N_6 ) eh
> dada pela formula :
>
> N_6 = N*p
>
> Óbvio que mesmo com este numero esperado poderemos ter todo tipo
> de ocorrencias desde N_6 = N ateh N_6 = 1, mas tais extremos
> tem uma probabilidade pequena de ocorrer, e acho que a eh a curva GAUSSIANA
> que descreve isso.

nao eh nada obvio... nao sabemos q. tipo de curva as probabilidades desse
dado seguem... se p(6)=1, entao o extremo de termos somente 6 nao tem uma
probabilidade pequena de ocorrer: vai *sempre* o ocorrer... por outro
lado, se p(6)=1/N esperaremos q. ocorra uma vez em N, mas o esperado pode
ser diferente do obtido... se p(6)=0 entao esperamos q. *nunca* ocorra...

tudo o q. sabemos eh q. p(6) eh diferente de 0 (incluindo a terra) e
possivelmente diferente de 1... mas *nao* sabemos qual eh o valor de
p(6)... por ora temos um tamanho amostral 1. oras, pra extrapolar isso
teriamos q. recorrer a analises estatisticas, mas isso depende do grau de
liberdade e esse grau serah dado pelo numero de elementos menos 1: 1-1=0,
temos *zero* grau de liberdade, o q. simplesmente impede qq inferencia
valida a partir dessa amostra para qq outra amostra...

nao podemos usar entao uma p(x) empirica - q . conforme alerta daniel,
torna o uso da equacao para avaliar p(x) um nonsense - teremos q. recorrer
a um p(x) aprioristico e pra isso - posto q. nos faltam dados confiaveis -
soh podemos lancar mao de nossos proprios desejos, ou intuicao ou qq coisa
por aih... mas um p(x) aprioristico tampouco pode ser usado como 'prova'
(atencao pras aspas!)...

precisamos conhecer melhor o q. os termos da equacao de drake
representa...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 12:45

> Quais as chances de na amostra obtermos pelo menos 2 eventos favoraveis.

depende de p(x) - q. nao sabemos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: As condicoes da terra sao as unicas onde possa haver vida???
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 12:52

> Tem um topico q talvez vcs tenham esqucido de ressaltar(ou mesmo q nao eh
> valido, nao sei. dai seria assunto pra um biologo): as condicoes climaticas
> para q haja vida, devem ser semelhantes as do nosso planeta??? sera q pra
> existir vida eh nescessario agua liquida, oxigenio, temperatura proxima de
> 20ºC , existencia de carbono e coisas do tipo???

bem, pra inicio de conversa mesmo teriamos q. definir vida e isso ninguem
conseguiu ainda, o q. fazemos sao algumas aproximacoes iniciais, i.e, sem
definir estabelecemos algumas propriedades:
- eh um sistema auto-organizado q. mantem sua propria organizacao interna
aas expensas de desorganizar o ambiente aa sua volta.
- eh um sistema q. se auto-replica.
- sua auto-replicacao nao deve ser 100% perfeita, permitindo a existencia
de variacoes com propriedades ligeiramente diferentes.
- a existencia de variacoes herdaveis faz com q. haja um sucesso
reprodutivo diferenciado entre essas variedades - ha a selecao natural.

secundariamente temos a nocao de materialidade desse sistema - eh um
sistema fisico e nao puramente logico - a compartimentalizacao (a questao
da organizacao se imbrica com isso)...

temos algumas observacoes: os unicos materiais de ocorrencia natural q.
conhecemos q. exibem tais caracteristicas sao os acidos nucleicos - aa
base de carbono e hidrogenio...

por q. o carbono seria importante? o carbono exibe a tetravalencia o q. o
torna apto a formar compostos de caracteristicas bastante variadas... mas
por q. nao o silicio, tbm tetravalente? o silicio apesar de tetravalente
exibe caracteristicas quimicas diferentes: o oxido de silicio, por
exemplo, eh um solido eqto o de carbono eh um gas... reacoes em estado
solido sao pouco maleaveis em comparacao com estados gasosos e liquidos...
e no estado liquido as concentracoes de diferentes substancias e
compostos podem ser muito maiores do q. em estado gasoso...

a agua, a agua eh um composto polar extremamente abundante no universo,
mas ao mesmo tempo em q. eh polar ela tem um tamanho molecular
relativamente pequeno e eh eletricamente neutra: eh um otimo meio de
reacoes quimicas... expressao-chave: solvente universal

o oxigenio gasoso nao eh um elemento necessario para o estabelecimento de
vida, eh antes um subproduto esperado no estabelecimento de formas de
vida mais complexas - metabolismo fotossintetico... o elemento oxigenio eh
necessario para a composicao de moleculas complexas com o carbono...

a temperatura eh necessaria para garantir q, em havendo agua, ela
permaneca liquida e tbm garantir uma cinetica de reacoes compativel com o
tempo de duracao do sistema planetario/solar considerado... nao pode ser
tbm muito quente a ponto de acelarar a taxa de evaporacao da atmosfera a
niveis incompativeis com sua permanencia por longo termo (bilhoes de
anos)...

isso nao faz com q. as condicoes climaticas sejam iguais aas da terra
atual, pelo contrario - a atmosfera primitiva deveria ser altamente
redutora - garantindo a formacao de compostos organicos complexos...

isso soh pra comecar o nebuloso assunto da origem da vida...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 13:02

> > > Quais as chances de na amostra obtermos pelo menos 2 eventos favoraveis.
> >
> > depende de p(x) - q. nao sabemos...
> >
>
> Nao sabemos e nem precisamos saber, pois o q queremos eh
> apenas mostrar q esta chance eh maior q
> a chance de obtermos um unico evento favoravel.

pra mostrar q. essa chance eh maior precisamos saber o valor de p(x)...

se p(x)<2/N a probabilidade do obtido ser igual a 2 eh menor do q. a de
ser igual a 1...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 13:15

> Note q o q precisamos eh do valor conjunto (NP) e nao N ou P separados.

se sabemos o valor de N, entao o valor N.P depende de P...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 13:22

> Isso eh um dado nao necessario.
> Para a demonstracao de que pelo menos 2 eventos sao + provaveis q um unico
> BASTA oproduto NP.
>
> Friso : NAO precisamos saber a probabilidade P .

vc nao tem o produto NP... todo o q. vc sabe eh q. NP>0, *talvez* NP>=1...
se NP<2 entao nao eh mais provavel q. tenhamos 2 em vez de 1... mas nao
sabemos NP...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: cores, explicaçao final, gostaria de ouvir a opiniao dos outros usuarios.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 13:29

> Estive lendo essa discussão sobre as cores e, como o assunto me
> interessa, e não quero acabar sem chegar a uma conclusão, queria, já
> que não tenho conhecimento suficiente da bioquímica da visão, de lançar
> algumas perguntas, de acordo com o que percebi ser argumentado...
> Espero que ajude a chegar a um consenso (Para mim, pelo menos).

poj, alguem leu aquilo tudo? de todo modo eu tbm nao entendo lhufas de
fisilogia da visao...

> Possibilidade 1:
> Vários fótons atingem em sequência o mesmo cone azul (hehehehe). Mas
> ele não se modifica, porque já foi excitado. Seria razoável imaginar
> que a intensidade da luz não faria diferença, nesse caso. Imaginando
> que os outros receptores azuis do olho se comportam do mesmo modo, que
> consequências teríamos??

nesse cenario - ao aumentarmos a incidencia de luz aumentamos a chance de
outros receptores serem estimulados, ateh q. todos assim o estejam, aih um
novo aumento de intensidade nao deveria provocar respostas...

> Possibilidade 2:
> O efeito cumulativo faria com que chegássemos em um ponto tal que o
> cone azul (hehehehe) teria um nível de resposta de saturação, não
> respondendo a novos fótons. Novamente, estendendo esse comportamento
> aos conjunto de receptores azuis, o que aconteceria??

apos a saturacao de todos os cones nao haveria, nesse cenario, porq.
haver variacao na resposta com um novo aumento da intensidade...

> Possibilidade 3:
> Poderia acontecer o mesmo que na possibilidade 2, caso houvesse um
> efeito cumulativo suficientemente intenso (Pelo pequeno intervalo entre
> dois choques de fótons). Nesse caso, associando à amplitude da onda, e
> esta à intensidade, haveria uma intensidade luminosa tal que, além
> dela, o nosso receptor individual estaria saturado. Poderíamos obter
> uma curva de resposta à frequência dependente, aqui, de cada
> intensidade incidente, para o nosso cone azul (hehehehe) individual.
> Estendendo isso ao conjunto, q consequências podemos tirar??

se estao saturados nao ha porq. haver diferenca na resposta...

> Que evidências existem para cada modelo proposto acima? Existe para
> algum, ou há um outro não sugerido em vigor??

se vc olha fixamente para uma imagem de uma determinada cor e depois olha
contra uma superficie branca vc terah a visualizacao do contorno do objeto
visto, mas com a cor trocada - a complementar... mal comparando eh como se
tivesse acabado o toner de uma das cores de uma impressora e tentasse
imprimir o preto (bem, nao se imprime o branco q. eh do papel e a
impressao trabalha com cores subtrativas - como uma mensagem do leo
mostrou... mas eu disse q. a comparacao era mah...)... demora um tempo
para passarmos a enxergar sem aquela imagem...

existe o fenomeno da acomodacao - o limiar de excitacao dos cones eh
alterado depois de um tempo exposto aa uma certa intesidade luminosa...

na verdade, as tres possibilidades nao devem ser mutuamente exclusivas -
se eh q. isso responde alguma coisa...

> Agora vem uma segunda questão. Suponha que tendo sido excitado por
> determinada frequência, nosso receptor azul receba outro fóton de uma
> frequência diferente. Como iriam interagir as respostas??
>
> Seriam somadas??
>
> Prevaleceria a mais alta??

suponho q. nao seja uma soma simples...

[]s,

roberto takata





SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 13:34



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > Continuando e recordando :
> > > P_2 = prob de ter pelo menos 2 dados com 6
> > > P[x] = prob de x dados com face 6
> > > sabemos que NP >= 1
>
> Você acabou de assumir o que queremos demonstrar. Se sabemos quanto dá

Nao senhor , estou assumindo que o sol esta dentro do conjunto que satisfaz
a equacao de Drake , isto e´ NP da o numero esperado de estrelas
que apresenta vida no universo.
Como existe pelo menos uma entao SEGUE que
NP >= 1



>
> np, já sabemos o número de planetas com vida esperados (com máxima
> probabilidade), o que é falso... você acabou de afirmar nessa expressão
> que o número de planetas esperados é maior que um - portanto, não me
> surpreende muito que no final você chegue exatamente a... adivinhe? A
> mesma conclusão...]

*Nao cheguei a mesma conclusao !*
A conclusao a q cheguei , com as hipoteses acima,
foi que eh mais provavel termos mais do que uma estrela com vida do que uma so´.
E isso eh BASTANTE diferente do que dizer NP=1.

>
>
> > > N=10E18
> > > Quero provar que delta = P_2 - P[1] > 0
> > >
> > > P_2 = 1 -P[0] -P[1]
> > >
> > > delta = P_2 - P[1] = 1 - P[0] - 2P[1]
> > >
> > > P[0] = q^N
> > > P[1] = Np*q^( n-1 )
> > >
> > > delta = 1 - q^n -2npq^(n-1)
> > >
> > > q^n = (1-p)^N =~ 1-np ( aproximacao para N grande )
> > >
> > > aproximando ( N-1 ) =~ N
> > >
> > > delta = -NP + 2(NP)^2
> > >
> > > equacao do tipo
> > > 2x^2 - x
> > >
> > > para que seja maior que zero :
> > > X>1/2
> > >
> > > ou seja NP > 1/2
> > > como NP >= 1
> > >
> > > esta , FINALMENTE
> > > demonstrado
> > > UFA.!!!!! :-))
> > > []s
> > > jocax
> >
> > Sabe o q estou achando? q eu fui o *primeiro cara no mundo* a
> > demonstrar que eh mais provavel nao estarmos sozinhos no universo
> > do que estarmos e, isso merece uma reportagem na NATURE !! :-))
>
> Já um approch mais realista diria que você deu uma volta enorme para
> provar o óbvio: que é mais provável que não estejamos sozinhos se
> p>1/(2n)... você até já tinha chegado a esse número antes, lembra?

Nao importa, mas se cheguei foi por intuicao, agora a coisa esta demonstrada
matematicamente.


>
>
> E você continua se baseando na hipótese de que tem algum conhecimento
> sobre p... você tem uma *estimativa* sobre p, e uma *estimativa* de
> péssima qualidade. Uma outra maneira de apontar o seu erro:
>
> np = 1 ==> máxima prob está em 1 evento favorável
>
> ??? <== 1 evento favorável
>

Nao senhor, a estimativa esta correta.
A *lei dos grandes numeros* nos diz que
F/N = p
quando N eh grande
ou seja a probabilidade se aproxima de F/N quando N cresce.
Pode-se calcular o erro relativo ao se estimar p a partir de F/N
mas nao me lembro a formula agora. No nosso caso N eh bastante grande para isso.


>
> Esse é um caso clássico de estatística indutiva, em que a partir da
> amostra eu procuro conclusões na população. O problema é como
> considerar essa amostra, um vez que o único sistema sobre o qual temos
> certeza é o nosso - e aí teríamos uma amostra de n=1, completamente
> inútil.

Aih vc esta sendo falacioso. A amostra que temos nao eh um e sim 10E18
se tivessemos uma amostra de UM evento as chances estariam ainda mais CLARAMENTE a meu
favor.
Isto eh, considere o problema :
Com um unico lancamento, de probabilidade fixa, obteve-se um dado com 6.
Pergunta : com 10E18 lancamentos quantos 6 deveriamos esperar. ?
Qual o erro estimado em cada caso?



> As opções seriam considerar a amostra como sendo todas as
> estrelas que sabemos não ter planetas mais o sol, o que não seria uma
> maneira válida porque a nossa amostragem seria claramente viciada.

Vc pirou ? Q raios de amostra maluca eh essa?


> A
> última opção seria considerar 'prováveis amostragens totais', que é o
> que o João está tentando fazer. Ou seja, se tomarmos a amostra como
> sendo o próprio universo (sem jogo de palavras, por favor), poderíamos
> tentar matematizar a idéia de que existe uma probabilidade associada a
> cada possível amostra. Sabemos que existe probabilidade nula para zero
> sucessos, alguma probabilidade para uma amostra com um sucesso, uma
> outra probabilidade para dois sucessos, etc. Mas isso exigiria
> exatamente a resposta do problema que estamos tentando resolver!
> Portanto, esse método também não resolve nada.

Nao exige nao.
O q vc nao esta concordando *E ESTE EH O PONTO* , eh q o sol faz parte da
equacao de Drake, isto eh :

NP >=1

Sugestao , consulte um estatistico e pergunte .


>
>
> Portanto, a única coisa que temos de certo é uma amostra de n=1 com um
> sucesso. Só que peraí - além de tudo essa amostra é viciada! Nós
> estamos aqui, e somos forçados a escolher este planeta porque é o único
> conhecimento que temos, e essa escolha nada tem de aleatória dentro do
> universo.

Nao me venha com sofismas: a terra faz parte do universo e SE AMPLIARMOS
A AMOSTRA EH MAIS PROVAVEL DE OBTERMOS MAIS EVENTOS
FAVORAVEIS DO QUE COM UM UNICO ELEMENTO.


> Portanto, não só temos uma amostra de apenas um elemento como
> também nao é válido fazer qualquer inferência sobre ela, já que toda a
> indução estatística se baseia na aletoreidade da amostra, que foi pra
> lá de violada. Como eu disse, não sabemos bulhufas mesmo. Acho que a
> Nature vai ter que esperar mais um pouco.
>

Pode publicar q esta correta a demonstracao.
Veja meu ultimo paragrafo.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 13:45



>
> nao podemos usar entao uma p(x) empirica - q . conforme alerta daniel,
> torna o uso da equacao para avaliar p(x) um nonsense - teremos q. recorrer
> a um p(x) aprioristico e pra isso - posto q. nos faltam dados confiaveis -
> soh podemos lancar mao de nossos proprios desejos, ou intuicao ou qq coisa
> por aih... mas um p(x) aprioristico tampouco pode ser usado como 'prova'
> (atencao pras aspas!)...
>

O q vc esta dizendo eh o seguinte : em um lancamento de dados com probabilidade de
sucesso p ocorre um sucesso no primeiro lancamento.

O q devemos esperar para 10E18 lancamentos ?

Isso com certeza eh mais favoravel ( a mim ) do que a minha hipotese :
Em 10E18 lancamentos ocorreu pelo menos um evento favorável.

Quais as chances de na amostra obtermos pelo menos 2 eventos favoraveis.

PERCEBE ?

(Brudna, acho q estamos precisando de um Estatistico ! )


jocax






SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 13:53

> > Quais as chances de na amostra obtermos pelo menos 2 eventos favoraveis.
>
> depende de p(x) - q. nao sabemos...
>

Nao sabemos e nem precisamos saber, pois o q queremos eh
apenas mostrar q esta chance eh maior q
a chance de obtermos um unico evento favoravel.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 13:59

> Sugiro vc ler o email q escrevi para o Daniel , nao vou ficar te repetindo
> tudo de novo.

here we go again! vc deveria ler as mensagens do daniel...

seguinte, qual a probabilidade de um estrube altimenar um carpitacoide?

a resposta estah em:

http://www.ib.usp.br/~rmt/cebonovyvqnqr.html

o endereco da pagina estah codificado (de um modo baba, mas soh pra nao
ficar explicito)...

acho q, com esse exemplo vc verah as dificuldades de se tentar calcular as
probabilidades de um evento desconhecido...

e depois dessa resposta mal-educada nem mereco o tradicional abraco de fim
de mensagem

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 14:14



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > > > Quais as chances de na amostra obtermos pelo menos 2 eventos favoraveis.
> > >
> > > depende de p(x) - q. nao sabemos...
> > >
> >
> > Nao sabemos e nem precisamos saber, pois o q queremos eh
> > apenas mostrar q esta chance eh maior q
> > a chance de obtermos um unico evento favoravel.
>
> pra mostrar q. essa chance eh maior precisamos saber o valor de p(x)...
>
> se p(x)<2/N a probabilidade do obtido ser igual a 2 eh menor do q. a de
> ser igual a 1...

Note q o q precisamos eh do valor conjunto (NP) e nao N ou P separados.

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: inteligencia
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/02/2000 14:18

Alô Antõnio, Roberto e pessoal,

> > > Este é um rápido teste de inteligência, divertido e esquisito.

Achei interessante e caí que nem um patinho...

----nao, nao eh um teste de inteligencia... eh um teste de percepcao - o q.
eh
----*bem* diferente...

Claro que não mede a inteligência, afinal eu só achei 3 efes... :-) E pelo
jeito que v. ficou bravo Roberto, só deve ter achado 3 também. :-)
Agora falando sério, é claro que um teste desse não mede a inteligência de
ninguém, se é que algum teste mede. Mas é um teste interessante pois mostra
algumas limitações da nossa capacidade cognitiva (falei bonito, hem?).
Discordo que a capacidade de percepção seja BEM diferente de inteligência.
Inteligência não é só percepção, ou só concentração, ou só memória, mas tudo
isso junto (e outras coisas mais). Mas a capacidade de percepção faz parte
da inteligência.
Imagino que de um modo geral os cientistas deveriam se sair melhor nesse
teste do que a população em geral, não por serem mais inteligentes, mas por
terem supostamente o cérebro treinado para observar as coisas "como elas
são", sem hipóteses "a priori". No caso eu falhei provavelmente por ter
"lido" o referido texto, quando a atitude mais "científica" seria separar
letra por letra e contar os efes, sem se preocupar como o significado da
frase.

Seria interessante comparar também os resultados de homens e mulheres. Eu e
minha esposa, por exemplo, lidamos com textos e conversações de maneira
completamente diferente, o que já alguns desentendimentos e brigas. Explico:
Quando leio um texto ou ouço alguém falar, normalmente eu automaticamente
extraio o significado, que fica arquivado na minha cabeça através de idéias
e associações, e jogo fora as palavras. Essa atitude provavelmente "otimiza"
a maneira como a informação fica armazenada na minha cabeça, mas muitas
vezes faz com que eu perca alguma informação (em geral nomes próprios, por
exemplo) e perca também de certa forma o conteúdo emocional da conversa ou
discurso. Já minha esposa é capaz de armazenar palavra por palavra uma
conversa de uma hora no telefone! Quando ela me conta uma história, reproduz
palavra por palavra todos os diálogos, inclusive com as entonações de voz do
interlocutor. Fica cansativo, mas não se perde nada, nenhum siginificado
oculto, nenhuma emoção disfarçada. Quando ela pede a mim que conte uma
conversa, pensa que é má-vontade minha. Eu resumo todo o conteúdo dos
diálogos, mas na maioria das vezes não sou capaz de recuperar as palavras
originais. Ela não quer saber apenas O QUE foi dito, mas COMO foi dito.

Não estou contando isso para fazer algum tipo análise ou para pedir
conselhos, mas porque isso parece bater com o que tenho lido sobre as
diferenças cognitivas gerais entre homens e mulheres.

Então, aonde eu queria chegar, é que talvez as mulheres tivessem um melhor
desempenho nesse teste, em média, do que os homens, por darem mais
importância às palavras. Essa minha hipótese é tão científica quanto a
"equação de Drake" ;-)

to indo agora

abraços

André RDB



Claro

alem disso consideremos q. o 'f' do 'of' soa como 'v' - entao eh mais
facil pra quem nao manja de ingles perceber esses efes a mais do q. quem
fala razoavelmente a lingua... (tiveram a pachorra de traduzir, mas
precisam adaptar o teste - sem nenhum valor alem do ludico (que eh
importante, mas nao convem misturar as estacoes) - para o portugues... q.
tal usar palavras com 'x' em q. aas vezes tenha o som de 'ch' e outras de
'z' - ou outra possibilidade qq...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 14:21



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Note q o q precisamos eh do valor conjunto (NP) e nao N ou P separados.
>
> se sabemos o valor de N, entao o valor N.P depende de P...
>

Isso eh um dado nao necessario.
Para a demonstracao de que pelo menos 2 eventos sao + provaveis q um unico
BASTA oproduto NP.

Friso : NAO precisamos saber a probabilidade P .

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 14:26

> vc nao tem o produto NP... todo o q. vc sabe eh q. NP>0, *talvez* NP>=1...
> se NP<2 entao nao eh mais provavel q. tenhamos 2 em vez de 1... mas nao
> sabemos NP...
>

Sugiro vc ler o email q escrevi para o Daniel , nao vou ficar te repetindo
tudo de novo.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 14:57

> > > > Continuando e recordando :
> > > > P_2 = prob de ter pelo menos 2 dados com 6
> > > > P[x] = prob de x dados com face 6
> > > > sabemos que NP >= 1
> >
> > Você acabou de assumir o que queremos demonstrar. Se sabemos quanto

>
> Nao senhor , estou assumindo que o sol esta dentro do conjunto que
satisfaz
> a equacao de Drake , isto e´ NP da o numero esperado de estrelas
> que apresenta vida no universo.
> Como existe pelo menos uma entao SEGUE que
> NP >= 1

Ok, esgotei as maneiras de explicar daquele jeito. Minha vez de apagar
tudo então. Vamos então ser mais detalhistas conceitualmente.


Parte 1

A confusão aqui é entre estimativa da proporção e proporção. Drake não
lida com estimativas, ele lida com as proporções no próprio universo.
Se você considerar p (minúsculo) como a efetiva proporção de planetas
com vida, então sim, np>=1. Concordamos?


Parte 2

Só existe probabilidade associada a eventos que acontecem ou poderiam
acontecer mais de uma vez, certo? O que quer dizer a probabilidade de
1/6 de cair ponto 6? Quer dizer que se espera que em um grande número
de tentativas, a proporção desse evento tenda a 1/6. Ou olhando a
definição clássica de probabilidade, sucessos/tentativas, vemos que
sempre existe um universo de eventos dentre os quais se considera
diversas alternativas como resultado. Sem isso nao há sentido pensarmos
em probabilidade.


Parte 3

Portanto, o que significa a expressão 'probabilidade de dois planetas
com vida' (ou um, ou mais)? Certamente que não significa a
probabilidade de tomar uma amostra dentro do universo com tamanho n e
achar dois sucessos, pois nesse caso essa probabilidade dependeria de
n. Aquela expressão significa 'probabilidade de *existência de um
universo que possua* dois planetas com vida'. Portanto, para efeitos do
cálculo que foi feito, o nosso universo é um evento possível (amostra)
num universo de eventos (outros universos imaginários).

De fato, o João está tentando comparar a probabilidade de estarmos em
um universo com dois ou mais planetas com vida contra a probabilidade
de vivermos num outro universo em que estamos sós. Quando se calcula
probabilidades binomiais, como ele fez, está se construindo um fenômeno
que é um arranjo de sucessos e fracassos entre muito arranjos
possíveis. Por exemplo: retira-se palitos de uma caixa, queimados ou
não. Cada grupo de palitos é um evento, e calculamos a probabilidade
desse evento comparada à frequência de ocorrência de outros arranjos de
palitos queimados ou não. O que o cálculo do João faz, analogamente, é
pegar N estrelas uma a uma de um saco imaginário, e construir o nosso
universo, entre muitos universos que se poderia construir com a mesma
probabilidade para cada estrela. Supondo que em cada extração de
estrela se tenha uma probabilidade P (maiúsculo, do universo de
estrelas) de a estrela ter vida, ao fim teremos extraído o nosso
universo, que é um conjunto de estrelas com uma proporção p de vida, um
dado *da amostra*.


Parte 4

Posto isso, note que a confusão que você está fazendo pode ser expressa
assim: quando você fala que a probabilidade de ter 2 ou mais planetas
com vida no universo é x, esse nosso universo é uma amostra (dos
universos possíveis retirando-se estrelas do saco) - e não há problema
nenhum nisso; essa amostra tem uma proporção p>=1/n de sucessos.

Só que para calcular a probabilidade de um sucesso ou dois, ou quantos
sejam, o dado de entrada é P (proporção de estrelas com vida dentro do
saco), desconhecido. E você insiste em dizer que P>=1/n, o que não
sabemos.

Enfim, o erro é basicamente não distinguir p de P. Por isso o
raciocínio não funiona porque:

a) se usou p e não P no cálculo de p[0], p[1] e p[2]
b) Se supõe nP conhecido, e não np.


Enfim, eu proponho uma aposta pro João: nós programamos um gerador de
zeros (definidos aleatoriamente como fracassos) e uns (sucessos) com
proporção definida entre 0 e 1 (por mim, fixa. Se ele quiser, lhe dou
uma outr opção em que eu defino a função densidade de probabilidade
dessa proporção em cda evento, mas tudo sem o conhecimento dele). Ele
tem direito a extrair e ver o primeiro resultado. Como a sua dedução é
extremamente elegante e econômica, ela prescinde do número de
tentativas N para saber se é mais provável haver mais sucessos ou nao.
Então, por economia usemos só mais um evento. Se o primeiro der
sucesso, ele tem que apostar que há mais um sucesso (dinheiro, claro).
E eu só aposto contra neses casos, porque afirmo que via de regra não
há como saber. Se ele quiser, eu ainda estaria mais do que disposto a
fazer a mesma coisa com 1e28 eventos - embora a necessidade disso
contrarie os resultados que estão prestes a serem publicados na Nature.
Mas eu não me importo. Quero apostar mesmo assim.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: inteligencia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 15:04

> Claro que não mede a inteligência, afinal eu só achei 3 efes... :-) E pelo
> jeito que v. ficou bravo Roberto, só deve ter achado 3 também. :-)

bravo, eu? hmmm, vah lah - nao deixa de ser uma certa indignacao com os
abusos da net... (jah tinha recebido uma mensagem igual - ha uns bons
pares de meses - e antes disso jah tinha ouvido comentarios de modo q. jah
sabia a resposta: eh bem capaz de eu ter obtido resultado pifios se
houvesse me submetido a isso: achar soh um ou sete...)

> ninguém, se é que algum teste mede. Mas é um teste interessante pois mostra
> algumas limitações da nossa capacidade cognitiva (falei bonito, hem?).

taih uma coisa q. pergunto: percepcao faz parte da cognicao propriamente
dita?

quero dizer, caricaturizando muito a situacao, um cego nao vai encontrar
'efe' nenhum na mensagem... ou o contrario, einstein nao sabia ler
braile e quem sabe se mesmo houvesse estudado o metodo se sairia bem.
especulacoes, especulacoes...

talvez faca parte, pode fazer, dependendo da definicao de inteligencia
ateh capacidade muscular poderia ser considerado... mas se adotarmos a
visao de multiplas inteligencias ou, melhor, multiplas facetas da
inteligencia - a habilidade de conectar duas informacoes recebidas do meio
e dela extrair inferencias - e incluirmos a nocao de percepcao teriamos q.
pensar: em nada mais sendo diferente quem tem mais percepcao eh mais
inteligente... mas dificilmente nada mais eh diferente...

ha um caso - nao sei se anedotico, mas ilustrado num dos livro de borges -
de um sujeito com capacidade fenomenal de memorizacao, mas incapaz de
abstrair disso informacoes aproveitaveis, eram dados puros do mundo sem
uma matriz a uni-los... embora memoria nao seja igual a percepcao elas
estao ligadas e podemos dizer q. soh temos memoria se temos percepcao
(espero nao estar dizendo grandes bobagens com isso) - essa personagem
teria uma capacidade perceptiva grande, mas seria inteligente por isso?
compensaria a incapacidade de processamento das informacoes capaz de
coletar?

e, por outro lado, um individuo consensualmente brilhante q. se vej de
repente cego (assim se percebe q. o 'se vej' eh figuradamente), surdo e
mudo... talvez desprovido de tato e estimulos sonoro e gustativo...

mais especulacoes...

> Imagino que de um modo geral os cientistas deveriam se sair melhor nesse
> teste do que a população em geral, não por serem mais inteligentes, mas por
> terem supostamente o cérebro treinado para observar as coisas "como elas
> são", sem hipóteses "a priori". No caso eu falhei provavelmente por ter
> "lido" o referido texto, quando a atitude mais "científica" seria separar
> letra por letra e contar os efes, sem se preocupar como o significado da
> frase.

eu desconfio disso tbm... o 'supostamente' eh um bom salva-vidas:
cientistas individulamente sao acriticos, arrogantes, credulos. nao raro
os q. sao incapazes de perceber o metodo analitico empregado em seu
trabalho - apenas seguem um protocolo estabelecido... o incrivel eh q.
dessa massaroca corporativista, egocentrica e ateh burra venha a tona a
ciencia: corporativista, egocentrica, mas nao tao burra... (seria mais uma
aplicacao do caos em sistemas complexos?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Mario Sergio Simoes" <mssimoes@activenetpiraju.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/02/2000 15:19

Caro Daniel,
Qual o numero minimo de estrelas necessario para que exista
pelo menos um planeta com vida, inteligente ou nao?
Um abraco,
Mario Sergio.
mssimoes@activenetpiraju.com.br

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Segunda-feira, 14 de Fevereiro de 2000 13:43
Assunto: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All


> > Taí uma afirmação bastante objetiva e testável. De que maneira você
> > pretende que a equação (ou o que quer que seja) prove isso?? Você
> > precisa mostrar que a probabilidade p de haver vida inteligente em
uma
> > estrela qualquer é tal que
> >
> > 10E18 * p > 0,5
> >
> > Essa eu quero ver...
> >
>
> Facil !!
> Se p eh a probabilidade de haver vida em uma estrela qualquer; e se
> o numero de estrelas no universo eh 10E18 entao o numero medio de
estrelas
> que apresente vida no universo será :
>
> Numero de estrelas com vida = 10E18 * p
>
> Mas como o Sol apresenta vida inteligente teremos que :
>
> 10E18 * p >= 1 > 0,5


Você evidentemente não está falando sério... Ou sua estatística está
muito ruim. Vou dar um exemplo para ficar mais claro: seja uma urna com
um número N>1 qualquer de bolas (por exemplo, 1E18 ), que só podem ser
brancas ou pretas. Retira-se a primeira, que é preta. É possível
estimar a chance de que a próxima seja branca ou preta? A analogia é
perfeita exatamente porque não sabemos que tipo de mecanismo gera bolas
brancas ou pretas. Sem conhecer isso, é impossível estimar essa
probabilidade.
É claro que se você *repuser* a bola, a chance de ter uma bola preta é
maior ou igual a 1/N, mas cao contrário nada se pod afirmar... você
precisa nos provar que a chance de uma nova bola preta é maior ou igual
a 0,5.

Se você quiser sofisticar o argumento, poderia tomar algumas tantas
estrelas que investigamos e que sequer possuem planetas, que são
basicamente as únicas que podemos dizer com certeza que são brancas. Ou
se quiser inclua as com planetas em condições muito diferentes da Terra
(embora isso enfraqueça bastante o argumento). De um jeito ou de outro,
temos uma amostra de tamanho n com somente uma bola preta. Aí você
poderia construir intervalos de confiança para a estimativa de p. Só
que como n<<<N, temos uma confiança *muito* pequena nesse valor. Quase
nenhuma - exatamente porque podemos ter encontrado *por acaso* um
agrupamento (de 1) de planetas com vida. Quano mais n aumenta, melhora
a nossa confinça, mas a estimativa de sucesso para p (=1/n) também
diminui (enquanto não encontramos vida), o que não favorece muito o seu
argumento.

Seu raciocínio me lembra a sharpshooter fallacy (http://www.skepdic.com
/texas.html), uma falácia estatística bem conhecida de quem estuda
epidemiologia. Esse é o nome que se dá à ilusão de agrupamento
(http://www.skepdic.com/clustering.html). A idéia é de que alguém dá um
monte de tiros (no nosso caso, um) numa grande parede e depois desenha
a mosca bem em volta do buraco de bala... há quem chame de 'lei dos
pequenos números': esperar que um grande conjunto de dados reproduza as
mesmas cracterísticas de uma pequena amostra.
Desculpe, Roonaldo, não consegui achar referências no dicionário
céptico porque não consegui acesso. Os artigos que citei estão sendo
traduzidos para o português ou já foram. É só olhar em
http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/



Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 15:58

> > Ok, esgotei as maneiras de explicar daquele jeito. Minha vez de
apagar
> > tudo então. Vamos então ser mais detalhistas conceitualmente.
> >
> > Parte 1
> >
> > A confusão aqui é entre estimativa da proporção e proporção. Drake
não
> > lida com estimativas, ele lida com as proporções no próprio
universo.
> > Se você considerar p (minúsculo) como a efetiva proporção de
planetas
> > com vida, então sim, np>=1. Concordamos?
> >
>
> NAO.
> Nao teria NENHUMA utilidade a equacao de Drake se nao fosse para fazer
> previsoes sobre o que nao sabemos.
> Se tivessemos o numero de estrelas com vida NAO PRECISARIAMOS da
> equacao de Drake.

De fato, a equação de Drake não prevê nada em si. Se soubéssesmos os
fatores, é evidente que saberíamos a uantidade de vida, e vice-versa.
Mesmo antes de Drake.


> A equacao serve JUSTAMENTE para fazer ESTIMATIVAS.

Sempre que eu falo em estimativa aqui é no sentido do contexto
probabilístico de estimação de parâmetro em uma amostra ou no universo,
um a partir do outro. Simplemente produzir um número numa conta que é
um truísmo nao significa estimar estatisticamente. Mas voltando, você
nao concorda que np>=1?



> > Parte 2
> >
> > Só existe probabilidade associada a eventos que acontecem ou
poderiam
> > acontecer mais de uma vez, certo?
>
> Errado , existe a probabilidade de eu matar voce q pode acontecer
> SOMENTE UMA VEZ ! :-)))
>
>
> > O que quer dizer a probabilidade de
> > 1/6 de cair ponto 6? Quer dizer que se espera que em um grande
número
> > de tentativas, a proporção desse evento tenda a 1/6. Ou olhando a
> > definição clássica de probabilidade, sucessos/tentativas, vemos que
> > sempre existe um universo de eventos dentre os quais se considera
> > diversas alternativas como resultado. Sem isso nao há sentido
pensarmos
> > em probabilidade.
> >
>
> Ok.
>
>
> >
> > Parte 3
> >
> > Portanto, o que significa a expressão 'probabilidade de dois
planetas
> > com vida' (ou um, ou mais)?
>
> Depende do contexto na qual se faz a pergunta. Em nosso problema
> significava ter 2 ou mais planetas com vida em todo o universo .
>
> > Certamente que não significa a
> > probabilidade de tomar uma amostra dentro do universo com tamanho n
e
> > achar dois sucessos, pois nesse caso essa probabilidade dependeria
de
> > n.
>
> Nao significa mas isso seria suficiente: Se numa amostra
encontrassemos
> 2 sucessos a tese ( de no minimo 2 ) ja estaria satisfeita.
>
>
>
> > Aquela expressão significa 'probabilidade de *existência de um
> > universo que possua* dois planetas com vida'. Portanto, para
efeitos do
> > cálculo que foi feito, o nosso universo é um evento possível
(amostra)
> > num universo de eventos (outros universos imaginários).
>
> Meu, acho q agora vc pirou de vez!. :)

Olhando baixo me parece que você concorda.




> > De fato, o João está tentando comparar a probabilidade de estarmos
em
> > um universo com dois ou mais planetas com vida contra a
probabilidade
> > de vivermos num outro universo em que estamos sós.
>
> O universo eh o mesmo !!

Mas não sabemos qual da realidades de fato acontece... se vc prefere, .
a realidade de estarmos num universo assim' contra 'a realiade de
estarmos num universo assado' (e q portanto seriam diferentes...).



> > Quando se calcula
> > probabilidades binomiais, como ele fez, está se construindo um
fenômeno
> > que é um arranjo de sucessos e fracassos entre muito arranjos
> > possíveis. Por exemplo: retira-se palitos de uma caixa, queimados ou
> > não. Cada grupo de palitos é um evento, e calculamos a probabilidade
> > desse evento comparada à frequência de ocorrência de outros
arranjos de
> > palitos queimados ou não. O que o cálculo do João faz,
analogamente, é
> > pegar N estrelas uma a uma de um saco imaginário, e construir o
nosso
> > universo, entre muitos universos que se poderia construir com a
mesma
> > probabilidade para cada estrela. Supondo que em cada extração de
> > estrela se tenha uma probabilidade P (maiúsculo, do universo de
> > estrelas) de a estrela ter vida, ao fim teremos extraído o nosso
> > universo, que é um conjunto de estrelas com uma proporção p de
vida, um
> > dado *da amostra*.
> >
> Bom,...... vá lá .
>
>
> >
> > Parte 4
> >
> > Posto isso, note que a confusão que você está fazendo pode ser
expressa
> > assim: quando você fala que a probabilidade de ter 2 ou mais
planetas
> > com vida no universo é x, esse nosso universo é uma amostra (dos
> > universos possíveis retirando-se estrelas do saco) - e não há
problema
> > nenhum nisso; essa amostra tem uma proporção p>=1/n de sucessos.
>
> Nao precisa pensar em universos imaginarios. Eh o mesmo universo
> em que as estrelas sao ordenadas para o calculo.

Preciso pensar que poderia ter acontecido diferente para a
probabilidade fazer sentido. Ms aparentemente você concorda.


> > Só que para calcular a probabilidade de um sucesso ou dois, ou
quantos
> > sejam, o dado de entrada é P (proporção de estrelas com vida dentro
do
> > saco), desconhecido. E você insiste em dizer que P>=1/n, o que não
> > sabemos.
> >
>
> Aih q vc se engana novamente.
> Vou tentar explicar de novo: A equacao de drake faz uma estimativa de
estrelas
> com vida no universo. Ela diz q existe uma probabilidade p de haver
vida
> em uma estrela e assim sendo se tivermos N estrelas , o numero médio
> de estrelas com vida será : N*P.
> Isto inclui TODAS as estrelas do universo q tenham vida inclusive o
Sol.
> Como temos pelo menos o sol , entao NP >= 1 .

Só tem sentido em falar em número médio quando se entende diversos
eventos diferentes, possíveis ou imagináveis. Se há só um, não faz
sentido.
Por favor, esqueça Drake porque ele não vem ao caso no cálculo de
probabilidades. Concorda que não precisamos dele para encarar um
problema de estatística? Portanto, voltando, qual o erro na minha
afirmação? Não preciso usar P? Não estamos falando de diversos uiversos
que poderiam sair do saco?




> > Enfim, o erro é basicamente não distinguir p de P. Por isso o
> > raciocínio não funiona porque:
>
> O p=P pois estou usando todas as estrelas do universo( 10E18) e
*NAO* apenas
> uma fracao dela para concluir que NP >= 1 .

Você concordou lá em cima que o nosso universo é somente uma amostra. P
é fração no saco e p no universo.



> > Enfim, eu proponho uma aposta pro João: nós programamos um gerador
de
> > zeros (definidos aleatoriamente como fracassos) e uns (sucessos) com
> > proporção definida entre 0 e 1 (por mim, fixa. Se ele quiser, lhe
dou
> > uma outr opção em que eu defino a função densidade de probabilidade
> > dessa proporção em cda evento, mas tudo sem o conhecimento dele).
Ele
> > tem direito a extrair e ver o primeiro resultado. Como a sua
dedução é
> > extremamente elegante e econômica, ela prescinde do número de
> > tentativas N para saber se é mais provável haver mais sucessos ou
nao.
> > Então, por economia usemos só mais um evento. Se o primeiro der
> > sucesso, ele tem que apostar que há mais um sucesso (dinheiro,
claro).
> > E eu só aposto contra neses casos, porque afirmo que via de regra
não
> > há como saber. Se ele quiser, eu ainda estaria mais do que disposto
a
> > fazer a mesma coisa com 1e28 eventos - embora a necessidade disso
> > contrarie os resultados que estão prestes a serem publicados na
Nature.
> > Mas eu não me importo. Quero apostar mesmo assim.
>
> Eu topo a aposta :
> Vc entra com P e N no programa ,
> e vc fala se o programa obteve ao menos um sucesso.
> Cada vez q vc roda o programa e obtivermos mais de um sucesso
> eu ganho R$1,00 caso contrario vc perde,
> OK ?

Vamos fazer n=1 que é o mais fácil. Recapitulando: eu posso arbitrar p
fixo e em toda sequência (de 2) em que o primeiro seja sucesso (as
demais são descrtaas e nada se aposta), você aposta um real que o
segundo evento será sucesso. Se ganhar, leva um real meu. Se perdeu,
levo um seu. É isso? Tem limite de número de apostas? ESTOU RICO!!!!
YEEEESSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 16:34



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > > Continuando e recordando :
> > > > > P_2 = prob de ter pelo menos 2 dados com 6
> > > > > P[x] = prob de x dados com face 6
> > > > > sabemos que NP >= 1
> > >
> > > Você acabou de assumir o que queremos demonstrar. Se sabemos quanto
> dá
> >
> > Nao senhor , estou assumindo que o sol esta dentro do conjunto que
> satisfaz
> > a equacao de Drake , isto e´ NP da o numero esperado de estrelas
> > que apresenta vida no universo.
> > Como existe pelo menos uma entao SEGUE que
> > NP >= 1
>
> Ok, esgotei as maneiras de explicar daquele jeito. Minha vez de apagar
> tudo então. Vamos então ser mais detalhistas conceitualmente.
>
> Parte 1
>
> A confusão aqui é entre estimativa da proporção e proporção. Drake não
> lida com estimativas, ele lida com as proporções no próprio universo.
> Se você considerar p (minúsculo) como a efetiva proporção de planetas
> com vida, então sim, np>=1. Concordamos?
>

NAO.
Nao teria NENHUMA utilidade a equacao de Drake se nao fosse para fazer
previsoes sobre o que nao sabemos.
Se tivessemos o numero de estrelas com vida NAO PRECISARIAMOS da
equacao de Drake.
A equacao serve JUSTAMENTE para fazer ESTIMATIVAS.



>
> Parte 2
>
> Só existe probabilidade associada a eventos que acontecem ou poderiam
> acontecer mais de uma vez, certo?

Errado , existe a probabilidade de eu matar voce q pode acontecer
SOMENTE UMA VEZ ! :-)))


> O que quer dizer a probabilidade de
> 1/6 de cair ponto 6? Quer dizer que se espera que em um grande número
> de tentativas, a proporção desse evento tenda a 1/6. Ou olhando a
> definição clássica de probabilidade, sucessos/tentativas, vemos que
> sempre existe um universo de eventos dentre os quais se considera
> diversas alternativas como resultado. Sem isso nao há sentido pensarmos
> em probabilidade.
>

Ok.


>
> Parte 3
>
> Portanto, o que significa a expressão 'probabilidade de dois planetas
> com vida' (ou um, ou mais)?

Depende do contexto na qual se faz a pergunta. Em nosso problema
significava ter 2 ou mais planetas com vida em todo o universo .

> Certamente que não significa a
> probabilidade de tomar uma amostra dentro do universo com tamanho n e
> achar dois sucessos, pois nesse caso essa probabilidade dependeria de
> n.

Nao significa mas isso seria suficiente: Se numa amostra encontrassemos
2 sucessos a tese ( de no minimo 2 ) ja estaria satisfeita.



> Aquela expressão significa 'probabilidade de *existência de um
> universo que possua* dois planetas com vida'. Portanto, para efeitos do
> cálculo que foi feito, o nosso universo é um evento possível (amostra)
> num universo de eventos (outros universos imaginários).

Meu, acho q agora vc pirou de vez!. :)


>
>
> De fato, o João está tentando comparar a probabilidade de estarmos em
> um universo com dois ou mais planetas com vida contra a probabilidade
> de vivermos num outro universo em que estamos sós.

O universo eh o mesmo !!



> Quando se calcula
> probabilidades binomiais, como ele fez, está se construindo um fenômeno
> que é um arranjo de sucessos e fracassos entre muito arranjos
> possíveis. Por exemplo: retira-se palitos de uma caixa, queimados ou
> não. Cada grupo de palitos é um evento, e calculamos a probabilidade
> desse evento comparada à frequência de ocorrência de outros arranjos de
> palitos queimados ou não. O que o cálculo do João faz, analogamente, é
> pegar N estrelas uma a uma de um saco imaginário, e construir o nosso
> universo, entre muitos universos que se poderia construir com a mesma
> probabilidade para cada estrela. Supondo que em cada extração de
> estrela se tenha uma probabilidade P (maiúsculo, do universo de
> estrelas) de a estrela ter vida, ao fim teremos extraído o nosso
> universo, que é um conjunto de estrelas com uma proporção p de vida, um
> dado *da amostra*.
>

Bom,...... vá lá .


>
> Parte 4
>
> Posto isso, note que a confusão que você está fazendo pode ser expressa
> assim: quando você fala que a probabilidade de ter 2 ou mais planetas
> com vida no universo é x, esse nosso universo é uma amostra (dos
> universos possíveis retirando-se estrelas do saco) - e não há problema
> nenhum nisso; essa amostra tem uma proporção p>=1/n de sucessos.

Nao precisa pensar em universos imaginarios. Eh o mesmo universo
em que as estrelas sao ordenadas para o calculo.


>
>
> Só que para calcular a probabilidade de um sucesso ou dois, ou quantos
> sejam, o dado de entrada é P (proporção de estrelas com vida dentro do
> saco), desconhecido. E você insiste em dizer que P>=1/n, o que não
> sabemos.
>

Aih q vc se engana novamente.
Vou tentar explicar de novo: A equacao de drake faz uma estimativa de estrelas
com vida no universo. Ela diz q existe uma probabilidade p de haver vida
em uma estrela e assim sendo se tivermos N estrelas , o numero médio
de estrelas com vida será : N*P.
Isto inclui TODAS as estrelas do universo q tenham vida inclusive o Sol.
Como temos pelo menos o sol , entao NP >= 1 .




>
> Enfim, o erro é basicamente não distinguir p de P. Por isso o
> raciocínio não funiona porque:

O p=P pois estou usando todas as estrelas do universo( 10E18) e *NAO* apenas
uma fracao dela para concluir que NP >= 1 .

Logico q se eu usasse uma amostra menor
M<N e obtivesse Mp >=1 entao, obviamente Np > Mp >=1 .


>
>
> a) se usou p e não P no cálculo de p[0], p[1] e p[2]
> b) Se supõe nP conhecido, e não np.
>

Como ja disse p=P pois eu tomei todas as estrelas , se eu tomasse apenas
as M estrelas da Via-Lactea , por exemplo , como ja disse,
eu obteria MP >= 1 e obteria NP > 1 . Ja que N>M .



>
> Enfim, eu proponho uma aposta pro João: nós programamos um gerador de
> zeros (definidos aleatoriamente como fracassos) e uns (sucessos) com
> proporção definida entre 0 e 1 (por mim, fixa. Se ele quiser, lhe dou
> uma outr opção em que eu defino a função densidade de probabilidade
> dessa proporção em cda evento, mas tudo sem o conhecimento dele). Ele
> tem direito a extrair e ver o primeiro resultado. Como a sua dedução é
> extremamente elegante e econômica, ela prescinde do número de
> tentativas N para saber se é mais provável haver mais sucessos ou nao.
> Então, por economia usemos só mais um evento. Se o primeiro der
> sucesso, ele tem que apostar que há mais um sucesso (dinheiro, claro).
> E eu só aposto contra neses casos, porque afirmo que via de regra não
> há como saber. Se ele quiser, eu ainda estaria mais do que disposto a
> fazer a mesma coisa com 1e28 eventos - embora a necessidade disso
> contrarie os resultados que estão prestes a serem publicados na Nature.
> Mas eu não me importo. Quero apostar mesmo assim.

Eu topo a aposta :
Vc entra com P e N no programa ,
e vc fala se o programa obteve ao menos um sucesso.
Cada vez q vc roda o programa e obtivermos mais de um sucesso
eu ganho R$1,00 caso contrario vc perde,
OK ?
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 17:11

> > > A equacao serve JUSTAMENTE para fazer ESTIMATIVAS.
> >
> > Sempre que eu falo em estimativa aqui é no sentido do contexto
> > probabilístico de estimação de parâmetro em uma amostra ou no
universo,
> > um a partir do outro. Simplemente produzir um número numa conta que
é
> > um truísmo nao significa estimar estatisticamente. Mas voltando,
você
> > nao concorda que np>=1?
>
> Sim, np>=1
> esta formula foi eu mesmo q postei logo no inicio do debate.

Mas o que está em debte é o significado de p! É preciso concordar que é
assim para p (minúsculo) como a efetiva proporção de planetas com vida.




> > > > O que quer dizer a probabilidade de
> > > > 1/6 de cair ponto 6? Quer dizer que se espera que em um grande
> > número
> > > > de tentativas, a proporção desse evento tenda a 1/6. Ou olhando
a
> > > > definição clássica de probabilidade, sucessos/tentativas, vemos
que
> > > > sempre existe um universo de eventos dentre os quais se
considera
> > > > diversas alternativas como resultado. Sem isso nao há sentido
> > pensarmos
> > > > em probabilidade.
> > > >
> > >
> > > Ok.

Lembre-se disso...




> > > > De fato, o João está tentando comparar a probabilidade de
estarmos
> > em
> > > > um universo com dois ou mais planetas com vida contra a
> > probabilidade
> > > > de vivermos num outro universo em que estamos sós.
> > >
> > > O universo eh o mesmo !!
> >
> > Mas não sabemos qual da realidades de fato acontece... se vc
prefere, .
> > a realidade de estarmos num universo assim' contra 'a realiade de
> > estarmos num universo assado' (e q portanto seriam diferentes...).
> >
>
> Nao vejo a coisa desse modo, mas talvez seja equivalente.
> A realidade eh q temos ao menos planeta com vida em 10E18 estrelas.
> Nao vejo necessidade de pensarmos em universos imaginarios, mas talvez
> seu modo de ver seja equivalente ao meu...

Sim, é necesário porque você já concordou que probabilidade só tem
sentido se você pensar nos diversos resultados possíceis do evento...
estarmos sozinhos, dois sucessos, 3, etc.




> > > > Quando se calcula
> > > > probabilidades binomiais, como ele fez, está se construindo um
> > fenômeno
> > > > que é um arranjo de sucessos e fracassos entre muito arranjos
> > > > possíveis. Por exemplo: retira-se palitos de uma caixa,
queimados ou
> > > > não. Cada grupo de palitos é um evento, e calculamos a
probabilidade
> > > > desse evento comparada à frequência de ocorrência de outros
> > arranjos de
> > > > palitos queimados ou não. O que o cálculo do João faz,
> > analogamente, é
> > > > pegar N estrelas uma a uma de um saco imaginário, e construir o
> > nosso
> > > > universo, entre muitos universos que se poderia construir com a
> > mesma
> > > > probabilidade para cada estrela. Supondo que em cada extração de
> > > > estrela se tenha uma probabilidade P (maiúsculo, do universo de
> > > > estrelas) de a estrela ter vida, ao fim teremos extraído o nosso
> > > > universo, que é um conjunto de estrelas com uma proporção p de
> > vida, um
> > > > dado *da amostra*.
> > > >
> > > Bom,...... vá lá .
> > >
> > >
> > > >
> > > > Parte 4
> > > >
> > > > Posto isso, note que a confusão que você está fazendo pode ser
> > expressa
> > > > assim: quando você fala que a probabilidade de ter 2 ou mais
> > planetas
> > > > com vida no universo é x, esse nosso universo é uma amostra (dos
> > > > universos possíveis retirando-se estrelas do saco) - e não há
> > problema
> > > > nenhum nisso; essa amostra tem uma proporção p>=1/n de sucessos.
> > >
> > > Nao precisa pensar em universos imaginarios. Eh o mesmo universo
> > > em que as estrelas sao ordenadas para o calculo.
> >
> > Preciso pensar que poderia ter acontecido diferente para a
> > probabilidade fazer sentido. Ms aparentemente você concorda.
>
> Por hora nao vejo conflito em pensar do seu jeito, vou ver se consigo
me adaptar...
>
> >
> >
> > > > Só que para calcular a probabilidade de um sucesso ou dois, ou
> > quantos
> > > > sejam, o dado de entrada é P (proporção de estrelas com vida
dentro
> > do
> > > > saco), desconhecido. E você insiste em dizer que P>=1/n, o que
não
> > > > sabemos.
> > > >
> > >
> > > Aih q vc se engana novamente.
> > > Vou tentar explicar de novo: A equacao de drake faz uma
estimativa de
> > estrelas
> > > com vida no universo. Ela diz q existe uma probabilidade p de
haver
> > vida
> > > em uma estrela e assim sendo se tivermos N estrelas , o numero
médio
> > > de estrelas com vida será : N*P.

Nos diferentes universos imagináveis!! Não tem sentido em falar no
número médio de estrelas com vida se só existe um cenário! É como falar
no número médio de braços que você tem (ainda que eu nao saiba quantos
são. Nao tem sentido. Já se eu imaginar diverss possibilidades... ).



> > > Isto inclui TODAS as estrelas do universo q tenham vida inclusive
o
> > Sol.
> > > Como temos pelo menos o sol , entao NP >= 1 .
> >
> > Só tem sentido em falar em número médio quando se entende diversos
> > eventos diferentes, possíveis ou imagináveis. Se há só um, não faz
> > sentido.
>
> No nosso exemplo temos 10E18 eventos independentes e diferentes.
> Com relacao a um evento só , acho q depende do caso.

Não depende do caso. Veja acima.




> > Portanto, voltando, qual o erro na minha
> > afirmação? Não preciso usar P? Não estamos falando de diversos
uiversos
> > que poderiam sair do saco?
>
> No meu modo de ver temos um unico universo e um unico P.

Ms você acabou de concordar com a idéia do saco de estrelas!


> Pensando em varios universos ... bom eu diria q se estes universos
tivessem
> a mesma probabilidade de formacao de estrelas com vida, entao teriamos
> mais universos com ao menos 2 estrelas com vida do que com uma, DESDE
QUE
> NP>=1 para todos eles.

Mas é exatamente iso que você está tentando provar... eu perguntei qual
o erro no raciocínio de P e p...


> Acho q seu experimento-aposta abaixo simula isso. Cada vez q vc roda
o programa
> vc esta retirando um universo do saco.

Exatamente... e cada um tem um p embora o P seja constante... a
probabilidade de um universo acontecer é a ocorrênci relativa desse
universo em relação aos demais...




> > > > Enfim, o erro é basicamente não distinguir p de P. Por isso o
> > > > raciocínio não funiona porque:
> > >
> > > O p=P pois estou usando todas as estrelas do universo( 10E18) e
> > *NAO* apenas
> > > uma fracao dela para concluir que NP >= 1 .
> >
> > Você concordou lá em cima que o nosso universo é somente uma
amostra. P
> > é fração no saco e p no universo.
> >
>
> Eu nao concordei com isso mas achei q pode ser equivalente, nao sei
se eu
> entendi direito vc esta misturando probabilidade de pegar um universo
do saco
> com a probabilidade de uma estrela do universo ter vida....acho q nao
entendi.

Eu não estou misturando nada. Eu estou dizendo que o próprio cálculo
binomial que você fez corresponde a formar o universo estrela a estrela
com P constante, que depende do conteúdo do saco. Foi isso que você
quis dizer, querendo ou nao, quando esreveu aquilo. E o p de cada
universo varia. Se você considera que o meu modelo corresponde à
relidade, não sei como é que não o entende... e que não concorda que
existem P de estrelas no saco e p em cada universo... mas não vou mais
tentar convencê-lo. Sinceramente, quero ganhar dinheiro. E sugiro
aumentar a aposta... e/ou definir quantas apostas serão.




> > Vamos fazer n=1 que é o mais fácil. Recapitulando: eu posso
arbitrar p
> > fixo e em toda sequência (de 2) em que o primeiro seja sucesso (as
> > demais são descrtaas e nada se aposta), você aposta um real que o
> > segundo evento será sucesso. Se ganhar, leva um real meu. Se perdeu,
> > levo um seu. É isso? Tem limite de número de apostas? ESTOU RICO!!!!
> > YEEEESSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!
>
> CALMA !
> Lembre-se q devemos ter em cada rodada do programa NP>= 1
> entao, se n=1 ==> P = 1
> e quem fica rico sou EU ! :)))))
> Brincadeira,
> mas o programa pode ser feito assim :
> Vc estipula N e P ( SE NP>=1 fica mais facil obtermos o desejado )
> Cada vez q o programa roda ele verifica se houve ALGUM sucesso
> SE houve entao :
> Se o numero de sucessos for > 1 eu ganho
> , se for igual a um , vc ganha

Bom, não tenho obrigação nenhuma nem com n nem com p, certo? Eu
estipulo universos de duas estrelas (n=2) e me reservo o direito de não
seguir a sua recomendação de desigualdade, ok? Que tal 100 apostas de
R$1 para começar?
Podemos fazer isso acontecer o qunto antes? Hoje ou manhã? Onde? Não
quero que você desista. Ah, e não vle rodr o programa sem mim ou sem
valer a dinheiro, ok?
Você estaria falando sério o suficiente e com um nível de compromisso o
suficiente para que eu pudesse fazer o experimento aqui na lista mesmo?
Aí o vencedor dá o número da conta p o outro, mas preciso da sua
palavra. Você tem a minha. Aí uma vez escolhido o p, eu posto um série
aleatória de 100 pares (se forem 100 experimentos), e se você não
estiver satisfeito, eu posto novamente, ou pedimos para outra pessoa
postar (voluntários?). Só não podemos ficar nisso indefinidamente. É
razoavelmente fácil identificar se a série é aleatória ou não com uma
certa segurança para o p especificado (que, reforço, eu escolho a
vontde, certo?)


Ansiosamente,


Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 17:29

opa! podendo escolher p(x) ateh eu ganho... pode ser n=um milhao...

roberto takata

> Como vc estava ansioso por grana resolvi escrever rapido.
> O N NAO PODE SER PEQUENO
> se nao FURA as aproximacoes que fiz de minha formula.
> N tem q ser grande ! N>10mil e eu topo . (Se vc seguiu meu algoritmo. )



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 17:35



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > Ok, esgotei as maneiras de explicar daquele jeito. Minha vez de
> apagar
> > > tudo então. Vamos então ser mais detalhistas conceitualmente.
> > >
> > > Parte 1
> > >
> > > A confusão aqui é entre estimativa da proporção e proporção. Drake
> não
> > > lida com estimativas, ele lida com as proporções no próprio
> universo.
> > > Se você considerar p (minúsculo) como a efetiva proporção de
> planetas
> > > com vida, então sim, np>=1. Concordamos?
> > >
> >
> > NAO.
> > Nao teria NENHUMA utilidade a equacao de Drake se nao fosse para fazer
> > previsoes sobre o que nao sabemos.
> > Se tivessemos o numero de estrelas com vida NAO PRECISARIAMOS da
> > equacao de Drake.
>
> De fato, a equação de Drake não prevê nada em si. Se soubéssesmos os
> fatores, é evidente que saberíamos a uantidade de vida, e vice-versa.
> Mesmo antes de Drake.
>
> > A equacao serve JUSTAMENTE para fazer ESTIMATIVAS.
>
> Sempre que eu falo em estimativa aqui é no sentido do contexto
> probabilístico de estimação de parâmetro em uma amostra ou no universo,
> um a partir do outro. Simplemente produzir um número numa conta que é
> um truísmo nao significa estimar estatisticamente. Mas voltando, você
> nao concorda que np>=1?

Sim, np>=1
esta formula foi eu mesmo q postei logo no inicio do debate.


>
>
> > > Parte 2
> > >
> > > Só existe probabilidade associada a eventos que acontecem ou
> poderiam
> > > acontecer mais de uma vez, certo?
> >
> > Errado , existe a probabilidade de eu matar voce q pode acontecer
> > SOMENTE UMA VEZ ! :-)))
> >
> >
> > > O que quer dizer a probabilidade de
> > > 1/6 de cair ponto 6? Quer dizer que se espera que em um grande
> número
> > > de tentativas, a proporção desse evento tenda a 1/6. Ou olhando a
> > > definição clássica de probabilidade, sucessos/tentativas, vemos que
> > > sempre existe um universo de eventos dentre os quais se considera
> > > diversas alternativas como resultado. Sem isso nao há sentido
> pensarmos
> > > em probabilidade.
> > >
> >
> > Ok.
> >
> >
> > >
> > > Parte 3
> > >
> > > Portanto, o que significa a expressão 'probabilidade de dois
> planetas
> > > com vida' (ou um, ou mais)?
> >
> > Depende do contexto na qual se faz a pergunta. Em nosso problema
> > significava ter 2 ou mais planetas com vida em todo o universo .
> >
> > > Certamente que não significa a
> > > probabilidade de tomar uma amostra dentro do universo com tamanho n
> e
> > > achar dois sucessos, pois nesse caso essa probabilidade dependeria
> de
> > > n.
> >
> > Nao significa mas isso seria suficiente: Se numa amostra
> encontrassemos
> > 2 sucessos a tese ( de no minimo 2 ) ja estaria satisfeita.
> >
> >
> >
> > > Aquela expressão significa 'probabilidade de *existência de um
> > > universo que possua* dois planetas com vida'. Portanto, para
> efeitos do
> > > cálculo que foi feito, o nosso universo é um evento possível
> (amostra)
> > > num universo de eventos (outros universos imaginários).
> >
> > Meu, acho q agora vc pirou de vez!. :)
>
> Olhando baixo me parece que você concorda.
>
> > > De fato, o João está tentando comparar a probabilidade de estarmos
> em
> > > um universo com dois ou mais planetas com vida contra a
> probabilidade
> > > de vivermos num outro universo em que estamos sós.
> >
> > O universo eh o mesmo !!
>
> Mas não sabemos qual da realidades de fato acontece... se vc prefere, .
> a realidade de estarmos num universo assim' contra 'a realiade de
> estarmos num universo assado' (e q portanto seriam diferentes...).
>

Nao vejo a coisa desse modo, mas talvez seja equivalente.
A realidade eh q temos ao menos planeta com vida em 10E18 estrelas.
Nao vejo necessidade de pensarmos em universos imaginarios, mas talvez
seu modo de ver seja equivalente ao meu...


>
> > > Quando se calcula
> > > probabilidades binomiais, como ele fez, está se construindo um
> fenômeno
> > > que é um arranjo de sucessos e fracassos entre muito arranjos
> > > possíveis. Por exemplo: retira-se palitos de uma caixa, queimados ou
> > > não. Cada grupo de palitos é um evento, e calculamos a probabilidade
> > > desse evento comparada à frequência de ocorrência de outros
> arranjos de
> > > palitos queimados ou não. O que o cálculo do João faz,
> analogamente, é
> > > pegar N estrelas uma a uma de um saco imaginário, e construir o
> nosso
> > > universo, entre muitos universos que se poderia construir com a
> mesma
> > > probabilidade para cada estrela. Supondo que em cada extração de
> > > estrela se tenha uma probabilidade P (maiúsculo, do universo de
> > > estrelas) de a estrela ter vida, ao fim teremos extraído o nosso
> > > universo, que é um conjunto de estrelas com uma proporção p de
> vida, um
> > > dado *da amostra*.
> > >
> > Bom,...... vá lá .
> >
> >
> > >
> > > Parte 4
> > >
> > > Posto isso, note que a confusão que você está fazendo pode ser
> expressa
> > > assim: quando você fala que a probabilidade de ter 2 ou mais
> planetas
> > > com vida no universo é x, esse nosso universo é uma amostra (dos
> > > universos possíveis retirando-se estrelas do saco) - e não há
> problema
> > > nenhum nisso; essa amostra tem uma proporção p>=1/n de sucessos.
> >
> > Nao precisa pensar em universos imaginarios. Eh o mesmo universo
> > em que as estrelas sao ordenadas para o calculo.
>
> Preciso pensar que poderia ter acontecido diferente para a
> probabilidade fazer sentido. Ms aparentemente você concorda.

Por hora nao vejo conflito em pensar do seu jeito, vou ver se consigo me adaptar...

>
>
> > > Só que para calcular a probabilidade de um sucesso ou dois, ou
> quantos
> > > sejam, o dado de entrada é P (proporção de estrelas com vida dentro
> do
> > > saco), desconhecido. E você insiste em dizer que P>=1/n, o que não
> > > sabemos.
> > >
> >
> > Aih q vc se engana novamente.
> > Vou tentar explicar de novo: A equacao de drake faz uma estimativa de
> estrelas
> > com vida no universo. Ela diz q existe uma probabilidade p de haver
> vida
> > em uma estrela e assim sendo se tivermos N estrelas , o numero médio
> > de estrelas com vida será : N*P.
> > Isto inclui TODAS as estrelas do universo q tenham vida inclusive o
> Sol.
> > Como temos pelo menos o sol , entao NP >= 1 .
>
> Só tem sentido em falar em número médio quando se entende diversos
> eventos diferentes, possíveis ou imagináveis. Se há só um, não faz
> sentido.

No nosso exemplo temos 10E18 eventos independentes e diferentes.
Com relacao a um evento só , acho q depende do caso.


>
> Por favor, esqueça Drake porque ele não vem ao caso no cálculo de
> probabilidades.

OK.

> Concorda que não precisamos dele para encarar um
> problema de estatística?

Concordo , mas as vezes serve para fixar idéias.

> Portanto, voltando, qual o erro na minha
> afirmação? Não preciso usar P? Não estamos falando de diversos uiversos
> que poderiam sair do saco?

No meu modo de ver temos um unico universo e um unico P.
Pensando em varios universos ... bom eu diria q se estes universos tivessem
a mesma probabilidade de formacao de estrelas com vida, entao teriamos
mais universos com ao menos 2 estrelas com vida do que com uma, DESDE QUE
NP>=1 para todos eles.
Acho q seu experimento-aposta abaixo simula isso. Cada vez q vc roda o programa
vc esta retirando um universo do saco.

>
>
> > > Enfim, o erro é basicamente não distinguir p de P. Por isso o
> > > raciocínio não funiona porque:
> >
> > O p=P pois estou usando todas as estrelas do universo( 10E18) e
> *NAO* apenas
> > uma fracao dela para concluir que NP >= 1 .
>
> Você concordou lá em cima que o nosso universo é somente uma amostra. P
> é fração no saco e p no universo.
>

Eu nao concordei com isso mas achei q pode ser equivalente, nao sei se eu
entendi direito vc esta misturando probabilidade de pegar um universo do saco
com a probabilidade de uma estrela do universo ter vida....acho q nao entendi.


>
> > > Enfim, eu proponho uma aposta pro João: nós programamos um gerador
> de
> > > zeros (definidos aleatoriamente como fracassos) e uns (sucessos) com
> > > proporção definida entre 0 e 1 (por mim, fixa. Se ele quiser, lhe
> dou
> > > uma outr opção em que eu defino a função densidade de probabilidade
> > > dessa proporção em cda evento, mas tudo sem o conhecimento dele).
> Ele
> > > tem direito a extrair e ver o primeiro resultado. Como a sua
> dedução é
> > > extremamente elegante e econômica, ela prescinde do número de
> > > tentativas N para saber se é mais provável haver mais sucessos ou
> nao.
> > > Então, por economia usemos só mais um evento. Se o primeiro der
> > > sucesso, ele tem que apostar que há mais um sucesso (dinheiro,
> claro).
> > > E eu só aposto contra neses casos, porque afirmo que via de regra
> não
> > > há como saber. Se ele quiser, eu ainda estaria mais do que disposto
> a
> > > fazer a mesma coisa com 1e28 eventos - embora a necessidade disso
> > > contrarie os resultados que estão prestes a serem publicados na
> Nature.
> > > Mas eu não me importo. Quero apostar mesmo assim.
> >
> > Eu topo a aposta :
> > Vc entra com P e N no programa ,
> > e vc fala se o programa obteve ao menos um sucesso.
> > Cada vez q vc roda o programa e obtivermos mais de um sucesso
> > eu ganho R$1,00 caso contrario vc perde,
> > OK ?
>
> Vamos fazer n=1 que é o mais fácil. Recapitulando: eu posso arbitrar p
> fixo e em toda sequência (de 2) em que o primeiro seja sucesso (as
> demais são descrtaas e nada se aposta), você aposta um real que o
> segundo evento será sucesso. Se ganhar, leva um real meu. Se perdeu,
> levo um seu. É isso? Tem limite de número de apostas? ESTOU RICO!!!!
> YEEEESSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!

CALMA !
Lembre-se q devemos ter em cada rodada do programa NP>= 1
entao, se n=1 ==> P = 1
e quem fica rico sou EU ! :)))))
Brincadeira,
mas o programa pode ser feito assim :
Vc estipula N e P ( SE NP>=1 fica mais facil obtermos o desejado )
Cada vez q o programa roda ele verifica se houve ALGUM sucesso
SE houve entao :
Se o numero de sucessos for > 1 eu ganho
, se for igual a um , vc ganha


[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 18:02

> Caro Daniel,
> Qual o numero minimo de estrelas necessario para que
exista
> pelo menos um planeta com vida, inteligente ou nao?


Um, claro!


Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 18:27

>
> Bom, não tenho obrigação nenhuma nem com n nem com p, certo? Eu
> estipulo universos de duas estrelas (n=2) e me reservo o direito de não
> seguir a sua recomendação de desigualdade, ok? Que tal 100 apostas de
> R$1 para começar?
> Podemos fazer isso acontecer o qunto antes? Hoje ou manhã? Onde? Não
> quero que você desista. Ah, e não vle rodr o programa sem mim ou sem
> valer a dinheiro, ok?
> Você estaria falando sério o suficiente e com um nível de compromisso o
> suficiente para que eu pudesse fazer o experimento aqui na lista mesmo?
> Aí o vencedor dá o número da conta p o outro, mas preciso da sua
> palavra. Você tem a minha. Aí uma vez escolhido o p, eu posto um série
> aleatória de 100 pares (se forem 100 experimentos), e se você não
> estiver satisfeito, eu posto novamente, ou pedimos para outra pessoa
> postar (voluntários?). Só não podemos ficar nisso indefinidamente. É
> razoavelmente fácil identificar se a série é aleatória ou não com uma
> certa segurança para o p especificado (que, reforço, eu escolho a
> vontde, certo?)
>
> Ansiosamente,
>

Como vc estava ansioso por grana resolvi escrever rapido.
O N NAO PODE SER PEQUENO
se nao FURA as aproximacoes que fiz de minha formula.
N tem q ser grande ! N>10mil e eu topo . (Se vc seguiu meu algoritmo. )


[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 18:40



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> opa! podendo escolher p(x) ateh eu ganho... pode ser n=um milhao...
>

Nao eh tao simples Takata :
se vc escolhe p = 1 eu ganho todas
se vc escolhe p = zero entao nao ha aposta
Precisa haver pelo menos UM sucesso para se verificar os outros.
Se zero sucessos nao ha apostas
se UM sucesso o Daniel ganha
Se mais de um eu ganho.
Repense aproposta.
[]s
jocax



>
> roberto takata
>
> > Como vc estava ansioso por grana resolvi escrever rapido.
> > O N NAO PODE SER PEQUENO
> > se nao FURA as aproximacoes que fiz de minha formula.
> > N tem q ser grande ! N>10mil e eu topo . (Se vc seguiu meu algoritmo. )
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 18:58



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > A equacao serve JUSTAMENTE para fazer ESTIMATIVAS.
> > >
> > > Sempre que eu falo em estimativa aqui é no sentido do contexto
> > > probabilístico de estimação de parâmetro em uma amostra ou no
> universo,
> > > um a partir do outro. Simplemente produzir um número numa conta que
> é
> > > um truísmo nao significa estimar estatisticamente. Mas voltando,
> você
> > > nao concorda que np>=1?
> >
> > Sim, np>=1
> > esta formula foi eu mesmo q postei logo no inicio do debate.
>
> Mas o que está em debte é o significado de p! É preciso concordar que é
> assim para p (minúsculo) como a efetiva proporção de planetas com vida.
>
> > > > > O que quer dizer a probabilidade de
> > > > > 1/6 de cair ponto 6? Quer dizer que se espera que em um grande
> > > número
> > > > > de tentativas, a proporção desse evento tenda a 1/6. Ou olhando
> a
> > > > > definição clássica de probabilidade, sucessos/tentativas, vemos
> que
> > > > > sempre existe um universo de eventos dentre os quais se
> considera
> > > > > diversas alternativas como resultado. Sem isso nao há sentido
> > > pensarmos
> > > > > em probabilidade.
> > > > >
> > > >
> > > > Ok.
>
> Lembre-se disso...

diversas alternativas nao precisam ser diversos universos, podem ser
diversos modos de as estrelas terem ou nao planetas.


>
>
> > > > > De fato, o João está tentando comparar a probabilidade de
> estarmos
> > > em
> > > > > um universo com dois ou mais planetas com vida contra a
> > > probabilidade
> > > > > de vivermos num outro universo em que estamos sós.
> > > >
> > > > O universo eh o mesmo !!
> > >
> > > Mas não sabemos qual da realidades de fato acontece... se vc
> prefere, .
> > > a realidade de estarmos num universo assim' contra 'a realiade de
> > > estarmos num universo assado' (e q portanto seriam diferentes...).
> > >
> >
> > Nao vejo a coisa desse modo, mas talvez seja equivalente.
> > A realidade eh q temos ao menos planeta com vida em 10E18 estrelas.
> > Nao vejo necessidade de pensarmos em universos imaginarios, mas talvez
> > seu modo de ver seja equivalente ao meu...
>
> Sim, é necesário porque você já concordou que probabilidade só tem
> sentido se você pensar nos diversos resultados possíceis do evento...
> estarmos sozinhos, dois sucessos, 3, etc.
>

Note q se refere ao mesmo universo com diferentes possibilidades para cada estrela.
O q eh equivalente ,acho, a termos varios universos.


>
> > > > > Quando se calcula
> > > > > probabilidades binomiais, como ele fez, está se construindo um
> > > fenômeno
> > > > > que é um arranjo de sucessos e fracassos entre muito arranjos
> > > > > possíveis. Por exemplo: retira-se palitos de uma caixa,
> queimados ou
> > > > > não. Cada grupo de palitos é um evento, e calculamos a
> probabilidade
> > > > > desse evento comparada à frequência de ocorrência de outros
> > > arranjos de
> > > > > palitos queimados ou não. O que o cálculo do João faz,
> > > analogamente, é
> > > > > pegar N estrelas uma a uma de um saco imaginário, e construir o
> > > nosso
> > > > > universo, entre muitos universos que se poderia construir com a
> > > mesma
> > > > > probabilidade para cada estrela. Supondo que em cada extração de
> > > > > estrela se tenha uma probabilidade P (maiúsculo, do universo de
> > > > > estrelas) de a estrela ter vida, ao fim teremos extraído o nosso
> > > > > universo, que é um conjunto de estrelas com uma proporção p de
> > > vida, um
> > > > > dado *da amostra*.
> > > > >
> > > > Bom,...... vá lá .
> > > >
> > > >
> > > > >
> > > > > Parte 4
> > > > >
> > > > > Posto isso, note que a confusão que você está fazendo pode ser
> > > expressa
> > > > > assim: quando você fala que a probabilidade de ter 2 ou mais
> > > planetas
> > > > > com vida no universo é x, esse nosso universo é uma amostra (dos
> > > > > universos possíveis retirando-se estrelas do saco) - e não há
> > > problema
> > > > > nenhum nisso; essa amostra tem uma proporção p>=1/n de sucessos.
> > > >
> > > > Nao precisa pensar em universos imaginarios. Eh o mesmo universo
> > > > em que as estrelas sao ordenadas para o calculo.
> > >
> > > Preciso pensar que poderia ter acontecido diferente para a
> > > probabilidade fazer sentido. Ms aparentemente você concorda.
> >
> > Por hora nao vejo conflito em pensar do seu jeito, vou ver se consigo
> me adaptar...
> >
> > >
> > >
> > > > > Só que para calcular a probabilidade de um sucesso ou dois, ou
> > > quantos
> > > > > sejam, o dado de entrada é P (proporção de estrelas com vida
> dentro
> > > do
> > > > > saco), desconhecido. E você insiste em dizer que P>=1/n, o que
> não
> > > > > sabemos.
> > > > >
> > > >
> > > > Aih q vc se engana novamente.
> > > > Vou tentar explicar de novo: A equacao de drake faz uma
> estimativa de
> > > estrelas
> > > > com vida no universo. Ela diz q existe uma probabilidade p de
> haver
> > > vida
> > > > em uma estrela e assim sendo se tivermos N estrelas , o numero
> médio
> > > > de estrelas com vida será : N*P.
>
> Nos diferentes universos imagináveis!! Não tem sentido em falar no
> número médio de estrelas com vida se só existe um cenário! É como falar
> no número médio de braços que você tem (ainda que eu nao saiba quantos
> são. Nao tem sentido. Já se eu imaginar diverss possibilidades... ).
>

Estava pensando na equacao de Drake, mas se vc preferir, com P EXATO
o numero de estrelas com vida sera = NP e o raciocinio eh o mesmo.



>
> > > > Isto inclui TODAS as estrelas do universo q tenham vida inclusive
> o
> > > Sol.
> > > > Como temos pelo menos o sol , entao NP >= 1 .
> > >
> > > Só tem sentido em falar em número médio quando se entende diversos
> > > eventos diferentes, possíveis ou imagináveis. Se há só um, não faz
> > > sentido.
> >
> > No nosso exemplo temos 10E18 eventos independentes e diferentes.
> > Com relacao a um evento só , acho q depende do caso.
>
> Não depende do caso. Veja acima.

Seja um evento : Lancamento de um dado ,
eh um evento soh. Soh para dar um exemplo.

>
>
> > > Portanto, voltando, qual o erro na minha
> > > afirmação? Não preciso usar P? Não estamos falando de diversos
> uiversos
> > > que poderiam sair do saco?
> >
> > No meu modo de ver temos um unico universo e um unico P.
>
> Ms você acabou de concordar com a idéia do saco de estrelas!

Ok,ok ok vamos ver no que da esta abordagem.

>
>
> > Pensando em varios universos ... bom eu diria q se estes universos
> tivessem
> > a mesma probabilidade de formacao de estrelas com vida, entao teriamos
> > mais universos com ao menos 2 estrelas com vida do que com uma, DESDE
> QUE
> > NP>=1 para todos eles.
>
> Mas é exatamente iso que você está tentando provar... eu perguntei qual
> o erro no raciocínio de P e p...

O erro de raciocinio de P e p eh pelo tamanho de estrelas da amostra
quando a amostra abrange o universo todo P=p
Se eu tivesse tomado apenas uma galaxia entao P <diferente> p


>
>
> > Acho q seu experimento-aposta abaixo simula isso. Cada vez q vc roda
> o programa
> > vc esta retirando um universo do saco.
>
> Exatamente... e cada um tem um p embora o P seja constante... a
> probabilidade de um universo acontecer é a ocorrênci relativa desse
> universo em relação aos demais...
>
> > > > > Enfim, o erro é basicamente não distinguir p de P. Por isso o
> > > > > raciocínio não funiona porque:
> > > >
> > > > O p=P pois estou usando todas as estrelas do universo( 10E18) e
> > > *NAO* apenas
> > > > uma fracao dela para concluir que NP >= 1 .
> > >
> > > Você concordou lá em cima que o nosso universo é somente uma
> amostra. P
> > > é fração no saco e p no universo.
> > >
> >
> > Eu nao concordei com isso mas achei q pode ser equivalente, nao sei
> se eu
> > entendi direito vc esta misturando probabilidade de pegar um universo
> do saco
> > com a probabilidade de uma estrela do universo ter vida....acho q nao
> entendi.

Para complementar o e-mail anterior.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 18:59

> > opa! podendo escolher p(x) ateh eu ganho... pode ser n=um milhao...
> >
>
> Nao eh tao simples Takata :
> se vc escolhe p = 1 eu ganho todas
> se vc escolhe p = zero entao nao ha aposta
> Precisa haver pelo menos UM sucesso para se verificar os outros.
> Se zero sucessos nao ha apostas
> se UM sucesso o Daniel ganha
> Se mais de um eu ganho.
> Repense aproposta.

se *eu* posso escolher o valor de p(1), escolho p(1)<1/n... simples
assim... na verdade como eh uma serie de dois bastaria escolher
p(1)^2<1/n, porem como estou determinando q. o primeiro evento eh positivo
(1), temos:
p(dos dois eventos serem um, dado q. o primeiro eh um) isso eh igual a
p(do segundo evento ser um) o q. reduz a p(1)<1/n...

eu escolho entao p(1)=0,0000000000000000000000000000000000000000001, i.e.,
p(0)=0,9999999999999999999999999999999999999999999. baba... claro q. assim
eh bem provavel q. nao houvesse apostas em nenhum do milhao de casos...

vamos pensar entao assim:
0,0 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))^2 =
1-2p(1)+p(1)^2
0,1 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))*p(1) =
p(1)-p(1)^2
1,0 - ha aposta e vc perde, probabilidade de p(1)*(1-p(1)) = p(1)-p(1)^2
1,1 - ha aposta e vc ganha, probabilidade de p(1)^2...

se b = p(1,0)/p(1,1) = [p(1)-p(1)^2]/p(1)^2 = 1/p(1) - 1

se p(1) = 0
b = infinito

se p(1) = 0,1
b = 10 - 1 = 9

se p(1) = 0,5
b = 2 - 1 = 1

se p(1) = 0,9
b = 1,11 - 1 = 0,11 (i.e nove contra um de vantagem pra vc)

se p(1) = 1
b = 1 - 1 = 0

tudo o q. eu preciso entao eh colocar um valor menor do 0,5 pra ganhar...
mas valores muito baixo farao com q. nao haja apostas, eh preciso achar um
meio termo pra maximizar os ganhos - e isso vai depender do tamanho da
amostra...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 19:11

> Como vc estava ansioso por grana resolvi escrever rapido.
> O N NAO PODE SER PEQUENO
> se nao FURA as aproximacoes que fiz de minha formula.
> N tem q ser grande ! N>10mil e eu topo . (Se vc seguiu meu
algoritmo. )


Eu nao deveria, mas vou te ajudar... A sua aproximação foi

(1-p)^N = 1 - pN

Que é tão melhor quanto *menor* for o expoente.

A fórmula exata é

(1+p)^N = 1 + Np + comb(n,2)p^2 + comb(n,3)p^3 +...


Quanto menor o N, menos termos se despreza na aproximação. Aliás, com
N=0 e N=1 a aproximação dá o valor exato. Compare para p=0,1:

1+np (1+p)^n

n=2 1,2 1,21 (-0,8%)
n=3 1,3 1,331 (-2,5%)
n=4 1,4 1,4641 (-4,6%)

Pode tentar com outros p e o resultado será semelhante... p=1

1+np (1+p)^n

n=2 3 4 (-25%)
n=3 4 8 (-50%)
n=4 5 16 (-69%)

E então, vai aceitar n baixo ou não? n alto é que fura a sua
argumentação...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 19:16

> se *eu* posso escolher o valor de p(1), escolho p(1)<1/n... simples
> assim... na verdade como eh uma serie de dois bastaria escolher
> p(1)^2<1/n, porem como estou determinando q. o primeiro evento eh
positivo
> (1), temos:
> p(dos dois eventos serem um, dado q. o primeiro eh um) isso eh igual a
> p(do segundo evento ser um) o q. reduz a p(1)<1/n...
>
> eu escolho entao p(1)=0,0000000000000000000000000000000000000000001,
i.e.,
> p(0)=0,9999999999999999999999999999999999999999999. baba... claro q.
assim
> eh bem provavel q. nao houvesse apostas em nenhum do milhao de
casos...
>
> vamos pensar entao assim:
> 0,0 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))^2 =
> 1-2p(1)+p(1)^2
> 0,1 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))*p(1)
=
> p(1)-p(1)^2
> 1,0 - ha aposta e vc perde, probabilidade de p(1)*(1-p(1)) =
p(1)-p(1)^2
> 1,1 - ha aposta e vc ganha, probabilidade de p(1)^2...
>
> se b = p(1,0)/p(1,1) = [p(1)-p(1)^2]/p(1)^2 = 1/p(1) - 1
>
> se p(1) = 0
> b = infinito
>
> se p(1) = 0,1
> b = 10 - 1 = 9
>
> se p(1) = 0,5
> b = 2 - 1 = 1
>
> se p(1) = 0,9
> b = 1,11 - 1 = 0,11 (i.e nove contra um de vantagem pra vc)
>
> se p(1) = 1
> b = 1 - 1 = 0
>
> tudo o q. eu preciso entao eh colocar um valor menor do 0,5 pra
ganhar...
> mas valores muito baixo farao com q. nao haja apostas, eh preciso
achar um
> meio termo pra maximizar os ganhos - e isso vai depender do tamanho da
> amostra...


SHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!
(para n=2, a maximizaçao do ganho vem para p=1/3, já calculei...
perde-se 1/9 dos totais, incluindo as não-apostas, mas se ganha em 4/9,
lucro líquido de 1/3 dos casos)



SUBJECT: [ciencialist] Re: Maybe We Are Alone in the Universe, After All
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/02/2000 19:25



Caro Daniel,
Qual o numero minimo de estrelas necessario para que exista
pelo menos um planeta com vida, inteligente ou nao?
Um abraco,
Mario Sergio.
mssimoes@activenetpiraju.com.br

Permitam-me:
O número mínimo é 1 ... o Sol é a estrela e o planeta é a Terra. Se nossa
vida é inteligente ou pseudointeligente ou nada inteligente, pela pergunta,
não importa.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 19:51

> SHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!
> (para n=2, a maximizaçao do ganho vem para p=1/3, já calculei...
> perde-se 1/9 dos totais, incluindo as não-apostas, mas se ganha em 4/9,
> lucro líquido de 1/3 dos casos)

sabe o q. isso me lembra? as estrategias dos cassinos para tirar o
dinheiro dos troux... digo, dos seus clientes. idem para as loterias
oficiais... faz-se uma relacao entre os custos da aposta e o pagamento por
elas. aqui, estabelecida a paridade entre a aposta e a remuneracao
mexemos nas probabilidades... lah, bem, facamos de conta q. nao mexam nas
probabilidades, eles mexem na paridade entre a aposta e a remuneracao
(como eles mexem nos dois, coitado dos jogadores)...

jocax, nao caia nessa, o daniel estah mal intencionado!!! onde jah se viu
estelionato consentido?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/02/2000 20:12

> sabe o q. isso me lembra? as estrategias dos cassinos para tirar o
> dinheiro dos troux... digo, dos seus clientes. idem para as loterias
> oficiais... faz-se uma relacao entre os custos da aposta e o
pagamento por
> elas. aqui, estabelecida a paridade entre a aposta e a remuneracao
> mexemos nas probabilidades... lah, bem, facamos de conta q. nao mexam
nas
> probabilidades, eles mexem na paridade entre a aposta e a remuneracao
> (como eles mexem nos dois, coitado dos jogadores)...
>
> jocax, nao caia nessa, o daniel estah mal intencionado!!! onde jah se
viu
> estelionato consentido?


Como assim, mal-intencionado? Toda aposta é assim, os dois querem
ganhar e confiam naquilo que lhes deve dar a vitória - no caso, o
conhecimento próprio. E digo mais: não só eu como você fizemos de tudo,
mais que para informá-lo, para convencê-lo. Portanto, sequer pode-se
dizer que escondemos dados, muito pelo contrário. Eu até dei a chance
de mostrar que N grande não refresca, num ímpeto de honestidade e
generosidade... se bem q acho q é bem possível q ele acabe sacando a
partir daí a contradição, pq ele já percebeu q n pequeno também não
funciona... mas e se tentarmos um médio? 1000? Ou 100? Bom, João, eu
topo *qualquer* n, ok? Prefiro os menores, mas você escolhe. E tenha dó
da capacidade computacional... quero fazer no excel... mas um n;umero
bem grande de apostas, ok?
E afinal de contas, merece o troféu ou não?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] v > c, p(anti-matéria) < 0
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/02/2000 21:01

Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>
> Benjamin Hinrichs wrote:
>
> > Fiz uma "adaptação em uma velha fórmula, tal que fosse possível
> > obtermos velocidades acima da da luz, sem que isto alterasse os
> > resultados obtidos por ela até agora.
> > temos (m / raiz (1 - v^2/c^2)). A adaptação que fiz é raiz (m *
> > (módulo de n) / raiz (1 - v^2/c^2)), ou seja, para valores positicos
> > m, a fórmula permanece a mesma.
>
> O q eu quero dizer é que vc pode mudar a formula mas, antes de te-la como
> verdadeira vc deve testa-la. Nao quero desencoraja-lo , mas mudar uma formula
> consagrada de fisica nao eh assim tao simples e precisa ter muita fundamentacao
> teorica ou pratica para q ao menos comece a ser investigada.

Nossa tecnologia ainda não está avançada o bastante para medir o
verdadeiro peso da antimatéria. Falta que as "balanças" tenham mais
uma casa na frente, onde caiba um sinal de negativo ;-)

> > Para a antimatéria, que tem peso
> > negativo (pena que apenas conseguimos ler o módulo do peso :-) ), a
>
> Onde vc viu q anti-materia tem peso negativo ?!?!?!!?
> Eu quero te dizer q anti materia tem massa e sofre influencia da gravidade como
> a materia comum.

Eu não li em lugar nenhum que anti-matéria tem peso negativo. Meu
objetivo era modificar a consagrada fórmula para permitir velocidades
acima da da luz e foi o que fiz. Para isto fiz dela o que descrevi
anteriormente. No entanto tive de supor que existe algo com massa
negativa.
Meu princípio é o seguinte. Numa casa entram três pessoas. Aí entram
três anti-pessoas e aniquilam as pessoas e se autoaniquilam, ficando
apenas energia. Como as pessoas têm peso, as anti-pessoas têm peso
negativo, levando o anti realmente a sério... trata-se de uma
brincadeira.

> > Sei que isto é mera bobagem teorica, mas considerem e pensem que seja
> > possível.
>
> As vezes as coisas começam como bobagem e... quem sabe vc acabe revolucionando
> a fisica ? ;-)´

Quem sabe meu nome acabará na Britannica.

Abraço,

Hinrichs, Benjamin





SUBJECT: [ciencialist] Re: cores, explicaçao final, gostaria de ouvir a opiniao dos outros usuarios.
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 00:45

Olá gentes, olá Roberto,



roberto mitsuo takata <rm-@ib.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3823
> poj, alguem leu aquilo tudo? de todo modo eu tbm nao entendo lhufas de
> fisilogia da visao...

Ô, se tem gente discutindo a fórmula dos ET's... Pelo menos esse é um
assunto terreno. :o)

Bem, na verdade eu trabalho com imagens, e tenho por isso o interesse.

As conclusões que vc tirou foram as mesmas que me ocorreram em cada um
dos casos. A impressão que tive do que li nas mensagens foi que vc
pareceu seguir uma linha próxima à possibilidade 3, e o Rodrigo, a
possibilidade 1 (Depois percebi que com alguns ajustes). Seria
importante verificar como funcionaria para múltiplos comprimentos de
onda simultâneos, porque as consequências, se o padrão se mantiver em
cada um dos três casos imaginados, o tipo de saturação possível terá
características bem diferentes. Em 1) Se saturam o número de células,
mas não elas indiviudalmente. Em 2) e 3) a saturação individual ocorre,
ou pode ocorrer, dependendo da intensidade (e também, calro, a
saturação pelo número de células). Uma questão tb seria saber se as
curvas de resposta variam com a intensidade luminosa, caso em que
possivelmente teríamos um padrão 3).

Os fenômenos que vc citou, de visão complemtar, e limiar de excitação,
ocorrem realmente nos cones, quimicamente, ou tem relação com o
processamento nervoso do estímulo, no cérebro??

Obs: Se o Rodrigo não retornar à discussão, ela não vale a pena.

[]'s

Ego

>
> > Possibilidade 1:
> > Vários fótons atingem em sequência o mesmo cone azul (hehehehe). Mas
> > ele não se modifica, porque já foi excitado. Seria razoável imaginar
> > que a intensidade da luz não faria diferença, nesse caso. Imaginando
> > que os outros receptores azuis do olho se comportam do mesmo modo,
que
> > consequências teríamos??
>
> nesse cenario - ao aumentarmos a incidencia de luz aumentamos a
chance de
> outros receptores serem estimulados, ateh q. todos assim o estejam,
aih um
> novo aumento de intensidade nao deveria provocar respostas...
>
> > Possibilidade 2:
> > O efeito cumulativo faria com que chegássemos em um ponto tal que o
> > cone azul (hehehehe) teria um nível de resposta de saturação, não
> > respondendo a novos fótons. Novamente, estendendo esse comportamento
> > aos conjunto de receptores azuis, o que aconteceria??
>
> apos a saturacao de todos os cones nao haveria, nesse cenario, porq.
> haver variacao na resposta com um novo aumento da intensidade...
>
> > Possibilidade 3:
> > Poderia acontecer o mesmo que na possibilidade 2, caso houvesse um
> > efeito cumulativo suficientemente intenso (Pelo pequeno intervalo
entre
> > dois choques de fótons). Nesse caso, associando à amplitude da
onda, e
> > esta à intensidade, haveria uma intensidade luminosa tal que, além
> > dela, o nosso receptor individual estaria saturado. Poderíamos obter
> > uma curva de resposta à frequência dependente, aqui, de cada
> > intensidade incidente, para o nosso cone azul (hehehehe) individual.
> > Estendendo isso ao conjunto, q consequências podemos tirar??
>
> se estao saturados nao ha porq. haver diferenca na resposta...
>
> > Que evidências existem para cada modelo proposto acima? Existe para
> > algum, ou há um outro não sugerido em vigor??
>
> se vc olha fixamente para uma imagem de uma determinada cor e depois
olha
> contra uma superficie branca vc terah a visualizacao do contorno do
objeto
> visto, mas com a cor trocada - a complementar... mal comparando eh
como se
> tivesse acabado o toner de uma das cores de uma impressora e tentasse
> imprimir o preto (bem, nao se imprime o branco q. eh do papel e a
> impressao trabalha com cores subtrativas - como uma mensagem do leo
> mostrou... mas eu disse q. a comparacao era mah...)... demora um tempo
> para passarmos a enxergar sem aquela imagem...
>
> existe o fenomeno da acomodacao - o limiar de excitacao dos cones eh
> alterado depois de um tempo exposto aa uma certa intesidade
luminosa...
>
> na verdade, as tres possibilidades nao devem ser mutuamente
exclusivas -
> se eh q. isso responde alguma coisa...
>
> > Agora vem uma segunda questão. Suponha que tendo sido excitado por
> > determinada frequência, nosso receptor azul receba outro fóton de
uma
> > frequência diferente. Como iriam interagir as respostas??
> >
> > Seriam somadas??
> >
> > Prevaleceria a mais alta??
>
> suponho q. nao seja uma soma simples...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/02/2000 04:53

>> Eu topo a aposta :
>> Vc entra com P e N no programa ,
>> e vc fala se o programa obteve ao menos um sucesso.
>> Cada vez q vc roda o programa e obtivermos mais de um sucesso
>> eu ganho R$1,00 caso contrario vc perde,
>> OK ?
>
>Vamos fazer n=1 que é o mais fácil. Recapitulando: eu posso arbitrar p
>fixo e em toda sequência (de 2) em que o primeiro seja sucesso (as
>demais são descrtaas e nada se aposta), você aposta um real que o
>segundo evento será sucesso. Se ganhar, leva um real meu. Se perdeu,
>levo um seu. É isso? Tem limite de número de apostas? ESTOU RICO!!!!
>YEEEESSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!

heheheheh creio q nao. releia a proposta da aposta dele. apostando assim
eu aposto no q for heheheh

-------


Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)






SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 07:23



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > > opa! podendo escolher p(x) ateh eu ganho... pode ser n=um milhao...
> > >
> >
> > Nao eh tao simples Takata :
> > se vc escolhe p = 1 eu ganho todas
> > se vc escolhe p = zero entao nao ha aposta
> > Precisa haver pelo menos UM sucesso para se verificar os outros.
> > Se zero sucessos nao ha apostas
> > se UM sucesso o Daniel ganha
> > Se mais de um eu ganho.
> > Repense aproposta.
>
> se *eu* posso escolher o valor de p(1), escolho p(1)<1/n... simples
> assim... na verdade como eh uma serie de dois bastaria escolher
> p(1)^2<1/n, porem como estou determinando q. o primeiro evento eh positivo
> (1), temos:
> p(dos dois eventos serem um, dado q. o primeiro eh um) isso eh igual a
> p(do segundo evento ser um) o q. reduz a p(1)<1/n...
>
> eu escolho entao p(1)=0,0000000000000000000000000000000000000000001, i.e.,
> p(0)=0,9999999999999999999999999999999999999999999. baba... claro q. assim
> eh bem provavel q. nao houvesse apostas em nenhum do milhao de casos...
>
> vamos pensar entao assim:
> 0,0 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))^2 =
> 1-2p(1)+p(1)^2
> 0,1 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))*p(1) =
> p(1)-p(1)^2
> 1,0 - ha aposta e vc perde, probabilidade de p(1)*(1-p(1)) = p(1)-p(1)^2
> 1,1 - ha aposta e vc ganha, probabilidade de p(1)^2...
>

N TEM QUE SER GRANDE > 10mil
se nao, as aproxomacoes que fiz nao valem

[]s
jocax



>
> se b = p(1,0)/p(1,1) = [p(1)-p(1)^2]/p(1)^2 = 1/p(1) - 1
>
> se p(1) = 0
> b = infinito
>
> se p(1) = 0,1
> b = 10 - 1 = 9
>
> se p(1) = 0,5
> b = 2 - 1 = 1
>
> se p(1) = 0,9
> b = 1,11 - 1 = 0,11 (i.e nove contra um de vantagem pra vc)
>
> se p(1) = 1
> b = 1 - 1 = 0
>
> tudo o q. eu preciso entao eh colocar um valor menor do 0,5 pra ganhar...
> mas valores muito baixo farao com q. nao haja apostas, eh preciso achar um
> meio termo pra maximizar os ganhos - e isso vai depender do tamanho da
> amostra...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 07:29



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > Como vc estava ansioso por grana resolvi escrever rapido.
> > O N NAO PODE SER PEQUENO
> > se nao FURA as aproximacoes que fiz de minha formula.
> > N tem q ser grande ! N>10mil e eu topo . (Se vc seguiu meu
> algoritmo. )
>
> Eu nao deveria, mas vou te ajudar... A sua aproximação foi
>
> (1-p)^N = 1 - pN
>
> Que é tão melhor quanto *menor* for o expoente.
>

Calma, a aproximacao eh valida qdo p for pequeno , isto eh ,
o IMPORTANTE qh que p deva ser *pequeno* como N e P estao relacionados
por NP>=1 , se P eh pequeno N deve ser grande e vice-versa.


>
> A fórmula exata é
>
> (1+p)^N = 1 + Np + comb(n,2)p^2 + comb(n,3)p^3 +...
>
> Quanto menor o N, menos termos se despreza na aproximação. Aliás, com
> N=0 e N=1 a aproximação dá o valor exato. Compare para p=0,1:
>
> 1+np (1+p)^n
>
> n=2 1,2 1,21 (-0,8%)
> n=3 1,3 1,331 (-2,5%)
> n=4 1,4 1,4641 (-4,6%)
>
> Pode tentar com outros p e o resultado será semelhante... p=1
>
> 1+np (1+p)^n
>
> n=2 3 4 (-25%)
> n=3 4 8 (-50%)
> n=4 5 16 (-69%)
>
> E então, vai aceitar n baixo ou não? n alto é que fura a sua
> argumentação...

A aproximacao eh valida para p pequeno e portanto N deve ser grande
ja que estao relacionados por P>= 1 .
O q vc tem contra apostar com N grande ??
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 07:35



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > SHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!
> > (para n=2, a maximizaçao do ganho vem para p=1/3, já calculei...
> > perde-se 1/9 dos totais, incluindo as não-apostas, mas se ganha em 4/9,
> > lucro líquido de 1/3 dos casos)
>
> sabe o q. isso me lembra? as estrategias dos cassinos para tirar o
> dinheiro dos troux... digo, dos seus clientes. idem para as loterias
> oficiais... faz-se uma relacao entre os custos da aposta e o pagamento por
> elas. aqui, estabelecida a paridade entre a aposta e a remuneracao
> mexemos nas probabilidades... lah, bem, facamos de conta q. nao mexam nas
> probabilidades, eles mexem na paridade entre a aposta e a remuneracao
> (como eles mexem nos dois, coitado dos jogadores)...
>
> jocax, nao caia nessa, o daniel estah mal intencionado!!! onde jah se viu
> estelionato consentido?

Se o programa estiver isento nao ha o q temer.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 07:40



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > sabe o q. isso me lembra? as estrategias dos cassinos para tirar o
> > dinheiro dos troux... digo, dos seus clientes. idem para as loterias
> > oficiais... faz-se uma relacao entre os custos da aposta e o
> pagamento por
> > elas. aqui, estabelecida a paridade entre a aposta e a remuneracao
> > mexemos nas probabilidades... lah, bem, facamos de conta q. nao mexam
> nas
> > probabilidades, eles mexem na paridade entre a aposta e a remuneracao
> > (como eles mexem nos dois, coitado dos jogadores)...
> >
> > jocax, nao caia nessa, o daniel estah mal intencionado!!! onde jah se
> viu
> > estelionato consentido?
>
> Como assim, mal-intencionado? Toda aposta é assim, os dois querem
> ganhar e confiam naquilo que lhes deve dar a vitória - no caso, o
> conhecimento próprio. E digo mais: não só eu como você fizemos de tudo,
> mais que para informá-lo, para convencê-lo. Portanto, sequer pode-se
> dizer que escondemos dados, muito pelo contrário. Eu até dei a chance
> de mostrar que N grande não refresca, num ímpeto de honestidade e
> generosidade... se bem q acho q é bem possível q ele acabe sacando a
> partir daí a contradição, pq ele já percebeu q n pequeno também não
> funciona... mas e se tentarmos um médio? 1000? Ou 100? Bom, João, eu
> topo *qualquer* n, ok? Prefiro os menores, mas você escolhe. E tenha dó
> da capacidade computacional... quero fazer no excel... mas um n;umero
> bem grande de apostas, ok?
> E afinal de contas, merece o troféu ou não?
>

Sim , mereço !
Pode escolher N=20mil , mas lembre-se da logica do programa :
gera-se N eventos com probabilidade p de sucesso.
Se nao ocorrer nenhum sucesso a aposta nao eh feita.
Se ocorrer UM sucesso apenas vc vence.
Se ocorrer + de um sucesso eu venço.
Pode mandar brasa !
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 08:59

> > (1-p)^N = 1 - pN
> >
> > Que é tão melhor quanto *menor* for o expoente.
> >
>
> Calma, a aproximacao eh valida qdo p for pequeno , isto eh ,
> o IMPORTANTE qh que p deva ser *pequeno* como N e P estao
relacionados
> por NP>=1 , se P eh pequeno N deve ser grande e vice-versa.

Ok, eu te avisei.




>
> A aproximacao eh valida para p pequeno e portanto N deve ser grande
> ja que estao relacionados por P>= 1 .
> O q vc tem contra apostar com N grande ??

Nada. Mas então você vai impor um limite pra p? Vc já fixou n, eu ainda
posso escolher p livremente?



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 09:02

> Sim , mereço !
> Pode escolher N=20mil , mas lembre-se da logica do programa :
> gera-se N eventos com probabilidade p de sucesso.
> Se nao ocorrer nenhum sucesso a aposta nao eh feita.
> Se ocorrer UM sucesso apenas vc vence.
> Se ocorrer + de um sucesso eu venço.
> Pode mandar brasa !


YESSSSSS
Pode ser N = 10000 pra rodar no excel? Você mesmo reconheceu q N alto
não favorece a aproximação... ms vc que sabe. Só p facilitar. E eu
escolho o p que eu quiser, certo?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 09:54

> > Nada. Mas então você vai impor um limite pra p? Vc já fixou n, eu
ainda
> > posso escolher p livremente?
>
> OK,
> mesmo sabendo q NP>= 1
> eu te dou esta COLHER DE CHA e vc pode escolher
> NP < 1 :-((


Colher de chá, não, pois segundo você np>=1 porque só são válidas as
tentativas com pelo menos um sucesso, lembra? Bom, vou postar aqui as
células do excel para sua aprovação e a seguir espero a sua firmação do
compromisso de apostas de um real. Vou começar com 100 apostas na
planilha, ok?


A coisa funciona assim: cada coluna é um universo, uma aposta potencial
com 10000 linhas de experimentos independentes escritos como

se(CONDIÇÃO; resultado_se_verdadeiro; resultado_se_falso)
=SE(ALEATÓRIO()<p;1;0)

aletorio() dá um valor uniformemente distribuído de 0 a 1, portanto em
uma fração p das células temos sucesso (1) e no restante, fracasso (0).

No fim da coluna eu somo os resultados e computo os créditos. Eu levo
crédito 1 a cada vez que a soma der 1, você leva crédito 1 a cada vez
que a soma der >1, caso contrário ninguém leva crédito. Ou seja, em
cada coluna as últimas linhas depois da soma de resultados é:

Crédito Daniel =SE(soma=1;1;)
Crédito Jocax =SE(soma>1;1;)

E na última coluna eu somo os créditos. Ok?



Ansiosamente


Daniel




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 10:34



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > (1-p)^N = 1 - pN
> > >
> > > Que é tão melhor quanto *menor* for o expoente.
> > >
> >
> > Calma, a aproximacao eh valida qdo p for pequeno , isto eh ,
> > o IMPORTANTE qh que p deva ser *pequeno* como N e P estao
> relacionados
> > por NP>=1 , se P eh pequeno N deve ser grande e vice-versa.
>
> Ok, eu te avisei.
>
> >
> > A aproximacao eh valida para p pequeno e portanto N deve ser grande
> > ja que estao relacionados por P>= 1 .
> > O q vc tem contra apostar com N grande ??
>
> Nada. Mas então você vai impor um limite pra p? Vc já fixou n, eu ainda
> posso escolher p livremente?

OK,
mesmo sabendo q NP>= 1
eu te dou esta COLHER DE CHA e vc pode escolher
NP < 1 :-((

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 10:40



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > Sim , mereço !
> > Pode escolher N=20mil , mas lembre-se da logica do programa :
> > gera-se N eventos com probabilidade p de sucesso.
> > Se nao ocorrer nenhum sucesso a aposta nao eh feita.
> > Se ocorrer UM sucesso apenas vc vence.
> > Se ocorrer + de um sucesso eu venço.
> > Pode mandar brasa !
>
> YESSSSSS
> Pode ser N = 10000 pra rodar no excel? Você mesmo reconheceu q N alto
> não favorece a aproximação... ms vc que sabe. Só p facilitar. E eu
> escolho o p que eu quiser, certo?

N= 20mil para a aproximacao fcar mais exata
O q me garante q se vc perder , vc nao vai rodar o programa ATEH
acontecer um evento favoravel a vc|?
Acho q precisamos q uma TRECEIRA PESSOA indepnedente rode
o programa...
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: [bastilha] o clima]
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/02/2000 10:44





SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 10:57

> > > OK,
> > > mesmo sabendo q NP>= 1
> > > eu te dou esta COLHER DE CHA e vc pode escolher
> > > NP < 1 :-((
> >
> > Colher de chá, não, pois segundo você np>=1 porque só são válidas as
> > tentativas com pelo menos um sucesso, lembra? Bom, vou postar aqui
as
> > células do excel para sua aprovação e a seguir espero a sua
firmação do
> > compromisso de apostas de um real. Vou começar com 100 apostas na
> > planilha, ok?
> >
> > A coisa funciona assim: cada coluna é um universo, uma aposta
potencial
> > com 10000 linhas de experimentos independentes escritos como
> >
> > se(CONDIÇÃO; resultado_se_verdadeiro; resultado_se_falso)
> > =SE(ALEATÓRIO()<p;1;0)
> >
> > aletorio() dá um valor uniformemente distribuído de 0 a 1, portanto
em
> > uma fração p das células temos sucesso (1) e no restante, fracasso
(0).
> >
> > No fim da coluna eu somo os resultados e computo os créditos. Eu
levo
> > crédito 1 a cada vez que a soma der 1, você leva crédito 1 a cada
vez
> > que a soma der >1, caso contrário ninguém leva crédito. Ou seja, em
> > cada coluna as últimas linhas depois da soma de resultados é:
> >
> > Crédito Daniel =SE(soma=1;1;)
> > Crédito Jocax =SE(soma>1;1;)
> >
> > E na última coluna eu somo os créditos. Ok?
> >
>
> Bom, primeiro : eu escolhi N = 20mil

Ok.


> segundo : eu nao entendo de excel e gostaria q alguem q NAO FOSSE VC
> e que entenda de excel fizesse uma auditoria e *tambem rodasse* a sua
planilha.
> Esta pessoa forneceria o resultado.

Bom, agora precisamos de voluntários. A pessoa também não precisa
seguir a minha planilha, que é muito simples, mas ela já está pronta.
Alguém poderia nos fazer o favor de ser o juiz dessa justa? Eu mando a
planilha, ou você constrói a sua (q tb pode ser modificando a minha).
Se quiser programar eu támbém não me oponho, é que estou sem
compiladores aqui. E cuidado aos navegantes: se fizermos uma planilha
com 10 colunas já temos 200000 células, precisa de pelo menos 64k pra
rodar isso, a julgar pelo meu pc com 48 que não está aguentando nem
10000 linhas direito.


Esperando ansiosamente por voluntários


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 11:50



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > Nada. Mas então você vai impor um limite pra p? Vc já fixou n, eu
> ainda
> > > posso escolher p livremente?
> >
> > OK,
> > mesmo sabendo q NP>= 1
> > eu te dou esta COLHER DE CHA e vc pode escolher
> > NP < 1 :-((
>
> Colher de chá, não, pois segundo você np>=1 porque só são válidas as
> tentativas com pelo menos um sucesso, lembra? Bom, vou postar aqui as
> células do excel para sua aprovação e a seguir espero a sua firmação do
> compromisso de apostas de um real. Vou começar com 100 apostas na
> planilha, ok?
>
> A coisa funciona assim: cada coluna é um universo, uma aposta potencial
> com 10000 linhas de experimentos independentes escritos como
>
> se(CONDIÇÃO; resultado_se_verdadeiro; resultado_se_falso)
> =SE(ALEATÓRIO()<p;1;0)
>
> aletorio() dá um valor uniformemente distribuído de 0 a 1, portanto em
> uma fração p das células temos sucesso (1) e no restante, fracasso (0).
>
> No fim da coluna eu somo os resultados e computo os créditos. Eu levo
> crédito 1 a cada vez que a soma der 1, você leva crédito 1 a cada vez
> que a soma der >1, caso contrário ninguém leva crédito. Ou seja, em
> cada coluna as últimas linhas depois da soma de resultados é:
>
> Crédito Daniel =SE(soma=1;1;)
> Crédito Jocax =SE(soma>1;1;)
>
> E na última coluna eu somo os créditos. Ok?
>

Bom, primeiro : eu escolhi N = 20mil
segundo : eu nao entendo de excel e gostaria q alguem q NAO FOSSE VC
e que entenda de excel fizesse uma auditoria e *tambem rodasse* a sua planilha.
Esta pessoa forneceria o resultado.
OK?
[]s
jocax


>
> Ansiosamente
>
> Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 12:09

> > > > Colher de chá, não, pois segundo você np>=1 porque só são
válidas as
> > > > tentativas com pelo menos um sucesso, lembra?
>
> > delta = -NP + 2(NP)^2
> >
> > equacao do tipo
> > 2x^2 - x
> >
> > para que seja maior que zero :
> > X>1/2
> >
> > ou seja NP > 1/2
> > como NP >= 1
> >
> > esta , FINALMENTE
> > demonstrado
>
> Estava olhando a formula e, MESMO q só sao validas as tentativas com
pelo menos
> UM sucesso isso nao garante que NP >= 1.
> Pois, uma vez que VC escolhe P entao nada garante que NP >= 1 como
deveriamos
> ter para o caso do problema original.
> Vc vai ter q escolher um P tal que NP >= 1 para ficarmos nas
condicoes do
> problema original.


LLLLLLLLOL
AAAAAAAAAAaaaaaaaaahhhhh... tava bom demais pra ser verdade...

Então você admite que o fato de a Terra existir não leva a NP>=1...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 12:40

> > > Estava olhando a formula e, MESMO q só sao validas as tentativas
com
> > pelo menos
> > > UM sucesso isso nao garante que NP >= 1.
> > > Pois, uma vez que VC escolhe P entao nada garante que NP >= 1 como
> > deveriamos
> > > ter para o caso do problema original.
> > > Vc vai ter q escolher um P tal que NP >= 1 para ficarmos nas
> > condicoes do
> > > problema original.
> >
> > LLLLLLLLOL
> > AAAAAAAAAAaaaaaaaaahhhhh... tava bom demais pra ser verdade...
> >
> > Então você admite que o fato de a Terra existir não leva a NP>=1...
> >
>
> Leva.
> Vc concorda q a probabilidade p que vc define como real eh a soma
> de todos as estrelas com vida no universo dividido pelo numero de
estrelas ?


Sinto muito, jocax. Eu desisto.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 12:57



>
> > > Colher de chá, não, pois segundo você np>=1 porque só são válidas as
> > > tentativas com pelo menos um sucesso, lembra?

> delta = -NP + 2(NP)^2
>
> equacao do tipo
> 2x^2 - x
>
> para que seja maior que zero :
> X>1/2
>
> ou seja NP > 1/2
> como NP >= 1
>
> esta , FINALMENTE
> demonstrado

Estava olhando a formula e, MESMO q só sao validas as tentativas com pelo menos
UM sucesso isso nao garante que NP >= 1.
Pois, uma vez que VC escolhe P entao nada garante que NP >= 1 como deveriamos
ter para o caso do problema original.
Vc vai ter q escolher um P tal que NP >= 1 para ficarmos nas condicoes do
problema original.
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 13:24



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > > Colher de chá, não, pois segundo você np>=1 porque só são
> válidas as
> > > > > tentativas com pelo menos um sucesso, lembra?
> >
> > > delta = -NP + 2(NP)^2
> > >
> > > equacao do tipo
> > > 2x^2 - x
> > >
> > > para que seja maior que zero :
> > > X>1/2
> > >
> > > ou seja NP > 1/2
> > > como NP >= 1
> > >
> > > esta , FINALMENTE
> > > demonstrado
> >
> > Estava olhando a formula e, MESMO q só sao validas as tentativas com
> pelo menos
> > UM sucesso isso nao garante que NP >= 1.
> > Pois, uma vez que VC escolhe P entao nada garante que NP >= 1 como
> deveriamos
> > ter para o caso do problema original.
> > Vc vai ter q escolher um P tal que NP >= 1 para ficarmos nas
> condicoes do
> > problema original.
>
> LLLLLLLLOL
> AAAAAAAAAAaaaaaaaaahhhhh... tava bom demais pra ser verdade...
>
> Então você admite que o fato de a Terra existir não leva a NP>=1...
>

Leva.
Vc concorda q a probabilidade p que vc define como real eh a soma
de todos as estrelas com vida no universo dividido pelo numero de estrelas ?






SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 13:51

> Estava olhando a formula e, MESMO q só sao validas as tentativas com
pelo menos
> UM sucesso isso nao garante que NP >= 1.
> Pois, uma vez que VC escolhe P entao nada garante que NP >= 1 como
deveriamos
> ter para o caso do problema original.
> Vc vai ter q escolher um P tal que NP >= 1 para ficarmos nas
condicoes do
> problema original.


Desculpe o vai-e-vem, minha desistência de convencê-lo continua, mas
não a de ganhar dinheiro às suas custas.

A natureza é realmente linda. Já que você está assim tão convencido,
vou entregar o jogo direitinho: antes eu iria ganhar em média 21% de
todos os jogos (incluindo os sem aposta) a mais que você, com o p
calculado para maximizar o ganho - ou a velocidade de ganho. Fiz os
cálculos com p=1/n, e adivinha... Ainda assim eu ganho em média 10% de
todos os jogos! A aposta está de pé e estamos procurando um juiz. Se
bem que eu acho que o Jocax poderia programar ele mesmo (pode escolher
a lingugem), se está com tanta dúvida, ou pedir para alguém que ele
conheça revisar as planilhas. The game is ON!

The show must goooo oooooooooooo-ooooooooooooooooonnnnnnn




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Errata
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 13:59

"
> A natureza é realmente linda. Já que você está assim tão convencido,
> vou entregar o jogo direitinho: antes eu iria ganhar em média 21% de
> todos os jogos (incluindo os sem aposta) a mais que você, com o p
> calculado para maximizar o ganho - ou a velocidade de ganho. Fiz os
> cálculos com p=1/n, e adivinha... Ainda assim eu ganho em média 10% de
> todos os jogos!

Na verdade, 10% *a mais*.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] DEPOIS DO PETROLEO, O DILUVIO.
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/02/2000 14:14




>>DEPOIS DO PETROLEO, O DILUVIO.
>> >>>>> -----------------------------------------
>> >>>>> ALOYSIO BIONDI
>> >>>>>
>> >>>>>
>> >>>>>Em meados de agosto, quando o Real ja havia comecado a
despencar
outra vez, um grande banco internacional, o ING Barings, divulgou
relatorio
aconselhando seus clientes investidores a vender os titulos do
governo
e empresas brasileiras. Motivo: o risco de "calote", ja que a
divida do
Tesouro passa dos 400 bilhoes de reais e, como os juros aqui dentro
estao
(estavam) na casa dos 22 por cento, isso significa uma carga de juros
de
uns 90 a 100
bilhoes de reais por ano. Ou, arredondando, uns 10 bilhoes de reais
por
mes. Impossivel pagar. Tudo o que o governo faz e emitir "papagaios"
novos, isto e, apenas aumenta a divida.Explosivamente.

A iniciativa "agressiva" do Barings - escondida pela imprensa
patria, como sempre - apenas tornou publica a desconfianca que os
banqueiros internacionais continuaram a alimentar em relacao ao
Brasil.
Desmentindo totalmente a famosa "reconquista da credibilidade
internacional" alardeada pelo governo e seus porta-vozes, no primeiro

semestre do ano os bancos internacionais emprestaram apenas 3,5
bilhoes
de dolares a empresas brasileiras
(isto e, as nacionais e tambem as multinacionais). Ou, atencao, cinco

vezes menos os 17,5 bilhoes de dolares concedidos em igual periodo de
1998. Esses dados e fatos ressuscitam a pergunta: por que o FMI e
Clinton insistem em ser tolerantes com o Brasil, mantendo politicas de

apoio ao pais, mesmo quando e evidente que a situacao economica
continua
em franca deterioracao e sem possibilidade de reversao (ninguem
consegue pagar juros de 10 bilhoes de reais por mes) ?

A unica resposta possivel continua a mesma, a saber: FMI e EUA
estao
apenas esticando a corda do governo FHC, tentando adiar o ponto de
ruptura que fortaleceria a oposicao, com um objetivo - conseguir que,
antes
do diluvio, novas privatizacoes sejam feitas.
Ou, mais precisamente, que haja novas desnacionalizacoes nos
setores de exploracao do petroleo e geracao de energia eletrica
(atencao,
repetindo: o governo dos EUA nao vendeu suas empresas de energia
eletrica,
ao contrario do que se pensa). Para quem torce o nariz a essa hipotese,
classificando-a de demasiado fantasiosa: o
governo FHC, como quem nao quer nada, ja anunciou uma nova rodada de
leiloes para "vender" as areas do territorio nacional em que a
Petrobras
descobriu jazidas fabulosas - e inclui tambem os campos de petroleo
submarinos, o que nao estava previsto.
Vergonha vergonhosa.

O brasileiro tem vergonha de parecer ufanista, na base do por-que-
me-orgulho-do-meu-pais. Talvez por isso o brasileiro nao tenha
colocado
na cabeca ate hoje que o Brasil possui realmente os campos de
petroleo mais fantasticos do mundo. Parece vergonhoso pela Petrobras
em
fase de exploracao e que tem pocos capazes de produzir 10.000 barris
por
dia.


Cada poco. E um numero fantastico, sim, e um recorde mundial, sim, e
que
somente encontra concorrentes, com pocos capazes de produzir 7.000,
8.000
barris por dia, no Ira, Kuwait, Iraque... O que significam 10.000
barris por dia? A 20 dolares o barril, isso significa o faturamento
de
200.000 dolares, em um unico poco. Em um dia. Ou 6 milhoes de dolares
por
mes. Ou 70 milhoes de dolares no ano. Por poco. Uma das jazidas da
Petrobras
na bacia de Campos, Estado do Rio, tem 25 Pocos faturados em cada
poco,
eles rendem
1,75 bilhao (bilhao, com a letra "b") por ano. Ou, para
arredondar, 2 bilhoes de dolares por ano. Ou, ainda, o equivalente a 4
bilhoes de reais por ano. Respire fundo, agora: sao esses campos de
petroleo absolutamente fantasticos, os mais produtivos do mundo, que o

governo FHC ja comecou a doar as multinacionais, com a ajuda da
imprensa.
No primeiro leilao, realizado ha poucas semanas, o presidente da David
Zylbersteyn, teve a barbara coragem
(ou outro nome qualquer) de pedir um "preco simbolico" de 50.000 a
150.000
e "mil"com a letra "m", mesmo) reais as "compradoras" dessas areas.
O
governo usou uma desculpa para tentar justificar esses precos
sordidos: o
mercado mundial estaria em baixa, com super oferta de petroleo.
Acontece
que desde janeiro os precos do petroleo duplicaram -
d-u-p-l-i-c-a-r-a-m de
10 para 20 dolares o barril. Ao longo de meses essa iformacao foi
ignorada
pela grande imprensa (faca voce mesmo um teste, com seus amigos e
familia:
verifique quantos ficaram sabendo dessa duplicacao). A verdade foi
escondida
para que a sociedade nao discutisse os precos pedidos pelo governo -
ou o
que seria mais importante ainda, discutisse a propria politica de
privatizacao do petroleo nacional.

Mais claramente: se as jazidas sao as mais fantasticas do mundo,se
os
lucros que elas vao proporcionar sao fabulosos, por que o governo FHC
nao
vende acoes da Petrobras a milhoes de brasileiros, juntando-se dinheiro
para
acelerar as exploracoes e gerar empregos ? Os EUA e o FMI nao deixam?

Ah, sim: no primeiro leilao, algumas jazidas foram compradas por 150

milhoes, isto e, mil vezes o preco de 50.000 pedido pelo governo.
A
imprensa apresentou esse resultado como algo fantastico. Nao e.

Continua a ser ninharia. Esmola para povo indio. Basta ver que
esses
campos petroliferos podem faturar 2 bilhoes de dolares, ou 4 bilhoes
de
reais, por ano. Em um ano.
Contra 150 milhoes de reais. Uma unica vez.
As oposicoes precisam mobilizar a sociedade brasileira contra o novo

assalto ao petroleo nacional programado pelo governo FHC, Clinton,
FMI.

Os numeros, escandalosamente anunciadores, estao ai.

PS: O presidente FHC diz que a economia esta estavel, o IBGE diz
que
o PIB esta estavel... A industria paulista ja havia recuado 7
por
cento no 1o semestre, e desabou 15 por cento em julho na
comparacao
com 1998. Setores com maior queda?
Telecomunicacoes e equipamentos para energia eletrica. Isto e, as
multinacionais "compradoras" das antigas estatais continuam a importar

tudo. Desempregam, aqui dentro. E continuam a torrar dolares,
afundando ainda mais o Brasil. A desnacionalizacao levou o

Brasil de volta ao passado. Voltou a ser uma republiqueta dependente.
Ou
colonia?

Aloysio Biondi
jornalista

>> >>>>> ---------------------------------------------------
>> >>>>> PRESTE UM SERVICO A PATRIA BRASIL:
>> >>>>> REPASSE PARA TODA A SUA LISTA DE EMAILS.
>> >>>>>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 15:07

> Estava revendo as formulas e percebi q as aproximacoes que fiz eram
exageradas
> Vamos refazer as contas com as Hipoteses:
> NP = 1 ==> P = 1/N
> N >>1 ( muito grande )
>
> Lembrando :
>
> Q= 1-P
> P(x) = prob de exatemante x estrelas com vida.
>
> P(x) = comb(N,x)P^x*Q^(N-x)
>
> Assim :
> P(0) = Q^N
> P(1) = NPQ^(N-1)
>
> Prob de haver + de uma estrela com vida eh :
> P_2 = 1- P(0) - P(1)
>
> Para saver se P_2 eh maior que P(1), chamemos de delta a diferenca:
> delta = P_2 - P(1)
> delta = 1-P(0)-P(1)-P(1) = 1-P(0) - 2P(1)
>
> Mas P(0) = Q^N = (1-P)^N = (1-1/N)^N
>
> Contudo, para N grande ::
>
> (1+^1/N)^N = E ( exp(1)=base dos logaritmos
neperianos = 2,7182818 )
> (1-1/N)^N = L ( exp(-1) )
>
> P(0) = exp(-1)
> P(1) = NPQ^(N-1) = 1*(Q^N)/Q = exp(-1)/Q = exp(-1)/(1-P)
>
> delta = 1-P(0)-2P(1) = 1 - exp(-1) -2exp(-1)/Q
>
>
> aproximando 1/(1-P)= ~ 1 e tomando exp(-1) = 0,3678 teremos :
>
> delta = 1- 3exp(-1) = -0,1036

Agora você descobriu e onde eu tirei aqueles 10% de ganho...




> Ou seja delta , com estas hipoteses ( NP=1 , N>>1 ),
> NAO eh maior que zero e eu ainda NAO posso provar que eh + facil ter
> mais do que duas estrelas com vida do que uma.
> O artigo na nature *nao* podera ser publicado :-((((

Aleluia...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 15:22

> N TEM QUE SER GRANDE > 10mil
> se nao, as aproxomacoes que fiz nao valem

eh soh expandir aquelas consideracoes...

sendo p(1)=x

p(soh zeros) = (1-x)^N
p(0,0,0...0) = p(0).p(0).p(0)...p(0) = p(0)^N

p(um unico um) = N.x.(1-x)^(N-1)
p(0,0,0...1) = p(0).p(0).p(0)...p(1) = p(1).p(0)^(N-1)
p(0,0...1,0) = p(0).p(0)...p(1).p(0) = p(1).p(0)^(N-1)
.
.
.
p(1,0,0...0) = p(1).p(0).p(0)...p(0) = p(1).p(0)^(N-1)
_______________________________________________________________

N.p(1).p(0)^(N-1)

p(dois uns) = (combinacao de N dois a dois).x^2.(1-x)^(N-2)

p(tres uns) = (combinacao de N tres a tres).x^3.(1-x)^(N-3)
.
.
.
p(soh uns) = x^N

bem, vamos calcular com N=2...
p(soh 0) = (1-x)^2
p(0 e 1) = 2.x.(1-x) -> perde joao (A)
p(soh 1) = x^2 -> perde daniel (B)

A/B = 2.x.(1-x)/x^2 = (-2x^2+2x)/x^2

N=3
p(soh 0) = (1-x)^3
p(um 1) = 3.x.(1-x)^2 -> A
p(dois 1) = 3.x^2.(1-x) -> B
p(soh 1) = x^3 -> B

A/B = 3.x.(1-x)^2/[3.x^2.(1-x)+x^3]

N=4
p(soh 0) = (1-x)^4
p(um 1) = 4.x.(1-x)^3 -> A
p(dois 1) = 6.x^2.(1-x)^2 -> B
p(tres 1) = 4.x^3.(1-x) -> B
p(soh 1) = x^4

.
.
.

N=20.000
p(soh 0) = (1-x)^20000
p(um 1) = 20000.x.(1-x)^19999 -> A
p(dois 1) = 199990000.x^2.(1-x)^19998 -> B
.
.
.
p(19998 1) = 199990000.x^19998.(1-x)^2 -> B
p(19999 1) = 20000.x^19999.(1-x) -> B
p (soh 1) = x^20000

bem, nao consigo calcular o valor exato de x com as ferramentas q. tenho,
mas eh possivel escolher um tal q. aa medida em q. aumenta
exponencialmente reduza rapidamente a resultado da combinacao de 20.000 n
a n... qto menor o valor, mais deslocado para o extremo 0, haverah um meio
termo em q. seja pequeno o bastante pra evitar o extremo 1, mas q. permita
a existencia de poucos uns - no caso, de apenas um unico 1...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 15:41

> Se o programa estiver isento nao ha o q temer.

jocax, sua unica chance seria - ou uma improbabilidade estatistica ou
justamente um programa q. nao eh isento e a seu favor...

o algoritmo a ser evitado entao eh:

etapa 1
defina o valor de p
defina o valor de N (no caso de 20.000)
defina A (o montante da aposta) como zero - eh o qto vc deve para o
daniel...

etapa 2
gere aleatoriamente um numero x de valor entre 0 e 1.
compare x com p.
se x>p atribua a uma variavel T(i) [em q. i eh um indice q. varia de 0 a
N-1] o valor de 0, se x=<p entao T(i) = 1.
repita a operacao N vezes - sempre incrementando i de uma unidade...

etapa 3
some os T(i) = ST(i).
se somatoria ST(i) = 0, entao some a uma variavel A o valor de zero
se ST(i) = 1, entao some 1 a A
se ST(i) > 1, entao subtraia 1 de A

etapa 4
repita os processos 2 e 3 ttas vezes qto combinado previamente...
o modulo final de A indica qto vc deve ao daniel - se o valor for positivo
- ou qto daniel deve a vc - se o valor for negativo.

etapa 5
como o jogo eh proibido no brasil, doe o dinheiro q. vc deveria pagar
pro daniel para uma instituicao de acao social relevante.

negocio seguinte, sugiro q. haja um encontro entre as partes interessadas
- afinal os dois estudam na mesma instituicao e nao eh impossivel
compatibilizar o horario...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 15:46

> > > NP = 1 ==> P = 1/N
> > > N >>1 ( muito grande )
> >
> > Aleluia...
> >
> > Daniel
> >
>
> Obviamente que eu supus como hipotese eh , no meu mode de ver , UM
ABSURDO,
> ou seja supondo NP=1 eu supus q o numero medio de estrelas no
universo eh UM
> dai portanto a dificuldade de provar que eh maior que um !!

Como eu e o Takata dissemos infinitamente... você supôs o que queria
provar... ainda tem erro conceitual aí mas xapralá.



> Eu , particularmente, acredito q deva existir pelos menos Uma
estrela com vida por galaxia . Isto nos daria cerca de 1 bilhao
estrelas com vida.

Portanto estamos *exatamente* no mesmo ponto da sua primeiríssima
mensagem, dias e giganeurônios atrás... dai-me forças...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 15:52


Estava revendo as formulas e percebi q as aproximacoes que fiz eram exageradas
Vamos refazer as contas com as Hipoteses:
NP = 1 ==> P = 1/N
N >>1 ( muito grande )

Lembrando :

Q= 1-P
P(x) = prob de exatemante x estrelas com vida.

P(x) = comb(N,x)P^x*Q^(N-x)

Assim :
P(0) = Q^N
P(1) = NPQ^(N-1)

Prob de haver + de uma estrela com vida eh :
P_2 = 1- P(0) - P(1)

Para saver se P_2 eh maior que P(1), chamemos de delta a diferenca:
delta = P_2 - P(1)
delta = 1-P(0)-P(1)-P(1) = 1-P(0) - 2P(1)

Mas P(0) = Q^N = (1-P)^N = (1-1/N)^N

Contudo, para N grande ::

(1+^1/N)^N = E ( exp(1)=base dos logaritmos neperianos = 2,7182818 )
(1-1/N)^N = L ( exp(-1) )

P(0) = exp(-1)
P(1) = NPQ^(N-1) = 1*(Q^N)/Q = exp(-1)/Q = exp(-1)/(1-P)

delta = 1-P(0)-2P(1) = 1 - exp(-1) -2exp(-1)/Q


aproximando 1/(1-P)= ~ 1 e tomando exp(-1) = 0,3678 teremos :

delta = 1- 3exp(-1) = -0,1036

Ou seja delta , com estas hipoteses ( NP=1 , N>>1 ),
NAO eh maior que zero e eu ainda NAO posso provar que eh + facil ter
mais do que duas estrelas com vida do que uma.
O artigo na nature *nao* podera ser publicado :-((((

[]' s
jocax







SUBJECT: [ciencialist] Drake.exe
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 16:02

Fiz um programa Drake.Exe ( 308Kb )
em q pode-se entrar com P= probabilidade de uma estrela com vida
, N= numero de estrelas
e o programa calcula o numero de estrelas
com 1 vida ou com + de uma vida.
Quem quiser eh soh pedir.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 16:18

> > > Obviamente que eu supus como hipotese eh , no meu mode de ver , UM
> > ABSURDO,
> > > ou seja supondo NP=1 eu supus q o numero medio de estrelas no
> > universo eh UM
> > > dai portanto a dificuldade de provar que eh maior que um !!
> >
> > Como eu e o Takata dissemos infinitamente... você supôs o que queria
> > provar... ainda tem erro conceitual aí mas xapralá.
> >
>
> Nao , eu disse que P>=1 e nao P=1
> e o q eu queria provar era outra coisa.

Oras, não seja por isso... a aposta tá de pé se usarmos p=1,1/n?



> > > Eu , particularmente, acredito q deva existir pelos menos Uma
> > estrela com vida por galaxia . Isto nos daria cerca de 1 bilhao
> > estrelas com vida.
> >
> > Portanto estamos *exatamente* no mesmo ponto da sua primeiríssima
> > mensagem, dias e giganeurônios atrás... dai-me forças...
>
> De qqr modo foi um bom exercicio mental e nao perda de tempo ,
> poderia ter dado certo.


Foi um excelente exercício, mas me surpreende que você termine
exatamente como começou: acreditando que há vida e ainda por cima com
números (nada conservadores, por sinal). Mas xapralá tb.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 16:30

> Ou seja delta , com estas hipoteses ( NP=1 , N>>1 ),
> NAO eh maior que zero e eu ainda NAO posso provar que eh + facil ter
> mais do que duas estrelas com vida do que uma.

daniel, eu estou lhe devendo uma lata de coca-cola...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 16:31

> > Vamos refazer as contas com as Hipoteses:
> > NP = 1 ==> P = 1/N
> > N >>1 ( muito grande )
>
> Aleluia...
>
> Daniel
>

Obviamente que eu supus como hipotese eh , no meu mode de ver , UM ABSURDO,
ou seja supondo NP=1 eu supus q o numero medio de estrelas no universo eh UM
dai portanto a dificuldade de provar que eh maior que um !!

Eu , particularmente, acredito q deva existir pelos menos Uma estrela com vida por
galaxia . Isto nos daria cerca de 1 bilhao estrelas com vida.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: cores, explicaçao final, gostaria de ouvir a opiniao dos outros usuarios.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 16:38

> Os fenômenos que vc citou, de visão complemtar, e limiar de excitação,
> ocorrem realmente nos cones, quimicamente, ou tem relação com o
> processamento nervoso do estímulo, no cérebro??

sao basicamente fenomenos associados aos cones... mas tem interferencia
dos mecanismos de processamento, da acomodacao da pupila, etc...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 16:48

> > Ou seja delta , com estas hipoteses ( NP=1 , N>>1 ),
> > NAO eh maior que zero e eu ainda NAO posso provar que eh + facil ter
> > mais do que duas estrelas com vida do que uma.
>
> daniel, eu estou lhe devendo uma lata de coca-cola...


Pra você ver como ATÉ as coisas mais improváveis acontecem!!
LOL

Aceito com prazer... mas acho que a admissão de que p é desconheido tá
valendo mais... embora eu não tenha nenhuma esperança...
lol

Viu como o dinheiro mexe com as pessoas? Minha teoria devidamente
infalseável é de que ele nunca teria reconhecido esse erro se n fosse
pela aposta...
Vamos bolar uma aposta pros crentes, outra pros místicos?
lol


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 16:55

> > > Nao , eu disse que P>=1 e nao P=1
> > > e o q eu queria provar era outra coisa.
> >
> > Oras, não seja por isso... a aposta tá de pé se usarmos p=1,1/n?
>
> p=1,2/n e eu TOPO

1) Bom, em primeiro lugar você reconhece que p>1/n também não refresca.
p grande (ops! LOL) evidentemente que uma hora acaba resolvendo...
2) Então diga qual o N... mas acho que passar de 10000 não tem sentido.
Você tem certeza? Vai demorar muitas rodads até acumular alguma coisa
sólida... mas ok. E precismos do juiz ou você tem para quem mostrar?



> > > > > Eu , particularmente, acredito q deva existir pelos menos Uma
> > > > estrela com vida por galaxia . Isto nos daria cerca de 1
bilhao
> > > > estrelas com vida.
> > > >
> > > > Portanto estamos *exatamente* no mesmo ponto da sua
primeiríssima
> > > > mensagem, dias e giganeurônios atrás... dai-me forças...
> > >
> > > De qqr modo foi um bom exercicio mental e nao perda de tempo ,
> > > poderia ter dado certo.
> >
> > Foi um excelente exercício, mas me surpreende que você termine
> > exatamente como começou: acreditando que há vida e ainda por cima
com
> > números (nada conservadores, por sinal). Mas xapralá tb.
>
> Eu agora tenho + certeza ainda , por APENAS 10% e eu provaria MESMO
> na HIPOTESE absurda de NP= 1 .

*devolvendo a lata de coca-cola*




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 17:00



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > NP = 1 ==> P = 1/N
> > > > N >>1 ( muito grande )
> > >
> > > Aleluia...
> > >
> > > Daniel
> > >
> >
> > Obviamente que eu supus como hipotese eh , no meu mode de ver , UM
> ABSURDO,
> > ou seja supondo NP=1 eu supus q o numero medio de estrelas no
> universo eh UM
> > dai portanto a dificuldade de provar que eh maior que um !!
>
> Como eu e o Takata dissemos infinitamente... você supôs o que queria
> provar... ainda tem erro conceitual aí mas xapralá.
>

Nao , eu disse que P>=1 e nao P=1
e o q eu queria provar era outra coisa.





>
>
> > Eu , particularmente, acredito q deva existir pelos menos Uma
> estrela com vida por galaxia . Isto nos daria cerca de 1 bilhao
> estrelas com vida.
>
> Portanto estamos *exatamente* no mesmo ponto da sua primeiríssima
> mensagem, dias e giganeurônios atrás... dai-me forças...

De qqr modo foi um bom exercicio mental e nao perda de tempo ,
poderia ter dado certo.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 17:17

> Eu agora tenho + certeza ainda , por APENAS 10% e eu provaria MESMO
> na HIPOTESE absurda de NP= 1 .

nao sabemos ainda se esse 10% eh mesmo 'apenas' ou 'um absurdo de
enormidade'...

10% parece pouco no uso q. fazemos dos numeros no cotidiano: somos
roubados em 10% sob o nome de taxa de servico em restaurantes com pessimo
atendimento e achamos q. nao eh grande coisa... como vivemos em
hiperinflacao durante algum tempo isso se agrava...

mas 10% a mais q. se eleve a alguma potencia chega rapidamente a numeros
q. cotidianamente consideramos enormes - soh ver o sistema de juros de
emprestimos bancarios, cheque especial... o erro eh q. de inicio parece
nao pesar muito a diferenca, mas eh uma bola de neve q. cresce rapidamente
(para os nosso padroes): nao me admira o numero de inadimplentes no
brasil (q. para as ordens de grandeza com q. estamos acostumados a
lidar eh relativamente grande)...

acho q. eh negligenciavel um erro de 1%, no mais das vezes pode ser... mas
imagine uma reacao de PCR (tem gente q. acha q. reacao de PCR eh
pleonasmo, jah q. PCR eh *reacao* em cadeia de polimerase - numa traducao
grotesca minha, mas a reacao aqui se refere aa 'reacao em cadeia', e a
outra reacao se refere aa reacao quimica de polimerizacao... sao reacoes
diferentes logo nao ha pleonasmo a meu ver... bem, cultura inutil tambem
eh cultura...) q. tem um erro de 1% por ciclo...

isso significa q. a cada ciclo 99% das reacoes ocorrem
satisfatoriamente... entao depois do primeiro ciclo, 99 a cada 100
moleculas sao iguais aas originais... mas no segundo ciclo serao 99% de 99
moleculas - cerca de 98 moleculas certas a cada 100... depois de 100
ciclos teremos 99%^100 = 36,60%, i.e, 63,40% das moleculas serao
diferentes das originais...

outra coisa pra se pensar - um mol, 6.10^23, eh um numero q. sem
pestanejar consideramos absurdamente grande... 6.10^23 pessoas eh um
numero quase inimaginavel: hj temos cerca de 6.10^9 de pessoas ou
0,000000000000001 de um mol de pessoas... se somarmos todas as pessoas q.
jah passaram sobre a face da terra nao chegaremos a um mol (estaremos
varias ordens de grandeza abaixo)... mas um mol de agua corresponde a 18g
de agua, cerca de 18 ml - num gole podemos beber um mol de agua...

alias quase sempre transformamos as unidades de modo q. fique entre 0 e
1.000... qdo algo ultrapassa os mil gramas, quase imediatamente passamos a
pensar em quilogramas, se passa dos mil kg, pensamos em toneladas... se
nao medimos em mm ou cm, temos m, km, U.A., ano-luz, parsec...

uma bacteria de *5* micrometros parece ter o seu tamanho justo, mas uma de
*0,000005* m vai nos parecer incrivelmente pequeno...
mas tbm tem a contra-parte: um deficit de 500 *milhoes* de reais na
balanca comercial parece menor do q. de 0,5 *bilhao* de reais...
e R$ 9,99 parece ser realmente um promocao frente aos R$ 10,00 q. algo
custava antes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 17:36



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > Obviamente que eu supus como hipotese eh , no meu mode de ver , UM
> > > ABSURDO,
> > > > ou seja supondo NP=1 eu supus q o numero medio de estrelas no
> > > universo eh UM
> > > > dai portanto a dificuldade de provar que eh maior que um !!
> > >
> > > Como eu e o Takata dissemos infinitamente... você supôs o que queria
> > > provar... ainda tem erro conceitual aí mas xapralá.
> > >
> >
> > Nao , eu disse que P>=1 e nao P=1
> > e o q eu queria provar era outra coisa.
>
> Oras, não seja por isso... a aposta tá de pé se usarmos p=1,1/n?

p=1,2/n e eu TOPO

>
>
> > > > Eu , particularmente, acredito q deva existir pelos menos Uma
> > > estrela com vida por galaxia . Isto nos daria cerca de 1 bilhao
> > > estrelas com vida.
> > >
> > > Portanto estamos *exatamente* no mesmo ponto da sua primeiríssima
> > > mensagem, dias e giganeurônios atrás... dai-me forças...
> >
> > De qqr modo foi um bom exercicio mental e nao perda de tempo ,
> > poderia ter dado certo.
>
> Foi um excelente exercício, mas me surpreende que você termine
> exatamente como começou: acreditando que há vida e ainda por cima com
> números (nada conservadores, por sinal). Mas xapralá tb.

Eu agora tenho + certeza ainda , por APENAS 10% e eu provaria MESMO
na HIPOTESE absurda de NP= 1 .

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 18:04

roberto mitsuo takata <rm-@ib.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=3880
> > Eu agora tenho + certeza ainda , por APENAS 10% e eu provaria MESMO
> > na HIPOTESE absurda de NP= 1 .
>
> nao sabemos ainda se esse 10% eh mesmo 'apenas' ou 'um absurdo de
> enormidade'...
>
> 10% parece pouco no uso q. fazemos dos numeros no cotidiano: somos
> roubados em 10% sob o nome de taxa de servico em restaurantes com
pessimo
> atendimento e achamos q. nao eh grande coisa... como vivemos em
> hiperinflacao durante algum tempo isso se agrava...


Os 10% a que ele se refere devem ser os 10% de chance *a mais* que
existem para a hipótese de duas ou mais estrelas em relação à de apenas
um *no caso* de p=1/n, que é o grande salto. Ele em si não tem
importância, pois adotando esse p, a chance de um universo com 2 ou
mais estrelas é de 26% (1-2/e), contra 36% (1/e) de um universo com uma
só estrela com vida (para ele ficar *mais* convencido ainda).

A questão é exatamente que não se pode estimar p... mais um dos
absurdos conceituais que ele comete é dizer que a probabilidade de não
existir nenhuma estrela com vida é não-nula... é evidente que não é o
caso, e o erro vem da confusão que eu apontei ad nauseam de achar que
nessas contas nosso universo é o universo das estrelas tomadas na
expressão binomial. Mas calemos, que o dinheiro ainda me espera...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 18:17



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > Nao , eu disse que P>=1 e nao P=1
> > > > e o q eu queria provar era outra coisa.
> > >
> > > Oras, não seja por isso... a aposta tá de pé se usarmos p=1,1/n?
> >
> > p=1,2/n e eu TOPO
>
> 1) Bom, em primeiro lugar você reconhece que p>1/n também não refresca.
> p grande (ops! LOL) evidentemente que uma hora acaba resolvendo...
> 2) Então diga qual o N... mas acho que passar de 10000 não tem sentido.
> Você tem certeza? Vai demorar muitas rodads até acumular alguma coisa
> sólida... mas ok. E precismos do juiz ou você tem para quem mostrar?
>

Pode ser 10mil.
P= 1,2/10mil
N=10mil
Se vc topar eu dou um jeito de executarmos o teste.



>
> > > > > > Eu , particularmente, acredito q deva existir pelos menos Uma
> > > > > estrela com vida por galaxia . Isto nos daria cerca de 1
> bilhao
> > > > > estrelas com vida.
> > > > >
> > > > > Portanto estamos *exatamente* no mesmo ponto da sua
> primeiríssima
> > > > > mensagem, dias e giganeurônios atrás... dai-me forças...
> > > >
> > > > De qqr modo foi um bom exercicio mental e nao perda de tempo ,
> > > > poderia ter dado certo.
> > >
> > > Foi um excelente exercício, mas me surpreende que você termine
> > > exatamente como começou: acreditando que há vida e ainda por cima
> com
> > > números (nada conservadores, por sinal). Mas xapralá tb.
> >
> > Eu agora tenho + certeza ainda , por APENAS 10% e eu provaria MESMO
> > na HIPOTESE absurda de NP= 1 .
>
> *devolvendo a lata de coca-cola*
>
> Daniel

jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 18:26

> Os 10% a que ele se refere devem ser os 10% de chance *a mais* que
> existem para a hipótese de duas ou mais estrelas em relação à de apenas
> um *no caso* de p=1/n, que é o grande salto. Ele em si não tem
> importância, pois adotando esse p, a chance de um universo com 2 ou
> mais estrelas é de 26% (1-2/e), contra 36% (1/e) de um universo com uma
> só estrela com vida (para ele ficar *mais* convencido ainda).
>
> A questão é exatamente que não se pode estimar p... mais um dos
> absurdos conceituais que ele comete é dizer que a probabilidade de não
> existir nenhuma estrela com vida é não-nula... é evidente que não é o
> caso, e o erro vem da confusão que eu apontei ad nauseam de achar que
> nessas contas nosso universo é o universo das estrelas tomadas na
> expressão binomial. Mas calemos, que o dinheiro ainda me espera...

pois eh, e com isso ele queria compensar esses 10%, aumentando p de 1/n
para 1,1/n... o q. disse eh q. como nao sabemos sobre o q. eh um p
razoavel, ou o q. eh razoavel para as variaveis q. o compem, nao se pode
imaginar q. esse aumento eh razoavel ou nao...

digamos q. a vida dependesse da presenca de um elemento chamado
'gicofanta' e q. a distribuicao desse elemento no universo eh extremamente
esparsa - na media dois atomos por galaxia... para um aumento de 10% na
expectativa de formacao de vida em qq ponto do universo levaria aa
necessidade de um aumento na distribuicao media de 'gicofanta' q. a teoria
de formacao do universo nao daria conta...

mas como nao sabemos q. a vida depende de 'gicofanta', qto mais em q.
proporcao ela eh necessaria, sua distribuicao no universo, etc... nao
saberiamos dizer se esse 10% eh razoavel ou nao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 18:32

> > > > > Nao , eu disse que P>=1 e nao P=1
> > > > > e o q eu queria provar era outra coisa.
> > > >
> > > > Oras, não seja por isso... a aposta tá de pé se usarmos p=1,1/n?
> > >
> > > p=1,2/n e eu TOPO
> >
> > 1) Bom, em primeiro lugar você reconhece que p>1/n também não
refresca.
> > p grande (ops! LOL) evidentemente que uma hora acaba resolvendo...

Silêncio?



> Pode ser 10mil.
> P= 1,2/10mil
> N=10mil
> Se vc topar eu dou um jeito de executarmos o teste.

A planilha está pronta faz tempo... alguém poderia atestar a fidelidade
dela a proposta? É bem simples, e só tem uma macro de 4 linhas
absolutamente óbvia para preencher as células no experimento binomial.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 20:04

> Pode ser 10mil.
> P= 1,2/10mil
> N=10mil
> Se vc topar eu dou um jeito de executarmos o teste.



Só uma curiosidade... que margem de acertos a mais que os meus você
está prevendo? Nas minhas contas, a minha vantagem porcentual (sobre o
total de universos incluindo as não-apostas) está na casa de um dígito,
e por isso para eu ter uma mínima segurança de que vou ganhar
precisaria de umas boas centenas de experimentos. Como o aumento do
número de tentativas dá margem a perdas muito grandes, há duas
possibilidades: realizar diversas vezes o conjunto de 100 universos
contidos na planilha e remunerar o vencedor de acordo com o ganho médio
(em, digamos, 2000 universos de 10000 estrelas) ou dimiuir o valor da
aposta. Eu só começo a me sentir razoavelmente confortável a partir de
1000 universos, e ainda assim não muito. Eu fecho a partir de 1500.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 21:34

> A planilha está pronta faz tempo... alguém poderia atestar a fidelidade
> dela a proposta? É bem simples, e só tem uma macro de 4 linhas
> absolutamente óbvia para preencher as células no experimento binomial.

fiz uma pagina com script q. faz as contas, basta entrar com os
parametros...

http://www.ib.usp.br/~rmt/enciclopedia/vida/exo.htm

(a velocidade para numeros grandes vai depender da potencia do
computador...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: DEPOIS DO PETROLEO, O DILUVIO.
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 22:13

Recebi esta mensagem do meu orientador. No entanto, tem um prof. de
geo não sei o que na UFRGS, que tem um pé na petrobrás, e que afirmou
que esta notíca é falsa. Trata-se apenas de mais um dos grandes
boatos.

Abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Re: cores, explicaçao final, gostaria de ouvir a opiniao dos outros usuarios.
FROM: "Ego" <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/02/2000 22:39

Oi,

É... Acho q o tema dos Et's é mais interessante... :o)

[]'s

Ego

> > Os fenômenos que vc citou, de visão complemtar, e limiar de
excitação,
> > ocorrem realmente nos cones, quimicamente, ou tem relação com o
> > processamento nervoso do estímulo, no cérebro??
>
> sao basicamente fenomenos associados aos cones... mas tem
interferencia
> dos mecanismos de processamento, da acomodacao da pupila, etc...
>
> []s,
>
> roberto takata
>



SUBJECT: [ciencialist] dif. entre média aritmética e geométrica
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/02/2000 22:41

Existe uma clara diferença. Vc usa média aritmética (n1 + n2 + n3 + n4
+ ... + nx)/x para verificar qual o valor médio obtido num experimento
e daí calcular erro médio e outros.
A média geométrica é usada para ferrar alunos com nota zero. Veja que
se trata da raiz n-ésima dos n termos multiplicados. Ou seja, se ele
tiver um zero, tá rodado. É fantástico. Existe uma prova muito bonita
que média aritmética é maior ou igual que a média geométrica. Posso
providenciar.

Abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Re: As condicoes da terra sao as unicas onde possahaver vida???
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/02/2000 23:13

Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> bem, pra inicio de conversa mesmo teriamos q. definir vida e isso ninguem
> conseguiu ainda, o q. fazemos sao algumas aproximacoes iniciais, i.e, sem
> definir estabelecemos algumas propriedades:
> - eh um sistema auto-organizado q. mantem sua propria organizacao interna
> aas expensas de desorganizar o ambiente aa sua volta.
> - eh um sistema q. se auto-replica.
> - sua auto-replicacao nao deve ser 100% perfeita, permitindo a existencia
> de variacoes com propriedades ligeiramente diferentes.
> - a existencia de variacoes herdaveis faz com q. haja um sucesso
> reprodutivo diferenciado entre essas variedades - ha a selecao natural.

Achei muito bem colocadas as propriedades. Anteriormente procurei
descrever o que é a vida e cheguei a conclusões semelhantes, mas num
linguajar mais meu.

> secundariamente temos a nocao de materialidade desse sistema - eh um
> sistema fisico e nao puramente logico - a compartimentalizacao (a questao
> da organizacao se imbrica com isso)...

Tem grande parte que é puramente lógica, onde se trata de todas as
reações bioquímicas catalisadas por enzimas. Mas a vida não faz muito
sentido existir. Seria mais fácil não existir do que existir. É de
fato uma raridade, mas também foi questão de muitos milhões de anos
para que houvesse o ambiente adequado e as organelas organizadas, e
daí? Como surgiu o que chamamos de vida??

> temos algumas observacoes: os unicos materiais de ocorrencia natural q.
> conhecemos q. exibem tais caracteristicas sao os acidos nucleicos - aa
> base de carbono e hidrogenio...

Ora, os ácidos nucleicos formam pontes de Hidrogênio, o que implica na
existência de Oxigênio no meio. Como se tratam de bases Nitrogenadas,
tem mais um elemento por lá. Mas se tratam apenas destes quatro
elementos nos ácidos nucleicos.

> por q. o carbono seria importante? o carbono exibe a tetravalencia o q. o
> torna apto a formar compostos de caracteristicas bastante variadas... mas
> por q. nao o silicio, tbm tetravalente? o silicio apesar de tetravalente
> exibe caracteristicas quimicas diferentes: o oxido de silicio, por
> exemplo, eh um solido eqto o de carbono eh um gas... reacoes em estado
> solido sao pouco maleaveis em comparacao com estados gasosos e liquidos...
> e no estado liquido as concentracoes de diferentes substancias e
> compostos podem ser muito maiores do q. em estado gasoso...

Veja também que o Si possui um raio iônico MUITO maior que o do C.
Além do mais, C não forma CO4, diferente do Si (o que é um argumento
sem sentido). O Silício acabou em muitas rochas na forma de sílica
(SiO2) e o Carbono em muitos lugares. Diria que a tetravalência é
essencial do Carbono, mas também sua eletronegatividade, pois o
Silício tem eletronegatividade menor que os não-metais. O Carbono tem
mesma eletronegatividade que o S, Se e At (2,55 segundo Pauling).

> a agua, a agua eh um composto polar extremamente abundante no universo,
> mas ao mesmo tempo em q. eh polar ela tem um tamanho molecular
> relativamente pequeno e eh eletricamente neutra: eh um otimo meio de
> reacoes quimicas... expressao-chave: solvente universal

Diria que na relação polaridade vs. peso molecular, a água está no
topo da lista.

> o oxigenio gasoso nao eh um elemento necessario para o estabelecimento de
> vida, eh antes um subproduto esperado no estabelecimento de formas de
> vida mais complexas - metabolismo fotossintetico... o elemento oxigenio eh
> necessario para a composicao de moleculas complexas com o carbono...

O oxigênio, por muitos dito santo, pois permite a existência de rotas
metabólicas enormes, ele também é quem nos mata. Apenas 95% do
oxigênio "ingerido" por nós chega até as mitocôndrias. O resto oxida
proteínas no meio do caminho, em geral vasos sangüíneos. Bem, essas
lesões nos vasos levam ao acúmulo de gordura nos vasos e pode provocar
graves problemas, como a aterosclerose.

> a temperatura eh necessaria para garantir q, em havendo agua, ela
> permaneca liquida e tbm garantir uma cinetica de reacoes compativel com o
> tempo de duracao do sistema planetario/solar considerado... nao pode ser
> tbm muito quente a ponto de acelarar a taxa de evaporacao da atmosfera a
> niveis incompativeis com sua permanencia por longo termo (bilhoes de
> anos)...

A temperatura também favorece a não-desnaturação de diversas proteínas
e muitas vezes tb. a velocidade de várias reações, que dependem da
temp. e do pH.

> isso nao faz com q. as condicoes climaticas sejam iguais aas da terra
> atual, pelo contrario - a atmosfera primitiva deveria ser altamente
> redutora - garantindo a formacao de compostos organicos complexos...

Quem disse que os primeiros compostos foram formados em cima da Terra,
isto é, na superfície? Apoio a idéia de que a vida surgiu nos
arredores de vulcões, onde o calor era bom e havia enxofre o bastante
para fazer a quimiosíntese, muito parecida com a fotossíntese, fora
que usa Enxofre e pouco oxigênio. Aí, liberam oxigênio na reação,
formam glicose e o oxigênio oxida as pro-plantas. Claro que não, aí
surgiram aqueles que queimam muito oxigênio... os heterótrofos. E por
aí foi.

> isso soh pra comecar o nebuloso assunto da origem da vida...

que bom que vc tocou no assunto. espero que outros membros da lista
façam como nós dois. Meta pau nessa questão; acho muito intrigante.

> []s,
>
> roberto takata

Abraço,

Benjamin Hinrichs




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: DEPOIS DO PETROLEO, O DILUVIO.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/02/2000 01:44

Hinrichs,

Não entendi essa sua msgm. O que é falso na msgm original? A autoria é
verdadeira?
Vc havia lido o mesmo texto anteriormente?

[]'s

Sheila.


Recebi esta mensagem do meu orientador. No entanto, tem um prof. de geo não
sei o que na UFRGS, que tem um pé na petrobrás, e que afirmou que esta
notíca é falsa. Trata-se apenas de mais um dos grandes boatos.

Abraço,

Benjamin Hinrichs




SUBJECT: [ciencialist] Cores_visao_luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 17/02/2000 01:44

> > > Os fenômenos que vc citou, de visão complemtar, e limiar de
> excitação,
> > > ocorrem realmente nos cones, quimicamente, ou tem relação com o
> > > processamento nervoso do estímulo, no cérebro??
> >
> > sao basicamente fenomenos associados aos cones... mas tem
> interferencia
> > dos mecanismos de processamento, da acomodacao da pupila, etc...
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
> >

As células da retina têm sensibilidade máxima para uma 'certa' quantidade de
luz. Quantidade além desse limite determina ofuscamento que é prejudicial à
visão. A íris diminui a abertura quando há muita luz e aumenta quando há
pouca luz.

Não é isso que se lê amiúde?

Essa função para a íris, posta na maioria dos livros escolares é, no mínimo,
criticável. Refuto a idéia de que a íris regula sua abertura para que o olho
funcione numa ampla faixa de intensidade de luz. Essa não poderia ser a
função primordial da íris porquanto sua área só muda numa proporção de cerca
de 16:1, ao passo que o olho funciona eficazmente numa faixa de intensidade
superior a 1 000 000:1.
Tudo indica que a pupila se contrai para limitar os raios de luz que atingem
a parte central e opticamente melhor do cristalino, exceto quando toda
abertura é necessária para a sensibilidade máxima. A íris também se fecha
para a visão de perto (mesmo com boa luminosidade), e isso aumenta a
profundidade do campo para os objetos próximos.

[]'
Léo



SUBJECT: [ciencialist] OFF-TOPIC: Auxílio em um trabalho da faculdade
FROM: Paulo Sérgio Dias <psdias@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/02/2000 06:53

Amigos:

- Desculpem-me pelo off-topic
- Estou enviando este e-mail porque
necessito desenvolver um trabalho para
meu curso de faculdade e gostaria de saber
quem poderia fazer a gentileza de me auxiliar.

- Se voce nao esta' interessado, simplesmente apague
este e-mail, sem le-lo ate' o fim e, mais uma vez,
desculpe-me.


------------------------------------------------

- Sou estudante do 3o ano do curso de
Bacharelado e Licenciatura em Matematica,
na UNISO - Universidade de Sorocaba.

- Tenho de fazer uma pesquisa, para um trabalho
da faculdade e gostaria de saber quais amigos
poderiam fazer a gentileza de responder ao questionario de
minha pesquisa, para colaborar com o desenvolvimento
desse meu trabalho. Isso porque, como trabalho em casa,
tenho pouco contato com pessoas, de modo que e' um
pouco dificil para mim fazer uma pesquisa diretamente
com as pessoas, pois teria de sair `as ruas e interromper
os afazeres de cada um, perguntar se a pessoa poderia
responder ao meu questionario, etc.

- Caso alguem possa colaborar comigo (basta responder
a um pequeno questionario), solicito
que me enviem um e-mail com o subject
"UNISO" (sem aspas). Os detalhes estao
abaixo:

a) Nao e' necessario identificar-se, ao responder ao questionario

b) Pretendo fazer um questionario curto, para nao tomar muito
tempo de quem se dispuser a colaborar com o meu trabalho
(entre 10 e 20 questoes)

c) As questoes sao de resposta simples, do tipo "Sim ou Nao",
qual sua idade, qual sua profissao, etc. Nao serao feitas
questoes que exijam redigir demoradamente a resposta.

d) Depois de coletados os questionarios, simplesmente vou
fazer um relatorio sobre a pesquisa, apresentando graficos
e estatisticas sobre o tema da pesquisa

e) Nao ha' nenhum interesse financeiro/comercial na pesquisa.
Trata-se apenas de um trabalho de faculdade


e) Ainda nao sei exatamente qual e' o tema da pesquisa,
nem quais serao as perguntas (eu mesmo tenho de definir
o tema e as perguntas), mas estou tendente a fazer
perguntas relacionadas com o uso da Internet.

f) Caso algum participante deseje, enviarei os resultados
da pesquisa para ele, sem qualquer interesse secundario.
Basta que, ao responder o questionario, informe se deseja
receber os resultados ou nao.

g) Seu e-mail nao sera' utilizado para envio de "correntes
de dinheiro", propagandas de produtos, vendas, nem
sera' divulgado a mais ninguem.


- Caso alguem tenha ideia sobre algum tema interessante para que eu
possa pesquisar, ou saiba de algum endereco na Internet onde
eu possa coletar informacoes sobre algum tema, sem ter de criar
meu proprio questionario (o proprio professor autorizou
isso) agradeceria se me enviasse a sugestao, mesmo que nao queira
responder ao questionario. Se me enviar uma sugestao, mas nao
quiser responder ao meu questionario, por favor, avise-me disso,
para que eu nao lhe envie o questionario.

- Muito obrigado pela sua colaboracao.

Paulo Sérgio Dias
psdias@zaz.com.br
Sorocaba - SP






SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 08:45

> Os 10% a que ele se refere devem ser os 10% de chance *a mais* que
> existem para a hipótese de duas ou mais estrelas em relação à de apenas
> um *no caso* de p=1/n, que é o grande salto. Ele em si não tem
> importância, pois adotando esse p, a chance de um universo com 2 ou
> mais estrelas é de 26% (1-2/e), contra 36% (1/e) de um universo com uma
> só estrela com vida (para ele ficar *mais* convencido ainda).
>

Aqui vc esta cometendo a absurdo q vc diz q eu cometi.
Veja , se nao existe universo com nenhuma vida entao :
P( 1 vida ) + P( 2 ou mais vidas ) = 1
Agora some o seu calculo acima :
P( 1 vida ) = 36%
P( 2ou mais vidas ) = 26%
A soma *nao* da UM.
Eu q cometi erro conceitual?


>
> A questão é exatamente que não se pode estimar p... mais um dos
> absurdos conceituais que ele comete é dizer que a probabilidade de não
> existir nenhuma estrela com vida é não-nula... é evidente que não é o
> caso,

Nao eh o caso na situacao do nosso universo , MAS a prova que eu fiz
eu nao coloquei esta hipotese , as hipoteses eram claramente definidas como:
NP = 1 e N>> 1

Eu posso provar que , SE eu colocar esta hipotese, o resultado NAO muda,
ou seja P( pelo menos duas estrelas ) < P( de uma estrela )

Isto nos levaria a um calculo de probabilidade condicionais do tipo :
P( uma vida / Dado q exista vida no universo )

Se vc quiser eu "posto" a demonstracao.


> e o erro vem da confusão que eu apontei ad nauseam de achar que
> nessas contas nosso universo é o universo das estrelas tomadas na
> expressão binomial.

Usar a prob binomial eh perfeitamente valida no caso e *vc mesmo* a usou
para chegar a conclusao q P(1 vida ) = 36%.

Estou assumindo q todas as 10E18 estrelas tem prob fixa P de ter vida ,
hipotese bastante razoavel posto q é imposivel ir em cada estrela e
verificar suas chances de vida.

[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 08:56



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

>>Sinto muito, jocax. Eu desisto.

>Viu como o dinheiro mexe com as pessoas?
>Minha teoria devidamenteinfalseável é de que ele nunca teria reconhecido
>esse erro se n fosse pela aposta...
>Vamos bolar uma aposta pros crentes, outra pros místicos?

Veja bem : eu poderia ter desistido da aposta do mesmo jeito q vc JA tinha desistido
da discussao teorica.
MAS eu ja tinha feito um programa DRAKE.EXE que me mostrou q havia
algum erro nos meus calculos.
Eu estava revendo as equacoes quando vc postou a desistencia.
Posteriormente , MESMO SEM PRECISAR, eu
postei MEU ERRO , mostrando um compromisso com a verdade, *mesmo*
declarando a perda de meu trofeu e sabendo que NINGUEM iria contestar minhas
equacoes. Portanto sua afirmacao de q eu nao iria postar os calculos
corretos eh desprovida de verdade.


jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/02/2000 09:00

> > Os 10% a que ele se refere devem ser os 10% de chance *a mais* que
> > existem para a hipótese de duas ou mais estrelas em relação à de
apenas
> > um *no caso* de p=1/n, que é o grande salto. Ele em si não tem
> > importância, pois adotando esse p, a chance de um universo com 2 ou
> > mais estrelas é de 26% (1-2/e), contra 36% (1/e) de um universo com
uma
> > só estrela com vida (para ele ficar *mais* convencido ainda).
> >
>
> Aqui vc esta cometendo a absurdo q vc diz q eu cometi.
> Veja , se nao existe universo com nenhuma vida entao :
> P( 1 vida ) + P( 2 ou mais vidas ) = 1
> Agora some o seu calculo acima :
> P( 1 vida ) = 36%
> P( 2ou mais vidas ) = 26%
> A soma *nao* da UM.
> Eu q cometi erro conceitual?

1) Sim, você, e ainda que eu tivesse ometido algum erro, o que até
agora não aconteceu, isso não excluiria o seu.
2) Você continua confundindo a hipótese do nosso universo com as dos
diferentes universos possíveis. Os números que estão aí são os únicos
que podemos de fato calcular - para diferentes universos possíveis, não
são condicionados à existência da Terra. Mas nao vou mais tentar
convencê-lo.




> > A questão é exatamente que não se pode estimar p... mais um dos
> > absurdos conceituais que ele comete é dizer que a probabilidade de
não
> > existir nenhuma estrela com vida é não-nula... é evidente que não é
o
> > caso,
>
> Nao eh o caso na situacao do nosso universo , MAS a prova que eu fiz
> eu nao coloquei esta hipotese , as hipoteses eram claramente
definidas como:
> NP = 1 e N>> 1

A prova que você fez usa p[0]<>0



> > e o erro vem da confusão que eu apontei ad nauseam de achar que
> > nessas contas nosso universo é o universo das estrelas tomadas na
> > expressão binomial.
>
> Usar a prob binomial eh perfeitamente valida no caso e *vc mesmo* a
usou
> para chegar a conclusao q P(1 vida ) = 36%.

Você continua não entendendo o que esse número significa. Ele significa
a probabilidade de, entre muitos universos criados, criar-se um com
somente uma vida, não a probabilidade de estarmos sozinhos aqui. MAs
vamos encerrr esse assunto.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/02/2000 09:01

> Essa função para a íris, posta na maioria dos livros escolares é, no mínimo,
> criticável. Refuto a idéia de que a íris regula sua abertura para que o olho
> funcione numa ampla faixa de intensidade de luz. Essa não poderia ser a
> função primordial da íris porquanto sua área só muda numa proporção de cerca
> de 16:1, ao passo que o olho funciona eficazmente numa faixa de intensidade
> superior a 1 000 000:1.
> Tudo indica que a pupila se contrai para limitar os raios de luz que atingem
> a parte central e opticamente melhor do cristalino, exceto quando toda
> abertura é necessária para a sensibilidade máxima. A íris também se fecha
> para a visão de perto (mesmo com boa luminosidade), e isso aumenta a
> profundidade do campo para os objetos próximos.

bem, isso nada tem contra a participacao da abertura pupilar no processo
de acomodacao - a meu ver... indicaria q. ela nao tem o papel
predominante, mas se sua acao estaria limitada a 16:1, isso diminuiria o
grau de variacao de outros fatores para cerca de 62.500:1... seriam
necessarios 'apenas' quatro fatores q. se modificassem na ordem de 16:1
pra alcancar o 1.000.000:1 (16^4 = 1.048.576)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/02/2000 09:02


> >>Sinto muito, jocax. Eu desisto.
>
> >Viu como o dinheiro mexe com as pessoas?
> >Minha teoria devidamenteinfalseável é de que ele nunca teria
reconhecido
> >esse erro se n fosse pela aposta...
> >Vamos bolar uma aposta pros crentes, outra pros místicos?
>
> Veja bem : eu poderia ter desistido da aposta do mesmo jeito q vc JA
tinha desistido
> da discussao teorica.
> MAS eu ja tinha feito um programa DRAKE.EXE que me mostrou q havia
> algum erro nos meus calculos.
> Eu estava revendo as equacoes quando vc postou a desistencia.
> Posteriormente , MESMO SEM PRECISAR, eu
> postei MEU ERRO , mostrando um compromisso com a verdade, *mesmo*
> declarando a perda de meu trofeu e sabendo que NINGUEM iria contestar
minhas
> equacoes. Portanto sua afirmacao de q eu nao iria postar os calculos
> corretos eh desprovida de verdade.


*suspiro*
Acho que eu te devo duas cocas, Takata.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/02/2000 09:02


> >>Sinto muito, jocax. Eu desisto.
>
> >Viu como o dinheiro mexe com as pessoas?
> >Minha teoria devidamenteinfalseável é de que ele nunca teria
reconhecido
> >esse erro se n fosse pela aposta...
> >Vamos bolar uma aposta pros crentes, outra pros místicos?
>
> Veja bem : eu poderia ter desistido da aposta do mesmo jeito q vc JA
tinha desistido
> da discussao teorica.
> MAS eu ja tinha feito um programa DRAKE.EXE que me mostrou q havia
> algum erro nos meus calculos.
> Eu estava revendo as equacoes quando vc postou a desistencia.
> Posteriormente , MESMO SEM PRECISAR, eu
> postei MEU ERRO , mostrando um compromisso com a verdade, *mesmo*
> declarando a perda de meu trofeu e sabendo que NINGUEM iria contestar
minhas
> equacoes. Portanto sua afirmacao de q eu nao iria postar os calculos
> corretos eh desprovida de verdade.


*suspiro*
Acho que eu te devo duas cocas, Takata.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/02/2000 09:03

> > > Pode ser 10mil.
> > > P= 1,2/10mil
> > > N=10mil
> > > Se vc topar eu dou um jeito de executarmos o teste.
> >
> > Só uma curiosidade... que margem de acertos a mais que os meus você
> > está prevendo?
>
> Minhas chances de perder sao maiores que de ganhar :
> 48% de chances de eu ganhar com P=1,2/N
> 52% de chances de vc ganhar
> mas, como vc esta tao ávido por dinheiro , nao custa nada te deixar +
feliz
> e te mandar uns trocados ( afinal vc foi meu primeiro apóstolo ! :-)
) .

Cruz credo, então por que elevou o p? Qualquer p serviria!


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 09:06



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > Pode ser 10mil.
> > P= 1,2/10mil
> > N=10mil
> > Se vc topar eu dou um jeito de executarmos o teste.
>
> Só uma curiosidade... que margem de acertos a mais que os meus você
> está prevendo?

Minhas chances de perder sao maiores que de ganhar :
48% de chances de eu ganhar com P=1,2/N
52% de chances de vc ganhar
mas, como vc esta tao ávido por dinheiro , nao custa nada te deixar + feliz
e te mandar uns trocados ( afinal vc foi meu primeiro apóstolo ! :-) ) .
[]s
jocax




> Nas minhas contas, a minha vantagem porcentual (sobre o
> total de universos incluindo as não-apostas) está na casa de um dígito,
> e por isso para eu ter uma mínima segurança de que vou ganhar
> precisaria de umas boas centenas de experimentos. Como o aumento do
> número de tentativas dá margem a perdas muito grandes, há duas
> possibilidades: realizar diversas vezes o conjunto de 100 universos
> contidos na planilha e remunerar o vencedor de acordo com o ganho médio
> (em, digamos, 2000 universos de 10000 estrelas) ou dimiuir o valor da
> aposta. Eu só começo a me sentir razoavelmente confortável a partir de
> 1000 universos, e ainda assim não muito. Eu fecho a partir de 1500.
>
> Daniel
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 10:36



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > Os 10% a que ele se refere devem ser os 10% de chance *a mais* que
> > > existem para a hipótese de duas ou mais estrelas em relação à de
> apenas
> > > um *no caso* de p=1/n, que é o grande salto. Ele em si não tem
> > > importância, pois adotando esse p, a chance de um universo com 2 ou
> > > mais estrelas é de 26% (1-2/e), contra 36% (1/e) de um universo com
> uma
> > > só estrela com vida (para ele ficar *mais* convencido ainda).
> > >
> >
> > Aqui vc esta cometendo a absurdo q vc diz q eu cometi.
> > Veja , se nao existe universo com nenhuma vida entao :
> > P( 1 vida ) + P( 2 ou mais vidas ) = 1
> > Agora some o seu calculo acima :
> > P( 1 vida ) = 36%
> > P( 2ou mais vidas ) = 26%
> > A soma *nao* da UM.
> > Eu q cometi erro conceitual?
>
> 1) Sim, você, e ainda que eu tivesse ometido algum erro, o que até
> agora não aconteceu, isso não excluiria o seu.
> 2) Você continua confundindo a hipótese do nosso universo com as dos
> diferentes universos possíveis. Os números que estão aí são os únicos
> que podemos de fato calcular - para diferentes universos possíveis, não
> são condicionados à existência da Terra. Mas nao vou mais tentar
> convencê-lo.
>
> > > A questão é exatamente que não se pode estimar p... mais um dos
> > > absurdos conceituais que ele comete é dizer que a probabilidade de
> não
> > > existir nenhuma estrela com vida é não-nula... é evidente que não é
> o
> > > caso,
> >
> > Nao eh o caso na situacao do nosso universo , MAS a prova que eu fiz
> > eu nao coloquei esta hipotese , as hipoteses eram claramente
> definidas como:
> > NP = 1 e N>> 1
>
> A prova que você fez usa p[0]<>0
>
> > > e o erro vem da confusão que eu apontei ad nauseam de achar que
> > > nessas contas nosso universo é o universo das estrelas tomadas na
> > > expressão binomial.
> >
> > Usar a prob binomial eh perfeitamente valida no caso e *vc mesmo* a
> usou
> > para chegar a conclusao q P(1 vida ) = 36%.
>
> Você continua não entendendo o que esse número significa. Ele significa
> a probabilidade de, entre muitos universos criados, criar-se um com
> somente uma vida, não a probabilidade de estarmos sozinhos aqui.

Mas estes universos deveriam estar nas MESMAS condicoes do nosso.
Potanto vc deveria supor P(0) = 0 para todos.


> MAs
> vamos encerrr esse assunto.
>
>

Ok

jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: As condicoes da terra sao as unicas onde possahaver vida???
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 10:40

>
> > temos algumas observacoes: os unicos materiais de ocorrencia natural q.
> > conhecemos q. exibem tais caracteristicas sao os acidos nucleicos - aa
> > base de carbono e hidrogenio...
>
> Ora, os acidos nucleicos formam pontes de Hidrogjnio, o que implica na
> existjncia de Oxigjnio no meio. Como se tratam de bases Nitrogenadas,
> tem mais um elemento por la. Mas se tratam apenas destes quatro
> elementos nos acidos nucleicos.
>

Napo sei se interpretei mal o paragrafo acima. Mas pelo que eu lembro o
'fenomeno' de ponte de hidrogenio acontece quando o
hidrogenio estah ligado a fluor, oxigenio ou nitrogenio (alguns falam em
cloro tambem).

Acho que era isso...

Luis Roberto Brudna - tentando tirar as teias de aranha dos conhecimentos
de quimica.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que NAO mereco um trofeu :-<
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 10:42



> > > > Pode ser 10mil.
> > > > P= 1,2/10mil
> > > > N=10mil
> > > > Se vc topar eu dou um jeito de executarmos o teste.
> > >
> > > Só uma curiosidade... que margem de acertos a mais que os meus você
> > > está prevendo?
> >
> > Minhas chances de perder sao maiores que de ganhar :
> > 48% de chances de eu ganhar com P=1,2/N
> > 52% de chances de vc ganhar
> > mas, como vc esta tao ávido por dinheiro , nao custa nada te deixar +
> feliz
> > e te mandar uns trocados ( afinal vc foi meu primeiro apóstolo ! :-)
> ) .
>
> Cruz credo, então por que elevou o p? Qualquer p serviria!
>

Perder uns trocados eh diferente de perder muito dinheiro !
Alem do + a loteria eh muito + dificil de ganhar e ainda assim jogamos !

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Defendi a dissertacao! :) (off topic)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 10:53


Eu sei que nao eh assunto da lista, mas gostaria de comunicar que
finalmente defendi minha tese de mestrado!! UUUeeeeba.

Quero ver se tiro umas pequenas ferias na epoca do carnaval e portanto
neste intervalo a lista ficarah um pouco desamparada. Eu poderia tentar
colocar alguem da lista como administrador temporario; vou pensar sobre
isso e verificar as possibilidades tecnicas.

Gostaria tambem de agradecer a presenca do Benjamin Hinrichs
(integrante da Ciencialist) na apresentacao da dissertacao.

OBS:Essa mensagem nao necessita de repostas... eh apenas uma comemoracao :).

PS: :) afinal... o certo eh dissertacao ou tese de mestrado?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - agora mais calmo.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 17/02/2000 11:48


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz
Léo escreve:

>>Essa não poderia ser a
> > função primordial da íris porquanto sua área só muda numa proporção de
cerca
> > de 16:1, ao passo que o olho funciona eficazmente numa faixa de
intensidade
> > superior a 1 000 000:1.

Roberto responde:
> bem, isso nada tem contra a participacao da abertura pupilar no processo
> de acomodacao - a meu ver... indicaria q. ela nao tem o papel
> predominante, mas se sua acao estaria limitada a 16:1, isso diminuiria o
> grau de variacao de outros fatores para cerca de 62.500:1... seriam
> necessarios 'apenas' quatro fatores q. se modificassem na ordem de 16:1
> pra alcancar o 1.000.000:1 (16^4 = 1.048.576)...
>

E onde vamos arrumar outros quatro fatores que se comportem, de acordo como
vc propõe, na correta (ou cerca de) proporção de 16:1 para justificar a
ampla faixa de intensidade luminosa aceita pela 'retina'?.
Não esqueça que (conforme discussão anterior sobre o assunto da intensidade)
se fótons e mais fótons penetram no olho e os cones não o absorverem, por já
estarem no estado saturado, a energia desses fótons irá ser absorvida por
alguma outra estrutura do olho ... que vai começar a esquentar ... e ai o
olho passaria a funcionar como fonte secundária de luz!

Interessante as observações sobre a origem das 'pós-imagens'. Gostaria de
'imiscuir-me' no assunto, com as seguintes observações:
a) os fotopigmentos da retina são descorados pela luz brilhante e, segundo
entendo, é esse descorramento que (por algum processo que nunca entendi)
estimula os nervos, e leva algum tempo para o ciclo fotoquímico voltar ao
normal (e isso me recordar as propriedades auditivas quanto ao reforço,
reverberação e eco);
b) enquanto uma região de fotopigmento é descorada, essa região fica menos
sensível que as regiões circundantes ... e creio que é isso que dá origem às
pós-imagens;
c) após o olho ter sido adaptado a uma luz brilhante (por exemplo, uma
lâmpada vista com o olho mantido fixo ou, melhor ainda, um flas
fotográfico), uma forma escura, exatamente da mesma forma da luz de
adaptação, é vista pairando no espaço. É escura quando vista contra uma
superfície iluminada, mas, durante os primeiros e escassos segundos, terá um
aspecto brilhante, sobretudo quando vista na escuridão.
d)Quando clara, é uma pós-imagem 'positiva', e representa a continuação dos
disparos do nervo óptico e da retina depois da estimulação (algo equivalente
à reverberação);
e) quando escura, é uma pós-imagem 'negativa', e representa a sensibilidade
relativamente reduzida da parte estimulada da retina (creio que, em virtude
do parcial descoramento do fotopigmento).

Preciso estudar mais sobre essa 'excrescência do cérebro' denominada retina.

[]'
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: DEPOIS DO PETROLEO, O DILUVIO.
FROM: "Benjamin Hinrichs" <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 12:30

Sheila,

a probabilidade de mensagens que correm pela internet com informagues deste tipo podem ser um tanto duvidosas. Recebi esta mensagem, assinada por um jornalista conhecido, mas nco me dei o trabalho de rever toda ela. No entanto aquela a respeito do aspartame era diferente da que havia recebido. A msg. que tinha anteriormente era mais "completa".
Um prof. da UFRGS afirma que esta histsria dos pogos brasileiros com pregos baixos i bobagem. Prefiro acreditar cegamente nele do que em uma mensagem que surgiu sabe-se la onde.

Abrago,

Benjamin Hinrichs



SUBJECT: [ciencialist] Re: Drake.exe
FROM: "Bruno T. A." <brutaal@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 14:34

> Fiz um programa Drake.Exe ( 308Kb
(...)

> Quem quiser eh soh pedir.

Aloha!
Pedindo....

Pode enviar para brutaal@ig.com.br , ficaria grato! :-)

IntÊ!

Bruno Tassio de Almeida
------------------------------------------
brutaal@ig.com.br (padrao)
brutaal@bol.com.br
------------------------------------------
"Quem sabe, se cala; quem nao sabe nao cala"

> []s
> jocax
>
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> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
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>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Agonia de uma paixão
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/02/2000 18:30

============
Amor ,
após esta tentarei nao te chamar mais de amor .....
Sei q nao me quer mais e, como ja previra, sofrerei...
Sofrerei por nao mais poder imagina-la em breve em meus braços..
Entristecerei por nao poder mais sonha-la em meus lábios....
A esperanca de te ver.... esvai-se ..
....um "ex-" é um "ex-"...
Nao me arrependo de te-la amado e .... de algum modo...te amar... Mas
vc
deve seguir teu caminho o qual a leve a menos aborrecimentos e a mais
prazer....
Vai amor !
Procura tua felicidade e sede feliz !

Uma deusa merece mais do q talvez eu possa te dar....
.......... Um beijo.......
amor ..............

===============================
Eu devia ter-lhe dito ..
"-Nao se apaixone por mim ..
Nao se apaixone por mim !
Pois quando isso ocorrer eu tambem me apaixonarei por vc e... quando
isso acontecer eu nao serei mais quem sou :
A criança em mim despertará e..... ao invés de um homem me tornarei uma
criança.. e vc se desiludirá pois do homem que era uma criança se tornou

!
Vc se afastará mas...
a criança em mim .....
permanecerá ......
... te amando .....
......... para sempre.......
=======================
Espero-a...
..incessante ainda espero-a .......
meu coração ainda anseia e tem esperanças ... nao posso
controla-lo,
dizer-lhe para te esquecer.... ele nao ouve! ainda anseia !.
e
faz-me sofrer...
Gostaria de puxar-lhe as rédeas .... mostrar-lhe outro caminho
mas,
indomável ele nao obedece.....
Sei q ainda deve sofrer ... sofrer até a prender.....
a
te
esquecer........
===============
Joao Carlos










SUBJECT: [ciencialist] Re: OFF-TOPIC: Auxílio em um trabalho da faculdade
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/02/2000 19:14

pelo q. entendi vc precisa fazer uma coleta de dados pra analisar depois -
colocar em pratica procedimentos de analise estatistica?

jah tentou entrar em contato com o pessoal do ibge, ibope, gallup,
datafolha e afins?

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Parabéns!
FROM: "Prof. Antonio Godoy" <prof_godoy@teracom.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/02/2000 20:10

Parabéns, LRB por sua defesa.
 
Sucesso em suas pesquisas!
 
--
Prof. Antonio A. J. Godoy
High School teacher of Physics and Chemistry
Amateur Physicist - Chemistry Student
 
+55 44 962 3455 Maringá - Paraná
Brasil
ICQ #28370022
prof_godoy@teracom.com.br
 
"Deus deixa pistas para que o homem descubra a Verdade"
A. Einstein--

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Agonia de uma paixão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/02/2000 22:13

Obrigado Jocax ...... finalmente viu que eu existo! Espero que esteja sendo
sincero para que não sofra nova desilusão.
[]'s []'s []'s
deus(a)

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: quinta-feira, 17 de fevereiro de 2000 18:30
Assunto: [ciencialist] Agonia de uma paixão


============
Amor ,
após esta tentarei nao te chamar mais de amor .....
Sei q nao me quer mais e, como ja previra, sofrerei...
Sofrerei por nao mais poder imagina-la em breve em meus braços..
Entristecerei por nao poder mais sonha-la em meus lábios....
A esperanca de te ver.... esvai-se ..
....um "ex-" é um "ex-"...
Nao me arrependo de te-la amado e .... de algum modo...te amar... Mas
vc
deve seguir teu caminho o qual a leve a menos aborrecimentos e a mais
prazer....
Vai amor !
Procura tua felicidade e sede feliz !

Uma deusa merece mais do q talvez eu possa te dar....
.......... Um beijo.......
amor ..............

===============================
Eu devia ter-lhe dito ..
"-Nao se apaixone por mim ..
Nao se apaixone por mim !
Pois quando isso ocorrer eu tambem me apaixonarei por vc e... quando
isso acontecer eu nao serei mais quem sou :
A criança em mim despertará e..... ao invés de um homem me tornarei uma
criança.. e vc se desiludirá pois do homem que era uma criança se tornou

!
Vc se afastará mas...
a criança em mim .....
permanecerá ......
.. te amando .....
......... para sempre.......
=======================
Espero-a...
..incessante ainda espero-a .......
meu coração ainda anseia e tem esperanças ... nao posso
controla-lo,
dizer-lhe para te esquecer.... ele nao ouve! ainda anseia !.
e
faz-me sofrer...
Gostaria de puxar-lhe as rédeas .... mostrar-lhe outro caminho
mas,
indomável ele nao obedece.....
Sei q ainda deve sofrer ... sofrer até a prender.....
a
te
esquecer........
===============
Joao Carlos







SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Parabéns!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/02/2000 22:42
ATTACHMENTS (20000217-224211-0001949): "body.htm"

 
 
De: Prof. Antonio Godoy
 
Assunto: [ciencialist] Parabéns!

Parabéns, LRB por sua defesa.
 
Sucesso em suas pesquisas!
 
--
Prof. Antonio A. J. Godoy
--------------------
Acrescente-me na lista dos que o parabenizaram. Justo e merecedor. Mais um Mestre para nos brindar aqui no ciencialist.
[]'s
Léo
-------------------
 
Em tempo: Jocax ... brincadeirinha!!!!!!!!!!!
2o. tempo: não entendo patavinas da cunha leite de poesias. Meu cérebro é um tanto embotado para isso. Creio que é trauma de infância.
3o. tempo: aproveitando o 'papel'desse e.mail, segue anexo (coisa de 5,5k) uma lista de nomes registrados em cartórios nacionais.

SUBJECT: [ciencialist] Afastamento
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: "Lista de Ciencia" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 18/02/2000 03:18

Pessoal, como estou indo estudar fora vou ficar algum tempo sem ler mail
(a partir de domingo) . acho q vou conseguir ler a cada fim de semana mais
ou menos. estou informando isso pq foi aconselhado no site.



[]s

-------
"A arte do Amor é muito mais importante do que o ato em si" - Kama Sutra

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)




SUBJECT: [ciencialist] En: Afastamento
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <diegohc@widesoft.com.br>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/02/2000 03:54

De minha parte, desejo-lhe boa viagem, uma feliz temporada aonde quer q se
estabeleça, e sucesso grande em seus estudos.
É bom saber que continuará lendo as msgns do grupo, mesmo que semanalmente.

[]'s

Sheila.

-----Mensagem original-----
De: Diego H. Campos <diegohc@widesoft.com.br>
Para: Lista de Ciencia <ciencialist@eGroups.com>
Data: Sexta-feira, 18 de Fevereiro de 2000 02:40
Assunto: [ciencialist] Afastamento


Pessoal, como estou indo estudar fora vou ficar algum tempo sem ler mail
(a partir de domingo) . acho q vou conseguir ler a cada fim de semana mais
ou menos. estou informando isso pq foi aconselhado no site.



[]s

-------
"A arte do Amor é muito mais importante do que o ato em si" - Kama Sutra

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)



SUBJECT: [ciencialist] Re: DEPOIS DO PETRÓLEO, O DILÚVIO.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/02/2000 04:57

Benjamim, agradeço sua resposta.
Não discordo de forma alguma de vc ao tomar como mais acertado confiar no que diz uma pessoa de seu conhecimento e gabaritada para dar informações sobre o assunto.
Qdo perguntei quis somente saber, exatamente, o que não estava correto na msgm, chegando mesmo a pensar que a pequena matéria não fosse de autoria do Aloysio Biondi. Não sou de confiar exatamente em textos que circulam pelos correios da net.
 
[]'s
 
Sheila,


a probabilidade de mensagens que correm pela internet com informações deste tipo podem ser um tanto duvidosas. Recebi esta mensagem, assinada por um jornalista conhecido, mas não me dei o trabalho de rever toda ela. No entanto aquela a respeito do aspartame era diferente da que havia recebido. A msg. que tinha anteriormente era mais "completa".
Um prof. da UFRGS afirma que esta história dos poços brasileiros com preços baixos é bobagem. Prefiro acreditar cegamente nele do que em uma mensagem que surgiu sabe-se lá onde.

Abraço,

Benjamin Hinrichs

SUBJECT: [ciencialist] Programas para Download
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/02/2000 08:28

Pessoal,
disponibilizei na pagina :
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/
no folder jocax, os programas :
Drake.exe - Simula a geracao de estrelas com vida .
Tag.exe - Algoritmo Genetico para solucao de equacoes de uma
variavel (com grafico)
Tag.doc - Pequeno resumo teorico sobre Algoritmos Geneticos
Tcalc.exe - Uma calculadora cientifica ( onde se pode programar uma
funcao )

[]s
jocax


LRB@if.ufrgs.br wrote:

> Se voce quiser, pode disponibilizar para download, atraves da pagina
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/ na secao VAULT.
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna
>
> On Wed, 16 Feb 2000, Joao Carlos Holland de Barcellos wrote:
>
> > Fiz um programa Drake.Exe ( 308Kb )
> > em q pode-se entrar com P= probabilidade de uma estrela com vida
> > , N= numero de estrelas
> > e o programa calcula o numero de estrelas
> > com 1 vida ou com + de uma vida.
> > Quem quiser eh soh pedir.
> >
> > []s
> > jocax
> >



SUBJECT: [ciencialist] Re: Programas para Download
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/02/2000 09:32
ATTACHMENTS (20000218-093205-0001954): "calculadora.jpg"

Desculpe-me Jocax, recolhi seus programas (a tag.exe eu já estava usando a
bom tempo), mas em termos de calculadora ... baixei essa (anexo detalhes em
jpg) da cidade do Porto que deixa a sua 'a ver navios'. Nunca imaginei que,
de Portugal (eta preconceito bobo) pudesse sair algo tão bom. A memória dela
segue a teoria dos laços de Joa Maneumann além de disponibilizar 4 dígitos
extras para operações módulo 'vai um'.

[]'s
Léo

-----Mensagem Original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: sexta-feira, 18 de fevereiro de 2000 08:28
Assunto: [ciencialist] Programas para Download


> Pessoal,
> disponibilizei na pagina :
> http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/
> no folder jocax, os programas :
> Drake.exe - Simula a geracao de estrelas com vida .
> Tag.exe - Algoritmo Genetico para solucao de equacoes de uma
> variavel (com grafico)
> Tag.doc - Pequeno resumo teorico sobre Algoritmos Geneticos
> Tcalc.exe - Uma calculadora cientifica ( onde se pode programar uma
> funcao )
>
> []s
> jocax
>
>
> LRB@if.ufrgs.br wrote:
>
> > Se voce quiser, pode disponibilizar para download, atraves da pagina
> > http://www.egroups.com/list/ciencialist/ na secao VAULT.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 18/02/2000 13:00

> E onde vamos arrumar outros quatro fatores que se comportem, de acordo como
> vc propõe, na correta (ou cerca de) proporção de 16:1 para justificar a
> ampla faixa de intensidade luminosa aceita pela 'retina'?.

bem, mais abaixo depois de um certo detalhamento do processo primario de
deteccao dos fotons, faco umas pequenas especulacoes sobre isso...

> alguma outra estrutura do olho ... que vai começar a esquentar ... e ai o
> olho passaria a funcionar como fonte secundária de luz!

bem, a qtdade real de fotons pra q. isso ocorresse poderia ser tal q.
antes disso o olho jah estaria danificado... de qq forma a circulacao
sanguinea dos vasos q. nutrem a retina em parte poderia refrescar a
situacao e tbm: a emissao de fotons deve se dar primariamente na faixa do
infravermelho - indetectavel aos nossos olhos (acho q. nao ha' ainda
nenhum organismo conhecido q. use o olho pra detectar calor - algumas
cobras apresentam uma termo-recepcao, mas via um orgao distinto...) - pra
ocorrer emissao de fotons visiveis creio q. a retina deveria estar em
combustao... nao fiz os calculos, mas acho q. seria algo assim.

> a) os fotopigmentos da retina são descorados pela luz brilhante e, segundo
> entendo, é esse descorramento que (por algum processo que nunca entendi)
> estimula os nervos, e leva algum tempo para o ciclo fotoquímico voltar ao
> normal (e isso me recordar as propriedades auditivas quanto ao reforço,
> reverberação e eco);

o lance eh o seguinte: em nossos olhos, dentro dos cones e bastonetes (na
regiao voltada para a luz dessas celulas) existem moleculas q. apresentam
uma porcao proteica (genericamente denominada de opsinas - de ops,
visao, em grego + ina, terminacao generica de diversas proteinas) ligada a
um residuo derivado da vitamina A (daih de se dizer q. cenoura - rica em
vitamina A - eh bom para os olhos): o retinal; esse conjunto eh denominado
fotopsina (=retinal + opsina).

(parenteses: alguns tratamentos anti-acne usam um outro derivado, o acido
retinoico, q. eh fotoativo - daih de se recomendar q. os pacientes nao se
exponham ao sol.)

bem, analisemos o q. ocorre no caso dos bastonetes:
a opsina eh a escotopsina e a opsina recebe o nome de rodopsina... a
rodopsina eh uma molecula bastante grande (peso molecular de cerca de
28.000 g/mol - o atomo de carbono pesa cerca de 12 g/mol)...

a rodopsina aborve a energia luminosa e muda sua conformacao,
transformando-se em uma outra molecula (esse processo dura alguns
picossegundos apenas), essa molecula por sua vez eh instavel (dura alguns
nanossegundos) e se transforma em outra, tbm instavel (microssegundos) q.
se transforma em outra - chamamos de meta-estavel (dura milissegundos) -
q. se transforma em outra - a meta-rodopsina II, a forma ativa da
rodopsina. essa forma tem vida de alguns segundos e eh ela q. inicia uma
cascata de reacao na celula... ao final dessa cascata a permeabilidade da
membrana do bastonete eh alterada de forma q. a diferenca de tensao
eletrica entre o interior e o exterior da celula passa de -40mV para cerca
de -70 a -80mV; isto eh, a acao da luz - normalmente - nao eh disparar um
potencial de acao (propagacao de despolarizacao da membrana) e sim de
hiperpolarizar a celula...
apos alguns segundos a metarodopsina II parte-se em duas porcoes: um
isomero trnas da porcao retinal e a porcao opsina (escotopsina)... o
isomero do retinal eh transformado por uma enzima no isomero cis q. por
sua vez se junta aa escopsina para formar novamente a rodopsina... esse
processo leva varios minutos...

a saturacao na verdade nao se deve tto aa deplecao da rodopsina, jah q.
alem de estar presente em uma qtdade relativamente grande - numa
concentracao de cerca de 40% na porcao apical da celula - bastam umas
poucas moleculas ativadas para desencadear o efeito - q. eh potencializado
pela cascata de reacoes q. leva aa hiperpolarizacao da celula...

cerca de 30 fotons levam aa uma saturacao de 50% de um bastonete e de 900
a 9000 fotons fazem o mesmo com um cone...

se um flashe de luz bem forte eh lancado contra o olho, um bastonete
atinge seu pico de atividade em cerca de 0,3 s e persiste por cerca de 1 s
depois da cessacao do estimulo - isso devido primariamente aa cinetica das
reacoes acima expostas - isso explica (ao menos em parte) o fenomeno da
persistencia da imagem na retina - q. permite curtirmos um bom filme (ou
amargarmos um pessimo programa na teve)... no cone isso ocorre com uma
velocidade cerca de 4 vezes maior.

a diferenca de atividade entre os tipos de cones e entre os cones e os
bastonetes se explica pelas caracteristicas diferentes da porcao opsina (e
tbm, claro, pelo padrao neural de processamento)...

agora vamos aos faores q. participam da regulacao da sensibilidade a uma
dada intensidade luminosa...

- a pupila eh capaz de se contrair ateh cerca de 1,5 mm e no diametro
maximo ter cerca de 8 mm: isso dah cerca de 28 vezes de variacao na area
e, portanto, na sensibilidade aa luz...
- reacoes neurais podem alterar a resposta aas diferentes luminosidades em
algumas vezes...
- a diminuicao da qtdade de pigmento conforme dito numa mensagem anterior
segue nao uma relacao linear, mas logaritmica... essa adaptacao confere
uma variacao de cerca de 25.000 na sensibilidade limiar aa luz.

28 * 2 * 25.000 = 1.400.000 (dah cerca de 800.000 se considerarmos a
variacao na area pupilar de cerca de 16 - conforme sugestao de leo)

soh q. tto a pupilar, qto a nervosa demoram apenas alguns segundos para
acontecer depois de uma variacao brusca de intensidade luminosa - o
mecanismo bioquimico leva alguns minutos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: As condicoes da terra sao as unicas onde possahaver vida???
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/02/2000 13:45

> Napo sei se interpretei mal o paragrafo acima. Mas pelo que eu lembro o
> 'fenomeno' de ponte de hidrogenio acontece quando o
> hidrogenio estah ligado a fluor, oxigenio ou nitrogenio (alguns falam em
> cloro tambem).

http://www.edc.com/~jkimball/BiologyPages/E/Electronegativity.html

- o hidrogenio deve fazer pontes com elementos mais eletronegativos q.
ele.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Drake.exe
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/02/2000 14:42
ATTACHMENTS (20000218-144243-0001957): "UDrake.pas" , "Drake.exe"



"Bruno T. A." wrote:

> > Fiz um programa Drake.Exe ( 308Kb
> (...)
>
> > Quem quiser eh soh pedir.
>
> Aloha!
> Pedindo....
>
> Pode enviar para brutaal@ig.com.br , ficaria grato! :-)
>
> IntÊ!
>
> Bruno Tassio de Almeida
> ------------------------------------------
> brutaal@ig.com.br (padrao)
> brutaal@bol.com.br
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> "Quem sabe, se cala; quem nao sabe nao cala"
>
> > []s
> > jocax
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 18/02/2000 18:25


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>

Assunto: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz
Léo escreve:

> > olho passaria a funcionar como fonte secundária de luz!
>
Roberto escreve:
> bem, a qtdade real de fotons pra q. isso ocorresse poderia ser tal q.
> antes disso o olho jah estaria danificado... de qq forma a circulacao
..............................
EXCELENTE TEXTO!
>
> se um flashe de luz bem forte eh lancado contra o olho, um bastonete
> atinge seu pico de atividade em cerca de 0,3 s e persiste por cerca de 1 s
> depois da cessacao do estimulo - isso devido primariamente aa cinetica das
> reacoes acima expostas - isso explica (ao menos em parte) o fenomeno da
> persistencia da imagem na retina - q. permite curtirmos um bom filme (ou
> amargarmos um pessimo programa na teve)... no cone isso ocorre com uma
> velocidade cerca de 4 vezes maior.

Se alguém se interessar por experimentos sobre a persistência retiniana,
porque se pode 'ver' TV etc., queira dar uma chegada em :
www.feiradeciencias.com.br , ir para a Sala de Óptica (creio que é a sala
08) e ver o projeto "A Batuta Mágica".

> a diferenca de atividade entre os tipos de cones e entre os cones e os
> bastonetes se explica pelas caracteristicas diferentes da porcao opsina (e
> tbm, claro, pelo padrao neural de processamento)...

E segue continuação das explicações robertianas em excelente nível. Estou
lendo com cuidado para eventuais perguntas e esclarecimentos.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 19/02/2000 00:12


De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Assunto: [ciencialist] Re: Cores_visao_luz



>Se alguém se interessar por experimentos sobre a persistência retiniana,
>porque se pode 'ver' TV etc., queira dar uma chegada em :
>www.feiradeciencias.com.br , ir para a Sala de Óptica (creio que é a sala
>08) e ver o projeto "A Batuta Mágica".

I'm sorry!
Fui verificar a página e o webmaster, para quem envio as páginas para a
linkagem final (contadores etc.), ainda não enviou o projeto "A Batuta
Mágica" para o domínio, no Portal. Confirmo o dia em que tal fato acontecer.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] ???
FROM: "Diego H. Campos" <diegohc@widesoft.com.br>
TO: "Lista de Ciencia" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 19/02/2000 19:14

ué! pq eu nao recebi nenhuma msg hj??? estranho. geralmente tem no minimo
umas 20/dia. eh por causa daquela coisa do boucing lah??? nao da pra mim
receber e deixar as msgs no servidor, ateh q
eu possa ler?
-------
"A arte do Amor é muito mais importante do que o ato em si" - Kama Sutra

"Why ?
Was the wine of the grail
too sour for man to drink" - NightWish

"Filling of Emptyness...
My body, heart, and soul
Oh! Please Lord, have Mercy!" - Eterna

"De Mal ficarei com o Reino e com o Rei, mas de Bem com a Honra e Comigo" -
Tructesindo Mendes Ramires

"Out of control
My Life Is a Chamber Of Tears, Fears And Hate" - Edguy

"I Have No Other Life, concrete is my cage, All My Desillusions Turns To
Rage" - Viper

"It's Not Who I Am, But I know that it Is What You See" - Savatage

"I raise my head in Silent Anger
Seems There Is No Place For Me
The only way out is to go
Where no one's gone before" - Gamma Ray

Diego Henrique de Campos - diegoh-@widesoft.com.br
diegoh-@mailexcite.com
ICQ - 13898568
Nick - Achilles ou Huxley ou Seth (ou a combinação deles)





SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxo de Zenão...
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/02/2000 21:57

Eduardo Medeiros wrote:
> Então, qual o erro? (Que deve haver, já que nossa experiência mostra que o
> movimento é perfeitamente possível.)
>
> A quantização de alguma dimensão é uma solução?

Há duas maneiras dejogar o paradoxo no lixo:

1º Quantizar as dimensões, passando para uma soma finita, com o valor esperado,
ou aproximadamente esperado, para o tempo que o movimento leva. Esta é a maneira
da fisica quântica.

2º Se você sabe alguma coisa de matemática, acima de fazer contas de somar e
subtrair, você sabe que a soma de todos os termos duma série infinita pode ser
ainda assim finita se os termos convergirem geométricamente para zero com um
factor certo factor de convergência. Esse resultado é generalizado na Integração
imprópria, em que você integra uma função continua no intervalo infinito, ou uma
função que tende para infinito num intervalo finito, ou uma função com
asimptotas e num intervalo infinito obtendo ainda assim em certos casos um valor
finito.

Ora a função (ou a série, segundo o Zenão) que descreve o movimento é deste
tipo.

Intés!

--
email (same address): rnbc@rnbc.pt.eu.org or rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt
homepage: http://rnbc.pt.eu.org/~rnbc or http://www.poboxes.com/rnbc
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)
Guaranteed not to change but a bit unreliable: rnbc@poboxes.com


SUBJECT: [ciencialist] Leito ideal
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/02/2000 22:53

Já que estão pensando na melhor resposta ao paradoxo de Zenão, sugiro que o
façam deitado (nu, para que as roupas não interfiram na questão).
Para tanto, proponho a cama com o formato adequado para que seja considerada
'a mais macia'.
Eis a pergunta: "Qual deve ser o formato dessa cama ?"
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Paradoxo de Zenão...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/02/2000 00:01


Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxo de Zenão...


Eduardo Medeiros wrote:

> Então, qual o erro? (Que deve haver, já que nossa experiência mostra que o
> movimento é perfeitamente possível.)
>
> A quantização de alguma dimensão é uma solução?

Rodrigo wrote:
>Há duas maneiras dejogar o paradoxo no lixo:

2º Se você sabe alguma coisa de matemática, acima de fazer contas de somar e
subtrair,

Deselegante ... muito deselegante!

>você sabe que a soma de todos os termos duma série infinita pode ser
>ainda assim finita se os termos convergirem geométricamente para zero com
um
>factor certo factor de convergência.

Matemáticos, como Brouwer, que rejeitam o infinito, não aceitariam,
provavelmente, nenhuma das soluções dadas.
A técnica recomendada pela matemática, relativamente aos paradóxos ( - a
dicotomia - ), não é abandona-los como meros sofismas ou mesmo indignos de
uma atenção mais séria. A história da matemática mostra, na realidade, uma
defesa até poética à posição de Zenão. Zenão foi, algum tempo, o que disse
Bertrand Russel : "Uma vítima notável da falta de julgamento da
posteridade". Aquele 'errado' estava certo. Tratando do infinitamente
pequeno, Weierstras(? conferir) mostrou, no problema da flecha em movimento,
que esta 'está' realmente sempre em repouso, e que vivemos no imutável mundo
de Zenão. E quem sou eu para opor-me a Weierstras?
De qualquer modo, ao terminar o século XIX, Bolzano e Weierstras já haviam
mostrado a resolução das séries convergentes nas quais recaem os paradoxos
de Zenão (cobrir uma distância dada, movimento da flexa, Aquiles e a
tartaruga)>>>> 1/2+1/4+1/8+1/16+1/32+...............<<<<<<


>Esse resultado é generalizado na Integração
>imprópria, em que você integra uma função continua no intervalo infinito,
ou uma
>função que tende para infinito num intervalo finito, ou uma função com
>asimptotas e num intervalo infinito obtendo ainda assim em certos casos um
valor
>finito.
>Ora a função (ou a série, segundo o Zenão) que descreve o movimento é deste
>tipo.

Intés!

[]'s
Léo

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SUBJECT: [ciencialist] UNISO
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/02/2000 13:06

At 06:53 17/02/2000 -0300, you wrote:
>Amigos:
>
>- Desculpem-me pelo off-topic
>- Estou enviando este e-mail porque
>necessito desenvolver um trabalho para
>meu curso de faculdade e gostaria de saber
>quem poderia fazer a gentileza de me auxiliar.
>
>- Se voce nao esta' interessado, simplesmente apague
>este e-mail, sem le-lo ate' o fim e, mais uma vez,
>desculpe-me.
>
>
>------------------------------------------------
>
>- Sou estudante do 3o ano do curso de
>Bacharelado e Licenciatura em Matematica,
>na UNISO - Universidade de Sorocaba.
>
>- Tenho de fazer uma pesquisa, para um trabalho
>da faculdade e gostaria de saber quais amigos
>poderiam fazer a gentileza de responder ao questionario de
>minha pesquisa, para colaborar com o desenvolvimento
>desse meu trabalho. Isso porque, como trabalho em casa,
>tenho pouco contato com pessoas, de modo que e' um
>pouco dificil para mim fazer uma pesquisa diretamente
>com as pessoas, pois teria de sair `as ruas e interromper
>os afazeres de cada um, perguntar se a pessoa poderia
>responder ao meu questionario, etc.
>
>- Caso alguem possa colaborar comigo (basta responder
>a um pequeno questionario), solicito
>que me enviem um e-mail com o subject
>"UNISO" (sem aspas). Os detalhes estao
>abaixo:
>
>a) Nao e' necessario identificar-se, ao responder ao questionario
>
>b) Pretendo fazer um questionario curto, para nao tomar muito
>tempo de quem se dispuser a colaborar com o meu trabalho
>(entre 10 e 20 questoes)
>
>c) As questoes sao de resposta simples, do tipo "Sim ou Nao",
>qual sua idade, qual sua profissao, etc. Nao serao feitas
>questoes que exijam redigir demoradamente a resposta.
>
>d) Depois de coletados os questionarios, simplesmente vou
>fazer um relatorio sobre a pesquisa, apresentando graficos
>e estatisticas sobre o tema da pesquisa
>
>e) Nao ha' nenhum interesse financeiro/comercial na pesquisa.
>Trata-se apenas de um trabalho de faculdade
>
>
>e) Ainda nao sei exatamente qual e' o tema da pesquisa,
>nem quais serao as perguntas (eu mesmo tenho de definir
>o tema e as perguntas), mas estou tendente a fazer
>perguntas relacionadas com o uso da Internet.
>
>f) Caso algum participante deseje, enviarei os resultados
>da pesquisa para ele, sem qualquer interesse secundario.
>Basta que, ao responder o questionario, informe se deseja
>receber os resultados ou nao.
>
>g) Seu e-mail nao sera' utilizado para envio de "correntes
>de dinheiro", propagandas de produtos, vendas, nem
>sera' divulgado a mais ninguem.
>
>
>- Caso alguem tenha ideia sobre algum tema interessante para que eu
>possa pesquisar, ou saiba de algum endereco na Internet onde
>eu possa coletar informacoes sobre algum tema, sem ter de criar
>meu proprio questionario (o proprio professor autorizou
>isso) agradeceria se me enviasse a sugestao, mesmo que nao queira
>responder ao questionario. Se me enviar uma sugestao, mas nao
>quiser responder ao meu questionario, por favor, avise-me disso,
>para que eu nao lhe envie o questionario.
>
>- Muito obrigado pela sua colaboracao.
>
>Paulo Sérgio Dias
>psdias@zaz.com.br
>Sorocaba - SP
>
>
>
>
>
>-----------------------------------------------------------------------
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OPINIOES e CRITICAS.
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>
>
============================================
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mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
============================================


SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxo de Zenão...
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: Eduardo Medeiros <physics@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/02/2000 04:30

Eduardo, pelo que eu sei, Zenao via o pensamento como o primordial na
ciencia. Isto nao eh verdade. O pensamento eh importante, mas a
experiencia tambem. Tu nao podes pensar que tudo que ocorre em tua cabeca
eh cientifico. Tu tens a liberdade de pensar mas nem sempre teus
pensamentos estao de acordo com o que ocorre na natureza.
Por exemplo, na corrida entre a lebre e a tartaruga, nos vemos pela
experiencia, que a lebre passa pela tartaruga. Porem, Zenao argumentava
que nao, que a lebre nunca passava a tartaruga. Ele, o Zenao, estava
condicionando o movimento da lebre ao da tartaruga. Na natureza isto nao
ocorre. Os movimentos de um corpo, sao independentes de outro, pelo menos
se pensarmos que os corpos estao longe um do outro. Zenao
pensava e queria que os argumentos, os pensamentos dele fossem obedecidos
pela natureza. A natureza eh independente de nos e ela nao eh logica, ela
eh o que eh. Nos fazemos parte dela e cabe a nos, compreende-la.
Justamente os postulados e os teoremas tanto da Fisica quanto da Quimica,
tentam criar uma logica estabelecendo leis a partir de VERDADES
consagradas pelo conhecimento da epoca. Assim eh que vejo.
Um abraco.
Jota

On Thu, 20 Aug 1998, Eduardo Medeiros wrote:

> Gostaria de tirar uma dzvida...
>
> Talvez bastante comum no meio cientmfico...
>
> Se o for, me desculpem a ignorbncia...
>
> Creio que todos vocjs sabem que Zenco, na sua coletbnea de paradoxos,
> demonstrou que o movimento i impossmvel.
>
> Enfim... Onde esta a falha no seu argumento?
>
> Imagino que percorrer uma quantidade infinita de pontos i realmente
> impossmvel...
>
> Entco, qual o erro? (Que deve haver, ja que nossa experijncia mostra que o
> movimento i perfeitamente possmvel.)
>
> A quantizagco de alguma dimensco i uma solugco?
>
> Agradecidamente, Eduardo Medeiros.
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxo de Zenão...
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: Eduardo Medeiros <physics@uol.com.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 21/02/2000 04:46

Eduardo, falei antes no sentido macroscopico. Porem no sentido
microscopico, concordo com o Joax, e o velho e finado Weirstrass tem
razao. No lado microscopico, pensando em distancias do mm para baixo ateh
o Angstron, realmente fica dificil de pensar que se um eletron, por
exemplo, se mexer ele nao alterara os vizinhos a sua volta. Dai eh que
posso te dizer que poucos irao concordar com Zenao no nivel macroscopico
mas muitos concordam com ele no mundo microscopico, inclusive eu.
Ateh.
Jota.

On Mon, 21 Feb 2000, Jairo Santos Vieira wrote:

> Eduardo, pelo que eu sei, Zenao via o pensamento como o primordial na
> ciencia. Isto nao eh verdade. O pensamento eh importante, mas a
> experiencia tambem. Tu nao podes pensar que tudo que ocorre em tua cabeca
> eh cientifico. Tu tens a liberdade de pensar mas nem sempre teus
> pensamentos estao de acordo com o que ocorre na natureza.
> Por exemplo, na corrida entre a lebre e a tartaruga, nos vemos pela
> experiencia, que a lebre passa pela tartaruga. Porem, Zenao argumentava
> que nao, que a lebre nunca passava a tartaruga. Ele, o Zenao, estava
> condicionando o movimento da lebre ao da tartaruga. Na natureza isto nao
> ocorre. Os movimentos de um corpo, sao independentes de outro, pelo menos
> se pensarmos que os corpos estao longe um do outro. Zenao
> pensava e queria que os argumentos, os pensamentos dele fossem obedecidos
> pela natureza. A natureza eh independente de nos e ela nao eh logica, ela
> eh o que eh. Nos fazemos parte dela e cabe a nos, compreende-la.
> Justamente os postulados e os teoremas tanto da Fisica quanto da Quimica,
> tentam criar uma logica estabelecendo leis a partir de VERDADES
> consagradas pelo conhecimento da epoca. Assim eh que vejo.
> Um abraco.
> Jota
>
> On Thu, 20 Aug 1998, Eduardo Medeiros wrote:
>
> > Gostaria de tirar uma dzvida...
> >
> > Talvez bastante comum no meio cientmfico...
> >
> > Se o for, me desculpem a ignorbncia...
> >
> > Creio que todos vocjs sabem que Zenco, na sua coletbnea de paradoxos,
> > demonstrou que o movimento i impossmvel.
> >
> > Enfim... Onde esta a falha no seu argumento?
> >
> > Imagino que percorrer uma quantidade infinita de pontos i realmente
> > impossmvel...
> >
> > Entco, qual o erro? (Que deve haver, ja que nossa experijncia mostra que o
> > movimento i perfeitamente possmvel.)
> >
> > A quantizagco de alguma dimensco i uma solugco?
> >
> > Agradecidamente, Eduardo Medeiros.
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SUBJECT: [ciencialist] apresentação
FROM: gumaia@ig.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/02/2000 10:08

Caros colegas do ciencialist,

como esta será minha primeira intervenção nesta lista de discussão, achei
por bem apresentar-me antes. Meu nome é Gustavo, sou biólogo e aluno de
doutorado do curso de PG em Ciências Biólogicas, área de biologia vegetal,
da UNESP - Rio Claro -SP.
Desenvolvo minha pesquisa ná área de estresse biólogico dentro da
perspectiva da auto-organização. Faça parte de um grupo multidisciplinar
sobre auto-organização no Centro de Lógica e Epistemologia da UNICAMP, onde
frequentemente ocorrem debates bem acalorados. Recentemente tenho trabalhado
com a existência de uma dinâmica caótica no metabolismo vegetal e suas
possíveis relações com a auto-organização de sistemas no estado crítico.
Me interessei bastante pelo tema que alguns de vocês estavam discutindo
sobre as possibilidades de vida em outros sistemas planetários, ou qualquer
coisa parecida. Entrei em contato muito recentemente com esta lista e não
tenho infirmações suficientes para precisar em que pé que este debate está.
Se alguém ainda estiver interessado nesta questão, agradeceria se pudesse me
cituar melhor.
Espero que tenhamos bons debates científicos, num nível pelo menos razoável
(dentro das possibilidades do e.mail).
Abraço a todos,
Gustavo.

__________________________________
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Então clique aqui: http://www.ig.com.br/assineigmail.html



SUBJECT: [ciencialist] Re: apresentação
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/02/2000 11:22

gustavo,

vc pode dar uma conferida nas mensagens jah trocadas - incluindo sobre
vida extraterrestre - no historico da lista

o endereco estah ao final do rodapeh...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: apresentação
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/02/2000 11:38

> Me interessei bastante pelo tema que alguns de vocês estavam
discutindo
> sobre as possibilidades de vida em outros sistemas planetários, ou
qualquer
> coisa parecida. Entrei em contato muito recentemente com esta lista e
não
> tenho infirmações suficientes para precisar em que pé que este debate
está.
> Se alguém ainda estiver interessado nesta questão, agradeceria se
pudesse me
> cituar melhor.


Bem Gustavo, a coisa foi assim: eu postei aqui um artigo que foi
amplamente publicado a respeito de dois cientistas que lançaram um
livro que traz muitos argumentos no sentido de mostrar todos os
problemas que a geração/manutenção de vida em outros planetas
enfrentaria, e que portanto o otimismo bastante comum em relação aos
aliens de qualquer tipo nao seria assim coisa tão razoável.
http://www.nytimes.com/library/national/science/020800sci-space-life.ht
ml

Seguiram-se algumas discussões sobre essas codições especiais, qual sua
importância, a possibilidade d outros mecnismos de vida, etc mas um
tópico se arrastou bem mais do que outros: a questão da equação de
Drake e a probabilidade de estarmos sozinhos, que é o número que
justificaria ou não o otimismo de muitos. Aí o Jocax (João Carlos)
airmou por muito tempo que havia excelentes motivos para crer que essa
probabilidade fosse alta, na minha opinião (e pelo que eu entendo na do
Takata também) nunca os substanciando e simplesmente se apegando à
brutalidade do número de estrelas estimado no universo, algo em torno
de 10E18 (ou 1E18?). Ele chegou a afirmar até que era mais provável não
estarmos sozinhos do que estarmos, e depois de acaloradas discussões a
respeito nas quais estávamos prestes a apostar dinheiro nisso através e
uma simulação, ele reconheceu que essa afirmação não era verdadeira.

Contudo, ele mantém sua posição baseado na seguinte idéia: sendo n o
número de estrelas do universo, ele chama de p a probabilidade de
existir vida em uma dada estrela. Como o número médio ou esperado de
estrelas com vida é n.p, e temos pelo menos uma estrela com vida, então
np>=1. Portanto, teríamos um limite mínimo pra p que já é otimista e
portanto a probabilidade de haver outras estrelas com vida seria alta.
Eu e o Takata vemos problemas conceituais sérios nessa argumentação,
que abordamos de diversas maneiras. É isso aí.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] estatistica para linux
FROM: <cultcel@vortex.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/02/2000 12:32

Ola pessoal,
Estou procurando um programa de estatistica para linux. Saberiam  me indicar de onde posso fazer download?
Mara Simões

SUBJECT: [ciencialist] para Daniel e Luiz :numero de estrelas
FROM: "Mario Sergio Simoes" <mssimoes@activenetpiraju.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 21/02/2000 12:40

               Daniel e Luiz,
               Quando perguntei o numero minimo de estrelas necessario para que haja pelo menos um planeta com vida, eu considerei existir tambem estrelas que nao podem ter planetas com vidas,ou por serem muito grandes ou muito pequenas,ou por nao terem nenhum planeta em sua orbita e por ahi afora.
               Somando todas, com suas respectivas porcentagens de ocorrencia, e dividindo pelo numero provavel de planetas com vida que possa haver no universo, daria um determinado numero de estrelas.Soh isso.
               Um abraco,
               Mario Sergio.
               mssimoes@activenetpiraju.com.br
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: para Daniel e Luiz :numero de estrelas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/02/2000 13:44

> Somando todas, com suas respectivas porcentagens de ocorrencia, e
> dividindo pelo numero provavel de planetas com vida que possa haver no
> universo, daria um determinado numero de estrelas.Soh isso.

o problema eh q. ainda nao temos estimativas confiaveis desse 'numero
provavel de planetas com vida'...

se adotarmos uma visao relativamente determinista da origem da vida,
teriamos q. bastariam as condicoes iniciais semelhantes aa q. encontramos
na terra primitiva para q. houvesse a formacao de sistemas vivos...

segundo isso as chances de haver vida - considerando qq grau de
complexidade - em outros pontos de vida no universo sao bastantes
promissoras: os elementos principais sao estrelas em sua sequencia
principal, com massa entre 0,5 e 1,5 massa solar; os planetas devem estar
na zona de habitabilidade dessa estrela - i.e., faixa em q. receba energia
suficiente para manter agua em estado liquido... pela teoria de formacao
estelar, eh quase certa a formacao de planetas em conjunto e deve haver
com boas chances qtdades adequadas de carbono, hidrogenio e oxigenio...

algumas variaveis podem diminuir a probabilidade de formacao de vida num
sistema estelar - caso haja formacao de um grande planeta (igual ou
maior q. jupiter) dentro da zona de habitabilidade ou proxima aa estrela
sua orbita deve causar perturbacoes na de outros planetas - jogando-os ou
contra a estrela ou para fora...

a existencia de planetas similares aa terra em suas condicoes inciais eh
portanto bastante provavel - entre 1 e 10% das estrelas deveria ter um ou
mais planetas assim ao seu redor... considerando q. bastam esses fatores
para o surgimento da vida, algo nessa ordem de grandeza deveria ser a
fracao de estrelas com seres vivos orbitando aa sua volta.

nao quero q. acredite nesse numero - eu nao acredito, embora tbm nao
duvide...

----
jah a evolucao da inteligencia eh bem mais nebuloso (lembre-se tbm q. as
possibilidades da origem da vida pode nao correspoder a esse otimismo, mas
creio q. haja algum fundamento mais solido nessa especulacao inicial). a
evolucao, embora siga relacoes de causa e efeito, eh um processo
basicamente contingente: alguns como stephen gould falam q. se pudessemos
retroceder o filme evolutivo e avancar novamente desenrolar-se-ia uma
historia completamente diferente (mesmo mantendo-se todas as condicoes
iniciais)...

evidentemente a inteligencia eh um atributo vantajoso seletivamente... mas
apenas dentro de um dado contexto evolutivo. lembremos q. as plantas,
p.e., nao tEm sistema nervoso algum e se eh verdade q. dentro os
grupos de organismos (animais) com um sistema nervoso central organizado
notamos um aumento generalizado no grau de encefalizacao ao longo da
evolucao - eh tbm verdade q. esse aumento nao se dah de modo uniforme:
orgaos diferentes de encefalos diferentes. e apenas uma especie conhecida
eh sabida ter desenvolvido uma inteligencia capaz de operacoes abstratas
em um grau razoavel - coincidentemente ou nao, a nossa. (bom frisar q. eu
disse 'grau' - embora no conjunto nosso cerebro seja substancialmente
diferentes de outros grupos, embora, como nao poderia deixar de ser, nao
tto em relacao aos nossos parentes mais proximos - os chimpanzes e
gorilas; nao ha nada q. caracterize exatamente uma 'novidade' evolutiva do
ponto de vista de funcionamento das partes tomadas mais ou menos
isoladamente... bem, como nao sou um experto nesse assunto, eh bem capaz
de estar dizendo bobagens, mas a visao de q. nosso grau de inteligencia
nos torna tao mais espetaculares assim me soa como um antropocentrismo
renitente).
outra coisa, tto qto sabemos a inteligencia eh um atributo q. depende de
uma organizacao bastante complexa, no caso dos organismos terraqueos, de
uma organizacao em nivel celular - tres quartos da historia da vida na
terra eh contada exclusivamente por bacterias e arquebacterias q. qdo
muito formam umas colonias de organizacao bastante frouxa...

tem gente trabalhando para lancar alguma luz sobre isso, mas por ora eh
preciso ter em conta q. eh uma especulacao sem maiores bases...
-------

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: para Daniel e Luiz :numero de estrelas
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/02/2000 15:02

> Quando perguntei o numero minimo de estrelas
necessario para que haja pelo menos um planeta com vida, eu considerei
existir tambem estrelas que nao podem ter planetas com vidas,ou por
serem muito grandes ou muito pequenas,ou por nao terem nenhum planeta
em sua orbita e por ahi afora.
> Somando todas, com suas respectivas porcentagens de
ocorrencia, e dividindo pelo numero provavel de planetas com vida que
possa haver no universo, daria um determinado numero de estrelas.Soh
isso.


Assim que acharmos o número provável de planetas com vida poderemos lhe
fornecer uma resposta...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: apresentação
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/02/2000 15:41

Bom Gustavo, agora deixa eu dar minha versao.
Primeiro, qdo o Daniel mostrou o artigo eu retruquei que um só artigo
nao prova muita coisa e que deveriam existir centenas de outros artigos mostrando
justamente o contrario.
Discutimos sobre a equacao de Drake que objetiva nos dar uma idéia de qtos estrelas
(planetas) com vida existem no universo.
A equacao eh do tipo V = NP onde V eh o numero de estrelas com vida
, N o numero de estrelas e P a probabilidade estimada, a partir de varios parametros,
de uma estrela apresentar vida.
Assim, pela equacao de Drake , V = 10E18 * P.
Onde P eh esta probabilidade estimada.
A probabilidade real p nós nao conhecemos e deveria ser dada por : p = V/N
Como o Sol apresenta vida entao teremos p>= 1 /N .
Se os parametros da equacao de Drake forem avaliados com precisao suficiente
deveremos esperar que P = p.

Agora, neste caso , dado o valor de P temos duas escolhas :
(1) 10E18 * p = 1 ( apenas a terra com vida )
(2) 10E18 * p >1 ( + q uma estrela com vida )

Minha intuicao diz que (2) eh mais provavel que (1).

Quando fui tentar provar que era + facil encontrar mais do que 1 estrela com vida p(>1)
*mesmo supondo* (1) verdadeiro p(=1) eu errei por 10% isto eh
p(=1) - p(>1) =~ 10%

Ou seja, *SE* supusermos q a equacao de Drake forneca como numero medio de
estrelas com vida apenas a terra ( NP=1 ) ainda teremos 45% de chances de haver
outra estrela apresentando vida.
[]s
jocax



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > Me interessei bastante pelo tema que alguns de vocês estavam
> discutindo
> > sobre as possibilidades de vida em outros sistemas planetários, ou
> qualquer
> > coisa parecida. Entrei em contato muito recentemente com esta lista e
> não
> > tenho infirmações suficientes para precisar em que pé que este debate
> está.
> > Se alguém ainda estiver interessado nesta questão, agradeceria se
> pudesse me
> > cituar melhor.
>
> Bem Gustavo, a coisa foi assim: eu postei aqui um artigo que foi
> amplamente publicado a respeito de dois cientistas que lançaram um
> livro que traz muitos argumentos no sentido de mostrar todos os
> problemas que a geração/manutenção de vida em outros planetas
> enfrentaria, e que portanto o otimismo bastante comum em relação aos
> aliens de qualquer tipo nao seria assim coisa tão razoável.
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> ml
>
> Seguiram-se algumas discussões sobre essas codições especiais, qual sua
> importância, a possibilidade d outros mecnismos de vida, etc mas um
> tópico se arrastou bem mais do que outros: a questão da equação de
> Drake e a probabilidade de estarmos sozinhos, que é o número que
> justificaria ou não o otimismo de muitos. Aí o Jocax (João Carlos)
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> probabilidade fosse alta, na minha opinião (e pelo que eu entendo na do
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> brutalidade do número de estrelas estimado no universo, algo em torno
> de 10E18 (ou 1E18?). Ele chegou a afirmar até que era mais provável não
> estarmos sozinhos do que estarmos, e depois de acaloradas discussões a
> respeito nas quais estávamos prestes a apostar dinheiro nisso através e
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>
> Contudo, ele mantém sua posição baseado na seguinte idéia: sendo n o
> número de estrelas do universo, ele chama de p a probabilidade de
> existir vida em uma dada estrela. Como o número médio ou esperado de
> estrelas com vida é n.p, e temos pelo menos uma estrela com vida, então
> np>=1. Portanto, teríamos um limite mínimo pra p que já é otimista e
> portanto a probabilidade de haver outras estrelas com vida seria alta.
> Eu e o Takata vemos problemas conceituais sérios nessa argumentação,
> que abordamos de diversas maneiras. É isso aí.
>
> Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxo de Zenão...
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/02/2000 15:57

Luiz Ferraz Netto wrote:
> 2º Se você sabe alguma coisa de matemática, acima de fazer contas de somar e
> subtrair,
>
> Deselegante ... muito deselegante!

Eh... não leve tudo o que eu escrevo à letra! Eu estava brincando... e de facto
esses teoremas relativos a séries são dados (pelo menos em portugal) nas escolas
por volta dos 15 anos (10º ou 11º ano de escola).

> >você sabe que a soma de todos os termos duma série infinita pode ser
> >ainda assim finita se os termos convergirem geométricamente para zero com
> um
> >factor certo factor de convergência.
>
> Matemáticos, como Brouwer, que rejeitam o infinito, não aceitariam,
> provavelmente, nenhuma das soluções dadas.
> A técnica recomendada pela matemática, relativamente aos paradóxos ( - a
> dicotomia - ), não é abandona-los como meros sofismas ou mesmo indignos de
> uma atenção mais séria. A história da matemática mostra, na realidade, uma
> defesa até poética à posição de Zenão. Zenão foi, algum tempo, o que disse
> Bertrand Russel : "Uma vítima notável da falta de julgamento da
> posteridade". Aquele 'errado' estava certo. Tratando do infinitamente
> pequeno, Weierstras(? conferir) mostrou, no problema da flecha em movimento,
> que esta 'está' realmente sempre em repouso, e que vivemos no imutável mundo
> de Zenão. E quem sou eu para opor-me a Weierstras?
> De qualquer modo, ao terminar o século XIX, Bolzano e Weierstras já haviam
> mostrado a resolução das séries convergentes nas quais recaem os paradoxos
> de Zenão (cobrir uma distância dada, movimento da flexa, Aquiles e a
> tartaruga)>>>> 1/2+1/4+1/8+1/16+1/32+...............<<<<<<

Eu rejeitaria essas soluções também. Apenas quis simplificar. Na verdade as
coisas são mais complexas e pergunto-me se serão mesmo apreensíveis pelo
espirito humano...

Deixo aqui algo que eu próprio escrevi em resposta a um artigo posto no grupo de
noticias pt.ciencia.geral

Espero que seja esclarecedor dos meus pensamentos...

==================================================================
(a propósito das limitações humanas e da lógica em si...)
==================================================================

JJJ wrote:
> Se calhar é por isso mesmo que as teorias mais recentes são tão esotéricas
> que ao leigo parecem ridículas: elas são mesmo ridículas porque são
> construídas com uma lógica cheia de bugs :)))

As coisas não são assim tão simples, porque por exemplo qualquer sistema assente
na fisica quântica é computável e redutivel a um autómato finito probabilista, e
tu és um sistema desses, e portanto és limitado à lógica...

Mas o problema dos "infinitozinhos", como eu lhes chamo, é mais giro e
resolve-se com facilidade deixando de falar em infinitos e passando a falar
em algo que eu chamo "representatibilidade numa linguagem":

Quando falamos dum conjunto usamos uma linguagem, que pode ser por exemplo o
português, e dizemos: "Chamemos a este conjunto R, ele tem as propriedades X, Y,
Z, etc...". "Chamemos K a outro conjunto, etc etc...".

Agora pegamos nos mesmos conjuntos, muito bem definidinhos e aparentemente nada
infinitos nesta linguagem e tentamos usar outra linguagem para o expressar:
K=(1,2,3) e tentamos expressar R na mesma linguagem... e dá barraca, nunca mais
chegamos a lado nenhum... e então dizemos que R é infinito, quando de facto não
é nada... apenas não é expressável nesta linguagem, mas é noutras.

Nessas outras, R tem determinadas propriedades que podem ser analizadas, e das
quais podemos inferir outras propriedades, derivar outros conjuntos, etc...

Idem para o conjunto R2, etc...

O conjunto de todas as funções pelo contrário é um objecto exótico que
aparentemente não é apreensivel pela lógica, nem pelo espirito humano, diga-se
de passagem, pela simples razão que mesmo os homens não podem conceber todas as
trasformações possiveis nem exprimi-las, visto que por exemplo o teorema de
Gödel prova que não é possivel construir uma função que prova que 2 outras
funções arbitrárias são equivalentes em determinado dominio arbitrário.

Entretanto... deixem-me falar do conceito de infinito em si (e não de
infinitizinho): O conceito é estranho porque pressupõe a ausência de limites, e
se lhe damos propriedades estamos a impôr limites... e se dizemos que não tem
limites de espécie alguma estamos a falar numa propriedade e a impor limites, e
se dizemos que não podemos falar disso duma forma correcta estamos a impor
novamente propriedades... e como o nosso cérebro trabalha com conceitos
(definidos à custa de propriedades), de facto parece-me que o conceito de
infinito não faz sentido... e é uma coisa que exprime mais a nossa ignorância do
que algo de compreensivel, quanto mais matematizável...

Intés!

PS: Infelizmente nunca encontrei muito escrito sobre este assunto... de modo que
quase tudo o que escrevi aqui foi pensado por mim, e discutido com alguns amigos
e é provavel que esteja errado nalguns pontos, mas agradecia imenso eventuais
correcções.

--
email (same address): rnbc@rnbc.pt.eu.org or rnbc@camoes.rnl.ist.utl.pt
homepage: http://rnbc.pt.eu.org/~rnbc or http://www.poboxes.com/rnbc
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)
Guaranteed not to change but a bit unreliable: rnbc@poboxes.com


SUBJECT: [ciencialist] Re: apresentação
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/02/2000 16:54
ATTACHMENTS (20000221-165428-0001978): "gumaia.vcf"

    Caro Daniel e demais interessados,
ainda não tive tempo de ler o artigo que serviu de estopim para este interessante debate, entretanto tenho algumas considerações a fazer. Acho bastante interessante esta abordagem probabilística de vida extre-terrestre, porém como sou biólogo considero outras questões interessantes. Se considerarmos as características gerais de um sistema biológico qq e as condições para sua formação, ahco bastante improvável que não exista vida em outros planetas. Naturalmente, estou tratando aqui de qq tipo de vida biológica, não necessariamente inteligente (consciente), mas certamente adaptativa (cognitiva). Basicamente, um ser vivente é um sistema complexo adaptativo (embora isto possa dizer um monte de coisas, mas considero aqui basicamente a definição de Murray-Gelmman "O quark e o jaguar") e necessariamente  um sistema termodinamicamente aberto (aqui podem se considerar outrar n questões e consequências). Sendo assim é um sistema informacional capaz de modificar seus conteúdos em função de estímulos externos (por isto os trato como cognitivos - tenho um paper a respeito), que são condições necessárias para a sua existência, manutenção e evolução, e, naturalmente, transmití-los à outra geração. Nestes termos, podemos considerar sistemas muitos simples, mas certamente bem definidos e diferenciados de outras formas não vivas. Neste cenário simplificado, faz-se necessário elementos que possam acumular informação, portanto difirenciar-se de seu meio circunvizinho, transmiti-la e modifica-la, e é claro, um meio adequado para que tudo isto seja possível. Aqui na terra temos tudo, cadeias orgânicas de carbono com outros elemento e água (o meio). Sendo assim, acho bastante razoável supor que onde houver água líquida e os elementos que dispomos aqui o surgimento da vida seja quase que um fenômeno espontâneo e necessário. Não descarto a idéia da existência de formas "vivas" constituídas de diferenes elementos básicos, digamos sílicio que também poderiam formar moleculas complexas em condições especiais, mas isto é muita ficcão científica para mim, quem sabe daqui a uns 100 anos!?
Existe um livrinho muito interessante sobre isto, que talvez alguns de vocês tenham se negado a lê-lo em função do título "Deus e a Ciência". Apesar do título é um debate muito rico entre dois físicos e um filósofo sobre as possibilidades da vida ter surgido ao acaso, o que certamente eu discordo. Outro trabalho muito bom sobre esta questão são complexa (para mim) obra de Stuart Kauffman (do Santa Fé Institute), "Origins of order". Kauffman, a partir de suas simulações com modelos booleanos, discute sobre a auto-organização de processos moleculares e suas relações com a evolução da vida.
Bem, por enquanto fico por aqui, mas espero ter contribuido para mantermos esta discussão.
Gustavo.

Daniel Sottomaior Pereira gravada:

> Me interessei bastante pelo tema que alguns de vocês estavam
discutindo
> sobre as possibilidades de vida em outros sistemas planetários, ou
qualquer
> coisa parecida. Entrei em contato muito recentemente com esta lista e
não
> tenho infirmações suficientes para precisar em que pé que este debate
está.
> Se alguém ainda estiver interessado nesta questão, agradeceria se
pudesse me
> cituar melhor.

Bem Gustavo, a coisa foi assim: eu postei aqui um artigo que foi
amplamente publicado a respeito de dois cientistas que lançaram um
livro que traz muitos argumentos no sentido de mostrar todos os
problemas que a geração/manutenção de vida em outros planetas
enfrentaria, e que portanto o otimismo bastante comum em relação aos
aliens de qualquer tipo nao seria assim coisa tão razoável.
http://www.nytimes.com/library/national/science/020800sci-space-life.ht
ml

Seguiram-se algumas discussões sobre essas codições especiais, qual sua
importância, a possibilidade d outros mecnismos de vida, etc mas um
tópico se arrastou bem mais do que outros: a questão da equação de
Drake e a probabilidade de estarmos sozinhos, que é o número que
justificaria ou não o otimismo de muitos. Aí o Jocax (João Carlos)
airmou por muito tempo que havia excelentes motivos para crer que essa
probabilidade fosse alta, na minha opinião (e pelo que eu entendo na do
Takata também) nunca os substanciando e simplesmente se apegando à
brutalidade do número de estrelas estimado no universo, algo em torno
de 10E18 (ou 1E18?). Ele chegou a afirmar até que era mais provável não
estarmos sozinhos do que estarmos, e depois de acaloradas discussões a
respeito nas quais estávamos prestes a apostar dinheiro nisso através e
uma simulação, ele reconheceu que essa afirmação não era verdadeira.

Contudo, ele mantém sua posição baseado na seguinte idéia: sendo n o
número de estrelas do universo, ele chama de p a probabilidade de
existir vida em uma dada estrela. Como o número médio ou esperado de
estrelas com vida é n.p, e temos pelo menos uma estrela com vida, então
np>=1. Portanto, teríamos um limite mínimo pra p que já é otimista e
portanto a probabilidade de haver outras estrelas com vida seria alta.
Eu e o Takata vemos problemas conceituais sérios nessa argumentação,
que abordamos de diversas maneiras. É isso aí.

Daniel

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SUBJECT: [ciencialist] Re: apresentacao
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/02/2000 17:11

> Se considerarmos as características gerais de um sistema biológico qq
e as
> condições para sua formação, ahco bastante improvável que não exista
vida em outros planetas.
[...]
> Aqui na terra temos tudo, cadeias orgânicas de carbono com outros
elemento
> e água (o meio). Sendo assim, acho bastante razoável supor que onde
houver água líquida e
> os elementos que dispomos aqui o surgimento da vida seja quase que um
fenômeno espontâneo
> e necessário. Não descarto a idéia da existência de formas "vivas"
constituídas de
> diferenes elementos básicos, digamos sílicio que também poderiam
formar moleculas
> complexas em condições especiais, mas isto é muita ficcão científica
para mim, quem sabe daqui a uns 100 anos!?

Bem, qualquer crença científica envolve a idéia de que existe um
*nível* de reprodutiilidade no fenômeno, ou seja, caso coonseguíssemos
reproduzir exatamente o mesmo cenário, o que se segue seria 'igual'. Só
que isso não leva em conta o caráter certamente probabilístico
envolvido em qualquer fenômeno, e particulrmente em todo tipo de reação
química. Não há dúvida de que se a Terra surgisse novmente, a
tendência seria a de que, dado um tempo infinito, a vida surgisse de
novo com certeza. Mas esse tempo infiito não existe. Portanto qual a
probabilidade de que isso aconteça no finito tempo disponível com as
condições certas? Em outras palavras, qual a chance que a vida tem de
acertar a janela da oportunidade - mesmo com tudo mais a favor? Enfim,
haveria uma densidade de probabilidades crescente com o tempo
dispoível, e não temos a menor idéia de como seria essa função.
E o outro ponto fundamental é: quão sensível é essa densidade de
probabilidade às condiçõe do meio? Será que 1% a mais de UV (ou de
qualquer uma das incontáveis variáveis do processo) não poderiam
reduzir em milhares de vezes as chances (o que equivale a aumentar em
milhares de vezes o tempo médio necessário), inviabilizando assim o
processo (em termos probabilísticos, claro)? Também não sabemos.
Em síntese, me perdoem o argumento de aparência deísta (não o é em
nada, muito pelo contrário), mas não é possível que a vida tenha
surgido por uma p* sorte?? Só porque calhou de termos condições muito
espeiis, ou mesmo pesar das condições não especiais? Não é possível que
isso só aconteça se uma série muito grande de condições aconteça dentro
de faixas muito pequenas, e que apesar disso esse evento tenha
acontecido? Até onde eu sei, é perfeitamente possível. E não só não
temos nada que nos autorize a supor o contrário como também, não
conhecendo as derivadas de nenhuma função envolvida, não temos como nos
inclinar nem para uma coisa, nem para outra.


> Existe um livrinho muito interessante sobre isto, que talvez alguns
de vocês tenham se
> negado a lê-lo em função do título "Deus e a Ciência". Apesar do
título é um debate muito
> rico entre dois físicos e um filósofo sobre as possibilidades da vida
ter surgido ao acaso, o que certamente eu discordo.

Discorda de quê?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: apresentacao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 21/02/2000 17:50

> > e necessário. Não descarto a idéia da existência de formas "vivas"
> constituídas de
> > diferenes elementos básicos, digamos sílicio que também poderiam
> formar moleculas
> > complexas em condições especiais, mas isto é muita ficcão científica
> para mim, quem sabe daqui a uns 100 anos!?

bem, soh se daqui a cem anos mudarem-se as propriedades eletroquimicas
dos elementos...

o raio do atomo de silicio eh relativamente grande o q. impede q. se
aproximem o bastante para permitir uma sobreposicao de orbitais maior, com
isso a ligacao Si-Si eh bem mais fraca em comparacao com uma ligacao C-C
(177 kJ/mol contra 348 kJ/mol). Por outro lado a ligacao Si-O eh tao
estavel (cerca de 369 kJ/mol) q. oxidos de silicios sao praticamente
inertes (embora, segundo algumas alegacoes, nao os impeca de causar
reacoes alergenicas ou mesmo carcinogenicas - na forma de implantes de
silicone).

mas enfim...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Falsa Pol�mica
FROM: "Andr� Roviralta Dias Baptista" <andreba@smacesso.com>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 22/02/2000 08:53

Olá pessoal,
 
A meu ver essa polêmica acerca da probabilidade de existência de vida extraterrestre, e dessa vida ser inteligente, e da probabilidade de algum dia entrarmos em contato com essa vida, essa polêmica foi induzida artificialmente por esses dois cientistas para promover esse novo livro (não li) de que tanto falam. Que eu saiba, nem Carl Sagan, nem qualquer outro grande cientista envolvido com essa área, alguma vez estimou que as probabilidades (de contato) sejam altas. Concordo com o argumento de que mesmo que estimemos a probabilidade em 1/N, sendo N o número total de estrelas, ainda assim temos uma probabilidade razoável de haver pelo menos mais um planeta com vida inteligente (em algum tempo). O problema são as distâncias envolvidas, que escapam à capacidade de visualização humana, tanto no tempo quanto no espaço. Mesmo que o universo esteja coalhado de civilizações a probabilidade de contato é remota.
 
Porém uma posição taxativa e 100% pessimista a respeito do assunto só serve para dar munição à outra turma (os místicos, ufólogos, paranóicos e birutas em geral). Mais uma vez, repito, não li o livro, mas minha opinião se baseia na imagem que a mídia construiu sobre o livro, o que provavelmente tem mais influencia do que o proprio conteudo real do livro, infelizmente. Não vai faltar (entre os paranóicos) quem veja nesse livro um dedo dos "Homens de Preto" de alguma agência Norte-Americana destinada a enconder a "verdade sobre os extraterrestres" do mundo...
 
Até onde eu sei, o se humano é a criatura do universo, e a probalidade de algum dia entrarmos em contato com outra vida inteligente é muito pequena. Mas mesmo a probabilidade sendo infinitamente pequena, dada a importância "simbólica" do assunto, justifica-se a continuidade projetos como o SETI, e outros.
 
Aliás, eu já instalei meu SETI@home !! A sensação de estar participando de um projeto com o esse é muito interessante, não por causa da probabilidade de detectarmos sinais de inteligência extraterrestre (na verdade não tenho nenhuma expectativa racional quanto a isso, nem quanto a ganhar sozinho a MEGA-SENA acumulada - mas de vez em quando faço minha fezinha - Quem sabe?) na verdade o mais divertido é estar participando de um projeto de dimensão global - há participantes de quase todos os países do mundo, em todos os continentes, inclusive há três participantes na Antártida!
 
abraços,
 
André Roviralta Dias Baptista
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Leito ideal
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/02/2000 12:04


>Para tanto, proponho a cama com o formato adequado para que >seja
considerada
>'a mais macia'.
>Eis a pergunta: "Qual deve ser o formato dessa cama ?"
>[]'s
>Léo

De que você está falando???
-----------------------------------------------------
Pelo jeito ninguém se interessou em ter uma cama cientificamente macia. É
uma PENA!

[]'s
Léo





SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Falsa Polêmica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 22/02/2000 17:16

beleza, andre?

> li) de que tanto falam. Que eu saiba, nem Carl Sagan, nem qualquer outro
> grande cientista envolvido com essa área, alguma vez estimou que as

as estimativas variam grandemente - de zero a milhoes... depende do q.
cada pessoa considera uma estimativa razoavel de certos parametros.

> Porém uma posição taxativa e 100% pessimista a respeito do assunto só serve

nao se defendeu aqui q. estamos sozinhos afinal - apenas frisamos (acho q.
posso falar pelo daniel tbm neste caso) a impossibilidade de, com o
conhecimento atual, dar bases mais solidas aa especulacao - prum lado ou
proutro (os mesmo argumentos q. usamos serveria para rebater a alegacao de
q. pela equacao de drake sabemos q. somos os unicos habitantes
inteligentes e comunicativos no universo... calhou de se estar defendendo
- sem maiores bases - a ubiquidade).

se se vai defender algum valor exato de um parametro daquela equacao eh
preciso dar base (teorica e/ou empirica) aa defesa, do contrario serah
apenas a expressao dos desejos intimos - q. em nao sendo um criterio de
validade aceitavel neste caso, nao se pode levar muito em consideracao
(nao mais do q. qq outra expressao passional sobre o tema).

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Entrevista com Sidney Grippi.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/02/2000 17:54

Talvez alguém da lista se interesse em assistir a entrevista com Sidney Grippi (biólogo) na quarta-feira (23/02/00) na sala de "bate papo com convidados" do site do UOL.
 
[]'s
 
Sheila.

SUBJECT: [ciencialist] Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 22/02/2000 18:47

> apenas a expressao dos desejos intimos - q. em nao sendo um criterio de
> validade aceitavel neste caso, nao se pode levar muito em consideracao
> (nao mais do q. qq outra expressao passional sobre o tema).
> roberto takata
___________________________________________

Após leitura do experimento "Os 5 macacos" ... e a moral da história, dá
realmente o que pensar em 'por que as coisas são assim como são?'. Usei um
tempinho a respeito disso.

Parece-me que já houve um congresso científico lastrado nesse tema que rola
pela cabeça dos cientistas há muitos anos; tratava-se do 'princípio
antrópico' (- princípio relativo ao homem -). O princípio procura afirmar
que os seres humanos são necessários à existência do universo, na qualidade
de observadores.
Pode parecer que a 'verdade' está justamente do lado oposto desse princípio.
Aqui estamos nós num planeta pequeno, de uma estrela média perdida numa
galáxia que contém centenas de bilhões de estrelas, além de outras estrelas
que formam bilhões de outras galáxias. Por que haveria de existir um
universo tão incrivelmente grande, só para nós? Independentemente das
acirradas discussões estatísticas já levadas a cabo (até envolvendo
apostas!), isso deve ter resposta. Penso assim: a resposta é que, quanto
menor o universo, menos tempo leva para se expandir e depois se contrair até
desaparecer. O universo deve ser tão grande como é para nos dar tempo de
evoluir.
Além disso, já conhecemos as leis da natureza as quais permitem a formação
de átomos. Se essas leis fossem ligeiramente diferentes, seria impossível os
átomos se formarem. O que aconteceu depois do Big Bang permitiu a formação
das estrelas e das galáxias. Se houvesse uma diferença, por mínima que
fosse, elas não se formado. Se por acaso fosse impossível a formação de
átomos, estrelas e galáxias, não teríamos existido.
Até no caso da Terra, uma modificação mínima de sua órbita ou da massa do
Sol teriam impedido que fosse habitável. E mesmo se fosse, poderia ser
impossível haver qualquer tipo de vida caso houvessem variações químicas
pequenas, como por exemplo: a água poderia não se expandir quando se
transforma em gelo, ou os átomos de carbono poderiam não se ligar uns com os
outros para formar cadeias.
A teoria quantica tb sugere que somos indispensáveis. Ela nos informa, por
exemplo, que há condições em que é impossível saber exatamente o que um
elétron está fazendo, a não ser que o observemos diretamente. quando ele não
está sendo observado, nem teoricamente é possível dizer o que está fazendo!
Alguns cientistas interpretam isso sobre a seguinte óptica: o universo não
poderia existir sem a existência de observadores.
Ainda nesse modo de pensar, o universo precisa ter observadores, que
precisam observar do começo ao fim. Mas sabemos que até mesmo os seres
humanos mais simples só evoluiram depois que o universo já estava com 15
bilhões de anos. Será que podemos dizer que os dinossauros eram
observadores?
A própria Terra só foi formada quando o universo já estava com 10 bilhões de
anos. Até então, quem eram os observadores? Será que isso, seguindo ainda o
modo de pensar quantico, indicaria que outros planetas existiam, com formas
de vida aptas à observação?
Uma das conclusões desse congresso, se recordo bem, foi a colocação de dois
princípios: o antrópico forte e o antrópico fraco. No antrópico forte
postulou-se que, não sei com que seriedade, deus formou o universo só para
que os seres humanos pudessem utiliza-lo, sendo ele o observador universal
por toda a eternidade.
A maioria dos cientistas, entretanto, deu preferência a idéia de um
princípio antrópico fraco. Para saber o que é isso, considere essa pergunta:
por que as suas orelhas estão na posição em que estão e têm a forma que têm?
A resposta poderia ser esta: para que os óculos possam se ajustar nelas.
Nesse caso, as orelhas precisam existir e estar onde estão, e é a existência
dos óculos que determina isso.
Mas é justamente ao contrário. Os óculos foram projetados para se ajustarem
às orelhas, e não o contrário. Se as orelhas estivessem em outro lugar ou
não existissem, os óculos teriam sido feitos de outro modo.
Analogamente, pode haver um número infinitamente grande de universos, cada
qual com um conjunto diferente de leis da natureza. Talvez, de todos os
'infinitos' milhões de universos, SÓ EM UM as leis da natureza permitem a
existencia de vida. Esse universo único seria o nosso?; teríamos evoluido
nele e ficado maravilhado ao ver como ele é adequado a nós? Mas, sem dúvida,
isso não tem nada a ver com nós. só achamos que o nosso universo é perfeito
porque é o único em que conseguimos existir. Nos somos os óculos, ele as
orelhas.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/02/2000 18:57

> porque é o único em que conseguimos existir. Nos somos os óculos, ele as
> orelhas.

se o universo eh uma orelha, nos somos a cera do ouvido (produto do
funcionamento normal do universo-orelha)... seriamos oculos se fossemos
*projetados* *para* se encaixar na orelha...

mas nao adianta gritar q. ele eh surdo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Que alivio!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/02/2000 20:05

JCE.mail de hoje 22/02/2000
------------------------------------------------------------------------------------------
5. Explosoes do Sol afetarao a Terra nesta semana: Satelites e outros
equipamentos podem ser prejudicados por radioatividade

De Usha Lee para o "Los Angeles Times" e "O Estado de SP":

O Sol pode parecer uma presenca tranquila e sempre benevolente. Mas, nesta
semana, entrara' no pico de seu misterioso ciclo de 11 anos, um periodo de
atividade furiosa e violentas tempestades no espaco.

Os varios meses de duracao do chamado "maximo solar" sao marcados por uma
intensa atividade da nossa estrela, que lanca explosoes de bilhoes de
toneladas de raios X e de particulas radioativas em direcao 'a Terra. Essas
explosoes podem inutilizar satelites, paralisar sistemas de navegacao e
causar blecautes.

Uma tempestade espacial devera' atingir a Terra no domingo 'a noite, em
consequencia de duas explosoes solares ocorridas na quinta-feira.

Em 1989, uma tempestade solar interrompeu a energia eletrica por mais de
nove dias em Quebec, no Canada'.

Em 1859, uma tempestade espacial iluminou os ceus de Cuba com uma exibicao
de luzes coloridas e silenciou a tecnologia de comunicacao daquela epoca: o
telegrafo.

No passado, esses ataques solares atingiam a Terra sem quase nenhum aviso
previo. Dessa vez, o planeta esta' melhor preparado para proteger sua
tecnologia.

A primeira linha de defesa esta' dentro de um edificio no Colorado (EUA): o
Centro de Ambiente Espacial da Administracao Nacional Atmosferica e
Oceanica. Ali, os especialistas lancam advertencias sobre atividades
solares, que sao acompanhadas 24 horas por dia.

Esses alertas permitem que satelites e usinas de energia sejam desligados
como medida preventiva. Todas as missoes espaciais sao canceladas para
proteger os astronautas da radiacao.

Os oceanos da Terra secarao completamente em 1 bilhao de anos, tornando o
planeta inabitavel, preve o pesquisador James Kasting, da Pennsylvania
State University, que ha' anos estuda o destino do planeta.

Por causa do constante acumulo de dioxido de carbono na atmosfera e do
aumento da temperatura global e atividades solares, a agua do planeta vai
evaporar e perder-se no espaco, disse Kasting, durante o encontro da
Associacao Americana para o Avanco da Ciencia (AAAS), anteontem, em
Washington.

(O Estado de SP. 22/2
-----------------------------------------------------------------
Alívio (pois lí de relance 1 milhão de anos e não 1 bilhão para a água sumir :) ),
especulação: o fato da água evaporar, o que acontece desde os primórdios da Terra, não implica em sua fuga para o espaço. Para tanto, a velocidade das moléculas (que gira ao redor dos 8 km/s) deveria atingir a velocidade de escape (além de direção e sentido adequado --- só o módulo da velocidade não é suficiente). Sempre há algumas raras nessas condições (ou próximo disso) e sempre escaparam. Isso não efetou substancialmente a massa da Terra, até hoje.
 
[]'s
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/02/2000 20:50

> Ainda nesse modo de pensar, o universo precisa ter observadores, que
> precisam observar do começo ao fim. Mas sabemos que até mesmo os seres
> humanos mais simples só evoluiram depois que o universo já estava com 15
> bilhões de anos. Será que podemos dizer que os dinossauros eram
> observadores?

Eu diria que sim e que não. Os dinos estavam lá, percebiam seu meio.
Talvez não pensavam a respeito dele, não eram filósofos nem grandes
pesquisadores. Acho que eles não trasmitiam seus conhecimentos para
descendentes nem que foram muito espertos. Mas não vem ao caso. Eram
observadores sim.

> A própria Terra só foi formada quando o universo já estava com 10 bilhões de
> anos. Até então, quem eram os observadores? Será que isso, seguindo ainda o
> modo de pensar quantico, indicaria que outros planetas existiam, com formas
> de vida aptas à observação?

Pois é, existe um "pensamento, sei lá como se chama. Diz o seguinte,
se uma árvore cai em um mato sem nenhuma espécie (que seje um
gravador) que perceba o som, será que a árvore faz barulho? Vc pode
provar que ela faz barulho, como era aquela história de
experimentos...

> Uma das conclusões desse congresso, se recordo bem, foi a colocação de dois
> princípios: o antrópico forte e o antrópico fraco. No antrópico forte
> postulou-se que, não sei com que seriedade, deus formou o universo só para
> que os seres humanos pudessem utiliza-lo, sendo ele o observador universal
> por toda a eternidade.

Como postularam algo tão profundamente religioso se nem todos
acreditam em um Deus, se tem deus Ala, deus Pai-Mãe, deus que não é
deus, deus que não existe... Acho que postular uma idéia tão
profundamente religiosa é errado. Pô, estamos falando de ciência.


Grande abraço,


Benjamin Hinrichs




SUBJECT: [ciencialist] antimatria
FROM: "MARCIA ELISA MARANGONI LOPES" <marcia.e.m.l.edu@zipmail.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/02/2000 23:52

Olá!

Meu nome é Márcia Elisa Marangoni Lopes, um amigo me passou esse endereço quando soube que eu procurava informações sobre antimatéria, ele me disse que aqui eu poderia receber ajuda a respeito de fontes sobre o assunto...
Coloco-me a disposição para maiores informações a meu respeito, se necessário forem...

Agradeço antecipadamente e aguardo ansiosa por um retorno,

Márcia


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SUBJECT: [ciencialist] apresenta�ao e curiosidades
FROM: Jeca Dobaldson <tutor56@yahoo.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 07:50

sou novo na lista. portanto acho q cabe a mim me
apresentar.

me chamo john. nao tenho nenhuma formagao superior [na
verdade curso o terceiro ano do segundo grau]. apesar
disso, nao acho q isso me torne incapaz de participar
de qquer discussao com o mesmo nivel de credibilidade
dado a qquer um com formagao acadjmica ...

tenho muito interesse em matematica [calculo -
geometria analmtica - e algebra], fmsica [mais
precisamente astrofmsica], filosofia, idiomas [ estou
pesquisando linguas mortas, me decidindo ainda sobre
qual estudar, acho q latin a principio] e mais
recentemnete historia medieval europiia.
[nao me limito ao q me i ensinado na escola como podem
ver :D]

digo q tenho interesse nestas coisas por ser o q eu
estudo [mesmo sendo de modo totalmente autodidatico].

bom, por hora gostaria de saber se alguem poderia me
indicar algum material q posso encontrar na internet
sobre:
- matematica tesrica - mais precisamente algibrica
[mesmo a matematica sendo muito mais pratica que
outras exatas, tais como a fmsica];
e se possivel
- historia medieval europiia [material sobre esta
assunto i extremamente escasso...]

agradeco desde ja.

john
__________________________________________________
Do You Yahoo!?
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 23/02/2000 10:17

> mas nao adianta gritar q. ele eh surdo...

e pra completar, ao q. eu saiba (tudo bem, nao manjo nada de fisica... tto
menos de quantica) como 'observador' nao se entende necessariamente um
observador sensiente (ou consciente), mas apenas algo (qq coisa) q.
interaja com o objeto 'osbervado'... eh em funcao da interferencia dessa
'observacao'/interacao q. se estaria falando em indeterminacao do estado
do objeto - mas aih perguntaria: se conhecessemos como se dah essa
interacao, nao poderiamos corrigir o dado obtido? eh possivel conhecer
essa interacao?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 12:44



Luiz Ferraz Netto wrote:

> > apenas a expressao dos desejos intimos - q. em nao sendo um criterio de
> > validade aceitavel neste caso, nao se pode levar muito em consideracao
> > (nao mais do q. qq outra expressao passional sobre o tema).
> > roberto takata
> ___________________________________________
>
> Após leitura do experimento "Os 5 macacos" ... e a moral da história, dá
> realmente o que pensar em 'por que as coisas são assim como são?'. Usei um
> tempinho a respeito disso.
>
> Parece-me que já houve um congresso científico lastrado nesse tema que rola
> pela cabeça dos cientistas há muitos anos; tratava-se do 'princípio
> antrópico' (- princípio relativo ao homem -). O princípio procura afirmar
> que os seres humanos são necessários à existência do universo, na qualidade
> de observadores.
> Pode parecer que a 'verdade' está justamente do lado oposto desse princípio.
> Aqui estamos nós num planeta pequeno, de uma estrela média perdida numa
> galáxia que contém centenas de bilhões de estrelas, além de outras estrelas
> que formam bilhões de outras galáxias. Por que haveria de existir um
> universo tão incrivelmente grande, só para nós? Independentemente das
> acirradas discussões estatísticas já levadas a cabo (até envolvendo
> apostas!), isso deve ter resposta. Penso assim: a resposta é que, quanto

Gostaria de deixar registrada minha opiniao ( de leigo ) a respeito.

Eu nao acredito q o universo, ou qualquer outra coisa nele, tenha sido criado
por nossa causa. Isso para *mim*, soa mais do que ridículo.

Minha visao do universo eh completamente "mecânica" e baseada na navalha de ocam:
hipoteses mais simples devem ser preferidas. Assim, nao existimos como necessidade
para nada nem para satisfazer ninguem.
Estamos aqui simplesmente como fruto do acaso.
Nada mais.
[]s
jocax




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: "Mario Sergio Simoes" <mssimoes@activenetpiraju.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/02/2000 14:03

Caro Jocax,
Na minha opiniao, nos existimos com apenas um
objetivo:viver a vida.Nao achei mais nada que justificasse nossa
existencia.Poderia acrescentar, ...e deixar nossos descendentes viver as
deles.Qualquer outra coisa que eu jah ouvi, eu descartei.
O que eu nao me conformo, eh que durante a segunda guerra,
onde 50 milhoes de pessoas iriam morrer, ateh mulheres e criancas
trabalhavam 24 horas por dia para evitar um mal maior.E agora que 5 bilhoes
de pessoas vao morrer de velhice nos proximos 100 anos, poucos estao fazendo
para evitar tal tragedia, deixando de estudar nossas mensagens geneticas
onde se encontra o problema de tal fatalidade, e dominarmos o nosso DNA,para
morrermos apenas de acidentes ou doenca, deixando a velhice fatal para o
passado.
Existem pessoas que com apenas 11 anos de idade jah sao
velhas fisicamente e outras que com 105 anos ainda estao lucidas.Voce nao
acha que deveriamos nos preocupar mais com esse problema?O premio eh a vida
longa.
Mario Sergio.
mssimoes@activenetpiraju.com.br

-----Mensagem original-----
De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2000 12:02
Assunto: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas


>
>
>Luiz Ferraz Netto wrote:
>
>> > apenas a expressao dos desejos intimos - q. em nao sendo um criterio de
>> > validade aceitavel neste caso, nao se pode levar muito em consideracao
>> > (nao mais do q. qq outra expressao passional sobre o tema).
>> > roberto takata
>> ___________________________________________
>>
>> Após leitura do experimento "Os 5 macacos" ... e a moral da história, dá
>> realmente o que pensar em 'por que as coisas são assim como são?'. Usei
um
>> tempinho a respeito disso.
>>
>> Parece-me que já houve um congresso científico lastrado nesse tema que
rola
>> pela cabeça dos cientistas há muitos anos; tratava-se do 'princípio
>> antrópico' (- princípio relativo ao homem -). O princípio procura afirmar
>> que os seres humanos são necessários à existência do universo, na
qualidade
>> de observadores.
>> Pode parecer que a 'verdade' está justamente do lado oposto desse
princípio.
>> Aqui estamos nós num planeta pequeno, de uma estrela média perdida numa
>> galáxia que contém centenas de bilhões de estrelas, além de outras
estrelas
>> que formam bilhões de outras galáxias. Por que haveria de existir um
>> universo tão incrivelmente grande, só para nós? Independentemente das
>> acirradas discussões estatísticas já levadas a cabo (até envolvendo
>> apostas!), isso deve ter resposta. Penso assim: a resposta é que, quanto
>
>Gostaria de deixar registrada minha opiniao ( de leigo ) a respeito.
>
>Eu nao acredito q o universo, ou qualquer outra coisa nele, tenha sido
criado
>por nossa causa. Isso para *mim*, soa mais do que ridículo.
>
>Minha visao do universo eh completamente "mecânica" e baseada na navalha de
ocam:
>hipoteses mais simples devem ser preferidas. Assim, nao existimos como
necessidade
>para nada nem para satisfazer ninguem.
>Estamos aqui simplesmente como fruto do acaso.
>Nada mais.
>[]s
>jocax
>
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>Envie links e textos para contrucao da pagina para o endereco
material-pagina@usa.net
> --- ... ---
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>------------------------------------------------------------------------
>Get what you deserve with NextCard Visa! ZERO! Rates as low as
>0.0% Intro APR, online balance transfers, Rewards Points, no
>hidden fees, and much more! Get NextCard today and get the credit
>you deserve! Apply now! Get your NextCard Visa at:
>http://click.egroups.com/1/966/4/_/19424/_/951317423/
>
>-- Create a poll/survey for your group!
>-- http://www.egroups.com/vote?listname=ciencialist&m=1
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 23/02/2000 15:56


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Assunto: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
------------------------

> > mas nao adianta gritar q. ele eh surdo...
-----------------------
> e pra completar, ao q. eu saiba (tudo bem, nao manjo nada de fisica... tto
> menos de quantica) como 'observador' nao se entende necessariamente um
> observador sensiente (ou consciente), mas apenas algo (qq coisa) q.
> interaja com o objeto 'osbervado'... eh em funcao da interferencia dessa
> 'observacao'/interacao q. se estaria falando em indeterminacao do estado
> do objeto - mas aih perguntaria: se conhecessemos como se dah essa
> interacao, nao poderiamos corrigir o dado obtido? eh possivel conhecer
> essa interacao?
> roberto takata
-----------------------------------------
'Sistema sob análise" já permite dois comentários: análise teórica ou
análise experimental.
Na análise teórica não há qualquer interação sistema/'observador'. Propõe-se
hipóteses, lança-se mãos de teorias já assentadas e dentro de uma estrutura
lógica, previamente combinada, procura-se chegar à tese. Um exemplo disso
foi a discussão estatística da existência de vida no universo aqui na
ciencialist. A única coisa que fugiu ao método foi a singular aposta [:)].
Na análise experimental existe bom número de subdivisões no critério
'interação'. De certo modo, qqer observação interage no processo e altera o
resultado.
Na subdivisão mais radical a simples observação "olhar" já implica em
utilizar alguns 'raios de luz' que, sem a presença do observador, teriam
outros destino (e que poderiam ser importantes).
Na subdivisão menos radical o efeito da 'observação' pode ser minimizado
quando perfeitamente enquadrado. Exemplo: toda leitura de temperatura usando
o termômetro afeta o resultado da medição. O fator determinante do erro é a
capacidade térmica do termômetro.
[ nota: termômetro não 'lê' a temperatura dos 'outros' e sim a própria.
Graças ao calor que ele 'troca com o sistema sob análise' (ai está a
intervenção) alguma sua propriedade se altera e, em função dela, associa-se
a leitura de temperatura.]
Essa interferência pode ser eliminada, acrescentando-se na 'equação
termométrica' a parcela de calor trocada com o termômetro. Em alguns
experimentos (a grande maioria do quotidiano) tal cuidado nem é levado em
conta. Quando a sorveteria prepara o sorvete o grande termômetro na mistura
refrigerante nem é, sequer, notado. O termômetro metálico (bi-metal) na
porta do forno doméstico é praticamente uma aberração no projeto
'temperatura do forno'.
Entre a subdivisão + radical e - radical há toda uma gama a ser analisada,
função do sistema sob análise.
No caso universo/observador aprecio associa-lo ao caso fogão/termômetro
metálico.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Os dois lados da FESTA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/02/2000 16:01

5. Festa da Ciencia, artigo de Isaac Roitman, reitor da Universidade de
Mogi das Cruzes

Este artigo foi redigido especialmente para o "Jornal da Ciencia":

O Governador de SP conferiu, em 21/2, a medalha de Merito Cientifico e
Tecnologico a 192 cientistas que completaram com sucesso o sequenciamento
genomico da bacte'ria Xylella fastidiosa causadora da doenca conhecida como
amarelinho da laranja.

O projeto financiado pela Fapesp reuniu 35 laboratorios em uma rede virtual
que otimizou a infra-estrutura instalada em diferentes Universidades, criou
uma competencia em te'cnicas de sequenciamento e exercitou, de forma
modelar, a colaboracao cientifica inter-institucional.

A entrega das medalhas foi realizada em um clima festivo, com fogos de
artificio e nota'vel concerto da orquestra sinfonica do estado, no
imponente centro cultural Julio Prestes, tres dias depois da entrega da
creditacao internacional ao Hospital Israelita Albert Einstein, outro marco
da maturidade da Universidade e da ciencia brasileira.

Se, de um lado, os dois eventos sao motivos de orgulho e esperanca a outra
face da moeda - sistemas de educacao, saude e seguranca em crise- aponta
para horizontes cada vez mais sombrios.

Se somos capazes de formar cientistas e me'dicos capazes de realizar
empreendimentos caracteristicos de paises de primeiro mundo, porque nao
temos sucesso nos programas sociais e no bem estar de todo o povo
brasileiro?

Culpar os politicos e os governos e' uma forma fa'cil de eleger culpados da
realidade que nos envergonha. E' preciso democratizar a culpa. Todos no's
somos culpados, alguns mais, outros menos.

Muita gente ja' falou e ja' escreveu: "a solucao esta' na educacao". Chega
de repetir esta prosa envelhecida. Vamos efetivamente comecar a mudar a
educacao.

Nessa mudanca a Universidade e sua comunidade academica tem um papel
fundamental a desempenhar.

Nao so' na formacao correta de profissionais, educadores e cientistas, mas
tambem na recuperacao do ensino fundamental e me'dio.

Ale'm disso, e' preciso que os universita'rios sejam os indutores dos
debates que devem procurar as solucoes adequadas para enfrentar os
problemas sociais.

Cada um de no's, professores universita'rios, deveria dedicar parte de seu
dia, dentro e fora da Universidade, em acoes com resultados visiveis e
consequentes.

Vamos sair da nossa redoma e tambem lutar para que possamos ter uma Fapesp
em cada estado brasileiro.

Assim poderemos ter mais festas da ciencia e que esta festa seja
transformada em uma festa de felicidade para todo o povo brasileiro

----------------
[]'s
léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Os dois lados da FESTA
FROM: "Barbieri" <nicar48@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/02/2000 18:08


-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2000 16:01
Assunto: [ciencialist] Os dois lados da FESTA


> 5. Festa da Ciencia, artigo de Isaac Roitman, reitor da Universidade de
> Mogi das Cruzes
>
> Este artigo foi redigido especialmente para o "Jornal da Ciencia":
>
> O Governador de SP conferiu, em 21/2, a medalha de Merito Cientifico e
> Tecnologico a 192 cientistas que completaram com sucesso o sequenciamento
> genomico da bacte'ria Xylella fastidiosa causadora da doenca conhecida
como
> amarelinho da laranja.
>
> O projeto financiado pela Fapesp reuniu 35 laboratorios em uma rede
virtual
> que otimizou a infra-estrutura instalada em diferentes Universidades,
criou
> uma competencia em te'cnicas de sequenciamento e exercitou, de forma
> modelar, a colaboracao cientifica inter-institucional.
>
> A entrega das medalhas foi realizada em um clima festivo, com fogos de
> artificio e nota'vel concerto da orquestra sinfonica do estado, no
> imponente centro cultural Julio Prestes, tres dias depois da entrega da
> creditacao internacional ao Hospital Israelita Albert Einstein, outro
marco
> da maturidade da Universidade e da ciencia brasileira.
>
> Se, de um lado, os dois eventos sao motivos de orgulho e esperanca a outra
> face da moeda - sistemas de educacao, saude e seguranca em crise- aponta
> para horizontes cada vez mais sombrios.
>
> Se somos capazes de formar cientistas e me'dicos capazes de realizar
> empreendimentos caracteristicos de paises de primeiro mundo, porque nao
> temos sucesso nos programas sociais e no bem estar de todo o povo
> brasileiro?
>
> Culpar os politicos e os governos e' uma forma fa'cil de eleger culpados
da
> realidade que nos envergonha. E' preciso democratizar a culpa. Todos no's
> somos culpados, alguns mais, outros menos.
>
> Muita gente ja' falou e ja' escreveu: "a solucao esta' na educacao". Chega
> de repetir esta prosa envelhecida. Vamos efetivamente comecar a mudar a
> educacao.
>
> Nessa mudanca a Universidade e sua comunidade academica tem um papel
> fundamental a desempenhar.
>
> Nao so' na formacao correta de profissionais, educadores e cientistas, mas
> tambem na recuperacao do ensino fundamental e me'dio.
>
> Ale'm disso, e' preciso que os universita'rios sejam os indutores dos
> debates que devem procurar as solucoes adequadas para enfrentar os
> problemas sociais.
>
> Cada um de no's, professores universita'rios, deveria dedicar parte de seu
> dia, dentro e fora da Universidade, em acoes com resultados visiveis e
> consequentes.
>
> Vamos sair da nossa redoma e tambem lutar para que possamos ter uma Fapesp
> em cada estado brasileiro.
>
> Assim poderemos ter mais festas da ciencia e que esta festa seja
> transformada em uma festa de felicidade para todo o povo brasileiro
>
> ----------------
> []'s
> léo
>
>

Que tipo de atitude vc sugere para que nos professores universitarios
possamos colaborar com a recuperacao do ensino basico?

ccortada




SUBJECT: [ciencialist] Re: Os dois lados da FESTA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 18:21

> Que tipo de atitude vc sugere para que nos professores universitarios
> possamos colaborar com a recuperacao do ensino basico?

metendo o meu bedelho,

q. tal - entre outras coisas - participar de oficinas de reciclagem de
prof. de ensino medio e fundamental (tem prof. q. acha q. o sol eh q.
estah no centro do universo; tem livro didatico dizendo q. os urubus se
descontaminam pela acao do uv ao voar acima da camada de ozonio...),
elaborar material de apoio tto ao prof. qto ao aluno...

participar das comissoes de analises dos materiais didaticos -
especialmente dos livros - usados pelos alunos da rede publica e
particular.

fornecer assistencia tecnica aas escolas para a adaptacao de curriculos (e
participar da elaboracao dos parametros curriculares nacionais)...

volta e meia ha congressos, oficinas, encontros, etc para discutir a
educacao - em termos gerais ou para disciplinas especificas - marcar
presenca *ativa* eh importante...

acho q. isso dah um bom comeco (claro q. eu mais falo do q. faco... tenho
a desculpa de nao ser prof.?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: bastilha <bastilha@onelist.com>
DATE: 23/02/2000 20:01

> Isto pq, se vc for estudar a teoria da evolucao, vc vai ver q os genes
> foram evoluidos de modo a se preservarem isto eh , nós somos os VETORES
> de propagacao genica.

se se estudar evolucao verah q. nao tem nada a ver com o genismo...

genismo eh sobretudo um preceito - vah lah - etico. evolucao eh um fato e
a teoria da evolucao eh um modelo explicativo de funcionamento do mundo
(de uma parte dele)... fatos e modelos nunca sustentarao uma etica.

e mais, a parte descritiva do genismo nao tem base fatual (no todo; aqui e
ali corresponde, grosso modo, a algumas interpretacoes da ciencia corrente
- mas acaba como um completo desconjuntamento).

'sorry, honey, but i suspected we were through' - sheryl crow - 'can't cry
anymore' - 1994 - tuesday night music club.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com, bastilha <bastilha@onelist.com>
DATE: 23/02/2000 20:11

Caro Mario,
Eu discordo um pouco de vc, mas nao muito :-).
Acho q vc nao conhece o Genismo doutrina que criei e sigo, nao e´?
O Genismo diz que a melhor coisa a faser com sua vida eh tentar perpetuar seus genes
e nao necessariamente a sua vida.
Isto pq, se vc for estudar a teoria da evolucao, vc vai ver q os genes foram evoluidos
de modo a se preservarem isto eh , nós somos os VETORES de propagacao genica.
De modo que se ASSUMIRMOS nosso papel real , de maquinas de perpetuacao
genetica, estaremos integrando nossa cultura
com a nossa natureza instintiva-biologica. E isto evita uma serie de conflitos
mente-corpo.
A parte filosofica do Genismo diz que os genes eh nosso unico meio de transcendencia.
Isto significa q devemos pensar em nossos genes como a UNICA forma de sobrevivencia
pós morte. Desse modo nossa vida fisica nao tem muita importancia , entende?
O q realmente importa eh a sobrevivencia genética. E devemos lutar por ela e nao
por nossos pobres corpos-vetores.
PS: Devo lembrar q ficamos acho q + de um mes discutindo Genismo nesta lista e
vc pode acompanhar o debate revendo o historico de mensagens da lista.
[]s
jocax







Mario Sergio Simoes wrote:

> Caro Jocax,
> Na minha opiniao, nos existimos com apenas um
> objetivo:viver a vida.Nao achei mais nada que justificasse nossa
> existencia.Poderia acrescentar, ...e deixar nossos descendentes viver as
> deles.Qualquer outra coisa que eu jah ouvi, eu descartei.
> O que eu nao me conformo, eh que durante a segunda guerra,
> onde 50 milhoes de pessoas iriam morrer, ateh mulheres e criancas
> trabalhavam 24 horas por dia para evitar um mal maior.E agora que 5 bilhoes
> de pessoas vao morrer de velhice nos proximos 100 anos, poucos estao fazendo
> para evitar tal tragedia, deixando de estudar nossas mensagens geneticas
> onde se encontra o problema de tal fatalidade, e dominarmos o nosso DNA,para
> morrermos apenas de acidentes ou doenca, deixando a velhice fatal para o
> passado.
> Existem pessoas que com apenas 11 anos de idade jah sao
> velhas fisicamente e outras que com 105 anos ainda estao lucidas.Voce nao
> acha que deveriamos nos preocupar mais com esse problema?O premio eh a vida
> longa.
> Mario Sergio.
> mssimoes@activenetpiraju.com.br
>
> -----Mensagem original-----
> De: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Quarta-feira, 23 de Fevereiro de 2000 12:02
> Assunto: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
>
> >
> >
> >Luiz Ferraz Netto wrote:
> >
> >> > apenas a expressao dos desejos intimos - q. em nao sendo um criterio de
> >> > validade aceitavel neste caso, nao se pode levar muito em consideracao
> >> > (nao mais do q. qq outra expressao passional sobre o tema).
> >> > roberto takata
> >> ___________________________________________
> >>
> >> Após leitura do experimento "Os 5 macacos" ... e a moral da história, dá
> >> realmente o que pensar em 'por que as coisas são assim como são?'. Usei
> um
> >> tempinho a respeito disso.
> >>
> >> Parece-me que já houve um congresso científico lastrado nesse tema que
> rola
> >> pela cabeça dos cientistas há muitos anos; tratava-se do 'princípio
> >> antrópico' (- princípio relativo ao homem -). O princípio procura afirmar
> >> que os seres humanos são necessários à existência do universo, na
> qualidade
> >> de observadores.
> >> Pode parecer que a 'verdade' está justamente do lado oposto desse
> princípio.
> >> Aqui estamos nós num planeta pequeno, de uma estrela média perdida numa
> >> galáxia que contém centenas de bilhões de estrelas, além de outras
> estrelas
> >> que formam bilhões de outras galáxias. Por que haveria de existir um
> >> universo tão incrivelmente grande, só para nós? Independentemente das
> >> acirradas discussões estatísticas já levadas a cabo (até envolvendo
> >> apostas!), isso deve ter resposta. Penso assim: a resposta é que, quanto
> >
> >Gostaria de deixar registrada minha opiniao ( de leigo ) a respeito.
> >
> >Eu nao acredito q o universo, ou qualquer outra coisa nele, tenha sido
> criado
> >por nossa causa. Isso para *mim*, soa mais do que ridículo.
> >
> >Minha visao do universo eh completamente "mecânica" e baseada na navalha de
> ocam:
> >hipoteses mais simples devem ser preferidas. Assim, nao existimos como
> necessidade
> >para nada nem para satisfazer ninguem.
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> >Nada mais.
> >[]s
> >jocax
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SUBJECT: [ciencialist] Re: apresenta��o
FROM: Renato Martins Bezerra <cavalo@fortalnet.com.br>
TO: gumaia@ig.com.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 20:20

Oi Gumaia, meu nome é Renato Martins e eu sou engenheiro de pesca aqui no ceará, e esta
semana me veio uma pergunta à cabeça. Como os pombos conseguem voltar ao lugar de criação
ao serem soltos longe de casa, qual o mecanismo físico utilizado por estes animais para
se orientarem? Se puder me responder o quanto antes eu agradeço, obrigado.

gumaia@ig.com.br escreveu:

> Caros colegas do ciencialist,
>
> como esta será minha primeira intervenção nesta lista de discussão, achei
> por bem apresentar-me antes. Meu nome é Gustavo, sou biólogo e aluno de
> doutorado do curso de PG em Ciências Biólogicas, área de biologia vegetal,
> da UNESP - Rio Claro -SP.
> Desenvolvo minha pesquisa ná área de estresse biólogico dentro da
> perspectiva da auto-organização. Faça parte de um grupo multidisciplinar
> sobre auto-organização no Centro de Lógica e Epistemologia da UNICAMP, onde
> frequentemente ocorrem debates bem acalorados. Recentemente tenho trabalhado
> com a existência de uma dinâmica caótica no metabolismo vegetal e suas
> possíveis relações com a auto-organização de sistemas no estado crítico.
> Me interessei bastante pelo tema que alguns de vocês estavam discutindo
> sobre as possibilidades de vida em outros sistemas planetários, ou qualquer
> coisa parecida. Entrei em contato muito recentemente com esta lista e não
> tenho infirmações suficientes para precisar em que pé que este debate está.
> Se alguém ainda estiver interessado nesta questão, agradeceria se pudesse me
> cituar melhor.
> Espero que tenhamos bons debates científicos, num nível pelo menos razoável
> (dentro das possibilidades do e.mail).
> Abraço a todos,
> Gustavo.
>
> __________________________________
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 20:34
ATTACHMENTS (20000223-203434-0002000): "gumaia.vcf"



Mario Sergio Simoes gravada:

> Caro Jocax,
> Na minha opiniao, nos existimos com apenas um
> objetivo:viver a vida.Nao achei mais nada que justificasse nossa
> existencia.Poderia acrescentar, ...e deixar nossos descendentes viver as
> deles.Qualquer outra coisa que eu jah ouvi, eu descartei.
> O que eu nao me conformo, eh que durante a segunda guerra,
> onde 50 milhoes de pessoas iriam morrer, ateh mulheres e criancas
> trabalhavam 24 horas por dia para evitar um mal maior.E agora que 5 bilhoes
> de pessoas vao morrer de velhice nos proximos 100 anos, poucos estao fazendo
> para evitar tal tragedia, deixando de estudar nossas mensagens geneticas
> onde se encontra o problema de tal fatalidade, e dominarmos o nosso DNA,para
> morrermos apenas de acidentes ou doenca, deixando a velhice fatal para o
> passado.
> Existem pessoas que com apenas 11 anos de idade jah sao
> velhas fisicamente e outras que com 105 anos ainda estao lucidas.Voce nao
> acha que deveriamos nos preocupar mais com esse problema?O premio eh a vida
> longa.
> Mario Sergio.
> mssimoes@activenetpiraju.com.br
>
>

Considero esta idéia aterradora! Viver indefinidamente, apenas alterando a maquinaria
genética? E a segunda lei da termodinâmica, basta ignorá-la? O que fazer com tanto tempo
de vida? E nossos filhos, netos etc, assim nem haveria espaço para eles!! Acho que mais
que um vida longa, devemos buscar uma vida feliz e construtiva, por exemplo, falando e
fazendo boa ciência. Apesar de ser biólogo, não sou tão otimista quanto aos beneficios da
engenharia genética, e tão pouco considero digno de tantas glórias o término do projeto
genoma brasileiro, foram milhões investidos em pouca e ciência e muita técnica para
poucos. Acho sim que alguns problemas possam ser resolvidos, mas a estrta da vida não é
tão simples e nem tão mecânica quanto alguns cientistas consideram.
Gustavo.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 20:36

> a maquinaria genética? E a segunda lei da termodinâmica, basta

vamos por partes (nao, nao vou usar o batido complemento: 'como diria
jack, o estripador'):

a - sim, em tese eh factivel alterar alguns genes responsaveis pelo
processo de senescencia e garantir uma vida virtualmente sem prazo de
validade.

b - a segunda lei da termodinamica fala em sistemas fechados - organismos
nao sao sistemas fechados (se valesse a segunda lei da termodinamica de
modo estrito a nos, nao poderiamos sequer ser concebidos - nao
cresceriamos, nao fariamos metabolismos, etc)... a looongo prazo a morte
eh certa - o limite teorico eh o proprio processo de desorganizacao do
universo no todo, mas muuuuito antes disso esbarrariamos nos limites
praticos (doencas, fome, assassinatos, acidentes e por aih vai...)

c - questao de imaginacao. num verso de cecilia meireles: 'tanto para
fazer/ e tao pouco tempo...'

d - embora nao houvesse mortes por envelhecimento nao se eliminariam as
outras causas. bacterias e volvox nao envelhecem, mas existe um limite
dado pela capacidade de suporte do ambiente.

e - em parte as pesquisas sobre o envelhecimento buscam mais a questao do
envelhecimento com qualidade de vida - e nao o simples prolongamento de
uma vida miseravel (certamente, no entanto, q. o moto principal eh o
dinheiro...): as pessoas em geral pagam para ter uma vida cheia e saudavel
(longa e prospera, na saudacao vulcana) - do contrario, nao raro
esbarramos na questao da eutanasia ('morte assistida' eufemisticamente ou
'assassinato consentido' hiberbolicamente).

> quanto aos beneficios da engenharia genética, e tão pouco considero

f - a engenharia genetica - sob um escrutinio etico e tecnico (e estetico,
quem sabe?) - pode trazer mais beneficios do q. simplesmente alimentar a
vaidade pessoal (eis a questao estetica). doencas geneticas (humana,
animal e vegetal), maior producao de alimentos bio-racionais (ambiental,
nutricional, social e sanitariamente seguros e com melhores desempenhos),
producao de remedios, oligo e polimeros (plasticos biodegradaveis,
combustiveis renovaveis) e outros novos materiais (para construcao civil,
engenharia eletronica, etc), filtros biologicos (despoluidores e
descontaminadores de aguas), profilaxia (combate a vetores ou agentes
etiologicos de doencas tropicais), programas de preservacao da
biodiversidade (marcadores geneticos de populacoes ameacadas, controle de
genealogias para evitar endocruzamentos, clonagem), producao de farmacos,
remedios e outros produtos quimicos de usos variados, computacao de dna...
e ttos mais... (nao acho q. isso mostre q. a engenharia genetica serah uma
panaceia - com certeza estarah longe disso - e apesar de se estar tentando
calcular os riscos certamente no futuro havera' algumas consequencias
danosas - mas os beneficios certamente superarao os prejuizos).

g - o projeto genoma brasileiro nao acabou - o q. acabou e foi anunciado
com espalhafato foi o projeto de sequenciamento do genoma da /Xylela
fastidiosa/... ainda existe a parte do genoma do cancer e o genoma humano.
de qq forma compartilho com vc desse ceticismo em relacao aos projetos
genomas da forma como foram concebidos e divulgados.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: Renato Martins Bezerra <cavalo@fortalnet.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 23/02/2000 20:38

Tá na hora de parar de falar besteira né Daniel, quando eu entrei nesta lista eu pensava que era séria.

Daniel Sottomaior Pereira escreveu:

> se *eu* posso escolher o valor de p(1), escolho p(1)<1/n... simples
> assim... na verdade como eh uma serie de dois bastaria escolher
> p(1)^2<1/n, porem como estou determinando q. o primeiro evento eh
positivo
> (1), temos:
> p(dos dois eventos serem um, dado q. o primeiro eh um) isso eh igual a
> p(do segundo evento ser um) o q. reduz a p(1)<1/n...
>
> eu escolho entao p(1)=0,0000000000000000000000000000000000000000001,
i.e.,
> p(0)=0,9999999999999999999999999999999999999999999. baba... claro q.
assim
> eh bem provavel q. nao houvesse apostas em nenhum do milhao de
casos...
>
> vamos pensar entao assim:
> 0,0 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))^2 =
> 1-2p(1)+p(1)^2
> 0,1 - nao ha apostas e a probabilidade disso ocorrer eh (1-p(1))*p(1)
=
> p(1)-p(1)^2
> 1,0 - ha aposta e vc perde, probabilidade de p(1)*(1-p(1)) =
p(1)-p(1)^2
> 1,1 - ha aposta e vc ganha, probabilidade de p(1)^2...
>
> se b = p(1,0)/p(1,1) = [p(1)-p(1)^2]/p(1)^2 = 1/p(1) - 1
>
> se p(1) = 0
> b = infinito
>
> se p(1) = 0,1
> b = 10 - 1 = 9
>
> se p(1) = 0,5
> b = 2 - 1 = 1
>
> se p(1) = 0,9
> b = 1,11 - 1 = 0,11 (i.e nove contra um de vantagem pra vc)
>
> se p(1) = 1
> b = 1 - 1 = 0
>
> tudo o q. eu preciso entao eh colocar um valor menor do 0,5 pra
ganhar...
> mas valores muito baixo farao com q. nao haja apostas, eh preciso
achar um
> meio termo pra maximizar os ganhos - e isso vai depender do tamanho da
> amostra...

SHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!
(para n=2, a maximizaçao do ganho vem para p=1/3, já calculei...
perde-se 1/9 dos totais, incluindo as não-apostas, mas se ganha em 4/9,
lucro líquido de 1/3 dos casos)

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos e orelhas
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 20:44
ATTACHMENTS (20000223-204419-0002002): "gumaia.vcf"



Joao Carlos Holland de Barcellos gravada:

>
> Gostaria de deixar registrada minha opiniao ( de leigo ) a respeito.
>
> Eu nao acredito q o universo, ou qualquer outra coisa nele, tenha sido criado
> por nossa causa. Isso para *mim*, soa mais do que ridículo.
>
> Minha visao do universo eh completamente "mecânica" e baseada na navalha de ocam:
> hipoteses mais simples devem ser preferidas. Assim, nao existimos como necessidade
> para nada nem para satisfazer ninguem.
> Estamos aqui simplesmente como fruto do acaso.
> Nada mais.
> []s
> jocax
>

Concordo com a idéia que nada no universa tenha sido criado por nossa causa,
realmente parece algo bem absurdo. Entretanto, puro acaso também acho um pouco difícil.
Talvez nos primórdios do universo ou mesmo um sua ainda tão discutida origem hovesse
chance para o acaso. Mas, a partir do momento que algumas interações foram surgido e leis
gerais se estabelecendo, o que veio a seguir já possuiria uma redução significativa de
seus graus de liberdade. Como eu estava colocando na questão sobre a origem da vida, esta
seria inevitável diante as condições da terra, e assim por diante... as condições da
terra seriam inevitáveis após estabelecida sua distância do sol.... etc, etc. Acredito
sim, que muitos sistemas complexos (vivos ou não) sejam guiados por não-lineridades ou
mesmo por determinismos caóticos, mas acaso, isto me soa a antítese de Deus.
Saudações,
Gustavo.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acho que mereco um trofeu :-)
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 23/02/2000 20:50

renato martins bezerra <caval-@fortalnet.com.br> wrote:

> Tá na hora de parar de falar besteira né Daniel, quando eu entrei
nesta lista eu pensava
> que era séria.


Você poderia ser mais claro?

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Os dois lados da FESTA
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 20:53
ATTACHMENTS (20000223-205302-0002003): "gumaia.vcf"

Concordo com você Takata. Você colocou pontos bem objetivos que qualquer acadêmico
com senso de cidadânia poderia executar. Este tipo de questão deveria ser contemplada
pelo simples respeito ao tripé universitário do ënsino, pesquisa e estensão". O problema
é que nem mesmo o ensino universitário (graduação) vai muito bem, a pesquisa de boa
qualidade está em algumas ilhas, e a irmã pobre do tripé...coitada....é bom nem
comentarmos muito. Brincadeiras à parte, acho que a própria sociedade deveria cobrar mais
da universidade, pois se depender destes governos medíocres... O problema é que gostamos
de falar muito, mas fazer é complicado, existem muitas boas idéias por aí, a questão é
quem vai executá-las. Mas temos que continuar...
Gustavo.

Roberto Mitsuo Takata gravada:

> > Que tipo de atitude vc sugere para que nos professores universitarios
> > possamos colaborar com a recuperacao do ensino basico?
>
> metendo o meu bedelho,
>
> q. tal - entre outras coisas - participar de oficinas de reciclagem de
> prof. de ensino medio e fundamental (tem prof. q. acha q. o sol eh q.
> estah no centro do universo; tem livro didatico dizendo q. os urubus se
> descontaminam pela acao do uv ao voar acima da camada de ozonio...),
> elaborar material de apoio tto ao prof. qto ao aluno...
>
> participar das comissoes de analises dos materiais didaticos -
> especialmente dos livros - usados pelos alunos da rede publica e
> particular.
>
> fornecer assistencia tecnica aas escolas para a adaptacao de curriculos (e
> participar da elaboracao dos parametros curriculares nacionais)...
>
> volta e meia ha congressos, oficinas, encontros, etc para discutir a
> educacao - em termos gerais ou para disciplinas especificas - marcar
> presenca *ativa* eh importante...
>
> acho q. isso dah um bom comeco (claro q. eu mais falo do q. faco... tenho
> a desculpa de nao ser prof.?)
>
> []s,
>
> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Os dois lados da FESTA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 21:07

o problema do tristico 'ensino, pesquisa e extensao' eh q. a avaliacao do
docente nem eh como tal, mas como pesquisador - e a coisa mais estupida do
mundo, a produtividade da pesquisa eh medida tao somente pela *quantidade*
de artigos publicados (peipers como dizem no jargao elitista ou papers -
na pronuncia do interior paulista - como gozam os detratores).

ora, se sua avaliacao se dah apenas num quesito e apenas (ou
principalmente) em termos quantitativos, o balanco de esforco (jah q. o
tempo a ser distribuido entre as atividades eh limitado fisicamente) vai
pesar pro lado da pesquisa... mesmo alguns mais bem intencioandos se
sentirao pressionados por esse esquema (o q. claro nao elimina de todo a
responsabilidade pessoal por participar disso).

uma coisa a ser feita entao eh se mudar o sistema de avaliacao ou criar a
figura do docente sem compromisso com pesquisa (a segunda opcao considero
inadequada para fins de graduacao... mas eh uma discussao longa e
acalorada no meio academico).

sem duvida a participacao da sociedade seria inestimavel nesse processo -
mas a sociedade eh desorganizada, o poder da cidadania eh um poder difuso
- ao contrario de outros poderes: economicos, corporativistas e politicos.
pra isso seria preciso criar uma coesao social maior - um passo eh criar
centros de agremiacoes de pequenos setores da sociedade: ongs, associacoes
de bairro, pais e mestres, grupos informais, etc - e isso depende, ao
menos inicialmente, somente de um esforco individual. aqui q. eu vejo o
modo de se quebrar a circulo vicioso: sociedade desorganizada - problemas
sociais graves - sociedade desorganizada; o mote 'pense globalmente, aja
localmente' talvez mereca uma reconsideracao mais aprofundada de nossa
parte. iniciativas pessoais como aquelas q. listei tEm essa vantagem
potencial: nao depende de um esforco conjunto muito grande (invalidando-se
a contra-argumentacao comodista 'uma andorinha soh nao faz verao') e
mantida uma perseveranca individual nada exigente (nao eh necessariamente
um esforco de uma vida toda - como as utopias ou as acoes paliativas:
campanha contra a fome, 1 minuto, doacoes para as vitimas da seca,
crianca esperanca, teleton e congeneres - q. tEm sim, claro, seu valor,
mas sao bastante limitados) tEm poder de agregacao razoavel.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] viver a vida - mas para quem?
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/2000 21:35

Olá Mário Sérgio,

At 14:03 23/02/2000 -0300, you wrote:
> Caro Jocax,
> Na minha opiniao, nos existimos com apenas um
>objetivo:viver a vida.Nao achei mais nada que justificasse nossa
>existencia.Poderia acrescentar, ...e deixar nossos descendentes viver
as
>deles.Qualquer outra coisa que eu jah ouvi, eu descartei.
> O que eu nao me conformo, eh que durante a segunda
guerra,
>onde 50 milhoes de pessoas iriam morrer, ateh mulheres e criancas
>trabalhavam 24 horas por dia para evitar um mal maior.E agora que 5
bilhoes
>de pessoas vao morrer de velhice nos proximos 100 anos, poucos estao
fazendo
>para evitar tal tragedia, deixando de estudar nossas mensagens
geneticas
>onde se encontra o problema de tal fatalidade, e dominarmos o nosso
DNA,para
>morrermos apenas de acidentes ou doenca, deixando a velhice fatal para
o
>passado.
> Existem pessoas que com apenas 11 anos de idade jah
sao
>velhas fisicamente e outras que com 105 anos ainda estao lucidas.Voce
nao
>acha que deveriamos nos preocupar mais com esse problema?O premio eh a
vida
>longa.

Acho que temos muita coisa mais importante com que nos preocuparmos
antes de querer eliminar a "velhice fatal"... Já pensou o nosso mundo
com as pessoas vivendo cem ou mais anos como regra? Os problemas de
sobrepopulação, a sobrecarga ambiental cada vez maior, o que fazer com
os jovens que chegam à idade de trabalho, etc.?
Primeiro precisaríamos de conseguir garantir uma vida digna para todo o
mundo, só depois deveríamos gastar recursos especificamente em
prolongar ainda mais a expectativa de vida (e olhe que sou parte
interessada, já vou entrando nos 55 :)
Se conseguíssemos acabar com a fome no mundo e garantir um mínimo de
saneamento básico faríamos mais para conservar mais pessoas vivas por
mais tempo do que qualquer esforço de retardo ou eliminação do
envelhecimento. A grande maioria das pessoas do mundo morre muito, mas
muito, antes de atingir o que nós aqui consideramos velhice, por falta
de comida e condições higiênicas mínimas.
[]'s
Wilson
============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
============================================


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] apresentaçao e curiosidades
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/02/2000 01:39

Olá John

Há uma lista sobre História Medieval - em português; veja em:
http://www.egroups.com/group/historiamedieval

ou inscreva-se através de: historiamedieval@eGroups.com

Sobre matemática, há muitas listas e centenas de sites muito bons; em
português, só conheço um sobre História da Matemática:

Em espanhol:
oeec@egroups.com [topologia e jogos]

Em francês:
fractal@mathkang.org
http://www.mathkang.org/fractal

Em inglês:
numbertheory@onelist.com
grouptheory@onelist.com
MATHEMAGICIAN@prodigy.net

http://www.johnrausch.com/PuzzleWorld/vanlep.htm
http://www.egroups.com/group/oeec
http://tftnrlb.tripod.com/fuchsian_universe.html
http://tftnrlb.tripod.com/fib_det_seq.html
http://home.earthlink.net/~tftn
http://www.geocities.com/ResearchTriangle/Thinktank/7279/
http://www.angelfire.com/ca2/tftn/index.html
http://members.xoom.com/RogerLBagula/index.html
http://sites.netscape.net/rlbtftn/index.html
http://victorian.fortunecity.com/carmelita/435/
http://members.tripod.com/tftnrlb/index.html
http://planetall.homestead.com/tftn/index.html
http://fractals.jumpfun.com/





SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos eorelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 07:43



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Isto pq, se vc for estudar a teoria da evolucao, vc vai ver q os genes
> > foram evoluidos de modo a se preservarem isto eh , nós somos os VETORES
> > de propagacao genica.
>
> se se estudar evolucao verah q. nao tem nada a ver com o genismo...
>

Se vc estudar a evolucao vera q tem tudo a ver com o genismo.
Os seres vivos foram moldados evolutivamente para preservar seus genes.
E eh isso q o Genismo tem como principal preceito.



>
> genismo eh sobretudo um preceito - vah lah - etico. evolucao eh um fato e
> a teoria da evolucao eh um modelo explicativo de funcionamento do mundo
> (de uma parte dele)... fatos e modelos nunca sustentarao uma etica.
>

O modelo evolutivo eh o modelo mais aceito atualmente para explicar a vida.
O Genismo esta baseado neste modelo.


>
> e mais, a parte descritiva do genismo nao tem base fatual (no todo; aqui e
> ali corresponde, grosso modo, a algumas interpretacoes da ciencia corrente
> - mas acaba como um completo desconjuntamento).

A base fatual do Genismo eh a mesma base fatual q sustenta a teoria da evolucao.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos eorelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 07:53



Gustavo Maia Souza wrote:

> Joao Carlos Holland de Barcellos gravada:
>
> >
> > Gostaria de deixar registrada minha opiniao ( de leigo ) a respeito.
> >
> > Eu nao acredito q o universo, ou qualquer outra coisa nele, tenha sido criado
> > por nossa causa. Isso para *mim*, soa mais do que ridículo.
> >
> > Minha visao do universo eh completamente "mecânica" e baseada na navalha de ocam:
> > hipoteses mais simples devem ser preferidas. Assim, nao existimos como necessidade
> > para nada nem para satisfazer ninguem.
> > Estamos aqui simplesmente como fruto do acaso.
> > Nada mais.
> > []s
> > jocax
> >
>
> Concordo com a idéia que nada no universa tenha sido criado por nossa causa,
> realmente parece algo bem absurdo. Entretanto, puro acaso também acho um pouco difícil.
> Talvez nos primórdios do universo ou mesmo um sua ainda tão discutida origem hovesse
> chance para o acaso. Mas, a partir do momento que algumas interações foram surgido e leis
> gerais se estabelecendo, o que veio a seguir já possuiria uma redução significativa de
> seus graus de liberdade. Como eu estava colocando na questão sobre a origem da vida, esta
> seria inevitável diante as condições da terra, e assim por diante... as condições da
> terra seriam inevitáveis após estabelecida sua distância do sol.... etc, etc. Acredito
> sim, que muitos sistemas complexos (vivos ou não) sejam guiados por não-lineridades ou
> mesmo por determinismos caóticos, mas acaso, isto me soa a antítese de Deus.

Tivemos na lista uma longa discussao sobre a existencia de Deus , e vc poderá
procurar no historico da lista por : "Diálogos sobre a (in)existência Divina",
onde eu, ateu, defendia a nao existencia de Deus.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa_Pol�mica:_oculos_e_orelhas
FROM: Jeca Dobaldson <tutor56@yahoo.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 08:46

>Na minha opiniao, nos existimos com apenas um
>objetivo:viver a vida.Nao achei mais nada que
>justificasse nossa
>existencia.Poderia acrescentar, ...e deixar nossos
>descendentes viveras
>deles.Qualquer outra coisa que eu jah ouvi, eu
>descartei.

eu particularmente nao creio q tenhamos qquer objetivo
na vida. isto me parece cosia do tipo "qual o sentido
da vida"...
nss somos animais. nos vivemos. conforme o 'sistema'
no qual nos encontramos, nosso 'proposito' seria
nascer, sobreviver para ter filhos, cria-los [de
acordo com cada especie o metodo e as funcoes variam]
para q tenham condicoes de crescer e ter filhos por
sua vez.. etc ... e entao quando basicamente nao temos
mais condicoes de sobrevivencia, morrer [isso nao esta
exatamnete sob controle].

agora [isto a respeito da discussao maior sobre vida
fora da terra], este i o sistema q a vida tem de
seguir? nao pode [soh um exemplo espzrio acho eu ] em
algum outro lugar do universo em q eventualmenet haja
vida, esta vida nao ter fim [dado por uma eventual
morte]? soh estou dando exemplo.

voltando ao assunto, o q lhe faz crer q tenhamos um
objetivo [se i q vc crj nisto, nao esta explicito no
seu discurso anterior]

e a despeito do que aparece como sendo meu nome como
remetente do mail, meu nome i john, nao joca :D

ati
__________________________________________________
Do You Yahoo!?
Talk to your friends online with Yahoo! Messenger.
http://im.yahoo.com


SUBJECT: [ciencialist] Re: Os dois lados da FESTA
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 11:05

Takata.
Concordo em genero, numero e grau com que disseste. Acho que cabe bem
aqui, a frase de Sartre que dizia: ... eh preciso sujar as maos.
Se depender deste governo que ai estah, ele nos leva pro lixo. Pra eles o
que eh importante eh o dinheiro. Quando eles nao tiverem mais estatais
para vender, vao vender a amazonia, e por fim, nos vender, como ratos de
laboratorio ou doaores de orgaos.
Um abraco.
Jota.

On Wed, 23 Feb 2000, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Que tipo de atitude vc sugere para que nos professores universitarios
> > possamos colaborar com a recuperacao do ensino basico?
>
> metendo o meu bedelho,
>
> q. tal - entre outras coisas - participar de oficinas de reciclagem de
> prof. de ensino medio e fundamental (tem prof. q. acha q. o sol eh q.
> estah no centro do universo; tem livro didatico dizendo q. os urubus se
> descontaminam pela acao do uv ao voar acima da camada de ozonio...),
> elaborar material de apoio tto ao prof. qto ao aluno...
>
> participar das comissoes de analises dos materiais didaticos -
> especialmente dos livros - usados pelos alunos da rede publica e
> particular.
>
> fornecer assistencia tecnica aas escolas para a adaptacao de curriculos (e
> participar da elaboracao dos parametros curriculares nacionais)...
>
> volta e meia ha congressos, oficinas, encontros, etc para discutir a
> educacao - em termos gerais ou para disciplinas especificas - marcar
> presenca *ativa* eh importante...
>
> acho q. isso dah um bom comeco (claro q. eu mais falo do q. faco... tenho
> a desculpa de nao ser prof.?)
>
> []s,
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> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculos eorelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 11:25

> Se vc estudar a evolucao vera q tem tudo a ver com o genismo.
> Os seres vivos foram moldados evolutivamente para preservar seus genes.
> E eh isso q o Genismo tem como principal preceito.

os seres vivos nao foram moldados *para* nada... ha uma correlacao de
causa e efeito - alguma coisa bem estabelecida, outras nem tto e outras
(a maioria) simplesmente ignoradas.

erro 1 q. vc ainda mantem - o uso de linguagem teleonomica. tudo bem pra
um sistema etico, mas isso significa q. nao tem nada a ver com a evolucao:
q. nao tem nada de teleonomias.

erro 2 - q. estah ligado ao 1 - confunde causa com efeito. a perpetuacao
de algumas *linhagens* de copias de alguns genes eh um efeito e nao causa.

> O modelo evolutivo eh o modelo mais aceito atualmente para explicar a vida.
> O Genismo esta baseado neste modelo.

pretende estar, mas nao estah - preceitos eticos nao se sustentam atraves
de modelos explicativos de funcionamento do mundo.

- dizer q. devemos ajudar nossos genes em sua auto-preservacao nao tem
nenhum apoio em fatos - eh simplesmente dizer q. isso eh legal e ponto.
como qq outro preceito etico (como o contrario: 'devemos atrapalhar os
nossos genes')...a etica eh qdo simplesmente dizemos 'porq. sim'; nao tem
discussao dentro desse proprio preceito etico, a confrontacao eh com outro
preceito etico e nao atraves de racionalizacoes.

- dizer 'siga seus genes e viva feliz' nao tem nada de base fatual, alias
podemos seguir uma serie de diretrizes supostamente baseadas em nossos
genes e sermos infelizes - nao basta querer ser feliz para ser, o estado
de animo de felicidade depende de toda uma maquinaria neuroquimica q. em
boa parte estah fora q. qq controle racional, tto mais de uma
auto-intervencao... esta proposta 'siga seus genes e viva feliz' eh tao
somente a expressao de um desejo: 'espero q. nada em meu genoma esteja
fora da normalidade'...

- nao ha como seguir uma programacao genetica porq. nao existe uma
programacao genetica. os genes e suas informacoes estao lah, mas qq
produto disso eh fruto da interacao com o meio - o fenotipo eh um fenomeno
*epi*genetico...

> A base fatual do Genismo eh a mesma base fatual q sustenta a teoria da
> evolucao.

nao mesmo. vc toma a evolucao como um fenomeno circular - como se houvesse
um ciclo fechado - a evolucao eh um fenomeno aberto de fluxo
unidirecional.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 13:16

> > Se vc estudar a evolucao vera q tem tudo a ver com o genismo.
> > Os seres vivos foram moldados evolutivamente para preservar seus genes.
> > E eh isso q o Genismo tem como principal preceito.
>
> os seres vivos nao foram moldados *para* nada... ha uma correlacao de
> causa e efeito - alguma coisa bem estabelecida, outras nem tto e outras
> (a maioria) simplesmente ignoradas.
>

O sentido de *para* q coloquei nao eh um sentido etico de necessidade.
Os seres foram evoluidos de maneira que os q conseguem preservar seus genes
tem estes genes passados aa geracao seguinte. Os que nao conseguem nao tem seus genes
preservados. Dessa maneira os seres foram evoluindo carregando esta
bagagem genetica de preservacao. Tudo se passa *exatamente* como se a finalidade
ultima dos seres fosse essa : sua perpetuacao.

> erro 1 q. vc ainda mantem - o uso de linguagem teleonomica. tudo bem pra
> um sistema etico, mas isso significa q. nao tem nada a ver com a evolucao:
> q. nao tem nada de teleonomias.
>

Expliquei o uso da palavra *para* acima, mas de fato usei-a incorretamente no inicio.


>
> erro 2 - q. estah ligado ao 1 - confunde causa com efeito. a perpetuacao
> de algumas *linhagens* de copias de alguns genes eh um efeito e nao causa.
>

Causa e efeito se sucedem : Organismos com genes bons para se preservarem
(causa) tendem a gerar organismos com a mesma caracteristica que por sua vez ( efeito )
irao desempenhar tambem um bom papel de preservacao. E assim sucessivamente.


>
> > O modelo evolutivo eh o modelo mais aceito atualmente para explicar a vida.
> > O Genismo esta baseado neste modelo.
>
> pretende estar, mas nao estah - preceitos eticos nao se sustentam atraves
> de modelos explicativos de funcionamento do mundo.
>
> - dizer q. devemos ajudar nossos genes em sua auto-preservacao nao tem
> nenhum apoio em fatos - eh simplesmente dizer q. isso eh legal e ponto.

Discordo em genero numero e grau !
Os fatos mostram claramente ( vide psicologia-evolutiva ) que temos ( nos e os
animais nao humanos ) inumeras regras epi-geneticas ( wilson ) que nos forçam adotar
culturas e comportamentos que favoreçam esta preservacao genetica.
Fugir dessa constatacao cientifica eh tapar o sol com a peneira.


>
> como qq outro preceito etico (como o contrario: 'devemos atrapalhar os
> nossos genes')...a etica eh qdo simplesmente dizemos 'porq. sim'; nao tem
> discussao dentro desse proprio preceito etico, a confrontacao eh com outro
> preceito etico e nao atraves de racionalizacoes.
>

Ja expliquei a fundamentacao cientifica no paragrafo acima.
Um exemplo elucida : Uma pessoa q adota uma cultura celibatária
( totalmente anti-genetica) fatalmente irá sofrer: Ela poderá por exemplo se apaixonar
por outra pessoa e nao podera viver esse amor. Este eh um exemplo de como
a cultura pode levar aa infelicidade se nao levar em conta a carga genetica.
O livro Consiliencia eh inteirinho sobre isso.


>
> - dizer 'siga seus genes e viva feliz' nao tem nada de base fatual, alias
> podemos seguir uma serie de diretrizes supostamente baseadas em nossos
> genes e sermos infelizes -

Ledo engano :

1. Vc nao sabe o que todos os seus genes querem para afirmar isso.

2. E vc esta menosprezando os genes sociais e querendo q os "ouvintes" pensem
que seguir genes eh seguir instintos primitivos : NAO eh NADA DISSO.


> nao basta querer ser feliz para ser, o estado
> de animo de felicidade depende de toda uma maquinaria neuroquimica q. em
> boa parte estah fora q. qq controle racional,

A maquina neuroquimica foi construida pelos GENES. E sua funcao obviamente
sabe qual eh ? Sabe pq essa maquina neuroquimica existe??
SIMPLESMENTE ela existe porque os portadores dela tinham maiores condicoes
de preservar os genes dos que os que nao portavam genes dessa maquinaria !
Daih o uso da palavra "para" que *simplifica* esta explicacao : Eh *como* se
a maquina existisse "para" preservar os genes. (Mas concordo q o "para" tem uma
conotacao teleonomica ruim).




> tto mais de uma
> auto-intervencao... esta proposta 'siga seus genes e viva feliz' eh tao
> somente a expressao de um desejo: 'espero q. nada em meu genoma esteja
> fora da normalidade'...
>

Nao eh nada disso , o genoma eh muito + complexo do q imaginamos e nosso
comportamento esta muito + ligado aos genes do que talvez gostariamos.
Vc nao pode negar fato de que a evolucao preserva , geracao a geracao, os seres
que tiveram sucesso em seu intento de preservacao. E isso gerou seres altamente
especializados nessa tarefa : perpetuar genes. Nao podemos escapar disso.



>
> - nao ha como seguir uma programacao genetica porq. nao existe uma
> programacao genetica. os genes e suas informacoes estao lah, mas qq
> produto disso eh fruto da interacao com o meio - o fenotipo eh um fenomeno
> *epi*genetico...
>

Existe uma programacao genetica e esta sofre uma influencia do meio ambiente.
Mas a programacao do organismo como um todo nao muda seu objetivo GLOBAL :
preservacao genetica.


>
> > A base fatual do Genismo eh a mesma base fatual q sustenta a teoria da
> > evolucao.
>
> nao mesmo. vc toma a evolucao como um fenomeno circular - como se houvesse
> um ciclo fechado - a evolucao eh um fenomeno aberto de fluxo
> unidirecional.

Nao entendi o q vc quis dizer com isso.
[]s
jocax

Para os que nao leram sobre o genismo :

GENISMO - Uma nova doutrina
Criado por: Joao Carlos Holland de Barcellos
Novembro 1999
=================================================

Desde a origem da vida os seres vivos seguiram o seguinte "algoritmo" :

Genes -> mutacao ou nao -> fenotipo -> ambiente -> selecao natural -> ->

sobrevivencia ou morte


Este esquema existe desde q surgiu a vida ha alguns bilhoes de anos
atras.
Note que os seres que passam por esse processo SEMPRE morrem
mas nao necessariamente seus genes !!
Antes do individuo morrer ele pode , eventualmente,
passar seus genes para a proxima geracao.
O que temos entao depois de muitos bilhoes de geracoes ?
Depois dessa peneirada toda teremos genes ALTAMENTE especializados
em se perpetuar no tempo e atravessar estas peneiras.
Sao representados fenotipicamente por todos os seres vivos
que estao no mundo hoje.
Se estudarmos a vida animal ( fora o homem ) poderemos verificar o
incrivel poder e as artimanhas geneticamente codificadas para conseguir
tal intento. É realmente impressionante.
O homem , contudo, tem um algo a mais : a cultura.
A cultura, inicialmente um fator que auxiliou a sobrevivencia da
especie,pode , as vezes, ir contra este proposito genetico de perpetuacao.
Neste caso haverá sofrimento pois, dependendo da cultura , ela
podera agir contra todos os instintos ( no sentido amplo , nao so os +
primitivos ) que querem que o individuo perpetue seus genes.
Note q os genes sao suficientemente especializados para que vc nao se
reproduza pura e simplesmente, eles codificaram filtros para
que o homem junte seus genes com genes tambem qualificados
para a perpetuacao : O instinto basico no homem ,
para a perpetuacao genetica, é o AMOR pois é este o principal
mecanismo para fazer o controle de qualidade das pessoas
que poderemos juntar nossos genes para que estes
sigam pela eternidade.

O Genismo vem para tentar alertar o homem contra culturas que vao
contra seu proposito fundamental : perpetuar genes. E isso tem um
significado amplo :
Perpetuar genes é ter filhos , é prepara-los para a vida, é cuidar
e ajudar os parentes e 99% das coisas que a cultura normal ja prega.

O Genismo quer que ASSUMAMOS que somos uma máquina de perpetuaçao
genética, neste sentido AMPLO , e que ajamos neste sentido.
Desta maneira estaremos integrando nossa cultura com a nossa
natureza biologica mais profunda.
A crença de que a unica forma de perpetuacao é via genes, faz reforçar
estas acoes.

O genismo esta em formacao e estes sao seus principais mandamentos:
1- "Os Genes te criaram e a eles vc deve servir"
2-"A felicidade é trilhar o caminho da perpetuação genética"
3-"Deus nao existe e o único modo de transcender a morte
é através de seus genes, principalmente em seus descendentes"
4-"Seus genes sao seu bem mais precioso"
5- "Vc deve respeitar os genes dos outros para que
os outros respeitem os seus."

Consequencias do Genismo :

1-Abolindo Deus , as pessoas exigiriam justiça na terra e nao esperariam,
EM VAO, pela justiça divina ==> O mundo seria + justo.

2-Louvando aos Genes as pessoas teriam + amor aa seus filhos E...

3-.... cuidariam + do mundo que deixariam aa eles, ao invés de destrui-lo
pensando apenas em si mesmas !.

4-Sendo as pessoas + felizes, pois o Genismo faz a pessoa entrar em harmonia
com sua natureza mais íntima, teriamos um mundo melhor..

-------
Livros recomendados :
"O Gene Egoista" de Richard Dawkins
"Consiliencia" de E. O. Wilson
==============================================
Joao Carlos Holland de Barcellos ( jocax@usp.br)








SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 17:46

> O sentido de *para* q coloquei nao eh um sentido etico de necessidade.
> Os seres foram evoluidos de maneira que os q conseguem preservar seus genes
> tem estes genes passados aa geracao seguinte. Os que nao conseguem nao
> tem seus genes preservados. Dessa maneira os seres foram evoluindo
> carregando esta bagagem genetica de preservacao. Tudo se passa
> *exatamente* como se a finalidade ultima dos seres fosse essa : sua
> perpetuacao.

os seres vivos tbm nao foram evoluidos, ninguem evoluiu ninguem. nao passa
*exatamente* como se houvesse o proposito de perpetuacao - isso eh
inverter o fluxo evolutivo. o q. estou chamando de circularizar uma cadeia
aberta de eventos, mais abaixo explico isso.

> > erro 2 - q. estah ligado ao 1 - confunde causa com efeito. a perpetuacao
> > de algumas *linhagens* de copias de alguns genes eh um efeito e nao causa.
>
> Causa e efeito se sucedem : Organismos com genes bons para se preservarem
> (causa) tendem a gerar organismos com a mesma caracteristica que por sua
> vez ( efeito ) irao desempenhar tambem um bom papel de preservacao. E
> assim sucessivamente.

a sucessao nao eh de um efeito suceder a propria causa, mas ha' uma causa
x q. determina um evento y q. por sua vez eh a causa de um evento z...
sim, ha semelhancas entre x e z - de modo q. geralmente os identificamos
como pertencentes a uma mesma classe de eventos - chamamos em geral de x e
x' pra destacar essa semelhanca. mas isso nao significa q. sao o *mesmo*
evento.

ilustremos com o q. se chama de ciclo vital:
nascimento, crescimento, reproducao (e morte)... ligamos reproducao ao
nascimento e dizemos q. o ciclo se fecha e tudo se reinicia.

soh q. esse ciclo nao eh um ciclo verdadeiro, ele nao se fecha - a
reproducao gera um individuo diferente do anterior.

qdo ilustramos isso com um girino (g) saindo do ovo (n), sofrendo
metamorfose (c), liberando gametas (r) q. se encontram com outros pra
formar um ovo (um conjunto de) - esse ovo nao eh obviamente o ovo anterior
(qdo menos pelos processos de recombinacao durante a gametogenese).

n -> g -> c -> r -> n'

g pode ser implicado a uma cadeia de eventos q. gera n', mas nao n... a
cadeia eh aberta (e na verdade ramificada), o fluxo causativo eh
unidirecional, a informacao corre num unico sentido...

com a evolucao ocorre o mesmo... eh possivel reconhecer os padroes:
associar n com n', g com g', c com c' etc. mas nao eh possivel
considerah-los identicos.

> > - dizer q. devemos ajudar nossos genes em sua auto-preservacao nao tem
> > nenhum apoio em fatos - eh simplesmente dizer q. isso eh legal e ponto.
>
> Discordo em genero numero e grau !
> Os fatos mostram claramente ( vide psicologia-evolutiva ) que temos (
> nos e os animais nao humanos ) inumeras regras epi-geneticas ( wilson )
> que nos forçam adotar culturas e comportamentos que favoreçam esta
> preservacao genetica.
> Fugir dessa constatacao cientifica eh tapar o sol com a peneira.

comportamentos geneticamente determinados sobre os quais nao podemos
influir estao fora de discussao - jah q. nao faz sentido pregar q.
*devemos* seguir tais comportamentos porq. do contrario sofreremos as
consequencias... se nao temos como evitar isso nao ha porq. pregar para q.
o sigamos... ninguem prega: inspire, expire, inspire, expire...

quer dizer, se o genismo se atem a isso eh inocuo, inefetivo... eh chover
no molhado, um truismo patente, um obvio ululante (cuja enunciacao
pomposa beira aa ingenuidade). agora se se tenta intervir nos
comportamentos nos quais podemos interferir ativamente, isso eh etica
e a critica acima continua valendo...

> Ja expliquei a fundamentacao cientifica no paragrafo acima.
> Um exemplo elucida : Uma pessoa q adota uma cultura celibatária
> ( totalmente anti-genetica) fatalmente irá sofrer: Ela poderá por
> exemplo se apaixonar por outra pessoa e nao podera viver esse amor. Este
> eh um exemplo de como a cultura pode levar aa infelicidade se nao levar
> em conta a carga genetica. O livro Consiliencia eh inteirinho sobre
> isso.

primeiro vc diz: 'fatalmente' e depois tasca um 'poderah'...
potencialidades nao sao necessariamente iguais a realizacoes. mas celibato
nao eh cultura, eh *um* elemento de *uma* cultura - se alguem quer se
abster por um motivo qq de sexo, nao tem como vc dizer simplesmente a
partir disso, aprioristicamente, se ela eh feliz ou nao, se eh condenada
aa infelicidade ou nao... pobre wilson, mal sabe dos maus entendidos a q.
se expos (nao lhe bastasse o banho frio q. lhe deram por causa da
sociobiologia).

> > - dizer 'siga seus genes e viva feliz' nao tem nada de base fatual, alias
> > podemos seguir uma serie de diretrizes supostamente baseadas em nossos
> > genes e sermos infelizes -
>
> Ledo engano :
>
> 1. Vc nao sabe o que todos os seus genes querem para afirmar isso.
>
> 2. E vc esta menosprezando os genes sociais e querendo q os "ouvintes" pensem
> que seguir genes eh seguir instintos primitivos : NAO eh NADA DISSO.

1 - devo supor q. vc sabe? ninguem sabe. alias os genes nao querem
nada... isso eh antropocentrismo, eh teleonomia, eh tomar o efeito pela
causa...

2 - nao estou querendo insinuar nada parecido com a primitividade dos
comportamentos inatos... alias em geral sao bem mais sofisticados do q.
muitas bobagens q. temos escrito aqui. nao estou menosprezando nada, vc eh
q. estah usando - interpretacao minha - isso como um coringa pra evitar
saias justas: 'arrah! mas tem aquele outro gene, por isso ele nao poderia
agir assim, agora sofrerah as consequencias...'

poderia dizer primeiro q. o 'genismo' nem sequer eh capaz de identificar
os genes envolvidos em um dado comportamento, depois nao eh capaz de
predizer qual o fruto da interacao dos diversos genes - muitos com efeito
adversos entre si... bem, mas isso porq. nao eh um modelo descritivo, eh
um modelo prescritivo (e nada teria com q. argumentar contra - a nao ser
com outros preceitos eticos - se assim fosse reconhecida pelo proponente,
em vez de insistir em justificah-la fatualmente... fatos nao justificam
nada...)

> > nao basta querer ser feliz para ser, o estado
> > de animo de felicidade depende de toda uma maquinaria neuroquimica q. em
> > boa parte estah fora q. qq controle racional,
>
> A maquina neuroquimica foi construida pelos GENES. E sua funcao obviamente
> sabe qual eh ? Sabe pq essa maquina neuroquimica existe??
> SIMPLESMENTE ela existe porque os portadores dela tinham maiores condicoes
> de preservar os genes dos que os que nao portavam genes dessa maquinaria !
> Daih o uso da palavra "para" que *simplifica* esta explicacao : Eh *como* se
> a maquina existisse "para" preservar os genes. (Mas concordo q o "para"
> tem uma conotacao teleonomica ruim).

mesmo q. fosse construida *soh* pelos genes (e nem de longe chega perto
disso) isso nao invalidaria em nada a questao acima posta. se se fala da
porcao inata e q. nao eh modificavel conscientemente, a defesa do
'genismo' nao tem validade nenhuma. se se fala da porcao conscientemente
influenciavel entao se torna auto-contraditorio...

> > tto mais de uma
> > auto-intervencao... esta proposta 'siga seus genes e viva feliz' eh tao
> > somente a expressao de um desejo: 'espero q. nada em meu genoma esteja
> > fora da normalidade'...
> >
>
> Nao eh nada disso , o genoma eh muito + complexo do q imaginamos e nosso
> comportamento esta muito + ligado aos genes do que talvez gostariamos.
> Vc nao pode negar fato de que a evolucao preserva , geracao a geracao,
> os seres que tiveram sucesso em seu intento de preservacao. E isso gerou
> seres altamente especializados nessa tarefa : perpetuar genes. Nao
> podemos escapar disso.

o nosso genoma eh absolutamente banal... o q. eh complexo sao os processos
de interacoes de nosso genoma com o ambiente...

a evolucao nao preserva os seres - meu avo foi muito bem sucedido em sua
reproducao, mas ele estah morto... o processo de selecao natural (q,
vc estah tomando por evolucao) faz com q. haja sim heranca das
caracteristicas (codificadas primordialmente nos genes) mais vantajosas
num dado contexto evolutivo. mas isso nao suporta nenhuma leitura etica.

> > - nao ha como seguir uma programacao genetica porq. nao existe uma
> > programacao genetica. os genes e suas informacoes estao lah, mas qq
> > produto disso eh fruto da interacao com o meio - o fenotipo eh um fenomeno
> > *epi*genetico...
> >
>
> Existe uma programacao genetica e esta sofre uma influencia do meio ambiente.
> Mas a programacao do organismo como um todo nao muda seu objetivo GLOBAL :
> preservacao genetica.

nao existe. acho q. jah dei exemplo da talidomida e outros agentes
teratogenicos, sem o ambiente os genes nao sao nada. dizer q. ha uma
programacao genetica eh o mesmo q. dizer q. a evolucao estava direcionada
para criar o elefante...

nao ha objetivos... nem globais nem locais... mais teleonomias...

(e acho q. vc vai ter q. tirar o 'gene egoista' da referencia
bibliografica de apoio ao 'genismo', pelos motivos conhecidos... claro q.
'consiliencia' tbm nao apoia o 'genismo', mas ainda nao tive uma resposta
tao clara do autor qto ao mau uso de suas ideias...)

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/2000 20:15

> > O sentido de *para* q coloquei nao eh um sentido etico de necessidade.
> > Os seres foram evoluidos de maneira que os q conseguem preservar seus genes
> > tem estes genes passados aa geracao seguinte. Os que nao conseguem nao
> > tem seus genes preservados. Dessa maneira os seres foram evoluindo
> > carregando esta bagagem genetica de preservacao. Tudo se passa
> > *exatamente* como se a finalidade ultima dos seres fosse essa : sua
> > perpetuacao.
>
> os seres vivos tbm nao foram evoluidos, ninguem evoluiu ninguem. nao passa
> *exatamente* como se houvesse o proposito de perpetuacao - isso eh
> inverter o fluxo evolutivo. o q. estou chamando de circularizar uma cadeia
> aberta de eventos, mais abaixo explico isso.

Foram evoluidos *nao* significa que ALGUEM os evoluiu, simplesmente indica que eles
evoluiram, no caso , obviamente, por selecao natural.
Vc comete um engano conceitual tomando os DADOS pelo PROCESSO :
O processo (de evolucao) é ciclico mas nao os dados ( seres ) que passam por este
processo.


>
>
> > > erro 2 - q. estah ligado ao 1 - confunde causa com efeito. a perpetuacao
> > > de algumas *linhagens* de copias de alguns genes eh um efeito e nao causa.
> >
> > Causa e efeito se sucedem : Organismos com genes bons para se preservarem
> > (causa) tendem a gerar organismos com a mesma caracteristica que por sua
> > vez ( efeito ) irao desempenhar tambem um bom papel de preservacao. E
> > assim sucessivamente.
>
> a sucessao nao eh de um efeito suceder a propria causa, mas ha' uma causa
> x q. determina um evento y q. por sua vez eh a causa de um evento z...
> sim, ha semelhancas entre x e z - de modo q. geralmente os identificamos
> como pertencentes a uma mesma classe de eventos - chamamos em geral de x e
> x' pra destacar essa semelhanca. mas isso nao significa q. sao o *mesmo*
> evento.
>
> ilustremos com o q. se chama de ciclo vital:
> nascimento, crescimento, reproducao (e morte)... ligamos reproducao ao
> nascimento e dizemos q. o ciclo se fecha e tudo se reinicia.
>
> soh q. esse ciclo nao eh um ciclo verdadeiro, ele nao se fecha - a
> reproducao gera um individuo diferente do anterior.
>
> qdo ilustramos isso com um girino (g) saindo do ovo (n), sofrendo
> metamorfose (c), liberando gametas (r) q. se encontram com outros pra
> formar um ovo (um conjunto de) - esse ovo nao eh obviamente o ovo anterior
> (qdo menos pelos processos de recombinacao durante a gametogenese).
>
> n -> g -> c -> r -> n'
>
> g pode ser implicado a uma cadeia de eventos q. gera n', mas nao n... a
> cadeia eh aberta (e na verdade ramificada), o fluxo causativo eh
> unidirecional, a informacao corre num unico sentido...
>
> com a evolucao ocorre o mesmo... eh possivel reconhecer os padroes:
> associar n com n', g com g', c com c' etc. mas nao eh possivel
> considerah-los identicos.
>

Como disse antes, vc confunde o processo que eh ciclico, com os dados que sofrem o
processo. O processo de evolucao por selecao natural eh ciclico mas nao os seres
que passam por ele (que obviamente mudam) .


>
> > > - dizer q. devemos ajudar nossos genes em sua auto-preservacao nao tem
> > > nenhum apoio em fatos - eh simplesmente dizer q. isso eh legal e ponto.
> >
> > Discordo em genero numero e grau !
> > Os fatos mostram claramente ( vide psicologia-evolutiva ) que temos (
> > nos e os animais nao humanos ) inumeras regras epi-geneticas ( wilson )
> > que nos forçam adotar culturas e comportamentos que favoreçam esta
> > preservacao genetica.
> > Fugir dessa constatacao cientifica eh tapar o sol com a peneira.
>
> comportamentos geneticamente determinados sobre os quais nao podemos
> influir estao fora de discussao - jah q. nao faz sentido pregar q.
> *devemos* seguir tais comportamentos porq. do contrario sofreremos as
> consequencias... se nao temos como evitar isso nao ha porq. pregar para q.
> o sigamos... ninguem prega: inspire, expire, inspire, expire...

A maioria do comportamento humano eh determinado por regras epi-geneticas que
favorecem uma determinada cultura ou comportamento. Obviamente pode-se
inventar todo tipo de cultura-comportamento possivel ( Religioes varias , onda Hippie ,
Feminismo-radical etc.. ). Tais culturas podem evidentemente ir contra as regras
epi-geneticas ou instintos, nesse caso haverá conflito e sofrimento. O Genismo tenta
alertar contra isso.

>
>
> quer dizer, se o genismo se atem a isso eh inocuo, inefetivo... eh chover
> no molhado, um truismo patente, um obvio ululante (cuja enunciacao
> pomposa beira aa ingenuidade). agora se se tenta intervir nos
> comportamentos nos quais podemos interferir ativamente, isso eh etica
> e a critica acima continua valendo...
>

E a resposta acima tambem.


>
> > Ja expliquei a fundamentacao cientifica no paragrafo acima.
> > Um exemplo elucida : Uma pessoa q adota uma cultura celibatária
> > ( totalmente anti-genetica) fatalmente irá sofrer: Ela poderá por
> > exemplo se apaixonar por outra pessoa e nao podera viver esse amor. Este
> > eh um exemplo de como a cultura pode levar aa infelicidade se nao levar
> > em conta a carga genetica. O livro Consiliencia eh inteirinho sobre
> > isso.
>
> primeiro vc diz: 'fatalmente' e depois tasca um 'poderah'...
> potencialidades nao sao necessariamente iguais a realizacoes.

O Celibato foi um exemplo. Existem, óbviamente, muitas consequências alem da possivel
paixao.

> mas celibato
> nao eh cultura, eh *um* elemento de *uma* cultura - se alguem quer se
> abster por um motivo qq de sexo, nao tem como vc dizer simplesmente a
> partir disso, aprioristicamente, se ela eh feliz ou nao, se eh condenada
> aa infelicidade ou nao...

O grau de felicidade de uma pessoa varia muito e cada caso eh um caso, mas
de maneira geral , com certeza essa pessoa ira´ sofrer com sua cultura celibataria:
Tentando frear constantemente seu impulso sexual esta pessoa poderá
padecer de psicoses diversas como estuda a psicologia a anos.
Este eh apenas um pequeno exemplo de como a cultura ( ou parte dela como vc
prefere ) pode interferir na felicidade de uma pessoa.

>pobre wilson, mal sabe dos maus entendidos a q. se expos (nao lhe bastasse o banho frio
>q. lhe deram por causa da sociobiologia).

Isso, logicamente, na sua opiniao.

>
> > > - dizer 'siga seus genes e viva feliz' nao tem nada de base fatual, alias
> > > podemos seguir uma serie de diretrizes supostamente baseadas em nossos
> > > genes e sermos infelizes -
> >
> > Ledo engano :
> >
> > 1. Vc nao sabe o que todos os seus genes querem para afirmar isso.
> >
> > 2. E vc esta menosprezando os genes sociais e querendo q os "ouvintes" pensem
> > que seguir genes eh seguir instintos primitivos : NAO eh NADA DISSO.
>
> 1 - devo supor q. vc sabe? ninguem sabe. alias os genes nao querem
> nada... isso eh antropocentrismo, eh teleonomia, eh tomar o efeito pela
> causa...
>

O "querem" que usei foi obviamente no sentido figurado, como ja expliquei
anteriormente. Os genes evoluiram *como* se eles realmente quisessem isso. Na verdade
o "querer" deles eh a nossa programacao genetica ( ou epi-genetica ) que faz
com que Nós realmente queiramos por eles.


>
> 2 - nao estou querendo insinuar nada parecido com a primitividade dos
> comportamentos inatos... alias em geral sao bem mais sofisticados do q.
> muitas bobagens q. temos escrito aqui. nao estou menosprezando nada, vc eh
> q. estah usando - interpretacao minha - isso como um coringa pra evitar
> saias justas: 'arrah! mas tem aquele outro gene, por isso ele nao poderia
> agir assim, agora sofrerah as consequencias...'
>
> poderia dizer primeiro q. o 'genismo' nem sequer eh capaz de identificar
> os genes envolvidos em um dado comportamento, depois nao eh capaz de
> predizer qual o fruto da interacao dos diversos genes - muitos com efeito
> adversos entre si... bem, mas isso porq. nao eh um modelo descritivo, eh
> um modelo prescritivo (e nada teria com q. argumentar contra - a nao ser
> com outros preceitos eticos - se assim fosse reconhecida pelo proponente,
> em vez de insistir em justificah-la fatualmente... fatos nao justificam
> nada...)

Qualquer biólogo sabe que o *conjunto* de genes dos animais evoluiram
no sentido de se preservarem e se perpetuarem. O homem tambem eh um animal
e a regra tambem eh valida. O Genismo procura mostrar isso de modo a evitar
q as pessoas sigam caminhos culturais que vao contra este objetivo biologico
basico de todos os animais, inclusive o homem.


>
>
> > > nao basta querer ser feliz para ser, o estado
> > > de animo de felicidade depende de toda uma maquinaria neuroquimica q. em
> > > boa parte estah fora q. qq controle racional,
> >
> > A maquina neuroquimica foi construida pelos GENES. E sua funcao obviamente
> > sabe qual eh ? Sabe pq essa maquina neuroquimica existe??
> > SIMPLESMENTE ela existe porque os portadores dela tinham maiores condicoes
> > de preservar os genes dos que os que nao portavam genes dessa maquinaria !
> > Daih o uso da palavra "para" que *simplifica* esta explicacao : Eh *como* se
> > a maquina existisse "para" preservar os genes. (Mas concordo q o "para"
> > tem uma conotacao teleonomica ruim).
>
> mesmo q. fosse construida *soh* pelos genes (e nem de longe chega perto
> disso) isso nao invalidaria em nada a questao acima posta. se se fala da
> porcao inata e q. nao eh modificavel conscientemente, a defesa do
> 'genismo' nao tem validade nenhuma. se se fala da porcao conscientemente
> influenciavel entao se torna auto-contraditorio...

Nao tem nada contraditório. Qual a contradição em dizer para evitar seguir culturas
ou comportamentos que vão contra a sua preservacao genetica?
Nao existe contradicao. A preservacao genetica implica em filhos (ou parentes) ,
e que estes filhos tenham condicoes de tambem passarem seus genes aa proxima
geracao. E assim por diante. Eles conseguiram melhor este intento se tiverem
condicoes melhores : educação, saúde, amor dos pais etc...



>
>
> > > tto mais de uma
> > > auto-intervencao... esta proposta 'siga seus genes e viva feliz' eh tao
> > > somente a expressao de um desejo: 'espero q. nada em meu genoma esteja
> > > fora da normalidade'...
> > >
> >
> > Nao eh nada disso , o genoma eh muito + complexo do q imaginamos e nosso
> > comportamento esta muito + ligado aos genes do que talvez gostariamos.
> > Vc nao pode negar fato de que a evolucao preserva , geracao a geracao,
> > os seres que tiveram sucesso em seu intento de preservacao. E isso gerou
> > seres altamente especializados nessa tarefa : perpetuar genes. Nao
> > podemos escapar disso.
>
> o nosso genoma eh absolutamente banal... o q. eh complexo sao os processos
> de interacoes de nosso genoma com o ambiente...
>

A iteracao do fenotipo com o ambiente eh determinado pelo proprio genoma.
A propria iteracao do ser em formacao tambem eh determinado geneticamente.
Por exemplo o caso do sexo do ovo de tartaruga com a temperatura ambiente
isso eh determinado geneticamente, a hibernacao dos ursos tambem.

>
> a evolucao nao preserva os seres - meu avo foi muito bem sucedido em sua
> reproducao, mas ele estah morto... o processo de selecao natural (q,
> vc estah tomando por evolucao) faz com q. haja sim heranca das
> caracteristicas (codificadas primordialmente nos genes) mais vantajosas
> num dado contexto evolutivo. mas isso nao suporta nenhuma leitura etica.

Quis dizer Genes veja a introducao do Genismo :
"Este esquema existe desde q surgiu a vida ha alguns bilhoes de anos
atras. Note que os seres que passam por esse processo SEMPRE morrem
mas nao necessariamente seus genes !! Antes do individuo morrer ele pode ,
eventualmente,passar seus genes para a proxima geracao....."


>
> > > - nao ha como seguir uma programacao genetica porq. nao existe uma
> > > programacao genetica. os genes e suas informacoes estao lah, mas qq
> > > produto disso eh fruto da interacao com o meio - o fenotipo eh um fenomeno
> > > *epi*genetico...
> > >
> >
> > Existe uma programacao genetica e esta sofre uma influencia do meio ambiente.
> > Mas a programacao do organismo como um todo nao muda seu objetivo GLOBAL :
> > preservacao genetica.
>
> nao existe. acho q. jah dei exemplo da talidomida e outros agentes
> teratogenicos, sem o ambiente os genes nao sao nada. dizer q. ha uma
> programacao genetica eh o mesmo q. dizer q. a evolucao estava direcionada
> para criar o elefante...
>

Obvio q existe uma programacao genetica se nao fosse assim a lebre agiria como
raposa e a raposa como o elefante. O comportamento do animal eh determinado
pelos seus genes Ou vc acha q alguem ensinou a lebre a fugir da raposa?


>
> nao ha objetivos... nem globais nem locais... mais teleonomias...
>

Os objetivos ,como disse e repito, eh no sentido explicativo : Os genes nos moldaram
para agirmos como se ELES quisessem este intento : Preservacao genetica.



>
> (e acho q. vc vai ter q. tirar o 'gene egoista' da referencia
> bibliografica de apoio ao 'genismo', pelos motivos conhecidos... claro q.
> 'consiliencia' tbm nao apoia o 'genismo', mas ainda nao tive uma resposta
> tao clara do autor qto ao mau uso de suas ideias...)
>

Acho q vc esta confundindo tudo. Quando Santos Dumont criou o aviao ele
obviamente estava apoiado em estudos de mecanica , aerodinamica etc..
Mas o aviao foi invencao dele.
Quando Newton criou a teoria da gravitacao ele estava tambem baseado nas ideias
e estudos de diversos pesquisadores.
Mas a teoria foi sua.
Quando Cristo criou o cristianismo ele provavelmente tinha conhecimento
e estudado outras culturas e religioes.
Mas o Cristianismo eh atribuido a ele.
Quando o Joao Carlos inventou O Genismo....
O fato de eu por livros como referencia nao implica obviamente q os autores
tem alguma responsabilidade com o q EU inventar.
[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: antimatria
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/02/2000 20:24

Creio que o maior exemplo de Anti matéria é comparar o escopo da 'matéria'
aqui discutida com a antimatéria publicada lá em baixo: quiromancia virtual.
Saudosas agitações no mar de Dirac. Bem vinda! Se pretender um texto, como
divulgação científica, posso lhe enviar de imediato.
[]'s
Léo
Tentando interpretar o texto da melancia virtual: Se vc colocar a palma da
mão contra o monitor sentirá um desejo incontrolável em gastar R$ 16,11. Foi
isso que entendi? Faço uma previsão:
" Se vc colocar a mão com bem mais violência se verá forçado a gastar R$
250,00"



De: MARCIA ELISA MARANGONI LOPES <marcia.e.m.l.edu@zipmail.com.br>

Assunto: [ciencialist] antimatria


> Olá!
>
> Meu nome é Márcia Elisa Marangoni Lopes, um amigo me passou esse endereço
quando soube que
> Márcia
>
>
> _____________________________________________________________
> QUIROMANCIA VIRTUAL: Coloque a palma da sua mão virada para o seu
> monitor. Vemos que você vai gastar R$ 16,11 agora. E logo, logo você vai
ganhar muito dinheiro.
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>
> _____________________________________________________________
>
>
>




SUBJECT: [ciencialist] porque a anti-matéria tem massa negativa
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/02/2000 21:52

Vai aí um argumento de porque a antimatéria tem massa negativa:
quando um próton colide com um elétron, as cargas se anulam e só, a
matéria não some, apenas vira um nêutron. Supondo que esta informação
esteja correta (do que eu duvido, mas de repente é por aí), não ocorre
o anulamento das massas quando as cargas se anulam.
Então, a antimatéria deve possuir algo que além de anular a carga da
matéria, anule a massa da matéria, ou melhor, deve possuir uma massa
negativa. E se experimentalmente que a massa da anti-matéria é
positiva, esta é a prova definitiva que nossa tecnologia nos permite
apenas verificar o módulo da massa, não a massa propriamente dita. E a
antimatéria viaja apenas a velocidades acima da da luz.

Que bom, mandei mais uma carta bobagem. Favor me critiquem porque
quero tirar esta idéia maluca da cabeça, no entanto não consigo
argumentos para invalidar minhas teorias. Isto é sério, já está
ficando grave.

Abraço,

Benjamin Hinrichs





SUBJECT: [ciencialist] Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 01:46
ATTACHMENTS (20000225-014607-0002022): "wheel.gif"

Estudando um pouco mais sobre as cores, descobri algumas coisas:

1) É possível obter cores a partir de branco e preto, somente. Anexa vai uma
figura que, girando, produz a sensação de cores (isto é sério). A explicação
que se aceita é que este padrão imita o padrão de estimulação neural de um
cone (que viagem hein, nem parece que isto é real)
2) É possível obter um espectro colorido a partir de duas figuras preto e
brancas e de diferentes luzes monocromáticas amarelas, projetadas sobre elas
devidamente preparadas (é o processo de colorização inventado pela
POLAROID). Assim, o cérebro parece reconstruir os padrões de cores sem
necessariamente utilizar o RGB.
3) Há um fato de percepção, chamado efeito de Bezold-Brücke, que concerne à
minha discussão com o takata. O efeito mostra que as cores de objetos
submetidas a grande intensidade de iluminação aparecem cada vez menos verdes
ou vermelhas e mais amarelas ou azuis. Desta forma, isto explica o porquê um
corpo azul continuaria azul quando submetido a grande quantidade de
iluminação e também derruba a teoria de que o nosso olho trabalha de forma
cumulativa com os fotons, como propoe o takata e como eu não aceito,
simplesmente porque vai contra os fatos.
4) Após um padrão de excitação ser estipulado (o padrão de excitação não é
determinado pelo numero de cones estimulados e sim por um calculo que leva
ao diagrama de percepção das cores de Tristimulus, onde os valores de
excitação são determinados por uma observação da cor à luz do dia, por
quantidade da luz da cor em questao que é refletida de uma superfície , e
não pela mennsuração de quantidade de cones estimulados). Assim, a
argumentação do takata também não vale nesse sentido. No entanto, a analogia
do takata costumava ser usada antigamente para explicar a formação das cores
em cima dos cones, como explicação básica, que como já vimos, não serve.
Anexo eu envio o diagrama de Tristimulus, que mostra o dominio do espectro
visual.

Ha muitos problemas nesse assunto, que somente mostram as fragilidades da
teoria das cores que costumamos adotar. Para quem quiser mais informações
especificas sobre o assunto, eu recomendo o site da enciclopedia britannica,
que é bastante atualizado e contêm os assuntos que eu abordei de forma mais
específica.

http://www.eb.com


PhiloX






SUBJECT: [ciencialist] Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 01:49
ATTACHMENTS (20000225-014919-0002023): "wheel.gif" , "diagrama.gif"

Estudando um pouco mais sobre as cores, descobri algumas coisas:

1) É possível obter cores a partir de branco e preto, somente. Anexa vai uma
figura que, girando, produz a sensação de cores (isto é sério). A explicação
que se aceita é que este padrão imita o padrão de estimulação neural de um
cone (que viagem hein, nem parece que isto é real)
2) É possível obter um espectro colorido a partir de duas figuras preto e
brancas e de diferentes luzes monocromáticas amarelas, projetadas sobre elas
devidamente preparadas (é o processo de colorização inventado pela
POLAROID). Assim, o cérebro parece reconstruir os padrões de cores sem
necessariamente utilizar o RGB.
3) Há um fato de percepção, chamado efeito de Bezold-Brücke, que concerne à
minha discussão com o takata. O efeito mostra que as cores de objetos
submetidas a grande intensidade de iluminação aparecem cada vez menos verdes
ou vermelhas e mais amarelas ou azuis. Desta forma, isto explica o porquê um
corpo azul continuaria azul quando submetido a grande quantidade de
iluminação e também derruba a teoria de que o nosso olho trabalha de forma
cumulativa com os fotons, como propoe o takata e como eu não aceito,
simplesmente porque vai contra os fatos.
4) Após um padrão de excitação ser estipulado (o padrão de excitação não é
determinado pelo numero de cones estimulados e sim por um calculo que leva
ao diagrama de percepção das cores de Tristimulus, onde os valores de
excitação são determinados por uma observação da cor à luz do dia, por
quantidade da luz da cor em questao que é refletida de uma superfície , e
não pela mennsuração de quantidade de cones estimulados). Assim, a
argumentação do takata também não vale nesse sentido. No entanto, a analogia
do takata costumava ser usada antigamente para explicar a formação das cores
em cima dos cones, como explicação básica, que como já vimos, não serve.
Anexo eu envio o diagrama de Tristimulus, que mostra o dominio do espectro
visual.

Ha muitos problemas nesse assunto, que somente mostram as fragilidades da
teoria das cores que costumamos adotar. Para quem quiser mais informações
especificas sobre o assunto, eu recomendo o site da enciclopedia britannica,
que é bastante atualizado e contêm os assuntos que eu abordei de forma mais
específica.

http://www.eb.com


PhiloX






SUBJECT: [ciencialist] RES: Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 01:54

Bem, vou acrescentar ainda o efeito Purkinje:

Sob baixa luminosidade os corpos azuis perdem o brilho mais lentamente que
os corpos vermelhos. É mais uma demonstração do complexo comportamento da
nossa percepção das cores.
Quando eu obtiver mais informações sobre o efeito de Bezold-Brücke,
passarei à lista. Se alguém conseguir antes de mim, eu ficaria feliz em
saber.

Abraços.


PhiloX

-----Mensagem original-----
De: Rodrigo F. Viecilli [mailto:ulbranet00643@ulbranet.com.br]
Enviada em: Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2000 01:46
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Cores, curiosidades muito interessantes.


Estudando um pouco mais sobre as cores, descobri algumas coisas:

1) É possível obter cores a partir de branco e preto, somente. Anexa vai uma
figura que, girando, produz a sensação de cores (isto é sério). A explicação
que se aceita é que este padrão imita o padrão de estimulação neural de um
cone (que viagem hein, nem parece que isto é real)
2) É possível obter um espectro colorido a partir de duas figuras preto e
brancas e de diferentes luzes monocromáticas amarelas, projetadas sobre elas
devidamente preparadas (é o processo de colorização inventado pela
POLAROID). Assim, o cérebro parece reconstruir os padrões de cores sem
necessariamente utilizar o RGB.
3) Há um fato de percepção, chamado efeito de Bezold-Brücke, que concerne à
minha discussão com o takata. O efeito mostra que as cores de objetos
submetidas a grande intensidade de iluminação aparecem cada vez menos verdes
ou vermelhas e mais amarelas ou azuis. Desta forma, isto explica o porquê um
corpo azul continuaria azul quando submetido a grande quantidade de
iluminação e também derruba a teoria de que o nosso olho trabalha de forma
cumulativa com os fotons, como propoe o takata e como eu não aceito,
simplesmente porque vai contra os fatos.
4) Após um padrão de excitação ser estipulado (o padrão de excitação não é
determinado pelo numero de cones estimulados e sim por um calculo que leva
ao diagrama de percepção das cores de Tristimulus, onde os valores de
excitação são determinados por uma observação da cor à luz do dia, por
quantidade da luz da cor em questao que é refletida de uma superfície , e
não pela mennsuração de quantidade de cones estimulados). Assim, a
argumentação do takata também não vale nesse sentido. No entanto, a analogia
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SUBJECT: [ciencialist] Re: porque a anti-matéria tem massa negativa
FROM: Leonardo Stern <roxo@jedi.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 01:57


> Então, a antimatéria deve possuir algo que além de anular a carga da
> matéria, anule a massa da matéria, ou melhor, deve possuir uma massa
> negativa

Pensei que a matéria era convertida em energia seguindo a formula E =
MC**2
Ou melhor se as cargas se neutralizam e a massa tb ... qual é o sentido
da coisa ??

> E se experimentalmente que a massa da anti-matéria é
> positiva, esta é a prova definitiva que nossa tecnologia nos permite
> apenas verificar o módulo da massa, não a massa propriamente dita. E a
> antimatéria viaja apenas a velocidades acima da da luz.

E qual seria o sentido teórico dos Taquions ??


SUBJECT: [ciencialist] diagrama de tristimulus
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 01:59
ATTACHMENTS (20000225-015938-0002025): "diagrama.gif"


SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] porque a anti-matéria tem massa negativa
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 02:13


** Sinceramente eu não entendi a tua explicação.

PhiloX

Vai aí um argumento de porque a antimatéria tem massa negativa:
quando um próton colide com um elétron, as cargas se anulam e só, a
matéria não some, apenas vira um nêutron. Supondo que esta informação
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Então, a antimatéria deve possuir algo que além de anular a carga da
matéria, anule a massa da matéria, ou melhor, deve possuir uma massa
negativa. E se experimentalmente que a massa da anti-matéria é
positiva, esta é a prova definitiva que nossa tecnologia nos permite
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antimatéria viaja apenas a velocidades acima da da luz.

Que bom, mandei mais uma carta bobagem. Favor me critiquem porque
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Abraço,

Benjamin Hinrichs




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SUBJECT: [ciencialist] RES: [ciencialist] Re: Paradoxo deZenão...
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, <filos-l@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 02:27

O infinitésimo é tão pequeno quanto se queira. Se eu sou um infinitésimo
posso sê-lo suficientemente pequeno para que nunca alcance o fim do segmento
de reta, neste caso o movimento ficaria impossibilitado, mas isto é um
exercício teórico, já que tudo o que conhecemos não funciona desta forma. Se
eu nao aceito este infinitesimo como exercício teórico, como faz Brouwer por
nao acreditar numa divisao infinita, então isto que eu disse passa a
simplesmente não ter sentido algum.
O fato é que, na prática, um corpo ou ponto sempre tem uma extensão de
alguns infinitésimos. Se quantificarmos estes infinitésimos da mesma forma,
e estabelecermos pares para compará-los com os do segmento de reta
(lembram-se do modo de comparar os numero transfinitos de Cantor?), teremos
efetivamente um avanço do ponto ou do corpo e assim o movimento. Ou seja,
como tudo o que costumamos observar em movimento é passível de divisão ou de
comparação com outro de tamanho idêntico, o movimento torna-se possível
mesmo em termos teóricos. Esta mesma explicação valeria pela simples
comparação da dimensão do corpo com a trajetória, descartando então os
infinitésimos como parte da explicação.
Simplificando: qualquer corpo que pode ser linearmente comparado em suas
dimensões a uma parte da trajetória pode realizar movimento.
Acredito que o paradoxo de zenão seja mais uma confusão de linguagem, por
construção de analogias gramaticamente possíveis mas não logicamente ou
empiricamente possíveis assim como todos os outros paradoxos, inclusive o
famoso do gato de schrödinger. Uma leitura deliciosa sobre este assunto é
"The Ways of Paradox", de Willard van Orman Quine, lógico e filósofo.


PhiloX

Eduardo Medeiros wrote:

Gostaria de tirar uma dúvida...

Talvez bastante comum no meio científico...

Se o for, me desculpem a ignorância...

Creio que todos vocês sabem que Zenão, na sua coletânea de paradoxos,
demonstrou que o movimento é impossível.

Enfim... Onde está a falha no seu argumento?

Imagino que percorrer uma quantidade infinita de pontos é realmente
impossível...

Então, qual o erro? (Que deve haver, já que nossa experiência mostra que o
movimento é perfeitamente possível.)

A quantização de alguma dimensão é uma solução?

Agradecidamente, Eduardo Medeiros.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Pol�mica: oculoseorelhas
FROM: Jeca Dobaldson <tutor56@yahoo.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 04:04



>
> A maioria do comportamento humano eh determinado por
> regras epi-geneticas que
> favorecem uma determinada cultura ou comportamento.
> Obviamente pode-se
> inventar todo tipo de cultura-comportamento
> possivel ( Religioes varias , onda Hippie ,
> Feminismo-radical etc.. ). Tais culturas podem
> evidentemente ir contra as regras
> epi-geneticas ou instintos, nesse caso havera
> conflito e sofrimento. O Genismo tenta
> alertar contra isso.

discordo quanto ao conflito e sofrimento.
toma simplesmente como exemplo uma crianga 'esquimo'.
tu cria ela numa aldeia africana p ex. tirando
eventuais probleas estritamente fisicos [falta de
preparo para a quantidade de sol talvez.. nao sei se
seira um problema tao grande], nao haveria problema
algum com esta pessoa quanto ao seu meio [ignorando-se
eventuais problemas sociais tais como preconceito por
parte de outros etc], pois adquiriria toda a cultura
de seu meio, como se fosse uma pessoa'nativa'.
__________________________________________________
Do You Yahoo!?
Talk to your friends online with Yahoo! Messenger.
http://im.yahoo.com


SUBJECT: [ciencialist] idade do universo
FROM: "Mario Sergio Simoes" <mssimoes@activenetpiraju.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 07:26

                Alguem poderia me dizer, de que maneira eh determinada a idade do universo e se tem alguma relacao com os astros mais distantes jah captados pelos telescopios?
                Obrigado,
                Mario Sergio.
                mssimoes@activenetpiraju.com.br
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com, joao carlos <jocax@usp.br>, ifusp-ex-alunos <ifusp-ex-alunos@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 07:52



Jeca Dobaldson wrote:

> >
> > A maioria do comportamento humano eh determinado por
> > regras epi-geneticas que
> > favorecem uma determinada cultura ou comportamento.
> > Obviamente pode-se
> > inventar todo tipo de cultura-comportamento
> > possivel ( Religioes varias , onda Hippie ,
> > Feminismo-radical etc.. ). Tais culturas podem
> > evidentemente ir contra as regras
> > epi-geneticas ou instintos, nesse caso haverá
> > conflito e sofrimento. O Genismo tenta
> > alertar contra isso.
>
> discordo quanto ao conflito e sofrimento.
> toma simplesmente como exemplo uma criança 'esquimo'.
> tu cria ela numa aldeia africana p ex. tirando
> eventuais probleas estritamente fisicos [falta de
> preparo para a quantidade de sol talvez.. nao sei se
> seira um problema tao grande], nao haveria problema
> algum com esta pessoa quanto ao seu meio [ignorando-se
> eventuais problemas sociais tais como preconceito por
> parte de outros etc], pois adquiriria toda a cultura
> de seu meio, como se fosse uma pessoa'nativa'.

Nao haveria problema mesmo, pois em geral as aldeias africanas / indigenas etc.
estao muito + integradas aos seus genes do que as culturas modernas.
Quero dizer q, em geral, culturas primitivas seguem mais os "instintos" ( no sentido
amplo )
do que as culturas criadas numa grande cidade.

Eu acho q vc nao entendeu direito o q eu digo chamar-se culturas q vao contra
suas regras epigenéticas ( q sao tendencias programadas pelos genes para aceitar
determinados comportamentos, veja o livro "Consiliencia").

Vou tentar explicar de novo:
Pense primeiro nos animais. A maioria deles nao tem uma cultura.

O que entao rege seu comportamento?
A resposta eh : A bagagem genética que moldaram seus instintos.

Em que direcao estes instintos os levam?
Seus instintos tentam leva-los em direção aa preservação-perpetuação de seus
genes.

Como assim?
Os animais agem de modo a que seus genes sobrevivam ao máximo no tempo.
Para isso eles precisam :
1-Sobreviver como seres vivos ( alimentar-se, fugir de predadores etc.. )
2-Procriarem ( Achar um/uma companheira para se acasalarem e terem filhos )
3-Cuidarem da Prole ( Algumas crias precisam de cuidado se nao, nao sobrevivem )
4-Voltar ao passo 1 e repetir o ciclo tantas vezes qto possivel.

Por que eles agem assim?
Eles sao impulsionados pelos seus instintos a agirem dessa maneira.

Porque?
Se vc estudar a origem da vida ( "O gene egoista" da um boa introducao ao assunto)
vai perceber que os seres primitivos ( proto-bacterias ) simplesmente faziam clones
de si mesmo ( como as bacterias e virus atuais).
Mas sempre existem mutacoes. As mutacoes que faziam estes seres terem mais
sucesso em sobreviver e se reproduzir, se propagavam mais.
Com o tempo os antigos seres, nao tao eficientes qto estes mutantes, iriao
ceder seus "lugares" a estes novos + eficientes. Temos assim um passo evolutivo.
E o ciclo reinicia com novas mutacoes.
As mutacoes q dificultassem a sobrevivencia e reproducao nao se espalhavam e
em geral desapareciam junto com seus portadores.
Ou seja, estes instintos de sobrevivencia genética foram moldados por selecao
natural, desde o inicio da vida, produzindo os seres vivos de hoje: altamente
especializados na tarefa de passarem genes adiante ( sobreviver e reproduzir ).

E o homem?
O homem tambem eh um animal. E seguiu o mesmo padrao com algumas
modificacoes: Ele vive em sociedade. E isto alterou seu comportamento animalesco
primitivo para algo mais sutil.
Homens-animais nao sao tolerados em sociedade e, discriminados,
seu sucesso reprodutivo esta fadado ao fracasso.

A historia eh LONGA e eu pretendo escrever um livro ( Genismo ) a respeito .

[]s
jocax





SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Pol�mica: oculoseorelhas
FROM: Jeca Dobaldson <tutor56@yahoo.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 08:10



--- Joao Carlos Holland de Barcellos
<jocax@spider.uspnet.usp.br> wrote:
>
>
> Jeca Dobaldson wrote:
>
> > >
> > > A maioria do comportamento humano eh determinado
> por
> > > regras epi-geneticas que
> > > favorecem uma determinada cultura ou
> comportamento.
> > > Obviamente pode-se
> > > inventar todo tipo de cultura-comportamento
> > > possivel ( Religioes varias , onda Hippie ,
> > > Feminismo-radical etc.. ). Tais culturas podem
> > > evidentemente ir contra as regras
> > > epi-geneticas ou instintos, nesse caso havera
> > > conflito e sofrimento. O Genismo tenta
> > > alertar contra isso.
> >
> > discordo quanto ao conflito e sofrimento.
> > toma simplesmente como exemplo uma crianga
> 'esquimo'.
> > tu cria ela numa aldeia africana p ex. tirando
> > eventuais probleas estritamente fisicos [falta de
> > preparo para a quantidade de sol talvez.. nao sei
> se
> > seira um problema tao grande], nao haveria
> problema
> > algum com esta pessoa quanto ao seu meio
> [ignorando-se
> > eventuais problemas sociais tais como preconceito
> por
> > parte de outros etc], pois adquiriria toda a
> cultura
> > de seu meio, como se fosse uma pessoa'nativa'.
>
> Nao haveria problema mesmo, pois em geral as aldeias
> africanas / indigenas etc.
> estao muito + integradas aos seus genes do que as
> culturas modernas.
> Quero dizer q, em geral, culturas primitivas seguem
> mais os "instintos" ( no sentido
> amplo )
> do que as culturas criadas numa grande cidade.
>
certo, porem este nao i o caso [nao o q eume referia
ao menos.]. o q estou exemplificando pode funcionar do
memso modo se for o inverso, ou se levarem uma crianga
de uma aldeia africana para a cidade.

a sociedade urbana passaria a esta crianca, com uma
carga de seguir muito mais os instintos, uma 'cultura'
de [o termo nao i totalmente correto, mas acho q
serve] 'suprimir' os instintos.

sempre vai tentar, no desenvolvimento do indivmduo, um
encaixe no seu ambiente cultural/social. o q eu nao
creio eh q haja qquer predisposicao genetica q impeca
algum 'encaixe' tipo individuo-x em um ambiente-y.

talvez minha linguagem nao-academica comprometa um
pouco a compreensao do q digo...
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SUBJECT: [ciencialist] Re: antimatria
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 08:28

O q eu sei sobre anti-materia nao eh muita coisa :
A anti-materia eh identica a materia comum a menos de sua carga elétrica :
o anti-proton eh um proton com carga negativa
o anti-eletron eh um eletron com carga positiva.
Todas as demais propriedade , se nao me engano , sao as mesmas : massa, spin etc...
Ao entrar em contacto com a materia ambas sao aniquiladas e se transformam em
energia eletromagnética segundo a formula : E= mc^2
A anti-materia, ainda nao se sabe porque nao eh encontrada no universo
na mesma proporcao da materia. Contudo ela pode ser sintetizada em laboratório.

[]s
jocax


MARCIA ELISA MARANGONI LOPES wrote:

> Olá!
>
> Meu nome é Márcia Elisa Marangoni Lopes, um amigo me passou esse endereço quando soube que eu procurava informações sobre antimatéria, ele me disse que aqui eu poderia receber ajuda a respeito de fontes sobre o assunto...
> Coloco-me a disposição para maiores informações a meu respeito, se necessário forem...
>
> Agradeço antecipadamente e aguardo ansiosa por um retorno,
>
> Márcia
>
> _____________________________________________________________
> QUIROMANCIA VIRTUAL: Coloque a palma da sua mão virada para o seu
> monitor. Vemos que você vai gastar R$ 16,11 agora. E logo, logo você vai ganhar muito dinheiro.
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> _____________________________________________________________
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> --- ... ---
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SUBJECT: [ciencialist] Re: antimatria
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: MARCIA ELISA MARANGONI LOPES <marcia.e.m.l.edu@zipmail.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 09:28

Marcia, existe um livro bastante "pictorico' que da uma visao da
antimateria e que pode lhe ser util. Chama-se Fisica de Particulas ou
coisa assim . O autor eh Fucks. O livro eh em portugues.
Ateh.
Jota


SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 09:37



Jeca Dobaldson wrote:

> --- Joao Carlos Holland de Barcellos
> <jocax@spider.uspnet.usp.br> wrote:
> >
> >
> > Jeca Dobaldson wrote:
> >
> > > >
> > > > A maioria do comportamento humano eh determinado
> > por
> > > > regras epi-geneticas que
> > > > favorecem uma determinada cultura ou
> > comportamento.
> > > > Obviamente pode-se
> > > > inventar todo tipo de cultura-comportamento
> > > > possivel ( Religioes varias , onda Hippie ,
> > > > Feminismo-radical etc.. ). Tais culturas podem
> > > > evidentemente ir contra as regras
> > > > epi-geneticas ou instintos, nesse caso haverá
> > > > conflito e sofrimento. O Genismo tenta
> > > > alertar contra isso.
> > >
> > > discordo quanto ao conflito e sofrimento.
> > > toma simplesmente como exemplo uma criança
> > 'esquimo'.
> > > tu cria ela numa aldeia africana p ex. tirando
> > > eventuais probleas estritamente fisicos [falta de
> > > preparo para a quantidade de sol talvez.. nao sei
> > se
> > > seira um problema tao grande], nao haveria
> > problema
> > > algum com esta pessoa quanto ao seu meio
> > [ignorando-se
> > > eventuais problemas sociais tais como preconceito
> > por
> > > parte de outros etc], pois adquiriria toda a
> > cultura
> > > de seu meio, como se fosse uma pessoa'nativa'.
> >
> > Nao haveria problema mesmo, pois em geral as aldeias
> > africanas / indigenas etc.
> > estao muito + integradas aos seus genes do que as
> > culturas modernas.
> > Quero dizer q, em geral, culturas primitivas seguem
> > mais os "instintos" ( no sentido
> > amplo )
> > do que as culturas criadas numa grande cidade.
> >
> certo, porem este nao é o caso [nao o q eume referia
> ao menos.]. o q estou exemplificando pode funcionar do
> memso modo se for o inverso, ou se levarem uma criança
> de uma aldeia africana para a cidade.
>

Aih vai depender da "cultura" q ela for seguir, isto eh dependendo dos
padroes de comportamento q ela seguir ela podera ser mais ou talvez menos
feliz do que em sua civilizacao. Isso depende da cultura adotada e nao, em geral,
da origem da crianca

>
> a sociedade urbana passaria a esta crianca, com uma
> carga de seguir muito mais os instintos, uma 'cultura'
> de [o termo nao é totalmente correto, mas acho q
> serve] 'suprimir' os instintos.

A ideia de "instinto" q eu me refiro nao eh a mesma a q vc ser refere.
Eu uso o termo "instinto" para me referir a comportamentos e tendências de
comportamentos herdado geneticamente. Isso eh chamado de "regras epi-genéticas"
por Wilson em seu livro Consiliencia. Eu quero dizer tambem q estes instintos
no sentido amplo ( regras epi-geneticas ) sao quase sempre mais fortes do que
os instintos "primitivos".
Assim eu vejo como "instintos sociais" os sentimentos humanos : A vergonha,
a inveja, o amor, o remorso etc... Sao instintos ( sentimentos instintivos )
que se desenvolveram socialmente.


>
>
> sempre vai tentar, no desenvolvimento do indivíduo, um
> encaixe no seu ambiente cultural/social. o q eu nao
> creio eh q haja qquer predisposicao genetica q impeca
> algum 'encaixe' tipo individuo-x em um ambiente-y.
>
> talvez minha linguagem nao-academica comprometa um
> pouco a compreensao do q digo...
>

O q acontece EM GERAL, eh q todas as culturas antigas do planeta foram moldadas
geneticamente. Por isso, dificilmente , mas nem sempre, uma pessoa nao irá se adaptar
a uma cultura destas. O problema sao as novas culturas, criadas racionalmente, pelo
intelecto. Estas, se nao levarem em conta nossos genes, farao com q o individuo sofra.
O Livro "Consiliencia" de E. Wilson faz esta abordagem.

[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: idade do universo
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 10:08

Ola Mario,
Eu nao sei mas tenho uma idéia. Eu li a respeito ha muito e ja nao tenho
muita certeza
se minha memoria eh correta, depois vc verifica :

O estudo esta baseado no modelo do Big-Bang.
Hubble descobriu q qto mais longe estao as galaxias maior a velocidade
de afastamento.
Isto eh , a velocidade de afastamento eh proporcional aa distancia.
(Como uma granada em que o nucleo fica e a parte externa eh emitida.)
Assim determinado-se a distancia da galaxia + afastada pode-se ter uma
ideia
do tempo q ela levou para chegar onde está e, por ai se calcular a
idade do
universo.
(Lembra q nao tenho muita certeza disso )
[]s
jocax


Mario Sergio Simoes wrote:

> Alguem poderia me dizer, de que maneira eh
> determinada a idade do universo e se tem alguma relacao com os astros
> mais distantes jah captados pelos telescopios?
> Obrigado, Mario Sergio.
> mssimoes@activenetpiraju.com.br



SUBJECT: [ciencialist] Re: Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 10:10

> 1) É possível obter cores a partir de branco e preto, somente. Anexa vai uma

1 - a teoria retinex de kodak se baseava nesse efeito. mas nao ha nenhuma
incongruencia com o q. eu disse: a luz branca excita tbm os tres tipos de
cones (l,m,s)... dependendo do padrao de interferencia das ondas q. se
refletem na superificie os cones serao diferencialmente estimulados. nao
ha nada de viajante nisso.

> 2) É possível obter um espectro colorido a partir de duas figuras preto e
> brancas e de diferentes luzes monocromáticas amarelas, projetadas sobre elas
> devidamente preparadas (é o processo de colorização inventado pela
> POLAROID). Assim, o cérebro parece reconstruir os padrões de cores sem
> necessariamente utilizar o RGB.

o rgb quem usa somos no's nos aparelhos q. emitem luz - televisao,
monitores... eu usei o padrao rgb apenas para codificar a luz, jah q. qq
luz (monocromatica ou nao) pode ser relacionada por aquela formula:

Ix = Ir + Ig + Ib

mas continuam sendo os cones a ser estimulados em padroes diferenciados...

> 3) Há um fato de percepção, chamado efeito de Bezold-Brücke, que concerne à

se algo fica cada vez *menos* verde ou vermelho ele estah sendo
percebido como mudando de cor em funcao da intensidade luminosa, pt

a intensidade eh um dos fatores... mostrar q. outros fatores influem nao
nega q. a intensidade nao estah envolvida em todo caso...

> 4) Após um padrão de excitação ser estipulado (o padrão de excitação não é
> determinado pelo numero de cones estimulados e sim por um calculo que leva
> ao diagrama de percepção das cores de Tristimulus, onde os valores de
> excitação são determinados por uma observação da cor à luz do dia, por
> quantidade da luz da cor em questao que é refletida de uma superfície , e
> não pela mennsuração de quantidade de cones estimulados). Assim, a
> argumentação do takata também não vale nesse sentido. No entanto, a analogia
> do takata costumava ser usada antigamente para explicar a formação das cores
> em cima dos cones, como explicação básica, que como já vimos, não serve.
> Anexo eu envio o diagrama de Tristimulus, que mostra o dominio do espectro
> visual.

como explicacao basica continua servindo - se se tem alguma alteracao na
fisiologia do cone certamente ha uma alteracao correspondente na percepcao
das cores... nao quer dizer q. apenas os cones determinam a percepcao q.
depende de um processamento neural em varios niveis: incluindo os cones.
alias pra denegar a importancia dos cones seria preciso estabelecer-se q.
nesses efeito nao ocorre nenhum alteracao no padrao de estimulacao dos
cones...

nao existe uma exclusao mutua entre teorias concorrentes - eh possivel
integrah-las (alias isso deve tornar os modelos mais precisos)...

falando em britannica:

http://www.britannica.com/bcom/eb/article/5/0,5716,117505+24,00.html -
eye, human, color vision

http://www.britannica.com/bcom/eb/article/idxref/5/0,5716,531601,00.html -
colour, colour vision

tudo o q. vc disse apenas versa sobre a complexidade do processamento da
visao em cores, mas nao mostra nada q. vah contra q. - estabelecido q. ha
um limite de captacao, os canais sao saturaveis, - alem de um ponto
(passando o limite estabelecido) nao deve haver percepcao na variacao de
uma informacao... o mesmo vale para o limite inferior: abaixo de uma
certa intensidade luminosa nao conseguimos perceber cor nenhuma...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: porque a anti-matéria tem massa negativa
FROM: Jairo Santos Vieira <JVIEIRA@vortex.ufrgs.br>
TO: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
CC: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 10:31

Hinrichs.
O modo de agir de quem estuda fisica, eh observar a natureza e formular
hipoteses que serao observadas na pratica. As leis seriam geradas das
conclusoes tiradas da pratica. Por exemplo, a antimeteria teria a
propriedade de aniquilar qualquer massa positiva .
Considerando que a massa da anti-materia seria negativa, e, pela lei
da gravitacao Universal, haveria repulsao de materia, isto eh, se
colocassemos materia junto com anti materia elas se repeliriam.
Por outro lado, o g (aceleracao da gravidade) tambem seria
negativo.Isto eh um planeta com anti-materia iria expulsar toda a
materia que chegasse proximo a ele.
Vemos isso na natureza?
Existem planetas de massas negativas?
Um abraco.
Jota.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 12:23

> > os seres vivos tbm nao foram evoluidos, ninguem evoluiu ninguem. nao passa
> > *exatamente* como se houvesse o proposito de perpetuacao - isso eh
> > inverter o fluxo evolutivo. o q. estou chamando de circularizar uma cadeia
> > aberta de eventos, mais abaixo explico isso.
>
> Foram evoluidos *nao* significa que ALGUEM os evoluiu, simplesmente
> indica que eles evoluiram, no caso , obviamente, por selecao natural.
> Vc comete um engano conceitual tomando os DADOS pelo PROCESSO :
> O processo (de evolucao) é ciclico mas nao os dados ( seres ) que
> passam por este processo.

significa q. vc nao entende o q. eh voz passiva ('evoluir por selecao
natural' nao significa 'ser evoluido por selecao natural'), mas deixemos
isso pra lah...

nao estou confundindo dados com processos, tomando um pelo outro. nao
existe ciclicidade na evolucao nem qto aos processos: num caso o processo
pode ser vicariancia, noutro especiacao simpatrica e cada qual causado por
eventos q. podem ou nao ser iguais ou parecidos: deriva genetica,
competicao intra-especifica, etc...

> Como disse antes, vc confunde o processo que eh ciclico, com os dados
> que sofrem o processo. O processo de evolucao por selecao natural eh
> ciclico mas nao os seres que passam por ele (que obviamente mudam) .

1 - nao eh ciclico. vejamos um exemplo:
o terreno cede e um curso de rio eh desviado para um sistema
de canais subterraneos - imediatamente morrem diversos individuos de uma
populacao de peixes q. habita esse trecho do rio: nao apenas a selecao
atuaria (alguns individuos seriam mais resistente a choques mecanicos),
como fenomenos (neste nivel) aleatorios: aquele peixe q. era
ultra-resistente teve o azar de q. lhe caisse em cima um bruta de um
matacao...
posteriormente com a mudanca no ambiente ocorre uma mudanca nas
propriedades quimicas do meio: alteracao do pH, salinidade, presenca de
alguns minerais, ausencia de algas, etc - pode ocorrer selecao pra cada
componente dessa alteracao.
na escassez de alimento comeca a haver canibalismo.
ocorre acumulo de mutacoes neutras q. os tornam cegos e despigmentados
(nao necessariamente nessa ordem).
comeca a haver exploracao turistica da caverna e ambiente eh perturbado -
alteracao da entrada de energia (lixos organicos e inorganicos,
luminosidade, temperatura).

em cada etapa os processos sao diferentes: o valor da contribuicao do
fitinesse muda para cada componente (genetico ou nao) a cada vez - podendo
ocorrer variacao para uma mesma geracao...

vc estah falando eh de condicoes ideais (de soh existir mesmo nas ideias)
em q. todos os outros fatores estao isolados (eliminados ou
mantidos constantes) e q. a direcao da selecao eh tbm mantida constante:
i.e. q. o ambiente nao mude em nenhum aspecto... isso eh valido para a
elaboracao inicial de um modelo - mas para maior precisao eh necessario
uma abordagem cada vez mais realista... eh o q. se estah fazendo com o
modelo de evolucao neo-darwiniana. (vale pra simulacoes matematicas tbm).

mas isso soh pra apontar o seu erro de concepcao da teoria evolutiva...

nao tem nada a ver com o 'genismo', jah q. ele independe do q. ocorre ou
nao na realidade...

> A maioria do comportamento humano eh determinado por regras
> epi-geneticas que favorecem uma determinada cultura ou comportamento.
> Obviamente pode-se inventar todo tipo de cultura-comportamento
> possivel ( Religioes varias , onda Hippie , Feminismo-radical etc.. ).
> Tais culturas podem evidentemente ir contra as regras epi-geneticas ou
> instintos, nesse caso haverá conflito e sofrimento. O Genismo tenta
> alertar contra isso.

acho q. vc nao entendeu o significado de epigenetico... epigenetico nao eh
o mesmo q. genetico, muito pelo contrario, refere-se ao q. ocorre alem da
informacao pura e simples q. estao nos genes (mas q. com elas
interagem)...
nao ha como ir contra regras epigeneticas - elas simplesmente estabelecem
o resultado da interacao do meio com os genes (embora nao saibamos com
toda a precisao do mundo quais sao todas essas regras). eh o mesmo q.
dizer q. se desafiarmos a lei de coulomb nos daremos mal...
mas note a contradicao: em outra mensagem reclamou q. se associava a
sujeicao aos genes com instintos e agora fala em nao ir contra os
instintos...

talvez valha a pena insistir na formulinha:

Vp = Vg + Ve

em q. Vp eh a variacao fenotipica, Vg a genetica e Ve a ambiental... (nao
considerem esse mais na formula como uma simples operacao de soma, no
entanto)

vamos definir fenotipo de modo bastante frouxo de modo a permitir a
inclusao de todas as consequencias, acoes, etc. admitindo uma variacao
temporal. e.g. sorrir seria um 'fenotipo', do mesmo modo como tendencia
para sorrir...

o 'genismo' apregoa a modificacao de Vp, pela mudanca em Ve... o ironico
eh q. essa mudanca de Vp eh condicionada pelo estado anterior do proprio
Vp e como Vg num mesmo individuo pode ser considerada constante, o Vp
anterior dependeu de Ve anterior... ou seja a mudanca de Vp estah
condicionado ao componente ambiental e nao genetico como vc propoem...

mas como disse isso nao afetaria o 'genismo' como sistema etico... a
falacia principal de sua argumentacao eh querer sustentar sistema etico em
conhecimento cientifico...

o pior eh q. no processo tbm propaga erros conceituais graves sobre
evolucao e teoria da evolucao...

> > e a critica acima continua valendo...
>
> E a resposta acima tambem.

essa resposta soh reforca a validade da critica...

> O Celibato foi um exemplo. Existem, óbviamente, muitas consequências
> alem da possivel paixao.

qdo falha abandona a linha de argumentacao e parte pra outro exemplo? sem
nenhuma consequencia para o todo?

uma das consequencias alem da possivel (mas nem de longe necessaria
paixao) eh q. ele viva totalmente feliz no q. diz respeito ao celibato...

> O grau de felicidade de uma pessoa varia muito e cada caso eh um caso, mas
> de maneira geral , com certeza essa pessoa ira´ sofrer com sua cultura
> celibataria:
> Tentando frear constantemente seu impulso sexual esta pessoa poderá
> padecer de psicoses diversas como estuda a psicologia a anos.
> Este eh apenas um pequeno exemplo de como a cultura ( ou parte dela como vc
> prefere ) pode interferir na felicidade de uma pessoa.

celibato eh diferente de castidade... eu sou celibatario posto q. sou
solteiro e nao eh por causa disso q. tenho q. refrear o meu comportamento
sexual, alem dos limites normais...

> >pobre wilson, mal sabe dos maus entendidos a q. se expos (nao lhe bastasse o banho frio
> >q. lhe deram por causa da sociobiologia).
>
> Isso, logicamente, na sua opiniao.

estendo a minha opiniao aa dele... claro q. seria necessario verificar se
isso eh procedente, mas pra mim nao vem ao caso...

> > 1 - devo supor q. vc sabe? ninguem sabe. alias os genes nao querem
> > nada... isso eh antropocentrismo, eh teleonomia, eh tomar o efeito pela
> > causa...
> >
>
> O "querem" que usei foi obviamente no sentido figurado, como ja expliquei
> anteriormente. Os genes evoluiram *como* se eles realmente quisessem
> isso. Na verdade o "querer" deles eh a nossa programacao genetica ( ou
> epi-genetica ) que faz com que Nós realmente queiramos por eles.

jah disse pra abandonar a linguagem teleonomica q. isso soh dah confusao -
estou pegando nesse ponto pra explicitar os erros a q. essa linguagem
conduz - ela soh eh valida dentro de um estrito jargao e nao como um
elemento de propalacao de ideias...

de novo: nao existe uma programacao genetica... se voce substituir o
nucleo do ovulo de uma galinha por um nucleo de uma celula-ovo humana v
acha q. nasce um galinaceo, um ser humano ou um hibrido?

> Qualquer biólogo sabe que o *conjunto* de genes dos animais evoluiram
> no sentido de se preservarem e se perpetuarem. O homem tambem eh um animal
> e a regra tambem eh valida. O Genismo procura mostrar isso de modo a evitar
> q as pessoas sigam caminhos culturais que vao contra este objetivo biologico
> basico de todos os animais, inclusive o homem.

qq biologo sabe q. os genes nao evoluiram com sentido nenhum... nem
isolada nem conjuntamente...

alias, como vc prova q. os discipulos de 'haven's gate' nao ficaram
felizes com o suicidio coletivo?

> > mesmo q. fosse construida *soh* pelos genes (e nem de longe chega perto
> > disso) isso nao invalidaria em nada a questao acima posta. se se fala da
> > porcao inata e q. nao eh modificavel conscientemente, a defesa do
> > 'genismo' nao tem validade nenhuma. se se fala da porcao conscientemente
> > influenciavel entao se torna auto-contraditorio...
>
> Nao tem nada contraditório. Qual a contradição em dizer para evitar
> seguir culturas ou comportamentos que vão contra a sua preservacao
> genetica? Nao existe contradicao. A preservacao genetica implica em
> filhos (ou parentes) , e que estes filhos tenham condicoes de tambem
> passarem seus genes aa proxima geracao. E assim por diante. Eles
> conseguiram melhor este intento se tiverem condicoes melhores :
> educação, saúde, amor dos pais etc...

o lance eh q. vc nao diz apenas para evitar seguir culturas ou
comportamentos q. vao contra a preservacao genetica, vc diz q. isso eh o
caminho da felicidade... se as pessoas seguem uma cultura e o fato delas
seguirem essa cultura nao eh geneticamente determinada (condicao para q. o
apelo do genismo pudesse fazer sentido) eh porq. (excepto coacao) elas
assim o querem - eh de seu (neste nivel) livre-arbitrio, eh contraditorio
na medida em q. o q. vc prega eh: 'vc vai ser infeliz se for feliz de
outra maneira.'...

> > o nosso genoma eh absolutamente banal... o q. eh complexo sao os processos
> > de interacoes de nosso genoma com o ambiente...
>
> A iteracao do fenotipo com o ambiente eh determinado pelo proprio genoma.
> A propria iteracao do ser em formacao tambem eh determinado geneticamente.
> Por exemplo o caso do sexo do ovo de tartaruga com a temperatura ambiente
> isso eh determinado geneticamente, a hibernacao dos ursos tambem.

iteracao eh coisa de algoritmos matematicos - uma repeticao de uma
operacao... o q. ocorre eh iNteracao mesmo...

o sexo e hibernacao nao eh *determinado* geneticamente, eh *condicionado*
geneticamente...

> > a evolucao nao preserva os seres - meu avo foi muito bem sucedido em sua
> > reproducao, mas ele estah morto... o processo de selecao natural (q,
> > vc estah tomando por evolucao) faz com q. haja sim heranca das
> > caracteristicas (codificadas primordialmente nos genes) mais vantajosas
> > num dado contexto evolutivo. mas isso nao suporta nenhuma leitura etica.
>
> Quis dizer Genes veja a introducao do Genismo :
> "Este esquema existe desde q surgiu a vida ha alguns bilhoes de anos
> atras. Note que os seres que passam por esse processo SEMPRE morrem
> mas nao necessariamente seus genes !! Antes do individuo morrer ele pode ,
> eventualmente,passar seus genes para a proxima geracao....."

vc admite q. os dados/os seres sao diferentes, o dado no caso eh o gene,
sao genes diferentes (pertencentes a uma mesma classe/conjunto, mas
sao elementos diferentes)... nao ha preservacao do gene...

e de novo: os organismo nao morrem necessariamente... falei das bacterias
e de outros organismos de reproducao por divisao...

> Obvio q existe uma programacao genetica se nao fosse assim a lebre
> agiria como raposa e a raposa como o elefante. O comportamento do animal
> eh determinado pelos seus genes Ou vc acha q alguem ensinou a lebre a
> fugir da raposa?

se assim fosse porq. uma crianca vitima da talidomida tem bracos
afetados, apesar de *todos* os seus genes q. participam da formacao de
membros estarem lah e intactos?

q. algumas vespas serem incapazes de se reproduzir ao se eliminar
protozoarios associados ao seu aparelho reprodutor - sendo q. nada mais eh
alterado?

se fosse possivel introduzir uma rnaase no zigoto de um coelho e
sequencialmente colocarmos proteinas e outros compostos presentes durante
a formacao e desenvolvimento do embriao e feto de um elefante nao teriamos
coelho ao final do processo...

> > nao ha objetivos... nem globais nem locais... mais teleonomias...
>
> Os objetivos ,como disse e repito, eh no sentido explicativo : Os genes
> nos moldaram para agirmos como se ELES quisessem este intento :
> Preservacao genetica.

em vez de explicar a teleonomia complica...

e desde qdo 'como se' eh o mesmo q. 'assim o eh'?

e desde qdo 'assim o eh' (ou 'como') justifica uma etica?

> Acho q vc esta confundindo tudo. Quando Santos Dumont criou o aviao ele
> obviamente estava apoiado em estudos de mecanica , aerodinamica etc..
> Mas o aviao foi invencao dele.
> Quando Newton criou a teoria da gravitacao ele estava tambem baseado nas ideias
> e estudos de diversos pesquisadores.
> Mas a teoria foi sua.
> Quando Cristo criou o cristianismo ele provavelmente tinha conhecimento
> e estudado outras culturas e religioes.
> Mas o Cristianismo eh atribuido a ele.
> Quando o Joao Carlos inventou O Genismo....
> O fato de eu por livros como referencia nao implica obviamente q os autores
> tem alguma responsabilidade com o q EU inventar.

santos dumont, newton, cristo... bem, ignoremos essa megalomania
destemperada e consideremos a vaca fria: a diferenca eh q. qdo santos
dumont levou em consideracao os conhecimentos da epoca (idem pros outros),
eles consideraram os conhecimentos da epoca...

eles nao dizem q. como xis entao ipsolon e fulano falou xis entao apoiam
ipsolon (qdo na verdade fulano falou dabliu)...

santos dumont e newton nao tentaram estabelecer com o conhecimento
cientifico de sua epoca um conjunto etico...

o lance eh q. nem 'gene egoista', nem 'consiliencia' dao sustentacao ao
'genismo' (eh verdade q. tbm nao negam - jah q. eqto os dois sao
descricoes de mundo, o 'genismo' eh prescricao etica...)

e nao se preocupe q. eu nao estou tentando convencej-lo de seu erro, a
minha intencao eh evitar q. vc propague aqui erros graves sobre evolucao.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 13:08



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2000 10:10
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: Cores, curiosidades muito interessantes.


> 1) É possível obter cores a partir de branco e preto, somente. Anexa vai
uma

1 - a teoria retinex de kodak se baseava nesse efeito. mas nao ha nenhuma
incongruencia com o q. eu disse: a luz branca excita tbm os tres tipos de
cones (l,m,s)... dependendo do padrao de interferencia das ondas q. se
refletem na superificie os cones serao diferencialmente estimulados. nao
ha nada de viajante nisso.

*(**No caso o que muda é que a figura gira. Essa sua explicação não é a
aceita pelos cientistas para esse fenomeno. A explicação que se aceita para
este fenomeno é de que este padrao de giro simula o tipo de estimulação
eletrica diretamente nas terminações nervosas, já que o branco continua
sempre branco e afeta os cones da mesma forma.


> 2) É possível obter um espectro colorido a partir de duas figuras preto e
> brancas e de diferentes luzes monocromáticas amarelas, projetadas sobre
elas
> devidamente preparadas (é o processo de colorização inventado pela
> POLAROID). Assim, o cérebro parece reconstruir os padrões de cores sem
> necessariamente utilizar o RGB.

o rgb quem usa somos no's nos aparelhos q. emitem luz - televisao,
monitores... eu usei o padrao rgb apenas para codificar a luz, jah q. qq
luz (monocromatica ou nao) pode ser relacionada por aquela formula:

***Isto não eh verdade. Há luzes monocromáticas e tonalidades que não podem
ser reconhecidas através do sistema RGB. Isto porque o padrão de estimulação
dos cones por uma luz monocromática amarela estimula os três tipos de cones
ja que suas curvas de excitaçao se sobrepoem, verde azul e vermelho, de uma
forma que a enxergamos como amarelo-azulado. Assim, as luzes monocromaticas
de certas cores nao correspodem exatamente a como as percebemos.
Vc confunde com a luz "amarela" do monitor, por exemplo, ou de um pigmento,
que eh a mistura das luzes verde e azul, e nao a luz amarela monocromatica
que está no espectro da luz branca do sol. Esta sim pode ser perfeitamente
registrada pelo sistema rgb.




Ix = Ir + Ig + Ib

mas continuam sendo os cones a ser estimulados em padroes diferenciados...

> 3) Há um fato de percepção, chamado efeito de Bezold-Brücke, que concerne
à

se algo fica cada vez *menos* verde ou vermelho ele estah sendo
percebido como mudando de cor em funcao da intensidade luminosa, pt

a intensidade eh um dos fatores... mostrar q. outros fatores influem nao
nega q. a intensidade nao estah envolvida em todo caso...

**Mas isto nega o que vc diz. Pelo que vc diz, com o aumento da intensidade
da luz, tenderiamos a enxergar qualquer corpo como mais branco. Isto tambem
leva a absurdos do tipo, se pintarmos um corpo gigante com uma mesma tinta
de um pequeno, o corpo gigante parecerá mais branco. E não é isto o que
ocorre. No caso de um corpo azul, ele vai ficando cada vez mais azul. Como
vc explica? Isto mostra que o padrao de estimulacão dos cones segue um
padrao de interferencia (algo que eu mesmo desconhecia), nao eh um simples
processo simplesmente cumulativo.

> 4) Após um padrão de excitação ser estipulado (o padrão de excitação não é
> determinado pelo numero de cones estimulados e sim por um calculo que
leva
> ao diagrama de percepção das cores de Tristimulus, onde os valores de
> excitação são determinados por uma observação da cor à luz do dia, por
> quantidade da luz da cor em questao que é refletida de uma superfície , e
> não pela mennsuração de quantidade de cones estimulados). Assim, a
> argumentação do takata também não vale nesse sentido. No entanto, a
analogia
> do takata costumava ser usada antigamente para explicar a formação das
cores
> em cima dos cones, como explicação básica, que como já vimos, não serve.
> Anexo eu envio o diagrama de Tristimulus, que mostra o dominio do espectro
> visual.

como explicacao basica continua servindo - se se tem alguma alteracao na
fisiologia do cone certamente ha uma alteracao correspondente na percepcao
das cores... nao quer dizer q. apenas os cones determinam a percepcao q.
depende de um processamento neural em varios niveis: incluindo os cones.
alias pra denegar a importancia dos cones seria preciso estabelecer-se q.
nesses efeito nao ocorre nenhum alteracao no padrao de estimulacao dos
cones...

nao existe uma exclusao mutua entre teorias concorrentes - eh possivel
integrah-las (alias isso deve tornar os modelos mais precisos)...

***A sua explicação nao serve pelo mesmo fato que defendo desde o inicio: ao
incidirmos mais luz branca sobre um corpo azul, ele nao se torna branco.
Ponto.


PhiloX

falando em britannica:

http://www.britannica.com/bcom/eb/article/5/0,5716,117505+24,00.html -
eye, human, color vision

http://www.britannica.com/bcom/eb/article/idxref/5/0,5716,531601,00.html -
colour, colour vision

tudo o q. vc disse apenas versa sobre a complexidade do processamento da
visao em cores, mas nao mostra nada q. vah contra q. - estabelecido q. ha
um limite de captacao, os canais sao saturaveis, - alem de um ponto
(passando o limite estabelecido) nao deve haver percepcao na variacao de
uma informacao... o mesmo vale para o limite inferior: abaixo de uma
certa intensidade luminosa nao conseguimos perceber cor nenhuma...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 13:59

> *(**No caso o que muda é que a figura gira. Essa sua explicação não é a
> aceita pelos cientistas para esse fenomeno. A explicação que se aceita para
> este fenomeno é de que este padrao de giro simula o tipo de estimulação
> eletrica diretamente nas terminações nervosas, já que o branco continua
> sempre branco e afeta os cones da mesma forma.

o q. tem q. a figura gira? as terminacoes nervosas a q. vc refere seriam
os cones?

> ***Isto não eh verdade. Há luzes monocromáticas e tonalidades que não
> podem ser reconhecidas através do sistema RGB. Isto porque o padrão de
> estimulação dos cones por uma luz monocromática amarela estimula os três
> tipos de cones ja que suas curvas de excitaçao se sobrepoem, verde azul
> e vermelho, de uma forma que a enxergamos como amarelo-azulado. Assim,

nao existe amarelo-azulado, sao cores excludentes; bem como o vermelho e o
verde... se uma luz excita os tres tipos de cones basta criar uma luz
composta q. excite tais cones com um mesmo padrao: esse eh o principio da
soma... o oposto eh q. pode acontecer: uma luz composta sem correspondente
monocromatico...

lej-se em
http://www.britannica.com/bcom/eb/article/5/0,5716,117505+24,00.html

'Furthermore, any colour, be it a spectral hue or not, may be matched by
a mixture of these three primaries, red, green, and blue, if their
relative intensities are varied. Many of the colours of the spectrum can
be matched by mixtures of only two of the primary colours, red and green;
thus the sensations of red, orange, yellow, and green may be obtained by
adding more and more green light to a red one.'

> a intensidade eh um dos fatores... mostrar q. outros fatores influem nao
> nega q. a intensidade nao estah envolvida em todo caso...
>
> **Mas isto nega o que vc diz. Pelo que vc diz, com o aumento da intensidade
> da luz, tenderiamos a enxergar qualquer corpo como mais branco. Isto tambem
> leva a absurdos do tipo, se pintarmos um corpo gigante com uma mesma tinta
> de um pequeno, o corpo gigante parecerá mais branco. E não é isto o que
> ocorre. No caso de um corpo azul, ele vai ficando cada vez mais azul. Como
> vc explica? Isto mostra que o padrao de estimulacão dos cones segue um
> padrao de interferencia (algo que eu mesmo desconhecia), nao eh um simples
> processo simplesmente cumulativo.

nao nega, nao. simplesmente estabelece q. outros componentes poderiam
contrabalancar um dado efeito de intensidade. nao ha porq. um corpo
maior parecer mais claro q. um menor se a taxa de fotons q. cada um emite
por unidade de area for igual...

> ***A sua explicação nao serve pelo mesmo fato que defendo desde o inicio: ao
> incidirmos mais luz branca sobre um corpo azul, ele nao se torna branco.
> Ponto.

bem, precisariamos ver qual a intensidade de iluminacao e isolarmos o
fator intensidade adequadamente... lembre-se q. o reforco do
azul estah condicionado aa resposta do bastonete - nao se diz tbm q.
estah em condicoes de saturacao dos cones, parece-me q. nao...

- tenho q. a proposicao eh teorica: certamente os nossos olhos estao
adaptados aa variacao de luminosidade a que estiveram sujeitos os nossos
antepassados, como a luminosidade solar apresenta uma certa intensidade -
eh bem possivel q. se aquela especulacao estiver correta dependeria de um
grau de intensidade maior do q. a q. temos normalmente. eventualmente
seria muito maior, entrando na faixa do dano aa retina.

- mas isto posto a questao eh apenas q. dado a existencia de saturacao dos
canais, haveria um limite superior em q. todos os canais estariam
saturados... a questao seria se ha ou nao saturacao dos canais - tudo
indica q. ha'... no fundo a teoria da visao das cores tem pouca influencia
sobre isso (pode ser em qq modelo q. contemple a saturacao dos canais -
sejam qtos forem).

- coloque um objeto azul perto da luminaria e veja o q. acontece com a sua
percepcao da cor dele ao aproximah-lo (bem, ha um problema q. a alteracao
na proporcao dos comprimentos de onda refletidos deva ter um forte
componente do proprio objeto - dependendo do grau de refletividade dele -
precisariamos isolar isso).

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/02/2000 16:15

Há alguns dias atrás, o Takata postou um link no fórum FCB sonbre um
artigo que saiu na "Galileu"
http://www.galileuon.com.br/mensal/%5Fmaterias/con_livro2.htm
É sobre um livro do Eduardo Borgonovi, onde ele cita como exemplo de
fenômeno "que desafia os céticos" o mecanismo anti-gravidade de
Podkletnov.

Sobre o Borgonovi, sem comentários, mas fiquei curioso e resolvi dar
uma pesquisada. Apareceram as dezenas de sites acríticos de costume,
mas também algumas coisas curiosas. A Gravity Society
www.gravity.org
de um tal Schnurer, que diz ter reproduzido a experiência de
Podkletnov. E o "Quantum Cavorite" (Cavorita é o nome da substância
usada na história de "Os Primeiros Homens na Lua" para barrar a
gravidade), que apresenta referências sobre as experiências feitas
nesta área
http://www.inetarena.com/~noetic/pls/gravity.html
Este site dá espaço às teorias, mas seu administrador se mostra cético
e afirma que ele mesmo reproduziu a experiência, mas teve resultados
negativos.

Em resumo, Podkletnov afirma que seu "escudo anti-gravidade" consegue
reduzir em até 2,1% o peso de objetos colocados sobre ele,
independentemente de sua massa ou do material de que são feitos.

Pensei comigo... que ótimo! Se o cara pode anular a gravidade, eu
também posso anular a termodinâmica, e bolei um moto-perpétuo usando o
seu dispositivo:

http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/entradas/imagens/motop.gif

Onde 1 é um peso de 100kg e 2 é um peso de 99kg. Por ser mais pesado, 1
tende a descer. No final do movimento, um dos ressaltos de 4 puxa o
"escudo anti-gravidade" 3 para baixo do peso 1, fazendo com que ele
perca 2% de seu peso, ficando então com 98. Logo, fica mais leve que o
peso 2 e então sobe novamente. Próximo ao fim do movimento, o outro
ressalto de 4 faz com que o "escudo" 3 seja empurrado para fora. O peso
1 volta a ter 100kg e o processo começa todo de novo.
Não incluído no diagrama, o movimento do sistema pode ser aproveitado
se for ligado a um gerador de energia elétrica. Este deve também
alimentar os eletromagnetos do dispositivo anti-gravidade, além do
cricuito de refrigeração para manter o supercondutor na temperatura
adequada. Se a energia gerada pelo movimento das massas não der pra
isso, a culpa não é minha, e sim do Podkletnov que não especifica
alguns dados importantes no seu paper. Mas como ele afirma que isso
funciona para qualquer massa, podemos fazer a mesma coisa com pesos de
até várias toneladas, o que poderia gerar energia elétrica de sobra!!!

Comentários?

Ronaldo Cordeiro
Dicionário Céptico: http://www.dicceptico.cjb.net



SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 16:22

> > > os seres vivos tbm nao foram evoluidos, ninguem evoluiu ninguem. nao passa
> > > *exatamente* como se houvesse o proposito de perpetuacao - isso eh
> > > inverter o fluxo evolutivo. o q. estou chamando de circularizar uma cadeia
> > > aberta de eventos, mais abaixo explico isso.
> >
> > Foram evoluidos *nao* significa que ALGUEM os evoluiu, simplesmente
> > indica que eles evoluiram, no caso , obviamente, por selecao natural.
> > Vc comete um engano conceitual tomando os DADOS pelo PROCESSO :
> > O processo (de evolucao) é ciclico mas nao os dados ( seres ) que
> > passam por este processo.
>
> significa q. vc nao entende o q. eh voz passiva ('evoluir por selecao
> natural' nao significa 'ser evoluido por selecao natural'), mas deixemos
> isso pra lah...
>
> nao estou confundindo dados com processos, tomando um pelo outro. nao
> existe ciclicidade na evolucao nem qto aos processos: num caso o processo
> pode ser vicariancia, noutro especiacao simpatrica e cada qual causado por
> eventos q. podem ou nao ser iguais ou parecidos: deriva genetica,
> competicao intra-especifica, etc...
>

Os detalhes da selecao e das mutacoes podem variar tanto quanto a imaginacao
permitir. Mas o processo eh unico e para vc entende-lo vc deve abstrair removendo
os detalhes. Processo de evolucao :
1-Os genes codificam as principais caracteristicas dos seres vivos.
( Por isso uma raposa eh diferente de um coelho porque seu genoma eh diferente)
2-Os Genes podem sofrer mutacoes que poderão fazer com que o fenótipo (ser),
em interacao com o ambiente, aumente ou nao a chances do ser passar
estes genes aa proxima geracao.
3- Caso esta mutacao seja favorável temos uma vantagem evolutiva e estes
genes terao a tendencia de se espalhar pela populacao mais que os outros.
4- Depois de varias geracoes estes genes poderão fazer parte da maioria
ou mesmo de toda populacao. Temos um passo evolutivo.
O *ciclo* recomeca no passso 2.
Note q no processo eu abstrai detalhes de como as mutacoes podem ocorrer ou
como a selecao natural agiria sobre os seres.Isso nao vem ao caso para o entendimento
do processo.




> > Como disse antes, vc confunde o processo que eh ciclico, com os dados
> > que sofrem o processo. O processo de evolucao por selecao natural eh
> > ciclico mas nao os seres que passam por ele (que obviamente mudam) .
>
> 1 - nao eh ciclico. vejamos um exemplo:
> o terreno cede e um curso de rio eh desviado para um sistema
> de canais subterraneos - imediatamente morrem diversos individuos de uma
> populacao de peixes q. habita esse trecho do rio: nao apenas a selecao
> atuaria (alguns individuos seriam mais resistente a choques mecanicos),
> como fenomenos (neste nivel) aleatorios: aquele peixe q. era
> ultra-resistente teve o azar de q. lhe caisse em cima um bruta de um
> matacao...
> posteriormente com a mudanca no ambiente ocorre uma mudanca nas
> propriedades quimicas do meio: alteracao do pH, salinidade, presenca de
> alguns minerais, ausencia de algas, etc - pode ocorrer selecao pra cada
> componente dessa alteracao.
> na escassez de alimento comeca a haver canibalismo.
> ocorre acumulo de mutacoes neutras q. os tornam cegos e despigmentados
> (nao necessariamente nessa ordem).
> comeca a haver exploracao turistica da caverna e ambiente eh perturbado -
> alteracao da entrada de energia (lixos organicos e inorganicos,
> luminosidade, temperatura).
>
> em cada etapa os processos sao diferentes: o valor da contribuicao do
> fitinesse muda para cada componente (genetico ou nao) a cada vez - podendo
> ocorrer variacao para uma mesma geracao...
>

Nao importa os detalhes de cada caso o processo eh o mesmo :
Os seres q se adaptem melhor ao ambiente tenderao a passar seus genes para a
proxima geracao. NOTE q as condicoes ambientais podem mudar mas o PROCESSO
de evolucao na omuda.


>
> vc estah falando eh de condicoes ideais (de soh existir mesmo nas ideias)
> em q. todos os outros fatores estao isolados (eliminados ou
> mantidos constantes) e q. a direcao da selecao eh tbm mantida constante:
> i.e. q. o ambiente nao mude em nenhum aspecto... isso eh valido para a
> elaboracao inicial de um modelo - mas para maior precisao eh necessario
> uma abordagem cada vez mais realista... eh o q. se estah fazendo com o
> modelo de evolucao neo-darwiniana. (vale pra simulacoes matematicas tbm).
>
> mas isso soh pra apontar o seu erro de concepcao da teoria evolutiva...
>

Eu nunca falei q o ambiente precisaria permanecer imutavel. Onde falei isso ?
Como disse acima, as condicoes ambientais podem mudar
e o q antes era um gene mutante favoravel poderá nao mais se-lo.
Contudo, as mutacoes continuarao ocorrendo soh q a selecao se fará
nesse NOVO ambiente.O processo eh o mesmo.


>
> nao tem nada a ver com o 'genismo', jah q. ele independe do q. ocorre ou
> nao na realidade...
>
> > A maioria do comportamento humano eh determinado por regras
> > epi-geneticas que favorecem uma determinada cultura ou comportamento.
> > Obviamente pode-se inventar todo tipo de cultura-comportamento
> > possivel ( Religioes varias , onda Hippie , Feminismo-radical etc.. ).
> > Tais culturas podem evidentemente ir contra as regras epi-geneticas ou
> > instintos, nesse caso haverá conflito e sofrimento. O Genismo tenta
> > alertar contra isso.
>
> acho q. vc nao entendeu o significado de epigenetico... epigenetico nao eh
> o mesmo q. genetico, muito pelo contrario, refere-se ao q. ocorre alem da
> informacao pura e simples q. estao nos genes (mas q. com elas
> interagem)...

Vc que nao entendeu ( pagina 143 do livro do Wilson- Consiliencia ) :
" Como reconhecido pela biologia ,as regras epigenéticas compreendem toda faixa
de regularidade *HERDADAS* de desenvolvimento na anatomia, fisiologia ,
cognicao e comportamento." ... Pag 157: "REGULARIDADES HEREDITÁRIAS
DO DESENVOLVIMENTO MENTAL QUE PREDISPÕE A EVOLUÇÃO
CULTURAL EM UMA DIREÇÃO,E NÃO EM OUTRA, LIGANDO ASSIM OS
GENES AA CULTURA".
Portanto, o q eu disse eh exatamente isso : Vc pode adotar uma cultura MALUCA
que vai totalmente contra suas regras epigeneticas podendo gerar até mesmo conflitos
psicóticos.

>

>
> nao ha como ir contra regras epigeneticas - elas simplesmente estabelecem
> o resultado da interacao do meio com os genes (embora nao saibamos com
> toda a precisao do mundo quais sao todas essas regras). eh o mesmo q.
> dizer q. se desafiarmos a lei de coulomb nos daremos mal...

Negativo, as regras-e-g PREDISPÕE a evolucao cultural em uma direcao e nao em
outra. Isso NAO quer dizer q nao se pode ir contra elas.

>
> mas note a contradicao: em outra mensagem reclamou q. se associava a
> sujeicao aos genes com instintos e agora fala em nao ir contra os
> instintos...

Nao sei onde, talvez vc nao entendeu : Os genes nos programaram instintos,
mas a cultura pode ir contra eles. Os "instintos" a que me referi seriam as regras
epi-geneticas. Que eu chamo de instintos no sentido amplo.


>
>
> talvez valha a pena insistir na formulinha:
>
> Vp = Vg + Ve
>
> em q. Vp eh a variacao fenotipica, Vg a genetica e Ve a ambiental... (nao
> considerem esse mais na formula como uma simples operacao de soma, no
> entanto)
>
> vamos definir fenotipo de modo bastante frouxo de modo a permitir a
> inclusao de todas as consequencias, acoes, etc. admitindo uma variacao
> temporal. e.g. sorrir seria um 'fenotipo', do mesmo modo como tendencia
> para sorrir...
>
> o 'genismo' apregoa a modificacao de Vp, pela mudanca em Ve... o ironico
> eh q. essa mudanca de Vp eh condicionada pelo estado anterior do proprio
> Vp e como Vg num mesmo individuo pode ser considerada constante, o Vp
> anterior dependeu de Ve anterior... ou seja a mudanca de Vp estah
> condicionado ao componente ambiental e nao genetico como vc propoem...
>

Completamente errado. O Genismo nao propoe a mudanca da variavel ambiental
de modo nenhum. Ele apregoa q vc deve pensar e agir de modo a nao ferir
suas regras epigeneticas. Embora nao saibamos quais sao, sabemos q elas evoluiram no sentido
de perpetuar os genes ( sentido nao eh o mesmo q vontade consciente ).
Isto eh regras epigeneticas mutantes q nao favoreciam a perpetuacao seriam extintas
e as que favoreciam seriam passadas aa proxima geracao. De modo que hoje
deveremos ter um conjunto de regras-epigeneticas que TENDEM a nos guiar
no sentido da sobrevivencia e reproducao.




>
> mas como disse isso nao afetaria o 'genismo' como sistema etico... a
> falacia principal de sua argumentacao eh querer sustentar sistema etico em
> conhecimento cientifico...
>

Nao ha falacia, vc quer forçar uma falácia de qqr jeito , mas o Genismo esta bem
fundamentado , pois eh uma doutrina q simplesmente vai na direção da perpetuação
genetica. O Genismo coloca a cultura na trilha dos Genes.
Eh uma adaptação PERFEITA.


>
> o pior eh q. no processo tbm propaga erros conceituais graves sobre
> evolucao e teoria da evolucao...
>

Os erros sao seus, nao meus.


>
> > > e a critica acima continua valendo...
> >
> > E a resposta acima tambem.
>
> essa resposta soh reforca a validade da critica...
>

essa critica soh reforca a validade da resposta.

>
> > O Celibato foi um exemplo. Existem, óbviamente, muitas consequências
> > alem da possivel paixao.
>
> qdo falha abandona a linha de argumentacao e parte pra outro exemplo? sem
> nenhuma consequencia para o todo?
>
> uma das consequencias alem da possivel (mas nem de longe necessaria
> paixao) eh q. ele viva totalmente feliz no q. diz respeito ao celibato...
>

Acho q vc precisa perguntar a algum psicólogo q ele explicará melhor
as possiveis consequencias de uma linha casto-celibatária.



>
> > O grau de felicidade de uma pessoa varia muito e cada caso eh um caso, mas
> > de maneira geral , com certeza essa pessoa ira´ sofrer com sua cultura
> > celibataria:
> > Tentando frear constantemente seu impulso sexual esta pessoa poderá
> > padecer de psicoses diversas como estuda a psicologia a anos.
> > Este eh apenas um pequeno exemplo de como a cultura ( ou parte dela como vc
> > prefere ) pode interferir na felicidade de uma pessoa.
>
> celibato eh diferente de castidade... eu sou celibatario posto q. sou
> solteiro e nao eh por causa disso q. tenho q. refrear o meu comportamento
> sexual, alem dos limites normais...
>

Quis dizer Castidade qdo me referi ao Celibato.


>
> > >pobre wilson, mal sabe dos maus entendidos a q. se expos (nao lhe bastasse o banho frio
> > >q. lhe deram por causa da sociobiologia).
> >
> > Isso, logicamente, na sua opiniao.
>
> estendo a minha opiniao aa dele... claro q. seria necessario verificar se
> isso eh procedente, mas pra mim nao vem ao caso...
>
> > > 1 - devo supor q. vc sabe? ninguem sabe. alias os genes nao querem
> > > nada... isso eh antropocentrismo, eh teleonomia, eh tomar o efeito pela
> > > causa...
> > >
> >
> > O "querem" que usei foi obviamente no sentido figurado, como ja expliquei
> > anteriormente. Os genes evoluiram *como* se eles realmente quisessem
> > isso. Na verdade o "querer" deles eh a nossa programacao genetica ( ou
> > epi-genetica ) que faz com que Nós realmente queiramos por eles.
>
> jah disse pra abandonar a linguagem teleonomica q. isso soh dah confusao -
> estou pegando nesse ponto pra explicitar os erros a q. essa linguagem
> conduz - ela soh eh valida dentro de um estrito jargao e nao como um
> elemento de propalacao de ideias...
>

Vc esta perto de um forno quente e encosta a perna nele.Eu te pergunto:
Porque vc retirou a perna repentinamente ?
Vc responde : *para* nao queimar.
Na linha q vc quer a explicacao a coisa complica muito:
Nao existia a intencao consciente de retirar a perna, foi um
arco-reflexo-involuntário ( nao consciente) que causou a reacao devido
a um impulso eletrico do tato de sua perna que se propagou ateh......
Este reflexo instintivo eh fruto de mutacoes geneticas que favoreceram os individuos
que eram portadores destes genes que codificaram estes arco-reflexos.
Eh muito + simples dizer : "Para nao queimar."

O mesmo acontece com a pergunta : Porque a lebre fugiu da raposa ?
Se eu dissesse : *para* salvar sua vida !
A resposta estaria errada:
A lebre nao sabe o q eh vida nem morte.
Ela apresenta instintos programados geneticamente que fazem com que
aa visao de um predador as faça temer e correr.
Esses instintos foram incorporados ao genoma das lebres porque lhes conferiam
vantagem evolutiva ( sobrevivencia ) sobre as lebres q nao as tinham.
Complica.


>
> de novo: nao existe uma programacao genetica... se voce substituir o
> nucleo do ovulo de uma galinha por um nucleo de uma celula-ovo humana v
> acha q. nasce um galinaceo, um ser humano ou um hibrido?

Nao nasce nada. Se nao ja teriam feito a experiencia com outro animal
e teria sido publicado em todos os jornais.
E a programacao genetica existe sim :
Se vc implantar um embriao de cavalo numa vaca vc acha q vai nascer o que ??


>
>
> > Qualquer biólogo sabe que o *conjunto* de genes dos animais evoluiram
> > no sentido de se preservarem e se perpetuarem. O homem tambem eh um animal
> > e a regra tambem eh valida. O Genismo procura mostrar isso de modo a evitar
> > q as pessoas sigam caminhos culturais que vao contra este objetivo biologico
> > basico de todos os animais, inclusive o homem.
>
> qq biologo sabe q. os genes nao evoluiram com sentido nenhum... nem
> isolada nem conjuntamente...
>

O sentido existe nesse caso e nao tem nada a ver com teleonomia.
O sentido da evolucao eh o de sobrevivencia e reproducao no meio ambiente
da especie.


>
> alias, como vc prova q. os discipulos de 'haven's gate' nao ficaram
> felizes com o suicidio coletivo?
>

Podem ATEH ter ficado!!!!!!!!!
mas isso os IMPEDIU de gozarem a vida por + tempo.
Eles poderiam ter se suicidado um ano depois por exemplo.
Lembra da equacao da felicidade que postei aqui?
Pois eh , o tempo de vida entra na equacao !



>
> > > mesmo q. fosse construida *soh* pelos genes (e nem de longe chega perto
> > > disso) isso nao invalidaria em nada a questao acima posta. se se fala da
> > > porcao inata e q. nao eh modificavel conscientemente, a defesa do
> > > 'genismo' nao tem validade nenhuma. se se fala da porcao conscientemente
> > > influenciavel entao se torna auto-contraditorio...
> >
> > Nao tem nada contraditório. Qual a contradição em dizer para evitar
> > seguir culturas ou comportamentos que vão contra a sua preservacao
> > genetica? Nao existe contradicao. A preservacao genetica implica em
> > filhos (ou parentes) , e que estes filhos tenham condicoes de tambem
> > passarem seus genes aa proxima geracao. E assim por diante. Eles
> > conseguiram melhor este intento se tiverem condicoes melhores :
> > educação, saúde, amor dos pais etc...
>
> o lance eh q. vc nao diz apenas para evitar seguir culturas ou
> comportamentos q. vao contra a preservacao genetica, vc diz q. isso eh o
> caminho da felicidade... se as pessoas seguem uma cultura e o fato delas
> seguirem essa cultura nao eh geneticamente determinada (condicao para q. o
> apelo do genismo pudesse fazer sentido) eh porq. (excepto coacao) elas
> assim o querem - eh de seu (neste nivel) livre-arbitrio, eh contraditorio
> na medida em q. o q. vc prega eh: 'vc vai ser infeliz se for feliz de
> outra maneira.'...

Nem sempre as pessoas sabem qual o caminho da MAXIMA felicidade.
Eu estou indicando a elas !! :))


>
>
> > > o nosso genoma eh absolutamente banal... o q. eh complexo sao os processos
> > > de interacoes de nosso genoma com o ambiente...
> >
> > A iteracao do fenotipo com o ambiente eh determinado pelo proprio genoma.
> > A propria iteracao do ser em formacao tambem eh determinado geneticamente.
> > Por exemplo o caso do sexo do ovo de tartaruga com a temperatura ambiente
> > isso eh determinado geneticamente, a hibernacao dos ursos tambem.
>
> iteracao eh coisa de algoritmos matematicos - uma repeticao de uma
> operacao... o q. ocorre eh iNteracao mesmo...
>
> o sexo e hibernacao nao eh *determinado* geneticamente, eh *condicionado*
> geneticamente...
>
>

Da na mesma, o importante eh mostrar que os genes PROGRAMARAM isso:
Esta codificado no genoma esta reacao deles ao ambiente.


> > > a evolucao nao preserva os seres - meu avo foi muito bem sucedido em sua
> > > reproducao, mas ele estah morto... o processo de selecao natural (q,
> > > vc estah tomando por evolucao) faz com q. haja sim heranca das
> > > caracteristicas (codificadas primordialmente nos genes) mais vantajosas
> > > num dado contexto evolutivo. mas isso nao suporta nenhuma leitura etica.
> >
> > Quis dizer Genes veja a introducao do Genismo :
> > "Este esquema existe desde q surgiu a vida ha alguns bilhoes de anos
> > atras. Note que os seres que passam por esse processo SEMPRE morrem
> > mas nao necessariamente seus genes !! Antes do individuo morrer ele pode ,
> > eventualmente,passar seus genes para a proxima geracao....."
>
> vc admite q. os dados/os seres sao diferentes, o dado no caso eh o gene,
> sao genes diferentes (pertencentes a uma mesma classe/conjunto, mas
> sao elementos diferentes)... nao ha preservacao do gene...
>

Aqui vc se engana outra vez , sugiro vc ler o livro : "O Rio que saia do Eden"
Do Dawkins. OS GENES SAO DIGITAIS no sentido de que eles
passam *intactos* ( a menos de mutacoes OBVIO ) para a proxima geracao.
Estranho uma declaracao destas vindo de vc.


>
> e de novo: os organismo nao morrem necessariamente... falei das bacterias
> e de outros organismos de reproducao por divisao...
>

Aih eu discordo de vc !
Uma bacteria a ose dividir pode sofrer mutacao , e assim sucessivamente
de modo q depois de muitas geracoes as bacterias restantes nao tenham
NENHUM gene igual aa bacteria original.
Vc acha ainda q eh a mesma bacteria ?



>
> > Obvio q existe uma programacao genetica se nao fosse assim a lebre
> > agiria como raposa e a raposa como o elefante. O comportamento do animal
> > eh determinado pelos seus genes Ou vc acha q alguem ensinou a lebre a
> > fugir da raposa?
>
> se assim fosse porq. uma crianca vitima da talidomida tem bracos
> afetados, apesar de *todos* os seus genes q. participam da formacao de
> membros estarem lah e intactos?
>

vc precisa ler o q se chama "NORMA DE REACAO" de um gene ou grupo
de genes : A variacao total no traço de todos os ambientes em q ele sobrevive.
O efeito da talidomida eh a norma de reacao dos genes na presenca desta substancia
e isto nao invalida que os bracos assim como TODOS os orgaos
estao codificados geneticamente.
Vc acha q seu implantar um feto de chipanze na barriga de uma mulher vai nascer um
homem??

>
> q. algumas vespas serem incapazes de se reproduzir ao se eliminar
> protozoarios associados ao seu aparelho reprodutor - sendo q. nada mais eh
> alterado?
>

Francamente, isso deve ser devido a uma co-evolucao conjunta vespa-protozoario.
Os genes de ambos devem ter sido alterados e se adaptados a esta simbiose.

>
> se fosse possivel introduzir uma rnaase no zigoto de um coelho e
> sequencialmente colocarmos proteinas e outros compostos presentes durante
> a formacao e desenvolvimento do embriao e feto de um elefante nao teriamos
> coelho ao final do processo...
>

Nao entendi o experimento.

>
> > > nao ha objetivos... nem globais nem locais... mais teleonomias...
> >
> > Os objetivos ,como disse e repito, eh no sentido explicativo : Os genes
> > nos moldaram para agirmos como se ELES quisessem este intento :
> > Preservacao genetica.
>
> em vez de explicar a teleonomia complica...
>
> e desde qdo 'como se' eh o mesmo q. 'assim o eh'?

Eu ja expliquei isso acima.

>
>
> e desde qdo 'assim o eh' (ou 'como') justifica uma etica?
>

Eu ja dei a justificativa : Teoria da evolucao.

>
> > Acho q vc esta confundindo tudo. Quando Santos Dumont criou o aviao ele
> > obviamente estava apoiado em estudos de mecanica , aerodinamica etc..
> > Mas o aviao foi invencao dele.
> > Quando Newton criou a teoria da gravitacao ele estava tambem baseado nas ideias
> > e estudos de diversos pesquisadores.
> > Mas a teoria foi sua.
> > Quando Cristo criou o cristianismo ele provavelmente tinha conhecimento
> > e estudado outras culturas e religioes.
> > Mas o Cristianismo eh atribuido a ele.
> > Quando o Joao Carlos inventou O Genismo....
> > O fato de eu por livros como referencia nao implica obviamente q os autores
> > tem alguma responsabilidade com o q EU inventar.
>
> santos dumont, newton, cristo... bem, ignoremos essa megalomania
> destemperada e consideremos a vaca fria: a diferenca eh q. qdo santos
> dumont levou em consideracao os conhecimentos da epoca (idem pros outros),
> eles consideraram os conhecimentos da epoca...
>
> eles nao dizem q. como xis entao ipsolon e fulano falou xis entao apoiam
> ipsolon (qdo na verdade fulano falou dabliu)...
>

Onde vc leu q eu coloquei o nome de alguem, alem do meu
para definir o Genismo?
Os nomes apareceram para explicar conceitos apenas, nao a doutrina.
As referencias bibliograficas que coloquei foram para o leitor
se aprofundar nas ideias e conceitos modernos da teoria da evolucao .


>
> santos dumont e newton nao tentaram estabelecer com o conhecimento
> cientifico de sua epoca um conjunto etico...
>

E dai?
EU estou estabelecendo!


>
> o lance eh q. nem 'gene egoista', nem 'consiliencia' dao sustentacao ao
> 'genismo' (eh verdade q. tbm nao negam - jah q. eqto os dois sao
> descricoes de mundo, o 'genismo' eh prescricao etica...)
>
> e nao se preocupe q. eu nao estou tentando convencej-lo de seu erro, a
> minha intencao eh evitar q. vc propague aqui erros graves sobre evolucao.

O erro eh seu, qualquer biologo , menos voce , sabe
que uma lebre eh diferente de uma raposa porque o genoma
da lebre eh diferente do da raposa.
[]s
jocax



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/02/2000 17:11

joao carlos holland de barcellos <joca-@spider.uspnet.usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=4006
> O erro nao esta no mecanismo anti-gravidade (q nao deve existir
mesmo )
> Vc poderia fazer a experiencia com um ima de mesma polaridade.
> Acho q o erro estaria no trabalho q vc teria para trazer o escudo
antigravidade
> para debaixo do peso.
> Ele tambem seria repelido pelo peso pendurado e, para vc coloca-lo
> embaixo deste peso vc teria q dispender + energia do q vc obteria.
> []s
> jocax
>

Mas é exatamente neste ponto que o tal "dispositivo anti-gravidade" é
interessante. Ainda segundo seus criadores (papel aceita tudo mesmo), o
dispositivo é uma "barreira" ou "escudo", e não um gerador de forças
anti-gravidade. Portanto, pelo menos em teoria, não exigiria trabalho
nenhum para colocá-lo debaixo do peso, como colocar uma barreira
interrompendo um feixe de luz.

Mas se isso fosse problema, ainda poderíamos deixar o tal "escudo anti
gravidade" permanentemente debaixo do peso maior, e simplesmente ligar
e desligar a corrente elétrica do dispositivo com o movimento da
balança.

[]s
Ronaldo.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: Joao Carlos Holland de Barcellos <jocax@spider.uspnet.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 18:01

O erro nao esta no mecanismo anti-gravidade (q nao deve existir mesmo )
Vc poderia fazer a experiencia com um ima de mesma polaridade.
Acho q o erro estaria no trabalho q vc teria para trazer o escudo antigravidade
para debaixo do peso.
Ele tambem seria repelido pelo peso pendurado e, para vc coloca-lo
embaixo deste peso vc teria q dispender + energia do q vc obteria.
[]s
jocax


Ronaldo Cordeiro wrote:

> Há alguns dias atrás, o Takata postou um link no fórum FCB sonbre um
> artigo que saiu na "Galileu"
> http://www.galileuon.com.br/mensal/%5Fmaterias/con_livro2.htm
> É sobre um livro do Eduardo Borgonovi, onde ele cita como exemplo de
> fenômeno "que desafia os céticos" o mecanismo anti-gravidade de
> Podkletnov.
>
> Sobre o Borgonovi, sem comentários, mas fiquei curioso e resolvi dar
> uma pesquisada. Apareceram as dezenas de sites acríticos de costume,
> mas também algumas coisas curiosas. A Gravity Society
> www.gravity.org
> de um tal Schnurer, que diz ter reproduzido a experiência de
> Podkletnov. E o "Quantum Cavorite" (Cavorita é o nome da substância
> usada na história de "Os Primeiros Homens na Lua" para barrar a
> gravidade), que apresenta referências sobre as experiências feitas
> nesta área
> http://www.inetarena.com/~noetic/pls/gravity.html
> Este site dá espaço às teorias, mas seu administrador se mostra cético
> e afirma que ele mesmo reproduziu a experiência, mas teve resultados
> negativos.
>
> Em resumo, Podkletnov afirma que seu "escudo anti-gravidade" consegue
> reduzir em até 2,1% o peso de objetos colocados sobre ele,
> independentemente de sua massa ou do material de que são feitos.
>
> Pensei comigo... que ótimo! Se o cara pode anular a gravidade, eu
> também posso anular a termodinâmica, e bolei um moto-perpétuo usando o
> seu dispositivo:
>
> http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/entradas/imagens/motop.gif
>
> Onde 1 é um peso de 100kg e 2 é um peso de 99kg. Por ser mais pesado, 1
> tende a descer. No final do movimento, um dos ressaltos de 4 puxa o
> "escudo anti-gravidade" 3 para baixo do peso 1, fazendo com que ele
> perca 2% de seu peso, ficando então com 98. Logo, fica mais leve que o
> peso 2 e então sobe novamente. Próximo ao fim do movimento, o outro
> ressalto de 4 faz com que o "escudo" 3 seja empurrado para fora. O peso
> 1 volta a ter 100kg e o processo começa todo de novo.
> Não incluído no diagrama, o movimento do sistema pode ser aproveitado
> se for ligado a um gerador de energia elétrica. Este deve também
> alimentar os eletromagnetos do dispositivo anti-gravidade, além do
> cricuito de refrigeração para manter o supercondutor na temperatura
> adequada. Se a energia gerada pelo movimento das massas não der pra
> isso, a culpa não é minha, e sim do Podkletnov que não especifica
> alguns dados importantes no seu paper. Mas como ele afirma que isso
> funciona para qualquer massa, podemos fazer a mesma coisa com pesos de
> até várias toneladas, o que poderia gerar energia elétrica de sobra!!!
>
> Comentários?
>
> Ronaldo Cordeiro
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SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: "Rodrigo F. Viecilli" <ulbranet00643@ulbranet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 19:49



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
Enviada em: Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2000 13:59
Para: ciencialist@egroups.com
Assunto: [ciencialist] Re: RES: Cores, curiosidades muito interessantes.


> *(**No caso o que muda é que a figura gira. Essa sua explicação não é a
> aceita pelos cientistas para esse fenomeno. A explicação que se aceita
para
> este fenomeno é de que este padrao de giro simula o tipo de estimulação
> eletrica diretamente nas terminações nervosas, já que o branco continua
> sempre branco e afeta os cones da mesma forma.

o q. tem q. a figura gira? as terminacoes nervosas a q. vc refere seriam
os cones?

**Não , os cones não sao terminações nervosas. Refiro-me às terminações
nervosas de neurônios, próximas aos cones. Não sou eu quem digo isso, está
num site da Harvard University.

> ***Isto não eh verdade. Há luzes monocromáticas e tonalidades que não
> podem ser reconhecidas através do sistema RGB. Isto porque o padrão de
> estimulação dos cones por uma luz monocromática amarela estimula os três
> tipos de cones ja que suas curvas de excitaçao se sobrepoem, verde azul
> e vermelho, de uma forma que a enxergamos como amarelo-azulado. Assim,

nao existe amarelo-azulado, sao cores excludentes; bem como o vermelho e o
verde... se uma luz excita os tres tipos de cones basta criar uma luz
composta q. excite tais cones com um mesmo padrao: esse eh o principio da
soma... o oposto eh q. pode acontecer: uma luz composta sem correspondente
monocromatico...

lej-se em
http://www.britannica.com/bcom/eb/article/5/0,5716,117505+24,00.html

'Furthermore, any colour, be it a spectral hue or not, may be matched by
a mixture of these three primaries, red, green, and blue, if their
relative intensities are varied. Many of the colours of the spectrum can
be matched by mixtures of only two of the primary colours, red and green;
thus the sensations of red, orange, yellow, and green may be obtained by
adding more and more green light to a red one.'

**Não é isso que diz o pessoal de harvard, inclusive o exemplo que usei eu
tirei de la. Veja em:

http://hcs.harvard.edu/~hsr/question/color.html

***aí está o seguinte texto:

"The color we perceive derives solely from the response of the three types
of cones. Thus, it seems reasonable that the response in the three cones
elicited by any
color can be mimicked by the right combination of red, green, and blue
light. This is almost, but not quite true. The problem lies in the fact that
the response curves of
the cones overlap, so a single frequency of light can stimulate more than
one cone. For example, monochromatic yellow light, whose wavelength lies
between that of
red and green light, stimulates both red and green cones. Its color can thus
be almost reproduced with the red and green from an RGB monitor.
Unfortunately, the
green light from the monitor will also stimulate some blue cones, so our
reproduced yellow is too blue"



> a intensidade eh um dos fatores... mostrar q. outros fatores influem nao
> nega q. a intensidade nao estah envolvida em todo caso...
>
> **Mas isto nega o que vc diz. Pelo que vc diz, com o aumento da
intensidade
> da luz, tenderiamos a enxergar qualquer corpo como mais branco. Isto
tambem
> leva a absurdos do tipo, se pintarmos um corpo gigante com uma mesma tinta
> de um pequeno, o corpo gigante parecerá mais branco. E não é isto o que
> ocorre. No caso de um corpo azul, ele vai ficando cada vez mais azul. Como
> vc explica? Isto mostra que o padrao de estimulacão dos cones segue um
> padrao de interferencia (algo que eu mesmo desconhecia), nao eh um simples
> processo simplesmente cumulativo.

nao nega, nao. simplesmente estabelece q. outros componentes poderiam
contrabalancar um dado efeito de intensidade. nao ha porq. um corpo
maior parecer mais claro q. um menor se a taxa de fotons q. cada um emite
por unidade de area for igual...

** Mas o que importa é a quantidade deles que chega ao olho, não? (:



> ***A sua explicação nao serve pelo mesmo fato que defendo desde o inicio:
ao
> incidirmos mais luz branca sobre um corpo azul, ele nao se torna branco.
> Ponto.

bem, precisariamos ver qual a intensidade de iluminacao e isolarmos o
fator intensidade adequadamente... lembre-se q. o reforco do
azul estah condicionado aa resposta do bastonete - nao se diz tbm q.
estah em condicoes de saturacao dos cones, parece-me q. nao...

**Nada disso. Isto vale somente para o caso da diminuição da intensidade da
luz (efeito purkinje). No caso do aumento da intensidade da luz, o realce é
da propria cor e nao do brilho. Os bastonetes respondem pelas variaçoes de
brilho, e os cones pelas de cor.

- tenho q. a proposicao eh teorica: certamente os nossos olhos estao
adaptados aa variacao de luminosidade a que estiveram sujeitos os nossos
antepassados, como a luminosidade solar apresenta uma certa intensidade -
eh bem possivel q. se aquela especulacao estiver correta dependeria de um
grau de intensidade maior do q. a q. temos normalmente. eventualmente
seria muito maior, entrando na faixa do dano aa retina.

** Concordo com o que disse, mas nao tenho conhecimento sobre se o que afeta
a retina eh o tipo de radiação ou a quantidade de radiação que chega até ela
, ou ambos.


- mas isto posto a questao eh apenas q. dado a existencia de saturacao dos
canais, haveria um limite superior em q. todos os canais estariam
saturados... a questao seria se ha ou nao saturacao dos canais - tudo
indica q. ha'... no fundo a teoria da visao das cores tem pouca influencia
sobre isso (pode ser em qq modelo q. contemple a saturacao dos canais -
sejam qtos forem).

**O que eu questiono não é a lógica da sua explicação e sim a sua
aplicabilidade. O que se observa é que num aumento de intensidade não
acontece um "esbranquiçamento" do corpo. Assim, a sua explicação parece ser
um extrapolamento que não é cabível, ja que na interação da recepção de mais
de um tipo de luz, nao ocorre este "esbranquiçamento", e sim algum mecanismo
de interferência pequeno ou nenhum. Parece claro também, já que quando
mudamos o nosso campo de visão observamos as coisas com as mesmas cores
praticamente e não há interferencia da imagem anterior (ou seja, o processo
de saturação dos cones não parece ser cumulativo). Se o que vc diz eh
correto fatalmente haveria perda da definição de cores quando mudamos de
imagem seguidamente. Quando observamos uma sequencia de fotografias, por
exemplo, numeradas de 1 a 10. Quando chegássemos na décima , rapidamente,
não observaríamos as cores do mesmo jeito. Se vc estivesse certo, uma série
de coisas ficariam complicadas na nossa observação, já que para o pigmento
se recompor em um cone para ser suscetivel a nova decomposiçao passam-se
alguns segundos.

- coloque um objeto azul perto da luminaria e veja o q. acontece com a sua
percepcao da cor dele ao aproximah-lo (bem, ha um problema q. a alteracao
na proporcao dos comprimentos de onda refletidos deva ter um forte
componente do proprio objeto - dependendo do grau de refletividade dele -
precisariamos isolar isso).

** Uma luminária comum não emite luz branca. Além disso, o objeto azul
deveria ser opaco, não pode ter uma camada do tipo plastico ou ser feito de
um material que nao tenha somente pigmento azul.


PhiloX

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/02/2000 19:59

> Os detalhes da selecao e das mutacoes podem variar tanto quanto a imaginacao
> permitir. Mas o processo eh unico e para vc entende-lo vc deve abstrair

detalhes? o fato de numa hora a selecao desfavorecer uma caracteristica e
em outra favorecer eh detalhe?

uma raposa nao eh diferente do coelho apenas por causa de seus genes, mas
em funcao do gene e do ambiente... do contrario um clone teria q. ser
exatamente igual ao individuo do qual foi gerado - sempre - mas existem
diferencas dados ao ambientes ligeira ou totalmente diferentes em q. se
desenvolveram e vivem... daih de Vp = Vg + Ve... soh se diz q. uma raposa
eh diferente de um coelho por causa das diferencas geneticas porq.
imaginamos q. o ambiente basico eh praticamente o mesmo - estah tudo bem
nisso... mas como o 'genismo' atenderia nao uma diferenca de moral entre
uma raposa e um coelho, mas entre um humano e outro humano - dentre os
quais as diferencas geneticas sao comparativamente (em relacao a existente
entre um coelho e uma raposa) minisuculas, as diferencas ambientais se
fazem mais do q. pertinentes - qdo menos pelo espalhamento da especie
humana pelo globo...

naquela discussao sobre o gene para ouvir rock'n'roll por exemplo, vc quis
chamar um gene de gene para ouvir rock'n'roll porq. num dado ambiente
condiciona uma pessoa a ouvir rock'n'roll... mas nao leva em consideracao
q. em outros ambientes pode levar a pessoa a ouvir chopin, ir a uma missa,
escovar os dentes ou nao fazer coisa nenhuma: tudo porq. seu produto eh um
neurotransmissor q. modula a liberacao de dopamina (ou algo q. o valha)...

vc propoem q. com o 'genismo' a pessoa ficaria mais sintonizada com esse
gene e q. descobriria qdo deveria ouvir um rock, um classico, rezar ou
vadiar... ou alternativamente q. por nao possuir uma copia q. nao eh
funcional nao deveria ouvir rock, classico, rezar ou vadiar...? (eh uma
pergunta retorica apenas - sendo explicito - nao precisa responder a ela
como se fosse uma pergunta)

pra fugir desses meandros cria uma subterfugio - eh preciso analisar os
outros genes, os genes sociais... sempre postular outros genes...

alias abstraindo-se tudo o objetivo final da vida eh morrer mesmo... todos
morrem ao final, nao ha motivos pra deixar descendencia... o universo vai
acabar um dia...

seu detalhamento do processo evolutivo, levando-se em conta q. pretende
com isso tirar uma prescricao personalizada do individuo ('cada caso eh um
caso' como vc disse) eh o mesmo q. o sujeito q. ao ser perguntado se
queria agua mineral ou um microcomputador responde: ah eh tudo feito de
atomo mesmo... alem de q. eh processo de evolucao *por selecao natural*,
q. embora eu acredite ser a predominante nos processos adaptativos, nao
deve ser a principal para os padroes evolutivos q. encontramos...

> Nao importa os detalhes de cada caso o processo eh o mesmo :
> Os seres q se adaptem melhor ao ambiente tenderao a passar seus genes para a
> proxima geracao. NOTE q as condicoes ambientais podem mudar mas o PROCESSO
> de evolucao na omuda.

jah q. vc estah falando q. eh o mesmo processo... soh precisaria
fundamentar mostrando q. sao de fato os mesmos processos... (abstraindo
tudo um fusca eh um otimo meio de se chegar ao japao partindo da
antartida - eh veiculo...)

> Eu nunca falei q o ambiente precisaria permanecer imutavel. Onde falei isso ?
> Como disse acima, as condicoes ambientais podem mudar
> e o q antes era um gene mutante favoravel poderá nao mais se-lo.
> Contudo, as mutacoes continuarao ocorrendo soh q a selecao se fará
> nesse NOVO ambiente.O processo eh o mesmo.

por essa visao montar um carro e desmontar um carro eh o mesmo processo...

> Vc que nao entendeu ( pagina 143 do livro do Wilson- Consiliencia ) :
> " Como reconhecido pela biologia ,as regras epigenéticas compreendem
> toda faixa de regularidade *HERDADAS* de desenvolvimento na anatomia,
> fisiologia , cognicao e comportamento." ... Pag 157: "REGULARIDADES
> HEREDITÁRIAS DO DESENVOLVIMENTO MENTAL QUE PREDISPÕE A EVOLUÇÃO
> CULTURAL EM UMA DIREÇÃO,E NÃO EM OUTRA, LIGANDO ASSIM OS
> GENES AA CULTURA".
> Portanto, o q eu disse eh exatamente isso : Vc pode adotar uma cultura
> MALUCA que vai totalmente contra suas regras epigeneticas podendo gerar
> até mesmo conflitos psicóticos.

o 'herdadas' nao significa geneticamente herdadas... como disse a
epigenesia eh tudo o q. vai do genotipo ao fenotipo... se o ambiente eh
herdado, i.e., se o descendente se desenvolve num ambiente praticamente
igual aos pais o padrao de desenvolvimento tende a ser igual. qto mais
basico for o ponto menos dependente do ambiente ele serah, mas nao adianta
colocar o genoma humano em um tubo de ensaio q. ele nao farah nada,
depende de toda uma maquinaria q. faz parte de seu ambiente normal...

para um individuo adotar uma cultura ele precisa jah ter nascido, ter jah
uma base neural em cima da qual ela vai atuar... as etapas q. governaram a
formacao do sistema nervoso ateh esse ponto jah ocorreram e portanto nao
tem como ser burlada. soh poderah ser interferido desse ponto de adocao em
diante, mas as regras epigeneticas cotrolam o modo como se darah a
interacao entre os genes e o ambiente: se tivermos um ambiente x teremos
uma resposta y, se o ambiente for w, a resposta serah z... nao ha cultura
q. impeca q. isso aconteca, a unica escolha eh se o ambiente serah x ou
w... disso q. digo q. tentar burlar essas regras eh o mesmo q. tentar
burlar uma lei de coulomb... a predisposicao - dado um conjunto de genes
- eh em funcao do ambiente, capisce?

> Nao sei onde, talvez vc nao entendeu : Os genes nos programaram instintos,
> mas a cultura pode ir contra eles. Os "instintos" a que me referi seriam
> as regras epi-geneticas. Que eu chamo de instintos no sentido amplo.

os genes nao programaram nada... instintos = regras epigeneticas? tah
bom... instinto eh um fenotipo, eh o resultado da atuacao das regras
epigeneticas em cima de um dado genotipo interagindo com um dado
ambiente... mais uma vez confundindo causa e efeito... isso q. dah usar de
linguagem teleonomica...

> Completamente errado. O Genismo nao propoe a mudanca da variavel ambiental
> de modo nenhum. Ele apregoa q vc deve pensar e agir de modo a nao ferir
> suas regras epigeneticas. Embora nao saibamos quais sao, sabemos q elas evoluiram no sentido
> de perpetuar os genes ( sentido nao eh o mesmo q vontade consciente ).
> Isto eh regras epigeneticas mutantes q nao favoreciam a perpetuacao
> seriam extintas e as que favoreciam seriam passadas aa proxima geracao.
> De modo que hoje deveremos ter um conjunto de regras-epigeneticas que
> TENDEM a nos guiar no sentido da sobrevivencia e reproducao.

vc nao percebeu a contradicao? vc quer q. o 'genismo' se adapte ao gene,
vc quer, mas no fim das contas vai acabar se sujeitando ao ambiente... tem
um objetivo, mas traca uma estrategia q. vai em outro sentido... e claro
q. eh mudanca ambiental - vc quer mudar o comportamento - isso em relacao
ao gene eh um ambiente...

tendem a nos guiar para a sobrevivencia e reproducao? ou guiar os genes
para a sobrevivencia e reproducao? novamente confunde causa e efeito...
vamos lah - vc teria dito, nos guiar para a nossa sobrevivencia para
causar a sobrevivencia dos genes... nos atrapalhamos o espalhamento dos
genes - de qq gene tomado isoladamente - mais pratico, como jah disse,
sequenciar nossos genes, transformar a informacao em pulsos
eletromagneticos e espalhar pelo universo...

> Nao ha falacia, vc quer forçar uma falácia de qqr jeito , mas o Genismo
> esta bem fundamentado , pois eh uma doutrina q simplesmente vai na
> direção da perpetuação genetica. O Genismo coloca a cultura na trilha
> dos Genes. Eh uma adaptação PERFEITA.

como etica, nao... etica nao se fundamenta em nenhum modelo de
funcionamento... pergunta: preservar os genes pra q? e se morrermos todos
q diferenca faz?

> > o pior eh q. no processo tbm propaga erros conceituais graves sobre
> > evolucao e teoria da evolucao...
> >
>
> Os erros sao seus, nao meus.

/nao quero lembrar q. eu erro tambem/ - renato russo/legiao urbana - 'eu
sei' - que pais eh este - 1987

sou eu quem confundo selecao com evolucao? causa e efeito? eu uso
linguagem teleonomica? confundo 'como se' com 'assim eh'? 'por causa de'
com 'pra isso'?

> > essa resposta soh reforca a validade da critica...
> >
>
> essa critica soh reforca a validade da resposta.

bela tentativa de trocadilho, mas fora isso nao tem sentido nenhum,
nonsense total: dizer 'nao eh assim' eh o mesmo q. dizer 'eh exatamente
assim'?

> Acho q vc precisa perguntar a algum psicólogo q ele explicará melhor
> as possiveis consequencias de uma linha casto-celibatária.

possiveis... possibilidade nao eh realizacao... vai lancar mao de
probabilidades? vc tem dados pra estabelecer causalmente q. castidade leva
aa infelicidade?

> Quis dizer Castidade qdo me referi ao Celibato.

eu sei... vc vive trocando o significado das coisas...

> Vc esta perto de um forno quente e encosta a perna nele.Eu te pergunto:
> Porque vc retirou a perna repentinamente ?
> Vc responde : *para* nao queimar.

eu respondo: '*porque* estava quente'...

> O mesmo acontece com a pergunta : Porque a lebre fugiu da raposa ?
> Se eu dissesse : *para* salvar sua vida !
> A resposta estaria errada:
> A lebre nao sabe o q eh vida nem morte.

primeiro q. vc receberia um nobel se estabelecesse toda a psicologia de um
coelho (ou qq outro ser)...

mas a resposta eh: 'por instinto', 'por medo', 'por reflexo' (ou mesmo
com medida intencao - sabe-se lah o q. o coelho pensa ou deixa de
pensar)...

complica porq. vc quer complicar...

> > de novo: nao existe uma programacao genetica... se voce substituir o
> > nucleo do ovulo de uma galinha por um nucleo de uma celula-ovo humana v
> > acha q. nasce um galinaceo, um ser humano ou um hibrido?
>
> Nao nasce nada. Se nao ja teriam feito a experiencia com outro animal
> e teria sido publicado em todos os jornais.
> E a programacao genetica existe sim :
> Se vc implantar um embriao de cavalo numa vaca vc acha q vai nascer o que ??

sabe por q. nao nasce? porq. o ambiente eh completamente diferente...
jah no caso de transplante de embriao, alguma coisa do ambiente original
eh preservada...

> > > Qualquer biólogo sabe que o *conjunto* de genes dos animais evoluiram
> > > no sentido de se preservarem e se perpetuarem. O homem tambem eh um animal
> > > e a regra tambem eh valida. O Genismo procura mostrar isso de modo a evitar
> > > q as pessoas sigam caminhos culturais que vao contra este objetivo biologico
> > > basico de todos os animais, inclusive o homem.
> >
> > qq biologo sabe q. os genes nao evoluiram com sentido nenhum... nem
> > isolada nem conjuntamente...
> >
>
> O sentido existe nesse caso e nao tem nada a ver com teleonomia.
> O sentido da evolucao eh o de sobrevivencia e reproducao no meio ambiente
> da especie.

nao existe nenhum sentido de preservacao... ('no sentido de se preservarem
e se perpetuarem' significa 'com o proposito de se preservarem e se
perpetuarem')... nao existe um proposito na evolucao, a evolucao ocorre
por causas naturais e nao pra um fim qq q. seja... a sobrevivencia de uma
especie eh consequencia e nao um fim.

> Podem ATEH ter ficado!!!!!!!!!
> mas isso os IMPEDIU de gozarem a vida por + tempo.
> Eles poderiam ter se suicidado um ano depois por exemplo.
> Lembra da equacao da felicidade que postei aqui?
> Pois eh , o tempo de vida entra na equacao !

os impediu de gozarem a vida ou os livrou do fardo da vida mundana? a sua
equacao da felicidade nao serve pra muita coisa por ora - eh inoperavel...

> > o lance eh q. vc nao diz apenas para evitar seguir culturas ou
> > comportamentos q. vao contra a preservacao genetica, vc diz q. isso eh o
> > caminho da felicidade... se as pessoas seguem uma cultura e o fato delas
> > seguirem essa cultura nao eh geneticamente determinada (condicao para q. o
> > apelo do genismo pudesse fazer sentido) eh porq. (excepto coacao) elas
> > assim o querem - eh de seu (neste nivel) livre-arbitrio, eh contraditorio
> > na medida em q. o q. vc prega eh: 'vc vai ser infeliz se for feliz de
> > outra maneira.'...
>
> Nem sempre as pessoas sabem qual o caminho da MAXIMA felicidade.
> Eu estou indicando a elas !! :))

ah! sim, vc sabe o q. as outras pessoas devem fazer pra ser felizes...
interessante...

> > o sexo e hibernacao nao eh *determinado* geneticamente, eh *condicionado*
> > geneticamente...
>
> Da na mesma, o importante eh mostrar que os genes PROGRAMARAM isso:
> Esta codificado no genoma esta reacao deles ao ambiente.

nao programaram coisa alguma... eh o mesmo q. dizer q. ambiente programou
q. os organismos com um dado genoma tenham essa reacao...

> > vc admite q. os dados/os seres sao diferentes, o dado no caso eh o gene,
> > sao genes diferentes (pertencentes a uma mesma classe/conjunto, mas
> > sao elementos diferentes)... nao ha preservacao do gene...
> >
>
> Aqui vc se engana outra vez , sugiro vc ler o livro : "O Rio que saia do Eden"
> Do Dawkins. OS GENES SAO DIGITAIS no sentido de que eles
> passam *intactos* ( a menos de mutacoes OBVIO ) para a proxima geracao.
> Estranho uma declaracao destas vindo de vc.

ah! tah vejamos a sua resposta sobre as bacterias...

> > e de novo: os organismo nao morrem necessariamente... falei das bacterias
> > e de outros organismos de reproducao por divisao...
> >
>
> Aih eu discordo de vc !
> Uma bacteria a ose dividir pode sofrer mutacao , e assim sucessivamente
> de modo q depois de muitas geracoes as bacterias restantes nao tenham
> NENHUM gene igual aa bacteria original.
> Vc acha ainda q eh a mesma bacteria ?

e vc acha q. eh o mesmo gene... estranhissimo, estranhissimo... nao ha'
nenhum gene igual aa bacteria original e com isso evidenciamos q. ha uma
preservacao dos genes? descartes ficaria orgulhoso disso... (perdoes, mas
a ironia eh inevitavel)

posso psicologizar e dizer q. vc estah mantendo dois mundos estanques?

soh respondendo: eu nao disse q. haveria a mesma bacteria, eu disse q. ela
nao morria...

> vc precisa ler o q se chama "NORMA DE REACAO" de um gene ou grupo
> de genes : A variacao total no traço de todos os ambientes em q ele sobrevive.
> O efeito da talidomida eh a norma de reacao dos genes na presenca desta substancia
> e isto nao invalida que os bracos assim como TODOS os orgaos
> estao codificados geneticamente.
> Vc acha q seu implantar um feto de chipanze na barriga de uma mulher vai nascer um
> homem??

isso invalida q. os genes estejam codificando os orgaos... eles tEm uma
informacao q. num dado contexto eh processado de uma forma (se vc trocar
todos os rnas transportadores vai ver q. nao ocorre o q. normalmente
ocorreria...)

eu acaso disse q. o ambiente vai fazer algo sozinho? eu disse q. o
ambiente tem participacao fundamental nessa historia e com isso nao retiro
a importancia do gene. eh a mesma historia de qdo se criticou a confianca
numa alta probabilidade de vida inteligente pelo universo achando q. com
isso significava q. se achava exatamente o contrario...

> > q. algumas vespas serem incapazes de se reproduzir ao se eliminar
> > protozoarios associados ao seu aparelho reprodutor - sendo q. nada mais eh
> > alterado?
> >
>
> Francamente, isso deve ser devido a uma co-evolucao conjunta vespa-protozoario.
> Os genes de ambos devem ter sido alterados e se adaptados a esta simbiose.

pois eh, mas em relacao aos genes da vespa, os genes do protozoarios e os
protozoarios em si sao fatores ambientais... nao bastam os genes eh
preciso os genes certos no ambiente certo para se ter um resultado
determinado (nao q. conhecamos todas as regras jah pra prever exatamente
o resultado)...

> > se fosse possivel introduzir uma rnaase no zigoto de um coelho e
> > sequencialmente colocarmos proteinas e outros compostos presentes durante
> > a formacao e desenvolvimento do embriao e feto de um elefante nao teriamos
> > coelho ao final do processo...
> >
>
> Nao entendi o experimento.

seguinte a rna-ase digere todo o rna, no caso do coelho... ele nao vai
mais sintetizar as proteinas do coelho... por outro lado, introduzimos
proteinas do elefante e todos os substratos necessarios para o
funcionamento dessa enzima, bem como outras substancias q. nao sao
proteinas, mas q. participam do processo de desenvolvimento do embriao do
elefante... a informacao q. estah no ovo continua sendo do coelho,mas
artificialmente estamos impedindo q. ela seja adequadamente processada...
eh um exemplo - imaginario - drastico do q. ocorreria se
circunscrevessemos a informacao do coelho, colocando-o num ambiente
repressor, mas nao inospito - o dna do coelho continuaria a ser
reproduzido...

eh bem possivel q. nao tenhamos um elefante tampouco ao final do processo,
mas soh pra enfatizar a importancia do ambiente. q. se de um lado em
virtude de nao se apresentar em circunstancias realisticas de modo tao
drastico, para caracteres mais labeis eh possivel se encontrar uma
variacao bastante pronunciada do ambiente: alfabetizacao, e.g.

> > > Os objetivos ,como disse e repito, eh no sentido explicativo : Os genes
> > > nos moldaram para agirmos como se ELES quisessem este intento :
> > > Preservacao genetica.
> >
> > em vez de explicar a teleonomia complica...
> >
> > e desde qdo 'como se' eh o mesmo q. 'assim o eh'?
>
> Eu ja expliquei isso acima.

nao explicou, nao...

> > e desde qdo 'assim o eh' (ou 'como') justifica uma etica?
> >
>
> Eu ja dei a justificativa : Teoria da evolucao.

como a teoria da evolucao justifica o 'genismo'? vc apenas diz q. ela
justifica, mas eh incapaz de estabelecer isso...

soh pra efeito de discussao admitamos q. os genes tenham comportamento
(como vc diz em sua linguagem finalista) e q. esse comportamento seja
*pra* se perpetuarem...

o q. isso diz sobre se devemos ou nao auxiliah-los em sua *tarefa*?

nada, nao diz absoutamente nada... do mesmo modo q. caracterizar o ser
humano como inatamente apto aa violencia nao diz nada sobre a validade
desse comportamento... do mesmo modo q. caracterizar o homem como
naturalmente inclinado ao adulterio nao justifica a sua realizacao... nao
existe etica natural...

> Onde vc leu q eu coloquei o nome de alguem, alem do meu
> para definir o Genismo?
> Os nomes apareceram para explicar conceitos apenas, nao a doutrina.
> As referencias bibliograficas que coloquei foram para o leitor
> se aprofundar nas ideias e conceitos modernos da teoria da evolucao .

vc diz q. fulano disse xis (os conceitos), qdo muitas vezes ele disse
ipsolon...

> > santos dumont e newton nao tentaram estabelecer com o conhecimento
> > cientifico de sua epoca um conjunto etico...
> >
>
> E dai?
> EU estou estabelecendo!

vc usou os como exemplos de comparacao, ora! eles nao sao servem como
comparacao...

vc nao estah estabelecendo... vc quer estabelecer algo q. simplesmente eh
impossivel... vc nao extrai de um dado de mundo uma etica... ao contrario
da maxima, querer nao eh exatamente igual a poder...

> O erro eh seu, qualquer biologo , menos voce , sabe
> que uma lebre eh diferente de uma raposa porque o genoma
> da lebre eh diferente do da raposa.

a lebre eh diferente de uma raposa porq. os seus genes E seu ambiente sao
diferentes... isso eh o q. qq biologo razoavel defende... ou o seu
processo de abstracao vale pra atribuir palavras q. nao foram ditas a
outros?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/02/2000 21:43

Ótimo! O "projeto" acabou de nascer e já ganhei a colaboração de um
físico para elaborar um modelo teórico para o invento. Valeu Léo!

"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=4010
> ... Agora, com diferença de
> massa de 1g o sistema com massa total de 200 000 g começara muito
lentamente
> (talvez não dê para perceber a olho nu) a se movimentar com
aceleração de
> 0,000005 m/s.s. Dois ou três dias depois, chega lá em cima e então
retira-se
> o DAG. Para fazer o primeiro percurso de ida e volta lá se foram uns
5 dias!

Ok, mas a diferença de massa é de 1kg, não de 1g (o DAG faz o peso de
100kg passar a 98kg). Podemos supor uma aceleração 1000 vezes maior?

Não tinha me preocupado muito com o período do sistema, já que o
importante no projeto era violar a 1a. lei da termodinâmica. Mesmo
assim, podemos colocar vários destes sistemas em paralelo, cada um em
uma fase, movendo um eixo (como nos motores a explosão), de forma a
aproveitar o trabalho continuamente.

Continuo aceitando sugestões. Talvez crie uma página na web com o
projeto do moto contínuo... vc me autoriza a publicar sua análise?

[]s
Ronaldo Cordeiro
Dicionário Céptico: http://www.dicceptico.cjb.net



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 25/02/2000 21:56


> Onde 1 é um peso de 100kg e 2 é um peso de 99kg. Por ser mais pesado, 1
> tende(*****) a descer. No final do movimento, um dos ressaltos de 4 puxa o
> "escudo anti-gravidade" 3 para baixo do peso 1, fazendo com que ele
> perca 2% de seu peso, ficando então com 98. Logo, fica mais leve que o
> peso 2 e "então sobe novamente".

Pare! Olhe! Escute! Evite acidentes científicos.

Admitindo g (acel. grav. normal) tenha valor normal, o trabalho positivo é
realizado pelo peso de 1 gf que desce. Supondo a queda da altura de 1 m
(esse valor não é muito importante teoricamente, o é na pratica para colher
energia via as tais roldanas que viriam) tal trabalho seria de 1000 gf.cm, o
qual estaria sob a forma de energia cinética no momento em que o DAG
(dispositivo antigravidade) é colocado por baixo da massa menor. ENTÃO ELA
NÃO SOBE , pelo princípio da inércia. Ela irá sendo lentíssimamente
desacelerada ... até bater contra o DAG (<<<>>>). Agora, com diferença de
massa de 1g o sistema com massa total de 200 000 g começara muito lentamente
(talvez não dê para perceber a olho nu) a se movimentar com aceleração de
0,000005 m/s.s. Dois ou três dias depois, chega lá em cima e então retira-se
o DAG. Para fazer o primeiro percurso de ida e volta lá se foram uns 5 dias!
Marquei com (****) o tende a descer...... realmente tende ... e chega lá em
baixo quase 3 dias depois.
Se quiser posso fazer os cálculos dos efeitos de difração gravitacional nas
bordas do DAG.
Marcado com (<<<>>>) ainda temos o tempo de desaceleração do sistema.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 25/02/2000 22:04

Assunto: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade


Faltou um adendo na mensagem anterior. O período do movimento da balança
proposta será cerca de 5 dias, caso nem mesmo um mosquito sequer pouse do
lado errado ... nem pensar em acoplar o sistema a qualquer conversor de
energia. Se as massas foram ampliadas para 1000kg e 999kg, depois de alguns
meses iremos lá fotografar a chegada da massa menor sobre o DAG (isso
supondo apenas 1 m de altura!). Para 10 metros o período será ......... bem,
conforme vai aumentando a massa do sistema melhor, meus netos participarão
do 1o. ciclo!
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 25/02/2000 22:07

.....menor. = .... MAIOR. (favor trocar na 1a. mensagem).
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Chega de ser chamado de cientista louco
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/02/2000 22:27

Isso poderá melhorar a imagem dos estudiosos da Ciência. Hoje, cientista
louco, frankestein, frio, calculista etc.

10. Em breve o livro "O outro lado da Ciencia"

Sob este titulo, Leopoldo De Meis, professor do Depato. de Bioquimica da
UFRJ, reuniu textos literarios de 18 cientistas de diferentes areas.

O livro, a ser lancado em breve pela Editora Atheneu, e' uma colecao de
contos, poesias e relatos pessoais escritos por pesquisadores.

O grupo quer com isso desfazer a imagem estereotipada que a populacao tem
dos cientistas como um tipo racional, logico, sisudo, excentrico.

Participam da experiencia: Ivan Izquierdo, Sergio H. Ferreira, Angelo
Machado, Vivaldo Moura Neto, Gregorio Monte, George Reis, Margarida Neves e
muitos outros, alem do proprio De Meis.

A capa representa um quadro do imunologista-pintor Julio Scharfstein.

O livro possui 229 paginas, muitas delas ilustradas com desenhos e figuras
dos autores, e tem uma linguagem simples e leve, adequada ao objetivo da
obra: mostrar o lado criativo, comum e ludico da ciencia.

(Informou Roberto Lent, do Depto. de Anatomia, ICB/UFRJ)

[]'
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 26/02/2000 08:54

Hehe..... use e abuse ... que nem Matte Leão.
Realmente, na minha leitura inicial botei na cuca 100g e 99g e continuei o
raciocínio em cima disso.
Para continuar qualquer projeto teórico falta-me um dado: qual a potência do
DAG?

Por outro lado, sem esse dado, poderei inferir que a perda de massa (2,...%)
seja equivalente à energia gasta pelo DAG segundo a lei E = (delta m).c^2.
Nessa situação, basta fazer as continhas para saber quanto de energia o DAG
necessita [E = 2 kg. (3.10^8 m/s^2)^2 = 1,8.10^17 J = 5.10^10 kWh].

Dá prá perceber que, com essa hipótese, será necessário uma usina elétrica
para manter o DAG funcionando e dele, em cada período, recolher uns 10 J.

[]'s
Léo

-----Mensagem Original-----
De: Ronaldo Cordeiro <rcordeiro@writeme.com>
Para: <ciencialist@eGroups.com>
Enviada em: sexta-feira, 25 de fevereiro de 2000 21:43
Assunto: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade


> Ótimo! O "projeto" acabou de nascer e já ganhei a colaboração de um
> físico para elaborar um modelo teórico para o invento. Valeu Léo!
>
> "luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
> original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=4010
> > ... Agora, com diferença de
> > massa de 1g o sistema com massa total de 200 000 g começara muito
> lentamente
> > (talvez não dê para perceber a olho nu) a se movimentar com
> aceleração de
> > 0,000005 m/s.s. Dois ou três dias depois, chega lá em cima e então
> retira-se
> > o DAG. Para fazer o primeiro percurso de ida e volta lá se foram uns
> 5 dias!
>
> Ok, mas a diferença de massa é de 1kg, não de 1g (o DAG faz o peso de
> 100kg passar a 98kg). Podemos supor uma aceleração 1000 vezes maior?
>
> Não tinha me preocupado muito com o período do sistema, já que o
> importante no projeto era violar a 1a. lei da termodinâmica. Mesmo
> assim, podemos colocar vários destes sistemas em paralelo, cada um em
> uma fase, movendo um eixo (como nos motores a explosão), de forma a
> aproveitar o trabalho continuamente.
>
> Continuo aceitando sugestões. Talvez crie uma página na web com o
> projeto do moto contínuo... vc me autoriza a publicar sua análise?
>
> []s
> Ronaldo Cordeiro
> Dicionário Céptico: http://www.dicceptico.cjb.net
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: apresentação
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 08:55
ATTACHMENTS (20000226-085509-0002054): "gumaia.vcf"

Caro Renato, infelizmente eu não tenho a menor idéia. Minha base experimental é botânica, e,
embora esta seja uma prugunta curiosa, nunca me procupei com ela. Me desculpe.
Gustavo.

Renato Martins Bezerra gravada:

> Oi Gumaia, meu nome é Renato Martins e eu sou engenheiro de pesca aqui no ceará, e esta
> semana me veio uma pergunta à cabeça. Como os pombos conseguem voltar ao lugar de criação
> ao serem soltos longe de casa, qual o mecanismo físico utilizado por estes animais para
> se orientarem? Se puder me responder o quanto antes eu agradeço, obrigado.
>
> gumaia@ig.com.br escreveu:
>
> > Caros colegas do ciencialist,
> >
> > como esta será minha primeira intervenção nesta lista de discussão, achei
> > por bem apresentar-me antes. Meu nome é Gustavo, sou biólogo e aluno de
> > doutorado do curso de PG em Ciências Biólogicas, área de biologia vegetal,
> > da UNESP - Rio Claro -SP.
> > Desenvolvo minha pesquisa ná área de estresse biólogico dentro da
> > perspectiva da auto-organização. Faça parte de um grupo multidisciplinar
> > sobre auto-organização no Centro de Lógica e Epistemologia da UNICAMP, onde
> > frequentemente ocorrem debates bem acalorados. Recentemente tenho trabalhado
> > com a existência de uma dinâmica caótica no metabolismo vegetal e suas
> > possíveis relações com a auto-organização de sistemas no estado crítico.
> > Me interessei bastante pelo tema que alguns de vocês estavam discutindo
> > sobre as possibilidades de vida em outros sistemas planetários, ou qualquer
> > coisa parecida. Entrei em contato muito recentemente com esta lista e não
> > tenho infirmações suficientes para precisar em que pé que este debate está.
> > Se alguém ainda estiver interessado nesta questão, agradeceria se pudesse me
> > cituar melhor.
> > Espero que tenhamos bons debates científicos, num nível pelo menos razoável
> > (dentro das possibilidades do e.mail).
> > Abraço a todos,
> > Gustavo.
> >
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SUBJECT: [ciencialist] biologia e complexidade
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 09:54
ATTACHMENTS (20000226-095411-0002055): "gumaia.vcf"



Roberto Mitsuo Takata gravada:

> > a maquinaria genética? E a segunda lei da termodinâmica, basta
>
> vamos por partes (nao, nao vou usar o batido complemento: 'como diria
> jack, o estripador'):
>
> a - sim, em tese eh factivel alterar alguns genes responsaveis pelo
> processo de senescencia e garantir uma vida virtualmente sem prazo de
> validade.
>

Caro Roberto, realmente parecem existir indícios empíricos sobre a possibilidade de
prolongarmos nossa vida. Entretanto, estou tentanto criar um certo ambiente crítico,
atitude essencialmente científica, sobre esta tendência tecnológica da engenharia
genética. Tentarei ser claro. É extremamente raro, o que cientificamente falando é muito
perigoso, alguém tentar questionar os prodigiosos avaços da técnica de engenharia
genética. Ainda sabemos muito pouco sobre a integração da complexa estrutura da vida.
Entretanto, me parece razoável considerar os sistemas biológicos como sistemas
auto-organizados, portanto com graus de liberdade para se adaptar, organizado
hierarquicamente e extremamente correlacionado. O que quero dizer é que existe a
possibilidade de que estas intervenções no código genético em locais específicos, possa
criar uma rede secundária de alterações fisiológicas imprevisíveis. Isto sem falar da
estabilidade destas alterações. Como biólogos não podemos descartar o imenso período de
evolução que gerou sistemas plásticos mas estáveis, com fortes tedências homeostáticas,
isto é, tendência de manter sua dinâmica após perturbações externas. este é um tema muito
interessante que mereceria um debate mais profundo. Vamos, nessa?

>
> b - a segunda lei da termodinamica fala em sistemas fechados - organismos
> nao sao sistemas fechados (se valesse a segunda lei da termodinamica de
> modo estrito a nos, nao poderiamos sequer ser concebidos - nao
> cresceriamos, nao fariamos metabolismos, etc)... a looongo prazo a morte
> eh certa - o limite teorico eh o proprio processo de desorganizacao do
> universo no todo, mas muuuuito antes disso esbarrariamos nos limites
> praticos (doencas, fome, assassinatos, acidentes e por aih vai...)

Tecnicamente você está correto. Entretanto, existe sim produção de entropia nos
sistemas biológicos, a questão é que ela é dissipada e aumenta a entropia do meio externo
(em última análise do universo). Tudo está relacionada a esta capacidade de dissipação, e
isto se dá por processos fisiológicos (principalmente a respiração) bastante intrincados,
cuja a otimização depende de muitos fatores. Entretanto, sempre haverá uma produção de
entropia mínima (ver Prigogine) que limita, talvez irremediavelmente, a longevidade
biológica. O nível de produção de entropia, relacionado ao nível de deseorganização do
sistema, é fortemente afetada pro fatores externos! Tenho um pequeno paper sobre isto,
que se você tiver interesse está publicado no último volume da Revista Brasileira de
Biologia. Esta também é uma auestão muito interessante que os biólogos não se atrevem em
tocá-la, mas deveriam!

>
> c - questao de imaginacao. num verso de cecilia meireles: 'tanto para
> fazer/ e tao pouco tempo...'
>
> d - embora nao houvesse mortes por envelhecimento nao se eliminariam as
> outras causas. bacterias e volvox nao envelhecem, mas existe um limite
> dado pela capacidade de suporte do ambiente.
>

Sem dúvida, este é o grande problema, que pode ser resumido à quantidade de entropia do
meio no qual estamos imersos.

>
> e - em parte as pesquisas sobre o envelhecimento buscam mais a questao do
> envelhecimento com qualidade de vida - e nao o simples prolongamento de
> uma vida miseravel (certamente, no entanto, q. o moto principal eh o
> dinheiro...): as pessoas em geral pagam para ter uma vida cheia e saudavel
> (longa e prospera, na saudacao vulcana) - do contrario, nao raro
> esbarramos na questao da eutanasia ('morte assistida' eufemisticamente ou
> 'assassinato consentido' hiberbolicamente).

Pocha! Que visão materialista da vida. Acho que dinheiro é importante mas nem só de pão
vive o homem, não? Como diriam os Titãs "a gente não quer só comida, a gente quer bebida,
diversão e arte".

>
> > quanto aos beneficios da engenharia genética, e tão pouco considero
>
> f - a engenharia genetica - sob um escrutinio etico e tecnico (e estetico,
> quem sabe?) - pode trazer mais beneficios do q. simplesmente alimentar a
> vaidade pessoal (eis a questao estetica). doencas geneticas (humana,
> animal e vegetal), maior producao de alimentos bio-racionais (ambiental,
> nutricional, social e sanitariamente seguros e com melhores desempenhos),
> producao de remedios, oligo e polimeros (plasticos biodegradaveis,
> combustiveis renovaveis) e outros novos materiais (para construcao civil,
> engenharia eletronica, etc), filtros biologicos (despoluidores e
> descontaminadores de aguas), profilaxia (combate a vetores ou agentes
> etiologicos de doencas tropicais), programas de preservacao da
> biodiversidade (marcadores geneticos de populacoes ameacadas, controle de
> genealogias para evitar endocruzamentos, clonagem), producao de farmacos,
> remedios e outros produtos quimicos de usos variados, computacao de dna...
> e ttos mais... (nao acho q. isso mostre q. a engenharia genetica serah uma
> panaceia - com certeza estarah longe disso - e apesar de se estar tentando
> calcular os riscos certamente no futuro havera' algumas consequencias
> danosas - mas os beneficios certamente superarao os prejuizos).
>

Imagino que você trabalhe com isto, não? Pois é a típica resposta de alguém desta área.
Quando questionamos sobre problemas científicos, nos é dada uma longa lista sobre os
possíveis benefícios tecnológicos da engenharia genética. Estou tentando falar um pouco
sobre ciência, e não apenas de uma linha tecnológica promissora, pricipalmente para as
empresas que a financiam. Vá lá na europa e pergunte se eles aceitam tranquililamente
alimentos transgênicos, ou mesmo para o cidadão americano comum. Pergunte aos
agricultores o que eles acham de pagar mais caro p[or semente transgênicas que não
produzem boas sementes para a próxima safra. Pergunte às pessoas que já tem tão pouco
para comer se elas querem pagar mais pela engenharia genética. Há benefícios, sim há! Não
os questiono. Mas os problemas do mundo, não dos empresários multinacionais e
pesquisadores associados, dependem de outras muitas coisas mais simples. Veja o caso de
nosso nordeste, pô, é só irrigar aquilo lá e investir em tecnologia agrícola básica! Acho
muito importante que pesquisadores se dediquem aos avanços da engenharia genética, mesmo
por que não é raro as tecnologias trazerem importantes insights para a ciência, mas a
ciência não pode depender de uma única tecnologia. A ciência deve trazer conhecimento
sobre o universo, mesmo que não sirva para nada prático, a gente se enriquesse e se
diveterte muito assim.

>
> g - o projeto genoma brasileiro nao acabou - o q. acabou e foi anunciado
> com espalhafato foi o projeto de sequenciamento do genoma da /Xylela
> fastidiosa/... ainda existe a parte do genoma do cancer e o genoma humano.
> de qq forma compartilho com vc desse ceticismo em relacao aos projetos
> genomas da forma como foram concebidos e divulgados.
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>

Meu comentário foi sobre a reportagem que um colega do ciencialist divulgou sobre
comemorações do fim do sequencialmente da Xylela. Agora festas a parte, um dia li uma
entrevista daquele senhor amaricano que coordena o projeto na revista da FAPESP, e o
sujeito, com todo respeito, é um imbecil. Que mentalidade tacanha cientificamente
falando. Ele, e muitos outros da área, parecem mais religiosos fanáticos do que
cientistas. Pô, será que ninguém percebeu que este tipo de tarefa não é nada demais, é
apenas um pequeno começo de um projeto mecaniscista que talvez nem de certo. Sequenciar é
uma tarefa exaustivamente mecânica, e imagino que deva ser até meio tediosa. A questão é
tentar entender como aquilo tudo funciona, ter um modelo geral, isto sim é tarefa digna
de prêmio Nobel. A Fapesp poderia investir assim também em ciência mais básica. Afinal
como é que você acha que as superpotências mundiais se desenvolveram...investido
pesadamente em alguns "loucos"que falam coisas que ninguém entende!!! Mesmo em grandes
institutos como o MIT ou o CALTECH, além de pesquisa tecnológica de ponta, fazem ciência
de alto nível, que é o que suporta a tecnologia. Enquanto não tivermos esta mesma
mentalidade no Brasil, ficaremos para sempre absorvendo e adaptando tecnologia, ou seja,
terceiro mundo forever!!!
Saudações,
Gustavo.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 26/02/2000 10:05

"luiz ferraz netto" <le-@barretos.com.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=4015
> Hehe..... use e abuse ... que nem Matte Leão.
> Realmente, na minha leitura inicial botei na cuca 100g e 99g e
continuei o
> raciocínio em cima disso.
> Para continuar qualquer projeto teórico falta-me um dado: qual a
potência do
> DAG?
>
> Por outro lado, sem esse dado, poderei inferir que a perda de massa
(2,...%)
> seja equivalente à energia gasta pelo DAG segundo a lei E = (delta
m).c^2.
> Nessa situação, basta fazer as continhas para saber quanto de energia
o DAG
> necessita [E = 2 kg. (3.10^8 m/s^2)^2 = 1,8.10^17 J = 5.10^10 kWh].
>

O que o autor da façanha alega é que seu dispositivo é um "escudo"
anti-gravidade, e que ele causa a perda de até 2% do peso de objetos
colocados acima dele (2% do peso de seja qual for a massa). Não se
trata de levitação magnética, em que, neste caso, a potência do DAG
teria que ser proporcional à massa levitada. A levitação de
supercondutores já é um fenômeno bem conhecido e, este sim, existe de
verdade. O que torna o invento de Podkletnov mais extraordinário é que
ele afirma ter conseguido "barrar" a força gravitacional, e não criar
uma componente contrária.

Lógico que há várias argumentações de que isso é impossível, inclusive
de que a gravidade, na verdade, nem é uma força, e sim uma deformação
do espaço criada pelas massas. Tudo leva a crer que a tal experiência
tenha sido mal conduzida, até porque uma coisa deste tipo seria tão
revolucionária que, de 1994 pra cá, já teríamos tempo de sobra pra
milhares de laboratórios no mundo inteiro já terem reproduzido os
resultados.

De qualquer forma, o paper original em que Podkletnov descreve sua
experiência é muito vago, não nos fornecendo dados para estimar a
potência do DAG. Pete Skeggs publicou uma análise com os dados que ele
estima corresponderem à experiência (ele a reproduziu, mas teve
resultados negativos).
http://www.inetarena.com/~noetic/pls/podlev.html

Mas isso não é problema para dispositivos pseudocientíficos, não é
mesmo?
[]s
Ronaldo Cordeiro



SUBJECT: [ciencialist] Genismo
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 10:22
ATTACHMENTS (20000226-102225-0002056): "gumaia.vcf"



Joao Carlos Holland de Barcellos gravada:

> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > > Isto pq, se vc for estudar a teoria da evolucao, vc vai ver q os genes
> > > foram evoluidos de modo a se preservarem isto eh , nós somos os VETORES
> > > de propagacao genica.
> >
> > se se estudar evolucao verah q. nao tem nada a ver com o genismo...
> >
>
> Se vc estudar a evolucao vera q tem tudo a ver com o genismo.
> Os seres vivos foram moldados evolutivamente para preservar seus genes.
> E eh isso q o Genismo tem como principal preceito.
>
> >
> > genismo eh sobretudo um preceito - vah lah - etico. evolucao eh um fato e
> > a teoria da evolucao eh um modelo explicativo de funcionamento do mundo
> > (de uma parte dele)... fatos e modelos nunca sustentarao uma etica.
> >
>
> O modelo evolutivo eh o modelo mais aceito atualmente para explicar a vida.
> O Genismo esta baseado neste modelo.
>
> >
> > e mais, a parte descritiva do genismo nao tem base fatual (no todo; aqui e
> > ali corresponde, grosso modo, a algumas interpretacoes da ciencia corrente
> > - mas acaba como um completo desconjuntamento).
>
> A base fatual do Genismo eh a mesma base fatual q sustenta a teoria da evolucao.
>
> []s
> jocax
>

Sobre que modelo evolutivo vocês estão falando. Sobre este clássico neodarwnismo que
agente aprende na escola? Acho a idéia de sermos pacotes de luxo para moléculas
replicantes estúpidas, muito pobre. Isto é coisa daquele senhor...o Dawkins, não?
Realmente ele é muito convincente. Mas não acho que a vida seja algo tão simples. Acho
que ela merece um abordagem cientificamente mais complexa. Vocês realmente acham que um
planeta inteira foi moldado para preservar uma sequência de bases de nucleotídios ?
Parafraseando Johon Horgan, isto seria o fim da ciência! (aliás, este seria um livro
interessante para todos nós discutirmos). Mesmo porque, este paradigma dominante da
teoria da Evolução nem sequer alcançou ainda o status de lei! Podemos e devemos tentar
questiná-la, afinal o cientista tem que buscar tentar falsear suas teorias, se não vira
religião. O senhores poderiam dar uma olhada nas idéias de Stuart Kauffman sobre
evolução, sei que na biblioteca do IB/USP, tem o livro Origins of Order, e mesmo na
internet existem muitos sites dele e Cia.
Gustavo

p.s. Um pouco de humor científico.

Estavam sentados à mesa um pai com seu filho, quando de repente este terno momento foi
interrompido por uma estrondosa flutulência (pum). - Que é isto menino, você não tem
educação?, e o menino (um daqueles pivetes de óculos que vive assistindo o Discoveru
Chanel) respondeu, - Calma pai, só estou tentando ajudar os extra-terrestres a entrarem
em contato com nós! (uma das maneiras de buscar vida em outros planetas é analisar o
espectro da atmosfera em busca de gases como o metano).

Mais um pouco de humor científico.

estavam perdidos em um balão um engenheiro e um biólogo, quando avistaram lá em baixo uma
pessoa. desceram o balão para pedir informações, - Por favor, o senhor poderia nos dizer
aonde estamos?, depois de muito refletir o senhor responde, - Vocês estão em um balão!.
Surpreso com a resposta o biólogo disse, - Este cara é louco., e o engennheiro retrucou,
- Louco nada ele dever ser um matemático puro, após pensar muito sobre um problema ele
chegou a uma conclusão muito precisa e que não serve para nada!

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SUBJECT: [ciencialist] Re: biologia e complexidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/02/2000 10:58



>>> Pocha! Que visão materialista da vida. Acho que dinheiro é importante
mas nem só de pão
vive o homem, não? <<<

Não.
Também de água, casa, luz, arroz, feijão .... e essencialmente 'educação'.
Todos esses pequenos complementos mede-se na unidade "R$".
Sua frase: "Pergunte às pessoas que já tem tão pouco para comer se elas
querem pagar mais pela engenharia genética.", deixa claro que, também,
engenharia genética mede-se na unidade "R$" (ou mais precisamente em "US$")
Depois de conseguidos esses pequenos complementos, todos derivados do R$, ai
sim, o homem passa a adquirir direitos para diversão, arte, futebol,
sirvosantos, hebe, chacrinha ..... assintoticamente chegando ao Direito e
Jornalismo científico (hehe).

Ciência é um derivado da educação, que por sua vez é um derivado do R$.
Diversão (como carnaval, futebol, TVglobo etc.) é um derivado de classes
dominadoras (pão e circo) e subterfúgios para a escassez da educação.
Arte é derivativo da imaginação ... isso não tem dono, não depende
essencialmente do R$ ... daí o fato dos grandes mestres terem morrido na
miséria (e não diga que Da Vinci viveu bem ... ele não tinha uma mísera
tomada de 110 V para plugar a TV globo).

Nas ondulações do mar de Dirac
[]'s
Léo





do q. simplesmente alimentar a
> vaidade pessoal (eis a questao estetica). doencas geneticas (humana,
> animal e vegetal), maior producao de alimentos bio-racionais (ambiental,
> nutricional, social e sanitariamente seguros e com melhores desempenhos),
> producao de remedios, oligo e polimeros (plasticos biodegradaveis,
> combustiveis renovaveis) e outros novos materiais (para construcao civil,
> engenharia eletronica, etc), filtros biologicos (despoluidores e
> descontaminadores de aguas), profilaxia (combate a vetores ou agentes
> etiologicos de doencas tropicais), programas de preservacao da
> biodiversidade (marcadores geneticos de populacoes ameacadas, controle de
> genealogias para evitar endocruzamentos, clonagem), producao de farmacos,
> remedios e outros produtos quimicos de usos variados, computacao de dna..
> e ttos mais... (nao acho q. isso mostre q. a engenharia genetica serah uma
> panaceia - com certeza estarah longe disso - e apesar de se estar tentando
> calcular os riscos certamente no futuro havera' algumas consequencias
> danosas - mas os beneficios certamente superarao os prejuizos).
>

Imagino que você trabalhe com isto, não? Pois é a típica resposta de alguém
desta área.
Quando questionamos sobre problemas científicos, nos é dada uma longa lista
sobre os
possíveis benefícios tecnológicos da engenharia genética. Estou tentando
falar um pouco
sobre ciência, e não apenas de uma linha tecnológica promissora,
pricipalmente para as
empresas que a financiam. Vá lá na europa e pergunte se eles aceitam
tranquililamente
alimentos transgênicos, ou mesmo para o cidadão americano comum. Pergunte
aos
agricultores o que eles acham de pagar mais caro p[or semente transgênicas
que não
produzem boas sementes para a próxima safra. Pergunte às pessoas que já tem
tão pouco
para comer se elas querem pagar mais pela engenharia genética. Há
benefícios, sim há! Não
os questiono. Mas os problemas do mundo, não dos empresários multinacionais
e
pesquisadores associados, dependem de outras muitas coisas mais simples.
Veja o caso de
nosso nordeste, pô, é só irrigar aquilo lá e investir em tecnologia agrícola
básica! Acho
muito importante que pesquisadores se dediquem aos avanços da engenharia
genética, mesmo
por que não é raro as tecnologias trazerem importantes insights para a
ciência, mas a
ciência não pode depender de uma única tecnologia. A ciência deve trazer
conhecimento
sobre o universo, mesmo que não sirva para nada prático, a gente se
enriquesse e se
diveterte muito assim.

>
> g - o projeto genoma brasileiro nao acabou - o q. acabou e foi anunciado
> com espalhafato foi o projeto de sequenciamento do genoma da /Xylela
> fastidiosa/... ainda existe a parte do genoma do cancer e o genoma humano.
> de qq forma compartilho com vc desse ceticismo em relacao aos projetos
> genomas da forma como foram concebidos e divulgados.
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>

Meu comentário foi sobre a reportagem que um colega do ciencialist divulgou
sobre
comemorações do fim do sequencialmente da Xylela. Agora festas a parte, um
dia li uma
entrevista daquele senhor amaricano que coordena o projeto na revista da
FAPESP, e o
sujeito, com todo respeito, é um imbecil. Que mentalidade tacanha
cientificamente
falando. Ele, e muitos outros da área, parecem mais religiosos fanáticos do
que
cientistas. Pô, será que ninguém percebeu que este tipo de tarefa não é nada
demais, é
apenas um pequeno começo de um projeto mecaniscista que talvez nem de certo.
Sequenciar é
uma tarefa exaustivamente mecânica, e imagino que deva ser até meio tediosa.
A questão é
tentar entender como aquilo tudo funciona, ter um modelo geral, isto sim é
tarefa digna
de prêmio Nobel. A Fapesp poderia investir assim também em ciência mais
básica. Afinal
como é que você acha que as superpotências mundiais se
desenvolveram...investido
pesadamente em alguns "loucos"que falam coisas que ninguém entende!!! Mesmo
em grandes
institutos como o MIT ou o CALTECH, além de pesquisa tecnológica de ponta,
fazem ciência
de alto nível, que é o que suporta a tecnologia. Enquanto não tivermos esta
mesma
mentalidade no Brasil, ficaremos para sempre absorvendo e adaptando
tecnologia, ou seja,
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Saudações,
Gustavo.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 26/02/2000 12:18


De: Ronaldo Cordeiro <rcordeiro@writeme.com>
Assunto: [ciencialist] Re: Mecanismos Anti Gravidade


> O que o autor da façanha alega é que seu dispositivo é um "escudo"
> anti-gravidade, e que ele causa a perda de até 2% do peso de objetos
> colocados acima dele (2% do peso de seja qual for a massa). Não se
> trata de levitação magnética, em que, neste caso, a potência do DAG
> teria que ser proporcional à massa levitada. A levitação de
> supercondutores já é um fenômeno bem conhecido e, este sim, existe de
> verdade. O que torna o invento de Podkletnov mais extraordinário é que
> ele afirma ter conseguido "barrar" a força gravitacional, e não criar
> uma componente contrária.
>
> Lógico que há várias argumentações de que isso é impossível, inclusive
> de que a gravidade, na verdade, nem é uma força, e sim uma deformação
> do espaço criada pelas massas.

OK. Vamos esquecer o efeito Meissner(?) na levitação com supercondutores e
vamos ficcionar:
Barrar a força gravitacional seria o equivalente a "aplainar" a deformação
do espaço ocasionada pela presença da massa da Terra. Digamos que o DAG
consiga fazer isso. Ocorre que, a Terra, por sua vez, está mergulhada numa
deformação tremendamente maior que é aquela causada pela presença do Sol.

Faça o seguinte visual (até já tradicional): imagine uma grande faixa de
borracha esticada dentro de um salão presa pelo seu contorno às paredes
desse salão. Próximo a uma das paredes imagine um piano colocado sobre a
tira de borracha (uma belíssima deformação); a uns 10 m do piano coloque uma
bolinha de gude (a Terra) [ela causará pequena deformação da borracha a seu
redor e, assim mesmo, tenderia a escorregar ao longo da deformação maior e
chocar-se contra o piano; para evitar isso damos um piparote tangencial (sua
translação)]. Na superfície da bola de gude imagine uma bactéria (sua
balança com os dois pesos).

Perceba, se o DAG conseguir isolar a bactéria da deformação espacial
determinada pela bolinha de gude, estará ainda dentro de uma formidável
deformação, a do piano. A bactéria passaria a constituir uma nova Terra II
isenta da ação da Terra I/bolinha (estou supondo até um DAG ideal que
liquide até com 100% do peso do objeto). Sua velocidade inicial será a mesma
da Terra I, mas sua massa não. A órbita de tal bactéria não seria estável
dentro daquela deformação solar (ou pianar).

Saudações ondulatórias
[]'s
Léo

.



SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Re:Falsa Polêmica: oculos e orelhas]
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 13:52
ATTACHMENTS (20000226-135200-0002060): "gumaia.vcf"





SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Falsa Polêmica: oculoseorelhas]
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 13:52
ATTACHMENTS (20000226-135226-0002061): "gumaia.vcf"





SUBJECT: [ciencialist] Re: biologia e complexidade
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 14:06
ATTACHMENTS (20000226-140601-0002062): "gumaia.vcf"



Luiz Ferraz Netto gravada:

> >>> Pocha! Que visão materialista da vida. Acho que dinheiro é importante
> mas nem só de pão
> vive o homem, não? <<<
>
> Não.
> Também de água, casa, luz, arroz, feijão .... e essencialmente 'educação'.
> Todos esses pequenos complementos mede-se na unidade "R$".
> Sua frase: "Pergunte às pessoas que já tem tão pouco para comer se elas
> querem pagar mais pela engenharia genética.", deixa claro que, também,
> engenharia genética mede-se na unidade "R$" (ou mais precisamente em "US$")
> Depois de conseguidos esses pequenos complementos, todos derivados do R$, ai
> sim, o homem passa a adquirir direitos para diversão, arte, futebol,
> sirvosantos, hebe, chacrinha ..... assintoticamente chegando ao Direito e
> Jornalismo científico (hehe).
>
> Ciência é um derivado da educação, que por sua vez é um derivado do R$.
> Diversão (como carnaval, futebol, TVglobo etc.) é um derivado de classes
> dominadoras (pão e circo) e subterfúgios para a escassez da educação.
> Arte é derivativo da imaginação ... isso não tem dono, não depende
> essencialmente do R$ ... daí o fato dos grandes mestres terem morrido na
> miséria (e não diga que Da Vinci viveu bem ... ele não tinha uma mísera
> tomada de 110 V para plugar a TV globo).
>
> Nas ondulações do mar de Dirac
> []'s
> Léo
>

Interessante este teu discurso. Em um só parágrafo você vai do marxismo ao
neo-liberalismo. Interessante como as coisas se misturam, não? Este papo de diversão como
coisa de classe dominadora, é muito esquisito. Você não se diverte fazendo ciência?
Diversão é uma necessidade do homem! Que mundo infeliz este em que você vive, não? Você é
daqueles que não assiste televisão para não compactuar com as forças malignas do senhor
Roberto Marinho? É claro que dinheiro é importante, e educação é uma necessidade básica
do ser humano, mas e o resto? Isto parece discurso de computadores inteligentes que não
tem perna para jogar futebol e nem senso de humor para assistir a uma boa comédia.
E ciência de alto nível pode-se fazer apenas com um PC e um punhado de livros, quem
depende exclusivamente de rios de dinheiro são os projetos essencialmente tecnológicos
(sem ofensa alguma, também trabalho em projetos mais técnicos).
Saudações,
Gustavo.



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Cores, curiosidades muito interessantes.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 14:13

> **Não , os cones não sao terminações nervosas. Refiro-me às terminações
> nervosas de neurônios, próximas aos cones. Não sou eu quem digo isso, está
> num site da Harvard University.

bem, em principio seria um tto qto estranho imaginar isso jah q. nao
existem pigmentos fotossensiveis nos neuronios ligados aos cones (q. por
sua vez nao deixa de ser um neuronio modificado)... mas nao eh
impossivel... (reproduzi a figura e adaptei aa base do liquidificador -
tto qto percebi nao cheguei a distinguir cores - ateh o papel se soltar e
sair voando como uma lamina circular assassina - vou ver se arranjo um
dispositivo em q. se dej para controlar melhor a velocidade...)

> **Não é isso que diz o pessoal de harvard, inclusive o exemplo que usei eu
> tirei de la. Veja em:
>
> http://hcs.harvard.edu/~hsr/question/color.html
>
> ***aí está o seguinte texto:
>
> "The color we perceive derives solely from the response of the three types
> of cones. Thus, it seems reasonable that the response in the three cones
> elicited by any
> color can be mimicked by the right combination of red, green, and blue
> light. This is almost, but not quite true. The problem lies in the fact that
> the response curves of
> the cones overlap, so a single frequency of light can stimulate more than
> one cone. For example, monochromatic yellow light, whose wavelength lies
> between that of
> red and green light, stimulates both red and green cones. Its color can thus
> be almost reproduced with the red and green from an RGB monitor.
> Unfortunately, the
> green light from the monitor will also stimulate some blue cones, so our
> reproduced yellow is too blue"

qdo eles dizem q. esse 'amarelo eh tambem/muito azul' nao querem dizer q.
seja um amarelo-azulado, mas q. existe um componente azul naquele
amarelo... de qq forma a resposta era sobre o padrao rgb de monitores e
outros aparelhos e nao sobre o padrao de estimulacao dos tres tipos de
cones...

> nao nega, nao. simplesmente estabelece q. outros componentes poderiam
> contrabalancar um dado efeito de intensidade. nao ha porq. um corpo
> maior parecer mais claro q. um menor se a taxa de fotons q. cada um emite
> por unidade de area for igual...
>
> ** Mas o que importa é a quantidade deles que chega ao olho, não? (:

pensemos assim, o tamanho de um objeto se reflete na area da retina em q.
a imagem desse objeto serah projetado - isso pelas leis da optica segue
uma proporcionalidade direta... digamos um objeto azul tres vezes maior q.
outro tambem azul refletira tres vezes mais luz, porem na retina essa luz
estarah espalhada em uma area tres vezes maior...

> bem, precisariamos ver qual a intensidade de iluminacao e isolarmos o
> fator intensidade adequadamente... lembre-se q. o reforco do
> azul estah condicionado aa resposta do bastonete - nao se diz tbm q.
> estah em condicoes de saturacao dos cones, parece-me q. nao...
>
> **Nada disso. Isto vale somente para o caso da diminuição da intensidade da
> luz (efeito purkinje). No caso do aumento da intensidade da luz, o realce é
> da propria cor e nao do brilho. Os bastonetes respondem pelas variaçoes de
> brilho, e os cones pelas de cor.

mas se estah falando em condicoes de saturacao dos cones?

> ** Concordo com o que disse, mas nao tenho conhecimento sobre se o que afeta
> a retina eh o tipo de radiação ou a quantidade de radiação que chega até ela
> , ou ambos.

eu chuto q. as duas coisas sejam importantes - q. reflete a quantidade
total de energia (uma reflete a quantidade de energia em cada foton, outra
a quantidade de fotons...)

> **O que eu questiono não é a lógica da sua explicação e sim a sua
> aplicabilidade. O que se observa é que num aumento de intensidade não

bem, eu nao faco questao da aplicabilidade... entao a questao morre
aqui... era apenas lancar uma consequencia de um modelo - declaradamente
simplificado - se as coisas nao correm exatamente de acordo com o modelo
significa q. algo nao estah correto nele... no caso bem pode ser a
simplificacao imposta...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: biologia e complexidade
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/02/2000 14:19


De: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
Assunto: [ciencialist] Re: biologia e complexidade



Interessante este teu discurso. Em um só parágrafo você vai do marxismo
ao
neo-liberalismo. Interessante como as coisas se misturam, não? Este papo de
diversão como
coisa de classe dominadora, é muito esquisito. Você não se diverte fazendo
ciência?
Diversão é uma necessidade do homem! Que mundo infeliz este em que você
vive, não? Você é
daqueles que não assiste televisão para não compactuar com as forças
malignas do senhor
Roberto Marinho? É claro que dinheiro é importante, e educação é uma
necessidade básica
do ser humano, mas e o resto? Isto parece discurso de computadores
inteligentes que não
tem perna para jogar futebol e nem senso de humor para assistir a uma boa
comédia.
E ciência de alto nível pode-se fazer apenas com um PC e um punhado de
livros, quem
depende exclusivamente de rios de dinheiro são os projetos essencialmente
tecnológicos
(sem ofensa alguma, também trabalho em projetos mais técnicos).
Saudações,
Gustavo.
--------------------------------
Valeu. Passou pela navalha!
Seja bem vindo!
[]'s
Léo






SUBJECT: [ciencialist] Re: biologia e complexidade
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 14:54

> Biologia. Esta também é uma auestão muito interessante que os biólogos não se atrevem em
> tocá-la, mas deveriam!

biologos nao entendem nada de fisica...

> > dinheiro...): as pessoas em geral pagam para ter uma vida cheia e saudavel
> > (longa e prospera, na saudacao vulcana) - do contrario, nao raro

> Pocha! Que visão materialista da vida. Acho que dinheiro é importante mas nem só de pão

sim, isso eh materialismo (= apego a valores materiais). apenas descrevi o
q. me parece q. ocorre, nao significa q. eu partilhe... se bem q. nao sou
eu q. vou condenar... se tem dinheiro pra isso e querem investir nisso o
problema eh deles. agora se o governo brasileiro fosse desviar verbas para
pesquisas outras areas mais importantes para nos apenas pra entrar na
onda, aih sim seria um problema meu...

> Imagino que você trabalhe com isto, não? Pois é a típica resposta de alguém desta área.

nao, nao trabalho nessa area... essa listagem eh importante, nao pra
'provar' por inundacao de informacoes a validade irrestrita da engenharia
genetica, mas pra estabelecer q. ela *pode* ser bastante util... e isso
depende da interacao com os interesses da sociedade q. vai financiar (ou
nao) isso... se leu com atencao deve ter percebido q. nao cogitei q.
aquilo por si soh justificaria o desenvolvimento dessa tecnologia. mas sim
acho q. dado o contexto q. temos, ela tem mais coisas a oferecer de bom do
q. trazer de danos - claro com o devido estudo, com o uso bem planejado,
com criterios eticos, isso tudo...

acho valido os questionamentos sobre seguranca, etc... mas o fato de haver
possibilidades de questoes, nao significa q. isso deva ser descartado: 'ha
nao sabemos se eh perigoso ou nao, entao eh melhor nao mexer com isso'...
pra mim significa q. se nao sabemos devemos procurar saber... se for
perigoso e esse perigo nao puder ser contornado, entao nao poderemos usar,
mas se se mostrar segura entao porq. deixarmos de aproveitar os
beneficios q. pode trazer?

o grande porem q. faco a essas indagacoes eh q. elas vem menos como
indagacoes do q. como acusacoes... daquelas perguntas capiciosas: 'vc
continua batendo na sua mulher?' isso eh alarmismo...

> cientistas. Pô, será que ninguém percebeu que este tipo de tarefa não é
> nada demais, é apenas um pequeno começo de um projeto mecaniscista que

a fapesp investe tbm em ciencia basica - creio ateh q. seja o grosso do
investimento... (mas nao sou eu advogado da instituicao). de qq forma o
feito nao foi o sequenciamento em si, isso eh quase banal mesmo - a
questao q. eu vejo eh q. isso foi um investimento para a capacitacao de
profissionais e investimentos em equipamentos q. serao importantes para
outras pequisas na area... o problema eh q. pra populacao foi passada uma
outra visao - q. o objetivo era o sequenciamento e q. isso por si soh
traria grandes beneficios, se fosse por isso tecnicas de marcadores
geneticos e clonagem de genes especificos seriam muito mais uteis e
baratas...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 15:13

> Sobre que modelo evolutivo vocês estão falando. Sobre este clássico neodarwnismo que
> agente aprende na escola?

mais ou menos... eh o neodarwinismo sim.

> religião. O senhores poderiam dar uma olhada nas idéias de Stuart Kauffman sobre
> evolução, sei que na biblioteca do IB/USP, tem o livro Origins of Order, e mesmo na

tenho dado uma lida neles, parecem ser muito bons, com ideias
interessantes...

alias como esta lista tem sido prolifica em ideias mirabolantes lanco
outra em quase primeira mao (faz parte de um texto de satira cientifica
q. estah engavetado por falta de tempo):

- a vida apresenta tres caracteristicas basicas (q. embora nao a
definam, estabelecem parametros minimos necessarios): auto-replicacao,
auto-organizacao e evolucao.

- em primeira instancia, entao, a unidade de vida, o individuo, seria
definido como a unidade de auto-replicacao (q. apresenta auto-organizacao
e estah sujeita aa evolucao)...

- porem existem diversos niveis de organizacao q. apresenta reproducao,
tomemos como exemplo uma colmeia: existe a replicacao dos genes, existe a
replicacao das celulas, existe a replicacao dos insetos e existe a
replicacao da colonia... cada nivel de replicacao estah sujeita a
variacoes e portanto aa evolucao (primordialmente por selecao natural) -
q. podem mesmo ter sentidos contrarios dependendo do nivel a q. se
refere...

- a vida seria entao um conceito relativo - relativo ao nivel de
organizacao considerado...

isso resolve alguns paradoxos como: 'a mula eh um ser vivo?'

r: depende. como resultado da replicacao em nivel celular ela eh um ser
vivo, mas em nivel populacional ela eh um beco sem saida - em termos de
evolucao a longo prazo, ela estah morta...

com isso podemos tambem passear desde o gene egoista (ou talvez mesmo em
um nivel mais basico ainda) ateh uma biosfera (teoria gaia) ou uma
cosmosfera (teoria holistica e panespermia)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Inércia Filogenética (?!)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 16:48

consideremos: se nao ha nenhuma pressao seletiva sobre um caráter, ele
tende mesmo a continuar permanentemente presente tbm nas geracoes
posteriores?

pra facilitar vamos supor um ambiente constante ao longo do tempo e
assumamos q. de fato possa haver uma caracteristica totalmente livre de
pressoes seletivas.

estamos certamente falando de caracteres geneticamente herdaveis, isto eh,
essa caracteristica eh determinada/condicionada por um ou mais genes.
simplificando mais, adotemos q. apenas um gene determina (jah q. o
ambiente foi fixado) tal caracteristica.

como ela estah livre de selecao, ela pode acumular mutacoes sem trazer
consequencias para a capacidade de sobrevivencia e procriacao do
individuo q. porte essa mutacao... por acaso, a copia do gene q. determina
essa forma alternativa da caracteristica pode se fixar ou ser eliminada da
populacao. alem disso outras mutacoes devem ir acontecendo, criando outras
variacoes - q. tambem podem se fixar na populacao ou dela serem eliminadas
por simples acaso...

uma interpretacao para a perda de pigmentos em organismos q. vivem em
regioes totalmente escuras eh exatamente o acumulo de mutacoes neutras...
a chance de uma mutacao qq causar um mal funcionamento de um gene eh muito
maior do q. de lhe proporcionar um novo funcionamento (ou um mais
eficiente) - e como a chance de ocorrer uma mutacao reversa eh muito baixa
(tem q. ocorrer no mesmo local e fazendo exatamente o inverso), sao
maiores as chances de ocorrer a perda de pigmentacao jah q. ela nao estah
sendo mantida por selecao...

essa inercia filogenetica eh apenas a heranca das caracteristicas e a
duracao da permanencia da caracteristica na populacao vai depender de
alguns fatores: a taxa de mutacao desse gene e do tamanho da populacao -
mas eh pouco provavel q. permaneca inalterada ao longo das geracoes.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Cores, motorizadas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/02/2000 18:00


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>

(reproduzi a figura e adaptei aa base do liquidificador -
> tto qto percebi nao cheguei a distinguir cores - ateh o papel se soltar e
> sair voando como uma lamina circular assassina - vou ver se arranjo um
> dispositivo em q. se dej para controlar melhor a velocidade...)

A figura pode ser feita de cartolina e presa em substituição às pázinhas do
liqüidificador. O problema é a rotação em liqüidificadores não dotados de
dimmer. Duas soluções:
a) colocar lâmpadas incandescentes para 110V em série com o aparelho e
escolher a potência da lâmpada (150W, 100W, 60W, 40W ...) que fornece melhor
resultado;
b) colocar em série um dimmer para luz incandescente (lojas de material
elétrico a R$ 8,00).

Outra solução, usando o dimmer em série, é usar da furadeira elétrica presa
na bancada. No kit da furadeira já vem o dispositivo para fixar a lixa
circular (essa lixa circular pode servir de base para a cartolina branca com
o desenho).

Se não quiser comprar o dimmer e sim os componentes, sairá por R$ 3,00. O
circuito está na minha página www.feiradeciencias.com.br sala 03 - dimmer
com triac.

Ainda tem a solução de pegar o carrinho de brinquedo do filhote, desmonta-lo
e tirar o motorzinho e o porta-pilhas. Agora fica tudo mais fácil pois, como
reostato pode usar o grafite do lápis do filhote.
[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Cores, motorizadas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 18:16

leo,

valeu pelas dicas, mas estava pensando em algo q. nem dependesse de muitas
gambiarras eletricas, nem me subtraisse economias importantes...

pensei num prosaico lapis, mas o efeito nao eh bom - nem a velocidade
muito alta... animacao em computador tbm nao deve prestar...

a centrifugadora do laboratorio (nao tenho culpa, o nome do aparelho eh
esse...) tbm nao dah pra ser usada - soh funciona com a tampa fechada
(fora q. se eu quebrar isso toj perdido...)

[se eu encanar demais aih eu arranjo um dimer pro liquidificador...]

valeu de novo,

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Cores, curiosidades muitointeressantes.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/02/2000 18:22


De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>

>
> pensemos assim, o tamanho de um objeto se reflete na area da retina em q.
> a imagem desse objeto serah projetado - isso pelas leis da optica segue
> uma proporcionalidade direta... digamos um objeto azul tres vezes maior q.
> outro tambem azul refletira tres vezes mais luz, porem na retina essa luz
> estarah espalhada em uma area tres vezes maior...
>
OOOOOps. A proporcionalidade direta é para uma dimensão. Resta saber o que
vc quer dizer com "3 vezes maior que outro".
a) uma dimensão linear 3 vezes maior que a do outro. Nesse caso, a luz
refletida será NOVE vezes maior que a do outro e a imagem na retina estará
espalhada tb numa área NOVE vezes maior (e não 3).
b) a área de um é 3 vezes maior que a do outro. Então uma dimensão do maior
é 3^(1/2) vezes maior que a do outro (apenas 1,7 vezes maior) e ai sim,
refletirá 3 vezes mais luz e a luz, na imagem, estará espalhada numa área 3
vezes maior.

[]'s
Léo



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Cores, curiosidades muitointeressantes.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 18:23

> OOOOOps. A proporcionalidade direta é para uma dimensão. Resta saber o que

qdo eu disse 'maior' estava me referindo aa *area* frontal do objeto... se
a area de um objeto eh tres vezes maior, a area projetada tbm serah tres
vezes maior...

se se pensar em termos lineares a coisa eh correspondente... 1,73 vez mais
alto, 1,73 vez mais largo... na retina serah 1,73 vez mais alto e 1,73
mais largo...

sendo um objeto X e sua imagem X' e outro Y e a imagem dele Y':

X/X'= Y/Y' - seja comprimento, seja area. nao?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: Cores, curiosidades muitointeressantes.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 18:32

correcao...

> X/X'= Y/Y' - seja comprimento, seja area. nao?

X/Y = X'/Y'...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: porque a anti-matéria tem massanegativa
FROM: Benjamin Hinrichs <hinsoft@sinos.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/02/2000 21:05

> > Então, a antimatéria deve possuir algo que além de anular a carga da
> > matéria, anule a massa da matéria, ou melhor, deve possuir uma massa
> > negativa
>
> Pensei que a matéria era convertida em energia seguindo a formula E =
> MC**2

Hm, não pensei nesta fórmula. Mas uma alteração simples, E = Módulo(M)
* C^2, já elimina este argumento.

> Ou melhor se as cargas se neutralizam e a massa tb ... qual é o sentido
> da coisa ??

O meu problema é que não posso aceitar que duas massas positivas
possam se anular. Isto poderia significar que quando um elétron colide
com um próton que parte da massa deste se transforma em energia??

> > E se experimentalmente que a massa da anti-matéria é
> > positiva, esta é a prova definitiva que nossa tecnologia nos permite
> > apenas verificar o módulo da massa, não a massa propriamente dita. E a
> > antimatéria viaja apenas a velocidades acima da da luz.
>
> E qual seria o sentido teórico dos Taquions ??

Não sei do que vc está falando.





SUBJECT: [ciencialist] Re: Falsa Pol�mica: oculoseorelhas
FROM: Jeca Dobaldson <tutor56@yahoo.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/02/2000 00:53

certo, hm,

como posso colocar isto...

dexa assim... essa nao eh minha praia,
tu vai continuar crendo no q tu cre, e eu vo continuar
na minha incapacidade de expresar o q eu quero dizer
com palavras... dexa...
__________________________________________________
Do You Yahoo!?
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http://im.yahoo.com


SUBJECT: [ciencialist] Re: Inércia Filogenética (?!)
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/02/2000 12:21
ATTACHMENTS (20000227-122133-0002078): "gumaia.vcf"

    Caro Eduardo, quanto ao emprego de termos físicos na biologia acho que muitas vezes podem ajudar muito, mas quando bem utilizados e com a definição correta. Caso contrário só causa confusões e mal entendidos. É o que acontece em certas circunstâncias com a utilização de termos da termodinâmica como "entropia". este é um termo muito útil na minha opinião pois trata de aspectos gerais básicos da matéria com muitas implicações na biologia. Mas é muito mal utilizado em certas questões. O mesmo acontece com o conceito de caos. É muito comum ouvirmos que tederminado sistema é ou parece ter um comportamento caótico. Na maioria das vezes o confundem com aleatoriedade, mas na verdade são coisas distintas com definições matemáticas precisas. Isto sem falar no uso do termo "atrator", aí então é uma festa...
    No sentido em que está apresentado o uso do termo inércia, a princípio, me parece bem empregado. Pois não foge muito da definição física e da uma boa idéia do fenômeno biológico que está se referindo. Como a biologia não é uma ciência exata, em alguns casos, o emprego de certos termos da física ou da metemática, quando bem aplicados, evitam uma descrição demasiadamente grande e confusa.
    Entretanto, seria muito melhor se hovesse uma linguagem própria da biologia para identificar e relacionar seus fenômenos específicos. Mas isto provavelmente não ocorrerá tão cedo. Há um livrinho muito pitoresco do Prof. Ivanhoé Baracho "A estrutura dos processos biológicos" onde ele tenta construir uma lógica biológica com uma linguagem própria, embora seja uma variação da nossa lógica matemática. Vale a pena dar uma olhada, a parte introdutória é muito interessante.
Gustavo.

Eduardo Medeiros gravada:

Olá à todos... Venho recorrer à vocês acerca da seguinte questão... Na biologia, ultimamente estão sendo empregados alguns termos físicos para designar conceitos. Estou em uma discussão entre amigos acerca do seguinte: "Quando se fala em inercia filogenetica, qualquer um com conhecimento de evolucao pega a ideia. Um trato qualquer que persite nas linhagens ou clades  (nao sei o nome, essa nao eh minha praia) depois que as forcas seletivas que originaram ou mantem esse caracter cessam de atuar." Eu concordo com a utilização do termo "inércia", do ponto de vista físico nesse caso, mas acho que isso não é o bastante... Tenho certeza que algo foge à minha atenção, e me impede de criticar esse uso. (Lembrando que a crítica é uma análise do fato, e não significa "falar mal"). Como tenho visto ótimas discussões e de alto nível científico, gostaria de pedir a opinião dos presentes, se não for por demais incômodo. Abraços.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/02/2000 12:29
ATTACHMENTS (20000227-122922-0002079): "gumaia.vcf"

Caro Roberto, não entendi onde está a sátira nestas colocações a baixo. Me parecem idéias
sufucientemente precisas sobre aspectos fundamentais dos sistemas biológicos. Tenho um artigo
entitulado "Hierarquia auto-organizada em sistemas biológicos", onde procuro eleborar
conceitos biológicos baseadas em idéias contidas nesta tua "sátira". Talvez haja algum
interesse na leitura deste artigo. Quanto aos trabalhos do Kauffman, acho que valeria apena um
estudo mais aprofundado, embora confesso que a leitura de seus artigos e livros seja bastante
árida para biólogos sem nenhuma familiaridade com termos físicos e matemáticos.
[ ]s
Gustavo

Roberto Mitsuo Takata gravada:

>
>
> alias como esta lista tem sido prolifica em ideias mirabolantes lanco
> outra em quase primeira mao (faz parte de um texto de satira cientifica
> q. estah engavetado por falta de tempo):
>
> - a vida apresenta tres caracteristicas basicas (q. embora nao a
> definam, estabelecem parametros minimos necessarios): auto-replicacao,
> auto-organizacao e evolucao.
>
> - em primeira instancia, entao, a unidade de vida, o individuo, seria
> definido como a unidade de auto-replicacao (q. apresenta auto-organizacao
> e estah sujeita aa evolucao)...
>
> - porem existem diversos niveis de organizacao q. apresenta reproducao,
> tomemos como exemplo uma colmeia: existe a replicacao dos genes, existe a
> replicacao das celulas, existe a replicacao dos insetos e existe a
> replicacao da colonia... cada nivel de replicacao estah sujeita a
> variacoes e portanto aa evolucao (primordialmente por selecao natural) -
> q. podem mesmo ter sentidos contrarios dependendo do nivel a q. se
> refere...
>
> - a vida seria entao um conceito relativo - relativo ao nivel de
> organizacao considerado...
>
> isso resolve alguns paradoxos como: 'a mula eh um ser vivo?'
>
> r: depende. como resultado da replicacao em nivel celular ela eh um ser
> vivo, mas em nivel populacional ela eh um beco sem saida - em termos de
> evolucao a longo prazo, ela estah morta...
>
> com isso podemos tambem passear desde o gene egoista (ou talvez mesmo em
> um nivel mais basico ainda) ateh uma biosfera (teoria gaia) ou uma
> cosmosfera (teoria holistica e panespermia)...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> --- ... ---
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Inércia Filogenética (?!)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/02/2000 13:04

> Na realidade, vejamos só...
>
> A questão é se o rigor científico se mantém no termo "inércia" aplicado à
> definição.
>
> Levando o dito em consideração, e o conceito de inércia, é correto chamar
> Simplesiomorfia de Inércia filogenética?

simplesiomorfias (compartilhamento de caracteristicas ancestrais) podem
ser mantidas - eu acredito q. na maior parte das vezes o seja assim - por
selecao...

[ah! uma correcao - naquela explicacao sobre mutacoes neutras, esquecam o
tamanho da populacao como um fator a ser considerado: na verdade ela nao
importa, jah q. eh contrabalancada pelo numero de mutacoes q. podem
ocorre... qto maior a populacao, maior a possibilidade de ocorrer
mutacoes, mas menor a de q. ela se fixe... qto menor a populacao o oposto
ocorre...]

agora se eliminadas as pressoes de selecao e de mutacao (condicao apenas
imaginavel), as caracteristicas permaneceriam - mas nao exatamente por
inercia e sim pelas caracteristicas da reproducao... porem se
considerarmos as pressoes analogas aas forcas externas atuando sobre um
corpo e as caracteristicas de reproducao analogas ao momento de um corpo,
teriamos uma analogia com a inercia da mecanica: o q. justificaria com
essa ressalva o uso do termo... outra ressalva eh q. embora teoricamente
pudessemos eliminar a pressao por selecao, por questoes termodinamicas eh
impossivel eliminar as pressoes de mutacao (vai sempre existir num nivel -
ainda q. muito baixo): daih de eu achar q. uma caracteristica soh pode ser
mantida atraves de acao continua da selecao...

tentando resumir a opera: no campo estritamente das ideias, poderiamos
conceber essa 'inercia' filogenetica; mas efetivamente creio q. nao
ocorra...

mais um adendo - no passado jah foram empregadas expressoes como 'momento
evolutivo', dando a entender q. uma dada *direcao* evolutiva tendia a ser
seguida: o q. deu em coisas como a regra de Cope (em q. os animais - em
especial os mamiferos - tendiam a evoluir para tamanhos maiores)... ainda
existe um certo debate sobre direcionalidade da evolucao, mas com outros
termos: e.g. 'tendencias evolutivas'... mas isso eh outra historia.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Isto e...online_problema para o genismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/02/2000 13:15

Capa Isto é Online
O jogo da traição
A infidelidade é aceita nos folhetins, discutida na sociedade e pelos
casais. Mas na vida real continua a causar separações e muita dor

Celina Torres

JOÃO PRIMO


O público só faltou aplaudir em praça pública o romance entre os personagens
Francesco (Raul Cortez) e Paola (Maria Fernanda Cândido) em Terra nostra,
novela das oito da Globo. Até aí, nada de mais se Francesco não fosse casado
há mais de 25 anos com Janete (Angela Vieira). O telespectador pode até
achar que a traição do marido veio como castigo para a maquiavélica Janete.
Mas não é bem assim. O público não se irritou ou bateu pé. Ao contrário, a
platéia parece torcer para a formação de triângulos amorosos.
Claro que amores impossíveis fazem parte da tradição de um folhetim mas,
exageros à parte, como se sabe, novela no Brasil ainda é uma espécie de
termômetro. Se ninguém atirou a primeira pedra nos personagens, tudo indica
que traição já não choca. Não é mais tabu. Pelo menos na ficção. Na vida
real, porém, a reação ainda é contraditória e envolve dor. Todos aqueles que
mantém um relacionamento amoroso vivem às voltas com o fantasma da
infidelidade. Mas os casais estão aprendendo a conviver com a possibilidade
da traição e avaliando suas consequências antes mesmo de ela se consumar.


A grande novidade nesse terreno espinhoso é que, pela primeira vez, a
prática foi mapeada no Brasil. A antropóloga Míriam Goldenberg, professora
da Universidade Federal do Rio de Janeiro, preparou durante um ano a
pesquisa Sexualidade e infidelidade na cultura brasileira, que deve virar
livro pela editora Record. De acordo com o trabalho, os homens traem mais do
que as mulheres - ou pelo menos admitem com mais facilidade. São levados ao
ato por desejo e atração, enquanto as mulheres justificam problemas com os
parceiros. A maioria, no entanto, reage da mesma maneira ao se deparar com a
pulada de cerca do parceiro: coloca um ponto final no relacionamento. Eles
confessam a infidelidade de maneira mais aberta e, em alguns casos, ainda se
orgulham do feito nas rodas de amigos. Do total de 1.300 entrevistados, 68%
dos homens e 43% das mulheres afirmam terem sido infiéis. As razões que
levam uma pessoa a buscar um relacionamento extraconjugal variam. "Os homens
são mais disponíveis para a traição, é quase uma compulsão, não tem nada a
ver com o casamento. Eles podem estar com suas companheiras e mesmo assim
ter um caso.

Acham a traição divertida e não têm vergonha de falar sobre o assunto",
afirma Míriam. O analista de sistemas F.S., 26 anos, se enquadra na
descrição. Até hoje, ele traiu todas as namoradas que teve. Paulistano,
estava casado havia dois anos quando foi transferido para o Rio de Janeiro,
há nove meses. A mulher iria se mudar em três meses. Ele mal tinha
desembarcado na cidade quando arrumou uma namorada. Acabou se separando da
mulher, mas ficam juntos quando ele vem a São Paulo. "Não existe explicação.
Mesmo quando estou apaixonado fico com outras mulheres. Sexo e amor estão
bem separados na minha cabeça", afirma F.S.


O psicanalista paulistano Mauro Hezemberg contesta não apenas o depoimento
de F.S. como a conclusão da pesquisadora. Para ele, tanto o homem como a
mulher traem quando não estão felizes em casa com seus parceiros: "O macho
ainda é ensinado a trair e talvez por isso se acha no direito de exercer a
infidelidade. Mas é apenas uma fachada. Na realidade, ele procura outras
mulheres quando não está feliz no casamento." A experiência do chef de
cozinha carioca Roberto Patrony, dono do Café Glória, 43 anos, exemplifica
bem o pensamento de Mauro. O cozinheiro teve vários relacionamentos
extraconjugais no final do seu primeiro casamento alegando que a relação não
ia bem. "Não estávamos legal e achava que ela me traía. Hoje já não acredito
em casamento, é difícil manter o tesão. Procurava o que minha mulher não
tinha, uma pessoa que pudesse me completar, mas acho que isso não existe",
conta Patrony, hoje separado de sua segunda mulher.


O psicanalista Mauro vai além. Acha que a mulher quer seguir o exemplo
masculino porque acredita que eles traem por puro prazer. Quer ter a mesma
desenvoltura para conseguir um amante, sem culpa, medos ou desculpas como a
infelicidade conjugal. Só que não consegue colocar esse desejo na prática,
não por falta de oportunidade, mas por falta de um sentimento maior. Nesse
ponto, Mauro e Míriam concordam: elas só traem quando se envolvem
emocionalmente com outro homem. "E usam como justificativa a insatisfação
com o casamento", salienta a pesquisadora Míriam.

Aconteceu assim com a advogada paulista K.S., 26 anos, que vivia uma relação
turbulenta de dois anos. O namorado sofria de um ciúme doentio e achava que
todos os amigos em comum davam em cima dela. Pior: a paquera era
correspondida. "Gostava muito dele, mas a situação foi ficando insustentável
e eu não tinha coragem de terminar", conta. Até que, em uma viagem ao
Nordeste, ela conheceu um italiano e se apaixonou. "Não chegou a rolar sexo,
mas percebi que poderia me interessar por outra pessoa. Voltei de viagem e
terminei o namoro sem piscar", conta. "Sempre condenei a traição e não
recomendo para ninguém, mas não me arrependo do que fiz." A terapeuta
corporal Rita Aurora, 56 anos, confessa que traiu porque precisava sentir-se
desejada. Com 29 anos e casada há oito, ela se julgava rejeitada pelo
marido. A relação com o amante durou quatro anos. "Ele me dava muita força,
mas a gente se via só de vez em quando. Foi a maneira que encontrei para não
ficar maluca naquele casamento, que durou 14 anos", diz. "Nos dois
casamentos seguintes, não senti essa necessidade, pois já estava mais madura
e havia mais diálogo."


Apesar de a maioria das mulheres justificar a infidelidade alegando
problemas no relacionamento, Míriam Goldenberg coloca a questão em xeque.
"Na verdade, os homens são menos hipócritas, pois não culpam as parceiras
por suas traições. As mulheres não assumem, jogam a responsabilidade para os
maridos quando talvez o motivo da traição seja mesmo apenas atração." A
psicoterapeuta Noely Monte, professora da Pontifícia Universidade Católica,
também não acredita no subterfúgio feminino. "Desejo não obedece regras. É
errado dizer que só se tem desejo quando a relação já não está bem. Isso é
mentira, desculpa. O tesão faz parte. O negócio é atender a esse desejo ou
não", afirma.


No passado, a traição, principalmente a da mulher, era considerada uma
ofensa à honra e muitas vezes lavada a sangue Hoje, crimes passionais
movidos por vingança não são mais tão frequentes e ganham as manchetes dos
jornais quando ocorrem. No âmbito jurídico, são ainda considerados crimes a
bigamia, com pena de dois a seis anos, e o adultério, com reclusão de 15
dias a seis meses. Mas na prática nenhum juiz ou mesmo advogado considera o
adultério crime. "Ninguém leva mais em consideração o adultério como um
delito grave. Não vale nada nem mesmo num divórcio litigioso", afirma o
advogado carioca Luciano Bandeiras. Esses dois delitos podem acabar, se for
aprovada uma reformulação da Comissão de Reforma do Código Penal. O
anteprojeto ainda não tem data para ser votado. "Esses crimes estão
ultrapassados, já que as relações hoje são menos formais do que no passado.
Em 25 anos de carreira, testemunhei apenas um processo por bigamia", afirma
a advogada Iara Abud de Faria, da comissão.


Mesmo sendo discutido cada vez mais abertamente, o tema da infidelidade
ainda causa sofrimento. É difícil perdoar. Nesse ponto, homens e mulheres de
todas as idades parecem concordar. Em geral, terminam o relacionamento ao
saber que foram passados para trás. A atriz carioca Cristiana Oliveira, 36
anos, representa na novela global Vila Madalena a personagem Pilar, que tem
um caso com o ex-companheiro de cela do namorado. O coração de Pilar está
dividido entre os dois moços. Mais uma vez, a platéia faz suas apostas, sem
se importar se ela está "traindo" alguém nessa dúvida emocional. "Traição é
uma palavra horrível", afirma Mauro Hesemberg. "Parece que a pessoa está
cometendo algo grave demais!" Se a palavra está ultrapassada ou não, o certo
é que o ato ainda traz muito sofrimento. Cristiana Oliveira já viveu o papel
oposto, o de mulher traída, e não gostou nem um pouco. "Nunca fui infiel,
mas já fui traída duas vezes e sei a dor que isso representa." A primeira
vez ocorreu quando ela tinha 25 anos, por "circunstâncias idiotas". Ele
passou por uma tentação, não conseguiu resistir e Cristiana acabou
descobrindo tudo. "Os homens são sempre tentados, a oferta é grande",
afirma. "A maioria deles curte a infidelidade. A outra pessoa que me traiu
foi maravilhosa porque me contou depois. No início perdoei, mas a relação
não se sustentou." Casada há seis anos com um engenheiro gaúcho e vivendo na
ponte aérea Rio-Porto Alegre, a estrela afirma haver uma total confiança de
ambas as partes "A distância só aproxima porque morremos de saudades um do
outro. É normal que sinta atração por um homem bonito, mas tenho uma
história pessoal que me faz pensar duas vezes ", diz Cristiana.

Discussão - Ainda que não leve a união ao fim, o adultério costuma balançar
a relação. Mauro nunca testemunhou um final feliz. "Na primeira briga do
casal, o caso extraconjugal volta à tona", conta o médico. A feminista Rose
Marie Muraro, 69 anos, autora de uma pesquisa sobre a sexualidade da mulher
brasileira, é mais dura na questão. Acredita que o único amor do homem é por
si mesmo. "O cara se casa com uma empregada de luxo que faz sexo. Quando
está frustrado, arruma uma mulher erótica na rua para suportar o mau humor
da esposa", afirma. Mas se rebela com o que considera ser o histórico papel
passivo da mulher. "Sou separada há 25 anos e traí meu marido", confessa.
"Era a única saída que encontrei. Estava desequilibrada e precisava de algum
prazer para sobreviver. Foi a minha salvação. Caso contrário, poderia
adquirir uma doença e morrer. Agora, trair por pura vaidade é uma grande
bobagem."


Também pela decorrência do tema, o próprio conceito de traição está em
discussão. Hoje, os sentimentos parecem importar mais do que a carne.
"Talvez conseguisse perdoar meu namorado por ele ter transado com uma
qualquer, movido sei lá por quais desejos. Mas jamais conviveria com a
possibilidade de ele estar gostando também de outra mulher", diz a
jornalista Janaína Matoso, 25 anos. A cineasta Sandra Werneck, autora do
filme Pequeno dicionário amoroso, está envolvida com o assunto até o
pescoço. No momento, ela dirige o filme Amores possíveis, protagonizado
pelos atores Murilo Benício e Carolina Ferraz. Os dois estrelam na tela um
casal que se vê às voltas com pequenas traições. Na vida real, Murilo e
Carolina viveram algo semelhante. Ela se separou do publicitário Mário
Cohen, diretor de comunicação da Globo com quem era casada havia 13 anos e
por um bom tempo escondeu o motivo: seu namoro com Murilo. Os dois
interpretaram tão bem aquela velha frase "somos apenas bons amigos" que até
hoje pairam dúvidas no ar. Tanto faz. Mais importante do que a veracidade da
história, era a especulação sobre quem estava traindo quem, num jogo
hipocritamente divertido que quase sempre envolve pessoas famosas. De
qualquer forma, a diretora do filme jura que escolheu os dois apenas pelo
talento da dupla. Quanto ao tema escolhido, Sandra Werneck abre o coração:
"A traição, tal como acontece nos romances, tem um peso enorme e faz
contraponto com o ciúmes. Hoje não faz mais sentido. Tudo vale, desde que
haja sinceridade para si e para o outro e que seja limpo e aberto. Já me
aconteceu de ter relações paralelas em meus dois casamentos, cada uma de uma
maneira, ambas abertas. Nenhum dos casamentos acabou por isso. Também já fui
traída. Não acredito que uma pessoa que tenha uma vida afetiva nunca tenha
passado por isso."


A sexóloga carioca Regina Navarro Lins discorre sobre o tema em um capítulo
de seu livro A cama na varanda. "É uma pretensão infantil dizer que 'ele só
tem olhos para mim'. Mudanças no mundo acontecem. Dá para repensar a
traição. Será que ela tem de gerar tanto sofrimento assim? Será que a
fidelidade é prova de amor? Existem pessoas que sabem equilibrar a balança e
ser felizes sem magoar o parceiro nem o terceiro na relação", complementa.


A empresária Analu Pires, 50 anos, casada pela terceira vez, pensa como
Regina e vai adiante: acha mais importante o respeito pelo companheiro que a
infidelidade em si. "Ninguém, muito menos o seu parceiro, precisa saber da
existência de uma terceira pessoa. Ter um amante ou uma amante é um problema
que não diz respeito a ninguém. É como sair com as amigas e fofocar. Mulher
alguma, pelo menos a inteligente, conta para os homens, ou o seu homem, o
que andou falando com as colegas. Ter um amante deveria ser considerado tão
íntimo quanto ir ao dentista. Nem as amigas precisam saber se você têm
cárie! Muito menos você precisa saber se o seu marido tem outra. É uma
questão de respeito e até de sobrevivência para o casamento." Analu admite
que essa postura ainda é uma ilusão para a grande maioria dos
relacionamentos. Nem aposta que seja a correta.

Mauro Hezemberg vê com reticências tal visão. Para ele, mulher alguma
consegue esconder um segredo desses. Até porque ela precisa conversar com
alguém sobre algo que divide seus sentimentos. "O homem e a mulher deveriam
conversar a respeito e decidirem o que é melhor para ambos. Mas isso na
prática não acontece muito", conta Mauro. "Os dois precisam estabelecer suas
próprias regras e códigos. Mas quase sempre é algo mais dissimulado,
indireto". Alguma coisa como uma cena assim: o casal assiste à novela Terra
nostra e discute o romance entre Francesco e Paola. A mulher finge revolta e
avisa: "Eu te mato se você fizer isso comigo." Ou então, o marido faz algum
comentário do tipo "eu aceitaria uma fraqueza de minha mulher". Pronto. O
tal código de ética do casal está estabelecido. "Ainda é assim mesmo, os
dois fazem uma brincadeira em frente à tevê embora saibam que não estão
brincando. O ideal seria um diálogo aberto e franco", diz o psicanalista. Já
a pesquisadora Míriam tem certeza de que esse diálogo já existe: "O que
significa um bom sinal, um grande avanço para uma relação menos hipócrita
num casamento."


Colaboraram: Angela Oliveira, Eliana Castro, Ivan Padilla, Lia Bock (SP) e
Eduardo Hollanda (DF)




SUBJECT: [ciencialist] vida eh relativa?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/02/2000 13:29

gustavo,

eis o perigo: 'parecem'... [embora me surpreenda o fato deu nao me
surpreender q. alguem possa jah ter tido a ideia de uma conceituacao
relativa de vida.]

esclarecamos esse 'parecem'... note-se q. eu falei inicialmente em:
'embora nao a definam' e logo em seguida eu tasco: 'seria definido' - pra
mesma coisa. a falacia eh a seguinte:

x -> y (se xis, entao ipsolon), nao implica em y -> x (se ipsolon, entao
xis)

eu teria primeiro q. estabelecer q. x <-> y (xis se e somente se ipsolon),
coisa q. eu nao faco... e, se eu o fizesse, eu estaria dizendo q. uma
geladeira eh um ser vivo (tem metabolismo, se reproduz e pertence a
uma classe q. evolui - por selecao ou nao - com o tempo)...

[a satira estah baseada somente em citacoes e referencias reais -
de trabalhos e artigos publicados em revistas cientificas indexadas - eh
uma colagem pseudo e semi-cientifica q. pretendo fazer sobre a
sexualidade dos planetas teluricos - isso mesmo, sexo entre os
*planetas* Terra e Marte (e talvez Venus).]

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Re:Falsa Pol�mica: oculos e orelhas]
FROM: Jeca Dobaldson <tutor56@yahoo.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/02/2000 13:50


>>agora [isto a respeito da discussao maior sobre vida

>> fora da terra], este i o sistema q a vida tem de
>> seguir? nao pode [soh um exemplo espzrio acho eu ]
em
>> algum outro lugar do universo em q eventualmenet
haja
>> vida, esta vida nao ter fim [dado por uma eventual

>> morte]? soh estou dando exemplo.
>>
>
> Ss se vocj encontrar algum lugar do universo onde
>as leis da termodinbmica nco sejam validas, ou onde
>tais sistemas dissipem 100% da
>entropia interna.
> Gustavo.

eu disse: ss um exemplo espzrio: exemplificando um
'funcionamento' totalmente diferente do q temos 'aki'...
__________________________________________________
Do You Yahoo!?
Talk to your friends online with Yahoo! Messenger.
http://im.yahoo.com


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Inércia Filogenética (?!)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/02/2000 14:05

Caros Gustavo, Eduardo e demais
Permitam-se um parecer.
'Status quo' tal como Newton propõe, é uma propriedade válida para a matéria. Na Física, indicando 'ficar no estado em que está', referindo-se à matéria. Usar a palavra 'inércia'  na biologia para referir-se a um trato que persiste, ou as nuances de uma propriedade química que persistem, desligado da idéia de propriedade inerente à matéria, parece-me forçar o termo demais. Isso fica parecendo algo como 'uma sombra continua seu trajeto, por inércia', ou 'ele repete sempre as mesmas palavras, por inércia' etc., componentes não associados à matéria.
Em suma, o termo não deve ser usado para constância de argumentos, propriedades ou seja o que for (assim como caos, em substituição à aleatoriedade), desvinculado da matéria. O uso de tal palavra indistintamente lembra-me, também, na astrologia, o uso das palavras 'energia' e 'forças'. "A influência energética dos astros nos dão forças capazes de ......", ou bobagens do tipo.
No geral, concordo com seu texto mas, devemos incentivar a cada campo da ciência criar seu linguajar próprio, assentado em conceitos bem definidos e definições finamente estruturadas.  A Biologia e a Química ainda sofrem desses pecados, as demais, nem se fala.
E o pior de tudo, são professores de Direito, que defendem a tese que direito é uma ciência.
[]'s
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Gustavo Maia Souza
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: domingo, 27 de fevereiro de 2000 12:21
Assunto: [ciencialist] Re: Inércia Filogenética (?!)

    Caro Eduardo, quanto ao emprego de termos físicos na biologia acho que muitas vezes podem ajudar muito, mas quando bem utilizados e com a definição correta. Caso contrário só causa confusões e mal entendidos.

SUBJECT: [ciencialist] Re: LEMBRETE 22 - Cama Macia
FROM: "Daniel Sottomaior Pereira" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/02/2000 19:18

> Haverá a cama mais macia? Vejamos:
>
> Não é a rigidez do apoio que dá maior ou menor desconforto (maciez) e
sim a
> área segundo a qual o peso se distribui.
> Vamos fazer nossa 'cama ideal'.
> Suponha que vc deixe a forma de seu corpo 'impressa' em argila (vc se
deita
> sobre argila contida num cercado de madeira com braços e pernas
ligeiramente
> abertos). Quando ela endurece, ao secar, vc poderá deitar-se nela
novamente
> e pensar que se encontra num leito de plumas. Embora esteja deitado
sobre o
> que é, praticamente, rocha, vc achará esse leito 'o mais macio de
todos'
> porque nele o peso de seu corpo estará distribuído sobre uma
superfície de
> apoio a mais ampla possível; a pressão média cai para cerca de 6
gf/cm^2.
> Nem o melhor ededron fornece tal maciez.
> nota: não leve em conta a contração da argila (algo ao redor dos 10%)
na
> fase de secagem ... é uma cama teórica.


Pra não contar o fato de que essa cama só funiona em uma posição - e
não admite a menor variação em torno dela. Qualquer pequena tentativa
de movimento alterará drasticamente a distribuição de tensões e
evidenciará o problema gerndo grande desconforto. Portanto, pra quem
nao tiver que respirar é muito bom...
LLLOL


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] LEMBRETE 22 - Cama Macia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/02/2000 20:04

A cama mais macia de todas.

Qual é mais macio e cômodo, sentar numa cadeira moderna ou num banquinho de
assento reto?
O banquinho tem a superfície plana e, ao sentarmos nele, as áreas de apoio
são relativamente pequenas e disso deriva uma grande pressão nas regiões do
contato ...... desconfortante.
Nas cadeiras, de assento côncavo (ou estofadas) a área de contato com a
região sul aumenta acentuadamente, a pressão diminui ... e elas se mostram
mais confortáveis.

Para a maior comodidade, a maior maciez, o segredo todo está na distribuição
do peso do corpo na maior área possível. Sobre o leito macio fazemos
depressões que se ajustam à forma irregular do nosso corpo. Com essa boa
distribuição a pressão recai para apenas alguns gramas-força por centímetro
quadrado.

Haverá a cama mais macia? Vejamos:

A superfície externa do corpo humano adulto tem área de aproximadamente 2
m^2 ou 20 000 cm^2. No leito, cerca de um quarto dessa superfície --- 0,5
m^2 ou 5 000 cm^2 --- o sustenta. Pressumindo para o adulto um peso de 60
kgf ou 60 000 gf, teremos uma pressão média de 12 gf/cm^2.
Sobre tábuas nuas, a área de apoio cairia para apenas 100 cm^2, o que
levaria a uma pressão média de 500 gf/cm^2. Qualquer pessoa sentirá essa
diferença por 'grande desconforto' proporcionado pela cama.

Não é a rigidez do apoio que dá maior ou menor desconforto (maciez) e sim a
área segundo a qual o peso se distribui.
Vamos fazer nossa 'cama ideal'.
Suponha que vc deixe a forma de seu corpo 'impressa' em argila (vc se deita
sobre argila contida num cercado de madeira com braços e pernas ligeiramente
abertos). Quando ela endurece, ao secar, vc poderá deitar-se nela novamente
e pensar que se encontra num leito de plumas. Embora esteja deitado sobre o
que é, praticamente, rocha, vc achará esse leito 'o mais macio de todos'
porque nele o peso de seu corpo estará distribuído sobre uma superfície de
apoio a mais ampla possível; a pressão média cai para cerca de 6 gf/cm^2.
Nem o melhor ededron fornece tal maciez.
nota: não leve em conta a contração da argila (algo ao redor dos 10%) na
fase de secagem ... é uma cama teórica.

[]'s
Léo




SUBJECT: [ciencialist] Re: Genismo
FROM: "Joao Carlos H. Barcellos" <jocax@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/02/2000 21:45


-----Mensagem original-----
De: Gustavo Maia Souza <gumaia@ig.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 26 de Fevereiro de 2000 09:26
Assunto: [ciencialist] Genismo




Joao Carlos Holland de Barcellos gravada:

> Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > > Isto pq, se vc for estudar a teoria da evolucao, vc vai ver q os genes
> > > foram evoluidos de modo a se preservarem isto eh , nós somos os
VETORES
> > > de propagacao genica.
> >
> > se se estudar evolucao verah q. nao tem nada a ver com o genismo...
> >
>
> Se vc estudar a evolucao vera q tem tudo a ver com o genismo.
> Os seres vivos foram moldados evolutivamente para preservar seus genes.
> E eh isso q o Genismo tem como principal preceito.
>
> >
> > genismo eh sobretudo um preceito - vah lah - etico. evolucao eh um fato
e
> > a teoria da evolucao eh um modelo explicativo de funcionamento do mundo
> > (de uma parte dele)... fatos e modelos nunca sustentarao uma etica.
> >
>
> O modelo evolutivo eh o modelo mais aceito atualmente para explicar a
vida.
> O Genismo esta baseado neste modelo.
>
> >
> > e mais, a parte descritiva do genismo nao tem base fatual (no todo; aqui
e
> > ali corresponde, grosso modo, a algumas interpretacoes da ciencia
corrente
> > - mas acaba como um completo desconjuntamento).
>
> A base fatual do Genismo eh a mesma base fatual q sustenta a teoria da
evolucao.
>
> []s
> jocax
>

Sobre que modelo evolutivo vocês estão falando. Sobre este clássico
neodarwnismo que
agente aprende na escola?

======
SIM, ateh onde eu sei eh o modelo mais aceito pela comunidade cientifica.
Se vc tiver outras ideias , gostaria de saber !
--%--

Acho a idéia de sermos pacotes de luxo para moléculas
replicantes estúpidas, muito pobre. Isto é coisa daquele senhor...o Dawkins,
não?

=====
As vezes os fatos nem sempre sao como gostariamos que fosse.
O fato de sermos "pacotes de luxo" para moleculas replicantes nao implica
que
deixemos de ter sentimentos ou possamos progetar naves que vao aa lua.
-%-



Realmente ele é muito convincente. Mas não acho que a vida seja algo tão
simples. Acho
que ela merece um abordagem cientificamente mais complexa. Vocês realmente
acham que um
planeta inteira foi moldado para preservar uma sequência de bases de
nucleotídios ?

======
Eu acho que sim. Qual sua opiniao aa respeito ?
-%-

Parafraseando Johon Horgan, isto seria o fim da ciência! (aliás, este seria
um livro
interessante para todos nós discutirmos).

=====
Nao concordo, Pq seria ?
-%-


Mesmo porque, este paradigma dominante da
teoria da Evolução nem sequer alcançou ainda o status de lei!

======
Mas eh o que temos de + verdadeiro ateh o momento. E, portanto, eh a "lei"
atual.
-%-


Podemos e devemos tentar
questiná-la, afinal o cientista tem que buscar tentar falsear suas teorias,
se não vira
religião.


=======
CONCORDO !
Muito embora o Genismo EH uma Religiao !!!! :)))
-%s



O senhores poderiam dar uma olhada nas idéias de Stuart Kauffman sobre
evolução, sei que na biblioteca do IB/USP, tem o livro Origins of Order, e
mesmo na
internet existem muitos sites dele e Cia.


===============
ADORARIA se vc pudesse resumir estas idéias,
eh possível ?
-%-

[]s
jocax










SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Falsa Polêmica: oculoseorelhas
FROM: "Joao Carlos H. Barcellos" <jocax@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/02/2000 21:45

===========
Voce esta editando e cortando trechos importantes da discussao.
-%-

> Os detalhes da selecao e das mutacoes podem variar tanto quanto a
imaginacao
> permitir. Mas o processo eh unico e para vc entende-lo vc deve abstrair

detalhes? o fato de numa hora a selecao desfavorecer uma caracteristica e
em outra favorecer eh detalhe?


=======
Para o processo de seleção natural eh detalhe. O processo evolutivo segue o
ciclo que
que eu escrevi e vc apagou: "A interacao do fenótipo com o ambiente". Este
ambiente
significa o ambiente nao qual o ser vivo interage e que pode mudar (e em
geral muda mesmo).
Soh que *em geral* o ambiente nao muda *toda hora* como um farol de rua.
-%-


uma raposa nao eh diferente do coelho apenas por causa de seus genes, mas
em funcao do gene e do ambiente...


=======
Eu sei, soh que 99,999999999999999999999% das diferenças sao devido aos
genes.
-%-

do contrario um clone teria q. ser
exatamente igual ao individuo do qual foi gerado - sempre - mas existem
diferencas dados ao ambientes ligeira ou totalmente diferentes em q. se
desenvolveram e vivem... daih de Vp = Vg + Ve... soh se diz q. uma raposa
eh diferente de um coelho por causa das diferencas geneticas porq.
imaginamos q. o ambiente basico eh praticamente o mesmo - estah tudo bem
nisso...

==============
Tudo bem , mas mesmo q o ambiente mude bastante 99,9999% das diferencas
continuariam
a ser devido aos genes.
-%-

mas como o 'genismo' atenderia nao uma diferenca de moral entre
uma raposa e um coelho, mas entre um humano e outro humano - dentre os
quais as diferencas geneticas sao comparativamente (em relacao a existente
entre um coelho e uma raposa) minisuculas, as diferencas ambientais se
fazem mais do q. pertinentes - qdo menos pelo espalhamento da especie
humana pelo globo...


=======
Tanto os homens como raposas e coelhos seguem, em geral ,
"instintiva-e-inconscientemente"
a máxima : Aja de modo a perpetuar seus genes. O Genismo, entre outras
coisas,
pretende conscientizar o homem disso. ( Uma vez q raposa e lebres parecem
seguir incoscientemente
o genismo, e portanto nao precisam dele ! :-) )
Contudo, modernamente, algumas culturas ou movimentos comportamentais
esquecem
isso penalizando o ser humano.
-%-


naquela discussao sobre o gene para ouvir rock'n'roll por exemplo, vc quis
chamar um gene de gene para ouvir rock'n'roll porq. num dado ambiente
condiciona uma pessoa a ouvir rock'n'roll... mas nao leva em consideracao
q. em outros ambientes pode levar a pessoa a ouvir chopin, ir a uma missa,
escovar os dentes ou nao fazer coisa nenhuma: tudo porq. seu produto eh um
neurotransmissor q. modula a liberacao de dopamina (ou algo q. o valha)...



=======
Naquela discussao eu disse q o MESMO gene ou conjunto e genes pode agir
de maneira a pessoa a ir a um show de rock ou aa uma missa.
O q eu queria dizer eh q o(s) gene(s) q leva(m) uma pessoa a querer e gostar
de ir
aa um jogo de futebol sao os mesmos q o fazem querer ir aa um culto
religioso ou
aa um show de rock.
-%-


vc propoem q. com o 'genismo' a pessoa ficaria mais sintonizada com esse
gene e q. descobriria qdo deveria ouvir um rock, um classico, rezar ou
vadiar... ou alternativamente q. por nao possuir uma copia q. nao eh
funcional nao deveria ouvir rock, classico, rezar ou vadiar...? (eh uma
pergunta retorica apenas - sendo explicito - nao precisa responder a ela
como se fosse uma pergunta)



======
Eu posso responder. Se ela nao possuir tais genes ela NAO vai querer ir ao
show de rock-missa-futebol ponto. O Genismo vai dizer a ela : Vc pode se
dar a esse luxo ? Vc ja tem namorado(a) Quer achar um(a)? Entao vc
NAO deve ficar em casa esperando o principe encantado bater aa sua
porta : VA AO SHOW de rock e aumente a oportunidade de vc conhecer
pessoas e, quem sabe, achar alguem q vc ame.
-%-


pra fugir desses meandros cria uma subterfugio - eh preciso analisar os
outros genes, os genes sociais... sempre postular outros genes...


======
O Genismo preocupa-se com o conjunto dos genes. Isto eh a RESULTANTE
das "forças" q agem sobre nós. O fato de alguns genes irem contra nao
invalida a base do genismo. Mas existe casos q nao satisfazem todos os
mandamentos do Genismo.
Vou tocar num assunto polemico o homossexualismo.
Se, como acredito, tal manifestacao tiver base genética, e se este(s) genes
forem
muito determinantes para a felicidade da pessoa, o 1. mandamento do Genismo
dirá
que vc devera manter sua condicao sexual (mesmo q isso signifique q vc nao
venha a ter filhos).
(1. mandamento : "Os genes te criaram e a eles vc deverá servir" )
Se a manifestacao sexual nao for Genetica e sim cultural o genismo dirá :
Nao seja homossexual.
-%-



alias abstraindo-se tudo o objetivo final da vida eh morrer mesmo... todos
morrem ao final, nao ha motivos pra deixar descendencia... o universo vai
acabar um dia...


============
Mas ateh la a humanidade poderá ter uma existencia mais feliz ou menos
feliz.
Isso dependerá de que modo ela usará sua vida.
O Genismo pretende q seja feliz.
-%-


seu detalhamento do processo evolutivo, levando-se em conta q. pretende
com isso tirar uma prescricao personalizada do individuo ('cada caso eh um
caso' como vc disse) eh o mesmo q. o sujeito q. ao ser perguntado se
queria agua mineral ou um microcomputador responde: ah eh tudo feito de
atomo mesmo...


=======
Atual e infelizmente nao eh possivel tirar uma prescricao detalhada e
personalizada.
Por isso os mandamentos do genismo sao de ampla abrangencia e devem ter
válidade em
uma ampla gama de casos.
-%-

alem de q. eh processo de evolucao *por selecao natural*,
q. embora eu acredite ser a predominante nos processos adaptativos, nao
deve ser a principal para os padroes evolutivos q. encontramos...


=======
Quais outros padroes evolutivos q sao seguidos?.
Interessante o q me ocorreu agora ! , o Genismo eh um padrao de selecao NAO
NATURAL
uma vez que eh CONSCIENTE, eh teleonomico !
-%-


> Nao importa os detalhes de cada caso o processo eh o mesmo :
> Os seres q se adaptem melhor ao ambiente tenderao a passar seus genes para
a
> proxima geracao. NOTE q as condicoes ambientais podem mudar mas o PROCESSO
> de evolucao na omuda.

jah q. vc estah falando q. eh o mesmo processo... soh precisaria
fundamentar mostrando q. sao de fato os mesmos processos... (abstraindo
tudo um fusca eh um otimo meio de se chegar ao japao partindo da
antartida - eh veiculo...)


=======
O processo eu ja descrevi na msg anterior e vc o apagou.
-%-


> Eu nunca falei q o ambiente precisaria permanecer imutavel. Onde falei
isso ?
> Como disse acima, as condicoes ambientais podem mudar
> e o q antes era um gene mutante favoravel poderá nao mais se-lo.
> Contudo, as mutacoes continuarao ocorrendo soh q a selecao se fará
> nesse NOVO ambiente.O processo eh o mesmo.

por essa visao montar um carro e desmontar um carro eh o mesmo processo...


======
A analogia nao se aplica.
-%-


> Vc que nao entendeu ( pagina 143 do livro do Wilson- Consiliencia ) :
> " Como reconhecido pela biologia ,as regras epigenéticas compreendem
> toda faixa de regularidade *HERDADAS* de desenvolvimento na anatomia,
> fisiologia , cognicao e comportamento." ... Pag 157: "REGULARIDADES
> HEREDITÁRIAS DO DESENVOLVIMENTO MENTAL QUE PREDISPÕE A EVOLUÇÃO
> CULTURAL EM UMA DIREÇÃO,E NÃO EM OUTRA, LIGANDO ASSIM OS
> GENES AA CULTURA".
> Portanto, o q eu disse eh exatamente isso : Vc pode adotar uma cultura
> MALUCA que vai totalmente contra suas regras epigeneticas podendo gerar
> até mesmo conflitos psicóticos.

o 'herdadas' nao significa geneticamente herdadas... como disse a
epigenesia eh tudo o q. vai do genotipo ao fenotipo... se o ambiente eh
herdado, i.e., se o descendente se desenvolve num ambiente praticamente
igual aos pais o padrao de desenvolvimento tende a ser igual. qto mais
basico for o ponto menos dependente do ambiente ele serah, mas nao adianta
colocar o genoma humano em um tubo de ensaio q. ele nao farah nada,
depende de toda uma maquinaria q. faz parte de seu ambiente normal...


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No caso das regras epigeneticas o significado eh herdado geneticamente sim.
-%-



para um individuo adotar uma cultura ele precisa jah ter nascido, ter jah
uma base neural em cima da qual ela vai atuar... as etapas q. governaram a
formacao do sistema nervoso ateh esse ponto jah ocorreram e portanto nao
tem como ser burlada. soh poderah ser interferido desse ponto de adocao em
diante, mas as regras epigeneticas cotrolam o modo como se darah a
interacao entre os genes e o ambiente: se tivermos um ambiente x teremos
uma resposta y, se o ambiente for w, a resposta serah z... nao ha cultura
q. impeca q. isso aconteca, a unica escolha eh se o ambiente serah x ou
w... disso q. digo q. tentar burlar essas regras eh o mesmo q. tentar
burlar uma lei de coulomb... a predisposicao - dado um conjunto de genes
- eh em funcao do ambiente, capisce?


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Nao eh como burlar uma lei de coulomb. As regras epigeneticas fornecem
TENDENCIAS
naturais de comportamento. Claro q isto pode ser burlado se vc adotar uma
cultura qualquer. Soh q neste caso vc viverá em conflito ( nao plenamente
feliz )
-%-


> Nao sei onde, talvez vc nao entendeu : Os genes nos programaram instintos,
> mas a cultura pode ir contra eles. Os "instintos" a que me referi seriam
> as regras epi-geneticas. Que eu chamo de instintos no sentido amplo.

os genes nao programaram nada... instintos = regras epigeneticas? tah
bom... instinto eh um fenotipo, eh o resultado da atuacao das regras
epigeneticas em cima de um dado genotipo interagindo com um dado
ambiente... mais uma vez confundindo causa e efeito... isso q. dah usar de
linguagem teleonomica...


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Os genes programaram SIM.
Mas NAO no sentido CONSCIENTE de programacao q vc parece estar se referindo.
Existem programas de computador que geram outros programas ( programas
que programam) Mas nao significa q tenham a vontade-intencao de faze-lo.
-%-



> Completamente errado. O Genismo nao propoe a mudanca da variavel ambiental
> de modo nenhum. Ele apregoa q vc deve pensar e agir de modo a nao ferir
> suas regras epigeneticas. Embora nao saibamos quais sao, sabemos q elas
evoluiram no sentido
> de perpetuar os genes ( sentido nao eh o mesmo q vontade consciente ).
> Isto eh regras epigeneticas mutantes q nao favoreciam a perpetuacao
> seriam extintas e as que favoreciam seriam passadas aa proxima geracao.
> De modo que hoje deveremos ter um conjunto de regras-epigeneticas que
> TENDEM a nos guiar no sentido da sobrevivencia e reproducao.

vc nao percebeu a contradicao? vc quer q. o 'genismo' se adapte ao gene,
vc quer,

=======
Engano, O Genismo diz que as *pessoas* devem se adaptar aos genes
e nao o Genismo.
-%-

mas no fim das contas vai acabar se sujeitando ao ambiente... tem
um objetivo, mas traca uma estrategia q. vai em outro sentido...

====
As pessoas, como todos os sres vivos, estao *sempre* sugeitas ao ambiente.
E a estratégia nao vai contra isso. Ja estou cansando de repetir

-%-

e claro
q. eh mudanca ambiental - vc quer mudar o comportamento - isso em relacao
ao gene eh um ambiente...


=====
Estranho, a pura e simples consciencia de algo, eh mudança de ambiente?
Onde mudaria o ambiente pelo simples fato de vc saber, por exemplo, que vc
eh feito de átomos?
-%-




tendem a nos guiar para a sobrevivencia e reproducao? ou guiar os genes
para a sobrevivencia e reproducao? novamente confunde causa e efeito...

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Eu ja expliquei q os seres ( fenotipos ) estao ligados numa sucessao ciclica
de
causa e efeito: A sobrevivencia e reproducao dos seres ( causa ) implica na
sobrevivencia dos genes ( efeito ). Estes por sua vez decodificam um novo
ser (causa)
que tenderao a apresentar caracteristicas similares ( sobrevivencia e
reproducao )
em seus fenótipos (efeito).
Eh + / - como a historia do ovo e da galinha.
-%-



vamos lah - vc teria dito, nos guiar para a nossa sobrevivencia para
causar a sobrevivencia dos genes... nos atrapalhamos o espalhamento dos
genes -

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Nem sempre ! Eu diria q no geral NAO, mas as vezes pode acontecer. O
Genismo
entra neste ponto : Para q nao atrapalhemos e MAIS DO QUE ISSO ajudemos
os nossos genes em seu intento !
-%-

de qq gene tomado isoladamente - mais pratico, como jah disse,
sequenciar nossos genes, transformar a informacao em pulsos
eletromagneticos e espalhar pelo universo...


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Eu ja disse q isso nao eh a mesma coisa. E , alem do mais
quem disse q estes impulsos seriam transformados em genes de volta?
O desenho de um carro nao eh um carro.
-%-


> Nao ha falacia, vc quer forçar uma falácia de qqr jeito , mas o Genismo
> esta bem fundamentado , pois eh uma doutrina q simplesmente vai na
> direção da perpetuação genetica. O Genismo coloca a cultura na trilha
> dos Genes. Eh uma adaptação PERFEITA.

como etica, nao... etica nao se fundamenta em nenhum modelo de
funcionamento... pergunta: preservar os genes pra q? e se morrermos todos
q diferenca faz?


===============
Pra que? Nao existe "pra que" . O Genismo age no sentido de aumentar
a felicidade do individuo enquanto estiver VIVO.
-%-


> > o pior eh q. no processo tbm propaga erros conceituais graves sobre
> > evolucao e teoria da evolucao...
> >
>
> Os erros sao seus, nao meus.

/nao quero lembrar q. eu erro tambem/ - renato russo/legiao urbana - 'eu
sei' - que pais eh este - 1987

sou eu quem confundo selecao com evolucao? causa e efeito? eu uso
linguagem teleonomica? confundo 'como se' com 'assim eh'? 'por causa de'
com 'pra isso'?


======
Acho que deve ser, uma vez que nao sou eu.
-%-


> > essa resposta soh reforca a validade da critica...
> >
>
> essa critica soh reforca a validade da resposta.

bela tentativa de trocadilho, mas fora isso nao tem sentido nenhum,
nonsense total: dizer 'nao eh assim' eh o mesmo q. dizer 'eh exatamente
assim'?

========
Eh exatamante assim que vc quer dizer que 'nao eh assim' ?
-%-

> Acho q vc precisa perguntar a algum psicólogo q ele explicará melhor
> as possiveis consequencias de uma linha casto-celibatária.

possiveis... possibilidade nao eh realizacao... vai lancar mao de
probabilidades? vc tem dados pra estabelecer causalmente q. castidade leva
aa infelicidade?


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Eu poderia fazer uma aposta com vc sobre isso.
Que tal ?
-%-



como a teoria da evolucao justifica o 'genismo'? vc apenas diz q. ela
justifica, mas eh incapaz de estabelecer isso...

soh pra efeito de discussao admitamos q. os genes tenham comportamento
(como vc diz em sua linguagem finalista) e q. esse comportamento seja
*pra* se perpetuarem...

o q. isso diz sobre se devemos ou nao auxiliah-los em sua *tarefa*?

Ja C-A-N-S-E-I de explicar isso a vc.


[]s
jocax