SUBJECT: [ciencialist] No Subject
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TO:
DATE: 01/01/1970 00:00


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http://www.egroups.com - Simplifying group communications





SUBJECT: Welcome to the ciencialist E-Mail Group
FROM: lrb@if.ufrgs.br
TO: listsaver-of-ciencialist@egroups.com
DATE: 18/02/1999 15:44

Trata-se de uma lista de discuss�o sobre CI�NCIA.

Group Manager: ciencialist-owner@egroups.com

To subscribe, send a message to ciencialist-subscribe@egroups.com or go to the e-group's home page at http://www.egroups.com/list/ciencialist


SUBJECT: [ciencialist] Re: Gaia
FROM: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/02/1999 16:40

(Repeticao, para testar --- e talvez inaugurar, hehehe --- o novo endereco.)

Tche Roberto, et scientophilli!

Bueno; obviamente que todo mundo tem direito `as suas opinioes. Mas, na
minha opiniao, colocar Gaia como uma 'polemica marketeira' ---
especialmente quando, no mesmo texto, se afirma que "o unico contato mais
direto q. tive com a teoria gaia foi um livrinho de bolso de james lovelock
e de cujo titulo eu nao me lembro" --- parece-me tresandar a preconceito.

Conforme Ken Wilber, as indagacoes humanas podem ser categorizadas em
quatro dominios: o Pessoal (mito), o Comportamental (modelo), o Cultural
(metafora) e o Social (movimento). Evidentemente pode-se abordar Gaia ---
como qualquer outra questao, dependendo da tendencia personalissima do
individuo --- sob a egide de qualquer desses dominios, Assim, um ativista
tenderia `a mirada pelo movimento (ecologistas, conservacionistas, etc.);
um poeta, ou um visionario, pelo mito; um intelectual pela metafora. Um
cientista, imagina-se, pelo modelo.
Tal modelo e', exatamente, o que James E. Lovelock inicialmente
hipotetisou e que um sem numero de cientistas de primeirissima linha vem
trabalhando por desenvolver, ampliar e correlacionar com as outras
disciplinas e ciencias, sob a egide do metodo cientifico. Obviamente que as
outras avenidas de indagacoes tambem estao sendo exploradas, via seus meios
e metodos, por quem afeito a tais avenidas. Mas --- enquanto um intelectual
pode utilizar-se da metafora para, contemplando Gaia, perguntar(-se) "para
que?"; um visionario indagar-se, teleologicamente, "por que?" e, um ou
outro, encontrar causa(s) para desencadear razoes e substratos em que
eventualmente embasar-se um movimento social qualquer --- o metodo
cientifico faz sempre, apenas, uma pergunta: "como?"
Sendo esta uma lista dedicada, espera-se, a debates fundamentalmente sobre
ciencia, acho que poderiamos relegar o mito, a metafora e eventuais
movimentos, a um plano secundario, e concentrar-nos no modelo; ate para
tentar nao sobrecarregar os eventuais argumentos com nossos biases pessoais.

Se interessar, ha dois livros de recente edicao, alegadamente excelentes
(encomendei, mas ainda nao chegaram), abordando, um direta, outro
indiretamente, a Hipotese/Teoria Gaia.
Dito a mais completa abordagem ate o presente sobre o tema sob uma otica
cientifica, o primeiro e' <Gaia's Body : Toward a Physiology of Earth>, por
Tyler Volk, renomado bioquimico da New York University. O segundo e'
<Symbiotic Planet: A New Look at Evolution>, pela propria Lynn Margulis.
(Neste ultimo, interessantemente, consta se cria um novo paradigma
evolucionario (com solido embasamento, claro). Obviamente puxando brasa
para suas sardinhas, a dra. Margulis (conta a sinopse que eu li) questiona,
tanto o equilibrio punctualista, como o darwinismo classico, trazendo Gaia
`a baila como a bailarina principal do bale evolucionario.)

E, para finalizar que isso ja vai comprido demais, tanto quanto eu entenda
(e eu me engano muito, e' verdade) a Hipotese Gaia nao trata de "olhar a
ecosfera (...) como uma entidade unica", mas de contemplar um modelo que ve
as relacoes entre a geosfera, a biosfera e a atmosfera como
*codeterminantes* e *auto-estabilizantes* (ou homeostasicas).


Um abraco.




Paulo Antonio Mangabeira Brochado
paulobro@ez-poa.com.br
Porto Alegre / RS
Brasil

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SUBJECT: [ciencialist] Administrativia
FROM: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/02/1999 17:06

Ave!

Basicamente para comunicar ao Luis Roberto que este servidor de lista e'
bem agil:
Enquanto a mensagem enviada pra lista no Vortex ainda nem retornou, o
retorno via egroups foi quase de pronto.
Com calma, hora dessas vou espiar o site da web, para ver as 'novidades'.


Um abraco.




Paulo Antonio Mangabeira Brochado
paulobro@ez-poa.com.br
Porto Alegre / RS
Brasil

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gaia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/02/1999 17:07

paulo e pessoal,

> minha opiniao, colocar Gaia como uma 'polemica marketeira' ---
> e de cujo titulo eu nao me lembro" --- parece-me tresandar a preconceito.

preconceito seria se eu nao tivesse tido contato algum com as ideias q.
apoiam o teoria... o marketeira eh em funcao do barulho desproporcional em
relacao aas novidades q. trazem...

> (e eu me engano muito, e' verdade) a Hipotese Gaia nao trata de "olhar a
> ecosfera (...) como uma entidade unica", mas de contemplar um modelo que ve
> as relacoes entre a geosfera, a biosfera e a atmosfera como
> *codeterminantes* e *auto-estabilizantes* (ou homeostasicas).

vc soh tem homeostase dentro de um sistema q. vc estah considerando como
unidade... daih a metafora da terra como um organismo... a ecosfera estah
sendo considerada como um todo (detesto esta expressao, mas nao pude fugir
dela)... eh o mesmo q. vc pensar em si mesmo como uma colonia de celulas
ou um organismo, em uma colmeia como uma colonia de abelhas ou um
organismo, a mitocondria como uma organela ou um organismo simbiotico... a
passagem de um nivel para o outro eh mais tranquila do q. se quer fazer
supor pelos proponentes de gaia... vc tem equilavencia direta entre os
niveis... digamos assim: 6 eh o dobro de 3 ou metade de 12? um predio eh
25% mais alto q. o outro ou o outro eh 20% mais baixo q. o um?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Gaia: interregnum
FROM: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
TO: ciencia-l@vortex.ufrgs.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 20/02/1999 15:52

Ave scientophilli!

[Enviada para os dois servidores, ate decidir-se qual sera o principal...]

Metendo o bedelho outra vez, dessa vez com a desculpa de secar o corpo (o
portinho inundado de sol, a piscina no ponto) enquanto aguardo o almoco.
(Sim: o almoco. Afinal, hoje e' sabado, amanha e' domingo, essas poesias
todas...)

Entao, alguns comentarios sobre o que me pareceu emergir no recente thread
sobre Gaia.

Conheco quase nada sobre os aspectos *realmente* cientificos da Hipotese
Gaia --- o que pretendo remendar parcialmente quando me chegarem os livros
que encomendei. De qualquer maneira, o que me levou a propor aqui uma
discussao sobre a Hipotese de Lovelock/Margulis (btw, <lovelock> traduz-se
como <pega-rapaz>, aquela mecha cuidadosamente recurvada de cabelo,
caracteristica de certos penteados, principalmente femininos,
principalmente do comeco deste seculo --- mas quem sou eu para achar
qualquer sobrenome esdruxulo?) foi a curiosidade de ver qual era a
penetracao da ciencia de Gaia nesta comunidade, supostamente de cientistas,
ou cientofilos e, mesmo, a esperanca de ver se conseguiria obter talvez
mais, e mais consistentes, informacoes sobre o tema.
Verdade que muito poucos se manifestaram mas, aqui como na maioria dos
foros que abordam o tema e por onde ja andei fucando, debate-se ate com uma
certa enfase sobre varios dos correlatos --- mas pouca ou nenhuma atencao
se da, pouco ou nada se sabe, sobre a hipotese, propriamente.

Desconsiderando-se o chamado 'hype' que a cerca em circulos leigos, mas
considerando-se que esta hipotese tem repercutido com consideravel
intensidade em varias das diferentes praias do continente da ciencia,
provocando serissimas conjecturas, propondo novos possiveis caminhos e
visoes, etc., e considerando ainda o porte de tantos dos varios cientistas
que tem procurado analisa-la e esmiuca-la com toda a seriedade, confesso
que fico surpreso. Aparentemente, exceto por um grupo (meio recluso, talvez
com boas razoes) no Reino Unido, nao se encontra, nem mesmo percorrendo os
mecanismos de busca da Internet, em lugar nenhum discussoes serias,
sustentadas, sobre a ciencia de Gaia.

Tudo bem. Vou continuar furungando o tema e certamente vou devorar, com
--- acreditem! --- o maior senso critico, os livros quando chegarem e tudo
e tal. Imagino, aparecerao controversias boas o bastante para talvez
justificar uma revisita ao tema por aqui, talvez com menos enfase na farofa
e mais apetite pela carne, hehehe.

O que me lembra: ta na mesa!


Um abraco.




Paulo Antonio Mangabeira Brochado
paulobro@ez-poa.com.br
Porto Alegre / RS
Brasil

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gaia: interregnum
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencia-l@vortex.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/02/1999 19:58

paulo,

> que fico surpreso. Aparentemente, exceto por um grupo (meio recluso, talvez
> com boas razoes) no Reino Unido, nao se encontra, nem mesmo percorrendo os
> mecanismos de busca da Internet, em lugar nenhum discussoes serias,
> sustentadas, sobre a ciencia de Gaia.

notar-se-ah q. nas publicacoes top como nature e science artigos sobre
gaia sao inexistentes... revistas mais de divulgacao como a american
scientist ou scientific american eh q. costumam trazer alguns artigos
relacionados... mas aih nao hah aquelas formalidades de material e
metodos, etc... fica mais na discussao de ideias de modo quase
filosofico... nao deixa de ter o seu merito, mas torna o tema menos
cientificamente discutivel...

num desses artigos - acho q. era na new scientist - falava de estudos q.
se faziam no q. eles chamavam de bogs - nao estou certo, mas talvez
possamos traduzir aproximadamente como charco... segundo os cientistas -
ha q. se destacar q. formam uma minoria ateh pouco significativa - q.
defendem a teoria gaia, tais ecossistemas sao um forte apoio aa ideia...
eles apresentam um solo acido q. favorece a proliferacao de certos tipo de
vegetacao e tal caracteristica eh mantida pelos proprios componentes
bioticos... ainda segundo eles sao sistemas altamente estaveis no tempo -
uma vez formado permanecem dezenas de milhares de anos sem mudancas
significativas da estruturacao comunitaria e das caracteristicas fisicas
do solo... como disse fica dificil de comentar cientificamente tais
ideias, jah q. as suposicoes, os metodos, etc... nao sao explicitados...

preciso pegar todas as referencias q. estou devendo...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] carro aa agua...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencia-l@vortex.ufrgs.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 23/02/1999 17:16

pois eh...

uns dias atras estavam anunciando na teve sobre um invento de um
coreano... um carro movido aa agua... ao q. soube ele explicava q. com uma
bateria a agua era eletrolisada e depois o hidrogenio era queimado...

bem, nao sei se houve desenvolvimento posterior nesta historia... mas se
houvesse um consultor tecnico na imprensa em geral saberiam q. se trata de
um grande engodo... seria muito mais economico usar diretamente a energia
da bateria... como nao existe tal instituicao temos q. engolir essas
abobrinhas...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] carro aa agua e outras bobagens...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencia-l@vortex.ufrgs.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 24/02/1999 14:26

andre e pessoal,

o pior eh q. pra perceber essas enganacoes nao eh preciso nem recorrer a
alta ciencia...

lah na quarta serie a gente houve falar do titio lavoisier (e demora uns
dois anos ateh entender por q. eh q. nao se escreve lavuasie) e seu famoso
enunciado (ateh quem nao frequenta escola conhece a parafrase do finado
chacrinha...)
na oitava, surge o coeficiente de rendimento...
apenas usando isso jah podemos saber q. o mecanismo proposto para um carro
aa agua nao eh conveniente...
(isso eh um defeito grave do sistema de ensino q. dah um belo pano pra
muita manga...)

aih vem os idiotas partidarios da urinoterapia... serah q. tudo o mundo
esquece das aulas lah da terceira serie sobre o corpo humano e a funcao do
sistema excretor, notadamente dos rins? das aulas da setima sobre o
sistema hormonal?

(quem eh q. tinha se prontificado a ajudar na pagina sobre ciencia na
imprensa? - me desculpe, acabei apagando a mensagem... estou aceitando
ajuda...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Existe vida.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/03/1999 13:45


Estou enviando este e-mail para informar que a lista estah viva (ativa),
pois nesta troca de lista e entrada de novos integrantes, as coisas
ficaram um pouco confusas.
Mas para nao ficar um e-mail soh com papo furado, vou sugerir uma HP que
vale ser visitada, o endereco eh: http://www.lsi.usp.br/usp/rod/misc/

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



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SUBJECT: [ciencialist] Teoria do Caos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/03/1999 13:40




Ontem na Folha de São Paulo saiu uma matéria sobre caos determinístico no
mercado de capitais. Estou procurando um artigo de Thomas Lux e Michele
Marchesi, que trata do assunto e teria sido publicado na Nature em fevereiro.
Não tenho acesso a esse periódico. Se alguém tiver o artigo, e se não der muito
trabalho...

Em tempo, esta lista ainda está viva?

Alvaro
alvaug@netbank.com.br




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do Caos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/03/1999 15:45

alvaro,

eh soh passar as referencias certinho: vol., numero e pag... como eh
recente vai demorar um pouco (geralmente leva um ou dois meses pra chegar
aqui no ib...)

aih preciso de grana pro xerox (tah saindo de r$0,06 a r$0,10 a copia... e
nao tem muita diferenca de qualidade, nao...)... o copirraite acho q.
estah incluso...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do Caos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/03/1999 15:46

ou se vc tiver muita pressa,

vah ao site da nature:

http://www.nature.org

e faca uma assinatura de acesso gratuito por um ano... (vai precisar
preencher uns formularios)

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] panoramas pré-históricos
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/03/1999 20:58

Olá pessoal, estou estreando na nova lista...
 
Como dinossauromaníaco estou sempre me atualizando sobre o assunto. A imagem que se faz dos dinossauros hoje em dia é bem diferente da que se fazia na minha infância. Os dinossauros aparentemente eram bem mais ágeis e espertos do que se imaginava antigamente, e não desapareceram por serem "bestas estúpidas", mas provavelmente apenas por um acaso cósmico (o impacto de um meteorito). Talvez outras causas estejam envolvidas (separação dos continentes, mudança na vegetação e no clima, etc) mas não vem ao caso aqui. Certamente a imagem de dinossauros ágeis e ativos, saurópodes gigantescos se erguendo nas patas traseiras, como retratado em "jurassic park", é uma concepção atraente (e baseada nas descobertas científicas mais atuais).
Mas em algum lugar, bem no fundo da minha mente, não consigo me livrar da imagem dos "répteis gigantes" se arrastando pelos pântanos mesozóicos... Brontossauros erguendo o pescoço lentamente e se arrastando com dificuldade... Pântanos, samambaias gigantes e vulcões explodindo... O principal catalizador dessa nostalgia é a lembrança de uma coleção, chamada "O Mundo em que Vivemos", encadernada em dois volumes mais um terceiro de brinde "Diário de um naturalista ao redor do mundo" sobre a viagem de Darwin no Beagle. Eram dois livros belissímos sobre a vida na terra, e número um tinha uma série de panoramas desdobráveis com cenas de todas as eras geológicas, do pré-cambriano até o pleistoceno. O mais famoso desses painéis é o do mesozóico, dividido em três no livro (triássico, jurássico e cretáceo). Esse painel, cujo original é um mural desenhado por Zalinger e se encontra, senão me engano, num museu de Chicago (ou Boston?) era exatamente como eu esperava que fosse, na época, o mundo dos dinossauros. Todos os outros painéis de eras geológicas (possivelmente desenhados por Zalinger também) eram também belíssimos. Eu não cansava de "viajar no tempo", de uma era a outra... Infelizmente não consegui cuidar direito da coleção, que foi vítima, entre outros, de um violento ataque canino... Se alguém souber onde eu posso encontrar esses livros, ou apenas os painéis das eras geológicas em separado, por favor me avise!
 
abraços a todos,
 
ps. vamos reativar a lista, pelo menos ela independe da cotação do dólar...
 
André Roviralta Dias Baptista
 
visitem meu site:
http://pagina.de/andre.roviralta

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SUBJECT: [ciencialist] Situacao da ciencia no Brasil
FROM: Vitor Pinheiro <vbbp2@hermes.cam.ac.uk>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 06:39

Oi gente,

No momento estou cursando meu segundo ano (2/4) do Curso de Ciencias
Naturais em Cambridge e tenho de decidir minha especializacao ate o fim
desse ano: Bioquimica ou quimica. Porem, gostaria de quando acabar o
curso, que me da tanto o bacharelado (BA Camtab) quanto mestrado (MSci),
voltar ao Brasil.

Qual a situacao para bio/quimicos na industria brasileira? Eh vantagem
tentar um PhD enquanto o pais nao estabilisa?

Grato,

Vitor Pinheiro
Churchill College
Cambridge University

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SUBJECT: [ciencialist] Re: panoramas pré-históricos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 13:46

andre,

nao sei bem onde tem, mas jah tentou nos sebos? em sampa tem alguns com
raridades... e tem tbm na r. augusta uma livraria q. vende colecoes
completas jah fora de circulacao... de reprente quem sabe nao tenha um
desses por lah... (outro dia cheguei a ver aquele manual do escoteiro
mirim!!! e outra velharia mais antiga ainda: tesouro da jventude!!!!)

> "bestas estúpidas", mas provavelmente apenas por um acaso cósmico (o

e quem disse q. desapareceram? volta e meia eu me arrisco a ser
bombardeado por um dinossauro pousado num fio de alta tensao... e de qdo
em vez aprecio uma boa coxa de dinossauro assado...

> saurópodes gigantescos se erguendo nas patas traseiras, como retratado
>em "jurassic park", é uma concepção atraente (e baseada nas descobertas
> científicas mais atuais).

nao taaaao cientificas assim... a paleontologia ainda eh um campo
fertilissimo pra especulacoes fortes... nao hah estudos muito
esclarecedores sobre se os grandes sauropodes podiam ou nao se erguer em
postura tripoda (patas traseiras mais a cauda)

a proposito jah leu: "dinosaurs heresies" de robert bakker?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Situacao da ciencia no Brasil
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 15:14

Ol� Vitor a� na terra da rainha Vit�ria,

N�o sou do ramo bioqu�mico, mas aposto um penny como est� RUIM como tudo o
mais aqui na terra brasilis.

Se voc� puder fazer um PHD, fa�a!

Se puder arranjar um emprego por a�, ganhando em moeda forte, melhor pr�
voc�!

Minha modesta opini�o,

Andr�


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Situacao da ciencia no Brasil
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 15:16



Vitor,

Faco minhas as palavras do Andre, but don't forget you'll always be brazilian...

Alvaro






abaptis@uol.com.br em 10/03/99 15:14:36



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Re: Situacao da ciencia no Brasil







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Ol� Vitor a� na terra da rainha Vit�ria,

N�o sou do ramo bioqu�mico, mas aposto um penny como est� RUIM como tudo o
mais aqui na terra brasilis.

Se voc� puder fazer um PHD, fa�a!

Se puder arranjar um emprego por a�, ganhando em moeda forte, melhor pr�
voc�!

Minha modesta opini�o,

Andr�


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SUBJECT: [ciencialist] Re: panoramas pr�-hist�ricos
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 15:39

On 10 Mar 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

andre,
>
>nao sei bem onde tem, mas jah tentou nos sebos? em sampa tem alguns com
>raridades... e tem tbm na r. augusta uma livraria q. vende colecoes
>completas jah fora de circulacao... de reprente quem sabe nao tenha um
>desses por lah... (outro dia cheguei a ver aquele manual do escoteiro
>mirim!!! e outra velharia mais antiga ainda: tesouro da jventude!!!!)

***Obrigado pela dica. Por acaso tenho o "Tesouro da Juventude", que
pertenceu a minha v�, d� pr� dar boas risadas :-)

>e quem disse q. desapareceram? volta e meia eu me arrisco a ser
>bombardeado por um dinossauro pousado num fio de alta tensao... e de qdo
>em vez aprecio uma boa coxa de dinossauro assado...

***Tudo bem, Roberto, mas tem aquela hist�ria: eu posso n�o saber exatamente
como � um dinossauro, mas se eu encontrar um pela frente certamente n�o vou
confundir com um pombo!
>
>
>nao taaaao cientificas assim... a paleontologia ainda eh um campo
>fertilissimo pra especulacoes fortes... nao hah estudos muito
>esclarecedores sobre se os grandes sauropodes podiam ou nao se erguer em
postura tripoda (patas traseiras mais a cauda)

*** Realmente parece meio for�ado, como aquele esqueleto (r�plica) montado
em duas patas no hall do Museu Americano de H. N.... Sempre vai ser um campo
forte de especula��es inconclusivas... Mas parecem que existem algumas
evid�ncias fortes de sangue quente, pelo menos para algumas esp�cies... A
�nica especula��o que eu considero uma afronta � a h�p�tese de que o T-rex
fosse apenas um comedor de carca�as... Esse � um ataque leviano a honra do
grande dinossauro :-). Certamente o cientista que disse isso n�o teria
coragem de dizer a mesma coisa na frente de um vivo (se ele pudesse entender
nossa l�ngua..)
>
>a proposito jah leu: "dinosaurs heresies" de robert bakker?

***N�o li. Obrigado pela dica.

[]�s

Andr�


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Situacao da ciencia no Brasil
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: vbbp2@cam.ac.uk
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 16:47

vitor,

a minha opiniao eh basicamente a mesma de andre... soh nao aposto nada
porq. nao tenho grana (ainda mais com o real desvalorizado!!!)

a sua sorte eh q. vc nao pretende seguir pesquisa academica, jah q.
ciencia definitivamente nao estah nos planos de desenvolvimento
nacional (se eh q. hah algum) do governo fhc...

qto aas industrias (um chute), creio q. hah mais vagas para quimicos do q.
para bioquimicos... mas profissionais competentes sao bem vindos em qq
lugar...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: panoramas pré-históricos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 16:55

> ***Tudo bem, Roberto, mas tem aquela história: eu posso não saber exatamente
> como é um dinossauro, mas se eu encontrar um pela frente certamente não vou
> confundir com um pombo!

andre, um pombo EH um dinossauro!!!!!!

> >a proposito jah leu: "dinosaurs heresies" de robert bakker?

> ***Não li. Obrigado pela dica.

nao sei se eu escrevi o titulo direito... mas acho q. vc encontra numa
dessas livrarias virtuais... outros muito bons (se bem q. estes eu ainda
nao li): encyclopaedia of dinosaurs; dinosaur's eggs and babies... cheguei
ateh a encomendar a importacao do primeiro, mas aih veio a queda do
real...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: panoramas pr�-hist�ricos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 17:40



Desculpem me meter nessa discussão sobre aves e dinossauros, que não é a minha
área. Também fui uma dessas crianças fascinadas por dinossauros e me senti um
pouco "invadido" quando todos começaram a falar sobre o assunto depois de
Jurassic Park, mas essa é outra estória. Li recentemente (não sei onde) que
alguém (não sei quem) descobriu evidências que colocariam algumas espécies de
dinossauros (não sei quais) como ancestrais das tartarugas, e não dos pássaros.

Viram como sou informado?

Alvaro






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 10/03/99 16:55:30



Para: abaptis@uol.com.br

cc: ciencialist@egroups.com(bcc: Alvaro Augusto
Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: panoramas
pré-históricos







> ***Tudo bem, Roberto, mas tem aquela história: eu posso não saber exatamente
> como é um dinossauro, mas se eu encontrar um pela frente certamente não vou
> confundir com um pombo!

andre, um pombo EH um dinossauro!!!!!!

> >a proposito jah leu: "dinosaurs heresies" de robert bakker?

> ***Não li. Obrigado pela dica.

nao sei se eu escrevi o titulo direito... mas acho q. vc encontra numa
dessas livrarias virtuais... outros muito bons (se bem q. estes eu ainda
nao li): encyclopaedia of dinosaurs; dinosaur's eggs and babies... cheguei
ateh a encomendar a importacao do primeiro, mas aih veio a queda do
real...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: panoramas pré-hist? ?iso-8859-1?QF3ricos?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 18:46

alvaro,

nao duvido q. um louco qq tenha falado isso... mas certamente ele deve ter
se basedao num material erroneamente identificado e/ou feito uma analise
nas coxas (aquelas hipoteses autistas)... qdo se faz uma analise
filogenetica (jah falamos disso um pouco anteriormente) nao tem outro modo
de classificar aves se nao como um membro do grupo dos teropodes...

uma vozes meio soltas q. se poem contra... um cientista (nao sei se
americano ou ingles) chamado feducia sustenta q. as aves descendem de
um outro grupo...

mas consenso total eh coisa bastante complicada de se obter (e eh ateh bom
q. haja certas discordancias)...

[eu tbm nao gostei qdo todo mundo passou a dizer q. gostava de dinossauros
mesmo sem saber qq coisa a respeito deles (soh algumas caricaturas como
familia dinossauro, godzilla e afins)... ainda bem q. a onda passou....
jah nao aguentava mais ouvir bobagens do tipo: 'esses enormes lagartos q.
dominaram a terra no periodo cambriano', 'dinossauros marinhos',
'lagartixa gigante', 'dinozauro' etc...]


roberto takata

> alguém (não sei quem) descobriu evidências que colocariam algumas
espécies de
> dinossauros (não sei quais) como ancestrais das tartarugas, e não dos
pássaros.



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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: panoramas pré-históricos
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/03/1999 21:30


>andre, um pombo EH um dinossauro!!!!!!


Não precisa berrar! Tá bom, filogeneticamente as aves descendem dos
dinossauros saurisquianos. Eu quis dizer que um pombo não é um bicho grandão
e assustador (existiam dinossauros do tamanho de galinhas, eu sei, mas esses
sub-sauros não contam).
Por outro lado o próprio termo "dinossauro" é biologicamente ultrapassado,
não é? Porque se refere a duas ordens diferentes de animais: os
saurisquianos e os ornitisquianos. As pessoas usam o termo hoje em dia para
se referir indistintamente à todos os répteis gigantes do período mesozóico,
o que não é tecnicamente correto. Porém é difícil explicar para meu filho de
dois anos e dez meses que um dimetrodonte não é um dinossauro, e sim um
pelicossauro. Quanto aos reptéis marinhos (plesiossauros e mosassauros) e os
voadores (pterossauros), também não são tecnicamente "dinossauros", mas as
pessoas não estão nem aí, já que não são menos fascinantes. Já que o proprio
nome "dinossauro" é tecnicamente ultrapassado, por se referir a duas ordens
distintas, porque não usá-lo de uma vez para designar todas as cinco ordens
de répteis gigantes extintos? Me sinto muito pedante toda vez que tenho que
corrigir alguém dizendo: "não existem dinossauros voadores" mas sim
"pterossauros". Pelo menos acho que deveria existir alguma palavra para
designar as cinco ordens com um nome único. Essa confusão gera uma
disscriminação: Existem muitos mais livros sobre os "dinossauros"
propriamente ditos do do que sobre plesiossauros, mosassauros e
pterossauros, para não falar nos fabulosos arcossauros. Todas esses animais
certamente interessam ao grande público, e quando as pessoas falam em
interesse por "dinossauros" certamente estão se referindo a todos esses
grupos. Os livros de divulgação, porém, em geral consideram estritamente os
"dinossauros" propriamente ditos, desprezando um pouco as outras ordens.

Outra coisa odiosa é a mania que a imprensa tem de classificar tudo que é
antigo e ultrapassado como "dinossauro disso" ou "dinossauro daquilo".

Finalizando, que acham da gente mandar um abaixo assinado pro Spielberg para
ele incluir todos esses grupos (e quem sabe mamíferos pre-históricos também)
no próximo filme? E se ele gastasse toda a dinheirama e recursos fazendo um
documentário sobre as diferentes eras geológicas (quem sabe com um roteiro
do tipo "viagem no tempo" ?)

Quanto aos panoramas a que eu me referia na mensagem inicial, eles foram
pintados por Rudolph F. Zallinger e pertencem ao Peabody Museum Yale- New
Haven (http://www.peabody.yale.edu/mural/ )
São dois murais fantásticos, que demoraram vários anos para serem pintados:
"A Idade dos Répteis" tem 33 metros e vai do devoniano ao cretáceo; "A Idade
dos Mamíferos" vai do Eoceno ao Pleistoceno. São dois murais belíssimos,
embora a reprodução no site não esteja com boa qualidade. Eles vendem
reproduções pelo correio. Deve ser uma coisa meio pessoal, mas os desenhos
modernos, muitos até mais detalhistas e realistas, não têm aquele "cheiro
mesozóico" desse mural.

Uma pequena busca já mostrou que a Internet está povoada com esses bichos.
Essa página por exemplo, tem uma coleção enorme de links sobre o assunto :
http://www.users.interport.net/~dinosaur/links.html

Essa outra é um índice com dezenas de livros:
http://members.aol.com/wildblum/booklist/booklist.htm
E essa, só sobre ilustrações:
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/6930/panorama.htm

abraços estraçalhantes,


André




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: panoram as pré-históricos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/03/1999 22:23

> Não precisa berrar!

tah bom me desculpe, eu me excedi...


> dinossauros saurisquianos. Eu quis dizer que um pombo não é um bicho grandão
> e assustador (existiam dinossauros do tamanho de galinhas, eu sei, mas esses
> sub-sauros não contam).

como não contam? certamente os menores eram os mais numerosos... e,
palpite meu, muito mais diversificados... o problema eh q. os maiores
realmente chamam mais atencao e tbm no processo de fossilizacao os maiores
tbm sao mais favorecidos... e tbm dos menores devem ter evoluido os
passaros... alem de - um pouco de especulacao - serem os q. mais
aporrinhavam os mamiferos mesozoicos...

> Por outro lado o próprio termo "dinossauro" é biologicamente ultrapassado,
> não é? Porque se refere a duas ordens diferentes de animais: os

na, nao... sao duas ordens, mas e daih? em mamiferos sao diagnosticados
dezenas de ordens... o q. se achava eh q. as duas ordens de dinossauros
tivessem origens indeopendentes, mas atualmente aceita q. tem uma
ancestralidade comum exclusiva...

> dois anos e dez meses que um dimetrodonte não é um dinossauro, e sim um
> pelicossauro. Quanto aos reptéis marinhos (plesiossauros e mosassauros) e os

bem, mesmo q. assim o seja, nao eh desculpa pra se propagar um ideia
completamente errada... pode parecer uma bobagem tecnicista, um purismo
idiota, mas essa condescendencia deixa uma marca dificil de apagar
depois... nao eh nem pra uma crianca de dois anos, mas daqui a pouco ele
tem cinco, dez e por aih vai... e se vc dissesse q. o dimetrodonte nao eh
um dinossauro, mas um parente dos nossos ancestrais? ("o q? um reptil
ancestral dos mamiferos???") nao seria ainda mais fascinante pra ele?

> distintas, porque não usá-lo de uma vez para designar todas as cinco ordens
> de répteis gigantes extintos? Me sinto muito pedante toda vez que tenho que

poderiamos ateh aceitar a inclusao dos pterossauros como dinossauros, jah
q. evolutivamente sao bem relacionados (grupo dinarthrodira)... mas os
plesiossauros e mosassauros sao bem distintos... os mosassauros sim
poderiam ateh ser chamados de lagartoes jah q. sao intimamente
relacionados com os lagartos... arcossauros eh a designacao do grande
grupo q. engloba os crocodilianos, os dinossauros (incluindo aves) e mais
alguns grupos ('tecodontes', 'ornitossuquideos', etc...)

pra se referir a esses grupos de modo informal poderiamos dizer: os
grandes 'repteis' do mesozoico... jah q. o termo dinossauro eh bastante
especifico...

existe tbm um mural q. acho q. fica no american museum of natural history
(mas nao estou bem certo) q. mostra a torre do tempo... representa as
faunas do pre-cambriano ao holoceno... eh muito bonito (se bem q. algo
enganoso, em funcao da linearidade)...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Dinossauros
FROM: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/03/1999 14:34

Ave scientophilli!

Lendo o interesse sobre os lagartos terriveis, resolvi mencionar (correndo
o evidente risco de chover no molhado, mas enfim...) para os interessados a
existencia de uma lista que trata exatamente, e com razoavel profundidade,
sobre esses bicharocos. A lista e' moderada, e trafega ao redor de 50
mensagens por dia! (In English, I'm sorry to say.)
Para quem quiser dar uma olhada geral, o site na web e'
<www.dinosauria.com>. Para quem quiser ir direto aos finalmentes, enviar
mensagem para <listproc@usc.edu>, sem subject, contendo apenas o texto
subscribe dinosaur Jose da Silva
(substituindo, e' claro, Jose da Silva pelo seu nome).

E, ja que estamos em um, digamos, vies paleontologico, abaixo o relato de
uma recente descoberta que parece indicar que os primeiros mamiferos
surgiram, muito antes dos proprios dinossauros, na regiao de Gondwana que,
eras depois, iria originar a Africa do Sul:
-----------------------------
FOR IMMEDIATE RELEASE: 10 MARCH 1999

Contact: Martha Molete
[1]086martha@atlas.wits.ac.za
27-11-716-3525
[2]University of the Witwatersrand


Discovery of a new species of fossil animal 260 million years old,
which reinforces South Africa as the place of origin of all
mammals, will be announced tomorrow by scientists at the University
of the Witwatersrand.

Professor Bruce Rubidge, Director of the Bernard Price Institute
for Palaeontological Research at Wits, and visiting Canadian
researcher Dr Sean Modesto, headed a team that found the important
fossil skull near Williston in the Northern Cape. The discovery
itself was made by Mr John Nyaphuli of the National Museum in
Bloemfontein, a long-standing colleague of Professor Rubidge who
has been working with him on field trips for many years. The other
member of the team that made the find was Dr Johann Welman, also of
the National Museum.

The fossil is the skull of a sheep-sized animal that is the most
primitive member yet found of a group of plant-eaters on the
evolutionary line to mammals. Called Anomodonts (an-om-o-donts),
they were the dominant land creatures during the Permian period
more than 250 million years ago, long before even the dinosaurs had
appeared on Earth.

Professor Rubidge, Dr Modesto and Dr Welman have called the new
species Anomocephalus africanus (an-om-o-keff-a-luss
af-rik-a-nuss), which literally means "Lawless-headed one of
Africa". This refers to the fact that characteristics with the
Anomodont group are not uniform throughout all its members.

The specimen has been described in the February 22 issue of the
prestige publication Proceedings of the Royal Society of London,
Britain's oldest scientific journal.

Said Professor Rubidge: "Before this discovery, it was thought that
Anomodonts and other creatures with the group known as therapsids,
or mammal-like reptiles, orginated in Russia. Anatomical data from
our new find has allowed us to re-evalutate the family
relationships of the Anomodonts, and show that the South African
portion of what was the prehistoric supercontinent Gondwana, was
actually an evolutionary hotspot 260 million years ago. It has
reinforced the idea that the distant ancestors of mammals actually
came from South Africa."

###
_____________________________


Um abraco.




Paulo Antonio Mangabeira Brochado
paulobro@ez-poa.com.br
Porto Alegre / RS
Brasil

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SUBJECT: [ciencialist] Sociedade Brasileira de Ceticos e Racionalistas
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/03/1999 08:06


Encontrei um site sobre uma sociedade que estah sendo criada no Brasil,
pelo que eu pude perceber trata-se de uma coisa seria. Maiores
informacoes podem ser conseguidas no site
http://webpraxis.com/ceticos/

e

http://www.epub.org.br/correio/ciencia/cp980501.htm

==========
Como administrador quero perguntar se alguem teve ou estah tendo algum
problema de enviar mensagens para a lista.
Se alguem quiser sair da lista eh soh falar comigo, para isto pode usar
o endereco lrb@if.ufrgs.br ou entrar no site
http://www.egroups.com/list/ciencialist/
Ainda, a pagina que estou criando para a lista CIENCIALIST estah
reformulada, lembro que o endereco eh
http://www.geocities.com/CollegePark/Gym/7939/

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna

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SUBJECT: [ciencialist] Re: =? panoram as pr�-hist�ricos?=
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/03/1999 13:49

On 11 Mar 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:


>poderiamos ateh aceitar a inclusao dos pterossauros como dinossauros, jah
>q. evolutivamente sao bem relacionados (grupo dinarthrodira)... mas os
>plesiossauros e mosassauros sao bem distintos... os mosassauros sim
>poderiam ateh ser chamados de lagartoes jah q. sao intimamente
>relacionados com os lagartos... arcossauros eh a designacao do grande
>grupo q. engloba os crocodilianos, os dinossauros (incluindo aves) e mais
>alguns grupos ('tecodontes', 'ornitossuquideos', etc...)

***Esqueci de mencionar tamb�m os ictiossauros, que seriam outra ordem de
r�pteis marinhos. O mosassauro pode ser classificado como lagarto? Estava
consultando um livro que tem alguns esquemas de �rvores filogen�ticas dos
r�pteis, mas os esquemas desse livro parecem um pouco confusos, e eu n�o
consegui entender aonde se encaixam os r�pt�is marinhos... Os dinossauros
podem eventualmente compor uma nova classe "Dinosauria" (que incluiria as
aves) e ent�o deixariam de ser considerados r�pteis? Se considerarmos a
classe dos r�pteis como um todo seriam 4 ordens existentes (crocodilos,
tartarugas, lagartos/cobras, tuatara) e 5 extintas (ictiossauros,
plesiosauros, pterossauros, dinossauros ornitisquianos e dinossauros
saurisquianos)? E o mosassauro onde se encaixa? O dimetrodonte poderia ser
um ascendente direto dos mam�feros, ou apenas aparentado do grupo de r�pteis
proto-mam�feros?

abra�os,

Andr�


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: =? panoram as pré-históricos?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/03/1999 16:36

> ***Esqueci de mencionar também os ictiossauros, que seriam outra ordem de
> répteis marinhos. O mosassauro pode ser classificado como lagarto? Estava

sim, os mosasauros (como o /Tylosaurus/ spp., p.e.) sao derivados de
'repteis' varanideos (familia do dragao de komodo e outros monitores)...

> consegui entender aonde se encaixam os réptéis marinhos... Os dinossauros

eles estao espalhados em diversos grupos - alguns proximos entre si outros
bastantes distantes... jah varios grupos de 'repteis' retornaram ao mar
independentemente - tartarugas marinhas, crocodilos marinhos, serpentes
marinhas, iguanas marinhos, 'pinipedios' (focidae - focas e otariidae -
otarias), pinguins e outras aves marinhas e cetaceos (somente este ultimo
com o ciclo completo efetuado nos oceanos)...

> podem eventualmente compor uma nova classe "Dinosauria" (que incluiria as
> aves) e então deixariam de ser considerados répteis? Se considerarmos a

ha' dois movimentos em torno da definicao de repteis... um eh para a sua
extincao outro eh para a sua ampliacao (incluindo aves... alguns acham q.
os mamiferos e seus ancestrais nao entrariam... mais pra frente a gente
vej isso)

> classe dos répteis como um todo seriam 4 ordens existentes (crocodilos,
> tartarugas, lagartos/cobras, tuatara) e 5 extintas (ictiossauros,
> plesiosauros, pterossauros, dinossauros ornitisquianos e dinossauros
> saurisquianos)? E o mosassauro onde se encaixa? O dimetrodonte poderia ser
> um ascendente direto dos mamíferos, ou apenas aparentado do grupo de répteis
> proto-mamíferos?

vamos por partes... um: a definicao de ordem eh meio arbitraria... a
corrente filogeniticista impoe q. os grupos sejam baseados na nocao de
ancestralidade comum exclusiva (grupos monofileticos)... englobar
crocodilos e lagartos num grupo pode ser feito, mas deve ser entao
incluidas as aves nesse grupo... de qq forma podemos distinguir tres
grandes grupos: os anapsidas (q. inclui as tartarugas), os sinapsidas (q.
inclui os mamiferos) e os diapsidas (aves, crocodilos, lagartos e
tuataras)... essa divisao tem varias bases osteologicas, principalmente
cranianas e se destaca a presenca e o numero de aberturas na regiao
posterior (os anapsidas nao tem nenhuma abertura, os sinapsidas tem uma de
cada lado e os diapsidas duas... isso falando beeeem grosseiramente)...
ainda nao se sabe ao certo se os diapsidas estao mais proximos dos
anapsidas (neste caso pode-se formar um grupo reptilia sem os mamiferos
e seus ancestrais diretos) ou dos sinapsidas...
ok! dito isto: na nomenclatura oficial (q. nao segue as recomendacoes
filogeneticas) ha bem mais do q. as ordens citadas (ha, por exemplo, os
Phytosauria - parente dos crocodilos, os Placodonta - outros repteis
marinhos...)
entao, na expansao total do termo reptil ele coincide com o termo Amniota
q. sao os vertebrados terrestres dotados de uma estrutura embrionaria de
protecao q. envolve todo o embriao e os outros anexos... o amnio,
obviamente... na via oposta propoem-se o abandono do termo... em todo caso
na forma como estah ele nao descreve um grupo com afinidades evolutivas
reais (a proposito, nos somos peixes altamente modificados)...

mas as relacoes de afinidades mais aceitas incluem os ictiossauros e
plesiossauos num grupo em q. tbm estao os lagartos/cobras/mosassauro e
tuataras e mais um porcao de grupos extintos - Lepidosauromorpha
crocodilos, dinossauros/aves, pterossauros e mais alguns grupos em outro:
Archosauromorpha... esses dois grupos e mais alguns grupos menores compoem
o grupo Diapsida...

eh meio complicado falar em ancestral direto, mas o dimetrodonte partilha
um ancestral comum com os ancestrais dos mamiferos... (bem, claro q. ateh
uma bacteria partilha um ancestral comum com os mamiferos, mas isso eh em
mais antigo)... eles (menos as bacterias, claro...) pertencem ao grupo dos
sinapsidas juntamente com diverosos outros grupos de 'repteis'
mamaliformes... como os cinognatos e edafossauros...

por fim, as tartarugas e alguns grupos fosseis como o pareissauro
constituem o grupo anapsida...

bem, esta mensagem ficou um pouco longa e tbm nao sei se consegui explicar
alguma coisa ou se confundi ainda mais...

qq aa mensagem do paulo q. acaba de chegar... na verdade fala de um grupo
relacionado aos mamiferos... a novidade eh q. ateh agora os representantes
mais antigos desse grupo de anomodontes soh se encontrava na regiao da
asia... qto aos primeiros mamiferos em si, parece - aa luz das
evidencias atuais - q. surgiram mais ou menos na epoca dos dinos mesmo -
um pouco antes talvez... o local q. nao sei direito... mas acho q. era por
aqui tbm...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: =? panoram as pré-históricos?=
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/03/1999 08:01

Olá pessoal

Obrigado ao Roberto pela resposta,

Deixe-me prosseguir com algumas conjecturas...

É interessante ver que os répteis "mamiliformes" eram dominantes no
permiano... Conseguiram se recuperar da grande extinção do final do Permiano
(extinção maior do que a do final do cretáceo) e conseguiram dominar ainda
boa parte do Triássico, quando surgiram, mais ou menos na mesma época, os
mamíferos, originários dos répteis "mamiliformes" (sinapsídeos), e os
dinossauros, entre os répteis diapsideos. Acho que nesta época ninguém
poderia prever qual grupo se tornaria dominante; os dinossauros dessa época
eram relativamente pequenos e tinham quem enfrentar carnívoros até maiores.
Acho que eu apostaria minhas fichas nos sinapsídeos e seus descendentes, os
mamiferos. Mas veio a grande extinção no final do Triássico que extinguiu os
répteis mamiliformes e abriu o caminho para o domínio absoluto dos
dinossauros nos próximos 100 milhões de anos. Os mamíferos não conseguiram
aproveitar essa grande extinção para se irradiar e diversificar, e tiveram
que se contentar com nichos ecológicos marginais na época dos dinossauros.
Tiveram que esperar por outra oportunidade, que só veio 100 milhões de anos
depois, com a extinção dos dinossauros. Então, depois da grande extinção do
final do cretáceo, os mamíferos, que em mais de 100 milhões de anos haviam
sido criaturas pequenas que se contentavam com as sobras e rebarbas do mundo
dos dinossauros, passaram a se diversificar de maneira espantosa. Em apenas
cinco milhões de anos todos os grupos modernos estavam mais ou menos
estabelecidos. As criaturinhas peludas haviam diversificado em grandes
carnívoros, primatas, grandes herbívoros, roedores, mamíferos marinhos como
o ancestral das baleias, etc.
Os dinossauros suportaram uma grande extinção quando eram mais frágeis e
desapareceram quando eram dominantes. Os mamíferos tiveram que contar com o
acaso de um meteoro destruir os dinossauros (e tiveram a sorte de
sobreviver) senão nós não estaríamos aqui. Alguém pode dizer que alguma
lógica no padrão de sobrevivência/extinção a cada grande extinção? Acho que
não. Se a humanidade provocasse um "holocausto nuclear" qual o grupo que
herdaria a terra? Costuma-se falar nas baratas, mas não creio... parece que
os artropodes tem limites intrínsecos ao crescimento corporal e cerebral...
Acho que seriam os ratos... Seria um repeteco do final do início da era
cenozóica? Também não creio... a natureza é sempre mais criativa do que
nossa imaginação....

Essas conjecturas evolutivas vão continuar (corrijam-me em tudo que couber,
por favor)

Abraços

André


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SUBJECT: [ciencialist] Cientistas não pensam?
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/03/1999 08:14

A Folha de São Paulo está distribuindo uma coleção chamada "Os Pensadores", que supostamente traz biografias dos grandes gênios da humanidade, aqueles que mais contribuiram com seu pensamento para a construção da cultura humana. Gente como Platão, Sócrates, Maquiavel, Locke, Kant, Marx. Nenhum cientista. Será que gente como Galileu, Newton, Hutton, Lyell, Lavoisier, Laplace, Cuvier, Darwin, Pasteur, Maxwell, Einstein não são pensadores?
 
Ciência não é cultura? Pensando de outra maneira, é possível uma pessoa ser "culta" e não entender lhufas de ciência?
 
Bom, acho que não preciso dizer qual é minha opinião...
 
abraços,
 
André Roviralta Dias Baptista
abaptis@uol.com.br
http://pagina.de/andre.roviralta

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SUBJECT: [ciencialist] Tecnologia.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 08:53


Sei que isto eh uma lista de discussao e que simplesmente colocar uma
noticia nao faz muito sentido. Mas como achei o assunto interessante...
aih vai.

Retirado da Istoe (http://www.istoe.com.br)

===========
Choque na Web
Europa e Estados Unidos se preparam para acessar a Net atravis da rede de
energia elitrica


Foi encontrado o santo graal da Internet: o acesso em alta velocidade
pela rede elitrica. O autor da faganha i um engenheiro ingljs chamado
Paul Brown, que trabalha para a Norweb Communications, na cidade de
Manchester. A tecnologia utiliza as linhas residenciais de forga para
transmitir sinais digitais 20 vezes mais rapido que um modem comum. E a
conexco esta sempre "ligada", como o fornecimento de eletricidade. Um
dispositivo instalado na subestagco distribuidora separa os sinais da
corrente elitrica, enviando-os para a Internet atravis de cabos de fibra
optica. Em casa, uma caixa-preta semelhante a um modem i ligada ao
medidor elitrico para separar os sinais da eletricidade. O computador i
conectado ` caixa por uma placa de rede. O mitodo abre novos caminhos
para as companhias de eletricidade utilizarem sua rede de distribuigco
para ampliar seus negscios com servigos de telefonia e transmissco de
dados.


Transmitir sinais pelos fios de eletricidade i uma proeza que vem sendo
tentada ha dicadas. A dificuldade estava no "rumdo"
toda vez que alguim acendia uma lbmpada, um intenso distzrbio elitrico
percorria os fios, distorcendo a transmissco. O truque utilizado por
Brown foi transmitir os sinais de telecomunicagues numa frequjncia mais
alta do que a usada pela corrente elitrica. Mas, como os sinais de alta
frequjncia nco vco muito longe, a solugco foi usar mais de uma
frequjncia, como acontece aos telefones celulares. "Era um problema de
estatmstica", explica o inventor. "Era preciso saber quantas pessoas
usariam a rede num determinado momento e quantas frequjncias seriam
necessarias." Ele tambim descobriu que enviando sinais de telefone em
"pacotes" guiados por um "sinalizador"
um sistema que separa as frequjncias
era possmvel despachar sinais de telefonia sem interferjncia.
batizada de Digital PowerLine, ou DPL
Desde que foi apresentada ha dois anos, a tecnologia
tem atramdo o interesse das companhias de forga e luz ao redor do mundo.
Inglaterra, Italia, Noruega, Alemanha e Estados Unidos ja testam o
sistema, cujo potencial i enorme: Web TV, teletrabalho, comircio
eletrtnico, fax e telefonia podem tornar-se acessmveis ` qualquer
residjncia. As prsprias tomadas da casa servirco como pslos para uma rede
domistica de computadores. Enikia, uma empresa americana, ja desenvolveu
uma interface que conecta ` tomada qualquer coisa controlada por um chip,
tornando possmvel, por exemplo, controlar a distbncia, via Internet, os
eletrodomisticos, as luzes e as cbmeras de vigilbncia de uma casa.




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SUBJECT: [ciencialist] Reportagem da Veja - Sexo el�trico 2
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 12:58

A um tempo atr�s foi discutido na antiga lista de ci�ncia uma afirma��o de
uma sex�loga de que o orgasmo causava um potencial el�trico de n�o sei
quantos milivolts. Acabamos concluindo que a voltagem envolvida era muito
pequena e a not�cia n�o era, assim, nada execepcional. Na revista Veja desta
semana, p�gina 118, uma reportagem sobre uma "descoberta" de que rela��es
sexuais frequentes "rejuvenescem" o praticante, afirma o seguinte:

"...um orgasmo consome 160 calorias em 19 segundos, o equivalente a dois
bombons..."

160 calorias aliment�cias s�o na verdade 160 kcal = 670 kilojoules
Dividindo isso por 19 segundos temos 670.000/19 = 35.000 watts!

Fant�stico! A Veja descobriu que um orgasmo pode torrar o praticante!
Isso que � literalmente "queimar" calorias... :-)

Andr�


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: =? panoram as pré-históricos?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 13:01

andre,

soh uma questiuncula... certo q. nem 'mamaliforme' nem 'mamiliforme'
apresentam existencia oficial... mas apesar de ser um anglicismo, acho q.
o termo 'mamaliforme' seja mais adequado jah q. remete a mamalia - o nome
do grupo... 'mamiliforme' parece remeter mais aa ideia de mamilo... como
eu disse soh uma picuinha (pretensamente) filologica...

mas em relacao aas suas conjunturas...

o 'sucesso' de um grupo envolve nocoes bastante subjetivas... o q. deve
ser levado em conta para dizer se um taxon eh um grupo bem sucedido?

- a diversidade especifica? os besouros com mais de 600 mil especies
conhecidas e talvez com mais de 1 milhao vivas?
- o tempo de existencia? as baratas com mais de 200 milhoes de anos nas
costas?
- a diversidade morfologica?
- a diversidade ecologica?
- a biomassa total?

(comparando apenas mamiferos e dinossauros eles praticamente empatam em
todas as categorias - com o predominio de um sobre o outro em tempos
diferentes... mas se levarmos em conta a continuidade genetica -
q. eh o q. realmente importa: ambos estao rigorasamente empatados...
sobrevivem ateh hj...)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Para rir um pouco (em espanhol)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 14:14


Vou esperar surgir uma disposicao para traduzir isto e colocar no site.
Por enquanto vai para a lista e em espanhol mesmo. :)
Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


================

Como muchos sabreis, los cientificos necesitamos publicar nuestros
resultados en revistas de reconocido (?) prestigio para que nos crean.
Estos articulos se redactan muy educadamente, de forma mas o menos
uniforme, pero esconden una serie de EUFEMISMOS que, para cualquier ufano
en la materia, pasarian desapercibidos. Asi que, por si algun dia cae en
vuestras manos uno de estos articulos, os voy a desvelar una serie de
claves que os seran la mar de utiles.


*DONDE DICE.... *DEBERIA DECIR.....

1 Desde hace tiempo se sabe... - no me he molestado en buscar la
referencia original

2 ...de gran importancia tecnica y - ...que me interesa personalmente.
practica.

3 Aunque no nos haya sido posible - No es que hayamos hecho muchos
aportar una respuesta definitiva al experimentos, pero nos dijimos
problema... que igual colaba.

4 El reactivo Flogisto ha sido - En el laboratorio de al lado
escogido por su capacidad de tenian un montonazo de Flogisto
demostrar los efectos deseados. y no sabian que hacer con el.

5 muy puro / extremadamente puro / - de composicion desconocida,
purisimo / ultrapuro.... excepto por las exageraciones
del proveedor

6 Se escogieron tres casos para un - como no entendimos el comportamiento
analisis mas detallado de los otros casos, los tiramos y
nos quedamos solo con los que
comprendiamos

7 Los experimentos se ralizaron con - De vez en cuando se me caia algun
extremo cuidado. tubo.

8 Los resultados tipicos muestran... - Presentamos los mejores resultados.

9 Aunque en la fotografia no se - Es que si no hay una mancha ahi,
aprecien los detalles... todo se nos va al carajo.

10 Seguramente, periodos mas largos.. - No he tenido paciencia para esperar.

11 Estos resultados se publicaran mas - Ya veremos si tengo ganas de hacer
adelante. esos experimentos.

12 experimentos sin publicar - chapuzas tan horribles que podrian
arruinar nuestra reputacion

13 Los valores mas increibles fueron - Fulanito es estudiante mio.
obtenidos por Fulanito.

14 ...sugiere que/ parece que/ seria - En mi opinion...
posible que...

15 Investigaciones complementarias - No entiendo nuestros resultados.
serian necesarias.

16 correcto en un orden de magnitud. - falso.

17 Seria de esperar que este trabajo - Nuestro trabajo es malo, pero los
anime a otros investigadores en demas no son mejores, y en todo caso
este campo. el tema no tiene ningun interes.

18 Agradecemos a Fulanito por la - Fulanito hizo el trabajo y Zutanito
ayuda prestada y a Zutanito por fue el unico que supo entender los
sus interesantes comentarios. incoherentes resultados




========================================

Si el cerebro humano fuese tan simple que pudiesemos entenderlo,
entonces seriamos tan simples que no podriamos entenderlo.


El principio de incertidumbre de Heisenberg: si sabes a que
velocidad estas conduciendo, entonces estas perdido.


Los estudiantes de ingenieria suelen preguntarse por que laschicas con
las curvas mas aerodinamicas son las que oponen mayorresistencia.

Todas las probabilidades son del 50%; las cosas o bien ocurren o
bien no ocurren.

========


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Cientistas não pensam?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 16:56

> Ciência não é cultura? Pensando de outra maneira, é possível uma pessoa
ser "culta" e não entender lhufas de ciência?

bem, nao sei se poderemos falar em crise das ciencias humanas, mas
conforme jah se comentou nesta lista antes, diz-se q. atualmente os
principais embates filosoficos se dao entre os cientistas...

mas se pode haver essa negligencia da contribuicao do pensamento
cientifico no pensamento geral do ociedente, por outro tem-se algumas
surpresas... a colecao os pensadores foi criada ha bastante tempo: deve
ter sido lancada lah pelos anos setenta e nao creio q. tenha sofrido
muitas atualizacoes - nao posso falar jah q. nao li nem uma nem outra
edicao (soh alguns volumes da primeira)... entao SE isso for verdade,
explica-se a omissao por anacronismo...
a surpresa eh q. algumas colecoes, uma pelo menos - nao me lembro se era
da oxford, da cambridge ou alguma editora obscura - sobre as grandes
obras da literatura universal inclui nada menos q. 'de principia
matematica' de newton...

e qto a sua pergunta, infelizmente uma pessoa pode ser 'culta' sem sequer
saber amarrar os proprios cadarcos... (faca uma pequena pesquisa entre as
pessoas q. lhe cercam - verifique qtas imaginam o q. eh ciencia, qtas
imaginam o q. os cientistas fazem, qtas avaliam o impacto do conhecimento
cientifico na vida cotidiana e assim por diante... adianto q. certamente
irah se decepcionar...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] 'anaufabetismo' cientifico...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 17:15

> Fantástico! A Veja descobriu que um orgasmo pode torrar o praticante!

um colega meu, certa vez me chamou a atencao pra alguns fatos q. acabam
por passar despercebidos da gente...

imagine uma doenca qq cuja incidencia na populacao seja de cerca de
0,5%...

um teste apresenta a eficiencia de 98% na deteccao de tal enfermidade...

vc resolve doar o seu sangue e nos exames aplicam o tal teste... o
primeiro resultado eh positivo... qual a sua reacao?

num primeiro momento o 98% parece ser bastante alto...

mas agora fazendo a analise... como o seu exame foi por acaso - vc nao
tinha em principio nenhuma razao especifica para suspeitar de possuir a
doenca... entao a sua chance inicial de ser do grupo com o mal era de
0,5%... ao fazer o teste e tendo o resultado positivo, vc pode integrar a
porcao dos positivos reais e dos positivos falsos... como o teste tem uma
falibilidade de 2%, em 2% dos 99,5% sadio o resultado serah positivo
(1,99%)... e em 98% dos 0,5% doentes o resultado tbm serah positivo
(0,49%)... isto eh, a sua chance de ser positivo real eh de 0,49 para
1,99, i.e., 0,49/(1,99+0,49) = 0,1976... quase 20%... eh um valor alto,
mas bem abaixo do impactante 98%... (tudo bem q. aumentou as suas chances
de ter a doenca em 39 vezes)

poucas pessoas percebem a necessidade de um segundo exame para os casos
positivos... e o q. significa q. um dado habito aumenta em ttas vezes as
chances de desenvolver uma certa doenca...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Reportagem da Veja - Sexo elétrico 2
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: vbbp2@cam.ac.uk
CC: abaptis@uol.com.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 17:28

vitor e pessoal,

jah q. estamos com animos de piadas...

tome-se dois corolarios do pensamento do american way of life:

time is money (tempo eh dinheiro),

knowledge is power (conhecimento eh poder/potencia)...

ok! sabemos q. trabalho(W), Potencia(P) e tempo(t) se relacionam como a
seguir:

P=W/t,

substituindo-se:

conhecimento = trabalho / dinheiro;

reescrevendo:

dinheiro = trabalho / conhecimento

logo, qto menos conhecimento mais dinheiro se tem (c.q.d.)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Cientistas não pensam?
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/03/1999 20:34


>a surpresa eh q. algumas colecoes, uma pelo menos - nao me lembro se era
>da oxford, da cambridge ou alguma editora obscura - sobre as grandes
>obras da literatura universal inclui nada menos q. 'de principia
>matematica' de newton...
>


*** "Great Books of the Western World" - Coleção da Enciclopédia Britânica.
Edição de 1952. Não sei se foi comprado por meu pai ou meu avô, mas
atualmente enfeita a estante da casa da minha mãe. Eu surrupiei justamente o
tomo 34, sobre Isaac Newton (Texto completo do "Principia" e "Optics") e
Christiaan Huygens ("Treatise on Light"). Tive uma grande idéia: vou comprar
para ela um papel de parede que imita capa de livro, fica perfeito (isso
existe mesmo) e pegar a coleção para mim. :-). Essa coleção tem 54 volumes
e inclui os principais clássicos literários (Homero, Sófocles, Shakespeare,
Cervantes, Goethe, Dostoevsky e outros) , filosóficos (os de sempre) e
científicos (Aristóteles, Hipócrates, Galeno, Euclides, Arquimedes,
Apolônio, Ptolomeu, Copérnico, Kepler, Galileu, Pascal, Newton, Huyguens,
Adam Smith, Lavosier, Fourier, Faraday, Darwin) além de William James e
Freud, que eu não sei se pode ser considerado ciência...
Realmente é uma coleção fantástica... e eu demorei anos para descobrir que
tinha o "Principia" completo nessa coleção...

abraços

André



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SUBJECT: [ciencialist] Re: 'anaufabetismo' cientifico...
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/03/1999 20:49


>
>poucas pessoas percebem a necessidade de um segundo exame para os casos
>positivos... e o q. significa q. um dado habito aumenta em ttas vezes as
>chances de desenvolver uma certa doenca...
>
***Por isso eu considero o ensino da estatística tão importante. Poucas
pessoas conseguem entender o significado real das estatísticas que elas leêm
no jornal (ou ouvem no intervalo dos jogos de futebol!)

André


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Reportagem da Veja - Sexo elétrico 2
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/03/1999 21:26


>Sem desmerecer os sexologos... Sera que ela nao quis dizer 160 calorias?
>Dessa forma o resultado final seria de 35W, que e bem mais facil de
>aceitar...


***Acho que são 160 kcal mesmo, Vítor, pois eles inclusive fazem a analogia
com 2 bombons... 160 cal é muito pouco, não seria digna de nota... Acho que
eles podem ter se confundido na tradução do artigo... 160 kcal em 19
segundos é muito, mas se fossem durante os 30 minutos do ato sexual seria
mais razoável... Concentrados em 19 segundos você teria ovos cozidos
"american style". Dariam 35.000 watts. Para se ter uma idéia, uma pessoa
consome em média 100 watts (2.000kcal em 24 horas). Para você gerar 150 w
numa bicicleta ergométrica você tem que suar a camisa. Um campeão de
ciclismo consegue gerar 300 a 400 w por uma hora (vi isso num documentário
sobre aviões movidos a força humana, onde se discutia o limite de potência
disponível para o vôo).

Em termos gerais, os jornalistas parece que não ligam a mínima para essa
questão de grandezas... Basta uma pequena checagem para se evitar que se
publiquem absurdos como esse... E as traduções de cinema então? nunca vi,
repito, NUNCA VI uma conversão de pés para metros, ou libra para quilos,
correta.

André


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SUBJECT: [ciencialist] Re: conjecturas
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/03/1999 22:24

>andre,
>
>soh uma questiuncula... certo q. nem 'mamaliforme' nem 'mamiliforme'
>apresentam existencia oficial... mas apesar de ser um anglicismo, acho q.
>o termo 'mamaliforme' seja mais adequado jah q. remete a mamalia - o nome
>do grupo... 'mamiliforme' parece remeter mais aa ideia de mamilo... como
>eu disse soh uma picuinha (pretensamente) filologica...

***Como não biólogo (nem cientista) pode ser meio pretensioso meter minha
colher nesse assunto, mas acho os dois nomes horríveis... O que sugere a
expressão "réptil mamaliforme"? Um lagarto em forma de teta? Mas na falta de
uma palavra mais adequada aceito seu argumento.

>
>mas em relacao aas suas conjunturas...

***Conjecturas!

>o 'sucesso' de um grupo envolve nocoes bastante subjetivas... o q. deve
>ser levado em conta para dizer se um taxon eh um grupo bem sucedido?
>
>- a diversidade especifica? os besouros com mais de 600 mil especies
>conhecidas e talvez com mais de 1 milhao vivas?
>- o tempo de existencia? as baratas com mais de 200 milhoes de anos nas
>costas?
>- a diversidade morfologica?
>- a diversidade ecologica?
>- a biomassa total?
>


***Gould defende as bactérias...mas no meu caso, estava sendo extremamente
"paroquial". Do meu ponto de vista nada neutro os mais bem sucedidos somos
nós os mamíferos, em particular os seres humanos. O que eu estava querendo
colocar era: que grupo de animais, no caso de uma grande extinção, se
diversificaria e ocuparia os nichos ecológicos que hoje cabem aos mamíferos?
(Como os mamíferos "mais ou menos" ocuparam os nichos ecológicos deixados
pelos dinossauros).


André



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reportagem da Veja - Sexo el�trico 2
FROM: Vitor Pinheiro <vbbp2@hermes.cam.ac.uk>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/03/1999 23:21

Sem desmerecer os sexologos... Sera que ela nao quis dizer 160 calorias?
Dessa forma o resultado final seria de 35W, que e bem mais facil de
aceitar...

Interessante porem, e tentar imaginar a magnitude das correntes
eletricas geradas pelo orgasmo... (Embora esteja usando um pessimo
modelo para isso)

P = VI
onde P = Potencia
V = voltagem
I = corrente

E supondo que durante os dezenove segundos neuronios possam depolarisar
a membrana plasmica 3 vezes...

P/3 = NvI
onde P = 35W produzidos no orgasmo
N = numero de neuronios envolvidos na transmissao de sinal
v = diferencia potencial entre os dois lados das membranas
I = corrente

Assumindo que approximadamente use-se o equivalente a 1E+3 neuronios em
serie para transmitir os sinais:

I = P/3Nv

A diferencia de potencial entre os dois lados da membrana num neuronio e
de aproximadamente 60mV

Com isso,

I = 35/3x1000x0.06
I = 0.194 A
I ~ 200 mA - Quase o dobro do que as pilhas de 1.5V produzem (quando
usadas corretamente)

*nota do autor*: Sei que a relevancia disso para o artigo e nula. Mas
estou de ferias e achei interessante ver se ainda lembrava alguma
fisica. Tambem, desculpo-me por quaisquer erros de grafia e jargao...
Tenho usado ingles como lingua de estudo pelos ultimos 4 anos...

Vitor Pinheiro
Natural Sciences Undergraduate
Churchill College
Cambridge University

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Reporta gem da Veja - Sexo elétrico 2
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 11:55

> Em termos gerais, os jornalistas parece que não ligam a mínima para essa
> questão de grandezas... Basta uma pequena checagem para se evitar que se
> publiquem absurdos como esse... E as traduções de cinema então? nunca vi,
> repito, NUNCA VI uma conversão de pés para metros, ou libra para quilos,
> correta.

qto aas legendas e dublagens, ha' q. se dar um desconto... mal tem espaco
nas duas linhas de rodapeh pra botar todo o dialogo (idem e ateh piior na
dublagem q. tem q. manter sincronismo com os movimentos orais dos atores),
entao a menos q. os erros sejam realmente grosseiros e nao alguns
arredondamentos praticos (tipo um peh = 30 cm, uma polegada = 2,5 cm...)
acho q. se pode deixar passar q. se ignorem algumas casas de precisao...

qto aas checagens... eh complicado mesmo colocar esse espirito nas pessoas
- inda mais em jornalistas... eh um pouco o poder do numero - apareceu
numero a coisa parece magicamente se transformar em algo confiavel... qdo
um certo babaca apareceu na teve dizendo q. tinha transado com mais de
10.000 mulheres, apesar do desdem de alguns, nao se fez lah muitas contas
e ver q. a balela se reduz a uma impossibilidade pratica de quase 3
mulheres (2,74) por dia durante dez anos sem repetir nenhuma!!!!
e qtas vezes ao somarmos as proporcoes de opiniao publica temos um
universo maior do q. 100% de entrevistados?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: conjecturas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 12:19

> ***Como não biólogo (nem cientista) pode ser meio pretensioso meter minha
> colher nesse assunto, mas acho os dois nomes horríveis... O que sugere a
> expressão "réptil mamaliforme"? Um lagarto em forma de teta? Mas na falta de
> uma palavra mais adequada aceito seu argumento.

talvez devesse se aportuguesar pra algo como: 'mamiferiforme',
'mamiferoide'... mais facil o termo popular em ingles 'mammal-like'...
poderiamos imaginar um: 'teromorfico', apesar de literalmente significar
algo com formato de fera tem justificativa nos termos: metaterios e
euterios (como equivalentes a mamiferos marsupiais e placentarios
respectivamente)...

> ***Conjecturas!

perdao, conjecturas...

> colocar era: que grupo de animais, no caso de uma grande extinção, se
> diversificaria e ocuparia os nichos ecológicos que hoje cabem aos mamíferos?
> (Como os mamíferos "mais ou menos" ocuparam os nichos ecológicos deixados
> pelos dinossauros).

nao se pode falar em nichos ecologicos q. cabem aos mamiferos... bem, do
ponto de vista da ecologia o nicho ecologico traduz o conceito de especie
- eh uma somatoria vetorial de todos os aspectos ecologicos de um grupo...
bem, tomando por uma definicao mais frouxa de nicho, q. acredito eh o q.
vc considerou e analisando entao somente alguns aspectos mais gerais de
cada nicho - se eh um predador, um cavador, tem habito gregario e assim
por diante... ainda assim nao podemos falar em funcoes ecologicas tipicas
de mamiferos... imaginamos um predador de topo de cadeia terrestre (o
marinho eh por excelencia um 'peixe' - o tubarao, com mencao honrosa
aa orca...) como sendo sempre um mamifero, mas lah em komodo a historia eh
outra... os principais herbivoros e polinizadores sao insetos... claro q.
roedores com um desenvolvimento e multiplicacao bastantes rapidos se
apresenta com grande potencial de irradiacao adaptativa em ocasiao de
abertura ecologica... mas sabe-se lah se eles sobrevivem... sabe-se lah se
as baratas sobrevivem... como diria o gould: quem apostaria em pikaia nos
tempos de burguess shale? um anomalocaris parecia tao imbativel...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reporta gem da Veja - Sexo el�trico 2
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 13:07



Três mulheres por dia durante dez anos até que dá para encarar :-). Difícil
mesmo é convencer a todas...


Alvaro





Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 16/03/99 11:55:53



Para: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>

cc: ciencialist@egroups.com(bcc: Alvaro Augusto
Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Reporta gem
da Veja - Sexo elétrico 2







> Em termos gerais, os jornalistas parece que não ligam a mínima para essa
> questão de grandezas... Basta uma pequena checagem para se evitar que se
> publiquem absurdos como esse... E as traduções de cinema então? nunca vi,
> repito, NUNCA VI uma conversão de pés para metros, ou libra para quilos,
> correta.

qto aas legendas e dublagens, ha' q. se dar um desconto... mal tem espaco
nas duas linhas de rodapeh pra botar todo o dialogo (idem e ateh piior na
dublagem q. tem q. manter sincronismo com os movimentos orais dos atores),
entao a menos q. os erros sejam realmente grosseiros e nao alguns
arredondamentos praticos (tipo um peh = 30 cm, uma polegada = 2,5 cm...)
acho q. se pode deixar passar q. se ignorem algumas casas de precisao...

qto aas checagens... eh complicado mesmo colocar esse espirito nas pessoas
- inda mais em jornalistas... eh um pouco o poder do numero - apareceu
numero a coisa parece magicamente se transformar em algo confiavel... qdo
um certo babaca apareceu na teve dizendo q. tinha transado com mais de
10.000 mulheres, apesar do desdem de alguns, nao se fez lah muitas contas
e ver q. a balela se reduz a uma impossibilidade pratica de quase 3
mulheres (2,74) por dia durante dez anos sem repetir nenhuma!!!!
e qtas vezes ao somarmos as proporcoes de opiniao publica temos um
universo maior do q. 100% de entrevistados?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Etologia e mais
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 13:15



Olá pessoal.

Alguém já leu "O Parente mais Próximo", de Roger Fouts? Acabei de ler essa
semana e recomendo fortemente. Não é propriamente um livro científco, mas sim um
relato informal sobre a vida de Fouts, um primatologista, junto aos chimpanzés
que aprenderam a se comunicar por sinais (Washoe, Moja, Loulis, Lucy, etc). Para
quem quiser saber mais, o site do "Chimpanzee and Human Communication
Institute", criado por Fouts, é http://www.cwu.edu/~cwuchci/

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Gaiola de faraday.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 15:07


Alguem desta lista saberia me explicar qual seria o motivo para nao se
sintonizar radio dentro de uma gaiola de Faraday?
Observo que trabalho dentro de uma gaiola de Faraday, pois meu
laboratorio eh todo revestido por uma tela (teto, parede, porta,..), mas
mesmo assim consigo sintonizar o radio lah dentro, mas tenho a impressao
de que a recpcao eh menor.

Ateh mais.
Luis Roberto.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gaiola de faraday.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 18:43

> Alguem desta lista saberia me explicar qual seria o motivo para nao se
> sintonizar radio dentro de uma gaiola de Faraday?
> Observo que trabalho dentro de uma gaiola de Faraday, pois meu
> laboratorio eh todo revestido por uma tela (teto, parede, porta,..), mas
> mesmo assim consigo sintonizar o radio lah dentro, mas tenho a impressao
> de que a recpcao eh menor.

oras, uma gaiola de faraday nao isola dos campos eletricos e
eletromagneticos? da mesma forma q. num tunel (com uma malha de aco
sustentando a sua estrutura) nao conseguimos usar um telefone celular e
dentro de um carro estamos mais seguros durante uma tempestade magnetica,
no seu laboratorio o campo gerado pela interacao das ondas radios com o
metal da estrutura deve criar uma interferencia mutua...

ou falei bobagem?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gaiola de faraday.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 19:39

> > Alguem desta lista saberia me explicar qual seria o motivo para nao se
> > sintonizar radio dentro de uma gaiola de Faraday?
> > Observo que trabalho dentro de uma gaiola de Faraday, pois meu
> > laboratorio eh todo revestido por uma tela (teto, parede, porta,..), mas
> > mesmo assim consigo sintonizar o radio lah dentro, mas tenho a impressao
> > de que a recpcao eh menor.
>
> A gaiola faz efeito como bom isolante apenas para campos eletromagniticos de
> comprimento de onda bem superior ao do tamanho da malha da gaiola. Por isso
> vocj pode ver quem esta no exterior, porque a luz tem um comprimento de onda
> bem pequeno, mas nco pode certamente apanhar radio em onda longa, e o radio
> FM, na banda dos 88-108 MHz i provavelmente afectado, mas passa. Para
> comprimentos de onda da ordem do tamanho da malha ha ainda que considerar
> efeitos de interferjncia, do tipo dos que se vjm numa rede de difragco.
>
Eh exatamente pela questao da luz eh que me surgiram as duvidas,
primeiramente nao tinha ideia ampla da acao da gaiola de faraday e depois
que vi na revista Galileo (aquela que tem a materia do Sheldrake) que nao
se podia sintonizar radio fiquei mais confuso, pois eu conseguia! :)
Obrigfado pelos esclarecimentos.

Ateh mais.
Luis Roberto.


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SUBJECT: [ciencialist] Superbactérias
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/03/1999 21:15

Pessoal, reproduzo abaixo uma carta enviada a Veja por um leitor. O assunto
é meio assustador, principalmente para quem tem filhos pequenos como eu:

--------------------------------------
início----------------------------------------------------------------------
------------

Com relaçao à reportagem "As Superbactérias" publicada na seçao: "Ciência"
da revista no. 1587, venho explanar o fato abaixo, a título de
complementaçao e também como sugestao para uma cobertura mais aprofundada
sobre o assunto: Meu filho de 4 anos incompletos contraiu amigdalite com
febre em nov/98. Após dois dias de repouso em casa, submetido ao tratamento
com antinflamatório, conforme orientaçao médica, o quadro clínico se agravou
repentinamente, no momento que ele começou a apresentar aspectos de
recuperaçao (saiu até de casa, para brincar na área externa do prédio do
apto.). Ele foi imediatamente encaminhado ao hospital com quadro grave de
"pneumonia" já em estado avançado com derrame pleural. Apesar de realizar
intervençao cirúrgica de drenagem da pleura, ele veio a falecer na mesma
madrugada, após uma evoluçao clínica fulminante. Os médicos plantonistas
registraram como causas mortis "pneumonia com derrame pleural". Entretanto,
ficamos sem entender direito da tragédia que nos afetou, em virtude de que a
criança nao apresentou nenhum sintoma normal de pneumonia que, possa ser
constatada a tempo, para as devidas providências e, que o quadro se agravou
de forma fulminante. O resultado da análise laboratorial do líquido pleural
após a morte do meu filho, constatou a presença de "staphylococcus aureus".
Através das consultas junto aos médicos infectologistas em Sao Paulo,
obtivemos a explanaçao que ele fora contaminado com a bactéria S.aureus,
provavelmente através das mucosas da garganta, quando estava com amigdalite
e o derrame pleural era consequência da infecçao generalizada resultado da
contaminaçao no sangue. Constatamos que após esta tragédia, muitos casos de
mortes infantis registradas como "pneumonia" sao na realidade contaminaçoes
com a bactéria S.aureus que se alojam nos organismos debilitados por alguma
outra causa (ex. amigdalite), de forma oportunista. A reportagem em
referência, encerra que os casos ocorrem somente através de infecçoes
hospitalares e os números de mortes apresentados sao muito pouco relevantes.
Isto nao reflete a verdade, uma vez que estas estatísticas referem-se talvez
somente de mortes causadas por S.aureus resistentes a "Vancomicina".
Entretanto, esta bactéria faz vítimas fora dos hospitais e c como aconteceu
com o meu filho, talvez os médicos nem saibam direito do que se trata, uma
vez que ele fora tratado como pneumonia aguda. Talvez nao houve negligência
médica e o quadro clínico era irreversível, mas houve desconhecimento e
incompetência em detectar o verdadeiro quadro clínico na experiência que nos
passamos (vale aqui referência a outra reportagem sobre "Erros Médicos" na
mesma revista). Nos casos como o que se passou com meu filho nao será objeto
de registros estatísticos para efeito de estudos médicos, em virtude de que
casos semelhantes que ficamos conhecendo depois aqui no Estado de Espírito
Santo, as mortes acabaram por se efetivarem até fora dos hospitais (nao
tiveram nem tempo para interná-los) ou nos momentos de chegada nos
hospitais, as vítimas vieram a falecer. O Hospital do Servidor Público do
Estado de Sao Paulo tem uma comissao de combate e contrôle de infecçao
hospitalar com estudo sobre o caso e, obtivemos também a explanaçao do
Dr.Renato Grimbaum, médico infectologista do Hospital Beneficiência
Portuguesa em S.Paulo. Gostaria que o assunto fosse novamente objeto de
reportagem, nas publicações da Abril, entretanto com o enfoque mais amplo,
com abordagem extensivo aos casos ocorridos fora dos hospitais.
Masaki Iwabuchi
Vila Velha - ES
--------------------------------

fim ------------------------------------------------------------------------
----------------------

André



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gaiola de faraday.
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/03/1999 21:52

> Alguem desta lista saberia me explicar qual seria o motivo para nao se
> sintonizar radio dentro de uma gaiola de Faraday?
> Observo que trabalho dentro de uma gaiola de Faraday, pois meu
> laboratorio eh todo revestido por uma tela (teto, parede, porta,..), mas
> mesmo assim consigo sintonizar o radio lah dentro, mas tenho a impressao
> de que a recpcao eh menor.

A gaiola faz efeito como bom isolante apenas para campos eletromagnéticos de
comprimento de onda bem superior ao do tamanho da malha da gaiola. Por isso
você pode ver quem está no exterior, porque a luz tem um comprimento de onda
bem pequeno, mas não pode certamente apanhar radio em onda longa, e o rádio
FM, na banda dos 88-108 MHz é provavelmente afectado, mas passa. Para
comprimentos de onda da ordem do tamanho da malha há ainda que considerar
efeitos de interferência, do tipo dos que se vêm numa rede de difração.

Intés!


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Meio Ambiente 99
FROM: "Prof. Walter Leal Filho" <leal@tu-harburg.de>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/03/1999 09:32

Caras Colegas e Caros Colegas,

Em relacao ao "MeioAmbiente99" o primeiro encontro ambiental virtual no
Brasil, gostaria de convida-los a participar. Detalhes estao no sitio:
htp://meioambiente99.realworld.de (sem digitar www!)

Por favor disseminem o evento dentro da suas instituicoes, entre os seus
contatos e até com a imprensa, a fim de que mais pessoas possam participar. Os
primeiros
trabalhos ja estao on-line. Caso hajam duvidas ou perguntas, por favor entrem
em
contato comigo ou com a Sra. MSc Rita de Cassia Soares Santos, em Belo
Horizonte
(rcs@joinnet.com.br).
Atenciosamente,

Walter Leal Filho

--
Prof. Walter Leal Filho
TU-TECH / Technical University Hamburg-Harburg
Arbeitsbereich Umweltschutztechnik / Environmental Technology
Eissendorfer Strasse 40, D-21073, Hamburg, Germany
e-mail: leal@tu-harburg.de



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SUBJECT: [ciencialist] gaiola de faraday...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/03/1999 11:05

eh o mesmo principio da porta do microondas, nao?

tem uma tela no microondas q. barra essas ondas, mas permite visualizar o
interior...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Teletransporte - retomada do tema
FROM: Vitor Sforni <soses@wnet.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/03/1999 14:13


Como discutido na lista anterior, ou os dados já
estavam definidos em seguida à interação ou a informação foi enviada de
um fóton a outro instantaneamente.
Trata-se de experiência crucial, porque: 1) se já
estavam definidos, é preciso reinterpretar a equação de Heisenberg - não
há incerteza, apenas falta de conhecimento; 2) se não, é preciso
reinterpretar as equações da relatividade.

J. Sforni

soses@wnet.com.br


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SUBJECT: [ciencialist] Re: gaiola de faraday...
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/03/1999 23:19

Roberto Mitsuo Takata wrote:
> eh o mesmo principio da porta do microondas, nao?
>
> tem uma tela no microondas q. barra essas ondas, mas permite visualizar o
> interior...

Que eu saiba sim. Aliás, a rede tem uma perda de uns 60dB. Não bloqueia as
microondas completamente. Não convém ficar olhando a comida mesmo coladinho
ao forno, porque pode trazer problemas a longo prazo no tecido ocular.

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SUBJECT: [ciencialist] Site.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/03/1999 10:29


Talvez voces jah tenham visitado, mas eu soh encontrei este site hoje! O
endereco eh http://www.sciencenet.com.br

Ateh mais.
Luis Roberto

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SUBJECT: [ciencialist] Re: gaiola de faraday...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/03/1999 11:12

> Que eu saiba sim. Aliás, a rede tem uma perda de uns 60dB. Não bloqueia as
> microondas completamente. Não convém ficar olhando a comida mesmo coladinho
> ao forno, porque pode trazer problemas a longo prazo no tecido ocular.

alias, o isolamento de interferencias eletromagneticas em diversos
aparelhos tbm se baseia no mesmo principio?

e a simetria entre as grades eh importante para o funcionamento? (eu
acredito q. sim, pois entendo como uma anulacao de campos
eletromagneticos... ou nao eh assim?)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Enciclopédia Encarta
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/03/1999 20:00

Eu tenho a Enciclopédia Encarta 1994 em inglês, que é uma enciclopédia
bastante razoável, acho que a melhor que eu já vi em um só cd. Tem o
conteúdo equivalente a uma enciclopédia mediana de papel (tipo essa Larousse
da Folha) acrescida de muito mais fotos e uma grande coleção de arquivos de
áudio (canto de pássaros, instrumentos musicais, linguas, música clássica,
etc). Resolvi comprar agora a Encarta 99 em português, lançada com
estardalhaço, e que decepção. O conteúdo da enciclopédia sumiu, virou um
almanaque! O tamanho dos artigos é rídiculo! Não entendi qual a deles?
Economizar espaço com texto para colocar mais mídia? Ou simplesmente
preguiça na tradução?

Não comprem essa porcaria!

André


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SUBJECT: [ciencialist] Re: gaiola de faraday...
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/03/1999 01:07

Roberto Mitsuo Takata wrote:
> > Que eu saiba sim. Aliás, a rede tem uma perda de uns 60dB. Não bloqueia as
> > microondas completamente. Não convém ficar olhando a comida mesmo coladinho
> > ao forno, porque pode trazer problemas a longo prazo no tecido ocular.
>
> alias, o isolamento de interferencias eletromagneticas em diversos
> aparelhos tbm se baseia no mesmo principio?

Sim.

> e a simetria entre as grades eh importante para o funcionamento? (eu
> acredito q. sim, pois entendo como uma anulacao de campos
> eletromagneticos... ou nao eh assim?)

Pois... acontece que eu sou da área de informática... isto está ficando
demasiado técnico para mim :-(

Talvez alguém possa falar dessa necessidade de simetria, ou da não
necessidade. Eu não vejo para quê a simetria... desde que a malha seja
apertada o suficiente as ondas não passam e pronto. Mas talvez alguém possa
explicar melhor.

Intés!

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SUBJECT: [ciencialist] Re: gaiola de faraday...
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/03/1999 07:11



>Talvez alguém possa falar dessa necessidade de simetria, ou da não
>necessidade. Eu não vejo para quê a simetria... desde que a malha seja
>apertada o suficiente as ondas não passam e pronto. Mas talvez alguém possa
>explicar melhor.
>
*** Também não sou especialista, mas provavelmente a simetria não importa
muito, desde que os "buracos" tenham mais ou menos o mesmo tamanho. Assim
como um arame todo torto pode funcionar como uma antena razoável. O
importante é que a malha da gaiola seja menor do que o comprimento de onda
que se que bloquear. O efeito que teria uma suposta simetria da malha deve
ser muito difícil de calcular matematicamente, através das equações de
Maxwell. Por acaso estava lendo um artigo do Mário Schemberg ontem onde ele
comenta que mesmo o problema da antena simples ainda não foi resolvido com
precisão, em termos do que ocorre na interação da onda eletromagnética com o
metal (s.i.c. ou S.Q.E. - Se é Que eu Entendi o que ele queria dizer!)

André


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SUBJECT: [ciencialist] Ainda a Encarta
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/03/1999 07:18

Descobri no site www.encarta.com que a Microsoft mantém duas versões da
enciclopédia Encarta on-line: a "Encarta Concise" , aberta para consulta, e
a "Encarta de luxe" muito mais completa, só para assinantes da "Microsoft
Network". Mesmo a versão concise é muito mais completa do que a versão em
português. Não dá mesmo para confiar nessas "versões em português" mesmo.
Mas vale a pena dar uma olhada no site, é muito bem feito.

André Roviralta Dias Baptista




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/03/1999 11:28

Parodiando A. Einstein, se for para abandonar a causalidade estrita prefiro desistir da ci�ncia e me dedicar ao misticismo (d� mais dinheiro)


Andr�

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SUBJECT: [ciencialist] Sobrevivência da mente
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/03/1999 19:38

Olá pessoal,

Alguns cientistas e escritores de ficção alimentam a expectativa de que um
dia poderemos conectar nossa mente com chips/ computadores e eventualmente
"transferir" ou "copiar" o conteúdo de informação do nosso cérebro para uma
máquina, e dessa maneira poderíamos "sobreviver" à morte do nosso corpo
biológico. Eu porém tenho sérias dúvidas se o conteúdo da minha mente
tranferido para um computador continuaria sendo "eu". Existem certas
características físicas que certamente influenciam a personalidade, como o
efeito de hormônios produzidos em diversas partes do corpo sobre o cérebro,
que seriam muito difíceis de reproduzir numa máquina. Mesmo que se pudesse
transplantar meu cérebro para o corpo de outra pessoa, tenho dúvidas se o
indivíduo resultante continuaria sendo "eu" (a não ser que esse corpo fosse
de um clone criado especialmente com essa finalidade!)

Gostaria de saber a opinião do pessoal da lista sobre esse assunto.

abraços

André Roviralta Dias Baptista

http://pagina.de/andre.roviralta



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobrevivência da mente
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/03/1999 22:07

André R D Baptista wrote:
> Alguns cientistas e escritores de ficção alimentam a expectativa de que um
> dia poderemos conectar nossa mente com chips/ computadores e eventualmente
> "transferir" ou "copiar" o conteúdo de informação do nosso cérebro para uma
> máquina, e dessa maneira poderíamos "sobreviver" à morte do nosso corpo
> biológico. Eu porém tenho sérias dúvidas se o conteúdo da minha mente
> tranferido para um computador continuaria sendo "eu". Existem certas
> características físicas que certamente influenciam a personalidade, como o
> efeito de hormônios produzidos em diversas partes do corpo sobre o cérebro,
> que seriam muito difíceis de reproduzir numa máquina. Mesmo que se pudesse
> transplantar meu cérebro para o corpo de outra pessoa, tenho dúvidas se o
> indivíduo resultante continuaria sendo "eu" (a não ser que esse corpo fosse
> de um clone criado especialmente com essa finalidade!)
>
> Gostaria de saber a opinião do pessoal da lista sobre esse assunto.

Essa questão foi e é analizada por muitas pessoas, e a conclusão é quase
sempre a mesma: depende da definição de "eu".

Se você pensar um pouco, ao fim de 20 anos de vida pouco sobra do seu corpo
original, devido à renovação celular. Será que você é ainda a mesma pessoa?

Será que depois dum acidente que afecta o cérebro e que afecta sériamente
sua personalidade, como tem acontecido por vezes, você continua sendo a
mesma pessoa?

Será que o conceito de "pessoa" e "eu" pode ser defenido duma forma inequivoca
de modo a que possamos resolver estas questões?

Eu não vou responder à sua pergunta porque no dominio da razão pura ela não
tem sentido algum, e você mesmo poderá dar sua própria resposta na prática,
tal como eu faço.

Intés!


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SUBJECT: [ciencialist] LINFÓCITOS
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/03/1999 01:31

 
Olá pessoal, tudo bem?
 
Gostaria de obter algumas informações laboratoriais.
 
Fiz um exame LEUCOGRAMA (tudo foi dentro das refreências, mas somente esse danado do LINFÓCITOS...) e nos valores encontrados referente aos LINFÓCITOS  deu 3.930 /ul, como sou leigo gostaria de saber o que significa isso. pois, os valores de referência (adulto) é de 1000 a 3.100, portanto tô com 830 /ul a mais. Tenho médico marcado, mas estou curioso... se alguém souber agradeço.
 
Um fortissimo abraço...
 
                         hamiltonprof@zaz.com.br

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Sobrevivência da mente
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/03/1999 07:09

-----Mensagem original-----
De: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>


>Essa questão foi e é analizada por muitas pessoas, e a conclusão é quase
>sempre a mesma: depende da definição de "eu".
>
>Se você pensar um pouco, ao fim de 20 anos de vida pouco sobra do seu corpo
>original, devido à renovação celular. Será que você é ainda a mesma pessoa?

***Não é uma pessoa idêntica, mas é mesma pessoa. Tanto que muitas vezes
encontro amigos que não via
a dez ou qunze anos e me surpreendo como no fundo "eles continuam a mesma
pessoa". A "individualidade" ou o "eu" não é mesmo um conceito que pode ser
definido com precisão, mas acho que a maioria das pessoas concorda que
existe uma continuidade e uma certa unidade entre o "eu" jovem e o "eu"
velho.

>Será que depois dum acidente que afecta o cérebro e que afecta sériamente
>sua personalidade, como tem acontecido por vezes, você continua sendo a
>mesma pessoa?

***Gosto de usar esse exemplo como prova da inexistência da alma. (Alma
sendo definida como um "veículo" que poderia manter a mente e a
personalidade intactos depois da morte). Ora, se a mente e a personalidade
muitas vezes não sobrevivem a um derrame, que dirá em relação a morte do
cérebro?

>
>Será que o conceito de "pessoa" e "eu" pode ser definido duma forma
inequivoca
>de modo a que possamos resolver estas questões?
>
>Eu não vou responder à sua pergunta porque no dominio da razão pura ela não
>tem sentido algum,

***A questão que eu coloquei é uma questão "filosófica" (a sobrevivência do
"eu") calcada em uma possibilidade científica (a transferência do contéudo
da mente - seja lá o que isso signifique - para uma máquina). As respostas
são mesmo uma questão de opinião e argumentação.

e você mesmo poderá dar sua própria resposta na prática,
>tal como eu faço.


*** Afinal, se você estivesse desenganado e à morte, toparia copiar o
conteúdo do seu cérebro para um computador? Você se sentiria "sobrevivendo"
a morte?
>
>Intés!
>


***intés!


André


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SUBJECT: [ciencialist] LINFÓCITOS aguardar resultado
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/03/1999 08:14

Roberto e Vitor,
 
Muito obrigado pelas orientações, fiz um hemograma completo, exames de praxe da empresa, e observei que havia este item dos linfócitos altos. Amanhã irei ao médico pela manhã e pedirei maiores detalhes. A observação do Vitor com relação a resfriado faz sentido, pois, quando colhi a amostra  estava numa gripe danada.
 
Abraços
Hamilton 
                         hamiltonprof@zaz.com.br

Uma piadinha para descontrair

Curso de férias para homens

Curso completo de integração social para homens. Este curso é destinado a
todos, eu disse TODOS, os homens habitantes deste planeta. Trata-se de um
curso completo de integração social, cujo objetivo é ao menos tentar
fazer os
homens agirem como seres civilizados. Para não dificultar o aprendizado,
o curso foi dividido em partes e módulos, seguindo a ordem abaixo:

Parte 1 Introdução a TGH (Teoria Geral da Higiene):
a.. Lavando louça - como superar o trauma.
b.. Trocando cuecas - isso realmente funciona.
c.. Como participar da limpeza da casa - aprendendo através de exemplos
d.. Ciências vocais - você pode arrotar sem fazer barulho.
e.. Química avançada - shampoo e condicionador não são a mesma coisa.
f.. Lixo não discuta, apenas leve para calçada.
g.. Como abaixar o assento da privada - o guia completo.

Parte 2 - Conheça você mesmo e os seus limites:
h.. Compreendendo sua incompetência financeira.
i.. Você - o sexo fraco.
j.. O controle remoto - superando a sua dependência.
k.. Fim de semana e futebol não são sinônimos.
l.. EU vou vestir isso se EU bem entender!
m.. Sogras - elas também são gente.
n.. Como ir fazer compras com a sua mulher e não se perder.

Parte 3 - Vida a dois : Saiba como funciona:
o.. TPM (Tensão Pré Menstrual) - aprenda quando calar a boca.
p.. A arte de presentear - chega de calcinhas e sutiãs sensuais de Natal.
q.. Entendendo a reação feminina a sua chegada em casa bêbado de
adrugada.
r.. Razoes para mandar flores - o livro ilustrado.
s.. Como lembrar do aniversário dela - técnicas revolucionárias.
t.. Como não dormir depois do sexo.
u.. Telefonia avançada - aprenda a ligar para casa em qualquer situação .

Parte 4 - Módulo avançado:
v.. Como urinar com a porta do banheiro fechada - o livro definitivo.
w.. Cerveja e você - Só é gordo quem quer.
x.. Dizer "obrigado" e "por favor" - quebrando tabus.
y.. Toalhas molhadas - saiba porquê e como guardá-las.
z.. O ronco - conhecendo o sofá.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: gaiola de faraday...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 12:08

rodrigo, andre e demais,

> importante é que a malha da gaiola seja menor do que o comprimento de onda
> que se que bloquear. O efeito que teria uma suposta simetria da malha deve

lah vou eu de novo me meter em aguas completamente alheias... como ondas
eletromagneticas nao sao exatamente materia (tah tem lah a questao da
quantizacao em fotons, mas o fenomeno eh justamente a evidencia da
propriedade onda, nao?)... entao eh algo um pouco diferente de se imaginar
como se fosse uma rede de pesca q. pegasse apenas peixes maiores q. a
malha... ou nao?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 12:19

> Parodiando A. Einstein, se for para abandonar a causalidade estrita
>prefiro desistir da ciência e me dedicar ao misticismo (dá mais dinheiro)

continuando a navegar em aguas desconhecidas... o fenomeno superluminal
deve quebrar o principio da causalidade - eventos consequentes precedendo
os causais...

e tem um fisico - saiu na folha de ontem - q. diz q. o tempo nao existe...
ao menos a seta do tempo... pra mim isso fazia sentido jah ha algum
tempo... (soh nao me perguntem como fica a segunda lei da termodinamica)

o q. tbm encaixa na discussao sobre a natureza do 'eu'... o problema eh o
corte temporal... imagino como uma arvore... dependendo da altura em q. se
cortar a arvore teremos uma certa forma de contorno do tronco como um dado
diametro... mas a arvore eh o todo... entao se imaginarmos q. o 'eu' nao
se faz no presente, mas eh o todo - passado, presente e futuro (na nossa
percepcao ordinaria de ordenacao temporal) - essa discussao pode ser
amenizada (gera outra, eh verdade)... se a mente eh transportada para um
outro meio, a sua 'historia' continua, a sua ligacao com os fatos
'precedentes' eh mantida... (uma parte do nosso assombro eh porq. soh nos
atemos aos processos conscientes do funcionamento neuronal... mas nao
deixamos de ter personalidade qdo estamos dormindo...)

espero ter botado mais leha na fogueira...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LINFÓCITOS
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 12:50

aconselho a discutir com o proprio medico... soh ele deve saber o q. isso
significa...

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 15:15

Ol� Roberto e pessoal,

> se a mente eh transportada para um
> outro meio, a sua 'historia' continua, a sua ligacao com os fatos
> 'precedentes' eh mantida... (uma parte do nosso assombro eh porq. soh nos
> atemos aos processos conscientes do funcionamento neuronal... mas nao
> deixamos de ter personalidade qdo estamos dormindo...)

*** Um rob� com a sua "mente" ou suas "mem�rias" pode realmente pensar que ele � "voc�", principalmente se voc� j� estiver morto, mas se voc� estiver vivo e encontrar esse rob� certamente n�o vai confundi-lo com "voc�". Ele tem sua mem�ria e sua personalidade, mas certamente n�o � voc�. Resumindo, acho que a eventual possibilidade de transferir ou copiar minhas mem�rias e minha personalidade para um computador seriam um suced�neo pobre para a imortalidade... Essa perspectiva n�o me consola muito. Na verdade acho que essas fantasias surgem na mente de cientistas apegados demais ao pr�prio "ego" (j� estou viajando um pouco) e �s pr�prias experi�ncias... Se eu tiver alguma id�ia que ache que valha a pena, ou alguma experi�ncia interessante para contar, posso escrever um livro. O resto de minhas id�ias e experi�ncias pode ser deletado quando eu morrer, sem problemas...

Andr�


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 15:51

> *** Um robô com a sua "mente" ou suas "memórias" pode realmente pensar
> que ele é "você", principalmente se você já estiver morto, mas se você
> estiver vivo e encontrar esse robô certamente não vai confundi-lo com
> "você". Ele tem sua memória e sua personalidade, mas certamente não é
> você. Resumindo, acho que a eventual possibilidade de transferir ou
> copiar minhas memórias e minha personalidade para um computador seriam
> um sucedâneo pobre para a imortalidade... Essa perspectiva não me
> consola muito. Na verdade acho que essas fantasias surgem na mente de
> cientistas apegados demais ao próprio "ego" (já estou viajando um
> pouco) e às próprias experiências... Se eu tiver alguma idéia que ache
> que valha a pena, ou alguma experiência interessante para contar, posso
> escrever um livro. O resto de minhas idéias e experiências pode ser
> deletado quando eu morrer, sem problemas...

se ambos forem exatamente iguais entao seria uma coisa soh... mas como a
partir do instante em q. as experinecias sao diversas entao passam a
acumular uma 'historia' diferente... aih passamos a ter o mesmo problema
de um biologo tentando identificar o exato momento da diferenciacao de
duas especies... se adotarmos q. o tempo eh rigorosamente uma dimensao
espacial a furcacao entre esses hipoteticos 'eus' eh tao somente uma
furcacao de uma forquilha... (a forquilha continua a manter uma
unidade...)

considere agora q. o robo nao serah seu contemporaneo... seu corpo morreu
e sua memoria e personalidade por algum mecanismo fantastico foram
transferidas pra uma matriz diferente... rigorosamente nao hah como se
discutir a partir desse seu ponto de vista (nao o q. vc estah defendedo
agora, mas o q. vc teria num corpo mecanico) se vc continua sendo vc ou
nao... o seu vinculo com o passado eh atraves de memorias... e se ela
estah lah, entao pra vc, vc continuarah sendo vc mesmo... (nao estou
identificando a memoria como a sede da individualidade, mas apenas supondo
- jah q. nao sou especialista nisso, claramente os meus pontos de vista
sao puras especulacoes - de q. a memoria eh necessaria a nocao de
'eu'...)... por exemplo, ao olhar para as suas antigas fotografias vc vai
se recordar do fatos q. cercam aquela imagem, vai contextualizah-la e
dessa forma se reconhecer ainda q. as feicoes tenham mudado... mas uma
pessoa q. perdeu a memoria nao... ela nao vai se identificar com a foto...
e caso mais dramatico acontece com quem por uma razao qq eh incapaz de
formar novas memorias... sua identidade se baseia unica e exclusivamente
em eventos passados remotos... seu 'eu' estah 'congelado' no 'tempo'...
nao sei se alguem ao acordar dum sonho q. nos parece bastante realistas
fica em duvida se vc acordou ou nao, se aquela 'realidade' era a sua ou
nao... eu confesso q. por vezes jah fiquei momentaneamente confuso...
nesses casos eu me recomponho em funcao da familiaridade do ambiente e dos
padroes q. vou reconhecendo aa minha volta... isso eh evocacao da memoria
como padrao de comparacao da realidade, aih q. eu acredito q. a memoria
estah intimamente ligada com a nocao de 'eu'... (claro q. tem um problema
q. em fucao da memoria selecionamos um fluxo ao evento do tempo e isso tem
consequencias q. nao sei quais sao no ponto q. defendo aqui...)

claro q. todas estas minhas consideracoes pelo carater unicamente
especulativo, fica dificil de tratah-las cientificamente, mas talvez desta
discussao toda saia alguma coisa interessante...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 16:31

 

abaptis@uol.com.br wrote:

 
Se eu tiver alguma idéia que ache que valha a pena, ou alguma experiência interessante para contar, posso escrever um livro. O resto de minhas idéias e experiências pode ser deletado quando eu morrer, sem problemas...

André
Não só as "grandes idéias" ficam eternizadas. O produto social que você gerou na interação com outras pessoas ao longo de toda a sua vida também fica, você querendo ou não. Não precisa escrever o livro para que as suas idéias influenciem para sempre a humanidade (a não ser que você queira reiveindicar os seus direitos autorais).

Agora, se tratando de uma máquina ela deve ser tão boa quanto o cérebro humano porque o inconsciente é o motor de nossas ações. O Homem é objeto do desejo (no sentido Freudiano, não é o desejo do senso comum, é o desejo infantil reprimido, inconquistável). Sem o desejo, seja lá o que for que guardar suas informações não será você.
Desde o início do século, já se concluiu que o pensamento do homem não é somente orgânico. Nenhuma máquina poderá pensar como o homem.


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SUBJECT: [ciencialist] memorias, identidades, etc...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 16:46

e continuando a viagem na maionese...

talvez eu esteja defendendo em termos atenuados uma versao dos memes q.
tto apraz o sr. dawkins...

algo como: seu corpo eh um veiculo dos genes e sua personalidade, dos
memes...

nao exatamente isso, mas algo vagamente semelhante... seu corpo eh fruto
da interacao dos genes com o ambiente e do fruto dessa interacao com os
dois primeiros... o seu 'eu' eh uma instancia do seu corpo... mas da mesma
forma q. uma celula sua pode ser cultivada fora de seu organismo, do mesmo
modo em q. poderiamos clonar o seu organismo completo... serah q.
hipoteticamente nao poderiamos fazer o mesmo com o seu 'eu'? com o
conjunto dos seus pensamentos?

ha' uma linha como a defendida por rogerio q. prega q. o raciocinio eh
inerentemente humano... mas aqui eu acho q. falta olhar um pouco ao
redor... apesar de alguns hiatos evolutivos, ainda podemos apreciar a
semelhanca cognitiva entre chimpanzes, gorilas e humanos... e indo mais
longe: onde nao ha' nenhuma ligacao evolutiva direta, os cefalopodes
apresentam uma capacidade cognitiva substancialmente desenvolvida -
resolvem problemas, aprendem (como quase todos os animais sao capazes) e
aparentemente se divertem (como muitos vertebrados o fazem)...
um feto humano acefalo nao pode fazer nada disso...

os mais condescendentes da linha anti i.a. diria entao q. o raciocinio e
outros processos mentais sao exclusividade de sistemas organicos... mas o
fato eh q. sistemas organicos sao efetivamente sistemas materiais... e nao
vejo empecilho teorico da reprodutibilidade em certo grau de um sistema
material - ainda q. bastante complexo...

claro q. com tranferencia completa da 'personalidade' e da
'individualidade' nao se imagina um sistema receptor mais simples q. o
proprio cerebro... claro q. se reconhece as impossibilidades tecnicas do
feito... mas, repito, nao vislumbro nenhum empecilho teorico...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 16:52

> Agora, se tratando de uma máquina ela deve ser tão boa quanto o cérebro
> humano porque o inconsciente é o motor de nossas ações. O Homem é objeto
> do desejo (no sentido Freudiano, não é o desejo do senso comum, é o
> desejo infantil reprimido, inconquistável). Sem o desejo, seja lá o que
> for que guardar suas informações não será você.

atencao para os cabalismos, rogerio: a)o inconsciente eh o motor das
nossas acoes? serah mesmo? como se pode verificar isso? b)o homem eh o
objeto do desejo? mas o desejo existe de modo independente da matriz
material do ser humano? e como ver se a inflencia do desejo eh mesmo
definitiva sobre as acoes humanas?

> Desde o início do século, já se concluiu que o pensamento do homem não é
> somente orgânico. Nenhuma máquina poderá pensar como o homem.

serah q. concluiram mesmo? de q. forma concluiram isso? como testar a
afirmativa? qual eh o impedimento teorico de se criar uma inteligencia
artificial?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 17:26
ATTACHMENTS (19990322-172646-0000074): "att1.htm"



Não vou resistir à tentação de entrar nessa discussão (que já está pra lá de
esotérica...). A verdade é que o cérebro humano evoluiu até aqui por mero
acidente ("acidente glorioso", "escalada do monte improvável", como queiram) e o
julgamento de que só o cérebro humano é capaz de pensar é feito pelo próprio
cérebro humano. Não me parece um juízo razoável, por ser uma espécie de falácia
lógica, uma contradição em termos. A ciência da inteligência artificial séria -
deixando de lado aqueles que se agarram em substâncias imateriais - divide-se na
inteligência artificial "forte" e na "fraca". Os defensores da IA forte, dentre
os quais Marvin Minski, argumentam que qualquer organismo algoritimico seria
capaz de pensar, caso fosse dotado da mesma complexidade do cérebro humano. Os
defensores da IA fraca, dentre os quais Roger Penrose, argumentam que falta
alguma coisa no nosso conhecimento das leis da física para que possamos entender
o pensamento humano, ou o pensamento de seja lá quem for. Prefiro a IA forte,
por ser menos passível de cair em armadilhas metafísicas. Nesse caso, vejam só,
se houvesse um equipamento capaz de duplicar o cérebro humano, então este
cérebro duplicado conteria toda a "consciência" da pessoa original (deixo os
detalhes para oe engenheiros...). Esse argumento contém uma forte contradição
interna: o princípio da incerteza de Heisenberg (de novo!) proibe que tal
duplicação possa ser feita com os detalhes necessários. Infelizmente (ou
felizmente!), não precisamos nos preocupar com cópias nossas andando por aí ...
au acho.


Alvaro
http://w3.to/slb
http://www.angelfire.com/on/slb
alvaug@netbank.com.br







Rogerio Parra <rparra@ipt.br> em 22/03/99 16:31:44



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema









abaptis@uol.com.br wrote:

>
> Se eu tiver alguma idéia que ache que valha a pena, ou alguma experiência
interessante para contar, posso escrever um livro. O resto de minhas idéias e
experiências pode ser deletado quando eu morrer, sem problemas...

André

>
Não só as "grandes idéias" ficam eternizadas. O produto social que você
gerou na interação com outras pessoas ao longo de toda a sua vida também
fica, você querendo ou não. Não precisa escrever o livro para que as
suas idéias influenciem para sempre a humanidade (a não ser que você
queira reiveindicar os seus direitos autorais).

Agora, se tratando de uma máquina ela deve ser tão boa quanto o cérebro
humano porque o inconsciente é o motor de nossas ações. O Homem é objeto
do desejo (no sentido Freudiano, não é o desejo do senso comum, é o
desejo infantil reprimido, inconquistável). Sem o desejo, seja lá o que
for que guardar suas informações não será você.
Desde o início do século, já se concluiu que o pensamento do homem não é
somente orgânico. Nenhuma máquina poderá pensar como o homem.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LINF�CITOS
FROM: Vitor Pinheiro <vbbp2@hermes.cam.ac.uk>
TO: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/03/1999 21:13

Hamilton,

Eu tambem nao sou nenhum especialista no assunto, mas se voce estiver
passando por alguma infeccao ou resfriado, e normal o numero de
linfocitos aumentar alem dos "valores normais".

Ha outras possibilidades de porque seu medico pediu um leucograma e mais
algumas de porque sua contagem esta alta. Porem, so serviriam para
deixar voce em paranoia... Portanto sequer vou menciona-las.

E outra... Alguem sabe dizer como e feito esse exame? Seria que nem
papa-nicolau onde a "contagem" e feita escolhendo 40 campos aleatorios e
fazendo contagem manual?

[]s,

Vitor Pinheiro

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: "Rogerio Parra" <rparra@ipt.br>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/03/1999 00:31

-----Mensagem original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 22 de Março de 1999 16:38
Assunto: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema

  Não só as "grandes idéias" ficam eternizadas. O produto social que você gerou na interação com outras pessoas ao longo de toda a sua vida também fica, você querendo ou não. Não precisa escrever o livro para que as suas idéias influenciem para sempre a humanidade (a não ser que você queira reiveindicar os seus direitos autorais).
 
***Concordo com você. O que eu quis dizer é que não tenho mais aquele sentimento infantil de achar que cada pequena experiência cotidiana é fato maravilhoso a ser guardado para a posteridade. A maioria das minhas memórias ocupariam bites inúteis num computador.

Agora, se tratando de uma máquina ela deve ser tão boa quanto o cérebro humano porque o inconsciente é o motor de nossas ações. O Homem é objeto do desejo (no sentido Freudiano, não é o desejo do senso comum, é o desejo infantil reprimido, inconquistável). Sem o desejo, seja lá o que for que guardar suas informações não será você.

***Também concordo, embora prefira deixar Freud de lado... Só minhas memórias não definem o meu "eu". Existe o instinto de sobrevivência, o medo, o instinto sexual... O efeito do corpo sobre o cérebro é muito importante, principalmente via produção de hormônios e outras substâncias (testosterona, endorfinas, adrenalina, etc) . Existem lesões no cérebro que, embora mantendo a memória intacta, alteram profundamente a personalidade, com a perda do senso moral ou da capacidade de atribuir "valor" a diferentes opções de ação....  Outros tipos de lesão podem apagar a memória mas manter a personalidade "razoavelmente" intacta... Por outro lado os desejos e emoções podem ser entendidos como programas "de fábrica" que "orientam" nossas ações. São o "sistema operacional" da nossa mente.


Desde o início do século, já se concluiu que o pensamento do homem não é somente orgânico. Nenhuma máquina poderá pensar como o homem.

***Tenho a mesma opinião do Álvaro. Sou partidário da I.A. forte como ele diz. Acho possível dotar uma máquina de razão e emoção desde que ela tenha a complexidade necessária. Agora, a questão da tranferência de mente... concordo com as objeções do Álvaro, sobre a impossibilidade de se reproduzir a mente com os detalhes necessários... Mas mesmo que fosse possível, não sei se teria muito sentido tentar uma coisa dessas...

 

abraços

 

André

 


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SUBJECT: [ciencialist] Obrigado!
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/03/1999 00:48

 
                   Pessoal, referente aos linfocitos, fui ao médico, e vocês acreditam que ele nem ligou para isso, perguntei a ele o que significava e me respondeu que tem haver com os globulos brancos, mas que está tudo bem, só se fosse muita diferença de ul.
 
Um grande abraço  e valeu!
 
                                                                      
                        hamiltonprof@zaz.com.br 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: MANAGING ENVIRONMENTAL RISKS FROM GENETICALLY MODIFIED ORGANISMS
FROM: "Prof. Walter Leal Filho" <leal@tu-harburg.de>
TO: "eeen@realworld.de" <eeen@realworld.de>
DATE: 23/03/1999 08:48

The following article was taken from the 1998 volume of Environmental
Management & Health. Given the recent public debate about genetically
modified foods, we thought it might be of interest. Myself as the editor of

Environmental Management & Health and the two authors would like to hear
your feedback (contact details below).Ideas for further articles on the
theme are also
welcome.
Walter Leal Filho

The abstract of the article is below. To view the full article go to this
web page - http://www.mcb.co.uk/portfolio/emh/article

MANAGING ENVIRONMENTAL RISKS FROM GENETICALLY MODIFIED ORGANISMS:
THE ROLE OF SAFETY TRAINING
Norma Ford, Department of Environmental Management, University of Salford,
Salford, UK
Gai Murphy, Department of Environmental Management, University
of Salford, Salford, UK

Keywords: Health and safety, Safety, Training
Type of Article: Survey

Genetic modification (GM) has been called “the new biotechnology” and has
been hailed as a leading enabling technology, facilitating major innovation
in health care, as well as in the chemical, agricultural and food sectors.
GM techniques facilitate the combination of DNA which would not occur
naturally and, although there are no records of disease or accidents
associated with GM work, potential risks do exist.
Legislation designed to ensure that workers are adequately protected
against hazards also limits the risk of environmental damage. Human error
plays an important role in accident causation; therefore appropriate
instruction, supervision and training for personnel working with GM/GMOs
(genetically modified organisms) is essential. This article reviews the
regulatory controls for GM work and discusses the findings of a
preliminary study undertaken to identify the level, content, format and
extent of biosafety training currently provided at sites undertaking GM
work. While high levels of biosafety training were reported, the content,
organisation and management varied between the establishments undertaking
GM work. Recommendations are made regarding the management of biosafety
training including the need to establish competency levels for all those
working with, and supervising and managing work with, GMOs.

Quality Indicators: Readability**, Practice Implications***, Originality**,
Research Implications**

Read the full article here - http://www.mcb.co.uk/portfolio/emh/article

Please direct your feedback to:
The journal editor -
Prof. Walter Leal Filho, mailto:leal@tu-harburg.de
The article authors -
Norma Ford, mailto:N.J.Ford@env-man.Salford.ac.uk
Gai Murphy, mailto:R.G.Murphy@env-man.Salford.ac.uk


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Reportagem da Veja - Sexo el�trico 2
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: vbbp2@cam.ac.uk
CC: abaptis@uol.com.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 10:56



On Mon, 15 Mar 1999, Vitor Pinheiro wrote:

> Sem desmerecer os sexologos... Sera que ela nao quis dizer 160 calorias?
> Dessa forma o resultado final seria de 35W, que e bem mais facil de
> aceitar...
>
> Interessante porem, e tentar imaginar a magnitude das correntes
> eletricas geradas pelo orgasmo... (Embora esteja usando um pessimo
> modelo para isso)
>
> P = VI
> onde P = Potencia
> V = voltagem
> I = corrente
>
> E supondo que durante os dezenove segundos neuronios possam depolarisar
> a membrana plasmica 3 vezes...
>
> P/3 = NvI
> onde P = 35W produzidos no orgasmo
> N = numero de neuronios envolvidos na transmissao de sinal
> v = diferencia potencial entre os dois lados das membranas
> I = corrente
>
> Assumindo que approximadamente use-se o equivalente a 1E+3 neuronios em
> serie para transmitir os sinais:
>
> I = P/3Nv
>
> A diferencia de potencial entre os dois lados da membrana num neuronio e
> de aproximadamente 60mV
>
> Com isso,
>
> I = 35/3x1000x0.06
> I = 0.194 A
> I ~ 200 mA - Quase o dobro do que as pilhas de 1.5V produzem (quando
> usadas corretamente)
>
> *nota do autor*: Sei que a relevancia disso para o artigo e nula. Mas
> estou de ferias e achei interessante ver se ainda lembrava alguma
> fisica. Tambem, desculpo-me por quaisquer erros de grafia e jargao...
> Tenho usado ingles como lingua de estudo pelos ultimos 4 anos...
>
> Vitor Pinheiro
> Natural Sciences Undergraduate
> Churchill College
> Cambridge University
>
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>

Acho que houve um erro nas quantidades de energia da
reportagem...se fosse de fato 35.000 W, nao existiriam mais as usinas
nucleares e hidroeletricas!!:)))



Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] En: Cancer
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/03/1999 12:53


 
Flávio, o engraçadinho, escreveu...

 
    Voce estah com cancer !!!
 
 
    Eh brincadeira, mas vc nao acha que esse assunto nao eh pertinente na lista, pois o Brasil eh recordista de auto-medicacao e por conseguinte, de auto-diagnostico. Desta forma, eh um absurdo vc se submeter a este papel e ousar acatar algum "conselho" .
 
   
 
Flávio,
 
Não acho absurdo enviar para uma lista de ciência qualquer assunto relativo a area. E a acredito que toda e qualquer questão relatada, depende da maneira como se expõe. Por que não expor realmente na lista este tipo de assunto não faz parte da ciência? Hoje a qualidade de vida das pessoas com cancêr está bastante superior há anos atrás.
 
Um abraço e coloco em discussão o assunto, gerado por brincadeira do colega.
 
hamiltonprof@zaz.com.br
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte - retomada do tema
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 13:07

> Não vou resistir à tentação de entrar nessa discussão (que já está pra lá de

entao, seja bem vindo ao clube!

>forte, dentre os quais Marvin Minski, argumentam que qualquer organismo
>algoritimico seria capaz de pensar, caso fosse dotado da mesma
>complexidade do cérebro humano.

o q. ele quis dizer com 'organismos algoritmicos'? q. apenas um conjunto
suficientemente complexo de procedimentos no tratamento de uma informacao
geraria o pensamento? parece uma suposicao tentadora... quase tto qto
imaginar o pensamento como redutivel aa uma equacao complexa... mas uma
coisa q. parece atravancar eh q. conceitos como pensamento, inteligencia e
consciencia sao muito mal definidos...

>defensores da IA fraca, dentre os quais Roger Penrose, argumentam que falta
>alguma coisa no nosso conhecimento das leis da física para que possamos
>entender o pensamento humano, ou o pensamento de seja lá quem for.

eh uma outra saida facil... alegar impedimento...

ninguem propos uma i.a. media?

> se houvesse um equipamento capaz de duplicar o cérebro humano, então
>este cérebro duplicado conteria toda a "consciência" da pessoa original
>(deixo os detalhes para oe engenheiros...). Esse argumento contém uma
>forte contradição interna: o princípio da incerteza de Heisenberg (de

na verdade eh uma contradicao externa... o principio eh externo ao campo
das ias...

falando em principio da incerteza... qto aa interferencia de um observador
- apesar desse observador nao ser necessariamente um ser humano, nem mesmo
um organismo vivo - nao tem um ar antropico demais? ateh mesmo com um
certo fumo de antropocentrismo?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Obrigado!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 14:01
ATTACHMENTS (19990323-140107-0000080): "att1.htm" , "att2.gif" , "att3.gif" , "att4.gif"



Caro Hamilton,

Fico feliz que tudo tenha dado certo. Essa contagem de linfócitos já me
preocupou certa vez, mas também não era nada.

Alvaro





"Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br> em 23/03/99 00:48:21



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Obrigado!








Pessoal, referente aos linfocitos, fui ao médico, e vocês
acreditam que ele nem ligou para isso, perguntei a ele o que significava e me
respondeu que tem haver com os globulos brancos, mas que está tudo bem, só se
fosse muita diferença de ul.

Um grande abraço e valeu!


hamiltonprof@zaz.com.br


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SUBJECT: [ciencialist] Re: memorias, identidades, etc...
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 14:48

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 
e continuando a viagem na maionese...

ha' uma linha como a defendida por rogerio q. prega q. o raciocinio eh
inerentemente humano... mas aqui eu acho q. falta olhar um pouco ao
redor... apesar de alguns hiatos evolutivos, ainda podemos apreciar a
semelhanca cognitiva entre chimpanzes, gorilas e humanos... e indo mais
longe: onde nao ha' nenhuma ligacao evolutiva direta, os cefalopodes
apresentam uma capacidade cognitiva substancialmente desenvolvida -
resolvem problemas, aprendem (como quase todos os animais sao capazes) e
aparentemente se divertem (como muitos vertebrados o fazem)...
um feto humano acefalo nao pode fazer nada disso...
A intelegência dos animais é apenas pratica. Não envolve raciocinio nem previsão. Basta treino. Os animais não aprendem nada, são apenas condicionados ou adestrados. Houve correntes na Psicologia moderna (Skinner, o mais famoso neste nosso século) que acreditavam que a natureza da inteligência humana fosse a mesma dos animais que tentavam, através de treinamento e condicionamento, ensinar humanos desta forma. As técnicas que os comportamentalistas (ou behaviouristas) desenvolveram são o que há de mais retrógado na Pedagogia do século 20, porém são as técnicas mais utilizadas. Quem não se lembra dos exercícios de fixação do livro de matemática, do problema-exemplo e agora faça você mesmo, etc.?

Quanto ao feto acéfalo, não vejo como exigir dele um comportamento humano se o processo de "humanização" mal começou.

PS.: Houve uma sugestão muito sensata do Roberto pedindo para eu evitar verdades cabais, concordo que é um defeito meu, mas é difícil falar de algo que me parece tão verdadeiro sem assumí-lo como realmente verdadeiro. O parágrafo que selecionei acima me cutucou novamente e acabei, de novo, deixando os meus dedos se expressarem, mesmo que tomados mais pela emoção que pela razão.O Roberto mal me conhece, é a primeira mensagem que eu havia enviado para a lista, mas ele arriscou me caracterizar dentro da linha dos que acreditam que o raciocínio é inerentemente humano (por enquanto, tudo indica que ele está certo), graças ao "cabalismo" que pede que eu evite. O cabalismo é uma forma muito mais franca e exposta de nossas opiniões. Não são verdades absolutas, mas são verdades para quem se expressa.
 
 
 
 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: memorias, identidades, etc...
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 15:11

<36f7d3ea.ca05b24-@ipt.br> wrote:

> A inteleg�ncia dos animais � apenas pratica. N�o envolve raciocinio nem
> previs�o. Basta treino. Os animais n�o aprendem nada, s�o apenas
> condicionados ou adestrados. Houve correntes na Psicologia moderna
> (Skinner, o mais famoso neste nosso s�culo) que acreditavam que a
> natureza da intelig�ncia humana fosse a mesma dos animais que tentavam,
> atrav�s de treinamento e condicionamento, ensinar humanos desta forma.
> As t�cnicas que os comportamentalistas (ou behaviouristas) desenvolveram
> s�o o que h� de mais retr�gado na Pedagogia do s�culo 20, por�m s�o as
> t�cnicas mais utilizadas. Quem n�o se lembra dos exerc�cios de fixa��o
> do livro de matem�tica, do problema-exemplo e agora fa�a voc� mesmo,
> etc.?
>
***Rog�rio, voc� h� de concordar que o cachorro tem alguma coisa a mais do que um caranguejo, e um chimpanz� tem alguma coisa a mais do que o cachorro, em termos de capacidade mental. Se isso � intelig�ncia ou n�o, n�o sei. Se a defini��o de intelig�ncia for muito restrita (abstra��o, capacidade de racioc�nio l�gico, etc) boa parte da humanidade corre o risco de ficar fora. Quanto a intelig�ncia humana ser de "outra natureza" tamb�m n�o acredito. (Quanto a pedagogia e os exerc�cios de matem�tica, bem ou mal estou levando minha vida com aquilo que aprendi, seja atrav�s de treino, decoreba ou outro m�todo primitivo e fora de moda. Einstein foi educado numa escola em que os professores eram verdadeiros "sargentos" nas palavras do pr�prio Einstein, e isso n�o impediu que ele se tornasse quem ele se tornou. Agora gostaria de conhecer algum cientista ou empres�rio bem sucedido que teve uma educa��o "alternativa", sem decoreba-treino-press�o-competi��o isso n�o quer dizer que eu ache nosso sistema educacional perfeito, nem que ele n�o possa ser melhorado - s� n�o acredito em grandes revolu��es). Quanto a quest�o do treino versus aprendizado � interessante notar a diferen�a que existe entre o ensino de f�sica e matem�tica nas faculdades de engenharia e f�sica da USP - na f�sica as pessoas procuram ensinar e aprender os conceitos, enquanto na POLI o neg�cio � treinamento bruto mesmo - embora esse estilo POLI seja repugnante, � isso que o mercado de trabalho procura - Nerds esfor�ados e treinadinhos, n�o pensadores aut�nomos e cheios de id�ias.

abra�os

Andr�

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SUBJECT: [ciencialist] Epa, epa
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 15:27



Não sei quem escreveu isto:

"A intelegência dos animais é apenas pratica. Não envolve raciocinio nem
previsão. Basta treino. Os animais não aprendem nada, são apenas
condicionados ou adestrados. ",

mas não está inteiramente correto. Os animais pensam, sim senhor. Afinal, não
somos todos animais? Além disso, as pesquisas com a linguagem dos chimpanzés
conduzidas por Roger Fouts e outros mostram que, não só os chimpanzés pensam e
se comunicam, como são capazes de ensinar a linguagem dos sinais a outros
chimpanzés. Essa estória de "nós", os humanos, e os "outros" animais parece-me
muito parecida com aquela estória da centelha divina, que só os humanos teriam.
Somos apenas uma espécie de chimpanzé que descobriu a linguagem falada.

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: memorias, identidades, etc...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 15:39

> A intelegência dos animais é apenas pratica. Não envolve raciocinio nem
> previsão. Basta treino. Os animais não aprendem nada, são apenas

ups! sem previsao? como assim? chimpanzes armam emboscada para liquidar
concorrentes... emboscada eh um ato premeditado!
a criatividade - q. parece entao ser a sua definicao de inteligencia - nao
eh privilegio humano... gorilas ensinados a 'falar' atraves de linguagem
de sinais sao capazes de se expressar de forma criativa... a 'koko', p.e,
reinventou a palavra melancia (water mellon)... ninguem a ensinou, mas ela
associou a suculencia da fruta com o aspecto de melao... nao sao casos
anedoticos, mas estudos serios com os devidos registros... eh pura questao
de escala e nao de qualidade...

o behaviourismo tem um defeito grave, ele soh aponta um aspecto bastante
particular dos processos neurologicos... entao usar isso como pedagogia eh
realmente uma besteira dentro do quadro atual de entendimento do processo
de desenvolvimento neurologico humano... os trabalhos de piaget (q. eh
outro biologo) apesar de amplamente utilizado agora tbm nao me parece
muito bom... ainda q. a minha opiniao nao tenha - inda bem - qq peso...

> Quanto ao feto acéfalo, não vejo como exigir dele um comportamento
> humano se o processo de "humanização" mal começou.

entao ha' um processo de humanizacao? e como seria?

> primeira mensagem que eu havia enviado para a lista, mas ele arriscou me
> caracterizar dentro da linha dos que acreditam que o raciocínio é
> inerentemente humano (por enquanto, tudo indica que ele está certo),

nao o fosse, nao clamaria ao ser humano um status especial frente aos
animais e plantas dentro do aspecto neurologico... nao eh verdade?

soh por favor nao tome qq comentario em termos pessoais...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Epa, epa
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 15:41

> Somos apenas uma espécie de chimpanzé que descobriu a linguagem falada.

alvaro,

soh um pouco de preciosismo, nao eh exatamente chimpanzeh, mas de
macaco... assim a sua assertiva fica mais adequada...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Epa, epa
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/03/1999 17:57

alvaro,

vamlah, o problema eh nomenclatural e idiomatico... em ingles existem
termos coloquiais mais precisos q. o portugues para se referir a diversos
subtipos de primatas: ape, monkey, macaque e lemur... em portugues soh se
tem macaco e lemure como termos mais gerais dentro de primatas... assim o
q. se chama de grandes primatas (gorila, humano, orangotango,
humano, gibao e chimpanze) corresponde a 'apes' (primatas sem caudas do
velho mundo) e tbm sao chamados de primatas hominoides... para monkey
(primatas com cauda) e macaque (do genero /Macacus/) nao ha' termo
correspondente em portugues... 'lemur' eh lemur (com acento circunflexo)
ou lemure...
de qq forma realmente os seres humanos parecem se apresentar como a
especie irma dos chimpanzes e deste grupo (humano+chimpanze), o gorila eh
o parente mais proximo... mesmo grupo, mas eh um pouco forcado encarar
ambos como pertencentes a uma mesma especie...

a definicao de especie eh bastante controversa, mas a mais usual eh a de
dobzhansky (nunca sei como se escreve o nome desse cara) e mayr: o chamado
conceito biologico de especie - individuos pertencem a uma mesma especie
qdo pertencem a populacoes potencialmente intercruzaveis... humanos e
chimpanzes nao se intercruzam...

bem, as demais hierarquias sao reconhecidamentes artificias, i.e., nao
representam exatamente um grupamento real - com bases biologicas... mas
existem certas regras para se considerar a eleicao ou nao de um novo grupo
taxonomico supraespecifico... a principal eh a questao de autoridade q.
ainda permeia... se um especialista de um dado grupo acha q. um organismo
eh bastante especializado, entao ele o elege para um grupamento
diferente... mas de modo geral, genero se refere a um grupo de especies
com certas afinidades ecologicas...

filo eh determinado pela estruturacao corporal (baunplaun, body plan
ou plano de corpo)... no q. se refere aos animais baseia-se em questoes de
simetria corporal, presenca e numero de folhetos embrionarios e presenca,
numero e relacoes entre os segmentos corporais (tagmose)... de forma q.
sao reconhecidos cerca de 21 filos animais...

de modo bastante geral eh isso,

roberto takata

> OK, você venceu, mas não muito. Não sou biólogo, mas segundo
Roger >Fouts ("O Parente mais Próximo"), os humanos, chimpanzés, bonobos,
>gorilas e orangotangos são todos (grandes) primatas. Macacos seriam
>apenas aqueles com cauda e ainda sobra um espaço para os pequenos
>primatas (babuínos, etc). Está correto? De qualquer forma, Fouts levanta
>a hipótese, baseado na semelhança do patrimônio genético, de que os
>humanos, os chimpanzés e os bonobos seriam todos representantes de uma
>espécie (filo?) de chimpanzé. Epa, estou me sentindo como o Roberto
>escrevendo sobre física :-). (talvez alguém possa me esclarecer a
>diferença entre espécie, filo, grupo, etc).





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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Cancer
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/03/1999 14:24

> Fl�vio,
>
> N�o acho absurdo enviar para uma lista de ci�ncia qualquer assunto relativo a area. E a acredito que toda e qualquer quest�o relatada, depende da maneira como se exp�e. Por que n�o expor realmente na lista este tipo de assunto n�o faz parte da ci�ncia? Hoje a qualidade de vida das pessoas com canc�r est� bastante superior h� anos atr�s.
>
> Um abra�o e coloco em discuss�o o assunto, gerado por brincadeira do colega.
>

***Ap�io o Hamilton, ele n�o disse que iria acatar o que lesse no grupo, estava apenas pedindo uma opini�o. Os m�dicos s�o pessoas comuns e portanto fal�veis. As vezes comem barrigas incr�veis. N�o custa nada pedir sempre MAIS uma opini�o. N�o vejo nenhum problema com a auto-medica��o SE VOC� SOUBER O QUE EST� FAZENDO. Assim como n�o vejo nenhum problema em uma pessoa se auto-defender num tribunal, desde que conhe�a bem o Direito. Chega de corporativismo!

abra�os,

Andr�

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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Cancer
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/03/1999 14:49

> auto-medicação SE VOCÊ SOUBER O QUE ESTÁ FAZENDO. Assim como não vejo

andre,

o problema eh q. muitas pessoas sempre ACHAM q. sabem o q. estao
fazendo...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] espécies
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/03/1999 19:49

De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>


>assim o
>q. se chama de grandes primatas (gorila, humano, orangotango,
>humano, gibao e chimpanze) corresponde a 'apes' (primatas sem caudas do
>velho mundo) e tbm sao chamados de primatas hominoides...

*** Antigamente (bom, a uns 20 anos atrás) falava-se em "Antropóides"...

>a definicao de especie eh bastante controversa, mas a mais usual eh a de
>dobzhansky (nunca sei como se escreve o nome desse cara) e mayr: o chamado
>conceito biologico de especie - individuos pertencem a uma mesma especie
>qdo pertencem a populacoes potencialmente intercruzaveis... humanos e
>chimpanzes nao se intercruzam...

*** A definição é mesmo um tanto arbitrária.... "funciona" na prática porque
na maior parte dos casos os indivíduos "intermediários" não existem mais...
Se considerarmos a extensão do conceito no tempo começam a surgir os
problemas... Quem foi o "homo erectus" que teve um filho "homo
sapiens"? todo filho supostamente deve ser da espécie do pai e da mãe...
(temos ai um paradoxo de lógica: A=B, B=C, mas C é diferente de A). Parece
que existem alguns exemplos vivos desse paradoxo... Ouvi falar de uma
espécie de gaivota do hemisfério norte que tem uma distribuição leste -
oeste de 360 graus... Os exemplares dessa espécie que vivem num determinado
local tem penas cinza claro. A medida que caminhamos para leste a espécie
vai se modificando ligeiramente, de maneira contínua. As penas vão
escurecendo. Depois de dar uma volta inteira na terra, a espécie se
modificou tanto que não cruza mais com a população inicial. Agora são duas
espécies independentes convivendo no mesmo local! Assim, um biólogo que
viajar no sentido leste-oeste (a partir de um local imediatamente a leste da
intersecção) vai identificar duas espécies, enquanto que um biólogo que
viajar no sentido oeste-leste vai identificar uma espécie apenas!

[]´s

André






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SUBJECT: [ciencialist] Re: espécies
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/03/1999 11:31

> *** A definição é mesmo um tanto arbitrária.... "funciona" na prática porque
> na maior parte dos casos os indivíduos "intermediários" não existem mais...

essa eh tbm a minha opiniao... pra nossa sorte (a dos biologos) existe o
fenomeno da extincao (se bem q. na visao de gould a situacao eh um pouco
diferente...)

mas quem quiser acompanhar uma discussao sobre o conceito de especie (se
especie existe ou nao, como conceituar e como definir, etc...) pode dar
uma olhada no historico da lista de biologia
(http://shark.ib.usp.br/listas/biologia)... jah adianto q. ninguem chegou
a conclusao alguma...

e tao esquivo qto especie - ou ateh mais - eh a resposta para o q. eh
vida... e mais ainda: o q. eh energia? nessas brechas acabam entrando os
partidarios da nova era...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: espécies : emenda
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/03/1999 11:35

> essa eh tbm a minha opiniao... pra nossa sorte (a dos biologos) existe o
> fenomeno da extincao (se bem q. na visao de gould a situacao eh um pouco

ficou meio estranho isso q. eu escrevi... nao tem nada a ver com a
destruicao atual da biodiversidade, por favor...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Conferencia em Portugal sobre Manejo de Ecosistemas Costeiros
FROM: "Prof. Walter Leal Filho" <leal@tu-harburg.de>
TO: "meioambiente99@realworld.de" <meioambiente99@realworld.de>
DATE: 30/03/1999 06:31

Caros Colegas,
Para informacao. Um encontro importante para colegas interessados na
conservacao de ecossistemas
costeiros.Por favor disseminem entre outros colegas. Informem ao Dr
Duarte (pduarte@ufp.pt) que eu
enviei a informacao para voces. Nao percam a oportunidade!!
Walter Leal Filho

INTERNATIONAL CONFERENCE ON SUSTAINABLE MANAGEMENT
OF COASTAL ECOSYSTEMS
Oporto, Portugal, 3 – 5th November 1999

Sponsored by:

Fernando Pessoa University and IMAR – Institute of Marine Research

Conference announcement
You are invited to attend the International Conference on Sustainable
Management of Coastal Ecosystems in Oporto, Portugal. The conference
will be held at Fernando Pessoa University.
Scope
The conference focuses on studies at the ecosystem level, related to
sustainable management of coastal ecosystems. Papers on experimental,
theoretical and mathematical modelling work will be accepted as well as
papers dealing with economic aspects of coastal ecosystem management.
The objectives of the conference are to:

· Synthesise current knowledge on sustainable management of coastal
ecosystems, as estuaries, coastal lagoons, salt marshes and shorelines.
· Promote the exchange of ideas about the economic value of coastal
ecosystems.
· Demonstrate the use of mathematical modelling as a valuable tool for
ecosystem management.

Conference topics

Coastal ecosystems ecology
· Ecological theory and practice in the management of coastal
ecosystems.
· Carrying capacity of coastal ecosystems for aquaculture and pollution
loads.
· Ecological and economic advantages and disadvantages of mono- versus
policultures.
· The control of eutrophication.
· The control of erosion on shorelines.
· Mathematical modelling as a management tool.
.Economic and social benefits from the scientific management of coastal
ecosystems
· Economic value of coastal ecosystems.
· Management policies.
· Sustainable management of living resources.
· Conservation of environmental quality.
· The impact of short and long-term decision making.

Venue and Dates

The conference will be held at Fernando Pessoa University in the city of
Oporto, Portugal, from November 3 to 5, 1999. Oporto is a City rich in
history and culture. Its historical centre was recently classified by
UNESCO as a World Heritage. Located on the Douro River, it is the City
of the famous Port Wine. Fernando Pessoa University has the name of one
of the most famous Portuguese writers. It has approximately 4000
students and over 200 teachers. It has several undergraduate and
graduate degrees in Humanitarian and Technical disciplines, among which
is Environmental Engineering. It is less than 10 km from the
International Airport Francisco Sá Carneiro and at a walking distance
from hotels, restaurants and the Old City.

Call for papers

The programme of the conference will consist of oral and poster
presentations. Authors wishing to present a contribution are asked to
send a 2 A4 pages-abstract (1400 words). Authors are encouraged to
submit the abstracts in floppy disks (3-1/2", PC or Macintosh), using
Word format. Alternatively, abstracts may be sent via e-mail to
pduarte@ufp.pt.

The abstracts should emphasise the objectives of the research presented
and include a short description of the methods, results and conclusions
involved. The Scientific Committee is responsible for the selection of
abstracts. The authors of the selected works will be invited to present
a oral communication or a poster, as well as a paper.

Deadlines

Deadline abstracts July 15, 1999
Letter of acceptance to authors September 5, 1999
Manuscript (1st version) On arrival at the Conference
Letter of final acceptance January 15, 2000
Deadline for final manuscript February 28, 2000

Publications

The papers presented at the conference will be published as Conference
Proceedings. Authors will be invited to submit their papers to a
dedicated issue of Aquatic Ecology.

Social events

There will be a closing dinner in the last day of the Conference and
visits to the River Douro and Oporto during the weekend after the
Conference.

Conference fee

The Conference fee is 15000$00 (PTE). It includes the Conference
Proceedings, the closing dinner and it should be paid at arrival. The
fee for undergraduate and post-graduate students is 5000$00.

Local Organizing Committee

Álvaro Monteiro, Fernando Pessoa University
Amadeu Pinho, Fernando Pessoa University
Ana Fonseca, Fernando Pessoa University
António Monteiro, Fernando Pessoa University
Fernando Caldeira, Fernando Pessoa University
Fernando Gomes, Fernando Pessoa University
Filipe Pacheco, Fernando Pessoa University
Inês Lopes Cardoso, Fernando Pessoa University
Jorge Lopes, Fernando Pessoa University
Maria Gil Ribeiro, Fernando Pessoa University
Miguel Gonçalves, Fernando Pessoa University
Pedro Almeida, Fernando Pessoa University
Pedro Duarte, Fernando Pessoa University
Ricardo Conceição, Fernando Pessoa University
Ricardo Menezes, Fernando Pessoa University
Sérgio Garcia, Fernando Pessoa University
Tânia Fontes, Fernando Pessoa University

e-mail:pduarte@ufp.pt
Phone: +351 2 550 82 70 / 5506710 (Conference secretariat)
Fax: +351 2 550 82 69

Scientific Committee

Aad Smaal, Netherlands Institute for Fisheries Research, Netherlands
Ana Manuel Pereira de Almeida Costa, University of Évora, Portugal
Cedric Bacher, The French Research Institute for the Exploitation of the
Sea, France
João Bernardo, University of Évora, Portugal
João Carlos Marques, University of Coimbra, Portugal
João Coimbra, ICBAS, Porto University, Portugal
João Gomes Ferreira, New University of Lisbon, Portugal
John Pringle, Institute of Ocean Sciences, Canadá
Luís Cancela da Fonseca, Parque Natural da Ria Formosa, Portugal
Pedro Manuel da Silva Duarte, Fernando Pessoa University, Portugal
Richard Dame, Coastal Carolina University, USA

International Conference on Sustainable Management
of Coastal Ecosystems
(Attach a 1400 word abstract to this form)

Name :
Organisation :
Business Address :
City : State / Province :
Country : ZIP / Postal Code :
Phone: Fax: E-mail :
You may also register at our web site:
http://www.ufp.pt/units/geonucleo/coastal-ecosystems/

Check appropriate topic(s) for your paper

Coastal ecosystems ecology

0Ecological theory and practice in the management of coastal ecosystems.

0Carrying capacity of coastal ecosystems for aquaculture and pollution
loads.
0Ecological and economic advantages and disadvantages of mono- vs.
policultures.
0The control of eutrophication.
0The control of erosion on shorelines.
0Mathematical modelling as a management tool.

Economic and social benefits from the scientific management of coastal
ecosystems

0Economic value of coastal ecosystems.
0Management policies.
0Sustainable management of living resources.
0Conservation of environmental quality.
0The impact of short and long-term decision making.

Paper title:
Comments :



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SUBJECT: [ciencialist] Criaturas abissais
FROM: "André R D Baptista" <abaptis@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/03/1999 21:50

Olá pessoal,

Na Veja de 24/03 tem uma reportagem sobre uma exposição no Aquário de
Monterey, California, supostamente a primeira já feita com peixes e outros
animais das regiões abissais. O Aquário, diz a reportagem, reproduz as
condições ecológicas das profundezas, mas não diz nada sobre a pressão.
Esses animais poderiam sobreviver a uma pressão de poucas atmosferas, ou
será que o aquário é pressurizado??

A reportagem tem várias fotos coloridas, mas os animais mostrados não estão
entre os mais interessantes das profundezas (como aquela espécie em que a
fêmea tem uma carranca enorme e feia, com uma isca luminosa na frente da
boca e o macho é minúsculo, apenas um apêndice sexual que gruda e é
absorvido pela fêmea, ou aquela enguia com uma boca gigantesca , ou o mais
impressionante de todos - a lula gigante).

Quanto à lula gigante, desde criança eu sonhava com o dia em que o Jacques
Cousteau iria fazer um documentário sobre esse animal. Cousteau já morreu e
parece que ainda estamos longe de produzir esse documentário. As únicas
fotos que eu vi de um espécime vivo foram publicadas na National Geografic,
ano passado - embora extremamente embaçadas, as fotos são impressionantes -
uma lula gigante atacando um tubarão. Essas fotos foram obtidas em uma
expedição na Nova Zelândia, e parece que foram o máximo que se conseguiu
após meses de busca. Porém a reportagem da Veja menciona que "um exemplar
foi capturado na Nova Zelândia a dois anos". Não diz se vivo ou morto
(presumo que tenha sido morto, pois eu jamais vi alguma reportagem sobre a
captura de um vivo). Até onde eu sei as fotos na N. Geografic são as únicas
de um espécime vivo.

O surpreendente é que essa espécie deve ter uma população extremamente
numerosa, já que parece ser o alimento predileto e quase exclusivo dos
Cachalotes.

Quem quiser saber mais sobre esse bicho, saiu na Scientific American uma
resenha de um livro sobre o assunto que promete! O livro se chama "The
Search for the Giant Squid" (Em Busca da Lula Gigante), Richard Ellis, Lyon
Press, NY, 1998, U$35,00. O livro faz um levantamento de 166 vistas
confirmadas do bicho, de 1545 até 1996, e analisa as informações científicas
e também o lado mítico e ficcional do animal (que provavelmente está na raiz
de muitas lendas sobre monstros marinhos).


abraços com ventosas,


André Roviralta Dias Baptista

visitem meu site:
http://pagina.de/andre.roviralta



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Criaturas abissais
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/03/1999 09:34

> Ola pessoal,
>
> Na Veja de 24/03 tem uma reportagem sobre uma exposigco no Aquario de
> Monterey, California, supostamente a primeira ja feita com peixes e outros
> animais das regiues abissais. O Aquario, diz a reportagem, reproduz as
> condigues ecolsgicas das profundezas, mas nco diz nada sobre a pressco.
> Esses animais poderiam sobreviver a uma pressco de poucas atmosferas, ou
> sera que o aquario i pressurizado??
>
> A reportagem tem varias fotos coloridas, mas os animais mostrados nco estco
> entre os mais interessantes das profundezas (como aquela espicie em que a
> fjmea tem uma carranca enorme e feia, com uma isca luminosa na frente da
> boca e o macho i minzsculo, apenas um apjndice sexual que gruda e i
> absorvido pela fjmea, ou aquela enguia com uma boca gigantesca , ou o mais
> impressionante de todos - a lula gigante).
>

Realmente, achei estranho o fato de nao terem comentado sobre estes
curiosos exemplares. Esse assunto me fez lembrar da antiga enciclopedia
Conhecer (da Abril) que, na minha opiniao, era muito desorganizada! Mas
foi a partir dela que comecei a me interessar por ciencia.

Ateh mais.
Luis Roberto.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Criaturas abissais
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André R D Baptista <abaptis@uol.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/03/1999 12:11

andre e pessoal,

eu acredito q. deva ser pressurizado... ou devam ter sofrido um processo
incrivelmente lento de ambientacao - embora eu nao saiba dizer se isso eh
possivel... algumas especies nao devem ter problemas em relacao aa
variacao de pressao, mas outras certamente estariam em apuros...

> e também o lado mítico e ficcional do animal (que provavelmente está na raiz
> de muitas lendas sobre monstros marinhos).

nao soh marinhos - o kraken sem muitas duvidas eh a influencia mais direta
- mas algumas concepcoes do proprio demonio podem estar associadas... jah
repararam q. a cauda do diabo e o tentaculo maior (cujo nome me escapa
agora) sao longas e com um triangulo na ponta? lulas encalhadas na praia
em processo de decomposicao exala um cheiro forte opr causa dos compostos
sulfurosos...

de qq forma nao me surpreende q. se saiba tao pouco sobre esses seres...
parece-me ateh q. os oceanos sao muito menos conhecidos do q. a superficie
de alguns planetas...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] calendario...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/03/1999 12:13

pessoal,

alguem sabe se o ano novo do calendario gregoriano estah associado a algum
evento astronomico? assim, por q., por exemplo, nao se comemora a virada
junto com o equinocio da primavera do hemisferio norte?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: calendario...
FROM: abaptis@uol.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/03/1999 15:09

<pine.lnx.4.02.9903311511240.23764-10000-@vida.ib.usp.br> wrote:
Original Article: http://www.egroups.com/list/ciencialist/?start=108
> pessoal,
>
> alguem sabe se o ano novo do calendario gregoriano estah associado a algum
> evento astronomico? assim, por q., por exemplo, nao se comemora a virada
> junto com o equinocio da primavera do hemisferio norte?
>
> roberto takata
>
>

Roberto, de acordo com o que me lembro das aulas do prof. Roberto Boscko, do IAG-USP, especialista nesses assuntos, o ano novo estava originalmente ligado ao solst�cio de inverno no hemisf�rio norte(atualmente 21 ou 22 de dezembro) que por ser o dia mais curto do ano simbolizaria um "renascimento" ( a partir dessa data os dias passam a ser cada vez mais longos). O Natal teria sido associado a essa �poca tamb�m, por simbolizar o nascimento de Cristo e tamb�m para substituir as antigas festas pag�s que ocorriam nessa �poca.

Andr� Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] Re: calendario...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: abaptis@uol.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/03/1999 15:39

> originalmente ligado ao solstício de inverno no hemisfério
> norte(atualmente 21 ou 22 de dezembro) que por ser o dia mais curto do

legal, andre... mas o q. explica a defasagem atual entre o evento e o
primeiro dia do ano?

[]s,

roberto


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SUBJECT: [ciencialist] Re: calendario...
FROM: andre_roviralta@hotmail.com
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/04/1999 12:21


> legal, andre... mas o q. explica a defasagem atual entre o evento e o
> primeiro dia do ano?
>
> []s,
>
> roberto
>

*** Roberto, acho que n�o h� nenhuma explica��o que "for�ou" separa��o das datas... Acho que os eventos com o tempo perderam a correla��o entre si... Lembre-se que o solst�cio, e portanto as esta��es do ano, mudam lentamente de data ao longo dos anos (fen�meno causada por uma rota��o lenta do eixo de rota��o da terra, chamado precess�o dos equin�cios), dando uma volta completa no calend�rio a cada 28.000 anos... bom, acho que a� est� uma explica��o que "obriga" a separa��o das datas... o ano "sazonal" tem uma dura��o um pouco maior do que o o ano astron�mico, logo as datas n�o podem coincidir para sempre...

[]'s

Andr�

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Criaturas abissais
FROM: andre_roviralta@hotmail.com
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/04/1999 13:05

<pine.lnx.4.02.9903311503520.23764-10000-@vida.ib.usp.br> wrote:
Original Article: http://www.egroups.com/list/ciencialist/?start=107
> andre e pessoal,
>
> eu acredito q. deva ser pressurizado... ou devam ter sofrido um processo
> incrivelmente lento de ambientacao - embora eu nao saiba dizer se isso eh
> possivel... algumas especies nao devem ter problemas em relacao aa
> variacao de pressao, mas outras certamente estariam em apuros...

Como seria feita a pressuriza��o? Imagino que um aqu�rio pressurizado deveria ser como uma esp�cie de batiscafo invertido, redondo, com paredes grossas e janelinhas min�sculas... N�o parece ser esse o caso do aqu�rio de Monterey... O que faz algumas esp�cies serem resistentes a mudan�a de press�o e outras n�o? Sei que seres humanos podem sobreviver durante algum tempo sob press�es incr�veis (mais de quatrocentos metros de profundidade, o que d� mais de 41 vezes a press�o ao n�vel do mar) mas apenas durante algum tempo, ap�s um per�odo de adapta��o e respirando uma mistura gasosa completamente diferente (o nitrog�nio � t�xico acima de uma certa press�o, sendo substitu�do por H�lio e/ou outros gases - existem misturas adequadas a cada faixa de profundidade)

>
> > e tamb�m o lado m�tico e ficcional do animal (que provavelmente est� na raiz
> > de muitas lendas sobre monstros marinhos).
>
> nao soh marinhos - o kraken sem muitas duvidas eh a influencia mais direta
> - mas algumas concepcoes do proprio demonio podem estar associadas... jah
> repararam q. a cauda do diabo e o tentaculo maior (cujo nome me escapa
> agora) sao longas e com um triangulo na ponta? lulas encalhadas na praia
> em processo de decomposicao exala um cheiro forte opr causa dos compostos
> sulfurosos...

O que � o "Kraken"? Concordo com voc� quanto a cauda do dem�nio e o cheiro de enxofre... � uma teoria bastante interessante (os p�s de bode do dem�nio certamente vieram do deus greco-romano "Pan"). J� que estamos elocubrando, quem sabe a lula gigante n�o pode ter influenciado outros mitos antigos, como o cabelo de cobras da medusa ou o drag�o de sete cabe�as ... � quase certo tamb�m que o mito greco-romano do Ciclope, o gigante de um olho s�, tenha surgido do encontro de esqueletos de mastodontes que habitavam ilhas do mediterr�neo at� dez mil anos atr�s... Se v. n�o entender muito de taxonomia, montar o esqueleto do mastodonte "de p�" (b�pede) e interpretar o buraco no meio do cr�nio na base da tromba com um olho �nico gigante, teremos um gigante respeit�vel... O unic�rnio, cavalo m�tico com um chifre �nico no meio da cabe�a, pode ter se originado do rinoceronte (t� bom, um rinoceronte � muito diferente de um cavalo, mas o hipop�tamo tamb�m � - e "hipo-potamo" significa "cavalo do rio" em grego...)Provavelmente quase todos os mitos antigos de criaturas estranhas ou monstruosas t�m uma explica��o desse tipo... (A n�o ser que se acredite em coisas como: os homens com cara de cachorro das gravuras egipcias eram realmente homens com cara de cachorro que vieram do espa�o... em pir�mides voadoras !!!! como no filme StarGate).

>
> de qq forma nao me surpreende q. se saiba tao pouco sobre esses seres...
> parece-me ateh q. os oceanos sao muito menos conhecidos do q. a superficie
> de alguns planetas...
>

Concordo, mas certamente n�o existe um frota interestelar pousado no fundo do oceano pac�fico! (s�rio, existem pessoas que acreditam nisso, conhe�o um sujeito que sabe o n�mero exato de naves e at� o nome do comandante da frota - que est� estacionada no fundo do oceano para proteger a terra de alien�genas malignos!!!)

abra�os,

Andr�

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Criaturas abissais e miticas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: andre_roviralta@hotmail.com
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/04/1999 13:42

> paredes grossas e janelinhas minúsculas... Não parece ser esse o caso
> do aquário de Monterey... O que faz algumas espécies serem resistentes a

ah! tah... eh q. nao vi o aquario - o perigo de se fazer suposicoes sem
bases - cuidei q. tivesse vidros reforcados especiais...

bem, qto a diferenca de resistencia... nao sei detalhar q. nao conheco...
mas genericamente seria pela propria constituicao biologica - as
cachalotes sao capazes de fazer grandes migracoes verticais... certamente
deve haver algum mecanismo de controle da pressao interna... (mas nao eh
problema apenas de pressao... existem grandes diferencas em outros fatores
ambinetais - o mais obvio eh a luminosidade, em consequencia da
temperatura e daih da qtdde de gases dissolvidos, portanto tbm do ph...
diferencas de salinidade e da propria turbulencia...) - mas vou dar uma
fucada e ver se acho algo interessante a respeito...

> O que é o "Kraken"? Concordo com você quanto a cauda do demônio e o

kraken eh a versao lendario da propria... uma lula sarada q. seria capaz
de destrocar navios inteiros... com ateh mais de 100 pes (30 m) de
comprimento - os exemplares reais estao na faixa de 10 a 15 m...

mas jah q. estamos falando da mitofauna... o grifo - o leao alado com
cabeca e aguia, suspeita-se, eh baseado em ossos de protoceratops (parente
menor e sem chifres do triceratops)... o dragao chines deve ter surgido
com as descobertas de ossos de dinossauros - sabe-se q. dentes de
dinossauros moidos eram usados em beberagens como dentes de dragoes... o
proprio dragao medieval pode ter-se baseado nalgum fossil... as serpentes
marinhas devem ter sido assustadoras trombas d'agua...

jah a mitofauna em curso pode ter uma base bem mais variada: o
chupa-cabras q. importamos do mexico, serah uma onca? os ets - inclusive
de varginha - sao mais originais, se bem q. quase nunca perdem a base
antropomorfica... pro lobisomem tomados os humanos com hipertricose
facial... por vampiros, os com porfiria (o interessante eh q. os
associaram a morcegos, antes dos primeiros exemplares hematofagos fossem
descobertos)... o sasqwatch e seus congeneres pelo mundo (big-foot, yeti,
mapinguari) pode ser um urso ou uma anta, dependendo da localidade... o
monstro do lago ness, o rastro de lodo q. se levanta do fundo qdo o barco
avanca... o monstro de cabo-frio (alguem se lembra dessa?), um inofensivo
tubarao-baleia...

coincidencia q. falemos disso no primeiro de abril...

> conheço um sujeito que sabe o número exato de naves e até o nome do
> comandante da frota - que está estacionada no fundo do oceano para

esse comandante sempre aparece lah em casa pra tomar um cha com
torradas... gente (gente?) muito boa esse rapaz... re re...

feliz pascoa,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: calendario...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: andre_roviralta@hotmail.com
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/04/1999 13:48

> dando uma volta completa no calendário a cada 28.000 anos... bom, acho
> que aí está uma explicação que "obriga" a separação das datas... o ano

tah... essa defasagem seria acumulada em torno de 700 anos... bem, depende
de conhecimento arqueologico pra testar essa hipotese...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] James Randi.
FROM: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/04/1999 18:52

Para saber mais sobre a oferta de James Randi visite
http://www.randi.org/jr/chall.html

Uma parte da página:
I, James Randi, through the James Randi Educational Foundation, will pay the
sum of US$1,000,000 (One Million Dollars) to any person or persons who can
demonstrate any psychic, supernatural or paranormal ability of any kind
under satisfactory observing conditions. Such demonstration must take place
under these rules and limitations: .......
----------

Ateh mais.
-------------------
Administrativa:
Quem quiser sair da lista, visite http://www.egroups.com/list/ciencialist/
ou então mande um e-mail para lrb@if.ufrgs.br
=============================================


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SUBJECT: [ciencialist] Sobre OVNIs (Administrativa)
FROM: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/04/1999 01:35


Estou notando que esta discussao jah estah se estendendo por varios
e-mails... eu jah sabia que isto iria acontecer quando o debate entrou neste
assunto.
Ateh agora decidi nao intervir com moderacao de e-mail pois achei que a
conversa estava mantendo um limite de respeito. Mas aviso; SE houver algum
tipo de agressao pessoal em algum momento, vou comecar a moderar os e-mails.
Tambem observo que a moderacao, se acontecer; (espero que nao) serah feita
da forma mais justa possivel, com explicacoes o mais claras possiveis do
motivo pela qual a mesma estah sendo feita. Nao vou barrar nenhum e-mail
para a lista sem dar um motivo; e se alguem tiver algum e-mail "perdido" me
avisem!!!
O meu objetivo como administrador desta lista nao eh conduzir a
conversa, e sim manter as inscricoes e assuntos "burocraticos", e em ultimo
caso moderar.


Para qualquer duvida e/ou reclamacao, envie um e-mail para
lrb@if.ufrgs.br

Observo que quando eu expressar a minha opiniao sobre um determinado
assunto, nao estarei conduzindo o comportamento e as ideias que surgem na
lista.


Agradeco a atencao.
Luis Roberto Brudna





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SUBJECT: [ciencialist] Calma! (Administrativa)
FROM: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/04/1999 07:43

Acho que coloquei o assunto de forma errada e na hora errada... no momento
estou apressado.... não tenho tempo (agora) de dar maiores explicacoes...
Prometo, amanha (09/04) exclarecer e tentar desfazer o mal entendido.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re Mitos Modernos 14
FROM: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/04/1999 18:53

> > > A proposito, voce nao esta em condicao de opinar NADA sobre o video,
> > > nem sequer analisou...esta usando "achismo" e nao Ciencia.
> > > Nao conheco sua "Ciencia" de ausencia de metodos cientificos.
>
> agora estou convencido... nossa como sou um cetico cabeca-dura... vejam as
> provas incontestaveis:
>
> http://www.vigilia.com.br/8/arquivo.htm - uma foto do ovni da ilha de
> trindade - eh muito nitido, claro... nada borrado...

Realmente, essa foto nao indica NADA! Muito borrada! Eh desta foto que
estavam sendo feitos os comentarios nos e-mails anteriores?

> http://www.vigilia.com.br/noticia1.htm - as luzes sobre o ceu de capao
> redondo... estava redondamente enganado... olhe como as luzes sao
> nitidas...

Esta foto... entao... eh pior! Essa 'luz" pode ser qualquer coisa....


> roberto takata
>

==========


Observo que estes comentários sao particulares e em nada estao relacionados
a administracvao da lista. Acho que eu posso ter a liberdade de expor minha
opinião. Ou nao? :)
Luis Roberto



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SUBJECT: [ciencialist] Sensação térmica.
FROM: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/04/1999 01:23

Neste site voces poderão "calcular" a diferenca da sensibilidade da
temperatura ambiente devido a velocidade do vento.

http://www.web100.com/~sib/windchill.html

Ateh mais.
Luis Roberto.


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SUBJECT: [ciencialist] Movimento browniano.
FROM: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/04/1999 01:36

A muito tempo atras, acho que ateh foi na antiga lista CIENCIA-L; um
participante (nao sei se ainda), perguntou sobre o movimento browniano.
Eu achei um site com um applet java que "mostra" um pouco sobre este
fenomeno. Nao sei ateh que ponto se pode confiar numa animacao deste estilo,
gostaria de saber a opiniao dos participantes da lista.

http://www.phys.virginia.edu/classes/109N/more_stuff/Applets/brownian/browni
an.html

Ateh mais.
Luis Roberto.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Criaturas abissais e miticas
FROM: "Andr� Roviralta Dias Baptista" <andre_roviralta@hotmail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/04/1999 10:09

>
>ah! tah... eh q. nao vi o aquario - o perigo de se fazer suposicoes sem
>bases - cuidei q. tivesse vidros reforcados especiais...

***Desculpe, Roberto, tamb�m n�o tenho certeza de como � o aqu�rio...
foi s� uma especula��o...


>mas jah q. estamos falando da mitofauna... o grifo - o leao alado com
>cabeca e aguia, suspeita-se, eh baseado em ossos de protoceratops
(parente menor e sem chifres do triceratops)... o dragao chines deve ter
surgido com as descobertas de ossos de dinossauros - sabe-se q. dentes
de dinossauros moidos eram usados em beberagens como dentes de
dragoes...

***� bastante razo�vel dada a quantidade de f�sseis em em bom estado
encontrados na China (especialmente no deserto de Gobi). Seria
interessante verificar se existe algum mito equivalente entre o �ndios
americanos, dada a quantidade de f�sseis que jaziam � superf�cie nos
desertos do oeste americano. Se bem que n�o podemos descartar outros
animais como a P�ton... Existia tamb�m uma esp�cie de lagarto parente do
varano de Komodo extinta a apenas 25.000 anos que chegava a 6 metros...

o
>proprio dragao medieval pode ter-se baseado nalgum fossil... as
serpentes marinhas devem ter sido assustadoras trombas d'agua...

*** Ou aquela enguia gigante das regi�es abissais que eu mencionei...
Tem uma boca desproporcionalmente grande e � uma figura realmente
assustadora...

>jah a mitofauna em curso pode ter uma base bem mais variada: o
chupa-cabras q. importamos do mexico, serah uma onca? os ets - inclusive
>de varginha - sao mais originais, se bem q. quase nunca perdem a base
>antropomorfica...

***Esses mitos modernos podem ser simplesmente cria��es de
desocupados... Como os c�rculos nas planta��es de trigo na inglaterra,
que foram feitos por dois velinhos aposentados... Vi at� um "paper"
cient�fico numa revista de meteorologia tentando explicar o fen�meno
atrav�s de pequenos "ciclones" localizados :-)... A um tempo atr�s
c�rculos misteriosos foram descobertos nas areias de uma praia em
Niter�i... Apareceu no fant�stico... as pessoas juravam que areia no
local estava quente, como se uma nave tivesse acabado de decolar... Na
semana seguinte o respons�vel apareceu... um aposentado que acordava a
cinco da manh� e gostava de passear na praia, onde fazia os c�rculos
conc�ntricos com os p�s, apenas por distra��o, sem nenhuma inten��o de
enganar ningu�m ou simular alguma coisa...


>pro lobisomem tomados os humanos com hipertricose
>facial...

***N�o poderia ser aquela doen�a dos "peludos" - homens peludos como
macacos, como uma fam�lia mexicana que sempre aparece nesses "shows de
horrores" da tv ("hipersurtismo" ou alguma coisa assim)?

>por vampiros, os com porfiria

*** N�o poderia ser "Raiva" (Hidrofobia)? A hidrofobia n�o faz as
pessoas agressivas, sens�veis a luz, tendentes a dar mordidas, e n�o �
transmitida pela saliva, todos "sintomas" cl�ssicos do vampirismo?

(o interessante eh q. os associaram a morcegos, antes dos primeiros
exemplares hematofagos fossem descobertos)...

***Realmente, eu j� havia pensado nisso antes, afinal s� existem
morcegos-hemat�fogos nas am�ricas, n�o �? Mas desde quando existe a
associa��o entre vampiros e morcegos? O livro de Bram Stocker "Dr�cula"
� do final do s�culo passado... Existem refer�ncias mais antigas?

o sasqwatch e seus congeneres pelo mundo (big-foot, yeti,
>mapinguari) pode ser um urso ou uma anta, dependendo da localidade...


*** N�o poderiam ser, novamente, "homens peludos", principalmente no
caso do Yeti, o "Abomin�vel Homens das Neves" do himalaia, j� que essa
doen�a parece ser comum na China. � interessante que o mito do Yeti
ganhou refor�o depois que come�aram as expedi��es para escalar os
grandes picos do himalaia. O pr�prio Messner (uma esp�cie de "pel�" do
montanhismo) alega ter visto um animal assim, numa de suas escaladas
solit�rias (muito possivelmente uma alucina��o causada pelo stress,
solid�o, falta de sono e oxig�nio - uma combina��o que faz qualquer um
ver qualquer coisa)

>o monstro do lago ness, o rastro de lodo q. se levanta do fundo qdo >o
barco avanca... o monstro de cabo-frio (alguem se lembra dessa?), >um
inofensivo tubarao-baleia...
>
>coincidencia q. falemos disso no primeiro de abril...

*** Realmente, eu nem tinha me dado conta...

Abra�os,

Andr� Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] mitos modernosos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <andre_roviralta@hotmail.com>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/04/1999 10:55

> *** Ou aquela enguia gigante das regiões abissais que eu mencionei...
> Tem uma boca desproporcionalmente grande e é uma figura realmente
> assustadora...

nao sei se essa enguia chega aa superficie... mas tem um outro peixe, o
regulo, q. pode de repente tbm ter sido fonte de inspiracao pra essas
coisas...

> ***Esses mitos modernos podem ser simplesmente criações de
> desocupados... Como os círculos nas plantações de trigo na inglaterra,

desocupados? ei, nao vah entrar na onda do presidente e comecar a chamar
os aposentados de vagabundos... re re...
mas falando nessas bobagens todas: assistiram ao fantastico ontem? sobre
assombracoes no museu nacional? aquilo me doeu o figado... agora a loira
ataca em banheiros de museus... a onipresenca parece ser uma
caracteristica dos seres espectrais... ao menos um certo tipo de
teleporte...

qdo o negocio envolve seres espaciais talvez seja menos custoso refutar...
ao menos argumentar contra - jah q. os fanaticos de plantao nao dao a mao
aa palmatoria... (alguem chegou a ler a secao de cartas da
superinteressante de alguns leitores comentando o fato das figuras incas
nao serem sinais para deuses ets?)
mas o pior mesmo eh qdo se fala em imagens q. choram... na maior parte das
vezes eh alguem q. poem tinta qdo ninguem estah olhando... uma ou outra
vez eh a resina q. deve escorrer naturalmente da madeira crua... e adianta
dizer isso?
se nao me engano jah comentaram nesta lista sobre as pessoas sentirem os
proprios batimentos cardiacos no polegar pousado sobre uma estueta na
altura do peito da imagem e achar q. eh da propria... (por mais q. falem
q. pode comprimir a polpa do dedo em qq parte da estatua ou mesmo em qq
outra superficie para sentir o mesmo efeito)
e as lagrimas de cristal? daqui a pouco vai ter outro maluco q. enfia
cacos de vidro nos olhos e dizendo q. sao cristais miraculosamente
formados...

alguem leu o artigo de jose reis na folha desse domingo? pena q. nao tem
muito espaco pra ele desenvolver as ideias... era sobre as provas
cientificas contrarias aas alegacoes de paranormalidades... seria bom se
ele escrevesse uma serie de textos sobre o assunto... o chato eh q. no
mesmo caderno tem as projecoes do oscar quiroga...

> ***Não poderia ser aquela doença dos "peludos" - homens peludos como
> macacos, como uma família mexicana que sempre aparece nesses "shows de
> horrores" da tv ("hipersurtismo" ou alguma coisa assim)?

hiper-hirsutismo... mas repare como certas pessoas com barba cerrada se
parecem com lobisomens - alguem jah notou no gastone righ (acho q. eh
assim o nome dele) do partido do paulo maluf?

> *** Não poderia ser "Raiva" (Hidrofobia)? A hidrofobia não faz as
> pessoas agressivas, sensíveis a luz, tendentes a dar mordidas, e não é
> transmitida pela saliva, todos "sintomas" clássicos do vampirismo?

li algumas coisas a respeito... parece q. se especula se nao poderia ser
uma combinacao das duas enfermidades... diz-se q. a porfiria levava
algumas pessoas a ingerirem sangue de outros animais e terem a pele
livida...

> ***Realmente, eu já havia pensado nisso antes, afinal só existem
> morcegos-hematófogos nas américas, não é? Mas desde quando existe a
> associação entre vampiros e morcegos? O livro de Bram Stocker "Drácula"
> é do final do século passado... Existem referências mais antigas?

certamente a lenda deve ser bastante anterior aa publicacao do livro... se
a referencia ao conde dracula estiver correta, vlad o empalador deve ter
existido durante a idade media... e, chutando, o mito em si nao deve ter
nascido nessa epoca, mas deve ter havido uma associacao das duas
figuras...

de qq forma o vampiro estah associado a diversas criaturas noturnas...
(ninguem ouviu falar em lobos hematofagos... entao acho q. foi soh
coincidencia... nao estou certo se ha morcegos hematofagos tbm na africa)

> *** Não poderiam ser, novamente, "homens peludos", principalmente no

na verdade pode ser qq coisa... menos eh claro legitimos representantes
dos nossos ancestrais trogloditas como querem algumas especulacoes...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] LINFÓCITOS e TRIGLICERIDEOS
FROM: "hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: "Eliane Evanovich Gallagher" <eliane@cbio.ufpa.br>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/04/1999 11:31

Eliane,

Para exame pré-admissional fiz hemograma completo, e deu 800 a mais,
perguntei a médica e ela me disse que tem haver com os glóbulos (agora não
me lembro se são os vermelhos ou brancos) e que é relativo a resistencia ao
organismo, ou algo parecido e ela disse que tava normal. Fiquei mais
tranquilo, você tem alguma coisa a acrescentar com relação a isso só por
curiosidade... E aproveitando pegunto o que são os Triglicerideos deu pouca
coisa a mais, mas ela disse que é normal. Pode? Mas sem neura... Gostaria só
de saciar uma curiosidade.

obrigado.
hamiltonprof@zaz.com.br
-----Mensagem original-----
De: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
Para: vbbp2@cam.ac.uk <vbbp2@cam.ac.uk>
Cc: Hamilton F. Menezes <hamiltonprof@zaz.com.br>; ciencialist@egroups.com
<ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 6 de Abril de 1999 04:16
Assunto: Re: [ciencialist] Re: LINFÓCITOS


>
>
>On Mon, 22 Mar 1999, Vitor Pinheiro wrote:
>
>> Hamilton,
>>
>> Eu tambem nao sou nenhum especialista no assunto, mas se voce estiver
>> passando por alguma infeccao ou resfriado, e normal o numero de
>> linfocitos aumentar alem dos "valores normais".
>>
>> Ha outras possibilidades de porque seu medico pediu um leucograma e mais
>> algumas de porque sua contagem esta alta. Porem, so serviriam para
>> deixar voce em paranoia... Portanto sequer vou menciona-las.
>>
>> E outra... Alguem sabe dizer como e feito esse exame? Seria que nem
>> papa-nicolau onde a "contagem" e feita escolhendo 40 campos aleatorios e
>> fazendo contagem manual?
>>
>> []s,
>>
>> Vitor Pinheiro
>>
>> ------------------------------------------------------------------------
>> eGroup home: http://www.eGroups.com/list/ciencialist
>> Free Web-based e-mail groups by eGroups.com
>>
> Amigo Vitor!! Muitas vezes a contagem do numero de linfocito e
>feita por contagem manual mesmo!! Entretanto, ja' existem aparelhos que
>que ajudam neste tipo de trabalho, mas nao sei como eles funcionam!!
>
>
>Eliane Evanovich
>


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: LINF�CITOS
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: vbbp2@cam.ac.uk
CC: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 05/04/1999 14:18



On Mon, 22 Mar 1999, Vitor Pinheiro wrote:

> Hamilton,
>
> Eu tambem nao sou nenhum especialista no assunto, mas se voce estiver
> passando por alguma infeccao ou resfriado, e normal o numero de
> linfocitos aumentar alem dos "valores normais".
>
> Ha outras possibilidades de porque seu medico pediu um leucograma e mais
> algumas de porque sua contagem esta alta. Porem, so serviriam para
> deixar voce em paranoia... Portanto sequer vou menciona-las.
>
> E outra... Alguem sabe dizer como e feito esse exame? Seria que nem
> papa-nicolau onde a "contagem" e feita escolhendo 40 campos aleatorios e
> fazendo contagem manual?
>
> []s,
>
> Vitor Pinheiro
>
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>
Amigo Vitor!! Muitas vezes a contagem do numero de linfocito e
feita por contagem manual mesmo!! Entretanto, ja' existem aparelhos que
que ajudam neste tipo de trabalho, mas nao sei como eles funcionam!!


Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos modernosos
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 08:08



On Sun, 4 Apr 1999, Alexandre de C. Borges wrote:

Ola, como este assunto esta bem interessante decidi entrar tb!!
> Ola,
>
> >> ***Esses mitos modernos podem ser simplesmente cria��es de
> >> desocupados... Como os c�rculos nas planta��es de trigo na inglaterra,
>
> Eh preciso conhecer todos os meandros do fenomeno
> para poder descarta-lo assim facilmente! Ate agora isso nao
> aconteceu. O misterio esta ainda inexplicavel.
>
> >***N�o, eu n�o quis dizer isso... Aposentado n�o siginifica necessariamente
> >desocupado...
> >Mas parece que uma estat�stica confirma que os UFO�s aparecem com mais
> >frequ�ncia nos per�odos de crise econ�mica e grande desemprego...
>
> Isso nao eh verdade! Estatistica falsa. Alegacoes de
> aparicoes ufologicas estao ocorrendo no MUNDO (digo MUNDO
> mesmo) a mais de 50 anos!

Em relacao a isso, vi ha' pouco tempo uma reportagem no Discovery
channel que dizia que muitos norte- americanos realmente acreditam que
foram abduzidos por disco voador. Entretanto, todos estes sofreram abusos
sexuais na infancia!! Resumindo, estes mitos na maioria das vezes estao
envolvidos com os conflitos psicologicos dos narradores, por isso nao tem
credito cientifico!

>
> >***N�o vi, infelizmente... eu me divirto com essas coisas... Sei que uma
> >associa��o de m�gicos ga�chos conseguiu uma liminar para suspender a
> >exibi��o do mr. M, o m�gico que revela truques de m�gica... Achei uma
> >atitude est�pida e retr�grada, para n�o dizer mistificadora... O que ser�
> >que esses m�gicos querem, que as pessoas acreditem que eles tem poderes
> >sobrenaturais? N�o acho que os m�gicos realmente talentosos estejam
> >preocupados... O pr�prio Coperfield revela alguns truques em suas
> >apresenta��es... Se for prevalecer a linha de racioc�nio dos m�gicos
> >ga�chos, o lateral esquerdo Roberto Carlos poderia processar aqueles
> >cientistas que "revelaram" o segredo do chute com efeito... Poderia alegar
> >que eles est�o diminu�ndo a "m�stica" do futebol...
>
> As magicas nao podem ser reveladas pois existe um codigo de
> etica sustentado por leis que nao permitem revelar publicamente
> os segredos dos magicos que sao propriedade de seus criadores.
> Concordo que tenha sido expedido uma liminar contra isso, nao
> porque o Mister M esta revelando grandes truques, porque nao estava,
> mas porque pode-se criar um modismo e muita gente sair estragando
> a festa por ai afora revelando magicas mais complexas.
> Acho ate bom parar de exibir na Globo porque ela faz uma
> palhacada insuportavel e um ar cheio de "misterio" para mostrar
> Mister M...palhacada pura! Coisa de TV...
> No entanto fitas de video com todas as magicas do mister M ja
> podem ser compradas.
>
> >alguem leu o artigo de jose reis na folha desse domingo? pena q. nao tem
> >muito espaco pra ele desenvolver as ideias... era sobre as provas
> >cientificas contrarias aas alegacoes de paranormalidades... seria bom se
> >ele escrevesse uma serie de textos sobre o assunto... o chato eh q. no
> >mesmo caderno tem as projecoes do oscar quiroga...
Voltando novamente ao Discovery!! Acho que seria legal se as
pessoas da lista que tem acesso a este canal pudesse ver um programa que
esta sendo apresentado regularmante, sobre paranormalidade. Este fala da
quebra de muitos mitos, como mediuns e o Ury Gheller. Todos os mitos sao
desmascarados por "magicos"!! De certa maneira o trabalho deles e' o mesmo
do Mister "M"...nao acho tao mal... pq nao sei se alguem ainda tem
paciencia de ver aqueles shows de magicas com os mesmos truques??!! Se no
nosso trabalho temos que nos atualizar o tempo todo, pq os "magicos" estao
imunes a isso????




> Voce tem ainda esses artigo em versao digital?
>
> Saudacoes,
>
> Alexandre de Carvalho Borges
> borges@cpunet.com.br
> UIN: 3236595
>
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SUBJECT: [ciencialist] A física moderna e a filosofia pós moderna
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/04/1999 08:57
ATTACHMENTS (19990406-085700-0000110): "Uma Transgressão de Fronteiras - em Direção a uma Hermenêutica Transformativa da Gravidade Quântica.txt"

Olá pessoal,

O texto em anexo foi adaptado de um pequeno ensaio filosófico publicado numa
revista americana de "estudos culturais" e trata, em termos gerais, das
implicações das descobertas da física moderna para a filosofia e as
possibilidades de conhecimento objetivo da realidade.

Vou omitir por enquanto o nome do Autor e as razões que o levaram a publicar
esse texto, para que o mesmo possa ser lido "sem preconceitos".

Esse texto saiu em um jornal de grande circulação à dois anos atrás, então é
possível que muitos aqui no grupo já o tenham lido e conheçam seu
significado... Peço a esses que aguardem as reações daqueles que o estão
lendo pela primeira vez...

abraços

André Roviralta Dias Baptista




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SUBJECT: [ciencialist] Re: mitos modernosos
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/04/1999 09:23

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: André Roviralta Dias Baptista <andre_roviralta@hotmail.com>
Cc: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 5 de Abril de 1999 10:59
Assunto: [ciencialist] mitos modernosos



> ***Esses mitos modernos podem ser simplesmente criações de
> desocupados... Como os círculos nas plantações de trigo na inglaterra,

desocupados? ei, nao vah entrar na onda do presidente e comecar a chamar
os aposentados de vagabundos... re re...

***Não, eu não quis dizer isso... Aposentado não siginifica necessariamente
desocupado...
Mas parece que uma estatística confirma que os UFO´s aparecem com mais
frequência nos períodos de crise econômica e grande desemprego...

mas falando nessas bobagens todas: assistiram ao fantastico ontem? sobre
assombracoes no museu nacional? aquilo me doeu o figado... agora a loira
ataca em banheiros de museus... a onipresenca parece ser uma
caracteristica dos seres espectrais... ao menos um certo tipo de
teleporte...

***Não vi, infelizmente... eu me divirto com essas coisas... Sei que uma
associação de mágicos gaúchos conseguiu uma liminar para suspender a
exibição do mr. M, o mágico que revela truques de mágica... Achei uma
atitude estúpida e retrógrada, para não dizer mistificadora... O que será
que esses mágicos querem, que as pessoas acreditem que eles tem poderes
sobrenaturais? Não acho que os mágicos realmente talentosos estejam
preocupados... O próprio Coperfield revela alguns truques em suas
apresentações... Se for prevalecer a linha de raciocínio dos mágicos
gaúchos, o lateral esquerdo Roberto Carlos poderia processar aqueles
cientistas que "revelaram" o segredo do chute com efeito... Poderia alegar
que eles estão diminuíndo a "mística" do futebol...

qdo o negocio envolve seres espaciais talvez seja menos custoso refutar...
ao menos argumentar contra - jah q. os fanaticos de plantao nao dao a mao
aa palmatoria... (alguem chegou a ler a secao de cartas da
superinteressante de alguns leitores comentando o fato das figuras incas
nao serem sinais para deuses ets?)

*** Não li... devem ser cartas superengraçadas :-)

alguem leu o artigo de jose reis na folha desse domingo? pena q. nao tem
muito espaco pra ele desenvolver as ideias... era sobre as provas
cientificas contrarias aas alegacoes de paranormalidades... seria bom se
ele escrevesse uma serie de textos sobre o assunto... o chato eh q. no
mesmo caderno tem as projecoes do oscar quiroga...

***Li, bom artigo. Infelizmente parece que muitos artigos do tipo "pregam
apenas aos convertidos"...
Os adeptos do "mistério" os descartam com qualquer argumento que tiverem ao
alcance... (campanha das multinacionais, do governo dos EUA ou de ET´s
infiltrados para nos manter na ignorância das "grandes verdades"., por
exemplo)


abraços,


André Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LINFÓCITOS e TRIGLICERIDEOS
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: "hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
CC: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 09:32



On Mon, 5 Apr 1999, hamilton F. Menezes wrote:

> Eliane,
>
> Para exame pr�-admissional fiz hemograma completo, e deu 800 a mais,
> perguntei a m�dica e ela me disse que tem haver com os gl�bulos (agora n�o
> me lembro se s�o os vermelhos ou brancos) e que � relativo a resistencia ao
> organismo, ou algo parecido e ela disse que tava normal. Fiquei mais
> tranquilo, voc� tem alguma coisa a acrescentar com rela��o a isso s� por
> curiosidade... E aproveitando pegunto o que s�o os Triglicerideos deu pouca
> coisa a mais, mas ela disse que � normal. Pode? Mas sem neura... Gostaria s�
> de saciar uma curiosidade.
>
> obrigado.
Embora o meu conhecimento sobre o assunto nao seja muito grande.
Vou te dizer o que sei.
Este aumento de seus globulos brancos de fato nao significa nada
grave, visto que estes estao relacionados a infeccoes comuns, se fosse um
acentuado ou um aumento no numero de plaquetas acha que vc devia se
preocupar!!
Em relacao aos trigliceridios, estes sao fontes de energia do
organismo, formados por tres moleculas de acidos graxos, geralmente
saturados, e uma molecula de glicerol. o acumulo desta substancia no
organismo pode ocasionar doencas coronarias. Mas, existe uma doenca
genetica chamadas hiperlipoproteinemias, ocorre o acumulo desta substancia
e colesterol, levando a problemas cardiacos. A frequencia desta doenca e'
um em 500, e' bastante alta em relacao a outras doencas geneticas.
Espero ter sido util!! Os livros de bioquimica tem bastante dados
sobre este assunto!!

Eliane Evanovich


> hamiltonprof@zaz.com.br
> -----Mensagem original-----
> De: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
> Para: vbbp2@cam.ac.uk <vbbp2@cam.ac.uk>
> Cc: Hamilton F. Menezes <hamiltonprof@zaz.com.br>; ciencialist@egroups.com
> <ciencialist@egroups.com>
> Data: Ter�a-feira, 6 de Abril de 1999 04:16
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: LINF�CITOS
>
>
> >
> >
> >On Mon, 22 Mar 1999, Vitor Pinheiro wrote:
> >
> >> Hamilton,
> >>
> >> Eu tambem nao sou nenhum especialista no assunto, mas se voce estiver
> >> passando por alguma infeccao ou resfriado, e normal o numero de
> >> linfocitos aumentar alem dos "valores normais".
> >>
> >> Ha outras possibilidades de porque seu medico pediu um leucograma e mais
> >> algumas de porque sua contagem esta alta. Porem, so serviriam para
> >> deixar voce em paranoia... Portanto sequer vou menciona-las.
> >>
> >> E outra... Alguem sabe dizer como e feito esse exame? Seria que nem
> >> papa-nicolau onde a "contagem" e feita escolhendo 40 campos aleatorios e
> >> fazendo contagem manual?
> >>
> >> []s,
> >>
> >> Vitor Pinheiro
> >>
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> > Amigo Vitor!! Muitas vezes a contagem do numero de linfocito e
> >feita por contagem manual mesmo!! Entretanto, ja' existem aparelhos que
> >que ajudam neste tipo de trabalho, mas nao sei como eles funcionam!!
> >
> >
> >Eliane Evanovich
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos modernosos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 11:30




Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Re: Mitos modernosos












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>> ***Esses mitos modernos podem ser simplesmente cria��es de
>> desocupados... Como os c�rculos nas planta��es de trigo na inglaterra,

Eh preciso conhecer todos os meandros do fenomeno
para poder descarta-lo assim facilmente! Ate agora isso nao
aconteceu. O misterio esta ainda inexplicavel.

Inexplic�vel?????? Ora, vamos. Existem coisas inexplic�veis, mas n�o isso.

>Mas parece que uma estat�stica confirma que os UFO�s aparecem com mais
>frequ�ncia nos per�odos de crise econ�mica e grande desemprego...

Isso nao eh verdade! Estatistica falsa. Alegacoes de
aparicoes ufologicas estao ocorrendo no MUNDO (digo MUNDO
mesmo) a mais de 50 anos!

Curiosamente, h� pouco mais de cinquenta anos come�ou a explora��o espacial. �
uma estranha coincid�ncia que tais "apari��es" comecem justamente quando
come�amos a explorar o espa�o. Nesse assnto permanece a "Quest�o (ou paradoxo)
de Fermi": se os extraterrestres existem, onde est�o? A pol�mica terminaria
rapidamente caso os ditos uf�logos fossem capazes de mostrar um ser
extraterrestre vivo e em bom estado de sa�de. At� hoje isso n�o aconteceu e n�o
acontecer�. � poss�vel que a vida tenha se desenvolvido em outras paragens do
universo, mas esses seres definitivamente n�o est�o aqui. Lembrem-se de que os
inquisitores medievais tambem n�o tinham a menor d�vida de que as bruxas
existissem, embora nunca tivessem visto uma!!


>***N�o vi, infelizmente... eu me divirto com essas coisas... Sei que uma
>associa��o de m�gicos ga�chos conseguiu uma liminar para suspender a
>exibi��o do mr. M, o m�gico que revela truques de m�gica... Achei uma
>atitude est�pida e retr�grada, para n�o dizer mistificadora... O que ser�
>que esses m�gicos querem, que as pessoas acreditem que eles tem poderes
>sobrenaturais? N�o acho que os m�gicos realmente talentosos estejam
>preocupados... O pr�prio Coperfield revela alguns truques em suas
>apresenta��es... Se for prevalecer a linha de racioc�nio dos m�gicos
>ga�chos, o lateral esquerdo Roberto Carlos poderia processar aqueles
>cientistas que "revelaram" o segredo do chute com efeito... Poderia alegar
>que eles est�o diminu�ndo a "m�stica" do futebol...

As magicas nao podem ser reveladas pois existe um codigo de
etica sustentado por leis que nao permitem revelar publicamente
os segredos dos magicos que sao propriedade de seus criadores.
Concordo que tenha sido expedido uma liminar contra isso, nao
porque o Mister M esta revelando grandes truques, porque nao estava,
mas porque pode-se criar um modismo e muita gente sair estragando
a festa por ai afora revelando magicas mais complexas.
Acho ate bom parar de exibir na Globo porque ela faz uma
palhacada insuportavel e um ar cheio de "misterio" para mostrar
Mister M...palhacada pura! Coisa de TV...
No entanto fitas de video com todas as magicas do mister M ja
podem ser compradas.

>alguem leu o artigo de jose reis na folha desse domingo? pena q. nao tem
>muito espaco pra ele desenvolver as ideias... era sobre as provas
>cientificas contrarias aas alegacoes de paranormalidades... seria bom se
>ele escrevesse uma serie de textos sobre o assunto... o chato eh q. no
>mesmo caderno tem as projecoes do oscar quiroga...


H� um ilusionista chamado James Randy que, h� mais de trinta anos, mant�m
guardado um cheque (acho que � de US$ 10.000) que ele dar� para o primeiro
"paranormal" que for capaz de fazer um truque que ele, Randy, n�o seja capaz de
reproduzir usando ilusionismo. O cheque nunca saiu do bolso de Randy. Al�m
disso, porque tanta pol�mica em torno do Mister M? Ele � um sujeito legal. Chega
dos m�gicos fazerem esses truques manjad�ssimos!! Eles que inventem truques
novos. Daqui a pouco v�o expedir uma liminar proibindo qualquer um de afirmar
que Papai Noel e Coelhinho da P�scoa n�o existem, pois isso poderia estragar a
ilus�o das crian�as e estragar o neg�cio daqueles que faturam uns trocados com
essa est�ria besta! A TV te incomoda! Desligue-a!

Alvaro


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LINFÓCITOS e TRIGLICERIDEOS
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
CC: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 13:39

> curiosidade... E aproveitando pegunto o que são os Triglicerideos deu pouca
> coisa a mais, mas ela disse que é normal. Pode? Mas sem neura... Gostaria só

hamilton,

triglicerideos ou triglicerides sao compostos q. formam as gorduras
juntamente com os acidos graxos... como o nome indica sao tres residuos de
glicerol ligados...

eh um indicativo do nivel de gordura no sangue... (nao confundir com a
taxa de colesterol)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: A física moderna e a filosofia pós moderna
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 13:44

andre,

hilariante o texto... por acaso o sobrenome do autor comeca com 's'? eh q.
tem um texto no estilo q. gostaria de obter uma copia...

mas realmente eh meio, assim, neontologico sob a otica cuminar da
expressividade possivel dentro de uma realidade intrapessoal revisitada...

em suma, o autor eh um tremendo cara-de-pau (soh espero q. seja pela boa
causa...) re re...

estarah nos anais da embromatologia de toda forma...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos modernosos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 14:05

> Eh preciso conhecer todos os meandros do fenomeno
> para poder descarta-lo assim facilmente! Ate agora isso nao
> aconteceu. O misterio esta ainda inexplicavel.

alexandre,

desculpe-me pelo tom jocoso, mas eh incoercivel: nao deve haver meandros
num fenomeno q. se destaca pelo aspecto circular... inexplicavel seria se
nao se soubesse q. efetivamente fazendeiros donos das plantacoes fizeram
os circulos com tratores...

> Isso nao eh verdade! Estatistica falsa. Alegacoes de
> aparicoes ufologicas estao ocorrendo no MUNDO (digo MUNDO
> mesmo) a mais de 50 anos!

como disse alvaro isso soh se intensificou depois do inicio da era
espacial qdo a imaginacao comecou a ser aticada... estranho q. os
fenomenos soh ocorrem em localidades com contatos atraves da midia...
nenhuma tribo isolada relata fenomenos semelhantes (os ovnis podem ser
prontamente atribuidos a fenomenos atmosfericos mais ou menos
ordinarios)... estranho q. por mais q. sucessivas vezes as provas
incontestaveis dos partidarios da ufologia sejam desmontadas:
fotomontagens e ilusoes de optica, basicamente; a cada nova alegacao esses
partidarios acorram esperancosos...

> As magicas nao podem ser reveladas pois existe um codigo de
> etica sustentado por leis que nao permitem revelar publicamente

bem, parece q. de fato os truques magicos sao protegidos legalmente como
segredos profissionais... mas se for pela questao puramente etica, os
magicos deveriam todos alertar q. se tratam de truques e nao poderes
realmente magicos...

> Voce tem ainda esses artigo em versao digital?

nao... tenho o recorte apenas do artigo... mas vou ver se consigo pegar as
referencias q. o autor cita...

alias vc conhece o truque abaixo?

pense num numero de 1 a 10, mas nao diga qual eh...

mentalmente, multiplique-o por 9...

ainda sem revelar o novo valor, pegue os algarismos q. o compoe e some os.
ex: se o resultado da multiplicacao fosse 125, daria 1+2+5=8...

agora ao novo resultado subtraia 5...

e a partir desse valor q. obteve, escolha uma letra... se for 1, escolha
a letra A, se for 2, a B, 3, a C e assim sucessivamente... vale as letras
K, W e Y... se for maior q. 26 volte a escolher a partir da A...

agora pense num pais q. comece por essa letra...

pegue a ultima letra desse nome e volte uma posicao.. ex: se for B, a
outra letra serah A, se for A, serah Z e assim por diante...

pense num animal q. comece por essa nova letra...

leia mais abaixo...
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>
Zebra nao existe na Dinamarca!!!

espantoso, nao? tudo baseado num simples detalhe matematico...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos modernos 3
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 15:58



Alexandre,

Eu não sei onde começou essa discussão, mas sei onde ela vai parar. Vamos
começar a usar argumentos de autoridade e a apelar para a ignorância dos outros.
Talvez seja melhor parar por aqui ou, para quem quiser, continuar (vocês, não
eu!) no fórum de ufologia do UOL.

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos modernosos 4
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 16:27

alex,

> Outra estatistica falsa! :-) Nem todos. A fenomenologia
> da abducao eh complexa, abusos sexuais na infancia nao podem
> ser generalizadas para todos individuos, pois varios deles
> nao sofreram isso. Existem diversas outras hipoteses para derrubar
> a abducao alienigena, como por exemplo, paralisia do sono.
> O assunto abducao ainda eh muito nebuloso e nao eh tao facil
> descata-lo claramente.

uma boa parte pode ser creditada a problemas afetivos e traumas
infantis... outra parte pode ser atribuida aa inducao durante o processo
de hipnose a q. essas pessoas sao submetidas... o resto pode ser
facilmente ligado aa mentiras, enganos, boa feh em excesso e mah feh,
alem de outros disturbios psicologicos... os ufologos parecem ser
propositalmente muito credulos em depoimentos de terceiros... o mesmo se
dah em outras areas pseudo-cientificas - como a parapsicologia... para uma
investigacao solida o primeiro a duvidar das observacoes deve ser o
proprio pesquisador, mas isso nao se observa... os dados coletados nao
seguem nenhuma metodologia q. confira credibilidade aos resultados... mais
ou menos como o sheldrake faz pra tentar corroborar as suas ideias...

jah repararam q. todas as fotos desses fenomenos saem borradas e registros
filmicos estao desfocados?

> ilusionismo no garfo. Geller pode fazer isso (fraude), mas nao
> explica tudo do que ele fez em dobramento de metais.

e q. outras coisas mais ele faz?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos modernos 5
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 16:54

> Existem diversificadas formas geometricas que aparecem
> nas plantacoes, e este eh um grande debate entre metereologistas

e o q. impede q. estes outros tenham sido feito por fazendeiros tbm?

> observado: o fenomeno UFO aparece em quantidade maior em
> regioes em que a massa populacional eh menor.

o q. eu disse eh q. os supostos observadores tiveram contato previo com
documentarios e filmes sobre alienigenas... claro q. essas pessoas vao
dizer q. viram no meio do deserto, onde nao ha mais ninguem q. possa
contestah-los...

> fenomenos atmosfericos. Muitos casos sim, mas uma massa grande ainda nao.

nem ttos casos assim... e eh bem mais provavel q. sejam fenomenos areos
ainda nao bem conhecidos... como aqueles novos tipos de efeitos de luz q.
ocorrem durante as tempestades - com jatos de plasmas sendo lancados para
o espaco pelas nuvens...

> Conhecia uma variante similar, mas esse tambem eh muito bom :-)

a moral da historia eh q. existem credulos demais prontos pra aceitar
respostas mistificadoras... nao sei bem o porq. de tto medo por
explicacoes mais terrenas... assim, de pronto, o truque dah um susto:
nossa, como ele adivinhou? mentes mais ceticas comecam logo a pensar no
mecanismo disso... eu sinceramente acho uma preguica dos q. simplesmente
escolhem o caminho do maravilhamento e poe na conta do alem do escrutinio
cientifico...

ufologia eh ciencia? na verdade, nao... nao se encaixa nem nos modelos
teoricos aceitos atualmente, nem propoem outros condiziveis no lugar...
qual a vantagem de atribuir a espaconaves extraterrestres alguns brilhos
no ceu q. nao consigo atribuir de imediato a nenhuma causa conhecida?
apenas q. consigo explicar aquele fenomeno... qual a desvantagem de se
aceitar? teriamos q. aceitar viagens espaciais de longo alcance aa
velocidades maiores do q. as permitidas teoricamente... teriamos q.
aceitar tecnologias q. estao fora do alcance teorico - anulacao de
gravidade, voo supersonico sem atrito e sem geracao de barulho... nao q.
essas limitacoes teoricas nao possam um dia vir a ser derrubadas, mas daih
por q. nao aceitar q. estejam erradas? porq. seriam necessarias evidencias
contundentes pra se aceitar abandonar um modelo - a palavra final vem dos
fatos... e nao eh o caso... acreditar em discos voadores eh incompativel
com outras observacoes feitas ateh hoje... tem monte de gente q. diz q. eh
capaz de levitar e se assim o for o q. entendemos por gravitacao estah
errado... mas qual a credibilidade dessa afirmacao? experimentos com
gravidade podem ser repetidos... e a alegacao da levitacao? pode ser
demonstrada? sim, baste ter um registro confiavel... o mesmo com ovnis, a
pergunta eh: qual a dificuldade de se obter tal registro?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: LINFÓCITOS e TRIGLICERIDEOS
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
CC: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 17:14

> hamilton,
>
> triglicerideos ou triglicerides sao compostos q. formam as gorduras

bem, jah viram q. falei uma bobagem muito grande... tenho uma explicacao
para o lapso, mas nem compensa... minhas desculpas pela bola fora...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Mitos Modernos
FROM: "Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/04/1999 19:46

Oi gente!

Para quem quiser saber tudo e um pouco mais sobre estes mitos e a relação
com a ciência, eu recomendo o livro "O mundo assombrado pelos demônios" do
Carl Sagan (Companhia das Letras), é um super livro sobre estes assuntos.
Outro livro interessante é a "Enciclopédia do Inexplicável" do Clark (não
lembro o primeiro nome do autor da Makron Books).

Abraços,

Fernando
neurocientista@brasnet.org
Psicologia e Neurociências




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SUBJECT: [ciencialist] A duvida mais antiga
FROM: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/04/1999 21:17

Ave scientophilli!

A origem da vida e' certamente a mais antiga das indagacoes da ciencia. O
artigo que reproduzo abaixo e' talvez meio gigantesco (e em ingles,
infelizmente). mas me pareceu tao atual, interessante e informativo que
julguei oportuno retransmiti-lo, apesar do risco de vaias, ovos, e quejandos.
Os que discordarem da minha decisao, deletem. E mil desculpas.
_________________________________

INSIDE THE CELL, EXPERTS SEE LIFE'S ORIGIN
April 6, 1999


By NICHOLAS WADE
(Copyright 1999 The New York Times Company)

L ook inside the machinery of a human cell and you would see that
its working parts are composed largely of proteins and its data
storage is handled by DNA. But look a little closer and a third
agent seems to be running many of the trickiest parts of the show.

That agent is a stubby tangle of a molecule, bristling with
curlicues and gnarled as a coelacanth. Like that ancient fish, it
is a living relic, yet its roots stretch deeper than the oldest
fossils. There are many reasons to suppose that RNA, or ribonucleic
acid, lies tantalizingly close to the origin of life.
_________________________________________________________________

Though its chemical cousin, DNA, gets all the glory, RNA may have
started everything.
_________________________________________________________________

RNA handles much of the information processing of cells, even
though its better known chemical cousin, DNA, has been assigned the
chore of archive management. The machine tools that build cell's
proteins are also made largely of RNA.

To those who wonder how the system got to be that way, a compelling
thought is that RNA must be the most ancient part of the system,
and everything else accreted around it. If so, the best chance of
understanding how life first arose on earth may be to understand
RNA.

In "The RNA World," a book whose second edition was published
recently by the Cold Spring Harbor Laboratory on Long Island, some
leading experts on RNA peer as deeply as they can into the events
of some four billion years ago when a bunch of molecules seem to
have dropped through the wormhole between two universes, from
chemistry to life.

Much has been learned about RNA since the book's first edition in
1993, yet the new knowledge, rather than bolstering the theory of
RNA's leading role, seems to accentuate its difficulties.

A few years ago the full chemical structure of the DNA of a
bacterium was determined for the first time. The microbe, known as
Haemophilus influenzae, turned out to have 1,830,137 units of DNA,
coding for 1,743 working parts, most of them proteins. That is a
complex system but it depends, like all today's living organisms,
on just three principal kinds of chemical: DNA and RNA for data
processing, and proteins to catalyze the required chemical
reactions.

From the perspective of how life got started on earth, it seems
dauntingly unlikely that information-carrying molecules and
reaction-catalyzing molecules would emerge at the same time and
place. That impasse seemed to have been bridged with the discovery
in 1982 that certain kinds of RNA have catalytic properties. It
followed that a single RNA molecule could both carry information
and catalyze reactions.

The concept of the RNA world, a phrase coined by Walter Gilbert of
Harvard, held that in the beginning there were no proteins and no
DNA, just RNA molecules that built more RNA molecules from chemical
subunits known as nucleotides.

"The first stage of evolution proceeds, then, by RNA molecules
performing the catalytic activities necessary to assemble
themselves from a nucleotide soup," Dr. Gilbert wrote in an essay
of 1986. "The RNA molecules evolve in self-replicating patterns,
using recombination and mutation to explore new functions and to
adapt to new niches."

As the RNA molecules grew more capable, according to apostles of
the RNA theory, they deployed their catalytic properties to direct
the synthesis of proteins. The proteins, being more efficient
catalysts, took over the housework of the cell and DNA, a
longer-lived molecule, assumed the role of hard disk drive. If this
conjecture is correct, almost all that is left to explain about the
origin of life is how the first RNA molecules arose from the
chemicals likely to have existed on the primitive earth.

Nucleotides, the components from which RNA is made, consist of
three simple chemical units strung together -- a phosphate group, a
sugar known as ribose, and a sidechain ring of atoms known as a
base. The phosphates and bases are reasonably likely to have been
present among the chemicals on the early earth. For example
adenine, one of the four kinds of base, can be formed naturally
from two common chemicals, ammonia and hydrogen cyanide.

Ribose is more problematic. When formaldehyde, the simple chemical
from which sugars are likely to have been made, is brewed in
suitable conditions, it makes a syrup of sugars, only 2 percent of
which is ribose, an unpromising route to ribose nucleotides. But
the chemist Albert Eschenmoser recently found that if phosphate is
added, the major product of the brew is ribose phosphate.

Some biologists hope that with only a few more chemical surprises
like this, the problem of the origin of life will go away.

But many chemists are unconvinced. No one has yet figured out a way
of loading the bases onto ribose or ribose phosphate under the
circumstances likely to have prevailed four billion years ago.

Gerald F. Joyce of the Scripps Research Institute and Leslie E.
Orgel of the Salk Institute write in "The RNA World" that they
believe the appearance of small RNA molecules "would have been a
near miracle."

Thomas R. Cech, an RNA expert at the University of Colorado, said
in an interview that RNA "is far too complex to have been the first
self-replicating molecule, as if it emerged like Athena from Zeus's
head."

Both Dr. Cech and Dr. Orgel, a leading authority on the origin of
life, suggest that there was a pre-RNA world, in which the starring
role was played by some other self-replicating, catalytic molecule.

"We don't know what it was but we are looking," Dr. Orgel said.

Alternative genetic systems are now being studied. One, known as
pyranosyl-RNA, has a six-atom ring in place of the five-atom ring
of ordinary ribose. Another, called peptide nucleic acid, has the
same chemical backbone as proteins but with nucleic acid bases in
place of protein's usual amino acid side-chains.

Both pyranosyl-RNA and peptide nucleic acid display the behavior to
be expected of a genetic molecule, such as linking together in
double chains like the double helix of DNA.

"If you want DNA-like double helices, there are probably scores" of
molecules that would serve as genetic systems, Dr. Orgel said. "It
raises the question of why we have RNA and DNA instead of others
that are equally good."

The idea of a pre-RNA world creates many possibilities for
researchers exploring prebiotic reactions, the chemistry that led
to the first living entities. But in some ways it sets the search
for the origin of life back to square one.

Pyranosyl-RNA and peptide nucleic acid may be promising candidates,
but no one yet knows if their spontaneous formation is any more
plausible than that of RNA.

The concept of the RNA world is also unproven in its central
assertion, that an RNA molecule could catalyze its own replication.

The natural RNA catalysts found today sponsor quite simple chemical
reactions. Chemists like David P. Bartel of the Whitehead Institute
in Cambridge, Mass., have been trying to construct RNA molecules
with a more extensive repertoire. Some RNA's show promising
behavior such as being able to copy a short stretch of another RNA.
But that is a far cry from a self-copying molecule.

"No one has come close to getting a self-replicating RNA," Dr.
Bartel said. "It's a long road. It would be exciting to get an RNA
that can copy a complete turn of the helix."

Another worry for prebiotic chemists is the possibility that they
may run out of time. Scientists once thought that a billion years
or so elapsed before the first appearance of life on earth.

But the earliest date that life could have started has been pushed
forward by planetary astronomers. They believe that debris left
over from the early solar system would have continued to bombard
the earth long after the planet's formation some 4.6 billion years
ago. The larger of these impacts would have boiled off the early
oceans into steam, sterilizing the planet of any life forms that
might have emerged.

The primeval bombardment is thought to have ceased some four
billion years ago.

Meanwhile, fossil hunters have steadily pushed back the date by
which life must have started by finding ever older fossils. The
earliest known fossils exist in rocks that are 3.85 billion years
old, leaving a mere 150 million years for life to have started.

This sharply narrower window is not yet an intellectual
embarrassment -- a lot can happen in 150 million years.

Still, the shrinking window worries the eminent theoretician of
molecular biology, Francis H. C. Crick.

In a foreword to the first edition of "The RNA World," written when
the oldest known fossils were a mere 3.6 billion years old, Dr.
Crick said that the available window "leaves an astonishingly short
time to get life started." He also noted that the three kingdoms of
early life -- bacteria, the bacteria-like microbes known as
archaea, and the plant and animal kingdom -- "seem a very long
distance from their hypothetical common ancestor."

Dr. Crick then proposed that life might have started elsewhere in
the universe, maybe on a planet whose chemical environment was more
conducive to the genesis of life than was Earth's.

The three kingdoms might represent the survivors of an assortment
of microbes sent to colonize distant planets.

Dr. Crick's speculation that life originated elsewhere would
provide an escape hatch for scientists trying to explain the origin
of life on earth should the available window of time be squeezed
implausibly short.

So far the idea has few takers, but nor is it being dismissed out
of hand.

Dr. Orgel believes there is no way of assessing the probability of
life or how many years may have been required for its emergence.
"It's hard to say whether the origin of life took a million years
or a billion," he said. "I don't think there is anything to be
concerned about unless there were organisms extant before the earth
became inhabitable. That would be a real puzzle."

Dr. Cech agrees that life on earth got started astonishingly
quickly, but still looks to explain that process in terrestrial
terms. "While extraterrestrial origins cannot and should be
discounted -- a lot of organic material certainly came in via
comets, for example -- it may not be necessary to invoke 'visitors
from outer space,' " he said.

In an experiment of 1953, still taught in every textbook, Stanley
Miller showed that several of the principal chemicals of life could
be formed by running an electrical discharge (lightning) through a
flask of air and water (atmosphere and ocean). At once the problem
of the origin of life seemed soluble in principle. But Dr. Miller's
brilliant experiment has proved something of a dead end; no one has
managed to take it much further.

The concept of the RNA world may be the best available scenario of
how life started, but as with Dr. Miller's experiment, it has
proved frustratingly difficult to take a promising idea further.
"It would be unhealthy not to have doubts," Dr. Cech said.
"Scientists are good at checking things in the lab, but this is a
historical question and there is no videotape to document what
happened."

However soluble the mystery of life's origins may seem in
principle, it remains very far from solution.

------------------------------------------------------------------------

Pela transcricao,

Paulo Antonio Mangabeira Brochado
paulobro@ez-poa.com.br
Porto Alegre / RS
Brasil

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SUBJECT: [ciencialist] Re: A física moderna e a filosofia pós moderna
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/04/1999 07:59

Olá Pessoal

Esse texto foi publicado por Alan Sokal, físico da Universidade de N.Y.
numa revista americana de "Estudos Culturais" ... O texto é uma salada russa
sem pé nem cabeça e no entanto foi aceito para publicação... O objetivo do
autor aparentemente foi dar uma cutucada na "filosofia pós-moderna" e no
"relativismo filosófico" tão em voga, que aceita qualquer coisa, qualquer
tipo de argumentação sem pé nem cabeça, achando que isso é "democrático" ou
"politicamente correto".... O jornalista Cláudio Abramo publicou um
comentário muito bom sobre esse artigo, vejam nesse link (um debate na Folha
de São Paulo):

http://www.physics.nyu.edu/faculty/sokal/folha.html

Ou então veja a quantidade de artigos e a polêmica que esse artigo gerou na
página sobre Sokal:

http://www.physics.nyu.edu/faculty/sokal/


abraços,


André


>andre,
>
>hilariante o texto... por acaso o sobrenome do autor comeca com 's'? eh q.
>tem um texto no estilo q. gostaria de obter uma copia...
>
>mas realmente eh meio, assim, neontologico sob a otica cuminar da
>expressividade possivel dentro de uma realidade intrapessoal revisitada...
>
>em suma, o autor eh um tremendo cara-de-pau (soh espero q. seja pela boa
>causa...) re re...
>
>estarah nos anais da embromatologia de toda forma...
>





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 4
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 08:05



On Wed, 7 Apr 1999, Alexandre de C. Borges wrote:

>
> >alex,
>
> Ola Roberto,
>
> >uma boa parte pode ser creditada a problemas afetivos e traumas
> >infantis... outra parte pode ser atribuida aa inducao durante o processo
> >de hipnose a q. essas pessoas sao submetidas... o resto pode ser
> >facilmente ligado aa mentiras, enganos, boa feh em excesso e mah feh,
> >alem de outros disturbios psicologicos...
>
> Uma parcela consideravel se encaixa nesses aspectos, mas
> existem ainda casos que resistem a essas explicacoes. A priori,
> existe esse fenomeno psicologico verificado em varias partes do globo.
> Mesmo que voce seja cetico em relacao a abducao alienigena, o fenomeno
> psicologico, na maioria traumatizante, esta sendo verificado.
>
> >os ufologos parecem ser
> >propositalmente muito credulos em depoimentos de terceiros... o mesmo se
> >dah em outras areas pseudo-cientificas - como a parapsicologia...
>
> Depende no nivel de qualidade da testemunha. Vao
> desde analfabetos ate pessoal especializado e altamente
> treinado para identificar fenomenos aereos. Metereologistas,
> pilotos de aeronaves, tecnicos em radares em terra, etc ja
> relataram avistamentos de UFOs. A questao nao eh ser credulo
> demais, mas estudar cada caso de acordo com o nivel de qualidade.
> Se voce acha que so quem ve UFOs eh um capial da roca, esta
> totalmente enganado!
> Quanto a questao de voce chamar a Parapsicologia de pseudociencia,
> voce esta completamente por fora da situacao. Me parece que voce
> so conhece charlatoes nessa area, nao conhece nenhum pesquisador
> serio. A parapsicologia usa metodos cientificos a muito anos que
> nao deixa nada a desejar. A questao eh o objeto de estudo que
> ocorre expontaneamente (em alguns casos, nao todos!)
> Apenas uma nota: A Sony a pouco tempo atras esteve pesquisando
> Percepcao extra-sensorial.
>
> > para uma
> >investigacao solida o primeiro a duvidar das observacoes deve ser o
> >proprio pesquisador, mas isso nao se observa... os dados coletados nao
> >seguem nenhuma metodologia q. confira credibilidade aos resultados... mais
> >ou menos como o sheldrake faz pra tentar corroborar as suas ideias...
>
> Concordo que o pesquiador deve ser cetico. Mais uma vez
> digo: Existe pesquisador serio que usa metodologia e nao
> deixa nada a desejar nessa questao.
>
> >jah repararam q. todas as fotos desses fenomenos saem borradas e registros
> >filmicos estao desfocados?
>
> Discordo! "Todas"? Essa sua afirmacao esta totalmente
> equivocada. Voce nao deve ter visto nem 3% de fotos e
> filmes Ufologicos para dizer isso. Existem VARIAS fotos
> e filmes bem legiveis e analisadas por pessoal competente.
>
>
> >
> >> ilusionismo no garfo. Geller pode fazer isso (fraude), mas nao
> >> explica tudo do que ele fez em dobramento de metais.
> >
> >e q. outras coisas mais ele faz?
>
> - Nesse documentario infantil passado na discovery o magico
> entortou o garfo maliciosamente antes de mostrar aos que
> assistiam (Uma plateia de mullheres que nao tinham qualificacao
> tecnico-cientifica para perceber isso).
>
> - Geller em certas oportunidades entortou metais a vista de
> todos (cientistas capacitados), sem usar metais previamente
> entortados como fez o magico acima e sem tirar o metal da vista
> dos espectadores. Varios metais tambem foram maleabilizados por
> um unico toque de seu dedo...os metais estavam na mao de outra
> pessoa. Isso e muito mais esse magico nao consegue fazer NUNCA!
>

Se as coisas que o Ury Geller fez sao reais, acho que ele deve
provar que sao fenomenos paranormais e receber os tais milhoes de dolares
oferecidos a quem faz este tipo de coisa!!

Eliane Evanovich

> >roberto takata
>
>
> Saudacoes,
>
> Alexandre de Carvalho Borges
> borges@cpunet.com.br
> UIN: 3236595
>
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A física moderna e a filosofia pós moderna
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/04/1999 08:09

Olá novamente, Roberto e pessoal, só complementando a mensagem anterior...

Essas são as palavras do próprio Sokal sobre seu artigo:

"Há alguns anos, venho me preocupando com um declínio aparente nos critérios
de rigor intelectual vigorantes em determinados rincões das humanidades
acadêmicas norte-americanas. (...) Para testar esses critérios, decidi fazer
um experimento modesto (embora admitidamente incontrolado): será que uma
revista de primeira linha na área dos 'estudos culturais' _cujo coletivo
editorial inclui luminares como Fredric Jameson e Andrew Ross_ publicaria um
artigo abundantemente preenchido com absurdidades, caso (a) soasse bem e (b)
alimentasse os preconceitos ideológicos de seus editores? Infelizmente, a
resposta é afirmativa".


Vejam a página com links sobre Sokal, inclusive o artigo completo que causou
a polêmica:



http://www.physics.nyu.edu/faculty/sokal/

abraços


André Baptista



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SUBJECT: [ciencialist] Re: James Randi.
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 08:51



Então não é Randy e sim Randi! Então não são US$10.000 e sim US$ 1.000.000! Bom,
pelo menos eu acertei em linhas gerais... acho que vou começar a desenvolver a
minha paranormalidade...


Alvaro






Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br> em 01/04/99 18:52:11



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] James Randi.







Para saber mais sobre a oferta de James Randi visite
http://www.randi.org/jr/chall.html

Uma parte da página:
I, James Randi, through the James Randi Educational Foundation, will pay the
sum of US$1,000,000 (One Million Dollars) to any person or persons who can
demonstrate any psychic, supernatural or paranormal ability of any kind
under satisfactory observing conditions. Such demonstration must take place
under these rules and limitations: .......
----------

Ateh mais.
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Administrativa:
Quem quiser sair da lista, visite http://www.egroups.com/list/ciencialist/
ou então mande um e-mail para lrb@if.ufrgs.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 08:53



Acho que o nome do autor é Arthur C. Clark.

Alvaro






"Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org> em 06/04/99 19:46:01

Favor responder a "Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org>



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Mitos Modernos







Oi gente!

Para quem quiser saber tudo e um pouco mais sobre estes mitos e a relação
com a ciência, eu recomendo o livro "O mundo assombrado pelos demônios" do
Carl Sagan (Companhia das Letras), é um super livro sobre estes assuntos.
Outro livro interessante é a "Enciclopédia do Inexplicável" do Clark (não
lembro o primeiro nome do autor da Makron Books).

Abraços,

Fernando
neurocientista@brasnet.org
Psicologia e Neurociências




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 5
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 13:18

> Nada impede. So que sao de facil identificacao. Distinguiveis
> dos outros.

eh o q. eu digo... na ausencia de provas, deixe em suspenso... nao precisa
ser nada extranormal...

> "Eu vi uma nave no ceu", vao relatar: "eu vi um prato voador",
> "uma tocha voadora", "uma estrela que danca" ,"assombracao da noite",

eh mais ou menos como certas interpretacoes forcosas de desenhos rupestres
como associados a discos voadores... isso cria perguntas varias: por q.
nunca sao observados por um numero grande de pessoas? nunca se obteve
registro confiavel mesmo com a disseminacao de camaras amadoras (ateh
queda de meteoro jah se filmou... e este fenomeno eh aparentemente mais
irregular q. aparicoes aereas inexplicaveis)? por q. tais seres nao
tentam travar contato mais direto com as autoridades? cada argumento
isoladamente nao tira a validade do credito a seres espaciais, mas em
conjunto enfraquece bastante a confiabilidade da explicacao...

> certos casos ufologicos NAO podem ser encaixados como fenomenos
> atmosfericos desconhecidos pela ciencia, especialmente quando o
> caso vem sustentado por uma foto clara e analisada com cuidado.

foto clara??? qdo? onde? quem? repito: NUNCA se tirou um registro
confiavel... se assim o fosse seriam instantaneamente divulgados...

> Concordo com voce. So que voce esta com a mente ja
> "encomendada" em materia de fenomenos anomalos inexplicaveis.

de forma alguma... se algo aparentemente foge da normalidade entao eh
razao para se buscar entende-la... mas eh preciso estudo... e as
conclusoes devem ser logicas... nao existe nada q. aponte os fenomenos
aereos desconhecidos (nao uso o termo ovni como algo neutro porq. jah
estah banalizada demais a ligacao com discos-voadores) coo sendo
necessariamente naves alienigenas... e como a sua aceitacao causa
problemas com outras observacoes, a pergunta eh: pra que complicar?

> A Ufologia nao eh considerada Ciencia, mas ela utiliza
> metodos cientificos para estudar os Objetos Voadores Nao
> Identificados.

coletando anedotarios? isso eh o caso de david orens e o seu mapinguari...
se agissem como folcloristas seria outra coisa... mas saindo a caca de
depoimentos jah tendo em mente q. sao reai impede seriamente q. se
acredite nas conclusoes tiradas...

> Discordo. Nao eh porque alguem diz que se auto-levita ou
> levita objetos que a gravitacao vai estar errada. Esta mais
> para um fenomeno "anti-gravidade" do que a gravitacao esta errada.
> Mais isso eh um assunto "areia movedica"!

se ocorre anti-gtavidade entao ha' um furo na teoria da gravitacao q. nao
permite a anulacao dos seus efeitos... e ademais vai contra qq
possibilidade metabolica individual... se alguem levita entao eh preciso
reformular toda a base da fisica... e repito q. nao eh impedimento, mas
pra tanto eh preciso um registro confiavel...

> A dificuldade de obter tais registros eh sua
> caracteristica aleatoria, caotica, randomica, casual...
> Nao existe: "Esse Disco Voador vai pousar aqui amanha... eh so trazer
> os equipamentos".
> No entanto existem as "ondas" de aparicoes e areas de maior
> incidencia, para ajudar nesse natureza aleatoria.

se fosse serio o q. se faria? inferencias logicas a partir da hipotese. se
eh uma nave espacial entao deve produzir energia para o voo... logo
deve ser possivel a deteccao por rastreamento em alguma faixa
eletromagetica com sensores de amplo espectro... por mais q. usem
tecnologia stealth eles nao podem sumir com o calor gerado (segunda lei
da termodinamica)...

parapsicologia nao tem nenhuma base cientifica... as explicacoes de seus
fenomenos admitem q. energia possa ser gerada do nada - alguem pode emitir
mais energia do q. eh capaz de produzir... alem disso o mesmo defeito dos
ufologos: baseiam-se unica e exclusivamente em depoimentos q. podem
muito bem ser forjados... em suma, nao gera hipoteses testaveis...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: A física moderna e a filoso fia pós moderna
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 14:18

> Esse texto foi publicado por Alan Sokal, físico da Universidade de N.Y.

o famigerado caso sokal... nao acompanhei tudo, mas ri muito...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: James Randi.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 14:34

> minha paranormalidade...

eh muito facil... comece ateando fogo em pequenos objetos na sua casa eqto
ninguem vej... cuidado pra nao gerar um incendio incontrolavel...

depois comece a afirmar q. se comunica com pessoas mortas... de
preferencias obscuras personalidades de um passado e terras distantes
sobre os quais ninguem terah informacao para fazer a checagem... (se nao
tiver medo de sangue - incorpore algum medico alemao e faca incisoes em
pessoas: nao se esqueca de se municiar com muito dinheiro para processos
contra exercicio ilegal... vc pode resolver isso cobrando dinheiro pelo
atendimento 'gratuito' ou evitando o processo fazendo um curso (ou
comprando um diploma) de medicina)

minta q. qdo pequeno ressucitou seu bicho de estimacao...

converse habitualmente com fadas e gnomos... reconheca demonios encarnados
ou personalizados... fale em termos poucos claros usando chavoes da nova
era: energias astrais, karma, canalizacao de fluxos cosmicos e
tantralizacao do ser...

explique de modo genericos os seus dons - sao emanacoes positivas ou
contatos com o alem... (ou pode radicalizar: usos de
psiquismo taquionico)... qdo pedirem pra realizar os feitos para registro
diga q. eles sao um tto qto volateis para motivos mundanos...

para previsoes diga coisas ambiguas ou passiveis de tergiversacoes
posteriores como: pode chover se as pessoas tiverem feh, um acontecimento
terrivel o aguarda, a sorte comuna com o seu ser espiritual...

e por fim, vista uma esvoacante capa de um roxo ridiculo, pinte o cabelo
com cor acaju, adquira trejeitos e traquejos suspeitos e inaugure um
servico telefonico onde darah mostras de seu poder... claro q. soh
funcionarah para os q. tem feh...

pronto, jah pode se candidatar a receber o seu milhao... se nao das maos
do randi, ao menos das pessoas desesperadas q. acorrerao aos seus poderes
- a ludibriacao cosmica!!!

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: James Randi.
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 14:55



Roberto,

Voc� n�o tem uma receita mais curta? Essa est�ria de fazer incis�es me pessoas
n�o me cai bem. Afinal, sou apenas um engenheiro el�trico. N�o d� pra usar um
ferro de solda?

Agora, falando mais a s�rio. O que me apavora n�o � saber que existem pessoas
ignorantes que acreditam em todas essa tolices pseudocient�ficas e esot�ricas,
mas sim saber que existem pessoas razoavelmente cultas que tamb�m acreditam
nelas. Na Copel, onde trabalho, um dos superintendentes � engenheiro civil com
p�s-gradua��o na B�lgica. Recentemente ele concluiiu o curso de Parapsicologia
na Faculdade Esp�rita! D� para acreditar? Tamb�m estou cercado de engenheiros
que acreditam que a astrologia funciona e parecem n�o entender quando digo que,
se eles acreditam em astrologia, devem tamb�m acreditar que a Terra � o centro
do universo! Eles n�o v�o t�o longe a ponto de acreditar em hor�scopos de
jornais, mas acham que um mapa estelar (astral, seja l� o que for..) bem feito
pode "revelar muito sobre a personalidade da pessoa"... Quando penso como
educador me sinto pior ainda. Esse pessoal aprendeu a t�cnica sem aprender os
conceitos por tr�s dela. Nosso processo educacional est� muito errado, mas n�o
sei qual a solu��o.

Alvaro






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 07/04/99 14:34:20



Para: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL@COPEL

cc: ciencialist@egroups.com



Assunto: Re: [ciencialist] Re: James Randi.







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> minha paranormalidade...

eh muito facil... comece ateando fogo em pequenos objetos na sua casa eqto
ninguem vej... cuidado pra nao gerar um incendio incontrolavel...

depois comece a afirmar q. se comunica com pessoas mortas... de
preferencias obscuras personalidades de um passado e terras distantes
sobre os quais ninguem terah informacao para fazer a checagem... (se nao
tiver medo de sangue - incorpore algum medico alemao e faca incisoes em
pessoas: nao se esqueca de se municiar com muito dinheiro para processos
contra exercicio ilegal... vc pode resolver isso cobrando dinheiro pelo
atendimento 'gratuito' ou evitando o processo fazendo um curso (ou
comprando um diploma) de medicina)

minta q. qdo pequeno ressucitou seu bicho de estimacao...

converse habitualmente com fadas e gnomos... reconheca demonios encarnados
ou personalizados... fale em termos poucos claros usando chavoes da nova
era: energias astrais, karma, canalizacao de fluxos cosmicos e
tantralizacao do ser...

explique de modo genericos os seus dons - sao emanacoes positivas ou
contatos com o alem... (ou pode radicalizar: usos de
psiquismo taquionico)... qdo pedirem pra realizar os feitos para registro
diga q. eles sao um tto qto volateis para motivos mundanos...

para previsoes diga coisas ambiguas ou passiveis de tergiversacoes
posteriores como: pode chover se as pessoas tiverem feh, um acontecimento
terrivel o aguarda, a sorte comuna com o seu ser espiritual...

e por fim, vista uma esvoacante capa de um roxo ridiculo, pinte o cabelo
com cor acaju, adquira trejeitos e traquejos suspeitos e inaugure um
servico telefonico onde darah mostras de seu poder... claro q. soh
funcionarah para os q. tem feh...

pronto, jah pode se candidatar a receber o seu milhao... se nao das maos
do randi, ao menos das pessoas desesperadas q. acorrerao aos seus poderes
- a ludibriacao cosmica!!!

[]s,

roberto takata




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SUBJECT: [ciencialist] Re: James Randi.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/04/1999 15:44

> Você não tem uma receita mais curta? Essa estória de fazer incisões me pessoas

bem, vc pode usar cristaizinhos, chas alucinogenicos e se intitular um
guru mistico ou um mestre da medicina alternativa q. trata holisticamente
os males psicossomaticos...

> Agora, falando mais a sério. O que me apavora não é saber que existem pessoas
> ignorantes que acreditam em todas essa tolices pseudocientíficas e esotéricas,
> mas sim saber que existem pessoas razoavelmente cultas que também acreditam

eu nao prego o ceticismo total... tbm tenho lah as minhas fes... mas nao
me impede de duvidar delas a cada momento... de forma q. ateh compreendo
um pouco (soh um pouco) esse comportamento... qdo se dizia q. a ciencia
daria resposta a tudo as pessoas enchiam-se de esperanca... agora q. o
discurso mudou um pouco (as verdades cientificas sao apenas verdades
parciais... um bom chute, mas ainda assim um chute), ruma-se pro
fundamentalismo e outras praticas q. clamam dar as certezas...
acho q. no fundo passa por aih: a inseguranca q. dah nao poder ter certeza
sobre as coisas... (especulando mais ainda, seria a causa dos movimentos
pendulares entre o racionalismo e o espiritualismo - qdo as pessoas se
desiludem de uma visao como a q. darah resposta a tudo debandam pro lado
oposto...?)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 7, Epa!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 09:54



Com nitinol, até eu!

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 9
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 13:04



Eu avisei que a coisa ia esquentar e sugeri parar essa discussão. Já que você
não aceitou, então vamos lá.






"Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br> em 07/04/99 15:17:31



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 9








Ola Alvaro,

>E ja foram! primeiro voce tem que estudar para
>depois falar...mas vamos la:
>
>Epa1: Olha aí o argumento de autoridade surgindo!!

Nao ha argumento de autoridade nenhum, ate porque em Ciencia
nao pode existir isso. E ate porque eu nao sou nenhuma autoridade.
O Roberto citou fatos que nao conhecia e eu so falei para ele estudar
e conhecer, nao basta acreditar em mim e em ninguem, basta estudar
a historia dos acontecimentos e conhecer, antes de opinar!

Já que você insiste, tenho a dizer que conheço bastante do assunto. Não sou
ufólogo e nunca serei, mas também não preciso ser físico para conhecer a
relatividade. Portanto, pode parar com essa atitude de "vão estudar e depois
venham falr comigo", pois eu já estudei. Contudo, minha paciência com esse
assunto já está se esgotando.


>Epa2: Miltares são o pior tipo de Zé Mané. Se fossem tão inteligentes
assim, não
>seria militares.


Essa sua generalizacao eh terrivel!!!! Voce pensa: Se eh pedreiro
eh burro, se eh gari eh burro, se eh professor eh inteligente, se
eh militar eh burro. Desculpe, mas nao da para discutir assim...

Desculpe-me você, que tem essa visão idílica do mundo. Infelizmente é mais
provável encontrar um pedreiro burro do que um professor burro. E, quanto aos
militares, realmente não conheço um que valha a pena. A educação militar, mesmo
a de nível superior, é toda baseada na "decoreba" e na autoridade, nada mais. O
que escrevi é simplesmente para deixar claro que não aceito uma conclusão vinda
de um militar apenas por que ele é "altamente capacitado".


>Em resumo, não gosto desse tom de "eu sei tudo e vocês não sabem nada". Para
>corroborar a ufologia (ou astrologia, ou seja lá qual pseudociência) os
ufólogos
>não se baseiam em fatos, mas sim na própria autoridade de "anos de
estudo", de
>terem presenciado fenômenos inexplicáveis e de terem lido mais literatura
>fantástica que qualquer outro ser humano.

A Ufologia se baseia em fatos (plural). Um mesmo acontecimento pode
ser pesquisado por diversos ufologos sem precisar um acreditar no outro.

Realmente a Ufologia se baseia em fatos. Um desses é o fato de que os ufólogos
acreditam tanto no objeto de pesquisa que o vêem em todo lugar e não aceitam
refutação.

Nao existe esse tom de "sabe tudo", estou mostrando os fatos contra
os argumentos expostos. Argumento contra argumento!

Nao confunda Astrologia com Ufologia e nem coloque no mesmo vaso.
Astrologia, uma palhacada monumental, esta longe das pesquisas em
Ufologia.

Não sou eu que estou confundindo, mas sim os ufólogos, ou ao menos alguns deles.



> Eu conheço um sujeito, aparentemente
>normal, que diz ter tido relações sexuais com um (uma?) extraterrestre.
Ele é um
>gênio em eletrônica, mas não dá pra levar esse lado a sério.

Como eu disse: maluco, ufolatra e charlatao tem em todo
lugar, o que eh preciso eh fazer uma peneira e saber que existe gente
seria, cientistas e etc pesquisando UFOs e NAO sao malucos. Mas para
isso voce precisa saber NAO generalizar. E voce nao sabe...voce diz
que OS militares sao uma raca de Ze Mane, generalizacaoes desse tipo
sao pateticas e nao vao a lugar algum! So para voce ter conhecimento:
O termo "UFO" foi criado POR MILITARES da Forca Aerea do EUA (USAF)
por volta de 1949.

Não precisa me mostrar o seu conhecimento a respeito de uma coisa que é sabida
por todos. É preciso realmente uma alta dose de inventividade para criar um
termo como UFO...


>Volto a insistir, a verdadeira questão por trás disso tudo é o paradoxo de
>Fermi: onde estão os extraterrestres? Especulação? Pois que seja. Ciência é
>especulação. Mostrem-me um ET vivo e me "converterei" imediatamente, mas não
>continuem me mostrando fotos borradas e relatos de alucinações coletivas.

Alvaro, voce ainda insiste nessa questao de mostrar ET vivo. So que
eu falo eh o seguinte: Quem pede para mostrar ET vivo eh quem esta
usando de fantasia e desconhecimento, voce no caso :-) NAO funciona
assim, "mostrar ET vivo", "me traga um Disco Voador"...isso eh fantasia
em alto teor! NAO existe isso! Quanto a questao de "fotos borradas" so
falo uma coisa: Conheca para depois falar.Existem fotografias claras
e sem borrao algum analisadas por cientistas e dadas como inexplicaveis.
So basta voce conhecer e nao falar se baseando no que terceiros dizem
ou que leu em uma artigo qualquer.

Você está fugindo do assunto. Você é quem diz que existem espaçonaves
alienígenas rondando o planeta e eu é que estou usando de fantasia??!! Fantasia
porquê? Desconhecimento do quê? Por que não funciona assim? Para de enrolar e
responda a pergunta!

A coisa é assim mesmo. Apesar de todas as pesquisas "sérias" em ufologia, os
ufólogos naõ conseguem responder as pesquisas mais simples: De onde vêm esses
ETs? O que estaõ fazendo aqui? Por que não aparecem? Qual o mecanismo de
propulsão dos discos voadores? De onde vem a exorbitante quantidade de energia
que seria necessária para um disco voador? E até algumas perguntas mais
singelas, como: Por que, em mais de 50 anos de aparições, o design dos discos
voadores não mudou? Os ETs não têm senso de estética ou simplesmente não têm
imaginação?


>Alvaro


Alexandre de Carvalho Borges
borges@cpunet.com.br
UIN: 3236595


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 8
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 14:08

> compreender. O fenomeno pode nao ser sobrenatural, mas uma natural nao
> compreendido.

concordo e discordo... nao existe a priori nada sobrenatural - acredito
como vc diz q. eh apenas uma faceta da natureza ainda por entender... mas
os circulos nao tem nada q. indique q. sejam feitos por alienigenas...
dizia-se o mesmo de piramides e moais... mas jah se tem uma ideia bastante
precisa de como foram construidos por humanos absolutamente normais usando
ferramentas absolutamente normais... normais e terrestres, frise-se...
basta fazer um experimento - meio caro, mas eh o seguinte: vigie com
sistemas de satelites e radares uma propriedade qq em q. volta e meia
aparecem os tais circulos... pronto! (claro, sem q. os suspeitos saibam de
nada...)

> E ja foram! primeiro voce tem que estudar para
> depois falar...mas vamos la: Existem sim avistamentos
> com multiplas testemunhas. Vou dar um exemplo classico e muito

multiplas? ok, dez ou vinte... nunca uma comunidade inteira! (vc
estah ouricado com o nunca... eu nao costumo usar... as verdades sao
provisorias, eu acredito q. nisso, mas eh o mesmo q. eu disser: este
pedaco de queijo na minha frente, tem uma probabilidade estatistica
diferente de zero de sair voando...) estou falando de coisas reais... o
ovni do fantastico a q. vc se refere... uma luz desfocada... todo mundo
viu e daih? o q. aquilo tem a ver com ovni? tem variosa casos em q. as
autoridades locais nao sabiam o q. era uma coisa no ceu por q. nao foram
avisadas sobre baloes publicitarios no local... inda mais no brasil em q.
nao existe muita fiscalizacao... nao estou dizendo q. aquilo
especificamente era um balao, mas tbm nao tinha nada de disco-voador...
e meus pesames se vc confia em depoimentos oficiais militares (alias os
ufologos e ufomaniacos soh deixam de acreditar qdo eles dizem q. nao
existe ets q. cairam em roswell q. nao existe a area 57 (ou um outro
numero qq))...
e sobre o registro: eu disse registros confiaveis... nao luzes borradas no
ceu... (alias vai se entender por q. seres alienigenas usam aparatos
sofisticadissimos para se ocultarem dos radares e usam neon chocantes em
suas naves...)
e passou no fantastico... passou tbm no fantastico q. cartilagem de
tubarao curava todos os tipos de canceres, q. o chupa-cabras estah a
solta, q. o museu nacional eh assombrado...
eh o q. estou dizendo: inexplicavel? beleza, vamos ver o q. eh...

> Nem separados nem unificados invalidam nada, pois sao totalmente
> derrubados pelos fatos!

totalmente derrubadas pelos fatos? q. fatos? cade as fotos com foco nitido
e nao manipuladas? e os filmes tbm com foco e nao adulteradas? e
depoimentos idoneos dizendo: eu vi uma nave espacial (e nao uma luz q. nao
sei o q. eh... luz q. nao sei o q. eh eu tbm jah vi, varias vezes...)

> comentadas no mundo todo e carimbadas de: INEXPLICAVEL! A

sem explicacao atual eh diferente de se confirmar q. eh uma nave
espacial...

> revista Popular Mechanics publicou ano passado uma lista de
> 10 casos inexplicaveis em Ufologia e esse da Ilha estava la...

nao se dah ttos creditos aa rvistas de divulgacao cientifica... se se
acredita sem um pensamento critico a tudo o q. eh divulgado por esses
meios, os delirantes campos morfogeneticos e a teoria da ressonancia de
rupert sheldrake seria algo q. deveria ser tomado aa serio (vide umas das
edicoes recentes de galileu da globo)

> A midia nao da muito espaco para a Ufologia, e quando da, na
> maioria das vezes eh para mostrar armadores de seitas e charlatoes.

ha! essa eh novidade... nao dah espaco? cronometrado dah mais tempo do q.
aas noticias cientificas relevantes serias... jah teve um sem numeros de
globo reporteres no ar sobre o tema... volte e meia a aparece no
fantastico, gugu, faustao, sbt reporter...
qto aos charlataes, nao se pode fazer muita coisa... ha' q. se admitir q.
sao a maioria... os q. fazem estudos serios como vc diz, nao fala bobagens
como: a usp detem o et de varginha para estudos...

> Voce esta usando a famigerada Navalha de Occam, da qual nao
> serve para nada e eh uma babaquice cientifica! Voce fala em

na, nao... vamos ao seu exemplo; a terra eh redonda... as observacoes
mostraram q. nao se poderia mais conceber a terra como plana, antes dos
satelites fez-se a circum-navegacao - coisa impossivel num mundo plano...
(na verdade apenas se redescobriu q. a terra era esferica - os gregos e
chineses por exemplo jah tinham chegado aa mesmissima conclusao)
e a aparente retidao da paisagem eh explicada pelo diametro da terra... os
fatos primeiros... eh o q. eu disse: eventualmente uma concepcao pode
cair, mas eh preciso fatos q. a derrubem... o q. eu estou dizendo eh q.
acreditar em discos-voadores cria um conflito na teoria atual q. explica
os outros fenomenos... beleza, vamos revisar... mas peraih? acreditar em
naves espacias por q? existe base fatual para isso? nao, apenas
especulacoes frageis sobre alguns objetos no ceu q. nao tem causa
conhecida ou identificavel... eh o mesmo q. eu dizer: esqueca a segunda
lei da termodinamica... agora eu posso criar energia... eu posso?

> Esse assunto eh muito nebuloso...mas nao vejo como erro em
> gravitacao, ate porque nem conhecemos direito tudo do que
> seja REALMENTE a gravitacao. Newton apenas falou de medicao
> e nao da constituicao em si..mas as pesquisas atuais estao ai...

nao eh questao de conhecer a gravitacao, mas sim o q. a teoria atual
preve... ela preve q. a levitacao eh uma impossibilidade... newton foi
substituido por q. dizia q. a aceleracao era proporcional aa forca, mas
descobriu-se q. nao... assim o eh em ciencias meu caro...

> Depende do que seja a levitacao em si. Ninguem sabe!

claro q. nao sabe... ninguem viu...

> UFOs ja foram e sao detectados por radares em varios
> lugares do mundo. O CINDACTA que o diga, pois eles tem
> uma colecao extensa de radarizacoes de UFOs em seus arquivos.
> Alguns casos ocorrem radarizacao e comprovacao visual pelo
> mesmo operador.

por isso q. nao uso os termos ufos e ovnis... sao apenas coisas q. nao
sabemos o q. eh... isso nao os transforma automaticamente em naves
espaciais...

> Voce esta desatualizado anos e mais anos!
> Desde o pioneirismo de Rhine na Universidade
> Duke em 1930 que ele utilizava metodos cientificos para
> provar fenonemos ditos paranomais.

para tentar provar... mas nao ha' nada... os efeitos de uri galler sao
anedoticos... onde estao publicados os resultados sobre alteracao psiquica
de estruturas?

> Nao generalize uma hipotese para toda a
> Parapsicologia.

nao eh hipotese, eh um axioma q. estah na base das explicacoes dos
fenomenos parapsicologicos...

> Errado completa e absolutamente! "Unica e exclusivamente"?
> Isso eh um absurdo! Eh certo que muitos fenomenos ocorrem
> espontaneamente e sem controle, mas existem outra gama que
> pode ser testada e comprovada. Fenomenos como Nina Kulagina
> e Uri Geller foram testados com metodos cientificos
> por diversos especialistas. Nao precisou-se acreditar em nada,
> em depoimento algum...cientistas foram la e verificaram 'in loco'!

q. especialistas? onde estao os resultados?

> Em resumo deste e-mail: Voce pensa que quem estuda UFOs eh um
> maluco e charlatao, mas existem cientistas estudando UFOs. Apenas

eu digo q. quem diz q. avistou naves espaciais eh ingenuo ou
mal-intensionado... claro q. tem gente seria querendo saber o q. sao
certos fenomenos q. nao sao atribuiveis de imediatos a causas
corriqueiras... isso nao quer dizer q. estao validando a argumentacao de
q. sao naves alienigenas...

> dos fenomenos ocorridos la. A operacao era secreta, mas o comandante
> da missao resolveu falar tudo o que sabia a pouco tempo atras...

e sabe quais as conclusoes dos estudos? q. sao inconclusivos... os
ufologos (esse termo nao se aplica aa qq um q. estude esses fenomenos, mas
aos q. o atribuem aa ets...) acham q. porq. se prova q. um avistamento nao
pode ser atribuido aa causas conhecidas eh prova de q. sao naves
espaciais... serah q. o unico teste de hipotese eh refutar pontualmente
cada outra possibilidade? e se alguem diz q. eh designio de algma
divindade? qual a diferenca entre isto e atribuir aa ets visitantes? em
nenhum caso se gera uma hipotese testavel...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 9
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 14:26

> Nao ha argumento de autoridade nenhum, ate porque em Ciencia
> nao pode existir isso. E ate porque eu nao sou nenhuma autoridade.
> O Roberto citou fatos que nao conhecia e eu so falei para ele estudar
> e conhecer, nao basta acreditar em mim e em ninguem, basta estudar
> a historia dos acontecimentos e conhecer, antes de opinar!

olha, eu ateh tento estudar... mas nao tem como... vejo as evidencias q.
os ufologos e cia apontam como provas da existencias e ets e tah-la:
baloes meteorologicos, avioes de carreira perdido ou na rota certa mesmo,
satelites, planetas e velhinhos brincando com a crenca dessas pessoas...

vamos fazer uma brincadeira: papai-noel existe?

> A Ufologia se baseia em fatos (plural). Um mesmo acontecimento pode
> ser pesquisado por diversos ufologos sem precisar um acreditar no outro.

q. fatos? onde estao as tais fotos nitidas?

> Nao existe esse tom de "sabe tudo", estou mostrando os fatos contra
> os argumentos expostos. Argumento contra argumento!

q. fatos? estatisticas coligidas por nao sei quem? depoimentos de fulano?
tenho um depoimento de alguem q. diz q. viu o elvis presley na banheira
dele...

> Nao confunda Astrologia com Ufologia e nem coloque no mesmo vaso.
> Astrologia, uma palhacada monumental, esta longe das pesquisas em
> Ufologia.

por q. a astrologia eh uma palhacada?

> O termo "UFO" foi criado POR MILITARES da Forca Aerea do EUA (USAF)
> por volta de 1949.

e sabe pra q? pra indicar avistamentos de fenomenos aereos q. nao tem
causa conhecida e nao um eufemismo pra naves espaciais...

> usando de fantasia e desconhecimento, voce no caso :-) NAO funciona
> assim, "mostrar ET vivo", "me traga um Disco Voador"...isso eh fantasia

e como funciona? na base da feh? muito bem jah q. aqueles fenomenos sao
discos voadores diga-me: como testar essa hipotese?

> e sem borrao algum analisadas por cientistas e dadas como inexplicaveis.

e onde estao estas fotografias? onde estao as anotacoes das analises?

> So basta voce conhecer e nao falar se baseando no que terceiros dizem
> ou que leu em uma artigo qualquer.

eh isso entao? basta conhecer? nao tem provas? nao tem testes?

sabe como funciona o teste de hipotese? assim vc tem a hipotese nula q. eh
a q. vc quer testar e tem a hipotese alternativa q. eh a q. vc vai aceitar
se a primeira falhar...

hipotese nula: isto eh um aviao,
a hipotese alternativa nao eh: isto eh um disco-voador...
mas sim: isto eh qq coisa menos um aviao...

sabemos como seria o teste da hipotese de ser um aviao, um balao, um
relampago, um meteoro e coisas assim (velocidade compativel, brilho
compativel, etc...), mas e se como os ufologos defendem a hipotese nula
for: isto eh um disco voador... qual eh o teste de hipotese?

se vc for capaz de me dizer eu aceito (e qq cientista) a ufologia como um
ramo serio de investigacao da natureza...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 7
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 14:32

> E foi o que aconteceu! Randi foi o magico que mais brigou com o
> Geller e as discussoes foram parar ate no tribunal. Randi alegava

o mais legal nos paranormais eh q. todos sao dotados de um senso de
etica extremamente forte... sao capazes de transformar metais comuns em
ouro, paralisar as pessoas e objetos, mudar os acontecimentos, adivinhar o
futuro, descrever objetos ocultos... e ninguem nunca usou isso diretamente
em causa propria... sempre em beneficio de terceiros (claro q.
ocasionalmente cobra uma taxa simbolica pelo feito) ou pra divulgar esses
poderes...

se eu adivinhasse o futuro estaria investindo em bolsa de valores
quietinho, na minha... (vai ver q. o george soros eh um paranormal...)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 7, Epa!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 14:35

> Eh claro que voce pode dobrar, amassar, etc.
> So que ele conserva a "memoria" de forma como
> foi manufaturado. Assim voce faz o quiser com ele,
> mas ele VOLTA a forma original depois de aquecido.
> Creio que isso voce nao consegue fazer jamais!
> Geller alterou permanentemente a estrutura do Nitinol
> que nao retornou a sua forma original, mas outra
> configuracao.

fiquei deveras curioso... onde vc lej essas coisas?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 10
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 14:39

> > Eu conheço um sujeito, aparentemente
> >normal, que diz ter tido relações sexuais com um (uma?) extraterrestre.
> Ele é um
> >gênio em eletrônica, mas não dá pra levar esse lado a sério.
>
> Como eu disse: maluco, ufolatra e charlatao tem em todo
> lugar, o que eh preciso eh fazer uma peneira e saber que existe gente
> seria, cientistas e etc pesquisando UFOs e NAO sao malucos. Mas para

e porq. nao devemos acreditar no depoimento desse engenheiro? seria ele um
maluco, um ufolatra ou charlatao? e o q. o classificarai como tal? porq.
os depoimentos de outras pessoas devem ser levadas em consideracao?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre OVNIs (Administrativa)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 17:24



� isso a�, Roberto. Essa discuss�o j� foi longe demais, al�m de ser inconclusiva
e anti-produtiva.

Alvaro






Lu�s Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br> em 03/04/99 01:35:51



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Sobre OVNIs (Administrativa)







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Estou notando que esta discussao jah estah se estendendo por varios
e-mails... eu jah sabia que isto iria acontecer quando o debate entrou neste
assunto.
Ateh agora decidi nao intervir com moderacao de e-mail pois achei que a
conversa estava mantendo um limite de respeito. Mas aviso; SE houver algum
tipo de agressao pessoal em algum momento, vou comecar a moderar os e-mails.
Tambem observo que a moderacao, se acontecer; (espero que nao) serah feita
da forma mais justa possivel, com explicacoes o mais claras possiveis do
motivo pela qual a mesma estah sendo feita. Nao vou barrar nenhum e-mail
para a lista sem dar um motivo; e se alguem tiver algum e-mail "perdido" me
avisem!!!
O meu objetivo como administrador desta lista nao eh conduzir a
conversa, e sim manter as inscricoes e assuntos "burocraticos", e em ultimo
caso moderar.


Para qualquer duvida e/ou reclamacao, envie um e-mail para
lrb@if.ufrgs.br

Observo que quando eu expressar a minha opiniao sobre um determinado
assunto, nao estarei conduzindo o comportamento e as ideias que surgem na
lista.


Agradeco a atencao.
Luis Roberto Brudna





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre OVNIs (Administrativa)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 18:20

> É isso aí, Roberto. Essa discussão já foi longe demais, além de ser
> inconclusiva e anti-produtiva.

alvaro,

eh q. eu sempre mantenho a esperanca de encontrar um dia alguem q. saiba
me explicar essas crencas esquisitas... (espero q. o termo esquisito nao
seja ofensivo, se o for, substitua por anti-convencionais ou pouco usuais)
sabe, tenho medo de ser preconceituoso, mas a verdade eh q. a cada vez
fica muito patente q. essa crenca eh ainda mais inexplicavel do q. os
proprios fenomenos... ao menos em termos racionais

jah tentei a mesma aboradagem com esotericos e afins, deu na mesma (se
bem q. ao menos eles nao alegam ter uma abordagem cientifica no mais
das vezes)... aih fico pensando se os caras do iluminismo nao estavam lah
com certa razao...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre OVNIs (Administrativa)
FROM: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
TO: Lu�s Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 08/04/1999 18:44

Ave scientophilli!

`As 01:35 03/04/99 -0300, Luís Roberto Brudna escreveu:
<deletia>
> Ateh agora decidi nao intervir com moderacao de e-mail pois achei que a
>conversa estava mantendo um limite de respeito. Mas aviso; SE houver algum
>tipo de agressao pessoal em algum momento, vou comecar a moderar os e-mails.
>Tambem observo que a moderacao, se acontecer; (espero que nao) serah feita
>da forma mais justa possivel, com explicacoes o mais claras possiveis do
>motivo pela qual a mesma estah sendo feita. Nao vou barrar nenhum e-mail
>para a lista sem dar um motivo; e se alguem tiver algum e-mail "perdido" me
>avisem!!!
<deletia>

Quando assinei, a convite, essa lista, nunca tinha sido sequer mencionada
a possibilidade de moderacao pelo owner. Agora, evidentemente, a hipotese
nao apenas foi mencionada; foi aventada, esta pendente.
Sou francamente contrario a listas moderadas, exceto quando indispensavel
por razoes tecnicas --- o que aqui nao seria o caso. Moderacao como a
proposta, e pelos motivos mencionados acima, eu vejo como uma descabida
expressao de autoritarismo, censura explicita. Penso que ha meios
democraticos, adultos, civilizados, de conter-se animos eventualmente
acirrados em debates, sem apelar para a coercao e a mordaca. Talvez os
julguem muito trabalhosos, ou pouco efetivos, nao sei. Nao vou discutir,
nao aqui, nao agora.
Como absolutamente nao concordo com tal conduta do owner, me cabe apenas
expressar minha discordia, o que estou fazendo, e, evidentemente,
descadastrar-me dessa lista, o que farei a seguir.


Um abraco.








Paulo Antonio Mangabeira Brochado
paulobro@ez-poa.com.br
Porto Alegre / RS
Brasil

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SUBJECT: [ciencialist] Saída da lista
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, "Paulo Antonio Mangabeira Brochado" <paulobro@ez-poa.com.br>
DATE: 08/04/1999 20:56


>Ave scientophilli!
>
> Quando assinei, a convite, essa lista, nunca tinha sido sequer mencionada
>a possibilidade de moderacao pelo owner. Agora, evidentemente, a hipotese
>nao apenas foi mencionada; foi aventada, esta pendente.
> Sou francamente contrario a listas moderadas, exceto quando indispensavel
>por razoes tecnicas --- o que aqui nao seria o caso. Moderacao como a
>proposta, e pelos motivos mencionados acima, eu vejo como uma descabida
>expressao de autoritarismo, censura explicita. Penso que ha meios
>democraticos, adultos, civilizados, de conter-se animos eventualmente
>acirrados em debates, sem apelar para a coercao e a mordaca. Talvez os
>julguem muito trabalhosos, ou pouco efetivos, nao sei. Nao vou discutir,
>nao aqui, nao agora.
> Como absolutamente nao concordo com tal conduta do owner, me cabe apenas
>expressar minha discordia, o que estou fazendo, e, evidentemente,
>descadastrar-me dessa lista, o que farei a seguir.
>
>
>Um abraco.
>


Caro Paulo, espero que você reconsidere sua decisão de sair da lista, já que
suas contribuições tem sido significativas. Quanto a moderação, não vejo
outro recurso a ser tomado, se, por exemplo, alguém começar a encher a lista
de palavrões ou propaganda indesejada. Além disso o moderador não tomou
nenhum partido quanto ao assunto em pauta... Acho que a questão não é a
opinião de cada um , mas o tom como foi colocado, que as vezes pode
descambar para o sarcástico/desrespeitoso... Concordo que ele poderia apenas
aconselhar que os participantes moderassem no tom antes de fazer a ameaça de
intervenção... Mas isso ainda está longe de ser um "autoritarismo
descabido"!!


abraços,

André Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] UFO´s e Mágicos
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/04/1999 22:05


Olá pessoal. Como fui eu que comecei essa confusão, mencionando os círculos
nas plantações, deixe-me meter meu bedelho novamente. Não vou responder
nenhuma mensagem especificamente, apenas tentar contribuir com alguma
novidade:


UFO´s: Lembro que no meu primeiro grau havia uma aula de “Biblioteca”, em
que podia-se passar o tempo lendo assuntos variados. Eu tinha uns nove anos
e havia lido algo a respeito de “OVNI´s” numa revista (acho que Manchete,
sei lá). O artigo despertou minha curiosidade sobre o assunto. Como não
sabia tratar-se de um assunto considerado “menor” ou “indigno”, decidi
perguntar ao professor se havia na Biblioteca algum livro sobre o assunto,
ao que o professor declarou em alto e bom tom, para todo mundo ouvir, que
aquela era uma biblioteca séria e não tinha esse tipo de livro. É claro que
eu me senti humilhado e sem entender porque a possibilidade de ET´s estarem
nos visitando não era um assunto sério.
Muitos anos e muito estudo depois eu concluí por conta própria que não
haviam indícios confiáveis de que naves extraterrestres estão nos visitando,
e que a probabilidade de que, no curto espaço de tempo da minha vida, ainda
nos iremos nos deparar com alguma evidência sólida de que "não estamos sós"
, essa probabilidade é muito pequena. Se há alguma esperança de contato é
através de comunicação eletromagnética (ondas de rádio).
Muitas vezes eu já me peguei agindo como aquele professor, as vezes até
menosprezando pessoas que têm um interesse legítimo pelo assunto. Isso é um
erro.
Todo assunto merece ser estudado, e o fenômeno "UFO" já é um assunto em si
mesmo que merece ser estudado. Existe algo de errado quando a ciência decide
"abandonar" um assunto em favorecimento de outros. Existem muitas pessoas
que se dedicam a estudar esses supostos "UFO´s", e que naturalmente têm um
otimismo muito grande em relação à natureza extraterrestre desse(s)
fenômeno(s). É natural sermos otimistas em relação as possibilidades de
sucesso do nosso campo particular de pesquisa. Eu acho que as probabilidades
são terrivelmente pequenas, por isso talvez não tenha me dedicado ao
assunto. Mas talvez (espero com sinceridade!) eu esteja enganado. A ciência
deve estar sempre aberta a qualquer novidade nessa área, sem debochar ou
torcer o nariz.
Eu não acredito em UFO, mas não posso provar que eles não existem, assim com
não posso provar a inexistência de coisa alguma. Cabe aos estudiosos e
entusiastas do assunto o "ônus da prova". Por outro lado, e talvez devido a
esse mesmo ceticismo, eu seria a pessoa mais maravilhada do mundo se pudesse
obter uma única prova concreta da existência de vida inteligente em outros
planetas. Até onde podemos saber (que é muito pouco, reconheço), o cérebro
humano é a estrutura mais complexa e fascinante de todo o universo.


James Randi e os charlatões: Uma vez, em priscas eras, fiz um curso de
"desenvolvimento mental", em que se aprendia, entre outras coisas, o segredo
da levitação. Quase todas as pessoas do curso, menos eu e um ou outro gato
pingado cético, conseguiram exercer seus "poderes" de levitação. Esse seria
um resultado fantástico, se o objetos "levitado" não fossem conectados por
ossos, tendões e músculos ao corpo de pessoas, se esses músculos não fossem
conectados pôr nervos ao cérebro dessas pessoas, e se o cérebro dessas
pessoas não fosse facilmente sugestionável. Os participantes foram divididos
em duplas e convidados a levitar o braço (!) um do outro, alternadamente.
Quando, ao final da sessão, eu sugeri que poderia ter havido alguma espécie
de auto-sugestão, e não realmente levitação, fui fulminado por olhares de
desaprovação de todos os participantes. Afinal, eles QUERIAM acreditar
naquilo e eu estava tentando estragar a brincadeira!
James Randi tem desmascarado inúmeros impostores e charlatões ao longo dos
anos, mas isso não faz a menor diferença, pois os charlatões continuam
faturando alto. As pessoas PRECISAM deles. Querem acreditar neles, e não nos
chatos desmascaradores. Quando compram um livro de um desses autores, já
estão acreditando cegamente desde o início, porque querem e precisam
acreditar. Quando ao desmascaramento, os livros sobre racionalismo cético,
etc, ocorre um fenômeno parecido: provavelmente os únicos que compram esses
livros são céticos e racionalistas que não precisam ser convencidos - é o
fenômeno chamado "pregar para os convertidos". Infelizmente, não vejo como
estender o pensamento cético e racional além de um certo limite. Muitas
pessoas jamais vão abrir do infantilismo narcisista, do apego ao mistério,
do culto desenfreado do próprio ego, ainda mais re-alimentado pela mídia
moderna, no qual tudo que é qualquer pensamento "agradável" é
automaticamente "verdadeiro". "Eu faço minha própria verdade". "Tudo é
relativo". "Não julgo ninguém" (e também, em consequência, não julgo nenhum
conceito ou afirmação, por mais esdrúxulo que seja). Esses são os slogans da
geração Uri Geller - Walter Mercado - Paulo Coelho.


Desculpem se mais uma vez viajei, saí do tema ou exagerei.

Coca cola é isso aí.

Abraços

André Baptista



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SUBJECT: [ciencialist] Sobre OVNIs (Administrativa)
FROM: Vitor Pinheiro <vbbp2@cam.ac.uk>
TO: Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
CC: Lu�s Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 09/04/1999 03:40

Ola Paulo,

Concordo com vc em grande parte de seu argumento: Censura nunca deveria
ser aplicada, todos tem o direito de expressar suas opinioes sejam elas
quais forem.

Porem, se vc tem lido os e-mails recentes, o ritmo das trocas de farpa
esta aumentando e concordo com o Luis: ha de haver censura se ninguem
sabe trocar ideias. Ou melhor, ha de haver um lider para fazer todo
mundo calar a boca e voltar ao seu lugar.

Esta lista esta com cada vez mais cientistas de boa formacao e de bom
nivel e tenho certeza de que se nao houver moderacao quando os ataques
pessoais se tornarem diretos, serao varios que deixarao a lista. Tudo
bem que, como parte da elite cultural brasielira nos deveriamos saber
conversar e trocar ideias sem a necessidade de recorrer a confrontos
pessoais. Sei tambem que muitas vezes esses ataques comecaram como uma
piada aqui uma piada la ate que alguem toma a piada como pessoal.

Portanto, pediria que reconsiderasse sair da lista.

Porque, hoje, temos uma lista de cientistas conversando, ou quase, sobre
ciencia. Se continuarmos aumentando, se continuarmos "nos comunicando"
isso poderia vir a ser uma grande fonte de troca de informacoes e porque
nao de influencias. Sei que talvez esteja passando uma visao muito
idealista, mas se alguem pode mudar o Brasil somos nos...

Abraco,

Vitor

P.S.:

> Quando assinei, a convite, essa lista, nunca tinha sido sequer mencionada
> a possibilidade de moderacao pelo owner. Agora, evidentemente, a hipotese
> nao apenas foi mencionada; foi aventada, esta pendente.

Nao tenho certeza mas acho que estava escrito no site, sim...

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Saída da lista
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com, Paulo Antonio Mangabeira Brochado <paulobro@ez-poa.com.br>
DATE: 09/04/1999 07:53



On Thu, 8 Apr 1999, [iso-8859-1] Andr� Roviralta Dias Baptista wrote:

>
> >Ave scientophilli!
> >
> > Quando assinei, a convite, essa lista, nunca tinha sido sequer mencionada
> >a possibilidade de moderacao pelo owner. Agora, evidentemente, a hipotese
> >nao apenas foi mencionada; foi aventada, esta pendente.
> > Sou francamente contrario a listas moderadas, exceto quando indispensavel
> >por razoes tecnicas --- o que aqui nao seria o caso. Moderacao como a
> >proposta, e pelos motivos mencionados acima, eu vejo como uma descabida
> >expressao de autoritarismo, censura explicita. Penso que ha meios
> >democraticos, adultos, civilizados, de conter-se animos eventualmente
> >acirrados em debates, sem apelar para a coercao e a mordaca. Talvez os
> >julguem muito trabalhosos, ou pouco efetivos, nao sei. Nao vou discutir,
> >nao aqui, nao agora.
> > Como absolutamente nao concordo com tal conduta do owner, me cabe apenas
> >expressar minha discordia, o que estou fazendo, e, evidentemente,
> >descadastrar-me dessa lista, o que farei a seguir.
> >
> >
> >Um abraco.
> >
>
>
> Caro Paulo, espero que voc� reconsidere sua decis�o de sair da lista, j� que
> suas contribui��es tem sido significativas. Quanto a modera��o, n�o vejo
> outro recurso a ser tomado, se, por exemplo, algu�m come�ar a encher a lista
> de palavr�es ou propaganda indesejada. Al�m disso o moderador n�o tomou
> nenhum partido quanto ao assunto em pauta... Acho que a quest�o n�o � a
> opini�o de cada um , mas o tom como foi colocado, que as vezes pode
> descambar para o sarc�stico/desrespeitoso... Concordo que ele poderia apenas
> aconselhar que os participantes moderassem no tom antes de fazer a amea�a de
> interven��o... Mas isso ainda est� longe de ser um "autoritarismo
> descabido"!!
>
>
> abra�os,
>
> Andr� Baptista
>
>
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>
>
Concordo, Andre! Pois sei que pelo carater do moderador, nada
etico e interessante vai ser "barrado" da discussao! E acho que se os
participantes observarem que isso nao esta acontecendo, e' claro que a
pessoa deve se manifestar e expor para seus colegas da lista!
A moderacao e' necessario por alguns motivos,um deles e'
saber se pessoas oportunistas nao estao acessando para zoar com os
participantes, e consequentemente evitar baixarias!!
Realmente acho que no momento as discussoes estao sendo
construtivas, por mais que algumas delas nao tenham solucoes. E acho que
no momento a saida de qualquer pessoas da lista seria uma grande perda
para os demais integrantes!


Abraco
Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernosos 12
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/04/1999 13:14

> Eu nao vi/li voce me sugerir parar a discussao! Aonde
> voce disse isso???

ele falou de modo generico, mas eu particularmente acho q. se pode tirar
algumas constatacoes numa discussao civilizada - ainda q. obviamente nao
haja muitas possibilidades de convencimento parte a parte...

> Eh uma probabilidade maior encontrar pedreiros
> burros, mas nao uma "probabilidade" absoluta de 100%

peraih gente... vamos separar joio do trigo... certo eh q. a inteligencia
depende em muito das condicoes ambientais para o seu desenvolvimento - de
alimentacao aa estimulos especificos... mas nao confundamos inteligencia
com cultura (inda mais com cultura oficial): cultura eh a qtdade de
informacao armazenada na memoria de modo recuperavel e inteligencia eh a
capacidade de manipulacao dessas informacoes (pode-se ainda separar
inteligencia estrita da esperteza ou sagacidade... uma manipulando apenas
em termos de coerencia interna das informacoes e outra confrontando em
termos de coerencia externa)

> que eles tem uma tecnologia muito avancada e consequentemente uma
> mente muito mais evoluida, sao esquivos, o que torna a sua ideia

vej-se mesmo q. tem alta tecnologia? vc nao disse q. podem nao ser ets?
como afirmar q. sao ets? repito: o fato de nao ser nada conhecido nao
implica q. sejam ets!

> sao questoes altamente complexas e, alem de so gerarem AUTOMATICAMENTE
> UMA RESPOSTA ESPECULATIVA, nao podem ser respondidas 100%. Ufologos com

nenhuma resposta eh 100%, mesmo em ciencia... nao se espera uma resposta
absoluta, mas uma resposta em bases confiaveis...

qual a diferenca de dizer q. sao ets ou individuos remanescentes da
atlantida com pele desnuda, olhos grandes e corpo pouco desenvolvidos?
da mesma forma vc nao pode provar q. nao sejam entao atlantes? isso quer
dizer q. sao atlantes?

vc estah equivocado em termos de logica e estatistica: prova se q. nao eh
A, nao eh prova de q. seja B - pode ser C, D, E, etc...

> a tirou. Como voce sabe que um Disco Voador precisa dessa
> "exorbitante quantidade de energia"?

velocidades supersonicas com massas nao despreziveis exigem aa luz da
fisica qtdades de energia bastante grande... atente q. o atrito com a
atmosfera nao eh nula como no espaco...

> baseada em especulacao e quer uma reposta matematicamente
> exata. Impossivel, meu amigo!

nao eh matematicamente exata, mas logicamente coerente...

> esferica e nao discoidal. O registro filmico esta ai para
> visualizacao.

aih onde?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernosos 13
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/04/1999 16:05

> Se fosse apenas fazendeiros com tratores ninguem perderia tempo com
> isso. A Fundacao Lawrence Rockfeller esta destinando boas somas para

por q nao? se for fazendeiros ha' grandes chances de q. sejam capturados
no ato ou q. as marcas deixem de ser feitas...

> nao sao quebradas ou destruidas (tipico de trator), mas sao entortados
> em um angulo de 90 graus sem serem danificados.

onde estah registrado esse dado?

> Errado! Foram 47 pessoas. Militares que eram
> observadores treinados, incluindo pilotos
> capitaes do navil e oficiais.

nao duvido q. pessoas vejam brilhos no ceu, nao eh isso q. estou
falando... estou dizendo em VER um disco voador, uma nave... isso ninguem
viu...

> Guarabira na Paraiba foi palco de fenomenos insolitos e varios
> moradores da cidade avistaram luzes anomalas. O fenonomeno foi

luzes... nao naves!

> viu nenhuma possibilidade de tratar-se de fenomenos atmosfericos.

e daih? ele com isso afirma q. sao extraterrestres?

> de Baloes do INPE (Instituto Nacional de Pequisas Espaciais) que
> nao chegou a essa sua conclusao. Ele nao tem explicacao para o fato.

idem... tbm nao tenho nenhuma explicacao coerente pra por q. as mulheres
vao sempre em dupla para o banheiro... re re

> Ufologia nao eh brincadeira de achar....cade a sua analise???

minha? por q. a minha analise? quem tem q. mostrar alguma analise eh quem
diz q. sao ets...

> E quem falou que era Disco Voador? So voce esta falando isso!!!!

eu? vc diz... ateh textualmente, leia as outras mensagens... e os atribuis
a alienigenas... tto eh q. responde aas perguntas feita por um de nos
daqui da lista (do alvaro mais presicamente) sobre as supostas intencoes
dos ets...

> A Aerea 51 existe meu caro! Fica no deserto do Nevada, EUA,
> uma base que somente nao tem registro oficial de existencia,
> mas ela existe! Agora, situacao diferente eh afirmar que existem

vc quem diz... com q. bases vc diz q. ela existe?

> Voce nao sabe o que chama de militares. A propria Ufologia nasceu

claro q. sei o q. sao militares... a ufologia nasceu como investigacao de
fenomenos atmosfericos q. nao tem tinham explicacoes imediatas... mas
atualmente eh caca a discos voadores...

> Esse filme de Sao Paulo eh registro confiavel. Se nao
> acha, basta provar que nao eh, mas para isso precisa
> "nao achar" e sim analisar!

se eu tivesse em maos analisaria... mas em sendo confiavel, eh confiavel
de q. existia uma luz (note: luz!) no ceu... nao q. eram seres
alienigenas..

> Vamos entao...cade sua analise para concluir que era
> "uma luz desfocada"? Voce foi la no bairro analisar e entrevistar
> testemunhas e conversar com o autor do video??? ou ficou como o
> astronomo Ronaldo Mourao que viu somente pela TV, nem se mexeu,
> e ja queria solucionar tudo...????

aih nao eh questao de analise... eh ver as fotos e videos... sao luzes
desfocadas... se alguem estah intrigado o bastante, entao tente coletar
mais evidencias pra ligar essas luzes aos alienigenas, oras...

> Olhe os fatos acima expostos.

nao vi fato nenhum... apenas uma serie de afirmacoes suas... onde estao os
videos?

> E quem disse isso? So voce quem esta concluindo isso!
> Eu disse INEXPLICAVEL e nao nave espacial!

mais uma vez: releia as mensagens anteriores...

> conteudo da materia foi meramente jornalistico.

jornalismo tendencioso... tendendo pro fantastico, pro sobrenatural...

> que se auto-intitulam Ufologos. Hoje mesmo (Quinta) ira a aparecer
> no programa Ratinho um charlatao carimbado: Urandir Fernandes de Oliveira.

diga uma publicacao seria sobre o genero ou um trabalho publicado em uma
revista cientifica reconhecida...

> A hipotese extraterrestre NAO EH A UNICA EM UFOLOGIA como voce pensa!

claro, claro... existem tbm as explicacoes de q. sao humanos do futuro,
uma raca aa parte... claro... re re...

> Devido a diversos registros na historia Ufologica, desde "plot's" em
> radares que percorrem velocidades altissimas e fazem evolucoes que
> nenhum engenho atual poderia fazer ate relatos de capiais na roca,
> os dados levam a crer num tipo de inteligencia desconhecida por tras
> dos UFOs.

bem, vc estah dizendo q. ha´ inteligencia por tras dos fenomenos... e se
forem experimentos secretos com avioes militares? mas em todo o caso, onde
estao os tais registros de radares?

> Nao podemos dizer muita coisa atualmente. A gravitacao
> ainda eh um misterio So posso dizer isso!

a gravidade eh segundo a relatividade uma curvatura no tecido
espaco-temporal provocada pela presenca de materia... o q. ha´ de
misterioso nisso? (claro q. nao se sabe tudo... mas ha´ varios meios de se
testar as implicacoes disso... como o desvio da luz de uma estrela
observada durante um eclipse - ao contrario do q. se afirma a mecanica
newtoniana tbm previa um desvio... o teste da relatividade foi de q. ela
previa um desvio maior do q. a teoria anterior...)

> Correto!

entao por q. vc estah dizendo q. ha´ inteligencia desconhecida por tras?
vai saber o q...

> Na Parapsicologia, basta ver! Quem conduziu os estes com a
> liga de Nitinol foi Eldon Byrd, cientista do Centro naval de
> Armas de Superficie, em Maryland. Teste executado duas vezes.
> Foi feito depois uma analise cristalografica de Raio X que revelou
> alteracao na estrutura da liga. Depois disso, varios metalurgistas
> do Centro Naval submeteram a tensao em uma camara de vacuo e aqueceram
> quase ate ao ponto de fusao, mas quando esfriou a dobra na liga causada
> por Geller ainda persistia.

onde foram publicados os estudos? q. tipo de alteracao foi encontrada?

> >e sabe quais as conclusoes dos estudos? q. sao inconclusivos... os
> Nao foi isso o que disse o chefe da missao! Eles tiraram mais
> de 500 fotos, varios rolos de filme, entrevistaram varias pessoas
> do perimetro, um relatorio de 500 paginas foi compilado, e tudo
> foi enviado ao Estado Maior das forcas Armadas em Brasilia. Segundo
> o chefe da missao, que ja faleceu, eles CONCLUIRAM que nao sabiam
> da procedencia daquelas luzes avistadas, mas tambem nao podiam dizer
> que seriam Discos Voadores. Mas reconhecereu que nada conhecido podia
> ser encaixado ali, existia algum tipo de inteligencia por tras dos
> objetos devido a natureza anomala verificada.

logo, foi inconclusivo... foi o q. falei...

> >espaciais... serah q. o unico teste de hipotese eh refutar pontualmente
> >cada outra possibilidade? e se alguem diz q. eh designio de algma
> >divindade? qual a diferenca entre isto e atribuir aa ets visitantes? em
> >nenhum caso se gera uma hipotese testavel...
>
> Vide paragrafos mais acima!

li, reli e vc nao me disse qual os testes da hipoteses de naves
espaciais... de q. sejam ets...

como eu posso testar se sao ets?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernosos 16
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/04/1999 16:09

> Voce tem um mal igual ao Alvaro em usar Generalizacoes: "mais legal nos
> paranormais eh q. todos... "
>
> "Todos" ? Ta bom!

ah! nao sao todos? tem elemento malvado entre os psicodotados? poxa, estou
deveras assustado em saber... quem sabe o bill gates nao seja um deles...

me desculpe pelas ironias, mas arranje uma explicacao convincente pra
evitar isso...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernosos 14
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/04/1999 16:10

> O depoimento desse engeheiro tem que tratado com cuidado.
> Nao quer dizer que vamos descartar automaticamente, mas um
> psicologo conduzir uma secao com ele ja seria um comeco.

concordo... eh preciso um psicologo ou um psiquiatra responsavel pra
acompanhar tais depoimentos...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: UFO´s e Mágicos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/04/1999 16:27

> Todo assunto merece ser estudado, e o fenômeno "UFO" já é um assunto em si
> mesmo que merece ser estudado. Existe algo de errado quando a ciência decide

concordo q. mereca ser estudado, mas como fenomeno de causas aparentement
desconhecidas e nao como produtos de seres espaciais...

> fenômeno(s). É natural sermos otimistas em relação as possibilidades de
> sucesso do nosso campo particular de pesquisa. Eu acho que as probabilidades

soh q. existem casos em q. esse otimismo contamina a observacao... o
famoso anatomista ingles richard owen estava tao convencido de um
arcabouco divino sem relacoes filogeneticas q. negava veementemente qq
ligacao entre a anatomia humana e simia (salvo semelhancas devido a
funcoes parecidas)... huxley mostrou q. o hipotalamo, apontado como owen
como estrutura unicamente humana (jah q. os seres humanos se diferenciava
em funcao do intelecto dos demais animais, nada mais natural q. essa marca
estivesse no cerebro), aparecia em outros primatas tbm - como o gorila...
ser otimista eh uma coisa, ser tendencioso eh outra...

> deve estar sempre aberta a qualquer novidade nessa área, sem debochar ou
> torcer o nariz.

certo, mas nao quer dizer q. deve tolerar abusos...

> não posso provar a inexistência de coisa alguma. Cabe aos estudiosos e
> entusiastas do assunto o "ônus da prova". Por outro lado, e talvez devido a

exatamente, mas pra eles a 'prova' eh q. nao se pode identificar os
fenomenos com avioes, meteoros, trovoes e coisas assim... em certos casos
soh se provam q. nao sao isso, mas nao q. sao naves espaciais ou outro
artefato alienigena...

> planetas. Até onde podemos saber (que é muito pouco, reconheço), o cérebro
> humano é a estrutura mais complexa e fascinante de todo o universo.

junto com a de certos cetaceos... mas fascinante eh um pouco subjetivo...

> relativo". "Não julgo ninguém" (e também, em consequência, não julgo nenhum
> conceito ou afirmação, por mais esdrúxulo que seja). Esses são os slogans da
> geração Uri Geller - Walter Mercado - Paulo Coelho.

exatamente... mas o q. me deixa em parafusos eh como uma pessoa pode
aceitar certas visoes mais misticas e crer ao memso tempo na
funcionalidade cientifica sem se dar conta da contradicao em termos dessa
postura... naquele exemplo da entrevista de alan sokal durante um debate
aqui na usp em q. ele responde sobre a existencia de uma verdade alem das
interpretacoes sociais (aa luz do conhecimento cientifico a origem do
homem americano estah ligada aa migracao pela asia - ou qq outra porta de
entrada aas americas - para alguns mitos de certas tribos, os amerindios
estiveram nas americas desde sempre...): certas pessoas aceitam com a
maior naturalidade de q. ambas as possibilidades possam ser verdadeiras...
apesar de todos os meus escrupulos, eu as rotulo como burras...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] RSVP: Pesquisa sobre OVNI�s e ET�s
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/04/1999 16:29

Ol� pessoal! J� que o assunto "quente" do momento s�o os OVNI�s, resolvi fazer uma pesquisa sobre o assunto usando um recurso do Egroups. O voto � confidencial, apenas o resultado da pesquisa ser� divulgado. Escolha apenas uma seguintes op��es:

----

Please select one of the following:

o N�o acredito em vida extraterrestre.
o Acredito que exista vida em outros planetas, mas n�o inteligente.
o Acredito que exista vida inteligente em outros planetas, mas a terra nunca foi visitada por um ser de outro planeta.
o Acredito que seres extraterrestres inteligentes j� visitaram a terra em algum momento no passado.
o Acredito que seres extra-terrestres visitaram a terra pelo menos uma vez nesse s�culo.
o Acredito que seres extraterrestres t�m visitado rotineiramente a terra.


by going to the following Web form:

http://www.egroups.com/vote?id=923686179707

Thank you!

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SUBJECT: [ciencialist] Discussões e administradores ........
FROM: "David Ramalho" <mop12506@mail.telepac.pt>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/04/1999 08:01

Oi pessoal , isto é a primeira vez que escrevo para esta lista , mas
tenho estado a ler a vossa discussão sobre os Ovnis e também a forma como
reagiram à chamada de atenção do administrador.
Bom , vamos por partes , eu pessoalmente já tive uma experiência
idêntica com discussões sobre Ovnis e extra-terrestres , e o resultado foi o
mesmo , ou seja , as discussões começam amenas e no fim parece uma
tempestade , e a explicação para isto é , na minha opinião , relativamente
simples , ou seja , todo o tema de Ovnis é suficientemente abstracto para
haverem discordancias profundas . Na verdade , é um assunto , que em termos
de provas , baseia-se um pouco em estatísticas , fé e principalmente muito
aproveitamento pessoal de algumas pessoas , nomeadamente o cinema ( por
razões obvias ) , por povoações ( que devido a um ou outro acontecimento
"estranho" aproveitam para fazer dinheiro com turismo e afins ) e finalmente
por pessoas individuais , que umas por realmente acreditarem outras pq daí
pensam tirar grandes proveitos . Ou seja , o assunto tem sido mais debatido
fora do meio cientifico do que propriamente nele , e aí perde-se o sentido
pragmático e entra-se um pouco no que considero religião ( eu aqui queria só
lembrar , que isto se trata apenas da minha opinião e que não tenciona
ofender ninguém ) , e assim , as pessoas que defendem a existência de OVNIS
, pouco mais tem que fé , e as outras não a possuem , e daí ser fácil entrar
em discussão . Espero ter sido explicito o suficiente , é que por vezes faço
grandes trapalhadas e acabo por não dizer nada :))) .
Enfim , segundo ponto , há aqui uma situação que tem que ser
compreendida , ou seja , quando uma pessoa cria algo , nomeadamente , uma
mailing list ou canal de IRC , que são meios abertos há comunicação , é
natural que queiramos manter um certo nível , e que gostemos que as
conversas não entrem em tom de ataque pessoal , porque em ultimo caso somos
nós responsáveis pela dita mailing list ou canal . Eu pessoalmente , estou
+/- na mesma situação que o Luís , também criei uma mailing list , e antes
disso já tinha criado um canal que fala exactamente de Ciência , e por isso
compreendo perfeitamente o que ele tentou fazer , ou seja , ele não impôs
ordem , nem fez uso dos poderes que tem como administrador da lista , mas
tentou apenas mostrar que de facto a conversa já estava a ir um pouco além
dos níveis que regem a lista , e creio que isso estava a acontecer de forma
obvia . Mas dizia , em vez de impor ordem , ele pôs "agua na fervura"
mostrando a sua ideia da situação e é claro que mostrou a situação extrema
que seria os ataques pessoais , onde aí ele não podia permitir que isso
acontece-se , devido às responsabilidades que falei à pouco .
Em suma , só queria mostrar a minha compreensão pelo que o Luís fez e
mostrar um pouco da minha experiência para tentar ajudar alguém a entender
também .Assim , espero ter ajudado alguma coisa :) e espero não ter entrado
na lista de alvos a abater pelas minhas considerações sobre o assunto OVNI
:))) ( estou a brincar , atenção :) ) e fico-me por aqui , desejando um belo
dia para todos e a continuação desta excelente lista .

PS : Para quem use o IRC dêem uma ajuda ao Luís , e visitem o seu canal na
BrasNet o #Ciencia . :))

Um abraço
David Ramalho Aka "Songo"
mop12506@mail.telepac.pt
Icq 6593289

Irc PT_Net - #Ciencia
BrasNet - #Ciencia

#Ciencia Homepage - http://www.terravista.pt/aguaalto/2028
E-mail - ciencia_pt_net@hotmail.com



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SUBJECT: [ciencialist] MAGAZINE C� ENTRE N�S n�mero 5
FROM: "hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: "Para seu conhecimento e futura leitura" <hamiltonprof@zaz.com.br>
DATE: 12/04/1999 03:22


 
 DISTRIBUÍDO PELO PROF. HAMILTON  F.  MENEZES

caso não deseje mais receber o MAGAZINE CÁ ENTRE NÓS envie e-mail para hamiltonprof@zaz.com.br, redação, edição e produção Jornalista Carlos Leite

"MAGAZINE CÁ ESTAMOS NÓS"

Nº 05 ABRIL 1999

COORDENAÇÃO:

PORTUGAL: CARLOS LEITE RIBEIRO - MARINHA GRANDE

HP: http://www.terravista.pt/baiagatas/2172 * E-mail <leiteribeiro@mail.telepac.pt

BRASIL: GLADINHA BARROS                   COPACABANA                               RIO DE JANEIRO

E-mail<glacerda@msm.com.br>

NOTA DE ABERTURA

Das muitas opiniões sobre o "MAGAZINE CÁ ESTAMOS NÓS" que nos chegaram destacamos hoje esta: "... como tudo na vida tem de partir de um ideal, uma ideia que aos poucos vai tomando "aquela forma", e pelo que tenho de conhecimento desde menino, os portugueses são muito trabalhadores e idealizadores de grandes feitos, a começar pelo nobre português Pedro Álvares Cabral, ao povo português a tão grande navegador e descobridor de gente e grande pedaço de mundo que o meu, seu, nosso BRASIL de um povo oprimido pela inflação e de alguns políticos menos bons e de uma justiça lenta, porém um povo alegre com samba, futebol e praias maravilhosas, principalmente no Rio de Janeiro, Maceió, Bahia, Natal e Recife, tendo como Capital do país uma das cidades mais belas do Brasil em termos de arquitectura invejável, graças a um sonho de Dom Bosco, concretizada por Jucelino Kubtischek e idealizada por Lúcio Costa e Oscar Niemaer, Brasília, capital do Brasil, nasceu de um sonho sonhado.

(Trabalho enviado por Hamilton F. Menezes - Brasília - BRASIL)

O "MAGAZINE CÁ ESTAMOS NÓS" é divulgado por "CAMINHOS DO CARACOL 7"

PETER O´ SAGAE

http://members.xoom.com/radioCaracol/O_radio.html

Onde o Som, a Melodia, o Poema e a Prosa se Confundem Harmoniosamente !!!

UM NOVO INÍCIO

Foi numa rua deserta, quieta

Num desespero sem causa

Um afago perdido

Uma boca calada

Algo que se fez de achado

Se havia perdido

Teve um começo, lindo

Não se achou o meio, confuso

Está longe do fim, tristonho

Um desespero sem causa

Uma luta vencida

Não houve tempo

De preencher tamanho vazio.

Aquelas frases tão lindas,

Tão vazias.

Aqueles olhares tão maravilhosos

Que só mentiam

Aquele todo, que na verdade

Não era e nem significava nada

 

(Trabalho enviado por ELIANE MAZZA -

São Paulo (BRASIL)

Aqueles momentos de sublime aceitação

Se haviam perdido em meio

A tanta figuração

Aquela lágrima que se havia feito

De entendida.

Sumia, lentamente, caminhando,

Sem rumo, sem direção

As palavras doces, que deram forças

Agora se viam perdidas,

Num mundo onde só

A realidade crua das coisas permanece,

Iam numa estrada, sem fim,

Não podiam ou por vontade

Não queriam parar, seguiam ...

E nessa rua deserta, quieta

Um desespero de causa

Fez-se de tudo o que se havia perdido

Uma causa encontrada

De frases errantes

De coisas passadas

E bem no fim, marcando

Um novo início,

No fim dessa rua deserta, quieta,

SURGIU UMA LUZ

UM GARÇON MUITO ESPECIAL

O Domingo amanheceu cinzento. Pires levantou-se cedo, como sempre, e foi para o banheiro assobiando uma canção do Orlando Silva ... fifirrifi.

Dalila, quieta, meiga e bondosa preparava seu café. Era uma senhora de meia idade. Tipo gorducho. Rosto sadio de quem comia aveia e broa de milho todos os dias. Dalila tinha uma paciência incrível com o marido. Ouvia-lhe as queixas do dia-a-dia cansativo, no restaurante, preparava-lhe as comidas que gostava, e não se importava com as pinguinhas que ele tomava, vez por outra. Pires saiu do banheiro todo perfumado. Era um homem de estatura mediana, magro e empertigado. Usava óculos e tinha um pescoço fino que equilibrava a cabeça calva. Boémio romântico. Todas as noites após o trabalho ia dar umas voltas pelos bares de sua cidade, onde bebericava, contava piadas e cantava ao som do violão do amigo Tião. Lá pelas duas ou três da manhã Pires voltava para casa: Trazia sempre algo para Dalila: um botão de rosa, um cálice - que ele pegava como souvenir de algum bar - ou mesmo um sambinha que ele compunha para ela. Entrava, pé-ante-pé, ajoelhava-se no chão ao lado de Dalila e sussurrava: "Amor, guardo teu retrato / Velo no teu quarto cheio de emoção. / E assim a tua luz me guia, / Anjo que alumia o meu coração. "

Dalila acordava encantada. A hora no relógio não importava. Sempre elogiando as prendas do esposa, Pires tomou seu café da manhã. Ela era sua segunda esposa. A primeira morrera de parto ao dar a luz ao terceiro filho. Cinco anos depois casara-se com Dalila. Seus três filhos - que já estavam todos casados - tinham sido criados por ela. Terminado o café Pires levantou-se, apressado, ajeitou o smoking de garçon, deu um beijo na testa de Dalila e saiu para mais um dia de trabalho no Relicário, tradicional restaurante da cidade. Trabalhava lá há trinta e quatro anos. Começara como barman e depois passou a garçon. Era tão falante e simpático que em pouco tempo passou a ganhar mais com as gorgetas que de salário. Suas mesas eram disputadas. Tinha gente que ficava esperando vagar alguma mesa que o Pires servia. Ele chegava impecavelmente vestido, com o colarinho sempre duro e a gravata bem posta. Com o bloquinho de notas na mão ia dizendo: "Bom dia doutor ! Muito prazer, meu nome é Pires. Tenho trinta e quatro anos de casa. Fui casado duas vezes e tenho uma esposa que é uma verdadeira santa. Pode pedir o prato que quiser e a sobremesa, que eu conheço todos. Posso dar palpites e recomendações." Elá se ia bamboleando por entre as mesas, levando pilhas de pratos fumegantes. Naquele Domingo Pires chegara ao restaurante, como sempre, esbanjando sorrisos. Preparou as mesas, pendurou um guardanapo no braço e foi para a porta esperar os fregueses. Então chegou a família do doutor Prates - melhor médico da cidade - depois os Souzas, os Dias, os Moraes, os Fázio, os Martins e, sem mais nem menos, Pires viu surgir Dalila, seu três filhos, genros, nora e netos. Ele empalideceu. "Dalila ??? o que estão fazendo aqui ?" Ela sorria e tomou lugar na mesa central, toda enfeitada de flores. O dono do restaurante pediu a palavra: "Senhoras e senhores, hoje estamos comemorando uma data muito importante para nós. Nosso mais antigo funcionário está comemorando trinta e cinco anos de casa". Pires gelou e o homem continuou: "Muito jovem ainda o Pires começou aqui no Relicário como barman ... e blábláblá... Até que todos os convidados se levantaram e começaram a gritar: "Ór,ór,ór, o Pires é o maior." Então tudo virou festa. Os garçons apareceram com lasanha, vinho da casa, frango ao forno e, para sobremesa, morango com chantilly. Tudo o que o Pires mais gostava. Tudo foi tão lindo, comovente e rápido. Aos poucos as pessoas foram indo embora e ele ficou só com Dalila. Olhou para a mesa e viu que de tanta emoção tinha feito dezassete bolinhos de miolo de pão. Pires abraçou a mulher. "Quanto tempo ein, minha velha?" Enxugou os olhos, levantou-se e acompanhou a esposa até a porta. " Vai, minha linda, vai para casa que eu preciso preparar as mesas para o jantar" . Eram dezanove horas quando o primeiro freguês entrou para jantar, e lá foi o Pires: !" Boa noite, doutor, meu nome é Pires. Tenho trinta e Qua... quer dizer trinta e cinco anos de casa ..."

F I M

(conto premiado da escritora brasileira ELIANA SANCHES HERNANDEZ MARTINS (São Paulo)

APOIO A DIABETES - Dr. AÉCIO FLÁVIO LEMOS JR

http://www.iad-br.org E-mail: <iad@pobox.com>

O MUNDO MARAVILHOSO DA RADIODIFUSÃO (RÁDIO)

DIVULGAR E ENSINAR

É difícil, sem dúvida, instruir através da Rádio. Mas a produção radiofónica tem um papel importante a cumprir: Divulgar e Ensinar. No entanto, ponhamos desde já de sobreaviso todos quantos se dedicam ao assunto ou se interessam por ele, contra os maus resultados de certa "cultura popular", arremedo da verdadeira cultura, utilizada pelos maus divulgadores ou por aqueles que, sem altura para tanto, tratam assuntos de nível elevado (a ignorância é muito atrevida).

A Rádio neste campo, necessita de especialistas, pois é muito difícil divulgar pela palavra falada do que pela palavra escrita. Quando são abordadas ideias totalmente novas, que requerem "Segunda leitura", o auditório fatiga-se, perde-se e não acompanha. Para se fazer compreender pela Rádio, há regras estabelecidas e pequenas subtilezas na elaboração dos textos para o microfone, que são imprescindíveis.

Uma Rádio que nunca ou quase nunca se destina à reflexão pessoal, à ânsia de aprender, que não estimula no auditório a vontade do estudo ou da investigação - não cumpre um dos principais pressupostos.

Como também não estão a cumprir aqueles que não vêem na Rádio um meio excelente de educar o povo, e, que partindo "à priori" deste princípio errado, desprezam um valor social inestimável e uma valiosa arma contra a ignorância.

Não se pode escrever para a rádio como se escreve, por exemplo para um jornal ou revista ...

(continua)

ANA LÍVIA E MARCELO RAMOS com o seu CD "A L M A N U A"

Projecto para seguir guião de filme, novela, mini-série, transmitindo sempre uma Energia Bem Positiva !

http://www.neoradio.com/almanua

RIO DE JANEIRO A ... DEZEMBRO

Em JANEIRO,

A fundação da Cidade

Do rio, minha terra natal

E digo com emoção:

  • és da minha vida, o sal !

Em FEVEREIRO,

Festa do samba todos à rua a cantar

Rio, terra de gente bamba

Teu Carnaval, é de invejar ...

Em MARÇO,

Mês da revolução

Em coração do Brasil, transformado,

Foste o caminho da solução

Em busca da paz, encontrada

Chega ABRIL,

A Páscoa,

Dia do Índio e Tiradentes,

A festa em ti ressoa

Ficas sendo, Rio dos contentes !

Em MAIO,

Rio de flores

Mês de Maria, às mães homenagear

Mês da liberdade, Princesa Isabel lembrar

E esquecendo os dissabores

Teu povo, ensina a amar !

JUNHO

De S. João

Sto. António e namorados

Festas juninas em todo lugar

Mandam-se balões enfeitados

Dizendo: sempre hei de te amar !

Em JULHO,

S. Pedro festejando

Em festas continuar

E eu, contente, cantando

- Que bom que sejas meu lar !

AGOSTO,

Mês dos ventos

Mas continuas sempre lindo

São da natureza os lamentos

De nova estação

Que vem surgindo ...

SETEMBRO,

Enfim chegou !

Mês da primavera,

Emoção,

Mil flores e um só pensamento

"Meu coração, sempre te amou"

10º

OUTUBRO

Agora vem,

Crianças felizes a cantar,

Dia dos Pais e das crianças,

N. Sra. Da Penha também

Havemos de festejar ...

11º

NOVEMBRO,

Quinze e dezanove

República e Bandeira

Em cada canto da cidade

Uma festa altaneira !

12º

DEZEMBRO,

Os anjos cantam,

Aleluia ao Menino-Deus

Natal e Fim de Ano,

Festas e beira-mar,

Fogos, alegria, barcos e Iemanjá,

Ao ano velho damos adeus !

F I M

(trabalho da escritora brasileira JANETE, Rosa dos Ventos, do seu livro de temas "VARIAÇÕES DA ROSA". Este belo livro pode ser adquirido através do endereço: rosa@bridge.com.br

A NÃO PERDER !!!

*

"PALAVRAS DE CONFORTO" de MÁRIO MÁRCIO de MORAES MACHADO

Pedir para o endeço electrónico: <mac@rondonet.com.br>

*

Do Dr. JOSÉ ALVES ASSUMPÇÃO de MENEZES (retrato de forma simples do interior amazônico)

I G A P Ó

Quando a enchente as regiões da Amazônia amortalha / Na túnica fluvial, em trágicas voragens, / O amazonas, a troar, num fulgor de batalha, / entra, uivante e triunfal nos recessos selvagens ... / E uma vez abatida e ríspida muralha / de troncos e cipós, de arbustos e ramagens, / num límpido cristal sob as frondes de espalha, / das frondes refletindo as flóridas imagens ... / Nasce assim o IGAPÓ: - A floresta inundada ! / Verde Panteon da Paz ! Templo onde a Natureza ...

....E em cujo verde umbral, sobre as mortas alfombras, / dorme a selva em silêncio, em quietude e em tristeza / o sono secular num tálamo de sombras ! ...

L E N D A

O cão do Jatí uivou e virou de pernas para o ar ... / Era um sinal de mau agouro. / Na maloca de Taurí IACÊ estava doente / com o corpo inerte e a fronte abrasada / duma febre que apanhou à beira do lago verde ... / De nada serviram as rezas fortes, / nem o Uirapuru empalhado / que estava dependurado / no grosso travessão de acaricoára ... / IACÊ não resistiu. / Morreu. / Preferiu a maloca de Tupan. / agora, sobre a paxiuba, / ela dorme um sono que durará todas as luas. / Itaí, sua mana mais velha, / rála sobre o seu corpo / a casca preciosa na língua seca do pirarucú, / e o curumins e as cunhatãs da tribo / umedecem-lhe os cabelos negros / com baunilha / priprióca / pautichouli / colhidos dos paus do mato. / Mais tarde, Igára bem talhada, / levou-a ainda uma vez por água, / mas para o leito da fatalidade ... / E no bojo sombrio da sua igaçaba / feita de argila de uma barranco próxima / levava: Mandioca, tucumã, folhas de japana, / buritís, assaí , aolhos de cana, / para não precisar de ninguém no outro mundo ...

F I M

(trabalho enviado por seu neto, Hamilton F. Menezes (Brasília - BRASIL)

"AUTO - AJUDA" ONDE PODERÁ SEMPRE ENCONTAR UMA AJUDA PRECIOSA !!!

http://www.nlink.com.br/~galves/auto-ajuda

UMA HISTÓRIA DE AMOR

Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros. Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada". Apavorado, o AMOR cuidou que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou: " Fujam todos, a ilha vai ser inundada. Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o AMOR não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha. Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a RIQUEZA e ele disse: "Riqueza leve-me com você". Ela respondeu: "Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber". Passou então a VAIDADE e ele pediu: "Oh ! Vaidade leva-me com você ...". "Não posso, vai sujar meu barco. Logo atrás vinha a TRISTEZA: "Tristeza, posso ir com você ?". "Ah AMOR, estou tãi triste que prefiro ir sózinha". Passou a ALEGRIA, mas estava tão alegre que nem ouviu o AMOR chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o AMOR começou a chorar. Então passou um barquinho, onde estava um velhinho e ele então falou: "Sobe AMOR, que eu te levo". O AMOR ficou radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à SABEDORIA: "Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui ?..." Ela respondeu: "o TEMPO". O Tempo ?.O Tempo ?! Mas, porque só o Tempo me trouxe aqui ?". "Porque só o Tempo é capaz de entender um grande AMOR !!!..."

(Autor Desconhecido. Trabalho enviado por LENA - Santos (BRASIL).

*

O B E I J O

Melhor beijo é o beijo desejado / o beijo que me completa, / o beijo da minha forma adequada, / o beijo com o sabor do desejo na flor da / minha pele / o beijo da minha vontade, / o beijo que faz o meu pensamento, / o beijo que faz a minha boca e meu corpo / querer um novo beijo outra vez. / O melhor beijo é o beijo sem tempo, / o beijo de longa duração ou de pouca duração, / um beijo de vinte segundos ou de vinte minutos - isso não importa ! / O tempo não conta, enquanto se beija o tempo pára, o tempo freia: / e Nesta inércia do tempo só sinto a louca vontade de mais um beijo. / Sinto a outra língua que de encontro com a minha faz um paseio suave e excitante, umedecendo minha alma. / Sinto a língua que viaja dos dentes até ao céu da boca. / Sinto a língua que acarinha os meus lábios. / A língua e a língua ... a língua que me roça, que me percorre, que me navega e que me lambe ... / O melhor beijo é o beijo em que a língua faz o beijo, beijo faz sexo ...!!!...

(trabalho enviado por Helga Macêdo - BRASIL.

PEDIMOS DESCULPA A TODOS OS NOSSOS COLABORADORES POR NÃO SER POSSÍVEL PUBLICAR TODOS OS TRABALHOS. OS MESMOS SERÃO PUBLICADOS EM EDIÇÕES PRÓXIMAS. OS NOSSOS AGRADECIMENOS !!!

Entretanto, podem continuar a enviar os vossos trabalhos através do endereço <leiteribeiro@mail.telepac.pt>

CÁ ESTAMOS NÓS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

NATURALMENTE !!!


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 10
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 09:14








"Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br> em 07/04/99 23:09:31



Para: ciencialist@egroups.com

cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)



Assunto: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 10







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Ola, vamos em frente :-))))

>Eu avisei que a coisa ia esquentar e sugeri parar essa discuss�o. J� que voc�
>n�o aceitou, ent�o vamos l�.


Eu nao vi/li voce me sugerir parar a discussao! Aonde
voce disse isso???
Portanto nao pude aceitar seu pedido se nao tinha
ideia da existencia dele!

AAA: Bem, eu realmente enviei aquele e-mail. Talvez os outros possam confirmar.

E...nao estou cometendo nenhum ato proibido, estou
contra-argumentando o que voces dizem. Eh um direito de
resposta.

AAA: O problema em si n�o � com os seus argumentos, mas sim com o tom em que
eles s�o expressos. Parece mais religi�o do que ci�ncia!

>J� que voc� insiste, tenho a dizer que conhe�o bastante do assunto. N�o sou
>uf�logo e nunca serei, mas tamb�m n�o preciso ser f�sico para conhecer a
>relatividade.

OK!

> Portanto, pode parar com essa atitude de "v�o estudar e depois
>venham falr comigo", pois eu j� estudei.

OK! So atento para o seguinte: Nao eh essa a
atitude minha, o que eu quero dizer eh que voce
precisa conhecer os fatos. Nao estou mandando
ninguem "estudar PARA DEPOIS falar comigo"
o que seria absurdo e estupidez minha.
Estou falando para conhecer o fatos antes
de opinioes sem embasamento real.


>Contudo, minha paci�ncia com esse
>assunto j� est� se esgotando.

Como queira! So estou contra-argumentando
seus argumentos e nada mais!


>Desculpe-me voc�, que tem essa vis�o id�lica do mundo. Infelizmente � mais
>prov�vel encontrar um pedreiro burro do que um professor burro.

Eh uma probabilidade maior encontrar pedreiros
burros, mas nao uma "probabilidade" absoluta de 100%
como voce usa. "Todos pedreiros sao burros", "todos
militares sao imcompetentes" sao generalizacoes
suas que NAO expressam a verdade estatistica.

AAA: Epa! Eu n�o disse 100%. N�o tenho id�ia de qual � esta probabilidade, mas �
certamente n�o nula.

> E, quanto aos
>militares, realmente n�o conhe�o um que valha a pena. A educa��o militar,
mesmo
>a de n�vel superior, � toda baseada na "decoreba" e na autoridade, nada
mais. O
>que escrevi � simplesmente para deixar claro que n�o aceito uma conclus�o
vinda
>de um militar apenas por que ele � "altamente capacitado".


Nao eh que voce NAO conheca que ele nao existira! Eu tambem
nao conheco ao vivo o animal Gnu, no entanto ele existe la na
Africa. Voce novamente e infelizmente generaliza tudo. Voce pensa
que todo militar eh aquele soldado raso que lava privada em quartel
( o que eh um servico muito ruim, mas eh a hierarquia de sustentacao).
Militar eh rotulo, mas muitos deles (claro , nao todos) sao engenheiros,
metereologistas, fisicos, quimicos, tecnicos em geral, etc. Nao
se assuste se eu disser que a NASA tem acordo com a USAF
(Forca Aerea dos EUA) e estuda os mais diversos assuntos
aeronauticos e construcao de prototipos..e sao militares. Eh so
um exemplo!


>Realmente a Ufologia se baseia em fatos. Um desses � o fato de que os
uf�logos
>acreditam tanto no objeto de pesquisa que o v�em em todo lugar e n�o aceitam
>refuta��o.


Nao eh verdade e vou lhe provar: Eh verdade que alegacoes
de UFOs estao aparecendo em todo canto, sendo a maioria pura
fraude ou erro de interpretacao. No entanto os Ufologos serios
aceitam SIM a refutacao e a ideia de que houve fraude em determinado
caso. Dois casos recentes foram fraudes e os Ufologos aceitaram o
fato: Um foi uma suposta queda de um DV na Russia e outro um video
muito bem feito no Mexico que mostra um DV sobrevoando a cidade.
Analises foram feitas e discussoes rodaram varios lugares, e os
Ufologos (pelo menos a maioria) aceitou a refutacao e aceitou que
os fatos nao passaram de fraudes.


>Nao confunda Astrologia com Ufologia e nem coloque no mesmo vaso.
>Astrologia, uma palhacada monumental, esta longe das pesquisas em
>Ufologia.
>
>N�o sou eu que estou confundindo, mas sim os uf�logos, ou ao menos alguns
deles.


Tem razao. Alguns que se auto-intitulam Ufologos misturam
tudo, astrologia, ufologia, cristais, etc e no final so sai
um "caldo" sem utilidade.


>Voc� est� fugindo do assunto. Voc� � quem diz que existem espa�onaves
>alien�genas rondando o planeta e eu � que estou usando de fantasia??!!
Fantasia
>porqu�? Desconhecimento do qu�? Por que n�o funciona assim? Para de enrolar e
>responda a pergunta!

Nunca fugi do assunto. Ja respondi e vou expor mais
claramente: Ufologos nao sao magicos, nao tomam cafe da manha
com ET e nao voam em Discos Voadores para onde bem entender,
como voce pode pensar. O maximo que conseguem sao fotos, filmes,
relatos de diversos niveis de credibilidade, documentos oficiais,
alteracoes fisicas no solo ou em pessoas, estudo in loco, etc e
etc * Voce pede uma coisa IMPOSSIVEL!!!! Trazer um ET vivo (e
ainda com bom estado de saude por cima) e mostrar a todos, ou
trazer a nave deles...IMPOSSIVEL! Por isso que digo que EH PURA
E ABSOLUTA FANTASIA SEU PEDIDO. A fenomenologia Ufologica nao
funciona assim:
ETs aparecerem e se deixarem levar pelos Ufologos. O que se ve eh
que eles tem uma tecnologia muito avancada e consequentemente uma
mente muito mais evoluida, sao esquivos, o que torna a sua ideia
de ir a campo para capturar ETs, como quem captura passaros, uma
fantasia inexistente. Por isso quem esta usando de fantasia eh
voce, pois essa rotina de estudo eh uma alegoria! Ninguem pede
para um UFO pousar como quem pede um Onibus para parar no ponto.
NAO EXISTE!

* No entanto existe estimulo de resposta em alguns casos,
como por exemplo um Ufologo sinalizar uma lanterna e uma
aeroforma luminosa responder com intervalos de luminosidade.


>A coisa � assim mesmo. Apesar de todas as pesquisas "s�rias" em ufologia, os
>uf�logos na� conseguem responder as pesquisas mais simples:

Primeira pessoa que vejo chamar essas questoes de "mais simples"!


>De onde v�m esses
>ETs? O que esta� fazendo aqui? Por que n�o aparecem? Qual o mecanismo de
>propuls�o dos discos voadores?

Mais uma vez voce tem uma visao erronea do que seja a Ufologia
e os Ufologos. Ufologos NAO SAO magicos, amigos de ETs, voam em
tapetes e tomam birita no bar da esquina acompanhado com ETs!!!
Esses questionamentos: De onde vem? O que desejam? quem sao ? etc,
sao questoes altamente complexas e, alem de so gerarem AUTOMATICAMENTE
UMA RESPOSTA ESPECULATIVA, nao podem ser respondidas 100%. Ufologos com
anos de pesquisas podem especular qual os propositos dos ETs, baseado em
suas pesquisas durante toda a vida, mas nao podem dar uma resposta
definitiva, porque nao se tem capacidade atual para isso! A fenomenologia
UFO ja acontece randomicamente e existem diversos meandros complexos para
responder decididamente isso. Nao pense que existe um consultor ET que
responde tudo para os Ufologos, bastando pergunta-lo.
Os Ufologos em todos esses anos de pesquisa nao tem condicoes de responder
essas perguntas do mesmo modo que 2 + 2 = 4, como voce esta querendo, porque
todo material coletado nao eh suficiente para repsonder essas questoes
filosoficas.

>De onde vem a exorbitante quantidade de energia
>que seria necess�ria para um disco voador?

Alem do que disse acima, respondo em separado essa sua
pergunta:
Sua pergunta ja tem uma conclusao de nao sei onde voce
a tirou. Como voce sabe que um Disco Voador precisa dessa
"exorbitante quantidade de energia"?
Sua pergunta ja tem um "bug" inserido. Sua pergunta esta
baseada em especulacao e quer uma reposta matematicamente
exata. Impossivel, meu amigo!

AAA: N�o h� BUG algum. Um c�lculo simples mostra que, para acelerar uma nave
"leve", do tamanho de um �nibus espacial, at� apenas metade da velocidade da luz
seria necess�ria uma quantidade de energia equivalente � produ��o anual de
Itaipu! Eu imaginava que voc� soubesse disso, mas acho que � demais pedir que os
uf�logos entendam de f�sica.

> E at� algumas perguntas mais
>singelas, como: Por que, em mais de 50 anos de apari��es, o design dos discos
>voadores n�o mudou?

Os UFOs relatados e catalogados pelo mundo tem diversas
formas verificadas. Nao existe somente a forma classica de
"disco" como voce pensa. Relatos, fotografias e filmes ja
capturaram formas discoidais, cilindricas, triangulares,
esfericas, ovais, retangulares, etc. No outro e-mail citei
o caso de Sao Paulo em Capao Redondo, pois este tem forma
esferica e nao discoidal. O registro filmico esta ai para
visualizacao.


> Os ETs n�o t�m senso de est�tica ou simplesmente n�o t�m
>imagina��o?


Nao espere que eu ou mais algum estudioso va responder
essa sua pergunta, pois nao se tem dados para isso,
alem de ser de natureza altamente especulativa. Esse
questioamento nem circula em certos meios, porque
resposta para isso eh buscar fantasia e dados sem sustento.

AAA: Resumindo: todas as perguntas interessantes s�o "altamente especulativas".
Muito chato.

Alvaro Augusto de Almeida










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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos modernos 3
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 09:30




---------------------- Encaminhado por Alvaro Augusto Waldrigues de
Almeida/COPEL em 12/04/99 09:29 ---------------------------


Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida
06/04/99 15:58

Para: ciencialist@egroups.com
cc:
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Mitos modernos 3 (Document link not converted)

Estou reenviando o e-mail onde sugeri parar com a discussão.

Alexandre,

Eu não sei onde começou essa discussão, mas sei onde ela vai parar. Vamos
começar a usar argumentos de autoridade e a apelar para a ignorância dos outros.
Talvez seja melhor parar por aqui ou, para quem quiser, continuar (vocês, não
eu!) no fórum de ufologia do UOL.

Alvaro, em 6/4/99, 15h58min




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re Mitos Modernos 14
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 15:20

> >> isso. A Fundacao Lawrence Rockfeller esta destinando boas somas para

> Na area do circulo, logicamente a plantacao esta amassada e encurvada
> e ao redor do circulo toda a plantacao esta intacta e perfeita, sem
> uma dobra. Me diga que trator que voce conhece que faz um circulo desses
> sem deixar nenhuma marca e vestigio ao redor do circulo...como ele se
> aproximou, como ele foi embora? Pela sua logica ele so pode ter vindo
> voando!

vc eh quem estah dizendo isso... onde estao os cortes histologicos das
plantas? ha alguma micrografia? repito: onde estao guardadas as laminas e
onde foram publicadas as analises?
mas em se aceitando q. esteja intacta: o trator pode suspender o mecanismo
de ceifar... jah vi varias fotos q. mostram trilhas conectando os
circulos... eu vou pegar o numero da superinteressante em q. aparecem as
fotos... se vc souber de fotos diferentes me diga onde estao...

ah! e grande coisa q. uma empresa esteja financiando uma pesquisa... ela
nao tranfere a sua credibilidade a um trabalho (falacia da autoridade): a
fundacao boticario financiou a pesquisa do mapinguari... isso por si soh
nao prova q. o bicho exista... o estado de sao paulo na gestao maluf
financiou prospeccao de petroleo em camadas improprias...

> Esta constatacao esta registrada em pesquisas de campo feitas por
> especialistas. Uma das pessoas que estudam os circulos e que constataram
> e estudam esses fatos eh o metereologista George Terence Meaden, da famosa
> Organizacao de Pesquisa de Ciclones e Tempestades (TORO).

vc nao facilita mesmo, nao? registrada em pesquisa, mas onde estah
publicada essa pesquisa?

> Errado novamente! Voce nao conhece o caso da Ilha de Trindade
> e fala coisas ao leu, sem saber. As fotos nao sao simples brilhos.
> O UFO fotografado nao emitia brilho e tinha forma definida.

acusar alguem de falar coisas ao leu, sem conhecimento de causa eh um
ataque ad hominem... portanto a sua alegacao de q. eh isento e
estritamente relacionado a argumentos nao procede... de novo: onde estao
as fotos?

> >nao eh isso q. estou
> >falando... estou dizendo em VER um disco voador, uma nave... isso ninguem
> >viu...
> Vide o final do mail.

vou ver...

> Como havia dito, dei apenas um exemplo par nao me alongar.
> Luzes em movimentos anomalos foram vistas a noite, mas foram
> registradas tambem estruturas voadoras com formas delineadas...objetos nao
> identificados.

onde estao os registros?

> NAO! Diz apenas que nao pode ser nenhum fenomeno metereologico
> conhecido. E dei apenas um exemplo, como havia dito, de pesquisa.
> Outro pesquisador oficial da FAB, Basilio Baranoff, do Instituto
> de Aeronautica e Espaco do Centro Tecnico da Aeronautica (CTA), disse
> nao se tratar de nenhuma aeronave convencional.
> Eh ET? Nao se pode concluir!

isso... oras... mas como aa luz da teoria atual a exixtencias de ets nos
arredores eh bastante improvavel, a hipotese eh descartada... sendo
possivel a sua retomada em caso de evidencias fortes... sem drama
portanto...

> Muito bom! Entao temos um fato inexplicavel, ok?!

exato... sem explicacao no momento... nada alem disso... o resto eh
imaginacao sem base...

> Sim, sua analise! Voce afirmou que a aeroforma sobre o bairro
> de Capao (SP) eh uma "luz desfocada". Se voce nao tem capacitacao

bem, eu vi o video... nao sei se do mesmo local... mas varias vezes q.
passa na teve... vamos aa nalise entao... uma luz impressiona o filme de
modo caracteristico de tal modo q. ao ser reproduzido na teve os pixels
correspondente apresemtam um brilho maior e a minha retina eh estimulada
de forma q. o meu cerebro o reconhece como luz, foi o q. ocorreu - eh uma
fonte (emissora ou refletora) de luz... porem qdo esta fonte chega focada
a area de interface filmica eh bastante estreita, e qdo estah desfocada a
area se espalha por um espaco maior a partir do centro da fonte... e
existe um gradiente de luminosidade - mais intensa no centro e menos
intenso nas bordas... novamente eh o q. ocorreu... analise minha - luz
borrada... oras...

> opinar! Sua sustentacao eh:
> - Achismo puro
> - 0% de Ciencia
> - Logo, nao pode ser levada em consideracao
> pela inexistencia de analise.

mais um argumento ad hominem... alias chega a ser um sofisma posto q.
falta pelo menos uma premissa q. sustente a conclusao... mas isso nao eh o
importante... nao eh questao de achismo... eh questao de se adequar ao
corpo teorico atual e aas observacoes ateh entao presentes... se vai
contra o corpo teorico, deve estar baseado em evidencias confiaveis -
afinal contra os fatos nao podemos ir... entao espera-se a apresentacao de
fatos mais palpaveis... por ora tudo o q. se pode dizer de algumas coisas
eh: sem explicacao momentanea... coisa q. vc mesmo concorda... de forma q.
nao sei por q. estah brigando comigo...

> - Me diga onde voce leu a palavra "ET"? Voce pelo menos leu esse
> paragrafo??? Me diga qual a analise desses especialistas que concluiram
> que a aeroforma vista era um ET???? Eu nao vi nada, voce leu errado
> inferiu errado e interpreta errado!

nao entendi o q. vc quer izer com isso... estou dizendo q. quem acha q.
sao ets q. tem q. provar q. sao ets...

> Voce mistura e embaralha tudo! Tenta colar palavras aqui com
> outras palavras em outros e-mails, mas nao funciona assim! A frase
> acima se referia a aeroforma em Sao Paulo, que esta classificada de
> inexplicavel e nao podemos afirmar categoricamente ser um engenho de
> outro mundo. Nao misture as coisas porque assim voce mesmo eh quem acaba
> se enrolando

6 de abril de 1999, mensagem: Re: mitos modernosos 1, frase: 'a
fenomenologia da abducao eh complexa' - abducao estah ligada estritamente
a seres alienigenas, certo?

7 de abril de 1999, mensagem: Re: mitos modernos 8, frase: 'ufologos
especulam que os ditos ets nao estao interessados em contatar abertamente
a humanidade [...]'

8 de abril de 1999, mensagem: Re: mitos modernos 10, frase: 'O que se ve
eh que eles [os ets] tem uma tecnologia muito avancada e consequentemente
uma mente muito mais evoluida [...]'


> Eh o mesmo que voce perguntar onde fica o Cristo Redentor.
> Basta ir no deserto do Nevada e olhar la...vai la e ve com os
> proprios olhos. Eh o mesmo que perguntar se existe peixe ou aviao
> no planeta Terra! Eh uma base militar que desenvolve projetos secretos.

um: me pague a passagem...
dois: e se eu chamar o cristo redentor de area 51?

>> mas atualmente eh caca a discos voadores

> NAO generalize as coisas, voce nao tem base alguma para
> essa afirmacao. Eh certo que a hipotese extraterrestre eh a mais

nao? no outro e-mail vc diz: 80% das alegacoes sobre dv sao falsas... q. a
ufologia estah infestada de picaretas... acho q. eh base suficiente... nao
fosse pela constatacao q. se tem pela experiencia cotidiana...

> popular entre os Ufologos, mas alguns deles nao a aceitam. Grande
> parte dos Ufologos vao sim em busca de "Discos Voadores", mas nao
> sao todos!

eh o q. eu disse... re re... grande parte vao em busca de dv... nao tenho
base pra generalizacao?

> Ja falei sobre isso: SO VOCE que quer que ela seja alienigena!

soh eu???

> A proposito, voce nao esta em condicao de opinar NADA sobre o video,
> nem sequer analisou...esta usando "achismo" e nao Ciencia.
> Nao conheco sua "Ciencia" de ausencia de metodos cientificos.

existem achismos e consideracoes com bases em outras evidencias... muitas
'evidencias' como vc mesmo reconhece sao fraudadas ou interpretadas
erroneamente (a maioria alias e bem expressiva: 80% conforme sua
informacao)... o q. jah eh forte motivo pra lancar suspeitas sobre isso...
mas aceitando a procedencia dos outros 20%... vc mesmo confirma q. nao ha'
bases pra alegar q. sao coisas de alienigenas... e eh tao-somente o q.
venho afirmando... eh inexplicavel (aceitando a procedencia das imagens)
no momento... o q. tem de achismo nisso?

> Ah nao?! Entao eh "achismo" ? ou "eu quero que seja assim
> porque eu quero"? me desculpe, mas nao estou interessado em
> "achismo" que viu somente pela TV e sim em analise tecnico-cientifica
> do video...isso sim eh Ciencia!
> Apresente os dados e nao opinioes sem base. Ufologia seria se busca
> na fonte, estuda os dados com metodos cientificos.

vc quer q. eu conclua pelo q. vi na teve o q exatamente? vc diz q. nao eh
dv... eu tbm... nao entendo o q. vc quer polemizar...

> Eh incrivel como seu pensamento se auto-anula e se auto-destroi
> porque voce pede provas dos UFOs, no entanto VOCE MESMO nao usa nenhuma
> prova para fazer suas alegacoes...e ainda diz que "nao eh questao

um: alegacoes com as quais vc concorda...
dois: as alegacoes sao apenas refutacoes sobre a hipotese alienigena,
sobre as quais nao cabe mesmo 'prova'... a prova deve vir dos partidarios
da hipotese alienigena...
tres: de qq forma continua sem provar q. os ets existam... (e pra vc nao
desviar do assunto de novo: nao vou mais alegar q. vc esteja dizendo q.
sao ets...)

> de analise". Que condicao lhe dar de voce falar o que quiser sem
> prova de sustentacao alguma (apenas viu na TV) e os Ufologos terem
> que provar com metodos da ciencia?
> Voce se auto-anula!

ah! entao isso isentaria os ufologos de apresentarem provas cientificas?
q. coisa... mas vamos as condicoes: temos um conhecimento atual q. eh
contestado pelos ufologos (tah bom alguns - a grande maioria, mas nao
todos... tah bom assim?), os conhecimentos atuais sao baseados em
observacoes e testes feitos ateh agora... entao pra contestar eh porq.
existe uma prova... e se ha' prova deve haver capacidade de testar essa
prova... eh simplesmente isso... eu nao preciso testar de novo os
conhecimentos atuais...
mas vamos a consideracoes estatisticas: soh conhecemos as formas de vida
com base nas formas da terra, logo eh descabido qq consideracao maior...
entao aceitarei (se vc nao, por favor conteste com bases argumentivas
validas) q. as leis gerais daqui podem se refletir em outros sistemas...
ou seja as formas de vida dependem de um material genetico, cujo numero
minimo de unidades repetitivas devem ser em numero de 4 - pra nao comlicar
demais a codificacao e pra dar uma variabilidade minima... seres complexos
exigem codificaoes relativamente complexas... uma forma minima de vida
como virus tem tipicamente algo em torno de 1000 pares de base... isso
simplificando para o fato de virus serem organismos obrigatoriamente
parasitas... vamos imaginar q. apenas a metade codifica pra algo
importante... isso dah 1/4 elevado a 500!!! isso dah quase zero...
multiplique por um bilhao as chances e continua dando um numero
desprezivel (desprezive mesmo)... entao eis aih uma seria dificuldade com
a qual os partidarios de inteligencia extraterrena terao q. lidar...

aos poucos q. nao afirmam q. sao ets, beleza... nao terao essa
dificuldade... (terao outras eh verdade...)

> Vide acima!

jah vi... entao vc nao estah dizendo q. sao ets e eu tbm, pronto...

> As minhas afirmacoes estao sustentadas pelas analises
> feitas pelos especialistas no video de SP. E a sua ???
> Apenas viu na TV e "achou" uma coisa! De onde vem sua "ciencia"?

minha? nao eh minha... eh aplicacao de conhecimentos previos - jah
testados... sustentadas pelos especialistas em video ou nao provas q. eles
coligiram? olha o argumento pela autoridade... mas entao onde estao essas
analises?

> Releia voce agora :-)

reli e ateh fiz uma colecao de algumas palavras suas... tah logo acima...

> Voce leu o artigo? NAO!...mas o que eh isso??? Qual eh essa

putz! qual era o artigo mesmo?

> sua metodologia de pesquisa que afirma as coisas sem nem conhecer e
> nem se dar ao trabalho de estudar o material?????

estudar como???? soh na outra mensagem q. vc fala o nome de um
periodico... mas nao eh minha metodologia de pesquisa, eh apenas
contestacao baseada em conhecimentos previos...

> Nao leu o artigo e opina que ele usou de fantasias...
> Essa rotina de pesquisa eh infame!

bem, posso ter exagerado... mas a frase se baseia em seu depoimento...

> Recentemente foi publicado um estudo cientifico sobre UFOs
> no Journal of Scientific Exploration da Society for Scientific
> Exploration. A analise dos dados foram feitas por um painel com
> varios cientistas comandado pelo Dr. Peter Sturrock da Universidade
> de Stanford.

vou ver se descolo uma separata... qual eh a referencia completa?

> Os registros de radarizacoes de "nao-identificados" estao na
> historia Ufologica. Conheca!

historia ufologica? onde descolo esse periodico?

> Um dos mais famosos no Brasil foi em 1986 envolvendo a FAB
> (Forca Aerea Brasileira) no qual cacas militares decolaram para
> interceptar 21 objetos solidos nao-identificados no espaco aereo.

e...?

> OK. Estou a par da constatacao da deflexao da luz em
> 1919 em Sobral, Ceara.

entao, nao tem nada q. sustente uma possibilidade teorica de levitacao...
(tirando aqueles experimentos em campos magneticos bastante intensos)

> Os estudos de Eldon Byrd foram publicados em 1976
> em "The Geller Papers".
> A liga foi manufaturada retilineamente e no fim dos testes
> nao voltou a esse padrao, mas sim formando um angulo quase reto.

eh uma revista, uma livro, um relatorio...?

> >> o chefe da missao, que ja faleceu, eles CONCLUIRAM que nao sabiam
> >> da procedencia daquelas luzes avistadas, mas tambem nao podiam dizer
> >> que seriam Discos Voadores. Mas reconhecereu que nada conhecido podia
> >> ser encaixado ali, existia algum tipo de inteligencia por tras dos
> >> objetos devido a natureza anomala verificada.
> >
> >logo, foi inconclusivo... foi o q. falei...
>
> Negativo! Quando se chega a um ideia ultima, nao quer dizer que
> o trabalho foi inconclusivo. Para se chegar a essa ideia ultima
> foi preciso passar pelas antecessoras e alcancar um nivel de maturacao.

ai, ai... eles concluiram q. eram luzes q. nao sabiam de onde eram... q.
nao sabiam se eram discos voadores... a q. conclusao eles chegaram???
como eles chegaram aa conclusao de q. havia inteligencia por tras eh q.
nao ficou nada claro...

> Como disse, a hipotese extraterrestre eh UMA hipotese! nem todos
> pesquisadores a usam, alguns preferem dizer que sao uma manisfestacao
> fisica de uma forma de consciencia estranha aos humanos, porem capaz
> de coexistir conosco. E assim vao outras hipoteses...

todas intestaveis... entao lah vai a minha... o papai-noel eh uma forma
estranha de consciencia estranha aos humanos q. adquire a forma pela qual
eh conhecida em intervalos regulares, proximo aos solsticio de inverno do
hemisferio norte... ele se desloca a velocidades altissimas ao redor do
globo, gerando padroes nao usuais em radares... bela hipotese a minha,
nao?

> Diversos filmes, fotos e relatos de varios niveis de credibilidade mostrarem

ateh agora os de maiores niveis de credibilidade q. vc citou dizem apenas
q. nao ha' explicacao atual...
e se nao for muito pra vc, pediria pra citar: pode ser me particular, as
fontes onde estao registradas todos esses fenomenos...

> Vao se criando assim um tipo coerente com a hipotese de naves anomalas
> tecnologicamente avancadas em nossa atmosfera terrestre.

coerente? se forcar pode surgir uma coerencia interna, mas carece em
absoluto de coerencia externa... posso imaginar diversas teorias
explicativas do mundo, mas q. sao intestaveis... isso prova o q? qual a
vantagem de uma sobre a outra, se ambas sao intestaveis?

> Mas atente para o seguinte: o que significa "ET"?: Extra Terrestre, fora

errado!!! et significa 'extraterrestre' com a expressao 'organismo vivo'
subentendido... mas continua carecendo de bases pra afirmar-se q. sao ou
nao fenomenos relacionados a causas vindas de fora da terra...

> Em resumo deste e-mail: Veja que nao estou utilizando argumento
> "ad hominem" (ataque pessoal) neste e-mail, mas sim argumentacao
> contraria aos seus metodos inexistentes de trabalho.

um: nao eh metodo de trabalho... nao trabalho com isso... apenas eh q. se
afirma o oposto dos estudos correntes, entao deve ter uma base firme pra
contestar...
dois: caracteriza-se sim como ataque pessoal... se algo q. eu digo eh sem
base como afirma nao devolva com afirmacao sacada nao se sabe de onde:
'especialista dizem', 'foi noticiado'... a menos q. sejam conhecimento
corrente... dizer: a velocidade maxima da luz eh de cerca de 300.000 km/s
eh um conhecimento corrente e nao precisa citar a fonte - salvo alguns
casos especiais... dizer: a velocidade super-luminal eh possivel, vai
contra e exige a citacao de fonte...

continuo aa espera de testes de hipotese para a hipotese de q. sejam
fenomenos originados fora da terra (jah q. nao quer se comprometer com a
causa alienigena...) - q. a ufologia eh reconhecida como ramo serio eh
novidade pra mim... (nao confundir com astrobiologia ou exobiologia)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 15
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 15:36

> Sim...No imaginario popular. Um calculo feito recentemente
> com a ajuda do jornal cientifico SPY (Janeiro, 1990) diz que
> nao eh possvel existir alguem como Papai Noel.

eu tbm faco calculos pra provar q. nao eh possivel existir seres
alienigenas ou naves espaciais... ou fenomenos de origem fora da terra
como explicacao causal dos fenomenos aereos sem explicacao imediata...

> Vide outro e-mail a voce onde ja falei isso!

das fotos vc ainda nao disse onde posso encontrar...

> "Por nao sei quem" nao! Disse em outro e-mail nome de
> cientistas e posso dizer muito mais. Mas vamos fazer o seguinte,

nao dos q. coligiram as estatisticas q. vc aponta...

> voce falou que era "luz desfocada" no video de SP. A meu ver e na
> visualizuacao cientifica VOCE eh quem esta enquadrado no "Por nao
> sei quem", porque voce NAO APRESENTOU NADA...nenhuma analise e

nao tenho q. apresentar nada... estou dizendo q. nao existem ets... quem
tem q. provar eh quem afirma q. existe...
qto aa luz desfocada... entao acaso a luz eh focada? a imagem eh nitida?

> Nao estou te ofendendo, mas a luz da ciencia voce eh quem seria
> "Por nao sei quem"!

eu estou afirmando em meu nome mesmo... fica certo assim?

> Os astrologos tem mente curta! Veja por exemplo a descoberta
> de Plutao nesse seculo. Podemos dizer que tudo que tinha antes
> eh palha. Veja o caso dos asteroides, eles fazem calculos somente
> com asteroides conhecidos (Quiron, etc), no entanto centenas de
> outros asteroides estao sendo descobertos...vide missao NEAR da NASA.

por q. dizer q. o q. tem antes eh palha? e daih q. surgiram novos
asteroides... por acaso a astronomia tbm estava errada por q. soh conhecia
seis planetas antes do telescopio? qual o problema de fazerem calculos com
asteroides conhecidos? eh possivel fazer com os desconhecidos?

> Obvio! Correto! O termo "Disco Voador" era muito impreciso! Ate
> porque UFOs nao sao necessariamente discoidais.

ateh por q. ufos nao sao nessariamente de origem fora da terra...

> Vide e-mail ao Alvaro que falei sobre isso! Repetir nao da, porque
> os e-mails ja estao bem longos.

no e-mail dele vc disse q. nao se pode trazer ets... grande coisa, nao se
pode saber onde os raios ao cair, mas eh perfeitamente factivel fazer
testes de hipotese sobre a sua natureza... e se as aparicoes sao
randomicas porq. nao aparecem sobre cidades populosas?

> o conteudo do que disse, nao eh? Eu digo conhecer porque nem
> isso voce esta querendo fazer, imagine estudar cientificamente.

claro q. estou querendo conhecer... por q. acha q. estou pedindo as
referencias sobre onde estao publicados os estudos?

> Falo sobre a HIPOTESE ET no final do e-mail "Mitos Modernos 14".

soh fala q. eh uma hipotese... mas se eh uma hipotese cientificamente
aceitavel deve ser passivel de experimentacao...

> A UFOlogia eh um ramo, segundo estatisticas de Ufologos, em que
> uns 80% do que se apresentam alegando ser Disco Voador, na verdade

de onde vem essa estatistica?

> eh fraude ou erro de interpretacao. A Ufologia esta INFESTADA DE
> PICARETAS e tem um cancer e lado negro cheio de charlataes

e isso nao mina a confiabilidade da ufologia?

> Voce nao precisa aceitar a Ufologia como um ramo serio, porque ela ja eh!

como disse na mensagem anterior... pra mim eh novidade q. seja seria...
alias sabia q. o ramo da ciencia q. estuda os gnomos tbm eh serio?

> a operacao militar na Amazonia que JA considerava um estudo serio e objetivo
> sobre UFOs (e data dos anos 70.).

soh q. esses estudos conforme o seu depoimento nao indicam as causas...
soh q. nao se sabe sobre elas... contonuo sem entender por q. vc insiste
em manter a polemica... (estou combatendo a visao de q. sejam ets... vc
diz q. nao tem nada q. indique q. sejam alienigenas... entao nao deveria
estar tudo belej? mas tem hora em q. vc contesta as minhas consideracoes
a respeito... ha' algum mal-entendido por aqui...)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 16
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 15:55

> Nao vi a juncao da palavra "parar discussao" nem em modo
> generico nem em especifico, mas tudo bem!

em re: mitos modernos 3 do dia 12 de abril de 1999 ele repassa novamente a
mensagem q. ele tinha postado... bem, eu particularmente jah externei o
meu ponto de vista: a discussao eh valida... (se bem estah dificil achar
um ponto comum pra se basear...)

> O alvaro usou como base a hipotese ET, respondi pelo mesmo ramo.

e vc acredita em et?

> Concordo! A ciencia esta se baseando em verdades
> que sofrem "updates" na trajetoria evolutiva do tempo. No
> entanto, nao vejo como 2 + 2 = 4 dar um resultado diferente!
> Nao vejo como daqui a 500 anos ele dara resultado 13 ou 9.

porq. a matematica nao depende tto assim do da realidade dos fatos... ela
se estabelece a partir de postulados e explora as suas consequencias... e
nao precisa voltar pra verificar se isso bate com o mundo material... ela
nao estabelece a verdade das premissas com base em comparacao externa, mas
com as consequencias logicas de sua aceitacao...

> Por isso existem outras hipoteses diferentes da Hipotese ET.

certamente, mas nao ha' pra elas com essa base, sustencao pra se pensar q.
uma seja melhor q. a outra...

> Ai eh que eh a questao! Fatos a luz da fisica conhecida
> atualmente! Engenheiros e fisicos nao conseguem explicar
> certas trajetorias erraticas dos UFOs e aceleracoes espantosas
> a luz da fisica moderna.

isso se estabelecerem q. sao objetos confeccionados por seres de outro
ponto do espaco... causas terrenas podem ser buscadas...

> E dai?! Nao posso usar a logica numa especulacao em alta dosagem.

pode, mas ela por si mesma nao diz nada sobre a veracidade da
argumentacao... apenas se eh ou nao valida... a verificacao da veracidade
eh feita com base em comparacao com as observacoes... mas onde estao
essas verificacoes nos estudos ufologicos?

> Claro que voce nao sabe aonde esta! nem analisou, nao eh?!
> E ainda opina baseando-se em nada! Nao espere uma copia da
> fita cair do ceu....

em nada, nao... como vc diz q. o saci-perere nao existe? como vc afirma q.
papai-noel nao existe? (ah! eles contrariam as teorias atuais? idem pra
naves espaciais - repito q. estou contrariando a hipotese de q. sao naves
espaciais... acho logicamente perfeito atribuir as obsevacoes ao
papai-noel... incluindo as luzes q. sao o nariz da rena do nariz vermelho
brilhando...)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Discussões e administradores .. ......
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: David Ramalho <mop12506@mail.telepac.pt>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 16:57

> fora do meio cientifico do que propriamente nele , e aí perde-se o sentido
> pragmático e entra-se um pouco no que considero religião ( eu aqui queria só

concordo em linhas gerais com vc, david (soh nao incluo a parte da
religiao... q. tenho um outro entendimento sobre o assunto...)...

mas o ponto eh q. os ufologos querem q. seus estudos sejam vistos do ponto
de vista cientifico, qdo nao se adequam ao caso... estudar os fenomenos
aereos sem causa conhecida, significa fazer inferencias sobre suas
propriedades baseada nas observacoes e a partir de explicacoes racionais
sobre a sua natureza, elaborar testes para averiguar se essas explicacoes
sao cabiveis...

os ufologos dizem q. sao objetos/fenomenos frutos de uma inteligencia
nao-humana... mas como testar se sao ou nao? nao ha meios... entao essa
explicacao (hipotese) eh tao valida qto qq especulacao feita a respeito
sem q. haja possibilidades de testes... nao eh capaz de fornecer uma
previsao sobre o fenomeno... cai um pouco na filosofia aristotelica de
encontrar uma explicacao q. se auto-satisfaca, mas sem compromisso com a
realidade...

se eles admitissem isso seria outra coisa... mas querem q. sejam tomados
como cientistas... aih, as farpas sao inevitaveis... re re...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 10
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 18:01

>AAA: Bem, eu realmente enviei aquele e-mail. Talvez os outros possam
>confirmar.

eu confirmo

>AAA: O problema em si não é com os seus argumentos, mas sim com o tom em
>que eles são expressos. Parece mais religião do que ciência!

de fato ha problemas nos argumentos tbm... em aceitando aquilo como fato
(coisa q. soh vou fazer depois de averiguar a procedencia - por ora, nao
descarto nem aceito) fica a pergunta: e daih?

>>Nao eh que voce NAO conheca que ele nao existira! Eu tambem
>>nao conheco ao vivo o animal Gnu, no entanto ele existe la na

o fato, borges, eh q. ha' registros confiaveis sobre o gnu... filmes
nitidos, fotos nitidas e exemplares em jardim zoologico, exemplares
taxidermizado, ossos... e se fizer um safari turistico na africa eh
bastante provavel q. cruze com um deles por lah... se fizer uma varredura
certamente os encontrarah... ha diversas informacoe ssobre o gnu q.
permitem fazer diversas inferencias e testar - o local mais provavel de
encontrah-los por exemplo...

>>fraude ou erro de interpretacao. No entanto os Ufologos serios
>>aceitam SIM a refutacao e a ideia de que houve fraude em determinado
>>caso. Dois casos recentes foram fraudes e os Ufologos aceitaram o

aih estah outro problema... 'em determinado caso'... por mais q. se
acumulem evidencias contra muitos casos... os ufologos nao encaram como
enfraquecimento da teoria de naves espaciais... eh sempre puntualmente...
como se cada caso nao tivesse comprometimento um com o outro...

>>ETs aparecerem e se deixarem levar pelos Ufologos. O que se ve eh
>>que eles tem uma tecnologia muito avancada e consequentemente uma
>>mente muito mais evoluida, sao esquivos, o que torna a sua ideia
>>de ir a campo para capturar ETs, como quem captura passaros, uma

aqui nota-se q. vc admite a existencia de inteligencia alienigena... mas
quais as provas de q. se trate realmente inteligencia alienigena?

>AAA: Não há BUG algum. Um cálculo simples mostra que, para acelerar uma
>nave "leve", do tamanho de um ônibus espacial, até apenas metade da
>velocidade da luz seria necessária uma quantidade de energia equivalente
>à produção anual de Itaipu! Eu imaginava que você soubesse disso, mas
>acho que é demais pedir que os ufólogos entendam de física.

jah seria o suficiente se eles aceitassem o sistema de testes pra
refutacao e aceitacao de hipoteses...

>AAA: Resumindo: todas as perguntas interessantes são "altamente
>especulativas".

nao apenas interessantes como as pertinentes... impossivel aceitar uma
intervencao inteligente no planeta sem investigar a motivacao... eles sao
tao inteligentes a ponto de evitar contatos com as autoridades, mas burros
o bastante pra fazer sinais aos habitantes de uma ou outra localidade...

assim eh... faz-se o q?

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re Mitos Modernos 14
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 20:12

> > A proposito, voce nao esta em condicao de opinar NADA sobre o video,
> > nem sequer analisou...esta usando "achismo" e nao Ciencia.
> > Nao conheco sua "Ciencia" de ausencia de metodos cientificos.

agora estou convencido... nossa como sou um cetico cabeca-dura... vejam as
provas incontestaveis:

http://www.vigilia.com.br/8/arquivo.htm - uma foto do ovni da ilha de
trindade - eh muito nitido, claro... nada borrado...

http://www.vigilia.com.br/0/capa12.htm - caso da tocha voadora de
guarabira, PB - claro q. nao era nenhum boitata nem alma penada...

http://www.vigilia.com.br/noticia1.htm - as luzes sobre o ceu de capao
redondo... estava redondamente enganado... olhe como as luzes sao
nitidas...

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] mais ufos...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/04/1999 21:31

http://popularmechanics.com/popmech/sci/9807STSPBM.html - o artigo
referido sobre os casos nao resolvidos de ovnis...

eu disse joralismo tendencioso e mistificador? me desculpe... errei: eh
embuste brabo! re re

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: about crop circles (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 12:12

eh uma forward de uma correspondencia com o sr. george terence meaden,

sem querer incorrer em qq recurso aa autoridade, reproduzo-a aqui para
maiores esclarecimentos sobre o tema...

roberto takata
---------- Forwarded message ----------
Date: Tue, 13 Apr 1999 14:39:55 +0100
From: Terence Meaden <terence.meaden@torro.org.uk>
Reply-To: Terence Meaden <terence.meaden.torro.org.uk@zetnet.co.uk>
To: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Subject: Re: about crop circles


-----Original Message-----
From: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
To: terence.meaden@torro.org.uk <terence.meaden@torro.org.uk>
Date: 12 April 1999 23:46
Subject: about crop circles


Dear sir,
ME> >I reply to your e-mail which I have just read.

YOU>>during a discussion about ufo fenomena, it was argued that you have
>studied the crop circles in the english fields...
>actually, i'm a skeptic about alien spacecrafts patroling the earth
>atmosphere... so, since it was said that in some of your papers was
>published results that could support that (in my opinion) weird view, i'd
>like to ask you if this information is correct or not...

ME: Most of the talk about crop circles is nonsense. Anything more complex
than a plain rough circle is certainly fake; that is, man-made by dedicated
people who want to keep the mystery going.
My position as a meteorologist is that it is possible for rare atmospheric
conditions to produce a rough round circle. Eddy vortices are well-known
phenomena, much studied, and reported in the scholarly scientific
literature. Photographs have been taken of such eddy vortices. Also there
are photographs of rare circular marks on the ground, or in snow. The
papers I have written are serious attempts to explain only these rough
circles. The complex crop circles which are "weird" are of no interest to
me.
I hope this helps. Yours sincerely, Terence Meaden


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re Mitos Modernosos 17 (era 17? jah perdi a conta...)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 12:33

> > http://www.vigilia.com.br/8/arquivo.htm - uma foto do ovni da ilha de
> Realmente, essa foto nao indica NADA! Muito borrada! Eh desta foto que
> estavam sendo feitos os comentarios nos e-mails anteriores?

uma das... mas como borrado??? olhe, claro q. eh um objeto concebido por
uma inteligencia fora da terra!!! nao blasfeme!

> > http://www.vigilia.com.br/noticia1.htm - as luzes sobre o ceu de capao
> Esta foto... entao... eh pior! Essa 'luz" pode ser qualquer coisa....

me desculpe... realmente a foto nao eh exatamente de capao redondo... por
problemas de indexacao a pagina sobre um avistamento na argentina foi
indicada como tal, o q. induziu-me ao erro...

eis aqui o endereco correto com a reproducao da prova incontestavel:

http://www.vigilia.com.br/9/noticia1.htm

> opinião. Ou nao? :)

claro, por q. nao?... uma coisa q. pode ser feita eh o seguinte... a gente
pode discutir algumas netiquetas para a lista e colocah-las numa pagina do
site da lista... assim as regras ficam claras e ninguem vai poder reclamar
de censura... mas soh sugestao...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re Mitos Modernos 18
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 15:28

> Para ser um pesquisador serio eh preciso muito mais do que
> voce PENSA que esta fazendo. O Jefferson Martinho, editor da

eu nao estou fazendo pesquisa sobre o assunto... apenas discutindo...
minha pesquisa eh outra, a saber: controle quimico alternativo de
moscas-das-frutas...

> Revista Vigilia, eh uma exelente pessoa, conheco-o pela Internet,

nao duvido q. seja uma otima pessoa... nao coloco em questao nada sobre a
pessoa do sr. martinho... bem, claro q. afeta-o indiretamente, mas nao eh
culpa minha... existem compromissos q. a gente assume com certos pontos de
vista, nao eh mesmo? aih temos q. saber aceitar os onuns desse
compromisso...

> em busca da verdade, e nao um mente ja lacrada, teria a coragem de

mente lacrada??? pelo contrario... gostaria muito de acreditar em seres
inteligentes (ou nao) em outros pontos do universo... gostaria muito...
mas nao posso me basear apenas em crencas pessoais, se eh q. vc me
entende...

> sua indole. Problema seu, vera apenas a foto ruim mesmo.

pois eh... questao de feh... quem feh em fotos como essa as provas
irrefutaveis, beleza... quem nao acredita q. se dej bem... acho q.
precisamos discutir sobre as bases da ciencia... desconfio q. seja esse o
ponto serio de divergencia entre nos...

> Isso mostra como voce realmente eh um pessimo pesquisador. Esse
> nao eh o caso de Capao Redondo e nem essas fotos o sao tambem. Sem
> comentarios sua "pesquisa".

isso mostra como nao devemos confiar 100% nos cadastros de paginas... mas
jah a encontrei (e jah postei o endereco retificado)... realmente eh muito
mais nitida do q. a dos ufos argentinos... mas em todo caso nao eh uma
pesquisa cientifica... apenas uma averiguacao de dados, ok?

e, alexandre, 'menas', neh, meu caro, 'menas'... desse modo passo a
desconfiar q. eh um partidario da teoria conspiratoria...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: about crop circles (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 15:33

> ele nao consegue explicar, ele nao aceita. Ele tem um papel fundamental
> na pesquisa dos circulos, mas so vai ate certo ponto. Foi por isso que
> outros pesquisadores romperam SERIAMENTE com os estudos dele e criaram

nao entendo por q. citou os trabalhos dele pra apoiar os seus pontos de
vista (inteligencia extraterrena ou extraterrestre)...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: about crop circles (fwd)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 17:22








Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 13/04/99 15:33:17


Para: "Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br>
cc: ciencialist@egroups.com (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: about crop circles (fwd)




> ele nao consegue explicar, ele nao aceita. Ele tem um papel fundamental
> na pesquisa dos circulos, mas so vai ate certo ponto. Foi por isso que
> outros pesquisadores romperam SERIAMENTE com os estudos dele e criaram

nao entendo por q. citou os trabalhos dele pra apoiar os seus pontos de
vista (inteligencia extraterrena ou extraterrestre)...

[]s,

roberto takata

Aha! Xeque Mate!

Alvaro


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SUBJECT: [ciencialist] Moscas-das-frutas
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 17:24



Olá Roberto,

Você poderia falar um pouco sobre controle alternativo das moscas-das-fruta?
...de um jeito que eu entenda...

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Moscas-das-frutas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 18:57

> Você poderia falar um pouco sobre controle alternativo das moscas-das-fruta?
> ...de um jeito que eu entenda...

bem, alvaro (pessoal da lista se acharem q. o assunto nao eh pertinente,
me avisem q. aih eu mando as mensagens sobre o tema em particular...),

atualmente sao usados inseticidas organofosforados no combate aa maioria
das pragas de frutiferas... incluindo as moscas-das-frutas (nao confundir
com drosofilas - q. sao moscas-da-banana)...

os efeitos prejudiciais dos organofosforados sao bem conhecidos - nao eh
seletivo (atinge insetos uteis e outros organismos) e pode se acumular no
ambiente, alem de tbm serem bastante toxicos para os seres humanos...

em funcao disso, existem diversos trabalhos para manejos e controle de
pragas menos perigosos aa saude e ao meio ambiente... ha os controles
biologicos, iscas de feromonios, liberacao de machos estereis, etc...
a vertente q. eu pesquiso eh de controles tbm quimicos (uso de produtos
quimicos)... eh com uma substancia q. tem uma propriedade muito
interessante, chamada de fotoatividade (jah dah pra se ter uma ideia do q.
seja isso, nao?)...

pois bem, em presenca de luz as moleculas desse composto sao excitadas e
adquirem um eletron de alta energia... varios destinos pode tomar esse
eletron... um deles eh saltar para uma molecula de oxigenio q. estiver
perto liberando anions oxigenio q. rapidamente se combina com substancias
aa sua volta...

em qtdade adequada, dentro de um organismo vivo, essa fotorreacao acaba
por causar morte do individuo... como as moscas-das-frutas sao bastante
translucidas para a luz, uma vez q. elas ingiram a substancia e exposta aa
luminosidade elas acabam morrendo... (o meu problema eh encontrar algo com
q. misturar aa substancia para q. atrai as moscas e somente elas e as
facam ingerir o produto em qtdade sufuciente...)

bem, o composto eh ambientalmente seguro, posto q. se degrada rapidamente
no ambiente e diversos estudos mostram um efeito pouco pronunciado em
vertebrados - peixes e mamiferos... a substancia eh um corante vermelho q.
eh liberado pela fda para consumo humano em cosmeticos e remedios (no
japao parece q. eh liberado como corante alimenticio tbm...)

se quiser mais detalhes vc pode encontrar em minha pagina:

http://www.ib.usp.br/~rmt/fototox.html

estou em fase de testes de laboratorio e tenho obtido resultados
satisfatorios (cerca de 90% de mortalidade em 5h de exposicao aa luz)

eh isso,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] sugestao de leitura...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: biologia@shark.ib.usp.br
DATE: 13/04/1999 19:03

uma boa surpresa tive ao ler 'Aa beira d'agua - macroevolucao e a
transformacao da vida' livro de carl zimmer (1999, jorge zahr editor,
rio de janeiro, 335 pp.)

muito bom mesmo... a partir de dois exemplos ele dah uma visao panoramica
sobre o modo q. se dah a evolucao de novos grupos...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Movimento browniano.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Luís Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/04/1999 19:10

> gostaria de saber a opiniao dos participantes da lista.
> http://www.phys.virginia.edu/classes/109N/more_stuff/Applets/brownian/browni
> an.html

bem, parece ok... mas seria mais ilustrativo ainda se mostrasse o
algoritmo em q. se baseia o applet (como por exemplo disponibilizar o
codigo fonte...)... claro q. seria tbm bacana se ele ricocheteasse na
parede, mas no mais estah legal...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] saida do borges...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: borge-@cpunet.com.br
DATE: 13/04/1999 20:05

bem, lamento a saida dele...

nao consigo deixar de me sentir culpado (nao estou sendo ironico)...

alias lamento por dois motivos:
-um, pela propria saida,
-e outro pela maneira um tto qto espalhafatosa com a qual ele se sentiu no
direito de sair...

mas fico cah pensando se nao eh algo tipico de quem se sentiu ultrajado
por questionarem algo no qual essa pessoa tem a mais alta crenca e
carinho... (eu ficaria p. da vida se me dissessem q. a joan osborne canta
mal...)

no entanto, o mais frustrante de tudo foi q. ainda nao consegui me
convencer de q. aquelas luzes e objetos sejam naves alienigenas (como
eu queria q. ets existissem!)... bem, quem sabe um dia...

e ao pessoal minhas desculpas por aquelas longas mensagens (cheguei a
editar uma de 17kb!!!)... empolguei-me... prometo q. nao trato mais do
assunto nesta lista (se eu por ventura me esquecer disso, podem me
cobrar)...

eh isso...

[]s,

(pra nao ficar a impressao de q. estou falando mal pelas costas, aviso q.
estou mandando uma copia para o sr. borges... contra cuja pessoa nao
tenho nenhuma ressalva a fazer...)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] fim do assunto ovni
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>, "Italo Furletti" <psitalo@digitus.com.br>
CC: "Luís Roberto Brudna" <lrb@if.ufrgs.br>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/04/1999 06:34


> Se possível, gostaria de nao receber notícias referentes a 'ovinis' ;Tem
> algum procedimento técnico que eu posso fazer? .


Acho bom mesmo parar com esse assunto por enquanto, pois já estava ficando
cansativo acompanhar a polêmica...

Porém gostaria ainda de receber notícias em caso de contato prolongado e
aberto por rádio, confirmável em qualquer radiotelescópio do mundo, ou ainda
no caso de captura de um espécime em bom estado... Chega de fotos borradas -
depoimentos não confiáveis - círculos em plantações.

Quanto ao fato mencionado de Governos investirem em pesquisa no assunto em
alguns países, e daí? Desde quando a maneira como os governos gastam o
dinheiro do povo pode se parâmetro para alguma coisa???


abraços,






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SUBJECT: [ciencialist] Re: Moscas-das-frutas
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/04/1999 06:49

Olá Roberto e pessoal,


em funcao disso, existem diversos trabalhos para manejos e controle de
pragas menos perigosos aa saude e ao meio ambiente... ha os controles
biologicos, iscas de feromonios, liberacao de machos estereis, etc...
a vertente q. eu pesquiso eh de controles tbm quimicos (uso de produtos
quimicos)... eh com uma substancia q. tem uma propriedade muito
interessante, chamada de fotoatividade (jah dah pra se ter uma ideia do q.
seja isso, nao?)...

***Por falar nisso, uns dos objetivos do desenvolvimento de alimentos
transgênicos não é também a resistência a "pragas" (Esse nome não é
politicamente incorreto?? melhor "insetos com um apetite especial por frutas
e hortaliças destinadas a alimentação humana"...) . Parece que o recente
ataque aos produtos transgênicos é mais uma bandeira política anti-americana
do que outra coisa... As pessoas que defendem a proibição não estão fazendo
a devida comparação entre os malefícios do agrotóxicos com o eventual risco
dos transgênicos... Bom não sou especialista...

Quanto à sua pesquisa, parece bem interessante...

abraços

André Baptista



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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Sensação térmica.
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/04/1999 07:40


> Neste site voces poderão "calcular" a diferenca da sensibilidade da
>temperatura ambiente devido a velocidade do vento.
>
>http://www.web100.com/~sib/windchill.html
>
>Ateh mais.
>Luis Roberto.



Olá Luis Roberto e pessoal,

Acabei de entrar nesse site e testei uma idéia antiga, que surgiu a partir
de uma constatação suada durante uma viagem de carro se São Paulo a Maceió
(em Janeiro, sem ar-condicionado). O ar estava tão quente que era melhor
fechar os vidros do que deixar os vidros abertos. De fato, vejam na tabela
abaixo, obtida no site mencionado:

Wind Speed
T 49 52 55 58 61

26 22 22 22 22 22
29 27 27 27 27 27
32 31 31 31 31 31
35 36 36 36 36 36
38 41 41 41 41 41

A partir de 35 graus centigrados o vento aumenta a sensação de calor, ao
invés de diminuir... esse resultado é consistente com o fato de que a
temperatura interna do corpo humano é de aprox. 36,5 graus... O vento acima
dessa temperatura apenas acentuaria a sensação de calor, aumentando a troca
de calor do ar com o corpo... No entanto esse raciocínio não explica porque
sentimos calor já a partir de 28 ou 29 graus, ou até menos... A explicação
que eu conhecia é que a temperatura da pele é bem inferior a temp. interna
do corpo, por volta de 26 graus... O que definiria a sensação de frio/calor
seria o contraste entre a temperatura da pele e a temperatura dor ar (ou da
água). Isso explica porque sentimos frio com 18 graus, calor com 30 graus e
porque achamos 25 graus uma temperatura aprazível. Mas isso não explica o
resultado fornecido pela tabela acima, já que por esse raciocínio o vento
deveria aumentar o calor já a partir de 26 graus... E verdade prém que a
temperatura de 26 graus para a pele é apenas uma média... Certamente em
situações de calor excessivo a temperatura da pele aumenta bastante, talvez
chegando próximo do valor interno... Talvez isso explique o resultado da
tabela. O programa também não leva em conta a umidade do ar, que certamente
tem uma influência decisiva na sensação de calor ou frio.


abraços

André Baptista




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 10
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 08:59








"Alexandre de C. Borges" <borges@cpunet.com.br> em 12/04/99 11:46:03


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Mitos Modernos 10




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>AAA: N�o h� BUG algum. Um c�lculo simples mostra que, para acelerar uma nave
>"leve", do tamanho de um �nibus espacial, at� apenas metade da velocidade
da luz
>seria necess�ria uma quantidade de energia equivalente � produ��o anual de
>Itaipu!

"Bug" novamente: Como voce sabe que um Disco Voador eh uma nave "leve" ?

AAA: N�o sei se � leve, mas se para acelerar uma nave leve � preciso uma energia
exorbitante, imagine para acelerar uma nave pesada. Voc� precisa parar de ler as
entrelinhas e ler as linhas em si!

>Alvaro Augusto de Almeida



Alexandre de Carvalho Borges
borges@cpunet.com.br
UIN: 3236595

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SUBJECT: [ciencialist] organismos transgenicos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 12:10

> do que outra coisa... As pessoas que defendem a proibição não estão fazendo
> a devida comparação entre os malefícios do agrotóxicos com o eventual risco
> dos transgênicos... Bom não sou especialista...

o problema eh q. nem sempre funciona assim... o cultivar de soja
transgenico da monsanto eh alterado geneticamente pra resistir aa
um herbicida (roundup, da propria monsanto) e nao aas pragas... o q. pode
(pode) levar a um menor cuidado na aplicacao do agrotoxico (aumentar as
doses pra se livrar de vez das ervas daninhas - e um monte de outras
coisas junto)...

e tem tbm outras implicacoes na questao de saude... segundo noticiado na
imprensa (ainda nao consegui localizar a fonte), proteina obtida de algas
modificadas geneticamente causaram forte alergia (incluindo morte como
consequencia) em japoneses... alem de algumas pesquisas mostrarem q. pode
ocorrer transferencia genetica de material ingerido para o sistema
digestivo dos consumidores (confesso q. nao entendi bem esta parte)...

implicacoes ecologicas - alem de permitir sem prejuizo aa planta (apenas
aa planta) o aumeto de uso de agrotoxicos, muitas especies cultivadas
apresentam parentes em maior ou menos grau selvagens... eh comum em
plantas ocorrerem intercruzamentos de especies diferentes produzindo
hibridos viaveis... e algumas vezes as proprias ervas daninhas numa
cultura sao parentes bastante proximas da especie ou variedade
cultivada... nao se garante q. a alteracao genetica fique restrita aa
planta original...

implicacoes etico-sociais - existe um gene q. inserido no genoma da
planta, impede a sua reproducao... os agricultores seriam todos obrigados
a comprar sementes da empresa a cada nova safra... (pequenos proprietarios
seriam enormemente afetados...)... e pessoas q. por opcao nao gostariam de
ingerir alimentos assim (imagine um judeu q. nao sabe se no trigo com o
qual foi feito o pao azimo tem ou nao gene de proteina porco; um hindu na
duvida se ha ou nao proteina de vaca no leite de soja dele...)

implicacoes economicas: ha mercados para os quais o brasil exporta
atualmente q. sao contrarios ao uso de organismos geneticamente
modificados na alimentacao... diversos paises europeus evitam a importacao
de produtos q. contenham componentes dessa origem... o pais pode perder
divisas...

o fato eh q. nao ha estudos suficientes q. comprovem a seguranca de uso em
larga escala de variedades geneticamente modificadas em ambiente aberto...
ha riscos potenciais serios q. estao querendo passar por cima apenas por
questao economica...

nao apoio a proibicao cabal do uso de organismos geneticamente modificados
(ogm), mas eh preciso antes um rigoroso exame previo caso a caso... nao
sei se eh o q. ocorreu na liberacao no brasil da planta da
monsanto (de qq forma parece q. a empresa adiou por ora o projeto...)

agora, q. tem muita panfletagem no meio de parte a parte eh patente... o
q. soh causa desinformacao... por exemplo, ao q. eu saiba a autorizacao da
ctnbio para a soja da monsanto foi para liberacao planejada... nao sei se
isso implica em permissao de cultivo em larga escala... mas tbm nao ficou
claro os criterios utilizados para a autorizacao ainda q. parcial... (por
exemplo: o q. significa exatamente uma liberacao planejada?)

ha um forum da unicamp (bioetica) em q. estava sendo discutido o
assunto... eh possivel acessar a partir da pagina do centro academico de
biologia:

http://www.unicamp.br/ib/cab

mais informacoes sobre a ctnbio:

http://www.mct.gov.br/ctnbio/ctnbio.htm

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] =?iso-8859-1?Q?Re:_=5Bciencialist=5D_Sensa=E7=E3 o_t=E9rmica.?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 12:20

> de calor do ar com o corpo... No entanto esse raciocínio não explica porque
> sentimos calor já a partir de 28 ou 29 graus, ou até menos... A explicação

o livro de schmidt-nielsen (fisiologia animal) tem uma boa parte dedicada
aa troca de calor de animais com o meio ambiente... de fato a temperatura
de animais homeotermicos como nos eh estavel principalmente na regiao
do eixo central do corpo, protegendo o sistema nervosos central de
variacoes bruscas e de grande amplitude da temperatura... ficando a regiao
periferica sujeita a maior variacao da temperatura, ajustando a taxa de
perda (e, algumas vezes, aquisicao) de calor...

mas a sensacao termica de vento aa 26 graus deve ser menor em vista do
aumento da evaporacao do suor resfriando a superficie... em temperaturas
maiores isso deve ser compensado pelo proprio aumento da temp do ar...

essa tabela eh interessante tbm porq mostra a razao da diferenca de
sensacao termica entre um sopro e um bafo...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] ufo, fim (ufa!)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 12:27

alvaro,

ele nao vai mais ler as linhas, nem as entrelinhas...

de qq forma eu tinha a estupida esperanca de q. desta vez as coisas podiam
terminar de um jeito diferente...

mas, somando isso ao caso sokal e ao mr. M, faz-me pensar a cerca da
estrategia do cavalo de troia e da estrategia de agentes infiltrados...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: ufo, fim (ufa!)
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 13:08

>
> mas, somando isso ao caso sokal e ao mr. M, faz-me pensar a cerca da
> estrategia do cavalo de troia e da estrategia de agentes infiltrados...
>
> roberto takata
>

Roberto, fui eu quem mencionei primeiro os c�rculos nas planta��es, assim como o caso sokal e o mr. M... N�o sei se entendi o que v. quis dizer, mas meu objetivo nunca foi "desestabilizar" a lista nem promover a pseudoci�ncia e o sensacionalismo... A maneira como coloquei os assuntos (acho que) foi pertinente � lista... Voc� sabe minha posi��o... duvido que exista algu�m mais c�tico do que eu :-) Tamb�m n�o fui eu que prolonguei o assunto indefinidamente ;-)

[]�s

Andr� Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] Re: ufo, fim (ufa!)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 13:18








ardb@zaz.com.br em 14/04/99 13:08:21


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: ufo, fim (ufa!)




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Acho que n�o houve nada de mal em se levantar o assunto. N�o poder�amos prever
que houvesse um participante que nunca havia participado ativamente e que se
entusiasmou demais com a discuss�o. Mas uma coisa � certa: o que o Alexandre
chama de Ci�ncia n�o tem nada a ver com o que n�s chamamos de Ci�ncia.
Pessoalmente acho que uma parte disso � uma estrat�gia de ataque baseada na
ridiculariza��o de um argumento (a fal�cia do "espantalho"), mas outra parte �
aquela em que venho insistindo h� algum tempo: os educadores t�m feito um
p�ssimo trabalho em rela��o a mostrar �s pessoas a Ci�ncia verdadeira.

Alvaro


> mas, somando isso ao caso sokal e ao mr. M, faz-me pensar a cerca da
> estrategia do cavalo de troia e da estrategia de agentes infiltrados...
>
> roberto takata
>

Roberto, fui eu quem mencionei primeiro os c�rculos nas planta��es, assim como o
caso sokal e o mr. M... N�o sei se entendi o que v. quis dizer, mas meu objetivo
nunca foi "desestabilizar" a lista nem promover a pseudoci�ncia e o
sensacionalismo... A maneira como coloquei os assuntos (acho que) foi pertinente
� lista... Voc� sabe minha posi��o... duvido que exista algu�m mais c�tico do
que eu :-) Tamb�m n�o fui eu que prolonguei o assunto indefinidamente ;-)

[]�s

Andr� Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] Re: organismos transgenicos
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 13:28

>
> o problema eh q. nem sempre funciona assim... o cultivar de soja
> transgenico da monsanto eh alterado geneticamente pra resistir aa
> um herbicida (roundup, da propria monsanto) e nao aas pragas... o q. pode
> (pode) levar a um menor cuidado na aplicacao do agrotoxico (aumentar as
> doses pra se livrar de vez das ervas daninhas - e um monte de outras
> coisas junto)...

Ent�o neste caso � oposto do que imaginei... poderemos ter mais agrot�xicos e n�o menos... Na minha opini�o s� valeria a pena correr o risco se fosse para eliminar completamente o uso de agrot�xicos...

Valeu pela explica��o,

Andr� Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] cavalo de troia...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 16:43

> Roberto, fui eu quem mencionei primeiro os círculos nas plantações,
>assim como o caso sokal e o mr. M... Não sei se entendi o que v. quis

soh estava cogitando uns paralelos nos dois casos... um eh um agente q. se
infiltrou no meio filosofico pra revelar o embuste da linha pos-moderna...
o outro eh um agente do proprio meio magico q. revelou os segredos do
embuste... nos dois casos foi de dentro pra fora a revelacao... eh um
pouco do q. a gente conversava me paralelo, sobre a eficiencia de uma
abordagem direta (de fora pra dentro) ou de um subterfugio (de dentro pra
fora)...

>dizer, mas meu objetivo nunca foi "desestabilizar" a lista nem promover a
>pseudociência e o sensacionalismo... A maneira como coloquei os assuntos

desculpe-me se passei essa impressao... como se vej a ideia eh toda
oposta... (soh nao queria me alongar visto q. nao queria tocar no assunto
@#$)

>prolonguei o assunto indefinidamente ;-)

jah pedi desculpas... me excedi, foi mal... eh q. eu me empolgo, sabe...
principalmente qdo desancam a dizer certas coisas meio tortas (ou q. assim
me parecam... claro q. sempre tentando verificar possiveis mal-entendidos)...

mas nao falo mais sobre isso (apenas de modo generico sobre as falsas
ciencias e mas ciencias)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: organismos transgenicos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/04/1999 16:55

> Então neste caso é oposto do que imaginei... poderemos ter mais
>agrotóxicos e não menos... Na minha opinião só valeria a pena correr o
>risco se fosse para eliminar completamente o uso de agrotóxicos...

bem, a possibilidade existe, mas eh especifico... daih q. apoio a decisao
de julgar caso a caso (a menos q. se crie uma jurisprudencia apoiada em
conhecimento tecnico suficiente pra analisar de modo generico certos tipos
de manipulacao)...

outra coisa: pode nao ser q. seja mais resistente a um praguicida
(agrotoxico ou seus eufemismos - agroquimicos, controle quimico etc...),
mas realmente seja mais resistente a uma praga... porem se essa
resistencia for causada por um aumento de concentracao de uma substancia
toxica natural (varios alcaloides por exemplo) ou indroducao de um gene q.
produza uma toxina mais forte? na pratica estah se substituindo o
agrotoxico por outro... (se estudos comprovarem q. tais substancias se
concentram na parte vegetativa da planta e q. nao serah consumida eh uma
coisa, mas se, como eh de se esperar q. geralmente ocorra, a substancia
seja disseminada pela planta, pode nao compensar o risco...)

nao se discutiu se a politica serah do inocente ateh q. se prove o
contrario ou suspeito ateh q. se estabeleca a inocencia... e pelo pouco q.
consigo acompanhar tem tergiversado sobre o assunto ambas as partes...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Nitrogenio Liquido
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/04/1999 16:10

Estou precisando esfriar 1,4t de uma mistura de agua com alcool ate,
pelo menos, -20oC.

A camara climatica que uso normalmente pifou. Estou pensando em
borbulhar nitrogenio liquido na mistura. Alguem sabe quanto nitrogenio
vou precisar?
Ou pelo menos o calor latente de vaporizacao do N2, para eu calcular.

Obrigado.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Nitrogenio Liquido
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/04/1999 17:17

> Ou pelo menos o calor latente de vaporizacao do N2, para eu calcular.

nao sei se o endereco abaixo lhe serah util:

http://128.104.221.84/PHYS207/Manual/node25.html

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Casa de ferreiro, espeto de pau...
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/04/1999 13:46

Ol� pessoal,

Minha esposa est� tomando umas gotinhas, o tal de "Florais de Bach". Ela disse que come�ou a tomar a um m�s e s� agora teve coragem de contar (pois j� sabe de antem�o minha opini�o sobre esses assuntos)... Nenhum lar est� mais a salvo! Ela diz se sentir mais calma depois que come�ou a tomar. Disse para ela minha opini�o, que:

1) ou o medicamento � in�cuo e o efeito apenas de sugest�o (placebo), neste caso ela est� apenas desperdi�ando dinheiro, ou

2) o medicamento cont�m algum princ�pio ativo e neste caso ela corre algum risco, j� que trata-se de medica��o n�o controlada, testada e/ou aprovada pelos �rg�os competentes (se existe isso no Brasil);

Ela diz que n�o v� nenhum problema j� que o neg�cio � vendido como rem�dio homeop�tico e natural... Respondi que se fosse homeopatia tudo bem, j� que homeopatia e nada � a mesma coisa, mas n�o � o caso... A subst�ncia t�m um cheiro forte... quanto ao fato de ser natural, tamb�m n�o diz nada para mim... existem venenos potentes que s�o naturais (se n�o me engano a maioria). Algu�m tem alguma opini�o? Ser� que devo mandar a subst�ncia para an�lise? onde posso fazer isso? Tenho medo que ela goste do neg�cio, daqui a pouco est� acreditando em duendes, acendendo incensos pela casa e comprando discos de m�sica new age... :(

[]'s

Andr� Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] Voting Results: Pesquisa sobre OVNI�s e ET�s
FROM: "eGroups.com Poll Results" <ardb@zaz.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/04/1999 13:52

Here are the results of the vote:

1. Acredito que exista vida inteligente em outros planetas, mas a terra nunca foi visitada por um ser de outro planeta. 2


-----
See the results at http://www.egroups.com/vote?vid=ciencialist


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Casa de ferreiro, espeto de pau...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/04/1999 14:21

bem,

diga pra ela q. a moda agora eh 'florais de mozart'... re re

sabem como se obtem os florais de bach? macera-se gentil e ligeiramente
algumas petalas de algumas flores em uma solucao alcoolica... e em
seguida o liquido eh submetido ao processo de 'energizacao' (eh exposta
aos raiso do sol para captar as energias positivas). como se vej eh
absoutamente logico, afinal as plantas fazem fotossintese... re re

>não me engano a maioria). Alguém tem alguma opinião? Será que devo mandar
>a substância para análise? onde posso fazer isso? Tenho medo que ela

bem, nao sei se economicamente eh viavel pedir analise do produto... a
menos q. tenham usado metanol ou agua suja eh pouco provavel q. tenha
alguma substancia danosa em concetracao perigosa para o tempo de uso...
(mas realmente nao deveria ter cheiro forte) em qq caso fique atento pro
caso dela apresentar algum mal-estar...

nao tente convencej-la sobre efeito placebo, soh vao acabar brigando... o
ceticismo/racionalismo nao tem muito sucesso em conversao, eh mais questao
de educacao mesmo - portanto o lance eh voltar pros seus filhos (soh nao
exagerar e querer q. pensem logicamente aos seis anos de idade... eu
particularmente estou bastante otimista qto a isso, jah q. pelo jeito a
biblioteca q. vc possui eh muito boa... dica: compre a colecao 'aventutra
visual' e outras traducoes da 'dorling kindersley' - meio caro, mas
compensa - vc mesmo vai gostar dos livros)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Casa de ferreiro, espeto de pau...
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/04/1999 15:01

> bem, nao sei se economicamente eh viavel pedir analise do produto... a
> menos q. tenham usado metanol ou agua suja eh pouco provavel q. tenha
> alguma substancia danosa em concetracao perigosa para o tempo de uso...
> (mas realmente nao deveria ter cheiro forte) em qq caso fique atento pro
> caso dela apresentar algum mal-estar...

Acho que exagerei, o cheiro � s� �lcool mesmo... s� quis dizer que n�o era inodoro...

>
> nao tente convencej-la sobre efeito placebo, soh vao acabar brigando... o
> ceticismo/racionalismo nao tem muito sucesso em conversao,

Esta � a Lei zero da paquera e relacionamento com esposas e namoradas... N�o tente provar nada atrav�s de argumentos racionais. Nem mesmo use palavras como "l�gico" ou "racional", ou pior ainda "m�todo cient�fico",
se n�o quiser ser considerado frio, desumano e insens�vel...

eh mais questao
> de educacao mesmo - portanto o lance eh voltar pros seus filhos (soh nao
> exagerar e querer q. pensem logicamente aos seis anos de idade... eu
> particularmente estou bastante otimista qto a isso, jah q. pelo jeito a
> biblioteca q. vc possui eh muito boa... dica: compre a colecao 'aventutra
> visual' e outras traducoes da 'dorling kindersley' - meio caro, mas
> compensa - vc mesmo vai gostar dos livros)

Essa editora � muito boa mesmo... Meu filho j� tem v�rios... at� que n�o � caro, se pensar no que eu pago de condom�nio mais escola mais iptu etc... Existem v�rios livros infanto-juvenis de divulga��o cient�fica muito bons... Na verdade acho que existe ainda um preconceito contra esses livros, alguns realmente muito bons (e bonitos). Muitos deles tem bem mais informa��o sobre assuntos curiosos (exemplo: maias, dinossauros, geologia, etc) do que um n�o especialista desejaria saber, em geral. Mas um adulto em geral n�o compra esses livros, prefere comprar um livro mais "s�rio", sem ilustra��es, com muito mais informa��o do que ele pode (e deseja) absorver como n�o especialista, e muitas vezes n�o l� o livro inteiro. Eu mesmo acho que sou assim...


[]'s

Andr� Baptista
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Casa de ferreiro, espeto de pau...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/04/1999 09:25






ardb@zaz.com.br em 22/04/99 13:46:33


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Casa de ferreiro, espeto de pau...




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Ol� Andr�,

Acho que voc� n�o precisa se preocupar com esses tais florais. Eu tenho uma
colega de trabalho que os usa h�, pelo menos, quatro anos e ainda est� viva. Ela
continua t�o estressada quanto antes, ainda n�o parou de fumar e agora est� com
gastrite, mas est� viva. Segundo ela, a pessoa que prepara o floral usa conhaque
para dar uma "energizada" (o coisa parecida). Portanto, o �nico problema � se a
sua esposa come�ar a exagerar nas doses...


Alvaro





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Site sobre Ci�ncia
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/04/1999 14:51

>
>
> Ao moderador, duas questues:
>
> 1) podemos/devemos divulgar essa lista e propor ou convidar novos membros?

A lista CIENCIALIST pode ser divulgada! E novos membros podem ser
convidados.

>
> 2)O site de divulgagco da lista esta dando "pau" no Internet Explorer!
>

Voce estah falando do www.geocities.com/CollegePark/Gym/7939 ? Eu teste
e estava funcionando, eh algum link em especial, ou em alguma versao de
browser?

> abragos,
>
> Andri Baptista
>

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SUBJECT: [ciencialist] Site sobre Ci�ncia
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/04/1999 15:38

Content-Type: text/plain
Subject: Site sobre Ci�ncia
X-Mailer: www.eGroups.com Message Poster
MIME-Version: 1.0
Message-ID: <pid10780.1999.April.26.11:38.379717.@egroups.com>
Content-Type: text/plain
Date: Mon, 26 Apr 1999 18:38:08 -0000
In-Reply-To:
From: ardb@zaz.com.br
To: ciencialist@egroups.com

Ol� pessoal,

Eu e o Roberto estamos envolvidos na cria��o de um site sobre ci�ncia, pseudoci�ncia e etc, ainda em est�gio bastante incipiente. Queremos saber se algu�m mais no grupo quer participar, qualquer ajuda � bem-vinda. Quem estiver interessado responda diretamente para mim ardb@zaz.com.br ou ao Roberto rmt@ib.usp.br


Ao moderador, duas quest�es:

1) podemos/devemos divulgar essa lista e propor ou convidar novos membros?

2)O site de divulga��o da lista est� dando "pau" no Internet Explorer!

abra�os,

Andr� Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] re: site sobre ci�ncia
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 26/04/1999 17:01

Ol� �lvaro,

Pr� come�ar, o Roberto criou uma p�gina sobre UFOLOGIA, dando destaque a parte biol�gica, veja o texto dele:
http://www.ib.usp.br/~rmt/enciclopedia/ufo/
Tamb�m preparei um pequeno texto sobre o assunto, mais especulativo, ainda vou corrigir o tom, que ficou meio agressivo, mas de uma olhada:
http://www.roviralta.simplenet.com/ciencias/et�s.htm

Voc� � f�sico, n�o �? Poderia escrever alguma coisa sobre os aspectos f�sicos das viagens interplanet�rias, dist�ncias, limite de velocidade, etc...,s� um sugest�o, se v. estiver afim.

Como meu site tem suporte para Frontpage, e n�o tem limite de espa�o, posso criar um novo site dentro do site ... posso receber os textos por e-mail e colocar no site, ou disponibilizar a senha para que todos possam atualizar o site, mas essa id�ia tem um inconveniente que ningu�m teria uma c�pia atualizada do site no pr�prio disco r�gido, ent�o as atualiza��es teriam que ser sempre online...

Estavamos pensando tamb�m num novo tema,sobre criaturas mit�cas, como o Kraken, o Yeti, o C�clope, etc... estava elaborando uma lista dessas criaturas que passei para o Roberto. Qualquer sugest�o de tema tamb�m � bem vinda...

Por �ltimo, se id�ia for adiante talvez seja melhor criar uma nova lista de mensagens para comunica��o entre os participantes na elabora��o do site (para n�o ficar atulhando essa lista com assuntos paralelos)

[]'s

Andr� Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] Aos ufologos de plantao na lista
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 26/04/1999 19:04


Recebi uma piada pela rede e acho que as limitações das viagens a altas
velocidades estao bem exploradas nela.

Fora isto, o Programa Goulart de Andrade exibido ontem pela TV Record
foi uma reportagem muito bem feita sobre as evidencias dos OVNI's
(vários vídeos e fotos muito nítidos foram mostrados). Para quem
acredita, foi um programão.


---------------------------------

Papai Noel Existe?

Bem vamos ao assunto de hoje: Será que Papai Noel existe? Para responder
a esta cruel
indagação que tem nos acompanhado durante anos, temos os seguintes
fatos:

1) Nenhuma espécie conhecida de rena pode voar, MAS restam ainda cerca
de 300.000 espécies de organismos vivos para investigar. Como a maior
parte destes organismos é de insetos e de germens, isto não exclui
TOTALMENTE as renas voadoras, que neste caso pertenceriam a uma espécie
que somente o Papai Noel conhece.

2) Existem no mundo cerca de 2 bilhões de crianças ( i.e., pessoas com
idade entre 0 e 18 anos) no mundo. PORÉM, dado que Papai Noel não tem
sua crença entre as crianças muçulmanas, hindus, judias e budistas (para
não falar de um sem-número de outras religiões não cristas), temos nosso
universo reduzido para 15% deste total, isto é, 378 milhões de pessoas,
segundo o US Population Reference Bureau.
Supondo que há uma média de 3,5 crianças por lar (segundo o último
censo), nós temos 91,8 milhões de lares. Podemos supor, sem medo de
errar, que pelo menos uma criança por lar acredita em Papai Noel.
Devido aos diferentes fusos horários e à rotação da terra, Papai Noel
tem 31 horas, no dia de natal, para executar seu trabalho, supondo que
ele viaja de leste para oeste (o que seria mais lógico). Isto nos dá
822,6 visitas por segundo.
Resumindo, para os que não conseguiram acompanhar nosso raciocínio, para
cada lar cristão, com uma criança que crê em Papai Noel, ele tem
aproximadamente 1/1.000 segundos para:
estacionar, pular a cerca ou o muro, escalar a casa, descer pela chaminé
(quando for o caso), encher as meias das crianças, eventualmente comer
alguma coisinha, depois subir pela chaminé (pressupondo que ele a
utilizou para entrar) pegar o seu trenó e partir para a casa seguinte.
Supondo, para simplificar, que os 91,8 milhões de lares são
uniformemente divididos no globo (isto não corresponde a verdade em
termos logísticos, mas o cálculo exato levaria a horas de simulação)
isto nos dá 1,25 quilômetros por lar a visitar, totalizando uma viagem
de 120 milhões de quilômetros. Isto quer dizer que o trenó de Papai Noel
se desloca a uma velocidade de mais de 1.000 quilômetros por segundo, ou
seja, 3.000 vezes a velocidade do som.
A titulo de comparação, o veiculo mais rápido jamais construído pelo
homem, a sonda espacial Ulisses, tem uma velocidade de míseros 44
quilômetros por segundo. vale sempre lembrar que uma rena normal
consegue alcançar a velocidade de 25 quilômetros POR HORA!.

3) A carga do Trenó pode fornecer também pistas importantes a nossa
investigação. Supondo que cada criança ganhará uma caixa media de LEGO
©, o peso útil da carga do trenó seria de 321.300 toneladas!. Isto sem
contar o próprio Papai Noel, invariavelmente descrito como obeso. Uma
rena normal (que não voa) pode puxar mais ou menos 150 quilos. Mesmo
supondo que uma " rena voadora " possa puxar DEZ VEZES esta carga,
Papai Noel não poderia se contentar com apenas 8 ou 9 renas voadoras:
seriam necessárias 214.200 renas voadoras.
Com isto aumentamos a carga, sem contar o peso do treno, para 353.430
toneladas. Mais uma vez, a titulo de comparação, este numero representa
4 vezes o peso do navio Queen Elizabeth.

4) 353.000 toneladas viajando a mais de 1.000 quilômetros por hora
implica numa enorme resistência do ar - isto queimaria as renas
voadoras da mesma maneira que queima um foguete quando da reentrada na
atmosfera. Deste modo as duas renas da frente deveriam absorver uma
energia de 14,3 quintilhões de joules, por segundo, cada uma.
Logo elas se evaporariam em chamas, quase que instantaneamente.
As renas seguintes teriam o mesmo destino. Isto tudo provocaria um ruído
supersônico ensurdecedor.
O desaparecimento total de todas as renas levaria apenas 4,26 milésimos
de segundo. Durante este tempo, Papai Noel seria submetido a uma forca
centrifuga de 17.500,06 G. Um Papai Noel de 125 quilos (obeso) seria
colado ao fundo de seu trenó por uma forca equivalente de 2.157.507
quilos.

CONCLUSAO: Papai Noel não existe, e se um dia tivesse existido, teria
virado uma panqueca queimada.



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SUBJECT: [ciencialist] link interessante
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/04/1999 11:51

Ol� Roberto, �lvaro e pessoal,

o autor desse site tem um projeto semelhante ao nosso (se � que j� temos um projeto??)

http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/6777/index.html

Convidei o autor para participar da lista tamb�m.

[]'s

Andr� Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] Have You Heard...? (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/04/1999 14:33

olha uma mensagem q. eu recebi...

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Tue, 27 Apr 1999 15:57:29 -0400
From: Englishtown <Englishtown@EF.COM>
To: HEARD@PEACH.EASE.LSOFT.COM
Subject: Have You Heard...?

Another amazing, but true, law elsewhere in the world -

In the 1950's it was illegal for a flying saucer to land in the vineyards of
France. It's now okay!



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SUBJECT: [ciencialist] Re: re: site sobre ci�ncia
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/04/1999 15:04

Olá André, Roberto et ali,

Acho que temos um projeto, mas esta semana estou com a "agenda lotada" e só vou
ter tempo de trabalhar nisso no sábado. Posso escrever alguma coisa sobre
limitações físicas em viagens espaciais (adoro quando me chamam de físico, mas
na verdade eu sou engenheiro elétrico).

André, não consegui acessar a página de ETs do seu site. Você está fazendo
alguma manutenção?

Alvaro






ardb@zaz.com.br em 26/04/99 17:01:25


Para: ciencialist@eGroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] re: site sobre ciência




Olá Álvaro,

Prá começar, o Roberto criou uma página sobre UFOLOGIA, dando destaque a parte
biológica, veja o texto dele:
http://www.ib.usp.br/~rmt/enciclopedia/ufo/
Também preparei um pequeno texto sobre o assunto, mais especulativo, ainda vou
corrigir o tom, que ficou meio agressivo, mas de uma olhada:
http://www.roviralta.simplenet.com/ciencias/etês.htm

Você é físico, não é? Poderia escrever alguma coisa sobre os aspectos físicos
das viagens interplanetárias, distâncias, limite de velocidade, etc...,só um
sugestão, se v. estiver afim.

Como meu site tem suporte para Frontpage, e não tem limite de espaço, posso
criar um novo site dentro do site ... posso receber os textos por e-mail e
colocar no site, ou disponibilizar a senha para que todos possam atualizar o
site, mas essa idéia tem um inconveniente que ninguém teria uma cópia atualizada
do site no próprio disco rígido, então as atualizações teriam que ser sempre
online...

Estavamos pensando também num novo tema,sobre criaturas mitícas, como o Kraken,
o Yeti, o Cíclope, etc... estava elaborando uma lista dessas criaturas que
passei para o Roberto. Qualquer sugestão de tema também é bem vinda...

Por último, se idéia for adiante talvez seja melhor criar uma nova lista de
mensagens para comunicação entre os participantes na elaboração do site (para
não ficar atulhando essa lista com assuntos paralelos)

[]'s

André Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] p�gina do projeto de ci�ncias
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/05/1999 11:13

Ol� pessoal,

Criei um site espec�fico para o nosso "projeto" de divulga��o cient�fica:

http://pagina.de/ciencias naturais


Agora s� faltam mais colaboradores (Somos 3 por enquanto)

abra�os a todos,

Andr� Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] Universo: finito ou infinito
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/05/1999 11:38

Ol� pessoal,

Estou voltando �quele assunto que j� foi muito discutido porque na Scientific Americanc de abril saiu uma reportagem muito interessante sobre o assunto, e foi muito esclarecedora para mim, que nunca aprendi relatividade geral, mas sempre li sobre o assunto. O Universo pode ter tr�s geometrias poss�veis: Euclideana, esf�rica ou hiperb�lica. A geometria esf�rica � fechada e as outras duas abertas. Sempre achei que se a geometria do universo fosse euclideana ou hiperb�lica isso implicaria num universo infinito, com todos os paradoxos e desconforto que esse conceito traz. Mas nesse artigo os autores dizem que com qualquer geometria o universo pode ter uma TOPOLOGIA fechada, isto �, ser interconectado, e o exemplo mais simples que os autores d�o � a tela do video-game asteroids, em que a nave sai de um lado da tela reaparece no lado oposto... � f�cil demonstrar que a tela do "asteroides" � topologicamente equivalente � um "toro" (uma rosquinha).
Eles est�o buscando evid�ncias de que o universo seja multiplamente conectado (desta maneira a imagem de uma mesma gal�xia apareceria em diferentes dire��es). � uma tarefa muito dif�cil e dependendo do "tamanho" do universo quase imposs�vel. Existe outro met�do que pode provar a tese do universo topologicamente fechado, atrav�s da an�lise da radia��o de fundo, mas parece que os instrumentos atuais ainda n�o tem a sensibilidade necess�ria. N�o sei se tudo isso tem alguma novidade para aqueles que conhecem o assunto, mas o que me interessou no artigo foi que pela primeira vez entendi (acho) a distin��o entre Geometria e Topologia, que o universo pode ter uma geometria aberta sendo topologicamente fechado. Sei que minha breve exposi��o n�o deve ter ficado nada clara, mas o artigo original est� em:

http://www.sciam.com/1999/0499issue/0499weeks.html

[]'s

Andr� Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] N�mero de Turing
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/05/1999 11:59

Ol� novamente,

No mesmo n�mero da Scientific American tem um artigo sobre as id�ias desconhecidas de Turing sobre intelig�ncia artificial e computa��o paralela (neuronlike computation, n�o sei se � a mesma coisa?). A "m�quina de Turing", cria��o abstrata, que basicamente � o fundamento de todos os computadores modernos, n�o consegue resolver certos problemas (chamados "n�o-comput�veis") . Esse seria um impedimento, segundo alguns, para que essas m�quinas pudessem ter algum dia "intelig�ncia". A IA (intelig�ncia artificial) s� seria poss�vel com computa��o paralela similar � neuronal, com circuitos que possam ser treinados e "aprender". Turing tamb�m concebeu uma tal de O-machine que poderia resolver os problemas n�o-comput�veis, mas essa m�quina teria que ter na mem�ria o tal de "Tau" ou n�mero de Turing, um n�mero irracional em que o n-�simo d�gito na forma bin�ria (1 ou zero) seria a resposta se o n-�simo problema � ou n�o comput�vel. O artigo menciona esse n�mero apenas de relance, e diz n�o saber se ele pode ou n�o de alguma forma ser obtido. Algu�m sabe mais alguma coisa sobre esse assunto? Da forma como foi mencionado no artigo parece um coisa meio m�stica esse tal de "Tau".

abra�os,

Andr� Baptista



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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] página do projeto de ciências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/05/1999 17:35

> http://pagina.de/ciencias naturais

correcao:

http://pagina.de/ciencias.naturais

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo: finito ou infinito
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/05/1999 20:38


Olá pessoal, estou repostando a mesma mensagem porque parece que deu problema na formatação:

Estou voltando àquele assunto que já foi muito discutido porque na Scientific American
de abril saiu uma reportagem muito interessante sobre o assunto, e foi muito esclarecedora
para mim, que nunca aprendi relatividade geral, mas sempre li sobre o assunto. 
Universo pode ter três geometrias possíveis: Euclideana,  esférica ou hiperbólica.
A geometria esférica é fechada e as outras duas abertas. Sempre achei que se a
geometria do universo fosse euclideana ou hiperbólica isso implicaria num universo
infinito, com todos os paradoxos e desconforto que esse conceito traz. Mas nesse
artigo os autores dizem que com qualquer geometria o universo pode ter uma
TOPOLOGIA fechada, isto é, ser interconectado, e o exemplo mais simples 
que os autores dão é a tela do video-game asteroids, em que a nave sai de um
lado da tela reaparece no lado oposto... é fácil demonstrar que a tela do "asteroides"
é topologicamente equivalente á um "toro" (uma rosquinha).
Eles estão buscando evidências de que o universo seja multiplamente conectado
(desta maneira a imagem de uma mesma galáxia apareceria em diferentes direções). 
É uma tarefa muito difícil e dependendo do "tamanho" do universo quase impossível.
Existe outro metódo que pode provar a tese do universo topologicamente fechado,
através da análise da radiação de fundo, mas parece que os instrumentos atuais 
ainda não tem a sensibilidade necessária. Não sei se tudo isso tem alguma novidade
para aqueles que conhecem o assunto, mas o que me interessou no artigo foi que 
pela primeira vez entendi (acho) a distinção entre Geometria e Topologia, que o
 universo pode ter uma geometria aberta sendo topologicamente fechado.  Sei que
minha breve exposição não deve ter ficado nada clara, mas o artigo original está em:

http://www.sciam.com/1999/0499issue/0499weeks.html 

[]'s

André Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Número de Turing
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/05/1999 20:40

 
Olá novamente,

No mesmo número da Scientific American tem um artigo sobre as idéias desconhecidas
 de Turing sobre inteligência artificial e computação paralela (neuronlike computation,
 não sei se é a mesma coisa?). A "máquina de Turing", criação abstrata, que basicamente
 é o fundamento de todos os computadores modernos, não consegue resolver certos problemas
 (chamados "não-computáveis") . Esse seria um impedimento, segundo alguns, para que essas
 máquinas pudessem ter algum dia "inteligência". A IA (inteligência artificial) só seria possível
 com computação paralela similar à neuronal, com circuitos que possam ser treinados e
 "aprender". Turing também concebeu uma tal de O-machine que poderia resolver os 
problemas não-computáveis, mas essa máquina teria que ter na memória o tal de "Tau"
 ou número de Turing, um número irracional em que o n-ésimo dígito na forma binária 
(1 ou zero) seria a resposta se o n-ésimo problema é ou não computável. O artigo menciona
esse número apenas de relance, e diz não saber se ele pode ou não de alguma forma ser obtido.
Alguém sabe mais alguma coisa sobre esse assunto? Da forma como foi mencionado no
artigo parece um coisa meio mística esse tal de "Tau".  

abraços,

André Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] George Mallory encontrado no Evereste
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/05/1999 20:49

 
Olá pessoal, desculpem se isso não tem nada a ver com ciência, mas acabaram de anunciar que o corpo de George Mallory foi encontrado no Everest. Se for mesmo verdade poderemos talvez saber se ele e Andrew Irvine  foram ou não os primeiros a chegar ao cume, sem ajuda de oxigênio extra, em 1925, quando foram vistos pela última vez a duzentos metros do cume, antes de serem encobertos por nuvens e nunca mais vistos. George Mallory é uma das maiores lendas da história do montanhismo, e autor daquele aforismo:
_ Por que escalo montanhas? Ora, porque elas estão lá!
 
 
abraços,
 
André Baptista
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo: finito ou infinito
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/05/1999 21:07

bem, independente disso eu continuo com o problema...

se eh uma esfera ou um plano toroide ou uma sela de cavalo fico encucado:
essas formas sao possiveis dentro de um espaco externo a essas
superficies e volumes... uma esfera estah imersa num espaco 3-D q. existe
fora dessa esfera... mas imagina-se q. o universo contenha a si mesmo, o
q. me cria problemas com essas imagens...

seriam na verdade apenas analogias das propriedades dimensionais do
universo com essas formas?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo: finito ou infinito
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/05/1999 08:48


bem, independente disso eu continuo com o problema...

se eh uma esfera ou um plano toroide ou uma sela de cavalo fico encucado:
essas formas sao possiveis dentro de um espaco externo a essas
superficies e volumes... uma esfera estah imersa num espaco 3-D q. existe
fora dessa esfera... mas imagina-se q. o universo contenha a si mesmo, o
q. me cria problemas com essas imagens...

seriam na verdade apenas analogias das propriedades dimensionais do
universo com essas formas?
***Os autores do artigo falam sobre isso, que não há necessidade de haver um
espaço "fora".
No fundo a gente acaba caindo naquele problema da "visualização" que acho
tão problemático
e limitante em física... Sei que já perdi muito tempo tentando "visualizar"
conceitos como
onda-partícula, espaço curvo, etc... O que existe de concreto são modelos
matemáticos que
podem ser confrontados com resultados de experimentos... Quando uma equação
usada para
descrever ondas é usada para descrever também o comportamento do elétron,
dizemos que ele
"tem comportamento de onda", não que seja realmente uma onda... Podemos
descrever facilmente
um espaço n-dimensional onde cada ponto tem n coordenadas, mas é impossível
visualizar além
de três dimensões... (Acho que foi Kant que discutiu isso a primeira vez, se
quiser tornar a
discussão mais filosófica). Por outro lado, a possibildade haver um espaço
fora abre a possibi-
lidade para muitas elocubrações... Imagine um cone atravessando um mundo
bidimensional, vai ser
visto pelos habitantes desse mundo como uma curva cônica mudando de tamanho
... Podemos chutar
que os objetos que vemos no mundo tridimensional são apenas "cortes" de
super-objetos tetra-dimen-
sionais... pura elocubração, que não pode ser testada científicamente...
deixa eu parar se não
me chutam da lista... :>)
Não sei que raios está acontecendo, mas meu e-mail não está mais mudando de
linha automatica-
mente, :>(

abraços,

André Baptista




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo: finito ou infinito
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/05/1999 14:47

> ***Os autores do artigo falam sobre isso, que não há necessidade de haver um
> espaço "fora".

eu ateh entenderia q. nao haja necessidade de um espaco fora se uma esfera
n-d (n>3) for apenas uma analogia com o q. poderia ocorrer no universo -
vc seguir sempre em frente em qq direcao e acabar chegando no mesmo
ponto... mas enfim, nao sou fisico, nem matematico... quem sabe um dia eu
encontro um desses q. saiba me explicar isso...

> Não sei que raios está acontecendo, mas meu e-mail não está mais mudando de
> linha automaticamente, :>(

vc usa o explorer pra escrever as suas mensagens?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] um pouco mais sobre ufos e ets...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/05/1999 15:39

agora nao sei se o pessoal andou vendo o show de bobagens q. passou na
rede bandeirantes em horario nobre semana passada...

e pra quem tem teve por assinatura a discovery channel estah dando
continuidade ao febeapa ciencia nesta semana...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: um pouco mais sobre ufos e ets...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/05/1999 16:23

Olá pessoal,

Eu não vi o "show" da Bandeirantes, mas a maratona de ufologia do Discovery
Channel até que ficou acima das minhas expectativas. Ao menos eles não se
posicionaram totalmente a favor das "luzes no céu", se bem que eu dormi em
algumas partes e talvez tenha perdido algum besteirol. E, também, acho que o
programa do discovery foi feito antes da liberação dos arquivos da KGB. Não se
poderia esperar nada melhor dos russos. Afinal, a finada URSS era um dos únicos
países que apoiava oficialmente a pesquisa parapsicológica "aplicada".

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: um pouco mais sobre ufos e ets...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/05/1999 19:44

> posicionaram totalmente a favor das "luzes no céu", se bem que eu dormi em

bem, ontem eles deram a entender q. existe o fenomeno da combustao
expontanea humana - claro q. sempre com aquela narracao dramatica, com voz
sombria e tudo... eu realmente estou decepcionado com a discovery... tto
me falaram desse canal... (nao se os problemas sao pertinentes
simplesmente aa traducao e dublagem, q. eh terrivel... ainda mais qdo se
baseiam em versoes em espanhol...)

> programa do discovery foi feito antes da liberação dos arquivos da KGB.

eh... deve ser de 94 ou 95... num trecho de ontem ainda especulavam sobre
o 'homem de cydonia'... acho q. daqui a pouco dirao q. o 'smile' da
campanha 'have a nice day' foi uma invencao dos marcianos (jah q. existe
uma cratera com uma carinha sorridente por lah)

> países que apoiava oficialmente a pesquisa parapsicológica "aplicada".

bem, nada contra investigar esses fenomenos (desde q. nao seja com a minha
grana claro...)... o chato eh qdo comecam a forcar a barra e inventar
coisas... aih fica feio...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] precisao cirurgica...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/05/1999 19:49

com todo esse show de erros do bombardeio da otan sobre a iugoslavia, fico
cah atinando sobre a alegada precisao cirurgica dos misseis q. cairam
sobre bagdah...

mas ateh aih ninguem se importava em lancar campanha proh civis iraquianos
vitimas dos erros militares... entao nao sei qta demagogia ha' nessas
campanhas proh civis servios vitimas dos erros militares...

como dizem: o problema da inteligencia artificial eh a burrice natural...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: precisao cirurgica...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/05/1999 10:50






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 11/05/99 19:49:01


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] precisao cirurgica...




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N�o h� precis�o cir�rgica! Nem nessa guerra, nem em qualquer outra. Esses dias
eu li um livro em que Freeman Dyson, o f�sico-matem�tico, comentava a alegada
precis�o dos m�sseis da Guerra do Golfo. Ele disse estar a par dos erros que
foram cometidos no Iraque e n�o foram noticiados. A cobertura da Guerra teria
sido amplamente manipulada pela CNN. Al�m disso, naquela �poca n�o havia
Internet e ficava mais dif�cil divulgar as fotografias dos erros dos
bombardeios.

Alvaro

com todo esse show de erros do bombardeio da otan sobre a iugoslavia, fico
cah atinando sobre a alegada precisao cirurgica dos misseis q. cairam
sobre bagdah...

mas ateh aih ninguem se importava em lancar campanha proh civis iraquianos
vitimas dos erros militares... entao nao sei qta demagogia ha' nessas
campanhas proh civis servios vitimas dos erros militares...

como dizem: o problema da inteligencia artificial eh a burrice natural...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: um pouco mais sobre ufos e ets...
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/05/1999 12:55

Ol� Roberto, �lvaro e pessoal,

infelizmente parece que mais cedo ou mais tarde o lado comercial acaba pesan
do... pode ser isto que esteja acontecendo com o discovery channel, embora
ainda apare�am um ou outro document�rio legal... Eles tendem a ser
superficiais, pois os document�rios tem que se encaixar num formato de meia
hora, intercalado por excesso de comerciais. Sobre paranormalidade j�
exibiram um document�rio interessante sobre as investiga��es de James Randi e outros. Tamb�m sobre natureza as vezes aparecem uns document�rios bons, embora n�o primem pela profundidade... N�o vi essa s�rie sobre UFO's. Vai passar hoje?

[]'s

Andr� Baptista




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SUBJECT: [ciencialist] Re: precisao cirurgica...
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/05/1999 13:06

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 
com todo esse show de erros do bombardeio da otan sobre a iugoslavia, fico
cah atinando sobre a alegada precisao cirurgica dos misseis q. cairam
sobre bagdah...
Em uma guerra não há razão de nenhuma das partes. Procuram-se justificativas, inclusive as mais absurdas para legitimar os atos praticados.
A precisao cirurgica é mais uma balela entre tantas.
O Milosevich é vilao mesmo? Os servios tem direito aquela terra?
Nao ha logica que responda.  Decisoes e conclusoes politicas nao sao possiveis de se fazer com argumentos cientificos.
 
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SUBJECT: [ciencialist] Re: um pouco mais sobre ufos e ets...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 12/05/1999 14:49

> ainda apareçam um ou outro documentário legal... Eles tendem a ser
> superficiais, pois os documentários tem que se encaixar num formato de meia

mas o olho vivo, por exemplo (q. eu achava q. fosse da bbc, mas outro dia
vi na discovery mesmo e q. passa tbm na cultura), no estilo da dorling
kindersley, eu acho muito bom... o resto eh q. estah meio capenga... (bem,
vai ver q. eh o horario ingrato em q. eu assisto)

>UFO's. Vai passar hoje?

sim, a semana toda eh dedicada ao tema... acho q. a partir das 11 da
noite... bem, eu soh vi um dia (segunda), mas jah desisti...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Vitamina C.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/05/1999 07:11


Gostaria de saber dos participantes da lista se eh verdade o fato de
que a vitamina C sofre decomposicao(nao sei se eh o termo adequado)
quando em contato com o ar e a luz.
Se sim, com que velocidade isto ocorre?

Ateh mais.
Luis Roberto B.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Vitamina C.
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/05/1999 07:52



On Fri, 14 May 1999 LRB@if.ufrgs.br wrote:

>
> Gostaria de saber dos participantes da lista se eh verdade o fato de
> que a vitamina C sofre decomposicao(nao sei se eh o termo adequado)
> quando em contato com o ar e a luz.
> Se sim, com que velocidade isto ocorre?
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto B.
>
>
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>
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>
>
Sei que a vitamina C e' fotossensivel!! Mas a velocidade de
degradacao, realmente nao sei...mas pode ser que alguma pessoa da lista
saiba!!


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Vitamina C.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/05/1999 11:39

> Gostaria de saber dos participantes da lista se eh verdade o fato de
> que a vitamina C sofre decomposicao(nao sei se eh o termo adequado)
> quando em contato com o ar e a luz.
> Se sim, com que velocidade isto ocorre?

tbm sempre ouvi dizer q. a vitamina c sofre deterioracao por oxidacao e
fotodecomposicao... q. pode mesmo ser utilizada como antioxidante - qdo se
mergulha pedacos de maca numa solucao com sumo de limao (nao sei se eh a
vitamina exclusivamente, mas dah certo)...

ao q., tbm soh por ouvir dizer, parece o inicio da reacao eh imediata...
mas nao sei qual seria a taxa media de decomposicao...

talvez o endereco abaixo ajude:

http://www.ultimatecitrus.com/vitaminc.html


roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Revista Hor�scopo
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/05/1999 15:13

Ol� pessoal,

Outro dia comentei aqui que minha esposa estava usando os tais "Florais de Bach", mas parece que ela j� desistiu... Mas minha fam�lia continua envolvida com pseudo-ci�ncia e mistifica��o: minha irm� � jornalista e trabalha na revista Hor�scopo da Abril... Essa semana ela ligou para mim, para pedir umas informa��es sobre cristais. Contei pr� ela resumidamente tudo que eu sei sobre cristais, que todas as rochas s�o feitas de cristais, que a forma se deve ao ret�culo cristalino, etc, etc, embora soubesse que esse n�o � o tipo de informa��o sobre cristais que essa revista publica. A "chefe" dela pediu uma reportagem sobre cristais, e eu perguntei o que aconteceria se ela quisesse publicar na revista uma reportagem "desmistificadora" sobre o assunto. Ela seria despedida, provavelmente! Ela me contou um caso de outra reportagem, sobre as influ�ncias da lua, a chefe dela tinha pedido que fizesse uma investiga��o profunda sobre o assunto, no estilo da revista "superinteressante".
Ela pesquisou e achou na pr�pria superinteressante uma reportagem que mostrava que pesquisas bem fundamentadas mostravam n�o haver nenhum efeito comprovado da lua sobre o que quer que seja (al�m das mar�s, � claro)!
� claro que ela n�o p�de publicar isso. O que eles querem em cada reportagem � que ela apenas compile argumentos favor�veis e cr�dulos a cada assunto da revista. Fico pensando, o que aconteceria se ela resolvesse fazer uma reportagem s�ria e publicar? Se ela tivesse a coragem de fazer isso certamente perderia o emprego, mas se ela pudesse comprovar que foi despedida por esse motivo... poderia dar um tremendo processo, certamente!! e a obriga��o do jornalista para com a verdade? um jornalista pode ser punido por escrever a opini�o cient�fica sobre um assunto?

[]'s

Andr� Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Revista Horóscopo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 14/05/1999 16:36

> Ela pesquisou e achou na própria superinteressante uma reportagem que
>mostrava que pesquisas bem fundamentadas mostravam não haver nenhum

pois eh, a logica mercadologica... a mesma editora eh capaz de abarcar
pontos de vista completamente diferentes - isso jah nao eh pluralidade,
mas falta de coerencia mesmo...

>comprovar que foi despedida por esse motivo... poderia dar um tremendo
>processo, certamente!! e a obrigação do jornalista para com a verdade? um

isso lembra a famosa historia do ensino de evolucao nas escolas publicas
americanas... se nao me engano entre o final do sec. passado e o comeco
deste era proibido por lei ensinar evolucao nas escolas... um grupo
resolveu abrir um precedente - chamaram um professor de educacao fisica
pra ministrar aula sobre evolucao... naturalmente instaurou-se um
processo... mas o prof. soh foi absolvido por um detalhe tecnico, o q.
frustrou os proponentes da ideia - jah q. esperavam com isso promover um
debate publico sobre a teoria da evolucao... de qq forma mais pra frente
isso acabou fazendo cair a proibicao...

moral da historia? a verdade sempre triunfa? a justica tarda, mas nao
falha? eu acho q. eh: somos estupidos demais, medrosos demais pra
abandonarmos nossas crencas... mesmo q. a sua prima fizesse a tal
reportagem, o publico leitor somente iria protestar, sem q. houvesse um
efeito visivel de convencimento... (mais ou menos como no rock in rio - q.
foi aberto por uma orquestra sinfonica... q. foi evidentemente vaiada ateh
interromperem a execucao...) jah q. por eqto a agua mistica bate mais
insistentemente do q. a agua cientifica na pedra de nossas cabecas...

(o maximo q. vc pode fazer eh indagar aa sua prima se ela se sente
confortavel com isso... se for o caso diga pra ela tentar mudar de
revista... nao q. ela vah com isso garantir o direito de falar a verdade)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Programa do SETI.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/05/1999 19:06


Pessoal, parece que saiu a versao para o Windows do SETI@HOME...
estranho eh que nao fui avisado por e-mail como prometia o site... mas o
programa estah pra download no endereco
http://setiathome.ssl.berkeley.edu/windows.html
Ateh o presente momento nao consegui baixar o programa e o ruim eh que
soh funciona com 32MB de memoria.

Fico na esperanca duma versao chinelo.

Ateh mais.


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SUBJECT: [ciencialist] Programa SETI@HOME
FROM: "Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/05/1999 22:54

Oi Gente!

Saiu o software para Windows do SETI@HOME:
http://setiathome.ssl.berkeley.edu/windows.html

Boa sorte na procura por E.T.s!

T+

Abraços,

Fernando
neurocientista@brasnet.org
Psicologia e Neurociências


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Programa SETI@HOME
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/05/1999 07:53

 
Olá Pessoal,
 
 
Por falar nisso vocês viram como o programa SETI foi anunciado no Jornal Nacional?
 
Foi alguma coisa assim "O programa vai usar telescópios especiais, que além de enxergar podem ouvir o espaço"
 
em seguida mostraram um aparelho emitindo o suposto "barulho" do espaço, que nada mais é do que a conversão das ondas eletromagnéticas em ondas mecânicas (sonoras)... Um recurso que não acrescenta nada à pesquisa, é puro marketing (as pessoas se emocionam muito mais com sons do que com gráficos na tela de um osciloscópio - esse recurso foi utilizado à exaustão no filme "Contato"). Mas o JN não explicou nada disso e ainda apresentou radiotelescópios como se fossem uma invenção nova... Como parecem enormes "orelhas" , provavelmente pareceu-lhes razoável que sirvam para escutar o espaço, ao contrário dos telescópios ópticos, que servem para olhar... Esqueceram de avisar que o som não se propaga no espaço (e provavelmente através da cabeça do Willian Bonner - que consegue transmitir um ar de mais estupidez do que o Cid Moreira - e olha que esse era páreo duro).
 
Outro dia também anunciaram uma baleia encalhada enquanto as imagens mostravam um enorme tubarão... baleia. Posso imaginar o que aconteceu: eles receberam a notícia como "tubarão-baleia" das agências internacionais, mas algum genio no meio do caminho deve ter imaginado que esse animal não existe, além disso baleias que encalham, não tubarões... então cortou o "tubarão"....
 
 
Mudando de assunto, finalmente resolveram perguntar a mãe da Suzana Marcolino (a namorada do PC que morreu) que altura ela tinha... É patética a tentativa de se determinar sua altura através do esqueleto (como se ela fosse um australopitecus), uma pessoa que morreu a três atrás...
 
 
[]´s
 
André Baptista
 
 
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Hor�scopo
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/05/1999 09:58

 

ardb@zaz.com.br wrote:

 
minha irmã é jornalista e trabalha na revista Horóscopo da Abril...
Ela me contou um caso de outra reportagem, sobre as influências da lua, a chefe dela tinha pedido que fizesse uma investigação profunda sobre o assunto, no estilo da revista "superinteressante". 

É claro que ela não pôde publicar isso.


Acho que existe misticismo justificável (por astros, cristais, pirâmides e coisas do gênero).
Eles sao intrigantes, perfeitos, e portanto, mágicos.
A Lua pode afetar muito mais que a maré: afeta a cabeca das pessoas!
Trinta anos apos a Lua ser pisada pelos humanos, ela ainda é dos namorados.
Pode-se mostrar como a crenca influencia a vida (nao é a Lua diretamente, mas é por causa dela). O romântico se declara na lua cheia, o pescador vai para o rio feliz (algumas vezes dá até para explicar), os saloes de cabelereiro lotam, etc.
As pessoas se predispõem a fazer coisas diferentes devido à fase em que a lua se encontra. As próprias pessoas mudam, não é a Lua que muda. Eu acho que este é um aspecto que a revista poderia explorar sem ofender aos leitores ou aos cientistas.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Revista Horóscopo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 17/05/1999 12:16

> Acho que existe misticismo justificável (por astros, cristais, pirâmides
> e coisas do gênero).
> Eles sao intrigantes, perfeitos, e portanto, mágicos.

rogerio,

nao sei se isso se constitua numa justificativa... ao q. parece algumas
pesquisas indicam q. a feh teria um forte componente genetico - ao menos
um valor adaptativo q. pode muito bem ter sido essencial durante o
historico do processo de evolucao humana: quem tem feh, tem um sistema
imunologico mais ativo permitindo melhores chances de combate aa doencas e
infeccoes... mas isso pode ser devido aa mesma razao de quem tem uma vida
sexual regular tbm tenha menos propensao aa gripe... feh e bom sexo podem
na verdade apenas refletir um estado geral de vida equilibrada (depressao
por sua vez estah ligada aa baixa imunologica)...

o problema eh qdo as pessoas deixam de consultar um medico pra
experimentar tecnicas curandeiristicas, decidem os rumos politicos do pais
consultando pais de santos, contratam pessoas pelo suposto valor numerico
do nome dela ou porq. o grafologista disse q. a escrita dele (e nao o
texto em si) revela tendencias de maldizer o chefe...

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] gafes...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/05/1999 12:32

> Foi alguma coisa assim "O programa vai usar telescópios especiais, que
>além de enxergar podem ouvir o espaço"

bem, eh apenas uma analogia... jah q. a faixa explorada eh a mesma da
radiotransmissao... o q. nao justifica anunciar como novidade - desde
meados dos anos 60 pelo menos q. se faz isso...

> Outro dia também anunciaram uma baleia encalhada enquanto as imagens
>mostravam um enorme tubarão... baleia. Posso imaginar o que aconteceu:

se comemos golfinho como atum, por q. tubarao nao pode ser uma baleia? re
re...

> Mudando de assunto, finalmente resolveram perguntar a mãe da Suzana
>Marcolino (a namorada do PC que morreu) que altura ela tinha... É

o badan palhares eh posto (ou ele se poen) em situacoes estranhas -
primeiro foi declarado de chefe da equipe de autopsia do famigerado et de
varginha (claro q. eh bobagem pura) e agora de se enfiar numa trapalhada
de acobertamento de crime politico...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: gafes...
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/05/1999 17:03

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 
o badan palhares eh posto (ou ele se poen) em situacoes estranhas -
primeiro foi declarado de chefe da equipe de autopsia do famigerado et de
varginha (claro q. eh bobagem pura) e agora de se enfiar numa trapalhada
de acobertamento de crime politico...
Na IstoÉ desta semana tem uma declaracao de um deputado federal do PT carioca que esta sugerindo ao Pedro Malan contratar o Badan Palhares, que seria o unico capaz de provar que ele nao conseguiu ouvir a conversa que decidiu sobre a autorizacao da ajuda ao Banco Marka, estando o Ministro na mesma sala no momento em que aconteceu a reunião.
 
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Hor�scopo
FROM: carneiro@fastnet.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 18/05/1999 18:06

Fico pensando, o que aconteceria se ela resolvesse fazer uma reportagem s�ria e publicar? Se ela tivesse a coragem de fazer isso certamente perderia o emprego, mas se ela pudesse comprovar que foi despedida por esse motivo... poderia dar um tremendo processo, certamente!! e a obriga��o do jornalista para com a verdade? um jornalista pode ser punido por escrever a opini�o cient�fica sobre um assunto?

Caro Andr� penso em outras perguntas relevantes:
Os leitores deste g�nero de revista est�o procurando por opini�es cient�ficas?
Quantos seres humanos preferem a verdade as vezes dolorosa no lugar da cren�a extremamente confortante?
Um abra�o,
Celso.


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SUBJECT: [ciencialist] Hipotermia - O que fazer?
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/05/1999 00:26

Como boa parte da lista é de biológos e já vi perguntarem sobre exames
de sangue, tomo a liberdade de fazer uma pergunta pessoal.

Minha filha, 2 anos, está com hipotermia há três dias. De quarta a
sexta-feira, ela estava com febrão (38,5oC a 40oC). O pediatra receitou
um antitermico (Tylenol, para o pico febril) e um antiinflamatório
(Scaflan, por cinco dias). No sábado e no domingo ela parecia normal e
não verifiquei a temperatura. Na segunda-feira, a enfermeira da creche
percebeu que ela estava muito fria e registrou a temperatura 35,5oC. A
pediatra pediu para suspender qualquer medicação e aguardar novos
sintomas.
As madrugadas de segunda p/ terça e terça para hoje foram terríveis. A
minha filha chegou a temperaturas muito baixas (abaixo de 35oC, porque o
termômetro começa em 35oC e ele nem se mexeu). Ficou em um estado que
nao sei se era sono, desmaio, coma, sei lá o quê. Virou uma boneca de
pano!
A pediatra pediu um exame de sangue que acusou normal. Disse que se
fosse intoxicação teria melhorado em 48horas. Se ela ficar roxa,
significa problema sério de circulaçao e eu deveria levá-la a um
hospital. Não receitou nenhum remédio. Pediu para que eu a aquecesse com
banho morno, agasalho (não em execesso), calor do meu corpo e/ou leite
quente. Se não melhorar ate sexta tirar uma chapa do pulmao (o exame
clinico tambem nao deu dica nenhuma). Ela disse também que infecções
podem causar tanto febre quanto hipotermia, se bem que esta segunda
manifestação é mais comum em recem-nascidos.
Estou pensando em que consequencias isto pode ter para a saúde de minha
filha (complicações do quadro atual) ou para o seu desenvolvimento. A
médica me achou apavorado, que estou exagerando em minha preocupacao.
Alguem da lista pode me dar uma luz do que fazer e o que esperar?


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SUBJECT: [ciencialist] Raio X!!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/05/1999 09:13

Por acaso, um dos participantes desta lista sabe qual e' o
principio da difracao por raio X, e em media quantas centenas ou
milhares de moleculas podem ser visualizadas??? Existe marcacao
radioativa?? E como ocorre a revelacao, que sal e' utilizado???
Se alguem puder responder eu agradeco...e depois digo o
proposito!!


abraco!!

Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Hipotermia - O que fazer?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/05/1999 15:27

sei q. eh dificil, mas o melhor a fazer eh se acalmar e seguir todas as
orientacoes medicas...

o melhor a fazer eh nao seguir nenhum conselho de pessoas q. nao tenham
nenhum conhecimento sobre o assunto - aquela tia q. receita um cha q. eh
tiro e queda ou o balconista de farmacia q. indica um remedio infalivel...

ouca o pediatra e faca o q. ele diz e espere pelo melhor... se estiver
inseguro busque uma segunda opiniao (medica)...

mas se estah tudo normal e o medico diz q. nao eh nada grave, entao nao se
afobe... vai dar tudo certo!

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Vitamina C.
FROM: marcant@mail.dq.ufscar.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/05/1999 20:34


> Gostaria de saber dos participantes da lista se eh verdade o fato de
> que a vitamina C sofre decomposicao(nao sei se eh o termo adequado)
> quando em contato com o ar e a luz.
> Se sim, com que velocidade isto ocorre?
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto B.
>
>

Caros amigos,

Estou chegando na lista agora e me deparei com esta d�vida do Roberto sobre a vitamina C, uma substancia muito interessante para n�s qu�micos.
Acho que posso falar um pouco do que sei sobre ela:
Vitamina C, ou �cido asc�rbico, � um agente redutor, isto � sofre rea��o de oxida��o, reduzindo a outra subst�ncia. Catalizada pela luz, esta rea��o pode ocorrer em poucas, por isso recomenda-se tomar sucos imediatamente ap�s seres feitos, para haver o consumo da vitamina C. Lembrem-se que a vitamina C dentro da fruta n�o est� sofrendo rea��o pela luz ou pelo oxig�nio, que inicia logo ap�s voc� partir a fruta.
Esta rea��o pode ser acompanhada facilmente por diversas t�cnicas conhecidas de caracteriza��o, como cromatografia, RMN, Infravermelho, UV-vis, etc. Sendo pr�tica em diversos curso de gradua��o no Brasil e no mundo. Eu mesmo fiz esta pr�tica, acompanhando por HPLC, e percebi a total rea��o de oxida��o de uma solu��o de vitamina C efervecente em �gua, em tr�s horas. Mas deve-se lembrar que isto depende das condi��es de luz, Oxig�nio, �gua, temperatura, etc.
� bom lembrar que na verdade a vitamina C n�o � efervecenta, mas � adicionado bicarbonato de s�dio � pastilha para provocar este efeito agrad�vel a crian�as e at� adultos.
A Vitamina C � uma subst�ncia tamb�m de v�rios atrativos, Linus C. Pauling, um dos maiores qu�micos do s�culo, falecido a 2 ou tr�s anos, tomava 100 mg de vitamina C por dia, e dizia que era o elixir da longa vida. Suas propriedades redutoras est�o sendo estudadas no combate ao cancer, e a diversas outras doen�as.
Espero n�o ter me alongado muito nesta est�riazinha. mais informa��es, existem diversos links, como o citado em mensagem anterior, e artigos que posso passar a quem quiser.
Abracos,
Marcelo


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Raio X!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/05/1999 18:52

o principio eh o mesmo para qq onda... de forma q. o limite de
visualizacao eh de cerca de 2 vezes o tamanho do comprimento da onda...

marcacao radioativa com raio-x? acho q. nao... a marcacao radioativa eh
feita com moleculas portadoras de isotopos radioativos - portanto estah-se
falando em raios alfa, beta e gama...

e de q. sal vc estah falando? o de contraste? se for, um dos mais usados
eh o cloreto de bario...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Raio X!!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
CC: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 21/05/1999 09:23



On Thu, 20 May 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> o principio eh o mesmo para qq onda... de forma q. o limite de
> visualizacao eh de cerca de 2 vezes o tamanho do comprimento da onda...
>
> marcacao radioativa com raio-x? acho q. nao... a marcacao radioativa eh
> feita com moleculas portadoras de isotopos radioativos - portanto estah-se
> falando em raios alfa, beta e gama...
>
> e de q. sal vc estah falando? o de contraste? se for, um dos mais usados
> eh o cloreto de bario...
>
> roberto takata
>
Vou ser mais clara...falo da difracao de raio X do DNA!!! Se isso
ajudar na sua explicacao!!

Abraco
Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re:Vitamina C
FROM: marcant@mail.dq.ufscar.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/05/1999 14:15

Sou qu�mico e estou tendo acesso a esta lista agora. E me deparei com as discussoes sobre a vitamina C. Mandei anteriormente estes coment�rios � lista, mas como n�o vi nas mensagens, resolvi por novamente. A vitamina C, � o �cido asc�rbico, um �cido carbox�lico, que pode servir como agente redutor, isto � sofrendo uma oxida��o, e reduzindo o outro composta em uma rea��o de oxiredu��o. Esta rea��o � catalizada pela luz, e por oxig�nio(forte agente oxidante, por isso n�o ocorre dentro da fruta, mas ao fazer o suco, a rea��o ocorre de forma bastante r�pida. Esta rea��o pode ser acompanhada por diversas t�cnicas de an�lises: Cromatografia, Espectroscopia eletr�nica, RMN; sendo uma pr�tica comum em cursos de gradua��o ou p�s-gradua��o de Qu�mica. Eu jah fiz esta pr�tica e me lembro ter havido completa rea��o em apenas tr�s horas. Por isso recomenda-se fazer o suco e tom�-lo imediatamente, se a pessoa quise aproveitar a vitamina C, na a��o contra muitos tipos de doen�as. A Vitamina C, foi considerada o elexir da longa vida por Linus Pauling, um dos maiores Qu�micos do s�culo, falecido a tr�s a quatro anos com mais de 90 anos. A a��o da Vitamina C contra diversas doen�as como Gripe e at� mesmo o cancer, deve-se exatamente ao seu efeito redutor, n�o deixando que no corpo humano tenha radicais livres, respons�veis porr diversas dessas t�cnicas. Este coment�rio ainda n�o estah totalemnte comprovado, mas as pesquisas continuam neste sentido. Abra�o a Todos e espero podermos ter diversos tipos de discuss�es cient�ficas como esta... Marcelo Santiago
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SUBJECT: [ciencialist] Re: mas q. raios!!!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
CC: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>, ciencialist@egroups.com
DATE: 24/05/1999 15:45



On Mon, 24 May 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Vou ser mais clara...falo da difracao de raio X do DNA!!! Se isso
> > ajudar na sua explicacao!!
>
> http://www.geosci.ipfw.edu/xrd/techniqueinformation.html - espero q.
> ajude...
>
> roberto takata
>
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>
>
>
>
Bigadinha, Roberto...o objetivo desta pergunta e entender um
pouco mais a estrutura de DNA obtida por difracao de raio X pela Rosalind
Franklin!!!



Abraco!!!

Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] mas q. raios!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/05/1999 18:22

> Vou ser mais clara...falo da difracao de raio X do DNA!!! Se isso
> ajudar na sua explicacao!!

http://www.geosci.ipfw.edu/xrd/techniqueinformation.html - espero q.
ajude...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Hipotermia - Causas
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/05/1999 09:04

Aos que se preocuparam com minha filha, muito obrigado.
Ela está bem, após uma semana gélida!
O médico não identificou a causa, mas aqui estão as hipóteses
pesquisadas:
- infecção;
- anemia;
- descontrole hormonal;
- falta de açúcar.
Como foi uma semana, o mais provável que tenha sido uma virose. Alguns
hábitos alimentares foram modificados, que não sei se dariam resultado
em poucos dias. Alimentos com ferro, açúcar e iodo foram mais
oferecidos.
Aos biólogos da lista, uma carência de ferro ou iodo pode ser suprida em
poucos dias ou precisa de mais tempo?
Registro ainda protesto contra os fabricantes de termômetros clínicos
que começam a escala em 35oC, o que dificulta o acompanhamento de casos
de hipotermia.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Hipotermia - Causas
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/05/1999 09:42



On Tue, 25 May 1999, Rogerio Parra wrote:

> Aos que se preocuparam com minha filha, muito obrigado.
> Ela est� bem, ap�s uma semana g�lida!
> O m�dico n�o identificou a causa, mas aqui est�o as hip�teses
> pesquisadas:
> - infec��o;
> - anemia;
> - descontrole hormonal;
> - falta de a��car.
> Como foi uma semana, o mais prov�vel que tenha sido uma virose. Alguns
> h�bitos alimentares foram modificados, que n�o sei se dariam resultado
> em poucos dias. Alimentos com ferro, a��car e iodo foram mais
> oferecidos.
> Aos bi�logos da lista, uma car�ncia de ferro ou iodo pode ser suprida em
> poucos dias ou precisa de mais tempo?
> Registro ainda protesto contra os fabricantes de term�metros cl�nicos
> que come�am a escala em 35oC, o que dificulta o acompanhamento de casos
> de hipotermia.
Em relacao aos termometro concordo plenamente. Qto ao ferro e
iodo, acredito que devido estes elementos serem necessarios principalmente
para a producao de hemoglobina (Fe) e hormonios (o I, e' bom lembrar que
a falta deste causa hipotireodismo), a reposicao e' gradativa, portanto,
os resultados nao serao vistos em dias. E' interessante citar tb que o Fe
preciso para este problema e' o Fe de origem animal, pois ja' esta'
ligado a hemoglobina...os vegetarianos que me perdoem!!:))


Abraco!

Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Vitamina C
FROM: marcant@mail.dq.ufscar.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/05/1999 11:47


Estou iniciando agora nesta lista de discussao, que era uma coisa que buscava a algum tempo de modo mais direto, mas acho que on-line, tambem pode valer a pena.
Sou qu�mico e vi uma pequena discuss�o sobre vitamina C e posso falar um pouco entao. Goataria de pedir desculkpas se vcs jah viram este mail, mas como n�o o vi nas listas de mensagens, estou mandando novamente.
A Vitamina C, ou �cido asc�rbico, � um �cido carbox�lico facilmente oxidado em uma rea��o de oxi-redu��o na presen�a principalmente de oxig�nio e catalizada pela exposi��o � luz. Esta rea��o pode ser acompanhada por diversas t�cnicas: cromatografia, Uv-vis ou eletroqu�mica, sendo parte de pr�ticas de cursos de p�s-gradua��o e gradua��o em Qu�mica. Em uma dessas pr�ticas que eu mesmo fiz, fazendo o acompanhamento por HPLC, notamos a total convers�o da Vitamina C em tr�s horas. Por isso recomenda-se tomar o suco de laranja ou qq outra fruta que tenha vitamina C(caju, acerola, ma�� e outras muitas) imediatamente ap�s feito, para se beneficiar do uso da vitamina C.
A vitamina C tem uma a��o ben�fica ao corpo humano ao atacar os radicias livres gerados em nosso corpo, devido esta propriedade redutora que possue. Linus Pauling chamava a vitamina C, do elixir da longa vida moderno. Ele morreu com mais de 90 anos. A a��o da vitamina C contra o c�ncer est� sendo pesquisado em diversos centros de pesquisa do mundo, mas ainda n�o se chegou a uma conclus�o sobre sua a��o.
Entretanto recomenda-se tomar vitamina C todos os dias como uma preven��o contra diversas doen�as. Deve-se lembrasr que a vitamina C � hidrosol�vel e portanto na verdade, creio que uma centena de miligramas dela eh assimilada pelo organismo,s endo a maior parte expelida pela urina. Por isso n�o v�o com muita sede ao pote, pois uma pastilha de vitamina C de 1 g � mais que o suficiente para a assimila��o em um dia, se vc tomar mais que isso n�o far� efetio nenhum.
Como curiosidade, a vitamina C n�o provoca a efervescencia do Redoxon, por exemplo, mas bicarbonato de s�dio � adicionado para provocar aquele efeito que ilude muito as crian�as a qeurer tom�-lo. Vitamina C em comprimido pode ser usado e far� o mesmo efeito.

Abracos,

Marcelo


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Hipotermia - Causas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/05/1999 13:20

> Ela está bem

ficamos contentes com as boas novas...

> Aos biólogos da lista, uma carência de ferro ou iodo pode ser suprida em
> poucos dias ou precisa de mais tempo?

acho q. quem melhor pode responder a isso eh uma nutricionista... mas
suspeito q. alguns dias sejam sufientes para comecar a recuperar os niveis
normais desses minerais com uma dieta adequada... jah q. o turnover das
hemacias - onde se concentra a maior parte do ferro - eh de apenas algumas
semanas e como a sua filha estah em fase de crescimento acelerado acredito
q. a tireoide esteja a mil - metabolizando rapidamente o iodo em seus
hormonios...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Hipotermia - Causas
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/05/1999 13:49



> > Aos que se preocuparam com minha filha, muito obrigado.
> > Ela esta bem, apss uma semana gilida!
> > O midico nco identificou a causa, mas aqui estco as hipsteses
> > pesquisadas:
> > - infecgco;
> > - anemia;
> > - descontrole hormonal;
> > - falta de agzcar.
> > Como foi uma semana, o mais provavel que tenha sido uma virose. Alguns
> > habitos alimentares foram modificados, que nco sei se dariam resultado
> > em poucos dias. Alimentos com ferro, agzcar e iodo foram mais
> > oferecidos.
> > Aos bislogos da lista, uma carjncia de ferro ou iodo pode ser suprida em
> > poucos dias ou precisa de mais tempo?
> > Registro ainda protesto contra os fabricantes de termtmetros clmnicos
> > que comegam a escala em 35oC, o que dificulta o acompanhamento de casos
> > de hipotermia.
> Em relacao aos termometro concordo plenamente. Qto ao ferro e
> iodo, acredito que devido estes elementos serem necessarios principalmente
> para a producao de hemoglobina (Fe) e hormonios (o I, e' bom lembrar que
> a falta deste causa hipotireodismo), a reposicao e' gradativa, portanto,
> os resultados nao serao vistos em dias. E' interessante citar tb que o Fe
> preciso para este problema e' o Fe de origem animal, pois ja' esta'
> ligado a hemoglobina...os vegetarianos que me perdoem!!:))
>
> Abraco!
>
> Eliane Evanovich

Ferro de origem animal? Qual seria a diferenca entre as diferentes
origens do ferro? Lembrei do leite vendido pela Parmalat que vem
com ferro; qual seria o veiculo usado para se colocar o ferro no leite? A
um tempo atras eu sabia, mas esqueci :). Outra pergunta :) ... o leite in
natura contem ferro?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Vitamina C
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: marcant@lavoisier.dq.ufscar.br
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 25/05/1999 17:07

marcelo,

bem vindo aa lista...

> Vitamina C, foi considerada o elexir da longa vida por Linus Pauling, um
> dos maiores Químicos do século, falecido a três a quatro anos com mais de

ahan... mas tem o porem de q. foi em funcao de cancer de prostata...

> 90 anos. A ação da Vitamina C contra diversas doenças como Gripe e até
> mesmo o cancer, deve-se exatamente ao seu efeito redutor, não deixando

como vc mesmo alerta, os estudos atuais nao sao conclusivos... entao fica
a pergunta de se vale a pena gastar dinheiro a mais numa superdosagem...
(por ora quem lucra eh a industria farmaceutica...) e nao sei se megadoses
de vit. c nao estao associadas a alguns casos de calculos renais

o melhor mesmo eh manter uma dieta equilibrada...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Hipotermia - Causas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/05/1999 17:20

> Ferro de origem animal? Qual seria a diferenca entre as diferentes
> origens do ferro? Lembrei do leite vendido pela Parmalat que vem
> com ferro; qual seria o veiculo usado para se colocar o ferro no leite? A
> um tempo atras eu sabia, mas esqueci :). Outra pergunta :) ... o leite in
> natura contem ferro?

ao q. eu saiba a assimilacao de ferro da dieta pelo organismo depende do
estado de oxido-reducao do ion ferro... nao estou bem ao certo, mas pra
ser aproveitavel eh preciso estar na forma de ion ferrico, eqto os ions
ferrosos nao sao absorvidos...

qto ao leite enriquecido nao faco ideia do modo como eh apresentado,
nem do veiculo... o leite nao processado deve ter certas qtdades de ferro
- naturalmente adaptado aas necessidades do bezerro e nao humanas...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Hipotermia - Causas
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/05/1999 09:29



On Tue, 25 May 1999 LRB@if.ufrgs.br wrote:

>
>
> > > Aos que se preocuparam com minha filha, muito obrigado.
> > > Ela est� bem, ap�s uma semana g�lida!
> > > O m�dico n�o identificou a causa, mas aqui est�o as hip�teses
> > > pesquisadas:
> > > - infec��o;
> > > - anemia;
> > > - descontrole hormonal;
> > > - falta de a��car.
> > > Como foi uma semana, o mais prov�vel que tenha sido uma virose. Alguns
> > > h�bitos alimentares foram modificados, que n�o sei se dariam resultado
> > > em poucos dias. Alimentos com ferro, a��car e iodo foram mais
> > > oferecidos.
> > > Aos bi�logos da lista, uma car�ncia de ferro ou iodo pode ser suprida em
> > > poucos dias ou precisa de mais tempo?
> > > Registro ainda protesto contra os fabricantes de term�metros cl�nicos
> > > que come�am a escala em 35oC, o que dificulta o acompanhamento de casos
> > > de hipotermia.
> > Em relacao aos termometro concordo plenamente. Qto ao ferro e
> > iodo, acredito que devido estes elementos serem necessarios principalmente
> > para a producao de hemoglobina (Fe) e hormonios (o I, e' bom lembrar que
> > a falta deste causa hipotireodismo), a reposicao e' gradativa, portanto,
> > os resultados nao serao vistos em dias. E' interessante citar tb que o Fe
> > preciso para este problema e' o Fe de origem animal, pois ja' esta'
> > ligado a hemoglobina...os vegetarianos que me perdoem!!:))
> >
> > Abraco!
> >
> > Eliane Evanovich
>
> Ferro de origem animal? Qual seria a diferenca entre as diferentes
> origens do ferro? Lembrei do leite vendido pela Parmalat que vem
> com ferro; qual seria o veiculo usado para se colocar o ferro no leite? A
> um tempo atras eu sabia, mas esqueci :). Outra pergunta :) ... o leite in
> natura contem ferro?
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
>
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>
O Fe de origem animal ja' e' ligado ao grupamento Heme por isso e'
mais indicado, em outras palavras, facilita a formacao da molecula de
hemoglobina, pois ele ja' esta no ponto para ser usado!!:))) O leite,
apesar de nao ser nutricionista para fazer colocacoes, sei que ele possui
uma porcentagem de Fe, que e' a suficiente para nutrir as necessidades de
um animal no periodo de amamentacao, no caso do leite materno (de qualquer
mamifero). A adicao de Fe e Calcio no leite industrial, seria uma maneira
de aumentar a quantidade destas substancias que muitas vezes estao
carentes na dieta de adultos e criancas na fase de crescimento!!!


abraco!!

Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Hipotermia - Causas
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
CC: LRB@if.ufrgs.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 26/05/1999 09:32



On Tue, 25 May 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Ferro de origem animal? Qual seria a diferenca entre as diferentes
> > origens do ferro? Lembrei do leite vendido pela Parmalat que vem
> > com ferro; qual seria o veiculo usado para se colocar o ferro no leite? A
> > um tempo atras eu sabia, mas esqueci :). Outra pergunta :) ... o leite in
> > natura contem ferro?
>
> ao q. eu saiba a assimilacao de ferro da dieta pelo organismo depende do
> estado de oxido-reducao do ion ferro... nao estou bem ao certo, mas pra
> ser aproveitavel eh preciso estar na forma de ion ferrico, eqto os ions
> ferrosos nao sao absorvidos...

Vc tem toda a razao, por isso, o Fe nao podem ser absorvidos de um
prego, por exemplo!!:))))

> qto ao leite enriquecido nao faco ideia do modo como eh apresentado,
> nem do veiculo... o leite nao processado deve ter certas qtdades de ferro
> - naturalmente adaptado aas necessidades do bezerro e nao humanas...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Hor�scopo
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/05/1999 18:16

 

André Roviralta Dias Baptista wrote:

 
>Quantos seres humanos preferem a verdade as vezes dolorosa no lugar da
>crença extremamente confortante?
>
Muitos...
Mas ainda acho que nesse caso a "vontade" do público não pode predominar, já
que o jornalista tem compromisso com a verdade...

abraços,
André Baptista
>
>


Vox populi vox Dei. Não é bem assim.
A verdade científica é apenas a vontade de outro grupo de pessoas.
O que dizem os místicos é a verdade para eles.
Uma boa conduta, talvez seja mostrar as visões de ambas as partes, mas certamente isto não vende revista. Para vender, tem de falar apenas o que o outro quer ouvir.
Quando o jornalista é contra a linha editorial fica numa situação ética complicada e terá de mudar o seu ponto-de-vista ou de emprego. (ou ser antiético de não dizer deliberadamente o que acredita ser a verdade apenas para ganhar o salário, que dependendo do caso é muito mais decisivo do que as suas convicções).


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SUBJECT: [ciencialist] En: [ciencialist] Re: Revista Horóscopo
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 28/05/1999 07:32


>Caro André penso em outras perguntas relevantes:
>Os leitores deste gênero de revista estão procurando por opiniões
>científicas?

Certamente não...
>
>Quantos seres humanos preferem a verdade as vezes dolorosa no lugar da
>crença extremamente confortante?
>
Muitos...
Mas ainda acho que nesse caso a "vontade" do público não pode predominar, já
que o jornalista tem compromisso com a verdade...

abraços,
André Baptista
>
>
>
>
>


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Revista Horóscopo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/05/1999 12:09

> A verdade científica é apenas a vontade de outro grupo de pessoas.
> O que dizem os místicos é a verdade para eles.

a verdade nao eh tao relativa assim... como explicacao de mundo nao podem
ser ambas validas ao mesmo tempo...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Hor�scopo
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/05/1999 14:22

�l� Rog�rio e pessoal,

> Vox populi vox Dei. N�o � bem assim.
> A verdade cient�fica � apenas a vontade de outro grupo de pessoas.

Epa! Tudo bem, o relativismo � uma das conquistas do s�c XX, � politicamente correto, etc... mas tem limites!! Eu me sinto bem a vontade para defender a ci�ncia pq n�o sou cientista nem dependo dela para sobreviver... Acho que qualquer cientista acredita que seu trabalho acrescenta alguma coisa... A verdade cient�fica como a "vontade de um grupo de pessoas" � meio radical, n�o acha? Pr� come�ar, que pessoas s�o essas, e qual � a vontade comum dessas pessoas? O que existe em comum entre todas as pessoas que acreditam no m�todo cient�fico, que falam diferentes l�nguas e viveram em diferentes locais e �pocas, e no entanto seus trabalhos s�o compreendidos e reproduzidos em outros locais e �pocas de maneira independente, obtendo-se os mesmos resultados? Ser� que a ci�nca pode ser "de direita" ou "de esquerda"? Se � s� a vontade de um grupo de pessoas, ent�o porque ela � t�o complicada? Poderia se mais simples, se essas pessoas desejassem? Ser� originada de um acordo entre as camadas dominantes para excluir os ignorantes e oligofr�nicos do acesso ao conhecimento, e portanto ao poder? Ser� que as m�quinas e computadores que funcionam atrav�s das leis dessa ci�ncia elitista fizeram parte desse acordo s�rdido para excluir os menos educados do poder?

> O que dizem os m�sticos � a verdade para eles.


Um conhecido meu diz que c�lulas em forma de pir�mide no seu c�rebro servem para absorver energia c�smica. Ent�o isso � verdade para ele? Ser� que ele pode fazer um carro andar com essa energia, ou pelo menos esquentar um copo d�gua? Os m�sticos acreditam que a posi��o dos astros influencia a personalidade das pessoas. Ent�o isso � verdade para eles?
D� pr� discutir quando se demostra que a quantidade de partos n�o tem nenhuma rela��o com as fases da lua? Um outro conhecido diz que vai viver trezentos anos. Tamb�m � verdade para ele. Isso tudo � desculpa para a PREGUI�A de sentar e estudar!! � muito mais f�cil ficar deitado numa rede lendo Paulo Coelho e fumando um baseado do que sentar a bunda numa cadeira para tentar aprender c�lculo e estat�stica, por exemplo !

> Uma boa conduta, talvez seja mostrar as vis�es de ambas as partes, mas
> certamente isto n�o vende revista. Para vender, tem de falar apenas o
> que o outro quer ouvir.
> Quando o jornalista � contra a linha editorial fica numa situa��o �tica
> complicada e ter� de mudar o seu ponto-de-vista ou de emprego.

Ou quem sabe ficar e tentar mudar a situa��o?

Quero esclarecer que n�o estou negando a exist�ncia de valores e id�ias que n�o podem ser submetidos ao julgamento cient�fico, como amor, liberdade, felicidade, etc... Nem que a experi�ncia humana possa ser reduzida ao aspecto cient�fico...

(ou ser
> anti�tico de n�o dizer deliberadamente o que acredita ser a verdade
> apenas para ganhar o sal�rio, que dependendo do caso � muito mais
> decisivo do que as suas convic��es).
>

Parece que ela vai mesmo sair da revista...

Abra�os,

Andr� Baptista

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SUBJECT: [ciencialist] Revista Horóscopo: Conhec. Cotidiano x Científico
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/05/1999 17:20

 
Um conhecido meu diz que células em forma de pirâmide no seu cérebro servem para absorver energia cósmica. Então isso é verdade para ele? Será que ele pode fazer um carro andar com essa energia, ou pelo menos esquentar um copo dágua? Os místicos acreditam que a posição dos astros influencia a personalidade das pessoas. Então isso é verdade para eles? 
Dá prá discutir quando se demostra que a quantidade de partos não tem nenhuma relação com as fases da lua? Um outro conhecido diz que vai viver trezentos anos. Também é verdade para ele. Isso tudo é desculpa para a PREGUIÇA de sentar e estudar!! É muito mais fácil ficar deitado numa rede lendo Paulo Coelho e fumando um baseado do que sentar a bunda numa cadeira para tentar aprender cálculo e estatística, por exemplo !
...
Parece que ela vai mesmo sair da revista... 

Abraços, 

André Baptista


Para nós cientistas uma coisa dessas parece de  louco. Fomos treinados a tomar o conhecimento científico como verdadeiro pois é o construído socialmente através de regras bem definidas.
O conhecimento cotidiano é construído em cima de casos particulares e não precisam ser expostos à discussão pública para serem aceitos.
Veja que historicamente conceitos científicos foram aceitos como verdade e hoje não são mais. A história da ciência é repleta de verdades relativas. A Verdade Científica é provisória.
Para o crente, novos fatos, por mais verossímeis que sejam do ponto de vista científico, não influenciam o seu modo de pensar. Deve haver algo dentro da lógica dele (e não da nossa) que o faça mudar de idéia.
Quanto a sua prima sair da revista, é uma pena que o ambiente dentro da Revista tenha chegado a este ponto. Afinal, existe imprensa livre?


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Horóscopo: Conhec. Cotidiano x Científico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/05/1999 17:55

> e hoje não são mais. A história da ciência é repleta de verdades
> relativas. A Verdade Científica é provisória.

eh provisoria porq. sao eventualmente derrubados por fatos... essa eh
a diferenca... o modelo mistico pode ir *contra* os fatos sem q. isso
obrigue a descartah-lo...

um conhecimento nao eh melhor ou pior do q. outro como descritor do mundo
em funcao de ter sido gerado ou nao a partir de uma pratica cientifica,
mas se esse conhecimento vai contra as proprias evidencias obtiveis do
mundo natural entao poderemos desconfiar (eu simplesmente desprezo isso)
de q. ha' algo errado...

um modelo cientifico pode ser modificado em funcao das evidencias, pode
mesmo ser denegado. e daih? ateh q. surjam evidencias contrarias, ele
estarah descrevendo satisfatoriamente o funcionamento do universo - eh a
predizibilidade do mundo q. se quer (note q. tto o pensamento mistico qto
o cientifico estao atras do deciframento das leis q. regem o mundo - mas
eqto o primeiro vej este plano como uma extensao de um plano dito
superior ou divino ou englobado por este; pra ciencia o mundo importa por
si mesmo e eh aqui q. tudo se desenrolaria - simples o qto pareca essa
diferenca, nela reside a incompatibilidade mutua de ambas as partes).

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Vitamina C
FROM: Marcelo Oliveira Santiago <marcant@dq.ufscar.br>
TO:
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 01/06/1999 10:07



Caro Roberto,

Apenas para esclarecer... na verdade nao eh a vitamina C
que estah relacionada ao calculo renal, pois como disse ela e
hidrosoluvel, facilmente soluvel em agua e sai com enorme facilidade pelas
vias urinarias. O que causa o calculo renal na verdade eh o bicarbonato de
sodio, usado para causar a efervescencia da vitamina C em pastilhas, que
em contato com calcio do sangue forma carbontato de calcio insoluvel em
agua e formador das pedras nos rins.
Vc estah completamente certo que os estudos da vitamina C
contra varias doencas nao eh conclusivo e que quem pode estar ganhando com
essa propaganda eh a industria faqrmaceutica. Mas espero que vc se lembre
que eh muito melhor tomar um suco de uma fruta de vitamina C todos os
dias, que nao possue o bicarbonato e tem uma dose mais realista do que 1 g
de vitmaina C e alem do mais nao faz mal a ninguem.

Abracos

Marcelo


__________________________________________________________________
M M A RRRRRRR CCCCCCC EEEEEEE L OOOOOOO
MM MM A A R R C E L O O
M M M M A A R R C E L O O
M M M AAAAAAA RRRRRRR C EEEE L O O
M M A A R R C E L O O
M M A A R R C E L O O
M M A A R R CCCCCCC EEEEEEE LLLLLLL OOOOOOO

Marcelo Oliveira Santiago
Doutorando em Quimica Inorganica
Universidade Federal de Sao Carlos
e-mail: marcant@dq.ufscar.br


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SUBJECT: [ciencialist] Universo
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/06/1999 11:49


Recebi este e-mail de uma pessoa que nao estah participando da lista e
achei a duvida interessante e nao como nao tenho conhecimentos para
responder, resolvi colocar na lista.



segue
-----------------

Ola!


Esses dias eu vi que foi encontrada uma galaxia a 12 bilhoes de anos
luz daqui (nao me lembro quem fez a descoberta). So que pensando
nisso depois eu achei que tem alguma coisa errada. Parece nao fazer
sentido:

Se aquela galaxia esta a 12 bilhoes de anos-luz daqui e porque a sua
luz levou 12 bilhoes de anos para chegar aqui. Mas, por outro lado,
o universo tambem tem mais ou menos esta idade. Entao, a 12 bilhoes
de anos atras, de acordo com a teoria do big bang, a nossa galaxia,
ou a materia que iria fazer parte dela, deveria estar bem perto da
dita cuja. Com isso a sua luz ja teria passado por nos e nao
poderiamos mais ter uma imagem tao antiga daquela galaxia.

Uma explicacao que eu posso formular e que o universo e bem mais
antigo de forma que as galaxias puderam se distanciar o suficiente
a ponto de podermos detectar uma outra galaxia a 12 bilhoes de
anos-luz.
============
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SUBJECT: [ciencialist] Srs. Cientistas e engenheiros
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 04/06/1999 13:31

Recebi este e-mail e gostaria de saber como seria a opinião de alguns
cientistas e se houver engenheiros...

Um forte abraço

Hamilton F. Menezes
hamiltonprof@zaz.com.br

"Os corações generosos irradiam contentemente as
forças misteriosas que, incessantemente,
provocam grandes acontecimentos"

Emerson



>Para: <acsou@conectanet.com.br>, <universa@ucb.br>, <mlima@att.com.br>,
>>>> > INFERNO
>>>> >
>>>> > Essa e' da boa, pra quem trilhou os caminhos estranhos da Engenharia.
>>>> >
>>>> > Dr. Schambaugh, da escola de Engenharia Química da Universidade de
>>>> > Oklahoma
>>>> > em sua prova final de curso de maio de 1997. Este doutor é
reconhecido
>>>> > por fazer perguntas do tipo: "Por que os avioes voam?" em suas provas
>>>> > finais.
>>>> > Sua única questao na prova final de maio de 1997 para sua turma de
>>>> > Transmissao de Momento, Massa e Calor II foi: "O inferno é exotérmico
>>ou
>>>> > endotérmico? Justifique sua resposta."
>>>> > Vários alunos justificaram suas opinioes baseados na Lei de Boyle ou
>em
>>>> > alguma variante da mesma, um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:
>>>> > "Primeiramente, postulamos que se almas existem entao elas devem ter
>>>> > alguma massa. Se elas têm, entao um mol de almas também tem massa.
>>>
>>Entao, a que taxa as almas estao se movendo para fora e a que taxa elas
>>>>>estao se movendo para dentro do inferno? Eu acho que podemos
>>>> >assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno ela
nunca
>>>> >mais sai. Por isso nao há almas
>>>> > saindo. Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas
>>>> > diferentes religioes que existem no mundo hoje em dia. Algumas
dessas
>>>> > religioes pregam que se você nao pertencer a ela, você vai para o
>>>> > inferno.
>>>> > Como há mais de uma religiao desse tipo e as pessoas nao possuem duas
>>>> > religioes, podemos projetar que todas as pessoas e almas vao para o
>>>> > inferno.
>>>> > Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estao, podemos
>>>> > esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.
>>>> > Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno. A Lei de
>>Boyle
>>>> > diz que para a temperatura e a pressao no inferno serem as mesmas, a
>>>>> relaçao entre a massa das almas e o volume do inferno deve
>>>> ser constante.
>>>> > Existem entao duas opçoes:
>>>> > 1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com
que
>>>> > as almas entram, entao a temperatura e a pressao no inferno
>>>> vao aumentar até ele explodir.
>>>> > 2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a
>>>> > entrada de almas, entao a temperatura e a pressao irao baixar
>>>> até que o inferno se congele. Entao, qual das duas? Se nós aceitarmos o
>>>> que Theresa Manyam me disse no primeiro ano: "que haverá uma noite fria
>>>> no inferno antes de eu me deitar com você" e levando em conta que ainda
>>NAO
>>>> obtive sucesso na tentativa de ter relaçoes sexuais com ela, entao a
>>>> opçao 2 nao é verdadeira.
>>>> > Por isso, o inferno é exotérmico."
>>>> > O aluno Tim Graham tirou o único A na turma.
>>>> >
>>>> > !¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!
>>>> > Marcelo Viegas
>>>> > Mviegas@linkexpress.com.br
>>>> > ICQ# 9119709
>>>> > !¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!¡!




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SUBJECT: [ciencialist] Velha Briga
FROM: marcant@mail.dq.ufscar.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 04/06/1999 15:31


Caros amigos,


Creio que estou vendo a mesma briga que existiu no inicio do s�culo, talvez mais para a metade do s�culo, entre as duas escolas de cientistas, muito bem representados por Einstein e Bohr.
Einstein, mesmo tendo sido o feitor do modelo relativ�stica acreditava que a f�sica, ou podemos ampliar isto para a ci�ncia como um todo, � o estudo absoluto do universo e que um dia se chegaria a um modelo cient�fico real do mundo.
Niels Bohr, um dos feitores da f�sica qu�ntica, a f�sica do pequeno, acreditava que a ci�ncia nunca chegaria a um modelo totalmente absoluto sobre o universo, pois quando as medidas s�o feitas, para se analisar o universo, voc� est� alterando o universo e por isso voc� n�o tem uma vis�o absoluta, mas relativa aos sentidos humanos.
Creio que essa discuss�o, ocorrer� at� o fim do universo, pois essa resposta seria dif�cil de qualquer um de n�s darmos. Um fato dito cient�fico � absoluto ou � a vis�o humana do universo?
Abra�os,

Marcelo

P.S. Espero ainda estar dentro da lista, pois recebi uma mensagem do meu desligamento da lista. Se eu tiver sido desligado da lista, posso pelo menos saber o por qu�?


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SUBJECT: [ciencialist] Ci�ncia oriental
FROM: Celso Carneiro <carneiro@fastnet.com.br>
TO: "ciencialist@eGroups.com" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 04/06/1999 22:02

Recentemente li o artigo abaixo, e questionei com o autor se é possível
falar numa "ciência" oriental.
Não seria a ciência afinal uma criação da mente ocidental que teve
início na forma moderna no século XVII.
É legítimo falar em "ciência"oriental, "ciência"esotérica, etc...
Afinal o que é ciência?
Será que a filosofia da ciência já tem uma resposta a esta indagação que
possa agradar a maioria dos cientistas?
A CIÊNCIA ORIENTAL ANTIGA (Primeira de 4 partes)

Celso Carneiro.
----------------------------------------------------------------------------

Alberto Mesquita Filho
Capítulo 13 do Livro
Os Átomos Também Amam, 1984
Direitos autorais requeridos
Reprodução proibida para fins comerciais
----------------------------------------------------------------------------

1) Introdução
2) O Conflito de Linguagens
3) A Linguagem Científica Ocidental
4) A Lógica Oriental
----------------------------------------------------------------------------

A Ciência Oriental Antiga

1) Introdução

O Oriente também tem uma ciência; em especial, o Oriente Antigo. E a
nossa
em muito pode se beneficiar se assimilar seu conteúdo. Não é a "ciência"
do
misticismo nem da magia negra, como o leitor pode estar imaginando,
embora
isto também exista lá; e talvez de forma mais desenvolvida do que aqui.
Não.
Refiro-me à autêntica ciência oriental.

Não é fácil entendê-la; o choque de culturas é muito grande. Mas não é
impossível. Com efeito, se qualquer criança oriental o consegue, deve
haver
algum meio de um adulto, sem preconceitos, aqui o fazer.

Não creia o leitor que eu domino estes conhecimentos. Isto não é
verdade.
Mas, do pouco que estudei, percebi que a ciência oriental antiga
apoia-se
numa lógica universal, podendo ser compreendida pelos ocidentais. Nossas

ciências podem se confundir, podem se completar. Não há porque deixar de

lado o que de bom os irmãos orientais têm a nos oferecer. É suficiente
desfazer a torre de Babel que nos separa. Se conseguirmos encontrar uma
linguagem comum, muito teremos a aprender; e muito teremos para dar.

A ciência oriental apoia-se no chamado Princípio Unificante. É
unificante
por vários motivos: unifica a ciência e a filosofia orientais; unifica
os
fenômenos encontrados na natureza, da mesma forma que os princípios
ocidentais; e está constituído por doze teoremas e cinco ordens,
unificados
em torno de um enunciado que diz que tudo na natureza pode ser
considerado
como Yin ou como Yang.

Alguns chamam-no de Princípio Único. Mas este termo, além de ser produto
de
má tradução, revela-se bastante antipático e tem dado origem a falsas
interpretações, razão pela qual procuro sempre evitá-lo. É o lado mal do

Oriente; são os donos da verdade oriental, que pretendem negar a nossa
ciência, querendo nos fazer acreditar na existência de um único
princípio. É
o cientificismo oriental que existe apenas para confirmar o seu próprio
princípio.

São, na realidade, vários princípios reunidos em torno de uma única
"verdade":

"Tudo na natureza ou no Universo pode ser encarado como que
constituído por antagônicos complementares."

E não é por outro motivo que admitem que, excetuando a matéria prima do
Universo, "tudo que tem um começo tem um fim"; é como o ditado popular
ocidental a dizer: "após a tempestade vem a bonança". Este é um ditado
fácil
de ser entendido, mostrando que a nossa cultura também admite a divisão
das
coisas em Yin e Yang. Dizem também os orientais que "tudo que tem uma
frente
tem um dorso"; e nós dizemos: "quanto maior a altura, maior o tombo" ou

então, "quanto maior a desgraça, melhor o porvir". A lógica é a mesma.
Apenas, nós as consideramos "frases que consolam" ou então que diminuem
a
"dor de cotovelo"; enquanto os orientais penetram na profundidade do
antagonismo e da complementaridade, erigindo sobre os mesmos uma ciência
e,
ao mesmo tempo, uma filosofia de vida.
----------------------------------------------------------------------------

Continua em
2) O Conflito de Linguagens




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Velha Briga
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <marcant@mail.dq.ufscar.br>, <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 05/06/1999 08:46

A respeito da "Velha Briga", Absoluto X Relativo,
veja meu Website ALFA & TETA , agora em :

http://www.alfa.teta.nom.br .

ALFA - Arta Lingwe Filozofiey Aktiva - Linguagem de
Arte Filosoficamente Ativa - eh minha proposta de
uma nova "linguagem cientifica internacional neutra",
nos moldes do idioma planejado Esperanto, so' que
ALFA eh mais destinada 'a ciencia, conforme destaquei.
E comparando ALFA com o Esperanto, para quem
conhece o Esperanto nao sera' dificil reconhecer as
vantagens de ALFA.

TETA - Transformacao (ou Teoria) do Espac'o-Tempo Absolutos -
eh minha teoria de Fisica contraria 'a "Teoria da Relatividade" de
Albert Einstein, porque TETA adovoga a existencia real do
"referencial absoluto" e do "movimento absoluto".
Note-se que segundo a "Relatividade" o movimento e' somente
"relativo", isto eh, diz-se que um corpo fisico esta' em movimento
"relativo"
somente em relacao a um outro corpo fisico.
Mas segundo TETA, um corpo fisico esta' em movimento ou repouso
"absolutos" dentro do "espac'o absoluto", sendo que o "referencial
absoluto" esta' em "repouso absoluto".
Nao posso nesse e-mail resumir toda a Teoria TETA, nem a
linguagem ALFA. Portanto, convido aos participantes desse
grupo a olharem novamente ALFA & TETA , agora em

http://www.alfa.teta.nom.br !!!

Gostaria de ver manifestacoes sobre esses temas dos
participantes desse grupo cientifico, ou de outros.

Cordialmente,

Itamar Alves Pinto ( itxe@goldenlink.com.br )







-----Mensagem original-----
De: marcant@mail.dq.ufscar.br <marcant@mail.dq.ufscar.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Sexta-feira, 4 de Junho de 1999 17:30
Assunto: [ciencialist] Velha Briga


>
>Caros amigos,
>
>
> Creio que estou vendo a mesma briga que existiu no inicio do século,
talvez mais para a metade do século, entre as duas escolas de cientistas,
muito bem representados por Einstein e Bohr.
> Einstein, mesmo tendo sido o feitor do modelo relativística acreditava
que a física, ou podemos ampliar isto para a ciência como um todo, é o
estudo absoluto do universo e que um dia se chegaria a um modelo científico
real do mundo.
> Niels Bohr, um dos feitores da física quântica, a física do pequeno,
acreditava que a ciência nunca chegaria a um modelo totalmente absoluto
sobre o universo, pois quando as medidas são feitas, para se analisar o
universo, você está alterando o universo e por isso você não tem uma visão
absoluta, mas relativa aos sentidos humanos.
> Creio que essa discussão, ocorrerá até o fim do universo, pois essa
resposta seria difícil de qualquer um de nós darmos. Um fato dito científico
é absoluto ou é a visão humana do universo?
> Abraços,
>
> Marcelo
>
>P.S. Espero ainda estar dentro da lista, pois recebi uma mensagem do meu
desligamento da lista. Se eu tiver sido desligado da lista, posso pelo menos
saber o por quê?
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>
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>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <LRB@if.ufrgs.br>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/06/1999 09:09


Se aquela galaxia esta a 12 bilhoes de anos-luz daqui e porque a sua
luz levou 12 bilhoes de anos para chegar aqui. Mas, por outro lado,
o universo tambem tem mais ou menos esta idade. Entao, a 12 bilhoes
de anos atras, de acordo com a teoria do big bang, a nossa galaxia,
ou a materia que iria fazer parte dela, deveria estar bem perto da
dita cuja. Com isso a sua luz ja teria passado por nos e nao
poderiamos mais ter uma imagem tao antiga daquela galaxia.
Mas isso não importa! Quem disse que a imagem dela só pode chegar até nós
uma vez?
Se a galáxia está a 12 bilhões de anos-luz então a luz dela que chega a até
nós
partiu a 12 bilhões de anos. Ponto final! Não há nenhum paradoxo nisso.
abraços,

André Baptista





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Vitamina C
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 06/06/1999 18:20



On Mon, 7 Jun 1999, Murilo Hallgren wrote:

> Pessoal,
>
> Eu tomava uma pastilha de 2g todos os dias e me sintia muito bem.
> E de uns tempos para c� eu comecei a sentir dor na bexiga. E quando vi a
> msg desta lista falando do bicarbonato eu passei a tomar 1g todos os dias
> e a dor na bexiga sumiu e nunca mais voltou !!!
> A pastilha de 2g tem mais bicarbonato que a de 1g ou foi apenas o
> fator psicologico(ou a dor nao tinha nada a ver) que fez minha dor sumir
> :-) ?
> Acho que a melhor solu��o entre tomar Vitamina C e comer uma
> tonelada de frutas � tomar a vitamina em um comprimido de 500mg,
> quantidade essa que � absorvida diariamente pelo nosso corpo.
>
> abra�os,
> murilo

Isso mais parece um caso de efeito placebo!


Eliane Evanovich
>
>
> On Mon, 7 Jun 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > > essa propaganda eh a industria faqrmaceutica. Mas espero que vc se lembre
> > > que eh muito melhor tomar um suco de uma fruta de vitamina C todos os
> > > dias, que nao possue o bicarbonato e tem uma dose mais realista do que 1 g
> >
> > certamente eu perfiro um suco de laranja tirado na hora (me desculpem os
> > naturebas, mas acerola e caju sao ruim de danar)...
> >
> > mas o pauling pregava era a superdosagem... soh obtivel pelas pastilhas ou
> > com quantidades cavalares de frutas e verduras...
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
> >
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Ci�ncia oriental
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/06/1999 09:43

Os átomos também amam!!!??? É sempre assim com esses autores orientais. Começam
afirmando que irão falar sobre ciência oriental e não sobre misticismo, e então
discorrerem sobre esses "princípios unificantes", "yang-ying" e outros quetais.
Isso não é ciência e não é possível que o universo seja baseado em um princípio
antropomórfico como yang-ying. É claro que há ciência no oriente, mas ela é a
ciência ocidental que foi levada para lá.

Alvaro





Celso Carneiro <carneiro@fastnet.com.br> em 04/06/99 22:02:15

Favor responder a carneiro@fastnet.com.br


Para: "ciencialist@eGroups.com" <ciencialist@eGroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Ciência oriental




Recentemente li o artigo abaixo, e questionei com o autor se é possível
falar numa "ciência" oriental.
Não seria a ciência afinal uma criação da mente ocidental que teve
início na forma moderna no século XVII.
É legítimo falar em "ciência"oriental, "ciência"esotérica, etc...
Afinal o que é ciência?
Será que a filosofia da ciência já tem uma resposta a esta indagação que
possa agradar a maioria dos cientistas?
A CIÊNCIA ORIENTAL ANTIGA (Primeira de 4 partes)

Celso Carneiro.
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Alberto Mesquita Filho
Capítulo 13 do Livro
Os Átomos Também Amam, 1984
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1) Introdução
2) O Conflito de Linguagens
3) A Linguagem Científica Ocidental
4) A Lógica Oriental
----------------------------------------------------------------------------

A Ciência Oriental Antiga

1) Introdução

O Oriente também tem uma ciência; em especial, o Oriente Antigo. E a
nossa
em muito pode se beneficiar se assimilar seu conteúdo. Não é a "ciência"
do
misticismo nem da magia negra, como o leitor pode estar imaginando,
embora
isto também exista lá; e talvez de forma mais desenvolvida do que aqui.
Não.
Refiro-me à autêntica ciência oriental.

Não é fácil entendê-la; o choque de culturas é muito grande. Mas não é
impossível. Com efeito, se qualquer criança oriental o consegue, deve
haver
algum meio de um adulto, sem preconceitos, aqui o fazer.

Não creia o leitor que eu domino estes conhecimentos. Isto não é
verdade.
Mas, do pouco que estudei, percebi que a ciência oriental antiga
apoia-se
numa lógica universal, podendo ser compreendida pelos ocidentais. Nossas

ciências podem se confundir, podem se completar. Não há porque deixar de

lado o que de bom os irmãos orientais têm a nos oferecer. É suficiente
desfazer a torre de Babel que nos separa. Se conseguirmos encontrar uma
linguagem comum, muito teremos a aprender; e muito teremos para dar.

A ciência oriental apoia-se no chamado Princípio Unificante. É
unificante
por vários motivos: unifica a ciência e a filosofia orientais; unifica
os
fenômenos encontrados na natureza, da mesma forma que os princípios
ocidentais; e está constituído por doze teoremas e cinco ordens,
unificados
em torno de um enunciado que diz que tudo na natureza pode ser
considerado
como Yin ou como Yang.

Alguns chamam-no de Princípio Único. Mas este termo, além de ser produto
de
má tradução, revela-se bastante antipático e tem dado origem a falsas
interpretações, razão pela qual procuro sempre evitá-lo. É o lado mal do

Oriente; são os donos da verdade oriental, que pretendem negar a nossa
ciência, querendo nos fazer acreditar na existência de um único
princípio. É
o cientificismo oriental que existe apenas para confirmar o seu próprio
princípio.

São, na realidade, vários princípios reunidos em torno de uma única
"verdade":

"Tudo na natureza ou no Universo pode ser encarado como que
constituído por antagônicos complementares."

E não é por outro motivo que admitem que, excetuando a matéria prima do
Universo, "tudo que tem um começo tem um fim"; é como o ditado popular
ocidental a dizer: "após a tempestade vem a bonança". Este é um ditado
fácil
de ser entendido, mostrando que a nossa cultura também admite a divisão
das
coisas em Yin e Yang. Dizem também os orientais que "tudo que tem uma
frente
tem um dorso"; e nós dizemos: "quanto maior a altura, maior o tombo" ou

então, "quanto maior a desgraça, melhor o porvir". A lógica é a mesma.
Apenas, nós as consideramos "frases que consolam" ou então que diminuem
a
"dor de cotovelo"; enquanto os orientais penetram na profundidade do
antagonismo e da complementaridade, erigindo sobre os mesmos uma ciência
e,
ao mesmo tempo, uma filosofia de vida.
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Continua em
2) O Conflito de Linguagens




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Vitamina C
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Marcelo Oliveira Santiago <marcant@dq.ufscar.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/06/1999 12:33

> essa propaganda eh a industria faqrmaceutica. Mas espero que vc se lembre
> que eh muito melhor tomar um suco de uma fruta de vitamina C todos os
> dias, que nao possue o bicarbonato e tem uma dose mais realista do que 1 g

certamente eu perfiro um suco de laranja tirado na hora (me desculpem os
naturebas, mas acerola e caju sao ruim de danar)...

mas o pauling pregava era a superdosagem... soh obtivel pelas pastilhas ou
com quantidades cavalares de frutas e verduras...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Vitamina C
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/06/1999 12:45

Pessoal,

Eu tomava uma pastilha de 2g todos os dias e me sintia muito bem.
E de uns tempos para cá eu comecei a sentir dor na bexiga. E quando vi a
msg desta lista falando do bicarbonato eu passei a tomar 1g todos os dias
e a dor na bexiga sumiu e nunca mais voltou !!!
A pastilha de 2g tem mais bicarbonato que a de 1g ou foi apenas o
fator psicologico(ou a dor nao tinha nada a ver) que fez minha dor sumir
:-) ?
Acho que a melhor solução entre tomar Vitamina C e comer uma
tonelada de frutas é tomar a vitamina em um comprimido de 500mg,
quantidade essa que é absorvida diariamente pelo nosso corpo.

abraços,
murilo



On Mon, 7 Jun 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > essa propaganda eh a industria faqrmaceutica. Mas espero que vc se lembre
> > que eh muito melhor tomar um suco de uma fruta de vitamina C todos os
> > dias, que nao possue o bicarbonato e tem uma dose mais realista do que 1 g
>
> certamente eu perfiro um suco de laranja tirado na hora (me desculpem os
> naturebas, mas acerola e caju sao ruim de danar)...
>
> mas o pauling pregava era a superdosagem... soh obtivel pelas pastilhas ou
> com quantidades cavalares de frutas e verduras...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Ciência oriental
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@eGroups.com, carneiro@fastnet.com.br
DATE: 07/06/1999 12:53

pessoal,

acho q. aqui cabe a distincao possivel entre a ciencia (ciencia sensu
lato) e Ciencia (ciencia sensu stricto)...

no sentido lato ciencia pode ser vista apenas como um meio de obter
conhecimento... um modelo de funcionamento do universo... de forma q.
caberiam aih todas as correntes misticas...

a ciencia estritamente falando eh um modelo de entendimento do mundo
especifico - o q. estah sendo chamado de ciencia ocidental...

nao existe Ciencia oriental... mas os proponentes das ciencias orientais
defendem q. como sendo tbm uma forma de conhecimento nao podem ser
julgadas melhores ou piores q. a Ciencia, de forma q. cabe a ela o direito
da equanimidade... balela...

a falacia eh julgar q. os fatos sao construtos socias ou mentais, simples
questao de convencao... q. a Verdade nao existe e soh teremos acesso aa
verdades parciais...

nao eh assim... vc pode reunir um milhar de adeptos de uma seita q. diz q.
as macas podem voar com o poder da mente e nunca conseguirah fazer ela
rolar sem tocah-la direta ou indiretamente... tres milhares de pessoas
canalizando energias positivas nao vai curar alguem da gripe mais depressa
do q. alguem sem essa assistencia...

fatos existem e ocorrem independentemente do modelo sob o qual sao
observados... creia q. o mundo eh apenas projecao da mente ou nao: seu peh
vai sangrar e vc se contorcer de dor quando topar com uma pedra pontuda...

o q. eh pior dessa onda esoterico-mistico-oriental eh achar q. todas as
correntes sao compativeis e q. se pode misturar acupuntura e tecnicas
iogas na nice sem se deparar com inconsistencias internas... a acupuntura
eh derivada do principio do yin e do yang (um mundo dual em sua
natureza), o ioga eh fruto da tradicao hindu, pra quem nao somos nada alem
do sonho de brahma-shiva e com ele estamos unidos em totalidade (uma visao
unicista do mundo)... entre a essencia ser dua ou una a diferenca eh
patente... menos para os misticos sincreticos e acriticos...

respeitar a crenca alheia eh diferente de aceitah-la como valida...

[]s,

roberto takata


On Mon, 7 Jun 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> Os átomos também amam!!!??? É sempre assim com esses autores orientais. Começam
> afirmando que irão falar sobre ciência oriental e não sobre misticismo, e então
> discorrerem sobre esses "princípios unificantes", "yang-ying" e outros quetais.
> Isso não é ciência e não é possível que o universo seja baseado em um princípio
> antropomórfico como yang-ying. É claro que há ciência no oriente, mas ela é a
> ciência ocidental que foi levada para lá.
>
> Celso Carneiro <carneiro@fastnet.com.br> em 04/06/99 22:02:15

> Recentemente li o artigo abaixo, e questionei com o autor se é possível
> falar numa "ciência" oriental.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:Vitamina C
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/06/1999 13:00

> Acho que a melhor solução entre tomar Vitamina C e comer uma
> tonelada de frutas é tomar a vitamina em um comprimido de 500mg,
> quantidade essa que é absorvida diariamente pelo nosso corpo.

eu chuto como coincidencia sem conexao causal, mas por via das duvidas eh
bom dar uma conferida com um urologista... (calculo vesical nao eh mole
nao...)

bem, se entre um comprimido e uma absurdidade de frutas vc prefere o
primeiro, experimente apenas um ou dois copos diarios de suco... bem, mais
barato e igualmente eficaz e incomparavelmente mais eficiente... (atencao
nao eh prescricao medica! eu nao sou medico... se vc toma sob orientacao
medica, siga as instrucoes de seu medico... mesmo q. ele seja
homeopata...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Ciência oriental
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Celso Carneiro <carneiro@fastnet.com.br>
CC: "ciencialist@eGroups.com" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 07/06/1999 14:00

celso,

o texto abaixo eh apenas um jogo de palavras sem validade cientifica nem
filosofica...

constatacao1: um modo de conhecimento oriental aceita a natureza dual do
mundo...
constatacao2: o conhecimento popular ocidental aceita uma visao antagonica
do mundo (tbm dual em ultima analise)

conclusao do texto abaixo: sao compativeis, sao intercambiaveis...

facil de pensar assim, nao?

as diferencas cruciais sao varridas para baixo do tapete... (q.
diferencas? oras: o yin e o yang sao complementares, o bem e o mal sao
antagonicos! o yin e o yang sao da natureza per se, o bem e o mal sao
personificados em duas entidades... e por aih vai...)

podemos fazer um jogo:

afirmacao 1: os judeus admitem serem um povo predestinado e procuram
enfatizar a fidelidade grupal comum;

afirmacao 2: hitler julgava o povo alemao pertencente a uma raca
superior e incentivava a visao nacionalista...

conclusao: hitler se entederia muito bem com os judeus!!!!

descupem-me por recorrer a uma tecnica tao primaria, mas em face aa
natureza argumentativa do texto nao vi outra solucao...

sugiro fazer uma visita aa secao de links do site de embromatologia:

http://www.angelfire.com/mi/rmtakata/links.html

[]s,

roberto takata

> ----------------------------------------------------------------------------
>
> Alberto Mesquita Filho
> Capítulo 13 do Livro
> Os Átomos Também Amam, 1984
> Direitos autorais requeridos
> Reprodução proibida para fins comerciais
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> 1) Introdução
> 2) O Conflito de Linguagens
> 3) A Linguagem Científica Ocidental
> 4) A Lógica Oriental
> ----------------------------------------------------------------------------
>
> A Ciência Oriental Antiga
>
> 1) Introdução
>
> O Oriente também tem uma ciência; em especial, o Oriente Antigo. E a
> nossa
> em muito pode se beneficiar se assimilar seu conteúdo. Não é a "ciência"
> do
> misticismo nem da magia negra, como o leitor pode estar imaginando,
> embora
> isto também exista lá; e talvez de forma mais desenvolvida do que aqui.
> Não.
> Refiro-me à autêntica ciência oriental.



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Srs. Cientistas e engenheiros
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/06/1999 14:18

hamilton,

> Recebi este e-mail e gostaria de saber como seria a opinião de alguns
> cientistas e se houver engenheiros...

a historia me cheira a farsa, mas as consideracoes nao deixam de ser
engracadas...

mas vamos a outras...

alma existe? se ela existir ou ela nao eh material/fisica e nao pertence
ao nosso mundo; daih ela nao pode interagir com este plano (e historias de
assombracao e salvacao da alma pelos atos praticados em vida nao podem ser
considerados) ou tem existencia material e eh daih indissoluvel do corpo
(condicao q. a iguala ao processo mental - novamente, nao existem
portanto nem fantasmas nem danacao eterna pelos pecados ou salvacao pela
virtude)...

por q. alma eterea nao pode existir neste plano? a unica forma de algo
existir aqui eh sendo material/fisico... do contrario nao pode interagir
com a materia ordinaria... (a menos q. se descarte o modelo das quatro
forcas fundamentais)

por q. alma nao pode ser material e dissoluvel do corpo? porq. nesse caso
ela representaria um tipo de energia auto-organizada o q. contrariaria a
segunda lei da termodinamica... (a menos q. se prove definitivamente a
existencia de tal modalidade de alma, aih deveremos abandonar a ideia de
entropia...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
CC: LRB@if.ufrgs.br, ciencialist@egroups.com
DATE: 07/06/1999 14:27

> Se a galáxia está a 12 bilhões de anos-luz então a luz dela que chega a até
> nós
> partiu a 12 bilhões de anos. Ponto final! Não há nenhum paradoxo nisso.
> abraços,

andre,

nao entendo nada de cosmologia, mas se a formacao da galaxia desde o
big-bang leva um tempo, entao nenhuma galaxia deveria ter a idade do
big-bang... acho q. eh isso q. fica dificil de entender pra nos leigos...

uma questao... eh impresao minha ou a maioria das galaxias estao em
rotacao? essa rotacao sao coerentes entre si - como a dos planetas de um
mesmo sistema? se for, isso poderia eventualmente ser em funcao de uma
especie de forca de coriolis cosmologica - i.e. o universo como um todo
apresentar rotacao?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/06/1999 14:40

> Esses dias eu vi que foi encontrada uma galaxia a 12 bilhoes de anos
> luz daqui (nao me lembro quem fez a descoberta). So que pensando
> nisso depois eu achei que tem alguma coisa errada. Parece nao fazer
> sentido:

> Uma explicacao que eu posso formular e que o universo e bem mais
> antigo de forma que as galaxias puderam se distanciar o suficiente
> a ponto de podermos detectar uma outra galaxia a 12 bilhoes de
> anos-luz.

eu penso assim... existe uma margem de erro no calculo das idades tto das
galaxias qto do universo... a imprensa nao enfatiza, mas a idade calculada
do universo eh de 12 + ou - 1,2 bilhoes de anos... se a idade da galaxia
for essa tbm, teremos uma margem de ateh 2,4 bilhoes de anos pra ela ter
se formado... (soh nao sei se eh o suficiente...)

[],

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Velha Briga
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: marcant@lavoisier.dq.ufscar.br
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/06/1999 14:44

> Creio que essa discussão, ocorrerá até o fim do universo, pois essa
>resposta seria difícil de qualquer um de nós darmos. Um fato dito
>científico é absoluto ou é a visão humana do universo?

marcelo,

um fato eh um fato... nao eh cientifico, anti-cientifico ou seja lah o q.
for...

a interpretacao do fato eh q. eh uma construcao mental...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Velha Briga
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Itamar Alves Itxe <itxe@goldenlink.com.br>
CC: marcant@lavoisier.dq.ufscar.br, ciencialist@eGroups.com
DATE: 07/06/1999 14:57

caro itxe,

nao me ficou claro donde surgiu a inversao da razao dos quadrados de c e v
no calculo de theta nas velocidades maiores e menores do q. c...

o q. ocorreria qdo c=v?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/06/1999 16:08

Olá Roberto, e all,

Não sou físico nem astrônomo, mas penso que vocês podem imaginar que
essa galáxia e a nossa estejam se distanciando em raios opostos - assim
a velocidade de deslocamento de *uma em relação à outra* é a soma das
velocidades de deslocamento de cada uma delas em relação ao centro
inicial do big-bang...
Desta maneira a velocidade de deslocamento possível *entre as duas*
poderia ultrapassar a velocidade da luz (no limite teórico seria
infinitamente próxima do dobro dela), e então a distância máxima
possível *entre as duas*, em anos luz, poderia ser maior do que a
distância percorrida pela luz (os doze anos luz) desde o momento do
big-bang.

G1 <-------------- o -----------------> G2 (nossa)

Por favor me digam se estiver errado.
[]'s
Wilson

At 17:40 07/06/99 +0000, you wrote:
>> Esses dias eu vi que foi encontrada uma galaxia a 12 bilhoes de anos

>> luz daqui (nao me lembro quem fez a descoberta). So que pensando
>> nisso depois eu achei que tem alguma coisa errada. Parece nao fazer
>> sentido:
>
>> Uma explicacao que eu posso formular e que o universo e bem mais
>> antigo de forma que as galaxias puderam se distanciar o suficiente
>> a ponto de podermos detectar uma outra galaxia a 12 bilhoes de
>> anos-luz.
>
>eu penso assim... existe uma margem de erro no calculo das idades tto
das
>galaxias qto do universo... a imprensa nao enfatiza, mas a idade
calculada
>do universo eh de 12 + ou - 1,2 bilhoes de anos... se a idade da
galaxia
>for essa tbm, teremos uma margem de ateh 2,4 bilhoes de anos pra ela
ter
>se formado... (soh nao sei se eh o suficiente...)
>
>[],
>
>roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/06/1999 16:21

wilson,

ao q. eu saiba nao pode acontencer como vc espera q. ocorra...

eh bem estranho ao senso comum, mas nao se somam as velocidades... a soma
algebrica eh uma otima aproximacao aa velocidades baixas, mas pra
velocidades proximas aa luz as velocidades sao percebidas de modos
diferentes de acordo com o referencial... com dois corpos deslocando-se em
sentidos opostos com velocidade da luz, um perceber-se-ah parado e o outro
se deslocando aa velocidade da luz... e nao com o dobro da velocidade...
e a reciproca eh verdadeira... (o q. provocava o chamado paradoxo dos
gemeos de cuja solucao nao me lembro exatamente)

outra coisa eh q. nao existe um centro no universo... o ponto do big-bang
nao estah no centro com tudo divergindo a partir dele (ao menos nao em
3d)... espacialmente estamos todos nos afastando um dos outros, sem
centro... (esse eh um dos limites da analogia com um balao - q, tem um
centro de expansao fora da superficie)

o seu modelo admite um referencial absoluto para as coordenadas
espaco-temporais... coisa q. a teoria vigente nao aceita... (bem, tem a
tal teoria teta de um de nossos companheiros... mas isso o proprio deve
explicar melhor)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Esclarecimento sobre TETA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Itamar Alves Itxe <itxe@goldenlink.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/06/1999 19:12

On Mon, 7 Jun 1999, Itamar Alves Itxe wrote:

> A inversao entre as posicoes em-cima/em-baixo de v e c, para v > c ,
> eh a unica solucao matematica que encontrei, de maneira a obter
> equacoes exclusivamente dentro do dominio dos numeros reais
> (isto eh, sem grandezas imaginarias), de modo que as equacoes
> hiperluminais resultantes ( de tempo e as de soma de velocidade )
> mantivessem a propriedade - altamente desejavel - de se reduzirem
> matematicamente para a Transformacao Galileana, no caso de
> v >> c ( isto eh, no caso de v ser muito maior do que c), isto eh,
> quando v tende ao infinito, acima da velocidade da luz.

caro itxe,

valeu pela explicacao... mas entao uma pergunta: por q essa fixacao pela
restricao dos resultados ao dominio dos numeros reais? a velocidade
superluminal nao pode ser igualmente obtida pela projecao do deslocamento
num outro eixo dimensional? pode-se obter i, considerando-se q. o corpo se
desloca nao sobre um dado eixo, mas num plano formado com um eixo
dimensional perpendicular, nao?

.---. suponhamos q. a figura
/ | \ ao lado seja um circulo
. | . trigonometrico.
|---------|
' | '
\ | /
._|_.

considere o eixo dos senos como sendo o eixo temporal e o dos cossenos o
espacial colapsado (considerando-se apenas a reta tangente do
movimento)... os eixos estao normalizados para c... isto eh, representam a
fracao da velocidade temporal (velocidade maxima de 1s/s) e espacial
(arredondado pra 300mil km/h)... o raio da circunferencia eh portanto 1
(c/c)... daih vale a relacao trigonometrica (sena)2 x (cosa)2 = 1, donde
sena = [1 - (cosa)2]^0.5 - q. eh a transformacao de lorentz... estaremos
sempre nos deslocando a velocidade c, mas essa velocidade pode estar sendo
desempenhada no tempo (qdo v. temporal eh 1s/s o v. espacial eh zero para
o referencial) ou no espaco (qdo v. espacial = c, v. temporal = 0)...

note q. vale para a regiao negativa do tempo...

se adirmos um eixo perpendicular e criarmos uma esfera trigonometrica,
serah possivel a obtencao de v>c no eixo dos cossenos, sem q. na verdade
haja um rompimento real de c como velocidade limite de deslocamento
espacial e temporal...

qdo a razao 1-(v/c)^2 dah negativa, simplesmente o corpo estarah se
deslocando tbm no terceiro eixo...

jah pensou nessa solucao? (mais uma descontribuicao biologica aa fisica,
re re...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/06/1999 19:36

bem, primeiro tenho q. reconhecer q. simplesmente nao eh a minha area e
como provavelmente direi um monte de bobagens, torno publico a mensagem
pra q. as pessoas possam corrigir...

> que você deu, se os dois corpos se deslocam com velocidade próxima da
> da luz, eu imaginaria que eles simplesmente não teriam como se perceber
> um ao outro, porque a luz oriunda de um nunca conseguiria chegar até o
> outro.

bem, na verdade ao mesmo tempo em q. o tempo se expande o espaco se
encurta... qdo se atinge c, o espaco eh zero e o tempo eh infinito...
temos a divisao de zero por zero... q. eh indefinivel...

> Ou o fato de escolher um deles como o referencial alteraria também a
> velocidade real, além da percebida, deles e da luz? Teríamos aí outro
> paradoxo?
> Eu sei que a velocidade da luz não se soma à de um corpo onde esteja a
> fonte emissora da luz (porque senão ultrapassaria o seu limite), mas
> não se subtrai também? É por isso? E se não se subtrai como se explica
> o efeito Doppler?

nao se pode falar em velocidade real, mas sim na velocidade de acordo com
um referencial... de forma q. as observacoes e medicoes de um ponto para
outro devem sofrer uma transformacao para a conferencia... nessa
transformacao o paradoxo se desfaz... as medicoes serao diferentes, mas
convertiveis entre si...

qto ao efeito doppler, ao q. eu saiba eh a alteracao da frequencia e nao
da velocidade... mas nao sei explicar isso muito bem... eu mesmo pra
entender precisaria desenhar uma serie de esquemas... acho q. existem
outros na lista mais gabaritados pra explicar relatividade...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: (ALMA) Srs. Cientistas e engenheiros
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/06/1999 01:09

Acho que há um probleminha de linguagem. Alguém tem um dicionário :-)

Já que não tenho um vou inventar com bom senso e analogias:

--
Acho que existem três cousas diferentes que se interligam:

1) Corpo

É o nosso hardware de carne: organismo/sistema nervoso

2) Alma

É o nosso software: nossa mente, nossa personalidade que está em
constante transformação no espírito(através de algum fenômeno ainda
desconhecido/não revelado) e em nosso corpo através das "ponderações"
de nossas redes neurais(neurônios, sinapses, etc).

3) Espírito

É o "locus" de nossa Alma: algum SISTEMA FÍSICO desconhecido por
nossa ainda adolescente ciência ...

--
Tirei a analogia de Alma a partir de:

Psicologia = Estudo da Psiquê
Psiquê = Alma

Como a Psicologia estuda nossa mente(sentimentos, etc...) concluí isso.
Sei que não tem muito fundamento científico(tb nem sabemos direito o que é
isso ao certo) mas tem bom senso, não acham ?

Acho que alguns reducionistas irão me crucificar pois penso diferente
deles que acham que Cérebro é igual a Mente.

Eu acho que Cérebro é diferente de Mente(Alma) ...

E vocês ?

Agora começa a batalha entre reducionistas e dualistas :-)

abraços,
murilo

On Mon, 7 Jun 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> hamilton,
>
> > Recebi este e-mail e gostaria de saber como seria a opinião de alguns
> > cientistas e se houver engenheiros...
>
> a historia me cheira a farsa, mas as consideracoes nao deixam de ser
> engracadas...
>
> mas vamos a outras...
>
> alma existe? se ela existir ou ela nao eh material/fisica e nao pertence
> ao nosso mundo; daih ela nao pode interagir com este plano (e historias de
> assombracao e salvacao da alma pelos atos praticados em vida nao podem ser
> considerados) ou tem existencia material e eh daih indissoluvel do corpo
> (condicao q. a iguala ao processo mental - novamente, nao existem
> portanto nem fantasmas nem danacao eterna pelos pecados ou salvacao pela
> virtude)...
>
> por q. alma eterea nao pode existir neste plano? a unica forma de algo
> existir aqui eh sendo material/fisico... do contrario nao pode interagir
> com a materia ordinaria... (a menos q. se descarte o modelo das quatro
> forcas fundamentais)
>
> por q. alma nao pode ser material e dissoluvel do corpo? porq. nesse caso
> ela representaria um tipo de energia auto-organizada o q. contrariaria a
> segunda lei da termodinamica... (a menos q. se prove definitivamente a
> existencia de tal modalidade de alma, aih deveremos abandonar a ideia de
> entropia...)
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Os numeros imaginarios nao sao usuais no mundo fisico real
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Itamar Alves Itxe <itxe@goldenlink.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 12:40

> em tais circuitos. Sim, os numeros imaginarios sao uteis nesse contexto.
> Mas eles nao sao indispensaveis. Ha' uma outra notacao, conhecida como
> "fasores", em que simplesmente anotamos os angulos de defasamento 'a
> parte. Eu nunca experimentei ainda, mas talvez pudessemos usar tambem
> a notacao de vetores para a mesma finalidade.

certamente... tbm nao entendo bolhufas de matematica - de forma q. h
grande a probabilidade de eu estar dizendo uma grande bobagem - mas os
numeros imaginarios nada mais sao do q. numeros postados em uma reta
perpendicular - equivalente a uma dimensao extra... qdo se usa os numeros
imaginarios estar-se-ah linearizando uma grandeza bidimensional... qdo se
usa vetores ou se analisa a componente perpendicular aa parte desfaz-se a
necessidade de se usar um numero imaginario... ou nao?

ao menos aquele terceiro componente q. podemos chamar de metasseno,
eliminaria o problema de qdo a razao v/c fosse maior q. 1... e nao se
precisaria inverter essa razao - de forma q. me parece um desenvolvimento
mais natural... mas enfim...

> Voce nao acredita em Discos Voadores ? Nao assistiu aos filmes

discos-voadores eu? dej uma olhada em:

http://roviralta.simplenet.com/cienciasnaturais/ufologia.htm

> Portanto, acredito num "salto da barreira de energia" do
> espac'o ordinario ao hiperespac'o, e sem estagio de "energia
> infinita".

jah eu mal deslumbro um eletron em seu salto quantico, qto mais uma nave
de toneladas... limitacao minha, nao exatamente uma critica ao seu
modelo... ateh porq. ainda nao consegui lej-lo por completo e nem tenho
capacitacao tecnica pra tto...

> A proposito, o Einstein falava muito em "Deus", mas
> nunca em "Jesus Cristo", pelo que me lembro das frases dele...

considerando-se q. einstein era judeu nao eh nem um pouco estranho o
fato... mas embora ele aparentemente acreditasse em um deus, nao creio q.
ele falasse exatamente de deus em suas citacoes cientificas... a mais
famosa: 'deus nao joga dados', era mais uma afirmacao na crenca de um
universo deterministico... qdo hawkings provoca dizendo q. 'deus nao soh
joga dados como aas vezes os joga onde ninguem possa vej-los' nao eh uma
afirmacao na crenca em deus do fisico (hawkings eh declaradamente ateu)...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: (ALMA) Srs. Cientistas e engenheiros
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 08/06/1999 13:04

> Tirei a analogia de Alma a partir de:
>
> Psicologia = Estudo da Psiquê
> Psiquê = Alma
> Como a Psicologia estuda nossa mente(sentimentos, etc...) concluí isso.
> Sei que não tem muito fundamento científico(tb nem sabemos direito o que é
> isso ao certo) mas tem bom senso, não acham ?

a tentativa eh boa, mas nao confie muito nos nomes... cientologia nao
estuda ciencia: eh soh uma seita com ideias tortas (nao por nao ser
cientifica, mas por ser fora da realidade), numerologia nao estuda os
numeros, mas inventa propriedades q. os numeros nao tem...

citologia seria, a rigor do nome, o estudo do vazio, mas na verdade sao
das celulas q. por sua vez nao sao pequenas celas... o prefixo cito-
adquiriu um significado muito proprio de 'estruturas celulares - onde
entende-se celula por unidade morfofuncional dos seres vivos'... celula
recebeu este nome porq. robert hook analisando um pedaco de cortica
(tecido morto) viu pequenos espacos vazios (na verdade os espacos deixados
pelas celulas q. morreram e se deterioraram)...
daih q. embora psique- esteja relacionada a alma transcedental em sua
origem, na concepcao do termo psicologia assumiu mais a nocao de mente
(fosse o q. fosse isso)...

a etimologia eh uma boa base, mas eh preciso ir fundo...

> Acho que alguns reducionistas irão me crucificar pois penso diferente
> deles que acham que Cérebro é igual a Mente.

nao, nao se diz q. cerebro seja igual aa mente... mas q. a mente eh
resultado do FUNCIONAMENTO do cerebro e de outras partes do encefalo...
(alguns tenderiam a relacionar apenas com o cortex frontal ou das
capacidades conscientes do individuo)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 13:10

> se você estiver voando na velocidade da luz e medir a luz que passa ao seu
> lado, esta estará também na velocidade da luz. Estranho, né :-) ?

pois eh, isso permite por exemplo q. dois observadores vejam duas pessoas
serem atingidas por um raio em instantes diferentes (um vej as duas
morrendo ao mesmo tempo) e a outra os vej sendo atingidos em instantes
defasados... jah me encuquei muito com isso...

> Será que teria algum físico(formado) de verdade aqui para explicar ?

tem uma secao no site de fisica da usp em q. especialistas respondem aas
perguntas enviadas pelo publico...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Velha Briga
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Marcelo Oliveira Santiago <marcant@dq.ufscar.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 13:36

> Concordo com você que o fato é o fato, mas o que cada um de nós vê
é
> igual. Não lembro, em que livro vi este exemplo, mas me marcou muito neste
> sentido. Caso uma pessoa nascesse, vivesse e morresse no dia 04 de Julho em
> cima de um balão nos céus dos Estados Unidos, só podendo ver para cima, e
> visse durante todo o dia apenas fogos e fogos, com certeza a física que ele
> desenvolveria seria totalmente diferente da nossa que tem uma visão mais
> ampla que a que ele teve.

creio q. sua citacao, marcelo, seja de um livro de stephen gould...

bem, nao deixa de ser uma variacao dos homens na caverna do platao...

pode-se fazer duas consideracoes, a primeira eh menos consistente, mas de
ordem mais pratica: 'acaso alguem vive num balao?' 'acaso estamos mesmo
presos na caverna vendo sombras sem poder nos aproximar delas?'

a segunda acho q. vai mais ao cerne da questao... tto o homem no balao qto
nos aqui na terra desenvolveriam uma fisica possivel dentro dos planos de
experimentacao possiveis a cada situacao...

o homem no balao tem possibilidades mais restritas do q. nos aqui
embaixo... como tinhamos possibilidades mais restritas algum tempo
antes... mas serao completamente diferentes?

nos dois casos eh possivel chegar-se aa conclusao de q. o barulho se segue
ao brilho... qto mais proximo o brilho, menor a defasagem do som q. vem
a seguir... daih q. as cores/vista/luz eh mais rapida q. o
barulho/som/vibracao do ar... um cheiro forte se segue aa cada espoco,
brilhos mais proximos sao mais quentes... e por aih vai...

certamente as interpretacoes nao serao sempre iguais e possivelmente nem
mesmo equivalentes - mas deverao ser consistentes com os fatos
acessiveis... apenas isso q. defendo...

a pergunta eh se tomando-se uma mesma base de dados fatuais eh possivel
construir modelos completamente distintos... se as bases forem diferentes
como no caso do homem no balao e os presos na caverna nao vejo problema
para q. os modelos possam ser diferentes...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Os numeros imaginarios nao sao usuais no mundo fisico real
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 14:05



On Tue, 8 Jun 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> Ola pessoal!
>
> Algo estranho anda acontecendo com esta lista. Por exemplo, recebi esta mensagem
> antes da discussco que a originou. De qualquer forma, vou pegar o bonde
> andando... como sempre.
>

---inicio da administrativa :)

Mesmo sendo o administrador da lista, eu tbem nao sei o que aconteceu.
Nao sei onde foi parar a mensagem -- Os numeros imaginarios nao sao usuais
no mundo fisico real -- , talvez alguem tenha editado o Subject e
modificado o nome real da mensagem original e nao tenha retirado o RE.
Por enquanto permanece o misterio.
Alias.... estou tendo problemas com a administracao da lista na parte
tecnica, o Egroups apresenta alguns problemas, como por exemplo, retirar
participantes da lista sem nenhum motivo aparente.
Entao fica combinado SE ALGUEM DESTA LISTA FOI RETIRADO SEM MOTIVO
APARENTE, ME AVISE!! PELO E-MAIL LRB@IF.UFRGS.BR
OK?
--- fim da administrativa

> cc: ciencialist@egroups.com (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto: [ciencialist] Re: Os numeros imaginarios nao sao usuais no mundo
> fisico real
>
>
>
>
> > em tais circuitos. Sim, os numeros imaginarios sao uteis nesse contexto.
> > Mas eles nao sao indispensaveis. Ha' uma outra notacao, conhecida como
> > "fasores", em que simplesmente anotamos os angulos de defasamento 'a
> > parte. Eu nunca experimentei ainda, mas talvez pudessemos usar tambem
> > a notacao de vetores para a mesma finalidade.
>
>
> AAA. Einstein era judeu, mas nco era "praticante". Se nco me engano, ele nem
> mesmo teve seu Bar Mizvah. Alim disso, ele sempre deixou bem claro que usava a
> palavra "Deus" para se referir `s leis da fmsica. Assim, podemos traduzir a
> frase "Deus nco joga dados com o universo" por "As leis da fmsica nco sco
> internamente incertas" (o que, como sabemos agora, nco i bem assim).

--- inicio da observacao pessoal :)

Desculpe a minha ignorancia, mas porque voce diz que nao eh bem assim.
O que voce usou como referencia pra dizer isso?


Ateh mais.
Luis R.
--fim



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Os numeros imaginarios nao sao usuais no mundo fisico real
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 14:33

Olá pessoal!

Algo estranho anda acontecendo com esta lista. Por exemplo, recebi esta mensagem
antes da discussão que a originou. De qualquer forma, vou pegar o bonde
andando... como sempre.






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 08/06/99 12:40:11


Para: Itamar Alves Itxe <itxe@goldenlink.com.br>
cc: ciencialist@egroups.com (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Os numeros imaginarios nao sao usuais no mundo
fisico real




> em tais circuitos. Sim, os numeros imaginarios sao uteis nesse contexto.
> Mas eles nao sao indispensaveis. Ha' uma outra notacao, conhecida como
> "fasores", em que simplesmente anotamos os angulos de defasamento 'a
> parte. Eu nunca experimentei ainda, mas talvez pudessemos usar tambem
> a notacao de vetores para a mesma finalidade.

AAA. Fasores, que são objetos matemáticos extensivamente usados em Engenharia
Elétrica (para pavor dos menus alunos), nada mais são do que a representação de
uma grandeza senoidal no domínio da frequência. Isso parece misterioso, mas o
resultado é que o tal fasor acaba por ser representado como um número complexo.
Um matemático diria que fasores e nos. complexos são "isomorfos". Quando
desenhado no plano complexo, um fasor tem o aspecto de um fasor, de modo que
podemos dizer que fasores e vetores (no plano) também são isomorfos, mas os nos.
complexos obedecem a uma álgebra diferente. Prosseguindo um pouco mais, podemos
fazer o isomorfismo de fasores, nos. complexos e vetores, por um lado, com as
duplas ordenadas de nos. reais (pares cartesianos), por outro lado. Portanto,
nos. complexos nada mais são do que pares ordenados de nos. reais sujeitos a uma
álgebra especial.

certamente... tbm nao entendo bolhufas de matematica - de forma q. h
grande a probabilidade de eu estar dizendo uma grande bobagem - mas os
numeros imaginarios nada mais sao do q. numeros postados em uma reta
perpendicular - equivalente a uma dimensao extra... qdo se usa os numeros
imaginarios estar-se-ah linearizando uma grandeza bidimensional... qdo se
usa vetores ou se analisa a componente perpendicular aa parte desfaz-se a
necessidade de se usar um numero imaginario... ou nao?

AAA. O problema surge qdo. tentamos medir uma grandeza usando nos. complexos.
Por exemplo, se fosse possível exceder a velocidade da luz, a massa de um objeto
se tornaria uma grandeza complexa, o que parece não ter sentido físico. Muito
trabalho já foi feito nesta área, mas sem conclusões passíveis de verificação
experimental, e a física nunca pode ser dissociada da experiência.

ao menos aquele terceiro componente q. podemos chamar de metasseno,
eliminaria o problema de qdo a razao v/c fosse maior q. 1... e nao se
precisaria inverter essa razao - de forma q. me parece um desenvolvimento
mais natural... mas enfim...

> Voce nao acredita em Discos Voadores ? Nao assistiu aos filmes

discos-voadores eu? dej uma olhada em:

http://roviralta.simplenet.com/cienciasnaturais/ufologia.htm

> Portanto, acredito num "salto da barreira de energia" do
> espac'o ordinario ao hiperespac'o, e sem estagio de "energia
> infinita".

AAA. Não sei quem escreveu isso, mas lá vai a minha opinião: Seria realmente
fantástico se um dito salto no hiperespaço fosse possível da mesma forma que um
salto quântico, mas tal analogia não tem sentido. "Salto quânticos" , uma
expressão que Schrodinger abominava, somente são possíveis dentro do limite do
princípio da incerteza de Heisenberg, ou seja, somente são possíveis para
objetos microscópicos. Há certos reflexos no mundo macroscópico, como no caso da
superfluidez e da supercondutividade, mas isso só ocorre quando vários objetos
quânticos (microscópicos) passam a ocupar o mesmo estado, o que seria impossível
para uma nave espacial, que é um objeto dotado de um elevado grau de estrutura.

jah eu mal deslumbro um eletron em seu salto quantico, qto mais uma nave
de toneladas... limitacao minha, nao exatamente uma critica ao seu
modelo... ateh porq. ainda nao consegui lej-lo por completo e nem tenho
capacitacao tecnica pra tto...

> A proposito, o Einstein falava muito em "Deus", mas
> nunca em "Jesus Cristo", pelo que me lembro das frases dele...

considerando-se q. einstein era judeu nao eh nem um pouco estranho o
fato... mas embora ele aparentemente acreditasse em um deus, nao creio q.
ele falasse exatamente de deus em suas citacoes cientificas... a mais
famosa: 'deus nao joga dados', era mais uma afirmacao na crenca de um
universo deterministico... qdo hawkings provoca dizendo q. 'deus nao soh
joga dados como aas vezes os joga onde ninguem possa vej-los' nao eh uma
afirmacao na crenca em deus do fisico (hawkings eh declaradamente ateu)...

AAA. Einstein era judeu, mas não era "praticante". Se não me engano, ele nem
mesmo teve seu Bar Mizvah. Além disso, ele sempre deixou bem claro que usava a
palavra "Deus" para se referir às leis da física. Assim, podemos traduzir a
frase "Deus não joga dados com o universo" por "As leis da física não são
internamente incertas" (o que, como sabemos agora, não é bem assim).

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 14:44

OK, Roberto, eu não sou um "físico formado de verdade", mas aqui vai meu dedinho
de novo:

Se você conseguisse se mover à velocidade da luz veria a luz se movendo a essa
velocidade. Esse é o famoso experimento imaginário do "trem relativístico". Um
trem dotado de um farol dianteiro acelera até a velocidade da luz. Um observador
qualquer sempre vê a luz se movendo à mesma velocidade. Até onde sabemos a
velocidade da luz é constante independente do referencial. Experimentos recentes
parecem demonstrar o contrário, mas foram detectados erros em alguns deles e
outros não foram ainda aceitos. Há problemas com a reprodução dos resultados,
etc.


Alvaro






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 08/06/99 13:10:29


Para: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
cc: ciencialist@egroups.com (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Universo




> se você estiver voando na velocidade da luz e medir a luz que passa ao seu
> lado, esta estará também na velocidade da luz. Estranho, né :-) ?

pois eh, isso permite por exemplo q. dois observadores vejam duas pessoas
serem atingidas por um raio em instantes diferentes (um vej as duas
morrendo ao mesmo tempo) e a outra os vej sendo atingidos em instantes
defasados... jah me encuquei muito com isso...

> Será que teria algum físico(formado) de verdade aqui para explicar ?

tem uma secao no site de fisica da usp em q. especialistas respondem aas
perguntas enviadas pelo publico...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 14:57

Tem um site interessante que achei no:

http://www.surf.com.br/x/busca.cgi?keys=fotons&s=Conhecimentos%2FCiencias_Exatas%2FFisica

http://www.grucon.ufsc.br/~rbm/luz/

Acho que o autor, assim como eu, assite muito Babylon 5 pois ele cita
"táquions", partículas(e/ou ondas) estas que seriam capazes "interferir"
no tempo.

Vale lembrar que os grandes saltos na ciência começaram de suposições
inocentes como essa e foram sendo desenvolvidas com o tempo ...

abraços,
murilo

On Tue, 8 Jun 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> OK, Roberto, eu não sou um "físico formado de verdade", mas aqui vai meu dedinho
> de novo:
>
> Se você conseguisse se mover à velocidade da luz veria a luz se movendo a essa
> velocidade. Esse é o famoso experimento imaginário do "trem relativístico". Um
> trem dotado de um farol dianteiro acelera até a velocidade da luz. Um observador
> qualquer sempre vê a luz se movendo à mesma velocidade. Até onde sabemos a
> velocidade da luz é constante independente do referencial. Experimentos recentes
> parecem demonstrar o contrário, mas foram detectados erros em alguns deles e
> outros não foram ainda aceitos. Há problemas com a reprodução dos resultados,
> etc.
>
>
> Alvaro
>
>
>
>
>
>
> Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 08/06/99 13:10:29
>
>
> Para: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
> cc: ciencialist@egroups.com (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto: [ciencialist] Re: Universo
>
>
>
>
> > se você estiver voando na velocidade da luz e medir a luz que passa ao seu
> > lado, esta estará também na velocidade da luz. Estranho, né :-) ?
>
> pois eh, isso permite por exemplo q. dois observadores vejam duas pessoas
> serem atingidas por um raio em instantes diferentes (um vej as duas
> morrendo ao mesmo tempo) e a outra os vej sendo atingidos em instantes
> defasados... jah me encuquei muito com isso...
>
> > Será que teria algum físico(formado) de verdade aqui para explicar ?
>
> tem uma secao no site de fisica da usp em q. especialistas respondem aas
> perguntas enviadas pelo publico...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: suposta mensagem perdida...
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 15:16



On Tue, 8 Jun 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> On Tue, 8 Jun 1999 LRB@if.ufrgs.br wrote:
> > > antes da discussco que a originou. De qualquer forma, vou pegar o bonde
> > ---inicio da administrativa :)
> > Nao sei onde foi parar a mensagem -- Os numeros imaginarios nao sao usuais
>
> mea culpa... foi mal... na verdade eu estava a responder uma mensagem do
> nosso colega itxe... ela foi enviada em pvte como resposta aa minha
> provocacao com aquela historia do circulo trigonometrico (msg 333), mas
> como realmente nao domino o assunto e ainda assim queria botar lenha na
> fogueira mandei uma copia ao grupo para q. pudesse haver intervencoes de
> pessoas mais inteiradas... (e julguei tbm q. nao haveria problemas em
> publicizar parte da mensagem original)


Ok. Nao tem problema.

>
> > Desculpe a minha ignorancia, mas porque voce diz que nao eh bem assim.
> > O que voce usou como referencia pra dizer isso?
>
> creio q. o alvaro se referia ao principio da incerteza no dominio
> quantico...
>
> espero ter dissipado a confusao q. eu criei...
>
> []s,
>
> roberto takata

Quanto ao principio da incerteza, confesso que nao gosto muito dele. :)


Ateh mais.
Luis R.





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 15:57

On Tue, 8 Jun 1999, Murilo Hallgren wrote:

> Tem um site interessante que achei no:
>
> http://www.surf.com.br/x/busca.cgi?keys=fotons&s=Conhecimentos%2FCiencias_Exatas%2FFisica
>
> http://www.grucon.ufsc.br/~rbm/luz/

na verdade tem algumas coisas meio estranhas... nao sei se entendi
direito, mas parece q. ele supoe q. a luz irah girar se rotacionar uma
fonte luminosa... nao vejo o porq. disso... talvez ele esteja misturando
os referenciais sem fazer as transformacoes... mas eh preciso ver
direito...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] T�quions
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 16:33

Os táquions foram propostos por Sudarshan na década de 60, bem antes de Babylon
V. Sou um trekker de nascimento e um fã de Star Wars por interferência. Já
assisti vários episódios de Babylon V, mas acho que não se deve confundir a
realidade com a ficção científica. Na televisão as naves devem ser rápidas o
suficiente para que o mocinho não perca o episódio da semana seguinte, mas
nenhuma "dobra espacial fator 9" nos levará às estrelas.

Quanto ao artigo do Rodrigo Brito, achei interessante, mas é óbvio que os fótons
seriam emitidos com velocidade c=300.000 km/s, independente do emissor estar em
movimento de rotação ou de translação. Nesse caso de referenciais não inerciais
a relatividade especial deve ser substiuída pela geral, mas os resultados ainda
são a favor de Eisntein e Cia.

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] suposta mensagem perdida...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 17:16

On Tue, 8 Jun 1999 LRB@if.ufrgs.br wrote:
> > antes da discussão que a originou. De qualquer forma, vou pegar o bonde
> ---inicio da administrativa :)
> Nao sei onde foi parar a mensagem -- Os numeros imaginarios nao sao usuais

mea culpa... foi mal... na verdade eu estava a responder uma mensagem do
nosso colega itxe... ela foi enviada em pvte como resposta aa minha
provocacao com aquela historia do circulo trigonometrico (msg 333), mas
como realmente nao domino o assunto e ainda assim queria botar lenha na
fogueira mandei uma copia ao grupo para q. pudesse haver intervencoes de
pessoas mais inteiradas... (e julguei tbm q. nao haveria problemas em
publicizar parte da mensagem original)

> Desculpe a minha ignorancia, mas porque voce diz que nao eh bem assim.
> O que voce usou como referencia pra dizer isso?

creio q. o alvaro se referia ao principio da incerteza no dominio
quantico...

espero ter dissipado a confusao q. eu criei...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Gravidade
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 17:28

Comecei a ler o outro artigo do Robrigo Brito
(http://www.grucon.ufsc.br/~rbm/gravidade/), mas parei quando me deparei com o
nome de Paulo Coelho. Nunca esperei me deparar com este senhor em uma lista de
ciências e espero que isso não acontece mais. Talvez seja hora de trazer um
físico de verdade para cá, por que desse jeito eu, o Roberto e o André não vamos
dar conta! "Aliens, ensinem-nos sua tecnologia!". Ora, vamos...

Quanto a paradigmas, Thomas Kuhn deve estar se retorcendo. Um paradigma só deixa
a cena quando eh substituido por outro. Em fisica, contudo, a morte de uma
paradigma soh eh decretada pela experiencia, nunca pela teoria. E a experiencia
nunca diz "sim" a uma teoria. Ela diz, no maximo, "talvez".

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gravidade
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: alvaug@mail.copel.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 18:45

On Tue, 8 Jun 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> (http://www.grucon.ufsc.br/~rbm/gravidade/), mas parei quando me deparei
> nome de Paulo Coelho. Nunca esperei me deparar com este senhor em uma

eh bem verdade q. a pagina do gajo versa sobre espiritualidade, ioga e
coisas afim... bem, confesso q. pra mim isso acaba abalando a
credibilidade para assuntos cientificos, mas pra nao me acusarem de lancar
mao do principio da autoridade, tento ir mais ao merito (muitas vezes
demerito) da questao... (esperanca boba minha, jah q. por eqto a relacao
eh de 100% de decepcao...)

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: suposta mensagem perdida...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: LRB@if.ufrgs.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 18:46

> Quanto ao principio da incerteza, confesso que nao gosto muito dele. :)

eu tbm jah expressei o meu incomodo com isso... mas por ora acho q. nao
se tem outra saida a nao ser ir aceitando...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] SETI
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/06/1999 18:50

Olá All,
depois daquela discussão toda sobre ET's, alguma coisa um pouquinho mais
séria sobre isso :)
Vocês com certeza conhecem o projeto SETI (Search for Extra Terrestrial
Intelligence) da Universidade de Berkeley.
É um projeto que coleta e analisa dados obtidos através de
rádiotelescópios, procurando sinais de atividade inteligente no universo
(emissões de rádio coerentes). A proposta é mapear todo o hemisfério norte
celeste e analisar os dados. Mas a limitação para a análise era a potência
dos computadores disponíveis, não terminariam nunca, os cálculos
matemáticos necessários são muito intensos. Então tiveram uma idéia
interessante: Colocaram na Internet um programa que você pode instalar no
seu PC, e que recebe um pacote de dados deles, fica analisando apenas
quando o seu PC está desocupado (roda como um screensaver) e devolve
periodicamente os resultados (na máquina onde eu instalei de uns três em
três dias), recebendo nova carga de dados.
Em pouco mais de um mês conseguiram alistar mais de meio milhão de
computadores no mundo inteiro (o meu inclusive), que juntos representam um
supercomputador que nenhuma instituição de pesquisa tem.
Foi um dos usos mais interessantes da Internet que vi nos ultimos tempos.
Quem quiser saber mais, dê uma olhada na homepage deles:
http://setiathome.ssl.berkeley.edu/
O software é pequenininho (download de 704 Kb)e na minha experiência não
atrapalha absolutamente nada. Os pacotes de dados também são pequenos (750
Kb).
[]s
Wilson

============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Universo
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/06/1999 22:19

andre,

nao entendo nada de cosmologia, mas se a formacao da galaxia desde o
big-bang leva um tempo, entao nenhuma galaxia deveria ter a idade do
big-bang... acho q. eh isso q. fica dificil de entender pra nos leigos...

uma questao... eh impresao minha ou a maioria das galaxias estao em
rotacao? essa rotacao sao coerentes entre si - como a dos planetas de um
mesmo sistema? se for, isso poderia eventualmente ser em funcao de uma
especie de forca de coriolis cosmologica - i.e. o universo como um todo
apresentar rotacao?

[]s,

roberto takata





Roberto e pessoal,

já ouvi falar algo sobre uma "rotação" do universo mas não tenho idéia do
que isso signifique na prática (se todo o universo girar em conjunto esse
movimento não pode ser detectado - ou pode?). Quanto a idade do universo,
parece ser algo entre 10 e 20 bilhões de anos. Então podemos ter galáxias de
12 ou 15 ou 18 bilhões de anos, dependendo do valor que se aceite para a
idade do big-bang.

ps: que aconteceu? parece que o grupo ressucitou depois de uma longa
hibernação! Ainda não tive tempo de ler todas as mensagens.

abraços,

André Baptista




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teste
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ego_sun@brasilmail.com.br
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/06/1999 14:05



On Thu, 10 Jun 1999 ego_sun@brasilmail.com.br wrote:

> Ol�, sou novo na lista.
>
> Essa � apenas uma mensagem de teste e apresenta��o.
>
> Meu nome � Marcelo, embora use um e-mail com o nick q utilizo no mirc. N�o sou "cientista", mas vamos ver no q d� minha participa��o na ciencialist.
>
> Abra�os
>
> ego
>
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>
>
>
>
Oi, Ego!! Seja bem vindo!




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SUBJECT: [ciencialist] Gastos biologicos!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/06/1999 16:33

Gostaria de saber a opiniao dos usuarios da lista sobre um tal
assunto: Vcs acham que existe nos seres vivos alguma estrutura sem funcao
?? Essa estrutura pode ser em nivel micro ou macro e essa pergunta nao
vale apenas para os biologos, pois gostaria de saber tambem se a quimica e
a fisica sao economicas neste aspecto??!!


Abraco!


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SUBJECT: [ciencialist] Teletransporte!!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/06/1999 18:02

Pelo que vejo, muita gente nao entendeu muito bem aquele tal
teletransporte feito ano passado. Com mais convincente que seja a
explicacao do cara que fez a pratica, como vou saber que os dois
fotons, o "copiado" e o "clone", realmente possuem as mesmas
caracteristicas???? Nao entendo nada de fisica quantica, por isso nao
sei se um foton e' "polimorfico" ou nao, a unica coisa que sei e' que ele
nao pode ser "marcado" como uma molecula, portanto, como provar que um
foton de um lado apresenta exatamente as mesmas caracteristicas do
outro???




Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] En: [CETICOS} Seja Sócio Fundador da Sociedade Brasileira de Ceticos e Racionalistas
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 13/06/1999 19:19

Olá pessoal, estou encaminhando ao grupo uma mensagem que recebi de Renato
Sabbatini, que pode ser de interesse aos participantes desta lista:


-----Mensagem original-----
De: Renato M.E. Sabbatini, PhD <sabbatin@nib.unicamp.br>
Para: sabbatin@nib.unicamp.br <sabbatin@nib.unicamp.br>
Data: Domingo, 13 de Junho de 1999 16:58
Assunto: [CETICOS} Seja Sócio Fundador da Sociedade Brasileira de Ceticos e
Racionalistas


>Caro(a) colega:
>
>Muito obrigado por sua correspondencia relativa `a Sociedade Brasileira
>de Ceticos e Racionalistas, e pelos seus valiosos e interessantes
comentarios
>e interesse.
>
>Comunico com muita alegria que finalmente conseguimos dar sequencia ao
>trabalho de formacao da SBCR, que esta' agora com o site na Internet
>totalmente desenvolvido, com secao de links na Internet, artigos,
>bibliografia, objetivos da sociedade, mala direta, e muito mais.
>Colocamos tambem um formulario de inscricao on-line para os que
>desejarem ser socios fundadores. Ate' o dia 31 de julho manteremos
>esse formulario disponivel, para depois fazermos uma "assembleia" virtual
>para discutir os estatutos e os rumos da SBCR.
>
>A inscricao e' gratuita, e nao havera' anuidade para os associados da
>SBCR, por enquanto. A ideia e' que ela continue a ser virtual, mas estamos
>abertos a outras ideias, como ter uma publicacao em papel e realizar algum
>evento.
>
>Esse movimento e' realmente muito importante nos dias que correm, em
>que a midia cada vez mais se afasta da verdade cientifica e se aproxima
>do obscurantismo, da supersticao, do esoterismo e da pseudociencia e
>anticiencia que, paradoxalmente, parecem estar em crescimento.
>
>Se voce quer participar desse movimento, convido-o a se inscrever.
>
>Nosso endereco: http://www.ceticos.org
>
>Um grande abraco
>Renato M.E. Sabbatini
>Presidente, SBCR.
>


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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: [CETICOS} Seja Sócio Fundador da Sociedade Brasileira de Ceticos e Racionalistas
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/06/1999 11:58


Sacanagem... :) ... eu enviei um e-mail pro site e para o Renato e ele
nao respondeu nenhum! E isso faz um bom tempo.


Ateh mais.
Luis R.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: En:_[CETICOS}_Seja_S�cio_Fundador_da_Sociedade__Brasil eira_de_Ceticos_e_Racionalistas
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/06/1999 15:56

> Sacanagem... :) ... eu enviei um e-mail pro site e para o Renato e ele
> nao respondeu nenhum! E isso faz um bom tempo.
>
>
> Ateh mais.
> Luis R.
>
>

Pois �, Luis, eu tamb�m tinha mandado a mensagem faz um temp�o e a resposta veio s� agora! Parece que ele resolveu dar uma reativada no projeto...Parece que o ritmo desses projetos na Internet � meio "Dorival Caimi"...(Pelo menos dos meus)

abra�os,

devagar e sempre,

Andr� RDB

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: En:_[CETICOS}_Seja_Sócio_Fundador_da_Sociedade__Brasil eira_de_Ceticos_e_Racionalistas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ardb@zaz.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/06/1999 16:01

> Pois é, Luis, eu também tinha mandado a mensagem faz um tempão e a
>resposta veio só agora! Parece que ele resolveu dar uma reativada no
>projeto...Parece que o ritmo desses projetos na Internet é meio "Dorival
>Caimi"...(Pelo menos dos meus)

eu acho q. isso se dah ateh em funcao de uma possbilidade de se realizar a
ambicao de comandar um projeto de cabo a rabo do jeito q. quisermos...
daih soh depois percebemos como eh dificil avancar sem ajuda...

pra algo acontecer em tempo habil eh preciso se atingir uma massa
critica... como nas listas - em media eh preciso atingir um numero minimo
de participantes pra se manter as discussoes num bom andamento... (claro
q. se ultrapassar em muito esse valor, tudo corre o risco de desandar...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Calor.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/06/1999 16:48


Gostari de discutir o texto abaixo e a relacao entre calorias de
alimentos e conceito de caloria da termodinamica ( Kcal X cal).
Observo que o texto nao eh meu, retirei do newsgroup do UOL. O UOL.ciencia.



-------------------
"A Dieta Fria

Todos nss sabemos que 1 caloria i gasta para elevar de 1 grau
centmgrado 1 grama de agua.

Em termos mais simples, isto significa que se vocj comer uma sobremesa
muito fria (que consiste geralmente em um volume muito grande de
agua), o processo natural que eleva a temperatura da sobremesa ` do
corpo humano durante o ciclo digestivo, literalmente chupa as calorias
da znica fonte disponmvel, isto i, a gordura do seu corpo.

Por exemplo, uma sobremesa servida e comida a zero grau sera
rapidamente levada ` temperatura normal do corpo, 37 graus. Para cada
grama de sobremesa comido, este processo consome aproximadamente 37
calorias. A porgco midia de sobremesa pesa cerca de 168 gramas.
Portanto, pelas leis da termodinbmica, 6216 calorias (1 cal/g/gr x 37
gr x 168 g) sco retiradas da gordura do corpo quando a temperatura da
sobremesa alcangar a do corpo.

Supondo que haja uma quantidade latente de 1200 calorias na
sobremensa, a perda lmquida i de cerca de 5000 calorias. Obviamente,
quanto mais fria for a sobremensa, mais rapidamente vocj perdera peso,
se este for seu objetivo.

Este processo funciona igualmente ao beber cerveja estupidamente
gelada em copos congelados. Cada lata de cerveja tem cerca de 192
calorias latentes, mas extrai 12.432 calorias no processo de
normalizagco. Portanto, a perda lmquida por lata i de 12240 calorias.

Sobremesas geladas, como sorvete, sco ainda mais eficientes, ja que
sco necessarias 83 calorias por grama para derretj-las, isto i, elevar
sua temperatura a 0 grau, e 37 calorias adicionais para leva-las `
temperatura do corpo. Os resultados aqui sco realmente notaveis.

Infelizmente, para aqueles que comem pizza como desculpa para beber
cerveja, a pizza (com muitas calorias latentes e servidas acima da
temperatura do corpo) induz a um efeito inverso. Mas, felizmente, como
ja deve ter percebido o astuto leitor, a solugco sbvia i beber mais
cerveja com a pizza, e completar com grandes doses de sorvete.

Para obter um resultado convincente, deve-se aderir religiosamente a
esta dieta de pizza, cerveja gelada e sorvete."


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teletransporte!!
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/06/1999 17:11

Ol� pessoal,

metendo minha colher torta,

o que eu entendi desse experimento � que n�o houve exatamente o teletransporte de um f�ton, mas sim uma esp�cie de "transmiss�o inst�ntanea de informa��o entre dois f�tons distantes" , o que no fundo talvez seja a mesma coisa. .Um par de f�tons "acoplados" foi criado e cada f�ton partiu em dire��o oposta. A pr�ncipio cada f�ton pode ter qualquer polariza��o, mas no momento em que voc� mede a polariza��o de um dos f�tons instantaneamente v. "fixa" a polariza��o do par distante, o que seria "transmiss�o de informa��o a dist�ncia". O que eu gostaria de saber � se � poss�vel usar este efeito para transmitir informa��o "real" - dados, not�cias, imagens, etc - instantaneamente...(violando o limite a velocidade da luz)
. ai sim acho que se poderia falar em "teletransporte"..
concordo com voc�, � imposs�vel marcar um f�ton. Dois f�tons id�nticos n�o s�o necessariamente o mesmo f�ton!

abra�os,

Andr�


> Pelo que vejo, muita gente nao entendeu muito bem aquele tal
> teletransporte feito ano passado. Com mais convincente que seja a
> explicacao do cara que fez a pratica, como vou saber que os dois
> fotons, o "copiado" e o "clone", realmente possuem as mesmas
> caracteristicas???? Nao entendo nada de fisica quantica, por isso nao
> sei se um foton e' "polimorfico" ou nao, a unica coisa que sei e' que ele
> nao pode ser "marcado" como uma molecula, portanto, como provar que um
> foton de um lado apresenta exatamente as mesmas caracteristicas do
> outro???
>
>
>
>
> Eliane Evanovich
>
>
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>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gastos biologicos!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
CC: ciencialist@eGroups.com
DATE: 15/06/1999 17:38

On Sun, 13 Jun 1999, Eliane Evanovich Gallagher wrote:

> Gostaria de saber a opiniao dos usuarios da lista sobre um tal
> assunto: Vcs acham que existe nos seres vivos alguma estrutura sem funcao
> ?? Essa estrutura pode ser em nivel micro ou macro e essa pergunta nao
> vale apenas para os biologos, pois gostaria de saber tambem se a quimica e
> a fisica sao economicas neste aspecto??!!

existe ainda essa polemica no meio academico - se o processo evolutivo
eliminaria as ineficiencias...

bem, gould certa vez publicou um artigo (agora classico) criticando a
visao pan-selecionista q. tenta identificar valores adaptativos para
toda e qq estrutura nos seres vivos... fazia uma analogia com os timpanos
nos arcos da catedral de sao marcos - todos enfeitados com tal perfeicao
q. se poderia imaginar q. estavam ali justamente para permitir q.
aplicassem tais ornatos... mas na verdade os timpanos soh surgiram por q.
as juncoes dos arcos de abobadas sempre produzem um espaco vazio -
coberto pelo timpano... eh na verdade, portanto, uma estrtura q. surge em
funcao de um outro plano arquitetonico - eh um ruido fabricacional (como
as marcas de solda nas laterais das garrafas: soh estao lah por causa do
modo como as garrafas sao feitas...)

ha q. se considerar ainda q. as caracteristicas dos seres vivos estao
sujeitas a tres tipos de restricoes: a filogenetica (dependente das
carcacteristicas q. os ancestraia apresentavam), a material (dependente
das caracteristicas dos materiais componentes de uma estrutura) e a
fabricacional (dependente das possibilidades q. um dado processo de
formacao permite)... essa discussao pode ser exemplificada pelo formato da
coluna dorsal no ser humano: a posicao dorsal nao eh a melhor possivel
para uma postura ereta (o peso do corpo seria melhor sustentado com a
coluna em posicao central), mas essa localizacao foi herdada em ultima
instancia de um ancestral quadrupede terrestre (restricao filogenetica), o
padrao merico (em unidades repetidas - as vertebras) cria outras
restricoes para o formato q. a coluna pode ter - quem brincou com a
'serpente magica' algum dia percebe isso - (restricao fabricacional) e as
propriedades das proteinas de colageno e da matriz de fosfato de calcio
tbm impoem certas limitacoes (as vertebras da base apresentam uma maior
area pois apoiam um maior peso) (restricao de material)...

a pergunta entao seria: as estruturas estao otimizadas dentro de suas
restricoes? a coluna vertebral do ser humano apresenta o melhor design
possivel dada as caracteristicas dela?
alguns especialistas acham q. nao - os dados sao os indices de dores
lombares e outros problemas de coluna...

o fato das conchas de caramujos serem voltados para o sentido horario ou
anti-horario influencia na sua sobrevivencia? pra q. servem os pelos nas
bases dos nossos dedos? as animais de caverna despigmentados perderam a
sua coloracao em resposta a pressao de economia de energia ou por simples
acumulo de mutacoes (neutralismo)?

em nivel fisiologico existem os partidarios da sinmorfose q. admite q. os
processos internos dos seres vivos estao em um estado otimizado, mas ha'
os q se opoem aa validade universal da teoria...

em nivel molecular, boa parte do material genetico em diversas especies
nao codificam para nada... seriam lixo moleculares ou uma rede de
seguranca evolutiva (matriz para futuras mutacoes)?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Calor 2.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/06/1999 06:58


Depois que eu enviei o texto, lembrei que poderia ser a confusao de cal
x kcal ("caloria termodinamica X alimenticia). Isso eh uma grande
confusao, pessoalmente nunca sei quando eh uma ou outra. :)
Um litro de leite tem umas 300kcal se nao me engano. Isso quer dizer
que com o calor conseguido no metabolismo deste conseguiremos elevar em
aprox 300 C a temperatura do mesmo litro de leite? Putz.


Ateh mais.
Luis R.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gastos biologicos!
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 16/06/1999 08:57

Olá Eliane, Roberto e pessoal,

Acredito que o processo seletivo possa produzir organismos extremamente
adaptados e extremamente econômicos, dentro das restrições apontadas pelo
Roberto, mas daí a acreditar que existam organismos perfeitamente
estruturados, sem órgãos inúteis, subaproveitados ou redundantes vai uma
longa distância. Qualquer pessoa que já mexeu com programação de
computadores sabe sabe que um programa "perfeito e econômico" - que faz uma
determinada tarefa através do algoritmo mais enxuto possível - esse programa
não irá funcionar se alterarmos uma única instrução. Gould (ou foi outro?)
apontou duas redundâncias que seriam importantes para a "evolvabilidade" das
espécies: 1. A duplicidade de órgãos (dois orgãos com a mesma finalidade) e
2. a duplicidade de funções; a redundância 1 seria necessária para que uma
mutação num órgão essencial não causasse a morte, ou a inviabilidade
biológica, da prole. A redundância 2 explicaria o surgimento de órgãos
complexos que aparentemente não teriam utilidade num desenvolvimento
intermediário (p. ex. meia asa não serve para voar, e meio olho não serve
para enxergar - esses órgãos poderiam ter outra função em um estágio
anterior de desenvolvimento). Resumindo, um organismo com um "Design"
otimizado teria poucas chances de evoluir ou se modificar - qualquer pequena
mutação causaria sua inviabilidade biológica. Por outro lado, pode-se alegar
que as próprias redundâncias são uma adaptação - um recurso para tornar o
organismo adaptável, ou "evoluível"....
A idéia de um "design perfeito" combina com uma visão religiosa e
"finalista" da evolução, e foi usada durante muito tempo ( e ainda é) para
tentar conciliar a teoria da evolução com a idéia de um homem filho de Deus
e centro da criação. Quem já não ouviu comentários do tipo: "Como a natureza
é perfeita", "A escada da vida", "o ponto máximo da evolução" ou "o corpo
humano é uma máquina perfeita". Todos esses comentários trazem embutidos a
premissa de que os seres vivos foram perfeitamente desenhados para as
atividades que executam, por uma "razão superior" ou ainda pela "mãe
natureza"... Isso também está um pouco por trás da resistência que existe
contra as modificações que o homem tem feito cada vez mais na natureza, mas
essa questão é bem mais complexa...

Não acho ciência incompatível com a religião, ou com alguma forma de
religiosidade... porém ela é definitivamente incompatível com a visão do
homem como "ponto culminante da criação" ou "razão de ser do universo". Ao
mesmo tempo cada vez mais eu acho que algum tipo de religiosidade é
necessária... mas isso já é outra história...

[]´s

André RDB




-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
Cc: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Terça-feira, 15 de Junho de 1999 18:57
Assunto: [ciencialist] Re: Gastos biologicos!


>On Sun, 13 Jun 1999, Eliane Evanovich Gallagher wrote:
>
>> Gostaria de saber a opiniao dos usuarios da lista sobre um tal
>> assunto: Vcs acham que existe nos seres vivos alguma estrutura sem funcao
>> ?? Essa estrutura pode ser em nivel micro ou macro e essa pergunta nao
>> vale apenas para os biologos, pois gostaria de saber tambem se a quimica
e
>> a fisica sao economicas neste aspecto??!!
>
>existe ainda essa polemica no meio academico - se o processo evolutivo
>eliminaria as ineficiencias...
>
>bem, gould certa vez publicou um artigo (agora classico) criticando a
>visao pan-selecionista q. tenta identificar valores adaptativos para
>toda e qq estrutura nos seres vivos... fazia uma analogia com os timpanos
>nos arcos da catedral de sao marcos - todos enfeitados com tal perfeicao
>q. se poderia imaginar q. estavam ali justamente para permitir q.
>aplicassem tais ornatos... mas na verdade os timpanos soh surgiram por q.
>as juncoes dos arcos de abobadas sempre produzem um espaco vazio -
>coberto pelo timpano... eh na verdade, portanto, uma estrtura q. surge em
>funcao de um outro plano arquitetonico - eh um ruido fabricacional (como
>as marcas de solda nas laterais das garrafas: soh estao lah por causa do
>modo como as garrafas sao feitas...)
>
>ha q. se considerar ainda q. as caracteristicas dos seres vivos estao
>sujeitas a tres tipos de restricoes: a filogenetica (dependente das
>carcacteristicas q. os ancestraia apresentavam), a material (dependente
>das caracteristicas dos materiais componentes de uma estrutura) e a
>fabricacional (dependente das possibilidades q. um dado processo de
>formacao permite)... essa discussao pode ser exemplificada pelo formato da
>coluna dorsal no ser humano: a posicao dorsal nao eh a melhor possivel
>para uma postura ereta (o peso do corpo seria melhor sustentado com a
>coluna em posicao central), mas essa localizacao foi herdada em ultima
>instancia de um ancestral quadrupede terrestre (restricao filogenetica), o
>padrao merico (em unidades repetidas - as vertebras) cria outras
>restricoes para o formato q. a coluna pode ter - quem brincou com a
>'serpente magica' algum dia percebe isso - (restricao fabricacional) e as
>propriedades das proteinas de colageno e da matriz de fosfato de calcio
>tbm impoem certas limitacoes (as vertebras da base apresentam uma maior
>area pois apoiam um maior peso) (restricao de material)...
>
>a pergunta entao seria: as estruturas estao otimizadas dentro de suas
>restricoes? a coluna vertebral do ser humano apresenta o melhor design
>possivel dada as caracteristicas dela?
>alguns especialistas acham q. nao - os dados sao os indices de dores
>lombares e outros problemas de coluna...
>
>o fato das conchas de caramujos serem voltados para o sentido horario ou
>anti-horario influencia na sua sobrevivencia? pra q. servem os pelos nas
>bases dos nossos dedos? as animais de caverna despigmentados perderam a
>sua coloracao em resposta a pressao de economia de energia ou por simples
>acumulo de mutacoes (neutralismo)?
>
>em nivel fisiologico existem os partidarios da sinmorfose q. admite q. os
>processos internos dos seres vivos estao em um estado otimizado, mas ha'
>os q se opoem aa validade universal da teoria...
>
>em nivel molecular, boa parte do material genetico em diversas especies
>nao codificam para nada... seriam lixo moleculares ou uma rede de
>seguranca evolutiva (matriz para futuras mutacoes)?
>
>[]s,
>
>roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Calor.
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/06/1999 09:10

Olá pessoal,

O texto é divertido mas não está correto já que as calorias dos alimentos
tem que ser multiplicadas por mil, já que são na verdade quilo-calorias
(kcal). Assim um copo de cerveja gelada fornece 192.000 calorias enquanto
que o processo de aquecimento consome apenas 12.000 calorias, como aponta o
texto. Infelizmente, cerveja não emagrece!

abraços,

André RDB

-----Mensagem original-----
De: LRB@if.ufrgs.br <LRB@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 15 de Junho de 1999 20:04
Assunto: [ciencialist] Calor.


>
> Gostari de discutir o texto abaixo e a relacao entre calorias de
>alimentos e conceito de caloria da termodinamica ( Kcal X cal).
> Observo que o texto nao eh meu, retirei do newsgroup do UOL. O
UOL.ciencia.
>
>
>
>-------------------
>"A Dieta Fria
>
>Todos nss sabemos que 1 caloria i gasta para elevar de 1 grau
>centmgrado 1 grama de agua.
>
>Em termos mais simples, isto significa que se vocj comer uma sobremesa
>muito fria (que consiste geralmente em um volume muito grande de
>agua), o processo natural que eleva a temperatura da sobremesa ` do
>corpo humano durante o ciclo digestivo, literalmente chupa as calorias
>da znica fonte disponmvel, isto i, a gordura do seu corpo.
>
>Por exemplo, uma sobremesa servida e comida a zero grau sera
>rapidamente levada ` temperatura normal do corpo, 37 graus. Para cada
>grama de sobremesa comido, este processo consome aproximadamente 37
>calorias. A porgco midia de sobremesa pesa cerca de 168 gramas.
>Portanto, pelas leis da termodinbmica, 6216 calorias (1 cal/g/gr x 37
>gr x 168 g) sco retiradas da gordura do corpo quando a temperatura da
>sobremesa alcangar a do corpo.
>
>Supondo que haja uma quantidade latente de 1200 calorias na
>sobremensa, a perda lmquida i de cerca de 5000 calorias. Obviamente,
>quanto mais fria for a sobremensa, mais rapidamente vocj perdera peso,
>se este for seu objetivo.
>
>Este processo funciona igualmente ao beber cerveja estupidamente
>gelada em copos congelados. Cada lata de cerveja tem cerca de 192
>calorias latentes, mas extrai 12.432 calorias no processo de
>normalizagco. Portanto, a perda lmquida por lata i de 12240 calorias.
>
>Sobremesas geladas, como sorvete, sco ainda mais eficientes, ja que
>sco necessarias 83 calorias por grama para derretj-las, isto i, elevar
>sua temperatura a 0 grau, e 37 calorias adicionais para leva-las `
>temperatura do corpo. Os resultados aqui sco realmente notaveis.
>
>Infelizmente, para aqueles que comem pizza como desculpa para beber
>cerveja, a pizza (com muitas calorias latentes e servidas acima da
>temperatura do corpo) induz a um efeito inverso. Mas, felizmente, como
>ja deve ter percebido o astuto leitor, a solugco sbvia i beber mais
>cerveja com a pizza, e completar com grandes doses de sorvete.
>
>Para obter um resultado convincente, deve-se aderir religiosamente a
>esta dieta de pizza, cerveja gelada e sorvete."
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SUBJECT: [ciencialist] o trofeu /tapirus terrestris/ vai para...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Lista da Biologia <biologia@shark.ib.usp.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/06/1999 11:18

... o nosso querido ministro da ciencia e tecnologia bresser pereira:

'investir em ciencia no nordeste eh como colocar o capim na frente dos
bois.' - entre outras bobagens na entrevista ao jornal da sbpc...

investir um economista ao cargo de ministro de c&t eh como colocar um
jumento sobre o capim...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: o trofeu /tapirus terrestris/ vai para...
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 22/06/1999 14:25

Essa me lembrou daquela hist�ria do hindu professor de economia que estava explicando a reencarna��o para seus alunos:
_ Se voc�s estudarem com afinco e dilig�ncia, reencarnar�o como f�sicos te�ricos. Mas se forem pregui�osos e relapsos, reencarnar�o como soci�logos.


Provavelmente Bresser vai reencarnar como soci�logo e se eleger presidente do Brasil em 2093... :-(

Andr� RDB


> ... o nosso querido ministro da ciencia e tecnologia bresser pereira:
>
> 'investir em ciencia no nordeste eh como colocar o capim na frente dos
> bois.' - entre outras bobagens na entrevista ao jornal da sbpc...
>
> investir um economista ao cargo de ministro de c&t eh como colocar um
> jumento sobre o capim...
>
> []s,
>
> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] pra nao dizerem q. estou sendo injusto...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: biologia@shark.ib.usp.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/06/1999 15:43

ou implicante com o nosso estimando ministro de c&t

jc/sbpc - No Brasil, 80% das grandes pesquisas são feitas na região
Sudeste. É mais ou menos a mesma proporção que se registra mundialmente,
em números do próprio Banco Mundial: 80%. Pesquisa se faz em meia dúzia de
países...
bresser pereira - O importante é que não devemos confundir. É razoável que
assim seja, porque não faz sentido o governo financiar pesquisa que não
seja de boa qualidade. E se a pesquisa nos estados mais pobres tende a ser
de menor qualidade, é inevitável que isso aconteça. O problema é saber
como a gente muda isso. Não é concedendo bolsas de pesquisa, tirando dos
competentes e dando para os incompetentes. Isso se resolve em outra área,
a de educação ou de extensão. Assim se aumenta a capacitação dos jovens e
se terá melhoria que pode ser muito grande, como na área do
desenvolvimento econômico, mas não na área da ciência. Se você quer
investir em ciência no Nordeste, você está colocando capim na frente dos
bois. É mais do que o proporcional. Você vai jogar dinheiro fora. Mas se
você investir em educação, você nunca vai jogar dinheiro fora. Se você
investir em condições sanitárias, você nunca jogará dinheiro fora. Se você
investir em extensão tecnológica, você nunca jogará dinheiro fora.
-----------------------
nota-se obviamente q alem de tudo o ministro trocou 'carro' por 'capim'...
nao me surpreende nem um pouco...

a entrevista completa se encontra em:

http://www.sbpcnet.org.br/jc/jc413.htm

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Aos novos participantes, principalmente.
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/06/1999 16:58
ATTACHMENTS (19990622-165853-0000320): "Horloj.zip"

Hoje, ha' algumas horas atras, o administrador dessa
lista de discussao cientifica enviou uma circular avisando
que a lista ja' conta com uns 50 participantes, pois
somaram-se varios novatos.
Gostaria de convidar a esses, principalmente,
(pois os mais antigos ja' receberam esse convite)
para visitarem meu Website ALFA & TETA :
http://www.alfa.teta.nom.br ,
sobre Linguagem planejada e Fisica Anti-Relativista.
ALFA eh uma linguagem semelhante ao famoso
idioma planejado Esperanto, so' que ALFA ja' eh
uma "up grade" do Esperanto, porque contei com
minha experiencia do mesmo (que foi lancado em 1887, e
portanto ja' tem mais de 100 anos, e de la' pra' ca'
mudou muito pouco). E tambem contei com o
moderno editor-de-texto WORD para escrever ALFA,
fazendo inumeras revisoes que seriam dificilimas de
serem realizas por uma só pessoa trabalhando sozinha,
conforme eh o meu caso ate' o presente momento.
TETA - Transformacao (ou Teoria) do Espaco-Tempo
Absolutos - eh minha Tese de Fisica Anti-Relativista,
isto eh, contraria 'a famosa Teoria da Relatividade de
Albert Einstein. Note-se que, pela Relatividade, a velocidade
da luz eh o limite absoluto de velocidades, sendo
impensavel, pela Relatividade, sobrepujar esse limite.
Na verdade, o assunto eh bastante complicado, pois
diante da possibilidade da Teoria da Relatividade ser
"desmentida" seja por qual via for, vao logo os fisicos
relativistas tentarem encontrar um "remendo" para a
teoria, a fim de a salvaguardarem para as geracoes
futuras.
Para os participantes desse grupo, envio em anexo
um texto que acabei de redigir sobre o "relogio de luz
hiperluminal", isto eh, sobre o "relogio de luz" semelhante
ao descrito pela Teoria da Relatividade Especial do
Einstein, no caso de movimento com velocidade uniforme,
so' que eu estendi o estudo desse mesmo relogio para
o caso dele - do relogio - ultrapassar a velocidade da
luz ( c ). Isto eh, eu faco, no arquivo DOC do WORD 97
em anexo, a suposicao de que o relogio de luz se move
com uma velocidade v > c ( v maior do que a velocidade
da luz). E sugiro que nesse caso vai existir uma
"hiperluz" com velocidade absoluta u = v.v / c  ( u igual
ao quadrado de v sobre c), que possibilitaria, por exemplo,
a visao do painel de controle de uma espaconave como
aquelas do filme GUERRA NAS ESTRELAS,  que estao
mesmo acostumadas a mergulhar no "hiperespaco",
isto eh, viajar com velocidades muito superiores 'a
da luz. Vejam portanto, seguindo o raciocinio do
"relogio de luz hiperluminal", como deve existir a
"hiperluz" com velocidade absoluta u = v.v / c
(u igual ao quadrado de v sobre c, onde c eh a velocidade
da luz ordinaria, e v eh a velocidade absoluta do observador
da hiperluz, sendo v > c ).
Mas nao deixem de ver a obra completa no Website
ALFA & TETA : http://www.alfa.teta.nom.br .
Gostaria de ver seus comentarios.
Ate' mais!!
Itamar  ( itxe@goldenlink.com.br )
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Cálculo da força de embate
FROM: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
TO: "'ciencialist@eGroups.com'" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 23/06/1999 05:38


Estou com uma pequena dúvida!
Será que alguém me pode ajudar a lembrar as leis da física:

Gostava de saber a força de embate de um objecto que:
- peso (w) = 100 Kg,
- velocidade constante (v) de 200 Km/h,
- aceleração (a) = 0 m/s2

Não me recordo como se calcula e não tenho nenhum livro de física comigo.
Trata-se de movimento rectilíneo uniforme?
Eu inicialmente pensei em.

F=m.a
em que a=dv/dt

Desde já agradeço,

Carla



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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Cálculo da força de embate
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 08:48

Prezada Carla :

Ja' estudei Fisica, e ate' convidei os membros desse
grupo cientifico para visitarem meu Website ALFA & TETA
em http://www.alfa.teta.nom.br .
Acho que voce esta' um pouco desatualizada com a
terminologia da fisica contemporanea.
Sei que nosso moderno conceito de "energia cinetica",
que me parece ser a grandeza que vem ao caso, no passado
recebia outras denominacoes, quando esse conceito comec'ou
a surgir, ha' uns trezentos anos. Falava-se em "forc'a viva"
para a grandeza : m.v.v [ = massa do corpo vezes a velocidade
do corpo ao quadrado] por exemplo.
"Forc'a de embate", propriamente, nao me recordo com clareza.
Mas voce forneceu os dados para calcularmos a "energia cinetica"
de um corpo que se move com velocidade constante,
em movimento retilineo uniforme, sem aceleracao.
Note-se que em seus dados, voce diz "peso" do corpo ( = 200 kg )
Porem na verdade voce forneceu a "massa" ( e note: o "k" em
"kg" deve ser letra minuscula, e nao maiuscula ).
O "peso", propriamente dito, apesar da frequente confusao que
causa, seria a massa vezes a aceleracao local da gravidade
( P = m.g ) e o "peso" propriamente dito seria medido em
"newtons" no Sistema Internacional de Unidades ( SI ).
Gostaria de aqui repetir a deducao da formula de energia cinetica,
mas por brevidade, mencionarei apenas a propria formula, que eh:


Ec = (1/2) m. v2

(isto eh: a Energia Cinetica (de um corpo em movimento) eh igual
'a metade da massa do corpo vezes o quadrado de sua velocidade).

A unidade de energia no Sistema Internacional de Unidades ( SI )
eh o Joule ( para a massa dada em kilogramas (kg) e a velocidade
em metros por segundo).

Voce forneceu os dados :

m = 100 kg .
v = 200 km/h = 200 X 1000 metros / 3600 segundos = 55,555... m/s

Logo, a energia cinetica do corpo em movimento sera' :

Ec = (1/2) 100 X (55,555...) X (55,555...) = 154321 Joules (aproximadamente)

Espero que isso responda a sua duvida.
Porem se nao, que algum outro solucione o caso.
Com os cumprimentos de
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
Website ALFA & TETA ( http://www.alfa.teta.nom.br )












-----Mensagem original-----
De: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
Para: 'ciencialist@eGroups.com' <ciencialist@eGroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 05:43
Assunto: [ciencialist] Cálculo da força de embate



Estou com uma pequena dúvida!
Será que alguém me pode ajudar a lembrar as leis da física:

Gostava de saber a força de embate de um objecto que:
- peso (w) = 100 Kg,
- velocidade constante (v) de 200 Km/h,
- aceleração (a) = 0 m/s2

Não me recordo como se calcula e não tenho nenhum livro de física comigo.
Trata-se de movimento rectilíneo uniforme?
Eu inicialmente pensei em.

F=m.a
em que a=dv/dt

Desde já agradeço,

Carla



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SUBJECT: [ciencialist] RE: [ciencialist] Re: [ciencialist] Cálculo da força de embate
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 09:41

Talvez esse embate não seria o momento(quantidade de movimento) do corpo ?

p=m.v

seria ?

-----Original Message-----
From: Itamar Alves Itxe [SMTP:itxe@goldenlink.com.br]
Sent: Wednesday, June 23, 1999 8:49 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: [ciencialist] Cálculo da força de embate

Prezada Carla :

Ja' estudei Fisica, e ate' convidei os membros desse
grupo cientifico para visitarem meu Website ALFA & TETA
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Acho que voce esta' um pouco desatualizada com a
terminologia da fisica contemporanea.
Sei que nosso moderno conceito de "energia cinetica",
que me parece ser a grandeza que vem ao caso, no passado
recebia outras denominacoes, quando esse conceito comec'ou
a surgir, ha' uns trezentos anos. Falava-se em "forc'a viva"
para a grandeza : m.v.v [ = massa do corpo vezes a velocidade
do corpo ao quadrado] por exemplo.
"Forc'a de embate", propriamente, nao me recordo com clareza.
Mas voce forneceu os dados para calcularmos a "energia cinetica"
de um corpo que se move com velocidade constante,
em movimento retilineo uniforme, sem aceleracao.
Note-se que em seus dados, voce diz "peso" do corpo ( = 200 kg )
Porem na verdade voce forneceu a "massa" ( e note: o "k" em
"kg" deve ser letra minuscula, e nao maiuscula ).
O "peso", propriamente dito, apesar da frequente confusao que
causa, seria a massa vezes a aceleracao local da gravidade
( P = m.g ) e o "peso" propriamente dito seria medido em
"newtons" no Sistema Internacional de Unidades ( SI ).
Gostaria de aqui repetir a deducao da formula de energia cinetica,
mas por brevidade, mencionarei apenas a propria formula, que eh:


Ec = (1/2) m. v2

(isto eh: a Energia Cinetica (de um corpo em movimento) eh igual
'a metade da massa do corpo vezes o quadrado de sua velocidade).

A unidade de energia no Sistema Internacional de Unidades ( SI )
eh o Joule ( para a massa dada em kilogramas (kg) e a velocidade
em metros por segundo).

Voce forneceu os dados :

m = 100 kg .
v = 200 km/h = 200 X 1000 metros / 3600 segundos = 55,555... m/s

Logo, a energia cinetica do corpo em movimento sera' :

Ec = (1/2) 100 X (55,555...) X (55,555...) = 154321 Joules (aproximadamente)

Espero que isso responda a sua duvida.
Porem se nao, que algum outro solucione o caso.
Com os cumprimentos de
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
Website ALFA & TETA ( http://www.alfa.teta.nom.br )












-----Mensagem original-----
De: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
Para: 'ciencialist@eGroups.com' <ciencialist@eGroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 05:43
Assunto: [ciencialist] Cálculo da força de embate



Estou com uma pequena dúvida!
Será que alguém me pode ajudar a lembrar as leis da física:

Gostava de saber a força de embate de um objecto que:
- peso (w) = 100 Kg,
- velocidade constante (v) de 200 Km/h,
- aceleração (a) = 0 m/s2

Não me recordo como se calcula e não tenho nenhum livro de física comigo.
Trata-se de movimento rectilíneo uniforme?
Eu inicialmente pensei em.

F=m.a
em que a=dv/dt

Desde já agradeço,

Carla



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dinâmica x Termodinâmica II
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 12:35



On Wed, 23 Jun 1999, Milton Sonoda wrote:

> caro Itamar Alves :
>
> Concordo com vc que a termodinbmica esta num plano menos fundamental
> que a dinbmica. O ponto que eu queria discutir i como explicar a termodinbmica
> da dinbmica? Oque falta ` dinbmica para que suas equagues nos traduzam o
> efeito da irreversibilidade observado cotidianamente? Ou a irreversibilidade
> esta ligado com outro processo global onde as leis da fmsica e nss estamos
> mergulhados (como a expansco do universo)?
>

Nao sei se nao estou chovendo no molhado... mas alguem por aqui conhece
as ideias de Prigogine?? Ele trata de termodinamica de processos
irreversiveis. Eh isso que vc estah querendo saber? Tambem ha discussoes
ampliadas para sistemas vivos, mas de forma primaria. Pois as teorias de
Prigogine sao para processos irrversiveis com pequenas perturbacoes.
Tive esta materia em uma cadeira do mestrado, eh um assunto pesado e que
eu nao domino completamente.
Podemos discutir mais um pouco, desde que nao seja muito :) , pois
certamente vou me perder nas ideias.
Falando em termodinamica... estou colocando no site que mantenho alguns
exemplos de perpetum mobile. :) Por enquanto nao tem quase nada e os
links estao com problemas, mas quando a construcao estiver melhor, eu
aviso. OBS: Eu SEI que perpetum mobile nao sao possiveis. :) Ateh existem
alguns que preservam seu movimento por um bom tempo, mas sempre tem um
fator externo afetando, como variacoes de temperatura ambiente por
exemplo.
Endereco do meu site: http://www.geocities.com/CollegePark/Gym/7939/

Ateh mais.

Luis Roberto Brudna.





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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dinâmica x Termodinâmica
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 13:04

Caro Milton :

Nao estudei muito profundamente a "termodinamica", mas sei
que esse *termo tecnico*, isto eh "termodinamica", pode ser
substituido pelo sinonimo *termologia* , entendendo-se, naturalmente,
que o radical grego *termo* aqui refere-se ao estudo do *calor*,
nao se confundindo, p.ex. com os "termos" gramaticais de uma frase, etc.
Creio que no site * Fisica em Rede *
[http://www.ludoteca.if.usp.br/scite/emrede/ ]
voce vera' o uso do termo tecnico "termologia" de preferencia ao
tradicional "termodinamica".
Acredito que as leis da *termodinamica* ou da *termologia*, como queiram,
tenham um limite de validade muito mais restrito do que outras leis
mais gerais da Fisica, como as do eletromagnetismo, as equacoes de
Maxwell, p.ex., que devem ter um domininio bem mais amplo do que
o conceito de "entropia" da termologia.
O "Teorema de Poincare' " mencionado por voce deve ter muitas
condicoes e interpretacoes a serem explicitadas, limites dentro do qual
ele seria valido. "Um sistema fechado" sem dar exemplo do que seja
eh algo extremamente vago.
Quanto à frase do Einstein sobre a ilusao entre "passado" e "futuro",
para aqueles que ainda nao me conhecem, repito que nao sou
um fisico relativista, sou absolutista. Leiam TETA - Transformacao
(ou Teoria) do Espaco-Tempo Absolutos em http://www.alfa.teta.nom.br .
O processo cognitivo humano supera em muito todas as leis da
Fisica, quer conhecidas, quer desconhecidas, quer aquelas que venham
a ser descobertas e compreendidas. A memoria humana, em ultima
instancia, supera as leis da Fisica. Se existe ilusao ou nao em distinguir
o passado do futuro, ou em se lembrar fatos do passado, essa eh uma
questao filosofica, que supera as leis da fisica.
No que concerne 'a Fisica, fico com os conceitos de "tempo e espaco
absolutos e transcendentais", independentes da existencia da
materia e da acao da forca gravitacional, portanto no extremo oposto
do Sr. Einstein.
Espero ter respondido 'a sua pergunta.

Que tal aprender e utilizar a linguagem ALFA ?
Sera' que a Internete nao eh um grande argumento a favor da
linguagem cientifica planejada, com uma gramatica logica,
esquematica, ampla, eufonica, etc, como em ALFA ?...

Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
Website ALFA & TETA : http://www.alfa.teta.nom.br




-----Mensagem original-----
De: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 12:12
Assunto: [ciencialist] Dinâmica x Termodinâmica


> Ao pessoal do grupo
>
> Como achar um ponto comum entre a dinâmica e a termo dinâmica?
> As equações dinâmicas são inversíveis no tempo (ir para frente é
>tão bom quanto ir para tráz), porem oque observamos é que os processo só
>tem um caminho, aquele que maximiza a entropia, alcançando o equilíbrio
>e dai não saindo mais.
>
> Porque não sair do equilíbrio?
> Como é balanço de entropia quando se fala em organismos vivos e
>seu ambiente (altamente complexos e organizados)?
> E o teorema de Poincaré que diz que todo sistema fechado é
>oscilante?
>
> Einstein disse que a nosso poder de distinção entre passado e
>futuro é pura ilusão de nosso não compreenssão total das leis básicas da
>natureza.
>
>Milton
>
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>
>


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SUBJECT: [ciencialist] FW: Cálculo da força de embate
FROM: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 13:21


Muito obrigada Itamar,
deu-me uma ajuda preciosíssima!
Por acaso não me lembrei considerar como energia cinética "se assim posso continuar a chamar"

Com os meus melhores cumprimentos,

Carla

Prezada Carla :

Ja' estudei Fisica, e ate' convidei os membros desse
grupo cientifico para visitarem meu Website ALFA & TETA
em http://www.alfa.teta.nom.br .
Acho que voce esta' um pouco desatualizada com a
terminologia da fisica contemporanea.
Sei que nosso moderno conceito de "energia cinetica",
que me parece ser a grandeza que vem ao caso, no passado
recebia outras denominacoes, quando esse conceito comec'ou
a surgir, ha' uns trezentos anos. Falava-se em "forc'a viva"
para a grandeza : m.v.v [ = massa do corpo vezes a velocidade
do corpo ao quadrado] por exemplo.
"Forc'a de embate", propriamente, nao me recordo com clareza.
Mas voce forneceu os dados para calcularmos a "energia cinetica"
de um corpo que se move com velocidade constante,
em movimento retilineo uniforme, sem aceleracao.
Note-se que em seus dados, voce diz "peso" do corpo ( = 200 kg )
Porem na verdade voce forneceu a "massa" ( e note: o "k" em
"kg" deve ser letra minuscula, e nao maiuscula ).
O "peso", propriamente dito, apesar da frequente confusao que
causa, seria a massa vezes a aceleracao local da gravidade
( P = m.g ) e o "peso" propriamente dito seria medido em
"newtons" no Sistema Internacional de Unidades ( SI ).
Gostaria de aqui repetir a deducao da formula de energia cinetica,
mas por brevidade, mencionarei apenas a propria formula, que eh:


Ec = (1/2) m. v2

(isto eh: a Energia Cinetica (de um corpo em movimento) eh igual
'a metade da massa do corpo vezes o quadrado de sua velocidade).

A unidade de energia no Sistema Internacional de Unidades ( SI )
eh o Joule ( para a massa dada em kilogramas (kg) e a velocidade
em metros por segundo).

Voce forneceu os dados :

m = 100 kg .
v = 200 km/h = 200 X 1000 metros / 3600 segundos = 55,555... m/s

Logo, a energia cinetica do corpo em movimento sera' :

Ec = (1/2) 100 X (55,555...) X (55,555...) = 154321 Joules (aproximadamente)

Espero que isso responda a sua duvida.
Porem se nao, que algum outro solucione o caso.
Com os cumprimentos de
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
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-----Mensagem original-----
De: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
Para: 'ciencialist@eGroups.com' <ciencialist@eGroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 05:43
Assunto: [ciencialist] Cálculo da força de embate



Estou com uma pequena dúvida!
Será que alguém me pode ajudar a lembrar as leis da física:

Gostava de saber a força de embate de um objecto que:
- peso (w) = 100 Kg,
- velocidade constante (v) de 200 Km/h,
- aceleração (a) = 0 m/s2

Não me recordo como se calcula e não tenho nenhum livro de física comigo.
Trata-se de movimento rectilíneo uniforme?
Eu inicialmente pensei em.

F=m.a
em que a=dv/dt

Desde já agradeço,

Carla



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Cálculo da força de embate
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@eGroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 14:02

carla,

realmente vc pode usar F=m.a para calcular a resultante atuando sobre o
corpo... nao surpreendemente encontrarah como sendo igual aa 0 N, jah q. o
corpo se encontra em movimento constante, nao ha' nenhuma forca atuando
tangencialmente ao movimento...

> Gostava de saber a força de embate de um objecto que:
> - peso (w) = 100 Kg,
^^.... deve ser massa, o peso seria equivalente aa +/-
1000 N

> - velocidade constante (v) de 200 Km/h,
> - aceleração (a) = 0 m/s2
>
> Não me recordo como se calcula e não tenho nenhum livro de física comigo.
> Trata-se de movimento rectilíneo uniforme?

bem, de inicio pode-se pensar q. se trata de um movimento retilineo e
uniforme - desde q. a aceleracao corresponda aa aceleracao total... neste
caso nao haverah forca resultante alguma a atuar sobre o corpo...

se a aceleracao corresponder somente aa tangencial, poderia existir uma
centripeta - neste caso tratar-se-ia de movimento circular uniforme...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dinâmica x Termodinâmica
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 14:05

> ha' uma visao do tempo em q. a natureza dele eh basicamente entropica...
>
> existe a probabilidade de algo se desorganizar um tto com um tempo e uma
> probabilidade dele se reorganizar... vejamos como exemplo uma pequena
> massa de tinta em processode difusao na agua...
>
> cada particula tem uma possibilidade de se deslocar em qq direcao um tto
> aleatoriamente... caso depois das particulas estarem difundidas na massa
> de agua fizessem o caminho inverso, o tempo efetivamente para esse sistema
> estaria fluindo ao contrario, mas a probabilidade de todas as particulas
> realizarem exatamente a trajetoria inversa eh minima...
>
> decorre q. o tempo eh simples questao de probabilidades...
>

Esta questao de considerar simplesmente - a probabilidade - na
difusao de
um liquido em outro jah me encucou muito! :) Sempre quando discutia com
minha orientadora ela falava em potencial quimico (devido a diferenca de
concentracao), e eu
perguntava se a difusao nao acontecia simplesmente pela existencia do
movimento browniano.
Mas depois de pensar um pouco descobri que isto nao justificava o
efeito osmotico.
Serah que existe uma explicacao para cada caso?
To confuso. :)


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna


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SUBJECT: [ciencialist] Re: sobre a força de embate
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 14:07

e aih milton,

eita mundo pequeno esse...

ha' tbm o impulso e o trabalho...

[]s,

roberto takata

> 1) força resultante=(massa do corpo)*(aceleração do corpo)
> 2) momento linear= (massa do corpo)*(velocidade do corpo)
> 3) momento angular=(massa do corpo)*(distância do corpo com relação à uma
> origem)*(componente da força perpendicular à reta que liga a origem ao corpo)
> 4) energia cinética=((massa do corpo)*(velocidade do corpo)^2)/2
> 5) energias potenciais=energia devido a posição do corpo com relação aos
> demais corpos, tendo especificado a interação entre elas (gravitacional,
> eletromagnética,.....)


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SUBJECT: [ciencialist] Alfa, Teta e assemelhados
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 14:11

"Termologia" é o estudo da temperatura e da medição da temperatura.
"Termodinâmica" é o estudo das variações de estado em sistemas térmicos. Não são
a mesma coisa, portanto. Não interessa essa estória de radicais, derivação de
palavras e interpretações libguísticas. O que interessa é o sentido que os
físicos dão a esses termos, nada mais.

Sinceramente, essa estória de "visitem meu site", "aprendam ALFA, TETA", etc, já
está ficando chata. E vai ficar mais chata ainda, acreditem. Isso aqui é uma
lista de discussão de não de marketing e propaganda.

ALFA. Pelo que li, é mais uma lingua artificial, inútil como todas as outras. As
pessoas que as criam não devem ter um sentido prático muito aguçado. Quanto
custaria substituir toda a documentação do mundo por idêntica documentação
escrita em outra língua? Certamente alguns bilhões de dólares! Quanto custaria
para ensinar tal língua a todos ? Certamente mais alguns bilhões. E para quê?
Apenas para alcançarmos uma certa "unificação" entre os seres humanos! Bem,
esperem mais algumas décadas e teremos uma verdadeira língua universal. Se vai
ser o inglês ou o chinês, não se sabe, mas aposto mais na primeira.

TETA. Não me agrada nada essa estória de espaço absoluto. A experiência está
totalmente em desacordo com ela. Tenho estudado relatividade já há vários anos,
e de vez em quando aparece alguém tentando restaurar os "sublimes" conceitos
desenvolvidos por Isaac Newton. Alguns desses estudos foram publicados na
revista italiana "Nuovo Cimento", que, a despeito do nome, não trata de
Engenharia Civil e sim de Física. Posso conseguir as referências completas, se
for necessário. Cedo ou tarde todos esses pesquisadores são forçados a admitir
que estão errados

Há um fator psicológico muito forte nessas incursões "contra" a Teoria de
Relatividade" de Einstein: se alguém conseguir provar que Einstein estava errado
(ao menos em alguma coisa), essa pessoa seria elevada instantaneamente à altura
de "grande gênio maior do que Einstein". A esses grandes gênios, proponho o
seguinte: tentem criar uma nova teoria da gravitação em vez de se virarem contra
a simples relatividade especial.

Fui muito incisivo? Acho que não.

É isso aí!

Alvaro











"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 23/06/99 13:04:24

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dinâmica x Termodinâmica




Caro Milton :

Nao estudei muito profundamente a "termodinamica", mas sei
que esse *termo tecnico*, isto eh "termodinamica", pode ser
substituido pelo sinonimo *termologia* , entendendo-se, naturalmente,
que o radical grego *termo* aqui refere-se ao estudo do *calor*,
nao se confundindo, p.ex. com os "termos" gramaticais de uma frase, etc.
Creio que no site * Fisica em Rede *
[http://www.ludoteca.if.usp.br/scite/emrede/ ]
voce vera' o uso do termo tecnico "termologia" de preferencia ao
tradicional "termodinamica".
Acredito que as leis da *termodinamica* ou da *termologia*, como queiram,
tenham um limite de validade muito mais restrito do que outras leis
mais gerais da Fisica, como as do eletromagnetismo, as equacoes de
Maxwell, p.ex., que devem ter um domininio bem mais amplo do que
o conceito de "entropia" da termologia.
O "Teorema de Poincare' " mencionado por voce deve ter muitas
condicoes e interpretacoes a serem explicitadas, limites dentro do qual
ele seria valido. "Um sistema fechado" sem dar exemplo do que seja
eh algo extremamente vago.
Quanto à frase do Einstein sobre a ilusao entre "passado" e "futuro",
para aqueles que ainda nao me conhecem, repito que nao sou
um fisico relativista, sou absolutista. Leiam TETA - Transformacao
(ou Teoria) do Espaco-Tempo Absolutos em http://www.alfa.teta.nom.br .
O processo cognitivo humano supera em muito todas as leis da
Fisica, quer conhecidas, quer desconhecidas, quer aquelas que venham
a ser descobertas e compreendidas. A memoria humana, em ultima
instancia, supera as leis da Fisica. Se existe ilusao ou nao em distinguir
o passado do futuro, ou em se lembrar fatos do passado, essa eh uma
questao filosofica, que supera as leis da fisica.
No que concerne 'a Fisica, fico com os conceitos de "tempo e espaco
absolutos e transcendentais", independentes da existencia da
materia e da acao da forca gravitacional, portanto no extremo oposto
do Sr. Einstein.
Espero ter respondido 'a sua pergunta.

Que tal aprender e utilizar a linguagem ALFA ?
Sera' que a Internete nao eh um grande argumento a favor da
linguagem cientifica planejada, com uma gramatica logica,
esquematica, ampla, eufonica, etc, como em ALFA ?...

Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
Website ALFA & TETA : http://www.alfa.teta.nom.br




-----Mensagem original-----
De: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 12:12
Assunto: [ciencialist] Dinâmica x Termodinâmica


> Ao pessoal do grupo
>
> Como achar um ponto comum entre a dinâmica e a termo dinâmica?
> As equações dinâmicas são inversíveis no tempo (ir para frente é
>tão bom quanto ir para tráz), porem oque observamos é que os processo só
>tem um caminho, aquele que maximiza a entropia, alcançando o equilíbrio
>e dai não saindo mais.
>
> Porque não sair do equilíbrio?
> Como é balanço de entropia quando se fala em organismos vivos e
>seu ambiente (altamente complexos e organizados)?
> E o teorema de Poincaré que diz que todo sistema fechado é
>oscilante?
>
> Einstein disse que a nosso poder de distinção entre passado e
>futuro é pura ilusão de nosso não compreenssão total das leis básicas da
>natureza.
>
>Milton
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Complexidade dos assuntos. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 14:18


Peco aos novos integrantes da lista e aos antigos _inativos_ que nao se
assustem com os assuntos debatidos na lista. Em momento algum voce deve
achar que as suas duvidas sao menores ou que sua opiniao nao vai
acrescentar em nada o debate. Se vc nao souber do que estao tratando,
pergunte!


Por enquanto era isso.
Ateh mais.
Luis Roberto B.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dinâmica x Termodinâmica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 14:19

ha' uma visao do tempo em q. a natureza dele eh basicamente entropica...

existe a probabilidade de algo se desorganizar um tto com um tempo e uma
probabilidade dele se reorganizar... vejamos como exemplo uma pequena
massa de tinta em processode difusao na agua...

cada particula tem uma possibilidade de se deslocar em qq direcao um tto
aleatoriamente... caso depois das particulas estarem difundidas na massa
de agua fizessem o caminho inverso, o tempo efetivamente para esse sistema
estaria fluindo ao contrario, mas a probabilidade de todas as particulas
realizarem exatamente a trajetoria inversa eh minima...

decorre q. o tempo eh simples questao de probabilidades...

o equilibrio final eh apenas aparente, o equilibrio eh um equilibrio
dinamico... no caso das particulas em difusao elas mantem o movimento, mas
os limites do copo impedem uma dispersao maior...

seres vivos nao contradizem a segunda lei da termodinamica jah q. eles se
mantem organizados aa custa da desorganizacao do ambiente: o saldo final
da entropia eh sempre crescente... nao eh muito diferente da de uma
geladeira q. mantem uma organizacao de energia (mais energia termica fora
e menos dentro)... esse gradiente eh obtido aas expensas de energia
eletrica fornecido externamente...

pode-se fazer uma analogia com o processo de reacao quimica... existe um
pico de ativacao antes da reacao se tornar exotermica, organismos vivos
podem ser analogicamente (eu disse analogicamente) interpretados como esse
estado de maior energia dentro de um fluxo energetico descendente...

[]s,

roberto takata

On Wed, 23 Jun 1999, Milton Sonoda wrote:

> Ao pessoal do grupo
>
> Como achar um ponto comum entre a dinâmica e a termo dinâmica?
> As equações dinâmicas são inversíveis no tempo (ir para frente é
> tão bom quanto ir para tráz), porem oque observamos é que os processo só
> tem um caminho, aquele que maximiza a entropia, alcançando o equilíbrio
> e dai não saindo mais.
>
> Porque não sair do equilíbrio?
> Como é balanço de entropia quando se fala em organismos vivos e
> seu ambiente (altamente complexos e organizados)?
> E o teorema de Poincaré que diz que todo sistema fechado é
> oscilante?
>
> Einstein disse que a nosso poder de distinção entre passado e
> futuro é pura ilusão de nosso não compreenssão total das leis básicas da
> natureza.
>
> Milton


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dinâmica x Termodinâmica II
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 15:03

metendo a minha colher de leigo,

(considerem as minhas observacoes como perguntas)

bem, um sistema fechado e isolado...

podemos supor q. o universo seja tto isolado, qto fechado... mas ha' uma
diferenca entre a caixa com mola e o cosmo... o universo estah em
expansao... acho q. isso pode alterar as consideracoes nesses termos, nao?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] sobre a força de embate
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 15:58

à Carla e ao grupo:

Desconheço essa quantidade física chamada força de embate. As quantidades
físicas que aparecem na mecânica são o

1) força resultante=(massa do corpo)*(aceleração do corpo)
vetor que diz qual é a força total que está sendo aplicado no
corpo

2) momento linear= (massa do corpo)*(velocidade do corpo)
vetor que diz a quantidade de movimento que esse corpo pode
transferir a outro corpo

3) momento angular=(massa do corpo)*(distância do corpo com relação à uma
origem)*(componente da força perpendicular à reta que liga a origem ao corpo)

vetor que diz quanto quantidade movimento rotacional esse corpo
pode transferir a outro com relação à aquela origem.

4) energia cinética=((massa do corpo)*(velocidade do corpo)^2)/2
escalar que diz quanta energia cinética (devido ao movimento) o
corpo tem.

5) energias potenciais=energia devido a posição do corpo com relação aos
demais corpos, tendo especificado a interação entre elas (gravitacional,
eletromagnética,.....)


Talvez esse termo seja algum sinônimo destes ou tenha surgido de
alguma relação entre eles , tendo utilidade na engenharia.

Oque posso adiantar é que, pelos dados que você deu o movimento é linear
e retilíneo pois a aceleração é nula. As quantidades citadas são fáceis de se
calcular.


Milton


citeve wrote:

> Estou com uma pequena dúvida!
> Será que alguém me pode ajudar a lembrar as leis da física:
>
> Gostava de saber a força de embate de um objecto que:
> - peso (w) = 100 Kg,
> - velocidade constante (v) de 200 Km/h,
> - aceleração (a) = 0 m/s2
>
> Não me recordo como se calcula e não tenho nenhum livro de física comigo.
> Trata-se de movimento rectilíneo uniforme?
> Eu inicialmente pensei em.
>
> F=m.a
> em que a=dv/dt
>
> Desde já agradeço,
>
> Carla
>
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SUBJECT: [ciencialist] Dinâmica x Termodinâmica
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 16:18

Ao pessoal do grupo

Como achar um ponto comum entre a dinâmica e a termo dinâmica?
As equações dinâmicas são inversíveis no tempo (ir para frente é
tão bom quanto ir para tráz), porem oque observamos é que os processo só
tem um caminho, aquele que maximiza a entropia, alcançando o equilíbrio
e dai não saindo mais.

Porque não sair do equilíbrio?
Como é balanço de entropia quando se fala em organismos vivos e
seu ambiente (altamente complexos e organizados)?
E o teorema de Poincaré que diz que todo sistema fechado é
oscilante?

Einstein disse que a nosso poder de distinção entre passado e
futuro é pura ilusão de nosso não compreenssão total das leis básicas da
natureza.

Milton


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Alfa, Teta e assemelhados
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 17:03

Ao Sr. ALVARO,
que fez um comentario apressado sobre o meu
trabalho ALFA & TETA, o qual possivelmente
nem sequer se deu ao trabalho de ler,
digo apenas que tenho conviccao do que escrevi.
"O QUE ESCREVI, ESCREVI", como disse
Poncio Pilatos. E ele acabou ficando na historia,
ainda que crucificando o Nosso Senhor Jesus
Cristo, que esta' neste instante absoluto vivendo
em uma outra dimensao bem acima de nosso
plano fisico, alem de nossa "va~ filosofia",
como diz outro proverbio.
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
Website ALFA & TETA ( http://www.alfa.teta.nom.br )



-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 14:11
Assunto: [ciencialist] Alfa, Teta e assemelhados


>"Termologia" é o estudo da temperatura e da medição da temperatura.
>"Termodinâmica" é o estudo das variações de estado em sistemas térmicos.
Não são
>a mesma coisa, portanto. Não interessa essa estória de radicais, derivação
de
>palavras e interpretações libguísticas. O que interessa é o sentido que os
>físicos dão a esses termos, nada mais.
>
>Sinceramente, essa estória de "visitem meu site", "aprendam ALFA, TETA",
etc, já
>está ficando chata. E vai ficar mais chata ainda, acreditem. Isso aqui é
uma
>lista de discussão de não de marketing e propaganda.
>
>ALFA. Pelo que li, é mais uma lingua artificial, inútil como todas as
outras. As
>pessoas que as criam não devem ter um sentido prático muito aguçado. Quanto
>custaria substituir toda a documentação do mundo por idêntica documentação
>escrita em outra língua? Certamente alguns bilhões de dólares! Quanto
custaria
>para ensinar tal língua a todos ? Certamente mais alguns bilhões. E para
quê?
>Apenas para alcançarmos uma certa "unificação" entre os seres humanos! Bem,
>esperem mais algumas décadas e teremos uma verdadeira língua universal. Se
vai
>ser o inglês ou o chinês, não se sabe, mas aposto mais na primeira.
>
>TETA. Não me agrada nada essa estória de espaço absoluto. A experiência
está
>totalmente em desacordo com ela. Tenho estudado relatividade já há vários
anos,
>e de vez em quando aparece alguém tentando restaurar os "sublimes"
conceitos
>desenvolvidos por Isaac Newton. Alguns desses estudos foram publicados na
>revista italiana "Nuovo Cimento", que, a despeito do nome, não trata de
>Engenharia Civil e sim de Física. Posso conseguir as referências completas,
se
>for necessário. Cedo ou tarde todos esses pesquisadores são forçados a
admitir
>que estão errados
>
>Há um fator psicológico muito forte nessas incursões "contra" a Teoria de
>Relatividade" de Einstein: se alguém conseguir provar que Einstein estava
errado
>(ao menos em alguma coisa), essa pessoa seria elevada instantaneamente à
altura
>de "grande gênio maior do que Einstein". A esses grandes gênios, proponho o
>seguinte: tentem criar uma nova teoria da gravitação em vez de se virarem
contra
>a simples relatividade especial.
>
>Fui muito incisivo? Acho que não.
>
>É isso aí!
>
>Alvaro
>
>



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Alfa, Teta e assemelhados
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 17:37

prezado itxe,

bem, eu defendo q. as pessoas tem o direito de expor suas ideias e
ideais... mas assim, embora discordando qto ao tom mais contundente do
alvaro, concordo com o teor da manifestacao dele...

acho q. seria mais apropriado tentar ou publicar o seu modelo cosmologico
ou se acha precipitado tentar discutir alguns pontos aqui...

> "O QUE ESCREVI, ESCREVI", como disse
> Poncio Pilatos. E ele acabou ficando na historia,
> ainda que crucificando o Nosso Senhor Jesus
> Cristo, que esta' neste instante absoluto vivendo
> em uma outra dimensao bem acima de nosso
> plano fisico, alem de nossa "va~ filosofia",
> como diz outro proverbio.

aqui jah estah sendo misturado alhos com bugalhos...
pilatos estah na historia - basicamente dentro do ideario cristao - mas:
1 - ele digamos, entra pela portas dos fundos... mais reconhecido pelo
gesto de lavar as maos do q. propriamente pela frase acima;
2 - mesmo q. se tornasse celebre pela frase acima, nao eh nenhum
indicativo de validade do argumento a seguir:

ele escreveu e entrou por isso para a historia
eu escrevi
---------------------------------
logo entrarei por isso para a historia

3 - mesmo q. houvesse conexao causal e com isso se validasse o argumento
acima, isso nao comprova a validade da ideia de seu modelo...

podemos ateh discutir religiao por aqui, mas nos termos racionais: a
influencia do pensamento religioso na sociologia ocidental, as relacoes
entre a espiritualidade e vantagem adaptativa, caminhos neuronais
envolvidos, ativacao do sistema imunologico, etc... transcendencia nao eh
alcada da ciencia...

'van filosofia' nao eh propriamente um proverbio, mas um trecho de uma
citacao errada de shakespeare na peca 'hamlet'...

HAMLET

And therefore as a stranger give it welcome.
THERE ARE MORE THINGS IN HEAVEN AND EARTH, HORATIO,
THAN ARE DREAMT OF IN YOUR PHILOSOPHY. But come;
Here, as before, never, so help you mercy,
How strange or odd soe'er I bear myself,
As I perchance hereafter shall think meet
To put an antic disposition on,
That you, at such times seeing me, never shall,
With arms encumber'd thus, or this headshake,
Or by pronouncing of some doubtful phrase,
As 'Well, well, we know,' or 'We could, an if we would,'
Or 'If we list to speak,' or 'There be, an if they might,'
Or such ambiguous giving out, to note
That you know aught of me: this not to do,
So grace and mercy at your most need help you, Swear.

hamlet, ato i, cena 5, william shakespeare

a tradicao do destaque seria: 'ha mais coisas no ceu e na terra, horacio,
do q. eh sonhada em sua filosofia'. o contexto eh: hamlet eh visitado por
um espirito q. se identifica como a de seu pai e este lhe revela q. fora
assassinado por claudio (tio de hamlet) q. mantem relacoes incestuosas com
gertrudes (maen de hamlet)... nao ha' mencao de ser van a filosofia de
horacio ou de qq um... apenas q. esta nao alcancaria a razao das coisas,
coisas e nao misterios... e coisas q. ocorrem ou no ceu ou na terra e nao
entre ambos (como uma conexao entre as duas esferas)... os misticos adoram
citar a tal frase: de modo descontextualizado e deturpado...

mesmo q. o bardo de stratford-upon-avon tivesse dito de tal maneira, nao
eh prova de validade... e mesmo q. houvesse mais desses tais 'misterios'
(claro q. acredito q. ha' coisas com as quais nem sonhamos!), nao
significa q. tudo eh valido - apenas q. nao sabemos de tudo, porem os
modelos baseados nas observacoes atuais fazem certas previsoes - se elas
nao forem confirmadas descobrimos q. ha' algo errado nesses modelos, caso
contrario ele continua sendo bom o bastante...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Alfa, Teta e assemelhados
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 17:43

Caro Itamar,

Gee! N�o esperava uma resposta dessas! Estou (quase) sem palavras. A sua
afirma��o revela, no meu entender, com que esp�rito seus trabalhos s�o escritos.
Voc� � uf�logo, n�o �? Embora eu seja agn�stico, j� li todo o Novo Testamento
e n�o me lembro de Pilatos ter dito "O QUE ESCREVI, ESCREVI", o que n�o
significa muita coisa, dada � falta de veracidade hist�rica deste livro.

Ainda espero uma resposta sua que esteja dentro do esp�rito cient�fico. Como eu
disse, toda a verifica��o experimental feita de 1905 (antes, na verdade) at�
hoje est� a favor da relatividade (com exce��o de alguns experimentos recentes
que n�o foram aceitos pela comunidade cient�fica). Al�m disso, h� v�rias teorias
que foram desenvolvidas a partir da relatividade e t�m alcan�ado bastante
sucesso.

Um bom exemplo � a Eletrodin�mica Qu�ntica (Quantum EletroDynamics, ou QED), uma
teoria qu�ntico-relativ�stica criada por Richard Feynman, Julian Schwinger e
Sin-Itiro Tomonaga em 1948. Tal teoria descreve a intera��o entre os f�tons e a
mat�ria e � uma estens�o qu�ntica do eletromagnetismo cl�ssico de Maxwell.
Dentre outras coisas, a QED prev� o momento magn�tico do el�tron com uma
precis�o que equivale a medir a dist�ncia entre Nova Iorque e Los Angeles com um
erro menor que a espessura de um fio de cabelo! A teoria � relativ�stica. Logo,
se a relatividade especial estiver errada, tamb�m est� errada a QED. E a
relatividade n�o pode funcionar em um universo onde o espa�o � absoluto. Logo, o
espa�o � relativo. QED (desculpem, mas o trocadilho � irresist�vel).

� verdade que a relatividade, especial ou geral, � apenas um modelo te�rico,
sujeito � refuta��o experimental. Como disse Einstein (que foi apenas um homem,
por an�malo que fosse o seu c�rebro, e n�o est� vivendo em outro plano, dimens�o
ou seja l� o que for), "A experi�ncia nunca diz SIM a uma teoria. Geralmente ela
diz N�O, mas, na melhor das hip�teses, ela diz apenas TALVEZ." ("O M�todo da
F�sica Te�rica", in "Como Vejo o Mundo").

Entretanto, nenhuma teoria f�sica tem sido mais testada do que a relatividade e,
em todas as situa��es, a resposta tem sido sempre, TALVEZ. � poss�vel que no
futuro surja a necessidade de estender os modelos para situa��es que ainda n�o
conhecemos, mas, ainda assim, o espa�o e o tempo continuar�o a ser relativos.

Alvaro







"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 23/06/99 17:03:33

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Alfa, Teta e assemelhados




Ao Sr. ALVARO,
que fez um comentario apressado sobre o meu
trabalho ALFA & TETA, o qual possivelmente
nem sequer se deu ao trabalho de ler,
digo apenas que tenho conviccao do que escrevi.
"O QUE ESCREVI, ESCREVI", como disse
Poncio Pilatos. E ele acabou ficando na historia,
ainda que crucificando o Nosso Senhor Jesus
Cristo, que esta' neste instante absoluto vivendo
em uma outra dimensao bem acima de nosso
plano fisico, alem de nossa "va~ filosofia",
como diz outro proverbio.
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
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De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 23 de Junho de 1999 14:11
Assunto: [ciencialist] Alfa, Teta e assemelhados


>"Termologia" � o estudo da temperatura e da medi��o da temperatura.
>"Termodin�mica" � o estudo das varia��es de estado em sistemas t�rmicos.
N�o s�o
>a mesma coisa, portanto. N�o interessa essa est�ria de radicais, deriva��o
de
>palavras e interpreta��es libgu�sticas. O que interessa � o sentido que os
>f�sicos d�o a esses termos, nada mais.
>
>Sinceramente, essa est�ria de "visitem meu site", "aprendam ALFA, TETA",
etc, j�
>est� ficando chata. E vai ficar mais chata ainda, acreditem. Isso aqui �
uma
>lista de discuss�o de n�o de marketing e propaganda.
>
>ALFA. Pelo que li, � mais uma lingua artificial, in�til como todas as
outras. As
>pessoas que as criam n�o devem ter um sentido pr�tico muito agu�ado. Quanto
>custaria substituir toda a documenta��o do mundo por id�ntica documenta��o
>escrita em outra l�ngua? Certamente alguns bilh�es de d�lares! Quanto
custaria
>para ensinar tal l�ngua a todos ? Certamente mais alguns bilh�es. E para
qu�?
>Apenas para alcan�armos uma certa "unifica��o" entre os seres humanos! Bem,
>esperem mais algumas d�cadas e teremos uma verdadeira l�ngua universal. Se
vai
>ser o ingl�s ou o chin�s, n�o se sabe, mas aposto mais na primeira.
>
>TETA. N�o me agrada nada essa est�ria de espa�o absoluto. A experi�ncia
est�
>totalmente em desacordo com ela. Tenho estudado relatividade j� h� v�rios
anos,
>e de vez em quando aparece algu�m tentando restaurar os "sublimes"
conceitos
>desenvolvidos por Isaac Newton. Alguns desses estudos foram publicados na
>revista italiana "Nuovo Cimento", que, a despeito do nome, n�o trata de
>Engenharia Civil e sim de F�sica. Posso conseguir as refer�ncias completas,
se
>for necess�rio. Cedo ou tarde todos esses pesquisadores s�o for�ados a
admitir
>que est�o errados
>
>H� um fator psicol�gico muito forte nessas incurs�es "contra" a Teoria de
>Relatividade" de Einstein: se algu�m conseguir provar que Einstein estava
errado
>(ao menos em alguma coisa), essa pessoa seria elevada instantaneamente �
altura
>de "grande g�nio maior do que Einstein". A esses grandes g�nios, proponho o
>seguinte: tentem criar uma nova teoria da gravita��o em vez de se virarem
contra
>a simples relatividade especial.
>
>Fui muito incisivo? Acho que n�o.
>
>� isso a�!
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Alfa, Teta e assemelhados
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 17:52

Roberto,

Eu sei que voc� n�o concorda com o tom das coisas que escrevo de tempos em
tempos. Eu bem que gostaria de ter o seu jeito ponderado, mas n�o consigo (mas
c� entre n�s, voc� se segura, n�o �?). Agora, voc� sabia aqueles versos dec�r
ou tirou de algum site? De qualquer forma, estou impressionado. H� anos corrijo
as pessoas que falam "v� filosofia" lembrando a elas que o original em ingl�s �
diferente. Desta vez passei batido. N�o imaginava que algu�m mais se importasse
com isso. Obrigado.


Alvaro








Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 23/06/99 17:37:27

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Alfa, Teta e assemelhados




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prezado itxe,

bem, eu defendo q. as pessoas tem o direito de expor suas ideias e
ideais... mas assim, embora discordando qto ao tom mais contundente do
alvaro, concordo com o teor da manifestacao dele...

acho q. seria mais apropriado tentar ou publicar o seu modelo cosmologico
ou se acha precipitado tentar discutir alguns pontos aqui...

> "O QUE ESCREVI, ESCREVI", como disse
> Poncio Pilatos. E ele acabou ficando na historia,
> ainda que crucificando o Nosso Senhor Jesus
> Cristo, que esta' neste instante absoluto vivendo
> em uma outra dimensao bem acima de nosso
> plano fisico, alem de nossa "va~ filosofia",
> como diz outro proverbio.

aqui jah estah sendo misturado alhos com bugalhos...
pilatos estah na historia - basicamente dentro do ideario cristao - mas:
1 - ele digamos, entra pela portas dos fundos... mais reconhecido pelo
gesto de lavar as maos do q. propriamente pela frase acima;
2 - mesmo q. se tornasse celebre pela frase acima, nao eh nenhum
indicativo de validade do argumento a seguir:

ele escreveu e entrou por isso para a historia
eu escrevi
---------------------------------
logo entrarei por isso para a historia

3 - mesmo q. houvesse conexao causal e com isso se validasse o argumento
acima, isso nao comprova a validade da ideia de seu modelo...

podemos ateh discutir religiao por aqui, mas nos termos racionais: a
influencia do pensamento religioso na sociologia ocidental, as relacoes
entre a espiritualidade e vantagem adaptativa, caminhos neuronais
envolvidos, ativacao do sistema imunologico, etc... transcendencia nao eh
alcada da ciencia...

'van filosofia' nao eh propriamente um proverbio, mas um trecho de uma
citacao errada de shakespeare na peca 'hamlet'...

HAMLET

And therefore as a stranger give it welcome.
THERE ARE MORE THINGS IN HEAVEN AND EARTH, HORATIO,
THAN ARE DREAMT OF IN YOUR PHILOSOPHY. But come;
Here, as before, never, so help you mercy,
How strange or odd soe'er I bear myself,
As I perchance hereafter shall think meet
To put an antic disposition on,
That you, at such times seeing me, never shall,
With arms encumber'd thus, or this headshake,
Or by pronouncing of some doubtful phrase,
As 'Well, well, we know,' or 'We could, an if we would,'
Or 'If we list to speak,' or 'There be, an if they might,'
Or such ambiguous giving out, to note
That you know aught of me: this not to do,
So grace and mercy at your most need help you, Swear.

hamlet, ato i, cena 5, william shakespeare

a tradicao do destaque seria: 'ha mais coisas no ceu e na terra, horacio,
do q. eh sonhada em sua filosofia'. o contexto eh: hamlet eh visitado por
um espirito q. se identifica como a de seu pai e este lhe revela q. fora
assassinado por claudio (tio de hamlet) q. mantem relacoes incestuosas com
gertrudes (maen de hamlet)... nao ha' mencao de ser van a filosofia de
horacio ou de qq um... apenas q. esta nao alcancaria a razao das coisas,
coisas e nao misterios... e coisas q. ocorrem ou no ceu ou na terra e nao
entre ambos (como uma conexao entre as duas esferas)... os misticos adoram
citar a tal frase: de modo descontextualizado e deturpado...

mesmo q. o bardo de stratford-upon-avon tivesse dito de tal maneira, nao
eh prova de validade... e mesmo q. houvesse mais desses tais 'misterios'
(claro q. acredito q. ha' coisas com as quais nem sonhamos!), nao
significa q. tudo eh valido - apenas q. nao sabemos de tudo, porem os
modelos baseados nas observacoes atuais fazem certas previsoes - se elas
nao forem confirmadas descobrimos q. ha' algo errado nesses modelos, caso
contrario ele continua sendo bom o bastante...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dinâmica x Termodinâmica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 18:24

> Esta questao de considerar simplesmente - a probabilidade - na
> difusao de
> um liquido em outro jah me encucou muito! :) Sempre quando discutia com

bem, probabilidades podem ser usadas mesmo para alguns fenomenos com
conexoes causais bem conhecidas, de forma q. nao vejo problemas nisso...
inda mais q. nao sei se neste caso existe pleno conhecimento dos fatores
envolvidos na difusao...

> minha orientadora ela falava em potencial quimico (devido a diferenca de
> concentracao), e eu
> perguntava se a difusao nao acontecia simplesmente pela existencia do
> movimento browniano.
> Mas depois de pensar um pouco descobri que isto nao justificava o
> efeito osmotico.

por q. nao? vejamos um exemplo:

------------ tomemos um tubo hipotetico e pra facilitar imaginemos
123 q. as particulas soh possam realizar movimentos de ida
456 e de volta (equiprovaveis). e pra maior simplificacao
------------ do modelo, cada deslocamento tem uma distancia igual
as particulas podem se sobrepor neste caso (nao sendo uma sobreposicao
real, mas problemas de escala de representacao) e nao podem ir alem do
limite do tubo (ficando na mesma posicao se se chocar contra o limite -
alternativamente poderiamos fazer com q. a particula
simplesmente invertesse o sentido do movimento)

peguemos como referencia de aleatorizacao os algarimos decimais de pi a
partir da 23a. casa (inclusive) - hj eh dia 23... se for par a particula
vai pra direita, se for impar pra esquerda...

------------ |------------
2a a = 1 e 3... | e 1 repeticao da ultima
54 6 | 4 65 figura da coluna
------------ |------------ aa esquerda
b b = 1,2 e 3... | 3 2 1
54 6 |4 65
------------ |------------
3c c = 1 e 2... | 3 2 1
54 6 |4 65
------------ |------------
231 d = 4 e 5... | 3 2 1
d 6 | 4 6 5
------------ |------------
e1 e = 2 e 3...
54 6 etc...
------------
32 1 como o numero de particulas aqui representadas
456 eh finita, eh bem provavel q. eventualmente atinjam um
------------ mesmo posicionamento... mas mesmo neste caso o
3 2 1 desenrolar serah certamente diferente...
465 para o tempo correr ao contrario deveria
------------ a cada etapa ocorrer exatamente o oposto do q. aconteceu
e 1 previamente e essa probabilidade (ao acaso) eh muito
4 65 pequena...
------------
e 1 cont. na coluna
4 65 da direita...
------------

no caso de osmose o q. acontece eh q. se forma uma camada de sovatacao em
torno do soluto e essa agua fica entao tbm indifusivel... a qtdade de agua
livre no outro lado da membrana fica entao maior, de forma q.
proporcionalmente haverah mais agua difundindo para um dos lados da
membrana: a com os solutos em maior qtdade...

bem, esse eh o modelo q. tenho no momento - nunca me foi apresentado assim
formalmente, mas eh o q. consegui arranjar com as informacoes
fragmentarias q. tenho...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Para onde aponta o peso?
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 18:24

se eu estiver a 100 metros do solo no equador, para onde aponta o peso?
considerando a rotação da Terra e tudo mais.
 
                                                                        Diogo

___________=_ADZZXXH
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SUBJECT: [ciencialist] Dinâmica x Termodinâmica II
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/06/1999 18:36

caro Itamar Alves :

Concordo com vc que a termodinâmica está num plano menos fundamental
que a dinâmica. O ponto que eu queria discutir é como explicar a termodinâmica
da dinâmica? Oque falta à dinâmica para que suas equações nos traduzam o
efeito da irreversibilidade observado cotidianamente? Ou a irreversibilidade
está ligado com outro processo global onde as leis da física e nós estamos
mergulhados (como a expansão do universo)?

Com respeito ao teorema de Poincaré, ele é válido para um sistema
fechado e isolado, isto é não troca massa (o número de partículas é constate
no sistema) e não troca calor (a energia interna no sistema é constante). Uma
característica importante é que ela é deduzida inteiramente de argumentos
dinâmicos clássicos. O teorema diz que o sistema volta tão próximo da condição
inicial quanto quisermos, basta esperarmos o "suficiente" (leia-se infinito).
Para a física, não importa o quanto tempo leva para voltar e sim que ele (o
sistema) volta, e portanto é reversível..

Um uma implicação bem conhecida do teorema para ilustração. Imaginem
um sistema massa mola na horizonta dentro de uma caixa fechada que não troca
calor com o exterior (sistema fechado e isolado). Existe um atrito não
despresível entre a massa e a base da caixa onde ela está apoiada. Se de
alguma forma pressionamos a massa sobre a mola (adicionamos energia) e
soltamos o sistema, ela irá oscilar durante algum tempo e parar devido ao
atrito, e a energia elástica irá se converter em calor. Pelo teorema esse
calor vai de alguma forma voltar para massa e faze-la se mover denovo. Esse
infeliz curioso acha difícil de acreditar.

Esse é um problema aberto da física básica.


Milton


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SUBJECT: [ciencialist] "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 19:32

CARISSIMO ALVARO :
 
VEJA "O QUE ESCREVI, ESCREVI" , DITO POR PONCIO PILATOS, EM :
 
EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22.
 
SOU CATOLICO APOSTOLICO ROMANO, DA RENOVACAO CARISMATICA.
 
RESPEITO A FISICA E OS CIENTISTAS. CONSIDERO-ME UM FISICO.
 
MAS ACREDITO TAMBEM NUMA VIDA E NUMA REALIDADE SOBRENATURAL
 
A ESSE MUNDO, ONDE OS SERES HUMANOS, INDIVIDUALMENTE,
 
NAO VIVEM MUITO LONGAMENTE, 100 ANOS QUANDO MUITO.
 
RECENTEMENTE, NESTE GRUPO DE DISCUSSAO, LEVANTOU-SE
 
UMA DISCUSSAO SOBRE A ALMA HUMANA.
 
EU NAO ME MANIFESTEI NESSA OPORTUNIDADE.
 
MAS SIM, EU CREIO NA ALMA, AINDA QUE NAO A COMPREENDA.
 
VOCE TALVEZ NAO LEVE EM CONSIDERACAO AS PALAVRAS
 
DE SAO PAULO SOBRE O VALOR DA "FE' "...
 
BEM, MAS EU TAMBEM NAO QUERO DESVIRTUAR O
 
PROPOSITO DESSE GRUPO CIENTIFICO.
 
SO' QUE A MINHA TEORIA TETA TEM COMO SER PROVADA.
 
NO CAPITULO 09 (NOVE) DE MINHA OBRA TETA HA' UMA
 
PROPOSTA CLARA DE EXPERIMENTO DECISIVO SOBRE
 
"O MOVIMENTO ABSOLUTO DA TERRA".
 
APENAS EU NAO DISPONHO AO ALCANCE DE MINHAS MAOS
 
DOS RECURSOS TECNOLOGICOS NECESSARIOS PARA
 
REALIZAR A EXPERIENCIA.
 
TERIAMOS DE REALIZAR A EXPERIENCIA PROPOSTA NO
 
CAPITULO 09 DE TETA, ASSIM COMO GALILEU TERIA FEITO
 
A EXPERIENCIA DA TORRE DE PIZZA, OU ALGUMA EQUIVALENTE,
 
AO INVES DE FICAR APENAS TROCANDO PALAVRAS.
 
RESPEITO A ELETRODINAMICA QUANTICA, ETC.
 
MAS HA' UM EQUIVOCO LOGICO INARREDAVEL NA RELATIVIDADE
 
DO EINSTEIN, QUE EH A ABOLICAO DA "SIMULTANEIDADE"
 
PROPONDO UMA "SIMULTANEIDADE DEPENDENTE DO SISTEMA
 
DE REFERENCIAS" AO INVES DA "SIMULTANEIDADE ENTRE TODOS
 
OS SISTEMAS DE REFERENCIA", NOS MOLDES CLASSICOS.
 
TETA CONSERVA A "SIMULTANEIDADE ABSOLUTA", E VENCERA'
 
ABSOLUTAMENTE POR CAUSA DISSO.
 
Itamar Alves Itxe  ( itxe@goldenlink.com.br )
 
--------------------------------  ALVARO ESCREVEU : -------------------------------------
 
Caro Itamar,

Gee! Não esperava uma resposta dessas! Estou (quase) sem palavras.  A
sua
afirmação revela, no meu entender, com que espírito seus trabalhos são
escritos.
Você é ufólogo, não é? Embora  eu seja agnóstico, já li todo o  Novo
Testamento
e não me lembro de Pilatos ter dito "O QUE ESCREVI, ESCREVI", o que não
significa muita coisa, dada à falta de veracidade histórica deste livro.

Ainda espero uma resposta sua que esteja dentro do espírito científico.
Como eu
disse, toda a verificação experimental feita de 1905 (antes, na verdade)
até
hoje está a favor da relatividade (com exceção de alguns experimentos
recentes
que não foram aceitos pela comunidade científica). Além disso, há várias
teorias
que foram desenvolvidas a partir da relatividade e têm alcançado
bastante
sucesso.

Um bom exemplo é a Eletrodinâmica Quântica (Quantum EletroDynamics, ou
QED), uma
teoria quântico-relativística criada por Richard Feynman, Julian
Schwinger e
Sin-Itiro Tomonaga em 1948. Tal teoria descreve a interação entre os
fótons e a
matéria e é uma estensão quântica do eletromagnetismo clássico de
Maxwell.
Dentre outras coisas, a QED prevê o momento magnético do elétron com uma
precisão que equivale a medir a distância entre Nova Iorque e Los
Angeles com um
erro menor que a espessura de um fio de cabelo! A teoria é
relativística. Logo,
se a relatividade especial estiver errada, também está errada a QED. E a
relatividade não pode funcionar em um universo onde o espaço é absoluto.
Logo, o
espaço é relativo. QED (desculpem, mas o trocadilho é irresistível).

É verdade que a relatividade, especial ou geral, é apenas um modelo
teórico,
sujeito à refutação experimental. Como disse Einstein (que foi apenas um
homem,
por anômalo que fosse o seu cérebro, e não está vivendo em outro plano,
dimensão
ou seja lá o que for), "A experiência nunca diz SIM a uma teoria.
Geralmente ela
diz NÃO, mas, na melhor das hipóteses, ela diz apenas TALVEZ."  ("O
Método da
Física Teórica", in "Como Vejo o Mundo").

Entretanto, nenhuma teoria física tem sido mais testada do que a
relatividade e,
em todas as situações, a resposta tem sido sempre, TALVEZ. É possível
que no
futuro surja a necessidade de estender os modelos para situações que
ainda não
conhecemos, mas, ainda assim, o espaço e o tempo continuarão a ser
relativos.

Alvaro


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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencia <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 20:09

itxe,

> SO' QUE A MINHA TEORIA TETA TEM COMO SER PROVADA.
> NO CAPITULO 09 (NOVE) DE MINHA OBRA TETA HA' UMA
> PROPOSTA CLARA DE EXPERIMENTO DECISIVO SOBRE
> "O MOVIMENTO ABSOLUTO DA TERRA".

bem, ainda nao consegui ler a sua tese... mas vc jah tentou submeter aa
publicacao?

> MAS HA' UM EQUIVOCO LOGICO INARREDAVEL NA RELATIVIDADE
> DO EINSTEIN, QUE EH A ABOLICAO DA "SIMULTANEIDADE"

se for apenas questao de simultaneidade nao vejo ttos problemas
(lembrando q. sou leigo no assunto) - as observacoes podem perfeitamente
serem convertidas de um para outro sistema de observacao... alem disso
experimentos com relogios atomicos parecem ter detectados a assincronia em
grandes velocidades...

mais radical ainda eh um modelo q. simplesmente abole a causalidade e
consquentemente a uniderecionalidade temporal...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencia <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/06/1999 20:17

> (lembrando q. sou leigo no assunto) - as observacoes podem perfeitamente
> serem convertidas de um para outro sistema de observacao... alem disso

podem serem eh pessima... foi mal: podem ser convertidas uma para outra...

mas nao eh possivel fazer um resumo do tal de teta, nao?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/06/1999 09:16
ATTACHMENTS (19990624-091636-0000345): "att1.htm"

Seguem as minhas observações inseridas no texto anterior.

Alvaro





"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 23/06/99 19:32:53

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO,
CAPITULO 19, VERSICULO 22




CARISSIMO ALVARO :

VEJA "O QUE ESCREVI, ESCREVI" , DITO POR PONCIO PILATOS, EM :

EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22.

Você deu a entender que Pilatos teria dito isso por ocasião da promulgação da
sentença, mas foi em relação à placa colocada em cima da cruz (INRI). Tudo bem,
mas o que isso tem a ver com relatividade?


SOU CATOLICO APOSTOLICO ROMANO, DA RENOVACAO CARISMATICA.

Sinto muito.



RESPEITO A FISICA E OS CIENTISTAS. CONSIDERO-ME UM FISICO.

Não se trata de respeito, mas sim de evidência experimental. Onde está ela? Você
já enviou o seu artigo para a Physical Review?



MAS ACREDITO TAMBEM NUMA VIDA E NUMA REALIDADE SOBRENATURAL

A ESSE MUNDO, ONDE OS SERES HUMANOS, INDIVIDUALMENTE,

NAO VIVEM MUITO LONGAMENTE, 100 ANOS QUANDO MUITO.

RECENTEMENTE, NESTE GRUPO DE DISCUSSAO, LEVANTOU-SE

UMA DISCUSSAO SOBRE A ALMA HUMANA.

EU NAO ME MANIFESTEI NESSA OPORTUNIDADE.

MAS SIM, EU CREIO NA ALMA, AINDA QUE NAO A COMPREENDA.

VOCE TALVEZ NAO LEVE EM CONSIDERACAO AS PALAVRAS

DE SAO PAULO SOBRE O VALOR DA "FE' "...

BEM, MAS EU TAMBEM NAO QUERO DESVIRTUAR O

PROPOSITO DESSE GRUPO CIENTIFICO.

SO' QUE A MINHA TEORIA TETA TEM COMO SER PROVADA.

NO CAPITULO 09 (NOVE) DE MINHA OBRA TETA HA' UMA

PROPOSTA CLARA DE EXPERIMENTO DECISIVO SOBRE

"O MOVIMENTO ABSOLUTO DA TERRA".

APENAS EU NAO DISPONHO AO ALCANCE DE MINHAS MAOS

DOS RECURSOS TECNOLOGICOS NECESSARIOS PARA

REALIZAR A EXPERIENCIA.

TERIAMOS DE REALIZAR A EXPERIENCIA PROPOSTA NO

CAPITULO 09 DE TETA, ASSIM COMO GALILEU TERIA FEITO

A EXPERIENCIA DA TORRE DE PIZZA, OU ALGUMA EQUIVALENTE,

AO INVES DE FICAR APENAS TROCANDO PALAVRAS.

RESPEITO A ELETRODINAMICA QUANTICA, ETC.

MAS HA' UM EQUIVOCO LOGICO INARREDAVEL NA RELATIVIDADE

DO EINSTEIN, QUE EH A ABOLICAO DA "SIMULTANEIDADE"

PROPONDO UMA "SIMULTANEIDADE DEPENDENTE DO SISTEMA

DE REFERENCIAS" AO INVES DA "SIMULTANEIDADE ENTRE TODOS

OS SISTEMAS DE REFERENCIA", NOS MOLDES CLASSICOS.

TETA CONSERVA A "SIMULTANEIDADE ABSOLUTA", E VENCERA'

ABSOLUTAMENTE POR CAUSA DISSO.

A simultaneidade relativa não um equívoco, mas uma decorrência lógica do
postulado da constância da velocidade da luz. Os "moldes clássicos" se foram e
não valem mais, a não ser como aproximação.

Alvaro



Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )

-------------------------------- ALVARO ESCREVEU : -----------------------
--------------

Caro Itamar,

Gee! Não esperava uma resposta dessas! Estou (quase) sem palavras. A
sua
afirmação revela, no meu entender, com que espírito seus trabalhos são
escritos.
Você é ufólogo, não é? Embora eu seja agnóstico, já li todo o Novo
Testamento
e não me lembro de Pilatos ter dito "O QUE ESCREVI, ESCREVI", o que não
significa muita coisa, dada à falta de veracidade histórica deste livro.

Ainda espero uma resposta sua que esteja dentro do espírito científico.
Como eu
disse, toda a verificação experimental feita de 1905 (antes, na verdade)
até
hoje está a favor da relatividade (com exceção de alguns experimentos
recentes
que não foram aceitos pela comunidade científica). Além disso, há várias
teorias
que foram desenvolvidas a partir da relatividade e têm alcançado
bastante
sucesso.

Um bom exemplo é a Eletrodinâmica Quântica (Quantum EletroDynamics, ou
QED), uma
teoria quântico-relativística criada por Richard Feynman, Julian
Schwinger e
Sin-Itiro Tomonaga em 1948. Tal teoria descreve a interação entre os
fótons e a
matéria e é uma estensão quântica do eletromagnetismo clássico de
Maxwell.
Dentre outras coisas, a QED prevê o momento magnético do elétron com uma
precisão que equivale a medir a distância entre Nova Iorque e Los
Angeles com um
erro menor que a espessura de um fio de cabelo! A teoria é
relativística. Logo,
se a relatividade especial estiver errada, também está errada a QED. E a
relatividade não pode funcionar em um universo onde o espaço é absoluto.
Logo, o
espaço é relativo. QED (desculpem, mas o trocadilho é irresistível).

É verdade que a relatividade, especial ou geral, é apenas um modelo
teórico,
sujeito à refutação experimental. Como disse Einstein (que foi apenas um
homem,
por anômalo que fosse o seu cérebro, e não está vivendo em outro plano,
dimensão
ou seja lá o que for), "A experiência nunca diz SIM a uma teoria.
Geralmente ela
diz NÃO, mas, na melhor das hipóteses, ela diz apenas TALVEZ." ("O
Método da
Física Teórica", in "Como Vejo o Mundo").

Entretanto, nenhuma teoria física tem sido mais testada do que a
relatividade e,
em todas as situações, a resposta tem sido sempre, TALVEZ. É possível
que no
futuro surja a necessidade de estender os modelos para situações que
ainda não
conhecemos, mas, ainda assim, o espaço e o tempo continuarão a ser
relativos.

Alvaro




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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: "Alexandre R. Bolonhini" <alexandre@doctordata.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/06/1999 09:34

Retirado de um Jornal de Londrina
 
ASTRONOMIA
                                O ‘BUG’ QUE VEM
                                DO ESPAÇO
                                O Sol atingirá pico de atividade magnética entre
                                janeiro e abril do ano 2000. Isto trará
                                consequências à Terra
                                                    Carlos Orsi Martinho
                                                    Agência Estado
                                                          Se você acha que o único
                                                    problema das redes de
                                                    telecomunicação e informática para
                                                    o ano 2000 é o ‘‘bug’’ provocado
                                                    pelos sistemas de informática que só
                                                    aceitam anos com dois dígitos - e
                                                    que não sabem o que fazer com um
                                                    ano ‘‘00’’ - olhe de novo: há outra
                                                    ameaça a caminho, e esta não pode
                                                    ser resolvida por um analista de
                                                    sistemas. Ela vem diretamente do
                                                    Sol.
                                      Pode ser apenas mais uma ironia apocalíptica, mas o fato
                                é que o Sol atingirá o pico de seu ciclo de atividade
                                magnética em algum momento entre janeiro e abril de 2000.
                                      Nesses picos, que ocorrem uma vez a cada dez ou onze
                                anos (o último foi em 1989), a estrela em torno da qual todos
                                giramos cospe nuvens de gás hiper-aquecido rumo ao espaço.
                                Com o gás vão partículas dotadas de carga elétrica, e
                                poderosos campos magnéticos. Durante o último pico de
                                atividade solar, em 89, houve um gigantesco blecaute na
                                América do Norte, atingindo a Costa Leste dos EUA e partes
                                do Canadá.
                                      Uma imagem comum é comparar essas tempestades
                                solares a um vendaval, e o campo magnético da Terra a
                                grama alta. Quando o vento atinge o gramado, ocorre todo
                                tipo de movimento e ondulação entre as folhas. Esse tipo de
                                alteração no campo magnético do planeta é um problema para
                                os três componentes principais das redes atuais de
                                telecomunicações: satélites, partes eletrônicas, ondas de
                                rádio.
                                      No caso dos satélites, teme-se que os ventos solares
                                sejam intensos o suficiente para alterar-lhes as órbitas; os
                                componentes eletrônicos podem simplesmente queimar, já
                                que o movimento da campos magnéticos tende a gerar
                                corrente elétrica (é assim que as usinas hidrelétricas
                                funcionam). Quanto às ondas de rádio, alterações na ionosfera
                                - a camada eletricamente carregada da atmosfera terrestre -
                                podem produzir todo tipo de interferência.
                                      A questão das correntes elétricas é a que causa mais
                                preocupação: é um fato provado que o movimento de campos
                                magnéticos gera corrente elétrica dentro de qualquer material
                                condutor de eletricidade próximo. Durante uma tempestade
                                magnética intensa, qualquer condutor - de fios de telefone a
                                trilhos de trem - pode, de repente, virar um cabo elétrico. Foi
                                um efeito assim que causou o grande blecaute de 1989.
                                      É possível que esses ciclos do Sol venham acontecendo
                                desde o início dos tempos, mas a humanidade só começou a
                                prestar atenção neles há cerca de dois séculos; até hoje, 22
                                dessas alterações foram verificadas. A próxima está sendo
                                chamada, por isso, de Ciclo 23.
                                      O primeiro ciclo a causar danos sérios foi o 22, de 1989.
                                Agora, cientistas e engenheiros apertam os cintos de
                                segurança, com medo do Ciclo 23. Isso não significa que o
                                Sol esteja se tornando mais violento. Isso significa, sim, que
                                nossa dependência de sistemas elétricos e magnéticos cresceu
                                muito nos últimos 200 anos.
                                      Não foi o Sol que ganhou fúria - nós é que criamos uma
                                civilização vulnerável a esse tipo de coisa, assim como é
                                vulnerável aos computadores que não conseguem entender um
                                ano terminado em ‘‘00’’. E, se não temos como fugir do bug
                                solar, temos, pelo menos, como saber que o problema está a
                                caminho: satélites vigilantes deverão avisar a Terra de que
                                um maremoto magnético vem vindo, e com até meia hora de
                                antecedência.
                                      Que o pico do ciclo solar ocorreria em algum momento
                                entre 1999 e 2001 já era sabido, uma vez que esses picos
                                acontecem a cada dez ou onze anos. Mas foi apenas durante a
                                última reunião da Sociedade Astronômica Americana, que
                                aconteceu em Chicago, que cientistas apresentaram a
                                ‘‘janela’’ mais provável para o evento: de janeiro a abril de
                                2000.
 
 
Me anunciando à lista...
Alexandre R. Bolonhini

eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
www.egroups.com - Simplifying group communications

SUBJECT: [ciencialist] Atendendo a pedido, segue arquivo em anexo de resumo de TETA
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/06/1999 11:15
ATTACHMENTS (19990624-111547-0000347): "Tetares1.zip"

Atendendo ao pedido do Sr. Roberto Takata, que se confessou um leigo interessado
pelo assunto TETA X RELATIVIDADE, envio em anexo um arquivo ZIP contendo
um arquivo DOC do WORD 97 com o resumo minimo indispensavel de minha obra
TETA. Note-se que faltam partes importantes nesse resumo, como o desenvolvimento
matematico das solucoes da Transformacao TETA. Mas para manter o clima de
"discussao filosofica" que tem algum interesse tambem para mim, envio no arquivo
em anexo o minimo de consideracoes de TETA X RELATIVIDADE que devem ser
observadas necessariamente para levarmos nossa discussao em bom termo.
Mais tarde, depois que os participantes interessados tiverem manifestado suficiente
conhecimento da minha argumentacao, retornariamos 'as consideracoes em questao.
Muito Obrigado pela Atencao !!!!
 
Itamar Alves Itxe  ( itxe@goldenlink.com.br )
 
________________________________________________________________________
 
> MAS HA' UM EQUIVOCO LOGICO INARREDAVEL NA RELATIVIDADE
> DO EINSTEIN, QUE EH A ABOLICAO DA "SIMULTANEIDADE"

se for apenas questao de simultaneidade nao vejo ttos problemas
(lembrando q. sou leigo no assunto) - as observacoes podem perfeitamente
serem convertidas de um para outro sistema de observacao... alem disso
experimentos com relogios atomicos parecem ter detectados a assincronia em
grandes velocidades...

mais radical ainda eh um modelo q. simplesmente abole a causalidade e
consquentemente a uniderecionalidade temporal...
___________________________________________________________________
 
Observacao : Sera' que voces receberam tambem a seguinte comunicacao ??? :
 
_____________________________________________________________________
 
Hello,

I am sending you this update with four items of note:

First, there is an excellent source of information I would like to bring to
your attention: The Journal of Scientific Exploration (JSE), published by
the Society for Scientific Exploration (SSE). Neither JSE nor SEE are
connected with ISSO, but I believe that this journal is such an excellent
and unique source of research in frontier areas of science (including the
UFO phenomenon) that I consider it important to spread the word about this
publication.

The official description in the Allen Press Buyer's Guide to Scientific,
Medical and Scholarly Journals states: JSE publishes refereed research
articles aimed at scientific advance and the expansion of human knowledge in
areas falling outside the established scientific disciplines. It provides an
unbiased professional forum for discussion and debate of anomalous
phenomena. Research articles are selected for publication on the basis of
scholarship, as determined by peer review, and can be either supportive,
critical or neutral.

To the best of my knowledge the journal is the only source of information,
discussion and commentary on topics covering the entire spectrum of
anomalous phenomena and exceptional human abilities in an unbiased and
rational manner. The goal of JSE is neither to advocate the reality of
anomalous phenomena, nor to debunk.

I urge you to visit their website at http://www.jse.com for further
information and, if you wish, to subscribe to this Journal.

Second, posted to the following URL is a first cut at a "New Millennium
Library" -- a subset of seminal resources I would strongly advise you to
study, to educate yourself on subjects which an increasing number of leading
futurists believe will drive humanity's future. If you have the courage to
consider seriously the hypothesis that I and many other thinkers now take
quite seriously, then carefully review each of the following references in
sequence...

    http://www.TheWordIsTruth.org/know.htm

You may see the 21st Century in a completely new perspective once through
these books and sites. Check back at this link before the end of the year to
see a more comprehensive list of recommendations.

Third, posted to the following URL you'll find a few remarks on a recent
article reviewing my writings.

    http://www.TheWordIsTruth.org/redherring.htm

Finally, due to the volume of incoming information and the pace of recent
activities, I have shifted the launch of the International Space Sciences
Organization to July, 1999. I'll send out a notice just before launch, to
let you know the details. Sorry for the delay. Bookmark ISSO's forthcoming
website at www.isso.org.


Very best,

J O S E P H   F I R M A G E
__________________________________________

Chairman, Int'l Space Sciences Organization

If you would prefer to be removed from this mailing list, follow the link
below: http://www.TheWordIsTruth.org/remove.cfm

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SUBJECT: [ciencialist] QED ESTUDA OS ELETRONS GIRANDO EM TORNO DO ATOMO ? COM A RELATIVADE RESTRITA ?
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/06/1999 18:04

O Alvaro escreveu, entre outras coisas, o seguinte :
 
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
Dentre outras coisas, a QED prevê o momento magnético do elétron com uma
precisão que equivale a medir a distância entre Nova Iorque e Los
Angeles com um
erro menor que a espessura de um fio de cabelo! A teoria é
relativística. Logo,
se a relatividade especial estiver errada, também está errada a QED. E a
relatividade não pode funcionar em um universo onde o espaço é absoluto.
Logo, o
 
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 
Pergunto ao Alvaro :
Sera' que se usa Relatividade Restrita, as Transformacoes de
Lorentz, que sao definidas para o movimento retilineo uniforme, na Teoria QED,
para se estudar o movimento dos Eletrons em torno do nucleo atomico?
Ora, o movimento dos eletrons em torno do nucleo atomico nao tem uma trajetoria
clara, admite-se uma "nuvem eletronica", "probalidades de localizacao",
"principio da incerteza", etc. Como eh que QED concilia a Transformacao de
Lorentz, da Relatividade Restrita, para movimento uniforme, nao acelerado,
com o estudo dos eletrons atomicos?
Quero dizer com isso que: *** A RELATIVIDADE NAO **PARECE** CONTRADITORIA.
ELA EH DE FATO **CONTRADITORIA**. E SE ALGUEM DESSE GRUPO SABE
DA QUESTAO A FUNDO, OTIMO, ERA ISSO QUE EU QUERIA.*** 
 
NOTE-SE : LORENTZ ACREDITAVA NO ETER, ISTO EH, NO REFERENCIAL
ABSOLUTO, COMO SE CONCEBIA NAQUELA EPOCA.
 
Portanto, se QED sabe conciliar tao bem a TRANSFORMACAO DE LORENTZ, 
que eh definida exclusivamente para o movimento retilineo uniforme, com
a trajetoria incerta do eletron em torno do
nucleo atomico, como eh que os fisicos relativistas, ao discutirem o
PARADOXO DOS GEMEOS RELATIVISTA, exigem a intervencao da
Relatividade Geral, por considerar que esse problema envolveria uma
"aceleracao" daquele "gemeo que viajou" para dizerem que "o paradoxo nao
existe porque o problema envolve aceleracao, e portanto sai do escopo da
Relatividade Restrita, so' poderia ser analisado pela Relatividade Geral, etc",
para nao responderem satisfatoriamente ao problema do PARADOXO DOS GEMEOS,
e outros que eventualmente surjam ?...
Conforme ja' disse, tenho um trabalho de mais de 150 paginas escrito, e nao
gostaria de ficar repetindo argumentos que nao foram satisfatoriamente
respondidos pelos oponentes.
 
Itamar Alves Itxe  ( itxe@goldenlink.com.br )
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: danielsp@usp.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 24/06/1999 18:52

> MAS HA' UM EQUIVOCO LOGICO INARREDAVEL NA RELATIVIDADE
>
> DO EINSTEIN, QUE EH A ABOLICAO DA "SIMULTANEIDADE"
>
> PROPONDO UMA "SIMULTANEIDADE DEPENDENTE DO SISTEMA
>
> DE REFERENCIAS" AO INVES DA "SIMULTANEIDADE ENTRE TODOS
>
> OS SISTEMAS DE REFERENCIA", NOS MOLDES CLASSICOS.
>
> TETA CONSERVA A "SIMULTANEIDADE ABSOLUTA", E VENCERA'
>
> ABSOLUTAMENTE POR CAUSA DISSO.
>
> Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )


Realmente n�o vejo qual o problema com simultaneidades m�ltiplas

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Bresser e SBPC.
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/06/1999 19:13

1. Carta da SBPC ao ministro Bresser Pereira sobre a questao do desenvolvimento cientifico e tecnologico no Nordeste

Esta e' a carta da SBPC ao ministro Bresser, assinada pelo presidente da entidade, Sergio Ferreira, e remetida em 21 do corrente:

"As declaracoes de V. Excia. sobre a Ciencia e Tecnologia no Nordeste, expressas no 'Jornal da Ciencia', levam a SBPC a manifestar sua conviccao de que nao e' desqualificando, ou diminuindo, o aporte daquela regiao ao conhecimento cientifico e tecnologico do pais que se reduzirao as desigualdades regionais no Brasil.

Trabalhos relevantes e nomes notaveis mostram que, quando ha' empenho da comunidade cientifica e apoio do Poder Publico, produz-se ciencia da melhor qualidade no Nordeste.

De resto, nao convem esquecer que o Brasil e' uma federacao que nao pode ser dividida ou loteada em politicas federais.

E' claro que nao devemos fingir que o Brasil tem um desenvolvimento harmonico e igual em todas as regioes. Nosso pais nao seria uma sociedade injusta, se assim fossem as coisas!

Mas o ponto que devemos enfatizar e' que dispomos de praticamente todas as condicoes para, primeiro, colocar nossa capacidade de producao em C&T a servico da reducao das desigualdades sociais e regionais e, segundo, ampliar decisivamente a qualidade e a quantidade de nossa pesquisa cientifica e tecnologica.

A comunidade cientifica declara-se disposta a assumir esse desafio.

Por sua historia, a SBPC esta' muito longe de ser uma sociedade que defenda apenas os interesses dos cientistas seus membros.

Ela e', acima de tudo, uma organizacao que sempre considerou a pesquisa cientifica em todas as areas do saber como a melhor arma para mudar nosso pais, na direcao de uma sociedade mais justa.

Contudo, faltam atos concretos, corajosos e coerentes na formulacao de politicas publicas explicitas por parte do Governo Federal nessa direcao.

Por isso, conclamamos o ministro de C&T que, pelo cargo que ocupa, e' nosso interlocutor direto na area governamental, a -- junto com a comunidade cientifica -- elaborar e sobretudo aplicar um plano de desenvolvimento cientifico consistente que promova a reducao das desigualdades sociais e regionais de desenvolvimento."
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Retirado do Jornal da Ciencia (JC E-Mail)

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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/06/1999 19:59

eu aposto quinze quintilhoes de dolares americanos como o mundo nao acaba
no ano 2000...

[]s,

roberto takata

On Thu, 24 Jun 1999, Alexandre R. Bolonhini wrote:

> Retirado de um Jornal de Londrina
>
> ASTRONOMIA
> ano ''00'' - olhe de novo: há outra
> ameaça a caminho, e esta não pode
> ser resolvida por um analista de
> sistemas. Ela vem diretamente do
> Sol.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/06/1999 22:53

Olá Alexandre,
bem vindo à lista!
Mas por favor evite mandar mensagens em html para listas - muita gente
nelas usa mailers que não suportam bem esta codificação.
Um abraço.
Wilson

At 09:34 24/06/99 -0300, you wrote:
> Retirado de um Jornal de Londrina ASTRONOMIA
> O &#8216;BUG&#8217; QUE VEM
> DO ESPAÇO
(...)
>Me anunciando à lista...
>Alexandre R. Bolonhini

============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Atendendo a pedido, segue arquivo em anexo de resumo de TETA
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/06/1999 23:02

Olá Itamar, e All,
Não leve a mal, mas não é boa netiqueta mandar arquivos para uma lista,
o procedimento correto é perguntar primeiro quem se interessa e aí
mandar em private para as pessoas que responderem. Ou então
disponibilizar o arquivo em alguma homepage ou site de FTP.
Um abraço do
Wilson


At 11:15 24/06/99 -0300, you wrote:
Atendendo ao pedido do Sr. Roberto Takata, que se confessou um leigo
interessado
pelo assunto TETA X RELATIVIDADE, envio em anexo um arquivo ZIP
contendo
um arquivo DOC do WORD 97 com o resumo minimo indispensavel de minha
obra
TETA.
============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO, CAPITULO 19, VERSICULO 22
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/06/1999 08:59

OK, Roberto. Eu aceito a aposta. Mas se o mundo acabar eu vou cobrar! :-))

Alvaro







Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 24/06/99 19:59:51

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO,
CAPITULO 19, VERSICULO 22




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eu aposto quinze quintilhoes de dolares americanos como o mundo nao acaba
no ano 2000...

[]s,

roberto takata

On Thu, 24 Jun 1999, Alexandre R. Bolonhini wrote:

> Retirado de um Jornal de Londrina
>
> ASTRONOMIA
> ano ''00'' - olhe de novo: h� outra
> amea�a a caminho, e esta n�o pode
> ser resolvida por um analista de
> sistemas. Ela vem diretamente do
> Sol.


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Listen to Britany spears and more top artisits
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Radiação Solar
FROM: "Alexandre R. Bolonhini" <alexandre@doctordata.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/06/1999 12:05


Salve,

Enviei-lhes apenas um fato, interessante por sinal, para
que tivessem consciência deste. Não era minha pretenção
vazer nenhuma menção ao Fim dos Tempos....
Vejo que o clima aqui é quente... :oP

Obrigado à dica, Wilson... não tenho mesmo costume
de enviar textos formatados... Foi um deslize...

Cá estou para qqr esclarecimento
Sem mais delongas...

Alxandre R. Bolonhini



----- Original Message -----
From: <alvaug@mail.copel.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Sexta-feira, 25 de Junho de 1999 08:59
Subject: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAOJOAO, CAPITULO 19, VERSICULO
22


OK, Roberto. Eu aceito a aposta. Mas se o mundo acabar eu vou cobrar! :-))

Alvaro


Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 24/06/99 19:59:51

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" : EVANGELHO DE SAO JOAO,
CAPITULO 19, VERSICULO 22


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eu aposto quinze quintilhoes de dolares americanos como o mundo nao acaba
no ano 2000...

[]s,

roberto takata

On Thu, 24 Jun 1999, Alexandre R. Bolonhini wrote:

> Retirado de um Jornal de Londrina
>
> ASTRONOMIA
> ano ''00'' - olhe de novo: há outra
> ameaça a caminho, e esta não pode
> ser resolvida por um analista de
> sistemas. Ela vem diretamente do
> Sol.



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SUBJECT: [ciencialist] Re: "O QUE ESCREVI, ESCREVI" --- HTML
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/06/1999 13:47

On Thu, 24 Jun 1999, Wilson Baptista Junior wrote:

> Ola Alexandre,
> bem vindo ` lista!
> Mas por favor evite mandar mensagens em html para listas - muita gente
> nelas usa mailers que nco suportam bem esta codificagco.
> Um abrago.
> Wilson
>

Eh uma boa dica. Eu sou uma das pessoas que utiliza leitor de e-mails
que nao suporta diretamente e-mails com HTML; e se recebo tenho que
decodificar. Isto nao eh problema grave, mas se vier alguma coisa mais
refinada do que texto (em HTML) posso nao conseguir entender.
Eu mesmo no ultimo e-mail enviei o texto em formato HTML, foi por um
descuido na configuracao.

Ateh mais.
Luis R.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: QED ESTUDA OS ELETRONS GIRANDO EM TORNO DO ATOMO ? COM A RELATIVADE RESTRITA ?
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/06/1999 16:58
ATTACHMENTS (19990625-165831-0000357): "att1.htm"

Itamar, cada vez mais...

Você escreveu: ..."argumentos que nao foram satisfatoriamente respondidos pelos
oponentes.", mas você não respondeu nada ainda. Tudo que fez foi nos remeter
aquele trabalho que lerei no fim de semana ,depois de um dramin. Mas aqui, nessa
lista, sua contribuição tem sido nula.

A QED não estuda os elétrons "girando" em torno do núcleo (e naõ do átomo). Isso
seria besteira, pois a teoria quântica trata os elétrons como ondas e não como
partículas. A história é mais o menos a que se segue.

A mecânica ondulatória surgiu com os trabalhos de Erwin Schrödinger na década de
vinte. Schrödinger desenvolveu uma equação que, após ter sido convenientemente
interpretada por Max Born e outros, descreve a probabilidade de se encontrar um
elétron em determinada posição. A equação incorpora o pricípio da incerteza de
Heisenberg , que já foi objeto desta lista. Não é necessário que o elétron
esteja ligado a um átomo. Pode estar em um feixe, por exemplo, mas o fundamental
é que a equação de Schrödinger só se aplica quando as velocidades são baixas.

Posteriormente o físico inglês Paul Maurice Adriane Dirac tentou estender a
formulação de Schrödinger a elétrons relativistas, obtendo uma equação mais
abstrata e dfícil de entender. Dentre outras coisas, a equação de Dirac previa a
existência de um elétron de carga positiva, mais tarde batizado de "pósitron" e
detectado experimentalmente por James Chadwick. Entretanto, enquanto a equação
de Schrödinger apresenta soluções analíticas diretas, a equação de Dirac deve
ser resolvida por um método conhecido como "método das perturbações", que é
parecido com uma expansão em série de potências. O problema é que durante algum
tempo os físicos se contentaram com a solução de primeira ordem, pois o trabalho
para se obter a solução de segunda ordem era enorme. Eles pensavam:" tudo bem,
temos a solução de primeira ordem. Então, a segunda ordem deve acrescentar
apenas mais um pouco de precisão". Mas não foi assim. Um belo dia Hans Bethe,
que trabalhou com Feynman em Los Alamos, resolveu a equação para a segunda ordem
e obteve um resultado infinito! E Bethe não costumava cometer erros de cálculos.

O "problema dos infinitos", que conduziu à QED, foi resolvido, em 1948, de
maneira independente por Feynman, Schwinger e Tomonaga, que compartilharam o
Nobel em 1965. A teoria não trata do "movimento" dos elétrons ou outras
partículas, mas apenas da interação entre essas partículas. Dentro do espírito
clássico, a QED seria uma teoria de "colisões", mas esta palavra não tem sentido
no âmbito quântico. Portanto, o tipo de movimento a que as partículas estão
sujeitas não é importante, apenas as interações o são.

Além disso (e me desculpem por começar um novo parágrafo assim bruscamente), NÃO
É VERDADE QUE A RELATIVIDADE ESPECIAL (OU RELATIVIDADE RESTRITA, COMO QUEIRAM),
SÓ TRATA DE OBJETOS EM MOVIMENTO UNIFORME. São oes referencias que devem ser
inerciais e não as partículas! Essa confusão é feita nos livros elementares, mas
é desfeita em uma dezena de livros muito bons (Ugarov, Rosser e outros). É por
isso que os bons livros sobre o assunto, após apresentarem as transformações de
Lorentz e as transformações da velocidade, apresentam as transformações da força
(Dinâmica Relativista). Como haveria força se as partículas estivessem sempre em
MRU?

Não há contradição na relatividade. Esta teoria já deixou as fronteiras da
ciência há décadas, tendo se tornado parte do conhecimento básico que todo
físico deve ter. É verdade que Lorentz acreditava no éter, mas é daí? Ele foi o
maior físico do século XIX, mas não conseguiu dar o salto decisivo para a
relatividade. A introdução do éter transforma a física em uma grande confusão.

É daí, Itamar? Você vai responder dessa vez, ou vai nos remeter a outro dos seus
trabalhos?

Alvaro

















"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 24/06/99 18:04:36

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] QED ESTUDA OS ELETRONS GIRANDO EM TORNO DO ATOMO ? COM A
RELATIVADE RESTRITA ?




O Alvaro escreveu, entre outras coisas, o seguinte :

---------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------

Dentre outras coisas, a QED prevê o momento magnético do elétron com uma
precisão que equivale a medir a distância entre Nova Iorque e Los
Angeles com um
erro menor que a espessura de um fio de cabelo! A teoria é
relativística. Logo,
se a relatividade especial estiver errada, também está errada a QED. E a
relatividade não pode funcionar em um universo onde o espaço é absoluto.
Logo, o


---------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------

Pergunto ao Alvaro :
Sera' que se usa Relatividade Restrita, as Transformacoes de
Lorentz, que sao definidas para o movimento retilineo uniforme, na Teoria QED,
para se estudar o movimento dos Eletrons em torno do nucleo atomico?
Ora, o movimento dos eletrons em torno do nucleo atomico nao tem uma trajetoria
clara, admite-se uma "nuvem eletronica", "probalidades de localizacao",
"principio da incerteza", etc. Como eh que QED concilia a Transformacao de
Lorentz, da Relatividade Restrita, para movimento uniforme, nao acelerado,
com o estudo dos eletrons atomicos?
Quero dizer com isso que: *** A RELATIVIDADE NAO **PARECE** CONTRADITORIA.
ELA EH DE FATO **CONTRADITORIA**. E SE ALGUEM DESSE GRUPO SABE
DA QUESTAO A FUNDO, OTIMO, ERA ISSO QUE EU QUERIA.***

NOTE-SE : LORENTZ ACREDITAVA NO ETER, ISTO EH, NO REFERENCIAL
ABSOLUTO, COMO SE CONCEBIA NAQUELA EPOCA.

Portanto, se QED sabe conciliar tao bem a TRANSFORMACAO DE LORENTZ,
que eh definida exclusivamente para o movimento retilineo uniforme, com
a trajetoria incerta do eletron em torno do
nucleo atomico, como eh que os fisicos relativistas, ao discutirem o
PARADOXO DOS GEMEOS RELATIVISTA, exigem a intervencao da
Relatividade Geral, por considerar que esse problema envolveria uma
"aceleracao" daquele "gemeo que viajou" para dizerem que "o paradoxo nao
existe porque o problema envolve aceleracao, e portanto sai do escopo da
Relatividade Restrita, so' poderia ser analisado pela Relatividade Geral, etc",
para nao responderem satisfatoriamente ao problema do PARADOXO DOS GEMEOS,
e outros que eventualmente surjam ?...
Conforme ja' disse, tenho um trabalho de mais de 150 paginas escrito, e nao
gostaria de ficar repetindo argumentos que nao foram satisfatoriamente
respondidos pelos oponentes.

Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )





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SUBJECT: [ciencialist] Discussoes
FROM: Marcelo Oliveira Santiago <marcant@dq.ufscar.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/06/1999 19:25


Acho que aqui todos somos cientistas e como tal acreditamos na
ciencia. Podemos discordar de alguns pontos de vista cientifico, podemos
discordar de teorias, podemos discordar ateh de nos mesmos, mas nao
podemos discordar de fatos cientificos.
O mundo passou por diversas descobertas cientificas, leis e
terorias foram esclarecendo o mundo que vivemos e a cada momento que se
passava veio mais e mais modelando estas teorias sempre englobando cada
vez mais tipos de sistemas dos mais variados, nas mais diversas condicoes.
Qdo se pensava que iriamos fechar o mundo cietifico....
bbbbbbbbuuuuuuuuummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm.............................
Explode a bomba da relatividade e da quantica que comecam a definir os
mundos mais gerais, do macrocosmos, e do microcosmos, entao descobrimos,
que tudo o que conhecemos eh apenas uma aproximacao em relacao a estes
extremos.
Entao creio que devemos sempre ter cuidado em querer dizer que se
descobriu a verdade absoluta, pois esta estah muito longe ainda de ser
descoberta, apenas teremos a verdade cientifica, que eh aquela que sabemos
ser verdade ateh aquele momento e sob as condicoes assim citadas.
A lista, creio nao deve ser um local para discussoes pessoais, de
quem sabe mais ou menos, mais discussoes cientificas, onde cada um deve
por seu ponto de vista e aceitar o do outro, ateh que com argumentos
plausiveis alguem consiga convencer ao outro e assim a verdade cientifica
possa mudar e quem sabe cheguemos mais perto da verdade absoluta.

Abracos,

Marcelo



__________________________________________________________________
M M A RRRRRRR CCCCCCC EEEEEEE L OOOOOOO
MM MM A A R R C E L O O
M M M M A A R R C E L O O
M M M AAAAAAA RRRRRRR C EEEE L O O
M M A A R R C E L O O
M M A A R R C E L O O
M M A A R R CCCCCCC EEEEEEE LLLLLLL OOOOOOO

Marcelo Oliveira Santiago
Doutorando em Quimica Inorganica
Universidade Federal de Sao Carlos
e-mail: marcant@dq.ufscar.br


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SUBJECT: [ciencialist] AINDA NAO FOI REALIZADA NA PRATICA A EXPERIENCIA PROPOSTA NO CAPITULO NOVE DE TETA
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/06/1999 08:11

CARO ALVARO :
 
AINDA NAO FOI REALIZADA NA PRATICA A EXPERIENCIA
PROPOSTA NO CAPITULO NOVE DE TETA
 
ITAMAR ALVES ITXE
 
NOVO E-MAIL : itxe@alfa.teta.nom.br
 
WEBSITE ALFA E TETA RENOVADO NA TARDE DE 24/JUNHO/1999 : http://www.alfa.teta.nom.br

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SUBJECT: [ciencialist] A VELOCIDADE DA LUZ PODE SER ALTERADA EM VACUO CONFINADO
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/06/1999 08:27

CARO ALVARO :
 
A VELOCIDADE DA LUZ PODE SER ALTERADA EM VACUO CONFINADO,
POR MEIO DE CAMPOS ELETRICOS E/OU MAGNETICOS MUITISSIMOS
INTENSOS. ESSE JA' EH UM RESULTADO ATINGIDO PELA PESQUISA
PRATICA DE PONTA. A VELOCIDADE DA LUZ NAO EH O LIMITE MAXIMO
DE TRANSMISSAO DE SINAIS. VOCE NAO CONHECE A TEORIA DO
PROF. WALDIR RODRIGUES JUNIOR DA UNICAMP? ELE TAMBEM
ESTA' CONTRA O EINSTEIN. SOH QUE ELE EH POR DEMAIS ORGULHOSO
PARA COLABORAR COM OUTROS PESQUISADORES, COMO NO MEU CASO.
 
AGRADEC' AO TARCISIO BORGES, QUE SE MOSTROU BEM INFORMADO
PELA MENSAGEM SOBRE O PROBLEMA DA VELOCIDADE DA LUZ
QUE ELE ENVIOU RECETEMENTE.
 
UM ABRACO DO ITXE PARA O TARCISIO BORGES !!!!!
 
ITAMAR ALVES ITXE  ( itxe@alfa.teta.nom.br )

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SUBJECT: [ciencialist] CAMPO MAGNETICO DO SOL
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/06/1999 11:03

Uma das "glorias" da Teoria da Relatividade Geral, eh dizer que
previu corretamente o desvio angular da luz de estrelas distantes,
quando a luz de estrelas distantes passou proxima aa superficie
solar (do Sol da Terra), sendo desviada em sua direcao pela
"lente gravitacional" prevista na Teoria da Relatividade Geral.
So' que o CAMPO MAGNETICO SOLAR, QUE EH MUITISSIMO
INTENSO, NAO-UNIFORME, E NAO-HOMOGENEO , pode ter
contribuido, em parte, para desviar os tais raios luminosos de
estrelas distantes, sendo que nao temos um calculo da influencia
exata nem da gravidade nem do CAMPO MAGNETICO SOLAR
(NAO UNIFORME) sobre os tais raios luminosos que teriam
sido desviados, por ocasiao do Eclipse Total do Sol, sendo
que as observacoes teriam pretensamente comprovado a
Teoria da Relatividade Geral, etc.
Para quem nao viu minha mensagem anterior, ja' sabemos que
campos eletricos e magneticos intensissimos podem desviar a
trajetoria dos raios luminosos, e tambem alterar a forma das
ondas e  o seu modulo de velocidade.
 
Itamar Alves Itxe  ( itxe@alfa.teta.nom.br )
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Para onde aponta o peso?
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/06/1999 13:01

Sou estudante do 3° colegial e gostei muito dessa lista, pela acessibilidade de troca de informações (com pessoas qualificadas ou interessadas) de assuntos dos quais gosto muito e pretendo estudar futuramente (num futuro não muito distante) o que não é possível em minha escola.
 
Já ouvi falar várias vezes que a direção do peso sofre influências da rotação da Terra. Isso ocorre mesmo? e só a sofre influência desta?
 
                                                                            Diogo

___________=_ADZZXXH
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SUBJECT: [ciencialist] VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EM CONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/06/1999 13:17

Para o Alvaro e demais Relativistas :
 
Conforme ja' sabemos, a velocidade da luz no vacuo pode enventualmente
ser alterada por campos eletricos e magneticos espurios, visto que na
Natureza nao existe o "vacuo absoluto", completamente sem coisa
alguma. Mas o que existe eh o "vacuo quantico", que nao eh necessaria-
mente homogeneo. A Teoria da Relativadade supoe que o espaco eh
essencialmente homogeneo, e dai' vem a sua definicao de simultaneidade
baseada no postulado de que a velocidade da luz eh uma constante
no "vacuo perfeito". So' que nao existe na natureza o "vacuo perfeito".
Hoje, nos sabemos que o vacuo na natureza eh um "vacuo quantico",
que nao eh necessariamente homogeneo, e dai se invalida a definicao
de simultaneidade do Einstein !!! Precisa de se explicar mais ?
 
Itamar Alves Pinto  ( itxe@alfa.teta.nom.br )
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: AINDA NAO FOI REALIZADA NA PRATICA A EXPERIENCIA PROPOSTA NO CAPITULO NOVE DE TETA
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 17:04

Tudo bem. Vamos esperar que seja realizada, então.
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: Itamar Alves Itxe
Para: ciencia
Enviada em: Sábado, 26 de Junho de 1999 08:11
Assunto: [ciencialist] AINDA NAO FOI REALIZADA NA PRATICA A EXPERIENCIA PROPOSTA NO CAPITULO NOVE DE TETA

CARO ALVARO :
 
AINDA NAO FOI REALIZADA NA PRATICA A EXPERIENCIA
PROPOSTA NO CAPITULO NOVE DE TETA
 
ITAMAR ALVES ITXE
 
NOVO E-MAIL : itxe@alfa.teta.nom.br
 
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A VELOCIDADE DA LUZ PODE SER ALTERADA EM VACUO CONFINADO
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 17:14

Olá Itamar,
 
Parece que a coisa é pessoal mesmo. Você não está apenas contra a relatividade, mas também "contra Einstein". Transformar disputas científicas em disputas pessoais é coisa que sempre acontece, por menos recomendada que seja, mas não é necessário destruir a relatividade para ir contra Einstein. Você pode atacá-lo de várias outras formas mais fáceis. Por exemplo, Einstein era mau pai.
 
Essas experiências que alteram a velocidade da luz têm encontrado forte oposição no meio científico, pois não puderam ser convenientemente reproduzidas. Além disso, tais experiências podem ser apenas a porta de entrada para uma teoria que englobe a relatividade especial. No futuro, é possível que o postulado da constância da velocidade da luz seja substituído por um outro que afirme que "a velocidade da luz no vácuo é constante em situações de vácuo não confinado". O postulado da relatividade, entretanto, permanece válido e isso não fere a simultaneidade relativa. O espaço e o tempo continuam sendo relativos, e não absolutos.
 
O Brasil é fértil em anti-relativistas. Primeiro Cesar Lates. Agora Waldir Rodrigues. Só não entendi qdo. você escreveu SOH QUE ELE EH POR DEMAIS ORGULHOSO PARA COLABORAR COM OUTROS PESQUISADORES, COMO NO MEU CASO. Qual é o seu caso?
 
Alvaro
 
-----Mensagem Original-----
De: Itamar Alves Itxe
Para: ciencia
Enviada em: Sábado, 26 de Junho de 1999 08:27
Assunto: [ciencialist] A VELOCIDADE DA LUZ PODE SER ALTERADA EM VACUO CONFINADO

CARO ALVARO :
 
A VELOCIDADE DA LUZ PODE SER ALTERADA EM VACUO CONFINADO,
POR MEIO DE CAMPOS ELETRICOS E/OU MAGNETICOS MUITISSIMOS
INTENSOS. ESSE JA' EH UM RESULTADO ATINGIDO PELA PESQUISA
PRATICA DE PONTA. A VELOCIDADE DA LUZ NAO EH O LIMITE MAXIMO
DE TRANSMISSAO DE SINAIS. VOCE NAO CONHECE A TEORIA DO
PROF. WALDIR RODRIGUES JUNIOR DA UNICAMP? ELE TAMBEM
ESTA' CONTRA O EINSTEIN. SOH QUE ELE EH POR DEMAIS ORGULHOSO
PARA COLABORAR COM OUTROS PESQUISADORES, COMO NO MEU CASO.
 
AGRADEC' AO TARCISIO BORGES, QUE SE MOSTROU BEM INFORMADO
PELA MENSAGEM SOBRE O PROBLEMA DA VELOCIDADE DA LUZ
QUE ELE ENVIOU RECETEMENTE.
 
UM ABRACO DO ITXE PARA O TARCISIO BORGES !!!!!
 
ITAMAR ALVES ITXE  ( itxe@alfa.teta.nom.br )

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SUBJECT: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EM CONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 17:29

Itamar,
 
A relatividade adota a hipótese da homogeneidade por facilidade de cálculo apenas. Trata-se de uma situação idealizada, como um capacitor sem indutância, que não existe na prática. Contudo, a relatividade pode ser estendida para os meios materiais, onde a velocidade da luz é alterada pela interação dos fótons com a matéria, acarretando em uma velocidade maior, v=c/n, onde "n" é o índice de refração do material.
 
Você tem a respeito do chamado vácuo quântico. Você também tem razão ao dizer que o espaço não é homogêneo. Só que o espaço interestelar é muitíssimas vezes mais vazio do que qualquer vácuo que se tenha produzido artificialmente. Além disso, em que isso interfere na simultaneidade? Não entendi. Você parte de um "non sequitur", usa seguidamente o argumento "ad hominen". Falácias demais para tão pouco raciocínio.
 
Alvaro
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Itamar Alves Itxe
Para: ciencia
Enviada em: Sábado, 26 de Junho de 1999 13:17
Assunto: [ciencialist] VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EM CONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA

Para o Alvaro e demais Relativistas :
 
Conforme ja' sabemos, a velocidade da luz no vacuo pode enventualmente
ser alterada por campos eletricos e magneticos espurios, visto que na
Natureza nao existe o "vacuo absoluto", completamente sem coisa
alguma. Mas o que existe eh o "vacuo quantico", que nao eh necessaria-
mente homogeneo. A Teoria da Relativadade supoe que o espaco eh
essencialmente homogeneo, e dai' vem a sua definicao de simultaneidade
baseada no postulado de que a velocidade da luz eh uma constante
no "vacuo perfeito". So' que nao existe na natureza o "vacuo perfeito".
Hoje, nos sabemos que o vacuo na natureza eh um "vacuo quantico",
que nao eh necessariamente homogeneo, e dai se invalida a definicao
de simultaneidade do Einstein !!! Precisa de se explicar mais ?
 
Itamar Alves Pinto  ( itxe@alfa.teta.nom.br )
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: CAMPO MAGNETICO DO SOL
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 17:31

Onde está a teoria que mostra o acoplamento entre campo magnético e radiação? Por enquanto, tudo que conhecemos é o "espalhamento fóton-fóton", e ele não é forte o suficiente para alterar a trajetória da luz. Não devemos substituir um modelo por uma possibilidade, ou uma "potência" por uma "existência", para ser mais filosófico. Ninguém aceitará isso.
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: Itamar Alves Itxe
Para: ciencia
Enviada em: Sábado, 26 de Junho de 1999 11:03
Assunto: [ciencialist] CAMPO MAGNETICO DO SOL

Uma das "glorias" da Teoria da Relatividade Geral, eh dizer que
previu corretamente o desvio angular da luz de estrelas distantes,
quando a luz de estrelas distantes passou proxima aa superficie
solar (do Sol da Terra), sendo desviada em sua direcao pela
"lente gravitacional" prevista na Teoria da Relatividade Geral.
So' que o CAMPO MAGNETICO SOLAR, QUE EH MUITISSIMO
INTENSO, NAO-UNIFORME, E NAO-HOMOGENEO , pode ter
contribuido, em parte, para desviar os tais raios luminosos de
estrelas distantes, sendo que nao temos um calculo da influencia
exata nem da gravidade nem do CAMPO MAGNETICO SOLAR
(NAO UNIFORME) sobre os tais raios luminosos que teriam
sido desviados, por ocasiao do Eclipse Total do Sol, sendo
que as observacoes teriam pretensamente comprovado a
Teoria da Relatividade Geral, etc.
Para quem nao viu minha mensagem anterior, ja' sabemos que
campos eletricos e magneticos intensissimos podem desviar a
trajetoria dos raios luminosos, e tambem alterar a forma das
ondas e  o seu modulo de velocidade.
 
Itamar Alves Itxe  ( itxe@alfa.teta.nom.br )
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao - otimizacao
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/06/1999 19:08



On Mon, 28 Jun 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> voltando um pouco ao assunto de evolucao,
>
> o andre roviralta tinha dado um exemplo de programas otimizados como
> impossibilitados de alteracao posterior...
>
> bem, acho q. se diferenciarmos 'otimizacao de processo' de 'maximizacao de
> eficiencia' possamos aclarar alguns pontos...
>
> temos q. ter em mente tbm q. sob certos aspectos um organismo pode ser
> visto de um modo mais compartimentalizado - modular... embora haja
> integracao entre as partes ela pode ser menos fundamental dependendo das
> partes envolvidas e do tempo em q. se considera... se arrancarmos o
> coracao de um vertebrado ele morre, mas se realizarmos uma excisao de um
> dedo, dependendo do organismo ele pode sobreviver sem maiores problemas...
>
> na biologia do desenvolvimento eh cada vez mais claro o modelo do estado
> filotipico do embriao... nos animais: durante os estagios iniciais do
> desenvolvimento os processos de interacao entre as partes percorrem quase
> todo o organsimo (i.e. a interacao eh extensa), mas sao poucos desses
> processos a ocorrer (a interacao eh pouco intensa)... nos estagios finais
> incluindo o estagio adulto, sao diversas interacoes ocorrendo (alta
> intensidade), mas em geral numa escala restrita (baixa extensao)... eh nos
> estagios intermediarios q. ha' um balanco entre a intensidade e a extensao
> das interacoes das partes e justamente aih parece se encontrar o ponto de
> convergencia do desenvolvimento dos organismo aparentados - numa figura
> semelhante aa uma ampulheta: os estagios inciais sao passiveis de
> grandes modificacoes evolutivas (ha' uma grande variedade dos padroes
> iniciais de desenvolvimento entre os insetos ou entre os vertebrados) sem
> comprometimento da viabilidade do organismo, bem como nos estagios finais
> (estima-se em 1 milhao o numero de especies de insetos), mas em estagios
> intermediarios sao tremendamente semelhantes: levando mesmo aa ideia da
> famigerada lei biogenetica da recapitulacao da historia evolutiva pela
> embriogenese (todo mundo jah viu em livros escolares a semelhanca entre o
> embriao de peixe, ave, reptil, anfibio e mamifero - mas raramente se
> destaca a diferenca entre os padroes de clivagem, o tamanho do ovo,
> etc...)
>
> entao juntando isso - se o tal programa funciona em modulos: i.e. diversas
> sub-rotinas trabalhando em paralelo e nao em cadeia, em certas
> circunstancias a falha ou alteracao de um bloco do programa pode nao levar
> ao comprometimento deste... eh a base da evolucao em mosaico, padrao muito
> comum: grupos de organismos aparentados apresentam taxas evolutivas
> diferentes em diferentes orgaos e/ou partes...
>
> porem as modificacoes em um dado orgao serah restringida aa medida em q.
> passe a comprometer o funcionamento de outra parte vital: um pulmao maior
> garantiria uma melhor capitacao de oxigenio, mas tbm aumenta a perda de
> agua e diminui espaco na caixa toracica para outros orgaos... entao nao
> deve haver com muita frequencia a maximizacao de eficiencia de processo
> isoladamente, mas numa especie de compensacao pode haver a otimizacao do
> processo dentro das possibilidades permitidas pelas circunstancias...
>
> mas essa otimizacao serah dinamica ao menos dentro do processo
> evolutivo...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Just Tell Us What You Want...
> Respond.com - Shopping the World for You!
> http://clickhere.egroups.com/click/390
>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
Uma curiosidade Roberto! Vc trabalha com morfologia?? Pois,
algumas verdades podem ser validas no estudo morfologico, mas nem
sempre sao consideradas validas na evolucao molecular .Nao que uma seja
melhor que a outra, mas isso acontece!! Outro ponto, esta otimizacao que
vc fala, e'oriunda unicamente pela acao da selecao natural??



Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 20:47

se eu estiver a 100 metros do solo no equador, para onde aponta o peso?
considerando a rotação da Terra e tudo mais.
 
                                                                        Diogo
 
Se você definir peso como a força gravitacional da Terra sobre um corpo, o peso sempre aponta para o centro de massa da Terra. Contudo, se incluirmos a influência do problema dinâmico de rotação (e definirmos peso como a força medida por uma balança - ou seja, a normal), aí a distância ao Equador também influencia. Para todos os corpos no plano do equador, independentemente da sua distância até a Terra, qualquer uma dessas forças tem a mesma direção, que é a do centro de massa do planeta.
 
 
Daniel

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 20:56

Já ouvi falar várias vezes que a direção do peso sofre influências da rotação da Terra. Isso ocorre mesmo? e só a sofre influência desta?
 
                                                                            Diogo
 
Como comentei na mensagem anterior, tudo depende de como você define peso. Em minha opini~'ao, a melhor definição seria a de resultante das forças gravitacionais da terra sobre o objeto. Mas caso se inclua o efeito da rotação da Terra e mesmo a influência da Lua, então a direção e mesmo a intensidade dessa força será variável com o tempo e copm a localização geográfica
 
 
Daniel

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SUBJECT: [ciencialist] Chegando...
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <lf_trevisan@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 21:26

Olá,
Estou chegando agora nesta lista sobre ciência, que por sinal deve ser ótima...
Espero que aprenda muito e também possa expressar minhas idéias tranqüilmante..
Freqüentemente não diferencio a ciência da espiritualidade, e por isso mesmo, acho (ouso dizer isso) que colocarei (quase sempre) sentimentos na Ciência...
Inicia a minha viagem...
Meu nome é Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
ICQ # :3103335
lf_trevisan@uol.com.br

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Chegando...
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 21:48

Olá,
Estou chegando agora nesta lista sobre ciência, que por sinal deve ser ótima...
Espero que aprenda muito e também possa expressar minhas idéias tranqüilmante..
Freqüentemente não diferencio a ciência da espiritualidade, e por isso mesmo, acho (ouso dizer isso) que colocarei (quase sempre) sentimentos na Ciência...
Inicia a minha viagem...
Meu nome é Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
ICQ # :3103335
 

Olá e seja bem vindo, mas cuidado com essa mistura. Geralmente dá uma confusão...
 
 
Daniel

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Chegando...
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/06/1999 21:52

 
-----Mensagem Original-----
De: Daniel
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 27 de Junho de 1999 21:48
Assunto: [ciencialist] Re: Chegando...

Olá,
Estou chegando agora nesta lista sobre ciência, que por sinal deve ser ótima...
Espero que aprenda muito e também possa expressar minhas idéias tranqüilmante..
Freqüentemente não diferencio a ciência da espiritualidade, e por isso mesmo, acho (ouso dizer isso) que colocarei (quase sempre) sentimentos na Ciência...
Inicia a minha viagem...
Meu nome é Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
ICQ # :3103335
 

Olá e seja bem vindo, mas cuidado com essa mistura. Geralmente dá uma confusão...
 
 
Daniel
Concordo com você, Daniel. Pela experiência que eu tenho, quando o misticismo entra em cena a ciência se retira. A mistura é impossível e as pessoas que acham que é possível geralmente têm uma idéia errada do que seja ciência.
 
Alvaro

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SUBJECT: [ciencialist] EH CONVENIENTE NAO ENTENDER PARA ESTICAR A CONVERSA
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 07:22

Caro Alvaro :
 
Sei muito bem que eh conveniente nao entender argumentos validos,
para se esticar as discussoes indefinidamente, tentando com isso
desmerecer os argumentos validos.
Tenho um proverbio sobre isso: "EH DIFICIL DEMONSTRAR O OBVIO".
Nao sou contra a pessoa de Albert Einstein. Nao pretendo deshonra-lo
como pessoa. "Ser contra Einstein" eh apenas uma "figura de linguagem",
um tipo de "metafora", conforme de rotineiro na linguagem humana.
Acredito na Linguagem Planejada, como na minha Linguagem ALFA,
exatamente por causa das limitacoes da Linguagem Humana Comum
para se transmitir ideias e pensamentos e argumentos.
Sem uma Linguagem Planejada, uma Viagem 'as Estrelas vai
terminar no minimo como os PERDIDOS NO ESPACO !!!
 
Me desculpe pelos mal-entendidos, inevitaveis na Linguagem Humana Comum !!!
 
Itamar Alves Itxe  ( itxe@alfa.teta.nom.br )
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: sobre a força de embate
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/06/1999 10:13

Olá pessoal,

Estava acompanhando a discussão sobre a "força de embate", postada por nossa colega Carla. Realmente, nunca ouvi essa expressão, mas já ouvi expressões como "força de impacto", ou "impulso" que é a integral F(t).dt, ou simplesmente F.T (força aplicada vezes o intervalo de tempo) quando a força é constante. "A força de embate" de um determinado objeto em movimento seria o impulso necessário para interromper seu movimento, que é equivalente a variação da quantidade de movimento do corpo, ou seja 0 - M.V = - M.V. Talvez "força de embate" seja usado em Portugal com o sentido de "Impulso".

[]'s

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 28/06/1999 10:33

Olá Diogo e pessoal,

Sou formado em geofísica então vou tentar passar o que lembro sobre o assunto...

A direção do peso define a vertical em cada ponto da terra, o consequentemente define também a horizontal. Se a terra fosse homogênea e não estivesse em rotação, e além disso não houvesse influência gravitacional de outros corpos, o peso sempre apontaria para o centro da terra. Devido á rotação, a "forma de equilíbrio" da terra seria um "elipsóide" (uma esfera achatada nos pólos e elongada no equado) . Devido as inomogeneidades a forma da terra é chamada de um "geóide" aproximadamente "elipsóide". O valor e direção do peso variam a cada ponto da superfície, dependendo da latitude, da altitude, da posição da lua e do sol (efeito maré), da presença próxima de montanhas e da composição do subsolo. Existe inclusive um ramo da Geofísica chamado de Gravimetria, que através de medidas muito sensíveis do valor da gravidade pode detectar, por exemplo, a presença de depósitos minerais no subsolo. O conhecimento preciso da vertical em cada ponto também é importante para levantamentos topográficos e geodésicos.

[]'s

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EMCONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 12:34

> Veja tambem a REVISTA CIENCIA HOJE !! Assine !! Prestigie !!!
> Ela esta' excelente !!!
> Itamar Alves Itxe { itxe@alfa.teta.nom.br }
>

Concordo, a Ciencia Hoje eh realmente muito boa.
Ainda, para quem tiver interesse existe a opcao do Jornal da Ciencia
por e-mail (da SBPC). Para fazer a inscricao entre no endereco
http://www.sbpcnet.org.br/jc.htm .

Ateh mais.
Luis Roberto B.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 12:51

beleza, diogo?

ao q. eu saiba a direcao do peso continua apontando para o centro da terra
(ou alguma coisa sai voando espontaneamente no equador? re re...)

o q. acontece eh q. em funcao da velocidade tangente aa rotacao (maior no
equador) um corpo no solo acaba comprimindo a superficie com menos
forca... um astronauta em orbita nao tem o seu peso anulado (estah
diminido em funcao da distancia em relacao ao centro de massa da terra,
mas nao eh nula), efetivamente se nao fosse pelo peso ele sairia em linha
reta tangente aa orbita - o peso eh q. prende a nave (com o astronauta) na
orbita...

acho q.outros da lista podem explicar isso com o devido detalhamento...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EM CONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencia <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 13:03

itamar,

uma duvida... mas velocidades superluminais nao implica tbm acabar com o
conceito de simultaneidade absoluta?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EM CONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 13:11

alvaro,

>alterada pela interação dos fótons com a matéria, acarretando em uma
>velocidade maior, v=c/n, onde "n" é o índice de refração do material.
^
certamente vc quis dizer 'menor', certo?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Chegando...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 13:19

luiz, seja bem-vindo,

sou um pouco da linha dos outros dois colegas da lista, daniel e alvaro,
no q. diz respeito aas interrelacoes entre ciencia e espiritualidade...

espero q. nao veja conflito em aceitar o dominio fatual como acima das
crencas pessoais no q. diz respeito aa compreensao do mundo natural e q. o
metodo cientifico eh aparentemente o melhor modo de se analisar os fatos
(inegavelmente a religiao eh superior em atribuir valores)...

entao, se me permite isso, aconselharia a nao exatamente misturar ciencia
e religiao, mas deixar cada coisa em seu devido lugar - isso funciona q.
eh uma beleza...

[]s e mais uma vez: bem-vindo aa lista,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: EH CONVENIENTE NAO ENTENDER PARA ESTICAR A CONVERSA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencia <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 13:21

itamar,

respeito a sua empreitada, mas soh diria pra nao levar a discussao no
campo da retorica - eh absolutamente fascinante, mas tremendamente
improdutivo...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] evolucao - otimizacao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 13:55

voltando um pouco ao assunto de evolucao,

o andre roviralta tinha dado um exemplo de programas otimizados como
impossibilitados de alteracao posterior...

bem, acho q. se diferenciarmos 'otimizacao de processo' de 'maximizacao de
eficiencia' possamos aclarar alguns pontos...

temos q. ter em mente tbm q. sob certos aspectos um organismo pode ser
visto de um modo mais compartimentalizado - modular... embora haja
integracao entre as partes ela pode ser menos fundamental dependendo das
partes envolvidas e do tempo em q. se considera... se arrancarmos o
coracao de um vertebrado ele morre, mas se realizarmos uma excisao de um
dedo, dependendo do organismo ele pode sobreviver sem maiores problemas...

na biologia do desenvolvimento eh cada vez mais claro o modelo do estado
filotipico do embriao... nos animais: durante os estagios iniciais do
desenvolvimento os processos de interacao entre as partes percorrem quase
todo o organsimo (i.e. a interacao eh extensa), mas sao poucos desses
processos a ocorrer (a interacao eh pouco intensa)... nos estagios finais
incluindo o estagio adulto, sao diversas interacoes ocorrendo (alta
intensidade), mas em geral numa escala restrita (baixa extensao)... eh nos
estagios intermediarios q. ha' um balanco entre a intensidade e a extensao
das interacoes das partes e justamente aih parece se encontrar o ponto de
convergencia do desenvolvimento dos organismo aparentados - numa figura
semelhante aa uma ampulheta: os estagios inciais sao passiveis de
grandes modificacoes evolutivas (ha' uma grande variedade dos padroes
iniciais de desenvolvimento entre os insetos ou entre os vertebrados) sem
comprometimento da viabilidade do organismo, bem como nos estagios finais
(estima-se em 1 milhao o numero de especies de insetos), mas em estagios
intermediarios sao tremendamente semelhantes: levando mesmo aa ideia da
famigerada lei biogenetica da recapitulacao da historia evolutiva pela
embriogenese (todo mundo jah viu em livros escolares a semelhanca entre o
embriao de peixe, ave, reptil, anfibio e mamifero - mas raramente se
destaca a diferenca entre os padroes de clivagem, o tamanho do ovo,
etc...)

entao juntando isso - se o tal programa funciona em modulos: i.e. diversas
sub-rotinas trabalhando em paralelo e nao em cadeia, em certas
circunstancias a falha ou alteracao de um bloco do programa pode nao levar
ao comprometimento deste... eh a base da evolucao em mosaico, padrao muito
comum: grupos de organismos aparentados apresentam taxas evolutivas
diferentes em diferentes orgaos e/ou partes...

porem as modificacoes em um dado orgao serah restringida aa medida em q.
passe a comprometer o funcionamento de outra parte vital: um pulmao maior
garantiria uma melhor capitacao de oxigenio, mas tbm aumenta a perda de
agua e diminui espaco na caixa toracica para outros orgaos... entao nao
deve haver com muita frequencia a maximizacao de eficiencia de processo
isoladamente, mas numa especie de compensacao pode haver a otimizacao do
processo dentro das possibilidades permitidas pelas circunstancias...

mas essa otimizacao serah dinamica ao menos dentro do processo
evolutivo...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 14:15

A força da gravidade sempre aponta na direção do centro. O que ocorre é que,
devido ao movimento de rotação e ao formato achatado dos pólos, surge outra
componente denominada "força de Coriolis". Esta força tem influência sobre os
fluidos e é responsável pelo sentido de giro de escoamentos. Assim, a água
escoando para dentro de um orifício gira em um sentido no hemisfério norte e em
outro sentido no hemisfério sul.

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EMCONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 14:32

Caro Roberto Mitsuo Takata :

Muito obrigado pela sua mensagem.
O conceito de ondas "superluminais", tambem chamadas de
ondas X (nao confundir com raio X , eh claro) esta' sendo
desenvolvido pelo Prof. Waldyr Rodrigues Junior, diretor
do Instituto de Matematica da Unicamp. Ha' tambem o
Fisico Alemao Gunter Nimtz (estou falando de memoria)
que produz ondas X mais rapidas do que a velocidade da luz.
Na Revista GALILEU da Editora Globo de Dezembro/1998
ha uma excente materia sobre o Problema da Falsidade
da Relatividade. Creio que vale a pena ver e guardar.
Claro que ondas "infinitamente rapidas" soh podem
coexistir com a "simultaneidade absoluta".
Veja a minha equacao temporal :

T = k t' (estou usando outras "letras", para nao usar letras gregas
aqui)

A equacao de tempo do Einstein eh a seguinte :

T = ( t' + vx' / c2 / RAIZ DE { 1 - v2/c2 } )

Pena que aqui nos temos limitacoes tecnicas para escrever
as equacoes com a beleza estetica que merecem.
Mas da' para ver, que na Equacao do Einstein, entra uma
coordenada de espaco ( x' ) que vai provocar toda a confusao
imaginavel. Nao ha coordenada de espaco na Transformacao
de Tempo TETA { T = k t' } e portanto nao havera' os dramas
da Relatividade.
Veja TETA no meu Website ALFA & TETA : http://www.alfa.teta.nom.br .
Veja tambem a REVISTA CIENCIA HOJE !! Assine !! Prestigie !!!
Ela esta' excelente !!!
Itamar Alves Itxe { itxe@alfa.teta.nom.br }




-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencia <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 28 de Junho de 1999 13:03
Assunto: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EMCONTRADIZER
A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA


>itamar,
>
>uma duvida... mas velocidades superluminais nao implica tbm acabar com o
>conceito de simultaneidade absoluta?
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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>
>
>eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
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SUBJECT: [ciencialist] Ao Roberto Takata (bis)
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 14:48

Caro Roberto Mitsuo Takata :

Muito obrigado pela sua mensagem.
O conceito de ondas "superluminais", tambem chamadas de
ondas X  (nao confundir com raio X , eh claro) esta' sendo
desenvolvido pelo Prof. Waldyr Rodrigues Junior, diretor
do Instituto de Matematica da Unicamp. Ha' tambem o
Fisico Alemao Gunter Nimtz (estou falando de memoria)
que produz ondas X mais rapidas do que a velocidade da luz.
Na Revista GALILEU da Editora Globo de Dezembro/1998
ha uma excente materia sobre o Problema da Falsidade
da Relatividade. Creio que vale a pena ver e guardar.
Claro que ondas "infinitamente rapidas" soh podem
coexistir com a "simultaneidade absoluta".
Veja a minha equacao temporal :

T = k t'     (estou usando outras "letras", para nao usar letras gregas
aqui)

A equacao de tempo do Einstein eh a seguinte :

T =  ( t' + vx' / c2 / RAIZ DE { 1 - v2/c2 } )

Pena que aqui nos temos limitacoes tecnicas para escrever
as equacoes com a beleza estetica que merecem.
Mas da' para ver, que na Equacao do Einstein, entra uma
coordenada de espaco ( x' ) que vai provocar toda a confusao
imaginavel. Nao ha coordenada de espaco na Transformacao
de Tempo TETA  { T = k t' } e portanto nao havera' os dramas
da Relatividade.
Veja TETA no meu Website ALFA & TETA : http://www.alfa.teta.nom.br .
Veja tambem a REVISTA CIENCIA HOJE !! Assine !! Prestigie !!!
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Itamar Alves Itxe  { itxe@alfa.teta.nom.br }




-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencia <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 28 de Junho de 1999 13:03
Assunto: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EMCONTRADIZER
A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA


>itamar,
>
>uma duvida... mas velocidades superluminais nao implica tbm acabar com o
>conceito de simultaneidade absoluta?
>
>[]s,
>
>roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Relatividade
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 14:52

Itamar,

Voc� disse que o prof. Waldir Rodrigues � orgulhoso demais para trabalhar com
outros, mas h� um artigo dele e de um tal J.Y.Lu publicado na Foundations of
Physics.

Estou lendo o seu trabalho. Depois conversamos.

Alvaro





"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 28/06/99 14:32:27

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EMCONTRADIZER A
SIMULTANEIDADE RELATIVISTA




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Caro Roberto Mitsuo Takata :

Muito obrigado pela sua mensagem.
O conceito de ondas "superluminais", tambem chamadas de
ondas X (nao confundir com raio X , eh claro) esta' sendo
desenvolvido pelo Prof. Waldyr Rodrigues Junior, diretor
do Instituto de Matematica da Unicamp. Ha' tambem o
Fisico Alemao Gunter Nimtz (estou falando de memoria)
que produz ondas X mais rapidas do que a velocidade da luz.
Na Revista GALILEU da Editora Globo de Dezembro/1998
ha uma excente materia sobre o Problema da Falsidade
da Relatividade. Creio que vale a pena ver e guardar.
Claro que ondas "infinitamente rapidas" soh podem
coexistir com a "simultaneidade absoluta".
Veja a minha equacao temporal :

T = k t' (estou usando outras "letras", para nao usar letras gregas
aqui)

A equacao de tempo do Einstein eh a seguinte :

T = ( t' + vx' / c2 / RAIZ DE { 1 - v2/c2 } )

Pena que aqui nos temos limitacoes tecnicas para escrever
as equacoes com a beleza estetica que merecem.
Mas da' para ver, que na Equacao do Einstein, entra uma
coordenada de espaco ( x' ) que vai provocar toda a confusao
imaginavel. Nao ha coordenada de espaco na Transformacao
de Tempo TETA { T = k t' } e portanto nao havera' os dramas
da Relatividade.
Veja TETA no meu Website ALFA & TETA : http://www.alfa.teta.nom.br .
Veja tambem a REVISTA CIENCIA HOJE !! Assine !! Prestigie !!!
Ela esta' excelente !!!
Itamar Alves Itxe { itxe@alfa.teta.nom.br }




-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencia <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 28 de Junho de 1999 13:03
Assunto: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EMCONTRADIZER
A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA


>itamar,
>
>uma duvida... mas velocidades superluminais nao implica tbm acabar com o
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>
>roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 15:11

On Mon, 28 Jun 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> A força da gravidade sempre aponta na direção do centro. O que ocorre é que,
> devido ao movimento de rotação e ao formato achatado dos pólos, surge outra
> componente denominada "força de Coriolis". Esta força tem influência sobre os
> fluidos e é responsável pelo sentido de giro de escoamentos. Assim, a água
> escoando para dentro de um orifício gira em um sentido no hemisfério norte e em
> outro sentido no hemisfério sul.

hmmm... acho q. depende do orificio (epa!) re re... sempre ouvi dizer q. o
escoamento da agua na pia dependia da rotacao da terra, mas efetivamente
nunca encontrei relacao entre o giro de escoamento dos ralos com a forca
de coriollis (algumas vezes girava no sentido anti-horario, aas vezes no
horario - mesmo para um mesmo ralo)... com o tempo tbm passei a achar
estranho q. em massas d' agua tao pequenas o efeito pudesse ser tao
pronunciado... nunca vi uma corrente d'agua natural numa piscina por
exemplo... (alguns exageravam e diziam q. a descarga tbm sofria essa
influencia - qdo claramente depende do sentido em q. as saidas de agua
estao apontadas)...

ha' pouco tempo encontrei num site - q. jah nao me lembro onde ficava - a
resolucao das incongruencias q. notava... definitivamente as forcas de
coriollis tem pouco a ver com o escoamento d'agua num ralo - nessa escala
atua principalmente elementos de viscosidade, adesao e coesao das
moleculas d'agua... pra q. as forcas de coriollis pudessem ser notadas a
velocidade de vazao teria q. ser muito, muito lenta...

eh soh imaginar a diferenca de passo q. existe entre numa distancia de
1m... se o equador tem algo como 40.000 km de extensao, a um metro a
circunferencia seria de 39.999,999... km. a diferenca de velocidade eh
zero... no tropico de capricornio a circunferencia seria de +/-
35.567,07662 km, sensivelmente menor do q. no equador justificando em
parte o surgimento das correntes e da movimentacao atmosferica, mas nao do
escoamento em remoinho nos ralos, jah q. a um metro ao sul do tropico a
circunferencia eh de 35.567,07374 km... uma diferenca de 2,88 m/dia ou
0,00003333...m/s.

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 15:40


Roberto Mitsuo Takata wrote:

> On Mon, 28 Jun 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:
>
> > A força da gravidade sempre aponta na direção do centro. O que ocorre é que,
> > devido ao movimento de rotação e ao formato achatado dos pólos, surge outra
> > componente denominada "força de Coriolis". Esta força tem influência sobre os
> > fluidos e é responsável pelo sentido de giro de escoamentos. Assim, a água
> > escoando para dentro de um orifício gira em um sentido no hemisfério norte e em
> > outro sentido no hemisfério sul.
>
> hmmm... acho q. depende do orificio (epa!) re re... sempre ouvi dizer q. o
> escoamento da agua na pia dependia da rotacao da terra, mas efetivamente
> nunca encontrei relacao entre o giro de escoamento dos ralos com a forca
> de coriollis (algumas vezes girava no sentido anti-horario, aas vezes no
> horario - mesmo para um mesmo ralo)...

É claro que as condições de contorno influem, mas se elas não causarem alguma
tendência especial no sentido de rotação, então a conhecida lei será válida. Na minha
experiência pessoal, nunca encontrei exceções, mas é claro que isso não conta muita
coisa.



> com o tempo tbm passei a achar
> estranho q. em massas d' agua tao pequenas o efeito pudesse ser tao
> pronunciado...

A massa envolvida de fato não vem ao caso.


> nunca vi uma corrente d'agua natural numa piscina por
> exemplo...

Quando escoa a água pelo ralo ou sem esse escoamento?



> (alguns exageravam e diziam q. a descarga tbm sofria essa
> influencia - qdo claramente depende do sentido em q. as saidas de agua
> estao apontadas)...
>
> ha' pouco tempo encontrei num site - q. jah nao me lembro onde ficava - a
> resolucao das incongruencias q. notava... definitivamente as forcas de
> coriollis tem pouco a ver com o escoamento d'agua num ralo - nessa escala
> atua principalmente elementos de viscosidade, adesao e coesao das
> moleculas d'agua... pra q. as forcas de coriollis pudessem ser notadas a
> velocidade de vazao teria q. ser muito, muito lenta...

De fato, a intensidade da influência inercial devida à rotação da Terra é pequena,
mas ela atua como um 'divisor de águas', determinando para que lado a água gira. A
água irá girar com certa violência de qualquer jeito, o que pode ser verificado no
Equador. A inércia só determina para que lado iso acontecerá. A idéia é mais ou menos
a de equilíbrio instável de uma bola no alto de uma montanha e o hemisfério em que
nos encontramos só nos faz começar a experiência um pouco mais pra lá ou um pouco
mais pra cá. Para todos os efeitos práticos, a altura de queda é praticamente a
mesma.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: VELOCIDADE DA LUZ VARIAVEL IMPLICA EMCONTRADIZER A SIMULTANEIDADE RELATIVISTA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 15:43

> Na Revista GALILEU da Editora Globo de Dezembro/1998
> ha uma excente materia sobre o Problema da Falsidade
> da Relatividade. Creio que vale a pena ver e guardar.

li a reportagem... o problema eh com o autor da materia: um certo jose
tadeu arantes q. inexplicavelmente parece gozar de algum prestigio no meio
jornalistico... a reportagem em questao parece ok, embora trate como se os
resultados fossem consensuais, coisa q. nao eh: nunca vi nos artigos do
sujeito consulta a especialistas q. seguem o modelo vigente...
(vale lembrar q. o mesmo autor redigiu materias (sempre tendenciosas,
nunca neutra e muito menos com senso critico) sobre anjos, vida depois da
morte, reencarnacao, campos morficos e holismo...)

> T = k t' (estou usando outras "letras", para nao usar letras gregas
> aqui)

donde vem k? ela parece ser uma constante... nao depende de velocidade ou
de qq outra coisa? a q T e t' se referem?

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 16:01

> tendência especial no sentido de rotação, então a conhecida lei será válida.

daniel,

talvez em condicoes laboratoriais (com pia revestida de teflon, etc), mas
em condicoes usuais nao me parece q. deva fazer algum efeito observavel...
acho q. a presenca de fio de cabelo, a direcao em q. a torneira despeja
agua, o modo como lavamos as maos tenham uma influencia muito maior do q.
a rotacao...

> A massa envolvida de fato não vem ao caso.

eu me referia aa extensao delas - q. leva aa extensao geografica e
portanto das diferencas de rotacao...

> Quando escoa a água pelo ralo ou sem esse escoamento?

sem o escoamento... existem corrente marinhas e acho q. em lagos
extensos tbm, mas nao em piscinas (onde o efeito de rotacao deve ser
pequeno) - tto menos me parece provavel em pias...

> De fato, a intensidade da influência inercial devida à rotação da Terra
> é pequena, mas ela atua como um 'divisor de águas', determinando para
> que lado a água gira. A água irá girar com certa violência de qualquer
> jeito, o que pode ser verificado no Equador. A inércia só determina para

diz-se q. no equador a agua escorre sem girar... o q. seria esperado em
caso da influencia significativa da rotacao - jah q. nao haveria defasagem
de rotacao...

frente a uma perturbacao incial a meu ver tao pequena e com tao alto grau
de ruido nao sei como esse padrao iria se sobrepor... bem, alguem por
acaso jah anotou como a agua escorre em diferentes locais? assim jah se
tira a prova se estou a dizer muitas bobagens...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 16:05

> O que ocorre é que,
> > > devido ao movimento de rotação e ao formato achatado dos pólos, surge outra
> > > componente denominada "força de Coriolis".

Na verdade, mesmo que a Terra fosse esférica o efeito Coriolis seria praticamente
idêntico.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 16:33

> daniel,
>
> talvez em condicoes laboratoriais (com pia revestida de teflon, etc), mas
> em condicoes usuais nao me parece q. deva fazer algum efeito observavel...
> acho q. a presenca de fio de cabelo, a direcao em q. a torneira despeja
> agua, o modo como lavamos as maos tenham uma influencia muito maior do q.
> a rotacao...
>

Realmente, não tenho como comparar a ordem de grandeza.


> > A massa envolvida de fato não vem ao caso.
>
> eu me referia aa extensao delas - q. leva aa extensao geografica e
> portanto das diferencas de rotacao...

Olha, estou falando tudo isso sem ser especialista e sem consultar um livro
sequer, então posso estar dando um fora tremendo, mas eu não gosto muito desse
raciocínio de diferença de velocidades. A questão, como eu a entendo, acontece
ponto a ponto e só depende do ângulo que uma possível rotação faz com o eixo da
terra. a 90 graus, não há influência, e quando os eixos são paralelos, a
influência é máxima, independente da extensão.


>
> > Quando escoa a água pelo ralo ou sem esse escoamento?
>
> sem o escoamento... existem corrente marinhas e acho q. em lagos
> extensos tbm, mas nao em piscinas (onde o efeito de rotacao deve ser
> pequeno) - tto menos me parece provavel em pias...
>

Se eu estiver pensando corretamente, segundo os meus argumentos acima, não faz
diferença. Só que na piscina uma corrente com velocidade angular da ordem d
egrandeza da da Terra seria imperceptível, enquanto que no oceano não, porque os
raios são grandes e portanto a velocidade absoluta também.


> > De fato, a intensidade da influência inercial devida à rotação da Terra
> > é pequena, mas ela atua como um 'divisor de águas', determinando para
> > que lado a água gira. A água irá girar com certa violência de qualquer
> > jeito, o que pode ser verificado no Equador. A inércia só determina para
>
> diz-se q. no equador a agua escorre sem girar... o q. seria esperado em
> caso da influencia significativa da rotacao - jah q. nao haveria defasagem
> de rotacao...

Não é isso que eu conheço. Pelo que corre aqui na minha cabeça, a tendência de
girar é inata de um fluido escoando de um nível para outro (vide tornados), e
acontecerá praticamente com a mesma intensidade independentemente do lugar. O
hemisfério só decide o sentido.


> frente a uma perturbacao incial a meu ver tao pequena e com tao alto grau
> de ruido nao sei como esse padrao iria se sobrepor... bem, alguem por
> acaso jah anotou como a agua escorre em diferentes locais? assim jah se
> tira a prova se estou a dizer muitas bobagens...
>

De fato, podemos fazer um ruído forte o suficiente para inverter o sentido, mas
parece que usualmente não é o caso. Me parece que você está imaginando que o
efeito inercial é o propulsor da história toda, ao longo do fenômeno do começo ao
fim, aumentando velocidades, etc. O meu entendimento, no entanto, é que uma vez
iniciado o movimento em um sentido, ele vai sozinho, mesmo que a Terra pare de
girar. Isso está de acordo com o que ouvi: que a água no Equador gira
indiferentemente para um lado ou outro. Nunca estive perto do Equador por tempo o
suficiente, mas a minha vida aqui no H Sul e minhas curtas incursões ao H Norte
também confirmaram isso.

[]


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Explicacao sobre k
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 16:55

O Roberto Takata escreveu :
 
---------------------------------------------------------------
 
> T = k t'     (estou usando outras "letras", para nao usar letras gregas
> aqui)

donde vem k? ela parece ser uma constante... nao depende de velocidade ou
de qq outra coisa? a q T e t' se referem?

[]s,

roberto takata

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Caro Roberto :
 
Gostaria que as pessoas lessem os meus trabalhos que estao disponiveis
para "download" gratuito, de maneira que me dispensasse o esforco de
ficar esclarecendo pequenas duvidas que nao haveriam se os trabalhos
fossem lidos.
O  " k " na verdade eh a letra grega TETA cuja formula matematica
coincide com 1/RAIZ DE { 1 - v2/c2 } , mas cuja interpretacao eh diversa
da Relatividade. Em k = TETA = 1/RAIZ DE { 1 - v2/c2 } , nos temos que
v eh a velocidade absoluta (isto eh, em relacao ao espaco absoluto) do
portador do "Relogio TETA" que tem coordenada de tempo t' segundo
a equacao T = k t' = { 1/RAIZ DE { 1 - v2/c2 } } t' .
Aqui T eh o tempo de quem esta' em repouso absoluto, isto eh, no caso
de v = ZERO. t' eh o tempo de quem tem velocidade absoluta v .
A equacao inversa eh :
 
t' = (1/k) T = { RAIZ DE { 1 - v2/c2 } T .
 
Note que esta equacao inversa tem forma bastante diversa da forma
da equacao inversa da RELATIVIDADE, cuja equacao inversa tem a
mesma forma da equacao direta, isto eh, de onde saimos.
Espero que tenha sido claro, mas seria mais simples para mim
que TETA ( as 150 paginas ) fossem lidas.
 
O Itxe agradece o interesse e as boas intencoes dos participantes !!!
 
Itxe  ( ALFA & TETA em http://www.alfa.teta.nom.br )
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao - otimizacao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 17:20

> Uma curiosidade Roberto! Vc trabalha com morfologia?? Pois,

nao... com controle quimico de moscas das frutas...

> algumas verdades podem ser validas no estudo morfologico, mas nem
> sempre sao consideradas validas na evolucao molecular .Nao que uma seja
> melhor que a outra, mas isso acontece!! Outro ponto, esta otimizacao que

sem duvida (e vice versa), mas no campo da biologia do desenvolvimento a
integracao eh exatamente em relacao ao processo de expressao genica
(padroes temporais e de localizacao) e as consequencias fenotipicas...

> vc fala, e'oriunda unicamente pela acao da selecao natural??

eu tendo a acreditar q. em grande parte sim... mas deve ser lembrada q
existe o processo de ambientacao por exemplo: se nos deslocarmos para um
regiao de maior altitude o nosso organismo produzirah uma maior qtdade de
celulas vermelhas e de hemoglobina (ateh um certo ponto)... o q. pode
ocorrer como pontuou andre eh q. essa plasticidade possa estar sujeita aa
selecao...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 17:54

> Olha, estou falando tudo isso sem ser especialista e sem consultar um livro
> sequer, então posso estar dando um fora tremendo, mas eu não gosto muito desse
> raciocínio de diferença de velocidades. A questão, como eu a entendo, acontece
> ponto a ponto e só depende do ângulo que uma possível rotação faz com o eixo da
> terra. a 90 graus, não há influência, e quando os eixos são paralelos, a
> influência é máxima, independente da extensão.

bem, nesse caso a maior influencia seria na regiao dos polos geograficos,
onde os eixos seriam paralelos e nas correntes de ascensao e descenso na
regiao equatorial... nao sei se eh isso q. ocorre...

> Se eu estiver pensando corretamente, segundo os meus argumentos acima, não faz
> diferença. Só que na piscina uma corrente com velocidade angular da ordem d
> egrandeza da da Terra seria imperceptível, enquanto que no oceano não, porque os
> raios são grandes e portanto a velocidade absoluta também.

em sendo apenas questao de eixos, entao o q. nao deveria variar eh a
velocidade escalar e nao a angular...

> Não é isso que eu conheço. Pelo que corre aqui na minha cabeça, a tendência de
> girar é inata de um fluido escoando de um nível para outro (vide tornados), e
> acontecerá praticamente com a mesma intensidade independentemente do lugar. O
> hemisfério só decide o sentido.

bem, aqui eu realmente fico boiando, pois se alguma caracteristica eh
inerente a um processo, imagino q. deveria ser determinada
internamente e ainda q. influenciada externamente, essa influencia nao
deveria ser decisiva... assim, se algo tende a girar deveria ter
concomitantemente um sentido determinado de giro... ou nao?

> De fato, podemos fazer um ruído forte o suficiente para inverter o sentido, mas
> parece que usualmente não é o caso. Me parece que você está imaginando que o
> efeito inercial é o propulsor da história toda, ao longo do fenômeno do começo ao

nao o propulsor, mas q. tenha um efeito significativo... eu acho q. o
efeito eh desprezivel pra ser considerado na explicacao do giro de
escoamento...

> suficiente, mas a minha vida aqui no H Sul e minhas curtas incursões ao H Norte
> também confirmaram isso.

bem, fica o impasse jah q. as minhas observacoes sao diferentes...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 18:23

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Olha, estou falando tudo isso sem ser especialista e sem consultar um livro
> > sequer, então posso estar dando um fora tremendo, mas eu não gosto muito desse
> > raciocínio de diferença de velocidades. A questão, como eu a entendo, acontece
> > ponto a ponto e só depende do ângulo que uma possível rotação faz com o eixo da
> > terra. a 90 graus, não há influência, e quando os eixos são paralelos, a
> > influência é máxima, independente da extensão.
>
> bem, nesse caso a maior influencia seria na regiao dos polos geograficos,
> onde os eixos seriam paralelos e nas correntes de ascensao e descenso na
> regiao equatorial...

Exatamente


>
> > Se eu estiver pensando corretamente, segundo os meus argumentos acima, não faz
> > diferença. Só que na piscina uma corrente com velocidade angular da ordem d
> > egrandeza da da Terra seria imperceptível, enquanto que no oceano não, porque os
> > raios são grandes e portanto a velocidade absoluta também.
>
> em sendo apenas questao de eixos, entao o q. nao deveria variar eh a
> velocidade escalar e nao a angular...
>

Eu estou pensando na conservação do momento angular, então seria a velocidade angular a
ser constante. Meu raciocínio é semelhante ao de um pires em um carrossel.


>
> > Não é isso que eu conheço. Pelo que corre aqui na minha cabeça, a tendência de
> > girar é inata de um fluido escoando de um nível para outro (vide tornados), e
> > acontecerá praticamente com a mesma intensidade independentemente do lugar. O
> > hemisfério só decide o sentido.
>
> bem, aqui eu realmente fico boiando, pois se alguma caracteristica eh
> inerente a um processo, imagino q. deveria ser determinada
> internamente e ainda q. influenciada externamente, essa influencia nao
> deveria ser decisiva... assim, se algo tende a girar deveria ter
> concomitantemente um sentido determinado de giro... ou nao?
>

Não necessariamente, como no exemplo da bola no morro. Para que lado ela cai só depende
de pequenas perturbações quando ela está no topo. Dali em diante, se essa perturbação
for pequena o suficiente, o processo tem vida própria.


>
> > De fato, podemos fazer um ruído forte o suficiente para inverter o sentido, mas
> > parece que usualmente não é o caso. Me parece que você está imaginando que o
> > efeito inercial é o propulsor da história toda, ao longo do fenômeno do começo ao
>
> nao o propulsor, mas q. tenha um efeito significativo... eu acho q. o
> efeito eh desprezivel pra ser considerado na explicacao do giro de
> escoamento...
>

Bem, é a explicação clássica e eu ainda não tenho dados para duvidar ou achar que é
somente uma lenda.


> > suficiente, mas a minha vida aqui no H Sul e minhas curtas incursões ao H Norte
> > também confirmaram isso.
>
> bem, fica o impasse jah q. as minhas observacoes sao diferentes...

Detesto quando chega nisso

[]

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Eu tambem vou falar de memoria
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: "ciencia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 18:39

A seguir "colo" uma mensagem que me pareceu bastante confusa.
Tenho a impressao que o pessoal nao conhece bem a convencao
sobre medidas de latitudes terrestres. Pelo que me lembro, a
linha do equador tem latitude ZERO. Quando nos movemos para
o polo norte, a partir do equador, as latitudes aumentam ate termos
90 graus de latitude norte. Quando nos movemos para o sul, a
partir da linha do equador, nos movemos ate termos 90 graus de
latitude sul no polo sul terrestre.
Quando usamos COORDENADAS ESFERICAS,
isto eh, no SISTEMA DE COORDENADAS ESFERICAS mostrado
habitualmente nos livros de Matematica (mas nao nos de Geometria
Terrestre) a coisa, isto eh, a convencao eh diferente.
A partir do eixo Z vertical e em cima,
contamos os graus, girando para baixo, ate alcancarmos 180 graus
positivos, porem nos movendo girando para baixo.
Eh uma pena, mas as convencoes aas vezes parecem contraditorias,
quando misturamos as coisas.
 
itxe
---------------------------------------------------------------------------------------------------
Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Olha, estou falando tudo isso sem ser especialista e sem consultar um livro
> > sequer, então posso estar dando um fora tremendo, mas eu não gosto muito desse
> > raciocínio de diferença de velocidades. A questão, como eu a entendo, acontece
> > ponto a ponto e só depende do ângulo que uma possível rotação faz com o eixo da
> > terra. a 90 graus, não há influência, e quando os eixos são paralelos, a
> > influência é máxima, independente da extensão.
>
> bem, nesse caso a maior influencia seria na regiao dos polos geograficos,
> onde os eixos seriam paralelos e nas correntes de ascensao e descenso na
> regiao equatorial...

Exatamente


>
> > Se eu estiver pensando corretamente, segundo os meus argumentos acima, não faz
> > diferença. Só que na piscina uma corrente com velocidade angular da ordem d
> > egrandeza da da Terra seria imperceptível, enquanto que no oceano não, porque os
> > raios são grandes e portanto a velocidade absoluta também.
>
> em sendo apenas questao de eixos, entao o q. nao deveria variar eh a
> velocidade escalar e nao a angular...
>

Eu estou pensando na conservação do momento angular, então seria a velocidade angular a
ser constante. Meu raciocínio é semelhante ao de um pires em um carrossel.


>
> > Não é isso que eu conheço. Pelo que corre aqui na minha cabeça, a tendência de
> > girar é inata de um fluido escoando de um nível para outro (vide tornados), e
> > acontecerá praticamente com a mesma intensidade independentemente do lugar. O
> > hemisfério só decide o sentido.
>
> bem, aqui eu realmente fico boiando, pois se alguma caracteristica eh
> inerente a um processo, imagino q. deveria ser determinada
> internamente e ainda q. influenciada externamente, essa influencia nao
> deveria ser decisiva... assim, se algo tende a girar deveria ter
> concomitantemente um sentido determinado de giro... ou nao?
>

Não necessariamente, como no exemplo da bola no morro. Para que lado ela cai só depende
de pequenas perturbações quando ela está no topo. Dali em diante, se essa perturbação
for pequena o suficiente, o processo tem vida própria.


>
> > De fato, podemos fazer um ruído forte o suficiente para inverter o sentido, mas
> > parece que usualmente não é o caso. Me parece que você está imaginando que o
> > efeito inercial é o propulsor da história toda, ao longo do fenômeno do começo ao
>
> nao o propulsor, mas q. tenha um efeito significativo... eu acho q. o
> efeito eh desprezivel pra ser considerado na explicacao do giro de
> escoamento...
>

Bem, é a explicação clássica e eu ainda não tenho dados para duvidar ou achar que é
somente uma lenda.


> > suficiente, mas a minha vida aqui no H Sul e minhas curtas incursões ao H Norte
> > também confirmaram isso.
>
> bem, fica o impasse jah q. as minhas observacoes sao diferentes...

Detesto quando chega nisso

[]

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Chegando...
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <lf_trevisan@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 18:48

Acho q vcs nao entenderam muito bem a idéia: não é misturar ciência com
religião (isso é muito improvável), mas sim colocar sentimentos na ciência,
já que somos nós q a fazemos e a mesma ser muito simples (apesar dos
caminhos complexos que pegamos)....
Obrigado pelas dicas...

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 28 de Junho de 1999 13:19
Assunto: [ciencialist] Re: Chegando...


> luiz, seja bem-vindo,
>
> sou um pouco da linha dos outros dois colegas da lista, daniel e alvaro,
> no q. diz respeito aas interrelacoes entre ciencia e espiritualidade...
>
> espero q. nao veja conflito em aceitar o dominio fatual como acima das
> crencas pessoais no q. diz respeito aa compreensao do mundo natural e q. o
> metodo cientifico eh aparentemente o melhor modo de se analisar os fatos
> (inegavelmente a religiao eh superior em atribuir valores)...
>
> entao, se me permite isso, aconselharia a nao exatamente misturar ciencia
> e religiao, mas deixar cada coisa em seu devido lugar - isso funciona q.
> eh uma beleza...
>
> []s e mais uma vez: bem-vindo aa lista,
>
> roberto takata
>
>
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>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Eu tambem vou falar de memoria
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 18:51

Espero que você não esteja falando sobre o meu parágrafo, Itamar. Conheço bem ambas as convenções, tanto a geográfica como a usual de coordenadas esféricas. No entanto, não me referi a nenhuma delas. Como fica claro na minha frase, eu falava do *ângulo* entre os eixos de rotação da terra e de rotação da água, que naturalmente vai de zero a noventa graus, porque o sentido não me interessa.
 

Daniel

Itamar Alves Itxe wrote:

 A seguir "colo" uma mensagem que me pareceu bastante confusa.Tenho a impressao que o pessoal nao conhece bem a convencaosobre medidas de latitudes terrestres. Pelo que me lembro, alinha do equador tem latitude ZERO. Quando nos movemos parao polo norte, a partir do equador, as latitudes aumentam ate termos90 graus de latitude norte. Quando nos movemos para o sul, apartir da linha do equador, nos movemos ate termos 90 graus delatitude sul no polo sul terrestre.Quando usamos COORDENADAS ESFERICAS,isto eh, no SISTEMA DE COORDENADAS ESFERICAS mostradohabitualmente nos livros de Matematica (mas nao nos de GeometriaTerrestre) a coisa, isto eh, a convencao eh diferente.A partir do eixo Z vertical e em cima,contamos os graus, girando para baixo, ate alcancarmos 180 grauspositivos, porem nos movendo girando para baixo.Eh uma pena, mas as convencoes aas vezes parecem contraditorias,quando misturamos as coisas. itxe---------------------------------------------------------------------------------------------------Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Olha, estou falando tudo isso sem ser especialista e sem consultar um livro
> > sequer, então posso estar dando um fora tremendo, mas eu não gosto muito desse
> > raciocínio de diferença de velocidades. A questão, como eu a entendo, acontece
> > ponto a ponto e só depende do ângulo que uma possível rotação faz com o eixo da
> > terra. a 90 graus, não há influência, e quando os eixos são paralelos, a
> > influência é máxima, independente da extensão.
>
> bem, nesse caso a maior influencia seria na regiao dos polos geograficos,
> onde os eixos seriam paralelos e nas correntes de ascensao e descenso na
> regiao equatorial...

Exatamente


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Chegando...
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 19:23

Luiz Fernando Trevisan de Queiroz wrote:

> Acho q vcs nao entenderam muito bem a idéia: não é misturar ciência com
> religião (isso é muito improvável), mas sim colocar sentimentos na ciência,
> já que somos nós q a fazemos e a mesma ser muito simples (apesar dos
> caminhos complexos que pegamos)....
> Obrigado pelas dicas...

Luiz, é que a sua frase original foi

"não diferencio a ciência da espiritualidade"

aí todo mundo ficou preocupado.

Quanto a colocar sentimentos na ciência, não sei ao certo o que você quer dizer
com isso, mas certamente parece um caminho mais razoável. Enfim, acho que o
assunto já se arrastou demais. Ao longo das futuras mensagens saberemos melhor
qual é a sua idéia.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Eu tambem vou falar de memoria
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 19:26

itxe,

tbm nao entendi o q. se deu para a mensagem, nao houve confusao nenhuma
com convencoes... nao q. eu tenha percebido...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Eu tambem vou falar de memoria - outra vez
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 19:36

 
Eu nao acompanhei com muita atencao a discussao sobre o problema de
sentido de giro de rotacao da agua. Varias questoes foram expostas sobre
esse problema, tais como a intensidade das forcas envolvidas.
Como esse grupo felizmente esta repleto de debatedores, e nesse assunto
em particular varios participaram, eu apenas entendi que havia referencia
sobre a intensidade das forcas envolvidas em relacao aa latitude terrestre.
E pensei que alguem dos participantes estivesse se referindo ao problema
da intensidade das "forcas ficticias" em virtude de a Terra nao ser
estritamente um referencial inercial, etc.
Nao vamos transformar nossa discussao em
como no caso do Batman querendo entender o proximo passo
do bandido, que deve estar imaginando o que o Batman esta' pensando a
respeito do que ele esta pensando do Batman e assim por diante.
 
Itxe
-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 28 de Junho de 1999 18:45
Assunto: [ciencialist] Re: Eu tambem vou falar de memoria

Espero que você não esteja falando sobre o meu parágrafo, Itamar. Conheço bem ambas as convenções, tanto a geográfica como a usual de coordenadas esféricas. No entanto, não me referi a nenhuma delas. Como fica claro na minha frase, eu falava do *ângulo* entre os eixos de rotação da terra e de rotação da água, que naturalmente vai de zero a noventa graus, porque o sentido não me interessa.
 

Daniel

Itamar Alves Itxe wrote:

 A seguir "colo" uma mensagem que me pareceu bastante confusa.Tenho a impressao que o pessoal nao conhece bem a convencaosobre medidas de latitudes terrestres. Pelo que me lembro, alinha do equador tem latitude ZERO. Quando nos movemos parao polo norte, a partir do equador, as latitudes aumentam ate termos90 graus de latitude norte. Quando nos movemos para o sul, apartir da linha do equador, nos movemos ate termos 90 graus delatitude sul no polo sul terrestre.Quando usamos COORDENADAS ESFERICAS,isto eh, no SISTEMA DE COORDENADAS ESFERICAS mostradohabitualmente nos livros de Matematica (mas nao nos de GeometriaTerrestre) a coisa, isto eh, a convencao eh diferente.A partir do eixo Z vertical e em cima,contamos os graus, girando para baixo, ate alcancarmos 180 grauspositivos, porem nos movendo girando para baixo.Eh uma pena, mas as convencoes aas vezes parecem contraditorias,quando misturamos as coisas. itxe---------------------------------------------------------------------------------------------------Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Olha, estou falando tudo isso sem ser especialista e sem consultar um livro
> > sequer, então posso estar dando um fora tremendo, mas eu não gosto muito desse
> > raciocínio de diferença de velocidades. A questão, como eu a entendo, acontece
> > ponto a ponto e só depende do ângulo que uma possível rotação faz com o eixo da
> > terra. a 90 graus, não há influência, e quando os eixos são paralelos, a
> > influência é máxima, independente da extensão.
>
> bem, nesse caso a maior influencia seria na regiao dos polos geograficos,
> onde os eixos seriam paralelos e nas correntes de ascensao e descenso na
> regiao equatorial...

Exatamente


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Eu tambem vou falar de memoria - outra vez
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 19:48

Itamar Alves Itxe wrote:
Eu nao acompanhei com muita atencao a discussao sobre o problema desentido de giro de rotacao da agua.
Hmmm....
;)
Varias questoes foram expostas sobreesse problema, tais como a intensidade das forcas envolvidas.Como esse grupo felizmente esta repleto de debatedores, e nesse assuntoem particular varios participaram, eu apenas entendi que havia referenciasobre a intensidade das forcas envolvidas em relacao aa latitude terrestre.E pensei que alguem dos participantes estivesse se referindo ao problemada intensidade das "forcas ficticias" em virtude de a Terra nao serestritamente um referencial inercial, etc.
Sim...
Nao vamos transformar nossa discussao emcomo no caso do Batman querendo entender o proximo passodo bandido, que deve estar imaginando o que o Batman esta' pensando arespeito do que ele esta pensando do Batman e assim por diante. Itxe
Ok, fine with me.

Daniel
 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 20:26

> > bem, nesse caso a maior influencia seria na regiao dos polos geograficos,
> > onde os eixos seriam paralelos e nas correntes de ascensao e descenso na
> > regiao equatorial...
>
> Exatamente

http://helix.gatech.edu/Classes/ME3760/1998Q3/Projects/Fortgang/index.htm

especialmente no link: conclusions...

/obviamente a minha explicacao para a forca de coriolis estava errada...
falha minha, peco desculpas... mas qto ao efeito sobre a agua na pia nao
estava eu de todo errado.../

> Não necessariamente, como no exemplo da bola no morro. Para que lado ela cai só depende
> de pequenas perturbações quando ela está no topo. Dali em diante, se essa perturbação
> for pequena o suficiente, o processo tem vida própria.

bem, caso nao haja perturbacao imagino q. a bola permanecesse eternamente
em cima do morro... de forma q. nao parece inerente ao fato dela estar em
cima q. deva rolar pra baixo...

> > bem, fica o impasse jah q. as minhas observacoes sao diferentes...
>
> Detesto quando chega nisso

mais observacoes... re re...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/06/1999 20:34


Pessoal,

Mais uma vez insisto que o peso não aponta exatamente para o centro (a terra
gira, não é homogênea, etc)
É claro que sempre vai apontar aproximadamente para o centro, e essa
diferença não faz nenhuma diferença para um químico ou um biólogo, mas para
um Geofísico essa diferença minúscula pode ser o seu ganha-pão.... tendemos
a ser condescendentes com imprecisões nas disciplinas alheias e rigorosos
com nosso próprio campo de estudo...

Quanto a força de Coriolis, tenho a informação de que ela só é preponderante
para vórtices de mais de 15 metros de raio, aproximadamente... Que tal
abandonarmos a discussão estéril e fazermos uma pequena experiência na puia
do banheiro?

Andre RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 20:40

> http://helix.gatech.edu/Classes/ME3760/1998Q3/Projects/Fortgang/index.htm
>

Com mil forças ocultas, batman!!
LOL

Mas eu não entendi... ele mostra como conclusão exatamente as figuras com rotações em
sentidos opostos, e na seqüência ele desmente que isso aconteça!


> bem, caso nao haja perturbacao imagino q. a bola permanecesse eternamente
> em cima do morro... de forma q. nao parece inerente ao fato dela estar em
> cima q. deva rolar pra baixo...
>

Sim, mas como *sempre* há perturbações...

[]


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/06/1999 20:47

André Roviralta Dias Baptista wrote:

> Pessoal,
>
> Mais uma vez insisto que o peso não aponta exatamente para o centro (a terra
> gira, não é homogênea, etc)

Depende de que centro estamos falando, André, e de como você define peso.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] forca de coriolis
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/06/1999 13:06

> Mas eu não entendi... ele mostra como conclusão exatamente as figuras com rotações em
> sentidos opostos, e na seqüência ele desmente que isso aconteça!

bem, quem melhor pode responder eh o proprio autor, mas imagino q. foi
apenas uma ilustracao da hipotese analisada e negada...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/06/1999 13:17

> Mais uma vez insisto que o peso não aponta exatamente para o centro (a terra
> gira, não é homogênea, etc)
> É claro que sempre vai apontar aproximadamente para o centro, e essa
> diferença não faz nenhuma diferença para um químico ou um biólogo, mas para
> um Geofísico essa diferença minúscula pode ser o seu ganha-pão.... tendemos
> a ser condescendentes com imprecisões nas disciplinas alheias e rigorosos
> com nosso próprio campo de estudo...

andre,

considerando-se q. a resposta eh para o nivel secundario dizer q. a terra
eh geoide e nao perfeitamente esferica ou ovoide eh um detalhamento q.
deveria ser tomado mais como uma curiosidade...

senao nem deveriamos falar em campo gravitacional, mas em curvaturas no
tecido espaco-temporal causada pela presenca de massa...

> abandonarmos a discussão estéril e fazermos uma pequena experiência na puia
> do banheiro?

eu fiz, ateh em funcao disso q. de certa forma gerei essa discussao - e
estou levando aas ultimas consequencias... nunca observei um padrao de
escoamento q. se encaixasse na explicacao corrente - em muitas pias a agua
flui ora num sentido, ora em outro... nao fiz nenhum levantamento
sistematico com testes estatisticos e tudo o mais, de qq forma levantei a
duvida e tem alguns pesquisadores - muito mais capacitado do q. eu nesse
assunto - q. pensam de modo semelhante...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] especulacoes sobre a natureza do tempo...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/06/1999 15:05

seguindo aquela linha do tempo entropico - eh por essa razao q. alguns
especulavam q. numa eventual contracao do universo o tempo poria correr
pra tras?

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/06/1999 16:46

Olha, acabei de discutir brevemente o assunto com um professor daqui que é chefe
da cadeira de mecânica e ele está com o Coriolis e não abre...


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] sugestao de visita
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/06/1999 17:59

http://www.ems.psu.edu/~fraser/BadScience.html

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/06/1999 06:21


Ao tentar fazer a experiência da pia, me deparei com algumas dificuldades
básicas.
É praticamente impossível deixar a água parada, sem nenhum momento angular.
O próprio ato de enfiar a mão para destampar o ralo introduz um torque não
mesurável que compromete o experimento. Não estou questionando que a força
de coriolis exista; porém num sistema tão pequeno ela é quase desprezível
(caso contrário teríamos dificuldade de andar em linha reta no sentido
norte-sul). Quando ligo a torneira da pia, o jato de água introduz um torque
na água acumulada que dificilmente poderá ser contrabalançado pela força de
coriolis.
Além disso lembro de ter comentado esse "mito" da orientação dos vórtices
nos ralos com colegas da Meteorologia, na época em que estudava no IAG, e
eles me asseguraram que o efeito só era significativo para vórtices de mais
de 15 metros (raio ou diâmetro, não lembro). E o pessoal da meteo entende de
coriolis e vórtices.

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 08:06



On Thu, 1 Jul 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> A frenologia eh uma coisa estranha. Hoje � considerada pseudociencia, mas no
> seculo passado varios medicos serios estiveram envolvidos com ela, como Broca,
> por exemplo, que emprestou seu nome � "area de Broca", que eh um dos centros da
> linguagem do cerebro. Ha um relato interessante sobre isso no livro "Broca's
> Brain" de Carl Sagan, que foi lan�ado no Brasil com o t�tulo "O Romance da
> Ci�ncia" e em Portugal com o t�tulo "O C�rebro de Broca".
>
> Essa estoria sobre o cerebro de Einstein, contudo, nao me impressiona. O que
> eles analisaram foi o cerebro de uma pessoa de 76 anos e todas as grandes
> contribui��es de Einstein foram feitas antes dos 35 anos. Sabemos que o cerebro
> apresenta uma certa plasticidade. Logo, � de se supor que muita coisa possa
> acontecer nesses 41 anos de diferen�a. Al�m disso, a an�lise de apenas um
> c�rebro n�o � ci�ncia. � especula��o!
>
> Piada do dia: Descobriram recentemente que a morte de Einstein foi arquitetada
> pela M�fia. Ele era um homem que sabia demais...
>
> Alvaro
>
>
>
Alvaro, achei o seu ponto de vista muito coerente! O cerebro de
uma pessoa de 76 anos, apesar de raciocinar melhor, nao tem mas a mesma capacidade de fazer sinapses como de um
jovem. Ou seja, o cerebro dissecado nao e' o mesmo que foi capaz de criar
tantas leis. Estudos recentes mostram que um cerebro de uma crianca possiu
mais possibilidades de estabelerem mais coneccoes, e consequentemente,
aprender mais, como esta capacidade vai sendo perdida durante o tempo,
o estudo do cerebro do jovem Eisntein (apesar de inviavel) seria mais
importante.
Este negocio de diferencas estruturais parece coisa de frenologia
mesmo, "ciencia" bem utilizada pelos nazistas, para definir padroes
etnicos e psicologicos. Um exemplo disso, que muita gente pode ver em
desenhos animados (pica-pau, por exemplo), sao os bandidos com rosto
quadrado e com maxilar proeminente. No inicio do seculo, esta era
a face de um criminoso tracada com base na frenologia. A base nazista
desta teoria e' a eliminacao de pessoas com os tracos indesejaveis (
judeus, p. ex).
O cerebro ainda nao foi totalmente explorado, por isso, fazer
afirmacoes acerca do que e' duvidoso pode ser tornar uma faca de dois
gumes!


Eliane Evanovich



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 09:33

Ai, ai. Criei um monstro! :-))

A minha intenção ao comentar a força de Corilois era somente ressaltar que
existem outras forças atuando sobre um corpo em queda livre além da gravidade. O
que eu sabia sobre Coriolis eu havia lido no livro "Mecânica", de Keith Symon, e
em um artigo publicado na Scientific American, na seção Amauteur Scientist.

Alvaro






"André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br> em 30/06/99 06:21:11

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Para onde aponta o peso?





Ao tentar fazer a experiência da pia, me deparei com algumas dificuldades
básicas.
É praticamente impossível deixar a água parada, sem nenhum momento angular.
O próprio ato de enfiar a mão para destampar o ralo introduz um torque não
mesurável que compromete o experimento. Não estou questionando que a força
de coriolis exista; porém num sistema tão pequeno ela é quase desprezível
(caso contrário teríamos dificuldade de andar em linha reta no sentido
norte-sul). Quando ligo a torneira da pia, o jato de água introduz um torque
na água acumulada que dificilmente poderá ser contrabalançado pela força de
coriolis.
Além disso lembro de ter comentado esse "mito" da orientação dos vórtices
nos ralos com colegas da Meteorologia, na época em que estudava no IAG, e
eles me asseguraram que o efeito só era significativo para vórtices de mais
de 15 metros (raio ou diâmetro, não lembro). E o pessoal da meteo entende de
coriolis e vórtices.

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] forca de coriolis
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 11:18

> Ao tentar fazer a experiência da pia, me deparei com algumas dificuldades
> básicas.

andre,

eh o q. eu tenho defendido... nao q. nao exista a acao da forca de
coriolis, mas q. o seu efeito nao eh decisivo no escoamento da pia...
existe ttos outros fatores bem mais significativos q. a meu ver certamente
podemos desprezar qq influencia da rotacao da terra...

se, eu digo, se pudermos controlar todas essas fontes mais aparentes de
intereferencias poderemos ver o efeito da forca de coriolis sobre a agua
na pia... mas em situacoes cotidianas isso nao serah de modo algum levado
aa cabo, entao, pra mim, eh besteira atribuir a essa forca (e em ultima
instancia aa rotacao da terra) o escoamento turbilhonado...

(realmente estamos a diversas mensagens discutindo algo tao inutil - o q.
faz a agua da pia girar enqto escorre? a agua escoa em sentidos diversos
de acordo com o hemisferio? mas nao deixa de ser divertido...)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] coriolis
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 11:19

> da cadeira de mecânica e ele está com o Coriolis e não abre...

aham... vc nao consegue convencej-lo a testar isso nas pias da casa do
distinto sr, consegue?

'aos fatos, aos fatos'... re re

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 14:31



> Leiam isso, incrmvel...
> Pesquisadores canadenses disseram ter descoberto estruturas diferentes no
> cirebro de Albert Einstein, que podem explicar a sua genialidade.
>
> Cientistas da McMaster University, de Ontario, disseram que uma das areas do
> cirebro do fmsico alemco, cuja teoria da relatividade formou a base da
> fmsica atual, i 15% maior e nco tem as mesmas caractermsticas dos cirebros
> normais.
>

Isso lembra um pouco uma tecnica antiga que consistia em medir a face
(ou algo mais, nao lembro)das pessoas , e disto concluir qual era a
personalidade desta.
Ateh mais.

Luis R.


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SUBJECT: [ciencialist] (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 14:44


Algumas coisas burocraticas.
Queria avisar que os e-mails enviados para a lista devem ser do mesmo
servidor na qual foi feita a inscricao. Por exemplo, se a inscricao foi
feita com o endereco fulano@servidor.com.br ; nao serah possivel enviar
e-mails atraves de um endereco diferente, tipo fulano@outroservidor.com.br .
Qualquer diferenca de e-mail resultarah em um pedido de aprovacao da
mensagem, e isto gera confusao.
Quero pedir descupas a alguns integrantes da lista que tiveram seus
e-mails rejeitados por este motivo.

Por enquanto era isso... mas tem mais. :)

Luis R.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: especulacoes sobre a natureza do tempo...
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 16:03

Especulações são especulações e eu vou me dar o direito de fazer as
minhas.
Com a interpretação probabilistica do fluxo do tempo (que eu não concodo
muito), se o sistema evolui em direção dos estados mais prováveis, nos dando
a noção do fluxo do tempo, então se o universo contrai-se, o número de
estados espaciais diminuiria, diminuindo junto o número de estados mais
prováveis e aumentando a probabilidade do sistema universo se encontrar num
estado menos prováveis, nos dando noção que o tempo estaria retrocedendo.
Sempre lembrando que especulações são apenas especulações.

Milton Taidi Sonoda

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> seguindo aquela linha do tempo entropico - eh por essa razao q. alguns
> especulavam q. numa eventual contracao do universo o tempo poria correr
> pra tras?
>
> roberto takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Listen to Britany spears and more top artisits
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>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
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SUBJECT: [ciencialist] Einstein!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <lf_trevisan@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/06/1999 16:09

Leiam isso, incrível...
Pesquisadores canadenses disseram ter descoberto estruturas diferentes no
cérebro de Albert Einstein, que podem explicar a sua genialidade.

Cientistas da McMaster University, de Ontário, disseram que uma das áreas do
cérebro do físico alemão, cuja teoria da relatividade formou a base da
física atual, é 15% maior e não tem as mesmas características dos cérebros
normais.

A diferença na região parietal do cérebro pode explicar porque Einstein se
tornou um dos maiores gênios intelectuais da história.

"Essa área é importante para o pensamento visual e espacial, para a
representação tridimensional das idéias, para o pensamento matemático e
essas são os tipos de funções cognitivas envolvidas na teoria da
relatividade", disse Sandra Witelson, professora de neurociências.

Quando Einstein morreu em 1955 com a idade de 76 anos, seu cérebro foi
removido e preservado para pesquisa científica.
Até então nenhum estudo havia sido publicado.

Num estudo publicado pelo jornal médico The Lancet, nesta sexta (18), os
cientistas compararam as dimensões do cérebro de Einstein com a de outros 35
homens e 50 mulheres de uma coleção de crânios da McMaster University.

Os cérebros foram doados para pesquisa por voluntários de inteligência
considerada normal.

O cérebro de Einstein era igual aos demais exceto pelo tamanho da região
parietal e a falta da fissura chamada sulco cerebral.

"No cérebro de Einstein o cortex do lobo parietal não tem fissura, como nos
cérebros normais. Esse sinal indica que a interconexão entre as regiões no
lobo parietal poderiam ser a causa das suas habilidades", disseram os
pesquisadores.

Eles acreditam que os neurônios no cérebro do cientista estavam mais aptos a
estabelecer conexões com os outros porque não havia sulco separando-os.



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 17:26

eh uma tentativa de explicacao, mas com base em apenas um exemplo fica
dificil de dizer se eh ou nao verdade...

serao necessarios mais dados pra corroborar ou nao a hipotese...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 18:56

> Isso lembra um pouco uma tecnica antiga que consistia em medir a face
> (ou algo mais, nao lembro)das pessoas , e disto concluir qual era a
> personalidade desta.

bem trata-se da frenologia... confusoes, racismos e pouco conhecimento
levaram ao desenvolvimento de uma tentativa de justificar cientificamente
preconceitos de varias ordens...

alguns defendem o uso do termo para estudos um pouco mais bem embasados -
incluindo o presidente da sociedade brasileira do racionalismo cetico:

http://dinsdale.psych.ndsu.nodak.edu/HomePage/Psy486/Historical%20origins%20of%20neuropsychology/Phrenology/frenologia.htm

eu acho q. isso pode causar confusao... mas eh verdade q. se pode fazer um
mapa do cerebro uma vez q. aparentemente algumas funcoes especificas estao
centradas em certos locais - delimitacoes grosseiras sao perfeitamente
possiveis... eh necessario no entanto utilizar outras tecnicas alem do
estudo anatomico: marcacao radioativa, estudos fisio-neurologicos,
bioquimicos, etc...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] mais frenologia...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/06/1999 19:10

http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/entradas/frenologia.html

esta eh sobre a frenologia pseudociencia...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <lf_trevisan@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/07/1999 06:08

Pelo menos é um início...

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 30 de Junho de 1999 17:26
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!


> eh uma tentativa de explicacao, mas com base em apenas um exemplo fica
> dificil de dizer se eh ou nao verdade...
>
> serao necessarios mais dados pra corroborar ou nao a hipotese...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/07/1999 09:20

A frenologia eh uma coisa estranha. Hoje é considerada pseudociencia, mas no
seculo passado varios medicos serios estiveram envolvidos com ela, como Broca,
por exemplo, que emprestou seu nome à "area de Broca", que eh um dos centros da
linguagem do cerebro. Ha um relato interessante sobre isso no livro "Broca's
Brain" de Carl Sagan, que foi lançado no Brasil com o título "O Romance da
Ciência" e em Portugal com o título "O Cérebro de Broca".

Essa estoria sobre o cerebro de Einstein, contudo, nao me impressiona. O que
eles analisaram foi o cerebro de uma pessoa de 76 anos e todas as grandes
contribuições de Einstein foram feitas antes dos 35 anos. Sabemos que o cerebro
apresenta uma certa plasticidade. Logo, é de se supor que muita coisa possa
acontecer nesses 41 anos de diferença. Além disso, a análise de apenas um
cérebro não é ciência. É especulação!

Piada do dia: Descobriram recentemente que a morte de Einstein foi arquitetada
pela Máfia. Ele era um homem que sabia demais...

Alvaro





"Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <lf_trevisan@uol.com.br> em 01/07/99
06:08:13

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!




Pelo menos é um início...

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 30 de Junho de 1999 17:26
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!


> eh uma tentativa de explicacao, mas com base em apenas um exemplo fica
> dificil de dizer se eh ou nao verdade...
>
> serao necessarios mais dados pra corroborar ou nao a hipotese...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/07/1999 10:34

> apresenta uma certa plasticidade. Logo, é de se supor que muita coisa possa

mas nao creio q. se dej na morfologia... a forma nao deve variar muito (ao
menos nao com crescimento)...

> acontecer nesses 41 anos de diferença. Além disso, a análise de apenas um
> cérebro não é ciência. É especulação!

especulacao sim... se assim viesse devidamente rotulado na divulgacao acho
q. nao teria maiores problemas, mas tal qual foi noticiado dah a impressao
de q. os pesquisadores estao totalmente certos qto aa validade da
correlacao... (bem, tampouco fiquei sabendo se eles fizeram a analise de
outros cerebros...)

mas a agencia cobre o anuncio, resume ao maximo e sai vendendo, a imprensa
pega e publica sem desenvolver... vai saber o q. de fato se deu...
fica soh pro anedotario popular como aquela sobre a diferenca numerica de
neuronios entre homens e mulheres - ninguem se deu ao trabalho de checar
os detalhes da pesquisa (publicada), nem as implicacoes reais de sua
confirmacao...

daqui a duas semana vem outro e diz q. novos resultados contradizem a
'conclusao' anterior... aih fica a impressao de q. os cientistas nao sabem
de nada tbm, entao ficamos cah com os nossos gurus q. pelo menos dizem
coisas q. queremos ouvir...

> Piada do dia: Descobriram recentemente que a morte de Einstein foi arquitetada

esta foi podre, hein? re re...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/07/1999 13:50

Piada de ha muitos anos que nao se houve :

Einstein morreu de uma hemorragia nao estancada a tempo.
Pouco antes de morrer, ele confesou que estava mesmo errado.

Itxe

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 1 de Julho de 1999 11:01
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!


> apresenta uma certa plasticidade. Logo, é de se supor que muita coisa
possa

mas nao creio q. se dej na morfologia... a forma nao deve variar muito (ao
menos nao com crescimento)...

> acontecer nesses 41 anos de diferença. Além disso, a análise de apenas um
> cérebro não é ciência. É especulação!

especulacao sim... se assim viesse devidamente rotulado na divulgacao acho
q. nao teria maiores problemas, mas tal qual foi noticiado dah a impressao
de q. os pesquisadores estao totalmente certos qto aa validade da
correlacao... (bem, tampouco fiquei sabendo se eles fizeram a analise de
outros cerebros...)

mas a agencia cobre o anuncio, resume ao maximo e sai vendendo, a imprensa
pega e publica sem desenvolver... vai saber o q. de fato se deu...
fica soh pro anedotario popular como aquela sobre a diferenca numerica de
neuronios entre homens e mulheres - ninguem se deu ao trabalho de checar
os detalhes da pesquisa (publicada), nem as implicacoes reais de sua
confirmacao...

daqui a duas semana vem outro e diz q. novos resultados contradizem a
'conclusao' anterior... aih fica a impressao de q. os cientistas nao sabem
de nada tbm, entao ficamos cah com os nossos gurus q. pelo menos dizem
coisas q. queremos ouvir...

> Piada do dia: Descobriram recentemente que a morte de Einstein foi
arquitetada

esta foi podre, hein? re re...

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roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/07/1999 13:55

A verdade (só para garantir):

As últimas palavras de Einstein foram ditas em alemão a uma enfermeira que só
falava inglês.

Alvaro






"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 01/07/99 13:50:10

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!




Piada de ha muitos anos que nao se houve :

Einstein morreu de uma hemorragia nao estancada a tempo.
Pouco antes de morrer, ele confesou que estava mesmo errado.

Itxe

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 1 de Julho de 1999 11:01
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!


> apresenta uma certa plasticidade. Logo, é de se supor que muita coisa
possa

mas nao creio q. se dej na morfologia... a forma nao deve variar muito (ao
menos nao com crescimento)...

> acontecer nesses 41 anos de diferença. Além disso, a análise de apenas um
> cérebro não é ciência. É especulação!

especulacao sim... se assim viesse devidamente rotulado na divulgacao acho
q. nao teria maiores problemas, mas tal qual foi noticiado dah a impressao
de q. os pesquisadores estao totalmente certos qto aa validade da
correlacao... (bem, tampouco fiquei sabendo se eles fizeram a analise de
outros cerebros...)

mas a agencia cobre o anuncio, resume ao maximo e sai vendendo, a imprensa
pega e publica sem desenvolver... vai saber o q. de fato se deu...
fica soh pro anedotario popular como aquela sobre a diferenca numerica de
neuronios entre homens e mulheres - ninguem se deu ao trabalho de checar
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daqui a duas semana vem outro e diz q. novos resultados contradizem a
'conclusao' anterior... aih fica a impressao de q. os cientistas nao sabem
de nada tbm, entao ficamos cah com os nossos gurus q. pelo menos dizem
coisas q. queremos ouvir...

> Piada do dia: Descobriram recentemente que a morte de Einstein foi
arquitetada

esta foi podre, hein? re re...

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein!!!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/07/1999 14:15

Einstein estava mesmo errado em algumas coisas, como, por exemplo, em relação ao
indeterminismo quântico. Isso, contudo, é um assunto mais filosófico e não afeta
os cálculos quânticos em si. Mas o "hôme" fez uma quantidade fantástica de
previsões a respeito do mundo físico que até hoje nos espantam. Algumas delas:

a) A previsão da existência de estados estimulados em transições de estados
atômicos permitiu o desenvolvimento do raio laser;
b) A explicação do movimento browniano consolidou a hipótese atômica. Einstein
calculou o número de Avogadro de três ou quatro maneiras diferentes, destruindo
de vez o raciocínio anti-atomista dos positivistas como Ernst Mach;
c) A explicação do efeito foto-elétrico por meio de pacotes de energia reforçou
a hipótese da quantização dos estados, lançada por Max Planck, e fundou a teoria
quântica "antiga" (pré-Heisenberg);
d) A correta concepção da estatística quântica permitiu prever o comportamento
de gases de bósons (não confundir com "bosom", que é outra coisa! :-)). Este
trabalho está relacionado ao chamado quinto estado da matéria, obtido
experimentalmente há pouco tempo;
e) A relatividade geral permite a explicação da precessão do periélio do planeta
Mercúrio, enigma que atormentava os astrônomos há séculos. Como já comentado
nesta lista, alguns acreditam que o forte campo magnético do Sol teria alguma
influência ainda não entendida. Contudo, a relatividade geral e´atualmente usada
para descrever corretamente o movimento de outros astros que não têm campo
magnético, como a Lua, por exemplo.
f) O efeito de "lentes gravitacionais", embora ainda não tenha sido totalmente
aceito, parece realmente ocorrer na prática;
g) A teoria dos buracos negros deriva da solução das equações de Einstein para a
relatividade geral.

Devo ter esquecido muita coisa, pois não tenho comigo o livro de Abraham Pais,
que traz uma descrição completa da obra de Einstein.

Alvaro






"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 01/07/99 13:50:10

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Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!




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Pouco antes de morrer, ele confesou que estava mesmo errado.

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De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
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Assunto: [ciencialist] Re: Einstein!!!


> apresenta uma certa plasticidade. Logo, é de se supor que muita coisa
possa

mas nao creio q. se dej na morfologia... a forma nao deve variar muito (ao
menos nao com crescimento)...

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SUBJECT: [ciencialist] temporada de caca aos primos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/07/1999 18:03

bem, quem quiser bancar o matematico pode concorrer a ateh 250 mil
dolares, basta achar numeros primos (e obviamente provar a sua condicao) a
partir de 1.000.000 de digitos...

para maiores detalhes:

http://www.eff.org/coop-awards/

http://www.entropia.com/

http://www.utm.edu/research/primes/

(obs: se for encarar deem uma lida atenta nas regras pra nao ter surpresas
desagradaveis)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Pseudociências
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/07/1999 18:22

Gente, eu sou um dos participantes desta lista que pertence à SBCR,
presidida pelo prof. Sabbatini. Nossa lista de discussão lá ainda não
foi formada, e gostaria de saber o que vocês têm a dizer a respeito da
seguinte questão: as pseudociências arrecadam uma quantidade substancial
de dinheiro da população, muitas vezes pondo em risco sua saúde e mesmo
sua vida, para não falar no seu tempo. Bem, todo mundo tem o direito de
cometer a besteira que quiser, o problema é ser induzido a ela por
falsas informações científicas (ou informações falsamente científicas) -
afinal, o nome da ciência é sagrado...
;-))
Parece-me que o pessoal que leva com facilidade o troféu enganação geral
na categoria aceitação pública é o da homeopatia, mas existem muitas
outras propostas tão ou mais malucas, como vocês bem sabem, geralmente
se dividindo em previsão do futuro, aconselhamento e tratamentos. Acho
que há pouco ou nada a fazer em termos dos primeiros dois, embora exista
um grande número de terapeutas, em especial psicólogos, que os use. Isso
deveria ser assunto de polícia, ou do CRP, que parece impotente ou sem
vontade e convicção diante da situação. Já para o caso dos tratamentos,
como bem acusou o presidente do hospital do câncer em entrevista ao
Fantástico pouco tempo atrás, eles constituem prática ilegal da medicina
- e tem também a propaganda enganosa, que vale para todo mundo.
Enfim, a questão é: há o que fazer? Existe saída? Caminhos de ação?


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Pseudociências
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/07/1999 20:54


Por falar nisso,

essa história é boa:

Inventaram ou desenterraram agora uma uma lei que obriga todo funcionário
federal do executivo a fazer um exame médico periódico. Tive que preencher
uma guia e marcar uma consulta com um dos médicos de uma lista de apenas
três médicos cadastrados pelo governo em São Paulo. Cheguei no endereço
marcado na hora marcada. Era uma casa grande de madeira, parecia um pagode
budista, e na frente estava escrito "faculdade etecetera e tal", nada a ver
com um consultório médico. Dentro havia um jardim japonês e fotos antigas de
homens barbudos na parede... Num quadro de avisos havia diversos folhetos de
propaganda de cursos com nomes estranhos. Demorou para cair a ficha, mas é
claro que se tratava de um médico homeopata - não só um médico, mas uma
faculdade que forma pós graduandos em homeopatia (isso o próprio "doutor" me
contou). Dentro da sala, examinei as paredes e as prateleiras de cabo a
rabo - só livros de homeopatia. Pelo menos o "doutor" me liberou logo e não
mandou comprar pílulas de farinha... Morro de curiosidade de assistir uma
dessas "aulas" de pós-graduação...

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/07/1999 21:19

André Roviralta Dias Baptista wrote:

> Por falar nisso,
>
> essa história é boa:
>
> Inventaram ou desenterraram agora uma uma lei que obriga todo funcionário
> federal do executivo a fazer um exame médico periódico. Tive que preencher
> uma guia e marcar uma consulta com um dos médicos de uma lista de apenas
> três médicos cadastrados pelo governo em São Paulo. Cheguei no endereço
> marcado na hora marcada. Era uma casa grande de madeira, parecia um pagode
> budista, e na frente estava escrito "faculdade etecetera e tal", nada a ver
> com um consultório médico. Dentro havia um jardim japonês e fotos antigas de
> homens barbudos na parede... Num quadro de avisos havia diversos folhetos de
> propaganda de cursos com nomes estranhos. Demorou para cair a ficha, mas é
> claro que se tratava de um médico homeopata - não só um médico, mas uma
> faculdade que forma pós graduandos em homeopatia (isso o próprio "doutor" me
> contou). Dentro da sala, examinei as paredes e as prateleiras de cabo a
> rabo - só livros de homeopatia. Pelo menos o "doutor" me liberou logo e não
> mandou comprar pílulas de farinha... Morro de curiosidade de assistir uma
> dessas "aulas" de pós-graduação...

Grande exemplo da capaicidade de decisão do gestor público e do bom uso do nosso
dinheiro.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Me ajudem com isso
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/07/1999 23:02
ATTACHMENTS (19990702-230202-0000451): "torre.jpg"

Eu mandei aquela pergunta do peso (que não cheguei a conclusão nenhuma, a não ser o que eu já sabia:o peso aponta para o centro de massa da Terra; a Terra não é homogênia. Mas afinal onde é esse centro de massa?), porque há um exercício do vestiblar do ITA não sei de que ano, cujo o resultado eu discordo, o gabarito dos livros diz (e). O exercício está anexado. Ainda não falarei no que discordo nele para não influênciar o raciocínio de vocês, mas não pensem nele como um exercício de vestibular porque eu acho que o buraco é mais em baixo.
Tomara que eu esteja certo, porque ai meu professor vai ficar puto. hehehehe

___________=_ADZZXXH
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/07/1999 10:00



On Mon, 5 Jul 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> Segundo algumas interpreta��es das profecias de Antadamus, o mundo deveria ter
> acabado ontem. Por aqui continua tudo bem. E por a�?
>
> Alvaro
>
>
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>
Por aqui ainda nao acabou nao!! Dessa vez nao deu certo!!:))


>
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SUBJECT: [ciencialist] Fim do Mundo
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 09:40

Segundo algumas interpretações das profecias de Antadamus, o mundo deveria ter
acabado ontem. Por aqui continua tudo bem. E por aí?

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 11:49

-----Mensagem Original-----
De: <alvaug@mail.copel.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 5 de Julho de 1999 09:40
Assunto: [ciencialist] Fim do Mundo


Olá a todos. Estou chegando no Ciencialist (antes que o mundo acabe).

> Segundo algumas interpretações das profecias de Antadamus, o mundo deveria
ter
> acabado ontem.

Creio que você não levou em conta algumas correções relativísticas. Não sei
onde hoje está Nostradamus, ou Antadamus, como queira, mas certamente não
está fixo à nossa Galáxia. Como a nossa Galáxia está se afastando do Céu (e
também do Inferno), nosso tempo passa mais devagar (lembra-se do paradoxo
dos gêmeos?). Conseqüentemente o mundo ainda vai acabar mas "não vai ser
ontem". Talvez seja hoje, ou amanhã.. A propósito, você sabe qual é a
velocidade da Galáxia em relação ao Céu? Se não souber não dá para calcular.

>Por aqui continua tudo bem. E por aí?

Por aqui está tudo muito parado. Se a tua msg não chegasse eu iria dizer que
o mundo acabou e não me avisaram.

> Alvaro

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 12:27

bem,

acho q. eh apenas questao de aplicar a lei... mas qdo sabemos q. os
congressistas vao consultar um pai de santo pra decidir a sua posicao na
votacao do projeto orcamentario vemos bem como sao as coisas por aqui...

os chatos de plantao irao nos acusar de arrogantes ('vc acha q. sao os
donos da verdade?'), taxar de ressentidos ('fique vc com essa ciencia de
m@#$%') e tergiversar ('o sr. eh meu pastor e nada me faltarah')...

o melhor modo, mas bastante longo, eh investir pesado na educacao de
qualidade neste pais... repensar a proposta curricular na area de ciencias
para os ensinos medio e fundamental (e tbm para o superior) e incentivar o
pensamento critico: i.e. descobrir o ovo de colombo e implantar
efetivamente toda a papagaida q. aprontam a cada vez lah nas secretarias
e no ministerio de educacao... um professor de biologia no antigo ginasio
q. tive - muito simpatico e de quem gosto muito (opa! peraih q. sou
espada!) - certa vez ao dar aula sobre reproducao: ciclo menstrual e
gravidez, respondeu aa minha questao (como o corpo da mulher sabe q. um
ovulo foi fecundado [pra manter as taxas de hormonais]?): 'a natureza
eh sabia'... o q. significa uma visao magica do mundo...

se somar isso aa uma pequena pesquisa q. eu fiz (na verdade uma enquete)
durante um estagio de licenciatura, na qual os alunos efetivamente
demosntram uma visao romantica da ciencia: a ciencia eh [quase sempre]
boa, ela resolve nossos problemas (especialmente de saude), tudo o q. leva
rotulo de cientifico eh bom ou compravadamente verdadeiro... ou seja
apenas uma corroboracao ao q. todos nos desconfiamos q. seja a visao
das pessoas em relacao aa ciencia... teremos uma visao romantica do
instrumento e uma magica do objeto de estudo e isto leva aa aceitacao
acritica das doutrinas pseudocientificas...

se nao me engano ha' pouco tempo foi feita uma tentativa de introduzir
logica no curriculo secundario (atual ensino medio)... nao acompanhei, mas
a julgar pelo q. ouvi dizer: ensinar a logica formal (os esquemas de
validacao, os nomes das falacias em latim, etc...) - tudo deve ter soado
muito, mas muito macante aos alunos... como nunca mais ouvi falar sobre
isso, chuto q. tenham desistido da ideia... (posso estar muito enganado
qto a isso, mas, se assim tiver sido, serah apenas mais uma demonstracao
da inepcia pratica dos nossos teoricos da educacao)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 12:30

> Segundo algumas interpretações das profecias de Antadamus, o mundo deveria ter
> acabado ontem. Por aqui continua tudo bem. E por aí?

o q. significa q. ainda nao ganhei os meus quinze quintilhoes de
dolares (soh nao levo se o mundo acabar exatamente no ano 2000 - antes
ou depois nao vale, re re)...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 14:18

Não há uma data certa. E também o mundo não irá acabar.

A centúria X, 72 de Nostradamus diz:
--
No ano de mil novecentos e noventa e nove sete meses,
Do céu virá um grande rei de terror:
Ressuscitar o grande Rei de Angolmois,
Antes depois Marte reinar por felicidade.
--

A interpretação vai depender da imaginação de quem ler.
Nostradamus dizia:
"Os astros pré-dispõem, não impõem. Cabe ao homem fazer o profeta mentir."

"Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções cômodas que nos dispensam de refletir."
(Henri Poincaré, A ciência e a hipótese)

Não sei se você irão desejar discutir isso nesta lista(talvez seria melhor criar uma [esotericalist]) mas essa história de premunições é muito interessante e pode, em algum lugar, se ligar à ciência.

Na página 13 do livro "Profecias de Nostradamus"(Marques da Cruz) têm um capítulo(o primeiro) bem interessante cujo título é 'O "sexto sentido", segundo Richet - Reflexões sobre a glândula pineal e a intuição(audição e visão)'.
Este capítulo cita exemplos de alguns prodígios da Humanidade(Mozart, Gauss, Pascal, Leibnitz, e muitos outros). E tem uma passagem interessante:

"As crianças, outrora - dizem as pessoas idosas - ao nascerem, ficavam com os olhos fechados, durante muitos dias; hoje - dizem os médicos-parteiros - já muitas nascem com os olhos abertos, vivos; a esperteza das crianças de hoje é precoce, às vezes impressionante. Diz-se que isto é devido à vida agitada moderna, às correntes do rádio, às vibrações do fluido cósmico, a que os aparelhos elétricos dão maior trepidação, aguçando a psique humana."

Algumas regras físicas de Harmonia e Ressonância podem começar tentar a explicar isso, não ?

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: alvaug@mail.copel.br [SMTP:alvaug@mail.copel.br]
Sent: Monday, July 05, 1999 9:40 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Fim do Mundo

Segundo algumas interpretações das profecias de Antadamus, o mundo deveria ter
acabado ontem. Por aqui continua tudo bem. E por aí?

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 14:56
ATTACHMENTS (19990705-145632-0000442): "att1.unk"

Ai Jesus! Criei outro monstro! Eu juro que foi sem querer. Não pensei que alguém
fosse levar o assunto a sério :-)) De qualquer forma, enviarei outro lembrete no
final do mês.

O bom de tudo é que Nostradamus e todos os outros profetas deixam tudo TÃÃOO
claro. Agora, Murilo, não me leve a mal, mas a vida é curta. Simplesmente não
tenho tempo para ler sobre esses assuntos esotéricos. Jamais perderia tempo
debulhando as quadras do francês, mas, já que você citou tanta gente que já
estudei, aqui vai.

O livro de Poincaré é altamente interessante. Já o li, se bem que em uma
tradução para o português. Na frase que você citou Poincaré condena o ceticismo
por si mesmo, sem finalidade de reflexão. Não é o que fazemos aqui nesta lista,
e se por vezes rimos dos "apocalípticos" é só para lembrar que o mundo tem
resistido a todas as previsões de seu fim e que essa tarefa é inútil, a não ser
para aqueles que, atualmente, faturam milhões com o medo dos outros.

Glândula pineal? Ora, ora! Descartes já falava que a "alma" humana, seja lá o
que isso signifique, estaria localizada ali. Atualmente, nem mesmo FHC (que
talvez seja o último cartesiano entre nós) acreditaria nisso. Antonio Damázio
("O Erro de Descartes") deixou isso bem claro.

Sexto Sentido? Essa divisão dos sentidos humanos em visão, audição, tato,
paladar e olfato é puramente didática, coisa para se ensinar a crianças de
ginásio. Se tivéssemos apenas cinco sentidos estaríamos perdidos. Por exemplo,
feche os olhos e mova uma de suas mãos para traz de sua nuca. Que sentido você
usou? O tato? Como, se você não encostou em nada? A visão? Certamente que não,
pois seus olhos estavam fechados. Você usou a "propriocepção". Acho que um
médico de verdade poderia citar outros doze sentidos e, se algum deles está
localizado na glândula pineal, isso não faz a menor diferença.

Você tem certa razão no seu último parágrafo, embora o texto esteja repleto de
um linguajar antigo (fluido cósmico, vibrações). Duvido muito que as crianças de
hoje sejam mais ou menos precoces que as de antigamente, mas é verdade que as
ondas eletromagnéticas têm uma certa influência sobre o cérebro. Agora, afirmar
que tal influência é benéfica ao desenvolvimento da inteligência é ir longe
demais. Simplesmente não há evidência empírica a favor disso, e compatibilidade
eletromagnética é uma das minhas áreas de interesse.

E para terminar, o que isso tudo tem a ver com Nostradamus? Além disso, você
sabia que as crianças esquimós nascem de olhos fechados, mas com dentes? Será
por causa da aurora boreal?



Alvaro






Murilo Hallgren <mh@surf.com.br> em 05/07/99 14:18:38

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo




Não há uma data certa. E também o mundo não irá acabar.

A centúria X, 72 de Nostradamus diz:
--
No ano de mil novecentos e noventa e nove sete meses,
Do céu virá um grande rei de terror:
Ressuscitar o grande Rei de Angolmois,
Antes depois Marte reinar por felicidade.
--

A interpretação vai depender da imaginação de quem ler.
Nostradamus dizia:
"Os astros pré-dispõem, não impõem. Cabe ao homem fazer o profeta mentir."

"Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções cômodas que nos
dispensam de refletir."
(Henri Poincaré, A ciência e a hipótese)

Não sei se você irão desejar discutir isso nesta lista(talvez seria melhor criar
uma [esotericalist]) mas essa história de premunições é muito interessante e
pode, em algum lugar, se ligar à ciência.

Na página 13 do livro "Profecias de Nostradamus"(Marques da Cruz) têm um
capítulo(o primeiro) bem interessante cujo título é 'O "sexto sentido", segundo
Richet - Reflexões sobre a glândula pineal e a intuição(audição e visão)'.
Este capítulo cita exemplos de alguns prodígios da Humanidade(Mozart, Gauss,
Pascal, Leibnitz, e muitos outros). E tem uma passagem interessante:

"As crianças, outrora - dizem as pessoas idosas - ao nascerem, ficavam com os
olhos fechados, durante muitos dias; hoje - dizem os médicos-parteiros - já
muitas nascem com os olhos abertos, vivos; a esperteza das crianças de hoje é
precoce, às vezes impressionante. Diz-se que isto é devido à vida agitada
moderna, às correntes do rádio, às vibrações do fluido cósmico, a que os
aparelhos elétricos dão maior trepidação, aguçando a psique humana."

Algumas regras físicas de Harmonia e Ressonância podem começar tentar a explicar
isso, não ?

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: alvaug@mail.copel.br [SMTP:alvaug@mail.copel.br]
Sent: Monday, July 05, 1999 9:40 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Fim do Mundo

Segundo algumas interpretações das profecias de Antadamus, o mundo deveria ter
acabado ontem. Por aqui continua tudo bem. E por aí?

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 15:16

Desculpem-me por fazer nascer este monstro esotérico :-)
Respeito Nostradamus pois estatisticamente ele acertou bastante!!!

Acho que alguns pontos esotéricos como este instigam muito nossa curiosidade. E não é a Curiosidade a mãe da Ciência ?
Quem sabe alguém um dia explique cientificamente como essas profecias(imagens mentais) foram parar na cabeça deste famoso profeta ?

Para que isso aconteça temos de nos desacomodar(como diria Poincaré) e botar a cabeça pra funcionar e pararmos com esse preconceito cético demasiado.

depois dessa eu me fecho e me calo :-)

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: alvaug@mail.copel.br [SMTP:alvaug@mail.copel.br]
Sent: Monday, July 05, 1999 2:57 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

Ai Jesus! Criei outro monstro! Eu juro que foi sem querer. Não pensei que alguém
fosse levar o assunto a sério :-)) De qualquer forma, enviarei outro lembrete no
final do mês.

O bom de tudo é que Nostradamus e todos os outros profetas deixam tudo TÃÃOO
claro. Agora, Murilo, não me leve a mal, mas a vida é curta. Simplesmente não
tenho tempo para ler sobre esses assuntos esotéricos. Jamais perderia tempo
debulhando as quadras do francês, mas, já que você citou tanta gente que já
estudei, aqui vai.

O livro de Poincaré é altamente interessante. Já o li, se bem que em uma
tradução para o português. Na frase que você citou Poincaré condena o ceticismo
por si mesmo, sem finalidade de reflexão. Não é o que fazemos aqui nesta lista,
e se por vezes rimos dos "apocalípticos" é só para lembrar que o mundo tem
resistido a todas as previsões de seu fim e que essa tarefa é inútil, a não ser
para aqueles que, atualmente, faturam milhões com o medo dos outros.

Glândula pineal? Ora, ora! Descartes já falava que a "alma" humana, seja lá o
que isso signifique, estaria localizada ali. Atualmente, nem mesmo FHC (que
talvez seja o último cartesiano entre nós) acreditaria nisso. Antonio Damázio
("O Erro de Descartes") deixou isso bem claro.

Sexto Sentido? Essa divisão dos sentidos humanos em visão, audição, tato,
paladar e olfato é puramente didática, coisa para se ensinar a crianças de
ginásio. Se tivéssemos apenas cinco sentidos estaríamos perdidos. Por exemplo,
feche os olhos e mova uma de suas mãos para traz de sua nuca. Que sentido você
usou? O tato? Como, se você não encostou em nada? A visão? Certamente que não,
pois seus olhos estavam fechados. Você usou a "propriocepção". Acho que um
médico de verdade poderia citar outros doze sentidos e, se algum deles está
localizado na glândula pineal, isso não faz a menor diferença.

Você tem certa razão no seu último parágrafo, embora o texto esteja repleto de
um linguajar antigo (fluido cósmico, vibrações). Duvido muito que as crianças de
hoje sejam mais ou menos precoces que as de antigamente, mas é verdade que as
ondas eletromagnéticas têm uma certa influência sobre o cérebro. Agora, afirmar
que tal influência é benéfica ao desenvolvimento da inteligência é ir longe
demais. Simplesmente não há evidência empírica a favor disso, e compatibilidade
eletromagnética é uma das minhas áreas de interesse.

E para terminar, o que isso tudo tem a ver com Nostradamus? Além disso, você
sabia que as crianças esquimós nascem de olhos fechados, mas com dentes? Será
por causa da aurora boreal?



Alvaro






Murilo Hallgren <mh@surf.com.br> em 05/07/99 14:18:38

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo




Não há uma data certa. E também o mundo não irá acabar.

A centúria X, 72 de Nostradamus diz:
--
No ano de mil novecentos e noventa e nove sete meses,
Do céu virá um grande rei de terror:
Ressuscitar o grande Rei de Angolmois,
Antes depois Marte reinar por felicidade.
--

A interpretação vai depender da imaginação de quem ler.
Nostradamus dizia:
"Os astros pré-dispõem, não impõem. Cabe ao homem fazer o profeta mentir."

"Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções cômodas que nos
dispensam de refletir."
(Henri Poincaré, A ciência e a hipótese)

Não sei se você irão desejar discutir isso nesta lista(talvez seria melhor criar
uma [esotericalist]) mas essa história de premunições é muito interessante e
pode, em algum lugar, se ligar à ciência.

Na página 13 do livro "Profecias de Nostradamus"(Marques da Cruz) têm um
capítulo(o primeiro) bem interessante cujo título é 'O "sexto sentido", segundo
Richet - Reflexões sobre a glândula pineal e a intuição(audição e visão)'.
Este capítulo cita exemplos de alguns prodígios da Humanidade(Mozart, Gauss,
Pascal, Leibnitz, e muitos outros). E tem uma passagem interessante:

"As crianças, outrora - dizem as pessoas idosas - ao nascerem, ficavam com os
olhos fechados, durante muitos dias; hoje - dizem os médicos-parteiros - já
muitas nascem com os olhos abertos, vivos; a esperteza das crianças de hoje é
precoce, às vezes impressionante. Diz-se que isto é devido à vida agitada
moderna, às correntes do rádio, às vibrações do fluido cósmico, a que os
aparelhos elétricos dão maior trepidação, aguçando a psique humana."

Algumas regras físicas de Harmonia e Ressonância podem começar tentar a explicar
isso, não ?

abraços,
murilo

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From: alvaug@mail.copel.br [SMTP:alvaug@mail.copel.br]
Sent: Monday, July 05, 1999 9:40 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Fim do Mundo

Segundo algumas interpretações das profecias de Antadamus, o mundo deveria ter
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 15:17

Murilo Hallgren wrote:

> Não há uma data certa.

Argumento típicos para não oferecer previsões precisas. Assim, aumenta-se a faixa de acertos. Isso não é previsão...

> E também o mundo não irá acabar.
>
> A centúria X, 72 de Nostradamus diz:
> --
> No ano de mil novecentos e noventa e nove sete meses,
> Do céu virá um grande rei de terror:
> Ressuscitar o grande Rei de Angolmois,
> Antes depois Marte reinar por felicidade.
> --
>
> A interpretação vai depender da imaginação de quem ler.
> Nostradamus dizia:
> "Os astros pré-dispõem, não impõem. Cabe ao homem fazer o profeta mentir."
>

Mais uma excelente maneira de se desencumbir dos erros


>
> "Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções cômodas que nos dispensam de refletir."
> (Henri Poincaré, A ciência e a hipótese)
>
> Não sei se você irão desejar discutir isso nesta lista(talvez seria melhor criar uma [esotericalist]) mas essa história de premunições [sic] é muito interessante e pode, em algum lugar, se ligar à ciência.
>

Crrrrrrrrruzes!!! Vade retro, satana!
LOL
Eu só vejo a ligação com algum cientista dizendo que não há evidências, etc...


> Na página 13 do livro "Profecias de Nostradamus"(Marques da Cruz) têm [sic] um capítulo(o primeiro) bem interessante cujo título é 'O "sexto sentido", segundo Richet - Reflexões sobre a glândula pineal e a intuição(audição e visão)'.
> Este capítulo cita exemplos de alguns prodígios da Humanidade(Mozart, Gauss, Pascal, Leibnitz, e muitos outros). E tem uma passagem interessante:
>
> "As crianças, outrora - dizem as pessoas idosas - ao nascerem, ficavam com os olhos fechados, durante muitos dias; hoje - dizem os médicos-parteiros - já muitas nascem com os olhos abertos, vivos; a esperteza das crianças de hoje é precoce, às vezes impressionante. Diz-se que isto é devido à vida agitada moderna, às correntes do rádio, às vibrações do fluido cósmico, a que os aparelhos elétricos dão maior trepidação, aguçando a psique humana."
>

Evidências?


> Algumas regras físicas de Harmonia e Ressonância podem começar tentar a explicar isso, não ?
>

Ixe!! I don't manna rain on your parade (LOL), mas acho que não. Aliás, tá loooooooooooooooooooonge...
;-)



Saudações


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 15:25

Murilo Hallgren wrote:

> Respeito Nostradamus pois estatisticamente ele acertou bastante!!!

TRUCO!!!
LOL

Mexeste num vespeiro, Murilo. Provas??

> Quem sabe alguém um dia explique cientificamente como essas profecias(imagens mentais) foram parar na cabeça deste famoso profeta ?

A questão é provar que isso aconteceu...

> Para que isso aconteça temos de nos desacomodar(como diria Poincaré) e botar a cabeça pra funcionar e pararmos com esse preconceito cético demasiado.

Às ordens. Se você considera ater-se ao método científico até embaixo d'água, aceito a acusação. Guilty as charged!!
LOL
Não abro mão do pensamento drítico. No entanto, não considero isso preconceito. Ou chame de preconceito contra o extra-natural. Aí também assino em
baixo.

saudações



Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 15:30

Daniel,

As vezes é muito difícil evidenciar algo que está além da tecnologia atual mas é preciso CRIAR hipóteses para que esta tecnologia se desenvolva a fim de se conseguir evidenciar ou negar o fenômeno hipotético.

murilo

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Monday, July 05, 1999 3:18 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

Murilo Hallgren wrote:

> Não há uma data certa.

Argumento típicos para não oferecer previsões precisas. Assim, aumenta-se a faixa de acertos. Isso não é previsão...

> E também o mundo não irá acabar.
>
> A centúria X, 72 de Nostradamus diz:
> --
> No ano de mil novecentos e noventa e nove sete meses,
> Do céu virá um grande rei de terror:
> Ressuscitar o grande Rei de Angolmois,
> Antes depois Marte reinar por felicidade.
> --
>
> A interpretação vai depender da imaginação de quem ler.
> Nostradamus dizia:
> "Os astros pré-dispõem, não impõem. Cabe ao homem fazer o profeta mentir."
>

Mais uma excelente maneira de se desencumbir dos erros


>
> "Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções cômodas que nos dispensam de refletir."
> (Henri Poincaré, A ciência e a hipótese)
>
> Não sei se você irão desejar discutir isso nesta lista(talvez seria melhor criar uma [esotericalist]) mas essa história de premunições [sic] é muito interessante e pode, em algum lugar, se ligar à ciência.
>

Crrrrrrrrruzes!!! Vade retro, satana!
LOL
Eu só vejo a ligação com algum cientista dizendo que não há evidências, etc...


> Na página 13 do livro "Profecias de Nostradamus"(Marques da Cruz) têm [sic] um capítulo(o primeiro) bem interessante cujo título é 'O "sexto sentido", segundo Richet - Reflexões sobre a glândula pineal e a intuição(audição e visão)'.
> Este capítulo cita exemplos de alguns prodígios da Humanidade(Mozart, Gauss, Pascal, Leibnitz, e muitos outros). E tem uma passagem interessante:
>
> "As crianças, outrora - dizem as pessoas idosas - ao nascerem, ficavam com os olhos fechados, durante muitos dias; hoje - dizem os médicos-parteiros - já muitas nascem com os olhos abertos, vivos; a esperteza das crianças de hoje é precoce, às vezes impressionante. Diz-se que isto é devido à vida agitada moderna, às correntes do rádio, às vibrações do fluido cósmico, a que os aparelhos elétricos dão maior trepidação, aguçando a psique humana."
>

Evidências?


> Algumas regras físicas de Harmonia e Ressonância podem começar tentar a explicar isso, não ?
>

Ixe!! I don't manna rain on your parade (LOL), mas acho que não. Aliás, tá loooooooooooooooooooonge...
;-)



Saudações


Daniel



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 15:36

Murilo Hallgren wrote:

> Daniel,
>
> As vezes é muito difícil evidenciar algo que está além da tecnologia atual mas é preciso CRIAR hipóteses para que esta tecnologia se desenvolva a fim de se conseguir evidenciar ou negar o fenômeno hipotético.

Murilo, talvez seja o caso de discutirmos aqui o modelo científico. Segundo ele, nada podemos admitir sem evidências. Com ou sem tecnologia, com ou sem hipóteses. Não se cogita sobre o futuro nesse sentido. A verdade científica é móvel porque é aquilo de que se tem evidências em um dado instante. Não se cria hipóteses para desenvolver tecnologia para evidenciar ou não algum fenômeno. Ou há ou não há evidências. Se as houver no futuro, analisa-se
novamente cada caso.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 15:44

Você está certo. É aquilo que eu disse: lista errada. O certo seria [esotericalist] ...

Desculpem-me mais uma vez.
Fecho e mato o monstro!

murilo

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Monday, July 05, 1999 3:37 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

Murilo Hallgren wrote:

> Daniel,
>
> As vezes é muito difícil evidenciar algo que está além da tecnologia atual mas é preciso CRIAR hipóteses para que esta tecnologia se desenvolva a fim de se conseguir evidenciar ou negar o fenômeno hipotético.

Murilo, talvez seja o caso de discutirmos aqui o modelo científico. Segundo ele, nada podemos admitir sem evidências. Com ou sem tecnologia, com ou sem hipóteses. Não se cogita sobre o futuro nesse sentido. A verdade científica é móvel porque é aquilo de que se tem evidências em um dado instante. Não se cria hipóteses para desenvolver tecnologia para evidenciar ou não algum fenômeno. Ou há ou não há evidências. Se as houver no futuro, analisa-se
novamente cada caso.

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 16:07



Murilo Hallgren wrote:

> Você está certo. É aquilo que eu disse: lista errada. O certo seria [esotericalist] ...
>
> Desculpem-me mais uma vez.
> Fecho e mato o monstro!
>
> murilo

Murilo, longe de mim espantar os iniciantes em ciência ou mesmo aqueles que pretendem se ligar ao mesmo tempo 'ao lado de lá da força'.
LOL

No entanto, com assumo que você está na lista para discutir, aprender e se informar a respeito de ciência, talvez uma pequena discussão sobre o método científico e suas benesses esteja em bom tempo, memso porque provavelmente seria aproveitada por muitos outros.
Reações?


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 16:40

Olá pessoal,

Essas centúrias de Nostradamus são tão vagas que se prestam a explicar
qualquer coisa (em retrospectiva).
É a famosa "pós-monição".

O verdadeiro ano 1999 já passou (foi entre quatro e seis anos atrás). A
escolha do 4 de julho parece que tem a ver com uma "águia" que aparece numa
das centúrias, e que foi associada aos EUA (na verdade a águia é símbolo de
vários outros países).

abraços,

André RDB




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Me ajudem com isso
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 16:43

 
Se considerarmos a Terra como referencial inercial, é claro que o corpo descreve uma linha reta e cai sobre P (alternativa c). No entanto, os próprios dados do problema sugerem que a idéia não é essa, então vamos aplicar a lei da conservação de momento angular para o corpo que cai (Hitchcock - LOL):

quanto menor o raio, maior a velocidade angular. Portanto, a velocidade angular do corpo aumenta com a queda (Corioliiiiiiiiisssssssss!!! - LOL

é sério, pode verificar: a força tem a direção de ômega vetor Velocidade relativa) e ele cai 'mais adiante' - ou seja, a leste. O fato de o centro de massa eventualmente não pertencer ao eixo de rotação com certeza influencia a resposta, mas como não há como decidir a respeito disso com os dados da questão, que certamente faz essa aproximação, então me parece que a alternativa (e) realmente é a melhor.
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 17:32

Por favor gente,
Entendam uma coisa, o mundo previsto por Nostradamus era atemporal (dizem
que é atemporal porque ele recebeu o Espírito Santo, que é uma parte de
DEUS - que não se inclui nas leis de espaço-tempo). Ou seja, o ano do fim do
mundo dele pode ser o nosso "começo do fim", como diz no Apocalipse, virao
os sete anjos, sete selos, sete cálices e logo após, os sete anjos que
prevém o Reino dos Céus e o FIM DA TERRA...
Isso é uma coisa meio complicada de se entender... Mas, para nos
"adiantarmos" basta lermos o livro do Apocalipse na Bíblia e algumas
traduções das profecias de Nostradamus (que daqui a pouco eu vou mandar, é
so eu achar as URL's aqui...)

----- Original Message -----
From: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Sunday, July 04, 1999 10:00 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fim do Mundo


>
>
> On Mon, 5 Jul 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:
>
> > Segundo algumas interpretações das profecias de Antadamus, o mundo
deveria ter
> > acabado ontem. Por aqui continua tudo bem. E por aí?
> >
> > Alvaro
> >
> >
> >
> > ------------------------------------------------------------------------
> > Just Tell Us What You Want...
> > Respond.com - Shopping the World for You!
> > http://clickhere.egroups.com/click/390
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> >
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> >
> Por aqui ainda nao acabou nao!! Dessa vez nao deu certo!!:))
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Pseudociências
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 18:20

Olá Roberto,

At 15:27 05/07/99 +0000, you wrote:
>se nao me engano ha' pouco tempo foi feita uma tentativa de introduzir
>logica no curriculo secundario (atual ensino medio)... nao acompanhei,
mas
>a julgar pelo q. ouvi dizer: ensinar a logica formal (os esquemas de
>validacao, os nomes das falacias em latim, etc...) - tudo deve ter
soado
>muito, mas muito macante aos alunos... como nunca mais ouvi falar
sobre
>isso, chuto q. tenham desistido da ideia... (posso estar muito
enganado
>qto a isso, mas, se assim tiver sido, serah apenas mais uma
demonstracao
>da inepcia pratica dos nossos teoricos da educacao)

No meu tempo de colégio tínhamos lógica formal (é verdade que o colégio
era jesuita) - eram bons tempos em que também tínhamos latim (sete
anos, naquele colégio) além de inglês, francês e espanhol. Lógica e
latim ajudaram muito a ensinar a raciocinar.
[]'s
Wilson

============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 18:30

Luiz Fernando Trevisan de Queiroz wrote:

> Por favor gente,
> Entendam uma coisa, o mundo previsto por Nostradamus era atemporal

????


> (dizem
> que é atemporal porque ele recebeu o Espírito Santo, que é uma parte de
> DEUS - que não se inclui nas leis de espaço-tempo).

Evidências da existência dessas duas entidades (após definição)?


> Ou seja, o ano do fim do
> mundo dele pode ser o nosso "começo do fim", como diz no Apocalipse, virao
> os sete anjos,

Evidências?

> sete selos, sete cálices e logo após, os sete anjos que
> prevém [sic] o Reino dos Céus e o FIM DA TERRA...
> Isso é uma coisa meio complicada de se entender...

Pra não dizer de se provar

> Mas, para nos
> "adiantarmos" basta lermos o livro do Apocalipse na Bíblia e algumas
> traduções das profecias de Nostradamus (que daqui a pouco eu vou mandar, é
> so eu achar as URL's aqui...)

Gente, por favor... Bíblia não é argumento, entidades místicas representam
exatamente o oposto do pensamento científico, etc, etc, etc.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Daniel Sottomaior Pereira <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 18:51

Ola´ pessoal!

Minha primeira participacao na lista. Uebaaaa! :o)

Achei interessante a sugestao de discutir o metodo cientifico. Gostaria de ver
como os "cientistas", na pratica, a a partir de testemunhos, sentem o metodo
no dia a dia, as contradicoes entre a percepcao de um e de outro, os limites,
etc. Pode ser interessante inclusive para os que se interessam pelo
"esoterismo", pois terao, talvez, uma ideia de porque o metodo nao e´
aplicavel nesses casos, alem de terem uma informacao de primeira mao, de quem
trabalha com isso.

Gostaria que um dos membros desse uma primeira explanacao do que seria esse
metodo, para que se pudesse comecar a conversar a respeito. Q tal?

Ego


>===== Original Message From Daniel Sottomaior Pereira
<ciencialist@egroups.com> =====
>Murilo Hallgren wrote:
>
>> Você está certo. É aquilo que eu disse: lista errada. O certo seria
[esotericalist] ...
>>
>> Desculpem-me mais uma vez.
>> Fecho e mato o monstro!
>>
>> murilo
>
>Murilo, longe de mim espantar os iniciantes em ciência ou mesmo aqueles que
pretendem se ligar ao mesmo tempo 'ao lado de lá da força'.
>LOL
>
>No entanto, com assumo que você está na lista para discutir, aprender e se
informar a respeito de ciência, talvez uma pequena discussão sobre o método
científico e suas benesses esteja em bom tempo, memso porque provavelmente
seria aproveitada por
>muitos outros.
>Reações?
>
>
>Daniel
>

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/07/1999 20:23

 
Ola´ pessoal!

Minha primeira participacao na lista. Uebaaaa! :o)

Seja muito bem-vindo, Ego.
 
 
Achei interessante a sugestao de discutir o metodo cientifico.
Ufa, alguém!!!
LOL
 
Gostaria de ver
como os "cientistas", na pratica, a a partir de testemunhos, sentem o metodo
no dia a dia, as contradicoes entre a percepcao de um e de outro, os limites,
etc. Pode ser interessante inclusive para os que se interessam pelo
"esoterismo", pois terao, talvez, uma ideia de porque o metodo nao e´
aplicavel nesses casos, alem de terem uma informacao de primeira mao, de quem
trabalha com isso.

Gostaria que um dos membros desse uma primeira explanacao do que seria esse
metodo, para que se pudesse comecar a conversar a respeito. Q tal?
 

A tarefa me parece prazerosa, mas o primeiro pode servir para os seguintes acharem erros e caírem em cima... Nesses casos é sempre mais fácil corrigir que produzir...
;-)

Mas antes gostaria de fazer uma ressalva: sou apenas um mestrando em engenharia e meu contato com as complexidades do método científico não envolve a experimentação ou mesmo a comprovação empírica - pelo menos até o presente. Na minha área (dinâmica), temos software possantes os suficiente para que muitos resultados não precisem ser extraídos do laboratório físico, então usamos laboratórios computacionais - no meu caso, o Laboratório de Mecânica Computacional (LMC) da USP. A minha pesquisa se concentra em desenvolver modelos matemáticos um fenômeno (vibração de barras) e verificar os resultados contra benchmarks bem estabelecidos.
Gostaria de lembrar também que a teoria do método científico é relativamente complexa e ainda é motivo de acalorados debates, embora seja a minha impressão que (talvez somente na minha área) ela pouco afeta a realidade do pesquisador em grande parte dos casos porque o bom-senso (eu sei que é subjetivo, eu sei...) do bom cientista prevalece. Parece-me que um bom raciocínio crítico é sempre a ferramenta universal - tanto para criar o método científico como para modificá-lo, utilizá-lo, encontrar variações e resolver eventuais pendências.

Enfim, uma vez posto isso, lá vão meus 15 centavos de sabedoria, e perdoem os erros grosseiros de quem vai falar de orelhada, sem rigor algum...
;-)

Para mim, a essência do método científico é poder estabelecer uma 'verdade' (seja uma proposição, teoria, hipótese, etc - o que for) a mais confiável possível. De certa maneira, eu enxergo que conhecimento científico é tudo que resiste bem à pergunta "mas como eu sei que isso é verdade", repetidamente, até que cheguemos em alguma proposição lógica irrefutável ou um dado experimental bem estabelecido.

Vou entrar no domínio clássico das proposições místico-religiosas, porque acho que é o mais fácil (e porque foi daí que surgiu a coisa toda) e espero não criar outro monstro...
;-)

Vamos ao clássico:

- Deus existe.
- Mas como eu sei que isso é verdade?
- Porque a Bíblia assim diz
 - Mas como eu sei que ela diz a verdade?
- Porque Deus diz...
(raciocínio circular)

Outras possíveis respostas:
"é óbvio" (mas não para mim - falso óbvio)
"o mundo precisa de um criador" (Então Deus não precisa de um criador? E como eu sei que isso é verdade?)
"eu sinto assim" (não prova nada sobre a realidade das coisas. Qualquer um pode sentir o que quiser - e inclusive mentir - e a questão fica irresolvível. Neste caso clássico, nem a lógica nem a experimentação fornecem evidências irrefutáveis *para todo observador*, outro ponto importante. A lógica e a experiência foram eleitos porque eles são os únicos referenciais externos às vontades e loucuras do homem e assim devem expressar melhor a natureza em si, e não o que se afirma a respeito dela - bem, em termos
;-))

Outra:

- F = m.a
- Mas como eu sei que isso é verdade?
- Todo mundo que já testou essa teoria dentro do seu campo de validade obteve bons resultados, ela prevê uma infinidade de fenômenos muitíssimo bem e é consistente com tudo mais que conhecemos.

Saída 1: - E se todo mundo estiver mentindo? (Verdades científicas são sempre probabilísticas, nunca determinísticas. Essa é uma saída possível, mas muito pouco provável, e portanto descartada.)
Saída 2: - Mas não testaram em todas as condições possíveis!! (Certo, é impossível fazê-lo. Novamente entra a probabilidade, pois depois de muitos experimentos de todos os jeitos e sabores tudo indica que deve continuar a dar certo. No entanto, sempre pode ser que alguém encontre uma situação, lugar ou tempo em que ela falhe. Pode ser que ela falhe todo ano bissexto em 1cm³ bem no centro da Terra e nunca saberemos? Sim, mas toda teoria está sujeita a isso, e portanto sua aceitação é sempre provisória em termos lógicos, porque nunca 'provaremos' deterministicamente que ela sempre dá certo, mas ao mesmo tempo nossa confiança nela vai *tendendo* a 100% com o tempo.)
Saída 3: - Mas será que não existe uma outra saída que explique igualmente os fatos? (Novamente, o fato de a sua teoria fazer predições e acertá-las é muito importante para ela se consolidar. Sim, sempre pode haver outra teoria que explique os mesmos fatos, e mais, e melhor. Foi o que aconteceu com a relatividade em relação à gravitação de Newton. Isso não seignifica que Newton estivesse errado - só que sua teoria previa uma classe menor de fenômenos.)

Muito frequentemente, a questão de 'como eu sei que isso é verdade' só se resolve com experimentos, e por isso se diz que a experiência científica sempre precisa ser reproduzível.
 

Vamos agora a casos menos óbvios:

- O tratamento T funciona contra a doença D.
- Mas como eu sei que isso é verdade?
- Eu tratei meu primo e ele melhorou
- Mas e se funciona só com o seu primo? E se ele melhorou espontaneamente? E se a causa foi outra e a melhora coincidiu com a aplicação do remédio? E se, etc...

Novamente a questão estatística se instala: é preciso fazer o mesmo tratamento com um número significativo de pessoas e verificar se uma fração importante delas melhora - isso elimina (com um dado grau de confiança) o problema de só funcionar com o primo do indivíduo. Mas e como ter certeza que o simples fato de que o contexto do tratamento não melhora o paciente, e não o remédio em si? Para isso, a um grupo dos pacientes se dá um placebo (veículo sem princípio ativo) e se diz que é o medicamento verdadeiro; então se compara a taxa de melhora do grupo com placebo com a taxa do grupo com medicamento, e se essa for significarivamente maior, então se dá crédito à bioquímica. Mas e como ter certeza de que o médico não transmitiu ao paciente a informação de que ele estava tomando placebo/medicamento? Para isso, o médico também não pode saber o que está dando para o paciente, só um grupo de pessoas sem contato com os pacientes, etc...
 

Em suma, acho importante resumir acrescentando que o processo científico tem como meta alcançar verdades objetivas, ou pelo menos se aproximar o máximo possível delas, e por isso acontece em tentativas com erros e acertos, e sempre ligado à idéia que a 'verdade' científica é probabilística e muda de acordo com as evidências disponíveis. Faz parte da boa ciência ajustar as teorias sempre que elas não se ajustam aos fatos, ou procurar fatos escondidos que poderiam fazer esse ajuste. Quando esse encaixe se mostrar impossível, ou mesmo difícil demais, a teoria deve ser sumariamente abandonada, e é aí, eu creio, que ela mais se destaca das pseudociências: na liberdade para procurar a verdade além de testemunhos, além de dogmas, de experiências pessoais. Idealmente, se todo o conhecimento da civilização tivesse que ser testado por qualquer indivíduo ou civilização, isoladamente, chegar-se ia às mesmas conclusões sobre a validade e as limitações dos nossos modelos teóricos, o que nos parece uma boa medida de 'representação' da realidade, ou pelo menos de previsão de como ela deve ser comportar. Por outro lado, as proposições místicas e/ou não-científicas são essencialmente arbitrárias e dependentes do contexto pessoal e cultural do indivíduo, e portanto não as vemos como boas descrições do mundo. Assim, não se considera que proposições impossíveis de testar (existe um unicórnio rosa impossível de detectar e que só eu vejo) ou que não resultam em predições precisas tenham 'pontos de contato' com a realidade e são portanto acientíficos.
 

Bem, olhando isso tudo parece uma p* mistureba sem pé nem cabeça, mas pelo menos eu lavei a alma!!
LOL

Podem tascar a lenha agora... sei que está desorganizado e faltou muita coisa... por exemplo, falar o que teoria significa...
 
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Vibrações de barras
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 23:52

Olá Daniel,
 
Há quanto tempo você está nesta lista? Você foi uma grande "aquisição"  :-))
 
Você estuda vibrações em barras em regime caótico também, ou "só" determinista?
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 5 de Julho de 1999 20:23
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

 
Ola´ pessoal!

Minha primeira participacao na lista. Uebaaaa! :o)

Seja muito bem-vindo, Ego.
 

Achei interessante a sugestao de discutir o metodo cientifico.
Ufa, alguém!!!
LOL
 
Gostaria de ver
como os "cientistas", na pratica, a a partir de testemunhos, sentem o metodo
no dia a dia, as contradicoes entre a percepcao de um e de outro, os limites,
etc. Pode ser interessante inclusive para os que se interessam pelo
"esoterismo", pois terao, talvez, uma ideia de porque o metodo nao e´
aplicavel nesses casos, alem de terem uma informacao de primeira mao, de quem
trabalha com isso.

Gostaria que um dos membros desse uma primeira explanacao do que seria esse
metodo, para que se pudesse comecar a conversar a respeito. Q tal?
 

A tarefa me parece prazerosa, mas o primeiro pode servir para os seguintes acharem erros e caírem em cima... Nesses casos é sempre mais fácil corrigir que produzir...
;-)

Mas antes gostaria de fazer uma ressalva: sou apenas um mestrando em engenharia e meu contato com as complexidades do método científico não envolve a experimentação ou mesmo a comprovação empírica - pelo menos até o presente. Na minha área (dinâmica), temos software possantes os suficiente para que muitos resultados não precisem ser extraídos do laboratório físico, então usamos laboratórios computacionais - no meu caso, o Laboratório de Mecânica Computacional (LMC) da USP. A minha pesquisa se concentra em desenvolver modelos matemáticos um fenômeno (vibração de barras) e verificar os resultados contra benchmarks bem estabelecidos.
Gostaria de lembrar também que a teoria do método científico é relativamente complexa e ainda é motivo de acalorados debates, embora seja a minha impressão que (talvez somente na minha área) ela pouco afeta a realidade do pesquisador em grande parte dos casos porque o bom-senso (eu sei que é subjetivo, eu sei...) do bom cientista prevalece. Parece-me que um bom raciocínio crítico é sempre a ferramenta universal - tanto para criar o método científico como para modificá-lo, utilizá-lo, encontrar variações e resolver eventuais pendências.

Enfim, uma vez posto isso, lá vão meus 15 centavos de sabedoria, e perdoem os erros grosseiros de quem vai falar de orelhada, sem rigor algum...
;-)

Para mim, a essência do método científico é poder estabelecer uma 'verdade' (seja uma proposição, teoria, hipótese, etc - o que for) a mais confiável possível. De certa maneira, eu enxergo que conhecimento científico é tudo que resiste bem à pergunta "mas como eu sei que isso é verdade", repetidamente, até que cheguemos em alguma proposição lógica irrefutável ou um dado experimental bem estabelecido.

Vou entrar no domínio clássico das proposições místico-religiosas, porque acho que é o mais fácil (e porque foi daí que surgiu a coisa toda) e espero não criar outro monstro...
;-)

Vamos ao clássico:

- Deus existe.
- Mas como eu sei que isso é verdade?
- Porque a Bíblia assim diz
 - Mas como eu sei que ela diz a verdade?
- Porque Deus diz...
(raciocínio circular)

Outras possíveis respostas:
"é óbvio" (mas não para mim - falso óbvio)
"o mundo precisa de um criador" (Então Deus não precisa de um criador? E como eu sei que isso é verdade?)
"eu sinto assim" (não prova nada sobre a realidade das coisas. Qualquer um pode sentir o que quiser - e inclusive mentir - e a questão fica irresolvível. Neste caso clássico, nem a lógica nem a experimentação fornecem evidências irrefutáveis *para todo observador*, outro ponto importante. A lógica e a experiência foram eleitos porque eles são os únicos referenciais externos às vontades e loucuras do homem e assim devem expressar melhor a natureza em si, e não o que se afirma a respeito dela - bem, em termos
;-))

Outra:

- F = m.a
- Mas como eu sei que isso é verdade?
- Todo mundo que já testou essa teoria dentro do seu campo de validade obteve bons resultados, ela prevê uma infinidade de fenômenos muitíssimo bem e é consistente com tudo mais que conhecemos.

Saída 1: - E se todo mundo estiver mentindo? (Verdades científicas são sempre probabilísticas, nunca determinísticas. Essa é uma saída possível, mas muito pouco provável, e portanto descartada.)
Saída 2: - Mas não testaram em todas as condições possíveis!! (Certo, é impossível fazê-lo. Novamente entra a probabilidade, pois depois de muitos experimentos de todos os jeitos e sabores tudo indica que deve continuar a dar certo. No entanto, sempre pode ser que alguém encontre uma situação, lugar ou tempo em que ela falhe. Pode ser que ela falhe todo ano bissexto em 1cm³ bem no centro da Terra e nunca saberemos? Sim, mas toda teoria está sujeita a isso, e portanto sua aceitação é sempre provisória em termos lógicos, porque nunca 'provaremos' deterministicamente que ela sempre dá certo, mas ao mesmo tempo nossa confiança nela vai *tendendo* a 100% com o tempo.)
Saída 3: - Mas será que não existe uma outra saída que explique igualmente os fatos? (Novamente, o fato de a sua teoria fazer predições e acertá-las é muito importante para ela se consolidar. Sim, sempre pode haver outra teoria que explique os mesmos fatos, e mais, e melhor. Foi o que aconteceu com a relatividade em relação à gravitação de Newton. Isso não seignifica que Newton estivesse errado - só que sua teoria previa uma classe menor de fenômenos.)

Muito frequentemente, a questão de 'como eu sei que isso é verdade' só se resolve com experimentos, e por isso se diz que a experiência científica sempre precisa ser reproduzível.
 

Vamos agora a casos menos óbvios:

- O tratamento T funciona contra a doença D.
- Mas como eu sei que isso é verdade?
- Eu tratei meu primo e ele melhorou
- Mas e se funciona só com o seu primo? E se ele melhorou espontaneamente? E se a causa foi outra e a melhora coincidiu com a aplicação do remédio? E se, etc...

Novamente a questão estatística se instala: é preciso fazer o mesmo tratamento com um número significativo de pessoas e verificar se uma fração importante delas melhora - isso elimina (com um dado grau de confiança) o problema de só funcionar com o primo do indivíduo. Mas e como ter certeza que o simples fato de que o contexto do tratamento não melhora o paciente, e não o remédio em si? Para isso, a um grupo dos pacientes se dá um placebo (veículo sem princípio ativo) e se diz que é o medicamento verdadeiro; então se compara a taxa de melhora do grupo com placebo com a taxa do grupo com medicamento, e se essa for significarivamente maior, então se dá crédito à bioquímica. Mas e como ter certeza de que o médico não transmitiu ao paciente a informação de que ele estava tomando placebo/medicamento? Para isso, o médico também não pode saber o que está dando para o paciente, só um grupo de pessoas sem contato com os pacientes, etc...
 

Em suma, acho importante resumir acrescentando que o processo científico tem como meta alcançar verdades objetivas, ou pelo menos se aproximar o máximo possível delas, e por isso acontece em tentativas com erros e acertos, e sempre ligado à idéia que a 'verdade' científica é probabilística e muda de acordo com as evidências disponíveis. Faz parte da boa ciência ajustar as teorias sempre que elas não se ajustam aos fatos, ou procurar fatos escondidos que poderiam fazer esse ajuste. Quando esse encaixe se mostrar impossível, ou mesmo difícil demais, a teoria deve ser sumariamente abandonada, e é aí, eu creio, que ela mais se destaca das pseudociências: na liberdade para procurar a verdade além de testemunhos, além de dogmas, de experiências pessoais. Idealmente, se todo o conhecimento da civilização tivesse que ser testado por qualquer indivíduo ou civilização, isoladamente, chegar-se ia às mesmas conclusões sobre a validade e as limitações dos nossos modelos teóricos, o que nos parece uma boa medida de 'representação' da realidade, ou pelo menos de previsão de como ela deve ser comportar. Por outro lado, as proposições místicas e/ou não-científicas são essencialmente arbitrárias e dependentes do contexto pessoal e cultural do indivíduo, e portanto não as vemos como boas descrições do mundo. Assim, não se considera que proposições impossíveis de testar (existe um unicórnio rosa impossível de detectar e que só eu vejo) ou que não resultam em predições precisas tenham 'pontos de contato' com a realidade e são portanto acientíficos.
 

Bem, olhando isso tudo parece uma p* mistureba sem pé nem cabeça, mas pelo menos eu lavei a alma!!
LOL

Podem tascar a lenha agora... sei que está desorganizado e faltou muita coisa... por exemplo, falar o que teoria significa...
 
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/07/1999 23:53

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 5 de Julho de 1999 20:23
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> > Achei interessante a sugestao de discutir o metodo cientifico.

> A tarefa me parece prazerosa, mas o primeiro pode servir para os seguintes
> acharem erros e caírem em cima...

Essa é digna de mulher de malandro :-). Enfim, já que dá prazer, vamos lá.

> Para mim, a essência do método científico é poder estabelecer uma
> 'verdade' (seja uma proposição, teoria, hipótese, etc - o que for) a mais
> confiável possível.

Muito boa essa introdução. Realmente, "o cientista é aquele que procura pela
'verdade'", doa a quem doer. E a "verdade científica" não é uma verdade
absoluta, ainda que seja meta do cientista atingir esse limite;
conseqüentemente, concordo com a expressão "a mais confiável possível".

>De certa maneira, eu enxergo que conhecimento científico é tudo que resiste
> bem à pergunta "mas como eu sei que isso é verdade", repetidamente, até
> que cheguemos em alguma proposição lógica irrefutável ou um dado
> experimental bem estabelecido.

Excelente! Diria que a ciência apoia-se na regra da repetitividade: "Se
sempre que pesquisado, um fenômeno se repetiu, é de se admitir que em
futuras verificações o mesmo suceda". Trata-se de uma regra metafísica e que
antecede o método científico. Para evoluir da regra à proposição lógica
deve-se percorrer o método científico (obs.: método = caminho).

> Vou entrar no domínio clássico das proposições místico-religiosas, porque
> acho que é o mais fácil (e porque foi daí que surgiu a coisa toda) e
> espero não criar outro monstro...

Seu primeiro exemplo é bem colocado, no sentido de demonstrar o raciocínio
circular, mas não gosto muito de utilizá-lo. Existe muita gente que procura
apoiar-se na ciência para justificar o misticismo e não poupam megabytes em
arquivos do tipo "asneiras.txt" capazes de provocar discussões e
mal-entendidos que não levam a nada. Não sou contra misticismo nem religião
mas não vejo como confundi-los com ciência. O cientista procura pela
verdade; o místico adota as verdades.

Com respeito à religião, fui recentemente questionado, no uol.ciencia, pelo
Celso Carneiro, membro desta lista, ocasião em que ele afirmou que o
"esoterismo cristão é uma ciência desenvolvida nos primórdios do
cristianismo, da qual ele é discípulo e feroz defensor". Respondi então:
"Também sou cristão mas não preciso da ciência para sustentar a minha fé.
Nem me utilizo desta fé para sustentar meus argumentos científicos. Quando,
eventualmente, coloco Deus nos meus textos, o faço com o sentido de
manifestar o êxtase que se apossa de mim ao observar a natureza das coisas,
bem como em agradecimento por Ele ter me dado a chance de crer numa verdade,
ainda que não seja a Sua Verdade."

Quanto ao seu segundo exemplo, comentarei apenas dois aspectos. Em primeiro
lugar, aprendi com Popper a evitar, sempre que possível, o termo
probabilizar. Popper, sempre que não pode atribuir um número a uma série de
eventos, substitui probabilizar por corroborar. Não teria sentido, por
exemplo, dizer que uma teoria X foi 80% probabilizada; poderíamos dizer, no
entanto, que em 10 testes efetuados ela passou por oito, ou seja, foi
corroborada oito vezes em dez. No entanto, dependendo dos dois pelos quais
não passou, a teoria X poderia ter sido considerada como inaceitável. Não há
como dar pesos aos testes. Por outro lado, e apenas para destacar sua
valorização à regra da repetitividade, vale a pena citar sua última frase do
parágrafo em discussão:

> Muito frequentemente, a questão de 'como eu sei que isso é verdade' só se
> resolve com experimentos, e por isso se diz que a experiência científica
> sempre precisa ser reproduzível.

O terceiro de seus exemplos reforça a importância da regra da repetitividade
e enfatiza a importância dos "grupos controle" (muito bem lembrado).
Acrescento, apenas com a finalidade de chamar a atenção, mas não como
crítica, que às vezes a medicina trata o sintoma e não a doença (medicina
sintomática). O tratamento sintomático é muito perigoso quando nas mãos de
leigos, pois eliminamos um sinal de alerta e que muitas vezes é o único a
denunciar que algo grave está acontecendo.

Muito bom, também, o seu pré-final.

> Bem, olhando isso tudo parece uma p* mistureba sem pé nem cabeça, mas pelo
> menos eu lavei a alma!!

Sem comentários.

> Podem tascar a lenha agora... sei que está desorganizado e faltou muita
> coisa... por exemplo, falar o que teoria significa...

Eu ia dizer que você esqueceu da teorização. Mas já que não esqueceu, nota
dez (não vou descontar nada pelo probabilizar). Ora, mas quem sou eu para
ficar dando notas?!!!!!

> Daniel

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 00:01

> > > Achei interessante a sugestao de discutir o metodo cientifico.
>
> > A tarefa me parece prazerosa, mas o primeiro pode servir para os seguintes
> > acharem erros e caírem em cima...
>
> Essa é digna de mulher de malandro :-). Enfim, já que dá prazer, vamos lá.
>

Uepa! Sou espada, malandro!!
LOL
MAs se disser que sou homem de malandra, não vou ter como negar...
;-)


>
>
> >De certa maneira, eu enxergo que conhecimento científico é tudo que resiste
> > bem à pergunta "mas como eu sei que isso é verdade", repetidamente, até
> > que cheguemos em alguma proposição lógica irrefutável ou um dado
> > experimental bem estabelecido.
>
> Excelente! Diria que a ciência apoia-se na regra da repetitividade: "Se
> sempre que pesquisado, um fenômeno se repetiu, é de se admitir que em
> futuras verificações o mesmo suceda". Trata-se de uma regra metafísica e que
> antecede o método científico. Para evoluir da regra à proposição lógica
> deve-se percorrer o método científico (obs.: método = caminho).

Obrigado!


> > Vou entrar no domínio clássico das proposições místico-religiosas, porque
> > acho que é o mais fácil (e porque foi daí que surgiu a coisa toda) e
> > espero não criar outro monstro...
>
> Seu primeiro exemplo é bem colocado, no sentido de demonstrar o raciocínio
> circular, mas não gosto muito de utilizá-lo. Existe muita gente que procura
> apoiar-se na ciência para justificar o misticismo e não poupam megabytes em
> arquivos do tipo "asneiras.txt" capazes de provocar discussões e
> mal-entendidos que não levam a nada. Não sou contra misticismo nem religião
> mas não vejo como confundi-los com ciência. O cientista procura pela
> verdade; o místico adota as verdades.

Entendo o seu pudor, mas - como minha mensagem anterior deixou claro - se não
conseguirmos fazer as pessoas distinguirem ciência de pseudociência (e essa
pulula nos mal-entendidos), teremos atingido somente metade dos nossos
objetivos. O problema é exatamente que os místicos têm afirmado, cada vez mais,
que a bandeira da ciência está do lado deles - e aí puxam um pêndulo, que
balança assim ou assado quando segurado por eles, e voila!! Provadus est!!
LOL


> Com respeito à religião, fui recentemente questionado, no uol.ciencia,

Como faço para ir lá?
;-)

> pelo
> Celso Carneiro, membro desta lista, ocasião em que ele afirmou que o
> "esoterismo cristão é uma ciência desenvolvida nos primórdios do
> cristianismo, da qual ele é discípulo e feroz defensor".

Não sei o que é esse esoterismo, mas estou disposto a apostar minhas calças que
não é ciência, e me preocupa muitíssimo que só meia dúzia de pessoas saiba
disso.


> Respondi então:
> "Também sou cristão mas não preciso da ciência para sustentar a minha fé.
> Nem me utilizo desta fé para sustentar meus argumentos científicos. Quando,
> eventualmente, coloco Deus nos meus textos, o faço com o sentido de
> manifestar o êxtase que se apossa de mim ao observar a natureza das coisas,
> bem como em agradecimento por Ele ter me dado a chance de crer numa verdade,
> ainda que não seja a Sua Verdade."
>

Parabéns!!! Estou pasmo, se me permite o preconceito contra os seus colegas de
fé.


> Quanto ao seu segundo exemplo, comentarei apenas dois aspectos. Em primeiro
> lugar, aprendi com Popper a evitar, sempre que possível, o termo
> probabilizar. Popper, sempre que não pode atribuir um número a uma série de
> eventos, substitui probabilizar por corroborar. Não teria sentido, por
> exemplo, dizer que uma teoria X foi 80% probabilizada; poderíamos dizer, no
> entanto, que em 10 testes efetuados ela passou por oito, ou seja, foi
> corroborada oito vezes em dez. No entanto, dependendo dos dois pelos quais
> não passou, a teoria X poderia ter sido considerada como inaceitável. Não há
> como dar pesos aos testes. Por outro lado, e apenas para destacar sua
> valorização à regra da repetitividade, vale a pena citar sua última frase do
> parágrafo em discussão:

Li Popper só de relance, e não pretendo discutir a fundo - aliás, talvez esteja
dando tiros na água, mas qual a sua objeção, exatamente? Reconheço que
probabilizar é um verbo chato, mas no exemplo que você citou, o da refutação em
determinado número de experimentos, conta algo também entra na validação: a
credibilidade de quem a executa. Sei que é imponderável, mas enquanto
proposições permanecem no limbo cinza da mente dos cientistas esperando
refutação, aceitação ou objeções (e às vezes isso dura anos), esse me parece um
fator importante.


> Acrescento, apenas com a finalidade de chamar a atenção, mas não como
> crítica, que às vezes a medicina trata o sintoma e não a doença (medicina
> sintomática). O tratamento sintomático é muito perigoso quando nas mãos de
> leigos, pois eliminamos um sinal de alerta e que muitas vezes é o único a
> denunciar que algo grave está acontecendo.

Entendo a sua restição e concordo, mas com as devidas alterações o tratamento
sintomático também está valendo - e analgésicos,por exemplo, são puramente
sintomáticos e os seus testes nem por isso são tão diferentes ou mais
complicados. Na verdade, eu estava tentando chegar nos absurdos que a homeopatia
propões, e acabei me esquecendo...
Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa...
;-)

> Muito bom, também, o seu pré-final.
>

Nossa, Djura que eu tô com essa bola toda??
:-))
É que eu sou iniciante nessa teoria touda...
LOL

> > Bem, olhando isso tudo parece uma p* mistureba sem pé nem cabeça, mas pelo
> > menos eu lavei a alma!!
>
> Sem comentários.

No bom ou no mau sentido?
LLOL


>
> > Podem tascar a lenha agora... sei que está desorganizado e faltou muita
> > coisa... por exemplo, falar o que teoria significa...
>
> Eu ia dizer que você esqueceu da teorização. Mas já que não esqueceu, nota
> dez (não vou descontar nada pelo probabilizar). Ora, mas quem sou eu para
> ficar dando notas?!!!!!

Muito obrigado pelos generosos comentários, Alberto. Vamos ver o que o resto da
turma acha, e os iniciantes também... afinal, o show é pra eles...


[]

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Vibrações de barras
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 00:07

Olá Daniel, Há quanto tempo você está nesta lista? Você foi uma grande "aquisição"  :-)) 

Assim vocês me embaraçam... *corando*
LOL

Menos de um mês, Álvaro
 
 
 
 
 Você estuda vibrações em barras em regime caótico também, ou "só" determinista?


Teria que pensar bem para responder , Álvaro, porque não estidei caos e undeterminism. Responderei de outra maneira: o meu resultado final (ou quase) são equações de movimento, que são gerais o suficiente para conterem tanto os transientes como o regime permanente.

[]
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] RE: [ciencialist] Método científico
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 00:25

Mestres,

O show está muito bom. obrigado.
Agora eu gostaria de mais uma ajuda(opiniões).
O que vocêm acham da categorização feita em:

http://www.surf.com.br/Conhecimentos/

?

Percebam que está separado Esoterismo, Ufologia, etc de Ciencias(Bio,Exatas e Humanas).
Essas Pseudo-ciências não deixam de ser conhecimentos, deixam ?

A pergunta é: está certo ?

Ou deve-se colocar as Ciências verdadeiras(Bio,Exa,Hum) como categorias principais do diretório e jogar Esoterismo, Ufologia e companhia dentro de Entretenimento/Alguma_coisa ... ?

Aproveitando o link: não tem alguém na lista da área de biblioteconomia e/ou tecnologia da informação ?

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Tuesday, July 06, 1999 12:02 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> > > Achei interessante a sugestao de discutir o metodo cientifico.
>
> > A tarefa me parece prazerosa, mas o primeiro pode servir para os seguintes
> > acharem erros e caírem em cima...
>
> Essa é digna de mulher de malandro :-). Enfim, já que dá prazer, vamos lá.
>

Uepa! Sou espada, malandro!!
LOL
MAs se disser que sou homem de malandra, não vou ter como negar...
;-)


>
>
> >De certa maneira, eu enxergo que conhecimento científico é tudo que resiste
> > bem à pergunta "mas como eu sei que isso é verdade", repetidamente, até
> > que cheguemos em alguma proposição lógica irrefutável ou um dado
> > experimental bem estabelecido.
>
> Excelente! Diria que a ciência apoia-se na regra da repetitividade: "Se
> sempre que pesquisado, um fenômeno se repetiu, é de se admitir que em
> futuras verificações o mesmo suceda". Trata-se de uma regra metafísica e que
> antecede o método científico. Para evoluir da regra à proposição lógica
> deve-se percorrer o método científico (obs.: método = caminho).

Obrigado!


> > Vou entrar no domínio clássico das proposições místico-religiosas, porque
> > acho que é o mais fácil (e porque foi daí que surgiu a coisa toda) e
> > espero não criar outro monstro...
>
> Seu primeiro exemplo é bem colocado, no sentido de demonstrar o raciocínio
> circular, mas não gosto muito de utilizá-lo. Existe muita gente que procura
> apoiar-se na ciência para justificar o misticismo e não poupam megabytes em
> arquivos do tipo "asneiras.txt" capazes de provocar discussões e
> mal-entendidos que não levam a nada. Não sou contra misticismo nem religião
> mas não vejo como confundi-los com ciência. O cientista procura pela
> verdade; o místico adota as verdades.

Entendo o seu pudor, mas - como minha mensagem anterior deixou claro - se não
conseguirmos fazer as pessoas distinguirem ciência de pseudociência (e essa
pulula nos mal-entendidos), teremos atingido somente metade dos nossos
objetivos. O problema é exatamente que os místicos têm afirmado, cada vez mais,
que a bandeira da ciência está do lado deles - e aí puxam um pêndulo, que
balança assim ou assado quando segurado por eles, e voila!! Provadus est!!
LOL


> Com respeito à religião, fui recentemente questionado, no uol.ciencia,

Como faço para ir lá?
;-)

> pelo
> Celso Carneiro, membro desta lista, ocasião em que ele afirmou que o
> "esoterismo cristão é uma ciência desenvolvida nos primórdios do
> cristianismo, da qual ele é discípulo e feroz defensor".

Não sei o que é esse esoterismo, mas estou disposto a apostar minhas calças que
não é ciência, e me preocupa muitíssimo que só meia dúzia de pessoas saiba
disso.


> Respondi então:
> "Também sou cristão mas não preciso da ciência para sustentar a minha fé.
> Nem me utilizo desta fé para sustentar meus argumentos científicos. Quando,
> eventualmente, coloco Deus nos meus textos, o faço com o sentido de
> manifestar o êxtase que se apossa de mim ao observar a natureza das coisas,
> bem como em agradecimento por Ele ter me dado a chance de crer numa verdade,
> ainda que não seja a Sua Verdade."
>

Parabéns!!! Estou pasmo, se me permite o preconceito contra os seus colegas de
fé.


> Quanto ao seu segundo exemplo, comentarei apenas dois aspectos. Em primeiro
> lugar, aprendi com Popper a evitar, sempre que possível, o termo
> probabilizar. Popper, sempre que não pode atribuir um número a uma série de
> eventos, substitui probabilizar por corroborar. Não teria sentido, por
> exemplo, dizer que uma teoria X foi 80% probabilizada; poderíamos dizer, no
> entanto, que em 10 testes efetuados ela passou por oito, ou seja, foi
> corroborada oito vezes em dez. No entanto, dependendo dos dois pelos quais
> não passou, a teoria X poderia ter sido considerada como inaceitável. Não há
> como dar pesos aos testes. Por outro lado, e apenas para destacar sua
> valorização à regra da repetitividade, vale a pena citar sua última frase do
> parágrafo em discussão:

Li Popper só de relance, e não pretendo discutir a fundo - aliás, talvez esteja
dando tiros na água, mas qual a sua objeção, exatamente? Reconheço que
probabilizar é um verbo chato, mas no exemplo que você citou, o da refutação em
determinado número de experimentos, conta algo também entra na validação: a
credibilidade de quem a executa. Sei que é imponderável, mas enquanto
proposições permanecem no limbo cinza da mente dos cientistas esperando
refutação, aceitação ou objeções (e às vezes isso dura anos), esse me parece um
fator importante.


> Acrescento, apenas com a finalidade de chamar a atenção, mas não como
> crítica, que às vezes a medicina trata o sintoma e não a doença (medicina
> sintomática). O tratamento sintomático é muito perigoso quando nas mãos de
> leigos, pois eliminamos um sinal de alerta e que muitas vezes é o único a
> denunciar que algo grave está acontecendo.

Entendo a sua restição e concordo, mas com as devidas alterações o tratamento
sintomático também está valendo - e analgésicos,por exemplo, são puramente
sintomáticos e os seus testes nem por isso são tão diferentes ou mais
complicados. Na verdade, eu estava tentando chegar nos absurdos que a homeopatia
propões, e acabei me esquecendo...
Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa...
;-)

> Muito bom, também, o seu pré-final.
>

Nossa, Djura que eu tô com essa bola toda??
:-))
É que eu sou iniciante nessa teoria touda...
LOL

> > Bem, olhando isso tudo parece uma p* mistureba sem pé nem cabeça, mas pelo
> > menos eu lavei a alma!!
>
> Sem comentários.

No bom ou no mau sentido?
LLOL


>
> > Podem tascar a lenha agora... sei que está desorganizado e faltou muita
> > coisa... por exemplo, falar o que teoria significa...
>
> Eu ia dizer que você esqueceu da teorização. Mas já que não esqueceu, nota
> dez (não vou descontar nada pelo probabilizar). Ora, mas quem sou eu para
> ficar dando notas?!!!!!

Muito obrigado pelos generosos comentários, Alberto. Vamos ver o que o resto da
turma acha, e os iniciantes também... afinal, o show é pra eles...


[]

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Método científico
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 00:47

 

Murilo Hallgren wrote:

Mestres,

        O show está muito bom. obrigado.
        Agora eu gostaria de mais uma ajuda(opiniões).
        O que vocêm acham da categorização feita em:

        http://www.surf.com.br/Conhecimentos/

        ?
 

Pra mim o erro está em por esoterismo, paranormalidade, ufologia, etc. fora de pseudociências. Mas é claro que ninguém ia gostar de estar lá, e eles não podem 'insultar' seu público...
 
        Percebam que está separado Esoterismo, Ufologia, etc de Ciencias(Bio,Exatas e Humanas).
        Essas Pseudo-ciências não deixam de ser conhecimentos, deixam ?
 
Tava pensando niso hoje mesmo...
MEU DEUS!! I'M A PSYCHIC!!!
LOL

Bem, difícil responder, porque para mim elas têm todas as características de religião: têm conteúdo moral, são dogmáticas, pregam valores, condutas e ritos, etc. E acho que religião não pode ser considerado conhecimento, mas sei que isso também é pobrema...
:-}
Podemos discutir mais sobre isso...
 
 

        Ou deve-se colocar as Ciências verdadeiras(Bio,Exa,Hum) como categorias principais do diretório e jogar Esoterismo, Ufologia e companhia dentro de Entretenimento/Alguma_coisa ... ?
 
SIIIIIIIIIIIIIMMMM
*Pondo as mãos em fictícios fones de ouvido dentro da cabine do foguete no Sílvio Santos*
LLLOL
(Tá cheio de gente q não vai entender...)
 
 

[]
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 11:47

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 6 de Julho de 1999 00:01
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> Entendo o seu pudor, mas - como minha mensagem anterior deixou claro - se
> não conseguirmos fazer as pessoas distinguirem ciência de pseudociência (e
> essa pulula nos mal-entendidos), teremos atingido somente metade dos
> nossos objetivos.

Concordo plenamente. Aliás, não vejo mal algum no indivíduo ser ou se dizer
místico (todos nós, vez ou outra, penetramos neste terreno, de uma forma ou
de outra). O que não podemos é confundir as coisas. Não digo que a ciência é
melhor ou pior do que o misticismo. Digo apenas que são assuntos que
apoiam-se em regras diversas e têm objetivos diversos. Gosto da ciência e
respeito *os que gostam* do misticismo.

Por outro lado, e como você dá a entender, existe o grupo dos aproveitadores
da ingenuidade popular. Estes representam um cancro em nossa sociedade e são
esses os que pretendem mostrar aos ingênuos o "lado científico" do
misticismo. Sob certos aspectos eles procuram, com terceiras intenções,
defender a ciência ou as "verdades científicas" com mais veemência até mesmo
do que a apresentada pelos próprios cientistas. Tudo isso com a finalidade
de iludir os pobres de espírito a que se encaminhem em direção às suas
armadilhas.

> O problema é exatamente que os místicos têm afirmado, cada vez mais,
> que a bandeira da ciência está do lado deles - e aí puxam um pêndulo, que
> balança assim ou assado quando segurado por eles, e voila!! Provadus est!!
> LOL

É isso aí. Repeti seus argumentos com outras palavras. Também não sou contra
que se investiguem fenômenos ditos místicos, desde que utilize-se as
ferramentas científicas adequadas. Por exemplo: Os astros certamente agem
sobre nós: O sol queima nossa pele, fornece-nos a energia vital e é
responsável pelas marés. E existem até mesmo experiências, como a de Giorgio
Piccardi, um físico-químico italiano, a provar que o espaço extraterrestre,
e que se ergue sobre nós, age sobre soluções coloidais (e nós somos um
agregado de soluções coloidais). Em virtude destes aproveitadores da
ingenuidade popular, homens como Giorgio Piccardi, ou até mesmo Newton (por
certos estudos que fez), ou ainda Einstein (lembra-se do "Deus não joga
dados"?) acabam sendo mal entendidos e criticados injustamente.

> > Com respeito à religião, fui recentemente questionado, no uol.ciencia,

> Como faço para ir lá?

Não sei qual a sua dúvida. Se for apenas de endereçamento, o "uol.ciencia"
está em "news.uol.com.br". Em páginas Web seria suficiente clicar num link
com os dizeres news://news.uol.com.br/uol.ciencia, não sei se dará certo
aqui neste e-mail. Trata-se de um news público mas alguns amigos não têm
conseguido acessá-lo a partir de certos provedores.

> Não sei o que é esse esoterismo, mas estou disposto a apostar minhas
> calças que não é ciência, e me preocupa muitíssimo que só meia dúzia de
> pessoas saiba disso.

Pode apostar até mais do que isso.

> > "Também sou cristão mas não preciso da ciência para sustentar a minha
> > fé. Nem me utilizo desta fé para sustentar meus argumentos científicos.
> > Quando, eventualmente, coloco Deus nos meus textos, o faço com o sentido
> > de manifestar o êxtase que se apossa de mim ao observar a natureza das
> > coisas, bem como em agradecimento por Ele ter me dado a chance de crer
> > numa verdade, ainda que não seja a Sua Verdade."

> Parabéns!!! Estou pasmo, se me permite o preconceito contra os seus
> colegas de fé.

Pois estes "colegas de fé", geradores de "preconceitos", são na realidade,
"homens de pouca fé". Utilizam-se da ciência como o cego da bengala e pior:
sequer conseguem tirar proveito desta bengala. São uns insatisfeitos. A
rigor, não são religiosos mas "precisam" da religião tal como a criança
precisa de um pai. "Perdoai-os: Eles não sabem o que falam." Existem também
os aproveitadores da ingenuidade popular mas, sobre estes, é melhor nem
comentar.

> Li Popper só de relance, e não pretendo discutir a fundo - aliás, talvez
> esteja dando tiros na água, mas qual a sua objeção, exatamente? Reconheço
> que probabilizar é um verbo chato,

Não leve muito a sério essa observação. O termo probabilizar ganhou, entre
nós, uma conotação subjetiva. O médico ao dizer que a chance de um indivíduo
despertar de um coma é de 30% está meramente querendo dar um número à sua
expectativa (nem mesmo ele se dá ao trabalho de consultar um livro para
saber se casos semelhantes tiveram 30% de resultados favoráveis). Popper
simplesmente quis ser rigoroso no emprego do termo e substituiu-o, "em
determinadas condições", por corroborar. Assim, quando uma hipótese passa
por um teste ele diz que ela foi corroborada e não, por exemplo, que ficou
10% mais próxima da verdade (o que não teria sentido). É claro que existem
condições em que o termo probabilizar se justifica.

> Na verdade, eu estava tentando chegar nos absurdos que a homeopatia
> propões,

Não conheço a homeopatia para opinar a respeito.

> Nossa, Djura que eu tô com essa bola toda??
> É que eu sou iniciante nessa teoria touda...
> LOL

Não sei se você é ou não estudioso do método científico. Porém, método é um
caminho. Conheço cientistas que nunca estudaram metodologia científica e,
não obstante, jamais se afastaram um milímetro deste caminho (Ói eu usando
números sem sentido!). E às vezes até mesmo conseguem escrever sobre algo
relacionado à metodologia científica e que nunca estudaram. Trata-se de um
dom, não sei se herdado ou adquirido (Note que eu estou, sutilmente,
evoluindo para um terreno místico, apenas para exemplificar como todos nós,
vez ou outra, adotamos tal posicionamento).

Há alguns anos escrevi algo a respeito: "Em geral estes detalhes sutis a
gente adquire com o tempo quando, atingido o fim de uma picada, nos
perguntamos sobre a lógica utilizada. No entanto, não é nada tão complexo
que não se possa aprender antes."

> > > Bem, olhando isso tudo parece uma p* mistureba sem pé nem cabeça, mas
> > > pelo menos eu lavei a alma!!

> > Sem comentários.

> No bom ou no mau sentido?

Nos dois :-). No mal sentido só se eu fosse criticar a sua "p* mistureba ",
mas não vejo mal algum nisso. Quis dizer que você está sendo modesto em
demasia, pois a msg está muito boa e não "sem pé nem cabeça". Talvez seja
produto do auto-didatismo comentado acima com relação à metodologia.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 13:00

chegando um pouco (muito) atrasado na discussao...

> Não há uma data certa. E também o mundo não irá acabar.
> A interpretação vai depender da imaginação de quem ler.
> Nostradamus dizia:
> "Os astros pré-dispõem, não impõem. Cabe ao homem fazer o profeta mentir."

o q. significa q. a rigor simplesmente nao prevej coisa alguma... como eu
dissesse: dia 14 de fevereiro *pode* chover - claro, tto pode como pode
nao chover...

se eu disser: dia 14 de fevereiro *vai* chover, jah eh outra coisa, mas
falta um pequeno detalhe... 14 de fevereiro de que ano?

e se eu falar: em 14 de fevereiro de 2000 *vai* chover, certamente jah
seria um comprometimento maior... mas eu disse onde iria chover? (estah
quase sempre chovendo em algum lugar da terra)

'dia 14 de fevereiro de 2000 *vai* chover na cidade de sao paulo'... se de
fato chover: eu previ ou chutei?

se eu disser: em 14 de fevereiro, 15 de marco, 17 a 21 de abril e 28 de
outubro de 2000 *vai* chover... se eu acertar *todos* os dias *pode-se*
suspeitar de q. alguma coisa estah por tras desse grau de acerto... (mas
claro q. ainda assim pode ser simples chute - ainda mais se eu acertar
em apenas algumas dessas observacoes)...

mas posso estender essas observacoes para outras datas - dias e anos pra
sao paulo ou pra outras localidades... em tendo um grau elevado de acertos
pode-se imaginar q. talvez nao seja apenas chute... de fato posso
conseguir acertar alguns estados atmosfericos na media com maior precisao
do q. por simples chute se eu por exemplo consultar o historico do clima
em uma dada regiao... nos tropicos costuma chover muito (em numero de dias
e em mm de precipitacao) no verao - inicio do ano no hemisferio sul...

se eu conseguir estabelecer uma conexao causal ou pelo menos uma
correlacao entre alguns fatores posso falar em modelo q. irah permitir
previsao... e o grau de acerto dessa previsao deve ser maior do q. por
puro acaso...

nostradamus conseguiu isso? creio q. nao... as suas 'previsoes' sao sempre
adaptadas a cada vez q. falha ateh q. 'acerte'... nao confundir isso com
adaptacoes de modelo... jah q. nao sao as teorias q. estao se adaptando
aos fatos, mas o contrario!!!

> "Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções cômodas que nos
>dispensam de refletir."
> (Henri Poincaré, A ciência e a hipótese)

otima citacao... soh nao a utilize pra justificar crencas pessoais...
refletir eh o ponto... refletir e conferir... jah q. se de fato isso se
fizesse muita besteira deixaria de ser dita e ecoada...

vamos ao seu exemplo de premonicoes - diversos testes foram de fato levado
aa cabo e nunca se estabeleceu q. elas ocorressem... nao em grau maior do
q. se daria ao acaso...

por exemplo: a todo instante cerca de um terco da populacao deve estar
dormindo (jah q. sao em media oito horas de sono por dia), o q. dah cerca
de 2 bilhoes de pessoas dormindo... eh um numero grande de pessoas, muito
grande de pessoas... certamente estao sonhando, sonhando as mais diversas
coisas... qtas podem, por exemplo, sonhar com aviao? qtas nao tem fobia de
voar e ter pesadelos com aviao caindo? qtas nao tem parentes voando no
exato momento em q. estao dormindo e nao estao preocupadas com a seguranca
deles? isso se repetindo por varios dias - qual a chance de por acaso nao
coincidir q. uma delas sonhe com uma queda de aviao e de fato um aviao
caia ou nas vizinhancas ou (batam na madeira os supersticiosos) com algum
parente proximo?

de fato algumas dessas 'premonicoes' nada mais sao do q., descartada a
hipotese de pura coincidencia, a capacidade de nosso cerebro interpretar
informacoes de modo q. nao seja necessariamente consciente... vc nao
precisa fazer por exemplo todos os calculos de modo consciente pra
interceptar uma bola... vc nao teve uma premonicao de onde ela estaria a
cada instante...
neste exemplo acima podemos depois comparar com informacoes q. obtivemos
conscientemente - a trajetoria da bola... e nao achamos nada de anormal...

mas digamos q. vc combine com um colega de estar em tal lugar a tal
hora... e por uma razao qq vc se esquece (certamente q. qto maior o lapso
entre o evento de se combinar o encontro e o instante combinado a chance
de vc nao estar ciente o tempo todo sobre isso eh maior) e nao se lembra
disso conscientemente... mas instigado pelo seu sitema limbico - por
exemplo, esse seu colega (quem sabe uma colega de quem vc esteja a fim,
querendo impressionar?) lhe desperta uma sensacao empatica positiva ou (eh
na verdade seu chefe q. se zanga qdo vc falta a compromissos) negativa -
vc sem se lembrar acaba indo ao local combinado na hora marcada - mas
imaginando q. estah indo lah por outra razao (estah com fome e vai ao
restaurante, 'por coincidencia' onde a pessoa esta esperando por vc)...

e ha' tbm 'premonicoes' q. dependem do conhecimento normal do mundo... vc
conhece os habitos de seu vizinho e sabe q. quase certamente ele estarah
colocando o lixo pra fora qdo vc estiver saindo de casa... e sabe q.
encontrarah alguns rostos conhecido no onibus pro trabalho...

tirando-se essas possibilidades mundanas e mais uma ou outra do qual eu
tenha me esquecido nao vejo muito espaco pra revelacoes divinas ou dons
misticos na predicao de acontecimentos...

>segundo Richet - Reflexões sobre a glândula pineal e a intuição(audição e

glandula pineal nao eh o 'terceiro olho', nao eh o canal de comunicacao
com 'instancias superiores'... ela eh apenas uma estrutura q. tem a funcao
de liberar melatonina - hormonio possivelmente ligado a funcoes de
regulacao do ciclo claro-escuro em mamiferos e outros vertebrados (ajuste
fisiologico ao fotoperiodo)...
nao existe nenhuma evidencia de q. capte ondas eletromagneticas (a
informacao sobre o fotoperiodo vem dos olhos e outras conexoes
nervosas)... nem ondas misteriosas de natureza incerta... na falta de
evidencia, nao eh seguro especular...

> "As crianças, outrora - dizem as pessoas idosas - ao nascerem, ficavam
>com os olhos fechados, durante muitos dias; hoje - dizem os
>médicos-parteiros - já muitas nascem com os olhos abertos, vivos; a
>esperteza das crianças de hoje é precoce, às vezes impressionante. Diz-se
>que isto é devido à vida agitada moderna, às correntes do rádio, às
>vibrações do fluido cósmico, a que os aparelhos elétricos dão maior
>trepidação, aguçando a psique humana."

bem, sempre se deve considerar q. os testemunhos podem estar enviesados...
mas *supondo* q. de fato assim seja... por q. nao primeiro investigar
causas mais mundanas? agitacao da vida moderna? ok, vamos ver o grau de
adrenalina... correntes de radio? hmmm, por ora nao ha' lah muita
evidencia - nao temos um orgao q. capte ondas de radio (mas quem sabe
aa medida q. descartemos outras explicacoes e surjam evidencias q.
levem a suspeitar dessas ondas?), vibracoes de fluido cosmico? bem nem
sabemos o q poderia ser esse fluido cosmico (rejeita fortemente por
ora, serao necessarias evidencias fortissimas pra seguir nessa
linha), aparelhos eletricos? (tbm as evidencias sao escassas, fica como
linha secundaria de investigacao)...

> Algumas regras físicas de Harmonia e Ressonância podem começar tentar a
>explicar isso, não ?

os mistificadores usam conhecimento incompleto, deturpado, obsoleto ou
inventado pra ligar certas (muitas) coisas com teorias cientificas... eh
preciso estar atento...

um dado modelo precisa apresentar coerencia interna (entre os elementos q
compoem tal modelo) e coerencia externa (com os fatos observacionais -
sejam diretamente ou atraves de coerencia com outras teorias vigentes)...
se ha' incoerencia interna ou com os fatos diretamente, esqueca o modelo,
se ha' incoerencia com a teoria vigente, o fiel da balanca serah mais
observacoes...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] RE: [ciencialist] Método científico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 13:05

-----Mensagem Original-----
De: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 6 de Julho de 1999 00:25
Assunto: [ciencialist] RE: [ciencialist] Método científico


> O que vocêm acham da categorização feita em:
> http://www.surf.com.br/Conhecimentos/
> Percebam que está separado Esoterismo, Ufologia, etc de Ciencias
> (Bio,Exatas e Humanas). Essas Pseudo-ciências não deixam de
> ser conhecimentos, deixam?
> A pergunta é: está certo ?

Discussões semânticas (conflitos inerentes ao significado das palavras)
são boas mas às vezes geram "torres de Babel". Já participei de debates em
que os contendores concordavam com tudo, menos com as palavras que
empregavam. E pior: nem se davam conta de que concordavam com tudo.

Tenho um posicionamento sobre o que é ciência e do qual não abro mão, pelo
menos em discussões acadêmicas. Fora deste academicismo e, principalmente,
com um copo de chopp do lado, aceito qualquer significado para a palavra
ciência.

Noto que está começando a surgir uma divergência com respeito à palavra
conhecimento. Como o conhecimento está além da ciência (pelo menos a meu
ver), deixo a definição a critério dos filósofos. No entanto, não vejo mal
algum em que se encaixe esoterismo no que se convencionou chamar como
conhecimento. Principalmente porque não conheço os limites do esoterismo e
portanto não posso palpitar a respeito. No dicionário Aurélio encontramos
inúmeros significados para a expressão "conhecimento"; via de regra estão
mais próximos da ciência do que do esoterismo. No entanto, como diria o
"filósofo" Chico Anísio: "Palavras são palavras, nada mais que palavras." O
importante é que consigamos transmitir o significado que damos às palavras,
de tal forma que o diálogo torne-se produtivo.

> Ou deve-se colocar as Ciências verdadeiras(Bio,Exa,Hum) como categorias
> principais do diretório e jogar Esoterismo, Ufologia e companhia
> dentro de Entretenimento/Alguma_coisa ... ?

Não creio que existam categorias principais. Existem opções individuais e
coletivas. O dono da página optou por encaixar esoterismo no diretório de
conhecimento e não tenho como censurá-lo por isso. Talvez pudéssemos
censurar, sim, alguém que viesse a esta lista (ciencialist) com a finalidade
"única e exclusiva" de discutir ou defender o esoterismo, pois isto iria
contra uma opção individual porém feita por todos ao se inscreverem nesta
lista.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 13:12

On Mon, 5 Jul 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> Ai Jesus! Criei outro monstro! Eu juro que foi sem querer. Não pensei que alguém
> fosse levar o assunto a sério :-)) De qualquer forma, enviarei outro lembrete no
> final do mês.

alvaro, luiz e demais,

bem, certamente eh bom saber q. pessoas estejam interessadas em conhecer
fundamentos cientificos - ateh mesmo pra eventualmente poder
criticah-los...

eh estimulante discutir ciencia, mas o fato eh q. de vez em qdo dah a
impressao de estarmos nos repetindo, nao? mas como nao podemos
simplesmente dizer: 'chega', por diversos motivos: (eticos, divulgacao da
ciencia, etc...) proponho criarmos uma pagina com os pontos mais
recorrentes... de tempos em tempos podemos (devemos) revisar essa pagina,
mas acho q. assim permite-se maior objetividade nas discussoes em alguns
assuntos q. apresentam meandros intrincados como a metodologia cientifica,
fatos, hipoteses e teorias, etc...

bem, soh uma sugestao... claro q. nao eh pra inibir questionamentos sobre
ciencia - pelo contrario criticas construtivas sao sempre bem vindas; e
acredito q. acesso a informacoes previas podem mesmo a ajudar na
formulacoes de tais criticas...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 13:15

> proponho criarmos uma pagina com os pontos mais
> recorrentes... de tempos em tempos podemos (devemos) revisar essa pagina,
> mas acho q. assim permite-se maior objetividade nas discussoes em alguns
> assuntos q. apresentam meandros intrincados como a metodologia cientifica,
> fatos, hipoteses e teorias, etc...
>
> bem, soh uma sugestao... claro q. nao eh pra inibir questionamentos sobre
> ciencia - pelo contrario criticas construtivas sao sempre bem vindas; e
> acredito q. acesso a informacoes previas podem mesmo a ajudar na
> formulacoes de tais criticas...

Gostei!!



Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 13:16

> Respeito Nostradamus pois estatisticamente ele acertou bastante!!!

murilo,

nao sei em q. bases vc apoia essa sua afirmacao acima...

> Quem sabe alguém um dia explique cientificamente como essas
>profecias(imagens mentais) foram parar na cabeça deste famoso profeta ?

jah eh explicado pelo simples fato de q. o conjunto das profecias nao se
realizar em proporcoes acima do acerto casual... (eventualmente
descontados aquelas possibilidades jah citadas sobre 'premonicao')

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 13:24

murilo,

acho q. vc estah pensando q. os cientistas e os filomaticos sao
extremamente cabecas-duras e q. nao aceitam o esoterismo por preconceito
(tirando os profissionais q. apesar da formacao cientifica parecem
acreditar em toda sorte de mandingas e truques misticos)... nao eh
verdade...

a diferenca eh q. pra ciencia apenas os fatos importam... se os fatos
'dizem' nao pra uma teoria linda, extremamente estetica e simetrica, faz-s
eo q? temos q. abandonar essa teoria...

nao acreditamos em discos voadores, nao por q. nao acreditamos em discos
voadores, mas porq. nao ha' nenhuma evidencia fisica confiavel... se um
dia mostrarem um disco voador de verdade ou um alienigena serao
prontamente aceitos na comunidade cientifica...

acredite: como eu gostaria q. isso tudo fosse verdade, seria muito bacana
e atenderia aas fantasias de crianca...

mas como nao ha' nada alem de feh pra se acreditar, entao nao considero
isso como fato...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 13:29

> No meu tempo de colégio tínhamos lógica formal (é verdade que o colégio
> era jesuita) - eram bons tempos em que também tínhamos latim (sete
> anos, naquele colégio) além de inglês, francês e espanhol. Lógica e
> latim ajudaram muito a ensinar a raciocinar.

bem, nao disse q. a logica era ruim... eh imprescindivel... soh disse q.
dependendo da maneira como se tenta administrar os fundamentos pode-se
criar o efeito oposto: aversao aa logica... e temia q. isso pudesse ter
ocorrido no ensino medio recentemente...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 13:36

Roberto,

Já aprendi a lição :-)
obrigado a todos e desculpem-me por meus devaneios adolescentes ...
Tenho 19 anos e estou entrando neste "mundo científico". Só que estou parado com um pé fora e outro dentro pois minha matrícula do quarto semestre em Física na USP está trancada por motivos de trabalho. E como não tenho tempo para estudar fico enchendo o saco de vocês via Internet :-)

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: Roberto Mitsuo Takata [SMTP:rmt@ib.usp.br]
Sent: Tuesday, July 06, 1999 1:25 PM
To: 'ciencialist@egroups.com'
Subject: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

murilo,

acho q. vc estah pensando q. os cientistas e os filomaticos sao
extremamente cabecas-duras e q. nao aceitam o esoterismo por preconceito
(tirando os profissionais q. apesar da formacao cientifica parecem
acreditar em toda sorte de mandingas e truques misticos)... nao eh
verdade...

a diferenca eh q. pra ciencia apenas os fatos importam... se os fatos
'dizem' nao pra uma teoria linda, extremamente estetica e simetrica, faz-s
eo q? temos q. abandonar essa teoria...

nao acreditamos em discos voadores, nao por q. nao acreditamos em discos
voadores, mas porq. nao ha' nenhuma evidencia fisica confiavel... se um
dia mostrarem um disco voador de verdade ou um alienigena serao
prontamente aceitos na comunidade cientifica...

acredite: como eu gostaria q. isso tudo fosse verdade, seria muito bacana
e atenderia aas fantasias de crianca...

mas como nao ha' nada alem de feh pra se acreditar, entao nao considero
isso como fato...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 13:42

On Mon, 5 Jul 1999, Alberto Mesquita Filho wrote:

> Muito boa essa introdução. Realmente, "o cientista é aquele que procura pela
> 'verdade'", doa a quem doer. E a "verdade científica" não é uma verdade
> absoluta, ainda que seja meta do cientista atingir esse limite;
> conseqüentemente, concordo com a expressão "a mais confiável possível".

alberto,

ha' um tempo critiquei aqui uma mensagem sua postada num news group e
transcrita pra cah sobre 'ciencia oriental', mas digo q. estou gostando do
tread sobre 'metodologia cientifica' (ainda q. discordando de um ou outro
ponto)...

acredito q. o metodo cientifico nao exista como um conjunto unico de
procedimentos para a obtencao inexoravel de conhecimento cientifico...
acho q. uma serie de procedimentos, mais o falsificacionismo popperiano
servem para *guiar* um cientista...

imagino o tal metodo como uma especie de marca num territorio em vez de
uma cerca q. delimite plenamente o terreno... existem areas mais nebulosas
de onde podem cair pro obscurantismo e pseudo-ciencia...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: RE: [ciencialist] Método científico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 13:45

> Percebam que está separado Esoterismo, Ufologia, etc de Ciencias(Bio,Exatas e Humanas).
> Essas Pseudo-ciências não deixam de ser conhecimentos, deixam ?
>
> A pergunta é: está certo ?
> Ou deve-se colocar as Ciências verdadeiras(Bio,Exa,Hum) como categorias
>principais do diretório e jogar Esoterismo, Ufologia e companhia dentro
>de Entretenimento/Alguma_coisa ... ?

bem, murilo,

inicialmente, 'mestres' soou ironico demais...

mas eu considero q. tudo isso possa ser colocado dentro do balaio de
conhecimento - assim como artes... mas eh preciso estar atento para q. sao
de natureza diferentes...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] RE: [cien cialist] Método científico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 13:49

> menos em discussões acadêmicas. Fora deste academicismo e, principalmente,
> com um copo de chopp do lado, aceito qualquer significado para a palavra
> ciência.

acho q. a esse papel cumpre a distincao entre 'ciencia' e 'Ciencia'...

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 14:16

murilo,

nao eh uma licao... apenas uma discussao... nao encare qq um daqui como
uma sumidade no assunto... analise apenas se as coisas fazem sentido ou
nao (claro q. nem sempre poderemos com base em nossos conhecimentos ter
certeza se algo faz ou nao sentido, jah q. nem sempre temos
conhecimento da validade das premissas)...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] RE: [ciencialist] Método científico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 16:10

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 6 de Julho de 1999 13:49
Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] RE: [ciencialist] Método
científico

> > menos em discussões acadêmicas. Fora deste academicismo e,
> > principalmente, com um copo de chopp do lado, aceito qualquer
> > significado para a palavra ciência.

> acho q. a esse papel cumpre a distincao entre 'ciencia' e 'Ciencia'...

Como também entre "chopp" e "Chopp" :-)

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 16:15

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 6 de Julho de 1999 13:42
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> alberto,
> ha' um tempo critiquei aqui uma mensagem sua postada num news group e
> transcrita pra cah sobre 'ciencia oriental', mas digo q. estou gostando do
> tread sobre 'metodologia cientifica' (ainda q. discordando de um ou outro
> ponto)...

Apenas para esclarecer aos demais membros da Lista, trata-se de uma série de
msg's que tenho postado no uol.ciencia sob o título Teoria do Método
Científico. Quanto à discordância, acho muito bom.

> acredito q. o metodo cientifico nao exista como um conjunto unico de
> procedimentos para a obtencao inexoravel de conhecimento cientifico...
> acho q. uma serie de procedimentos, mais o falsificacionismo popperiano
> servem para *guiar* um cientista...

Concordo que existam outros procedimentos ainda que defenda a unicidade do
método científico.Tentarei explicar meu pensamento a seguir.

O trabalho citado é apenas uma introdução onde exponho principalmente o que
julgo ser ciência e/ou cientista. Discorro rapidamente sobre indução e
dedução e fixo-me mais no falsificacionismo posto que tem sido utilizado
como critério de cientificidade. O texto apresentado pretendia ser parte de
um trabalho maior, ora interrompido por falta de tempo. Permanece, no
entanto, como de natureza metafísica (não podemos definir ciência
utilizando-se da ciência mas da metafísica).

Costumo dizer que os procedimentos, ou o caminho trilhado por um cientista,
apoiam-se em três métodos: o macrométodo cientifico, o método propriamente
dito e o micro-método científico.

O macrométodo científico precede o método. É onde se encaixa a "intuição", o
"insight", o estalo. Ele é importantíssimo e muito pouco valorizado em
nossas universidades. Perceba o quanto é importante esse nosso diálogo! Pois
é em situações como essa que surgem "insights", ainda que não haja como
axiomatizar este efeito. E é até mesmo difícil efetuar uma depuração de
idéias. E é por isso que não gosto de excluir de antemão idéias consideradas
místicas. Nesta fase vale tudo, desde que eu tenha ciência de que estou
penetrando em um terreno abstrato. Einstein ou Bohr jamais teriam realizado
suas obras se, num dado momento, não houvessem valorizado suas intuições,
sobre certos aspectos místicas. É óbvio que o verdadeiro cientista deve
saber efetuar a depuração destes conceitos primitivos para que possa passar
para a segunda etapa.

A segunda etapa é o método científico propriamente dito. Este eu creio ser
único e aplicável a todas as ciências (da forma como defino ciência). Como
disse, método é caminho e as "estradas" a serem agora trilhadas são
"dedução", "análise", "indução" e "síntese", nesta ordem. Resumidamente
poderíamos dizer: A dedução leva-nos da "observação" à "formulação de
hipóteses"; a análise leva-nos das hipóteses à "concretização da
experiência"; a indução leva-nos da experiência à "formulação de leis"; e a
síntese, por fim, leva-nos das leis à "concretização" (publicação e/ou
produção de um bem de consumo). O falsificacionismo é inerente ao "método
dedutivo" e portanto está implícito no método acima exposto.

Se observarmos as "estradas" do método científico com uma lupa de grande
aumento, enxergaremos o que chamo "micrométodo científico". Quando me
referi, numa msg ao Daniel, sobre o autodidatismo apresentado pelos
cientistas (ou seja, eles seguem o método científico mesmo sem o terem
aprendido na escola), na realidade estava querendo dizer que o cientista
segue certos princípios naturais e que estão por aí (as vezes seguimo-los
até mesmo no dia-a-dia). Estes princípios que regem os fenômenos naturais,
muitos dos quais são de natureza metafísica, outros essencialmente
científicos, posto que corroboráveis experimentalmente, nada mais são do que
a bússola a orientar os cientistas a percorrerem corretamente o seu
"caminho". Os princípios de natureza metafísica, a meu ver, são universais;
aqueles essencialmente científicos podem ou não diferir conforme a área
considerada.

Muitos cientistas, em especial os da área de humanas, discordam da unicidade
do método científico. Não obstante, eles adotam uma idéia diferente da
exposta. Não definem método como acima apresentado. E, graças à possível
diversidade do micrométodo e que, na realidade, retrata apenas as "pedras"
e/ou facilidades encontradas na estrada comum, creem que sua área é
diferente, metodologicamente falando, das demais.

> imagino o tal metodo como uma especie de marca num territorio em vez de
> uma cerca q. delimite plenamente o terreno... existem areas mais nebulosas
> de onde podem cair pro obscurantismo e pseudo-ciencia...

Realmente, não existe a cerca. O que você chama de marca, a orientar os
trafegantes, eu chamei por bússola. E realmente, se você não se guiar por um
princípio, certamente cairá na pseudo-ciência. De qualquer forma, acho que
até mesmo a pseudo-ciência deve ser encarada com seriedade; não digo isso em
defesa da pseudo-ciência, mas para que ela não caia nas mãos dos
aproveitadores da ingenuidade popular. Aliás, ela já caiu e infelizmente,
num país de baixo índice educacional como o Brasil, isto dá ibope; e cabe
aos cientistas sérios esclarecer o povo humilde sobre os absurdos daí
decorrentes. Ora, como esclarecer sobre o que ignoramos? This is the
question.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Re: [ ciencialist] RE: [ciencialist] Método científi co
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 16:27

> > acho q. a esse papel cumpre a distincao entre 'ciencia' e 'Ciencia'...
>
> Como também entre "chopp" e "Chopp" :-)

eu diria entre chopp e chope... re re

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 16:56

On Tue, 6 Jul 1999, Alberto Mesquita Filho wrote:

> O macrométodo científico precede o método. É onde se encaixa a "intuição", o
> "insight", o estalo. Ele é importantíssimo e muito pouco valorizado em
> nossas universidades. Perceba o quanto é importante esse nosso diálogo! Pois

bem, no caso fica dificil de classificar isso com metodo... tudo bem q sua
definicao eh apenas como um 'caminho'... mas existe diferenca entre um
certo caminho q. sabidamente leva a algum lugar e outro q. nao se sabe
onde se vai parar... nao q. com isso estaj eu criticando o vislumbre como
parte importante no processo de criacao de solucoes, mas apenas de q. isso
seja realmente um 'metodo'... (ao menos nao existe um protocolo para se
ter visoes e epifanias... re re... bem, soh se apelar para chas de sto
daime e selinhos de lsd...)

mas se nao estou enganado, thomas kuhn valorizava bastante este aspecto na
criacao cientifica...

> referi, numa msg ao Daniel, sobre o autodidatismo apresentado pelos
> cientistas (ou seja, eles seguem o método científico mesmo sem o terem
> aprendido na escola), na realidade estava querendo dizer que o cientista
> segue certos princípios naturais e que estão por aí (as vezes seguimo-los
> até mesmo no dia-a-dia). Estes princípios que regem os fenômenos naturais,
> muitos dos quais são de natureza metafísica, outros essencialmente
> científicos, posto que corroboráveis experimentalmente, nada mais são do que

creio q. isso seja fundamentalmente logica basica... o mundo nos aparece
com certa coerencia independentemente da nossa vontade (bem, a menos q. se
tenha uma forca de vontade muito grande mesmo - aih, nao q. as pedras se
levitem com o pensamento, mas de repente pode-se acreditar q. elas de fato
levitem, a despeito de todas as evidencias em contrario), entao nao me
estranha muito o fato das pessoas leigas pensarem 'cientificamente' para a
solucao de determinados problemas...

o absurdo eh q. nao se perceba a contradicao inerente ao fato de se fazer
mapa astral com computador!!!

> decorrentes. Ora, como esclarecer sobre o que ignoramos? This is the

concordo. alias, ha' um projeto em andamento mantido pelo nosso colega
andre:

http://roviralta.simplenet.com/cienciasnaturais

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] cones de luz e trajetorias de corpos...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/07/1999 18:09

tem alguma relacao as trajetorias parabolicas, linerares, elipticas
(circulares) e hiberbolicas serem seccoes de cone com o formato conico
(4d) do horizonte de eventos a partir de um ponto ou eh apenas
coincidencia?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: cones de luz e trajetorias de corpos...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 19:50


>tem alguma relacao as trajetorias parabolicas, linerares, elipticas
>(circulares) e hiberbolicas serem seccoes de cone com o formato conico
>(4d) do horizonte de eventos a partir de um ponto ou eh apenas
>coincidencia?
>


As trajetórias derivam da mecânica clássica e o "horizonte de eventos" é uma
figura da relatividade geral...
Acho que é apenas coincidência...

(Assim com a hipótese corpuscular da luz de Newton dificilmente possa ser
vista como uma antecipação da teoria moderna do fótons - embora sejamos
tentados a fazer a analogia. Newton era gênio mas não era mágico).

abraços,

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 19:51

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 6 de Julho de 1999 16:56
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> bem, no caso fica dificil de classificar isso com metodo... tudo bem q sua
> definicao eh apenas como um 'caminho'... mas existe diferenca entre um
> certo caminho q. sabidamente leva a algum lugar e outro q. nao se sabe
> onde se vai parar... nao q. com isso estaj eu criticando o vislumbre como
> parte importante no processo de criacao de solucoes, mas apenas de q. isso
> seja realmente um 'metodo'... (ao menos nao existe um protocolo para se
> ter visoes e epifanias... re re... bem, soh se apelar para chas de sto
> daime e selinhos de lsd...)

Talvez eu tenha me expressado mal. O método não seria a intuição em si
mas o procedimento que leva o cientista, após ter o "insight", a efetuar as
depurações de tal forma que possa começar a trilhar o método científico
propriamente dito. Por exemplo: Digamos que Newton em suas férias forçadas
(devido à peste negra) estivesse em seu sítio e, de repente, visualizou a
maçã presa a um pedúnculo; e, por trás da maçã, a Lua. Ora, milhares de
pessoas, no decorrer dos séculos tiveram essa visão e não chegaram a nada.
Newton, porém teve um "insight" que poderia ser resumido no seguinte
questionamento: Porque a maçã precisa de um pedúnculo, para não cair, e a
Lua não? Até aí ele não seguiu método nenhum, apenas estava se permitindo a
observar a natureza e a meditar sem freio algum. Uma vez formulada a
pergunta, e como cientista que era, passou a consultar seus conhecimentos. A
partir de então ele já estava se utilizando de uma metodologia do tipo
depurativa. Ele não tinha idéia absoluta sobre em que se apoiar, mas sabia
que em algum lugar iria encontrar a solução.

Alguns irão me questionar, dizendo que a intuição nos dá respostas
imediatas, mas eu acho que existe um certo grau de exagero nisto. O que a
intuição nos dá é a "certeza" de que descobrimos algo que parece ser muito
importante. Às vezes sabemos até mesmo do que se trata, mas não temos a
mínima noção de como o nosso cérebro nos levou a essa constatação (não há
nada de místico, apenas a sugestão da existência de alguns curto-circuitos
cerebrais que demoram a ser captados com clareza por nossa consciência). As
vezes a passagem da "certeza" intuitiva para o raciocínio científico ocorre
após dias ou mesmo anos. Durante esses dias ou anos estamos percorrendo um
método ou caminho pré-científico.

Voltemos à história da maçã. Obviamente, Newton conhecia a inércia de
Galileu (uma inércia circular a justificar, por exemplo, a trajetória
circular da Lua ao redor da Terra). Após um tempo de incredulidade,
conseguiu juntar a inércia circular à queda dos corpos e agora, já de posse
de dados observacionais reprodutíveis, passou a formular hipóteses
(dedução). E concluiu pela lei da inércia retilínea, e pela força
gravitacional, dentre outras hipóteses de suas teorias.

Relendo minha mensagem, creio que o erro que talvez tenha dado margem a
confusões tenha sido a afirmação "O macrométodo científico precede o
método". Não, isto não corresponde à realidade. O macrométodo incorpora o
método científico como também o método pré-científico acima citado e este
último nada mais é que um método de depuração e que vai desde a intuição até
o conhecimento do terreno em que se está pisando, ou seja, o que realmente
se está observando e que gerou a estranheza que, por seu lado, gerou o
"insight".

Mais detalhes sobre o macrométodo científico pode ser encontrado em
http://sites.uol.com.br/albmesq/o_macrometodo_cientifico.htm. Obs.: o Web
está em construção e alguns links não estão funcionando (por ex. o Web
Interatividade foi extinto).

> mas se nao estou enganado, thomas kuhn valorizava bastante este aspecto na
> criacao cientifica...

Thomas Kuhn é um filósofo polêmico. É possível que ele tenha valorizado este
aspecto como algo a ser utilizado em condições em que a ciência está em
crise mas, via de regra, a sua filosofia despreza em muito a intuição.

> > na realidade estava querendo dizer que o cientista
> > segue certos princípios naturais e que estão por aí

> creio q. isso seja fundamentalmente logica basica...

Sem dúvida.

> o mundo nos aparece
> com certa coerencia independentemente da nossa vontade (bem, a menos q. se
> tenha uma forca de vontade muito grande mesmo - aih, nao q. as pedras se
> levitem com o pensamento, mas de repente pode-se acreditar q. elas de fato
> levitem, a despeito de todas as evidencias em contrario), entao nao me
> estranha muito o fato das pessoas leigas pensarem 'cientificamente' para a
> solucao de determinados problemas...

Perceba que está faltando aí a depuração acima citada. O leigo pode até
mesmo trafegar pelo "método científico", porém com falsas premissas e, em
decorrência disso não chega a nada. Eu costumo dizer: "Nem tudo o que é
óbvio é certo, mas tudo o que é certo tem um lado óbvio".

Quando dizem que o esoterismo é científico, estão simplesmente ignorando uma
série de fatores fundamentais que caracterizam um dado fenômeno como
científico. E é por isso que eu digo que o método, por si só, não é tudo.
Creio que você, ou talvez o Daniel, fez uma afirmação semelhante a respeito.
De qualquer forma, ainda acho que o que distingue um fenômeno como sendo ou
não científico relaciona-se à regra da repetitividade e não ao método (ou
macrométodo) em si.

> o absurdo eh q. nao se perceba a contradicao inerente ao fato de se fazer
> mapa astral com computador!!!

Concordo com a sua revolta mas, a esse respeito, costumo lembrar um episódio
do anedotário de Niels Bohr. Dizem que Bohr era muito cético com respeito a
superstições. Não obstante, na porta de sua casa tinha uma ferradura. Ao ser
questionado a respeito por um colega, respondeu: Eu não acredito em
ferraduras mas dizem que ela dá sorte até mesmo para quem não acredita". :-)

Grato pelo link. Irei visitá-lo assim que possível.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: projeto (era Fim do Mundo)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/07/1999 21:05


concordo. alias, ha' um projeto em andamento mantido pelo nosso colega
andre:

http://roviralta.simplenet.com/cienciasnaturais

O projeto está de pé pessoal.

Uma sugestão interessante seria colocarmos uma compilação das discussões
mais produtivas (como pseudo-ciência e método científico, por exemplo). Fiz
uma compilação de uma discussão sobre ética e ciência um tempo atrás e ficou
interessante: http://roviralta.simplenet.com/ciencias/ Dá um certo trabalho
colocar as discussões de uma forma inteligível e evitar o excesso de
repetições. Alguém se habilita?

Acabei de atualizar o site http://pagina.de/ciencias.naturais incluindo um
artigo do Daniel sobre Método Científico.

Todos estão convidados a colaborar e opinar.

meu e-mail: ardb@zaz.com.br


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 12:19



On Wed, 7 Jul 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> Gente, j� adiantando um poss�vel futuro de investiga��o de alega��es
> extraordin�rias dos c�ticos, propus um desafio para astr�logos, que prontamente
> aceitaram - para o meu espanto. Agora para fazer isso dar certo, provavelmente
> d� um certo trabalho, e eu estou realmente em d�vida se foi uma boa coisa o que
> eu fiz, sem ter consultado outras pessoas antes. A minha id�ia � a seguinte:
> pessoas preenchem question�rios a serem desenvolvidos pelos astr�logos. E esses
> question�rios devem ser encaixados com as respectivas datas de nascimento.
>
>
> Primeira d�vida: dever�amos entregar v�rias datas poss�veis para cada
> question�rio (uma delas sendo a correta, claro) ou v�rios question�rios para
> cada data?
> Acho que a primeira op��o � a melhor, porque question�rios sobre personalidade
> s�o mais dif�ceis de 'inventar' com consist�ncia.
>
> Segunda: como fazer para evitar fraudes de ambos os lados? Acho que s� d� pra
> ser ao vivo e a cores, mas ainda assim n�o � f�cil. Acho que se um m�gico
> profissional seria necess�rio para fazer a coisa a s�rio. E c�meras... sabe que
> envelopes lacrados podem ser 'lidos' � dist�ncia, etc... A escolha dos sujeitos
> j� � complicada... se forem do lado deles, eles podem entregar a data de
> nascimento. Se forem do nosso, podem dizer que mentimos no question�rio...
>
> Terceira: n�o se poderia alegar que o fulano � tal e qual os astr�logos o
> descreveram, mas n�o sabe? A� n�o precisar�amos de um psic�logo para fazer a
> entrevista, o que complicaria ainda mais a cena, pra n�o falar no problema das
> fraudes?
>
> Quarta: seria neg�cio achar algu�m que topasse divulgar o evento? Jornais,
> revistas, sei l�...
>
> Quinta: eu sou mesmo t�o irrespons�vel quanto pare�o?
>
> Sexta: Quem matou Odete Roitman?
>
> S�tima: I LOVE this job!!!
>
> LOL
>
>
> Desculpem-me, � que eu n�o se aguento...
>
> ;-)
>
>
> Algu�m ou alguma institui��o nacional j� tem tradi��o (ou que seja experi�ncia)
> nisso que as Skeptical Associations j� fazem h� tanto tempo no exterior, e,
> refer�ncia das refer�ncias, The James Randi Educational Foundation Homepage
> faz e vem fazendo t�o bem? Penso em contat�-los, mas sei que eles recebem uma
> quantidade enorme de email...
>
>
> Qual � a sua opini�o, meu povo?
>
>
>
> Daniel
>
>
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>
>
>
Sobre pseudociencias, o que posso acrescentar e' que...ate' uma
ano atras, elas ate' que faziam a minha cabeca (posso falar assim), nunca
fui muito religiosa ou de acreditar nas coisas, mas achava que algumas
coisas tinham logica!!
So'depois que percebi que essas pseudociencia, devem ser
combatidas, porque usam o que ha'de mais vulneravel nas pessoas.
E' muito bom pensar que existe vida depois da morte ou que as nossas vidas
sao comandadas pelas estrelas...isso pode ser bonito, mas a verdade nem
sempre e' bonita...e'ela que procuramos quando usamos a ciencia como
ferramenta!
Alem das muitas decepcoes que tive, ao acreditar nessas coisas
misticas, ainda tive uma prova de que e' tudo farsa...e essa prova foi
muito simples...ha' um ano um amigo (ele vai ler esta historia) perguntou
se eu achava que ele era uma pessoa falsa (pois, e' do signo de
escorpiao!)...respondi que nao...e ate' hj ele nunca inoculou nenhum tipo
de veneno mortal que mudasse a visao que tive dele, quando o conheci!!:)
Isso pode parecer ridiculo, ate' mesmo porque a maioria dos
membros da lista sao homens...e portanto, tiveram uma base menos lirica
dos fatos da vida, e possuem o inconciente mais realistas.


Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 13:29

> Thomas Kuhn é um filósofo polêmico. É possível que ele tenha valorizado este
> aspecto como algo a ser utilizado em condições em que a ciência está em
> crise mas, via de regra, a sua filosofia despreza em muito a intuição.

bem, o pessoal das humanas adora, venera mesmo thomas kuhn... ateh porq.
ele resgata a visao da ciencia como construcao social... soh q. alguns
exageram e tomam como se isso significasse q. nao existe uma verdade
objetiva q. possa ser inevstigada... q. os fatos sao construcoes sociais,
etc...

> decorrência disso não chega a nada. Eu costumo dizer: "Nem tudo o que é
> óbvio é certo, mas tudo o que é certo tem um lado óbvio".

e tinha um professor meu de matematica q. dizia: 'nem tudo q. eh obvio eh
evidente...'

> questionado a respeito por um colega, respondeu: Eu não acredito em
> ferraduras mas dizem que ela dá sorte até mesmo para quem não acredita". :-)

jah eu digo: 'eu nao acredito em superticoes porq dah azar acreditar em
supersticoes'... re re

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 14:52

> jah eu digo: 'eu nao acredito em superticoes porq dah azar acreditar em
> supersticoes'... re re

Adorei, Roberto!! Essa vai pro meu livrinho!!


Daniel



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/07/1999 15:05

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 7 de Julho de 1999 13:29
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> > Thomas Kuhn é um filósofo polêmico. É possível que ele tenha valorizado
> > este aspecto como algo a ser utilizado em condições em que a ciência
> > está em crise mas, via de regra, a sua filosofia despreza em muito a
> > intuição.

> bem, o pessoal das humanas adora, venera mesmo thomas kuhn... ateh porq.
> ele resgata a visao da ciencia como construcao social...

É verdade. Aliás, embora Thomas Kuhn fosse graduado em física, sua paixão
era pela história, tanto que pós-graduou-se em história da ciência. O
historicismo de Thomas Kuhn lembra, para um leigo, como eu, na área de
humanas, o materialismo histórico de Marx. Lembra também o darwinismo. Não
obstante, transformar esse historicismo numa filosofia social, como algo a
prever o que é certo ou errado em uma sociedade, ou a ditar normas de
comportamento a essa sociedade foi, a meu ver, o grande erro de Thomas Kuhn.
E parece-me que "o pessoal das humanas" não consegue enxergar esta
disparidade.

Explico melhor: Acho Thomas Kuhn um grande historiador da ciência. Descreve
com perfeição a evolução da ciência. Mas a evolução da ciência deu-se também
pela observação de muitos fenômenos espúrios. Quantos cientistas foram para
a fogueira por não concordarem com os cientistas de sua época? Que a ciência
evoluiu, nos últimos séculos, a custa de paradigmas, e diria melhor, de
modismos, é algo que qualquer historiador pode constatar. Daí a defender
esse tipo de evolução e a justificar a adoção de uma ciência apoiada em
dogmas, vai uma distância muito grande. E Thomas Kuhn sugere a adoção desta
prática. Diria então que Thomas Kuhn é o filósofo a justificar a "Inquisição
dos Tempos Modernos". Aceite a filosofia de Thomas Kuhn e você concluirá que
Galileu teve o que mereceu.

Por outro lado, é muito perigoso, até mesmo para os cientistas acomodados
aos paradigmas vigentes, deixar a ciência a critério de dogmas, paradigmas
e modismos. A ciência que não valoriza a criatividade entre seus membros, em
pouco tempo estará nas mãos de políticos a liberarem verbas apenas para
aqueles que valorizarem os paradigmas que lhes convém; e não há como se
rebelar a isso numa sociedade que valoriza a adoção de paradigmas. E
arriscar-me-ei a dizer que o sucesso de Thomas Khun apoia-se neste fato de
justificar uma política espúria. Perceba que comecei dizendo que a filosofia
de Khun assemelha-se ao marxismo; e concluo dizendo que justifica o
capitalismo selvagem; e não por outro motivo Khun fez sucesso entre seus
compatriotas americanos. Isto é outra forma de dizer que capitalismo e
comunismo são as faces opostas de uma mesma moeda.

Como um fator menor, a justificar a aceitação de Thomas Khun, ressalte-se a
reação ao falsificacionismo de Popper como critério delimitador da ciência.
Popper, com esse critério, desagradou a muitos, em especial os da área de
humanas, ao afirmar que muitas de suas teorias não eram científicas. Na
minha modesta opinião este foi o principal erro de Popper, se é que existem
outros. Popper era um filósofo da ciência eminentemente dialético; e os
dialéticos dificilmente chegam a ser compreendidos pela massa, que adota uma
lógica predominantemente formal.

> soh q. alguns exageram e tomam como se isso significasse q. nao existe uma
> verdade objetiva q. possa ser inevstigada... q. os fatos sao construcoes
> sociais, etc...

O grande problema da área de humanas, a meu ver, é que ela trabalha com
muitas variáveis e fica muito difícil eliminar as indesejáveis sem com isso
afetar substancialmente o objeto de estudo. É muito fácil constatar verdades
objetivas num sistema com duas ou três variáveis, mas é muito difícil
encontrar sistemas tão simples assim na área de humanas. Não obstante eu
acredito ser possível identificar o método científico como comum a todas as
áreas da ciência, coisa com que muitos dos especialistas da área de humanas
não concorda. Enfim, eles entendem mais o terreno por onde pisam do que eu.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 15:52

> historicismo de Thomas Kuhn lembra, para um leigo, como eu, na área de
> humanas, o materialismo histórico de Marx. Lembra também o darwinismo. Não
> obstante, transformar esse historicismo numa filosofia social, como algo a
> prever o que é certo ou errado em uma sociedade, ou a ditar normas de
> comportamento a essa sociedade foi, a meu ver, o grande erro de Thomas Kuhn.

bem, eu nao tive contato direto com o modelo dos paradigmas kuhnianos -
soh de alguns topicos abordados nas aulas de historia da ciencia e algumas
aulas introdutorias de genetica... nao imaginei q. fosse algo mais do q.
simples modelo descritivo e tivesse qq julgamento de valor...

se bem q. dentro das humanidades um erro grosseiro muito recorrente q.
aponto eh achar q. todo modelo descritivo significa um modelo normativo -
e.g. se os biologos dizem q. ha' evidencias de q. o ser humano apresenta
uma tendencia inata ao adulterio, sociologos e antropologos levantam a
grita de q. se estaria justificando a pratica, qdo ha' um lapso muito
grande entre uma coisa e outra...
mas qdo eu me referi a alguns a defender um subjetivismo radical da
realidade, eu queria dizer mais de uma certa linha q. parece usar desse
subjetivismo e ficar completamente alienada *desta* realidade(a preferida
de ataque por parte de alan sokal) e nao aa trupe das ciencias humanas no
todo... aos problemas enfrentados pela area de humanas tbm jah tinhamos
por aqui nos referido num tread de mensagens postadas jah ha' um bom
tempo...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 15:55

> > jah eu digo: 'eu nao acredito em superticoes porq dah azar acreditar em
> > supersticoes'... re re
>
>Essa vai pro meu livrinho!!

bem, descobri depois q., apesar de cunhada de modo independente, a frase
por criterios de prioridade deve ser atribuida ao millor, o fernandes...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Astrologia
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 18:44

Gente, já adiantando um possível futuro de investigação de alegações extraordinárias dos céticos, propus um desafio para astrólogos, que prontamente aceitaram - para o meu espanto. Agora para fazer isso dar certo, provavelmente dê um certo trabalho, e eu estou realmente em dúvida se foi uma boa coisa o que eu fiz, sem ter consultado outras pessoas antes. A minha idéia é a seguinte: pessoas preenchem questionários a serem desenvolvidos pelos astrólogos. E esses questionários devem ser encaixados com as respectivas datas de nascimento.
 

Primeira dúvida: deveríamos entregar várias datas possíveis para cada questionário (uma delas sendo a correta, claro) ou vários questionários para cada data?
Acho que a primeira opção é a melhor, porque questionários sobre personalidade são mais difíceis de 'inventar' com consistência.

Segunda: como fazer para evitar fraudes de ambos os lados? Acho que só dá pra ser ao vivo e a cores, mas ainda assim não é fácil. Acho que se um mágico profissional seria necessário para fazer a coisa a sério. E câmeras... sabe que envelopes lacrados podem ser 'lidos' à distância, etc... A escolha dos sujeitos já é complicada... se forem do lado deles, eles podem entregar a data de nascimento. Se forem do nosso, podem dizer que mentimos no questionário...

Terceira: não se poderia alegar que o fulano é tal e qual os astrólogos o descreveram, mas não sabe? Aí não precisaríamos de um psicólogo para fazer a entrevista, o que complicaria ainda mais a cena, pra não falar no problema das fraudes?

Quarta: seria negócio achar alguém que topasse divulgar o evento? Jornais, revistas, sei lá...

Quinta: eu sou mesmo tão irresponsável quanto pareço?

Sexta: Quem matou Odete Roitman?

Sétima: I LOVE this job!!!

LOL
 

Desculpem-me, é que eu não se aguento...

;-)
 

Alguém ou alguma instituição nacional já tem tradição (ou que seja experiência) nisso que as Skeptical Associations já fazem há tanto tempo no exterior, e, referência das referências,  The James Randi Educational Foundation Homepage faz e vem fazendo tão bem? Penso em contatá-los, mas sei que eles recebem uma quantidade enorme de email...
 

Qual é a sua opinião, meu povo?
 
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Astrologia
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 19:20

Desculpem-me a mensagem anterior ter saído no thread errado. Eu dei
reply e mudei o título, achando que isso seria suficiente... mas santa
ingenuidade, Batman!!
;-)

Esqueci-me de mencionar que a discussão está disponível aos interessados
no fórum de astrologia do zaz.


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 19:21

> Primeira dúvida: deveríamos entregar várias datas possíveis para cada
> questionário (uma delas sendo a correta, claro) ou vários questionários para
> cada data?

o q! vai ser multipla escolha?

> Segunda: como fazer para evitar fraudes de ambos os lados? Acho que só dá pra

sorteia-se grupos de entrevistados em listas publicas: comprando-se
cadastros de mala direta ou dos clientes da eletropaulo... pode-se acordar
uma empresa de auditoria e/ou fiscais representantes de cada parte
interessada acompanhando o processo...

> Terceira: não se poderia alegar que o fulano é tal e qual os astrólogos o
> descreveram, mas não sabe? Aí não precisaríamos de um psicólogo para fazer a

os proprios astrologos elaborando o questionario pode minimizar esse
problema...

> Quarta: seria negócio achar alguém que topasse divulgar o evento? Jornais,
> revistas, sei lá...

sendo otimista: pouco provavel q. alguem se interesse... a posteriori numa
eventual comprovacao de acerto eh certo q. a imprensa publique o
resultado...

> Quinta: eu sou mesmo tão irresponsável quanto pareço?

nao, bem mais... muito mais do q. vc acha q. eh... re re...

> Sexta: Quem matou Odete Roitman?

todos sabem q. foi a leila, mulher de marco aurelio...

> Sétima: I LOVE this job!!!

azar o seu... re re...

> Alguém ou alguma instituição nacional já tem tradição (ou que seja experiência)

vc nao faz parte do cobripan???

> faz e vem fazendo tão bem? Penso em contatá-los, mas sei que eles recebem uma
> quantidade enorme de email...

eles cobram... e nao eh barato...

> Qual é a sua opinião, meu povo?

devagar com o andor q. o santo eh de barro... embora a ideia nao seja nada
mah, mas a minha pergunta eh:

- vai mesmo mudar alguma coisa? i.e. se se 'provar' q. a astrologia
nao funciona, os astrologos vao levar os resultados a serio? se se
'provar' q. a astrologia funciona, a comunidade cientifica vai levar os
resultados aa serio?

claro q. de antemao temos a certeza de q. o resultado serah de q. a
astrologia nao funciona e... entao, o design da metodologia, o protocolo
eh aa prova de ou minimiza um enviesamento de nossa parte?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 19:25



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Primeira dúvida: deveríamos entregar várias datas possíveis para cada
> > questionário (uma delas sendo a correta, claro) ou vários questionários para
> > cada data?
>
> o q! vai ser multipla escolha?
>

Acho que é a única forma viável e não creio que isso aumente as chances deles.

> > Terceira: não se poderia alegar que o fulano é tal e qual os astrólogos o
> > descreveram, mas não sabe? Aí não precisaríamos de um psicólogo para fazer a
>
> os proprios astrologos elaborando o questionario pode minimizar esse
> problema...
>

Eu falo do problema de quem responde, algo como: eu me acho calmo mas sou nervoso...

>
> > Quarta: seria negócio achar alguém que topasse divulgar o evento? Jornais,
> > revistas, sei lá...
>
> sendo otimista: pouco provavel q. alguem se interesse... a posteriori numa
> eventual comprovacao de acerto eh certo q. a imprensa publique o
> resultado...
>
> > Quinta: eu sou mesmo tão irresponsável quanto pareço?
>
> nao, bem mais... muito mais do q. vc acha q. eh... re re...
>
> > Sexta: Quem matou Odete Roitman?
>
> todos sabem q. foi a leila, mulher de marco aurelio...
>
> > Sétima: I LOVE this job!!!
>
> azar o seu... re re...
>
> > Alguém ou alguma instituição nacional já tem tradição (ou que seja experiência)
>
> vc nao faz parte do cobripan???

Da última vez que eu estive lá, não se 'fazia parte'. É uma instituição de um homem
só. Mas já é mais um...

> > faz e vem fazendo tão bem? Penso em contatá-los, mas sei que eles recebem uma
> > quantidade enorme de email...
>
> eles cobram... e nao eh barato...
>

Já mandei email. Vamos ver.

>
> > Qual é a sua opinião, meu povo?
>
> devagar com o andor q. o santo eh de barro... embora a ideia nao seja nada
> mah, mas a minha pergunta eh:
>
> - vai mesmo mudar alguma coisa? i.e. se se 'provar' q. a astrologia
> nao funciona, os astrologos vao levar os resultados a serio? se se
> 'provar' q. a astrologia funciona, a comunidade cientifica vai levar os
> resultados aa serio?
>

Nem por isso o Randi retirou o prêmio. Acho que é um trabalho contínuo e penoso. E
que pode ser divertido também...
;-)

>
> claro q. de antemao temos a certeza de q. o resultado serah de q. a
> astrologia nao funciona e... entao, o design da metodologia, o protocolo
> eh aa prova de ou minimiza um enviesamento de nossa parte?

Acho que minimiza...


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 20:20

> Eu falo do problema de quem responde, algo como: eu me acho calmo mas sou nervoso...

eh possivel averiguar isso com analise cruzada de informacoes (verificar
informacoes contraditorias, etc...): firmas de agenciamento, matrimoniais
e congeneres utilizam muito disso... tente falar com o pessoal de rh a
respeito... e existem softwares q. fazem isso pra resultados tabulados...

> Nem por isso o Randi retirou o prêmio. Acho que é um trabalho contínuo e penoso. E
> que pode ser divertido também...
> ;-)

sim, mas acho q. acaba funcionando mais como um leniente para os nossos
proprios egos, nao q. seja mal por causa disso... porem se se quer algo
mais eficaz acho q. seria coisa pra um cavalo de troia...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 20:23

Enfim, dado o pouco tráfego seste thread, me parece que o assunto interessa
e/ou motiva a poucos...


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/07/1999 20:28

>
> > Nem por isso o Randi retirou o prêmio. Acho que é um trabalho contínuo e penoso. E
> > que pode ser divertido também...
> > ;-)
>
> sim, mas acho q. acaba funcionando mais como um leniente para os nossos
> proprios egos, nao q. seja mal por causa disso... porem se se quer algo
> mais eficaz acho q. seria coisa pra um cavalo de troia...

Interessante. Você poderia desenvolver?


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/07/1999 23:57

Calma, calma! Acabei de ler isto!

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 7 de Julho de 1999 20:23
Assunto: [ciencialist] Re: Pseudociências


> Enfim, dado o pouco tráfego seste thread, me parece que o assunto
interessa
> e/ou motiva a poucos...
>
>
> Daniel
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 09:45

A respeito da astrologia, acho que um problema que geralmente esquecemos é que
os astrólogos são profissionais. Calma, não estou dizendo que eles realmente
entendam de astronomia ou coisa parecida, mas sim que eles recebem dinheiro pelo
trabalho que fazem. Assim, acabar com a astrologia seria acabar com a profissão
dessa gente e eles provavelmente não sabem fazer mais nada. Isso seria uma coisa
que eu gostaria de ver, mas ELES não gostariam. Haveria uma grande reação em
contrário, citando artigos da constituição, do código civil, etc, mas deve valer
a pena. Não é, contudo, algo que possa ser feito da noite para o dia e sem muito
planejamento.

Outras coisa, quem é Odete Roitman?

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 11:52



alvaug@mail.copel.br wrote:

> A respeito da astrologia, acho que um problema que geralmente esquecemos é que
> os astrólogos são profissionais. Calma, não estou dizendo que eles realmente
> entendam de astronomia ou coisa parecida, mas sim que eles recebem dinheiro pelo
> trabalho que fazem.

Eu também!!!
LOL

> Assim, acabar com a astrologia seria acabar com a profissão
> dessa gente e eles provavelmente não sabem fazer mais nada.

Não se preocupe, não vai acontecer.
:-{

> Isso seria uma coisa
> que eu gostaria de ver, mas ELES não gostariam.

Poisé, mas eles já toparam...
:-)

Eles
1) Estão certos do sucesso
2) Não dependem de um público que acredite em testes!!
LOL

> Haveria uma grande reação em
> contrário, citando artigos da constituição, do código civil, etc, mas deve valer
> a pena.

Fazer testes não viola nenhuma lei. Se nós quiséssemos proibir sua prática, sim.

> Não é, contudo, algo que possa ser feito da noite para o dia e sem muito
> planejamento.
>

Por isso tou aqui...

>
> Outras coisa, quem é Odete Roitman?
>

Putz, bateu a idade!!
LOL
Traz o corega e a minha bengala, minha velha!!
LOL




Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 13:01

daniel> Fazer testes não viola nenhuma lei. Se nós quiséssemos proibir sua
prática, sim.

bem, legalmente eles deveriam ser enquadrados no charlatanismo... mas
'dura lex, blandus rex'...

alvaro> > Outras coisa, quem é Odete Roitman?

eh a patroa de marco aurelio... re re... dona da tca... (fundo musical:
'brasil mostra a sua cara...')

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 13:50

Oi!

Arranjei um tempo para escrever `a lista. Desse jeito vou conseguir mandar
quase 2 mensagens por ano! :o)

Pelo q sei, o ponto chave do método científico, que o diferenciou do simples
empirismo, foi a noção de falseabilidade do Popper. Quer dizer, a idéia de que
só se prova que uma hipotese e´ falsa, nunca verdadeira. Desse modo, a Ciencia
renunciou `a busca pela "verdade", seja qual for o significado disso. A ideia
de que existem leis objetivas das quais nos aproximamos gradativamente, embora
talvez nunca as alcancemos, e´ a chamada postura realista da Ciencia. Uma
discussao que vem de longe, possivelmente detectavel de forma clara pela
primeira vez com Occan, da fabrica de navalhas, e o nominalismo.

Claramente, os procedimentos que um profissional da ciencia realiza no dia a
dia não são influenciados. A tarefa de pensar "o que significa tudo isso que
estou fazendo", e´ deixada para as opinioes pessoais dos cientistas, ou para
uma discussao filosofica. Nesse sentido, ao q parece, as opinioes polarizam-se
entre a postura realista, e a ideia de que as leis são inventadas, mas não
descobertas. Ha´ate´ mesmo uma ligeira contradicao em alguns profissionais,
pois ao mesmo tempo em que optam pela interpretacao nominalista, por assim
dizer, utilizam termos como "comprovar", "prova", "a teoria e´ verdadeira",
etc, tracos de um realismo implicito. Ou talvez apenas figuras de linguagem
(metaforicamente verdadeiro???). Seria meio forcado para mim, alias, não
admitir que, provavelmente a quase totalidade dos cientistas, no momento de
criacao, pensa em termos realistas, embora, apos a tarefa estar cumprida,
retomem a abstracao.

De qualquer modo o que parece e´ uma questao não definida, ou, como se gosta
de dizer, "metafisica", decidir se ha´ ou não leis naturais (A rigor seria
isso, não?). O metodo em si não entra nesse merito. Se limita `a sequencia
"hipotese-consequencias-experimento". Talvez alguem dissesse que não importa
muito, para fins praticos, se ha´ ou não uma realidade subjacente aquelas
ideias, contanto que funcionem, o que praticamente transforma os cientistas em
inventores, e a Ciencia em Tecnologia (Ou não?). Talvez fiquemos satisfeitos
com isso. E´ algo que aos profissionais da area caberia decidir. Ou talvez
seja uma forma de admitir que "Não to entendendo nada, mas como esta´
funcionando, entao e´ melhor não mexer na ferida" :o). E´ claro que aceitar a
realidade das leis leva a coisas diferentes. Uma interpretação realista da
mecanica relativistica ou da teoria quantica podem levar a consequencias muito
curiosas, embora não fossem, talvez, passiveis de experimentacao. E, por outro
lado, como sera´ uma concepcao nominalista do codigo genetico? :o)

Seria mais produtivo não nos ater a essas questoes, e discutir apenas o
procedimento. Nesse caso poderiamos citar, como criterior validos :
1 - Caracteristica hipotetico-dedutivo
2 - Falseabilidade
3 - Experimentos reproduziveis

E quais outros? Sugestoes?

Uma hipotese deve resistir aos experimentos, ou estes provaram que ela e´
falsa, atraves de suas consequencias. Poderiamos examinar entao a que tipos de
eventos essas caracteristicas se aplicam. Thomas Khun foi citado aqui. A
grande ancora da argumentacao de Khun reside na impossibilidade de se
sistematizar a hipotese. A rigor seria impossivel, a menos que alguem aqui
tenha uma sugestao, estabelecer um criterio de diferenciacao entre uma
hipotese "cientifica" e uma "não-cientifica", sem seguir adiante no metodo,
passando para as fases de experimentacao. Entao se eu lanco a hipotese "Sou um
desenho animado", ela seria tao valida como "sou um composto coloidal organico
constituido de unidades menores que processa energia externa para fugir da
entropia termodinamica". Se e´ obvio que não sou um desenho animado, e´ porque
as consequencias disso são consensualmente, e obviamente, falsas. Isso logo de
inicio poe em questao como investir nosso já´ escasso dinheiro de pesquisas,
praticamente falando, ou, teoricamente, como selecionar aquilo que vale a
pena ser investigado. A resposta, ate´ onde sei, e´ social.

Uma segunda questao e´ que a ciencia lida muito bem com proposicoes do tipo
"para todo", mas precariamente com "existe". As hipoteses, via de regra,
parecem pertencer ao primeiro tipo, e as consequencias ao segundo. A propria
exigencia de reproducao dos experimentos deixa isso implicito. No segundo
caso, porem, não temos uma hipotese geral, mas apenas a consequencia "existe"
(Confuso??). Entao, "existem elefantes cor-de-rosa" e´ algo que não pode ser
falsificado, porque mesmo que provemos que um caso e´ fraudulento, não existe
hipotese universal a ser falseada, podendo sempre haver , em outro lugar, um
legitimo paquiderme rosado. Por outro lado aqui se invertem as coisas, pois
embora não exista falseabilidade, existe a possibilidade de "evidencia". Quer
dizer, fatos que corroborem a ideia de que um elefante passou aqui. Claro que
aqui não vale a pena entrar na questao da interpretação de uma evidencia,
porque os mesmos argumentos valeriam para as deducoes cientificas, de maneira
que em nada resolveria (E há´ alguma coisa para resolvermos? :o) )

Bom, enjoei de digitar (Depois ninguem nem se da´ ao trabalho de responder!
:oD). Por hoje e´ so´ pessoal!

Ego



>===== Original Message From Daniel Sottomaior Pereira
<ciencialist@egroups.com> =====
>A tarefa me parece prazerosa, mas o primeiro pode servir para os seguintes
acharem
>erros e caírem em cima... Nesses casos é sempre mais fácil corrigir que
>produzir...
>;-)
>
>Mas antes gostaria de fazer uma ressalva: sou apenas um mestrando em engenhar

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/07/1999 14:03


>Enfim, dado o pouco tráfego seste thread, me parece que o assunto interessa
>e/ou motiva a poucos...
>
>
>Daniel
>


Caro Daniel,

você não pegou esse grupo nos primórdios! passavam as vezes semanas sem uma
mensagem, nem por isso o pessoal esmoreceu... Nem todo mundo pode responder
todo dia, além disso as vezes mais é menos... Muitas vezes acho uma mesagem
interessante, mas só costumo responder quando acho que tenho algo a
acrescentar... particularmente o assunto "pseudociências" me interessa, e
acredito que a muitos outros do grupo também, pelo que pude observar.

abraços,

André R D Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudoci�ncias
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 14:16

Faço minhas as palavras do André.


Alvaro







"André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br> em 08/07/99 14:03:52

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências





>Enfim, dado o pouco tráfego seste thread, me parece que o assunto interessa
>e/ou motiva a poucos...
>
>
>Daniel
>


Caro Daniel,

você não pegou esse grupo nos primórdios! passavam as vezes semanas sem uma
mensagem, nem por isso o pessoal esmoreceu... Nem todo mundo pode responder
todo dia, além disso as vezes mais é menos... Muitas vezes acho uma mesagem
interessante, mas só costumo responder quando acho que tenho algo a
acrescentar... particularmente o assunto "pseudociências" me interessa, e
acredito que a muitos outros do grupo também, pelo que pude observar.

abraços,

André R D Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Astrology]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 14:38

Randi já respondeu!! Ele mesmo!! Queceisacha? Eu sempre ouvi que a
sugestão dele é a mais apropriada, mas acho que vai gerar mais
controvérsia...


I am a member of your newsletter and profoundly admire the work of the
foundation and its founder. We are starting our first serious skeptical
organization here in Brazil (the translations to English is ready, but
has not been uploaded yet) at www.ceticos.org, but I don't speak in
behalf of it. Before we even start the association, an opportunity to
test astrology claims came up, so far accepted by some astrologists. My
initial idea was to have people fill a form destined to show their
personalities and then pass it to the astrologists along with a number
of possible birth dates, the correct one included. In other words, it
would be a multiple choice test. Nevertheless, I'm worried about secrecy
problems (how can we be sure they won't get the crucial information, the
choice of people who fill the form, etc) and everything else. Do you
have any ideas, suggestions of procedures or anything like that? I fear
our lack of experience might jeopardize the whole thing. If you had a
name of someone who could help us, that would be great too.


Best regards




Daniel



-------- Original Message --------
Subject: Astrology
Date: Thu, 8 Jul 1999 12:44:30 -0400
From: James Randi <JamesRandi@compuserve.com>
To: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp>

Message text written by James Randi

>My initial idea was to have people fill a form destined to show their
personalities and then pass it to the astrologists along with a number
of
possible birth dates, the correct one included. In other words, it would
be
a multiple choice test.<

Very dangerous....! They will argue about personality traits.

A better idea: Get the complete birth-data (time & date, geographical
location) for 6 persons. (Don't allow the names of the persons to
appear
with this data) Have the astrologer prepare all six horoscopes, remove
all
references to dates and location, signs, etc., and give ALL SIX
horoscopes
to all six persons. Ask them to score each horoscope from 1 to 6,
according to how well it applies to them.

You will find that the most flattering of the 6 horoscopes will be given
high scores by all 6 persons....

Randi

James Randi Educational Foundation
201 S.E. 12th Street (Davie Blvd.)
Fort Lauderdale, FL 33316-1815

phone: (954) 467 1112
fax: (954) 467 1660
e-mail: randi@randi.org
http://www.randi.org

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 14:50

Gostei muito mesmo, Ego. Li com atenção e relerei. Agora, algo que me atormenta:
como falei, li Popper só de relance e mesmo antes de conhecer suas idéias já tinha
uma noção da falseabilidade como sendo central para a ciência, como muitos outros.
Contudo, já vi em muitos lugares que Popper e a falseabilidade estão superados
(muitas vezes citando Kuhn e outros), etc. Onde é que pega?


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "Júlio / Inácio" <julio.inacio@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/07/1999 15:03

Não me mande mais e-mails por favor.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "Júlio / Inácio" <julio.inacio@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/07/1999 15:04

Não me mande mais e-mails por favor


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/07/1999 17:59

-----Mensagem Original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 8 de Julho de 1999 13:50
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> Oi!

> Arranjei um tempo para escrever `a lista. Desse jeito vou conseguir
> mandar quase 2 mensagens por ano! :o)

Ola', Ego.

Espero que a outra msg deste ano seja tao boa quanto esta. Vou comentar
apenas um aspecto que 'a primeira vista vai contra uma afirmacao anterior
minha.
_______________________________________________

Em sua msg, lemos:

> A rigor seria impossivel, a menos que alguem aqui tenha uma sugestao,
> estabelecer um criterio de diferenciacao entre uma hipotese "cientifica"
> e uma "não-cientifica", sem seguir adiante no metodo, passando para as
> fases de experimentacao. ..
> Isso logo de inicio poe em questao como investir nosso já´ escasso
> dinheiro de pesquisas, praticamente falando, ou, teoricamente, como
> selecionar aquilo que vale a pena ser investigado. A resposta, ate´ onde
> sei, e´ social.

E em mensagem anterior, afirmei:

"A ciencia que nao valoriza a criatividade entre seus membros, em pouco
tempo estara' nas maos de politicos a liberarem verbas apenas para aqueles
que valorizarem os paradigmas que lhes convem; e nao ha' como se rebelar a
isso numa sociedade que valoriza a adocao de paradigmas."
_______________________________________________


Nossos posicionamentos sao, sob muitos aspectos, antagonicos. Em defesa de
meu argumento diria que o cientista deve ser livre, no sentido de poder
escolher o seu caminho e a manifestar a sua criatividade. No entanto, sem
querer entrar no merito de o que seja liberdade, esta liberdade cientifica,
sem duvida alguma, e' um bem individual e, portanto, deve estar sujeita a
restricoes de natureza coletiva (ou seja, nao e' uma liberdade autentica, na
verdadeira acepcao da palavra). Consequentemente, para testarmos o produto
desta criatividade, impoe-se, como voce sugere, algum tipo de consulta 'a
sociedade, ate' onde o processo a afete. Sua sugestao e', em principio,
muito boa; mas o que diferencia teoria de pratica, a meu ver, reside na
suposicao de um regime politico sadio e que, em minha msg, deixei implicito
tratar-se de uma utopia.

Ou seja, sob certos aspectos concordo com a sua colocacao, e sob esses
aspectos entendo onde quis chegar Thomas Khun. Sob outros, acho que Khun
valorizou em demasia o historicismo cientifico (que a meu ver, e como deixei
explicito em msg anterior, nao serve como um modelo de comportamento
exemplar dos cientistas) em detrimento do historicismo politico (certamente
distanciado anos-luz de algum dia vir a representar os anseios sociais).

Ou seja, "se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come". E enquanto isso,
as escassas verbas com pesquisas vao sendo cada vez mais mal aplicadas, a
despeito dos anseios sociais. De qualquer forma, trata-se de um assunto
polemico e cuja solucao me foge.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Astrology]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 19:36

estou surpreso q. tenham respondido e com rapidez... gostei de ver...

mas apenas seis pessoas?

[]s,

roberto takata






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SUBJECT: [ciencialist] metodo cientifico...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/07/1999 20:13

ego,

> De qualquer modo o que parece e´ uma questao não definida, ou, como se gosta
> de dizer, "metafisica", decidir se ha´ ou não leis naturais (A rigor seria
> isso, não?). O metodo em si não entra nesse merito. Se limita `a sequencia

bem, qto a isso a minha visao eh q. se nao admitirmos q. o mundo eh
inteligivel, qq coisa q. facamos serah sem sentido algum... um exemplo bem
simplorio: comemos qdo temos fome na espectativa de q. isso nos satisfaca
- isso (se eu como, a fome vai embora) eh um modelo de funcionamento de um
aspecto particular do universo, por mais instintiva q. seja a nossa
necessidade por alimento (ateh por q. podemos sobrepujar isso
voluntariamente - como no caso de greve de fome)

a maior das inducoes a q. somos levados pelas observacoes sejam
as cotidianas, sejam as obtidas com complexos equipamentos ou simuladas em
computador eh: o universo eh coerente... isso eh a mais patente de todas
as propriedades do mundo...

> pena ser investigado. A resposta, ate´ onde sei, e´ social.

como social implica em biologico... re re (soh provocando)

> Uma segunda questao e´ que a ciencia lida muito bem com proposicoes do tipo
> "para todo", mas precariamente com "existe". As hipoteses, via de regra,

bem, em certos casos me parece q a negacao de 'existe' pode ser bem
corroborada por impossibilidades teoricas dependendo de quao bem
delimitado/definido eh o fenomeno... 'existem elefantes cor-de-rosa em
marte?' - dada as condicoes atuais de marte nada favoraveis aa vida como a
conhecemos (um elefante, ainda q. cor-de-rosa, eh um elefante - e um
elefante eh uma forma de vida como a conhecemos) podemos dizer q. nao
existe... (eu ia dar o exemplo de alma, mas jah utilizei aqui outras
vezes)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: metodo cientifico...
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/07/1999 02:19

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 8 de Julho de 1999 20:13
Assunto: [ciencialist] metodo cientifico...

Em sua mensagem semestral a esta lista :-))), o Ego escreveu:

> > De qualquer modo o que parece e´ uma questao não definida, ou, como se
> > gosta de dizer, "metafisica", decidir se ha´ ou não leis naturais (A
> > rigor seria isso, não?). O metodo em si não entra nesse merito. Se
> > limita `a sequencia

E em sua malhação diária :-)))), o Roberto retrucou:

> bem, qto a isso a minha visao eh q. se nao admitirmos q. o mundo eh
> inteligivel, qq coisa q. facamos serah sem sentido algum... um exemplo bem
> simplorio: comemos qdo temos fome na espectativa de q. isso nos satisfaca
> - isso (se eu como, a fome vai embora) eh um modelo de funcionamento de um
> aspecto particular do universo, por mais instintiva q. seja a nossa
> necessidade por alimento (ateh por q. podemos sobrepujar isso
> voluntariamente - como no caso de greve de fome)

Estas opiniões, aparentemente contraditórias, podem convergir. Concordo com
o Ego ao dizer que o método não deveria entrar no mérito da questão; e
concordo também com o Roberto ao dar a entender que alguma coisa está
faltando, especialmente se pensarmos no método científico como "o caminho
trilhado pelo cientista quando em busca por 'verdades' científicas".

Quando propus a caracterização de um método científico (método enquanto
caminho) constituído por três subdivisões, quais sejam:
1) macrométodo científico;
2) método científico propriamente dito; e
3) micrométodo científico;
estava, dentre outros fatores, procurando suprir falhas na axiomatização do
método tradicional. Deixaria, desta forma, possíveis subjetivismos e/ou
aspectos de natureza pessoal e/ou cultural, como temas restritos e a serem
analisados enquanto "micrométodo", conservando ao "método propriamente dito"
a rigidez apontada pelo Ego. Diria mais: o "método propriamente dito" é
atemporal, e chegou a ser utilizado até mesmo por civilizações primitivas. O
método, como um todo, não só é temporal como também adapta-se a variações
geográficas e/ou relacionadas a áreas científicas. Por exemplo, quando o
homem do século XX, em seu egocentrismo exagerado, afirma que a ciência é
uma exclusividade de sua era e de sua civilização, ele está menosprezando o
"método propriamente dito" e supervalorizando fatores secundários e
inerentes ao micrométodo e que, dentre outras coisas, reflete comportamentos
peculiares e não universais, e utilizados por um grupo local ou temporal de
cientistas na procura de seus objetivos.

> a maior das inducoes a q. somos levados pelas observacoes sejam
> as cotidianas, sejam as obtidas com complexos equipamentos ou simuladas em
> computador eh: o universo eh coerente... isso eh a mais patente de todas
> as propriedades do mundo...

Concordo. Fica-me a dúvida se esta coerência é universal e atemporal ou se
não haveria também uma contribuição de natureza sócio-cultural.

> > pena ser investigado. A resposta, ate´ onde sei, e´ social.
> como social implica em biologico... re re (soh provocando)

Como sou novo nesta lista, não conheço as especializações dos demais
membros. Você, Roberto, é da área de biológicas?

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: metodo cientifico...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/07/1999 17:39

> E em sua malhação diária :-)))), o Roberto retrucou:

re re...

na verdade essas partes destacadas da minha resposta nao ia contra a ideia
dos trechos correspondentes de ego, apenas apresentei o meu ponto de
vista...

> Concordo. Fica-me a dúvida se esta coerência é universal e atemporal ou se
> não haveria também uma contribuição de natureza sócio-cultural.

creio q. haja sim forte influencia subjetiva em relacao aas nossas
observacoes, mas acho q. no conjunto delas o peso dessa subjetividade eh
diluida - jah q. a essencia dessas observacoes se mantem a despeito das
espectativas pessoais de cada observador: eh o q. entendi da bricadeira
de sokal a convidar os relativistas extremados (do relativismo da
realidade, q. fique claro, nao aa teoria einsteiniana) q. se atirassem da
janela do apartamento dele (sokal) q. ficava no decimo segundo andar de um
predio... (e tbm de um sujeito q. deu uma topada na pedra arrancando
sangue do peh em resposta ao discurso de um pregador q. afirmava q. a
existencia era subjetiva - nao me lembro exatamente da historia, mas era
algo como isso)

uma outra forma de dizer - claro q. eh apenas ilustrativo e nao um
argumento - uma montanha eh uma montanha eh uma montanha... (diversas
civilizacoes em diversas linguas tem um nome para essa elevacao de
terreno, e mesmo q. varie certas peculiaridades do q. cada um entende por
isso, em essencia se um sujeito de uma dessas civilizacoes apontar uma
coisa e disser: yama, o outro vai entender q. aquilo eh uma montanha -
ou berg ou outra coisa equivalente...)

> membros. Você, Roberto, é da área de biológicas?

como nao poderia deixar de ser... biologo desde a medula...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] desafio...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/07/1999 18:12

alguem consegue definir o lado direito e/ou o esquerdo sem cair em
tautologia?

no aurelio a definicao eh:
direito 'do, ou pertencente ao lado do corpo humano em que a acao muscular
eh, no tipo normal, mais forte e mais agil', esquerdo em contraposicao eh
o lado oposto...

o q. me pareceu insatisfatorio... tto qto os populares: esquerda eh a mao
do relogio (meu colega, destro, usa-o no pulso direito), lado do
coracao (q. na verdade eh central com um ligeira inclinacao),
direita eh no sentido dos ponteiros (tautologico), da escrita (tautologico
e nao padronizado - arabes escrevem no sentido oposto)...

a unica saida q. encontrei foi definir em funcao dos pontos cardeais
(norte-sul conforme a bussola, e leste-oeste conforme o nascer e o
por-do-sol...):
mirando o norte, a direita fica para o oeste e a esquerda para o leste (na
quase inversao de definicoes q. temos nos livros didaticos - q. define
norte e sul usando a esquerda e a direita, mirando-se o nascente)

mas nos polos essa definicao eh falha...

acho q. essa dificuldade se deve a nossa simetria bilateral, cujas
pequenas diferencas entre um lado e outro sao pouco evidentes ou
consistentes... nao raro as pessoas hesitam aos comandos: direita volver,
entre aa esquerda, etc... mas ninguem pensa muito qdo se diz: atras de
voce, olhe em cima (exceto em condicoes de imponderabilidade ou narcose
durante o mergulho)

alguem se habilita a definir direita e esquerda sem q. uma seja em funcao
da outra circularmente?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/07/1999 20:27

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 8 de Julho de 1999 14:50
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> ..li Popper só de relance e mesmo antes de conhecer suas idéias já tinha
> uma noção da falseabilidade como sendo central para a ciência, como muitos
> outros. Contudo, já vi em muitos lugares que Popper e a falseabilidade
> estão superados (muitas vezes citando Kuhn e outros), etc. Onde é que
> pega?

É comum essa citação, a de que Popper está superado. O problema, a meu ver,
é: Superado por quem? Popper foi, sem sombra de dúvidas, o melhor e maior
filósofo da ciência do século XX. E Kuhn, como já relatei, é o "filósofo da
Inquisição dos Tempos Modernos" e que, mais cedo ou mais tarde, será
meramente lembrado como um grande historiador do século XX, jamais como
alguém que tenha colaborado para um progresso significativo da ciência (Que
os kuhnianos me perdoem!).

Popper não acertou em tudo e nunca se postou como dono da verdade (algo que,
com sinceridade, não posso dizer com relação a Khun). Como já afirmei em
mensagem anterior, Popper era um filósofo eminentemente dialético. E o que
isso quer dizer? Dentre outras coisas, que era um homem acostumado com o
diálogo e que aprendia, e não somente ensinava, através do diálogo. Era duro
em suas críticas, e entrava em um diálogo "armado até os dentes"; porém
reconhecia quando errava. Era um homem que conseguia ser crítico de si
mesmo. Repare que entre uma edição e outra de seus livros, jamais modificou
o que escreveu na edição anterior; simplesmente escrevia uma nota de rodapé
corrigindo e assumindo que errou na edição anterior e apontando, quando era
o caso, quem o corrigiu; mas mantinha os erros com a finalidade de mostrar a
seus leitores que também errava e, principalmente, que assumia a sua
condição de ser imperfeito à procura da perfeição. Na atualidade, os
maiores críticos de Popper (não em quantidade, mas em qualidade) são
exatamente os seus alunos, que aprenderam com ele a serem críticos de seu
mestre. Creio que isso basta para mostrar a grandiosidade de um homem.
(P.S.: Conheço pessoalmente ex-alunos de Thomas Khun que o idolatram).

Quanto à falseabilidade, não conheço nenhuma crítica consistente a respeito.
Digo apenas que, a meu ver, Popper errou ao considerá-la como "critério de
cientificidade". Concordo que toda teoria, não só para ser científica, mas
também para que possamos chamá-la de teoria, deve ser falseável. Mas isso
não implica em concordar com que apenas as áreas que possuem teorias
científicas (e portanto falseáveis) pertencem ao domínio da ciência. Por
exemplo: se a humanidade acabasse hoje (toc-toc-toc)* e permanecesse apenas
uma tribo primitiva, para a conservação da espécie, estaríamos de posse de
um mundo sem teorias falseáveis, porém com um potencial científico muito
grande (existem outros argumentos paralelos e que poderia aqui encaixar).
Logo, a cientificidade não pode estar limitada à existência ou não de
teorias falseáveis e esta é a minha opinião a respeito. Mas daí a dizer que
a falseabilidade proposta por Popper foi superada, algo que se repete muito
em nossas universidades, vai muito de ignorância sobre o que é ciência e/ou
o que é método científico. Lembro que, em estatística, a chamada hipótese de
nulidade (H-zero) nada mais é que uma teoria de hipótese única a falsear
outra teoria de hipótese única (H-1); e a hipótese de nulidade foi a
precursora da idéia de falseabilidade de Popper.

(*) O "toc-toc-toc" é para mexer com a turma que é contra a superstição.
:-)))

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] Re: desafio...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/07/1999 13:01


>alguem consegue definir o lado direito e/ou o esquerdo sem cair em
>tautologia?
>


Algum tempo atrás saiu um artigo interessante na "Scientific American" que
era mais ou menos sobre isso, o título acho que era "The handness of the
universe" (algo como a "orientação do universo"), o autor questionava
exatamente isso, a diferença entre esquerdo e direito, e porque algumas
distribuições na natureza não são simétricas em relação a esquerdo/direito,
desde o nível molecular até por exemplo, a orientação das conchas em
espiral.

Acho que não é possível definir esquerdo / direito de forma absoluta. Em
termos de norte / sul não é satisfatório já que o conceito norte / sul é
arbitrário. Aliás acho que poderíamos definir norte e sul em termos
eletromagnéticos, mas a teríamos que definir antes esquerdo e direito de
forma absoluta !.

Podemos certamente definir esq/dir em função de casualidades biológicas,
como a orientação preferencial das conchas espirais, mas também está longe
de ser uma definição absoluta (a não ser que se prove que esta orientação
preferencial está fundada em alguma propriedade mais profunda - penso eu
....)

Vou ver se dou uma olhada naquele artigo de novo...

[]´s

André Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] Re: desafio...
FROM: Oliver Lee <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/07/1999 04:17

Caros amigos,

        Um dia estava no IRC conversando com alguem da lista mas eu esqueci do nick (me perdoe quem seja).  Ele/ela mencionou que o figado fica no lado direito e o pancreas no lado esquerdo.  Eu sei que isso nao define o lado direito do esquerdo mas jah q vcs mencionaram sobre a simetria bilateral, neste exemplo podemos ver uma clara diferencia.

OLee


At 01:01 PM 7/10/99 -0300, you wrote:



>alguem consegue definir o lado direito e/ou o esquerdo sem cair em >tautologia? > Algum tempo atrás saiu um artigo interessante na "Scientific American" que era mais ou menos sobre isso, o título acho que era "The handness of the universe" (algo como a "orientação do universo"), o  autor questionava exatamente isso, a diferença entre esquerdo e direito, e porque algumas distribuições na natureza não são simétricas em relação a esquerdo/direito, desde o nível molecular até por exemplo, a orientação das conchas em espiral. Acho que não é possível definir esquerdo / direito de forma absoluta. Em termos de norte / sul não é satisfatório já que o conceito norte / sul é arbitrário. Aliás acho que poderíamos definir norte e sul em termos eletromagnéticos, mas a teríamos que definir antes esquerdo e direito de forma absoluta !. Podemos certamente definir esq/dir em função de casualidades biológicas, como a orientação preferencial das conchas espirais, mas também está longe de ser uma definição absoluta (a não ser que se prove que esta orientação preferencial está fundada em alguma propriedade mais profunda - penso eu ....) Vou ver se dou uma olhada naquele artigo de novo... []´s André Baptista


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SUBJECT: [ciencialist] Re: desafio...
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/07/1999 04:51

Então vou tentar definir através de vetores e geometria misturando anatomia:
(Ajudem-me nos detalhes)

Imaginem um plano P cortando NOSSO PRÓPRIO CORPO verticalmente separando o lado da frente do de trás.
Neste plano P imaginem dois vetores(D,E) paralelos mas com sentidos opostos.
E também imaginem dois pontos(O1,O2) e uma reta(R) que passa no centro de nosso corpo.

O1 é a intersecção da reta R com a reta horizontal que tange o fígado.
O2 é a intersecção da reta R com a reta horizontal que tange o pâncreas.

O vetor D dá a direção da reta que liga o ponto O1 ao fígado.
O vetor E dá a direção da reta que liga o ponto O2 ao pâncreas.
--
Definições:

Direita = posições no espaço apontadas no mesmo sentido dos vetores paralelos ao vetor D.
Esquerda = posições no espaço apontadas no mesmo sentido dos vetores paralelos ao vetor E.
--

Acho que assim estas duas definições não dependem uma da outra.

O que vocês acham desse rolo que fiz :-) ?

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: Oliver Lee [SMTP:olee@ucla.edu]
Sent: Sunday, July 11, 1999 4:18 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: desafio...

Caros amigos,

Um dia estava no IRC conversando com alguem da lista mas eu esqueci do
nick (me perdoe quem seja). Ele/ela mencionou que o figado fica no lado
direito e o pancreas no lado esquerdo. Eu sei que isso nao define o lado
direito do esquerdo mas jah q vcs mencionaram sobre a simetria bilateral, neste
exemplo podemos ver uma clara diferencia.

OLee


At 01:01 PM 7/10/99 -0300, you wrote:



>
> >alguem consegue definir o lado direito e/ou o esquerdo sem cair em
> >tautologia?
> >
>
>
> Algum tempo atrás saiu um artigo interessante na "Scientific American" que
> era mais ou menos sobre isso, o título acho que era "The handness of the
> universe" (algo como a "orientação do universo"), o autor questionava
> exatamente isso, a diferença entre esquerdo e direito, e porque algumas
> distribuições na natureza não são simétricas em relação a esquerdo/direito,
> desde o nível molecular até por exemplo, a orientação das conchas em
> espiral.
>
> Acho que não é possível definir esquerdo / direito de forma absoluta. Em
> termos de norte / sul não é satisfatório já que o conceito norte / sul é
> arbitrário. Aliás acho que poderíamos definir norte e sul em termos
> eletromagnéticos, mas a teríamos que definir antes esquerdo e direito de
> forma absoluta !.
>
> Podemos certamente definir esq/dir em função de casualidades biológicas,
> como a orientação preferencial das conchas espirais, mas também está longe
> de ser uma definição absoluta (a não ser que se prove que esta orientação
> preferencial está fundada em alguma propriedade mais profunda - penso eu
> ....)
>
> Vou ver se dou uma olhada naquele artigo de novo...
>
> []´s
>
> André Baptista
>




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SUBJECT: [ciencialist] Re: desafio...
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/07/1999 05:01

Esqueci de dizer que a reta R passa VERTICALMENTE no centro de nosso corpo, sorry ...

-----Original Message-----
From: Murilo Hallgren [SMTP:mh@surf.com.br]
Sent: Sunday, July 11, 1999 4:52 AM
To: 'ciencialist@egroups.com'
Subject: RE: [ciencialist] Re: desafio...

Então vou tentar definir através de vetores e geometria misturando anatomia:
(Ajudem-me nos detalhes)

Imaginem um plano P cortando NOSSO PRÓPRIO CORPO verticalmente separando o lado da frente do de trás.
Neste plano P imaginem dois vetores(D,E) paralelos mas com sentidos opostos.
E também imaginem dois pontos(O1,O2) e uma reta(R) que passa no centro de nosso corpo.

O1 é a intersecção da reta R com a reta horizontal que tange o fígado.
O2 é a intersecção da reta R com a reta horizontal que tange o pâncreas.

O vetor D dá a direção da reta que liga o ponto O1 ao fígado.
O vetor E dá a direção da reta que liga o ponto O2 ao pâncreas.
--
Definições:

Direita = posições no espaço apontadas no mesmo sentido dos vetores paralelos ao vetor D.
Esquerda = posições no espaço apontadas no mesmo sentido dos vetores paralelos ao vetor E.
--

Acho que assim estas duas definições não dependem uma da outra.

O que vocês acham desse rolo que fiz :-) ?

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: Oliver Lee [SMTP:olee@ucla.edu]
Sent: Sunday, July 11, 1999 4:18 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: desafio...

Caros amigos,

Um dia estava no IRC conversando com alguem da lista mas eu esqueci do
nick (me perdoe quem seja). Ele/ela mencionou que o figado fica no lado
direito e o pancreas no lado esquerdo. Eu sei que isso nao define o lado
direito do esquerdo mas jah q vcs mencionaram sobre a simetria bilateral, neste
exemplo podemos ver uma clara diferencia.

OLee


At 01:01 PM 7/10/99 -0300, you wrote:



>
> >alguem consegue definir o lado direito e/ou o esquerdo sem cair em
> >tautologia?
> >
>
>
> Algum tempo atrás saiu um artigo interessante na "Scientific American" que
> era mais ou menos sobre isso, o título acho que era "The handness of the
> universe" (algo como a "orientação do universo"), o autor questionava
> exatamente isso, a diferença entre esquerdo e direito, e porque algumas
> distribuições na natureza não são simétricas em relação a esquerdo/direito,
> desde o nível molecular até por exemplo, a orientação das conchas em
> espiral.
>
> Acho que não é possível definir esquerdo / direito de forma absoluta. Em
> termos de norte / sul não é satisfatório já que o conceito norte / sul é
> arbitrário. Aliás acho que poderíamos definir norte e sul em termos
> eletromagnéticos, mas a teríamos que definir antes esquerdo e direito de
> forma absoluta !.
>
> Podemos certamente definir esq/dir em função de casualidades biológicas,
> como a orientação preferencial das conchas espirais, mas também está longe
> de ser uma definição absoluta (a não ser que se prove que esta orientação
> preferencial está fundada em alguma propriedade mais profunda - penso eu
> ....)
>
> Vou ver se dou uma olhada naquele artigo de novo...
>
> []´s
>
> André Baptista
>




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SUBJECT: [ciencialist] Re: desafio...
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/07/1999 13:50

Olá pessoal,

Uma pergunta semelhante foi levantada por Richard Feynman nas Feynman
Lectures on Physics. Parece que a resposta tem algo a ver com a quebra de
paridade em certos decaimentos radioativos. Vou verificar.

Alvaro



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SUBJECT: [ciencialist] Para Oasis
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/07/1999 13:41

Olá pessoal,

Eliane , recebi a IstoE dessa semana, e tem uma materia exatamente sobre
aquele assunto dos medicos, q conversamos no irc. O negocio do Surfistas,
lembra?

Se conseguir de uma lida.

Abraços

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: desafio...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/07/1999 14:50

bem, murilo e pessoal,

na verdade eu estava pensando em alguma coisa menos antropica tbm...
apesar de podermos definir em funcao de algumas assimetrias entre esquerda
e direita de nosso corpo (ou de algum outro qq), note q. na verdade eh
independente dessa assimetria: se fossemos especularmente simetricos em
relacao ao plano lateral ainda assim poderiamos definir inequivocamente
direita e esquerda...

uma esfera parada e uniforme nao apresenta nenhuma definicao dos lados
(acima/abaixo; frente/tras e esquerda/direita - nos tres eixos
cartesianos)... se pintarmos duas metades de cores diferentes e
definirmos uma como a parte superior e a outra inferior, ainda assim nao
teremos nem frente/tras, nem esq/dir... se dermos movimento aa bola,
teremos frente (sentido do movimento)/tras e imediatamente tbm a definicao
do eixo e polarizacao dos lados...

quer dizer: dados os tres eixos cartesianos, na definicao de dois, temos
automaticamente o terceiro definido e polarizado... mas apenas os eixos
vertical e o antero-posterior parecem poder ser definidos
independentemente: o vertical em funcao de uma superficie (ou acao
gravitacional), e o antero-posterior em funcao do movimento... alem disso,
como se dah a definicao automatica da polaridade do eixo lateral em funcao
da definicao dos outros eixos?

tentei encontrar um modo de polarizar um eixo perpendicular em funcao das
polarizacoes de outros dois eixos perpendiculares entre si, mas nao
consegui, serah isso possivel?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: desafio...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/07/1999 14:57

um outro modo de ver isso...

pegue uma batatinha - ela pode girar livremente em qq sentido e direcao...
espete-a e agora ela soh pode girar num plano, se inserirmos outro palito
perpendicular ao primeiro, ela eh travada...

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/07/1999 15:14

> Contudo, já vi em muitos lugares que Popper e a falseabilidade estão superados
> (muitas vezes citando Kuhn e outros), etc. Onde é que pega?

bem, posso estar dizendo (como sempre) um monte de asneiras, mas...

acho q. pega na versao popperiana extremista - se uma hipotese eh falseada
ela eh imediatamente descartavel...

os cientistas sociais e afins dizem nao, jah q. nem sempre um ideia eh
abandonada ao primeiro 'nao' q. recebem em um experimento... questionam o
q. seria um experimento crucial, qdo um resultado eh considerado confiavel
o bastante pra ser levado em conta mesmo q. derrube toda uma nocao de
mundo q. era bem sustentada por evidencias anteriores e por aih vai...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: (administrativa)
FROM: Marcelo Santiago <marcant@dq.ufscar.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/07/1999 16:13



Caro Luis,

Como vc eh o administrador da rede, gostaria de lhe perguntar se posso sair
dalista esta semana e voltar na próxima semana, pois irei viajar amanha e nao
poderei acessar durante uma semana, assim vai evitar que eu tenh mil mensagens
que nao conseguirei ler....

Abracos,

Marcelo


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Fim do Mundo
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/07/1999 21:09

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 12 de Julho de 1999 15:14
Assunto: [ciencialist] Re: Fim do Mundo

> acho q. pega na versao popperiana extremista - se uma hipotese eh falseada
> ela eh imediatamente descartavel...

Realmente, trata-se de uma versao popperiana extremista. O triste eh
verificar que muitos valorizam estas ideias sem perceber que estes criticos
de Popper demonstram, por sua argumentacao, nunca terem lido Popper. Ou
seja, criticam o que ignoram.

> os cientistas sociais e afins dizem nao, jah q. nem sempre um ideia eh
> abandonada ao primeiro 'nao' q. recebem em um experimento...

Pois eu diria que os cientistas sociais que pensam assim sao por demais
ingenuos. Concordo que a falseabilidade seja tanto mais util quanto menor o
numero de variaveis com que trabalhamos. E o numero de variaveis nas
ciencias sociais eh, com frequencia, muito elevado. Quando uma afirmacao eh
falseada, quase sempre eh possivel apelar para uma variavel que nao teria
sido levada em consideracao. Mas isto nao destroi o argumento da
falseabilidade, simplesmente demonstra que o modelo que levou ao falseamento
foi mal elaborado. Sob esse aspecto, ate mesmo em fisica a falseabilidade
pode ser contestada. Por exemplo: Alguns planetas chegaram a ser descobertos
apos verificar-se o comportamento anomalo de alguns planetas ja conhecidos.
Este comportamento anomalo falseava a teoria de Newton. Nem porisso, na
epoca, abandonou-se a teoria de Newton. Simplesmente, procurou-se por
fenomenos novos (no caso os novos planetas) a justificarem as anomalias
observadas. Perceba que nao se "inventou" solucoes novas (hipoteses "ad hoc"
nao justificaveis) mas procurou-se pela observacao de novos fenomenos a
"falsear a falseabilidade".

Einstein, de certa feita, chegou a fazer uma afirmacao que nao agradou aos
quimicos ingenuos: "A quimica eh muito dificil para os quimicos". Com isto
ele estava simplesmente chamando a atencao para o fato de a quimica utilizar
muito mais variaveis do que a fisica. Jamais ele pretendeu dizer que a
quimica era facil para os fisicos. Sob esse aspecto, e parafraseando
Einstein, digo que as ciencias sociais sao muito difíceis para os cientistas
sociais. E serao mais dificeis ainda se eles desprezarem ferramentas
facilitadoras como, por exemplo, a falseabilidade de Popper.

> ..questionam o q. seria um experimento crucial,..

Pois eh! Imagine o que seria, por exemplo, da Biologia, sem experimentos
cruciais! E a utilizacao de experimentos cruciais eh centenaria e nao tem
nada a ver com Popper. Popper apenas chamou a atencao para a importancia de
"experimentos cruciais", "verificacoes de previsoes", "confronto entre
teorias rivais", "hipoteses de nulidade" e outros argumentos amplamente
utilizados em ciencia mas que ainda nao tinham sido assimilados como
pertencentes aa metodologia cientifica.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] olha q. coisa mais linda, mais cheia de graca...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/07/1999 19:15

http://www.wm.com.br/ubaldi/Novateor.htm

leiam e chorem (de rir ou de raiva mesmo),

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Para Oasis
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/07/1999 10:36



On Mon, 12 Jul 1999, Ego wrote:

> Ol� pessoal,
>
> Eliane , recebi a IstoE dessa semana, e tem uma materia exatamente sobre
> aquele assunto dos medicos, q conversamos no irc. O negocio do Surfistas,
> lembra?
>
> Se conseguir de uma lida.
>
> Abra�os
>
> Ego
>
> -----------------------------------------------------------
> BrasilMail!, seu e-mail gratuito, mais perto e mais r�pido.
> Cadastre tamb�m o seu: www.brasilmail.com.br
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> Save on vitamins & supplements. Use coupon code: EGROUPS at checkout
> http://clickhere.egroups.com/click/432
>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
Ego, me explica melhor este assunto, ate mesmo pq pode ser que
interesse a outras pessoas da lista, ok!! :***


Eliane Evanovich Gallagher


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mir
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/07/1999 13:23

bruno,

bem vindo aa lista...

> Sera que os russos consiguirao reamente investir na ISS (Estacao Espacial
> Internacional)? So a Russia vai bancar mais de 30% do custo total da
> estacao (que esta avaliada ente 50 e 60 bilhoes de dolares).

bem, a julgar pelo noticiario eh bem provavel q. a verba russa venha a ser
rediscutida (eufemismo pra cortada mesmo)...

qto a mir, parece ter prestado importantes servicos tto aa ciencia qto aa
politica sovietica e russa... atualmente nao deve ter muitas condicoes de
continuar em orbita - mas de repente os russos a considerem uma
alternativa mais barata do q.investir na iss (ex-freedom)... se nao
custasse tto seria mais digno se ela fosse resgatada e colocada em um
museu (ou construir uma replica exata) - mas com o pensamento unico, a
terceira via e outras baboseiras neoliberais (outros eufemismos pra
capitalismo selvagem, lei do mercado e mercantilismo III, o retorno) tbm
tendo a ser pessimista qto a esta possibilidade: pois eh a era romantica
da ciencia foi sepulatda aa tempos e estamos saindo da era politica pra
era mercadologica...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Mir
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/07/1999 21:12

Ola pessoal!

Sou novo na lista! :)
Estou aqui para debater tudo que estiver rolando sobre ciencia, e
principalmente Astronomia!

Vamos comecar debater sobre a Estacao Espacial Russa Mir:
========================
MIR

A estação espacial russa Mir esta' em orbita ha treze anos (desde marco de
1986) e neste período ja' hospedou dezenas de cosmonautas de varias partes
do mundo, que fizeram milhares de experiências cientificas. Atualmente ela
e' a maior estrutura em orbita da Terra. Foi nela que o russo Valeriy
Polyakov bateu o recorde de permanência no espaço em marco de 95, depois de
438 dias. A Mir tem passado por maus momentos nos últimos anos como falta
de verba para financia-la, um incêndio e ate uma trombada espacial com uma
nave de suprimentos. Nos últimos meses o governo russo tem sinalizado o
desejo de encerrar a missão da Mir, esvazindo-a e rebaixando a orbita para
que a mesma caia em algum ponto do Oceano Pacifico. Os americanos
pressionam o governo russo para que as escassas verbas sejam utilizadas na
construção da parte russa da Estação Espacial Internacional. De acordo com
o atual plano da Agencia Espacial Russa, os três atuais tripluantes da Mir
(2 russos e 1 francês) permanecerão na estação ate meados de agosto, quando
retornarão a Terra numa nave Soyuz. A estação ficara desocupada ate meados
do ano 2000, esperando uma proposta de investimento externo para que a
empresa Energya possa mante-la em orbita. Caso a verba nao seja obtida, a
Mir será desativada e cairá no mar.

Por Kiko Soares- Boletim Eletrônico de Astronomia "Supernovas" - Julho de
99
>>> Retirado de:
======================================
BTA Home Page - Astronomia - Noticias - Julho de 99
http://www.praiagrande.com.br/bta/noticias.html
======================================

Sera que os russos consiguirao reamente investir na ISS (Estacao Espacial
Internacional)? So a Russia vai bancar mais de 30% do custo total da
estacao (que esta avaliada ente 50 e 60 bilhoes de dolares).

Prazer em conhece-los e IntÊ!
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mir
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/07/1999 00:54


Vide excelente caderno especial do Estado de S. Paulo sobre os 30 anos da
chegada à Lua (20/7)


Deve ter alguma coisa no site também...


Daniel





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/07/1999 11:11



On Thu, 22 Jul 1999, Murilo Hallgren wrote:

> N�o concordo e me desculpe:
> Se todos pensassem dessa forma:
>
"N�o h� evid�ncias ent�o � balela ..."

concordo, Murilo!! Nao estamos falando de religiao, onde tudo e'
correto e indiscutivel, ate' se provar o contrario, um assunto nao pode
ser chamado de "balela"!! A acupuntura, e' algo que ainda esta em
pesquisa, por isso nao podemos tomar decisoes precipitadas, o que podemos fazer e' avaliar a
logica da tecnica e pesquisar para isso.
Por enquanto, estou apenas como observadora, pois, as agulhas
podem atingir alguns pontos no corpo que correspondem a pontos no
cerebro...mas estes pontos estao relacionados `a cura de doencas?? Isso
parece ter uma relacao psicologica e nao patologica, acredito!! Mas so'
posso afirmar com certeza depois que forem feitas pesquisas sobre o
assunto, depois disso, poderei dizer, isso e' balela ou isso e'
interessante!!!

Abraco!!

Eliane Evanovich


> n�o haveria Ci�ncia e gente curiosa e criativa buscando e Pesquisando maneiras de evid�nciar tais "curiosidades".
>
> Murilo
>
> -----Original Message-----
> From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
> Sent: Thursday, July 22, 1999 1:21 PM
> To: ciencialist@egroups.com
> Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
>
>
>
> Murilo Hallgren wrote:
>
> > N�o foi um tom �spero.
>
> N�o � o que as suas mai�sculas sugerem ("Acho que antes de 'pixar', voc�s deveriam PESQUISAR sobre o assunto")
>
>
> > Indignado sim pois voc� chamou de "balela" um conhecimento(acupuntura) que eu respeito muito e com certeza n�o � "balela".
> > E como pode ver pelo site(The Scientist), acupuntura � um assunto "levado a s�rio" pelos cientistas.
> >
> > "Eles n�o "pixam". Eles pesquisam ..."
> >
> > Foi isso o que eu quiz dizer.
>
> De fato, eles pesquisam, como tudo - incluindo homeopatia, efeitos alegadamente sobrenaturais, etc - o que n�o quer dizer que
> haja validade. O que eu estava mostrando � que n�o existem evid�ncias cient�ficas at� o momento que comprovem a efic�cia do da
> acupuntura como tratamento - que dizer como vis�o m�dica ou biol�gica. Por isso, ela n�o pode ser considerada v�lida sob o
> ponto de vista cient�fico - e isso para mim significa balela, como tamb�m para o Aur�lio de bolso: not�cia ou dito sem
> fundamento. Espero que agora concordemos.
>
>
> Daniel
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Was the salesman clueless?
> Productopia has the answers.
> http://clickhere.egroups.com/click/555
>
>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Don't know which one to buy? Productopia does.
> http://clickhere.egroups.com/click/554
>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>


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SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: [Homeopatia] ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIA EN EL MUNDO]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/07/1999 17:19

Curiosidades sobre o reconhecimento de homeopatia, tirado de uma lista
de homeopatia...

A mais interessante, em minha opinião, é a lista dos países que
'reconhecem a homeopatia como terapia oficial':
Reino Unido (!!), Bangladesh, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba,
Ecuador, India, Mexico, Pakistan, Rumania, Rusia e Sri Lanka (antigo
Ceilão).


Alguém mais nota algum padrão aqui?
;-)


Daniel



-------- Original Message --------
Subject: [Homeopatia] ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIA EN EL MUNDO
Date: Fri, 01 May 1998 08:57:38 -0300
From: Marcos Dias de Moraes <marcosdias@geocities.com>
Reply-To: homeopatia@redetec.org.br
To: homeopatia@redetec.org.br

Publicado en Diario Médico el 24 de junio de 1999

ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIA EN EL MUNDO

Los medicos que practican la homeopatia y trabajan en la union
europea,para conseguir la integracion de
esta disciplina como una especialidad mas,Hay tres paises a los que los
profesionales europeos que aplican
esta terapia complementaria miran como ejemplos a imitar:
Gran Bretaña,Alemania y Francia,son los paises que mas han desarrollado
la
materia segun el informe de
la liga medica homeopatica internacional

En el mundo hay 14 paises que reconocen la homeopatia como una terapia
oficial:pero solo uno Gran Bretanya,pertenece a la
union Europea.el resto son Bangladesh,Brasil.Chile,Colombia,Costa
Rica,Cuba,Ecuador,India,Mexico,Pakistan,Rumania,Rusia
y Sri Lanka.

Un informe de la liga médica Homeopatica internacional analiza la
situacion de la disciplina en el mundo y senyala a Gran
Bretanya como el pais que lidera la union Europea.Ya en 1950 se
reconocio
legalmente su facultad de homeopatia.En la
actualidad representa el unico pais de la union Europea que cuenta con
hospitales publicos en que se presta este tipo de
asistencia complementaria de las terapias convencionales.En conceto
cuenta
con 5 centros:Londres,Glasgow,Liberpool,Bristol
y Turnbridge.

Francia tambien destaca por contar con una farmacopea especifica(igual
que
Belgica y Alemania)
un teinta por ciento de la poblacion sigue siempre o de manera ocasional
tratamientos homeopaticos.En Alemania existe un
programa de formacion de tres anyos para alcanzar el titulo de homeopata
(
los colegios de medicos reconocen al los
profesionales homeopatas con una designacion especifica como en Austria
y
Francia) y todas las aseguradoras privadas
reintegran los costes de este tipo de tratamientos.Los farmacos
homeopaticos solo pueden venderse en farmacias.En el caso
de Belgica todos los seguros complementarios menos uno reembolsan entre
el
veinte y el veinticinco por ciento del precio de
estos medicamentos.Tambien en este pais el
treinta por ciento de los ciudadanos,acuden a remedios
homeopaticos,segun
estudios periodicos del ministerio de sanidad
Belga.
En Holanda destaca la actividad de la asociacion Holandesa de medicos
homeopatas,
establecida hace un siglo. Alli existe un curso de formacion de tres
anyos
y hay un sistema de recertificacion cada cinco
anyos.Un comite disciplinario,vigila la mala praxis en este campo.
La union Europea aun no ha reconocido a la homeopatia como una
especialidad.En 1998 se publico un informe del
parlamentto europeo en el que antes de dar ese paso,se recomienda
profundisar en estudios clinicos en los que se evidencien
resultados(por lo visto no han leido las bases de datos)

LA SITUACION EN ESPANYA
La organizacion medica colegial defiende que la homeopatia sea
practicada
por medicos en sintonia con el resto de
europa,segun recuerda Carles Amengual vicepresidente por Espanya de la
Liga medica homeopatica internacional y autor del
estudio sobre la situacion de la homeopatia en el mundo.Un importante
numero de colegios medicos provinciales ha dado
soporte a los profesionales que practican esta y otras terapias
complementarias mediante la creacion de seciones(el primero
que se creo fue la secion colegial de medicos homeopatas Barcelona en
1989
en que yo personal mente hice las gestiones y una de las mas avanzadas
es
la de Valencia))pero no existe una representacion
nacional de este colectivo en el consejo general de colegios;pero se
esta
trabajando en ello.Ni siquiera se ha planteado el
actual proceso de reforma de estatutos.Los medicos homeopatas.luchan por
la creacion de una especialidad en esta
materia;pero el ministerio de sanidad no esta interesado.La ley en
cambio
si contempla desde 1990 los remedios hoemopatiocs
y desde 1994 esta regulada la comercializacion de estos productos.Cuatro
facultades cuentan con programas de postgrado en
hoemopatia(Barcelona,Murcia,Valencia y Valladolid).El estado no finacia
los farmacos homeopaticos y tampoco ha integrado
esta prestacion en el sistema nacional de salud.

En el resto de la union Europea el panorama es irregular.En Grecia hay
trabajos avanzados para integra a la Homeopatia en el
servicio publico y las aseguradoras,ya cubren este tipo de tratamientos.

ULTIMA HORA PUBLICADO EN UN DIARIO PAIS EL 17-7-99
cuando ya me disponia a enviar este mensaje aparece esto en mibuzon
electronico lo cual remito a la lista salud del Peru
y encontrada por mi en la lista de correos honacu de medicina
alternativa
que es solo para medicos y en la que escribiera el Dr
Felix Pedrero.

La acupuntura y la homeopatía se integrarán en la sanidad andaluza.


TC. Sevilla
El sistema sanitario andaluz se convertirA en el primero del territorio
estatal en incluir medicinas complementarias (acupuntura, homeopatIa y
medicina naturista) con carácter universal. En los centros publicos de
Sevilla, donde se administran desde 1995 de forma experimental, se han
aplicado ya más de 100.000 sesiones de acupuntura para el tratamiento
del
dolor. Una comision de expertos propondra las medidas necesarias para
regular estas practicas, de acuerdo con las recomendaciones realizadas
por
el Parlamento Europeo.
La universalizacion de estos tratamientos a través de la red del
Servicio
Andaluz de Salud (SAS) es Uno de los objetivos de la proposicion no de
ley,
presentada en el Parlamento andaluz por el PSOE con el fin de regular y
legislar sobre unas tecnicas terapeuticas que son cada vez más
reclamadas
por los ciudadanos.
Un 25% de los andaluces gasta cada año 4000 millones de pesetas en
productos homeopaticos y naturistas. El portavoz del grupo
parlamentario
socialista, José Caballos explicó ayer que la iniciativa pretende
"hacer
normal en el SAS y en las leyes lo que es normal en las calles".


Comisión de expertos

Una comision de expertos, que se constituira la próxima semana, se
encarara
de elaborar un informe sobre la situacion actual de las medicinas
complementarias en Andalucía, que estara listo en Otoño para remitir al
Gobierno andaluz (PSOE-PA). El grupo planteara medidas legislativas
asistenciales y administrativas para normalizar la enseñanza en
facultades
e identificar las medicinas más demandadas, entre otras.
Una iniciativa semejante, presentada ante el Congreso, no llego a
concretar
la regulacion del ejercicio de la medicina complementarias por el
rechazo
de algunos Colegios profesionales, que en los ultimos años han
abandonado
su oposición inicial.
La creación de secciones especificas en la mayoria de los colegios
revela
el cambio de tendencia. "Hoy estamos aceptados por la comunidad
medica",
asegura por su parte Jorge Vas, presidente de la sección de medicos
acupuntores del Colegio de Sevilla.
Rafael Cobos, director del área de medicinas complementarías del
Colegio
de
Medicos de Sevilla y pionero en incorporar la acupuntura en la clinica
del
dolor del hospital sevillano Virgen del Rocío, considera que Andalucia
cuenta con una "situación privilegiada" por la formación del personal.
Al menos 2.5O0 licenciados en Medicina practica la acupuntura, la
homeopatia, o la medicina naturista. Cobos destaco, además, que la
introducción en la red pública de estas prácticas conllevaría una
reduccion
del gasto sanitario "por la reducción del consumo inmoderado de
farmacos".

==================================================
Dr Jorge Rivas-Plata Diaz
Cirugía General-Homeopatía
http://members.spree.com/SIP/medicoshomeo/jrd.html
Barcelona-España
Chiclayo-Perú

Su Email Privado, Gratis en http://www.mixmail.com

_________________________________________________________
Lista Homeopatia - Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro
Desligamento: http://www.redetec.org.br/unlistas.html
______________ http://www.redetec.org.br/ _______________

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: [Homeopatia] ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIA EN EL MUNDO]
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/07/1999 20:12

Só 14 países reconhecem a homeopatia oficialmente? Até que é pouco. Pensei
que fosse bem pior. Acho que a Inglaterra, pátria do liberalismo não deve
ser vista como surpresa em meio aos outros, todos sub-desenvolvidos. Lá é o
único lugar do mundo em que um punk senta-se ao lado de um aristocrata em um
restaurante sem que ninguém ache estranho. Não significa que eles se
misturem, mas desde que não pisem um no pé do outro...

Em relação à acupuntura, ouvi, de uma psiquiatra séria, freudiana, etc, que
haveria prova científica da eficácia desta prática. Ela se posiciona contra
a a homeopatia e demais "superstições:, mas, segundo ela, a acupuntura
ativaria certos centros nervosos no cérebro e isto estaria relacionado com o
processo de cura. O que vocês acham?

Alvaro




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mir
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/07/1999 21:55

Daniel escreveu:

> Vide excelente caderno especial do Estado de S. Paulo sobre os 30 anos da
> chegada à Lua (20/7)
> Deve ter alguma coisa no site também...

Hum não tenho o jornal! Vc poderia me passar ao menos o endereco??!

Valeu!
>
> Daniel

IntÊ
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Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mir
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/07/1999 22:03

Takata escreveu:
> bruno,
>
> bem vindo aa lista...,

Brigaduu! Bem nao consegui mesmo me conectar no ng do uol entao estou por
aqui! :-)
(...)
> qto a mir, parece ter prestado importantes servicos tto aa ciencia qto aa
> politica sovietica e russa... atualmente nao deve ter muitas condicoes de
> continuar em orbita - mas de repente os russos a considerem uma
> alternativa mais barata do q.investir na iss (ex-freedom)... se nao
> custasse tto seria mais digno se ela fosse resgatada e colocada em um
> museu (ou construir uma replica exata) - (...)

Eh, sem duvida uma boa ideia! O problema eh resgatar ela. Seriam
necessarios paraquedas para que ela nao seja desintegrada pela reentrada
(imagino que quando ela chegar no mar so restarar menos que 1/3 do tamanho
original).

Mas deixar - la como um museu eh, sem duvida, uma excelente ideia!
> []s,

-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: [Homeopatia] ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIA EN EL MUNDO]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/07/1999 22:11



alvaug wrote:

> Só 14 países reconhecem a homeopatia oficialmente? Até que é pouco. Pensei
> que fosse bem pior. Acho que a Inglaterra, pátria do liberalismo não deve
> ser vista como surpresa em meio aos outros, todos sub-desenvolvidos. Lá é o
> único lugar do mundo em que um punk senta-se ao lado de um aristocrata em um
> restaurante sem que ninguém ache estranho. Não significa que eles se
> misturem, mas desde que não pisem um no pé do outro...
>
> Em relação à acupuntura, ouvi, de uma psiquiatra séria, freudiana, etc, que
> haveria prova científica da eficácia desta prática. Ela se posiciona contra
> a a homeopatia e demais "superstições:, mas, segundo ela, a acupuntura
> ativaria certos centros nervosos no cérebro e isto estaria relacionado com o
> processo de cura. O que vocês acham?

Acho que é balela... pelo menos, com as evidências que temos, só existe
recomendação para alguns casos para controle de dor, e ainda assim eu tenho as
minhas dúvidas quanto à metodologia... afinal de contas, como aplicar efeito
placebo?


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mir
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/07/1999 23:02



"Bruno T. A." wrote:

> Daniel escreveu:
>
> > Vide excelente caderno especial do Estado de S. Paulo sobre os 30 anos da
> > chegada à Lua (20/7)
> > Deve ter alguma coisa no site também...
>
> Hum não tenho o jornal! Vc poderia me passar ao menos o endereco??!

Fiz uma pesquisa no http://www.estado.com.br/pesquisa/opcoes.html e cheguei a

http://www1.estado.com.br/jornal/99/07/20/VIAGTIT.HTM
http://www1.estado.com.br/jornal/99/07/20/FACATIT.HTM
http://www1.estado.com.br/jornal/99/07/20/ROCHTIT.HTM
http://www1.estado.com.br/jornal/99/07/20/SATETIT.HTM
http://www1.estado.com.br/jornal/99/07/20/NOVOTIT.HTM
http://www1.estado.com.br/jornal/99/07/20/AHISTIT.HTM


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN EL MUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/07/1999 23:13

Acho que antes de "pixar", vocês deveriam PESQUISAR sobre o assunto:

http://www.mra-acup.com/congress/discover.htm
http://www.mra-acup.com/congress/learn.htm
http://www.ccenter.com.mx/primer.htm

Só assim será possível uma discussão Produtiva/Construtiva.

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Wednesday, July 21, 1999 10:12 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: [Fwd: [Homeopatia] ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN EL MUNDO]



alvaug wrote:

> Só 14 países reconhecem a homeopatia oficialmente? Até que é pouco. Pensei
> que fosse bem pior. Acho que a Inglaterra, pátria do liberalismo não deve
> ser vista como surpresa em meio aos outros, todos sub-desenvolvidos. Lá é o
> único lugar do mundo em que um punk senta-se ao lado de um aristocrata em um
> restaurante sem que ninguém ache estranho. Não significa que eles se
> misturem, mas desde que não pisem um no pé do outro...
>
> Em relação à acupuntura, ouvi, de uma psiquiatra séria, freudiana, etc, que
> haveria prova científica da eficácia desta prática. Ela se posiciona contra
> a a homeopatia e demais "superstições:, mas, segundo ela, a acupuntura
> ativaria certos centros nervosos no cérebro e isto estaria relacionado com o
> processo de cura. O que vocês acham?

Acho que é balela... pelo menos, com as evidências que temos, só existe
recomendação para alguns casos para controle de dor, e ainda assim eu tenho as
minhas dúvidas quanto à metodologia... afinal de contas, como aplicar efeito
placebo?


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN EL MUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 11:46

 

Murilo Hallgren wrote:

Acho que antes de "pixar", vocês deveriam PESQUISAR sobre o assunto:

http://www.mra-acup.com/congress/discover.htm
http://www.mra-acup.com/congress/learn.htm
http://www.ccenter.com.mx/primer.htm

Só assim será possível uma discussão Produtiva/Construtiva.

abraços,
murilo

Ai...... criei outro monstro!!
LOL

Vamos às patologias que a tal MRA (Meridian Regulatory Acupunture), que se alega ser científica, curaria - segundo o site do congresso internacional deste ano que você nos mandou:

Occupational Medicine Case Reports
                                     Osteoarthritis
                                     Reflex Sympathetic Dystrophy
                                     Frozen Shoulder
                                     Trigeminal Neuralgia
                                     Temporo-mandibular Joint Disorder
                                     Sensory-neural Hearing Loss & Tinnitus
                                     Attention Deficit Disorder
                                     Myasthenia Gravis (Pediatric & Adult)
                                     Tourette's Disorder (Pediatric & Adult)
                                     Multiple Sclerosis
                                     Neuro-Acanthocytosis
                                     Brachial Plexus Injury (Erb's Palsy)
                                     Facial Palsy (Ramsay-Hunt Syndrome)
                                     Cranial Nerve Palsy (ocular muscles)
                                     Idiopathic Cardiomyopathy
                                     Cardiac Arrhythmias
                                     Small Vessel Disease

Em outro trecho, também se lê
 

"In this conference, you will learn all about acupuncture's advanced
                           techniques in the treatment of severe persistent pain problems such as
                           low back pain, arthritic pain, migraine, trigeminal neuralgia, reflex
                           sympathetic dystrophy, tendinitis, post-cervical and shoulder pain,
                           whiplash, sports-related functional pain disorders, premenstrual
                           syndrome, impotence, asthma, psychiatric, stress and tension-related
                           disorders, obesity due to excessive appetite, smoking and drug
                           addiction--including many other conditions unresponsive to standard
                           therapy."

O que me parece uma vastíssima gama de recomendações. Embora imagine que o alegado efeito comum neurológico/nervoso seja o ponto de contato em todas elas, as últimas recomendações de tratamento realmente precisariam de um efeito bastante específico e forte...
 

Enfim, então vamos lá:
 

1) Em primeiro lugar, qual a sua resposta ao problema que assinalei em manter um grupo de controle com placebo em acupuntura?
 

2) Veja outro trecho:  "There are about 1000 acupuncture loci in the body. You will know
                           how MRA works primarily with 64 key points to balance the meridians
                           and harness the body's built-in mechanisms against pain and disease--as
                           outlined in the 'Quantum Theory of Acupuncture'."

Quer dizer que eles se mantêm fiéis à idéia de meridianos. Que evidências existem de qualquer coisa remotamente que seja parecida com meridianos no corpo humano? E de énergia vital', que é o que supostamente correria através deles?
 

3) Os autores do site parecem aceitar facilimamente evidências não científicas:

"MRA is safe, easy to apply and devoid of harmful side effects. Aside
                           from the relief of pain and other symptoms that usually comes shortly
                           after is administration, patients generally feel a unique sense of
                           wellbeing--a demonstration of acupuncture's multi-systems physiologic
                           action."

Como você explica o fato de aceitarem isso como demonstração (científica, suponho, como eles dizemque a MRA é)?
 

4)"The practice of acupuncture isn't just inserting needles into the skin.
                           There is a lot beyond the needle. The physician should have a thorough
                           knowledge of the meridians; a discernment of bioplasmic energy or
                           the life force that traverses these channels;"
"...MRA science ..."

Fala por si mesmo... explicações?
 

5) "If you are a Beginner, you will learn how to easily add MRA into
                           your own practice setting, no matter what your specialty.
                                First rate, certified training starts and continues with us. We can help
                           you get established in this newly rediscovered branch of medicine -- in
                           minimum time."
"MRA is very simplified and so advanced it will be hard to believe
                           you are utilizing a science that dates back to 3000 B.C."

Outro comum sintoma que levanta a suspeição de qualquer cético: aplicação universal, alto enfoque comercial, marketismo gratuito e não fundamentado típico das pseudociências ("newly rediscovered branch of medicine" - note, não apenas descoberto mas redescoberto...), promessas de facilidade de aprendizado, etc. Nota: o seminário de MRA custa a bagatela de US$1.500 (!!!) - e leva dois dias. Haja vontade de aprender acupuntura e depois recuperar o dinheiro dos inocentes e ingênuos pacientes...
 

6) Outra: o chefão da matéria, Dr Lupo Carlota, que merece uma foto no site, desenvoveu a seguinte técnica:

"A single, electrically-powered needle replaces
                           multiple needles.

                           This is made possible by the MRA Ultramatic,
                           perfected by Dr. Carlota, which tells precisely where and how
                           much treatment is needed."

Hmmm... quem será a única pessoa que vende essa máquina (outra foto no site) e quanto será que ela custa?
 

7) "A revolution in acupuncture began when Dr. Carlota presented
                           his theory for the first time in 1976 at the International
                           Acupuncture Society Convention held in Taipei Taiwan, Republic
                           of China. Since then, his novel idea is regarded as a
                           breakthrough in the field of acupuncture."

Em outras palavras, só os acuounturistas o reconhecem, não os demais médicos e cientistas.
 

8) "Acupuncture has withstood the test of centuries--because it works."
 

Ou seja, é o mesmo padrão de aceitação da homeopatia: em vez de testes controlados, a medida do sucesso está em clientes satisfeitos (e olhe lá).

Eles mesmos recinhecem que só existe aceitação (e portanto comprovação em alguns casos de analgesia:

"Acupuncture has made advances since it
                                            was first discovered centuries ago. On
                                            November 5, 1997, the U.S. National
                                            Institutes of Health (NIH) officially
                                            endorsed acupuncture in the treatment of
                                            certain pain and bodily disorders."

9) "Integrating MRA into your own practice can be a highly rewarding
                        experience, one of the most important steps you'll ever take in
                        your career."

Reafirmação do produto e apelo emocional (místico?).
 

                        "First-rate, certified training starts and continues with us ... a
                        first-rate doctor training doctors. We will help you get started in
                        this most exciting field of modern medicine.

                        You receive the finest training and raise your income potential--in
                        minimum time."

Venda do próprio peixe reconhecidamente para ganhar dinheiro e deixando claro que quem paga a conta é o paciente. Aliás, no amplo sentido.
 

10) Uma página especial no site(http://www.mra-acup.com/practice/fivebig.htm) que vale a pena transcrever por completo:

"Five Big Reasons to add MRA to your practice!"
Notem o ponto de exclamação.
 

1) MRA (Meridian Regulatory Acupuncture) can greatly
                                 enhance your existing medical practice potential,
                                 especially now that alternative medicine is gaining
                           popularity and public acceptance. Doctors today can't afford to
                           overlook the opportunity of utilizing modern scientific
                           acupuncture right in their very own medical practice setting.

Ou seja, eles reconhecem que é 'alternativo', apesar dos inúmeros apelos de cientificidade. E insistem nos potenciais ganho$$ do médico
 

2)                                 MRA's concept of treating pain and disease is based
                                 on a sound scientific principle. As a working model,
                                 the breakthrough "Quantum Theory of Acupuncture,"
                           explains how MRA works from a scientific perspective.

O nome já tem toda a cara de... enfim, Mas ao longo de todo o site não se encontra uma única palavra a respeito de tal explicação científica generalizada.
 

3)                                 MRA is safe and easy to apply. It has no harmful side
                                 effects. As a tool of therapy, MRA is a highly refined
                                 way of doing modern scientific acupuncture.

Essa é a clássica defesa dos métodos 'alternativos'. O dicionário cético faz excelentes colocaçòes a respeito disso na entrada de terapias 'alternativas': elas não apresentam risco algum exatamente porque não fazem nada. Na verdade, o risco é 'negativo'- o de acontecer alguma coisa exatamente porque não se está recebendo qualquer tratamento eficaz. A homeopatia, por exemplo, se popularizou numa época em que nenhum tratamento (remédios homeopáticos) era muito melhor do que os tratamentos existentes (sangrias, enemas, etc)
 

4)                                 You can easily master the simplified skills--and start
                                 practicing MRA, the moment you get back to your
                                 office.

Ou seja: lucro fácil e rápido...
 

That's because Lupo T. Carlota, M.D. Dip. Ac.,
                           developer of the MRA System of Therapy and author of the
                           "Quantum Theory of Acupuncture," will personally teach the
                           certified training courses.

Mais propaganda de um suposto estudo do qual ele não dá referência nenhuma e ênfase no carisma do criador - como em qualquer proposição mística ou pseudocientífica. Na homeopatia, o cara é o criador (Hahnemann). Tem o Bach, dos florais, Kardec... muito sintomático.
 

5)                             Hundreds of physicians across the USA and abroad
                                 have successfully integrated MRA into their very own
                                 medical practice. Now, you too can do it --in minimum
                           time. No matter what your specialty.

Ou seja, panacéia. Não interessa o que você faz, entende ou trata. A nossa terapia serve pra você. E novamente prova pelo uso: 'centenas' de médicos usam... então deve ser bom ou verdade.
 
 
 

Isso tudo porque só visitei as primeiras duas referências....
 

Respostas?
 
 

Daniel


SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 11:54

Foram só alguns links.
Eu só quiz dizer que deveria-se pesquisar mais sobre o assunto.
Procure "acupuncture" em http://www.the-scientist.library.upenn.edu/


-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Thursday, July 22, 1999 11:46 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO



Murilo Hallgren wrote:

> Acho que antes de "pixar", vocês deveriam PESQUISAR sobre o assunto:
>
> http://www.mra-acup.com/congress/discover.htm
> http://www.mra-acup.com/congress/learn.htm
> http://www.ccenter.com.mx/primer.htm
>
> Só assim será possível uma discussão Produtiva/Construtiva.
>
> abraços,
> murilo

Ai...... criei outro monstro!!
LOL

Vamos às patologias que a tal MRA (Meridian Regulatory Acupunture), que se alega ser científica, curaria -
segundo o site do congresso internacional deste ano que você nos mandou:

Occupational Medicine Case Reports
Osteoarthritis
Reflex Sympathetic Dystrophy
Frozen Shoulder
Trigeminal Neuralgia
Temporo-mandibular Joint Disorder
Sensory-neural Hearing Loss & Tinnitus
Attention Deficit Disorder
Myasthenia Gravis (Pediatric & Adult)
Tourette's Disorder (Pediatric & Adult)
Multiple Sclerosis
Neuro-Acanthocytosis
Brachial Plexus Injury (Erb's Palsy)
Facial Palsy (Ramsay-Hunt Syndrome)
Cranial Nerve Palsy (ocular muscles)
Idiopathic Cardiomyopathy
Cardiac Arrhythmias
Small Vessel Disease

Em outro trecho, também se lê


"In this conference, you will learn all about acupuncture's advanced
techniques in the treatment of severe persistent pain problems such as
low back pain, arthritic pain, migraine, trigeminal neuralgia, reflex
sympathetic dystrophy, tendinitis, post-cervical and shoulder pain,
whiplash, sports-related functional pain disorders, premenstrual
syndrome, impotence, asthma, psychiatric, stress and tension-related
disorders, obesity due to excessive appetite, smoking and drug
addiction--including many other conditions unresponsive to standard
therapy."

O que me parece uma vastíssima gama de recomendações. Embora imagine que o alegado efeito comum
neurológico/nervoso seja o ponto de contato em todas elas, as últimas recomendações de tratamento
realmente precisariam de um efeito bastante específico e forte...


Enfim, então vamos lá:


1) Em primeiro lugar, qual a sua resposta ao problema que assinalei em manter um grupo de controle com
placebo em acupuntura?


2) Veja outro trecho: "There are about 1000 acupuncture loci in the body. You will know
how MRA works primarily with 64 key points to balance the meridians
and harness the body's built-in mechanisms against pain and disease--as
outlined in the 'Quantum Theory of Acupuncture'."

Quer dizer que eles se mantêm fiéis à idéia de meridianos. Que evidências existem de qualquer coisa
remotamente que seja parecida com meridianos no corpo humano? E de énergia vital', que é o que
supostamente correria através deles?


3) Os autores do site parecem aceitar facilimamente evidências não científicas:

"MRA is safe, easy to apply and devoid of harmful side effects. Aside
from the relief of pain and other symptoms that usually comes shortly
after is administration, patients generally feel a unique sense of
wellbeing--a demonstration of acupuncture's multi-systems physiologic
action."

Como você explica o fato de aceitarem isso como demonstração (científica, suponho, como eles dizemque a
MRA é)?


4)"The practice of acupuncture isn't just inserting needles into the skin.
There is a lot beyond the needle. The physician should have a thorough
knowledge of the meridians; a discernment of bioplasmic energy or
the life force that traverses these channels;"
"...MRA science ..."

Fala por si mesmo... explicações?


5) "If you are a Beginner, you will learn how to easily add MRA into
your own practice setting, no matter what your specialty.
First rate, certified training starts and continues with us. We can help
you get established in this newly rediscovered branch of medicine -- in
minimum time."
"MRA is very simplified and so advanced it will be hard to believe
you are utilizing a science that dates back to 3000 B.C."

Outro comum sintoma que levanta a suspeição de qualquer cético: aplicação universal, alto enfoque
comercial, marketismo gratuito e não fundamentado típico das pseudociências ("newly rediscovered branch of
medicine" - note, não apenas descoberto mas redescoberto...), promessas de facilidade de aprendizado, etc.
Nota: o seminário de MRA custa a bagatela de US$1.500 (!!!) - e leva dois dias. Haja vontade de aprender
acupuntura e depois recuperar o dinheiro dos inocentes e ingênuos pacientes...


6) Outra: o chefão da matéria, Dr Lupo Carlota, que merece uma foto no site, desenvoveu a seguinte
técnica:

"A single, electrically-powered needle replaces
multiple needles.

This is made possible by the MRA Ultramatic,
perfected by Dr. Carlota, which tells precisely where and how
much treatment is needed."

Hmmm... quem será a única pessoa que vende essa máquina (outra foto no site) e quanto será que ela custa?


7) "A revolution in acupuncture began when Dr. Carlota presented
his theory for the first time in 1976 at the International
Acupuncture Society Convention held in Taipei Taiwan, Republic
of China. Since then, his novel idea is regarded as a
breakthrough in the field of acupuncture."

Em outras palavras, só os acuounturistas o reconhecem, não os demais médicos e cientistas.


8) "Acupuncture has withstood the test of centuries--because it works."


Ou seja, é o mesmo padrão de aceitação da homeopatia: em vez de testes controlados, a medida do sucesso
está em clientes satisfeitos (e olhe lá).

Eles mesmos recinhecem que só existe aceitação (e portanto comprovação em alguns casos de analgesia:

"Acupuncture has made advances since it
was first discovered centuries ago. On
November 5, 1997, the U.S. National
Institutes of Health (NIH) officially
endorsed acupuncture in the treatment of
certain pain and bodily disorders."

9) "Integrating MRA into your own practice can be a highly rewarding
experience, one of the most important steps you'll ever take in
your career."

Reafirmação do produto e apelo emocional (místico?).


"First-rate, certified training starts and continues with us ... a
first-rate doctor training doctors. We will help you get started in
this most exciting field of modern medicine.

You receive the finest training and raise your income potential--in
minimum time."

Venda do próprio peixe reconhecidamente para ganhar dinheiro e deixando claro que quem paga a conta é o
paciente. Aliás, no amplo sentido.


10) Uma página especial no site(http://www.mra-acup.com/practice/fivebig.htm) que vale a pena transcrever
por completo:

"Five Big Reasons to add MRA to your practice!"
Notem o ponto de exclamação.


1) MRA (Meridian Regulatory Acupuncture) can greatly
enhance your existing medical practice potential,
especially now that alternative medicine is gaining
popularity and public acceptance. Doctors today can't afford to
overlook the opportunity of utilizing modern scientific
acupuncture right in their very own medical practice setting.

Ou seja, eles reconhecem que é 'alternativo', apesar dos inúmeros apelos de cientificidade. E insistem nos
potenciais ganho$$ do médico


2) MRA's concept of treating pain and disease is based
on a sound scientific principle. As a working model,
the breakthrough "Quantum Theory of Acupuncture,"
explains how MRA works from a scientific perspective.

O nome já tem toda a cara de... enfim, Mas ao longo de todo o site não se encontra uma única palavra a
respeito de tal explicação científica generalizada.


3) MRA is safe and easy to apply. It has no harmful side
effects. As a tool of therapy, MRA is a highly refined
way of doing modern scientific acupuncture.

Essa é a clássica defesa dos métodos 'alternativos'. O dicionário cético faz excelentes colocaçòes a
respeito disso na entrada de terapias 'alternativas': elas não apresentam risco algum exatamente porque
não fazem nada. Na verdade, o risco é 'negativo'- o de acontecer alguma coisa exatamente porque não se
está recebendo qualquer tratamento eficaz. A homeopatia, por exemplo, se popularizou numa época em que
nenhum tratamento (remédios homeopáticos) era muito melhor do que os tratamentos existentes (sangrias,
enemas, etc)


4) You can easily master the simplified skills--and start
practicing MRA, the moment you get back to your
office.

Ou seja: lucro fácil e rápido...


That's because Lupo T. Carlota, M.D. Dip. Ac.,
developer of the MRA System of Therapy and author of the
"Quantum Theory of Acupuncture," will personally teach the
certified training courses.

Mais propaganda de um suposto estudo do qual ele não dá referência nenhuma e ênfase no carisma do criador
- como em qualquer proposição mística ou pseudocientífica. Na homeopatia, o cara é o criador (Hahnemann).
Tem o Bach, dos florais, Kardec... muito sintomático.


5) Hundreds of physicians across the USA and abroad
have successfully integrated MRA into their very own
medical practice. Now, you too can do it --in minimum
time. No matter what your specialty.

Ou seja, panacéia. Não interessa o que você faz, entende ou trata. A nossa terapia serve pra você. E
novamente prova pelo uso: 'centenas' de médicos usam... então deve ser bom ou verdade.




Isso tudo porque só visitei as primeiras duas referências....


Respostas?



Daniel


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<< File: ATT00001.html >>


SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 11:55

Eis um programa na FOX que deve valer a pena.

-------- Original Message --------
Subject: God exposed on TV
Date: Thu, 22 Jul 1999 08:10:00 -0500
From: "Glenn Curry" <gcurry@inc.net>
Reply-To: singles@infidels.org
To: "Freethought Singles" <singles@infidels.org>
References: <341bfc90.24c799e5@aol.com>

>From the Fox TV web site:

http://www.foxworld.com/presroom.htm#signs_god

SCIENCE SEARCHES FOR ANSWERS TO MODERN-DAY
PHENOMENA IN 'SIGNS FROM GOD' JULY 28, LIVE ON
FOX

FOX presents the live, two-hour special event SIGNS FROM GOD:
SCIENCE TESTS FAITH Wednesday, July 28 (8:00-10:00 PM ET
live/PT tape), which examines an unprecedented wave of
supernatural occurrences. During the two-hour special, FOX will
search for the truth behind these spiritual phenomena to determine if
they are direct signs from God, or elaborate hoaxes to deceive
followers




Eis o que aparece no site:





SCIENCE SEARCHES FOR ANSWERS TO MODERN-DAY
PHENOMENA IN 'SIGNS FROM GOD' JULY 28, LIVE ON
FOX

FOX presents the live, two-hour special event SIGNS FROM GOD:
SCIENCE TESTS FAITH Wednesday, July 28 (8:00-10:00 PM ET
live/PT tape), which examines an unprecedented wave of
supernatural occurrences. During the two-hour special, FOX will
search for the truth behind these spiritual phenomena to determine if
they are direct signs from God, or elaborate hoaxes to deceive
followers.

Belief in spiritualism, faith healing and reincarnation has more than
tripled since 1976. According to a Gallup poll, 9 in 10 Americans
claim to be religious. Furthermore, Gallup contends that "the picture
of religion...is a complex one, but certain underlying themes emerge
such as...a hunger for God and a belief in prayer and present-day
miracles." It is little wonder then that many people insist Jesus and
the Virgin Mary are sending them messages too important to ignore.

SIGNS FROM GOD: SCIENCE TESTS FAITH will take viewers
around the world to witness these supernatural occurrences live, and
discover whether science holds the answers to them. These
extraordinary phenomena will undergo thorough forensic
investigation and the findings will be revealed by scientific experts.

In Bolivia, a woman bears the suffering and the wounds of Christ on
the Cross -- a phenomenon known as the Stigmata. Her attending
physician claims that the woman is dying as, over the period of
several hours, bloody wounds appear on her hands, feet and
forehead. Yet, the next day, she is recovered fully, and her wounds
have inexplicably disappeared. This same woman also claims to see
visions of Jesus as a bright reflection of light becomes clearly visible
in her eyes. SIGNS FROM GOD: SCIENCE TESTS FAITH will go
live to Bolivia and subject the woman to sophisticated neurological
testing while she claims to be receiving messages from Jesus.

A woman in Monterrey, Mexico, possesses intricate images of Jesus
and Mary that have appeared in rose petals. In her home, a picture
of the Virgin Mary has wept human tears, and the special's
production crew filmed it as it occurred during a previous interview.
SIGNS FROM GOD: SCIENCE TESTS FAITH will report live
from the woman's home and attempt to capture a glimpse of the
phenomenon she claims to have witnessed.

In addition, viewers will be shown the remarkable images of the rose
petals being tested for the first time by chemists, botanists and
experts in art fraud. During their analyses, the experts will be
challenged to explain, and even re-create, the images.

At the Forensic Analytical Labs in San Francisco, a forensic scientist
and DNA expert will perform extensive laboratory analyses of the
blood that flows from a statue of Jesus. The statue will also be
subjected to a CAT scan to test for the possibility of trickery.
Viewers will learn first-hand the results of the blood tests -- whether
it is in fact human blood, and if so, what the DNA profile reveals
about its source.

"We have consulted scientists, theologians and forensic pathologists.
Now, we will share their findings live on FOX," commented Michael
Willesee, Sr., executive producer for Trans Media Group.

SIGNS FROM GOD: SCIENCE TESTS FAITH is produced by
Trans Media Group and Lookalike Productions. Michael Willesee,
Sr. is executive producer and Michael Willesee, Jr. is senior
producer. Nancy Stern is executive producer and Anne Powell is
co-ordinating producer.



Daniel


SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 12:28



Caríssimos,

Não se estapeiem! Eu só quiz dizer que as famigeradas agulhas podem ter ao menos
algum efeito sobre o cérebro. Nada a ver com energia vital, meridianos, etc.
Parece certo que a inserção de agulhas em certas partes do corpo libera
endorfinas que teriam efeito anestésico. Seria apenas um tratamento
sintomatológico, é certo, e não sei dizer se o efeito é das agulhas ou do
placebo. De qualquer forma, quando eu tenho dor de cabeça prefiro uma
aspirina...

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 12:48



Murilo Hallgren wrote:

> Foram só alguns links.
> Eu só quiz dizer que deveria-se pesquisar mais sobre o assunto.
> Procure "acupuncture" em http://www.the-scientist.library.upenn.edu/

Bem, Murilo, junto com os links que você mandou a sua frase original foi

"Acho que antes de 'pixar', vocês deveriam PESQUISAR sobre o assunto"


o que subentende muito fortemente que

1) minha pichação era desinformada
2) os links seriam uma maneira de remediar essa desinformação.


Creio que minha mensagem anterior mostrou que 2) era falso, e em conseqüência, 1) também.

Acho que todos veremos nesse novo link uma fonte realmente confiável, e coincidentemente o primeiro resultado
da pesquisa dizia


"A National Institutes of Health panel on November 5 issued a consensus statement declaring there is clear
evidence that acupuncture helps alleviate nausea from chemotherapy and anesthesia. The statement indicated the

need for more and better research into how acupuncture works and acknowledged that some studies show the
practice helps alleviate pain, while other studies show no
conclusive effects. 'There is a paucity of high-quality research assessing efficacy of acupuncture compared
with placebo or sham acupuncture', says David J. Ramsey,
president of the University of Maryland, Baltimore, and the panel's chairman. Traditional explanations for how
acupuncture works say patterns of energy flow called Qi
are necessary for optimal health. The panel recommends that researchers find explanations based in Western
science, not Eastern belief, to validate this remedy used by
an estimated million Americans. Methodological problems with 'sham' acupuncture-treating controls by placing
needles in the wrong spot-exist because the misplaced
needles could still produce the release of endorphins or other chemicals. Wallace Sampson, a clinical
professor of medicine at Yale University and the editor of a new
journal, the Scientific Review of Alternative Medicine, criticizes the make-up of the 12-member panel. 'This
is not a consensus-it's a consensus of proponents.' The
panel also endorsed the practice even though it concluded that research has shown mixed results. 'The best
studies show no effect, the worst studies show effect,'
Sampson says, adding that, at best, existing studies show that acupuncture may be 'really good placebo'. The
consensus report is available at http://consensus.nih.gov"


O que confirma as minhas dúvidas sobre o efeito placebo e a afirmação de que os únicos resultados que *talvez*
recebam comprovação são os de efeito analgésico.


No fim das contas, então, não entendi o porquê da sua mensagem inicial, do seu tom áspero e indignado, e
também dos links iniciais que agora você aparenta desqualificar...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 12:50

Não foi um tom áspero.
Indignado sim pois você chamou de "balela" um conhecimento(acupuntura) que eu respeito muito e com certeza não é "balela".
E como pode ver pelo site(The Scientist), acupuntura é um assunto "levado a sério" pelos cientistas.

"Eles não "pixam". Eles pesquisam ..."

Foi isso o que eu quiz dizer.

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Thursday, July 22, 1999 12:49 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAENELMUNDO



Murilo Hallgren wrote:

> Foram só alguns links.
> Eu só quiz dizer que deveria-se pesquisar mais sobre o assunto.
> Procure "acupuncture" em http://www.the-scientist.library.upenn.edu/

Bem, Murilo, junto com os links que você mandou a sua frase original foi

"Acho que antes de 'pixar', vocês deveriam PESQUISAR sobre o assunto"


o que subentende muito fortemente que

1) minha pichação era desinformada
2) os links seriam uma maneira de remediar essa desinformação.


Creio que minha mensagem anterior mostrou que 2) era falso, e em conseqüência, 1) também.

Acho que todos veremos nesse novo link uma fonte realmente confiável, e coincidentemente o primeiro resultado
da pesquisa dizia


"A National Institutes of Health panel on November 5 issued a consensus statement declaring there is clear
evidence that acupuncture helps alleviate nausea from chemotherapy and anesthesia. The statement indicated the

need for more and better research into how acupuncture works and acknowledged that some studies show the
practice helps alleviate pain, while other studies show no
conclusive effects. 'There is a paucity of high-quality research assessing efficacy of acupuncture compared
with placebo or sham acupuncture', says David J. Ramsey,
president of the University of Maryland, Baltimore, and the panel's chairman. Traditional explanations for how
acupuncture works say patterns of energy flow called Qi
are necessary for optimal health. The panel recommends that researchers find explanations based in Western
science, not Eastern belief, to validate this remedy used by
an estimated million Americans. Methodological problems with 'sham' acupuncture-treating controls by placing
needles in the wrong spot-exist because the misplaced
needles could still produce the release of endorphins or other chemicals. Wallace Sampson, a clinical
professor of medicine at Yale University and the editor of a new
journal, the Scientific Review of Alternative Medicine, criticizes the make-up of the 12-member panel. 'This
is not a consensus-it's a consensus of proponents.' The
panel also endorsed the practice even though it concluded that research has shown mixed results. 'The best
studies show no effect, the worst studies show effect,'
Sampson says, adding that, at best, existing studies show that acupuncture may be 'really good placebo'. The
consensus report is available at http://consensus.nih.gov"


O que confirma as minhas dúvidas sobre o efeito placebo e a afirmação de que os únicos resultados que *talvez*
recebam comprovação são os de efeito analgésico.


No fim das contas, então, não entendi o porquê da sua mensagem inicial, do seu tom áspero e indignado, e
também dos links iniciais que agora você aparenta desqualificar...


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 13:12

Não concordo e me desculpe:
Se todos pensassem dessa forma:

"Não há evidências então é balela ..."

não haveria Ciência e gente curiosa e criativa buscando e Pesquisando maneiras de evidênciar tais "curiosidades".

Murilo

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Thursday, July 22, 1999 1:21 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO



Murilo Hallgren wrote:

> Não foi um tom áspero.

Não é o que as suas maiúsculas sugerem ("Acho que antes de 'pixar', vocês deveriam PESQUISAR sobre o assunto")


> Indignado sim pois você chamou de "balela" um conhecimento(acupuntura) que eu respeito muito e com certeza não é "balela".
> E como pode ver pelo site(The Scientist), acupuntura é um assunto "levado a sério" pelos cientistas.
>
> "Eles não "pixam". Eles pesquisam ..."
>
> Foi isso o que eu quiz dizer.

De fato, eles pesquisam, como tudo - incluindo homeopatia, efeitos alegadamente sobrenaturais, etc - o que não quer dizer que
haja validade. O que eu estava mostrando é que não existem evidências científicas até o momento que comprovem a eficácia do da
acupuntura como tratamento - que dizer como visão médica ou biológica. Por isso, ela não pode ser considerada válida sob o
ponto de vista científico - e isso para mim significa balela, como também para o Aurélio de bolso: notícia ou dito sem
fundamento. Espero que agora concordemos.


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DELAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 13:14

Estou usando o Reply normalmente.
Mas como mudei de mailer acho que está diferente mesmo.
Eu usava o Pine para Unix e agora estou usando o Outlook for Ruindows.
Ele coloca RE: ao invés de Re: ...

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Thursday, July 22, 1999 1:24 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DELAHOMEOPATIAENELMUNDO

Por sinal, alguma coisa está acontecendo que a cada mensagem sua se cria um novo thread. Você está usando o comando reply? Parece
que os títulos das mensagens estão perdendo os espaços a cada vez que você responde...


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 13:20



Murilo Hallgren wrote:

> Não foi um tom áspero.

Não é o que as suas maiúsculas sugerem ("Acho que antes de 'pixar', vocês deveriam PESQUISAR sobre o assunto")


> Indignado sim pois você chamou de "balela" um conhecimento(acupuntura) que eu respeito muito e com certeza não é "balela".
> E como pode ver pelo site(The Scientist), acupuntura é um assunto "levado a sério" pelos cientistas.
>
> "Eles não "pixam". Eles pesquisam ..."
>
> Foi isso o que eu quiz dizer.

De fato, eles pesquisam, como tudo - incluindo homeopatia, efeitos alegadamente sobrenaturais, etc - o que não quer dizer que
haja validade. O que eu estava mostrando é que não existem evidências científicas até o momento que comprovem a eficácia do da
acupuntura como tratamento - que dizer como visão médica ou biológica. Por isso, ela não pode ser considerada válida sob o
ponto de vista científico - e isso para mim significa balela, como também para o Aurélio de bolso: notícia ou dito sem
fundamento. Espero que agora concordemos.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 13:24

Por sinal, alguma coisa está acontecendo que a cada mensagem sua se cria um novo thread. Você está usando o comando reply? Parece
que os títulos das mensagens estão perdendo os espaços a cada vez que você responde...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 14:26



Murilo Hallgren wrote:

> Não concordo e me desculpe:
> Se todos pensassem dessa forma:
>
> "Não há evidências então é balela ..."
>
> não haveria Ciência e gente curiosa e criativa buscando e Pesquisando maneiras de evidênciar tais "curiosidades".



Não estou sugerindo que as pessoas não sejam curiosas ou criativas ou que nada pesquisem ou que não façam ciência. Só que as
pesquisas bem conduzidas feitas até agora - e não foram poucas - mostram, em massa, que não há resultados. Citando o artigo da
minha outra mensagem, "'The best studies show no effect, the worst studies show effect,' Sampson says, adding that, at best,
existing studies show that acupuncture may be 'really good placebo'". No meu entendimento de ciência, quando se chega a ese ponto
a única atitude científica possível é rejeitar a crença de que acupuntura funciona - evidentemente que enquanto não surjam
evidências em contrário.

Pelo seu critério, nenhum fenômeno paranormal e nenhuma pseudociência poderia ser tachada como balela. É isso que você propõe?
Você poderia desenvolver um pouco mais as sua mensagens? Elas são sempre tão sucintas que não sei ao certo o que é que você está
defendendo, como isso se relaciona ao método científico, se você 'crê' na acupuntura (porque não há outro verbo possível), em que
termos e por quê, etc...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DELAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 14:33

Desculpe-me pelas curtas mensagens, é que tenho de trabalhar também :-)

Respondendo à sua pergunta:

Sim. Acho que um Cientista nunca deveria menosprezar qualquer assunto por mais irracional que pareça.
A posição do cientista em relação a assuntos como este tem de ser como a maioria dos participantes dessa lista:
Cética: sim. Calada também.
Se for para "pixar", fiquemos em silêncio e não demonstremos interesse sobre o assunto economizando comentários inúteis, bytes e tempo dos participantes da lista.

A não ser que tenha algo interessante/produtivo a acrescentar.
Falar que é "balela" não nos leva a lugar algum.
Só nos leva a brigas inúteis pois você ofendeu parte de minha filosofia de vida: Kung-Fu, arte marcial que engloba conhecimentos como Ervas, Acupuntura, Do-In, Moxabustão, Shiatsu, etc ...

Daniel, não quero fazer um inimigo, ok :-) ?
Só quero acabar com este assunto "Off-topic".

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Thursday, July 22, 1999 2:27 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DELAHOMEOPATIAENELMUNDO



Murilo Hallgren wrote:

> Não concordo e me desculpe:
> Se todos pensassem dessa forma:
>
> "Não há evidências então é balela ..."
>
> não haveria Ciência e gente curiosa e criativa buscando e Pesquisando maneiras de evidênciar tais "curiosidades".



Não estou sugerindo que as pessoas não sejam curiosas ou criativas ou que nada pesquisem ou que não façam ciência. Só que as
pesquisas bem conduzidas feitas até agora - e não foram poucas - mostram, em massa, que não há resultados. Citando o artigo da
minha outra mensagem, "'The best studies show no effect, the worst studies show effect,' Sampson says, adding that, at best,
existing studies show that acupuncture may be 'really good placebo'". No meu entendimento de ciência, quando se chega a ese ponto
a única atitude científica possível é rejeitar a crença de que acupuntura funciona - evidentemente que enquanto não surjam
evidências em contrário.

Pelo seu critério, nenhum fenômeno paranormal e nenhuma pseudociência poderia ser tachada como balela. É isso que você propõe?
Você poderia desenvolver um pouco mais as sua mensagens? Elas são sempre tão sucintas que não sei ao certo o que é que você está
defendendo, como isso se relaciona ao método científico, se você 'crê' na acupuntura (porque não há outro verbo possível), em que
termos e por quê, etc...



Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DELAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 14:59



Murilo Hallgren wrote:

> Desculpe-me pelas curtas mensagens, é que tenho de trabalhar também :-)
>
> Respondendo à sua pergunta:
>
> Sim. Acho que um Cientista nunca deveria menosprezar qualquer assunto por mais irracional que pareça.
> A posição do cientista em relação a assuntos como este tem de ser como a maioria dos participantes dessa lista:
> Cética: sim. Calada também.
> Se for para "pixar", fiquemos em silêncio e não demonstremos interesse sobre o assunto economizando comentários inúteis, bytes e tempo dos participantes da lista.
>
> A não ser que tenha algo interessante/produtivo a acrescentar.
> Falar que é "balela" não nos leva a lugar algum.
> Só nos leva a brigas inúteis pois você ofendeu parte de minha filosofia de vida: Kung-Fu, arte marcial que engloba conhecimentos como Ervas, Acupuntura, Do-In, Moxabustão, Shiatsu, etc ...
>
> Daniel, não quero fazer um inimigo, ok :-) ?
> Só quero acabar com este assunto "Off-topic".

Também não quero fazer inimigos e não vejo por que este assunto seia off-topic. Discordo profundamente do que você disse, mas se vc não quer discutir, ok...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 17:17

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 22 de Julho de 1999 11:46
Assunto: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN
ELMUNDO

> Quer dizer que eles se mantêm fiéis à idéia de meridianos. Que evidências
> existem de qualquer coisa remotamente que seja parecida com meridianos no
> corpo humano? E de énergia vital', que é o que supostamente correria
> através deles?

Olá Daniel!

Sua observação inicial é bastante interessante e vou tentar transformá-la
num "ensaio" que ora me ocorreu. Não encare este "ensaio" como algo que
considero absoluto mas como tema a gerar discussões.

É possível que, em sua colocação, residam os principais argumentos a nos
apoiar na maioria das críticas que possamos fazer a quaisquer dentre as
chamadas "ciências" alternativas (astrologia, acupuntura, homeopatia,
macrobiótica, do-in, OVNIsmo, quiromância, etc). Refiro-me às idéias fixas a
nortearem ditas "ciências". Os adeptos destas doutrinas, algumas milenares,
refugiam-se, muitas vezes desnecessariamente, em princípios nem sempre
sujeitáveis à observação e/ou verificação experimental. Por outro lado, com
freqüência chegamos a negar categoricamente tais princípios sem nos
apercebermos de que, com ligeiras modificações, tais afirmações poderiam se
encaixar em meio às nossas convicções científicas.

É comum dizer-se que toda teoria científica também possui um "núcleo"
constituído por fundamentos que não devem ser contestados por aqueles se
propoem a testar a teoria. O que diferencia, por esse prisma, o cientista do
místico, é que o primeiro propoe-se a contestar alguma coisa que aceita
provisoriamente como "verdade", enquanto o segundo aceita esta verdade como
"dogma de fé".

Sob esse aspecto há que se distinguir "ciência" de "doutrina". Ou seja, as
teorias científicas apoiam-se em leis universais, porém a ciência apoia-se,
única e exclusivamente, na experimentação (a se utilizar do método
científico), e na crença de que ela (ciência) ainda não atingiu a categoria
de doutrina.

Cuidados a serem tomados: Muitos cientistas, a partir do século XX, estão
tentando "mistificar a ciência", apoiando-a em ideologias doutrinárias. A
excessiva confiança nos paradigmas tem-nos levado a esse extremo. Por outro
lado, muitas vezes, ao justificarmos nossos argumentos contra determinadas
doutrinas acientíficas, não estamos a fazer outra coisa que não seja
defender nossa "fé cega na ciência"; e a partir desse momento, o que
chamamos "ciência" passa a ser "doutrina", e a nossa argumentação "vai pro
espaço".

Espero ter deixado claro que o ceticismo é bom desde que ele comece por ser
aplicado "em casa", ou seja, em nosso interior, a combater os nossos
preconceitos e as idéias incrustradas em nossa própria mente. Por outro
lado, trata-se de uma postura a ser apoiada no complexo "duvidar para
acreditar", lema este que norteou uma infinidade de pessoas que fizeram
contribuições significativas à ciência. A ciência não destroi a fé universal
(refiro-me à fé na própria ciência), ainda que corrobore a descrença
particular (geocentrismo, por exemplo). O cientista é o homem que duvida
para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
extra-científico.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 17:45

Alberto,

"O cientista é o homem que duvida
para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
extra-científico."

Muito obrigado. Era isso o que eu queria dizer ao Daniel.
"Só" me faltou experiência, tempo, inteligência e Capacidade :-)

abraços,
murilo

-----Original Message-----
From: Alberto Mesquita Filho [SMTP:albmesq@uol.com.br]
Sent: Thursday, July 22, 1999 5:17 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 22 de Julho de 1999 11:46
Assunto: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN
ELMUNDO

> Quer dizer que eles se mantêm fiéis à idéia de meridianos. Que evidências
> existem de qualquer coisa remotamente que seja parecida com meridianos no
> corpo humano? E de énergia vital', que é o que supostamente correria
> através deles?

Olá Daniel!

Sua observação inicial é bastante interessante e vou tentar transformá-la
num "ensaio" que ora me ocorreu. Não encare este "ensaio" como algo que
considero absoluto mas como tema a gerar discussões.

É possível que, em sua colocação, residam os principais argumentos a nos
apoiar na maioria das críticas que possamos fazer a quaisquer dentre as
chamadas "ciências" alternativas (astrologia, acupuntura, homeopatia,
macrobiótica, do-in, OVNIsmo, quiromância, etc). Refiro-me às idéias fixas a
nortearem ditas "ciências". Os adeptos destas doutrinas, algumas milenares,
refugiam-se, muitas vezes desnecessariamente, em princípios nem sempre
sujeitáveis à observação e/ou verificação experimental. Por outro lado, com
freqüência chegamos a negar categoricamente tais princípios sem nos
apercebermos de que, com ligeiras modificações, tais afirmações poderiam se
encaixar em meio às nossas convicções científicas.

É comum dizer-se que toda teoria científica também possui um "núcleo"
constituído por fundamentos que não devem ser contestados por aqueles se
propoem a testar a teoria. O que diferencia, por esse prisma, o cientista do
místico, é que o primeiro propoe-se a contestar alguma coisa que aceita
provisoriamente como "verdade", enquanto o segundo aceita esta verdade como
"dogma de fé".

Sob esse aspecto há que se distinguir "ciência" de "doutrina". Ou seja, as
teorias científicas apoiam-se em leis universais, porém a ciência apoia-se,
única e exclusivamente, na experimentação (a se utilizar do método
científico), e na crença de que ela (ciência) ainda não atingiu a categoria
de doutrina.

Cuidados a serem tomados: Muitos cientistas, a partir do século XX, estão
tentando "mistificar a ciência", apoiando-a em ideologias doutrinárias. A
excessiva confiança nos paradigmas tem-nos levado a esse extremo. Por outro
lado, muitas vezes, ao justificarmos nossos argumentos contra determinadas
doutrinas acientíficas, não estamos a fazer outra coisa que não seja
defender nossa "fé cega na ciência"; e a partir desse momento, o que
chamamos "ciência" passa a ser "doutrina", e a nossa argumentação "vai pro
espaço".

Espero ter deixado claro que o ceticismo é bom desde que ele comece por ser
aplicado "em casa", ou seja, em nosso interior, a combater os nossos
preconceitos e as idéias incrustradas em nossa própria mente. Por outro
lado, trata-se de uma postura a ser apoiada no complexo "duvidar para
acreditar", lema este que norteou uma infinidade de pessoas que fizeram
contribuições significativas à ciência. A ciência não destroi a fé universal
(refiro-me à fé na própria ciência), ainda que corrobore a descrença
particular (geocentrismo, por exemplo). O cientista é o homem que duvida
para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
extra-científico.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


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SUBJECT: [ciencialist] medicina alternativa?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 17:50

bem, qto aa homeopatia, os defensores precisariam publicar um amplo
teste duplo cego mostrando a eficiencia e/ou encontrar indicios de q. a
agua tenha mesmo uma especie de 'memoria' quimio-eletrica... no mais acho
q. nem se pode considerar... (idem pra florais de bach)

qto aa acupuntura - parece q. as agulhadas ou induzem aa liberacao local
de endorfinas ou estimulam regioes do cerebro ligados aa percepcao de
dor... mas nada certo por eqto., de qq modo nao teria nada a ver com
'meridianos energeticos' ao longo do corpo (nem estaria envolvidos com os
'xacras' - ou era 'chacras'? - q. existiriam em nos). diz-se q. em
pequenas cirurgias - e.g. extracao de dentes - funciona, mas de novo nada
q estivesse estatisticamente comprovado de modo a eliminar o efeito
placebo... alias, existe algum estudo q. verifique os mecanismos do
placebo: sugestao hipnotica, sistema limbico, etc?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 17:54

> Murilo Hallgren wrote:
>
> > Não concordo e me desculpe:
> > Se todos pensassem dessa forma:
> >
> > "Não há evidências então é balela ..."
> >
> > não haveria Ciência e gente curiosa e criativa buscando e Pesquisando maneiras de evidênciar tais "curiosidades".

bem, acho q. perdi o inicio deste thread, mas se entendi bem gostaria de
comentar isso tbm.

murilo, na verdade nao eh: 'se nao ha' evidencias entao eh balela',

mas 'se nao ha' evidencias, nao temos com o q. trabalhar'... deixamos isso
de lado ateh q. surja algum indicio mais substancial. quem acredita mesmo
deve sair aa cata dessas evidencias, mas eqto nao encontra nao deveria
pedir q. os outros levassem em consideracao. soh isso,

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 18:08

> "O cientista é o homem que duvida
> para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
> uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
> extra-científico."
> Muito obrigado. Era isso o que eu queria dizer ao Daniel.
> "Só" me faltou experiência, tempo, inteligência e Capacidade :-)

acreditar em tudo ou duvidar de tudo sao atitudes q. facilitam muito o
nosso trabalho de lidar com o mundo, mas nao eh o mais eficiente... em
algum lugar se encontra um bom meio termo ou como sagan preferiria dizer:
'o casamento do ceticismo com a admiracao'.

um bom comeco eh exigir um prova minimamente aceitavel pra considerar algo
novo... a experiencia nos ajuda a calibrar esse minimamente aceitavel...
senao bastaria eu dizer q. possuo dois milhoes de dolares numa conta
da suica para o gerente me liberar um emprestimo pessoal de quinhentos mil
reais?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 18:13

Mas acho que quando o Alberto disse:

"O cientista é o homem que duvida para acreditar"

quiz dizer isso mesmo:

'o casamento do ceticismo com a admiracao'.

ou mais ou menos isso :-)

-----Original Message-----
From: Roberto Mitsuo Takata [SMTP:rmt@ib.usp.br]
Sent: Thursday, July 22, 1999 6:08 PM
To: 'ciencialist@egroups.com'
Subject: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAEN ELMUNDO

> "O cientista é o homem que duvida
> para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
> uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
> extra-científico."
> Muito obrigado. Era isso o que eu queria dizer ao Daniel.
> "Só" me faltou experiência, tempo, inteligência e Capacidade :-)

acreditar em tudo ou duvidar de tudo sao atitudes q. facilitam muito o
nosso trabalho de lidar com o mundo, mas nao eh o mais eficiente... em
algum lugar se encontra um bom meio termo ou como sagan preferiria dizer:
'o casamento do ceticismo com a admiracao'.

um bom comeco eh exigir um prova minimamente aceitavel pra considerar algo
novo... a experiencia nos ajuda a calibrar esse minimamente aceitavel...
senao bastaria eu dizer q. possuo dois milhoes de dolares numa conta
da suica para o gerente me liberar um emprestimo pessoal de quinhentos mil
reais?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 18:19



Murilo Hallgren wrote:

> Alberto,
>
> "O cientista é o homem que duvida
> para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
> uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
> extra-científico."

Impossível descordar dessa frase, só acho que a minha atitude não era de descrença pura e simples... espero não
estar errado.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAEN ELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 18:29

> Por outro
> lado, muitas vezes, ao justificarmos nossos argumentos contra determinadas
> doutrinas acientíficas, não estamos a fazer outra coisa que não seja
> defender nossa "fé cega na ciência"; e a partir desse momento, o que
> chamamos "ciência" passa a ser "doutrina", e a nossa argumentação "vai pro
> espaço".

E você considera que foi esse o meu caso? Se sim, por quê?
De um jeito ou de outro, você poderia dar exemplos?


> Espero ter deixado claro que o ceticismo é bom desde que ele comece por ser
> aplicado "em casa", ou seja, em nosso interior, a combater os nossos
> preconceitos e as idéias incrustradas em nossa própria mente.

Fechado.


> Por outro
> lado, trata-se de uma postura a ser apoiada no complexo "duvidar para
> acreditar", lema este que norteou uma infinidade de pessoas que fizeram
> contribuições significativas à ciência. A ciência não destroi a fé universal
> (refiro-me à fé na própria ciência), ainda que corrobore a descrença
> particular (geocentrismo, por exemplo). O cientista é o homem que duvida
> para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
> uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
> extra-científico.

Concordo em tudo, novamente. Se não me engano o latim original é qualquer coisa como 'dubitando, ad
veritatem'.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 18:39

> Eis um programa na FOX que deve valer a pena.
> SCIENCE SEARCHES FOR ANSWERS TO MODERN-DAY
> PHENOMENA IN 'SIGNS FROM GOD' JULY 28, LIVE ON
> FOX

a ciencia *nunca* vai alcancar o transcendental... os meios cientificos
soh podem trabalhar assumindo q. as coisas se processam neste plano, logo
se algo estah fora estah tbm fora do alcance da ciencia.

entao, nao vai se provar ou desprovar a existencia de uma divindade, mas
serah uma abordagem pra se verificar se existe ou nao consequencia fisica
em se *acreditar* na existencia de uma ou mais divindades.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 19:09



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Eis um programa na FOX que deve valer a pena.
> > SCIENCE SEARCHES FOR ANSWERS TO MODERN-DAY
> > PHENOMENA IN 'SIGNS FROM GOD' JULY 28, LIVE ON
> > FOX
>
> a ciencia *nunca* vai alcancar o transcendental... os meios cientificos
> soh podem trabalhar assumindo q. as coisas se processam neste plano, logo
> se algo estah fora estah tbm fora do alcance da ciencia.
>
> entao, nao vai se provar ou desprovar a existencia de uma divindade, mas
> serah uma abordagem pra se verificar se existe ou nao consequencia fisica
> em se *acreditar* na existencia de uma ou mais divindades.

Concordo, a menos da última frase, que para mim seria 'conseqüência física da existência'. Mas pelo título e
pela descrição, não me parece que eles estavam indo pelo caminho errado...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 19:30



Eliane Evanovich Gallagher wrote:

> On Thu, 22 Jul 1999, Murilo Hallgren wrote:
>
> > Não concordo e me desculpe:
> > Se todos pensassem dessa forma:
> >
> "Não há evidências então é balela ..."
>
> concordo, Murilo!! Nao estamos falando de religiao, onde tudo e'
> correto e indiscutivel, ate' se provar o contrario, um assunto nao pode
> ser chamado de "balela"!! A acupuntura, e' algo que ainda esta em
> pesquisa, por isso nao podemos tomar decisoes precipitadas, o que podemos fazer e' avaliar a
> logica da tecnica e pesquisar para isso.
> Por enquanto, estou apenas como observadora, pois, as agulhas
> podem atingir alguns pontos no corpo que correspondem a pontos no
> cerebro...mas estes pontos estao relacionados `a cura de doencas?? Isso
> parece ter uma relacao psicologica e nao patologica, acredito!! Mas so'
> posso afirmar com certeza depois que forem feitas pesquisas sobre o
> assunto, depois disso, poderei dizer, isso e' balela ou isso e'
> interessante!!!

Pois é, mas acho que esse é o ponto... Já se fizeram diversas pesquisas... e na melhor das hipóteses o resultado era mixed... e
então, o que dizer?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 20:33

> Concordo, a menos da última frase, que para mim seria 'conseqüência
> física da existência'. Mas pelo título e pela descrição, não me parece
> que eles estavam indo pelo caminho errado...

daniel,

nao dah pra formular desse modo: 'da existencia de uma divindade'... a
variavel a ser isolada eh a 'crenca em deus'... e nao deus (ou deuses) em
si...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - parte 01/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 21:01

---------------------------------------------------------------
Trabalho feito por "Bruno Tássio de Almeida"
Reprodução apenas com autorização
Maio de 1999
==================================
A Atmosfera em Constante Mudança

Efeito Estufa

Introdução


Atualmente somos quase 6 bilhões de pessoas em todo o planeta. Nos, seres
humanos, temos o poder de modificar o Meio Ambiente de acordo com as nossas
necessidades, porem, com isso, apenas vemos o nosso lado e nos esquecemos
de preservar o planeta onde vivemos. Diversas mudanças foram feitas em
nosso planeta, as vezes alternando todo um Ecossistema. Porem onde as
mudanças estão ocorrendo com uma maior intensidade e com maior impacto para
todos os seres vivos, sem dúvida, é na "Atmosfera".

O Efeito Estufa é um fenômeno natural de manutenção do calor da Terra. Esse
efeito é determinado por quantidades muito pequenas de certos gases
normalmente presentes na atmosfera. Entretanto, o homem está alterando esse
quadro, despejando na atmosfera enormes quantidades desses gases todos os
anos, o que poderá agravar o efeito estufa e aquecer o planeta além do
normal. O aumento da temperatura poderá ser, dentro de 30 a 90 anos, de 2 a
5°C, provocando profundas modificações, não só climáticas mas também
ecológicas, econômicas e sociais.

O dióxido de carbono (CO2), os clorofluorcarbonos (CFCs), o metano (CH4) e
o dióxido de nitrogênio (N2O) respondem juntos por 88% do efeito estufa. O
suplementar, que não pode ser precisamente quantificado, é causado pelo
ozônio (O3) e pelo vapor d'água troposféricos. Os clorofluorcarbonos, CFCs,
produzidos pela indústria química, são poderosos gases com efeito estufa.
Eles também reagem com o ozônio troposférico, destruindo, dessa forma, a
camada de ozônio.

Como um dos principais gases que causam o efeito estufa, é importante
destacar o papel desempenhado pelo CO2, também chamado de gás carbônico,
que é emitido em grandes quantidades para a atmosfera através da queima de
combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural) e da destruição e
queima das florestas. Esses dois processos de queima são chamados de
combustão.

Como o aumento dos gases que causam o efeito estufa na atmosfera poderá
provocar um aquecimento global, combater essa ameaça significa eliminar, ou
pelo menos diminuir, drasticamente as emissões desses gases. Em outras
palavras, a sociedade humana precisa, de um lado, queimar menos petróleo (e
outros combustíveis fósseis) e, de outro parar com o desmatamento no
planeta (concentrado atualmente nos trópicos). Caso contrário, o CO2 vai
acumular-se em quantidades cada vez maiores na atmosfera e, o que é pior,
numa velocidade maior do que a capacidade de certos processos naturais de
retirá-lo da atmosfera. Além disso, é necessário também parar o mais rápido
possível com a produção industrial dos gases CFCs (clorofluorcarbonos),
pois eles não só constituem os mais poderosos gases com efeito estufa
(apesar de estarem presentes em quantidades mínimas), como também não
existe nenhum mecanismo natural que os elimine da atmosfera.

O homem, por meio do plantio de árvores, pode ajudar na retirada de CO2 da
atmosfera, pois elas acumulam carbono em sua estrutura enquanto estão
crescendo; quando param de crescer, a quantidade acumulada permanece fixa
na madeira.

--------------->>>>Continua<<<<-------------------
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Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] GOD!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 21:04

Por favor, não tentem entender Deus, tentem sentí-lo...
Não adianta me criticar, dizendo que eu não tenho experimentos comprovando, tampouco um método científico...
Também não adianta dizer que é mentira, pois, desse jeito, não haveriam tantas (bilhões) de pessoas no mundo acreditando NÊLE!!!
Muito Obrigado!
Luiz Fernando

SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 21:19

luiz,

nao foi pra atacar ninguem... a unica coisa q. afirmei eh q. a existencia
de deus ou qq uma de suas possiveis propriedade estao fora do alcance da
analise cientifica...

(mas soh uma coisa - nao dah tbm pra falar q. algo exista soh porq. se
acredita nisso... a terra parecia plana aa epoca medieval...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Oliver Lee <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 21:41

Bom,

        O seguinte eh o q eu acredito em Deus/ciencia:

        Deus criou tudo... nos homes usamos ciencia para descobrir e explicar as obras Dele.  Como dizem... matematica eh a lingua de Deus.

Oliver Lee

At 12:19 AM 7/23/99 +0000, you wrote:


luiz, nao foi pra atacar ninguem... a unica coisa q. afirmei eh q. a existencia de deus ou qq uma de suas possiveis propriedade estao fora do alcance da analise cientifica... (mas soh uma coisa - nao dah tbm pra falar q. algo exista soh porq. se acredita nisso... a terra parecia plana aa epoca medieval...) []s, roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/07/1999 21:44

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 22 de Julho de 1999 18:29
Assunto: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA
HOMEOPATIAENELMUNDO

> > Por outro lado, muitas vezes, ao justificarmos nossos argumentos contra
> > determinadas doutrinas acientíficas, não estamos a fazer outra coisa que
> > não seja defender nossa "fé cega na ciência"; e a partir desse momento,
> > o que chamamos "ciência" passa a ser "doutrina", e a nossa argumentação
> > "vai pro espaço".

> E você considera que foi esse o meu caso? Se sim, por quê?

Não. Não acho impossível que, no calor da discussão e, entre uma ou outra
frase, alguém tenha entendido desta forma, mas não foi o meu caso, posto que
já nos conhecemos de outras threads relativas à temática em questão. Apenas
pretendi fazer um comentário paralelo na tentativa de desfazer alguns mal
entendidos.

> > De um jeito ou de outro, você poderia dar exemplos?

Encarar ciência como doutrina é muito fácil e o leigo com freqüência comete
este erro. Os místicos de botequim, por exemplo, têm tamanha fé cega na
"ciência" que, não por outro motivo, querem que acreditemos que apoiam-se
nesta "ciência" em que acreditam cegamente, e que, obviamente, não é a mesma
que estudamos.

Pior do que essa atitude leiga e sob certos aspectos desculpável, é a
posição adotada por alguns cientistas da modernidade. O exemplo clássico é o
dos físicos quânticos (perdoe-me se existir algum "na linha"), em especial
os seguidores da chamada "Interpretação de Copenhagen" (via de regra eles
negam pertencerem a esta linha, mas seguem fielmente a doutrinação de seus
"pastores"). A esse respeito, citaria a excelente argumentação de Marmet
encontrada em http://www.newtonphysics.on.ca/HEISENBERG/Chapter1.html. Já
citei também nesta lista a filosofia de Thomas Kuhn, a justificar a
aceitação da ciência como doutrina.

Com respeito a argumentos taxativos contra determinadas doutrinas
acientíficas, lembro que muitos princípios orientais podem ser
reintrepretados por nossa filosofia e não tenho dúvidas de que seriam bem
assimilados por nossa ciência. Costumo dizer que existe um princípio
amplamente utilizado pelos químicos, o princípio de Le Chatelier, que
assemelha-se, em muitos aspectos, a alguns ensinamentos dos adeptos da
iniologia (o estudo do complexo yin-yang). Sempre que tento justificar esta
aproximação encontro alguém a me considerar um bruxo por estar tentando
apoiar-me no taoismo. Não! Estou simplesmente livrando-me de um preconceito,
que poderia chamar de anti-taoismo, e verificando até que ponto posso
entender o que os ocidentais de 5000 anos atrás estavam pensando quando
formularam tais conceitos. Se por cima desses conceitos, desenvolveu-se o
misticismo oriental (acupuntura, do-in, macrobiótica, shiatsu, etc.), isto
não justifica que se jogue no lixo uma cultura milenar, mesmo porque
tratam-se de conceitos, a meu ver, mais relacionados à epistemologia, à
filosofia da ciência e/ou à metafísica, do que à ciência em si.

Por outro lado, deve-se tomar muito cuidado ao se dizer que este ou aquele
efeito não se apoia na experimentação. Via de regra, pensamos em
experimentação quando entramos num laboratório. No entanto, ao nascermos,
entramos num laboratório fantástico e se soubermos aproveitar
cientificamente a nossa vivência, realizaremos muitas experiências mesmo sem
termos entrado num laboratório formal. Vamos raciocinar por absurdo:
Admitamos que durante milênios tivéssemos verificado que todas as pessoas
nascidas num determinado dia do ano desenvolveram catarata antes dos 50
anos de idade. Seria isso um dado científico? Claro que sim! Justificaria
isso dizermos que a astrologia é ciência? Claro que não! Outro exemplo
absurdo: digamos que se comprove cientificamente que 80% das pessoas que
comem um tomate por dia morrem antes dos 30 anos de idade. Seria isto um
dado a corroborar a macrobiótica? Claro que não! Se eu quisesse testar
cientificamente a macrobiótica eu precisaria primeiramente dotá-la de
argumentos científicos. Precisaria formular uma teoria apoiada em hipóteses
falseáveis, e a seguir testá-las. Mas a esse ponto eu estaria deturpando os
conhecimentos a respeito do assunto e a minha teoria não seria mais sobre
macrobiótica e sim sobre nutrição e totalmente dentro dos critérios exigidos
pela ciência convencional. Aliás, não foi de outra forma que os
nutricionistas chegaram à conclusão de que uma alimentação rica em fibras
vegetais faz bem à saude; e nenhum destes nutricionistas recomenda a
macrobiótica que, sabidamente, é uma alimentação rica em fibras vegetais.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/07/1999 21:46

sim,

mas acreditar ou nao acreditar *em ultima instancia* nao depende nem
necessita de uma justificativa racional - ateh porq. nao me parece
possivel (o maximo q. se pode chegar perto seria se, por exemplo,
encontrassem um gene q. influenciasse na feh)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 11:03

Desmestificar na FOX ? Onde passa Arquivo X :-) ?

Se fosse na Discovery daí sim ...

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Friday, July 23, 1999 11:16 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]


Acho que estamos falando de coisas diferentes. Pelo que entendi, o programa pretende desmistificar supostos
milagrese coisas assim, só isso...


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 11:15


Gente, o que é isso??!!

Tô começando a acreditar em inferno astral, não é possível!!!
LOL


Vou tentar ficar quieto....



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 11:16


Acho que estamos falando de coisas diferentes. Pelo que entendi, o programa pretende desmistificar supostos
milagrese coisas assim, só isso...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 11:18

Sorry: foi brincadeira mesmo :-)

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Friday, July 23, 1999 11:30 AM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]



Murilo Hallgren wrote:

> Desmestificar na FOX ? Onde passa Arquivo X :-) ?
>
> Se fosse na Discovery daí sim ...

Pode ser que seja blablabla, mas a descrição me pareceu bastante séria. Não se pode discriminar por canal assim,
creio, porque a programação é bastante heterogênea. Na discovery, por exemplo, tem o Beyond Belief, que é com um
cara de voz de Sargentelli falando sobre coisas 'inexplicáveis' e mesmo pseudociência mais 'hard'.


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 11:30



Murilo Hallgren wrote:

> Desmestificar na FOX ? Onde passa Arquivo X :-) ?
>
> Se fosse na Discovery daí sim ...

Pode ser que seja blablabla, mas a descrição me pareceu bastante séria. Não se pode discriminar por canal assim,
creio, porque a programação é bastante heterogênea. Na discovery, por exemplo, tem o Beyond Belief, que é com um
cara de voz de Sargentelli falando sobre coisas 'inexplicáveis' e mesmo pseudociência mais 'hard'.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 11:36



Murilo Hallgren wrote:

> Sorry: foi brincadeira mesmo :-)

Nevermind
:o)


Eu achei mesmo, mas nunca se sabe... better safe than sorry



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 12:24

On Fri, 23 Jul 1999, Murilo Hallgren wrote:

> Desmestificar na FOX ? Onde passa Arquivo X :-) ?
>
> Se fosse na Discovery daí sim ...

na discovery? onde passou 'a semana da invasao extraterrestre'? na qual se
falou em combustao humana expontanea, implantes alienigenas, abducao e
sexo intergalatico, et de varginha e ladeiras em q. carros sobem
misteriosamente contra a gravidade?

alem do mais, desmitificar crencas em curas milagrosas nao tem nada a ver
com deuses...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 13:08



Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> Murilo Hallgren wrote:
>
> > Alberto,
> >
> > "O cientista é o homem que duvida
> > para acreditar. A descrença pura e simples jamais poderá ser encarada como
> > uma atitude científica e sim como uma opção individual de caráter
> > extra-científico."
>
> Impossível descordar dessa frase, só acho que a minha atitude não era de descrença pura e simples... espero não
> estar errado.

Digo, dIscordar...

*corando*


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Acupuntura II - a missão (final)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 13:19

Deculpem-me a insistência, especialmente enquanto o thread original aindaleva a novas mensagens, mas não sei
se entendi bem as posições que foram expostas aqui e como para mim a questão é importante, gostaria de deixar
tudo bem claro. Segundo a minha visão (corrijam-me se eu estiver errado), o que aconteceu foi:


D1) Eu disse que acupuntura é balela, que só há indicações de possível eficácia para casos específicos
analgesia (até o momento) e que ainda não parece haver uma metodologia consensual a respeito do efeito
ploacebo para o caso

M1) Indignado, afirmou que deveria(mos?) pesquisar mais e forneceu links

D2) Imagino ter mostrado uns 10 aspectos diferentes de sinais de pseudocientificismo e falta de seriedade nos
links, relacionados à autoproclamadamente científica MRA (Meridian Regulatory Acupuncture), baseada em uma
teoria não-revelada também supostamente científica chamada 'quantum theory of Acupuncture'.

Ninguém rebateu esses argumentos.

M2) Um link de pesquisas científicas sérias é fornecido, e nele se constata que a opinião geral, fundamentada
por muitos estudos bem conduzidos em que a acupuntura falhou em mostrar sua eficácia, é de que na melhor das
hipóteses se obtém 'mixed results'.

Enquanto isso, surgiram afirmações de que o ceticismo em si e por si (o que é que isso me lembra? LOL) não é
exatamente um caminho recomendável, que é preciso tomar cuidado com dogmatismos e doutrinações em ciência e
ficou no ar a questão de ser apropriado ou não se chamar a acupuntura e outras pseudociências de balela.
Pareceu-me que os tons moderados predominaram, no sentido de que a opinião de não ser apropriado prevaleceu, e
que portanto como cientistas não poderíamos ou deveríamos 'pixar', apenas nos manter quietos, etc...


É isso mesmo? Quais são as suas posições em relação ao tema, exatamente?
A questão me parece fundamental,em especial para mim, que tenho tentado levantar a bandeira da mobilização
contra as pseudociências, de um papel mais ativo e mesmo de RP dos cientistas contra essas bal... digo,
deletérias pseudociências...
;-)

Em tempo, acho que para variar a definição da palavra aqui é fundamental e pareceu ficar esquecida:

balela - notícia ou dito sem fundamento


E não é exatamente fundamento (sólido, estatístico, científico, etc e não 'anedoctal') o que falta às
pseudociências?




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LA HOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 13:31

On Thu, 22 Jul 1999, Alberto Mesquita Filho wrote:

> Com respeito a argumentos taxativos contra determinadas doutrinas
> acientíficas, lembro que muitos princípios orientais podem ser
> reintrepretados por nossa filosofia e não tenho dúvidas de que seriam bem
> assimilados por nossa ciência. Costumo dizer que existe um princípio

bem, qto a essa visao tive a ocasiao de expor os meus argumentos
contrarios (de bastante incisivo e ateh acido)...

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/322.html?
http://www.eGroups.com/group/ciencialist/324.html?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura II - a missão (final)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 13:45

On Fri, 23 Jul 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> Enquanto isso, surgiram afirmações de que o ceticismo em si e por si (o
> que é que isso me lembra? LOL) não é

esse 'em si e por si' e me lembra do estatuto da aba postada lah no grupo
de discussao da uol... bleargh!

> Pareceu-me que os tons moderados predominaram, no sentido de que a
> opinião de não ser apropriado prevaleceu, e
> que portanto como cientistas não poderíamos ou deveríamos 'pixar',
> apenas nos manter quietos, etc...

opa! peraih q. a historia eh um 'pouquinho' diferente... mantermo-nos
quietos, nao... eh funcao do cientista divulgar as ideias cientificas e
alertar contra as consequencias de certas decisoes - incluindo aih a
aceitacao de uma pseudociencia... nao eh questao de guerra territorial,
mas como membro de uma sociedade eh preciso cumprir seu papel social (e
isso eh uma parte dele)...

o uso do ceticismo moderado (temperado com a abertura aa novas ideias -
i.e. sem um preconceito) nos diz exatamente q. nao funciona do modo como
se diz q. funciona e isso traz consequencias - eventualmente graves. qdo
se diz sem preconceitos (numa situacao ideal) nao quer dizer q. nao se
possam formar conceitos posteriores... senao nao ha' sentido na ciencia,
nem em coisa alguma...
q. a acupuntura (homeopatia, quiropratica, florais, cristais, etc) nao
funcionam do modo como se diz eh *conceito* nao um *preconceito*...

entao nao se deve confundir a defesa do ceticismo moderado com a
conivencia e passividade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura II - a missão(final)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 14:13

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> On Fri, 23 Jul 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:
>
> > Enquanto isso, surgiram afirmações de que o ceticismo em si e por si (o
> > que é que isso me lembra? LOL) não é
>
> esse 'em si e por si' e me lembra do estatuto da aba postada lah no grupo
> de discussao da uol... bleargh!

Hehehe... foi provocação...
;-))


> opa! peraih q. a historia eh um 'pouquinho' diferente... mantermo-nos
> quietos, nao... eh funcao do cientista divulgar as ideias cientificas e
> alertar contra as consequencias de certas decisoes - incluindo aih a
> aceitacao de uma pseudociencia... nao eh questao de guerra territorial,
> mas como membro de uma sociedade eh preciso cumprir seu papel social (e
> isso eh uma parte dele)...
>
> o uso do ceticismo moderado (temperado com a abertura aa novas ideias -
> i.e. sem um preconceito) nos diz exatamente q. nao funciona do modo como
> se diz q. funciona e isso traz consequencias - eventualmente graves. qdo
> se diz sem preconceitos (numa situacao ideal) nao quer dizer q. nao se
> possam formar conceitos posteriores... senao nao ha' sentido na ciencia,
> nem em coisa alguma...
> q. a acupuntura (homeopatia, quiropratica, florais, cristais, etc) nao
> funcionam do modo como se diz eh *conceito* nao um *preconceito*...
>
> entao nao se deve confundir a defesa do ceticismo moderado com a
> conivencia e passividade...

Thanx, I needed that!!
:-)


*e me desculpem o ingreis...*

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura II - a missão(final)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 14:15

Peraí!!

A sua mensagem tb não saiu no mesmo thread que a minha e cortou o último espaço do título, exatamente como as
do Murilo...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] unsubscrive
FROM: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 14:20







SUBJECT: [ciencialist] unsubscrive-ciencialist@egroups.com
FROM: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 14:21






SUBJECT: [ciencialist] RE: [ciencialist] Re: Acupuntura II - a missão(final)
FROM: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 14:21

alguém me diz como faço o unsubscrive desta lista
obrigado




SUBJECT: [ciencialist] Re: Chat
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 15:52



Acho que seria interessante reunir o pessoal desta lista em um chat. Salas é que
não faltam. É só marcar a data e a hora!

Alvaro






Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br> em 23/07/99 16:02:27

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: Ciência <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Chat




Vocês já experimentaram usar o chat do ciencialist alguma vez, ou é impossível
encontrar um horário comum?
Depois de falar mal da sugestão, eu até que estou pensando que para uma coisa ou
outra pode ser
interessante...
;-P


Daniel


------------------------------------------------------------------------
Accurate impartial advice on everything from laptops to tablesaws.
http://clickhere.egroups.com/click/552


eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
http://www.egroups.com - Simplifying group communications









SUBJECT: [ciencialist] Chat
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 16:02

Vocês já experimentaram usar o chat do ciencialist alguma vez, ou é impossível encontrar um horário comum?
Depois de falar mal da sugestão, eu até que estou pensando que para uma coisa ou outra pode ser
interessante...
;-P


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Chat
FROM: Oliver Lee <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 16:24

A Elaine, LRB e eu estamos quase todos os dias na IRC (server: brasnet, canal: ciencia) (nas tardes)... estamos esperando por voces la para o chat

OLee

At 04:02 PM 7/23/99 -0300, you wrote:


Vocês já experimentaram usar o chat do ciencialist alguma vez, ou é impossível encontrar um horário comum? Depois de falar mal da sugestão, eu até que estou pensando que para uma coisa ou outra pode ser interessante... ;-P Daniel

Click Here!
eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
www.egroups.com - Simplifying group communications


SUBJECT: [ciencialist] Re: Chat
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 16:35

On Fri, 23 Jul 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

>
>
> Oliver Lee wrote:
>
> > A Elaine, LRB e eu estamos quase todos os dias na IRC (server: brasnet, canal: ciencia) (nas tardes)...
> > estamos esperando por voces la para o chat
>
> Ixe... tenho alergia a irc... por que nco icq ou aproveitar o chat do prsprio ciencialist?
>
> Daniel

Qual eh o problema? :)
Se for por bagunca, no canal #ciencia, isso nao acontece. Mesmo pq
quase nunca entra ninguem. :) O maximo de pessoas que eu jah vi ateh hoje
eram 6. Portanto eh dificil haver bagunca.
O chat do Egroups eh meio lento e serah um pouco chato ficar esperando
a entrada das pessoas, enquanto que no IRC eh possivel a distracao em
outros canais enquanto se aguarda a presenca de alguem.,
Ateh mais.
Luis.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Chat
FROM: roberto takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 16:47

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> Vocês já experimentaram usar o chat do ciencialist alguma vez, ou é impossível encontrar um horário comum?

eu prefiro o bom papo-furado num boteco: com cervaja e torresminho... re
re

[]s,

roberto takata


SUBJECT: [ciencialist] Re: Chat
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 16:50



Oliver Lee wrote:

> A Elaine, LRB e eu estamos quase todos os dias na IRC (server: brasnet, canal: ciencia) (nas tardes)...
> estamos esperando por voces la para o chat

Ixe... tenho alergia a irc... por que não icq ou aproveitar o chat do próprio ciencialist?



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 19:12

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 13:31
Assunto: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE
LAHOMEOPATIAENELMUNDO

> On Thu, 22 Jul 1999, Alberto Mesquita Filho wrote:

> > Com respeito a argumentos taxativos contra determinadas doutrinas
> > acientíficas, lembro que muitos princípios orientais podem ser
> > reintrepretados por nossa filosofia e não tenho dúvidas de que seriam
> > bem assimilados por nossa ciência. Costumo dizer que existe um princípio

> bem, qto a essa visao tive a ocasiao de expor os meus argumentos
> contrarios (de bastante incisivo e ateh acido)...
> http://www.eGroups.com/group/ciencialist/322.html?
> http://www.eGroups.com/group/ciencialist/324.html?

Eu diria que com um pH em torno de 3 a 4. :-). Não obstante, as msg's 322 e
324 foram descritas num outro contexto e não creio que seria o caso
rebatê-las após tanto tempo sem definir os conceitos em jogo. Na realidade,
tratou-se de um debate levantado pelo Celso Carneiro que, insatisfeito com
as asneiras que andou dizendo no uol.ciencia, as quais eu rebati, fugiu da
luta e para se glorificar apareceu aqui no Ciencialist contanto apenas as
meias-verdades que o interessavam. Pelo visto, não conseguiu muito ibope por
estas bandas pois, como afirmou no uol.ciencia, ele é um "feroz defensor do
esoterismo cristão", coisa que aqui parece não ser bem vista (sem
preconceitos, é claro), e desapareceu deixando o dito pelo não dito.

Não costumo fugir a luta, mas também não gosto de criticar os ausentes,
mesmo aqueles que não merecem essa distinção. O Celso, pelo visto,
recolheu-se a sua insignificância e, portanto, o problema que ele mal soube
levantar, não está mais em discussão. Não obstante, assumo o que escrevi e
se alguém, revendo as msg's antigas, observar algum absurdo que porventura
tenha cometido, espero que aponte o erro para que eu possa situar a verdade
por inteiro e/ou, até mesmo, reconhecer que errei.

A ciência, como a concebo, não é definida a partir do método científico.
Muito antes do homem perceber que seguia o método científico, ele já
praticava ciência, e portanto não vejo absurdo algum em dizer que os
orientais antigos praticavam ciência. Não vejo distinção alguma entre
ciência oriental ou ocidental. Existe, a meu ver, ciência e não ciência.
Acupuntura (oriental) não é ciência tanto quanto astrologia ou alquimia
(ocidentais). Logo, quando digo que podemos assimilar o que os cientistas
orientais antigos nos legaram, não estou me referindo ao misticismo oriental
mas, tão somente, aos princípios fundamentais que têm tanto valor para nós
quanto os sábios ensinamentos de Aristóteles, Platão, Arquimedes, Pitágoras
e outros gigantes da antigüidade ocidental, a despeito de terem também
colaborado para o desenvolvimento do misticismo ocidental.

Quanto à acidez de seus comentários, digo apenas que, sob este aspecto, sou
popperiano e, como tal, capaz de aceitar numa boa qualquer crítica. As
melhores críticas são aquelas com baixo pH. Cuidado apenas com o princípio
de Le Chatelier e com a capacidade tamponante do seu adversário. :-)

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 19:24

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 22 de Julho de 1999 21:46
Assunto: [ciencialist] Re: GOD!!!


> mas acreditar ou nao acreditar *em ultima instancia* nao depende nem
> necessita de uma justificativa racional - ateh porq. nao me parece
> possivel (o maximo q. se pode chegar perto seria se, por exemplo,
> encontrassem um gene q. influenciasse na feh)...

Você não perde por esperar. Logo os físicos vão inventar a cromogenética
quântica (se é que ainda não inventaram) e você não imagina a quantidade de
genes virtuais que vão aparecer no pedaço. Tenho a impressão de que com a
associação múltipla de nucleotídeos "up" com nucleotídeos "down" (up e down
dão a orientação do spin do nucleotídeo virtual) não seria impossível a
criação do "quarkgene" da fé.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Acupuntura II - a missão(final)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 19:31

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 14:13
Assunto: [ciencialist] Re: Acupuntura II - a missão(final)

> > esse 'em si e por si' e me lembra do estatuto da aba postada lah no
> > grupo de discussao da uol... bleargh!
>
> Hehehe... foi provocação...
> ;-))

Então acho bom parar com essa provocação pois se a turma da aba entrar aqui
a Lista vira uma zorra. :-))

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 02/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 19:39

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
bibliografia na ultima parte
-------------------------------------------------------
A Atmosfera

A Atmosfera tem uma composição bastante homogênea em seus primeiros 96 km.

Gases que a compõem com suas respectivas porcentagens por volume:

•Nitrogênio (N2): 78,088%
•Oxigênio (O2): 20,949%
•Argônio (Ar): 0,93%
•Dióxido de carbono (CO2): 0,03%
•Neônio (Ne): 0,0018%
•Hélio (He): 0,0005%
•Metano (CH4);
•Criptônio (Kr):0,0001%

Acima de 96 km, perde a homogeneidade; formam-se camadas sucessivas de
oxigênio (O2), hélio (He) e hidrogênio (H) atômico.
Os raios solares aquecem a superfície terrestre em torno de -27ºC. Em
resposta, a Terra emite raios infravermelhos em todas as direções. Eles são
absorvidos pelo dióxido de carbono e pelas moléculas de vapor de água que
se encontram nas camadas inferiores da atmosfera e devolvidos. Parte deles
é dirigida para baixo, retornando à superfície terrestre. Isso provoca um
aumento da temperatura em 43ºC, o que resulta em uma temperatura média de
16ºC, durante o ano inteiro.

Camadas

São cinco, dependendo do gradiente de temperatura da região, ou seja, de
sua variação em relação à altitude de uma determinada região atmosférica,
medida a partir do nível do mar.

Regiõe Atmosféricas  Altitude Gradiente de Temperatura 
Troposfera   0 a 11 km  negativo
Estratosfera  11 a 48 km  positivo
Mesosfera 48 a 80 km  negativo
Termosfera 80 a 650 km  positivo
Exosfera acima de  650 km  indefinido

          
 Um gradiente positivo significa que a temperatura aumenta com a altitude;
um gradiente negativo, que ela decresce com a altitude; e um gradiente
indefinido, que a densidade das moléculas é baixa demais para que a
temperatura tenha um valor significativo. A troposfera contém cerca de dois
terços da massa total da atmosfera. Nessa camada a temperatura diminui com
o aumento da altitude à razão de 6ºC/km aproximadamente. Isso acontece
porque a atmosfera é aquecida principalmente pelas radiações solares
absorvidas pela superfície da Terra. Todos os fenômenos que afetam o tempo,
como nuvens e precipitações, resultam de fenômenos troposféricos. Assim,
sempre que existe ar quente sob o ar frio, ocorrem movimentos verticais na
atmosfera, já que o ar quente é mais leve que o ar frio. Isso provoca
ventos verticais, ou correntes convectivas.

Na parte superior da troposfera, chamada estratosfera, a temperatura
aumenta com a altitude, atingindo um valor máximo de 13ºC. Isso ocorre
porque os raios solares ultravioleta são absorvidos pela camada
estratosférica de ozônio. Como ela absorve a maior parte desses raios, sua
radiação letal não atinge a superfície, onde poderia prejudicar a vida.
Após a estratosfera se inicia a mesosfera, em que a temperatura cai 17ºC a
cada 305 m, chegando a -95ºC, a mais baixa de toda a atmosfera. Ela é
registrada no topo da mesosfera e marca o limite a partir do qual se inicia
a termosfera. Nessa faixa, a temperatura sobe com a altitude devido à
absorção e ao subseqüente aquecimento dos raios X solares e dos raios
ultravioleta de ondas curtas. A temperatura da termosfera varia entre
1.093ºC e 1.648ºC. Acima desta camada está a exosfera, região isotérmica
que é o ápice da atmosfera neutra. Para além dela encontram-se várias
regiões com grandes quantidades de núcleos atômicos ionizados e elétrons.

<<<<<<<<<<<< continua parte 03/10 >>>>>>>>>>>>>>.
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Acupuntura II - a missão (final)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 19:42

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: Ciência <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 13:19
Assunto: [ciencialist] Acupuntura II - a missão (final)

> D1) Eu disse que acupuntura é balela, que só há indicações de possível
> eficácia para casos específicos analgesia (até o momento) e que ainda não
> parece haver uma metodologia consensual a respeito do efeito ploacebo para
> o caso

Na minha opinião não há como encarar cientificamente a acupuntura. Creio que
balela, no sentido de "notícia sem fundamento" = "boato", talvez não
corresponda à realidade. As notícias não são sem fundamento, pois a
acupuntura está aí, e esta thread é uma prova de que ela existe; a prática
da acupuntura é que não tem fundamento científico. Por outro lado, algum
efeito ela deve exercer, além de deixar o corpo todo picado. Se o efeito é
de natureza psicológica ou de outra natureza qualquer, isso pode até ser
discutido, mas a menos que definíssemos o que estamos pesquisando, creio que
estaríamos muito longe de discutir o assunto cientificamente. Por outro
lado:
1) se definirmos bem os efeitos de uma picada numa determinada
região do organismo;
2) deixarmos os "achismos" de lado; e
3) passarmos a discutir o assunto com embasamento científico,
a partir daí não estaremos mais falando em acupuntura e sim em psicologia ou
medicina. Lembro que há mais de 50 anos a medicina utiliza-se (ou pelo menos
utilizava até o início da década de 80, quando larguei a prática médica) de
uma técnica muito semelhante à da acupuntura para o tratamento de cólicas
renais: injeção subcutânea de água numa região específica do abdomen
(tratamento da dor por outra dor menor porém num ponto específico, ou seja,
pela aplicação de um efeito de elevada "densidade dolorosa", ainda que
tolerável, dada a pequena região estimulada). Isto jamais foi encarado como
acupuntura pelos médicos. Dizem que alguns anestesistas da atualidade estão
praticando acupuntura. Isto sim, "talvez" seja balela ou boato pregado por
aqueles que têm interesse em valorizar a acupuntura com o objetivo de
auferirem maiores lucros em suas atividades extracientíficas. E digo talvez
porque nem todo anestesista é concomitantemente um cientista; se for, sua
prática é científica, utilize-se ou não de agulhas, pois deve apoiar-se na
metodologia científica.

> M1) Indignado, afirmou que deveria(mos?) pesquisar mais e forneceu links

Este tipo de "pesquisa" pode ser interessante mas não leva a conclusões.
Quanto mais pessoas disserem que viram discos voadores, mais eu vou ficar
com "a pulga atrás da orelha" e desconfiar do meu ceticismo a respeito.
Porém em nada isto vai me garantir a existência dos mesmos. No entanto se
alguém disser que em situações X bem definidas, discos voadores descem numa
região Y também bem definida, de tal forma que eu possa ter o controle das
condições X e Y, bem como o conhecimento de que outras pessoas testaram X e
Y e visualizaram os discos voadores, eu passarei a acreditar na possível
"existência científica" dos discos voadores, mesmo sem tê-los visto. Perceba
que a ciência também apoia-se numa fé, porém trata-se de uma fé racional e
apoiada num método outro que não na simples opinião. Voltando ao
questionamento, sempre que "pesquisei links" relativos a temas místicos nada
mais vi a não ser afirmações a contrastar a minha opinião a respeito do tema
com a opinião do autor do Web. A "ciência da opinião" não difere em nada da
"ciência do você decide" da rede Globo.

> D2) Imagino ter mostrado uns 10 aspectos diferentes de sinais de
> pseudocientificismo e falta de seriedade nos links, relacionados à
> autoproclamadamente científica MRA (Meridian Regulatory Acupuncture),
> baseada em uma teoria não-revelada também supostamente científica chamada
> 'quantum theory of Acupuncture'.
> Ninguém rebateu esses argumentos.

Se você argumentar a favor da teoria quântica pode ser que eu me digne a
rebater seus argumentos. Quanto a "quantum theory of acupuncture", nada a
comentar a não ser :-))))))))))) e mais :-). Louvo a sua atitude de
enfrentar uma batalha adotando uma atitude não preconceituosa, mas pouco
posso ajudá-lo a não ser apoiando a sua revolta. Não sei o que é que os
místicos viram de tão interessante na teoria quântica. Aliás, a magia da
teoria quântica é fantástica. Há alguns anos recebi uma crítica a uma de
minhas teorias pelo fato dela ir contra a teoria quântica. Após discutir com
o autor da crítica que, por sinal, mal conhecia a teoria quântica, percebi o
porquê da crítica: É que ele estava convencido de que a física quântica
tinha provado a existência de Deus e, desta forma, eu estava cometendo uma
heresia.

Em tempo e aos crentes de plantão: a física quântica ainda não conseguiu
provar a existência de Deus, ainda que não esteja muito longe disto. Estão
faltando uma ou duas equações a compatibilizar o princípio de exclusão de
Pauli com a existência de mais de um anjo a ocupar o mesmo estado energético
ao redor de Deus. Até lá, podem sossegadamente aceitar a minha teoria. :-)

> M2) Um link de pesquisas científicas sérias é fornecido, e nele se
> constata que a opinião geral, fundamentada por muitos estudos bem
> conduzidos em que a acupuntura falhou em mostrar sua eficácia, é de que na
> melhor das hipóteses se obtém 'mixed results'.

É muito difícil falsear cientificamente o misticismo, pois os místicos não
expõem quais são os critérios de falseabilidade. Desta forma, sempre que
falseamos uma determinada afirmação eles surgem com as chamadas, em ciência,
hipóteses "ad hoc", a mostrar que determinada variável, a princípio sem
importância, era importante e não foi levada em consideração. Como as
variáveis, via de regra, são quase infinitas, acaba-se por não se concluir
nada.

> Enquanto isso, surgiram afirmações de que o ceticismo em si e por si (o
> que é que isso me lembra? LOL) não é exatamente um caminho recomendável,

Não sou contra o ceticismo, apenas acho que impõem-se princípios a nortearem
esse tipo de conduta. Citei aqui o "duvidar para acreditar", que creio ser
fundamental. Por outro lado, costuma-se nivelar o ceticismo com o
intuicionismo. Este é um dos aspectos da visão positivista em ciência.
Convém aqui definir antes o que seria intuitivismo: doutrina que faz da
intuição o instrumento próprio do conhecimento da verdade ("ver para crer").
Sob esse aspecto costumo dizer que o cientista parte da verdade
(intuitivismo), mas jamais procura a verdade (intuicionismo) e sim a
corroboração de suas teorias.

>que é preciso tomar cuidado com dogmatismos e doutrinações em ciência

Alguma dúvida a respeito?

>e ficou no ar a questão de ser apropriado ou não se chamar a acupuntura e
> outras pseudociências de balela.

Creio ter respondido acima. Não é balela no sentido de boato. Porém, quando
se afirma que determinado cientista está se utilizando da acupuntura, não
tenha dúvida que isto sim é boato ou balela (ou então estão chamando alguém
de cientista indevidamente, o que dá no mesmo -- notícia sem fundamento).

> Pareceu-me que os tons moderados predominaram, no sentido de que a opinião
> de não ser apropriado prevaleceu, e que portanto como cientistas não
> poderíamos ou deveríamos 'pixar', apenas nos manter quietos, etc...

Não sei se dei a entender isso, mas penso o contrário. Acho que o cientista
deve botar a boca no trombone sempre que perceber que a população está sendo
ludibriada pelos aproveitadores da ingenuidade popular. Por outro lado, não
tenho nada contra nem a favor a uma prática inócua (o que acho difícil mas
não impossível) das várias tendências místicas.

> É isso mesmo? Quais são as suas posições em relação ao tema, exatamente?
> A questão me parece fundamental,em especial para mim, que tenho tentado
> levantar a bandeira da mobilização contra as pseudociências, de um papel
> mais ativo e mesmo de RP dos cientistas contra essas bal... digo,
> deletérias pseudociências...

Pois continue. Já cheguei a afirmar, não sei se nesta lista, que sou um
cientista realista. E o realista abomina a covardia. A verdade tem que ser
dita, doa a quem doer.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Chiclete
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 19:43

Pode ser ate uma pergunta besta, cretina e nojenta, mas muito curioso!

Alguem sabe por que o chiclete, depois de mascado, eh tao grudento?! Acho
que se pesquisasse poderia ate sair uma liga super elastica e
resistente.... sei la! :-)

IntÊ!
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Re: Chiclete
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 19:51

On Fri, 23 Jul 1999, Bruno T. A. wrote:
> Pode ser ate uma pergunta besta, cretina e nojenta, mas muito curioso!
>
> Alguem sabe por que o chiclete, depois de mascado, eh tao grudento?! Acho
> que se pesquisasse poderia ate sair uma liga super elastica e
> resistente.... sei la! :-)
>
> IntJ!

Eu jah li a resposta para essa sua pergunta em algum lugar, se nao me
engano explicaram que o chiclete mascado era muito grudento porque
continha muitas bolhas em seu interior. Mas quanto a relacao exata das
bolhas com o grude, eu nao lembro.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acupuntura II - a missão (final)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 20:36



Alberto Mesquita Filho wrote:

> -----Mensagem Original-----
> De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
> Para: Ciência <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 13:19
> Assunto: [ciencialist] Acupuntura II - a missão (final)
>
> > D1) Eu disse que acupuntura é balela, que só há indicações de possível
> > eficácia para casos específicos analgesia (até o momento) e que ainda não
> > parece haver uma metodologia consensual a respeito do efeito ploacebo para
> > o caso
>
> Na minha opinião não há como encarar cientificamente a acupuntura. Creio que
> balela, no sentido de "notícia sem fundamento" = "boato", talvez não
> corresponda à realidade. As notícias não são sem fundamento, pois a
> acupuntura está aí, e esta thread é uma prova de que ela existe; a prática
> da acupuntura é que não tem fundamento científico. Por outro lado, algum
> efeito ela deve exercer, além de deixar o corpo todo picado.

Cuidado com as palavras aí. Essa afirmação pode ter dois significados:

1) Uma pessoa que se submeta a uma sessão ou tratamento de acupuntura sofre alguma coisa que outra não sofre

(O que acredito que pode acontecer)

2) Uma pessoa que se submeta a uma sessão ou tratamento de acupuntura não somente sofre alguma coisa que outra
não sofre, como também isso é devido à prática acupunturista em si (se é que é possível isolar a influência
dessa variável), e não a fenômenos psicobioossociais devidos à interação humana no processo.

(Do que duvi-de-o-dô)



> > M1) Indignado, afirmou que deveria(mos?) pesquisar mais e forneceu links
>
> Este tipo de "pesquisa" pode ser interessante mas não leva a conclusões.
> Quanto mais pessoas disserem que viram discos voadores, mais eu vou ficar
> com "a pulga atrás da orelha" e desconfiar do meu ceticismo a respeito.
> Porém em nada isto vai me garantir a existência dos mesmos. No entanto se
> alguém disser que em situações X bem definidas, discos voadores descem numa
> região Y também bem definida, de tal forma que eu possa ter o controle das
> condições X e Y, bem como o conhecimento de que outras pessoas testaram X e
> Y e visualizaram os discos voadores, eu passarei a acreditar na possível
> "existência científica" dos discos voadores, mesmo sem tê-los visto. Perceba
> que a ciência também apoia-se numa fé,

Ixe!! Fico todo embolotado só de ouvir isso...
;-)
É que o significado comum de fé está ligado a dogma...



> porém trata-se de uma fé racional e
> apoiada num método outro que não na simples opinião. Voltando ao
> questionamento, sempre que "pesquisei links" relativos a temas místicos nada
> mais vi a não ser afirmações a contrastar a minha opinião a respeito do tema
> com a opinião do autor do Web. A "ciência da opinião" não difere em nada da
> "ciência do você decide" da rede Globo.

Bem, mas para mim pelo menos o importante de maneira nenhuma era buscar opiniões - e sim papers científicos ou
referências a eles...



> > D2) Imagino ter mostrado uns 10 aspectos diferentes de sinais de
> > pseudocientificismo e falta de seriedade nos links, relacionados à
> > autoproclamadamente científica MRA (Meridian Regulatory Acupuncture),
> > baseada em uma teoria não-revelada também supostamente científica chamada
> > 'quantum theory of Acupuncture'.
> > Ninguém rebateu esses argumentos.
>
> Se você argumentar a favor da teoria quântica pode ser que eu me digne a
> rebater seus argumentos. Quanto a "quantum theory of acupuncture", nada a
> comentar a não ser :-))))))))))) e mais :-). Louvo a sua atitude de
> enfrentar uma batalha adotando uma atitude não preconceituosa, mas pouco
> posso ajudá-lo a não ser apoiando a sua revolta. Não sei o que é que os
> místicos viram de tão interessante na teoria quântica. Aliás, a magia da
> teoria quântica é fantástica. Há alguns anos recebi uma crítica a uma de
> minhas teorias pelo fato dela ir contra a teoria quântica. Após discutir com
> o autor da crítica que, por sinal, mal conhecia a teoria quântica, percebi o
> porquê da crítica: É que ele estava convencido de que a física quântica
> tinha provado a existência de Deus e, desta forma, eu estava cometendo uma
> heresia.

Affffffffff
;)



>
> Em tempo e aos crentes de plantão: a física quântica ainda não conseguiu
> provar a existência de Deus, ainda que não esteja muito longe disto.

Ops!! Truco!!!
LOL
Brincadeirinha... minha quântica é rudimentaríssima, mas...


> Estão
> faltando uma ou duas equações a compatibilizar o princípio de exclusão de
> Pauli com a existência de mais de um anjo a ocupar o mesmo estado energético
> ao redor de Deus. Até lá, podem sossegadamente aceitar a minha teoria. :-)
>

Ufa!! Você me assustou, sabia??!!
:-)))


> > M2) Um link de pesquisas científicas sérias é fornecido, e nele se
> > constata que a opinião geral, fundamentada por muitos estudos bem
> > conduzidos em que a acupuntura falhou em mostrar sua eficácia, é de que na
> > melhor das hipóteses se obtém 'mixed results'.
>
> É muito difícil falsear cientificamente o misticismo, pois os místicos não
> expõem quais são os critérios de falseabilidade. Desta forma, sempre que
> falseamos uma determinada afirmação eles surgem com as chamadas, em ciência,
> hipóteses "ad hoc", a mostrar que determinada variável, a princípio sem
> importância, era importante e não foi levada em consideração. Como as
> variáveis, via de regra, são quase infinitas, acaba-se por não se concluir
> nada.

Eu concluo que esse subterfúgio é moralmente desonesto e intelectualmente menor (e aviltante).



> >e ficou no ar a questão de ser apropriado ou não se chamar a acupuntura e
> > outras pseudociências de balela.
>
> Creio ter respondido acima. Não é balela no sentido de boato. Porém, quando
> se afirma que determinado cientista está se utilizando da acupuntura, não
> tenha dúvida que isto sim é boato ou balela (ou então estão chamando alguém
> de cientista indevidamente, o que dá no mesmo -- notícia sem fundamento).

Ok - a acupuntura *em si* não é balela porque ela *existe*. Mas creio que aí o que se faz é usar uma figura de
linguagem, referindo-se à justificativa da acupuntura, que é balela... (não seria a parte pelo todo?
Metonímia, creio?)


> Não sei se dei a entender isso, mas penso o contrário. Acho que o cientista
> deve botar a boca no trombone sempre que perceber que a população está sendo
> ludibriada pelos aproveitadores da ingenuidade popular. Por outro lado, não
> tenho nada contra nem a favor a uma prática inócua (o que acho difícil mas
> não impossível) das várias tendências místicas.

Já eu tenho: e o risco 'negativo' de não procurar o tratamento adequado e o problema de 'curar pela mentira'
(também conhecido por placebo). Acho que as implicações obscurantistas de ter que mentir para uma pessoa ou
contar uma história fantástica para que ela acredite e se cure é gravíssimo... não consigo admitir que se
ensine a adultos para se comportarem bem para ganharem presentes de papai noel...



> > É isso mesmo? Quais são as suas posições em relação ao tema, exatamente?
> > A questão me parece fundamental,em especial para mim, que tenho tentado
> > levantar a bandeira da mobilização contra as pseudociências, de um papel
> > mais ativo e mesmo de RP dos cientistas contra essas bal... digo,
> > deletérias pseudociências...
>
> Pois continue. Já cheguei a afirmar, não sei se nesta lista, que sou um
> cientista realista. E o realista abomina a covardia. A verdade tem que ser
> dita, doa a quem doer.

Gostei!
:-)))



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Chiclete
FROM: dagoberto lins <daglins@mail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 20:51

> Alguem sabe por que o chiclete, depois de mascado, eh tao grudento?! Acho
> que se pesquisasse poderia ate sair uma liga super elastica e
> resistente.... sei la! :-)

dizem q. é em função das microbolhas de ar q. ficam presas no látex...
(mas não sei se isso tem fndamento)

[]s,

roberto takata

------------------------------------------------------------------------

eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
http://www.egroups.com - Simplifying group communications





SUBJECT: [ciencialist] Is Science Killing The Soul?
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 21:20

Eis uma referência *excelente* para quem se interessa - como sempre, em inglês. Os tópicos abordados também
incluem psicologia evolutiva e correlatos. Posto o texto aqui só para constar; bom mesmo é ir ao original em
http://www.edge.org/documents/archive/edge53.html



Richard Dawkins & Steven Pinker

Is Science Killing The Soul?

Chaired by Tim Radford

TIM RADFORD: My name is Tim Radford; I'm the science editor of The Guardian. And I'm here to do a
very strange thing, I'm here to
introduce two people who obviously need no introduction whatsoever, otherwise you wouldn't be here.
There are I gather 2,300 of you,
and there are another three or four hundred weeping and gnashing their teeth outside. So you knew
why you were coming. You thought
you knew what you were going to hear. What you are going to hear is from two great story tellers of
modern science. Science is a story,
we're story-telling animals, we tell each other stories to explain why we're here, and since we
don't know the outcome of our narrative, we
conduct these things in the form of a story-so-far. This is what science does for us, but of course
we've always done that. live later.

There are three great stories in science. One of them is where the universe came from. One of them
is where life came from. And the third
is where we came from. Now this last aspect breaks into several different aspects, really. One is:
who is this person called a human -- or
indeed who is this person called a person? Where did he come from, or she? Why are we here? What are
we doing, where are we going?
And how did we get here, and why did one particular group of creatures on the plains of Africa
suddenly pick up a stone and start playing
with it, scratching things, or skinning things, doing things, going places, colonizing the globe.
The second question is not about the entity
called human, but the identity within that entity. What is this mind for? Why is it so big? Why
could it encompass absolutely anything? Why
does any mind seem to be able to encompass absolutely everything? It's all we've got, but we're not
that conscious of it. We think we're
occupying reality, but of course it's only our brain that tells us this. We have people here who can
explain this much better than I can.

What's going on? Well, we have reached a curious situation in science in which it's possible for
people to propose that science might be
able to provide all the answers. Neither of the two guests tonight actually make these claims, but
there are scientists who do claim such
things. And one of the pieces of machinery that they use is sometimes known as Darwinism, or the
theory of evolution, or just the action of
natural selection upon random mutation. It doesn't really matter, because we're just going to call
it tonight, Darwinism. At least I am.
Professor Dawkins will actually have a better explanation if you ask him.

Is it important to us? Yes it is important. Natural selection is the environment. We started
altering our environment back at the beginning of
the 19th century. We have now comprehensively changed it, so we run the world for our benefit, and
every now and then it gets a bit
fragile at the edges, we have to start worrying about the ozone layer, or the carbon dioxide crisis
-- but we have changed the environment.
More alarmingly, we have begun to understand how we could change ourselves; we could take charge of
our own genes. We aren't doing
it yet. You hear talk about designer babies; there are no such things, but we have reached the stage
where we have to ask ourselves
whether we want some of our babies. We can now see what kind of baby we might be about to have, and
people are suddenly thrust into
the position of having to ask themselves, what is a gene, what does it do, and how will it all turn
out? So these are very important
questions, and they do actually concern us. These questions are not academic.

Nor are they new. There's a wonderful passage in the Book of Job, Chapter 38, I think, in which the
poet who composed Job speaks as
if God, and asks Job a series of questions which begin, Hath the rain a Father? Who hath begot the
drops of dew? out of whose womb
came the ice? and the hoary frost of Heaven, who hath engendered it? the waters are hid as with
stone, and the face of the deep is frozen.
Canst thou bind the sweet influence of Pleiades, or loose the bands of Orion?? Now that of course is
great poetry, and one of the issues
that we are discussing here is whether science is killing the soul in the sense of poetry. All I
point out to you is that that is a series of
questions about the hydrological cycle, you cannot say that it's just poetry, they are also real
questions which demand real answers, which
people are supplying, scientists among them.

We have with us tonight two extraordinarily gifted writers. One of them is Richard Dawkins, Charles
Simonyi Professor of Public
Understanding of Science at the University of Oxford, and he's the man who more than two decades ago
introduced the notion of the
selfish gene, upsetting a lot of people, creating a debate that hasn't stopped yet. He followed this
up with a series of dazzling books, of
which the latest is called Unweaving the Rainbow, which is not just about Darwinism, but about
science itself, and about our
understanding of the planet we live on. The other is Steven Pinker, who is a professor of psychology
at the Massachusetts Institute of
Technology. And he leapt onto the best-seller list about three years ago with a wonderful book
called The Language Instinct, which was
just about this remarkable ability that 3-year-olds have to learn any grammar that happens to be
lying around, with the implication that
either babies are born knowing, in principle, all the languages that have ever been invented, or yet
to be invented, -- or that there is a
universal grammar and it's already composed in their own brains. If so, what a remarkable thing the
brain is. I'll let them talk about that.
The subject tonight is "Is Science Killing the Soul?" You will not find this a straight-forward
head-to-head debate in which one man says
yes and the other says no. It all depends, as Professor Joad used to say, on what you mean by soul.
Richard Dawkins.

RICHARD DAWKINS: Thank you very much, Tim. But the word debate does appear up on the notice there.
It may turn into more of a
dialogue than a debate. I suspect that Steve Pinker and I are perhaps largely of the same mind here,
so there's a risk that anybody who's
come here expecting a confrontation will go away disappointed by too much agreement. I don't know if
this will happen, but if it does, I
don't think there's any need to apologize. The adversarial approach to truth isn't necessarily
always the best one. On the contrary, when
two people disagree strongly, a great deal of time may be wasted. It's been well said that when two
opposite points of view are
advocated with equal vigor, the truth does not necessarily lie mid-way between them. And in the same
way, when two people agree about
something, it's just possible that the reason they agree is that they're both right. There's also I
suppose the hope that in a dialogue of this
sort each speaker may manage to achieve a joint understanding with the other one, better than he
would have done on his own.

Is science killing the soul? This is a cunning title, because it cunningly mixes two different
meanings of soul. The first and oldest meaning of
soul, which I'm going to call Soul One, takes off from one set of definitions. I'm going to quote
several related definitions from the Oxford
dictionary:

"The principle of life in man or animals -- animate existence."

"The principle of thought and action in man commonly regarded as an entity distinct from the body,
the spiritual part of man in contrast to
the purely physical."

"The spiritual part of man regarded as surviving after death, and as susceptible of happiness or
misery in a future state."

"The disembodied spirit of a deceased person regarded as a separate entity and as invested with some
amount of form and personality."

So Soul One refers to a particular theory of life. It's the theory that there is something
non-material about life, some non-physical vital
principle. It's the theory according to which a body has to be animated by some anima. Vitalized by
a vital force. Energized by some
mysterious energy. Spiritualized by some mysterious spirit. Made conscious by some mysterious thing
or substance called consciousness.
You'll notice that all those definitions of Soul One are circular and non-productive. It's no
accident. Julian Huxley once satirically likened
vitalism to the theory that a railway engine works by "force-locomotif." I don't always agree with
Julian Huxley, but here he hit the nail
beautifully. In the sense of Soul One, science has either killed the soul or is in the process of
doing so.

But there is a second sense of soul, Soul Two, which takes off from another one of the Oxford
dictionary's definitions:

"Intellectual or spiritual power. High development of the mental faculties. Also, in somewhat
weakened sense, deep feeling, sensitivity."

In this sense, our question tonight means, Is science killing soulfulness? Is it killing esthetic
sensitivity, artistic sensibility, creativity? The
answer to this question, Is science killing Soul Two?, is a resounding No. The very opposite is the
case. But it is a question worth
pursuing, because there have been many people, from genuinely great poets all the way down to Brian
Appleyard and Fay Weldon,
who've given a strong Yes answer to the question, Is science killing the soul? It's Soul Two that
Keats and Lamb meant when they thought
that Newton had destroyed all the poetry of the rainbow when he unwove it.

"Do not all charms fly
At the mere touch of cold philosophy?
There was an awful rainbow once in heaven;
We know her texture; she is given
In the dull catalogue of common things,
Philosophy will clip an Angel's wings,
Conquer all mysteries by rule and line,
Empty the haunted air, and gnomed mine‹
Unweave a rainbow . . ."

Well, I've written a book which is one long reply to that particular kind of anti-scientific
attitude. In the sense of Soul Two, science doesn't
kill the soul, it gives the soul constant and exhilarating re-birth.

Turning back to Soul One -- in the first chapter of Steve Pinker's book How the Mind Works he says,
"I want to convince you that our
minds are not animated by some godly vapor or single wonder-principle. The mind, like the Apollo
spacecraft, is designed to solve many
engineering problems, and thus is packed with high-tech systems, each contrived to overcome its own
obstacles." In the same paragraph,
he moves on to Soul Two when he says, " . . . I believe that the discovery by cognitive science and
artificial intelligence of the technical
challenges overcome by our mundane mental activity is one of the great revelations of science, an
awakening of the imagination
comparable to learning that the universe is made up of billions of galaxies or that a drop of pond
water teems with microscopic life." Well,
awakening of the imagination is a pretty good definition of Soul Two. And in that sense, far from
killing the soul, science may prove to be
its greatest awakener.

Carl Sagan wrote, shortly before he died,

"How is it that hardly any major religion has looked at science and concluded, 'This is better than
we thought! The Universe is much bigger
than our prophets said, grander, more subtle, more elegant'? Instead they say, 'No, no, no! My god
is a little god, and I want him to stay
that way.' A religion, old or new, that stressed the magnificence of the Universe as revealed by
modern science might be able to draw
forth reserves of reverence and awe hardly tapped by the conventional faiths."

Well it's common enough for people to agree that religions have got the facts all wrong, but
"Nevertheless," they go on to say, "you have
to admit that religions do provide something that people need. We crave a deeper meaning to life, a
deeper, more imaginative
understanding of the mystery of existence." Well, in the passage I've just quoted, Sagan seems to be
criticizing religions not just for getting
it wrong, which many people would accept, but for their deficiencies precisely in the sphere in
which they are supposed to retain some
residual virtue. Religions are not imaginative, not poetic, not soulful. On the contrary, they are
parochial, small-minded, niggardly with the
human imagination, precisely where science is generous.

Now, there are, of course many unsolved problems, and scientists are the first to admit this. There
are aspects of human subjective
consciousness that are deeply mysterious. Neither Steve Pinker nor I can explain human subjective
consciousness -- what philosophers
call qualia. In How the Mind Works Steve elegantly sets out the problem of subjective consciousness,
and asks where it comes from and
what's the explanation. Then he's honest enough to say, "Beats the heck out of me." That is an
honest thing to say, and I echo it. We don't
know. We don't understand it.

There's a cheap debating trick which implies that if, say, science can't explain something, this
must mean that some other discipline can. If
scientists suspect that all aspects of the mind have a scientific explanation but they can't
actually say what that explanation is yet, then of
course it's open to you to doubt whether the explanation ever will be forthcoming. That's a
perfectly reasonable doubt. But it's not
legitimately open to you to substitute a word like soul, or spirit, as if that constituted an
explanation. It is not an explanation, it's an evasion.
It's just a name for that which we don't understand. The scientist may agree to use the word soul
for that which we don't understand, but
the scientist adds, "But we're working on it, and one day we hope we shall explain it." The
dishonest trick is to use a word like soul or
spirit as if it constituted an explanation.

Consciousness is still mysterious. And scientists, I think, all admit it. But we ought to remember
that it's not that long ago that life itself was
thought to be equally mysterious. I'm going to quote from a book, A Short History of Biology by
Charles Singer, a reputable historian of
science, published in 1931, where he says, about the gene,

". . . despite interpretations to the contrary, the theory of the gene is not a 'mechanist' theory.
The gene is no more comprehensible as a
chemical or physical entity than is the cell or, for that matter, the organism itself. . . . If I
ask for a living chromosome, that is, for the only
effective kind of chromosome, no one can give it to me except in its living surroundings any more
than he can give me a living arm or leg.
The doctrine of the relativity of functions is as true for the gene as it is for any of the organs
of the body. They exist and function only in
relation to other organs. Thus the last of the biological theories leaves us where the first
started, in the presence of a power called life or
psyche which is not only of its own kind but unique in each and all of its exhibitions."

That was 1931. In 1953, Watson and Crick drove a coach and horses through it, blew it out of the
water. Genes are isolatable, they can
be taken out of bodies, they can be sequenced, they can be put in bottles, they can be written out
in a book and stored away in a library,
and then at any time in the future they can be simply typed back into a machine and the original
gene reconstituted. It could be put back
into a living creature where it will work exactly the way it originally did. In the context of the
gene, the understanding, the explanation is
more or less total. And it was completely unexpected only a few decades ago.

My suspicion, my hunch, my hope, is that the same thing is going to be done for the conscious mind.
Probably within the next century.
Soul One will finally be killed, and good riddance. But in the process, Soul Two, far from being
destroyed, will still be finding new worlds
to conquer.

I'm going to end my prepared remarks by saying a little bit about Darwinism, because Darwinism is
something which obviously Steve
Pinker and I have in common in our approach to science. This, I think, may be the one place where
possibly some slight disagreement
may emerge. For me, Darwinism is not actually, surprisingly enough, the theory of the selfish gene.
It's the theory of the selfish replicator.
Darwinism is a much more general idea than the particular version of Darwinism which happens to
explain life on this planet. Darwinism in
this more general universal sense refers to the differential survival of any kind of
self-replicating coded information which has some sort of
power or influence over its probability of being replicated. DNA is the main kind of replicating
entity that we know on this planet that has
that property. When we look at living things on this planet, overwhelmingly the kind of explanation
we should be seeking, if we ask what
the functional significance is an explanation in terms of the good of the genes. Any adaptation is
for the good of the genes which made that
adaptation.

STEVEN PINKER: I'm going to discuss an idea that elicits wildly opposite reactions. Some people find
it a shocking claim with radical
implications for morals and every value that we hold dear. Other people think that it's a claim that
was established a hundred years ago,
that the excitement is only in how we work out the details, and that it has few if any implications
for our values and ethics. That is the idea
that the mind is the physiological activity of the brain, in particular the information processing
activity of the brain; that the brain, like other
organs, is shaped by the genes; and that in turn, the genome was shaped by natural selection and
other evolutionary processes. I am
among those who think that this should no longer be a shocking claim, and that the excitement is in
fleshing out the details, and showing
exactly how our perception, decision-making, and emotions can be tied to the activity of the brain.

Three new sciences are now vividly rooting our mental processes in our biology. Cognitive
neuroscience, the attempt to relate thought,
perception and emotion to the functioning of the brain, has pretty much killed Soul One, in
Richard's sense. It should now be clear to any
scientifically literate person that we don't have any need for a ghost in the machine, as Gilbert
Ryle memorably put it. Many kinds of
evidence show that the mind is an entity in the physical world, part of a causal chain of physical
events. If you send an electric current
through the brain, you cause the person to have a vivid experience. If a part of the brain dies
because of a blood clot or a burst artery or a
bullet wound, a part of the person is gone -- the person may lose an ability to see, think, or feel
in a certain way, and the entire personality
may change. The same thing happens gradually when the brain accumulates a protein called
beta-amyloid in the tragic disease known as
Alzheimer's. The person -- the soul, if you want -- gradually disappears as the brain decays from
this physical process.

We know that every form of mental activity -- every emotion, every thought, every percept -- gives
off electrical, magnetic, or metabolic
signals that can be recorded with increasing precision by Positron Emission Tomography, functional
Magnetic Resonance Imaging,
Magnetoencephalography, and other techniques. We know that if you take a knife and section the
corpus callosum (which joins the two
cerebral hemispheres) you have the equivalent of two minds -- perhaps even two souls -- in the same
skull. We know that if you look at
the brain under a microscope it has a breathtaking degree of complexity -- on the order of a
trillion synapses -- that's fully commensurate
with the breathtaking complexity of human thought and experience. We know that when the brain dies,
the person goes out of existence. I
consider it to be a significant empirical discovery that one cannot communicate with the dead, and
excellent evidence that Soul One, in
Richard's sense, does not exist.

A second science, behavioral genetics, has shown that there is a fascinating degree of specificity
in our genome. You've all heard of the
remarkable studies of monozygotic twins reared apart, who are remarkably similar in intelligence,
personality, and attitudes -- even in their
opinion on the death penalty and their tastes in music and clothing. And just in the past year there
have been discoveries of genetic
markers, and in some case genes and even gene products, associated with mental traits such as
intelligence, spatial cognition, control of
speech, the desire to seek sensation, and the tendency to be overly anxious.

The third science that's connecting mind to biology is evolutionary psychology, which takes an
approach to understanding the mind that
has long been fruitful in understanding the organs of the body. We can't make sense of an organ like
the eye without considering it to have
a function, or a purpose - not in a mystical, teleological sense, but in the sense of an illusion of
engineering. That illusion, we now know, is
a consequence of Darwin's process of natural selection. Everyone agrees that the eye is a remarkable
bit of natural "engineering," and that
may now be explained as a product of natural selection rather than as the handiwork of a cosmic
eye-designer or as a massive
coincidence in tissue formation. But the eye by itself is useless -- unless it's connected to a
brain. The eye does not carry out its function by
dumping optical information into a yawning chasm. Rather, the eye is hooked up to parts of the brain
-- anatomically speaking, the eye is
an extension of the brain -- and those parts contain circuits for analyzing the incoming visual
material, for recovering the shapes and colors
and motions in the world that gave rise to the stimulation of the eye. The perception of a world of
colored 3-D objects, in turn, feeds into
a system of categorization, allowing us to make sense of our experience, to impute causes to events,
and to remember things in terms of
their significant categories. And in turn, those categories themselves would be useless unless they
were organized in service of certain
goals, goals set by our emotions. Beginning with the eye, we have a chain of causation that leads to
the study of faculties of mind, or
modules, or subsystems, each of which can be seen as an adaptation akin to the adaptations in the
organs of the body. Recent research
has shown that aspects of the psyche that were previously considered mysterious, quirky, and
idiosyncratic -- such as phobias, an eye for
beauty, the tendency to fall in love, a passionate desire for revenge in defense of honor -- turn
out to have a subtle evolutionary logic when
they are analyzed in the way in which we have always analyzed the organs of the body.

I find these developments to be exhilarating; they are a fulfillment of the ancient imperative to
know thyself. They also have important
practical implications. Alzheimer's Disease, to cite just one example, will be one of the leading
causes of human misery in the industrial
world over the next several decades, as we live longer and stop dying of other things. Successful
treatment of Alzheimer's will not come
from prayer or wishful thinking or reasoning about soul one; it will come from treating memory and
personality as biochemical phenomena.

Nonetheless, as I mentioned at the outset, not everyone shares this excitement. Sometimes the
reaction of people who learn about these
new sciences is uneasy ambivalence. The American author Tom Wolfe wrote an article called "Sorry,
But Your Soul Just Died," a mixture
of admiration and apprehension over the frontiers of cognitive neuroscience and evolutionary
psychology. A reviewer of my book How
the Mind Works, alluding to the rock and roll band, said that I was describing people as Meat
Puppets, and several reviewers, to my
puzzlement, asked whether, if I were right, life would be worth living. I am puzzled by these
reactions, which are never backed up by
argument, only by indignation and high dudgeon. But I'll do my best to recover the values and
reasoning that lead to them, and to show
why I think they are misguided.

One reason I find the reaction strange is that I can't imagine how anything coming out of the
laboratory, computer, or theoretician's
notebook could possibly subtract from what is the meaning of life, or Richard's sense of Soul two.
Why keep on living if our minds are the
physiological activity of the brain? Well, for starters there's natural beauty, and works of great
art, and ethical ideals, and love, and
bringing up children, and enjoying friends, and discovering how the world works -- I could go on.
Why should the worth of any of those
activities depend on the existence of a ghost in the machine?

Clearly there can be reasons that some people feel threatened by the idea that the mind is the
activity of the brain, and here are my
guesses about what they are. One is that since natural selection is not a process that is guaranteed
to produce niceness, many typical
human motives will not necessarily lead to ethically desirable outcomes. Much of the research in
evolutionary psychology has shown that
many ignoble motives have some basis in natural selection. An example is the desire, most obvious in
men, to defend one's honor and
reputation, by violence if necessary. Another is the characteristically male motive to seek a
variety of sexual partners. It's easy to work out
why those motives evolved, and there is by now an enormous body of evidence that they are widespread
among humans. But people
reject the explanation because of what they think is the subtext. If these motives are part of our
nature, if they come from the natural
world, well, everyone knows that natural things are good -- natural childbirth, natural yogurt, and
so on -- so that would imply that
promiscuity and violence aren't so bad after all. And it implies that since they are "in the genes,"
they are unchangeable, and attempts to
improve the human condition are futile.

I think both parts are wrong -- the first part is so obviously wrong that it has been given a name,
the naturalist fallacy, the idea that what
we find in nature is good. What we find in nature is not necessarily good; as Richard has put it,
the universe is not good or bad, it's
indifferent. Certainly violence and philandering and all of the other sins are immoral whether their
cause is the genes, or the wiring of the
brain, or social conditioning, or anything else. It behooves us to find the causes, but the causes
don't change the moral coloring of those
acts.

Also, the human mind, I argue, is a complex system of many interacting parts. Even if one motive
impels people to do immoral acts, other
parts of the mind that can subvert its designs. We can think of the long-term consequences, and we
can imagine what society would be
like if everyone acted on a particular motive. The part of the mind that has those thoughts can
disengage the part of the mind that has less
noble motives.

I think a second discomfort with the biological approach to the human mind is the worry that it
somehow makes our ideals a sham or less
real. Life would be a Potemkin Village, where there's only a facade of value and worth, but really
biology is showing that there's nothing
behind the facade. For example, if we love our children because the genes for loving children are in
the bodies of those children and so the
genes are benefiting themselves, doesn't that undermine the purity or the value of that love? If our
ethical ideals, our sense of justice and
fairness, were selected for because it did our ancestors good in the long run, would that imply that
there's no such thing as altruism or
justice, that deep down we're really selfish?

I think that this reaction is based on a misreading of Richard's metaphor of the selfish gene. It's
not because of what Richard actually said
in his book The Selfish Gene, which is crystal clear. But here's how it could be misread: the theory
says that one can make powerful
predictions about the process of natural selection by imagining that the gene has a selfish motive
to make copies of itself. Of course no one
ever thought that a gene has real motives in the sense that people have motives, but it this is a
valuable way to gain insight about the
subtleties of natural selection, especially when it comes to social interactions, and it leads to
many correct predictions.

Here is the distortion. People think that genes are our deepest hidden self, our essence, so if our
genes are selfish, that means that deep
down we're selfish. It's an unholy hybrid of Freud's idea of unconscious motivation and the
straightforward modern theory of the natural
selection of replicators. Now, I think I'm safe to say that it was not intended by Richard, and it
doesn't follow from the logic of the theory.
The metaphorical motives of the genes are not somehow a more fundamental or honest version of the
real motives of the entire person.
Indeed, sometimes the most "selfish" thing a gene can do, in this metaphorical sense of selfish, is
to build a brain that is not selfish -- not
selfish at an unconscious level, not selfish at any level -- even if the genes are themselves
metaphorically selfish. When we love our children
we aren't at any level of the brain calculating that it will increase our inclusive fitness. The
love can be pure and in and of itself in terms of
what's actually happening in the brain. The selfishness of genes explains why we have that pure
emotion.

The idea that morality itself would be a fiction if our moral reasoning came out of some evolved
moral sense is also a non sequitur. The
fear comes from the fact that we know that many aspects of human experience are in some sense
figments. The qualitative distinction
between red, yellow, green, and blue, for example, is not out in the world; it's just the way our
brain imposes arbitrary cuts in the
continuous spectrum of the wavelength of light. Well, if the qualitative difference between red and
green is a figment -- it's just the way
we're built, it doesn't have any external reality -- could right and wrong also be a figment? Would
the sense of worth that comes from
pursuing justice and fairness be a sham, just a way of tickling our pleasure centers and making us
feel good because of the flow of
chemicals or the wiring diagram of the brain?

Not at all. This supposed devaluation of morality does not follow from the idea that we have an
evolved moral sense. Many of our
faculties evolved to mesh with real things in the world. We have a complicated system of depth
perception and shape recognition that
prevents us from bumping into trees and falling off cliffs. The fact that our ability to recognize
an object comes from complicated circuitry
of the brain does not mean that there aren't real objects out there. Indeed, the brain evolved in
order to give us as accurate a
representation as possible of what is objectively out in the world.

That may also be true, at least according to some philosophical arguments, for morality. Many
philosophers believe that some abstract
entities, such as numbers, have an existence independent of minds. That is, many philosophers and
mathematicians believe that the number
three is not just a figment in the way that the color red is, but that it has a real existence,
which mathematicians discover and explore with
their mathematical faculties; they don't invent it. Similarly, many moral philosophers argue that
right and wrong have an existence, and that
our moral sense evolved to mesh with them. Even if you don't believe that, there's an alternative
that would make the moral sense just as
real -- namely, that our universal moral sense is constituted so that it can't work unless we
believe that right and wrong have an external
reality. So if you want to stop short of saying that moral truths exist outside us, you can say that
we can't reason other than by assuming
that they do. In that case, when we get down to having a moral debate, we still appeal to external
standards of right and wrong; we aren't
reduced to comparing idiosyncratic emotional or subjective reactions.

The final disquiet, I think, that is elicited by the naturalist or biological approach to the mind,
is that it robs us of responsibility. If we act
only because of ricocheting molecules in the brain, shaped by the genes which in turn were shaped by
natural selection -- if it's billiard balls
all the way down and all the way back -- then how can we hold someone responsible for his actions,
given that there is no "he" that
caused them? I agree this is a fascinating puzzle, but I don't think it has anything particular to
do with cognitive neuroscience or behavioral
genetics or evolutionary psychology. It's a problem that is raised by any attempt to explain
behavior, regardless of the nature of the
explanation. You all remember the scene in "West Side Story" in which the gang of juvenile
delinquents explains to Sergeant Krupke,
"We're depraved on account of we're deprived":

"Dear kindly Sergeant Krupke, You gotta understand, It's just our bringing up-ke, That gets us
out of hand. Our mothers all
are junkies, Our fathers all are drunks. Golly Moses, naturally we're punks!"

Sondheim's lyrics send up the psychoanalytic and social-science exculpations of bad behavior that
were popular in the 1950s, and the
non-biological excuses continue. In the 1970s, Dan White was given a light sentence for murdering
the mayor of San Francisco because
his mind was addled from too much junk food, the infamous Twinkie Defense. In the 1990s, the lawyer
for the Menendez brothers argued
her way to an acquittal based on her client's diminished responsibility because of childhood sexual
abuse. Any time someone explains
behavior, biologically or otherwise, a thoughtless observer can imagine that the explanation
absolves the actor of responsibility. According
to an old saying, to understand is not to forgive. If a moral system locates responsibility in a
ghost in the machine, we need to revise the
moral system, because the ghost is being exorcised, but we still need the notion of individual
responsibility. Any ethical theory that is
challenged by some outcome from the laboratory is a defective, or at least an incomplete, ethical
theory.

Yesterday I was on the radio with a professor of divinity who said it was crucial that we retain the
idea of a unified self, a part of the brain
where it all comes together -- the ethical system of two billion people depends on it, he said. I
replied there's considerable evidence that
the unified self is a fiction -- that the mind is a congeries of parts operating asynchronously, and
that it's only an illusion that there's a
president in the Oval Office of the brain who oversees the activity of everything. He said, "I hope
that's not true, because if it is we'll have
to change our ethical system." I think this is an unwise way of doing moral reasoning. He might be
right; I suspect that he's wrong; but
whether he's right or wrong, we don't want the morality of killing and raping and lying and stealing
to depend on what comes out of the
psychology lab down the hall. We need our ethical system to be more robust than that -- it's always
wrong to kill people, and we need an
ethical system for which that's axiomatic.

To conclude -- we look with wry amusement at the debates in cosmology of three or four hundred years
ago, in which great moral
significance was attached to the debate between the geocentric and heliocentric theories. It was
considered not to be just an empirical
question of science, but a problem of great moral weight whether the earth went around the sun or
the sun went around the earth. Now
we look back and see that this was all rather silly. Either one theory is true or the other one is
true, and people had to find out which is
which. Any notion that meaning, purpose, ethics, morals and so on hinge on that contingent fact of
cosmology came from unsound
reasoning. I suspect that the idea that meaning, purpose, and morals hinge on a Soul one, a ghost in
the machine, will have the same fate.
The ghost in the machine has been exorcised, and meaning and values are none the worse for it. Thank
you very much.

RADFORD: If there is a sense of good which is independent of us, who put it there? If a sense of god
is a product of evolution, why do
we all have such a consistent idea of a divine experience. When one reads the lives of the saints,
one comes across the same phenomenon.
We can't all have the same brains, or we don't all have the same brains -- why are all these things
-- I know these questions are going to
be asked, so I'll get them in now, if you don't mind. Richard? Or who wants to start with that one.

PINKER: As for the first question, who put them there -- it may be like the question, "Who put the
number three there?" It would be best
to get a real moral philosopher to defend the theory of moral realism, but I'll do my best. Perhaps
morality comes from the inherent logic
of behavior that has consequences for other agents that have goals. If one of the goals is to
increase total well-being, then certain
consequences may follow in the same way that the Pythagorean theorem follows from the construction
of a triangle. Moral truths may exist
in the same sense that mathematical truths exist, as consequences of certain axioms. That's my best
rendition of the premises of a theory of
moral realism.

As for the second question, why do so many people and cultures end up with similar views of a deity
or spiritual theme? -- these beliefs
may come from two mental faculties that may not have evolved specifically for spiritual belief, but
may have evolved for other things, and
as a byproduct give us particular notions of gods and deities. One of them is what psychologists
call a "theory of mind"; by "theory" they
don't mean a scientist's theory but a folk theory. We all tacitly subscribe to the "theory" that
other people have minds. We don't think of
other people as mechanical wind-up dolls. Even though we can't know what someone else is thinking,
we do our best to make guesses.
We look at their eyes, we read between the lines, we look at their body postures, and we assume that
they have minds, even though we
can't see them directly. Well, it's a short step from imputing an unverifiable entity called the
mind to another body, to imputing a mind that
exists independently of a body. Beliefs in souls, spirits, devils, gods, and so on, may be the
products of a theory of mind or intuitive
psychology that has run amok, and is postulating entities divorced from their physical home.

The other part of the explanation comes from a conclusion that anthropologists have drawn about what
you find in common in all the
world's religions -- not just the major proselytizing religions, but the animistic beliefs of
hunter-gatherer tribes. Ruth Benedict put it
succinctly: the common denominator of religions is that a religion is a recipe for success. She
didn't necessarily mean this to apply to the
most sophisticated theologies, but in general, what people do in common when they think of deities
is to pray to them for recovery from
illness, for recovery from an illness of a child, for success in love, for success on the
battlefield, for good weather, for the crops coming up,
and so on. I don't want to say that sophisticated theology can be reduced to praying for good
weather, but if you look at what's common
across cultures that's what you find.

RADFORD: Richard?

DAWKINS: I think that there's been a historical trend from animism where every tree and every river
and every mountain had a spirit, to
polytheistic religions where you have Thor, and Wotan, and Apollo and Zeus and things, then a trend
towards monotheism (and finally
zerotheism or atheism). Interestingly enough I was looking into the law of charity the other day,
and found that one of the things that
defines a charity for tax purposes is the furtherance of religion. But in British law it's got to be
monotheistic religion. Now, there's a large
Hindu population in this country. I imagine they might have something to say about that.

But I was actually wanting to steer the question in another direction. Having worked from polytheism
to monotheism, I wanted to use that
as an analogy in a quest to try to derive some joint enlightenment by talking to Steve about
something -- actually, I want to learn something
from Steve. So may I change the subject? You, Steve, talked about the illusion that the mind is a
unity. Now, I imagine what lies behind
your saying that it's an illusion is that actually there is in the mind a whole lot of entities
which are actually pretty distinct. They may be even
be pulling in different directions, but I imagine that there's been some Darwinian benefit in the
move from poly-minds to mono-mind.
There's a book by a South African biologist, Eugene Marais, The Soul of the White Ant. "White ants"
are termites. Any social insect
colony behaves in some ways like a single entity. It's as though it's got one purpose. Actually, of
course, it's thousands of little worker
termites, all doing their own little thing. And no one termite has any general concept of the whole
picture, so when the termites build these
huge great mounds, each individual termite is just following little tiny rules. If you see a bit of
dirt of such and such a height, put another bit
on top of it. There are rules which, when summed over all of the termites, lead as an emergent
property to the growth of the mound as a
whole. A final strand in this argument goes back to the genes. The fundamental message of the
selfish gene is that genes are separate
entities all pulling their own way in their own separate selfish way. But yet we have this gathering
together of genes into individual
organisms. And that reminds me of the illusion of one mind, when actually there are lots of little
mindlets in there, and the illusion of the soul
of the white ant in the termite mound, where you have lots of little entities all pulling together
to create an illusion of one. Am I right to think
that the feeling that I have that I'm a single entity, who makes decisions, and loves and hates and
has political views and things, that this is a
kind of illusion that has come about because Darwinian selection found it expedient to create that
illusion of unitariness rather than let us be
a kind of society of mind?

PINKER: It's a very interesting question. Yes, there is a sense in which the whole brain has
interests in common in the way that say a
whole body composed of genes with their own selfish motives has a single agenda. In the case of the
genes the fact that their fates all
depend on the survival of the body forces them to cooperate. In the case of the different parts of
the brain, the fact that the brain ultimately
controls a body that has to be in one place at one time may impose the need for some kind of
circuit, presumably in the frontal lobes, that
coordinates the different agendas of the different parts of the brain to ensure that the whole body
goes in one direction. In How the Mind
Works I alluded to a scene in the comedy movie All of Me in which Lily Tomlin's soul inhabits the
left half of Steve Martin's body and he
takes a few steps in one direction under his own control and then lurches in another direction with
his pinkie extended while under the
control of Lily Tomlin's spirit. That is what would happen if you had nothing but completely
autonomous modules of the brain, each with its
own goal. Since the body has to be in one place at one time, there might be a circuit that
suppresses the conflicting motives. And in cases
of neurological disease or brain damage, and even perhaps in psychiatric conditions, we may be
seeing a relaxation or an imbalance or a
defect in some of the mechanisms that coordinate different parts of the brain. Perhaps in an
obsessive-compulsive disorder, motives that
we all have, such as checking to make sure that the stove is off and washing our hands, ordinarily
might be repressed by some other part
of the brain that says "yes, it's good to do that, but not too much; there are other things to do as
well." Obsessive-compulsive disorder
may come from an imbalance among these different mechanisms.

QUESTION: I just wanted to bring up the very obvious point of biological reductionism which I think
is raised by some of the speakers
here -- in that while I agree about there being no ghosts in the machine I'm a little bit worried
about what it's getting replaced with is
seemingly a rather simplistic way of looking at the world as being the outpourings of the human
genome project. And in that, I'm worried
that I don't hear for example that human behaviors like aggression and so forth are the product of
very social processes, shared
processes, between groups, between people who are unfamiliar with one another, who have
misperceptions of one another and so forth
-- the kinds of processes that social psychologists talk a great deal about. What we're being
offered instead is a sort of reductio ad
absurdum biological form of reductionism. Are we just going from one form of ghost to another. It's
not a ghost, but a rather simple way
of looking at the world.

PINKER: I don't think any complex behavior can be explained directly in terms of the genes, which is
why I emaphasized evolutionary
psychology and cognitive neuroscience. Behavior is produced by the trillion-synapse human brain,
which assesses situations, absorbs
values from the people that we grow up with, assesses the long-term consequences of actions, tries
to impress other people, and many
other things. All of the phenomena that we call culture are real and utterly indispensable, but they
have to be connected to the emotional
and learning mechanisms that our brain makes available. I think any behavior has to be explained at
many levels; our inborn emotions and
learning mechanisms are one important level, perhaps the most important level, but not the only
level.

RADFORD: Can you break the notion of culture down into a reductionist argument?

DAWKINS: Reductionism is one of those words that makes me want to reach for my revolver. It means
nothing. Or rather it means a
whole lot of different things, but the only thing anybody knows about it is that it's bad, you're
supposed to disapprove of it.

QUESTION: What we need is for science, cognitive science in particular, to evolve further, so we
begin to grasp the mystery that is
subjective experience. Dr. Pinker said that the mind is the activity of the brain, and went on to
describe ways in which cognitive
neuroscience etc explained that. But in a way -- I can't help thinking of the analogy of the
television set. It would be naive to suppose that
the program that you watch is actually produced within the television set, and yet somebody from
another planet who didn't know about
television might assume that the program was generated within the television set.

DAWKINS: Steve can give a serious answer; I'm going to say something about television sets. My
friend Douglas Adams has a
wonderful story about television sets. He imagines somebody who believes that there's a little man
inside the television set who's juggling
the pictures and making it all happen. Well, he's taken on one side, and it's explained to him all
about cathode ray tubes and scans and
radio waves, and the whole principle about television sets is explained to him, and he nods and he
says, yes, yes, I think I've got that,
right, I understand that, hmm, very interesting. But I expect there are just a few little men in
there, aren't there?

PINKER: I want to distinguish what is truly mysterious about consciousness from what is merely an
unsolved scientific problem in the
process of being solved. Obviously consciousness is not a total mystery, because when you go in for
surgery a man puts a mask over your
face and gas comes in and he can on demand make you unconscious and bring you back to consciousness.
More generally, we are
learning more and more every day about the neural basis of consciousness -- what goes on in the
brain when you have a conscious
experience -- down to itty bitty details: why one thing looks redder or tastes saltier than another,
and countless other details of perception,
memory, and emotion. The part that remains a mystery is why the purely subjective aspect of
experience should exist at all. Some
philosophers, such as Dan Dennett, argue that that isn't a scientific problem and may not even be a
coherent question -- since, by
definition, pure subjective experience has no observable consequences, we're wasting our time
talking about it. I think that goes too far,
but it is possible that the existence of subjective first-person experience is not explainable by
science. When cognitive neuroscience
completes the story of how the brain works and predicts every last itch, every last nuance of color
and sound in terms of the activity of the
brain, one can still wonder why it feels like something to see and touch and taste. My own hunch is
that this unsatisfied curiosity may itself
be an artifact of how our brains work. It may be a question like "What occurred before the Big
Bang?," or "What's outside our finite
universe," or "What does a 4-dimensional object look like?" The puzzlement may come from a mismatch
between our ways of thinking
and knowing and the nature of reality as revealed by our best science. Our brains are organs that
think and know in particular ways, and if
they cannot come to grips with the discoveries of our best science (such as the discovery that brain
activity causes subjective experience),
that may just be our problem, a limitation of our own common-sense intuition in fully appreciating
the lessons of our science. The science
itself may be fully complete.

DAWKINS: It stills feels like a hell of a problem to me.

QUESTION: I want to ask about the problem of free will. It seems to me an implication of what you're
both arguing that free will may be
an illusion. Have I misunderstood?

PINKER: Again, it depends on what the meaning of "free will" is. I don't mean to sound like
President Clinton -- but there's "free will" in
the sense of the Soul one, the ghost in the machine, an utterly capricious and unpredictable
process, an absence of even statistical
predictability, where you just can't tell what someone is going to do. In that sense, as soon as you
understand something about human
behavior, and as soon as you can predict something about behavior, free will has evaporated. I think
that sense of free will doesn't exist.
On the other hand, there may be a sense of free will that we need as a construct, or an idealization
in our system of moral reasoning, to get
the answers to come out right. We may want to distinguish between people who are literally in a
fugue state and hallucinating, and people
who are compos mentis and who can be held responsible for their actions in the mundane sense that
punishment may deter them and
others. It may be that free will is the most convenient way of summarizing that difference, in which
case it would continue to exist, but in a
scientific translation, that is, a brain state within certain normal conditions.

QUESTION: Professor Dawkins, at the start of your talk, you said that the traditional religions were
not only false but also failed to
provide a deeper meaning than science and in that sense were not more soulful. I agree with that, to
the extent that they attempt to provide
an explanation, but another thing that the religions do is give comfort to people if they lose
people in car accidents or to cancer and so on,
and as far as I've experienced it, the scientific view cannot give people this kind of comfort. So
in that sense the religions, even if they're
false, are more soulful. And I wonder how you would respond to that.

DAWKINS: I think there is a lot in that. I of course was talking about that aspect of religion where
the psalmist says the heavens declare
the glory of God. Science can do a lot better than that. The questioner is asking about another
thing that religion can do, which is consoling
people in bereavement and similar situations. On that I would say three things. First, I mainly
agree with you. Science is not on the whole
going to console you if you lose a loved one. The second thing I would say is that the fact that
religion may console you doesn't of course
make it true. It's a moot point whether one wishes to be consoled by a falsehood. The third thing I
would say is that although science may
not be able to console you in the particular case of a bereavement from a car accident, it's not at
all clear that science can't console you in
other respects. So, for example, when we contemplate our own mortality, when we recognize that we're
not here forever and that we're
going to go into nothingness when we die, I find great consolation in the feeling that as long as
I'm here I'm going to occupy my mind as
fully as possible in understanding why I was ever born in the first place. And that seems to me to
be consoling in another sense, perhaps a
rather grander sense. It is of course somewhat depressing sometimes to feel that one can't go on
understanding the universe; it would be
nice to be able to be here in 500 years to see what people have discovered by then. But we do have
the privilege of living in the 20th and
very soon in the 21st century, when not only is more known than in any past century, but hugely more
than in any past century. We are
amazingly privileged to be living now, to be living in a time when the origin of the cosmos is
getting close to being understood, the size of
the universe is understood, the nature of life in a very large number of particulars is understood.
This is a great privilege; to me it's an
enormous consolation, and it's still a consolation even though it's for each one of us individually
finite and going to come to an end. So I'm
enormously grateful to be alive, and let me take up what Steve was talking about, the question of
how you can bear to get up in the
mornings. To me it makes it all the more worthwhile to get up in the mornings -- we haven't got that
much time, let's get up in the morning
and really use our brief time to understand why we're here and what it's all about. That to me is
real consolation.

QUESTION: Both of you seem to agree that science has killed off Soul One; I agree with you. Just to
play devil's advocate a little bit: it
obviously hasn't killed off the belief in Soul One and it's possible that it will never do so -- in
the sense that a world in which no one
believed in Soul One would not be what you called an ESS, an evolutionarily stable state. In other
words, just as a world in which
everybody was nice to each other is not an evolutionarily stable state, because cheats prosper -- it
may be that a world in which nobody
believed in Soul One would be a fantastically fertile breeding ground for cults who did believe in
Soul One. If that's the case then you'll
never get rid of it.

RADFORD: Who wants to deal with the New Age question?

DAWKINS: Yes. G. K. Chesterton said when people stop believing, they don't believe in nothing, they
believe in anything. I presume
that's what the questioner has in mind. I am interested in cults. The so-called organized religions
are of course just old cults. They started
off as cults and they've acquired a respectability that's simply due to the long time that they've
been with us. I'm interested in them. I don't
know why the questioner thinks it's not an ESS. It's not to me obvious that a world in which nobody
believed in Soul One is necessarily
ripe for invasion by cults, except insofar as I think one of the main reasons why people do believe
the things that they believe is somewhat
analogous to viral infection. And the reason for this has a good Darwinian basis. When we are
children it is very important that we should
learn as quickly as possible certain extremely important things. The language of our society, the
social rules of our society, various rules for
how to stay alive in a hostile world. So it's very easy for a Darwinian to believe that children
will be preprogrammed with a rule that says,
Believe what your parents tell you, or believe what your society's elders tell you. And of course a
rule like that is not going to be
discriminating. It's going to work both for the sensible things -- rules for how not to die of snake
bite or falling off of cliffs or how to learn
the language of the society. But the self-same rule is also going to be a natural sponge, or a
natural soaker-up of New Age nonsense, and
nonsense of any other kind. So, a biologically sensible rule -- Believe what you're told when you're
young, and when you grow up pass on
the same stuff to your own children -- that is a recipe for the long-term survival for the beliefs
themselves. Or the rule might be, Believe
so-and-so, and spend as much time as possible persuading other people to believe it as well; that's
a recipe for epidemics of infectious
beliefs. So I think that in that sense I agree with the questioner.

QUESTION: I followed what Richard Dawkins has said over the years and I admire him for his defense
of science, but in the end, I think
-- as Engel would say it, in a reaction against theology etc., we can come to an explanation it's
very one-sided; and I think with Steven
Pinker, I'm surprised that he's surprised that people don't accept his theories, because after all
we're dealing with consciousness, which is
social and historically developed over millions of years of human society, and you can't say in the
end that that resides in people's genes. If
we take the example if you say about morality -- surely morality is something that's been developed
over the years. Why is it that in
America we get individuals that go out shooting people -- surely that's a symptom of American
society.

RADFORD: You've just raised a huge question, which could keep us happy all night, I'll try to get
our two guests to answer it. Why do
things go wrong? The question is a serious one. If evolution is for the best, if a religious sense
provides us with the stability to go through
life, why do things go wrong? There's a whole Robert Bresson film devoted to this one, it's called
The Devil Probably; there's a Kurt
Vonnegut statement as well. Who wants to take this one on?

DAWKINS: That's not what I gathered the question was. Nobody's ever said evolution is for the best,
except insofar as it's for the best
of the genes, and that's another matter. I don't think there was a question there at all; I think
that was a statement, which we should be
grateful for.

PINKER: I think that evolution and genetics and neuroscience are essential parts of an explanation
of human behavior, but that doesn't
mean that people are sealed in a barrel, oblivious to the standards of behavior set by other people,
and unable to make decisions based
on them. Quite the contrary -- one of the things our brains are designed to do is learn the
contingencies of the social world we find
ourselves in. Obviously there is variation among cultures, which is made possible by the fact that
people innovate and people learn other
people's innovations. Also, the optimal way to behave in a given situation depends on how other
people behave and react to one's own
behavior, and those contingencies vary from place to place and have to be learned. There are large
differences, orders of magnitude, in
rates of violent encounters across different countries, although the psychology of the violent
encounters is strikingly similar. The rates differ
because of differences in the cultures and social values, those values aren't like a gas that seeps
out of the earth and that people merely
breathe in. They emerge from a bunch of minds interacting in a group, exchanging ideas, assessing
one another, making decisions. So
culture itself, even though it's part of any explanation of behavior, itself has to be tied to the
psychological and ultimately neurological
mechanisms that allow cultures to arise to begin with.




SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: dagoberto lins <daglins@mail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 21:23

> Você não perde por esperar. Logo os físicos vão inventar a cromogenética
> quântica (se é que ainda não inventaram) e você não imagina a quantidade de
> genes virtuais que vão aparecer no pedaço. Tenho a impressão de que com a
> associação múltipla de nucleotídeos "up" com nucleotídeos "down" (up e down
> dão a orientação do spin do nucleotídeo virtual) não seria impossível a
> criação do "quarkgene" da fé.

bem, qto aa sua bronca em relação à mecânica quântica não tenho bagagem
pra argumentar - contrário ou à favor (o álvaro com certeza terá uma ou
duas palavrinhas pra trocar com vc...): eu tbm tenho dificuldades
enormes em aceitar algumas coisas, mas em frente às evidências...

mas isso de genes virtuais - tem um 'louco' (por via das dúvidas ponho
entre aspas) chamado rupert sheldrake, cujas 'idéias' tbm já comentamos
aqui na lista certa vez, q. fala de algo muito parecido - os campos
mórficos...

de qq forma podemos dizer com mais base (já q. as evidências de um gene
da fé ainda são débeis, se de fato elas existem) q. ao menos o
componente social é fortemente influente.

[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Acupuntura II - amissão (final)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 21:48

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 20:36
Assunto: [ciencialist] Re: Acupuntura II - amissão (final)

> 1) Uma pessoa que se submeta a uma sessão ou tratamento de acupuntura
> sofre alguma coisa que outra não sofre
> (O que acredito que pode acontecer)
> 2) Uma pessoa que se submeta a uma sessão ou tratamento de acupuntura não
> somente sofre alguma coisa que outra não sofre, como também isso é devido
> à prática acupunturista em si (se é que é possível isolar a influência
> dessa variável), e não a fenômenos psicobioossociais devidos à interação
> humana no processo.
> (Do que duvi-de-o-dô)

É sempre bom duvidar, mesmo quando se está propenso a acreditar (o que não é
o caso). No entanto, se eu afirmo que duvido, para acreditar na minha
afirmação eu tenho que negá-la, com o que estarei afirmando que
provisoriamente eu acredito. Não sei se deu para perceber que estou tentando
te enrolar através da dialética. :-)). Mas, falando sério, a medicina
ocidental tradicional não considera acientífico, em determinados casos
raros, combater um tipo de dor com outro tipo de dor. É óbvio que isto não
tem nada a ver com a acupuntura e seus decantados "princípios milenares". E
acho importante deixar essa idéia bem clara para que o povo não venha a ser
iludido com dados a comparar coisas que em princípio são diferentes.

> > Perceba que a ciência também apoia-se numa fé,

> Ixe!! Fico todo embolotado só de ouvir isso... ;-)
> É que o significado comum de fé está ligado a dogma...

Eu também ficava até o dia em que percebi o verdadeiro significado da fé. A
fé, até mesmo a fé religiosa, é o produto de uma opção; e a fé científica é
o produto de uma opção lógica (e às vezes, até mesmo, da opção por um
dogma a contrariar a lógica formal -- e isto chegou a ser afirmado pelo
próprio Thomas Kuhn, em alguns de seus trabalhos posteriores a seu livro
mais comentado).

> > É muito difícil falsear cientificamente o misticismo, pois os místicos
> > não expõem quais são os critérios de falseabilidade. Desta forma, sempre
> > que falseamos uma determinada afirmação eles surgem com as chamadas, em
> > ciência, hipóteses "ad hoc", a mostrar que determinada variável, a
> > princípio sem importância, era importante e não foi levada em
> > consideração. Como as variáveis, via de regra, são quase infinitas,
> > acaba-se por não se concluir nada.

> Eu concluo que esse subterfúgio é moralmente desonesto e intelectualmente
> menor (e aviltante).

Realmente. Mas foi justamente isto que afastou ciência de misticismo. Creio
que os místicos do século XVII eram, a esse respeito, mais honestos, e
conseguiam conviver com os cientistas a ponto de gerar até mesmo uma
confusão. Dizem, os místicos atuais, que Newton era místico. Pois eu li os
Principia e a Optica III e não vi nada de misticismo. Ou seja, Newton sabia
conviver com o misticismo sem confundir ciência com misticismo. Aliás, dizem
também que Bohr era místico pois estudava iniologia e teria tirado o
princípio da complementaridade do misticismo oriental. Outros dizem que
Einstein era místico por ter afirmado que "Deus não joga dados" (aliás,
Newton usava artifício semelhante, como comentário paralelo a uma
argumentação). São todas afirmações a explorarem meias-verdades e a mostrar
outro aspecto da desonestidade apontada.

> Ok - a acupuntura *em si* não é balela porque ela *existe*. Mas creio que
> aí o que se faz é usar uma figura de linguagem, referindo-se à
> justificativa da acupuntura, que é balela... (não seria a parte pelo todo?
> Metonímia, creio?)

Creio que sim. Aliás, a propensão para a confusão de conteúdo com continente
é uma das características marcantes do século XX.

>não consigo admitir que se ensine a adultos para se comportarem bem para
> ganharem presentes de papai noel...

Eu também não. Papai Noel, como bom pai que é, dá presentes para todos, até
mesmo para os que não acreditam nele.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DE LAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: dagoberto lins <daglins@mail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/07/1999 21:49

bem, alberto, se eu acabar distorcendo alguma idéia sua com alguns
cortes, por favor, grite...

> orientais antigos praticavam ciência. Não vejo distinção alguma entre
> ciência oriental ou ocidental. Existe, a meu ver, ciência e não ciência.

exato... mas a meu ver a dualidade apresentada na forma de yin e yang
não se encaixa nos moldes científicos... e se for reinterpretá-la de
forma a se encaixar no modelo científico estará deixando de ser o q.
era: mais ou menos como na discussão sobre acupuntura (q. vc acha q. se
erra ao continuar a chamá-la assim com a exclusão da explicação
tradicional subjacente)

não digo q. não há nada a se aprender com o conhecimento tradicional -
oriental, ameríndia, etc. mas q. no processo de adaptação, de
aculturamento, a idéia original perde a legitimidade: mais ou menos como
no adágio italiano: tradutori, traditori (cuja idéia é bem exemplificada
na própria tradução: 'tradutor, traidor')

> melhores críticas são aquelas com baixo pH. Cuidado apenas com o princípio
> de Le Chatelier e com a capacidade tamponante do seu adversário. :-)

é assim q. os debates se tornam mais interessantes - infelizmente nem
sempre se percebe q. não se trata de ataques pessoais...

[]s,

roberto takata

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SUBJECT: [ciencialist] assunto of-topic (fome no mundo)
FROM: "Andr� Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 23/07/1999 23:30

Pessoal, desculpem se isso não tem nada a ver, não posso garantir nada sobre a mensagem abaixo, pode ser apenas um trote muito bem bolado, mas se por acaso for sério eu não poderia deixar de passar adiante...
 
 
__________________________________________________________________________________________________________
Com licença, aqui é a Rosana Hermann.

Descobri hoje, na coluna C@t, do jornal O Globo, que é possível salvar uma criança da morte clicando um botão, sem pagar absolutamente nada.


O site que faz isto é uma fundação internacional contra a fome, chamado 'The Hunger Site'.
Logo na abertura, você vê um mapa do mundo.
A cada 3,6 segundos, uma área escura no mapa indica que uma pessoa acaba de morrer de fome. 75% das mortes são de crianças com menos de 5 anos.
Logo abaixo, tem um botão onde se lê DONATE FREE FOOD.
Você simplesmente clica o botão e aparece um pequeno box com o nome da empresa patrocinadora que vai pagar pela comida que você acaba de doar, sem pagar nada.
Não precisa nem entrar no site da empresa. eu entrei só por curiosidade. Nada. Nem nome, email.
A porção é pequena: meia xicara de grãos cozidos, como arroz, trigo ou milho, distribuída para entidades de combate à fome, independentemente de credo, cor, raça.
Cada pessoa só pode fazer uma doação por dia, mas poderá fazê-lo todo dia, se quiser.
É um acordo com as empresas que pagam esta pequena doação de alimento.
Na lista de países , o Brazil tem poucas doações.
Até este momento, eram só 444 doações vindas do Brasil no mes de julho, 650 neste ano.
Aí me ocorreu, que eu tenho mil pessoas, entre elas você, cadastradas no meu livro de endereços e imaginei que este gesto de clicar um botão e doar comida sem gastar nada, salvando um criança de mais um dia de fome poderia fazer com que você fosse dormir um pouco mais leve esta noite, como eu imagino que vou dormir.
Se incomodei você, me perdoe.
Mas ver aquele mapa, marcando a morte de uma criança a cada 3,6 segundos, me fez tomar esta atitude.


O site para você clicar e doar é este:

http://www.thehungersite.com/index.html


Um abraço fraterno,


Rosana Hermann
 
 

SUBJECT: [ciencialist] fome
FROM: "Andr� Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: "yanagui" <esyanag@nvc.com.br>, "XOOM.com" <unsubs-EXCA2501127CIWPP-abaptis=uol.com.br@u.xoom.com>, "Vasconcelos Silva" <paulolga@persocom.com.br>, "Sergio Sampaio Doria" <spdoria@uol.com.br>, "Robson Vilela" <robson@email.com>, "Roberto Mitsuo Takata" <rmt@ib.usp.br>, "Ricardo" <bombana@sti.com.br>, "Renata Falzoni" <renatafalzoni@webventure.com.br>, "Peri de Castro Dias" <picdias@internetcom.com.br>, "Paulo Antonio Mangabeira Brochado" <paulobro@ez-poa.com.br>, "Osmar de Carvalho" <osmar@eso.net>, "METABOLIFE" <metabo@azpremier.com>, "Lu Pei Yuan" <lyuan@bbsiga.com.br>, "look" <look@sol.com.br>, "Lista Ciencia" <ciencia-l@vortex.ufrgs.br>, "Jorge Mendiondo" <ssystem@iis.com.br>, "JOAO M ARNEIRO" <jmarneir@confab.com.br>, "iran brasil" <iranbf@hotmail.com>, "Giovani" <gram@iconet.com.br>, "Fam�lia Ara�jo" <aje@econnect.com.br>, "Elaine Braga, Marcos Teixeira" <bragatex@uol.com.br>, "Eduardo Melo da Cunha" <eduardo.cunha@fapeal.br>, "Dimage Digitaliz. Microfilm. Ltda." <ropa@internetcom.com.br>, "Di�rio Oficial" <emc@sergasa.al.gov.br>, "Ciencialist" <ciencialist@eGroups.com>, "Celso Luiz R. Catonio" <clrcat@vip2000.net>, "Aventura.BR Aventura.BR" <aventura_br@hotmail.com>, "aldo catsuioshi muramoto" <aldocm@sti.com.br>
DATE: 23/07/1999 23:31

Olá, desculpe se isso não tem nada a ver, não posso garantir nada sobre a mensagem abaixo, pode ser apenas um trote muito bem bolado, mas se por acaso for sério eu não poderia deixar de passar adiante...
 
 
__________________________________________________________________________________________________________
Com licença, aqui é a Rosana Hermann.

Descobri hoje, na coluna C@t, do jornal O Globo, que é possível salvar uma criança da morte clicando um botão, sem pagar absolutamente nada.


O site que faz isto é uma fundação internacional contra a fome, chamado 'The Hunger Site'.
Logo na abertura, você vê um mapa do mundo.
A cada 3,6 segundos, uma área escura no mapa indica que uma pessoa acaba de morrer de fome. 75% das mortes são de crianças com menos de 5 anos.
Logo abaixo, tem um botão onde se lê DONATE FREE FOOD.
Você simplesmente clica o botão e aparece um pequeno box com o nome da empresa patrocinadora que vai pagar pela comida que você acaba de doar, sem pagar nada.
Não precisa nem entrar no site da empresa. eu entrei só por curiosidade. Nada. Nem nome, email.
A porção é pequena: meia xicara de grãos cozidos, como arroz, trigo ou milho, distribuída para entidades de combate à fome, independentemente de credo, cor, raça.
Cada pessoa só pode fazer uma doação por dia, mas poderá fazê-lo todo dia, se quiser.
É um acordo com as empresas que pagam esta pequena doação de alimento.
Na lista de países , o Brazil tem poucas doações.
Até este momento, eram só 444 doações vindas do Brasil no mes de julho, 650 neste ano.
Aí me ocorreu, que eu tenho mil pessoas, entre elas você, cadastradas no meu livro de endereços e imaginei que este gesto de clicar um botão e doar comida sem gastar nada, salvando um criança de mais um dia de fome poderia fazer com que você fosse dormir um pouco mais leve esta noite, como eu imagino que vou dormir.
Se incomodei você, me perdoe.
Mas ver aquele mapa, marcando a morte de uma criança a cada 3,6 segundos, me fez tomar esta atitude.


O site para você clicar e doar é este:

http://www.thehungersite.com/index.html


Um abraço fraterno,


Rosana Hermann
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Cromogenética quântica!!??
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/07/1999 23:58

Acho que não é necessário ir tão longe para explicar a fé! Atualmente estou
inclinado a aceitar uma explicação a partir da psicologia evolutiva: Deus é
uma idéia surgida porque nossos ancestrais, assim como nós, eram primatas
vivendo em uma sociedade patriarcal e hierarquizada, onde a noção de "macho
alfa" é fundamental. Disse alguma besteira?

Além disso, estou inclinado a aceitar que a fé excessiva tem a ver com
certos distúrbios psiquiátricos, tais como o Distúrbio Obsessivo Compulsivo.
Vejam só! Poderíamos nos livrar de toda essa gente com 20 mg de Prozac por
dia! Sairia caro, mas valeria a pena.

> bem, qto aa sua bronca em relação à mecânica quântica não tenho bagagem
> pra argumentar - contrário ou à favor (o álvaro com certeza terá uma ou
> duas palavrinhas pra trocar com vc...): eu tbm tenho dificuldades
> enormes em aceitar algumas coisas, mas em frente às evidências...

Algumas palavrinhas de Richard Feynman sobre a Mecânica Quântica (1965):
"Antigamente somente algumas pessoas entendiam a relatividade, mas com o
tempo as pessoas foram estudando e hoje muita gente entende do assunto. Com
a Mecânica Quântica é diferente. Ninguém entende a Mecânica Quântica!!"

Bem, ninguém entende mas todo mundo usa!! Hoje em dia, com a evolução dos
estudos, podemos dizer com segurança que entendemos ainda menos do que em
1965!! :-))

Alvaro



> mas isso de genes virtuais - tem um 'louco' (por via das dúvidas ponho
> entre aspas) chamado rupert sheldrake, cujas 'idéias' tbm já comentamos
> aqui na lista certa vez, q. fala de algo muito parecido - os campos
> mórficos...
>
> de qq forma podemos dizer com mais base (já q. as evidências de um gene
> da fé ainda são débeis, se de fato elas existem) q. ao menos o
> componente social é fortemente influente.
>
> []s,
>
> roberto takata
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: assunto of-topic (fome no mundo)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 00:17

-----Mensagem Original-----
De: André Roviralta Dias Baptista
Para: Ciencialist
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 23:30
Assunto: [ciencialist] assunto of-topic (fome no mundo)

> Pessoal, desculpem se isso não tem nada a ver, não posso garantir nada
> sobre a mensagem abaixo, pode ser apenas um trote muito bem bolado, mas se
> por acaso for sério eu não poderia deixar de passar adiante...

Ao que parece a msg é verdadeira. Foi comentada ontem (22/07) no Jô Soares e
parece já ter sido apresentada em programa anterior. O Jô, dentro da
megalomania que lhe é peculiar, estava todo eufórico porque após a sua
intervenção o Brasil teria passado a ocupar o segundo lugar nos contadores
de cliques, com mais de 30000 cliques registrados.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


____________________________________________________________________________
Com licença, aqui é a Rosana Hermann.

Descobri hoje, na coluna C@t, do jornal O Globo, que é possível salvar uma
criança da morte clicando um botão, sem pagar absolutamente nada.


O site que faz isto é uma fundação internacional contra a fome, chamado 'The
Hunger Site'.
Logo na abertura, você vê um mapa do mundo.
A cada 3,6 segundos, uma área escura no mapa indica que uma pessoa acaba de
morrer de fome. 75% das mortes são de crianças com menos de 5 anos.
Logo abaixo, tem um botão onde se lê DONATE FREE FOOD.
Você simplesmente clica o botão e aparece um pequeno box com o nome da
empresa patrocinadora que vai pagar pela comida que você acaba de doar, sem
pagar nada.
Não precisa nem entrar no site da empresa. eu entrei só por curiosidade.
Nada. Nem nome, email.
A porção é pequena: meia xicara de grãos cozidos, como arroz, trigo ou
milho, distribuída para entidades de combate à fome, independentemente de
credo, cor, raça.
Cada pessoa só pode fazer uma doação por dia, mas poderá fazê-lo todo dia,
se quiser.
É um acordo com as empresas que pagam esta pequena doação de alimento.
Na lista de países , o Brazil tem poucas doações.
Até este momento, eram só 444 doações vindas do Brasil no mes de julho, 650
neste ano.
Aí me ocorreu, que eu tenho mil pessoas, entre elas você, cadastradas no meu
livro de endereços e imaginei que este gesto de clicar um botão e doar
comida sem gastar nada, salvando um criança de mais um dia de fome poderia
fazer com que você fosse dormir um pouco mais leve esta noite, como eu
imagino que vou dormir.
Se incomodei você, me perdoe.
Mas ver aquele mapa, marcando a morte de uma criança a cada 3,6 segundos, me
fez tomar esta atitude.

O site para você clicar e doar é este:

http://www.thehungersite.com/index.html



SUBJECT: [ciencialist] Um monte de coisa
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/07/1999 00:55

Ola´ gente,

Aqui e´ o Ego, em mais uma mensagem em carater extraordinario. : )
Primeiramente gostaria de propor um assunto que comecou no canal #ciencia da
Brasnet. conversavamos sobre uma pessoa que estava para tentar um vestibular
para medicina, se nao me engano, e, embora nao esteja a par dos detalhes da
conversa, em certo ponto, pelo que entendi, tentou-se mostrar `a mesma que
essa carreira entrava em choque direto com crencas espirituais que, ao que
parece, ela possuia. Falando entao sobre esse ponto, expus minha opiniao de
que nao havia, necessariamente, incompatibilidade alguma entre os dois
elementos, no que se iniciou a discussao que me fez, ha´ algum tempo, enviar
uma mensagem contendo mencao a uma reportagem da revista IstoE´, onde,
coincidentemente, se falava de medicos espiritualistas. Ora, nao precisaria
entrar nos medicos que pessoalmente conheco, e q abracaram alguma fe´.
Seguindo sugestao, lanco o tema na lista, para ser discutido. Para mim e´ tao
obvio que qualquer fe´ nao e´, necessariamente, empecilho para uma carreira
cientifica que me arriscaria a dizer que nao haveria o que debater, mas
enfim...

Estive lendo tb a discussao em torno da Acumpuntura, assim como o tal especial
na tv sobre fenomenos inexplicaveis etc. Nao entendo muito do assunto, na
realidade, porem como me interessa muito essa relacao entre espiritualidade e
ciencia, e como a maior parte dessas tecnicas tradicionais esta´ vinculada a
algum tipo de cosmovisao peculiar a determinada cultura, vou dar meus
petelecos.... :)

Em primeiro lugar, poderiamos tentar separar o fenomeno, como nos o
percebemos, do modelo utilizado para descreve-lo. O primeiro, que e´ possivel
de ser estudado, diz respeito `a possibilidade de agir sobre pontos bem
definidos do corpo fisico, obtendo resultados fisicos (Analgesia ou diminuicao
da pressao arterial, por exemplo) ou psicologicos (Calma, lucidez, etc). Isso
e´ muito simples de se testar. A questao do efeito placebo, curiosamente, nao
me parecer ser um grande problema. Uma sugestao seria colocar agulhas nos
pontos errados. Supondo que exista algum correlacao fisica real entre
determinados orgaos e pontos dos meridianos, deduz-se que agir sobre o ponto
errado deve acarratar efeitos diversos do que se espera. Porem, para pessoas
que nao conhecem as posicoes corretas, a informacao de que estao sendo
tratadas agiria como um placebo, embora eu ache esse criterio um tanto quanto
suspeito, para ser honesto.

Agora vem a segunda questao... Supondo que se mostrasse eficiente, deveriamos
aceitar entao todos os conceitos sobre Chi, Yin e Yang que acompanham a
pratica?? Bem, essa resposta nao me parece possivel fora do contexto
academico-cientifico particular. E, nesse caso, a resposta seria um sonoro
nao, uma vez que aparentemente se tem esperancas de descobrir o "verdadeiro"
mecanismo de acao das agulhas, sem necessidade de incluir hipoteses estranhas
aos modelos vigentes. Talvez no futuro, ou nao, isso fosse necessario, mas
atualmente seria com certeza prematuro.

Finalmente, gostaria de deixar registrada minha decepcao com a cabeca de
alguns "cientificos" daqui, que, pelo que me pareceu, assumiram sua condicao
de provincianos da Ciencia quando mencionaram o fato de que apenas paises
"subdesenvolvidos" aceitavam a acumpuntura como uma tecnica terapeutica valida
(Reino Unido (!!), Bangladesh, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica,
Cuba,Ecuador, India, Mexico, Pakistan, Rumania, Rusia e Sri Lanka (antigo
Ceilão). E trataram mesmo de arranjar uma desculpa para a presenca do Reino
Unido!!! :) Sera´ que o metodo cientifico funciona melhor em paises que tem
dinheiro??? Pessoalmente, achei essa lista um pouco estranha... Teria
curiosidade em saber a posicao da China ou da Coreia, por exemplo, a esse
respeito.

Tem mais coisa mas esta´ tarde. Depois escrevo. Abracos.

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL DELAHOMEOPATIAENELMUNDO
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 01:46

-----Mensagem Original-----
De: dagoberto lins <daglins@mail.com>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 21:49
Assunto: [ciencialist] Re: Homeopatia - ESTADO ACTUAL
DELAHOMEOPATIAENELMUNDO

> bem, alberto, se eu acabar distorcendo alguma idéia sua com alguns
> cortes, por favor, grite...

OPS!!! TESTANDO..

> > orientais antigos praticavam ciência. Não vejo distinção alguma entre
> > ciência oriental ou ocidental. Existe, a meu ver, ciência e não ciência.
>
> exato... mas a meu ver a dualidade apresentada na forma de yin e yang
> não se encaixa nos moldes científicos... e se for reinterpretá-la de
> forma a se encaixar no modelo científico estará deixando de ser o q.
> era: mais ou menos como na discussão sobre acupuntura (q. vc acha q. se
> erra ao continuar a chamá-la assim com a exclusão da explicação
> tradicional subjacente)

Concordo mas com uma ressalva. Costumo dizer que a ciência começa pela
intuição, ou seja, pelo "insight" ou "estalo". Entre a intuição e a captação
do dado como científico, o cientista sente-se sem apoio lógico, a não ser
nos princípios da metafísica. Estes princípios funcionam como um bússola na
selva ou em alto mar. O princípio da causalidade é deste tipo; o princípio
de Le Chatelier é um pouco mais científico, mas também tem um forte
componente metafísico; a complementaridade yin-yang também funciona assim,
pelo menos para aqueles acostumados com o seu emprego. É óbvio que assim que
que abandonamos a "pedra bruta" e passamos a visualizar o método (caminho)
científico, os princípios metafísicos acabam sendo deixados de lado. Mas são
importantes e não é por acaso que os grandes cientistas (ex. Bohr, Einstein,
Newton) valorizavam a metafísica. E não é por outro motivo que estes grandes
cientistas acabaram passando por gênios e/ou místicos. Quanto à genialidade,
há quem diga que Einstein não gostava de ser identificado a um gênio; dizem
mesmo que ele se sentia ofendido, pois se julgava o produto de muito esforço
e estudo (um "verdadeiro" gênio não precisaria se dar a tanto trabalho).
Quanto ao misticismo dos grandes cientistas, trata-se de um jargão utilizado
por aqueles que querem valorizar o misticismo. No misticismo autêntico
passa-se da intuição para a prática sem a utilização do método científico,
pois não existem hipóteses a serem falseadas.

> não digo q. não há nada a se aprender com o conhecimento tradicional -
> oriental, ameríndia, etc. mas q. no processo de adaptação, de
> aculturamento, a idéia original perde a legitimidade: mais ou menos como
> no adágio italiano: tradutori, traditori (cuja idéia é bem exemplificada
> na própria tradução: 'tradutor, traidor')

Diria que você está 95% certo, ou mais. No entanto, a cada vez que leio os
"Principia" de Newton percebo que temos muito a aprender com algo escrito em
latim, há 315 anos e num contexto totalmente diferente daquele em que
vivemos. E este é apenas um exemplo.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Cromogenética quântica!!??
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 01:50

-----Mensagem Original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 23:58
Assunto: [ciencialist] Cromogenética quântica!!??

> Acho que não é necessário ir tão longe para explicar a fé! Atualmente
> estou inclinado a aceitar uma explicação a partir da psicologia evolutiva:
> Deus é uma idéia surgida porque nossos ancestrais, assim como nós, eram
> primatas vivendo em uma sociedade patriarcal e hierarquizada, onde a noção
> de "macho alfa" é fundamental. Disse alguma besteira?

Afora ter me lembrado que sou um primata, acho que não.

> Além disso, estou inclinado a aceitar que a fé excessiva tem a ver com
> certos distúrbios psiquiátricos, tais como o Distúrbio Obsessivo
> Compulsivo. Vejam só! Poderíamos nos livrar de toda essa gente com 20 mg
> de Prozac por dia! Sairia caro, mas valeria a pena.

Acho uma atitude um pouco radical :-) mas como você está apenas inclinado a
aceitar a idéia, podemos deixar barato.

> > bem, qto aa sua bronca em relação à mecânica quântica não tenho bagagem
> > pra argumentar - contrário ou à favor (o álvaro com certeza terá uma ou
> > duas palavrinhas pra trocar com vc...): eu tbm tenho dificuldades
> > enormes em aceitar algumas coisas, mas em frente às evidências...
>
> Algumas palavrinhas de Richard Feynman sobre a Mecânica Quântica (1965):
> "Antigamente somente algumas pessoas entendiam a relatividade, mas com o
> tempo as pessoas foram estudando e hoje muita gente entende do assunto.
> Com a Mecânica Quântica é diferente. Ninguém entende a Mecânica
> Quântica!!"
>
> Bem, ninguém entende mas todo mundo usa!! Hoje em dia, com a evolução dos
> estudos, podemos dizer com segurança que entendemos ainda menos do que em
> 1965!! :-))

Parabéns! Como físico você subiu no meu conceito, o que, por sinal, não
significa nada.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 01:55

-----Mensagem Original-----
De: dagoberto lins <daglins@mail.com>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 21:23
Assunto: [ciencialist] Re: GOD!!!

> mas isso de genes virtuais - tem um 'louco' (por via das dúvidas ponho
> entre aspas) chamado rupert sheldrake, cujas 'idéias' tbm já comentamos
> aqui na lista certa vez, q. fala de algo muito parecido - os campos
> mórficos...

Eu já ouvi falar alguma coisa mas relacionada à física (não sei se tem algo
a ver com o autor citado). Seria um campo morfogenético, onde o genético
aqui não tem nada a ver com a genética, mas seria um campo relacionado à
morfologia do agente causal. Sob esse aspecto o campo A da minha teoria
sobre o elétron provavelmente seria um campo morfogenético e relacionado a
um giro clássico do elétron. Aos físicos de plantão: Quando eu digo giro, eu
digo giro, não digo "spin" que, por sinal, também significa giro. O campo de
velocidades observado num viscosímetro de Couette também seria, a meu ver,
um campo morfogenético (o agente causal nada mais é do que um cilindro
girante). Talvez seja um pouco forçada a expressão, pois o que importa é o
giro e não a forma; seria, no entanto, a "forma do movimento".

> de qq forma podemos dizer com mais base (já q. as evidências de um gene
> da fé ainda são débeis, se de fato elas existem) q. ao menos o
> componente social é fortemente influente.

Deixando a fé de lado, mas conservando o "componente social" citado, há mais
de 10 anos ouvi falar que tinha sido identificado nos EUA um gene
relacionado ao posicionamento político ideológico. As pessoas chamadas de
direita diferiam geneticamente das pessoas chamadas de esquerda. Passado
algum tempo foram fazer o mapeamento cromossômico na Rússia e encontraram
uma inversão de polaridade, ou seja, o gene "de direita" era encontrado em
pessoas "da esquerda" e vice-versa. Moral da história: o padrão genético não
refletia o posicionamento ideológico mas sim o caráter "subversivo" ou de
rebeldia das pessoas. Aqueles que eram contrários ao regime vigente,
independentemente de qual fosse, possuiam mapa genético semelhante com
relação ao aspecto em estudo. Nunca mais ouvi nada sobre o assunto. Será que
este dado tem fundamento?

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Contrastes
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 03:42

Abaixo reproduzo uma thread extraída do pt.ciencia.geral e que tem muito a
ver com alguns temas discutidos aqui no ciencialist. Obviamente retrata o
problema na visão local. Tema da thread: Descristianização da Europa.

__________________________________

JJJ, 19/07/99, 22:50

Olá pessoal.. li há uns tempos um artigo que mostrava estar a haver uma
significativa diminuição de cristãos na Europa, enquanto que nos EUA por
exemplo isso não acontecia... alguém tem alguma ideia sobre isto? Porque é
que há tanta gente religiosa nos EUA e na europa há cada vez menos?
__________________________________

Carlos Antunes, 20/07/99, 01:28

Ha pouco tempo li um artigo sobre este mesmo assunto no Washington Post.
A conclusao dos autores, que investigaram a situacao, e a de que nos EU,
o marketing religioso e fortissimo. Por exemplo, bandas de rock
"cristas" ligadas a movimentos religiosos sao comuns aqui. Nao e por
acaso que a riqueza nos EU esta tao mal distribuida. E que a
inteligencia parece que tambem esta! :-)
__________________________________

Guydyon, provavelmente enviada por e-mail para JJJ

>Na Europa há filosofia, na américa há imitação. Na Europa há educação, na
>américa não. Os americanos são o povo mais estúpido à face da terra. Na
>Europa há religiosidade decente, não é só "ópio do povo".
>A Europa tem 5000 anos de história, a américa tem 200, 500 no máximo.
__________________________________

JJJ, 23/07/99, 10:06, em resposta a Guydyon

Man, estou apaixonado pelo teu post, lol, acho que o vou guardar num
cantinho privilegiado do disco!
Exprimiste excelentemente aquilo que me tem andado na cabeça desde que
cometi o erro crasso de me apaixonar por uma americana e enfim, os detalhes
não são da vossa conta :)

Mas o que queres tu dizer com isso? A perda de religião é uma consequência
natural da evolução de uma civilização?
Este é o grande tema... pois, se um dia deixar de haver uma percentagem
significativa de gente religiosa no chamado "mundo civilizado", os ateus vão
ter a confirmação de um dos seus argumentos mais poderosos, o de que a
religião anda de mãos dadas com a ignorância e vai ser dito, talvez, que as
minorias religiosas estão ao mesmo nível do que os países
subdesenvolvidos...

Aqui há uns tempos, um eminente cientista (acho q foi o Seth Shostak do
projecto SETI) afirmou que as pessoas retratam os ETs como sendo as tais
criaturas cinzentas, puramente racionais e sem sentimentos nenhuns, pois o
nosso futuro era, talvez, sermos assim... só espero que o eventual
desaparecimento das religiões não seja o botão que vai despoletar a nossa
decadência emocional... porque sendo assim, espero que nunca desapareçam! :)
__________________________________

Ruio, 23/07/99, 14:48

> Na Europa há filosofia, na américa há imitação.

Epa eles tem imitado tanto que dominam completamente quase todos os campos
científicos e tecnológicos.

> Na Europa há educação, na américa não.

Em que Europa (na Albânia !!, nos campos de futebol Ingleses, ou no nosso
Portugal)

> Os americanos são o povo mais estúpido à face da terra.

Esta afirmação é tão primária que só faz de ti, digamos um americano (não
teu conceito do termo, claro).

> Na Europa há religiosidade decente, não é só "ópio do povo".

Nesta coisas da religiosidade, há sempre que ser muito decente.

> A Europa tem 5000 anos de história, a américa tem 200, 500 no máximo.

Podes ver por dois prismas:
a) e a história pré-colombiana ??
b) depois de colombo a história deles é a história Europeia

> Guydyon

Não sejas assim tão primário

Ruio
__________________________________


A discussão parou por aí (até 24/07/99, 02:43). Algum comentário?

Resolvi postar esta mensagem em apoio ao Ego (não ao meu ego, mas ao Ego da
ciencialist). Lembrei-me desta discussão após ter lido o parágrafo em que
ele diz:

"Finalmente, gostaria de deixar registrada minha decepcao com a cabeca de
alguns "cientificos" daqui, que, pelo que me pareceu, assumiram sua condicao
de provincianos da Ciencia quando mencionaram o fato de que apenas paises
"subdesenvolvidos" aceitavam a acumpuntura como uma tecnica terapeutica
valida (Reino Unido (!!), Bangladesh, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica,
Cuba,Ecuador, India, Mexico, Pakistan, Rumania, Rusia e Sri Lanka (antigo
Ceilão). E trataram mesmo de arranjar uma desculpa para a presenca do Reino
Unido!!! :) Sera´ que o metodo cientifico funciona melhor em paises que tem
dinheiro???"

Na opinião de alguns dos postadores acima o método científico funciona
melhor em países superdesenvolvidos como Portugal e pior em países
subdesenvolvidos como os EUA.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Um monte de coisa
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 03:55

-----Mensagem Original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sábado, 24 de Julho de 1999 00:55
Assunto: [ciencialist] Um monte de coisa

> Para mim e´ tao
> obvio que qualquer fe´ nao e´, necessariamente, empecilho para uma
> carreira cientifica que me arriscaria a dizer que nao haveria o que
> debater, mas enfim...

Concordo plenamente.

> Em primeiro lugar, poderiamos tentar separar o fenomeno, como nos o
> percebemos, do modelo utilizado para descreve-lo. O primeiro, que e´
> possivel de ser estudado, diz respeito `a possibilidade de agir sobre
> pontos bem definidos do corpo fisico, obtendo resultados fisicos
> (Analgesia ou diminuicao da pressao arterial, por exemplo) ou psicologicos
> (Calma, lucidez, etc). Isso e´ muito simples de se testar. A questao do
> efeito placebo, curiosamente, nao me parecer ser um grande problema. Uma
> sugestao seria colocar agulhas nos pontos errados. Supondo que exista
> algum correlacao fisica real entre determinados orgaos e pontos dos
> meridianos, deduz-se que agir sobre o ponto errado deve acarratar efeitos
> diversos do que se espera. Porem, para pessoas que nao conhecem as
> posicoes corretas, a informacao de que estao sendo tratadas agiria como um
> placebo, embora eu ache esse criterio um tanto quanto suspeito, para ser
> honesto.

Em teoria, concordo. Na prática há que se considerar o aspecto ética médica.
Não que eu seja contra o proposto, mas pela minha experiência isto custará
alguns anos para convencer (ou não) a Comissão de Ética Médica do Hospital
Escola onde o procedimento for ser executado.

> Agora vem a segunda questao... Supondo que se mostrasse eficiente,
> deveriamos aceitar entao todos os conceitos sobre Chi, Yin e Yang que
> acompanham a pratica??

Não, e é aí que eu digo que o procedimento não confirma a acupuntura mas sim
o método proposto e exclusivamente para o caso testado e explicável pelos
princípios levados em consideração ao se efetuar o teste. Se o yin atrai ou
não o yang, este é um outro problema a ser testado em outro contexto.

> Bem, essa resposta nao me parece possivel fora do contexto
> academico-cientifico particular. E, nesse caso, a resposta seria um sonoro
> nao, uma vez que aparentemente se tem esperancas de descobrir o
> "verdadeiro" mecanismo de acao das agulhas, sem necessidade de incluir
> hipoteses estranhas aos modelos vigentes. Talvez no futuro, ou nao, isso
> fosse necessario, mas atualmente seria com certeza prematuro.

Não vejo mal algum na introdução de novas hipóteses nem novos modelos, porém
que não sejam constructos meramente convenientes e/ou hipóteses ad hoc. Sua
colocação temporal talvez tenha razão de ser, não pelo fato de estarmos num
"período de ciência normal", mas pelo caráter prematuro apontado.

> Finalmente, gostaria de deixar registrada minha decepcao com a cabeca de
> alguns "cientificos" daqui, que, pelo que me pareceu, assumiram sua
> condicao de provincianos da Ciencia quando mencionaram o fato de que
> apenas paises "subdesenvolvidos" aceitavam a acumpuntura como uma tecnica
> terapeutica valida (Reino Unido (!!), Bangladesh, Brasil, Chile, Colombia,
> Costa Rica, Cuba,Ecuador, India, Mexico, Pakistan, Rumania, Rusia e Sri
> Lanka (antigo Ceilão). E trataram mesmo de arranjar uma desculpa para a
> presenca do Reino Unido!!! :) Sera´ que o metodo cientifico funciona
> melhor em paises que tem dinheiro??? Pessoalmente, achei essa lista um
> pouco estranha... Teria curiosidade em saber a posicao da China ou da
> Coreia, por exemplo, a esse respeito.

Sua revolta faz sentido. Em outra mensagem mostro alguns contrastes entre
religiosidade e desenvolvimento econômico. Lembro ainda que a França foi o
país que abriu as portas para que a macrobiótica chegasse ao ocidente e há
quem diga que a macrobiótica é mais evoluída na França do que em qualquer
país do oriente (não sei se é verdade). Enfim, cada povo com suas manias,
cada indivíduo com suas crenças.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Teoria das supercordas
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 13:34

Pessoal,

Já que estamos falando em Newton, Einstein, Campos morfogenéticos, Quântica, etc...
Alguém conhece ou já deu uma analisada nessa teoria ?
O que vocês acham ?

Alguns links:

http://www.physics.ucsb.edu/~jpierre/strings/tutor.htm
http://www.cerncourier.com/main/article/39/3/11/2
http://xxx.lanl.gov/abs/hep-th/9411028
http://www.englib.cornell.edu/SciTech/w96/super.html

abraços,
murilo


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Acupuntura II - amissão (final)
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 13:59


-----
>> > Perceba que a ciência também apoia-se numa fé,
>
>> Ixe!! Fico todo embolotado só de ouvir isso... ;-)
>> É que o significado comum de fé está ligado a dogma...
>
>Eu também ficava até o dia em que percebi o verdadeiro significado da fé. A
>fé, até mesmo a fé religiosa, é o produto de uma opção; e a fé científica é
>o produto de uma opção lógica (e às vezes, até mesmo, da opção por um
>dogma a contrariar a lógica formal -- e isto chegou a ser afirmado pelo
>próprio Thomas Kuhn, em alguns de seus trabalhos posteriores a seu livro
>mais comentado).

Taí... mais um motivo pra eu não gostar do sujeito...
;)



>Realmente. Mas foi justamente isto que afastou ciência de misticismo.

Ainda bem!!!


Creio
>que os místicos do século XVII eram, a esse respeito, mais honestos, e
>conseguiam conviver com os cientistas a ponto de gerar até mesmo uma
>confusão. Dizem, os místicos atuais, que Newton era místico. Pois eu li os
>Principia e a Optica III e não vi nada de misticismo. Ou seja, Newton sabia
>conviver com o misticismo sem confundir ciência com misticismo. Aliás,
dizem
>também que Bohr era místico pois estudava iniologia e teria tirado o
>princípio da complementaridade do misticismo oriental. Outros dizem que
>Einstein era místico por ter afirmado que "Deus não joga dados" (aliás,
>Newton usava artifício semelhante, como comentário paralelo a uma
>argumentação). São todas afirmações a explorarem meias-verdades e a mostrar
>outro aspecto da desonestidade apontada.

Tem o Crookes também, o da ampola... dizem que ele via um espírito o tempo
inteiro, que fazia ´experiências´, e é claro que os espíritas e afins gostam
de apontá-lo como o gerador da 'prova científica' das teorias deles. Estive
envolvido nesses papos no fórum de ETs (?!) da uol...


>>não consigo admitir que se ensine a adultos para se comportarem bem para
>> ganharem presentes de papai noel...
>
>Eu também não. Papai Noel, como bom pai que é, dá presentes para todos, até
>mesmo para os que não acreditam nele.


LOL
Não me assuste de novo, Alberto...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Cromogenética quântica!!??
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 14:05

>Além disso, estou inclinado a aceitar que a fé excessiva tem a ver com
>certos distúrbios psiquiátricos, tais como o Distúrbio Obsessivo
Compulsivo.
>Vejam só! Poderíamos nos livrar de toda essa gente com 20 mg de Prozac por
>dia! Sairia caro, mas valeria a pena.


Se algiuém quiser coletar, eu tenho uns trocados aqui no bolso... não vejo a
hora de começar!
:))



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Um monte de coisa
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 14:20

Para mim e´ tao
>obvio que qualquer fe´ nao e´, necessariamente, empecilho para uma carreira
>cientifica que me arriscaria a dizer que nao haveria o que debater, mas
>enfim...

É verrdade, não é empecilho algum - mas, como em toda questão de fé ou
misticismo, é preciso abdicar do raciocínio crítico para aceitar qualquer
doutrina ou proposição mística que seja. E para exercer a ciência não se
pode nunca deixar esse raciocínio de lado. A questão é: esses praticantes
conseguem ligar e desligar esse botão eficazmente e nas horas certas de tal
maneira que o seu acientificismo não interfira em sua carreira
profissional?´Não devemos esperar no mínimo algum nível de confiusão de
alguém que sai de uma sessão espírita em que os mortos fazem coisas conosco
e que ao cruzar a soleira do consultório são cientistas de novo e quem
afirmasse que escuta a voz de Deus deveria ser encaminhado a um psiquiatra?




>Em primeiro lugar, poderiamos tentar separar o fenomeno, como nos o
>percebemos, do modelo utilizado para descreve-lo. O primeiro, que e´
possivel
>de ser estudado, diz respeito `a possibilidade de agir sobre pontos bem
>definidos do corpo fisico, obtendo resultados fisicos (Analgesia ou
diminuicao
>da pressao arterial, por exemplo) ou psicologicos (Calma, lucidez, etc).
Isso
>e´ muito simples de se testar. A questao do efeito placebo, curiosamente,
nao
>me parecer ser um grande problema. Uma sugestao seria colocar agulhas nos
>pontos errados. Supondo que exista algum correlacao fisica real entre
>determinados orgaos e pontos dos meridianos, deduz-se que agir sobre o
ponto
>errado deve acarratar efeitos diversos do que se espera. Porem, para
pessoas
>que nao conhecem as posicoes corretas, a informacao de que estao sendo
>tratadas agiria como um placebo, embora eu ache esse criterio um tanto
quanto
>suspeito, para ser honesto.

Já foi feito. Esse estudo só testa a *diferença* de eficácia entre um ponto
e outro. Os resultados mostram que todos os pontos são basicamente iguais -
ou seja, igualmente eficientes ou igualmente ineficientes, em acordo com a
hipótese da liberação de endorfinas, etc.


>
>Agora vem a segunda questao... Supondo que se mostrasse eficiente,
deveriamos
>aceitar entao todos os conceitos sobre Chi, Yin e Yang que acompanham a
>pratica?? Bem, essa resposta nao me parece possivel fora do contexto
>academico-cientifico particular.

Para mim a resposta não só é possível como clara: não. Nada disso se deve
aceitar até que surja qualquer evidência - e a teoria da força vital (chi)
me parece testável...


>Finalmente, gostaria de deixar registrada minha decepcao com a cabeca de
>alguns "cientificos" daqui, que, pelo que me pareceu, assumiram sua
condicao
>de provincianos da Ciencia quando mencionaram o fato de que apenas paises
>"subdesenvolvidos" aceitavam a acumpuntura como uma tecnica terapeutica
valida
>(Reino Unido (!!), Bangladesh, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica,
>Cuba,Ecuador, India, Mexico, Pakistan, Rumania, Rusia e Sri Lanka (antigo
>Ceilão).

Na verdade, estávamos falando de homeopatia nessa mensagem.


E trataram mesmo de arranjar uma desculpa para a presenca do Reino
>Unido!!! :) Sera´ que o metodo cientifico funciona melhor em paises que tem
>dinheiro???

Não. Nos países com mais dinheiro, como regra *bem* geral, há mais pessoas
(bem) instruídas, e que têm influência nas decisões importantes da
sociedade. Imagino que você considere o FDA (Food and Drug Administration)
sério, e não é por adcaso que eles soltam relatório atrás de relatório
condenando acupuntura, homeopatia, TT (therapeutic touch), etc.


>Pessoalmente, achei essa lista um pouco estranha...

Por quê?


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 15:32

aí eu concordo plenamente com você!!!

----- Original Message -----
From: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, July 22, 1999 9:19 PM
Subject: [ciencialist] Re: GOD!!!


> luiz,
>
> nao foi pra atacar ninguem... a unica coisa q. afirmei eh q. a existencia
> de deus ou qq uma de suas possiveis propriedade estao fora do alcance da
> analise cientifica...
>
> (mas soh uma coisa - nao dah tbm pra falar q. algo exista soh porq. se
> acredita nisso... a terra parecia plana aa epoca medieval...)
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> FREE travel in HALF the time with the NextCard Rew@rds Program.
> http://clickhere.egroups.com/click/449
>
>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 15:34

tudo bem, eu entendi.... "milagres" feitos por qq pessoa precisam ser
desmentidos pela ciência....
CONCORDO TOTAL E PLENAMENTE!!!
O que me parecia é que tb existia uma crítica a essa entidade superior...

----- Original Message -----
From: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Friday, July 23, 1999 11:16 AM
Subject: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]


>
> Acho que estamos falando de coisas diferentes. Pelo que entendi, o
programa pretende desmistificar supostos
> milagrese coisas assim, só isso...
>
>
> Daniel
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Don't know which one to buy? Productopia does.
> http://clickhere.egroups.com/click/554
>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria das supercordas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 15:40

-----Mensagem Original-----
De: Leonardo Stern <roxo@redebrasil.net>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sábado, 24 de Julho de 1999 17:47
Assunto: [ciencialist] Re: Teoria das supercordas


> > Alguém conhece ou já deu uma analisada nessa teoria ?
> > O que vocês acham ?
>
> Eu li na ciencia hoje. Achei algumas coisas um pouco chute,

Um pouco?????
:-)))) e mais :-)).

> como por exemplo, considerar que o universo não tem 4, mas sim 20 e muitas
> dimensões..

Sem falar nos universos paralelos.

> ..somente para que as equações da teoria tivessem solução.

E apenas para o caso de duas partículas. Num sistema com três elétrons o
"kernel32.dll" da quântica (kernel adaptável a dois elétrons em 32
dimensões) dá crepe até no computador do Bill Gates.

> A solução encontrada para essa infundada conclusão, foi afirmar que essas
> outras dimensões se reduziram a 1 plank logo após o big-bang e as outras 4
> continuaram se expandindo.

Não deixa o FHC saber disso, caso contrário ele transforma o real em plank
(ou seria planck?).

> De resto, eu acho mais interessante analizarmos o futuro da física após a
> possível rejeição da teoria da relatividade (devido a possibilidade de
> transmissões subluminais e outros) e maxell tomando o lugar da da teoria
> da relatividade. E tb após as recentes descobertas como o teletransporte
de
> um fóton.

Taí! Encontrei alguém de bom senso. Apenas um senão: as teorias da
relatividade e física quântica surgiram como tapa-buracos a supostamente
corrigir os defeitos da teoria de Maxwell, portanto não creio que a saída
seja por aí. Será necessário regredir alguns anos mais. Conservar as idéias
originais de Maxwell, Faraday, Ampère, etc e partir para um eletromagnetismo
baseado em partículas (descobertas quando a teoria de Maxwell já estava
pronta) e não em fluidos elétricos (conceito ultrapassado mas inerente às
equações de Maxwell). Modéstia a parte, já estou promovendo esta revolução e
você poderá encontrar algo a respeito em
www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron/eletron0.htm ou
www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron2/eletronfismat1.htm

Obs.: Comentários, sugestões e críticas serão bem vindas. Pixações serão
rebatidas em conformidade com o princípio de Le Chatelier. Se alguém
preferir a versão em inglês (eu sou péssimo no inglês, apesar do Globalink)
é só clicar no link abaixo.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: God exposed on TV]
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 17:11

>tudo bem, eu entendi.... "milagres" feitos por qq pessoa precisam ser
>desmentidos pela ciência....
>CONCORDO TOTAL E PLENAMENTE!!!

Aleluia, irmão!!
lol


>O que me parecia é que tb existia uma crítica a essa entidade superior...


No programa? Não sei dizer. Quanto a mim, sou livre-pensador
(http://church.freethought.org/whatis.html) mas creio não ter usado isso nas
mensagens deste thread.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria das supercordas
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@redebrasil.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 17:47




Pessoal,

Já que estamos falando em Newton, Einstein, Campos morfogenéticos, Quântica,
etc...
Alguém conhece ou já deu uma analisada nessa teoria ?
O que vocês acham ?

Eu li na ciencia hoje. Achei algumas coisas um pouco chute, como por
exemplo, considerar que o universo não tem 4, mas sim 20 e muitas dimensões
somente para que as equações da teoria tivessem solução.
A solução encontrada para essa infundada conclusão, foi afirmar que essas
outras dimensões se reduziram a 1 plank logo após o big-bang e as outras 4
continuaram se expandindo.

De resto, eu acho mais interessante analizarmos o futuro da física após a
possível rejeição da teoria da relatividade (devido a possibilidade de
transmissões subluminais e outros) e maxell tomando o lugar da da teoria da
relatividade. E tb após as recentes descobertas como o teletransporte de um
fóton.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria das supercordas
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@redebrasil.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 18:22

> > A solução encontrada para essa infundada conclusão, foi afirmar que
essas
> > outras dimensões se reduziram a 1 plank logo após o big-bang e as outras
4
> > continuaram se expandindo.
>
> Não deixa o FHC saber disso, caso contrário ele transforma o real em plank

> (ou seria planck?).

eu acho que é planck ... tava com pressa e, como tava na dúvida coloquei com
k (assim, qq coisa falaria que tinha *comido* a letra)
>

> Taí! Encontrei alguém de bom senso.

E eu, alguém que não me fuzilou defendendo teorias absurdas com outras mais
ainda ...

> Apenas um senão: as teorias da
> relatividade e física quântica surgiram como tapa-buracos a supostamente
> corrigir os defeitos da teoria de Maxwell, portanto não creio que a saída
> seja por aí. Será necessário regredir alguns anos mais. Conservar as
idéias
> originais de Maxwell, Faraday, Ampère, etc e partir para um
eletromagnetismo
> baseado em partículas (descobertas quando a teoria de Maxwell já estava
> pronta) e não em fluidos elétricos (conceito ultrapassado mas inerente às
> equações de Maxwell). Modéstia a parte, já estou promovendo esta revolução
e
> você poderá encontrar algo a respeito em

eu encontrei um artigo interessante falando que as fórmulas de Maxwell ainda
podem revelar muito para a física e, seriam válidas para velocidades
subluminais. Quando desenterrar o endereço envio pra lista.

> www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron/eletron0.htm ou
> www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Eletron2/eletronfismat1.htm
>
> Obs.: Comentários, sugestões e críticas serão bem vindas. Pixações serão
> rebatidas em conformidade com o princípio de Le Chatelier. Se alguém
> preferir a versão em inglês (eu sou péssimo no inglês, apesar do
Globalink)
> é só clicar no link abaixo.
>
> []'s
>
> Alberto



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria das supercordas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 18:48

-----Mensagem Original-----
De: Leonardo Stern <roxo@redebrasil.net>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sábado, 24 de Julho de 1999 18:22
Assunto: [ciencialist] Re: Teoria das supercordas

> eu encontrei um artigo interessante falando que as fórmulas de Maxwell
> ainda podem revelar muito para a física..

Com efeito. Acho que no futuro a teoria de Maxwell estará para o
eletromagnetismo assim como a mecânica dos fluidos está para a mecânica
clássica. O grande mérito da teoria de Maxwell reside em dar certo para
condições macroscópicas, e creio que isto nunca será contestado. Porém,
quando entra no terreno representacional, dá certo apenas para cargas
macroscópicas e correntes elétricas (posto que estas podem ser interpretadas
como elementos infinitesimais de um suposto "fluido elétrico"). Jamais
conseguirá explicar como um elétron emparelha-se com um próton para formar o
mais elementar dos átomos (hidrogênio). Jamais conseguirá compatibilizar-se
com o referencial inercial da física clássica. Jamais conseguirá explicar o
que acontece com um elétron quando ele aparentemente ganha massa, ao ser
acelerado. Jamais conseguirá fundamentar uma teoria não absurda e a explicar
porque um relógio anda em ritmo diferente em referenciais que se movem a
grandes velocidades, um em relação ao outro. Jamais conseguirá evoluir para
uma teoria genuinamente de campo para a luz, a sepultar de vez com os
obsoletos conceitos corpusculares e/ou ondulatórios, pois luz não é nem
fenômeno corpuscular, nem ondulatório e muito menos dual. E jamais
conseguirá responder a uma infinidade de perguntas que estão levando os
físicos à loucura e a imaginarem a existência de 20 ou mais dimensões a
locupletarem uma infinidade de universos paralelos.

Hão de dizer que as equações de Maxwell funcionam. E eu respondo: Funcionam
de maneira excepcional apenas e tão somente para as condições para as quais
foram propostas. A genialidade de Maxwell não está em jogo! O problema é que
existem hoje outras condições jamais imaginadas por Maxwell.

> e, seriam válidas para velocidades subluminais.

De que me vale uma teoria que só funciona em condições restritas? A menos
que exista uma teoria mais geral a considerar a primeira como uma condição
limite. Mas aí cairíamos no comentado acima: a eletrodinâmica dos fluidos
(teoria de Maxwell) certamente será um caso particular da eletrodinâmica
fundamentada em partículas e que não possua os vícios da eletrodinâmica
quântica, que ao se apoiar na teoria quântica e, por tabela, na teoria de
Maxwell, contém em seus fundamentos a idéia de um fluido elétrico modificado
(nuvens probabilísticas e fótons virtuais) por conveniências particulares.

> Quando desenterrar o endereço envio pra lista.

É possível que você encontre em New and Alternative Theories of Physics:
http://www.weburbia.com/pg/theories.htm

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Proposta ....
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@redebrasil.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 19:46

Não sei se vocês já pararam de bombardear as outras 'ditas' ciências, mas acho que isso não está acrescentando de nada para nossos conhecimentos, apenas nos afirmando como  seres superiores que são mais esclarescidos que os meros mortais que não conhecem a (verdadeira) ciência.
 
 Acho que, ao invéz de ficarmos criticando outras *ciências*, como fizemos com a astrologia, acumpuntura e homeopatia (entre outras) devemos discutir temas que sejam construtivos para nossa ciência.
Ou seja, fazer o que viemos fazer na lista : Discutir ciência e fazer ciência.
 
Vi trocentos e-mails criticando coisas que não tem haver com a ciência e, poucos discutindo coisas de real importânica. Com ciências verdadeiras como a Física, Química e Biologia que vem sofrendo grandes alterações nos últimos anos, acho que temos coisas melhores para discutir. Ainda mais nos tempos atuais onde, com o advento da internet, temos acesso a teorias novas e estudos universitários e estamos perdendo a oportunidade de discutir tudo isso, para discutir assuntos que deveriam ser ignorados por quem acredita na ciência.

SUBJECT: [ciencialist] A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 20:10




Prezados amigos e amigos,

Apresento a seguir o texto da minha teoria, para
suas considerações e críticas.


Um grande abraço,

Claudio Abreu


A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD)
por Claudio Abreu, em 21/07/99

INTRODUÇÃO

A Teoria Geral da Bidualidade (TGBD) objetiva definir cientificamente a
estrutura de tudo que existe no Universo e fora dele. Haverá uma teoria que
possa definir isto? Muitos acham que não. Outros já tentaram e não
conseguiram. O certo é que se algum dia tal fato acontecer, a humanidade,
via ciência, estará, sem dúvida, dando o grande salto para seu
desenvolvimento futuro.

Vou começar pelo final do livro Breve História do Tempo - Do Big-Bang aos
Buracos Negros, de Stephen W. Hawking, onde ele constata que "a ciência se
tornou muito técnica e matemática para os filósofos ou qualquer outra
pessoa, além dos poucos especialistas", e que, assim, convoca os filósofos
para voltarem a liderança o desenvolvimento científico, tal como no passado.
Ele termina seu livro assim:

"Entretanto, se descobrirmos de fato uma teoria completa, ela deverá, ao
longo dos tempo, ser compreendida, grosso modo, por todos e não apenas por
alguns poucos cientistas. Então devemos todos, filósofos, cientistas, e
mesmo leigos, ser capazes de fazer parte das discussões sobre a questão de
porque nós e o universo existimos. Se encontramos a resposta para isto
teremos o triunfo definitivo da razão humana; porque, então, teremos
atingido o conhecimento da mente de Deus."

Tenho a impressão que - e me desculpem a pretensão, mas alguém tem de
tentar - a TGBD seja o que Hawking está procurando. A sua grande inovação é
ter unificado e generalizado, de uma forma geral e logicamente consistente,
alguns conhecimentos científicos do mundo ocidental e alguns princípios do
misticismo oriental.

Acredito que TGBD possa ser a síntese do conhecimento e possa vir a ser
considerada como a Teoria de Tudo, ou Theory of Everything (T.O.E), como a
chamariam em inglês. Uma Teoria de Tudo deveria apresentar algumas
características fundamentais:

a) ser geral, ou seja, aplicável a tudo que existe e ao que não existe (ou
seja, que existe fora do nosso alcance);

b) ser auto-consistente com ela mesma pois sendo algo que existe, ela deverá
se auto-obedecer;

c) ser simples, pois o que é bom é simples, e para possa se aplicar ao que é
simples, ressaltando que o complexo é um conjunto de coisas simples
estruturado em uma estrutura mais complicada;

d) ser abrangente, para comportar até mesmo o imponderável, o inatingível e
a singularidade, e com isto se aplicar a tudo que exista em todos os níveis
e direções, seja no sentido do microcosmo, seja no sentido no do macrocosmo,
seja no sentido do seu mesmo nível.

A TGBD é composta por quatro leis que obedecem à própria TGBD. Aliás,
ressalto que a questão da auto-consistência foi sempre a grande bússola para
seu desenvolvimento, pois se a TGBD objetiva ser a definição de tudo, ela,
sendo alguma coisa, também tem que se obedecer.

Antes de apresentar as quatro leis é preciso ser fixado o conceito de
equilíbrio total. Por definição, algo somente está em equilíbrio total, se
estiver em equilíbrio interno e em equilíbrio externo. Disto resultam em
quatro direções nas quais deve se dar o equilíbrio: na direção micro (ou pra
dentro dele), na direção macro (ou para o que o contém num nível superior) e
na direção lateral (ou com o que esteja fora, dele mas no seu mesmo nível),
na qual existem duas situações: a interação com o que tenha a sua mesma
natureza, denominada de direção lateral simples, e a interação com algo que
tenha natureza diferente, denominada de direção lateral composta.

A 1ª Lei da TGBD define que tudo que esteja em equilíbrio total, que seria
uma Unidade, ou um Bidual, ou seja um Dual de Duais. Por causa disto, ela é
chamada também de lei dos conjuntos unitários, ou de lei do equilíbrio
total. Ela se subdivide em três Sub-Leis que definem as condições
necessárias para que algo esteja em equilíbrio total.

A demais três leis da TGBD, são denominadas de leis dos conjuntos não
unitários, por que definem as condições para a formação de algo que não
estejam em equilíbrio total, ou seja, que não sejam Unidades, ou Biduais.
Existem três, e somente três, possibilidades para tais conjuntos: eles podem
conter dois, três ou quatro componentes, que são denominados de Unos. Desta
forma, A 2ª Lei define a formação de um Dual como sendo formado por dois
Unos de mesma natureza mas de sentidos opostos. A 3ª Lei define a formação
de um Terno, como sendo formado pelo Dual Interno e pelo Terceiro Uno. A 4ª
Lei, por fim, define a formação de uma Quadra, como sendo formada por um
Terno e o Quarto Uno.

AS QUATRO LEIS DA TGBD

A 1ª Lei da TGBD define que tudo que esteja em equilíbrio total é uma
Unidade formada por um Bidual, que é um Dual de Duais. Ela se subdivide em
três Sub-Leis que definem as condições necessárias para que algo esteja em
equilíbrio total, que são as seguintes:

a) a 1ª Sub-Lei da 1ª Lei da TGBD define que uma Unidade é formada por
quatro componentes, denominados Unos, que são MicroUnidades, ou um Micro
Biduais, de nível inferior ao da Unidade, diferentes entre si, por terem
duas naturezas e dois sentidos. Por convenção, quanto à sua natureza dois
dos quatro Unos são concretos e os outros dois são abstratos; e quanto ao
seu sentido, dois Unos são positivos e os outro dois são negativos.

b) a 2ª Sub-Lei, da 1ª Lei da TGBD, ou sua segunda condição, define que que
um dos quatro Unos seja o Quarto Uno, que é diferente dos demais três, que
formam o Terno. O Terno forma o ambiente interno da Unidade, ou Bidual,
enquanto o Quarto corresponde ao seu ambiente externo. A 2a Sub-Lei da 1ª
Lei da TGBD define o Quarto Uno como sento o Anti-Terno, que é o ambiente
interno da Anti-Unidade, que, conforme mencionado, tem que existir para
formar um Dual com a Unidade, dentro da definição da 2ª Lei da TGBD.

c) a 3ª Sub-Lei da 1ª Lei da TGBD, que define que os quatro Unos que forma a
Unidade devem formar um Bidual, para que a Unidade esteja em equilíbrio em
duplo equilíbrio interno, do que resulta a condição para o equilíbrio na
direção micro. Num Bidual, num primeiro nível, existe a interação de um Dual
de Natureza Concreta com um Dual de Natureza Abstrata; é daqui que saí o
nome Bidual, que é um Dual de Duais, um concreto e outro abstrato. E, num
segundo nível, cada Dual tem a interação equilibrada entre dois Unos de
mesma natureza e de sentido opostos - ou seja, se um é positivo o outro tem
que ser negativo.

A 2ª Lei da TGBD, define que os Duais são formados por dois Unos iguais em
natureza, mas opostos em seu sentido. Assim, existe o Dual de Natureza
Concreta, formado por Unos concretos de sentidos opostos, e o Dual de
Natureza Abstrata, formado por dois Unos abstratos de sentidos opostos. Os
Duais também são classificados como sendo Externos ou Internos, em função de
conterem ou não o chamado Quarto Uno, que será definido posteriormente. Os
Duais têm apenas o equilíbrio interno, mas não equilíbrio externo. Desta
forma, os Duais não estão em equilíbrio total, pois afinal não são uma
Unidade, ou um Bidual. Em busca do equilíbrio externo, como etapa para
atingir o equilíbrio total, os Duais Internos tendem interagir com um
Terceiro Uno e assim formar um Terno. A aplicação da 2ª Lei da TGBD à uma
Unidade implica a existência da Anti-Unidade. Afinal, em analogia com a
descoberta de Dirac, se a toda partícula corresponde uma anti-partícula, a
cada Unidade, ou Bidual, corresponderá uma Anti-Unidade, ou Anti-Bidual.

A 3ª Lei da TGBD define a estrutura um Terno como formada pelo Dual Interno
e pelo Terceiro Uno, o qual obrigatoriamente deverá ser de natureza
diferente da do Dual Interno. Assim, se o Dual for concreto o Terceiro Uno
deverá ser abstrato, e vice versa. Quanto à sua natureza os Ternos podem ser
serem Concretos ou Abstratos, em função da natureza do seu Dual Interno.
Quanto ao seu sentido, os Ternos podem ser Positivos ou Negativos, pois,
obrigatoriamente, dois Unos (ou seja. o Terceiro e um Uno do Dual Interno)
sempre têm o mesmo sentido, que é diferente do outro Uno que forma o Dual
Interno. Os Ternos possuem desequilíbrio interno, pois o Terceiro Uno, por
ser um só, não pode se equilibrar com um Dual, que é formado por dois Unos.
Os Ternos também não estão em equilíbrio externo, pois não são uma Unidade,
ou um Bidual. Assim, o Terno é o conjunto que está um estado de
desequilíbrio total, oposto ao em equilíbrio total que se no caso da
Unidade, ou Bidual.

A 4ª Lei da TGBD define que a Quadra é formada pela interação entre um Terno
e o Quarto Uno, que por definição da 2ª Sub-Lei da 1ª Lei é externo ao
Terno. A Quadra se caracteriza por possuir desequilíbrio interno, pois um
Terno, formado por três Unos não pode estar em equilíbrio com apenas um Uno,
que é o Quarto. Contudo, a Quadra está em equilíbrio externo se, e somente
se, o Quarto Uno for o Anti-Terno, que faz parte da Anti-Unidade. Aceita a
segunda condição da 1ª Lei da TGBD, a quadra está em equilíbrio externo,
pois o seu Terno forma um Dual com o Anti-Terno, pois são, em definição mais
ampla, de mesma em natureza (pelo fato de serem Ternos) e de sentidos
opostos (neste caso de natureza e sentidos diferentes, pois se Terno for
concreto o Anti-Terno será abstrato, e vice-versa.

O que fecha o ciclo e que assegura o estado de equilíbrio total é a 1ª Lei
da TGBD, na medida que um Bidual tem equilíbrio: externo porque o Dual
concreto se equilibra com o Dual abstrato, e interno, porque cada Dual está
em equilíbrio interno. Como cada Uno também é um Micro Bidual, fica
assegurado o equilíbrio na direção micro, e como cada Unidade é um Macro
Uno, fica assegurado o equilíbrio na direção macro, e também o equilíbrio
nas direções do mesmo nível, entre quatro Unidades que formam dois
Macro-Duais, um concreto e outro abstrato, que por sua vez interagem
formando um Macro-Bidual.

Um bom exemplo da TGBD é a Rosa dos Ventos: o Dual Interno é o eixo
Oeste(W)-Leste(E); o Terceiro é o Sul(S); e o Quarto é o Norte(N), o único
dos quatro para o qual a bússola aponta. Vide outros exemplos da TGBD no
final deste texto.

O EQUILÍBRIO TOTAL É UMA BIDUALIDADE

As interações nas direções micro e macro formam um Dual, pois têm a mesma
natureza (por se referem a níveis diferentes de algo), mas têm sentidos
diferentes (pois uma aponta para o que existe dentro e a outra para o que o
contém algo fora dele).

Para o equilíbrio na direção do micro, os Unos devem ser Unidades de nível
inferior ao da Unidade, ou Biduais de nível inferior. Para o equilíbrio na
direção do macro, uma Unidade tem que ser um dos quatro MacroUnos da
MacroUnidade de nível superior ao seu, e, assim, sucessivamente....

As interações nas direções laterais simples e composta também formam um
Dual, pois são de mesma natureza por se darem num mesmo nível, e tem
sentidos opostos, pois na lateral simples tem-se Unidades da mesma natureza
e na direção lateral composta tem-se Unidades de naturezas diferentes.

As interações laterais de uma Unidade formam uma Macro Unidade. O Dual
Interno é formado pela interação lateral simples de uma Unidade com a
Anti-Unidade. O Terno, é formado por este Dual Interno (Unidade e
Anti-Unidade)e pelo Terceiro Uno, que é uma Unidade de natureza oposta, ou
uma Contra-Unidade. Este Terno interagirá com a Quarta Unidade, ou
Contra-Anti-Unidade, formando a Quadra. Assim, se formará uma Macro Unidade,
ou MacroBidual, formado pelo Dual Interno (Unidade e Anti-Unidade) e pelo
Dual Externo (Contra-Unidade e Contra-Anti-Unidade).

A AUTO-CONSISTÊNCIA DA TGBD

As quatro leis da TGBD obedecem à própria TGBD. Esta auto-consistência é
mostrada no quadro a seguir, que a analisa as suas quatro leis segundo o
número de componentes e as interações externas e internas.

Leis da TGBD...Núm. de Componentes....Interação Externa....Interação Interna
1ªLei................
1<->4=2+2...........................equilíbrio...........duplo equilíbrio
2ªLei..................
2=1+1.............................desequilíbrio..............equilíbrio
3ªLei...................3=2+1.............................desequilíbrio.....
.......desequilíbrio
4ªLei...................4=3+1.................................equilíbrio....
..... ....desequilíbrio

Segundo o número de componentes, a 1ª. e a 2ª. Leis formam o Dual do
equilíbrio interno, pois nelas a interação se dá com o mesmo número de cada
lado (2+2 e 1+1). A 3ª e 4ª Leis formam o Dual do desequilíbrio interno,
pois nelas as interações tem os números diferentes de cada lado (2+1 e 3+1).

Por outro lado, a 1ª Lei difere das três demais, pois tem a interação entre
2 componentes de cada lado (ou seja, 2+2), enquanto as três demais leis tem
interações com apenas um componente de um lado (1+1, 2+1 e 3+1). A 1a. Lei
também se diferencia das demais três, pois é a única que define os conjuntos
unitários(que estão em equilíbrio total, externo e interno), enquanto as
três demais definem os conjuntos não unitários.

Adicionalmente, a 1ª Lei ao definir um Bidual se decompõe em três condições
para: 1) caracterização dos 4 Unos; 2) existência do equilíbrio externo; e
3) existência do duplo equilíbrio interno. Assim tem-se duas interações de 3
com 1, que asseguram o equilíbrio externo entre a 1a. e as demais três leis:
a) a 1a. Lei interage com as outras 3 leis; b) se considerarmos as três leis
dos os conjuntos não unitários como unificada em uma só, ela interage com as
3 Sub-leis em que decompõe a 1a. Lei.

A COMPROVAÇÃO DA VERACIDADE DA TGBD E SUAS APLICAÇÕES

Ressalto que os princípios das diversas ciências que pesquisados (a saber:
Física, Biologia, Química, Matemática, Economia, Informática, Contabilidade,
Música, Psicologia, Biologia, Direito, Ciências Políticas, entre outras) se
enquadram e obedecem à TGBD. E, assim, até prova em contrário, tudo indica
que a TGBD seja verdadeira e geral, do que implicará serem igualmente
verdadeiros os resultados de sua aplicação, por dedução lógica. Disto
resultaria as três principais aplicações para a TGBD:

a) conhecer o desconhecido através do que se conhece;

b) testar a veracidade de algo que seja considerado como verdadeiro,
inclusive todas a teorias científicas;

c) simplificar as demonstrações científicas.

ALGUNS EXEMPLOS DA TGBD

A seguir apresenta-se alguns Exemplos Fundamentais de Comprovação da
Teoria Geral da Bidualidade
____________________________________________________________________________
Especificação Dual de Natureza Concreta Dual de Natureza
Abstrata
Positivo Negativo Positivo
Negativo
______________________________________________________________________
Onda do Mar Crescer Espumar Quebrar
Nascer/Morrer
Fases da Lua Crescente Minguante Cheia
Nova
Evento Físico Matéria Energia Espaço
Tempo
Matéria Sólido Líquido Gasoso
Plasma
Energia(forças) Eletromagnética Nuclear Fraca Nuclear Forte
Gravidade
Espaço Largura Profundidade Altura
Tempo
Tempo Relativo Imaginário Indeterminado
Absoluto
Hidrogênio Quark Up 1 Quark Up 2 Quark Down
Elétron
For.Eletro-Fraca W+ W- Zo
Fóton
Partículas Matéria/Real Matéria/Virtual Anti-Mat./Real
Anti-Mat./Virtual
Spin - Partículas 1 ½ 2
0
DNA: Nucleotídeo Fosfato Pentose BaseNitrogenada
Nucleotídeo
DNA:Bases Nitrog. Adenina Guanina Citosina
Timina
RNA:Bases Nitrog. Adenina Guanina Citosina
Uracil
RNA e DNA RNA-m RNA-t RNA-r
DNA
Tipos de Genes Promotor Operador Regulador
Estrutural
Contabilidade Débito Crédito Saldo Final
Saldo Inicial
Contabilidade Despesa Receita Ativo
Passivo
Balanço Ativo Realizável Pass. Exigível Ativo Permanente
Patrim.Líquido
Informática Alteração Consulta Exclusão
Inclusão
Sexo Heterossexual Homossexual Bissexual
Assexual
Política(Poderes) Executivo Legislativo Judiciário
Eleitores
Votar A Favor Contra Abstenção
Não votar
Voto Válido Nulo Em branco
Não votar
Economia Salários Preços Juros
Câmbio
Economia Trabalhadores Aposentados Pensionistas
Empredgadores
Reprodução Avó Paterna Avô Paterno Pai
Mãe
Reprodução Avó Materna Avô Materno Mãe
Pai
Nova Dialética Tese Antítese Síntese
Anti-Síntese
Comunicação Semântica Sintaxe Comunicador
Receptor
Música: tons Tenor Contralto Soprano
Baixo
Música: acordes Maior Menor Aumentado
Diminuto
Musica: seq.Dó M Lá menor Ré menor Dó maior
Sol com a 7a.
Universo-Deus Universo Anti-universo Leis Universais
Deus

CONCLUSÃO

Finalizando, pode-se afirmar que caso a TGBD se confirme como sendo
verdadeira, ela passará a ser a teoria de todas teorias, a síntese do
conhecimento e o grande marco da evolução da ciência e da humanidade. E para
demonstrar isto, o seu autor está escrevendo um livro, para ser lançado até
o final de 1999. E para tanto, conta com sua contribuição, que pode ser
feita através do e-mail abaixo.

RECEBA POR E-MAIL ARQUIVOS COMPLEMENTARES A ESTE TEXTO

bidual@gbl.com.br

VISITE A HOME PAGE DO AUTOR:

http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm





SUBJECT: [ciencialist] Re: Proposta ....
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 22:55

Não sei se vocês já pararam de bombardear as outras 'ditas' ciências, mas acho que isso não está acrescentando de nada para nossos conhecimentos, apenas nos afirmando como  seres superiores que são mais esclarescidos [sic] que os meros mortais que não conhecem a (verdadeira) ciência.
Acho que, ao invéz [sic] de ficarmos criticando outras *ciências*, como fizemos com a astrologia, acumpuntura [sic] e homeopatia (entre outras) devemos discutir temas que sejam construtivos para nossa ciência.
 
DSP> bem, eu discordo frontalmente. Como um dos meus grandes interesses está justamente no subestimado perigo para a sociedade das pseudociências, acho que temos um grande papel a cumprir no sentido de criarmos uma voz, tomarmos partido e atitudes.
 
 
Ou seja, fazer o que viemos fazer na lista : Discutir ciência e fazer ciência.
 
DSP> Como já afirmei aqui e em outros lugares, acho não só uma pena como perigosíssimo que a comunidade científica despreze o seu papel de formação de opinião na sociedade. Enquanto os pseudocientíficos faturam rios de dinheiro em grande parte devido às suas excelentes táticas de interpersonalidade, marketing e RP, muitos cientistas ajem como no estereótipo: só se importam com o seu próprio mundo idealista e fechado e fazem que não é com eles. Com isso o próprio papel da ciência fica em jogo, pois a sociedade destina seus recursos para o que lhe parece mais importante, e assim essa política de olhos fechados põe em risco a própria sobrevivência da ciência.
 
 
 
Vi trocentos e-mails criticando coisas que não tem haver com a ciência e, poucos discutindo coisas de real importânica. Com ciências verdadeiras como a Física, Química e Biologia que vem sofrendo grandes alterações nos últimos anos, acho que temos coisas melhores para discutir.
Ainda mais nos tempos atuais onde, com o advento da internet, temos acesso a teorias novas e estudos universitários e estamos perdendo a oportunidade de discutir tudo isso, para discutir assuntos que deveriam ser ignorados por quem acredita na ciência.
 
DSP> Se você prefere ignorar que a astrologia se autodenomina ciência, que os homeopatas afirmam fazer medicina, que os terapeutas de vidas passadas afirmam fazer psicologia, é uma opção sua. Mas acho que todos os níveis de impostorismo devem ser *no mínimo* apontados com toda a clareza para todos, especialmente quando põem em risco o que a sociedade tem  de mais precioso: a sua saúde física e o seu conhecimento. É preciso ter a aprovação de um conselho de engenharia para ser engenheiro porque é preciso certificar que essas pessoas não façam o que lhes dá na telha, certo? Por isso felizmente não temos místicos projetando prédios, carros, barragens e aviões porque os desastres seriam em larga escala, e óbvios demias. Mas eles estão por aí dizendo que dão alívio físico e emocional aos indivíduos de maneira impune e fazendo tanto dano físico, mental e econômico como se estivessem projetando aquelas barragens e aviões sob orientações do além. E isso eu não posso aceitar.
 
 
 
Daniel

SUBJECT: [ciencialist] Re2: Proposta ....
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@redebrasil.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/07/1999 23:53


----- Original Message -----
From: Daniel
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Saturday, July 24, 1999 10:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: Proposta ....

[...]
DSP> bem, eu discordo frontalmente. Como um dos meus grandes interesses está
justamente no subestimado perigo para a sociedade das pseudociências, acho
que temos um grande papel a cumprir no sentido de criarmos uma voz, tomarmos
partido e atitudes.

Com o avanço da ciência e educação, essas pseudociências vão caindo
naturalmente.

DSP> Como já afirmei aqui e em outros lugares, acho não só uma pena como
perigosíssimo que a comunidade científica despreze o seu papel de formação
de opinião na sociedade. Enquanto os pseudocientíficos faturam rios de
dinheiro em grande parte devido às suas excelentes táticas de
interpersonalidade, marketing e RP, muitos cientistas ajem como no
estereótipo: só se importam com o seu próprio mundo idealista e fechado e
fazem que não é com eles. Com isso o próprio papel da ciência fica em jogo,
pois a sociedade destina seus recursos para o que lhe parece mais
importante, e assim essa política de olhos fechados põe em risco a própria
sobrevivência da ciência.

E, mostrar que eles são uma farsa não tem adiantado muito, numa sociedade
que ainda dúvida da chegada do homem na lua.
Para sabermos como combater isso, devemos pensar no que nos mostrou a
verdadeira face das pseudciências .... na minha opnião foi o conhecimento
que nos tornou pessoas esclarescidas e abriu nossos olhos em relação a esse
tipo de manipulação.

Então acredito que a solução é a educação, e para educar um povo
desinformado, de nada adianta um homem da ciência (não haveria compreensão
por parte do povo desinformado) mas sim alguem que seja uma ponte entre os
cientistas e o povo, como os jornais são. Mas para que isso ocorra é
necessário que haja alguma compensação monetária.

DSP> Se você prefere ignorar que a astrologia se autodenomina ciência, que
os homeopatas afirmam fazer medicina, que os terapeutas [..]

Eu não ignoro, só acho que uma lista de discussão científica teria coisas
melhores pra discutir como o uso da ciência para o fim da fome ou para
cuidar dos problemas ambientais que ameaçam o fim do planeta.

Não se esqueçam que as pessoas que procuram essas ciências são aquelas que
estão passando por dificuldades, então o melhor jeito de combater essas
pseudociências é combater as dificuldades



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re2: Proposta ....
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 00:56


>DSP> bem, eu discordo frontalmente. Como um dos meus grandes interesses
está
>justamente no subestimado perigo para a sociedade das pseudociências, acho
>que temos um grande papel a cumprir no sentido de criarmos uma voz,
tomarmos
>partido e atitudes.
>
>Com o avanço da ciência e educação, essas pseudociências vão caindo
>naturalmente.


A sua visão me parece irrealisticamente otimista, ou talvez até ingênua,
pois

1) Quem garante que elas realmente cairão? Você não acha que as evidências
dizem exatamente o contrário?
2) Ainda que isso aconteça a longo prazo, a velocidade dessa queda não pode
ser lenta demais e assim causar estragos enormes?



>DSP> Como já afirmei aqui e em outros lugares, acho não só uma pena como
>perigosíssimo que a comunidade científica despreze o seu papel de formação
>de opinião na sociedade. Enquanto os pseudocientíficos faturam rios de
>dinheiro em grande parte devido às suas excelentes táticas de
>interpersonalidade, marketing e RP, muitos cientistas ajem como no
>estereótipo: só se importam com o seu próprio mundo idealista e fechado e
>fazem que não é com eles. Com isso o próprio papel da ciência fica em jogo,
>pois a sociedade destina seus recursos para o que lhe parece mais
>importante, e assim essa política de olhos fechados põe em risco a própria
>sobrevivência da ciência.
>
>E, mostrar que eles são uma farsa não tem adiantado muito, numa sociedade
>que ainda dúvida da chegada do homem na lua.

É exatamente o contrário. O fato de haver essas pessoas só mostra que o
esforço deve se intensificar.


>Para sabermos como combater isso, devemos pensar no que nos mostrou a
>verdadeira face das pseudciências .... na minha opnião foi o conhecimento
>que nos tornou pessoas esclarescidas e abriu nossos olhos em relação a esse
>tipo de manipulação.


Tornou *algumas* pessoas esclarecidas, esse que é o problema. E são uma
minoria infelizmente ínfima.


>Então acredito que a solução é a educação,

Certamente, só que isso só se consegue ao longo de gerações. No entanto,
educação só atinge os jovens, enquanto seus pais causam um efeito de
amortecimento enorme que anula grande parte do esforço educacional. É
preciso atingir também as outras camadas da população ao mesmo tempo, e isso
só se faz agindo e se expondo na sociedade - que é o que fazem os
charlatães.

e para educar um povo
>desinformado, de nada adianta um homem da ciência (não haveria compreensão
>por parte do povo desinformado) mas sim alguem que seja uma ponte entre os
>cientistas e o povo, como os jornais são.

Quem me dera!! Você já viu as coberturas de matérias científicas na
televisão? Sabe a enormidade de besteiras e atrocidades que se disse num
episódio relativamente simnples como o da ponte dos remédios? Mesmo em
jornais sérios como o Estado de S. Paulo ocorrem desastres pelo simples fato
de que grande parte dos jornalistas de ciência não tem a mínima idéia
daquilo sobre o qual escreve. Aos poucos, muito aos poucos, está sendo
formada uma camada de jornalistas científicos, que provêm dos meios da
ciência. O prof. Sabbatini, da SBCR (ceticos.org) dá um curso de jornalismo
científico (pós latu) na unicamp, e acho que esse é o caminho.

Mas para que isso ocorra é
>necessário que haja alguma compensação monetária.

Exatamente por isso precisamos de uma boa política de RP e de lobby, muito
lobby. Senão, sequer conseguiremos que se ensine ciência corretamente na
escola - e é exatamente isso que vem acontecendo.


>DSP> Se você prefere ignorar que a astrologia se autodenomina ciência, que
>os homeopatas afirmam fazer medicina, que os terapeutas [..]
>
>Eu não ignoro, só acho que uma lista de discussão científica teria coisas
>melhores pra discutir como o uso da ciência para o fim da fome ou para
>cuidar dos problemas ambientais que ameaçam o fim do planeta.


Novamente discordo. A fome e os problemas ambientais são problemas
seríssimos e que merecem toda a nossa atenção, mas o problema das
pseudociências não me parece menos importante. Há ciência a ser feita para
todos os lados, e não tem sentido todo mundo (ou mesmo a maioria) se dedicar
só ao câncer, à aids e à fome.


>>Não se esqueçam que as pessoas que procuram essas ciências são aquelas que
>estão passando por dificuldades, então o melhor jeito de combater essas
>pseudociências é combater as dificuldades


Nem sempre - e creio que nem sequer na maior parte das vezes. É claro que
situações difíceis tornam o problema agudo, mas como você deve saber há uma
enormidade de gente que incorpora as mais diversas e variadas formas de
charlatanismo ao seu conhecimento e ao seu dia-a-dia com a mesma
naturalidade com que se aplicava sangrias não faz muito tempo.
Além disso, você não vai conseguir minorar a quantidade de doentes,
diminuir a pobreza e todos os tipos de desconforto psicológico. Até lá as
guerras santas já terão matado mais uns tantos milhões de pessoas.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Teoria das Supercordas
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 09:20

    Achei genial a teoria das supercordas quando eu a conheci... Aqueles cientistas são geniais...
    Para os leigos no assunto, recomendo a revista Superinteressante desse mês, a qual explica em linguagem simples (até demais) a Teoria...
    Ela aborda também as quatro forças elementares (muito rapidamente): nuclear forte, nuclear fraca, eletromagnética, e gravitacional...
    Se alguém da lista souber mais sobre a teoria... por favor nos conte...
    Muito Obrigado
Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
 

SUBJECT: [ciencialist] TEORIA DAS SUPERCORDAS!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 09:22

O mais genial dessa teoria, também, é que ela explicaria o UNIVERSO de uma forma total... tudo o que os cientistas sempre procuraram...

SUBJECT: [ciencialist] Re: Proposta ....
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/07/1999 11:23



On Sat, 24 Jul 1999, Leonardo Stern wrote:

> N�o sei se voc�s j� pararam de bombardear as outras 'ditas' ci�ncias, mas acho que isso n�o est� acrescentando de nada para nossos conhecimentos, apenas nos afirmando como seres superiores que s�o mais esclarescidos que os meros mortais que n�o conhecem a (verdadeira) ci�ncia.
>
> Acho que, ao inv�z de ficarmos criticando outras *ci�ncias*, como fizemos com a astrologia, acumpuntura e homeopatia (entre outras) devemos discutir temas que sejam construtivos para nossa ci�ncia.
> Ou seja, fazer o que viemos fazer na lista : Discutir ci�ncia e fazer ci�ncia.
>
> Vi trocentos e-mails criticando coisas que n�o tem haver com a ci�ncia e, poucos discutindo coisas de real import�nica. Com ci�ncias verdadeiras como a F�sica, Qu�mica e Biologia que vem sofrendo grandes altera��es nos �ltimos anos, acho que temos coisas melhores para discutir. Ainda mais nos tempos atuais onde, com o advento da internet, temos acesso a teorias novas e estudos universit�rios e estamos perdendo a oportunidade de discutir tudo isso, para discutir assuntos que deveriam ser ignorados por quem acredita na ci�ncia.
>
>
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>
>
>
Leonardo, sei que isso esta' ficando meio tedioso, mas nao posso
perder a chance de perguntar a vc...o que e' essa tal superioridade que vc
cita no seu e-mail??


Eliane Evanovich


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eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
http://www.egroups.com - Simplifying group communications





SUBJECT: [ciencialist] Re: Proposta ....
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 12:25

-----Mensagem Original-----
De: Leonardo Stern
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sábado, 24 de Julho de 1999 19:46
Assunto: [ciencialist] Proposta ....

> Acho que, ao invéz de ficarmos criticando outras *ciências*, como fizemos
> com a astrologia, acumpuntura e homeopatia (entre outras) devemos discutir
> temas que sejam construtivos para nossa ciência. Ou seja, fazer o que
> viemos fazer na lista: Discutir ciência e fazer ciência.

E porque não as duas coisas? Costumo dizer que não existem perguntas mal
formuladas mas sim perguntas mal respondidas. Com respeito ao debate, diria
que não existem maus temas e sim temas mal aproveitados. Sob muitos aspectos
concordo contigo. Criticar o misticismo sem fundamentação é tão acientífico
quanto praticar o misticismo e retrata uma apologia à mistificação do
antimisticismo. No entanto não me parece ter sido esta a abordagem mais
adotada. É verdade que muito do que foi aqui discutido apoia-se em
radicalismos pessoais e pouquíssimos fundamentados. Mas que mal há nisso?
Isso é próprio de discussões onde as pessoas mal se conhecem e onde a
maioria não domina o assunto, estando à espera de que surja alguém a
contestar suas afirmações. O importante, a meu ver, é que não se valorizem
ofensas pessoais que porventura possam ocorrer pela transmissão de uma idéia
mal escrita (e isso é próprio da Internet, onde pergunta e resposta viajam à
velocidade da luz); e que se entenda que em debates deste tipo não há
vencidos: ou seremos todos vencedores, ou seremos todos derrotados.

> Vi trocentos e-mails criticando coisas que não tem haver com a ciência e,
> poucos discutindo coisas de real importânica.

Talvez tenha havido um pouco de redundância ou afirmações demasiadamente
repetidas, com baixo potencial de falseabilidade, e que não chegaram a
convencer ninguém. Que se apontem, então, tais redundâncias e que não se
deixe prevalecer o critério de autoridade ou então o de quem fala mais alto.
De minha parte, tenho aproveitado a temática, que por si só não gosto de
discutir, para introduzir, em doses homeopáticas (esta é para mexer com o
Daniel :-)), o pouco que sei de metodologia científica. Como estou convicto
de que misticismo não é ciência (o que, para mim, não serve como argumento a
desaprová-lo), aproveito-me da discussão para mostrar como vejo a ciência e
onde enxergo seus limites. Se existem radicalismos, e se estes radicalismos,
a meu ver, não forem criticáveis mas meramente posicionamentos ideológicos
em conflito com o meu interior, que mal há em "deixar o barco correr"?
Porquê comprar uma "briga" a respeito de algo a me apontar uma incerteza?
Que se apresentem os favoráveis e os contrários ao misticismo para que, em
nome da ciência e não do misticismo em si, posto que esta é uma lista de
ciência, exponham seus posicionamentos. De minha parte, ambos serão bem
vindos, e a menos que me convençam do contrário, manterei minha opinião de
combater única e exclusivamente os aproveitadores da ingenuidade popular,
que a meu ver não representam todos os adeptos do misticismo mas tão somente
uma ínfima, embora poderosa, minoria.

> Com ciências verdadeiras como a Física, Química e Biologia que vem
> sofrendo grandes alterações nos últimos anos, acho que temos coisas
> melhores para discutir. Ainda mais nos tempos atuais onde, com o advento
> da internet, temos acesso a teorias novas e estudos universitários e
> estamos perdendo a oportunidade de discutir tudo isso, para discutir
> assuntos que deveriam ser ignorados por quem acredita na ciência.

Discordo apenas da frase final. O que não significa dizer que estou
satisfeito com os temas que aqui têm sido apresentados. O problema é que
poucos têm apresentado propostas de discussão e estes poucos, por motivos
alheios a suas vontades, acabam monopolizando a lista. Mas, de quem é a
culpa?

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Outro monte!
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/07/1999 12:57

Oi gentes, :)


>É verrdade, não é empecilho algum - mas, como em toda questão de fé ou
misticismo, é preciso abdicar do raciocínio crítico para aceitar qualquer
doutrina ou proposição mística que seja. E para exercer a ciência não se
pode nunca deixar esse raciocínio de lado. A questão é: esses praticantes
conseguem ligar e desligar esse botão eficazmente e nas horas certas de tal
maneira que o seu acientificismo não interfira em sua carreira
profissional?´Não devemos esperar no mínimo algum nível de confiusão de
alguém que sai de uma sessão espírita em que os mortos fazem coisas conosco
e que ao cruzar a soleira do consultório são cientistas de novo e quem
afirmasse que escuta a voz de Deus deveria ser encaminhado a um psiquiatra?
---------------
Bom, isso depende do pressuposto de que e´ necessario algum nivel de
dissociacao para que os dois lados possam ser conciliados. Uma outra
possibilidade e´ ser uma questao de encontrar justificativas internas, de
carater pessoal, que te permitam utilizar os dois pontos de vista
simultaneamente, ou melhor dizendo, criar uma sintese entre eles. Por exemplo,
acreditar em espiritos mas admitir que sua acao no mundo fisico e´ tao
restrita que eles nao podem ser considerado eficazes no tratamento de
disturbios fisicos. Enfim, apesar de se basear no que a maior parte poderia
chamar de "dogmas", a religiosidade, especialmente atualmente, quando se
encontra em baixa no mercado de "certificadora da verdade", deixa espaco para
decisoes de como aplica-la `a vida diaria. Quando se deseja acreditar, ou se
acredita que existem motivos para isso, nao e´ muito dificil tapar os pontos
contraditorios com ligeiras alteracoes de conceito. Na pratica, muitas pessoas
conseguiriam isso, da mesma forma que com qualquer problema pessoal, ou
politico, ou preconceito de cor, ou qualquer outra categoria-tabu que possua.
Outras pessoas nao conseguiriam acertar sempre. Entao os religiosos usariam os
que acertaram como exemplo para mostrar que nao foram as crencas a causa
principal, e os ceticos usariam os que erraram para mostrar que se fossem
ceticos aquilo nao teria acontecido. :)


>Já foi feito. Esse estudo só testa a *diferença* de eficácia entre um ponto
e outro. Os resultados mostram que todos os pontos são basicamente iguais -
ou seja, igualmente eficientes ou igualmente ineficientes, em acordo com a
hipótese da liberação de endorfinas, etc.
---------------------------
Hum... opa, opa. Acho que nao fui claro, ou nao entendi direito a resposta. Eu
quis dizer pontos aleatorios, fora dos meridianos. Reli o trecho q escrevi
antes e acho que nao foi essa a mensagem q efetivamente transmiti. Falei isso
como sugestao ao problema de se criar um teste placebo para a acumpuntura.



>Na verdade, estávamos falando de homeopatia nessa mensagem.
----------------------------
Entao valeu pela correcao. Nao que eu retire meu protesto decepcionado por
isso! :)


>Não. Nos países com mais dinheiro, como regra *bem* geral, há mais pessoas
(bem) instruídas, e que têm influência nas decisões importantes da
sociedade. Imagino que você considere o FDA (Food and Drug Administration)
sério, e não é por adcaso que eles soltam relatório atrás de relatório
condenando acupuntura, homeopatia, TT (therapeutic touch), etc.
----------------------------
Bota "geral" nisso. :D Francamente, nao tenho dados suficientes, mas desconfio
que existe aqui um certo mito. Diria entretanto, que provavelmente o
esoterismo/espiritualismo em um pais com instrucao acima da media assumira´
formas muito mais sofisticadas do que um simples animismo ou uma igreja
sentimental e apelativa.


>Por quê?
--------------------------
Pensava q se tratava da acupuntura, por isso estranhei a falta da China e
outros paises asiaticos. Agora esta´ ok. :)

Abraços

Ego

-----------------------------------------------------------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria das Supercordas
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 13:01

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 25 de Julho de 1999 09:20
Assunto: [ciencialist] Teoria das Supercordas

> Achei genial a teoria das supercordas quando eu a conheci...

Pois eu sequer consegui digerir seus postulados iniciais. Falha minha. Mas
isso, se bem me recordo, foi há mais de 10 anos. A partir de então a
comunidade dos físicos acabou deixando a teoria no ostracismo, posto que ela
não servia para explicar o que se propôs inicialmente. Parece-me que agora
estão querendo ressuscitá-la através de um congresso a reunir 400 membros da
elite dos físicos e fechado para os não "iniciados" (algo assim como os
congressos de ordens místico-esotéricas).

> Aqueles cientistas são geniais...

Concordo plenamente. Como todos aqueles que visualizaram as fronteiras do
conhecimento de seu tempo. Por exemplo, não há nada de mais genial, para a
época em que foi proposta, do que a idéia dos motores divinos principais de
Aristóteles. Onde havia um indeterminismo, Aristóteles propôs uma saída a
unificar os princípios observados aqui na Terra com aqueles a serem
respeitados pelos objetos celestes. A idéia foi tão absurda que ainda hoje
(mesmo após os trabalhos de Galileu) poucos se dão conta do porquê
Aristóteles fez essa opção de modo algum religiosa.

> Para os leigos no assunto, recomendo a revista Superinteressante desse
> mês, a qual explica em linguagem simples (até demais) a Teoria...

Li o artigo e achei-o bastante sensacionalista e pouco ilustrativo da teoria
em si. Como notícia de jornal está razoável, se bem que aquele americano que
escreve aos domingos para a Folha de São Paulo é bem melhor do que o autor
do artigo.

> Ela aborda também as quatro forças elementares (muito rapidamente):
> nuclear forte, nuclear fraca, eletromagnética, e gravitacional...

Se não me falha a memória, a proposta fundamental da teoria era a unificação
destas forças.

> Se alguém da lista souber mais sobre a teoria... por favor nos conte...

Pelo que sei, está morta e esqueceram de enterrá-la. É possível que a
ressuscitem no congresso esotérico acima assinalado. Se souber alguma coisa
a respeito, avisarei.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: fome
FROM: "Andr� Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 13:19

Olá pessoal,
 
Recebi agora uma mensagem dizendo que aquele site da fome é apenas uma farsa muito bem montada...
 
Prometo que nunca mais envio nada do tipo.
 
[]´s
 
André RDB
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 13:24

-----Mensagem Original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sábado, 24 de Julho de 1999 20:10
Assunto: [ciencialist] A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto


> Prezados amigos e amigos,
> Apresento a seguir o texto da minha teoria, para
> suas considerações e críticas.
> Um grande abraço,
> Claudio Abreu

Olá Claudio.

Não sou a pessoa ideal para tecer comentários sobre a sua teoria, mas vou
discutir aspectos de orgem geral.

Vi algo a respeito, há muito tempo, relacionado à chamada teoria geral dos
sistemas de von Bertalanfy. Achei-a muito interessante, conquanto
considere-a mais um modelo metafísico, a guiar a metodologia científica, do
que propriamente uma teoria científica. Não sei se é o caso de sua teoria,
mas de alguma forma ela me pareceu similar à teoria citada.

Quanto à "teoria do tudo", ou da explicação global da natureza, deve-se
considerar, além das proposições metafísicas, um aspecto muito em voga no
século passado e anteriores e relacionado ao materialismo mecanicista.
Acreditava-se na época que tudo seria passível de uma explicação através da
física do movimento (o Universo seria como um relógio). Esta idéia foi
ressuscitada no século atual porém relacionando-se agora a uma teoria
unificadora de campos. Muitos acreditam que chegando a essa teoria
conseguirão "equacionar" todos os fenômenos naturais. Via de regra, quando
se encontra citações à "teoria do tudo" em grupos da hierarquia sci.physics,
parece-me que os autores estão a se referir a esta teoria unificadora, e que
difere conceitualmente da unificação proposta por von Bertalanfy.

De qualquer forma, achei interessante seu posicionamento, ainda que um tanto
difícil de entender em profundidade (o que aliás seria de se esperar numa
abordagem inicial). Estamos aguardando sua evolução no sentido da publicação
de um livro.

Parabéns pela iniciativa. O Brasil precisa de teorizadores e não apenas de
conhecedores de teorias (vulgarmente conhecidos como cientistas teóricos).

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/07/1999 15:21

Oi de novo!!

Que coisa esse site "hunger" hein?? E´ o preco da democracia internetica! : )
So´ existem boatos.

Alguns comentarios sobre a questao dos topicos. Como ja´ mencionei, nao sou
cetico como a maior parte dos membros da lista (Ao q parece, e´ a maior
parte). Entao, o q falo pode ser considerado pouco imparcial, se e´ que existe
algo como "imparcialidade". Mas diria que misticismo e´ objeto de estudo
cientifico tanto quanto qualquer outro. Ha´ varias questoes embutidas aqui.
Uma delas e´ a funcao social da Ciencia, ja´ discutida em umas tres mensagens
q vi por aqui. Uma outra e´ que area da ciencia estudaria o assunto, pois
algumas ja´ o fazem, como a Antropologia, etc, so´ que estas geralmente sao
vistas como "menores" pela maior parte dos cientistas "fundamentais" (Um dia
vou escrever um artigo tipo "O Fundamentalismo e a Ciencia" :D).

De qualquer modo acho dificil definir que assunto e´ cientifico ou nao. Como
metodo, a Ciencia nao deveria discriminar o assunto, mas a forma como e´
tratado. o fato das pessoas, mesmo cientistas e ceticos, preferirem se ocupar
de assuntos misticos pode significar diversas coisas, que provavelmente tem a
ver com o fato desses assuntos tocarem em temas tao fundamentais,
filosoficamente, para o ser humano em geral que causam um impacto forte o
bastante para que se importem com eles, ate´ mais do que temas sociais. E, por
outro lado, embora eu esteja aqui ha´ pouco tempo, ja´ vi muitos outros temas
sendo tratados, mais "ortodoxos", e creio que nao eram nem os primeiros nem os
ultimos que surgiram.

Li sobre as supercordas apenas em livros e revistas de divulgacao cientifica,
a exemplo da Superinteressante, que, particularmente, me parece errar
conceitualmente com mais frequencia do que gostaria, possivelmente por
problemas de revisao. A coisa interessante é que existe um salto conceitual
real,e nao simplesmente uma combinacao eficiente de calculos pre-definidos,
como me parecem ser muitas das teorias do Stephem Hawking, o ultimo "astro da
fisica" (Hehehe) de que tenho noticia, e, como tb me parecem, as antigas
ideias de supersimetria (Os fisicos que me corrijam!). Parece que foi baseada
em uma teoria anterior, que introduzia novas dimensoes na Relatividade a fim
de incluir novos campos (O autor, e a teoria, tinham um nome que me parece
oriental, começado com "K"). Introduzir novas dimensões cria um novo grau de
liberdade em equacoes, que permite ajustes melhores em relacao a condicoes
diversas.

Depois de varios desenvolvimentos, a teoria das supercordas surgiu. elas são
feitas de metal kriptoniano e... Opa, acho que me enganei!! :D

Pelo que me lembro, a ideia basica e´ que as particulas nao sao simplesmente
pontos com numeros quanticos atribuidos atraves de solucoes matematicas, mas
sim formadas de entidades ainda mais fundamentais, sob a forma de cordas.
Estas estariam vibrando, e a cada forma de onda estacionaria corresponderia
uma particula elementar. O fato das particulas nao serem mais consideradas
pontuais, segundo se diz, tambem eliminaria diversas singularidades presentas
nas teorias usuais de campos quanticos, especialmente relacionadas `a carga e
massa de pariculas elementares. Essas cordas poderiam estar "abertas" ou
"fechadas". Me recordo que havia uma associacao entre esses modos e os tipos
de particula "Bosons" e "Fermions", ou forcas e materia (Nao lembro em que
ordem, acho que bosons sao forcas e fermions materia). Tentei por muito tempo
achar a formulacao matematica dessa teoria mas nunca consegui (O que me faz
ter duvidas sobre a existencia real desse fenomeno! :D). Nao sei se
atualmente, na Internet, existe alguma coisa (Que nao esteja em postscript)
disponivel! Se alguem souber me avise.

Ate´ a proxima

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 16:07


> Que coisa esse site "hunger" hein?? E´ o preco da democracia internetica!
: )
> So´ existem boatos.

Alguém tem mais informações sobre esse site?

> Li sobre as supercordas apenas em livros e revistas de divulgacao
cientifica,
> a exemplo da Superinteressante, que, particularmente, me parece errar
> conceitualmente com mais frequencia do que gostaria, possivelmente por
> problemas de revisao. A coisa interessante é que existe um salto
conceitual
> real,e nao simplesmente uma combinacao eficiente de calculos
pre-definidos,
> como me parecem ser muitas das teorias do Stephem Hawking, o ultimo "astro
da
> fisica" (Hehehe) de que tenho noticia, e, como tb me parecem, as antigas
> ideias de supersimetria (Os fisicos que me corrijam!). Parece que foi
baseada
> em uma teoria anterior, que introduzia novas dimensoes na Relatividade a
fim
> de incluir novos campos (O autor, e a teoria, tinham um nome que me parece
> oriental, começado com "K"). Introduzir novas dimensões cria um novo grau
de
> liberdade em equacoes, que permite ajustes melhores em relacao a condicoes
> diversas.

Você deve estar se referindo à teoria de Kaluza-Klein, que introduziu a
noção de quinta dimensão do espaço-tempo. Modernamente, diz-se "teorias" de
Kaluza-Klein, pois existem vários tipos. Einstein guardou o manuscrito
original de Kaluza durante anos, pois não concordava com uma dimensão
introduzida artificialmente para explicar o eletromagnetismo. O artigo foi
finalmente publicado em 1921 e a teoria original era uma extensão da
relatividade geral. O físico sueco Oscar Klein mostrou posteriormente que a
quinta dimensão estaria "enrolada" apertadamente dentro de um laço menor do
que 10e-33 m, escapando à detecção experimental.

Novas dimensões tiveram que ser criadas para dar conta das interáções forte
e fraca, desconhecidas na época de Kaluza e Klein.

> Depois de varios desenvolvimentos, a teoria das supercordas surgiu. elas
são
> feitas de metal kriptoniano e... Opa, acho que me enganei!! :D

:-))

>
> Pelo que me lembro, a ideia basica e´ que as particulas nao sao
simplesmente
> pontos com numeros quanticos atribuidos atraves de solucoes matematicas,
mas
> sim formadas de entidades ainda mais fundamentais, sob a forma de cordas.
> Estas estariam vibrando, e a cada forma de onda estacionaria
corresponderia
> uma particula elementar. O fato das particulas nao serem mais consideradas
> pontuais, segundo se diz, tambem eliminaria diversas singularidades
presentas
> nas teorias usuais de campos quanticos, especialmente relacionadas `a
carga e
> massa de pariculas elementares. Essas cordas poderiam estar "abertas" ou
> "fechadas".

É isso aí! Sempre me pareceu uma coisa um pouco pitagórica.

Me recordo que havia uma associacao entre esses modos e os tipos
> de particula "Bosons" e "Fermions", ou forcas e materia (Nao lembro em que
> ordem, acho que bosons sao forcas e fermions materia).

Bosons (fótons, partículas W, etc) são partículas de torca que obedecem a
estatística de Bose-Einstein, tendo spin inteiro. Férmions (elétrons,
prótons, etc) são partículas "materiais"que obedecem a estatística de
Fermi-Dirac, tendo spin semi-inteiro. Uma diferença fundamental é que dois
férmions não podem ocupar o mesmo estato quântico ao mesmo tempo (princípio
da exclusão de Pauli). Obs.: não confunda "boson" com "bosom", que é uma
coisa muito mais interessante...:-)

> Tentei por muito tempo
> achar a formulacao matematica dessa teoria mas nunca consegui (O que me
faz
> ter duvidas sobre a existencia real desse fenomeno! :D). Nao sei se
> atualmente, na Internet, existe alguma coisa (Que nao esteja em
postscript)
> disponivel! Se alguem souber me avise.

A formulação matemática da teoria é uma "paulada na moleira", e tudo que
tenho visto está na literatura técnica. O problema com a teoria dos
superstrings é que muita coisa prevista está fora dos limites experimentais.
Seriam necessários aceleradores de partícula gigantescos ou, então, muita
sorte. Além disso, muitos físicos, Hawking e Penrose entre eles, argumentam
que a teoria não é esteticamente atraente estaria sendo supervalorizada.

Alvaro

>
> Ate´ a proxima
>
> Ego
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>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re3: Proposta .... (A mensagem Final)
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@redebrasil.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/07/1999 17:24

Alberto, concordo contigo, talvez eu tenha radicalizado um pouco.

É que por entrar a pouco na lista, esperava um pouco mais de ... vc sabe ...
ciência., além disso esses assuntos são muito delicados pra se dar um
julgamento definitivo, alguma dessas pseudociências estão fortemente ligadas
à religião e outras contam inclusive com a participação de outros
ciêntistas. Discussões como as que (na maioria) vem sido feitas não vão
acabar com essas pseudociências, é necessário que haja uma profunda
fundamentação para negar pseudociências que afetam diretamente milhões de
pessoas. Afirmações infundadas (depois que *rebatidas*) acabam tornando-as
mais fortes.

Só discordo de uma coisa ...

> [..] e isso é próprio da Internet, onde pergunta e resposta viajam à
> velocidade da luz [...]

Velocidade da luz ???? Com a telemar não dá !!!!

Daniel, te dou razão em ALGUNS pontos (mas chega de discutir a "proposta"),
mas estamos perdendo tempo numa discussão (a da "proposta") que já se
esgotou (ou pelo menos já deveria ter se esgotado).



SUBJECT: [ciencialist] TGBD e o misticismo oriental
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/07/1999 04:57


Prezado Glaucio,

Foi com muita satisfação que li a sua mensagem reproduzida a seguir, e
também com muita satistação que a respondo, tecendo considerações, na medida
em que as considere necessárias.

Estou maravilhado em participar deste grupo, tendo a oportunidade de debater
a TGBD expondo-a à críticas e sugestões.

Acredito que vocês todos da lista poderão me auxiliar bastante na elaboração
da TGBD.

Um grande abraço

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Glaucio de Araujo <glaucioa@geocities.com>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 18:54
Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] En: [acropolis] Re: [acropolis]
Aceitação...


>>Olá, Cláudio!
>>
>>
>>
>>CLÁUDIO ABREU:
>>
>>> Sinceramente prefiro falar mais diretamente,
>>> sem recorrer muito às metáforas e aos adjetivos.
>>> Tenho certeza que quando você e o Glaucio tiverem
>>> um tempo para ler com mais cuidado tudo o que já
>>> mandei sobre a minha TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE,
>>> as suas colocações serão menos irônicas e
>>> inconseqüentes.
>>
>>
>>GLÁUCIO:
>>
>>Não pretendia ser irônico e pensei ter sido direto. Também não era do meu
>>interesse avaliar a sua TGBD, a qual li com muito cuidado e atenção bem
>>antes de enviar os meus comentários sobre *a aceitação* (e não sobre o seu
>>trabalho, embora tivesse me valido de alguns termos que você utilizou
>nele).
>>
>>Meu questionamento era sobre um problema muito mais imediato do que a sua
>>teoria: a tão comum necessidade de algo para aceitar. Também não vejo
muita
>>ironia no que o OldStrange disse, afinal, mesmo em tom de brincadeira, ele
>>foi bastante feliz quando escreveu:
>>
>>> Porisso, essas mensagens ainda estou arquivando na
>>> minha pasta "Esotericos", depois vou lê-las com
>>> atenção para ver se motivam a transferência para a
>>> pasta "Filosofia".
>>
>>Você mesmo deu a "deixa" e foi a primeira coisa que pensei quando vi que
vc
>>escolheu para encabeçar a lista das principais aplicações da sua TGBD a
>>seguinte frase:
>>
>>"a) conhecer o desconhecido através do que se conhece;"
>>
>>Isso é um dos sete princípios herméticos da verdade, mais exatamente, o
>>princípio da correspondência, cujo enunciado é, popular e exotericamente,
>>conhecido como: "o que está em cima é como o que está em baixo", princípio
>>donde se pode chegar ao desconhecido a partir das suas correspondências no
>>que é conhecido.
>>
>>Isso é esoterismo puro e dos bons!


COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:

Prezado Glaucio, aqui vai uma história interessante. Conheci as idéias de
Hermes o Trimegistro no livro O Caibalion, de Três Iniciados, em 15/06/89,
de uma amiga, justamente por causa de um fato inusitado: a letra da minha
música Cinerama, feita em 1968, que deu partida na TGBD. Tal letra, conforme
vi depois de 21 anos, em 1989, tem umas quatro a cinco frases que são
idênticas ou que saão mais amplas, ou seja, abrangem frases do Caibalion. É
o que sei de Hermes, e concordo em tudo quase tudo com ele. Aliás não
entendo porque ele não está colocado entre os nomes maiores da filosofia,
certamente por ser discriminado no meio científico.

O princípio da correspondência dele teve comprovação por Newton e Galileu
uns vinte dois séculos depois...Foram eles que ajudar a firmar este conceito
no meio científico, o que inclusive valeu a Galileu uma série de incomodos,
pela repercusão no meio religioso.


GLAUCIO ESCREVEU:

Também é um conhecido elemento esotérico, o Arcano 4 do Tarô: O Imperador,
cujo símbolo nos remete à manifestação material das coisas à partir da
síntese do ternário que lhe precede. Temos também vem o tetragamaton
representado cabalisticamente pelas letras hebraicas IOD HE VAV HE, IEVE, o
misterioso e quaternário nome do UNO manifestado (IEVE, JOVE, ZEUS, DEUS...
todos nomes quaternários).

Na cabala, fala-se de um sefirot (literalmente, "algarismo") chamado
"Chéssed", a quarta das sefirah que, entre outras coisas, também representa
a primeira manifestação das coisas depois da ação dos 3 Logos.

Tanto nas Tradições quanto na sua TGBD os ternários são a essência da
quarta coisa, a que se manifesta. De uma forma geral, a relação entre os
seus
Trinos e os conceitos esotéricos dos 3 Logoi é (aproximadamente) a
seguinte:


- IOD - Primeiro Logos - A Idéia pura - Terceiro Uno

- HE - Segundo Logos - As Leis que irão reger a manifestção da Idéia - Um
dos Unos internos

- HE - Terceiro Logos - A Ação - Outro dos unos internos

- VAV - A Coisa Manifestada - REAL-iz-AÇÃO - O Quarto Uno

Colocando isso numa cruz, temos o seguinte:



.............(LEIS - SABEDORIA)HE
......................|
.(IDÉIA)IOD --+-- VAV (MANIFESTAÇÃO)
......................|
...........(AÇÃO - AMOR)HE


Onde o eixo vertical é masculino, o horizontal é feminino e o cruzamento
dos dois "duais" forma o "uno" que, em se manifestando em VAV, cujo valor
numérico é seis, reproduz em sua aparência a essência, pois o 6 é o
Hexagrama de Salomão e o símbolo hermético para aquele mesmo princípio que
citei acima: o que está em cima é como o que está em baixo. Só que agora
não são dois duais, mas duas tríades refletindo-se uma sobre a outra,
sintetizando-se numa sétima coisa. Por isso se diz esotericamente que "a
criação obedece ao ritmo do 1 - 3 - 7".

Mas é bom parar senão vai ter gente reclamando de tanta cabala! ;)


COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:

Você não vai acreditar Glaucio, mas estou tendo acesso a essas teses no
através deste e-mail. E fico maravilhado, pois conforme afirmo no meu texto,
a TGBD abrange e unifica conceitos da ciência ocidental e do misticismo
oriental.

Acrescento que a Astrologia também parece ter uma estrutura
coincidente com a TGBD. Agora a perfeita adequação da TGBD se dá no I CHING,
que inclusive foi apontado por Fritjot Kapra, em seu O TAO DA FÍSICA, como
sua proposta para uma simetria definitiva para a ciência.

Repare bem Glaúcio, pelo pouco que sei do I Ching, você, que é 1, joga 3
moedas (ou varetas) seis vezes pensando na pergunta que ser respondida. Aqui
já se tem 4 numa estrutura de 1 pessoa + 3 moedas. Os resultados,
denominados Linhas, de uma jogada só podem dar *quatro* resultados, se você
confere 2 para a Cara e 3 para a Coroa:

Cara + Cara +Cara = 2 + 2 + 2 = 6
Cara + Cara +Coroa = 2 + 2 + 3 = 7
Cara + Coroa +Coroa = 2 + 3 + 3 = 8
Coroa+ Coroa +Coroa = 3 + 3 + 3 = 9

Note que aí existe um Bidual, pois existem dois números pares e dois
impares, presentados por, respectivamente, "--- ---" e "---------", senão
me engano.

Além, disto o 6 e o 9, por serem valores extremos, são diferentes dos 7 e 8,
valores não extremos. No acaso do seis a representa a ser "--- x ---" e
"--- o ---", o que dá direito a uma segunda resposta do I Ching, vista como
dedobramento da primeira. Já o 7 e o 8 só dão direito a uma resposta.

O 6 valores, ou Hexagramas, são desdobrados em dois Trigramas, o Superior e
o Inferior, os quais pela TGBD seriam o Terno e o Anti-Terno. Repare Glaucio
que se considerado o Trigama Inferior (Anti-Terno) como sendo um só, ele
seria o Quarto Uno, do Trigrama Superior, que na TGBD é o Terno. De modo
inverso, o Trigrama Superior (Terno pela TGBD) visto com sendo um só, ele
seria o Anti-Quarto, pela TGBD. Ora, Glaucio esta é a estrutura da Quadra
(4=3+1), e definição do Quarto Uno do Bidual.

Esta estrutura permite os 64 Hexagramas do I Ching, em função dos trigramas
possíveis. Destes Hexagramas, 4 considerados básicos. Dois nos dois casos
extremos das 6 linhas ser formado apenas por resultados pares ou só por
resultados ímpares. Os dois outros casos especiais são: Trigrama Superior só
com Linhas pares e o Inferior com ímpares, e vice-versa.

Para que o I Ching obedecesse totalmente à estrutura da TGBD, seria
necessário que duas Linhas de cada Trigrama formasse um par de natureza
diferente da terceira Linha. Confesso, que isto ainda não verifiquei se isto
é verdadeiro, mas provavelmente deverá sê-lo...


GLAUCIO ESCREVEU:
>
>Para mim, isso tudo é apenas motivo de *crédito* para a sua TGBD - ela
>merece ser lida com muita atenção, mesmo! Ela não é original, é anacrônica,
>mas está apenas nascendo. Mesmo assim, já está afinada com princípios de
>gente que sabia *muito* das coisas e das "não-coisas". Não acho que você
>deve estudar mais filosofia, não. Se você chegou sozinho até aqui, acho que
>vc deve é ficar bem longe da biblioteca até que aquilo que você *realmente*
>tem a dizer, grite bem alto. Sem medo dos rótulos dos "ismos" e "sofias"
>que você receberá por quem apenas quer "engolir" vorazmente as suas idéias
e
>não tem o menor interesse de digeri-las.
>
>
>[ ]'s
>
>Gláucio
>
>-----------------------------
>Gláucio de Araujo
>ICQ: 16897330
>


COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:


Isto é exatamente o que eu penso Glaucio. Me lembro que foi ao ler o mesmo
Tao da Física, em 1988, que vi o símbolo do Tao pela primeira vez, o que me
deixou emocionado. Afinal o símbolo do TaO tem a mesma estrutura do Bidual
de 4=2+2, dois pontos e duas metades, com superposição com diferença de
cores... Pensei comigo: estou pensando nisto há vinte anos, e os orientais
já sabem disto há séculos ou milênios... Mas, concluí que aquilo também
confirmava a minha idéia, o que me deu estímulo para continuar pensando
nela...

Ressalto ainda que a meu interesse pelas ondas do mar foi despertado após
ter lido Sidarta, de Herman Hesse, que foi o primeiro contato com a visão
oriental do mundo. O segundo foi somente em 1988 ao ler livro o Tao da
Física, e depois disto só tive acesso ao I Ching.

O barqueiro com quem Sidarta acredita ter encontrando finalmente a paz,
vivia dizendo para ele, algo assim: a verdade está no rio; observe bem o rio
que você conhecerá a verdade...

Vítória, capital do meu estado, o Espírito Santo, é uma ilha marítima, e por
tanto, não tem rios.... Daí passei a observar as ondas do mar, dentro
daquele jargão: quem não tem cão caça com gato...E foi com as ondas do mar e
a demonstração de que a reta é uma circunferência de raio infinito que
comecei a desenvolver a TGBD.

É importante contudo deixar bem claro que desenvolvi TGBD, conforme narro no
Capítulo II do seu livro, sem recorrer a qualquer subsídio do misticismo
oriental. O que me orientou mesmo (e até hoje orienta!) no desenvolvimento
da TGBD, foi sempre a sua auto-consistência para atender o princípio de que
ela para ser geral, ela deveria se auto-obedecer.

Agracendo a sua atenção, mando-lhe um grande abraço.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home Page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home Page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm





SUBJECT: [ciencialist] IFT - Seminar in October in Portugal
FROM: citeve <citeve@mail.telepac.pt>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>, "'ctcea87.centrocot@interbusiness.it'" <ctcea87.centrocot@interbusiness.it>, "'Julie.King@ccr.ntu.ac.uk'" <Julie.King@ccr.ntu.ac.uk>, "'Julie.King@ntu.ac.uk'" <Julie.King@ntu.ac.uk>, "'acondi.terrassa@leitat.com'" <acondi.terrassa@leitat.com>, "'albertvila@leitat.com'" <albertvila@leitat.com>
CC: "'fkotzia@etakei.gr'" <fkotzia@etakei.gr>
DATE: 26/07/1999 07:06
ATTACHMENTS (19990726-070618-0000644): "IFT.doc"


Dear Partner

Following our meeting held in Malpensa, I enclose the draft of the Programme of the Seminar. I already included the contribution from Centrocot, but I also count on presentations form the other partners. As you can see, we try again to concentrate the major part of the workshop in one day, leaving the second day for bilateral contacts. This system will only work if we know in some advance the name and interest of the participants, especially from those outside Portugal, so that we can arrange in advance these visits.We plan to make the meeting of IFT on the afternoon of the 29th October (or eventually in the evening of the 28th, as it had been suggested by some partners for the cancalled July workshop).
I would appreciate if you could send me a proposed title for your presentation and eventually from participating companies, so that I can better arrange the programme. Eventually we could continue with the workshops on friday morning, in case we have a significant number of presentations. I prefer nevertheless not too long presentations (15-20 minutes), in order to have enough time for discussions and joint work.
I shall be on holydays starting on the 6th August; if possible, send me your proposals by then, but otherwise it is not too much problem if you send me this information in the beggining of September.

.

Best regards

Luis Almeida



SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD e o misticismo oriental
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 09:14

Mon Dieu! Mais um!






"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 26/07/99 04:57:18

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] TGBD e o misticismo oriental






Prezado Glaucio,

Foi com muita satisfa��o que li a sua mensagem reproduzida a seguir, e
tamb�m com muita satista��o que a respondo, tecendo considera��es, na medida
em que as considere necess�rias.

Estou maravilhado em participar deste grupo, tendo a oportunidade de debater
a TGBD expondo-a � cr�ticas e sugest�es.

Acredito que voc�s todos da lista poder�o me auxiliar bastante na elabora��o
da TGBD.

Um grande abra�o

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Glaucio de Araujo <glaucioa@geocities.com>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 18:54
Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] En: [acropolis] Re: [acropolis]
Aceita��o...


>>Ol�, Cl�udio!
>>
>>
>>
>>CL�UDIO ABREU:
>>
>>> Sinceramente prefiro falar mais diretamente,
>>> sem recorrer muito �s met�foras e aos adjetivos.
>>> Tenho certeza que quando voc� e o Glaucio tiverem
>>> um tempo para ler com mais cuidado tudo o que j�
>>> mandei sobre a minha TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE,
>>> as suas coloca��es ser�o menos ir�nicas e
>>> inconseq�entes.
>>
>>
>>GL�UCIO:
>>
>>N�o pretendia ser ir�nico e pensei ter sido direto. Tamb�m n�o era do meu
>>interesse avaliar a sua TGBD, a qual li com muito cuidado e aten��o bem
>>antes de enviar os meus coment�rios sobre *a aceita��o* (e n�o sobre o seu
>>trabalho, embora tivesse me valido de alguns termos que voc� utilizou
>nele).
>>
>>Meu questionamento era sobre um problema muito mais imediato do que a sua
>>teoria: a t�o comum necessidade de algo para aceitar. Tamb�m n�o vejo
muita
>>ironia no que o OldStrange disse, afinal, mesmo em tom de brincadeira, ele
>>foi bastante feliz quando escreveu:
>>
>>> Porisso, essas mensagens ainda estou arquivando na
>>> minha pasta "Esotericos", depois vou l�-las com
>>> aten��o para ver se motivam a transfer�ncia para a
>>> pasta "Filosofia".
>>
>>Voc� mesmo deu a "deixa" e foi a primeira coisa que pensei quando vi que
vc
>>escolheu para encabe�ar a lista das principais aplica��es da sua TGBD a
>>seguinte frase:
>>
>>"a) conhecer o desconhecido atrav�s do que se conhece;"
>>
>>Isso � um dos sete princ�pios herm�ticos da verdade, mais exatamente, o
>>princ�pio da correspond�ncia, cujo enunciado �, popular e exotericamente,
>>conhecido como: "o que est� em cima � como o que est� em baixo", princ�pio
>>donde se pode chegar ao desconhecido a partir das suas correspond�ncias no
>>que � conhecido.
>>
>>Isso � esoterismo puro e dos bons!


COMENT�RIO DE CLAUDIO ABREU:

Prezado Glaucio, aqui vai uma hist�ria interessante. Conheci as id�ias de
Hermes o Trimegistro no livro O Caibalion, de Tr�s Iniciados, em 15/06/89,
de uma amiga, justamente por causa de um fato inusitado: a letra da minha
m�sica Cinerama, feita em 1968, que deu partida na TGBD. Tal letra, conforme
vi depois de 21 anos, em 1989, tem umas quatro a cinco frases que s�o
id�nticas ou que sa�o mais amplas, ou seja, abrangem frases do Caibalion. �
o que sei de Hermes, e concordo em tudo quase tudo com ele. Ali�s n�o
entendo porque ele n�o est� colocado entre os nomes maiores da filosofia,
certamente por ser discriminado no meio cient�fico.

O princ�pio da correspond�ncia dele teve comprova��o por Newton e Galileu
uns vinte dois s�culos depois...Foram eles que ajudar a firmar este conceito
no meio cient�fico, o que inclusive valeu a Galileu uma s�rie de incomodos,
pela repercus�o no meio religioso.


GLAUCIO ESCREVEU:

Tamb�m � um conhecido elemento esot�rico, o Arcano 4 do Tar�: O Imperador,
cujo s�mbolo nos remete � manifesta��o material das coisas � partir da
s�ntese do tern�rio que lhe precede. Temos tamb�m vem o tetragamaton
representado cabalisticamente pelas letras hebraicas IOD HE VAV HE, IEVE, o
misterioso e quatern�rio nome do UNO manifestado (IEVE, JOVE, ZEUS, DEUS...
todos nomes quatern�rios).

Na cabala, fala-se de um sefirot (literalmente, "algarismo") chamado
"Ch�ssed", a quarta das sefirah que, entre outras coisas, tamb�m representa
a primeira manifesta��o das coisas depois da a��o dos 3 Logos.

Tanto nas Tradi��es quanto na sua TGBD os tern�rios s�o a ess�ncia da
quarta coisa, a que se manifesta. De uma forma geral, a rela��o entre os
seus
Trinos e os conceitos esot�ricos dos 3 Logoi � (aproximadamente) a
seguinte:


- IOD - Primeiro Logos - A Id�ia pura - Terceiro Uno

- HE - Segundo Logos - As Leis que ir�o reger a manifest��o da Id�ia - Um
dos Unos internos

- HE - Terceiro Logos - A A��o - Outro dos unos internos

- VAV - A Coisa Manifestada - REAL-iz-A��O - O Quarto Uno

Colocando isso numa cruz, temos o seguinte:



.............(LEIS - SABEDORIA)HE
......................|
.(ID�IA)IOD --+-- VAV (MANIFESTA��O)
......................|
...........(A��O - AMOR)HE


Onde o eixo vertical � masculino, o horizontal � feminino e o cruzamento
dos dois "duais" forma o "uno" que, em se manifestando em VAV, cujo valor
num�rico � seis, reproduz em sua apar�ncia a ess�ncia, pois o 6 � o
Hexagrama de Salom�o e o s�mbolo herm�tico para aquele mesmo princ�pio que
citei acima: o que est� em cima � como o que est� em baixo. S� que agora
n�o s�o dois duais, mas duas tr�ades refletindo-se uma sobre a outra,
sintetizando-se numa s�tima coisa. Por isso se diz esotericamente que "a
cria��o obedece ao ritmo do 1 - 3 - 7".

Mas � bom parar sen�o vai ter gente reclamando de tanta cabala! ;)


COMENT�RIO DE CLAUDIO ABREU:

Voc� n�o vai acreditar Glaucio, mas estou tendo acesso a essas teses no
atrav�s deste e-mail. E fico maravilhado, pois conforme afirmo no meu texto,
a TGBD abrange e unifica conceitos da ci�ncia ocidental e do misticismo
oriental.

Acrescento que a Astrologia tamb�m parece ter uma estrutura
coincidente com a TGBD. Agora a perfeita adequa��o da TGBD se d� no I CHING,
que inclusive foi apontado por Fritjot Kapra, em seu O TAO DA F�SICA, como
sua proposta para uma simetria definitiva para a ci�ncia.

Repare bem Gla�cio, pelo pouco que sei do I Ching, voc�, que � 1, joga 3
moedas (ou varetas) seis vezes pensando na pergunta que ser respondida. Aqui
j� se tem 4 numa estrutura de 1 pessoa + 3 moedas. Os resultados,
denominados Linhas, de uma jogada s� podem dar *quatro* resultados, se voc�
confere 2 para a Cara e 3 para a Coroa:

Cara + Cara +Cara = 2 + 2 + 2 = 6
Cara + Cara +Coroa = 2 + 2 + 3 = 7
Cara + Coroa +Coroa = 2 + 3 + 3 = 8
Coroa+ Coroa +Coroa = 3 + 3 + 3 = 9

Note que a� existe um Bidual, pois existem dois n�meros pares e dois
impares, presentados por, respectivamente, "--- ---" e "---------", sen�o
me engano.

Al�m, disto o 6 e o 9, por serem valores extremos, s�o diferentes dos 7 e 8,
valores n�o extremos. No acaso do seis a representa a ser "--- x ---" e
"--- o ---", o que d� direito a uma segunda resposta do I Ching, vista como
dedobramento da primeira. J� o 7 e o 8 s� d�o direito a uma resposta.

O 6 valores, ou Hexagramas, s�o desdobrados em dois Trigramas, o Superior e
o Inferior, os quais pela TGBD seriam o Terno e o Anti-Terno. Repare Glaucio
que se considerado o Trigama Inferior (Anti-Terno) como sendo um s�, ele
seria o Quarto Uno, do Trigrama Superior, que na TGBD � o Terno. De modo
inverso, o Trigrama Superior (Terno pela TGBD) visto com sendo um s�, ele
seria o Anti-Quarto, pela TGBD. Ora, Glaucio esta � a estrutura da Quadra
(4=3+1), e defini��o do Quarto Uno do Bidual.

Esta estrutura permite os 64 Hexagramas do I Ching, em fun��o dos trigramas
poss�veis. Destes Hexagramas, 4 considerados b�sicos. Dois nos dois casos
extremos das 6 linhas ser formado apenas por resultados pares ou s� por
resultados �mpares. Os dois outros casos especiais s�o: Trigrama Superior s�
com Linhas pares e o Inferior com �mpares, e vice-versa.

Para que o I Ching obedecesse totalmente � estrutura da TGBD, seria
necess�rio que duas Linhas de cada Trigrama formasse um par de natureza
diferente da terceira Linha. Confesso, que isto ainda n�o verifiquei se isto
� verdadeiro, mas provavelmente dever� s�-lo...


GLAUCIO ESCREVEU:
>
>Para mim, isso tudo � apenas motivo de *cr�dito* para a sua TGBD - ela
>merece ser lida com muita aten��o, mesmo! Ela n�o � original, � anacr�nica,
>mas est� apenas nascendo. Mesmo assim, j� est� afinada com princ�pios de
>gente que sabia *muito* das coisas e das "n�o-coisas". N�o acho que voc�
>deve estudar mais filosofia, n�o. Se voc� chegou sozinho at� aqui, acho que
>vc deve � ficar bem longe da biblioteca at� que aquilo que voc� *realmente*
>tem a dizer, grite bem alto. Sem medo dos r�tulos dos "ismos" e "sofias"
>que voc� receber� por quem apenas quer "engolir" vorazmente as suas id�ias
e
>n�o tem o menor interesse de digeri-las.
>
>
>[ ]'s
>
>Gl�ucio
>
>-----------------------------
>Gl�ucio de Araujo
>ICQ: 16897330
>


COMENT�RIO DE CLAUDIO ABREU:


Isto � exatamente o que eu penso Glaucio. Me lembro que foi ao ler o mesmo
Tao da F�sica, em 1988, que vi o s�mbolo do Tao pela primeira vez, o que me
deixou emocionado. Afinal o s�mbolo do TaO tem a mesma estrutura do Bidual
de 4=2+2, dois pontos e duas metades, com superposi��o com diferen�a de
cores... Pensei comigo: estou pensando nisto h� vinte anos, e os orientais
j� sabem disto h� s�culos ou mil�nios... Mas, conclu� que aquilo tamb�m
confirmava a minha id�ia, o que me deu est�mulo para continuar pensando
nela...

Ressalto ainda que a meu interesse pelas ondas do mar foi despertado ap�s
ter lido Sidarta, de Herman Hesse, que foi o primeiro contato com a vis�o
oriental do mundo. O segundo foi somente em 1988 ao ler livro o Tao da
F�sica, e depois disto s� tive acesso ao I Ching.

O barqueiro com quem Sidarta acredita ter encontrando finalmente a paz,
vivia dizendo para ele, algo assim: a verdade est� no rio; observe bem o rio
que voc� conhecer� a verdade...

V�t�ria, capital do meu estado, o Esp�rito Santo, � uma ilha mar�tima, e por
tanto, n�o tem rios.... Da� passei a observar as ondas do mar, dentro
daquele jarg�o: quem n�o tem c�o ca�a com gato...E foi com as ondas do mar e
a demonstra��o de que a reta � uma circunfer�ncia de raio infinito que
comecei a desenvolver a TGBD.

� importante contudo deixar bem claro que desenvolvi TGBD, conforme narro no
Cap�tulo II do seu livro, sem recorrer a qualquer subs�dio do misticismo
oriental. O que me orientou mesmo (e at� hoje orienta!) no desenvolvimento
da TGBD, foi sempre a sua auto-consist�ncia para atender o princ�pio de que
ela para ser geral, ela deveria se auto-obedecer.

Agracendo a sua aten��o, mando-lhe um grande abra�o.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - resid�ncia
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home Page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home Page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Chat
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 10:39



On Fri, 23 Jul 1999, Daniel Sottomaior Pereira wrote:

>
>
> Oliver Lee wrote:
>
> > A Elaine, LRB e eu estamos quase todos os dias na IRC (server: brasnet, canal: ciencia) (nas tardes)...
> > estamos esperando por voces la para o chat
>
> Ixe... tenho alergia a irc... por que n�o icq ou aproveitar o chat do pr�prio ciencialist?
>
>
>
> Daniel
>
>
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>
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
Daniel, imagina que a visao que vc tem do irc, seja uma tal que
tive ha'um tempo de que sempre iria encontrar pessoas chatas que so' falam
besteira, isso e' bem verdade em muitos canais, entretanto, o canal
#ciencia, embora com poucas pessoas, esta' sendo uma boa fonte de
referencias para pessoas interessadas por ciencia, ou alunos curiosos.
Gostaria que mais pessoas da lista participasse, ate' mesmo pq,
muita gente entra para fazer perguntas em geral sobre ciencia!



Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: fome
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 12:08

pois eh,

estah um pouco confuso...

maria ercilia diz q parece q. eh verdadeiro...
http://www.uol.com.br/internet/netvox/

mas tem gente batendo o peh q. eh furada...

eu tentei mandar um e-mail pra onu (ecu@un.org), mas eles me deram apenas
o endereco da wfp... mandei pra lah e ainda nao me responderam... (jah
faz mais de uma semana) - tto q. jah me esqueci do endereco de lah...

a unica coisa q. sei eh q. tecnicamente o site eh factivel - tto no
registro (q. estah aparentemente - ao menos no caso brasileiro) condizente
com o andamento das noticias sobre o site por aqui: a cada comentario do
jo o registro dispara) e a grana q. vao desembolsar eh muito pequena em
relacao ao beneficio (retorno em midia): caso chegue a 1 milhao de acessos
por mes o custo serah de 30 mil dolares - menos q. uma insercao de 30 seg
aas 20h30 na teve globo...

entao se algum jornalista puder entrar em contato com alguem da wfp as
coisas estarao mais ou menos bem resolvida...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Um monte de coisa
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 12:42

> obvio que qualquer fe´ nao e´, necessariamente, empecilho para uma carreira
> cientifica que me arriscaria a dizer que nao haveria o que debater, mas

ego,

nao sei qto aos outros, mas eu resolvo bem o problema separando cada coisa
em seu devido lugar com as suas respectivas funcoes... nao dah pra
comparar preceitos religiosos com conhecimento cientifico na descricao do
mundo: a ciencia eh infinitamente mais bem sucedida... qto aa normatizacao
das acoes - e.g. etica - a ciencia nao tem como se pronunciar qto aa
validade (pode apenas dizer porq. um grupo estah mais propenso a pensar de
um determinado modo), aih entra a religiao... (como religiao aqui
entenda-se como conjuntos de preceitos orientadores de uma dada etica, nao
necessariamente uma religiao formal)

> que nao conhecem as posicoes corretas, a informacao de que estao sendo
> tratadas agiria como um placebo, embora eu ache esse criterio um tanto quanto
> suspeito, para ser honesto.

algo semelhante parece-me q. foi tentado - os resultados indicaram q.
existiriam uma conexao entre pontos nos pehs (atribuidos como acupontos da
visao) e o cortex cerebral... mas nao sei sobre a validade do teste...

> Agora vem a segunda questao... Supondo que se mostrasse eficiente, deveriamos
> aceitar entao todos os conceitos sobre Chi, Yin e Yang que acompanham a
> pratica?? Bem, essa resposta nao me parece possivel fora do contexto

nao necessariamente... um exemplo q. recorrentemente uso sao os raios:
antigamente se dava uma explicacao mistica aos raios (como frutos de
divindades ou a propria), com a comprovacao cientifica da existencia dos
raios nao se quer dizer q. se comprovou a existencia dessas divindades...
o problema eh q. yin e yang sao formulacoes estranhas ao corpo cientifico
e nao sao as unicas bases explicativas pra se apoiar o eventual sucesso
das tecnicas acupunturais - existem outras explicacoes q. sao mais
condizentes com o cinjunto do conhecimento cientifico atual...

> Unido!!! :) Sera´ que o metodo cientifico funciona melhor em paises que tem
> dinheiro??? Pessoalmente, achei essa lista um pouco estranha... Teria

a correlacao nao eh necessariamente verdadeira, mas sabe-se q. onde a
formacao formal - incluindo nocoes cientificas - eh falha, as
pseudociencias encontram um bom caldo de cultura pra proliferarem... nos
eua apesar de nao ser oficialmente reconhecida muitas delas - incluido aih
as acupunturas sensu stricto (i.e. com as explicacoes tradicionais) - tem
grande penetracao - os eua sao reconhecidamente falhos na formacao media
geral em conhecimentos cientificos da populacao (em contraste com os
centros de excelencia)...
pobreza nao implica fatalmente em visao acritica, mas aumenta bastante as
chances - frente aas condicoes dificeis uma promessa de esperanca eh
bastante tentadora; se bem q. no final das contas a futilidade tbm e
fica tudo elas por elas... e como a comunidade cientifica frequentemente
se cala frenta aa questao, um belo espaco fica para as pseudociencias...
nao confundir embasamento oficial com a situacao real na populacao - as
pseudociencias penetram facilmente em qq pais...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re2: Proposta ....
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 13:09


>
> cijncia. O prof. Sabbatini, da SBCR (ceticos.org) da um curso de jornalismo
> cientmfico (pss latu) na unicamp, e acho que esse i o caminho.
>

Falando em SBCR... alguem da lista recebeu alguma noticia da sociedade?
Pois ateh agora eu nao recebi nada.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] Re: Outro monte!
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 13:16



Ego wrote:

> Oi gentes, :)
>
> >É verrdade, não é empecilho algum - mas, como em toda questão de fé ou
> misticismo, é preciso abdicar do raciocínio crítico para aceitar qualquer
> doutrina ou proposição mística que seja. E para exercer a ciência não se
> pode nunca deixar esse raciocínio de lado. A questão é: esses praticantes
> conseguem ligar e desligar esse botão eficazmente e nas horas certas de tal
> maneira que o seu acientificismo não interfira em sua carreira
> profissional?´Não devemos esperar no mínimo algum nível de confiusão de
> alguém que sai de uma sessão espírita em que os mortos fazem coisas conosco
> e que ao cruzar a soleira do consultório são cientistas de novo e quem
> afirmasse que escuta a voz de Deus deveria ser encaminhado a um psiquiatra?
> ---------------
> Bom, isso depende do pressuposto de que e´ necessario algum nivel de
> dissociacao para que os dois lados possam ser conciliados. Uma outra
> possibilidade e´ ser uma questao de encontrar justificativas internas, de
> carater pessoal, que te permitam utilizar os dois pontos de vista
> simultaneamente, ou melhor dizendo, criar uma sintese entre eles. Por exemplo,
> acreditar em espiritos mas admitir que sua acao no mundo fisico e´ tao
> restrita que eles nao podem ser considerado eficazes no tratamento de
> disturbios fisicos.

Pois é, mas esse é um caso bem patricular. De maneira geral e praticamente universal, as crenças místicas
estão sempre associadas a influêincas bem definidas sobre a natureza. Seja homeopatia, cristais, pêndulos,
espíritos, acupuntura, deuses - o que você quiser.



> Enfim, apesar de se basear no que a maior parte poderia
> chamar de "dogmas", a religiosidade, especialmente atualmente, quando se
> encontra em baixa no mercado de "certificadora da verdade", deixa espaco para
> decisoes de como aplica-la `a vida diaria.

Certo, mas isso me parece somente *eventual*, e é apenas um atenuante do fato.



> >Já foi feito. Esse estudo só testa a *diferença* de eficácia entre um ponto
> e outro. Os resultados mostram que todos os pontos são basicamente iguais -
> ou seja, igualmente eficientes ou igualmente ineficientes, em acordo com a
> hipótese da liberação de endorfinas, etc.
> ---------------------------
> Hum... opa, opa. Acho que nao fui claro, ou nao entendi direito a resposta. Eu
> quis dizer pontos aleatorios, fora dos meridianos. Reli o trecho q escrevi
> antes e acho que nao foi essa a mensagem q efetivamente transmiti. Falei isso
> como sugestao ao problema de se criar um teste placebo para a acumpuntura.

Exatamente. Um teste que compare pontos nos meridianos com pontos aleatórios só mostra se um tipo de ponto
atua diferentemente de outro.

1) Se os pontos atuarem de maneira igual, é claro que isso desprova a idéia de meridianos
2) Se atuarem diferentemente, não os prova.


Colocar as agulhas em pontos aleatórios só é um placebo eficaz *se* colocar agulhas num lugar qualquer tiver
efeito zero, e nós ainda não sabemos se issso é verdade.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Proposta ....
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 13:22

> manterei minha opinião de
> combater única e exclusivamente os aproveitadores da ingenuidade popular,
> que a meu ver não representam todos os adeptos do misticismo mas tão somente
> uma ínfima, embora poderosa, minoria.

Taí uma opinião difícil de provar ou desprovar. Mas eu acho que as coisas acontecem ao contrário. Se você diz
que os indivíduos de má-fé são minoria, eu posso até concordar. Mas o fato de eles (eventualmente) acreditarem
honestamente no que fazem e dizem, isso não diminui o abuso sobre a ignorância alheia. O fato de eu acreditar
piamente que babosa cura o seu câncer não diminui os males da minha recomendação para alguém parar a
quimioterapia.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re3: Proposta .... (A mensagem Final)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 13:23

> Daniel, te dou razão em ALGUNS pontos (mas chega de discutir a "proposta"),
> mas estamos perdendo tempo numa discussão (a da "proposta") que já se
> esgotou (ou pelo menos já deveria ter se esgotado).

Ok...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 26/07/1999 15:46


Vc acredita em UM deus certo? Entao suponha que voce, ao inves
de ter nascido neste pais e nesta epoca, tivesse nascido na grecia
antiga, onde as pessoas acreditavam na existencia varios deuses, que
eram relacionados com fenomenos da natureza entre outras coisas.
Voce provavelmente acreditaria nesse deuses tambem, porque a maioria
das pessoas acreditavam e a ideia de apenas um deus nao tinha sido
concebida. Agora eu pergunto: quem estava certo vc e a maioria
das pessoas da era contemporanea em que vive ou os gregos antigos?

abracos,

Emilson

On Thu, 22 Jul 1999, Oliver Lee wrote:

> Bom,
>
> O seguinte eh o q eu acredito em Deus/ciencia:
>
> Deus criou tudo... nos homes usamos ciencia para descobrir e
> explicar as
> obras Dele. Como dizem... matematica eh a lingua de Deus.
>
> Oliver Lee
>
> At 12:19 AM 7/23/99 +0000, you wrote:
>
>
> >
> > luiz,
> >
> > nao foi pra atacar ninguem... a unica coisa q. afirmei eh q. a existencia
> > de deus ou qq uma de suas possiveis propriedade estao fora do alcance da
> > analise cientifica...
> >
> > (mas soh uma coisa - nao dah tbm pra falar q. algo exista soh porq. se
> > acredita nisso... a terra parecia plana aa epoca medieval...)
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
> >
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 16:20

claudio,

apos ler, reler e 'treler' atentamente... fiquei absolutamente encantado
com a sua teoria... gostaria de convidah-lo a participar da reuniao anual
dos membros da 'associacao brasileira de embromatologia discursiva', a se
realizar na mesa quatro do bar do zeh aas sete e trinta e dois em ponto...
(nota: cada um deve pagar sua propria porcao de amendoim e as cervas q.
tomar)

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] sbcr
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 16:23

> Confirmacão da associação também não recebi, e imagino que ninguém

tbm nao recebi nada depois...

(jah estou antevendo q. a coisa vai ser dificil por lah...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re2: Proposta ....
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/07/1999 16:29



LRB@if.ufrgs.br wrote:

> >
> > ciência. O prof. Sabbatini, da SBCR (ceticos.org) dá um curso de jornalismo
> > científico (pós latu) na unicamp, e acho que esse é o caminho.
> >
>
> Falando em SBCR... alguem da lista recebeu alguma noticia da sociedade?
> Pois ateh agora eu nao recebi nada.

Confirmacão da associação também não recebi, e imagino que ninguém recebeu. Eu já traduzi mais de uma página
do site, apontei deficiências, links errados, etc, mas ele não tem mexido na página. Espero que a partir do
dia 31, que é a previsão de início oficial, a coisa seja para valer.


Daiel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Um monte de coisa
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 26/07/1999 17:09



On Sat, 24 Jul 1999, Ego wrote:

> Ola� gente,
>
> Aqui e� o Ego, em mais uma mensagem em carater extraordinario. : )
> Primeiramente gostaria de propor um assunto que comecou no canal #ciencia da
> Brasnet. conversavamos sobre uma pessoa que estava para tentar um vestibular
> para medicina, se nao me engano, e, embora nao esteja a par dos detalhes da
> conversa, em certo ponto, pelo que entendi, tentou-se mostrar `a mesma que
> essa carreira entrava em choque direto com crencas espirituais que, ao que
> parece, ela possuia. Falando entao sobre esse ponto, expus minha opiniao de
> que nao havia, necessariamente, incompatibilidade alguma entre os dois
> elementos, no que se iniciou a discussao que me fez, ha� algum tempo, enviar
> uma mensagem contendo mencao a uma reportagem da revista IstoE�, onde,
> coincidentemente, se falava de medicos espiritualistas. Ora, nao precisaria
> entrar nos medicos que pessoalmente conheco, e q abracaram alguma fe�.
> Seguindo sugestao, lanco o tema na lista, para ser discutido. Para mim e� tao
> obvio que qualquer fe� nao e�, necessariamente, empecilho para uma carreira
> cientifica que me arriscaria a dizer que nao haveria o que debater, mas
> enfim...


No meu modo de ver, o conflito existe. Um cientista busca a
verdade levantando hipoteses e tentando comprova-las atraves observacoes
e experimentos que possam ser reproduzidos por qualquer pessoa que
queira comprovar os resultados. Um espiritualista acredita em espiritos,
em reencarnacao, em entidades e encorporacao... sem saber se essas
coisas existem (e, eh mais provavel que nao existam!). E todos nos sabemos
que existem muitas fraudes relacionadas a mediuns por ai. Acredito
que alguem que tenho como filosofia de vida o metodo cientifico jamais
podeira dar credito a uma crenca tao passivel de fraude como eh o
espiritismo. Talvez esta garota, apos alguns anos de estudo e conhecimento
do metodo cientifico, passe a ter uma visao mais cetica do espiritismo.

abracos,

Emilson


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Proposta ....
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 26/07/1999 18:03


Fica claro, pelo conteudo de sua mensagem, que voce
acha aproveitavel alguma forma de misticismo. Poderia definir para
mim (ou para nos) o que eh o misticismo, no que eh fundamentado?
Por favor, explique tambem porque o acha importante. Estou
muito curioso...

Emilson

On Sun, 25 Jul 1999, Alberto Mesquita Filho wrote:

> -----Mensagem Original-----
> De: Leonardo Stern
> Para: ciencialist@egroups.com
> Enviada em: S�bado, 24 de Julho de 1999 19:46
> Assunto: [ciencialist] Proposta ....
>
> > Acho que, ao inv�z de ficarmos criticando outras *ci�ncias*, como fizemos
> > com a astrologia, acumpuntura e homeopatia (entre outras) devemos discutir
> > temas que sejam construtivos para nossa ci�ncia. Ou seja, fazer o que
> > viemos fazer na lista: Discutir ci�ncia e fazer ci�ncia.
>
> E porque n�o as duas coisas? Costumo dizer que n�o existem perguntas mal
> formuladas mas sim perguntas mal respondidas. Com respeito ao debate, diria
> que n�o existem maus temas e sim temas mal aproveitados. Sob muitos aspectos
> concordo contigo. Criticar o misticismo sem fundamenta��o � t�o acient�fico
> quanto praticar o misticismo e retrata uma apologia � mistifica��o do
> antimisticismo. No entanto n�o me parece ter sido esta a abordagem mais
> adotada. � verdade que muito do que foi aqui discutido apoia-se em
> radicalismos pessoais e pouqu�ssimos fundamentados. Mas que mal h� nisso?
> Isso � pr�prio de discuss�es onde as pessoas mal se conhecem e onde a
> maioria n�o domina o assunto, estando � espera de que surja algu�m a
> contestar suas afirma��es. O importante, a meu ver, � que n�o se valorizem
> ofensas pessoais que porventura possam ocorrer pela transmiss�o de uma id�ia
> mal escrita (e isso � pr�prio da Internet, onde pergunta e resposta viajam �
> velocidade da luz); e que se entenda que em debates deste tipo n�o h�
> vencidos: ou seremos todos vencedores, ou seremos todos derrotados.
>
> > Vi trocentos e-mails criticando coisas que n�o tem haver com a ci�ncia e,
> > poucos discutindo coisas de real import�nica.
>
> Talvez tenha havido um pouco de redund�ncia ou afirma��es demasiadamente
> repetidas, com baixo potencial de falseabilidade, e que n�o chegaram a
> convencer ningu�m. Que se apontem, ent�o, tais redund�ncias e que n�o se
> deixe prevalecer o crit�rio de autoridade ou ent�o o de quem fala mais alto.
> De minha parte, tenho aproveitado a tem�tica, que por si s� n�o gosto de
> discutir, para introduzir, em doses homeop�ticas (esta � para mexer com o
> Daniel :-)), o pouco que sei de metodologia cient�fica. Como estou convicto
> de que misticismo n�o � ci�ncia (o que, para mim, n�o serve como argumento a
> desaprov�-lo), aproveito-me da discuss�o para mostrar como vejo a ci�ncia e
> onde enxergo seus limites. Se existem radicalismos, e se estes radicalismos,
> a meu ver, n�o forem critic�veis mas meramente posicionamentos ideol�gicos
> em conflito com o meu interior, que mal h� em "deixar o barco correr"?
> Porqu� comprar uma "briga" a respeito de algo a me apontar uma incerteza?
> Que se apresentem os favor�veis e os contr�rios ao misticismo para que, em
> nome da ci�ncia e n�o do misticismo em si, posto que esta � uma lista de
> ci�ncia, exponham seus posicionamentos. De minha parte, ambos ser�o bem
> vindos, e a menos que me conven�am do contr�rio, manterei minha opini�o de
> combater �nica e exclusivamente os aproveitadores da ingenuidade popular,
> que a meu ver n�o representam todos os adeptos do misticismo mas t�o somente
> uma �nfima, embora poderosa, minoria.
>
> > Com ci�ncias verdadeiras como a F�sica, Qu�mica e Biologia que vem
> > sofrendo grandes altera��es nos �ltimos anos, acho que temos coisas
> > melhores para discutir. Ainda mais nos tempos atuais onde, com o advento
> > da internet, temos acesso a teorias novas e estudos universit�rios e
> > estamos perdendo a oportunidade de discutir tudo isso, para discutir
> > assuntos que deveriam ser ignorados por quem acredita na ci�ncia.
>
> Discordo apenas da frase final. O que n�o significa dizer que estou
> satisfeito com os temas que aqui t�m sido apresentados. O problema � que
> poucos t�m apresentado propostas de discuss�o e estes poucos, por motivos
> alheios a suas vontades, acabam monopolizando a lista. Mas, de quem � a
> culpa?
>
> []'s
>
> Alberto
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378
>
>
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> Was the salesman clueless?
> Productopia has the answers.
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SUBJECT: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/07/1999 18:27
ATTACHMENTS (19990726-182727-0000656): "ROTEIRO DO LIVRO DA TGBD.doc" , "TGBDPLR$.doc" , "TGBD CAPÍTULO II.doc"

Prezados amigos do Ciencialist,

Repasso para vocês o email que enviei em particular para o Alvaro Augusto.
Trata-se de um desabafo e de elevar o nível da conversa aqui no grupo.

Um grande abraço.

PS: O invés de anexar os arquivos citados no e-mails, optei por incluí-los
na sua íntegra no final deste.

-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 18:11
Assunto: Re: Re: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do
Livro


Prezado Alvaro,

Respondo o seu email, parte a parte:

>-----Mensagem original-----
>De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
>Para: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 16:18
>Assunto: Re: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do Livro
>
>
>>O que eu quis dizer é que um dia desses apareceu alguém por aqui com uam
>tal
>>"Teoria da Simultaneidade Absoluta" (TETA ou coisa parecida). Não
conseguiu
>>explicar uma vírgula do que propunha e ainda irritou muita gente. Para
>vender o
>>livro, é claro, o cara era excelente. As pessoas em geral acham que uma
>coisa
>>que tem um nome deve ser séria, etc, mas na maior parte das vezes não
passa
>de
>>besteira pura.
>>
>>Dei uma olhadinha na sua página e TGBD é ainda pior do que TETA.
>Sinceramente,
>>definir coisas que estão "fora do universo"?? TGBD parece uma mistura de
>>misticismo com um pouco da antiga filosofia grega. Enjoa-me o estômago
>ouvir
>>falar sobre "UNOS", "TERNOS" e seja lá o que for. Isso é apenas um abuso
>>sistemático de um linguagem inventada exatamente para esse fim.
>
>>Não era a isso que Hawking se referia e acho que você pegou o bonde
errado.
>Ele
>>se referia a uma extensão da teoria dos campos que incorporasse a
gravidade
>>quântica. Onde está isso na TGBD?
>
>>Sinto muito, mas a vida é curta.
>>
>>Alvaro
Acho que você está um pouco afoito, e lamento que não tenha se interessado
pela TGBD. Talvez porque tenha dado só uma olhadinha nela.
Espero que ao ler o ultimo email que lhe mandei, onde abordo a
Matéria-Energia e o Espaço-Tempo através da TGBD, comece a levá-la mais a
sério.

Se tiver um pouco mias de paciência e curiosidade científica, você irá ver
como a TGBD será capaz de fazer o maior desafio da física moderna que é a
unificação das quatro forcas da natureza, o que está sendo tentado pela tal
de Teoria da Supercordas, que me parece uma porra-louquice, pois exige que o
espaço-tempo tenha 11 dimensões, e não as 4 que a TGBD sugere e o obriga a
ter, caso seja verdadeira.

Em anexo estou enviando o roteiro do livro que estou escrevendo sobre a
TGBD, goste você dela ou não. Aliás, me desculpe, mas achei você uma pessoa
muito curta e grossa. Está no seu direito, pois afinal aparece sempre muita
besteira por aí no mundo da ciência, inclusive essa tal de Teoria das
Supercordas.

Desculpe o desabafo, mas não entrei aqui para ser ofendido e sim para
colocar em discussão uma proposta, que venho desenvolvendo há mais de trinta
anos (vide sua história em arquivo anexo), e que cujo maior aplicação foi
ter me ajudado a elaborar um trabalho que deu origem ao Plano Real (vide
arquivo anexo e verá por que ele deu errado por não ter seguido a minha
formulação inicial de A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93) e maiores
informações na minha home page). Como vê você não está falando com um
imbecil qualquer, e portanto, gostaria de ser tratado com mais respeito.
Aliás se você for lá no grupo de filosofia Acropolis do eGroups, verá que lá
a TGBD tem despertado muito interesse e que o nível das mensagens tem sido
mais elevado que o seu.

Não me queira mal, mas tive de dar o troco. Realmente a vida é muito curta,
e eu não iria desperdiçar mais de trinta anos da minha desenvolvendo um
besteirol a mais.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm



ANEXOS:


1)ROTEIRO DO LIVRO DA TGBD:

A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

Por Claudio Braga de Abreu e Silva

Rio, 30/05/999

Roteiro para o Livro




CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

1.2 O DESENVOLVIMENTO DA TGBD


CAPÍTULO II - A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

2.1 A DEFINIÇÃO DE EQUILÍBRIO TOTAL

2.2 AS QUATRO LEIS DA TGBD

2.3 A AUTO CONSISTÊNCIA DA TGBD


CAPÍTULO III - A COMPROVAÇÃO DA TGBD

3. 0 ALGUMAS LEIS E PRINCÍPIOS ASSOCIADOS À TGBD

3. 1 NA FÍSICA

3.1. 1 O Bidual De Um Evento Físico
3.1. 2 O Bidual da Matéria
3.1. 4 O Bidual da Energia
3.1. 5 O Bidual do Espaço
3.1. 6 O Bidual do Tempo
3.1. 7 O Bidual da Partícula-Onda
3.1. 7 O Bidual da Partícula-Antipartícula
3.1. 8 O Bidual da Teoria da Incerteza
3.1. 9 O Bidual das Partículas e Elementares
3.1.10 O Bidual do Modelo Padrão
3.1.11 O Bidual das Quatro Forças

3. 2 NA QUÍMICA

3.2.1 O Bidual das Camadas Eletrônicas
3.2.2 A Formação dos Átomos
3.2.3 O Bidual da Tabela Periódica dos Elementos Químicos
3.2.4 O Bidual das Quatro Reações Químicas
3.2.5 O Bidual do Carbono
3.1.12 O Bidual Do Ciclo do Hélio
3.1.13 O Bidual do Ciclo do Carbono
3. 3 NA MATEMÁTICA

3.3.1 A Lógica Matemática
3.3.2 A Geometria
3.3.4 Os Vetores
3.3.4 As Equações

3. 4 NA CONTABILIDADE

3.4.1 Os Lançamentos Contábeis e as Partidas Dobradas
3.4.2 As Contas de Instante e de Período
3.4.3 As Demonstrações Contábeis


3. 5 NA BIOLOGIA

3.5.1 O Bidual do DNA e RNA
3.5.2 O Bidual das 16 Bases Nitrogenadas
3.5.3 O Bidual dos Genes
3.5.4 O Bidual da Reprodução (Meiose)
3.5.5 O Bidual do Crescimento das Células (Mitose)

3. 6 NA ECONOMIA

3.6.1 Os Componentes Econômicos
3.6.2 Os Agentes Econômicos
3.6.3 A Oferta e A Demanda

3. 7 NA POLÍTICA

3.7.1 Os Quatro Poderes (Executivo- Legislativo, Judiciário- Povo)
3.7.2 O Bidual do Voto

3. 8 NO MISTICISMO ORIENTAL

3.8.1 No Taoismo
3.8.2 No I Ching

3. 9 NA MÚSICA

3.9.1 O Bidual do Som - Altura, Volume, Timbre e Duração
3.9.2 O Bidual das Notas Musicais
3.9.3 O Bidual de um Acorde (Tríade + Baixo na Fundamental)
3.9.4 O Bidual dos Acordes ( Maior, Menor, Aumentado e Diminuto)
3.9.5 O Bidual de Uma Seqüência de Acordes ( Escala de Dó Maior)


3.10 NO DIREITO

3.10 O Bidual da Justiça: Réu- Vítima, Crime - Lei





3.11 NA INFORMÁTICA

3.11.1 A Linguagem Binária
3.11.2 O Bidual de Um Sistema- Inclusão, Exclusão, Alteração e Consulta
3.11.3 O Bidual do Hardware, Software, Operador e Aplicação
3.11.4 O Bidual da Internet

3.19 EM ASSUNTOS DIVERSOS

3.19.1 Na Psicologia (Funcionamento do Cérebro Humano)
3.19.2 Na Comunicação

CAPÍTULO IV - AS APLICAÇÕES DA TGBD

4.1 CONHECENDO O DESCONHECIDO

4.1.1 A História Do Plano Real
4.1.2 Unificando As Quatro Forças Da Física
4.1.3 Completando A Tabela Periódica Dos Elementos Químicos
4.1.4 A Questão Do Universo
4.1.5 Inserindo Deus Na Ciência

4.2 TESTANDO AS TEORIAS CIENTÍFICAS

4.2.1 A Teoria Das Supercordas
4.2.2 A Teoria Da Relatividade Especial
4.2.3 A Teoria Da Relatividade Geral
4.2.4 A Teoria Da Cromodinâmica Quântica
4.2.5 A Teoria da Reprodução Sexuada
4.2.5 A Holografia

4.3 SIMPLIFICANDO A CIÊNCIA

8.3.1 A Reta É Uma Circunferência De Raio Infinito
8.3.2 Substituindo o Princípio Antrópico


CAPÍTULO V- CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1 OS IMPACTOS DA TGBD NA CIÊNCIA E FILOSOFIA
5.2 A NECESSIDADE DA DIVULGAÇÃO DA TGBD NO MEIO CIENTÍFICO
5.3 A COMPROVAÇÃO DEFINITIVA DA VERACIDADE DA TGBD
5.4 QUE VENHAM OS ANOS 2000


2) A TGBD E O PLANO REAL:

A concepção da criação de um indexador diário para a economia
e uma breve análise do Plano Real,
com base na Teoria Geral da Bidualidade - TGBD

Por Claudio Braga de Abreu e Silva
Rio, dezembro/96

Segundo a Teoria Geral da Bidualidade -TGBD, para que algo exista enquanto
uma Unidade em equilíbrio externo e interno é necessário que tenha quatro
componentes, de duas naturezas (concreta e abstrata) e dois sentidos
(positivo e negativo), denominados Unos. Estes quatro Unos devem interagir
2 com 2, formando dois Duais, que são constituídos por dois Unos de mesma
natureza e de sentido opostos. E, com isso, formam uma estrutura Bidual, ou
seja, um Dual de Duais. Os quatro Unos também devem interagir 3 com 1,
formando uma Quadra, que é constituída pelo Terno (que é formado por um Dual
e pelo Terceiro Uno) e pelo Quarto Uno, através do qual se faz a interação
da Unidade com o seu meio externo. O Dual que não contém o Quarto é
denominado Interno, e o outro Dual, que contém o Quarto, é denominado
Externo. Para um perfeito entendimento do TGBD, aconselho o seu texto que
integra o livreto do CD.

Apenas para exemplificar, e fixar o conceito da TGBD, apresento a
bidualidade no caso dos quatro componentes básicos de uma economia. O Dual
Interno é formado pelos preços e salários, e interage com o Dual Externo,
formado pelo juro e pelo câmbio. O Terno, que representa a economia interna,
é formado pelo Dual Interno (dos preços e salários) e pelo Terceiro Uno que
é o juro. O Terno interage com o Quarto, que é o câmbio, formando a Quadra.
Note-se que é através do câmbio que se dá a relação da economia com o seu
meio externo.

A maior aplicação das teses da TGBD, até o momento, foi o denominado Plano
Real, que se baseou no trabalho de minha autoria, denominado "A Indexação
Diária Negociada", de 31/08/93, de subtítulos “Uma Proposta para a Economia
Brasileira” e “Contra o Veneno da Cobra, Só o Próprio Veneno da Cobra” . Na
primeira versão deste trabalho, de 30/07/93, fiz menção à TGBD, a qual omiti
nas suas versões posteriores, por não querer me desviar do assunto
principal, que era acabar com a inflação inercial e indexação diferenciada
na economia. A seguir apresento como desenvolvi a idéia de criar um
indexador diário para a economia, que após certo período de tempo se
transformaria na nova moeda forte nacional, e permitiria a dexindexação.

Num período de inflação nula ou quase nula, tal como nas economias do
primeiro mundo, a indexação é praticamente inexistente.

Ao começar o processo inflacionário, caso se adote a indexação, como forma
de minimizar seu efeitos, a inflação se torna inercial. Isto aconteceu no
Brasil, onde surgiram um grande número de indexadores, com o agravante que
conter o efeito danoso de diferenciar a indexação, sempre em favor dos juros
e do câmbio (que primaram por ter uma indexação total diária) e dos preços
(que tinham indexação plena, em período mensal, quando não semanal ou
diário), enquanto a indexação dos salários (incluindo pensões e
aposentadorias) era parcial e em maiores períodos de reajustes. O outro
efeito da indexação diferenciada era o de desorganizar toda a economia, na
medida em que tornava impossível se estabelecer com precisão valores de
relativos para os componentes econômicos (preços, salários, juros e câmbio),
o que, inclusive, resultava no aumento da inflação real, além da inercial,
por decorrência do aumento das expectativas dos seus agentes.

Imaginei que ao invés de congelar os preços e salários e proibir a
indexação, tal com já havia sido tentado inúmeras vezes e sem sucesso, o
caminho certo, face ao elevado patamar de inflação e indexação diferenciada,
seria indexar totalmente a economia a nível diário, inclusive os salários.
Isto porque, do ponto de vista econômico e social, um período de tempo com
indexação total seria muito semelhante, a um período de inflação quase nula
e indexação praticamente inexistente. Ressalto que aqui foi fundamental a
analogia que fiz com as vacinas anti-ofídicas, onde se usa o próprio veneno
da cobra para combater os seus efeitos, saindo daí um dos subtítulos do meu
trabalho.

Vejamos agora como se aplica a TGBD para o caso em análise. Note-se que a
fase de inflação quase nula e indexação inexistente forma um dual com a fase
de inflação máxima e de indexação total, por serem fases semelhantes e
opostas. O Terceiro Uno seria a fase da inflação inercial e da indexação
diferenciada em que vivíamos. E o Quarto Uno, quem seria? Observei que
convertendo-se o indexador diário na nova moeda forte, haveria a queda
abrupta da inflação inercial, e que, então, seria possível se proibir toda
e qualquer indexação na economia. E com isso fechar o ciclo, e se iniciar
uma nova fase de inflação baixa e de indexação inexistente. Ora, esta foi
uma proposta que até então não havia sido feita. E muita gente não acreditou
que poderia dar certo (inclusive o FMI), mas acabou dando certo. Este foi o
novo e o “pulo do gato” do Plano Real, e a característica que o diferenciou
dos demais malfadados planos anteriores.

É verdade que já existiam idéias semelhantes ao que propus, entre as quais
destaco a do chamado Plano Larida, de 1984, de André Lara Resende e Pérsio
Arida, os quais faziam inclusive parte da equipe econômica do então ministro
da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Eu já tinha ouvido falar desta
proposta, mas não a conhecia em detalhes. Sem dúvida foi um trabalho
brilhante e de vanguarda, particularmente considerando-se a data em que foi
feito, e a sua abordagem da questão da inflação inercial. Havia contudo uma
diferença fundamental do Plano Larida em relação à minha proposta, e que, a
meu ver, o tornava inviável: ele previa a convivência de duas moedas
efetivas na economia, uma forte e uma fraca, ao invés de apenas mais um
indexador e uma única moeda, tal como propus.

Se a idéia do Plano Larida era fazer a transposição da moeda fraca para a
moeda forte ao longo de um certo período de tempo, sem imposição e por livre
negociação entre as partes, como iria ser calculada a taxa de câmbio entre
estas duas moedas? Os autores para contornar tal questão propuseram se
estimar a inflação futura na moeda fraca pela sua inflação passada,
verificada na data da criação da moeda forte, o que certamente iria causar
enormes distorções.

Note-se que para determinar-se a taxa de câmbio entre as duas moedas seria
necessário se determinar a inflação em cada uma destas moedas. Ocorre que a
inflação só pode ser determinada em uma única moeda. Assim, na medida que os
preços fossem sendo convertidos da moeda fraca para a forte, seria
necessário, para se determinar a inflação em cada uma das moedas, se
utilizar a própria taxa de câmbio entre elas para converter os preços de uma
moeda para a outra. Contudo, a taxa de câmbio era justamente a variável a
ser determinada. Assim, ter-se-ia um absurdo matemático, onde a variável é
função dela mesma. Por outro lado, seriam os pobres, detentores da moeda
fraca que iriam sofrer mais com essa conversão, dado que tenderia a haver
hiper-inflação na moeda fraca, pois ninguém iria querer ficar com ela. E,
assim, o período de convivência das duas moedas teria de ser
obrigatoriamente encurtado, o que se contraporia ao objetivo de ser longo o
suficiente para uma perfeita conversão dos componentes da moeda fraca para a
moeda forte.

Na minha idéia original propus um período maior de vigência para o
Indexador diário, que denominei de cruzeiro cambial - por ser definido a
partir das cotações de uma cesta de moedas estrangeiras-, de forma que os
preços e salários pudessem atingir um alinhamento natural, ressaltando que
qualquer aumento de preço real seria captado pelo indexador, redistribuindo,
assim, seu efeito por toda a economia. Por outro lado, os agentes econômicos
sabendo que o indexador iria vigorar por um período longo, de dezoito meses
ou mais, tal como propus, não iriam fazer aumentos de preços no início e
término da vigência do indexador, conforme ocorreu com a URV, que durou
apenas quatro meses, e teve o seu uso muito restrito. Isto não permitiu que
diversos preços e contratos (como os aluguéis e planos de saúde), pudessem
se convertidos para a URV, antes da criação do Real, o que acabou gerando
inflação na nova moeda.

Além disto, um período maior de vigência do indexador também possibilitaria
que fossem feitas as reformas estruturais antes da criação da nova moeda,
que permitissem um orçamento equilibrado, ou financiado por juros e prazos
adequados. Além disto, propus que o indexador fosse também introduzido no
mercado financeiro, o que não foi feito. Com isto seria possível reduzir a
taxa de juros real, simplesmente pela queda das expectativas, e pela sua
exata medição, pois a variação do indexador proposto refletiria a da
inflação. Por outro lado, como o indexador que propus era atrelado ao
câmbio, e como a variação do câmbio deveria acompanhar a da inflação, não
poderia ter havido a sobrevalorização cambial.

Acontece que as ambições eleitorais pesaram. E com isso, apesar de existirem
divergências dentro da equipe econômica, conforme foi divulgado na imprensa,
resolveram encurtar a vigência da URV, e criar logo o Real. Com isso tiveram
de compensar: apreciaram o câmbio, favorecendo ainda mais as importações
(que já haviam sido beneficiadas pelo rebaixamento das tarifas), e
aumentaram a taxa de juros para atrair o capital externo. E partiram para
uma política de arrocho salarial: primeiro, permitindo apenas sua indexação
anual, e depois simplesmente proibindo, prematuramente, a sua indexação,
enquanto que o mercado financeiro, contratos (de prestação de serviços,
aluguéis e outros), bem como preços e tarifas permaneceram protegidos contra
a inflação. E para completar, por falta de decisão política, não fizeram as
reformas estruturais necessárias. E sim apenas algumas reformas
constitucionais de caráter neo-liberal, totalmente inócuas para a questão da
inflação. A reforma tributária e fiscal, o combate à sonegação, o
alongamento e redução dos juros da dívida publica, entre outras medidas de
interesse, sequer foram iniciadas.

Assim, acredito que atualmente o Plano Real esteja ameaçado em sua
consolidação, na medida em que resolveram parcialmente um problema, que é o
da inflação, mais criaram outro, que é o câmbio apreciado, que exige uma
política de juros altos, seja para manter o capital estrangeiro, seja para
conter o crescimento, e com isto tentar conter o aumento das importações,
para não piorar a questão do déficit comercial externo, que no inicio do
plano era superávit. Isto tudo porque não aproveitaram integralmente as
minhas idéias - particularmente no que se refere a um período maior para a
URV. Vem daí câmbio irreal, o juro escorchante, o aumento da inadimplência
das pessoas e empresas, os preços ainda não estáveis e alinhados, e o
arrocho salarial (que está apenas começando) e as questões da elevação do
endividamento público interno e do endividamento externo, com ameaças
futuras no que se relaciona ao balanço de pagamentos. E o pior ainda está
por vir, pois acredito que a maxidesvalorização do câmbio é inevitável,
sendo apenas uma questão de tempo. E para atrapalhar ainda mais colocaram a
questão da reeleição, que embora não seja contrário, acredito que poderá
inibir as mudanças necessárias, particularmente com relação ao câmbio. Em
síntese, o Plano Real, em que pese o seu sucesso parcial, hoje não está
melhor por que não bidualizou, pois suprimiram a minha fase de
estabilização, criando logo Real para ganhar a eleição.



3) O DESENVOLVIMENTO DA TGBD:

"O DESENVOLVIMENTO DA TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD)

Conforme já dito, A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE nasceu em 1968, em algumas
frases da letra da minha música CINERAMA, e foi concluída também com uma
música, que tem o seu nome e abre o meu CD.

As frases de Cinerama são as apresentadas a seguir, juntamente com um
croquis de uma reta e de uma onda, que serão objeto de considerações
posteriores:

Frases de CINERAMA ....................................Representação de uma
Reta

(1) Os extremos se fundem em ponto, segmento negativo segmento
positivo
Ou se afastam ao seu limite(*),
>---------------------------|------------------------->
-infinito
zero +infinito
(2) Tudo existe e/ou não existe

(3) A cada ângulo do olhar Representação de
uma Onda
A cada tempo do olhar

fase crescer fase espumar
(*) originalmente era ao infinito
>-----------------------------|------------------------>
nascer
quebrar morrer

Engenheiro civil e mestre em administração de empresas, sempre muito
estudioso e interessado nos assuntos relacionados à ciência e filosofia. Ao
fazer a letra de CINERAMA escolhi um tema que estava me fascinando naquela
época: a demonstração matemática de que uma reta era uma circunferência de
raio infinito. Em tal demonstração, fazendo-se uso da teoria dos limites, se
comprova que os extremos da reta, o +infinito e o -infinito, se encontram,
por mais incrível que possa parecer, num ponto.

As duas frases (1) da letra da música (relacionadas aos extremos) são uma
referência à tal demonstração matemática. Note primeiro que os dois extremos
internos dos dois segmentos de reta (o positivo e o negativo) se fundem em
ponto, que é o zero. E, segundo, que os extremos externos dos dois segmentos
da reta ( o + infinito e o - infinito), que se afastam ao seu limite, também
se fundem num ponto, conforme se demonstra matematicamente. Vale dizer que
em 1968 a segunda frase era originalmente Ou se afastam ao infinito. Mas em
1996, ao gravar o CD, alterei-a para Ou se afastam ao seu limite. Primeiro
por ser uma expressão mais abrangente, por que o limite pode ou não ser no
infinito. E, segundo, por motivo poético, pois limite rima com o existe que
aparece no final da frase (2).

Sou também um observador atento e encantado da natureza. Desde da época de
CINERAMA sempre tive uma verdadeira paixão pelas ondas do mar. E foi
observando-as que descobri o óbvio: que elas nasciam, cresciam, quebravam,
espumavam e morriam, para uma outra nascer, num ciclo contínuo.

Foi juntando o nascer e o morrer da onda em um único ponto - tal como o
+infinito e o -infinito da reta -, que descobri a primeira lei da TGBD: a de
que para que haja uma Unidade, representada por 1 (uma reta, ou uma onda,
por exemplo), é necessário que este 1 se decomponha em 4 componentes, que
formem 2 pares de componentes iguais em sua natureza e opostos em seu
sentido. Tais pares, que denominei de Duais, se considerados cada um
enquanto um só componente, por sua vez, formam um outro Dual, por serem
também iguais e opostos entre si. Ou seja, eles formam um Dual de dois
Duais, o que denominei, na falte de outro nome, de um Bidual. Assim, uma
Unidade é um Bidual.

No caso da reta temos um Dual de segmentos de reta, o positivo e o negativo.
E outro Dual de pontos, formado pelo zero, e pelo ponto em que se encontram
o +infinito e o -infinito, conforme se demonstra matematicamente, e que
represento por +/- infinito.

No caso da onda, analogamente, temos um Dual de fases de tempo , formado
pelos suas fases de crescer e espumar, e Dual de instantes de tempo, formado
pelos seus quebrar e pela junção do seu nascer com o seu morrer, que
represento por nascer/morrer. Repare que o nascer/morrer é análogo ao
+/-infinito da reta, e que também o limite da onda com o não onda.

Voltando à letra de CINERAMA, observe-se que a sua frase (2) Tudo existe
e/ou não existe, é uma expressão que sintetiza a Bidualidade. Isto porque
nela existem quatro possibilidades:
1) tudo existe
2) tudo não existe
3) tudo existe e não existe
4) tudo não existe e existe.

As possibilidades 1 e 2 são as fases em que o estado de algo permanece
inalterado. Num primeiro exemplo temos a questão da existência, composta
pelas alternativas em que tudo existe ou não existe. Num segundo exemplo,
temos o caso da reta , com seus segmentos positivo e negativo, onde todos os
seus pontos são, respectivamente, positivos ou negativos. E num terceiro
exemplo, no caso de uma onda, temos as suas fases de tempo crescente ou
decrescente, que são o seu crescer e o seu espumar.

As possibilidades 3 e 4 são os pontos de mutação, ou aqueles em que se dá a
mudança de estado. A possibilidade 3 na questão da existência é o instante
em que tudo que existe deixa de existir, ou seja, existe e não existe. No
exemplo da reta a possibilidade 3 é o zero, ponto em que os extremos
internos dos segmentos de reta negativo e positivo se fundem num ponto, que
não é nem negativo nem positivo, e sim nulo. No exemplo da onda, a
possibilidade 3, ou ponto de mutação, é o seu quebrar, onde ela nem está
mais crescendo nem iniciou a sua fase de espumar.

A possibilidade 4 no exemplo da existência é o instante que tudo que não
existe está passando a existir, ou seja, não existe e existe. No exemplo da
reta é a possibilidade 4 é o ponto em que os seus extremos externos (o
+infinito e o - infinito) se encontram, ou seja, o +/- infinito. E,
finalmente, a possibilidade 4 no exemplo da onda é a junção do seu nascer
com o seu morrer, ou seu nascer/morrer. Notar que a possibilidade 4 é a mais
difícil de ser entendida, conforme diz a letra da música da TGBD. Observe-se
que no exemplo da reta teve que se recorrer a uma demonstração matemática
complexa para que ela fosse comprová-la. O porque disto será explicado
posteriormente.

Assim, acho que Shaskpeare foi muito simplista, quando disse que “ser ou não
ser é a questão”. Na verdade as coisas são e/ou não são dependendo de sua
posição no ciclo. Ou seja, as coisas são e/ou não são, a cada ângulo e tempo
do olhar, numa junção das duas frases (3) de CINERAMA, que originou o título
do meu CD. Ser e/ou não ser, esta sim é a verdadeira questão!

Atualmente, acho que em geral todo mundo vê as coisas dentro de um enfoque
dual, e portanto dentro de uma visão parcial. Eu estou propondo com a minha
TGBD que se passe a ver as coisas dentro de um enfoque mais amplo, o bidual,
para que possamos uma visão total das mesmas.

Atualmente, acho que em geral todo mundo vê as coisas dentro de um enfoque
dual, e portanto dentro de uma visão parcial. Eu estou propondo com a minha
TGBD que se passe a ver as coisas dentro de um enfoque mais amplo, o
bidual, para que possamos uma visão total das mesmas.

Vale ressaltar que em 1968 a letra da música tinha apenas a primeira destas
frases, A cada ângulo do olhar. Uns dois a três anos depois acrescentei a
segunda, A cada tempo do olhar , numa analogia com a Teoria da Relatividade
de Einstein, pois o ângulo se referia apenas ao espaço, e era necessário
também incluir o tempo, para que tudo ficasse relativo e completo.

No período de 1968 a 1987 continuei observando atentamente as ondas do mar,
sempre que podia. E fui colecionando uma porção de exemplos em diversas
ciências para o desenvolvimento da minha teoria.

Em 1988 tive uma grande confirmação das minhas idéias. Foi ao ler no livro O
Tao da Física (de Fritjoj Capra ) sobre os princípios do Taoismo, cujo
símbolo mostrado na figura abaixo não deixa de ser uma expressão da
Bidualidade. Note-se que existem duas metades do círculo (em formato
característico) sendo uma preta e uma branca, que podem ser associadas às
fases; e que também existem dois pontos, um preto na fase branca e um branco
na fase preta.

Depois, ainda em 1988, li o livro Uma Breve Historia do Tempo, de subtítulo
Do Big Bang Aos Buracos Negros, de Stephen W. Hawking, que é considerado
atualmente o nosso novo Einsten. Aliás, o título e subtítulo do meu CD não
deixam de ter sido inspirados nos deste livro. Afinal, uma breve história do
tempo é sempre vista a cada ângulo e tempo do olhar; e considerando a minha
música CINERAMA como o Big Bang da minha teoria, o Buraco Negro, ocorreu
justamente agora, quando consegui, finalmente, concluí-la e sintetizá-la,
chegando a uma estrutura concentrada do conhecimento. Estes dois livros
foram fundamentais para mim, pois nele pude me atualizar com a evolução da
Física, desde os primórdios até a atualidade.

Em julho de 1991 escrevi o meu primeiro texto sobre a TGBD. Até então tinha
descoberto apenas o que hoje chamo de a sua 1a. Lei, ou Lei do Bidual.
Estava maravilhado pois tinha notado que os 4 componentes básicos de um
evento físico eram a matéria e a energia, que formavam o primeiro Dual, e o
espaço e o tempo, que formavam o segundo Dual. Enquanto que os 2 primeiros
formavam um Dual de natureza concreta, os 2 últimos formavam um Dual de
natureza abstrata. Por outro lado, os 2 componentes de cada Dual, embora
iguais em sua natureza, deveriam ser opostos no seu sentido (ou em sua
interação), que por convenção denominei de sentido positivo e sentido
negativo.

Assim, em resumo, defini a estrutura de uma Unidade representada por 1,
denominada também por Bidual, como sendo composta por 4 componentes, que
hoje denomino de Unos, dos quais 2 são de natureza concreta e 2 são de
natureza abstrata, e 2 são de sentido positivo e 2 são de sentido negativo.
Atualmente visualizo isto na expressão matemática 1<=>4=2+2.

Mas achei que estava faltando algo. A estrutura do 1<=>4=2+2 não
equacionava, por exemplo, a questão do espaço-tempo, pois o espaço tinha 3
dimensões e o tempo apenas 1. Além disto, como tudo poderia se
interrelacionar nesta estrutura? Depois de muito pensar, concluí que a
estrutura tinha de ter os 4 componentes também interelacionando 3 com 1.

Em março de 1993, ao ler um livro sobre Einstein, observei que um átomo de
hidrogênio, se enquadrava nesta minha nova estrutura: o próton - que se
interrelaciona com 1 eletron para formar o átomo do hidrogênio - é formado
por 3 quarks. Estava confirmada a minha nova proposição, para a qual
colecionei uma série de evidências em diversas ciências para sua
comprovação.

Havia, assim, descoberto o que hoje denomino de 4a. Lei da TGBD, ou da
Quadra, que é como atualmente denomino um conjunto formado por 4
componentes, ou Unos, que se compõe por um conjunto de 3 componentes, que
hoje denomino de Terno, que interage com 1 quarto componente, que hoje
denomino de o Quarto. Matematicamente, visualizo esta lei pela expressão
matemática 4<=>4=3+1.

Mas era pouco ainda. Pensei comigo: se tudo tem de ter 4 componentes, a
minha teoria para ser geral também teria de ter 4 leis. Senão ela não seria
consistente com ela mesma; e, portanto, não poderia exigir que tudo que
existe obedecesse a ela. Quais seriam estas duas leis que ainda faltavam?

Em março de 1995, em plena praia de Copacabana com uma amiga, descobri o que
estava procurando. E foi num raciocínio muito simples, matemático. Já tinha
descoberto que 1<=>4=2+2 e que 4<=>4=3+1. Assim faltavam a leis que
definissem a estrutura do que se apresentasse contendo 2 e 3 componentes. E
aí vi porque não encontrava as duas leis que estavam faltando: elas
simplesmente já existiam de alguma forma e eu estava procurando por algo
novo!

Primeiro vejamos o caso do que existe contendo 2 componentes. No século
XVII, Isaac Newton, na sua 3a. Lei da Mecânica, já tinha formulado que a
toda ação corresponde uma reação, de mesma intensidade porém de sentido
oposto. Por sua vez, Dirac em 1930 já tinha formulado que à toda partícula
elementar de matéria haveria de existir a sua anti-partícula. Ora, estas
duas formulações indicam que nada pode existir por si só, e que sempre devem
possuir o seu par, igual em sua natureza e oposto em seu sentido. Aliás esta
visão do dualismo é talvez um dos mais antigos conhecimentos da humanidade,
seja no seu cotidiano ou na ciência. Nada de novo!

Assim, cheguei à obvia conclusão de que tudo que existe requer o dualismo,
que por definição indica que tudo que existe não pode existir por si só, e
tem de ter o seu par. Assim, num conjunto formado por 2 componentes, que
hoje denomino de Dual, necessariamente eles têm de ser iguais em natureza,
para que possam interagir entre si, e também opostos quanto ao seu sentido,
para que tal interação se dê em equilíbrio, de forma a se perpetuar. Tinha
descoberto assim a 2a. Lei da TGBD, ou do Dual. Matematicamente, o Dual é
representado pela expressão 2<=>2=1+1.

Vejamos agora o caso do que existe contendo 3 componentes, que hoje denomino
de Terno. Como 1 Uno não pode existir sem o seu igual e oposto, notei que,
necessariamente, dos 3 componentes, 2 deveriam formar um Dual, que assim
interagiria com 1 outro Uno, que hoje denomino de o Terceiro.

A primeira analogia que fiz com um Terno foi a 2a. Lei da Mecânica de
Newton, que define a equação F=ma, onde F é força que atua sobre um corpo de
massa m sujeito a uma aceleração a, que por sua vez é dada pela relação
a=(e/t**2), onde e é o intervalo de espaço em que desloca o corpo e t o
intervalo de tempo em que isto ocorre. Assim, a aceleração deriva do Dual
formado pelo espaço e o tempo, que junto com a massa forma o Terno, que é a
força. Outra analogia do Terno que fiz foi com o próton, que forma junto com
o eletron o átomo do hidrogênio, que, conforme já dito, é formado por três
quarks, dos quais 2 são Up e 1 é Down. Matematicamente, o Terno é
representado pela expressão 3<=>3=2+1.

Mas nem tudo estava equacionado, na medida em que a TGBD ainda não tinha
atingido a consistência com ela mesma. Além disto a combinação entre os 4
Unos poderiam ser feitas 1 a 1, 2 a 2, 3 a 3 e 4 a 4, o que resultariam em
diversas alternativas, o que era muito complicado. Como o bom é simples,
isto indicava que indicava que eu ainda não tinha equacionado totalmente a
minha teoria.

Isto somente veio acontecer por ocasião do término do CD. Estava tudo
pronto, exceto o livreto, pois faltava o texto contendo o resumo da TGBD que
havia decidido incluir nele. Aí foi um sufoco! Passei dias e noites fazendo
uma série de versões sobre a teoria, mas sentia que ela ainda não estava
consistente com ela mesma. Foi aí que me ocorreu recorrer para a uma melhor
definição dos conceitos de equilíbrio e desequilíbrio externo e interno, que
já vinha pensando a muito tempo.

Mas como cheguei lá para fechar a TGBD será objeto do próximo capítulo.





SUBJECT: [ciencialist] Re: En: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/07/1999 18:47

Prezado Roberto Takata,

Adorei ler o seu email, logo depois ter respondido de forma um pouco rude
uma email mal educado que recebi do Alvaro Augusto.

Quanto ao encontro gostaria muito ir, mas só se for no Rio de Janeiro? Onde
fica o Bar do Zé?

Um abraço,

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 16:21
Assunto: [ciencialist] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto


>claudio,
>
>apos ler, reler e 'treler' atentamente... fiquei absolutamente encantado
>com a sua teoria... gostaria de convidah-lo a participar da reuniao anual
>dos membros da 'associacao brasileira de embromatologia discursiva', a se
>realizar na mesa quatro do bar do zeh aas sete e trinta e dois em ponto...
>(nota: cada um deve pagar sua propria porcao de amendoim e as cervas q.
>tomar)
>
>[]s,
>
>roberto takata
>




SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 03/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/07/1999 19:52

Trabalho realizado por Bruno Tássio de Almeida
Reproduçao apenas com autorização
bibliografia ultima parte
--------------------------------------------------------------

Balanço Energético Terrestre

Dos raios solares que chegam à Terra, 30% não conseguem atravessar a
atmosfera e são refletidos de volta para o espaço. Setenta por cento deles
conseguem atingir a atmosfera e a superfície terrestre, sendo então
absorvidos. Ao ser aquecida por essa radiação, a superfície terrestre passa
a emitir energia na forma de calor. Parte dessa energia se perde no espaço;
o restante é absorvido por certos gases atmosféricos, presentes normalmente
em quantidades muito pequenas. A energia absorvida é então irradiada de
volta à superfície terrestre. Esse fenômeno natural, chamado efeito estufa,
é o responsável pela manutenção do calor no planeta. Se não existisse o
efeito estufa, isto é, se toda a radiação solar incidente fosse devolvida
ao espaço, a temperatura da Terra seria 30 graus inferior à de hoje, e o
planeta estaria permanentemente coberto por uma camada de gelo.
 

Gases Estufa e seus Efeitos Isolantes

Os gases estufa agem como isolantes por absorver uma parte da energia
irradiada pela Terra. Então as moléculas desses gases, agora mais ricas em
energia, reirradiam-nas em todas as direções. Uma parte retorna para a
Terra novamente sendo o efeito líquido a retenção de uma parte da energia
pela atmosfera. Na ausência desta ação isolante, a Terra iria se resfriar
muito. Devido ao efeito estufa, a superfície terrestre é aproximadamente
33°C mais quente.  
Se os níveis dos gases estufa proverem muito isolamento durante um tempo
longo o suficiente, a Terra poderá eventualmente se tornar muito quente
para a manutenção da vida. O problema não está na existência dos gases
estufa - pois eles são de origem natural e executam um serviço essencial -
mas devido às altas concentrações dos mesmos. Atualmente, quando
jornalistas e publicitários falam do efeito estufa, eles se referem não ao
fenômeno normal descrito acima, mas em possível aquecimento acelerado da
Terra causado por um aumento nos níveis desses gases estufa.  


Os Gases Estufa

Todo ano, a Atmosfera recebe uma carga de aproximadamente 9.1015 mol de
CO2, principalmente de três fontes: a respiração das plantas e animais
(93%), queimadas florestais e combustão de matéria orgânica de origem
vegetal (2%), queima de combustíveis fósseis como óleo, carvão mineral, gás
natural, entre outros (5%).

Dois processos naturais dão cabo de 95% do CO2 emitido, cada um
contribuindo igualmente. Um deles é a fotossíntese e o outro é a absorção
de CO2 pelos oceanos devido à reação deste gás com íons cálcio (e magnésio)
e conseqüente formação de depósitos calcários no fundo dos mares. Com esses
dois processos resta apenas 5% de todo o gás carbônico emitido sem ser
reciclado, uma quantidade percentualmente pequena mas grande o suficiente
para que pequenas variações na quantidade gás carbônico, emitido por
processos antropogênicos, sejam sentidas no aumento da temperatura média
global de nosso planeta.
 
O gás carbônico adicional contribui mais para o aumento na concentração dos
gases estufa na atmosfera (55%) do que todos os outros gases juntos.
Estudos realizados com os sedimentos minerais dos oceanos e com os anéis
das árvores centenárias, indicam que os níveis de CO2 na atmosfera até o
final do século passado estavam ao redor de 200 a 300 ppm. Os cientistas
concordam que está havendo um aumento constante na concentração de CO2 na
atmosfera desde o tempo em que a queima de carvão e óleo tornaram-se a
maior fonte de energia.
 
Desde a década passada, os níveis médios de CO2 na atmosfera subiram de 280
para 345 ppm, e alguns cientistas acham que estes níveis subirão para 600
ppm em mais ou menos 50 a 75 anos, talvez até em menos tempo. Somente esta
mudança poderia aumentar a temperatura global média do planeta de 1,5°C.
Uma redução mundial gradual nos emissores de CO2 foi o propósito de
reuniões internacionais nos anos 90.

Um grupo de compostos sintéticos denominados clorofluorcarbonos ou CFCs
contribuem com aproximadamente 25% do aumento na concentração dos gases
estufa. Exemplos de CFCs são CFCl3 e CF2Cl2. Estes compostos foram usados
indiscriminadamente como gases refrigerantes porque eles são muito
estáveis. Entretanto, a habilidade dos CFCs de contribuir para um
aquecimento global, parece muito menor do que suas concentrações na
troposfera poderiam indicar. Uma destruição do ozônio na estratosfera torna
a baixa estratosfera mais fria, o que refrigera a troposfera.

Por um tratado internacional denominado Protocolo de Montreal sobre
substâncias que destroem a camada de ozônio, a maioria das fábricas de CFCs
estão sendo substituídas gradualmente nesta década. Esforços extremos para
encontrar substitutos foram realizados, haja vista as altas cifras e
recursos humanos que as antigas indústrias de CFCs envolviam. Foi dada
atenção especial a duas famílias de compostos, os HCFCs e os HFCs, como os
substitutos para os CFCs mais capacitados para trabalhar nas mesmas
máquinas. Nos HCFCs, as moléculas possuem ligações C-F e C-Cl mas também no
mínimo uma ligação C-H, o que as torna de alguma forma menos estáveis na
troposfera onde elas serão destruídas por reações químicas dirigidas pelo
sol na baixa atmosfera. Os HCFCs, entretanto, ainda possuem ligações C-Cl e
dessa forma podem soltar átomos de Cl. Os HFCs consistem somente de átomos
de H, C e F e dessa forma não podem soltar átomos de Cl. Esforços de
pesquisa foram feitos para que se desenvolvesse uma tecnologia inteiramente
diferente para uso em refrigeradores.

O metano, que de acordo com uma estimativa perfazia um total de 15% da
demanda de gases estufa, se origina por diversas fontes, entre elas
principalmente pela ação de bactérias do solo, em pântanos e arrozais.

-------------------------->>>Continua parte
04/10<<<-----------------------------------
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Detergente
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "OVTB list" <ovtb@onelist.com>, "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/07/1999 19:54

Porque o detergente tem a capacidade de agrupar varias moleculas em uma
so?!
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Re: Proposta ....
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@redebrasil.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/07/1999 22:27

[..] (
> Leonardo, sei que isso esta' ficando meio tedioso, mas nao posso
> perder a chance de perguntar a vc...o que e' essa tal superioridade que vc
> cita no seu e-mail??
>
>
> Eliane Evanovich

Eliane, não entendi essa sua pergunta, seja mais específica ....
superioridade de que ?



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/07/1999 22:52

Caríssimo

Estou inserindo minhas respostas no meio da suas (longuíssimas) frases.
Minhas observações começam sempre com "AAA", para evitar confusões.
Infelizmente não tive a oportunidade de ler o seu "e-mail particular". Você
deve tê-lo enviado para o endereço do meu escritório e não consigo acessá-lo
aqui de casa.

> PS: O invés de anexar os arquivos citados no e-mails, optei por incluí-los
> na sua íntegra no final deste.

AAA. Fico grato por isso. É péssima prática de netiqueta enviar arquivos
anexos em listas de discussão, como você tem feito. Por mim mesmo,
simplesmente os ignoro, deleto a mensagem e esvazio o diretório de arquivos
temporários. Sugiro que todos façam o mesmo. Do jeito que as coisas vão é
possível pegar um vírus antes mesmo de se ter a vacina.
PS. Em bom português você deveria escrever "em vez de" e não "ao invés de".


> Se tiver um pouco mias de paciência e curiosidade científica, você irá ver
> como a TGBD será capaz de fazer o maior desafio da física moderna que é a
> unificação das quatro forcas da natureza, o que está sendo tentado pela
tal
> de Teoria da Supercordas, que me parece uma porra-louquice, pois exige que
o
> espaço-tempo tenha 11 dimensões, e não as 4 que a TGBD sugere e o obriga a
> ter, caso seja verdadeira.

AAA. A teoria das supercordas está ainda em um estágio especulativo e tem
sido divulgada junto ao público com um pouco de estardalhaço. As onze
dimensões do espaço surgem naturalmente, e são apenas onze variáveis. Se
você não consegue entender, sinceramente para mim tanto faz, mas note que o
espaço de Hilbert da mecânica quântica pode ter infinitas dimensões. Além
disso, existem objetos matemáticos de dimensões fracionárias (os
"fractais"). Há lugar na sua teoria para um espaço de 1.34 dimensões?

> Em anexo estou enviando o roteiro do livro que estou escrevendo sobre a
> TGBD, goste você dela ou não. Aliás, me desculpe, mas achei você uma
pessoa
> muito curta e grossa.
AAA. Vou tomar isso como um elogio. Nesse mundo de gente enroladora é muito
difícil ser curto e grosso...


> Desculpe o desabafo, mas não entrei aqui para ser ofendido e sim para
> colocar em discussão uma proposta, que venho desenvolvendo há mais de
trinta
> anos (vide sua história em arquivo anexo), e que cujo maior aplicação foi
> ter me ajudado a elaborar um trabalho que deu origem ao Plano Real (vide
> arquivo anexo e verá por que ele deu errado por não ter seguido a minha
> formulação inicial de A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93) e maiores
> informações na minha home page). Como vê você não está falando com um
> imbecil qualquer, e portanto, gostaria de ser tratado com mais respeito.
> Aliás se você for lá no grupo de filosofia Acropolis do eGroups, verá que

> a TGBD tem despertado muito interesse e que o nível das mensagens tem sido
> mais elevado que o seu.

AAA. Desculpe-me, mas o SEU trabalho deu origem ao Plano Real? Acho que
perdi alguma coisa aqui. Para sua informação, sou pós-graduado em Finanças
Empresariais e estou razoavelmente por dentro do dia-a-dia da economia
brasileira. Jamais vi seu nome mencionado nos jornais. Onde foram publicados
seu trabalhos? Refiro-me a alguma publicação que submeta os artigos ao
processo de revisão pelos pares.

AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.

AAA.Você confunde o Plano Real com a mera introdução da URV. O plano é, ou
era, muito mais do que isso, incluindo o programa de privatização e,
fundamentalmente, um choque de oferta por meio da abertura da economia, sem
o qual a dita estabilização da moeda não teria durado tanto tempo. Foi
exatamente aí que os planos econômicos anteriores erraram.

AAA.Vamos cortar as outras partes, pois elas não acrescentam coisa alguma.
Alguém notou como a expressão "Teoria Geral da Bidualidade" se parece com
"Teoria Geral da Relatividade"?

> Foi juntando o nascer e o morrer da onda em um único ponto - tal como o
> +infinito e o -infinito da reta -, que descobri a primeira lei da TGBD: a
de
> que para que haja uma Unidade, representada por 1 (uma reta, ou uma onda,
> por exemplo), é necessário que este 1 se decomponha em 4 componentes, que
> formem 2 pares de componentes iguais em sua natureza e opostos em seu
> sentido. Tais pares, que denominei de Duais, se considerados cada um
> enquanto um só componente, por sua vez, formam um outro Dual, por serem
> também iguais e opostos entre si. Ou seja, eles formam um Dual de dois
> Duais, o que denominei, na falte de outro nome, de um Bidual. Assim, uma
> Unidade é um Bidual.

AAA. Agora abandonamos a antiga filosofia grega para misturar um pouco de
misticismo oriental (Yang-Ying, opostos que se atraem, etc)

> No caso da reta temos um Dual de segmentos de reta, o positivo e o
negativo.
> E outro Dual de pontos, formado pelo zero, e pelo ponto em que se
encontram
> o +infinito e o -infinito, conforme se demonstra matematicamente, e que
> represento por +/- infinito.
>
> No caso da onda, analogamente, temos um Dual de fases de tempo , formado
> pelos suas fases de crescer e espumar, e Dual de instantes de tempo,
formado
> pelos seus quebrar e pela junção do seu nascer com o seu morrer, que
> represento por nascer/morrer. Repare que o nascer/morrer é análogo ao
> +/-infinito da reta, e que também o limite da onda com o não onda.

AAA. Aqui começa a parte que denominei "abuso sistemático de uma linguagem
inventada exatamente com esse fim". Isso não é uma teoria. É uma caixa de
Pandora, pois pode provar qualquer coisa. E o teorema de Godel mostra que
uma teoria capaz de provar qualquer coisa é trivial, ou seja, tano faz como
tanto fez.

> Voltando à letra de CINERAMA, observe-se que a sua frase (2) Tudo existe
> e/ou não existe, é uma expressão que sintetiza a Bidualidade. Isto porque
> nela existem quatro possibilidades:
> 1) tudo existe
> 2) tudo não existe
> 3) tudo existe e não existe
> 4) tudo não existe e existe.
>
AAA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


> Assim, acho que Shaskpeare foi muito simplista, quando disse que "ser ou
não
> ser é a questão".

AAA. É verdade que sempre incorremos no perigo de cair na falácia da falsa
dicotomia, mas me explique qua o terceiro estado além de ser ou não ser. Ser
mais ou menos? Trata-se de um estado misto, do tipo "meio morto, meio vivo"?
Explique-se!

> Em 1988 tive uma grande confirmação das minhas idéias. Foi ao ler no livro
O
> Tao da Física (de Fritjoj Capra ) sobre os princípios do Taoismo, cujo
> símbolo mostrado na figura abaixo não deixa de ser uma expressão da
> Bidualidade. Note-se que existem duas metades do círculo (em formato
> característico) sendo uma preta e uma branca, que podem ser associadas às
> fases; e que também existem dois pontos, um preto na fase branca e um
branco
> na fase preta.

AAA. Ai, ai. Tínhamos que chegar nisso. Maldita hora em que um prêmio Nobel
em física foi escrever um livro sobre misticismo e embaralhar as cabeças de
todas as gerações futuras! Yang e Ying de novo! Você não quer realmente que
acreditemos que o universo é regido por princípios antropomórficos e
antropocêntricos?? Ou quer?

Depois, ainda em 1988, li o livro Uma Breve Historia do Tempo, de subtítulo
> Do Big Bang Aos Buracos Negros, de Stephen W. Hawking, que é considerado
> atualmente o nosso novo Einsten.

AAA. Hawking é o novo Einstein? Acho que nem ele acredita nisso! Procure ler
os artigos de Hawking publicados na Physical Review, e não um livro de
divulgação óbvio e mal traduzido.


> Em julho de 1991 escrevi o meu primeiro texto sobre a TGBD. Até então
tinha
> descoberto apenas o que hoje chamo de a sua 1a. Lei, ou Lei do Bidual.
> Estava maravilhado pois tinha notado que os 4 componentes básicos de um
> evento físico eram a matéria e a energia, que formavam o primeiro Dual, e
o
> espaço e o tempo, que formavam o segundo Dual. Enquanto que os 2 primeiros
> formavam um Dual de natureza concreta, os 2 últimos formavam um Dual de
> natureza abstrata. Por outro lado, os 2 componentes de cada Dual, embora
> iguais em sua natureza, deveriam ser opostos no seu sentido (ou em sua
> interação), que por convenção denominei de sentido positivo e sentido
> negativo.

AAA. Esse seu artigo foi publicado onde?

> Havia, assim, descoberto o que hoje denomino de 4a. Lei da TGBD, ou da
> Quadra, que é como atualmente denomino um conjunto formado por 4
> componentes, ou Unos, que se compõe por um conjunto de 3 componentes, que
> hoje denomino de Terno, que interage com 1 quarto componente, que hoje
> denomino de o Quarto. Matematicamente, visualizo esta lei pela expressão
> matemática 4<=>4=3+1.
>
> Mas era pouco ainda. Pensei comigo: se tudo tem de ter 4 componentes, a
> minha teoria para ser geral também teria de ter 4 leis. Senão ela não
seria
> consistente com ela mesma; e, portanto, não poderia exigir que tudo que
> existe obedecesse a ela. Quais seriam estas duas leis que ainda faltavam?
>
> Em março de 1995, em plena praia de Copacabana com uma amiga, descobri o
que
> estava procurando. E foi num raciocínio muito simples, matemático. Já
tinha
> descoberto que 1<=>4=2+2 e que 4<=>4=3+1. Assim faltavam a leis que
> definissem a estrutura do que se apresentasse contendo 2 e 3 componentes.
E
> aí vi porque não encontrava as duas leis que estavam faltando: elas
> simplesmente já existiam de alguma forma e eu estava procurando por algo
> novo!
>
> Primeiro vejamos o caso do que existe contendo 2 componentes. No século
> XVII, Isaac Newton, na sua 3a. Lei da Mecânica, já tinha formulado que a
> toda ação corresponde uma reação, de mesma intensidade porém de sentido
> oposto. Por sua vez, Dirac em 1930 já tinha formulado que à toda partícula
> elementar de matéria haveria de existir a sua anti-partícula. Ora, estas
> duas formulações indicam que nada pode existir por si só, e que sempre
devem
> possuir o seu par, igual em sua natureza e oposto em seu sentido. Aliás
esta
> visão do dualismo é talvez um dos mais antigos conhecimentos da
humanidade,
> seja no seu cotidiano ou na ciência. Nada de novo!

AAA. Então você concorda que não há nada de novo!

Desculpe-me. Acabou a minha paciência. Até agora não vi uma teoria que valha
a pena. Apenas um amontoado de números sem nenhuma estrutura e que dizem o
tempo todo: "Tudo é um". Desista da ciência. Você daria um belo advogado...




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, "eGroups- Acropolis" <acropolis@egroups.com>
CC: "Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida (casa)" <alvaug@netbank.com.br>, "Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida (trab)" <alvaug@mail.copel.br>
DATE: 27/07/1999 07:27

Prezado Alvaro Augusto,

Tenho certeza que em algum dia você ainda vai me pedir desculpas. Você me
parece
muito obtuso e arrogante... Por conta de que? Você anda de mal com a
vida? Algum problema de família, ou coisa assim?

Espero que tenha recebido o conjunto de arquivos que tive a paciência de
reenviar para sua casa. E acho muito possível que vá deleita-los em seguida
numa atitudo do tipo, não vi e não gostei. Parece ser este o seu estilo.

Informo que é a ultima vez que tento convencê-lo que você está se
posicionando afoita e nervosamente contra mim e contra a TGBD.

Ora bolas, venho pensando numa proposta há trinta anos e decidi submetê-la a
críticas e sugestões de todos os integrantes dos grupos Acropólis e
Ciencialist. As que forem feitas com fundamentação, serão com certeza por
mim aproveitadas. Mas
as que contiverem um cunho emocional inexplicável como as suas serão
descartadas.

Não vamos brigar por isto. Um torce pelo Vasco outro, como eu,
pelo Flamengo... Uns votam no FHC, como parece ser o seu caso e outros em
Lula, até mesmo por falte melhor alternativa, como foi o meu caso.

Mas vamos para os meus comentários, que estão assinalados com as minhas
iniciais CBAS, logo depois das suas, que são precedidas das iniciais AAA.

Não me queira mal, estamos apenas tentando debater idéias, e não vejo
motivos para entrarmos em um clima de disputa e agressão. Estou fora.

Um grande abraço.

Claudio Abreu


AAA:
-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 22:55
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....


Caríssimo

Estou inserindo minhas respostas no meio da suas (longuíssimas) frases.
Minhas observações começam sempre com "AAA", para evitar confusões.
Infelizmente não tive a oportunidade de ler o seu "e-mail particular". Você
deve tê-lo enviado para o endereço do meu escritório e não consigo acessá-lo
aqui de casa.

>PS: O invés de anexar os arquivos citados no e-mails, optei por incluí-los
>na sua íntegra no final deste.

AAA:
Fico grato por isso. É péssima prática de netiqueta enviar arquivos
anexos em listas de discussão, como você tem feito. Por mim mesmo,
simplesmente os ignoro, deleto a mensagem e esvazio o diretório de arquivos
temporários. Sugiro que todos façam o mesmo. Do jeito que as coisas vão é
possível pegar um vírus antes mesmo de se ter a vacina.
PS. Em bom português você deveria escrever "em vez de" e não "ao invés de".

CBAS:
Não me parece ser muito diferente, mas não se escreve netiqueta e sim
etiqueta, se é para se apegar a coisas menores. A gente faz o que pode...
Quanto ao seu jeito de ignorar os arquivos enviados em anexo, é uma posição
individual sua, e talvez seja por isso que acabe não entendendo os fatos que
está comentando, ou melhor,
tentando trucidar. Não acredito que as demais pessoas do grupo acatarão a
sua
sugestão.. (ou seria uma ordem?)



> Se tiver um pouco mais de paciência e curiosidade científica, você irá ver
> como a TGBD será capaz de fazer o maior desafio da física moderna que é a
> unificação das quatro forcas da natureza, o que está sendo tentado pela
> tal de Teoria da Supercordas, que me parece uma porra-louquice,
> pois exige que o espaço-tempo tenha 11 dimensões, e não as 4
> que a TGBD sugere e o obriga a ter, caso seja verdadeira.

AAA:
A teoria das supercordas está ainda em um estágio especulativo e tem
sido divulgada junto ao público com um pouco de estardalhaço. As onze
dimensões do espaço surgem naturalmente, e são apenas onze variáveis. Se
você não consegue entender, sinceramente para mim tanto faz, mas note que o
espaço de Hilbert da mecânica quântica pode ter infinitas dimensões. Além
disso, existem objetos matemáticos de dimensões fracionárias (os
"fractais"). Há lugar na sua teoria para um espaço de 1.34 dimensões?


CBAS:

Poxa são "apenas" 11 variáveis... Haja computador para ficar fazendo tanta
conta. Pela TGBD não existe qualquer possibilidade do espaço-tempo ter um
número de
dimensões diferente de quatro. Se a TGBD é verdadeira ou não são outros
quinhentos... Se ela for, como acredito que é, a teoria das Supercordas e a
de Hilbert vão pro brejo. A propósito você sabia que a mecânica quântica
aparenta obedecer à TGBD na definição das sua equação das suas chamadas
história de eventos? E que os número quânticos que definem as orbitais dos
elétrons são 4 e somente 4? E que a TGBD explica toda a formação da Tabela
Periódica dos Elementos Químicos? E que as forças fundamentais naturais da
física são 4 e que obedecem a TGBD?

> Em anexo estou enviando o roteiro do livro que estou escrevendo sobre a
> TGBD, goste você dela ou não. Aliás, me desculpe, mas achei você uma
> pessoa muito curta e grossa.


AAA:
Vou tomar isso como um elogio. Nesse mundo de gente enroladora é muito
difícil ser curto e grosso...

CBAS:
É lógico que não teve paciência para ir lá ver o Roteiro do livro, não é
Alvaro? Mas se tiver, é só cliclar aí em baixo que você chega lá:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%20
em%20Word/ROTEIRO_DO_LIVRO_DA_TGBD.doc


Agora uma pergunta bem direta: você está insinuando que eu sou um enrolador?

> Desculpe o desabafo, mas não entrei aqui para ser ofendido e sim para
> colocar em discussão uma proposta, que venho desenvolvendo há mais de
> trinta anos (vide sua história em arquivo anexo), e que cujo maior
> aplicação foi ela ter me ajudado a elaborar um trabalho que deu
> origem ao Plano Real (vide arquivo anexo e verá por que ele
> deu errado por não ter seguido a minha formulação inicial de
> A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93) e maiores
> informações na minha home page).
> Como vê você não está falando com um imbecil qualquer,
> e portanto, gostaria de ser tratado com mais respeito.
> Aliás se você for lá no grupo de filosofia Acropolis do eGroups,
> verá que lá a TGBD tem despertado muito interesse e
> que o nível das mensagens tem sido mais elevado que o seu.

AAA:
Desculpe-me, mas o SEU trabalho deu origem ao Plano Real? Acho que
perdi alguma coisa aqui. Para sua informação, sou pós-graduado em Finanças
Empresariais e estou razoavelmente por dentro do dia-a-dia da economia
brasileira. Jamais vi seu nome mencionado nos jornais. Onde foram publicados
seu trabalhos? Refiro-me a alguma publicação que submeta os artigos ao
processo de revisão pelos pares.

CBAS:
Não tenho qualquer dúvida a respeito de que o MEU trabalho deu origem ao
Plano Real. Você encontra A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/03/93, no
endereço abaixo:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio
%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano
%20Real/A_Indexa%e7%e3o_Di%e1ria_Negociada,_de_31.08.93.doc

Quanto ao fato de meu nome nunca ter sido citado na história do Plano Real,
devo lhe informar que você está errado.

No dia 08/09/93 a Tribuna da Imprensa (RJ) publicou a primeira matéria na
imprensa brasileira onde se propunha um mecanismo que mais tarde iria se
chamar URV, mas que nasceu com outro nome, tal como aparece no título da
notícia, assinada pelo jornalista Conrado Pereira, denominada "Tecnico
sugere o cruzeiro cambial". Como você diz que acompanha todo o noticiário,
deve se lembrar que desde meados de setembro até início de dezembro de 1993,
o tal indexador diário que a equipe econômica estava analisando no plano em
gestação era atrelado ao câmbio, chegando a ser noticiado que seria
determinado por uma cesta de moedas estrangeiras, tal como eu propus. Em
fevereiro de 1994, o indexador foi anunciado, denominado de URV, de valor
inicial igual a US$ 1,0o, mas que sofreria atualização por uma cesta de
índices de inflação e não de moedas estrangeiras.

No dia 13/12/93. O Jornal do Brasil, em 13/12/93, publicou grande matéria a
respeito, com foto minha e tudo. E no dia seguinte, o Estado de São Paulo e
o Jornal do Commércio (Rio) também, em pequenas notas. Em Vitória/ES, minha
terra, A Gazeta, maior jornal de lá, já publicou umas três boas matérias a
respeito, e no final de 1993, diversos jornais de Brasília e SP.

É certo que a partir de 1994, não tive mais vez na mídia, mas isso eu acho
que você deveria perguntar isso ao FHC e a toda imprensa brasileira, que se
fechou em torno dele. Afinal, não ficaria bem dizer que ele aproveitou uma
idéia de um engenheiro do BNDES para fazer um plano que o elegesse e
reelegesse no maior blefe da história nacional, pois acho que ele nos
colocou neste nesta sinuca de bico atual. A propósito, você é a favor de
FHC?

A maior parte das pessoas que trabalham no Sistema BNDES como eu, onde sou
uma pessoa muito querida, conceituada e respeitada, sabem desta história,
que inclusive já foi objeto de uns quatro artigos que escrevi sobre o tema.

Como você não gosta de anexos, não sei se vale a pena insistir, mas você
deveria conhecer a minha home page no endereço abaixo, para conhecer algumas
de minhas facetas, e um breve currículo meu, onde é dito que trabalho no
Sistema BNDES (BNDESPAR) desde mar/75, e sou engenheiro civil e Mestre em
Administração, com tese defendida em 1981, na COPPEAD/UFRJ, que é
considerada
um dos principais cursos de pós-graduação do país, senão da América Latina..
E você qual é a sua formação? E você trabalha em que?

Para saber toda a verdadeira história do Plano Real digne-se a visitar a
minha home page:

http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm


Se quiser ir direto para a história do Real vá para:

http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah300.htm

Ou então vá até o endereço abaixo, para ver toda esta história contada em
detalhes numa carta que escrevi ao jornalista Márcio Moreira Alves, que na
sua coluna de O Globo, de 2/05/96, intitulada "Notas de Feriado", publicou
comentário a respeito.

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio
%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano
%20Real/Carta_de_27.04.96_ao_jorn._M%e1rcio_Moreira_Alves.doc

Se quiser ver na íntegra o meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de
31/08/93, vá até o endereço abaixo:


http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio
%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano
%20Real/A_Indexa%e7%e3o_Di%e1ria_Negociada,_de_31.08.93.doc

AAA:
Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.

Você confunde o Plano Real com a mera introdução da URV. O plano é, ou
era, muito mais do que isso, incluindo o programa de privatização e,
fundamentalmente, um choque de oferta por meio da abertura da economia, sem
o qual a dita estabilização da moeda não teria durado tanto tempo. Foi
exatamente aí que os planos econômicos anteriores erraram.

CBAS:
Discordo radicalmente de você: a URV foi o pulo do gato do Plano Real.
Afinal, quantos malfadados planos econômicos tivemos de agüentar até que um
cidadão chamado Claudio Abreu, com base na sua TGBD, tivesse a feliz idéia
de
sugerir um indexador diário para a economia, no valor inicial igual a um
dólar, que com o tempo, no final do processo viria se tornar na moeda forte
nacional e acabar com a vergonhosa inflação inercial brasileira?

O maior erro do Plano Real foi justamente fazer a inflação cair
artificialmente, mediante o tal choque de oferta com abertura da
economia a que você se refere (leia-se do câmbio sobrevalorizado
mais rebaixamento excessivo das tarifas de importação), associado à elevação
dos juros para um patamar escorchante e arrocho salarial, em particular do
setor público. E sabe por que isso? Porque FHC para ganhar a primeira
eleição fez o período de duração da URV muito pequeno, e não a introduziu no
mercado financeiro, isso de forma bem diferente do que eu propus. Vide os
comentários que fiz em outubro de 1996, na observação 1), do livreto do meu
CD no endereço abaixo, e após aberta a página, desloca-la para a esquerda,
para localizar as OBSERVAÇÕES:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Texto%20do%20Livreto%20
do%20CD%20%22A%20Cada%20%c2ngulo%20e%20Tempo%20do%20Olhar%22%20/CD_-_texto_d
o_livreto_-_2.jpg

Posso lhe afirmar que o Plano Real não deu certo porque ele não bidualizou.
Vide maiores detalhes disto no endereço, num artigo que escrevi em dezembro
de 1996, que aborda A TGBD e o Plano Real:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio
%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano
%20Real/A_TGBD_e_o_Plano_Real.doc


Depois de quatro anos de erros, FHC acabou se reelegendo com a promessa de
que iria manter o real valorizado, enganando todo mundo de novo. Em
29/09/98, fiz uma nova proposta denominada A MAXI HETERODOXA - Uma saída,
sem dor, para a sinuca de bico do Plano Real -, que foi enviada para FHC e
equipe, e para mais de 1200 pessoas e entidades do país, mas eles insistiram
em manter o câmbio valorizado, não acatando a minha proposta, e em janeiro
deste ano tiveram de fazer uma maxi sem controle, e cheia de indagações e
interrogações, que estão sendo investigadas por uma CPI do Senado. Esta
minha proposta foi encaminha mediante carta dos presidentes das três
Associações de Funcionários do Sistema BNDES, que acredito que vá atender
aos seus anseios de comprovação de que tudo o que está sendo dito aqui não
está sendo feito por mais um "enrolador" ... Por favor queira se dirigir ao
endereço abaixo para conhecer na íntegra a minha proposta e a carta dos
presidentes das AF's, onde ele avalizam a minha proposta denominada A MAXI
HETERODOXA, de 27/10/98, e confirmam minha versão sobre a verdadeira
história do Plano Real:


http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio
%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano
%20Real/A_Maxi_Heterodoxa,_de_27.10.98.doc


AAA:
Vamos cortar as outras partes, pois elas não acrescentam coisa alguma.
Alguém notou como a expressão "Teoria Geral da Bidualidade" se parece com
"Teoria Geral da Relatividade"?


CBAS:
Foi proposital. A TGBD abrange a Teoria Geral da Relatividade, conforme
mostrarei com o tempo.

> Foi juntando o nascer e o morrer da onda em um único ponto - tal como o
> +infinito e o -infinito da reta -, que descobri a primeira lei da TGBD:
> a de que para que haja uma Unidade, representada por 1
> (uma reta, ou uma onda, por exemplo), é necessário que este
> 1 se decomponha em 4 componentes, que formem 2 pares de
> componentes iguais em sua natureza e opostos em seu
> sentido. Tais pares, que denominei de Duais, se considerados cada um
> enquanto um só componente, por sua vez, formam um outro Dual, por serem
> também iguais e opostos entre si. Ou seja, eles formam um Dual de dois
> Duais, o que denominei, na falte de outro nome, de um Bidual. Assim, uma
> Unidade é um Bidual.

AAA:
Agora abandonamos a antiga filosofia grega para misturar um pouco de
misticismo oriental (Yang-Ying, opostos que se atraem, etc.)

CBAS:
Não sei onde você está vendo misticismo oriental nesta história, e por que
tem tanta raiva e desprezo por ele. Na época que comecei a desenvolver a
TGBD, com 18 anos, nem sabia o era misticismo oriental, Yang-Ying... A única
informação que tive sobre a visão oriental do mundo foi o livro Sidarta, de
Herman Hesse, o qual se ainda não leu, o faça, pois certamente o ajudará
muito a ter um pouco mais de paz. Foi este livro que me fez atentar
para as ondas do mar.

> No caso da reta temos um Dual de segmentos de reta,
> o positivo e o negativo. E outro Dual de pontos, formado pelo
> zero, e pelo ponto em que se encontram
> o +infinito e o -infinito, conforme se demonstra
> matematicamente, e que represento por +/- infinito.
>
> No caso da onda, analogamente, temos um Dual de fases
> de tempo, formado pelos suas fases de crescer e espumar,
> e Dual de instantes de tempo, formado pelos seus quebrar
> e pela junção do seu nascer com o seu morrer, que
> represento por nascer/morrer. Repare que o nascer/morrer
> é análogo ao +/-infinito da reta, e que também o limite
> da onda com o não onda.

AAA:
Aqui começa a parte que denominei "abuso sistemático de uma linguagem
inventada exatamente com esse fim". Isso não é uma teoria. É uma caixa de
Pandora, pois pode provar qualquer coisa. E o teorema de Godel mostra que
uma teoria capaz de provar qualquer coisa é trivial, ou seja, tanto faz como
tanto fez.

CBAS:
Você é mesmo um cara difícil de conversar.. O que está errado na minha
afirmação acima? Qual é o seu problema, ou POBREMA?

> Voltando à letra de CINERAMA, observe-se que a sua frase
> (2) Tudo existe/ou não existe, é uma expressão que sintetiza
> a Bidualidade. Isto porque nela existem quatro possibilidades:
> 1) tudo existe
> 2) tudo não existe
> 3) tudo existe e não existe
> 4) tudo não existe e existe.

AAA:
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


CBAS:
???????????????? O que houve? Outras possibilidades por acaso?

> Assim, acho que Shaskpeare foi muito simplista, quando disse que "ser ou
> não ser é a questão".

AAA:
É verdade que sempre incorremos no perigo de cair na falácia da falsa
dicotomia, mas me explique qual o terceiro estado além de ser ou não ser.
Ser
mais ou menos? Trata-se de um estado misto, do tipo "meio morto, meio vivo"?
Explique-se!

CBAS:
No ciclo, existe dois pontos que são e estão deixando de ser, e não são e
estão passando a ser: na reta temos o ZERO e o +/- infinito, e na onda do
mar o Quebrar e o Nascer/Morrer, conforme já foi dito. Além de grosso, você
me parece muito obtuso e difícil de entender as coisas...

> Em 1988 tive uma grande confirmação das minhas idéias. Foi ao ler no livro
> O Tao da Física (de Fritjoj Capra ) sobre os princípios do Taoismo, cujo
> símbolo mostrado na figura abaixo não deixa de ser uma expressão da
> Bidualidade. Note-se que existem duas metades do círculo (em formato
> característico) sendo uma preta e uma branca, que podem ser associadas às
> fases; e que também existem dois pontos, um preto na fase branca e um
> branco na fase preta.

AAA:
Ai, ai. Tínhamos que chegar nisso. Maldita hora em que um prêmio
Nobel em física foi escrever um livro sobre misticismo e
embaralhar as cabeças de todas as gerações futuras!
Yang e Ying de novo! Você não quer realmente que
acreditemos que o universo é regido por princípios
antropomórficos e antropocêntricos?? Ou quer?


CBAS:
Não sei qual é o seu POBREMA com o misticismo oriental...
Já teve alguma namorada japonesa que o traiu ou o deixou,
por exemplo? Você por acaso não reconhece a sabedoria que
possuem os orientais em relação ao mundo e à vida?

> Depois, ainda em 1988, li o livro Uma Breve Historia do Tempo,
> de subtítulo Do Big Bang Aos Buracos Negros,
> de Stephen W. Hawking, que é considerado
> atualmente o nosso novo Einsten.

AAA:
Hawking é o novo Einstein? Acho que nem ele acredita nisso! Procure ler
os artigos de Hawking publicados na Physical Review, e não um livro de
divulgação óbvio e mal traduzido.


CBAS:
Quer dizer que o Walking não é um cientista famoso e
conceituado em todo o mundo?

> Em julho de 1991 escrevi o meu primeiro texto sobre a TGBD.
> Até então tinha descoberto apenas o que hoje chamo de a sua
> 1a. Lei, ou Lei do Bidual. Estava maravilhado pois tinha
> notado que os 4 componentes básicos de um evento físico
> eram a matéria e a energia, que formavam o primeiro Dual, e
> o espaço e o tempo, que formavam o segundo Dual.
> Enquanto que os 2 primeiros formavam um Dual de natureza
> concreta, os 2 últimos formavam um Dual de
> natureza abstrata. Por outro lado, os 2 componentes
> de cada Dual, embora iguais em sua natureza,
> deveriam ser opostos no seu sentido (ou em sua
> interação), que por convenção denominei de sentido
> positivo e sentido negativo.

AAA:
Esse seu artigo foi publicado onde?

CBAS:
Nunca foi publicado, mas tenho cópia dele, e a envio se quiser.

> Havia, assim, descoberto o que hoje denomino de 4a. Lei
> da TGBD, ou da Quadra, que é como atualmente denomino
> um conjunto formado por 4 componentes, ou Unos, que se
> compõe por um conjunto de 3 componentes, que
> hoje denomino de Terno, que interage com 1 quarto
> componente, que hoje denomino de o Quarto.
> Matematicamente, visualizo esta lei pela expressão
> matemática 4<=>4=3+1.
>
> Mas era pouco ainda. Pensei comigo: se tudo tem de
> ter 4 componentes, a minha teoria para ser geral também
> teria de ter 4 leis. Senão ela não seria consistente com ela mesma;
> e, portanto, não poderia exigir que tudo que existe obedecesse a ela.
> Quais seriam estas duas leis que ainda faltavam?

> Em março de 1995, em plena praia de Copacabana com
> uma amiga, descobri o que estava procurando.
> E foi num raciocínio muito simples, matemático.
> Já tinha descoberto que 1<=>4=2+2 e que 4<=>4=3+1.
> Assim faltavam a leis que definissem a estrutura do que se
> apresentasse contendo 2 e 3 componentes.
> E aí vi porque não encontrava as duas leis que estavam
> faltando: elas simplesmente já existiam de alguma forma e
> eu estava procurando por algo novo!
>
> Primeiro vejamos o caso do que existe contendo 2 componentes.
> No século XVII, Isaac Newton, na sua 3a. Lei da Mecânica,
> já tinha formulado que a toda ação corresponde uma reação,
> de mesma intensidade porém de sentido oposto.
> Por sua vez, Dirac em 1930 já tinha formulado que à toda partícula
> elementar de matéria haveria de existir a sua anti-partícula.
> Ora, estas duas formulações indicam que nada pode existir
> por si só, e que sempre devem possuir o seu par,
> igual em sua natureza e oposto em seu sentido.
> Aliás esta visão do dualismo é talvez um dos mais antigos
> conhecimentos da humanidade, seja no seu cotidiano ou
> na ciência. Nada de novo!

AAA:
Então você concorda que não há nada de novo!

CBAS:
Lógico que sim! Afinal está dito aí em cima. Mas o que importa para
mim não o que seja novo e sim o que seja verdadeiro, seu imbecil...

AAA:
Desculpe-me. Acabou a minha paciência. Até agora não vi
uma teoria que valha a pena. Apenas um amontoado de números
sem nenhuma estrutura e que dizem o tempo todo:
"Tudo é um". Desista da ciência. Você daria um belo advogado...

CBAS:
PLOBREMA seu, que não consegue entender nada do que
está escrito e, mais ainda, nem se dá ao trabalho de ler o
que está em anexo. E então, sabe-se lá porque, parte com
uma agressividade sem causa, querendo rebaixar quem esteja
dialogando com você. A bem da verdade, digo-lhe que a
minha paciência com você acabou. Favor não me escrever mais,
nem comentar os meus textos. Vê se me esquece, pois ficaria
muito grato se a nossa convivência parasse por aqui.
Alerto-o que também sei ser agressivo quando me sinto ameaçado,
e não foi para isto que entrei neste grupo. Até o momento me parece
que você não tem nada para me dizer, nem tem capacidade para
dialogar num nível elevado. Só sabe agredir sem qualquer motivo,
sabe-se lá porque... Parece que gosta de ver escorrendo sangue...
Assim, acho que você daria mesmo é um bom açougueiro...



>
>
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>
>
>
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eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
http://www.egroups.com - Simplifying group communications





SUBJECT: [ciencialist] Indice dos Trabalhos de Claudio Abreu no Vault do Ciencialist
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "eGroups- Acropolis" <acropolis@egroups.com>, "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 08:10

Prezados amigos e amigas do Ciencialist e Acrópolis,
 
É com satisfação que estou encaminhando a seguir o índice do meu Vault no Ciencialist, que contém todos os arquivos até o momento disponíveis relacionados a Teoria Geral da Bidualidade (TGBD)
 
No mais, um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
 
E-mail :
bidual@gbl.com.br
 
Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
 
Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
 
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CLAUDIO ABREU:

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1) Capa do CD:

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2) A Home Page de Claudio Abreu:

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3) Texto da TGBD constante no Livreto do CD:

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4) TGBD: arquivos em Word:

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4.1) A TGBD nas questões do Universo e de Deus:

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4.2) O desenvolvimento da Teoria Geral da Bidualidade (TGBD)

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4.3) O Roteiro do Livro da TGBD:

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5) A Home Page da TGBD:

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6) Texto Principal do CD "A cada ângulo e tempo do olhar":

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7) Trabalhos de Claudio Abreu relacionados ao Plano Real:

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7.1) A INDEXAÇÃO DIARIA NEGOCIADA, de 31/03/93:

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7.2) A MAXI HETERODOXA, de 27/10/98:

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7.3) A TGBD e o Plano Real:

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7.4) Carta de 27/04/96 ao jorn. Márcio Moreira Alves, que conta a história do Plano Real:

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SUBJECT: [ciencialist] Nova taxonomia de primatas!!
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 11:41

Ola' pessoal da lista!! Esta semana encontrei algo interessante,
mas muito polemico em relacao a nova nomenclatura dos primatas, isso
nao parecer de muita importancia para quem nao trabalha com biologia, mas
pode interessar em um aspecto, os chimpanzes sao mais parecidos conosco do
que imaginamos!!
O trabalho e' uma revisao, que engloba varios cientistas de peso,
e' baseado em DNA, particularmente o gene da globina beta, um excelente
marcador para este tipo de estudo, sendo esses dados sustentados por dados
paleotologicos. Ou seja, nao e' um trabalho unicamente baseado em um tipo
de evidencia.
Resumindo, de acordo com este trabalho, o homem, chamado Homo
sapiens sapiens, e o chimpanze, o Pan paniscus, Pan troglodytes e Pan
pygmeus, agora sao chamados: Homo (Homo) sapiens sapiens (homem), e as
tres especies de chimpanzes, pertencem ao genero Homo, e subgenero Pan, ou
seja, seus nomes agora sao; Homo (Pan) paniscus, Homo (Pan) troglodytes e
Homo (Pan) pygmeus.
Isso vai causar muita polemica no mundo cintifico, com certeza, e
ja' esta causando problemas na minha dissertacao de mestrado!!:)
Para os curiosos ou interessados, o revista e' a Molecular
Phylogenetics and Evolution, vol9, n3. 585-598. 1998. Autores: Goodman, M
; Porter, C.A; Czelusniak, J; Page, S; Schneider, H (este e' daqui da
universidade, ex-chefe do laboratorio que trabalho, na UFPA); Shoshani, J;
Gunnell, G & Groves, C.P. Para pesquisar via internet,o codigo e' FY980495
(pode ver no site do NCBI, cujo endereco e' http://www.ncbi.nlm.nih.gov/).
Grata pela atencao!!:)

um abraco!!

Eliane evanovich





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SUBJECT: [ciencialist] alguns comentarios menores aa tgbd...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 12:40

bem, claudio abreu (olha, eh quase homonimo daquela atriz),

soh uns porens - contra veneno de cobra nao existe vacina - usa-se soro,
o q. tecnicamente significa q. nao eh o proprio veneno q. age como
contramedida...

qto ao plano real, existem (ou existiam antes de comecar a fazer agua)
uma penca de pessoas disputando a tapa a paternidade do plano - q. nao
creio q. tenha vindo da cabeca de uma unica pessoa ao final das contas...

a sua divisao das categorias sexuais eh bastante arbitraria - um: existem
organismos q. nao contemplam todas as formas q. vc citou, dois: vc se
esqueceu do hermafroditismo (o q. quebra a quaternalidade do seu
esquema)... como vc faria a sua analise de PV=nRt?
m = mo/(1 - v^2/c^2)^1/2? um segmento de reta? um ponto? das proteinas (e
seus 21 aminoacidos)?

da sua teoria nao se pode dizer q. seja exatamente cientifica - estah
mais para metafisica, o q. significa q. estah alem dos alcances
cientificos...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Detergente
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencia List <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 12:53

> Porque o detergente tem a capacidade de agrupar varias moleculas em uma
> so?!

bruno,

o detergente, como o sabao, eh um fosfolipidio... apresenta uma longa
cadeia organica (composta de atomos de carbono, hidrogenio e oxigenio) e
um grupo fosfato (se nao me engano) numa das extremidades... o fosfato eh
polar e se atrai mais fortemente as moleculas de agua (e outros compostos
polares), a cadeia organica atrai menos (as forcas de atracao entre as
proprias moleculas de agua eh maior do q. entre a agua e a cadeia)...
outros compostos apolares como gorduras sao atraidas pelo grupo fosfato,
mas a agua q. interage mais fortemente impede q. fiquem ligados
eletricamente, entao acabam interagindo com a cadeia do detergente...

assim uma molecula de detergente se liga tto aa agua qto aa gordura e
permite q. esta (a gordura) transite mais livremente naquela (a agua)...
de outro modo as moleculas de agua se atrem tao fortemente umas as outras
q. excluem as moleculas de gordura - q., mais leve, flutua...

espero nao ter complicado tto as coisas...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Placebo
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 13:50

Ola´!

Espero que nao confunda tudo, mas estou respondendo a duas mensagens em uma
so´. Didaticamente e´ terrivel isso, mas como nao sou professor e isso nao e´
sala de aula... :o)


Daniel escreveu:

>Pois é, mas esse é um caso bem patricular. De maneira geral e praticamente
universal, as crenças místicas
estão sempre associadas a influêincas bem definidas sobre a natureza. Seja
homeopatia, cristais, pêndulos,
espíritos, acupuntura, deuses - o que você quiser.
------------------------------------------
E´ possivel. Mas dificil dizer sem dados estatisticos. Primeiro porque a
questao da espiritualidade no Ocidente e´ algo estranho, porque se trata de um
conjunto de condicoes que permitiu o desenvolvimento da tecnica cientifica,
mas que fez com que as religioes fossem reformuladas para incorporar, ou, me
parece mais exato, serem incorporadas nesse novo parametro. Isso nao e´ algo
com que povos mais "tradicionais" se preocupem. Desse modo, qualquer
inconsistencia teria que levar em conta o contexto cultural, e nao so´ simples
logica. Por outro lado, apesar das crencas, nao me agrada muito subestimar a
capacidade critica das pessoas. Apesar das lendas sobre Lobisomens, poucos
matutos do interior tem medo de andar de noite por causa deles, e sei de
historias divertidas sobre homens que quiseram usar essa estoria para "pularem
a cerca" e se deram mal porque alguem ficou curioso para ver o que era aquilo.
E assim por diante. Ou seja, ha´ um ceticismo proprio do ser humano, aquela
coisa do "ver para crer", que geralmente e´ menosprezado quando se fala em
"educacao", "cultura cientifica", etc.


> Enfim, apesar de se basear no que a maior parte poderia
> chamar de "dogmas", a religiosidade, especialmente atualmente, quando se
> encontra em baixa no mercado de "certificadora da verdade", deixa espaco
para
> decisoes de como aplica-la `a vida diaria.

>Certo, mas isso me parece somente *eventual*, e é apenas um atenuante do
fato.
------------------------------------------
Hum... Quanto a isso eu discutiria... Acho que a ortodoxia religiosa esta´
falida, especialmente no Ocidente. Inclusive isso tem umas implicacoes
interessantes quando incluimos a ciencia no quadro. Mas ja´ fugiria `a
proposta da lista.


>Exatamente. Um teste que compare pontos nos meridianos com pontos aleatórios
só mostra se um tipo de ponto
atua diferentemente de outro.

>1) Se os pontos atuarem de maneira igual, é claro que isso desprova a idéia
de meridianos
>2) Se atuarem diferentemente, não os prova.


>Colocar as agulhas em pontos aleatórios só é um placebo eficaz *se* colocar
agulhas num lugar qualquer tiver
efeito zero, e nós ainda não sabemos se issso é verdade.
-------------------------------------------
???
Entao acho que nunca compreendi bem a ideia de placebo. Para mim, se
relacionava com a questao da expectativa, e sua vantagem estaria justamente em
lidar com situacoes relativas, servindo de referencial sem que houvesse
necessidade de uma situacao "zero" objetiva. Quer dizer, a questao ai e´ o
fato das pessoas "pensarem" que estao sendo tratadas. O exemplo, que deve ser
classico, de placebo que conheco e´ o medico que da´ uma pilula com acucar ou
agua a um paciente, dizendo que aquilo vai diminuir sua dor de cabeca, e entao
isso, em determinado percentual de pacientes, acaba acontecendo. Supostamente,
se ela sabe que esta´ simplesmente tomando acucar ou agua pura, nao se
observarao efeitos, ou entao serao diferentes, atribuiveis a causas diversas.
Nao se discute aqui a questao da sugestao ter criado a dor de cabeca antes ou
eliminado os sintomas depois (Ou ambos), mas apenas o efeito observavel. Na
verdade, ao que me consta, nao se sabe exatamente, ainda, qual e´ o modo de
operar do placebo (Por isso falei anteriormente que o considero ainda
suspeito).

No caso da acupuntura, deveria, seguindo a ideia dos placebos, haver pelo
menos tres situacoes. 1) Vc e´ informado de que nao esta´ sendo tratado. 2) Vc
e´ informado de que esta´ sendo tratado, mas nao esta´ 3) Vc e´ informado de
que esta´ sendo tratado e esta´ ("Tratado" aqui e´ obviamente relacionado aos
meridianos). Poderiamos ate´ mesmo pensar em variantes, como por exemplo
simular uma injecao superficial na pele, sendo que na realidade nada estaria
sendo injetado, mas apenas os ponto estariam sendo pressionados, ou outros
parametros, como testar dentro dos meridianos, ja´ que cada um possui,
teoricamente, um efeito definido. Se existe um efeito placebo segundo o que
expus, deveria haver uma diferenca entre os tres grupos criados. Por outro
lado, existe na literatura sobre acupuntura dados bem definidos sobre os
"caminhos" que os meridianos percorrem no corpo, e isso, me parece, ofereceria
uma boa base para teste, segundo esse esquema citado antes ou qualquer outro
que se imagine. Talvez ate´ a simples diferenca entre pontos fosse suficiente,
mas teria que parar para pensar melhor.

E, no final das contas, ainda nao entendi, com certeza absoluta (Se e´ q isso
e´ possivel) se os pontos testados que vc mencionou correspondiam a isso!! :o)
Mas creio que sim, pelo que doi dito agora. Essa pesquisa esta´ disponivel na
Internet??

Talvez um bom tema para a lista fosse o "Placebo"!! Que acham??


Roberto escreveu:

>nao sei qto aos outros, mas eu resolvo bem o problema separando cada coisa
em seu devido lugar com as suas respectivas funcoes... nao dah pra
comparar preceitos religiosos com conhecimento cientifico na descricao do
mundo: a ciencia eh infinitamente mais bem sucedida... qto aa normatizacao
das acoes - e.g. etica - a ciencia nao tem como se pronunciar qto aa
validade (pode apenas dizer porq. um grupo estah mais propenso a pensar de
um determinado modo), aih entra a religiao... (como religiao aqui
entenda-se como conjuntos de preceitos orientadores de uma dada etica, nao
necessariamente uma religiao formal)
-----------------------------------------------
Sim, a questao que levantei se resume simplesmente ao fato de se conciliar
ambos. Nao entrei, ou pelo menos nao foi minha intencao entrar, em topicos
mais sofisticados, como os meritos que cada um tem em descrever ou dar sentido
ao mundo. Isso seria algo que provavelmente ja´ deve ter sido muito debatido
aqui, a julgar por certas mensagens que ja´ li, e creio seria entediante para
a maior parte dos membros voltar a isso, uma vez que todos ja´ tem opiniao
formada a respeito. Claro que se alguem quiser falar sobre esse topico nao
evitarei, mas nao serei eu a puxar a discussao.


>algo semelhante parece-me q. foi tentado - os resultados indicaram q.
existiriam uma conexao entre pontos nos pehs (atribuidos como acupontos da
visao) e o cortex cerebral... mas nao sei sobre a validade do teste...
----------------------------------------------------
Tenho interesse nesse tipo de pesquisa. Se alguem puder me indicar um site,
especialmente com os dados, e nao com conclusoes apenas, ficaria grato.


>nao necessariamente... um exemplo q. recorrentemente uso sao os raios:
antigamente se dava uma explicacao mistica aos raios (como frutos de
divindades ou a propria), com a comprovacao cientifica da existencia dos
raios nao se quer dizer q. se comprovou a existencia dessas divindades...
o problema eh q. yin e yang sao formulacoes estranhas ao corpo cientifico
e nao sao as unicas bases explicativas pra se apoiar o eventual sucesso
das tecnicas acupunturais - existem outras explicacoes q. sao mais
condizentes com o cinjunto do conhecimento cientifico atual...
----------------------------------------------
Exatamente!! E´ por ai que penso tb.

>a correlacao nao eh necessariamente verdadeira, mas sabe-se q. onde a
formacao formal - incluindo nocoes cientificas - eh falha, as
pseudociencias encontram um bom caldo de cultura pra proliferarem... nos
eua apesar de nao ser oficialmente reconhecida muitas delas - incluido aih
as acupunturas sensu stricto (i.e. com as explicacoes tradicionais) - tem
grande penetracao - os eua sao reconhecidamente falhos na formacao media
geral em conhecimentos cientificos da populacao (em contraste com os
centros de excelencia)...
pobreza nao implica fatalmente em visao acritica, mas aumenta bastante as
chances - frente aas condicoes dificeis uma promessa de esperanca eh
bastante tentadora; se bem q. no final das contas a futilidade tbm e
fica tudo elas por elas... e como a comunidade cientifica frequentemente
se cala frenta aa questao, um belo espaco fica para as pseudociencias...
nao confundir embasamento oficial com a situacao real na populacao - as
pseudociencias penetram facilmente em qq pais...
-------------------------------------------------
Bom, haveriam livros a serem escritos para discutir as relacoes entre
educacao, senso critico, e a relacao entre este ultimo, ceticismo e ciencia.
De um ponto de vista cientifico seria interessante, se existirem na Internet,
saber das estatisticas a respeito, cruzando os dados da qualidade da formacao
cientifica media,da formacao dos especialistas, a posicao oficial e a
penetracao de pesudociencias, levando-se em conta o tipo de pesudociencia em
questao, e a populacao do local. Seria um ponto de partida para comecar a
olhar questoes como historia, cultura e valores daquela populacao particular.
Se alguem souber de um site assim, ou se tiver as estatisticas, poderia enviar
para a lista? Se quiserem pode ser em pvt. Mas acho que, diferente do problema
citado antes, essa e´ uma questao que tem tudo a ver com esse espaco.

Uma outra coisa e´ saber quais paises oficialmente condenam as pseudociencias
como charlatanismo, explicitando as mesmas (Diferente de nao se pronunciar a
respeito). O curandeirismo aqui e´ uma questao mais complicada um pouco, pois
envolve tb o que se chama de "medicina popular", o que iria alongar demais
esse e-mail.

Bom, tem a mensagem das supercordas. Essa depois eu respondo.

[]s,

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] minha vez...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 14:56

bem, tbm tenho uma teoria pra defender...

[]s,

roberto takata

obs: o trabalho jah foi submetido aa avaliacao por uma revista da area.
todos os direitos requeridos - nao por mim, obviamente...
----------------------------------
Holismo reintegrativo: um novo paradigma para a modelagem das interações
ecológicas interorganísmicas

Market, Walter1; Dolphin, Anthony, III2; Suitcasen, Peter2; Fields, Robert
2 & Berdinazzi, Julieta3.

1- Psychic Friends Network - Alabama Section. Tel. 0900-17-1171.
2- University of Quixandá de Dois - Institute of Ecomony - Timekilling
Department.
3- Escola Superior de Circunloquia - Departamento de Filosofia
Acupuntural.

Resumo

O conhecimento sobre as relações ecológicas atualmente são baseados numa
grande falácia e portanto não apresentam validade científica. Somente uma
abordagem mais ampla pode revelar a verdadeira face do mundo natural.

Résumé

Nous vraiment ne comprenons pas le français beaucoup, ni l'écrivons très
bien... mais qui s'inquiète? Sûrement aucun de lecteurs périodiques de ce
détritus ne peut parler français trop...

Introdução

Atualmente as relações organísmicas interespecíficas são consideradas no
nível populacional de acordo com o efeito infringido à demografia de cada
uma delas. A tabela 1 resume as interrelações aceitas.

Tabela 1 - Resumo das interrelações ecológicas de pares específicos. +:
incremento populacional; -: decremento populacional e 0: efeito nulo.
Segundo Bodum (1976).

efeito sobre a população
relação interespecífica sp. A sp. B exemplos atribuídos
competição 0/- -/0 chacal x leão
predação A/B + - leão x zebra
predação B/A - + zebra x leão
cooperativismo/mutualismo + + formiga x pulgão
escravagismo A/B tipo I + - form.amaz. x outra formiga
escravagismo A/B tipo II + + homem x gado
escravagismo B/A tipo I - + outra form. x form.amazona
escravagismo B/A tipo II + + gado x homem
comensalismo A/B + 0 peixe-piloto x tubarão
comensalismo B/A 0 + tubarão x peixe-piloto
hemiparasitismo/parasitismo A/B + 0/- pulga x cão
hemiparasitismo/parasitismo B/A 0/- + cão x pulga
amensalismo A/B 0/+ - fungo Penicilum x bactéria
amensalismo B/A - 0/+ bactéria x fungo Penicilum
nulismo 0 0 zebra x girafa

A partir desse tipo de tabulação, muitas relações são atribuídas a pares
de espécies, surgindo exemplos clássicos ilustrativos das relações
agonísticas. Lewinski (1998) propôs um novo tipo de relação, porém
analisado apenas no nível inter-individual. Tais considerações não levam
em conta efeitos de escala global e evolutivo-temporal numa abordagem
holística das interações supra-individuais. A negligência desse fato tem
levado à construção de um corpo teórico sem embasamento real nas
evidências fatuais. O presente trabalho objetiva demonstrar as implicações
da adoção desta nova abordagem holístico-integrativa para um melhor
entendimento do âmbito ecológico e evolutivo.

Material e métodos

Para o estudo quali-quantitativo das interações organísmicas ecológicas
foi tomado um complexo interrelacional penta-específico bastante
conhecido: Sacharomices cerevisae var. bock (um fungo unicelular);
Macropulex megapulga (um pulgão); Pyromirmex manguassa (uma formiga de
fogo); Serrassalmus ordinaria (uma trepadeira) e Loxodonta africana (um
proboscídeo).
Populações destas 5 espécies foram estabelecidas em colônias artificiais
mantidas em laboratório dentro de terráreos de 30 x 40 x 50 cm3 a partir
de espécimes coletados na Mata do Vidigal, município de São Tomás Portrás,
BA.
Os terráreos foram mantidos em U.R. de 30%, temperatura média de 25±5
°C, fotoperíodo de 8:16h durante o período do estabelecimento e no
decorrer das observações.
Após o prazo de 35 dias da inoculação dos terráreos com indivíduos das 5
espécies, foram realizados censos demográficos semanais, além de filmagens
das interações por 3 horas a cada 12 dias por 30 semanas
impari-consecutivas.
Foram realizadas 5 réplicas além do controle. Nas réplicas após o prazo
de estabelecimento foram eliminados os indivíduos de uma das espécies
(diferente em cada réplica) a fim de se avaliar o impacto nas demais
populações. A eliminação se deu através do método de choque térmico
incinerativo pelo borrifamento dos terráreos até o ponto de saturação com
uma mistura de hidrocarbonetos octanados e posterior ignição.

Resultados

Todas as populações atingiram o nível máximo da capacidade de suporte do
ambiente em até 90 dias da inoculação; exceto a de L. africana, cujos
indivíduos morreram no prazo máximo de 4 dias, por motivos desconhecidos,
em todas as repetições, incluindo o controle.
As relações populacionais pela eliminação de componente são dadas na
tabela 2.

Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela eliminação
de componente por incineração. +: incremento; -: decremento; 0: nulo e X:
não relacionável. A: Sacharomices cerevisae var. bock; B: Macropulex
megapulga; C: Pyromirmex manguassa; D: Serrassalmus ordinaria e E:
Loxodonta africana.

espécies | espécie eliminada
remanescentes | A B C D E
A | X - - - X
B | - X - - X
C | - - X - X
D | - - - X X
E | X X X X X

Discussão

O complexo analisado está muito bem estabelecido na literatura: os
pulgões alimentam-se da seiva da trepadeira; as formigas se alimentam da
secreção dos pulgões, enquanto mantém outros insetos, inclusive predadores
de pulgões, afastados da planta. Loxodonta é de hábito herbívoro e
potencialmente poderia alimentar-se da trepadeira. O fungo atua como
agente decompositor inclusive das secreções dos pulgões que gotejam no
solo, enriquecendo o ambiente de nutrientes utilizados pelas plantas como
as trepadeiras. Em assim sendo, as relações entre os pares específicos são
prontamente identificáveis: pulgão x trepadeira (parasitismo); formiga x
pulgão (mutualismo); formiga x trepadeira (amensalismo); pulgão x fungo
(comensalismo); formiga x fungo (comensalismo); fungo x planta
(comensalismo); Loxodonta x trepadeira (parasitismo/predação) e assim por
diante. (Zacanini 1996; Puff & Puff 1985.)
Mas dessas relações, na verdade, trata-se de vetores matemáticos com
intensidade, direção e sentido (inclusive no eixo temporal) e isso é
negligenciado pela abordagem clássica. Como tal, as relações finais
dependem da somatória vetorial das partes; o que explica o resultado
obtido diverso do que seria esperado. A formiga, ao proteger o pulgão,
favorece o fungo, que, por sua vez, favorece a planta; logo as formigas
favorecem as plantas, ainda que pudessem prejudicá-las uma vez que os
pulgões as prejudicam. Por outro lado, o fungo ao favorecer a planta,
favorece a si mesmo o que então, em lugar de comensalismo, teríamos
mutualismo. Os próprios pulgões, ao favorecerem os fungos, favorecem as
plantas, que, em princípio, seriam prejudicadas, de forma que a relação de
parasitismo é irreal. Mas a planta, ao favorecer os pulgões, desfavorece a
si mesma e favorece os fungos, estes acabam por favorecerem a planta.
Dessa feita, a planta mantém consigo mesma uma relação bimodal de
amensalismo/cooperativismo cruzado, o que a caracteriza como
auto-amensalo-cooperante. Já os fungos, em relação a si mesmos, são
decusso-hetero-parasitas, enquanto que as formigas são sub-alo-amensalinas
para com as outras formigas. Os pulgões podem ser caracterizados como
soto-pseudo-anarco-cástico com os outros pulgões e hemi-ínfero-ditatorial
com os fungos. Com isso, o fluxo final, embora nulo, representa um zero
vetorial e as relações líquidas são fruto das interações dinâmicas entre
as partes e não um relacionamento estático par a par. Infelizmente os
indivíduos de Loxodonta não se estabeleceram de modo que pudéssemos
extrapolar as considerações num nível ecossistêmico mais macro. Não
obstante, é uma clara indicação de que o modelo atual se esgota numa
análise global. E deve se ter em mente o processo seletivo imposto por
tais relações, o que, em escala geológica, revela-se positiva, posto que
não leve à extinção. (Porém, mesmo a extinção pode ser considerada sob um
aspecto positivo, visto que ela elimina a pressão efetiva do meio sobre a
população. O que, rigorosamente falando, equivale a uma divisão por zero.)

Conclusão

A divisão atual das relações ecológicas organísmicas é falsa, dado que
não leva em conta o fluxo total das interrelações populacionais. Somente
dois tipos de relações clássicas são compatíveis com os resultados
obtidos: cooperativismo/mutualismo e escravagismo do tipo II.

Referências bibliográficas

Bodum, E. 1976 - Ecological study of bathcabinet in my house. McKiber &
Syll Pub. N. York. 1092 pp.
Lewinski, M. 1998 - Felatio - new imaginative uses of cigars. Spotted
Dress 69: 6-9.
Puff, S. & Puff, B. 1985 - The strange case of a marshmellow man eaten by
a dull dolly bear. Scientzia Nova 19(5): 84-7.
Zacanini, M. 1996 - Little ptxula - My life with Dinho. Cassino Press.
Bomb City. 14 pp.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Placebo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 15:19

> questao da espiritualidade no Ocidente e´ algo estranho, porque se trata de um
> conjunto de condicoes que permitiu o desenvolvimento da tecnica cientifica,
> mas que fez com que as religioes fossem reformuladas para incorporar, ou, me
> parece mais exato, serem incorporadas nesse novo parametro. Isso nao e´ algo
> com que povos mais "tradicionais" se preocupem. Desse modo, qualquer

bem, simplificando (muito) a historia foi q. de inicio atribuiasse a uma
divindade a perfeicao do mundo - "ha' q. se ter um relojoeiro q. construiu
este relogio"... aa medida em q. se avancava, a necessidade da intervencao
divina foi se tornando mais remota - e surge o "relojoeiro cego"...
atualmente parece haver espaco apenas para um 'deus das lacunas' nas
palavras de sagan... (digo em termos de explicacao do mundo natural - pra
evitar qq atrito com outras sensibilidades).

> logica. Por outro lado, apesar das crencas, nao me agrada muito subestimar a
> capacidade critica das pessoas. Apesar das lendas sobre Lobisomens, poucos

na verdade essa capacidade critica eh bastante seletiva... a historia
inversa pode ser contada: uma biologa q. pratica a urinoterapia e outra q.
crej q. somos descendentes diretos ou frutos de experimentos geneticos de
alienigenas (casos reais!)

> Hum... Quanto a isso eu discutiria... Acho que a ortodoxia religiosa esta´
> falida, especialmente no Ocidente. Inclusive isso tem umas implicacoes
> interessantes quando incluimos a ciencia no quadro. Mas ja´ fugiria `a
> proposta da lista.

a coisa eh um pouco mais complicada... nao sei se se pode falar em
tendencias, mas muitas linhas fundamentalistas vinham crescendo nos
ultimos anos principalmente no ocidente - eqto q nos dominios tradicionais
tendiam a sofrer forte oposicao... (nao me serah tao admiravel se um dia
qq o cristianismo predominar no hemisferio leste e o islamismo no oeste -
alem das seitas neo-evais)

> menos tres situacoes. 1) Vc e´ informado de que nao esta´ sendo tratado. 2) Vc

mais uma: a pessoa nao eh tratada nem informada q. estah sendo tratada...
(mais isso bate frontalmente com a etica - incluindo a medica)

> Talvez um bom tema para a lista fosse o "Placebo"!! Que acham??

acho q. qq tema tratavel cientificamente eh bom para esta lista...

> Tenho interesse nesse tipo de pesquisa. Se alguem puder me indicar um site,
> especialmente com os dados, e nao com conclusoes apenas, ficaria grato.

estou procurando, mas nao etnho tido muito sucesso...

> Bom, haveriam livros a serem escritos para discutir as relacoes entre
> educacao, senso critico, e a relacao entre este ultimo, ceticismo e ciencia.
> De um ponto de vista cientifico seria interessante, se existirem na Internet,
> saber das estatisticas a respeito, cruzando os dados da qualidade da formacao
> cientifica media,da formacao dos especialistas, a posicao oficial e a
> penetracao de pesudociencias, levando-se em conta o tipo de pesudociencia em
> questao, e a populacao do local. Seria um ponto de partida para comecar a
> olhar questoes como historia, cultura e valores daquela populacao particular.
> Se alguem souber de um site assim, ou se tiver as estatisticas, poderia enviar
> para a lista? Se quiserem pode ser em pvt. Mas acho que, diferente do problema
> citado antes, essa e´ uma questao que tem tudo a ver com esse espaco.

normalmente as questoes socio-culturais sao tratadas pelas areas de
humanas... alguns avancos aparentemente tEm sido feitos, mas como ainda
ha' muito a questao da autoridade - cada especialista segue uma escola de
pensamento - e o empirismo e a experimentacao eh restrita fica dificil -
aparece um estudo q. chega a uma conclusao e depois outro q. chega aa
outra... um dado q. tenho eh q. mais de 50% dos americanos acreditam em
ETs nos visitando...

> Uma outra coisa e´ saber quais paises oficialmente condenam as pseudociencias
> como charlatanismo, explicitando as mesmas (Diferente de nao se pronunciar a
> respeito). O curandeirismo aqui e´ uma questao mais complicada um pouco, pois
> envolve tb o que se chama de "medicina popular", o que iria alongar demais
> esse e-mail.

oficialmente nenhum pais vai apoiar o charlatanismo - ateh porq. se
aprovarem terah um outro nome... mas no caso brasileiro existe toda uma
legislacao q. condena o curandeirismo, a pratica ilegal de medicina e
outros charlatanismos... o problema eh botar isso pra funcionar: os crms
tem medo de botar o dedo no vespeiro das 'curas milagrosas' - pela
antipatia imediata q. possivelmente provocaria e pelo efeito oposto q.
pode criar ao estudar a fundo uma pratica dita alternativa: as pessoas
confundem os estudos a serio como embasamento cientifico... nossos
governantes sabidamente procuram ajuda de cirurgias mediunicas
(e.g. figueiredo) ou conselhos de pais de santos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: minha vez...
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 16:11

Olá Roberto,


At 17:56 27/07/99 +0000, you wrote:
>bem, tbm tenho uma teoria pra defender...

Absolutamente brilhante e inovadora!!!!
Entretanto, é preciso apontar que, contrariamente à hipótese
apresentada, a permanência dos indivíduos Loxodonta Africana nos
terráreos de 30 x 40 x 50 cm3 mesmo apenas durante um período de 4 dias
representa uma comprovação experimental inédita do corolário de
Lewinski a respeito da ocupação simultânea de um espaço por mais de
dois corpos, notadamente no caso de proboscídeos (Lewinski, op. cit.).
Heineken (1937) e Pilsen (1939) já haviam apontado o risco da
interação da sacharomices cerevisae, principalmente na var. bock, com a
percepção do pesquisador, o que poderia distorcer os resultados
apresentados.
Mas, como você teve o cuidado de colocar, "as relações finais dependem
da somatória vetorial das partes; o que explica o resultado obtido
diverso do que seria esperado" - o que já tinha aliás sido comprovado
experimentalmente por Clinton & alii (1998) testando a hipótese de
Lewinski, principalmente no caso da "intensidade, direção e sentido"
dos vetores.
Notável também a conclusão de que a extinção pode ser um aspecto
positivo, e podemos assumir daí que representando uma divisão por zero
este aspecto leva, na verdade, à preservação de uma biodiversidade
infinita, o que muito fará por acalmar as preocupações ambientalistas
atuais, que você acabou de demonstrar inconsistentes.

Parabéns, e espero ansiosamente a continuação do trabalho.
[]'s
Wilson

============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: minha vez...
FROM: pedro jose portugal zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 16:20

Caro Roberto,
Este trabalho i, sem dzvida, um marco!

On Tue, 27 Jul 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> bem, tbm tenho uma teoria pra defender...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
> obs: o trabalho jah foi submetido aa avaliacao por uma revista da area.
> todos os direitos requeridos - nao por mim, obviamente...
> ----------------------------------
> Holismo reintegrativo: um novo paradigma para a modelagem das interagues
> ecolsgicas interorganmsmicas
>
> Market, Walter1; Dolphin, Anthony, III2; Suitcasen, Peter2; Fields, Robert
> 2 & Berdinazzi, Julieta3.
>
> 1- Psychic Friends Network - Alabama Section. Tel. 0900-17-1171.
> 2- University of Quixanda de Dois - Institute of Ecomony - Timekilling
> Department.
> 3- Escola Superior de Circunloquia - Departamento de Filosofia
> Acupuntural.
>
> Resumo
>
> O conhecimento sobre as relagues ecolsgicas atualmente sco baseados numa
> grande falacia e portanto nco apresentam validade cientmfica. Somente uma
> abordagem mais ampla pode revelar a verdadeira face do mundo natural.
>
> Risumi
>
> Nous vraiment ne comprenons pas le frangais beaucoup, ni l'icrivons trhs
> bien... mais qui s'inquihte? S{rement aucun de lecteurs piriodiques de ce
> ditritus ne peut parler frangais trop...
>
Quelque chose maravilihi..

> Introdugco
>
> Atualmente as relagues organmsmicas interespecmficas sco consideradas no
> nmvel populacional de acordo com o efeito infringido ` demografia de cada
> uma delas. A tabela 1 resume as interrelagues aceitas.
>
> Tabela 1 - Resumo das interrelagues ecolsgicas de pares especmficos. +:
> incremento populacional; -: decremento populacional e 0: efeito nulo.
> Segundo Bodum (1976).
>
> efeito sobre a populagco
> relagco interespecmfica sp. A sp. B exemplos atribumdos
> competigco 0/- -/0 chacal x leco
> predagco A/B + - leco x zebra
> predagco B/A - + zebra x leco
> cooperativismo/mutualismo + + formiga x pulgco
> escravagismo A/B tipo I + - form.amaz. x outra formiga
> escravagismo A/B tipo II + + homem x gado
> escravagismo B/A tipo I - + outra form. x form.amazona
> escravagismo B/A tipo II + + gado x homem
> comensalismo A/B + 0 peixe-piloto x tubarco
> comensalismo B/A 0 + tubarco x peixe-piloto
> hemiparasitismo/parasitismo A/B + 0/- pulga x cco
> hemiparasitismo/parasitismo B/A 0/- + cco x pulga
> amensalismo A/B 0/+ - fungo Penicilum x bactiria
> amensalismo B/A - 0/+ bactiria x fungo Penicilum
> nulismo 0 0 zebra x girafa

Eu faria um reparo nesta tabela pois (de acordo com Z. Brad et alli(1997)
a um animal do gjnero da zebra (recim descoberto e ja em risco de
extingco!) que possui um pescogo longo ("..a long neck..") e, portanto,
pelo menos por algum tempo, compete, efetivamente, com as girafas jovens
(pelo menos) pelas folhas das arvores. Logo..

> A partir desse tipo de tabulagco, muitas relagues sco atribumdas a pares
> de espicies, surgindo exemplos classicos ilustrativos das relagues
> agonmsticas. Lewinski (1998) propts um novo tipo de relagco, porim
> analisado apenas no nmvel inter-individual. Tais consideragues nco levam
> em conta efeitos de escala global e evolutivo-temporal numa abordagem
> holmstica das interagues supra-individuais. A negligjncia desse fato tem
> levado ` construgco de um corpo tesrico sem embasamento real nas
> evidjncias fatuais. O presente trabalho objetiva demonstrar as implicagues
> da adogco desta nova abordagem holmstico-integrativa para um melhor
> entendimento do bmbito ecolsgico e evolutivo.
>
> Material e mitodos
>
> Para o estudo quali-quantitativo das interagues organmsmicas ecolsgicas
> foi tomado um complexo interrelacional penta-especmfico bastante
> conhecido: Sacharomices cerevisae var. bock (um fungo unicelular);
> Macropulex megapulga (um pulgco); Pyromirmex manguassa (uma formiga de
> fogo); Serrassalmus ordinaria (uma trepadeira) e Loxodonta africana (um
> proboscmdeo).

Bem escolhidas as espicies, entretanto eu sugeriria que ao invis do
Loxodonta africana (proboscmdeos sco muito sensmveis ao ambiente -
principalmente quando o ambiente nco i o africano) fosse utilizado o
narval (infelizmente nco recordo do seu nome cientmfico..) ou um animal
similar.

> Populagues destas 5 espicies foram estabelecidas em coltnias artificiais
> mantidas em laboratsrio dentro de terrareos de 30 x 40 x 50 cm3 a partir
> de espicimes coletados na Mata do Vidigal, municmpio de Sco Tomas Portras,
> BA.
> Os terrareos foram mantidos em U.R. de 30%, temperatura midia de 2515
> 0C, fotopermodo de 8:16h durante o permodo do estabelecimento e no
> decorrer das observagues.
> Apss o prazo de 35 dias da inoculagco dos terrareos com indivmduos das 5
> espicies, foram realizados censos demograficos semanais, alim de filmagens
> das interagues por 3 horas a cada 12 dias por 30 semanas
> impari-consecutivas.
> Foram realizadas 5 riplicas alim do controle. Nas riplicas apss o prazo
> de estabelecimento foram eliminados os indivmduos de uma das espicies
> (diferente em cada riplica) a fim de se avaliar o impacto nas demais
> populagues. A eliminagco se deu atravis do mitodo de choque tirmico
> incinerativo pelo borrifamento dos terrareos ati o ponto de saturagco com
> uma mistura de hidrocarbonetos octanados e posterior ignigco.
>
> Resultados
>
> Todas as populagues atingiram o nmvel maximo da capacidade de suporte do
> ambiente em ati 90 dias da inoculagco; exceto a de L. africana, cujos
> indivmduos morreram no prazo maximo de 4 dias, por motivos desconhecidos,
> em todas as repetigues, incluindo o controle.
> As relagues populacionais pela eliminagco de componente sco dadas na
> tabela 2.
>
> Tabela 2 - Efeito demografico nas populagues remanescentes pela eliminagco
> de componente por incineragco. +: incremento; -: decremento; 0: nulo e X:
> nco relacionavel. A: Sacharomices cerevisae var. bock; B: Macropulex
> megapulga; C: Pyromirmex manguassa; D: Serrassalmus ordinaria e E:
> Loxodonta africana.
>
> espicies | espicie eliminada
> remanescentes | A B C D E
> A | X - - - X
> B | - X - - X
> C | - - X - X
> D | - - - X X
> E | X X X X X
>
> Discussco
>
> O complexo analisado esta muito bem estabelecido na literatura: os
> pulgues alimentam-se da seiva da trepadeira; as formigas se alimentam da
> secregco dos pulgues, enquanto mantim outros insetos, inclusive predadores
> de pulgues, afastados da planta. Loxodonta i de habito herbmvoro e
> potencialmente poderia alimentar-se da trepadeira. O fungo atua como
> agente decompositor inclusive das secregues dos pulgues que gotejam no
> solo, enriquecendo o ambiente de nutrientes utilizados pelas plantas como
> as trepadeiras. Em assim sendo, as relagues entre os pares especmficos sco
> prontamente identificaveis: pulgco x trepadeira (parasitismo); formiga x
> pulgco (mutualismo); formiga x trepadeira (amensalismo); pulgco x fungo
> (comensalismo); formiga x fungo (comensalismo); fungo x planta
> (comensalismo); Loxodonta x trepadeira (parasitismo/predagco) e assim por
> diante. (Zacanini 1996; Puff & Puff 1985.)
> Mas dessas relagues, na verdade, trata-se de vetores matematicos com
> intensidade, diregco e sentido (inclusive no eixo temporal) e isso i
> negligenciado pela abordagem classica. Como tal, as relagues finais
> dependem da somatsria vetorial das partes; o que explica o resultado
> obtido diverso do que seria esperado. A formiga, ao proteger o pulgco,
> favorece o fungo, que, por sua vez, favorece a planta; logo as formigas
> favorecem as plantas, ainda que pudessem prejudica-las uma vez que os
> pulgues as prejudicam. Por outro lado, o fungo ao favorecer a planta,
> favorece a si mesmo o que entco, em lugar de comensalismo, termamos
> mutualismo. Os prsprios pulgues, ao favorecerem os fungos, favorecem as
> plantas, que, em princmpio, seriam prejudicadas, de forma que a relagco de
> parasitismo i irreal. Mas a planta, ao favorecer os pulgues, desfavorece a
> si mesma e favorece os fungos, estes acabam por favorecerem a planta.
> Dessa feita, a planta mantim consigo mesma uma relagco bimodal de
> amensalismo/cooperativismo cruzado, o que a caracteriza como
> auto-amensalo-cooperante. Ja os fungos, em relagco a si mesmos, sco
> decusso-hetero-parasitas, enquanto que as formigas sco sub-alo-amensalinas
> para com as outras formigas. Os pulgues podem ser caracterizados como
> soto-pseudo-anarco-castico com os outros pulgues e hemi-mnfero-ditatorial
> com os fungos. Com isso, o fluxo final, embora nulo, representa um zero
> vetorial e as relagues lmquidas sco fruto das interagues dinbmicas entre
> as partes e nco um relacionamento estatico par a par. Infelizmente os
> indivmduos de Loxodonta nco se estabeleceram de modo que pudissemos
> extrapolar as consideragues num nmvel ecossistjmico mais macro. Nco
> obstante, i uma clara indicagco de que o modelo atual se esgota numa
> analise global. E deve se ter em mente o processo seletivo imposto por
> tais relagues, o que, em escala geolsgica, revela-se positiva, posto que
> nco leve ` extingco. (Porim, mesmo a extingco pode ser considerada sob um
> aspecto positivo, visto que ela elimina a pressco efetiva do meio sobre a
> populagco. O que, rigorosamente falando, equivale a uma divisco por zero.)
>
> Conclusco
>
> A divisco atual das relagues ecolsgicas organmsmicas i falsa, dado que
> nco leva em conta o fluxo total das interrelagues populacionais. Somente
> dois tipos de relagues classicas sco compatmveis com os resultados
> obtidos: cooperativismo/mutualismo e escravagismo do tipo II.
>
> Referjncias bibliograficas
>
> Bodum, E. 1976 - Ecological study of bathcabinet in my house. McKiber &
> Syll Pub. N. York. 1092 pp.
> Lewinski, M. 1998 - Felatio - new imaginative uses of cigars. Spotted
> Dress 69: 6-9.
> Puff, S. & Puff, B. 1985 - The strange case of a marshmellow man eaten by
> a dull dolly bear. Scientzia Nova 19(5): 84-7.
> Zacanini, M. 1996 - Little ptxula - My life with Dinho. Cassino Press.
> Bomb City. 14 pp.
>
>
Apesar destes pequenos (diria ati: mmnimos) reparos, seu trabalho esta
muito ale'm do que i (rotineiramente) realizado e publicado em revistas
de ecologia. Sem dzvida pressinto uma revolugco na area, com repercussues
pelos prsximos decjnios (quiga siculos)..
Nco esmorega!
[ ]'s
Pedro
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> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] En: minha vez...
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, "eGroups- Acropolis" <acropolis@egroups.com>
CC: <rmt@ib.usp.br>
DATE: 27/07/1999 16:35

Prezado Roberto,

Adorei receber seus dois emails, que acabo de receber, e vou respondê-los
com muita atencão assim que puder entender o seu conteúdo com mais
profundidade.

Quanto a sua "Teoria do Holismo Reintegrativo", objeto deste email, já
identifiquei nela uma Bidualidade básica, que é a base dos resultados da
"Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela eliminação
de componente por incineração":

Dual Interno Concreto : (+: incremento <=> - : decremento)
Dual Externo Abstrato : [0: nulo <=> - :não relacionável]
Terno Concreto : (+: incremento <=> - : decremento)<=>[0: nulo]
Terceiro Uno Abstrato : [0: nulo]
Quarto Uno Abstrato : [- :não relacionável]
Anti-Terno Abstrato : [ ainda não identifiquei: me ajuda a fazer isto?]

Prezado Roberto, note que o Dual Interno Concreto representa "variação da
população" e o Dual Externo Abstrato a "não variação da população" . O Terno
Concreto representa os resultáveis possíveis quando "há relacionamento" e o
Quarto Uno Abstrato quando "não há relacionamento". A decomposição do Quarto
no Anti-Terno ainda não consegui fazer, mas tenho certeza que chegareia ele
se esquentar um pouco mais a cabeça. Aliás, você, que possui mais
conhecimento na área não quer me ajudar a fazê-lo? Acho que este é mais um
exemplo para colocar no Livro da TGBD no Capítulo de sua comprovação na
Biologia. Conto com a sua ajuda. Será só se analisar os 3 casos que causam o
"não relacionamento". Deixe-me tentar agora...
Vejamos a interação entre indivíduos das espécies (que são Duais
Matéria-Energia)
e a sua presença com respeito ao lugar e hora da experiência (ou região do
Espaço-Tempo).

Se considerado que o relacionamento só se dá se houver interação entre 2
indivíduos de espécies diferentes, teremos 4, e somente 4, alternativas, que
são representadas por {x}, a saber:

{1} Relacionamento = Terno Concreto ( +; - e 0)
existem 2 indivíduos que estão na mesma região do espaço-tempo

{2} Não Relacionamento = Anti-Terno Abstrato:

{2.1} existem 2 indivídos que estão no mesmo lugar, mas em tempos diferentes
{2.2} existem 2 indivídos que estão no mesmo tempo, mas em lugares
diferentes
{2.2} existem 2 indivíduos que estão em lugares e tempos diferentes

Neste caso teríamos o seguinte Anti-Bidual:

Anti-Dual Interno Abstrato : [{2.1}<=>{2.2}]
Anti-Dual Externo Concreto : ({2.1}<=>{1})
Anti-Terno Abstrato : [{2.1}<=>{2.2}]<=>({2.1})
Anti-Terceiro Uno Concreto : ({2.1})
Anti-Quarto Uno Concreto : [{1}]
Terno Concreto : [{1} =Há relacionamento= variação +, - e
0)

Como vê, Roberto, a TGBD aparenta se aplicar a tudo que existe ( no seu caso
o relacionamento entre as espécies) e/ou não existe (não relacionamento).

Por outro lado discordo de você ao considerar a TGBD como metafísica. Aonde
está a metafísica no caso acima, onde a TGBD foi aplicada para a questão do
relacionamento entre dois indivíduos de espécies diferentes?

Solicito que me envie o trabalho original em arquivo Word. O processador de
texto do OutLook é muito limitado com respeito a margem e tabelas.

Aguarde novos retornos meus a respeito dos seus dois emails. E muito
obrigado pela sua atenção e interesse.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral
%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria
%20de%20Claudio%20Abreu


-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 14:56
Assunto: [ciencialist] minha vez...


>bem, tbm tenho uma teoria pra defender...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>obs: o trabalho jah foi submetido aa avaliacao por uma revista da area.
>todos os direitos requeridos - nao por mim, obviamente...
>----------------------------------
>Holismo reintegrativo: um novo paradigma para a modelagem das interações
>ecológicas interorganísmicas
>
>Market, Walter1; Dolphin, Anthony, III2; Suitcasen, Peter2; Fields, Robert
>2 & Berdinazzi, Julieta3.
>
>1- Psychic Friends Network - Alabama Section. Tel. 0900-17-1171.
>2- University of Quixandá de Dois - Institute of Ecomony - Timekilling
>Department.
>3- Escola Superior de Circunloquia - Departamento de Filosofia
>Acupuntural.
>
>Resumo
>
> O conhecimento sobre as relações ecológicas atualmente são baseados numa
>grande falácia e portanto não apresentam validade científica. Somente uma
>abordagem mais ampla pode revelar a verdadeira face do mundo natural.
>
>Résumé
>
> Nous vraiment ne comprenons pas le français beaucoup, ni l'écrivons très
>bien... mais qui s'inquiète? Sûrement aucun de lecteurs périodiques de ce
>détritus ne peut parler français trop...
>
>Introdução
>
> Atualmente as relações organísmicas interespecíficas são consideradas no
>nível populacional de acordo com o efeito infringido à demografia de cada
>uma delas. A tabela 1 resume as interrelações aceitas.
>
>Tabela 1 - Resumo das interrelações ecológicas de pares específicos. +:
>incremento populacional; -: decremento populacional e 0: efeito nulo.
>Segundo Bodum (1976).
>
> efeito sobre a população
>relação interespecífica sp. A sp. B exemplos atribuídos
>competição 0/- -/0 chacal x leão
>predação A/B + - leão x zebra
>predação B/A - + zebra x leão
>cooperativismo/mutualismo + + formiga x pulgão
>escravagismo A/B tipo I + - form.amaz. x outra formiga
>escravagismo A/B tipo II + + homem x gado
>escravagismo B/A tipo I - + outra form. x form.amazona
>escravagismo B/A tipo II + + gado x homem
>comensalismo A/B + 0 peixe-piloto x tubarão
>comensalismo B/A 0 + tubarão x peixe-piloto
>hemiparasitismo/parasitismo A/B + 0/- pulga x cão
>hemiparasitismo/parasitismo B/A 0/- + cão x pulga
>amensalismo A/B 0/+ - fungo Penicilum x bactéria
>amensalismo B/A - 0/+ bactéria x fungo Penicilum
>nulismo 0 0 zebra x girafa
>
> A partir desse tipo de tabulação, muitas relações são atribuídas a pares
>de espécies, surgindo exemplos clássicos ilustrativos das relações
>agonísticas. Lewinski (1998) propôs um novo tipo de relação, porém
>analisado apenas no nível inter-individual. Tais considerações não levam
>em conta efeitos de escala global e evolutivo-temporal numa abordagem
>holística das interações supra-individuais. A negligência desse fato tem
>levado à construção de um corpo teórico sem embasamento real nas
>evidências fatuais. O presente trabalho objetiva demonstrar as implicações
>da adoção desta nova abordagem holístico-integrativa para um melhor
>entendimento do âmbito ecológico e evolutivo.
>
>Material e métodos
>
> Para o estudo quali-quantitativo das interações organísmicas ecológicas
>foi tomado um complexo interrelacional penta-específico bastante
>conhecido: Sacharomices cerevisae var. bock (um fungo unicelular);
>Macropulex megapulga (um pulgão); Pyromirmex manguassa (uma formiga de
>fogo); Serrassalmus ordinaria (uma trepadeira) e Loxodonta africana (um
>proboscídeo).
> Populações destas 5 espécies foram estabelecidas em colônias artificiais
>mantidas em laboratório dentro de terráreos de 30 x 40 x 50 cm3 a partir
>de espécimes coletados na Mata do Vidigal, município de São Tomás Portrás,
>BA.
> Os terráreos foram mantidos em U.R. de 30%, temperatura média de 25±5
>°C, fotoperíodo de 8:16h durante o período do estabelecimento e no
>decorrer das observações.
> Após o prazo de 35 dias da inoculação dos terráreos com indivíduos das 5
>espécies, foram realizados censos demográficos semanais, além de filmagens
>das interações por 3 horas a cada 12 dias por 30 semanas
>impari-consecutivas.
> Foram realizadas 5 réplicas além do controle. Nas réplicas após o prazo
>de estabelecimento foram eliminados os indivíduos de uma das espécies
>(diferente em cada réplica) a fim de se avaliar o impacto nas demais
>populações. A eliminação se deu através do método de choque térmico
>incinerativo pelo borrifamento dos terráreos até o ponto de saturação com
>uma mistura de hidrocarbonetos octanados e posterior ignição.
>
>Resultados
>
> Todas as populações atingiram o nível máximo da capacidade de suporte do
>ambiente em até 90 dias da inoculação; exceto a de L. africana, cujos
>indivíduos morreram no prazo máximo de 4 dias, por motivos desconhecidos,
>em todas as repetições, incluindo o controle.
> As relações populacionais pela eliminação de componente são dadas na
>tabela 2.
>
>Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela eliminação
>de componente por incineração. +: incremento; -: decremento; 0: nulo e X:
>não relacionável. A: Sacharomices cerevisae var. bock; B: Macropulex
>megapulga; C: Pyromirmex manguassa; D: Serrassalmus ordinaria e E:
>Loxodonta africana.
>
> espécies | espécie eliminada
>remanescentes | A B C D E
> A | X - - - X
> B | - X - - X
> C | - - X - X
> D | - - - X X
> E | X X X X X
>
>Discussão
>
> O complexo analisado está muito bem estabelecido na literatura: os
>pulgões alimentam-se da seiva da trepadeira; as formigas se alimentam da
>secreção dos pulgões, enquanto mantém outros insetos, inclusive predadores
>de pulgões, afastados da planta. Loxodonta é de hábito herbívoro e
>potencialmente poderia alimentar-se da trepadeira. O fungo atua como
>agente decompositor inclusive das secreções dos pulgões que gotejam no
>solo, enriquecendo o ambiente de nutrientes utilizados pelas plantas como
>as trepadeiras. Em assim sendo, as relações entre os pares específicos são
>prontamente identificáveis: pulgão x trepadeira (parasitismo); formiga x
>pulgão (mutualismo); formiga x trepadeira (amensalismo); pulgão x fungo
>(comensalismo); formiga x fungo (comensalismo); fungo x planta
>(comensalismo); Loxodonta x trepadeira (parasitismo/predação) e assim por
>diante. (Zacanini 1996; Puff & Puff 1985.)
> Mas dessas relações, na verdade, trata-se de vetores matemáticos com
>intensidade, direção e sentido (inclusive no eixo temporal) e isso é
>negligenciado pela abordagem clássica. Como tal, as relações finais
>dependem da somatória vetorial das partes; o que explica o resultado
>obtido diverso do que seria esperado. A formiga, ao proteger o pulgão,
>favorece o fungo, que, por sua vez, favorece a planta; logo as formigas
>favorecem as plantas, ainda que pudessem prejudicá-las uma vez que os
>pulgões as prejudicam. Por outro lado, o fungo ao favorecer a planta,
>favorece a si mesmo o que então, em lugar de comensalismo, teríamos
>mutualismo. Os próprios pulgões, ao favorecerem os fungos, favorecem as
>plantas, que, em princípio, seriam prejudicadas, de forma que a relação de
>parasitismo é irreal. Mas a planta, ao favorecer os pulgões, desfavorece a
>si mesma e favorece os fungos, estes acabam por favorecerem a planta.
>Dessa feita, a planta mantém consigo mesma uma relação bimodal de
>amensalismo/cooperativismo cruzado, o que a caracteriza como
>auto-amensalo-cooperante. Já os fungos, em relação a si mesmos, são
>decusso-hetero-parasitas, enquanto que as formigas são sub-alo-amensalinas
>para com as outras formigas. Os pulgões podem ser caracterizados como
>soto-pseudo-anarco-cástico com os outros pulgões e hemi-ínfero-ditatorial
>com os fungos. Com isso, o fluxo final, embora nulo, representa um zero
>vetorial e as relações líquidas são fruto das interações dinâmicas entre
>as partes e não um relacionamento estático par a par. Infelizmente os
>indivíduos de Loxodonta não se estabeleceram de modo que pudéssemos
>extrapolar as considerações num nível ecossistêmico mais macro. Não
>obstante, é uma clara indicação de que o modelo atual se esgota numa
>análise global. E deve se ter em mente o processo seletivo imposto por
>tais relações, o que, em escala geológica, revela-se positiva, posto que
>não leve à extinção. (Porém, mesmo a extinção pode ser considerada sob um
>aspecto positivo, visto que ela elimina a pressão efetiva do meio sobre a
>população. O que, rigorosamente falando, equivale a uma divisão por zero.)
>
>Conclusão
>
> A divisão atual das relações ecológicas organísmicas é falsa, dado que
>não leva em conta o fluxo total das interrelações populacionais. Somente
>dois tipos de relações clássicas são compatíveis com os resultados
>obtidos: cooperativismo/mutualismo e escravagismo do tipo II.
>
>Referências bibliográficas
>
>Bodum, E. 1976 - Ecological study of bathcabinet in my house. McKiber &
>Syll Pub. N. York. 1092 pp.
>Lewinski, M. 1998 - Felatio - new imaginative uses of cigars. Spotted
>Dress 69: 6-9.
>Puff, S. & Puff, B. 1985 - The strange case of a marshmellow man eaten by
>a dull dolly bear. Scientzia Nova 19(5): 84-7.
>Zacanini, M. 1996 - Little ptxula - My life with Dinho. Cassino Press.
>Bomb City. 14 pp.



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: [cien cialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 17:43

pessoas,

por favor, mantenhamos a serenidade...

> Não me parece ser muito diferente, mas não se escreve netiqueta e sim
> etiqueta, se é para se apegar a coisas menores. A gente faz o que pode...

na verdade existe um neologismo denominado 'netiqueta' q. eh a etiqueta da
interNET...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Chat
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 17:44

> Gostaria que mais pessoas da lista participasse, ate' mesmo pq,
> muita gente entra para fazer perguntas em geral sobre ciencia!

precisa baixar um programa especial pra conectar numa sala de irc, nao
precisa?

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: <rmt@ib.usp.br>
DATE: 27/07/1999 18:21

Prezado Roberto,

Desculpe a minha ignorância quanto a netiqueta, pois sou internauta de
poucas horas de vôo.

Desculpe o meu desabafo com esse tal de Alvaro Augusto, que é uma pessoa
muito agressiva e estrela. Mas se ele gosta de agredir, deve saber que
existe aquela história do bateu, levou. Não vou ficar aqui agüentando
manifestações de agressividade sem causa... Mesmo porque o que me interessa
é discutir idéias e não qual é a maneira correta de expressá-las na língua
portuguesa. Para isto existem os revisores, e esta não é um grupo de
literatura, e sim de ciência.

No mais, espero que tenhas gostado da aplicação da TGBD paro caso do
relacionamento entre indivíduos de espécies espécies diferentes. Aguardo o
seu retorno.

Você é biólogo, não? Acho que irá gostar muito da aplicação da TGBD para o
caso da reprodução sexuada. Aguarde.

Um grande abraço.

Claudio Abreu



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 17:43
Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o
nível da prosa....


>pessoas,
>
>por favor, mantenhamos a serenidade...
>
>> Não me parece ser muito diferente, mas não se escreve netiqueta e sim
>> etiqueta, se é para se apegar a coisas menores. A gente faz o que pode...
>
>na verdade existe um neologismo denominado 'netiqueta' q. eh a etiqueta da
>interNET...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 04/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "OVTB list" <ovtb@onelist.com>
DATE: 27/07/1999 18:44

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
Maio de 1999
---------------------------------------------------------
Alterações Climáticas

Um estudo realizado em 1988 pela American Association for the Advancement
of Science (Associação Americana para o Avanço da Ciência) previu que uma
duplicação dos níveis de CO2 elevariam a média global de temperatura em 2 a
5°C. Quanto maior a quantidade de gases estufa emitida, maior o aumento do
aquecimento global da atmosfera. Espera-se que as médias e altas latitudes
da Terra, as quais incluem grande parte da América do Norte, Europa e Ásia,
aqueçam-se duas vezes mais do que o índice médio do planeta. A temperatura
média dessas áreas poderá aumentar 1°C, ou até mais, em uma única década.

Os aumentos na temperatura podem parecer pequenos se comparados com as
mudanças climáticas ocorridas no passado. Nos milhares de anos que nos
separam da última Era Glacial, a temperatura global de nosso planeta
aumentou gradualmente em 3 a 5°C. O aquecimento previsto neste século é 10
a 40 vezes maior. As temperaturas poderão, em pouco tempo, se tornar
maiores do que em qualquer outra época da história da humanidade. Uma
aumento médio de 5°C tornaria a Terra mais quente do que ela já foi nos
últimos dois milhões de anos.

Se por um lado os cientistas concordam que a Terra se aquecerá à medida que
o dióxido de carbono (CO2) e outros gases estufa se acumularem na
atmosfera, há uma certa discordância a respeito de quanto será esse efeito.
Grande parte das incertezas advém da dificuldade de se prever os efeitos
climáticos devido ao acúmulo de nuvens, o qual, julga-se, é resultado de
altas temperaturas e evaporação das águas superficiais. Quando os efeitos
das nuvens não foram levados em consideração em simulações por computador
em 14 modelos diferentes de clima, todos os modelos resultaram em previsões
similares do aquecimento do globo. No entanto, quando foram incluídas
nuvens, as previsões de aquecimento foram bastante diferenciadas. Em alguns
modelos, as nuvens causaram um aquecimento líquido (por exemplo, retendo
mais a irradiação solar); em outros modelos, as nuvens causaram um
resfriamento geral. Em análises recentes, valendo-se de um desses modelos
climáticos, com uma simulação mais aperfeiçoada e talvez mais realista de
nuvens, o aquecimento previsto através de uma suposta duplicação dos níveis
de dióxido de carbono na atmosfera foi de apenas metade do previsto por um
mesmo modelo, utilizando-se de uma simulação simples de nuvens - menos de
5°C, ao invés de 9 graus.

Se por um lado a temperatura média global está aumentando, há variações
regionais e sazonais. Um estudo recente indica que os EUA não se tornaram
mais quentes durante os últimos 100 anos, e há evidências apontando para
invernos mais frios em algumas partes do hemisfério norte. Outros estudos
indicam que a concentração dos gases estufa na atmosfera podem aumentar a
formação de nuvens em algumas regiões, as quais poderão bloquear maior
quantidade de irradiação solar do que a quantidade de irradiação da Terra,
causando um resfriamento local. Uma visão geral sugere que os gases estufa
se acumulam e a temperatura média da Terra se eleva, climas locais se
tornaram mais vulneráveis - mais quente e mais secos em algumas áreas, mais
frios e mais úmidos em outras. Algumas regiões poderão experimentar tanto
verões mais quentes como invernos mais frios.

O aquecimento maior poderá ocorrer nas altas e médias latitudes durante o
inverno, mas o número de dias com verões desagradáveis também devem
aumentar. Uma suposta duplicação nos níveis de CO2 poderia provocar um
aumento no de número de dias com mais de 32°C de 15 para 56 em Chicago, e
de 36 para 87 em Washington, DC. No próximo século, as temperaturas no
verão em muitas cidades norte-americanas poderão exceder os 38°C, muito
além do que atualmente se observa.

O aquecimento global poderá também provocar um aumento nos índices
pluviométricos de algumas áreas. Regiões de altas latitudes, incluindo
partes do Canadá e ex - URSS, poderão experimentar invernos mais chuvosos e
nevosos. Algumas áreas tropicais também podem receber chuvas adicionais. O
aumento das temperaturas na superfície dos oceanos pode aumentar a
freqüência e rigor dos furacões e tempestades tropicais.

O interior de grandes massas continentais poderá receber menos chuva. Mesmo
fora das épocas áridas, os solos poderão tornar-se mais secos durante o
verão. Menos neve se acumularia durante os invernos mais brandos, além de
derreter mais cedo. A falta de cobertura de neve, na primavera, permitiria
que o sol secasse o solo precocemente, aumentando as chances dos solos
estarem mais secos no verão e diminuindo, assim, as condições para o
plantio. A combinação de altas temperaturas e baixa umidade do solo, no
cinturão de grãos dos EUA, tenderia a reduzir a produção agrícola
norte-americana.

<<<<<<<<<< continua parte 05/10 >>>>>>>>>>>>>>>>>>
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Explicando o porque da lavanderia de egos
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "eGroups- Acropolis" <acropolis@egroups.com>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 20:13

Prezado amigos do Ciencialist e Acrópolis

Para que vocês entendam o que me fez baixar o nível, estou enviando a
seqüência de emails entre Alvaro Augusto, do grupo Ciencialist, e eu Claudio
Abreu, que pertenço aos dois.

Um grande abraço,

Claudio Abreu


1) Email de Alvaro Augusto para Ciencialist

-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 09:12
Assunto: [ciencialist] Re: TGBD e o misticismo oriental


Mn Dieu! Mais um!

"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 26/07/99 04:57:18

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] TGBD e o misticismo oriental

Arquivo anexado ao email do Alvaro Augusto:
====================================
Trata-se de email de Claudio para Glaucio, do Acrópolis

Prezado Glaucio,

Foi com muita satisfação que li a sua mensagem reproduzida a seguir, e
também com muita satisfação que a respondo, tecendo considerações, na medida
em que as considere necessárias.

Estou maravilhado em participar deste grupo, tendo a oportunidade de debater
a TGBD expondo-a à críticas e sugestões.

Acredito que vocês todos da lista poderão me auxiliar bastante na elaboração
da TGBD.

Um grande abraço

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Glaucio de Araujo <glaucioa@geocities.com>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 18:54
Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] En: [acropolis] Re: [acropolis]
Aceitação...


Olá, Cláudio!

CLÁUDIO ABREU:

> Sinceramente prefiro falar mais diretamente,
> sem recorrer muito às metáforas e aos adjetivos.
> Tenho certeza que quando você e o Glaucio tiverem
> um tempo para ler com mais cuidado tudo o que já
> mandei sobre a minha TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE,
> as suas colocações serão menos irônicas e
> inconseqüentes.


GLÁUCIO:

Não pretendia ser irônico e pensei ter sido direto. Também não era do meu
interesse avaliar a sua TGBD, a qual li com muito cuidado e atenção bem
antes de enviar os meus comentários sobre *a aceitação* (e não sobre o seu
trabalho, embora tivesse me valido de alguns termos que você utilizou
nele).

Meu questionamento era sobre um problema muito mais imediato do que a sua
teoria: a tão comum necessidade de algo para aceitar. Também não vejo
muita ironia no que o OldStrange disse, afinal, mesmo em tom de brincadeira,
ele
foi bastante feliz quando escreveu:

>Por isso, essas mensagens ainda estou arquivando na
>minha pasta "Esotéricos", depois vou lê-las com
>atenção para ver se motivam a transferência para a
>pasta "Filosofia".

Você mesmo deu a "deixa" e foi a primeira coisa que pensei
quando vi que vc escolheu para encabeçar a lista das principais
aplicações da sua TGBD a seguinte frase:

"a) conhecer o desconhecido através do que se conhece;"

Isso é um dos sete princípios herméticos da verdade, mais exatamente, o
princípio da correspondência, cujo enunciado é, popular e exotericamente,
conhecido como: "o que está em cima é como o que está em baixo", princípio
donde se pode chegar ao desconhecido a partir das suas correspondências no
que é conhecido.

Isso é esoterismo puro e dos bons!


COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:

Prezado Glaucio, aqui vai uma história interessante. Conheci as idéias de
Hermes o Trimegistro no livro O Caibalion, de Três Iniciados, em 15/06/89,
de uma amiga, justamente por causa de um fato inusitado: a letra da minha
música Cinerama, feita em 1968, que deu partida na TGBD. Tal letra, conforme
vi depois de 21 anos, em 1989, tem umas quatro a cinco frases que são
idênticas ou que são mais amplas, ou seja, abrangem frases do Caibalion. É
o que sei de Hermes, e concordo em tudo quase tudo com ele. Aliás não
entendo porque ele não está colocado entre os nomes maiores da filosofia,
certamente por ser discriminado no meio científico.

O princípio da correspondência dele teve comprovação por Newton e Galileu
uns vinte dois séculos depois...Foram eles que ajudar a firmar este conceito
no meio científico, o que inclusive valeu a Galileu uma série de incômodos,
pela repercussão no meio religioso.

GLAUCIO ESCREVEU:

Também é um conhecido elemento esotérico, o Arcano 4 do Tarô: O Imperador,
cujo símbolo nos remete à manifestação material das coisas à partir da
síntese do ternário que lhe precede. Temos também vem o tetragamaton
representado cabalisticamente pelas letras hebraicas IOD HE VAV HE, IEVE, o
misterioso e quaternário nome do UNO manifestado (IEVE, JOVE, ZEUS, DEUS...
todos nomes quaternários).

Na cabala, fala-se de um sefirot (literalmente, "algarismo") chamado
"Chéssed", a quarta das sefirah que, entre outras coisas, também representa
a primeira manifestação das coisas depois da ação dos 3 Logos.

Tanto nas Tradições quanto na sua TGBD os ternários são a essência da
quarta coisa, a que se manifesta. De uma forma geral, a relação entre os
seus
Trinos e os conceitos esotéricos dos 3 Logoi é (aproximadamente) a
seguinte:

- IOD - Primeiro Logos - A Idéia pura - Terceiro Uno


- HE - Segundo Logos - As Leis que irão reger a manifestção da Idéia - Um
dos Unos internos

- HE - Terceiro Logos - A Ação - Outro dos unos internos

- VAV - A Coisa Manifestada - REAL-iz-AÇÃO - O Quarto Uno

Colocando isso numa cruz, temos o seguinte:

.(LEIS - SABEDORIA)HE
..................................|
.............(IDÉIA)IOD --+-- VAV (MANIFESTAÇÃO)
..................................|
........(AÇÃO - AMOR)HE

Onde o eixo vertical é masculino, o horizontal é feminino e o cruzamento
dos dois "duais" forma o "uno" que, em se manifestando em VAV, cujo valor
numérico é seis, reproduz em sua aparência a essência, pois o 6 é o
Hexagrama de Salomão e o símbolo hermético para aquele mesmo princípio que
citei acima: o que está em cima é como o que está em baixo. Só que agora
não são dois duais, mas duas tríades refletindo-se uma sobre a outra,
sintetizando-se numa sétima coisa. Por isso se diz esotericamente que "a
criação obedece ao ritmo do 1 - 3 - 7".

Mas é bom parar senão vai ter gente reclamando de tanta cabala! ;)

COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:

Você não vai acreditar Glaucio, mas estou tendo acesso a essas teses no
através deste e-mail. E fico maravilhado, pois conforme afirmo no meu texto,
a TGBD abrange e unifica conceitos da ciência ocidental e do misticismo
oriental.

Acrescento que a Astrologia também parece ter uma estrutura
coincidente com a TGBD. Agora a perfeita adequação da TGBD se dá no I CHING,
que inclusive foi apontado por Fritjoj Capra, em seu O TAO DA FÍSICA, como
sua proposta para uma simetria definitiva para a ciência.

Repare bem Glaúcio, pelo pouco que sei do I Ching, você, que é 1, joga 3
moedas (ou varetas) seis vezes pensando na pergunta que ser respondida. Aqui
já se tem 4 numa estrutura de 1 pessoa + 3 moedas. Os resultados,
denominados Linhas, de uma jogada só podem dar *quatro* resultados, se você
confere 2 para a Cara e 3 para a Coroa:

Cara + Cara +Cara = 2 + 2 + 2 = 6
Cara + Cara +Coroa = 2 + 2 + 3 = 7
Cara + Coroa +Coroa = 2 + 3 + 3 = 8
Coroa+ Coroa +Coroa = 3 + 3 + 3 = 9

Note que aí existe um Bidual, pois existem dois números pares e dois
impares, representeados por, respectivamente, "--- ---" e "---------",
senão
me engano.

Além, disto o 6 e o 9, por serem valores extremos, são diferentes dos 7 e 8,
valores não extremos. No acaso do seis a representa a ser "--- x ---" e
"--- o ---", o que dá direito a uma segunda resposta do I Ching, vista como
desdobramento da primeira. Já o 7 e o 8 só dão direito a uma resposta.

O 6 valores, ou Hexagramas, são desdobrados em dois Trigramas, o Superior e
o Inferior, os quais pela TGBD seriam o Terno e o Anti-Terno. Repare Glaucio
que se considerado o Trigrama Inferior (Anti-Terno) como sendo um só, ele
seria o Quarto Uno, do Trigrama Superior, que na TGBD é o Terno. De modo
inverso, o Trigrama Superior (Terno pela TGBD) visto com sendo um só, ele
seria o Anti-Quarto, pela TGBD. Ora, Glaucio esta é a estrutura da Quadra
(4=3+1), e definição do Quarto Uno do Bidual.

Esta estrutura permite os 64 Hexagramas do I Ching, em função dos trigramas
possíveis. Destes Hexagramas, 4 considerados básicos. Dois nos dois casos
extremos das 6 linhas ser formado apenas por resultados pares ou só por
resultados ímpares. Os dois outros casos especiais são: Trigrama Superior só
com Linhas pares e o Inferior com ímpares, e vice-versa.

Para que o I Ching obedecesse totalmente à estrutura da TGBD, seria
necessário que duas Linhas de cada Trigrama formasse um par de natureza
diferente da terceira Linha. Confesso, que isto ainda não verifiquei se isto
é verdadeiro, mas provavelmente deverá sê-lo...

GLAUCIO ESCREVEU:

Para mim, isso tudo é apenas motivo de *crédito* para a sua TGBD - ela
merece ser lida com muita atenção, mesmo! Ela não é original, é anacrônica,
mas está apenas nascendo. Mesmo assim, já está afinada com princípios de
gente que sabia *muito* das coisas e das "não-coisas". Não acho que você
deve estudar mais filosofia, não. Se você chegou sozinho até aqui, acho que
vc deve é ficar bem longe da biblioteca até que aquilo que você *realmente*
tem a dizer, grite bem alto. Sem medo dos rótulos dos "ismos" e "sofias"
que você receberá por quem apenas quer "engolir" vorazmente as suas idéias
e não tem o menor interesse de digeri-las.

[ ]'s

Gláucio

-----------------------------
Gláucio de Araujo
ICQ: 16897330

COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:

Isto é exatamente o que eu penso Glaucio. Me lembro que foi ao ler o mesmo
Tao da Física, em 1988, que vi o símbolo do Tao pela primeira vez, o que me
deixou emocionado. Afinal o símbolo do TaO tem a mesma estrutura do Bidual
de 4=2+2, dois pontos e duas metades, com superposição com diferença de
cores... Pensei comigo: estou pensando nisto há vinte anos, e os orientais
já sabem disto há séculos ou milênios... Mas, concluí que aquilo também
confirmava a minha idéia, o que me deu estímulo para continuar pensando
nela...

Ressalto ainda que a meu interesse pelas ondas do mar foi despertado após
ter lido Sidarta, de Herman Hesse, que foi o primeiro contato com a visão
oriental do mundo. O segundo foi somente em 1988 ao ler livro o Tao da
Física, e depois disto só tive acesso ao I Ching.

O barqueiro com quem Sidarta acredita ter encontrando finalmente a paz,
vivia dizendo para ele, algo assim: a verdade está no rio; observe bem o rio
que você conhecerá a verdade...

Vítória, capital do meu estado, o Espírito Santo, é uma ilha marítima, e por
tanto, não tem rios.... Daí passei a observar as ondas do mar, dentro
daquele jargão: quem não tem cão caça com gato...E foi com as ondas do mar e
a demonstração de que a reta é uma circunferência de raio infinito que
comecei a desenvolver a TGBD.

É importante contudo deixar bem claro que desenvolvi TGBD, conforme narro no
Capítulo II do seu livro, sem recorrer a qualquer subsídio do misticismo
oriental. O que me orientou mesmo (e até hoje orienta!) no desenvolvimento
da TGBD, foi sempre a sua auto-consistência para atender o princípio de que
ela para ser geral, ela deveria se auto-obedecer.

Agradecendo a sua atenção, mando-lhe um grande abraço.

Claudio Abreu


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final do Email 1)

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2) Claudio envia o email abaixo Alvaro Augusto apenas:


=====================================
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 15:44
Assunto: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do Livro

Prezado Alvaro,

Não entendi bem o que quis dizer. Na dúvida repasso um email que encaminhei
para o grupo Acropolis do eGroups, para que você se conheça melhor a minha
proposta e assim, quem sabe, a leve mais a sério.

Um abraço,
Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis@egroups.com <Acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 08:02
Assunto: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do Livro

Prezados amigos e amigas da Lista,

Acredito que o texto da TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) da minha home
page, que encaminhei para todos da Lista, é muito resumido, o que não
permite bom entendimento da minha proposta. Afinal o texto já enviado foi
feito dentro das limitações de espaço e de impossibilidade de apresentação
de figuras, que existem nas personal pages do ZAZ.

No meu CD, também tive limitação de espaço, mas não de apresentação de
figuras. Desta forma, estou encaminhando em arquivos anexos todo o material
constante no livreto do CD relacionado à TGBD. Ressalto que o texto da
teoria constante do CD, de outubro de 1996, tem uma imperfeição referente à
definição do equilíbrio total, que foi corrigida somente em março de 1999.
Assim, o texto da TGBD da minha home page é o que está valendo para a
definição de equilíbrio total. Aproveito também para encaminhar o Roteiro do
Livro que estou escrevendo sobre a TGBD e o seu Capítulo II, que trata do
desenvolvimento da TGBG.

A seguir apresento o conteúdo dos arquivos que estão sendo enviados em
anexo:

A) Referentes à TGBD

A.1) No CD:
- Capa do CD, com figura da TGBD
- Texto Completo da TGBD constante no CD (4 arquivos)
- Letra da Música da TGBD
- Letra da Música Cinerama

A.2) no Livro da TGBD:
- Roteiro do Livro
- Capítulo II - o Desenvolvimento da TGBD

B) Referentes ao CD
Capa e foto do CD
Contracapa do CD
Texto do livreto do CD, em três arquivos (1,2 e3)

=========================================
=========================================

3) Alvaro Augusto envia email para Claudio

-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 16:18
Assunto: Re: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do Livro

O que eu quis dizer é que um dia desses apareceu alguém por aqui com uma
tal "Teoria da Simultaneidade Absoluta" (TETA ou coisa parecida). Não
conseguiu
explicar uma vírgula do que propunha e ainda irritou muita gente. Para
vender o livro, é claro, o cara era excelente. As pessoas em geral acham que
uma
coisa que tem um nome deve ser séria, etc, mas na maior parte das vezes não
passa
de besteira pura.

Dei uma olhadinha na sua página e TGBD é ainda pior do que TETA.

Sinceramente, definir coisas que estão "fora do universo"?? TGBD parece uma
mistura de misticismo com um pouco da antiga filosofia grega. Enjoa-me o
estômago
ouvir falar sobre "UNOS", "TERNOS" e seja lá o que for. Isso é apenas um
abuso
sistemático de um linguagem inventada exatamente para esse fim.

Não era a isso que Hawking se referia e acho que você pegou o bonde errado.
Ele se referia a uma extensão da teoria dos campos que incorporasse a
gravidade
quântica. Onde está isso na TGBD?

Sinto muito, mas a vida é curta.

Alvaro


=================================
4) Claudio manda este email para Alvaro Augusto


-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Alvaro Augusto casa <alvaug@netbank.com.br>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 00:57
Assunto: En: [acropolis] Re: [acropolis] En: TGBD: Matéria, Energia, Espaço
e Tempo.


Prezado Alvaro Augusto,

Repasso email que recebi hoje do Jansey, do Acrópolis, que gosta da TGBD.
Viva a democracia das idéias.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

>-----Mensagem original-----
>De: JANSEY FRANÇA <tjc@equipenet.com.br>
>Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 21:17
>Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] En: TGBD: Matéria, Energia, Espaço e
>Tempo.
>
>
>Olá Cláudio.
>
>A seguir faço minhas considerações pertinentes ao mesmo e-mail passado. Em
>outro e-mail, estará disposto minha argumentação quanto a TGBD, no arquivo
>passado em formato Doc..
>
>Um abraço.
>
>Jansey.
>----------------------------------------------
>>
>> Estou adorando a oportunidade que estou tendo de dialogar com pessoas tão
>> interessantes, pois gostaria de botar a TGBD na berlinda de todos, par
>> testa-la. Isto porque se ela falhar uma só vez , e sem solução, ela não
>> servirá para nada. Haveriam duas alternativas para tais falhas:
>>
>> a) A TGBD é falsa e o Evento do Teste é verdadeiro:
>> a.1) não for alterada, ela não serve para nada; aliás, até perde no seu
>> nome o Geral e passa a ser TBD....
>> a.2) se ela for alterada para se enquadrar e abranger o que causou a
>> falha, e tornar-se candidata a ser verdadeira, par sofrer novos testes.
>>
>>b) A TGBD está certa e o Evento de Teste está errado.
>>
>>Um exemplo pra esta última situação é o confronto entre a TGBD e a
>>chamada Teoria das Supercordas Heteróticas (é isso? não tenho certeza...),
que
>>vem sendo considerada entre os físicos como a principal candidata a ser a
>>Teoria de Tudo.
>
>
>Jansey:
>
>- Para mim tem sido honroso palpitar em meio a tanta sabedoria. Sua teoria
>é realmente perfeita, as considerações feitas são irrelevantes, porque
>tratam apenas da área filosófica do trabalho. Nossa intenção, melhor, minha
>intenção não é nulificar sua tese, apenas de provar sua veracidade, e para
>tanto, temos de expô-la às críticas. No entanto, o que se tem apresentado é
>que a TGBD tem sido forte e sua posição sempre equilibrada se resguarda de
>possíveis e improváveis enganos.
>
>>Nas Supercordas o Espaço-Tempo tem um total de 11 dimensões, 10 de
>>Espaço e 1 de Tempo . Ora, a primeira vista, isto parece ser uma
>>absurdo, pois é difícil se imaginar 11 dimensões para o Espaço-Tempo.
>>
>>Pela TGBD pode-se explicar porque o Espaço-Tempo tem apenas 4 dimensões,
>>sendo 3 dimensões de Espaço e 1de Tempo , conforme farei a seguir.
>>
>>Dentro de um nível maior, o Espaço-Tempo é o Dual Externo, de natureza
>>abstrata, que junto com Dual Interno, formado pelo Matéria-Energia,
>>formam uma Unidade Bidual. Importa ressaltar que neste Bidual,
>>o Tempo é o Quarto elemento, pois é o que vem de fora,
>>e está fora do nosso controle. Já reparou que a gente pode tirar
>>uma foto num mesmo lugar mas não no mesmo Tempo?
>>Repare que fiz isto no CD: tenho uma foto preto e branco de 1969
>>e outra colorida , de 1996. Eu (um Matéria-Energia )
>>voltei ao mesmo lugar (Espaço), mas não no mesmo Tempo .
>>
>>Assim, vivemos no Terno, formado pelo Matéria-Energia e pelo Espaço,
>>fazendo um Quadra com o Quarto que é o Tempo,
>>que resulta num Bidual, na medida em que o Tempo
>>é também o Anti-Terno, formado pelo Dual Interno abstrato,
>>formado pelo Tempo passado e pelo Tempo futuro, e que tem como o
>>Terceiro, o Tempo presente, que é o que interage com o Anti-Quarto, que é
>>justamente o nosso Terno, de Matéria-Energia e Espaço.
>>
>>Vou tentar, esquematicamente aplicar a TGBD num nível mais baixo,
>>desdobrando a Matéria, a Energia, o Espaço e o Tempo em seus Biduais.
>>Ressalto que vou adotar a seguinte notação: () representam Unos Concretos
>>e [] Unos abstratos.
>>
>>Bidual de um evento:
>>
>> Dual Interno Concreto : (Matéria-Energia)
>> Dual Externo Abstrato : [Espaço-Tempo]
>> Terno Concreto : (Matéria-Energia)-[Espaço]
>> Terceiro Uno : [Espaço]
>> Quarto Uno : [Tempo]
>> Anti-Terno : Tempo= [Passado-Futuro]-(Presente)
>>
>>
>> Dual Interno Concreto: (Matéria-Energia)
>>
>> Bidual da Matéria (via estado físico):
>> Dual Interno Concreto: (Sólido-Liquido)
>> Dual Externo Abstrato: [Gasoso-Plasma*]
>> Terno Concreto : (Sólido-Liquido)-[Gasoso]
>> Terceiro Uno : [Gasoso]
>> Quarto Uno : [Plasma*]
>> Anti-Terno : Energia=[Nuclear
>> Fraca-Eletromagnética]-(Nuclear Forte)
>>
>> *Plasma é matéria sob a forma de energia
>>
>> Bidual da Energia (via forças naturais):
>> Dual Interno Abstrato : [Nuclear Fraca-Eletromagnética]
>> Dual Externo Concreto: (Nuclear Forte-Gravidade*)
>> Terno Concreto : [Nuclear Fraca-Eletromagnética]-(Nuclear
forte)
>> Terceiro Uno : (Nuclear Forte)
>> Quarto Uno : (Gravidade*)
>> Anti-Quarto : Matéria = (Sólido-Liquido)-[Gasoso]
>>
>> *a Gravidade é função do produto da massa, que é a medida da Matéria
>>
>> Dual Externo Abstrato: [Espaço-Tempo]
>>
>>
>> Bidual do Espaço:
>> Dual Interno Concreto: (Eixo X - Eixo Y)
>> Dual Externo Abstrato: [Eixo Z*- Tempo]
>> Terno Concreto : (Eixo X - Eixo Y)-[Eixo Z]
>> Terceiro Uno : [Eixo Z]
>> Quarto Uno : [Tempo]
>> Anti-Terno : Tempo= [Passado-Futuro]-(Presente)
>>
>> *para que exista o Terno, o Dual Interno (Eixos X e Y) tem de ser o plano
>> perpendicular à direção da força da Gravidade e o Eixo Z ser o da força
>> da Gravidade, tal como na construção de um prédio
>>
>> Bidual do Tempo:
>> Dual Interno Abstrato: [Passado-Futuro]
>> Dual Externo Concreto: (Presente-Espaço)
>> Terno Concreto : [Passado-Futuro]-(Presente*)
>> Terceiro Uno : (Presente*)
>> Quarto Uno : (Espaço)
>> Anti-Terno : Espaço= (Eixo X - Eixo Y)-[Eixo Z]
>>
>> *para que exista um evento físico num instante, o Tempo Presente tem que
>> estar em interação o Terno Concreto= (Matéria-Energia)-[Espaço].
>>
>> Meu prezado Jansey, não é surpreendente a estruturação de
>> um evento físico feita acima pela TGBD?
>>
>
>
>Jansey:
>
>- Não discordo em parte alguma. Estou apenas aprendendo. Achei perfeita a
>demonstração, e melhor a simplificação, arrefecendo aos demais a cadeia do
>pensamento.
>
>> Vale dizer que a TGBD obriga que o Espaço seja formado por um Terno, o
>> que é uma novidade na Física
>> (pelo menos eu nunca vi tal proposição em qualquer
>> coisa que tenha lido). E é justamente esta proposta é
>> que irá possibilitar o
>> equacionamento da unificação das 4 forças naturais, que, acredito não ser
>> coincidência, formam um Bidual, conforme acima exposto.
>>
>> O que levou os físicos a se aventurarem pelos caminhos das Supercordas
>> foi a necessidade que eles acham que se tenha uma teoria que não resultem
>> em singularidades, onde as equações determinam valores
>> indeterminados do tipo zero/zero, infinito/infinito, e, se não
>> me engano, zero elevado a infinito, entre outras indeterminações
>> das quais não me recordo.
>> E aí eles chegaram nos delírios das Supercordas...
>>
>> Ora, pela TGBD a singularidade é obrigatória, pois senão
>> não poderia existir a não singularidade. A TGBD exige que o
>> Quarto Uno seja a singularidade, tal como no encontro do +/- infinito, do
>> nascer/morrer da onda, e talvez Big Crunh/Big Bang
>> no caso do universo restrito.
>>
>> Por outro lado a TGBD obriga explica porque o Espaço-Tempo possui 4 e
>> somente quatro dimensões, o que bate de frente com a
>> Teoria das Supercordas.
>>
>> Qual está certa, eis a questão... Lógico que eu fico com a TGBD. E você
>> Jansey? E vocês, demais da lista.?
>>
>> Um grande abraço para todos
>>
>> Claudio Abreu
>
>
>Jansey:
>- Eu fico com a TGBD. Com certeza. É o que te disse, acho sua tese
>perfeita, imaculada. Minhas colocações só se devem a nível filosófico, e é
>isto que tento fazer no e-mail que enviei, após este. Gosto de sua tese
>porque lida com o que sempre trabalhamos, não recria ou inventa, apenas
>trabalha o trabalhado. É justamente aí que se dá a perfeição, porque agrada
>a todos. Não digo que o trabalhado seja uma preexistência da TGBD em outra
>forma, mas digo nos elementos (espaço-tempo, matéria-energia, etc.)
>______________________________
>
>
>Email anterior de Jansey:
>
>>> Olá Cláudio Abreu.
>>>
>>> Fico feliz que tenhas recebido meu posicionamento de modo tão maduro e
>>> aberto. Abaixo seguem-se alguns posicionamentos particulares.
>>> Ao meu ver,o
>>> fundamento de seu argumento é pessoal e restrito à tese com a qual vens
>>> trabalhando. Achei-a interessante e relevante. Gostei bastante. Todavia,
>>> abraço outras tendências, talvez pela influência de minha formação
>>> teológica.
>>> Um abraço.
>>> Jansey
>>>
>>> =================================
>>>
>>> Respostas de Jansey para as colocações de Claudio:
>>>
>>> Claudio:
>>>
>>> Não vejo porque não se deva Ser ou Não-Ser em nomes, já que não
>>> se define a ambos. Afinal, o que você se fundamenta para afirmar isto?
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Me fundamento no Existencialismo humanístico. Não disse que não o
>>> deveria, mas que a filosofia não o faz, no entanto. O que expressei é
que
>>> se há de fundamentar-se o Não-Ser, como o fizestes, fundamento o Ser. Se
>>> lhe deu nome, também o faça com o Não-Ser.
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> Por outro lado, pela 2ª Lei da TGBD o Não-Ser não é a compreensão do
>>> Ser, e sim o seu complemento e par, igual em natureza e oposto
>>> em sentido:
>>> um não poderia existir sem o outro. Notar que o Universo (Ser)
>>> forma o Dual Interno com o Anti-Universo (Não-Ser).
>>> O que seria aqui considerado como o Universo e Anti-Universo
>>> já é uma outra questão, ainda não definida pela Cosmologia:
>>> num livro que li sobre ela o primeiro assunto abordado é a
>>> definição do que seria considerado como o Universo, onde o autor,
>>> recolhendo-se à insignificância do nosso conhecimento atual propõe que o
>>> consideremos como o tão grande o queiramos. Mas mesmo assim, não terá
que
>>> existir o Anti-Universo?
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> A linha que abordas é muito científica. Olhe, caracterizemos o Ser:
>>> Per-existente, criador, é a essência do criado, tudo criado veio a
partir
>>> do Ser. O Não-Ser é tudo que não é Ser, ou seja, no meu
>>> existencialismo, a criação. Esta é a idéia básica e mais simples
>>> possível. Diante disto, não
>>> são naturezas iguais, porque o criado não pode ter natureza igual a do
>>> criador. São naturezas mais que distintas. Todavia não são opostas, são
>>> correlacionadas, na ordem expressa por criação e criador. O que se fez,
>>> acima, foi fundamentar a existência de um, não que o termo
>>> existência tenha aqui seu sentido filosófico,
>>> através de seu oposto. Isto é Apologética.
>>> São meios de traduzir a verdade, a expressando como verdade absoluta.
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> Repare que dentro de uma visão mais restrita, o Universo poderia ser
>>> considerado o meio ambiente cosmológico a que pertencemos, e que
>>> sabidamente está em expansão, após o Big-Bang. Até aqui tudo parece
>>> claro... Mas aí vem uma questão ainda não resolvida pela estágio atual
da
>>> ciência, levantada por um russo na décadas de 1910 ou de 1920, pois
>>> existem >> três alternativas:
>>>
>>> a) o Universo continuará se expandido indefinidamente;
>>>
>>> b) o Universo se expandirá até chegar a um limite, cessando aí a sua
>>> expansão; e
>>>
>>> c) o Universo, após atingir um nível máximo de expansão, começará a sua
>>> fase de contração, até chegar ao Big Crunch...
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Mais uma vez há a inferência científica. Veja, não discordo de você, mas
>>> reconheço estar patente apenas a debater filosoficamente. O Universo é
>>> dividido no estudo do Ser ou Não-Ser: Ou ele é conjunto do Ser, ou
>>> criação do Ser, por sua vez parte do Não-Ser.
>>> Deter-me quanto a sua origem e futuro, para mim, não é objeto
filosófico.
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> Os cientistas acreditam que a terceira hipótese é a mais plausível, mas
>>> até o momento conseguiram demonstrá-la e comprová-la. Ora, caso a TGBD
>>> seja verdadeira a terceira hipótese facilmente demonstrada:
>>> ora se estamos numa fase de expansão do Universo, haverá de existir a
sua
>>> fase de contração obrigatoriamente, para possa ser formado
>>> o Dual Interno. E o Dual Externo,
>>> qual seria? O Terceiro Uno seria fácil de ver: seria o instante de Tempo
>>> onde o Universo Está e Não Está mais se expandindo. E o Quarto Uno qual
>>> seria? Obrigatoriamente ele seria o instante de Tempo onde se daria a
>>> passagem do Big Crunch para um novo Big Bang... Exatamente igual,
Jansey,
>>> aos exemplos da reta e da onda citados anteriormente:
>>>
>>> a) o ponto limite de expansão do Universo seria o 0 (zero) da reta e o
>>> quebrar da onda; e;
>>>
>>> b) o Big Crunch / Big Bang seria o +/- infinito da reta e o
nascer/morrer
>>> da onda.
>>>
>>> Repare, Jansey, que o Quarto Uno é sempre o mais difícil de
>>> acreditar e de entender, mas sem ele, nada poderia
>>> existir e/ou não existir.
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Não há minha pretensão de discordar, por favor, não me entenda mal,
>>> aliás, nem apto estou para debater, apenas salientei pontos filosóficos
>>> de sua teoria. Estou aprendendo contigo. Olha, acima é pura ciência. A
>>> filosofia entra em meio a explicações científicas.
>>> Particularmente, absorvo a mesma posição mencionada por sua pessoa. Há
um
>>> pensamento interessante a respeito do Big Crunch/Big Bang
>>> que estive a relevar: O Universo pode não ter saído, jamais,
>>> de um lugar originário para um lugar final, e coexistir
>>> assim no efeito onda-luz em um mesmo lugar na criação e no criador?
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> De novo acho muito mal fundamentada esta sua afirmação. Com base em que
>>> você pode afirmar isto?
>>>
>>> Pela 1a. Lei da TGBD, para que algo esteja em equilíbrio total, este
algo
>>> tem que ser um Bidual, ou um Dual de Duais. Repare Jansey, que o Dual
>>> Interno (Universo - Anti-Universo), que é de natureza
>>> concreta e móvel, não poderia existir sem o Dual Externo, que teria
>>> de ser de natureza abstrata e fixa, senão não se formaria
>>> o Bidual. Por outro lado, num nível superior, o
>>> Dual Interno pode ser considerado como o Ser e o Dual Externo como o
>>> Não-Ser.
>>>
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Veja que são considerações científicas suas. A que me referi foi apenas
>>> que antes de fundamentar o Não-Ser, fundamente o Ser, para compreensão
>>> melhor de sua linha adotada. Observe que o método que lidas é
>>> um aumento de sustentações de verdades, e muito bem trabalhado.
>>> Olhe, se na afirmação concreta de algo há uma prova científica,
>>> no outro lado, o paradoxo, cai
>>> pela não sustentação de sua afirmação relativa. Isto é, afirmar o Ser
>>> pelo que É, e o Não-Ser pelo que não É. Lhe entendo perfeitamente, só
>desejei
>>> que fundamentasse do Ser, primeiramente.
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> Ora não resta dúvida que o Terceiro Uno são as Leis Universais, que
regem
>>> o Dual Interno Universo/Anti-Universo, aqui visto dentro de um contexto
>>> mais amplo, e que junto com ele formam o Terno. Tais Leis Universais
>>> terão que ser são abstratas e fixas. E dentre elas, me permito afirmar,
>>> a TGBD seria a mais importante, pelo seu caráter geral
>>> e auto-consistente, caso vier a ter comprovada a sua veracidade.
>>>
>>> E o Quarto Uno (que com o Terceiro Uno formaria o Dual Externo) quem
>>> poderia ser? Por definição da 1a, da TGBD o Quarto Uno teria de ser o
que
>>> está fora do Terno, ou seja, o que esteja fora do alcance do
conhecimento
>>> humano. Repare que o ponto do +/- infinito no caso da Reta e o
>>> Nascer/Morrer, no caso da Onda, e o visto Big Crunch / Big Bang,
>>> no caso do Universo restrito, são o Quarto Uno,
>>> e escapam da nossa compreensão atual,
>>> calcada na dualidade, e não na bidualidade.
>>>
>>> Repare Jansey, que se adotarmos o conceito mais amplo de Universo, como
>>> sendo o Todo, o Quarto Uno teria que ser algo inatingível e inacessível,
>>> que na falta de outro nome chamei de DEUS...
>>> Se você não gostou do nome que eu dei, tudo bem, arranje outro...
>>> Mas não será isto que irá clarear a questão...
>>> Acredito que o nome DEUS é associado à religião, que, a
>>> meu ver (que nestes termos sou ateu ou agnóstico), é , de certa forma,
>>> sinônimo da atual ignorância humana sobre o assunto. Não foi a toa que
na
>>> letra de Anos 2000, coloquei que o mundo no terceiro milênio, com todo o
>>> conhecimento que se terá, "será um todo unificado, sem FÉS, sem
>>> fronteiras, um só Estado."
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Não estou me preocupando com seus credos, sem o desmerecer a ponto de
tal
>>> colocação. Apenas, em outras palavras, lhe pedi que fundamentasse suas
>>> afirmações, até para melhor compreensão, como exposto, de Deus à sua
>>> pessoa. Nem discordo de você, porque não o tenho o direito de fazer, mas
>>> não concordo, porque a mim é de direito o fazer. Não é uma questão de
>>> nomes, você não entendeu. É que você, na sua tese, define o Ser e o
>>> Não-Ser, cientificamente. Só que não é este o princípio filosófico. Pode
>>> chamar do que quiser, apenas queria melhor compreensão de seu
>>> posicionamento. Entenda que, mesmo querendo nominal, nominou o que não o
>>> poderia nominar, com o que não o conhecia pra fazer. Isto é uma falácia.
>>> Na ânsia de nominar, acabou por não o fazer a algo, e o nominou para
>>> classificar. É isto não é tratado na Filosofia, e apenas o que estou
>>> tentando relevar.
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> Prezado Jansey, eu sou engenheiro civil e mestre em administração de
>>> empresas. Desta forma, infelizmente, não tive acesso à tal apologética
>>> clássica, ou defesa da verdade. Contudo, Jansey, o objetivo
>>> maior da TGBD é
>>> definir a estrutura de tudo que existe e/ou não exista no universo e
fora
>>> dele. Não resta dúvida que é um objetivo extremamente ambicioso, e que
>>> talvez nunca seja atingido. Contudo, me permito em ousar atingi-lo, pois
>>> afinal alguém tem de tentar, pois tal objetivo fosse conquistado, ele
>>> mudaria o mundo, permitindo-lhe o grande salto no seu desenvolvimento.
Eu
>>> acredito que existem Leis Universais, ou seja, acredito nas tais
>>> verdades.
>>> E também estou convencido de que a TGBD é a maior de todas estas Leis,
>>> pois até agora em todas as ciências que estou estudando ela aparenta
>reger
>>> todas estas ciências em sua essência.
>>> Veja no arquivo em anexo o roteiro do Livro
>>> que pretendo concluir sobre a TGBD até o final de 1999. E veja os
>>> diversos exemplos que constam do material já enviado sobre a TGBD.
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Não o estou desmerecendo. Apenas considerações e comparações, já que o
>>> texto foi posto em uma lista de debate, sobre filosofia, e a pedidos de
>>> opiniões. O problema científico, que é o que tento lhe falar,
>>> é tratar com o concreto, quando a filosofia se propõe fazer também
>>> ao não concreto, ao abstrato, ao metafísico. Nestes parâmetros,
>>> considero todas as suas colocações, mas nas desconsiderações
>>> metafísicas, há a alienação de algo que nem eu posso dizer:
>>> existe, nem você pode dizer: Não existe. Está além
>>> de nossos conhecimentos, e apenas fatídico a credos.
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> Prezado Jansey, o que torna a TGBD factível de ser
>>> verdadeira é exatamente isto: para que algo seja um Bidual
>>> ele tem de ser de certa forma contraditório, pois um de seus
>>> quatro unos é o Quarto, que na verdade é o
>>> Anti-Terno da Anti-Unidade, enquanto que o
>>> Terno da Unidade é o Anti-Quarto da Anti-Unidade.
>>> O grande lance da TGBD é que ela introduz o conceito de
>>> que o imponderável, o absurdo, e o que está fora do alcance tenha que
>>> existir, para que o que o ponderável, o factível e o que está no seu
meio
>>> ambiente possam existir também. Se, por exemplo, você aceitou a
definição
>>> de DEUS que fiz com a TGBD, você irá concluir que da mesma forma que
>>> dependemos Dele para existir, Ele também depende de nós para existir...
>>> Ou seja, nós estamos, de certa forma, em igualdade de condições com Ele.
>>> Senão nada poderia existir e/ou não existir, ser e/ou não ser...
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Compreendi sua colocação quanto a Deus. Apesar de não aceitar, sua
>>> afirmação acima está correta, partindo da linha que abordas.
>>> Só que, ao meu
>>> ver, não unifico criação ao criador, igualando, como Ser e Não-Ser. São
>>> apenas opiniões diferentes de um modo a encarar o velho e bom "Deus".
>>>
>>> Claudio :
>>>
>>> Até hoje ainda pairam muitas dúvidas e perguntas sobre a TGBD na minha
>>> cabeça. E foi exatamente por isso que decidi colocá-la na berlinda deste
>>> grupo. Desta forma, Jansey, fique tranqüilo, por que suas considerações
>>> são tudo o que eu desejo, ou seja, preciso de alguém que faça
>>> o salutar papel do advogado do diabo, e você o fez.
>>> Pelo que lhe agradeço, com toda sinceridade.
>>>
>>> Aliás você não quer me ajudar a descobrir algum furo
>>> na TGBD que até agora não descobri?
>>>
>>> Acredito que a TGBD ainda depende de um pequeno
>>> desenvolvimento para seja considerada definitiva e concluída, a qual
>>> comento a seguir.
>>>
>>> A questão que me parece haver necessidade de equacionar
>>> é que devem existir quatro situações para o Quarto Uno.
>>> A que está na 3 a. Sub-Lei da 1a. Lei
>>> da TGBD, que define o Quarto com sendo o Anti-Terno
>>> (ou seja, o quarto é formado por três componentes),
>>> deve ser a mais importante, por representar
>>> a posição de equilíbrio total.
>>> Contudo, repare que na Quadra o Quarto é formado por
>>> um único componente, tal como no átomo de Hidrogênio,
>>> que é instável. Na interação entre um Hidrogênio com um
>>> Neutron, do que resulta o Deutério (que também é instável),
>>> o Quarto, que é o Hidrogênio. Note que o
>>> Hidrogênio, uma Quadra, é formado por quatro componentes, a saber: dois
>>> quarks up e um down, que formam o Próton, que é Terno,
>>> e pelo Eletron, que é Quarto. Ainda não consegui visualizar
>>> a situação em que o Quarto seja formado por dois componentes...
>>> Mas pela auto-consistência da TGBD esta
>>> situação tem que existir....
>>>
>>> Desta forma, Jansey , e vocês todos da Lista,
>>> não querem me auxiliar neste meu sonho de chegarmos
>>> finalmente a uma teoria geral e definitiva, tal como a
>>> que cito na minha letra de "Anos 2000: por que não ousar?".
>>>
>>> E por que, nós todos, não ousamos? E ganhar força para lá buscar o hoje
>>> impossível?
>>>
>>> Jansey:
>>>
>>> Em momento algum pretendi fazer papel de acusador ou julgador. Apenas
>>> analisei a ciência, mediante filosofia. É um ótimo confronto, do mesmo
>>> porte religião e filosofia. Gosto disto. Quanto a mim, disponho-me,
mesmo
>>> sabendo que meus recursos estarão limitados a análises filosóficas em
>>> seus textos, a fim de que se enquadre com o decorrido cientificamente.
>>> Agradeço pela maneira saudável com a qual conduziu a conversa,
>>> mesmo nas considerações ignorantes que minha
>>> pequena razão pode relevar. Obrigado.
>>> Jansey .
>
>

=========================================


5) Alvaro Augusto envia para Claudio


-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 22:55
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....

Caríssimo

Estou inserindo minhas respostas no meio da suas (longuíssimas) frases.
Minhas observações começam sempre com "AAA", para evitar confusões.
Infelizmente não tive a oportunidade de ler o seu "e-mail particular". Você
deve tê-lo enviado para o endereço do meu escritório e não consigo acessá-lo
aqui de casa.

> PS: O invés de anexar os arquivos citados no e-mails, optei por incluí-los
> na sua íntegra no final deste.

AAA. Fico grato por isso. É péssima prática de netiqueta enviar arquivos
anexos em listas de discussão, como você tem feito. Por mim mesmo,
simplesmente os ignoro, deleto a mensagem e esvazio o diretório de arquivos
temporários. Sugiro que todos façam o mesmo. Do jeito que as coisas vão é
possível pegar um vírus antes mesmo de se ter a vacina.
PS. Em bom português você deveria escrever "em vez de" e não "ao invés de".

> Se tiver um pouco mias de paciência e curiosidade científica, você irá ver
> como a TGBD será capaz de fazer o maior desafio da física moderna que é a
> unificação das quatro forcas da natureza, o que está sendo tentado pela
> tal de Teoria da Supercordas, que me parece uma porra-louquice, pois exige
que
> o espaço-tempo tenha 11 dimensões, e não as 4 que a TGBD sugere e o obriga
a
> ter, caso seja verdadeira.

AAA. A teoria das supercordas está ainda em um estágio especulativo e tem
sido divulgada junto ao público com um pouco de estardalhaço. As onze
dimensões do espaço surgem naturalmente, e são apenas onze variáveis. Se
você não consegue entender, sinceramente para mim tanto faz, mas note que o
espaço de Hilbert da mecânica quântica pode ter infinitas dimensões. Além
disso, existem objetos matemáticos de dimensões fracionárias (os
"fractais"). Há lugar na sua teoria para um espaço de 1.34 dimensões?

> Em anexo estou enviando o roteiro do livro que estou escrevendo sobre a
> TGBD, goste você dela ou não. Aliás, me desculpe, mas achei você uma
> pessoa muito curta e grossa.

AAA. Vou tomar isso como um elogio. Nesse mundo de gente enroladora é muito
difícil ser curto e grosso...

> Desculpe o desabafo, mas não entrei aqui para ser ofendido e sim para
> colocar em discussão uma proposta, que venho desenvolvendo há mais de
> trinta anos (vide sua história em arquivo anexo), e que cujo maior
aplicação foi
> ter me ajudado a elaborar um trabalho que deu origem ao Plano Real (vide
> arquivo anexo e verá por que ele deu errado por não ter seguido a minha
> formulação inicial de A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93) e maiores
> informações na minha home page). Como vê você não está falando com um
> imbecil qualquer, e portanto, gostaria de ser tratado com mais respeito.
> Aliás se você for lá no grupo de filosofia Acropolis do eGroups, verá que
> lá a TGBD tem despertado muito interesse e que o nível das mensagens tem
sido
> mais elevado que o seu.

AAA. Desculpe-me, mas o SEU trabalho deu origem ao Plano Real? Acho que
perdi alguma coisa aqui. Para sua informação, sou pós-graduado em Finanças
Empresariais e estou razoavelmente por dentro do dia-a-dia da economia
brasileira. Jamais vi seu nome mencionado nos jornais. Onde foram publicados
seu trabalhos? Refiro-me a alguma publicação que submeta os artigos ao
processo de revisão pelos pares.

AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.

AAA.Você confunde o Plano Real com a mera introdução da URV. O plano é, ou
era, muito mais do que isso, incluindo o programa de privatização e,
fundamentalmente, um choque de oferta por meio da abertura da economia, sem
o qual a dita estabilização da moeda não teria durado tanto tempo. Foi
exatamente aí que os planos econômicos anteriores erraram.

AAA.Vamos cortar as outras partes, pois elas não acrescentam coisa alguma.
Alguém notou como a expressão "Teoria Geral da Bidualidade" se parece com
"Teoria Geral da Relatividade"?

> Foi juntando o nascer e o morrer da onda em um único ponto - tal como o
> +infinito e o -infinito da reta -, que descobri a primeira lei da TGBD: a
> de que para que haja uma Unidade, representada por 1 (uma reta, ou uma
onda,
> por exemplo), é necessário que este 1 se decomponha em 4 componentes, que
> formem 2 pares de componentes iguais em sua natureza e opostos em seu
> sentido. Tais pares, que denominei de Duais, se considerados cada um
> enquanto um só componente, por sua vez, formam um outro Dual, por serem
> também iguais e opostos entre si. Ou seja, eles formam um Dual de dois
> Duais, o que denominei, na falte de outro nome, de um Bidual. Assim, uma
> Unidade é um Bidual.

AAA. Agora abandonamos a antiga filosofia grega para misturar um pouco de
misticismo oriental (Yang-Ying, opostos que se atraem, etc)

> No caso da reta temos um Dual de segmentos de reta, o positivo e o
> negativo. E outro Dual de pontos, formado pelo zero,
> e pelo ponto em que se encontram
> o +infinito e o -infinito, conforme se demonstra matematicamente, e que
> represento por +/- infinito.
>
> No caso da onda, analogamente, temos um Dual de fases de tempo , formado
> pelos suas fases de crescer e espumar, e Dual de instantes de tempo,
> formado
> pelos seus quebrar e pela junção do seu nascer com o seu morrer, que
> represento por nascer/morrer. Repare que o nascer/morrer é análogo ao
> +/-infinito da reta, e que também o limite da onda com o não onda.

AAA. Aqui começa a parte que denominei "abuso sistemático de uma linguagem
inventada exatamente com esse fim". Isso não é uma teoria. É uma caixa de
Pandora, pois pode provar qualquer coisa. E o teorema de Godel mostra que
uma teoria capaz de provar qualquer coisa é trivial, ou seja, tanto faz como
tanto fez.

> Voltando à letra de CINERAMA, observe-se que a sua frase (2) Tudo existe
> e/ou não existe, é uma expressão que sintetiza a Bidualidade. Isto porque
> nela existem quatro possibilidades:
> 1) tudo existe
> 2) tudo não existe
> 3) tudo existe e não existe
> 4) tudo não existe e existe.

AAA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

> Assim, acho que Shaskpeare foi muito simplista,
> quando disse que "ser ou não ser é a questão".

AAA. É verdade que sempre incorremos no perigo de cair na falácia da falsa
dicotomia, mas me explique qual o terceiro estado além de ser ou não ser.
Ser
mais ou menos? Trata-se de um estado misto, do tipo "meio morto, meio vivo"?
Explique-se!

> Em 1988 tive uma grande confirmação das minhas idéias. Foi ao ler no livro
> O Tao da Física (de Fritjoj Capra ) sobre os princípios do Taoismo, cujo
> símbolo mostrado na figura abaixo não deixa de ser uma expressão da
> Bidualidade. Note-se que existem duas metades do círculo (em formato
> característico) sendo uma preta e uma branca, que podem ser associadas às
> fases; e que também existem dois pontos, um preto na fase branca e um
> branco na fase preta.

AAA. Ai, ai. Tínhamos que chegar nisso. Maldita hora em que um prêmio Nobel
em física foi escrever um livro sobre misticismo e embaralhar as cabeças de
todas as gerações futuras! Yang e Ying de novo! Você não quer realmente que
acreditemos que o universo é regido por princípios antropomórficos e
antropocêntricos?? Ou quer?

> Depois, ainda em 1988, li o livro Uma Breve Historia do Tempo, de
subtítulo
> Do Big Bang Aos Buracos Negros, de Stephen W. Hawking, que é considerado
> atualmente o nosso novo Einsten.

AAA. Hawking é o novo Einstein? Acho que nem ele acredita nisso! Procure ler
os artigos de Hawking publicados na Physical Review, e não um livro de
divulgação óbvio e mal traduzido.

> Em julho de 1991 escrevi o meu primeiro texto sobre a TGBD. Até então
> tinha descoberto apenas o que hoje chamo de a sua 1a. Lei, ou Lei do
Bidual.
> Estava maravilhado pois tinha notado que os 4 componentes básicos de um
> evento físico eram a matéria e a energia, que formavam o primeiro Dual, e
> o espaço e o tempo, que formavam o segundo Dual. Enquanto que os 2
primeiros
> formavam um Dual de natureza concreta, os 2 últimos formavam um Dual de
> natureza abstrata. Por outro lado, os 2 componentes de cada Dual, embora
> iguais em sua natureza, deveriam ser opostos no seu sentido (ou em sua
> interação), que por convenção denominei de sentido positivo e sentido
> negativo.

AAA. Esse seu artigo foi publicado onde?

> Havia, assim, descoberto o que hoje denomino de 4a. Lei da TGBD, ou da
> Quadra, que é como atualmente denomino um conjunto formado por 4
> componentes, ou Unos, que se compõe por um conjunto de 3 componentes, que
> hoje denomino de Terno, que interage com 1 quarto componente, que hoje
> denomino de o Quarto. Matematicamente, visualizo esta lei pela expressão
> matemática 4<=>4=3+1.
>
> Mas era pouco ainda. Pensei comigo: se tudo tem de ter 4 componentes, a
> minha teoria para ser geral também teria de ter 4 leis. Senão ela não
> seria consistente com ela mesma; e, portanto, não poderia
> exigir que tudo que existe obedecesse a ela.
> Quais seriam estas duas leis que ainda faltavam?
>
> Em março de 1995, em plena praia de Copacabana com uma amiga,
> descobri o que estava procurando. E foi num raciocínio muito simples,
> matemático. Já tinha descoberto que 1<=>4=2+2 e que 4<=>4=3+1.
> Assim faltavam a leis que definissem a estrutura do que se
> apresentasse contendo 2 e 3 componentes.
> E aí vi porque não encontrava as duas leis que estavam faltando:
> elas simplesmente já existiam de alguma forma e eu estava
> procurando por algo
> novo!
>
> Primeiro vejamos o caso do que existe contendo 2 componentes. No século
> XVII, Isaac Newton, na sua 3a. Lei da Mecânica, já tinha formulado que a
> toda ação corresponde uma reação, de mesma intensidade porém de sentido
> oposto. Por sua vez, Dirac em 1930 já tinha formulado que à toda partícula
> elementar de matéria haveria de existir a sua anti-partícula. Ora, estas
> duas formulações indicam que nada pode existir por si só, e que sempre
> devem possuir o seu par, igual em sua natureza e oposto em seu sentido.
Aliás
> esta visão do dualismo é talvez um dos mais antigos conhecimentos da
> humanidade, seja no seu cotidiano ou na ciência. Nada de novo!

AAA. Então você concorda que não há nada de novo!
Desculpe-me. Acabou a minha paciência. Até agora não vi uma teoria que valha
a pena. Apenas um amontoado de números sem nenhuma estrutura e que dizem o
tempo todo: "Tudo é um". Desista da ciência. Você daria um belo advogado...





SUBJECT: [ciencialist] Re: minha vez...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 21:14

Deveras e assaz interessante sua explanação, eminente e distinto colega Dr.
Takata. Cabe a mim porém a delicada tarefa de macular a beleza e a hormonia
de seu brilhante ensaio com a insignificante observação que existem reservas
quanto a qualidade das amostras coletadas por Lewinski (1998), notadamente
quanto aos meios usados em sua obtenção e conservação. Quanto a
possibilidade de manter espécimes de Loxodonta, o Prosbocídeo, em terráreos
de 30X40X50 cm, vide o trabalho de Magoo (1977) em que é demonstrado como se
pode fazer isso usando apena uma pinça e um binóculo....


;-)

[]-s

André RDB






SUBJECT: [ciencialist] En: [acropolis] bidual legal
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <kuntz@ufu.br>
CC: "eGroups- Acropolis" <acropolis@egroups.com>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 21:28

 
Prezado Antonio Valter Kuntz,
 
Foi com muita satisfação que lí a sua mensagem reproduzida a seguir, e também com muita satistação que a respondo, tecendo considerações, na medida em que as considere necessárias. Para tanto, coloco sempre as minhas iniciais CBAS antes dos meus comentários.
 
Estou maravilhado em participar deste grupo, tendo a oportunidade de debater a TGBD expondo-a à críticas e sugestões. Acredito piamente que temos um grande po
 
Um grande abraço
 
Claudio Abreu 
-----Mensagem original-----
De: Antonio Valter Kuntz <kuntz@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 13:53
Assunto: [acropolis] bidual legal

Caro amigo,
 
 
Li e reli sua TGBD.
Se realmente você não tem formação filosófica ou nao é um auto-didata inveterado, você é uma espécie de gênio. Se realmente este é o seu caso, a genialidade, o que lhe falta
é a disciplina de ler e compreender o trabalho sequencial que a filosofia ocidental ja desenvolveu nos ultimos 2600 anos, do logos ao caos, "sem trocadilho".
 
Essa disciplina vai auxiliar para que a TGDB traga uma contribuicao efetiva ao pensamento humano e nao se transforme em mera literatura exotica ou metafisica com "m" minusculo.
 
CBAS:
Como não tenho formação filosófica, restam-me duas alternativas. Fico com a do auto-didata inveterado, pois ser gênio seria eu ser muito pretensioso. Quanto a tal disciplina, não a julgo necessária. Até agora venho desenvolvendo a TGBD com muito pouco leitura, particularmente relacionada à filosofia. Acho que é o meu estilo: sou um cara de pouca entrada e muita saída. Dou um exemplo: na minha tese de mestrado em Administração, a minha maior dificuldade foi encaixar alguma bibliografia no trabalho, que foi integralmente feito por mim, desenvolvento um sistema de projeção de fluxo de caixa para uma agência governamental que opere nos moldes do BNDES.
 
O dualismo é uma tradicao filosofica que permeia todos os pensadores, cada um, a sua maneira, tentou explica-lo. Em consequencia do dualismo, o numero 4 tambem tem la seus adeptos, inclusive Aristoteles com suas 4 causas e seus 4 discursos. Haja cabalas, eneagramas e astrologias pra aguentar!
 
CBAS:
Repare Kuntz que o dualismo é mais velho que o rascunho da Bíblia. O que reforça a tese de que ele seja verdadeiro, que para mim é o que interessa. Notar que na chamada ciência ocidental o dualismo a sua maior importância a partir da 3a. Lei de Newton , a da ação e reação.
 
Entretanto desde o seculo 19, o dualismo ou quaisquer outras representacoes matematizadas da realidade tem caido em desuso por absoluta falta de funcionalidade. A filosofia entao, desde Hegel, tem se pautado em tratar as teorias de conhecimento enquanto processos vivos, em movimento, nao em numeros ou representacoes identificaveis.
 
CBAS:
Acredito que a TGBD possa ser o resgate da funcionalidade do Dualismo na ciência e na filosofia. Repare que o que ela propõe é o Bidualismo, que a meu ver é uma nova maneira de exergar a coisa. Ela se adequa perfeitamente ao sistemas abertos, nos quais se inserem os seres vivos, na media em que o Quarto, é o que vem de fora. Atente que a dialética de Hegel fica mais clara com a orientação dada pela TGBD: o Terno Concreto é o Dual Interno Concreto= (Tese<=>Anti-Tese) e o Dual Externo Abstrato=[Síntese<=>Anti-Síntese]. Pelo que já li sobre dialética, a questão da Anti-Síntese não ficou colocada desta forma explicitamente: A dialética se concentra na questão do Terno Concreto=(Tese<=>Anti-Tese)<=>[Síntese], onde oo Terceiro Uno=[Síntese]. Daí a tese do determinismo histórico de Marx. Ora sem o Quarto Uno=[Anti-Síntese] o processo de evolução, neste caso o Biddual, não poderia existir. nem continuar existindo. 
 
A logica de seu texto é interessante, mas é anacronica. Ou seja, é anterior às teorias comuns ao seculo XVIII.
 
CBAS:
Sinceramente não vejo assim. Face a minha ignorância no assunto, gostaria que m mostrasse as teorias anteriores a que se refere para que eu possa fazer um çomparação delas com a TGBD. Acredito que a TGBD é inovadora, pois me parece ser uma estrutura auto-consistente e completa, que incorporou diversas outras teorias numa só, como que na montagem de um quebra cabeças. O que importa para mim, Kunts nào é se uma tese é minha p\ou nova, e sim se ela é verdadeira. E até prova em contrário, tenho quase que certeza absoluta que aTGBD é verdadeira. Peço a você que, não a título de desafio, mas sim de colaboração que me apresente uma questão que eu não consiga vê-la fora da estrutura da TGBD. Hoje mesmo tive mais uma experiência gratificante, ao responder ao email enviado pelo Roberto Tanaka (é isso?) sobre a teoria dele chamad "       "que reproduzo ao final deste email.  
 
Suas duvidas, ou lacunas da TGBD, ja foras ultrapassadas por Hegel, com sua celebre trindade (tese-antitese-sintese (esta ao mesmo tempo tese), por Marx trazendo a trindade hegeliana à praxis (trazendo a teoria à pratica), e pela maioria dos fenomenologistas do seculo XX, os quais trabalham com unidades de compreensao apenas e jamai "somas".
 
CBAS:
Sobre Hegel e Marx sá comentei acima. Faltou dizer que talvez o maior erro de Marx foi ter somente a visão da trindade no seu determinismio histórico (Capitalismo<=>Comunismo) => Socialismo. Sobre os fenomenologistas do século XX, desculpe a minha ignorância, mas não consegui entender o que você quis dizer.
 
O drama atual da filosofia, principalmente o ramo mais desenvolvido, o da fil. analitica é tentar libertar o pensamento dos limites da linguagem ou distinguir realmente tais limites. Enfim, é possivel pensar sem representacoes? É possivel pensar sem representacoes meramente humanas?
 
Em tempo, os numeros e as relacoes entre eles nao sao as mesmas coisas que as coisas e as relacoes entre elas.
 
Nossas representacoes sobre as coisas nao sao as coisas. Este é um velho ensinamento de Platao ao definir o que seja um filosofo, ou seja, aquele que tem a capacidade de distinguir as ideias "daquilo" que delas participam. Este é o saber humano que Socrates tentava fazer ver aos atenienses. Ao ignorar tal diferenca, ignoramos tudo.
 
abracos!
 
Kuntz
 
CBAS:
Me perdoa, Kunts mas agora voei legal: me faltam conhecimentos na área de filosofia para entender o que você quis dizer. É como diz a Globo: descuulpem a nossa falha...
   
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
 
Veja a seguir o email que enviei para o Roberto:
 
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>; eGroups- Acropolis <acropolis@egroups.com>
Cc: rmt@ib.usp.br <rmt@ib.usp.br>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 16:35
Assunto: En: [ciencialist] minha vez...

Prezado Roberto,

Adorei receber seus dois emails, que acabo de receber, e vou respondê-los
com muita atenção assim que puder entender o seu conteúdo com mais
profundidade.

Quanto a sua "Teoria do Holismo Reintegrativo", objeto deste email, já
identifiquei nela uma Bidualidade básica, que é a base dos resultados da
"Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela eliminação
de componente por incineração":

Dual Interno Concreto : (+: incremento <=> - : decremento)
Dual Externo Abstrato : [0: nulo           <=> - :não relacionável]
Terno Concreto          : (+: incremento <=> - : decremento)<=>[0: nulo]
Terceiro Uno Abstrato : [0: nulo]
Quarto   Uno Abstrato : [- :não relacionável]
Anti-Terno Abstrato     : [ ainda não identifiquei: me ajuda a fazer isto?]

Prezado Roberto, note que o Dual Interno Concreto representa "variação da
população" e o Dual Externo Abstrato a "não variação da população" . O Terno
Concreto representa os resultados possíveis quando "há relacionamento" e o
Quarto Uno Abstrato quando "não há relacionamento". A decomposição do Quarto
no Anti-Terno ainda não consegui fazer, mas tenho certeza que chegarei a ele
se esquentar um pouco mais a cabeça. Aliás, você, que possui mais
conhecimento na área não quer me ajudar a fazê-lo? Acho que este é mais um
exemplo para colocar no Livro da TGBD no Capítulo de sua comprovação na
Biologia. Conto com a sua ajuda. Será só se analisar os 3 casos que causam o
"não relacionamento". Deixe-me tentar agora...
Vejamos a interação entre indivíduos das espécies (que são Duais
Matéria-Energia) e a sua presença com respeito ao lugar e
hora da experiência (ou região do Espaço-Tempo).

Se considerado que o relacionamento só se dá se houver interação entre 2
indivíduos de espécies diferentes, teremos 4, e somente 4, alternativas, que
são representadas por {x}, a saber:

{1}  Relacionamento       = Terno Concreto ( +; - e 0)
     existem 2 indivíduos que estão na mesma região do espaço-tempo

{2}  Não Relacionamento = Anti-Terno Abstrato:

{2.1} existem 2 indivíduos que estão no mesmo lugar, mas em tempos diferentes
{2.2} existem 2 indivíduos que estão no mesmo tempo, mas em lugares diferentes
{2.2} existem 2 indivíduos que estão em lugares e tempos diferentes

Neste caso teríamos o seguinte Anti-Bidual:

Anti-Dual Interno  Abstrato  : [{2.1}<=>{2.2}]
Anti-Dual Externo Concreto : ({2.1}<=>{1})
Anti-Terno Abstrato            : [{2.1}<=>{2.2}]<=>({2.1})
Anti-Terceiro Uno Concreto : ({2.1})
Anti-Quarto   Uno Concreto : [{1}]
Terno Concreto                  : [{1} =Há relacionamento=  "+", "-" e "0"

Como vê, Roberto, a TGBD aparenta se aplicar a tudo que existe ( no seu caso
o relacionamento entre as espécies) e/ou não existe (não relacionamento).

Por outro lado discordo de você ao considerar a TGBD como metafísica. Aonde
está a metafísica no caso acima, onde a TGBD foi aplicada para a questão do
relacionamento entre dois indivíduos de espécies diferentes?

Solicito que me envie o trabalho original em arquivo Word. O processador de
texto do OutLook é muito limitado com respeito a margem e tabelas.

Aguarde novos retornos meus a respeito dos seus dois emails. E muito
obrigado pela sua atenção e interesse.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral
%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria
%20de%20Claudio%20Abreu

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 21:43

Olá pessoal,

Acho bom esclarecer aos Einsteins e Newtons por aí que esta lista não é um
jornal científico. Teorias revolucionárias devem ser submetidas às
publicações adequadas (como a Nature ou a Revista Brasileira de Física , por
exemplo) e não a este forum, inclusive para preservar questões relativas à
prioridade. Mandar uma teoria dessas para esta lista suponho ser perda de
tempo.

Também não quero ser grosseiro com aqueles que mais tem contribuido com a
lista, mas talvez fosse o caso de evitarmos mensagens do tipo "é isso aí"
"também acho isso" ou simplesmente "hã - hã" , isto é , mensagens sem
conteúdo original.

Seria útil também se o conteúdo original de cada mensagem viesse sempre no
início, e depois a citação ou a mensagem original, para facilitar a leitura.

Não tenho uma grande experiência em listas de e-mail, mas provavelmente deve
existir um conjunto de regras já mais ou menos estabelecidas para facilitar
e otimizar a troca de idéias nessas listas. Podemos pesquisar o assunto , ou
criar nossas regras proprias, adaptadas a natureza do grupo.

Estou pensando apenas em facilitar a vida, e não em criar um entrave
burocrático . Só uma sugestão.

[]´s

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: mad@tba.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/07/1999 21:52

Sou estudante de psicologia na Universidade de Brasília, e tenho
(infelizmente) que concordar sobre os seus comentários sobre os
psicólogos, pelo menos em parte. É claro que isso não é a regra (é
claro que psicologia pode ser ciência), mas os psicólogos realmente
tomam proveito de teorias absurdas. É sempre bom lembrar, no entanto,
que os que fazem isto têm um forte argumento (o que não significa que
eu concorde): Desde que o paciente se sinta bem, não importa se a
teoria é correta. E já que a função da psicologia clínica é promover o
bem estar destes pacientes, o importante é que a terapia funcione.
Este pragmatismo enganoso é muito perigoso, e merece ser bem
discutido.

<377d2dac.fcafbd2-@usp.br> wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=487
> Gente, eu sou um dos participantes desta lista que pertence à SBCR,
> presidida pelo prof. Sabbatini. Nossa lista de discussão lá ainda não
> foi formada, e gostaria de saber o que vocês têm a dizer a respeito da
> seguinte questão: as pseudociências arrecadam uma quantidade
substancial
> de dinheiro da população, muitas vezes pondo em risco sua saúde e
mesmo
> sua vida, para não falar no seu tempo. Bem, todo mundo tem o direito
de
> cometer a besteira que quiser, o problema é ser induzido a ela por
> falsas informações científicas (ou informações falsamente
científicas) -
> afinal, o nome da ciência é sagrado...
> ;-))
> Parece-me que o pessoal que leva com facilidade o troféu enganação
geral
> na categoria aceitação pública é o da homeopatia, mas existem muitas
> outras propostas tão ou mais malucas, como vocês bem sabem, geralmente
> se dividindo em previsão do futuro, aconselhamento e tratamentos. Acho
> que há pouco ou nada a fazer em termos dos primeiros dois, embora
exista
> um grande número de terapeutas, em especial psicólogos, que os use.
Isso
> deveria ser assunto de polícia, ou do CRP, que parece impotente ou sem
> vontade e convicção diante da situação. Já para o caso dos
tratamentos,
> como bem acusou o presidente do hospital do câncer em entrevista ao
> Fantástico pouco tempo atrás, eles constituem prática ilegal da
medicina
> - e tem também a propaganda enganosa, que vale para todo mundo.
> Enfim, a questão é: há o que fazer? Existe saída? Caminhos de ação?
>
>
> Daniel
>
>


------------------------------------------------------------------------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/07/1999 22:31

>
> AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
> coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.

Aprovitando a oportunidade, o que eh a expressao AR QUENTE ?
Se nao me engano jah vi isso em ingles hot air, e com a mesma colocacao,
mas nao consegui captar o significado.
:)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] TGBD: Lá vamos nós de novo!
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 22:43

Está ficando cada vez mais difícil para os outros entenderem isso, se é que
alguém mais está lendo, mas aqui vai outra vez:

> Prezado Alvaro Augusto,
>
> Tenho certeza que em algum dia você ainda vai me pedir desculpas. Você me
> parece
> muito obtuso e arrogante... Por conta de que? Você anda de mal com a
> vida? Algum problema de família, ou coisa assim?

AAA. Minha vida nunca foi tão bem e não tenho que me desculpar com você.
Não tenho nada contra você. Tenho, isto sim, contra as suas idéias, o que é
muito diferente.

> Espero que tenha recebido o conjunto de arquivos que tive a paciência de
> reenviar para sua casa. E acho muito possível que vá deleita-los em
seguida
> numa atitudo do tipo, não vi e não gostei. Parece ser este o seu estilo.

AAA. Abrir um arquivo DOC é perigoso! A cada dia surgem novos virus de
macro, muitos deles polimórficos e, como compartilho arquivos dos meus PCs
de casa e do trabalho, e como os computadores de lá estão em rede ... bem já
viu, em poucos dias iriam querer o meu couro...

> Ora bolas, venho pensando numa proposta há trinta anos e decidi submetê-la
a
> críticas e sugestões de todos os integrantes dos grupos Acropólis e
> Ciencialist. As que forem feitas com fundamentação, serão com certeza por
> mim aproveitadas. Mas
> as que contiverem um cunho emocional inexplicável como as suas serão
> descartadas.

AAA. Trabalho duro não é garantia de que você esteja certo. Você já pensou,
seriamente, que pode estar errado? Todo cientista deveria pensar nisso
trinta vezes por dia!
>
> Não vamos brigar por isto. Um torce pelo Vasco outro, como eu,
> pelo Flamengo... Uns votam no FHC, como parece ser o seu caso e outros em
> Lula, até mesmo por falte melhor alternativa, como foi o meu caso.

Não sou a favor de FHC e muito menos do Lula. Sou a favor do liberalismo
econômico e votarei em qualquer pessoa que o defenda. Contudo, meu interesse
aqui, nessa lista, é basicamente por física.

> AAA:
> Fico grato por isso. É péssima prática de netiqueta enviar arquivos
> anexos em listas de discussão, como você tem feito. Por mim mesmo,
> simplesmente os ignoro, deleto a mensagem e esvazio o diretório de
arquivos
> temporários. Sugiro que todos façam o mesmo. Do jeito que as coisas vão é
> possível pegar um vírus antes mesmo de se ter a vacina.
> PS. Em bom português você deveria escrever "em vez de" e não "ao invés
de".
>
> CBAS:
> Não me parece ser muito diferente, mas não se escreve netiqueta e sim
> etiqueta, se é para se apegar a coisas menores. A gente faz o que pode...
> Quanto ao seu jeito de ignorar os arquivos enviados em anexo, é uma
posição
> individual sua, e talvez seja por isso que acabe não entendendo os fatos
que
> está comentando, ou melhor,
> tentando trucidar. Não acredito que as demais pessoas do grupo acatarão a
> sua
> sugestão.. (ou seria uma ordem?)
>

AAA. Como comentado pelo Roberto, existe realmente o termo netiqueta.
Naturalmente não estou dando ordens a ninguém. Estou até interessado em ler
as suas coisas, mas não vou abrir os seus arquivos ou os de outra pessoa
qualquer. Já vi muitos HDs serem destruídos por um vírus sem vacina e não
quero que isso aconteça com o meu. Tenho muito a perder. Porque você não
coloca suas informações em uma página da Internet?



> > Se tiver um pouco mais de paciência e curiosidade científica, você irá
ver
> > como a TGBD será capaz de fazer o maior desafio da física moderna que é
a
> > unificação das quatro forcas da natureza, o que está sendo tentado pela
> > tal de Teoria da Supercordas, que me parece uma porra-louquice,
> > pois exige que o espaço-tempo tenha 11 dimensões, e não as 4
> > que a TGBD sugere e o obriga a ter, caso seja verdadeira.
>
> AAA:
> A teoria das supercordas está ainda em um estágio especulativo e tem
> sido divulgada junto ao público com um pouco de estardalhaço. As onze
> dimensões do espaço surgem naturalmente, e são apenas onze variáveis. Se
> você não consegue entender, sinceramente para mim tanto faz, mas note que
o
> espaço de Hilbert da mecânica quântica pode ter infinitas dimensões. Além
> disso, existem objetos matemáticos de dimensões fracionárias (os
> "fractais"). Há lugar na sua teoria para um espaço de 1.34 dimensões?
>
>
> CBAS:
>
> Poxa são "apenas" 11 variáveis... Haja computador para ficar fazendo tanta
> conta. Pela TGBD não existe qualquer possibilidade do espaço-tempo ter um
> número de
> dimensões diferente de quatro. Se a TGBD é verdadeira ou não são outros
> quinhentos... Se ela for, como acredito que é, a teoria das Supercordas e
a
> de Hilbert vão pro brejo. A propósito você sabia que a mecânica quântica
> aparenta obedecer à TGBD na definição das sua equação das suas chamadas
> história de eventos? E que os número quânticos que definem as orbitais dos
> elétrons são 4 e somente 4? E que a TGBD explica toda a formação da
Tabela
> Periódica dos Elementos Químicos? E que as forças fundamentais naturais da
> física são 4 e que obedecem a TGBD?
>
> > Em anexo estou enviando o roteiro do livro que estou escrevendo sobre a
> > TGBD, goste você dela ou não. Aliás, me desculpe, mas achei você uma
> > pessoa muito curta e grossa.
>

AAA. Os cálculos da teoria das supercordas são dificílimos, mas não por
causa das onze dimensões. Há cálculos muito mais complicados. Por exemplo,
em meteorologia deve-se resolver sistemas de equações não lineares com
milhares de varíáveis! Nada que um ser humano seja capaz de fazer em menos
de cem anos, mas uma tarefa razoavelmente fácil para um supercomputador.

Além disso, o espaço de Hilbert é apenas a formalização matemática da
mecânica quântica. Sua teoria não pode ser contra uma e a favor da outra,
pois as duas são isomórficas.


AAA. Não sei se você é enrolador ou não, mas parece estar embriagado pela
certeza do sucesso. Lembre-se que Colombo morreu na certeza de que chegara
até as Índias!


Desculpe o desabafo, mas não entrei aqui para ser ofendido e sim para
> > colocar em discussão uma proposta, que venho desenvolvendo há mais de
> > trinta anos (vide sua história em arquivo anexo), e que cujo maior
> > aplicação foi ela ter me ajudado a elaborar um trabalho que deu
> > origem ao Plano Real (vide arquivo anexo e verá por que ele
> > deu errado por não ter seguido a minha formulação inicial de
> > A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93) e maiores
> > informações na minha home page).
> > Como vê você não está falando com um imbecil qualquer,
> > e portanto, gostaria de ser tratado com mais respeito.
> > Aliás se você for lá no grupo de filosofia Acropolis do eGroups,
> > verá que lá a TGBD tem despertado muito interesse e
> > que o nível das mensagens tem sido mais elevado que o seu.
>
> AAA:
> Desculpe-me, mas o SEU trabalho deu origem ao Plano Real? Acho que
> perdi alguma coisa aqui. Para sua informação, sou pós-graduado em Finanças
> Empresariais e estou razoavelmente por dentro do dia-a-dia da economia
> brasileira. Jamais vi seu nome mencionado nos jornais. Onde foram
publicados
> seu trabalhos? Refiro-me a alguma publicação que submeta os artigos ao
> processo de revisão pelos pares.
>
> CBAS:
> Não tenho qualquer dúvida a respeito de que o MEU trabalho deu origem ao
> Plano Real. Você encontra A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/03/93, no
> endereço abaixo:
>
>
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
>
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio
>
%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano
> %20Real/A_Indexa%e7%e3o_Di%e1ria_Negociada,_de_31.08.93.doc
>
> Quanto ao fato de meu nome nunca ter sido citado na história do Plano
Real,
> devo lhe informar que você está errado.
>
> No dia 08/09/93 a Tribuna da Imprensa (RJ) publicou a primeira matéria na
> imprensa brasileira onde se propunha um mecanismo que mais tarde iria se
> chamar URV, mas que nasceu com outro nome, tal como aparece no título da
> notícia, assinada pelo jornalista Conrado Pereira, denominada "Tecnico
> sugere o cruzeiro cambial". Como você diz que acompanha todo o noticiário,
> deve se lembrar que desde meados de setembro até início de dezembro de
1993,
> o tal indexador diário que a equipe econômica estava analisando no plano
em
> gestação era atrelado ao câmbio, chegando a ser noticiado que seria
> determinado por uma cesta de moedas estrangeiras, tal como eu propus. Em
> fevereiro de 1994, o indexador foi anunciado, denominado de URV, de valor
> inicial igual a US$ 1,0o, mas que sofreria atualização por uma cesta de
> índices de inflação e não de moedas estrangeiras.
>
> No dia 13/12/93. O Jornal do Brasil, em 13/12/93, publicou grande matéria
a
> respeito, com foto minha e tudo. E no dia seguinte, o Estado de São Paulo
e
> o Jornal do Commércio (Rio) também, em pequenas notas. Em Vitória/ES,
minha
> terra, A Gazeta, maior jornal de lá, já publicou umas três boas matérias a
> respeito, e no final de 1993, diversos jornais de Brasília e SP.
>
> É certo que a partir de 1994, não tive mais vez na mídia, mas isso eu acho
> que você deveria perguntar isso ao FHC e a toda imprensa brasileira, que
se
> fechou em torno dele. Afinal, não ficaria bem dizer que ele aproveitou
uma
> idéia de um engenheiro do BNDES para fazer um plano que o elegesse e
> reelegesse no maior blefe da história nacional, pois acho que ele nos
> colocou neste nesta sinuca de bico atual. A propósito, você é a favor de
> FHC?
>
> A maior parte das pessoas que trabalham no Sistema BNDES como eu, onde sou
> uma pessoa muito querida, conceituada e respeitada, sabem desta história,
> que inclusive já foi objeto de uns quatro artigos que escrevi sobre o
tema.
>
> Como você não gosta de anexos, não sei se vale a pena insistir, mas você
> deveria conhecer a minha home page no endereço abaixo, para conhecer
algumas
> de minhas facetas, e um breve currículo meu, onde é dito que trabalho no
> Sistema BNDES (BNDESPAR) desde mar/75, e sou engenheiro civil e Mestre em
> Administração, com tese defendida em 1981, na COPPEAD/UFRJ, que é
> considerada
> um dos principais cursos de pós-graduação do país, senão da América
Latina..
> E você qual é a sua formação? E você trabalha em que?
>

AAA. Bem, eu já sabia de tudo isso, pois já havia visitado a sua página. Não
tenho dúvidas quanto às suas qualificações profissionais. Tudo que penso é
que você pegou um caminho errado, do qual é difícil escapar.

Não gostaria de partir para argumentos de autoridade, mas, se você quiser
saber mais sobre mim, basta dar uma olhada no meu CV online:
http://www.geocities.com/WallStreet/Exchange/1726/vitae/cv.html


>
> CBAS:
> Discordo radicalmente de você: a URV foi o pulo do gato do Plano Real.
> Afinal, quantos malfadados planos econômicos tivemos de agüentar até que
um
> cidadão chamado Claudio Abreu, com base na sua TGBD, tivesse a feliz idéia
> de
> sugerir um indexador diário para a economia, no valor inicial igual a um
> dólar, que com o tempo, no final do processo viria se tornar na moeda
forte
> nacional e acabar com a vergonhosa inflação inercial brasileira?
>
> O maior erro do Plano Real foi justamente fazer a inflação cair
> artificialmente, mediante o tal choque de oferta com abertura da
> economia a que você se refere (leia-se do câmbio sobrevalorizado
> mais rebaixamento excessivo das tarifas de importação), associado à
elevação
> dos juros para um patamar escorchante e arrocho salarial, em particular do
> setor público. E sabe por que isso? Porque FHC para ganhar a primeira
> eleição fez o período de duração da URV muito pequeno, e não a introduziu
no
> mercado financeiro, isso de forma bem diferente do que eu propus. Vide os
> comentários que fiz em outubro de 1996, na observação 1), do livreto do
meu
> CD no endereço abaixo, e após aberta a página, desloca-la para a esquerda,
> para localizar as OBSERVAÇÕES:
>

>
> Depois de quatro anos de erros, FHC acabou se reelegendo com a promessa de
> que iria manter o real valorizado, enganando todo mundo de novo. Em
> 29/09/98, fiz uma nova proposta denominada A MAXI HETERODOXA - Uma saída,
> sem dor, para a sinuca de bico do Plano Real -, que foi enviada para FHC e
> equipe, e para mais de 1200 pessoas e entidades do país, mas eles
insistiram
> em manter o câmbio valorizado, não acatando a minha proposta, e em janeiro
> deste ano tiveram de fazer uma maxi sem controle, e cheia de indagações e
> interrogações, que estão sendo investigadas por uma CPI do Senado. Esta
> minha proposta foi encaminha mediante carta dos presidentes das três
> Associações de Funcionários do Sistema BNDES, que acredito que vá atender
> aos seus anseios de comprovação de que tudo o que está sendo dito aqui não
> está sendo feito por mais um "enrolador" ... Por favor queira se dirigir
ao
> endereço abaixo para conhecer na íntegra a minha proposta e a carta dos
> presidentes das AF's, onde ele avalizam a minha proposta denominada A MAXI
> HETERODOXA, de 27/10/98, e confirmam minha versão sobre a verdadeira
> história do Plano Real:
>
AAA. A questão não é se seus trabalhos foram publicados em jornais diários,
mas sim se foram publicados em revistas técnicas. Foram? Para encurtar a
estória, estou pensando em enviar suas especulações para o professor Antônio
Carlos Porto, economista da FGV. O que você acha?



> AAA:
> Vamos cortar as outras partes, pois elas não acrescentam coisa alguma.
> Alguém notou como a expressão "Teoria Geral da Bidualidade" se parece com
> "Teoria Geral da Relatividade"?
>
>
> CBAS:
> Foi proposital. A TGBD abrange a Teoria Geral da Relatividade, conforme
> mostrarei com o tempo.

AAA. Essa é dose! A relatividade geral é uma teoria não linear e não
renormalizável, a mecânica quântica é linear e a teoria do caos sugere que
so fluxos financeiros estão sujeitos a oscilações caóticas. Você conseguiu
juntar tudo isso e ainda mais? Simplesmente não acredito. Responda, então,
as seguintes perguntas:

1) A TGBD prevê corretamente a precessão do periélio de Mercúrio? A deflexão
da luz pela gravidade? As ondas gravitacionais? As lentes gravitacionais?
Buracos negros? Caso não preveja, não incorpora a relatividade geral.
2) A TGBD prevê corretamente os níveis de energia para átomos leves? O
momento magnético do elétron? O efeito túnel em semicondutores? O efeito
Hall quântico? O acoplamento de Cooper? A supercondutividade? A superfluidez
do Hélio líquido? O efeito Einstein-Podolski-Rosen? As desigualdades de
Bell? Caso não preveja, não incorpora a mecâmica quântica.
3) A TGBD prevê o que acontece quando se eleva o nível de poupança em uma
economia fechada? Em uma economia aberta? Prevê a Libor do próximo mês?
Prevê o efeito inflacionário de uma desvalorização cambial em um país
desenvolvido? Em uma país subdesenvolvido? Se não prevê, então a TGBD também
está em desacordo com a teoria econômica.




1 se decomponha em 4 componentes, que formem 2 pares de
> > componentes iguais em sua natureza e opostos em seu
> > sentido. Tais pares, que denominei de Duais, se considerados cada um
> > enquanto um só componente, por sua vez, formam um outro Dual, por serem
> > também iguais e opostos entre si. Ou seja, eles formam um Dual de dois
> > Duais, o que denominei, na falte de outro nome, de um Bidual. Assim, uma
> > Unidade é um Bidual.
>
> AAA:
> Agora abandonamos a antiga filosofia grega para misturar um pouco de
> misticismo oriental (Yang-Ying, opostos que se atraem, etc.)
>
> CBAS:
> Não sei onde você está vendo misticismo oriental nesta história, e por que
> tem tanta raiva e desprezo por ele. Na época que comecei a desenvolver a
> TGBD, com 18 anos, nem sabia o era misticismo oriental, Yang-Ying... A
única
> informação que tive sobre a visão oriental do mundo foi o livro Sidarta,
de
> Herman Hesse, o qual se ainda não leu, o faça, pois certamente o ajudará
> muito a ter um pouco mais de paz. Foi este livro que me fez atentar
> para as ondas do mar.
>
> > No caso da reta temos um Dual de segmentos de reta,
> > o positivo e o negativo. E outro Dual de pontos, formado pelo
> > zero, e pelo ponto em que se encontram
> > o +infinito e o -infinito, conforme se demonstra
> > matematicamente, e que represento por +/- infinito.
> >
> > No caso da onda, analogamente, temos um Dual de fases
> > de tempo, formado pelos suas fases de crescer e espumar,
> > e Dual de instantes de tempo, formado pelos seus quebrar
> > e pela junção do seu nascer com o seu morrer, que
> > represento por nascer/morrer. Repare que o nascer/morrer
> > é análogo ao +/-infinito da reta, e que também o limite
> > da onda com o não onda.
>
> AAA:
> Aqui começa a parte que denominei "abuso sistemático de uma linguagem
> inventada exatamente com esse fim". Isso não é uma teoria. É uma caixa de
> Pandora, pois pode provar qualquer coisa. E o teorema de Godel mostra que
> uma teoria capaz de provar qualquer coisa é trivial, ou seja, tanto faz
como
> tanto fez.
>
> CBAS:
> Você é mesmo um cara difícil de conversar.. O que está errado na minha
> afirmação acima? Qual é o seu problema, ou POBREMA?
>
> > Voltando à letra de CINERAMA, observe-se que a sua frase
> > (2) Tudo existe/ou não existe, é uma expressão que sintetiza
> > a Bidualidade. Isto porque nela existem quatro possibilidades:
> > 1) tudo existe
> > 2) tudo não existe
> > 3) tudo existe e não existe
> > 4) tudo não existe e existe.
>
> AAA:
> !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
>
> CBAS:
> ???????????????? O que houve? Outras possibilidades por acaso?
>
> > Assim, acho que Shaskpeare foi muito simplista, quando disse que "ser ou
> > não ser é a questão".
>
> AAA:
> É verdade que sempre incorremos no perigo de cair na falácia da falsa
> dicotomia, mas me explique qual o terceiro estado além de ser ou não ser.
> Ser
> mais ou menos? Trata-se de um estado misto, do tipo "meio morto, meio
vivo"?
> Explique-se!
>
> CBAS:
> No ciclo, existe dois pontos que são e estão deixando de ser, e não são e
> estão passando a ser: na reta temos o ZERO e o +/- infinito, e na onda do
> mar o Quebrar e o Nascer/Morrer, conforme já foi dito. Além de grosso,
você
> me parece muito obtuso e difícil de entender as coisas...
>
> > Em 1988 tive uma grande confirmação das minhas idéias. Foi ao ler no
livro
> > O Tao da Física (de Fritjoj Capra ) sobre os princípios do Taoismo, cujo
> > símbolo mostrado na figura abaixo não deixa de ser uma expressão da
> > Bidualidade. Note-se que existem duas metades do círculo (em formato
> > característico) sendo uma preta e uma branca, que podem ser associadas
às
> > fases; e que também existem dois pontos, um preto na fase branca e um
> > branco na fase preta.
>
> AAA:
> Ai, ai. Tínhamos que chegar nisso. Maldita hora em que um prêmio
> Nobel em física foi escrever um livro sobre misticismo e
> embaralhar as cabeças de todas as gerações futuras!
> Yang e Ying de novo! Você não quer realmente que
> acreditemos que o universo é regido por princípios
> antropomórficos e antropocêntricos?? Ou quer?
>
>
> CBAS:
> Não sei qual é o seu POBREMA com o misticismo oriental...
> Já teve alguma namorada japonesa que o traiu ou o deixou,
> por exemplo? Você por acaso não reconhece a sabedoria que
> possuem os orientais em relação ao mundo e à vida?

AAA. Infelizmente nunca tive uma namorada japonesa e não tenho nada contra
os orientais. O que ocorre é que descarto qualquer tipo de misticismo,
oriental ou não. Em particular, não acredito que os orientais sejam mais ou
menos sábios. Eles são apenas diferentes. E não concordarei com qualquer
visão mística do mundo, venha ela do Dalai Lama ou do dono do restaurante
chinês onde almoço de vez em quando.


> Depois, ainda em 1988, li o livro Uma Breve Historia do Tempo,
> > de subtítulo Do Big Bang Aos Buracos Negros,
> > de Stephen W. Hawking, que é considerado
> > atualmente o nosso novo Einsten.
>
> AAA:
> Hawking é o novo Einstein? Acho que nem ele acredita nisso! Procure ler
> os artigos de Hawking publicados na Physical Review, e não um livro de
> divulgação óbvio e mal traduzido.
>
>
> CBAS:
> Quer dizer que o Walking não é um cientista famoso e
> conceituado em todo o mundo?
>

AAA. Não. Não é. Hawking é famoso entre os leigos, mas entre os grandes ele
é apenas mediano. Ficou famoso por ter escrito aquele livro que todo mundo
leu e quase ninguém entendeu, mas deixou bem claro, em
todo seu cinismo britânico, porque escrevia tais livros: "Preciso pagar
minhas enfermeiras."

> Em julho de 1991 escrevi o meu primeiro texto sobre a TGBD.
> > Até então tinha descoberto apenas o que hoje chamo de a sua
> > 1a. Lei, ou Lei do Bidual. Estava maravilhado pois tinha
> > notado que os 4 componentes básicos de um evento físico
> > eram a matéria e a energia, que formavam o primeiro Dual, e
> > o espaço e o tempo, que formavam o segundo Dual.
> > Enquanto que os 2 primeiros formavam um Dual de natureza
> > concreta, os 2 últimos formavam um Dual de
> > natureza abstrata. Por outro lado, os 2 componentes
> > de cada Dual, embora iguais em sua natureza,
> > deveriam ser opostos no seu sentido (ou em sua
> > interação), que por convenção denominei de sentido
> > positivo e sentido negativo.
>
> AAA:
> Esse seu artigo foi publicado onde?
>
> CBAS:
> Nunca foi publicado, mas tenho cópia dele, e a envio se quiser.

AAA. Ahá!


Havia, assim, descoberto o que hoje denomino de 4a. Lei
> > da TGBD, ou da Quadra, que é como atualmente denomino
> > um conjunto formado por 4 componentes, ou Unos, que se
> > compõe por um conjunto de 3 componentes, que
> > hoje denomino de Terno, que interage com 1 quarto
> > componente, que hoje denomino de o Quarto.
> > Matematicamente, visualizo esta lei pela expressão
> > matemática 4<=>4=3+1.
> >
> > Mas era pouco ainda. Pensei comigo: se tudo tem de
> > ter 4 componentes, a minha teoria para ser geral também
> > teria de ter 4 leis. Senão ela não seria consistente com ela mesma;
> > e, portanto, não poderia exigir que tudo que existe obedecesse a ela.
> > Quais seriam estas duas leis que ainda faltavam?
>
> > Em março de 1995, em plena praia de Copacabana com
> > uma amiga, descobri o que estava procurando.
> > E foi num raciocínio muito simples, matemático.
> > Já tinha descoberto que 1<=>4=2+2 e que 4<=>4=3+1.
> > Assim faltavam a leis que definissem a estrutura do que se
> > apresentasse contendo 2 e 3 componentes.
> > E aí vi porque não encontrava as duas leis que estavam
> > faltando: elas simplesmente já existiam de alguma forma e
> > eu estava procurando por algo novo!
> >
> > Primeiro vejamos o caso do que existe contendo 2 componentes.
> > No século XVII, Isaac Newton, na sua 3a. Lei da Mecânica,
> > já tinha formulado que a toda ação corresponde uma reação,
> > de mesma intensidade porém de sentido oposto.
> > Por sua vez, Dirac em 1930 já tinha formulado que à toda partícula
> > elementar de matéria haveria de existir a sua anti-partícula.
> > Ora, estas duas formulações indicam que nada pode existir
> > por si só, e que sempre devem possuir o seu par,
> > igual em sua natureza e oposto em seu sentido.
> > Aliás esta visão do dualismo é talvez um dos mais antigos
> > conhecimentos da humanidade, seja no seu cotidiano ou
> > na ciência. Nada de novo!
>
> AAA:
> Então você concorda que não há nada de novo!
>
> CBAS:
> Lógico que sim! Afinal está dito aí em cima. Mas o que importa para
> mim não o que seja novo e sim o que seja verdadeiro, seu imbecil...
>
> AAA:
> Desculpe-me. Acabou a minha paciência. Até agora não vi
> uma teoria que valha a pena. Apenas um amontoado de números
> sem nenhuma estrutura e que dizem o tempo todo:
> "Tudo é um". Desista da ciência. Você daria um belo advogado...
>
> CBAS:
> PLOBREMA seu, que não consegue entender nada do que
> está escrito e, mais ainda, nem se dá ao trabalho de ler o
> que está em anexo. E então, sabe-se lá porque, parte com
> uma agressividade sem causa, querendo rebaixar quem esteja
> dialogando com você. A bem da verdade, digo-lhe que a
> minha paciência com você acabou. Favor não me escrever mais,
> nem comentar os meus textos. Vê se me esquece, pois ficaria
> muito grato se a nossa convivência parasse por aqui.
> Alerto-o que também sei ser agressivo quando me sinto ameaçado,
> e não foi para isto que entrei neste grupo. Até o momento me parece
> que você não tem nada para me dizer, nem tem capacidade para
> dialogar num nível elevado. Só sabe agredir sem qualquer motivo,
> sabe-se lá porque... Parece que gosta de ver escorrendo sangue...
> Assim, acho que você daria mesmo é um bom açougueiro...
>
>
AAA. Não estou agredindo a você. Estou agredindo suas idéias, o que é muito
diferente, e o motivo é seguinte: ELAS SÃO PERIGOSAS! As pessoas podem
acabar acreditando nelas, como acreditam no Paulo Coelho e no Doutor Fritz!
Eu simplesmente não gostaria de ver pessoas enriquecendo por causas de uma
teoria fenomenológica qualquer, sem poder de previsão, falsamente
científica.

É isso aí.




SUBJECT: [ciencialist] Re: En: minha vez...
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/07/1999 23:10

Caro Cláudio,

Bateu-levou é mesmo a filosofia de quem "busca a paz"...

Quanto ao artigo do Roberto, não sei se você percebeu, mas ele não era para
ser levado a sério. Ele estava, na verdade, "tirando o maior sarro" desse
tipo de especulação... :-)) Isso fica bem claro logo no resumo em francês
que, até onde vai o meu conhecimento da língua, significa algo como:

"Nós realmente não compreendemos muito de francês, nem escrevemos muito bem
... mas quem se preocupa? Certamente nenhum leitor desse periódico pode
falar francês..."

Esse Roberto Takata...

Não entendi porque você gostou dos e-mails dele e detestou os meus! Quero
dizer, os meus eram para você detestar mesmo, assim como os dele...

Abraços cheios de pondera :-))


Alvaro Augusto de Almeida
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná
Companhia Paranaense de Energia - COPEL Geração
Light Systems - Soluções Empresariais
http://www.geocities.com/WallStreet/Exchange/1726



-----Mensagem Original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>; eGroups- Acropolis <acropolis@egroups.com>
Cc: <rmt@ib.usp.br>
Enviada em: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 16:35
Assunto: [ciencialist] En: minha vez...


> Prezado Roberto,
>
> Adorei receber seus dois emails, que acabo de receber, e vou respondê-los
> com muita atencão assim que puder entender o seu conteúdo com mais
> profundidade.
>
> Quanto a sua "Teoria do Holismo Reintegrativo", objeto deste email, já
> identifiquei nela uma Bidualidade básica, que é a base dos resultados da
> "Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela
eliminação
> de componente por incineração":
>
> Dual Interno Concreto : (+: incremento <=> - : decremento)
> Dual Externo Abstrato : [0: nulo <=> - :não relacionável]
> Terno Concreto : (+: incremento <=> - : decremento)<=>[0: nulo]
> Terceiro Uno Abstrato : [0: nulo]
> Quarto Uno Abstrato : [- :não relacionável]
> Anti-Terno Abstrato : [ ainda não identifiquei: me ajuda a fazer
isto?]
>
> Prezado Roberto, note que o Dual Interno Concreto representa "variação da
> população" e o Dual Externo Abstrato a "não variação da população" . O
Terno
> Concreto representa os resultáveis possíveis quando "há relacionamento" e
o
> Quarto Uno Abstrato quando "não há relacionamento". A decomposição do
Quarto
> no Anti-Terno ainda não consegui fazer, mas tenho certeza que chegareia
ele
> se esquentar um pouco mais a cabeça. Aliás, você, que possui mais
> conhecimento na área não quer me ajudar a fazê-lo? Acho que este é mais um
> exemplo para colocar no Livro da TGBD no Capítulo de sua comprovação na
> Biologia. Conto com a sua ajuda. Será só se analisar os 3 casos que causam
o
> "não relacionamento". Deixe-me tentar agora...
> Vejamos a interação entre indivíduos das espécies (que são Duais
> Matéria-Energia)
> e a sua presença com respeito ao lugar e hora da experiência (ou região do
> Espaço-Tempo).
>
> Se considerado que o relacionamento só se dá se houver interação entre 2
> indivíduos de espécies diferentes, teremos 4, e somente 4, alternativas,
que
> são representadas por {x}, a saber:
>
> {1} Relacionamento = Terno Concreto ( +; - e 0)
> existem 2 indivíduos que estão na mesma região do espaço-tempo
>
> {2} Não Relacionamento = Anti-Terno Abstrato:
>
> {2.1} existem 2 indivídos que estão no mesmo lugar, mas em tempos
diferentes
> {2.2} existem 2 indivídos que estão no mesmo tempo, mas em lugares
> diferentes
> {2.2} existem 2 indivíduos que estão em lugares e tempos diferentes
>
> Neste caso teríamos o seguinte Anti-Bidual:
>
> Anti-Dual Interno Abstrato : [{2.1}<=>{2.2}]
> Anti-Dual Externo Concreto : ({2.1}<=>{1})
> Anti-Terno Abstrato : [{2.1}<=>{2.2}]<=>({2.1})
> Anti-Terceiro Uno Concreto : ({2.1})
> Anti-Quarto Uno Concreto : [{1}]
> Terno Concreto : [{1} =Há relacionamento= variação +, - e
> 0)
>
> Como vê, Roberto, a TGBD aparenta se aplicar a tudo que existe ( no seu
caso
> o relacionamento entre as espécies) e/ou não existe (não relacionamento).
>
> Por outro lado discordo de você ao considerar a TGBD como metafísica.
Aonde
> está a metafísica no caso acima, onde a TGBD foi aplicada para a questão
do
> relacionamento entre dois indivíduos de espécies diferentes?
>
> Solicito que me envie o trabalho original em arquivo Word. O processador
de
> texto do OutLook é muito limitado com respeito a margem e tabelas.
>
> Aguarde novos retornos meus a respeito dos seus dois emails. E muito
> obrigado pela sua atenção e interesse.
>
> Um grande abraço,
>
> Claudio Abreu
>
> Claudio Abreu
>
> Telefones no Rio:
> DDD (021)
> 9618-3802 - celular
> 547-1822 ou 256-7575 - residência
> 262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
>
> E-mail :
> bidual@gbl.com.br
>
> Home page da TGBD:
> http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
>
> Home page de Claudio Abreu:
> http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
>
> Menu Principal do Vault do Ciencialist:
> http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral
> %20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria
> %20de%20Claudio%20Abreu
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 14:56
> Assunto: [ciencialist] minha vez...
>
>
> >bem, tbm tenho uma teoria pra defender...
> >
> >[]s,
> >
> >roberto takata
> >
> >obs: o trabalho jah foi submetido aa avaliacao por uma revista da area.
> >todos os direitos requeridos - nao por mim, obviamente...
> >----------------------------------
> >Holismo reintegrativo: um novo paradigma para a modelagem das interações
> >ecológicas interorganísmicas
> >
> >Market, Walter1; Dolphin, Anthony, III2; Suitcasen, Peter2; Fields,
Robert
> >2 & Berdinazzi, Julieta3.
> >
> >1- Psychic Friends Network - Alabama Section. Tel. 0900-17-1171.
> >2- University of Quixandá de Dois - Institute of Ecomony - Timekilling
> >Department.
> >3- Escola Superior de Circunloquia - Departamento de Filosofia
> >Acupuntural.
> >
> >Resumo
> >
> > O conhecimento sobre as relações ecológicas atualmente são baseados
numa
> >grande falácia e portanto não apresentam validade científica. Somente uma
> >abordagem mais ampla pode revelar a verdadeira face do mundo natural.
> >
> >Résumé
> >
> > Nous vraiment ne comprenons pas le français beaucoup, ni l'écrivons
très
> >bien... mais qui s'inquiète? Sûrement aucun de lecteurs périodiques de ce
> >détritus ne peut parler français trop...
> >
> >Introdução
> >
> > Atualmente as relações organísmicas interespecíficas são consideradas
no
> >nível populacional de acordo com o efeito infringido à demografia de cada
> >uma delas. A tabela 1 resume as interrelações aceitas.
> >
> >Tabela 1 - Resumo das interrelações ecológicas de pares específicos. +:
> >incremento populacional; -: decremento populacional e 0: efeito nulo.
> >Segundo Bodum (1976).
> >
> > efeito sobre a população
> >relação interespecífica sp. A sp. B exemplos atribuídos
> >competição 0/- -/0 chacal x leão
> >predação A/B + - leão x zebra
> >predação B/A - + zebra x leão
> >cooperativismo/mutualismo + + formiga x pulgão
> >escravagismo A/B tipo I + - form.amaz. x outra formiga
> >escravagismo A/B tipo II + + homem x gado
> >escravagismo B/A tipo I - + outra form. x form.amazona
> >escravagismo B/A tipo II + + gado x homem
> >comensalismo A/B + 0 peixe-piloto x tubarão
> >comensalismo B/A 0 + tubarão x peixe-piloto
> >hemiparasitismo/parasitismo A/B + 0/- pulga x cão
> >hemiparasitismo/parasitismo B/A 0/- + cão x pulga
> >amensalismo A/B 0/+ - fungo Penicilum x bactéria
> >amensalismo B/A - 0/+ bactéria x fungo Penicilum
> >nulismo 0 0 zebra x girafa
> >
> > A partir desse tipo de tabulação, muitas relações são atribuídas a
pares
> >de espécies, surgindo exemplos clássicos ilustrativos das relações
> >agonísticas. Lewinski (1998) propôs um novo tipo de relação, porém
> >analisado apenas no nível inter-individual. Tais considerações não levam
> >em conta efeitos de escala global e evolutivo-temporal numa abordagem
> >holística das interações supra-individuais. A negligência desse fato tem
> >levado à construção de um corpo teórico sem embasamento real nas
> >evidências fatuais. O presente trabalho objetiva demonstrar as
implicações
> >da adoção desta nova abordagem holístico-integrativa para um melhor
> >entendimento do âmbito ecológico e evolutivo.
> >
> >Material e métodos
> >
> > Para o estudo quali-quantitativo das interações organísmicas ecológicas
> >foi tomado um complexo interrelacional penta-específico bastante
> >conhecido: Sacharomices cerevisae var. bock (um fungo unicelular);
> >Macropulex megapulga (um pulgão); Pyromirmex manguassa (uma formiga de
> >fogo); Serrassalmus ordinaria (uma trepadeira) e Loxodonta africana (um
> >proboscídeo).
> > Populações destas 5 espécies foram estabelecidas em colônias
artificiais
> >mantidas em laboratório dentro de terráreos de 30 x 40 x 50 cm3 a partir
> >de espécimes coletados na Mata do Vidigal, município de São Tomás
Portrás,
> >BA.
> > Os terráreos foram mantidos em U.R. de 30%, temperatura média de 25±5
> >°C, fotoperíodo de 8:16h durante o período do estabelecimento e no
> >decorrer das observações.
> > Após o prazo de 35 dias da inoculação dos terráreos com indivíduos das
5
> >espécies, foram realizados censos demográficos semanais, além de
filmagens
> >das interações por 3 horas a cada 12 dias por 30 semanas
> >impari-consecutivas.
> > Foram realizadas 5 réplicas além do controle. Nas réplicas após o prazo
> >de estabelecimento foram eliminados os indivíduos de uma das espécies
> >(diferente em cada réplica) a fim de se avaliar o impacto nas demais
> >populações. A eliminação se deu através do método de choque térmico
> >incinerativo pelo borrifamento dos terráreos até o ponto de saturação com
> >uma mistura de hidrocarbonetos octanados e posterior ignição.
> >
> >Resultados
> >
> > Todas as populações atingiram o nível máximo da capacidade de suporte
do
> >ambiente em até 90 dias da inoculação; exceto a de L. africana, cujos
> >indivíduos morreram no prazo máximo de 4 dias, por motivos desconhecidos,
> >em todas as repetições, incluindo o controle.
> > As relações populacionais pela eliminação de componente são dadas na
> >tabela 2.
> >
> >Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela
eliminação
> >de componente por incineração. +: incremento; -: decremento; 0: nulo e X:
> >não relacionável. A: Sacharomices cerevisae var. bock; B: Macropulex
> >megapulga; C: Pyromirmex manguassa; D: Serrassalmus ordinaria e E:
> >Loxodonta africana.
> >
> > espécies | espécie eliminada
> >remanescentes | A B C D E
> > A | X - - - X
> > B | - X - - X
> > C | - - X - X
> > D | - - - X X
> > E | X X X X X
> >
> >Discussão
> >
> > O complexo analisado está muito bem estabelecido na literatura: os
> >pulgões alimentam-se da seiva da trepadeira; as formigas se alimentam da
> >secreção dos pulgões, enquanto mantém outros insetos, inclusive
predadores
> >de pulgões, afastados da planta. Loxodonta é de hábito herbívoro e
> >potencialmente poderia alimentar-se da trepadeira. O fungo atua como
> >agente decompositor inclusive das secreções dos pulgões que gotejam no
> >solo, enriquecendo o ambiente de nutrientes utilizados pelas plantas como
> >as trepadeiras. Em assim sendo, as relações entre os pares específicos
são
> >prontamente identificáveis: pulgão x trepadeira (parasitismo); formiga x
> >pulgão (mutualismo); formiga x trepadeira (amensalismo); pulgão x fungo
> >(comensalismo); formiga x fungo (comensalismo); fungo x planta
> >(comensalismo); Loxodonta x trepadeira (parasitismo/predação) e assim por
> >diante. (Zacanini 1996; Puff & Puff 1985.)
> > Mas dessas relações, na verdade, trata-se de vetores matemáticos com
> >intensidade, direção e sentido (inclusive no eixo temporal) e isso é
> >negligenciado pela abordagem clássica. Como tal, as relações finais
> >dependem da somatória vetorial das partes; o que explica o resultado
> >obtido diverso do que seria esperado. A formiga, ao proteger o pulgão,
> >favorece o fungo, que, por sua vez, favorece a planta; logo as formigas
> >favorecem as plantas, ainda que pudessem prejudicá-las uma vez que os
> >pulgões as prejudicam. Por outro lado, o fungo ao favorecer a planta,
> >favorece a si mesmo o que então, em lugar de comensalismo, teríamos
> >mutualismo. Os próprios pulgões, ao favorecerem os fungos, favorecem as
> >plantas, que, em princípio, seriam prejudicadas, de forma que a relação
de
> >parasitismo é irreal. Mas a planta, ao favorecer os pulgões, desfavorece
a
> >si mesma e favorece os fungos, estes acabam por favorecerem a planta.
> >Dessa feita, a planta mantém consigo mesma uma relação bimodal de
> >amensalismo/cooperativismo cruzado, o que a caracteriza como
> >auto-amensalo-cooperante. Já os fungos, em relação a si mesmos, são
> >decusso-hetero-parasitas, enquanto que as formigas são
sub-alo-amensalinas
> >para com as outras formigas. Os pulgões podem ser caracterizados como
> >soto-pseudo-anarco-cástico com os outros pulgões e hemi-ínfero-ditatorial
> >com os fungos. Com isso, o fluxo final, embora nulo, representa um zero
> >vetorial e as relações líquidas são fruto das interações dinâmicas entre
> >as partes e não um relacionamento estático par a par. Infelizmente os
> >indivíduos de Loxodonta não se estabeleceram de modo que pudéssemos
> >extrapolar as considerações num nível ecossistêmico mais macro. Não
> >obstante, é uma clara indicação de que o modelo atual se esgota numa
> >análise global. E deve se ter em mente o processo seletivo imposto por
> >tais relações, o que, em escala geológica, revela-se positiva, posto que
> >não leve à extinção. (Porém, mesmo a extinção pode ser considerada sob um
> >aspecto positivo, visto que ela elimina a pressão efetiva do meio sobre a
> >população. O que, rigorosamente falando, equivale a uma divisão por
zero.)
> >
> >Conclusão
> >
> > A divisão atual das relações ecológicas organísmicas é falsa, dado que
> >não leva em conta o fluxo total das interrelações populacionais. Somente
> >dois tipos de relações clássicas são compatíveis com os resultados
> >obtidos: cooperativismo/mutualismo e escravagismo do tipo II.
> >
> >Referências bibliográficas
> >
> >Bodum, E. 1976 - Ecological study of bathcabinet in my house. McKiber &
> >Syll Pub. N. York. 1092 pp.
> >Lewinski, M. 1998 - Felatio - new imaginative uses of cigars. Spotted
> >Dress 69: 6-9.
> >Puff, S. & Puff, B. 1985 - The strange case of a marshmellow man eaten
by
> >a dull dolly bear. Scientzia Nova 19(5): 84-7.
> >Zacanini, M. 1996 - Little ptxula - My life with Dinho. Cassino Press.
> >Bomb City. 14 pp.
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
>
> eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/07/1999 00:30

Bem, é do inglês hot air mesmo, significando "palavreado vazio e
grandiloquente"

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 22:31
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....


> >
> > AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente
qualquer
> > coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.
>
> Aprovitando a oportunidade, o que eh a expressao AR QUENTE ?
> Se nao me engano jah vi isso em ingles hot air, e com a mesma colocacao,
> mas nao consegui captar o significado.
> :)
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna
>
>
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> Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] En: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/07/1999 11:53

Prezado LRB,

Essa aí não comentei, pois afinal não sou filósofo, mas apenas um livre
pensador. Deixei para os filósofos responderem.
O Alvaro Augusto é mesmo arrogante. Não foi por pouca coisa que acabei
perdendo o controle.

Abraços,

Claudio Abreu


-----Mensagem original-----
De: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 22:31
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....


>
> AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
> coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.

Aproveitando a oportunidade, o que eh a expressao AR QUENTE ?
Se nao me engano jah vi isso em ingles hot air, e com a mesma colocacao,
mas nao consegui captar o significado.
:)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna

>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/07/1999 13:46


Agora a lista apresenta as instrucoes de subscribe e unsubscribe no
radapeh de todos os e-mails.
Ainda, todos os e-mails que EU mandar, e que sao referentes a
administracao da lista virao com a indicacao (administrativa) no suject
do e-mail.
Reclamacoes referentes a administracao da lista devem ser enviadas para
lrb@if.ufrgs.br .
Peco que os participantes da lista evitem enviar e-mails em HTML e
aquivos anexos. A solucao para os anexos eh a disponibilizacao dos
arquivos no sistema provedor da lista
http://www.egroups.com/list/ciencialist/ , na opcao VAULT.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
Administrador da Ciencialist.


SUBJECT: [ciencialist] dicionario ceptico - novo endereco...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/07/1999 15:18

o dicionario ceptico estah de casa nova:
http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/

atualizem seus bookmarks/favoritos

(propaganda gratuita?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Temper, temper, mon capitan!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/07/1999 15:40

Para Cláudio, o nervoso

Espera aí! Você se auto-intitula o criador do Plano Real e eu é que sou
arrogante? O que você está fazendo no BNDES? Não deveria estar no Goldman Sachs?

Não me acho arrogante. Sou cínico, o que é muito diferente. Também tenho a
capacidade de rir de mim mesmo, coisa que os arrogantes não têm.

Alvaro






"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 28/07/99 11:53:29

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] En: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da
prosa....




Prezado LRB,

Essa aí não comentei, pois afinal não sou filósofo, mas apenas um livre
pensador. Deixei para os filósofos responderem.
O Alvaro Augusto é mesmo arrogante. Não foi por pouca coisa que acabei
perdendo o controle.

Abraços,

Claudio Abreu


-----Mensagem original-----
De: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 22:31
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....


>
> AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
> coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.

Aproveitando a oportunidade, o que eh a expressao AR QUENTE ?
Se nao me engano jah vi isso em ingles hot air, e com a mesma colocacao,
mas nao consegui captar o significado.
:)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna

>
>------------------------------------------------------------------------
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/07/1999 18:49

> Sou estudante de psicologia na Universidade de Brasília, e tenho
> (infelizmente) que concordar sobre os seus comentários sobre os
> psicólogos, pelo menos em parte. É claro que isso não é a regra (é
> claro que psicologia pode ser ciência), mas os psicólogos realmente
> tomam proveito de teorias absurdas. É sempre bom lembrar, no entanto,

a psicologia embasada nos estudos da neurologia eh sim cientifica - os
tratamentos quimicos sao um dos frutos desse casamento. nao posso falar
mais aprofundadamente jah q. nao tenho conhecimentos sobre o assunto:
psicologia e neurologia, mas certamente q. eh muito mais funcional do q.
terapias de regressao a vidas passadas, cristais, piramides e afins... os
conselhos de psicologias deveriam atentar a esses 'profissionais' q.
prejudicam a categoria e sobretudo aos pacientes.

> Este pragmatismo enganoso é muito perigoso, e merece ser bem
> discutido.

concordo com vc, mad (vc nao deu seu nome), uma q. quase certamente estah
se deixando de investigar a causa real dos problemas - permitindo a
evolucao e agravamento do disturbio sem q. se dej conta, outra eh q. desse
modo nao se consegue avancar no entendimento e sem aprofundar o
conhecimento fica dificil desenvolver tratamentos adequados...

no fundo a psicologia eh uma extensao da medicina e a mente deveria ser
tratada como produto do funcionamento de um orgao...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Nova taxonomia de primatas!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/07/1999 19:04

olah, eliane,

> pode interessar em um aspecto, os chimpanzes sao mais parecidos conosco do
> que imaginamos!!

mais do q. os 99,5% dos genes ativos compartilhados? (alem de toda a gama
etologica: assassinatos premeditados, sexo como componente de poder e
negociacao de conflitos...)

> pygmeus, agora sao chamados: Homo (Homo) sapiens sapiens (homem), e as
> tres especies de chimpanzes, pertencem ao genero Homo, e subgenero Pan, ou
> seja, seus nomes agora sao; Homo (Pan) paniscus, Homo (Pan) troglodytes e
> Homo (Pan) pygmeus.

bem, como as categorias acima de especies sao plenamente artificiais acho
q. a proposta nao chega a ser *revolucionaria*: a cladistica ha' muito
tempo comporta os chimps como grupo irmao dos hominideos... (alias
nao somos muito mais do q. peixes modificados ou eventualmente uma
super-bacteria) claro q. os fundamentalistas de todas as vertentes irao
cair de pau em cima dos autores - evidenciando mais uma de nossas
semelhancas comportamentais com os distintos chimps: a vinganca, o
ressentimento e a casmurrice, e uma pequena diferenca: a infantilizacao de
algumas caracteristicas em relacao ao nosso ancestral comum (talvez a
maturidade emocional).

por mim, extinguiria o grupo Homo e nos incluiria no genero Pan... ;)

(mas nao sabia q. eram tres as especies de chimpanze... o pigmeu eh
diferente do bonobo?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Temper, temper, mon capitan!
FROM: "Bidual Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, <alvaug@mail.copel.br>
CC: <alvaug@netbank.com.br>
DATE: 28/07/1999 19:10

Prezado Alvaro Augusto,
(o garoto novo, petulante, arrogante , e agora, auto-confesso, cínico)

No momento estou no trabalho, e portanto, sem o email anterior que enviou
para minha casa. Quando chegar lá vou respondê-lo integralmente.

Naquele email você me pergunta se pode enviar meus trabalhos relacionados ao
Plano Real para o Antônio Porto analisar. Lógico que pode, mande-os para
quem quiser, fique a vontade.

Ressalto que se o Antônio Porto a quem se refere for o Antônio Porto
Gonçalves, presidente do IBRE/FGV, informo que o conheço bem, seja de cursos
e palestras que ele deu aqui no BNDES, seja de diversos encontro pessoais em
um restaurante que costumávamos jantar, no Flamengo, aqui no Rio.

Ele inclusive conhece bem toda esta história do Plano Real, pois s já dei
para ele cópias de "A Indexação Diária Negociada" (de 31/08/93), em mãos, e
da Maxi Heterodoxa (de 24/09/98, revista em 27/10/98), via email - neste
caso junto com mais 1200 destinatários. No caso da Maxi Heterodoxa , é
possivel que ele, que recebe tanta correspondência pelo email, não posso
assegurar que tenha lido o texto.

Agora se você conhecer o Fernando Hollanda, também da FGV, e hoje Diretor do
IBMEC/RJ, mande meus trabalhos para ele também, pois ele vai confirmar para
você toda a história do Plano Real. Afinal Fernando foi dos primeiros a
receber "A Indexação Diária Negociada", no dia 03/09/93, aqui no BNDES, numa
palestra que ele deu com Aspásia Camargo, então presidenta do IPEA. Neste
mesmo dia, o meu trabalho foi enviado para Edmar Bacha, que foi o primeiro
da equipe econômica a recebe-lo. A propósito o Fernando Hollanda, num
seminário sobre o Plano Real, em junho de 1995, me apresentou públicamente,
no decorrer da sua palestra, como o autor das idéias que deram origem ao
Plano Real. Tudo o que foi dito aqui está no texto da história do Plano Real
na minha home page e na carta a Marcio Moreira Alves. É certo, que não deve
ter lido nenhuma das duas, como é bem do seu estilo. Assim, se quiser,
cheque esta informação lá com o Fernado Hollanda, se o conhecer. Informo lhe
entreguei em mãos a Maxi Heterodoxa.

Acho enfadonho ficar alimentando esta nossa lavanderia de egos, como já foi
chamada este nosso desencontro verbal. E espero que você caia numa real e
dirija a sua agressividade apenas para as minhas idéias, conforme você mesmo
disse no seu email anterior.

Contudo você voltou a fazer ataques pessoais no email abaixo transcrito,
dizendo que eu me auto-intitulo autor do Plano Real. Parece que você
contuinua não lendo os anexos que lhe envio, em particular a carta que os
três presidentes das Associação de Funcionários das empresas do Sistema
BNDES (AFBNDES, AFBNDESPAR - da qual sou diretor financeiro - e AFFINAME)
enviaram para o presidente FHC em 28/09/98, encaminhando-lhe a minha
proposta Maxi Heterodoxa. Pare de ser babaca.

Você além de arrogante e petulante, é um menino novo, e talvez isto explique
as suas atitudes. Afinal você tem apenas 33 anos, conforme consta do seu
currículo vitae. Ora, há 31 anos, eu que tenho 49 anos, venho pensando na
TGBD. Ou seja, quando você tinha apenas 2 anos de idade (e, conforme tudo
parece indicar, já devia ser uma daquelas crianças chatas, manhosas e
enjoadas..) eu já estava pensando na TGBD, que hoje está amadurecida para
ser colocada em debate no meio científico, para testar sua veracidade.

Acho que você, apesar do seu estilo, pode contribuir muito o debate sobre a
minha proposta. Mas por favor, vamos tentar fazer um pacto: que as idéias
sejam debatidas até mesmo em clima de agressividade, mas deixemos de lado
as desavenças pessoais.

As que hoje faço aqui são respostas às que você me fez, e as últimas que
pretendo fazer, pois creio que você terá um mínimo de bom-senso. Quero tê-lo
como um amigo, e não como um inimigo. Afinal, você aparenta ser um cara
estudioso, e que pode contribuir bastante, em especial no papel de advogado
do diabo, o que acho muito salutar.

Quanto a mais um de suas babaquices ("O que você está fazendo no BNDES? Não
deveria estar no Goldman Sachs?") prefiro nem responder, como prova de que
não estou querendo me degladiar com você. Sinceramente, vamos parar com
isso? Ou será que o seu cinismo não permite?

Um grande abraço

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 28 de Julho de 1999 17:06
Assunto: [ciencialist] Temper, temper, mon capitan!


Para Cláudio, o nervoso

Espera aí! Você se auto-intitula o criador do Plano Real e eu é que sou
arrogante? O que você está fazendo no BNDES? Não deveria estar no Goldman
Sachs?

Não me acho arrogante. Sou cínico, o que é muito diferente. Também tenho a
capacidade de rir de mim mesmo, coisa que os arrogantes não têm.

Alvaro






"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 28/07/99 11:53:29

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] En: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível
da
prosa....




Prezado LRB,

Essa aí não comentei, pois afinal não sou filósofo, mas apenas um livre
pensador. Deixei para os filósofos responderem.
O Alvaro Augusto é mesmo arrogante. Não foi por pouca coisa que acabei
perdendo o controle.

Abraços,

Claudio Abreu


-----Mensagem original-----
De: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 22:31
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....


>
> AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
> coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.

Aproveitando a oportunidade, o que eh a expressao AR QUENTE ?
Se nao me engano jah vi isso em ingles hot air, e com a mesma colocacao,
mas nao consegui captar o significado.
:)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Um monte de coisa
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 28/07/1999 19:18

> > obvio que qualquer fe´ nao e´, necessariamente, empecilho para uma carreira
> > cientifica que me arriscaria a dizer que nao haveria o que debater, mas

> No meu modo de ver, o conflito existe. Um cientista busca a

sem querer responder pelo ego...

note o *necessariamente*... o conflito pode existir, certamente, *pode*...
mas se se acredita por exemplo q. o espirito eh sinonimo de mente (logo,
sem reencarnacao e diabo a quatro) nao ha' q. ter problemas por isso...

um outro exemplo, alguem crej q. seu conjunto de divindades se manifesta
na forma do proprio universo, se se aceita as evidencias fatuais nao ha'
novamente o conflito - claro q se aplicar a navalha de occam nesse nivel
seria mais simples imaginar o universo como ele mesmo - mas neste caso
especifico eh questao intima de cada um... aqui seria uma explicacao
alternativa ao principio antropico da existencia e das propriedades do
universo - em vez de 'o mundo eh assim, porq. se fosse de outro jeito nao
estaria ninguem perguntando por q. eh assim...'; 'o mundo eh assim,
porq. uma ou mais divindades criaram o mundo segundo essas leis q. podemos
acessar via observacao do comportamento das partes do universo'...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Temper, temper, mon capitan!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/07/1999 19:23

recomendo seriamente q. as roupas sujas sejam lavadas em reservado...

eqto as discussoes se ativerem ao plano das ideias nao vejo problemas
(pode ser proveitoso), mas qdo chega no nivel pessoal sinceramente nao eh
o escopo desta lista...

desculpem-me pelo flame aos q. estao fora disso...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 05/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "OVTB list" <ovtb@onelist.com>, "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/07/1999 20:00

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
Maio de 1999
----------------------------------------------------------------
Elevação dos Mares 

Levando em conta que o aumento da temperatura atmosférica média global
poderia provocar o derretimento das geleiras nos continentes glaciais,
aumentando o volume de água nos oceanos, é de se esperar que o aquecimento
global deva aumentar os níveis dos mares entre 30 cm a 2 m, até 2025, o que
poderá causar inundações extensivas nas regiões costeiras. O nível dos
oceanos ao longo da costa nordeste dos EUA já se elevou cerca de 30 cm
durante o último século. Estima-se que os níveis dos mares possam se elevar
aproximadamente 2,2 metros até 2100.

Sabe-se que as terras costeiras mundiais são densamente povoadas e
extremamente valiosas. Uma elevação relativamente pequena do nível dos
oceanos poderia provocar a contaminação dos lençóis de água subterrâneas
com sal, inundar estradas costeiras, construções e mangues, deixando
milhões de pessoas desabrigadas.

Uma elevação de meio metro nos níveis dos oceanos desabrigaria 16% da
população do Egito. O arroz, principal gênero alimentício de produção da
Ásia, é cultivado em deltas de baixas elevações e planícies alagadas. Uma
elevação de um metro nos níveis oceânicos levaria à inundação de muitas
áreas de cultivo de arroz reduzindo de forma substancial a produção.

Grande parte das Maldivas, uma nação de 1.196 ilhas no Oceano Índico,
desapareceria se os níveis dos mares fossem elevados de 2 metros. Tal
elevação do mar inundaria 28% de Bangladesh, juntamente com grandes porções
da Louisiana e Flórida, nos EUA.

Para evitar a destruição de cidades importantes, as nações seriam forçadas
a conter o avanço do mar com gastos exorbitantes. Estima-se que Charleston,
na Carolina do Sul, teria de investir uma soma de US$ 1,5 bilhão a fim de
proteger-se da elevação de um metro no nível do mar.


Ameaças à Plantas e Animais 

No passado, os organismos se adaptavam às alterações climáticas migrando ou
evoluindo (seleção natural). Todavia, a velocidade do aquecimento esperado
dificultaria muito esse processo.

Florestas

Grande parte das espécies de árvores conhecidas são sensíveis às variações
de clima, podendo sobreviver apenas dentro de uma pequena faixa de
temperatura e umidade. Um aquecimento de apenas 1°C poderia acabar com mais
de 200 km de zonas florestais.

Se o aquecimento prosseguir tão rapidamente como os cientistas esperam,
florestas inteiras ao longo do sul dos EUA poderão estar ameaçadas.
Árvores, em climas mais secos e quentes, tornar-se-iam mais suscetíveis a
doenças, insetos, além de outros desgastes. Espécies tropicais, mais
adaptadas ao novo clima, poderiam, por fim, mover-se e substituir aquelas,
muito embora nenhum tipo de árvore tenha migrado mais rápido do que 200 km
por século.

Agricultura

As plantações, também, são sensíveis ao clima. As condições mais quentes e
secas previstas para o interior da América do Norte reduziriam as safras de
milho e trigo do oeste central. Um aumento de 2°C na temperatura, combinado
com um decréscimo de 10% nos índices pluviométricos poderia reduzir a
produção de milho norte-americana em 20%. A mudança de clima exigiria
grandes mudanças nas práticas agrícolas. Apenas o ajuste dos sistemas de
irrigação mundiais poderiam custar aproximadamente US$ 200 bilhões.

Índices mais altos de dióxido de carbono beneficiariam as plantas,
acelerando o processo da fotossíntese, embora algumas espécies se adaptem
melhor que outras. Plantas daninhas poderiam prosperar em uma atmosfera
rica em carbono, invadindo áreas de cultivo de alimentos e de outras
plantas, destituindo essas de nutrientes.

O aquecimento global favoreceria insetos que vivem em áreas quentes, que
apresentam um curto tempo de vida e que podem adaptar-se e evoluir
rapidamente. Pestes de insetos e parasitas patogênicos, tendem a proliferar
sob condições de rápido aquecimento. Acredita-se que as perdas nas safras
devido aos insetos aumentem, e que os países em médias latitudes
experimentem um influxo de doenças tropicais.


Vida Selvagem

As espécies animais que pudessem migrar enfrentariam obstáculos que não
existiram em mudanças climáticas anteriores. À medida que o aquecimento
global progredisse, a vida selvagem poderá tornar-se "presa da civilização"
em refúgios e áreas não selvagens que já não representam habitats
apropriados. Cidades, estradas, áreas de cultivo, além de outras barreiras
humanas dificultariam o processo de migração. Para preservar a vida
selvagem, seria necessário criar redes de "corredores de migração" ou
promover grandes esforços de relocação.

<<<<<<<<<<<< Continua parte 06/10 >>>>>>>>>>>>>
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/07/1999 20:06

Existem, na psicologia, ramos científicos (por exemplo, psicobiologia e
comportamentalismo), alguns que geram dúvida (cognitivismo) e outros que
certamente não são científicos (aqui como exemplo, vou pegar o que o Carl
Sagan falou no "Mundo Assombrado Pelos Demônios". Não lembro a frase exata,
mas é algo assim:"...toda ciência tem sua pseudociência relacionada. A
astronomia tem a astrologia, a química tem a alquimia e a psicologia tem a
psicanálise e grande parte da parapsicologia." lembrando que o método de
alguns parapsicólogos é sim científico, embora estes nunca tenham confirmado
nenhum fenômeno paranormal.) A psicologia é um ramo novo, e talvez por isso
ainda muuito subdividido. O que me preocupa, é que a psicologia que chega à
população é normalmente, a menos científica, muitas vezes apenas mascarada
como psicologia. É frustrante chagar numa livraria e só encontrar nas
prateleiras de psicologia, livros de auto-ajuda ou de terapias
"alternativas". É sempre importante lembrar, que embora eu considere a
ciência como o melhor meio de se obter qualquer tipo de conhecimento, eu não
nego o valor da psicanálise e de outros ramos menos científicos. Os
primeiros psicanalistas (Freud principalmente, é claro), ajudaram a quebrar
tabus e a moldar o clima intelectual deste século. Deve-se lembrar também,
que muitos (muitos mesmo) psicanalistas dizem que psicanálise NÃO é
psicologia...

Ah.. meu nome é Daniel Madsen.. não sei por que não tá incluído na
mensagem... :))

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 28 de Julho de 1999 18:47
Assunto: [ciencialist] Re: Pseudociências


> Sou estudante de psicologia na Universidade de Brasília, e tenho
> (infelizmente) que concordar sobre os seus comentários sobre os
> psicólogos, pelo menos em parte. É claro que isso não é a regra (é
> claro que psicologia pode ser ciência), mas os psicólogos realmente
> tomam proveito de teorias absurdas. É sempre bom lembrar, no entanto,

a psicologia embasada nos estudos da neurologia eh sim cientifica - os
tratamentos quimicos sao um dos frutos desse casamento. nao posso falar
mais aprofundadamente jah q. nao tenho conhecimentos sobre o assunto:
psicologia e neurologia, mas certamente q. eh muito mais funcional do q.
terapias de regressao a vidas passadas, cristais, piramides e afins... os
conselhos de psicologias deveriam atentar a esses 'profissionais' q.
prejudicam a categoria e sobretudo aos pacientes.

> Este pragmatismo enganoso é muito perigoso, e merece ser bem
> discutido.

concordo com vc, mad (vc nao deu seu nome), uma q. quase certamente estah
se deixando de investigar a causa real dos problemas - permitindo a
evolucao e agravamento do disturbio sem q. se dej conta, outra eh q. desse
modo nao se consegue avancar no entendimento e sem aprofundar o
conhecimento fica dificil desenvolver tratamentos adequados...

no fundo a psicologia eh uma extensao da medicina e a mente deveria ser
tratada como produto do funcionamento de um orgao...

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Pseudoc iências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/07/1999 20:30

entao seja bem vndo daniel,

> Sagan falou no "Mundo Assombrado Pelos Demônios". Não lembro a frase exata,
> mas é algo assim:"...toda ciência tem sua pseudociência relacionada. A
> astronomia tem a astrologia, a química tem a alquimia e a psicologia tem a
> psicanálise e grande parte da parapsicologia." lembrando que o método de
> alguns parapsicólogos é sim científico, embora estes nunca tenham confirmado

opa! a frase correta seria: 'grande parte da psicanalise'... a
parapsicologia eh totalmente - nos moldes como eh atualmente desenvovida -
pseudocientifica...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/07/1999 20:37

Você está querendo discutir a fé??? Isso não é possível...
Você acredita não no que você pensa, mas no que você percebe...
Eles estavam certos p/ eles... Nós estamos certos p/ nós....
E não se esqueça que eles estavam muito mais perdidos do que nós estamos
hoje... os Deuses eram a explicação da vida pagã que eles levavam, tanto que
os Deuses eram personagens de uma vida real.... totalmente disvirtuado da
verdadeira fé e do verdadeiro DEUS!!! (pelo menos p/ mim..)
Luiz Fernando

----- Original Message -----
From: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Cc: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
Sent: Monday, July 26, 1999 3:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: GOD!!!


>
> Vc acredita em UM deus certo? Entao suponha que voce, ao inves
> de ter nascido neste pais e nesta epoca, tivesse nascido na grecia
> antiga, onde as pessoas acreditavam na existencia varios deuses, que
> eram relacionados com fenomenos da natureza entre outras coisas.
> Voce provavelmente acreditaria nesse deuses tambem, porque a maioria
> das pessoas acreditavam e a ideia de apenas um deus nao tinha sido
> concebida. Agora eu pergunto: quem estava certo vc e a maioria
> das pessoas da era contemporanea em que vive ou os gregos antigos?
>
> abracos,
>
> Emilson
>
> On Thu, 22 Jul 1999, Oliver Lee wrote:
>
> > Bom,
> >
> > O seguinte eh o q eu acredito em Deus/ciencia:
> >
> > Deus criou tudo... nos homes usamos ciencia para descobrir e
> > explicar as
> > obras Dele. Como dizem... matematica eh a lingua de Deus.
> >
> > Oliver Lee
> >
> > At 12:19 AM 7/23/99 +0000, you wrote:
> >
> >
> > >
> > > luiz,
> > >
> > > nao foi pra atacar ninguem... a unica coisa q. afirmei eh q. a
existencia
> > > de deus ou qq uma de suas possiveis propriedade estao fora do alcance
da
> > > analise cientifica...
> > >
> > > (mas soh uma coisa - nao dah tbm pra falar q. algo exista soh porq. se
> > > acredita nisso... a terra parecia plana aa epoca medieval...)
> > >
> > > []s,
> > >
> > > roberto takata
> > >
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>



SUBJECT: [ciencialist] Fw: [EXCALIBUR] Luz lenta
FROM: "Leonardo Stern" <roxo@redebrasil.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/07/1999 01:14

somente repassando pra lista ...
----- Original Message -----
From: Felipe Figueiredo <philsf@altavista.net>
To: <excalibur@redebrasil.net>
Sent: Wednesday, July 28, 1999 1:05 AM
Subject: [EXCALIBUR] Luz lenta


>
>
> A velocidade da luz no vácuo, uma das constantes fundamentais da natureza,
> é de 300 mil km/s. Em um segundo, a luz viaja quase da Terra à Lua. Agora,
> estudo publicado na revista Nature (v. 397, p. 594) relata um experimento
> de transmissão de luz através de um meio material com velocidade cerca de
> 20 milhões de vezes menor, percorrendo em um segundo não mais que o
tamanho
> de uma quadra de futebol de salão.
> Os autores dessa proeza são os físicos Lene Hau, Zachary Dutton e Cyrus
> Behroozi, do Rowland Institute for Science (Massachusetts), e Steve
Harris,
> da Universidade de Stanford (Califórnia). Mas como isso foi feito?
> Foram transmitidos pulsos (flashes) de luz laser ultracurtos, com duração
> de alguns milionésimos de segundo. A velocidade com que um pulso se
propaga
> através de um meio, chamada 'velocidade de grupo', pode diferir bastante
da
> 'velocidade de fase', associada a uma onda puramente oscilatória: é o que
> acontece nesse caso.
> A velocidade de fase da luz em um meio material é em geral menor do que no
> vácuo, por um fator denominado 'índice de refração' do meio. Esse fator
> varia com o comprimento de onda da luz. Assim, os diferentes comprimentos
> de onda (cores) de que é composta a luz branca refratam-se de forma
> distinta em um prisma, abrindo-se em um leque: o espectro luminoso.
> Um pulso de luz também é composto de diferentes comprimentos de onda. Cada
> qual viaja em um meio com sua própria velocidade de fase, levando o pulso
> como um todo a se propagar com a velocidade de grupo. Esse efeito pode ser
> observado em ondas na superfície de um lago profundo (nesse caso, a
> velocidade de grupo é a metade da velocidade de fase). Assim, quando se
> deixa cair nele uma pedra, produz-se um pulso cuja frente circular vai se
> espraiando sobre a superfície com a velocidade de grupo. Cada onda
> puramente oscilatória que compõe esse pulso viaja mais rápido, com a
> velocidade de fase. Tais ondas podem ser vistas nascendo constantemente na
> sua retaguarda e sumindo ao atingir a frente do pulso.
> Quanto mais rápida é a taxa de variação da velocidade de fase com o
> comprimento de onda, maior a diferença entre esta e a velocidade de grupo.
> A extrema lentidão observada no experimento de Hau e seus colaboradores
foi
> obtida graças a uma taxa de variação extremamente rápida da velocidade de
> fase, decorrente de um efeito de ressonância na interação da luz com os
> átomos do meio. Tal efeito retarda a propagação da luz, que permanece por
> algum tempo na vizinhança do átomo com o qual interage.
> Normalmente, porém, as ressonâncias levam à absorção da luz pelo meio,
> dissipando-a em forma de calor (agitação térmica dos átomos). Os
> experimentadores utilizaram um efeito oposto, conhecido como
'transparência
> eletromagneticamente induzida', que torna o meio totalmente transparente à
> luz dentro de uma faixa ressonante muito estreita de comprimentos de onda,
> embora a absorva fortemente fora dela.
> A origem dessa transparência é um sutil efeito quântico. O meio é
submetido
> a outro feixe de luz laser (em direção perpendicular à dos pulsos), cujo
> efeito sobre os átomos é, através de uma interferência quântica, cancelar
a
> absorção na região ressonante, produzindo o que se chama de 'estado
escuro'
> do átomo: este fica impedido de absorver luz na região ressonante. Em vez
> de dissipar-se, a luz do pulso fica armazenada por algum tempo no 'átomo
> vestido', nome dado à combinação do átomo com a luz do segundo feixe de
> laser (perpendicular à propagação) em que está imerso. Na ausência desse
> feixe, o meio seria totalmente opaco.
> Para maximizar o efeito de interferência quântica, é preciso reduzir a
> agitação térmica dos átomos. O meio material utilizado foi um condensado
de
> Bose (ver 'A condensação de Bose-Einstein', em CH nº 111) de átomos de
> sódio, resfriados a temperaturas de algumas centenas de nK (bilionésimos
de
> graus Kelvin, algo muito próximo do zero absoluto). No condensado, todos
os
> átomos estão no mesmo estado quântico -- o 'estado escuro'. Nesse meio, o
> valor mais baixo atingido para a velocidade de propagação dos pulsos de
luz
> laser foi de 17 m/s.
> Foi também observado que o índice de refração do meio, nas condições do
> experimento, tem uma forte componente não-linear, que o faz variar com a
> intensidade da luz. A não-linearidade é cerca de um milhão de vezes mais
> forte do que seu valor típico. Esse resultado poderá ter implicações
> importantes, tanto em comunicações e computação óptica quanto em
> experimentos sobre princípios fundamentais da física quântica.
>
> H. Moysés Nussenzveig
> Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro
>
>
> ---
> Felipe Figueiredo
> http://www.redebrasil.net/philsf
> UIN - 5515379
> [EXCALIBUR] Para remover seu e-mail: http://www.redebrasil.net/excalibur
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudoci�ncias
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/07/1999 09:47






"Daniel Madsen" <mad@tba.com.br> em 28/07/99 20:06:06

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências




Existem, na psicologia, ramos científicos (por exemplo, psicobiologia e
comportamentalismo), alguns que geram dúvida (cognitivismo) e outros que
certamente não são científicos (aqui como exemplo, vou pegar o que o Carl
Sagan falou no "Mundo Assombrado Pelos Demônios". Não lembro a frase exata,
mas é algo assim:"...toda ciência tem sua pseudociência relacionada. A
astronomia tem a astrologia, a química tem a alquimia e a psicologia tem a
psicanálise e grande parte da parapsicologia." lembrando que o método de
alguns parapsicólogos é sim científico, embora estes nunca tenham confirmado
nenhum fenômeno paranormal.) A psicologia é um ramo novo, e talvez por isso
ainda muuito subdividido. O que me preocupa, é que a psicologia que chega à
população é normalmente, a menos científica, muitas vezes apenas mascarada
como psicologia. É frustrante chagar numa livraria e só encontrar nas
prateleiras de psicologia, livros de auto-ajuda ou de terapias
"alternativas". É sempre importante lembrar, que embora eu considere a
ciência como o melhor meio de se obter qualquer tipo de conhecimento, eu não
nego o valor da psicanálise e de outros ramos menos científicos. Os
primeiros psicanalistas (Freud principalmente, é claro), ajudaram a quebrar
tabus e a moldar o clima intelectual deste século. Deve-se lembrar também,
que muitos (muitos mesmo) psicanalistas dizem que psicanálise NÃO é
psicologia...

Ah.. meu nome é Daniel Madsen.. não sei por que não tá incluído na
mensagem... :))


Olá Daniel,

Seja bem vindo à lista.

O trabalho de Freud e de outros foi muito imortante, mas muita gente acredita
que a psicanálise morreu. Entendo como psicanálise a técnica psicoterápica
proposta por Freud, baseada na livre associação de idéias e sem que haja contato
visual entre paciente e terapeuta. A psicologia é mais ampla, envolvendo ramos
que não são exatamente terapêuticos, como a psicologia organizacional (Maslow,
Elton Mayo e outros). Muitos também acreditam que a psicologia está ferida de
morte e deverá deixar a cena em breve, quando tivermos uma compreensão mais
completa das neurociências.

No livro "O Fantasma das Grandes Banquisas", Arthur C. Clarke define a
psicanálise como "uma moléstia infecciosa originária da Europa e atualmente
encontrada somente em milionários da Califórnia" ... Estou citando de memória,
mas é alguma coisa assim. O grande problema com a psicanálise é que os
resultados são incertos e o custo é elevado. Isso sem falar que muitos
psicólogos se auto-intitulam psicanalistas, mas estes últimos não precisam ser,
necessariamente, psicólogos e nem mesmo médicos. Para ser psicanalista "basta"
ter feito um curso e ter sido psicanalisado durante uns dez anos, na base de
quatro ou cinco sessões semanais, sendo que cada sessão não deve custar menos de
R$ 200. Isso nos leva a crer que os psicanalistas já nascem ricos e têm como
objetivo principal formar novos psicanalistas...

Mesmo assim, em "A Cura Pela Palavra", a autora, uma psicanalista de cujo nome
não me lembro, confronta a técnica freudiana clássica com conhecimentos mais
modernos de neurociência, concluindo que a psicanálise altera as conexões entre
os neurônios e contribui realmente para a cura. Será?

Estou escrevendo a partir do que tenho lido sobre o assunto, que sempre me
interessou muito, mas lembro que não sou psicólogo.

Alvaro





Alvaro









SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
DATE: 29/07/1999 10:13




On Wed, 28 Jul 1999, Luiz Fernando Trevisan de Queiroz wrote:

> Voc� est� querendo discutir a f�??? Isso n�o � poss�vel...
> Voc� acredita n�o no que voc� pensa, mas no que voc� percebe...
> Eles estavam certos p/ eles... N�s estamos certos p/ n�s....

Pois eh esse o problema. Nao se pode saber quem esta
certo, mesmo depois de centenas de anos...entao, quanto vale
esse tipo de conhecimento?

> E n�o se esque�a que eles estavam muito mais perdidos do que n�s estamos
> hoje... os Deuses eram a explica��o da vida pag� que eles levavam, tanto que
> os Deuses eram personagens de uma vida real.... totalmente disvirtuado da
> verdadeira f� e do verdadeiro DEUS!!! (pelo menos p/ mim..)
> Luiz Fernando

Cada um acredita no que quiser. Eu particularmente
prefiro, sempre que possivel, acreditar em algo que seja
possivel averiguar sua existencia.

abracos,

Emilson

>
> ----- Original Message -----
> From: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
> To: <ciencialist@egroups.com>
> Cc: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
> Sent: Monday, July 26, 1999 3:46 PM
> Subject: [ciencialist] Re: GOD!!!
>
>
> >
> > Vc acredita em UM deus certo? Entao suponha que voce, ao inves
> > de ter nascido neste pais e nesta epoca, tivesse nascido na grecia
> > antiga, onde as pessoas acreditavam na existencia varios deuses, que
> > eram relacionados com fenomenos da natureza entre outras coisas.
> > Voce provavelmente acreditaria nesse deuses tambem, porque a maioria
> > das pessoas acreditavam e a ideia de apenas um deus nao tinha sido
> > concebida. Agora eu pergunto: quem estava certo vc e a maioria
> > das pessoas da era contemporanea em que vive ou os gregos antigos?
> >
> > abracos,
> >
> > Emilson
> >
> > On Thu, 22 Jul 1999, Oliver Lee wrote:
> >
> > > Bom,
> > >
> > > O seguinte eh o q eu acredito em Deus/ciencia:
> > >
> > > Deus criou tudo... nos homes usamos ciencia para descobrir e
> > > explicar as
> > > obras Dele. Como dizem... matematica eh a lingua de Deus.
> > >
> > > Oliver Lee
> > >
> > > At 12:19 AM 7/23/99 +0000, you wrote:
> > >
> > >
> > > >
> > > > luiz,
> > > >
> > > > nao foi pra atacar ninguem... a unica coisa q. afirmei eh q. a
> existencia
> > > > de deus ou qq uma de suas possiveis propriedade estao fora do alcance
> da
> > > > analise cientifica...
> > > >
> > > > (mas soh uma coisa - nao dah tbm pra falar q. algo exista soh porq. se
> > > > acredita nisso... a terra parecia plana aa epoca medieval...)
> > > >
> > > > []s,
> > > >
> > > > roberto takata
> > > >
> > > >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências (Psicologia)
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/07/1999 10:34

Eu concordo com o que você diz sobre a psicanálise, só não acho que
esteja morta (eu poderia dizer infelizmente, mas isso ia soar
desrespeitoso.. :)) ) Eu pessoalmente, pretendo fazer pesquisas em
psicologia social (estudar interações sociais), e em psicologia evolutiva.
Com esta última, eu tive contato recentemente, através do livro "Como a
Mente Funciona" de Steven Pinker. O título é muito ambicioso, e o autor se
explica no prefácio. Este ramo (psicologia evolucionista), estuda o aparelho
mental a partir do pressuposto de que ele é um órgão, resultado de evolução
como outro qualquer. Em vez de ficar tentando descobrir seus mecanismos, os
psicólogos evolucionistas tentam descobrir como uma determinada
característica pôde ajudar na sobrevivência dos genes (acho que vcs já
conhecem "esse negócio" de evolução.. :) ), e a partir daí, vai-se atrás das
funções e estruturas. Ainda estou no começo do livro, mas me parece muito
interessante. É uma abordagem cognitivista, que muita gente diz que não é
científica, já que estuda o "aparelho mental", algo que não é palpável. Mas
como pra mim o método é mais importante do que o objeto na definição de
ciência, eu acho que é científica sim.
Só lembrando, muita gente acha que psicologia é só clínica, e as vezes
acham que é só psicanálise. Isso, como diz um professor meu de Psicologia
Social, só "queima o filme" da psicologia. Ele cita o exemplo (hipotético
mas comum) de um psicólogo da área hospitalar, que fica enchendo o paciente
com papo furado, enquanto o médico receita um remédio e pronto. A posição do
médico é muitas vezes incorreta, mas a postura da maioria dos psicólogos não
ajuda a mudar isso. Na situação descrita, em quem você confiaria mais? Eu
pelo menos, mandaria o psicólogo ir catar coquinho (como dizia minha mãe)...

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 09:47
Assunto: [ciencialist] Re: Pseudociências
>
>> Existem, na psicologia, ramos científicos (por exemplo, psicobiologia
e>
>>comportamentalismo), alguns que geram dúvida (cognitivismo) e outros que
>>certamente não são científicos (aqui como exemplo, vou pegar o que o Carl
>>Sagan falou no "Mundo Assombrado Pelos Demônios". Não lembro a frase
exata,
>>mas é algo assim:"...toda ciência tem sua pseudociência relacionada. A
>>astronomia tem a astrologia, a química tem a alquimia e a psicologia tem a
>>psicanálise e grande parte da parapsicologia." lembrando que o método de
>>alguns parapsicólogos é sim científico, embora estes nunca tenham
confirmado
>>nenhum fenômeno paranormal.) A psicologia é um ramo novo, e talvez por
isso
>>ainda muuito subdividido. O que me preocupa, é que a psicologia que chega
à
>>população é normalmente, a menos científica, muitas vezes apenas mascarada
>>como psicologia. É frustrante chagar numa livraria e só encontrar nas
>>prateleiras de psicologia, livros de auto-ajuda ou de terapias
>>"alternativas". É sempre importante lembrar, que embora eu considere a
>>ciência como o melhor meio de se obter qualquer tipo de conhecimento, eu
não
>>nego o valor da psicanálise e de outros ramos menos científicos. Os
>>primeiros psicanalistas (Freud principalmente, é claro), ajudaram a
quebrar
>>tabus e a moldar o clima intelectual deste século. Deve-se lembrar também,
>>que muitos (muitos mesmo) psicanalistas dizem que psicanálise NÃO é
>>psicologia...
>>
>>Ah.. meu nome é Daniel Madsen.. não sei por que não tá incluído na
>>mensagem... :))
>
>
>Olá Daniel,
>
>Seja bem vindo à lista.
>
>O trabalho de Freud e de outros foi muito imortante, mas muita gente
acredita
>que a psicanálise morreu. Entendo como psicanálise a técnica psicoterápica
>proposta por Freud, baseada na livre associação de idéias e sem que haja
contato
>visual entre paciente e terapeuta. A psicologia é mais ampla, envolvendo
ramos
>que não são exatamente terapêuticos, como a psicologia organizacional
(Maslow,
>Elton Mayo e outros). Muitos também acreditam que a psicologia está ferida
de
>morte e deverá deixar a cena em breve, quando tivermos uma compreensão mais
>completa das neurociências.
>
>No livro "O Fantasma das Grandes Banquisas", Arthur C. Clarke define a
>psicanálise como "uma moléstia infecciosa originária da Europa e atualmente
>encontrada somente em milionários da Califórnia" ... Estou citando de
memória,
>mas é alguma coisa assim. O grande problema com a psicanálise é que os
>resultados são incertos e o custo é elevado. Isso sem falar que muitos
>psicólogos se auto-intitulam psicanalistas, mas estes últimos não precisam
ser,
>necessariamente, psicólogos e nem mesmo médicos. Para ser psicanalista
"basta"
>ter feito um curso e ter sido psicanalisado durante uns dez anos, na base
de
>quatro ou cinco sessões semanais, sendo que cada sessão não deve custar
menos de
>R$ 200. Isso nos leva a crer que os psicanalistas já nascem ricos e têm
como
>objetivo principal formar novos psicanalistas...
>
>Mesmo assim, em "A Cura Pela Palavra", a autora, uma psicanalista de cujo
nome
>não me lembro, confronta a técnica freudiana clássica com conhecimentos
mais
>modernos de neurociência, concluindo que a psicanálise altera as conexões
entre
>os neurônios e contribui realmente para a cura. Será?
>
>Estou escrevendo a partir do que tenho lido sobre o assunto, que sempre me
>interessou muito, mas lembro que não sou psicólogo.
>
>Alvaro
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>Alvaro
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/07/1999 13:04

 

alvaug@mail.copel.br wrote:

 
O trabalho de Freud e de outros foi muito imortante, mas muita gente acredita
que a psicanálise morreu. Entendo como psicanálise a técnica psicoterápica
proposta por Freud, baseada na livre associação de idéias e sem que haja contato
visual entre paciente e terapeuta. A psicologia é mais ampla, envolvendo ramos
que não são exatamente terapêuticos, como a psicologia organizacional (Maslow,
Elton Mayo e outros). Muitos também acreditam que a psicologia está ferida de
morte e deverá deixar a cena em breve, quando tivermos uma compreensão mais
completa das neurociências.

Alvaro


Nao me lembro deste requisito (sem contato visual) na técnica das associações livres de Freud.  Pelo que sei (eu nunca participei de uma sessão em psicanalista)  qualquer formação do inconsciente fornece pistas para o analista ajudar o paciente: sintomas psicosomáticos, piadas que o analisado goste, lapsos de memória, troca de nomes, etc. (no comeco do seculo utilizavam a hipnose, mas que nao da certo com qualquer individuo, uma das grandes sacadas do Freud foi se livrar da hipnose e utilizar estas outras manifestacoes do incosnciente). O analista fica atras do paciente para que ele próprio (e nao o paciente) tenha uma atencao nao objetiva, tecnicamente chamada de atencao flutuante, para perceber estes deslizes da consciencia.

Agora outra questao: porque a Psicanalise eh uma pseudociencia? Freud nao eh considerado cientista na visao desta lista?

Tenho certeza que as neurociencias nunca desbancarao a Psicanalise.  Simplesmente porque tratam de objetos distintos.  O medico estuda causas organicas e o psicanalista causas psicologicas.  Eh como se um verificasse o hardware e o outro o software: um nao funciona sem o outro.


SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/07/1999 13:05

Só posso lamentar que você não conheça as coisas que não são
comprovadas......

----- Original Message -----
From: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Cc: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
Sent: Thursday, July 29, 1999 10:13 AM
Subject: [ciencialist] Re: GOD!!!


>
>
>
> On Wed, 28 Jul 1999, Luiz Fernando Trevisan de Queiroz wrote:
>
> > Você está querendo discutir a fé??? Isso não é possível...
> > Você acredita não no que você pensa, mas no que você percebe...
> > Eles estavam certos p/ eles... Nós estamos certos p/ nós....
>
> Pois eh esse o problema. Nao se pode saber quem esta
> certo, mesmo depois de centenas de anos...entao, quanto vale
> esse tipo de conhecimento?
>
> > E não se esqueça que eles estavam muito mais perdidos do que nós estamos
> > hoje... os Deuses eram a explicação da vida pagã que eles levavam, tanto
que
> > os Deuses eram personagens de uma vida real.... totalmente disvirtuado
da
> > verdadeira fé e do verdadeiro DEUS!!! (pelo menos p/ mim..)
> > Luiz Fernando
>
> Cada um acredita no que quiser. Eu particularmente
> prefiro, sempre que possivel, acreditar em algo que seja
> possivel averiguar sua existencia.
>
> abracos,
>
> Emilson
>
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
> > To: <ciencialist@egroups.com>
> > Cc: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
> > Sent: Monday, July 26, 1999 3:46 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: GOD!!!
> >
> >
> > >
> > > Vc acredita em UM deus certo? Entao suponha que voce, ao inves
> > > de ter nascido neste pais e nesta epoca, tivesse nascido na grecia
> > > antiga, onde as pessoas acreditavam na existencia varios deuses, que
> > > eram relacionados com fenomenos da natureza entre outras coisas.
> > > Voce provavelmente acreditaria nesse deuses tambem, porque a maioria
> > > das pessoas acreditavam e a ideia de apenas um deus nao tinha sido
> > > concebida. Agora eu pergunto: quem estava certo vc e a maioria
> > > das pessoas da era contemporanea em que vive ou os gregos antigos?
> > >
> > > abracos,
> > >
> > > Emilson
> > >
> > > On Thu, 22 Jul 1999, Oliver Lee wrote:
> > >
> > > > Bom,
> > > >
> > > > O seguinte eh o q eu acredito em Deus/ciencia:
> > > >
> > > > Deus criou tudo... nos homes usamos ciencia para descobrir e
> > > > explicar as
> > > > obras Dele. Como dizem... matematica eh a lingua de Deus.
> > > >
> > > > Oliver Lee
> > > >
> > > > At 12:19 AM 7/23/99 +0000, you wrote:
> > > >
> > > >
> > > > >
> > > > > luiz,
> > > > >
> > > > > nao foi pra atacar ninguem... a unica coisa q. afirmei eh q. a
> > existencia
> > > > > de deus ou qq uma de suas possiveis propriedade estao fora do
alcance
> > da
> > > > > analise cientifica...
> > > > >
> > > > > (mas soh uma coisa - nao dah tbm pra falar q. algo exista soh
porq. se
> > > > > acredita nisso... a terra parecia plana aa epoca medieval...)
> > > > >
> > > > > []s,
> > > > >
> > > > > roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/07/1999 13:36

On Thu, 29 Jul 1999, Rogerio Parra wrote:

> Agora outra questao: porque a Psicanalise eh uma pseudociencia? Freud
> nao eh considerado cientista na visao desta lista?

tto qto eu sei, as formulacoes da psicanalise sao de tal forma q. ela na
pratica nao prediz nada: se se aceita os preceitos da psicanalise, tto um
comportamento como o oposto sao 'explicados'...

> Tenho certeza que as neurociencias nunca desbancarao a Psicanalise.
> Simplesmente porque tratam de objetos distintos. O medico estuda causas
> organicas e o psicanalista causas psicologicas. Eh como se um
> verificasse o hardware e o outro o software: um nao funciona sem o
> outro.

nao vejo exatamente como *desbancar*... mas as causas psicologcas sao
evidentemente biologicas - eh o funcionamento do cerebro... as
neurociencias nao estudam apenas a conexoes ou as estruturas fisicas, mas
o funcionamento tbm - como sao disparadas as sinapses, como sao
processadas as informacoes, como sao armazenadas e recuperadas, q.
substancias estao agindo em q. lugar e em q. momento... no seu exemplo
informatico a neurociencia procura desvendar nao apenas o hardware, mas
tbm a linguagem em q. esse software foi desenvolvido (da mesma forma como
o modo de construcao dos chips vao limitar as operacoes possiveis com o
computador - i.e. os softwares q. podem rodar e o modo como vao rodar...)
entao nao eh *desbancar* - muitas pesquisas psicologicas (a maioria?)
apenas terao uma explicacao mais basica e, de tal, as generalizacoes
serao mais confiaveis - posto q. reproduziveis por outros meios...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Temper, temper, mon capitan!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/07/1999 14:20

Pe�o desculpas a todos por ter ido longe demais. Entretanto, voc�s podem
verificar, nesse thread sobre a TGBD, que o n�mero de ofensas pessoais dirigidas
a mim foi muito maior do que o n�mero de ofensas que dirigi ao Cl�udio (uma ou
duas, pelo que pude levantar). N�o garanto que n�o v� acontecer de novo, pois
com aquele sujeito da TETA foi a mesma coisa. Esse pessoal me tira do s�rio.
Devem ser os meus 99,5% de genes "pan"... :-))

Alvaro






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 28/07/99 19:23:58

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Temper, temper, mon capitan!





recomendo seriamente q. as roupas sujas sejam lavadas em reservado...

eqto as discussoes se ativerem ao plano das ideias nao vejo problemas
(pode ser proveitoso), mas qdo chega no nivel pessoal sinceramente nao eh
o escopo desta lista...

desculpem-me pelo flame aos q. estao fora disso...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/07/1999 14:25

Olá gente,

Me parece que a acusação de pseudociência não é exclusividade da psicologia,
mas de boa parte das ciências humanas e sociais. A própria Biologia chega a
sofrer um pouco a esse respeito. A questão aqui é saber se isso não reflete
uma limitação do método científico, aplicado a sistemas não manipuláveis.

Por outro lado, pensar de forma reducionista, que a psicanálise acabará por se
reduzir à psicologia é algo que, embora não se possa descartar, não deveria
ser levado muito a sério ao menos na atualidade, pois é um pensamento
semelhante ao de achar que toda a biologia é química e toda a química é
física, o que é, acredito, uma supersimplificação.

Abraços

Marcelo


>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====
>On Thu, 29 Jul 1999, Rogerio Parra wrote:
>
>> Agora outra questao: porque a Psicanalise eh uma pseudociencia? Freud
>> nao eh considerado cientista na visao desta lista?
>
>tto qto eu sei, as formulacoes da psicanalise sao de tal forma q. ela na
>pratica nao prediz nada: se se aceita os preceitos da psicanalise, tto um
>comportamento como o oposto sao 'explicados'...
>
>> Tenho certeza que as neurociencias nunca desbancarao a Psicanalise.
>> Simplesmente porque tratam de objetos distintos. O medico estuda causas
>> organicas e o psicanalista causas psicologicas. Eh como se um
>> verificasse o hardware e o outro o software: um nao funciona sem o
>> outro.
>
>nao vejo exatamente como *desbancar*... mas as causas psicologcas sao
>evidentemente biologicas - eh o funcionamento do cerebro... as
>neurociencias nao estudam apenas a conexoes ou as estruturas fisicas, mas
>o funcionamento tbm - como sao disparadas as sinapses, como sao
>processadas as informacoes, como sao armazenadas e recuperadas, q.
>substancias estao agindo em q. lugar e em q. momento... no seu exemplo
>informatico a neurociencia procura desvendar nao apenas o hardware, mas
>tbm a linguagem em q. esse software foi desenvolvido (da mesma forma como
>o modo de construcao dos chips vao limitar as operacoes possiveis com o
>computador - i.e. os softwares q. podem rodar e o modo como vao rodar...)
>entao nao eh *desbancar* - muitas pesquisas psicologicas (a maioria?)
>apenas terao uma explicacao mais basica e, de tal, as generalizacoes
>serao mais confiaveis - posto q. reproduziveis por outros meios...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/07/1999 15:37

> Me parece que a acusação de pseudociência não é exclusividade da psicologia,
> mas de boa parte das ciências humanas e sociais. A própria Biologia chega a
> sofrer um pouco a esse respeito. A questão aqui é saber se isso não reflete
> uma limitação do método científico, aplicado a sistemas não manipuláveis.

ha' algum tempo foi comentado algo a respeito... a minha opiniao eh q. as
ciencias humanas e sociais (incluindo boa parte da psicologia) apresentam
uma limitacao muito seria por causa da irreprodutibilidade em condicoes
controladas (sistema nao manipulaveis como vc diz), mas nao invalida por
completo os estudos - apenas o grau de incerteza eh (bem) maior... vc pode
ter um controle (nao muito bom) em certos casos - diversas situacoes
paralelas podem dar algum indicio sobre agentes causais ou
fatores correlacionados: se num pais o governo investe pesadamente em
ciencia e os indicadores socias sobem (ou descem) e num outro pais q. o
imita o mesmo acontece - vc tem um *indicio* de q. ha' uma correlacao...
se se suspeita de q. criancas q. assistem mais aa programas violentos,
tendem a ser adultos com comportamento violento e/ou de indiferenca frente
aa vilencia, vc pode tentar testar isso: acompanhando um grupo de criancas
q. assitem aa programas violentos e outras q. nao, bem como o posteior
historico dos membros de cada grupo... (obviamente sempre havera' mais
fatores fora de controle, mas se em diversos testes um padrao se
apresentar constante a hipitese eh corroborada...)

> Por outro lado, pensar de forma reducionista, que a psicanálise acabará por se
> reduzir à psicologia é algo que, embora não se possa descartar, não deveria
> ser levado muito a sério ao menos na atualidade, pois é um pensamento
> semelhante ao de achar que toda a biologia é química e toda a química é
> física, o que é, acredito, uma supersimplificação.

a biologia no fundo eh a manifestacao de respostas de um conjunto de
processos quimicos frente a outros processos quimicos e/ou fisicos... nao
eh uma supersimplificacao - desde q. se admita q. as interacoes acabam
introduzindo mais variaveis do q. sao levadas em conta num tubo de
ensaio... qto aa psicanalise, psicologia, neurologia e biologia a minha
visao eh aquela - vai-se fornecer uma explicacao basica...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 06/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "OVTB list" <ovtb@onelist.com>
DATE: 29/07/1999 19:32

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
Maio de 1999
--------------------------------------------------------

Respostas por parte dos Governos e Organizações


Governos e organizações, preocupados com as conseqüências do
desenvolvimento insustentável, estão destinando maior atenção a assuntos
como poluição atmosférica, chuva ácida, riscos com o aquecimento global e
destruição do ozônio: estão começando a responder a tais ameaças com várias
iniciativas para proteger a atmosfera.

Em 1987, a Comissão mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento assinou
um acordo internacional sobre programas para reduzir as emissões de gases
estufa. Em novembro de 1988, representantes de 30 nações e de 15
organizações internacionais se reuniram para formar o Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas em Genebra, organizado pela
Organização Meteorológica Mundial e o Programa de Meio Ambiente das Nações
Unidas. Três grupos de trabalho foram estabelecidos para desenvolver
propostas específicas, para os anos 90, a uma convenção internacional, a
fim de reduzir as emissões de carbono. Tal programa contou com o apoio de
agências internacionais credenciadas no sentido de prover assistência ao
desenvolvimento condicionado a ações que protegessem a atmosfera.

A Rede Global do Efeito Estufa, a qual inclui instituições financeiras e
legisladores de 35 nações dos seis continentes, foi organizada pelo
ambientalista Jeremy Rifkin, no intuito de mobilizar a opinião pública a
respeito do problema do aquecimento global. Em sua conferência
internacional de outubro de 1988, mais de 100 ativistas concordaram com
várias recomendações de ações para reduzir o aquecimento estufa. Entre elas
estão: corte de 20% nas emissões de dióxido de carbono até o ano 2000, e de
50% até 2030; incentivos para motivar a eficiência energética e
conservação; uma rápida transição a tecnologias de energia solar e
renovável; e redução da dívida do Terceiro mundo como forma de incentivar a
conservação das florestas tropicais. Em um encontro recente com o Prefeito
Tom Bradley de Los Angeles e outros líderes da comunidade, Rifkin notou que
a Califórnia é a primeira em uma lista das dez regiões mundiais que emitem
maior quantidade de gases estufa. Rifkin e Bradley anunciaram o começo de
uma campanha de cidades irmãs no intuito de persuadir as prefeituras e
conselhos em todo o mundo a plantar árvores, que absorvam o CO2, e promover
conscientização a respeito da importância da conservação e utilização da
energia.

Durante 1988, vários projetos de lei foram apresentados ao Congresso
norte-americano para reduzir a produção industrial dos gases estufa. Entre
eles estão: o National Energy Policy Act in the Senate (Ato Nacional para
Política Energética no Senado), e o Global Warming Prevention Act in the
House of Representatives (Ato para Prevenção do Aquecimento Global na
Câmara dos Deputados). Em janeiro de 1989, o World Environment Policy Act
(Ato do Programa Mundial ao Meio Ambiente), com medidas para barrar as
emissões de gases estufa, também foi apresentado ao Senado.

No final de 1988, a American Agenda (Agenda Americana), comandada pelos
ex-presidentes Ford e Carter, recomendou que o próximo presidente dos EUA.
estabelecesse o combate ao aumento do aquecimento global como uma
prioridade ambiental e trabalhasse no sentido de confrontar o problema. Na
mesma época, 18 organizações ambientalistas norte-americanas lançaram o
Blueprint for the Environment (Projeto para o Meio Ambiente), que exigiu do
futuro presidente maior atenção em relação ao aquecimento global, e que
trabalhasse junto a outras nações com objetivo de firmar um tratado global
de redução das emissões de CO2 através da promoção de eficiência energética
e de energia renovável, e para propor um programa internacional que
interrompesse o desflorestamento e promovesse o reflorestamento.

Em sua agenda de meio ambiente global, de janeiro de 1989, para a
Administração Bush, o Worldwatch Institute (Instituto de Vigília Mundial)
pediu uma ação severa em relação a um acordo internacional que cortasse as
emissões de carbono em 20%, um imposto sobre a gasolina norte-americana de
US$ 0,25 por litro, e uma ajuda norte-americana aos esforços de
reflorestamento no Terceiro Mundo. Finalmente, em seu artigo "Planet of the
Year" ("Planeta do Ano"), realçando o meio ambiente ameaçado da Terra, a
revista Time sugeriu às nações que taxassem as emissões de dióxido de
carbono, em um esforço de conservar a energia, aumentar os fundos para as
fontes alternativas de energia, auxiliar a construção de usinas geradoras
de força altamente eficientes nas nações em desenvolvimento e desenvolver
programas extensivos de plantio. A Time requereu dos EUA que elevassem o
imposto sobre a gasolina em 50 cents por galão, procurasse uma melhor
eficiência no consumo de combustível nos carros e promovesse o uso de gás
natural.

Depois de anos de descaso por parte dos EUA em relação ao problema do
aquecimento global, em janeiro de 1989, o novo secretário de Estado, James
Baker, clamou por medidas no senado, no sentido de conter a tendência de
aquecimento, incluindo cortes nas emissões de gases estufa, aumento da
eficiência energética e reflorestamento.

Finalmente, em março de 1989, a EPA apresentou ao Congresso dos EUA os
resultados de um estudo de dois anos sobre as formas de conter o
aquecimento. O relatório recomendou passos decisivos a serem tomados até o
ano 2000, incluindo aumento da eficiência dos veículos motorizados e
isolamento nas residências, uma taxa de carbono sobre os combustíveis
fósseis, mais programas de reflorestamento e a eliminação dos CFCs.


-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] TGBD: O funcionamento do Cérebro
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>, "Acropolis" <acropolis@egroups.com>
DATE: 29/07/1999 21:58

Prezados amigos do Acropolis e Ciencialist
 
Passados os maus momentos que tive com o Alvaro Augusto, retomo o assunto da TGBD. Repasso o email enviei há pouco para o Renato (Acrópolis), com pequenos acertos na escrita. No texto a seguir mostro como a TGBD se aplicaria à questão do funcionamento do cérebro, talvez um dos atuais maiores desafios da nossa ciência, nela inclusa a filosofia.
 
Gostaria de me dirigir publicamente a você, Alvaro Augusto: peço desculpas por qualquer exagero meu, mas, reconheça, você também exagerou. Vamos relevar os fatos passados e nos atermos ao que poderemos fazer juntos no futuro. Você me parece ser uma pessoa muito inteligente, haja visto as indagações que fez para teste da TGBD, as quais, pela sua complexidade, necessito de recorrer aos textos que tenho sobre o assunto, e assim ainda não tive tempo de responde-las. Você está de parabéns por tais indagações. E conte com a minha disposição de respondê-las todas tecnicamente, o que será feito. E então, tenho certeza, você e os demais da lista verão que a TGBD irá equacionar todos os seus elevados (elevados mesmo, sem gozação) "desafios", que são justamente o que mais desejo de todos vocês.
 
Acho que está é forma mais evoluída de se escrever um livro, que só nos foi permitida com a evolução da ciência e tecnologia que acabou na Internet: ir submetendo a todos vocês todos textos que tiver escrito sobre os mais diversos assuntos e ciências que abordarei para demonstrar a veracidade da TGBD. Ressalto que, adicionalmente, todas as questões e críticas que me fizerem, ou serão acatadas, mesmo que impliquem em reformulação da TGBD, ou rebatidas, sempre tecnicamente, tal como no texto a seguir. Como sou um só, peço apenas que me concedam algum tempo para responder a todos vocês (já estou em débito com pelo menos três). Saibam todos que já os tenho como amigos e parceiros nesta grande empreitada.
 
Muito obrigado pelo vários apoios que tenho recebido, e espero contar, cada vez mais, com  participação de todos.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>; delser@ufu.br <delser@ufu.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 19:49
Assunto: Re 2: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

Grande Renato,
 
Foi com muita satisfação que recebi o seu email abaixo transcrito, sobre o qual faço os seguintes comentários, sempre antecedidos pelas iniciais do meu nome (CBAS)
 
Um abraço
 
Claudio Abreu
 
Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
 
E-mail :
bidual@gbl.com.br
 
Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
 
Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
 
Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral
%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria
%20de%20Claudio%20Abreu
  
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 28 de Julho de 1999 08:31
Assunto: [acropolis] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

Alô mundo, alô seres deste mundo, saudações mundiais,

Grande Cláudio escreveu,

"Estou adorando a oportunidade que estou tendo de dialogar com pessoas tão interessantes, pois gostaria de botar a TGBD na berlinda de todos, par testa-la. Isto porque se ela falhar uma só vez , e sem solução, ela não servirá para nada."

Pessoalmente acho muito simpático e agradável  este tipo de atitude onde a pessoa admite a possibilidade de não estar com a razão, é extremamente raro encontrar tal posicionamento, normalmente o que se vê é pessoas com uma pseudo humildade para receber críticas, na verdade quando algumas pessoas submetem um texto (  ou qualquer coisa) para apreciação elas esperam receber apenas elogios e quando não é assim, saem-se com algumas pérolas do tipo: “tenho certeza que estou com  a “minha verdade”   “ a linha de pensamento que sigo não é essa que você está falando" e assim sucessivamente, e desta maneira observa-se que tais pessoas em nenhum momento admitiram nem mesmo a possibilidade de estarem erradas.
Pelo seu posicionamento, penso realmente que aceita críticas e tem uma admirável capacidade para reformular sua teoria conforme os testes feitos demonstram nela pontos fracos.

Isto posto, digo o seguinte, tenho visto muito apoio para com sua teoria, acredito ser uma boa coisa, mas melhor ainda penso ser colocações contrárias a ela para justamente poder testa-la,
Partindo disto, eu vou ser “do contra” e vou tentar de todas as formas possíveis descer o sarrafo na querida TGBD, não me entenda mal, é apenas um exercício para testes, em nenhum instante tenho o intuito de atingir a sua pessoa ou de qualquer outra da lista.

Muuuiiiiitttoooo   bem , vamos à luta, :o) ( neste primeiro tópico)
 
CBAS:

Prezado Renato, realmente tenho muita confiança em que a TGBD seja realmente verdadeira. Mas certeza disto, realmente não tenho ainda, o que face ao que ela se propõe, não deixaria de ser uma atitude muito insensata de minha parte. Acredito que a TGBD ainda esteja precisando de alguns aperfeiçoamentos e ajustes, particularmente, quanto à definição do Quarto Uno, conforme já comentei anteriormente.

Contudo acho que a TGBDa já atingiu um nível de desenvolvimento tal que me permite colocá-la na berlinda, testando-a ao máximo. O que acho interessante é a oportunidade que tenho através do Ciencialist e do Acropolis, do eGroups, de debatê-la cientificamente com pessoas de várias especialidades, pois o objetivo da TGBD é realmente muito amplo, e para que ela possa ser considerada verdadeira, ela não servirá para nada. Isto porque ela deixará de ser geral, e, assim, perderá a funcionalidade em suas três principais aplicações: 1) conhecer o desconhecido através do que se conhece; 2)t estar a veracidade de todas as teorias científicas; 3) simplificar a ciência.
 
Isto dito, agradeço, sinceramente, o seu posicionamento de ser "do contra", e também de todos das duas listas que quiserem se acoplar a este debate, pois é justamente de advogados do diabos que eu e a TGBD estamos precisando.

"Pela TGBD pode-se explicar porque o Espaço-Tempo tem apenas 4 dimensões, sendo 3 dimensões de Espaço  e 1 de Tempo."
 

Posicionarei-me contra o seu mundo de 3 dimensões nos seguintes termos:

Suponhamos uma bobina elétrica ( ou mesmo um transformador ) , esta é basicamente constituída por um fio de certo comprimento enrolado em um núcleo de ferrite, aço etc.., muito bem, temos aí então um conjunto composto por altura, comprimento e largura, ou seja está situada no mundo tridimensional tão bem definido pelo velho Euclides, continuando temos o seguinte: quando ligamos esta bobina a uma corrente elétrica será formado um campo eletromagnético a  90 graus do eixo da bobina, campo este que não é percebido pelos sentidos ordinários do corpo humano ( tato, paladar, olfato, visão, audição ) , mas que é percebido pelo corpo de outras formas, inclusive sendo a causa de câncer ( campos eletromagnéticos muito fortes, como o caso de residências próximas a linhas de transmissão de alta voltagem ) prosseguindo.. este campo eletromagnético apesar de não ser algo tangível tridimensionalmente pode ser sentido e medido, aí pergunto em que dimensão estaria atuando este campo, já que na terceira dimensão ele não é verificado?

CBAS:

Me permite Renato, mas acho que aqui está havendo um erro da sua parte. Os campos são manifestações da Energia (geradas pelas quatro forças naturais, que formam um bidual: gravitacional, eletromagnética, fraca e nuclear forte) no Espaço-Tempo. É certo que a gravidade curva o Espaço-Tempo, conforme demonstrou Einsten na sua Teoria Geral da Relatividade. No caso acima, o campo é eletromagnético, e, pelo que eu sei, não tem a  capacidade de curvar o Espaço-Tempo. O campo eletromagnético é uma manisfestação do Matéria-Energia numa região do Espaço-Tempo. Ressalto que, pela TGBD, o primeiro é concreto e o segundo é abstrato. É muito comum que, por exemplo, alguém veja um quarto de dormir como sendo Espaço, dentro de uma visão, digamos, leiga e popular. O quarto de dormir (com seus móveis e utensílios) do ponto de vista da física são compostos de Matéria-Energia que ocupam uma determinada região do Espaço-Tempo. É muito freqüente o fato de não se ter uma percepção exata do que seja Espaço-Tempo, que a meu ver representam regiões definidas por dois vetores abstratos. Aliás, um vetor também é um Bidual: tem o Dual Interno formado pela sua direção e seu sentido, e o Dual externo formado pelo seu módulo e pelo seu ponto de referencia, que, no caso, é o Quarto. Notar que o ponto de referencia também tem que estar referenciado a outro ponto de referência, do que se se deduzirá que ele se decompõe no Anti-Terno. Mas isto já é a TGBD aplicada à matemática, e não vou me extender sobre este assunto agora.        

Prosseguindo.....
Suponhamos agora que uma pessoa está a pensar; os seus pensamentos naturalmente não se restringem a apenas três dimensões, pois se assim  fosse poderíamos ao fracionar o cérebro desta pessoa encontrar dentro deste, tais pensamentos. E não podemos dizer que pelo fato de não encontrar os pensamentos na forma tridimensional que eles não existem ou são algo não mensurável, ou que são apenas ilusões; ao contrário, é forçoso a sua existência como realidade haja vista que  da mesma forma que o campo eletromagnético eles podem ser medidos, como no caso do eletroencéfalograma que mede a freqüência das ondas cerebrais geradas pela atividade elétrica do cérebro, atividade esta determinada pelo tipo de pensamentos, ( pessoa com pensamentos tranqüilos, relaxada produz ondas  Alfa em decorrência de impulsos elétricos da ordem de 10 a 100 microvolts de intensidade na faixa de freqüência de 7 a 13 hertz. Por outro lado pessoa com pensamentos agitados, nervosos, produz ondas  Beta, decorrentes de impulsos cerebrais elétricos na ordem de 10 a 50 microvolts de intensidade na faixa de freqüência entre 13 e 28 hertz e ainda outras freqüências mais....)
 Assim é fato que pensamentos não são construções abstratas e irreais, mas sim algo  “ palpável ”  que pode ser medida as suas conseqüências ( ondas alfa, betas etc), entretanto os pensamentos não existem no mundo de três dimensões; então onde ou em qual dimensão estariam eles?

CBAS:

A meu ver, este é mais um engano seu Renato, semelhante ao primeiro. Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD ou não, é abstrata, pois ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo, tal como a Matéria, que por definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo. Vejo os pensamentos como uma tomada de decisão, ou de posicionamento em relação a algo que esteja sendo objeto de análise. Tais tomadas de decisão ou de posicionamento se relacionam às ações, que também são manifestações energéticas. 

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno          : (área emocional<=>área racional)<=>[área de decisão/recepção]
Terceiro      : [área de decisão/recepção]
Quarto         : [ação para ou do exterior]
 
Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a seguinte estrutura bidual:
 
Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno:  (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de decisão/recepção]
Terceiro      : [setor de decisão/recepção]
Quarto        : [área de decisão/recepção]

O funcionamento do cérebro pode ser passivo ou ativo. Existem os casos de ações de natureza passiva, ou seja, de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro (por exemplo, ouvir uma opinião sobre algo); e existem os casos de ações de natureza ativa, na qual o cérebro decide sobre uma ação a ser feita no seu meio exterior (por exemplo, você emitir um opinião sobre algo).

Agora vejamos ciclo do funcionamento do cérebro desde o recebimento de uma ação vinda do seu exterior até sua decisão sobre qual ação deve ser feita voltada para o exterior:
 
(1) O cérebro recebe ação vinda do exterior através da sua área de recepção, que em seguida repassa, ou distribui, a informação recebida para as suas áreas emocional e racional.
 
(2) As áreas emocional e racional do cérebro procuram tudo o que estiver nelas amarzenado relacionado à nova informação recebida, ou seja, as informações e posicionamentos (decisões) seus respectivos setores de dados e de posicionamentos já tomados anteriormente;
 
(3) Os setores de decisão que existem nas áreas emocional e racional do cérebro decidem quanto ao novo posicionamento em relação a informação recém recebida e os transmitem para a área de decisão e recepção do cérebro. 
 
(4) A área de decisão/recepção do cérebro analisa os novos posicionamentos recebidos das área emocional e racional, toma a decisão e, assim, orienta o organismo sobre qual é a ação deve ser feita em relação ao meio exterior.
 
Notar que o ciclo acima (que é o de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro) também tem quatro etapas e forma mais um Bidual: o Dual Interno é formado pelas etapas (1) e (2), que referem-se à recepção da ação vinda do exterior e o Dual Externo é formado pelas etapas (3) e (4), que referem-se a tomada de decisão de qual ação par o exterior deverá ser feita. E aí fica mais uma pergunta: foi mais uma coincidência ou a TGBD de novo se mostrou precisa, geral e abrangente?  

Supondo que fosse na mesma dimensão que a do  campo eletromagnético teríamos um problema pois haveria a interação, anulação e ou colisão de pensamentos  humanos com campos magnéticos de várias fontes ( bobinas, geradores, ímãs, planetas etc..) até o momento tais coisas parecem não ocorrer haja vista que uma pessoa pode pensar ( supostamente) de modo normal em presença de campos magnéticos; desta maneira infere-se que o campo magnético atua numa dimensão superior à terceira, que seria uma Quarta dimensão e os pensamentos humanos atuariam numa dimensão acima, a Quinta dimensão, que seria o mundo onde a mente formula as informações processadas pelo cérebro na terceira...

e assim vamos de dimensão em dimensão :o)

em outra oportunidade discorrerei sobre qualquer outro tópico da TGBD,

Até mais...
Renato.

CBAS:

Acho que não necessito responder as questões acima, na medida em que acredito ter demonstrado, fazendo uso da TGBD e de outras informações, que as duas que a precederam estavam equivocadas.

Prezado Renato, sugiro que você, agora, faça uma experiência, semelhante à que acabei de fazer. Ou seja, recebi um posicionamento "do contra" em relação à TGBD vindo de você; processei-a e mandei de volta a você na forma desta contra-argumentação, onde acredito ter demonstrado que a TGBD mais uma vez não falhou. Note que você acaba de receber um posicionamento "a favor" da TGBD. Processe-a e depois me diga qual será a sua contra-contra-argumentação...

Grato por me permitir fazer mais uma aplicação precisa da TGBD.

Um grande abraço.

Claudio Abreu


 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/07/1999 22:55

    Freud era médico, e começou sua carreira como ajudante de um neurologista. Ele tinha formação científica, mas parece que não a utilizou na construção da Psicanálise. Ele realmente criou a maioria dos conceitos psicanalíticos (id, ego e superego por exemplo) e o próprio Freud dizia que a psicanálise era criação sua, e por isso brigava tanto com seus discípulos. Eu não sei se chega a ser pseudociência, pois tenho impressão (a partir dos meus contatos com psicanalistas na UnB), que os psicanalistas não se dizem cientistas. A psicanálise não me parece ter a pretensão de ser ciência.
    Ele largou a hipnose, entre outros motivos, pois percebia que todas as suas pacientes acabavam se lembrando de terem sofrido abuso de seus pais na infância. Como isso parecia bastante improvável, ele abandonou esta técnica e disse que estas lembranças, eram fantasias que toda mulher tinha em relação ao seu pai ("provando" o complexo de Édipo..hehe). Nos anos 80 nos EUA, houve uma febre de casos de memórias recuperadas por meio de hipnose, que geraram destruição de famílias e processos milionários contra os terapeutas responsáveis (parece que tinham esquecido a lição de freud). Hoje, memórias recuperadas sobre hipnose não vale nada em casos judiciais, ela sempre pode ser apenas uma sugestão do terapeuta.
    A maior parte destes dados, eu tirei das aulas que tive na universidade sobre estes assuntos. As fontes históricas divergem, mas isso é o que eu sei.. :)
    Finalizando, acho que o cérebro é complexo demais para o entendimento completo dele por parte dos neurologistas, mas cedo ou tarde haverá uma interseção no conhecimento psicanalítico com o neurológico. E se isso acontecer, acho que a psicanálise fica pra trás....
 
Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack
 
 
-----Mensagem original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 13:01
Assunto: [ciencialist] Re: Pseudociências

 

Nao me lembro deste requisito (sem contato visual) na técnica das associações livres de Freud.  Pelo que sei (eu nunca participei de uma sessão em psicanalista)  qualquer formação do inconsciente fornece pistas para o analista ajudar o paciente: sintomas psicosomáticos, piadas que o analisado goste, lapsos de memória, troca de nomes, etc. (no comeco do seculo utilizavam a hipnose, mas que nao da certo com qualquer individuo, uma das grandes sacadas do Freud foi se livrar da hipnose e utilizar estas outras manifestacoes do incosnciente). O analista fica atras do paciente para que ele próprio (e nao o paciente) tenha uma atencao nao objetiva, tecnicamente chamada de atencao flutuante, para perceber estes deslizes da consciencia.

Agora outra questao: porque a Psicanalise eh uma pseudociencia? Freud nao eh considerado cientista na visao desta lista?

Tenho certeza que as neurociencias nunca desbancarao a Psicanalise.  Simplesmente porque tratam de objetos distintos.  O medico estuda causas organicas e o psicanalista causas psicologicas.  Eh como se um verificasse o hardware e o outro o software: um nao funciona sem o outro.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/07/1999 23:03

A gente tem que lembrar que a experimentação não é uma característica
que tem que estar necessariamente presente num método científico. É
importante, mas nem sempre é possível. Acho que se limitarmos ao
laboratório, vamos acabar perdendo muito do que a ciência tem a oferecer..

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

-----Mensagem original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 14:26
Assunto: [ciencialist] Re: Pseudociências


Olá gente,

Me parece que a acusação de pseudociência não é exclusividade da psicologia,
mas de boa parte das ciências humanas e sociais. A própria Biologia chega a
sofrer um pouco a esse respeito. A questão aqui é saber se isso não reflete
uma limitação do método científico, aplicado a sistemas não manipuláveis.

Por outro lado, pensar de forma reducionista, que a psicanálise acabará por
se
reduzir à psicologia é algo que, embora não se possa descartar, não deveria
ser levado muito a sério ao menos na atualidade, pois é um pensamento
semelhante ao de achar que toda a biologia é química e toda a química é
física, o que é, acredito, uma supersimplificação.

Abraços

Marcelo


>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====
>On Thu, 29 Jul 1999, Rogerio Parra wrote:
>
>> Agora outra questao: porque a Psicanalise eh uma pseudociencia? Freud
>> nao eh considerado cientista na visao desta lista?
>
>tto qto eu sei, as formulacoes da psicanalise sao de tal forma q. ela na
>pratica nao prediz nada: se se aceita os preceitos da psicanalise, tto um
>comportamento como o oposto sao 'explicados'...
>
>> Tenho certeza que as neurociencias nunca desbancarao a Psicanalise.
>> Simplesmente porque tratam de objetos distintos. O medico estuda causas
>> organicas e o psicanalista causas psicologicas. Eh como se um
>> verificasse o hardware e o outro o software: um nao funciona sem o
>> outro.
>
>nao vejo exatamente como *desbancar*... mas as causas psicologcas sao
>evidentemente biologicas - eh o funcionamento do cerebro... as
>neurociencias nao estudam apenas a conexoes ou as estruturas fisicas, mas
>o funcionamento tbm - como sao disparadas as sinapses, como sao
>processadas as informacoes, como sao armazenadas e recuperadas, q.
>substancias estao agindo em q. lugar e em q. momento... no seu exemplo
>informatico a neurociencia procura desvendar nao apenas o hardware, mas
>tbm a linguagem em q. esse software foi desenvolvido (da mesma forma como
>o modo de construcao dos chips vao limitar as operacoes possiveis com o
>computador - i.e. os softwares q. podem rodar e o modo como vao rodar...)
>entao nao eh *desbancar* - muitas pesquisas psicologicas (a maioria?)
>apenas terao uma explicacao mais basica e, de tal, as generalizacoes
>serao mais confiaveis - posto q. reproduziveis por outros meios...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] =?iso-8859-1?Q?=3D=3Fiso-8859-1=3FQ0D3FRe=3D3A=5F=3D5Bciencialist=3 D5D=5F?= 3D?iso-8859-1?Q?=3D3D=3D3Fiso-8859-1=3D3FQ0D3D3FTGBD_=3D3A=3F=3D_=3 D=3F?= =? iso-8859-1?Q?iso-8859-1=3FQ=3F=3D5FO=3D5Ffun cionamento=3D5Fdo=3D5 FC=3D3?= =?iso-8859- 1?Q?DE9rebr=5Fo=3D3F=3D3D=3F=3D?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/07/1999 11:59

soh um pequeno flame - 68KB eh um tto qto exagerado...

mas vamos a algumas questoes... eu nao concordo com o seu conceito de
abstracionismo. energia abstrata? pra mim eh plenamente concreta...
abstracoes seriam por exemplo: numeros, vetores, significacoes...
a definicao mais comum do termo 'abstrato' eh: uma representacao q. nao
apresenta nenhum correspondente sensorial ou como um objeto
individualizado. o *conceito* de energia pode ser abstrato, mas a energia
em si mesma, nao...

qto ao pensamento, de fato existe a natureza energetica envolvida, mas
existe a manifestacao correspondente em termos de materia - as
despolarizacoes no axonio envolvem a movimentacao de ions atraves das
membranas, nas sinapses ocorrem uma liberacao de substancias quimicas, em
alguns casos ocorrem alteracoes no metabolismo dos neuronios - com sintese
de novas proteinas -, criação de novas sinapses, e todos os processos
bioquimicos para manter e alterar isso... nada disso eh abstrato.

-o q. vc estah chamando de area e o q. vc estah chamando de setor?

nao estou certo sobre a validade da divisao da mente em emocional e
racional - ha' muito de instintivo q. nao me pareceria envolver rotulacoes
do genero... (embora as emocoes sejam basicamente instintivas, nao deixam
de ser passiveis a alteracoes - incluindo por vias racionais: banalizacao
levando aa perda de interesse e.g.)

- sinceramente nao entendi o seu raciocinio envolvendo a possibilidade de
interacao com campos eletromagneticos levando a uma dimensionalidade
infinita... teria como me explicar melhor?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Temper, temper, mon capitan!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 12:10

me desculpem, nao resisti aa tentacao, mas como eh uma lista de ciencia
acho q. eh cabivel um pequeno comentario...

> Devem ser os meus 99,5% de genes "pan"... :-))

claro, claro, obviamente eh apenas uma piada e nao deveria ser submetida a
uma analise... mas na falta de uma desculpa melhor para uma picuinha
dessas: 'somente para evitar confusao por parte de algumas pessoas menos
familiarizadas com a area - em virtude tbm das frequentes barrigadas
anti-darwinistas propalada incosequentemente pela imprensa'

98,5% dos genes *compartilhados* com os Pan... os genes Pan propriamente
ditos seria o 1,5% restante exclusivo dos Pan, nos temos outro 1,5% de
genes hominideos (Homo + Australopithecus)

me desculpe, alvaro, prometo nao analisar mais nenhuma piada...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD: O funcionamento do Cérebro
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Claudio Abreu <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/07/1999 12:53

Ola´ Claudio,

Apenas um comentario, que nao tem a ver com sua teoria. Nao sei quanto aos
outros membros da lista, mas estou tendo problemas quanto `a acentuacao que vc
utiliza em suas mensagens. Talvez fosse melhor vc nao escrever com acentos,
como eu estou fazendo nessa mensagem, prevenindo a mesmo problema. Nao
prejudica o entendimento do text, e evita essa "sujeira" que aparecer.

Abracos

Ego


>===== Original Message From Claudio Abreu <ciencialist@egroups.com> =====
>Prezados amigos do Acropolis e Ciencialist
>
>Passados os maus momentos que tive com o Alvaro Augusto, retomo o assunto d=
>a TGBD. Repasso o email enviei h=E1 pouco para o Renato (Acr=F3polis), com =
>pequenos acertos na escrita. No texto a seguir mostro como

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SUBJECT: [ciencialist] TGBD: o funcionamento do cerebro - 1) Para Roberto Takata
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, "Acropolis" <acropolis@egroups.com>
DATE: 30/07/1999 14:17

Prezado Roberto Takata,

Neste email respondo seu email abaixo, sempre colocando CBAS, minhas
iniciais, antes dos meus comentarios.

A pedido, passo a não utilizar mais acentos e c cedilha.

Um grande abraco,

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu

1) email de 30/07/99:

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 30 de Julho de 1999 12:00
Assunto: [ciencialist] =?iso-8859-1?Q?=3D=3Fiso-8859-1=3FQ=3FRe
=3D3A=5F=3D5Bciencialist=3 D5D=5F?= =
?iso-8859-1?Q?=3D3D=3D3Fiso-8859-1=3D3FQ=3D3 FTGBD_=3D3A=3F=3D_=3 D=3F?=
=?is o-8859-1?Q?iso-8859-1=3FQ=3F=3D5FO=3D5Ffuncion amento=3D5Fdo=3D5
FC=3D3?= =?iso-8859-1 ?Q?DE9rebr=5Fo=3D3F=3D3D=3F=3D?=


>soh um pequeno flame - 68KB eh um tto qto exagerado...
>
>mas vamos a algumas questoes... eu nao concordo com o seu conceito de
>abstracionismo. energia abstrata? pra mim eh plenamente concreta...
>abstracoes seriam por exemplo: numeros, vetores, significacoes...
>a definicao mais comum do termo 'abstrato' eh: uma representacao q. nao
>apresenta nenhum correspondente sensorial ou como um objeto
>individualizado. o *conceito* de energia pode ser abstrato, mas a energia
>em si mesma, nao...


CBAS:

Reproduzo primeiro alguns trechos do meu email sobre o funcionamento do
cérebro:

"O campo eletromagnético é uma manisfestação do Matéria-Energia numa região
do Espaço-Tempo. Ressalto que, pela TGBD, o primeiro é concreto e o segundo
é abstrato."

"Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD ou nao, eh
abstrata, pois ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo, tal como a Materia,
que por definição eh tudo o que contem massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo."

Realmente me enganei em parte Roberto. Repare que na primeira frase acima a
Energia eh dita com parte do Dual Matéria-Energia, que eh concreto. Na
segunda frase eh que veio o erro, pois troquei Sentido (positivo ou
negativo) por Natureza (concreta ou abstrata). Geralmente ao sentido
Positivo se associa o Uno de Sentido fixo, pesado, femea e etc., e ao
Sentido negativo o Uno de Sentido móvel, leve, macho e etc. Vejamos alguns
exemplos exemplos:
1) na fecundação Sexuada o ovulo eh positivo, fixo, pesado e fêmea e o
espermatozoide eh negativo, móvel, leve e macho;
2) no átomo de hidrogênio o proton eh positivo, fixo, pesado e fêmea e o
espermatozoide eh negativo, móvel, leve e macho;

Assim, pela TGBD a Matéria seria o Uno Concreto Positivo e a Energia o Uno
Concreto Negativo. Assim a segunda frase corrigida seria assim:

"Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD, eh negativa,
pois não ocupa um volume no Espaço-Tempo (ou, seja ela eh leve, móvel e
macho) e, tal como a Materia, que por definição eh tudo o que contem massa e
ocupa lugar no Espaço-Tempo (ou seja, ela é pesada, fixa e fêmea)."

>qto ao pensamento, de fato existe a natureza energetica envolvida, mas
>existe a manifestacao correspondente em termos de materia - as
>despolarizacoes no axonio envolvem a movimentacao de ions atraves das
>membranas, nas sinapses ocorrem uma liberacao de substancias quimicas, em
>alguns casos ocorrem alteracoes no metabolismo dos neuronios - com sintese
>de novas proteinas -, criação de novas sinapses, e todos os processos
>bioquimicos para manter e alterar isso... nada disso eh abstrato.


CBAS:
Acredito que se voce passar a considerar o Dual Matéria-Energia como sendo o
conjunto coisa concretas onde se dão as interações entre Matéria e Energia,
que são de mesma Natureza Concreta, isto irá equacionar o seu
questionamento. Alias lembre-se que Einsten descobriu a equivalência entre a
Materia e Energia pela sua celebre formula: E=m(c^2). Materia e Energia sao
farinha do mesmo saco: uma se transforma na outra e vice-versa.

>-o q. vc estah chamando de area e o q. vc estah chamando de setor?



CBAS:
Prezado Roberto, desculpe a minha falta de conhecimento na área biologica.
Assim, denominei de AREA, os componentes do cerebro num nivel superior, e de
SETOR, os componentes do cerebro dentro de uma AREA. Acredito que se você
que é biologo colocar os nomes científicos no que eu chamei de AREAS e
SETORES, voce vera que o esquema de funcionamento do cerebro para a TGBD
aparenta ser consistente. Se a neurociencia nao estiver de acordo com tal
esquema, das duas uma: ou a neurociencia estah errada ou a TGBD está errada
ou mal aplicada ao funcionamento do cerebro. E aqui você poderá me ajudar
com seus conhecimentos específicos na materia, pelo que antecipadamente
agradeço.

>nao estou certo sobre a validade da divisao da mente em emocional e
>racional - ha' muito de instintivo q. nao me pareceria envolver rotulacoes
>do genero... (embora as emocoes sejam basicamente instintivas, nao deixam
>de ser passiveis a alteracoes - incluindo por vias racionais: banalizacao
>levando aa perda de interesse e.g.)

CBAS:
Tenho essa visao da divisão do cerebro em Area Emocional e Racional calcada
em livros que li sobre o assunto, em especial o bestseller "Inteligência
Emocional", de cujo autor me esqueci o nome. Pelo pouco que estudei, o
cerebro tem dois lados, o direito e o esquerdo, um emocional e outro
racional. Se voce tem algo a opor sobre o assunto, não me sinto em condicoes
de contra-argumentar, pois nao sou da area.


>- sinceramente nao entendi o seu raciocinio envolvendo a possibilidade de
>interacao com campos eletromagneticos levando a uma dimensionalidade
>infinita... teria como me explicar melhor?

>
>[]s,
>
>roberto takata


CBAS:
Bom aqui é melhor o Renato responder, pois foi ele que falou isto, do que
aliás discordo.





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SUBJECT: [ciencialist] En: TGBD: Matéria, Energia, Espaço e Tempo.
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>, "Acropolis" <acropolis@egroups.com>
DATE: 30/07/1999 15:00

Caro Leonardo Stern,

Muito grato pelo apoio, e especial em divulgar a minha teoria para seus
amigos. Conto com a sua participação no debate sobre a TGBD. Chamo sua
atençao para os links abaixo.

A Teoria das Supercordas me parece muito complexa par ser verdadeira, pois
acredito que o que é verdadeiro é simples. Afinal como se poderia explicar o
simples atraves de uma teoria complexa? O contrario me parece mais logico:
uma teoria simples pode explicar tanto simples como o complexo, que nada
mais é do que um conjunto de diversos componentes simples.

Um grande abraço

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
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E-mail :
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Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Visite o Menu Principal do Vault do Ciencialist onde estão os arquivos da
TGBD, do CD e os trabalhos relacionados ao Plano Real:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%
20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%
20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu


-----Mensagem original-----
De: Leonardo Stern <roxo@redebrasil.net>
Para: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Data: Sexta-feira, 30 de Julho de 1999 11:43
Assunto: Re: TGBD: Matéria, Energia, Espaço e Tempo.


>Ainda não analisei com o devido cuidado e tempo a TGBD, dentro de breve
>darei uma lida em tudo e terei uma opnião mais completa e firme.
>
>Quanto uma das perguntas feitas ...
>
>A teoria das supercordas me parece absurda. Pelo que me lembro remotamente
>quando li algo a respeito eles falavam primeiramente em 11 dimensões, mas
>não haviam chegado a uma conclusão definitiva, falavam em mais dimensões,
se
>não me engano, 29.
>
>Então, como ainda não li a TGBD, considero-a como uma esperança.
>
>Pelo que parece, a TGBD veio com uma proposta de explicar as coisas mais
>complexas de uma forma mais simples, por isso eu acho que está no caminho
>certo (pelo menos no que diz respeito a simplificar as coisa, erroneamente
>temos a concepção de que quanto mais complexo parece uma coisa, mais certa
>ela está).
>
>Reforço, ainda não li a TGBD, mas esta é a minha impresão inicial baseada
>nos comentários da lista.
>
>Enviarei o que possuo sobre a TGBD para alguns amigos meus que possuem
>opniões bem sensatas e para minha lista, enviarei opniões aproveitaveis
>destes para você (se houverem).
>
>PS : Desculpe qq eventual erro de português que tenha ocorrido durante esse
>e-mail, tenho cometido muitos ultimamente, quase não escrevo e leio em
>português nos últimos 7 meses.
>




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SUBJECT: [ciencialist] Re: [acropolis] Re: [acropolis] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <acropolis@egroups.com>, "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/07/1999 15:05

Prezado Marcio Aurelio,
 
Desculpas pelos meus excessos. Acredito que as desavencas com o Alvaro Augusto estejam superadas.
 
Um grande abraço
 
Claudio Abreu 
 
 
 
-----Mensagem original-----
De: Marcio Aurelio Goncalves <marcioag@netsite.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 17:50
Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....

Srs,
 
        Esta é uma lista de filosofia. Não confundir com lavanderia... de egos...
          
 
        Márcio
 
 
*
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>; eGroups- Acropolis <acropolis@egroups.com>
Cc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida (casa) <alvaug@netbank.com.br>; Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida (trab) <alvaug@mail.copel.br>
Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 07:41
Assunto: [acropolis] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....

Prezado Alvaro Augusto,

Tenho certeza que em algum dia você ainda vai me pedir desculpas. Você me parece muito obtuso e arrogante... Por conta de que? Você anda de mal com a
vida? Algum problema de família, ou coisa assim?...
*

 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Placebo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 15:58

> Isso pra não mencionar o reconhecimento da homeopatia e acupuntura pelo cfm...

mas sabe q. ateh acho q. eh uma saida razoavel... pelo menos cria um
empecilho pra outros charlataes - sempre se pode acusar de exercicio
ilegal da medicina...

claro q. nao eh a melhor solucao...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD: O funcionamento do Cérebro
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 16:00

Olá Ego, e Cláudio,

At 12:53 30/07/99 -0300, you wrote:
>Ola´ Claudio,
>
>Apenas um comentario, que nao tem a ver com sua teoria. Nao sei quanto
aos
>outros membros da lista, mas estou tendo problemas quanto `a
acentuacao que vc
>utiliza em suas mensagens. Talvez fosse melhor vc nao escrever com
acentos,
>como eu estou fazendo nessa mensagem, prevenindo a mesmo problema. Nao

>prejudica o entendimento do text, e evita essa "sujeira" que aparecer.

O problema é que o Cláudio está enviando as mensagens em formato HTML,
que por azar (azar não, prepotência do Bill Gates) é a opção "default"
do Outlook Express, o mailer que ele usa. Se ele mudar o formato para
texto pode acentuar normalmente que não vai ter problema nenhum.
[]'s
Wilson

============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
============================================


SUBJECT: [ciencialist] Re: minha vez...
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 16:01

> LLLLLLOL

MUITO boa!!!

Parabéns!! Que atenção pelos detalhes! Cada pequeno tipo ed falácia e embromática foi tentado pelos menos uma
vez. Uma pérola!!!

:-))))))))))))))))))



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Placebo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 16:03

> oficialmente nenhum pais vai apoiar o charlatanismo - ateh porq. se
> aprovarem terah um outro nome... mas no caso brasileiro existe toda uma
> legislacao q. condena o curandeirismo, a pratica ilegal de medicina e
> outros charlatanismos... o problema eh botar isso pra funcionar: os crms
> tem medo de botar o dedo no vespeiro das 'curas milagrosas' - pela
> antipatia imediata q. possivelmente provocaria e pelo efeito oposto q.
> pode criar ao estudar a fundo uma pratica dita alternativa: as pessoas
> confundem os estudos a serio como embasamento cientifico

Isso pra não mencionar o reconhecimento da homeopatia e acupuntura pelo cfm...


Daniel





SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 17:00

> Você acredita não no que você pensa, mas no que você percebe...

Como assim??


> Eles estavam certos p/ eles... Nós estamos certos p/ nós....

Ixe... o que você quer dizer com isso?



> E não se esqueça que eles estavam muito mais perdidos do que nós estamos
> hoje...

Por quê? Só porque as crenças místicas deles são absurdas para você (e vice-versa)?



> os Deuses eram a explicação da vida pagã que eles levavam, tanto que
> os Deuses eram personagens de uma vida real.... totalmente disvirtuado da
> verdadeira fé e do verdadeiro DEUS!!! (pelo menos p/ mim..)

"Eu afirmo que somos ambos ateus. E só acredito em um deus a menos que você. Quando você entender porque você
não aceita todos os outros deuses possíveis, entenderá porque eu não aceito o seu."
Stephen F. Roberts



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 07/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "OVTB list" <ovtb@onelist.com>
DATE: 30/07/1999 18:56

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
-----------------------------------------------------------
Mude seus Hábitos de Vida 

Pondere quais ações você pode tomar, no seu dia-a-dia, que afetam a
qualidade do ar - em sua família, casa, vizinhança, comunidade, escola e
local de trabalho; como um estudante, cidadão, eleitor e consumidor.
Elimine ou reduza o uso de produtos que liberem clorofluorcarbonos tóxicos
(CFCs) na atmosfera, e incentive a reciclagem dos CFCs sempre que possível.
Os CFCs contribuem ao efeito estufa, bem como à destruição da camada de
ozônio e, embora seu uso tenha sido praticamente banido dos sprays, eles
ainda são encontrados em muitos produtos.

Utilize-se de fibra de celulose, ao invés de espuma, para isolar sua casa.
Isolantes rígidos de material espumante contêm grandes quantidades de
CFC-11. Fibra de vidro, fibras plásticas, gesso natural e placas de
laminados podem prover alternativas efetivas.

Não compre produtos domésticos que contenham CFCs, incluindo extintores de
incêndio com Halon-1211, líquidos e aerosóis usados na limpeza de
equipamentos eletrônicos e produtos de poliestireno. Compre pratos e copos
feitos de papel, ao invés de feitos de isopor, e solicite às cadeias de
lanchonetes locais que reduzam o uso de embalagem de isopor.

Quando o ar condicionado de sua casa ou carro for revisado, insista que o
líquido refrigerativo, o qual destrói o ozônio, seja drenado e colocado em
um recipiente, a fim de que, posteriormente, possa ser reciclado - e não
evaporado na atmosfera.

Mantenha seu carro revisado regularmente, em postos licenciados, e troque
as mangueiras do ar condicionado a fim de prevenir vazamentos prejudiciais
do líquido refrigerante carregado de CFC.

Conserve energia. A chuva ácida e o efeito estufa estão diretamente ligados
à queima de combustíveis fósseis, poluentes atmosféricos das indústrias e
combustão nos automóveis. Uma vez que muitas usinas geram energia através
da queima de carvão, gás ou petróleo, qualquer medida que você tomar no
sentido de reduzir o consumo de energia ou usá-la de modo mais eficiente,
ajudará a diminuir os danos ao meio ambiente.

Economize energia desligando as luzes desnecessárias; desligue o ar
condicionado no inverno e use-o com menor intensidade no verão; utilize
ventiladores de teto; instale janelas que isolem o frio e a chuva; e vede
seu sistema de aquecimento de água. Economizando energia você pode também
economizar dinheiro com as contas de luz - contate a companhia responsável
pelo fornecimento de energia local para obter maiores sugestões.

Compre aparelhos que sejam eficientes quanto ao consumo de energia.
Fabricantes de refrigeradores, ar condicionado, aquecedores de água, fornos
e fogões, todos vendem modelos de "baixo consumo de energia".

Dirija um carro eficiente quanto ao consumo de combustível, com uma alta
quilometragem por litro. Dirija menos. Sirva-se do transporte público, ande
de bicicleta e caminhe sempre que possível. Organize lotações para ir ao
trabalho e escola e evite viagens desnecessárias.

Plante quantas árvores você puder, especialmente ao redor de sua casa.
Árvores podem ajudar a conservar a energia, oferecendo sombra à casa
durante o verão. Elas também absorvem o dióxido de carbono e ajudam a
conter o efeito estufa.

Coma menos produtos animais e consuma mais grãos, vegetais e frutas que
requerem menos energia na produção e, assim sendo, geram menos poluição
atmosférica.

<<<<<<<<<<<<<,Continua parte 08/10>>>>>>>>>>>>>>>>
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html -
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Pseudociências
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 19:44



Daniel Madsen wrote:

> A gente tem que lembrar que a experimentação não é uma característica
> que tem que estar necessariamente presente num método científico. É
> importante, mas nem sempre é possível. Acho que se limitarmos ao
> laboratório, vamos acabar perdendo muito do que a ciência tem a oferecer..

Como assim?



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Pseudoc iências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/07/1999 19:59

> A gente tem que lembrar que a experimentação não é uma característica
> que tem que estar necessariamente presente num método científico. É
> importante, mas nem sempre é possível. Acho que se limitarmos ao
> laboratório, vamos acabar perdendo muito do que a ciência tem a oferecer..

como experimento nao se diz necessariamente algo feito em laboratorio...
mas a unica coisa q. a ciencia tem a oferecer eh a capacidade preditiva -
se os conhecimentos da psicologia dizem q. numa situacao xis ocorre uma
resposta psicologica ipsolon do individuo e eh isso o q. se observa
(eh um experimento) entao nao ha' problemas... se ocorre um comportamento
zej, entao o modelo deve ser refeito... agora se o modelo eh tal q. diz q.
numa situacao xis pode ocorrer qq coisa, entao nao tem poder preditivo
nenhum...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Psicanlise
FROM: "Alessandro V. R." <alevr@zipmail.com.br>
TO: "Ciência-l" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/07/1999 21:15


-----------------------------------

Olá! Esta é minha primeira participação nesta lista, e faço questão de falar a respeito desse assunto.

A Psicanálise(favor não considerar como sinônimo de PSicologia) gera muita polêmica. Uns dizem que é ciência, outros dizem que é técnica e há quem diga que é filosofia. O importante é lembrar, como já foi dito aqui, que Freud tinha a mente de um médico. A Psicanálise foi a tentativa de um neurologista de criar um escola puramente terapêutica, em função da patologia.

Historiadores da Psicologia garantem que a Psicanálise não vai sobreviver no século XXI. Motivo : ela é toda feita em função de tratar o problema, curar a doença. Não há um caráter preventivo. E hoje as áreas emergentes na PSicologia são aquelas que são feitas não em função da patologia, mas em função de manter a saúde(prevenção). Ex : psi. Ambiental, Evolutiva, etc.

Será que a Psicanálise vai sumir?

Quem sabe?

Particularmente, voltando a questão se é ciência ou não, eu prefiro a ver como uma tecnologia.



-----------------------------------



......Alessandro Vieira dos Reis...
......Psicologia...................
......UFSC 99......................
......ICQ : 44719171...............
_____________________________________________________________
http://www.zipmail.com.br O e-mail que vai aonde você está.


_____________________________________________________________




SUBJECT: [ciencialist] Como identificar pataquadas
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/07/1999 21:54

Mais uma ótima referência:

http://quasar.as.utexas.edu/BillInfo/Quack.html


Listening to the frequent discussions over controversial empirical claims, an unsophisticated reader could
easily walk away with the view that only tradition and
prejudice separate the sparring factions. Such a reader might think that most scientists cast a skeptical eye
on paranormal phenomena, the claims for homeopathic
dilution, the idea that the earth is relatively young, etc., merely because these scientists were taught
opposing claims. As one poster's signature would have it, such
critics merely engage in "school of thought bashing."

I think this view is wrong. I think it stems, in part, from an inadequate understanding of how to evaluate
evidence. The evidential claims for many of these
controversial notions exhibit common flaws. They are the kinds of flaws that scientists recognize from many,
many past failures. It is this history of dead ends which
seduced previous researchers with flawed evidence that informs the way scientists evaluate the evidential
claims accompanying these controversial notions.

In this article, I will first list some of these evidential flaws and then discuss errors in relating evidence
to theory. Of necessity, this is a short list that omits most such
problems. It is largely biased by what I have seen in newsgroup discussions. (A true survey would require a
book, of the order that David Fischer wrote for
historians.) Finally, I will discuss when mere mistakes (which plague every research direction) turn into
quackery.



Evidential Flaws

In the foreground of such controversies are the various studies and experiments published in journals or
elsewhere. Various professional posters in the science
newsgroups often complain about readers who read all such studies and experiments as if they were the same.
The problems listed below are a small sampling of the
kinds of issues that the critical eye brings to the reading of these studies and experiments. (I purposely
omit particular issues of experimental design and statistical
analysis.)

SUBJECTIVE MEASUREMENT. There are unfortunately times when a study or experiment must rely on the measurement
of very subjective experience:
whether a patient feels better or worse, whether two drawings are similar, etc. This element of subjectivity
is notorious for introducing unintended and subtle errors
into the result. Studies that eliminate this element as much as possible put the result on firmer ground.
Thus, it is better to measure the effect of a medicine through
chemical or physical analysis or other objectively measured symptom than through patient report, it is better
to compare discrete matches rather than drawings, and it
is better to count light flashes with a photodetector than with one's eyes.

SMALL DIFFERENCES. Studies and experiments that show a small difference between the test and the control when
the test result falls within what
well-established theory would predict are somewhat suspicious. This kind of result begs for different
experimental design, tighter controls, or investigation of other
possible causes.

TIGHTER CONTROLS TURN POSITIVE RESULTS NEGATIVE. If tightening the controls in an experiment turns a positive
result into a negative one, this
is virtually the death knell for the alleged phenomenon. Almost always, this shows that the positive results
stemmed from a phenomenon other than the one the
experiment is designed to detect. Future positive results are viewed suspiciously unless a good explanation
for this history is forthcoming.

CONTINUING NEGATIVE RESULTS. Negative results count more against a claim than positive results count for it.
This is especially true if negative results
continue over time as the alleged phenomenon is studied, even if they are few in number compared to the
positive results. The reason is simple. If the phenomenon is
real, those studying it should eventually reach the point where they can reliably demonstrate it and where
they can teach others how to reliably demonstrate it.

It often takes a knowledge of the field of concern to evaluate these issues. The history of forward steps,
set-backs, or stagnation set a context that underlies how a
new study is received. This context usually is not explicit in the article or report on the study.



Theoretical Flaws

The flaws above concern a particular phenomenon that is alleged to occur and the experiments to evince it. The
step from evinced pheonomena to theory is also
plagued by potential error.

NO DIRECT EVIDENCE. Perhaps the most severe flaw of an empirical theory is that all evidence for it is very
indirect. Sometimes this cannot be helped. For
example, all historical theories suffer this flaw, since the past can only be observed through its effects on
the present. (This makes the study of history particularly
challenging.) But theories of current phenomena should admit fairly direct testing. For example, if the flow
of qi energy through the body and the existence of
molecular patterns from homeopathic dilution are true theories, those who study these things should be able to
find experiments that fairly directly measure qi and
these molecular patterns.

NO DEEPENING EVIDENCE. Similarly, theoretical knowledge should grow and become more detailed as experience
increases. In the 1960s, molecular
biologists could only mouth vague claims about DNA guiding the development of organisms. Now they can tell how
this happens in more detail, and back this
discussion by (tens of?) thousands of experiments that evince these details. Two centuries ago, Lavoisier
described how oxygen combines with other elements to
release energy. Our knowledge of chemical reaction has increased tremendously since then. But what has
happened to the theoretical underpinnings of homeopathic
dilution in two centuries? Why does it remain vague mouthings about "molecular patterns"?

PREDICTED PHENOMENA REMAINS SLIPPERY. As experimental and theoretical work progresses, more evidence and more
sound evidence for the
related phenomena should appear. If the phenomena predicted by a theory remain plagued by evidential flaws as
research progresses, then the theory itself becomes
very suspect.

POOR INVESTIGATION OF ALTERNATIVE EXPLANATIONS. Often the results claimed for a novel theory are potentially
explained by well-founded
theories. These alternative explanations need to be investigated, and such paths barred by better controls in
future experiments.

REVOLUTION WITHOUT SUPPORT. A theory becomes especially suspicious when, in addition to suffering the above
flaws, it directly conflicts with a theory
that measures well by the same criteria. Using again the homeopathic theory of dilution as an example, if it
is true, it will cause a revolution in chemistry and biology
that makes cold fusion look like small potatoes. But its evidence remains far too indirect, too shallow, and
too slippery to succeed at such a revolution, despite two
centuries of research in it.



Where the Ducks Are

All the problems above occur within conventional theoretical and experimental investigation. Whether and how
they are resolved help determine which theories are
accepted and which are rejected. Scientists live on the tension between two poles. Driving them to the exotic
is their eagerness to discover new and revolutionary
facts. Warning them away from quackery is a skeptical eye informed by knowledge of the myriad errors that have
misled others in the past. Scientists looked at
N-rays, slippery water, and cold fusion because of the exciting potential to discover something new. They
turned away from these things because the evidence did
not pan out. John A. Wheeler invited parapsychologists into the AAAS because he thought there was beginning to
be some real science in what they did. Ten years
later, he knew this had been a mistake.

The attraction of the new and exotic is very strong, and its lure is so bright that it sometimes causes people
to lose their critical sense. And some people,
unfortunately, never develop a critical sense. Those who have lost or never developed a critical sense create
and join "schools" where quackery is born from weak
theories and mistaken notions becoming instutionalized. These "schools" are full of the kinds of
rationalizations that people use to justify their views when nothing else
is available. There are far too many of these to list, but some of the more colorful signposts are listed
below.

"PARADIGM" TALK. "Paradigm" is perhaps the most abused word in these discussions. Whenever a proponent of a
controversial empirical claim counters
criticisms of the evidence by reference to a "paradigm shift," it is time to put on one's hip-waders. To the
extent that "paradigm" just means a new theoretical view, it
prevails because of -- not in spite of -- sound evidence. The rise of quantum mechanics is frequently
referenced as the paradigmatic example of paradigm shift. But
the discovers of quantum mechanics did not have to philosophically argue their opponents into making a
paradigm shift before quantum phenomena were accepted.
The proponents merely presented ever increasing amounts of solid evidence.

To the extent that "paradigm shift" is used to describe something about the social and historical process of
how research is done, it has little legitimate role in
discussions of evidential quality. Most other uses are so vague that no significant meaning can be attached.

THE WORD "SCIENCE" USED NARROWLY. A quack will often reply that his ideas have evidence, just not the kind
accepted by "science." The problem
with this is that science is no more and no less than sum total of what we have learned about evaluating
general empirical claims and their evidence. (Its application to
modern research and the need for a new word such as "science" is merely because so much progress in this area
has been made in the last three centuries.) With
regard to general empirical claims, asserting that there is no scientific evidence is the same as asserting
that there is no good evidence. Quacks want to find some
room in between, but they cannot explain why we should accept the kind of evidence in their case that has
proven so bad in other cases. In essence, they engage in a
kind of special pleading that hangs on attaching some odd meaning to the word "science".

"SCIENTIFIC PARADIGM." This phrase has almost no useful meaning. (Peter Kaminski take note!) If it is used by
someone defending a controversial
empirical claim, it is virtually guaranteed that the argument is bullshit.

MISCHARACTERIZATION OF THE STATE OF THE ART. Quack theorists often distort the rest of science is in order to
make their favored notions seem
more equal in comparison. Thus, "conventional" physics is sometimes accused of ignoring the observer. (Hah!)
"Allopathic" medicine is sometimes described as
based on non-holistic principles, as practicing the notion of "one symptom, one diagnosis, one cure," etc. ad
nauseum. This is all bullshit.

"QUANTUM." Unless the writer is referring to physics or chemistry, the use of phrases such as quantum, the
uncertainty principle, entropy, etc., are warning signs.
If they are combined with other words in novel ways -- e.g.: "quantum psychology," "democratic entropy," etc.
-- it is an almost sure sign of bullshit. (For Jeremy
Rifkin, the rule is reversed. His writings about entropy are bullshit especially when he discusses physics and
chemistry.)

CARTS BEFORE HORSES. Proponents of quack theories are full of excuses for why they have such meagre evidence
of their beliefs. These range from "no one
funds us" to "the conspiratorial and established institutions ignore us for political reasons." These excuses
would not be needed if there were good evidence for the
notions in question. The fact that these excuses are offered is almost an admission that the proponent
believes despite a lack of good evidence. It it were otherwise,
the proponent would focus on the evidence and argue for funding or institutional change because the evidence
is so good, rather than excusing the lack of evidence
because of these other factors.

"MILLIONS OF CHINESE CANNOT BE WRONG." This excuse usually comes in the defense of notions resurrected from
older traditions, e.g., traditional
Chinese medicine. In some sense, it falls under the "big lie" tradition. In a few minutes, someone with a
modicum of historical knowledge should be able to think of
several cases where millions of Chinese (or Amerindians or ancient Hellenes or ...) and millenia of experience
were wrong. The fact is that we have learned a lot
about how to perform and evaluate empirical research in the last three centuries and that this gives us a
significant advantage over previous traditions. (One of the
curious things about the resurrection of older traditions is that foreign traditions are more interesting that
native ones. Thus, one hears arguments for qi and traditional
Chinese remedies, but almost never for the four humour theory of disease and the frequent bloodletting and
purges it prescribes.)

Once a "school" has developed around poor theories, it essentially halts all useful progress by its
practitioners until the "school" is reintegrated with the larger scientific
community. The institutionalization of theories in an uncritical atmosphere and away from the larger
scientific community almost guarantees that there will be a
continuing sequence of "positive" results, sometimes for centuries, even though the phenomena remain slippery,
understanding remains vague, and discovery of new
knowledge is left to the rest of science. In short, a duck is born. Quack, quack.



From: pepke@scri.fsu.edu. (Eric Pepke)
Subject: Re: Characterization of quack theories
Date: Thu, 7 Jan 93 22:30:06 GMT

That's an excellent summary! Here are a few thoughts I had while reading it. Some of them overlap with things
you have said, especially the first one, which overlaps
several of your categories, and the second, which overlaps REVOLUTION WITHOUT SUPPORT.

MARGINAL RESULTS. When faced with marginal results, scientists will attempt to refine or replicate the
experiments until stronger and more consistent results
are found. When a researcher spends an inordinately large amount of time interpreting and reinterpreting old
data, or new data from the same experimental setup,
and relatively little time attempting to get better data, the results are suspect.

MISESTIMATION OF EFFECTS. Quack researchers frequently misestimate the effects their discoveries will have.
While they may speak about grandiose
social effects, they frequently underestimate the scientific effects. One example is homeopathy, which would
cause a revolution in chemistry if true. Yet the supporters
seldom grapple with the idea of these effects. Another example is the frequent claims for a carburetor or
other gizmo which will make an automobile get an incredible
number of miles per gallon. Simple calculations reveal that the engine needs to operate at higher than Carnot
efficiency. Personally, if I knew a way to run a heat
engine at higher than Carnot efficiency and thus ignore the 2nd law of thermodynamics, I would have better
things to do than waste my time building a carburetor
factory.

SCIENCE AS INSTITUTION. Philosophers, psychologists, and anthropologists, when they deal with science,
currently view it as "that which scientists do."
Although this definition is possibly useful for what they are trying to study, when it is used as the meaning
of "scientific" in "scientific evidence," trouble starts. The
conflation of meanings leads to the notion that all those things which any scientist does are valid science.
This results into a combination of appeals to authority and ad
hominem attacks which are wrongly presented as scientific inquiry.

ANALOGOUS THEORIES. Many scientific theories begin as analogies to existing well established theories or as
attempts to apply the results of a field of study
laterally to something new. Although this sometimes produces theories which hold up well on their own, it
frequently gives undeserved credence to the new theories.
Well established theories generally apply to a specific well-defined set of phenomena, and the support for the
theory exists within that context. The analogy or lateral
application discards the context entirely. The result is a sort of informal belief that the new theory is well
supported, when there may be no reason to believe that the
two situations have anything to do with each other. An example of this is Social Darwinism, whereby evolution
by natural selection of organisms is assumed to work
as well to social institutions.

DEFENSIVENESS. It is a common human tendency to take criticism of one's work personally and respond
devensively. Scientists must constantly be aware of
this tendency and suppress it, because unchecked defensiveness is the death of scientific inquiry. When a
researcher consistently interprets criticism of his or her
theories, hypotheses, or data as personal insults, they become suspect. The researcher falls into the trap of
considering it a personal conflict and naturally resists the
kind of criticism that is absolutely neccessary to test hypotheses. The first strong indication that I had of
the problems with cold fusion, back when it still seemed
plausible and exciting and everyone was trading speculations about mechanisms, was a letter by one of F&P
[Fleischmann and Pons -- whj] accusing all of their
critics as attacking them personally.



From: arromdee@jyusenkyou.cs.jhu.edu. (Ken Arromdee)
Subject: Re: Characterization of quack theories
Date: Tue, 12 Jan 1993 21:19:29 GMT

I'd like to add something else, mostly because I ran across it yet again. Comments?

"IT WAS ONLY TO GET YOU TO THINK" One common tactic of crackpots is to dismiss disproofs of their claims with
the excuse that the claim was not
intended seriously, but was meant only to get their opponents to think, to argue properly, or some similar
meta-reason. Until the crackpot gives this excuse, it is not
possible to distinguish between his serious claims and his non-serious ones. Furthermore, the crackpot's claim
may contain factual errors, or sufficiently elementary
logical errors, which are too simple to be useful for encouraging thought,

Several possiblities suggest themselves, none of which indicates worthiness of the crackpot's ideas.

One possibility is that the crackpot is working backwards from his conclusion. If he does not work far enough
backwards, he will come up with problematic
"support" for his claim; since he does not really believe the result because of the support, but rather
believes the support because of the result, he uses this excuse to
dismiss the problems. In his own mind, the support is not evidence, but only a means to convince others of
what he already knows, so he doesn't consider this unfair.

Another possibility is that the crackpot's true claim is somewhat broader than apparent at first glance. Talk
of paradigms, comparisons to Galileo, etc. may suggest a
general dislike of the scientific method and of what the crackpot considers the scientific establishment. When
the crackpot disputes some well-known scientific result,
he mainly desires not just to disprove that result, but to take scientists in general down a peg. He argues
many nonscientific positions not because he strongly believes
particular ones, but rather because he holds an anti-science meta-position; to him, his argument is about
scientists' ability to determine truth, not about specific truths.



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 00:06

> "Eu afirmo que somos ambos ateus. E só acredito em um deus a menos que
você. Quando você entender porque você
> não aceita todos os outros deuses possíveis, entenderá porque eu não
aceito o seu."
> Stephen F. Roberts
>

Eu não acho que uma simples frase consiga explicar o que estamos
discutindo... Além disso, seje criativo e crie suas próprias frases...
Mas, para não prolongar o assunto, dou o mesmo por encerrado, já que essa
lista não tem como objetivo discutir religiões e deuses.
Muito Obrigado!
Mas há justificativas p/ eu acreditar em um Deus...
Não posso ser tão incrédulo p/ não acreditar em nada...
Não posso ser tão pagão p/ por os meus erros em deuses "reais"
Além disso, a psicologia explica, todo ser humano tem a necessidade básica
de acreditar em alguma coisa (nesse caso uma que eu tenho certeza de que
exista); no segundo caso, a mesma explica o fato como PROJEÇÕES feitas pelas
pessoas sobre os deuses. É só...



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, "Acropolis" <acropolis@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 03:47

Prezado Luiz Fernando,

Abaixo o seu email com as minhas considerações, precedidas das minhas
iniciais CBAS.

Abraços.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Conheça e dê download nos meus as arquivos sobre trabalhos sobre a TGBD, o
CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu



=======================================
-----Mensagem original-----
De: Luiz Fernando Trevisan de Queiroz <ciencia_list@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 31 de Julho de 1999 00:02
Assunto: [ciencialist] Re: GOD!!!


>> "Eu afirmo que somos ambos ateus. E só acredito em um deus a menos que
>> você. Quando você entender porque você
>> não aceita todos os outros deuses possíveis, entenderá porque eu não
>> aceito o seu."
>> Stephen F. Roberts
>>
>
>Eu não acho que uma simples frase consiga explicar o que estamos
>discutindo... Além disso, seje criativo e crie suas próprias frases...
>Mas, para não prolongar o assunto, dou o mesmo por encerrado, já que essa
>lista não tem como objetivo discutir religiões e deuses.


CBAS:
Também destesto ficar repassando frases de outros. Prefiro fazer minhas
próprias frases. Bem nenhuma culpa: é uma questão de estilo... Quem estar
certo? ë realtivo, diria Einstein. Cada um sabe de si.

Quanto a não discutir religiões e deuses, acho impossível. O maior temor do
homem é o de morrer. Daí surgem as religiões, sugerindo a existência de um
ou mais deuses. E as religiões, vendem uma ilusão aos homens, fazendo-os
sair da real que a vida alem morte continua, seja em céus, infernos,
purgatórios e limbos. Existem diversas alternativas, certo número para cada
religião. E o curioso é que cada religião possue o seu deus e o que imaginan
como o destino dos homens no seu além vida, e cad uma delas acha que ela
está certa e as demais estão erradas...

E se estabelece a guerra "comercial" das verdades divinas. Cada religião
tenta aumentar os seus cordeiros para leva-los aos reinos dos céus, desde
que cada cordeiro siga suas crenças, e em muitas delas não é permito pecar
uma só vez, pois
por causa disto o destino além vida será arder no fogo do inferno. Se,
contudo, os cordeiros do rebanhos forem crédulos, obedientes, cumpridores
dos seus paradigmas e conceitos, eis que estarão abertas as poratas do céu
eterno.

Esta é a parte boa das religiões: o sonho. Mas como tudo na vida tudo tem
seu lado ruim, muitas vezes um porrrete. Aqui entra o tal temor a Deus, já
com teltra maiúscula. E é com tal temor que os líderes de cada religião
criam e governam seus cordeiros, dentro de uma forma mais autoritária
possível: pecou, dançou..

>Muito Obrigado!
>Mas há justificativas p/ eu acreditar em um Deus...

>Não posso ser tão incrédulo p/ não acreditar em nada...

CBAS:
Eu tenho justificativas para acreditar em um Deus e não sou incrédulo para
não acreditar em nada. Afinal acabo de definir Deus cientificamente no últmo
e-mail que mandei para o Jansey, do Acrópolis. E acredito na minha TGBD.

Deus, pela TGBD, seria a Energia Absoluta existente num Espaço-Tempo
Absoluto, e ambos seriam inacessíveis para nós, por serem o Anti-Terno, ou
seja o nosso Quarto Uno, sem o qual não Bidualizaríamos. O Quarto Uno tem
existir para que existamos... E como nós somos um Terno de Matéria-Energia e
Espaço Tempo Realtivo, e tanmbém o Anti-Quarto Dele, nós também somos
necessários para que Ele também que ele exista. Ou seja, trocando em miúdos,
estamos no mesmo barco: ninguém é mais que niguém - nem nós, nem Deus, pois
formamos juntos somos um Dual, ou seja um par de iguais em natureza, e
opostos em seu sentido. Um não pode existir sem o outro.

>Não posso ser tão pagão p/ por os meus erros em deuses "reais"


CBAS:
Bonita frase. Mas lembre-se que pela TGBD Deus é real e existe.

>Além disso, a psicologia explica, todo ser humano tem a necessidade básica
>de acreditar em alguma coisa (nesse caso uma que eu tenho certeza de que
>exista); no segundo caso, a mesma explica o fato como PROJEÇÕES feitas
pelas
>pessoas sobre os deuses. É só...


CBAS:
Concordo plenamente... Só lamento que tal necessidade seja aproveitada pelos
líderes das religiões, os salvadores de almas, para exercer o seu domínio
sobre seus bandos de cordeiros de deus. Tudo é muito louco neste mundo...

Para concluir, acredito que todas as religiões atualmente existentes nos
anos 2000 desaparecerão como orientadores da grande maioria dos humanos -
elas ainda existirão, mas apenas para dominar os desinformados e imbecis,
que sempre existirão, pois a natureza é regida pela curva normal... mas com
certeza, num intervalo superior a 2 desvios padrões, ou perto de 95% (é
isso?) da população humana estaraão fora das atuais religiões e crenças, que
a meu ver são sinônimo da atual ignorância humama sobre o que é DEus e o
além morte...

Tenho dito.

É o relatório.

"Encaninhe-se para votação do plenário."

Um grande abraço para todos, e que Deus coninue com está e sem esteve e
estará: na Dele...

Claudio Abreu

>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 03:50

Tem razão. Não sei por que me esqueci disso na hora de escrever. :) Erro
técnico.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 30 de Julho de 1999 20:01
Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Pseudociências


> A gente tem que lembrar que a experimentação não é uma característica
> que tem que estar necessariamente presente num método científico. É
> importante, mas nem sempre é possível. Acho que se limitarmos ao
> laboratório, vamos acabar perdendo muito do que a ciência tem a oferecer..

como experimento nao se diz necessariamente algo feito em laboratorio...
mas a unica coisa q. a ciencia tem a oferecer eh a capacidade preditiva -
se os conhecimentos da psicologia dizem q. numa situacao xis ocorre uma
resposta psicologica ipsolon do individuo e eh isso o q. se observa
(eh um experimento) entao nao ha' problemas... se ocorre um comportamento
zej, entao o modelo deve ser refeito... agora se o modelo eh tal q. diz q.
numa situacao xis pode ocorrer qq coisa, entao nao tem poder preditivo
nenhum...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: TGBD: O funcionamento doCérebro
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 05:02

Prezado Wilson,

Você foi o único que reclamou dos acentos e c cedilha na Lista. Eu,
particularmente não tenho tido problemas com eles. Não entendo muito de
informática mas você pode estar usando um software mal configurado, ou
inadequado.

De minha parte, preferira escrever o português correto, com acentos e c
cedilha. Afinal estou escrevendo um livro sobre a TGBD, e será muito
trabalhoso acertar em cada texto, para colocá-lo dentro do português
correto.

Desta forma, pediria aos demais membros da lista para me informarem se têm o
mesmo problema do Wilson. Se a maioria tiver, abrirei mão e farei os textos
sem acentos e sem c cedilha. Mas em caso contrário, Wilson, você poderia
tentar resolver por aí o seu problema.

Um grande abraço.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Conheça e dê download nos arquivos dos meus trabalhos
sobre a TGBD, o CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria
%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%
29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu

-----Mensagem original-----
De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 30 de Julho de 1999 15:58
Assunto: [ciencialist] Re: TGBD: O funcionamento doCérebro


>Olá Ego, e Cláudio,
>
>At 12:53 30/07/99 -0300, you wrote:
>>Ola´ Claudio,
>>
>>Apenas um comentario, que nao tem a ver com sua teoria. Nao sei quanto
>aos
>>outros membros da lista, mas estou tendo problemas quanto `a
>acentuacao que vc
>>utiliza em suas mensagens. Talvez fosse melhor vc nao escrever com
>acentos,
>>como eu estou fazendo nessa mensagem, prevenindo a mesmo problema. Nao
>
>>prejudica o entendimento do text, e evita essa "sujeira" que aparecer.
>
>O problema é que o Cláudio está enviando as mensagens em formato HTML,
>que por azar (azar não, prepotência do Bill Gates) é a opção "default"
>do Outlook Express, o mailer que ele usa. Se ele mudar o formato para
>texto pode acentuar normalmente que não vai ter problema nenhum.
>[]'s
>Wilson
>
>============================================
>Wilson Baptista Junior
>Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
>http://www.soempresar.com.br
>mailto:wilson@soempresar.com.br
>mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] En: Letra de "Anos 2000: por que não ousar?"
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>, "Acropolis" <acropolis@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 05:09

Amigos e Amigas,

Eis a letra de "Anos: Por que não ousar?", da música que estou fazendo com
meu parceiro Paulo Branco. Ela é uma homenagem a Jonh Lennon, que, em termos
práticos, ou seja de público atingido, me parece ter sido o maior o maior
pacifista do século, e se baseou muito na letra de Imagine.

Já a enviei para o Acrópolis, mas acredito que ainda não para o
Ciencialist. Face aos comentários abaixo, reenvio-a tambem para o Acrópolis.


Acho que não preciso dizer que acredito piamente que a a teoria definitiva
a que se refere a letra será a TGBD... risos.

Reparem que a letra tem quatro blocos, dentro de uma estrutura Budual, como
tudo o que faço:

Dual Interno:
(conhecimento humano: ciencia pura e suas aplicacoes):
(I - Ciencia e Tecnologia <=> II - Invençoes e Aplicaçoes)

Dual Externo:
[comportamento humano: o ruim e o bom]
[III - O Detestável e Vil <=> IV - Pra Que? E porque Nao Ousar?]

Reparem que o Quarto [IV - Pra Que? E porque Nao Ousar?] é sempre o mais
dificil de se alcancar, pois fica fora do nosso alcance... Será que
chegaremos lá?

Um grande abraço

Claudio Abreu

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========================================

Anos 2000: por que não ousar?
Música: Paulo Branco
Letra: Claudio Abreu - em 21/07/99


I - CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O que está por vir
Nos anos dois mil?
O que vai surgir,
De espetacular e incrível?
O que será?

Tecnologia e ciência
Vão ter seqüência
Pra entendermos como se pensa,
A vida e o seu além,
E o/do universo também

O espaço e o tempo
A matéria e a energia
Vão ser bem definidos,
Afinal, por uma teoria
Definitiva!

II - INVENÇÕES E APLICAÇÕES

O que está por vir
Nos anos dois mil?
O que vai surgir,
Of admirable and new?
What will be?

Informática, biologia,
Cosmologia,
Telepatia e companhia
Nos darão mais invenções,
E suas aplicações

E com tanto conhecimento
Em cada lugar e momento
O mundo será um todo unificado,
Sem fés, sem fronteiras, um só Estado.
E os Novos Mundos?

III - O DESTESTÁVEL E VIL

O que será de nós,
Nos anos dois mil?
Que restará de atroz,
De detestável e vil?
O que será?

Nosso meio ambiente
Vai ser ambiente?
Miséria, fome e exclusão
Ainda existirão?
Tomara que não!

Por que tanta diferença,
Exploração, violência,
Posse, disputa, ganância
Guerra, ódio e matança?
Tudo entre homens?

IV - PRA QUE? E PORQUE NÃO OUSAR?

Por que não ousar,
Nos anos dois mil,
Ganhar força e lá buscar
O hoje impossível?
Por que não?

O que Lennono nos fez imaginar
Dará pra realizar
Se soubermos controlar
O nosso lado pior
E liberar o melhor

A paz será uma necessidade
Para que sobrevivamos.
(e não expludamos...)
Para que modernidade,
Sem bem-estar e fraternidade
Entre os humanos?

Pra que?




SUBJECT: [ciencialist] Acentuacao do Claudio Abreu
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/07/1999 08:23

Olá Cláudio,



At 05:02 31/07/99 -0300, you wrote:
>Prezado Wilson,
>
>Você foi o único que reclamou dos acentos e c cedilha na Lista. Eu,
>particularmente não tenho tido problemas com eles. Não entendo muito
de
>informática mas você pode estar usando um software mal configurado, ou
>inadequado.

Não, nada disso, quem reclamou foi outro colega da lista (o Ego). Aí eu
abri o seu e-mail original, do qual ele reclamou, e vi que estava
configurado em HTML, e dei aquela sugestão. Leia com atenção meu e-mail
que você verá. Aliás, depois disso abri outros e-mails seus e vi que
alguns estavam em HTML e outros em texto, não sei porque esta
"instabilidade" no seu mailer. Será porque você usa dois computadores
diferentes? Ou alguém mais usa o seu mailer?
Meu software está corretamente configurado, veja que eu mesmo escrevo
com todos os acentos...

>De minha parte, preferira escrever o português correto, com acentos e
c
>cedilha. Afinal estou escrevendo um livro sobre a TGBD, e será muito
>trabalhoso acertar em cada texto, para colocá-lo dentro do português
>correto.

Claro. Usando a configuração correta ninguém precisa escrever sem
acentos em listas. Apenas certifique-se de que seu Outlook esteja
sempre configurado para mensagens modo texto.

>Desta forma, pediria aos demais membros da lista para me informarem se
têm o
>mesmo problema do Wilson. Se a maioria tiver, abrirei mão e farei os
textos
>sem acentos e sem c cedilha. Mas em caso contrário, Wilson, você
poderia
>tentar resolver por aí o seu problema.


Cláudio, é você que tem que resolver o problema :) Mesmo quando você
escreve em HTML muitos dos leitores conseguem ler tranquilamente, mas
mesmo entre estes muitos terão problema na hora em que quiserem
responder às suas mensagens - quando dão o "reply" aí os caracteres
aparecerão bagunçados (na verdade aparecem os códigos de formatação do
HTML).
[]'s
Wilson
============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/07/1999 11:23

Ola´ pessoal,

>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialegroups.com> =====
>
>ha' algum tempo foi comentado algo a respeito...


Hehehe. Estou sempre atrasado nessas questoes. :o)


>a minha opiniao eh q. as
>ciencias humanas e sociais (incluindo boa parte da psicologia) apresentam
>uma limitacao muito seria por causa da irreprodutibilidade em condicoes
>controladas (sistema nao manipulaveis como vc diz),

Sim, acho que e´ por ai mesmo, tanto no sentido de de controlar como na
propria questao de se definir o problema, uma vez que a quantidade de
variaveis e´ muito maior (Afinal, sem problema nao ha´ solucao) :o).

Nas ciencias biologicas ainda ha´ alguma possibilidade de laboratorios,
especialmente as que trabalham quimicamente (Bioquímica em geral, Genetica
molecular), e eu chutaria mesmo que essas sao as linhas de pesquisa que maior
status no meio bio-cientifico. Quando vamos "subindo na escala", por assim
dizer, as coisas se complicam. Alguem poderia ate´ arriscar dizer que a
quimica representa uma especie de "barreira" para o metodo cientifico. Mesmo
as experiencias com cobaias sao mais eficientes quando envolvem quimica, por
exemplo, testes de uma nova droga, manipulacao (molecular) dos genes, etc.
Acho que deve ser rara uma experiencia de laboratorio que objetive, sei la´,
estudar a economia dos chipanzes na escassez de alimento ou agua, ou os dois.

mas nao invalida por
>completo os estudos - apenas o grau de incerteza eh (bem) maior... vc pode
>ter um controle (nao muito bom) em certos casos - diversas situacoes
>paralelas podem dar algum indicio sobre agentes causais ou
>fatores correlacionados: se num pais o governo investe pesadamente em
>ciencia e os indicadores socias sobem (ou descem) e num outro pais q. o
>imita o mesmo acontece - vc tem um *indicio* de q. ha' uma correlacao...
>se se suspeita de q. criancas q. assistem mais aa programas violentos,
>tendem a ser adultos com comportamento violento e/ou de indiferenca frente
>aa vilencia, vc pode tentar testar isso: acompanhando um grupo de criancas
>q. assitem aa programas violentos e outras q. nao, bem como o posteior
>historico dos membros de cada grupo... (obviamente sempre havera' mais
>fatores fora de controle, mas se em diversos testes um padrao se
>apresentar constante a hipitese eh corroborada...)

Uma outra coisa e´ que a dificuldade de se impor condicoes leva `a
necessidade, digamos assim, de "contar com a sorte", quer dizer, no final das
contas, o empirismo em ciencias bio-sociais necessita de um tempo muito maior,
em media, para se tornar efetivo. Algo semelhante à astrofisica, por exemplo
(O buraco negro demorou décadas para ser encontrado, e mesmo assim e´ uma
suspeita). Na verdade poderiamos discutir se e´ possivel aos fatos
psico-sociais deixarem de ser apenas "indicios".

>
>a biologia no fundo eh a manifestacao de respostas de um conjunto de
>processos quimicos frente a outros processos quimicos e/ou fisicos... nao
>eh uma supersimplificacao - desde q. se admita q. as interacoes acabam
>introduzindo mais variaveis do q. sao levadas em conta num tubo de
>ensaio...

Hum... Fica aquela coisa... A Biologia e´ resultado da quimica, mas a Quimica
e´ apenas o efeito das leis fisicas (Na verdade, um amigo fisico me disse
certa vez que achava que a quimica perdeu seu status de ciencia quando se
criou a mecanica quantica). Entao, para que precisamos delas?? Poderiamos
dizer, entao que, para a natureza, tudo e´ fisica. Porem por motivos de
limitacao humana, criamos as categorias cientificas, baseadas na forma como
percebemos objetos de estudo. Meio suspeito... Em termos praticos, humanamente
falando, o fato de ter raizes mais fundamentais nao significa dizer que as
leis que regem a biologia sejam redutiveis `as da fisica, a menos, talvez, que
se atribuisse uma existencia objetiva dessas leis, independente da formulacao
humana.

qto aa psicanalise, psicologia, neurologia e biologia a minha
>visao eh aquela - vai-se fornecer uma explicacao basica...

E´, pode ser... Ou nao. :o)

Abracos

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/07/1999 11:52

Oi de novo!

Nao sou psicologo, mas a informacao que tenho e´ que a psicanalise e´ antes
uma tecnica, um metodo, do que uma ciencia. Claro que e´ uma tecnica baseada
em teorias psicologicas, e e´ a estas que as criticas deveriam estar
dirigidas, ja´ que para as mesmas teorias podem existir varios metodos. E,
como tecnica, independente do valor que se atribua `a psicologia, e´ natural
que seja substituida por outras mais eficientes, ´a medida que estas surjam.

Abracos

Ego

>===== Original Message From Daniel Madsen <ciencialist@egroups.com> =====
> Freud era médico, e começou sua carreira como ajudante de um
neurologista. Ele tinha formação científica, mas parece que não a utilizou na
construção da Psicanálise. Ele realmente criou a maioria dos conceitos
psicanalíticos (id, ego e superego por exemplo) e o próprio Freu
>d dizia que a psicanálise era criação sua, e por isso brigava tanto com seus
discípulos. Eu não sei se chega a ser pseudociência, pois tenho impressão (a
partir dos meus contatos com psicanalistas na UnB), que os psicanalistas não
se dizem cientistas. A psicanálise não me parece
>ter a pretensão de ser ciência.
> Ele largou a hipnose, entre outros motivos, pois percebia que todas as
suas pacientes acabavam se lembrando de terem sofrido abuso de seus pais na
infância. Como isso parecia bastante improvável, ele abandonou esta técnica e
disse que estas lembranças, eram fantasias que toda mulher tin
>ha em relação ao seu pai ("provando" o complexo de Édipo..hehe). Nos anos 80
nos EUA, houve uma febre de casos de memórias recuperadas por meio de hipnose,
que geraram destruição de famílias e processos milionários contra os
terapeutas responsáveis (parece que tinham esquecido a
>lição de freud). Hoje, memórias recuperadas sobre hipnose não vale nada em
casos judiciais, ela sempre pode ser apenas uma sugestão do terapeuta.
> A maior parte destes dados, eu tirei das aulas que tive na universidade
sobre estes assuntos. As fontes históricas divergem, mas isso é o que eu sei..
:)
> Finalizando, acho que o cérebro é complexo demais para o entendimento
completo dele por parte dos neurologistas, mas cedo ou tarde haverá uma
interseção no conhecimento psicanalítico com o neurológico. E se isso
acontecer, acho que a psicanálise fica pra trás....
>
>Daniel P. Madsen
>mad@tba.com.br
>ICQ:8080084 - Yack
>
>
>-----Mensagem original-----
>De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 13:01
>Assunto: [ciencialist] Re: Pseudociências
>
>
>
> Nao me lembro deste requisito (sem contato visual) na técnica das
associações livres de Freud. Pelo que sei (eu nunca participei de uma sessão
em psicanalista) qualquer formação do inconsciente fornece pistas para o
analista ajudar o paciente: sintomas psicosomáticos, piadas que o
> analisado goste, lapsos de memória, troca de nomes, etc. (no comeco do
seculo utilizavam a hipnose, mas que nao da certo com qualquer individuo, uma
das grandes sacadas do Freud foi se livrar da hipnose e utilizar estas outras
manifestacoes do incosnciente). O analista fica atras do paciente para
> que ele próprio (e nao o paciente) tenha uma atencao nao objetiva,
tecnicamente chamada de atencao flutuante, para perceber estes deslizes da
consciencia.
>
> Agora outra questao: porque a Psicanalise eh uma pseudociencia? Freud nao
eh considerado cientista na visao desta lista?
>
> Tenho certeza que as neurociencias nunca desbancarao a Psicanalise.
Simplesmente porque tratam de objetos distintos. O medico estuda causas
organicas e o psicanalista causas psicologicas. Eh como se um verificasse o
hardware e o outro o software: um nao funciona sem o outro.
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD: O funcionamento doCérebro
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Claudio Abreu <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 12:45

Ola´ Claudio,

Nao foi o Wilson quem reclamou dos acentos. Fui eu. Ele sugeriu uma forma de
configurar seu software de e-mail de modo a permitir a acentuacao.
Independente de vc retirar ou nao a acentuacao, o que ele disse e´ uma dica
util para vc, pois provavelmente tera´ ese problema em outras ocasioes, e as
normas elementares da boa comunicacao ensinam que ela e´ mais eficiente se
consegue atingir o maior numero de pessoas sem introduzir ruido. Estava
bastante incomodo ler as mensagens com tantos codigos no meio do texto.

Abracos

Ego




>===== Original Message From Claudio Abreu <ciencialist@egroups.com> =====
>Prezado Wilson,
>
>Você foi o único que reclamou dos acentos e c cedilha na Lista. Eu,
>particularmente não tenho tido problemas com eles. Não entendo muito de
>informática mas você pode estar usando um software mal configurado, ou
>inadequado.
>
>De minha parte, preferira escrever o português correto, com acentos e c
>cedilha. Afinal estou escrevendo um livro sobre a TGBD, e será muito
>trabalhoso acertar em cada texto, para colocá-lo dentro do português
>correto.
>
>Desta forma, pediria aos demais membros da lista para me informarem se têm o
>mesmo problema do Wilson. Se a maioria tiver, abrirei mão e farei os textos
>sem acentos e sem c cedilha. Mas em caso contrário, Wilson, você poderia
>tentar resolver por aí o seu problema.
>
>Um grande abraço.
>
>Claudio Abreu
>

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SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD: o funcionamento do cerebro
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/07/1999 15:49

On Fri, 30 Jul 1999, Claudio Abreu wrote:

> Positivo se associa o Uno de Sentido fixo, pesado, femea e etc., e ao
> Sentido negativo o Uno de Sentido móvel, leve, macho e etc. Vejamos alguns
> exemplos exemplos:
> 1) na fecundação Sexuada o ovulo eh positivo, fixo, pesado e fêmea e o
> espermatozoide eh negativo, móvel, leve e macho;
> 2) no átomo de hidrogênio o proton eh positivo, fixo, pesado e fêmea e o
> espermatozoide eh negativo, móvel, leve e macho;

isso nao eh meio arbitrario? a associacao de positivo, fixo, pesado e
femea por um lado e de negativo, movel, leve, macho doutro? por q. dessa
separacao e essa associacao?

bem, o sexo (troca de variedade genetica) pode ocorrer sem a reproducao
(origem de mais individuos) concomitantemente...
http://home.uleth.ca/bio/bio2000/bio2000lectures10.html - aqui fala sobre
o sexo em bacterias - sim, senhor, elas tbm fazem sexo...

peixes e anfibios trocam de sexo... de acordo com o ambiente ou com a
idade... repteis apresentam mecanismos de diferenciacao sexual
termo-dependente, aves e mamiferos determinado cromossomicamente (e ainda
assim existem falhas q. levam ao hermafroditismo e outros desvios de
desenvolvimento), em abelhas o mecanismo eh por ploidia (numero de
conjuntos de cromossomos): e apresentam femeas q. normalmente sao
estereis... existem populacoes de lagartos partenogeneticos - nao existe
macho na especie, eh constituida exclusivamente de femeas! sim, femeas e
nao hermafroditas.

a sua quadriparticao do sexo nao me parece adequada para descrever toda a
gama de variacao encontrada...

> Prezado Roberto, desculpe a minha falta de conhecimento na área biologica.
> Assim, denominei de AREA, os componentes do cerebro num nivel superior, e de
> SETOR, os componentes do cerebro dentro de uma AREA. Acredito que se você
> que é biologo colocar os nomes científicos no que eu chamei de AREAS e
> SETORES, voce vera que o esquema de funcionamento do cerebro para a TGBD
> aparenta ser consistente. Se a neurociencia nao estiver de acordo com tal
> esquema, das duas uma: ou a neurociencia estah errada ou a TGBD está errada
> ou mal aplicada ao funcionamento do cerebro. E aqui você poderá me ajudar
> com seus conhecimentos específicos na materia, pelo que antecipadamente
> agradeço.

http://www.epub.org.br/cm/home_i.htm

> Tenho essa visao da divisão do cerebro em Area Emocional e Racional calcada
> em livros que li sobre o assunto, em especial o bestseller "Inteligência
> Emocional", de cujo autor me esqueci o nome. Pelo pouco que estudei, o
> cerebro tem dois lados, o direito e o esquerdo, um emocional e outro
> racional. Se voce tem algo a opor sobre o assunto, não me sinto em condicoes
> de contra-argumentar, pois nao sou da area.

'Inteligencia Emocional' nao tem muita validade cientifica... baseia-se
mais em especulacoes de interpretacoes duvidosas de experimentos dubios...
nao cheguei a ler, entao nao posso dizer q. recomendo, mas o outro livro
citado: 'Como a mente funciona' pode dar uma ideia melhor dos mecanismos
mentais...

de fato o cerebro *humano* apresenta uma forte divisao lateral do cerebro
- na verdade eh bem evidente em primatas e em menor grau em outros
mamiferos... mas atente q. o cerebro de uma minhoca segue uma estruturacao
bastante diferente, celenterados nem possuem um sistema nervoso organizado
em um eixo, eh formada por uma rede difusa por todo o corpo... insetos
possuem tres grandes porcoes em seu cerebro...

uma critica q. tenho a fazer a tgbd eh q. ela nao eh apenas ampla demais
verticalmente - o q. seria de se esperar de uma teoria generalista - mas
tbm horizontalmente - o q. leva a uma suspeita de q. esteja se confundindo
analogias com algum fundo real de relacionamento dos mecanismos... eh algo
q. se chama de teoria 'guarda-chuva': o funcionamento do cerebro no nivel
em q. estah se tratando eh bastante diferente da constituicao da
materia, da definicao dos sexos e assim por diante... a meu ver vc estah
pegando demais as *evidencias* positivas e se esquecendo das negativas...
tem uma historia bastante interessante acerca da discussao de um religioso
e um cetico.

religioso - veja este monumento, aqui os naufragos q. se salvaram vem
depositar os seus ex-votos em agradecimento ao nosso sr. aqui pode-se ver
ttas evidencias da graca alcancada q. nao se pode duvidar da existencia de
deus.

cetico - pois eh, gostaria de poder ver os ex-votos daqueles q. se
afogaram...

(nota: nao estou me pronunciando aa respeito da existencia ou nao de uma
divindade, apenas dando um exemplo do risco de se cair na falacia da
evidencia positiva)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/07/1999 16:01

> Acho que deve ser rara uma experiencia de laboratorio que objetive, sei la´,
> estudar a economia dos chipanzes na escassez de alimento ou agua, ou os dois.

bem, existem certas limitacoes eticas, tecnicas e finaceiras nesses
estudos... mas muitos dados de comportamente sao obtidos sim em
laboratorios e cativeiro - koko nao foi 'alfabetizada' na floresta, os
ritmos circadianos de bagres cegos cavernicolas sao feitos em aquarios com
filmadoras... claro q. em funcao do 'artificialismo' sempre serah
necessario cotejar os resultados com observacoes in loco...

> criou a mecanica quantica). Entao, para que precisamos delas?? Poderiamos
> dizer, entao que, para a natureza, tudo e´ fisica. Porem por motivos de

podemos, ueh e tto qto se sabe eh assim mesmo... mas justamente em funcao
do aumento da qtdade de variaveis initroduzidas a cada novo nivel de
interacao q. novas tecnicas precisam ser utilizadas para poder simplificar
as coisas - do ponto de vista dos atomos eh complicadissimo explicar a
diversidade biologica, mas aa luz da teoria evolutiva eh mais pratico...
mas as leis da evolucao sao certamente determinadas por leis fisicas
fundamentais em ultima instancia... e essas leis sao sim tomadas como
independentes das concepcoes humanas - do contrario nao faria sentido
estudar o mundo...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 17:23

Ola´ pessoal!!

Hoje vcs notaram que estou com tempo livre nao e´?? :o)

>bem, existem certas limitacoes eticas, tecnicas e finaceiras nesses
>estudos...

Com certeza.

> mas muitos dados de comportamente sao obtidos sim em
>laboratorios e cativeiro - koko nao foi 'alfabetizada' na floresta, os

O que e´ "koko"?? Imagino que seja uma certa chimpanze´ ou gorila, nao me
recordo direito, para quem foram ensinados rudimentos de linguagem... se nao
me engano usando gestos. E´ isso mesmo??? Nesse caso, e´ um bom exemplo da
possibilidade de se obterem dados em laboratorio, mas tambem da dificuldade de
se trabalhar com experimentos, especialmente se levamos em conta a necessidade
de se reproduzir os mesmos. E olhe que estamos lidando com questoes de
individuos. Quando passamos à interacao entre os mesmos, as coisas se
complicam muito. Acho que no fundo estamos falando quase da mesma coisa, porem
com enfases diferentes, ja´ que vc nao nega a dificuldade de se trabalhar com
esses casos, e eu nao nego a possibilidade de se conseguir algumas
informacoes, em determinados casos. Porem a necessidade de extrapolacao se
torna cada vez mais evidente. Isso e´ que, para mim, indica os limites do
metodo cientifico(Creio que esta e´ a verdadeira divergencia).

Atualmente existem alternativas atraves da simulacao em sistemas
computacionais. A questao ai´ e´ que isso funciona muito bem quando se
conhecem todas as variaveis, do contrario fica-se no chutometro, mesmo que
consciente.

Nao e´`a toa, por exemplo, que existem pouquissimos tratamentos para doencas
vegetais e animais, pelo que me consta da experiencia que tenho com
agropecuaria. Na maior parte dos casos, se recorre `a eliminacao das plantas
doentes, e prevencao, atraves do remanejamento do plantio, ou mesmo do
abandono do campo de cultivo. Em certas culturas ja´ha´ mesmo uma estimativa
do tempo de vida de uma area para determinada cultura, apos o que ela deve ser
substituida por outras.

>ritmos circadianos de bagres cegos cavernicolas sao feitos em aquarios com
>filmadoras... claro q. em funcao do 'artificialismo' sempre serah
>necessario cotejar os resultados com observacoes in loco...
>

Interessante!! Como e´ feita essa confirmacao, no caso dos bagres?? A grande
questao ai´ e´ conhecermos todas as variaveis, pois seria necessario, pelo que
me consta, reproduzir o ambiente original de maneira a os animais "se sentirem
em casa", e nao simplesmente sobreviverem.

Dira, com quase certeza, que alguns ambientes sao mais faceis de simular que
outros, ou que em determinados casos aquelas caracteristicas que nao podemos
reproduzir, sao, aparentemente, despreziveis. Como e´ esse experimento,
concretamente falando??

>podemos, ueh e tto qto se sabe eh assim mesmo... mas justamente em funcao
>do aumento da qtdade de variaveis initroduzidas a cada novo nivel de
>interacao q. novas tecnicas precisam ser utilizadas para poder simplificar
>as coisas - do ponto de vista dos atomos eh complicadissimo explicar a
>diversidade biologica, mas aa luz da teoria evolutiva eh mais pratico...

E´ exatamente por isso que questiono essa reducao da psicologia e da
sociologia `a biologia. Quer dizer, na verdade aqui ha´ uma certa crenca
metafisica embutida, uma vez que, se essa reducao e´ possivel, nao somos
capazes de elabora-la, de maneira que ficara´ sempre "suposta". Mas para o
contexto em que falei nao importa muito, na verdade, pois nao esta´ em jogo
aqui os motivos pelos quais as leis seriam irredutiveis.

>mas as leis da evolucao sao certamente determinadas por leis fisicas
>fundamentais em ultima instancia... e essas leis sao sim tomadas como
>independentes das concepcoes humanas - do contrario nao faria sentido
>estudar o mundo...

Imagino que vc fale apenas das leis fisicas aqui, correto? Imagino que deve
conhecer diversos colegas seus que nao pensam dessa forma.


[]s,

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Psicoecologia
FROM: "Alessandro V. R." <alevr@zipmail.com.br>
TO: "Ciência-l" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 17:33


-----------------------------------
Oi turma que está discutindo ciência!

Foi falado sobre possíveis reducionismo da Psicologia, em abordagens biologistas.

Olha, existe sim. Mas a maior parte do trabalho é de qualidade. Bem diferente da Sociobiologia de Spencer, impregnada de racismo, hoje em dia a Psicologia está andando mais e mais de mãos dadas com a Ecologia.

Já ouviram falar em Ecologia Interna? Ou Ecologia da Mente? Antes se comparava muito o cérebro a um computador. Hoje em dia, a única analogia aceita no meio é "o cérebro se parece muito com uma floresta : decompositores, carnívoros, herbívoros, plantas, níveis tróficos, biociclos, teias alimentares, etc..."

Incrível, né?

Muito em alta está a Psicologia Evolutiva, tbm. Taí o Steven Pinker que não me deixa mentir.

Falow!




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......Alessandro Vieira dos Reis...
......Psicologia...................
......UFSC 99......................
......ICQ : 44719171...............
_____________________________________________________________
http://www.zipmail.com.br O e-mail que vai aonde você está.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 18:36

> torna cada vez mais evidente. Isso e´ que, para mim, indica os limites do
> metodo cientifico(Creio que esta e´ a verdadeira divergencia).

aqui nao ha' a divergencia... apenas disse q. podemos elevar um pouco o
teto...

> Interessante!! Como e´ feita essa confirmacao, no caso dos bagres?? A grande

eles categorizam as acoes - no caso dos ritmos basicamente se estao ativos
ou nao... e conferem se existe um padrao de atividade-inatividade e qual a
duracao desse padrao... se se repete em intervalos regulares e se mantem
durante um longo periodo - semanas, meses...
em animais com olhos funcionais regula-se o fotoperiodo...
(pode-se sofisticar um pouco - dividindo as atividades em forrageamento,
defesa de territorio, briga, corte e acasalamento, etc)
a reproducao em geral se limita aa agua com as condicoes do local -
temperatura, salinidade, ph... e como o ambiente eh de caverno no caso -
algumas pedras empilhadas...

> E´ exatamente por isso que questiono essa reducao da psicologia e da
> sociologia `a biologia. Quer dizer, na verdade aqui ha´ uma certa crenca
> metafisica embutida, uma vez que, se essa reducao e´ possivel, nao somos
> capazes de elabora-la, de maneira que ficara´ sempre "suposta". Mas para o
> contexto em que falei nao importa muito, na verdade, pois nao esta´ em jogo
> aqui os motivos pelos quais as leis seriam irredutiveis.

nao necessariamente suposta... pode-se desenvolver algumas equacoes para
se verificar a validade e depois como eh trabalhoso demais utiliza-se os
calculos empiricos aproximados... nao eh exatamente metafisica jah q. pode
se chegar a isso por inducao... e eqto a observacao nao contradizer isso
nao ha' muito porq. esquentar a cachola...

no caso da psicologia eh um pouquinho diferente - jah q. a neurologia
trata de fenomenos no mesmo *nivel* - i.e. a resposta cerebral a estimulos
internos e externos... soh q. em vez de tratar a mente como uma caixa
preta, vai fucar nos mecanismos concretos... daih de eu defender q. a
psicologia deverah vir a ser embasada pela neurologia...

> Imagino que vc fale apenas das leis fisicas aqui, correto? Imagino que deve
> conhecer diversos colegas seus que nao pensam dessa forma.

leis fisicas decerto... sim, eu nao sei, mas muitos colegas de profissao q
conheco parecem ter concepcoes meio 'esotericas'... realmente acho
estranho um biologo q. acredite em alma como uma entidade independente do
corpo e outras coisa mais cientificamente inconsistentes... sem querer
fazer julgamento de ninguem, acho um mecanismo bastante interessante de
manter duas visoes de mundo estanques (em garal incompativeis) q. podem
ser acessadas independentemente nos momentos mais propicios: como
aqueles frascos para azeite e oleo com dois compartimentos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicoecologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciência-l <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 18:38

> Já ouviram falar em Ecologia Interna? Ou Ecologia da Mente? Antes se
> comparava muito o cérebro a um computador. Hoje em dia, a única analogia
> aceita no meio é "o cérebro se parece muito com uma floresta :
> decompositores, carnívoros, herbívoros, plantas, níveis tróficos,
> biociclos, teias alimentares, etc..."

como eh q. eh?????

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 31/07/1999 22:59

Ola´!!

Ultima de hoje! Palavra! :o)

>
>eles categorizam as acoes - no caso dos ritmos basicamente se estao ativos
>ou nao... e conferem se existe um padrao de atividade-inatividade e qual a
>duracao desse padrao... se se repete em intervalos regulares e se mantem
>durante um longo periodo - semanas, meses...
>em animais com olhos funcionais regula-se o fotoperiodo...
>(pode-se sofisticar um pouco - dividindo as atividades em forrageamento,
>defesa de territorio, briga, corte e acasalamento, etc)
>a reproducao em geral se limita aa agua com as condicoes do local -
>temperatura, salinidade, ph... e como o ambiente eh de caverno no caso -
>algumas pedras empilhadas...

Entendo, acho. Trata-se de um aquario realmente. Sempre achei os aquarios
bastante interessantes, pois sao o mais proximo que se pode chegar de um
ecossistema. E´ claro que nao e´ perfeito, uma vez que existe a dependencia de
um mecanismo externo artificial que forneca o alimento diariamente, e de outro
que filtre a agua, e troca periodica, etc. Porem, abstraindo-se disso,
consegue-se, durante algum tempo, reproduzir um ambiente "natural", ou um
arremedo disso. Como sao depois verificadas as observacoes depois? E a margem
de acerto, depois da verificacao, qual e´??

>
>nao necessariamente suposta... pode-se desenvolver algumas equacoes para
>se verificar a validade e depois como eh trabalhoso demais utiliza-se os
>calculos empiricos aproximados...

Bom, continuaria suposta nao?? Como disse, a questao pode ser exatamente a
complexidade, ou nao. So´ saberiamos se conseguissemos contorna-la (A
complexidade), em uma quantidade razoavel de eventos. Ou se demonstrassemos
decididamente que nao e´ possivel reduzi-las.

nao eh exatamente metafisica jah q. pode
>se chegar a isso por inducao...

Eu teria que ver de que tipo de equacoes estamos falando. Imagino que
escolham-se algumas situacoes simples e apliquem-se as equacoes em questao,
sejam elas quais forem. Mas, se for o caso de celulas isoladas, realmente
ficarei decepcionado. :o). Sei que existem modelos matematicos para os
neuronios e sao conhecidas as curvas de resposta eletrica deles. Mas "meus
informantes" dizem que, se forem os modelos que estou pensando, se parecem
muito pouco com uma explicacao das funcoes psicologicas. Eles conseguem fazer
previsões?

Gostaria de uma visao mais concreta... Vc tem alguma indicacao de site para me
dar, ou algum exemplo que nao fosse longo demais para ser colocado na lista??

e eqto a observacao nao contradizer isso
>nao ha' muito porq. esquentar a cachola...

?????????????

>
>no caso da psicologia eh um pouquinho diferente - jah q. a neurologia
>trata de fenomenos no mesmo *nivel* - i.e. a resposta cerebral a estimulos
>internos e externos...

Hum... Ha´ aqui uma diferenca de linguagem entre a psicologia e a neurologia
que talvez pudesse ser melhor esclarecida. Existem diversas linhas
psicologicas, conforme foi mencionado por alguns membros da lista, e as que
sao aceitas pelos biologos sao justamente aquelas que se aproximam do padrao
acao/reacao citado, de maneira que se torna mais confortavel achar uma base
biologica para elas. Seria, talvez, muito diferente tentar reproduzir uma
psicologia classica do tipo Id, Ego e Superego, conforme teorizada por Freud.

soh q. em vez de tratar a mente como uma caixa
>preta, vai fucar nos mecanismos concretos... daih de eu defender q. a
>psicologia deverah vir a ser embasada pela neurologia...

hum... Nao ha´duvida quanto a isso.

>leis fisicas decerto... sim, eu nao sei, mas muitos colegas de profissao q
>conheco parecem ter concepcoes meio 'esotericas'... realmente acho
>estranho um biologo q. acredite em alma como uma entidade independente do
>corpo e outras coisa mais cientificamente inconsistentes... sem querer
>fazer julgamento de ninguem, acho um mecanismo bastante interessante de
>manter duas visoes de mundo estanques (em garal incompativeis) q. podem
>ser acessadas independentemente nos momentos mais propicios: como
>aqueles frascos para azeite e oleo com dois compartimentos...

Bem, na verdade nao era na alma que eu estava pensando quando comecei a
discutir esses assuntos "psicologicos".:o) Os argumentos a favor da idéia da
não-objetividade das leis cienctíficas são meramente Filosofia da Ciência, e
não tocam em questões espiritualistas.

Abraços

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] meu e-mail enlouqueceu
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 01/08/1999 10:28

Olá pessoal .

Meu e-mail enlouqueceu. Já recebi oito vezes os e-mails da lista até
dia 27/07 e não consigo receber nenhum e-mail depois dessa data. Sempre
aparecem 121 mensagens para descarregar, e o navegador para no meio da
operação. Não sei se o problema é com a lista ou com meu provedor ou
meu programa. Estou postando essa mensagem via Internet. Peço que
qualquer resposta seja endereçada ao grupo ou ao meu e-mail alternativo
andre_roviralta@hotmail.com .

agradeço qualquer ajuda!

[]´s

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/08/1999 13:19

> Ultima de hoje! Palavra! :o)

a primeira de hj... re re

> arremedo disso. Como sao depois verificadas as observacoes depois? E a margem
> de acerto, depois da verificacao, qual e´??

eh meter o peh na lama, entrar na caverna e ver se os organismos estao no
periodo ativo dentro do periodo estimado... qto aa margem do acerto nao
sei ao certo - no fundo eh mais qualitativo do q. quantitativo: embora
alguns numeros possam ser utilizados e gerados na previsao... (eh bastante
comum o metodo de captura-marcacao-recaptura: pega-se o organismo, faz-se
uma marca individual (e anota-se os dados pertinentes: e.g. sexo, tamanho
e localizacao), libera-se o animal e depois de um tempo eh feito uma nova
captura e de acordo com a proporcao de organismos marcados e nao-marcados
estima-se o tamanho da populacao, pela localizacao a dispersao na caverna
e assim por diante...

> Bom, continuaria suposta nao?? Como disse, a questao pode ser exatamente a
> complexidade, ou nao. So´ saberiamos se conseguissemos contorna-la (A
> complexidade), em uma quantidade razoavel de eventos. Ou se demonstrassemos
> decididamente que nao e´ possivel reduzi-las.

bem, nao sei se estarei dizendo besteiras - jah q. nao eh a minha area -
mas por exemplo na determinacao da estrutura dos cristais... pode-se fazer
todos os calculos sobre as ligacoes eletronicas entre os atomos
utilizando-se equacoes fisicas e chegar a um resultado sobre o modo como
estarao organizados dentro de um reticulo cristalino - depois de tres anos
sendo processado numa rede de supercomputadores chega-se a um resultado.
esse resultado pode ser comparado aas deducoes feitas a partir das
caracteristicas macroscopicas dos cristais e pela difracao de raios-x...
se bater foi um teste 'positivo' para a equacao... qdo chega nos cristais
de proteina eh provavel q. essa equacao (q. nao sei se jah existe, mas
teoricamente seria factivel) demande alguns seculos de processamento...
(concardaria com o seu 'suposta' na medida em q. sempre os modelos
cientificos sao transitorios... mas existem bases bastantes fortes q.
sustetam essa suposicao - q. deixa de ser uma especulacao pura - nesse
sentido eu discordaria de sua expressao...)

> Eu teria que ver de que tipo de equacoes estamos falando. Imagino que
> escolham-se algumas situacoes simples e apliquem-se as equacoes em questao,
> sejam elas quais forem. Mas, se for o caso de celulas isoladas, realmente
> ficarei decepcionado. :o). Sei que existem modelos matematicos para os
> neuronios e sao conhecidas as curvas de resposta eletrica deles. Mas "meus
> informantes" dizem que, se forem os modelos que estou pensando, se parecem
> muito pouco com uma explicacao das funcoes psicologicas. Eles conseguem fazer
> previsões?

bem, no caso do comprtamento ainda nao se chegou a uma formalizacao
matematica... mas por exemplo, as grandes areas de processamento sensorial
estao bem mapeadas e isso eh um modelo cientifico - q. pode ser testado
estimulando-se diretamente uma dada area e captando no sujeito as
sensacoes referentes: isso jah foi feito... qdo se associa a depressao aa
falta de um neurotransmissor em uma regiao do cerebro eh tbm um modelo -
tto q. se trata quimicamente alguns casos de depressao... qdo se liga o
sistema limbico ao sistema imune e nota-se a influencia do estado
emocional nas defesas do organismo tbm eh um modelo (daih de muitos
deprimidos serem mais suscetiveis aa doencas infecciosas e daih de ser
importante o apoio psicologico aos portadores de hiv) - mas nada a ver com
neurolinguistica e outros tipos de auto-ajuda... alzheimer, parkinson,
hiperatividade, homossexualismo: sao alguns casos em q. as bases
biologicas estao comecando a ficar mais claras (qdo digo biologica nao eh
apenas em relacao da acao direta dos produtos dos genes, mas tbm dos modos
como sao processadas as informacoes do ambiente por um mecanismo
biologico - o cerebro)...

qto ao site tem a revista 'mente e ciencia':

http://www.epub.org.br/cm/

> e eqto a observacao nao contradizer isso
> >nao ha' muito porq. esquentar a cachola...
>
> ?????????????

perdao: eqto a observacao nao contradisser... (bem q. eu tinha achado meio
estranho qdo escrevi isso)

> biologica para elas. Seria, talvez, muito diferente tentar reproduzir uma
> psicologia classica do tipo Id, Ego e Superego, conforme teorizada por Freud.

bem, se o id, ego e superego nao forem tradutiveis para uma linguagem mais
objetiva entao chute q. serao descarados - posto q. nao seriam um modelo
cientifico... mas por exemplo a questao da consciencia, inconsciencia e
ateh a subconsciencia parecem q. estao ficando mais consistentes... jah o
inconsciente coletivo de jung a menos q. se adapte a algo mais no estilo
instintivo ou inato (ou algo proximo aas ideias de memes de
dawkins - q. tbm encotram criticas fortes entre cientistas) estarah um
tto qto condenado...

> discutir esses assuntos "psicologicos".:o) Os argumentos a favor da idéia da
> não-objetividade das leis cienctíficas são meramente Filosofia da Ciência, e
> não tocam em questões espiritualistas.

sei, mas vc falava em colegas q nao concordariam com o avanco das
neurociencias sobre a psicologia - dos q. conheco apresentam essas
caracteristicas, reconhecidas pelos proprios... nao estou dizendo q. todos
os q. pensam assim *devam* ser parecidos, apenas os exemplos q. eu
conheco... seu caso, por exemplo, eh evidentemente diferente...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] BTA Pagina Pessoal - Atualizacao
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DATE: 01/08/1999 15:47

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Praia Grande, 1º de Agosto de 1999 - Ano 01 - Nº 02
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Novo cometa; "Nova" em Aquila; O retorno para Tunguska; Fotos de 40 anos
atras salvam a Terra; Noticias da Mars Express, da Rossetta e da Muses-C;
Nasa vai explorar Mercurio e o cometa Tempel 1; Astronauta da Apollo 12
morre em acidente nos EUA; Pesquisando os enigmas de Venus e Mercurio; 2
novas missoes do programa Discovery; Meteoro explode sobre Nova Zelandia e
Cazaquistao proibe lancamentos espaciais.

>>>Noticias "B": Inaugurado o Telescopio Gemini Norte; A inedita facanha
do astronomo brasileiro Marcio Mendes; T.E. Hubble fotografa Marte;
Noticias da Galileo e da Cassini; Noticias do WIRE; Astro-Alert - Servico
de alerta da revista Sky&Telescope; Noticias do FUSE; Noticias da Nozomi;
Inaugurado o telescopio solar submilimetrico; Noticias do T. E. Hubble; T.
E. Hubble presencia nascimento de estrelas massivas.

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para que o leitor nao fique desatualizado por muito tempo.
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Atenciosamente,
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Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
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"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/08/1999 16:18

>> "Eu afirmo que somos ambos ateus. E só acredito em um deus a menos que
>você. Quando você entender porque você
>> não aceita todos os outros deuses possíveis, entenderá porque eu não
>aceito o seu."
>> Stephen F. Roberts
>>
>
>Eu não acho que uma simples frase consiga explicar o que estamos
>discutindo... Além disso, seje [sic] criativo e crie suas próprias
frases...

Posso aceitar que você não goste da minha citação, ou de citação alguma, mas
não que você seja descortês. Poderia ir mandá-lo estudar português, etc...
mas não é o que eu quero. Só civilidade e cortesia já bastam.



>Mas, para não prolongar o assunto, dou o mesmo por encerrado, já que essa
>lista não tem como objetivo discutir religiões e deuses.
>Muito Obrigado!
>Mas há justificativas p/ eu acreditar em um Deus...

A discussão foi encerrada mas os argumentos continuam? Hmmm.....


> Não posso ser tão incrédulo p/ não acreditar em nada...
> Não posso ser tão pagão p/ por os meus erros em deuses "reais"

O que não muda a realidade da existência ou inexistência de deuses



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/08/1999 16:24

pessoal,

acho q. jah ficou claro q. nao serah possivel manter uma discussao
racional a partir daqui, entao melhor encerrar (ok, ok, nao apito nada,
mas eh uma sugestao antes q. descambe pra algo pior)...

enfim, estamos fora da area de evidencias e caimos em juizo de valor, o q.
significa mesmo q. qq discussao serah improdutiva... melhor falarmos de
algo mais cientifico...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/08/1999 16:49


>pessoal,
>
>acho q. jah ficou claro q. nao serah possivel manter uma discussao
>racional a partir daqui, entao melhor encerrar (ok, ok, nao apito nada,
>mas eh uma sugestao antes q. descambe pra algo pior)...
>
>enfim, estamos fora da area de evidencias e caimos em juizo de valor, o q.
>significa mesmo q. qq discussao serah improdutiva... melhor falarmos de
>algo mais cientifico...



Fechado.

Mas *foi ele* que começou, ó!!!
;-)))




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re:(errata) bta pagina pessoal - atualizacao
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "OVTB list" <ovtb@onelist.com>
DATE: 01/08/1999 18:13

Caros,

Na seguinte frase:
------------------------------------------
> >>> GERAL: Agora com mais fotos, incluindo "A face escura da Lua".
-----------------------------------------
A Lua nao tem "face escura", mas sim "face oculta".

Lamento pelo erro ocorrido.

Atenciosamente,
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] TGBD: O funcionamento do Cérebro (reenvio)
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Acropolis" <acropolis@egroups.com>, "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/08/1999 13:37

 
Prezados amigos do Acropolis e Ciencialist
 
Passados os maus momentos que tive com o Alvaro Augusto, retomo o assunto da TGBD. Repasso o email enviei há pouco para o Renato (Acrópolis), com pequenos acertos na escrita. No texto a seguir mostro como a TGBD se aplicaria à questão do funcionamento do cérebro, talvez um dos atuais maiores desafios da nossa ciência, nela inclusa a filosofia.
 
Gostaria de me dirigir publicamente a você, Alvaro Augusto: peço desculpas por qualquer exagero meu, mas, reconheça, você também exagerou. Vamos relevar os fatos passados e nos atermos ao que poderemos fazer juntos no futuro. Você me parece ser uma pessoa muito inteligente, haja visto as indagações que fez para teste da TGBD, as quais, pela sua complexidade, necessito de recorrer aos textos que tenho sobre o assunto, e assim ainda não tive tempo de responde-las. Você está de parabéns por tais indagações. E conte com a minha disposição de respondê-las todas tecnicamente, o que será feito. E então, tenho certeza, você e os demais da lista verão que a TGBD irá equacionar todos os seus elevados (elevados mesmo, sem gozação) "desafios", que são justamente o que mais desejo de todos vocês.
 
Acho que está é forma mais evoluída de se escrever um livro, que só nos foi permitida com a evolução da ciência e tecnologia que acabou na Internet: ir submetendo a todos vocês todos textos que tiver escrito sobre os mais diversos assuntos e ciências que abordarei para demonstrar a veracidade da TGBD. Ressalto que, adicionalmente, todas as questões e críticas que me fizerem, ou serão acatadas, mesmo que impliquem em reformulação da TGBD, ou rebatidas, sempre tecnicamente, tal como no texto a seguir. Como sou um só, peço apenas que me concedam algum tempo para responder a todos vocês (já estou em débito com pelo menos três). Saibam todos que já os tenho como amigos e parceiros nesta grande empreitada.
 
Muito obrigado pelo vários apoios que tenho recebido, e espero contar, cada vez mais, com  participação de todos.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>; delser@ufu.br <delser@ufu.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 19:49
Assunto: Re 2: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

Grande Renato,
 
Foi com muita satisfação que recebi o seu email abaixo transcrito, sobre o qual faço os seguintes comentários, sempre antecedidos pelas iniciais do meu nome (CBAS)
 
Um abraço
 
Claudio Abreu
 
Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
 
E-mail :
bidual@gbl.com.br
 
Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
 
Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
 
Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral
%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria
%20de%20Claudio%20Abreu
  
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 28 de Julho de 1999 08:31
Assunto: [acropolis] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

Alô mundo, alô seres deste mundo, saudações mundiais,

Grande Cláudio escreveu,

"Estou adorando a oportunidade que estou tendo de dialogar com pessoas tão interessantes, pois gostaria de botar a TGBD na berlinda de todos, par testa-la. Isto porque se ela falhar uma só vez , e sem solução, ela não servirá para nada."

Pessoalmente acho muito simpático e agradável  este tipo de atitude onde a pessoa admite a possibilidade de não estar com a razão, é extremamente raro encontrar tal posicionamento, normalmente o que se vê é pessoas com uma pseudo humildade para receber críticas, na verdade quando algumas pessoas submetem um texto (  ou qualquer coisa) para apreciação elas esperam receber apenas elogios e quando não é assim, saem-se com algumas pérolas do tipo: “tenho certeza que estou com  a “minha verdade”   “ a linha de pensamento que sigo não é essa que você está falando" e assim sucessivamente, e desta maneira observa-se que tais pessoas em nenhum momento admitiram nem mesmo a possibilidade de estarem erradas.
Pelo seu posicionamento, penso realmente que aceita críticas e tem uma admirável capacidade para reformular sua teoria conforme os testes feitos demonstram nela pontos fracos.

Isto posto, digo o seguinte, tenho visto muito apoio para com sua teoria, acredito ser uma boa coisa, mas melhor ainda penso ser colocações contrárias a ela para justamente poder testa-la,
Partindo disto, eu vou ser “do contra” e vou tentar de todas as formas possíveis descer o sarrafo na querida TGBD, não me entenda mal, é apenas um exercício para testes, em nenhum instante tenho o intuito de atingir a sua pessoa ou de qualquer outra da lista.

Muuuiiiiitttoooo   bem , vamos à luta, :o) ( neste primeiro tópico)
 
CBAS:

Prezado Renato, realmente tenho muita confiança em que a TGBD seja realmente verdadeira. Mas certeza disto, realmente não tenho ainda, o que face ao que ela se propõe, não deixaria de ser uma atitude muito insensata de minha parte. Acredito que a TGBD ainda esteja precisando de alguns aperfeiçoamentos e ajustes, particularmente, quanto à definição do Quarto Uno, conforme já comentei anteriormente.

Contudo acho que a TGBDa já atingiu um nível de desenvolvimento tal que me permite colocá-la na berlinda, testando-a ao máximo. O que acho interessante é a oportunidade que tenho através do Ciencialist e do Acropolis, do eGroups, de debatê-la cientificamente com pessoas de várias especialidades, pois o objetivo da TGBD é realmente muito amplo, e para que ela possa ser considerada verdadeira, ela não servirá para nada. Isto porque ela deixará de ser geral, e, assim, perderá a funcionalidade em suas três principais aplicações: 1) conhecer o desconhecido através do que se conhece; 2)t estar a veracidade de todas as teorias científicas; 3) simplificar a ciência.
 
Isto dito, agradeço, sinceramente, o seu posicionamento de ser "do contra", e também de todos das duas listas que quiserem se acoplar a este debate, pois é justamente de advogados do diabos que eu e a TGBD estamos precisando.

"Pela TGBD pode-se explicar porque o Espaço-Tempo tem apenas 4 dimensões, sendo 3 dimensões de Espaço  e 1 de Tempo."
 

Posicionarei-me contra o seu mundo de 3 dimensões nos seguintes termos:

Suponhamos uma bobina elétrica ( ou mesmo um transformador ) , esta é basicamente constituída por um fio de certo comprimento enrolado em um núcleo de ferrite, aço etc.., muito bem, temos aí então um conjunto composto por altura, comprimento e largura, ou seja está situada no mundo tridimensional tão bem definido pelo velho Euclides, continuando temos o seguinte: quando ligamos esta bobina a uma corrente elétrica será formado um campo eletromagnético a  90 graus do eixo da bobina, campo este que não é percebido pelos sentidos ordinários do corpo humano ( tato, paladar, olfato, visão, audição ) , mas que é percebido pelo corpo de outras formas, inclusive sendo a causa de câncer ( campos eletromagnéticos muito fortes, como o caso de residências próximas a linhas de transmissão de alta voltagem ) prosseguindo.. este campo eletromagnético apesar de não ser algo tangível tridimensionalmente pode ser sentido e medido, aí pergunto em que dimensão estaria atuando este campo, já que na terceira dimensão ele não é verificado?

CBAS:

Me permite Renato, mas acho que aqui está havendo um erro da sua parte. Os campos são manifestações da Energia (geradas pelas quatro forças naturais, que formam um bidual: gravitacional, eletromagnética, fraca e nuclear forte) no Espaço-Tempo. É certo que a gravidade curva o Espaço-Tempo, conforme demonstrou Einsten na sua Teoria Geral da Relatividade. No caso acima, o campo é eletromagnético, e, pelo que eu sei, não tem a  capacidade de curvar o Espaço-Tempo. O campo eletromagnético é uma manisfestação do Matéria-Energia numa região do Espaço-Tempo. Ressalto que, pela TGBD, o primeiro é concreto e o segundo é abstrato. É muito comum que, por exemplo, alguém veja um quarto de dormir como sendo Espaço, dentro de uma visão, digamos, leiga e popular. O quarto de dormir (com seus móveis e utensílios) do ponto de vista da física são compostos de Matéria-Energia que ocupam uma determinada região do Espaço-Tempo. É muito freqüente o fato de não se ter uma percepção exata do que seja Espaço-Tempo, que a meu ver representam regiões definidas por dois vetores abstratos. Aliás, um vetor também é um Bidual: tem o Dual Interno formado pela sua direção e seu sentido, e o Dual externo formado pelo seu módulo e pelo seu ponto de referencia, que, no caso, é o Quarto. Notar que o ponto de referencia também tem que estar referenciado a outro ponto de referência, do que se se deduzirá que ele se decompõe no Anti-Terno. Mas isto já é a TGBD aplicada à matemática, e não vou me extender sobre este assunto agora.        

Prosseguindo.....
Suponhamos agora que uma pessoa está a pensar; os seus pensamentos naturalmente não se restringem a apenas três dimensões, pois se assim  fosse poderíamos ao fracionar o cérebro desta pessoa encontrar dentro deste, tais pensamentos. E não podemos dizer que pelo fato de não encontrar os pensamentos na forma tridimensional que eles não existem ou são algo não mensurável, ou que são apenas ilusões; ao contrário, é forçoso a sua existência como realidade haja vista que  da mesma forma que o campo eletromagnético eles podem ser medidos, como no caso do eletroencéfalograma que mede a freqüência das ondas cerebrais geradas pela atividade elétrica do cérebro, atividade esta determinada pelo tipo de pensamentos, ( pessoa com pensamentos tranqüilos, relaxada produz ondas  Alfa em decorrência de impulsos elétricos da ordem de 10 a 100 microvolts de intensidade na faixa de freqüência de 7 a 13 hertz. Por outro lado pessoa com pensamentos agitados, nervosos, produz ondas  Beta, decorrentes de impulsos cerebrais elétricos na ordem de 10 a 50 microvolts de intensidade na faixa de freqüência entre 13 e 28 hertz e ainda outras freqüências mais....)
 Assim é fato que pensamentos não são construções abstratas e irreais, mas sim algo  “ palpável ”  que pode ser medida as suas conseqüências ( ondas alfa, betas etc), entretanto os pensamentos não existem no mundo de três dimensões; então onde ou em qual dimensão estariam eles?

CBAS:

A meu ver, este é mais um engano seu Renato, semelhante ao primeiro. Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD ou não, é abstrata, pois ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo, tal como a Matéria, que por definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo. Vejo os pensamentos como uma tomada de decisão, ou de posicionamento em relação a algo que esteja sendo objeto de análise. Tais tomadas de decisão ou de posicionamento se relacionam às ações, que também são manifestações energéticas. 

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno          : (área emocional<=>área racional)<=>[área de decisão/recepção]
Terceiro      : [área de decisão/recepção]
Quarto         : [ação para ou do exterior]
 
Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a seguinte estrutura bidual:
 
Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno:  (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de decisão/recepção]
Terceiro      : [setor de decisão/recepção]
Quarto        : [área de decisão/recepção]

O funcionamento do cérebro pode ser passivo ou ativo. Existem os casos de ações de natureza passiva, ou seja, de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro (por exemplo, ouvir uma opinião sobre algo); e existem os casos de ações de natureza ativa, na qual o cérebro decide sobre uma ação a ser feita no seu meio exterior (por exemplo, você emitir um opinião sobre algo).

Agora vejamos ciclo do funcionamento do cérebro desde o recebimento de uma ação vinda do seu exterior até sua decisão sobre qual ação deve ser feita voltada para o exterior:
 
(1) O cérebro recebe ação vinda do exterior através da sua área de recepção, que em seguida repassa, ou distribui, a informação recebida para as suas áreas emocional e racional.
 
(2) As áreas emocional e racional do cérebro procuram tudo o que estiver nelas amarzenado relacionado à nova informação recebida, ou seja, as informações e posicionamentos (decisões) seus respectivos setores de dados e de posicionamentos já tomados anteriormente;
 
(3) Os setores de decisão que existem nas áreas emocional e racional do cérebro decidem quanto ao novo posicionamento em relação a informação recém recebida e os transmitem para a área de decisão e recepção do cérebro. 
 
(4) A área de decisão/recepção do cérebro analisa os novos posicionamentos recebidos das área emocional e racional, toma a decisão e, assim, orienta o organismo sobre qual é a ação deve ser feita em relação ao meio exterior.
 
Notar que o ciclo acima (que é o de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro) também tem quatro etapas e forma mais um Bidual: o Dual Interno é formado pelas etapas (1) e (2), que referem-se à recepção da ação vinda do exterior e o Dual Externo é formado pelas etapas (3) e (4), que referem-se a tomada de decisão de qual ação par o exterior deverá ser feita. E aí fica mais uma pergunta: foi mais uma coincidência ou a TGBD de novo se mostrou precisa, geral e abrangente?  

Supondo que fosse na mesma dimensão que a do  campo eletromagnético teríamos um problema pois haveria a interação, anulação e ou colisão de pensamentos  humanos com campos magnéticos de várias fontes ( bobinas, geradores, ímãs, planetas etc..) até o momento tais coisas parecem não ocorrer haja vista que uma pessoa pode pensar ( supostamente) de modo normal em presença de campos magnéticos; desta maneira infere-se que o campo magnético atua numa dimensão superior à terceira, que seria uma Quarta dimensão e os pensamentos humanos atuariam numa dimensão acima, a Quinta dimensão, que seria o mundo onde a mente formula as informações processadas pelo cérebro na terceira...

e assim vamos de dimensão em dimensão :o)

em outra oportunidade discorrerei sobre qualquer outro tópico da TGBD,

Até mais...
Renato.

CBAS:

Acho que não necessito responder as questões acima, na medida em que acredito ter demonstrado, fazendo uso da TGBD e de outras informações, que as duas que a precederam estavam equivocadas.

Prezado Renato, sugiro que você, agora, faça uma experiência, semelhante à que acabei de fazer. Ou seja, recebi um posicionamento "do contra" em relação à TGBD vindo de você; processei-a e mandei de volta a você na forma desta contra-argumentação, onde acredito ter demonstrado que a TGBD mais uma vez não falhou. Note que você acaba de receber um posicionamento "a favor" da TGBD. Processe-a e depois me diga qual será a sua contra-contra-argumentação...

Grato por me permitir fazer mais uma aplicação precisa da TGBD.

Um grande abraço.

Claudio Abreu

 


SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Letra de "Anos 2000: por qu e não ousar?"
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/08/1999 15:58

> Já a enviei para o Acrópolis, mas acredito que ainda não para o
> Ciencialist. Face aos comentários abaixo, reenvio-a tambem para o Acrópolis.

acho q, nao eh nosso escopo analisar letras de musica...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] dôo coleção de revistas de divulgação
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 02/08/1999 16:04

Olá pessoal,

Por motivo de mudança (estou indo de São Paulo para Maceió) estou me
desfazendo de minha coleção de revistas de divulgação científica. Não
fiz o levantamento exato mas suponho que tenho uns cinco anos da
"Scientific American" e uns dois anos da "Discovery" o que dá uns
7x12=84 fascículos. Se alguém se interessar ou souber de algum destino
útil que eu possa dar a essa coleção favor entrar em contato.
[]´s

André RDB

ardb@zaz.com.br



SUBJECT: [ciencialist] Re: d�o cole��o de revistas de divulga��o
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/08/1999 16:55

Aceito as Scientific American.

Alvaro






ardb@zaz.com.br em 02/08/99 16:04:48

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] dôo coleção de revistas de divulgação




Olá pessoal,

Por motivo de mudança (estou indo de São Paulo para Maceió) estou me
desfazendo de minha coleção de revistas de divulgação científica. Não
fiz o levantamento exato mas suponho que tenho uns cinco anos da
"Scientific American" e uns dois anos da "Discovery" o que dá uns
7x12=84 fascículos. Se alguém se interessar ou souber de algum destino
útil que eu possa dar a essa coleção favor entrar em contato.
[]´s

André RDB

ardb@zaz.com.br


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SUBJECT: [ciencialist] (administrativa)
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/08/1999 17:04

Este eh um e-mail de teste, pois estou notando que estao ocorrendo uns
problemas estranhos na lista.
Realmente nao sei o que estah acontecendo. Ateh eu estou com problemas na
conta! :)
Por enquanto vou aguardar e verificar se as coisas se normalizam sozinhas.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: En: Letra de "Anos 2000: por que não ousar?"
FROM: "AFBNDESPAR" <afbndespar@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/08/1999 17:39

Prezado Roberto,

Não seja tão radical e tão cartesiano.

A letra de Anos 2000, primeiro, aborda questões relacionadas à ciência e
tecnologia, e sua prospecção nos Anos 2000. Notar que alguns assuntos
constantes da letra já foram abordados por mim através de textos enviados no
Acropolis e Ciencialist, a saber: entender como se pensa, a vida e seu além,
e o/do universo também. E a formulação de uma teoria definitiva que defina o
espaço, o tempo, a matéria e a energia, que acredito que será a TGBD. Por
outro lado, na letra ainda aponto como principais ciências do terceiro
milênio a informática, a biologia, a cosmologia e a telepatia como aquelas
onde deverão ocorrer os maiores avanços, para nos levarão, certamente, para
a um mundo unificado a cada instante.

Posteriormente a letra aborda a questão comportamental dos humanos. De que
servirá tanto conhecimento se os homens não controlarem o seu lado
detestável e vil? E porque não ousar para fazermos o mundo que Jonh Lennon
nos fez imaginar, hoje, a meu ver, totalmente impossível, em função do ainda
baixo nível de conhecimento humano....

Você não acha esta prospecção sobre o nosso futuro relevante?Você não vê
nesta letra algo de científico? Para com isso...

Não me esqueci de suas últimas mensagens. Apenas não tive tempo de
responde-las. Aguarde.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 15:56
Assunto: [ciencialist] Re: En: Letra de "Anos 2000: por que não ousar?"


> Já a enviei para o Acrópolis, mas acredito que ainda não para o
> Ciencialist. Face aos comentários abaixo, reenvio-a tambem para o
Acrópolis.

acho q, nao eh nosso escopo analisar letras de musica...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistas de divulgação
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/08/1999 17:55



ardb@zaz.com.br wrote:

> Olá pessoal,
>
> Por motivo de mudança (estou indo de São Paulo para Maceió) estou me
> desfazendo de minha coleção de revistas de divulgação científica. Não
> fiz o levantamento exato mas suponho que tenho uns cinco anos da
> "Scientific American" e uns dois anos da "Discovery" o que dá uns
> 7x12=84 fascículos. Se alguém se interessar ou souber de algum destino
> útil que eu possa dar a essa coleção favor entrar em contato.
> []´s

Primeirão!!!

:-)))


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Teoria do Nada
FROM: "Alessandro V. R." <alevr@zipmail.com.br>
TO: "Acropolis-L" <acropolis@egroups.com>
CC: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/08/1999 18:10


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OLá, amigos.

Acho que posso contribuir um pouco com aquela discussão do "Ser e do Não-Ser".

Ajudando a tirar esse debate do âmbito da crença em Deus e especulação metafísica, sinto que é importante focar o lado científico da coisa.

Assisti um documentário da GNT sobre Mecânica Quântica que falava justamente sobre isso : o Nada.

É assim... O que existia antes do Big BAng? Vc pode me responder : NADA. Mas o que é "nada"? (Ou "O que é não-ser?")

Antes do Big Bang, o tempo e o espaço não existiam. Sem tempo, não havia causalidade nem manifestações fenomênicas. Sem espaço, não existia corpos, entes individuais.

Existia o Nada, portanto. (Da nossa perspectiva tempo=espacialmente errada).

Só que.. Ahá! O Nada é formado por alguma coisa : por Campos de Potencialidade. (Não me pergunte!)

São como ondas puras(0% de comportamento de partícula) que precederam a energia, e se sobrepunham no não-espaço, em número de 37.

O atrito entre esses campos gerou flutuações que foram responsáveis pelo aparecimento de atividade. Daí nasceu a energia, pq "energia", em grego, significa "atividade interna".

Ok, já temos a energia. Depois veio a matéria, que nada mais é do que energia condensada.

A matéria só veio a ser formada por puro acidente. Lembram do Princípio da Incerteza? Ele foi responsável pela transformação de parte da energia em matéria, há 15 bilhões de anos. Essa conversão em matéria só foi possível depois que a energia reagiu com os Campos e formou o tempoXespaço.

Agora já temos energia, matéria, e tempoXespaço.

Voltando ao Nada(não-ser)...

Mesmo os espaços sub-atômicos não estão vazios, mas ocupados por partículas-ondas, tipo sub-quarks. E, apesar do Espaço ser finito, é ilimitado. Logo, alguém poderia dizer : "O espaço é finito, então fora dele há o Nada!". Mas é ilimitado, tbm. Logo, não há o "fora do espaço". Ajuda se pensar na superfície do Globo Terrestre. Se vc caminhar a vida toda, não vai sair dela, a pé. Mas como, se ela é finita? Ela possui área bidimensional finita, em km2, mas é ilimitada para seres que andam a pé.

Para acabar : Parmênides estava certo, o não-ser não é.


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......Alessandro Vieira dos Reis...
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SUBJECT: [ciencialist] Re: d�o cole��o de revistas de divulga��o
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/08/1999 18:33

Êpa! Eu falei antes! :-))

Alvaro





Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br> em 02/08/99 17:55:30

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistas de divulgação






ardb@zaz.com.br wrote:

> Olá pessoal,
>
> Por motivo de mudança (estou indo de São Paulo para Maceió) estou me
> desfazendo de minha coleção de revistas de divulgação científica. Não
> fiz o levantamento exato mas suponho que tenho uns cinco anos da
> "Scientific American" e uns dois anos da "Discovery" o que dá uns
> 7x12=84 fascículos. Se alguém se interessar ou souber de algum destino
> útil que eu possa dar a essa coleção favor entrar em contato.
> []´s

Primeirão!!!

:-)))


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Extratos do JC e-mail
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "Urania.br" <urania.br@listbot.com>
DATE: 02/08/1999 18:49

From: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
30 de julho/99 - No. 1338 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================

6. Nave vai colidir com a Lua em busca de agua

Leda Beck reporta de Sao Francisco (EUA) para "O Estado de SP":

Lancada em 6 de janeiro de 1998 do Centro Espacial Kennedy, em Cabo
Canaveral, na Florida (EUA), com o objetivo de orbitar a Lua por 12
meses e
recolher dados sobre o satelite da Terra, a nave espacial Lunar
Prospector
esta' prestes a retomar os projetos e sonhos dos anos 60, talvez abrindo
as
portas para a construcao -- pela iniciativa privada -- da primeira
estacao-base de pesquisa cientifica e exploracao mineral fora da Terra.

Exatamente 'as 6h51 de amanha (dia 31), horario do Brasil, a Nasa,
agencia
espacial americana, deliberadamente lancara' a sonda contra uma
gigantesca
cratera de 50 quilometros de diametro e 4 quilometros de profundidade,
no
Polo Sul lunar, provocando uma fenomenal explosao e a ejecao dos
detritos a
grande altitude, provavelmente cobrindo toda a area da cratera.

Astronomos amadores nao conseguirao ver a explosao nem mesmo 'as margens
do
Pacifico Norte, considerado o melhor ponto de observacao.

Mas nada menos de 25 observatorios em todo o mundo, pelo menos 2 deles
no
espaco, estarao registrando cuidadosamente tudo o que ocorrer logo apos
a
explosao, principalmente nos espectros ultravioleta e infravermelho.

O que eles procuram: particulas de hidrogenio e oxigenio juntas -- ou
seja,
agua.

Na verdade, gelo: a equipe de cientistas da Nasa para o projeto Lunar
Prospector, chefiada por seu idealizador, o fisico Alan Binder, acredita
que
o hidrogenio detectado por sensores dentro da cratera seja gelo,
conservado
no polo lunar em razao da absoluta ausencia de luz e calor solar.

Outros cientistas discordam e acham que a deteccao de hidrogenio so'
pode
ser sinal de agua quando se ve a agua efetivamente.

E e' isso que o inedito final da missao quer provar: a existencia de
agua na
Lua. Entre 4 e 12 horas depois da explosao, uma nuvem de detritos vai
pairar
sobre a cratera, estendendo-se em seguida para outras areas da
superficie
lunar.

Mas, nos primeiros tres minutos, se houver agua na Lua, o gelo aquecido
pela
explosao e, em seguida, quando estiver fora da cratera, pela luz do Sol,
vai
formar um vapor d'agua visivel na parte infravermelha do espectro.

A luz do Sol vai romper as supostas particulas de H2O em particulas de
hidrogenio puro e de OH (hidroxido). Essas particulas de hidroxido
tambem
sao visiveis na parte ultravioleta do espectro.

Gravadas todas as informacoes, os cientistas passarao pelo menos dois
meses
analisando o material, segundo Binder.

As possibilidades de sucesso -- ou seja, de um resultado positivo -- sao

remotas. "Temos 10% de chance de alcancar um resultado positivo",
avaliou
Binder.

Permanentemente no escuro, a cratera e' um misterio: nao se sabe nada de
sua
topografia interior e, portanto, a nave pode simplesmente se chocar com
uma
rocha logo no inicio e jamais chegar ao fundo.

Tambem e' possivel que a nave caia em uma regiao da cratera em que nao
haja
hidrogenio ou onde, por alguma razao, os observatorios terrestres e
espaciais nao consigam detectar a presenca desse elemento nos dejetos da

explosao.

"Por isso, se o resultado for negativo, nao temos nada nas maos, nenhum
resultado, nem mesmo poderemos afirmar que nao existe agua na Lua",
disse
Binder.

"Mas, se pudermos provar a existencia de agua la', tudo muda, e aposto
que
em 20 anos teremos instalado uma estacao-base administrada pela
iniciativa
privada e com centenas de trabalhadores. Vamos retomar a historia de
onde
ela parou, quando estavamos a um passo de instalar essa estacao na Lua e
o
Congresso cortou o financiamento do Programa Apollo."

Com ele concorda a porta-voz da Nasa, Lisa Chu-Thielbar. "A Nasa nao tem

planos para explorar a Lua no momento", disse ela.

"Mas, se a existencia de agua no satelite for provada, sera' uma
descoberta
significativa e havera' muita pressao para ir colher amostras dessa
agua,
que pode ser originaria de cometas. Ha' um reconhecimento geral, na
comunidade academica, de que a Lua e' um excelente lugar para fazer
ciencia."

Segundo Lisa, o proprio diretor de Projetos Avancados da Nasa, Lewis L.
Peach, foi enfatico sobre a possibilidade de se encontrar agua na Lua:
"A
descoberta tera' profundas implicacoes", disse ele, em marco, numa
entrevista 'a imprensa.

Se depender de Binder, Peach nem imagina quao profundas podem ser essas
implicacoes.
(O Estado de SP, 30/7)
================================================

17. Leitor corrige informacao sobre forca da gravidade

Recebemos a seguinte mensagem de Newton Figueiredo (e-mail:
newton@efei.br),
do Depto. de Fisica e Quimica da Escola Federal de Engenharia de
Itajuba'/MG:

"Na edicao de ontem (dia 29) do JC E-Mail, apareceu o seguinte trecho de
uma
materia do 'Jornal do Brasil':

'Em orbita mais elevada, de ate' 20 mil quilometros, o espaco em volta
da
Terra parece um deposito de ferro-velho: sao restos de satelites,
abandonados, e que ainda nao foram atraidos pela forca da gravidade
terrestre.'

A afirmacao de que 'ainda nao foram atraidos pela forca da gravidade
terrestre' esta' errada.

Esses 'restos de satelites' so' estao em orbita porque estao sendo
atraidos
pela gravidade da Terra. Nao fosse assim eles ja' teriam ido embora.

O mesmo vale para a Lua e para todos os satelites artificiais. Esses
objetos
so' nao caem porque sua velocidade e' suficientemente alta para impedir
que
eles caiam no nosso planeta.

Embora o erro tenha sido cometido pelo 'Jornal do Brasil', acho que vale
a
pena publicar essa observacao no JC E-Mail, pois imagino que ele seja
lido
por um publico muito grande que merece receber a informacao correta."
================================================

27. III Workshop sobre Comercializacao de Atividades Espaciais

"Comercializacao de tecnologia espacial e seus beneficios para o novo
milenio" e' o tema central do workshop, a ser realizado nos dias 23 e 24
de
agosto, no Hotel Gloria, no Rio de Janeiro.

Promocao da Brazsat - Commercial Space Services. Eventos paralelos:
Brazil
Space Expo'99 e Spaceweek do Brasil.

Os organizadores do workshop pretendem reunir a industria aeroespacial
brasileira/internacional e a comunidade cientifica para o intercambio de

informacoes sobre a comercializacao de atividades espaciais.

O workshop e a Brazil Space Expo'99 proporcionarao um forum
multinacional de
debates sobre as mais avancadas tecnologias espaciais disponiveis e suas

aplicacoes nas areas de pesquisa em microgravidade, sensoriamento
remoto,
telecomunicacoes por satelites, ensino a distancia, telemedicina e
outras,
inclusive debates sobre a producao industrial para equipar voos
espaciais
tripulados.

Novos projetos e diversificadas oportunidades de negocios serao
apresentados
no workshop, que contara' com a participacao de palestrantes dos EUA,
Japao,
Europa, Canada', Argentina e Brasil.

Simultaneamente, a Spaceweek do Brasil desenvolvera' atividades voltadas

para as criancas brasileiras sobre a importancia do Programa Espacial
Brasileiro, da Estacao Espacial Internacional e dos beneficios a serem
alcancados no seu desenvolvimento.

Fone: (61) 322-9289. E-mail: danielle@solar.com.br (Danielle Andrews).
Site:
www.brazsat.com

Informacao de Mauricio Carvalho.
================================================

-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistas de divulgação
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/08/1999 18:53



alvaug@mail.copel.br wrote:

> Êpa! Eu falei antes! :-))

Ok, vamos no par ou ímpar. Eu deixo você escolher E jogar primeiro...

:-))


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 08/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "OVTB list" <ovtb@onelist.com>
DATE: 02/08/1999 18:58

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
------------------------------------------------------------
Explicação do Efeito Estufa


Introdução À Explicação 

A Revolução Industrial do século XIX e o crescimento da agricultura nos
últimos séculos iniciaram algumas das profundas mudanças ambientais. Um dos
efeitos mais significativos que pode ser notado em toda biosfera é o rápido
aquecimento global.

A queima de combustíveis fósseis provindos de indústrias, equipamentos
agrícolas e automóveis são outros fatores que aumentam a quantidade de CO2
presentes na atmosfera. Deve-se lembrar que o gás carbônico (CO2) presente
na atmosfera não é nenhum fato novo, já que a respiração celular, presente
em todos os seres vivos, libera quantidades razoáveis de gás carbônico. Mas
grande parte deste gás carbônico produzido através da respiração celular é
removido através da fotossíntese.

Através de medidas realizadas em estações localizadas em áreas espalhadas
pelo mundo inteiro (Havaí, Alasca, Samoa Ocidental e Antártida) são feitas
medidas extremamente precisas desde 1958 até os dias de hoje.

O gás carbônico é um dos gases capazes de reter o calor e contribuir para o
aquecimento global da Terra, mais conhecido popularmente como o efeito
estufa. O gás carbônico é capaz de absorver raios infravermelhos e diminuir
o escape destes raios da Terra. Outros gases com propriedades semelhantes
são o metano e o óxido nitroso. Os fatores que contribuem para a presença
destes gases é o mesmo do gás carbônico (consumo de combustíveis fósseis em
indústrias e equipamentos motorizados).

Apesar de prejudicar, deve se ressaltar que o efeito estufa é necessário
para a vida terrestre, já que sem ela, a temperatura da superfície
terrestre raramente passaria de - 18° C. Do mesmo jeito, a temperatura
terrestre com excesso de gases estufa acarretam em aquecimento global da
Terra. Estudos de mudanças climáticas feitas por climatólogos mostraram
previsões de que a daqui a mais aproximadamente 50-100 anos, na atual taxa
de gás carbônico presente no ar, temperaturas atmosféricas subirão de 2 a
5°C. É possível que deste modo a população de bactérias anaeróbicas cresça
e haja maior produção de gás carbônico e metano.
Com esta pequena variação de temperatura, isso seria o suficiente para
derreter todo o gelo polar e aumentar em um grau significativo o nível do
mar. Estudos realizados pela UNIP (United Nation's Intergovernmental Panel)
na área de mudanças climáticas chegaram a conclusão que este aumento de
temperatura seria capaz de aumentar o nível do mar em um metro (1 m) ou
mais, até o final do século XXI.
Para conter este desnível, será necessário a construção de diques e
pôlderes em regiões costeiras, como os atualmente existentes na Holanda,
que é um país abaixo do nível do mar. Além disso, a quantidade de chuvas
será maior e as florestas das regiões semi-áridas, com o aumento das chuvas
deixarão de existir, transformando-se em desertos.
<<<<<<<<<<<<<<<<<<continua parte 09/10 >>>>>>>>>>>>>>>.

-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/08/1999 20:26

Eu não falo nada...
Uma mensagem que eu gostei dessa discussão foi a do Cláudio Abreu (muito
interessante, discutível e construtiva), eu só não a respondi ainda porque
está muito grande e eu ainda não tive tempo de escrever!!
Valeu!

----- Original Message -----
From: Daniel <danielsp@usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Sunday, August 01, 1999 4:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: GOD!!!


>
> >pessoal,
> >
> >acho q. jah ficou claro q. nao serah possivel manter uma discussao
> >racional a partir daqui, entao melhor encerrar (ok, ok, nao apito nada,
> >mas eh uma sugestao antes q. descambe pra algo pior)...
> >
> >enfim, estamos fora da area de evidencias e caimos em juizo de valor, o
q.
> >significa mesmo q. qq discussao serah improdutiva... melhor falarmos de
> >algo mais cientifico...
>
>
>
> Fechado.
>
> Mas *foi ele* que começou, ó!!!
> ;-)))
>
>
>
>
> Daniel
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: d�o cole��o de revistasde divulga��o
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/08/1999 20:41

Alvaro e Daniel,

Valeu a tentativa, mas venci por pontos!!

(mas aceito que o Andre arbitre a quem dar as revistas, afinal sao dele)

Rogério.
 
 
 
 

André Roviralta Dias Baptista wrote:

 
Olá Daniel e Álvaro,

na verdade o primeiro não foi nenhum dos dois...

O Rogério Parra mandou -mail diretamente a mim antes... Mas como todos
responderam no mesmo dia não acho que a diferença de algumas horas seja um
critério justo...

Não sei como decidir.

[]´s

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 19:42
Assunto: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistasde divulgação


>
>
>alvaug@mail.copel.br wrote:
>
>> Êpa! Eu falei antes!  :-))
>
>Ok, vamos no par ou ímpar. Eu deixo você escolher E jogar primeiro...
>
>:-))
>
>
>Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 01:49

Prezado Luiz Fernando,

Abaixo o seu email com as minhas considerações, precedidas das minhas
iniciais CBAS. Mandei este email em 31/07/99, as 3:47 hs, mas ele foi
rejeitado. E agora o estou reenviando

Abraços.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Conheça e dê download nos meus as arquivos sobre trabalhos sobre a TGBD, o
CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu



=======================================
-----Mensagem original-----
De: Luiz Fernando Trevisan de Queiroz <ciencia_list@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 31 de Julho de 1999 00:02
Assunto: [ciencialist] Re: GOD!!!


>> "Eu afirmo que somos ambos ateus. E só acredito em um deus a menos que
>> você. Quando você entender porque você
>> não aceita todos os outros deuses possíveis, entenderá porque eu não
>> aceito o seu."
>> Stephen F. Roberts

>Eu não acho que uma simples frase consiga explicar o que estamos
>discutindo... Além disso, seje criativo e crie suas próprias frases...
>Mas, para não prolongar o assunto, dou o mesmo por encerrado, já que essa
>lista não tem como objetivo discutir religiões e deuses.


CBAS:
Também destesto ficar repassando frases de outros. Prefiro fazer minhas
próprias frases. Bem nenhuma culpa: é uma questão de estilo... Quem estar
certo? ë realtivo, diria Einstein. Cada um sabe de si.

Quanto a não discutir religiões e deuses, acho impossível. O maior temor do
homem é o de morrer. Daí surgem as religiões, sugerindo a existência de um
ou mais deuses. E as religiões, vendem uma ilusão aos homens, fazendo-os
sair da real que a vida alem morte continua, seja em céus, infernos,
purgatórios e limbos. Existem diversas alternativas, certo número para cada
religião. E o curioso é que cada religião possue o seu deus e o que imaginan
como o destino dos homens no seu além vida, e cad uma delas acha que ela
está certa e as demais estão erradas...

E se estabelece a guerra "comercial" das verdades divinas. Cada religião
tenta aumentar os seus cordeiros para leva-los aos reinos dos céus, desde
que cada cordeiro siga suas crenças, e em muitas delas não é permito pecar
uma só vez, pois
por causa disto o destino além vida será arder no fogo do inferno. Se,
contudo, os cordeiros do rebanhos forem crédulos, obedientes, cumpridores
dos seus paradigmas e conceitos, eis que estarão abertas as poratas do céu
eterno.

Esta é a parte boa das religiões: o sonho. Mas como tudo na vida tudo tem
seu lado ruim, muitas vezes um porrrete. Aqui entra o tal temor a Deus, já
com teltra maiúscula. E é com tal temor que os líderes de cada religião
criam e governam seus cordeiros, dentro de uma forma mais autoritária
possível: pecou, dançou..

>Muito Obrigado!
>Mas há justificativas p/ eu acreditar em um Deus...
>
>Não posso ser tão incrédulo p/ não acreditar em nada...
>
CBAS:
Eu tenho justificativas para acreditar em um Deus e não sou incrédulo para
não acreditar em nada. Afinal acabo de definir Deus cientificamente no últmo
e-mail que mandei para o Jansey, do Acrópolis. E acredito na minha TGBD.

Deus, pela TGBD, seria a Energia Absoluta existente num Espaço-Tempo
Absoluto, e ambos seriam inacessíveis para nós, por serem o Anti-Terno, ou
seja o nosso Quarto Uno, sem o qual não Bidualizaríamos. O Quarto Uno tem
existir para que existamos... E como nós somos um Terno de Matéria-Energia e
Espaço Tempo Realtivo, e tanmbém o Anti-Quarto Dele, nós também somos
necessários para que Ele também que ele exista. Ou seja, trocando em miúdos,
estamos no mesmo barco: ninguém é mais que niguém - nem nós, nem Deus, pois
formamos juntos somos um Dual, ou seja um par de iguais em natureza, e
opostos em seu sentido. Um não pode existir sem o outro.

>Não posso ser tão pagão p/ por os meus erros em deuses "reais"


CBAS:
Bonita frase. Mas lembre-se que pela TGBD Deus é real e existe.

>Além disso, a psicologia explica, todo ser humano tem a necessidade básica
>de acreditar em alguma coisa (nesse caso uma que eu tenho certeza de que
>exista); no segundo caso, a mesma explica o fato como PROJEÇÕES feitas
>pelas
>pessoas sobre os deuses. É só...

CBAS:
Concordo plenamente... Só lamento que tal necessidade seja aproveitada pelos
líderes das religiões, os salvadores de almas, para exercer o seu domínio
sobre seus bandos de cordeiros de deus. Tudo é muito louco neste mundo...

Para concluir, acredito que todas as religiões atualmente existentes nos
anos 2000 desaparecerão como orientadores da grande maioria dos humanos -
elas ainda existirão, mas apenas para dominar os desinformados e imbecis,
que sempre existirão, pois a natureza é regida pela curva normal... mas com
certeza, num intervalo superior a 2 desvios padrões, ou perto de 95% (é
isso?) da população humana estaraão fora das atuais religiões e crenças, que
a meu ver são sinônimo da atual ignorância humama sobre o que é DEus e o
além morte...

Tenho dito.

"É o relatório."

"Encaminhe-se para votação do plenário."

Um grande abraço para todos, e que Deus coninue com está e sem esteve e
estará: na Dele...

Claudio Abreu




SUBJECT: [ciencialist] Re: GOD!!!
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 02:14

Prezado Luiz Fernando

Aguardo a sua resposta.

Abraços,

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Luiz Fernando Trevisan de Queiroz <ciencia_list@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 20:21
Assunto: [ciencialist] Re: GOD!!!


>Eu não falo nada...
>Uma mensagem que eu gostei dessa discussão foi a do Cláudio Abreu (muito
>interessante, discutível e construtiva), eu só não a respondi ainda porque
>está muito grande e eu ainda não tive tempo de escrever!!
>Valeu!
>
>----- Original Message -----
>From: Daniel <danielsp@usp.br>
>To: <ciencialist@egroups.com>
>Sent: Sunday, August 01, 1999 4:49 PM
>Subject: [ciencialist] Re: GOD!!!
>
>
>>
>> >pessoal,
>> >
>> >acho q. jah ficou claro q. nao serah possivel manter uma discussao
>> >racional a partir daqui, entao melhor encerrar (ok, ok, nao apito nada,
>> >mas eh uma sugestao antes q. descambe pra algo pior)...
>> >
>> >enfim, estamos fora da area de evidencias e caimos em juizo de valor, o
>q.
>> >significa mesmo q. qq discussao serah improdutiva... melhor falarmos de
>> >algo mais cientifico...
>>
>>
>>
>> Fechado.
>>
>> Mas *foi ele* que começou, ó!!!
>> ;-)))
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>>
>> Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reenvio de [acropolis] bidual legal - adendo
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 02:36

Para a turma do Ciencialist,
 
Reenvio este email, que foi rejeitado.
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 07:46
Assunto: Re: [acropolis] bidual legal - adendo

Prezado Antônio Valter Kunts
 
Seguem meus comentários sobre o seu email abaixo, que para um melhor entendimento, estarão sempre na cor verde e precedidos pelas minhas iniciais CBAS (2), serem diferenciados dos meus primeiros comentários, indicados pela CBAS, e dos seus, de cor azul e vermelha. Adicionalmente, os blocos de texto forma separados por um travessão (============).
 
Um abraço,
 
Claudio Abreu. 
-----Mensagem original-----
De: Antonio Valter Kuntz <kuntz@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Domingo, 1 de Agosto de 1999 16:18
Assunto: [acropolis] bidual legal - adendo
 
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O que houve?
Ainda não recebi resposta ao meu último e-mail(reproduzido abaixo).
Tá difícil?
 
CBAS(2)
 
Final de semana é sempre mais difícil, com namorada, família, essas coisas. Mas agora vou repondê-lo.
 
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----- Original Message -----
From: Antonio Valter Kuntz
To: Claudio Abreu
Cc: eGroups- Acropolis ; ciencialist@egroups.com
Sent: Quarta-feira, 28 de Julho de 1999 02:29
Subject: [acropolis] Re: bidual legal and like
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Ola claudio
 
Vamos prosear...
 
CBAS:
Acredito que a TGBD possa ser o resgate da funcionalidade do Dualismo na ciência e na filosofia. Repare que o que ela propõe é o Bidualismo, que a meu ver é uma nova maneira de exergar a coisa.
 
funcionalidade é uma palavra importante
 
CBAS(2)
 
Sem dúvida: essa é a palavra chave.
 
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CBAS:
Ela se adequá perfeitamente ao sistemas abertos, nos quais se inserem os seres vivos, na media em que o Quarto, é o que vem de fora. Atente que a dialética de Hegel fica mais clara com a orientação dada pela TGBD: o Terno Concreto é o Dual Interno Concreto= (Tese<=>Anti-Tese) e o Dual Externo Abstrato=[Síntese<=>Anti-Síntese].
 
Há um problema de compreensão aqui, pois o que você chama de anti-síntese, para Hegel seria apenas a continuidade do movimento antitetico do espirito absoluto (entenda-se "ideia", e não "deus"), pois a síntese é uma tese concretizada que determina uma nova ideia, ou seja, uma nova tese. O principio matemático ternário ou quaternário não representa "a contento" a realidade móbil e a consistência dialética do pensamento hegeliano.
 
CBAS(2)
 
Repare bem, não estou fazendo uma exposição sobre a dialética de Hegel, e sim uma crítica a ela, fazendo uso da TGBD. Me parece que a existência da anti-síntese, como sendo o Quarto Uno, me parece muito mais realista e funcional do que a idéia de Hegel. Pela minha visão teríamos:
 
Uma Tese A1 teria a sua Antítese A1 que resultaria numa Síntese A1, que se transformaria numa nova Tese A2, ou esquematicamente: 
( Tese(A1) <=> Antitese(A1) ) => Síntese(A1) = Tese(A2)   
 
Pela TGBD, correndo por fora do conjunto (A), haveria um conjunto B, que resultaria numa Tese B1, na sua Antitese B1, e dái numa Síntese B1, que se transformaria numa nova Tese B2, ou esquematicamente: 
 
( Tese B1 <=> Antitese B1  ) => Síntese B1 = Tese B2
 
Juntando-se as duas alternativas numa só, teríamos:
 
(Tese A2 (tese) <=> Tese B2 (antítese) ) => Síntese AB2 = Tese AB3
 
E mais uma vez teriámos, correndo por fora do no conjunto conjunto AB, digamos, um conjunto C3, que acabaria resultando numa Síntese ABC3....
 
Veja Kuntz, que existem diferenças entre o que estou propondo com a TGBD e o que Hegel propôs. E acredito que o caminho apontado pela TGBD, esclarece melhor como surge a Antitese do que a teoria de Hegel...
 
Acho que meu  comentário anterior original abaixo reproduzido continua válido, e complementa o que foi dito acima.
 
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CBAS:
 
Pelo que já li sobre dialética, a questão da Anti-Síntese não ficou colocada desta forma explicitamente: A dialética se concentra na questão do Terno Concreto=(Tese<=>Anti-Tese)<=>[Síntese], onde o Terceiro Uno=[Síntese]. Daí a tese do determinismo histórico de Marx. Ora sem o Quarto Uno=[Anti-Síntese] o processo de evolução, neste caso o Bidual, não poderia existir, nem continuar existindo. 
 
Outro problema aqui. Não ha "determinismo" histórico em Marx. Obviamente, seguidores do "marxismo" ideológico, leninistas, stalinistas e congêneres, se utilizam de tal "determinismo" para fundamentar teses pseudo-revolucionarias e outras. Ao se tomar o devido cuidado de ler Marx, e não seus comentadores, toda tese determinista é contraria à dialética marxista original que se  fundamenta em ser o avesso do materialismo vulgar (determinismo) ao tratar do materialismo histórico-dialético, anti-determinista e, portanto, revolucionário-por-não-ser-determinado.
 
CBAS(2)
Como realmente não sou profundo conhecedor da obra de Marx, não posso contra-argurmentar com maior firmeza. Acredito que esteja certo o que está falando. O meu comentário sobre o determinismo histórico é o que já li a respeito, particularmente no Livro de Mário Henrique Simonsen, Ensaios Analíticos, editora da FGV, que é um trabalho deslumbrante. De qualquer forma, acredito que se o que eu disse não se aplica a Marx, com certeza se aplica aos "seguidores do "marxismo" ideológico, leninistas, stalinistas e congêneres" a que você se referiu.
 
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CBAS:
Sinceramente não vejo assim. Face a minha ignorância no assunto, gostaria que me mostrasse as teorias anteriores a que se refere para que eu possa fazer um comparação delas com a TGBD.
 
Todas as anteriores a Hegel. Não é à toa que ele é o ultimo sistematizador (dos autores de teorias gerais). Depois de Hegel só tivemos ensaístas, mesmo Marx.
 
CBAS(2)
Sem comentários 
 
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Acredito que a TGBD é inovadora, pois me parece ser uma estrutura auto-consistente e completa, que incorporou diversas outras teorias numa só, como que na montagem de um quebra cabeças. O que importa para mim, Kunts não é se uma tese é minha ou nova, e sim se ela é verdadeira.
 
Veja, para saber se algo é verdadeiro ou ano, antes é preciso saber o que é a verdade. Concorda?
Pessoalmente, se ha duvida, não ha verdade. Mesmo Descartes, um dualista de carteirinha que também inventou um método de 4 etapas, teve que se ancorar na fé racionalizada em deus para sair de sua duvida hiperbólica (total).
 
CBAS:
Verdade, para mim, no caso de uma teoria, é saber se ela se verifica corretamente ao objeto da sua aplicação.
 
Prezado Kunts, não estou dizendo que a TGBD é verdadeira, mas que ela tem muita probabilidade de vir a se-lo. Para tanto, pretendo demonstrar no meu livro que ela se aplica corretamente a umas 10 a quinze ciências, que estou estudando. A própria lógica matemática aparenta ser regida pela TGBD, conforme vou tentar me recordar de como isso ocorre, sem recorrer ao texto de um livro de 2o. grau (das minhas filhas).
 
Lembro-me de que, primeiro, se existe um a proposição p, existirá a sua negação np, do que resulta a seguinte tabela, onde V é verdadeiro e F é falso:
 
p           np
----------------- 
V           F
F           V
 
Conforme se vê acima, a coisa já começa com a obrigatoriedade da existência do Dual p <=> np, e em seguida, a tabela acima apresenta-se um formato Bidual.
 
Num nível mais acima me lembro que a lógica matemática analisa a interação entre duas proposições p e q, do que resultam 4 alternativas
 
1) p União q p U q, cujas possibilidades resultam em 3 alternativas Verdadeiras e 1 Falsa:
----------------------
p    |      | p U q 
---------------------- 
V       V         V
V       F         V
F       V         V
F       F         F
----------------------
 
2) p Interseção q = p ^ q , cujas possibilidades resultam em 1 alternativa Verdadeira e 3 Falsas:
 
----------------------
p  | q  | p ^ q
----------------------
V     V        V
V     F        F
F     V        F
F     F        F
---------------------
 
3) se p então q = p->q, cujas possibilidades resultam em 1 alternativa Verdadeira e 3 Falsas:
--------------------
p   q    p->q
--------------------
V    V        V
V    F        F
F    V        F
F    F        F
-------------------
 
4) p se, e somente se, q = p<->q, cujas possibilidades resultam em 2 alternativas Verdadeiras e 2 Falsas:
 
p   | q   | p<->q
 
V      V           V
F      V            F
V      F            F
F      F            V
 
Não posso assegurar que as tabelas acima estejam exatamente, mas me recordo que montando-se as tabelas de V e F das quatro interações acima:
 
a) as três primeiras resultavam em 1 alternativa Verdadeira e 3 alternativas Falsas, e que alem disto, duas delas, eram iguais, nas suas disposições, tal como as 1) e 3) acima (V, F, F e F)
 
b) a quarta interação era a única que apresenta 2 alternativas Verdadeiras e 2 alternativas Falsas.
 
Note Kunts, que por coincidência (será?) ou não, ciamos em mais um caso de estrutura Bidual:
 
a) as duas primeiras interações formam um Dual de natureza (não se relacionam a interação de causa e efeito) oposta à das duas últimas interações (se relacionam a interação de causa e efeito), que também formam outro Dual;
 
b) como somente a quarta interação é a que fornece 2 alternativas Verdadeiras e 2 alternativas Falsas, ela é diferente das demais, e, assim, é o Quarto Uno;
 
c) as três primeiras interações  formam um Terno pois tem 1 alternativa Verdadeira e 3 alternativas Falsas, e onde as interações 1) e  3) formam um Dual (pois tem o mesmo resultado V, F, F e F) e a interação 2) por diferente, por apresentar o resultado F, F, F e V , e o Terceiro Uno.
 
Mas a questão não para aí não. Lembro-me que, num outro nível, ao se analisarem as Relações (é isso?) tem-se as Tautologias, as Lógicamente Falsas, as relações(?) de, se não me engano, Implicação ( de símbolo =>) e as relações (?) Biunívocas (de simbolo <=>). E também aqui se montadas as tabelas de resultados V e F , nos deparamos com outra estrutura Bidual: Dual (1.Tautologia<=>2.Logicamente Falsa) e Dual (3. Implicação <=> 4. Biunívoca), que a exemplo do mostra cima para as interação também possuem tabelas de resultados alternativos do tipo 3 com 1 e somente a quarta resulta em 2 com 2.       
Kunts, o que você acha disto? É apenas uma coincidência ou mais uma comprovação da TGBD? Notar que além do fato de que a lógica matemática possui uma estrutura que obedece à TGBD, é ela também que vai respaldar a primeira maior aplicação da TGBD (conhecer o desconhecido a partir do que conhece) pois se a TGBD for verdadeira igualmente verdadeiras serão as deduções que forem ser feitas corretamente através desta teoria para o que desconhece. Não é fantástico?
 
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CBAS(2)
 
Aqui pulei o seu "desafio" (o texto do tal prêmio Nobel), para comenta-lo depois. Achei o texto muito confuso, e me pareceu ser uma tradução mal feita do seu original. Gostaria muito que você desse uma checada na tradução para que eu pudesse entende-lo melhor. 
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CBAS:
Sobre Hegel e Marx só comentei acima. Faltou dizer que talvez o maior erro de Marx foi ter somente a visão da trindade no seu determinismo histórico (Capitalismo<=>Comunismo) => Socialismo. Sobre os fenomenologistas do século XX, desculpe a minha ignorância, mas não consegui entender o que você quis dizer.
 
Bem, o seu entendimento de Hegel ou de Marx são superficiais, ou seja, fazem parte do senso comum ideológico que se forma a partir de grandes pensadores.
 
CBAS(2)
Acredito já ter comentado isto acima.
 
Quanto aos fenomenologistas, generalizei quanto a Husserl, incluindo Heiddeger, Gadamer e Sartre. Os fenomenologistas, basicamente, empreendem a tentativa de compreender o "fenômeno" chamado "consciência", não da forma simples dos psicologistas, obviamente.
 
CBAS(2)
Nada a comentar.
 
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Em tempo, os números e as relações entre eles não aso as mesmas coisas que as coisas e as relações entre elas.
 
Nossas representações sobre as coisas não aso as coisas. Este é um velho ensinamento de Platão ao definir o que seja um filosofo, ou seja, aquele que tem a capacidade de distinguir as idéias "daquilo" que delas participam. Este é o saber humano que Socares tentava fazer ver aos atenienses. Ao ignorar tal diferença, ignoramos tudo.
 
 
CBAS:
Me perdoa, Kunts mas agora voei legal: me faltam conhecimentos na área de filosofia para entender o que você quis dizer. É como diz a Globo: desculpem a nossa falha...
   
CBAS(2)
Aqui você me parece dizer que temos sempre a nossa versão relativa dos fatos absolutos. ë isto Kunts?
 
Muito bem, Claudio.
O problema que identifico em seus textos é justamente esse. Ao utilizar uma forma de representação lingüística, por exemplo, "bidual". Você não esta falando da realidade mesma, esta falando "dela" e não "ela".
 
CBAS(2)
Discordo de você aqui Kunts. Existe o fato concreto, absoluto, e existe a versão. O objetivo da TGBD é definir a estrutura de tudo o que concretamente existe, e não a versão do fato. Repare que na minha tentativa de comprovação da TGBD tenho buscado exemplos essenciais, tais como o da lógica matemática acima demonstrada. 
Veja este outro exemplo:
1) dois pontos formam um reta, que é abstrata e sem volume (Dual Interno Concreto)
2) se tivermos um terceiro ponto (Terceiro Uno), que não pertença à reta (e portanto de natureza diferente dos da reta) temos um plano, que é abstrato e sem volume (Terno Concreto)    
3) se tivermos um quarto ponto (Quarto Uno), que esteja fora do plano, e por conseqüência fora da reta, teremos um tetraedro, que é o primeiro ente concreto e com volume, mas que ainda não está em equilíbrio total, pois ele não pode existir por si só (Quadra)
4) se tivermos o quarto ponto se decompondo em três pontos de um outro plano, teremos um Bidual, pois estará sendo atendida a 3a. sub-lei da !a. Lei da TGBD, que é a definição do Quarto Uno, e então poder-se-á falar em equilíbrio total.
 
Onde está a versão diferente do fato no exemplo acima Kunts?  
 
Pois o mundo concreto não é bidual, apenas nossa compreensão o é, se assim desejarmos, isto é, se quisermos permanecer escravos da nossa imaginação relacional. Qualquer forma de linguagem conceitual é uma prisão, entenda-se como linguagem também, a matemática ou qualquer forma matematizada de compreensão do mundo. A linguagem é um instrumento da consciência, apenas. Não do mundo.
 
CBAS(2)
Sinceramente, Kunts, acho esta uma visão excessivamente filosófica e pouco funcional. Acredito que possa haver realmente distorção entre o fato e a versão, em função do pouco conhecimento sobre o fato resultar numa má versão dele. Mas se o conhecimento sobre o fato for tal que permita uma perfeita versão dele, então a versão será igual ao fato. E é isto que a TGBD se propõe a atingir.
 
O grande problema filosófico do século vinte é compreender se uma consciência é reproduzível ou não, sintetizavel ou não.
 
CBAS(2)
Você poderia me definir melhor o que você, como filósofo entende por consciência?
 
O grande drama da inteligência artificial não é a inteligência, mas a consciência que detenha tal inteligência. Porque consciência também é sinônimo de liberdade (leia-se não-determinação).
 
CBAS(2)
Na letra de "Anos 2000: por que não ousar" aponto como um dos maiores desafios da ciência seja sabermos como se pensa. Ainda não sabemos como funciona o cérebro humano, mas certamente algum dia saberemos através de uma teoria geral e definitiva, que acredito ser a TGBD. Repare, Kunts, que para que a consciência seja sinônimo de liberdade ou não determinação, será necessário que ela seja um sistema aberto, tal como sugere tudo o se enquadre na TGBD, pois o Quarto Uno vem de fora, e sem ele o equilíbrio não poderia ocorrer, nem nada existir. 
 
E liberdade é algo que não combina com dualismo, bidualismo ou qualquer outra "ordem" que dependa de um principio de identidade socializado ou transcendental (a la kant).
Por isso eu lhe digo, nossas representações sobre as coisas não aso as coisas. Esta é uma verdade, entre tantas, pragmática, pratica e concreta. Este é o cuidado, saber a diferença entre representação e fato, que todo filósofo toma para não se tornar falacioso ou esquecido no tempo.
 
 
Um grande abarco
 
Kuntz
 
 
CBAS(2)
Repito aqui o trecho que já escrevi acima:
 
"Sinceramente, Kunts, acho esta uma visão excessivamente filosófica e pouco funcional. Acredito que possa haver realmente distorção entre o fato e a versão, em função do pouco conhecimento sobre o fato resultar numa má versão dele. Mas se o conhecimento sobre o fato for tal que permita uma perfeita versão dele, então a versão será igual ao fato. E é isto que a TGBD se propõe a atingir."
 
Sinceramente, acredito que vocês filósofos estão meio perdidos e céticos quanto à possibilidade da versão representar integralmente um fato justamente por não disporem de uma teoria definitiva sobre a estrutura de tudo o que exista e/ou não exista. E este é o objetivo da TGBD. Se ela é a teoria que estamos procurando, não sei afirmar. Mas que tenho certeza que algum dia o homem disporá de uma teoria que lhe permita ter a visão idêntica ao fato, não tenho dúvida...
 
 
Fico lhe devendo a resposta do seu "desafio". Mas preciso de um texto melhor traduzido para que possa entendê-lo. Lembre-se que não sou filósofo, e que assim, não dá para eu entender o que está escrito em português se não for uma boa tradução do texto na sua língua original. Vou lhe dar um exemplo disto transcrevendo um pedaço do texto que me enviou:
 
"A soma, ou justaposição, se dá no espaço e não na pura duração (consciência=tempo). Apenas no tempo é possível perceber uma sucessão pura e simples, nunca uma adição, pois esta depende da localização de um "instante" anterior que "aguarde" um "instante" posterior para se efetivar."
 
Acredito que a tradução certa possa ser esta:
 
"A soma, ou justaposição, se dá no espaço, mas não na pura duração (consciência=tempo). No tempo apenas é possível perceber uma sucessão pura e simples, nunca uma adição, pois esta depende da localização de um "instante" anterior que "aguarde" um "instante" posterior para se efetivar."
 
 
Um grande abraço.
Claudio Abreu 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] TGBD: O funcionamento do Cérebro
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 02:41

Tudo pessoal do Ciencialist
 
Reenvio email que retornou.
 
Abraços
 
Claudio Abreu 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>; Ciencialist <Ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 13:37
Assunto: TGBD: O funcionamento do Cérebro (reenvio)

 
Prezados amigos do Acropolis e Ciencialist
 
Passados os maus momentos que tive com o Alvaro Augusto, retomo o assunto da TGBD. Repasso o email enviei há pouco para o Renato (Acrópolis), com pequenos acertos na escrita. No texto a seguir mostro como a TGBD se aplicaria à questão do funcionamento do cérebro, talvez um dos atuais maiores desafios da nossa ciência, nela inclusa a filosofia.
 
Gostaria de me dirigir publicamente a você, Alvaro Augusto: peço desculpas por qualquer exagero meu, mas, reconheça, você também exagerou. Vamos relevar os fatos passados e nos atermos ao que poderemos fazer juntos no futuro. Você me parece ser uma pessoa muito inteligente, haja visto as indagações que fez para teste da TGBD, as quais, pela sua complexidade, necessito de recorrer aos textos que tenho sobre o assunto, e assim ainda não tive tempo de responde-las. Você está de parabéns por tais indagações. E conte com a minha disposição de respondê-las todas tecnicamente, o que será feito. E então, tenho certeza, você e os demais da lista verão que a TGBD irá equacionar todos os seus elevados (elevados mesmo, sem gozação) "desafios", que são justamente o que mais desejo de todos vocês.
 
Acho que está é forma mais evoluída de se escrever um livro, que só nos foi permitida com a evolução da ciência e tecnologia que acabou na Internet: ir submetendo a todos vocês todos textos que tiver escrito sobre os mais diversos assuntos e ciências que abordarei para demonstrar a veracidade da TGBD. Ressalto que, adicionalmente, todas as questões e críticas que me fizerem, ou serão acatadas, mesmo que impliquem em reformulação da TGBD, ou rebatidas, sempre tecnicamente, tal como no texto a seguir. Como sou um só, peço apenas que me concedam algum tempo para responder a todos vocês (já estou em débito com pelo menos três). Saibam todos que já os tenho como amigos e parceiros nesta grande empreitada.
 
Muito obrigado pelo vários apoios que tenho recebido, e espero contar, cada vez mais, com  participação de todos.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>; delser@ufu.br <delser@ufu.br>
Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 19:49
Assunto: Re 2: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

Grande Renato,
 
Foi com muita satisfação que recebi o seu email abaixo transcrito, sobre o qual faço os seguintes comentários, sempre antecedidos pelas iniciais do meu nome (CBAS)
 
Um abraço
 
Claudio Abreu
 
Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
 
E-mail :
bidual@gbl.com.br
 
Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
 
Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
 
Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral
%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria
%20de%20Claudio%20Abreu
  
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 28 de Julho de 1999 08:31
Assunto: [acropolis] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE

Alô mundo, alô seres deste mundo, saudações mundiais,

Grande Cláudio escreveu,

"Estou adorando a oportunidade que estou tendo de dialogar com pessoas tão interessantes, pois gostaria de botar a TGBD na berlinda de todos, par testa-la. Isto porque se ela falhar uma só vez , e sem solução, ela não servirá para nada."

Pessoalmente acho muito simpático e agradável  este tipo de atitude onde a pessoa admite a possibilidade de não estar com a razão, é extremamente raro encontrar tal posicionamento, normalmente o que se vê é pessoas com uma pseudo humildade para receber críticas, na verdade quando algumas pessoas submetem um texto (  ou qualquer coisa) para apreciação elas esperam receber apenas elogios e quando não é assim, saem-se com algumas pérolas do tipo: “tenho certeza que estou com  a “minha verdade”   “ a linha de pensamento que sigo não é essa que você está falando" e assim sucessivamente, e desta maneira observa-se que tais pessoas em nenhum momento admitiram nem mesmo a possibilidade de estarem erradas.
Pelo seu posicionamento, penso realmente que aceita críticas e tem uma admirável capacidade para reformular sua teoria conforme os testes feitos demonstram nela pontos fracos.

Isto posto, digo o seguinte, tenho visto muito apoio para com sua teoria, acredito ser uma boa coisa, mas melhor ainda penso ser colocações contrárias a ela para justamente poder testa-la,
Partindo disto, eu vou ser “do contra” e vou tentar de todas as formas possíveis descer o sarrafo na querida TGBD, não me entenda mal, é apenas um exercício para testes, em nenhum instante tenho o intuito de atingir a sua pessoa ou de qualquer outra da lista.

Muuuiiiiitttoooo   bem , vamos à luta, :o) ( neste primeiro tópico)
 
CBAS:

Prezado Renato, realmente tenho muita confiança em que a TGBD seja realmente verdadeira. Mas certeza disto, realmente não tenho ainda, o que face ao que ela se propõe, não deixaria de ser uma atitude muito insensata de minha parte. Acredito que a TGBD ainda esteja precisando de alguns aperfeiçoamentos e ajustes, particularmente, quanto à definição do Quarto Uno, conforme já comentei anteriormente.

Contudo acho que a TGBDa já atingiu um nível de desenvolvimento tal que me permite colocá-la na berlinda, testando-a ao máximo. O que acho interessante é a oportunidade que tenho através do Ciencialist e do Acropolis, do eGroups, de debatê-la cientificamente com pessoas de várias especialidades, pois o objetivo da TGBD é realmente muito amplo, e para que ela possa ser considerada verdadeira, ela não servirá para nada. Isto porque ela deixará de ser geral, e, assim, perderá a funcionalidade em suas três principais aplicações: 1) conhecer o desconhecido através do que se conhece; 2)t estar a veracidade de todas as teorias científicas; 3) simplificar a ciência.
 
Isto dito, agradeço, sinceramente, o seu posicionamento de ser "do contra", e também de todos das duas listas que quiserem se acoplar a este debate, pois é justamente de advogados do diabos que eu e a TGBD estamos precisando.

"Pela TGBD pode-se explicar porque o Espaço-Tempo tem apenas 4 dimensões, sendo 3 dimensões de Espaço  e 1 de Tempo."
 

Posicionarei-me contra o seu mundo de 3 dimensões nos seguintes termos:

Suponhamos uma bobina elétrica ( ou mesmo um transformador ) , esta é basicamente constituída por um fio de certo comprimento enrolado em um núcleo de ferrite, aço etc.., muito bem, temos aí então um conjunto composto por altura, comprimento e largura, ou seja está situada no mundo tridimensional tão bem definido pelo velho Euclides, continuando temos o seguinte: quando ligamos esta bobina a uma corrente elétrica será formado um campo eletromagnético a  90 graus do eixo da bobina, campo este que não é percebido pelos sentidos ordinários do corpo humano ( tato, paladar, olfato, visão, audição ) , mas que é percebido pelo corpo de outras formas, inclusive sendo a causa de câncer ( campos eletromagnéticos muito fortes, como o caso de residências próximas a linhas de transmissão de alta voltagem ) prosseguindo.. este campo eletromagnético apesar de não ser algo tangível tridimensionalmente pode ser sentido e medido, aí pergunto em que dimensão estaria atuando este campo, já que na terceira dimensão ele não é verificado?

CBAS:

Me permite Renato, mas acho que aqui está havendo um erro da sua parte. Os campos são manifestações da Energia (geradas pelas quatro forças naturais, que formam um bidual: gravitacional, eletromagnética, fraca e nuclear forte) no Espaço-Tempo. É certo que a gravidade curva o Espaço-Tempo, conforme demonstrou Einsten na sua Teoria Geral da Relatividade. No caso acima, o campo é eletromagnético, e, pelo que eu sei, não tem a  capacidade de curvar o Espaço-Tempo. O campo eletromagnético é uma manisfestação do Matéria-Energia numa região do Espaço-Tempo. Ressalto que, pela TGBD, o primeiro é concreto e o segundo é abstrato. É muito comum que, por exemplo, alguém veja um quarto de dormir como sendo Espaço, dentro de uma visão, digamos, leiga e popular. O quarto de dormir (com seus móveis e utensílios) do ponto de vista da física são compostos de Matéria-Energia que ocupam uma determinada região do Espaço-Tempo. É muito freqüente o fato de não se ter uma percepção exata do que seja Espaço-Tempo, que a meu ver representam regiões definidas por dois vetores abstratos. Aliás, um vetor também é um Bidual: tem o Dual Interno formado pela sua direção e seu sentido, e o Dual externo formado pelo seu módulo e pelo seu ponto de referencia, que, no caso, é o Quarto. Notar que o ponto de referencia também tem que estar referenciado a outro ponto de referência, do que se se deduzirá que ele se decompõe no Anti-Terno. Mas isto já é a TGBD aplicada à matemática, e não vou me extender sobre este assunto agora.        

Prosseguindo.....
Suponhamos agora que uma pessoa está a pensar; os seus pensamentos naturalmente não se restringem a apenas três dimensões, pois se assim  fosse poderíamos ao fracionar o cérebro desta pessoa encontrar dentro deste, tais pensamentos. E não podemos dizer que pelo fato de não encontrar os pensamentos na forma tridimensional que eles não existem ou são algo não mensurável, ou que são apenas ilusões; ao contrário, é forçoso a sua existência como realidade haja vista que  da mesma forma que o campo eletromagnético eles podem ser medidos, como no caso do eletroencéfalograma que mede a freqüência das ondas cerebrais geradas pela atividade elétrica do cérebro, atividade esta determinada pelo tipo de pensamentos, ( pessoa com pensamentos tranqüilos, relaxada produz ondas  Alfa em decorrência de impulsos elétricos da ordem de 10 a 100 microvolts de intensidade na faixa de freqüência de 7 a 13 hertz. Por outro lado pessoa com pensamentos agitados, nervosos, produz ondas  Beta, decorrentes de impulsos cerebrais elétricos na ordem de 10 a 50 microvolts de intensidade na faixa de freqüência entre 13 e 28 hertz e ainda outras freqüências mais....)
 Assim é fato que pensamentos não são construções abstratas e irreais, mas sim algo  “ palpável ”  que pode ser medida as suas conseqüências ( ondas alfa, betas etc), entretanto os pensamentos não existem no mundo de três dimensões; então onde ou em qual dimensão estariam eles?

CBAS:

A meu ver, este é mais um engano seu Renato, semelhante ao primeiro. Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD ou não, é abstrata, pois ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo, tal como a Matéria, que por definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo. Vejo os pensamentos como uma tomada de decisão, ou de posicionamento em relação a algo que esteja sendo objeto de análise. Tais tomadas de decisão ou de posicionamento se relacionam às ações, que também são manifestações energéticas. 

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno          : (área emocional<=>área racional)<=>[área de decisão/recepção]
Terceiro      : [área de decisão/recepção]
Quarto         : [ação para ou do exterior]
 
Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a seguinte estrutura bidual:
 
Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno:  (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de decisão/recepção]
Terceiro      : [setor de decisão/recepção]
Quarto        : [área de decisão/recepção]

O funcionamento do cérebro pode ser passivo ou ativo. Existem os casos de ações de natureza passiva, ou seja, de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro (por exemplo, ouvir uma opinião sobre algo); e existem os casos de ações de natureza ativa, na qual o cérebro decide sobre uma ação a ser feita no seu meio exterior (por exemplo, você emitir um opinião sobre algo).

Agora vejamos ciclo do funcionamento do cérebro desde o recebimento de uma ação vinda do seu exterior até sua decisão sobre qual ação deve ser feita voltada para o exterior:
 
(1) O cérebro recebe ação vinda do exterior através da sua área de recepção, que em seguida repassa, ou distribui, a informação recebida para as suas áreas emocional e racional.
 
(2) As áreas emocional e racional do cérebro procuram tudo o que estiver nelas amarzenado relacionado à nova informação recebida, ou seja, as informações e posicionamentos (decisões) seus respectivos setores de dados e de posicionamentos já tomados anteriormente;
 
(3) Os setores de decisão que existem nas áreas emocional e racional do cérebro decidem quanto ao novo posicionamento em relação a informação recém recebida e os transmitem para a área de decisão e recepção do cérebro. 
 
(4) A área de decisão/recepção do cérebro analisa os novos posicionamentos recebidos das área emocional e racional, toma a decisão e, assim, orienta o organismo sobre qual é a ação deve ser feita em relação ao meio exterior.
 
Notar que o ciclo acima (que é o de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro) também tem quatro etapas e forma mais um Bidual: o Dual Interno é formado pelas etapas (1) e (2), que referem-se à recepção da ação vinda do exterior e o Dual Externo é formado pelas etapas (3) e (4), que referem-se a tomada de decisão de qual ação par o exterior deverá ser feita. E aí fica mais uma pergunta: foi mais uma coincidência ou a TGBD de novo se mostrou precisa, geral e abrangente?  

Supondo que fosse na mesma dimensão que a do  campo eletromagnético teríamos um problema pois haveria a interação, anulação e ou colisão de pensamentos  humanos com campos magnéticos de várias fontes ( bobinas, geradores, ímãs, planetas etc..) até o momento tais coisas parecem não ocorrer haja vista que uma pessoa pode pensar ( supostamente) de modo normal em presença de campos magnéticos; desta maneira infere-se que o campo magnético atua numa dimensão superior à terceira, que seria uma Quarta dimensão e os pensamentos humanos atuariam numa dimensão acima, a Quinta dimensão, que seria o mundo onde a mente formula as informações processadas pelo cérebro na terceira...

e assim vamos de dimensão em dimensão :o)

em outra oportunidade discorrerei sobre qualquer outro tópico da TGBD,

Até mais...
Renato.

CBAS:

Acho que não necessito responder as questões acima, na medida em que acredito ter demonstrado, fazendo uso da TGBD e de outras informações, que as duas que a precederam estavam equivocadas.

Prezado Renato, sugiro que você, agora, faça uma experiência, semelhante à que acabei de fazer. Ou seja, recebi um posicionamento "do contra" em relação à TGBD vindo de você; processei-a e mandei de volta a você na forma desta contra-argumentação, onde acredito ter demonstrado que a TGBD mais uma vez não falhou. Note que você acaba de receber um posicionamento "a favor" da TGBD. Processe-a e depois me diga qual será a sua contra-contra-argumentação...

Grato por me permitir fazer mais uma aplicação precisa da TGBD.

Um grande abraço.

Claudio Abreu

 


SUBJECT: [ciencialist] TGBD x Supercordas - qual eh aTeoria de Tudo?
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 06:15

Prezado Alberto Mesquita Filho,

Mil desculpas por demorar tanto a lhe responder. Vide no seu email
transcrito abaixo, os meus comentários, precedidos pelas minhas iniciais
CBAS.

Deixo minhas referencias, inclusive o endereço do Vault do Ciencialist onde
estão todos os meus arquivos.

Muito obrigado pelo estímulo.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Conheça e dê download nos arquivos dos meus trabalhos
sobre a TGBD, o CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu


===========================================

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 25 de Julho de 1999 13:18
Assunto: [ciencialist] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto


-----Mensagem Original-----
>De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Sábado, 24 de Julho de 1999 20:10
>Assunto: [ciencialist] A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Texto
>
>
>> Prezados amigos e amigos,
>> Apresento a seguir o texto da minha teoria, para
>> suas considerações e críticas.
>>Um grande abraço,
>> Claudio Abreu
>
>Olá Claudio.
>
>Não sou a pessoa ideal para tecer comentários sobre a sua teoria, mas vou
>discutir aspectos de orgem geral.
>
>Vi algo a respeito, há muito tempo, relacionado à chamada teoria geral dos
>sistemas de von Bertalanfy. Achei-a muito interessante, conquanto
>considere-a mais um modelo metafísico, a guiar a metodologia científica, do
>que propriamente uma teoria científica. Não sei se é o caso de sua teoria,
>mas de alguma forma ela me pareceu similar à teoria citada.


CBAS:
Não considero a TGBD como metafísica, embora muitos insistam em assim
considerá-la. Quanto à Teoria Geral dos sistemas de von Bertalanfy, gostaria
muito de conhece-la. Acredito que a TGBD se aplique muito bem aos sistemas.
Você poderia me mandar algum texto a respeito?

>Quanto à "teoria do tudo", ou da explicação global da natureza, deve-se
>considerar, além das proposições metafísicas, um aspecto muito em voga no
>século passado e anteriores e relacionado ao materialismo mecanicista.
>Acreditava-se na época que tudo seria passível de uma explicação através da
>física do movimento (o Universo seria como um relógio). Esta idéia foi
>ressuscitada no século atual porém relacionando-se agora a uma teoria
>unificadora de campos. Muitos acreditam que chegando a essa teoria
>conseguirão "equacionar" todos os fenômenos naturais. Via de regra, quando
>se encontra citações à "teoria do tudo" em grupos da hierarquia
sci.physics,
>parece-me que os autores estão a se referir a esta teoria unificadora, e
que
>difere conceitualmente da unificação proposta por von Bertalanfy.


CBAS:
Tenho lido muito que a chamada Teoria das Supercordas (Theory of
Superstrings)seria a mais séria candidata a ser a Teoria de Tudo, o que não
me parece corrreto, pelo menos no nome. Afinal ela se destina a tentar um
modelo para que seja posssível unificar teoricamente a quatro forças
naturais (gravidade, eletromagnética, fraca e forte), e assim superior ao
chamado Modelo-padrão (Standard Model), que não contém o graviton, partícula
de força da gravidade.

O que posso dizer é que a Teoria das Supercordas é incompatível com a TGBD,
conforme já fiz uma pequena introdução ao tema no email 'TGBD: a matéria, a
energia, o espaço e o tempo. Isto porque enquanto que a Supercordas exige
que o espaço-tempo tenha 11 dimensões (10 de espaço e 1 de tempo), enquanto
que na TGBD ele tem somente 4 dimensões, sendo 3 de espaço e 1 de tempo, e
ela explica porque.

O interessante é que nas Supercordas chegou-se a um espaço-tempo de 11
dimensões para se evitar as chamadas singularidades. Assim, após chegar às
11 dimensões, que não encontram nenhuma explicação plausível, o modelo
requer que tais dimensões posteriormente sejam reduzidas para somente 4,
através do que chamam de compactacão(?) (em inglês=compactify).

Outra grande diferença entre a TGBD e as Supercordas é que a TGBD objetiva
definir a estrutura de tudo o que existe no universo e fora dele, a segunda
objetiva apenas um modelo, a meu ver supercomplexo - e portanto não
verdadeiro -, com o objetivo de unificar as quatro forças naturais. Esta é
uma diferença fundamental: enquanto que a TGBD objetiva ser simples,
abrangente e geral, a Supercordas é complexa, específica e restrita.

Estou escrevendo um texto no qual a TGBD apontará qual deverá ser o caminho
que irá permitir a unificação das quatro forças da natureza, que não são 4
por acaso, pois tal como as 4 dimensões do Espaço-Tempo, elas tem uma
estrutura Bidual.

>De qualquer forma, achei interessante seu posicionamento, ainda que um
tanto
>difícil de entender em profundidade (o que aliás seria de se esperar numa
>abordagem inicial). Estamos aguardando sua evolução no sentido da
publicação
>de um livro.


CBAS:
Acredito que você tem agora à sua disposição muitos mais arquivos
relacionados à TGBD, seja nos próprios emails que tenho enviado aos grupos
Ciencialist e Acropolis, seja no VAULT do Ciencialist, onde estão diversos
arquivos relacionados a ela, e cujo endereço repito abaixo:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu

>Parabéns pela iniciativa. O Brasil precisa de teorizadores e não apenas de
>conhecedores de teorias (vulgarmente conhecidos como cientistas teóricos).
>
>[]'s
>
>Alberto
>http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378


CBAS:
Muito obrigado pelo parabéns, que, sinceramente, me dão um forte estímulo
para continuar nesta luta para concluir o livro que estou escrevendo sobre a
TGBD, no qual espero que ela terá comprova a sua veracidade.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

>
>
>------------------------------------------------------------------------
>Accurate impartial advice on everything from laptops to tablesaws.
>http://clickhere.egroups.com/click/552
>
>
>eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
>http://www.egroups.com - Simplifying group communications
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Niveis de Realidade
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 06:50

Amigos do Ciencialist,
 
Encaminho email que enviei para a lista Acropolis
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 02:32
Assunto: Reenvio de: [acropolis] En: Niveis de Realidade

Amigos do Acropolis
 
Reenvio mensagem que foi rejeitada, pois a encaminhei conjuntamente para Acropolis e Ciencialist.
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>; Ciencialist <Ciencialist@egroups.com>
Cc: mmello5@ibm.net <mmello5@ibm.net>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 13:51
Assunto: Re: [acropolis] En: Níveis de Realidade

Prezada Maria F. de Mello,
 
É muito estimulante receber uma mensagem como essa.
Abaixo deixo as minhas referências para que melhor possa conhecer os meus trabalhos, ou fazer contato direto comigo.
 
Muito obrigado.

Abraços.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Conheça e dê download nos meus as arquivos sobre trabalhos sobre a TGBD, o
CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu
-----Mensagem original-----
De: Maria F. de Mello <mmello5@ibm.net>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Domingo, 1 de Agosto de 1999 09:54
Assunto: [acropolis] En: Níveis de Realidade

 
-----Mensagem original-----
De: Maria F. de Mello <mmello5@ibm.net>
Para: acropolis-subscribe@egroups.com <acropolis-subscribe@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 29 de Julho de 1999 08:56
Assunto: Níveis de Realidade

Estimados correspondentes virtuais,
 
Volto a redigir uma mensagem pois, visto problemas no computador, não sei se a anterior foi devidamente transmitida.
 
Tenho acompanhado com interesse as discussões e agradeço a oportunidade de ouvir essa reflexão virtual.
 
Parece-me que a noção de níveis de Realidade e níveis de percepção, ou seja, o sujeito e o objeto da Transdisciplinaridade, enquanto trans - entre, através e alem -, a ruptura de leis e de conceitors na passagem de um nível de realidade a outro convida para um olhar pragmático e ontológico, articulado e integrador das dimensões em discussão no TGBD.
 
Atenciosamente,
 
Maria F. de Mello
 

SUBJECT: [ciencialist] TGBD: Matéria, Energia, Espaço e Tempo.
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 07:24

Caro Leonardo Stern,

Muito grato pelo apoio, e especial em divulgar a minha teoria para seus
amigos. Conto com a sua participação no debate sobre a TGBD. Chamo sua
atençao para os links abaixo.

A Teoria das Supercordas me parece muito complexa par ser verdadeira, pois
acredito que o que é verdadeiro é simples. Afinal como se poderia explicar o
simples atraves de uma teoria complexa? O contrario me parece mais logico:
uma teoria simples pode explicar tanto simples como o complexo, que nada
mais é do que um conjunto de diversos componentes simples.

Um grande abraço

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
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E-mail :
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Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Visite o Menu Principal do Vault do Ciencialist onde estão os arquivos da
TGBD, do CD e os trabalhos relacionados ao Plano Real:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%
>20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%
>20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu


-----Mensagem original-----
>De: Leonardo Stern <roxo@redebrasil.net>
>Para: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Data: Sexta-feira, 30 de Julho de 1999 11:43
>Assunto: Re: TGBD: Matéria, Energia, Espaço e Tempo.
>
>
>Ainda não analisei com o devido cuidado e tempo a TGBD, dentro de breve
>darei uma lida em tudo e terei uma opnião mais completa e firme.
>
>Quanto uma das perguntas feitas ...
>
>A teoria das supercordas me parece absurda. Pelo que me lembro remotamente
>quando li algo a respeito eles falavam primeiramente em 11 dimensões, mas
>não haviam chegado a uma conclusão definitiva, falavam em mais dimensões,
>se não me engano, 29.
>
>Então, como ainda não li a TGBD, considero-a como uma esperança.
>
>Pelo que parece, a TGBD veio com uma proposta de explicar as coisas mais
>complexas de uma forma mais simples, por isso eu acho que está no caminho
>certo (pelo menos no que diz respeito a simplificar as coisa, erroneamente
>temos a concepção de que quanto mais complexo parece uma coisa, mais certa
>ela está).
>
>Reforço, ainda não li a TGBD, mas esta é a minha impresão inicial baseada
>nos comentários da lista.
>
>Enviarei o que possuo sobre a TGBD para alguns amigos meus que possuem
>opniões bem sensatas e para minha lista, enviarei opniões aproveitaveis
>destes para você (se houverem).
>
>PS : Desculpe qq eventual erro de português que tenha ocorrido durante esse
>e-mail, tenho cometido muitos ultimamente, quase não escrevo e leio em
>português nos últimos 7 meses.






SUBJECT: [ciencialist] Explicando o porque da lavanderia de egos
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 07:30



Prezado amigos do Ciencialist e Acrópolis

Para que vocês entendam o que me fez baixar o nível, estou enviando a
seqüência de emails entre Alvaro Augusto, do grupo Ciencialist, e eu Claudio
Abreu, que pertenço aos dois.

Um grande abraço,

Claudio Abreu


>1) Email de Alvaro Augusto para Ciencialist

>-----Mensagem original-----
>De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 09:12
>Assunto: [ciencialist] Re: TGBD e o misticismo oriental
>
>
>Mn Dieu! Mais um!
>
>"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 26/07/99 04:57:18
>
>Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
>
>Para: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
>cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
>Assunto: [ciencialist] TGBD e o misticismo oriental
>
>Arquivo anexado ao email do Alvaro Augusto:
>====================================
>Trata-se de email de Claudio para Glaucio, do Acrópolis
>
>Prezado Glaucio,
>
>Foi com muita satisfação que li a sua mensagem reproduzida a seguir, e
>também com muita satisfação que a respondo, tecendo considerações, na
medida
>em que as considere necessárias.
>
>Estou maravilhado em participar deste grupo, tendo a oportunidade de
debater
>a TGBD expondo-a à críticas e sugestões.
>
>Acredito que vocês todos da lista poderão me auxiliar bastante na
elaboração
>da TGBD.
>
>Um grande abraço
>
>Claudio Abreu
>
>-----Mensagem original-----
>De: Glaucio de Araujo <glaucioa@geocities.com>
>Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
>Data: Sexta-feira, 23 de Julho de 1999 18:54
>Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] En: [acropolis] Re: [acropolis]
>Aceitação...
>
>
>Olá, Cláudio!
>
>CLÁUDIO ABREU:
>
>> Sinceramente prefiro falar mais diretamente,
>> sem recorrer muito às metáforas e aos adjetivos.
>> Tenho certeza que quando você e o Glaucio tiverem
>> um tempo para ler com mais cuidado tudo o que já
>> mandei sobre a minha TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE,
>> as suas colocações serão menos irônicas e
>> inconseqüentes.
>
>
>GLÁUCIO:
>
>Não pretendia ser irônico e pensei ter sido direto. Também não era do meu
>interesse avaliar a sua TGBD, a qual li com muito cuidado e atenção bem
>antes de enviar os meus comentários sobre *a aceitação* (e não sobre o seu
>trabalho, embora tivesse me valido de alguns termos que você utilizou
>nele).
>
>Meu questionamento era sobre um problema muito mais imediato do que a sua
>teoria: a tão comum necessidade de algo para aceitar. Também não vejo
>muita ironia no que o OldStrange disse, afinal, mesmo em tom de
brincadeira,
>ele
>foi bastante feliz quando escreveu:
>
>>Por isso, essas mensagens ainda estou arquivando na
>>minha pasta "Esotéricos", depois vou lê-las com
>>atenção para ver se motivam a transferência para a
>>pasta "Filosofia".
>
>Você mesmo deu a "deixa" e foi a primeira coisa que pensei
>quando vi que vc escolheu para encabeçar a lista das principais
>aplicações da sua TGBD a seguinte frase:
>
>"a) conhecer o desconhecido através do que se conhece;"
>
>Isso é um dos sete princípios herméticos da verdade, mais exatamente, o
>princípio da correspondência, cujo enunciado é, popular e exotericamente,
>conhecido como: "o que está em cima é como o que está em baixo", princípio
>donde se pode chegar ao desconhecido a partir das suas correspondências no
>que é conhecido.
>
>Isso é esoterismo puro e dos bons!
>
>
>COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:
>
>Prezado Glaucio, aqui vai uma história interessante. Conheci as idéias de
>Hermes o Trimegistro no livro O Caibalion, de Três Iniciados, em 15/06/89,
>de uma amiga, justamente por causa de um fato inusitado: a letra da minha
>música Cinerama, feita em 1968, que deu partida na TGBD. Tal letra,
conforme
>vi depois de 21 anos, em 1989, tem umas quatro a cinco frases que são
>idênticas ou que são mais amplas, ou seja, abrangem frases do Caibalion. É
>o que sei de Hermes, e concordo em tudo quase tudo com ele. Aliás não
>entendo porque ele não está colocado entre os nomes maiores da filosofia,
>certamente por ser discriminado no meio científico.
>
>O princípio da correspondência dele teve comprovação por Newton e Galileu
>uns vinte dois séculos depois...Foram eles que ajudar a firmar este
conceito
>no meio científico, o que inclusive valeu a Galileu uma série de incômodos,
>pela repercussão no meio religioso.
>
>GLAUCIO ESCREVEU:
>
>Também é um conhecido elemento esotérico, o Arcano 4 do Tarô: O Imperador,
>cujo símbolo nos remete à manifestação material das coisas à partir da
>síntese do ternário que lhe precede. Temos também vem o tetragamaton
>representado cabalisticamente pelas letras hebraicas IOD HE VAV HE, IEVE, o
>misterioso e quaternário nome do UNO manifestado (IEVE, JOVE, ZEUS, DEUS...
>todos nomes quaternários).
>
>Na cabala, fala-se de um sefirot (literalmente, "algarismo") chamado
>"Chéssed", a quarta das sefirah que, entre outras coisas, também representa
>a primeira manifestação das coisas depois da ação dos 3 Logos.
>
>Tanto nas Tradições quanto na sua TGBD os ternários são a essência da
>quarta coisa, a que se manifesta. De uma forma geral, a relação entre os
>seus
>Trinos e os conceitos esotéricos dos 3 Logoi é (aproximadamente) a
>seguinte:
>
>- IOD - Primeiro Logos - A Idéia pura - Terceiro Uno
>
>
>- HE - Segundo Logos - As Leis que irão reger a manifestção da Idéia - Um
>dos Unos internos
>
>- HE - Terceiro Logos - A Ação - Outro dos unos internos
>
>- VAV - A Coisa Manifestada - REAL-iz-AÇÃO - O Quarto Uno
>
>Colocando isso numa cruz, temos o seguinte:
>
>.(LEIS - SABEDORIA)HE
>..................................|
>.............(IDÉIA)IOD --+-- VAV (MANIFESTAÇÃO)
>..................................|
>........(AÇÃO - AMOR)HE
>
>Onde o eixo vertical é masculino, o horizontal é feminino e o cruzamento
>dos dois "duais" forma o "uno" que, em se manifestando em VAV, cujo valor
>numérico é seis, reproduz em sua aparência a essência, pois o 6 é o
>Hexagrama de Salomão e o símbolo hermético para aquele mesmo princípio que
>citei acima: o que está em cima é como o que está em baixo. Só que agora
>não são dois duais, mas duas tríades refletindo-se uma sobre a outra,
>sintetizando-se numa sétima coisa. Por isso se diz esotericamente que "a
>criação obedece ao ritmo do 1 - 3 - 7".
>
>Mas é bom parar senão vai ter gente reclamando de tanta cabala! ;)
>
>COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:
>
>Você não vai acreditar Glaucio, mas estou tendo acesso a essas teses no
>através deste e-mail. E fico maravilhado, pois conforme afirmo no meu
texto,
>a TGBD abrange e unifica conceitos da ciência ocidental e do misticismo
>oriental.
>
>Acrescento que a Astrologia também parece ter uma estrutura
>coincidente com a TGBD. Agora a perfeita adequação da TGBD se dá no I
CHING,
>que inclusive foi apontado por Fritjoj Capra, em seu O TAO DA FÍSICA, como
>sua proposta para uma simetria definitiva para a ciência.
>
>Repare bem Glaúcio, pelo pouco que sei do I Ching, você, que é 1, joga 3
>moedas (ou varetas) seis vezes pensando na pergunta que ser respondida.
Aqui
>já se tem 4 numa estrutura de 1 pessoa + 3 moedas. Os resultados,
>denominados Linhas, de uma jogada só podem dar *quatro* resultados, se você
>confere 2 para a Cara e 3 para a Coroa:
>
>Cara + Cara +Cara = 2 + 2 + 2 = 6
>Cara + Cara +Coroa = 2 + 2 + 3 = 7
>Cara + Coroa +Coroa = 2 + 3 + 3 = 8
>Coroa+ Coroa +Coroa = 3 + 3 + 3 = 9
>
>Note que aí existe um Bidual, pois existem dois números pares e dois
>impares, representeados por, respectivamente, "--- ---" e "---------",
>senão
>me engano.
>
>Além, disto o 6 e o 9, por serem valores extremos, são diferentes dos 7 e
8,
>valores não extremos. No acaso do seis a representa a ser "--- x ---" e
>"--- o ---", o que dá direito a uma segunda resposta do I Ching, vista como
>desdobramento da primeira. Já o 7 e o 8 só dão direito a uma resposta.
>
>O 6 valores, ou Hexagramas, são desdobrados em dois Trigramas, o Superior e
>o Inferior, os quais pela TGBD seriam o Terno e o Anti-Terno. Repare
Glaucio
>que se considerado o Trigrama Inferior (Anti-Terno) como sendo um só, ele
>seria o Quarto Uno, do Trigrama Superior, que na TGBD é o Terno. De modo
>inverso, o Trigrama Superior (Terno pela TGBD) visto com sendo um só, ele
>seria o Anti-Quarto, pela TGBD. Ora, Glaucio esta é a estrutura da Quadra
>(4=3+1), e definição do Quarto Uno do Bidual.
>
>Esta estrutura permite os 64 Hexagramas do I Ching, em função dos trigramas
>possíveis. Destes Hexagramas, 4 considerados básicos. Dois nos dois casos
>extremos das 6 linhas ser formado apenas por resultados pares ou só por
>resultados ímpares. Os dois outros casos especiais são: Trigrama Superior

>com Linhas pares e o Inferior com ímpares, e vice-versa.
>
>Para que o I Ching obedecesse totalmente à estrutura da TGBD, seria
>necessário que duas Linhas de cada Trigrama formasse um par de natureza
>diferente da terceira Linha. Confesso, que isto ainda não verifiquei se
isto
>é verdadeiro, mas provavelmente deverá sê-lo...
>
>GLAUCIO ESCREVEU:
>
>Para mim, isso tudo é apenas motivo de *crédito* para a sua TGBD - ela
>merece ser lida com muita atenção, mesmo! Ela não é original, é anacrônica,
>mas está apenas nascendo. Mesmo assim, já está afinada com princípios de
>gente que sabia *muito* das coisas e das "não-coisas". Não acho que você
>deve estudar mais filosofia, não. Se você chegou sozinho até aqui, acho que
>vc deve é ficar bem longe da biblioteca até que aquilo que você *realmente*
>tem a dizer, grite bem alto. Sem medo dos rótulos dos "ismos" e "sofias"
>que você receberá por quem apenas quer "engolir" vorazmente as suas idéias
>e não tem o menor interesse de digeri-las.
>
>[ ]'s
>
>Gláucio
>
>-----------------------------
>Gláucio de Araujo
>ICQ: 16897330
>
>COMENTÁRIO DE CLAUDIO ABREU:
>
>Isto é exatamente o que eu penso Glaucio. Me lembro que foi ao ler o mesmo
>Tao da Física, em 1988, que vi o símbolo do Tao pela primeira vez, o que me
>deixou emocionado. Afinal o símbolo do TaO tem a mesma estrutura do Bidual
>de 4=2+2, dois pontos e duas metades, com superposição com diferença de
>cores... Pensei comigo: estou pensando nisto há vinte anos, e os orientais
>já sabem disto há séculos ou milênios... Mas, concluí que aquilo também
>confirmava a minha idéia, o que me deu estímulo para continuar pensando
>nela...
>
>Ressalto ainda que a meu interesse pelas ondas do mar foi despertado após
>ter lido Sidarta, de Herman Hesse, que foi o primeiro contato com a visão
>oriental do mundo. O segundo foi somente em 1988 ao ler livro o Tao da
>Física, e depois disto só tive acesso ao I Ching.
>
>O barqueiro com quem Sidarta acredita ter encontrando finalmente a paz,
>vivia dizendo para ele, algo assim: a verdade está no rio; observe bem o
rio
>que você conhecerá a verdade...
>
>Vítória, capital do meu estado, o Espírito Santo, é uma ilha marítima, e
por
>tanto, não tem rios.... Daí passei a observar as ondas do mar, dentro
>daquele jargão: quem não tem cão caça com gato...E foi com as ondas do mar
e
>a demonstração de que a reta é uma circunferência de raio infinito que
>comecei a desenvolver a TGBD.
>
>É importante contudo deixar bem claro que desenvolvi TGBD, conforme narro
no
>Capítulo II do seu livro, sem recorrer a qualquer subsídio do misticismo
>oriental. O que me orientou mesmo (e até hoje orienta!) no desenvolvimento
>da TGBD, foi sempre a sua auto-consistência para atender o princípio de que
>ela para ser geral, ela deveria se auto-obedecer.
>
>Agradecendo a sua atenção, mando-lhe um grande abraço.
>
>Claudio Abreu
>
>
>===========================================
>final do Email 1)
>
>============================================
>2) Claudio envia o email abaixo Alvaro Augusto apenas:
>
>
>=====================================
>-----Mensagem original-----
>De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Para: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 15:44
>Assunto: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do Livro
>
>Prezado Alvaro,
>
>Não entendi bem o que quis dizer. Na dúvida repasso um email que encaminhei
>para o grupo Acropolis do eGroups, para que você se conheça melhor a minha
>proposta e assim, quem sabe, a leve mais a sério.
>
>Um abraço,
>Claudio Abreu
>
>-----Mensagem original-----
>De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Para: Acropolis@egroups.com <Acropolis@egroups.com>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 08:02
>Assunto: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do Livro
>
>Prezados amigos e amigas da Lista,
>
>Acredito que o texto da TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) da minha home
>page, que encaminhei para todos da Lista, é muito resumido, o que não
>permite bom entendimento da minha proposta. Afinal o texto já enviado foi
>feito dentro das limitações de espaço e de impossibilidade de apresentação
>de figuras, que existem nas personal pages do ZAZ.
>
>No meu CD, também tive limitação de espaço, mas não de apresentação de
>figuras. Desta forma, estou encaminhando em arquivos anexos todo o material
>constante no livreto do CD relacionado à TGBD. Ressalto que o texto da
>teoria constante do CD, de outubro de 1996, tem uma imperfeição referente à
>definição do equilíbrio total, que foi corrigida somente em março de 1999.
>Assim, o texto da TGBD da minha home page é o que está valendo para a
>definição de equilíbrio total. Aproveito também para encaminhar o Roteiro
do
>Livro que estou escrevendo sobre a TGBD e o seu Capítulo II, que trata do
>desenvolvimento da TGBG.
>
>A seguir apresento o conteúdo dos arquivos que estão sendo enviados em
>anexo:
>
>A) Referentes à TGBD
>
>A.1) No CD:
>- Capa do CD, com figura da TGBD
>- Texto Completo da TGBD constante no CD (4 arquivos)
>- Letra da Música da TGBD
>- Letra da Música Cinerama
>
>A.2) no Livro da TGBD:
>- Roteiro do Livro
>- Capítulo II - o Desenvolvimento da TGBD
>
>B) Referentes ao CD
>Capa e foto do CD
>Contracapa do CD
>Texto do livreto do CD, em três arquivos (1,2 e3)
>
>=========================================
>=========================================
>
>3) Alvaro Augusto envia email para Claudio
>
>-----Mensagem original-----
>De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
>Para: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 16:18
>Assunto: Re: TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD) - Arquivos do CD e do Livro
>
>O que eu quis dizer é que um dia desses apareceu alguém por aqui com uma
>tal "Teoria da Simultaneidade Absoluta" (TETA ou coisa parecida). Não
>conseguiu
>explicar uma vírgula do que propunha e ainda irritou muita gente. Para
>vender o livro, é claro, o cara era excelente. As pessoas em geral acham
que
>uma
>coisa que tem um nome deve ser séria, etc, mas na maior parte das vezes não
>passa
>de besteira pura.
>
>Dei uma olhadinha na sua página e TGBD é ainda pior do que TETA.
>
>Sinceramente, definir coisas que estão "fora do universo"?? TGBD parece uma
>mistura de misticismo com um pouco da antiga filosofia grega. Enjoa-me o
>estômago
>ouvir falar sobre "UNOS", "TERNOS" e seja lá o que for. Isso é apenas um
>abuso
>sistemático de um linguagem inventada exatamente para esse fim.
>
>Não era a isso que Hawking se referia e acho que você pegou o bonde errado.
>Ele se referia a uma extensão da teoria dos campos que incorporasse a
>gravidade
>quântica. Onde está isso na TGBD?
>
>Sinto muito, mas a vida é curta.
>
>Alvaro
>
>
>=================================
>4) Claudio manda este email para Alvaro Augusto
>
>
>-----Mensagem original-----
>De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Para: Alvaro Augusto casa <alvaug@netbank.com.br>
>Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 00:57
>Assunto: En: [acropolis] Re: [acropolis] En: TGBD: Matéria, Energia, Espaço
>e Tempo.
>
>
>Prezado Alvaro Augusto,
>
>Repasso email que recebi hoje do Jansey, do Acrópolis, que gosta da TGBD.
>Viva a democracia das idéias.
>
>Um grande abraço,
>
>Claudio Abreu
>
>>-----Mensagem original-----
>>De: JANSEY FRANÇA <tjc@equipenet.com.br>
>>Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
>>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 21:17
>>Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] En: TGBD: Matéria, Energia, Espaço e
>>Tempo.
>>
>>
>>Olá Cláudio.
>>
>>A seguir faço minhas considerações pertinentes ao mesmo e-mail passado. Em
>>outro e-mail, estará disposto minha argumentação quanto a TGBD, no arquivo
>>passado em formato Doc..
>>
>>Um abraço.
>>
>>Jansey.
>>----------------------------------------------
>>>
>>> Estou adorando a oportunidade que estou tendo de dialogar com pessoas
tão
>>> interessantes, pois gostaria de botar a TGBD na berlinda de todos, par
>>> testa-la. Isto porque se ela falhar uma só vez , e sem solução, ela não
>>> servirá para nada. Haveriam duas alternativas para tais falhas:
>>>
>>> a) A TGBD é falsa e o Evento do Teste é verdadeiro:
>>> a.1) não for alterada, ela não serve para nada; aliás, até perde no seu
>>> nome o Geral e passa a ser TBD....
>>> a.2) se ela for alterada para se enquadrar e abranger o que causou a
>>> falha, e tornar-se candidata a ser verdadeira, par sofrer novos testes.
>>>
>>>b) A TGBD está certa e o Evento de Teste está errado.
>>>
>>>Um exemplo pra esta última situação é o confronto entre a TGBD e a
>>>chamada Teoria das Supercordas Heteróticas (é isso? não tenho
certeza...),
>que
>>>vem sendo considerada entre os físicos como a principal candidata a ser a
>>>Teoria de Tudo.
>>
>>
>>Jansey:
>>
>>- Para mim tem sido honroso palpitar em meio a tanta sabedoria. Sua teoria
>>é realmente perfeita, as considerações feitas são irrelevantes, porque
>>tratam apenas da área filosófica do trabalho. Nossa intenção, melhor,
minha
>>intenção não é nulificar sua tese, apenas de provar sua veracidade, e para
>>tanto, temos de expô-la às críticas. No entanto, o que se tem apresentado
é
>>que a TGBD tem sido forte e sua posição sempre equilibrada se resguarda de
>>possíveis e improváveis enganos.
>>
>>>Nas Supercordas o Espaço-Tempo tem um total de 11 dimensões, 10 de
>>>Espaço e 1 de Tempo . Ora, a primeira vista, isto parece ser uma
>>>absurdo, pois é difícil se imaginar 11 dimensões para o Espaço-Tempo.
>>>
>>>Pela TGBD pode-se explicar porque o Espaço-Tempo tem apenas 4 dimensões,
>>>sendo 3 dimensões de Espaço e 1de Tempo , conforme farei a seguir.
>>>
>>>Dentro de um nível maior, o Espaço-Tempo é o Dual Externo, de natureza
>>>abstrata, que junto com Dual Interno, formado pelo Matéria-Energia,
>>>formam uma Unidade Bidual. Importa ressaltar que neste Bidual,
>>>o Tempo é o Quarto elemento, pois é o que vem de fora,
>>>e está fora do nosso controle. Já reparou que a gente pode tirar
>>>uma foto num mesmo lugar mas não no mesmo Tempo?
>>>Repare que fiz isto no CD: tenho uma foto preto e branco de 1969
>>>e outra colorida , de 1996. Eu (um Matéria-Energia )
>>>voltei ao mesmo lugar (Espaço), mas não no mesmo Tempo .
>>>
>>>Assim, vivemos no Terno, formado pelo Matéria-Energia e pelo Espaço,
>>>fazendo um Quadra com o Quarto que é o Tempo,
>>>que resulta num Bidual, na medida em que o Tempo
>>>é também o Anti-Terno, formado pelo Dual Interno abstrato,
>>>formado pelo Tempo passado e pelo Tempo futuro, e que tem como o
>>>Terceiro, o Tempo presente, que é o que interage com o Anti-Quarto, que
é
>>>justamente o nosso Terno, de Matéria-Energia e Espaço.
>>>
>>>Vou tentar, esquematicamente aplicar a TGBD num nível mais baixo,
>>>desdobrando a Matéria, a Energia, o Espaço e o Tempo em seus Biduais.
>>>Ressalto que vou adotar a seguinte notação: () representam Unos Concretos
>>>e [] Unos abstratos.
>>>
>>>Bidual de um evento:
>>>
>>> Dual Interno Concreto : (Matéria-Energia)
>>> Dual Externo Abstrato : [Espaço-Tempo]
>>> Terno Concreto : (Matéria-Energia)-[Espaço]
>>> Terceiro Uno : [Espaço]
>>> Quarto Uno : [Tempo]
>>> Anti-Terno : Tempo= [Passado-Futuro]-(Presente)
>>>
>>>
>>> Dual Interno Concreto: (Matéria-Energia)
>>>
>>> Bidual da Matéria (via estado físico):
>>> Dual Interno Concreto: (Sólido-Liquido)
>>> Dual Externo Abstrato: [Gasoso-Plasma*]
>>> Terno Concreto : (Sólido-Liquido)-[Gasoso]
>>> Terceiro Uno : [Gasoso]
>>> Quarto Uno : [Plasma*]
>>> Anti-Terno : Energia=[Nuclear
>>> Fraca-Eletromagnética]-(Nuclear Forte)
>>>
>>> *Plasma é matéria sob a forma de energia
>>>
>>> Bidual da Energia (via forças naturais):
>>> Dual Interno Abstrato : [Nuclear Fraca-Eletromagnética]
>>> Dual Externo Concreto: (Nuclear Forte-Gravidade*)
>>> Terno Concreto : [Nuclear Fraca-Eletromagnética]-(Nuclear
>forte)
>>> Terceiro Uno : (Nuclear Forte)
>>> Quarto Uno : (Gravidade*)
>>> Anti-Quarto : Matéria = (Sólido-Liquido)-[Gasoso]
>>>
>>> *a Gravidade é função do produto da massa, que é a medida da Matéria
>>>
>>> Dual Externo Abstrato: [Espaço-Tempo]
>>>
>>>
>>> Bidual do Espaço:
>>> Dual Interno Concreto: (Eixo X - Eixo Y)
>>> Dual Externo Abstrato: [Eixo Z*- Tempo]
>>> Terno Concreto : (Eixo X - Eixo Y)-[Eixo Z]
>>> Terceiro Uno : [Eixo Z]
>>> Quarto Uno : [Tempo]
>>> Anti-Terno : Tempo= [Passado-Futuro]-(Presente)
>>>
>>> *para que exista o Terno, o Dual Interno (Eixos X e Y) tem de ser o
plano
>>> perpendicular à direção da força da Gravidade e o Eixo Z ser o da força
>>> da Gravidade, tal como na construção de um prédio
>>>
>>> Bidual do Tempo:
>>> Dual Interno Abstrato: [Passado-Futuro]
>>> Dual Externo Concreto: (Presente-Espaço)
>>> Terno Concreto : [Passado-Futuro]-(Presente*)
>>> Terceiro Uno : (Presente*)
>>> Quarto Uno : (Espaço)
>>> Anti-Terno : Espaço= (Eixo X - Eixo Y)-[Eixo Z]
>>>
>>> *para que exista um evento físico num instante, o Tempo Presente tem que
>>> estar em interação o Terno Concreto= (Matéria-Energia)-[Espaço].
>>>
>>> Meu prezado Jansey, não é surpreendente a estruturação de
>>> um evento físico feita acima pela TGBD?
>>>
>>
>>
>>Jansey:
>>
>>- Não discordo em parte alguma. Estou apenas aprendendo. Achei perfeita a
>>demonstração, e melhor a simplificação, arrefecendo aos demais a cadeia do
>>pensamento.
>>
>>> Vale dizer que a TGBD obriga que o Espaço seja formado por um Terno, o
>>> que é uma novidade na Física
>>> (pelo menos eu nunca vi tal proposição em qualquer
>>> coisa que tenha lido). E é justamente esta proposta é
>>> que irá possibilitar o
>>> equacionamento da unificação das 4 forças naturais, que, acredito não
ser
>>> coincidência, formam um Bidual, conforme acima exposto.
>>>
>>> O que levou os físicos a se aventurarem pelos caminhos das Supercordas
>>> foi a necessidade que eles acham que se tenha uma teoria que não
resultem
>>> em singularidades, onde as equações determinam valores
>>> indeterminados do tipo zero/zero, infinito/infinito, e, se não
>>> me engano, zero elevado a infinito, entre outras indeterminações
>>> das quais não me recordo.
>>> E aí eles chegaram nos delírios das Supercordas...
>>>
>>> Ora, pela TGBD a singularidade é obrigatória, pois senão
>>> não poderia existir a não singularidade. A TGBD exige que o
>>> Quarto Uno seja a singularidade, tal como no encontro do +/- infinito,
do
>>> nascer/morrer da onda, e talvez Big Crunh/Big Bang
>>> no caso do universo restrito.
>>>
>>> Por outro lado a TGBD obriga explica porque o Espaço-Tempo possui 4 e
>>> somente quatro dimensões, o que bate de frente com a
>>> Teoria das Supercordas.
>>>
>>> Qual está certa, eis a questão... Lógico que eu fico com a TGBD. E você
>>> Jansey? E vocês, demais da lista.?
>>>
>>> Um grande abraço para todos
>>>
>>> Claudio Abreu
>>
>>
>>Jansey:
>>- Eu fico com a TGBD. Com certeza. É o que te disse, acho sua tese
>>perfeita, imaculada. Minhas colocações só se devem a nível filosófico, e é
>>isto que tento fazer no e-mail que enviei, após este. Gosto de sua tese
>>porque lida com o que sempre trabalhamos, não recria ou inventa, apenas
>>trabalha o trabalhado. É justamente aí que se dá a perfeição, porque
agrada
>>a todos. Não digo que o trabalhado seja uma preexistência da TGBD em outra
>>forma, mas digo nos elementos (espaço-tempo, matéria-energia, etc.)
>>______________________________
>>
>>
>>Email anterior de Jansey:
>>
>>>> Olá Cláudio Abreu.
>>>>
>>>> Fico feliz que tenhas recebido meu posicionamento de modo tão maduro e
>>>> aberto. Abaixo seguem-se alguns posicionamentos particulares.
>>>> Ao meu ver,o
>>>> fundamento de seu argumento é pessoal e restrito à tese com a qual vens
>>>> trabalhando. Achei-a interessante e relevante. Gostei bastante.
Todavia,
>>>> abraço outras tendências, talvez pela influência de minha formação
>>>> teológica.
>>>> Um abraço.
>>>> Jansey
>>>>
>>>> =================================
>>>>
>>>> Respostas de Jansey para as colocações de Claudio:
>>>>
>>>> Claudio:
>>>>
>>>> Não vejo porque não se deva Ser ou Não-Ser em nomes, já que não
>>>> se define a ambos. Afinal, o que você se fundamenta para afirmar isto?
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Me fundamento no Existencialismo humanístico. Não disse que não o
>>>> deveria, mas que a filosofia não o faz, no entanto. O que expressei é
>que
>>>> se há de fundamentar-se o Não-Ser, como o fizestes, fundamento o Ser.
Se
>>>> lhe deu nome, também o faça com o Não-Ser.
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> Por outro lado, pela 2ª Lei da TGBD o Não-Ser não é a compreensão do
>>>> Ser, e sim o seu complemento e par, igual em natureza e oposto
>>>> em sentido:
>>>> um não poderia existir sem o outro. Notar que o Universo (Ser)
>>>> forma o Dual Interno com o Anti-Universo (Não-Ser).
>>>> O que seria aqui considerado como o Universo e Anti-Universo
>>>> já é uma outra questão, ainda não definida pela Cosmologia:
>>>> num livro que li sobre ela o primeiro assunto abordado é a
>>>> definição do que seria considerado como o Universo, onde o autor,
>>>> recolhendo-se à insignificância do nosso conhecimento atual propõe que
o
>>>> consideremos como o tão grande o queiramos. Mas mesmo assim, não terá
>que
>>>> existir o Anti-Universo?
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> A linha que abordas é muito científica. Olhe, caracterizemos o Ser:
>>>> Per-existente, criador, é a essência do criado, tudo criado veio a
>partir
>>>> do Ser. O Não-Ser é tudo que não é Ser, ou seja, no meu
>>>> existencialismo, a criação. Esta é a idéia básica e mais simples
>>>> possível. Diante disto, não
>>>> são naturezas iguais, porque o criado não pode ter natureza igual a do
>>>> criador. São naturezas mais que distintas. Todavia não são opostas, são
>>>> correlacionadas, na ordem expressa por criação e criador. O que se fez,
>>>> acima, foi fundamentar a existência de um, não que o termo
>>>> existência tenha aqui seu sentido filosófico,
>>>> através de seu oposto. Isto é Apologética.
>>>> São meios de traduzir a verdade, a expressando como verdade absoluta.
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> Repare que dentro de uma visão mais restrita, o Universo poderia ser
>>>> considerado o meio ambiente cosmológico a que pertencemos, e que
>>>> sabidamente está em expansão, após o Big-Bang. Até aqui tudo parece
>>>> claro... Mas aí vem uma questão ainda não resolvida pela estágio atual
>da
>>>> ciência, levantada por um russo na décadas de 1910 ou de 1920, pois
>>>> existem >> três alternativas:
>>>>
>>>> a) o Universo continuará se expandido indefinidamente;
>>>>
>>>> b) o Universo se expandirá até chegar a um limite, cessando aí a sua
>>>> expansão; e
>>>>
>>>> c) o Universo, após atingir um nível máximo de expansão, começará a sua
>>>> fase de contração, até chegar ao Big Crunch...
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Mais uma vez há a inferência científica. Veja, não discordo de você,
mas
>>>> reconheço estar patente apenas a debater filosoficamente. O Universo é
>>>> dividido no estudo do Ser ou Não-Ser: Ou ele é conjunto do Ser, ou
>>>> criação do Ser, por sua vez parte do Não-Ser.
>>>> Deter-me quanto a sua origem e futuro, para mim, não é objeto
>filosófico.
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> Os cientistas acreditam que a terceira hipótese é a mais plausível, mas
>>>> até o momento conseguiram demonstrá-la e comprová-la. Ora, caso a TGBD
>>>> seja verdadeira a terceira hipótese facilmente demonstrada:
>>>> ora se estamos numa fase de expansão do Universo, haverá de existir a
>sua
>>>> fase de contração obrigatoriamente, para possa ser formado
>>>> o Dual Interno. E o Dual Externo,
>>>> qual seria? O Terceiro Uno seria fácil de ver: seria o instante de
Tempo
>>>> onde o Universo Está e Não Está mais se expandindo. E o Quarto Uno qual
>>>> seria? Obrigatoriamente ele seria o instante de Tempo onde se daria a
>>>> passagem do Big Crunch para um novo Big Bang... Exatamente igual,
>Jansey,
>>>> aos exemplos da reta e da onda citados anteriormente:
>>>>
>>>> a) o ponto limite de expansão do Universo seria o 0 (zero) da reta e o
>>>> quebrar da onda; e;
>>>>
>>>> b) o Big Crunch / Big Bang seria o +/- infinito da reta e o
>nascer/morrer
>>>> da onda.
>>>>
>>>> Repare, Jansey, que o Quarto Uno é sempre o mais difícil de
>>>> acreditar e de entender, mas sem ele, nada poderia
>>>> existir e/ou não existir.
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Não há minha pretensão de discordar, por favor, não me entenda mal,
>>>> aliás, nem apto estou para debater, apenas salientei pontos filosóficos
>>>> de sua teoria. Estou aprendendo contigo. Olha, acima é pura ciência. A
>>>> filosofia entra em meio a explicações científicas.
>>>> Particularmente, absorvo a mesma posição mencionada por sua pessoa. Há
>um
>>>> pensamento interessante a respeito do Big Crunch/Big Bang
>>>> que estive a relevar: O Universo pode não ter saído, jamais,
>>>> de um lugar originário para um lugar final, e coexistir
>>>> assim no efeito onda-luz em um mesmo lugar na criação e no criador?
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> De novo acho muito mal fundamentada esta sua afirmação. Com base em que
>>>> você pode afirmar isto?
>>>>
>>>> Pela 1a. Lei da TGBD, para que algo esteja em equilíbrio total, este
>algo
>>>> tem que ser um Bidual, ou um Dual de Duais. Repare Jansey, que o Dual
>>>> Interno (Universo - Anti-Universo), que é de natureza
>>>> concreta e móvel, não poderia existir sem o Dual Externo, que teria
>>>> de ser de natureza abstrata e fixa, senão não se formaria
>>>> o Bidual. Por outro lado, num nível superior, o
>>>> Dual Interno pode ser considerado como o Ser e o Dual Externo como o
>>>> Não-Ser.
>>>>
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Veja que são considerações científicas suas. A que me referi foi apenas
>>>> que antes de fundamentar o Não-Ser, fundamente o Ser, para compreensão
>>>> melhor de sua linha adotada. Observe que o método que lidas é
>>>> um aumento de sustentações de verdades, e muito bem trabalhado.
>>>> Olhe, se na afirmação concreta de algo há uma prova científica,
>>>> no outro lado, o paradoxo, cai
>>>> pela não sustentação de sua afirmação relativa. Isto é, afirmar o Ser
>>>> pelo que É, e o Não-Ser pelo que não É. Lhe entendo perfeitamente, só
>>desejei
>>>> que fundamentasse do Ser, primeiramente.
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> Ora não resta dúvida que o Terceiro Uno são as Leis Universais, que
>regem
>>>> o Dual Interno Universo/Anti-Universo, aqui visto dentro de um contexto
>>>> mais amplo, e que junto com ele formam o Terno. Tais Leis Universais
>>>> terão que ser são abstratas e fixas. E dentre elas, me permito afirmar,
>>>> a TGBD seria a mais importante, pelo seu caráter geral
>>>> e auto-consistente, caso vier a ter comprovada a sua veracidade.
>>>>
>>>> E o Quarto Uno (que com o Terceiro Uno formaria o Dual Externo) quem
>>>> poderia ser? Por definição da 1a, da TGBD o Quarto Uno teria de ser o
>que
>>>> está fora do Terno, ou seja, o que esteja fora do alcance do
>conhecimento
>>>> humano. Repare que o ponto do +/- infinito no caso da Reta e o
>>>> Nascer/Morrer, no caso da Onda, e o visto Big Crunch / Big Bang,
>>>> no caso do Universo restrito, são o Quarto Uno,
>>>> e escapam da nossa compreensão atual,
>>>> calcada na dualidade, e não na bidualidade.
>>>>
>>>> Repare Jansey, que se adotarmos o conceito mais amplo de Universo, como
>>>> sendo o Todo, o Quarto Uno teria que ser algo inatingível e
inacessível,
>>>> que na falta de outro nome chamei de DEUS...
>>>> Se você não gostou do nome que eu dei, tudo bem, arranje outro...
>>>> Mas não será isto que irá clarear a questão...
>>>> Acredito que o nome DEUS é associado à religião, que, a
>>>> meu ver (que nestes termos sou ateu ou agnóstico), é , de certa forma,
>>>> sinônimo da atual ignorância humana sobre o assunto. Não foi a toa que
>na
>>>> letra de Anos 2000, coloquei que o mundo no terceiro milênio, com todo
o
>>>> conhecimento que se terá, "será um todo unificado, sem FÉS, sem
>>>> fronteiras, um só Estado."
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Não estou me preocupando com seus credos, sem o desmerecer a ponto de
>tal
>>>> colocação. Apenas, em outras palavras, lhe pedi que fundamentasse suas
>>>> afirmações, até para melhor compreensão, como exposto, de Deus à sua
>>>> pessoa. Nem discordo de você, porque não o tenho o direito de fazer,
mas
>>>> não concordo, porque a mim é de direito o fazer. Não é uma questão de
>>>> nomes, você não entendeu. É que você, na sua tese, define o Ser e o
>>>> Não-Ser, cientificamente. Só que não é este o princípio filosófico.
Pode
>>>> chamar do que quiser, apenas queria melhor compreensão de seu
>>>> posicionamento. Entenda que, mesmo querendo nominal, nominou o que não
o
>>>> poderia nominar, com o que não o conhecia pra fazer. Isto é uma
falácia.
>>>> Na ânsia de nominar, acabou por não o fazer a algo, e o nominou para
>>>> classificar. É isto não é tratado na Filosofia, e apenas o que estou
>>>> tentando relevar.
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> Prezado Jansey, eu sou engenheiro civil e mestre em administração de
>>>> empresas. Desta forma, infelizmente, não tive acesso à tal apologética
>>>> clássica, ou defesa da verdade. Contudo, Jansey, o objetivo
>>>> maior da TGBD é
>>>> definir a estrutura de tudo que existe e/ou não exista no universo e
>fora
>>>> dele. Não resta dúvida que é um objetivo extremamente ambicioso, e que
>>>> talvez nunca seja atingido. Contudo, me permito em ousar atingi-lo,
pois
>>>> afinal alguém tem de tentar, pois tal objetivo fosse conquistado, ele
>>>> mudaria o mundo, permitindo-lhe o grande salto no seu desenvolvimento.
>Eu
>>>> acredito que existem Leis Universais, ou seja, acredito nas tais
>>>> verdades.
>>>> E também estou convencido de que a TGBD é a maior de todas estas Leis,
>>>> pois até agora em todas as ciências que estou estudando ela aparenta
>>reger
>>>> todas estas ciências em sua essência.
>>>> Veja no arquivo em anexo o roteiro do Livro
>>>> que pretendo concluir sobre a TGBD até o final de 1999. E veja os
>>>> diversos exemplos que constam do material já enviado sobre a TGBD.
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Não o estou desmerecendo. Apenas considerações e comparações, já que o
>>>> texto foi posto em uma lista de debate, sobre filosofia, e a pedidos de
>>>> opiniões. O problema científico, que é o que tento lhe falar,
>>>> é tratar com o concreto, quando a filosofia se propõe fazer também
>>>> ao não concreto, ao abstrato, ao metafísico. Nestes parâmetros,
>>>> considero todas as suas colocações, mas nas desconsiderações
>>>> metafísicas, há a alienação de algo que nem eu posso dizer:
>>>> existe, nem você pode dizer: Não existe. Está além
>>>> de nossos conhecimentos, e apenas fatídico a credos.
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> Prezado Jansey, o que torna a TGBD factível de ser
>>>> verdadeira é exatamente isto: para que algo seja um Bidual
>>>> ele tem de ser de certa forma contraditório, pois um de seus
>>>> quatro unos é o Quarto, que na verdade é o
>>>> Anti-Terno da Anti-Unidade, enquanto que o
>>>> Terno da Unidade é o Anti-Quarto da Anti-Unidade.
>>>> O grande lance da TGBD é que ela introduz o conceito de
>>>> que o imponderável, o absurdo, e o que está fora do alcance tenha que
>>>> existir, para que o que o ponderável, o factível e o que está no seu
>meio
>>>> ambiente possam existir também. Se, por exemplo, você aceitou a
>definição
>>>> de DEUS que fiz com a TGBD, você irá concluir que da mesma forma que
>>>> dependemos Dele para existir, Ele também depende de nós para existir...
>>>> Ou seja, nós estamos, de certa forma, em igualdade de condições com
Ele.
>>>> Senão nada poderia existir e/ou não existir, ser e/ou não ser...
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Compreendi sua colocação quanto a Deus. Apesar de não aceitar, sua
>>>> afirmação acima está correta, partindo da linha que abordas.
>>>> Só que, ao meu
>>>> ver, não unifico criação ao criador, igualando, como Ser e Não-Ser. São
>>>> apenas opiniões diferentes de um modo a encarar o velho e bom "Deus".
>>>>
>>>> Claudio :
>>>>
>>>> Até hoje ainda pairam muitas dúvidas e perguntas sobre a TGBD na minha
>>>> cabeça. E foi exatamente por isso que decidi colocá-la na berlinda
deste
>>>> grupo. Desta forma, Jansey, fique tranqüilo, por que suas considerações
>>>> são tudo o que eu desejo, ou seja, preciso de alguém que faça
>>>> o salutar papel do advogado do diabo, e você o fez.
>>>> Pelo que lhe agradeço, com toda sinceridade.
>>>>
>>>> Aliás você não quer me ajudar a descobrir algum furo
>>>> na TGBD que até agora não descobri?
>>>>
>>>> Acredito que a TGBD ainda depende de um pequeno
>>>> desenvolvimento para seja considerada definitiva e concluída, a qual
>>>> comento a seguir.
>>>>
>>>> A questão que me parece haver necessidade de equacionar
>>>> é que devem existir quatro situações para o Quarto Uno.
>>>> A que está na 3 a. Sub-Lei da 1a. Lei
>>>> da TGBD, que define o Quarto com sendo o Anti-Terno
>>>> (ou seja, o quarto é formado por três componentes),
>>>> deve ser a mais importante, por representar
>>>> a posição de equilíbrio total.
>>>> Contudo, repare que na Quadra o Quarto é formado por
>>>> um único componente, tal como no átomo de Hidrogênio,
>>>> que é instável. Na interação entre um Hidrogênio com um
>>>> Neutron, do que resulta o Deutério (que também é instável),
>>>> o Quarto, que é o Hidrogênio. Note que o
>>>> Hidrogênio, uma Quadra, é formado por quatro componentes, a saber: dois
>>>> quarks up e um down, que formam o Próton, que é Terno,
>>>> e pelo Eletron, que é Quarto. Ainda não consegui visualizar
>>>> a situação em que o Quarto seja formado por dois componentes...
>>>> Mas pela auto-consistência da TGBD esta
>>>> situação tem que existir....
>>>>
>>>> Desta forma, Jansey , e vocês todos da Lista,
>>>> não querem me auxiliar neste meu sonho de chegarmos
>>>> finalmente a uma teoria geral e definitiva, tal como a
>>>> que cito na minha letra de "Anos 2000: por que não ousar?".
>>>>
>>>> E por que, nós todos, não ousamos? E ganhar força para lá buscar o hoje
>>>> impossível?
>>>>
>>>> Jansey:
>>>>
>>>> Em momento algum pretendi fazer papel de acusador ou julgador. Apenas
>>>> analisei a ciência, mediante filosofia. É um ótimo confronto, do mesmo
>>>> porte religião e filosofia. Gosto disto. Quanto a mim, disponho-me,
>mesmo
>>>> sabendo que meus recursos estarão limitados a análises filosóficas em
>>>> seus textos, a fim de que se enquadre com o decorrido cientificamente.
>>>> Agradeço pela maneira saudável com a qual conduziu a conversa,
>>>> mesmo nas considerações ignorantes que minha
>>>> pequena razão pode relevar. Obrigado.
>>>> Jansey .
>>
>>
>
>=========================================
>
>
>5) Alvaro Augusto envia para Claudio
>
>
>-----Mensagem original-----
>De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 22:55
>Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
>
>Caríssimo
>
>Estou inserindo minhas respostas no meio da suas (longuíssimas) frases.
>Minhas observações começam sempre com "AAA", para evitar confusões.
>Infelizmente não tive a oportunidade de ler o seu "e-mail particular". Você
>deve tê-lo enviado para o endereço do meu escritório e não consigo
acessá-lo
>aqui de casa.
>
>> PS: O invés de anexar os arquivos citados no e-mails, optei por
incluí-los
>> na sua íntegra no final deste.
>
>AAA. Fico grato por isso. É péssima prática de netiqueta enviar arquivos
>anexos em listas de discussão, como você tem feito. Por mim mesmo,
>simplesmente os ignoro, deleto a mensagem e esvazio o diretório de arquivos
>temporários. Sugiro que todos façam o mesmo. Do jeito que as coisas vão é
>possível pegar um vírus antes mesmo de se ter a vacina.
>PS. Em bom português você deveria escrever "em vez de" e não "ao invés de".
>
>> Se tiver um pouco mias de paciência e curiosidade científica, você irá
ver
>> como a TGBD será capaz de fazer o maior desafio da física moderna que é a
>> unificação das quatro forcas da natureza, o que está sendo tentado pela
>> tal de Teoria da Supercordas, que me parece uma porra-louquice, pois
exige
>que
>> o espaço-tempo tenha 11 dimensões, e não as 4 que a TGBD sugere e o
obriga
>a
>> ter, caso seja verdadeira.
>
>AAA. A teoria das supercordas está ainda em um estágio especulativo e tem
>sido divulgada junto ao público com um pouco de estardalhaço. As onze
>dimensões do espaço surgem naturalmente, e são apenas onze variáveis. Se
>você não consegue entender, sinceramente para mim tanto faz, mas note que o
>espaço de Hilbert da mecânica quântica pode ter infinitas dimensões. Além
>disso, existem objetos matemáticos de dimensões fracionárias (os
>"fractais"). Há lugar na sua teoria para um espaço de 1.34 dimensões?
>
>> Em anexo estou enviando o roteiro do livro que estou escrevendo sobre a
>> TGBD, goste você dela ou não. Aliás, me desculpe, mas achei você uma
>> pessoa muito curta e grossa.
>
>AAA. Vou tomar isso como um elogio. Nesse mundo de gente enroladora é muito
>difícil ser curto e grosso...
>
>> Desculpe o desabafo, mas não entrei aqui para ser ofendido e sim para
>> colocar em discussão uma proposta, que venho desenvolvendo há mais de
>> trinta anos (vide sua história em arquivo anexo), e que cujo maior
>aplicação foi
>> ter me ajudado a elaborar um trabalho que deu origem ao Plano Real (vide
>> arquivo anexo e verá por que ele deu errado por não ter seguido a minha
>> formulação inicial de A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93) e
maiores
>> informações na minha home page). Como vê você não está falando com um
>> imbecil qualquer, e portanto, gostaria de ser tratado com mais respeito.
>> Aliás se você for lá no grupo de filosofia Acropolis do eGroups, verá que
>> lá a TGBD tem despertado muito interesse e que o nível das mensagens tem
>sido
>> mais elevado que o seu.
>
>AAA. Desculpe-me, mas o SEU trabalho deu origem ao Plano Real? Acho que
>perdi alguma coisa aqui. Para sua informação, sou pós-graduado em Finanças
>Empresariais e estou razoavelmente por dentro do dia-a-dia da economia
>brasileira. Jamais vi seu nome mencionado nos jornais. Onde foram
publicados
>seu trabalhos? Refiro-me a alguma publicação que submeta os artigos ao
>processo de revisão pelos pares.
>
>AAA. Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
>coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.
>
>AAA.Você confunde o Plano Real com a mera introdução da URV. O plano é, ou
>era, muito mais do que isso, incluindo o programa de privatização e,
>fundamentalmente, um choque de oferta por meio da abertura da economia, sem
>o qual a dita estabilização da moeda não teria durado tanto tempo. Foi
>exatamente aí que os planos econômicos anteriores erraram.
>
>AAA.Vamos cortar as outras partes, pois elas não acrescentam coisa alguma.
>Alguém notou como a expressão "Teoria Geral da Bidualidade" se parece com
>"Teoria Geral da Relatividade"?
>
>> Foi juntando o nascer e o morrer da onda em um único ponto - tal como o
>> +infinito e o -infinito da reta -, que descobri a primeira lei da TGBD: a
>> de que para que haja uma Unidade, representada por 1 (uma reta, ou uma
>onda,
>> por exemplo), é necessário que este 1 se decomponha em 4 componentes, que
>> formem 2 pares de componentes iguais em sua natureza e opostos em seu
>> sentido. Tais pares, que denominei de Duais, se considerados cada um
>> enquanto um só componente, por sua vez, formam um outro Dual, por serem
>> também iguais e opostos entre si. Ou seja, eles formam um Dual de dois
>> Duais, o que denominei, na falte de outro nome, de um Bidual. Assim, uma
>> Unidade é um Bidual.
>
>AAA. Agora abandonamos a antiga filosofia grega para misturar um pouco de
>misticismo oriental (Yang-Ying, opostos que se atraem, etc)
>
>> No caso da reta temos um Dual de segmentos de reta, o positivo e o
>> negativo. E outro Dual de pontos, formado pelo zero,
>> e pelo ponto em que se encontram
>> o +infinito e o -infinito, conforme se demonstra matematicamente, e que
>> represento por +/- infinito.
>>
>> No caso da onda, analogamente, temos um Dual de fases de tempo , formado
>> pelos suas fases de crescer e espumar, e Dual de instantes de tempo,
>> formado
>> pelos seus quebrar e pela junção do seu nascer com o seu morrer, que
>> represento por nascer/morrer. Repare que o nascer/morrer é análogo ao
>> +/-infinito da reta, e que também o limite da onda com o não onda.
>
>AAA. Aqui começa a parte que denominei "abuso sistemático de uma linguagem
>inventada exatamente com esse fim". Isso não é uma teoria. É uma caixa de
>Pandora, pois pode provar qualquer coisa. E o teorema de Godel mostra que
>uma teoria capaz de provar qualquer coisa é trivial, ou seja, tanto faz
como
>tanto fez.
>
>> Voltando à letra de CINERAMA, observe-se que a sua frase (2) Tudo existe
>> e/ou não existe, é uma expressão que sintetiza a Bidualidade. Isto porque
>> nela existem quatro possibilidades:
>> 1) tudo existe
>> 2) tudo não existe
>> 3) tudo existe e não existe
>> 4) tudo não existe e existe.
>
>AAA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
>> Assim, acho que Shaskpeare foi muito simplista,
>> quando disse que "ser ou não ser é a questão".
>
>AAA. É verdade que sempre incorremos no perigo de cair na falácia da falsa
>dicotomia, mas me explique qual o terceiro estado além de ser ou não ser.
>Ser
>mais ou menos? Trata-se de um estado misto, do tipo "meio morto, meio
vivo"?
>Explique-se!
>
>> Em 1988 tive uma grande confirmação das minhas idéias. Foi ao ler no
livro
>> O Tao da Física (de Fritjoj Capra ) sobre os princípios do Taoismo, cujo
>> símbolo mostrado na figura abaixo não deixa de ser uma expressão da
>> Bidualidade. Note-se que existem duas metades do círculo (em formato
>> característico) sendo uma preta e uma branca, que podem ser associadas às
>> fases; e que também existem dois pontos, um preto na fase branca e um
>> branco na fase preta.
>
>AAA. Ai, ai. Tínhamos que chegar nisso. Maldita hora em que um prêmio Nobel
>em física foi escrever um livro sobre misticismo e embaralhar as cabeças de
>todas as gerações futuras! Yang e Ying de novo! Você não quer realmente que
>acreditemos que o universo é regido por princípios antropomórficos e
>antropocêntricos?? Ou quer?
>
>> Depois, ainda em 1988, li o livro Uma Breve Historia do Tempo, de
>subtítulo
>> Do Big Bang Aos Buracos Negros, de Stephen W. Hawking, que é considerado
>> atualmente o nosso novo Einsten.
>
>AAA. Hawking é o novo Einstein? Acho que nem ele acredita nisso! Procure
ler
>os artigos de Hawking publicados na Physical Review, e não um livro de
>divulgação óbvio e mal traduzido.
>
>> Em julho de 1991 escrevi o meu primeiro texto sobre a TGBD. Até então
>> tinha descoberto apenas o que hoje chamo de a sua 1a. Lei, ou Lei do
>Bidual.
>> Estava maravilhado pois tinha notado que os 4 componentes básicos de um
>> evento físico eram a matéria e a energia, que formavam o primeiro Dual, e
>> o espaço e o tempo, que formavam o segundo Dual. Enquanto que os 2
>primeiros
>> formavam um Dual de natureza concreta, os 2 últimos formavam um Dual de
>> natureza abstrata. Por outro lado, os 2 componentes de cada Dual, embora
>> iguais em sua natureza, deveriam ser opostos no seu sentido (ou em sua
>> interação), que por convenção denominei de sentido positivo e sentido
>> negativo.
>
>AAA. Esse seu artigo foi publicado onde?
>
>> Havia, assim, descoberto o que hoje denomino de 4a. Lei da TGBD, ou da
>> Quadra, que é como atualmente denomino um conjunto formado por 4
>> componentes, ou Unos, que se compõe por um conjunto de 3 componentes, que
>> hoje denomino de Terno, que interage com 1 quarto componente, que hoje
>> denomino de o Quarto. Matematicamente, visualizo esta lei pela expressão
>> matemática 4<=>4=3+1.
>>
>> Mas era pouco ainda. Pensei comigo: se tudo tem de ter 4 componentes, a
>> minha teoria para ser geral também teria de ter 4 leis. Senão ela não
>> seria consistente com ela mesma; e, portanto, não poderia
>> exigir que tudo que existe obedecesse a ela.
>> Quais seriam estas duas leis que ainda faltavam?
>>
>> Em março de 1995, em plena praia de Copacabana com uma amiga,
>> descobri o que estava procurando. E foi num raciocínio muito simples,
>> matemático. Já tinha descoberto que 1<=>4=2+2 e que 4<=>4=3+1.
>> Assim faltavam a leis que definissem a estrutura do que se
>> apresentasse contendo 2 e 3 componentes.
>> E aí vi porque não encontrava as duas leis que estavam faltando:
>> elas simplesmente já existiam de alguma forma e eu estava
>> procurando por algo
>> novo!
>>
>> Primeiro vejamos o caso do que existe contendo 2 componentes. No século
>> XVII, Isaac Newton, na sua 3a. Lei da Mecânica, já tinha formulado que a
>> toda ação corresponde uma reação, de mesma intensidade porém de sentido
>> oposto. Por sua vez, Dirac em 1930 já tinha formulado que à toda
partícula
>> elementar de matéria haveria de existir a sua anti-partícula. Ora, estas
>> duas formulações indicam que nada pode existir por si só, e que sempre
>> devem possuir o seu par, igual em sua natureza e oposto em seu sentido.
>Aliás
>> esta visão do dualismo é talvez um dos mais antigos conhecimentos da
>> humanidade, seja no seu cotidiano ou na ciência. Nada de novo!
>
>AAA. Então você concorda que não há nada de novo!
>Desculpe-me. Acabou a minha paciência. Até agora não vi uma teoria que
valha
>a pena. Apenas um amontoado de números sem nenhuma estrutura e que dizem o
>tempo todo: "Tudo é um". Desista da ciência. Você daria um belo advogado...
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] En: minha vez...
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 07:37


Prezado Roberto,

Adorei receber seus dois emails, que acabo de receber, e vou respondê-los
com muita atencão assim que puder entender o seu conteúdo com mais
profundidade.

Quanto a sua "Teoria do Holismo Reintegrativo", objeto deste email, já
identifiquei nela uma Bidualidade básica, que é a base dos resultados da
"Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela eliminação
de componente por incineração":

Dual Interno Concreto : (+: incremento <=> - : decremento)
Dual Externo Abstrato : [0: nulo <=> - :não relacionável]
Terno Concreto : (+: incremento <=> - : decremento)<=>[0: nulo]
Terceiro Uno Abstrato : [0: nulo]
Quarto Uno Abstrato : [- :não relacionável]
Anti-Terno Abstrato : [ ainda não identifiquei: me ajuda a fazer isto?]

Prezado Roberto, note que o Dual Interno Concreto representa "variação da
população" e o Dual Externo Abstrato a "não variação da população" . O Terno
Concreto representa os resultáveis possíveis quando "há relacionamento" e o
Quarto Uno Abstrato quando "não há relacionamento". A decomposição do Quarto
no Anti-Terno ainda não consegui fazer, mas tenho certeza que chegareia ele
se esquentar um pouco mais a cabeça. Aliás, você, que possui mais
conhecimento na área não quer me ajudar a fazê-lo? Acho que este é mais um
exemplo para colocar no Livro da TGBD no Capítulo de sua comprovação na
Biologia. Conto com a sua ajuda. Será só se analisar os 3 casos que causam o
"não relacionamento". Deixe-me tentar agora...
Vejamos a interação entre indivíduos das espécies (que são Duais
Matéria-Energia) e a sua presença com respeito ao lugar e hora da
experiência (ou região do Espaço-Tempo).

Se considerado que o relacionamento só se dá se houver interação entre 2
indivíduos de espécies diferentes, teremos 4, e somente 4, alternativas, que
são representadas por {x}, a saber:

{1} Relacionamento = Terno Concreto ( +; - e 0)
existem 2 indivíduos que estão na mesma região do espaço-tempo

{2} Não Relacionamento = Anti-Terno Abstrato:

2.1} existem 2 indivídos que estão no mesmo lugar, mas em tempos diferentes
{2.2} existem 2 indivídos que estão no mesmo tempo, mas em lugares
diferentes
{2.2} existem 2 indivíduos que estão em lugares e tempos diferentes

Neste caso teríamos o seguinte Anti-Bidual:

Anti-Dual Interno Abstrato : [{2.1}<=>{2.2}]
Anti-Dual Externo Concreto : ({2.1}<=>{1})
Anti-Terno Abstrato : [{2.1}<=>{2.2}]<=>({2.1})
Anti-Terceiro Uno Concreto : ({2.1})
Anti-Quarto Uno Concreto : [{1}]
Terno Concreto : [{1} =Há relacionamento= variação +, - e 0

Como vê, Roberto, a TGBD aparenta se aplicar a tudo que existe ( no eu caso
o relacionamento entre as espécies) e/ou não existe (não relacionamento).

Por outro lado discordo de você ao considerar a TGBD como metafísica. Aonde
está a metafísica no caso acima, onde a TGBD foi aplicada para a questão do
relacionamento entre dois indivíduos de espécies diferentes?

Solicito que me envie o trabalho original em arquivo Word. O processador de
texto do OutLook é muito limitado com respeito a margem e tabelas.

Aguarde novos retornos meus a respeito dos seus dois emails. E muito
obrigado pela sua atenção e interesse.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral
%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria
%20de%20Claudio%20Abreu


-----Mensagem original-----
>>De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
>>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>>Data: Terça-feira, 27 de Julho de 1999 14:56
>>Assunto: [ciencialist] minha vez...
>>
>>
>>>bem, tbm tenho uma teoria pra defender...
>>>
>>>[]s,
>>>
>>>roberto takata
>>>
>>>obs: o trabalho jah foi submetido aa avaliacao por uma revista da area.
>>>todos os direitos requeridos - nao por mim, obviamente...
>>>----------------------------------
>>>Holismo reintegrativo: um novo paradigma para a modelagem das interações
>>>ecológicas interorganísmicas
>>>
>>>Market, Walter1; Dolphin, Anthony, III2; Suitcasen, Peter2; Fields,
Robert
>>>2 & Berdinazzi, Julieta3.
>>>
>>>1- Psychic Friends Network - Alabama Section. Tel. 0900-17-1171.
>>>2- University of Quixandá de Dois - Institute of Ecomony - Timekilling
>>>Department.
>>>3- Escola Superior de Circunloquia - Departamento de Filosofia
>>>Acupuntural.
>>>
>>>Resumo
>>>
>>> O conhecimento sobre as relações ecológicas atualmente são baseados
numa
>>>grande falácia e portanto não apresentam validade científica. Somente uma
>>>abordagem mais ampla pode revelar a verdadeira face do mundo natural.
>>>
>>>Résumé
>>>
>>> Nous vraiment ne comprenons pas le français beaucoup, ni l'écrivons
très
>>>bien... mais qui s'inquiète? Sûrement aucun de lecteurs périodiques de ce
>>>détritus ne peut parler français trop...
>>>
>>>Introdução
>>>
>>> Atualmente as relações organísmicas interespecíficas são consideradas
no
>>>nível populacional de acordo com o efeito infringido à demografia de cada
>>>uma delas. A tabela 1 resume as interrelações aceitas.
>>>
>>>Tabela 1 - Resumo das interrelações ecológicas de pares específicos. +:
>>>incremento populacional; -: decremento populacional e 0: efeito nulo.
>>>Segundo Bodum (1976).
>>>
>>> efeito sobre a população
>>>relação interespecífica sp. A sp. B exemplos atribuídos
>>>competição 0/- -/0 chacal x leão
>>>predação A/B + - leão x zebra
>>>predação B/A - + zebra x leão
>>>cooperativismo/mutualismo + + formiga x pulgão
>>>escravagismo A/B tipo I + - form.amaz. x outra formiga
>>>escravagismo A/B tipo II + + homem x gado
>>>escravagismo B/A tipo I - + outra form. x form.amazona
>>>escravagismo B/A tipo II + + gado x homem
>>>comensalismo A/B + 0 peixe-piloto x tubarão
>>>comensalismo B/A 0 + tubarão x peixe-piloto
>>>hemiparasitismo/parasitismo A/B + 0/- pulga x cão
>>>hemiparasitismo/parasitismo B/A 0/- + cão x pulga
>>>amensalismo A/B 0/+ - fungo Penicilum x bactéria
>>>amensalismo B/A - 0/+ bactéria x fungo Penicilum
>>>nulismo 0 0 zebra x girafa
>>>
>>> A partir desse tipo de tabulação, muitas relações são atribuídas a
pares
>>>de espécies, surgindo exemplos clássicos ilustrativos das relações
>>>agonísticas. Lewinski (1998) propôs um novo tipo de relação, porém
>>>analisado apenas no nível inter-individual. Tais considerações não levam
>>>em conta efeitos de escala global e evolutivo-temporal numa abordagem
>>>holística das interações supra-individuais. A negligência desse fato tem
>>>levado à construção de um corpo teórico sem embasamento real nas
>>>evidências fatuais. O presente trabalho objetiva demonstrar as
implicações
>>>da adoção desta nova abordagem holístico-integrativa para um melhor
>>>entendimento do âmbito ecológico e evolutivo.
>>>
>>>Material e métodos
>>>
>>> Para o estudo quali-quantitativo das interações organísmicas ecológicas
>>>foi tomado um complexo interrelacional penta-específico bastante
>>>conhecido: Sacharomices cerevisae var. bock (um fungo unicelular);
>>>Macropulex megapulga (um pulgão); Pyromirmex manguassa (uma formiga de
>>>fogo); Serrassalmus ordinaria (uma trepadeira) e Loxodonta africana (um
>>>proboscídeo).
>>> Populações destas 5 espécies foram estabelecidas em colônias
artificiais
>>>mantidas em laboratório dentro de terráreos de 30 x 40 x 50 cm3 a partir
>>>de espécimes coletados na Mata do Vidigal, município de São Tomás
Portrás,
>>>BA.
>>> Os terráreos foram mantidos em U.R. de 30%, temperatura média de 25±5
>>>°C, fotoperíodo de 8:16h durante o período do estabelecimento e no
>>>decorrer das observações.
>>> Após o prazo de 35 dias da inoculação dos terráreos com indivíduos das
5
>>>espécies, foram realizados censos demográficos semanais, além de
filmagens
>>>das interações por 3 horas a cada 12 dias por 30 semanas
>>>impari-consecutivas.
>>> Foram realizadas 5 réplicas além do controle. Nas réplicas após o prazo
>>>de estabelecimento foram eliminados os indivíduos de uma das espécies
>>>(diferente em cada réplica) a fim de se avaliar o impacto nas demais
>>>populações. A eliminação se deu através do método de choque térmico
>>>incinerativo pelo borrifamento dos terráreos até o ponto de saturação com
>>>uma mistura de hidrocarbonetos octanados e posterior ignição.
>>>
>>>Resultados
>>>
>>> Todas as populações atingiram o nível máximo da capacidade de suporte
do
>>>ambiente em até 90 dias da inoculação; exceto a de L. africana, cujos
>>>indivíduos morreram no prazo máximo de 4 dias, por motivos desconhecidos,
>>>em todas as repetições, incluindo o controle.
>>> As relações populacionais pela eliminação de componente são dadas na
>>>tabela 2.
>>>
>>>Tabela 2 - Efeito demográfico nas populações remanescentes pela
eliminação
>>>de componente por incineração. +: incremento; -: decremento; 0: nulo e X:
>>>não relacionável. A: Sacharomices cerevisae var. bock; B: Macropulex
>>>megapulga; C: Pyromirmex manguassa; D: Serrassalmus ordinaria e E:
>>>Loxodonta africana.
>>>
>>> espécies | espécie eliminada
>>>remanescentes | A B C D E
>>> A | X - - - X
>>> B | - X - - X
>>> C | - - X - X
>>> D | - - - X X
>>> E | X X X X X
>>>
>>>Discussão
>>>
>>> O complexo analisado está muito bem estabelecido na literatura: os
>>>pulgões alimentam-se da seiva da trepadeira; as formigas se alimentam da
>>>secreção dos pulgões, enquanto mantém outros insetos, inclusive
predadores
>>>de pulgões, afastados da planta. Loxodonta é de hábito herbívoro e
>>>potencialmente poderia alimentar-se da trepadeira. O fungo atua como
>>>agente decompositor inclusive das secreções dos pulgões que gotejam no
>>>solo, enriquecendo o ambiente de nutrientes utilizados pelas plantas como
>>>as trepadeiras. Em assim sendo, as relações entre os pares específicos
são
>>>prontamente identificáveis: pulgão x trepadeira (parasitismo); formiga x
>>>pulgão (mutualismo); formiga x trepadeira (amensalismo); pulgão x fungo
>>>(comensalismo); formiga x fungo (comensalismo); fungo x planta
>>>(comensalismo); Loxodonta x trepadeira (parasitismo/predação) e assim por
>>>diante. (Zacanini 1996; Puff & Puff 1985.)
>>> Mas dessas relações, na verdade, trata-se de vetores matemáticos com
>>>intensidade, direção e sentido (inclusive no eixo temporal) e isso é
>>>negligenciado pela abordagem clássica. Como tal, as relações finais
>>>dependem da somatória vetorial das partes; o que explica o resultado
>>>obtido diverso do que seria esperado. A formiga, ao proteger o pulgão,
>>>favorece o fungo, que, por sua vez, favorece a planta; logo as formigas
>>>favorecem as plantas, ainda que pudessem prejudicá-las uma vez que os
>>>pulgões as prejudicam. Por outro lado, o fungo ao favorecer a planta,
>>>favorece a si mesmo o que então, em lugar de comensalismo, teríamos
>>>mutualismo. Os próprios pulgões, ao favorecerem os fungos, favorecem as
>>>plantas, que, em princípio, seriam prejudicadas, de forma que a relação
de
>>>parasitismo é irreal. Mas a planta, ao favorecer os pulgões, desfavorece
a
>>>si mesma e favorece os fungos, estes acabam por favorecerem a planta.
>>>Dessa feita, a planta mantém consigo mesma uma relação bimodal de
>>>amensalismo/cooperativismo cruzado, o que a caracteriza como
>>>auto-amensalo-cooperante. Já os fungos, em relação a si mesmos, são
>>>decusso-hetero-parasitas, enquanto que as formigas são
sub-alo-amensalinas
>>>para com as outras formigas. Os pulgões podem ser caracterizados como
>>>soto-pseudo-anarco-cástico com os outros pulgões e hemi-ínfero-ditatorial
>>>com os fungos. Com isso, o fluxo final, embora nulo, representa um zero
>>>vetorial e as relações líquidas são fruto das interações dinâmicas entre
>>>as partes e não um relacionamento estático par a par. Infelizmente os
>>>indivíduos de Loxodonta não se estabeleceram de modo que pudéssemos
>>>extrapolar as considerações num nível ecossistêmico mais macro. Não
>>>obstante, é uma clara indicação de que o modelo atual se esgota numa
>>>análise global. E deve se ter em mente o processo seletivo imposto por
>>>tais relações, o que, em escala geológica, revela-se positiva, posto que
>>>não leve à extinção. (Porém, mesmo a extinção pode ser considerada sob um
>>>aspecto positivo, visto que ela elimina a pressão efetiva do meio sobre a
>>>população. O que, rigorosamente falando, equivale a uma divisão por
zero.)
>>>
>>>Conclusão
>>>
>>> A divisão atual das relações ecológicas organísmicas é falsa, dado que
>>>não leva em conta o fluxo total das interrelações populacionais. Somente
>>>dois tipos de relações clássicas são compatíveis com os resultados
>>>obtidos: cooperativismo/mutualismo e escravagismo do tipo II.
>>>
>>>Referências bibliográficas
>>>
>>>Bodum, E. 1976 - Ecological study of bathcabinet in my house. McKiber &
>>>Syll Pub. N. York. 1092 pp.
>>>Lewinski, M. 1998 - Felatio - new imaginative uses of cigars. Spotted
>>>Dress 69: 6-9.
>>>Puff, S. & Puff, B. 1985 - The strange case of a marshmellow man eaten
by
>>>a dull dolly bear. Scientzia Nova 19(5): 84-7.
>>>Zacanini, M. 1996 - Little ptxula - My life with Dinho. Cassino Press.
>>>Bomb City. 14 pp.
>>
>>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistasde divulgação
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 07:39

Olá Daniel e Álvaro,

na verdade o primeiro não foi nenhum dos dois...

O Rogério Parra mandou -mail diretamente a mim antes... Mas como todos
responderam no mesmo dia não acho que a diferença de algumas horas seja um
critério justo...

Não sei como decidir.

[]´s

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 19:42
Assunto: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistasde divulgação


>
>
>alvaug@mail.copel.br wrote:
>
>> Êpa! Eu falei antes! :-))
>
>Ok, vamos no par ou ímpar. Eu deixo você escolher E jogar primeiro...
>
>:-))
>
>
>Daniel
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>NO annual fee & rates as low as 9.9% FIXED APR. Apply online today!
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>
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Indice dos Trabalhos de Claudio Abreu no Vault do Ciencialist
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 07:42

Prezados amigos e amigas do Ciencialist e Acrópolis,
 
É com satisfação que estou encaminhando a seguir o índice do meu Vault no Ciencialist, que contém todos os arquivos até o momento disponíveis relacionados a Teoria Geral da Bidualidade (TGBD)
 
No mais, um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
 
E-mail :
bidual@gbl.com.br
 
Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
 
Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
 
Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu
 

CLAUDIO ABREU:

VAULT DO CIENCIALIST

Menu Principal do Vault:

http://www.eGroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu

1) Capa do CD:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20%20TGBD%20%3a%20Capa_CD.jpg

2) A Home Page de Claudio Abreu:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20Home%20Page%20de%20Claudio%20Abreu

3) Texto da TGBD constante no Livreto do CD:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20-%20Texto%20constante%20no%20Livreto%20do%20CD

4) TGBD: arquivos em Word:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%20em%20Word

4.1) A TGBD nas questões do Universo e de Deus:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%20em%20Word/A_TGBD_nas_quest%f5es_do_Universo_e_de_Deus.doc

4.2) O desenvolvimento da Teoria Geral da Bidualidade (TGBD)

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%20em%20Word/O_Desenvolvimento_da_TGBD.doc

4.3) O Roteiro do Livro da TGBD:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%20em%20Word/ROTEIRO_DO_LIVRO_DA_TGBD.doc

5) A Home Page da TGBD:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Home%20page%20da%20TGBD

6) Texto Principal do CD "A cada ângulo e tempo do olhar":

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Texto%20do%20Livreto%20do%20CD%20%22A%20Cada%20%c2ngulo%20e%20Tempo%20do%20Olhar%22%20

7) Trabalhos de Claudio Abreu relacionados ao Plano Real:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano%20Real?null=1

7.1) A INDEXAÇÃO DIARIA NEGOCIADA, de 31/03/93:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano%20Real/A_Indexa%e7%e3o_Di%e1ria_Negociada,_de_31.08.93.doc

7.2) A MAXI HETERODOXA, de 27/10/98:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano%20Real/A_Maxi_Heterodoxa,_de_27.10.98.doc

7.3) A TGBD e o Plano Real:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano%20Real/A_TGBD_e_o_Plano_Real.doc

7.4) Carta de 27/04/96 ao jorn. Márcio Moreira Alves, que conta a história do Plano Real:

http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudio%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plano%20Real/Carta_de_27.04.96_ao_jorn._M%e1rcio_Moreira_Alves.doc

 


SUBJECT: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 07:45

>Prezado Alvaro Augusto,
>
>Tenho certeza que em algum dia você ainda vai me pedir desculpas. Você me
>parece
>muito obtuso e arrogante... Por conta de que? Você anda de mal com a
>vida? Algum problema de família, ou coisa assim?
>
>Espero que tenha recebido o conjunto de arquivos que tive a paciência de
>reenviar para sua casa. E acho muito possível que vá deleita-los em seguida
>numa atitudo do tipo, não vi e não gostei. Parece ser este o seu estilo.
>
>Informo que é a ultima vez que tento convencê-lo que você está se
>posicionando afoita e nervosamente contra mim e contra a TGBD.
>
>Ora bolas, venho pensando numa proposta há trinta anos e decidi submetê-la
a
>críticas e sugestões de todos os integrantes dos grupos Acropólis e
>Ciencialist. As que forem feitas com fundamentação, serão com certeza por
>mim aproveitadas. Mas
>as que contiverem um cunho emocional inexplicável como as suas serão
>descartadas.
>
>Não vamos brigar por isto. Um torce pelo Vasco outro, como eu,
>pelo Flamengo... Uns votam no FHC, como parece ser o seu caso e outros em
>Lula, até mesmo por falte melhor alternativa, como foi o meu caso.
>
>Mas vamos para os meus comentários, que estão assinalados com as minhas
>iniciais CBAS, logo depois das suas, que são precedidas das iniciais AAA.
>
>Não me queira mal, estamos apenas tentando debater idéias, e não vejo
>motivos para entrarmos em um clima de disputa e agressão. Estou fora.
>
>Um grande abraço.
>
>Claudio Abreu
>
>
>AAA:
>-----Mensagem original-----
>De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 22:55
>Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Elevando o nível da prosa....
>
>
>Caríssimo
>
>Estou inserindo minhas respostas no meio da suas (longuíssimas) frases.
>Minhas observações começam sempre com "AAA", para evitar confusões.
>Infelizmente não tive a oportunidade de ler o seu "e-mail particular". Você
>deve tê-lo enviado para o endereço do meu escritório e não consigo
acessá-lo
>aqui de casa.
>
>>PS: O invés de anexar os arquivos citados no e-mails, optei por incluí-los
>>na sua íntegra no final deste.
>
>AAA:
>Fico grato por isso. É péssima prática de netiqueta enviar arquivos
>anexos em listas de discussão, como você tem feito. Por mim mesmo,
>simplesmente os ignoro, deleto a mensagem e esvazio o diretório de arquivos
>temporários. Sugiro que todos façam o mesmo. Do jeito que as coisas vão é
>possível pegar um vírus antes mesmo de se ter a vacina.
>PS. Em bom português você deveria escrever "em vez de" e não "ao invés de".
>
>CBAS:
>Não me parece ser muito diferente, mas não se escreve netiqueta e sim
>etiqueta, se é para se apegar a coisas menores. A gente faz o que pode...
>Quanto ao seu jeito de ignorar os arquivos enviados em anexo, é uma posição
>individual sua, e talvez seja por isso que acabe não entendendo os fatos
que
>está comentando, ou melhor,
>tentando trucidar. Não acredito que as demais pessoas do grupo acatarão a
>sua
>sugestão.. (ou seria uma ordem?)
>
>
>
>> Se tiver um pouco mais de paciência e curiosidade científica, você irá
ver
>> como a TGBD será capaz de fazer o maior desafio da física moderna que é a
>> unificação das quatro forcas da natureza, o que está sendo tentado pela
>> tal de Teoria da Supercordas, que me parece uma porra-louquice,
>> pois exige que o espaço-tempo tenha 11 dimensões, e não as 4
>> que a TGBD sugere e o obriga a ter, caso seja verdadeira.
>
>AAA:
>A teoria das supercordas está ainda em um estágio especulativo e tem
>sido divulgada junto ao público com um pouco de estardalhaço. As onze
>dimensões do espaço surgem naturalmente, e são apenas onze variáveis. Se
>você não consegue entender, sinceramente para mim tanto faz, mas note que o
>espaço de Hilbert da mecânica quântica pode ter infinitas dimensões. Além
>disso, existem objetos matemáticos de dimensões fracionárias (os
>"fractais"). Há lugar na sua teoria para um espaço de 1.34 dimensões?
>
>
>CBAS:
>
>Poxa são "apenas" 11 variáveis... Haja computador para ficar fazendo tanta
>conta. Pela TGBD não existe qualquer possibilidade do espaço-tempo ter um
>número de
>dimensões diferente de quatro. Se a TGBD é verdadeira ou não são outros
>quinhentos... Se ela for, como acredito que é, a teoria das Supercordas e a
>de Hilbert vão pro brejo. A propósito você sabia que a mecânica quântica
>aparenta obedecer à TGBD na definição das sua equação das suas chamadas
>história de eventos? E que os número quânticos que definem as orbitais dos
>elétrons são 4 e somente 4? E que a TGBD explica toda a formação da Tabela
>Periódica dos Elementos Químicos? E que as forças fundamentais naturais da
>física são 4 e que obedecem a TGBD?
>
>> Em anexo estou enviando o roteiro do livro que estou escrevendo sobre a
>> TGBD, goste você dela ou não. Aliás, me desculpe, mas achei você uma
>> pessoa muito curta e grossa.
>
>
>AAA:
>Vou tomar isso como um elogio. Nesse mundo de gente enroladora é muito
>difícil ser curto e grosso...
>
>CBAS:
>É lógico que não teve paciência para ir lá ver o Roteiro do livro, não é
>Alvaro? Mas se tiver, é só cliclar aí em baixo que você chega lá:
>
>http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualida
d
>e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%2
0
>em%20Word/ROTEIRO_DO_LIVRO_DA_TGBD.doc
>
>
>Agora uma pergunta bem direta: você está insinuando que eu sou um
enrolador?
>
>> Desculpe o desabafo, mas não entrei aqui para ser ofendido e sim para
>> colocar em discussão uma proposta, que venho desenvolvendo há mais de
>> trinta anos (vide sua história em arquivo anexo), e que cujo maior
>> aplicação foi ela ter me ajudado a elaborar um trabalho que deu
>> origem ao Plano Real (vide arquivo anexo e verá por que ele
>> deu errado por não ter seguido a minha formulação inicial de
>> A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93) e maiores
>> informações na minha home page).
>> Como vê você não está falando com um imbecil qualquer,
>> e portanto, gostaria de ser tratado com mais respeito.
>> Aliás se você for lá no grupo de filosofia Acropolis do eGroups,
>> verá que lá a TGBD tem despertado muito interesse e
>> que o nível das mensagens tem sido mais elevado que o seu.
>
>AAA:
>Desculpe-me, mas o SEU trabalho deu origem ao Plano Real? Acho que
>perdi alguma coisa aqui. Para sua informação, sou pós-graduado em Finanças
>Empresariais e estou razoavelmente por dentro do dia-a-dia da economia
>brasileira. Jamais vi seu nome mencionado nos jornais. Onde foram
publicados
>seu trabalhos? Refiro-me a alguma publicação que submeta os artigos ao
>processo de revisão pelos pares.
>
>CBAS:
>Não tenho qualquer dúvida a respeito de que o MEU trabalho deu origem ao
>Plano Real. Você encontra A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/03/93, no
>endereço abaixo:
>
>http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualida
d
>e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudi
o
>%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plan
o
>%20Real/A_Indexa%e7%e3o_Di%e1ria_Negociada,_de_31.08.93.doc
>
>Quanto ao fato de meu nome nunca ter sido citado na história do Plano Real,
>devo lhe informar que você está errado.
>
>No dia 08/09/93 a Tribuna da Imprensa (RJ) publicou a primeira matéria na
>imprensa brasileira onde se propunha um mecanismo que mais tarde iria se
>chamar URV, mas que nasceu com outro nome, tal como aparece no título da
>notícia, assinada pelo jornalista Conrado Pereira, denominada "Tecnico
>sugere o cruzeiro cambial". Como você diz que acompanha todo o noticiário,
>deve se lembrar que desde meados de setembro até início de dezembro de
1993,
>o tal indexador diário que a equipe econômica estava analisando no plano em
>gestação era atrelado ao câmbio, chegando a ser noticiado que seria
>determinado por uma cesta de moedas estrangeiras, tal como eu propus. Em
>fevereiro de 1994, o indexador foi anunciado, denominado de URV, de valor
>inicial igual a US$ 1,0o, mas que sofreria atualização por uma cesta de
>índices de inflação e não de moedas estrangeiras.
>
>No dia 13/12/93. O Jornal do Brasil, em 13/12/93, publicou grande matéria a
>respeito, com foto minha e tudo. E no dia seguinte, o Estado de São Paulo e
>o Jornal do Commércio (Rio) também, em pequenas notas. Em Vitória/ES, minha
>terra, A Gazeta, maior jornal de lá, já publicou umas três boas matérias a
>respeito, e no final de 1993, diversos jornais de Brasília e SP.
>
>É certo que a partir de 1994, não tive mais vez na mídia, mas isso eu acho
>que você deveria perguntar isso ao FHC e a toda imprensa brasileira, que se
>fechou em torno dele. Afinal, não ficaria bem dizer que ele aproveitou uma
>idéia de um engenheiro do BNDES para fazer um plano que o elegesse e
>reelegesse no maior blefe da história nacional, pois acho que ele nos
>colocou neste nesta sinuca de bico atual. A propósito, você é a favor de
>FHC?
>
>A maior parte das pessoas que trabalham no Sistema BNDES como eu, onde sou
>uma pessoa muito querida, conceituada e respeitada, sabem desta história,
>que inclusive já foi objeto de uns quatro artigos que escrevi sobre o tema.
>
>Como você não gosta de anexos, não sei se vale a pena insistir, mas você
>deveria conhecer a minha home page no endereço abaixo, para conhecer
algumas
>de minhas facetas, e um breve currículo meu, onde é dito que trabalho no
>Sistema BNDES (BNDESPAR) desde mar/75, e sou engenheiro civil e Mestre em
>Administração, com tese defendida em 1981, na COPPEAD/UFRJ, que é
>considerada
>um dos principais cursos de pós-graduação do país, senão da América
Latina..
>E você qual é a sua formação? E você trabalha em que?
>
>Para saber toda a verdadeira história do Plano Real digne-se a visitar a
>minha home page:
>
>http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
>
>
>Se quiser ir direto para a história do Real vá para:
>
>http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah300.htm
>
>Ou então vá até o endereço abaixo, para ver toda esta história contada em
>detalhes numa carta que escrevi ao jornalista Márcio Moreira Alves, que na
>sua coluna de O Globo, de 2/05/96, intitulada "Notas de Feriado", publicou
>comentário a respeito.
>
>http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualida
d
>e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudi
o
>%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plan
o
>%20Real/Carta_de_27.04.96_ao_jorn._M%e1rcio_Moreira_Alves.doc
>
>Se quiser ver na íntegra o meu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de
>31/08/93, vá até o endereço abaixo:
>
>
>http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualida
d
>e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudi
o
>%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plan
o
>%20Real/A_Indexa%e7%e3o_Di%e1ria_Negociada,_de_31.08.93.doc
>
>AAA:
>Não duvido que os filósofos gostem da sua teoria. Atualmente qualquer
>coisa pode ser denominada filosofia, mas tudo não passa de ar quente.
>
>Você confunde o Plano Real com a mera introdução da URV. O plano é, ou
>era, muito mais do que isso, incluindo o programa de privatização e,
>fundamentalmente, um choque de oferta por meio da abertura da economia, sem
>o qual a dita estabilização da moeda não teria durado tanto tempo. Foi
>exatamente aí que os planos econômicos anteriores erraram.
>
>CBAS:
>Discordo radicalmente de você: a URV foi o pulo do gato do Plano Real.
>Afinal, quantos malfadados planos econômicos tivemos de agüentar até que um
>cidadão chamado Claudio Abreu, com base na sua TGBD, tivesse a feliz idéia
>de
>sugerir um indexador diário para a economia, no valor inicial igual a um
>dólar, que com o tempo, no final do processo viria se tornar na moeda forte
>nacional e acabar com a vergonhosa inflação inercial brasileira?
>
>O maior erro do Plano Real foi justamente fazer a inflação cair
>artificialmente, mediante o tal choque de oferta com abertura da
>economia a que você se refere (leia-se do câmbio sobrevalorizado
>mais rebaixamento excessivo das tarifas de importação), associado à
elevação
>dos juros para um patamar escorchante e arrocho salarial, em particular do
>setor público. E sabe por que isso? Porque FHC para ganhar a primeira
>eleição fez o período de duração da URV muito pequeno, e não a introduziu
no
>mercado financeiro, isso de forma bem diferente do que eu propus. Vide os
>comentários que fiz em outubro de 1996, na observação 1), do livreto do meu
>CD no endereço abaixo, e após aberta a página, desloca-la para a esquerda,
>para localizar as OBSERVAÇÕES:
>
>http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualida
d
>e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Texto%20do%20Livreto%2
0
>do%20CD%20%22A%20Cada%20%c2ngulo%20e%20Tempo%20do%20Olhar%22%20/CD_-_texto_
d
>o_livreto_-_2.jpg
>
>Posso lhe afirmar que o Plano Real não deu certo porque ele não bidualizou.
>Vide maiores detalhes disto no endereço, num artigo que escrevi em dezembro
>de 1996, que aborda A TGBD e o Plano Real:
>
>http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualida
d
>e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudi
o
>%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plan
o
>%20Real/A_TGBD_e_o_Plano_Real.doc
>
>
>Depois de quatro anos de erros, FHC acabou se reelegendo com a promessa de
>que iria manter o real valorizado, enganando todo mundo de novo. Em
>29/09/98, fiz uma nova proposta denominada A MAXI HETERODOXA - Uma saída,
>sem dor, para a sinuca de bico do Plano Real -, que foi enviada para FHC e
>equipe, e para mais de 1200 pessoas e entidades do país, mas eles
insistiram
>em manter o câmbio valorizado, não acatando a minha proposta, e em janeiro
>deste ano tiveram de fazer uma maxi sem controle, e cheia de indagações e
>interrogações, que estão sendo investigadas por uma CPI do Senado. Esta
>minha proposta foi encaminha mediante carta dos presidentes das três
>Associações de Funcionários do Sistema BNDES, que acredito que vá atender
>aos seus anseios de comprovação de que tudo o que está sendo dito aqui não
>está sendo feito por mais um "enrolador" ... Por favor queira se dirigir ao
>endereço abaixo para conhecer na íntegra a minha proposta e a carta dos
>presidentes das AF's, onde ele avalizam a minha proposta denominada A MAXI
>HETERODOXA, de 27/10/98, e confirmam minha versão sobre a verdadeira
>história do Plano Real:
>
>
>http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualida
d
>e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/Trabalho%20de%20Claudi
o
>%20Abreu%20que%20serviu%20de%20base%20para%20a%20formula%e7%e3o%20do%20Plan
o
>%20Real/A_Maxi_Heterodoxa,_de_27.10.98.doc
>
>
>AAA:
>Vamos cortar as outras partes, pois elas não acrescentam coisa alguma.
>Alguém notou como a expressão "Teoria Geral da Bidualidade" se parece com
>"Teoria Geral da Relatividade"?
>
>
>CBAS:
>Foi proposital. A TGBD abrange a Teoria Geral da Relatividade, conforme
>mostrarei com o tempo.
>
>> Foi juntando o nascer e o morrer da onda em um único ponto - tal como o
>> +infinito e o -infinito da reta -, que descobri a primeira lei da TGBD:
>> a de que para que haja uma Unidade, representada por 1
>> (uma reta, ou uma onda, por exemplo), é necessário que este
>> 1 se decomponha em 4 componentes, que formem 2 pares de
>> componentes iguais em sua natureza e opostos em seu
>> sentido. Tais pares, que denominei de Duais, se considerados cada um
>> enquanto um só componente, por sua vez, formam um outro Dual, por serem
>> também iguais e opostos entre si. Ou seja, eles formam um Dual de dois
>> Duais, o que denominei, na falte de outro nome, de um Bidual. Assim, uma
>> Unidade é um Bidual.
>
>AAA:
>Agora abandonamos a antiga filosofia grega para misturar um pouco de
>misticismo oriental (Yang-Ying, opostos que se atraem, etc.)
>
>CBAS:
>Não sei onde você está vendo misticismo oriental nesta história, e por que
>tem tanta raiva e desprezo por ele. Na época que comecei a desenvolver a
>TGBD, com 18 anos, nem sabia o era misticismo oriental, Yang-Ying... A
única
>informação que tive sobre a visão oriental do mundo foi o livro Sidarta, de
>Herman Hesse, o qual se ainda não leu, o faça, pois certamente o ajudará
>muito a ter um pouco mais de paz. Foi este livro que me fez atentar
>para as ondas do mar.
>
>> No caso da reta temos um Dual de segmentos de reta,
>> o positivo e o negativo. E outro Dual de pontos, formado pelo
>> zero, e pelo ponto em que se encontram
>> o +infinito e o -infinito, conforme se demonstra
>> matematicamente, e que represento por +/- infinito.
>>
>> No caso da onda, analogamente, temos um Dual de fases
>> de tempo, formado pelos suas fases de crescer e espumar,
>> e Dual de instantes de tempo, formado pelos seus quebrar
>> e pela junção do seu nascer com o seu morrer, que
>> represento por nascer/morrer. Repare que o nascer/morrer
>> é análogo ao +/-infinito da reta, e que também o limite
>> da onda com o não onda.
>
>AAA:
>Aqui começa a parte que denominei "abuso sistemático de uma linguagem
>inventada exatamente com esse fim". Isso não é uma teoria. É uma caixa de
>Pandora, pois pode provar qualquer coisa. E o teorema de Godel mostra que
>uma teoria capaz de provar qualquer coisa é trivial, ou seja, tanto faz
como
>tanto fez.
>
>CBAS:
>Você é mesmo um cara difícil de conversar.. O que está errado na minha
>afirmação acima? Qual é o seu problema, ou POBREMA?
>
>> Voltando à letra de CINERAMA, observe-se que a sua frase
>> (2) Tudo existe/ou não existe, é uma expressão que sintetiza
>> a Bidualidade. Isto porque nela existem quatro possibilidades:
>> 1) tudo existe
>> 2) tudo não existe
>> 3) tudo existe e não existe
>> 4) tudo não existe e existe.
>
>AAA:
>!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
>
>
>CBAS:
>???????????????? O que houve? Outras possibilidades por acaso?
>
>> Assim, acho que Shaskpeare foi muito simplista, quando disse que "ser ou
>> não ser é a questão".
>
>AAA:
>É verdade que sempre incorremos no perigo de cair na falácia da falsa
>dicotomia, mas me explique qual o terceiro estado além de ser ou não ser.
>Ser
>mais ou menos? Trata-se de um estado misto, do tipo "meio morto, meio
vivo"?
>Explique-se!
>
>CBAS:
>No ciclo, existe dois pontos que são e estão deixando de ser, e não são e
>estão passando a ser: na reta temos o ZERO e o +/- infinito, e na onda do
>mar o Quebrar e o Nascer/Morrer, conforme já foi dito. Além de grosso, você
>me parece muito obtuso e difícil de entender as coisas...
>
>> Em 1988 tive uma grande confirmação das minhas idéias. Foi ao ler no
livro
>> O Tao da Física (de Fritjoj Capra ) sobre os princípios do Taoismo, cujo
>> símbolo mostrado na figura abaixo não deixa de ser uma expressão da
>> Bidualidade. Note-se que existem duas metades do círculo (em formato
>> característico) sendo uma preta e uma branca, que podem ser associadas às
>> fases; e que também existem dois pontos, um preto na fase branca e um
>> branco na fase preta.
>
>AAA:
>Ai, ai. Tínhamos que chegar nisso. Maldita hora em que um prêmio
>Nobel em física foi escrever um livro sobre misticismo e
>embaralhar as cabeças de todas as gerações futuras!
>Yang e Ying de novo! Você não quer realmente que
>acreditemos que o universo é regido por princípios
>antropomórficos e antropocêntricos?? Ou quer?
>
>
>CBAS:
>Não sei qual é o seu POBREMA com o misticismo oriental...
>Já teve alguma namorada japonesa que o traiu ou o deixou,
>por exemplo? Você por acaso não reconhece a sabedoria que
>possuem os orientais em relação ao mundo e à vida?
>
>> Depois, ainda em 1988, li o livro Uma Breve Historia do Tempo,
>> de subtítulo Do Big Bang Aos Buracos Negros,
>> de Stephen W. Hawking, que é considerado
>> atualmente o nosso novo Einsten.
>
>AAA:
>Hawking é o novo Einstein? Acho que nem ele acredita nisso! Procure ler
>os artigos de Hawking publicados na Physical Review, e não um livro de
>divulgação óbvio e mal traduzido.
>
>
>CBAS:
>Quer dizer que o Walking não é um cientista famoso e
>conceituado em todo o mundo?
>
>> Em julho de 1991 escrevi o meu primeiro texto sobre a TGBD.
>> Até então tinha descoberto apenas o que hoje chamo de a sua
>> 1a. Lei, ou Lei do Bidual. Estava maravilhado pois tinha
>> notado que os 4 componentes básicos de um evento físico
>> eram a matéria e a energia, que formavam o primeiro Dual, e
>> o espaço e o tempo, que formavam o segundo Dual.
>> Enquanto que os 2 primeiros formavam um Dual de natureza
>> concreta, os 2 últimos formavam um Dual de
>> natureza abstrata. Por outro lado, os 2 componentes
>> de cada Dual, embora iguais em sua natureza,
>> deveriam ser opostos no seu sentido (ou em sua
>> interação), que por convenção denominei de sentido
>> positivo e sentido negativo.
>
>AAA:
>Esse seu artigo foi publicado onde?
>
>CBAS:
>Nunca foi publicado, mas tenho cópia dele, e a envio se quiser.
>
>> Havia, assim, descoberto o que hoje denomino de 4a. Lei
>> da TGBD, ou da Quadra, que é como atualmente denomino
>> um conjunto formado por 4 componentes, ou Unos, que se
>> compõe por um conjunto de 3 componentes, que
>> hoje denomino de Terno, que interage com 1 quarto
>> componente, que hoje denomino de o Quarto.
>> Matematicamente, visualizo esta lei pela expressão
>> matemática 4<=>4=3+1.
>>
>> Mas era pouco ainda. Pensei comigo: se tudo tem de
>> ter 4 componentes, a minha teoria para ser geral também
>> teria de ter 4 leis. Senão ela não seria consistente com ela mesma;
>> e, portanto, não poderia exigir que tudo que existe obedecesse a ela.
>> Quais seriam estas duas leis que ainda faltavam?
>
>> Em março de 1995, em plena praia de Copacabana com
>> uma amiga, descobri o que estava procurando.
>> E foi num raciocínio muito simples, matemático.
>> Já tinha descoberto que 1<=>4=2+2 e que 4<=>4=3+1.
>> Assim faltavam a leis que definissem a estrutura do que se
>> apresentasse contendo 2 e 3 componentes.
>> E aí vi porque não encontrava as duas leis que estavam
>> faltando: elas simplesmente já existiam de alguma forma e
>> eu estava procurando por algo novo!
>>
>> Primeiro vejamos o caso do que existe contendo 2 componentes.
>> No século XVII, Isaac Newton, na sua 3a. Lei da Mecânica,
>> já tinha formulado que a toda ação corresponde uma reação,
>> de mesma intensidade porém de sentido oposto.
>> Por sua vez, Dirac em 1930 já tinha formulado que à toda partícula
>> elementar de matéria haveria de existir a sua anti-partícula.
>> Ora, estas duas formulações indicam que nada pode existir
>> por si só, e que sempre devem possuir o seu par,
>> igual em sua natureza e oposto em seu sentido.
>> Aliás esta visão do dualismo é talvez um dos mais antigos
>> conhecimentos da humanidade, seja no seu cotidiano ou
>> na ciência. Nada de novo!
>
>AAA:
>Então você concorda que não há nada de novo!
>
>CBAS:
>Lógico que sim! Afinal está dito aí em cima. Mas o que importa para
>mim não o que seja novo e sim o que seja verdadeiro, seu imbecil...
>
>AAA:
>Desculpe-me. Acabou a minha paciência. Até agora não vi
>uma teoria que valha a pena. Apenas um amontoado de números
>sem nenhuma estrutura e que dizem o tempo todo:
>"Tudo é um". Desista da ciência. Você daria um belo advogado...
>
>CBAS:
>PLOBREMA seu, que não consegue entender nada do que
>está escrito e, mais ainda, nem se dá ao trabalho de ler o
>que está em anexo. E então, sabe-se lá porque, parte com
>uma agressividade sem causa, querendo rebaixar quem esteja
>dialogando com você. A bem da verdade, digo-lhe que a
>minha paciência com você acabou. Favor não me escrever mais,
>nem comentar os meus textos. Vê se me esquece, pois ficaria
>muito grato se a nossa convivência parasse por aqui.
>Alerto-o que também sei ser agressivo quando me sinto ameaçado,
>e não foi para isto que entrei neste grupo. Até o momento me parece
>que você não tem nada para me dizer, nem tem capacidade para
>dialogar num nível elevado. Só sabe agredir sem qualquer motivo,
>sabe-se lá porque... Parece que gosta de ver escorrendo sangue...
>Assim, acho que você daria mesmo é um bom açougueiro...
>
>
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>>
>>
>>
>>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: d�o cole��o de revistasde divulga��o
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 09:42

André,

É só dividir a coleção por três e mandar uma parte para cada um. Como faríamos
para ressarcí-lo das despesas de postagem? Você tem idéia de quanto custaria
isso?

Alvaro





"André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br> em 03/08/99 07:39:16

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistasde
divulgação




Olá Daniel e Álvaro,

na verdade o primeiro não foi nenhum dos dois...

O Rogério Parra mandou -mail diretamente a mim antes... Mas como todos
responderam no mesmo dia não acho que a diferença de algumas horas seja um
critério justo...

Não sei como decidir.

[]´s

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist>
Data: Segunda-feira, 2 de Agosto de 1999 19:42
Assunto: [ciencialist] Re: dôo coleção de revistasde divulgação


>
>
>alvaug@mail.copel.br wrote:
>
>> Êpa! Eu falei antes! :-))
>
>Ok, vamos no par ou ímpar. Eu deixo você escolher E jogar primeiro...
>
>:-))
>
>
>Daniel
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD: O funcionamento do C�rebro
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 10:12
ATTACHMENTS (19990803-101245-0000781): "att1.htm"

Caro Cláudio Abreu,

Seguem algumas respostas.

Alvaro





"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 03/08/99 02:41:39

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] TGBD: O funcionamento do Cérebro


Gostaria de me dirigir publicamente a você, Alvaro Augusto: peço desculpas por
qualquer exagero meu, mas, reconheça, você também exagerou. Vamos relevar os
fatos passados e nos atermos ao que poderemos fazer juntos no futuro. Você me
parece ser uma pessoa muito inteligente, haja visto as indagações que fez para
teste da TGBD, as quais, pela sua complexidade, necessito de recorrer aos textos
que tenho sobre o assunto, e assim ainda não tive tempo de responde-las. Você
está de parabéns por tais indagações. E conte com a minha disposição de
respondê-las todas tecnicamente, o que será feito. E então, tenho certeza, você
e os demais da lista verão que a TGBD irá equacionar todos os seus elevados
(elevados mesmo, sem gozação) "desafios", que são justamente o que mais desejo
de todos vocês.

AAA. Não tenho certeza se exagerei tanto quanto você, mas fico feliz que você me
considere apenas um "garoto". Também não tenho certeza se as perguntas que fiz
revelam inteligência. São apenas alguns conhecimentos que juntei nesses "poucos"
anos. Contudo, pelo que você tem escrito nesses últimos dias, acho cada vez mais
difícil que a sua TGBD venha a ser aceita como uma teoria verdadeiramente
explicativa. Não duvido que você consiga encaixar uma variedade de fenômenos
nessa estrutura, mas é só isso. Você pode identificar os duais, ternos, etc, mas
o que surge de novo? Quais são os novos fenômenos previstos pela teoria? Que
"insights" ela contém?



CBAS:

A meu ver, este é mais um engano seu Renato, semelhante ao primeiro. Vejo os
pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD ou não, é abstrata, pois
ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo, tal como a Matéria, que por definição é
tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo. Vejo os pensamentos como
uma tomada de decisão, ou de posicionamento em relação a algo que esteja sendo
objeto de análise. Tais tomadas de decisão ou de posicionamento se relacionam às
ações, que também são manifestações energéticas.

AAA. Não entendo como a energia pode ser abstrata. Além disso, a energia
definitivamente ocupa lugar no espaço. É por isso que se usa o conceito de
"densidade de energia" (Joules por metro cúbico).

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte
estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno : (área emocional<=>área racional)<=>[área de
decisão/recepção]
Terceiro : [área de decisão/recepção]
Quarto : [ação para ou do exterior]

AAA. Isso não me parece uma descrição do funcionamento do cérebro, mas sim da
mente. E não é descrição correta Dividir a mente em emocional e racional é quase
voltar à concepção cartesiana da divisão entre corpo e alma. POuca gente
concordará com ela, face aos modernos conhecimentos em neurociência.

Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a
seguinte estrutura bidual:

Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno: (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de
decisão/recepção]
Terceiro : [setor de decisão/recepção]
Quarto : [área de decisão/recepção]


AAA. Isso me parece bem artificial. Por que complicar tanto? Fica parecido com
uma descrição computacional do cérebro, o que não se aplica. Não existe uma
"área" de dados no cérebro, como fica evidente de casos de pacientes com lesões
cerebrais.

Supondo que fosse na mesma dimensão que a do campo eletromagnético teríamos
um problema pois haveria a interação, anulação e ou colisão de pensamentos
humanos com campos magnéticos de várias fontes ( bobinas, geradores, ímãs,
planetas etc..) até o momento tais coisas parecem não ocorrer haja vista que uma
pessoa pode pensar ( supostamente) de modo normal em presença de campos
magnéticos; desta maneira infere-se que o campo magnético atua numa dimensão
superior à terceira, que seria uma Quarta dimensão e os pensamentos humanos
atuariam numa dimensão acima, a Quinta dimensão, que seria o mundo onde a mente
formula as informações processadas pelo cérebro na terceira...

AAA. A atividade cerebral surge das sinapses neuronais e, por complexa que seja,
é regida pelas equações de Maxwell do eletromagnetismo e pela Mecânica Quântica.
Não vejo necessidade de aventar a hipótese de uma quinta dimensão com o
propósito único de servir de receptáculo para os pensamentos humanos. O
resultado é antropocêntrico demais, como de resto boa parte de seu pensamento
acerca da natureza. O universo já estava por aqui muito antes do surgimento da
espécie humana.

Você tem se posicionado contra a teoria das supercordas. O que você sabe sobre
ela? Refiro-em a conhecimento de fato, colhido em revistas especializadas e não
em revistas de divulgação. Confrontar a TGBD com as supercordas em bases
puramente filosóficas parece-me arriscado. Ninguém o levará a sério. Ao menos,
não as pessoas que fazem diferença nessa área, i.e., os físicos.

alvaro






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SUBJECT: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 12:05

pensei q. tinhamos entrado num acordo...

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] o programa na fox...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 13:21

alguem assitiu ao programa q. passou na fox: "Signs from God; Science
Tests Faith" (como era mesmo o titulo em portugues?) indicado pelo daniel?

nao cheguei a ver, entao estou curioso sobre como foi a abordagem (nao
estou falando na existencia ou nao de deus, mas apenas da abordagem)... a
resenha de james randi desce a lenha: se foi do jeito q. ele deiz q.
foi, entao o meu temor foi, infelizmente, fundamentado...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Ufa! Acabou, mesmo, a lavanderia de egos.
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 13:25

Prezado Roberto Takata e demais do Ciencialist,

Realmente, acho que a divergência emocional com o Alvaro Augusto acabou.
Sobraram apenas as racionais, o que é ótimo, pois enriquece o debate e o
desenvolvimento das idéias. Exemplo disto foi o último email que ele acaba
me mandar, de 03/08/99, respondendo ao meu "TGBD: o funcionamento do
cérebro".

O que aconteceu foi o seguinte: as minhas mensagens estavam sendo
rejeitadas, porque eu as enviava simultaneamente para o Acropolis e para o
Ciencialist, e o sistema do eGroups não aceita isto. Assim, ontem de
madrugada, decidi repassar de novo todos os emails que já tinha enviado
anteriormente com duplo endereço. E foi por causa disto é você teve a
impressão que a pendenga emocional não tinha acabado. Mas acabou sim.

Muitas vezes, um relacionamento começa cheio de mal-estares, mas depois ele
acaba se tornando muito rico. Esta é a minha expectativa com relação ao
Alvaro Augusto, a quem estou devendo uma série de contra-argumentações, por
falta de tempo.

Um grande abraço para todos, em especial um para o Alvaro Augusto, meu novo
parceiro no debate das idéias.

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 12:03
Assunto: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos


>pensei q. tinhamos entrado num acordo...
>
>roberto takata
>
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 13:29

N�o entendi.

Alvaro






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 03/08/99 12:05:46

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos





pensei q. tinhamos entrado num acordo...

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 13:38

pensei q. nao seria mais tocado no assunto...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 13:43

Voc� est� se referindo � TGBD? Se existia algum tipo de acordo, por que o
Cl�udio continua enviando as mensagens?

Alvaro





Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 03/08/99 13:38:50

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos





pensei q. nao seria mais tocado no assunto...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 13:52

eu falava sobre as picuinhas pessoais...

qto aa tgbd - pessoalmente - nao me importo: ateh podemos discutir algumas
coisa e trocar ideias (ainda q. a proposta me soe tremendamente
metafisica)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reenvio de GOD!!!, por ter sido rejeitada
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 14:51



Prezados amigos do Acrópolis,

É possível que vocês já tenham recebido esta mensagem. Mas como ela foi
rejeitada pelo sistema do Egroups, na dúvida decidi reenviá-la.

Um abraço,

Claudio Abreu


To: <ciencialist@egroups.com>, "Acropolis" <acropolis@egroups.com>
From: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
Subject: Re: [ciencialist] Re: GOD!!!
Date: Sat, 31 Jul 1999 03:47:10 -0300

Prezado Luiz Fernando,

Abaixo o seu email com as minhas considerações, precedidas das minhas
iniciais CBAS.

Abraços.

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Conheça e dê download nos meus as arquivos sobre trabalhos sobre a TGBD, o
CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu


=======================================
>-----Mensagem original-----
>De: Luiz Fernando Trevisan de Queiroz <ciencia_list@uol.com.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Sábado, 31 de Julho de 1999 00:02
>Assunto: [ciencialist] Re: GOD!!!
>
>
>> "Eu afirmo que somos ambos ateus. E só acredito em um deus a menos que
>> você. Quando você entender porque você
>> não aceita todos os outros deuses possíveis, entenderá porque eu não
>> aceito o seu."
>> Stephen F. Roberts
>
>Eu não acho que uma simples frase consiga explicar o que estamos
>discutindo... Além disso, seje criativo e crie suas próprias frases...
>Mas, para não prolongar o assunto, dou o mesmo por encerrado, já que essa
>lista não tem como objetivo discutir religiões e deuses.

CBAS:
Também destesto ficar repassando frases de outros. Prefiro fazer minhas
próprias frases. Bem nenhuma culpa: é uma questão de estilo... Quem estar
certo? ë realtivo, diria Einstein. Cada um sabe de si.

Quanto a não discutir religiões e deuses, acho impossível. O maior temor do
homem é o de morrer. Daí surgem as religiões, sugerindo a existência de um
ou mais deuses. E as religiões, vendem uma ilusão aos homens, fazendo-os
sair da real que a vida alem morte continua, seja em céus, infernos,
purgatórios e limbos. Existem diversas alternativas, certo número para cada
religião. E o curioso é que cada religião possue o seu deus e o que imaginan
como o destino dos homens no seu além vida, e cad uma delas acha que ela
está certa e as demais estão erradas...

E se estabelece a guerra "comercial" das verdades divinas. Cada religião
tenta aumentar os seus cordeiros para leva-los aos reinos dos céus, desde
que cada cordeiro siga suas crenças, e em muitas delas não é permito pecar
uma só vez, pois por causa disto o destino além vida será arder no fogo do
inferno. Se,contudo, os cordeiros do rebanhos forem crédulos, obedientes,
cumpridores
dos seus paradigmas e conceitos, eis que estarão abertas as poratas do céu
eterno.

Esta é a parte boa das religiões: o sonho. Mas como tudo na vida tudo tem
seu lado ruim, muitas vezes um porrrete. Aqui entra o tal temor a Deus, já
com letra maiúscula. E é com tal temor que os líderes de cada religião
criam e governam seus cordeiros, dentro de uma forma mais autoritária
possível: pecou, dançou..

>Muito Obrigado!
>Mas há justificativas p/ eu acreditar em um Deus...
>Não posso ser tão incrédulo p/ não acreditar em nada...

CBAS:
Eu tenho justificativas para acreditar em um Deus e não sou incrédulo para
não acreditar em nada. Afinal acabo de definir Deus cientificamente no últmo
e-mail que mandei para o Jansey, do Acrópolis. E acredito na minha TGBD.

Deus, pela TGBD, seria a Energia Absoluta existente num Espaço-Tempo
Absoluto, e ambos seriam inacessíveis para nós, por serem o Anti-Terno, ou
seja o nosso Quarto Uno, sem o qual não Bidualizaríamos. O Quarto Uno tem
existir para que existamos... E como nós somos um Terno de Matéria-Energia e
Espaço Tempo Realtivo, e tanmbém o Anti-Quarto Dele, nós também somos
necessários para que Ele também que ele exista. Ou seja, trocando em miúdos,
estamos no mesmo barco: ninguém é mais que niguém - nem nós, nem Deus, pois
formamos juntos somos um Dual, ou seja um par de iguais em natureza, e
opostos em seu sentido. Um não pode existir sem o outro.

>Não posso ser tão pagão p/ por os meus erros em deuses "reais"


CBAS:
Bonita frase. Mas lembre-se que pela TGBD Deus é real e existe.

>Além disso, a psicologia explica, todo ser humano tem a necessidade básica
>de acreditar em alguma coisa (nesse caso uma que eu tenho certeza de que
>exista); no segundo caso, a mesma explica o fato como PROJEÇÕES feitas
>pelas pessoas sobre os deuses. É só...

CBAS:
Concordo plenamente... Só lamento que tal necessidade seja aproveitada pelos
líderes das religiões, os salvadores de almas, para exercer o seu domínio
sobre seus bandos de cordeiros de deus. Tudo é muito louco neste mundo...

Para concluir, acredito que todas as religiões atualmente existentes nos
anos 2000 desaparecerão como orientadores da grande maioria dos humanos -
elas ainda existirão, mas apenas para dominar os desinformados e imbecis,
que sempre existirão, pois a natureza é regida pela curva normal... mas com
certeza, num intervalo superior a 2 desvios padrões, ou perto de 95% (é
isso?) da população humana estaraão fora das atuais religiões e crenças, que
a meu ver são sinônimo da atual ignorância humama sobre o que é DEus e o
além morte...


Tenho dito.

"É o relatório."

"Encaminhe-se para votação do plenário."

Um grande abraço para todos, e que Deus continue como está e sempre esteve e
estará: na Dele...

Claudio Abreu




SUBJECT: [ciencialist] Re: [acropolis] Diferentes Níveis, Plotino, Boehme, Transdisciplinaridade
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 14:57

Prezados amigos do Ciencialist,

Repasso mensagem que enviei para o Acrópolis

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 14:26
Assunto: [acropolis] Re: [acropolis] Diferentes Níveis, Plotino, Boehme,
Transdisciplinaridade


Prezado Américo Sommerman (e demais da lista)

Américo, que maravilhoso, construtivo, positivo e rico o seu email abaixo
transcrito. Sinto-me muito grato por ele, na medida em que se você fizer uma
análise do ponto comum que existe entre todas as mensagens citadas por você,
verá que este ponto é a TGBD. Afinal, todas estas mensagens se relacionam
com ela.

Conforme vocês já devem ter lido em mensagem anterior, a minha idéia é
escrever um livro sobre a TGBD. E os grupos Acropolis e Ciencialist serão
fundamentais nesta minha empreitada, pois pretendo escrevê-lo a partir de
todos estes proveitosos debates que estamos tendo, onde coloco a TGBD na
berlinda, para que vocês contra-argumentem todas as colocações que eu fizer,
que prometo, serão sempre consideradas, podendo implicar em até na
reformulação da própria TGBD, caso as minhas não consigam derrubá-las.

Realmente é uma oportunidade única poder escrever um livro desta maneira,
pois além de ser altamente estimulante, é altamente eficaz e eficiente, pois
não permitirá que o seu conteúdo contenha falhas, na medida em que cada
trecho dele será submetido ao crivo de vocês, que são especialistas nos mais
diversos ramos da ciência, e, portanto, certamente, detêm muito mais
conhecimentos nas suas respectivas áreas, do que eu, que posso ser no máximo
um pretensioso generalista.

Portanto, volto a insistir: batam à vontade nas minhas idéias. Pois é disto
que eu e a TGBD estamos precisando. Afinal como eu poderia sozinho
desenvolver uma teoria cujo objetivo é definir a estrutura de tudo o que
existe no universo e fora dele, e, com isto, passar a ser a síntese do
conhecimento, a teoria de todas as teorias, e o grande marco no
desenvolvimento da ciência e da humanidade? Não me deixem só, me ajudem
nesta empreitada, pois assim também poderei compartilhar com todos vocês a
primazia de ter descoberto a teoria definitiva que irá orientar o curso da
nossa história nos Anos 2000. Por que não ousarmos todos?

Um grande abraço,

Claudio Abreu

PS: Prezado Américo, sou muito ignorante e curioso nos assuntos filosóficos.
Assim, gostaria de saber mais sobre a "questão dos diferentes níveis de
realidade, conforme foi colocado pela Maria de Mello". Você pode mandar
algum texto que sintetize tal questão?


Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

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Home page de Claudio Abreu:
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Conheça e dê download nos arquivos dos meus trabalhos
sobre a TGBD, o CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
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e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu

>-----Mensagem original-----
>De: Américo Sommerman <polareditorial@uol.com.br>
>Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
>Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 10:46
>Assunto: [acropolis] Diferentes Níveis, Plotino, Boehme,
>Transdisciplinaridade
>
>
>Caros membros da lista Acrópolis,
>
>Tenho acompanhado esta lista há dez dias. Li alguns e-mails extremamente
>interessantes.
>
>Por exemplo, os do Glaucio Araujo sobre o conhecimento simbólico ou arcano
>tradicional (Hermes, Mística judaica, etc.), o brilhante e-mail do Renato
>de 28 de julho sobre uma quarta dimensão (a do campo magnético) e
>uma quinta dimensão (a dos pensamentos), os do Jansey, o importante e-mail
do
>Alessandro de 02 de agosto relatando as teorias físicas que
>descrevem aquilo que antecedeu ao big-bang, os ricos e-mails
>do Claudio Abreu defendendo a sua teoria, etc.
>
>Se juntarmos as questões levantadas por esses participantes e por esses
>e-mails em particular já teremos a possibilidade de uma troca de altíssimo
>nível.
>
>Se voltarmos à questão dos diferentes níveis de realidade, conforme foi
>colocado pela Maria de Mello, talvez será possível encontrarmos a
>complementaridade e a unidade entre todas essas perspectivas. Com isso,
>sairemos todos muitíssimo enriquecidos e começaremos um diálogo
>transdisciplinar, capaz, em seguida, de ser retransmitido por nós,
>em nossos diferentes campos de atuação, suscitando neles um
>espaço de rigor, tolerância e inclusão.
>
>Na tradição filosófica ocidental, aqueles que melhor definem os diferentes
>níveis de realidade são, até onde sei, Plotino: grande neo-platônico do
>século III d.C., Proclo: grande neo-platônico do século V, e Jacob Boehme:
>grande metafísico cristão do século XVII.
>
>Américo Sommerman




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reenvio de GOD!!!, por ter sido rejeitada
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 15:01

claudio,

nao precisa reenviar os artigos: na verdade eles foram distribuidos... pr
algum motivo o servidor do egroups estava avisando q. as mensagens nao
estavam sendo mandadas...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] reenvio de : Ufa! Acabou, mesmo, a lavanderia de egos.
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/08/1999 15:12

Prezados Alvaro Augusto e Roberto Takata

Estou reenviando este email que enviei hoje para o Ciencialist e para o
Acrópolis, explicando o porque de ter voltado a esta questão: em resumo
reenviei todos os emails que havia encaminhado para simultaneamente para os
dois grupos, e que por isso foram rejeitados pelo sistema geral do eGroups.

Esta é uma questão encerrada e enterrada. Vamos para o debate.

Um grande abraço, em especial para você Alvaro Augusto.

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 13:25
Assunto: Ufa! Acabou, mesmo, a lavanderia de egos.


>Prezado Roberto Takata e demais do Ciencialist,
>
>Realmente, acho que a divergência emocional com o Alvaro Augusto acabou.
>Sobraram apenas as racionais, o que é ótimo, pois enriquece o debate e o
>desenvolvimento das idéias. Exemplo disto foi o último email que ele acaba
>me mandar, de 03/08/99, respondendo ao meu "TGBD: o funcionamento do
>cérebro".
>
>O que aconteceu foi o seguinte: as minhas mensagens estavam sendo
>rejeitadas, porque eu as enviava simultaneamente para o Acropolis e para o
>Ciencialist, e o sistema do eGroups não aceita isto. Assim, ontem de
>madrugada, decidi repassar de novo todos os emails que já tinha enviado
>anteriormente com duplo endereço. E foi por causa disto é você teve a
>impressão que a pendenga emocional não tinha acabado. Mas acabou sim.
>
>Muitas vezes, um relacionamento começa cheio de mal-estares, mas depois ele
>acaba se tornando muito rico. Esta é a minha expectativa com relação ao
>Alvaro Augusto, a quem estou devendo uma série de contra-argumentações, por
>falta de tempo.
>
>Um grande abraço para todos, em especial um para o Alvaro Augusto, meu novo
>parceiro no debate das idéias.
>
>Claudio Abreu
>
>-----Mensagem original-----
>De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
>Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
>Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 12:03
>Assunto: [ciencialist] Re: Explicando o porque da lavanderia de egos
>
>
>>pensei q. tinhamos entrado num acordo...
>>
>>roberto takata
>>
>>
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>>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: En: Let ra de "Anos 2000: por que não ousar?"
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 15:44

a letra em si pode ser analisada, mas pouca coisa em termos cientificos...
se se quer discutir os rumos das ciencias e as imbricacoes com o futuro da
humanidade e da terra temos q. sair da composicao: ela servirah como
mote, ponto de saida, mas na verdade nao se discutirah sobre a letra
propriamente dita - nem serah ponto de chegada (alias essa eh uma
embromacao q. fazem, e.g., caetano veloso e gilberto gil)...

nao tenho uma visao ranheta da ciencia, mas apenas o q. disse: nao eh
proposito nosso aqui - na minha opiniao - discutir aqui sob o ponto de
vista artistico...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do Nada
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 15:48

> Acho que posso contribuir um pouco com aquela discussão do "Ser e do
> Não-Ser".

pra mim, em portugues nao existe o nao-ser... eh traducao malfeita do
ingles... bem, sempre se pode perguntar prum gramatico:
inculta@folhasp.com.br (acho q. era esse o e-mail do pasquale neto... ou
seria nossalingua@tvcultura.com.br?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do Nada
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/08/1999 15:58

O e-mail do Pasquale é inculta@uol.com.br, mas ele nunca me respondeu.

Alvaro





Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 03/08/99 15:48:52

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Teoria do Nada




> Acho que posso contribuir um pouco com aquela discussão do "Ser e do
> Não-Ser".

pra mim, em portugues nao existe o nao-ser... eh traducao malfeita do
ingles... bem, sempre se pode perguntar prum gramatico:
inculta@folhasp.com.br (acho q. era esse o e-mail do pasquale neto... ou
seria nossalingua@tvcultura.com.br?)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 09/10
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "OVTB list" <ovtb@onelist.com>
DATE: 03/08/1999 19:26

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
---------------------------------------------------------
Quantidade de Gás Carbônico na Atmosfera

A concentração de gás carbônico presente na Terra é muito pequena, apenas
350 p.p.m., ou seja, em uma caixa d'água de mil litros cheia de ar, o gás
carbônico ocupa apenas 3,5 litros.


Contribuição de outros gases para o Efeito Estufa

Além da água e do gás carbônico outros gases presentes na atmosfera em
quantidade traço absorvem radiação térmica, contribuindo para o efeito
estufa. Trataremos sobre a importância desses gases no efeito estufa, e as
principais fontes de produção desses poluentes.

Os principais gases traço aqui analisados são: monóxido de carbono (CO),
CFCs, metano (CH4), dióxido de nitrogênio (NO2), óxido nitroso (N2O),
ozônio (O3) e dióxido de enxofre (SO2).

Entretanto, para determinarmos se um gás contribui significativamente para
o efeito estufa precisamos analisar outros fatores além da sua região de
absorção no infravermelho. Você seria capaz de imaginar quais outros
fatores devem ser considerados para determinar a influência de um gás no
efeito estufa?

O tempo de vida dos gases na atmosfera é um dado importante para avaliarmos
seu efeito no aumento da temperatura global. Na tabela abaixo estão
tabelados os tempos de vida dos gases traço na atmosfera. Analise e compare
os valores do tempo de vida para os gases.

Gás Tempo de Vida
-----------------------| |---------------------|
Gás Carbônico 50 - 200 anos
Metano 10 anos
CFC11* 65 anos
CFC12* 130 anos
Óxido Nitroso 150 anos
Dioxido de Nitrogênio 1 dia
Dioxido de Enxofre poucas semanas

*Os CFCs mais abundantes na Atmosfera

A seguir são apresentados dados tabelados sobre as principais fontes de
liberação na atmosfera dos gases traço: monóxido de carbono, metano e óxido
nitroso. Esses dados permitem uma avaliação da quantidade desses gases na
atmosfera e uma discussão sobre as suas fontes. É importante saber
distingüir entre as fontes naturais e as antropogênicas.

Atenção! É importante salientar, como mostram as tabelas, que o ciclo
natural da vida terrestre é responsável por boa parte da produção desses
gases, e dentro das condições naturais a presença desses gases na atmosfera
e do efeito estufa é primordial para a existência da vida no globo
terrestre. Sem a presença desses gases a temperatura na Terra variaria
muito durante o dia (altas temperaturas de dia e baixas a noite), tornando
inviável o desenvolvimento da vida. Nossa preocupação deve estar voltada ao
efeito da atividade no aumento descontrolado e contínuo das concentrações
desses gases e nos efeitos que esses aumento trará (traz) para o
ecossistema terrestre.

Fontes dos Gases - Traço

A unidade Tg (teragrama) que aparece nas tabelas abaixo é usualmente
utilizada em cálculos globais. 1 Tg = 10^6 ton = 10^9 kg = 10^12 g.

Fontes de Óxido Nitroso

Principais Fontes Produção anual (Tg de N2O)
Oceanos 2,2 - 4,1
Solos (Florestas Tropicais) 3,5 - 5,8
Solos (Florestas Temperadas) 1,1 - 2,4
Queima de Combustíveis 0,2 - 0,3
Queima de Biomassa 0,3
Fertilizantes 0,02 - 3,5
Total 7,2 - 16,5

OBS.: Os fertilizantes contém cátions amônio e a sua oxidação
no solo produz pequenas quantidades de N2O

Fontes de Monóxido de Carbono

Principais Fontes Produção anual ( de Tg de CO)
Fontes Tecnologicas 400 - 840
Queima de Biomassa 400 - 1600
Vegetação 50 - 100
Oceanos 10 - 190
Oxidação do Metano na Atmosfera 300 - 900
Oxidação de hidrocarbonetos
naturais na Atmosfera 400 - 1400
Solos 2 - 32
Total 1600 - 5000

OBS.: O gás metano é oxidado na atmosfera a CO.
Para as suas discussões sobre fontes de CO considere que 50% do gás metano
é proveniente da atividade humana

Fontes de metano

Principais Fontes Produção Anual (Tg de CH4
Pântanos e Manges 100 - 200
Plantações de Arroz 20 - 150
Fermentação Energética (ruminantes) 65 - 100
Perfuração e Transporte de
Gás de Petróleo 20 - 50
Termitas 10 - 50
Terras Costeiras 20 - 70
Mineração de Carvão 17 - 50
Oceanos 5 - 20
Água Potável 1 - 25
Queima de Biomassa 20 - 80
Total 600 - 700

OBS.: O arroz é plantado em terras alagadas que possuem pouco oxigênio. O
metano é formado durante o crescimento da plantação de arroz, escapando
para a atmosfera. A criação de bovinos e ovinos gera uma grande quantidade
de metano, uma vez que o metabolismo deses ruminantes transforma os
carboidratos ingeridos em metano em maior quantidade que dióxidode carbono
(principal produto do metabolismo dos carboidratos do homem).
O gráfico a seguir ilustra o crescimento da concentração de metano, que vem
crescendo desde 1850.


Dióxido de nitrogênio (NO2) e dióxido de enxofre (SO2)

A maior fonte de SO2 na atmosfera é a queima de carvão e derivados do
petróleo, devido à presença de compostos de enxofre nesses combustíveis. O
carvão é muito utilizado na Europa e nos EUA como fonte de energia para
indústria e para a proidução de eletricidade. No Brasil, o uso do carvão é
bastante limitado, e a principal fonte de SO2 é a queima de derivados do
petróleo em indústrias e automóveis.

O SO2 é rapidamente oxidado a SO3 (trióxido de enxofre) na atmosfera, em
reações com radicais hidroxílicos ou peróxido de hidrogênio (H2O2). Tanto o
SO2 quanto o SO3 são muito solúveis em água, formando respectivamente o
ácido sulfuroso e o ácido sulfúrico, como indicam as reações abaixo: 

SO2 + H2O2 ---> SO3 + H2O
SO2 + H2O ---> H2SO3
SO3 + H2O ---> H2SO4

O dióxido de nitrogênio também é formado nas combustões de carvão e
derivados do petróleo. As altas temperaturas e pressão dos motores à
explosão favorecem a reação entre o N2 e o O2 presentes na atmosfera,
formando o óxido nítrico (NO). O NO reage prontamente, com o O2 do ar,
formando o NO2. O NO2 dimeriza formando o N2O4, que é solúvel em 
água, produzindo os ácidos nitroso e nítrico, as reações estào
representadas a seguir: 

N2 + O2 ---> 2 NO
2 NO + O2 ---> 2 NO2
2 NO2 ---> N2O4
N2O4 + H2O ---> HNO3 + HNO2

A reação desses óxidos com água é um dos principais responsáveis pelo
fenômeno chamado chuva ácida. A maior acidez na água da chuva causa
diversos danos ao ambiente, como o empobrecimento do solo para a
agricultura, e um maior desgastes das construções.

<<<<<<<<<Continua 10/10 (Ultima parte) >>>>>>>>>>>>>.
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do Nada
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/08/1999 01:37

Prezado Alessandro,

Faço meus comentários, sempre precedidos de CBAS

Um grande abraço

Claudio Abreu
Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)

E-mail :
bidual@gbl.com.br

Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm

Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Conheça e dê download nos arquivos dos meus trabalhos
sobre a TGBD, o CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidad
e%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu

-----Mensagem original-----
De: Alessandro V. R. <alevr@zipmail.com.br>
Para: Acropolis-L <acropolis@egroups.com>
Cc: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 15:26
Assunto: [ciencialist] Teoria do Nada


>OLá, amigos.
>
>Acho que posso contribuir um pouco com aquela discussão do "Ser e do
Não-Ser".
>
>Ajudando a tirar esse debate do âmbito da crença em Deus e especulação
>metafísica, sinto que é importante focar o lado científico da coisa.


CBAS:

Não sei se você também considera a TGBD como sendo metafísica e se está se
referindo a ela. Informo apenas que a meu ver a TGBD nada tem de metafísica:
é teoria cientifica mesmo.

>Assisti um documentário da GNT sobre Mecânica Quântica que
> falava justamente sobre isso: o Nada.
>
>É assim... O que existia antes do Big BAng? Vc pode me responder:
> NADA. Mas o que é "nada"? (Ou "O que é não-ser?")
>
>Antes do Big Bang, o tempo e o espaço não existiam. Sem tempo, não havia
>causalidade nem manifestações fenomênicas. Sem espaço, não existia corpos,
>entes individuais.
>
>Existia o Nada, portanto. (Da nossa perspectiva tempo=espacialmente
errada).


CBAS:
Conforme já escrevi em email anterior (no qual conclui que Deus seria
Energia Absoluta existente num Espaço-Tempo Absoluto), pela TGBD, pode-se
concluir que:

1) o universo se iniciaria no Bang-Bang (por analogia, o - infinito da reta
ou nascer da onda) onde o Tempo, e o Espaço-Tempo seriam Relativos, segundo
Einstein, e Indeterminados, segundo a TGBD;

2) o universo a seguir entraria numa fase de expansão (segmento negativo da
reta ou fase crescer da onda), na qual estamos, e onde existe Matéria e
Energia e o Espaço-Tempo é Relativo, segundo Einsten, e Real, segundo
Walking);

3) o universo em certo instante chegaria ao término da Fase de
Expansão/Início da Fase de Contração (zero da reta ou quebrar da onda);
neste exato instante o Universo seria Relativo e Inderminado, pois o
Espaco-Tempo estaria passando por uma descontinuidade, pois o Tempo, que no
instante imediatamente anterior era Relativo e Real, no instante
imediatamente seguinte passaria a ser Relativo e Imaginário, conforme será
comentado no passo seguinte;

4) o universo então entraria numa Fase de Contração (segmento negativo da
reta e fase espumar da onda), onde, segundo Steven Walking, nenhum humano
poderia sobreviver, pois o tempo teria que ser expresso em números
imaginários {os números imaginários são representados pela expressão a+b*i,
onde a e b são números racionais e i é a raiz quadrada de -1), dando origem
ao Espaço-Tempo Relativo Imaginário, segundo conceitos de Einsten e de
Walking, respectivamente);

5) o universo iria se contraindo até chegar ao Big Crunch (+infinito da reta
ou morrer da onda, onde o Tempo, e o Espaço-Tempo seriam Relativos, porém,
Indeterminados, segundo a TGBD);

6) pela TGBD ( e fazendo-se uma analogia com o fato da reta ser uma
circunferência de raio infinito, e com o fato de depois de uma onda vem uma
outra) seria muito plausível se supor o universo logo após o Big Crunh,
explodiria num novo Big Bang, e o ciclo se perpetuaria...

>Só que.. Ahá! O Nada é formado por alguma coisa:
>por Campos de Potencialidade. (Não me pergunte!)

>
>São como ondas puras(0% de comportamento de partícula)
>que precederam a energia, e se sobrepunham no não-espaço, em número de 37.


CBAS:
Pela demonstração que fiz o seu Nada não seria a mesma coisa do que eu
chamei de Não Ser (mas que, segundo Jansey França do Acrópolis, por
convenção da filosofia seria o Ser) ou de DEUS (na falta de outro nome). Por
por dedução da TGBD concluí que o meu Não Ser, ou DEUS, seria uma forma de
Energia Absoluta (ou seja, sem existência de qualquer Matéria) que existiria
numa região do Espaço-Tempo Absoluto.

Será que o "seu" Nada ocuparia uma região "seu" chamado "não-espaço", que
por sua vez eu chamei de Espaço-Tempo Indeterminado? E será que o "seu" Nada
seria composto por "Campos de Potencialidade", formados por ondas puras em
número de 37 (com 0% de comportamento de partícula), e que eu chamei de
Energia Absoluta? Será que haveria apenas a troca de nomes, mas não de
conceitos?

>
>O atrito entre esses campos gerou flutuações que foram responsáveis
>pelo aparecimento de atividade. Daí nasceu a energia, pq "energia", em
grego, >significa "atividade interna".
>
>Ok, já temos a energia. Depois veio a matéria, que nada mais é
> do que energia condensada.

>
>A matéria só veio a ser formada por puro acidente. Lembram
>do Princípio da Incerteza? Ele foi responsável pela transformação
>de parte da energia em matéria, há 15 bilhões de anos.
>Essa conversão em matéria só foi possível depois que a energia
>reagiu com os Campos e formou o tempoXespaço.


CBAS:
Aqui me permito tentar encontrar mais uma identificação com o que eu consigo
definir pela TGBD. Me parece que no instante anterior ponto de mutação Big
Crunch/Big Bang o que existiria seria um grande Buraco Negro, que acredito
ser é uma região de Espaço-Tempo Indeterminado, com densidade infinita de
Matéria, que ocupa um mínimo de espaço. Repare que no caso da reta, no ponto
do +/- infinito existe uma descontinuidade, pois o valor positivo do
+infinito que precede +/-infinito, logo após este ponto de mutação passa a
assumir o valor negativo igual a - infinito.

Assim, para melhor entendimento do comportamento do Dual Espaço-Tempo,
imaginemos traçar um gráfico no qual o eixo X seria o Tempo Real, o eixo Y
seria o Tempo Imaginário de Walking, e o eixo Z o espaço. No exato instante
do Big Crunch/ Big Bang a representação do Espaço-Tempo sofreria uma
descontinuidade , pois o vetor Espaço-Tempo deixaria de ser definido por um
par de coordenadas (Y,Z) para outro vetor de coordenadas (X,Z), ou seja,
deixaria de ser um Espaço Tempo-Imaginário, por um único instante se
transformaria num Espaço-Tempo Indeterminado, para logo em seguida virar um
Espaço Tempo.

Vamos agora ver a questão do Dual Energia-Matéria. Acredito que também seria
plausível considerar que no exato instante do Big Crunch/Big Bang, a exemplo
do ocorrido no Dual Espaço-Tempo, haveria uma descontinuidade no Dual
Materia-Energia, obedecendo os seguintes passsos:

1) o Dual Matéria-Energia no instante de tempo anterior ao instante do
Big/Crunch, seria um enorme Buraco Negro, onde a a densidade da Matéria é
infinita, a Energia praticamente não existe, e o Espaço-Tempo é mínimo;

2) O Dual Matéria-Energia sofreria uma descontinuidade no instante do Big
Crunch/ Big Bang;

3) O Dual Matéria-Energia se transformaria no que acima foi chamado de Campo
de Potencialidade logo no instante seguinte ao do Big Crunch/ Big Bang.

É interesante ressaltar que o chamado Campo de Potencialidade aparenta ser o
oposto do que seria um Buraco Negro.

Vale ressaltar que tudo o que foi dito acima está totalmente de acordo com a
TGBD, pois:
- o Dual Interno seria formado pelos Universo Relativos e Determinados (1. o
Universo Relativo e Real da Fase de Expansão <=> 2. o Universo Relativo e
Imaginário da Fase de Contração);
- o Dual Externo seria formado pelos Universos Relativos e Indeteminados
3. o Universo Relativo e Indeterminado do Instante do Fim da
Expansão/Início da Contração <=> 4. o Universo Relativo e Indeterminado do
Instante do Big Crunch/Big Bang)
- o Quarto Uno seria o Universo Relativo e Indeterminado do Instante do Big
Crunch/Big Bang, pois neste instante ele sofreria descontinuidade tanto no
Dual Espaço-Tempo, quanto Dual Matéria-Energia; repare que no caso do
Terceiro Uno (o Universo Relativo e Indeterminado do Instante do Fim da
Expansão/Início da Contração) apenas o Dual Espaço-Tempo sofreria
descontinuidade, em função do Tempo deixar de ser Relativo e Real, para
passar a ser REaltivo e Imaginário.

>Agora já temos energia, matéria, e tempoXespaço.
>
>Voltando ao Nada(não-ser)...
>
>Mesmo os espaços sub-atômicos não estão vazios, mas ocupados
>por partículas-ondas, tipo sub-quarks. E, apesar do Espaço
>ser finito, é ilimitado. Logo, alguém poderia dizer:
>"O espaço é finito, então fora dele há o Nada!". Mas é ilimitado, tbm.
>Logo, não há o "fora do espaço". Ajuda se pensar na superfície
>do Globo Terrestre. Se vc caminhar a vida toda, não vai sair dela, a pé.
>Mas como, se ela é finita? Ela possui área bidimensional finita,
>em km2, mas é ilimitada para seres que andam a pé.
>
>Para acabar : Parmênides estava certo, o não-ser não é.
>
>......Alessandro Vieira dos Reis...
>......Psicologia...................
>......UFSC 99......................
>......ICQ : 44719171...............


CBAS:
Prezado Alessandro, agora vou me permitir discordar de você, ao concluir que
não há "o fora do espaço". Pela TGBD o "fora do espaço" tem que existir, e
eu o chamei de Não Ser ou DEUS, e o Jansey chama de Ser. Repare bem: pela
2a.Lei da TGBD, a do Dual, tudo tem o seu igual em natureza e oposto em seu
sentido. O que de outra forma pode ser visto como nada pode existir sem o
seu igual e oposto. Assim, como não existe dúvida de que o Universo Relativo
(ou o "meu" Ser) existe (e uma prova simples disto, à la Descartes, é o fato
de eu estou aqui agora escrevendo este email para você), obrigatoriamente
terá que existir o Universo Absoluto, que dentro de outro nome chamei de Não
Ser ou DEUS, que seria formado por Energia Absoluta ocupando uma região do
Espaço-Tempo Absoluto. Não tem escapatória: ou você demonstra que a TGBD é
Falsa, ou terá que aceitar esta afirmação como Verdadeira. Somente esclareço
que o fato do que eu chamei de Deus exista, não implica que teremos acesso a
ELE: Afinal ele é o Quarto Uno, que por definição da 3a. Sub-Lei da 1a. Lei
da TGBD é o que vem de fora, é o que existe fora do alcance de quem está no
Terno. Realmente se você caminhar pela fronteira do universo finito e
ilimitado que você falou nunca irá chegar ao nosso Quarto Uno ou DEUS. Mas
isto apenas quer dizer que Ele é inacessível, o que não é a mesma coisa que
dizer que Ele não existe, Ele tem que existir, dado que nós existimos,
entendeu?

Só espero que agora depois de mais esta "demonstração de força" da TGBD,
você reformule as suas idéias e nunca mais fale o que falou no início deste
email, que reproduzo a seguir:

>Ajudando a tirar esse debate do âmbito da crença em Deus e especulação
>metafísica, sinto que é importante focar o lado científico da coisa.

Gostaria de que me dissesse onde neste texto deixei de ser científico e onde
foi que apelei para especulação metafísica, se demonstrei que as idéias do
"Nada" como sendo os tais "Campos de Potencialidades", que você considera
como científicas, aparentam ser bastante consistentes com a TGBD, que no
entanto para você aparenta ser não cientifica.

Sai dessa agora malandro, que eu quero ver.

Um grande abraço, e desculpe qualquer mal jeito... (risos)

Claudio Abreu


Um grande abraço

Claudio Abreu



SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD x Supercordas - qual eh aTeoria de Tudo?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/08/1999 03:13

-----Mensagem Original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Ciencialist <Ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 06:15
Assunto: [ciencialist] TGBD x Supercordas - qual eh aTeoria de Tudo?


>Quanto à Teoria Geral dos sistemas de von Bertalanfy, gostaria
> muito de conhece-la. Acredito que a TGBD se aplique muito bem aos
> sistemas. Você poderia me mandar algum texto a respeito?

Li essa teoria há muito tempo, provavelmente numa das bibliotecas da USP.
Guardei a referência: L. Von Bertalanffy, Teoria Geral dos Sistemas, Ed.
Vozes Ltda, Petrópolis, 1975. Não sei se ainda existe nas livrarias ou se
está esgotado. Uma análise sucinta da teoria pode ser encontrado em
http://www.ies.luth.se/~bai/system1.htm

No site da "Amazom.com" pode-se adquirir o título em inglês (parece-me que o
original é em alemão) existindo aí um pequeno resumo. Está no URL
http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0807604534/002-9839034-1603812 Outros
livros do mesmo autor estão em
http://www.amazon.com/exec/obidos/Author=Bertalanffy%2C%20Ludwig%20Von/002-9
839034-1603812 (Obs.: Como o URL é muito longo, é possível que saia cortado
no e-mail e desta forma o link não funcionará. Cole as duas partes e copie
para o "Endereço" de seu browser).

Outras teorias gerais de sistemas podem ser encontradas em Whole Systems no
URL http://www.worldtrans.org/whole.html . Existe até mesmo uma "Whole
Systems mailing list", estando as informações para inscrição em
http://www.worldtrans.org/whole/wholesys.html

Tema relacionado: 1) "Paradoxes of Sustainability", encontrado em
http://kabir.umd.edu/AV/PUBS/PARADOX/Sust_Par.html 2) "L'approche
systémique" em
http://www.fse.ulaval.ca/fac/ten/reveduc/html/vol1/no1/apsyst.html

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Proposta ....
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/08/1999 03:42

-----Mensagem Original-----
De: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Cc: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
Enviada em: Segunda-feira, 26 de Julho de 1999 18:03
Assunto: [ciencialist] Re: Proposta ....

> Fica claro, pelo conteudo de sua mensagem, que voce
> acha aproveitavel alguma forma de misticismo. Poderia definir para
> mim (ou para nos) o que eh o misticismo, no que eh fundamentado?
> Por favor, explique tambem porque o acha importante. Estou
> muito curioso...
>
> Emilson

Olá Emilson

Li e reli a mensagem que enviei e não entendi seus argumentos a respeito.
Creio que fui mal interpretado. O misticismo é algo que aceito discutir numa
roda de chope, jamais numa lista de discussão de temas científicos. Não
conheço as fundamentações do misticismo (se é que há alguma). Tenho alguma
noção do que seja ciência, o suficiente para desconfiar quais idéias
comportam sua aceitação numa discussão científica e quais não. Nem tudo
marginalizado pela ciência é acientífico. Nem tudo aceito pela ciência é
científico. Muitos cientistas dizem-se contra o misticismo e não fazem outra
coisa a não ser propagar idéias místicas através de um "ceticismo
mistificado". Outros criticam o que desconhecem (ceticismo ortodoxo), por
medo se serem considerados místicos, e acabam relegando a um segundo plano
temas realmente científicos (o que a meu ver retrata uma atitude não só
covarde como também apoiada na ignorância sobre o que é ciência). E
terceiros não têm o que fazer e ficam poluindo a lista com mensagens que
sequer situam-se nas fronteiras do conhecimento científico. Quando noto isso
procuro valorizar a mensagem tentando fazer o que a meu ver representaria
uma "separação entre o joio e o trigo". Sob esse aspecto cheguei a dizer que
não existem maus temas e sim temas mal aproveitados.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD x Supercordas - qual eh aTeoria de Tudo?
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/08/1999 07:34

Prezado Alberto Mesquita Filho,

Muito obrigado por ter me indicado tantas fontes de informações.

Informo que ainda hoje devo concluir um texto muito importante, no qual
mostrarei quais seriam os caminhos para se chegar à Unificação das 4 Forças
Fundamentais, sem ter de recorrer aos descaminhos da Teoria das Supercordas.

Um grande abraço,

Claudio Abreu



-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 4 de Agosto de 1999 03:05
Assunto: [ciencialist] Re: TGBD x Supercordas - qual eh aTeoria de Tudo?


>-----Mensagem Original-----
>De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
>Para: Ciencialist <Ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 06:15
>Assunto: [ciencialist] TGBD x Supercordas - qual eh aTeoria de Tudo?
>
>
>>Quanto à Teoria Geral dos sistemas de von Bertalanfy, gostaria
>> muito de conhece-la. Acredito que a TGBD se aplique muito bem aos
>> sistemas. Você poderia me mandar algum texto a respeito?
>
>Li essa teoria há muito tempo, provavelmente numa das bibliotecas da USP.
>Guardei a referência: L. Von Bertalanffy, Teoria Geral dos Sistemas, Ed.
>Vozes Ltda, Petrópolis, 1975. Não sei se ainda existe nas livrarias ou se
>está esgotado. Uma análise sucinta da teoria pode ser encontrado em
>http://www.ies.luth.se/~bai/system1.htm
>
>No site da "Amazom.com" pode-se adquirir o título em inglês (parece-me que
o
>original é em alemão) existindo aí um pequeno resumo. Está no URL
>http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0807604534/002-9839034-1603812
Outros
>livros do mesmo autor estão em
>http://www.amazon.com/exec/obidos/Author=Bertalanffy%2C%20Ludwig%20Von/002-
9
>839034-1603812 (Obs.: Como o URL é muito longo, é possível que saia cortado
>no e-mail e desta forma o link não funcionará. Cole as duas partes e copie
>para o "Endereço" de seu browser).
>
>Outras teorias gerais de sistemas podem ser encontradas em Whole Systems no
>URL http://www.worldtrans.org/whole.html . Existe até mesmo uma "Whole
>Systems mailing list", estando as informações para inscrição em
>http://www.worldtrans.org/whole/wholesys.html
>
>Tema relacionado: 1) "Paradoxes of Sustainability", encontrado em
>http://kabir.umd.edu/AV/PUBS/PARADOX/Sust_Par.html 2) "L'approche
>systémique" em
>http://www.fse.ulaval.ca/fac/ten/reveduc/html/vol1/no1/apsyst.html
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>[]'s
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>Alberto
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>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Como resgatar corpo do fundo do mar?
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/08/1999 10:35

Trata-se apenas de curiosidade.

Alguem sabe como é a técnica para se achar um corpo no fundo do oceano?
Acharam o "Long Dong" Kennedy rapidinho. O Ulysses tá lá até hoje.




SUBJECT: [ciencialist] TGBD?
FROM: "Alessandro V. R." <alevr@zipmail.com.br>
TO: "Ciência-l" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/08/1999 11:47


-----------------------------------
Caro Cláudio, não entendi uma coisa. Vc criou uma teoria que chama de TGBD. Vc é físico? Qual sua idade?

Pergunto isso porque quando entrei nesta lista já estava-se falando de TGBD pra cá, TGBD pra lá...

Aguardo resposta.

-----------------------------------



......Alessandro Vieira dos Reis...
......Psicologia...................
......UFSC 99......................
......ICQ : 44719171...............
_____________________________________________________________
http://www.zipmail.com.br O e-mail que vai aonde você está.


_____________________________________________________________




SUBJECT: [ciencialist] Re: Teoria do Nada
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/08/1999 14:08

> CBAS:
> Conforme já escrevi em email anterior (no qual conclui que Deus seria
> Energia Absoluta existente num Espaço-Tempo Absoluto), pela TGBD, pode-se

bem, sobre energia absoluta vou comentar mais abaixo...

> 1) o universo se iniciaria no Bang-Bang (por analogia, o - infinito da reta
> ou nascer da onda) onde o Tempo, e o Espaço-Tempo seriam Relativos, segundo
> Einstein, e Indeterminados, segundo a TGBD;

no instante incial do big-bang a relatividade nao prevej coisa alguma,
espaco e tempo soh fazem sentido depois do instante zero...

> 4) o universo então entraria numa Fase de Contração (segmento negativo da
> reta e fase espumar da onda), onde, segundo Steven Walking, nenhum humano
> poderia sobreviver, pois o tempo teria que ser expresso em números
> imaginários {os números imaginários são representados pela expressão a+b*i,
> onde a e b são números racionais e i é a raiz quadrada de -1), dando origem
> ao Espaço-Tempo Relativo Imaginário, segundo conceitos de Einsten e de
> Walking, respectivamente);

steven walking? eh quase stephen hawkings... bem, observacoes recentes
parecem indicar q. a taxa de expansao estah se acelerando - o q.
significaria q. nao haveria um big-crunch: o universo iria se expandir
para sempre e colapsar localmente em inumeros buracos-negros...

> por dedução da TGBD concluí que o meu Não Ser, ou DEUS, seria uma forma de
> Energia Absoluta (ou seja, sem existência de qualquer Matéria) que existiria
> numa região do Espaço-Tempo Absoluto.

bem, energia absoluta seria uma coisa meio estranha... algo tem uma
energia xis em relacao a um referencial... vc estah propondo um
referencial absoluto, mas com bases em alguma evidencia observacional? os
movimentos afetam o modo como percebemos tempo, espaco e energia - como se
daria esse absoluto?

> Falsa, ou terá que aceitar esta afirmação como Verdadeira. Somente esclareço

bem, dah pra se formular uma infinidades de teorias - sem apoio em bases
fatuais, ainda q. nao contrariando nenhuma observacao - q. 'forcariam' a
existencia de uma entidade externa... soh um exemplo: se vc partir da
premissa de q. a tudo (real ou imaginario) existe um correspondente
especular (simetrico) - e vc pode brincar com a terceira lei de newton,
com a lei de taliao, com a lei do carma, etc... - entao, como nos
existimos *dentro* desta realidade, especularmente deve existir aogo
*fora* da realidade... eh mais um jogo metafisico do q. uma teoria
cientifica...

> ilimitado que você falou nunca irá chegar ao nosso Quarto Uno ou DEUS. Mas
> isto apenas quer dizer que Ele é inacessível, o que não é a mesma coisa que
> dizer que Ele não existe, Ele tem que existir, dado que nós existimos,
> entendeu?

upa, upa, upa... aqui q. eu digo q. entao nao eh cientifico... pra ciencia
se nao ha' evidencias diretas ou indiretas entao nao ha' porq.
considerar... se nao temos acesso ao trancendente - pra todos os efeitos
praticos - ele nao existe... (ateh q. se prove o contrario) eh a navalha
de occam aplicado com criterio racional...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Como resgatar corpo do fundo do mar?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/08/1999 14:14

> Alguem sabe como é a técnica para se achar um corpo no fundo do oceano?
> Acharam o "Long Dong" Kennedy rapidinho. O Ulysses tá lá até hoje.

rogerio,

nao sei, mas acho q. o fato dos corpos estarem perto ou dentro do aparelho
facilita um bocado (o aviao foi localizado com sonar)... no caaso do
ulysses certamente ele foi atirado pra fora do helicoptero e levado pelas
correntes locais... devem certamente ter rastreado - feito uma varredura
do local (acho q. se faz em espiral a partir do aparelho) e tbm
seguindo-se as corrente predominantes do local... chutao puro meu...

seria melhor perguntar pro grupo de resgate dos bombeiros...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Efeito Estufa - Parte 10/10 (ultima: Ufa!:)
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>, "OVTB list" <ovtb@onelist.com>
DATE: 04/08/1999 18:40

Trabalho feito por Bruno Tássio de Almeida
Reprodução apenas com autorização
Maio de 1999
---------------------------------------------------------
Conclusão


Como vimos, o Efeito Estufa é um processo natural de aquecimento global e
sem ele provavelmente não seria possível o surgimento de vida em nosso
planeta, devido as baixas temperaturas. Porem, com a Revolução Industrial,
foram aumentados a quantidade de "Gases Estufas" - poluentes - em nossa
atmosfera, com isso a Natureza não sendo capaz de suprir com a "reciclagem"
desses gases. O aumento do numero desses gases, esta gerando um aquecimento
global fora do normal, e com apenas poucos graus de aumento pode ser capaz
de elevar o nível dos mares e oceanos cobrindo as cidades costeiras. Para
anular este processo, precisamos, principalmente, acabar com a emissão de
gases poluentes, que são originários em sua maior parte pela queima de
combustíveis fosseis.


Bibliografia

Revista Super Interessante ano 13; n.º 1; pág. 08 e 09

Revista Super Interessante ano 12; n.º 8; pág. 12

Revista Super Interessante, Ano 9, n.º 6; pág 10

Apostila Positivo ano 1998; 4º Bimestre; 1º ano do Curso Médio;
Geografia pág. 27 B

Apostila Positivo ano 1998; 4º Bimestre; 4º série; Geografia; pág. 12 A

L@PEQ - Laboratório de Pesquisa em Ensino de Química
Faculdade de Educação - FEUSP - http://kekule.fe.usp.br/global/ca/

Marcondes, E., Poluentes Atmosféricos, Ed. Scipione, 1994 

Manual Global de Ecologia, Ed. Augustus, 1996 

Brady & Holum, Chemistry - The Study of Matter and Its Changes, Wiley, 1996

Traduções: Bruno T. A.

<<<<<<<<<<<<<<< FIM >>>>>>>>>>>>>>>>>>
Aguardem: "O Buraco na Camada de Ozonio"

IntÊ!
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Re: Como resgatar corpo do fundo do mar?
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/08/1999 20:53

Em primeiro lugar eles acharam o avião, e o corpo estava dentro. Devem ter
feito uma varredura maciça com sonar e talvez algum método eletromagnético,
já que o avião é metálico. Não sei se os metodos eletromagnéticos funcionam
tão bem no mar quanto na terra para detectar objetos metálicos, devido a
alta condutividade elétrica da água do mar - então é só um palpite. Mas que
eles usaram o bom e velho sonar, isso tenho certeza que usaram. Quanto ao
bom velinho Ulisses , virou comida de peixe. O irônico da história é que
montaram toda aquela operação de guerra nos Estados Unidos para achar o
corpo, trazê-lo de volta para terra, cremar e jogar as cinzas de volta,
apenas poluindo o mar. Pelo menos a biomassa do Ulisses foi mais bem
aproveitada. ih, acho que isso não teve nenhuma graça :-(

André RDB


-----Mensagem original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist <ciencialist>
Data: Quarta-feira, 4 de Agosto de 1999 10:38
Assunto: [ciencialist] Como resgatar corpo do fundo do mar?


>Trata-se apenas de curiosidade.
>
>Alguem sabe como é a técnica para se achar um corpo no fundo do oceano?
>Acharam o "Long Dong" Kennedy rapidinho. O Ulysses tá lá até hoje.
>
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Posicão em 05/08/99 dos arquivos no Vault do Ciencialist
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/08/1999 02:00

Prezados amigos e amigas do Ciencialist
 
É com satisfação que estou encaminhando a Posição Atual em 05/08/99 do meu Vault no Ciencialist, que contém todos os arquivos disponíveis relacionados a Teoria Geral da Bidualidade (TGBD), com o meu CD A Cada Ângulo e Tempo do Olhar, e de meus trabalhos relacionados ao Plano Real.
 
Apresento também o endereço da minha homepage, meu email e  telefones, para qualquer contatos.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
 
E-mail :
bidual@gbl.com.br
 
Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
 
Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
 
 
CLAUDIO ABREU:
VAULT DO CIENCIALIST
     (índice geral)
 
Menu Principal do Vault do Ciencialist:
 
ATENÇÃO:
 
Vide endereços eletrônicos de cada item após o final desta lista.
 
Menu Principal do Vault:
1) Capa do CD:
2) A Home Page de Claudio Abreu:
3) Texto da TGBD constante no Livreto do CD:
4) TGBD: arquivos em Word:
4.1) A TGBD nas questões do Universo e de Deus:
4.2) O desenvolvimento da Teoria Geral da Bidualidade (TGBD)
4.3) O Roteiro do Livro da TGBD:
5) A Home Page da TGBD:
6) Texto Principal do CD "A cada ângulo e tempo do olhar":
7) Trabalhos de Claudio Abreu relacionados ao Plano Real:
7.1) A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/03/93:
7.2) A MAXI HETERODOXA, de 27/10/98:
7.3) A TGBD e o Plano Real:
7.4) Carta de 27/04/96 ao jorn.. Márcio Moreira Alves, que conta a história do Plano Real:
 
 
==================================================================
CLAUDIO ABREU:
VAULT DO CIENCIALIST
 
Endereços eletrônicos dos arquivos disponíveis
 
Menu Principal do Vault:
 
1) Capa do CD:
 
 
 
2) A Home Page de Claudio Abreu:
 
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20Home%20Page%20de%20Claudio%20Abreu
 
3) Texto da TGBD constante no Livreto do CD:
 
 
4) TGBD: arquivos em Word:
 
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%20em%20Word
 
4.1) A TGBD nas questões do Universo e de Deus:
 
4.2) O desenvolvimento da Teoria Geral da Bidualidade (TGBD)
 
4.3) O Roteiro do Livro da TGBD:
 
5) A Home Page da TGBD:
 
 
6) Texto Principal do CD "A cada ângulo e tempo do olhar":
 
 
7) Trabalhos de Claudio Abreu relacionados ao Plano Real:
 
7.1) A INDEXAÇÃO DIARIA NEGOCIADA, de 31/03/93:
 
7.2) A MAXI HETERODOXA, de 27/10/98:
 
 
7.3) A TGBD e o Plano Real:
 
 
7.4) Carta de 27/04/96 ao jorn. Márcio Moreira Alves, que conta a história do Plano Real:
 

======================FIM============================ 

 


SUBJECT: [ciencialist] A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/08/1999 02:48

Prezados amigos do Ciencialist,
 
Acabo de concluir uma versão preliminar que demonstra que a estrutura das 4 Forças Fundamentais pode  ser explicada pela TGBD.
 
Desculpem os erros, mas estou com muita vontade de mostrar o que escrevi para vocês.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu  

SUBJECT: [ciencialist] A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/08/1999 02:55

(Desculpem-me, pois esqueci de inserir o arquivo do texto)
(desconsiderem o email anterior)
 
 
Prezados amigos do Ciencialist,
 
 
Acabo de concluir uma versão preliminar que demonstra que a estrutura das 4 Forças Fundamentais pode  ser explicada pela TGBD.
 
Desculpem os erros, mas estou com muita vontade de mostrar o que escrevi para vocês.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu  
 

A Bidualidade das Quatro Forças Fundamentais:

Eletromagnética, Fraca, Nuclear Forte e Gravidade

Por Claudio Abreu, Em: Rio, 05/08/99

Antes de apresentar e comentar as 4 Forças Fundamentais, façamos uma pergunta bem simples: por que elas são apenas 4 e somente 4?

Porque não poderiam ser 5, 6.... ou até mesmo 11, tal como são as dimensões do Espaço-Tempo, conforme propõe a Teoria da Supercordas? E por que elas não são somente 1, 2 ou 3 forças?

A resposta para isto, que será melhor detalhada posteriormente, é dada pela TGBD: elas são 4, e somente quatro, porque têm que formar um Bidual, para que possam ser uma Unidade em equilíbrio total.

Vejamos agora quais são as 4 forças e suas principais características:

a) a força forte atua somente no interior do núcleo de um átomo, unindo os 3 quarks que formam cada próton e cada neutron; seu alcance é muito pequeno, pois limita-se ao núcleo dos átomos, mas sua intensidade é muito grande, e bem maior que do que todas as outras;

b) a força fraca atua nas orbitais eletrônicas e nos núcleos dos átomos e nos neutrinos; é a única que altera a natureza das partículas elementares da matéria, através do chamado decaimento, possibilitando que um próton se transforme num neutron, e vice-versa, e que um elétron se transforme num neutrino, e vice-versa; seu valor só é maior que o da força da gravidade no interior dos átomos, e o seu alcance também é pequeno, restrito aos átomos;

c) a força eletromagnética atua fundamentalmente nos átomos, na interação dos elétrons com os prótons e neutrons, que formam o núcleo atômico, nas moléculas, nas ligações químicas que juntam os átomos as forma, nos corpos e suas moléculas, e entre corpos, via ondas eletromagnéticas, como a luz; seu alcance é muito grande, atuando entre corpos, e a sua intensidade é maior o da força fraca e o da força de gravidade;

d) a força de gravidade atua basicamente atraindo os corpos entre si; seu valor é muito pequeno, mas como ela é sempre atrativa e o seu alcance é muito grande, acaba se tornando a força de maior magnitude entre dois corpos.

Vejamos agora que as 4 Forças Fundamentais formam Quatro Biduais, dependendo do enfoque que se dê na sua análise, ou seja, se considerarmos a interferência da carga eletromagnética o seu alcance, a seu módulo ou valor, a helicidade e o spin das partículas e, conforme mostrado a seguir:

  1. se considerada a interação quanto à carga eletromagnética, tem-se:
  • o Dual das que sofrem interação em função das cargas das suas partículas de matéria e de força ( 1. Força Fraca {suas partículas de força são W+, W- e Zo e interagem com as partículas de matéria - prótons, neutrons, elétrons e neutrinos - em função da sua carga}<=> 2. Eletromagnética {onde o prótons e os quarks Up tem carga positiva, os elétrons e quark down tem carga negativa, e os neutrons e o fóton , partícula de força, têm carga nula})
  • o Dual das forças que não sofrem interação em função das cargas eletromagnéticas das suas partículas de matéria e de força (3. Força Forte {onde o que importa são a cor e o sabor das suas partículas de matéria, o quarks e de força, os gluons} <=> 4. Gravidade (onde o que importa é a massa e a distância entre os corpos, que geralmente neutros em termos de carga eletromagnética, assim como o graviton, sua partícula de força);
  • o Quarto Uno é a Gravidade, na medida que atua fundamentalmente entre corpos, enquanto as três demais atuam no interior dos corpos.
  1. se considerado a helecidade e o spin e das partículas de matéria e de força , tem-se:
  • o Dual das forças que são sensíveis à helicidade (1. Força Fraca (só atua nas partículas de helicidade à direita)<=> 2. Eletromagnética (dois elétrons para ocupar a mesma orbital precisam ter helicidades opostas);
  • o Dual das não sensíveis à helicidade (3.Força forte <=> 4. Gravidade);
  • o Quarto Uno é Gravidade, pois é a única cuja partícula de força (o gráviton) tem spin 2, enquanto que as demais partículas de força são as partículas de gauge, que tem sempre spin 1, a saber: os gluons da Força Forte, as partículas W+, W- e Zo da Força Fraca e o fóton da Força Eletromagnética.
  1. se considerado o seu módulo ou valor das forças, tem-se:
  • o Dual das forças de maior intensidade (1. Força Forte {enorme} <=> 2. Eletromagnética {grande} ); e,
  • o Dual das forças de menor intensidade (3.Força fraca {pequena} <=> 4. Gravidade {diminuta} );
  • o Quarto Uno é a Gravidade, por ser a força de menor intensidade, e ser sempre atrativa, o que não ocorre com as demais;
  1. se considerado o seu alcance das forças, tem-se:
  • o Dual das forças de pequeno alcance (1.Força Fraca <=> 2. Nuclear Forte);
  • o Dual das forças de longo alcance (3. Eletromagnética <=> 4.Gravidade);
  • o Quarto Uno é a Força da Gravidade, porque ela atua principalmente entre corpos, enquanto as demais 3 atuam mais intensamente no interior dos corpos;

Deve ser destacado aqui que nas 4 abordagens acima o Quarto Uno sempre foi a Força de Gravidade, que assim aparenta possuir uma característica de ser bem diferenciada das demais. Ë certo que para cada enfoque que se dê sempre haverá 1 das 4 forças que será totalmente das demais, como por exemplo:

  1. a Força Eletromagnética é a única que tem boa atuação no interior dos corpos e na interação entre corpos;
  2. a Força Fraca é a única que consegue alterar as características das partículas elementares da matéria, fazendo com que prótons se transformem em neutrons, e vice-versa, e elétrons se transformem em neutrinos e vice-versa;
  3. a Força Nuclear Forte é a única que somente no interior dos núcleos dos átomos e em função da chamada "cor" das partículas;
  4. a Força da gravidade, que longo alcance, é a única que é sempre atrativa e que por isso mesmo, apesar de ser a de menor valor, atua de forma significativa entre os corpos e é a única que consegue curvar o Espaço-Tempo, conforme demonstrou Einstein com a sua TGR

Vale ainda dizer que estas 4 abordagens feitas acima para as 4 Forças Fundamentais, se deram em obediência às 4 principais características das partículas elementares da matéria e de força. E que fique mais uma vez claro que isto também isto não se dá não por mera coincidência, e sim porque tais características também formam um Bidual, a saber:

  • O Dual relacionado à características das partículas elementares de matéria e de força
  • (1. a interação quanto à carga eletromagnética <=>
  • 2. a helecidade e o spin e das partículas de matéria e de força);
  • O Dual relacionado à características das Quatro Forças Fundamentais
  • (3. o módulo ou valor das forças <=> 4. o alcance das forças);
  • O Quarto Uno é o alcance das forças, pois é a condição o que melhor aparenta definir se as forças, que são a Base de toda Energia, atuam ou não atuam na Matéria dentro de uma região considerada do Espaço-Tempo.

Considerações Finais

Terá sido apenas mais uma coincidência ou mais uma demonstração de que a TGBD seja verdadeira, já que definiu a estrutura das 4 Forças Fundamentais (que são 4 e só 4!) formam sempre um Bidual, dependendo do enfoque que se dê.

 

================================================================

 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: A Bidualidade das 4 For�as Fundamentais (Reinvio)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/08/1999 09:31
ATTACHMENTS (19990805-093114-0000811): "att1.htm"

Cláudio,

Seguem alguns comentários sobre o seu texto.

Alvaro





"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 05/08/99 02:55:21

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)




A Bidualidade das Quatro Forças Fundamentais:

Eletromagnética, Fraca, Nuclear Forte e Gravidade

Por Claudio Abreu, Em: Rio, 05/08/99

Antes de apresentar e comentar as 4 Forças Fundamentais, façamos uma pergunta
bem simples: por que elas são apenas 4 e somente 4?

Porque não poderiam ser 5, 6.... ou até mesmo 11, tal como são as dimensões do
Espaço-Tempo, conforme propõe a Teoria da Supercordas? E por que elas não são
somente 1, 2 ou 3 forças?

A resposta para isto, que será melhor detalhada posteriormente, é dada pela
TGBD: elas são 4, e somente quatro, porque têm que formar um Bidual, para que
possam ser uma Unidade em equilíbrio total.

AAA. Na verdade, ninguém tem ceretza de que sejam cinco interações apenas. Até
onde sabemos, pode ser que exista uma quinta, que seria uma espécie de gravidade
repulsiva. Einstein introduziu, na relatividade geral, a famosa "constante
cosmológica", para assegurar que o universo não estivesse se expandindo, como
parecia indicar a teoria. Posteriormente, com a observação de que a expansão
realmente ocorria, Einstein, com um suspiro de lamentação, removeu a constante,
a qual seria, nada mais nada menos, que um termo gravitacional repulsivo.
Contudo, a discussão em torno da constante cosmológica nunca foi encerrada e
alguns relativistas continuam fiéis a ela. Além disso, muita gente continua
pesquisando a chamada "anti-gravidade", que parece estar incluida nas
formulações "quânticas" da teoria da gravitação. O assunto ainda está em aberto,
mas é precipitado dizer que são apenas quatro interações.

AAA. Não é suficiente explicar a estrutura das forças. É necessário, também,
explicar como as diversas interações se comportavam na chamada "Era da
Superunificação", quando o universo não tinha mais do que algumas frações de
segundo de idade. Além disso (e sempre há um "além disso"), cabe responder a
seguinte pergunta: como unir, em uma única estrutura, o eletromagnetismo, que é
uma teoria linear, com a gravidade, que é altamente não-linear? Explico. as
fontes do campo eletromagnético são apenas as cargas elétricas, mas a fonte do
campo gravitacional não é apenas a massa, e sim a massa-energia (E=mc2). Como o
campo gravitacional contém energia gravitacional, ele acaba por ser fonte de si
mesmo, gerando uma espécie de efeito "bootstrap". Este efeito está contido na
TRG e é o que torna a teoria altamente não linear. É, também, o que tem impedido
uma verdadeira unificação da gravitação com as demais interações.

Obs.: modernamente, e para evitar antropomorfismos, diz-se "interações", e não
"forças".

Abraços.

Alvaro







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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/08/1999 13:10

> AAA. Na verdade, ninguém tem ceretza de que sejam cinco interações apenas. Até
> mas é precipitado dizer que são apenas quatro interações.

e ainda q. fossem apenas quatro as interacoes a tgbd apenas transfere a
pergunta... no lugar de 'por q. quatro interacoes' teremos 'por q. a
bidualidade?'

corremos o *risco* de cair numa circularidade:
'por q. 4 interacoes?'
'por causa da natureza bidual das coisas...'
'e por q. da natureza bidual das coisas?'
'por causa das 4 interacoes...'

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Sobre as 4 Forças Fundamentais
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/08/1999 14:25


Claudio Abreu wrote:

> Vejamos agora quais são as 4 forças e suas principais características:
>
> a) a força forte atua somente no interior do núcleo de um átomo,
> unindo os 3 quarks que formam cada próton e cada neutron; seu alcance
> é muito pequeno, pois limita-se ao núcleo dos átomos, mas sua
> intensidade é muito grande, e bem maior que do que todas as outras;
>
> b) a força fraca atua nas orbitais eletrônicas e nos núcleos dos
> átomos e nos neutrinos; é a única que altera a natureza das partículas
> elementares da matéria, através do chamado decaimento, possibilitando
> que um próton se transforme num neutron, e vice-versa, e que um
> elétron se transforme num neutrino, e vice-versa; seu valor só é maior
> que o da força da gravidade no interior dos átomos, e o seu alcance
> também é pequeno, restrito aos átomos;
>
> c) a força eletromagnética atua fundamentalmente nos átomos, na
> interação dos elétrons com os prótons e neutrons, que formam o núcleo
> atômico, nas moléculas, nas ligações químicas que juntam os átomos as
> forma, nos corpos e suas moléculas, e entre corpos, via ondas
> eletromagnéticas, como a luz; seu alcance é muito grande, atuando
> entre corpos, e a sua intensidade é maior o da força fraca e o da
> força de gravidade;
>
> d) a força de gravidade atua basicamente atraindo os corpos entre si;
> seu valor é muito pequeno, mas como ela é sempre atrativa e o seu
> alcance é muito grande, acaba se tornando a força de maior magnitude
> entre dois corpos.
>
> ________
> Observações adicionais:
>
> Muito próximo, muito longe... Muito vago
>
> inferior a 10e-14m = curto alcance
> infinito = longo alcance
> qualque valor entre os dois é médio alcance.
> Força fraca e força forte é uma interação de curto alcance.
> (decaimento da intensidade exponencial com a distância)
> Força eletromagnética e gravitacional são de alcance infinito.
> (intensidade inversamente proporcional ao quadrado da distância)
>
> Uma coisa que meu profs. de eletromag sempre quiseram nos convencer é
> que o expoente que aparece na expressão da dependencia da intensidade
> da força eletromag com a distância é dois mesmo e não 1,99 ou 2,01.
> Explica-se pela "Lei de Gauss" que resulta, por outro lado, de
> tomarmos o espaço tridimensional, como está em vários livros, por
> exemplo o da Coleção da Univ. Bekerley - Physics v.3. O número 2 do
> exponte e a constante de proporcionalidade das suas expressões foram
> determinadas já faz mais de um século porque não requerem muita
> tecnologia. São forças percebidas facilmente em corpos macroscópicos
> e mensuráveis com instrumentos rudimentares.
>
> A força forte e a força fraca são modelos matemáticos sobre entidades
> abstratas. Têm leis próprias completamente diferentes das outras duas
> forças: têm limites espaciais de ação; têm seletividade sobre quais
> corpos obedecem as leis, não se tem acesso experimental direto, podem
> sequer nem existirem.
>
> É estranho que forças que possam ser explicadas pela mesma teoria, que
> é o que tentam todas as teorias de unificação, possam ter
> comportamento tão distintos. É por isto que eu acho que o tempo gasto
> buscando este objetivo limitado é tempo perdido.
>
> As "força fundamentais" são uma divisão didática somente utilizada no
> 1o. ano do curso de Física. Depois disto, no curso de Física, vemos
> outras forças estranhas que mereceriam o mesmo status que estas. Por
> exemplo, a relação de exchange entre orbitais de elétrons, que em
> parte resulta do Princípio de Exclusão de Pauli (ou o próprio
> Princípio: porque duas entidades não podem ter o mesmo conjunto de
> números quanticos? alguma interação não explicada pelas outras forças
> está acontecendo).
>
>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre as 4 For�as Fundamentais
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/08/1999 14:51






Rogerio Parra <rparra@ipt.br> em 05/08/99 14:25:24

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Sobre as 4 Forças Fundamentais






> Uma coisa que meu profs. de eletromag sempre quiseram nos convencer é
> que o expoente que aparece na expressão da dependencia da intensidade
> da força eletromag com a distância é dois mesmo e não 1,99 ou 2,01.
> Explica-se pela "Lei de Gauss" que resulta, por outro lado, de
> tomarmos o espaço tridimensional, como está em vários livros, por
> exemplo o da Coleção da Univ. Bekerley - Physics v.3. O número 2 do
> exponte e a constante de proporcionalidade das suas expressões foram
> determinadas já faz mais de um século porque não requerem muita
> tecnologia. São forças percebidas facilmente em corpos macroscópicos
> e mensuráveis com instrumentos rudimentares.

AAA. Bem, eu sou "mais um" desses professores de eletromagnetismo, se bem que do
curso de Eng. Elétrica e não de Física. Aqui vão outras observações:

O expoente da lei da força elétrica é 2 com uma aproximação melhor que 1e-10, e
foi objeto de determinações experimentais na segunda metade deste século, usando
tecnologia sofisticada. Não lembro o ano, mas existe uma descrição de uma das
experiências no livro "A Eletrodinâmica Clássica", do Jackson (o terror dos
pós-graduandos em física).

Mesmo assim, a lei do inverso do quadrado, seja para o eletromagnetismo, seja
para a gravitação, é apenas um modelo aproximado da realidade. A relatividade
geral mostra que apenas campos fracos se comportam dessa maneira.


>
> A força forte e a força fraca são modelos matemáticos sobre entidades
> abstratas. Têm leis próprias completamente diferentes das outras duas
> forças: têm limites espaciais de ação; têm seletividade sobre quais
> corpos obedecem as leis, não se tem acesso experimental direto, podem
> sequer nem existirem.
>
> É estranho que forças que possam ser explicadas pela mesma teoria, que
> é o que tentam todas as teorias de unificação, possam ter
> comportamento tão distintos. É por isto que eu acho que o tempo gasto
> buscando este objetivo limitado é tempo perdido.
>
AAA. A eletricidade e o magnetismo também têm comportamentos distintos e estão
unificadas no campo eletromagnético. Nunca se sabe o que vai brotar dessas
teorias de unificação, por mais malucas que sejam.

> As "força fundamentais" são uma divisão didática somente utilizada no
> 1o. ano do curso de Física. Depois disto, no curso de Física, vemos
> outras forças estranhas que mereceriam o mesmo status que estas. Por
> exemplo, a relação de exchange entre orbitais de elétrons, que em
> parte resulta do Princípio de Exclusão de Pauli (ou o próprio
> Princípio: porque duas entidades não podem ter o mesmo conjunto de
> números quanticos? alguma interação não explicada pelas outras forças
> está acontecendo).
>
AAA. OK. Perfeito. Também há o caso de interações não locais, como as previstas
pelo "paradoxo" Einstein-Podolski-Rosen", de interações que surgem da energia do
vácuo (efeito Casimir, polarização do váculo), de interações mútuas entre
fótons, UFA, lá se foram as quatro interações!

Especulação: Acho que um dos possíveis atrativos da bidualidade está relacionado
ao fato de nós, seres humanos, sermos "biduais", isto é, temos dois braços e
duas pernas. Se tivéssemos rabo, como seria? Poderíamos falar de "bidualidade
rompida"? O que o pessoal do princípio antrópico teria a dizer sobre isso?

Alvaro

>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Takions
FROM: "Alessandro V. R." <alevr@zipmail.com.br>
TO: "Ciência-l" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/08/1999 17:36


-----------------------------------
Alguem ai ja ouviu falar em Takions?

Um amigo me disse que sao particulas que se movimentam mais rapido que a luz.

:o



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.....Alessandro Vieira dos Reis................
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Takions
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/08/1999 17:39

Táquions são partículas hipotéticas. Ainda não foram detectadas
experimentalmente.

Alvaro





"Alessandro V. R." <alevr@zipmail.com.br> em 05/08/99 17:36:04

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "Ciência-l" <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Takions





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Alguem ai ja ouviu falar em Takions?

Um amigo me disse que sao particulas que se movimentam mais rapido que a luz.

:o



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Takions
FROM: Oliver Lee <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/08/1999 17:39

sim jah ouvi falar...
mas nao sei sobre nada de takions...

OLee

At 05:36 PM 8/5/99 -0300, you wrote:



                      ----------------------------------- Alguem ai ja ouviu falar em Takions? Um amigo me disse que sao particulas que se movimentam mais rapido que a luz. :o                       ----------------------------------- .....Alessandro Vieira dos Reis................ .....UFSC...................................... .....Psicologia..99............................ .... http://www.cfh.ufsc.br/~alevr ............ _____________________________________________________________ http://www.zipmail.com.br   O e-mail que vai aonde você está. _____________________________________________________________

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/08/1999 19:41

    Voces podem me xingar porque sou apenas um colegial querendo discutir com pessoas formadas, mas eu naum estou nem ai e vou dar minha opiniao:
    Antes de tudo quero deixar bem claro que respeito a religiao de todos e naum tenho a intencao de agredir ninguem.
    Na minha opiniao esses 'cientistas' colocam Deus em suas teorias soh para tapar algum buraco que naum conseguiu preencher com o seu estudo. Deus ou outras entidades semelhantes devem fiacar apenas na religiao, pessoas que dizem que algo aconteceu porque Deus quis sao comodistas, acham mais facil dizer que uma forca superior o quis aa explicar ou pelo menos tentar explicar porque ocorreu o fato. Cientistas naum podem ser comodistas, pelo contrario tem de ser desacomodados, desconfiados, achar que sempre existe algo mais por traz das coisas.
    Um cinteista naum deve deixar se influenciar pela religiao nem se ele for um teologo, o objetivo de um cientista eh explicar o porque das coisas, qualquer analfabeto ignorante pode dizer que determinada coisa aconteceu porque Deus quis, o que se explica por ele ser ignorante, mas apenas um pequeno e seleto grupo de estudiosos podem explicar o que sao esses "luzinhas" que ficam no ceu de noite, so cientistas podem dizer de qual substancias elas sao feitas porque algum dia um tal de Kirchhoff descobriu que substancias em determinadas situacoes liberam radiacao eletromagnetica caracteristica e atravez delas pode se identificar a substancia, mas para o pobre ignorante foi Deus que quis as "luzinhas bonitinhas que piscam" fiquem no ceu enquanto o sol foi "dormir".
 
                                                                                                        Vou ficando por aqui, um abraco
                                                                                                                            Diogo

SUBJECT: [ciencialist] TGBD - O Funcionamento do Cerebro
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/08/1999 14:32

Repasso email enviado diretamente para o Alessandro.

-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: alevr@zipmail.com.br <alevr@zipmail.com.br>
Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 1999 14:21
Assunto: TGBD - Funcionamento do Cerebro


Prezado Alessandro,

Transcrevo abaixo, um trecho que aborda a TGBD aplicada ao funcionamento do
cérebro. Acredito que ele possa ajudar para responder a sua pergunta.

Um grande abraço

Claudio Abreu



TGBD - Funcionamento do Cérebro

Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD, é de natureza
concreta e sentido negativo, pois ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo,
tal como a Matéria, que é de natureza concreta e sentido positivo,que por
definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo, que tem
natureza abstrata.

Vejo os pensamentos como uma tomada de decisão, ou de posicionamento em
relação a algo que esteja sendo objeto de análise. Tais tomadas de decisão
ou de posicionamento se relacionam às ações, que também são manifestações
energéticas.

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte
estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno : (área emocional<=>área racional)<=>[área de
decisão/recepção]
Terceiro : [área de decisão/recepção]
Quarto : [ação para ou do exterior]

Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a
seguinte estrutura bidual:

Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno: (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de
decisão/recepção]
Terceiro : [setor de decisão/recepção]
Quarto : [área de decisão/recepção]


O funcionamento do cérebro pode ser passivo ou ativo. Existem os casos de
ações de natureza passiva, ou seja, de uma reação a uma ação vinda do
exterior do cérebro (por exemplo, ouvir uma opinião sobre algo); e existem
os casos de ações de natureza ativa, na qual o cérebro decide sobre uma ação
a ser feita no seu meio exterior (por exemplo, você emitir um opinião sobre
algo).

Agora vejamos ciclo do funcionamento do cérebro desde o recebimento de uma
ação vinda do seu exterior até sua decisão sobre qual ação deve ser feita
voltada para o exterior:

(1) O cérebro recebe ação vinda do exterior através da sua área de recepção,
que em seguida repassa, ou distribui, a informação recebida para as suas
áreas emocional e racional.

(2) As áreas emocional e racional do cérebro procuram tudo o que estiver
nelas armazenando relacionado à nova informação recebida, ou seja, as
informações e posicionamentos (decisões) seus respectivos setores de dados e
de posicionamentos já tomados anteriormente;

(3) Os setores de decisão que existem nas áreas emocional e racional do
cérebro decidem quanto ao novo posicionamento em relação a informação recém
recebida e os transmitem para a área de decisão e recepção do cérebro.

(4) A área de decisão/recepção do cérebro analisa os novos posicionamentos
recebidos das área emocional e racional, toma a decisão e, assim, orienta o
organismo sobre qual é a ação deve ser feita em relação ao meio exterior.

Notar que o ciclo acima (que é o de uma reação a uma ação vinda do exterior
do cérebro) também tem quatro etapas e forma mais um Bidual: o Dual Interno
é formado pelas etapas (1) e (2), que referem-se à recepção da ação vinda do
exterior e o Dual Externo é formado pelas etapas (3) e (4), que referem-se a
tomada de decisão de qual ação par o exterior deverá ser feita. E aí fica
mais uma pergunta: foi mais uma coincidência ou a TGBD de novo se mostrou
precisa, geral e abrangente?

>-----Mensagem original-----
>De: Alessandro V. R. <alevr@zipmail.com.br>
>Para: bidual@gbl.com.br <bidual@gbl.com.br>
>Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 1999 09:31
>
>......................"Não há nada de mágico no fenômeno,
>..............................por mais belo que ele seja"
>.............................................(Carl Sagan)
>
>
> -----------------------------------
>Oi, Cláudio. Tenho 20 anos e curso Psicologia na UFSC, mas isso vc já sabe
>pela minha assinatura. (Agora tenho um site, se quiser saber mais sobre
>mim, confira. Mas ele está apenas em estágio larval, ainda).
>
>Não posso deixar de dizer que considero interessante a TGBD. Me lembra
>muito que o 4, nas religiões antigas, era o símbolo da perfeição acrescida.
>A quarta pessoa da Trindade, os 4 cantos da Terra, os 4 cavaleiros do
>Apocalipse, os 4 elementos, 4 patas, etc. Pelo visto, os antigos viam no
>o 4 a perfeição última.
>
>Se eu não me engano, o 5 sempre foi simbolo de acréscimo desastrosos. Como
>o Pentagrama da estrela no círculo, que simboliza a razão humana dominando
>a Natureza (e detonando-a).
>
>Mas, misticismos a parte, tenho uma pergunta.
>
>Como a TGBD se aplica a Psicologia?
>
>Até mais!
>
> -----------------------------------
>
>
>
>Alessandro V. R.
>UFSC
>Psicologia 99
>http://www.cfh.ufsc.br/~alevr
>



SUBJECT: [ciencialist] Site de humor.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/08/1999 17:06


Pessoal, estou colocando no ar um site de humor na ciencia que estou
tentando fazer, por enquanto estah em fase experimental.
Peco que voces visitem e deem opinioes. :)

O endereco eh http://ciencia.jumpfun.com/

Obrigado pela atencao.



Em tempo... paro site no geocities...
http://www.geocities.com/collegepark/gym/7939/ existe agora em endereco
mais curto http://go.to/ciencialist/


SUBJECT: [ciencialist] TGBD - Força Eletromagnetica x Gravidade
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/08/1999 18:44

 
Prezados Amigos da Lista,
 
Peço desculpas pelo fato de não ter respondido as mensagens que para mim forma enviadas ou que abordaram temas relacionados aos que participei.
 
Isto porque dei prioridade para escrever mais um texto, no caso abordando um caminho que a TGBD sugere para ser analisado no estudo da Unificação das Forças Eletromagnética e da Gravidade.
 
Como em todos os meus textos, acabo mostrando que a TGBD aparenta ser verdadeira, pois sempre define a estrutura do esteja em análise. E no pressuposto de que ela seja verdadeira, me permito apontar para novos caminhos e abordagens.
 
Gostaria muito que todos, em especial os físicos e químicos, que criticassem à vontade as idéias abaixo transcritas.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu 
 

Unificação das Forças Eletromagnética e da Gravidade:

uma nova abordagem sugerida pela TGBD

 

Por Claudio Abreu

Rio, 06/08/1999

 

Neste texto tentarei apontar um caminho apontado pela TGBD para que se tente alcançar a Unificação das Forças Eletromagnética e da Gravidade. Para tanto, basicamente, será feita a aplicação a 3a. Lei da TGBD (a do Terno, ou 3<=> 2+1) para uma melhor definição das direções das orbitais eletrônicas não circulares dos átomos em função da ação da Força de Gravidade, o que, pelo que sei, atualmente ainda não é levada em conta tanto pela Física quanto pela Química.

A Força Eletromagnética atua mais significativamente em quatro níveis:

  1. nos átomos, pois é responsável pela interação entre os elétrons e os prótons/neutrons;
  2. nas moléculas, pois é responsável pelas ligações químicas que unem os átomos das moléculas;
  3. nos corpos, pois é a responsável pela união das moléculas que formam os corpos;
  4. entre corpos, mediante transmissão de ondas eletromagnéticas entre eles, tal como a luz.

Vale recordar que a atuação da Força Eletromagnética no interior do núcleo dos átomos é atuante, porém não significativa, pois lá prevalece o muito mais elevado valor da Força Nuclear Forte, que só atua no interior dos núcleos atômicos, aglutinando os prótons e neutrons. Já a força fraca atua, com reduzido alcance, nas interações entre os neutrinos (que localizam em qualquer lugar), os elétrons (que se movem orbitais eletrônicas) e os prótons e neutrons (que formam o núcleo dos átomos). Já a Força de Gravidade atua nos corpos, nas moléculas, nos átomos e nas partículas elementares da matéria e da energia, de forma sempre atrativa, porém seu módulo é o menor de todos.

Acredito que o que poderá vir a unificar a força da gravidade com a força eletromagnética, que são justamente as duas de maior alcance, será a introdução de um novo conceito na definição das direções dos eixos X, Y, e Z das orbitais eletrônicas dos átomos, conforme será abordado mais adiante. Antes disso, contudo, é necessário analisar as implicações que a TGBD tem na definição da estrutura do Espaço-Tempo.

1) A nova estrutura do Espaço-Tempo proposta pela TGBD

A TGBD, caso seja verdadeira, obriga que, através da aplicação da sua 3a. Lei, a conceituação atual da estrutura do espaço-tempo em 3 +1 dimensões (três de espaço e uma de tempo), seja reformulada para uma nova, onde as três dimensões do espaço obedeçam a estrutura de um Terno, ou seja, 3 <=> 2+1, onde 3 é o Terno, 2 é o Dual Interno e 1 é o Terceiro Uno.

Notar que pela TGBD o Terno tem de ser composto por um Dual (dois Unos de mesma natureza e sentidos opostos) e um Terceiro Uno, de natureza oposta à do Dual. Ora isto nada mais é do que nós engenheiros adotamos para a definição das direções dos três eixos cartesianos X, Y, e Z, respectivamente, para direções de comprimento, largura e altura de uma edificação. Reparem que o Comprimento (X) e a Largura (Y) formam o plano que é perpendicular à direção da força de gravidade (e, portanto, tem algo em comum em sua natureza), a qual é a mesma da direção altura (Z). Lembrem-se que o fio-de-prumo é da maior utilidade para uma construção. Assim, parodiando Sherlock Holmes, diria "elementar, meus caros amigos" ...

Desta forma, pela TGBD a nova conceituação para a estrutura do Espaço-Tempo seria a de uma Quadra, ou seja, 4<=> 3+1<=>{(2)+1}+1. Assim, dentro de uma notação mais simplificada, a nova estrutura proposta pela TGBD para o Espaço-Tempo seria (2+1)+1 dimensões.

Não conheço muito bem a Teoria Geral da Relatividade (TGR) de Einsten, mas ela certamente deve utilizar deste conceito para poder deduzir que o espaço-tempo se curva em função da força de gravidade. Ou seja, para se determinar a curvatura do Espaço-Tempo, certamente, a TGR deve fazer uso do plano tangente que toca a superfície em cada um dos seus pontos, plano este que, por definição, deverá ser perpendicular à direção da força de gravidade que atua no Espaço-Tempo.

Vale aqui fazer um pedido. Necessito de que os físicos existentes nos nossos grupos Acropolis e Ciencialist (e também demais pessoas conhecedoras da TGR) me confirmem afirmação e suposição feita no parágrafo anterior, para que tudo o que será dito a seguir continue a ser consistente e verdadeiro.

2) A Estrutura das Camadas e Orbitais Eletrônicas dos Átomos

Os elétrons se movem em torno dos núcleos atômicos em orbitais, e para serem completamente definidos necessitam de ser especificados por 4 ( e aqui vem mais uma pergunta daquelas: e porque 4, e só 4?) números quânticos associados aos conceitos abaixo:

A) Níveis Energéticos: (Número Quântico Principal = n)

Num nível mais geral, as orbitais eletrônicas se agrupam em 7 Níveis Energéticos ou Camadas Eletrônicas, que são definidas em função do conteúdo de energia dos seus elétrons componentes. Tais camadas são denominadas alternativamente pelos números 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ou pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, que são chamados de Número Quântico Principal, que é representado por n.

Uma analogia interessante a fazer aqui é que as Camadas Eletrônicas seriam espécies de escadas, que conteriam diversos degraus, que seriam os Sub-Níveis Energéticos que são definidos a seguir

B) Sub-Níveis Energéticos: (Número Quântico Secundário ou Azimutal = l)

Numa mesma Camada ou Nível Eletrônico, que por analogia seria uma escada, existem diversos Sub-Níveis Energéticos, que seriam seus degraus. Tais Sub-Níveis Energéticos podem ser de até 4 tipos, e são representados pelo chamado Número Quântico Secundário ou Número Quântico Azimutal, que é representado pela letra l, que são alternativamente representados pelos números 0, 1, 2 e 3 ou pelas letras s, p, d e f .

C) Orbitais: (Número Quântico Magnético = m)

Cada Sub-Nível Energético comporta um número variável de Orbitais. Os Sub-Níveis Energéticos s, p, d e f contêm respectivamente 1, 3, 5 e 7 orbitais cada um. Tais Orbitais existe sob a influência de um forte campo magnético, e por isto são identificados pelo chamado Número Quântico Magnético, representado por m, que pode vir para assumir os seguintes valores, em função de pertencerem aos Sub-Níveis Energéticos s, p, d e f : -3, -2, -1, 0, 1, 2 e 3. Ressalte-se que se considera a orbital da posição central como sendo 0, e as à sua direita como sendo negativas, e as à sua direita como sendo positivas. As orbitais do tipo s tem forma de uma esfera e não são sensíveis ao campo magnético. As demais tem forma de elipses, e tem orientação definida no espaço. As do tipo p, que são três, têm as suas direções ortogonais entre si, nos moldes dos 3 eixos cartesianos X,Y e Z.

D) Spin: (Número Quântico de Spin = s)

As partículas elementares possuem movimentos de rotação em torno de si mesmas, que são denominados de spins. Todas as principais partículas de matéria possuem spin 1/2, significa que elas com meia rotação em torno de si mesmas podem ser "vistas" da mesma forma, tal como um carta de baralho de números ou figuras. Já as partículas de força das Forças Eletromagnética, Fraca e Nuclear Forte possuem spin 1, indicando que elas tem de dar uma rotação completa em torno de si mesma para que possam ser "vistas" da mesma forma, enquanto que o graviton da Força de Gravidade, possui spin 2, indicando que ele tem de dar duas voltas em torno de sí mesmo para que possa ser "visto" da mesma forma.

Além disto, o movimento de rotação pode se dar em dois sentidos: horário e anti-horário. A isto se denomina helicidade, que por convenção pode ser à direita e à esquerda. Assim dois elétrons podem girar no mesmo sentido ou em sentido oposto, o que criará campos magnéticos repulsivos ou atrativos, respectivamente. Assim, embora possuindo carga elétrica -1, o que faria que dois elétrons tendessem a se repelir, eles podem ocupar um mesmo Orbital se tiverem spins de helacidade oposta. E isto é o diz o Princípio da Exclusão de Pauli: um Orbital comporta no máximo dois elétrons com spins contrários.

O Número Quântico de Spin, representado por s, pode assumir dois valores para os elétrons: -1/2 e +1/2.

3) Algumas Bidualidades na Estrutura da Camadas e Orbitais Eletrônicas

Apenas a título de curiosidade e de confirmação da veracidade da TGBD apresento a seguir alguns exemplos de Biduais contidos na estrutura da Camadas e Orbitais Eletrônicas.

Um primeiro Bidual é formado pelos 4 Números Quânticos, mostrado a seguir, ressaltando que o Dual Interno se relaciona à definição dos Níveis e Sub-Níveis Energéticos, que abrangem conjuntos de Orbitais, enquanto o Dual Externo se relaciona à definição das Orbitais:

Dual Interno : (1. Número Quântico Principal <=> 2. Número Quântico Secundário)

Dual Externo : [3. Número Quântico Magnético <=> 4. Número Quântico de Spin)

Notar que o Quarto Uno é o Número Quântico de Spin, porque é único que não se refere a estrutura de Orbitais e sim ao Spin dos elétrons dentro de uma Orbital.

Embora eu não tenha encontrado nada a respeito, me permito imaginar que as orbitais do Sub-Nível Energético d , que tem são cinco devam ter com direções: as três primeiras nas direções dos eixos cartesianos X, Y e Z, e as duas seguintes em direções as diagonais a estes eixos, passando pelo ponto de encontro dos eixos X,Y e Z. Por outro lado, as Orbitais do Sub-Nível Energético f , que são 7, teriam as mesmas 5 direções das do Sub-Nível Energético d , acrescidas de mais duas direções diagonais, semelhantes as anteriormente definidas.

Notar que se considerarmos um cubo, que é a expressão de um Bidual no espaço tridimensional, assim como o quadrado o é no espaço bidimensional, os eixos das sete orbitais dentro da forma que sugeri seriam os seguintes:

  • primeiro, haveriam os três eixos cartesianos X, Y e Z, que passariam pelo centro do cubo e pelos centros de cada um das suas seis faces, que são quadradas; tais eixos seriam os de Número Quântico Magnético -1, 0 e +1; e,
  • segundo, haveriam as quatro direções diagonais, que passariam pelo centro do cubo e pelos quatro pares de vértices opostos que existem num cubo; tais eixos seriam os de Número Quântico Magnético -3, -2, +2 e +3;.

Vale dizer que ainda existe o Orbital do tipo s, que é esférico, cujo Número Quântico Magnético é 0. Desta forma, existem 8 tipos de Orbitais, que podem ser divididos em dois grupos de 4 componentes:

o dos Orbitais Diagonais, ou de Número Magnético de módulo 2 e 3, que têm eixos nas 4 nas direções das diagonais do cubo (que se dividem nas 2 Orbitais de Número Quântico +2 e -2 dos tipos d e do tipo f e em 2 Orbitais de Número Quântico +3 e -3, que só existem no tipo f);

o dos Orbitais Não Diagonais, ou de Número Magnético de módulo 0 e 1, que têm eixos nas 4 direções não diagonais do cubo ( a esférica do tipo s, que não tem eixo, e ao três Orbitais do tipo p, que tem as direções ortogonais dos eixos cartesianos X, Y e Z).

 
4) As Direções das Orbitais Eletrônicas indicadas pela TGBD, e
    e a Interação entre as Forcas Eletromagnéticas e da Gravidade

Finalmente, agora vamos fazer a indicação que a TGBD faria para se tentar a unificação da Força Eletromagnética com a Força da Gravidade.

Vimos que os Orbitais do tipo s possuem forma esférica e que não sofrem influência dos campos magnéticos, enquanto que os dos tipo p, d e f tem forma de elipse e sofrem influência dos campos magnéticos na determinação das direções dos seus eixos. Assim, por exemplo, os do tipo p possuem as direções das suas 3 Orbitais, perpendiculares entre si, na forma dos eixos cartesianos X,Y e Z.

Importa observar que atuação dos campos magnéticos se dá de forma relativa, isto é, de um eixo em relação aos demais. Mas qual seria a direção do eixo dos Z em relação à direção da Força de Gravidade, que atua no corpo, e por conseguinte, nas suas moléculas, e nos seus átomos?

É certo que a intensidade da Força da Gravidade no interior de um átomo é ínfima, se comparada com as das demais 3 forças. Mas, por outro lado se considerarmos que todos os átomos e moléculas de um corpo, e, em decorrência disto, o próprio corpo, estejam em situação de equilíbrio no que se relaciona à interação das Forças Eletromagnética, Fraca e Nuclear Forte, todos eles irão sofrer a ação atrativa e geral da Força de Gravidade, e terão de reagir à ela, nos termos da 3ª lei de Newton. E como farão isto?.

No caso dos átomos, acredito que seria muito plausível supor que a Força de Gravidade seria capaz de definir a direção dos eixos das Orbitais Eletrônicas, se não totalmente, pelo menos parcialmente.

Vimos que pela TGBD a estrutura do Espaço-Tempo deveria ser uma Quadra, ou (2+1)+1. E que no caso do Espaço, o eixo dos Z deveria se posicionar na direção da Força de Gravidade para que ele pudesse ter a estrutura de um Terno, pois assim os eixos X e Y seriam perpendiculares à direção da Força de Gravidade, formando o Dual Interno.

Desta forma, a TGBD, conforme visto no parágrafo anterior, aponta no sentido de que a direção dos Orbitais de Número Magnético igual a 0, seja a mesma da Força de Gravidade que atua sobre o corpo, sobre suas moléculas e seus átomos. Assim, definida a direção dos Orbitais de Número Magnético igual a 0, as direções das demais Orbitais seriam definidas a partir da ação dos campos magnéticos.

Vale ainda ressaltar que se verdadeira esta suposição, ou seja, da direção de todos os Orbitais de Número Magnético igual a 0 ser igual a da Força da Garvidade faria com que a estrutura das direções dos eixos dos Orbitais Não Diagonais formassem um Bidual:

  • Dual Interno seria (1. Eixo X <=> 2. Eixo Y), ou das direções perpendiculares à Força da Gravidade,
  • Dual Externo [3. Eixo Z <=> 4. Esférico);
  • Quarto Uno seria o Orbital Esférico, que se diferencia dos 3 demais por não ter um eixo para suas direções como eles têm.

Quanto aos Orbitais Diagonais, também haveria dois Duais, se considerados os seus Números Quânticos Magnéticos (m):

  • Dual Interno : ( 1. Orbitais de m = +2 <=> 2. Orbitais de m = -2 )
  • Dual Externo : [ 3. Orbitais de m = +3 <=> 4. Orbitais de m = -3 ]
  • O Quarto Uno no caso foi considerado como sendo os Orbitais de m = -3, o que foi feito de forma arbritária, pois não tenho informações suficientes sobre as características destes Orbitais, que me permitam diferenciá-los dos 3 demais. E para tanto solicito aos que detenham maiores conhecimentos no assunto, que me auxiliem a encontrar tal diferenciação, que certamente deve existir.

 

5) Considerações Finais

Vimos neste texto mais casos em que a estrutura da TGBD foi comprovada em teorias conhecidas, e duas indicações que ela aponta: uma nova concepção para o Espaço-Tempo e para a definição das Orbitais Eletrônicas dos Átomos, que juntos, a meu ver, mostram um caminho se tentar entender a interação entre as Forças Eletromagnética e da Gravidade. Quem sabe isto não ajude no equacionamento da Unificação destas duas forças e na da 4 Forças Fundamentais? Com a palavras os especialistas no assunto, pois o generalista que faz esta proposta não tem mais como contribuir no caso, pois lhe faltam os conhecimentos específicos necessários.

    

SUBJECT: [ciencialist] En: S . O. S. Mata Atlantica (Salvem a Terra)
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "OVTB list" <ovtb@onelist.com>, "Urania.br" <urania.br@listbot.com>, "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/08/1999 19:08

Prezados Amigos,

Por favor assine no final deste e-mail, incluindo seu nome, cidade, país, e
e-mail. Se você? receber essa lista já com 50 nomes por favor faça uma
cópia
e envie para azimbros@mdi.com.br .

Nós enviaremos a lista para o Prefeito do Município de Bombinhas, Santa
Catarina, Sr. Leopoldo Joao Francisco Filho - PPB.

Mesmo se decidir nao assinar, devolva a lista, mas nao interrompa essa
importante iniciativa.


Pessoal,

Acho que devemos prestar um pouquinho de atenção na mensagem, pois não
custa
nada e iremos ajudar a preservar o futuro de nossos primos, irmãos,
parentes
e de todos os nossos amigos BRASILEIROS.

Preoucupem-se com o nosso futuro, pois algumas pessoas fazem questao de
destruir tudo em troca do dinheiro !!!


Lembrem-se. Não estamos fazendo um favor a ninguem. Proteger o nosso mundo
é
proteger a nós mesmos, pois sem ele não vivemos.




(Para manter a mensagem legível é melhor copiá-la que encaminha-lha )
Muito obrigado



AMAR-ZIMBROS - (ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E AMIGOS DA REGIAO DE ZIMBROS.
BOMBINHAS, SANTA CATARINA - BRASIL)
Escreva para o Prefeito Leopoldo Joao Francisco Filho - PPB e diga nao à
destruição da Mata Atlântica.


RESERVA DO ARVOREDO ESTA AMEAÇADA - MATA ATLANTICA DE BOMBINHAS - SANTA
CATARINA, SERA DESTRUIDA PELA LEI MUNICIPAL No 034/99, QUE SERA VOTADA
AINDA
ESTE MÊS, SE NÃO NOS POSICIONARMOS CONTRA.

O Prefeito do Município de Bombinhas, Santa Catarina, Leopoldo Joao
Francisco Filho - PPB, enviou a semana passada para a Câmara de Vereadores
um Projeto de Lei que destruirá toda as reservas naturais do município.

Bombinhas é conhecida pela sua beleza natural, pelas reas de Mata Atlântica
e principalmente por abrigar a Reserva Biológica do Arvoredo.
Teor da Lei: Lei Municipal no. 034/99 "Altera o zoneamento urbano e uso do
solo do município de Bombinhas e de outras providências"


Essa Lei está propondo a mudança da cota da Zona de Preservação
Permanente -ZPP, de 20 m para 100 m do nível do mar, transformando em
Zonas
Residenciais, ou seja passíveis de serem loteadas, as últimas Reservas de
Mata Atlântica da regiao e que ainda mantém o equilíbrio ecológico com a
Reserva Biológica Ilha do Arvoredo, que está localizada em frente ao Maciço
da Costeira de Zimbros.

O Município de Bombinhas é uma das mais importantes reservas naturais de
Santa Catarina. A rea de Mata Atlântica ameaçada de extinção no Brasil,
pertencente as Florestas Tropicais Umidas do Mundo, que necessitam ser
protegidas, segundo a UNESCO; está sendo ameaçada pela exploração
imobiliária e pela ação de políticos que desrespeitam as Leis e a Vida
deste
planeta.

1) Muriel dos Santos Rambo - azimbros@mdi.com.br - Bombinhas, SC - Brasil
2) Rosimery Jacques - pelican@iai.matrix.com.br - Itapema, SC - Brasil
3) Marcus Polette - ecologia@univali.rct-sc.br
4) Mauricio Hostim Silva - hostim@mbox1.univali.rct-sc.br - Itajaí, SC -
Brasil
5) Fernando Gertum Becker - fritz@conex.com.br - Porto Alegre, RS - Brasil
6) Fábio Silveira Vilella - hoplias@cpovo.net <mailto:hoplias@cpovo.net -
Porto Alegre, RS - Brasil
7) Fernando de Camargo Passos - fpassos@bio.ufpr.br
8) Maria Luiza Petzl-Erler - perler@bio.ufpr.br - Curitiba, PR - Brasil
9) Ricardo L. R. de Souza - lehtonen@bio.ufpr.br - Curitiba, PR - Brasil
10) Valéria S. Moraes - vsmoraes@cem.ufpr.br - Pontal do Sul, PR - Brasil
11) Franciane Pellizzari - pelizari@cem.ufpr.br - Pontal do Sul, PR -
Brasil
12) MARCELO VENDRAMI - vendra@cwb.matrix.com.br - Curitiba, PR - Brasil
13) Maíra Gomes da Rocha - mayra@pro.via-rs.com.br - Santa Maria, RS -
Brasil
14) Marco Antônio Lopes Maia - marco.maia@zaz.com.br - Porto Alegre, RS -
Brasil
15) Tiago Holzmann da Silva - tiagohs@orion.ufrgs.br - Porto Alegre, RS -
Brasil
16) Emiliano Homrich Neves da Fontoura - emiliano@urbana.com.br - São
Paulo,
SP - Brasil
17) Elianna Maria Schall Prudente do Amaral - schall@uol.com.br - São
Paulo,
SP - Brasil
18) Adilson Paulo Prudente do Amaral Filho - adspaul@uol.com.br - São
Paulo,
SP - Brasil
19) Ana Amanda Almeida Peixoto - amandapeixoto@yahoo.com - Salvador, BA -
Brasil
20) Lidianne de Lima Cerqueira - lidisampa@yahoo.com - Salvador, BA -
Brasil
21)Alexandre Cruz - alexcruz@mailbr.com.br - São Paulo, SP - Brasil
22) Roseanny A A A Lima - roseanny.lima@roche.com - Sao Paulo, SP - Brasil
23) Patrícia Moresco -patricia.moresco@roche.com - São Paulo, SP - Brasil
24) Eliana de Paulo -Eliana.Paulo@Roche.com - São Paulo, SP - Brasil
25) Alex F. Fornazari - alex.fornazari@roche.com - São Paulo, SP - Brasil
26) Manoel Roberto S. L. Duarte - manoel@tokstok.com.br - São Paulo, SP -
Brasil
27) Lehi Viégas Duarte - lehi@uol.com.br <mailto:lehi@uol.com.br> - São
Paulo, SP - Brasil
28) Carolina M. C. Pinto - carol_dive@hotmail.com - Sao Paulo, SP - Brasil
29) André Napoli de Camargo - decoman@uol.com.br - Sao Paulo, SP - Brasil
30) André Luis Petisco Mattana - mattana@uol.com.br - Sao Paulo, SP -
Brasil
31) Eliana Barbosa Villar - evillar@abril.com.br - Sao Paulo, SP - Brasil
32) Marilia G.Hindi - marilia.hindi@abril.com.br - Sao Paulo, SP - Brasil
33) Amanda Arantes-publicidade.azul@abril.com.br - Sao Paulo, SP - Brasil
34) Luciana Delfino - marketing - ldelfino@abril.com.br - Sao Paulo, SP -
Brasil
35) Everton Mota - circulação - everton.mota@abril.com.br - Sao Paulo, SP -
Brasil
36) Ricardo de Assis Barbosa - ricardo.barbosa@abril.com.br - Sao Paulo,
SP - Brasil
37) Paulo Fernando B. Rodriguez - pfbr@zaz.com.br - São Paulo, SP - Brasil
38) Rafael Thomé Guimarães - guiminha@uol.com.br - São Paulo, SP - Brasil
39) Bruno Tássio - cosmo@praiagrande.com.br - Praia Grande - SP - Brasil



SUBJECT: [ciencialist] REUNIAO DIA 21/08/99
FROM: "surf" <surf@netcariri.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/08/1999 19:24

CARO AMIGOS DO CIENCIALIST
 
GOSTARIA DE MARCAR COM VCS UM PEGUENO IRCONTRO DIA 21/08/99 NO MIRC CANAL #CIENCIA PARA PODERMOS DISCURTIR VARIAS COISAS SOBRE CIENCIA QUIMICA, BIOLOGIA E TALVEZ FISICA CONTO COM VCS TODOS DIA 21/08/99 AS 14:00.
 
ATECIOSAMENTE:
SURFISTAS

SUBJECT: [ciencialist] Re: Site de humor.
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/08/1999 22:41



Gostei!

Mas aquela do números são como pessoas, eu tenho uma variação que acho melhor:

Torture um conjunto de dados estatísticos por tempo o suficiente e ele lhe dirá o que você quiser...

(Serve bem para aquelas análise absolutamente proibidas em que você vai testar uma hipótese DEPOIS de ver o
conjunto de dados...)



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Invitation to join humanismosecular@onelist.com]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/08/1999 23:49

-------- Original Message --------
Subject: Invitation to join humanismosecular@onelist.com
Date: Wed, 28 Jul 1999 08:42:49 -0300 (EST)
From: luis@dantas.com

Hello, I would like to invite you to join the humanismosecular mailing list. The description of this mailing
list is: Esta lista pretende facilitar o contato e troca de informações entre os livre-pensadores e humanistas
seculares brasileiros, principalmente na região de Brasília, DF. Nossa ênfase é no uso criativo da razão como
uma alternativa saudável para a crença dogmática. Mais informações em http://www.dantas.com.br/humanismo

--------------------
You can join this list by going to the following web page:
http://www.onelist.com/subscribe.cgi/humanismosecular
If you do not wish to join this list, please ignore this message.
Thanks, luis@dantas.com List Owner



SUBJECT: [ciencialist] En: Bidulidade e as 4 Forças Fund.
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/08/1999 18:08

Prezados Amigos,
 
Repasso mensagem que enviei para o Kuntz, do Acrópolis
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Sábado, 7 de Agosto de 1999 18:06
Assunto: Re: Bidu e as 4 Forças Fund.

Caro Kuntz,
 
Veja como o mundo é interessante, e como existe uma diversidade de pontos de vista. Transcrevo um email que recebi do Américo:
 
>-----Mensagem original-----
>De: Américo Sommerman <asommerman@hotmail.com>
>Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
>Data: Quinta-feira, 5 de Agosto de 1999 10:30
>Assunto: [acropolis] Semântica e sintaxe

>Caro Cláudio Abreu,

>Parabéns pelo seu e-mail "A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais" (05/08).
>Contém uma definição precisa e concisa das 4 Forças Fundamentais e abre para
>muitas reflexões.

>Em seu e-mail seguinte do mesmo dia (05/08) você diz:

>>A Mensagem é uma idéia que o Comunicador quer transmitir ao Comunicando, e
>>que depende da eficácia da interação entre a Semântica e a Sintaxe de ambos,
>>para que ela se realize. Se houver falha na semantica ou na sintaxe de
>>qualquer das partes haverá prejuízo na comunicação. Entendo a semantica como
>>uma espécie de dicionários de códigos que o Comunicador e o Comunicando
>>associam aos objetos reais. Já a Sintaxe representa o conjunto de regras e
>>padronizações que devem ser observadas tanto pelo Comunicador quanto pelo
>>Comunicando para elaborar e receber mensagens. Assim, para que se processe
>>bem, o Comunicador e o Comunicando devem ter a melhor justaposição possível
>>no que se relacionar à semantica e a sintaxe. Senão vira torre de babel.>>
>
>Colocação perfeita e que todos nós devemos tentar seguir para que nosso
>diálogo se torne mais fácil.
>
>Américo Sommerman
 
No seu email, ao final deste transcrito, você fez uma serie de contra argumentações. Em uma você diz:
 
"Em tempo, você ano respondeu onde estava a "mensagem" no seu esquema sobre comunicação. Repito enato a pergunta, onde esta a mensagem em um esquema, bidual ou ano, de comunicação? Pergunto, onde esta a mensagem, e ano outra coisa!"
 
Na verdade, reconheço, que não fui muito claro. E agora vou melhorar os conceitos do que quis expressar o texto abaixo integralmente reproduzido.
 
Agora acho o certo seria definir o Comunicador como sendo o Terno, que seria formado pelo Dual Interno (formado pela Semantica e pela Sintaxe) e pelo Terceiro Uno (que seria a Mensagem Enviada). O Dual Externo seria formado pela Mensagem Enviada e pela Mensagem Recebida , que seria o Quarto Uno, por estar fora do Terno (Comunicador). Assim, Mensagem Recebida é o novo nome que estou dando para o antigo Comunicando.
 
Ora o Quarto Uno (o Entendimento da Mensagem), pela 3a. Sub-Lei da 1a.Lei da TGBD, deve se decompor no Anti-Terno, que seria o Comunicando, que agora assume um novo significado em relação ao seu conceito na mensagem anterior. O Anti-Terno (Comunicando), seria formado Dual Interno composto pela Semântica e Sintaxe do Comunicando, e pelo Anti-Terceiro Uno que seria a Entendimento da Mensagem. E o Anti-Quarto Uno seria a Mensagem Recebida, que se decomporia no Terno do Comunicador.  
 
Repare Kuntz que desta forma a Comunicação seria a interação entre a Mensagem Enviada pelo e a Mensagem Recebida pelo Comunicando. Desta forma acredito que agora o que eu escrevi anteriormente fique mais fácil de ser entendido:     
 
"A Mensagem é uma idéia que o Comunicador quer transmitir ao Comunicando, e que depende da eficácia da interação entre a Semântica e a Sintaxe de ambos, para que ela realize."
 
Vejamos agora os meu conceitos para Semântica e Sintaxe.
 
"Entendo a semântica como uma espécie de dicionários de códigos que o Comunicador e o Comunicando associam aos objetos reais."
 
Vejamos um exemplo. A palavra paixão pode ter várias conotações, como:
a) paixão no sentido de uma atração positiva por algo, geralmente uma pessoa (Ex. A paixão de fulana por sicrano é sincera);
b) paixão no sentido negativo de ser uma fixação em algo, também geralmente uma pessoa (Ex. a paixão de fulana por sicrano, que não a quer, é o seu carma, pois a impede fulana de se interessar por alguem que a ame verdadeiramente)    
 
Você que é um doutor em semântica, e só vive falando dela em tudo que escreve, talvez tenha um definicão melhor do que afeita por mim. Mas acho que ela dá pra quebrar o galho. Você tem alguma objeção quanto a esta definição?
 
"Já a Sintaxe representa o conjunto de regras e padronizações que devem ser observadas tanto pelo Comunicador quanto pelo Comunicando para elaborar e receber mensagens."
 
Por exemplo de sintaxe dou a gramática. Uma sentença geralmente tem o sujeito, o verbo, o objeto e outras partes complementares (Seria aqui mais um exemplo de Bidualidade?). Assim, vejamos um exemplo: "Claudio desenvolveu a TGBD, que ele acredita ser verdadeira". O sujeito é "Claudio", o verbo é "desenvolveu", o objeto direto é "a TGBD" , o complemento é "que ele acredita ser verdadeira". Repare que se o verbo fosse "desenvolverá" , no futuro, a sentença estaria errada, pois o complemento teria que ser "que ele acredita que será verdadeira". Do mesmo jeito, de o objeto fosse "à TGBD", a sentença estaria errada, pois o verbo desenvolver exige um objeto direto, e não indireto.
 
Você concorda com isto? Aliás, nunca vi você se referir à Sintaxe nas suas divagações.
 
E feitos estes esclarecimentos, acho que agora dá para entender melhor o que qyuiz  dizer com:
 
"Se houver falha na semantica ou na sintaxe de qualquer das partes haverá prejuízo na comunicação.  Assim, para que se processe bem, o Comunicador e o Comunicando devem ter a melhor justaposição possível no que se relacionar à semantica e a sintaxe. Senão vira torre de babel."
 
A seguir o seu email, com minhas considerações precedidas por CBAS em vermelho:
 
-----Mensagem original-----
De: Antonio Valter Kuntz <kuntz@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 1999 02:41
Assunto: [acropolis] Bidu e as 4 Forças Fund. da revista Superinteressante

Caro Claudio e amigos da lista,
 
que bom que nao houve desistencia do dialogo!
 
 
CBAS:
Viva o diálogo!!!
...
 
Não encontrei a revista superinteressante que fala sobre as 4 forças, de onde voce deve ter se inspirado pra "encaixa-la" em sua TGBD.
 
Mas afinal, de onde vem essa coisa de 4 forcas?
 
A terminologia correta utilizada pela física moderna trabalha com resultantes aritmeticas (probabilísticas obtidas por via experimental. Através de aceleradores de particulas (encanamentos quilométricos por onde são lançados atomos,provocando colisões). Dessa formas, são identificadas - até o momento, repito, até o momento - quatro referenciais básicos de compreensão para o movimento das partículas. Tais resultantes, ou melhor dizendo, tais constantes aritméticas são conhecidas como as quatro forças básicas atuantes na natureza - até o momento - reconhecidas pelas pesquisas: a gravitação, a eletromagnética, a interação fraca e a força nuclear forte. A intensidade com que essas forças atuam sob condições típicas é dada pelo valor de sua constante de "acoplamento" (termo utilizado por seu grau de identificação ao fenomeno) que em unidades naturais têm os seguintes valores: força gravitacional 10-39 , força fraca 10-5, força eletromagnética 10-2 e força forte 1. Um dos objetivos básicos da pesquisa nesta área é a obtenção de "modelos" que unifiquem todas interações. Já existe uma teoria unificada das interações eletromagnéticas e fracas mas ainda não há um esboço satisfatório de uma teoria de unificação de todas as forças. O esforço para a compreensão das partículas elementares tem extrapolado para áreas tradicionalmente distantes, como a Relatividade, Gravitação e Cosmologia.
 
CBAS:
Tenho lido muitos livros de física entre outras ciências. O que existe na Super Interessante, que eu tenho, é muito primário. Em todos os livros que eu lí (de Walking, Capra, Gell-Man (criador da Cromodinâmica Quantica e dos quarks (Premio Nobel) ), Adbus Salam (unificador das forças Eletromagmética e Fraca (Premio Nobel)), Colin A.Ronan, só para citar alguns..) existe este conceito das 4 Forças Fundamentais. E foi com base nelres que me inteirei do assunto.
 
Enfim, a ciencia séria nao tem a pretensao de elucidar "todos" os enigmas do universo, pois sao infinitos - ou inumeros. As tais 4 forças sao apenas um sistema, um modelo de referencia que permite o desenvolvimento de novas pesquisas e novos caminhos para o conhecimento e para a tecologia. Nao sao prisoes conceituais que necessitem ser verdadeiras, pois que nao o sao por principio, posto que sao ferramentas. E como ferramentas podem ser postas de lado diante do surgimento de melhores ferramentas, posto que sao apenas interpretacoes do real, jamais o real.
 
CBAS:
Isso é você que está falando. Em toda a bibliografia citada as Forças Fundamentais são quatro e somente quatro. Chega de devaneios semânticos, Kuntz.
 
Caro Claudio, o grande anacronismo da TGBD é seu anacronismo como sistema referencial, limitado a construcoes semanticas. Em tempo, voce nao respondeu onde estava a "mensagem" no seu esquema sobre comunicacao.
Repito entao a pergunta, onde esta a mensagem em um esquema, bidual ou nao, de comunicação? Pergunto, onde esta a mensagem, e nao outra coisa!
 
CBAS:
Veja os comentários que fiz no início.
 
 
 
A Bidualidade das Quatro Forças Fundamentais:
Eletromagnética, Fraca, Nuclear Forte e Gravidade

Por Claudio Abreu, Em: Rio, 05/08/99

Vejamos agora quais são as 4 forças e suas principais características:

a) a força forte atua somente no interior do núcleo de um átomo, unindo os 3 quarks que formam cada próton e cada neutron; seu alcance é muito pequeno, pois limita-se ao núcleo dos átomos, mas sua intensidade é muito grande, e bem maior que do que todas as outras;

a acepcao acima nao é "verdadeira". é apenas uma construcao teorica que permite maior probabilidade matematica de previsao. alias, como todas as construcoes da fisica moderna,nada alem de metaforas matematizadas, das quais os cientistas plenos têm plena consciencia dos limites de tais representacoes.

CBAS:
Pare com esses devaneios semanticos Kuntz. Nada disso que você diz eu encontrei nos livros que citei.

b) a força fraca atua nas orbitais eletrônicas e nos núcleos dos átomos e nos neutrinos; é a única que altera a natureza das partículas elementares da matéria, através do chamado decaimento, possibilitando que um próton se transforme num neutron, e vice-versa, e que um elétron se transforme num neutrino, e vice-versa; seu valor só é maior que o da força da gravidade no interior dos átomos, e o seu alcance também é pequeno, restrito aos átomos;

idem

CBAS:
Idem

c) a força eletromagnética atua fundamentalmente nos átomos, na interação dos elétrons com os prótons e neutrons, que formam o núcleo atômico, nas moléculas, nas ligações químicas que juntam os átomos as forma, nos corpos e suas moléculas, e entre corpos, via ondas eletromagnéticas, como a luz; seu alcance é muito grande, atuando entre corpos, e a sua intensidade é maior o da força fraca e o da força de gravidade;

ibidem

CBAS:
Ibidem

d) a força de gravidade atua basicamente atraindo os corpos entre si; seu valor é muito pequeno, mas como ela é sempre atrativa e o seu alcance é muito grande, acaba se tornando a força de maior magnitude entre dois corpos.

tambem chamada "inercia" ou nao-forca, por alguns fisicos.

Vejamos agora que as 4 Forças Fundamentais formam Quatro Biduais, dependendo do enfoque que se dê na sua análise, ou seja, se considerarmos a interferência da carga eletromagnética o seu alcance, a seu módulo ou valor, a helicidade e o spin das partículas e, conforme mostrado a seguir:

helicidade e spin sao representacoes esteticas, ou voce é do time que acha que o DNA tem aquele desenhinho de fita trançada?

CBAS:
Pare com isto Kuntz. Insisto. Os cientistas não tem esta visão tão relativistica. Aliás você sabia que o DNA é um dos melhores exemplos que tenho de comprovação da TGBD. Quaquer hora irei escrever a respeito.
  1. se considerada a interação quanto à carga eletromagnética, tem-se:
  • o Dual das que sofrem interação em função das cargas das suas partículas de matéria e de força ( 1. Força Fraca {suas partículas de força são W+, W- e Zo e interagem com as partículas de matéria - prótons, neutrons, elétrons e neutrinos - em função da sua carga}<=> 2. Eletromagnética {onde o prótons e os quarks Up tem carga positiva, os elétrons e quark down tem carga negativa, e os neutrons e o fóton , partícula de força, têm carga nula})
  • o Dual das forças que não sofrem interação em função das cargas eletromagnéticas das suas partículas de matéria e de força (3. Força Forte {onde o que importa são a cor e o sabor das suas partículas de matéria, o quarks e de força, os gluons} <=> 4. Gravidade (onde o que importa é a massa e a distância entre os corpos, que geralmente neutros em termos de carga eletromagnética, assim como o graviton, sua partícula de força);
  • o Quarto Uno é a Gravidade, na medida que atua fundamentalmente entre corpos, enquanto as três demais atuam no interior dos corpos.

se a gravidade é o quatro uno, seria a quarta força? Ora, e a gravidade nao atua "dentro" dos corpos? somente fora? muito estranho, nao?

CBAS:
Cada Força é um Uno do Bidual das Forças. Não falei que a gravidade não atua no interior dos corpos, e sim que ela atual fundamentalmente (no sentido de significativamente) entre os corpos.
  1. se considerado a helecidade e o spin e das partículas de matéria e de força , tem-se:
  • o Dual das forças que são sensíveis à helicidade (1. Força Fraca (só atua nas partículas de helicidade à direita)<=> 2. Eletromagnética (dois elétrons para ocupar a mesma orbital precisam ter helicidades opostas);
  • o Dual das não sensíveis à helicidade (3.Força forte <=> 4. Gravidade);
  • o Quarto Uno é Gravidade, pois é a única cuja partícula de força (o gráviton) tem spin 2, enquanto que as demais partículas de força são as partículas de gauge, que tem sempre spin 1, a saber: os gluons da Força Forte, as partículas W+, W- e Zo da Força Fraca e o fóton da Força Eletromagnética.

foton da forca eletromagnetica? eita! foton eletromagntico?

CBAS:
Peça desculpas pela sua ignorância: o foton é a particula que transmite a força eletromagnética. Sem semânticas...
  1. se considerado o seu módulo ou valor das forças, tem-se:
  • o Dual das forças de maior intensidade (1. Força Forte {enorme} <=> 2. Eletromagnética {grande} ); e,
  • o Dual das forças de menor intensidade (3.Força fraca {pequena} <=> 4. Gravidade {diminuta} );
  • o Quarto Uno é a Gravidade, por ser a força de menor intensidade, e ser sempre atrativa, o que não ocorre com as demais;
  1. se considerado o seu alcance das forças, tem-se:
  • o Dual das forças de pequeno alcance (1.Força Fraca <=> 2. Nuclear Forte);
  • o Dual das forças de longo alcance (3. Eletromagnética <=> 4.Gravidade);
  • o Quarto Uno é a Força da Gravidade, porque ela atua principalmente entre corpos, enquanto as demais 3 atuam mais intensamente no interior dos corpos;

dentro e entre os corpos? hummm... quando eu engulo alimento ou vou ao banheiro a gravidade atua onde? So fora do "corpo"? virgemaria!

CBAS:
Já comentei

Deve ser destacado aqui que nas 4 abordagens acima o Quarto Uno sempre foi a Força de Gravidade, que assim aparenta possuir uma característica de ser bem diferenciada das demais. Ë certo que para cada enfoque que se dê sempre haverá 1 das 4 forças que será totalmente das demais, como por exemplo:

  1. a Força Eletromagnética é a única que tem boa atuação no interior dos corpos e na interação entre corpos;
  2. a Força Fraca é a única que consegue alterar as características das partículas elementares da matéria, fazendo com que prótons se transformem em neutrons, e vice-versa, e elétrons se transformem em neutrinos e vice-versa;
  3. a Força Nuclear Forte é a única que somente no interior dos núcleos dos átomos e em função da chamada "cor" das partículas;
  4. a Força da gravidade, que longo alcance, é a única que é sempre atrativa e que por isso mesmo, apesar de ser a de menor valor, atua de forma significativa entre os corpos e é a única que consegue curvar o Espaço-Tempo, conforme demonstrou Einstein com a sua TGR

espaco-tempo curvos ainda nao sao demonstraveis, sao apenas teorizacoes. a unica coisa demostravel foi a curvatura da luz sob a influencia da gravidade, comprovando a materialidade da luz (qualquer eclipse torna tal experimento possivel).

CBAS:
Não é isto que tenho lido nos livros citados.

Considerações Finais

Terá sido apenas mais uma coincidência ou mais uma demonstração de que a TGBD seja verdadeira, já que definiu a estrutura das 4 Forças Fundamentais (que são 4 e só 4!) formam sempre um Bidual, dependendo do enfoque que se dê.

ha muito mais coincidencias!!!notou como ambos escrevemos em portugues? mais ainda, todos os que estao lendo, estao lendo em portugues!!! nao é incrivel?mais incrivel ainda é todos estarmos aqui utilizando um computador!!! que inacreditavel coincidencia! melhor ainda, naos sao apenas 4 coincidencias, mas dezenas! talvez centenas!!! e cada uma delas é unica. o fato de que cada uma delas ser unica nao é uma grande coincidencia?

...

toda essa historia de 4 aqui 4 acola me lembrou o filme "encaixotando helena". um dos piores filmes que eu ja vi na vida! é a historia de alguem que amava tanto uma mulher que a foi cortando aos poucos pra que ela nao saisse do lugar (da "caixa" amorosa)!!

...

Abracos!!

kuntz

CBAS:

Espere mais um pouco Kuntz. Você irá ter a oportunidade de saber que a TGBD é verdadeira porque ela será comprovada nas questões essencias de pelo menos umas 15 ciencias. Você já viu mais uma demonstração disto no meu último texto sobre a Força Eletromagnética e de Gravidade. Nada é coincidência Kuntz. Tudo tem um porque. 

Abraços,

Claudio Abreu

 

  

 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: o programa na fox...
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/08/1999 18:35

Eu li os comentários da revista Skeptical Inquirer sobre este programa, e
eles detestaram o documentário. Disseram que deveria vir com um aviso
dizendo que é uma obra de ficção sem nenhuma base em dados.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 3 de Agosto de 1999 12:22
Assunto: [ciencialist] o programa na fox...


>alguem assitiu ao programa q. passou na fox: "Signs from God; Science
>Tests Faith" (como era mesmo o titulo em portugues?) indicado pelo daniel?
>
>nao cheguei a ver, entao estou curioso sobre como foi a abordagem (nao
>estou falando na existencia ou nao de deus, mas apenas da abordagem)... a
>resenha de james randi desce a lenha: se foi do jeito q. ele deiz q.
>foi, entao o meu temor foi, infelizmente, fundamentado...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>FREE travel in HALF the time with the NextCard Rew@rds Program.
>http://clickhere.egroups.com/click/449
>
>--- Ciencialist Home Page ---
>
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] En: Bidulidade e as 4 Forças Fund.
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/08/1999 18:37

Ops!! Recebi mensagem vazia com o Happy99!!



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: o programa na fox...
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/08/1999 18:50

>Eu li os comentários da revista Skeptical Inquirer sobre este programa, e
>eles detestaram o documentário. Disseram que deveria vir com um aviso
>dizendo que é uma obra de ficção sem nenhuma base em dados.


Xi... eu não pude ver o programa e tava quietinho no meu canto rezando pra
que
OPS!
digo, torcendo pra que o assunto fosse esquecido...
;-)

Tinha medo de que desse nisso, mas enfim, foi uma tentativa. Valeu pelo
espírito crítico.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] En: Bidulidade e as 4 Forças Fund.
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO:
DATE: 07/08/1999 19:15

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`
end



SUBJECT: [ciencialist] ATENCAO!Re: En: Bidulidade e as 4 Forças Fund.
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/08/1999 20:24
ATTACHMENTS (19990807-202458-0000830): "rmska (1).exe"

Favor nao abram o anexo do e-mail do Claudio com o seguinte Assunto:
"Re: [ciencialist] En: Bidulidade e as 4 Forças Fund."
Este contem em anexo um "parasita".

Claudio se cuida! Seu PC ta infectado por um parasita "Happy99", que por
sinal nao eh nada Happy!

Caso algum de vcs tenham aberto este arquivo, execute o programa que
coloquei em anexo, que removera o infeliz.

O nome do programa é rmska pelo seguinte:"Remove SKA"
SKA são dois arquivos que o happy99 instala no windows/system da sua
máquina. Mais as alterações que ele faz no seu registro.

Atenciosamente
----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------

----------
> De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
> Para:
> Assunto: [ciencialist] En: Bidulidade e as 4 Forças Fund.
> Data: Sábado, 7 de Agosto de 1999 19:15
>
>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] Meu Perfil
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 01:03

Prezados amigos,
 
Tenho conversado com uma porção de gente aqui. Mas só sei o nome de quem estou falando. E gostaria de saber mais sobre vocês, particularmente, em particular sobre os que tem sido os meus principais interlocutores. Isto porque acho que ajudaria muito para uma melhor troca de idéias saber a formação, a atividade profissional e a idade. 
 
Na minha home page e no meu cadastro do Ciencialist e do Acrópolis deixei todos os meus dados. Mas para facilitar reproduzo abaixo o meu perfil que está na minha home page, e também as minhas referências e endereços eletrônicos.
 
Vocês não acham que seria muito importante a gente se conhecer um pouco mais?
 
Um grande abraço.
 
Claudio Abreu

 

 

Trecho transcrito da minha home page:

SOBRE O AUTOR:

Claudio Braga de Abreu e Silva nasceu em Cachoeiro de Itapemirim/ES, em 08/11/49, e mora no Rio de Janeiro desde 1973, atualmente em  Copacabana; é pai de três filhas, de 18,15 e 9 anos. Ele é engenheiro civil (UQEs,1972) e mestre em administração de empresas(COPPEAD/UFRJ,1981). Desde março/75 é empregado BNDES Participações S/A da - BNDESPAR, e, a partir de maio de 1992, exerce o cargo de Diretor Financeiro da AFBNDESPAR - Associação dos Funcionários da BNDESPAR.

É autor da TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE (TGBD), que objetiva definir a estrutura de tudo o que existe e/ou não existe no universo e fora dele. No seu ponto de vista ela é uma grande descoberta científica, pois tem tudo para se confirmar como sendo a síntese do conhecimento, e, assim, a primeira teoria geral da humanidade. A principal aplicação desta teoria foi o auxílio que deu ao autor no desenvimento  das idéias contidas no seu trabalho A INDEXAÇÃO DIÁRIA NEGOCIADA, de 31/08/93, que serviu de base para a elaboração do Plano Real.

Até o final de 1999, o autor pretende lançar um livro que está escrevendo sobre a  TGBD, no qual será demonstrada a sua veracidade e aplicação nos princípios fundamentais de diversas ciências, tais com a física (da física quântica à cosmologia), química, matemática, contabilidade e finanças, teoria dos sistemas, economia, biologia, direito, música, filosofia, entre outras.

Ele também é compositor, havendo lançado um CD autoral independente em dezembro de 1996, de título A CADA ÂNGULO E TEMPO DO OLHAR, de subtítulos DO CINERAMA À TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE e CLAUDIO ABREU POR 30 MÚSICOS CAPIXABAS. Neste disco ele fez o lançamento da TGBD através de uma música, que leva o seu nome e abre o CD, em cuja capa se apresenta o esquema gráfico da teoria. CINERAMA é uma música de sua autoria feita em 1968, cuja letra contém alguns princípios filosóficos que deram origem ao desenvolvimento da TGBD, que só foi concluída em outubro de 1996, através de uma música e relatada num texto inserido no final do livreto do CD. No momento já iniciou a gravação do seu segundo disco.

Personal Home Page: http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm

Contatos através da AFBNDESPAR:

Av. República do Chile, 100, sobreloja - mezanino
Centro - Rio de Janeiro/RJ - Brasil - CEP 20.050-159
Tel:55(021)277-7830; 262-2751 ; 262-8645 (fax)
E-mail: cbas@gbl.com.br

Claudio Abreu

Telefones no Rio:
DDD (021)
9618-3802 - celular
547-1822 ou 256-7575 - residência
262-2751 ou 262-8645 (fax) - trabalho (de tarde)
 
E-mail :
bidual@gbl.com.br
 
ICQ:
8779672
 
Home page da TGBD:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poafefarah2200.htm
 
Home page de Claudio Abreu:
http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poabidual00.htm
 
Conheça e dê download nos arquivos dos meus trabalhos
sobre a TGBD, o CD e os relacionados ao Plano Real
no Menu Principal do Vault do Ciencialist:
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu
 

SUBJECT: [ciencialist] As 4a. e 5a. dimensões do Renato não existem
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 04:11

Prezados amigos,
 
Repasso mensagem que transmiti para o pessoal do Acrópolis.
 
Um grande abraço.
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 03:51
Assunto: [acropolis] As 4a. e 5a. dimensões do Renato não existem

Prezados Renato, André, Kuntz e demais da lista.
 
Gostaria de clarear mais as minhas idéias com respeito aos pensamentos, emoções, racionalizações, e quanto ao funcionamento do cérebro humano.
 
Reproduzo a seguir o que já escrevi sobre isto, com pequenos acertos, em função de comentários recebidos do grupo:

"TGBD: O Funcionamento do Cérebro

Vejo os pensamentos, as emoções e racionalizações como uma forma de Energia, que, pela TGBD, é de sentido negativo (o que dá idéia de o elemento móvel, leve e masculino), e atua no sobre Espaço-Tempo através dos campos, e não ocupa um volume nele tal como a Matéria, que é uma forma de energia concentrada. A Matéria, por definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo, e pela TGBD possui sentido positivo (o que dá a idéia de ser o elemento fixo, pesado e fêmea).

Assim, os pensamentos, as emoções e racionalizações são tomadas de decisão, ou de posicionamento em relação a algo que esteja sendo objeto de análise. Tais tomadas de decisão ou de posicionamento se relacionam às ações, que também são manifestações energéticas.

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno : (área emocional<=>área racional)<=>[área de decisão/recepção]
Terceiro : [área de decisão/recepção]
Quarto : [ação para ou do exterior]

Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a seguinte estrutura bidual:

Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno: (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de decisão/recepção]
Terceiro : [setor de decisão/recepção]
Quarto : [área de decisão/recepção]

O funcionamento do cérebro pode ser passivo ou ativo. Existem os casos de ações de natureza passiva, ou seja, de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro (por exemplo, ouvir uma opinião sobre algo); e existem os casos de ações de natureza ativa, na qual o cérebro decide sobre uma ação a ser feita no seu meio exterior (por exemplo, você emitir um opinião sobre algo).

Agora vejamos ciclo do funcionamento do cérebro desde o recebimento de uma ação vinda do seu exterior até sua decisão sobre qual ação deve ser feita voltada para o exterior:

(1) O cérebro recebe ação vinda do exterior através da sua área de recepção, que em seguida repassa, ou distribui, a informação recebida para as suas áreas emocional e racional.

(2) As áreas emocional e racional do cérebro procuram tudo o que estiver nelas armazenando relacionado à nova informação recebida, ou seja, as informações e posicionamentos (decisões) seus respectivos setores de dados e de posicionamentos já tomados anteriormente;

(3) Os setores de decisão que existem nas áreas emocional e racional do cérebro decidem quanto ao novo posicionamento em relação a informação recém recebida e os transmitem para a área de decisão e recepção do cérebro.

(4) A área de decisão/recepção do cérebro analisa os novos posicionamentos recebidos das área emocional e racional, toma a decisão e, assim, orienta o organismo sobre qual é a ação deve ser feita em relação ao meio exterior.

Notar que o ciclo acima (que é o de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro) também tem quatro etapas e forma mais um Bidual: o Dual Interno é formado pelas etapas (1) e (2), que referem-se à recepção da ação vinda do exterior e o Dual Externo é formado pelas etapas (3) e (4), que referem-se a tomada de decisão de qual ação par o exterior deverá ser feita. E aí fica mais uma pergunta: foi mais uma coincidência ou a TGBD de novo se mostrou precisa, geral e abrangente? "

Vale aqui ressaltar que o que está sendo definido aqui como ação para fora ou vinda de fora do cérebro deve ser visto não como algo que esteja fora do corpo da pessoa ou animal que o contém, e sim fora apenas do cérebro, mas dentro do corpo. A tomada de decisão feita cérebro, que comanda todo o corpo, desencadeia uma série de ações nos demais órgãos do corpo, que sendo compostos de Energia-Matéria irão executar tal decisão através de eventos fisiológicos, tais como o Renato descreveu tão bem.

Outra questão que quero reafirmar é a minha opinião de que não existe, a meu ver, esse negócio de quarta e quinta dimensão que o Renato andou afirmando.

Conforme já comentei anteriormente, volto a afirmar: a Energia atua no Espaço-Tempo através dos campos (eletromagnéticos, luminosos, sonoros, gravitacionais... etc.). Pela TGBD não existe a possibilidade de existir uma quinta dimensão para o Espaço-Tempo real, a não ser, em elocubrações matemáticas, tais como a Teoria das Supercordas, ou na primeira de todas que foi a Teoria de Kaluza-Klein, ou as que o Renato andou fazendo nos seus emails. 

O Espaço-Tempo, pela TGBD, tem quatro e somente quatro dimensões, porque senão ele não bidualizaria, ou seja não estaria em equilíbrio total, nem seria uma Unidade interagindo com uma Anti-Unidade, já que uma não pode existir sem a outra. A propósito: poderia  existir uma ação sem uma reação, de igual módulo e direção, mas de sentido oposto? Se sim, a 3a. Lei de Newton está errada e a TGBD também, pois a sua 2a. Lei, nada mais é do que uma nova forma de expressar a primeira, utilizando apenas uma nova terminologia, a do Dual, mas ampliando-a, pois pela TGBD, existem sempre dois Duais: o Interno e o Externo.

 

Vale aqui relembrar o conceito de equilíbrio total, que transcrevo do texto resumido da TGBD, constante da minha home page:

"Por definição, algo somente está em equilíbrio total, se estiver em equilíbrio interno e em equilíbrio externo. Disto resultam em quatro direções nas quais deve se dar o equilíbrio: na direção micro (ou pra dentro dele), na direção macro (ou para o que o contém num nível superior) e na direção lateral (ou com o que esteja fora, dele mas no seu mesmo nível), na qual existem duas situações: a interação com o que tenha a sua mesma natureza, denominada de direção lateral simples, e a interação com algo que tenha natureza diferente, denominada de direção lateral composta."

Após ter definido as quatro Leis da TGBD, dou um fecho, com o seguinte trecho:

"O que fecha o ciclo e que assegura o estado de equilíbrio total é a 1ª Lei da TGBD, na medida que um Bidual tem equilíbrio: externo porque o Dual concreto se equilibra com o Dual abstrato, e interno, porque cada Dual está em equilíbrio interno. Como cada Uno também é um Micro Bidual, fica assegurado o equilíbrio na direção micro, e como cada Unidade é um Macro Uno, fica assegurado o equilíbrio na direção macro, e também o equilíbrio nas direções do mesmo nível, entre quatro Unidades que formam dois Macro-Duais, um concreto e outro abstrato, que por sua vez interagem formando um Macro-Bidual."

Mais adiante, demonstro que o equilíbrio total também é uma bidualidade, confome trecho transcrito a seguir:

"EQUILÍBRIO TOTAL É UMA BIDUALIDADE

As interações nas direções micro e macro formam um Dual, pois têm a mesma natureza (por se referem a níveis diferentes de algo), mas têm sentidos diferentes (pois uma aponta para o que existe dentro e a outra para o que o contém algo fora dele).

Para o equilíbrio na direção do micro, os Unos devem ser Unidades de nível inferior ao da Unidade, ou Biduais de nível inferior. Para o equilíbrio na direção do macro, uma Unidade tem que ser um dos quatro MacroUnos da MacroUnidade de nível superior ao seu, e, assim, sucessivamente....

As interações nas direções laterais simples e composta também formam um Dual, pois são de mesma natureza por se darem num mesmo nível, e tem sentidos opostos, pois na lateral simples tem-se Unidades da mesma natureza e na direção lateral composta tem-se Unidades de naturezas diferentes.

As interações laterais de uma Unidade formam uma Macro Unidade. O Dual Interno é formado pela interação lateral simples de uma Unidade com a Anti-Unidade. O Terno, é formado por este Dual Interno (Unidade e Anti-Unidade)e pelo Terceiro Uno, que é uma Unidade de natureza oposta, ou uma Contra-Unidade. Este Terno interagirá com a Quarta Unidade, ou Contra-Anti-Unidade, formando a Quadra. Assim, se formará uma Macro Unidade, ou MacroBidual, formado pelo Dual Interno (Unidade e Anti-Unidade) e pelo Dual Externo (Contra-Unidade e Contra-Anti-Unidade)."

Uma Unidade em equilíbrio total apresenta um conceito análogo ao do Quantum, de Planck, que diz que a energia se transmite em blocos, e não descontinuamente. Daqui nasceu toda base da Mecânica Quântica, pois Planck, descobriu que os elétrons tinham uma mesma carga definida, ou por analogia, descobriu que as cargas elétromagnéticas, deveriam ser representadas por números inteiros, e não podiam ser representados por números fracionários ou racionais.

Desta forma, a TGBD objetiva definir a estrutura de uma Unidade, ou Quantum, em cada nível que se queira. É interessante ressaltar aqui que existem quatro, e somente quatro, níveis para as Unidades de Matéria de tudo o que existe no universo:

1) os corpos, que são formados pelas moléculas e pelos neutrinos;
2) as moléculas, que são formadas pelos átomos e pelos neutrinos;
3) os átomos que são formados por prótons e neutrons nos seus núcleos
e por elétrons que orbitam ao redor dos núcleos, e pelos neutrinos;
4) os núcleos dos átomos, que são formados prótons e neutrons, que por sua vez são formados por três quarks e pelos neutrinos.  

Desta forma, vale dizer que as partículas elementares da Matéria (ou Quanta da Matéria, no sentido de serem indivisíveis), são quatro se somente quatro, pois formam um Bidual, a saber: o Dual interno é formado pelos quarks up e down e o Dual Externo é formado pelos elétrons e neutrinos; onde o Terceiro Uno são os elétrons e o Quarto Uno são os neutrinos. Ressalte-se aqui que o Modelo Padrão prevê mais duas "famílias" Biduais de partículas elementares da Matéria: a) os quarks estranhos (strange) e charmosos (charmed), os muons (que são semelhantes aos elétrons) e os neutrinos do tipo muon; e b) os quarks bottom e top, os táuons (que são semelantes aos elétrons) e os  neutrinos do tipo táuon.   

No texto acima somente abordei um pedaço da questão do Matéria-Energia, pois só comentei as chamadas partículas elementares da Matéria, os férmions. Num próximo texto irei abordar a Bidualidade das partículas transmissoras de Energia, os chamados bósons, que também são quatro, e somente quatro, a saber: os fótons (interação eletromagnética), os gravitons (gravidade), os bósons da interaçãofraca (+W, -W e Zo) e os gluons coloridos da interação forte.

Alguém andou falando na lista do chamado Princípio Antrópico, cuja aplicação no caso do Espaço-Tempo, seria mais ou menos a seguinte: O Espaço-Tempo tem 4 dimensões (com 3 de Espaço, e 1 de Tempo) porque é o que vemos ao nosso redor, e nós existimos. Ou seja, parece um pouco com a máxima de Descartes (Penso, logo existo!). Ora, o Princípio Antrópico não deixa de ser um tanto quanto redundante, e por causa disto não é muito aceito na ciência, apesar de chegar, a meu ver, a conclusões corretas. Acredito que a TGBD substitua com grande vantagem tal princípio, na medida em que chega às mesmas conclusões que ele, porém, sem apelar para a redundância, e sim numa estrutura logicamente consistente, que inclusive teve a capacidade de se auto desenvolver observando que sendo algo, ela mesma a TGBD teria de se auto-obedecer.

Bem por hoje vou ficando por aqui.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu 
 
 
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Domingo, 8 de Agosto de 1999 22:38
Assunto: [acropolis] Re: Quarta e quinta dimenses

Renato escreveu:

 obsessivamente, Alô Mundo. Cumpulsivamente, Alô lista,

André T. escreveu:

Renato, Kuntz, Cláudio e todos da lista,

Como sou estudante de psicologia, tenho contato com essas coisas de emoção e pensamento (assim como o Alessandro e outros devem ter). Cabe uma definição básica:

- Emoção é uma reação fisiológica que ocorre no organismo.

Só pra contrariar;Entendo justamente o contrário, uma emoção desencadeia estímulos fisiologicos, primeiro vem o mêdo como no caso da síndrome do pânico depois que o alarme toca na cabeça do cidadão sem motivo nenhum ele passa a ter sensações ou emoções que geram estímulos fisiologicos na forma de falta de ar, palpitações, dor no peito, sensação de afogamento etc, quando estas sensações ou sintomas ficam recorrentes saímos da crise e passamos à síndrome propriamente dita, em todos estes momentos o que se observa é primeiro a emoção e depois a consequência fisiologica.
 
 
Uma reação emocional ativada por um estímulo que libera hormônios no sangue. Isso causa uma emoção.
muito pelo contrário, a emoções determinam a liberação de hormonios, se assim não fosse quem ou o que diria que era necessario haver a liberação destes hormonios? numa situação de risco onde o stress é necessário, como isso poderia ocorrer se primeiro não houvesse as emoções de mêdo, ansiedade etc,   uma atitude de defesa e a vasoconstrição das artérias? é forçoso primeiramente uma emoção de mêdo, tensão ou algo que o valha, pois se não há perigo porque o corpo iria soltar endorfinas, adrenalinas etc..Apesar de conceituar-se como "stress" a maneira como as células ou o organismo reagem frente a estímulos externos desfavoráveis .   De uma maneira geral estímulos externos desfavoráveis significam perigo que exige fuga ou luta.  Quem determina o que é perigo ou não são nossas emoções e não horm6onios que não sei como começam a ser liberados pelo organismo para só aí então o individuo passar a ter emoções que nesse ponto já ficam sobrando.
       Para ambas as alternativas o organismo precisa se preparar. primeiro através de emocões ou sentimento,A primeira providência do organismo nessas circunstâncias é dar uma descarga de adrenalina cuja ação farmacológica principal se faz sentir nos aparelhos circulatório e respiratório.
      No aparelho circulatório a adrenalina promove a aceleração do coração (taquicardia) e uma diminuição do calibre dos
 vasos sangüíneos periféricos.Assim, o sangue circula mais rapidamente para uma melhor oxigenação principalmente dos
 músculos e do cérebro, já que ficou pouco sangue na periferia, o que também diminui sangramentos em caso de ferimento
 superficial.
      No aparelho respiratório, a adrenalina promove a dilatação dos brônquios ( broncodilatação) e induz o aumento dos
 movimentos respiratórios (taquipnéia)para que haja maior captação de oxigênio que vai ser mais rapidamente transportado
 pelo sistema circulatório, também devidamente preparado pela adrenalina. Terminado o perigo, o organismo suspende a
 hiperprodução de adrenalina e tudo volta ao normal.
     No mundo moderno as situações não são tão simples. O perigo ou agressão nem sempre é absolutamente claro, e mesmo
 quando a situação é identificada, nem sempre admite a escolha simples entre luta e fuga, mas de qualquer maneira a reação
 de " stress " é parecida, com liberação de adrenalina e a presença dos sintomas a ela atribuídos: taquicardia, palidez,
 sudorese, respiração ofegante.

Só agora então cabe a sua frase;

Assim também ocorre o famoso "stress".
 E tenho dito.. >;o)
 
mas o que interessa-me é o seguinte se a 'coisa existe', onde está ela?

Até mais ...
Renato

"Sempre chego atrasado para a sessão de tratamento de  TOC,
porque tenho de  conferir se fechei a torneirinha do gás,
8365210 vezes" Hélio Gaspari

 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Bidulidade e as 4 Forças F und.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/08/1999 11:43

claudio,

seu computador estah contaminado com o happy99.exe!!!

vah ateh:

http://www.symantec.com/avcenter/venc/data/happy99.worm.html

e siga as instrucoes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Site de humor. (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/08/1999 12:49

olah, luiz,

tentei mandar pro seu e-mail, mas estah retornando com mensagem de erro...
-----

estah bem engracado, ri pacas - em especial sobre a conquista de garotas
esotericas...

bem, depois dos elogios a hora da malhacao: uma coisa q. dificulta a
leitura (netscape, macintosh) eh o excesso de frames - e em tamanhos um
tto qto incompativeis com o texto...

alguns erros de portugues tambem compromentem... miscelanEa (eh com E -
sei, sei, tem acento circunflexo no primeiro 'a', mas nao iria
aparecer em seu leitor de e-mail - o mac codifica de modo diferente os
caracteres especiais...)

tem um lugar escrito: 'manteu' - aih doeu mesmo... 'manteve', neh? (bem,
tudo bem, foi colado de uma mensagem recebida, mas enfim soh desempenhando
um papel q. me eh perfeito: o chato...): biologia, curtas: gemeos...

bem, agora as minhas contribuicoes (?)...

biologia
p - como um neuronio emergente se comunica com outro?
r - pelo telefone celular

(humor negro)
p - o q. a ana paula arosio tem em comum com um downiano?
r - problemas com o 21...

p - por q. uma celula vai ao analista?
r - por causa do complexo de golgi.

- qual a diferenca entre o ambientalista e o ecologo?
- o ambientalista nao conhece a teoria, mas poe-se a praticar; o ecologo
conhece a teoria, mas nao pratica...
- bom seria se pudesse juntar um ambientalista e um ecologo, nao?
- deus me livre, porq. aih temos o ministro do meio-ambiente, nem conhece
a teoria, nem se poe a praticar.

quimica
p - por q. se deve manter o silencio absoluto nos laboratorios?
r - pra nao desconcentrar os reagentes...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: o programa na fox...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/08/1999 13:05

> Tinha medo de que desse nisso, mas enfim, foi uma tentativa. Valeu pelo
> espírito crítico.

se eu fosse aquela lambreta daquele desenho ('motoca e mococa'?)... re
re...

(em compensacao, parece q. a 'semana do tubarao' estah ok... a
depeito das chamadas sensacionalistas sobre a familia na praia, nao
vao propagar o mito do tubarao assassino... espero nao queimar a lingua)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: En: Bidulidade e as 4 Forças Fund.
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 13:17

Prezado Roberto Takata,

Conforme anunciei para toda a lista, realmente fui infectado pelo
Happy99.exe e, a seguir, sem saber disto, enviei emails "Bidualidade e as
4 Forças Funda." para o Ciencialist e Acropolis. Isto foi no sábado, dia
07/08/99, por volta das 17:30. Depois disto, conseguir deletar o vírus e
voltei a enviar novos emails.

O que eu gostaria de saber é se os meus demais emails (este por exemplo),
ainda continuam espalhando o Happy99.exe, ou não. Se não o problema já está
resolvido, se sim, o vírus ainda está instalado no meu micro.

De qualquer forma vou proceder, após este email, conforme me indicou para
ver se ainda estou infectado pelo danado.

Você pode me responder o quanto antes sobre isto?

No mais, aguarde um email meu respondendo as todas suas considerações a
respeito da TGBD, que até agora não tive tempo de responder, pois preferi
escrever alguns textos de aplicação da TGBD em questões fundamentais. Aliás,
aguardo o que você tem a me dizer sobre eles.

Um abraço,

Claudio Abreu



-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 12:47
Assunto: [ciencialist] Re: En: Bidulidade e as 4 Forças Fund.


>claudio,
>
>seu computador estah contaminado com o happy99.exe!!!
>
>vah ateh:
>
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>
>e siga as instrucoes...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Alimentos!!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 13:35

Olá para todos!!
Gostaria de pedir um grande favor de vocês... preciso fazer um trabalho sobre a conservação e preservação de alimentos nesses 500 anos do Brasil e finalmente, na atualidade sobre os transgênicos!!!
Aceito URL's (sites) e outras fontes de informação (discussões na lista também seria legal).
Muito obrigado!!
Luiz Fernando

SUBJECT: [ciencialist] Re: Re 2: A TGBD "a revanche"
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 14:52

Prezados amigos,
 
Repasso o email seguinte, que enviei para o Renato do Acropolis
 
Um abraço,
 
Claudio Abreu
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 14:46
Assunto: En: [acropolis] Re: Re 2: A TGBD "a revanche"

Prezado Renato,
 
Escrevi um email solicitando que todos fizessem um pequeno perfil, indicando pelo menos a formação acadêmica, a atividade profissional e a idade. Será que você poderia me informar o seu perfil? acho isto muito importante, para melhorar a qualidade do diálogo.
 
A seguir rebato suas últimas considerações, com minhas colocações atuais sempre precedidas de CBAS e em vermelho :
 
 
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 08:38
Assunto: [acropolis] Re: Re 2: A TGBD "a revanche"

ALÔ  MUNDO......

REPENTINDO 1.2.3.4....

Renato escreveu:

 

ALÔ Geral,
 

Claudio Abreu escreveu:

O campo eletromagnético é uma manisfestação do Matéria-Energia numa região do Espaço-Tempo,
Justamente neste ponto é que pergunto: em que região do espaço atua este campo magnético, em qual dimensão? ao que parece-me pela tgbd  deveria forçosamente atuar na terceira dimensão e somente nesta haja vista não poder existir outras.
CBAS:
De início observo que é sempre preferível se falar em Espaço-Tempo, porque eles formam o Dual Externo Abstrato de um Evento físico. Contudo, é possível se ver a questão por dois ângulos: do ponto de vista do Espaço em relação ao Tempo, e vice versa.
Do ponta de vista do Espaço em relação ao Tempoa, o Espaço de um ponto qualquer, por definiçao da TGBD, é um Terno de coordenadas, composto do Dual Interno, formado pelas coordenadas dos Eixos X e Y (perpendiculares à força da gravidade) e pelo Terceiro que é a coordenada dos Eixo Z (perpendicular à força de gravidade). Desta forma, o Dual Externo seria formado pela coordenada do Eixo Z, e pelo Tempo, que seria o Quarto Uno.
Desta forma uma região do Espaço seria o conjunto de pontos nela contida. Em suma, não dá para falar de Espaço de algo sem definir, simultaneamente, as três coordenadas X,Y e Z, dos pontos contidos na região do Espaço que este algo ocupa. E também não dá para falar só de Espaço, sem incluir o Tempo, pois eles formam o Dual Espaço-Tempo.
Do ponta de vista do Tempo em relação ao Espaço, vale relembrar primeiro que existe a chamada Seta do Tempo, o que nos leva para definí-lo dentro como sendo de carater bidimensional. Por definiçao da TGBD, o Tempo, que é o Quarto Uno do Espaço, é um Anti-Terno, composto do Anti-Dual Interno, formado pelo Tempo Passado (formado pelos pontos que compõem o Segmento Negativo da Seta do Tempo) e pelo Tempo Futuro (formado pelos pontos que compõem o Segmento Positivo da Seta do Tempo) e pelo Anti-Terceiro Uno, que é o Tempo Presente (ou o ponto Zero da Seta do Tempo). Desta forma, o Ant-Dual Externo do Tempo seria formado pelo Tempo Presente, e pelo Espaço, que seria o Anti-Quarto Uno, e o Terno do Espaço.
Assim, o campo magnético, como qualquer outro, atuaria numa região do Espaço-Tempo, dentro das especificações acima definidas, ou seja, sempre atreladas, simultaneâmente, às três coordenadas X,Y e Z, e ao Tempo em que atuaria. Não dá Renato, para ficar pensando de dimensão em dimensão, tal como você anda fazendo. Ficou claro agora? Se não ficou eu desisto...
Claudio Abreu escreveu:
A meu ver, mais um engano seu Renato, semelhante ao primeiro. Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD ou não, é abstrata, pois ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo, tal como a Matéria, que por definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no espaço-tempo.
CBAS:
Esta afirmação minha, que estava incorreta (conforme indicado por algéum da lista), já foi corrigida e substituída na minha mensagem mais recente por:

"Vejo os pensamentos, as emoções e racionalizações como uma forma de Energia, que, pela TGBD, é de sentido negativo (o que dá idéia de o elemento móvel, leve e masculino), e atua no sobre Espaço-Tempo através dos campos, e não ocupa um volume nele tal como a Matéria, que é uma forma de energia concentrada. A Matéria, por definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo, e pela TGBD possui sentido positivo (o que dá a idéia de ser o elemento fixo, pesado e fêmea)."

O que questiono é que mesmo os pensamentos sendo admitidos como "abstratos" eles não podem ser tidos com
irreais ou apenas quimeras, pois é possível medir no mundo tridimensional os efeitos causados por estes pensamentos ( ondas afla, beta, theta, etc...) é inevitável admitir que os pensamentos existem e se existem onde estão eles? em qual região do espaço?, se são tidos como "energia" e estas "energias" não ocupam lugar no espaço de três dimensões então é obrigatório que estas energias não existam, pois pela Tgbd não pode haver mais que 3 dimensões.

Até mais...,
Renato

CBAS:

Que confusão você está fazendo Renato, talvez estar se referindo ao meu primeiro texto, e não ao que está valendo, e que está acima transcrito. Conforme o novo texto corrigido os pensamentos, que são uma forma de Energia, não seriam Abstratos, mas sim de Natureza Concreta e de Sentido Negativo. É certo que os pensamentos existem, não há duvida quanto a isto. O que você ainda não entendeu que eles sendo Energia, atuariam no Espaço-Tempo quadrimensional. que é o único que existe. Por favor, se se entende isto de uma vez por todas para não ficarmos gastando o nosso tempo com divagações não fundamentadas.

Um grande abraço,

Claudio Abreu

 

 

Por favor

afirmação minha, que estava incorreta (conforme indicado por algéum da lista), já foi corrigida e substituída na minha mensagem mais recente por:

 

 


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SUBJECT: [ciencialist] En: [acropolis] as dimensões do claudio também não existem !!!
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 14:57

Prezados amigos,

Repasso email que enviei para o Renato, do Acrópolis.

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 13:42
Assunto: Re: [acropolis] as dimensões do claudio também não existem !!!


Prezado Renato,

Este seu texto me fez lembrar uma piada sobre o FHC, que conto ao final.

Quanto ao texto que originou esta sua mensagem ("As 4a. e 5a. dimensões do
Renato não existem" - esclarecendo que me referia às dimensões do Espaço),
você não fez qualquer contestação objetiva a qualquer coisa que nele está
escrito, com exceção do seu título, que gerou o seu "as dimensões do claudio
também não existem !!!".

Um abraço.

Claudio Abreu


>-----Mensagem original-----
>De: Renato <delser@ufu.br>
>Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
>Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 09:03
>Assunto: [acropolis] as dimensões do claudio também não existem !!!
>
>
>Alô todo mundo,
>
>O QUE ACONTECE É O SEGUINTE:
>quando a pessoa sonha, digamos um sonho onde tem seu pais, seu tio,
>primos,
>durante o seu sonho estas imagens mentais falam, conversam, andam, tem
>sentimentos,
>executam ações, ou seja, atuam de maneira totalmente autonomas,
>realizando atividades básicas
>como pensar, agir e sentir.
>Isto pode ser comprovado, nos diversos sonhos que temos e falamos com
>outras pessoas e estas respondem-nos,
>movimentam-se demonstram emoções chorando, rindo, possuem atitudes como
>pensar, sobre o que lhe falamos, fazemos,
>formulam pensamentos, teorias,etc...
>Mas todos estes seres e objetos dos nossos sonhos tem um fim quando
>paramos de sonhar, são exterminados quando acordamos, podem surgir
>novamente em outra noite ou em outro sonho para novamente serem
>destruídos ao acordar.
>O que em verdade acontece é que todos nós , na verdade somos apenas
>participantes, objetos, no sonho de um grande SER,
>e quando este grande SER, terminar o seu sono ou sonho, todos nós
>deixaremos de existir e também todas as nossas contruções, teorias,
>mundos, objetos etc....
>
>Ipsum Facto
>
>Até mais... Renato
>e quem quiser que conte outra.
>


CBAS:
A piada é a seguinte.
DEUS chamou Clinton, Yeltisin (é isto?) e FHC, para um a conversa no céu. Os
três lá chegando ouviram Dele:
- Meus senhores, informo que o mundo vai acabar amanhã. Voltem para a Terra
e tomem as providências que julgarem necessárias.

Yeltisin, tomou uns goles e convocou uma cadeia de rádio e TV e disse:
- Tenho duas notícias ruins. A primeira é que DEUS existe, pois estive com
ele há pouco. A segunda é que Ele me informou que o mundo vai acabar amanhã.

Clinton, um pouco mais hábil, convocou uma cadeia de rádio e TV e disse:
- Tenho duas notícias: uma boa e outra ruim. A boa é que DEUS existe mesmo,
pois estive com ele há pouco. A ruim é que Ele me informou que o mundo vai
acabar amanhã.

FHC, bem mais hábil e otimista que Clinton, convocou uma cadeia de rádio e
TV e disse:
- Tenho duas notícias boas. A primeira é que DEUS existe mesmo, pois estive
com ele há pouco, numa reunião de alta cúpula, com a presença de Clinton e
Yeltisin, o que reafirma a nossa posição de importância no cenário mundial.
A segunda é Ele me informou que amanhã todos nos problemas serão eliminados.

=======================

Um abraço Renato. E vê se esquece as suas 4a. e 5a. dimensões do Espaço,
porque elas não existem, a não ser nos seus sonhos.

Claudio Abreu




SUBJECT: [ciencialist] Re: Alimentos!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/08/1999 16:06

luiz,

sobre trangenicos vc pode encontrar em:

http://www.mct.gov.br/ctnbiotec/Default.htm - a versao oficial...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: [acropolis] as dimens�es do claudio tamb�m n�o existem !!!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/08/1999 18:16






"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 09/08/99 14:57:50

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] En: [acropolis] as dimensões do claudio também não
existem !!!




>O que em verdade acontece é que todos nós , na verdade somos apenas
>participantes, objetos, no sonho de um grande SER,
>e quando este grande SER, terminar o seu sono ou sonho, todos nós
>deixaremos de existir e também todas as nossas contruções, teorias,
>mundos, objetos etc....
>
>Ipsum Facto
>
>Até mais... Renato
>e quem quiser que conte outra.
>

Essa foi realmente doída. Aqui vai a outra:

Há um livro de Frank Herbert (o criador de "Duna"), chamado "O homem dos dois
mundos", em que uma raça de alienígenas chamados "Dreens" são os responsáveis
por imaginar todo o universo existente e todos os seres. Se os Dreens acabarem,
o universo acaba. Só que o livro é de ficção científica, misturada com fantasia
e os Dreens só existem no universo literário.

Um dos méritos de Descartes, juntamente com a criação da Geometria Analítica e
quase mais nada, foi ter livrado a filosofia dessas considerações errôneas
acerca da nossa existência (Cógito, ergo sum). Ninguém as leva a sério
atualmente, a não ser o pessoal da Nova Era.

Contudo, isso aqui é uma lista de ciências e não de filosofia.

Alvaro






SUBJECT: [ciencialist] JC e-mail 1344, de 08/08/99
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: "Ciencia List" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 19:47


5. As desigualdades mundiais na III Conferencia da ONU sobre Exploracao e
Uso Pacifico do Espaco (Unispace III), artigo de Jose' Monserrat Filho

A Conferencia da ONU sobre a Exploracao e o Uso Pacifico do Espaco
(Unispace III), realizada em Viena de 19 a 30 de julho, com mais de 2 mil
participantes, teve quatro grandes eventos simultaneos e, em grande parte,
interligados:

1) A reuniao oficial dos paises-membros da ONU;

2) O Forum Tecnico, com 40 workshops tecnicos, seminarios e mesas-redondas,
promovidos por organizacoes nao-governamentais;

3) O Forum da Juventude (Space Generation Forum), com a participacao de 160
jovens de 50 paises; e

4) A Exposicao da Industria Espacial, com um estande da Agencia Espacial
Brasileira (AEB).

O encontro dos paises, ao contrario das Unispace I (1968) e II (82), foi,
por medida de economia da propria ONU, uma reuniao ampliada do Comite da
ONU para o Uso Pacifico do Espaco (Copuos). Constou de uma Plenaria, que
ouviu as intervencoes dos governos e discutiu suas propostas à declaracao
final, e de dois Comites Tecnicos, que debateu as recomendacoes do Forum
Tecnico ao relatorio da Conferencia.

Esta foi a maior inovacao da Unispace III em relacao às anteriores e às
outras conferencias da ONU: ela reuniu representantes de ONGs, sociedades
cientificas e industria como parceiros iguais dos governos – parceiros que
precisavam ser ouvidos. Esta formula, sem duvida, alarga e democratiza
ainda mais os trabalhos da ONU.

A segunda grande novidade, o Forum da Geracao Espacial, resultou numa serie
de recomendacoes que, certamente, so' jovens ativos e visionarios poderiam
ter apresentado.

Uma delas provocou negociacoes especiais entre paises: a de criacao de uma
autoridade espacial internacional para permitir "a supervisao e a aplicacao
de regulamentos que equilibrem os multiplos interesses no espaco; o acesso
de todos os povos aos beneficios materiais, ao conhecimento e à compreensao
resultantes da exploracao e uso dos recursos espaciais; a uniao dos
recursos dos paises e das industrias para a criacao de infra-estrutura,
missoes e empreendimentos espaciais visando o desenvolvimento otimizado dos
projetos espaciais de larga escala".

A proposta nao foi assumida pelos paises. Nao ha' condicoes politicas para
tanto no mundo de hoje. Mas esta e outras ideias dos jovens mereceram
registro especial no relatorio da conferencia.
O tema da desigualdade entre os paises teve algum impacto.

O secretario-geral da ONU, Kofi Annan, disse na abertura: "Devemos
assegurar que ninguem fique para tras enquando avancamos na grande aventura
da exploracao espacial."

O secretario executivo da Unispace III, Nandasiri Jasentuliyana, lembrou em
sua fala final que 84% dos todos os telefones celulares, 91% de todos os
aparelhos de fax e 97% de todos computadores ligados à Internet estao
localizados nos paises desenvolvidos.

E acrescentou que, nos paises em desenvolvimento, ha' um bilhao de
analfabetos e um terco da populacao nao tem acesso à agua potavel.

O mais impressionante, porem, foi sua afirmativa de que no mundo atual
"tres familias tem mais riquezas do que os 48 paises em desenvolvimento
mais carentes, juntos".

O embaixador do Brasil em Viena, Sergio de Queiroz Duarte, chefe de nossa
delegacao no evento, alertou que "o crescente involvimento do setor privado
nos acordos de cooperacao internacional nao deve resultar no aumento do
desnivel (gap) entre os paises desenvolvidos e em desenvolvimento".

E o embaixador cubano, Luiz Garcia Peraza, notou que, desde a Unispace II,
em 82, "ampliou-se a distancia entre os paises desenvolvidos e em
desenvolvimento, o que torna ainda dificil para estes ultimos beneficiar-se
das pesquisas e aplicacoes espaciais".

Ele levantou aquela que talvez seja a questao mais polemica: "O espaco
exterior e' um bem comum que deve ser utilizado em beneficio da humanidade.
Sua privatizacao leva a transpor para este cenario as diferencas abismais
que existem hoje entre os que dispoem de recursos financeiros e os que
estao deles privados. Esta privatizacao igualmente limita, em alguma
medida, as possibilidade de se oferecerem aos cidadaos de nossos paises os
beneficios da pesquisa e da exploracao do espaco."

"O Milenio Espacial: A Declaracao de Viena sobre Espaco e Desenvolvimento
Humano", principal documento da conferencia, nao criou compromissos
concretos para os paises, mas bateu forte na tecla da cooperacao, com
recomendacoes nada despreziveis.

Basta ver os titulos de seus capitulos:

1) Proteger o ambiente da Terra e administrar seus recursos;

2) Usar as aplicacoes espaciais para a seguranca, o desenvolvimento e o
bem-estar humano;

3) Avancar no conhecimento cientifico do espaco e proteger o ambiente
espacial;

4) Ampliar as oportunidades de educacao e treinamento e assegurar que o
publico tenha consciencia da importancia das atividades espaciais;

5) Fortalecer e reposicionar as atividades espaciais no sistema da ONU; e
6) Promover a cooperacao internacional. Neste ponto, aprovou-se a criacao
de um fundo voluntario para implementar as acoes recomendadas no encontro.

A conferencia foi util, sobretudo porque inventariou as necessidades dos
paises pobres, a esmagadora maioria, e revelou a quem quisesse ver que as
atuais modalidades de cooperacao internacional sao absolutamente
insuficientes para enfrentar as crescentes desigualdades mundiais.

(O autor participou da Unispace III como membro observador da delegacao
brasileira, indicado pela Sociedade Brasileira de Direito Espacial – SBDA)
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Tgbd e eletromagnetismo
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 22:03

Prezado Alvaro Augusto,
 
Fiquei muito feliz em saber que você é professor de que eletromagnetismo, e que assim poderia me auxiliar muito nos exemplos e textos que venho escrevendo sobre a TGBD. Gostaria muito que você voltasse a fazer suas críticas sobre o que tenho escrito. Sua opinião é realmente muito importante para mim.
 
Tenho certeza que, com o tempo, você acabará sendo um dos maiores defensores da TGBD. Afinal, verá que os Biduais que sempre tenho apresentado, parecem ser uma constante e lugar comum em tudo o que eu estudo e analiso, nas mais de 15 ciências que estou pesquisando.
 
Minha rota de trabalho é esta:
 
1) Fiz uma proposta que se chama TGBD, que se desenvolveu a partir dela mesmo, para que fosse auto-consistente, e, portanto, obedecesse a ela mesmo, como condição para que realmente fosse uma teoria geral, aplicável a tudo o que existe e/ou não existe no universo e fora dele; aparentemente isto pode ser muito pretensioso, mas por uma questão de lógica, se a TGBD definir a estrutura de tudo o que existe e/ou não existe no universo, também estará definindo a estrutura de tudo o que existe e/ou não existe fora dele, que na falta de outro nome, tenho chamado de DEUS ou Nhã Ser;
 
2) Com o livro que estou escrevendo sobre ela, inclusive muito estimulado pela minha participação no Ciencialist e Acropolis, pretendo primeiro demonstrar que a TGBD realmente se aplica a tudo que existe, em particular, ao que é considerado como científico; vide no endereço abaixo o roteiro do livro que quero escrever:
 
http://www.egroups.com/docvault/ciencialist/Teoria%20Geral%20da%20Bidualidade%20%28TGBD%29%20de%20autoria%20de%20Claudio%20Abreu/A%20TGBD%3a%20Textos%20em%20Word/ROTEIRO_DO_LIVRO_DA_TGBD.doc
 
3) Ressalto que apesar da TGBD para ser geral, também deverá definir a estrutura dos misticismos orientais e ocidentais, bem como crenças esotéricas, caso eles sejam verdadeiros, isto não considerado como relevante para a demonstração da veracidade da minha torrai, mas sim como algo complementar.  
 
4) Espero que concluída a demonstração da veracidade da TGBD, eu possa passar para abordagens das suas principais aplicações, a saber:
 
a) conhecer o desconhecido através do que se conhece;
 
Repare que já andei fazendo algumas demonstrações disto nos meus textos anteriores (tais como a definição de Deus, a sugestão da interação entre as forças Eletromagnética e da Gravidade, a questão da origem vida e morte do universo, entre outras), as quais acredito que ainda não foram levadas muito a sério pelos integrantes dos Ciencialist e Acropolis, porque tais abordagens tem como pressuposto o fato da TGBD ser verdadeira. 

b) testar a veracidade de algo que seja considerado como verdadeiro,
inclusive todas a teorias científicas;
 
Aqui comecei a fazer isto batendo ainda de leve na Teoria das Supercordas, que é inconsistente com a TGBD. De novo, para que tal função da TGBD seja exercida, é necessário o pressuposto que ela seja verdadeira.
 
c) simplificar as demonstrações científicas.

Não tenho dúvida que a TGBD iria simplificar em muito a ciência. Exemplos disto seria se fazer a Unificação das 4 Forças Fundamentais sem ter de recorrer à esta porra-louquice que se chama Teoria das Supercordas. Um exemplo mais simples disto seria a demonstração de que a reta é uma circunferência de raio infinito, que foi o que detonou em mim o interesse pelo assunto por volta de 1967 ou 1968, que depois veio a se chamar de TGBD. Repare que se a TGBD seja verdadeira tal demonstração ficaria bem banal:
Dual Interno:
(1. Segmento de Reta Negativo <=> 2. Segmento de Reta Positivo)
Dual Externo:
(3. 0 (Zero) <=> 4. ????)    
 
Ora quem poderia ser o Quarto Uno? Notar que tal como o Zero (com quem ele teria de formar o Dual Externo), ele tem de ser um ponto que seja formado pelos dois limites dos Segmentos Negativo e Positivo da Reta,  pois o Zero é o ponto que é formado pólos dois limites internos dos Segmentos de Reta Negativo e Positivo.
Dái, o Quarto Uno só pode ser o +/- infinito, pois o - infinito é o limite externo do Segmento Negativo da Reta e o + infinito é o limite externo do Segmento Positivo da Reta. Repare que não existem mais alternativas possíveis. pois todos os demais pontos, diferentes de Zero, pertenceriam aos dois Segmentos de Reta. Dái se conclui que o - infinito e o +infinito se encontram num ponto denotado por +/- infinito. Ora, se isto ocorre logo a reta é na verdade uma circunferência, e obrigatoriamente de raio infinito, dado que a reta tem comprimento infinito. Não é elementar, meu caro Alvaro Augusto?   
 
 
Notar que acredito estar percorrendo todos os caminhos que uma teoria tem de percorrer para ser acatada enquanto científica. E quero deixar bem claro que, embora tudo me leve a crer que a TGBD é verdadeira, sempre estou questionando o fato dela realmente o ser, a ponto de colocá-la na berlinda, no Ciencialist e Acropolis.
 
Acredito que até agora tudo o que escrevi ainda não teve nenhuma contestação fundamentada, que eu não pudesse contestar tecnicamente. Existem ainda muitas contestações de ordem emocional, ou decorrentes de ignorância sobre os temas abordados, o tenho tentado relevar.
 
E, assim, posso dizer que até agora ninguem ainda conseguiu derrubar cientificamente qualquer conceito que emiti relacionado à TGBD. Isto é certamente válido se considerado que quando dei alguns pequenos  pequenos deslizes, eles foram humilde e imediatamente corrigidos, acatando todas as criticas que foram feitas, tudo de forma democrática e em nome da verdade científica.
 
Feitas estas considerações, vamos dar agora mais uma demonstração de que a TGBD é verdadeira, e agora, desta vez, dentro da sua especialidade: o Eletromaginetismo.
 
Como você deve saber melhor do que eu, o Eletromagnetismo é a unificação da Força Elétrica com a Força Magnética, que só veio a ser feita no século XIX.
 
Como você deve saber melhor do que eu, o Eletromagnetismo é a unificação da Força Elétrica com a Força Magnética, que só foi feita no século XIX. Primeiro surgiu o chamado Princípio de Indução, segundo Mário Henrique Simonsen, em "Ensaios Analíticos", pag. 171.), "uma das descobertas mais notáveis de Faraday : "a variação do fluxo magnético através de um circuito elétrico nele gerava uma força eletromotriz. A força era proporcional à variação do fluxo magnético e tendia a opor-se a tal variação. Ela tanto se produzia se o circuito elétrico se deslocasse num campo magnético fixo, como quando o que se deslocasse fosse o campo magnético em relação ao circuito elétrico."
 
Repare que aqui já temos uma bidualidade:
 
Dual Interno:
(1. Circuito Elétrico se move em relação ao Campo Magnético <=>  
 2. Campo Magnético se move em relação ao Circuito Elétrico) 
 
Dual Externo:
[ 3. Variação do Fluxo Magnético <=> Força Eletromotriz]
 
A versão sintética do Princípio de Indução de Faraday seria a seguinte:
 
o Rotacional (rot) do Campo Elétrico (E) é igual a menos o inverso da velocidade da luz (c) multiplicado pela derivada do Campo Magnético (H) em relação ao Tempo (t).
 
Repare Alvaro Augusto, que de novo (será mais uma coincidência?) temos 4 variáveis (E, H, c e t) e que a fórmula contém duas funções (o rotacional de E e a derivada de H em relação ao Tempo t). Acredito que você, que deve entender muito mais de matemática do que eu, certamente irá verificar que tal equação tem uma estrutura Bidual, e que portanto, estamos tratando neste caso de mais um exemplo de comprovação da veracidade da TGBD.    
 
Anos mais tarde Maxwell definiu o eletromagnetismo com suas célebres 4 equações, cujos símbolos serão muito difíceis de serem escritos aqui. Por isso estou recorrendo a sua apresentação no seguinte endereço, cujo título é "Duality In electromagnetism":
 
http://tfdec1.fys.kuleuven.ac.be/~toine/colloq/sld018.htm
 
Notar, como existem existem bidualidades em todas as equações mostradas na figura do endereço acima. São quatro as equações de Maxwell, sempre com quatro variaveis, exceto a primeira da segunda linha, que apresenta valor nulo, indicando ser o Quarto Uno. Quanto à Simetria existem dois caminhos do campo elétrico para o magnético e vice versa, do que resulta dois duais. A equação que mostra que o produto entre as cargas elétricas (e) magnéticas (q) é igual uma constante (2 *"pi"*h cortado) multiplicado por uma outra variável (n).
 
Vale dizer que este é apenas um quadro de um trabalho denominado "Dualities between conformal gauge theories and supergravities in anti-de Sitter space", de Antoine van Proeyen, do Instituto de Física Teórica da K.U.Leuven Univesity, na Bélgica, o qual aconselho uma consulta, e sobre o qual estou elaborando um novo email comentando-o:
 
 
A seguir, transcrevo o seu último email, no qual faço meus comentários sempre precedidos de CBAS e em Vermelho.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu. 
 
 
>-----Mensagem original-----
>De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Quinta-feira, 5 de Agosto de 1999 14:54
>Assunto: [ciencialist] Re: Sobre as 4 Forças Fundamentais
>
>Rogerio Parra <rparra@ipt.br> em 05/08/99 14:25:24
>
>Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
>
>Para: ciencialist@egroups.com
>cc:    (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
>Assunto:  [ciencialist] Sobre as 4 Forças Fundamentais
>
>> Uma coisa que meu profs. de eletromag sempre quiseram nos convencer é
>> que o expoente que aparece na expressão da dependência da intensidade
>> da força eletromag com a distância é dois mesmo e não 1,99 ou 2,01.
>> Explica-se pela "Lei de Gauss" que resulta, por outro lado, de
>> tomarmos o espaço tridimensional, como está em vários livros, por
>> exemplo o da Coleção da Univ. Bekerley - Physics v.3.   O número 2 do
>> exponte e a constante de proporcionalidade das suas expressões foram
>> determinadas já faz mais de um século porque não requerem muita
>> tecnologia.  São forças percebidas facilmente em corpos macroscópicos
>> e mensuráveis com instrumentos rudimentares.
>
>AAA. Bem, eu sou "mais um" desses professores de eletromagnetismo, se bem que >do curso de Eng. Elétrica e não de Física. Aqui vão outras observações:
>
>O expoente da lei da força elétrica é 2 com uma aproximação melhor que 1e-10, e
>foi objeto de determinações experimentais na segunda metade deste século, usando
>tecnologia sofisticada. Não lembro o ano, mas existe uma descrição de uma das
>experiências no livro "A Eletrodinâmica Clássica", do Jackson (o terror dos
>pós-graduandos em física).
>
>Mesmo assim, a lei do inverso do quadrado, seja para o eletromagnetismo, seja
>para a gravitação, é apenas um modelo aproximado da realidade. A relatividade
>geral mostra que apenas campos fracos se comportam dessa maneira.
>
>> A força forte e a força fraca são modelos matemáticos sobre entidades
>> abstratas. Têm leis próprias completamente diferentes das outras duas
>> forças: têm limites espaciais de ação; têm seletividade sobre quais
>> corpos obedecem as leis, não se tem acesso experimental direto, podem
>> sequer nem existirem.
 
CBAS:
Não seria aqui mais um caso de Bidualidade explícita? Um Dual das "não abstratas", das que não tem alcance limitado, e das que podem ser sentidas e medidas (eletromagnética e gravidade) e outro Dual das "abstratas", das que tem alcance limitado" e das que não tem aceeso experimental direto (fraca e forte), com a Forte sendo a Quarta, pois é a mais "abstrata" a de menor alcance, e a de menor acesso?
 
>>
>> É estranho que forças que possam ser explicadas pela mesma teoria, que
>> é o que tentam todas as teorias de unificação, possam ter
>> comportamento tão distintos.  É por isto que eu acho que o tempo gasto
>> buscando este objetivo limitado é tempo perdido.
>
>AAA. A eletricidade e o magnetismo também têm comportamentos distintos e estão
>unificadas no campo eletromagnético. Nunca se sabe o que vai brotar dessas
>teorias de unificação, por mais malucas que sejam.
 
CBAS:
Ponto para você Alvaro Augusto. Tudo o que é hoje impossível é apenas o que não é ainda bem conhecido.
>
>> As "força fundamentais" são uma divisão didática somente utilizada no
>> 1o. ano do curso de Física.  Depois disto, no curso de Física, vemos
>> outras forças estranhas que mereceriam o mesmo status que estas. Por
>> exemplo, a relação de exchange entre orbitais de elétrons, que em
>> parte resulta do Princípio de Exclusão de Pauli (ou o próprio
>> Princípio: porque duas entidades não podem ter o mesmo conjunto de
>> números quânticos? alguma interação não explicada pelas outras forças
>> está acontecendo).
>
>AÃ. OK. Perfeito. Também há o caso de interações não locais, como as previstas
>pelo "paradoxo" Einstein-Podolski-Rosen", de interações que surgem da energia do
>vácuo (efeito Casimir, polarização do vácuo), de interações mútuas entre
>fótons, UFA, lá se foram as quatro interações!
 
CBAS:
Opa!! Nos caso da "exchange entre orbitais de elétrons" e das de "interações mútuas entre fótons", tudo leva a crer que são derivações da força eletromagnética. As demais, sinceramente, desconheço, mas certamente devem ser derivações das 4 interações fundamentais. Ressalto que em todos os livros que eu lí (de Walking, Capra, Gell-Man (criador da Cromodinâmica Quantica e dos quarks (Prêmio Nobel) ), Adbus Salam (unificador das forças Eletromagnética e Fraca (Prêmio Nobel)), Colina A.Ronan, só para citar alguns..) existe este conceito das 4 Forças Fundamentais. E foi com base neles que me inteirei do assunto. O resto me parece especulação pura, de vocês ou de quem as fez.

>Especulação: Acho que um dos possíveis atrativos da bidualidade está relacionado
>ao fato de nós, seres humanos, sermos "biduais", isto é, temos dois braços e
>duas pernas. Se tivéssemos rabo, como seria? Poderíamos falar de "bidualidade
>rompida"? O que o pessoal do princípio antrópico teria a dizer sobre isso?
>
>Alvaro
 
CBAS: 
Reproduzo um texto do email que mandei para o Acropolis que abordei a questão do Princípio Antrópico. O "alguém" a que ele se refere é você Alvaro Augusto.  
 
"Alguém andou falando na lista do chamado Princípio Antrópico, cuja aplicação no caso do Espaço-Tempo, seria mais ou menos a seguinte: O Espaço-Tempo tem 4 dimensões (com 3 de Espaço, e 1 de Tempo) porque é o que vemos ao nosso redor, e nós existimos. Ou seja, parece um pouco com a máxima de Descartes (Penso, logo existo!). Ora, o Princípio Antrópico não deixa de ser um tanto quanto redundante, e por causa disto não é muito aceito na ciência, apesar de chegar, a meu ver, a conclusões corretas. Acredito que a TGBD substitua com grande vantagem tal princípio, na medida em que chega às mesmas conclusões que ele, porém, sem apelar para a redundância, e sim numa estrutura logicamente consistente, que inclusive teve a capacidade de se auto desenvolver observando que sendo algo, ela mesma a TGBD teria de se auto-obedecer."
 
Um grande abraço
 
Claudio Abreu.
 
 

 

SUBJECT: [ciencialist] As 4a. e 5a. dimensões do Renato não existem
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/08/1999 22:09

Prezados amigos do Ciencialist
 
Repasso o email que enviei par o pessoal do Acropolis.
 
Claudio Abreu 
 
======================
 
Prezados Renato, André, Kuntz e demais da lista.
 
Gostaria de clarear mais as minhas idéias com respeito aos pensamentos, emoções, racionalizações, e quanto ao funcionamento do cérebro humano.
 
Reproduzo a seguir o que já escrevi sobre isto, com pequenos acertos, em função de comentários recebidos do grupo:

"TGBD: O Funcionamento do Cérebro

Vejo os pensamentos, as emoções e racionalizações como uma forma de Energia, que, pela TGBD, é de sentido negativo (o que dá idéia de o elemento móvel, leve e masculino), e atua no sobre Espaço-Tempo através dos campos, e não ocupa um volume nele tal como a Matéria, que é uma forma de energia concentrada. A Matéria, por definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo, e pela TGBD possui sentido positivo (o que dá a idéia de ser o elemento fixo, pesado e fêmea).

Assim, os pensamentos, as emoções e racionalizações são tomadas de decisão, ou de posicionamento em relação a algo que esteja sendo objeto de análise. Tais tomadas de decisão ou de posicionamento se relacionam às ações, que também são manifestações energéticas.

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno : (área emocional<=>área racional)<=>[área de decisão/recepção]
Terceiro : [área de decisão/recepção]
Quarto : [ação para ou do exterior]

Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a seguinte estrutura bidual:

Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno: (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de decisão/recepção]
Terceiro : [setor de decisão/recepção]
Quarto : [área de decisão/recepção]

O funcionamento do cérebro pode ser passivo ou ativo. Existem os casos de ações de natureza passiva, ou seja, de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro (por exemplo, ouvir uma opinião sobre algo); e existem os casos de ações de natureza ativa, na qual o cérebro decide sobre uma ação a ser feita no seu meio exterior (por exemplo, você emitir um opinião sobre algo).

Agora vejamos ciclo do funcionamento do cérebro desde o recebimento de uma ação vinda do seu exterior até sua decisão sobre qual ação deve ser feita voltada para o exterior:

(1) O cérebro recebe ação vinda do exterior através da sua área de recepção, que em seguida repassa, ou distribui, a informação recebida para as suas áreas emocional e racional.

(2) As áreas emocional e racional do cérebro procuram tudo o que estiver nelas armazenando relacionado à nova informação recebida, ou seja, as informações e posicionamentos (decisões) seus respectivos setores de dados e de posicionamentos já tomados anteriormente;

(3) Os setores de decisão que existem nas áreas emocional e racional do cérebro decidem quanto ao novo posicionamento em relação a informação recém recebida e os transmitem para a área de decisão e recepção do cérebro.

(4) A área de decisão/recepção do cérebro analisa os novos posicionamentos recebidos das área emocional e racional, toma a decisão e, assim, orienta o organismo sobre qual é a ação deve ser feita em relação ao meio exterior.

Notar que o ciclo acima (que é o de uma reação a uma ação vinda do exterior do cérebro) também tem quatro etapas e forma mais um Bidual: o Dual Interno é formado pelas etapas (1) e (2), que referem-se à recepção da ação vinda do exterior e o Dual Externo é formado pelas etapas (3) e (4), que referem-se a tomada de decisão de qual ação par o exterior deverá ser feita. E aí fica mais uma pergunta: foi mais uma coincidência ou a TGBD de novo se mostrou precisa, geral e abrangente? "

Vale aqui ressaltar que o que está sendo definido aqui como ação para fora ou vinda de fora do cérebro deve ser visto não como algo que esteja fora do corpo da pessoa ou animal que o contém, e sim fora apenas do cérebro, mas dentro do corpo. A tomada de decisão feita cérebro, que comanda todo o corpo, desencadeia uma série de ações nos demais órgãos do corpo, que sendo compostos de Energia-Matéria irão executar tal decisão através de eventos fisiológicos, tais como o Renato descreveu tão bem.

Outra questão que quero reafirmar é a minha opinião de que não existe, a meu ver, esse negócio de quarta e quinta dimensão que o Renato andou afirmando.

Conforme já comentei anteriormente, volto a afirmar: a Energia atua no Espaço-Tempo através dos campos (eletromagnéticos, luminosos, sonoros, gravitacionais... etc.). Pela TGBD não existe a possibilidade de existir uma quinta dimensão para o Espaço-Tempo real, a não ser, em elocubrações matemáticas, tais como a Teoria das Supercordas, ou na primeira de todas que foi a Teoria de Kaluza-Klein, ou as que o Renato andou fazendo nos seus emails. 

O Espaço-Tempo, pela TGBD, tem quatro e somente quatro dimensões, porque senão ele não bidualizaria, ou seja não estaria em equilíbrio total, nem seria uma Unidade interagindo com uma Anti-Unidade, já que uma não pode existir sem a outra. A propósito: poderia  existir uma ação sem uma reação, de igual módulo e direção, mas de sentido oposto? Se sim, a 3a. Lei de Newton está errada e a TGBD também, pois a sua 2a. Lei, nada mais é do que uma nova forma de expressar a primeira, utilizando apenas uma nova terminologia, a do Dual, mas ampliando-a, pois pela TGBD, existem sempre dois Duais: o Interno e o Externo.

 

Vale aqui relembrar o conceito de equilíbrio total, que transcrevo do texto resumido da TGBD, constante da minha home page:

"Por definição, algo somente está em equilíbrio total, se estiver em equilíbrio interno e em equilíbrio externo. Disto resultam em quatro direções nas quais deve se dar o equilíbrio: na direção micro (ou pra dentro dele), na direção macro (ou para o que o contém num nível superior) e na direção lateral (ou com o que esteja fora, dele mas no seu mesmo nível), na qual existem duas situações: a interação com o que tenha a sua mesma natureza, denominada de direção lateral simples, e a interação com algo que tenha natureza diferente, denominada de direção lateral composta."

Após ter definido as quatro Leis da TGBD, dou um fecho, com o seguinte trecho:

"O que fecha o ciclo e que assegura o estado de equilíbrio total é a 1ª Lei da TGBD, na medida que um Bidual tem equilíbrio: externo porque o Dual concreto se equilibra com o Dual abstrato, e interno, porque cada Dual está em equilíbrio interno. Como cada Uno também é um Micro Bidual, fica assegurado o equilíbrio na direção micro, e como cada Unidade é um Macro Uno, fica assegurado o equilíbrio na direção macro, e também o equilíbrio nas direções do mesmo nível, entre quatro Unidades que formam dois Macro-Duais, um concreto e outro abstrato, que por sua vez interagem formando um Macro-Bidual."

Mais adiante, demonstro que o equilíbrio total também é uma bidualidade, confome trecho transcrito a seguir:

"EQUILÍBRIO TOTAL É UMA BIDUALIDADE

As interações nas direções micro e macro formam um Dual, pois têm a mesma natureza (por se referem a níveis diferentes de algo), mas têm sentidos diferentes (pois uma aponta para o que existe dentro e a outra para o que o contém algo fora dele).

Para o equilíbrio na direção do micro, os Unos devem ser Unidades de nível inferior ao da Unidade, ou Biduais de nível inferior. Para o equilíbrio na direção do macro, uma Unidade tem que ser um dos quatro MacroUnos da MacroUnidade de nível superior ao seu, e, assim, sucessivamente....

As interações nas direções laterais simples e composta também formam um Dual, pois são de mesma natureza por se darem num mesmo nível, e tem sentidos opostos, pois na lateral simples tem-se Unidades da mesma natureza e na direção lateral composta tem-se Unidades de naturezas diferentes.

As interações laterais de uma Unidade formam uma Macro Unidade. O Dual Interno é formado pela interação lateral simples de uma Unidade com a Anti-Unidade. O Terno, é formado por este Dual Interno (Unidade e Anti-Unidade)e pelo Terceiro Uno, que é uma Unidade de natureza oposta, ou uma Contra-Unidade. Este Terno interagirá com a Quarta Unidade, ou Contra-Anti-Unidade, formando a Quadra. Assim, se formará uma Macro Unidade, ou MacroBidual, formado pelo Dual Interno (Unidade e Anti-Unidade) e pelo Dual Externo (Contra-Unidade e Contra-Anti-Unidade)."

Uma Unidade em equilíbrio total apresenta um conceito análogo ao do Quantum, de Planck, que diz que a energia se transmite em blocos, e não descontinuamente. Daqui nasceu toda base da Mecânica Quântica, pois Planck, descobriu que os elétrons tinham uma mesma carga definida, ou por analogia, descobriu que as cargas elétromagnéticas, deveriam ser representadas por números inteiros, e não podiam ser representados por números fracionários ou racionais.

Desta forma, a TGBD objetiva definir a estrutura de uma Unidade, ou Quantum, em cada nível que se queira. É interessante ressaltar aqui que existem quatro, e somente quatro, níveis para as Unidades de Matéria de tudo o que existe no universo:

1) os corpos, que são formados pelas moléculas e pelos neutrinos;
2) as moléculas, que são formadas pelos átomos e pelos neutrinos;
3) os átomos que são formados por prótons e neutrons nos seus núcleos
e por elétrons que orbitam ao redor dos núcleos, e pelos neutrinos;
4) os núcleos dos átomos, que são formados prótons e neutrons, que por sua vez são formados por três quarks e pelos neutrinos.  

Desta forma, vale dizer que as partículas elementares da Matéria (ou Quanta da Matéria, no sentido de serem indivisíveis), são quatro se somente quatro, pois formam um Bidual, a saber: o Dual interno é formado pelos quarks up e down e o Dual Externo é formado pelos elétrons e neutrinos; onde o Terceiro Uno são os elétrons e o Quarto Uno são os neutrinos. Ressalte-se aqui que o Modelo Padrão prevê mais duas "famílias" Biduais de partículas elementares da Matéria: a) os quarks estranhos (strange) e charmosos (charmed), os muons (que são semelhantes aos elétrons) e os neutrinos do tipo muon; e b) os quarks bottom e top, os táuons (que são semelantes aos elétrons) e os  neutrinos do tipo táuon.   

No texto acima somente abordei um pedaço da questão do Matéria-Energia, pois só comentei as chamadas partículas elementares da Matéria, os férmions. Num próximo texto irei abordar a Bidualidade das partículas transmissoras de Energia, os chamados bósons, que também são quatro, e somente quatro, a saber: os fótons (interação eletromagnética), os gravitons (gravidade), os bósons da interaçãofraca (+W, -W e Zo) e os gluons coloridos da interação forte.

Alguém andou falando na lista do chamado Princípio Antrópico, cuja aplicação no caso do Espaço-Tempo, seria mais ou menos a seguinte: O Espaço-Tempo tem 4 dimensões (com 3 de Espaço, e 1 de Tempo) porque é o que vemos ao nosso redor, e nós existimos. Ou seja, parece um pouco com a máxima de Descartes (Penso, logo existo!). Ora, o Princípio Antrópico não deixa de ser um tanto quanto redundante, e por causa disto não é muito aceito na ciência, apesar de chegar, a meu ver, a conclusões corretas. Acredito que a TGBD substitua com grande vantagem tal princípio, na medida em que chega às mesmas conclusões que ele, porém, sem apelar para a redundância, e sim numa estrutura logicamente consistente, que inclusive teve a capacidade de se auto desenvolver observando que sendo algo, ela mesma a TGBD teria de se auto-obedecer.

Bem por hoje vou ficando por aqui.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu 
 
 
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Domingo, 8 de Agosto de 1999 22:38
Assunto: [acropolis] Re: Quarta e quinta dimensões

Renato escreveu:

 obsessivamente, Alô Mundo. Cumpulsivamente, Alô lista,

André T. escreveu:

Renato, Kuntz, Cláudio e todos da lista,

Como sou estudante de psicologia, tenho contato com essas coisas de emoção e pensamento (assim como o Alessandro e outros devem ter). Cabe uma definição básica:

- Emoção é uma reação fisiológica que ocorre no organismo.

Só pra contrariar;Entendo justamente o contrário, uma emoção desencadeia estímulos fisiologicos, primeiro vem o mêdo como no caso da síndrome do pânico depois que o alarme toca na cabeça do cidadão sem motivo nenhum ele passa a ter sensações ou emoções que geram estímulos fisiologicos na forma de falta de ar, palpitações, dor no peito, sensação de afogamento etc, quando estas sensações ou sintomas ficam recorrentes saímos da crise e passamos à síndrome propriamente dita, em todos estes momentos o que se observa é primeiro a emoção e depois a consequência fisiologica.
 
 
Uma reação emocional ativada por um estímulo que libera hormônios no sangue. Isso causa uma emoção.
muito pelo contrário, a emoções determinam a liberação de hormonios, se assim não fosse quem ou o que diria que era necessario haver a liberação destes hormonios? numa situação de risco onde o stress é necessário, como isso poderia ocorrer se primeiro não houvesse as emoções de mêdo, ansiedade etc,   uma atitude de defesa e a vasoconstrição das artérias? é forçoso primeiramente uma emoção de mêdo, tensão ou algo que o valha, pois se não há perigo porque o corpo iria soltar endorfinas, adrenalinas etc..Apesar de conceituar-se como "stress" a maneira como as células ou o organismo reagem frente a estímulos externos desfavoráveis .   De uma maneira geral estímulos externos desfavoráveis significam perigo que exige fuga ou luta.  Quem determina o que é perigo ou não são nossas emoções e não hormônios que não sei como começam a ser liberados pelo organismo para só aí então o indivíduo passar a ter emoções que nesse ponto já ficam sobrando.
       Para ambas as alternativas o organismo precisa se preparar. primeiro através de emoções ou sentimento,A primeira providência do organismo nessas circunstâncias é dar uma descarga de adrenalina cuja ação farmacológica principal se faz sentir nos aparelhos circulatório e respiratório.
      No aparelho circulatório a adrenalina promove a aceleração do coração (taquicardia) e uma diminuição do calibre dos
 vasos sangüíneos periféricos.Assim, o sangue circula mais rapidamente para uma melhor oxigenação principalmente dos
 músculos e do cérebro, já que ficou pouco sangue na periferia, o que também diminui sangramentos em caso de ferimento
 superficial.
      No aparelho respiratório, a adrenalina promove a dilatação dos brônquios ( broncodilatação) e induz o aumento dos
 movimentos respiratórios (taquipnéia)para que haja maior captação de oxigênio que vai ser mais rapidamente transportado
 pelo sistema circulatório, também devidamente preparado pela adrenalina. Terminado o perigo, o organismo suspende a
 hiperprodução de adrenalina e tudo volta ao normal.
     No mundo moderno as situações não são tão simples. O perigo ou agressão nem sempre é absolutamente claro, e mesmo
 quando a situação é identificada, nem sempre admite a escolha simples entre luta e fuga, mas de qualquer maneira a reação
 de " stress " é parecida, com liberação de adrenalina e a presença dos sintomas a ela atribuídos: taquicardia, palidez,
 sudorese, respiração ofegante.

Só agora então cabe a sua frase;

Assim também ocorre o famoso "stress".
 E tenho dito.. >;o)
 
mas o que interessa-me é o seguinte se a 'coisa existe', onde está ela?

Até mais ...
Renato

"Sempre chego atrasado para a sessão de tratamento de  TOC,
porque tenho de  conferir se fechei a torneirinha do gás,
8365210 vezes" Hélio Gaspari

 

SUBJECT: [ciencialist] Unificacao das 4 Forcas com assuncao da Dualidade
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/08/1999 00:52

Prezados Amigos,
 
Nesta mensagem irei comentar um trabalho que conheci através de busca na Internet denominado "Dualities between conformal gauge theories and supergravities in anti-de Sitter space", de Antoine van Proeyen, do Instituto de Física Teórica da K.U. Leuven University, na Bélgica. Ele, foi elaborado em 17/12/98, e aborda o estágio em que se encontra a questão das 4 Forças Fundamentais, e pode ser encontrado no seguinte endereço:
 
http://tfdec1.fys.kuleuven.ac.be/~toine/colloq/
 
O resumo do seu conteúdo (Main Content) é apresentados na sua primeira página, no seguinte endereço:
 
http://tfdec1.fys.kuleuven.ac.be/~toine/colloq/sld002.htm
 
Abaixo, tento traduzir o seu conteúdo:
 
Resumo
 
- Dramáticas mudanças no caminho sobre o que nós pensamos sobre as teorias fundamentais da matéria e forças ocorreram desde 1994.
 
- Antes todos os resultados com sucesso vinham da teoria da perturbação (perturbation theory): agora resultados não-perturbativos são obtidos usando a "assunção da dualidade" ("duality  assumption")
 
- Relação entre resultados clássicos e quânticos. 
 
- Desde um ano: também a dualidade entre as teorias clássicas das cordas e as teorias quânticas de campos: "correspondência adS / CFT "   
 
Finalmente, apresento o quadro que sintetiza a conclusão deste trabalho, através do chamado Triângulo Mágico (Magic triangle), que tem escrito dentro dele a palavra SUSY, que é a abreviatura de Super Symmetry em inglês, ou Super Simetria em português. A figura do Triângulo Mágico é mostrada no seguinte endereço:
 
http://tfdec1.fys.kuleuven.ac.be/~toine/colloq/sld040.htm
 
Me permito dizer que o tal Triângulo Mágico na verdade poderia se transformar num Quadrado Mágico, e, portanto, num Bidual. Bastaria, para tanto, dividirmos as Supercordas (Strings) nos seus dois tipos: as Fechadas e as Abertas, que aparecem representadas na figura.
 
Desta forma, haveria Dual Interno formado pelas Supercordas Fechadas e pelas Supercordas Abertas, e o Dual Externo, formado pela Força de Gravidade e pela  Teoria de Gauge, que engloba as Forças Eletromagnética, Fraca e Forte, que tem partícula de força de spin 1. Conforme pode ser visto na figura da SUSY, a Força de Gravidade estariam relacionadas às Supercordas Fechadas, e aos Buracos Negros. Já a Teoria de Gauge estariam relacionadas com as Supercordas Abertas (nas quais aparecem os chamados D-branes) e ao acoplamento forte (strong coupling). A interação entre a Força de Gravidade e as Forças de Gauge se daria através da Holografia
 
Ainda não domino muito bem o que venha a ser Holografia, mas pelo pouco que pude ver trata-se de mais uma estrutura Bidual, conforme pode ser confirmado no endereço abaixo:
 
http://hologram.net/theory/thrymenu.htm 
 
Desta forma, aparentemente os físicos, conforme mostra o trabalho do Antoine van Proeyen, avançaram mais um pouco ao incorporarem a tal "assunção da dualidade". Mas eles, mas ainda continuam insistindo na Teoria das Supercordas, que, a meu ver, é uma canoa furada por exigir que o Espaço-Tempo tenha 11 dimensões (10 de Espaço e 1 de Tempo) e não as 4 dimensões do Espaço-Tempo em que vivemos e que conseguimos visualizar, e que na abordagem clássica seria do tipo (3+1), ou seja, 3 de Espaço e 1 de Tempo, e que é definido pela TGBD dentro de uma estrutura, a saber: ((2)+1)+(1), onde ((2)+1) é Terno do Espaço, composto pelo Dual do Espaço (2), formado pelo plano dos eixos X e Y, perpendicular à Gravidade, e pelo Terceiro Uno do Espaço (1), disposto na direção da Gravidade.
 
Assim, me permito afirmar, que quando os físicos incorporarem a "assunção da bidualidade" - e não apenas a "assunção da dualidade", que foi mostrada neste trabalho Antoine van Proeyen -, certamente chegarão na tão almejada Unificação das 4 Forças Fundamentais. Quem viver verá!
 
Um grande abraço.
 
Claudio Abreu

SUBJECT: [ciencialist] mui interessante mesmo
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/08/1999 12:29

Segue email que enviei para o pessoal do Acrópolis.
 
Abraços
 
Claudio Abreu 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 10 de Agosto de 1999 12:26
Assunto: mui interessante mesmo

Prezados Kuntz e Renato,
 
Continuando a brincadeira séria, diria que:
 
1) As quatro fases da Lua são realmente um bom exemplo da TGBD:
 
Dual Interno    :  (1.fase crescente <=> 2.fase minguante)
Dual Externo   :  [ 3.Lua Cheia       <=> 4.Lua Nova] 
Terno(Há Luz) :  (1.fase crescente<=>2.fase minguante)<=>[3.Lua Cheia]  
Quarto (Sem Luz) : [Lua Nova]
 
2)Depois do fim do mundo vem a bonança!
 
Este não me parece ser um bom exemplo da TGBD.
Seria uma Bidualidade se fosse acrescentada mais uma frase para fechar o clico:
Depois do fim do mundo vem a bonança, e depois do fim da bonança vem o mundo!
 
Dual Interno   : (1. Mundo= antes da Bonança <=> 2. Bonança )
Dual Exterrno : [3. Fim do Mundo <=> 4. Fim da Bonança ]
Terno             : (1. Mundo= antes da Bonança <=> 2. Bonança )<=>[3. Fim do Mundo]
Quarto Uno     : [4. Fim da Bonança ]         
 
Continuem tentando encontrar bidualizações.
Afinal, elas não são difíceis de achar, pois tudo é Bidual.
 
Um grande abraço.
 
Claudio Abreu
 
-----Mensagem original-----
De: Antonio Valter Kuntz <kuntz@ufu.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 10 de Agosto de 1999 03:02
Assunto: [acropolis] Re: mui interessante

a imagem que nao chegou era uma das 4 fase da lua, nada mais tgbdiano!
 
 
De: Renato
Para: acropolis@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 08:43
Assunto: [acropolis] Re: mui interessante

 
  Depois do fim do mundo vem a bonança!

Esta sua frase é explicada pela TGBD:

Tá vendo como tem a dualidade aí?
Primeiro a coisa ruim: <fim do mundo>
depois o dual externo bom<vem a bonança>
ou ainda no duplo dual
primeiro a coisa boa<fim do mundo>
depois o segundo dual<a velha cansativa bonança>

viu??

Até mais..
Renato

não veio a imagem..
 


SUBJECT: [ciencialist] Chega de aumento de combustivel
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/08/1999 13:08

Olá amigos,
Peço desculpas em virtude de um eventual incômodo !


O governo está aprovando mais um aumento para os combustíveis, que cá entre
nós é um abuso. Já é o terceiro aumento no ano. Depois vem aquele discurso
de segurar a inflação. Bom daqui para a frente todo mundo já sabe a
história.
A proposta é um protesto de 1o. mundo para mostrar a
desaprovação da população.
Este protesto é muito fácil de participar, basta que todas as pessoas que
possuam veículos automotores não abasteçam durante o dia 13 de agosto
(sexta-feira próxima). Imaginem a repercurssão que isso causará no alto
escalão do governo.
Se voce concorda com este protesto passe para o máximo de pessoas que
conhecer e vamos ver a força de um protesto via Internet!













SUBJECT: [ciencialist] En: [acropolis] mui interessante
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/08/1999 13:47

Prezados Amigos,
 
Segue email que enviei para o Acropolis.
 
Claudio Abreu 
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 10 de Agosto de 1999 13:44
Assunto: Re: [acropolis] mui interessante

Prezado Kuntz,
 
Respondo o email transcrito a seguir, com minhas contra-argumentações
sempre precedidas de CBAS em Vermelho.
-----Mensagem original-----
De: Antonio Valter Kuntz <kuntz@ufu.br>
Para: acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 03:35
Assunto: [acropolis] mui interessante

-----Mensagem original-----
De: Cláudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 4 de Agosto de 1999 01:37
Assunto: Re: [ciencialist] Teoria do Nada

5) o universo iria se contraindo até chegar ao Big Crunch (+infinito da reta
ou morrer da onda, onde o Tempo, e o Espaço-Tempo seriam Relativos, porém,
Indeterminados, segundo a TGBD);

6) pela TGBD ( e fazendo-se uma analogia com o fato da reta ser uma
circunferência de raio infinito, e com o fato de depois de uma onda vem uma
outra) seria muito plausível se supor o universo logo após o Big Crunh,
explodiria num novo Big Bang, e o ciclo se perpetuaria...
 
Mas a realidade teima em se mostrar adversa:
 
http://www.galileuon.com.br/
 
Uma misteriosa força acelera a expansão do cosmo
O estranho efeito trabalha contra a gravitação, empurrando toda a matéria de dentro para fora
Esta pode ser a maior descoberta do final do século 20. E o principal desafio científico do início do novo milênio. Para surpresa dos cientistas, duas equipes rivais de astrônomos mostraram que a expansão do universo, causada pelo Big Bang (a grande explosão que deu origem ao cosmo), não está sendo desacelerada, devido à atração gravitacional da matéria. Ao contrário, ela vem sendo acelerada cada vez mais. Ou seja: uma estranha força continua empurrando o universo "para fora", fazendo as galáxias se afastarem umas das outras com velocidade cada vez maior."
 
Pois é caro Cláudio, se o big-crunch virar história da carochinha a TGBD vai explicar também, não vai?
 
CBAS:
Calma Kuntz. Se comprovada mesmo esta nova força estranha, que estaria aumentando a velocidade de afastamento das galaxias, isto por si só não significará que ela irá atuar para sempre, mas sim que ela está atuando no instante presente. Repare que uma onda aparenta acelerar a o seu crescer antes de quebrar.
Por outro lado, pela TGBD, se descermos um nível e considerarmos o Bidual da atual Fase de Expansão do universo, iriámos concluir que se existe uma Fase Com Aceleração no afastamento das galaxias, também terá que existir também uma Fase Com Desaceleração em tal afastamento. Assim tal Bidual da Expansão do Universo seria
 
Dual Interno  : (1. Fase Acelerada <=> Fase Desacelerada)
 
Dual Externo :
[3. Fim da Aceralação/Início da Desacerelação <=>
 4. Big Bang/(Fim da Expansão/Início da Contração]
 
Repare Kuntz que o Quarto Uno é o que não é a Expansão do Universo, cujos limites são o seu inicio (o Big Bang) e o seu fim (o Fim da Expansão/Início da Contração).
==============================================================
 
 
Caro Cláudio,
 
Seu tio é um pensador profundo.
 
"Cansa como o diabo ser compreensivo."
                    de Newton Braga (tio do Cláudio)

CBAS:
Realmente cansa Kuntz. Mas a gente tem de se esforçar e tentar sê-lo. Particularmente com pessoas amigas, sinceras e bem intencionadas como você. Viva a divergência de idéias e de entendimentos da nossa realidade, que só nos levam ao aumento do nosso nível de conhecimento, num processo dialético hegeliano ou, melhor, bidualiano.
 
"Quanto ao símbolo da nova moeda forte (r$), optou-se por se usar o "r" minúsculo, pois isto lhe daria uma certa conotação de humildade, sempre favorável para se obter sucesso em tudo na vida. Aliás, foi a falta de humildade do presente governo, juntamente com outras coisas, que nos colocou na atual crise."
                A REINDEXAÇÃO TOTAL by Cláudio Abreu
                http://ppessoa.zaz.com.br/paginas/poacbasr00.htm
 
 
Concordo com você Cláudio, mas humildade mesmo realmente está em falta. E quando aparece é confundida com falsa modéstia.
Abraços!
 
Kuntz
 
CBAS:
 
Quanto ao FHC e sua equipe, que nos levarem a atual crise, o que faltou mesmo foi a humildade e outras coisas (para ser mais claro: 1) ambição política; 2) falta de ética - ao se apropriar de uma idéia (do indexador diárioa) sem mencionar a fonte e sem dizer um muito obrigado -; 3) teiomosia; 4) arrogância; 5) falta de espírito publico; 6) irreponsabilidade e 7) outras a definir). Afinal, eu fiz a minha parte; e ele fez a dele?
 
Realmente posso até parecer que não sou humilde, e um falso modesto, Kuntz. Mas repare que não é bem assim.
 
Um exemplo disto foi a primeira bidualização da Comunicação que lhe enviei e que você questionou onde estava a mensagem. Vi que que realmente este ponto não havia ficado muito claro. E reconhecendo isto refiz a estrutura bidual, definindo o comunicador como o Terno formado pelo Dual Interno=(Semântica<=>Sintaxe) e pelo Terceiro Uno=[Mensagem enviada].
 
E sobre esta nova forma de bidualização você não comentou nem contra-argumentou. Terá sido isto porque: 1) você a aceitou e lhe faltou humildade em reconhecê-lo, ou 2) simplesmente porque você não teve tempo de fazê-lo, ou por qualquer outro motivo. O fato objetivo é que depois daquela mensagem me mandou uma outra que a nova estrutura não foi sequer mencionada.
 
Uma coisa é ser humilde, Kuntz, e acho que o sou. Outra coisa é  defender com garra, e com unhas e dentes, algo em que se acretita, o que também acredito ser é uma forte caracteristica minha. Mas tenho também uma outra forte característica: mudar totalmente de opinião sobre algo, caso me convença ou me convençam que a opinião anterior estava errada.
 
Você irá ter vários exemplos destas minhas três caracteristicas ao longo da nossa rica convivência virtual.
 
Depois do fim do mundo vem a bonança!
:
 
CBAS:
 
Felizmente a imagem das fases da Lua veio para mim, embora não tenha ido para o Renato. Veja a seguir o email que enviei para você e Renato:
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 10 de Agosto de 1999 12:26
Assunto: mui interessante mesmo

Prezados Kuntz e Renato,
 
Continuando a brincadeira séria, diria que:
 
1) As quatro fases da Lua são realmente um bom exemplo da TGBD:
 
Dual Interno    :  (1.fase crescente <=> 2.fase minguante)
Dual Externo   :  [ 3.Lua Cheia       <=> 4.Lua Nova] 
Terno(Há Luz) :  (1.fase crescente<=>2.fase minguante)<=>[3.Lua Cheia]  
Quarto (Sem Luz) : [Lua Nova]
 
2)Depois do fim do mundo vem a bonança!
 
Este não me parece ser um bom exemplo da TGBD.
Seria uma Bidualidade se fosse acrescentada mais uma frase para fechar o clico:
Depois do fim do mundo vem a bonança, e depois do fim da bonança vem o mundo!
 
Dual Interno   : (1. Mundo= antes da Bonança <=> 2. Bonança )
Dual Exterrno : [3. Fim do Mundo <=> 4. Fim da Bonança ]
Terno             : (1. Mundo= antes da Bonança <=> 2. Bonança )<=>[3. Fim do Mundo]
Quarto Uno     : [4. Fim da Bonança ]         
 
Continuem tentando encontrar bidualizações.
Afinal, elas não são difíceis de achar, pois tudo é Bidual.
 
Um grande abraço.
 
Claudio Abreu
 
================
 
No mais um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Chega de aumento de combustivel
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: credcob@sharp.com.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/08/1999 14:33

poj, colega,

isso se chama spam e eh daquelas indelicadezas q. nao se faz em nome da
civilidade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Chega de aumento de combustivel
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/08/1999 14:35

 
credcob@sharp.com.br wrote:
 
Olá amigos,
Peço desculpas em virtude de um eventual incômodo !


O governo está aprovando mais um aumento para os combustíveis, que cá entre
nós é um abuso. Já é o terceiro aumento no ano. Depois vem aquele discurso
de segurar a inflação. Bom daqui para  a frente todo mundo já sabe a
história.
A proposta é um protesto de 1o. mundo para mostrar a
desaprovação da população.
Este protesto é muito fácil de participar, basta que todas as pessoas que
possuam veículos automotores não abasteçam durante o dia 13 de agosto
(sexta-feira próxima). Imaginem a repercurssão que isso causará no alto
escalão do governo.
Se voce concorda com este protesto passe para o máximo de pessoas que
conhecer e vamos ver a força de um protesto via Internet!









Solidarizo com a campanha, mas não acredito que tenha algum efeito para sensibilizar o governo. Já para os donos de postos, realmente vai ser um golpe.
O gás da Bolívia não era para reduzir os custos da energia?
Se todas as fontes de energia estão subindo mais que a inflação, como vão as pesquisas de fontes alternativas de energia. O Brasil parou com isto?
 

SUBJECT: [ciencialist] Américo - TGBD X Super Cordas e outros
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/08/1999 15:36

Prezados amigos,
 
Repasso email que enviei para o Américo do Acropolis
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 10 de Agosto de 1999 15:32
Assunto: Re: Américo - TGBD X Super Cordas e outros

Prezado Américo,
 
Tenho a maior satisfação em comentar o seu email abaixo, com minhas considerações sempre precedidas das minhas iniciais CBAS em Vermelho.
 
Aguarde um texto onde farei uma abordagem pela TGBD para os Níveis de Realidade após o advento da Teoria Quântica, expostos no trabalho que me sugeriu ler.
 
Um grande abraço.
 
Claudio Abreu
 
 
-----Mensagem original-----
De: Américo Sommerman <asommerman@hotmail.com>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Terça-feira, 10 de Agosto de 1999 13:10
Assunto: [acropolis] TGBD X Super Cordas e outros

>
>Caro Cláudio,
>
>Quando você fala que a Teoria das Super Cordas é absurda, penso que ela
>possa ser complementar à sua teoria. (Como não é minha área, pediria
>inclusive que algum dos membros da lista me desse uma explicação sucinta da
>TSC). Talvez ocorra algo análogo à diferença entre os campos de pertinência
>da física clássica (macrofísica) e da física quântica (microfísica).
 
CBAS:
 
Realmente Américo acho que a TSC é incompatível com a TGBD, pois a primeira leva ao Espaço-Tempo com 11 dimensões enquanto que a TGBD explica porque o Espaço-Tempo tem 4 e somente 4 dimensões. Daí vem o impasse: se a TSC é verdadeira a TGBD é falsa, e vice-versa.
 
Você encontrará uma boa introdução à TSC nos dois seguintes endereços:
 
http://www.physics.ucsb.edu/~jpierre/strings/basics.htm
 
http://tfdec1.fys.kuleuven.ac.be/~toine/colloq/index.htm
 
>Além disso, a Teoria das Super Cordas, com suas 11 dimensões, permitiria
>analogias muito interessantes com outros campos, como por exemplo a questão
>das diferentes dimensões que constituem o ser humano, conforme o Renato
>vinha abordando. Se colocássemos os pensamentos (e o mundo psíquico como um
>todo) numa quinta dimensão do ser, conforme ele o fez, poderíamos colocar a
>alma (ou o mundo anímico) numa sexta e o espírito (ou o mundo divino) numa
>sétima. Poderíamos ainda colocar o Não Ser numa oitava e o Absoluto (que
>integra em si o Ser e o Não Ser) numa nona. Isso se dividíssemos o real
>dessa maneira. Mas talvez poderíamos dividi-lo em onze, vinte e dois, etc.
 
CBAS:
 
Discordo totalmente das ideias do Renato, conforme demonstrei em varios emails anteriores. Sugiro que leia o email abaixo.
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 03:52
Assunto: As 4a. e 5a. dimensões do Renato não existem
 
Desta forma, infelizmente, vou ter de discordar de você.
 
>Quero aproveitar para comentar o e-mail do Alessandor V. R. de 02/08 [Teoria
>do Nada].
>
>Nele relata um documentário que assistiu sobre Mecânica Quântica, que falava
>sobre o Nada.
>
>Nesse documentário falou-se que o Nada anterior ao Big Bang era constituído
>por alguma coisa: Campos de Potencialidade, de ondas puras (0% de
>comportamento de partícula).
>
>O atrito entre esses Campos de Potencialidade gerou flutuações, das quais
>nasceu a energia (que em grego significa "atividade interna")
>
>De parte da energia veio a matéria, que nada mais é que energia condensada,
>o que só foi possível depois que a energia reagiu com os Campos e formou o
>tempo e o espaço.
 
CBAS:
 
Vide no email abaixo as minhas consideracões sobre a Teoria do Nada. Nele concluo que ela é compatível com a TGBD
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 4 de Agosto de 1999 01:47
Assunto: Re: [ciencialist] Teoria do Nada
 
>
>Essa descrição me levou a fazer imediatamente uma analogia com o que
>descreve a mística judaica: naquilo que esta define como Existência Negativa
>(o que está além de toda manifestação ou diferenciação) há uma flutuação de
>três níveis: 1) Ain (Nada ou Não Coisa), 2) Ain Sof (o Infinito ou
>Ilimitado), 3) Ain Sof Aur (a Luz Infinita).
>
>Da flutuação desses três níveis da Existência Negativa provém o Ser Eihyeh
>(Eu Sou). O Ser pensa em todas as potencialidades contidas no Não Ser, nesse
>pensamento emergem as essências primordiais e os arquétipos ou idéias (como
>em Platão), constituindo o primeiro nível da Existência Positiva ou da
>manifestação, que a tradição judaica chama de Olam ha Atziluth (mundo da
>emanação), um nível de potencialidade pura.
>
>Em seguida, daquilo que poderíamos chamar de "flutuação" desses Campos
>Potenciais, advém o segundo nível da Existência Positiva, que eles chamam de
>Olam ha Briah (mundo da criação), que é o mundo das energias e das
>individualidades eternas, como as almas dos homens.
 
CBAS:
 
Vide no email abaixo como cheguei a definição do meu Não Ser ou DEUS ( o chamado de Ser pelo Jansey) como sendo o Anti-Terno formado pelo Anti-Dual Interno=[Espaço Absoluto<=>Tempo Absoluto] e pelo Anti-Terceiro Uno=(Energia Absoluta), que bidualizaria com o Anti-Quarto, que seria o Universo Relativo em que vivemos, que seria um Terno formado Dual Interno=(1.Matéria<=>2.Energia) e pelo Terceiro Uno = [3.Espaço-Tempo Relativo]
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 30 de Julho de 1999 20:13
Assunto: Re: Quanto a TGBD: O Ser e o Não Ser
 
Vale a pena ver o email a seguir, que é anterior  ao de cima.
 
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: eGroups- Acropolis <acropolis@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 22 de Julho de 1999 12:33
Assunto: Reenvio de : A TGBD, o SER e/ou NÃO SER e DEUS...
 
O que acho interessante é que a minha definição do meu Não Ser pela TGBD é muito semelhante a que você fez acima através da mistica judaica. Repare que:
 
Existência Negativa (o que está além de toda manifestação ou diferenciação) =
O Anti-Terno, ou o meu Não Ser, ou o meu DEUS
 
Na Existência Negativa há uma flutuação de três níveis:
1) Ain (Nada ou Não Coisa) = Espaço Absoluto
2) Ain Sof (o Infinito ou Ilimitado) = Tempo absoluto
3) Ain Sof Aur (a Luz Infinita) = Anti-Terceiro, ou Energia Absoluta.
 
Da flutuação desses três níveis da Existência Negativa provém o Ser Eihyeh
(Eu Sou)... ou Existência Positiva =
Universo Relativo
 
>De uma alteração do equilíbrio da interação entre as forças desse nível (que
>eles chamam de quebra de vasos) resultam dois outros níveis: Olam ha
>Yetzirah (mundo da formação ou mundo psíquico) e Olam ha Assiah (mundo da
>ação ou mundo físico).
 
CBAS:
 
Será que Olam ha Yetzirah (mundo da formação ou mundo psíquico) seria a Energia e Olam ha Assiah (mundo da ação ou mundo físico) a Matéria?. Se sim, para completar o fecho com a TGBD ficaria faltando o Terceiro Uno = [Espaço-Tempo Relativo], para fechamos no Terno do Universo, pois já teríamos o Dual Interno=(1.Matéria<=>2.Energia)
>
>É impossível para mim não fazer uma relação entre: 1) os Campos de
>Potencialidade anterior ao Big Bang e os níveis da Existência Negativa,
>somados ao mundo da emanação (primeiro nível da Existência Positiva), que
>são todos níveis de potencialidade; 2) a energia que proveio da flutuação
>desses Campos e mundo da criação (onde estão a energia e as individualidades
>eternas); 3) o surgimento da matéria e o mundo da ação (mundo físico).
>
>Sendo que a enegia gravitacional poderia corresponder ao mundo físico, a
>eletromagnética à ponte entre o físico e o psíquico, as foças forte e fraca
>ao mundo psíquico ou Olam ha Yetzirah.
>
>São apenas analogias possíveis, que não sei se são precisas. Provavelmente
>não. Provavelmente terão de ser corrigidas e melhor definidas. Mas são
>analogias e correspondências inevitáveis.
>
>E isso não apenas com a tradição metafísica judaica. As mesmas analogias
>poderiam ser feitas com outros campos sapienciais. Por exemplo, com a
>tradição platônica e neo-platônica. Em especial com Proclo (século V d.C.),
>quando descreve toda a processão ou desdobramentos das hipóstases a partir
>do Uno, do Absoluto, formando ternários, enéades (noves), mudando de níveis,
>constituídos de novos ternários e enéades, e de corporalidades e
>individualidades diversas, até chegar a este mundo em que vivemos. Todos os
>mitos gregos são descrições simbólicas do desdobramento desses diferentes
>princípios. E essa descrição é exatamente análoga à da tradição judaica,
>entre outras.
 
CBAS:
 
Realmente ficou difícil acompanhar todo este seu raciocínio, Américo, pois são muitas informações novas para mim. Mas acredito que de uma forma geral a TGBD aparenta ter a mesma estrutura que as idéias que você apresentou. Agora estou sem tempo, mas prometo voltar a este final, para melhor entende-lo.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] A Bidualid ade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/08/1999 16:23

> Voces podem me xingar porque sou apenas um colegial querendo discutir
>com pessoas formadas, mas eu naum estou nem ai e vou dar minha opiniao:

sua opiniao eh bem vinda... esta eh uma lista de discussao... apenas
refutaremos aa medida em q. nao concordarmos com alguma coisa...

> Na minha opiniao esses 'cientistas' colocam Deus em suas teorias soh
>para tapar algum buraco que naum conseguiu preencher com o seu estudo.

sao poucos os q. no meio cientifico se ocupam em provar a existencia de
deus - eh consenso (com a excecao desses) q. a ciencia nao dispoem de
meios para a tarefa, sao entao ignorados - jah q. - apesar de cientistas -
no q. se refere a isso nao estao praticando ciencia...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Américo - TGBD X Super Corda s e outros
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/08/1999 16:26

claudio,

acho q. vc estah postando mensagens enviadas mais de uma vez pra esta
lista... ao menos eu tenho tido essse problema...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)
FROM: Moises da Silva Lara <dallara@quimica.ufpr.br>
TO: Diogo <diogo@virtua.com.br>
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/08/1999 17:01



Caro colegas,

Concordo quando vc diz que existe muitas pessoas com
certas cren�as infundadas por puro comodismo. De fato � muito mais f�cil
acreditar que foi Deus que fez determinado ato de que explica-lo
fisicamente.
Creio que as pessoas deveriam ser orientadas para terem
uma vis�o mais cr�tica e realista em rela��o a supersti��es,ou religi�es
o que para mim parece ser a mesma coisa, porque o que est� ocorrendo na
verdade � uma migra��o de determinadas religi�es para outras, mas
continuam sempre correndo atr�s do paranormal, do mist�co e qualquer
outro argumento que se encontre para dominar e explorar financeiramente
multid�es de pobres analfabetos. O pior � que at� nas escolas se ensinam
esses "mitos" e, � muito dif�cil para algu�m tentar mostrar uma vis�o mais
cr�tica no meio de colegas que est�o remando ao contr�rio.
Algumas pessoas at� t�m um certo ceticismo oculto, mas t�m
medo de libert�-lo. � o que acontece em algumas religi�es onde os padres
ou pastores afirmam que vc precisa crer em Deus sen�o ele pode castig�-lo
ou mand�-lo para o inferno. Na d�vida se � verdade ou n�o as pessoas
acabam aceitando como verdade por medo de estarem erradas e serem punidas.


Para encerrar apenas uma pergunta: por que "algumas
coisas" vc precisar acreditar nelas para perceber enquanto outras como
um r�dio por exemplo, vc pode v�-lo ou ouvi-lo acreditando nele ou n�o?
Para mim n�o faz diferen�a nenhuma alguma coisa
imagin�ria que n�o se pode tocar, n�o se pode ver e n�o se pode provar de
alguma coisa que simplesmente n�o existe!




**********************************************
* Moises da Silva Lara *
* http://www.quimica.ufpr.br/~dallara *
* *
* " Quando recorremos ao sobrenatural e *
* porque nao estamos preparados para *
* assumir a culpa por nossos erros e *
* fracassos." *
**********************************************

On Thu, 5 Aug 1999, Diogo wrote:

> Voces podem me xingar porque sou apenas um colegial querendo discutir com pessoas formadas, mas eu naum estou nem ai e vou dar minha opiniao:
> Antes de tudo quero deixar bem claro que respeito a religiao de todos e naum tenho a intencao de agredir ninguem.
> Na minha opiniao esses 'cientistas' colocam Deus em suas teorias soh para tapar algum buraco que naum conseguiu preencher com o seu estudo. Deus ou outras entidades semelhantes devem fiacar apenas na religiao, pessoas que dizem que algo aconteceu porque Deus quis sao comodistas, acham mais facil dizer que uma forca superior o quis aa explicar ou pelo menos tentar explicar porque ocorreu o fato. Cientistas naum podem ser comodistas, pelo contrario tem de ser desacomodados, desconfiados, achar que sempre existe algo mais por traz das coisas.
> Um cinteista naum deve deixar se influenciar pela religiao nem se ele for um teologo, o objetivo de um cientista eh explicar o porque das coisas, qualquer analfabeto ignorante pode dizer que determinada coisa aconteceu porque Deus quis, o que se explica por ele ser ignorante, mas apenas um pequeno e seleto grupo de estudiosos podem explicar o que sao esses "luzinhas" que ficam no ceu de noite, so cientistas podem dizer de qual substancias elas sao feitas porque algum dia um tal de Kirchhoff descobriu que substancias em determinadas situacoes liberam radiacao eletromagnetica caracteristica e atravez delas pode se identificar a substancia, mas para o pobre ignorante foi Deus que quis as "luzinhas bonitinhas que piscam" fiquem no ceu enquanto o sol foi "dormir".
>
> Vou ficando por aqui, um abraco
> Diogo
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Américo - TGBD X Super Cordas e outros
FROM: Moises da Silva Lara <dallara@quimica.ufpr.br>
TO: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
CC: Ciencialist <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/08/1999 17:17


Tenho acompanhado as discuss�es na lista durante v�rios meses e,
talvez por comodismo ou falta de tempo n�o tenho emitido minha opini�o a
respeito de algumas coisas, por�m tenho guardado alguns coment�rios que
farei na medida do poss�vel e, quando achar que cabem no contexto.

J� recebi v�rios E-mail falando sobre a TGBD, pe�o desculpas ao
colega Cl�udio, autor da teoria, mas ela assemelha-se mais a misticismo de
que a teoria cient�fica e, j� est� at� se tornando chata com a insist�ncia
em explic�-la, com base em suposi��es e outros argumentos imagin�rios.
Teorias existem �s pampas, como dizem os ga�chos, todas elas t�m uma certa
eleg�ncia e �s vezes at� fazem a gente pensar, como por exemplo uma que
considera o universo como um grande holograma, por�m, teorias s�o apenas
modelos que tentam aproximar-se o mais poss�vel da realidade e seria um
absurdo aceitar um outro modelo, sem aplicabilidade e bases de susten��o
s� porque � belo ou rom�ntico, ou ent�o, porque "confirma algumas de
nossas cren�as".


**********************************************
* Moises da Silva Lara *
* http://www.quimica.ufpr.br/~dallara *
* *
* " Quando recorremos ao sobrenatural e *
* porque nao estamos preparados para *
* assumir a culpa por nossos erros e *
* fracassos." *
**********************************************

On Tue, 10 Aug 1999, Claudio Abreu wrote:

> Prezados amigos,
>
> Repasso email que enviei para o Am�rico do Acropolis
>
> Claudio Abreu
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
> Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
> Data: Ter�a-feira, 10 de Agosto de 1999 15:32
> Assunto: Re: Am�rico - TGBD X Super Cordas e outros
>
>
> Prezado Am�rico,
>
> Tenho a maior satisfa��o em comentar o seu email abaixo, com minhas considera��es sempre precedidas das minhas iniciais CBAS em Vermelho.
>
> Aguarde um texto onde farei uma abordagem pela TGBD para os N�veis de Realidade ap�s o advento da Teoria Qu�ntica, expostos no trabalho que me sugeriu ler.
>
> Um grande abra�o.
>
> Claudio Abreu
>
>
> -----Mensagem original-----
> De: Am�rico Sommerman <asommerman@hotmail.com>
> Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
> Data: Ter�a-feira, 10 de Agosto de 1999 13:10
> Assunto: [acropolis] TGBD X Super Cordas e outros
>
>
> >
> >Caro Cl�udio,
> >
> >Quando voc� fala que a Teoria das Super Cordas � absurda, penso que ela
> >possa ser complementar � sua teoria. (Como n�o � minha �rea, pediria
> >inclusive que algum dos membros da lista me desse uma explica��o sucinta da
> >TSC). Talvez ocorra algo an�logo � diferen�a entre os campos de pertin�ncia
> >da f�sica cl�ssica (macrof�sica) e da f�sica qu�ntica (microf�sica).
>
>
> CBAS:
>
> Realmente Am�rico acho que a TSC � incompat�vel com a TGBD, pois a primeira leva ao Espa�o-Tempo com 11 dimens�es enquanto que a TGBD explica porque o Espa�o-Tempo tem 4 e somente 4 dimens�es. Da� vem o impasse: se a TSC � verdadeira a TGBD � falsa, e vice-versa.
>
> Voc� encontrar� uma boa introdu��o � TSC nos dois seguintes endere�os:
>
> http://www.physics.ucsb.edu/~jpierre/strings/basics.htm
>
> http://tfdec1.fys.kuleuven.ac.be/~toine/colloq/index.htm
>
> >Al�m disso, a Teoria das Super Cordas, com suas 11 dimens�es, permitiria
> >analogias muito interessantes com outros campos, como por exemplo a quest�o
> >das diferentes dimens�es que constituem o ser humano, conforme o Renato
> >vinha abordando. Se coloc�ssemos os pensamentos (e o mundo ps�quico como um
> >todo) numa quinta dimens�o do ser, conforme ele o fez, poder�amos colocar a
> >alma (ou o mundo an�mico) numa sexta e o esp�rito (ou o mundo divino) numa
> >s�tima. Poder�amos ainda colocar o N�o Ser numa oitava e o Absoluto (que
> >integra em si o Ser e o N�o Ser) numa nona. Isso se divid�ssemos o real
> >dessa maneira. Mas talvez poder�amos dividi-lo em onze, vinte e dois, etc.
>
>
> CBAS:
>
> Discordo totalmente das ideias do Renato, conforme demonstrei em varios emails anteriores. Sugiro que leia o email abaixo.
>
> -----Mensagem original-----
> De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
> Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
> Data: Segunda-feira, 9 de Agosto de 1999 03:52
> Assunto: As 4a. e 5a. dimens�es do Renato n�o existem
>
>
> Desta forma, infelizmente, vou ter de discordar de voc�.
>
> >Quero aproveitar para comentar o e-mail do Alessandor V. R. de 02/08 [Teoria
> >do Nada].
> >
> >Nele relata um document�rio que assistiu sobre Mec�nica Qu�ntica, que falava
> >sobre o Nada.
> >
> >Nesse document�rio falou-se que o Nada anterior ao Big Bang era constitu�do
> >por alguma coisa: Campos de Potencialidade, de ondas puras (0% de
> >comportamento de part�cula).
> >
> >O atrito entre esses Campos de Potencialidade gerou flutua��es, das quais
> >nasceu a energia (que em grego significa "atividade interna")
> >
> >De parte da energia veio a mat�ria, que nada mais � que energia condensada,
> >o que s� foi poss�vel depois que a energia reagiu com os Campos e formou o
> >tempo e o espa�o.
>
>
> CBAS:
>
> Vide no email abaixo as minhas considerac�es sobre a Teoria do Nada. Nele concluo que ela � compat�vel com a TGBD
>
> -----Mensagem original-----
> De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
> Para: Acropolis <acropolis@egroups.com>
> Data: Quarta-feira, 4 de Agosto de 1999 01:47
> Assunto: Re: [ciencialist] Teoria do Nada
>
>
> >
> >Essa descri��o me levou a fazer imediatamente uma analogia com o que
> >descreve a m�stica judaica: naquilo que esta define como Exist�ncia Negativa
> >(o que est� al�m de toda manifesta��o ou diferencia��o) h� uma flutua��o de
> >tr�s n�veis: 1) Ain (Nada ou N�o Coisa), 2) Ain Sof (o Infinito ou
> >Ilimitado), 3) Ain Sof Aur (a Luz Infinita).
>
> >
> >Da flutua��o desses tr�s n�veis da Exist�ncia Negativa prov�m o Ser Eihyeh
> >(Eu Sou). O Ser pensa em todas as potencialidades contidas no N�o Ser, nesse
> >pensamento emergem as ess�ncias primordiais e os arqu�tipos ou id�ias (como
> >em Plat�o), constituindo o primeiro n�vel da Exist�ncia Positiva ou da
> >manifesta��o, que a tradi��o judaica chama de Olam ha Atziluth (mundo da
> >emana��o), um n�vel de potencialidade pura.
> >
> >Em seguida, daquilo que poder�amos chamar de "flutua��o" desses Campos
> >Potenciais, adv�m o segundo n�vel da Exist�ncia Positiva, que eles chamam de
> >Olam ha Briah (mundo da cria��o), que � o mundo das energias e das
> >individualidades eternas, como as almas dos homens.
>
>
> CBAS:
>
> Vide no email abaixo como cheguei a defini��o do meu N�o Ser ou DEUS ( o chamado de Ser pelo Jansey) como sendo o Anti-Terno formado pelo Anti-Dual Interno=[Espa�o Absoluto<=>Tempo Absoluto] e pelo Anti-Terceiro Uno=(Energia Absoluta), que bidualizaria com o Anti-Quarto, que seria o Universo Relativo em que vivemos, que seria um Terno formado Dual Interno=(1.Mat�ria<=>2.Energia) e pelo Terceiro Uno = [3.Espa�o-Tempo Relativo]
>
> -----Mensagem original-----
> De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
> Para: acropolis@egroups.com <acropolis@egroups.com>
> Data: Sexta-feira, 30 de Julho de 1999 20:13
> Assunto: Re: Quanto a TGBD: O Ser e o N�o Ser
>
>
> Vale a pena ver o email a seguir, que � anterior ao de cima.
>
> -----Mensagem original-----
> De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
> Para: eGroups- Acropolis <acropolis@egroups.com>
> Data: Quinta-feira, 22 de Julho de 1999 12:33
> Assunto: Reenvio de : A TGBD, o SER e/ou N�O SER e DEUS...
>
>
> O que acho interessante � que a minha defini��o do meu N�o Ser pela TGBD � muito semelhante a que voc� fez acima atrav�s da mistica judaica. Repare que:
>
> Exist�ncia Negativa (o que est� al�m de toda manifesta��o ou diferencia��o) =
> O Anti-Terno, ou o meu N�o Ser, ou o meu DEUS
>
> Na Exist�ncia Negativa h� uma flutua��o de tr�s n�veis:
> 1) Ain (Nada ou N�o Coisa) = Espa�o Absoluto
> 2) Ain Sof (o Infinito ou Ilimitado) = Tempo absoluto
> 3) Ain Sof Aur (a Luz Infinita) = Anti-Terceiro, ou Energia Absoluta.
>
> Da flutua��o desses tr�s n�veis da Exist�ncia Negativa prov�m o Ser Eihyeh
> (Eu Sou)... ou Exist�ncia Positiva = Universo Relativo
>
> >De uma altera��o do equil�brio da intera��o entre as for�as desse n�vel (que
> >eles chamam de quebra de vasos) resultam dois outros n�veis: Olam ha
> >Yetzirah (mundo da forma��o ou mundo ps�quico) e Olam ha Assiah (mundo da
> >a��o ou mundo f�sico).
>
>
> CBAS:
>
> Ser� que Olam ha Yetzirah (mundo da forma��o ou mundo ps�quico) seria a Energia e Olam ha Assiah (mundo da a��o ou mundo f�sico) a Mat�ria?. Se sim, para completar o fecho com a TGBD ficaria faltando o Terceiro Uno = [Espa�o-Tempo Relativo], para fechamos no Terno do Universo, pois j� ter�amos o Dual Interno=(1.Mat�ria<=>2.Energia)
> >
> >� imposs�vel para mim n�o fazer uma rela��o entre: 1) os Campos de
> >Potencialidade anterior ao Big Bang e os n�veis da Exist�ncia Negativa,
> >somados ao mundo da emana��o (primeiro n�vel da Exist�ncia Positiva), que
> >s�o todos n�veis de potencialidade; 2) a energia que proveio da flutua��o
> >desses Campos e mundo da cria��o (onde est�o a energia e as individualidades
> >eternas); 3) o surgimento da mat�ria e o mundo da a��o (mundo f�sico).
> >
> >Sendo que a enegia gravitacional poderia corresponder ao mundo f�sico, a
> >eletromagn�tica � ponte entre o f�sico e o ps�quico, as fo�as forte e fraca
> >ao mundo ps�quico ou Olam ha Yetzirah.
> >
> >S�o apenas analogias poss�veis, que n�o sei se s�o precisas. Provavelmente
> >n�o. Provavelmente ter�o de ser corrigidas e melhor definidas. Mas s�o
> >analogias e correspond�ncias inevit�veis.
> >
> >E isso n�o apenas com a tradi��o metaf�sica judaica. As mesmas analogias
> >poderiam ser feitas com outros campos sapienciais. Por exemplo, com a
> >tradi��o plat�nica e neo-plat�nica. Em especial com Proclo (s�culo V d.C.),
> >quando descreve toda a process�o ou desdobramentos das hip�stases a partir
> >do Uno, do Absoluto, formando tern�rios, en�ades (noves), mudando de n�veis,
> >constitu�dos de novos tern�rios e en�ades, e de corporalidades e
> >individualidades diversas, at� chegar a este mundo em que vivemos. Todos os
> >mitos gregos s�o descri��es simb�licas do desdobramento desses diferentes
> >princ�pios. E essa descri��o � exatamente an�loga � da tradi��o judaica,
> >entre outras.
>
>
> CBAS:
>
> Realmente ficou dif�cil acompanhar todo este seu racioc�nio, Am�rico, pois s�o muitas informa��es novas para mim. Mas acredito que de uma forma geral a TGBD aparenta ter a mesma estrutura que as id�ias que voc� apresentou. Agora estou sem tempo, mas prometo voltar a este final, para melhor entende-lo.
>
> Um grande abra�o,
>
> Claudio Abreu
>
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: TGBD - O Funcionamento do Cerebro
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/08/1999 17:18

Claudio Abreu,

Interessante sua teoria. Gostei só de certa forma.
Mas como utilizá-la para "construir" algo útil para humanidade ao invés de apenas tentar explicar as coisas ?
Achei essa explicação do Funcionamento do Cérebro via TGBD muito superficial.

Para explicar o funcionamento do cérebro é preciso entender como as Redes Neurais funcionam.
Acho que uma "Lei que explique TUDO" específicamente e no geral deverá usar o conceito de redes neurais com seus neurônios 'calibráveis' e suas complexas sinapses ...
Só que no lugar de neurônios e sinapses nós podemos analogamente dizer Objetos(ou Ser) e Interconexões onde a ponderabilidade do Ser é formada por sua personalidade, ou seja, sua característica e seus atribos. Seja este Objeto ou Ser(aquilo que existe) uma pessoa, uma particula, um planeta, etc ...

Que tal criarmos a "Teoria Geral da Bidualidade Ponderada e Interconectada" ?
Ou cousa parecida ...

O que os outros acham disso ?

abraços,
murilo


-----Original Message-----
From: Claudio Abreu [SMTP:bidual@gbl.com.br]
Sent: Friday, August 06, 1999 2:32 PM
To: Ciencialist
Subject: [ciencialist] TGBD - O Funcionamento do Cerebro

Repasso email enviado diretamente para o Alessandro.

-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: alevr@zipmail.com.br <alevr@zipmail.com.br>
Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 1999 14:21
Assunto: TGBD - Funcionamento do Cerebro


Prezado Alessandro,

Transcrevo abaixo, um trecho que aborda a TGBD aplicada ao funcionamento do
cérebro. Acredito que ele possa ajudar para responder a sua pergunta.

Um grande abraço

Claudio Abreu



TGBD - Funcionamento do Cérebro

Vejo os pensamentos como uma forma de Energia, que, pela TGBD, é de natureza
concreta e sentido negativo, pois ela não ocupa um volume no Espaço-Tempo,
tal como a Matéria, que é de natureza concreta e sentido positivo,que por
definição é tudo o que contém massa e ocupa lugar no Espaço-Tempo, que tem
natureza abstrata.

Vejo os pensamentos como uma tomada de decisão, ou de posicionamento em
relação a algo que esteja sendo objeto de análise. Tais tomadas de decisão
ou de posicionamento se relacionam às ações, que também são manifestações
energéticas.

Pela TGBD, o funcionamento geral do cérebro humano teria a seguinte
estrutura geral:

Dual interno : (área emocional<=>área racional)
Dual Externo: [área de decisão/recepção<=>ação para/do exterior]
Terno : (área emocional<=>área racional)<=>[área de
decisão/recepção]
Terceiro : [área de decisão/recepção]
Quarto : [ação para ou do exterior]

Num nível inferior, as áreas emocional e racional do cérebro teriam a
seguinte estrutura bidual:

Dual interno : (setor de dados<=>setor de posicionamentos)
Dual interno : [setor de decisão/recepção]<=>[área de decisão/recepção]
Terno: (setor de dados<=>setor de posicionamentos)<=>[setor de
decisão/recepção]
Terceiro : [setor de decisão/recepção]
Quarto : [área de decisão/recepção]


O funcionamento do cérebro pode ser passivo ou ativo. Existem os casos de
ações de natureza passiva, ou seja, de uma reação a uma ação vinda do
exterior do cérebro (por exemplo, ouvir uma opinião sobre algo); e existem
os casos de ações de natureza ativa, na qual o cérebro decide sobre uma ação
a ser feita no seu meio exterior (por exemplo, você emitir um opinião sobre
algo).

Agora vejamos ciclo do funcionamento do cérebro desde o recebimento de uma
ação vinda do seu exterior até sua decisão sobre qual ação deve ser feita
voltada para o exterior:

(1) O cérebro recebe ação vinda do exterior através da sua área de recepção,
que em seguida repassa, ou distribui, a informação recebida para as suas
áreas emocional e racional.

(2) As áreas emocional e racional do cérebro procuram tudo o que estiver
nelas armazenando relacionado à nova informação recebida, ou seja, as
informações e posicionamentos (decisões) seus respectivos setores de dados e
de posicionamentos já tomados anteriormente;

(3) Os setores de decisão que existem nas áreas emocional e racional do
cérebro decidem quanto ao novo posicionamento em relação a informação recém
recebida e os transmitem para a área de decisão e recepção do cérebro.

(4) A área de decisão/recepção do cérebro analisa os novos posicionamentos
recebidos das área emocional e racional, toma a decisão e, assim, orienta o
organismo sobre qual é a ação deve ser feita em relação ao meio exterior.

Notar que o ciclo acima (que é o de uma reação a uma ação vinda do exterior
do cérebro) também tem quatro etapas e forma mais um Bidual: o Dual Interno
é formado pelas etapas (1) e (2), que referem-se à recepção da ação vinda do
exterior e o Dual Externo é formado pelas etapas (3) e (4), que referem-se a
tomada de decisão de qual ação par o exterior deverá ser feita. E aí fica
mais uma pergunta: foi mais uma coincidência ou a TGBD de novo se mostrou
precisa, geral e abrangente?

>-----Mensagem original-----
>De: Alessandro V. R. <alevr@zipmail.com.br>
>Para: bidual@gbl.com.br <bidual@gbl.com.br>
>Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 1999 09:31
>
>......................"Não há nada de mágico no fenômeno,
>..............................por mais belo que ele seja"
>.............................................(Carl Sagan)
>
>
> -----------------------------------
>Oi, Cláudio. Tenho 20 anos e curso Psicologia na UFSC, mas isso vc já sabe
>pela minha assinatura. (Agora tenho um site, se quiser saber mais sobre
>mim, confira. Mas ele está apenas em estágio larval, ainda).
>
>Não posso deixar de dizer que considero interessante a TGBD. Me lembra
>muito que o 4, nas religiões antigas, era o símbolo da perfeição acrescida.
>A quarta pessoa da Trindade, os 4 cantos da Terra, os 4 cavaleiros do
>Apocalipse, os 4 elementos, 4 patas, etc. Pelo visto, os antigos viam no
>o 4 a perfeição última.
>
>Se eu não me engano, o 5 sempre foi simbolo de acréscimo desastrosos. Como
>o Pentagrama da estrela no círculo, que simboliza a razão humana dominando
>a Natureza (e detonando-a).
>
>Mas, misticismos a parte, tenho uma pergunta.
>
>Como a TGBD se aplica a Psicologia?
>
>Até mais!
>
> -----------------------------------
>
>
>
>Alessandro V. R.
>UFSC
>Psicologia 99
>http://www.cfh.ufsc.br/~alevr
>


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] A Bidu alidade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/08/1999 18:16

moises,

> acreditar que foi Deus que fez determinado ato de que explica-lo
> fisicamente.

estranho q. pra mim eh exatamente o contrario... quero dizer nem tao
estranho assim... mas deixa pra lah...

> outro argumento que se encontre para dominar e explorar financeiramente
> multidões de pobres analfabetos. O pior é que até nas escolas se ensinam

o pior eh q. temos esses preconceitos e nao eh bem assim... sim, claro
analfabetos e miseraveis em geral compoem uma boa parte da massa, mas
proporcionalmente acho q. fica tudo elas por elas...
lembram-se do figueiredo apelando pra cirurgia mediunica? (a jogadora de
basquete paula e ttos outros esportistas...) e o resto da nossa classe
dirigente?
artistas estao lah, nao soh pra fazer propaganda e receber cache, mas
muitos se identificam com a causa: lucelia santos e seu sto daime, john
travolta e a cientologia (hugo!)...

ceticismo eh uma excecao - e nem sempre eh o ceticismo racionalista...
muitos de nossos colegas cientistas nao apenas seguem um sistema de crenca
tradicional, como nao raros seguem organizacoes neo-evais... tem biologo
q. acredita em ovni(=espaconave alienigena)... tem fisico q. crej em
i-ching e por aih vai... eh o bendito 'frasco duplo' (bem, eh o nome q.
inventei pro processo de divisao estanque entre dois mundos incompativeis
sobrevivendo no mesmo cerebro e diferencialmente ativados... nao sei se
alguem tem um nome melhor...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Ainda estamos aqui!
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/08/1999 00:08

hehe ... não pude resistir, mas alguém vai dizer que temos que esperar até o fim do mês...
 
 
"Alvarodamus"

SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda estamos aqui!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: biologia@shark.ib.usp.br
DATE: 11/08/1999 11:18

bem, se os misticos fossem bons pagadores eu teria hj mais de trinta
milhoes de dolares a receber... (ou amanha se quiserem garantir se hj o
mundo nao acaba mesmo)...

-o dobro ou nada como o mundo nao acaba na virada de 2000...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Comodismo
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/08/1999 15:17

    Eu concordo até certo ponto com você. Acho que a inclusão de deus ou qualquer outra explicação sobrenatural em teorias científicas só atrapalha. Eu pessoalmente não acredito em deus, mas não acho que seja necessariamente comodismo quando alguém utiliza este conceito para explicar alguma coisa. É muito difícil, mesmo para cientistas (que receberam treino pra isso), se livrar de suas crenças. Acho que na maioria das vezes, não é comodismo mas sim uma crença sincera a respeito das coisas.
 
    Também não se deve abandonar teorias só por se referirem a forças divinas. Com as devidas correções, algumas delas podem se mostrar insights geniais. A ciência, como entidade, na minha opinião, deve sim se afastar de qualquer tipo de crença religiosa, mas não se preocupe com os cientistas individualmente. Eu estou acabando de ler um livro agora, que se chama "Why People Believe in Weird Things" (Michael Shermer), que aliás eu recomendo, no qual o autor fala várias vezes, que uma das principais características da ciência, é a auto-correção. Ela não se trata exatamente disso, mas pode-se fazer uma adaptação. Pode até ser que um grande cientista, com uma grande idéia, utilize explicações sobrenaturais, mas até onde a idéia for aproveitável, o resto da comunidade científica vai saber definir. Não sem brigas e discussões, mas afinal é assim que as coisas funcionam.
 
Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack
-----Mensagem original-----
De: Diogo <diogo@virtua.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 10 de Agosto de 1999 16:08
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais (Reinvio)

    Voces podem me xingar porque sou apenas um colegial querendo discutir com pessoas formadas, mas eu naum estou nem ai e vou dar minha opiniao:
    Antes de tudo quero deixar bem claro que respeito a religiao de todos e naum tenho a intencao de agredir ninguem.
    Na minha opiniao esses 'cientistas' colocam Deus em suas teorias soh para tapar algum buraco que naum conseguiu preencher com o seu estudo. Deus ou outras entidades semelhantes devem fiacar apenas na religiao, pessoas que dizem que algo aconteceu porque Deus quis sao comodistas, acham mais facil dizer que uma forca superior o quis aa explicar ou pelo menos tentar explicar porque ocorreu o fato. Cientistas naum podem ser comodistas, pelo contrario tem de ser desacomodados, desconfiados, achar que sempre existe algo mais por traz das coisas.
    Um cinteista naum deve deixar se influenciar pela religiao nem se ele for um teologo, o objetivo de um cientista eh explicar o porque das coisas, qualquer analfabeto ignorante pode dizer que determinada coisa aconteceu porque Deus quis, o que se explica por ele ser ignorante, mas apenas um pequeno e seleto grupo de estudiosos podem explicar o que sao esses "luzinhas" que ficam no ceu de noite, so cientistas podem dizer de qual substancias elas sao feitas porque algum dia um tal de Kirchhoff descobriu que substancias em determinadas situacoes liberam radiacao eletromagnetica caracteristica e atravez delas pode se identificar a substancia, mas para o pobre ignorante foi Deus que quis as "luzinhas bonitinhas que piscam" fiquem no ceu enquanto o sol foi "dormir".
 
                                                                                                        Vou ficando por aqui, um abraco
                                                                                                                            Diogo

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Comodismo
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/08/1999 16:11

Caro Diogo,

Gostei muito dos seus argumentos. Mas sempre devemos nos lembrar de que não
devemos discriminar ninguém.
A ciência deve ser tolerante com a religião. Você já tentou explicar a um
fundamentalista evangélico que homem evoluiu a partir dos primatas ?
"Blasfêmia", gritarão na sua cara (com sorte !). Acho que devemos entender
que muitos mitos são apenas metáforas, a própria Bíblia está repleta delas.

Abraços,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] ReRe: A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais(Reinvio)
FROM: "Bidual Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/08/1999 16:53

Prezado Alvaro Augusto,
 
É com satisfação que respondo este seu email abaixo, fazendo as minhas considerações precedidas por CBAS.
 
Vamos lá:
-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 5 de Agosto de 1999 09:28
Assunto: [ciencialist] Re: A Bidualidade das 4 Forças Fundamentais(Reinvio)

Cláudio,

Seguem alguns comentários sobre o seu texto.

Alvaro

"Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br> em 05/08/99 02:55:21

Trecho do email anterior de Claudio Abreu:

A Bidualidade das Quatro Forças Fundamentais:

Eletromagnética, Fraca, Nuclear Forte e Gravidade

Por Claudio Abreu, Em: Rio, 05/08/99

Antes de apresentar e comentar as 4 Forças Fundamentais, façamos uma pergunta
bem simples: por que elas são apenas 4 e somente 4?

Porque não poderiam ser 5, 6.... ou até mesmo 11, tal como são as dimensões do
Espaço-Tempo, conforme propõe a Teoria da Supercordas? E por que elas não são
somente 1, 2 ou 3 forças?

A resposta para isto, que será melhor detalhada posteriormente, é dada pela
TGBD: elas são 4, e somente quatro, porque têm que formar um Bidual, para que
possam ser uma Unidade em equilíbrio total.
AAA. Na verdade, ninguém tem ceretza de que sejam cinco interações apenas. Até
onde sabemos, pode ser que exista uma quinta, que seria uma espécie de gravidade
repulsiva. Einstein introduziu, na relatividade geral, a famosa "constante
cosmológica", para assegurar que o universo não estivesse se expandindo, como
parecia indicar a teoria. Posteriormente, com a observação de que a expansão
realmente ocorria, Einstein, com um suspiro de lamentação, removeu a constante,
a qual seria, nada mais nada menos, que um termo gravitacional repulsivo.
Contudo, a discussão em torno da constante cosmológica nunca foi encerrada e
alguns relativistas continuam fiéis a ela. Além disso, muita gente continua
pesquisando a chamada "anti-gravidade", que parece estar incluida nas
formulações "quânticas" da teoria da gravitação. O assunto ainda está em aberto,
mas é precipitado dizer que são apenas quatro interações.
CBAS: Vale a pena ressaltar que todos os livros que li sobre o assunto, de cientistas famosos e ganhadores de Prêmios Nobel, consideram como sendo apenas 4 as forças (ou se preferir, interações) fundamentais. Conforme o próprio Eistein reconheceu a anti-gravidade nâo deve existir, embora muitos ainda acreditem teoricamente que ela possa existir, mas até que agora não se conhece nenhuma evidência da sua existencia. Acredito que a maior evidência de que são apenas 4 as forças fundamentais é Teoria das Supercordas (TSC) - que é atualmenter considerada pela grande maioria dos grandes físicos do mundo como a principal candidata à tâo almejada Teoria de Tudo - objetiva unificar apenas estas 4 forças.  Ressalto que acho a TSC inviável, porque ela entra em conflito a TGBD ao necessitar de 11 dimensões do Espaço-Tempo, ao invés das 4  que vemos e que a TGBD explica por que são 4 e somente quatro.
AAA. Não é suficiente explicar a estrutura das forças. É necessário, também,
explicar como as diversas interações se comportavam na chamada "Era da
Superunificação", quando o universo não tinha mais do que algumas frações de
segundo de idade.
CBAS: Concordo que não é suficiente explicar a estrutura das 4 forças, que no texto que escrevi teve apenas comprovar a veracidade da TGBD a partir de fatos de amplo conhecimento científico e atualmente considerados como verdadeiros. Repare que se a TGBD passar no teste da sua veracidade ela poderá apontar para soluções para questões ainda sem respostas na ciência, tal como a que você cita: explicar como as diversas interações se comportavam na chamada "Era da
Superunificação".
AAA:  Além disso (e sempre há um "além disso"), cabe responder a
seguinte pergunta: como unir, em uma única estrutura, o eletromagnetismo, que é
uma teoria linear, com a gravidade, que é altamente não-linear? Explico. as
fontes do campo eletromagnético são apenas as cargas elétricas, mas a fonte do
campo gravitacional não é apenas a massa, e sim a massa-energia (E=mc2). Como o
campo gravitacional contém energia gravitacional, ele acaba por ser fonte de si
mesmo, gerando uma espécie de efeito "bootstrap". Este efeito está contido na
TRG e é o que torna a teoria altamente não linear. É, também, o que tem impedido
uma verdadeira unificação da gravitação com as demais interações.
Obs.: modernamente, e para evitar antropomorfismos, diz-se "interações", e não
"forças".

Abraços.

Alvaro
CBAS: Nâo sei se você já leu o meu email  abaixo identificado:
-----Mensagem original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: Ciencialist <Ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 6 de Agosto de 1999 18:42
Assunto: [ciencialist] TGBD - Força Eletromagnetica x Gravidade
CBAS: Nele em resumo apreseitei o seguinte:
a) mediante a aplicação da TGBD, proponho uma nova conceituação para o Espaço-Tempo, ao definir a direção dos três eixos cartesianos do Espaço em função da direção da Gravidade; desta forma o Espaço-Tempo que deixaria de ter a sua atual estrutura {3 de Espaço +1 de Tempo}  para a nova proposta {(( 2 de Espaço perpendiculares à Gravidade, ou eixos X e Y)+ 1 de Espaço na direção da Gravidade, ou Eixo Z )+ 1 de Tempo};
b) demonstro que a TGBD explica toda aestrutura das Niveis e Sub-Níveis Energéticos e Orbitais Eletronicas na constituição dos átomos, e o porque dos seus 4 números Quanticos, o que apenas é mais uma demonstraç"âo de que a TGBD é verdadeira;
c) juntando estes dois conceitos proponho mais uma abordagem sugerida pela aplicação da TGBD: a de que a interação entre força eletromagnética e a da gravidade se daria através da definição da direção das Orbitais Elípiticas de Numero Quantico Magnético igual 0 com sendo a mesma da direção da força de gravidade.
Num proximo texto irei mostrar como a TGBD explica toda a formação da Tabela Periódica dos Elementos Químicos, assunto do qual você deve saber muito mais do que eu, um simples engenheiro civil que nunca exerci tal profissão, pois tendo feito mestrado em administração, e ter me empregado no Sistema  BNDES acabei vindo trabalhar em questões mais relacionadas administração de empresas e economia.  
Você está percebendo agora até aonde eu estou querendo chegar, e até aonde a TGBD pode nos levar? Se sim, pergunto: você não quer me ajudar nisto?
Um grande abraço.

Claudio Abreu

SUBJECT: [ciencialist] o que discutem?
FROM: bholand@hotmail.com
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/08/1999 17:56

Meu nome é Leandro e estou cursando o último ano de Física...
E vocês? quem são?
Qual é a última discussão?



SUBJECT: [ciencialist] Re: Comodismo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/08/1999 18:07

> A ciência deve ser tolerante com a religião. Você já tentou explicar a um
> fundamentalista evangélico que homem evoluiu a partir dos primatas ?
> "Blasfêmia", gritarão na sua cara (com sorte !). Acho que devemos entender
> que muitos mitos são apenas metáforas, a própria Bíblia está repleta delas.

desde q. tolerancia nao implique em conivencia...

(e quem tem q. entender a narracao biblica como metafora nao somos nos,
mas quem nela se fia...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: ReRe: A Bidualidade das 4 Força s Fundamentais(Reinvio)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/08/1999 18:15

claudio,

> CBAS: Vale a pena ressaltar que todos os livros que li sobre o assunto,
>de cientistas famosos e ganhadores de Prêmios Nobel, consideram como
>sendo apenas 4 as forças (ou se preferir, interações) fundamentais.
>Conforme o próprio Eistein reconheceu a anti-gravidade nâo deve existir,
>embora muitos ainda acreditem teoricamente que ela possa existir, mas até
>que agora não se conhece nenhuma evidência da sua existencia. Acredito

aparentemente existe uma evidencia indireta sobre isso - a taxa de
expansao do universo medida mais recentemente... quer dizer: 'o proprio
Einstein *com o conhecimento q. tinha aa epoca* reconheceu...'

>acho a TSC inviável, porque ela entra em conflito a TGBD ao necessitar de
>11 dimensões do Espaço-Tempo, ao invés das 4 que vemos e que a TGBD
>explica por que são 4 e somente quatro.

peraih, tsc inviavel porq. entra em conflito com a tgbd? e se se pensar de
modo contrario?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda estamos aqui!
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/08/1999 20:15

nem todos, uns loucos se suicidaram!!!


Agora os "fimdomundalistas" estao dizendo que esse foi o comeco do
fim e que o "Rei do Terror" de Nostradamos eh o cometa C/1999H1 mais
conheceido como Cometa Lee.
A Nasa disse que na epoca que ocorreria o possivel "fim do mundo" o
cometa estara a uma distancia segura daqui, mas parece que "cientistas
independentes" estao questionando se a distancia sera essa mesma e que a
Nasa apresentou informacoes inssuficientes para determina-la. Dizem que o
cometa pode ser do tipo "naum periodico" (se eh q isso existe) podento
adotar uma rota imprevisivel.
E se ele passar proximo da Terra (acreditem se quiser!!!!) provocara
terremotos e erupsoes vulcanicas!!!!
eh isso
ai!!!

Diogo



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/08/1999 21:54

> Bidualidade com um amigo e gostaria que um de vocês por favor convidasse ele
> para nossa lista, seria uma coisa muito legal. É uma pessoa maravilhosa e

ora, vc mesmo deveria convidar... a lista eh de todos... acho q. o unico
criterio eh gostar de discutir e respeito mutuo...

bem, agora vou discordar das afirmacoes feitas abaixo:

> dimensões apenas, posso admitir a quarta. O Comprimento,a Largurae a Altura,
> definem o espaço que vemos, no entanto estamos compartilhando com elemento
> que não vemos por faltar um destes parâmetros. Quem já ficou diante de um

a quarta dimensao (perceptivel) eh o tempo...

> espírito, por exemplo, sabe que ele só tem duas dimensões (comprimento e
> largura)e por isso pode até atravessar paredes. O caso do campo elétrico

bem, afora essa observacao suspeita de se ter avistado um espirito... a
explicacao nao cabe... suponha q. existam mesmo espiritos e q. tenham duas
dimensoes apenas... em q. isso os faz atravessar paredes?

o magnetismo nao define uma dimensao aa parte... ou o pH de uma substancia
eh tbm uma dimensao?

> sim. Eu acredito que o Pensamento possui um grupo de dimensões ainda
> maior.Uma infinidade de dimensões talvez e que faz o fugir da realidade. O
> Pensamento é uma energia que desconhece velocidade, espaço e tempo. É
> semelhante a cor branca. É como se fosse o espectro branco;- uma soma de

o pensamento eh um dos resultados do funcionamento de nosso cerebro... a
sua velocidade estah limitada pela capacidade de processamento de nosso
neuronios (grosseiramente equivalente aa velocidade de processamento dos
chips de computador - note-se o *grosseiramente*, bem grosseiramente)...
nao eh algo, por assim dizer, 'magico' - tem causas materiais bem
identificadas - os meandros e detalhes eh q. estao sendo estudados - de qq
forma nao existe margem a especulacoes do genero sobre a sua natureza:
nao eh um corpo, eh um processo, logo nao tem nem uma nem infinita, nem n
dimensoes... ou digestao de alguem tem dimensao? (a *duracao* do processo
tem dimensao - tempo, mas o processo em si, nao.)

> menos o mais real. Os fatores Velocidade, Espaço e Tempo que formam a base
> da nossa visão física newtoriana, poderiam ser modificados para
> Massa,Energia e Frequencia, assim , a existência não seria medida através de
> relações no espaço......

velocidade, espaco e tempo sao distintos de massa, energia e frequencia...
velocidade eh uma taxa de deslocamento (qto espaco eh percorrido por um
intervalo de tempo), uma *relacao* entre duas dimensoes, espaco e tempo
sao *dimensoes* de mesma natureza... massa e energia sao interconvertiveis
(bem, nao sei conceituar ambas direito) e frequencia eh uma *taxa de
repeticao* (qtas vezes a mesma coisa ocorre num determinado
intervalo de tempo)... nao entendi o q. ele quis dizer com isso...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Boas vindas VIC!!
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <vic1@zipmail.com.br>
CC: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/08/1999 06:18

Prezado Vic,

Dou-lhe as boas vindas para seu ingresso no Ciencialist.

Respondo ao seu email abaixo.

Venha, entre na nossa lista para podermos continuar a conversa. Basta enviar
um e-mail totalmente em branco para ciencialist-subscribe@egroups.com que
você entra na lista.

Claudio Abreu

Vos lá:

>-----Mensagem original-----
>De: Ismael Ferreira <vic1@zipmail.com.br>
>Para: Hamilton F. Menezes <hamiltonprof@zaz.com.br>
>Data: Quarta-feira, 11 de Agosto de 1999 10:57
>Assunto: Re: MUITO IMPORTANTE: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE
>
>
>
> Caro amigo Hamilton,
>
> Da mesma forma que acredito na existência de entes com duas
>dimensões apenas, posso admitir a quarta. O Comprimento,a Largurae a
Altura,
>definem o espaço que vemos, no entanto estamos compartilhando com elemento
>que não vemos por faltar um destes parâmetros.

CBAS: O que falta aqui é o Tempo, o inalterável, o soberano e inacessível.

VIC: Quem já ficou diante de um
>espírito, por exemplo, sabe que ele só tem duas dimensões (comprimento e
>largura)e por isso pode até atravessar paredes.

CBAS: Será que existem espíritos? Se eles existem poderiam ser um conjubto
de neutrinos, que além de paredes atravessam a Terra o Sol, os corpos, as
moléculas os átomos e seus núcleos. Não seria isto mais plausível que
reduzir seu espaçõ à duas dimensões?
Os neutrinos atuam no Espaço-Tempo, que TGBD é {((2)+1)+ 1}
e não apenas (3+1), dentro da atual visão dualista da física.

VIC:
>O caso do campo elétrico abordado pelo autor, que seria perpendicular a
bobina, marca outra dimensão sim.

CBAS:
Pelo que sei os campos elétricos e magnéticos são perpendiculares e
alternados entre si, o que forma o campo de atuação eletromagnético, que é o
Bidual. Note que Os campos elétricos tem um Dual, que são os pólos positivo
e negativo; já o magnético também um Dual, que são seus pólos positivo e
negativo, norte e sul no caso da Terra. Ora um Dual de Duais como é o campo
eletromagnético, é um Bidual. O que não consigo ver aqui qual é o Dual
Interno e o Externo, para saber qual dos quatro pólos ou Unos seria o Quarto
Uno. Ágüem pode sugerir e fundamentar por que?

VIC:
>Eu acredito que o Pensamento possui um grupo de dimensões ainda
>maior.Uma infinidade de dimensões talvez e que faz o fugir da realidade. O
>Pensamento é uma energia que desconhece velocidade, espaço e tempo. É
>semelhante a cor branca. É como se fosse o espectro branco;- uma soma de
>todas as cores.

CBAS: Pela TGBD o pensamento é uma decisão sobre algo para uma ação a ser
tomada, e ambos são uma forma de Energia, que interagem com os componentes
físicos do cérebro, que são a Matéria. E isto ocorrendo no Espaço-Tempo
normal, como qualquer evento físico, onde o Terno= {(1.Mateira<=>2.Energia)
<=> [Espaço]} e com o Quarto = [Tempo]. Qualquer outra suposição
contrariaria a TGBD.
Os pensamentos são ondas eletromagnéticas, nada mais que ondas magnéticas,
do mesmo tipo das que fazem operar os computadores, que são regidos pelo
sistema binário 0 e 1, que os Unos do Dual da Fases. Ocorre que pela TGBD
temos que ter também o 0e1 e o 1e0, que são os dois Unos do Dual das
Mutações, que é o sistema decisório de um computador ou de um cérebro,
humano ou não. As informações de que circulam num computador, dentro da
forma de 0 (desligado) e 1(ligado), devem ter as mesmas características dos
pensamentos, já que são também informações, e que são ondas eletromagnéticas
tais como nos computadores.

>VIC: Nas minhas conjecturas científicas, acredito que o
>formulário físico no qual fomos adestrados não é o mais prático e muito
>menos o mais real. Os fatores Velocidade, Espaço e Tempo que formam a base
>da nossa visão física newtoriana, poderiam ser modificados para
>Massa,Energia e Frequencia, assim , a existência não seria medida através
de
>relações no espaço......
> Desculpe-me essa viagem, mas quem não viaja?
> Um abraço do Vic.
>

CBAS:
Notar que:

Velocidade= Espaço/Tempo
Frequencia= Espaço (comprimento da onda)/ Tempo

Ou seja, são a mesma coisa. O que muda no seu conceito é a introdução do
Dual Matéria- Energia, para formar o Bidual com o Dual do Espaço-Tempo.

Um grande abraço de boas vindas.

Claudio Abreu.


-----Mensagem original-----
De: Hamilton F. Menezes <hamiltonprof@zaz.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 11 de Agosto de 1999 21:26
Assunto: [ciencialist] A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE


>Olá Pessoal....
>
>Pessoal, tomei a liberdade de comentar com um amigo meu sobre a Teoria da
>Bidualidade com um amigo e gostaria que um de vocês por favor convidasse
ele
>para nossa lista, seria uma coisa muito legal. É uma pessoa maravilhosa e
>adora esse tipo de abordagem.
>Desde já agradeço e encaminho o que ele respondeu :0)))
>o endereço dele é vic1@zipmail.com.br ou vic1@zaz.com.br.
>Hamilton F. Menezes - ICQ 417-39969
>
>
>hamiltonprof@zaz.com.br
>
>"Podemos ter a idade que tivermos, mas tenho
>certeza, que seremos, mesmo, eternos aprendizes,
>jamais seremos totalmente sábios, conhecimento e
>cultura, experiencia, educação e maturidade, não
>se compra se adquire ao longo do tempo. Sejamos
>felizes" - Hamilton F. Menezes, Aprendiz
>
>"Quando nos comparamos a alguém,
>criamos a ilusão de imperfeição"
>( Autor Anônimo )



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SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 09:21



On Fri, 13 Aug 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.
> > PERGUNTA - Em que me baseio?
>
> alessandro, vc se baseia nas leituras de "Um mundo assombrado pelos
> demonios" de Carl Sagan... cuidado com os direitos autorais...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
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> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
Isso parece um daqueles casos, que sao tratados naquele
local....ah, Hospicio!! A solucao e' vc ir ver o psi...psi...ir ver o
doutor!!:) (espero que os direitos autorais do Pica-Pau nao veja isso,
senao esta lista estara' extinta em breve, por excesso de citacoes)!!
Brincadeiras a parte...mas, para que algo seja aceito como valido,
e' preciso haver evidencias, por menos visuais que sejam. Como exemplo, a
existencia dos virus e bacteria que nao visualizamos a olho nu, mas
sabemos que uma certa doenca so' pode ser causada por algo...por menor
que seja!! A existencia dos fotons, e' algo baseado em uma teoria, que tem
sua logica, independente da nossa percecao em relacao a eles!
Em resumo, pode ser que o seu dragao vermelho exista, mas
antes...tente formular uma boa teoria sobre ele, e tente encontrar as
evidencias pelo menos da existencia dele, pois como "ser vivo", ele deve
precisar de comida e outras coisas...ou seja, como vc nao consegue
provar a existencia dele, tenta entao provar a existencia de coisas que
estas relacionadas as necessidades dele. Desta forma, assim como na
correlacao matematica, onde tem variaveis dependentes e independentes,
vc pelo menos vai confirmar as variaveis dependentes e assim quem sabe...


T+!

Eliane Evanovich



SUBJECT: [ciencialist] [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 11:26

procede a informacao abaixo?

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Thu, 12 Aug 1999 11:16:28 -0300 (EST)
From: Lucimar F.Siqueira <ecv3lfs@ecv.ufsc.br>
Reply-To: biologia@shark.ib.usp.br
To: bio <biologia@shark.ib.usp.br>
Subject: [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd)


Bom dia, pessoal

Pra jogar mais lenha na fogueira...:)

abracos
Lucimar
_________________________________________________
Na ciência, passo atrás

TOPEKA, EUA - As autoridades educacionais do Kansas rejeitaram ontem a
evolução como princípio científico, lançando mais lenha na fogueira da
polêmica entre os defensores da criação (criacionistas) e os cientistas
que aceitam a evolução das espécies.
A medida representa uma vitória para os conservadores religiosos, que cada
vez mais desafiam a educação científica nos EUA.

A decisão da Junta Estadual de Educação exclui toda menção às teorias
evolucionistas no currículo das matérias desde o jardim da infância ao fim
do 2° grau e elimina a evolução como forma de descrever o surgimento de
novas espécies - como a evolução dos primatas para o homo sapiens.

Desenvolvida no século 19 pelo cientista britânico Charles Darwin, a teoria
da evolução - um processo guiado pelo sobrevivência dos mais aptos, do
qual não participa nenhuma força sobrenatural - foi ruidosamente discutida
nos EUA em 1925, num caso conhecido como "Scopes Monkey Trial", em que o
estado de Tennessee processou o professor John Thomas Scope por violar a
lei que proibia o ensino da evolução.

Os grupos religiosos dizem que a teoria não pode ser provada, que destrói a
fé em Deus e está em desacordo com o que diz a Bíblia sobre as origens da
vida. Nos últimos quatro anos, pelo menos oito estados tentaram eliminar
das matérias científica o tema da evolução. Dos 270 milhões de americanos,
45% acham que o Universo se formou há 10 mil anos, que nunca ocorreu o Big
Bang, que deu origem a tudo quanto existe, e apenas 10% aceitam a teoria
da evolução.


-------------------------------------------------------------------------
Para sair da lista - http://shark.ib.usp.br/listas/listman.html
Historico da lista - http://shark.ib.usp.br/listas/biologia
http://www.liszt.com/read/biologia
http://www.mail-archive.com/biologia@shark.ib.usp.br
-------------------------------------------------------------------------



SUBJECT: [ciencialist] Re: Boas vindas VIC!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
CC: vic1@zipmail.com.br
DATE: 12/08/1999 12:38

> CBAS: O que falta aqui é o Tempo, o inalterável, o soberano e inacessível.

inalteravel nao, neh? soh a gente se mexer um pouco pra alterah-lo...
alias mesmo fazendo nada ele estarah 'em fluxo' (ou nos por ele, sei
lah)...

> CBAS: Será que existem espíritos? Se eles existem poderiam ser um conjubto
> de neutrinos, que além de paredes atravessam a Terra o Sol, os corpos, as
> moléculas os átomos e seus núcleos. Não seria isto mais plausível que
> reduzir seu espaçõ à duas dimensões?

fantasmas de neutrinos? como os neutrinos se organizariam? sei nao...

> eletromagnético, é um Bidual. O que não consigo ver aqui qual é o Dual
> Interno e o Externo, para saber qual dos quatro pólos ou Unos seria o Quarto
> Uno. Ágüem pode sugerir e fundamentar por que?

eu sugiro q. a tgbd possa nao estar certa...

> Os pensamentos são ondas eletromagnéticas, nada mais que ondas magnéticas,
> do mesmo tipo das que fazem operar os computadores, que são regidos pelo
> sistema binário 0 e 1, que os Unos do Dual da Fases. Ocorre que pela TGBD

opa! ondas eletromagneticas? acho q. o fluxo de ions *causa* a emissao de
ondas - as ondas seriam um *produto*... pensamentos equivalentes aos
binarios? bem, o cerebro apesar do sistema de tudo ou nada predominando
nos neuronios, age mais como um sistema analogico em vez de digital...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Lista da Bio] Que pais é esse? ( fwd)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 13:41

> Na ciência, passo atrás
>
> TOPEKA, EUA - As autoridades educacionais do Kansas rejeitaram ontem a
> evolução como princípio científico, lançando mais lenha na fogueira da
> polêmica entre os defensores da criação (criacionistas) e os cientistas
> que aceitam a evolução das espécies.
> A medida representa uma vitória para os conservadores religiosos, que cada
> vez mais desafiam a educação científica nos EUA.
>
> A decisão da Junta Estadual de Educação exclui toda menção às teorias
> evolucionistas no currículo das matérias desde o jardim da infância ao fim
> do 2° grau e elimina a evolução como forma de descrever o surgimento de
> novas espécies - como a evolução dos primatas para o homo sapiens.
>
> Desenvolvida no século 19 pelo cientista britânico Charles Darwin, a teoria
> da evolução - um processo guiado pelo sobrevivência dos mais aptos, do
> qual não participa nenhuma força sobrenatural - foi ruidosamente discutida
> nos EUA em 1925, num caso conhecido como "Scopes Monkey Trial", em que o
> estado de Tennessee processou o professor John Thomas Scope por violar a
> lei que proibia o ensino da evolução.
>
> Os grupos religiosos dizem que a teoria não pode ser provada, que destrói a
> fé em Deus e está em desacordo com o que diz a Bíblia sobre as origens da
> vida. Nos últimos quatro anos, pelo menos oito estados tentaram eliminar
> das matérias científica o tema da evolução. Dos 270 milhões de americanos,
> 45% acham que o Universo se formou há 10 mil anos, que nunca ocorreu o Big
> Bang, que deu origem a tudo quanto existe, e apenas 10% aceitam a teoria
> da evolução.

Vocês fazem isso só pra me deixar nervoso, né?
:-))


Se a gente tivesse a data ficaria mais fácil...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] constante de planck...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 13:48

estah correta a equacao abaixo:

h = Ip x Iv x m , onde Ip eh a incerteza qto aa posicao, Iv da velocidade
e m a massa do corpo?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: constante de planck...
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 14:08

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 
estah correta a equacao abaixo:

h = Ip x Iv x m , onde Ip eh a incerteza qto aa posicao, Iv da velocidade
e m a massa do corpo?

[]s,

roberto takata

A relacao de incerteza de Heisenberg nao eh esta.
Na verdade, eh uma desigualdade que dependendo do sistema pode variar. Mas, sempre eh do tipo:
Ip x Iv >= h  (incerteza na determinacao da posicao vezes a incerteza do momento [massa x velocidade] eh sempre maior ou igual que a cte de Planck)
as vezes aparece h cortado, que eh a cte de Planck dividida por 2pi;
as vezes aparece h cortado dividido por 2;
as vezes o momento nao eh massa x velocidade, mas o momento associado a uma onda atraves das relacoes de De Brolie, e assim vai...
Existe uma outra relacao de incerteza complementar a esta entre o tempo que "uma coisa" fica em determinado estado e a energia deste estado:  Ie x It >= h. Para a qual valem todas as observacoes acima.

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ M�ltiplas dimens�es e o viol�o]
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: ciencialist@egroups.com, lista de "ci�ncia" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/08/1999 14:43


POr favor, nao vamos comecar a discutir TEOLOGIA aqui, ne?

Deve existir uma padres-l, ou enganacao-l...

Vamos manter a pureza da nossa ciencia-l, ok?

Alessandro.


Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br> wrote:
Nco existe sentido fmsico em dar um nzmero de dimensues ` um
espmrito. Espmritos nco sco objetos de estudo fmsico e sim teolsgico.

O conceito de multiplas dimensues em fmsica i utilizado para
descrever estados ou situagues normais de sistemas fmsicos e sua
evolugco. Um exemplo simples sco os modos normais de vibragco de uma
corda de violco, onde cada modo i considerado uma dimensco, e um estado
qualquer de vibragco i uma combinagco linear destes modos. O nzmero de
modos em uma corda de violco i modelado como infinito, isto i, existem
infinitas dimensues (isso i uma aproximagco).
Existem varios outros exemplos.......

Quem nunca viu um violco sendo tocado?

Esse negscio de multiplas dimensues esta bem mais prsximo de nss
doque pensamos.

Milton Taidi Sonoda


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------------------------------por mais belo que ele seja"
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Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr



SUBJECT: [ciencialist] uma equacao do ceticismo [era: constante de planck...]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 15:20

aviso q. eh soh brincadeira...

estou desenvolvendo um modo de determinar o peso, a consistencia, o
rigor... bem voces me entenderam... de uma prova ou teste para a aceitacao
do resultado, como se segue:

*qto menos embasamento teorico [e], menos crivel uma ideia eh,
*qto mais abrangente o grau de modificacao imposta por uma ideia aos
modelos aceitos [a], mais dificultosa a sua aceitacao...
*qto mais ceticismo [c] se tem, mais consistencia [P] precisa ter a prova;

disso se tem:

P x e = k x a x c , em q. k eh uma constante.

(queria brincar com o paralelo das relacoes das variaveis no principio da
incerteza, mas nao foi possivel...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] criacionismo...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 15:20

daniel,

me desculpe, abaixo o clipping completo

quem diria, nostradamus estava certo - eh o fim do mundo...

[]s,

roberto takata
----------------
KANSAS SCHOOL BOARD DROPS EVOLUTION

New curriculum guidelines exclude scientific theory


<Reuters>

TOPEKA, Kan., Aug. 11 — The Kansas Board of Education rejected evolution
as
a scientific principle Wednesday, dealing a victory to religious
conservatives who are increasingly challenging science education in U.S.
schools. The 10-member board, ignoring pleas by educators and established
scientists, voted six to four to embrace new standards for science
curricula
that eliminate evolution as an underlying principle of biology and other
sciences.

“EVOLUTION HAS BEEN removed,” board member Janet Waugh, who opposed the
new
standard, said in a packed conference room near the state capitol.
“Instead
of Kansas’ curriculum having more and more credibility, it will have less
and less.”
The board voted on a modified version of curriculum guidelines for grades
kindergarten through high school that eliminates evolution as a way to
describe the emergence of new species — for instance the evolution of
primates into homo sapiens — while leaving intact references to
”microevolution,” or changes that occur within a single species.

The theory of evolution was developed by 19th-century British scientist
Charles Darwin. His discoveries were famously argued in the 1925 “Scopes
Monkey Trial,” in which the state of Tennessee put teacher John Thomas
Scopes on trial for knowingly infringing a law banning the teaching of
evolution.

Defended by prominent trial attorney Clarence Darrow, Scopes was convicted
and fined the minimum $100 but the verdict was reversed on a technicality
by
the state Supreme Court.

Prior to Wednesday’s vote, the presidents of Kansas’ six public
universities
wrote a letter saying the new standards "will set Kansas back a century
and
give hard-to-find science teachers no choice but to pursue other career
fields or assignments outside of Kansas.

“The argument that teaching evolution will destroy a student’s faith in
God
is no more true today than it was during the Scopes trial in 1925,” the
letter said.

VICTORY FOR RELIGIOUS GROUPS
Banning evolution from the classroom gave conservative forces a victory
after previous attempts to eliminate evolution in states including
Alabama,
Arizona, Georgia and Nebraska.

Religious groups have argued that evolution cannot be proven, and some
feel
that evolution is not in accordance with Biblical teachings regarding the
origins of life.

Teaching evolution misleads students, said Tom Willis, director of the
Creation Science Association for Mid-America, which helped write Kansas’
curriculum proposal.

“It’s deception,” Willis said prior to the vote. “You can’t go into the
laboratory or the field and make the first fish. When you tell students
that
science has determined (evolution to be true), you’re deceiving them.”

Dozens of books have been published in the past two decades challenging
the
validity of evolution, bearing titles such as ”The Facts of Life:
Shattering
the Myths of Darwinism,” and ”The Neck of the Giraffe: Where Darwin Went
Wrong.”

GOVERNOR OPPOSED
In Kansas, a 27-member state science committee spent a year writing the
new
curriculum standards for elementary and high school students that were
based
on national education standards and included evolution.

‘The argument that teaching evolution will destroy a student’s faith in
God is no more true today than it was during the Scopes trial in 1925.’
Letter from state university presidents


But this spring, a school board member introduced a competing proposal to
remove evolution theories from classrooms. The board deadlocked over the
matter in May, and the issue has since roiled political circles and
prompted
angry debate.
Kansas Gov. Bill Graves, a Republican, warned board members not to adopt
the
anti-evolution curriculum, and has said he would support an effort to
abolish the Board of Education.

“It’s frustrating and it makes me angry,” said Steve Case, a member of the
state science committee and a University of Kansas instructor. “There is
potentially great damage that can be done to students in Kansas.”

Prior attempts by religious groups to include “creation science,” or
Creationism, in school curricula included a failed attempt in Arkansas to
require that it be taught alongside evolution.

In 1982, an Arkansas federal judge overturned the law, ruling it violated
the constitutional clause barring the establishment of religion by the
state. He said that creation science was not a valid science, had no
secular
educational purpose, but served only to promote religion. A similar law in
Louisiana was struck down later the same year.


© 1999 Reuters Limited. All rights reserved.

MSNBC News on MSN






SUBJECT: [ciencialist] Múltiplas dimensões e o violão
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: lista de ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/08/1999 15:51

Não existe sentido físico em dar um número de dimensões à um
espírito. Espíritos não são objetos de estudo físico e sim teológico.

O conceito de multiplas dimensões em física é utilizado para
descrever estados ou situações normais de sistemas físicos e sua
evolução. Um exemplo simples são os modos normais de vibração de uma
corda de violão, onde cada modo é considerado uma dimensão, e um estado
qualquer de vibração é uma combinação linear destes modos. O número de
modos em uma corda de violão é modelado como infinito, isto é, existem
infinitas dimensões (isso é uma aproximação).
Existem vários outros exemplos.......

Quem nunca viu um violão sendo tocado?

Esse negócio de multiplas dimensões está bem mais próximo de nós
doque pensamos.

Milton Taidi Sonoda



SUBJECT: [ciencialist] Novo Livro de Capra
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com, urania.br@listbot.com
DATE: 12/08/1999 15:54


Ouvi dizer, de uma fonte segura(tao segura que nao vou nem divulgar), que no
novo livro de Capra, chamado

"O Despertar Cientifico do EU-Superior da Cosmoconsciencia do
TU-DEUS-DE-TI-MESMO" (Editora Viagens)

vira um tabletinho de LSD na capa para vc lamber, e um CD com mantras indianos
que o proprio Capra gravou.

Eh claro, para adquirir o CD, eh preciso pagar mais R$ 15,99 a mais...

A informacoes sao do meu guru espiritual, Kahalykwelr, que em vida foi
sacerdote em Atlantida.

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Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ Múltiplas dimensões e oviolão]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 16:32



Milton Sonoda wrote:

> É isso que eu quero.
> Por isso eu dei um exemplo cotidiano (a corda do violão) da utilização
> de várias dimensões.
>

Só que essas dimensões são somente abstrações, apenas nomes que são fruto das analogias da álgebra linear. As
dimensões a que as pessoas costumam se referir são físicas.



Daniel




SUBJECT: [ciencialist] RE: [ciencialist] Re: [ Múltiplas dimensões eoviolão]
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/08/1999 16:56

Então vamos começar do começo: alguém tem o aurélio de bolso aí ? Daniel :-) ?

Qual(is) a(s) definição(ões) de dimensão ? Semantica e Fisicamente ?

Eu 'aprendi' coisas do tipo:

. Movimento em uma dimensão, em 3 dimensões, etc;

. Dimensões de uma equação: MLT(Massa,Length,Tempo);

. Gráficos 2D e 3D; (4D seria o filme: gráficos em movimento) mas e 5D como seria ?

. Quarta dimensão: pode ser vista como sendo o Tempo.


Entendi cada um dos itens isoladamente mas achei meio confuso o uso do termo dimensão pensando genericamente.

Alguém saberia explicar isso ?

obrigado,
murilo

-----Original Message-----
From: Daniel Sottomaior Pereira [SMTP:danielsp@usp.br]
Sent: Thursday, August 12, 1999 4:33 PM
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: [ Múltiplas dimensões eoviolão]



Milton Sonoda wrote:

> É isso que eu quero.
> Por isso eu dei um exemplo cotidiano (a corda do violão) da utilização
> de várias dimensões.
>

Só que essas dimensões são somente abstrações, apenas nomes que são fruto das analogias da álgebra linear. As
dimensões a que as pessoas costumam se referir são físicas.



Daniel



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SUBJECT: [ciencialist] Re: criacionismo...
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 16:59

Cobertura completa em http://fullcoverage.yahoo.com/fc/US/Education_Curriculum_and_Policy/

Ainda bem que esses ventos não chegam aqui, mas mesmo assim fiquei muito preocupado... é uma vitória
importante que eles não tinham faz tempo... e olha que estão sempre tentando. Mas pelo que eu entendo, isso é
inconstitucional pois dá apoio a uma versão religiosa específica - já que ninugém vai ensinar os mitos
criacionistas de TODAS as religiões, ou sequer das maiores.

Fé em deus que a suprema corte derruba essa baboseira, gente!!
;-))



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] =?iso-8859-1?Q?RE=3A_=5Bciencialist=5D_Re=3A_=5B _M=FAltiplas_d?= =?iso-8859-1?Q?imens=F5es_eoviol=E3o=5D?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/08/1999 17:39

> Então vamos começar do começo: alguém tem o aurélio de bolso aí ? Daniel

aureliao (1a. edicao - ed. nova fronteira):

1. sentido em q. se mede a extensao para avalia'-la
2. tamanho (3)
3. Mat. numero minimo de variaveis necessarias 'a descricao analitica de
um conjunto
4. Geom. anal. num espaco, numero minimo de coordenadas necessarias 'a
determinacao univoca de seus pontos.
5. Calc. vect. num espaco vetorial, o numero de vetores de sua base.
6. Alg. mod. a ordem das matrizes na representacao matricial de um grupo;
grau

michaelis eletronico:

1 Extensão em qualquer sentido; tamanho, medida, volume.
2 Álg Grau de potência ou de uma equação em álgebra.
3 Geom Cada uma das três extensões (comprimento, largura e altura) que
se consideram na geometria de Euclides; têm-se formulado modernamente
outras geometrias, de quatro e mais dimensões.
4 Qualidade, caráter ou estatura moral ou intelectual, própria a, ou
pertencente a uma pessoa. 5 Cada um dos elementos ou fatores que
constituem uma personalidade ou entidade completas.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RE:[ciencialist] Re: [ Múltiplas dimensões eoviolão]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 18:09



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Então vamos começar do começo: alguém tem o aurélio de bolso aí ? Daniel
>
> aureliao (1a. edicao - ed. nova fronteira):
>
> 1. sentido em q. se mede a extensao para avalia'-la
> 2. tamanho (3)
> 3. Mat. numero minimo de variaveis necessarias 'a descricao analitica de
> um conjunto
> 4. Geom. anal. num espaco, numero minimo de coordenadas necessarias 'a
> determinacao univoca de seus pontos.
> 5. Calc. vect. num espaco vetorial, o numero de vetores de sua base.
> 6. Alg. mod. a ordem das matrizes na representacao matricial de um grupo;
> grau
>
> michaelis eletronico:
>
> 1 Extensão em qualquer sentido; tamanho, medida, volume.
> 2 Álg Grau de potência ou de uma equação em álgebra.
> 3 Geom Cada uma das três extensões (comprimento, largura e altura) que
> se consideram na geometria de Euclides; têm-se formulado modernamente
> outras geometrias, de quatro e mais dimensões.
> 4 Qualidade, caráter ou estatura moral ou intelectual, própria a, ou
> pertencente a uma pessoa. 5 Cada um dos elementos ou fatores que
> constituem uma personalidade ou entidade completas.

Até o pouquíssimo onde eu sei, quando se fala em 'outras dimensões' num estudo científico, a referência é ao
significado 4 do Aurélio e 1 do Michaelis (extendida)



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ Múltiplas dimensões e o violão]
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/08/1999 19:18

É isso que eu quero.
Por isso eu dei um exemplo cotidiano (a corda do violão) da utilização
de várias dimensões.

Milton

"Alessandro V.R." wrote:

> POr favor, nao vamos comecar a discutir TEOLOGIA aqui, ne?
>
> Deve existir uma padres-l, ou enganacao-l...
>
> Vamos manter a pureza da nossa ciencia-l, ok?
>
> Alessandro.
>
> Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br> wrote:
> Não existe sentido físico em dar um número de dimensões à um
> espírito. Espíritos não são objetos de estudo físico e sim teológico.
>
> O conceito de multiplas dimensões em física é utilizado para
> descrever estados ou situações normais de sistemas físicos e sua
> evolução. Um exemplo simples são os modos normais de vibração de uma
> corda de violão, onde cada modo é considerado uma dimensão, e um estado
> qualquer de vibração é uma combinação linear destes modos. O número de
> modos em uma corda de violão é modelado como infinito, isto é, existem
> infinitas dimensões (isso é uma aproximação).
> Existem vários outros exemplos.......
>
> Quem nunca viu um violão sendo tocado?
>
> Esse negócio de multiplas dimensões está bem mais próximo de nós
> doque pensamos.
>
> Milton Taidi Sonoda
>
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SUBJECT: [ciencialist] A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 08:44

Olá Pessoal....

Pessoal, tomei a liberdade de comentar com um amigo meu sobre a Teoria da
Bidualidade com um amigo e gostaria que um de vocês por favor convidasse ele
para nossa lista, seria uma coisa muito legal. É uma pessoa maravilhosa e
adora esse tipo de abordagem.
Desde já agradeço e encaminho o que ele respondeu :0)))
o endereço dele é vic1@zipmail.com.br ou vic1@zaz.com.br.
Hamilton F. Menezes - ICQ 417-39969


hamiltonprof@zaz.com.br

"Podemos ter a idade que tivermos, mas tenho
certeza, que seremos, mesmo, eternos aprendizes,
jamais seremos totalmente sábios, conhecimento e
cultura, experiencia, educação e maturidade, não
se compra se adquire ao longo do tempo. Sejamos
felizes" - Hamilton F. Menezes, Aprendiz

"Quando nos comparamos a alguém,
criamos a ilusão de imperfeição"
( Autor Anônimo )
-----Mensagem original-----
De: Ismael Ferreira <vic1@zipmail.com.br>
Para: Hamilton F. Menezes <hamiltonprof@zaz.com.br>
Data: Quarta-feira, 11 de Agosto de 1999 10:57
Assunto: Re: MUITO IMPORTANTE: A TEORIA GERAL DA BIDUALIDADE



Caro amigo Hamilton,

Da mesma forma que acredito na existência de entes com duas
dimensões apenas, posso admitir a quarta. O Comprimento,a Largurae a Altura,
definem o espaço que vemos, no entanto estamos compartilhando com elemento
que não vemos por faltar um destes parâmetros. Quem já ficou diante de um
espírito, por exemplo, sabe que ele só tem duas dimensões (comprimento e
largura)e por isso pode até atravessar paredes. O caso do campo elétrico
abordado pelo autor, que seria perpendicular a bobina, marca outra dimensão
sim. Eu acredito que o Pensamento possui um grupo de dimensões ainda
maior.Uma infinidade de dimensões talvez e que faz o fugir da realidade. O
Pensamento é uma energia que desconhece velocidade, espaço e tempo. É
semelhante a cor branca. É como se fosse o espectro branco;- uma soma de
todas as cores. Nas minhas conjecturas científicas, acrtedito que o
formulário físico no qual fomos adestrados não é o mais prático e muito
menos o mais real. Os fatores Velocidade, Espaço e Tempo que formam a base
da nossa visão física newtoriana, poderiam ser modificados para
Massa,Energia e Frequencia, assim , a existência não seria medida através de
relações no espaço......
Desculpe-me essa viagem, mas quem não viaja?
Um abraço do Vic.





SUBJECT: [ciencialist] O Dragao Vermelho
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com
DATE: 13/08/1999 12:50

Um problema para manter ocupadas suas mentes..

Tenho um dragao vermelho voador morando na minha garagem.

Juro que tenho!

Mas nao posso provar.

Ele eh invisivel, inaudivel, intangivel. Nao exala cheiro algum. Cospe
fogo(verde) mas esse fogo eh sempre da mesma temperatura que o ar, e nao forma
vento. Tentei jogar farinha no chao da garagem, mas ele nao deixa pegadas.

Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.

PERGUNTA - Em que me baseio?



-------------------------------------------------------


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---------------------------------------------(Carl Sagan)

Alessandro V. R.
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SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 13:02

Na sua percepção, de acordo com a psicologica.
Você seria considerado um maluco... mas o melhor a fazer é o ser e fazer o
que você quiser... acredite no seu dragão!!!
Luiz Fernando
P.S.: "Deus é tão bondoso, que além de todo-poderoso, é o que cada um
quer que ele seja" (Minha frase)

----- Original Message -----
From: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
To: <acropolis@egroups.com>; <ciencialist@egroups.com>;
<filociencia@listbot.com>
Sent: Friday, August 13, 1999 12:50 PM
Subject: [ciencialist] O Dragao Vermelho


> Um problema para manter ocupadas suas mentes..
>
> Tenho um dragao vermelho voador morando na minha garagem.
>
> Juro que tenho!
>
> Mas nao posso provar.
>
> Ele eh invisivel, inaudivel, intangivel. Nao exala cheiro algum. Cospe
> fogo(verde) mas esse fogo eh sempre da mesma temperatura que o ar, e nao
forma
> vento. Tentei jogar farinha no chao da garagem, mas ele nao deixa pegadas.
>
> Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.
>
> PERGUNTA - Em que me baseio?
>
>
>
> -------------------------------------------------------
>
>
> ----------------------"Não há nada de mágico no fenômeno,
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>
> Alessandro V. R.
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>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 13/08/1999 13:09


Nao seria melhor acreditar naquilo
que eh mais possivel que seja verdadeiro?
Por que acreditar em coisas que parecem
nao existir?

Essa historia de deus sendo o que
vc quiser eu nao engulo...se uma coisa pode ser
qualquer coisa, entao pra mim ela nao significa
absolutamente nada.

Emilson

On Fri, 13 Aug 1999, Luiz Fernando Trevisan de Queiroz wrote:

> Na sua percep��o, de acordo com a psicologica.
> Voc� seria considerado um maluco... mas o melhor a fazer � o ser e fazer o
> que voc� quiser... acredite no seu drag�o!!!
> Luiz Fernando
> P.S.: "Deus � t�o bondoso, que al�m de todo-poderoso, � o que cada um
> quer que ele seja" (Minha frase)
>
> ----- Original Message -----
> From: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
> To: <acropolis@egroups.com>; <ciencialist@egroups.com>;
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> Sent: Friday, August 13, 1999 12:50 PM
> Subject: [ciencialist] O Dragao Vermelho
>
>
> > Um problema para manter ocupadas suas mentes..
> >
> > Tenho um dragao vermelho voador morando na minha garagem.
> >
> > Juro que tenho!
> >
> > Mas nao posso provar.
> >
> > Ele eh invisivel, inaudivel, intangivel. Nao exala cheiro algum. Cospe
> > fogo(verde) mas esse fogo eh sempre da mesma temperatura que o ar, e nao
> forma
> > vento. Tentei jogar farinha no chao da garagem, mas ele nao deixa pegadas.
> >
> > Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.
> >
> > PERGUNTA - Em que me baseio?
> >
> >
> >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/08/1999 13:12

> Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.
> PERGUNTA - Em que me baseio?

alessandro, vc se baseia nas leituras de "Um mundo assombrado pelos
demonios" de Carl Sagan... cuidado com os direitos autorais...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/08/1999 14:02

On Fri, 13 Aug 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.
> > PERGUNTA - Em que me baseio?
>
> alessandro, vc se baseia nas leituras de "Um mundo assombrado pelos
> demonios" de Carl Sagan... cuidado com os direitos autorais...
> []s,
> roberto takata

Bem lembrado. :) Acho que quase todos aqui jah leram este livro. :) Mas
a colocacao eh valida.
Ainda estou pensando em uma resposta para o dragao.

Ateh mais
LRB


SUBJECT: [ciencialist] O Dragao Vermelho e a Navalha de Ocam
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/08/1999 14:09

Acho que o drag�o de "O Mundo Assombrado" n�o era voador, nem vermelho. Era s�
um drag�zinho desses bem simples...

De acordo com o princ�pio da Navalha de Ocam, a hip�tese do drag�o vermelho
voador n�o � necess�ria, pois n�o pode ser provada e n�o acrescente nada ao
nosso conhecimento, seja sobre drag�es, seja sobre garagens.

Em todo caso, recomendo 20 mg de Aldol. .. Para voc�, n�o para o drag�o!

Alvaro





Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 13/08/99 13:12:46

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho





> Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.
> PERGUNTA - Em que me baseio?

alessandro, vc se baseia nas leituras de "Um mundo assombrado pelos
demonios" de Carl Sagan... cuidado com os direitos autorais...

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] supercordas
FROM: bholand@hotmail.com
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/08/1999 15:55

Meu nome é Leandro e estudo física.
Tem alguém no grupo que gostaria de conversar sobre o assunto?



SUBJECT: [ciencialist] (administrativa) IMPORTANTE
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/08/1999 17:11

Vou colocar aqui algumas DICAS para a participacao na lista.
Gostaria de ouvir sugestoes e criticas a respeito.


-- -- -- --


* nao envie e-mails em HTML, pois em 99% dos casos isto eh desnecessario e
aumenta o tamanho das mensagens. Em algumas situacoes voce estah enviando
e-mails no formato HTML e não percebe, portanto tenha cuidado.

* nao utilize acentuacao no subject do e-mail.

* evite enviar arquivos anexos (attachment). O sistema Egroups possui um
servico no endereco http://www.egroups.com/list/ciencialist , chamado Vault;
no qual voce pode disponibilizar material para dowload (ateh 20Mb no total).
Lembre que algumas pessoas possuem contas de e-mail com espaco limitado.

* nao envie mensagens para varias listas de discussao do Egroups ao mesmo
tempo, pois o sistema suspeita ser um SPAM. Portanto envie um e-mail de cada
vez.

* sempre que voce responder uma mensagem, APAGUE tudo o que não for
necessario, principalmente a parte referente a propaganda do Egroups, pois o
sistema adicionarah automaticamente uma assinatura no novo e-mail.

* evite assinaturas extensas.

* organize de maneira clara os seus comentarios explicitando bem o que eh
seu comentario e o que eh e-mail original. Isto se torna importante para a
leitura rapida e agradavel das discussoes. Evite nestes casos a utilizacao
de cores e efeitos de texto, pois muitas pessoas utilizam leitores de e-mail
que não reconhecem estes recursos. Uma dica que em alguns casos pode ser
util, eh a inclusao de uma pequena identificacao no inicio do paragrafo, por
exemplo, [LRB]. :) .

* utilize sempre a mesma conta quando enviar os e-mails para a lista, pois o
sistema identifica as pessoas pelo e-mail, e um endereco diferente eh
encarado como uma pessoa diferente, e neste caso a mensagem fica bloqueada
ateh a liberacao por parte do administrador.

* quando voce ficar muito tempo (uma semana) sem receber e-mails da lista,
avise o administrador (lrb@if.ufrgs.br).

* os e-mails enviados em particular entre os integrantes, não são de
responsabilidade da lista.

* esta lista possui somente moderacao de inscricao e não ha moderacao de
mensagens.

* quando voce desejar fazer alguma propaganda, solicite a permicao do
administrador.

* se em algum caso houver algum tipo de agressao entre os participantes da
lista, avise o administrador (lrb@if.ufrgs.br). Pois nem sempre todas as
mensagens são lidas na sua totalidade.

* se o sistema Egroups avisar que voce estah no modo "bouncing", eh sinal de
que há algum problema com sua conta. Entre em contato com o administrador da
lista (lrb@if.ufrgs.br).

Observação: Voce pode (e deve) convidar as pessoas para participar desta
lista, mas lembre que a divulgacao ampla deve ser cuidadosa, pois um numero
excessivo de participantes eh prejudicial. No momento estamos com 60
integrantes.









SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 17:55

pq vc acha q tem um dragao em sua garagem? como vc sabe q ele eh vermelho se
ele eh invisivel? e o fogo, vc jah viu?Jah tentou fravermelho? quem sabe
borrifar tinta em sua garagem inteira?quando ele se move deve provocar
perturbacoes no ar ?? vc vai regularmente ao psiquiatra ou soh qnd esta
assim?


Diogo






SUBJECT: [ciencialist] Re: supercordas
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 18:02


>Meu nome é Leandro e estudo física.

Legal, onde vc faz?

Diogo



SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: "'ciencialist@egroups.com'" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 18:11

Na hipótese de você estar vendo realmente este dragão "ímpar", ele deve ser uma imagem mental formada em seu cérebro e pode ser devido à várias causas seguindo aproximadamente as seguintes probabilidades:

60% - Você está sonhando;
20% - Trauma psicológico de infância ou qualquer outra experiência marcante;
18% - Alguma desordem neurológica devido a doença ou acidente grave;
01% - Algum fenômeno ainda inexplicável pela ciência.
01% - Outros ...

gostou da resposta ?

atE+,
murilo



SUBJECT: [ciencialist] A TGBD e as Equacoes da Ciencia
FROM: "Bidual Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 19:24

Prezados Rogério, Roberto, e demais da lista,
 
Envio meus comentários sobre os emails relacionados à "constante de planck..."  dos colegas acima citados, que estão reproduzidos no final deste.
 
Vocês querem ver a equação da Relação de Incerteza de Heisenberg (melhor apresentada pelo Rogério) é mais um exemplo de Bidualidade?
 
Primeiro vejamos a relação do princípio da incerteza:
 
Ip x Iv >= h  (1)
 
onde:
 
A)  Ip = incerteza na determinação da posição, do que implica:
 
Ip=f1(e)     (2)
 
onde (e) é a definição do espaço da posição
 
B) Iv = a incerteza do momento [massa  (m) x velocidade (v)], do que implica:
 
Iv=f(m,v)   (3)
 
Mas como v=de/dt=f(e,t), onde de/dt é a derivada do espaço (e) da posição em relação ao  tempo (t), e assim temos que:
 
Iv=f2(m,e,t)  (4)
 
C) h = constante de Planck)
 
Desta forma, substituindo (4) e (2) em (1), temos:
 
f1(e)*f2(m,e,t)>=h (5)
 
A relação (5) pode ser vista como:
 
f3(m,e,t)>=h  (6)
 
Reparem que em (6) existem 4 variáveis, que formam um Bidual, formado pelo Dual Interno=( 1.  m <=> 2. h )
e pelo Dual Externo=[ 3. e  <=> 4. t ], onde o Terno={ ( 1. m <=> 2. h ) <=> [ 3. e ] } e o Quarto = [ 4. t ].
 
Vocês vão achar que é coincidência, mas eu acredito que não. Reparem como é muito comum as equações e relações terem sempre 4 variáveis. Vou dar mais dois exemplos:
 
1) F=m*a , que é a 2a. Lei de Newton, ou :
Força (F) é igual a massa (m) do corpo multiplicada pela sua aceleração (a)
 
Como a aceleração a=v/t e v=e/t, temos que a= e/(t^2). Dai, substituindo, temos:
 
F=m*e/(t^2), ou, F=f(m,e,t)
 
Assim reparem que temos mais um Bidual, formado pelo Dual Interno Abstrato = [ 1. e <=> 2. t] e pelo Dual Externo Concreto = ( 3. m <=> 4. F ), onde o Terno={ [ 1. e <=> 2. t ] <=> ( 3. m ) } e o Quarto = (F). 
 
Observar que fiz uma associação da 2a. Lei de Newton com a 3a. Lei da TGBD, a do Terno, que é a situação onde existe desequilíbrio interno, pois um Dual (de 2 Unos) não pode se equilibrar com o Terceiro ((1 Uno) e , também, o desequilíbrio externo, pois um Terno não é uma Quadra, nem um Bidual. Daí vem a tendência do Terno procurar um Quarto Uno, para formar a Quadra. Notar que esta é uma situação bem semelhante à força  F da 2a. Lei de Newton, que surge quando um corpo de massa m está se movimentando com aceleração, ou seja, em movimento não constante e não inercial
 
A Quadra, por sua vez tem desequilíbrio interno, pois  um Terno ( 3 Unos) não pode se equilibrar com o Quarto (1 Uno), mas tem equilíbrio externo, pois o Quarto é um Anti-Terno. O equilíbrio total  advirá do passo seguinte com a formação do Bidual, se e somente se, o Quarto Uno formar um Dual Externo com o Terceiro, o que permitirá o duplo equilíbrio interno. Ou seja, num primeiro nível existirá o equilíbrio entre o Dual Externo e o Dual Interno, que são iguais em natureza, por serem Duais, e de sentidos opostos, por serem de natureza diferentes. Num segundo nível, cada um destes dois Duais possuem equilíbrio interno, por serem dois Unos de mesma natureza e sentido opostos.
 
2) E=m*(c^2), a famosa equação de Einstein, ou:
A energia (E) contida em um corpo é igual à massa (m) deste corpo
multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz (c).
 
Chamando a massa de M e  considerando que a velocidade da luz é a divisão do espaço por ela percorrido (e) pelo tempo (e) que ela gasta para percorre-lo, a equação de Einsten pode ser escrita como:
 
E=M*((e/t)^2)
 
Donde se pode concluir que:
 
t=f(M,E,e) 
 
E mais uma vez temos um Bidual, formado pelo Dual Interno=( 1.  M <=> 2. E )
e pelo Dual Externo=[ 3. e  <=> 4. t ], onde o Terno={ ( 1. M <=> 2. E ) <=> [ 3. e ] } e o Quarto = [ 4. t ].
 
Feitos estes exemplos, a seguir faço uma associação das 4 Leis da TGBD com as 3 Leis da Mecânica de Newton e a duas grandes descobertas de Einstein: o da unificação do Espaço e o Tempo no Espaço-Tempo, na equação da equivalência da Matéria e  Energia vista acima.  
 
No caso da 1a. Lei da TGBD, reparem que o Bidual, por ter equilíbrio total, é análogo a um corpo em movimento retilíneo e em velocidade constante, ou inercial, o que nos remete para a 1a. Lei de Newton. Neste caso, também se tem uma situação de equilíbrio total, pois existe equilíbrio quanto à  direção e sentido do movimento que são constantes (o que permite uma analogia com o duplo equilíbrio interno do Bidual), e também equilíbrio em relação a sua velocidade do movimento, que é constante (o que permite uma analogia com o equilíbrio externo do Bidual).
 
A 2a. Lei da TGBD nada mais é do que um outra forma de se ver a 3a. Lei de Newton, que diz que a toda ação corresponde uma reação de igual módulo e direção, mas de sentido oposto.
 
Sobre a 3a. Lei da TGBD, a do Terno, já fiz uma analogia com a 2a. Lei de Newton.
 
Por fim, a 4a. Lei da TGBD, a da Quadra, pode ser vista como uma analogia entre a definição do Espaço-Tempo de Einstein, com 3 dimensões do Espaço (ou um Terno, se considerarmos os eixos Xe Y como perpendiculares à força de gravidade formando um Dual, e o Eixo dos Z na direção da gravidade, que seria o Terceiro Uno) e 1 de Tempo, que seria o Quarto Uno. Outra analogia para a Quadra é equação de Einstein da equivalência entre Matéria e Energia, já comentada acima.
 
Concluindo, primeiro afirmo que não é sem motivo que vejo a TGBD como a unificação das teorias de Newton e Einstein, os dois maiores físicos da humanidade. E segundo, que a grande maioria das equações da ciência tem sempre a Simetria Bidual (a exemplo das equações do eletromagnetismo, já comentada em meu email "A TGBD e o Eletromagnetismo", e as do princípio da incerteza, da força e da equivalência entre matéria e energia, comentadas neste email), o que vocês poderão confirmar caso resolverem pesquisar.
 
Acredito que mais uma vez demonstrei que a TGBD, conforme acredito piamente, é realmente verdadeira. E acho bom vocês irem se acostumando com esta idéia, e a irem levando a minha proposta cada vez mais a sério.
 
No mais, um grande abraço.
 
Claudio Abreu      
 
======================================
 
-----Mensagem original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 14:06
Assunto: [ciencialist] Re: constante de planck...

Roberto Mitsuo Takata wrote:

estah correta a equacao abaixo:

h = Ip x Iv x m , onde Ip eh a incerteza qto aa posicao, Iv da velocidade
e m a massa do corpo?

[]s,

roberto takata
 
Rogério escreveu:
 
A relacao de incerteza de Heisenberg nao eh esta.
Na verdade, eh uma desigualdade que dependendo do sistema pode variar. Mas, sempre eh do tipo:
Ip x Iv >= h  (incerteza na determinacao da posicao vezes a incerteza do momento [massa x velocidade] eh sempre maior ou igual que a cte de Planck)
as vezes aparece h cortado, que eh a cte de Planck dividida por 2pi;
as vezes aparece h cortado dividido por 2;
as vezes o momento nao eh massa x velocidade, mas o momento associado a uma onda atraves das relacoes de De Brolie, e assim vai...
Existe uma outra relacao de incerteza complementar a esta entre o tempo que "uma coisa" fica em determinado estado e a energia deste estado:  Ie x It >= h. Para a qual valem todas as observacoes acima.
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: criacionismo...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 20:08

Espero que a notícia não seja verdade....

se for verdade espero que não se espalhe!


-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist <ciencialist>
Data: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 15:27
Assunto: [ciencialist] criacionismo...


daniel,

me desculpe, abaixo o clipping completo

quem diria, nostradamus estava certo - eh o fim do mundo...

[]s,

roberto takata
----------------
KANSAS SCHOOL BOARD DROPS EVOLUTION

New curriculum guidelines exclude scientific theory


<Reuters>

TOPEKA, Kan., Aug. 11 — The Kansas Board of Education rejected evolution
as
a scientific principle Wednesday, dealing a victory to religious
conservatives who are increasingly challenging science education in U.S.
schools. The 10-member board, ignoring pleas by educators and established
scientists, voted six to four to embrace new standards for science
curricula
that eliminate evolution as an underlying principle of biology and other
sciences.

“EVOLUTION HAS BEEN removed,” board member Janet Waugh, who opposed the
new
standard, said in a packed conference room near the state capitol.
“Instead
of Kansas’ curriculum having more and more credibility, it will have less
and less.”
The board voted on a modified version of curriculum guidelines for grades
kindergarten through high school that eliminates evolution as a way to
describe the emergence of new species — for instance the evolution of
primates into homo sapiens — while leaving intact references to
”microevolution,” or changes that occur within a single species.

The theory of evolution was developed by 19th-century British scientist
Charles Darwin. His discoveries were famously argued in the 1925 “Scopes
Monkey Trial,” in which the state of Tennessee put teacher John Thomas
Scopes on trial for knowingly infringing a law banning the teaching of
evolution.

Defended by prominent trial attorney Clarence Darrow, Scopes was convicted
and fined the minimum $100 but the verdict was reversed on a technicality
by
the state Supreme Court.

Prior to Wednesday’s vote, the presidents of Kansas’ six public
universities
wrote a letter saying the new standards "will set Kansas back a century
and
give hard-to-find science teachers no choice but to pursue other career
fields or assignments outside of Kansas.

“The argument that teaching evolution will destroy a student’s faith in
God
is no more true today than it was during the Scopes trial in 1925,” the
letter said.

VICTORY FOR RELIGIOUS GROUPS
Banning evolution from the classroom gave conservative forces a victory
after previous attempts to eliminate evolution in states including
Alabama,
Arizona, Georgia and Nebraska.

Religious groups have argued that evolution cannot be proven, and some
feel
that evolution is not in accordance with Biblical teachings regarding the
origins of life.

Teaching evolution misleads students, said Tom Willis, director of the
Creation Science Association for Mid-America, which helped write Kansas’
curriculum proposal.

“It’s deception,” Willis said prior to the vote. “You can’t go into the
laboratory or the field and make the first fish. When you tell students
that
science has determined (evolution to be true), you’re deceiving them.”

Dozens of books have been published in the past two decades challenging
the
validity of evolution, bearing titles such as ”The Facts of Life:
Shattering
the Myths of Darwinism,” and ”The Neck of the Giraffe: Where Darwin Went
Wrong.”

GOVERNOR OPPOSED
In Kansas, a 27-member state science committee spent a year writing the
new
curriculum standards for elementary and high school students that were
based
on national education standards and included evolution.

‘The argument that teaching evolution will destroy a student’s faith in
God is no more true today than it was during the Scopes trial in 1925.’
Letter from state university presidents


But this spring, a school board member introduced a competing proposal to
remove evolution theories from classrooms. The board deadlocked over the
matter in May, and the issue has since roiled political circles and
prompted
angry debate.
Kansas Gov. Bill Graves, a Republican, warned board members not to adopt
the
anti-evolution curriculum, and has said he would support an effort to
abolish the Board of Education.

“It’s frustrating and it makes me angry,” said Steve Case, a member of the
state science committee and a University of Kansas instructor. “There is
potentially great damage that can be done to students in Kansas.”

Prior attempts by religious groups to include “creation science,” or
Creationism, in school curricula included a failed attempt in Arkansas to
require that it be taught alongside evolution.

In 1982, an Arkansas federal judge overturned the law, ruling it violated
the constitutional clause barring the establishment of religion by the
state. He said that creation science was not a valid science, had no
secular
educational purpose, but served only to promote religion. A similar law in
Louisiana was struck down later the same year.


© 1999 Reuters Limited. All rights reserved.

MSNBC News on MSN





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SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/08/1999 22:07

> Nao seria melhor acreditar naquilo
> que eh mais possivel que seja verdadeiro?
> Por que acreditar em coisas que parecem
> nao existir?

Eu quis dizer que Deus é tudo...

> Essa historia de deus sendo o que
> vc quiser eu nao engulo...se uma coisa pode ser
> qualquer coisa, entao pra mim ela nao significa
> absolutamente nada.

Respeito a sua opinião, mas não concordo. A partir do momento de que essa
"coisa" pode ser qualquer coisa, aí, ela vai significar mais ainda para mim.



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 00:12

-----Mensagem Original-----
De: Bidual Claudio Abreu
Para: Ciencialist
Enviada em: Sexta-feira, 13 de Agosto de 1999 19:24
Assunto: [ciencialist] A TGBD e as Equacoes da Ciencia

> Vocês querem ver a equação da Relação de Incerteza de Heisenberg (melhor
> apresentada pelo Rogério) é mais um exemplo de Bidualidade?

> Vou dar mais dois exemplos:

> 1) F=m*a , que é a 2a. Lei de Newton

> 2) E=m*(c^2), a famosa equação de Einstein

> A 2a. Lei da TGBD nada mais é do que um outra forma de se ver a 3a. Lei de
> Newton

> Sobre a 3a. Lei da TGBD, a do Terno, já fiz uma analogia com a 2a. Lei de
> Newton.

> Por fim, a 4a. Lei da TGBD, a da Quadra, pode ser vista como uma analogia
> entre a definição do Espaço-Tempo de Einstein

> Concluindo, primeiro afirmo que não é sem motivo que vejo a TGBD como a
> unificação das teorias de Newton e Einstein, os dois maiores físicos da
> humanidade.

> Acredito que mais uma vez demonstrei que a TGBD, conforme acredito
> piamente, é realmente verdadeira. E acho bom vocês irem se acostumando com
> esta idéia, e a irem levando a minha proposta cada vez mais a sério.


Caro Claudio

Até o momento tenho levado a sério a sua teoria, conquanto não consiga
digerí-la. Para mim, trata-se de metafísica pura ou, quando muito,
relaciona-se à epistemologia (teoria do conhecimento). Não consigo ver
ciência em sua teoria, por mais que procure. Uma boa teoria destinada a
orientar o teórico no desenvolvimento de teorias científicas seria
extremamente importante, porém não pertenceria ao terreno da ciência.

Com a mensagem, atual (deixei acima pequenos trechos) fiquei bastante
decepcionado com a sua teoria. Se ela explica a teoria de Newton, explica a
física quântica e explica a teoria da relatividade de Einstein, ou seja,
explica 3 teorias reconhecidamente incompatíveis entre si, então ela explica
tudo, tanto o certo quando o errado. E se é esse o tudo que ela explica,
então, pelo menos para mim, ela não tem utilidade nenhuma. Talvez ela
explique também que o mundo acabou na quarta-feira passada e nós não fomos
avisados disso.

Desculpe-me pela franqueza mas, ao contrário do que você afirma acima, e
desde que você postou a primeira mensagem, a qual respondi com felicitações,
a cada mensagem que leio mais aumenta a minha descrença na sua TGBD.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378

PS: Se possível, escreva mensagens menos quilométricas (não há necessidade
de ficar se repetindo a cada mensagem). Se possível, deixe também apenas o
conteúdo da mensagem anterior necessário para o entendimento da mensagem
atual.



SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Ricardo Ferreira <lo@inf.ufsc.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: acropolis@egroups.com, filociencia@listbot.com
DATE: 14/08/1999 03:52


> Um problema para manter ocupadas suas mentes..
> Tenho um dragao vermelho voador morando na minha garagem.
> Juro que tenho!
> Mas nao posso provar.
>
> Ele eh invisivel, inaudivel, intangivel. Nao exala cheiro algum. Cospe
> fogo(verde) mas esse fogo eh sempre da mesma temperatura que o ar, e nao forma
> vento. Tentei jogar farinha no chao da garagem, mas ele nao deixa pegadas.
> Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.
>
> PERGUNTA - Em que me baseio?

Boa pergunta, Alessandro.

Você se baseia somente por sua imaginação. Nela seu dragão existe!

Um abraço.

$@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@$

Ricardo José Lo Feudo Ferreira
Graduando de Ciências da Computação/UFSC



SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Ricardo Ferreira <lo@inf.ufsc.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: acropolis@egroups.com, filociencia@listbot.com
DATE: 14/08/1999 04:31


> Tenho um dragao vermelho voador morando na minha garagem.
> Juro que tenho!
> Mas nao posso provar.
> Ele eh invisivel, inaudivel, intangivel. Nao exala cheiro algum. Cospe
> fogo(verde) mas esse fogo eh sempre da mesma temperatura que o ar, e nao forma
> vento. Tentei jogar farinha no chao da garagem, mas ele nao deixa pegadas.
> Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.

Este seu dragao naum tem evidencias de sua existencia.
Se algo existe, eh possivel constatar que exista.

> PERGUNTA - Em que me baseio?
>

Naum seria possivel se basear em nada, pois este dragao eh da sua
imaginacao.
Nela ele existe.

Agora, naum me pergunte como eu iria provar que o seu "querido"
dragao vermelho existe na sua imaginacao, que isto seria loucura! :)))

Um abraço.
$@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@$

Ricardo José Lo Feudo Ferreira
Graduando de Ciências da Computação/UFSC



SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Ricardo Ferreira <lo@inf.ufsc.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/08/1999 04:43

> Tenho um dragao vermelho voador morando na minha garagem.
> Juro que tenho!
> Mas nao posso provar.
> Ele eh invisivel, inaudivel, intangivel. Nao exala cheiro algum. Cospe
> fogo(verde) mas esse fogo eh sempre da mesma temperatura que o ar, e nao forma
> vento. Tentei jogar farinha no chao da garagem, mas ele nao deixa pegadas.
> Eu nao posso provar, mas sinto que ele esta la.

Este seu dragao naum tem evidencias de sua existencia.
Se algo existe, eh possivel constatar que exista.

> PERGUNTA - Em que me baseio?
>

Naum seria possivel se basear em nada, Alessandro, pois este dragao eh da
sua imaginacao. Nela ele existe.

Agora, naum me pergunte como eu iria provar que o seu "querido"
dragao vermelho existe na sua imaginacao, que isto seria loucura! :)))

Um abraço.
$@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@$

Ricardo José Lo Feudo Ferreira
Graduando de Ciências da Computação/UFSC



SUBJECT: [ciencialist] Re: Site de humor.
FROM: "Neville Martins" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 04:43

Olá LRB@if.ufrgs.br

Parabéns pela boa idéia de um site de humor na ciência.

Creio que você já saiba, mas o famoso físico Landau, na época de estudante
também editou um jornalzinho chamado "Patofísica" (patos = doença, defeito,
falha) onde comentava as grandes varadas dos "mestres" e outros burocratas
das ciências.

Se você quiser tenho um caso meio sério para começar :
" Por volta de 1956/57 os americanos começaram a testar secretamente
disparos de lazer de rubi (novidade na época) em direção a superfície da
lua. No auge da guerra fria, um astrônomo russo captou um dos reflexos e
desenvolveu uma teoria de
atividade vulcânica lunar acreditando serem radiações térmicas da superfície
lunar ... até os americanos (causadores da confusão) acreditaram nessa
hipótese por um certo tempo."

Um abraço

Neville





SUBJECT: [ciencialist] Re: Boas vindas VIC!!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 05:34

-----Mensagem Original-----
De: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Para: <vic1@zipmail.com.br>
Cc: Ciencialist <Ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 06:18
Assunto: [ciencialist] Boas vindas VIC!!

> CBAS:
>Pelo que sei os campos elétricos e magnéticos são perpendiculares e
>alternados entre si, o que forma o campo de atuação eletromagnético, que é
>o Bidual. Note que Os campos elétricos tem um Dual, que são os pólos
>positivo e negativo; já o magnético também um Dual, que são seus pólos
>positivo e negativo, norte e sul no caso da Terra. Ora um Dual de Duais
>como é o campo eletromagnético, é um Bidual. O que não consigo ver aqui
>qual é o Dual Interno e o Externo, para saber qual dos quatro pólos ou Unos
>seria o Quarto Uno. Ágüem pode sugerir e fundamentar por que?

Conquanto não tenha entendido completamente a sua terminologia (a esse
respeito prefiro o yin-yang da filosofia oriental antiga) e não saiba onde
você quer chegar, diria que o Interno seria o campo magnético. Perceba que o
campo magnético exterioriza-se apenas quando as partículas elementares, que
constituem a carga elétrica, entram em movimento; ou seja, a carga elétrica,
que gera o campo elétrico, se "racha", liberando seu campo interior.
Obviamente, estou encaixando aqui, de forma muito sutil, elementos de minha
teoria sobre o elétron, ainda não aceita pela comunidade científica.

> CBAS:
> Notar que:

> Velocidade= Espaço/Tempo
> Frequencia= Espaço (comprimento da onda)/ Tempo

> Ou seja, são a mesma coisa. O que muda no seu conceito é a introdução do
> Dual Matéria- Energia, para formar o Bidual com o Dual do Espaço-Tempo.

A dualidade Espaço-Tempo, a meu ver, é um artifício que explica, de maneira
errada, coisas certas. Já que você gosta de dialética, diria que o Dual
Certo-Errado e o Dual Aceitação-Negação complementam-se formando o Bidual da
Fé. Desta forma aceitamos o errado porque dá certo e negamos o certo posto
que nossa visão é míope (variáveis escondidas) e o enxerga como errado.

A meu ver --e apresentarei este trabalho na seção de Temas Livres do V
Simpósio Multidisciplinar da USJT (gratúito), a realizar-se em outubro deste
ano-- a dualidade espaço-tempo retrata uma interpretação incompleta da
chamada Localidade. Utilizando a sua terminologia, diria que existe uma
Localidade Real, que é como um objeto existe no complexo Espaço-Tempo e uma
Localidade Virtual, que é como o objeto se nos mostra. Existe também a
dualidade Movimento-Repouso e a dualidade Próximo-Longinqüo. O "repouso" e a
"próximidade" são condições limites a identificarem a Localidade Virtual com
a Localidade Real.

A teoria da relatividade, que você tanto gosta de exemplificar através dos
contínuos espaço-tempo e matéria-energia, é uma teoria que aborda o aspecto
Localidade sobre um ponto de vista unidimensional (utiliza-se apenas de uma
dimensão em seus postulados) e pretende explicar anomalias originadas num
espaço tridimensional. Ora, o movimento, visualizado em duas dimensões, gera
uma deformação hiperbólica (hiperbolóide em três dimensões) na Localidade
Virtual. Conseqüentemente, o espaço físico (mas não o matemático) sofre uma
curvatura perfeitamente explicada pela geometria euclidiana através de uma
matemática razoavelmente elementar e dotada de uma lógica que qualquer
garoto de 10 anos de idade seria capaz de entender. Efetuando-se estas
pequenas correções, a física newtoniana parece-me ser suficiente para
explicar as deformações da órbita de Mercúrio e até mesmo porque um elétron
acelerado num campo elétrico uniforme aparenta ganhar massa (transformação
matéria-energia, segundo os relativistas). Não posso entrar em detalhes,
apesar de já ter requerido os Direitos Autorais, para não despersonalizar a
originalidade da apresentação do trabalho, porém tão logo o apresente
poderei postá-lo aqui (tem apenas 3 páginas digitadas no Word). O título do
trabalho, a ser apresentado no Simpósio, provavelmente será: O Espaço Curvo
Euclidiano.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378
Entre neste Web Site e conheça minhas loucuras prediletas.

Pensamento do dia: Melhor do que ser ignorado é ser reconhecido como
"crackpot". Viva a Internet e abaixo a "avaliação pelos pares".



SUBJECT: [ciencialist] Re: criacionismo...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 07:34

"Espero que a notícia não seja verdade....

se for verdade espero que não se espalhe!"


Parece que já se espalhou - deu no jornal nacional ontem a noite. A frase
acima é de uma madame do séc. XIX, quando lhe contaram sobre a nova teoria
de Darwin, publicada no livro "The Descent of Men"- que o homem e os grandes
macacos tem um ancestral comum.


Não sei se é para rir ou chorar. Pelo menos podemos tirar um sarro dos
americanos... Eu achava S. Gould e C. Sagan meio paranóicos nessa questão
dos criacionistas, imaginava que esse assunto tivesse sido enterrado e
esquecido na década de 20... mas parece que eu estava redondamente enganado.


André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 14/08/1999 15:35




On Fri, 13 Aug 1999, Luiz Fernando Trevisan de Queiroz wrote:

> > Nao seria melhor acreditar naquilo
> > que eh mais possivel que seja verdadeiro?
> > Por que acreditar em coisas que parecem
> > nao existir?
>
> Eu quis dizer que Deus � tudo...


E como vc sabe que deus eh tudo?


>
> > Essa historia de deus sendo o que
> > vc quiser eu nao engulo...se uma coisa pode ser
> > qualquer coisa, entao pra mim ela nao significa
> > absolutamente nada.
>
> Respeito a sua opini�o, mas n�o concordo. A partir do momento de que essa
> "coisa" pode ser qualquer coisa, a�, ela vai significar mais ainda para mim.


Eu falei isso pq tal coisa nao existe, por isso nao tem significado.
Agora se vc me mostrar uma...posso mudar de opniao...


>
>
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>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: criacionismo...
FROM: Oliver Lee <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/08/1999 16:58

Eh verdade...

OLee

At 08:08 PM 8/13/99 -0300, you wrote:


Espero que a notícia não seja verdade.... se for verdade espero que não se espalhe! -----Mensagem original----- De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> Para: ciencialist <ciencialist> Data: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 15:27 Assunto: [ciencialist] criacionismo... daniel, me desculpe, abaixo o clipping completo quem diria, nostradamus estava certo - eh o fim do mundo... []s, roberto takata ---------------- KANSAS SCHOOL BOARD DROPS EVOLUTION New curriculum guidelines exclude scientific theory <Reuters> TOPEKA, Kan., Aug. 11 — The Kansas Board of Education rejected evolution as a scientific principle Wednesday, dealing a victory to religious conservatives who are increasingly challenging science education in U.S. schools. The 10-member board, ignoring pleas by educators and established scientists, voted six to four to embrace new standards for science curricula that eliminate evolution as an underlying principle of biology and other sciences. “EVOLUTION HAS BEEN removed,” board member Janet Waugh, who opposed the new standard, said in a packed conference room near the state capitol. “Instead of Kansas’ curriculum having more and more credibility, it will have less and less.” The board voted on a modified version of curriculum guidelines for grades kindergarten through high school that eliminates evolution as a way to describe the emergence of new species — for instance the evolution of primates into homo sapiens — while leaving intact references to ”microevolution,” or changes that occur within a single species. The theory of evolution was developed by 19th-century British scientist Charles Darwin. His discoveries were famously argued in the 1925 “Scopes Monkey Trial,” in which the state of Tennessee put teacher John Thomas Scopes on trial for knowingly infringing a law banning the teaching of evolution. Defended by prominent trial attorney Clarence Darrow, Scopes was convicted and fined the minimum $100 but the verdict was reversed on a technicality by the state Supreme Court. Prior to Wednesday’s vote, the presidents of Kansas’ six public universities wrote a letter saying the new standards "will set Kansas back a century and give hard-to-find science teachers no choice but to pursue other career fields or assignments outside of Kansas. “The argument that teaching evolution will destroy a student’s faith in God is no more true today than it was during the Scopes trial in 1925,” the letter said. VICTORY FOR RELIGIOUS GROUPS Banning evolution from the classroom gave conservative forces a victory after previous attempts to eliminate evolution in states including Alabama, Arizona, Georgia and Nebraska. Religious groups have argued that evolution cannot be proven, and some feel that evolution is not in accordance with Biblical teachings regarding the origins of life. Teaching evolution misleads students, said Tom Willis, director of the Creation Science Association for Mid-America, which helped write Kansas’ curriculum proposal. “It’s deception,” Willis said prior to the vote. “You can’t go into the laboratory or the field and make the first fish. When you tell students that science has determined (evolution to be true), you’re deceiving them.” Dozens of books have been published in the past two decades challenging the validity of evolution, bearing titles such as ”The Facts of Life: Shattering the Myths of Darwinism,” and ”The Neck of the Giraffe: Where Darwin Went Wrong.” GOVERNOR OPPOSED In Kansas, a 27-member state science committee spent a year writing the new curriculum standards for elementary and high school students that were based on national education standards and included evolution.   ‘The argument that teaching evolution will destroy a student’s faith in God is no more true today than it was during the Scopes trial in 1925.’   Letter from state university presidents But this spring, a school board member introduced a competing proposal to remove evolution theories from classrooms. The board deadlocked over the matter in May, and the issue has since roiled political circles and prompted angry debate. Kansas Gov. Bill Graves, a Republican, warned board members not to adopt the anti-evolution curriculum, and has said he would support an effort to abolish the Board of Education. “It’s frustrating and it makes me angry,” said Steve Case, a member of the state science committee and a University of Kansas instructor. “There is potentially great damage that can be done to students in Kansas.” Prior attempts by religious groups to include “creation science,” or Creationism, in school curricula included a failed attempt in Arkansas to require that it be taught alongside evolution. In 1982, an Arkansas federal judge overturned the law, ruling it violated the constitutional clause barring the establishment of religion by the state. He said that creation science was not a valid science, had no secular educational purpose, but served only to promote religion. A similar law in Louisiana was struck down later the same year. © 1999 Reuters Limited. All rights reserved. MSNBC News on MSN ------------------------------------------------------------------------ Click here for 4 FREE TRIAL ISSUES of Sports Illustrated!  If you're satisfied, your subscription will continue at the guaranteed lowest rate of $.75 an issue for 52 issues! http://clickhere.egroups.com/click/678 ---   Ciencialist Home Page   --- http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html Enviar e-mail totalmente em branco para: ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista) ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)

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SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 17:23

Pra resumir, você cre em alguma coisa que não seje comprovada??

> E como vc sabe que deus eh tudo?

> Eu falei isso pq tal coisa nao existe, por isso nao tem significado.
> Agora se vc me mostrar uma...posso mudar de opniao...
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/08/1999 18:04



Murilo Hallgren wrote:

> ele deve ser uma imagem mental formada em seu cérebro e pode ser devido à várias causas seguindo aproximadamente as seguintes probabilidades:
>
> 60% - Você está sonhando;
> 20% - Trauma psicológico de infância ou qualquer outra experiência marcante;
> 18% - Alguma desordem neurológica devido a doença ou acidente grave;
> 01% - Algum fenômeno ainda inexplicável pela ciência.
> 01% - Outros ...
>

Trauma psicologico eh impossivel! Nao eh mais aceito que experiencias unicas com forte conteudo emocional possa ser a causa de problemas psicologicos.
Freud mesmo, quando ainda estava vivo, abandonou esta hipotese de causa de sintomas. Somente experiencias recalcadas pelo consciente podem causar sintomas desta natureza (nao precisam ser marcantes!). Para
haver recalque, deve haver um conteudo sexual infantil que se assemelhe na visao do Dragao. Esta semelhanca nao segue a logica consciente, mas a logica inconsciente que somente desta forma pode se manifestar
burlando o esquema repressor.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 18:48

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 11:26
Assunto: [ciencialist] [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd)


>Nos últimos quatro anos, pelo menos oito estados tentaram eliminar
>das matérias científica o tema da evolução. Dos 270 milhões de americanos,
>45% acham que o Universo se formou há 10 mil anos, que nunca ocorreu o Big
>Bang,..

Os demais 55% acham que o Universo ainda não se formou. Para estes existe um
pré-projeto na Casa Branca da construção de um Universo centrado em
Washington e a irradiar "sabedoria" para os confins do espaço vazio. A
grande dúvida, a contrapor-se à implementação do projeto, reside em saber se
vale a pena investir doláres num projeto que servirá unicamente para
"instruir" o vácuo quântico (ou seja, nós). Com isso a minoria (os 45%
citados) tem conseguido democraticamente sobrepujar a maioria (55%) e, em
decorrência, estamos livres, sabe-se lá até quando, da contaminação por
ideais político-ideológicos tão importantes quanto esse de eliminação de
matérias científicas.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 18:55

-----Mensagem Original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sábado, 14 de Agosto de 1999 18:04
Assunto: [ciencialist] Re: O Dragao Vermelho


> Freud mesmo, quando ainda estava vivo,..

Pô! Agora você está mudando de assunto. Acreditar em dragões vermelhos, tudo
bem; mas acreditar que Freud existiu, para mim já é um pouco de exagero.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd)
FROM: Oliver Lee <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/08/1999 20:16

45% e 55%, de onde vc leu isso!!!!!!????!!!!
OLee

At 06:48 PM 8/14/99 -0300, you wrote:


-----Mensagem Original----- De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> Para: <ciencialist@egroups.com> Enviada em: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 11:26 Assunto: [ciencialist] [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd) >Nos últimos quatro anos, pelo menos oito estados tentaram eliminar >das matérias científica o tema da evolução. Dos 270 milhões de americanos, >45% acham que o Universo se formou há 10 mil anos, que nunca ocorreu o Big >Bang,.. Os demais 55% acham que o Universo ainda não se formou. Para estes existe um pré-projeto na Casa Branca da construção de um Universo centrado em Washington e a irradiar "sabedoria" para os confins do espaço vazio. A grande dúvida, a contrapor-se à implementação do projeto, reside em saber se vale a pena investir doláres num projeto que servirá unicamente para "instruir" o vácuo quântico (ou seja, nós). Com isso a minoria (os 45% citados) tem conseguido democraticamente sobrepujar a maioria (55%) e, em decorrência, estamos livres, sabe-se lá até quando, da contaminação por ideais político-ideológicos tão importantes quanto esse de eliminação de matérias científicas. []'s Alberto http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [Lista da Bio] Que paisé esse? (fwd)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/08/1999 20:50

-----Mensagem Original-----
De: Oliver Lee
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sábado, 14 de Agosto de 1999 20:16
Assunto: [ciencialist] Re: [Lista da Bio] Que paisé esse? (fwd)

> 45% e 55%, de onde vc leu isso!!!!!!????!!!!
> OLee

Elementar, meu caro Watson: 45% na mensagem do Roberto, citada abaixo, e 55%
utilizando uma poderosíssima ferramenta de Cálculo, válida aqui no Brasil, e
a dizer que se x + y = 1, segue-se que y = 1 - x. Daí temos: 45% = 0,45 = x
e y = 1 - 0,45 = 0,55 = 55%. O resto da mensagem é gozação destas que faço
até mesmo com meus amigos americanos. Não sabia que tinha um norte-americano
na lista (Afinal, quantos norte-americanos entendem o português?), caso
contrário teria acrescentado um :-))) no final da mensagem.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 11:26
Assunto: [ciencialist] [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd)



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Lista da Bio] Que paisé esse? (fwd)
FROM: Oliver Lee <olee@ucla.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/08/1999 23:54

Meus pais sao chineses;
nasci no Brasil, vivi uns 15 anos;
agora estou nos EUA quase 7...

Queria saber da onde o Roberto obteneu esses numero!

At 08:50 PM 8/14/99 -0300, you wrote:


-----Mensagem Original----- De: Oliver Lee Para: ciencialist@egroups.com Enviada em: Sábado, 14 de Agosto de 1999 20:16 Assunto: [ciencialist] Re: [Lista da Bio] Que paisé esse? (fwd) > 45% e 55%, de onde vc leu isso!!!!!!????!!!! > OLee Elementar, meu caro Watson: 45% na mensagem do Roberto, citada abaixo, e 55% utilizando uma poderosíssima ferramenta de Cálculo, válida aqui no Brasil, e a dizer que se x + y = 1, segue-se que y = 1 - x. Daí temos: 45% = 0,45 = x e y = 1 - 0,45 = 0,55 = 55%. O resto da mensagem é gozação destas que faço até mesmo com meus amigos americanos. Não sabia que tinha um norte-americano na lista (Afinal, quantos norte-americanos entendem o português?), caso contrário teria acrescentado um :-))) no final da mensagem. []'s Alberto http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378 -----Mensagem Original----- De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> Para: <ciencialist@egroups.com> Enviada em: Quinta-feira, 12 de Agosto de 1999 11:26 Assunto: [ciencialist] [Lista da Bio] Que pais é esse? (fwd)

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SUBJECT: [ciencialist] Re: criacionismo...
FROM: "Pereira's" <plspplsp@mandic.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/08/1999 14:22

>Não sei se é para rir ou chorar. Pelo menos podemos tirar um sarro dos
>americanos... Eu achava S. Gould e C. Sagan meio paranóicos nessa questão
>dos criacionistas, imaginava que esse assunto tivesse sido enterrado e
>esquecido na década de 20... mas parece que eu estava redondamente
enganado.

eXATAMENTE. tANTO NOS eua COMO NA aUSTRÁLIA, AS PSEUDOCIÊNCIAS MAIS FORTES
ESTÃO LIGADAS AO CRIACIONISMO. eLES TÊM 'Universidades cristãs' e por
conseguinte 'cientistas cristãos', etc... por isso é que existem tantos
sites céticos e humanostas dedicados à questão, como o No answers in
Genesis, talk.origins, etc. Aqui mesmo o criacionismo não é raro. Pode olhar
ali no uol.religião para você ver. Aliás, houve um congresso nacional de
criacionismo aqui em S Paulo no início do ano.
Sim, arrepiai-vos.
É por essas e outras que eu estou nessa luta contra pseudociencias,
participando da SBCR, etc.




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Homepage
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/08/1999 19:06

Eu estou começando a fazer uma página sobre racionalismo e ceticismo
(pensamento científico), e gostaria de saber se alguém pode me ajudar com
textos, dicas ou qualquer outra coisa. Eu já tenho um plano mais ou menos
feito no papel, e pretendo aproveitar este mês que estou de férias para me
dedicar a isto. Se possível, me mandem textos de vocês mesmos, ou qualquer
coisa que possa ser publicada (infelizmente não posso sair catando material
por aí sem autorização.. :) ). Os textos podem ser sobre pensamento
científico (filosofia da ciência), ceticismo, racionalismo e coisas do tipo.
Acho que já deu pra sacar o que eu pretendo com este site, posso ter
esquecido alguma coisa mas tudo bem. Qualquer contribuição é bem-vinda.
Obrigado
Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack



SUBJECT: [ciencialist] 4 for�as fundamentais
FROM: "bhol and" <bholand@hotmail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 08:44

Noutro email de voc�s que li, voc�s disseram haver 4 for�as fundamentais da
natureza: eletromagn�tica, fraca, forte e gravitacional. Mas e a unifica��o
de 2 dessas for�as que teria sido feita por Steven Weinberg?
Weinderg teria unificado a intera��o eletromagn�tica com a fraca. Inclusive
isso ele foi agraciado com o pr�mio Nobel de 1979, junto com mais 2 f�sicos
que, independentemente, teriam chegado aos mesmos resultados. Ele ganhou
tamb�m pela sua previs�o de correntes neutras.
Ent�o as 3 seriam:
eletrofraca, forte e gravitacional.
O que sabem � respeito? Hoje, surgiram novas descobertas contr�rias � essa
unifica��o?
.
.
.
Voc�s disseram tamb�m que F. Capra, o escritor de "O Tao da F�sica", entre
outros livros, teria sido agraciado com o pr�mio Nobel; mas procurei na
lista de ganhadores (a minha vai at� 1.992) e n�o encontrei Capra na
rela��o. Ent�o quando ele ganhou? Foi depois de 92?

Leandro.


______________________________________________________


SUBJECT: [ciencialist] Re: Homepage
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/08/1999 08:48

Daniel, eu comecei um projeto parecido junto com alguns membros do grupo:

http://roviralta.simplenet.com/cienciasnaturais/ ou

simplesmente http://www.pagina.de/ciencias.naturais

O projeto este meio bem parado mas você pode aproveitar para dar uma olhada
(ou até colaborar)

abraços, André RDB


-----Mensagem original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist>
Data: Domingo, 15 de Agosto de 1999 22:18
Assunto: [ciencialist] Homepage


> Eu estou começando a fazer uma página sobre racionalismo e ceticismo
>(pensamento científico), e gostaria de saber se alguém pode me ajudar com
>textos, dicas ou qualquer outra coisa. Eu já tenho um plano mais ou menos
>feito no papel, e pretendo aproveitar este mês que estou de férias para me
>dedicar a isto. Se possível, me mandem textos de vocês mesmos, ou qualquer
>coisa que possa ser publicada (infelizmente não posso sair catando material
>por aí sem autorização.. :) ). Os textos podem ser sobre pensamento
>científico (filosofia da ciência), ceticismo, racionalismo e coisas do
tipo.
>Acho que já deu pra sacar o que eu pretendo com este site, posso ter
>esquecido alguma coisa mas tudo bem. Qualquer contribuição é bem-vinda.
> Obrigado
>Daniel P. Madsen
>mad@tba.com.br
>ICQ:8080084 - Yack
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SUBJECT: [ciencialist] Previsões
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/08/1999 09:07

A 30 anos o homem chegava à Lua. Anti- americanismos a parte, foi
possivelmente a maior conquista (no sentido épico do termo) da história da
humanidade. Imaginavamos que no ano 2000 estaríamos indo a lua
rotineiramente. Lembro que em meados dos anos 70 eu esperava ansiosamente
por duas datas:

1982 - quando haveria um alinhamento de planetas e possivelmente a primeira
viagem tripulada para marte. Essa alinhamento provocaria grandes cataclismas
devido às forças de marés, diziam na época.

1986 - a volta do cometa halley - esperei mais de 10 anos por esse fiasco
cósmico.

O programa espacial começou a fazer água com a crise do petróleo e o corte
dos orçamentos bilionários da Nasa. A explosão da Chalenger e o fim da
guerra fria foram a última pá de cal.

Estou cada vez mais pessimista em relação a possibilidade de uma viagem
tripulada a Marte durante meu tempo de vida. Não vejo também nenhuma razão
econômica ou científica para se fazer essa viagem, em termos de comparação
custo-benefício com as viagens não tripuladas.

O pessoal do grupo gosta de astronomia? Tenho uma foto do cometa Hale-Bop na
minha página que ficou razoável:
http://roviralta.simplenet.com/familia/imagens/cometa_Hale_Bopp.jpg


[]´s

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/08/1999 10:24

claudio,

> Vocês vão achar que é coincidência, mas eu acredito que não. Reparem como é muito comum as equações e relações terem sempre 4 variáveis. Vou dar mais dois exemplos:

nao eh coincidencia, jah q. vc desdobrou as variaveis para q. ficassem
exatamente quatro... (vc pode fazer 't' e 'e' se equvalerem de modo a ter
apenas tres, por exemplo...)

de qq forma note q. a sua ideia de uma simetria dois a dois nao eh
exatamente uma novidade - a teoria (platonica? ou aristotelica? ou
de nenhum deles?) dos quatro elementos parte bem daih:
terra, agua, ar e fogo podendo ser agrupados dois a dois de acordo com as
caracteristicas de cada um: terra-fogo (quente), ar-agua (frio);
terra-agua (pesado), ar-fogo (leve)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 10:33

Resta lembrar que a formulação mais correta da segunda lei de Newton não é F=ma.
Isso é muito simplista, não leva em conta sistemas de massa variável no tempo e
não tem uma contraparte relativista direta. A formulação mais correta é F=dp/dt,
onde p = mv é o momentum linear, ou quantidade de movimento. Assim, temos duas
variáveis apenas, e não três ou quatro. Em física deve-se procurar sempre a
formulação mais simples e mais compacta.

É isso aí.

Alvaro






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 16/08/99 10:24:08

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia




claudio,

> Vocês vão achar que é coincidência, mas eu acredito que não. Reparem como é
muito comum as equações e relações terem sempre 4 variáveis. Vou dar mais dois
exemplos:

nao eh coincidencia, jah q. vc desdobrou as variaveis para q. ficassem
exatamente quatro... (vc pode fazer 't' e 'e' se equvalerem de modo a ter
apenas tres, por exemplo...)

de qq forma note q. a sua ideia de uma simetria dois a dois nao eh
exatamente uma novidade - a teoria (platonica? ou aristotelica? ou
de nenhum deles?) dos quatro elementos parte bem daih:
terra, agua, ar e fogo podendo ser agrupados dois a dois de acordo com as
caracteristicas de cada um: terra-fogo (quente), ar-agua (frio);
terra-agua (pesado), ar-fogo (leve)...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Lista da Bio] Que paisé esse? (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 11:07

> Queria saber da onde o Roberto obteneu esses numero!

oliver,

a noticia foi divulgada via net...

aqui e ali foi divulgada de forma bem timida pela imprensa nacional - nos
eua tiveram o destaque mais merecido...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Previsões [& promessas...]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 11:12

jah eu estou esperando pela fusao fria, pelo supercondutor aa temperatura
ambiente, pelo motor a hidrogenio, pelo alcance da ilha de estabilidade
dos elementos transuranicos, pelo hidrogenio metalico estavel, pela versao
estavel de windows, pela internet com velocidade real, pela terapia
genetica e pelo show da joan osborne no brasil...

alem dos trinta milhoes apostados com os esotericos sobre o fim do
mundo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Novo Livro de Capra
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 11:17






"Alessandro V.R." <ale_vr@usa.net> em 12/08/99 15:54:33

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com,
urania.br@listbot.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Novo Livro de Capra... Gee!






AAA. Esse tal de Capra � uma prova de que mesmo as mentes mais brilhantes podem
ser mal orientadas. Acho terr�vel a propaganda negativa causada por ele. Quando
o leitor m�dio ouve que um pr�mio Nobel em F�sica est� metido com essa
parafern�lia m�stica, entende que a F�sica aprova o misticismo, o que n�o �
verdade.

Ouvi dizer, de uma fonte segura(tao segura que nao vou nem divulgar), que no
novo livro de Capra, chamado

"O Despertar Cientifico do EU-Superior da Cosmoconsciencia do
TU-DEUS-DE-TI-MESMO" (Editora Viagens)

vira um tabletinho de LSD na capa para vc lamber, e um CD com mantras indianos
que o proprio Capra gravou.

Eh claro, para adquirir o CD, eh preciso pagar mais R$ 15,99 a mais...

AAA. Estamos mesmo falando de Fritjov Capra?

A informacoes sao do meu guru espiritual, Kahalykwelr, que em vida foi
sacerdote em Atlantida.

AAA. E o duende verde, disse alguma coisa?


-------------------------------------------------------


----------------------"N?o h? nada de m?gico no fen?meno,
------------------------------por mais belo que ele seja"
---------------------------------------------(Carl Sagan)

Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr


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SUBJECT: [ciencialist] Dragao Vermelho - Explicacao
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com
DATE: 16/08/1999 11:36

Antes de mais nada, preciso expressar minha surpresa ante as reacoes que minha
brincadeira do Dragao Vermelho geraram nas listas.

Recebi ao todo 16 e-mails em private, de membros das listas cientificas. Isso
sem contar os e-mails que foram enviados ao publico.

Houve duas razoes para minha surpresa :
A) a quantidade de mensagens e
B)o teor de algumas delas.

Gente.. Vcs nao imaginam.

Um amigo perguntou-me se eu sou paranormal, e disse que tbm costuma ver
dragoes, serpentes, salamandras e lagartos pela casa. Outro disse que eu
deveria procurar ajuda psiquiatrica. Houve dois ou tres sensatos, apenas. Teve
gente que perguntou qual minha tecnica de CANALIZACAO (???)

Estou chocado.

A historinha do Dragao Vermelho eh uma simbologia.

Nao passa disso.

Sobre meu lindo dragaozinho, lembrem-se que :

A) nao pode ser provado empiricamente.

B) nao pode ser verificado por metodos abstratos (como analise dedutiva
intelectual, teorizacao, demonstracoes matematicas, etc).

C) nao tem utilidade alguma (Apenas esta la, na minha garagem, flutuando em
suas misticas nevoas roxas-pink, soltando raios misticos pelos olhos, falando
misticas palavras inefaveis e inaudiveis).

Po, EM QUE ME BASEIO para propor sua existencia? Em fe. So que numa fe
puramente emocional, desprovida de qualquer razao. Um "sentir", algo
facilmente falsificavel. (Afinal, vc confia em suas emocoes?) Algo bobo e
piegas, que nao tem serventia para ninguem mais, a nao ser para mim. E que
ainda por cima me prejudica, no sentido que limita minha mente.

Essa eh a ma fe. A que esta baseada em emocoes(coisas nao podem ser
controladas).

A boa feh chamamos, na Psicologia, de PROSPECCAO. Eh a capacidade de
projetar-se no futuro, confiante em seu potencial de melhorar a propria vida.
Eh a feh RACIONAL.

ISso mesmo. PROSPECCAO Eh FEh RACIONAL. Eh a unica feh que eu guardo, respeito
(e prego!)

VEjam bem.. O Dragao Vermelho, que esta baseado em fe emotiva, eh o simbolo da
pseudo-ciencia. De teorias que nao podem ser provadas, verificadas e nao tem
utilidade alguma. Minha afirmativa de crer nele "pelo sentir" simboliza a
credulidade. Po, se eu fosse um pouco mais inteligente eu usaria de um
saudavel ceticismo (que afinal de contas eh uma virtude) e analisaria direito
essa viagem de dragao.

A pseudo-ciencia e a neo-religiao se confundem.

Como faco Psicologia, sei muito bem que nessa virada de Milenio multiplicasse
mais e mais as crendices, a supersticao e a feh emotiva. As seitas
milenaristas que matam em nome de Deus, e fazem suicidio coletivo qdo pinta um
cometa.

Acham eles doidos? Pois eu digo que se vc acende velas, incensos, ou amontoa
imagens de duendes e anjos pela casa vc eh TAO doido QUANTO eles.

Ao contrario do que os pensadores do seculo XIX disseram, mais e mais a
religiao cresce, em plena era da Ciencia e Razao. Eh impressionante como a
crendice resiste. Conheco um cara que faz o quarto ano de Medicina e acredita
em Adao e Eva. Da detalhes minuciosos de como era a vida no Eden, e diz ate
que Eva era loira, e Adao ruivo. (Sera que a Serpente costuma aparecer na
garagem dele, tbm?). Um amigo meu estava me explicando que Hitler era a
reencarnacao de Nero, outro dia.

O fato eh que a tecnologia e a exatidao deixam a maioria das pessoas perdidas.
Olha, palavra de psicolega, cada vez que converso com amigos, que ouco pessoas
no onibus, que assisto entrevistas na tv, o papo eh o mesmo. Solidao, Vazio,
Depressao. Como disse Freud, no seculo XIX, "o principal atributo da
civilizacao eh o mal-estar que ele causa".

Como reacao a este mal-estar eh que criamos nossos dragoes vermelhos. Fuga.

Ja eu me recuso a fugir, a me refugiar em crendices.

A nossa Ciencia atual eh incompleta, eh falha e insignificante, mas eh "a
coisa mais preciosa que nos temos"(palavras de Einstein). Prefiro firmar
minhas pernas nela do que me agarrar na crendice.

Carl Sagan morreu em 1996 de cancer. Foi uma morte lenta e dolorosa, para
alegria de alguns coleguinhas misticos desta lista. Ate o ultimo dia pessoas
tentaram converte-lo a inumeras religioes. Tentaram lhe vender um peixe podre
de tao velho.

Sagan morreu agnostico e feliz. Nao se deixou levar pelas emocoes.

Devemos nos perguntar a cada instante se as ideias em nossas cabecas sao
racionais, ou se sao dragoes vermelhos.

-------------------------------------------------------


----------------------"Nco ha nada de magico no fentmeno,
------------------------------por mais belo que ele seja"
---------------------------------------------(Carl Sagan)

Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr



SUBJECT: [ciencialist] Re: Previs�es
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 11:39

Olá André!

Faço minhas as suas palavras. Parece que temos muito em comum. Enquanto Marte
não chega estou lendo a série de ficção científica sobre Marte, de Kim Stanley
Robinson : Red Mars, Green Mars, Blue Mars.

Alvaro






"André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br> em 16/08/99 09:07:10

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Previsões




A 30 anos o homem chegava à Lua. Anti- americanismos a parte, foi
possivelmente a maior conquista (no sentido épico do termo) da história da
humanidade. Imaginavamos que no ano 2000 estaríamos indo a lua
rotineiramente. Lembro que em meados dos anos 70 eu esperava ansiosamente
por duas datas:

1982 - quando haveria um alinhamento de planetas e possivelmente a primeira
viagem tripulada para marte. Essa alinhamento provocaria grandes cataclismas
devido às forças de marés, diziam na época.

1986 - a volta do cometa halley - esperei mais de 10 anos por esse fiasco
cósmico.

O programa espacial começou a fazer água com a crise do petróleo e o corte
dos orçamentos bilionários da Nasa. A explosão da Chalenger e o fim da
guerra fria foram a última pá de cal.

Estou cada vez mais pessimista em relação a possibilidade de uma viagem
tripulada a Marte durante meu tempo de vida. Não vejo também nenhuma razão
econômica ou científica para se fazer essa viagem, em termos de comparação
custo-benefício com as viagens não tripuladas.

O pessoal do grupo gosta de astronomia? Tenho uma foto do cometa Hale-Bop na
minha página que ficou razoável:
http://roviralta.simplenet.com/familia/imagens/cometa_Hale_Bopp.jpg


[]´s

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/08/1999 12:03

Ola´!! :o)


Acabou meu tempo livre! :o( Mas a gente vai levando, a gente vai levando, a
gente vai levando essa vida!! :o)

O problema e´ que as mensagens acabam ficando muuuuuito defasadas. Ate´ fico
em duvida se devia manda-las, mas, como se diz em legislacao, se nao e´
proibido, entao e´ permitido.

Como tem muito tempo desde a mensagem original do Roberto, deixei boa parte
das citacoes completas, para que nao seja necessario buscar no fundo da caixa
de e-mails esse texto.

>eh meter o peh na lama, entrar na caverna e ver se os organismos estao no
>periodo ativo dentro do periodo estimado... qto aa margem do acerto nao
>sei ao certo - no fundo eh mais qualitativo do q. quantitativo: embora
>alguns numeros possam ser utilizados e gerados na previsao... (eh bastante
>comum o metodo de captura-marcacao-recaptura: pega-se o organismo, faz-se
>uma marca individual (e anota-se os dados pertinentes: e.g. sexo, tamanho
>e localizacao), libera-se o animal e depois de um tempo eh feito uma nova
>captura e de acordo com a proporcao de organismos marcados e nao-marcados
>estima-se o tamanho da populacao, pela localizacao a dispersao na caverna
>e assim por diante...

Me interesso por essa parte do empirismo, pois a meu ver e´ exatamente ai´ que
existe uma das principais zonas de instabilidade da Ciencia. Acho que
voltaremos depois a esse ponto.

>
>bem, nao sei se estarei dizendo besteiras - jah q. nao eh a minha area -
>mas por exemplo na determinacao da estrutura dos cristais... pode-se fazer
>todos os calculos sobre as ligacoes eletronicas entre os atomos
>utilizando-se equacoes fisicas e chegar a um resultado sobre o modo como
>estarao organizados dentro de um reticulo cristalino - depois de tres anos
>sendo processado numa rede de supercomputadores chega-se a um resultado.
>esse resultado pode ser comparado aas deducoes feitas a partir das
>caracteristicas macroscopicas dos cristais e pela difracao de raios-x...
>se bater foi um teste 'positivo' para a equacao... qdo chega nos cristais
>de proteina eh provavel q. essa equacao (q. nao sei se jah existe, mas
>teoricamente seria factivel) demande alguns seculos de processamento...

Tem algumas coisas. Uma, a mais evidente, e´ o fato de, pelo que percebo,
estarmos lidando com regimes estacionarios, nos quais a dimensao tempo pode
ser abstraida, o que implica uma simplificacao extrema nos calculos. O metodo
de calculo tambem poderia ser examinado.

>(concardaria com o seu 'suposta' na medida em q. sempre os modelos
>cientificos sao transitorios... mas existem bases bastantes fortes q.
>sustetam essa suposicao - q. deixa de ser uma especulacao pura - nesse
>sentido eu discordaria de sua expressao...)

Ha´ outras questoes aqui. A primeira e´ que meu "suposto" significa que
acredito existir um limite na possibilidade de traduzir fenomenos de escalas
diferentes. E´ algo que nao e´ 100% claro para mim, podendo ser visto como uma
especulacao/hipotese. Mas seria algo de natureza mais estrutural, nao
simplesmente questao de facilidade.

O problema e´ que os modelos sao representacoes, e nem toda representacao e´
redutivel. O que parece ser apenas uma questao de complexidade pode revelar
uma limitacao de manipulacao de informacoes muito mais fundamental, ligada ao
fato dos seres humanos, e do planeta, etc, serem sistemas limitados.
Particularmente destaco aqui os seres humanos, e o cerebro.

Uma outra questao e´ que a alteracao de escala cria mudanca, digamos,
qualitativa no objeto de estudo, o qual se torna "aberto", sujeito a
interacoes externas, e com isso surgem novas variaveis vinculadas a essas
interacoes, que, em um caso de "reducao", deveriam ser descritas de algum
modo. Ha´ entao duas possibilidades... Uma a de que os fenomenos sao
redutiveis, contanto que se admitam a introducao desses novos elementos
mencionados, o que na pratica pode tornar essa tarefa impossivel, levando para
o terreno da metafisica ou da crenca. Ou admitir que nao sao redutiveis, uma
vez que esses novos elementos sao necessariamente exteriores e aprioristicos,
por assim dizer.

Uma terceira questao seria as multiplas formas de se descrever o mesmo evento
macro atraves de diferentes combinacoes micro. por exemplo, dizer que as
Cruzadas ocorreram pela disputa das rotas comerciais terrestres, ou por
motivos religiosos, ou por questoes imperialistas (Hum, acho que nao foi um
bom exemplo, cabendo mais no que falei antes sobre as variaveis multiplas, mas
podemos imaginar que alguem quer extrapolar isso para outras guerras
religiosas). Nesses casos, "explicar" torna-se muito mais viavel do que
"prever".

Entao e´ isso... E´, eu tambem nao entendi nada!!! :o)
hehehehehe

O segundo ponto e´, mesmo que exista esse limite, sera´ que no caso especifico
da mente e do funcionamento cerebral, ele e´ atingido? Tambem nesse caso,
acredito que seria.

>
>
>bem, no caso do comprtamento ainda nao se chegou a uma formalizacao
>matematica... mas por exemplo, as grandes areas de processamento sensorial
>estao bem mapeadas e isso eh um modelo cientifico - q. pode ser testado
>estimulando-se diretamente uma dada area e captando no sujeito as
>sensacoes referentes: isso jah foi feito... qdo se associa a depressao aa
>falta de um neurotransmissor em uma regiao do cerebro eh tbm um modelo -
>tto q. se trata quimicamente alguns casos de depressao... qdo se liga o
>sistema limbico ao sistema imune e nota-se a influencia do estado
>emocional nas defesas do organismo tbm eh um modelo (daih de muitos
>deprimidos serem mais suscetiveis aa doencas infecciosas e daih de ser
>importante o apoio psicologico aos portadores de hiv) - mas nada a ver com
>neurolinguistica e outros tipos de auto-ajuda... alzheimer, parkinson,
>hiperatividade, homossexualismo: sao alguns casos em q. as bases
>biologicas estao comecando a ficar mais claras (qdo digo biologica nao eh
>apenas em relacao da acao direta dos produtos dos genes, mas tbm dos modos
>como sao processadas as informacoes do ambiente por um mecanismo
>biologico - o cerebro)...

Bem, quando se fala de grandes areas,seria uma relacao analoga a orgaos que
existem no cerebro? Porque nesse caso estariamos falando de anatomia. Os
modelos (Em escalas diversas. Tenho que usar outra palavra, esta ja´esta
batida :o)) a que me refiro estariam mais ligados por exemplo, ao modo como os
neuronios interagem entre si e essas areas cerebrais.

Compreender o relacionamento dos orgaos do corpo humano, por exemplo, nao nos
ajuda muito a entender a bioquimica.

>
>qto ao site tem a revista 'mente e ciencia':
>
>http://www.epub.org.br/cm/

Beleza. Acho que ja´ tinham me passado esse link, mas nao tinha explorado ele
ainda. E por falar em neurologia, aquela doutora Silvia e´ uma coisa de
louco, hem? :o)


>> biologica para elas. Seria, talvez, muito diferente tentar reproduzir uma
>> psicologia classica do tipo Id, Ego e Superego, conforme teorizada por
Freud.
>
>bem, se o id, ego e superego nao forem tradutiveis para uma linguagem mais
>objetiva entao chute q. serao descartados - posto q. nao seriam um modelo
>cientifico... mas por exemplo a questao da consciencia, inconsciencia e
>ateh a subconsciencia parecem q. estao ficando mais consistentes... jah o
>inconsciente coletivo de jung a menos q. se adapte a algo mais no estilo
>instintivo ou inato (ou algo proximo aas ideias de memes de
>dawkins - q. tbm encotram criticas fortes entre cientistas) estarah um
>tto qto condenado...

Concordo. Mas vejo ai´ nao uma questao de objetividade, mas de adequacao a um
metodo particular socialmente aceito. Ha´ um certo jogo mental quando se
discute metodo cientifico, que consiste em apelar sempre para a
transitoriedade das teorias quando se necessita apelar a um argumento de
defesa. Pessoalmente considero essa visao muito parecida `a que utiliza a
vontade dos deuses para a explicacao do mundo, ou como qualquer argumento que
dependa de inlfuencias externas, `as quais nao se pode manipular (Nao que isso
seja "mais correto" ou menos). Poderiamos, nesse, caso entao, dizer que ate´ o
presente momento nao se descobriu nenhum metodo mais adequado `a compreensao
do Real. Resta saber se e´ possivel ter uma visao objetiva a esse respeito, ou
se e´ possivel ter uma "visao objetiva da objetividade".

>
>sei, mas vc falava em colegas q nao concordariam com o avanco das
>neurociencias sobre a psicologia - dos q. conheco apresentam essas
>caracteristicas, reconhecidas pelos proprios... nao estou dizendo q. todos
>os q. pensam assim *devam* ser parecidos, apenas os exemplos q. eu
>conheco... seu caso, por exemplo, eh evidentemente diferente...

Talvez vc tenha sido influenciado pelo fato de eu ser assumidamente um
nao-cetico. Porem o que expressei nao se baseia tanto em minhas conviccoes,
mas em amigos, especialmente da area de Biologia, que, sendo ceticos, se
mantem conscientes das limitacoes linguisticas e conceituais dos chamados
modelos cientificos. O traco comum que observo e´ exatamente se dedicarem `a
area de Filosofia da Ciencia e historia da Ciencia, e nao fe´ espiritual.
Desse modo, trata-se que um problema de pontos de vista.

Tivemos um monte de mensagens interessantes nos ultimos dias. Tentarei
escrever novamente hj. Se nao for possivel, ate´a proxima.

Abracos

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: re: Previsoes [sub off-topic]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 12:11

> -opa, essa eu não conhecia - elementos transurânicos são os elementos
> mais pesados que o urânio, né? O que implicaria a ilha de estabilidade?

sinceramente nao sei, mas correm boatos de q. os fisicos acham q. depois
do elemento 126 (ou algo assim) os atomos se tornem estaveis... agora de
por q. dessa especulacao nao sei...

> pelo hidrogenio metalico estavel
>
> qual seria sua utilidade?

tbm ouvi um monte historias... uma q. seria um supercondutor perfeito,
outra q. seria um modo ideal de armazenamento de energia - pra combustao e
pra fusao... tbm nao sei se isso procede...

--------------porcao off-topic-------------

> to por fora mesmo. quem é essa? Filha da Joan Baez com o Ozzy Osborne?

definitivamente, nao... (eh ozzy *ozbourne*)... joan osborne eh
simplesmente a performance vocalica feminina mais espetacular q jah tive o
prazer de ouvir na minha vida: entre outras coisas eh a unica capaz de
simular orgasmo cantando (com a maior classe), uma jovem balzaca
branquela q. ousa cantar soul com alma negra e, se nao chega a ombrar
com ella fizgerald, bate-lah na altura do cotovelo... mas de fato ela
eh muito mais do q. isso... fazendo propaganda: escute 'early recordings'
('relish' tbm eh fenomenal).

-------------------

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/08/1999 12:34

> Ha´ outras questoes aqui. A primeira e´ que meu "suposto" significa que
> acredito existir um limite na possibilidade de traduzir fenomenos de escalas
> diferentes. E´ algo que nao e´ 100% claro para mim, podendo ser visto como uma
> especulacao/hipotese. Mas seria algo de natureza mais estrutural, nao
> simplesmente questao de facilidade.

vc estaria falando em propriedades emergentes?

> Particularmente destaco aqui os seres humanos, e o cerebro.

isso me lembra uma citacao: "se nosso cerebro fosse tao simples a ponto de
podermos entendej-lo, seriamos tao simples q nao o entenderiamos"... eh
espirituosa, mas acho q. nao necessariamente verdadeira... o q. ponho eh o
seguinte: se partimos do principio de q. eh inviavel, entao simplesmente
nao sairemso do lugar...

> Bem, quando se fala de grandes areas,seria uma relacao analoga a orgaos que
> existem no cerebro? Porque nesse caso estariamos falando de anatomia. Os

nao apenas os orgaos e subsistemas, mas regioes anatomicas com
funcionamento semelhante... claro q. isso apenas nao basta, mas eh o
inicio para estudos mais aprofundados... se sabemos q. certos locais
funcionam de modo semelhante ou diferente entao podemos buscar semelhancas
e diferencas - em termos de sinapses, de atividade bioquimica, etc...

> do Real. Resta saber se e´ possivel ter uma visao objetiva a esse respeito, ou
> se e´ possivel ter uma "visao objetiva da objetividade".

acho q. aqui eh em funcao de se achar q. estaremos construindo castelos
sobre o ar... nao se deve esperar um efeito domino em *todo* o conjunto do
conhecimento cientifico se uma das areas se revelar essencialmente
errada, ainda q. tudo esteja interrelacionado: explico... o subjetivismo
das observacoes sao contrabalancadas pela independencia das observacoes -
daih de eu dizer q. a menos q. se assuma q. o mundo esteja a nos pregar
uma peca, nao ha' q. se preocupar muito com isso... basta seguir alguns
cuidados basicos - entao nao eh o caso de q. *toda* a ciencia seja
construida linearmente a partir de uma suposicao q. pode estar errada, mas
ela eh contruida a partir de uma rede de suposicoes q. podem estar erradas
cada qual, mas aa medida em q. elas se encaixam suspeitamos q. nao devam
estar tao erradas assim... uma *analogia* possivel eh de um tunel sendo
escavado a partir das duas extremidades... elas soh vao se encontrar se
ambos os lados nao estiverem muito errados - se um deles pelo menos se
deviar muito provavelmente irao se desencontrar...

> mantem conscientes das limitacoes linguisticas e conceituais dos chamados
> modelos cientificos. O traco comum que observo e´ exatamente se dedicarem `a

certamente esse eh um ponto q. deve ser sempre mantido em mente - qdo falo
em metodo cientifico eh certamente uma simplificacao: nao existe, a meu
ver, *o* metodo... mas uma serie de elementos *norteadores* da busca
cientifica (o popperismo eh um deles)... e ateh em funcao desses elementos
podemos perceber qdo estamos nos afastando demais da area cientifica,
ainda q. ela nao seja perfeitamente demarcada (talvez nem seja demarcavel
com precisao)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] re: Previsoes
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 16/08/1999 12:48

> jah eu estou esperando pela fusao fria

- esse acho que foi o maior trote da hist�ria da ci�ncia (fora o homem
de piltdown)

, pelo supercondutor aa temperatura
> ambiente, pelo motor a hidrogenio, pelo alcance da ilha de estabilidade
> dos elementos transuranicos,

-opa, essa eu n�o conhecia - elementos transur�nicos s�o os elementos
mais pesados que o ur�nio, n�? O que implicaria a ilha de estabilidade?

pelo hidrogenio metalico estavel

qual seria sua utilidade?

, pela versao
> estavel de windows, pela internet com velocidade real, pela terapia
> genetica e pelo show da joan osborne no brasil...

to por fora mesmo. quem � essa? Filha da Joan Baez com o Ozzy Osborne?

>


SUBJECT: [ciencialist] Falei besteira!
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 14:16






"bhol and" <bholand@hotmail.com> em 16/08/99 08:44:12

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] 4 forças fundamentais




Não sei de onde tirei isso!! Deve ser a pressa com que escrevi. Realmente Capra
não ganhou o Nobel, mas é "somente" um físico que trabalhou na competitiva área
da física das partículas.

Sorry

Alvaro

.
Vocês disseram também que F. Capra, o escritor de "O Tao da Física", entre
outros livros, teria sido agraciado com o prêmio Nobel; mas procurei na
lista de ganhadores (a minha vai até 1.992) e não encontrei Capra na
relação. Então quando ele ganhou? Foi depois de 92?

Leandro.


______________________________________________________

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dragao Vermelho - Explicacao
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 15:29

Car�ssimo Alessandro,

Acho que todos que leram "O Mundo Assombrado Pelos Dem�nios" entenderam sua
brincadeira, mas lembre-se que os participantes desta lista s�o muito diferentes
entre si. Forma��es diferentes, idades diferentes, interesses diferentes, etc.
Algumas vezes acho incr�vel que isso d� certo.

Acho que voc� n�o deve levar muito a s�rio a sugest�o de que voc� procure ajuda
psiqui�trica. Quando tais sugest�es foram feitas publicamente, n�o passaram de
brincadeira. J� as que foram feitas em particular ..., bem, quem precisa de
ajuda s�o eles.

Concordo com o que voc� diz sobre a Ci�ncia, e sempre suspeitei que uma das
raz�es que atraem tantas pessoas para o misticismo � que a Ci�ncia � dif�cil
demais, complexa demais e � uma ju�za muito rigorosa. N�o basta querer e
acreditar. N�o basta ter f�. � necess�rio que tudo passe pelo fio da espada do
m�todo experimental, e muitas pessoas simplesmente n�o querem saber as
respostas.

Abra�os,

Alvaro






"Alessandro V.R." <ale_vr@usa.net> em 16/08/99 11:36:50

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Dragao Vermelho - Explicacao






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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dragao Vermelho - Verissimo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 16:22

Eu também fiquei chocado com as reações. Talvez se eu não conhecesse de antemão a comparação de Sagan eu até
ficasse na dúvida sobre de que lado você estava. Mas receber declarações de apoio (eu também vejo), e
perguntas de métodos para ver as mesmas coisas me deixou estarrecido. Me dá vontade de funsdar mais umas dez
skeptical associations. Eu confesso que estou com medo, cada vez mais. Um dia desses podem me arrancar da cama
porque eu sou um infiel.
Enfim, leiam o fantástico Veríssimo e vejam se vocês não concordam pelo menos com o fim do texto...



Verissimo


12/8/99 – Um mundo acabou

O fato de o mundo não Ter acabado ontem não desanima nenhum crente em nenhuma teoria milenarista, ou qualquer
seita apocalíptica, messiânica ou só doida. As profecias de Nostradamus são suficientemente crípticas para
serem reinterpretadas à vontade – quando ele as fez o calendário era outro, etc. -, mas não há notícia de um
único profeta, mago, vidente, cartomante, lançador de búzios e leitor de mão ou entranha de passarinho que
tenha se desmoralizado com predições erradas, mesmo sem o álibi pronto do Nostradamus. As pessoas querem
acreditar, o fato de sua crença falhar é secundário. E um acerto anula cem vexames. O cara que predisse a
morte de dois papas num ano se consagrou pelo resto da vida, mesmo que nunca mais acertasse nada, nem no
bingo. Não se pode pedir que a lógica derrote convicções ilógicas, pois se as pessoas respeitassem a lógica
não teriam as convicções. G. K. Chesterton disse que quem deixa de acreditar em Deus não passa a acreditar em
nada, passa a acreditar em qualquer coisa. O Deus ultracatólico de Chesterton era o Deus cristão, mas pode ser
o pseudônimo de qualquer sistema de crenças descartadas, dessas que ficaram entulhando o século 20. As
religiões oficiais estão sendo abandonadas por outros mistérios, mas ideologias perfeitamente lógicas também
cederam ao irracional, e as pessoas chegam ao fim do século acreditando em coisas inacreditáveis. Quem deixou
de acreditar no Estado não passou a acreditar num mundo só, passou a acreditar na tribo, na raça, ou no
salvador mais próximo. Na China comunista, 50 anos de pensamento coletivo e pregação materialista não estão
sendo ameaçados pela livre empresa e as tentações do mundo americano, estão sendo ameaçados pela seita Falun
Gong, cujo líder, Li Honghzi, que mora nos Estados Unidos, já convenceu milhões de adeptos chineses de que só
sua mistura de exercícios e misticismo os livrará do final do mundo. A Falun Gong diz que a salvação vem de um
centro de energia na barriga do Li, mas que qualquer um pode desenvolver, sabendo respirar.
Não faça pouco de quem acredita em cada coisa. Eles estavam certos. O mundo que começou a acabar ontem é o
nosso – você, eu e mais uns 13. O deles está começando.




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: criacionismo...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 16:57

> ali no uol.religião para você ver. Aliás, houve um congresso nacional de
> criacionismo aqui em S Paulo no início do ano.
> Sim, arrepiai-vos.
> É por essas e outras que eu estou nessa luta contra pseudociencias,
> participando da SBCR, etc.

vcs nao viram nada... teve o congresso de transcomunicacao instrumental
aqui no brasil... e a serie de reportagens exibida no jornal da band -
sim, no mesmo programa q. mostrou os filmes sovieticos com mais uma
autopsia de alienigena... e tem um fisico da usp de sao carlos metido
nessa historia de tci... te cuida miltao!!!

continuo a desafiar esse pessoal a me mostrar q. a realidade eh
exclusivamente subjetiva pulando da janela do meu quarto no decimo segundo
andar...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Evolucao X criacionismo
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 20:01


Achei uma pagina sobre este tema. Nao tive tempo de ver se eh boa, mas
fornece varios links para o tema.

http://suhep.phy.syr.edu/courses/modules/ORIGINS/origins.html


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] Ciencias Moleculares
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/08/1999 21:27

          Alguem sabe alguma coisa do curso de ciecias moleculares que tem na USP?
Gostaria de mais informacoes sobre ele.
 
 
 
Diogo

SUBJECT: [ciencialist] Re: Evolucao X criacionismo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 23:35


A mais completa é a talk.origins (talkorigins.org), e tem tb a No answers in Genesis.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: criacionismo...
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/08/1999 23:37

Vc sabe me dizer quem é?

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> ....... e tem um fisico da usp de sao carlos metido
> nessa historia de tci... te cuida miltao!!!
>
> continuo a desafiar esse pessoal a me mostrar q. a realidade eh
> exclusivamente subjetiva pulando da janela do meu quarto no decimo segundo
> andar...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Fw: [icq-amigos] "Hist�ria, ci�ncia e curiosidades sobre os eclipses"
FROM: "Neville Martins" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/08/1999 02:32

Oi pessoal,
Já que o mundo sobreviveu ao ultimo eclipse (será mesmo ?) aqui vai algumas
curiosidades que achei em outra lista sobre os eclipses.
Abraços
neville
____________________________________

O primeiro registro de um eclipse total do Sol é da Mesopotâmia, e data do
ano 1375 a.C.

Baseado em conhecimentos adquiridos no Egito, o astrônomo grego Ptolomeu
formulou ao redor de 157 a.C. um complexo esquema de cálculos para prever a
ocorrência de eclipses de Sol e de Lua.

Bem antes da existência dos modernos relógios atômicos, os antigos
astrônomos - baseados no registro de ocorrência de eclipses - conseguiram
detectar que, a cada século, o tempo de rotação da Terra diminui em 0,001
segundo.

A duração máxima de um eclipse total é de 7,5 minutos.

Um eclipse solar total não é perceptível até que mais de 90% do Sol esteja
encoberto pela Lua. Quando o Sol é 99% encoberto, a luminosidade ainda é a
de um crepúsculo corriqueiro.

A sombra de um eclipse se desloca à velocidade aproximada de 1.600 Km/h
quando no equador e a mais de 7.500 Km/h próximos aos circulos polares.

O número máximo de eclipses solares (parciais ou totais) durante um ano é
cinco.

Acontecem pelo menos dois eclipses de Sol por ano em algum lugar da Terra.

Apenas os eclipses solares parciais podem ser observados dos Pólos.

Eclipses totais de Sol acontecem numa média de um a cada ano e meio.

Um número praticamente idêntico de eclipses Solares totais e parciais
acontecem em um período de 18 anos e 11 dias (ou a cada 6.583,32 dias), num
ciclo chamado "Ciclo de Saros". A cada Ciclo de Saros, os eclipses se
repetem a uma distância de 1/3 do perímetro da Terra, e após 3 ciclos (54
anos e 33 dias), um eclipse acontece novamente numa mesma localidade.

Todo eclipse começa pela manhã, em algum ponto do planeta, e termina num
pôr-do-sol, no extremo oposto a esse ponto inicial.

Durante um eclipse total do Sol, aves e outros animais da região se
preparam
para dormir ou agem de maneira confusa quando o eclipse atinge a
totalidade.

Durante a totalidade de um eclipse solar, a temperatura pode chegar a baixar
até 20°C.

Um eclipse ocorrido em 1919 foi utilizado para confirmar a teoria da
Relatividade de Einstein.

Uma lenda chinesa diz que o eclipse ocorre porque um enorme dragão devora o
Sol.

Para os egípcios, o malfeitor seria a serpente Apófis, inimiga de Ra, o
deus-sol. Às vezes, Apófis coloca-se no caminho de Ra para promover o
combate.

Os escandinavos acreditavam que dois enormes lobos, Sköll e Hati,
perseguiam o Sol e a Lua. O segundo, também chamado Managarm, o cão da Lua,
acaba devorando o astro noturno no final dos tempos.

Na Roma antiga, os habitantes tinham o costume de gritar em voz alta, a fim
de socorrer o Sol eclipsado, para chamar de volta o astro quase
desaparecido.

Segundo os esquimós, o eclipse ocorre quando seus dois mais importantes
deuses, Padli e Amarok (o Sol e a Lua) fazem amor.

As mais antigas observações conhecidas dos eclipses do Sol e da Lua foram
feitas no Oriente Médio e no Extremo Oriente. No século 3, o escritor grego
Diógenes relatou que os astrônomos dos faraós já haviam registrado 373
eclipses do Sol e 832 eclipses da Lua.
_________________________________



SUBJECT: [ciencialist] USP - Criacionismo
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/08/1999 11:06

Fisico da USP, metido a Criacionismo?

Eu sei quem eh. Soh pode ser ele. Hannes Fischer. Velho amigo meu. Um
alemaozao de (literalmente) 2 metros de altura, com uns 24 anos.

Gosto muito dele, mas nao da pra conversar. "Eh Adao e Eva e acabou" !

email, para quem quiser conversar com ele : hannes@if.usp.br

-------------------------------------------------------


----------------------"Nco ha nada de magico no fentmeno,
------------------------------por mais belo que ele seja"
---------------------------------------------(Carl Sagan)

Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr



SUBJECT: [ciencialist] Re: USP - Criacionismo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/08/1999 11:12

alessandro e pessoal,

talvez eu tenha me enganado... era fisico sim e de sao carlos, mas pelas
informacoes de milton nao deve ser da usp... talvez da ufscar... *se* a
reportagem estiver correta na identificacao (vai saber... com ttos
picarets por aih - o Rubens Faria nao era um engenheiro q. nunca se
formou?)

em tempo - tbm ele nao se dizia criacionista (de repente ateh seja), mas
um estudioso da TCI (transcomunicacao instrumental... nome pomposo pra
uma enganacao braba)

mas de qq forma na usp tem cada figura...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] o paradoxo da geladeira...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/08/1999 11:31

nao sei se mentes mais criativas jah se sairam com essa:

mais um paradoxo criado pela relatividade, agora com graves consequencias
praticas em nossas vidas - e nao simples duvidas sobre que irmao eh mais
velho q. qual, ateh porq. nao eh tao jah q. astronautas gemeos serao
lancados ao espaco em escala relativistica...

pois bem, sabemos q. qto maior a velocidade de um corpo em relacao a um
referencial, maior a dilatacao temporal desse corpo em relacao ao mesmo
referencial... sabemos q. a energia cinetica estah de acordo com a teoria
relativistica - um objeto aquecido tem mais massa q. um com menor
temperatura, em funcao da movimentacao das particulas...

isso significa q. num objeto resfriado, em q. as particulas estao em
menores velocidades nao apenas a massa eh menor, como ocorre uma contracao
do tempo... isso faz com q. o produto tenha uma taxa maior de
desintegracao entropica (apodrece mais rapidamente em jargao tecnico)...
ou seja eh pura lenda botar alimentos no refrigerador na esperanca de q.
ele seja melhor preservado... no freezer entao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Fosseis
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/08/1999 11:35

Ja que estao falando sobre Criacionismo, vou aproveitar para matar uma duvida
antiga.

Os partidarios dessa teoria dizem que o Universo tem 6.000 anos. Isso mesmo,
SEIS MIL anos. Chegaram a essa conclusao por meio de datacoes biblicas. Dizem
ainda que "as medicoes de idade feitas em fosseis com material radioativo nao
sao confiaveis".

E ai? Confere?



----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr


SUBJECT: [ciencialist] Re: Fosseis
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/08/1999 11:58

alessandro,

> ainda que "as medicoes de idade feitas em fosseis com material radioativo nao
> sao confiaveis".

obviamente q. nao tem cabimento a afirmacao... na verdade nao se datam os
fosseis (somente em casos expeccionais ou nos muito jovens qdo se pode
usar a tecnica da datacao pelo carbono 12), mas os estratos em q. se
encontram o fossil: nao a rocha sedimentar - jah q. ela eh composta de
fragmentos mais velhos q. ela mesma, mas rochas igneas formadas pelo magma
penetrado no leito - sabe-se assim q. as camadas acima dessas rochas sao
mais novas... (na verdade existe uma tecnica pra datar diretamente a rocha
sedimentar, mas eh mais complicado)


---------------------- datando-se A e B (igneas) atraves do
---------------------- decaimento radioativo de alguns de
\ \ A seus elementos teriamos hipoteticamente:
-----------\ \-------- A = 2 bilhoes de anos (G.a); B = 5 G.a
------------\ \------- dessa forma sabemos q. as camadas acima
---/ /-------\ \------ de A tem menos de 2 G.a, as q. a contEm,
--/ /---------\ \----- pelo menos 2 G.a... as acima de B tem menos
B de 5 G.a, as q. a contem pelo menos 5 G.a
Neste exemplo, sabemos q. as q. contEm A, mas nao B terao entre 2 e
5 G.a...

A rocha mais velha q. foi datada na Terra tinha 3,8 G.a... eh bem mais
nova q. a idade estimada do planeta... isso eh normal, jah q. devido aa
dinamica tectonica as rochas mais velhas devem ter jah submergido sob a
crosta e se desfeito... a idade da Terra eh estimada pela datacao de
rochas lunares e dos meteoritos q. devem ter se formado mais ou menos na
mesma epoca...

Mas caberia a pergunta: se a datacao eh tao indireta qual a confiabilidade
q. temos nela? É porq. valores muito proximos foram obtidos de modos
independentes - atraves de diferentes elementos radioativos, atraves de
diferentes amostras analisadas...

Já no século passado (ou mesmo retrasado se estou certo) os geólogos
notaram q. os processos de intemperizacao (desgaste das rochas), erosao
(transporte dos fragmentos), sedimentacao, compactacao e consolidacao eram
lentos demais pra serem compativeis com a idade calculada da Terra aa
partir da Bíblia- de 6 a 10 mil anos... (tem um caso engracado em q. um
bispo chegou a calcular nao apenas a idade, mas a data exata do
nascimento da Terra bem como a hora...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia
FROM: "Bidual Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/08/1999 18:55

Prezado Alvaro Augusto,

Permita-me discordar suas afirmações abaixo reproduzidas:

AAA:"A formulação mais correta é F=dp/dt, onde p = mv é o momentum linear,
ou quantidade de movimento. Assim, temos duas variáveis apenas, e não três
ou quatro."


Na medida que v = velocidade = espaço/tempo= e/t, então:

F=f(m,e,t), e se restabelece a Bidualidade, com quatro variáveis, como já
descrevi: F, m,e, t .

Vale esclarecer que a Bidualidade sempre aparecerá ao se considerar as
variáveis básicas. A velocidade é uma relação entre o espaço percorrido por
um corpo e o tempo gasto para percorre-lo. Desta forma, as variáveis básicas
são o espaço e o tempo (duas) e não a velocidade (uma). Desta forma reafirmo
tudo o que você contestou, e considero que este é mais um exemplo da TGBD.

Você não comentou os meus emails sobre " A TGBD e a forças eletromagnética e
da gravidade." e, também, " A TGBD e o Eletromagnetismo", no qual mostro que
as quatro equações de Faraday, e além de serem 4 e só 4, possuem cada uma
delas quatro variáveis?

Um grande abraço,

Claudio Abreu

-----Mensagem original-----
De: alvaug@mail.copel.br <alvaug@mail.copel.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 16 de Agosto de 1999 12:30
Assunto: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia


Resta lembrar que a formulação mais correta da segunda lei de Newton não é
F=ma.
Isso é muito simplista, não leva em conta sistemas de massa variável no
tempo e
não tem uma contraparte relativista direta. A formulação mais correta é
F=dp/dt,
onde p = mv é o momentum linear, ou quantidade de movimento. Assim, temos
duas
variáveis apenas, e não três ou quatro. Em física deve-se procurar sempre a
formulação mais simples e mais compacta.

É isso aí.

Alvaro






Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> em 16/08/99 10:24:08

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia




claudio,

> Vocês vão achar que é coincidência, mas eu acredito que não. Reparem como
é
muito comum as equações e relações terem sempre 4 variáveis. Vou dar mais
dois
exemplos:

nao eh coincidencia, jah q. vc desdobrou as variaveis para q. ficassem
exatamente quatro... (vc pode fazer 't' e 'e' se equvalerem de modo a ter
apenas tres, por exemplo...)

de qq forma note q. a sua ideia de uma simetria dois a dois nao eh
exatamente uma novidade - a teoria (platonica? ou aristotelica? ou
de nenhum deles?) dos quatro elementos parte bem daih:
terra, agua, ar e fogo podendo ser agrupados dois a dois de acordo com as
caracteristicas de cada um: terra-fogo (quente), ar-agua (frio);
terra-agua (pesado), ar-fogo (leve)...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] BTA Home Page - Atualizacao
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <urania.br@listbot.com>, <ciencialist@egroups.com>, <ovtb@onelist.com>
DATE: 17/08/1999 18:55

BTA Home Page - http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
====================================================

Praia Grande, 16 de Agosto de 1999 - Ano 01 - Nº 03
====================================================
ATUALIZACAO DA SEGUNDA QUINZENA DE AGOSTO
====================================================
ASTRONOMIA <<<<<<<<<<

>>> NOTICIAS: Agora com 2 novas secoes!

>>> Noticias "A": Novo censo dos asteroides potencialmente perigosos;
Chandra: pronto para entrar em operacao; O ultimo eclipse do milenio;
Tempestade em Marte; Deep Space 1 e seus voos; Notícias das Pioneers 10 e
11; Novo tipo de Buraco Negro; O fim do Lunar Prospector; Deep Space 1;
Noticias do Columbia; Novos Telescopios Espaciais; Urano: o campeao em
satelites naturais; Novo recorde de rotacao no Sistema Solar; Observando
Estrelas Variaveis; e, Planeta Extra Solar Com Orbita Semelhante ao da
Terra.


>>>Noticias "B": Noticias de Titan; Telescopio Espacial Hubble fotografa
colisão de galaxias; Nova escala para a classificação de asteroides; Novas
informacoes sobre Pulsares; Marcio Mendes quase repete sua facanha;
Monitorando o ceu com a REA/BRASIL; Aproximação de Marte em 99; Etano
solido eh encontrado em Plutao; Observatorio Chandra e o Onibus Espacial
Columbia.

-------------------------- --------------------------
Agora as NOTICIAS de BTA Home Page, serao atualizadas quinzenalmente,
para que o leitor nao fique desatualizado por muito tempo.
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Para continuar recebendo as atualizacoes por e-mail, envie um e-mail para
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---------------

Envie seus comentarios, criticas e sugestoes, que serao sempre bem
recebidos. Participe!

Conto com a sua visita!

Abracos!

Atenciosamente,
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Bruno Tássio de Almeida
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ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia
FROM: "Bidual Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/08/1999 19:08

Prezado Roberto Takata,

Seu email com os mês comentários, precedidos por CBAS:

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 16 de Agosto de 1999 11:52
Assunto: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia


>claudio (do email anterior)
> Vocês vão achar que é coincidência, mas eu acredito que não. Reÿ
>parem como é muito comum as equações e relações terem sempre 4 vaÿ
>riáveis. Vou dar mais dois exemplos:

RMT: nao eh coincidencia, jah q. vc desdobrou as variaveis para q. ficassem
exatamente quatro... (vc pode fazer 't' e 'e' se equvalerem de modo a ter
apenas tres, por exemplo...)


CBAS: favor ler o email que encaminhei para o Alvaro Augusto. A bidualidade
nas equações sempre se referirá às variaveis básicas. Não evejo nenhum
sentido em fazer "t" e "e" se equivalerem. Eles pela TGBD são o Quarto Uno
e o Terno do Espaço-Tempo. Você só pode fazer a sua equivalência dentro de
uma visâo puramente matemática, e fora da Realidade, pois afinal, tempo é
tempo e espaço é espaço.


RMT: de qq forma note q. a sua ideia de uma simetria dois a dois nao eh
exatamente uma novidade - a teoria (platonica? ou aristotelica? ou
de nenhum deles?) dos quatro elementos parte bem daih:
terra, agua, ar e fogo podendo ser agrupados dois a dois de acordo com as
caracteristicas de cada um: terra-fogo (quente), ar-agua (frio);
terra-agua (pesado), ar-fogo (leve)...

[]s,

roberto takata

CBAS: Nunca falei que a TGBD é uma novidade. Ela pode até ser considerada
uma forma nova de mostrar cois velhas. E já vimos aqui no Ciencialist e no
acropolis varios casos de visões semelhantes no passado. O que realmente
interessa é se a TGBD é verdadeira ou não...


Um grande abraço

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SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/08/1999 20:29

> CBAS: favor ler o email que encaminhei para o Alvaro Augusto. A bidualidade
> nas equações sempre se referirá às variaveis básicas. Não evejo nenhum
> sentido em fazer "t" e "e" se equivalerem. Eles pela TGBD são o Quarto Uno
> e o Terno do Espaço-Tempo. Você só pode fazer a sua equivalência dentro de
> uma visâo puramente matemática, e fora da Realidade, pois afinal, tempo é
> tempo e espaço é espaço.

ups! aqui vai entao se estabelecer um raciocinio circular: 't' e 'e' nao
devem ser equivalentes por definicao na tgbd e usa exatamente a
nao-equivalencia (perdoes pelo americanismo) para um formulacao suporte da
tgbd... relativisticamente, por exemplo, tempo e espaco sao
equivalentes...

> interessa é se a TGBD é verdadeira ou não...

de fato, mas nao estou certo sobre a falseabilidade da tgbd...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia - Multiplas Dimensoes
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/08/1999 12:28

 

Bidual Claudio Abreu wrote:

 
Prezado Alvaro Augusto,

Permita-me discordar suas afirmações abaixo reproduzidas:

AAA:"A formulação mais correta é F=dp/dt, onde p = mv é o momentum linear,
ou quantidade de movimento. Assim, temos duas variáveis apenas, e não três
ou quatro."


Na medida que v = velocidade = espaço/tempo= e/t, então:

F=f(m,e,t), e se restabelece a Bidualidade, com quatro variáveis, como já
descrevi: F, m,e, t .
A Mecanica Classica continuou a evoluir pos Newton.
Hamilton e Lagrange melhoraram a teoria newtoniana do ponto de vista formal e concederam um poder matematico inimaginavel por Newton.  Foram eles que introduziram de forma definitiva as infinitas dimensoes (graus de liberdade) na Mecanica e abriram as portas matematicas para todas as teorias da Fisica Moderna.
Para Hamilton, o movimento se da pela trajetoria no espaco de fase (conjunto de coordenadas que relaciona uma variavel da posicao e sua primeira derivada em relacao ao tempo) que minimiza a Acao.
Acao = integral no espaco de fase da posicao em funcao da derivada desta variavel.
O caminho de integracao define o movimento ja que somente o caminho minimo eh tomado.  Os vinculos do sistema aparecem como cindicoes de contorno na integracao.
Hamilton chega a elegantes DUAS equacoes (para nosso desespero) de TRÊS variaveis (ufa...).  que relacionam a Hamiltoniana (H), que tem a ver com a energia do sistema, a coordenada generalizada q, multidimensional, e p, a derivada de q em relacao ao tempo.
Lagrange encontra apenas uma equacao com três variaveis a Lagrangeana (L), que tem a ver com a energia do sistema mas é calculada de forma diferente da hamiltoniana, as coordenadas q, multidimensional, e qponto, derivadas de q em relacao ao tempo.Como toda obra cientifica que se propoe a substituir uma outra ja aceita, Hamilton e Lagrange reproduziram os resultados de Newton e generalizaram a teoria de tal forma a permitir o avanco da Termodinamica em bases de Mecanica Estatistica e o nascimento da Mecanica Quantica.

A forma geral das expressoes da lagrangena ou da hamiltoniana sao do tipo H(q1,q2,...,qn,p1,p2,...,pn,t).  Cade dualidade? Esta entre cada par qi-pi e no par H-t?  Se for tomemos uma situação de movimento em uma superficie, teremos os duais p1- q1, p2-q2 e H-t.  O H-t ficou sozinho.  Se for movimento em um espaco tridimensional, por exemplo três molas acopladas (podem até estar na mesma linha, o senso comum diria "unidimensional", mas trata-se de três variaveis generalizadas) tem-se p1-q1, p2-q2, p3-q3 e H-t.  O par H-t é dual de qual dos pares pi-qi? Tem algum par qi-pi privilegiado ou renegado de tal feita estar "sozinho" ou ser dual do H-t?
 


SUBJECT: [ciencialist] TGBD, Mec�nica Cl�ssica
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 18/08/1999 16:34

> >
> A Mecanica Classica continuou a evoluir pos Newton.
> Hamilton e Lagrange melhoraram a teoria newtoniana do ponto de vista
> formal e concederam um poder matematico inimaginavel por Newton.

Realmente, a mec�nica cl�ssica evoluiu muito � ainda � uma disciplina muito interessante em si mesma, e n�o apenas como uma "ponte" para a f�sica moderna...

N�o aguento mais ouvir falar da TGBD (com todo respeito)

Uma quest�o: quem teria sido o maior f�sico do s�c XVIII?

Os outros s�culos parecem mais f�ceis: o XVI foi de Galileu, o de XVII > de Newton, o XIX de Maxwell, o XX de Einstein. E o s�c. XVIII? Na minha o> pini�o fica entre Laplace e Lagrange... mas n�o conhe�o a fundo a his> t�ria da f�sica para decidir...


[]'s

Andr� RDB





SUBJECT: [ciencialist] Re: CAOS - aplicacoes
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/08/1999 17:46

-----Mensagem Original-----
De: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 18 de Agosto de 1999 18:55
Assunto: [ciencialist] CAOS - aplicacoes


> Li que o Caos revolucionou a Ciencia, depois da Relatividade e da Mecanica
> Quantica. Que o Caos eh isso, eh aquilo, bla, bla, bla. Que tem aplicacoes
na
> Economia, Ecologia, Fisica, PSICOLOGIA, bla, bla, bla.
>
> Mas o merda do autor nao disse, em nenhuma pagina, QUE aplicacoes sao
essas.
>
> Alguem ai conhece uma que seja?

A única que me ocorre eu ouvi outro dia, numa roda de amigos: O fim do mundo
só não aconteceu na data prevista porque um garoto do Caribe,
inadvertidamente, caçou a borboleta que, com o bater das asas, iria
desencadear o processo. :-)) A Sociedade "Nostradamus Amicci" está pensando
em processar o pai do garoto.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] CAOS - aplicacoes
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/08/1999 18:55

Li que o Caos revolucionou a Ciencia, depois da Relatividade e da Mecanica
Quantica. Que o Caos eh isso, eh aquilo, bla, bla, bla. Que tem aplicacoes na
Economia, Ecologia, Fisica, PSICOLOGIA, bla, bla, bla.

Mas o merda do autor nao disse, em nenhuma pagina, QUE aplicacoes sao essas.

Alguem ai conhece uma que seja?

-------------------------------------------------------


----------------------"Nco ha nada de magico no fentmeno,
------------------------------por mais belo que ele seja"
---------------------------------------------(Carl Sagan)

Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] 4 forças fundamentais
FROM: "Bidual Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/08/1999 19:00

Prezado Leandro,

Seguem-se minhas considerações sobre o seu email abaixo, em negrito e
itálico, precedidas pelas minhas iniciais CBAS:

LEANDRO:
-----Mensagem original-----
De: bhol and <bholand@hotmail.com>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 16 de Agosto de 1999 16:37
Assunto: [ciencialist] 4 forças fundamentais


Noutro email de vocês que li, vocês disseram haver 4 forças fundamentais da
natureza: eletromagnética, fraca, forte e gravitacional. Mas e a unificação
de 2 dessas forças que teria sido feita por Steven Weinberg?


CBAS:
Quanto a Steven Weinberg, não posso confirmar. Mas com certeza Abdus Sallam
foi um dos que unificaram as forças eletromagnética e fraca na chamada força
eletrofraca, que pela TGBD seria o Dual Interno das quatro forças
fundamentais.

LEANDRO:
Weinderg teria unificado a interação eletromagnética com a fraca. Inclusive
isso ele foi agraciado com o prêmio Nobel de 1979, junto com mais 2 físicos
que, independentemente, teriam chegado aos mesmos resultados. Ele ganhou
também pela sua previsão de correntes neutras.


CBAS:
Acredito que o que você está chamando de correntes neutras esteja associado
à partícula Zo (que é de carga neutra) que junto com as chamadas W+ e W-
(que tem cargas positivas e negativas) são as partícculas de força que
transmitem a força fraca.

LEANDRO:
Então as 3 seriam:
eletrofraca, forte e gravitacional.
O que sabem à respeito? Hoje, surgiram novas descobertas contrárias à essa
unificação?


CBAS:
Acho que tal estrutura não muda nada pois a eletrofraca é a unificação da
força eletromagnética e força fraca, que somenete se observa em ambiente
especial dos aceleradores de partículas, e nâo no nosso mundo real. Pelo que
eu sei estão tentando unificar a eletrofraca com a força nuclear forte, no
que eles chamam de GUT, ou Teoria da Grande Unificação em inglês. Pela TGBD,
esta seria o Terno das quatro forças fundamentais. Mas acredito que, embora
já exista a teoria, ela ainda não foi comprovada experimentalmente. Por fim,
existe a Teoria das SuperCordas (TSC), que objetiva a unificação das quatro
forças (a GUT mais a gravidade), que formaria a Quadra, pela TGBD, como
etapa para ser atingido o Bidual. Ocorre que a TSC e a TGBD aparentemente
são incompatíveis, pois a primeira exige um Espaço-Tempo com onze dimensões
(10 de espaço e 1 de tempo), enquanto que a TGBD o define apenas com 4
dimensões (3 de espaço e 1 de tempo). Deste modo uma das duas teorias está
errada. Eu, logicamente, fico com a TGBD.

LEANDRO:
..
Vocês disseram também que F. Capra, o escritor de "O Tao da Física", entre
outros livros, teria sido agraciado com o prêmio Nobel; mas procurei na
lista de ganhadores (a minha vai até 1.992) e não encontrei Capra na
relação. Então quando ele ganhou? Foi depois de 92?

Leandro.


CBAS:
Concordo com você. Nunca ouvi falar ou li que Kapra´tenha ganho o Premio
Nobel.

Um grande abraço.

Claudio Abreu


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SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equacoes da Ciencia - Multiplas Dimensoes
FROM: "Bidual Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/08/1999 19:02

Prezado Rogério,
 
Seguem minhas observações sobre o seu email abaixo, em negrito e itálico, precedidas das minhas iniciais CBAS:
 
==========================================
 
-----Mensagem original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 18 de Agosto de 1999 12:13
Assunto: [ciencialist] Re: A TGBD e as Equações da Ciência - Múltiplas Dimensões

 

Bidual Claudio Abreu wrote:

 
Prezado Alvaro Augusto,

Permita-me discordar suas afirmações abaixo reproduzidas:

AAA:"A formulação mais correta é F=dp/dt, onde p = mv é o momentum linear,
ou quantidade de movimento. Assim, temos duas variáveis apenas, e não três
ou quatro."


Na medida que v = velocidade = espaço/tempo= e/t, então:

F=f(m,e,t), e se restabelece a Bidualidade, com quatro variáveis, como já
descrevi: F, m,e, t .
ROGERIO: A Mecânica Clássica continuou a evoluir pós Newton.
Hamilton e Lagrange melhoraram a teoria newtoniana do ponto de vista formal e concederam um poder matemático inimaginável por Newton.  Foram eles que introduziram de forma definitiva as infinitas Dimensões (graus de liberdade) na Mecânica e abriram as portas matemáticas para todas as teorias da Física Moderna.
ROGERIO:Para Hamilton, o movimento se da pela trajetória no espaço de fase (conjunto de coordenadas que relaciona uma variável da posição e sua primeira derivada em relação ao tempo) que minimiza a Ação.
Ação = integral no espaço de fase da posição em função da derivada desta variável.
 
CBAS: Até aqui está valendo a TGBD, pois para definição da posição (p) temos três coordenadas de espaço, ou p=( X,Y e Z), que é um Terno, em relação a um referencial de coordenadas, por exemplo (0,0,0). A quarta variável é p tempo (t), que entra na derivada dp/dt, que é Quarto Uno.. Conforme já escrevi antes, a TGBD aponta para um Terno formado pelo Dual Interno do Espaço, composto pelo plano X,Y, que seria perpendicular a direção da força de gravidade e pelo Dual Externo composto pelo eixo Z ( de mesma direção da força de gravidade) e o tempo (t), que é o Quarto Uno, que vem de fora.. Vejamos um exemplo claro para o Espaço, que é a planta de um edifício: o plano horizonte (que é perpendicular à força de gravidade) é definido pelas direções da largura (X) e da profundidade (Y) da base do edifício, e a direção da altura (Z) é a mesma direção da força de gravidade, e que na prática é mostrada pelo fio de prumo.
 
 
ROGÉRIO: O caminho de integração define o movimento já que somente o caminho mínimo eh tomado.  Os vínculos do sistema aparecem como condições de contorno na integração.
Hamilton chega a elegantes DUAS Equações (para nosso desespero) de TRÊS variáveis (ufa...).  que relacionam a Hamiltoniana (H), que tem a ver com a energia do sistema, a coordenada generalizada q, multidimensional, e p, a derivada de q em relação ao tempo.
 
CBAS: Infelizmente não conheço a teoria do Hamilton, e não entendi quais seriam as DUAS Equações de TRÊS variáveis.
Contudo, suponho que seja assim::
H=f(E,q,p) (primeira equação)
onde:
1) "E" é a energia do sistema;
2)  p=dq/dt (segunda equação), onde  q=(a coordenada generalizada multidimensional).
 
Repare que, assim, em 2) teríamos p=f(q,t).
Donde se pode concluir que:
H=f(E,q,t) 
E assim, a TGBD mais uma vez é obedecida, pois temos quatro variáveis formando um Bidual:
Dual Interno=(1. q <=> 2. t)
Dual Externo=[3.E <=> 4. H) 
Onde o Quarto é H.
 
ROGERIO: Lagrange encontra apenas uma equação com três variáveis a Lagrangeana (L), que tem a ver com a energia do sistema mas é calculada de forma diferente da hamiltoniana, as coordenadas q, multidimensional, e qponto, derivadas de q em relação ao tempo.
 
CBAS: Deixe-me ver se entendi:
L=f(E,q, qponto)
qponto=dq/dt= f(q,t).
Donde:
L=f(E,q,t)  
Ou, seja , numa forma análoga, a fórmula de Hamilton, que já vimos ser um Bidual.
 
ROGERIO: Como toda obra cientifica que se propõe a substituir uma outra já aceita, Hamilton e Lagrange reproduziram os resultados de Newton e generalizaram a teoria de tal forma a permitir o avanço da Termodinâmica em bases de Mecânica Estatística e o nascimento da Mecânica Quântica.
 
CBAS:
Quanto a Termodinâmica, lembro-me daquela equação dos Gazes:
 
PV/T=K onde,
 
1) P= pressão, ou seja Força por Superfície,
Ou P=f(F,X,Y), onde X e Y são duas coordenadas do plano perpendicular à Força F.
Mas, conforme demonstrei no email anterior, sabemos que
F=f(m,e,t), onde "e" é o espaço, definido por três dimensões X,Y e Z.
Daí  temos que
P=f(m,e,t) 
 
2) V=volume, ou espaço ocupado pelo gás.
Assim, V=f(e) onde "e" é o espaço ocupado, definido por um conjunto de pontos definidos por três dimensões X,Y e Z.
 
3) T= temperatura do gás, que é função da sua energia E térmica.
Assim, T=f(E).
Mas já demonstrei que pela formula de Einstein E=m(c^2) que
E=f(m,e,t)
 
4) K é uma constante
 
Desta forma pode-se ver que:
PV/T=f(m,e,t)
E que, portanto:
K=f(m,e,t), que é  mais um Bidual, o que comprova mais uma vez a veracidade da TGBD.
 
Quanto à Mecânica Quântica, diria que a sua equação fundamental que define a 'história de eventos" é um somatório de QUATRO componentes, como está descrito no livro "do Quark ao Jaguar" de Gell-Mann. Como estou no trabalho agora, e o livro está em minha casa, não poderei explicar mais este exemplo de veracidade da TGBD. Fico lhe devendo esta.
 

ROGERIO: A forma geral das expressões da lagrangena  ou da hamiltoniana são do tipo H(q1,q2,...,qn,p1,p2,...,pn,t).  Cadê dualidade? Esta entre cada par qi-pi e no par H-t? 

CBAS: Deixe-me ver se mais uma vez entendi, acreditando que você omitiu a energia E:
H=f(E, q1,q2...qn, p1,p2...pn, t),
Agrupando:
a)  q1,q2... qn em Q=f(q1,q2,...q3)
b)  p1,p2... pn em P=f(p1,p2,...p3)
Donde
H=f(E, Q, P, t)
Para um "p" genérico "i"  teríamos pi=d(qi)/dt.
Assim, cada par genérico par(qi,pi)=f(qi,t).
Donde podemos concluir que:
P=f(p1,p2,...p3)=f(Q, t) 
Assim, mais uma vez teríamos:
H=f(E, Q, t) que também é um Bidual, tal como nas expressões de Hamilton e Lagrange.

ROGÉRIO: Se for tomemos uma situação de movimento em uma superfície, teremos os duais p1- q1, p2-q2 e H-t.  O H-t ficou sozinho.  Se for movimento em um espaço tridimensional, por exemplo três molas acopladas (podem até estar na mesma linha, o senso comum diria "unidimensional", mas trata-se de três variáveis generalizadas) tem-se p1-q1, p2-q2, p3-q3 e H-t.  O par H-t é dual de qual dos pares pi-qi? Tem algum par qi-pi privilegiado ou renegado de tal feita estar "sozinho" ou ser dual do H-t?

CBAS:
Se você recorrer ao que demonstrei acima verá que:
H=f(E, Q, t), onde Q independe das dimensões consideradas para o espaço.
 
Aliás, me permito afirmar que pela TGBD, não faz sentido se considerar o Espaço fora das suas 3 (e só 3 dimensões) pois ele é um Terno, com  {Dual Interno=(1. X<=> 2. Z) <=> 3. Z} - com  X,Y sendo o plano perpendicular à gravidade, e Z na direção da gravidade-, e cujo Quarto Uno é o Tempo t, para que seja formado o Bidual, com o Dual Externo=[3. Z <=> 4. t). 
 
Desta forma, o seu exemplo de movimento numa superfície é apenas uma abstração da realidade, ou uma abstração matemática, pois se trata apenas um caso especial, onde a terceira coordenada do espaço não está sendo considerada, por ser uma função constante do tipo Z=f(x,y)=constante K. Da mesma forma, caso a TGBD se confirme como sendo verdadeira, se considerar mais do que 3 dimensões para o Espaço (tal como parecem sugerir as teorias de Hamilton e Lagrange, e a Teoria das Supercordas), seriam igualmente abstrações matemáticas, sem qualquer relação com a realidades. A matemática aceita tudo, Rogério, mas a realidade não.  
 
No mais um grande abraço.
 
Claudio Abreu 

SUBJECT: [ciencialist] Noticia: Buraco Negro
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <urania.br@listbot.com>, <ovtb@onelist.com>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/08/1999 20:24

. Cientistas flagram buraco negro engolindo astros

Astronomos americanos disseram ter conseguido as primeiras provas diretas
de um buraco negro tragando estrelas.

A existencia de buracos negros, ralos cosmicos capazes de atrair toda luz e
materia 'a sua volta, tem sido defendida por alguns dos mais importantes
cientistas do mundo, como o ingles Stephen Hawking, mas ate' agora
cientistas haviam obtido apenas sinais indiretos de sua existencia.

O novo estudo permitira' conhecer muito melhor processos fundamentais para
a formacao do Universo.

Os pesquisadores, da Nasa, disseram que a materia (seja de estrelas,
cometas ou qualquer outro tipo de astro) e' tragada 'a velocidade de dez
milhoes de quilometros por hora.

Acredita-se que os buracos negros sejam regioes do Cosmo extremamente
densas, com um campo gravitacional poderoso do qual nem a luz consegue
escapar.

Buracos negros gigantes podem ter massa equivalente 'a de um bilhao de
estrelas como o Sol comprimida numa area menor do que 'a do Sistema Solar.

O estudo sobre o buraco negro mereceu publicacao numa das mais importantes
revistas especializadas, a "Astrophysical Journal Letters".

Nele, uma equipe do Centro Espacial Goddard, da Nasa, disse ter observado
materia sendo tragada por um buraco negro no centro de uma galaxia a cem
milhoes de anos-luz da Terra (um ano-luz equivale a 9,5 trilhoes de
quilometros).

Os pesquisadores nao podem ver o buraco negro porque, como o nome indica,
ele e' preto e invisivel. Porem, observaram a materia sendo engolida.

Os cientistas observaram turbilhoes de gas superquente girando no centro da
galaxia NGC 3516. As imagens foram obtidas atraves da observacao de raios
X, fora do espectro da luz visivel.

- As imagens formadas por raios X sao impressionantes. Os jatos de gas
quente sao o ultimo sinal de um astro tragado - disse o chefe do estudo,
Paul Nandra.

Ele e seus colegas usaram um observatorio espacial, o satelite japones
"Asca".

- Ate' agora ninguem tinha visto um disco tao nitido de um buraco negro.
Literalmente vimos astros sendo engolidos - disse Richard Mushotzky, que
tambem participou do estudo da Nasa.
(O Globo, 17/8)
-----------------------------------------------------------------------
Bruno Tássio de Almeida
cosmo@praiagrande.com.br
http://www.praiagrande.com.br/bta/bta.html
ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
------------------------------------------------------------------------


SUBJECT: [ciencialist] Eleja o Fisico do Seculo
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/08/1999 01:02

 

ardb@zaz.com.br wrote:

 
Uma questão: quem teria sido o maior físico do séc XVIII?

Os outros séculos parecem mais fáceis: o XVI foi de Galileu, o de XVII > de Newton, o XIX de Maxwell, o XX de Einstein. E o séc. XVIII? Na minha o> pinião fica entre Laplace e Lagrange... mas não conheço a fundo a his> tória da física para decidir...
 
Nao sei se eh tao facil assim nem nos outros seculos.  O seculo XX nao terminou e Einstein foi muito bom, mas nao sei se foi o melhor, garanto que muita gente, aqui mesmo nesta lista deve ter outras preferencias para este seculo. (Dirac, Planck, Heisenberg, Feymann, Fermi, e mais uma "cambada"...).
Ja seria dificil ate decidir quem o foi fisico brasileiro deste seculo, olha que o Brasil fez bonito para um pais sem tradicao cientifica. (Mario Schemberg, Leite Lopes, Cesar Lattes, Newton Bernardes, Sergio Mascarenhas,...)

SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciencias Moleculares
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 11:37

diogo,

eles abrem inscricoes todos os anos (nos periodos de matriculas dos
calouros) para estudantes de graduacao em biologia, matematica, fisica e
quimica (nao sei se de outras unidades tbm podem)...

faz se uma prova para selecionar candidatos: a prova basicamente procura
avaliar a criatividade logica - aquelas pegadinhas e charadas como as q.
saem na superinteressante.

o curso ao q. consta compreende disciplinas como: calculo, fisica,
modelagem matematica... nao sei se ainda tem, mas costumavam receber os
alunos bolsas de estudo - equivalente aa de iniciacao aa pesquisa, de uma
fundacao privada, mas pra isso teria q. ser aprovado em todas as
disciplinas - se nao for bem sucedido tbm eh 'jubilado' do curso e deve
voltar para o curso de origem... ah! e depois q. se terminar o curso, tbm
tem o direito de regressar ao curso de origem (pode tbm pleitear uma vaga
em outro curso ligado aa ciencias moleculares).

eh um curso experimental ainda: logo o diploma nao tem valor legal - ao q.
eu saiba - soh tem validade dentro da propria usp...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pseudociências
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 12:42

Ola´ !! :o)

>
>vc estaria falando em propriedades emergentes?

O que sao exatamente, para vc, propriedades emergentes? Ja´ vi essa expressao
ser utilizada com pelo menos dois sentidos diferentes, embora no fundo, nao
fossem totalmente contraditorios. A que considero mais academica diz respeito
ao surgimento de propriedades que nao podem ser descritas adequadamente sem a
introducao de novas variaveis as quais nao estao presentes nos modelos "micro"
por assim dizer. Tem a ver. Particularmente, eu a veria mais como
consequencia.

>
>isso me lembra uma citacao: "se nosso cerebro fosse tao simples a ponto de
>podermos entendej-lo, seriamos tao simples q nao o entenderiamos"... eh
>espirituosa, mas acho q. nao necessariamente verdadeira... o q. ponho eh o
>seguinte: se partimos do principio de q. eh inviavel, entao simplesmente
>nao sairemso do lugar...

Hum, nao vejo tambem como principio aprioristico.
A questao nao e´ exatamente o entendimento, mas sim a forma como entendemos.
Em termos computacionais, e´ facil ver que o cerebro nao e´ capaz de conter
toda a informacao referente ao proprio cerebro. Mas ha´muita diferenca entre
encontrar principios e esmiucar detalhes.

>
>nao apenas os orgaos e subsistemas, mas regioes anatomicas com
>funcionamento semelhante... claro q. isso apenas nao basta, mas eh o
>inicio para estudos mais aprofundados... se sabemos q. certos locais
>funcionam de modo semelhante ou diferente entao podemos buscar semelhancas
>e diferencas - em termos de sinapses, de atividade bioquimica, etc...

Sim, foi por ai que pensei. Anatomia e´ uma coisa meio antipatica para mim,
pois nao considero disciplinas de classificacao bases solidas de teorias, por
serem demasiadamente arbitrarias. Claro que nao nego a necessidade delas, e
inclusive vejo-as como um otimo exemplo do que sao "modelos".

Desse modo, essas correlacoes que podem ser observadas nao esclarecem muito
porque a atividade dos neuronios cria uma mente como a nossa, ou seja, porque
funcionamos como funcionamos, embora seja possivel criar um mapa, e portanto,
um sistema que tente explicar a psique.

>
>acho q. aqui eh em funcao de se achar q. estaremos construindo castelos
>sobre o ar... nao se deve esperar um efeito domino em *todo* o conjunto do
>conhecimento cientifico se uma das areas se revelar essencialmente
>errada, ainda q. tudo esteja interrelacionado: explico... o subjetivismo
>das observacoes sao contrabalancadas pela independencia das observacoes -
>daih de eu dizer q. a menos q. se assuma q. o mundo esteja a nos pregar
>uma peca, nao ha' q. se preocupar muito com isso... basta seguir alguns
>cuidados basicos - entao nao eh o caso de q. *toda* a ciencia seja
>construida linearmente a partir de uma suposicao q. pode estar errada, mas
>ela eh contruida a partir de uma rede de suposicoes q. podem estar erradas
>cada qual, mas aa medida em q. elas se encaixam suspeitamos q. nao devam
>estar tao erradas assim... uma *analogia* possivel eh de um tunel sendo
>escavado a partir das duas extremidades... elas soh vao se encontrar se
>ambos os lados nao estiverem muito errados - se um deles pelo menos se
>deviar muito provavelmente irao se desencontrar...

Bom, tem muita metafisica nisso que vc falou, que ja´ indica uma concepcao
particular de como o mundo deve ser. Uma coisa e´ usar a corroboracao como
criterio de validade, outra e´ interpreta-lo em favor de uma visao realista
particular, como se esses sistemas que inventamos tivessem uma existencia
independente de nossa mente.

A concepcao aristotelica do movimento perpetuo pode ter influenciado para essa
visao de mundo que exige a "coerencia interna" da realidade. Por outro lado, o
carisma de pessoas como Einstein, Darwin (Ou Huxley), Feynman, bem como sua
importancia, pode ter feito com que suas ideias particulares se tornassem
orientacoes metodologicas. Por exemplo, a questao da elegancia foi
primeiramente levantada por Einstein, ate´ onde eu sei, talvez inspirado no
sentimento estetico dos matematicos.


Qualquer coerencia ou incoerencia que exista entre as partes que compoem a
Ciencia e´ antes uma projecao de nossas crencas e criterios pessoais, mais do
que uma evidencia.

Quando se estuda meteorologia, por exemplo, podemos criar um modelo que
representa o circuito atmosferico que possui resistencias eletricas, fios,
etc. Sabe-se tambem que qualquer circuito linear pode ser transformado em um
outro equivalente mais simples (Na verdade existem varios), mantendo seus
parametros basicos. Um transistor pode ser representado por diversos modelos.
A teoria dos sistemas e´ uma das formulacoes matematicas mais gerais que
existem, e equacoes com formas identicas sao recorrentes na Natureza. A
interpretacao delas, entretanto, e´ uma atividade de natureza completamente
diferente.


O fato de se admitir que a objetividade e´ materia de fe´, que e´ impossivel
de forma absoluta nao significa negar a utilidade dos modelos utilizados, no
sentido de realizarem previsoes corretas, nem a possibilidade de se criarem
outros cada vez mais precisos.

Observo inclusive que parece existir uma dicotomia muito frequente entre os
cientistas, especialmente fisicos, que diz respeito `a interpretacao das
teorias e a uma postura pragmatica em relacao a elas. Geralmente quando se
tornam abstratas a um ponto tal que desafiam uma interpretacao sensorial,
apela-se para sua capacidade de previsao em defesa das mesmas.

Claro que isso nao tem relacao com o fato da mente humana necessitar de um
sentimento de realidade para funcionar e pensar o mundo.

>certamente esse eh um ponto q. deve ser sempre mantido em mente - qdo falo
>em metodo cientifico eh certamente uma simplificacao: nao existe, a meu
>ver, *o* metodo... mas uma serie de elementos *norteadores* da busca
>cientifica (o popperismo eh um deles)... e ateh em funcao desses elementos
>podemos perceber qdo estamos nos afastando demais da area cientifica,
>ainda q. ela nao seja perfeitamente demarcada (talvez nem seja demarcavel
>com precisao)

Sim, e como estamos lidando com uma abstracao, como podermos ter certeza a
respeito do significado de seus resultados?? So´pela fe´ nela.

[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: contextualizacao
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: "Alessandro V.R." <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 13:00

Ola´ gente,

E´ impressao minha ou essa lista anda meio louca?? Nao recebi nenhuma mensagem
que pudesse ter servido de base para essa resposta abaixo, de nehum "Amorim",
e por outro lado, tenho recebido mensagens duplicadas.

[]´s

Ego

>===== Original Message From "Alessandro V.R." <ciencialist@egroups.com> =====
>Ora, entao temos um defensor da Religiao nesta lista. Ok, Amorim, a Religiao
>norteia nossos parametros eticos. Meu amigo, como vc pode contextualizar essa
>afirmacao com os seguintes fatos:
>
>A) Santa Inquisicao, Europa, Idade Media
>B) Guerra Santa Arabe, do seculo XIV ate os dias de hoje
>C) Vaticano proibe controle de natalidade em paises pobres
>D) A Biblia considera a ignorancia e fe cega como virtudes, e o ceticismo um
>pecado
>E) India vs. Paquistao
>F) Daguestao vs. Russia
>G) Servios vs. Croatas
>H) Irlanda do norte, catolicos vs. protestantes
>I) Fundamentalistas cristaos proibem o ensino de Evolucionismo nos EUA
>J) Igreja Universal do Reino de Deus
>K) O atual Dalai Lama trabalhava recebia salario da CIA para formentar a
>revolucao civil armada no Tibet
>E tantas outras...
>
>Amorim, em que mundo VC esta vivendo?
>

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SUBJECT: [ciencialist] Re: contextualizacao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/08/1999 13:12

alessandro,

essa discussao rende, mas nao nos termos cientificos... a sua critica eh
valida, porem somente com a contraposicao de outro juizo de valor... a
ciencia confronta a religiao abertamente somente no q. se refere aa
descricao do mundo...
por exemplo: sobre os metodos anticoncepcionais, a ciencia eh capaz de
demonstrar q. se o ritmo de crescimento da populacao se mantiver no
patamar atual em pouco tempo teremos chegado aa capacidade de suporte da
biosfera, esgotaremos os recursos e a qualidade de vida media q. jah eh
muito ruim vai se deteriorar ateh niveis insuportaveis (nao q. o atual
seja suportavel)...

mas nao se pode dizer *exclusivamente* com base nisso q. o papa esteja
*moralmente* errado... eh preciso ter como principio q. a defesa da
qualidade de vida da populacao (o q. chamamos volta e meia de condicoes
humanas de vida) eh um *bem*... no fundo serah questao de valores: o q.
vale mais? o *bem* comum ou o *bem* individual? e isso se dah no campo
etico... (a ciencia pode apenas dar suporte com fatos e dados, jamais
*justificar*)

agora qdo criacionistas baseados na interpretacao literal (ou outra qq) da
biblia diz q. a evolucao nao ocorre, q a terra tem menos de 10 mil anos,
estah apresentando um modelo de como o mundo eh... a ciencia diz outra
coisa e eh capaz de demonstrar q. o modelo criacionista estah
*fatualmente* errado...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Home Page
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 14:17

Me desculpem pelo incômodo novamente, mas eu gostaria da anunciar que a
minha Home Page sobre pensamento científico está quase pronta. Eu só preciso
de mais material (quero evitar colocar um site pela metade na web). Se
alguém puder me ajudar, aceito contribuições.

[]s
Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack



SUBJECT: [ciencialist] contextualizacao
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com
DATE: 19/08/1999 14:35

Ora, entao temos um defensor da Religiao nesta lista. Ok, Amorim, a Religiao
norteia nossos parametros eticos. Meu amigo, como vc pode contextualizar essa
afirmacao com os seguintes fatos:

A) Santa Inquisicao, Europa, Idade Media
B) Guerra Santa Arabe, do seculo XIV ate os dias de hoje
C) Vaticano proibe controle de natalidade em paises pobres
D) A Biblia considera a ignorancia e fe cega como virtudes, e o ceticismo um
pecado
E) India vs. Paquistao
F) Daguestao vs. Russia
G) Servios vs. Croatas
H) Irlanda do norte, catolicos vs. protestantes
I) Fundamentalistas cristaos proibem o ensino de Evolucionismo nos EUA
J) Igreja Universal do Reino de Deus
K) O atual Dalai Lama trabalhava recebia salario da CIA para formentar a
revolucao civil armada no Tibet
E tantas outras...

Amorim, em que mundo VC esta vivendo?




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Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

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SUBJECT: [ciencialist] Qdo a Ciencia Salva
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com
DATE: 19/08/1999 15:00


O numero de pessoas que tiveram suas vidas SALVAS pela Ciencia eh
esmagadoramente maior do que as que morreram.

Eh como o Renato disse.

Pensem nos seguintes fatos:

A) erradicacao de doencas por meio de vacinas (qdo era bebe, tomou a
gotinha?)
B) transplantes de orgaos
C) cirurgias (vc ja fez uma?)
D) remedios mais eficientes(vc ja tomou algum remedio, durante sua vida?)
E) transportes mais rapidos (vc ja dirigiu um carro? ja viajou de aviao?)
F) comunicacao de massa, qdo usada para esclarecimento e informacao
G) controle de natalidade
H) Hipocrates salvou uma cidade inteira na Grecia, ensinando higiene e
assepsia. Esse fato eh real e consta dos manuscritos de muitos historiadores
gregos da epoca.
I) o advento da Ecologia e sua consciencia preservasionista
J) tecnologias para melhor aproveitamento da Agricultura, diminuindo o flagelo
da fome. Como Israel, que apesar do clima desertico, exporta as melhores uvas
do mundo.
K) selecao artificial de animais por meio de retrocruzamentos. Isso produziu
vacas mais gordas, ovelhas com mais la, cavalos mais fortes, etc. Ha dez
seculos, as ovelhas produziam apenas 20% da la que produzem hoje. Viva
Darwin!

E tantos outros...

A Ciencia, como um coleguinha sugeriu, nao pode ser considerada uma DEUSA, por
simples razoes. Quem usa esse termo para designa-la eh certamene um ignorante
que esta imerso num mundo de religiosidade, e nao consegue conceber conceitos
adversos desse limitado muro chamdo "feh emotiva".

Por que a ciencia nao eh uma deusa?

Pra comeco de conversa, vamos sair do senso comum e pesquisar o que se entende
por "um deus":

A) um ente verificavel apenas pela fe pessoal e subjetiva
objecao - A ciencia eh verificavel pela razao, experiencias, etc.

B) um ente ao qual precisamos ser religados("religiao"
significa "religar", em latim)
obejcao - A ciencia esta ai para todos que esticarem o braco

C) algo etereo, transcendental, inatingivel
obejcao - A ciencia faz parte do nosso cotidiano (tv, internet, etc)

D) um ser pessoal, com personalidade, virtudes e defeitos
objecao - A ciencia eh a busca do Real, e seu consequente arcabouco
teorico. Portanto, ela eh amoral, nao possuindo valores que a qualifiquem como
uma personalidade. (Mas possui Etica, que sao valores coletivos universais).

E) algo a ser cultuado, com sacrificios e normas de conduta
objecao - A ciencia eh espantosa e digna de admiracao. Falando
pessoalmente, admiro-a profundamente e penso nela muitas vezes por dia. Mas
CULTUAR eh um exagero que soh a galera estilo Capra comete.

F) alvo de adoracao mistica
obejcao - Adorar significa "amar de forma exclusivista um ser pelo que o
ser eh, por seus atributos imanentes". Se alguem adora a Ciencia, nao pode
curtir Artes, Esportes, etc. Entao esse cara eh um pertubado, que precisa de
ajuda. Conheco dois ou tres assim. Nerds... Nao pensam em outra coisa, senao
computadores. Em contrapartida, conheco dezenas de pessoas que tem sadios
relacionamentos com a Ciencia.

Obrigado pela atencao.


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----------------------"Nco ha nada de magico no fentmeno,
------------------------------por mais belo que ele seja"
---------------------------------------------(Carl Sagan)

Alessandro V. R.
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Psicologia 99
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SUBJECT: [ciencialist] Automated Engineering, etc.
FROM: rene@vortex.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/08/1999 15:21

Estou lendo um livro chamado Engines of Creation - The Era
of Nanotechnology, escripo por K. Erix Drexler, nele tem
muitas referencias sobre Intelegencia Artificial, Sistemas
Automatos de Engenharia, a ideia de 'Meme', Nanocomputers,
etc. Enfim alguem jah leu este livro ou tem alguma
indicacao de livro sobre os assuntos abordados nele, como
destes assuntos acima citado.

Saudacoes
Rene
------
rene@vortex.ufrgs.br
rene@mat.ufrgs.br
=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-=+=-
"As far as the laws of mathematics refer to reality, they
are not certain; and as far as they are certain, they do
not refer to reality"
"Put your hand on a hot stove for a minute, and it seems
like an hour. Sit with a pretty girl for an hour, and it
seems like a minute. THAT's relativity"
"When the solution is simple, God is answering"
"Gravitation can not be held responsible for people falling
in love"
"Common sense is the collection of prejudices acquired by
age 18"
Albert Einstein 1879-1955
=> http://www.elogica.com.br/users/frazao/aspas/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Home Page
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/08/1999 15:21

Diga o que você quer


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: contextualizacao
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/08/1999 15:45

Visto dessa forma a religião só pode mesmo ser "coisa do diabo".
Acho que embora as religiões tenham sido motivo de coisas muito ruins
durante toda a História, ela muito contribuiu para a evolução da
civilização.
Dificilmente chegaríamos onde estamos, o que não é muito, não fosse a
contribuição das diversas correntes religiosas ao redor do mundo.



Menjol




SUBJECT: [ciencialist] subjetividade da realidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 15:48

> O que sao exatamente, para vc, propriedades emergentes? Ja´ vi essa expressao

nao conheco outra formulacao alem de propriedades de um sistema q. nao
pode ser previsto a partir das partes q. o compoem (mais ou menos a q.
vc considera mais academica)... pra mim eh desconhecimento das partes q.
leva ao aparecimento de propriedades com essas caracteristicas...

> Em termos computacionais, e´ facil ver que o cerebro nao e´ capaz de conter
> toda a informacao referente ao proprio cerebro. Mas ha´muita diferenca entre
> encontrar principios e esmiucar detalhes.

mas um conjunto de cerebros pode conter toda a informacao do funcionamento
de um cerebro padrao... (embora tbm nao esteja convencido de q. um cerebro
nao possa auto-esmiucar-se)

> pois nao considero disciplinas de classificacao bases solidas de teorias, por

sao apenas pontos de partidas... como a classificacao de lineu sofreu
modificacoes profundas com a introducao do conceito de evolucao de darwin
e esta com o conceito de monofilestismo de hennig...
a classificacao dos tecidos por exemplo permitiu se chegar aos
detalhamentos estruturais e funcionais dos mesmos...

com isso quero dizer q. a propria classificacao pode ser modificada com o
aprofundamento dos conhecimentos gerados a partir de uma classificacao
previa... mas realmente a simples catalogacao e sistematizacao nao leva a
lugar algum...

> Bom, tem muita metafisica nisso que vc falou, que ja´ indica uma concepcao
> particular de como o mundo deve ser. Uma coisa e´ usar a corroboracao como
> criterio de validade, outra e´ interpreta-lo em favor de uma visao realista
> particular, como se esses sistemas que inventamos tivessem uma existencia
> independente de nossa mente.

sim, nao deixa de ser uma visao metafisica... mas tbm pragmatica: se nao
admitirmos q. existe uma realidade alem da subjetividade nao ha' o q. se
fazer... e dado q. apesar das subjetividades existe uma coerencia nitida
em muitas coisas a despeito da diversidade de crencas ou partimos da nocao
de realidade ou de q. o mundo estah nos pregando uma enorme peca... a
segunda alternativa novamente nao nos permite avancar...

sokal dah como exemplo da limitacao do subjetivismo da realidade o
convite q. ele faz pra quem quiser provar de fazer isso pulando pela
janela do apartamento dele... (ao q. eu saiba ninguem se arriscou)

e tbm a resposta q. deram a um bispo q. vinha com o mesmo papo - uma
topada numa pedra q. fez o peh sangrar...

se alguem quiser ver a realidade como uma construcao subjetiva nao tenho
nenhuma objecao, mas duvido q. vah muito pra frente - em geral sao do tipo
q. veem etes pousando no telhado, fantasmas atravessando paredes e aqueles
dragoes vermelhos na garagem... soh tbm nao se dao conta q. nao deveriam
pedir pra maes pegarem um agasalho q eles esqueceram sobre a cama - as
maes podem entender o q. seja cama, agasalho, quarto, pegar e esquecer de
um modo completamente diferente e cairem na piscina com o cotovelo
pressionando os rins...

> tornam abstratas a um ponto tal que desafiam uma interpretacao sensorial,
> apela-se para sua capacidade de previsao em defesa das mesmas.

nao vejo problema algum nisso...

> Sim, e como estamos lidando com uma abstracao, como podermos ter certeza a
> respeito do significado de seus resultados?? So´pela fe´ nela.

nao... senao vejamos: ninguem viu um atomo... mas podemos analisar as
consequencias da teoria atomica - a equivalencia em massa do produto e dos
reagentes, o movimento browniano, a pressao dos gases e por aih vai...
(aquilo q. vc falou sobre apelar para a capacidade preditiva) isso nao eh
feh: a unica feh de q. necessitamos (e para os quais temos uma infinidade
de 'provas') eh q. o mundo se apresenta a nos de forma coerente...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Eleja o Fisico do Seculo
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/08/1999 16:15

> Nao sei se eh tao facil assim nem nos outros seculos. O seculo XX nao
> terminou e Einstein foi muito bom, mas nao sei se foi o melhor, garanto
> que muita gente, aqui mesmo nesta lista deve ter outras preferencias
> para este seculo. (Dirac, Planck, Heisenberg, Feymann, Fermi, e mais uma
> "cambada"...).

Desculpe Rog�rio. � tentador eleger um novo nome para fugir do lugar comum Einstein = G�nio, como se ele fosse o �nico g�nio do s�culo. N�o foi. Mas ele construiu praticamente sozinho uma teoria que � uma obra-prima do pensamento humano. A outra obra prima do s�culo, a mec�nica quantica, tem os cr�ditos devididos entre uns dez caras pelo menos, Einstein incluso. Se Einstein n�o tivesse criado a T.R., ainda assim estaria no mesmo patamar dos outros "Grandes" do s�culo. Estou com Einstein e n�o abro!!!


> Ja seria dificil ate decidir quem o foi fisico brasileiro deste seculo,
> olha que o Brasil fez bonito para um pais sem tradicao cientifica.
> (Mario Schemberg, Leite Lopes, Cesar Lattes, Newton Bernardes, Sergio
> Mascarenhas,...)

Conhe�o pouco o trabalho dos f�sicos brasileiros, fora Schemberg e Lattes.

[]'s

Andr� RDB


>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: contextualizacao
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/08/1999 16:28

Acho que estamos entrando num terreno espinhoso...

A religi�o pode funcionar como b�ssola moral ou instrumento de manipula��o de multid�es... Como inspira��o de obras geniais (Kepler, Newton, Sto Agostinho, Descartes, Kant, e at� Einstein) ou como justificativa para barbaridades. Acho que n�o podemos descartar a religi�o simplesmente, porque ficar� um v�cuo, o das escolhas morais e �ticas, que a ci�ncia n�o pode preencher. Se simplesmente mudarmos o nome de Religi�o para �tica estamos apenas sofisticando o palavreado. O fato � que eu acredito que existe um misticismo b�sico, de alto n�vel, ligado ao sentido da vida, aos valores �ticos e morais, etc, e um misticismo de baixo n�vel, ligado aos desejos e ambi��es imediatas. � esse "baixo misticismo" que alimenta todas essas crendices, supersti��es, pseudociencias e etc que devemos combater.

Andr� RDB


SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/08/1999 16:42

Essa hist�ria de que o c�rebro n�o pode conhecer a si mesmo soa como �ltimo basti�o de defesa dos "adeptos do mist�rio". S�o aqueles que acham que DEVE haver algo na mente que n�o pode ser entendido... como se esse entendimento �ltimo do c�rebro estivesse amea�ando nossa integridade, nosso orgulho ou seja l� o que for... A tentativa de entender o c�rebro pode varrer tamb�m as �ltimas esperan�as de que haja alguma coisa "a mais" no c�rebro, al�m de simples amontoado de �tomos...
"Propriedades emergentes" n�o quer dizer nada em especial... apenas que determinadas propriedades de sistemas complexos n�o podem ainda ser calculadas e previstas com os recursos atuais.

Andr� RDB


SUBJECT: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 19/08/1999 16:54

Algu�m a� leu o livro de Simon Singh sobre o �ltimo teorema de Fermat? Foi um dos livros de divulga��o mais interessantes que li nos �ltimos tempos. Recomendo fortemente. Voc�s n�o acham que a matem�tica tem sido muito menosprezada, at� pelos amantes das ci�ncias? Qualquer pessoa razoavelmente educada pode enumerar uma boa quantidade de cientistas famosos, mas v� perguntar sobre matem�ticos... talvez ela se lembre de alguns, cujos nomes aparecem nas aulas do col�gio (Pit�goras, Euler, Gauss), mas pergunte o nome de um matem�tico do s�c. XX... Porque n�o existe um pr�mio Nobel de Matem�tica??

Andr� RDB


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] =?iso-8859-1?Q?O =DAltimo Teorema de Fermat?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/08/1999 17:38

> Alguém aí leu o livro de Simon Singh sobre o último teorema de Fermat?

infelizmente a minha lista de livros eh incompativel com o meu orcamento
(por q. os livros no brasil sao tao absurdamente caros?)

>Gauss), mas pergunte o nome de um matemático do séc. XX... Porque não
>existe um prêmio Nobel de Matemática??

bem, geralmente se encaixa dentro do premio dado aas ciencias economicas -
especulando: se virmos a lista de categorias (literatura,
fisica, paz, quimica, fisiologia/medicina) teremos uma certa ideia do q.
alfred nobel tinha em mente (se nao me engano o de economia soh foi
institucionalizado em 1969): os avancos q. melhorariam o bem estar da
humanidade (se ele acreditava no proprio discurso nao sei)... sendo a
literatura e a paz incluidas por condescendencia (de certa forma elevariam
o espirito humano, talvez)... na epoca da instituicao do premio a fisica
era eminentemente aplicada, bem como os demais - criavam diretamente
produtos de uso imediato (remedios, solventes, engenhos)

atualmente temos q. considerar q. existe uma limitacao monetaria - o
grande atrativo do premio eh o seu valor: cerca de 1 milhao de
verdinhas... se for pulverizado em mais categorias o status do nobel
certamente cairah... aih se explica a omissao nao apenas de matematica
(capengamente incluida na premiacao de fisica, quimica e economia),
mas tbm (pra nao dizer biologia) atuacao na conservacao do meio ambiente
(paz e medicina), no empenho pela educacao (paz), historia, geografia e
sociologia...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Automated Engineering, etc.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/08/1999 17:42

rene,

sobre os 'memes' pode comecar a procurar pelo pai (na verdade nem tao pai
assim) da ideia: richard dawkins

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat
FROM: "Murilo Hallgren" <mh@surf.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 17:42

> ... Porque não existe um prêmio Nobel de Matemática??

Isso eu sei: E' porque o amante da mulher do Nobel era um matematico !!!

atE+,
murilo

----- Original Message -----
From: <ardb@zaz.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, August 19, 1999 4:54 PM
Subject: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat


Alguém aí leu o livro de Simon Singh sobre o último teorema de Fermat? Foi
um dos livros de divulgação mais interessantes que li nos últimos tempos.
Recomendo fortemente. Vocês não acham que a matemática tem sido muito
menosprezada, até pelos amantes das ciências? Qualquer pessoa razoavelmente
educada pode enumerar uma boa quantidade de cientistas famosos, mas vá
perguntar sobre matemáticos... talvez ela se lembre de alguns, cujos nomes
aparecem nas aulas do colégio (Pitágoras, Euler, Gauss), mas pergunte o nome
de um matemático do séc. XX... Porque não existe um prêmio Nobel de
Matemática??

André RDB

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SUBJECT: [ciencialist] Sonda super-rapida
FROM: "Bruno T. A." <cosmo@praiagrande.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 18:50

EUA desenvolvem sonda espacial super-rapida

Um novo metodo de propulsao podera multiplicar a velocidade das naves
espaciais em ate' dez vezes, segundo cientistas da Universidade de
Washington (EUA).

Com ele, pretende-se mandar a primeira nave para fora do Sistema Solar
daqui a dez anos, pelo menos, segundo o geofisico Robert Winglee, chefe da
equipe da Universidade de Washington que conduz a pesquisa.

Esse novo sistema, chamado Propulsao de Plasma Minimagnetosferica (M2P2),
esta sendo desenvolvido, ainda na forma de prototipo, ha' nove meses, por
uma equipe do Laboratorio Redmond de Fisica Plasmatica.

O sistema usaria uma pequena camara de plasma (gas rarefeito com eletrons e
ions positivos livres, mas de carga espacial nula) atada 'a espaconave.

Celulas solares e bobinas espiraladas gerariam um plasma denso e
magnetizado, que inflaria um campo eletromagnetico de quase 20 km de raio
em torno da nave.

Criar tal campo seria como icar uma vela, cuja nave seria impulsionada pelo
vento solar. Esse vento poderia mover uma nave de 140 kg a uma velocidade
de cerca de 290 mil km/h.

Com essa velocidade, uma espaconave equipada com o M2P2 poderia alcancar em
apenas 8 anos a Voyager 1, que foi lancada em 1977, esta' a cerca de 11
bilhoes de quilometros da Terra, mas ainda dentro do Sistema Solar.

Esse sistema apresenta muitas vantagens em relacao 'as velas solares, que
sao grandes e finos tecidos feitos de material refletor, que pode
transformar a luz do Sol em forca propulsora.

Velas solares geralmente sao muito mais largas que as naves que elas
propulsionam, e precisam ser abertas mecanicamente.

A camara de plasma M2P2 e' muito mais leve e menos volumosa que as velas
solares. Apenas alguns quilowatts de potencia suportariam um campo
magnetico e apenas 45 kg de propulsores adicionais seriam necessarios.

O custo de uma camara de plasma como essa ficaria em cerca de US$ 1 bilhao.
"Mas ela economizaria uma quantia substancial para a missao, e
providenciaria acesso mais facil para os planetas, e alem", diz Winglee.

A camara de plasma podera' ser a melhor opcao entre os sistemas de
propulsao existentes. Se os testes do M2P2 forem um sucesso, Winglee espera
que o seu primeiro uso no espaco seja em uma missao ja' agendada pela Nasa.

A pesquisa recebeu, na semana passada, um credito de US$ 500 mil do
Instituto de Conceitos Avancados da Nasa. No inicio do projeto, a equipe
ja' havia recebido US$ 75 mil do mesmo instituto.
(Folha de SP, 18/8)
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Bruno Tássio de Almeida
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ICQ: 30702639
"Brasil, viva por ele que ele viverá para você!"
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SUBJECT: [ciencialist] Abobrinhas Geniais
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>, filociencia@listbot.com
DATE: 19/08/1999 20:21

Albert Einstein dava mancadas. Acredite!

Uma delas foi declarar, no auge de sua fama, e no auge a crise politica
pos-Guerra Mundial o seguinte:

"Nao me importo com politica. Prefiro me importar com minhas equacoes. Eh
melhor trabalhar com numeros do que com pessoas".

Ah, sabiam que um matematico chamado Poincare fez boa parte da Teoria da
Relatividade? Mas so o Einstein levou a fama... :-)



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Alessandro V. R.
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Abobrinhas Geniais
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 21:38

>Albert Einstein dava mancadas. Acredite!
>
>Uma delas foi declarar, no auge de sua fama, e no auge a crise politica
>pos-Guerra Mundial o seguinte:
>
>"Nao me importo com politica. Prefiro me importar com minhas equacoes. Eh
>melhor trabalhar com numeros do que com pessoas".

Isso é uma mancada?? Você esperava o que? Que um sujeito que passa dez anos
tentando resolver contradições entre a relatividade galileana e o
eletromagnetismo com equações tensoriais de espaço curvo, tudo isso durante
uma guerra mundial fosse o que? um tipo sociável como o Luciano Huck? :-)

>
>Ah, sabiam que um matematico chamado Poincare fez boa parte da Teoria da
>Relatividade? Mas so o Einstein levou a fama... :-)

O trabalho do matemático alemão Bernhard Riemman também foi fundamental...
isso leva de volta a questão que eu levantei que ninguém lembra dos
matemáticos...

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: Errata (Abobrinhas Geniais)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 22:12

>>Albert Einstein dava mancadas. Acredite!
>>
>>Uma delas foi declarar, no auge de sua fama, e no auge a crise politica
>>pos-Guerra Mundial o seguinte:
>>
>>"Nao me importo com politica. Prefiro me importar com minhas equacoes. Eh
>>melhor trabalhar com numeros do que com pessoas".
>
>Isso é uma mancada?? Você esperava o que? Que um sujeito que passa dez anos
>tentando resolver contradições entre a relatividade galileana e o
>eletromagnetismo com equações tensoriais de espaço curvo, tudo isso durante
>uma guerra mundial fosse o que? um tipo sociável como o Luciano Huck? :-)

Desculpem pessoal, comi barriga. As "contradições entre a relatividade
galileana e o
eletromagnetismo " levaram a elaboração da Teoria da Relatividade Restrita,
publicada em 1905, portanto antes da guerra. As "equações tensoriais de
espaço curvo" são uma alusão a T. R. Geral, publicada em 1915 (ou 16?)
portanto durante a guerra, e que visava conciliar os resultados da
Relatividasde Geral com a teoria da gravitação universal... Eu troquei as
bolas, acho que foram umas cervejas que tomei...

Também é muito injusto tomar uma declaração de Einstein assim isoladamente.
Ele não era uma alienado político, era um pacifista, socialista e ativo
militante da causa sionista, tendo simplesmente sido convidado para ser
PRESIDENTE de Israel no pós-guerra. Mas eu, sinceramente, se tivesse dez por
cento do talento e da inteligência desse sujeito, mandaria as favas a
política e as pessoas (os pentelhos e os bajuladores) e me dedicaria somente
aos números, com grande satisfação.

André RDB




SUBJECT: [ciencialist] Einstein & Matematicos
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/08/1999 23:51

Tem razao, Andre. Ninguem lembra dos matematicos. Sabia que o Poincare tbm foi
fundamental para o inicio da Teoria do Caos? O cara era tao fodante que
participou da construcao de duas das tres maiores teorias cientificas do
seculo. Mas o nome dele nunca eh lembrado. Acho que eh porque Poincare era um
matematico, mesmo... :-)

Sobre o Einstein, foi uma merda sim o que ele disse. Um homem publico,
formador de opiniao, sugerir que nao eh interessante se meter em politica. Ah,
o cara deu um fora. Sabiam que ele era um pessimo marido? O que consta eh que
ele tratava a esposa como uma escrava. Vida pessoal a parte, que Einstein foi
um genio, ele foi.

Poincare tbm. :-)



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Alessandro V. R.
Psicologia
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Home Page
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 00:10



Textos. Artigos, ensaios, qualquer coisa do tipo. Sujestões também são
bem-vindas. Se alguém aqui gosta de escrever, é só falar..
Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 19 de Agosto de 1999 15:14
Assunto: [ciencialist] Re: Home Page


>Diga o que você quer
>
>
>Daniel
>





SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 00:19

Acho que a matemática já tá meio "pronta". Não tem mais o que descobrir
de importate. As grandes conquistas "matemáticas" são feitas dentro de
outras disciplinas.

[]s
Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

-----Mensagem original-----
De: ardb@zaz.com.br <ardb@zaz.com.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Quinta-feira, 19 de Agosto de 1999 16:59
Assunto: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat


Alguém aí leu o livro de Simon Singh sobre o último teorema de Fermat? Foi
um dos livros de divulgação mais interessantes que li nos últimos tempos.
Recomendo fortemente. Vocês não acham que a matemática tem sido muito
menosprezada, até pelos amantes das ciências? Qualquer pessoa razoavelmente
educada pode enumerar uma boa quantidade de cientistas famosos, mas vá
perguntar sobre matemáticos... talvez ela se lembre de alguns, cujos nomes
aparecem nas aulas do colégio (Pitágoras, Euler, Gauss), mas pergunte o nome
de um matemático do séc. XX... Porque não existe um prêmio Nobel de
Matemática??

André RDB

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SUBJECT: [ciencialist] Re: O �ltimo Teorema de Fermat
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 05:10

 
 
 
> ... Porque não existe um prêmio Nobel de Matemática??

Isso eu sei: E' porque o amante da mulher do Nobel era um matematico !!!

atE+,
murilo

Sobre isto há um artigo interessante no numero atual da Revista do Professor de Matematica, da Sociedade Brasileira de Matematica.  Esta hipotese eh discutida, mas descartada.  Parece que a Academia Sueca nao quis dar o premio de Matematica porque este suposto amante era disparado o melhor matematico da epoca e era certo que ganaharia.
(Desculpem-me, se eu tiversse lido esta mensagem antes eu pegaria a revista para lembrar o nome).

SUBJECT: [ciencialist] Re: O �ltimo Teorema de Fermat
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 05:17

 
 
 
Parece-me que o próprio Alfred Nobel não achava que as descobertas em matemática
fossem importantes e não mereceriam um prêmio. Contudo, existe a Medalha
Barnard, que é equivalente ao Nobel de matemática.

Alvaro

A Medalha Barnard eh um premio a jovens cientistas e nao a trabalhos de "grande relevancia para a humanidade".

SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 05:35

 

Diogo wrote:

 
    A ciencia naum mata, os homens se mantam. Afinal alguem precisa
predar-nos, e quem melhor q nos mesmos?

Diogo, gostei disto. As vezes precisamos ser lembrados.

SUBJECT: [ciencialist] Projeto Genoma
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 05:47

 

Milton Sonoda wrote:

 
    
    Por exemplo, no projeto genoma do sequenciamento da Xylella Fastidiosa (me corrijam se estiver
errado) da FAPESP, 50% do financiamento do projeto é particular. Nesse caso considero a ciência boa,
mas poderia não ser.
Para o Brasil este projeto nao eh muito caro? Alias, o proprio projeto nao foi feito para a HP e a Palmer venderem equipamentos sofisticadissimos e que rapidamente ficaram sucateados por novos modelos?
Depois de sequenciar o genoma humano, qual eh o proximo passo?
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 06:52

> Acho que a matemática já tá meio "pronta". Não tem mais o que descobrir
>de importate. As grandes conquistas "matemáticas" são feitas dentro de
>outras disciplinas.
>


Não Daniel, você está redondamente enganado. A matemática está mais viva do
que no nunca. Nos últimos vinte anos foram publicadas mais novidades nessa
área do que em todo o resto da história da humanidade !!

É só ver as novas áreas que surgiram: fractais, caos, etc

Leia o livro sobre Fermat. Ele dá um panorama geral da história da
matemática e é bem interessante.


André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: O �ltimo Teorema de Fermat
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 09:23

Parece-me que o próprio Alfred Nobel não achava que as descobertas em matemática
fossem importantes e não mereceriam um prêmio. Contudo, existe a Medalha
Barnard, que é equivalente ao Nobel de matemática.

Alvaro





ardb@zaz.com.br em 19/08/99 16:54:24

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat




Alguém aí leu o livro de Simon Singh sobre o último teorema de Fermat? Foi um
dos livros de divulgação mais interessantes que li nos últimos tempos. Recomendo
fortemente. Vocês não acham que a matemática tem sido muito menosprezada, até
pelos amantes das ciências? Qualquer pessoa razoavelmente educada pode enumerar
uma boa quantidade de cientistas famosos, mas vá perguntar sobre matemáticos...
talvez ela se lembre de alguns, cujos nomes aparecem nas aulas do colégio
(Pitágoras, Euler, Gauss), mas pergunte o nome de um matemático do séc. XX...
Porque não existe um prêmio Nobel de Matemática??

André RDB

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Abobrinhas Geniais
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 09:47

O homem era um g�nio! Querer que ele entendesse de pol�tica tamb�m j� � um pouco
demais.

Poincar� n�o desenvolveu a relatividade! Essa parte da hist�ria est� bem
compreendida hoej em dia. N�o basta chegar �s equa��es corretas na relatividade
especial, como Poincar� e outros. Deve-se, isso sim, chegar �s equa��es corretas
por meio das hip�teses corretas, que s�o: (i) o princ�pio da relatividade; e
(ii) o princ�pio da const�ncia da velocidade da luz no v�cuo. Os predecessores
de Einstein (Lorenz, Poincar� e outros) n�o deram o passo fundamental de
perceber que o tempo era quem fazia a diferen�a e, por isso, n�o chegaram �
conclus�o de que E=mc2, que � m�rito de Einstein "alone".

Alvaro






"Alessandro V.R." <ale_vr@usa.net> em 19/08/99 20:21:20

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com, filociencia@listbot.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Abobrinhas Geniais





Albert Einstein dava mancadas. Acredite!

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pos-Guerra Mundial o seguinte:

"Nao me importo com politica. Prefiro me importar com minhas equacoes. Eh
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Ah, sabiam que um matematico chamado Poincare fez boa parte da Teoria da
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Errata (Abobrinhas Geniais)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 09:56






"André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br> em 19/08/99 22:12:14

Também é muito injusto tomar uma declaração de Einstein assim isoladamente.
Ele não era uma alienado político, era um pacifista, socialista e ativo
militante da causa sionista, tendo simplesmente sido convidado para ser
PRESIDENTE de Israel no pós-guerra. Mas eu, sinceramente, se tivesse dez por
cento do talento e da inteligência desse sujeito, mandaria as favas a
política e as pessoas (os pentelhos e os bajuladores) e me dedicaria somente
aos números, com grande satisfação.

André RDB

Acho que quem fez o convite foi Ben Gurion. Dizem que Einstein pediu algum tempo
para pensar e depois recusou um convite. Um acessor de Ben Gurion (ou seja lá de
quem for), teria dito: "O que faríamos se ele aceitasse?" :-))

Lembrem-se que, a essa altura, Einstein já estava bem entrado na casa dos
sessenta. Ser convidado para presidir um estado recém-fundado não é para
qualquer um!

Mau pai? Provavelmente. Recentemente os arquivos do espólio de Einstein foram
abertos ao público e descobriu-se que ele não era um santo. Para mim isso é de
certa forma confortante. Saber que alguém pode ser genial em todas as áreas
teria sido humilhante demais para nós, pobres mortais.

Alvaro





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Salva
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 10:43

Adorei. Parabéns, me pareceu bastante completo.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Qdo a Ciencia Mata
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 12:24

Por outro lado, a ciencia também faz o homem matar muito mais rápido que
deixar a natureza por si só.
Pode ser por acidente ou intencionalmente.
Eu suponho que o número de vítimas da ciência seja maior que as salvas.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Salva
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: acropolis@egroups.com, ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 12:29

Oi!!

Tambem nao recebi a mensagem mencionada nessa resposta. Estranho.

Aparentemente deve ter se tratado de uma mensagem na qual comentava-se sobre
os males cientificos, possivelmente citando-se a bomba atomica, o agente
laranja, a poluicao do ar, etc.

Geralmente esse tipo de argumento "social" nao e´ muito consistente,
simplesmente porque provavelmente sera´ possivel encontrar exemplos
semelhantes para praticamente todas as atividades humanas, feitas por seres,
com suas falhas, tentativas, carencias e erros, acertos e meritos. As
concepcoes de uma Religiao ideal, uma Ciencia perfeita, uma Sociedade justa,
serao todas fraudes se procurarmos o suficiente.

>===== Original Message From "Alessandro V.R." =====
>O numero de pessoas que tiveram suas vidas SALVAS pela Ciencia eh
>esmagadoramente maior do que as que morreram.
>
>Eh como o Renato disse.
>
>Pensem nos seguintes fatos:
>
>A) erradicacao de doencas por meio de vacinas (qdo era bebe, tomou a
>gotinha?)...>K) selecao artificial de animais por meio de retrocruzamentos.
Isso produziu
>vacas mais gordas, ovelhas com mais la, cavalos mais fortes, etc. Ha dez
>seculos, as ovelhas produziam apenas 20% da la que produzem hoje. Viva
>Darwin!

Sim, a Ciencia trouxe muitas coisas boas. A Religiao tambem, a Arte, a
Filosofia. A producao de conhecimento deve sempre gerar frutos bons e frutos
ruins tb.


>A Ciencia, como um coleguinha sugeriu, nao pode ser considerada uma DEUSA,
por
>simples razoes. Quem usa esse termo para designa-la eh certamene um ignorante
>que esta imerso num mundo de religiosidade, e nao consegue conceber conceitos
>adversos desse limitado muro chamdo "feh emotiva".
>
>Por que a ciencia nao eh uma deusa?
>
>Pra comeco de conversa, vamos sair do senso comum e pesquisar o que se
entende
>por "um deus":
>
>A) um ente verificavel apenas pela fe pessoal e subjetiva
> objecao - A ciencia eh verificavel pela razao, experiencias, etc....
>
>B) um ente ao qual precisamos ser religados("religiao"
>significa "religar", em latim)
> obejcao - A ciencia esta ai para todos que esticarem o braco
>
>C) algo etereo, transcendental, inatingivel
> obejcao - A ciencia faz parte do nosso cotidiano (tv, internet, etc)
>
>D) um ser pessoal, com personalidade, virtudes e defeitos
> objecao - A ciencia eh a busca do Real, e seu consequente arcabouco
>teorico. Portanto, ela eh amoral, nao possuindo valores que a qualifiquem
como
>uma personalidade. (Mas possui Etica, que sao valores coletivos universais).
>
>E) algo a ser cultuado, com sacrificios e normas de conduta
> objecao - A ciencia eh espantosa e digna de admiracao. Falando
>pessoalmente, admiro-a profundamente e penso nela muitas vezes por dia. Mas
>CULTUAR eh um exagero que soh a galera estilo Capra comete.
>
>F) alvo de adoracao mistica
> obejcao - Adorar significa "amar de forma exclusivista um ser pelo que o
>ser eh, por seus atributos imanentes". Se alguem adora a Ciencia, nao pode
>curtir Artes, Esportes, etc. Entao esse cara eh um pertubado, que precisa de
>ajuda. Conheco dois ou tres assim. Nerds... Nao pensam em outra coisa, senao
>computadores. Em contrapartida, conheco dezenas de pessoas que tem sadios
>relacionamentos com a Ciencia.

Existem muitas formas de religiao, muitas concepcoes a respeito de Deus,
muitas explicacoes de porque as pessoas necessitam das crencas, do misticismo.
Qualquer um dos pontos acima citado poderia ser posto em duvida, de diversas
maneiras. Pessoas de religioes diferentes teriam muito contestar em cada caso.
Eruditos teriam correcoes conceituais a fazer, etc.

A Ciencia nao admite a existencia de uma Divindade porque pressupoe que a
Realidade e´ cognoscivel. Existe, entretantto, historicamente, uma disputa
entre ela e a Religiao, como se fosse uma disputa entre o Homem e Deus.
Diga-se de passagem, que essa oposicao nao e´ intrinseca, fazendo parte antes
da historia recente humana. Como outra crenca cientifica (moderna) e´ a do
progresso, supoe-se que isso ocorreu porque adquirimos informacao suficiente
para questionar a autoridade eclesiastica, etc. Mas porque foijustamente
contra a Religiao que a Ciencia se colocou?? Porque nao contra a Arte, a
Filosofia, os Governos, etc.

`A parte questoes economicas, uma resposta seria que no momento historico em
que ela surge de forma definida na Europa, a Instituicao que define as
verdades e´ a Igreja. O grande cisma ocorreu justamente por causa disso, a
Ciencia dizia "Isso e´ verdade", mas a Igreja responde "Nao, nos dizemos que
nao e´".

No final da "batalha", a Ciencia emerge triunfante. Ela agora pode dispor do
conhecimento, e todo conhecimento produzido deve se referir `a mesma, ou sera´
considerado marginal. Claro que todos sao livres de serem submetidos a exames,
segundo os criterios minimos proprios estabelecidos por ela. Se estes forem
satisfeitos, ela e´ aceita, caso contrario, bem, sempre existiram grupos
hereticos nao??

De certo modo, a Ciencia e´ a Religiao, ou ocupa um papel semelhante ao desta
em nossa moderna sociedade globalizada mundial tecnologica etc, etc, etc, e
ufa, etc. :o)

Se isso e´ bom ou ruim, nao vem ao caso. Afinal, com que parametros medimos
isso?? As pessoas vivem mais hoje? Isso e´ bom por que?? Sao mais felizes
(Como saber isso?) ? Saber mais e´ bom ou nao??

So´para provocar. :o)

Abracos

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: ] Qdo a Ciencia Salva
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 12:40

Oi!!

Tambem nao recebi a mensagem mencionada nessa resposta. Estranho.

Aparentemente deve ter se tratado de uma mensagem na qual comentava-se sobre
os males cientificos, possivelmente citando-se a bomba atomica, o agente
laranja, a poluicao do ar, etc.

Geralmente esse tipo de argumento "social" nao e´ muito consistente,
simplesmente porque provavelmente sera´ possivel encontrar exemplos
semelhantes para praticamente todas as atividades humanas, feitas por seres,
com suas falhas, tentativas, carencias e erros, acertos e meritos. As
concepcoes de uma Religiao ideal, uma Ciencia perfeita, uma Sociedade justa,
serao todas fraudes se procurarmos o suficiente.

>===== Original Message From "Alessandro V.R." =====
>O numero de pessoas que tiveram suas vidas SALVAS pela Ciencia eh
>esmagadoramente maior do que as que morreram.
>
>Eh como o Renato disse.
>
>Pensem nos seguintes fatos:
>
>A) erradicacao de doencas por meio de vacinas (qdo era bebe, tomou a
>gotinha?)...>K) selecao artificial de animais por meio de retrocruzamentos.
Isso produziu
>vacas mais gordas, ovelhas com mais la, cavalos mais fortes, etc. Ha dez
>seculos, as ovelhas produziam apenas 20% da la que produzem hoje. Viva
>Darwin!

Sim, a Ciencia trouxe muitas coisas boas. A Religiao tambem, a Arte, a
Filosofia. A producao de conhecimento deve sempre gerar frutos bons e frutos
ruins tb.


>A Ciencia, como um coleguinha sugeriu, nao pode ser considerada uma DEUSA,
por
>simples razoes. Quem usa esse termo para designa-la eh certamene um ignorante
>que esta imerso num mundo de religiosidade, e nao consegue conceber conceitos
>adversos desse limitado muro chamdo "feh emotiva".
>
>Por que a ciencia nao eh uma deusa?
>
>Pra comeco de conversa, vamos sair do senso comum e pesquisar o que se
entende
>por "um deus":
>
>A) um ente verificavel apenas pela fe pessoal e subjetiva
> objecao - A ciencia eh verificavel pela razao, experiencias, etc....
>
>B) um ente ao qual precisamos ser religados("religiao"
>significa "religar", em latim)
> obejcao - A ciencia esta ai para todos que esticarem o braco
>
>C) algo etereo, transcendental, inatingivel
> obejcao - A ciencia faz parte do nosso cotidiano (tv, internet, etc)
>
>D) um ser pessoal, com personalidade, virtudes e defeitos
> objecao - A ciencia eh a busca do Real, e seu consequente arcabouco
>teorico. Portanto, ela eh amoral, nao possuindo valores que a qualifiquem
como
>uma personalidade. (Mas possui Etica, que sao valores coletivos universais).
>
>E) algo a ser cultuado, com sacrificios e normas de conduta
> objecao - A ciencia eh espantosa e digna de admiracao. Falando
>pessoalmente, admiro-a profundamente e penso nela muitas vezes por dia. Mas
>CULTUAR eh um exagero que soh a galera estilo Capra comete.
>
>F) alvo de adoracao mistica
> obejcao - Adorar significa "amar de forma exclusivista um ser pelo que o
>ser eh, por seus atributos imanentes". Se alguem adora a Ciencia, nao pode
>curtir Artes, Esportes, etc. Entao esse cara eh um pertubado, que precisa de
>ajuda. Conheco dois ou tres assim. Nerds... Nao pensam em outra coisa, senao
>computadores. Em contrapartida, conheco dezenas de pessoas que tem sadios
>relacionamentos com a Ciencia.

Existem muitas formas de religiao, muitas concepcoes a respeito de Deus,
muitas explicacoes de porque as pessoas necessitam das crencas, do misticismo.
Qualquer um dos pontos acima citado poderia ser posto em duvida, de diversas
maneiras. Pessoas de religioes diferentes teriam muito contestar em cada caso.
Eruditos teriam correcoes conceituais a fazer, etc.

A Ciencia nao admite a existencia de uma Divindade porque pressupoe que a
Realidade e´ cognoscivel. Existe, entretantto, historicamente, uma disputa
entre ela e a Religiao, como se fosse uma disputa entre o Homem e Deus.
Diga-se de passagem, que essa oposicao nao e´ intrinseca, fazendo parte antes
da historia recente humana. Como outra crenca cientifica (moderna) e´ a do
progresso, supoe-se que isso ocorreu porque adquirimos informacao suficiente
para questionar a autoridade eclesiastica, etc. Mas porque foijustamente
contra a Religiao que a Ciencia se colocou?? Porque nao contra a Arte, a
Filosofia, os Governos, etc.

`A parte questoes economicas, uma resposta seria que no momento historico em
que ela surge de forma definida na Europa, a Instituicao que define as
verdades e´ a Igreja. O grande cisma ocorreu justamente por causa disso, a
Ciencia dizia "Isso e´ verdade", mas a Igreja responde "Nao, nos dizemos que
nao e´".

No final da "batalha", a Ciencia emerge triunfante. Ela agora pode dispor do
conhecimento, e todo conhecimento produzido deve se referir `a mesma, ou sera´
considerado marginal. Claro que todos sao livres de serem submetidos a exames,
segundo os criterios minimos proprios estabelecidos por ela. Se estes forem
satisfeitos, ela e´ aceita, caso contrario, bem, sempre existiram grupos
hereticos nao??

De certo modo, a Ciencia e´ a Religiao, ou ocupa um papel semelhante ao desta
em nossa moderna sociedade globalizada mundial tecnologica etc, etc, etc, e
ufa, etc. :o)

Se isso e´ bom ou ruim, nao vem ao caso. Afinal, com que parametros medimos
isso?? As pessoas vivem mais hoje? Isso e´ bom por que?? Sao mais felizes
(Como saber isso?) ? Saber mais e´ bom ou nao??

So´para provocar. :o)

Abracos

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 13:02

> Eu suponho que o número de vítimas da ciência seja maior que as salvas.

rogerio,

com certeza nao... se quiser fazer um levantamento vai ter uma surpresa e
tto...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Errata (Abobrinhas Geniais)
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 13:06

Olá André,

At 22:12 19/08/99 -0300, you wrote:
>Também é muito injusto tomar uma declaração de Einstein assim
isoladamente.
>Ele não era uma alienado político, era um pacifista, socialista e
ativo
>militante da causa sionista, tendo simplesmente sido convidado para
ser
>PRESIDENTE de Israel no pós-guerra.

Concordo com você em gênero, número e grau. Se formos tomar declarações
isoladas assim como base de julgamento, vai sobrar muito pouca gente
por aí com a reputação intata...
Já chega (mil vezes) o que ele fez de positivo para o avanço da
humanidade.
[]'s
Wilson
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mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 13:08

A idéia de que a ciência mais matou que salvou seres humanos é absurda.
Será que quem afirma isso se consulta com um médico ? Lê jornais e revistas
?
Aliás, será que está mesmo usando a internet ou são mensagens do além ?


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] vida privada de personalidade publicas...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 13:12

> Sobre o Einstein, foi uma merda sim o que ele disse. Um homem publico,
> formador de opiniao, sugerir que nao eh interessante se meter em politica. Ah,
> o cara deu um fora. Sabiam que ele era um pessimo marido? O que consta eh que
> ele tratava a esposa como uma escrava. Vida pessoal a parte, que Einstein foi
> um genio, ele foi.

bem, nada disso afeta a validade ou nao da teoria da relatividade... fazer
fofoca sobre a vida alheia nao me parece lah muito proveitoso: como diria
nelson rodrigues - "se cada um soubesse o q. o outro faz entre quatro
paredes, ninguem olharia na cara de ninguem..."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: [cien cialist] O Último Teorema de Fermat
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 13:14

> É só ver as novas áreas que surgiram: fractais, caos, etc

serah q. um dia conseguirao tratar matematicamente o infinito? ou os
paradoxos sao inevitaveis?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/08/1999 14:06

> serah q. um dia conseguirao tratar matematicamente o infinito? ou os
> paradoxos sao inevitaveis?
>

L� vai minha opini�o (lembrem-se, de cient�filo diletante)

Pelo que eu entendi do Teorema de G�del (ou Teorema da Indecidibilidade de G�del, ou simplesmente Prova de G�del) parece que a matem�tica nunca vai ser 100 % a prova de balas, isto � totalmente consistente ou n�o contradit�ria. Isso � mais ou menos evidente em enunciados do tipo "Esse enunciado � falso" (n�o pode se falso nem verdadeiro) ou "Esse enunciado n�o pode ser provado" (verdadeiro, mas n�o se pode provar). Esses enunciados e outros assemelhados possuem senten�as matem�ticas equivalentes. God�l demonstrou que existem enunciados verdadeiros que n�o podem ser provados.

Mas fora isso, o Infinito parece que j� razoavelmente bem definido desde Georges Cantor (final do sec. XIX), que demonstrou existirem diversas "ordens" de infinitos, ou "cardinalidades". Os conjuntos que podem ser enumerados um a um com os n�meros inteiros s�o ditos de "cardinalidade 0" e possuem t�cnicamente o mesmo tamanho. Assim por exemplo � o caso do conjunto dos n�meros pares, que podem ser ordenados um a um com os n�meros inteiros : (2,1),(4,2),(6,3)...etc. Pode-se demonstrar que o conjunto dos n�meros racionais tamb�m tem "cardinalidade 0". j� o conjunto dos n�meros reais, mesmo que se considerem apenas aqueles existentes entre dois n�meros inteiros, (por exemplo entre 2 e 3) n�o podem ser agrupados um a um com os n�meros inteiros, ent�o representam um infinito de cardinalidade superior.

Bom � isso que eu entendi, meio de orelhada, do que tenho lido sobre a teoria dos n�meros...

[]'s

Andr� RDB


SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 15:04

Ola´!!

Acho que hoje vou arranjar um tempinho, pelo jeito! :o)

>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====
>nao conheco outra formulacao alem de propriedades de um sistema q. nao
>pode ser previsto a partir das partes q. o compoem (mais ou menos a q.
>vc considera mais academica)...

Ja´ vi uma outra semelhante, mas que via as propriedades emergentes como um
comportamento resultante de parametros dipersos pelo sistema, quer dizer,
tipo, diversas infeccoes de pele como resultado de uma queda geral em um
organismo biologico, algo semelhante a um aparecimento sincronico de efeitos
observaveis. Por essa definicao, nao tem sentido falar em partes. Como disse,
prefiro a anterior.

>pra mim eh desconhecimento das partes q.
>leva ao aparecimento de propriedades com essas caracteristicas...

Hum... Existe ai´ uma suposicao embutida de que as causas sao sempre internas.
Quando aumentamos a escala de observacao, entretanto, ha´ uma mudanca
qualitativa, pois o objeto de estudo em questao passa a sofrer interacoes
externas a ele, ou seja, passa de um sistema isolado ou fechado (Parece que
ha´ direrencas) a um sistema aberto.

>
>mas um conjunto de cerebros pode conter toda a informacao do funcionamento
>de um cerebro padrao... (embora tbm nao esteja convencido de q. um cerebro
>nao possa auto-esmiucar-se)

O que so´resolveria o problema se imaginassemos que um conjunto de cerebros e´
o mesmo que um cerebro apenas. A questao aqui e´ priorizar as informacoes
essenciais. Se elas forem em quantidade pequena o bastante para serem contidas
em um só cerebro, entao ele podera ser compreendido. Caso contrario, nada
feito. Mas como saber o que e´ essencial?

>
>sim, nao deixa de ser uma visao metafisica... mas tbm pragmatica: se nao
>admitirmos q. existe uma realidade alem da subjetividade nao ha' o q. se
>fazer... e dado q. apesar das subjetividades existe uma coerencia nitida
>em muitas coisas a despeito da diversidade de crencas ou partimos da nocao
>de realidade ou de q. o mundo estah nos pregando uma enorme peca... a
>segunda alternativa novamente nao nos permite avancar...

Concordo. A mente precisa de algo concreto para trabalhar. Mesmo as ideias
matematicas sao baseadas no fundo em analises de impressoes sensoriais
abstraidas. Ate´ mesmo quando falamos de quarta dimensao, ou numeros
negativos, se nao pudermos compara-los com algo ja´ conhecido, uma impressao,
uma sensacao muscular, nao temos base de demosntracao, ou ela se torna um mero
calculo sem siginificado, o que os matematicos chamariam talvez de
"deselegante".

>
>sokal dah como exemplo da limitacao do subjetivismo da realidade o
>convite q. ele faz pra quem quiser provar de fazer isso pulando pela
>janela do apartamento dele... (ao q. eu saiba ninguem se arriscou)
>e tbm a resposta q. deram a um bispo q. vinha com o mesmo papo - uma
>topada numa pedra q. fez o peh sangrar...
>

Hehehe. Acho que estao confundindo alucinacao com ilusao.

>se alguem quiser ver a realidade como uma construcao subjetiva nao tenho
>nenhuma objecao, mas duvido q. vah muito pra frente - em geral sao do tipo
>q. veem etes pousando no telhado, fantasmas atravessando paredes e aqueles
>dragoes vermelhos na garagem... soh tbm nao se dao conta q. nao deveriam
>pedir pra maes pegarem um agasalho q eles esqueceram sobre a cama - as
>maes podem entender o q. seja cama, agasalho, quarto, pegar e esquecer de
>um modo completamente diferente e cairem na piscina com o cotovelo
>pressionando os rins...

Sim, concordo com quase tudo, exceto com a associacao com pseudo-ciencia. o
Solipsismo e´ uma opcao filosofica perfeitamente legitima, em minha opiniao.
Entre os misticos, encontro realistas e idealistas, como entre cientistas.
Claro, nunca fiz, e rsinceramente nao tenho a menor intencao de fazer, a
estatistica para ver as proporcoes.

>
>> tornam abstratas a um ponto tal que desafiam uma interpretacao sensorial,
>> apela-se para sua capacidade de previsao em defesa das mesmas.
>
>nao vejo problema algum nisso...

Nem eu.

>nao... senao vejamos: ninguem viu um atomo... mas podemos analisar as
>consequencias da teoria atomica - a equivalencia em massa do produto e dos
>reagentes, o movimento browniano, a pressao dos gases e por aih vai...
>(aquilo q. vc falou sobre apelar para a capacidade preditiva) isso nao eh
>feh: a unica feh de q. necessitamos (e para os quais temos uma infinidade
>de 'provas') eh q. o mundo se apresenta a nos de forma coerente...

Quis dizer, se nao me engano, a fe´ no metodo cientifico. Nao temos um metodo
para testar o metodo. Se tentamos o metodo e ele nao funciona, temos a escolha
de achar que ele e´ limitado ou que o objeto de estudo nao foi corroborado.
Porem, o metodo global em si, chamado cientifico, nao possui um outro mais
amplo para ser testado em funcao. Ele e´ aprioristico. Perceba, nao falo aqui
dos sucessos do metodo, mas na possibilidade de demonstrar sua validade.

[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 15:19

A ciência "mata" tão rápido que a população mundial está hoje perto dos 6
bilhões... A maioria dessas pessoas não teria tido chance em outro século.

Alvaro






Rogerio Parra <rparra@ipt.br> em 20/08/99 12:24:04

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Qdo a Ciencia Mata




Por outro lado, a ciencia também faz o homem matar muito mais rápido que
deixar a natureza por si só.
Pode ser por acidente ou intencionalmente.
Eu suponho que o número de vítimas da ciência seja maior que as salvas.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 15:23

 
A idéia de que a ciência mais matou que salvou seres humanos é absurda.
Será que quem afirma isso se consulta com um médico ? Lê jornais e revistas
?
Aliás, será que está mesmo usando a internet ou são mensagens do além ?


Menjol



 
Eu nao fiz as contas se mais vidas humanas foram salvas ou ceifadas pela Ciencia.
Sera que a especie humana é a única do planeta que precisa de algo alem da natureza para se manter na face da Terra?
Tendo sido vacinado ou nao eu teria pego Polio?
O ganho social da Ciencia é discutivel.  A fome, por exemplo, nunca sera resolvida pela Ciencia.  As guerras se fazem mais mortiferas pela Ciencia.  Foram poucas as invencoes ou descobertas que nao tiveram objetivos belicos.
Eu tenho um certo pessimismo quanto a conquistas sociais pela Ciencia.  O modelo economico em que nos encontramos eh tao perverso que o conforto que alguma descoberta ou invencao dah eh sempre retirado de outro lado mais fraco.
Voce soh tem microondas em casa porque pode pagar por ele e por isto teve de tirar o dinheiro de outra pessoa.

SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 15:25

Oie!! :o)

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Essa história de que o cérebro não pode conhecer a si mesmo soa como último
bastião de defesa dos "adeptos do mistério". São aqueles que acham que DEVE
haver algo na mente que não pode ser entendido...

Seria se vc assumir que precisamos saber tudo sobre a mente para
compreende-la.

Concordaria que da´ essa impressao, mas apenas por motivos psicologicos e de
tabu, nao por questoes logicas.

> como se esse entendimento último do cérebro estivesse ameaçando nossa integr
>idade, nosso orgulho ou seja lá o que for... A tentativa de entender o
cérebro pode varrer também as últimas esperanças de que haja alguma coisa "a
mais" no cérebro, além de simples amontoado de átomos...

So´ se vc tem uma ideia pre-formada sobre o que é esse algo que nao pode ser
conhecido. Mas se temos uma ideia entao ele e´ conhecido... Mesmo sendo por
definicao algo desconhecido... Ou nao (Como bom baiano). :o)

>"Propriedades emergentes" não quer dizer nada em especial... apenas que
determinadas propriedades de sistemas complexos não podem ainda ser calculadas
e previstas com os recursos atuais.
>

Ha´, creio, uma diferenca entre propriedades emergentes e propriedades
macroscopicas (Nao e´ o termo exato, uma vez que nao usei nenhuma escala
particular, mas acho que serve para ilustracao). Poderia chutar que as
primeiras sao macroscopicas, mas que nem todas as macroscopicas sao
emergentes.

[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 15:31

"Eu nao fiz as contas se mais vidas humanas foram salvas ou ceifadas pela
Ciencia.
Sera que a especie humana é a única do planeta que precisa de algo alem
da natureza para se manter na face da Terra?
Tendo sido vacinado ou nao eu teria pego Polio?
O ganho social da Ciencia é discutivel. A fome, por exemplo, nunca sera
resolvida pela Ciencia. As guerras se fazem mais mortiferas pela
Ciencia. Foram poucas as invencoes ou descobertas que nao tiveram
objetivos belicos.
Eu tenho um certo pessimismo quanto a conquistas sociais pela Ciencia.
O modelo economico em que nos encontramos eh tao perverso que o conforto
que alguma descoberta ou invencao dah eh sempre retirado de outro lado
mais fraco.
Voce soh tem microondas em casa porque pode pagar por ele e por isto
teve de tirar o dinheiro de outra pessoa."



1-Será que se não houvesse avanço da ciência hoje seria possível produzir
alimentos para 6 bilhões de pessoas ?
2- Quantas crianças teriam poliomielite hoje se não fosse o cientista Sabin
?
3- E os transportes ? Haveria sequer uma bicicleta ?
4- E as comunicações ? Pombo-correio ?
5- Como combateríamos as pragas ? "Reza braba" ? Benzimentos ?
ETC ETC ETC

Dava para fazer umas quinhentas perguntas.


Menjol





SUBJECT: [ciencialist] Medicina
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 15:37

Besteira, Rogerio!

Pense em todas as vidas que a Ciencia Medica salvou.

Certamente, o numero de pessoas morreram por causas NATURAIS e bem maior dos
que morreram por erros medicos.

E o numero de pesssoas que tiveram suas vidas salvas pela Medicina eh bem
maior dos que morreram devido ao mau uso dessa.

Quer verificar se estou certo ou errado?

Contraia cancer e nao procure ajuda da Ciencia.

Ai vc vai ver se estou certo ou errado.




Rogerio Parra <rparra@ipt.br> wrote:
Por outro lado, a ciencia tambim faz o homem matar muito mais rapido que
deixar a natureza por si ss.
Pode ser por acidente ou intencionalmente.
Eu suponho que o nzmero de vmtimas da cijncia seja maior que as salvas.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 15:47

> Ja´ vi uma outra semelhante, mas que via as propriedades emergentes como um
> comportamento resultante de parametros dipersos pelo sistema, quer dizer,
> tipo, diversas infeccoes de pele como resultado de uma queda geral em um
> organismo biologico, algo semelhante a um aparecimento sincronico de efeitos
> observaveis. Por essa definicao, nao tem sentido falar em partes. Como disse,
> prefiro a anterior.

ego,

eu jah nao prefiro nenhuma... esse daih parece-se mais com a dita
abordagem holistica... bleargh!

> Hum... Existe ai´ uma suposicao embutida de que as causas sao sempre
> internas.

nada disso... certamente q. os sistemas estao sujeitos aa influencias
externas, de forma q. as partes a q. me referi nestes casos vao tbm
incluir as das fontes externas de perturbacoes...

> O que so´resolveria o problema se imaginassemos que um conjunto de
> cerebros e´ o mesmo que um cerebro apenas.

nao, o q. se imagina - e temos bons indicios disso - eh q. cada cerebro
funciona de forma relativamente semelhante... apenas isso...

> Hehehe. Acho que estao confundindo alucinacao com ilusao.

esse pessoal q. confunde subjetividade da *percepcao* da realidade com a
subjetividade da propria realidade...

> Sim, concordo com quase tudo, exceto com a associacao com pseudo-ciencia. o
> Solipsismo e´ uma opcao filosofica perfeitamente legitima, em minha opiniao.
> Entre os misticos, encontro realistas e idealistas, como entre cientistas.

a associacao eh inevitavel... as visoes magicas do mundo soh conseguem se
apoiar na suposicao de q. a realidade seja uma construcao humana, seja
excluisvamente um fenomeno sensorial... (o q. vc estah chamando de
legitimidade?)... jah eu nunca encontrei um mistico q. pudesse chamar de
'realista': pra mim, eh nonsense, uma contradicao falar em misticismo
realista...

> Quis dizer, se nao me engano, a fe´ no metodo cientifico. Nao temos um

nao chamaria a confianca no q. estamos chamando de metodo de feh... ao
menos nao eh *pura* feh... existem indicadores objetivos q. suportam essa
confianca... o proprio avanco do conhecimento testemunha a favor da
ciencia como meio de descrever o mundo, em detrimento de outras formas...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Abobrinhas Geniais
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 16:13

Oi pessoal,

O Albert Einstein foi muito idealizado. Acho que ele resgatou um pouco a
imagem so "Santo sabio". Sua cara mansa de pacifista, seu bom humor, o fato de
ter sido um judeu genial em um periodo de perseguicao, o folclore sobre seu
esquecimenteo (alias, isso me lembra uma das historias: Uma aluna encontrou
com ele na universidade e perguntou algo. Quando terminou ele perguntou : "Eu
estava indo para la´, ou para ca´??", a garota: "Para ca´ professor." "Ah,
entao ja´ almocei. :oD), seu aspecto meio mistico, com os cabelos grandes,
profeticos, quando ficou mais velho, e outras coisas. Foi o estereotipo do
genio durante muito tempo, como depois tambem parece ter se tornado o Richard
Feynman. Existem coisas ainda mais incriveis sobre ele. Os adeptos da Teosofia
dizem que, segundo uma sobrinha dele, seu livro de cabeceira teria sido "A
Doutrina Secreta", da mistica russa Helena Blavatsky. Nunca pude verificar
essa informacao.

Mas, de qualquer modo, e´ claro que esse folclore nao poderia corresponder
totalmente `a realidade. Como a citacao do Takata sugere, e ele diz, se formos
nos preocupar com a intimidade de cada um ninguem se salvara´. Parece que
nossa heranca moralista-crista insiste em nos dirigir, apesar de toda formacao
intelctual.

Por outro lado, a visao do homem como ser social, impondo-lhe a obrigacao de
se posicionar a respeito da situacao politica/economica, parece coisa de
brasileiro discutindo as ultimas medidas do governo, ou as manipulacoes do
ACM, ou a ultima CPI do congresso. E pior, se duvidar, ainda exigiriam que ele
fosse de esquerda!! :o)

Possivelmente ele se trancava mesmo no seu mundinho teorico. E ai´?? Ele,
segundo o folclore, era completamente alheio ao ambiente em que estava, como
ilustra o conto do almoco. /que dira´ da situacao do mundo como um todo.
Talvez ate´ isso tenha contribuido para que pudesse fazer tanto. Talvez
pudessemos rotula-lo tambem de funcionario publico acomodado, que pouco
trabalhava, e justamente por isso tinha tempo bastante para suas elocubracoes.

Elocubracoes que, segundo consta, nem sempre eram desenvolvidas por ele. Ja´
tinha ouvido falar de Mikowinsky( Era isso mesmo????), e Poincare´. De
qualquer modo, o salto criativo foi de Einstein. Cabe ao genio fornecer as
ideias criativas para que possam ser desenvolvidas por outro nao?? Nao e´
assim que fazem os professores?? Ou talvez devessemos dar tambem a Huxley a
co-autoria da Evolucao, uma vez que ele foi o principal articulador dela.

Opa, chegou gente pra atender. Ate´ outra hora

[]´s

Ego

>===== Original Message From "Alessandro V.R." <ciencialist@egroups.com> =====
>Albert Einstein dava mancadas. Acredite!
>
>Uma delas foi declarar, no auge de sua fama, e no auge a crise politica
>pos-Guerra Mundial o seguinte:
>
>"Nao me importo com politica. Prefiro me importar com minhas equacoes. Eh
>melhor trabalhar com numeros do que com pessoas".
>
>Ah, sabiam que um matematico chamado Poincare fez boa parte da Teoria da
>Relatividade? Mas so o Einstein levou a fama... :-)

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SUBJECT: [ciencialist] Infinito, paradoxos
FROM: ardb@zaz.com.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 20/08/1999 16:20

> serah q. um dia conseguirao tratar matematicamente o infinito? ou os> paradoxos sao inevitaveis?>

ai vai minha opini�o (lembrem-se, de cient�filo diletante)

pelo que eu entendi do Teorema de G�del (ou Teorema da Indecidibilidade de G�del, ou simplesmente Prova de G�del) parece que a matem�tica nunca vai ser 100 % a prova de balas, isto � totalmente consistente ou n�o contradit�ria. Isso � mais ou menos evidente em enunciados do tipo "Esse enunciado � falso" (n�o pode se falso nem verdadeiro) ou "Esse enunciado n�o pode ser provado" (verdadeiro, mas n�o se pode provar). Esses enunciados e outros assemelhados possuem senten�as matem�ticas equivalentes. God�l demonstrou que existem enunciados verdadeiros que n�o podem ser provados.fora isso, o Infinito parece que j� razoavelmente bem definido desde Georges Cantor (final do sec. XIX), que demonstrou existirem diversas "ordens" de infinitos, ou "cardinalidades". Os conjuntos que podem ser enumerados um a um com os n�meros inteiros s�o ditos de "cardinalidade 0" e possuem t�cnicamente o mesmo tamanho. Assim por exemplo � o caso do conjunto dos n�meros pares, que podem ser ordenados um a um com os n�meros inteiros : (2,1),(4,2),(6,3)...etc. Pode-se demonstrar que o conjunto dos n�meros racionais tamb�m tem "cardinalidade 0". j� o conjunto dos n�meros reais, mesmo que se considerem apenas aqueles existentes entre dois n�meros inteiros, (por exemplo entre 2 e 3) n�o podem ser agrupados um a um com os n�meros inteiros, ent�o representam um infinito de cardinalidade superior.� isso que eu entendi, meio de orelhada, do que tenho lido sobre a teoria dos n�meros...


[]'s

Andr� RDB


SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 16:26

A ciencia naum mata, os homens se mantam. Afinal alguem precisa
predar-nos, e quem melhor q nos mesmos?


Diogo



SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 16:43

rogerio,

> Sera que a especie humana é a única do planeta que precisa de algo alem
> da natureza para se manter na face da Terra?

a unica coisa q. eh alem da natureza eh o q. eh sobrenatural... e disso
nao precisamos - se precisassemos nao estariamos aqui pra discutir sobre
isso... (talvez precisamos *crer* no sobrenatural)

> Tendo sido vacinado ou nao eu teria pego Polio?

se a campanha de vacinacao nao houvesse erradicado a polio do pais as suas
chances seriam bastante grandes, em vez de *zero*... se nao fosse polio,
seria difteria, tetano, coqueluche, sarampo, infeccao intestinal
(salmonelose, amebiase, etc) ou talvez uma gripezinha aa toa... se nao
houvesse morrido no parto: nao fosse a teoria microbiana desenvolvida por
pasteur jamais se fariam os procedimentos de assepsia...

um indicador bastante razoavel eh comparar as expectativas de vida ao
nascer medias da populacao passada e a atual: de cerca de trinta anos para
cerca de sessenta (oitanta nos paises socialmente em melhores condicoes)
em menos de dois seculos...

a ciencia sozinha nao pode resolver os problemas - as saidas devem ser
aplicadas e isso depende de outros fatores... a fome se tinge como uma
mancha na humanidade em funcao da mah distribuicao de renda, fruto das
picuinhas politicas e economicas... (se a ciencia conseguir desativar o
gene da cobica serah uma grande vitoria... isto eh soh humor negro, por
favor...) pelas tecnologias desenvolvidas pelo conhecimento cientifico
poderiamos recuperar areas degradadas e ampliar as areas
cultivaveis (israel eh o maior produtor mundial de frutas, cultivando no
meio do deserto), poderiamos melhorar o sistema de distribuicao da
producao diminuindo as perdas (no brasil, q. negligencia a ciencia,
perde-se quase metade da producao do campo aa mesa do consumidor),
aumentar a durabilidade (vegetais q. se mantem por mais tempo no balcao,
sistemas de refrigeracao, liofilizacao, irradiacao, empacotamento aa vacuo
e aa nitrogenio), aumentar as qualidades nutritivas dos alimentos
(enriquecimento com vitaminas e minerais de alimentos processados, selecao
de linhagens mais ricas nutricionalmente e producao de organismos
geneticamente modificados)... se *se* toda essa tecnologia disponivel -
nem todas necessariamente caras (como a producao de biscoitos aa base de
sangue de boi, farinha de folha de mandioca, de casca de ovo, de casca de
camarao) - fosse aplicada precisariamos ter menos vergonha de nos mesmos:
a proposito, experimente calcular qto lixo *voce* produz diariamente, e
qto disso eh por *desperdicio* de comida: cascas, talos e outras partes
de vegetais q. se deixa de aproveitar (do qual se podem fazer sucos,
doces, bolos e salgados), do q. vc perde por deixar estragar...

as guerras sim ganharam um potencial de carnificina incomparavelmente
maior em funcao de alguns avancos cientificos (os artefatos nucleares,
por exemplo)... mas, de novo, compare com os ganhos - sim, seria muito
melhor *se* nao fossem usados para esses fins - mas vc estah propondo
jogar o bebe junto com a agua da bacia...

> Ciencia. Foram poucas as invencoes ou descobertas que nao tiveram
> objetivos belicos.

vamos ver vc estah dizendo q. o termostato e o termometro podem ser uma
arma de guerra?
a televisao pode ser bombardeada sobre a populacao... (nao me venha com
papos sobre propaganda nazista - sem mencionar q. foi baseada em cinema,
jah q, foi antes da popularizacao da teve, uma vez q. poderia ser feita
atraves da televisao - a oposicao interna aa guerra do vietna nos eua soh
ganhou a proporcao q. teve depois da cobertura in loco pelas redes de
tevej)?
o processo off set de impressao, alimentos congelados, reproducao
assistida, vacina contra variola, teoria da evolucao, compact disc,
video-cassete, cinemascope, estetoscopio, micrografia por efeito tunel,
sapatilhas de corrida de alta performance, sucrilhos, chip de dna, air
bag, papel laminado, pardais/cetanos, cortador de grama, freios abs,
tecelagem de padrao jaccarta, iluminacao fluorescente, assepsia, cortador
de unhas, creme dental, liquidificador, garrafas pet, corantes
alimenticios e de preparacoes biologicas, filtro solar e cosmeticos,
montanhas russas, animatronics, latas de aluminio, cristalografia, cera
polidora e locao pos-barba?

> Voce soh tem microondas em casa porque pode pagar por ele e por isto
> teve de tirar o dinheiro de outra pessoa.

'a propriedade eh um roubo', 'a propriedade surgiu qdo o primeiro homem
demarcou o seu territorio e declarou: isto eh meu!'... isso precede a
ciencia, nao eh invencao do conhecimento cientifico nem eh por ele
sustentado... a ciencia tem sua dimensao social na medida em q. os
cientistas sao seres humanos e estao envolvidos no tecido social - agregar
o q. vem de fora dessa forma eh um modo desleal de argumentacao... uma
visao tendenciosa q. mascara a realidade... o progresso cientifico tem um
custo, mas os beneficios sao incomparavelmente maiores, sim, o q. nao nos
permite negligenciar esses custos - mas em vez de se lamentar e concluir
q. tudo deve ser jogado no lixo, devemos eh procurar por caminhos q.
elimenem os prejuizos q. podem advir do mau uso do conhecimento
cientifico: e isso se faz com *etica*...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 17:00

> Mas fora isso, o Infinito parece que já razoavelmente bem definido desde
> Georges Cantor (final do sec. XIX), que demonstrou existirem diversas

o problema eh o 'fora isso'... jah q. se estabelecem paradoxos: a
superficie de uma esfera tem infinitos pontos, uma esfera concentrica a
essa, mas de raio maior pode ter todos os pontos de sua superficie
relacionados aos da esfera menor... isto eh, apesar de ser maior tem o
mesmo numero de componentes de mesmo tamanho (zero)...

o q. leva aa divisao de zero por zero... um numero nao-nulo (x) dividido
por um numero entre zero e um (p): x/p - resulta em outro (Q) q. eh tanto
maior qto menor for p... qdo p tende a zero, Q tende ao infinito... no
limite p->0 teremos Q=infinito... por outro lado, 0/x serah sempre zero...
assim x/(0) = infinito e 0/x = 0... um eh o inverso de outro, porem o seu
produto: x/(0) * 0/x = 0/0 = z q. nao eh igual a 1 (um), mas algo
indefinido, jah q. qq valor de z satisfaz a igualdade inversa: 0 * z =
0...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 17:13

> Seria se vc assumir que precisamos saber tudo sobre a mente para
> compreende-la.

pra entender razoavelmente nao serah necessario entender *tudo*... mas
desejando-se entender *tudo*, podemos fazer umas brincadeiras
matematicas...

como x>x eh F nao existe problemas em o cerebro investigar a si mesmo...

bem vc pode argumentar q.

x+p>x (sendo p positivo e representando os estilmulos externos)...

mas nesse caso poderiamos ter:

n*x>=x+p (se encontrarmos um n, natural positivo, q. satisfaca a
inequacao)...

poderia sugerir-se q. nao haveria tal n... mas aih existem computadores,
livros, etc q. podem armazenar o excesso de informacao:

n*x+q>=x+p (podemos razoavelmente pensar q. existirao valores de n e q
tais q. satisfarao a inequacao)

> So´ se vc tem uma ideia pre-formada sobre o que é esse algo que nao pode ser
> conhecido. Mas se temos uma ideia entao ele e´ conhecido... Mesmo sendo por
> definicao algo desconhecido... Ou nao (Como bom baiano). :o)

entao perguntaria: o fato de sabermos q. algo eh desconhecido jah nao eh
uma informacao acerca do desconhecido?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/08/1999 19:01

Oie! :o)

>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====

>
>eu jah nao prefiro nenhuma... esse daih parece-se mais com a dita
>abordagem holistica... bleargh!

:o)

>nada disso... certamente q. os sistemas estao sujeitos aa influencias
>externas, de forma q. as partes a q. me referi nestes casos vao tbm
>incluir as das fontes externas de perturbacoes...

Ok, embora "partes" se torne algo muito vago nesse caso, porque dependeria de
cada caso. De qualquer modo, nao estariam contidas em qualquer modelo que
descrevesse internamente aquele sistema, podendo alem disso, dependendo das
condicoes de contorno (que nem sempre sao conhecidas, diga-se de passagem),
podem ter que incluir variacoes aleatorias.


Relembrando, o que estamos discutindo aqui nao e´ a impossibilidade de
descrever essa situacao, mas a necessidade de termos sempre mais de um modelo
para essa descricao (Tudo isso comecou com a questao de se a neurologia um dia
acabaria com a psicologia. Acho :o)). No caso, precisamos de uma teoria para
descrever o sistema em si, e outra para ele em circunstancias abertas. Seriam
pelo menos dois modelos.


Claro que "modelo" e´ tambem algo meio arbitrario, pois, sintaticamente, ou
poderiamos criar um metamodelo dizendo simplesmente que ele e´ composto de
duas partes distintas. Mas manteria-se ai necessidade de duas partes
irredutiveis. E e unissemos os elementos externos e as fontes de pertubacoes
em uma nova grande "entidade"??? Bem, ai teriamos um outro objeto de estudo
que, criaria uma nova situacao de "sistema aberto/sistema isolado/sistema
fechado"

>nao, o q. se imagina - e temos bons indicios disso - eh q. cada cerebro
>funciona de forma relativamente semelhante... apenas isso...

Isso, isso, isso

>
>> Hehehe. Acho que estao confundindo alucinacao com ilusao.
>
>esse pessoal q. confunde subjetividade da *percepcao* da realidade com a
>subjetividade da propria realidade...

Exatamente.

>
>a associacao eh inevitavel... as visoes magicas do mundo soh conseguem se
>apoiar na suposicao de q. a realidade seja uma construcao humana, seja
>excluisvamente um fenomeno sensorial... (o q. vc estah chamando de
>legitimidade?)...


Baseada em raciocinios logicos, e nao em autoridade.


>jah eu nunca encontrei um mistico q. pudesse chamar de
>'realista': pra mim, eh nonsense, uma contradicao falar em misticismo
>realista...


Bem, na realidade parece q e´ o misticismo oriental que tem o estigma de
subjetividade. O pensamento semita, por exemplo, e´ singularmente realista.
Existe realmente um Deus exterior, que criou um mundo feito de materia a
partir do nada, e anjos e demonios. Os Hindus e Budistas sao os mais
conhecidos grupos idealistas, com suas ideias sobre o mundo como um grande
sonho do deus Brama, com o qual o ser individual e´ uno, e todo o mundo nao
passa do movimento da mente, ou sobre o Nibbana, etc.




>
>> Quis dizer, se nao me engano, a fe´ no metodo cientifico. Nao temos um
>
>nao chamaria a confianca no q. estamos chamando de metodo de feh... ao
>menos nao eh *pura* feh... existem indicadores objetivos q. suportam essa
>confianca... o proprio avanco do conhecimento testemunha a favor da
>ciencia como meio de descrever o mundo, em detrimento de outras formas...



Bem, acho que e´ o que temos aqui e´ mais uma questao de terminologia do que
de conceito. Nao sei tambem se a palavra fe´ poderia ser trocada, pois parece
haver uma conotacao pejorativa dela no meio cientifico.


Por outro lado, e´ psicologicamente natural sentir-se fortalecido em uma fe´
ou confianca quando vemos demonstracoes exteriores de que esta esta´ sendo
"recompensada". Como assim recompensada?? Quero dizer, se seguirmos
determinados procedimentos, obteremos determinados resultados. E´ uma reacao
humana, e a ciencia e´ feita de seres humanos (Pelo menos em nosso planeta
né´?? :oD). Mas serve como uma demonstracao emocional, nao logica. A
proposicao "Se seguirmos o metodo cientifico, nosso conhecimento do mundo
aumentara´" nao e´ cientifica, porque teriamos que ter o conhecimento antes,
para testa-lo.



Quero deixar claro aqui que minhas impressoes instintivas sobre a ciencia sao
muito semelhantes `as suas, nesse caso. Quer dizer, acredito que a pesquisa
deve gerar uma producao de conhecimento acerca da realidade. Pelo menos e´ o
que se espera. Mas minhas impressoes pos-reflexao me deixam bastante cetico em
relacao a isso ser mais do que um sentimento vago oriundo da frequencia com
que o metodo cientifico e´ aplicado, e que, mesmo que esse sucesso se repita
pelo resto da vida, nao fara´ mais do que me dar um certeza emocional e
subjetiva de sua validade.


[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 20:06

Oie!!! Uhuuuhuu. Hj quebrei meu recorde!! :o)

>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====
>> Seria se vc assumir que precisamos saber tudo sobre a mente para
>> compreende-la.
>
>pra entender razoavelmente nao serah necessario entender *tudo*... mas
>desejando-se entender *tudo*, podemos fazer umas brincadeiras
>matematicas...
>
>como x>x eh F nao existe problemas em o cerebro investigar a si mesmo...
>
>bem vc pode argumentar q.
>
>x+p>x (sendo p positivo e representando os estilmulos externos)...
>
>mas nesse caso poderiamos ter:
>
>n*x>=x+p (se encontrarmos um n, natural positivo, q. satisfaca a
>inequacao)...
>
>poderia sugerir-se q. nao haveria tal n... mas aih existem computadores,
>livros, etc q. podem armazenar o excesso de informacao:
>
>n*x+q>=x+p (podemos razoavelmente pensar q. existirao valores de n e q
>tais q. satisfarao a inequacao)


Hehehe. Legal. Vamos la´

Depende, porque com isso estamos supondo que o cerebro esta´ totalmente
disponivel para nossas capacidades de entendimento. caso isso nao seja
verdade, existe um valor y tal que:

x>0
y>0

x>y

E uma capacidade de compreensao que é dada por

C = x - y < x

Logo, existe um valor "y" de informacao que deve ser armazenado fora. Isso ja´
demonstra a impossibilidade do cerebro se conhecer totalmente. Uma parte da
informacao estaria armazenada fora, e´ verdade. Mas, tendo atingido seu
limite, para obter esse conhecimento, o cerebro teria que abrir mao de uma
parte do que ja´ tem armazenado. Ainda haveria algo pior:

Poderiamos supor que alem de C ser o limite total de dados compreensiveis,
existe ainda a informacao manipulavel. Nesse caso, existe ainda M, tal que


M>0
C>M


que e´ a informacao que podemos nao apenas assimilar, mas a que somos
efetivamente capazes de manipular. Desse modo, teriamos que mesmo armazenando
toda esse excesso em bancos externos, nao poderiamos utiliza-los em
raciocinios, relaciona-los, etc, exceto por partes.

Desse modo, qualquer conclusao elementar que necessitasse de


M+1


unidades de informacao para ser atingida, seria impossivel para nos.
Poderiamos entao apelar para co-processadores. Porem, dado que so nunca
poderiamos reproduzir o raciocinio deles, teriamos que nos contentar apenas
com os resultados. Até o limite de C, claro. :o)

Uau! Que viage!! :o)


>entao perguntaria: o fato de sabermos q. algo eh desconhecido jah nao eh
>uma informacao acerca do desconhecido?

Muito socratico!! :o) E´ a unica informacao do desconhecido que podemos ter.
Como se dizia, so´se pode falar de Deus atraves de atributos negativos.

[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] O Último Teorema de Fermat
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 20:37

Os fractais e o caos apareceram juntos.. A até onde sei, não aconteceu
mais nada de muito significativo depois disso (assim como nos muitos anos
antes).

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

-----Mensagem original-----
De: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 20 de Agosto de 1999 06:57
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] O Último Teorema
de Fermat


>> Acho que a matemática já tá meio "pronta". Não tem mais o que
descobrir
>>de importate. As grandes conquistas "matemáticas" são feitas dentro de
>>outras disciplinas.
>>
>
>
>Não Daniel, você está redondamente enganado. A matemática está mais viva do
>que no nunca. Nos últimos vinte anos foram publicadas mais novidades nessa
>área do que em todo o resto da história da humanidade !!
>
>É só ver as novas áreas que surgiram: fractais, caos, etc
>
>Leia o livro sobre Fermat. Ele dá um panorama geral da história da
>matemática e é bem interessante.
>
>
>André RDB
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 20:48

Com certeza não. É só ver a média de idade da população antes e depois
da revolução científica. Pouquíssimos de nós chegaríamos aos 50 sem os
avanços da medicina por exemplo . Eu mesmo já fui salvo pelo benzetacil
(acho q escreve assim) umas três vezes. A superpopulação é outra forma de
observar isso. Você acha que existiria tanta gente assim num mundo sem
ciência? Eu acho que não...

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

-----Mensagem original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 20 de Agosto de 1999 12:30
Assunto: [ciencialist] Qdo a Ciencia Mata


>Por outro lado, a ciencia também faz o homem matar muito mais rápido que
>deixar a natureza por si só.
>Pode ser por acidente ou intencionalmente.
>Eu suponho que o número de vítimas da ciência seja maior que as salvas.
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Medicina
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 20:52

-----Mensagem original-----
De: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 20 de Agosto de 1999 13:36
Assunto: [ciencialist] Medicina


>Besteira, Rogerio!
>Pense em todas as vidas que a Ciencia Medica salvou.
>Certamente, o numero de pessoas morreram por causas NATURAIS e bem maior
dos
>que morreram por erros medicos.
>E o numero de pesssoas que tiveram suas vidas salvas pela Medicina eh bem
>maior dos que morreram devido ao mau uso dessa.

Sem pensar que mesmo no caso dos erros, a grande maioria das pessoas que
morrem por causa deles, teriam morrido muito antes se não fosse pelo
atendimento médico.

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack



SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/08/1999 21:11

De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 20 de Agosto de 1999 15:27
Assunto: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
>Eu nao fiz as contas se mais vidas humanas foram salvas ou ceifadas pela Ciencia.
>Sera que a especie humana é a única do planeta que precisa de algo alem da natureza para se manter na face da Terra?
    Não acho esse argumento válido. Cada animal modifica o meio da forma que pode. Acho que algo produzido pelo homem é tão artificial quanto um ninho de pássaro por exemplo. Não estava lá, foi construído por um ser externo. A diferença básica é que a tecnologia da gente é mais avançada.. :)
 
>Tendo sido vacinado ou nao eu teria pego Polio?
>O ganho social da Ciencia é discutivel.  A fome, por exemplo, nunca sera resolvida pela Ciencia.  As guerras se fazem mais >mortiferas pela Ciencia.  Foram poucas as invencoes ou descobertas que nao tiveram objetivos belicos.
    Peraí.. primeiro, vc sabe que graças à ciência, hoje se consegue várias (esqueci o número) vezes mais alimento por metro quadrado de plantação do que a abtes da revolução científica? Já ouviu falar da enorme tecnologia de plantação de alimento dos japoneses? Eles tem verdadeiras fazendas em prédios. A ciência deu o maior dos passos para se acabar com a fome no mundo.
    As guerras se fazem mais mortíferas pela ciência, isso é verdade. Mas por que elas ocorrem? Normalmente motivos políticos ou religiosos. E você disse que a maioria das invenções e descobertas tiveram objetivos bélicos. Onde você viu isso? Não creio que seja verdade de forma alguma.
 
>Eu tenho um certo pessimismo quanto a conquistas sociais pela Ciencia.  O modelo economico em que nos encontramos eh tao >perverso que o conforto que alguma descoberta ou invencao dah eh sempre retirado de outro lado mais fraco.
>Voce soh tem microondas em casa porque pode pagar por ele e por isto teve de tirar o dinheiro de outra pessoa.
 
    Não confunda a invenção do microondas com a má distribuição de renda. As coisas são muito diferentes. Eu só posso comprar um microondas por que o dinheiro saiu de outra pessoa. Mas o microondas em si não tem nada a ver com isso. E se eu falasse de ouro ao invés do seu exemplo? e se eu comprar ouro? muda alguma coisa???
 
Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

SUBJECT: [ciencialist] Mamoyos?!?
FROM: "Diogo" <diogo@virtua.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/08/1999 21:53

Alguem sabe o que quer dizer MAMOYOS??
 
 
 
Diogo

SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: lista de ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/08/1999 01:02



On Mon, 23 Aug 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> o projeto eh caro, mas ao q. parece os beneficios sao suficientemente
> compensadores... falando da /Xylela/: mais informacoes no site da fapesp -
> http://www.fapesp.br
>
> qto ao genoma humano, nao eh unanimidade no meio academico... certamente
> existem interesses financeiros menos nobres por tras e muito grupos de
> pesquisas estao apenas pra ganhar financiamento e equipamento pra poder
> usar em outras pesquisas futuramente (o qto isso eh eticamente reprovavel
> pode ser um ponto a se discutir)... mas existem argumentos favoraveis ao
> projeto: mais de 1000 tipos de doencas tEm origem genetica - parcial ou
> exclusivamente... atualmente sao incuraveis e muitas nem sequer dipoem de
> tratamento - o mapeamento e sequenciamento dos genes pode ser o primeiro
> passo pra se descobrir o processo de desenvolvimento dessas doencas e
> meios de impedi-lo...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>

So para complementar Roberto!! O proximo passo do projeto Genoma
e' justamente tentar encontrar solucoes (momentaneas) para estas doencas
geneticas, com a producao de vacinas e terapia genica!! O que me deixa um
pouco preocupada com isso e' que no futuro, a frequencia de genes
deleterios tende a aumentar desenfreadamente (isso ja'esta acontecendo),
caso as terapias realmente funcionem...o grande problema e': Qual o
proximo passo apos o uso pratico do projeto Genoma??


Eliane Evanovich



SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/08/1999 12:24

> Ok, embora "partes" se torne algo muito vago nesse caso, porque dependeria de
> cada caso. De qualquer modo, nao estariam contidas em qualquer modelo que
> descrevesse internamente aquele sistema, podendo alem disso, dependendo das
> condicoes de contorno (que nem sempre sao conhecidas, diga-se de passagem),
> podem ter que incluir variacoes aleatorias.

na verdade, na verdade, nem eh exatamente necessario a inclusao de um
modelo 'externo'... sabendo-se quantificar as respostas 'internas' aos
estimulos 'externos'... o problema eh q. muitas dessas respostas estao
abaixo do limiar - da sensibilidade - de medicao... (claro q. tem em
ultima instancia a questao do principio da incerteza... mas no fundo isso
trabalha tto contra o determinismo q. vc chamaria de micropropriedades (a
das partes), qto o das macropropriedades (o do todo)...)

> descrever o sistema em si, e outra para ele em circunstancias abertas. Seriam
> pelo menos dois modelos.

um soh... o do aberto seria - em caso de necessidade - uma extensao: o
fechado apenas o aberto com menos variaveis...

> Bem, na realidade parece q e´ o misticismo oriental que tem o estigma de
> subjetividade. O pensamento semita, por exemplo, e´ singularmente realista.
> Existe realmente um Deus exterior, que criou um mundo feito de materia a
> partir do nada, e anjos e demonios. Os Hindus e Budistas sao os mais
> conhecidos grupos idealistas, com suas ideias sobre o mundo como um grande
> sonho do deus Brama, com o qual o ser individual e´ uno, e todo o mundo nao
> passa do movimento da mente, ou sobre o Nibbana, etc.

estamos chamando de 'realismo' a coisas diferentes... o q. vc chama de
'realista' pra mim eh 'concretista' - em oposicao ao 'simbolismo'... anjos
e demonios podem ateh ter uma definicao concreta, na medida em q. se
*pensa* q. sao reais... mas como nao *sao* reais, nao podem ser vistos
como uma descricao realista...

> de conceito. Nao sei tambem se a palavra fe´ poderia ser trocada, pois parece
> haver uma conotacao pejorativa dela no meio cientifico.

bem, o q. estou chamando de feh eh a feh cega... a crenca sem indicios
fatuais... nesse sentido a feh eh sinonimo de credulidade, esta, sim,
pejorativa...

> Por outro lado, e´ psicologicamente natural sentir-se fortalecido em uma fe´
> ou confianca quando vemos demonstracoes exteriores de que esta esta´ sendo
> "recompensada". Como assim recompensada?? Quero dizer, se seguirmos

por outro lado se o 'metodo cientifico' nao 'recompensasse' entao
certamente estaria errado... eh o q. digo *se* a feh pura e simples,
conseguisse descrever a realidade de forma melhor q. a ciencia nao haveria
duvidas em se escolher tal caminho... vc estah chamando pelo jeito feh de
qq coisa q. nao seja estritamente logico-dedutivo... pois eh, muita coisa
em ciencia depende num primeiro momento de inducao - mas o fato de se
cotejar essa inducao com uma fonte independente elimina o aspecto
puramente 'pre-logico'... o misticismo ao contrario: mesmo q. parta da
inducao nunca chega aa sistema dedutivo, jah q. geralmente contraria-se as
espectativas criadas em torno da inducao...

> pelo resto da vida, nao fara´ mais do que me dar um certeza emocional e
> subjetiva de sua validade.

nao existe certeza... as 'verdades' sao tidas como naturalmente
substituiveis - mas nao por criterios subjetivos: eh preciso evidencias -
e nao simplesmente porq. alguem nao gosta de uma ideia, a acha
deselegante, machista (tem feminista q. diz q. 1+1=2 eh machismo!!!)...
podem ateh ter essa motivacao de inicio, mas sem evidencias q. o embase na
critica nao tem choro...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/08/1999 12:37

> Poderiamos supor que alem de C ser o limite total de dados compreensiveis,
> existe ainda a informacao manipulavel. Nesse caso, existe ainda M, tal que
>
>
> M>0
> C>M

porem, muito de C eh repetitivo e/ou nao eh representativo... num modelo
parcial com boa aproximacao podemos reduzir isso (como no processo de
compactacao e eliminacao de ruidos dos dados digitais)... de tal forma q.:

M>C'<C ou nM>C'<C - em q. n sejam interacoes parciais...

num modelo total - poderemos ter:

C1+C2+C3+...Cn=C

M1<=C1, M2<=C2, etc... de modo q. M1+M2+M3...Mn<=C ou nM(medio)<=C

(claro q. tudo o q. estamos fazendo tem pouca validade, jah q. essa falsa
matematizacao eh amplamente manipulavel... podemos chegar a inferir no
limite q. C>C...)

> Muito socratico!! :o) E´ a unica informacao do desconhecido que podemos ter.

pois eh, mas como o cerebro eh uma entidade concreta podemos obter muitas
informacoes concretas... mas a sua afirmacao nao eh exatamente verdadeira
- jah q. isso implicaria na impossibilidade de se conhecer coisas novas, o
q. sabemos nao ser verdade (o conhecimento nao eh apenas a ampliacao do
jah conhecido)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: lista de ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/08/1999 12:44

o projeto eh caro, mas ao q. parece os beneficios sao suficientemente
compensadores... falando da /Xylela/: mais informacoes no site da fapesp -
http://www.fapesp.br

qto ao genoma humano, nao eh unanimidade no meio academico... certamente
existem interesses financeiros menos nobres por tras e muito grupos de
pesquisas estao apenas pra ganhar financiamento e equipamento pra poder
usar em outras pesquisas futuramente (o qto isso eh eticamente reprovavel
pode ser um ponto a se discutir)... mas existem argumentos favoraveis ao
projeto: mais de 1000 tipos de doencas tEm origem genetica - parcial ou
exclusivamente... atualmente sao incuraveis e muitas nem sequer dipoem de
tratamento - o mapeamento e sequenciamento dos genes pode ser o primeiro
passo pra se descobrir o processo de desenvolvimento dessas doencas e
meios de impedi-lo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Salva
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/08/1999 12:58

> para questionar a autoridade eclesiastica, etc. Mas porque foijustamente
> contra a Religiao que a Ciencia se colocou?? Porque nao contra a Arte, a
> Filosofia, os Governos, etc.

em grande parte porq. esses outros segmentos nao propoem um modelo
descritivo do mundo... a ciencia bate com a religiao *apenas* nesse
aspecto...

> De certo modo, a Ciencia e´ a Religiao, ou ocupa um papel semelhante ao desta
> em nossa moderna sociedade globalizada mundial tecnologica etc, etc, etc, e
> ufa, etc. :o)

nao mesmo... existe uma serie de diferencas cruciais entre religiao e
ciencia - a religiao eh *essencialmente* normativa, a ciencia eh
*exclusivamente* descritiva. a religiao eh dogmatica; a ciencia, nao. a
religiao se baseia no principio da feh, a ciencia no peso das
observacoes... claro q. nao poucos segmentos tomam a ciencia como
infalivel e seus conhecimentos como verdades dogmaticas, mas nao eh por
nenhum preceito cientifico... nesta 'sociedade globalizada mundial' o q.
mais tem feito mal (sim, eh um julgamento moral meu) eh exatamente a
pouca difusao do conhecimento cientifico na populacao, o predominio de
visoes magicas q. se mostram incapazes de realizar um verdadeiro ajuste
social - nao q. a ciencia por si mesma seja capaz, mas partindo de uma
matriz etica, ela pode ser usada como um meio melhor para se alcancar os
objetivos de equanimidade social... coisa q. o esoterismo nao consegue
fazer...

> isso?? As pessoas vivem mais hoje? Isso e´ bom por que?? Sao mais felizes
> (Como saber isso?) ? Saber mais e´ bom ou nao??

essas indagacoes estao no campo da etica...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Mata
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/08/1999 13:31

A questão sobre os impactos negativos da ciência sobre a humanidade entra na area da política e
economia. Quem coordena oque vai ser estudado.

Por exemplo, no projeto genoma do sequenciamento da Xylella Fastidiosa (me corrijam se estiver
errado) da FAPESP, 50% do financiamento do projeto é particular. Nesse caso considero a ciência boa,
mas poderia não ser.

Ora, a ciência é feita por gente como nós, então devemos perguntar oque os cientistas que estão fazendo
ciência oque eles querem com determinado estudo. E educação e cidadania para o povo, para
uma sociedade mais crítica e ciente de seus deveres.


alvaug@mail.copel.br wrote:

> A ciência "mata" tão rápido que a população mundial está hoje perto dos 6
> bilhões... A maioria dessas pessoas não teria tido chance em outro século.
>
> Alvaro
>
> Rogerio Parra <rparra@ipt.br> em 20/08/99 12:24:04
>
> Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
> Para: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto: [ciencialist] Qdo a Ciencia Mata
>
> Por outro lado, a ciencia também faz o homem matar muito mais rápido que
> deixar a natureza por si só.
> Pode ser por acidente ou intencionalmente.
> Eu suponho que o número de vítimas da ciência seja maior que as salvas.
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: lista de ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/08/1999 14:47

Existe um interesse econômico gigantesco por parte do Brasil no
seguenciamento da Xylella. Ela é uma
bactéria que ataca os nossos laranjais. Todos sabem , inclusive Europa e
EUA com seus protecionismos, do
nosso potencial agroindustrial.

Por isso precisa-se gastar dinheiro (principalmente de particulares)
com equipamentos e pessoas qualificadas.
Isso é ciência profissional. Porque não usar ciência e alta tecnologia
à nosso favor?

Rogerio Parra wrote:

> Para o Brasil este projeto nao eh muito caro? Alias, o proprio projeto
> nao foi feito para a HP e a Palmer venderem equipamentos
> sofisticadissimos e que rapidamente ficaram sucateados por novos
> modelos?
> Depois de sequenciar o genoma humano, qual eh o proximo passo?



SUBJECT: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/08/1999 16:42

>o q. leva aa divisao de zero por zero... um numero nao-nulo (x) dividido
>por um numero entre zero e um (p): x/p - resulta em outro (Q) q. eh tanto
>maior qto menor for p... qdo p tende a zero, Q tende ao infinito... no
>limite p->0 teremos Q=infinito... por outro lado, 0/x serah sempre zero...
>assim x/(0) = infinito
,
Ahá!! "Não dividirás por zero!" - aprendi esse mandamento no primário

então lim(x/p), p tendendo a zero, = infinito

porém x/0 é uma operação que não pode ser realizada. Não é infinito.

(Esses matemáticos são uns loucos!)

[]'s

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/08/1999 17:26

> (Esses matemáticos são uns loucos!)

falando nisso tem uma demonstracao muito legal (talvez muitos daqui jah
saibam):

sejam:
a=1
b=1

a=a (identidade)
a=b
a.a=b.a (multiplicacao/divisao dos termos por um mesmo valor)
a^2=ab
a^2-b^2=ab-b^2 (adicao/subtracao de um mesmo valor aos termos)
(a+b)(a-b)=b(a-b) (fatoracao do primeiro termo: diferenca de dois
quadrados e fatoracao do segundo:evidencia do fator comum)
(a+b)=b (cancelamento de fatores em comum)
a+b=b
1+1=1
2=1 !!!!!!!!!!!!!!!!!!! (use esse argumento para pedir aumento ao seu
patrao - mostrando q. eh preciso dobrar o seu salario atual; ou faca o
inverso e mostre a seu filho q. a mesada dela pode ser cortado aa metade)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] campo?
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/08/1999 19:06

Qual eh exatamente o conceito de "campo" na Fisica Atual?



----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

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SUBJECT: [ciencialist] Por que nao ha Nobel de Matematica
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/08/1999 19:47

Extrato do artigo:
CORREA, Francisco Julio S. A. Por que nao existe premio Nobel de
matematica?
"Rev. Prof. Matem.", n.40, p.15-20, 2o.qradrimestre 1999

Magnus Gosta Mittag Leffler (1846-1927) foi o matematico mais influente
de seu tempo com contribuicoes classicas para a Analise Matematica. Foi
fundador da "Acta Matematica", ate hoje um prestigiado periodico.

a) Versao franco-americana
Mittag Leffler teria sido amante da esposa de A.Nobel, que por vinganca
nao destinou premio aa Matematica

b) Versao sueca
Mittag Leffler era um lider da Matematica e Nobel tinha certeza que
ganharia se nao diretamente pelo seu trabalho que era merecedor de fato,
mas por sua influencia politica sobre a Academia Sueca.

Ambas as versoes sao mesquinhas demais pois colocam dissencoes pessoais
acima do interesse coletivo.

Garding Hormander desmente as duas versoes pois:
a) A. Nobel permaneceu celibatario por toda a vida
b) a versao sueca seria uma "fofoca" produzida nos meios academicos,
pois tudo indica que Nobel nao conheceu Mittag Leffler.

Testamento de Nobel:
Fisica e Quimica estavam diretamente relacionados com o seu trabalho.
Literatura trata de um gosto pessoal seu. Paz foi um idealismo pessoal.
Medicina e Fisiologia nao constava do primeiro testamento.
O primeiro testamento eh de 1893. O segundo de 1895.
O de Economia foi criado no ano de 69, pelo Banco da Suecia e nao tem a
ver com os testamentos.

- A Medalha Fields eh o principal premio entregue anualmente a
matematicos (Na verdade sao quatro premiados de cada vez, a cada quatro
anos) desde 1932, interrompido durante a IIGM. Ha mais informacoes
sobre este premio na Rev. Prof. Matem., n.10, p.19.



SUBJECT: [ciencialist] lista sobre Psi. Evolutiva
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: Renato Pacheco Lupiano <rxw@brasilnet.net>, Prof.Tibor <trabocka@iq.usp.br>, <acropolis@egroups.com>, <biologia@shark.ib.usp.br>, <ciencialist@egroups.com>, <filociencia@listbot.com>
DATE: 23/08/1999 22:51

Para quem gosta de Psicologia e Pesquisa Cientifica...

Estou pensando em criar uma lista sobre Psicologia Evolutiva, e outras areas
de pesquisa nas ciencias psicologicas.

Para apenas gente que estude, simpatize ou mesmo atue nessas areas.]

Penso em me especializar nessa area.

Quem estiver interessado, mande-me uma msg em pvt.

Obrigado.



----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

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SUBJECT: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/08/1999 03:59

Prezado Roberto,

Existe um errro nesta sua conta:

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 23 de Agosto de 1999 17:24
Assunto: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)


>> (Esses matemáticos são uns loucos!)
>
>falando nisso tem uma demonstracao muito legal (talvez muitos daqui jah
>saibam):
>
>sejam:
>a=1
>b=1
>
>a=a (identidade)
>a=b
>a.a=b.a (multiplicacao/divisao dos termos por um mesmo valor)
>a^2=ab
>a^2-b^2=ab-b^2 (adicao/subtracao de um mesmo valor aos termos)
>(a+b)(a-b)=b(a-b) (fatoracao do primeiro termo: diferenca de dois
>quadrados e fatoracao do segundo:evidencia do fator comum)
>(a+b)=b (cancelamento de fatores em comum)

==============================
CBAS:
Errado pois como a=b , então a-b=0 e b-a=0
Assim,
(a+b)(b-a)=b(a-b)

(a+b)*(0)=b*(0)
ou,
0=0
===================
>a+b=b
>1+1=1
>2=1 !!!!!!!!!!!!!!!!!!! (use esse argumento para pedir aumento ao seu
>patrao - mostrando q. eh preciso dobrar o seu salario atual; ou faca o
>inverso e mostre a seu filho q. a mesada dela pode ser cortado aa metade)
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
CBAS:
Olha a enganação e o delírio, Roberto: almoço gratis não existe!

Um abraço,

Claudio Abreu.





SUBJECT: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/08/1999 11:29

sejam:
a=1
b=1

a=a (identidade)
a=b
a.a=b.a (multiplicacao/divisao dos termos por um mesmo valor)
a^2=ab
a^2-b^2=ab-b^2 (adicao/subtracao de um mesmo valor aos termos)
(a+b)(a-b)=b(a-b) (fatoracao do primeiro termo: diferenca de dois
quadrados e fatoracao do segundo:evidencia do fator comum)
(a+b)=b (cancelamento de fatores em comum)

*** Nesta passagem está o erro: a divisão de ambos os lados da equação por
(a-b) não pode ser feita porque (a-b) = (1-1) = 0 e a divisão por zero é
proibida. Não sei se a proibição da divisão por zero é um axioma fundamental
ou pode ser deduzido a partir de outros axiomas. De qualquer jeito esse é um
exemplo interessante de como o raciocínio matemático tem que ser rigoroso e
formal, e como é fácil comer "barrigas" desse tipo em demonstrações. Uma
anedota que ilustra bem o rigor matemático é a seguinte (do livro sobre
Fermat):

"Um advogado, um biólogo e um matemático estão atravessando um campo da
Escócia de trem. Avistam uma ovelha preta. O advogado comenta: _vejam, as
ovelhas aqui são pretas. O biólogo corrige: _ Não, podemos dizer apenas que
algumas ovelhas aqui são pretas. O matemático intervém:_ Podemos dizer
apenas que essa região contém pelo menos um campo, que contém pelo menos uma
ovelha, e pelo menos um dos lados dessa ovelha é preto" :-)

André RDB





SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/08/1999 18:39

Ola´!! Adivinhem quem voltou!! :o)


>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====
>
>na verdade, na verdade, nem eh exatamente necessario a inclusao de um
>modelo 'externo'... sabendo-se quantificar as respostas 'internas' aos
>estimulos 'externos'...

"Interno" e "externo" sao rotulos. Mas a questao e´ que e´ possivel utilizar
esse formalismo. Se ele tem sentido, e numa otica "realista", e sendo
descritivo, entao existem estruturas com as quais podemos fazer uma
correspondencia. (Sei que isso e´ um sofisma, mas achei um argummento muito
legal!! :oD) O fato de haverem abordagens alternativas nao invalida isso,
pois, trata-se apenas de uma convencao linguistica (Na verdade, nao podemos
nos esquecer que os modelos sao linguagens tambem). Poderiamos esquecer tudo
isso e olhar do ponto de vista apenas das variaveis acrescidas. Mesmo assim,
continua a irredutibilidade delas. Porem, em escalas mais altas, elas serao
necessarias para a descricao do fenomeno (Quando se tornam, por assim dizer,
"internas").



o problema eh q. muitas dessas respostas estao
>abaixo do limiar - da sensibilidade - de medicao...


Nao exatamente. Podemos tomar como exemplo a interacao entre individuos e a
interacao entre grupos. Nao ha´ nenhum problema de mensuracao, mas as escalas
obedecem a regras muito bem definidas, visto que boa parte dos conflitos
individuais se diluem em funcao de novas variaveis como o sentido de grupo,
valores comuns, tradicao, o que envolve valores historicos, que podem ser
vistos como aleatorios.



(claro q. tem em
>ultima instancia a questao do principio da incerteza... mas no fundo isso
>trabalha tto contra o determinismo q. vc chamaria de micropropriedades (a
>das partes), qto o das macropropriedades (o do todo)...)


Entrar no nivel quantico faria a discussao perder a generalidade.




>um soh... o do aberto seria - em caso de necessidade - uma extensao: o
>fechado apenas o aberto com menos variaveis...


As variaveis extras e´ que definem o ponto de ruptura (Calma, nao tem nada a
ver com mutacoes. hehehehehe :oD). Vale dizer que nao estou igualando o meio
ao modelo em maior escala, mas apenas identificando o ponto onde esta comeca a
se definir.


>
>estamos chamando de 'realismo' a coisas diferentes... o q. vc chama de
>'realista' pra mim eh 'concretista' - em oposicao ao 'simbolismo'... anjos
>e demonios podem ateh ter uma definicao concreta, na medida em q. se
>*pensa* q. sao reais... mas como nao *sao* reais, nao podem ser vistos
>como uma descricao realista...


As duas opcoes citadas sao realistas.
Realismo e´ uma concepcao do mundo, independente da existencia ou nao das
"entidades" em questao. O fato de julgarmos que os anjos sao ou nao reais,
nesse caso, nao fara´ diferenca. Eles continuarao a nao existir, ou a existir,
sem fazer muito caso de nossas preferencias.


Por outro lado, saber se os anjos existem so´tem sentido em uma concepcao
realista.


>
>
>bem, o q. estou chamando de feh eh a feh cega... a crenca sem indicios
>fatuais... nesse sentido a feh eh sinonimo de credulidade, esta, sim,
>pejorativa...

Bem, fe´ justificada depende de criterios aceitos como validos. A Ciencia
utiliza aqueles previstos no metodo cientifico, seguindo o algoritmo
hipotese-consequencia-teste. Outros poderiam ser criados, como a tradicao, as
escrituras, e outros. Alem disso, historicamente, os movimentos tendem a se
basear em fatos no inicio, e no decorrer do tempo, tornam-se cada vez mais
dependentes da autoridade.




>
>
>por outro lado se o 'metodo cientifico' nao 'recompensasse' entao
>certamente estaria errado...

Medio. Sua fe´ nele certamente se abalaria pela expectativa frustrada. Mas
poderia haver uma falha na aplicacao, ou ele poderia estar sendo usado em uma
situacao impropria, ou poderiamos ser estupidos demais para extrair
conclusoes. Enfim, existiriam opcoes.



>eh o q. digo *se* a feh pura e simples,

Nao existe fe´ pura. Existem justificativas recusadas.


>conseguisse descrever a realidade de forma melhor q. a ciencia nao haveria
>duvidas em se escolher tal caminho... vc estah chamando pelo jeito feh de
>qq coisa q. nao seja estritamente logico-dedutivo... pois eh, muita coisa
>em ciencia depende num primeiro momento de inducao - mas o fato de se
>cotejar essa inducao com uma fonte independente elimina o aspecto
>puramente 'pre-logico'... o misticismo ao contrario: mesmo q. parta da
>inducao nunca chega aa sistema dedutivo, jah q. geralmente contraria-se as
>espectativas criadas em torno da inducao...

Nao entendi. Pode explicar melhor?



>nao existe certeza... as 'verdades' sao tidas como naturalmente
>substituiveis - mas nao por criterios subjetivos: eh preciso evidencias -
>e nao simplesmente porq. alguem nao gosta de uma ideia, a acha
>deselegante, machista (tem feminista q. diz q. 1+1=2 eh machismo!!!)...

Alias, o sistema decimal e´ supermachista, pois todos os numeros sao
masculinos. hehehehehe :o)

Um dos pressupostos da Ciencia e´ a inexistencia de verdades absolutas, ou
nossa incapacidade de conhece-las (Note que ai estao as duas visoes de mundo
que discutiamos). Outro e´ que as verdades acessiveis a nos sao demonstraveis.

[]´s

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SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/08/1999 20:27

Oie,


>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====
>
>porem, muito de C eh repetitivo e/ou nao eh representativo...

Supoe-se


num modelo
>parcial com boa aproximacao podemos reduzir isso (como no processo de
>compactacao e eliminacao de ruidos dos dados digitais)... de tal forma q.:
>
>M>C'<C ou nM>C'<C - em q. n sejam interacoes parciais...



Se forem possiveis, o que nao e´ certo.



>
>num modelo total - poderemos ter:
>
>C1+C2+C3+...Cn=C
>
>M1<=C1, M2<=C2, etc... de modo q. M1+M2+M3...Mn<=C ou nM(medio)<=C
>
>(claro q. tudo o q. estamos fazendo tem pouca validade, jah q. essa falsa
>matematizacao eh amplamente manipulavel... podemos chegar a inferir no
>limite q. C>C...)

Epa! Espero que nao ache que estou levando a serio esses exemplos. Sao apenas
uma forma interessante de ilustrar algumas ideias.

E, para provocar um pouquinho, diria que essas hipoteses citadas por vc
correspondem ao processo de sintese. Quer dizer, encontrar principios comuns e
reduzidos de problemas diferentes, que podem ser particularizados para cada
caso.

A questao aqui e´ que nem todos os processos podem ser reduzidos a principios
comuns. Ou seja, seria uma forma de atrasar, mas nao de impedir. Quando e´
possivel, e´ necessario criar operacoes que possibilitem encontrar o conjunto
geral por inducao. Entao temos algumas observacoes. Uma delas e´ que a
depender da quantidade de repeticao pode ou nao fazer diferenca a substituicao
por algoritmos.


>pois eh, mas como o cerebro eh uma entidade concreta podemos obter muitas
>informacoes concretas... mas a sua afirmacao nao eh exatamente verdadeira
>- jah q. isso implicaria na impossibilidade de se conhecer coisas novas, o
>q. sabemos nao ser verdade (o conhecimento nao eh apenas a ampliacao do
>jah conhecido)...

Medio. Podemos conhecer coisas atraves de associacoes com outras ja´
assimiladas, que servem como termo de referencia. A criacao e a novidade
consiste na combinacao de pecas basicas, ou ja´ conhecidas, em novas
combinacoes. E nisso nao faz diferenca se estudamos pedras, cerebros, sois,
ideias, etc.



[]s,

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: infinito (era Fermat)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/08/1999 09:38

> sejam:
> a=1
> b=1
>
> a=a (identidade)
> a=b
> a.a=b.a (multiplicacao/divisao dos termos por um mesmo valor)
> a^2=ab
> a^2-b^2=ab-b^2 (adicao/subtracao de um mesmo valor aos termos)
> (a+b)(a-b)=b(a-b) (fatoracao do primeiro termo: diferenca de dois
> quadrados e fatoracao do segundo:evidencia do fator comum)
> (a+b)=b (cancelamento de fatores em comum)
>

Essa eh boa pra dar um noh na cabeca. :)




> *** Nesta passagem esta o erro: a divisco de ambos os lados da equagco por
> (a-b) nco pode ser feita porque (a-b) = (1-1) = 0 e a divisco por zero i
> proibida. Nco sei se a proibigco da divisco por zero i um axioma fundamental
> ou pode ser deduzido a partir de outros axiomas. De qualquer jeito esse i um
> exemplo interessante de como o raciocmnio matematico tem que ser rigoroso e
> formal, e como i facil comer "barrigas" desse tipo em demonstragues. Uma
> anedota que ilustra bem o rigor matematico i a seguinte (do livro sobre
> Fermat):
>

Realmente, esse eh um erro que pode ser cometido facilmente. Mas acho
que quem enviou este "problema" jah sabia do equivoco. Obs: estou perdido
na lista.... nao tenho mais tempo para ler os e-mails . :/ :)



> "Um advogado, um bislogo e um matematico estco atravessando um campo da
> Escscia de trem. Avistam uma ovelha preta. O advogado comenta: _vejam, as
> ovelhas aqui sco pretas. O bislogo corrige: _ Nco, podemos dizer apenas que
> algumas ovelhas aqui sco pretas. O matematico intervim:_ Podemos dizer
> apenas que essa regico contim pelo menos um campo, que contim pelo menos uma
> ovelha, e pelo menos um dos lados dessa ovelha i preto" :-)
>
> Andri RDB
>

Legal, vou colocar essa no site que estou organizando ( propaganda :)
). Eu jah tinha lido em ingles, mas nao tive paciencia para traduzir. :)
O endereco do site de Humor na Ciencia, que estou organizando, eh
http://ciencia.jumpfun.com


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna


SUBJECT: [ciencialist] ainda...
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/08/1999 10:03



Retirei o texto abaixo do Jornal da Ciencia da SBPC.


==================
6. Antifundamentalistas - Retirada da evolucao de provas escolares no
Kansas, EUA, reacende debate sobre ciencia e religiao

Ricardo Bonalume Neto reporta para o suplemento Mais! da Folha de SP:

Cientistas eminentes divergem sobre qual deve ser o relacionamento entre
ciencia e religiao e sobre as incursoes predatorias dos fanaticos
religiosos na divulgacao da ciencia.

O debate voltou a tona apos a retirada, no inicio do mes, da teoria da
evolucao darwiniana dos curriculos escolares obrigatorios no Estado de
Kansas, no centro dos EUA, por pressao de protestantes fundamentalistas.
Mas a discussao tambem se alimenta das posicoes aparentemente mais
liberais da Igreja Catolica.

O paleontologo Stephen Jay Gould, autor de varios best-sellers tendo a
evolucao como principal tema, e um dos que defende uma linha
conciliatoria, apesar de ser um constante critico dos fundamentalistas e
ter participado ativamente das querelas juridicas no final dos anos 70.

Nessa epoca, os chamados "criacionistas" queriam que sua doutrina
religiosa sobre a origem da vida -- uma leitura literal da Biblia -- fosse
adotada como uma teoria cientifica rival ao evolucionismo. A Justica
americana foi contra essa pretensao.

O mais recente livro de Gould trata do tema ("Rocks of Ages: Science and
Religion in the Fullness of Life"); e em revistas como a semanal "Time",
ou a porta-voz dos ceticos americanos, "Skeptical Inquirer", ele defende
que religiao e ciencia sao esferas de conhecimento "complementares".

Para o paleontologo, os dois campos estao totalmente separados -a ciencia
e a busca do conhecimento factual sobre o mundo natural, e a religiao e
a procura de sentido espiritual e de valores eticos.

Para ele, essa separacao implica que nenhuma teoria cientifica constitui
ameaca a religiao.

Gould, em sua coluna na revista "Natural History", afirmou que "a rede da
ciencia cobre o universo empirico: do que ele e feito (fato) e por que
ele funciona assim (teoria).

A rede da religiao se estende sobre questoes de sentido moral e valor".

Ja Richard Dawkins, biologo e tambem autor de best-sellers, critica esse
tipo de atitude. "Uma flacidez covarde do intelecto aflige pessoas de
outra maneira racionais quando confrontadas com religioes longamente
estabelecidas", disse referindo a Gould.

Para Dawkins, a separacao nao e tao nitida assim. Ele lembra que ate
mesmo a Biblia nao e utilizada como a autoridade suprema em questoes de
moral pelos proprios fundamentalistas que defendem que ela foi diretamente
escrita por inspiracao divina.

Na pratica, diz ele, as pessoas so pegam da Biblia trechos mais atraentes
-- como o sermao da montanha- e ignoram os mais desagradaveis -- como o
"dever" de matar adulteras a pedradas ou castigar ate netos de
criminosos.

"Existe algo de oportunista e desonesto na tatica de alegar que todas as
crencas religiosas estao fora do dominio da ciencia. De um lado, historias
de milagres e a promessa de uma vida apos a morte sao usadas para
impressionar pessoas simples, ganhar convertidos, e inchar as
congregacoes", afirmou Dawkins em artigo na revista cientifica "Quarterly
Review of Biology".

"E precisamente seu poder cientifico que da a essas historias seu apelo
popular. Mas ao mesmo tempo e considerado um golpe abaixo da cintura se
sujeitarmos as mesmas historias aos rigores ordinarios da critica
cientifica: esses sao assuntos religiosos e portanto fora do dominio da
ciencia", continua o biologo.

Para Dawkins, doutrinas como a virgindade de Maria, a sua assuncao ao ceu,
ou a ressurreicao de Jesus sao alegacoes de natureza cientifica que
poderiam ser investigadas.

"Ou Jesus teve um pai corporeo ou ele nao teve. Isso nao e questao de
valores ou de moral, e questao de sobrio fato."

Dawkins afirma que nao quer dizer que a doutrina da assuncao de Maria seja
necessariamente falsa ("embora eu ache que seja"); esta apenas refutando
a alegacao de que ela estaria fora do dominio da ciencia como quer Gould.

"Ou o corpo de Maria deteriorou-se quando ela morreu, ou foi fisicamente
removido deste planeta para o ceu" -- ou seja, diz ele, "a assuncao da
virgem e transparentemente uma teoria cientifica", ja que tambem se
trata de uma afirmacao sobre um evento do mundo natural.

EUA tem tradicao conservadora

A decisao das autoridades escolares do Estado de Kansas de eliminar a
evolucao do curriculo obrigatorio e a mais recente vitoria dos
protestantes fundamentalistas americanos em sua longa briga com a teoria
evolucionista.

A teoria foi proposta pelo naturalista britanico Charles Robert Darwin
(1809-1882), e depois aperfeicoada por biologos do seculo 20 com novas
descobertas na area da genetica.

Foi um dos grandes eventos intelectuais do seculo 19, que mudou
radicalmente a maneira pela qual o homem ve seu lugar na natureza.

Mas no final do seculo ja estava surgindo nos EUA um movimento
conservador entre protestantes que defendia, entre outros pontos, a
infalibilidade da Biblia, a virgindade da mae de Jesus, a ressurreicao dos
crentes e a segunda volta de Cristo a Terra.

O nome fundamentalismo vem da serie de livros "The Fundamentals", editada
nos EUA a partir da primeira decada deste seculo.

Ironicamente, o termo depois veio a ser aplicado aos militantes muculmanos
que tambem tem uma visao estrita de sua religiao e que sao uma especie de
lobo-mau do governo americano.

A implicancia com a teoria da evolucao, e com o parentesco do ser humano
com os macacos como chimpanzes e gorilas, vem da leitura literal da
Biblia.

O biologo Richard Dawkins lembra que do mesmo modo como os
fundamentalistas protestantes, a Igreja Catolica tambem nao costuma se
abster de opinar sobre temas cientificos.

Ao falar sobre evolucao, o papa Joao Paulo 2: tentou "conciliar o
inconciliavel": a "revelacao biblica" do homem foi criado a imagem e
semelhanca de Deus, e os fatos cientificos que mostram que o ser humano
atual descende de uma linhagem de outros animais.

A solucao do papa para aceitar a evolucao darwiniana foi assumir que em
determinado momento da evolucao humana houve uma "transicao para o
espiritual", segundo sua mensagem para a Pontificia Academia de Ciencias.

"Quando? Um milhao de anos atras? Dois milhoes de anos? Entre o Homo
erectus e o Homo sapiens? Entre o Homo sapiens "arcaico" e o Homo sapiens
sapiens?", ironiza Dawkins. (Folha de SP, 22/8)
==========================================




SUBJECT: [ciencialist] matemagica... [era: infinito]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/08/1999 11:49

andre, claudio,

essa foi facil... entao uma menos trivial:

1/4>1/8 [1]
log(1/4)>log(1/8) [2]

1/4=(1/2)^2; 1/8=(1/2)^3 [a]

[a]->[2]

log(1/2^2)>log(1/2^3) [3]
2*log(1/2)>3*log(1/2) [4]
2>3 [5]

vc pode dizer pro seu chefe q. seu salario eh menor do q. o de um
oficce-boy e pedir um aumento ou dizer pro seu filho q. a mesada dele eh
maior do q. o salario de um alto-executivo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/08/1999 17:32

> "Interno" e "externo" sao rotulos. Mas a questao e´ que e´ possivel utilizar

nem tao rotulos... claro q. muda de acordo com o grau de abrangencia, mas
dentro de um mesmo nivel podemos muitas vezes definir essas duas
regioes... mas realmente nao tem importancia nenhuma... jah q. estamos
falando em 'propriedades emergentes': eu defendo q. eh desconhecimento das
propriedades dos componentes (sem necessidade de incluir outros
elementos)...

> Nao exatamente. Podemos tomar como exemplo a interacao entre individuos e a
> interacao entre grupos. Nao ha´ nenhum problema de mensuracao, mas as escalas
> obedecem a regras muito bem definidas, visto que boa parte dos conflitos

claro q. existem variaveis q. nao se tem uma nocao exata das medidas - nao
se sabe exatamente as influencias q. moldam as acoes humanas, muitas vezes
nem parcialmente... isso seria por q. essas influencias nao existem? pode
ser. mas uma visao alternativa eh q. sao desconhecidas... mas uma vez q.
se precebe o efeito, podemos supor uma causa e a partir daih tentar
localizah-la... eh apenas suposicao? eh... e daih? isso eh subjetivismo da
realidade? nao...

> Entrar no nivel quantico faria a discussao perder a generalidade.

nao necessariamente... justamente por se tratar nesse nivel de fenomenos
elementares pode-se ser mais generalista... o porem eh q. simplesmente nao
entendo porcaria nenhuma de fisica quantica - nao q. eu entenda alguma
coisa de epistemologia (mas ao menos consigo enrolar mais, re re...)

> As variaveis extras e´ que definem o ponto de ruptura (Calma, nao tem nada a

nao vejo o porq de ruptura... por q. nao um continuo?

> Realismo e´ uma concepcao do mundo, independente da existencia ou nao das
> "entidades" em questao. O fato de julgarmos que os anjos sao ou nao reais,

bem, nao gosto de chamar assim porq. certamente cria uma confusao
completamente desnecessaria - a menos eh claro para as partes interessadas
nessa confusao: como os pos-modernistas... bem, mas enfim o espirito da
realidade independente eh exatamente o q. vc proferiu: 'Eles continuarao a
nao existir, ou a existir, sem fazer muito caso de nossas preferencias.'

> Bem, fe´ justificada depende de criterios aceitos como validos. A Ciencia

certamente...

> hipotese-consequencia-teste. Outros poderiam ser criados, como a tradicao, as
> escrituras, e outros. Alem disso, historicamente, os movimentos tendem a se
> basear em fatos no inicio, e no decorrer do tempo, tornam-se cada vez mais
> dependentes da autoridade.

nao soh podem como existem... mas qdo comparamos com as observacoes essas
nao se sustentam... fixarmo-nos nas evidencias eh o principal meio de
fugirmos da questao de autoridade...

> Medio. Sua fe´ nele certamente se abalaria pela expectativa frustrada. Mas
> poderia haver uma falha na aplicacao, ou ele poderia estar sendo usado em uma
> situacao impropria, ou poderiamos ser estupidos demais para extrair
> conclusoes. Enfim, existiriam opcoes.

nao... se o modelo sempre conduzisse ao erro, eh porq. estaria errado - se
as pessoas aceitam isso ou nao eh outra historia...

> Nao existe fe´ pura. Existem justificativas recusadas.

isso eh embromatologia... nao vale...

> Nao entendi. Pode explicar melhor?

um exemplo: hj peguei uma salada sem saber q. tinha quiabo... comecei a
comej-la distraido e senti aquele visco do vegetal... segundo a visao
'personalista' da realidade nao deveria ter notado o quiabo, jah q. nao o
imaginava... tive uma sensacao tactil e em menor grau gustativa... de modo
independente - sensacao visual - detectei a presenca de algo inesperado: o
quiabo na salada... bem, nao seria tao independete assim, jah q. tto a
visao qto o paladar eram meus... mas outras pessoas tbm viram: "eca! tem
quiabo nisso"... "ue'? vc nao sabia?" q. construcao pessoal minha tem
aqui? alguma certamente, mas plenamente limitado pelas possibilidades
impostas por uma regra independente, uma regra q. nao eh nem um pouco
sujeita aos meus caprichos... enfim, a realidade nao depende do
observador... (a concepcao dela certamente depende em algum grau)

> Um dos pressupostos da Ciencia e´ a inexistencia de verdades absolutas, ou
> nossa incapacidade de conhece-las (Note que ai estao as duas visoes de mundo
> que discutiamos). Outro e´ que as verdades acessiveis a nos sao demonstraveis.

o pressuposto mais basico eh o segundo... o primeiro realmente nao nos diz
muita coisa: pode nao existir uma verdade absoluta alcancavel, mas uma
realidade independente...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/08/1999 17:41

> >porem, muito de C eh repetitivo e/ou nao eh representativo...
> Supoe-se

certamente, mas uma suposicao testavel...

> Se forem possiveis, o que nao e´ certo.

o q. tbm nao altera em nada...

> Epa! Espero que nao ache que estou levando a serio esses exemplos. Sao apenas
> uma forma interessante de ilustrar algumas ideias.

mais uma forma engracada q. interessante... sem qq compromisso com a
representatividade...

> Medio. Podemos conhecer coisas atraves de associacoes com outras ja´
> assimiladas, que servem como termo de referencia. A criacao e a novidade
> consiste na combinacao de pecas basicas, ou ja´ conhecidas, em novas
> combinacoes. E nisso nao faz diferenca se estudamos pedras, cerebros, sois,
> ideias, etc.

associacao num primeiro momento, podemos fazer analogias e outras
traquinagens intelectuais, mas conforme vc destacou: nem todos os
processos sao passiveis de reducao a um denominador comum com outros
processos... nem tudo o q. conhecemos de novo eh apenas a extrapolacao do
q. jah se conhecia antes (conectados certamente em algum ponto
estao: jah q. sao descricoes de aspectos e particularidades de uma
mesma coisa - o mundo)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Daniel
FROM: "bhol and" <bholand@hotmail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/08/1999 21:14

Noutro email (n.o 487) voc� disse que participa de uma sociedade a SBCR.
Gostaria de receber mais informa��es sobre essa sociedade.
Leandro


______________________________________________________


SUBJECT: [ciencialist] Re: matemagica... [era: infinito]
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/08/1999 22:45

Oie!! :o)

Nem precisa ir tao longe...

-2 > -3
(-1)*2 > (-1)*3
2 > 3

:o)

[]´s

Ego




>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
=====
>andre, claudio,
>
>essa foi facil... entao uma menos trivial:
>
>1/4>1/8 [1]
>log(1/4)>log(1/8) [2]
>
>1/4=(1/2)^2; 1/8=(1/2)^3 [a]
>
>[a]->[2]
>
>log(1/2^2)>log(1/2^3) [3]
>2*log(1/2)>3*log(1/2) [4]
>2>3 [5]
>
>vc pode dizer pro seu chefe q. seu salario eh menor do q. o de um
>oficce-boy e pedir um aumento ou dizer pro seu filho q. a mesada dele eh
>maior do q. o salario de um alto-executivo...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: matemagica... [era: infinito]
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/08/1999 11:56

>andre, claudio,
>
>essa foi facil... entao uma menos trivial:
>
>1/4>1/8 [1]
>log(1/4)>log(1/8) [2]
>
>1/4=(1/2)^2; 1/8=(1/2)^3 [a]
>
>[a]->[2]
>
>log(1/2^2)>log(1/2^3) [3]
>2*log(1/2)>3*log(1/2) [4]

Ops! O certo seria:

log((1/2)^2) > log ((1/2)^3) [3]
log(2^(-2)) > log (2^(-3)) [4]
-2*log(2) > -3*log(2) [5]
-2 > -3 [6]

E, mais uma vez, o cavaleiro da razão triunfa sobre o dragão da ignomínia. O
sol continua a brilhar e o mundo está salvo, pelo menos por enquanto....



>2>3 [5]
>
>vc pode dizer pro seu chefe q. seu salario eh menor do q. o de um
>oficce-boy e pedir um aumento ou dizer pro seu filho q. a mesada dele eh
>maior do q. o salario de um alto-executivo...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: matemagica... [era: infinito]
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/08/1999 12:01

-2 > -3
(-1)*2 > (-1)*3
2 > 3


Valeu, mas quando você multiplica ou divide ambos os lados de uma inequação
por um número negativo você tem que inverter a desigualdade. (< para > ou >
para <).









SUBJECT: [ciencialist] Re: matemagica... [era: infinito]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/08/1999 12:12

> Nem precisa ir tao longe...
>
> -2 > -3
> (-1)*2 > (-1)*3
> 2 > 3

ego, andre,

o problema era exatamente esse... com o uso de numero negativo a coisa
fica mais escancarada (eh preciso inverter a desigualdade ao se dividir os
termos de uma inequacao por um numero negativo)...

o log eh soh pra dificultar... jah q. log de uma fracao eh um valor
negativo, mas nao fica tao evidente assim...

de forma q.:

2*log(1/2)>3*log(1/2)

estah sim correto, mas a divisao por log(1/2), q. eh negativo (~ -0,301)
deve resultar na inversao das desigualdades...

2<3

pois eh, o almoco continua nao saindo de graca como diz o claudio...

----

e sabem como provar geometricamente q. 64 = 65?

faca um quadrado quadriculado de 8 por 8 quadriculas... (digamos de 8 por
8 cm)

trace uma diagonal de (0cm;0cm) pra (3cm;8cm) e uma reta de (3;0) pra
(3;8)... trace uma outra diagonal de (3;5) pra (8;3)... recorte.
chamemos os triangulos retangulos obtidos de A e B e os trapezios de C e
D... junte (A e C), (B e D)... formarao dois triangulos retangulos de
catetos de tamanhos 13 e 5... junte os dois triangulos num retangulo de
lados 13 e 5... como 13 x 5 = 65, vc prova q. 64 = 65... cqd

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: matemagica... [era: infinito]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/08/1999 12:14

correcao:

> o log eh soh pra dificultar... jah q. log de uma fracao eh um valor
> negativo, mas nao fica tao evidente assim...

log de um numero entre 0 e 1...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Gould X Dawkins ( ainda...)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/08/1999 12:41

Esse Dawkins deveria receber o troféu "limão" da ciência. Como esse cara
pode ser desagradável e agressivo. Ele critica Gould mais uma vez por uma
coisa que ele não falou. A posição de Gould é extremamente clara e
pertinente. Trata-se da distinção entre ética e cïência, já longamente
discutida aqui. Em nenhum lugar Gould defende a literalidade da Bíblia, como
acusa Dawkins. Dawkins mais uma vez parece querer se promover a custas de
Gould. Não discuto a competência dele com cientista, mas como divulgador da
Ciência está bem atrás de Gould. Ele é antipático e seu livro "Monte
Improvável" é previsível e chato.

Viva Gould, abaixo Dawkins!

:-0


André RDB


-----Mensagem original-----
De: LRB@if.ufrgs.br <LRB@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist <ciencialist>
Data: Quarta-feira, 25 de Agosto de 1999 20:16
Assunto: [ciencialist] ainda...




Retirei o texto abaixo do Jornal da Ciencia da SBPC.


==================
6. Antifundamentalistas - Retirada da evolucao de provas escolares no
Kansas, EUA, reacende debate sobre ciencia e religiao

Ricardo Bonalume Neto reporta para o suplemento “Mais!” da “Folha de SP”:

Cientistas eminentes divergem sobre qual deve ser o relacionamento entre
ciencia e religiao e sobre as incursoes predatorias dos fanaticos
religiosos na divulgacao da ciencia.

O debate voltou ‘a tona apos a retirada, no inicio do mes, da teoria da
evolucao darwiniana dos curriculos escolares obrigatorios no Estado de
Kansas, no centro dos EUA, por pressao de protestantes fundamentalistas.
Mas a discussao tambem se alimenta das posicoes aparentemente mais
liberais da Igreja Catolica.

O paleontologo Stephen Jay Gould, autor de varios best-sellers tendo a
evolucao como principal tema, e’ um dos que defende uma linha
conciliatoria, apesar de ser um constante critico dos fundamentalistas e
ter participado ativamente das querelas juridicas no final dos anos 70.

Nessa epoca, os chamados "criacionistas" queriam que sua doutrina
religiosa sobre a origem da vida -- uma leitura literal da Biblia -- fosse
adotada como uma teoria cientifica rival ao evolucionismo. A Justica
americana foi contra essa pretensao.

O mais recente livro de Gould trata do tema ("Rocks of Ages: Science and
Religion in the Fullness of Life"); e em revistas como a semanal "Time",
ou a porta-voz dos ceticos americanos, "Skeptical Inquirer", ele defende
que religiao e ciencia sao esferas de conhecimento "complementares".

Para o paleontologo, os dois campos estao totalmente separados -a ciencia
e’ a busca do conhecimento factual sobre o mundo natural, e a religiao e’
a procura de sentido espiritual e de valores eticos.

Para ele, essa separacao implica que nenhuma teoria cientifica constitui
ameaca ‘a religiao.

Gould, em sua coluna na revista "Natural History", afirmou que "a rede da
ciencia cobre o universo empirico: do que ele e’ feito (fato) e por que
ele funciona assim (teoria).

A rede da religiao se estende sobre questoes de sentido moral e valor".

Ja’ Richard Dawkins, biologo e tambem autor de best-sellers, critica esse
tipo de atitude. "Uma flacidez covarde do intelecto aflige pessoas de
outra maneira racionais quando confrontadas com religioes longamente
estabelecidas", disse referindo a Gould.

Para Dawkins, a separacao nao e’ tao nitida assim. Ele lembra que ate’
mesmo a Biblia nao e’ utilizada como a autoridade suprema em questoes de
moral pelos proprios fundamentalistas que defendem que ela foi diretamente
escrita por inspiracao divina.

Na pratica, diz ele, as pessoas so’ pegam da Biblia trechos mais atraentes
-- como o sermao da montanha- e ignoram os mais desagradaveis -- como o
"dever" de matar adulteras a pedradas ou castigar ate’ netos de
criminosos.

"Existe algo de oportunista e desonesto na tatica de alegar que todas as
crencas religiosas estao fora do dominio da ciencia. De um lado, historias
de milagres e a promessa de uma vida apos a morte sao usadas para
impressionar pessoas simples, ganhar convertidos, e inchar as
congregacoes", afirmou Dawkins em artigo na revista cientifica "Quarterly
Review of Biology".

"E’ precisamente seu poder cientifico que da’ a essas historias seu apelo
popular. Mas ao mesmo tempo e’ considerado um golpe abaixo da cintura se
sujeitarmos as mesmas historias aos rigores ordinarios da critica
cientifica: esses sao assuntos religiosos e portanto fora do dominio da
ciencia", continua o biologo.

Para Dawkins, doutrinas como a virgindade de Maria, a sua assuncao ao ceu,
ou a ressurreicao de Jesus sao alegacoes de natureza cientifica que
poderiam ser investigadas.

"Ou Jesus teve um pai corporeo ou ele nao teve. Isso nao e’ questao de
‘valores’ ou de ‘moral’, e’ questao de sobrio fato."

Dawkins afirma que nao quer dizer que a doutrina da assuncao de Maria seja
necessariamente falsa ("embora eu ache que seja"); esta’ apenas refutando
a alegacao de que ela estaria fora do dominio da ciencia como quer Gould.

"Ou o corpo de Maria deteriorou-se quando ela morreu, ou foi fisicamente
removido deste planeta para o ceu" -- ou seja, diz ele, "a assuncao da
virgem e’ transparentemente uma teoria cientifica", ja’ que tambem se
trata de uma afirmacao sobre um evento do mundo natural.

EUA tem tradicao conservadora

A decisao das autoridades escolares do Estado de Kansas de eliminar a
evolucao do curriculo obrigatorio e’ a mais recente vitoria dos
protestantes fundamentalistas americanos em sua longa briga com a teoria
evolucionista.

A teoria foi proposta pelo naturalista britanico Charles Robert Darwin
(1809-1882), e depois aperfeicoada por biologos do seculo 20 com novas
descobertas na area da genetica.

Foi um dos grandes eventos intelectuais do seculo 19, que mudou
radicalmente a maneira pela qual o homem ve seu lugar na natureza.

Mas no final do seculo ja’ estava surgindo nos EUA um movimento
conservador entre protestantes que defendia, entre outros pontos, a
infalibilidade da Biblia, a virgindade da mae de Jesus, a ressurreicao dos
crentes e a segunda volta de Cristo ‘a Terra.

O nome fundamentalismo vem da serie de livros "The Fundamentals", editada
nos EUA a partir da primeira decada deste seculo.

Ironicamente, o termo depois veio a ser aplicado aos militantes muculmanos
que tambem tem uma visao estrita de sua religiao e que sao uma especie de
lobo-mau do governo americano.

A implicancia com a teoria da evolucao, e com o parentesco do ser humano
com os macacos como chimpanzes e gorilas, vem da leitura literal da
Biblia.

O biologo Richard Dawkins lembra que do mesmo modo como os
fundamentalistas protestantes, a Igreja Catolica tambem nao costuma se
abster de opinar sobre temas cientificos.

Ao falar sobre evolucao, o papa Joao Paulo 2º tentou "conciliar o
inconciliavel": a "revelacao biblica" do homem foi criado ‘a imagem e
semelhanca de Deus, e os fatos cientificos que mostram que o ser humano
atual descende de uma linhagem de outros animais.

A solucao do papa para aceitar a evolucao darwiniana foi assumir que em
determinado momento da evolucao humana houve uma "transicao para o
espiritual", segundo sua mensagem para a Pontificia Academia de Ciencias.

"Quando? Um milhao de anos atras? Dois milhoes de anos? Entre o Homo
erectus e o Homo sapiens? Entre o Homo sapiens "arcaico" e o Homo sapiens
sapiens?", ironiza Dawkins. (Folha de SP, 22/8)
==========================================



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Gould X Dawkins ( ainda...)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/08/1999 12:54

apropo,

alguem tem a edicao da folha de sao paulo de domingo ultimo (20/08) pra me
arranjar? (pago o preco de capa pela edicao completa)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Daniel
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/08/1999 16:47



bhol and wrote:

> Noutro email (n.o 487) você disse que participa de uma sociedade a SBCR.
> Gostaria de receber mais informações sobre essa sociedade.

Não quero me negar a responder, mas acho que muitas das suas perguntas serão respondidas se você der um pulo
no site, ceticos.org. Na seqüência nos falamos.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Gould X Dawkins ( ainda...)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/08/1999 16:51



André Roviralta Dias Baptista wrote:

> Esse Dawkins deveria receber o troféu "limão" da ciência. Como esse cara
> pode ser desagradável e agressivo. Ele critica Gould mais uma vez por uma
> coisa que ele não falou. A posição de Gould é extremamente clara e
> pertinente. Trata-se da distinção entre ética e cïência, já longamente
> discutida aqui. Em nenhum lugar Gould defende a literalidade da Bíblia, como
> acusa Dawkins. Dawkins mais uma vez parece querer se promover a custas de
> Gould. Não discuto a competência dele com cientista, mas como divulgador da
> Ciência está bem atrás de Gould. Ele é antipático e seu livro "Monte
> Improvável" é previsível e chato.

Olha... eu nunca vi i Dawkins pessoalmente e não conheço o seu trabalho de divulgação científica, só uma parte
das suas teorias, palestras, etc, e também acho o cara fenomenal como cientista. Mas um dado que vocês talvez
não tenham - ou com o qual não concordem - é que o Gould é meio mole demais, quase conivente. O artigo dele no
Times da semana passada, com capa a respeito da evolu;cão, meio que tentava juntar ciência e religião no
injuntável, mas fica tudo meio nas entrelinhas então eu sinto que pelo menos parte da reação do Dawkins é
justificada.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: lista de ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/08/1999 17:38

> pouco preocupada com isso e' que no futuro, a frequencia de genes
> deleterios tende a aumentar desenfreadamente (isso ja'esta acontecendo),

os genes soh sao deleterios de acordo com o ambiente... se no futuro a
medicina puder resolver o problema nao ha' com q. se preocupar... por
exemplo: se eu tivesse nascido ha' uns 100 mil anos certamente a minha
miopia teria me levado aa morrer bem mais cedo...

> proximo passo apos o uso pratico do projeto Genoma??

auto-evolucao? talvez, vai causar celeuma, boa parte vai ser contra... vai
depender do resultado do embate etico - a minha opiniao eh q. se houver
possibilidades nao vejo probelmas... (claro desde q. nao implique em
discriminacao genetica, eliminacao de individuos, etc...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/08/1999 18:04

> 1) porque as mutações deletérias iriam se acumular?

bem, os genes q. causam algum tipo de problema em geral fazem com q. os
portadores dele tenham uma descendencia menor - morrem mais cedo por
exemplo... se os q. tem esses genes conseguem viver mais por causa da
medicina os genes com defeito vao passar aos seus descendentes...

mas acontece q. se a medicina pode tratar desses casos entao, a meu ver,
nao tem problema algum...

> 2) como seria uma terapia genética? Obviamente não dá para
> mudar com a mão os genes de uma pessoa.

pior q. dah... ou serah possivel dentro em pouco... uma possibilidade eh a
manipulacao das celulas reprodutivas, aih todo o individuo terah o gene
modificado... outra eh injetar os genes modificados ou introduzir com
ajuda de virus modificados - o gene passa a ser lido nas celulas em q.
ele se fixar e comeca a produzir a substancia (normalmente a proteina) q.
estah faltando...

> 3) Uma pergunta de cunho ecônomico-político. Existem cientistas
> orientando a entrada do Brasil na era dos alimentos alterados genéticamente?
> Ou é só um bando de políticos que não entendem nada de genética discutindo
> o assunto?

existe a comissao de biosseguranca - ctnbio - dah pra ir pra lah atraves
do site do ministerio da ciencia e tecnologia... o problema eh q. essa
comissao - q. tem outras pessoas alem de cientistas - decidiu pela
liberacao de testes em uma escala relativamente grande (sem a necessidade
de outros testes anteriores),sob a justificativa de q. jah teria passado
por isso no pais de origem - os eua... mas grande parte da comunidade
academica tem serias restricoes a isso: as condicoes ambientais
brasileiras sao diferentes da americana... como saber se eh ambientalmente
seguro? se nao pode ocorrer a transferencia de genes por meio de
hibridacao para outras plantas? etc, etc...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/08/1999 22:02



Eliane Evanovich Gallagher wrote:

>
> So para complementar Roberto!! O proximo passo do projeto Genoma
> e' justamente tentar encontrar solucoes (momentaneas) para estas doencas
> geneticas, com a producao de vacinas e terapia genica!! O que me deixa um
> pouco preocupada com isso e' que no futuro, a frequencia de genes
> deleterios tende a aumentar desenfreadamente (isso ja'esta acontecendo),
> caso as terapias realmente funcionem...o grande problema e': Qual o
> proximo passo apos o uso pratico do projeto Genoma??
>
> Eliane Evanovich

Eliane e pessoal do grupo

Não entendo algumas coisas:

1) porque as mutações deletérias iriam se acumular?

2) como seria uma terapia genética? Obviamente não dá para
mudar com a mão os genes de uma pessoa.

3) Uma pergunta de cunho ecônomico-político. Existem cientistas
orientando a entrada do Brasil na era dos alimentos alterados genéticamente?
Ou é só um bando de políticos que não entendem nada de genética discutindo
o assunto?

é isso ai.
Abraço
Milton Taidi Sonoda




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] IMPORTANTE: Sheila Franco está com problemas
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/08/1999 00:07

Recomendação pessoal aos mais desavisados: livre-se do ICQ ou ele se livrará
do seu HD!

Alvaro



SUBJECT: [ciencialist] Socorro!!! Minha esposa está dando choque
FROM: "Celso Carneiro" <carneiro@fastnet.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/08/1999 11:22

Não, não é piada.
Desde ontem, quando minha esposa encosta levemente os dedos em alguém
ouve-se um leve som ( tirri) e uma sensação de um pequeno choque.
Pelo que sei, trata-se de acúmulo de eletrecidade eletrostática, que ocorre
quando a temperatura é baixa e há pouca umidade no ar.
Gostaria de saber se alguém aqui sabe dar mais detalhes sobre o fenômeno e
sugerir algo para que ele desapareça, afinal sempre achei minha esposa
eletrizante, mas acho que agora ela está passando dos limites!!! (hehehe)

Celso Carneiro



SUBJECT: [ciencialist] Re: Socorro!!! Minha esposa está dando choque
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/08/1999 12:39



Celso Carneiro wrote:

> Não, não é piada.
> Desde ontem, quando minha esposa encosta levemente os dedos em alguém
> ouve-se um leve som ( tirri) e uma sensação de um pequeno choque.
> Pelo que sei, trata-se de acúmulo de eletrecidade eletrostática, que ocorre
> quando a temperatura é baixa e há pouca umidade no ar.
> Gostaria de saber se alguém aqui sabe dar mais detalhes sobre o fenômeno e
> sugerir algo para que ele desapareça, afinal sempre achei minha esposa
> eletrizante, mas acho que agora ela está passando dos limites!!! (hehehe)

Ô Celso, tem gente que pagaria por isso e você quer se livrar? LOL

Você está certo, Celso. Esse acúmulo acontece naturalmente com o atrito dos nossos pés e sapatos com o chão e
se chama eletrização por atrito. Quando dois materiais ed eletronegatividades diferentes são atritados, aquele
que tiver os elétrons da última camada mais disponíveis os cederá para o outro, em um fenômeno de certa
maneira ligado às pilhas eletroquímicas que você conhece bem. Contudo, a carga resultante é usualmente baixa,
e é frequentemente descarregada através da umidade do ar e em outros objetos. Assim, quando você tem um par
pés/chão mais propício (um par de materiais que mesmo pouco atritado gera grande transferência de carga) e ar
seco... já sabe.
Para mudar isso... acho que o mais fácil é mudar o sapato mesmo.


[] e boa sorte!

(bzzzz)
LOL



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Ainda sobre genética....
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/08/1999 12:59

Olá pessoal,

Não estava acompanhando de perto essa discussão sobre o projeto Genoma,
então talvez esteja repetindo alguma coisa... Procuro me manter atualizado
sobre o assunto, mas nunca entendi direito como se dá, por exemplo, o
"reparo" ou a "inserção" de novos genes em um organismo adulto... Não seria
necessária a inserção do novo gene em cada núcleo de cada célula do corpo?
(ou pelo menos em cada célula de cada órgão em que aquele gene é ativo?)
Basta "jogar" o gene que interessa dentro da célula? Não é necessário
"costurar" esse gene na cadeia de DNA já existente no núcleo de cada célula?
Todos os problemas genéticos poderão um dia ser consertados dessa maneira?
Em adultos ou só em embriões?

Não sei se v. perceberam, mas a ciência possibilita que se extenda cada vez
mais o que se entende por doença. A medida que se for descobrindo genes
específicos para características como gula, preguiça, violência, etc essas
características podem começar a entrar para o rol de doenças tratáveis... As
perspectivas são fantásticas e também assustadoras....

[]'s

André RDB





SUBJECT: [ciencialist] Re: Socorro!!! Minha esposa está da ndo choque
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/08/1999 13:01

> Desde ontem, quando minha esposa encosta levemente os dedos em alguém
> ouve-se um leve som ( tirri) e uma sensação de um pequeno choque.

a sua esposa tem algum implante metalico? uma placa de platina, pino em
alguma fratura, etc...?

houve um caso nao muito antigo (nem muito recente... deve fazer um ou dois
anos) de uma mulher q. tinha implantado em seu braco dois metais
diferentes... aih jah viu, neh? dois metais separado por uma solucao
salina... ela virou uma pilha eletrolitica humana... tinha q. andar
aterrada ao solo - descalca ou com um fiozinho de cobre enrolado no braco
arrastando pelo chao... nao sei se operaram a coitada...

(obviamente q. nao faltou exploradores pra benzer a infeliz sra. pra
exconjurar um mau espirito 'encostado' nela)

pra quem tem amalgama de chumbo nalgum dente - experimente encostar algum
metal (folha de aluminio, talher - se bem q. como eh colocado no molar
fica dificil enfiar um garfo ou colher ateh o fundo da boca)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Ainda sobre genética....
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/08/1999 13:40

milton, andre, pessoal...

bem, tem um embate etico muuuuito serio nessa historia... a minha diz q.
vale a pena... mas ainda bem q. nao eh ela que conta... :)

(qto aos genes da doenca... eh uma ideia intessante a sua, milton... nao
deixa de ser parecida com a do 'gene egoista' de dawkins... mas como se
estah tratando diretamente o proprio gene, nao sei se isso poderah
acontecer... mutacoes devem continuar existindo obviamente de modo q. nao
se vai erradicar todas as alteracoes geneticas, nem se terao terapias pra
todas as doencas...)

> necessária a inserção do novo gene em cada núcleo de cada célula do corpo?
> (ou pelo menos em cada célula de cada órgão em que aquele gene é ativo?)
> Basta "jogar" o gene que interessa dentro da célula? Não é necessário
> "costurar" esse gene na cadeia de DNA já existente no núcleo de cada célula?
> Todos os problemas genéticos poderão um dia ser consertados dessa maneira?
> Em adultos ou só em embriões?

eh o seguinte... peguemos o exemplo dos genes de virus... eles se inserem
em nossas celulas e passam a ser transcritos e traduzidos sem precisar se
inserir em nosso genoma - fica um fiapinho dentro do nucleo comandando
toda a atividade da celula infectada, eqto o material genetico original
normalmente eh silenciado... funcionalmente o genoma do virus substitui o
genoma celular...

e como isso eh possivel? eh q. o gene nao apresenta apenas a porcao q.
codifica a proteina (ou outro produto genico), mas partes q. comandam a
transcricao dessa porcao... existem regioes q. produzem uma proteina
reguladora (q. ligando-se ao gene pode iniciar ou reprimir a transcricao
deste), uma q. se liga aos reguladores, outra q. se liga as proteinas q.
fazem a transcricao e uma trinca de nucleotideos q. marca o inicio da
regiao codificadora e outra q. marca o fim...

a interacao dessas partes eh q. faz com q. os genes estajam ativos ou
inativos num determinado tempo e local... os genes q. produzem as
proteinas tipicas do cerebro estao silenciados nas suas celulas hepaticas
por esse mecanismo...

no caso dos virus, em seu material genetico existe uma porcao q. reconhece
a proteina do hospedeiro q. faz a trasncricao e tbm a q. faz a
replicacao... aih nao sei qual exatamente o mecanismo: se ele sobrepuja o
genoma hospedeiro por competicao: jah q. aumenta o numero de moleculas de
DNA (ou RNA) do virus por replicacao em relacao ao do hospedeiro q. nao
estah se duplicando ou se existe algum produto q. silencie o genoma da
celula hospedeira... (melhor perguntarem prum microbiologio)

bem, no caso do gene terapeutico - obviamente se retira a porcao q.
comanda a duplicacao, mantendo a parte q. permite a sua transcricao (em
qq celula ou numa celula especifica)...

desse modo percebe-se q. nao eh preciso q. os genes estejam integrados ao
genoma do paciente pra funcionar... ateh nao eh desejavel q. isso aconteca
- uma vez q. nao se consegue direcionar a regiao em q. o gene vai se
inserir - o q. pode causar serios problemas ao individuo - se por exemplo
esse gene se inserir em meio a um gene importante inativando-o...

a terapia genica pode ser feita em individuos adultos - a vacina genetica
contra a tuberculose funciona assim... injeta-se o DNA q. codifica
algumas proteinas do bacilo da tuberculose (acho q. do gen. Staphilococus)
q. se aloja em celulas musculares da regiao de aplicacao... essas celulas
infectadas passam a produzir em pequenas qtdades as proteinas q. serao
reconhecidas pelo sistema imunologico do individuo q. produzirah os
anti-corpos especificos... como sempre se estarah estimulando o sistema
imunologico a resposta aa invasao dos bacilos deverah ser mais rapida e
eficiente... em ratos deu certo... a proxima fase serah em humanos...

nao precisa necessariamente estar presente em todo o organismo portanto...
proteinas especificas sao produzidas em apenas umas poucas celulas - como
os hormonios: insulina, do crescimento, etc...

agora pra doencas q. ocorrem por deficiencia em proteinas q. ocorrem no
corpo todo seria necessario a intervencao em muitas celulas - e aih o mais
obvio seria modificar as celulas reprodutivas ou o embriao (ou a celula
ovo), porq. aih a propria reproducao celular faria com q. o gene se
distribuisse por mais celulas... caso da distrofia muscular de duchene
(nao sei se eh assim q. se escreve), fibrose cistica, etc...

mas notem q. a terapia genetica nao serah a panaceia universal tampouco...
grande parte das doencas tem pouca participacao do nossos genes: diversos
agentes infecciosos (bacterias, fungos, protozoarios, virus) e
contaminantes (agrotoxicos, metais pesados), condicoes ambientais (lesao
por esforco repetitivo, inanicao, diabetes por alimentacao...), aih a acao
das terapias genicas deverao ser mais restritas...

qdo defendo q. a manipulacao genetica deva vir a ser algo q. traga um
enorme potencial aa especie humana, obviamente nao defendo q. se saia por
aih alterando tudo a torto e a direito...

ciencia com consciencia, como diz o milton,

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/08/1999 13:56

Obrigado pelas explicações Roberto.

Estou apreenssivo com oque vai acontecer
com a evolução humana. As coisas estão ocorrendo
muito rápido, e com uma decisão errada poremos tudo
para fora dos trilhos....

"ciência com consciência"

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > 1) porque as mutações deletérias iriam se acumular?
>
> bem, os genes q. causam algum tipo de problema em geral fazem com q. os
> portadores dele tenham uma descendencia menor - morrem mais cedo por
> exemplo... se os q. tem esses genes conseguem viver mais por causa da
> medicina os genes com defeito vao passar aos seus descendentes...
>
> mas acontece q. se a medicina pode tratar desses casos entao, a meu ver,
> nao tem problema algum...
>
> > 2) como seria uma terapia genética? Obviamente não dá para
> > mudar com a mão os genes de uma pessoa.
>
> pior q. dah... ou serah possivel dentro em pouco... uma possibilidade eh a
> manipulacao das celulas reprodutivas, aih todo o individuo terah o gene
> modificado... outra eh injetar os genes modificados ou introduzir com
> ajuda de virus modificados - o gene passa a ser lido nas celulas em q.
> ele se fixar e comeca a produzir a substancia (normalmente a proteina) q.
> estah faltando...
>
> > 3) Uma pergunta de cunho ecônomico-político. Existem cientistas
> > orientando a entrada do Brasil na era dos alimentos alterados genéticamente?
> > Ou é só um bando de políticos que não entendem nada de genética discutindo
> > o assunto?
>
> existe a comissao de biosseguranca - ctnbio - dah pra ir pra lah atraves
> do site do ministerio da ciencia e tecnologia... o problema eh q. essa
> comissao - q. tem outras pessoas alem de cientistas - decidiu pela
> liberacao de testes em uma escala relativamente grande (sem a necessidade
> de outros testes anteriores),sob a justificativa de q. jah teria passado
> por isso no pais de origem - os eua... mas grande parte da comunidade
> academica tem serias restricoes a isso: as condicoes ambientais
> brasileiras sao diferentes da americana... como saber se eh ambientalmente
> seguro? se nao pode ocorrer a transferencia de genes por meio de
> hibridacao para outras plantas? etc, etc...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Ainda sobre genética....
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: lista de ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/08/1999 14:16

Estava pensando sobre essas nossas conversas e cheguei em
um conclusão. Por mais que se melhorem os métodos para combater as
doênças genéticas elas vão sempre existir, evoluindo junto com os nossos

métodos de maneira estocástica, alá Darwin. Por isso um evolução
dirigida
da espécie humana é um ato de risco.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Socorro!!! Minha esposa está
FROM: lrb@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 27/08/1999 17:51

você quer se livrar? LOL
>
> Você está certo, Celso. Esse acúmulo acontece naturalmente com o
atrito dos nossos pés e sapatos com o chão e
> se chama eletrização por atrito. Quando dois materiais ed
eletronegatividades diferentes são atritados, aquele
> que tiver os elétrons da última camada mais disponíveis os cederá
para o outro, em um fenômeno de certa

Lendo este e-mail lembrei que eu gostava de pular com o Pogobol
(brinquedo antigo(?) da Estrela) no carpete e sair dando choque em todo
mundo dentro de casa. :)

Ateh mais.
Luis Roberto
---
Visite Humor na Ciência http://ciencia.jumpfun.com




SUBJECT: [ciencialist] para rir um pouco...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/08/1999 22:29

bem, coligi uma pequena discussao sobre anti-darwinismo q. ocorreu lah no
observatorio da imprensa (http://www2.uol.com.br/observatorio)... quem
quiser dar uma conferida:

http://www.ib.usp.br/~rmt/enciclopedia/criacionismo

ainda nao pude organizar direitinho. o cara (enezio almeida fo.) embroma
como ninguem - paginas e paginas de abobrinhas criacionistas: q. ele chama
de programa do "design inteligente" - bem, pode cansar um pouco pela
extensao, mas garanto q. eh diversao pura...

alias estou (ou estava?) travando uma discussao com ele (foi ele quem
comecou!) - se for de interesse da lista posso repassar as mensagens...
(se alguem tbm quiser participar...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Poema Matemático
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>, "Netlove" <netlove@onelist.com>
DATE: 28/08/1999 10:45

 
:Às folhas tantas do livro de matemática,
:um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
:Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base.
:Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide,
:corpo ortogonal, seios esferóides.
:
:Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
:"Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
:"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos,
:mas pode me chamar de hipotenusa".
:
:E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética,
:corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
:E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz
:numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas,
:curvas, círculos e linhas senoidais.
:
:Nos jardins da quarta dimensão,
:escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
:e os exegetas do universo finito.
:Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim,
:resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar,
:uma perpendicular.
:
:Convidaram os padrinhos:
:o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos,
:equações e diagramas para o futuro,
:sonhando com uma felicidade integral e diferencial.
:
:E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos
:e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
:
:Foi então que surgiu o máximo divisor comum,
:freqüentador de círculos concêntricos viciosos,
:ofereceu-lhe, a ela, uma grandeza absoluta
:e reduziu-a a um denominador comum.
:
:Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma
:unidade.
:Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema,
:ele era a fração mais ordinária.
:
:Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade
:e tudo que era espúrio passou a ser moralidade,
:como, aliás, em qualquer Sociedade...
:
:(Millôr Fernandes)
:
:--
:Carpe diem!
:Charles Evaldo Boller
:Curitiba - Paraná - Brasil
:mailto:charlesb@onda.com.br
:http://www.netpar.com.br/charlesb
:ICQ#6488376
:"Toda reforma interior e toda mudança para melhor
:dependem exclusivamente da aplicação
:do nosso próprio esforço."
:(Immanuel Kant)
:
encaminhado por:
Hamilton F. Menezes - ICQ  417-39969
hamiltonprof@zaz.com.br
 

O que mais vale na vida é procurar dar um pouco de felicidade à vida dos outros
 
B. POWELL

SUBJECT: [ciencialist] IMPORTANTE: Sheila Franco está com problemas
FROM: "Hamilton F. Menezes" <hamiltonprof@zaz.com.br>
TO: "light_amigos" <hamiltonprof@zaz.com.br>
CC: "A princesa Gladis Barros" <glacerda@msm.com.br>, "JANETE RIBEIRO" <rosa@bridge.com.br>
DATE: 28/08/1999 11:47

Atenção pessoal, muita atenção, leiam atentamente, este relato, e gostaria
de saber se alguém tem alguma idéia de como a amiga Sheila deve proceder
para resolução de seu problema.

Um abraço a todos.


Hamilton F. Menezes - ICQ 417-39969
hamiltonprof@zaz.com.br

Sheila escreveu (relatou):
-----Mensagem original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>


Hamilton,

Agradeço o envio da msgm contra o vírus e acrescento que os vírus tb têm
sido enviados via ICQ. Pessoas que conversam uma com outras mesmo após
período de 6 meses e tendo se comunicado entre si através de tel., passaram
a não mais encontrar um determinado seu "amigo(a)" depois de um certo
momento sem saber o que aconteceu... .

Qto ao meu pedido de ajuda: eu conversava com uma pessoa via ICQ
segunda-feira e mas apenas por msgns. Ela pediu que eu entrasse em chat
direto e meu ICQ pela 1a vez negou envio do pedido por ser ela "less secure
cliente". Nunca havia ocorrido isso. Disse-me ela que iria tentar enviar p/
mim o pedido e tb não acontecia. Chequei o que a pessoa me disse que
observasse em meu sistema. Estava tudo ok... . Então ela me pediu
reinscrição. Meu ICQ negou pelo mesmo motivo sua reinscrição. Ela tc dizendo
que iria acabar um download de um arquivo que acabara de receber de uma
amiga inglesa que era babá mas mesmo depois a situação foi mantida. Daí tive
a "brilhante idéia" de um segundo cadastro no mesmo ICQ# ! Bem, qdo já
feito, ela me disse que aquilo era uma maluquice minha mas entrou assim
mesmo e meu ICQ tornou a negar o chat direto. Tanto escrevemos msgns que ela
me pediu que aceitasse um arquivo. Eu, disse que sim e me fiz de idiota pois
idiotice maior pensei já haver feito, querendo apenas ver até onde ela iria.
O arquivo não chegou até mim mas depois de mais algumas msgns ele me mandou
uma mto estranha aonde dizia: ".... vc tem uma babá agora...!!! ha, ha, ha,
ha,.....". Pedi que me explicasse mas ele fingia cair e sumiu. Conversei em
chat direto com outro amigo que tentou saber o que se passava e ele não
entendeu. O mais estranho é que essa coisa toda só se deu após 2 fowards
sobre não adesão a inscrição de 2 pessoas em ICQ: uma delas pq é o próprio
vírus e outra pq é um hacker "sem amigos". Já passei por episódios nos quais
certas pessoas se clonaram, tive uma amizade desfeita por outra enviar
alguma msgm a outra pessoa de minha lista se fazendo passar por mim (isso
não aprendi até hoje como pode ser feito... mas foi feito, tenho certeza
pois entrou no histórico). Bem, eu queria desativar esse segundo registro
mas não sei como fazê-lo... nada dá certo. Não tirei a pessoa de meu ICQ por
um "instinto" de que isso possa servir pra alguma coisa. Gostaria, caso
possível que me dissesse algo a respeito, seja um palpite ou conduta ética
futura, etc. .

Uma outra pessoa em meu ICQ parece querer me mostrar que tudo o que tc ou
leio no meu note, incluindo todas msgns do grupo de amigos netlove, está
sendo lido. Não sei o que fazer.

Agracecendo desde já qualquer possível resposta, despeço-me enviando
abraços.

Sheila.




SUBJECT: [ciencialist] Acelerador de Partículas.
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/08/1999 20:34

Tirei o seguinte texto do site da revista Ciência Hoje. Gostaria de saber se
faz algum sentido. Me pareceu meio exagerado mas como não sei quase nada do
assunto...

"FÍSICA

'Máquina do fim do mundo assusta cientistas nos EUA
Um novo acelerador de partículas americano, o Relativistic Heavy Iron
Colider (RHIC), está causando polêmica no meio científico. O RHIC será o
maior acelerador de partículas do mundo quando entrar em operação, e levou
oito anos e U$ 500 milhões para ser construído. Mas uma reportagem do jornal
britânico 'Sunday Times' e uma carta de um físico à revista 'Scientific
American' levantaram dúvidas sobre a segurança do equipamento, que em caso
de acidente poderia provocar uma espécie de buraco negro que tragaria a
Terra em minutos. O diretor do laboratório, John Marburger, garantiu que não
há riscos. Quando o acelerador Cern foi inaugurado na Suíça, na década de
70, também houve polêmica. (O GLOBO, 15/08) "

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Acelerador de Partículas.
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/08/1999 21:29

Não vejo como um acelerador de partículas poderia provocar o aparecimento de
um buraco negro. Deve haver algum engano com as suas fontes.

Alvaro


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sábado, 28 de Agosto de 1999 20:34
Assunto: [ciencialist] Acelerador de Partículas.


> Tirei o seguinte texto do site da revista Ciência Hoje. Gostaria de saber
se
> faz algum sentido. Me pareceu meio exagerado mas como não sei quase nada
do
> assunto...
>
> "FÍSICA
>
> 'Máquina do fim do mundo assusta cientistas nos EUA
> Um novo acelerador de partículas americano, o Relativistic Heavy Iron
> Colider (RHIC), está causando polêmica no meio científico. O RHIC será o
> maior acelerador de partículas do mundo quando entrar em operação, e levou
> oito anos e U$ 500 milhões para ser construído. Mas uma reportagem do
jornal
> britânico 'Sunday Times' e uma carta de um físico à revista 'Scientific
> American' levantaram dúvidas sobre a segurança do equipamento, que em caso
> de acidente poderia provocar uma espécie de buraco negro que tragaria a
> Terra em minutos. O diretor do laboratório, John Marburger, garantiu que
não
> há riscos. Quando o acelerador Cern foi inaugurado na Suíça, na década de
> 70, também houve polêmica. (O GLOBO, 15/08) "
>
> Daniel P. Madsen
> mad@tba.com.br
> ICQ:8080084 - Yack
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Acelerador de Partículas.
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/08/1999 03:41


-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 28 de Agosto de 1999 22:22
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Acelerador de Partículas.


>Não vejo como um acelerador de partículas poderia provocar o aparecimento
de
>um buraco negro. Deve haver algum engano com as suas fontes.
>
>Alvaro

Foi o que pensei. Mas as referências estão aí: Tirei o texto do site da
Ciência Hoje onde está escrito que isso foi publicado no jornal O Globo.


>
>
>-----Mensagem Original-----
>De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
>Para: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Sábado, 28 de Agosto de 1999 20:34
>Assunto: [ciencialist] Acelerador de Partículas.
>
>
>> Tirei o seguinte texto do site da revista Ciência Hoje. Gostaria de saber
>se
>> faz algum sentido. Me pareceu meio exagerado mas como não sei quase nada
>do
>> assunto...
>>
>> "FÍSICA
>>
>> 'Máquina do fim do mundo assusta cientistas nos EUA
>> Um novo acelerador de partículas americano, o Relativistic Heavy Iron
>> Colider (RHIC), está causando polêmica no meio científico. O RHIC será o
>> maior acelerador de partículas do mundo quando entrar em operação, e
levou
>> oito anos e U$ 500 milhões para ser construído. Mas uma reportagem do
>jornal
>> britânico 'Sunday Times' e uma carta de um físico à revista 'Scientific
>> American' levantaram dúvidas sobre a segurança do equipamento, que em
caso
>> de acidente poderia provocar uma espécie de buraco negro que tragaria a
>> Terra em minutos. O diretor do laboratório, John Marburger, garantiu que
>não
>> há riscos. Quando o acelerador Cern foi inaugurado na Suíça, na década de
>> 70, também houve polêmica. (O GLOBO, 15/08) "
>>
>> Daniel P. Madsen
>> mad@tba.com.br
>> ICQ:8080084 - Yack
>>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acelerador de Partículas.
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/08/1999 09:18

 

Daniel Madsen wrote:

 

>Não vejo como um acelerador de partículas poderia provocar o aparecimento
de
>um buraco negro. Deve haver algum engano com as suas fontes.
>
>Alvaro

Foi o que pensei. Mas as referências estão aí: Tirei o texto do site da
Ciência Hoje onde está escrito que isso foi publicado no jornal O Globo.


 
Para O Globo eh normal que tenha besteiras, mas a Ciencia Hoje tem mais cuidado.
Qualquer maquina deste tipo, que gera radiacao estimulada, pode ser desligada antes de maiores estragos.
O problema sao as maquinas moderadoras de radiacao natural. Estas sim dao problemas de graves consequencias se o processo de controle nao funcionar direito.  Usinas nucleares sao um exemplo, onde o "combustivel" eh um certa concentracao de elementos radioativos que sao parcialmente "neutralizados". Falhou o controle,... bumm!!! (Lembre-se de Chernobil, Rhode Island, Three Miles, etc., etc.)
PS.: Os termos entre aspas nao sao precisos mas sao uma boa analogia.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Socorro!!! Minha esposa está dando choque
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/08/1999 09:38

 

Celso Carneiro wrote:

 
Gostaria de saber se alguém aqui sabe dar mais detalhes sobre o fenômeno e
sugerir algo para que ele desapareça, afinal sempre achei minha esposa
eletrizante, mas acho que agora ela está passando dos limites!!! (hehehe)
 
Se for apenas carga eletrostatica, basta ela passar creme hidratante nas maos e lavar cabelo com creme rinse ou condicionador.
Todo material exibe carga eletrica gerada por atrito. Chama-se de efeito triboeletrico.
Quando o material eh bom condutor, esta carga gerada nao se acumula, ela se espalha pela superficie e quando encosta em algum lugar ela descarrega.  Se for mal condutor, ela se acumula a tal ponto que pode se descarregar em "grandes quantidades" de uma vez soh, causando centelhamento ou sensacao de choque.
Agora se a causa for efeito de geracao de carga por efeito eletroquímico, fica um pouco mais dificil controlar.  A saida deve ser um aterramento eficiente.  Pode ser estudado até a introducao de um eletrodo de sacrificio para ser  corroido ao inves de sair dando e sofrendo choque por aih.  (Esta tecnica eh a mesma utilizada para prevenir corrosao em estruturas enterradas, como tanques de combustivel, por exemplo, e em cascos de navio)

SUBJECT: [ciencialist] Re: Por que nao ha Nobel de Matematica
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Rogerio Parra <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/08/1999 10:57

Oi gentes!! :o)


>===== Original Message From Rogerio Parra <ciencialist@egroups.com> =====
>Extrato do artigo:
>CORREA, Francisco Julio S. A. Por que nao existe premio Nobel de
>matematica?
> "Rev. Prof. Matem.", n.40, p.15-20, 2o.qradrimestre 1999
>

>a) A. Nobel permaneceu celibatario por toda a vida


Bleargh, que horror!!! Tem certeza de que eles querem defender o Nobel com
esse argumento??? Por outro lado, nesse caso, da´ pra explicar porque a
esposa dele teve que procurar um ricardao.

Como se diz com precisao matematica, "Mulher e´ um conjunto de curvas capaz
de levantar um segmento de reta" :o)


[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: ainda...
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/08/1999 10:59

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
Ola´!!

Muito interessante esse texto. Me parece que a visao da Religiao como
essencialmente etica e´ uma visao muito mais propria dos cientistas do que
dos religiosos. No momento em que a Biblia diz que houve um casal
primordial criado do barro por Deus, e que existem anjos que se rebelaram
certa epoca contra o Senhor e foram castigados por isso, e que Deus surge
entre fogo e raios para legislar sobre israel, ou e´ capaz de ressuscitar
seu filho, depois de te-lo engendrado miraculosamente, esta´fornecendo
descricoes do que o mundo e´, e nao conceitos morais.

Por putro lado, o metodo cientifico nao preve criterios de julgamento das
hipoteses, para decidir se elas sao cientificas ou nao. Desse modo, e´ ao
metodo que se deve recorrer para demonstrar a falsidade das ideias
criacionistas. Enquanto hipotese, ela tem, a priori, o mesmo valor da
teoria Darwiniana. Caso se mostre que nao existem evidencias, como e´ o que
parece ocorrer, ela se torna falsificada simplesmente. Mas para isso alguem
deve propor a hipotese, no caso o criacionista, e alguem deve po-la `a prova.

Gostaria entao de saber se existem trabalhos no ramo criacionista
realizados por ceticos, com base nas alegacoes criacionistas. O que vejo
sao discussoes ideologicas, contrariando o proprio espirito da Ciencia.
Enfim, o que existe de concreto??

Abracos

Ego

> Retirei o texto abaixo do Jornal da Ciencia da SBPC.
>
>
>==================
>6. Antifundamentalistas - Retirada da evolucao de provas escolares no
>Kansas, EUA, reacende debate sobre ciencia e religiao
>
>Ricardo Bonalume Neto reporta para o suplemento ôMais!ö da ôFolha de SPö:
>
>Cientistas eminentes divergem sobre qual deve ser o relacionamento entre
>ciencia e religiao e sobre as incursoes predatorias dos fanaticos
>religiosos na divulgacao da ciencia.

>...
>"Quando? Um milhao de anos atras? Dois milhoes de anos? Entre o Homo
>erectus e o Homo sapiens? Entre o Homo sapiens "arcaico" e o Homo sapiens
>sapiens?", ironiza Dawkins. (Folha de SP, 22/8)
>==========================================

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Qdo a Ciencia Salva
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/08/1999 11:01

Ola´ !!

>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata
<ciencialist@egroups.com> =====
>> >porem, muito de C eh repetitivo e/ou nao eh representativo...
>> Supoe-se
>
>certamente, mas uma suposicao testavel...


Certo. Falei apenas porque foi feita em tom de afirmacao (Como se houvesse
"tom" em mensagens escritas!! :oD Essa mesmo eu escrevi em do´ maior!!
hehehehe).


>
>> Se forem possiveis, o que nao e´ certo.
>
>o q. tbm nao altera em nada...



Medio, porque, por ser uma sequencia linear de valores nao-negativos,
bastaria um dos processos, ou um dos coeficientes, ser igual a "M" para que
encontrar a solucao fosse impossivel.



>
>associacao num primeiro momento, podemos fazer analogias e outras
>traquinagens intelectuais,


Nao so´ podemos como eu arriscaria dizer que e´ inevitavel.


>mas conforme vc destacou: nem todos os
>processos sao passiveis de reducao a um denominador comum com outros
>processos...


Nao e´ reducao, mas correspondencia, analogia. E antes como dizer "E´ como
se fosse isso." em vez de dizer "E´ isso".


>nem tudo o q. conhecemos de novo eh apenas a extrapolacao do
>q. jah se conhecia antes (conectados certamente em algum ponto
>estao: jah q. sao descricoes de aspectos e particularidades de uma
>mesma coisa - o mundo)...

Dependendo do que vc chama de extrapolacao, eu concordaria ou nao. No meu
caso, se tratam de elementos cognitivos basicos, nao de situacoes
complexas, ja´ conceitos. Uma das regras da comunicacao e´ que deve haver
um ponto de referencia comum entre o sujeito que comunica e o que apreende.
Os professores sabem bem da importancia de um ponto familiar, uma analogia,
algo que sirva de ancora, para que um tema seja melhor compreendido.
Trata-se de um processo mental, ter uma base concreta para trabalhar e
refletir. Nesse caso, a compreensao passa sempre por um processo de
"reconhecimento" de algum elemento familiar.

[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/08/1999 11:06

>===== Original Message From Roberto Mitsuo Takata
<ciencialist@egroups.com> =====

Oie todo mundo!

Aqui vai mais lenha pra fogueira!!


>nem tao rotulos... claro q. muda de acordo com o grau de abrangencia, mas
>dentro de um mesmo nivel podemos muitas vezes definir essas duas
>regioes... mas realmente nao tem importancia nenhuma... jah q. estamos
>falando em 'propriedades emergentes': eu defendo q. eh desconhecimento das
>propriedades dos componentes (sem necessidade de incluir outros
>elementos)...


Hum, acho que existe uma juncao aqui de propriedades emergentes e
macropropriedades. Essas ultimas sao mais abrangentes, e envolvem
comportamentos estatisticos, como, por exemplo, temperatura de um corpo
como medida da energia media das particulas. Mas nao tem sentido, por
exemplo, definir "volume" de um corpo em em funcao do espaco ocupado por
seus atomos, simplesmente porque, e sem entrar em detalhes quanticos, ela
se torna uma grandeza difusa, para nao dizer um queijo suico. Nao e´ a soma
dos volumes individuais, nao e´ a media das posicoes atomicas, nao e´ a
posicao dos atomos limites (que diabo seria isso afinal?? :oD).
Simplesmente nao tem sentido em escalas menores. Entao diriamos (Acho), o
volume e´ uma propriedade "emergente" dos conjuntos de atomos. Do mesmo
modo, como reduzir "competição natural" `a química?



Note que estamos falando de modelos particulares. Por exemplo, o fato de
usarmos o conceito de corpos tanto para satélites em queda livre como para
um elétron se deslocando mostra que existem modelos abstratos, que
poderiamos chamar de matematicos, que sao validos em diversas situacoes
(Equacoes que se repetem, aproximacoes validas, etc). Na realidade eu ate´
diria que as melhores leis da Natureza, tanto usando o criterio de poder
descritivo como o de elegancia, seriam essas (Algo quase pitagorico).
Porem, estamos muito longe de antever algo assim, se for possivel, e, alem
disso, para a cultura cientifica atual existe um certo desconforto em um
conjunto de leis desse tipo, ja´ que existem obvias referencias possiveis
ao misticismo, hermetismo, etc. Mas, digamos, seria um ideal de ciencia
pessoal. Aparentemente uma contradicao com o que defendi antes. Porem,
trata-se de um sistema inexistente, talvez impossivel, e colocaria as
multiplas descricoes da "realidade", em uma outra perspectiva, tornando,
provavelmente, viavel um numero indefinido de modelos para o mesmo fenomeno.


Voltando ao assunto. Vc acharia possivel, por exemplo, explicar a Evolucao
unica e simplesmente atraves de interacoes quimicas?? Quer dizer, existe a
correlacao das mutacoes e os genes, mas que sentido isso teria em uma
teoria da Selecao Natural, exceto para destrinchar os mecanismos pelos
quais a heranca se processa (O que, diga-se de passagem, nao foi necessario
Darwin conhecer para realizar seu trabalho)?? Ou teremos que atribuir
intencoes aos genes, a exemplo da famosa expressao do "gene egoista", para
reduzir tudo `a genetica??


>
>claro q. existem variaveis q. nao se tem uma nocao exata das medidas - nao
>se sabe exatamente as influencias q. moldam as acoes humanas, muitas vezes
>nem parcialmente... isso seria por q. essas influencias nao existem? pode
>ser. mas uma visao alternativa eh q. sao desconhecidas... mas uma vez q.
>se precebe o efeito, podemos supor uma causa e a partir daih tentar
>localizah-la... eh apenas suposicao? eh... e daih? isso eh subjetivismo da
>realidade? nao...


Concordo.



>
>> Entrar no nivel quantico faria a discussao perder a generalidade.
>
>nao necessariamente... justamente por se tratar nesse nivel de fenomenos
>elementares pode-se ser mais generalista... o porem eh q. simplesmente nao
>entendo porcaria nenhuma de fisica quantica - nao q. eu entenda alguma
>coisa de epistemologia (mas ao menos consigo enrolar mais, re re...)


Eu entendo um "pouquinhozinho" :o), mas nao queria cair num lugar comum
desses. Todo mundo acaba discutindo fisica quantica. :o)


>
>> As variaveis extras e´ que definem o ponto de ruptura (Calma, nao tem
nada a
>
>nao vejo o porq de ruptura... por q. nao um continuo?


Porque sao irredutiveis. E o fato de algumas estarem presentes em todas as
situacoes em outras em apenas algumas permite diferenciar em duas categorias.



>
>nao soh podem como existem... mas qdo comparamos com as observacoes essas
>nao se sustentam... fixarmo-nos nas evidencias eh o principal meio de
>fugirmos da questao de autoridade...


E´ o que se acredita atualmente. Talvez porque nao tenhamos autoridades
suficientemente competentes. Ou nao. hehehehe. :o)


Evidencias sao democraticamente visiveis por todos, e podemos, sabendo
como, mostra-las a qualquer pedestre. Claro que descendo do ideal existem
complicacoes. Base intelectual para compreender, dinheiro para reproduzir,
tecnica suficiente, que fazem com que a independencia da autoridade se
torne uma utopia. Mas enfim, estamos falando de principios, que em sua
forma pura so´ existem em nossas ideias, ou no mundo de Platao.



>
>nao... se o modelo sempre conduzisse ao erro, eh porq. estaria errado - se
>as pessoas aceitam isso ou nao eh outra historia...


Pois e´. Como disse, e´ uma questao de fe´.


>
>> Nao existe fe´ pura. Existem justificativas recusadas.
>
>isso eh embromatologia... nao vale...


Nao e´. Mesmo o "foi meu pai quem disse", ou o "eu sinto isso" são
justificativas. Ai aplicamos os famosos "criterios", os quais nos dizem que
nao e´ um bom motivo. E esses criterios podem estar certos, nao e´ essa o
merito da questao. Mas o motivo e´ tao inseparavel da fe´ como a causa do
efeito. Nao e´ embromatologia, desde que vc nao pressuponha o mesmo valor
para todas as razoes apresentadas. Nesse caso, digamos, e´ como usar
conceitos astronomicos para explicar astrologia. Os conceitos certos na
"ciencia" errada.


>
>> Nao entendi. Pode explicar melhor?
>
>um exemplo: hj peguei uma salada sem saber q. tinha quiabo... comecei a
>comej-la distraido e senti aquele visco do vegetal... segundo a visao
>'personalista' da realidade nao deveria ter notado o quiabo, jah q. nao o
>imaginava... tive uma sensacao tactil e em menor grau gustativa... de modo
>independente - sensacao visual - detectei a presenca de algo inesperado: o
>quiabo na salada... bem, nao seria tao independete assim, jah q. tto a
>visao qto o paladar eram meus... mas outras pessoas tbm viram: "eca! tem
>quiabo nisso"... "ue'? vc nao sabia?" q. construcao pessoal minha tem
>aqui? alguma certamente, mas plenamente limitado pelas possibilidades
>impostas por uma regra independente, uma regra q. nao eh nem um pouco
>sujeita aos meus caprichos... enfim, a realidade nao depende do
>observador... (a concepcao dela certamente depende em algum grau)


Vixe, nem me lembro mais como comecou essa conversa, mas vamos la´.


E´ possivel argumentar indefinidamente a favor ou contra o subjetivismo,
sem que algum lado se de por vencido. Seria mais um exercicio intelectual
do que outra coisa.


Bem, separar realidade e concepcao acaba ficando algo meio artificial, se
formos partir para o questionamento ate´ as ultimas consequencias. O fato
de nao sermos onipotentes parece indicar a existencia de "coisas",
independentes de nos. Por outro lado, os sonhos sao alucinacoes criadas,
digamos, por um mecanismo qualquer do cerebro (Nao vem ao caso agora), que,
por esse criterio, podem ser considerados como reais, ja´ que nao temos
controle sobre eles. Poderiamos contra-argumentar dizendo, por exemplo, que
causas psicologicas nao precisam ser externas, e talvez que o fato de nao
controlarmos os sonhos indica a existencia do cerebro. Mas, afinal de
contas, isso ja´ pressupoe, antecipadamente, uma "realidade" e que, de
qualquer modo, nao esclarece muito sobre aquela cadeira do meu sonho, onde
minha mae que morreu ha´ 3 anos estava sentada. Enfim, possivelmente
ficariamos nisso muuuuuuito tempo.


A unica observacao que eu faria e´ a seguinte: A onipotencia talvez fosse o
resultado de uma vida alucinada. Porem a construcao da realidade pode ser
vista como uma percepcao equivocada, um show de magica onde nao conhecemos
o truque. geralmente o que observo e´ que os subjetivistas falam em ilusao,
enquanto os realistas falam de alucinacao.

[]´s


Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: subjetividade da realidade?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: Roberto Mitsuo Takata <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/08/1999 11:09

Oie!! :o)

De nooovooo!!



>> para questionar a autoridade eclesiastica, etc. Mas porque foijustamente
>> contra a Religiao que a Ciencia se colocou?? Porque nao contra a Arte, a
>> Filosofia, os Governos, etc.
>
>em grande parte porq. esses outros segmentos nao propoem um modelo
>descritivo do mundo... a ciencia bate com a religiao *apenas* nesse
>aspecto...
---------------------------------------------------
A Filosofia nao tem um modelo descritivo atualmente (Ou ao menos, nao tem
em uma area que se choque com a ciencia em um grau que a incomode, porque
boa parte do que discutimos aqui sobre moelos, pode ser vista como um
debate filosofico das relacoes entre linguagem e realidade, que foi muito
afetuosamente chamado de Filosofia da Ciencia), mas na Grecia, por exemplo,
ela ocupava o papel atribuido `a Ciencia hoje (Arquimedes e´ a unica
excecao de me lembro nesse instante, embora talvez ele fosse mas um
engenheiro do que um q cientista). Basta vermos desde os conceitos de
atomos de Democrito, os quatro elementos de Empedocles, o movimento
perpetuo de Arsitoteles, ate´ o sistema de Ptolomeu (Alias, talvez a
astronomia pudesse ter certas caracteristicas de ciencia). Do mesmo modo,
ela se ocupava da reflexao, diriamos, religiosa (Pela qual foi substituida
depois). A Arte, via Poesia foi usada para criar epopeias que contavam a
historia da criacao do Universo, a historia dos Gregos, Epopeias que
narravam a origem e migracao dos povos em questao, que mencionavam a
estrutura do Cosmos, com seus mundos divinos e infernais, etc. O que vc
chama de descritivo?? Agora, se disser descritivo e empirico, e´ outra coisa.



>nao mesmo... existe uma serie de diferencas cruciais entre religiao e
>ciencia - a religiao eh *essencialmente* normativa, a ciencia eh
>*exclusivamente* descritiva. a religiao eh dogmatica;

Bem, nem todas as religioes sao dogmaticas, na realidade. O Budismo, por
exemplo, rejeita qualquer ideia de autoridade, mesmo no proprio Buda, se vc
nao puder verifica-la por experiencia propria. Chega a ser alienante e
contraditorio `a primeira vista, uma vez que obviamente para aceitarmos
isso temos, primeiro que crer no Budismo.

Por outro lado, as religios normativas, se eu entendi o que isso quer
dizer, seriam mais propriamente as que tem associada uma legislacao. Por
exemplo, o hinduismo, ou o judaismo. Mas tarde isso se restringiu mais
ainda, limitando-se `a moral. A religiao e´ normativa porque a ciencia
tomou-lhe a tarefa de descrever o mundo, nao por caracteristicas intrinsecas.


> a ciencia, nao. a
>religiao se baseia no principio da feh, a ciencia no peso das
>observacoes... claro q. nao poucos segmentos tomam a ciencia como
>infalivel e seus conhecimentos como verdades dogmaticas, mas nao eh por
>nenhum preceito cientifico... nesta 'sociedade globalizada mundial' o q.
>mais tem feito mal (sim, eh um julgamento moral meu) eh exatamente a
>pouca difusao do conhecimento cientifico na populacao, o predominio de
>visoes magicas q. se mostram incapazes de realizar um verdadeiro ajuste
>social - nao q. a ciencia por si mesma seja capaz, mas partindo de uma
>matriz etica, ela pode ser usada como um meio melhor para se alcancar os
>objetivos de equanimidade social... coisa q. o esoterismo nao consegue
>fazer...



Nao foi bem nesse sentido que falei. Estou em um contexto social. Nao
entrei nos meritos de qual e´ a melhor.

Nao sei se seria o lugar ideal, mas como todo mundo se interessa por isso,
vamos la´!

A religiao, os sistemas de governo, o liberalismo economico, classico e
neo, a grande promessa de todos eles foi social. A Ciencia nao foi excecao.
Quem nao sonhou com uma sociedade utopica, onde servos artificiais fariam
todas as tarefas desagradaveis, onde todos seriam perfeitos e belos, e
passariam sua vida em prazeres e estudo (sera´que alguem teria realmente
disposicao para estudar???), se nao se tornassem imortais?? Porem isso nao
aconteceu, nem sequer de longe. Nao imaginavamos que, ao Entao, falando de
forma clara, o que garante que agora seria diferente??
Nao que ela nao tenha dado frutos, como frequentemente se cita (Remedios,
trnasportes, informacao, etc). Mas o que a faz diferente de todas as outras
atividades humanas, para que lhe seja dado credito?? E, particularmente,
sendo omissa na etica, porque deveria ser usada para fins humanitarios??

Agora, nao quer dizer que, pelo fato de estar questionando, eu ache que ela
nao pode, no futuro satisfazer, por sorte, e por fatores que nao dependem
dela , ou que tavez dependam, a esses objetivos. E quase tudo o que falei
se aplicaria tb ao "esoterismo", ou seja que nome vc queira dar.


>> isso?? As pessoas vivem mais hoje? Isso e´ bom por que?? Sao mais felizes
>> (Como saber isso?) ? Saber mais e´ bom ou nao??
>
>essas indagacoes estao no campo da etica...


Hum... Vc tem certeza disso??



[]´s


Ego

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SUBJECT: [ciencialist] alimentos trangênicos
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: lista de ciência <ciencialist@egroups.com>, Lista de Política <politica-br@egroups.com>
DATE: 31/08/1999 02:53

Sites com informações interessantes sobre alimentos trangênicos:

http://www.networld.com.br/sindrural/noticias/arq98/03so23a.html

http://insite.com.br/bio/wfalmeida/biotec.htm

[]'s
Milton Taidi Sonoda



SUBJECT: [ciencialist] 5 Judeus
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: filociencia@listbot.com
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/08/1999 19:45


5 judeus mudaram o mundo

##########################################


Moises disse : "A Lei eh tudo"
Jesus disse : "O Amor eh tudo"
Marx disse : "O dinheiro eh tudo"
Freud disse : "Tudo esta na cabeca"
E...
Einstein disse : "Tudo eh relativo"

:-)



----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

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SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/09/1999 08:11

Jesus estava certo, tenho certeza !

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/09/1999 09:14

N�o tenho tanta certeza assim! O cristianismo me parece id�lico e ing�nuo
demais. O amor fraterno parece a situa��o ideal, prima facie, mas poderia
representar a destrui��o da humanidade a longo prazo.

Em tempo, Richard Feynman tamb�m era judeu. Isso n�o deve ser novidade; no
evento improv�vel da B�blia estar certa, todos seremos judeus...:-))

Alvaro






credcob@sharp.com.br em 01/09/99 08:11:35

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: 5 Judeus





Jesus estava certo, tenho certeza !

Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/09/1999 09:16

Caro Álvaro,

Não quis tentar incitar os colegas da lista a debater a doutrina cristã,
mesmo porque esta não é a lista apropriada. Apenas disse que Jesus está (e
não estava como eu disse antes), ou seja, ele continua certo. Ele não quis
propor nenhuma religião nova. E o que vai acontecer com a espécie humana
pouco importa, ela caminha para o fim de qualquer forma, porém um fim muito
mais trágico do que um fim influenciado pelo amor.


Abraço,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/09/1999 09:23

Tudo bem, tudo bem. Vai ser preciso um esforço enorme, mas não vou continuar com
essa discussão.

Além disso, tudo caminha para o fim. É a lei da entropia.







credcob@sharp.com.br em 01/09/99 09:16:00

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: 5 Judeus




Caro Álvaro,

Não quis tentar incitar os colegas da lista a debater a doutrina cristã,
mesmo porque esta não é a lista apropriada. Apenas disse que Jesus está (e
não estava como eu disse antes), ou seja, ele continua certo. Ele não quis
propor nenhuma religião nova. E o que vai acontecer com a espécie humana
pouco importa, ela caminha para o fim de qualquer forma, porém um fim muito
mais trágico do que um fim influenciado pelo amor.


Abraço,

Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: ainda...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/09/1999 12:21

>>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Ola´!!
>
>Muito interessante esse texto. Me parece que a visao da Religiao como
>essencialmente etica e´ uma visao muito mais propria dos cientistas do que
>dos religiosos. No momento em que a Biblia diz que houve um casal
>primordial criado do barro por Deus, e que existem anjos que se rebelaram
>certa epoca contra o Senhor e foram castigados por isso, e que Deus surge
>entre fogo e raios para legislar sobre israel, ou e´ capaz de ressuscitar
>seu filho, depois de te-lo engendrado miraculosamente, esta´fornecendo
>descricoes do que o mundo e´, e nao conceitos morais.

Olá Ego!! Não sou religioso, mas posso falar um pouco por que estudei em
colégio de padres. O GENESIS é considerado hoje em dia alegoria pura. Meu
professor de religião dedicou uma aula inteira explicando como as "sete
pragas do Egito" provavelmente tinham causas naturais comuns, inclusive o
"Nilo Sangrento" (proliferação de bactérias de cor avermelhada) e a
"travessia do mar vermelho" (uma combinação de maré baixa, ventos, etc). De
modo geral as aulas davam ênfase aos aspectos filosóficos e éticos da
religião, e a preceitos como "amar ao outro como a ti mesmo", etc. O Antigo
Testamento é considerado mais uma curiosidade; a doutrina da igreja se
baseia no Novo Testamento. Eu pessoalmente "rompi" com a igreja católica
muitos anos atrás. Mas tenho que dar a mão a palmatória: os membros (padres
e bispos) da Igreja Católica atualmente em geral são muito mais eruditos e
intelectualmente preparados do que os de outras religiões. A Igreja Católica
aceita o big-bang e a evolução (embora a interpretação deles seja a meu ver
equivocada). Existem porém ainda dogmas fundamentais que não podem ser
aceitos cientificamente, como a virgindade de Maria e a ressureição (do
corpo) de Cristo. Mas de modo geral a doutrina tem se sofisticado e se
aproximado cada vez mais de um "misticismo de alto nível" (que busca lidar
com as questões mais fundamentais, do significado da vida humana, da ética,
etc) , em oposição ao "misticismo de baixo nível" (que busca apenas o
conforto imediato e a solução de problemas pessoais, fianceiros, afetivos,
sem nenhuma preocupação ética ou trancendental). Infelizmente parece que as
pessoas procuram mais o "misticismo de baixo nível" - macumba, espiritismo,
cultos, e pseudociências em geral. A própria igreja católica tem regredido
procurando "se aproximar" dos fiéis.

Resumindo, não há dialogo possível com fundamentalistas que levam o GENESIS
ao pé da letra. Mas é possível (e talvez desejável) a coexistência da
ciência com um "misticismo de alto nível". É nisso que Gould tem insistido e
Dawkins finge que não entende, querendo criar uma polêmica que não existe.

André RDB







SUBJECT: [ciencialist] Re: ainda...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/09/1999 12:21

>>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Ola´!!
>
>Muito interessante esse texto. Me parece que a visao da Religiao como
>essencialmente etica e´ uma visao muito mais propria dos cientistas do que
>dos religiosos. No momento em que a Biblia diz que houve um casal
>primordial criado do barro por Deus, e que existem anjos que se rebelaram
>certa epoca contra o Senhor e foram castigados por isso, e que Deus surge
>entre fogo e raios para legislar sobre israel, ou e´ capaz de ressuscitar
>seu filho, depois de te-lo engendrado miraculosamente, esta´fornecendo
>descricoes do que o mundo e´, e nao conceitos morais.

Olá Ego!! Não sou religioso, mas posso falar um pouco por que estudei em
colégio de padres. O GENESIS é considerado hoje em dia alegoria pura. Meu
professor de religião dedicou uma aula inteira explicando como as "sete
pragas do Egito" provavelmente tinham causas naturais comuns, inclusive o
"Nilo Sangrento" (proliferação de bactérias de cor avermelhada) e a
"travessia do mar vermelho" (uma combinação de maré baixa, ventos, etc). De
modo geral as aulas davam ênfase aos aspectos filosóficos e éticos da
religião, e a preceitos como "amar ao outro como a ti mesmo", etc. O Antigo
Testamento é considerado mais uma curiosidade; a doutrina da igreja se
baseia no Novo Testamento. Eu pessoalmente "rompi" com a igreja católica
muitos anos atrás. Mas tenho que dar a mão a palmatória: os membros (padres
e bispos) da Igreja Católica atualmente em geral são muito mais eruditos e
intelectualmente preparados do que os de outras religiões. A Igreja Católica
aceita o big-bang e a evolução (embora a interpretação deles seja a meu ver
equivocada). Existem porém ainda dogmas fundamentais que não podem ser
aceitos cientificamente, como a virgindade de Maria e a ressureição (do
corpo) de Cristo. Mas de modo geral a doutrina tem se sofisticado e se
aproximado cada vez mais de um "misticismo de alto nível" (que busca lidar
com as questões mais fundamentais, do significado da vida humana, da ética,
etc) , em oposição ao "misticismo de baixo nível" (que busca apenas o
conforto imediato e a solução de problemas pessoais, fianceiros, afetivos,
sem nenhuma preocupação ética ou trancendental). Infelizmente parece que as
pessoas procuram mais o "misticismo de baixo nível" - macumba, espiritismo,
cultos, e pseudociências em geral. A própria igreja católica tem regredido
procurando "se aproximar" dos fiéis.

Resumindo, não há dialogo possível com fundamentalistas que levam o GENESIS
ao pé da letra. Mas é possível (e talvez desejável) a coexistência da
ciência com um "misticismo de alto nível". É nisso que Gould tem insistido e
Dawkins finge que não entende, querendo criar uma polêmica que não existe.

André RDB







SUBJECT: [ciencialist] Alô pessoal, Claudio Abreu está voltando....
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/09/1999 14:52

Prezados amigos,
 
Passei uns dez a quinze dias sem entrar em contato com vocês pois o micro quebrou e outros rolos... Mas agora acho que poderei me dedicar mais ao debate.
 
Nos meus últimos e-mails dei uma série de exemplos de veracidade e de indicações da TGBD. Entre eles, destaco os que foram enviados para Alvaro Augusto, Renato, Takaka, entre outros, que, infelizmente, ainda não foram respondidos. Neles rebati o que me foi questionado sobre a TGBD.
 
Existem algumas pessoas que me mandaram e-mails dizendo que não agüentava mais ler sobre a TGBD. Outros continuam considerando a TGBD como sendo mística, metafísica, que ela já tem similares e que portanto não é inovadora, e sei lá mais o que. Não deixa de ser desistimulante  ouvir essas coisas...
 
Contudo, o que me estimula é o seguinte fato: acredito que rebati todas as questões que me foram colocadas, e que até agora ninguém no grupo conseguir demonstrar onde a TGBD tenha falhado. E, assim, creio que até o momento tudo o que se referiu à demonstração da veracidade da TGBD em temas científicos essenciais e fundamentais, a minha teoria tenha sobrevivido às críticas. Quanto às indicações da TGBD, é lógico que para serem verdadeiras dependem de que a TGBD o seja. Mas, também por uma questão de lógica, tais indicações serão igualmente verdadeiras caso a TGBD o seja. Afinal, até já mostrei que a lógica matemática também é regida pela Simetria Bidual.
 
Neste período de afastamento a minha correspondência se acumulou.Em função disto, peço que aguardem mais um pouco, até que eu consiga zerar as pendências mais imediatas.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu.  
 
Contudo, acredito que até o 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Alô pessoal, Claudio Abreu es tá voltando....
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/09/1999 16:11

> Contudo, o que me estimula é o seguinte fato: acredito que rebati todas
>as questões que me foram colocadas, e que até agora ninguém no grupo
>conseguir demonstrar onde a TGBD tenha falhado. E, assim, creio que até o

bem, segundo aquela sua lista soh haveria quatro tipos de acidos
nucleicos: dna, mrna, trna e rrna... soh q. existe o cdna (complementar
ao rna mensageiro), ndna (o dna nuclear), mtdna (o dna mitocondrial):
todos condensados no grupo dna... existe o scrna (pequenas moleculas de
rna encontradas no citoplasma celular) e snrna (pequenas cadeias
nucleares)... isso quebra a simetria dois a dois q. uma visao mais
simplificada propoem...

eh o q. eu disse de se desmembrar e juntar as classes de modo a se obter
sempre quatro... aih nao se pode esperar outra coisa mesmo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Alô pessoal, Claudio Abreu es tá voltando....
FROM: pedro jose portugal zanotta <zanotta@unb.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/09/1999 16:41



On Wed, 1 Sep 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Contudo, o que me estimula i o seguinte fato: acredito que rebati todas
> >as questues que me foram colocadas, e que ati agora ninguim no grupo
> >conseguir demonstrar onde a TGBD tenha falhado. E, assim, creio que ati o
>
> bem, segundo aquela sua lista soh haveria quatro tipos de acidos
> nucleicos: dna, mrna, trna e rrna... soh q. existe o cdna (complementar
> ao rna mensageiro), ndna (o dna nuclear), mtdna (o dna mitocondrial):
> todos condensados no grupo dna... existe o scrna (pequenas moleculas de
> rna encontradas no citoplasma celular) e snrna (pequenas cadeias
> nucleares)... isso quebra a simetria dois a dois q. uma visao mais
> simplificada propoem...
>
> eh o q. eu disse de se desmembrar e juntar as classes de modo a se obter
> sempre quatro... aih nao se pode esperar outra coisa mesmo...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
Ha tambim o cpdna (dna do cloroplasto) e o kdna (dna do cinetoplasto,
cuja fungco parece ser mais mecbnica que propriamente informacional).
[]s,
Pedro
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>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: =?iso-8859-1?Q?Al=F4_pessoal=2C_Claudio_Abreu_es t=E1_voltando....?=
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/09/1999 18:01

> Há também o cpdna (dna do cloroplasto) e o kdna (dna do cinetoplasto,
> cuja função parece ser mais mecânica que propriamente informacional).

bem lembrado, pedro.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: Milton Sonoda <mtsonoda@if.sc.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/09/1999 23:12

Darwin disse:
O mais adaptado sobreviverá.
Jesus disse:
Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.

Não sou religioso, mas fico com a segunda.
Milton Taidi Sonoda

alvaug@mail.copel.br wrote:

> Tudo bem, tudo bem. Vai ser preciso um esforço enorme, mas não vou continuar com
> essa discussão.
>
> Além disso, tudo caminha para o fim. É a lei da entropia.
>
> credcob@sharp.com.br em 01/09/99 09:16:00
>
> Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
> Para: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto: [ciencialist] Re: 5 Judeus
>
> Caro Álvaro,
>
> Não quis tentar incitar os colegas da lista a debater a doutrina cristã,
> mesmo porque esta não é a lista apropriada. Apenas disse que Jesus está (e
> não estava como eu disse antes), ou seja, ele continua certo. Ele não quis
> propor nenhuma religião nova. E o que vai acontecer com a espécie humana
> pouco importa, ela caminha para o fim de qualquer forma, porém um fim muito
> mais trágico do que um fim influenciado pelo amor.
>
> Abraço,
>
> Menjol
>
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SUBJECT: [ciencialist] Leis do Universo
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: Daniel Borges <blackadder@mail.ru>, "Andr�" Duarte Carneiro <a9614503@ctclab.ufsc.br>, Rodrigo Britto Maria <rodrigo.britto@cimject.ufsc.br>, Renato Pacheco Lupiano <rxw@brasilnet.net>, Evandro <evandrot@zipmail.com.br>, <acropolis@egroups.com>, <ciencialist@egroups.com>, <filociencia@listbot.com>, claudiof@inf.ufsc.br
DATE: 02/09/1999 01:10


Hoje vou fazer uma coisa totalmente inedita, que nunca vi ninguem fazendo na
Internet :

Falar da Lei de Murphy e afins.

-Enunciado popular : "Se alguma coisa pode dar errado, dara"

-Enunciado original, da boca prsprio Murphy, falando de uma asa defeituosa de
aviao) : "Se ha mais de uma maneira de fazer uma coisa, e uma delas nao
funciona, aparecera alguem para tenta-la".

Aviso !!!

Daqui pra baixo eh pura viagem :

-Segunda Lei de Murphy : "Nada eh tao facil qto parece"

-Terceira Lei de Murphy : "Tudo leva mais tempo que achamos que levara"

-Lei da Sra. Murphy : "Tudo que puder enguicar, o fara enquanto o Sr. Murphy
estiver fora"

-Lei de Murphy na Termodinamica : "As coisas se agravam sob pressao"

Alem de Murphy, existe a :

-Lei de Osborn : "As variaveis nao variam. Apenas as constantes tem esse
luxo"

-Primeira Lei da Sociogenetica : "Se seus pais nao tiveram filhos, as
probabilidades sao favoraveis para que vc tbm nao tenha"

-Essa eh real, gente... Disse Julio Cesar : "Quod malum posset futurum" (ou
seja, "O que i mau VAI acontecer")

-Lei de Sod : "O grau do fracasso eh diretamente proporcional ao esforco
empreendido e a necessidade de sucesso".

-Ditado espanhol : "A mancha sempre aparece no melhor tecido"

-Principio de Peter : "Numa hierarquia empresarial, todo funcionario tende a
elevar-se ateh estar de acordo com seu nivel de incompetencia"

-Corolario de Stone : "Numa viagem de camping, o idiota que sugere que todos
cantem 'Gloria, Gloria, Aleluia!" soh conhece o refrao".

-E, finalmente, a melhor de todas...

A Observacao Oppenheimer
(feita por J. Robert Oppenheimer, no Bulletin of the Atomic Scientists, em
1951) :

"O otimista pensa que este eh o melhor dos mundos possiveis, e o pessimista
sabe que eh".

Obrigado pela paciencia.




--------------------------------------------------------

"Notei que o mundo nco acabou ontem. Sera que foi uma impressco minha ?"


Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr


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SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e o DNA
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 02:26

Prezado Roberto Takata,

Muito prazer em falar de novo com você. Vamos lá:


>TAKATA:
>bem, segundo aquela sua lista soh haveria quatro tipos de ácidos
>nucleicos: dna, mrna, trna e rrna...

CBAS:
Certo. O DNA é o Quarto do Terno do RNA, formado pelo Dual Interno dos que
não contêm o Código do DNA = (1.RNA Mensageiro<=>2. RNA Transportador) e
pelo Terceiro=[3. RNA Ribossomo], que o contém, e que assim forma o Dual
Externo=[3. RNA Ribossomo<=>4. DNA ], dos dois que contêm o Código do DNA.

>TAKATA:
>soh q. existe o cdna (complementar
>ao rna mensageiro), ndna (o dna nuclear), mtdna (o dna mitocondrial):
>todos condensados no grupo dna...

CBAS:
Não entendo muito do asssunto. O exemplo que dei acima foi feito com base
num livro do 2o. Grau da minha filha. Mas o que você me coloca é
alvissareiro, pois o DNA pela TGBD tem que ser um Terno, e pelo que você me
falou pode ser o seguinte:

a) Dual Interno = ( 1. NDNA - o DNA nuclear <=> MTDNA - o DNA mitocondrial )
O Dual Interno seria formado pelos dois tipos de "sub-DNA's" relacionados
exclusivamente ao Código do DNA;

b) Terceiro = [3. CDNA - complementar ao RNA Mensageiro ]
Dos três "sub-DNA's" este parece ser diferente dos dois primeiros pois é
complementar, como você disse ao RNA;

c) Terno = ( 1. NDNA <=>2. MTDNA ) <=> [3. CDNA]

d) Dual Externo=[3. CDNA <=> 4. RNA]

Repare bem Roberto que desta forma a 3a. Sub-Lei da !a. Lei da TGBD estaria
sendo obedecida, pois enquanto o DNA seria o Quarto Abstrato do RNA, que é
um Terno Concreto, e o RNA seria o Anti-Quarto Concreto do DNA, que seria o
Anti-Terno Abstrato.

>TAKATA:
>existe o scrna (pequenas moléculas de
>rna encontradas no citoplasma celular) e snrna (pequenas cadeias
>nucleares)... isso quebra a simetria dois a dois q. uma visão mais
>simplificada propõem...

CBAS:

Conforme já disse não entendo bem deste assunto específico da Biologia.
Contudo, tudo leva a crer que o SCRNA (pequenas moléculas de RNA
encontradas no citoplasma celular) e o SNRNA (pequenas cadeias
nucleares) possam formar um Dual Interno de nível superior ao do RNA. Você
poderia tentar deixar de ser tendencioso quanto ao seu ceticismo quanto à
TGBD e, conhecendo o assunto muito mais que eu, verificar se não existiria
num novo Bidual na estrutura das células, que pelo que já ouvi falar contém
um Núcleo onde está "escrito" o Código do DNA. Repare que só ficaria
faltando descobrir qual é o Terceiro, que formaria o Dual Externo com o
Núcleo da célula.

Notar que se encontrar este Terceiro a sua frase "isso quebra a simetria
dois a dois q. uma visão mais simplificada propõem..." perderia todo o seu
sentido, e você teria de se render à veracidade da TGBD, que apliquei dentro
de um assunto sobre o qual
nunca ouvi falar....

>TAKATA:
>eh o q. eu disse de se desmembrar e juntar as classes de modo a se obter
>sempre quatro... aih nao se pode esperar outra coisa mesmo...

CBAS:


Não se trata disto Roberto. Deixe de ser tendencioso, e não se render às
evidências acima relatadas sobre a veracidade da TGBD na sua própria
especialidade, da qual pouco sei.


Aliás vou dar mais algumas evidências da TGBD na questão da formação da
vida, embora não seja a minha especialidade.

Um grande abraço,

Claudio Abreu






SUBJECT: [ciencialist] Re: Leis do Universo
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 10:20


>Falar da Lei de Murphy e afins.
>
>-Enunciado popular : "Se alguma coisa pode dar errado, dará"
>
>-Enunciado original, da boca próprio Murphy, falando de uma asa defeituosa
de
>aviao) : "Se há mais de uma maneira de fazer uma coisa, e uma delas nao
>funciona, aparecera alguem para tenta-la".
>


Olá, Alessandro,

existem certas considerações que considero interessantes sobre a "lei de
Murphy". De certo modo ela está ligada a certas imperfeições no modo com
vemos o mundo. Posso enumerar pelo menos três características típicas do
cérebro humano que estào ligadas a suposta "lei".
1. A memória seletiva (tendemos a lembrar dos momentos em que a suposta lei
entra em ação, mas não lembramos dos inúmeros outros momentos em que isso
não ocorre e tudo dá certo);
2. O viés egocêntrico (quando a minha fila anda mais rápido que as outras eu
simplesmente não me importo com o fato de que as outras filas ficaram para
trás) ;
3. A dificuldade de analisar os fatos com rigor estatístico (por exemplo,
sempre que existem mais de duas filas é sempre provável que a minha não seja
a mais rápida)

Além disso, já andei de avião várias vezes e ele nunca caiu (toc, toc, toc,
pé-de-pato, mangalô três vezes - No creo em brujas, pero que las hai las
hai) :-)

André RDB




SUBJECT: [ciencialist] Re: Leis do Universo
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 11:17

Ola´

Lembro que ha´ algum tempo um fisico cujo nome nao me recordo escreveu um
livrinho para justaficar as Leis de Murphy cientificamente.Entre outras
coisas, falava do momento angular do pao que cai da mesa, da maior
probabilidade de nao estar na fila mais rapida, etc, e tal.

Alguem sabe o nome desse livro?? Ele ja´ foi traduzido.

[]´s

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>
>Olá, Alessandro,
>
>existem certas considerações que considero interessantes sobre a "lei de
>Murphy". De certo modo ela está ligada a certas imperfeições no modo com
>vemos o mundo. Posso enumerar pelo menos três características típicas do
>cérebro humano que estào ligadas a suposta "lei".
>1. A memória seletiva (tendemos a lembrar dos momentos em que a suposta lei
>entra em ação, mas não lembramos dos inúmeros outros momentos em que isso
>não ocorre e tudo dá certo);
>2. O viés egocêntrico (quando a minha fila anda mais rápido que as outras eu
>simplesmente não me importo com o fato de que as outras filas ficaram para
>trás) ;
>3. A dificuldade de analisar os fatos com rigor estatístico (por exemplo,
>sempre que existem mais de duas filas é sempre provável que a minha não seja
>a mais rápida)
>
>Além disso, já andei de avião várias vezes e ele nunca caiu (toc, toc, toc,
>pé-de-pato, mangalô três vezes - No creo em brujas, pero que las hai las
>hai) :-)
>
>André RDB
>
>

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SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 11:20



Milton Sonoda wrote:

> Darwin disse:
> O mais adaptado sobreviverá.
> Jesus disse:
> Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
>
> Não sou religioso, mas fico com a segunda.
> Milton Taidi Sonoda

Sinto muito, mas não é uma questão de escolha.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Leis do Universo
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 11:26



"Alessandro V.R." wrote:

> Hoje vou fazer uma coisa totalmente inedita, que nunca vi ninguem fazendo na
> Internet :
>
> Falar da Lei de Murphy e afins.

Hehehe.... chegou tarde. Olhe o newsgroup de ciência da uol
;-)



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: A TGBD e o DNA
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 11:33

> Não entendo muito do asssunto. O exemplo que dei acima foi feito com base
> num livro do 2o. Grau da minha filha. Mas o que você me coloca é
> alvissareiro, pois o DNA pela TGBD tem que ser um Terno, e pelo que você me
> falou pode ser o seguinte:

nao se esqueca dos q. eu tinha me esquecido e nosso colega lah da terrinha
nos lembrou muito bem: dna dos cinetoplastos (na base de flagelos e cilios
e afins) e dos cloroplastos... o terno vira quina...

> poderia tentar deixar de ser tendencioso quanto ao seu ceticismo quanto à

nao posso... a unica coisa q. posso fazer eh deixar claro q. sou
contra-partidario dessa ideia: nao por questoes filosofico-pessoais,
mas simplesmente porq. as evidencias sao contras...

> sentido, e você teria de se render à veracidade da TGBD, que apliquei dentro
> de um assunto sobre o qual nunca ouvi falar....

bem, jah sabe a minha opiniao sobre isso... podemos forcar a barra e
aplicar a tgbd pra explicar coisas tao dispares qto os sabores, as
revistas em quadrinhos, as notas musicais: basta dobrarmos e desdobrarmos
algumas caracteristicas ateh q. fiquem os quatro q. queremos...

olhe algumas 'aplicacoes' da tgbd:

a - dual interno: morte<->peste
b - terceiro: fome
c - terno: (morte<->peste)<->fome
d - dual externo: fome<->guerra

a - dual interno: paul<->lennon
b - terceiro: ringo
c - terno: (paul<->lennon)<->ringo
d - dual externo: ringo<->harrison

a - dual interno: outono<->inverno
b - terceiro: primavera
c - terno: (outono<->inverno)<->primavera
d - dual externo: primavera<->verao

a - dual interno: althos<->pothos
b - terceiro: aramis
c - terno: (althos<->pothos)<->aramis
d - dual externo: aramis<->dartagnan

desculpe-me pela ironia, mas eh q. o sr. forcou demais a barra na ultima
mensagem...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Leis do Universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 11:48

alessandro,

> -Principio de Peter : "Numa hierarquia empresarial, todo funcionario tende a
> elevar-se ateh estar de acordo com seu nivel de incompetencia"

tbm chamado de principio dilbert... 'os funcionarios mais incompetentes
tendem a ser colocados onde causam menos prejuizo: a gerencia'

ha' tbm os ditos populares:
'a desgraca nunca vem desacompanhada'<- jah ouvi isso com tomo otimista!
'desgraca pouca eh bobagem'
'qdo pobre come galinha, um dos dois estah doente'
'qdo a esmola eh muita, o santo descofia'

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 12:53

> Darwin disse:
> O mais adaptado sobrevivera.
> Jesus disse:
> Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.


Amai-vos uns sobre os outros. :)


Desculpe a brincadeira.
Ateh mais.
Luis Roberto Brudna

Humor na ciencia http://ciencia.jumpfun.com

------------------


SUBJECT: [ciencialist] site anti-cetico...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: biologia@shark.ib.usp.br
DATE: 02/09/1999 13:18

bem, jah falou-se sobre o skeptic dicionary (e seu correspondente em
portugues): http://skepdic.com

e da csicop:

http://www.csicop.com

agora um site q. podemos dizer q. seja o verdadeiro 'site-espelho' desses
dois:

http://www.arn.org

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: ainda...
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 15:49

Oie gentes! :o)

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>
>Olá Ego!! Não sou religioso, mas posso falar um pouco por que estudei em
>colégio de padres. O GENESIS é considerado hoje em dia alegoria pura.

Sim, e´ verdade. Mas o Genese e´ so´ uma pequena parte da Biblia judaica. Quis
dizer que ele oferece uma interpretacao do mundo, e nao simplesmente uma
discussao etica e um codigo moral, como a filosofia religiosa atual. O que e´
considerado alegorico e´ o mito da criacao do mundo. Mas o patriarcado a
partir de Abraao e´ visto como relato historico, ou semi-historico. Por outro
lado, o ideal seria pesquisar entre judeus, embora provavelmente isso se
repetisse.

>Meu
>professor de religião dedicou uma aula inteira explicando como as "sete
>pragas do Egito" provavelmente tinham causas naturais comuns, inclusive o
>"Nilo Sangrento" (proliferação de bactérias de cor avermelhada) e a
>"travessia do mar vermelho" (uma combinação de maré baixa, ventos, etc).

Sim, o milagre passa a ser nao o fenomeno em si, mas a conveniencia dele ter
acontecido em funcao das necessidades de Israel, ou da vontade de Deus, ou
ainda da orientacao dada por Deus para que se aproveitassem os momentos
certos.


>De
>modo geral as aulas davam ênfase aos aspectos filosóficos e éticos da
>religião, e a preceitos como "amar ao outro como a ti mesmo", etc. O Antigo
>Testamento é considerado mais uma curiosidade; a doutrina da igreja se
>baseia no Novo Testamento.

Sim, e´ dificil julgar fora do contexto cristao/catolico


Eu pessoalmente "rompi" com a igreja católica
>muitos anos atrás. Mas tenho que dar a mão a palmatória: os membros (padres
>e bispos) da Igreja Católica atualmente em geral são muito mais eruditos e
>intelectualmente preparados do que os de outras religiões.

E´, eles sao muito subestimados realmente. Igualados aos carismaticos,
evangelicos, etc.

A Igreja Católica
>aceita o big-bang e a evolução (embora a interpretação deles seja a meu ver
>equivocada).

Qual e´ a interpretacao??


>Existem porém ainda dogmas fundamentais que não podem ser
>aceitos cientificamente, como a virgindade de Maria e a ressureição (do
>corpo) de Cristo. Mas de modo geral a doutrina tem se sofisticado e se
>aproximado cada vez mais de um "misticismo de alto nível" (que busca lidar
>com as questões mais fundamentais, do significado da vida humana, da ética,
>etc) , em oposição ao "misticismo de baixo nível" (que busca apenas o
>conforto imediato e a solução de problemas pessoais, fianceiros, afetivos,
>sem nenhuma preocupação ética ou trancendental).
>Infelizmente parece que as
>pessoas procuram mais o "misticismo de baixo nível" - macumba, espiritismo,
>cultos, e pseudociências em geral. A própria igreja católica tem regredido
>procurando "se aproximar" dos fiéis.

E´ possivel, mas nao podemos esquecer que a igreja e´ extremamente rigida
quanto a comprovacao de fatos. Por exemplo, a existencia de milagres e´ algo
incrivelmente dificil de se provar. Nada parecido com credulidade cega. E com
os conhecimentos cientificos crescentes, ela se torna ainda mais exigente. Uma
amostra desse fato e´ o famoso Sudario de Turin, que nunca foi reconhecido
como legitimo oficialmente, por nao haverem evidencias suficientes para isso.



>
>Resumindo, não há dialogo possível com fundamentalistas que levam o GENESIS
>ao pé da letra. Mas é possível (e talvez desejável) a coexistência da
>ciência com um "misticismo de alto nível". >

Ok. Seja la´ o que isso signifique.


É nisso que Gould tem insistido e
>Dawkins finge que não entende, querendo criar uma polêmica que não existe.

Ok.

Abracos

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 16:23

>> Darwin disse:
>> O mais adaptado sobreviverá.

Esse "clichê" é uma simplificação distorcida da "Teoria da Seleção Natural"
de Darwin. Na verdade o que significa "O mais adaptado sobreviverá"? Como
saber quem são os mais adaptados? A única forma honesta seria esperar e ver
quais são aqueles que sobrevivem depois de decorrido um certo intervalo de
tempo. Então "os mais adaptados" são "os que sobreviverem", então podemos
reescrever a frase acima como: "Os que sobreviverem sobreviverão". "O mais
adaptado sobreviverá" é mais do que uma tautologia; é um pleonasmo.

>> Jesus disse:
>> Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.

Esse é um preceito ético-moral-religioso. Não pretende descrever o mundo,
mas apenas propor uma orientação para a ação.

>>
>> Não sou religioso, mas fico com a segunda.
>> Milton Taidi Sonoda
>
>Sinto muito, mas não é uma questão de escolha.
>


O erro está no fato de que a teoria de Darwin foi e ainda é muito usada como
justificativa para o egoísmo humano. Esse é um erro duplo: primeiro, e mais
fundamental, é que descobertas sobre como o mundo é (domínio da ciência) não
dizem nada sobre como o mundo deve ser (domínio da ética). Em segundo lugar
, como o próprio Darwin já havia observado, o altruísmo e a cooperação
muitas vezes são estratégias de sobrevivência mais eficientes do que o
egoísmo e a competição. porém o escopo dessa segunda afirmação é limitado;
embora exista um "altruísmo natural" entre parentes próximos em diversas
espécies animais incluindo o homem, não é aceitável que se tente reduzir
toda a ética humana a esse altruismo biológico. Esse ao meu ver é um erro em
incorre E. Wilson em sua obra "Consiliência" (e isso já deu muita briga aqui
no grupo!!)

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Site sobre evolução e ciência
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 16:34

Eu achei ótimo...


http://www.nap.edu/readingroom/books/evolution98/contents.html



SUBJECT: [ciencialist] Re: ainda...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 16:51

>Sim, o milagre passa a ser nao o fenomeno em si, mas a conveniencia dele
ter
>acontecido em funcao das necessidades de Israel, ou da vontade de Deus, ou
>ainda da orientacao dada por Deus para que se aproveitassem os momentos
>certos.

É, na verdade é impossível um conciliação total. No limite, Jesus teria que
ser aceito "apenas" como um homem sábio... E a religião tender mais para o
lado ético-filosófico... Isso realmente ainda está muito longe de
acontecer...


>
>A Igreja Católica
>>aceita o big-bang e a evolução (embora a interpretação deles seja a meu
ver
>>equivocada).
>
>Qual e´ a interpretacao??

A interpretação teleológica, a "escada da vida", o homem como "ponto
culminante" da criação... na verdade muita gente que não é religiosa também
acredita nisso... é interessante que a palavra "evolução" é atualmente
associada com progresso, mas vejam por exemplo o conceito de "evolução" no
desfile das escolas de samba... tem um sentido mais de movimento em espiral,
para os lados, não necessariamente em linha reta para a frente... talvez
neste sentido "evolução" esteja mais de acordo com o sentido original. (Não
sei se estou falando algo óbvio ou viajando na maionese...) é interessante
também que as pessoas em geral atribuem a Darwin a "teoria da evolução",
quando na verdade ele "apenas" forneceu um mecanismo (a seleção natural)
para como ela ocorre. Não sei quem usou o termo "evolução" em primeiro
lugar, parece que foi o avô de Darwin, Erasmus Darwin, que também era
biólogo, ou eu estou enganado?
>
>
>E´ possivel, mas nao podemos esquecer que a igreja e´ extremamente rigida
>quanto a comprovacao de fatos. Por exemplo, a existencia de milagres e´
algo
>incrivelmente dificil de se provar. Nada parecido com credulidade cega. E
com
>os conhecimentos cientificos crescentes, ela se torna ainda mais exigente.
Uma
>amostra desse fato e´ o famoso Sudario de Turin, que nunca foi reconhecido
>como legitimo oficialmente, por nao haverem evidencias suficientes para
isso.

A questão do Sudário é realmente um ponto a favor da igreja católica. Eles
jamais cederam a tentação de transformá-lo numa relíquia "oficial", além de
terem autorizado os testes científicos...


André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 18:09

> adaptado sobreviverá" é mais do que uma tautologia; é um pleonasmo.

na verdade nao... a coisa eh o seguinte: podemos associar uma
caracteristica ou um conjunto de caracteristicas com o sucesso reprodutivo
dos organismos q. apresentam tal caracteristica (ou conjunto)
analisando-se a descendencia - mantendo-se as propriedades do ambiente:
i.e. mantendo-se as pressoes inalteradas - esperaremos q. os q. apresentam
as caracteristicas associada ao sucesso reprodutivo da primeira geracao
sejam os q. tenham tbm maior sucesso reprodutivo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: ainda...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 18:31

> E´ possivel, mas nao podemos esquecer que a igreja e´ extremamente rigida
> quanto a comprovacao de fatos. Por exemplo, a existencia de milagres e´ algo
> incrivelmente dificil de se provar. Nada parecido com credulidade cega. E com
> os conhecimentos cientificos crescentes, ela se torna ainda mais exigente. Uma
> amostra desse fato e´ o famoso Sudario de Turin, que nunca foi reconhecido
> como legitimo oficialmente, por nao haverem evidencias suficientes para isso.

sem me postar contra o catolicismo e afins: isso dah ao milagre uma
conotacao transitoria - com os avancos do conhecimento muito do q. era
considerado milagre antes eh algo banal atualmente e o q. se considera
milagre hj pode ser tido como trivial... deus das lacunas, argumento pela
ignorancia...

alem tbm dos processos de canonizacao terem se tornado substancialmente
mais sumarios: eliminacao da figura do advogado do diabo, diminuicao da
exigencia de dois para um 'milagre'... isso tudo soh tem validade dentro
da 'jurisdicao' do catolicismo e afins.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 19:36

-----Mensagem original-----
De: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 2 de Setembro de 1999 16:23
Assunto: [ciencialist] Re: 5 Judeus


>>> Darwin disse:
>>> O mais adaptado sobreviverá.
>
>Esse "clichê" é uma simplificação distorcida da "Teoria da Seleção Natural"
>de Darwin. Na verdade o que significa "O mais adaptado sobreviverá"? Como
>saber quem são os mais adaptados? A única forma honesta seria esperar e ver
>quais são aqueles que sobrevivem depois de decorrido um certo intervalo de
>tempo. Então "os mais adaptados" são "os que sobreviverem", então podemos
>reescrever a frase acima como: "Os que sobreviverem sobreviverão". "O mais
>adaptado sobreviverá" é mais do que uma tautologia; é um pleonasmo.

Isso se você usar essa sua definição de adaptação. O mais adaptado não é
quem sobrevive, é quem garante a proliferação de sua carga genética,
portanto, quem gera mais prole fértil. Em termos adaptativos, é bem melhor
viver um ano e fazer 10 filhos do que viver 5 anos e fazer um filho. As
chances de sobrevivência DOS GENES é maior no primeiro caso, o indivíduo não
é tão importante.

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack



SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 21:24


> Isso se você usar essa sua definição de adaptação. O mais adaptado não
é
>quem sobrevive, é quem garante a proliferação de sua carga genética,
>portanto, quem gera mais prole fértil. Em termos adaptativos, é bem melhor
>viver um ano e fazer 10 filhos do que viver 5 anos e fazer um filho. As
>chances de sobrevivência DOS GENES é maior no primeiro caso, o indivíduo
não
>é tão importante.
>
>Daniel P. Madsen
>mad@tba.com.br
>ICQ:8080084 - Yack
>


Concordo com você Daniel. O que eu quis dizer com "sobreviver" implica
passar os genes adiante, é claro. Não tem nenhum sentido definir como
"adaptado" um indíviduo que "sobrevive" mas não transmite seus genes...

De qualquer modo não invalida meu raciocínio. Só poderemos ver quem estava
mais adaptado em retrospectiva; será aquele que mais transmitiu seus genes.
É claro que se você me mostrar um leão saudável e um leão perneta eu não
terei dúvidas em apontar qual é o mais adaptado. Mas, rigorosamente falando,
só poderemos ter certeza em retrospectiva. Frequentemente as condições
ambientais mudam e os mais adaptados não são mais aqueles em quem apostamos
nossas fichas.

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/09/1999 22:05

Olá Roberto e pessoal.

>na verdade nao... a coisa eh o seguinte: podemos associar uma
>caracteristica ou um conjunto de caracteristicas com o sucesso reprodutivo
>dos organismos q. apresentam tal caracteristica (ou conjunto)
>analisando-se a descendencia - mantendo-se as propriedades do ambiente:
>i.e. mantendo-se as pressoes inalteradas

Tem razão, mantendo-se as pressões inalteradas as mesmas características que
tiveram sucesso nas gerações anteriores terão sucesso novamente. A diferença
é a premissa "mantendo-se as propriedades do ambiente". Suponho que o
ambiente está sempre em mutação. Mesmo se considerarmos apenas os períodos
de relativa estabilidade, pequenas modificações ocorrem e podem introduzidir
imprevisibilidade no processo. Como eu já disse na resposta ao Daniel,
concordo que na maior parte do tempo é relativamente fácil distinguir os
mais adaptados "a priori". Porém súbitas mudanças no clima podem transformar
bem-adaptados em mal-adaptados e vice-versa: o exemplo mais óbvio que me
ocorre é a questão da disponibilidade de alimento. Havendo alimento em
abundância, provavelmente os indivíduos de maior tamanho dentro de uma
espécie terão maior sucesso reprodutivo; mas uma súbita seca pode fazer com
que sobrevivam apenas os indivíduos franzinos, que tem menos necessidades
calóricas.

A questão fica mais séria quando tomamos uma espécie em especial: a nossa.
Aí a vaca entorta o rabo na hora de definir quem é mais bem adaptado. Bill
Gates ou Long Dong Silver? Stephen Hawking ou Muamar Kadafi? Quem teve mais
sucesso reprodutivo: o sujeito monogâmico que criou dois filhos ou o amante
que
teve cinco filhos por aí? (O amante certamente teve mais filhos. Mas será
que a chance dele ter mais netos é maior ou menor? não dá prá ter certeza.
Na nossa espécie temos que ter filhos e preparar nossos filhos para terem
filhos - o ciclo só se completa com os netos. Se quisermos passar nossos
genes adiante, é claro - ninguém é obrigado a isso!). E os altruístas e os
gênios celibatários, como é que ficam nessa história? Isaac Newton não
passou seus genes adiante , mas aposto que um monte de débeis mentais de sua
época passaram seus genes. Seria muito tentador definir de antemão quais são
os "melhores" genes e dar um jeito aumentar sua frequência na população.
Hitler queria fazer isso. Os americanos também tem aquela história de
"bancos de genes" de cientistas e pessoas supostamente mais inteligentes. Já
imaginaram um mundo povoado apenas por Newtons e Einsteins? Quem iria
cozinhar o feijão? Quem iria arar a terra? O lixo iria se acumular por toda
parte. O sistema entraria em colapso. Seria o fim. Ainda bem que não podemos
ter certeza de quais são os "melhores" genes.

[]´s

André RDB







SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 22:49

> ambiente está sempre em mutação. Mesmo se considerarmos apenas os períodos

se estah sempre em mutacao entao pelo menos uma caracteristica importante
eh mantida nesse ambiente: a mutabilidade, a inconstancia, a
imprevisibilidade... os estudos indicam q. nesse caso espera-se o sucesso
dos estrategistas r: pequeno tamanho corporal, grande numero de progenies,
alta dispersibilidade, curto ciclo de vida, etc... existe essa associacao,
e sempre q. se detecta um ambiente instavel podemos testar essa
hipotese...

> bem-adaptados em mal-adaptados e vice-versa: o exemplo mais óbvio que me

sim... sem dramas qto a isso... um exemplo colhido de um livro:
qdo pacientes sao submetidos ao tratamento com azt, sao selecionadas as
linhagens de hiv q. apresentam uma menor afinidade de sua polimerase com a
molecula de azt (q. eh um analogo de nucleotideo q. uma vez inserido na
cadeia impede a continuacao da sintese)...
se o tratamento eh interrompido a selecao eh das q. apresentam maior
afinidade da polimerase com o azt... (possivelmente estah ligado com a
taxa de replicacao: qdo menos seletiva a molecula, mais rapida ela eh -
mais ou menos como: a perfeicao eh inimiga da pressa...)
podemos prever isso... certamente eh anti-etico testar isso em pacientes,
mas podemos desenvolver isso nao apenas in vitro, como in vivo -
acompanhando-se pacientes q. deixaram de tomar o remedio por um motivo
qq...

> A questão fica mais séria quando tomamos uma espécie em especial: a nossa.

a nossa especie reconhecidamente sofre uma pressao seletiva muito baixa -
alguns chegam ao exagero de dizer q. nao estamos sob selecao...
detectar a pressao num dado ambiente, obviamente nao eh tao trivial, inda
mais verdadeiro qdo temos a intromissao de fatores diversos e mal
conhecidos - nosso caso...
mas em certas condicoes podemos prever: em regioes de alta incidencia de
malaria, as adaptacoes deverao ser contra os sintomas da doenca, o agente
etiologico ou a contaminacao... qq um q. apresente alguma caracteristica
desse tipo certamente serah favorecido - isso eh uma predicao testavel...
(caso do gene da anemia falciforme em populacoes da africa tropical com
alta incidencia de malaria)
em condicoes de pobreza extrema - baixo recurso alimentar, condicoes
sanitarias precarias, etc - podemos prever quais caracteristicas
(algumas delas) seriam vantajosas...

isso tudo nao se refere a genes bons ou ruins... sao genes q. conferem
essa ou outra caracteristica q. pra esse ou aquele caso eh vantajoso ou
desvantajoso: em termos de qualidade de vida ou de procriacao...

de qq forma nao se refere aa circularidade da vantagem das caracteristicas
- depende unicamente do meio, se o meio muda, a vantagem tbm... nada
estranho q. a adaptacao conferida por uma dada caracteristica seja vista
em perspectiva: sempre se referirah aa selecao a qual foi submetida a
geracao anterior...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: 5 Judeus
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 02/09/1999 23:43

Ola´!!

Muito interessante a colocacao do Andre´. Pensando ca´ com meus botoes, ficava
imaginando como os fatores geneticos, que, segundo o panorama atual, sao o que
realmente importa, poderiam ser passados adiante. Tomando como base o caso
isolado de um individuo ou um grupo relativamente pequeno de individuos, aqui
definidos como em quantidade tal que nao sofresse escassez de recursos
ambientais. Quantos descendentes eles seriam capazes de produzir?? Entrariam
ai logo de cara cinco fatores (Reproducao sexuada)... Fertilidade, taxa maxima
de descendencia, frequencia de copulas, tempo de vida sexual, e tempo de vida
do individuo. Se fixarmos qualquer desses fatores, o aumento dos outros dois
parece incrementar tambem os descendentes.

A chamada aptidao parece se encaixar muito bem no fator tempo de vida.
Fixando-se a fertilidade, a frequencia de copulas e o tempo de vida sexual, o
mais apto, como e´ usualmente compreendido, teoricamente sobreviveria mais
tempo, e portanto poderia ter uma decendencia maior. Poderiamos entretanto
imaginar uma combinacao muito grande desses fatores.

Se fosse catalogar os 5 fatores que inventei, poderia, por exemplo, dividi-los
em 4 (Opa, TGBD nao!!!!), quero dizer, 2 categorias. Poderia chamar os 4
primeiros de "fatores sexuais", e o numero 5 de "fatores de aptidao". Seria
util uma classificacao desse tipo?? Ja´ existe algo assim??

Eu diria que a selecao natural originalmente proposta por Darwin enfocou muito
esse aspecto de "aptidao", e que modernamente a teoria da evolucao destaca
mais os "fatores sexuais". O que acham??

Curiosamente, esse modelo poderia ser usado talvez para descrever a situacao
humana atual. Nesse caso, os "fatores de aptidao" sao muito menos
preponderantes. Deficientes fisicos ou mentais, individuos pouco saudaveis,
etc, todos sao capazes de viver ate´ uma idade relativamente avancada, de
forma mais ou menos homogenea. Ja´ nao se pode dizer o mesmo dos fatores
sexuais.

O que acham dessas reflexoes??

[]´s

Ego


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>André RDB
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SUBJECT: [ciencialist] evolucao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/09/1999 10:02

> ambientais. Quantos descendentes eles seriam capazes de produzir?? Entrariam
> ai logo de cara cinco fatores (Reproducao sexuada)... Fertilidade, taxa

bem, atendo-se exclusivamente aa questao de quantidade o parametro q.
importa eh:
numeros de filhos gerados ao longo da vida...

toda populacao nao sujeita aa restricoes ecologicas sofre um crescimento
em curva logistica... mas obviamente no mundo real rapidamente passa a
existir um aumento da pressao ambiental sobre o nivel populacional aa
medida em q. ela aumenta...

> Eu diria que a selecao natural originalmente proposta por Darwin enfocou muito
> esse aspecto de "aptidao", e que modernamente a teoria da evolucao destaca
> mais os "fatores sexuais". O que acham??

nao penso assim... sempre-se falou em fitness: sucesso reprodutivo...
obviamente soh se reproduz quem chega aa idade madura *e* consegue deixar
descendentes... aih entram fatores q. permitem ou nao ao individuo num
dado ambiente de chegar aa fase reprodutiva e efetivamente produzir
descendentes: meio complicado falar em aptidao *sexual* pra organismos q.
sao *assexuados* (q. sao a maioria tto em biodiversidade qto em biomassa -
soh imaginar qtas bacterias - verdade q. ateh mesmo pra algumas delas a
carne seja fraca de vez em qdo - existem no mundo...)

pra quem se interessa por evolucao:

http://www.talkorigins.org

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/09/1999 10:39

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
Ola´ pessoal, ola´ Roberto,

> ambientais. Quantos descendentes eles seriam capazes de produzir?? Entrariam
> ai logo de cara cinco fatores (Reproducao sexuada)... Fertilidade, taxa

bem, atendo-se exclusivamente aa questao de quantidade o parametro q.
importa eh:
numeros de filhos gerados ao longo da vida...
---------------------------------------
Acho que entendi o que quis dizer. Deve ter sido pelo termo descendentes, que
pode ser aplicado `a segunda geracao tb, por exemplo (Eu sou descendente de
meu tatatatatataravô).


toda populacao nao sujeita aa restricoes ecologicas sofre um crescimento
em curva logistica... mas obviamente no mundo real rapidamente passa a
existir um aumento da pressao ambiental sobre o nivel populacional aa
medida em q. ela aumenta...

---------------------------
E´ principalmente nesse momento, eu chutaria, que comecam a valer as
"aptitudes" dos individuos. Sob pressao, os mais aptos tendem a ter maior
descendencia. Se tivesse tudo para todos, que competicao poderia existir?? :o)


> Eu diria que a selecao natural originalmente proposta por Darwin enfocou
muito
> esse aspecto de "aptidao", e que modernamente a teoria da evolucao destaca
> mais os "fatores sexuais". O que acham??

nao penso assim... sempre-se falou em fitness: sucesso reprodutivo...
-----------------------------
Hehehe. Como diria Maxwell Smart: O velho truque do "nós sempre dissemos
isso!". :o)

Bem, posso estar enganado, mas na sua teoria original, Darwin partia do
pressuposto, talvez nao explicitamente, mas por se omitir, de que em media as
mutacoes ocorriam em individuos que possuiam uma fertilidade media em relacao
aos outros de sua especie, e quem caso tivesse uma vantagem biologica,
provavelmente conseguiria se reproduzir e transmitir esse fator de heranca.
Por isso talvez alguns diferenciam "Selecao natural" de "Evolucao". E talvez
por isso havia tanta confusao entre "selecao natural" e "adaptacao".

obviamente soh se reproduz quem chega aa idade madura *e* consegue deixar
descendentes... aih entram fatores q. permitem ou nao ao individuo num
dado ambiente de chegar aa fase reprodutiva e efetivamente produzir
descendentes:
----------------------------
Sim, claro e e´ desses fatores que estamos falando. No caso concreto. Existe
algum outro fator que nao estivesse incluido nas categorias que citei??
Algumas delas sao meio dificeis de serem determinadas, `a minha primeira
vista. O numero maximo de descendentes, por exemplo, deve ser suposto em
condicoes ideias. Por exemplo, para seres sexuados, o numero de descendentes
maximo seria diferente para o macho e a femea (Muito maior para o primeiro).
Por outro lado, o numero de femeas e´ quem determina realmente quantos
nascimentos podem haver (Ex: Se tivermos 10 machos e 10 femeas, podem nascer
10 nascimentos por geracao. Se tivermos 10 machos e 5 femeas, 5 nascimentos.
Mas se tivermos 1 macho e 10 femeas, teremos os mesmos 10 nascimentos (bom,
tem que ser muito macho ne´?? hehehe). Poderiamos criar categorias dentro de
categorias indefinidamente.

(Aqueles dois pontos significam uma continuacao??)


[]´s

Ego

-----------------------------------------------------------
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SUBJECT: [ciencialist] ASPARTAME: Questao que precisa ser esclarecida
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/09/1999 12:05

USAR OU NÃO USAR
 
Ana Laura Guimarães
Nutricionista
Publicado no Jornal Zero Hora de 03.09.99
 
 
O desconhecimento leva a interesses quase sempre equivocados a respeito de adoçantes e dietéticos.
 
A legislação brasileira, até 1988, orientava que todo o produto dietético só poderia ser comercializado sob prescrição médica.    Os adoçantes fazem parte desta lista.
 
Hoje, sabemos que os adoçantes foram liberados para uso popular.
 
Os adoçantes à base de sacarina, ciclamato, stévia ou aspartame, entre outros, são encontrados em todas  as prateleiras de supermercado e nas boas casas do ramo.
 
Surge, agora, a necessidade de obtermos a informação mais precisa a respeito da polêmica em torno do aspartame, que é um edulcorante de natureza sintética, composto por dois aminoácidos naturais ácidos glutâmico e ácido aspártico.
 
Circula pela Internet um artigo escrito pela doutora Mancy Marckle alertando a população sobre os malefícios do aspartame.   A médica diz que, quando se eleva a temperatura do aspartame, o álcool nele contido se converte em formaldeído e daí em ácido fórmico, que provoca acidose metabólica.   A toxidade do metanol  (álcool) imita a esclerose múltipla, e as pessoas recebem diagnóstico errado.   Além disso, a doutora julga o aspartame como mortal para os diabéticos e causador da doença de Alzheimer.
 
Juarez Calegaro, médico ortossistêmico, em recente entrevista no programa Qualidade de Vida CBN 1120 AM, diz que o aspartame deve ser retirado da dieta alimentar e substituído por sacarina, ciclamato ou mel, até duas colheres de sopa por dia.
 
Alguns malefícios já estão comprovados em mais de 500 trabalhos científicos, explicando, entre outros efeitos, que o aspartame inibe a taurina (aminoácido), que protege a entrada de sódio e cálcio nas células.    O excesso de sódio e cálcio dentro da célula nervosa causa edema e convulsões, principalmente em crianças, que são mais vulneráveis.
 
O aspartato faz parte de uma enzima de cândida albicans, que forma buracos na parede do intestino e que permite a entrada de toxinas de bactérias, parasitas e fungos, que vão se alojar no cérebro, causando hipofrontalidade (diminuição da energia no lóbulo frontal), estresse e ansiedade.
 
Na vida, estamos em constantes mudanças.   E, na dieta alimentar, do mesmo modo.  
 
Tire suas conclusões e decida por sua saúde.

SUBJECT: [ciencialist] Questionário sobre pensamento crítico/científico
FROM: "Fernando Lage Bastos" <fe@pobox.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/09/1999 13:01

Oi Pessoal!

Depois de passar dois anos na faculdade de psicologia, que ainda estou
cursando, eu queria fazer uma pesquisa sobre como anda o espírito
crítico/científico do pessoal. Eu tenho quase certeza que pouca gente lá vai
conseguir distinguir uma pseudociência de ciência verdadeira, vão cair em
qualquer crítica Ad homini, etc...

Eu só queria saber se alguém tem, ou já viu algum questionário que sirva
para avaliar pelo menos o básico de conhecimento sobre o funcionamento da
ciência para que eu possa usar nesta pesquisa.

Valeu!

Fernando Bastos
neurocientista@brasnet.org



SUBJECT: [ciencialist] Re: ASPARTAME: Questao que precisa ser esclarecida
FROM: "Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/09/1999 13:49

Eu já tinha lido a respeito desta história do aspartame e após correr atrás
um pouco descobri que este negócio entra no campo das "Urban Legends". Eu
sei que preciso buscar a bibliografia, mas eu lembro por exemplo de um
artigo que afirmava que esta história de que a ingestão de aspartame geraria
formol, apesar de verdadeira, a quantidade de formol produzido é inferior à
produzida quando se consome um refrigerante normal (não diet).

Outra história que rolava é que aeromoças ficariam tontas após tomar
refrigerantes com aspartame. Aparentemente não se conseguiu provar nada,
aliás se voceis querem saber a minha opinião à respeito, o motivo é mais
ligado à Psicologia e nutrição do que realmente à Química. Como todos sabem,
estas aeromoças tem que manter o seu peso dentro de um certo limite, ou em
caso contrário elas são cortadas pelas companhias aérias. Não é difícil
então perceber que elas devem constantemente estar realizando regimes
hipocalóricos, se além de consumir poucas calorias, elas ainda tomarem só
refrigerantes diet, a chance de se ficar tonto por falta de calorias, ainda
mais em um avião é bem grande. Outra coisa que se manifestava contra esta
teroria é que nem os comissários do sexo masculinos, nem os pilotos tinham
estas "tonturas".

Eu vou ver se consigo achar os artigos que tenho para postar aqui.


Abraços,

Fernando Bastos
Neurocientista@brasnet.org




SUBJECT: [ciencialist] Re: ASPARTAME: Questao que precisa ser esclarecida
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/09/1999 15:13

Fernando Bastos,

Agradeço muito ter retornado correspondência pois penso tal qual você que
notícias como essas não podem se resumir a "boatos". Mesmo que eu
procurasse por respostas não teria nem mesmo como opinar, sendo eu leiga
nessa área.
A única formação que tive foi a de geólogo, logo não estou gabaritada para
dar qualquer parecer.
Qdo enviei a msgm esperei que alguma pessoa da qual possuo endereço pudesse
vir a contatar outras demais gabaritadas a viesse a emitir opinião, visto
pensar ser assunto que merece tratamento sério para que não de revele
somente como um spam. Já existe mta informação completamente equivocada nos
meios de comunicação e desejo alguma realidade palpável.
Assim agradeço seus esforços como os de quaisquer pessoas que possam vir a
trazer progresso no campo de informação para leitores leigos como eu que
recebem tais notícias por meio de comunicação tão abrangente como a w.w.w. .

Atrevo-me apenas a acentuar de que as informações recebidas não se ativeram
apenas por citar como efeito do aspartame no organismo humano sintomas como
o de "tonturas" indo muito mais alem quando citaram males graves que hoje
sabemos, atingem número mto maior de pessoas e são considerados como
processos degenerativos irreversíveis, tal qual relatado em msgm que recebi
e repassei. Dessa forma creio se tratar realmente de assunto grave cuja
divulgação precisa ser deflagrada não com alarmismo, mais de forma que o
maior número de pessoas possam ter acesso para alcançarmos uma finalidade
maior que é a o esclarecimento da população da verdade passível de ser
atingida no momento atual.
Para isso conto com a boa vontade e empenho de todos aqueles que fazem parte
do grupo de discussão do ciencialist-egroups

Abraços,
hcaprine@uol.com.br


-----Mensagem original-----
De: Neurocientista <neurocientista@brasnet.org>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 5 de Setembro de 1999 13:51
Assunto: [ciencialist] Re: ASPARTAME: Questao que precisa ser esclarecida


>Eu já tinha lido a respeito desta história do aspartame e após correr atrás
>um pouco descobri que este negócio entra no campo das "Urban Legends". Eu
>sei que preciso buscar a bibliografia, mas eu lembro por exemplo de um
>artigo que afirmava que esta história de que a ingestão de aspartame
geraria
>formol, apesar de verdadeira, a quantidade de formol produzido é inferior à
>produzida quando se consome um refrigerante normal (não diet).
>
>Outra história que rolava é que aeromoças ficariam tontas após tomar
>refrigerantes com aspartame. Aparentemente não se conseguiu provar nada,
>aliás se voceis querem saber a minha opinião à respeito, o motivo é mais
>ligado à Psicologia e nutrição do que realmente à Química. Como todos
sabem,
>estas aeromoças tem que manter o seu peso dentro de um certo limite, ou em
>caso contrário elas são cortadas pelas companhias aérias. Não é difícil
>então perceber que elas devem constantemente estar realizando regimes
>hipocalóricos, se além de consumir poucas calorias, elas ainda tomarem só
>refrigerantes diet, a chance de se ficar tonto por falta de calorias, ainda
>mais em um avião é bem grande. Outra coisa que se manifestava contra esta
>teroria é que nem os comissários do sexo masculinos, nem os pilotos tinham
>estas "tonturas".
>
>Eu vou ver se consigo achar os artigos que tenho para postar aqui.
>
>
>Abraços,
>
>Fernando Bastos
>Neurocientista@brasnet.org
>
>
>
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>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: ASPARTAME: Questao que precisa ser esclarecida
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/09/1999 15:13

Fernando Bastos,

Agradeço muito ter retornado correspondência pois penso tal qual você que
notícias como essas não podem se resumir a "boatos". Mesmo que eu
procurasse por respostas não teria nem mesmo como opinar, sendo eu leiga
nessa área.
A única formação que tive foi a de geólogo, logo não estou gabaritada para
dar qualquer parecer.
Qdo enviei a msgm esperei que alguma pessoa da qual possuo endereço pudesse
vir a contatar outras demais gabaritadas a viesse a emitir opinião, visto
pensar ser assunto que merece tratamento sério para que não de revele
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meios de comunicação e desejo alguma realidade palpável.
Assim agradeço seus esforços como os de quaisquer pessoas que possam vir a
trazer progresso no campo de informação para leitores leigos como eu que
recebem tais notícias por meio de comunicação tão abrangente como a w.w.w. .

Atrevo-me apenas a acentuar de que as informações recebidas não se ativeram
apenas por citar como efeito do aspartame no organismo humano sintomas como
o de "tonturas" indo muito mais alem quando citaram males graves que hoje
sabemos, atingem número mto maior de pessoas e são considerados como
processos degenerativos irreversíveis, tal qual relatado em msgm que recebi
e repassei. Dessa forma creio se tratar realmente de assunto grave cuja
divulgação precisa ser deflagrada não com alarmismo, mais de forma que o
maior número de pessoas possam ter acesso para alcançarmos uma finalidade
maior que é a o esclarecimento da população da verdade passível de ser
atingida no momento atual.
Para isso conto com a boa vontade e empenho de todos aqueles que fazem parte
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Abraços,
hcaprine@uol.com.br


-----Mensagem original-----
De: Neurocientista <neurocientista@brasnet.org>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 5 de Setembro de 1999 13:51
Assunto: [ciencialist] Re: ASPARTAME: Questao que precisa ser esclarecida


>Eu já tinha lido a respeito desta história do aspartame e após correr atrás
>um pouco descobri que este negócio entra no campo das "Urban Legends". Eu
>sei que preciso buscar a bibliografia, mas eu lembro por exemplo de um
>artigo que afirmava que esta história de que a ingestão de aspartame
geraria
>formol, apesar de verdadeira, a quantidade de formol produzido é inferior à
>produzida quando se consome um refrigerante normal (não diet).
>
>Outra história que rolava é que aeromoças ficariam tontas após tomar
>refrigerantes com aspartame. Aparentemente não se conseguiu provar nada,
>aliás se voceis querem saber a minha opinião à respeito, o motivo é mais
>ligado à Psicologia e nutrição do que realmente à Química. Como todos
sabem,
>estas aeromoças tem que manter o seu peso dentro de um certo limite, ou em
>caso contrário elas são cortadas pelas companhias aérias. Não é difícil
>então perceber que elas devem constantemente estar realizando regimes
>hipocalóricos, se além de consumir poucas calorias, elas ainda tomarem só
>refrigerantes diet, a chance de se ficar tonto por falta de calorias, ainda
>mais em um avião é bem grande. Outra coisa que se manifestava contra esta
>teroria é que nem os comissários do sexo masculinos, nem os pilotos tinham
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SUBJECT: [ciencialist] Re: ASPARTAME: Questao que precisa ser esclarecida
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/09/1999 16:20

Fernando,

Gostaria muito de saber dessa bibliografia.

Abraços,

Celso.



SUBJECT: [ciencialist] Link sobre aspartame
FROM: "Neurocientista" <neurocientista@brasnet.org>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/09/1999 14:12

Como havia prometido, o link sobre o aspartame, confirmando a história da
"Urban Legend" sobre este produto:

http://www.csicop.org/cmi/reviews/aspartame.html

Abraços,

Fernando Bastos
neurocientista@brasnet.org




SUBJECT: [ciencialist] Link sobre a Urban Legend do Aspartame
FROM: neurocientista@brasnet.org
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 06/09/1999 14:18

Como havia prometido, o link sobre o aspartame, confirmando a história
da
"Urban Legend" sobre este produto:

http://www.csicop.org/cmi/reviews/aspartame.html

Abraços,

Fernando Bastos
neurocientista@brasnet.org





SUBJECT: [ciencialist] Re: Questionário sobre pensamento crítico/científico
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/09/1999 17:04

Ola´

Interessante! Gostaria de ver esse questionario tb, se conseguir encontra-lo.

[]´s

Ego


>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Oi Pessoal!
>
>Depois de passar dois anos na faculdade de psicologia, que ainda estou
>cursando, eu queria fazer uma pesquisa sobre como anda o espírito
>crítico/científico do pessoal. Eu tenho quase certeza que pouca gente lá vai
>conseguir distinguir uma pseudociência de ciência verdadeira, vão cair em
>qualquer crítica Ad homini, etc...
>
>Eu só queria saber se alguém tem, ou já viu algum questionário que sirva
>para avaliar pelo menos o básico de conhecimento sobre o funcionamento da
>ciência para que eu possa usar nesta pesquisa.
>
>Valeu!
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>Fernando Bastos
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SUBJECT: [ciencialist] cancer
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <biologia@shark.ib.usp.br>, <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/09/1999 19:41

Gostaria de saber quais sao os tipos mais comuns de cancer no ser humano. Qual
eh o que mais mata?



----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

____________________________________________________________________
Get free email and a permanent address at http://www.netaddress.com/?N=1


SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/09/1999 14:08

> nao penso assim... sempre-se falou em fitness: sucesso reprodutivo...
> -----------------------------
> Hehehe. Como diria Maxwell Smart: O velho truque do "nós sempre dissemos
> isso!". :o)

eu nao... os darwinistas... o problema sao as interpretacoes
maledicentes...

> Bem, posso estar enganado, mas na sua teoria original, Darwin partia do
> pressuposto, talvez nao explicitamente, mas por se omitir, de que em media as
> mutacoes ocorriam em individuos que possuiam uma fertilidade media em relacao
> aos outros de sua especie, e quem caso tivesse uma vantagem biologica,
> provavelmente conseguiria se reproduzir e transmitir esse fator de heranca.
> Por isso talvez alguns diferenciam "Selecao natural" de "Evolucao". E talvez
> por isso havia tanta confusao entre "selecao natural" e "adaptacao".

darwin nao falava em mutacoes, mas numa variabilidade preexistente ao
qual nao soube atribuir uma causa (soh pra corrigir uma omissao historica:
um entomologo chamado wallace chegou de forma independente aa teoria da
evolucao das especies)...

qto aa selecao e evolucao sao duas coisas distintas:
selecao eh um dos processos q. levam aa evolucao (causa)
evolucao eh o q. resulta de tais processos: descendencia com modificacao
(efeito)
a adaptacao eh um efeito especifico da selecao... outros fatores q. causam
evolucao podem nao trazer uma adaptacao: como a deriva genetica - q. pode
mesmo levar a um aumento, por puras questoes estatisticas, de genes
prejudiciais para um dado ambiente...

> Sim, claro e e´ desses fatores que estamos falando. No caso concreto. Existe
> algum outro fator que nao estivesse incluido nas categorias que citei??

sorte... embora nao seja hereditaria, nem propriamente uma caracteristica:
apenas um desvio estatistico... mas de fato so parametros por vc apontados
sao bons, embora em situacoes reais contem-se outras coisas: um organismo
pode ateh ter uma fertilidade um pouco menor e ter uma expectativa de vida
adulta menor q. o outro... porem se a sua prole proporcionalmente tem mais
sucesso em atingir a fase adulta e procriar, por selecao a sua linhagem
tende a aumentar dentro da populacao... note q. a selecao nao age apenas
aumentando a capacidade reprodutiva primaria: qtdade... de fato em muitos
casos a selecao diminui o tamanho da prole por individuos (como aconteceu
com os primatas), mas leva a um aumento das chances de sobrevivencia dessa
prole reduzida...

eh o q. em ecologia se reconhece como estrategias r e K... o r vem do
parametro reprodutivo e K do parametro da capacidade de suporte do
ambiente...

organismos de estrategia r tendem a ter seus recursos investidos na
capacidade reprodutiva - sao seres relativamente pequenos, de ciclo de
vida curto e gerando um grande numero de descendentes por individuo...

organismos de estrategia K sao o oposto - poucos descendentes por
individuo, grande porte, longevidade...

(e toda uma gama intermediaria entre os extremos)

dependendo do ambiente uma ou outra estrategia pode ser favorecida (claro
q. apesar de se falar em estrategia isso eh apenas um antropomorfismo)...
depende do balanco dos fatores ambientais agindo...

se chamarmos o fator qttativo da descendencia de, sei lah, 'n' e o fator
qltativo de, digamos, 'q', obviamente o sucesso da linhagem ('s') depende
da interacao dos dois fatores:

s = n x q

por outro lado tto 'n' como 'q' competem pela qtdade de recursos
*limitados* ('E') q. podem ser disponibilizados a cada um...

E = n + q

entao vai depender do balanco 'E' a enfase na reproducao ou na
sobrevivencia individual... e isso depende da interacao com o ambiente...

(claro q. essa matematizacao q. fiz dah uma falsa nocao de precisao, de
forma q. alerto q. eh apenas um exercicio de argumentacao, de retorica...
nunca vi em nenhum lugar isso exposto do modo q. fiz, de forma q. nao
tenho nenhum embasamento externo)

> nascimentos podem haver (Ex: Se tivermos 10 machos e 10 femeas, podem nascer
> 10 nascimentos por geracao. Se tivermos 10 machos e 5 femeas, 5 nascimentos.
> Mas se tivermos 1 macho e 10 femeas, teremos os mesmos 10 nascimentos (bom,
> tem que ser muito macho ne´?? hehehe). Poderiamos criar categorias dentro de

bem, soh pra constar - em algumas especies o numero de machos supera
sensivelmente o de femeas... especula-se q. para a ocorrencia de uma
fertilizacao seja necessario aa femea diversas copulas...

um texto legal sobre a razao sexual se encontra em:

http://zygote.swarthmore.edu/sex7.html

> (Aqueles dois pontos significam uma continuacao??)

aqueles dois pontos significam uma alteracao posterior de minha
mensagem... no original constava se reticencia (...) possivelmente durante
a edicao acabou restando o dois pontos (:) q. se encontrava na frase: 'pra
quem se interessa por evolucao:' seguido de um endereco url...

conforme pode ser constatado em:

http://www.eGroups.com/group/ciencialist/1183.html?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Questionário sobre pensamento crítico/científico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/09/1999 14:27

fernando,

bem, nao eh propriamente um questionario, mas pode servir de guia para a
elaboracao de um:

http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/artigos/proto.html

alias o site todo o dicionario ceptico eh muito bom e deve lhe dar muito
material pra montar o seu questionario...

se quiser abusar do ingles tem o site original:

http://skepdic.com

alem do obvio:

http://www.csicop.org

bem, uma observacao pessoal: nao sei se o termo 'cetico' eh correto... o
pessoal esoterico tem um ceticismo em relacao aa ciencia de forma ateh
reciproca ao q. nos temos com o esoterismo... claro q. se o ceticismo
for definido como exigencia de provas razoaveis a coisa muda de figura,
mas nao muito: o esoterismo apresenta um comportamento dubio em relacao
aas provas - acolhe de bom grado os argumentos supostamente positivos e
ignora os conflitivos; i.e. o termo 'razoavel' para os esotericos eh
voluvel... ficaria mais como uma definicao de 'ceticismo contra o
esoterismo e as pseudociencias', o q nao ajuda muito... o termo
'materialista' por outro lado nao cobre bem a definicao de 'cetico'...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Questionário sobre pensamento crítico/científico
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/09/1999 16:03

A url correta do dicionário cético em inglês é http://www.skepdic.com/


Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 03:23

Definitivamente não concordo com o ponto de vista da carta, tenha ela sido escrita em um momento emocional ou não. Há uma estória sobre Isaac Asimov - que foi contada por ele mesmo e, portanto, provavelmente é verdadeira - sobre uma palestra que ele deu sobre ciências, tecnologia, etc. No fim da palestra um aluno se levantou e proferiu a enxurrada de disparates usual, ou seja, de que a nossa vida não é melhor do que a dos gregos antigos, etc. Asimov perguntou se ele gostaria de ter vivido na época da Grécia Antiga, ao que o aluno respondeu que sim. Asimov então perguntou: "Como escravo?". O aluno se sentou e não disse mais nada.
 
Nossa época pode não ser melhor ou pior do que qualquer outra, mas é a que tem as melhores condições de ser melhor.
 
É isso aí.
 
Alvaro
 
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 03:48
Assunto: [ciencialist] Paradoxos

O  paradoxo de nosso tempo na história
é que nós temos prédios mais
altos e pavios mais curtos.
Rodovias mais largas, mas pontos de vista estreitos;
gastamos mais, mas temos menos.
Compramos mais, mas usufruímos menos.
 
Temos casas maiores e famílias menores;
mais conveniências porém menos tempo.

Mais diplomas e menos senso;
mais conhecimento e menos capacidade de
julgamento.

Mais especialistas e mais problemas;
mais medicina e menos bem-estar.
Bebemos muito, fumamos muito, gastamos descuidadamente,
rimos muito pouco, dirigimos muito rápido,
nos irritamos muito facilmente,
dormimos muito tarde, acordamos muito cansados,
lemos muito pouco,
assistimos TV demais e oramos muito raramente.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Conversamos muito e nos comunicamos pouco,
amamos pouco e odiamos com freqüência.
 
Aprendemos uma forma de viver não uma vida.

Acrescentamos anos à vida, mas não vida aos anos.
Conseguimos fazer todo o caminho de ida e volta à lua, mas temos
dificuldade em cruzar a rua para conhecer o novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o espaço interior;
fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores;
limpamos o ar mas poluímos a alma.
 
Dividimos o átomo, mas não o nosso preconceito.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.

Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar, mas não a esperar.

Temos rendimentos maiores, mas valores morais mais baixos.
Temos mais comida, mas menos apaziguamento.

Fabricamos mais computadores para acumular mais informações
para produzir mais cópias que nunca, mas temos cada vez menos comunicação.

Nos tornamos grandes em quantidade, mas pequenos em qualidade.
Estes são os tempos da comida rápida e da digestão lenta.
Homens altos, e caráter baixo.

Lucros absurdos e relações superficiais.
Estes são tempos de paz mundial, mas de guerra doméstica.

Mais lazer mas menos alegria.

Mais tipos de comida, mas menos nutrição.
Estes são os dias de rendimentos dobrados, mas mais divórcios.
De casas caprichosas mas de lares despedaçados.
Estes são os dias das viagens rápidas, das fraldas descartáveis,
moralidade descartável, do "ficar", do excesso de peso e de pílulas
que fazem de tudo, da disposição, para acalmar, para matar.
Este é um tempo quando existe muito na vitrina e pouco no estoque.

Um tempo em que a tecnologia pode levar esta carta a você, e um tempo
quando você pode escolher tanto em fazer algo diferente ou
simplesmente apertar o botão de deletar.
 
 
 
Esse texto foi escrito por um professor do Colorado, EUA.
Inspirado após o terrível tiroteio da
Escola Pública Littleton High School.
 


 

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SUBJECT: [ciencialist] Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 03:48

O  paradoxo de nosso tempo na história
é que nós temos prédios mais
altos e pavios mais curtos.
Rodovias mais largas, mas pontos de vista estreitos;
gastamos mais, mas temos menos.
Compramos mais, mas usufruímos menos.
 
Temos casas maiores e famílias menores;
mais conveniências porém menos tempo.

Mais diplomas e menos senso;
mais conhecimento e menos capacidade de
julgamento.

Mais especialistas e mais problemas;
mais medicina e menos bem-estar.
Bebemos muito, fumamos muito, gastamos descuidadamente,
rimos muito pouco, dirigimos muito rápido,
nos irritamos muito facilmente,
dormimos muito tarde, acordamos muito cansados,
lemos muito pouco,
assistimos TV demais e oramos muito raramente.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Conversamos muito e nos comunicamos pouco,
amamos pouco e odiamos com freqüência.
 
Aprendemos uma forma de viver não uma vida.

Acrescentamos anos à vida, mas não vida aos anos.
Conseguimos fazer todo o caminho de ida e volta à lua, mas temos
dificuldade em cruzar a rua para conhecer o novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o espaço interior;
fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores;
limpamos o ar mas poluímos a alma.
 
Dividimos o átomo, mas não o nosso preconceito.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.

Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar, mas não a esperar.

Temos rendimentos maiores, mas valores morais mais baixos.
Temos mais comida, mas menos apaziguamento.

Fabricamos mais computadores para acumular mais informações
para produzir mais cópias que nunca, mas temos cada vez menos comunicação.

Nos tornamos grandes em quantidade, mas pequenos em qualidade.
Estes são os tempos da comida rápida e da digestão lenta.
Homens altos, e caráter baixo.

Lucros absurdos e relações superficiais.
Estes são tempos de paz mundial, mas de guerra doméstica.

Mais lazer mas menos alegria.

Mais tipos de comida, mas menos nutrição.
Estes são os dias de rendimentos dobrados, mas mais divórcios.
De casas caprichosas mas de lares despedaçados.
Estes são os dias das viagens rápidas, das fraldas descartáveis,
moralidade descartável, do "ficar", do excesso de peso e de pílulas
que fazem de tudo, da disposição, para acalmar, para matar.
Este é um tempo quando existe muito na vitrina e pouco no estoque.

Um tempo em que a tecnologia pode levar esta carta a você, e um tempo
quando você pode escolher tanto em fazer algo diferente ou
simplesmente apertar o botão de deletar.
 
 
 
Esse texto foi escrito por um professor do Colorado, EUA.
Inspirado após o terrível tiroteio da
Escola Pública Littleton High School.
 


 

SUBJECT: [ciencialist] Re: ]Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 04:44

Não é para que concordes.
Mas certamente obriga a refletir.
 
São épocas diferentes.
 
Note que o autor refere-se ao tipo de civilização
de que o país dele é o maior incrementador: a Civilização da Tecnologia.
 
Mas se conheces história,
diga-me em que época existiu maior
e mais disfarçada escravidão do que na atual?
 
A escravidão hoje entrou na cabeça das pessoas
para ali ficar, através da tecnologia especialmente.
 
Antes ela era perfeitamente visível,
pelas algemas que os escravos traziam.
 
Era mais fácil se insurgir.
E certamente não havia quem não soubesse se era escravo ou não ...
 
Hoje a maioria das pessoas são escravas pela razão
que os gregos atribuíam aos persas a condição histórica de escravatura daquele povo,
a incapacidade de dizer não, por não existir na língua deles essa palavra.
 
Coloque uma pessoa comum em um meio de comunicação de massa (tecnológico)
e veja se ela consegue dizer não ao que lhe for sugerido nas perguntas.
Isso se conseguir falar algo compreensível.
 
Ficando no caso histórico do Brasil,
diga o que é que existe para comemorar nesses 500 anos?
Apenas a eterna escravatura desse povo,
que foi transformado progressivamente no lixo do quintal
de países dominadores de tecnologia.
 
Ou tu consideras o Brasil um país soberano de fato?
Se a soberania do Brasil é apenas nominal, e não de fato,
o povo brasileiro é o quê?
Livre ... ?
 
Estás informado do valor do salário mínimo pago hoje neste país?
 
Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário.
 
Continuando a examinar a boa informação da pronta objeção,
sabes quais os itens de vida que a Constituição Brasileira manda
pagar como salário mínimo?
 
Se sabes, deves saber também que são cinco itens considerados essenciais
à sobrevivência medianamente digna de um indivíduo mais a sua família.
 
Entretanto, o valor do salário mínimo não cobre sequer o item transporte de
uma única pessoa.
O que dizer então da saúde, educação, moradia, transporte e lazer, juntos,
que constitucionalmente deveriam ser atendidos pelo salário mínimo para toda uma família?
 
Percebeu que nem todos são que nem os alunos das historinhas de Isaac Asimov,
que sentam e não sabem o que dizer, a um mero recurso de retórica?
 
Aquele aluno da historinha retórica de Asimov não tem muita vocação para ser o escravo que menciono,
ele já é um por completo.
 
 
 
Celso.
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
De: alvaug
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 03:23
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos

Definitivamente não concordo com o ponto de vista da carta, tenha ela sido escrita em um momento emocional ou não. Há uma estória sobre Isaac Asimov - que foi contada por ele mesmo e, portanto, provavelmente é verdadeira - sobre uma palestra que ele deu sobre ciências, tecnologia, etc. No fim da palestra um aluno se levantou e proferiu a enxurrada de disparates usual, ou seja, de que a nossa vida não é melhor do que a dos gregos antigos, etc. Asimov perguntou se ele gostaria de ter vivido na época da Grécia Antiga, ao que o aluno respondeu que sim. Asimov então perguntou: "Como escravo?". O aluno se sentou e não disse mais nada.
 
Nossa época pode não ser melhor ou pior do que qualquer outra, mas é a que tem as melhores condições de ser melhor.
 
É isso aí.
 
Alvaro
 
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 03:48
Assunto: [ciencialist] Paradoxos

O  paradoxo de nosso tempo na história
é que nós temos prédios mais
altos e pavios mais curtos.
Rodovias mais largas, mas pontos de vista estreitos;
gastamos mais, mas temos menos.
Compramos mais, mas usufruímos menos.
 
Temos casas maiores e famílias menores;
mais conveniências porém menos tempo.

Mais diplomas e menos senso;
mais conhecimento e menos capacidade de
julgamento.

Mais especialistas e mais problemas;
mais medicina e menos bem-estar.
Bebemos muito, fumamos muito, gastamos descuidadamente,
rimos muito pouco, dirigimos muito rápido,
nos irritamos muito facilmente,
dormimos muito tarde, acordamos muito cansados,
lemos muito pouco,
assistimos TV demais e oramos muito raramente.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Conversamos muito e nos comunicamos pouco,
amamos pouco e odiamos com freqüência.
 
Aprendemos uma forma de viver não uma vida.

Acrescentamos anos à vida, mas não vida aos anos.
Conseguimos fazer todo o caminho de ida e volta à lua, mas temos
dificuldade em cruzar a rua para conhecer o novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o espaço interior;
fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores;
limpamos o ar mas poluímos a alma.
 
Dividimos o átomo, mas não o nosso preconceito.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.

Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar, mas não a esperar.

Temos rendimentos maiores, mas valores morais mais baixos.
Temos mais comida, mas menos apaziguamento.

Fabricamos mais computadores para acumular mais informações
para produzir mais cópias que nunca, mas temos cada vez menos comunicação.

Nos tornamos grandes em quantidade, mas pequenos em qualidade.
Estes são os tempos da comida rápida e da digestão lenta.
Homens altos, e caráter baixo.

Lucros absurdos e relações superficiais.
Estes são tempos de paz mundial, mas de guerra doméstica.

Mais lazer mas menos alegria.

Mais tipos de comida, mas menos nutrição.
Estes são os dias de rendimentos dobrados, mas mais divórcios.
De casas caprichosas mas de lares despedaçados.
Estes são os dias das viagens rápidas, das fraldas descartáveis,
moralidade descartável, do "ficar", do excesso de peso e de pílulas
que fazem de tudo, da disposição, para acalmar, para matar.
Este é um tempo quando existe muito na vitrina e pouco no estoque.

Um tempo em que a tecnologia pode levar esta carta a você, e um tempo
quando você pode escolher tanto em fazer algo diferente ou
simplesmente apertar o botão de deletar.
 
 
 
Esse texto foi escrito por um professor do Colorado, EUA.
Inspirado após o terrível tiroteio da
Escola Pública Littleton High School.
 


 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: ]Paradoxos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 11:18

> Mas se conheces história,
> diga-me em que época existiu maior
> e mais disfarçada escravidão do que na atual?

idade media europeia, idade antiga ocidental, idade media oriental, idade
pre-contemporanea africana...

> Era mais fácil se insurgir.
> E certamente não havia quem não soubesse se era escravo ou
> não ...

existiu uma revolta de eunucos? insurreicao de fieis catolicos contra o
sacro imperio-romano? as mulheres eram livres no japao feudal? os alemaes
nao eram codeiros de hitler na segunda-guerra? facil se insurgir contra a
santa inquisicao? contra os senhores feudais? contra os faraos? contra o
imperador-deus japones? contra o mandarim chines? tem lido mesmo os
tratados de escravatura brasileira? se ler Machado vai notar algumas
relacoes mais sutis entre escravos e senhores; e.g.: 'Memorias postumas de
Bras Cubas' na cena em q. o protagonista monta sobre o negro...

sai dessa, isso eh saudosismo, nostalgia patologica... legal q. se
preocupe com os problemas atuais, mas sinceramente ficar aos ventos a
suspirar: 'ah! naquela epoca...' nao leva a muito lugares: soh ao passado
mesmo...

nao eh questao de avanco tecnologico, eh questao de etica nas relacoes
pessoais - isso, sim, nao melhorou muita coisa nos ultimo periodo (coisa
de 100 mil anos) e eh obrigacao nossa mudar isso...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 11:38

On Wed, 8 Sep 1999, alvaug wrote:
> Definitivamente não concordo com o ponto de vista da carta, tenha ela
sido escrita em um momento emocional ou não. Há uma estória sobre Isaac
Asimov - que foi contada por ele mesmo e, portanto, provavelmente é
verdadeira - sobre uma palestra que ele deu sobre ciências, tecnologia,
etc. No fim da palestra um aluno se levantou e proferiu a enxurrada de
disparates usual, ou seja, de que a nossa vida não é melhor do que a dos
gregos antigos, etc. Asimov perguntou se ele gostaria de ter vivido na
época da Grécia Antiga, ao que o aluno respondeu que sim. Asimov então
perguntou: "Como escravo?". O aluno se sentou e não disse mais nada. > >
Nossa época pode não ser melhor ou pior do que qualquer outra, mas é a que
tem as melhores condições de ser melhor. > > É isso aí. > > Alvaro > >


A historia "completa" dessa ideia de Isaac Asimov pode ser encontrada em
seu livro Antologia 2.
Particularmente concordo com Isaac Asimov.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] Re: ]Paradoxos - POR FAVOR
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 13:29

 
----- Ficando no caso histórico do Brasil,
diga o que é que existe para comemorar nesses 500 anos?
Apenas a eterna escravatura desse povo,
que foi transformado progressivamente no lixo do quintal
de países dominadores de tecnologia.
 
            LONGE DEMAIS: UM ABSURDO ESSA SUA CITAÇÃO
                Se não existisse nada para comemorar hoje você não estaria
            aqui p/ nos contar isso nem sua mãe teria te criado... SERIAMOS
            TODOS ÍNDIOS!!!!
                Outra coisa, mesmo que não tivéssemos nada p/ comemo-
            rar, ainda teríamos e TEMOS uma história para contar, a qual
            se inclui na SUA SOBERANIA DE FATO que tanto você acha
            que devemos ter mas não sabe fazer o MÍNIMO PARA QUE
            ACONTEÇA!!!!!!!
                Além.... o Brasil pode ser o lixo do quintal, como você falou,
            mas ainda temos o Brasil, e ainda mais, TUDO O QUE VALE,
            UM POVO MUITO ESPECIAL E CARINHOSO, que, como você
            mesmo citou no texto desse americano é o que Os Estados Unidos
            não teve, não tem e não terá e morrerá de inveja, pois ISSO, amigo,
            eles nÃO PODEM COMPRAR!, É UM MONOPÓLIO EXCLUSIVO DA
            METRÓPOLE BRASILEIRA....
                Tudo o que você citou no texto do americano você é o primeiro que
            não faz, ou você está dando algum valor ao espiritual?!?!... só vi vc falar
            do salário mínimo, soberania, etccc..... enquanto que as pessoas que
            não tem TUDO O QUE VOCÊ FALOU SÃO BEM (MUITO +) FELIZES
            DO QUE VOCÊ, ATÉ DE MIM, QUE TENHO TUDO O QUE UM SER
            PRECISA PARA VIVER!!!!!
                Já que você provocou, por favor olhe atentamente para essa sua frase:
           
                "Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário"
 
                Por favor, MÊ DÊ LICENÇA.... JÁ ESTUDOU HISTÓRIA.... mais especi-
            ficamente o NAVIO NEGREIRO ou TUMBEIRO?????
                ÁLVARO, concordo plena e totalmente com você e Celso.... você me
            parece uma pessoa radical e muito semelhante ao bloco oposicionista
            do Brasil (Oposição ao governo, literalmente) : UMA PESSOA QUE SO-
            MENTE CRITICA AS COISAS E NÃO APRESENTA NADA (NADA, NADA, NADA
            gritando tá... NADA DE NADA DE NADÍSSIMA DE NADA) DE SOLUÇÕES!!!!!
 
                Uma sugestão PARA VOCÊ é que no seu próximo E-MAIL nos apresente
            algumas pequenas soluções para a resolução desses problemas, MAAAAAAA
            SSSSSSSSs, por favor não ponha a culpa no GOVERNO (não é ele que tem que
            arrumar o Brasil, nem consegueria isso sozinho) pois a culpa é de TODOS NÓS e
            DESSE MUNDO QUE ESTÁ SE DEGRADANDO (um dos bilhões exemplos a droga e
            a falta de consciência no mundo)
           
                Gostei muito da redação do americano, mas isso se aplica bem mais a eles do
            que nós.... demorará muito para nos infestarem com suas idéias!!!!
 
                Tenho dito!! E desculpe-me se em alguns momentos desse e-mail fui agressivo,
            mas é que muitas pessoas não enxergam a VERDADE, e resolvi não colocar a flecha
            da verdade no mel hoje, a flecha atravessou todos SECA E FRIAMENTE.
 
                Obrigado pela atenção,
                                                    Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
 
 
Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário.
Ou tu consideras o Brasil um país soberano de fato?
Se a soberania do Brasil é apenas nominal, e não de fato,
o povo brasileiro é o quê?
Livre ... ?
 
Estás informado do valor do salário mínimo pago hoje neste país?
 
Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário.
 
Continuando a examinar a boa informação da pronta objeção,
sabes quais os itens de vida que a Constituição Brasileira manda
pagar como salário mínimo?
 
Se sabes, deves saber também que são cinco itens considerados essenciais
à sobrevivência medianamente digna de um indivíduo mais a sua família.
 
Entretanto, o valor do salário mínimo não cobre sequer o item transporte de
uma única pessoa.
O que dizer então da saúde, educação, moradia, transporte e lazer, juntos,
que constitucionalmente deveriam ser atendidos pelo salário mínimo para toda uma família?
 
Percebeu que nem todos são que nem os alunos das historinhas de Isaac Asimov,
que sentam e não sabem o que dizer, a um mero recurso de retórica?
 
Aquele aluno da historinha retórica de Asimov não tem muita vocação para ser o escravo que menciono,
ele já é um por completo.
 
 
 
Celso.
 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: ]Paradoxos
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 13:30

ROBERTO, CONCORDO PLENAMENTE COM VOCÊ!!!!
Parabéns pelas suas idéias!!!

----- Original Message -----
From: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 08, 1999 11:18 AM
Subject: [ciencialist] Re: ]Paradoxos


> > Mas se conheces história,
> > diga-me em que época existiu maior
> > e mais disfarçada escravidão do que na atual?
>
> idade media europeia, idade antiga ocidental, idade media oriental, idade
> pre-contemporanea africana...
>
> > Era mais fácil se insurgir.
> > E certamente não havia quem não soubesse se era escravo ou
> > não ...
>
> existiu uma revolta de eunucos? insurreicao de fieis catolicos contra o
> sacro imperio-romano? as mulheres eram livres no japao feudal? os alemaes
> nao eram codeiros de hitler na segunda-guerra? facil se insurgir contra a
> santa inquisicao? contra os senhores feudais? contra os faraos? contra o
> imperador-deus japones? contra o mandarim chines? tem lido mesmo os
> tratados de escravatura brasileira? se ler Machado vai notar algumas
> relacoes mais sutis entre escravos e senhores; e.g.: 'Memorias postumas de
> Bras Cubas' na cena em q. o protagonista monta sobre o negro...
>
> sai dessa, isso eh saudosismo, nostalgia patologica... legal q. se
> preocupe com os problemas atuais, mas sinceramente ficar aos ventos a
> suspirar: 'ah! naquela epoca...' nao leva a muito lugares: soh ao passado
> mesmo...
>
> nao eh questao de avanco tecnologico, eh questao de etica nas relacoes
> pessoais - isso, sim, nao melhorou muita coisa nos ultimo periodo (coisa
> de 100 mil anos) e eh obrigacao nossa mudar isso...
>
> []s,
>
> roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] O Mercado de Estruturas Humanas e o "progresso tecnologico"
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 13:32

O Mercado de Estruturas Humanas
O Mercado de Estruturas Humanas

 

(A soft human market)

Volnei Garrafa

Pós-Doutorado em Bioética pela Universidade de Roma; Professor Titular, Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, Brasília-DF.

 

O mercado de órgãos humanos constitui hoje um dos aspectos mais acirrados e dramáticos na discussão bioética mundial.  O presente texto analisa os avanços verificados na relação de compra e venda de estruturas e órgãos humanos nos últimos 20 anos.  A partir de posicionamentos éfico-filosóficos e sócio-políticos, o autor manifesta-se frontalmente contrário à instituição de formas de compra e venda de tecidos e órgãos humanos utilizados para fins de transplantes.

 

UNITERMOS - Transplante de órgãos, comercialização.

 

Introdução

O mercado de estruturas humanas é hoje uma realidade (1,2).   Embora há alguns anos fosse ele mencionado somente em algumas obras de ficção literária ou cinematográfica, atualmente já alcança dimensões concretas e preocupantes no contexto mundial (3,4).   Em algumas áreas específicas do vasto campo ocupado pela medicina atual e de interesse direto da bioética - como aquelas dos transplantes, da reprodução assistida ou outras que têm mostrado relação com as questões da mercantilização humana -  a evolução dos fatos obedece a uma velocidade impressionante.   Neste sentido, justifica-se uma análise mais aprofundada do assunto, a partir de uma retrospectiva histórica de todo o processo de desenvolvimento da ciência biomédica nos últilmos anos.   Para isso, tomemos como referência o primeiro Transplante renal, realizado em 1954 (5);  este significativo episódio marcou apenas o início de um dinâmico processo que avançou continuadamente até os dias atuais e culminou com os extraordinários resultados alcançados, principalmente nos campos da cirurgia, imunobiologia e imunofermacologia (6).

De uma forma geral, os pesquisadores que têm estudado o tema da compra e venda de órgãos e estruturas humanas, imputam o fato quase que exclusivamente às novas necessidades surgidas em conseqüência do rápido desenvolvimento científico que não permitiu um tempo suficiente para que as diferentes formas possíveis de suprimento (doações) pudessem ser melhor ativadas.   No entanto, isso está longe de ser verdadeiro.   A principal razão do crescimento do mercado neste campo está assentada basicamente nas mesmas e velhas razões históricas que originaram a acumulação exagerada de capital: a insaciável sede de lucro, e crônicos desequilíbrios mundiais verificados entre a oferta, a demanda e o acesso aos serviços de saúde.

Neste sentido, é indispensável analisar a evolução da terminologia que os cientistas da área passaram gradativamente a utilizar na designação das diferentes formas de aquisição de partes do corpo humano, com a justificativa de atender a demandas clínicas acumuladas.    É imprescindível, também, que se discuta se os neologismos introduzidos por médicos, advogados, filósofos, comunicadores e economistas têm sido úteis no combate às diferentes formas de mercado ou se, pelo contrário, foram criados e embutidos na linguagem oficial exatamente como subsídio para abertura e ampliação de formas modemas, mais diplomáticas e insinuantes de um novo e florescente "soft human market".

A questão do mercado humano é muito antiga.   Na era dos transplantes, ela apenas foi aprimorada, avançando de questões mais amplas como a escravidão, prostituição ou exploração física do trabalho, para aspectos mais sutis, delicados e específicos de compra, venda ou aluguel de órgãos e estruturas separadas do corpo das pessoas.   A seguir, faremos um breve histórico de alguns dos principais eventos científicos políticos e jurídicos referentes ao assunto e desenvolvidos nos últimos anos.

 

Primeiras manifestações contrárias à compra e venda

 

A primeira manifestação de um órgão oficial com relação ao comércio na área dos transplantes foi registrada em 1971, através de uma declaração do Comitê de Moral e Ética da Transplantation Society: "A venda de órgãos por doadores vivos ou mortos é indefensável em qualquer circunstância" (7). Por volta de 1980, no entanto, começaram a surgir, com crescente freqüência, denúncias sobre a comercialização de partes do corpo humano (8), fato que mais tarde passou a ser denominado nos meios acadêmicos de "comércio desmedido" (9). Utilizando uma linguagem bastante dura, Cantarovich descreveu estes fatos como "notícias de conduta médica a ética relacionadas a duvidosas e intermitentes ondas de rumores sobre sombrias práticas criminais mescladas com comércio de órgãos" (10).

Na medida em que a prática dos transplantes foi se difundindo e obtendo constantes sucessos clínicos, as denúncias aumentaram proporcionalmente, por certo relacionadas com o desequllíbrio que se criou entre o pequeno número de órgãos disponíveis e a crescente demanda clínica. Alarmados com as notícias, três cientistas vencedores do prêmio Nobel escreveram, em 1984, ao presidente norte-americano, Ronald Reagan, recomendando que em nenhuma circunstância deveriam ser utilizados nos transplantes órgãos de pessoas que não fossem aparentadas do receptor.   Esta iniciativa originou a criação imediata de uma lei federal nos Estados Unidos, a National Organ Transplant Act, proibindo a compra e venda de órgãos.

Na seqüência deste episódio, no ano seguinte, o Conselho da Transplantation Society manifestou-se outra vez com uma resolução muito mais categórica que a anterior, publicada formalmente na revista Lancet:   "Nenhum cirurgião ou equipe de transplantes poderá se envolver direta ou indiretamente na compra ou venda de órgãos e tecidos, ou em qualquer atividade que objetive lucros. A violação desta linha de orientação por qualquer membro da Sociedade poderá causar sua expulsão" (12).

A questão adquiriu novas nuanças em 1987, quando o cirurgião indiano C. T. Patel apresentou suas idéias em um simpósio realizado em Pittsburgh.  Neste trabalho, cujo conteúdo foi posteriormente publicado pela revista Transplantation Proceedings, defende-se pela primeira vez de forma clara e aberta a compra e venda de rins entre pessoas vivas e sem grau de parentesco.   O artigo de Patel dizia que a "doação de um rim é um ato de bondade.  Ele é o presente da vida. (It is a gift of life).   O incentivo financeiro para promover tal ato bondoso é moral e justificável... Gratificar financeiramente uma pessoa que presenteia um rim não diminui a nobreza do presente. (Financial reward for a gift of a kidney does not diminish the nobility of the gift)" (13).   Esta audaciosa comunicação, de apenas três páginas, introduziu no léxico médico - econômico a expressão remordeu donors ou rewarded gifting (doadores recompensados ou pagos; presentes gratificados), abrindo desta forma um vasto campo de especulação para aqueles pesquisadores do Ocidente que por inibição ético-moral ou por vergonha científica e social, não se atreviam a defender abertamente esta linha concreta de pensamento e de ação.

 

A história de alguns congressos recentes  –  "os avanços"

 

Nos quatro anos que se seguiram ao episódio acima, o assunto passou a ser tema indispensável nos principais congressos e encontros internacionais sobre transplantes.   O primeiro destes deu-se em Sydney, no próprio ano de 1988, durante o XII Congresso da Transplantation Society.   Em um painel composto naquela oportunidade predominantemente por médicos, o progresso verificado foi aparentemente pequeno para aqueles setores interessados no avanço imediato das idéias mercadológicas.   Ficou estabelecida, no entanto, a "clara diferença entre rawarded donors por um lado, e comércio desmedido pelo outro" (14).

 

As dificuldades encontradas nas discussões levaram alguns patiicipantes a organizar um seminário específico no ano seguinte, em Ottawa, que teve como título "Ética, Justiça e Comércio nos Transplantes - uma visão global".    Este evento teve como um dos objetivos analisar de forma mais ampla principalmente os programas dos chamados "transplantes não convencionais" - (leia-se rewarded donors) - desenvolvidos por K. C. Reddy e C. M. Thiagarajan, em Madras, na Índia, com a mesma linha de orientação que Patel já seguia em Bombaim.   Nesta ocasião, A. S. Daar, um cirurgião muito ativo do Sultanato de Oman e membro da Comissão de Ética da Transplantation Society,   propôs, com posterior aprovação oficial da sociedade, uma classificação para as diferentes formas de aquisição de órgãos, a qual contava inicialmente com cinco pontos:  1) doações de parentes vivos;  2) doações de pessoas emocionalmente relacionadas ao receptor;  3) doações altruísticas;   4) rewarded donors, e   5) comércio desmedido (15).  Posteriommente, esta classificação foi ampliada pelo próprio autor, com a adição de uma sexta categoria, que incluía a   "doação por coerção criminosa  (seqüestros, assassinatos, etc.)"  e uma subdivisão exatamente naquela quarta categoria dos  rewarded donors:    a)  doações recompensadas; b)  doações com incentivos (9).

 

Após este evento e no mesmo período em que a Transplantation Society decidiu enviar uma comissão de membros do Comitê de Ética à Índia para analisar mais de perto o que estava acontecendo, ficou mais claro, no seio dos setores médicos das entidades de transplantes, o avanço das propostas camufladas.   As resistências foram ficando paulatinamente menores, mais isoladas e, provavelmente, mais impertinentes aos olhos da maioria.

 

A viagem oficial dos membros do Comitê de Ética da Transplantation Society à Índia demonstra que já começavam a existir opiniões divergentes até mesmo dentro da principal entidade representativa dos especialistas da área.  Seus dois enviados nesta missão foram A.S. Daar e R.A. Sells que, nos diversos artigos individuais que publicaram sobre o assunto,  demonstram posições diferentes a respeito da questão do mercado.   Apesar de tentar dissimular suas reais posições, Daar é francamente favorável à implantação e expansão do sistema de rewarded donors, chegando ao ponto de afirmar na conclusão de um dos seus artigos que "nós estamos gradualmente esclarecendo o papel potencial dos incentivos para as doações de órgãos e diferenciando esta categoria daquela outra relacionada com o comércio desmedido" (14).

 

O cientista inglês Robert Sells, mais rigoroso e com uma respeitável experiência científica e diretiva em importantes órgãos médicos, contra-argumenta com "enormes problemas práticos e logísticos", afirmando que "um futuro mercado de órgãos para transplantes não cumpre os padrões mínimos de conduta ética que a profissão médica exige dos cirurgiões, bem como dos doadores e de suas famílias" (16). No entanto, comprovando a delicadeza do assunto, algumas linhas adiante ele abre uma perigosa exceção: "Existem algumas situações onde o pagamento por rins é permitido; certamente não nos países ocidentais, onde há a segurança das diálises e recursos das comunidades para prevenir mortes ...  Nos países em desenvolvimento, onde os orçamentas sanitários insuficientes não permitem este tratamento salvador de vidas, é argumentável que os rewarded donors talvez pudessem ser utilizados. Mas esta é outra discussão".

De qualquer maneira, no relatório da viagem os dois chegam a um "acordo diplomático", sugerindo que a Society deveria estimular a doação de órgãos de cadáveres na Índia para reduzir o comércio de rins (17).

O passo seguinte foi dado em dezembro de 1990, em Munique, no Congresso "Ética, Justiça e Comércio na Terapia de Substituição de Órgãos".   Este encontro, organizado pelos professores Walter Land e John Dossetor, reuniu pela primeira vez um número representativo e heterogêneo de cientistas de diferentes áreas e com posições divergentes.   Além de médicos, foram também convidados filósofos, teólogos, juristas, comunicólogos e mesmo economistas, em razão do caráter multidisciplinar do encontro.   Face à heterogeneidade dos participantes, foi colocada na mesa para discussão uma proposta central defendida pelos congressistas norte-americanos: "rewarded gifts são toleráveis ou permissíveis nas culturas onde eles se diferenciam de comércio", na mesma linha do parecer de Daar e Sells, anteriormente mencionado. A proposta, aparentemente já incorporada por grande parte de médicos norte-americanos e asiáticos e, de certa forma com o beneplácito da Transplantation Society, foi rejeitada em assembléia pela maioria dos participantes (18).

Provavelmente duas razões contribuíram para a derrota desta insidiosa proposta, que permitia o avanço do comércio de órgãos:  a)  a formação profissional diferenciado dos participantes, o que subentende posições mais pluralistas e, por isso mesmo, mais sábias; b) o Congresso não foi realizado nem nos Estados Unidos  (onde a proposta mercantilista avança velozmente,  favorecida pela própria cultura sociopolítica norte-americana),  nem na Ásia (de onde têm vindo os exemplos mais críticos dos rewarded donors),  mas na Europa,  onde a maioria dos países já conta com Comitês Nacionais de Bioética (pluralistas) e as discussões seguem mais o rumo da ética da responsabilidade humana do que aqueles caminhos próprios da ética médica.   Alguns países da Comunidade Européia, como a França e Inglaterra, por exemplo, já produziram inclusive projetos de lei que vetam qualquer forma de compra e venda de órgãos humanos.   Mesmo assim, deve ser registrado que, apesar da sua idéia central ter sido derrotada na plenária do Congresso, um número significativo de conferencistas insistiu muito em um "futuro mercado" como a solução definitiva contra a escassez de órgãos.

Finalizando esta retrospectiva, em outubro de 1992 realizou-se em Singapura outro grande Congresso da Transplantation Society, que teve mais uma vez a questão do comércio de órgãos como um dos temas oficiais.   Nesta oportunidade, repetiu-se a tendência dos últimos cinco anos, ou seja, divisão de opiniões entre uma aparente minoria médica resistente a qualquer forma de comercialização e um grupo maior de defensores da abertura para o comércio de órgãos e estruturas através de variadas formas.

 

O Significado Real da Expressão Rewarded Donors

 

Além do pioneiro C.T. Patel, outros médicos indianos contribuíram substancialmente para a disseminação da idéia dos rewarded donors (ou rewarded gifting, como denominam alguns autores).   No Congresso de Ottawa, por exemplo, Reddy foi dramático ao justificar as razões da utilização do sistema de compra e venda para resolver seu problema de falta de órgãos: "To buy or let die"- comprar ou deixar morrer (19).

Os defensores desta idéia têm buscado os mais diferentes argumentos para defender suas posições.  De acordo com cada autor, estes argumentos podem variar desde motivos humanitários e morais, passando pelas razões científicas, tecnológicas e antropológicas.

As justificativas apresentadas, portanto, são as mais variadas possíveis.   No caso da Índia, onde o comércio de rins já existe e foi eticamente justificado pela Comissão da Transplantation Society, a principal razão alegada foi a impossibilidade financeira dos pacientes indianos pobres de submeterem-se a prolongadas diálises renais.   Talvez os membros da Comissão tenham esquecido que não é de hoje que pacientes do mundo ocidental com condição econômica adequada à realização de diálises em seus países de origem viajam até a longínqua Índia em busca de transplantes renais, estimulados pela certeza de encontrar doadores disponíveis e já previamente determinados por médicos e "corretores" indianos.

A história do mercado de transplantes renais constitui uma verdadeira metáfora dentro da insólita situação sanitária indiana, onde, para salvar um número proporcionalmente pequeno de vidas, fecham-se os olhos diante das altas taxas de mortalidade, que poderiam ser combatidas com recursos destinados a simples medidas de atenção primária.   A pergunta, então, é outra: quantas vidas de pobres indianos vale exatamente um transplante renal?  Certamente, a maioria de indigentes necessita mais de médicos que se dediquem à saúde pública do que de refinados especialistas treinados na Inglaterra ou Estados Unidos, geralmente a custos desproporcionais à economia e às reais necessidades sanitárias do país.

Um aspecto que chama imediatamente a atenção de quem analisa um material bibliográfico selecionado e atualizado sobre o tema do mercado de estruturas humanas é a crescente dificuldade em separar os artigos que discutem o comércio de órgãos e aqueles que falam sobre as variadas formas de doações.   Estes dois temas, absolutamente distintos sob o ponto de vista ético-moral, político, social e científico, estão sendo cada dia mais aproximados de forma tendenciosa e premeditada por representativo número de autores.   A confusão entre "pagamento" e "doação" é hoje central na discussão da matéria. De certa forma, esta constatação confirma que, infelizmente, "com Patel os rewarded gifting entraram no nosso léxico" (9).

 

As novas fórmulas propostas: a soft

human market

 

No início dos anos 80, o médico Haruey B. Jacobs criou a empresa Intemational Kidney Exchange Ltd.,  com sede na cidade de Reston, no Estado de Virgínia, especializada na venda de rins por valores que giravam em torno de 10 mil dólares.   Na época, seu diretor-proprietário contactou com as administrações de mais de 7 mil hospitais norte-americanos sobre o interesse de fomentar um intercâmbio comercial, e muitas delas mostraram-se imediatamente interessadas.   Como Jacobs tinha antecedentes negativos que incluíam a cassação da sua licença para praticar a medicina, em 1979, por fraude, além da forma comercialmente agressiva como as coisas foram colocadas para o normalmente conservador público americano, o assunto logo chamou a atenção da opinião pública e das autoridades. Desta forma, o Congresso estabeleceu prontamente uma lei que proibia a comercialização de órgãos e penalizava os transgressores (20).

A partir dai, outras sugestões foram surgindo na mesma linha de estímulo à venda dos órgãos em vida, para entrega dos mesmos após o falecimento do doador-vendedor (21,22).   Na maior parte delas, os argumentos relacionavam-se diretamente a teorias econômicas e à compra de saúde pelas pessoas, com abstração propositada de todos os fatores ético-morais e político-sociais naturalmente envolvidos com este tipo de questão.   Um destes autores, L. R. Cohen, chegou a dizer que "no mercado de cadáveres, os vendedores não são ricos nem pobres, são simplesmente mortos".   Estas fórmulas, as quais o filósofo T. Tomlinson, mesmo sendo contrário, denominou brandamente de "formas de incentivo" (23), passaram a receber diferentes denominações eentre elas destacaram-se duas: cash death benefit e cash benefit for binding consent to donation.    Em outras palavras, a primeira significa,  de modo um tanto macabro,  uma espécie de "benefício pago pela morte", ou seja, dá a entender que é vantejoso morrer,  pois o candidato a cadáver recebe um bom pagamento à vista e antecipado,  que entre outras vantagens poderá cobrir até mesmo as despesas do seu fúneral.  A segunda vai um pouco mais longe e preocupa-se com o fato de que algumas pessoas vendem seus órgãos em vida, mas depois da morte as famílias negem-se a entregá-los.   Esta fórmula antecipa-se a possíveis problemas, através de um "consentimento obrigatório e irrevocável" previamente assinado pelo futuro doador.

Outra expressão que vem sendo freqüentemente utilizada dentro do contexto é bought living-unrelated donor (24) que significa a compra pelo receptor de um órgão de um doador vivo e que não seja seu parente.   Outra denominação que aparece com assiduidade nos textos científicos é aquela criada por Dossetor (25), que tenta caracterizar os casos de rewarded donors  como uma forma indireta de altruísmo - indirect altraism.    Com base na teoria de Engelhardt, que defende que a moral secular não tem autoridade suficiente para excluir a possibilidade da compra ética de um órgão (através dos princípios da "não ação" e da proteção e solidariedade limitadas), ele conclui de forma simplória que os rewarded gifting "são aceitáveis porque o altruísmo indireto é uma coisa boa".

Por outro lado, é conveniente registrar também a forma agressiva com que alguns trabalhos referem-se à resistência de muitos setores científicos e sociais a esta linha de propostas: "a linha de orientação bioética que atualmente rejeita o comércio de partes do corpo humano para uso em transplantes demonstra uma irreal e arbitrária inflexibilidade que contribui para perpetuar e piorar o déficit no suprimento de órgãos" (26).     Em 1991, Peters apresentou no Journal of the American Medical Association uma proposta na qual defende uma forma de pagamento para a doação de órgãos de cadáveres e sugere uma cota simbólica de 1.000 dólares por órgão (27).

Em fevereiro deste mesmo ano, as manifestações favoráveis aos estímulos comerciais no "âmbito dos transplantes" saíram da esfera que era até este momento individual para serem incorporadas oficialmente e de forma consensual pela U.S. National Kidney Foundation em uma reunião que aconteceu em New Orleans: "Incentivos financeiros são poderosos e importantes instrumentos que necessitam ser utilizados nos esforços para facilitar a doação de órgãos".  No entanto, na explicitação das formas de incentivo que a Fundação propunha, mais uma vez constata-se a dubiedade que desnuda as dúvidas e temeres dos proponentes:   "Os incentivos não deverão ser direcionados à venda dos órgãos em si, mas ao ato da oferta altruística" (28).

Certamente será uma tarefa muito difícil para a entidade promotora destas idéias descobrir o número da conta bancária do senhor do "ato da oferta", já que os incenfivos deverão ser a ele canalizados e não ao cidadão que entregar o órgão, no caso um rim!

 

Quem mais radicaliza na proposta de criação de um mercado de órgãos de cadáveres é o advogado Blumstein.  

Ele parte do princípio de que deve ser eliminado o controle do doador ou de sua família sobre a distribuição de órgãos doados para transplantes, passando o órgão humano a ser considerado uma espécie de "propriedade nacional",  uma sugestão que traz alguns aspectos positivos e merece ser mais discutida. 

Contudo, no sentido das pessoas deixarem já em vida seus órgãos destinados para doação, ele propõe a implantação de um estimulante comércio no setor, através de contratos antecipados sobre órgãos de futuros cadáveres (commerce in the form of forward contracts for transplantable cadaveric organs) (29).   Segundo ele, as pessoas que foram criadas no regime de economia de mercado só doam algo quando incenfivadas monetariamente, pois estão culturalmente acostumadas com este sistema, e, além disso, "os medicamentos são pagos, o hospital é pago, o médico é pago.   Por que os órgãos não devem ser também pagos?".   Em outro ponto do artigo, o autor diz que o uso de "incentivos" às doações constitui um tabu inaceitável, que é originário de objeções puramente ideológicas.

 

Pontos de vista contrários ao mercado de órgãos

 

Apesar de todas as manifestações acima apontadas e outras não mencionadas, felizmente levantam-se vozes corajosas contrárias à avalanche de propostas e sugestões que tentam, de todas as formas, abrir espaço para um procedimento completamente anômalo na prática médica.

Tal procedimento, se vitorioso, poderá mudar radicalmente a abordagem humana que a medicina havia conseguido manter, com justo orgulho, desde os tempos de Hipócrates até este final do século 20. Principalmente pelo fato de os temas bioética e comercialização humana extrapolaram as fronteiras da medicina em si mesma, é que os profissionais desta área devem olhar para o assunto com um cuidado ainda maior. Qualquer erro cometido poderá acarretar conseqüências futuras imprevisíveis e até mesmo irreversíveis. E, então, os inquestionáveis compromissos do setor serão cobrados pela humanidade.

A discussão fundamental com relação à questão mercadológica deve dar-se no campo da ética, com conseqüentes desdobramentos jurídicos e políticos que venham regulamentar as suas conclusões.   No livro que estamos escrevendo com o Prof. Giovanni Berlinguer mantemos uma posição contrária ao mercado de órgãos humanos.

De qualquer maneira,  três pesquisadores se destacam nos últimos anos na defesa clara do estímulo às doações altruísticas como a forma mais justa e correta de atacar o problema da carência de órgãos.   Um deles, Robert A. Sells, já mencionado neste artigo, diz que, apesar de tantos autores criticarem a insuficiência de doações altruísticas, em países como a Inglaterra vem aumentando o número de órgãos de cadáveres espontaneamente doados, como resultado de boas relações públicas estabelecidas e da criação de programas educacionais: "Atualmente existem na Europa alguns países nos quais as doações chegam a ser excessivas, com taxas superiores a 45 por milhão de pessoas ao ano, tendo como suporte somente o altruísmo"(16).  

Ele defende a utilização de uma técnica denominada interventional ventilation naqueles pacientes cuja morte é inevitável. Tal procedimento traz como resultado uma melhor preservação dos órgãos para posterior utilização nos transplantes.    Esta técnica já vem sendo desenvolvida com sucesso no Royal Devon and Exeter Hospital (30).

Sells é duro nas críticas aos economistas que propõem contratos para venda de órgãos em vida, dizendo que tais propostas são despidas de qualquer base ética.   Além disso, praticamente destrói a argumentação dos interessados em criar empresas para comercializar órgãos, justificando que para um sistema desses funcionar convenientemente, os gastos com infra-estrutura seriam altíssimos, indo desde a captação do órgão até sua manutenção, distribuição, etc.   Nestes casos, os custos abusivos de toda operação (para que a mesma desse lucro, que no caso é o grande objetivo operacional ... )  trariam como decorrência uma série de distorções que acabariam por desvirtuar qualquer referência ética que por acaso pudesse existir no sistema.

 

O segundo autor é R. D. Guttmann, diretor do Centro de Imunologia e Transplantes da Universidade McGill, de Montreal, Canadá.  Ele também critica fortemente os economistas, os quais, "com um sistema de mercado, poderiam manipular financeiramente o campo da alocação de órgãos e tratar com menosprezo ou descaso os indispensáveis fatores genéticos, médicos, psicossociais e outros da mesma importância" (31).   Guttmann terminou sua intervenção no Congresso de Singapura dando a entender que não tinha certeza de que suas palavras tivessem satisfeito a platéia que o escutava.    Esta forma elegante de manifestação parece significar que posicionamentos semelhantes ao seu passaram ultimamente a constituir franca minoria nestes encontros.

 

Jeffrey Prottas, de Massachusetts, é o terceiro autor mencionado, com um trabalho em que defende que o sistema nacional de doações dos Estados Unidos necessita ser aperfeiçoado, mas jamais substituído por outro que introduza novas fórmulas que incorporem a compra e a venda de órgãos (32).    Afirma que, hoje, já são doados mais de 4 mil órgãos por ano no país, o mais alto índice de doação per capita do mundo, segundo ele (com relação a este dado, Prottas está equivocado).    Suas críticas baseiam-se em argumentos de pesquisas de opinião pública e em estudos prospectivos de custo-benefício com relação a um possível mercado:

a)     78%   das famílias entrevistadas declararam rejeitar qualquer pagamento por futuras doações (as famílias das pessoas que já doaram órgãos são ainda mais veementes, com uma rejeição de 85%);

b)      o custo de um rim através do sistema hoje existente nos Estados Unidos (que é de aproximadamente 8.500 dólares) seria muito maior no caso de implantação de um mercado;  não existe critério algum que possa estabelecer o preço para um órgão, considerando-se que o valor da vida humana é incalculável;

d)     muitas pessoas são hoje contrárias às doações, exatamente porque começam a ser introduzidos "estímulos financeiros" que, ao invés de estimular, desestimulam (maioria das pessoas dispostas a doar um órgão rejeitam o sistema de pagamento).

 

Este último argumento vem ao encontro das afirmações de Sells de que toda esta história de pagamento por órgãos humanos, além de confundir e deixar as pessoas desconfiadas quanto ao destino dos seus órgãos, só vem desestimulando as doações altruísticas.

 

Tentemos imaginar o que aconteceria, por exemplo, com o estabelecimento indispensável de uma "tabela de preços", se o mercado proposto fosse implantado.   Nos casos de contratos de venda em vida, as pessoas teriam que ser classificadas de acordo com as possibilidades de morte em menor prazo de tempo: os órgãos de um jovem entregador de pizzas, que anda sobre uma perigosa motocicleta dia e noite caótico, teriam uma cotação muito maior do que os órgãos de um pastor religioso, por exemplo, que tem uma vida menos perigosa e com menor probabilidade de morrer precocemente por acidente.   Por outro lado, certas guerras poderiam se transformar em um proveitoso negócio na medida em que um maior número de cadáveres originaria um número também proporcionalmente maior de órgãos disponíveis.

 

Imaginemos também um alcoólatra muito rico cujo fígado já se encontra em estado deplorável.  Este cidadão poderá dosar a quantidade de álcool a ser consumido diariamente, de comum acordo com algum médico inescrupuloso e com a agência vendedora de órgãos,   até o fígado substituto estar pronto para ser comprado de algum futuro defunto fresco.   Dependendo da situação, se o caso for muito urgente, certas agências poderão contratar matadores (killers) especialmente treinados para esta tarefa ou encomendar a tarefa a alguma subsidiária instalada nos países do terceiro mundo, onde os problemas com a justiça geralmente são protegidos pela impunidade.    Enfim, inúmeros exemplos podem ser imaginados para que nos demos conta do perigo que representa mais esta novidade deste difícil período da história humana contemporânea, período tão confuso que alguns chegam impropriamente a chamar de "pós-modemo".

 

Considerações Finais

 

Como pôde ser constatado no transcurso deste artigo, as posições individuais e das próprias entidades científicas especializadas vêm lenta e gradualmente se modificando com relação à mercantilização de partes do corpo humano, desde 1972 até os dias atuais.

Manifestações, que eram inicialmente claras e categóricas, passaram a receber um tratamento cada vez mais brando e inconclusivo.

A clareza foi sendo lentamente substituída pela dubiedade.  Atualmente já são significativos, no contexto internacional, os setores existentes dentro da medicina e outros campos afins que defendem francamente a implantação de diferentes formas de compra e venda de tecidos e órgãos para atender à demanda clínica.

Cabe ressaltar,   no entanto. que a responsabilidade de quem defende a introdução de "incentivos"  financeiros para a doação de órgãos talvez não esteja sendo medida e compreendida na sua essência nem pelos próprios proponentes que, de criativos promotores de acusação do atual momento, talvez transformem-se em réus de um novo Nuremberg do século 21.  

Poderão resultar desastrosas as conseqüências de modificações que venham a ser introduzidas com relação a novas formas biológicas legais de controle sobre o nascimento, sobre a vida e sobre a morte do ser humano.   

O discurso aqui defendido, ao contrário de propor um freio para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, refere-se fundamentalmente à transformação da ética da liberdade científica em uma nova ética da responsabilidade científica  -  proposta pelos filósofos Hans Donas (33) e Hans Küng (34) - e à análise mais responsável de fatores que possam vir a se constituir em elementos negativos e determinantes para o futuro da humanidade.

 

Pela própria evolução da ciência neste delicado campo em que se utilizam partes vivas de pessoas para salvar outras vidas, o homem encontra-se em uma encruzilhada histórica.   E não poderá errar o novo caminho, sob pena de causar danos irreversíveis ao próprio desenvolvimento natural de uma humanidade plena de contradições, mas que, apesar de tantos equívocos passados, tem sabido até hoje equilibrar o progresso com a preservação da própria espécie (com um grau maior ou menor de dignidade, é bem verdade...).

 

A condução que será dada aos problemas que o mundo de hoje nos põe à frente - como o que se refere aos transplantes de órgãos e outras questões similares - construirá a base referencial para o comportamento humano no terceiro milênio.

Será que o estabelecimento de um mercado de órgãos para salvar algumas vidas num oceano de mais de 6 bilhões de seres contribuirá para que tenhamos homens e mulheres vivendo melhor, com mais justiça e solidariedade no ano 2.000?

Se a resposta não for categoricamente positiva, o argumento é insuficiente e insustentável, pois as conseqüências morais, éticas e comportamentos resultantes desta transformação serão incomensuravelmente mais negativas que o benefício representado pelas proporcionalmente poucas vidas salvas.

 

A linha de argumentação aqui defendida vai muito além do raciocínio reducionista que discute de forma isolada a salvação de alguns poucos milhares de vidas humanas; pela sua importância e pelos reflexos que certamente acarretará, influenciará diretamente nas formas de viver e de morrer da humanidade e, de certo modo, no futuro da própria humanidade.

A questão da comercialização de estruturas e órgãos humanos,  portanto,  permeia um dos principais marcos de referência filosófico -ético-morais dos próximos séculos.

Os cientistas e demais defensores da implantação de teorias de mercado neste delicadíssimo campo talvez não estejam se dando conta de que as suas palavras e ações de hoje fatalmente interferirão em outras questões ainda muito mais profundas do que aquelas que se referem somente aos transplantes e doações de tecidos e órgãos humanos.

E estas outras questões, quando explodirem, estarão fora dos seus insignificantes alcances, mas, mais do que nunca, dentro de suas significativas responsabilidades.

 

Abstract - A Soft Human Market

The market of human organs constitutes nowadays one of the most obstinate, dramatic discussions on bioethics all over the world. This text analyzes the existing advances in relation to buy-and-sell of human structures and organs in the last 20 years. From ethical-philosophic and socio-political positions, the autor is frontally against the institution of forms of buy-and-sell of human tissues and organs used for transplantation purposes.

 

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34.  Küng H. Progetto per un'etica mondiale. Milano: Rizoli, 1991: 15-35

 

Endereço para correspondência:

 

Universidade de Brasília

Caixa Postal 04367

70919-970 Brasília - DF

 


SUBJECT: [ciencialist] Re:Paradoxos
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 13:55

Concordo inteiramente com a opinião do Álvaro. Esse tipo de idealização do passado é um fato recorrente no mundo das idéias, tendo sido utilizado por todo tipo de pessoa, inclusive intelectuais respeitáveis. Temos que aprender a apontar as mazelas do mundo contemporâneo sem a necessidade de compará-lo com uma suposta "idade de ouro", um passado idílico e fictício. Mas como peça de retórica o texto é interessante...
 
Exemplos típicos dessa idéia de uma "idade de ouro" é a suposição infundada de que houve uma era "matriarcal" e "socialista", onde supostamente não havia opressão contra as mulheres nem acumulação de capital... Ou a idéia de que a vida dos índios na floresta é bucólica e tranquila... De que em atenas havia democracia verdadeira ....
 
André RDB
 
 
-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 03:32
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos

Definitivamente não concordo com o ponto de vista da carta, tenha ela sido escrita em um momento emocional ou não. Há uma estória sobre Isaac Asimov - que foi contada por ele mesmo e, portanto, provavelmente é verdadeira - sobre uma palestra que ele deu sobre ciências, tecnologia, etc. No fim da palestra um aluno se levantou e proferiu a enxurrada de disparates usual, ou seja, de que a nossa vida não é melhor do que a dos gregos antigos, etc. Asimov perguntou se ele gostaria de ter vivido na época da Grécia Antiga, ao que o aluno respondeu que sim. Asimov então perguntou: "Como escravo?". O aluno se sentou e não disse mais nada.
 
Nossa época pode não ser melhor ou pior do que qualquer outra, mas é a que tem as melhores condições de ser melhor.
 
É isso aí.
 
Alvaro
 
-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 03:48
Assunto: [ciencialist] Paradoxos

O  paradoxo de nosso tempo na história
é que nós temos prédios mais
altos e pavios mais curtos.
Rodovias mais largas, mas pontos de vista estreitos;
gastamos mais, mas temos menos.
Compramos mais, mas usufruímos menos.
 
Temos casas maiores e famílias menores;
mais conveniências porém menos tempo.

Mais diplomas e menos senso;
mais conhecimento e menos capacidade de
julgamento.

Mais especialistas e mais problemas;
mais medicina e menos bem-estar.
Bebemos muito, fumamos muito, gastamos descuidadamente,
rimos muito pouco, dirigimos muito rápido,
nos irritamos muito facilmente,
dormimos muito tarde, acordamos muito cansados,
lemos muito pouco,
assistimos TV demais e oramos muito raramente.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Conversamos muito e nos comunicamos pouco,
amamos pouco e odiamos com freqüência.
 
Aprendemos uma forma de viver não uma vida.

Acrescentamos anos à vida, mas não vida aos anos.
Conseguimos fazer todo o caminho de ida e volta à lua, mas temos
dificuldade em cruzar a rua para conhecer o novo vizinho.
Conquistamos o espaço exterior, mas não o espaço interior;
fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores;
limpamos o ar mas poluímos a alma.
 
Dividimos o átomo, mas não o nosso preconceito.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.

Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar, mas não a esperar.

Temos rendimentos maiores, mas valores morais mais baixos.
Temos mais comida, mas menos apaziguamento.

Fabricamos mais computadores para acumular mais informações
para produzir mais cópias que nunca, mas temos cada vez menos comunicação.

Nos tornamos grandes em quantidade, mas pequenos em qualidade.
Estes são os tempos da comida rápida e da digestão lenta.
Homens altos, e caráter baixo.

Lucros absurdos e relações superficiais.
Estes são tempos de paz mundial, mas de guerra doméstica.

Mais lazer mas menos alegria.

Mais tipos de comida, mas menos nutrição.
Estes são os dias de rendimentos dobrados, mas mais divórcios.
De casas caprichosas mas de lares despedaçados.
Estes são os dias das viagens rápidas, das fraldas descartáveis,
moralidade descartável, do "ficar", do excesso de peso e de pílulas
que fazem de tudo, da disposição, para acalmar, para matar.
Este é um tempo quando existe muito na vitrina e pouco no estoque.

Um tempo em que a tecnologia pode levar esta carta a você, e um tempo
quando você pode escolher tanto em fazer algo diferente ou
simplesmente apertar o botão de deletar.
 
 
 
Esse texto foi escrito por um professor do Colorado, EUA.
Inspirado após o terrível tiroteio da
Escola Pública Littleton High School.
 



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SUBJECT: [ciencialist] Re: ]Paradoxos - POR FAVOR
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 14:29

> Se não existisse nada para comemorar hoje você não estaria
> aqui p/ nos contar isso nem sua mãe teria te criado... SERIAMOS
> TODOS ÍNDIOS!!!!

fernando,

soh um ponto: nao seriamos todos indios... seriamos portugueses,
italianos, japoneses, etc... (e tbm parece-me q. usou o termo indio
pejorativamente, no q. eu discordo...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 14:41

 

Celso Galli Coimbra wrote:

Vou deixar algo bem definido.Todo a reflexão e divergência providas de lógicae relação com o que tenha sido dito por alguém,considero indispensáveis para se continuarpensando a realidade. Considero por outro ladoabsolutamente improdutivasrespostas deslocadas do que pretendem contestar. Não quero, não preciso fazer demonstração graciosae improdutiva de conhecimentos. O que pretendeu ser uma resposta para o queescrevi perdeu a fidelidade sobre o que foirealmente dito. Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitoua condição de dignidade humana. Atenha-se aos fatos do que foi realmente dito.Não os fabrique. Qualquer resposta que impingir essa premissa falsa,não está sendo compatível com uma argumentação inteligente,que é a que não distorce os fatos para responder. Discutir por discutir, sem regras de constatação e resposta,é inoperante.E para isso não perderei meu tempo. A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológicanão usou de seus recursos para melhorar a condição de vidahumana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da sobrevivência. Então, presente que não existe qualquer saudosismo,responda o contestante em que outra Civilização,senão a tecnológica, o homem colocou em riscoa própria existência do planeta e de todos seus habitantes? Que outra civilização precisou cunhar uma expressãopara designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,na palavra genocídio, que continua sendo praticado? Que outra civilização industrializou e comercializouo homicídio e todo o tipo de violação da condição humana. Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,do que essa?  Um ótimo exemplo disso já faz parte da história da Internet É fato que também considero que as outras anteriores apenas não o fizeram porquenão tinham recursos ainda. E para finalizar a questão do avanço tecnológico semética, ele é sim problema intrínseco às razões que promoveram esse avançotecnológico, que sabidamente para quem quer fazer demonstrações deconhecimento, sempre estiveram secundando o esforço bélico,o esforço de destruição e morte. Quanto a industrialização tecnológica da morte e do desrespeitoà condição humana, como exemplo suficiente, leia o texto doprofessor Vonei Garrafa, sobre o Mercado das Estruturas Humanas.Aquilo é assunto com o qual há quase duas décadas estou profissionalmenteatuante e é produto dessa civilização que transformou o canibalismo em tecnologiae o fator determinante de seu avanço tanto como justificador de sua existência. Observo a ênfase a excelente conclusão de Volnei Garrafa,quando ele fala sobre ética e avanço científico. Divergências que distorcerem manifestações minhas,passarei a ignorar, porque tenho certeza que tu tens inteligência de sobrapara entender o que as pessoas escrevem.


Pra mim o texto original compara a nossa civilização ("tecnológica") às demais, e esta mensagem o faz muito mais claramente ainda.
 

Daniel


SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 14:44

Vou deixar algo bem definido.
Todo a reflexão e divergência providas de lógica
e relação com o que tenha sido dito por alguém,
considero indispensáveis para se continuar
pensando a realidade.
 
Considero por outro lado
absolutamente improdutivas
respostas deslocadas do que pretendem contestar.
 
Não quero, não preciso fazer demonstração graciosa
e improdutiva de conhecimentos.
 
O que pretendeu ser uma resposta para o que
escrevi perdeu a fidelidade sobre o que foi
realmente dito.
 
Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitou
a condição de dignidade humana.
 
Atenha-se aos fatos do que foi realmente dito.
Não os fabrique.
 
Qualquer resposta que impingir essa premissa falsa,
não está sendo compatível com uma argumentação inteligente,
que é a que não distorce os fatos para responder.
 
Discutir por discutir, sem regras de constatação e resposta,
é inoperante.
E para isso não perderei meu tempo.
 
A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológica
não usou de seus recursos para melhorar a condição de vida
humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da sobrevivência.
 
Então, presente que não existe qualquer saudosismo,
responda o contestante em que outra Civilização,
senão a tecnológica, o homem colocou em risco
a própria existência do planeta e de todos seus habitantes? 
 
Que outra civilização precisou cunhar uma expressão
para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
na palavra genocídio, que continua sendo praticado?
 
Que outra civilização industrializou e comercializou
o homicídio e todo o tipo de violação da condição humana.
 
Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,
do que essa?  Um ótimo exemplo disso já faz parte da história da Internet
 
É fato que também considero que as outras anteriores apenas não o fizeram porque
não tinham recursos ainda.
 
E para finalizar a questão do avanço tecnológico sem
ética, ele é sim problema intrínseco às razões que promoveram esse avanço
tecnológico, que sabidamente para quem quer fazer demonstrações de
conhecimento, sempre estiveram secundando o esforço bélico,
o esforço de destruição e morte.
 
Quanto a industrialização tecnológica da morte e do desrespeito
à condição humana, como exemplo suficiente, leia o texto do
professor Vonei Garrafa, sobre o Mercado das Estruturas Humanas.
Aquilo é assunto com o qual há quase duas décadas estou profissionalmente
atuante e é produto dessa civilização que transformou o canibalismo em tecnologia
e o fator determinante de seu avanço tanto como justificador de sua existência.
 
Observo a ênfase a excelente conclusão de Volnei Garrafa,
quando ele fala sobre ética e avanço científico.
 
Divergências que distorcerem manifestações minhas,
passarei a ignorar, porque tenho certeza que tu tens inteligência de sobra
para entender o que as pessoas escrevem.
 
Celso
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 11:18
Assunto: [ciencialist] Re: ]Paradoxos

> Mas se conheces história,
> diga-me em que época existiu maior
> e mais disfarçada escravidão do que na atual?

idade media europeia, idade antiga ocidental, idade media oriental, idade
pre-contemporanea africana...

> Era mais fácil se insurgir.
> E certamente não havia quem não soubesse se era escravo ou
> não ...

existiu uma revolta de eunucos? insurreicao de fieis catolicos contra o
sacro imperio-romano? as mulheres eram livres no japao feudal? os alemaes
nao eram codeiros de hitler na segunda-guerra? facil se insurgir contra a
santa inquisicao? contra os senhores feudais? contra os faraos? contra o
imperador-deus japones? contra o mandarim chines? tem lido mesmo os
tratados de escravatura brasileira? se ler Machado vai notar algumas
relacoes mais sutis entre escravos e senhores; e.g.: 'Memorias postumas de
Bras Cubas' na cena em q. o protagonista monta sobre o negro...

sai dessa, isso eh saudosismo, nostalgia patologica... legal q. se
preocupe com os problemas atuais, mas sinceramente ficar aos ventos a
suspirar: 'ah! naquela epoca...' nao leva a muito lugares: soh ao passado
mesmo...

nao eh questao de avanco tecnologico, eh questao de etica nas relacoes
pessoais - isso, sim, nao melhorou muita coisa nos ultimo periodo (coisa
de 100 mil anos) e eh obrigacao nossa mudar isso...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Publicado no Observatorio da Imprensa , ultima edicao de 5.9.99
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 14:46

CRIME E TRANSPLANTE
Conseqüências da doação
presumida ou compulsória

 

Celso Galli Coimbra (*)

Na notícia abaixo, além do que está muito claro, há pontos que deveriam ter sido esclarecidos, pois a matéria não explica o suficiente para os leitores.

 

"Suposto tráfico de órgãos é investigado

A Secretária Municipal de Saúde e a Polícia do Rio começaram ontem a investigar a suspeita de tráfico de órgãos no Hospital Municipal Salgado Filho, onde trabalhava o auxiliar de enfermagem Edson Izidoro, 41 anos, casado, acusado de matar 131 pacientes na unidade aplicando injeções letais para receber propinas de funerárias.

O número excessivo de doações no hospital chamou a atenção da polícia: em 1998, foram 104, número 20 vezes maior que o do Hospital Souza Aguiar, que registra um número de óbito maior. Desde a prisão de Izidoro, há quatro meses, a polícia recebe denúncias do suposto tráfico e já ouviu pelo menos 600 parentes de vítimas que tiveram seus órgãos, principalmente córneas, retirados ilegalmente.

O fato levou uma equipe detetives da Divisão de Homicídios da Polícia Civil a pesquisar as fichas de doações do Salgado Filho. Nesta semana, mais um caso foi denunciado à polícia: o do servente Arlindo Nunes Neto. De acordo com a família, Neto foi internado após ser atropelado, morrendo dois dias depois. No velório, parentes teriam observado que as córneas do servente haviam sido retiradas ilegalmente. A denúncia foi anexada aos depoimentos de outros familiares, que relataram casos semelhantes.

A direção do Salgado Filho informou que abriu sindicância para apurar a denúncia. Uma comissão de procuradores do município também analisa as fichas de doações e as mortes ocorridas nos últimos dois anos. Existe a suspeita de que Izidoro estaria envolvido na venda de órgãos na unidade. O auxiliar de enfermagem está preso e aguarda julgamento.

Nos seguidos depoimentos prestados à polícia e à Justiça, Izidoro negou participação no esquema do pagamento de propinas a funerárias e a existência de tráfico de órgãos. Edson Izidoro é acusado de homicídio duplamente qualificado pelas mortes de três pacientes, flagradas pela polícia à época de sua prisão, no início de maio." [Zero Hora, 13/8/99]

 

Vejam o que significa, na prática – que não é bonita, como pretendem ser as teorizações sobre a propriedade da imposição legal de "doação" presumida, em vigor neste país desde 1º de janeiro de 1998 –, uma das conseqüências óbvias de se considerar doador de órgãos, compulsório ou presumido, todo brasileiro que não declarar em sua carteira de identidade civil ou carteira de motorista que não quer ser doador de órgãos.

Muitos evidentemente não farão essa declaração por causa do sabido transtorno que significa ter que trocar seus documentos e ainda pagar por isso.   Mais ainda os que não o farão por absoluta desinformação.   E deixarão de fazer não por que queiram ser doadores, mas simplesmente por causa desses transtornos e óbices.

Automaticamente aumenta o número de supostos "doadores" e, então, é suficiente aumentar o número de "acidentes" fatais, dentro e fora de hospitais, para que aumente a "oferta" de órgãos, com incentivos de remuneração a terceiros pelo ato de transferência.

Essa lei, para não mencionar aspectos piores, desde que entrou em vigor passou a representar um estímulo ao tráfico de órgãos, pois o facilitou muito.

Observem que a notícia diz que aumentou o número de "doações" (o número excessivo de doações chamou a atenção da polícia) no Hospital Municipal Salgado Filho em 20 vezes, comparado com o Hospital Souza Aguiar, que tem o maior número de óbitos do Rio de Janeiro.

No hospital do auxiliar de enfermagem citado, em 1998 houve 104 doações.   Quantos transplantes foram feitos com os órgãos dessas vítimas naquele hospital?    Pergunta tão ridícula quanto óbvia: as pessoas mortas pelo funcionário, antes de serem assassinadas, concordaram em doar seus órgãos?

Elas eram doadoras forçadas pela lei em vigor ...

Quantas delas seriam presumidas?

E se a maioria das vitimas, senão todas, o que é mais provável e até evidente, estiveram na categoria de doadores presumidos, a população vai ser informada que eles eram os presumidos?  

A condição de doador, presumido ou não, então, não foi fator decisivo para o que aconteceu com elas e dentro de um hospital ?   E não se deve esquecer que foram 131 casos (conhecidos) num hospital brasileiro, numa das duas mais populosas cidades brasileiras.

Não aconteceu em um campo de concentração político da China, onde é sabido que prisioneiros recebem tiros na nuca antes de pararem numa UTI de transplantes, com seus órgãos já vendidos para o mundo inteiro.

Não foi na Índia, onde o comércio de órgãos está aceito oficialmente.

E observe-se que a notícia oculta o que não é visível. As córneas foram retiradas e notadas ausentes porque não são órgãos internos.   E órgãos internos não foram também retirados?   Não é muito mais difícil reparar nos velórios a ausência de órgãos internos?

A atividade econômica alternativa do auxiliar de enfermagem Edson Izidoro vitimou 131 pessoas em 1998, até o momento de sua prisão.   Isto é, desde o período em que a nova lei de transplantes entrara em vigor. E num hospital.

As investigações da polícia estão retroagindo a um período de dois anos, em que a lei iniciara sua existência, transformando todos os brasileiros em doadores compulsórios ou presumidos.    Edson Izidoro certamente apenas captava órgãos, com a alternatividade criminosa que a nova lei dos transplantes proporcionou a essa iniciativa privada.

Quanto aos que faziam os transplantes, estão sendo investigados também?

E os receptores, estão sendo investigados?

Os que são responsáveis pelo diagnóstico de morte encefálica desses 104 pacientes estão sendo investigados, tendo presente que frente à avaliação de especialistas médicos é impossível todos os 104 fazerem quadro de morte encefálica sem atravessarem as etapas que antecedem a esse diagnóstico?

E o Sistema Nacional de Controle de Órgãos está sendo investigado, para ser esclarecido se esses órgãos circularam dentro do sistema oficial de listas determinado por lei ou não?

Os diagnósticos de morte encefálica desses pacientes assassinados foram comunicadas, como manda a Lei dos Transplantes, à Central de Transplantes? 

Quem hoje colocar em sua carteira que é doador de órgãos pode-se dizer que se transformou em suicida de carteira assinada.   Os que deixarem de declarar que não são doadores enquadram-se no grupo de risco em que foram vitimados os 131 internados em um hospital, onde vidas devem ser salvas e não comercializadas  ...

A versão das propinas de funerárias não merece crédito  algum.

(*) Advogado


SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 14:49

celso,

> Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitou
> a condição de dignidade humana.

pode ateh nao ter pretendido suspirar pelo passado, mas do modo como foi
escrito transpareceu isso: q. no passado se respeitava mais o ser humano
do q. hj... a critica foi essa: nao, no passado - aos olhos de hj - o ser
humano tinha menos valor... (ninguem, a excecao dos protagonistas
diretamente envolvidos, se preocuparia com o timor leste uns
seculos antes...) logo, nao ouve fabricacao alguma - se ouve mal
entendidos nao foi proposital: o texto passava aquela impressao...

> A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológica
> não usou de seus recursos para melhorar a condição de vida
> humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da
> sobrevivência.

nao usou tto qto seria possivel...

> responda o contestante em que outra Civilização,
> senão a tecnológica, o homem colocou em risco
> a própria existência do planeta e de todos seus habitantes?

pergunta enviesada... espera-se uma resposta q. induza a afirmar q. a
tecnologia eh a responsavel pelos riscos... existe um risco inerente, mas
em funcao do *mal* uso dela... novamente eh jogar o bebe junto com a agua
da bacia...

> Que outra civilização precisou cunhar uma expressão
> para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
> na palavra genocídio, que continua sendo praticado?

precisou nao porq. a matanca foi inventada nesta epoca: dah-lhe gengis
kahn, dah-lhe persio, dah-lhe anibal, dah-lhe nero, dah-lhe amenofis, mas
porq. a moral era diversa... ha' pouco nos conscientizamos do termo
humanidade em amplo espectro: sem distincao de sexo, raca, credo - e tem
dedo dos fatos desvelados pela ciencia (a identidade genetica da
humanidade, e.g.) nessa historia...

> Que outra civilização industrializou e comercializou
> o homicídio e todo o tipo de violação da condição humana.

os romanos, os cartagineses, os cruzados cristaos... nao eh invencao
nossa, o erro eh pensar assim... o q. podemos e devemos eh buscar a
solucao desses problemas...

> Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,
> do que essa? Um ótimo exemplo disso já faz parte da
> história da Internet

deixar as criancas trabalharem em condicoes subumanas por qiunze, dezoito
horas como se fazia na inglaterra oitocentista deve ser altamente
respeitosa? os maus-tratos nos transparecem agora em funcao da nocao de
infancia q. ratificamos muito recentemente em termos historicos... lewis
carrol e o marques de sade eram pedofilos sem internet...

a tecnologia mal aplicada potencializa os danos, entao em vez de pregar
contra o uso da tecnologia deveria se buscar solucoes contra o mal uso
dela... o tom de denuncismo de suas mensagens soh dah opcao aa
interpretacao ludista... lamentamos, mas nao podemos fazer nada qto a
isso: soh alertah-lo sobre o tom equivocado...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Homens e porcos
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 14:56



Celso Galli Coimbra wrote:

> O homem tem consciência de ser Deus e tem razão, porque Deus está nele.Ele tem consciência de ser um
> porco,e tem ainda razão,porque o porco está nele.Ele, porém, engana-se cruelmentequando toma o porco por um
> deus.
>
>
>
> DSP> Por falar nisso... sabia que os porcos voam, mas só quando não estamos olhando?
>
> Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re:Paradoxos - POR FAVOR
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:19

Não sejas tão equivocado com relação a essa história pretensiosa de flecha sem mel.
 
Não chegaste além de apenas conseguir te engasgar ...
 
Onde está a tua percepção para não teres notado
que citações não são nem necessariamente nem na integra
o que pensa quem a apresenta?
 
O que disse o norte americano é interessante para avaliar os processos internos de como
pessoas que como ele naquele país são responsáveis pela educação daqueles jovens, estão digerindo
mais uma chacina.
 
As nossas chacinas são diferentes,
e  dois bons parâmetros opostos delas,
são de um lado jovens e crianças pobres sendo diariamente chacinadas
pelas pessoas responsáveis por órgãos governamentais (a responsabilidade
é das pessoas e não de um ente abstrato como a figura da pessoa jurídica do governo),
senão por uma política servil de miseralbização ou pelas forças repressivas armadas mesmo;
e de outro os jovens como os de Brasília que incendeiam pessoas indefesas para se divertirem.
 
Mas ... porque está havendo sinais de perturbação emocional ?
Embaralhou algo?
 
Aceitarias viver com o salário mínimo, para ver se a tua espiritualidade é maior do que
o ronco de teu estômago?
 
No resto, atenha-se a falar por ti,
aquilo que somente cada um sabe de si.
 
Tu não me conheces e eu não te conheço.
 
Celso.
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 13:29
Assunto: [ciencialist] Re: ]Paradoxos - POR FAVOR

 
----- Ficando no caso histórico do Brasil,
diga o que é que existe para comemorar nesses 500 anos?
Apenas a eterna escravatura desse povo,
que foi transformado progressivamente no lixo do quintal
de países dominadores de tecnologia.
 
            LONGE DEMAIS: UM ABSURDO ESSA SUA CITAÇÃO
                Se não existisse nada para comemorar hoje você não estaria
            aqui p/ nos contar isso nem sua mãe teria te criado... SERIAMOS
            TODOS ÍNDIOS!!!!
                Outra coisa, mesmo que não tivéssemos nada p/ comemo-
            rar, ainda teríamos e TEMOS uma história para contar, a qual
            se inclui na SUA SOBERANIA DE FATO que tanto você acha
            que devemos ter mas não sabe fazer o MÍNIMO PARA QUE
            ACONTEÇA!!!!!!!
                Além.... o Brasil pode ser o lixo do quintal, como você falou,
            mas ainda temos o Brasil, e ainda mais, TUDO O QUE VALE,
            UM POVO MUITO ESPECIAL E CARINHOSO, que, como você
            mesmo citou no texto desse americano é o que Os Estados Unidos
            não teve, não tem e não terá e morrerá de inveja, pois ISSO, amigo,
            eles nÃO PODEM COMPRAR!, É UM MONOPÓLIO EXCLUSIVO DA
            METRÓPOLE BRASILEIRA....
                Tudo o que você citou no texto do americano você é o primeiro que
            não faz, ou você está dando algum valor ao espiritual?!?!... só vi vc falar
            do salário mínimo, soberania, etccc..... enquanto que as pessoas que
            não tem TUDO O QUE VOCÊ FALOU SÃO BEM (MUITO +) FELIZES
            DO QUE VOCÊ, ATÉ DE MIM, QUE TENHO TUDO O QUE UM SER
            PRECISA PARA VIVER!!!!!
                Já que você provocou, por favor olhe atentamente para essa sua frase:
           
                "Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário"
 
                Por favor, MÊ DÊ LICENÇA.... JÁ ESTUDOU HISTÓRIA.... mais especi-
            ficamente o NAVIO NEGREIRO ou TUMBEIRO?????
                ÁLVARO, concordo plena e totalmente com você e Celso.... você me
            parece uma pessoa radical e muito semelhante ao bloco oposicionista
            do Brasil (Oposição ao governo, literalmente) : UMA PESSOA QUE SO-
            MENTE CRITICA AS COISAS E NÃO APRESENTA NADA (NADA, NADA, NADA
            gritando tá... NADA DE NADA DE NADÍSSIMA DE NADA) DE SOLUÇÕES!!!!!
 
                Uma sugestão PARA VOCÊ é que no seu próximo E-MAIL nos apresente
            algumas pequenas soluções para a resolução desses problemas, MAAAAAAA
            SSSSSSSSs, por favor não ponha a culpa no GOVERNO (não é ele que tem que
            arrumar o Brasil, nem consegueria isso sozinho) pois a culpa é de TODOS NÓS e
            DESSE MUNDO QUE ESTÁ SE DEGRADANDO (um dos bilhões exemplos a droga e
            a falta de consciência no mundo)
           
                Gostei muito da redação do americano, mas isso se aplica bem mais a eles do
            que nós.... demorará muito para nos infestarem com suas idéias!!!!
 
                Tenho dito!! E desculpe-me se em alguns momentos desse e-mail fui agressivo,
            mas é que muitas pessoas não enxergam a VERDADE, e resolvi não colocar a flecha
            da verdade no mel hoje, a flecha atravessou todos SECA E FRIAMENTE.
 
                Obrigado pela atenção,
                                                    Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
 
 
Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário.
Ou tu consideras o Brasil um país soberano de fato?
Se a soberania do Brasil é apenas nominal, e não de fato,
o povo brasileiro é o quê?
Livre ... ?
 
Estás informado do valor do salário mínimo pago hoje neste país?
 
Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário.
 
Continuando a examinar a boa informação da pronta objeção,
sabes quais os itens de vida que a Constituição Brasileira manda
pagar como salário mínimo?
 
Se sabes, deves saber também que são cinco itens considerados essenciais
à sobrevivência medianamente digna de um indivíduo mais a sua família.
 
Entretanto, o valor do salário mínimo não cobre sequer o item transporte de
uma única pessoa.
O que dizer então da saúde, educação, moradia, transporte e lazer, juntos,
que constitucionalmente deveriam ser atendidos pelo salário mínimo para toda uma família?
 
Percebeu que nem todos são que nem os alunos das historinhas de Isaac Asimov,
que sentam e não sabem o que dizer, a um mero recurso de retórica?
 
Aquele aluno da historinha retórica de Asimov não tem muita vocação para ser o escravo que menciono,
ele já é um por completo.
 
 
 
Celso.
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 15:20



Celso Galli Coimbra wrote:

> Os avanços tecnológicos na nossa [civilização] mais do que antes surgiramem função de guerras e destruição.
>
> DSP> Que argumentos você tem para sustentar isso?



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 15:22



Celso Galli Coimbra wrote:

> Mas é óbvio que eu estou comparando,o que não significa que esteja enaltecendo o passado,que de resto foi o
> que nos levou a isto.
>
> DSP> Uma coisa só é ruim por comparação. Se você admite que está comparando, e dizendo que atualmente está
> ruim (e sintomaticamente se abstendo de dizer que no passado tanbém era ruim ou pior), fica o significdo
> inequívoco nas entrelinhas de que o passado era melhor.
>
> Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Guera Junqueiro
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:23


O matadouro é a fórmula crua da sociedade em que vivemos.
Uns nascem para reses, outros para verdugos.
Uns jantam, outros são jantados.
Há criaturas lôbregas, vestidas de trapos, radiando ao Sol.
No cofre do banqueiro dormem pobrezas metalizadas.
Há homens que ceiam, numa noite, um bairro fúnebre de mendigos.
Enfeitam gargantas de cortesãs rosários de esmeraldas e diamentes,
bem mais sinistros do que rosários de crianças ao peito de selvagens.
Vivem quadrúpedes em estrebarias de mármore,
e agonizam párias em alfurjas infectas, roídos de vermes.
E, visto os palácios devorarem pocilgas,
todo boulevard grandioso reclama um quartel, um cárcere, uma forca.
O deus milhão não digere sem a quilhotina de sentinela.
Os homens repartem o globo,
como os abutres o carneiro.
Homens que têm impérios,
e homens que não têm lar.
 
(Guerra Junqueiro)

 


 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Drummond
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:24

 

Esse é tempo de partido,
tempo de homens partidos.
 
(Drummond,  "A Rosa do Povo")


 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] O Brasil
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:25

 

BRASIL
 
Em meio milênio de história,
partindo de uma constelação de feitorias,
de populações indígenas desgarradas,
de escravos transplantados de outro continente,
de aventureiros europeus
e asiáticos em busca de um destino melhor,
chegamos a um povo de extraordinária polivalência cultural,
um país sem paralelo pela vastidão territorial e homogeneidade lingüística e religiosa.
Mas nos falta a experiência de provas cruciais,
como as que conheceram outros povos cuja sobrevivência chegou a ser ameaçada.
E nos falta também um verdadeiro conhecimento de nossas possibilidades,
e principalmente de nossas debilidades.
Mas não ignoramos que o tempo histórico se acelera,
e que a contagem desse tempo se faz contra nós.
Trata-se de saber se temos um futuro como nação que conta no devenir humano.
Ou prevalecerão as forças que se empenham em interromper o nosso processo histórico
de formação de um Estado-nação.
 
(Celso Furtado)


 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] O Poder e a Justica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:26

O PODER E A JUSTIÇA

O Poder não luta pela justiça possível,
sim pela injustiça tolerável por determinada sociedade política
em determinado momento histórico.
Ele leva sua força opressora até o limite máximo
e só cede quando alcança o ponto de rutura.
O Poder não concede,
não renuncia, não negocia, não liberaliza.
O Poder oprime porque é Poder.
E isso não só no Estado capitalista como em toda e qualquer forma de Estado.
 
(Calmon de Passos)


 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:26

sou plenamente contra a censura, mas 'flame' eh um mecanismo legitimo e
democratico...

portanto sr. coimbra:

'volta, volta pras cavernas/ volta, volta pras cavernas/ e tira o peh da
cova!' - cancao escoteira...

ou

"Don't make it a big deal, don't be so sensitive
We're not playing a game anymore; you don't have to be so defensive
Don't you plead me your case, don't bother to explain
Don't even show me your face, 'cuz it's a crying shame
Just go back to the rock from under which you came
Take the sorrow you gave and all the stakes you claim -
And don't forget the blame" fiona apple 1996 - sleep to dream (tidal)


[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Progresso e civilizacao
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:27

 
A melhor prova do progresso de uma civilização
é o progresso da cooperação.
 
(J. S.  Mill,  " Civilização ")

 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 15:29

On Wed, 8 Sep 1999, Celso Galli Coimbra wrote:
> E o dogmatismo dos cientistas fica aonde?
>
> Mas agradego a todos (isso nco inclui o Daniel, que buscou me questionar mesmo
> e conseguiu encontrar inconsistjncia em como escrevi certas coisas)
> por terem me permitido fazer uma experijncia improvisada de laboratsrio
> com suas cabegas ortodoxas,
> pois isso teve como objetivo testar o potencial de raciocmnio
> dos cientistas, visto que estou para interferir judicialmente com
> os chamados interesses de um (um ...) suposto conhecimento
> cientmfico para confornta-lo com outro.
>
> De qualquer maneira sirva de consolo, em especial ao Roberto,
> que meus clientes sco cientistas,
> mas nco do tipo que testei nessa lista.
> Excegco ao Daniel.
> Ele foi o znico que estava procurando
> pensar e nco apenas fazer exibigco de conhecimento.
>

Serah que voce poderia me explicar o que voce quis dizer com o trecho
acima? Eh que me perdi no longo debate que se estabeleceu hoje nesta
lista. O que voce quis dizer com "fazer uma experiencia"? Desculpe se
estou fazendo uma pergunta idiota, mas eh que tive que realizar uma
"leitura dinamica" dos mails devido ao fato de eu ter que estudar (muita
coisa) para uma prova amanha. :/

---------

Como administrador da lista quero informar a todos que esta nao tem
o objetivo de reunir cientistas, mas apenas reunir pessoas interessadas
em discutir ciencia.
Alias, qual eh a definicao de cientista? :)

OBS: Evitem usar HTML nos e-mails.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
--- Este e-mail eh uma mistura do meu lado administrador com o de
participante da lista. :)


SUBJECT: [ciencialist] Solidariedade
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:29


Nenhum homem é uma ilha,
fechada sobre si;
todos são parte de um continente,
uma parcela da terra principal.
Se um torrão for arrastado pelas águas, a europa fica menor,
como se de um promontório se tratasse,
ou de um domínio senhorial dos teus amigos ou mesmo teu.
A destruição da vida ou miséria de qualquer pessoa diminui-me,
porque eu estou englobado na humanidade.
Não perguntes, por isso, jamais por quem os sinos dobram;
eles dobram por ti.
 
(C. G. Jung)

 
 

SUBJECT: [ciencialist] Homens e porcos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:30


 
O homem tem consciência de ser Deus e tem razão, porque Deus está nele.
Ele tem consciência de ser um porco,
e tem ainda razão,
porque o porco está nele.
Ele, porém, engana-se cruelmente
quando toma o porco por um deus.
 
(Tolstói, 1828 - 1910)

 
 

SUBJECT: [ciencialist] Escravidao
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:32


Quase todos os homens são escravos
pela razão que os espartanos davam da servidão dos persas,
a incapacidade de pronunciar a sílaba "não".
Saber pronunciar essa palavra
e saber viver sozinho,
quando necessário,
são os dois meios básicos 
de se conservar a liberdade e o caráter.
 
(Chamfort)

 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 15:33

> Precisou ... apelar para esse recurso ???

com spammer mal-comportado eh assim: puxao de orelhas...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:39

Mas é óbvio que eu estou comparando,
o que não significa que esteja enaltecendo o passado,
que de resto foi o que nos levou a isto.
 
Estou dizendo que não melhorou se for
examinar o potencial de mudança não usado positivamente.
 
Pensem!
 
Não melhorou significa que precisa mudar
e não que precisa retroagir!
 
A história serve para dar perspectivas
de análises.
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 14:41
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos

 

Celso Galli Coimbra wrote:

Vou deixar algo bem definido.Todo a reflexão e divergência providas de lógicae relação com o que tenha sido dito por alguém,considero indispensáveis para se continuarpensando a realidade. Considero por outro ladoabsolutamente improdutivasrespostas deslocadas do que pretendem contestar. Não quero, não preciso fazer demonstração graciosae improdutiva de conhecimentos. O que pretendeu ser uma resposta para o queescrevi perdeu a fidelidade sobre o que foirealmente dito. Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitoua condição de dignidade humana. Atenha-se aos fatos do que foi realmente dito.Não os fabrique. Qualquer resposta que impingir essa premissa falsa,não está sendo compatível com uma argumentação inteligente,que é a que não distorce os fatos para responder. Discutir por discutir, sem regras de constatação e resposta,é inoperante.E para isso não perderei meu tempo. A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológicanão usou de seus recursos para melhorar a condição de vidahumana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da sobrevivência. Então, presente que não existe qualquer saudosismo,responda o contestante em que outra Civilização,senão a tecnológica, o homem colocou em riscoa própria existência do planeta e de todos seus habitantes? Que outra civilização precisou cunhar uma expressãopara designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,na palavra genocídio, que continua sendo praticado? Que outra civilização industrializou e comercializouo homicídio e todo o tipo de violação da condição humana. Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,do que essa?  Um ótimo exemplo disso já faz parte da história da Internet É fato que também considero que as outras anteriores apenas não o fizeram porquenão tinham recursos ainda. E para finalizar a questão do avanço tecnológico semética, ele é sim problema intrínseco às razões que promoveram esse avançotecnológico, que sabidamente para quem quer fazer demonstrações deconhecimento, sempre estiveram secundando o esforço bélico,o esforço de destruição e morte. Quanto a industrialização tecnológica da morte e do desrespeitoà condição humana, como exemplo suficiente, leia o texto doprofessor Vonei Garrafa, sobre o Mercado das Estruturas Humanas.Aquilo é assunto com o qual há quase duas décadas estou profissionalmenteatuante e é produto dessa civilização que transformou o canibalismo em tecnologiae o fator determinante de seu avanço tanto como justificador de sua existência. Observo a ênfase a excelente conclusão de Volnei Garrafa,quando ele fala sobre ética e avanço científico. Divergências que distorcerem manifestações minhas,passarei a ignorar, porque tenho certeza que tu tens inteligência de sobrapara entender o que as pessoas escrevem.


Pra mim o texto original compara a nossa civilização ("tecnológica") às demais, e esta mensagem o faz muito mais claramente ainda.
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:46

Caros amigos,

Acho que se o Sr. Celso Coimbra é mesmo um advogado, vai ser difícil ganhar
esse debate. Ciência zero, retórica dez!

Que tal se voltássemos ao assunto objeto desta lista?

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 16:14
Assunto: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro


> Ficou sem argumento mesmo então?
> Tenta desviar um debate de forma mais inteligente ...
> pode ser que consigas.
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:33
> Assunto: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
>
>
> > Precisou ... apelar para esse recurso ???
>
> com spammer mal-comportado eh assim: puxao de orelhas...
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 15:48



Celso Galli Coimbra wrote:

> A fissão nuclear foi usada para o quê?

Uma coisa é usá-la para a guerra. Outra é descobri-la em pesquisas militares, que foi o que você disse que
acontecia ("Os avanços tecnológicos na nossa mais do que antes surgiram em função de guerras e destruição")



> Qual a razão da corrida nuclear durante a segunda guerra?
> Gerar uma fonte de energia de uso pacífico?
> O avião foi usado para o que, e que foi o motivo do suicídio de Santos Dumont?

Idem comentário anterior.



> O que foi que fez com que a mão de obra feminina entrasse definitivamente no mercado de trabalho
> e produção?
>
> Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos historiadores?
> Que orçamentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso aconteceu?

Para cada exemplo de tecnologia criada militarmente, é possível citar tantos outros papers e teorias que *não*
suriram em função de guerras edestruição. Mecânicas quântica e clássica, relatividade, ótica, termodinamica...
quais dos cientistas ligados a essas grande áreas criavam "m função de guerras e destruição"?Você não estaria
confundindo com criar independentemente de guerrase destruição, mas depois usar com esse fim?



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 15:51

É mais do que evidente que quando se fala de civilização
não está se falando de coisas, mas de pessoas e o que elas fazem
umas com as outras com os recursos que cada qual possui ...
Os avanços tecnológicos na nossa mais do que antes surgiram
em função de guerras e destruição.
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 14:49
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos

celso,

> Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitou
> a condição de dignidade humana.

pode ateh nao ter pretendido suspirar pelo passado, mas do modo como foi
escrito transpareceu isso: q. no passado se respeitava mais o ser humano
do q. hj... a critica foi essa: nao, no passado - aos olhos de hj - o ser
humano tinha menos valor... (ninguem, a excecao dos protagonistas
diretamente envolvidos, se preocuparia com o timor leste uns
seculos antes...) logo, nao ouve fabricacao alguma - se ouve mal
entendidos nao foi proposital: o texto passava aquela impressao...

> A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológica
> não usou de seus recursos para melhorar a condição de vida
> humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da
> sobrevivência.

nao usou tto qto seria possivel...

> responda o contestante em que outra Civilização,
> senão a tecnológica, o homem colocou em risco
> a própria existência do planeta e de todos seus habitantes?

pergunta enviesada... espera-se uma resposta q. induza a afirmar q. a
tecnologia eh a responsavel pelos riscos... existe um risco inerente, mas
em funcao do *mal* uso dela... novamente eh jogar o bebe junto com a agua
da bacia...

> Que outra civilização precisou cunhar uma expressão
> para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
> na palavra genocídio, que continua sendo praticado?

precisou nao porq. a matanca foi inventada nesta epoca: dah-lhe gengis
kahn, dah-lhe persio, dah-lhe anibal, dah-lhe nero, dah-lhe amenofis, mas
porq. a moral era diversa... ha' pouco nos conscientizamos do termo
humanidade em amplo espectro: sem distincao de sexo, raca, credo - e tem
dedo dos fatos desvelados pela ciencia (a identidade genetica da
humanidade, e.g.) nessa historia...

> Que outra civilização industrializou e comercializou
> o homicídio e todo o tipo de violação da condição humana.

os romanos, os cartagineses, os cruzados cristaos... nao eh invencao
nossa, o erro eh pensar assim... o q. podemos e devemos eh buscar a
solucao desses problemas...

> Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,
> do que essa?  Um ótimo exemplo disso já faz parte da
> história da Internet

deixar as criancas trabalharem em condicoes subumanas por qiunze, dezoito
horas como se fazia na inglaterra oitocentista deve ser altamente
respeitosa? os maus-tratos nos transparecem agora em funcao da nocao de
infancia q. ratificamos muito recentemente em termos historicos... lewis
carrol e o marques de sade eram pedofilos sem internet...

a tecnologia mal aplicada potencializa os danos, entao em vez de pregar
contra o uso da tecnologia deveria se buscar solucoes contra o mal uso
dela... o tom de denuncismo de suas mensagens soh dah opcao aa
interpretacao ludista... lamentamos, mas nao podemos fazer nada qto a
isso: soh alertah-lo sobre o tom equivocado...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 15:59



Celso Galli Coimbra wrote:

> Precisou ... apelar para esse recurso ???

Olha, pra até eu achar que mereceu...


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 16:01

Não posso te reconhecer condições para julgar minha expressão
que vá apenas até a tua própria pessoa. Tanto quanto tons ...

Em tudo que tu estás escrevendo eu poderia também apontar
expressões equívocas.

E sobretudo a pressa em responder.
Ou deu tempo de ler o texto de Volnei Garrafa sobre o Mercado das Estruturas Humanas?

Veja a questão da pressa comparativa: não achas que Lewis & Sade fariam um uso mais
amplo da pedofília se tivessem disponível uma Internet?

Resposta com pressa prejudica o raciocínio.

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 14:49
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos


celso,

> Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitou
> a condição de dignidade humana.

pode ateh nao ter pretendido suspirar pelo passado, mas do modo como foi
escrito transpareceu isso: q. no passado se respeitava mais o ser humano
do q. hj... a critica foi essa: nao, no passado - aos olhos de hj - o ser
humano tinha menos valor... (ninguem, a excecao dos protagonistas
diretamente envolvidos, se preocuparia com o timor leste uns
seculos antes...) logo, nao ouve fabricacao alguma - se ouve mal
entendidos nao foi proposital: o texto passava aquela impressao...

> A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológica
> não usou de seus recursos para melhorar a condição de vida
> humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da
> sobrevivência.

nao usou tto qto seria possivel...

> responda o contestante em que outra Civilização,
> senão a tecnológica, o homem colocou em risco
> a própria existência do planeta e de todos seus habitantes?

pergunta enviesada... espera-se uma resposta q. induza a afirmar q. a
tecnologia eh a responsavel pelos riscos... existe um risco inerente, mas
em funcao do *mal* uso dela... novamente eh jogar o bebe junto com a agua
da bacia...

> Que outra civilização precisou cunhar uma expressão
> para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
> na palavra genocídio, que continua sendo praticado?

precisou nao porq. a matanca foi inventada nesta epoca: dah-lhe gengis
kahn, dah-lhe persio, dah-lhe anibal, dah-lhe nero, dah-lhe amenofis, mas
porq. a moral era diversa... ha' pouco nos conscientizamos do termo
humanidade em amplo espectro: sem distincao de sexo, raca, credo - e tem
dedo dos fatos desvelados pela ciencia (a identidade genetica da
humanidade, e.g.) nessa historia...

> Que outra civilização industrializou e comercializou
> o homicídio e todo o tipo de violação da condição humana.

os romanos, os cartagineses, os cruzados cristaos... nao eh invencao
nossa, o erro eh pensar assim... o q. podemos e devemos eh buscar a
solucao desses problemas...

> Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,
> do que essa? Um ótimo exemplo disso já faz parte da
> história da Internet

deixar as criancas trabalharem em condicoes subumanas por qiunze, dezoito
horas como se fazia na inglaterra oitocentista deve ser altamente
respeitosa? os maus-tratos nos transparecem agora em funcao da nocao de
infancia q. ratificamos muito recentemente em termos historicos... lewis
carrol e o marques de sade eram pedofilos sem internet...

a tecnologia mal aplicada potencializa os danos, entao em vez de pregar
contra o uso da tecnologia deveria se buscar solucoes contra o mal uso
dela... o tom de denuncismo de suas mensagens soh dah opcao aa
interpretacao ludista... lamentamos, mas nao podemos fazer nada qto a
isso: soh alertah-lo sobre o tom equivocado...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:04

> Não posso te reconhecer condições para julgar minha expressão
> que vá apenas até a tua própria pessoa. Tanto quanto tons ...

entao comeco a suspeitar de serias dificuldades no trato com a
linguagem... fico cah imaginando com q. sentimento seria alguem capaz de
depreender o espirito dos excertos despejados descriteriosamente em nossas
caixas-postais...

> Em tudo que tu estás escrevendo eu poderia também apontar
> expressões equívocas.

go ahead, my bro...

> E sobretudo a pressa em responder.
> Ou deu tempo de ler o texto de Volnei Garrafa sobre o Mercado das
Estruturas Humanas?

li o resumo e as consideracoes (e trechos do texto...), mas isso nao tem
implicacao nenhuma com o rumo de nossas discussoes: ateh porq. eu nao
comentei sobre o texto do supracitado... estou criticando a tecnofobia q.
transpira no tom de suas mensagens...

> Veja a questão da pressa comparativa: não achas que Lewis & Sade fariam
> um uso mais amplo da pedofília se tivessem disponível uma Internet?

se vc ler a minha mensagem vai ler q. concordo q. as novas tecnicas podem
potencializar efeitos nocivos - mas em funcao do mal uso e nao de algo q.
seja inerentemente pernicioso aa maioria delas...

de qq forma os enderecos:

http://www.sosmatatlantica.org.br
http://www.hrw.org
http://www.wmulher.com.br
http://www.wwf.org

entre inumeros outros, nao justificam plenamente a internet? alem do
dialogo q. estamos todos nos estabelecendo agora mesmo?

> Resposta com pressa prejudica o raciocínio.

concordo em numero, genero e grau!

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Solidariedade
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:07

Que eu saiba, isso não é nem nunca foi do Jung, isso é um poema
famosíssimo do John Donne, poeta inglês (1572-1631), e que serviu de
epígrafe para um romance famoso de Ernest Hemingway sobre a guerra
civil espanhola, "Por Quem os Sinos Dobram".
[]'s
Wilson


At 15:29 08/09/99 -0300, Celso Galli Coimbra wrote:
>
> Nenhum homem é uma ilha, fechada sobre si; todos são parte de um
>continente, uma parcela da terra principal. Se um torrão for arrastado
>pelas águas, a europa fica menor, como se de um promontório se
>tratasse, ou de um domínio senhorial dos teus amigos ou mesmo teu. A
>destruição da vida ou miséria de qualquer pessoa diminui-me, porque
eu
>estou englobado na humanidade. Não perguntes, por isso, jamais por
>quem os sinos dobram; eles dobram por ti. (C. G. Jung)

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Wilson Baptista Junior
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 16:07

Precisou ... apelar para esse recurso ???




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:26
Assunto: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro


sou plenamente contra a censura, mas 'flame' eh um mecanismo legitimo e
democratico...

portanto sr. coimbra:

'volta, volta pras cavernas/ volta, volta pras cavernas/ e tira o peh da
cova!' - cancao escoteira...

ou

"Don't make it a big deal, don't be so sensitive
We're not playing a game anymore; you don't have to be so defensive
Don't you plead me your case, don't bother to explain
Don't even show me your face, 'cuz it's a crying shame
Just go back to the rock from under which you came
Take the sorrow you gave and all the stakes you claim -
And don't forget the blame" fiona apple 1996 - sleep to dream (tidal)


[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:10

> Ficou sem argumento mesmo então?
> Tenta desviar um debate de forma mais inteligente ...
> pode ser que consigas.

argumento? aquilo foi um argumento... infelizmente nao captou uma mensagem
clara... vou traduzir:

nao adianta ficar enchendo nossas caixas-postais com citacoes fora de
contexto... pode ser legal num grupo de discussao sobre filosofadas ou q.
tenha uma visao do tipo: "oh! q. bonitinha a poesia"... aqui, embora
achemos belo o lirismo, nos o colocamos em seu devido lugar: como lirismo
e ponto... as imbricacoes sao outras, morou? saca? (giria antiga mesmo)

[comecamos a perceber o grau de argumentacao q. precisamos manter qdo
precisamos explicar piadas... valha me senhor...]

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 16:12

A fissão nuclear foi usada para o quê?
Qual a razão da corrida nuclear durante a segunda guerra?
Gerar uma fonte de energia de uso pacífico?
O avião foi usado para o que, e que foi o motivo do suicídio de Santos Dumont?
O que foi que fez com que a mão de obra feminina entrasse definitivamente no mercado de trabalho
e produção?

Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos historiadores?
Que orçamentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso aconteceu?

São exemplos ...

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:20
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos




Celso Galli Coimbra wrote:

> Os avanços tecnológicos na nossa [civilização] mais do que antes surgiramem função de guerras e destruição.
>
> DSP> Que argumentos você tem para sustentar isso?


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:13



Celso Galli Coimbra wrote:

> Tu não deixas de ter razão no que escrevestes.
> Vou colocar o assunto de outra maneira,
> a guerra exige uma concentração de esforços que
> sempre tem reflexo no desenvolvimento tecnológico
> necessário para enfrentá-la.
> O fator concentração de esforços para desenvolver tecnologias
> está muito mais presente em guerras.
> Quando se trata de aperfeiçoamentos em épocas de paz,
> é mais freqüente que ele seja fruto de um esforço mais individualizado.
>
> Durante a segunda guerra mundial isso ficou bem evidenciado
> na esforço concentrado para terminá-la por parte de ambos os lados,
> com o uso da energia nuclear como explosivo.

Ah, agora sim! Mas então você tem que reconhecer que o problema não é a tecnologia, é o uso que se faz dela. Todo
conhecimento gera poder, e não somente o tecnológico. Psicologia, sociologia, administração, logística, usa-se
tudo para fazer guerra - e também usa-se tudo isso para combater a fome, as doenças, etc... enfocar somente na
tecnologia é distorcer, e enfocar somente os males também é distorcer.
A pedidos, e porque acho de bom-senso, vou parar a discussão em todos esses threads relacionados por aqui.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 16:14

Ficou sem argumento mesmo então?
Tenta desviar um debate de forma mais inteligente ...
pode ser que consigas.


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:33
Assunto: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro


> Precisou ... apelar para esse recurso ???

com spammer mal-comportado eh assim: puxao de orelhas...

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:19

Ola´ gentes,

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>eu nao... os darwinistas... o problema sao as interpretacoes
>maledicentes...

Pois e´... Maleditas interpretacoes!!
:o)


>
>
>darwin nao falava em mutacoes, mas numa variabilidade preexistente ao
>qual nao soube atribuir uma causa

Sim, devia ser Darwin de um lado, Mendel (Era isso??) de outro, e todo mundo
via que devia haver alguma conexao, mas nao sabiam o que era exatamente.

>(soh pra corrigir uma omissao historica:
>um entomologo chamado wallace chegou de forma independente aa teoria da
>evolucao das especies)...

Ah, nao lembrava do nome dele. Engracado e´ que sabia que tinha algo a ver com
a Escocia. :o)

>
>qto aa selecao e evolucao sao duas coisas distintas:
>selecao eh um dos processos q. levam aa evolucao (causa)
>evolucao eh o q. resulta de tais processos: descendencia com modificacao
>(efeito)

isso isso isso

>a adaptacao eh um efeito especifico da selecao...

Sim, diria que foi a forma como a teoria de Lamarck foi incorporada de forma
mais satisfatoria `a de Darwin. Ou nao... De outro ponto de vista trata-se
simplesmente de uma teoria com explicacao mais completa, que inclue os casos
previstos pela primeira.

>outros fatores q. causam
>evolucao podem nao trazer uma adaptacao: como a deriva genetica - q. pode
>mesmo levar a um aumento, por puras questoes estatisticas, de genes
>prejudiciais para um dado ambiente...


O que e´ deriva genetica??


>
>sorte... embora nao seja hereditaria, nem propriamente uma caracteristica:
>apenas um desvio estatistico...


Sim. Isso inclusive lembra aquelas historias tipo "O que aconteceria se...". O
melhor potencial evolutivo pode ser extinto se um predador o alcancar, ou se
uma rocha cair em sua cabeca, ou se levar uma queda fatal, etc, ou, no caso de
uma forma mutante de formiga, se pisarmos nela sem querer.


mas de fato so parametros por vc apontados
>sao bons, embora em situacoes reais contem-se outras coisas: um organismo
>pode ateh ter uma fertilidade um pouco menor e ter uma expectativa de vida
>adulta menor q. o outro... porem se a sua prole proporcionalmente tem mais
>sucesso em atingir a fase adulta e procriar, por selecao a sua linhagem
>tende a aumentar dentro da populacao... note q. a selecao nao age apenas
>aumentando a capacidade reprodutiva primaria: qtdade... de fato em muitos
>casos a selecao diminui o tamanho da prole por individuos (como aconteceu
>com os primatas), mas leva a um aumento das chances de sobrevivencia dessa
>prole reduzida...

Isso poderia ser enquadrado no modelo atraves de um parametro que indicasse o
percentual de "netos". Ou talvez pudesse ser incluido ao tempo de vida medio,
e ser incorporado aos parametros ja´ existentes. Teria que pensar um pouco.
Mas como nao sou biologo e nao quero me transformar em Ego Abreu, nao vou
tentar fazer esses ajustes, pelo menos aqui na lista. :o)



>
>eh o q. em ecologia se reconhece como estrategias r e K... o r vem do
>parametro reprodutivo e K do parametro da capacidade de suporte do
>ambiente...
>
>organismos de estrategia r tendem a ter seus recursos investidos na
>capacidade reprodutiva - sao seres relativamente pequenos, de ciclo de
>vida curto e gerando um grande numero de descendentes por individuo...
>
>organismos de estrategia K sao o oposto - poucos descendentes por
>individuo, grande porte, longevidade...
>
>(e toda uma gama intermediaria entre os extremos)



Interessante!! Existe quantificacao desses elementos??



>
>dependendo do ambiente uma ou outra estrategia pode ser favorecida (claro
>q. apesar de se falar em estrategia isso eh apenas um antropomorfismo)...
>depende do balanco dos fatores ambientais agindo...
>
>se chamarmos o fator qttativo da descendencia de, sei lah, 'n' e o fator
>qltativo de, digamos, 'q', obviamente o sucesso da linhagem ('s') depende
>da interacao dos dois fatores:
>
> s = n x q
>
>por outro lado tto 'n' como 'q' competem pela qtdade de recursos
>*limitados* ('E') q. podem ser disponibilizados a cada um...



Sim, um pressuposto que utilizei foi que os recursos ambientais eram muito
maiores do que a demanda da especie.



>
> E = n + q
>
>entao vai depender do balanco 'E' a enfase na reproducao ou na
>sobrevivencia individual... e isso depende da interacao com o ambiente...
>
>(claro q. essa matematizacao q. fiz dah uma falsa nocao de precisao, de
>forma q. alerto q. eh apenas um exercicio de argumentacao, de retorica...
>nunca vi em nenhum lugar isso exposto do modo q. fiz, de forma q. nao
>tenho nenhum embasamento externo)




De volta aos exercicios. :o)



>
>bem, soh pra constar - em algumas especies o numero de machos supera
>sensivelmente o de femeas... especula-se q. para a ocorrencia de uma
>fertilizacao seja necessario aa femea diversas copulas...

Interessante.



>
>um texto legal sobre a razao sexual se encontra em:
>
>http://zygote.swarthmore.edu/sex7.html


Valeu. Vou olhar.


>
>aqueles dois pontos significam uma alteracao posterior de minha
>mensagem... no original constava se reticencia (...) possivelmente durante
>a edicao acabou restando o dois pontos (:) q. se encontrava na frase: 'pra
>quem se interessa por evolucao:' seguido de um endereco url...
>
>conforme pode ser constatado em:
>
>http://www.eGroups.com/group/ciencialist/1183.html?



Ah, certo. ok. acho. :o)


[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:28

> E o dogmatismo dos cientistas fica aonde?

fica em cada um...

> É por ai que o que chamaram de minha "retórica" pega a "ciência" dos que
> me referi.
> Pela exibição deslocada e dogmática.

pura embromacao pretensamente humanistica...

> Aqueles a quem estou me referindo não chegaram a ser excelentes cobaias.
> Nota 0,5 para o Roberto com mérito pelo vedetismo.
> Mas serviu!

brigadao, pelo 0,5 foi a maior nota q. jah recebi num teste desses...
sinceramente, nao estou preocupado com achaques ad hominem...

> Saberão dos resultados concretos.

pode mandar...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:30

Celso Galli Coimbra wrote:

> E o dogmatismo dos cientistas fica aonde?

Eu realmente não vi nenhum...




> Mas agradeço a todos (isso não inclui o Daniel, que buscou me questionar mesmo
> e conseguiu encontrar inconsistência em como escrevi certas coisas)
> por terem me permitido fazer uma experiência improvisada de laboratório
> com suas cabeças ortodoxas,

Aiaiai... isso me lembra uma visão (versão) suave de outra pessoa que não deixou boas impressões aqui no NG.
Embora a palavra talvez se aplique, ela me parece ter uma conotação muito forte de rigidez deletéria ou mesmo
patológica.




> pois isso teve como objetivo testar o potencial de raciocínio
> dos cientistas, visto que estou para interferir judicialmente com
> os chamados interesses de um (um ...) suposto conhecimento
> científico para conforntá-lo com outro.

Imagino que você não possa abrir a questão. Como bom cético, eu (e talvez outras pessoas aqui do NG) estou
muito interesssado em saber o que se pode fazer pelos caminhos legais contra pseudocientistas e sua prática -
provavelmente pelos caminhos de charlatanismo e prática ilegal da medicina, e quem sabe por outros.




> De qualquer maneira sirva de consolo, em especial ao Roberto,
> que meus clientes são cientistas,
> mas não do tipo que testei nessa lista.
> Exceção ao Daniel.
> Ele foi o único que estava procurando
> pensar e não apenas fazer exibição de conhecimento. Aqueles a quem estou me referindo não chegaram a ser
> excelentes cobaias.

Agradeço o elogio e fico lisonjeado, mas não vejo essa distinção.



> É por ai que o que chamaram de minha "retórica" pega a "ciência" dos que me referi.
> Pela exibição deslocada e dogmática.

"Pega"?? Para os leigos ou desinformados talvez - o que bem pode ser o caso da promotoria, do juiz e do júri,
mas enfim...
Parece-me um caso clássico de "quando não puder convencer, confunda". Também conhecido por embromática, termo
criado pelo mesmo Roberto, e muito bem exposto no seu site
(http://www.angelfire.com/mi/rmtakata/embromatica.html). Se é por aí que você pretende ganhar a sua causa...
*arrepios*


> Nota 0,5 para o Roberto com mérito pelo vedetismo.

Continuo discordando visceralmente.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:36

Argumento bobo, com perdão da palavra...
É claro que a guerra acelera enormemente o processo de
operacionalização de toda a pesquisa científica e provoca maiores
avanços tecnológicos. Qualquer pessoa, grupo ou nação ameaçada
evidentemente vai se empenhar muito mais, suportando custos maiores, em
qualquer atividade que possa reduzir esta ameaça.
A invenção do avião não foi feita para a guerra, coincidiu que ao
eclodir a primeira guerra mundial em 1914 a aviação estava na sua
infância e foi tremendamente impulsionada por sua adoção como arma de
guerra. Os usos pacíficos da aviação de lá para cá ultrapassam em muito
sua utilização militar. E quanto a Santos Dumont (que aliás admiro
muito), não se esqueça de que quando ele se suicidou (em 1932) já
estava num estágio muito adiantado da doença (diagnosticada já em 1910,
bem antes da guerra, como "esclerose múltipla") que o levou a uma
depressão profunda pelos restantes vinte e dois anos de sua vida.
(Em 1915 ele, que tinha anteriormente oferecido suas aeronaves ao
governo francês para uso militar, ainda fez um discurso no segundo
Congresso Científico Panamericano em que repisava a necessidade de
maiores desenvolvimentos das aplicações militares dos aeroplanos).
A mão de obra feminina foi intensamente utilizada desde os primórdios
da civilização industrial, para não falar da civilização agrícola... O
que aconteceu num período relativamente recente foi que com a guerra a
mulher ocupou novamente e mais intensamente os espaços de trabalho
industriais que eram considerados exercíveis apenas pelo homem.
[]'s
Wilson

At 16:12 08/09/99 -0300, you wrote:
>A fissão nuclear foi usada para o quê?
>Qual a razão da corrida nuclear durante a segunda guerra?
>Gerar uma fonte de energia de uso pacífico?
>O avião foi usado para o que, e que foi o motivo do suicídio de Santos
Dumont?
>O que foi que fez com que a mão de obra feminina entrasse
definitivamente no mercado de trabalho
>e produção?
>
>Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos
historiadores?
>Que orçamentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso
aconteceu?
>
>São exemplos ...
>
>-----Mensagem Original-----
>De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:20
>Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
>
>Celso Galli Coimbra wrote:
>
>> Os avanços tecnológicos na nossa [civilização] mais do que antes
surgiramem função de guerras e destruição.
>>
>> DSP> Que argumentos você tem para sustentar isso?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 16:37

Tu não deixas de ter razão no que escrevestes.
Vou colocar o assunto de outra maneira,
a guerra exige uma concentração de esforços que
sempre tem reflexo no desenvolvimento tecnológico
necessário para enfrentá-la.
O fator concentração de esforços para desenvolver tecnologias
está muito mais presente em guerras.
Quando se trata de aperfeiçoamentos em épocas de paz,
é mais freqüente que ele seja fruto de um esforço mais individualizado.

Durante a segunda guerra mundial isso ficou bem evidenciado
na esforço concentrado para terminá-la por parte de ambos os lados,
com o uso da energia nuclear como explosivo.

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:48
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos




Celso Galli Coimbra wrote:

> A fissão nuclear foi usada para o quê?

Uma coisa é usá-la para a guerra. Outra é descobri-la em pesquisas militares, que foi o que você disse que
acontecia ("Os avanços tecnológicos na nossa mais do que antes surgiram em função de guerras e destruição")



> Qual a razão da corrida nuclear durante a segunda guerra?
> Gerar uma fonte de energia de uso pacífico?
> O avião foi usado para o que, e que foi o motivo do suicídio de Santos Dumont?

Idem comentário anterior.



> O que foi que fez com que a mão de obra feminina entrasse definitivamente no mercado de trabalho
> e produção?
>
> Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos historiadores?
> Que orçamentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso aconteceu?

Para cada exemplo de tecnologia criada militarmente, é possível citar tantos outros papers e teorias que *não*
suriram em função de guerras edestruição. Mecânicas quântica e clássica, relatividade, ótica, termodinamica...
quais dos cientistas ligados a essas grande áreas criavam "m função de guerras e destruição"?Você não estaria
confundindo com criar independentemente de guerrase destruição, mas depois usar com esse fim?



Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 16:47

> >eu nao... os darwinistas... o problema sao as interpretacoes
> >maledicentes...
>
> Pois e´... Maleditas interpretacoes!!
> :o)

malditas *mahs* interpretacoes...

> Sim, devia ser Darwin de um lado, Mendel (Era isso??) de outro, e todo mundo
> via que devia haver alguma conexao, mas nao sabiam o que era exatamente.

algo por aih... assim, bem simplificadamente...

> Sim, diria que foi a forma como a teoria de Lamarck foi incorporada de forma
> mais satisfatoria `a de Darwin. Ou nao... De outro ponto de vista trata-se
> simplesmente de uma teoria com explicacao mais completa, que inclue os casos
> previstos pela primeira.

eu diria nao... no lamarquismo existe a transmissao de caracteres
adquiridos, no darwinismo, nao... ambas foram teorias concorrentes para
explicar a diversidade biologica - entao claro q. teriam pontos em comum,
mas o corpo explicativo eh diverso...

> O que e´ deriva genetica??

sao modificacoes nas frequencias dos genes numa populacao q. se dao por
efeito casuais - como o efeito de amostragem q. acaba acontecendo na
formacao de gametas: numa populacao em q. dois alelos de um mesmo gene
estejam na proporcao de 1:1 pode ocorrer de os gametas formados
apresentarem uma proporcao desequilibrada em favor de um dos alelos...
como eh questao de amostragem o efeito eh mais notavel em pequenas
populacoes...

> Sim. Isso inclusive lembra aquelas historias tipo "O que aconteceria se...". O
> melhor potencial evolutivo pode ser extinto se um predador o alcancar, ou se
> uma rocha cair em sua cabeca, ou se levar uma queda fatal, etc, ou, no caso de
> uma forma mutante de formiga, se pisarmos nela sem querer.

em versoes radicais do selecionismo q. sao poucos os q. defendem: a
formiga q. estava em nossos pehs na verdade foi selecionada contra em
relacao aas q. geneticamente evitariam lugares de risco, etc...

> Isso poderia ser enquadrado no modelo atraves de um parametro que indicasse o
> percentual de "netos". Ou talvez pudesse ser incluido ao tempo de vida medio,
> e ser incorporado aos parametros ja´ existentes. Teria que pensar um pouco.
> Mas como nao sou biologo e nao quero me transformar em Ego Abreu, nao vou
> tentar fazer esses ajustes, pelo menos aqui na lista. :o)

isso se faz com a suposicao de q. por um certo periodo uma determinada
taxa permaneca constante... isso em geral gera uma curva logaritmica ou
exponencial... eh a historia por exemplo no calculo dos juros progressivos
(juros sobre juros)

> Interessante!! Existe quantificacao desses elementos??

sim... os livros basicos de ecologia tratam bastante desses assuntos...

depois dou uma fucada na net se tem algum site legal sobre o tema...

> Sim, um pressuposto que utilizei foi que os recursos ambientais eram muito
> maiores do que a demanda da especie.

nesse caso ocorre um crescimento geometrico da populacao - curva logistica
- e as frequencias dos genes nao se alteram... mas isto eh tratado apenas
como hipotese nula: soh em condicoes laboratoriais podemos conseguir
alguma aproximacao desse cenario...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 16:53

E o dogmatismo dos cientistas fica aonde?

Mas agradeço a todos (isso não inclui o Daniel, que buscou me questionar mesmo
e conseguiu encontrar inconsistência em como escrevi certas coisas)
por terem me permitido fazer uma experiência improvisada de laboratório
com suas cabeças ortodoxas,
pois isso teve como objetivo testar o potencial de raciocínio
dos cientistas, visto que estou para interferir judicialmente com
os chamados interesses de um (um ...) suposto conhecimento
científico para conforntá-lo com outro.

De qualquer maneira sirva de consolo, em especial ao Roberto,
que meus clientes são cientistas,
mas não do tipo que testei nessa lista.
Exceção ao Daniel.
Ele foi o único que estava procurando
pensar e não apenas fazer exibição de conhecimento.

É por ai que o que chamaram de minha "retórica" pega a "ciência" dos que me referi.
Pela exibição deslocada e dogmática.

Aqueles a quem estou me referindo não chegaram a ser excelentes cobaias.
Nota 0,5 para o Roberto com mérito pelo vedetismo.
Mas serviu!

Afinal tudo se aproveita ...

Saberão dos resultados concretos.

Celso.

-----Mensagem Original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:46
Assunto: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro


Caros amigos,

Acho que se o Sr. Celso Coimbra é mesmo um advogado, vai ser difícil ganhar
esse debate. Ciência zero, retórica dez!

Que tal se voltássemos ao assunto objeto desta lista?

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 16:14
Assunto: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro


> Ficou sem argumento mesmo então?
> Tenta desviar um debate de forma mais inteligente ...
> pode ser que consigas.
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:33
> Assunto: [ciencialist] Re: Guera Junqueiro
>
>
> > Precisou ... apelar para esse recurso ???
>
> com spammer mal-comportado eh assim: puxao de orelhas...
>
> roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Solidariedade
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 16:58

O que tu mencionastes é muito interessante e correto.
Eu já encontrei vários pensamentos
atribuídos a diferentes autores e sendo, entretanto iguais.

Realmente esse pensamento, em que pese estar em uma biografia
de segunda importância de Jung, não considero que seja dele.
Está ali é um pouco modificado do original que citaste.

Excelente observação.
Está no grupo do Daniel,
que também é um bom observador.

-----Mensagem Original-----
De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 16:07
Assunto: [ciencialist] Re: Solidariedade


Que eu saiba, isso não é nem nunca foi do Jung, isso é um poema
famosíssimo do John Donne, poeta inglês (1572-1631), e que serviu de
epígrafe para um romance famoso de Ernest Hemingway sobre a guerra
civil espanhola, "Por Quem os Sinos Dobram".
[]'s
Wilson


At 15:29 08/09/99 -0300, Celso Galli Coimbra wrote:
>
> Nenhum homem é uma ilha, fechada sobre si; todos são parte de um
>continente, uma parcela da terra principal. Se um torrão for arrastado
>pelas águas, a europa fica menor, como se de um promontório se
>tratasse, ou de um domínio senhorial dos teus amigos ou mesmo teu. A
>destruição da vida ou miséria de qualquer pessoa diminui-me, porque
eu
>estou englobado na humanidade. Não perguntes, por isso, jamais por
>quem os sinos dobram; eles dobram por ti. (C. G. Jung)

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 17:01

Parabéns!

É isso. Foste o único que encontrou onde eu
estava errando e que estava evidente.

Celso.

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 16:13
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos




Celso Galli Coimbra wrote:

> Tu não deixas de ter razão no que escrevestes.
> Vou colocar o assunto de outra maneira,
> a guerra exige uma concentração de esforços que
> sempre tem reflexo no desenvolvimento tecnológico
> necessário para enfrentá-la.
> O fator concentração de esforços para desenvolver tecnologias
> está muito mais presente em guerras.
> Quando se trata de aperfeiçoamentos em épocas de paz,
> é mais freqüente que ele seja fruto de um esforço mais individualizado.
>
> Durante a segunda guerra mundial isso ficou bem evidenciado
> na esforço concentrado para terminá-la por parte de ambos os lados,
> com o uso da energia nuclear como explosivo.

Ah, agora sim! Mas então você tem que reconhecer que o problema não é a tecnologia, é o uso que se faz dela. Todo
conhecimento gera poder, e não somente o tecnológico. Psicologia, sociologia, administração, logística, usa-se
tudo para fazer guerra - e também usa-se tudo isso para combater a fome, as doenças, etc... enfocar somente na
tecnologia é distorcer, e enfocar somente os males também é distorcer.
A pedidos, e porque acho de bom-senso, vou parar a discussão em todos esses threads relacionados por aqui.


Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 17:01

> > Mas agradeço a todos (isso não inclui o Daniel, que buscou me questionar mesmo
> > e conseguiu encontrar inconsistência em como escrevi certas coisas)
> > por terem me permitido fazer uma experiência improvisada de laboratório
> > com suas cabeças ortodoxas,
>
> Aiaiai... isso me lembra uma visão (versão) suave de outra pessoa que não deixou boas impressões aqui no NG.
> Embora a palavra talvez se aplique, ela me parece ter uma conotação muito forte de rigidez deletéria ou mesmo
> patológica.

pois eh, daniel, infelizmente alguns (alguns?) se julgam superiores aos
outros... aplicam psicologismo reverso, juntam com o lema 'a melhor defesa
eh o ataque' e geram algo deprimente (entre ttas outras coisas): a falsa
polemica...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos [off topic]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 17:08

> Mas a questão presente é exclusivamente ética.
> E nisso me parece que não estava havendo divergência desde o início.

as disposicoes contrarias se centraram exclusivamente no carater
saudosista transpirado no primeiro momento...

> O que observei é que o discurso ético tem idiomas diferentes
> dizendo a mesma coisa.
> E apenas isso já é suficiente para desentendimento.

nelson rodrigues chamaria isso de obvio ululante...

> E deixa-se a ética de lado.

comento ou nao comento? bem, melhor deixar passar...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 17:31

Mas veja se não terminastes confirmando os argumentos bobos,
não como bobos, mas com sendo evidentes.
Tirando o que não é essencial ...
Mas a questão presente é exclusivamente ética.
E nisso me parece que não estava havendo divergência desde o início.
O que observei é que o discurso ético tem idiomas diferentes
dizendo a mesma coisa.
E apenas isso já é suficiente para desentendimento.
E deixa-se a ética de lado.

Celso.

-----Mensagem Original-----
De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 16:36
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos


Argumento bobo, com perdão da palavra...
É claro que a guerra acelera enormemente o processo de
operacionalização de toda a pesquisa científica e provoca maiores
avanços tecnológicos. Qualquer pessoa, grupo ou nação ameaçada
evidentemente vai se empenhar muito mais, suportando custos maiores, em
qualquer atividade que possa reduzir esta ameaça.
A invenção do avião não foi feita para a guerra, coincidiu que ao
eclodir a primeira guerra mundial em 1914 a aviação estava na sua
infância e foi tremendamente impulsionada por sua adoção como arma de
guerra. Os usos pacíficos da aviação de lá para cá ultrapassam em muito
sua utilização militar. E quanto a Santos Dumont (que aliás admiro
muito), não se esqueça de que quando ele se suicidou (em 1932) já
estava num estágio muito adiantado da doença (diagnosticada já em 1910,
bem antes da guerra, como "esclerose múltipla") que o levou a uma
depressão profunda pelos restantes vinte e dois anos de sua vida.
(Em 1915 ele, que tinha anteriormente oferecido suas aeronaves ao
governo francês para uso militar, ainda fez um discurso no segundo
Congresso Científico Panamericano em que repisava a necessidade de
maiores desenvolvimentos das aplicações militares dos aeroplanos).
A mão de obra feminina foi intensamente utilizada desde os primórdios
da civilização industrial, para não falar da civilização agrícola... O
que aconteceu num período relativamente recente foi que com a guerra a
mulher ocupou novamente e mais intensamente os espaços de trabalho
industriais que eram considerados exercíveis apenas pelo homem.
[]'s
Wilson

At 16:12 08/09/99 -0300, you wrote:
>A fissão nuclear foi usada para o quê?
>Qual a razão da corrida nuclear durante a segunda guerra?
>Gerar uma fonte de energia de uso pacífico?
>O avião foi usado para o que, e que foi o motivo do suicídio de Santos
Dumont?
>O que foi que fez com que a mão de obra feminina entrasse
definitivamente no mercado de trabalho
>e produção?
>
>Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos
historiadores?
>Que orçamentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso
aconteceu?
>
>São exemplos ...
>
>-----Mensagem Original-----
>De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:20
>Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
>
>Celso Galli Coimbra wrote:
>
>> Os avanços tecnológicos na nossa [civilização] mais do que antes
surgiramem função de guerras e destruição.
>>
>> DSP> Que argumentos você tem para sustentar isso?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 18:39

> Serah que voce poderia me explicar o que voce quis dizer com o trecho
> acima? Eh que me perdi no longo debate que se estabeleceu hoje nesta

luis,

eh q. se sucede o seguinte, o gajo veio todo prosa achando q. cah
encontraria uma confraria de homens da ciencia de visao obtusa pelo
positivismo... mal se apercebeu o incauto q. tal estereotipo jah foi de
ha' muito varrido do seio de nossa comunidade - se eh q. tal se aplicaria
de facto algum dia...

> Alias, qual eh a definicao de cientista? :)

sensu lato ou sensu stricto? re re...

[]s,

roberto takata - psicografando manoel das villas-boas



SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 21:00

Oie!!

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>
>algo por aih... assim, bem simplificadamente...


O segredo e´ falar de forma simples!! Asimov que o diga!! quem sabe nao
condigo virar escritor! hehehehe :o)


>
>
>eu diria nao... no lamarquismo existe a transmissao de caracteres
>adquiridos, no darwinismo, nao... ambas foram teorias concorrentes para
>explicar a diversidade biologica - entao claro q. teriam pontos em comum,
>mas o corpo explicativo eh diverso...



Sim e´ verdade, tem essa diferenca fundamental. Alias, e´ um salto
consideravel perceber como Darwin (E Wallace) fez, que as variacoes nao tinham
relacao causa e efeito com as pressoes do ambiente, mas apenas eram filtradas
por este. `A primeira vista, a hipotese de Lamarck e´ bem mais intuitiva, como
achar que um corpo deve parar depois de algum tempo em movimento. Afinal
estamos acostumados a pequenas adaptacoes em nosso organismo. Ficamos
musculosos se fazemos exercicios, perdemos peso, o pe´ fica calejado para
protecao contra atritos, as maos se tocamos violao, etc.



>sao modificacoes nas frequencias dos genes numa populacao q. se dao por
>efeito casuais - como o efeito de amostragem q. acaba acontecendo na
>formacao de gametas: numa populacao em q. dois alelos de um mesmo gene
>estejam na proporcao de 1:1 pode ocorrer de os gametas formados
>apresentarem uma proporcao desequilibrada em favor de um dos alelos...
>como eh questao de amostragem o efeito eh mais notavel em pequenas
>populacoes...


Hum... Algo complicado de se estimar a importancia. Sera´ que essa acao do
acaso pode ter consequencias para o desenvolvimento de uma especie. Logo de
cara diriamos que sim, especialmente em pequenas populacoes, ou em especies
incipientes, que comecam a surgir. Porem e´, aparentemente, dificil saber se
isso nao se deve a fatores seletivos imperceptiveis, ou melhor,
nao-mensuraveis. Por outro lado, flutuacoes aleatorias tendem a ter media
zero. Entretanto, consomem recursos, por assim dizer. Algo semelhante aos
ruidos termicos, que tem media zero, mas consomem energia de um sistema, a
ponto de prejudicar seu funcionamento.

Com base em que se estimam essas variacoes aleatorias?


>
>em versoes radicais do selecionismo q. sao poucos os q. defendem: a
>formiga q. estava em nossos pehs na verdade foi selecionada contra em
>relacao aas q. geneticamente evitariam lugares de risco, etc...


Eu diria que `a primeira vista e´ um argumento suspeito em uma abordagem
cientifica, por ser meramente interpretrativo. Aceitaria de fossem definidos
de antemao o que sao "lugares de risco" (Sem tautologias. :o)). Felizmente
sao, como vc falou, poucos os que aceitam esse extremismo.


>
>isso se faz com a suposicao de q. por um certo periodo uma determinada
>taxa permaneca constante... isso em geral gera uma curva logaritmica ou
>exponencial... eh a historia por exemplo no calculo dos juros progressivos
>(juros sobre juros)

Sim, no seu modo mais simples e linear, seria. Poderiamos entretanto, iamginar
que cada parametro daqueles e´ proprio de uma geracao. Mais ainda, que sao
funcoes dos recursos ambientais disponiveis, de modo que no final teriamos
algo possivelmente complicado. (Deu pra perceber que fiquei com preguica de
desenvolver o raciocinio?? :o))



>
>> Interessante!! Existe quantificacao desses elementos??
>
>sim... os livros basicos de ecologia tratam bastante desses assuntos...

Tem um que era muito citado. Acho que era Odum (Sei la´, pode ser Olodum. :o)
). Conhece??


>
>depois dou uma fucada na net se tem algum site legal sobre o tema...


Ok. Valeu.

[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 21:18

Takata,

Presunção não faz bem nem para mim nem para ti.
Vamos colocar algumas definições com muita seriedade.
Eu respeito o trabalho e a formação de vocês, como a de todos os
que são competentes em seus trabalhos.

Eu advogo desde 1976, e sou respeitado na minha profissão,
onde um raciocínio mal feito tem implacáveis conseqüências,
porque é um trabalho de constante confrontação.

A minha formação é nominada de Ciências Jurídicas e Sociais.
Sim existe uma ciência social também.
Ela pode ser diferente da que vocês conhecem,
e nem por isso deixa de ser ciência.

E sem ela vocês não exerceriam a de vocês.

Notei uma truculência adjetiva desde a primeira resposta
ao que postei na lista do professor norte americano.

Hermenêutica é um conhecimento de domínio obrigatório
e preciso no meu trabalho.

Poderia ter levado esse debate a um término para valer.
Mas isso, como disse no início é improdutivo.
Eu faço isso profissionalmente
e não para mostrar que estou com a razão ...

No meu trabalho, se eu represento um engenheiro em assuntos
de sua profissão, vou ter que aprender o necessário de engenharia.
Ou de qualquer outra área de conhecimento.

Eu tenho, como vocês, uma história na minha profissão,
e ela é respeitada. Eu conquistei isso.

Quando disse que estava prestes a desencadear um debate judicial
sobre tema científico convencional versus tema científico que lhe confronta,
isso é verdade e é muito sério. Esteja certo que num debate na arena judicial
quem perde não retorna.
E representando pessoas daqui do Brasil e do exterior em assuntos
científicos que entraram no contexto de litígio, profissionais respeitados
internacionalmente, eu fiz valer o respeito ao trabalho deles até agora.

E não foi brincando com as palavras.

Saiba que neste país, a realidade que preserva os direitos individuais não é pacífica.

Saiba que sou um dos primeiros profissionais do direito que está sustentando
a aplicação da norma constitucional do artigo 5, inciso IX, que determina
uma liberdade que, em muitas situações não é respeitada pelo Estado
e pelos órgãos representativos da sociedade: a liberdade de expressão do conhecimento
científico.

E duvido que não interesse a vocês tê-la também respeitada individualmente.

É suficiente vocês veicularem publicamente conhecimento científico que não seja
do interesse das forças vigentes na sociedade, que haverá repressão,
podendo comprometer toda a vida profissional e pessoal construída.

Não tentem se apresentar como mestres do raciocínio ou da palavra
para mim, porque há 22 anos encontro essas situações e essas pessoas
e isso não me impressiona.
E existe uma técnica para lidar com isso que vocês não têm obrigação de saber.

Visitei o tal site da embromação e o que vi ali não é sequer uma cartilha básica
que servisse para uso em meu trabalho, que é um dos quais onde mais se lida com
problemas do tipo imprevisível.

Até porque o perigo em um confrontante está é onde não existem enroladores,
mas pessoas muito hábeis e inteligentes.

Eu usei com vocês determinadas expressões e conceitos
sem querer que tivesse o desdobramento
que teve.

Mas quis ver como vocês, os que responderam,
lidariam com aparentes erros e acertos de outras pessoas.

Qual o processo de raciocínio de cada um.

Dois souberam lidar com isso.

Agradeço a contribuição deles,
porque eu quis ver a construção de respostas eficientes,
e não foi por brincadeira.

O nível de tolerância dos outros que se manifestaram foi zero
à simples colocação de um texto que tratava uma realidade de forma
pouco compatível com a que estão determinados a visulizá-la.

Esse texto irritou e provocou diversas idiossincrasias.
A adjetivação foi escorregadia.
Teve quem gritou.
Discursou sobre flechas sem mel ...
Indignaram-se ... por nada.
Veio o indefectível ataque pessoal adjetivo,
sinal de amadorismo.

E houve algo muito semelhante ao que acontece
quando se discute com profissionais de áreas
que lidam menos com pessoas do que outros
dentro dos processos a que me referi.

Só que ali é para valer.

Houve reação igual.

E esse tipo de reação é que faz com que venham tendo desvantagens
enormes.
Sobretudo através do difícil aspecto probatório obtido através
do mecanismo da admissão,
no caso a que me referi para valer mesmo
e estando em jogo a liberdade de expressão do
conhecimento que vocês têm,
sem que sejam punidos por isso.

O que aconteceu aqui não foi um debate.
Se fosse iria ter outro desdobramento.
E eu escolheria a ti Takada, se quisesse levar vantagem
sem me favorecer deslealmente.
O teu ponto de controle é mais fácil de ser percebido,
mas não tanto é verdade do que o das flechas sem mel (e sem ponta também).
E, quando isso acontece ... vem o "missing the point", com qualquer pessoa.
Os profissionais do debate seguem regras severas.


Celso.




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 18:39
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ...


> Serah que voce poderia me explicar o que voce quis dizer com o trecho
> acima? Eh que me perdi no longo debate que se estabeleceu hoje nesta

luis,

eh q. se sucede o seguinte, o gajo veio todo prosa achando q. cah
encontraria uma confraria de homens da ciencia de visao obtusa pelo
positivismo... mal se apercebeu o incauto q. tal estereotipo jah foi de
ha' muito varrido do seio de nossa comunidade - se eh q. tal se aplicaria
de facto algum dia...

> Alias, qual eh a definicao de cientista? :)

sensu lato ou sensu stricto? re re...

[]s,

roberto takata - psicografando manoel das villas-boas


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 21:24

Oi gente, oi Celso,


Curiosa essa experiencia que vc fez... Vc disse que esta´ envolvido atualmente
em uma questao entre cientistas. Ou melhor, que ira´ provocar um debate
judicial. Poderia ser mais especifico?? Fiquei curioso sobre que tipos de
questoes existiriam. Seriam patentes?? Discriminacao??


Qual era seu objetivo quando lancou a "provocacao"?? Queria saber o modo como
cientistas argumentavam, para que pudesse "planejar sua argumentacao na
causa"??



Fiquei curioso quando foi mencionado "tema cientifico convencional". O que me
veio `a cabeca seria a defesa de areas que seriam consideradas por muitos
aqui, e nao estou dizendo que sou um deles, pseudociencias.


Abracos curiosos

Ego







>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Takata,
>
>Presunção não faz bem nem para mim nem para ti.
>Vamos colocar algumas definições com muita seriedade.
>Eu respeito o trabalho e a formação de vocês, como a de todos os
>que são competentes em seus trabalhos...>O que aconteceu aqui não foi um
debate.
>Se fosse iria ter outro desdobramento.
>E eu escolheria a ti Takada, se quisesse levar vantagem
>sem me favorecer deslealmente.
>O teu ponto de controle é mais fácil de ser percebido,
>mas não tanto é verdade do que o das flechas sem mel (e sem ponta também).
>E, quando isso acontece ... vem o "missing the point", com qualquer pessoa.
>Os profissionais do debate seguem regras severas.
>
>
>Celso.

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SUBJECT: [ciencialist] Psicologia
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 21:33

Oie,

Aqui esta´seu ego favorito, :o)


Dessa vem venho polemizar de novo!!! O tema escolhido foi:

Psicologia!!

Estavamos dicutindo outro dia sobre Freud no canal #ciencia da Brasnet. alguem
disse entao que Freud foi um grande mistificador. Que sua teoria era
totalmente equivocada, e nao possuia evidencia ou base cientifica algumas. E
que assumiu um papel de guru, na realidade, e nao de cientista.


Finalmente, deram-lhe o premio "primeiro pseudo-cientista". :o)

O que acham??

Como meu plantao esta´no fim, nao tenho tempo de desenvolvet masis. Porem, o
tema esta´ ai.

Polemicas jacta est :o)


[]´s

Ego

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/09/1999 21:36

> Presunção não faz bem nem para mim nem para ti.

agora eu sou presuncoso... (porq ttos levam uma argumentacao pro nivel
pessoal?)

> A minha formação é nominada de Ciências Jurídicas e Sociais.
> Sim existe uma ciência social também.
> Ela pode ser diferente da que vocês conhecem,
> e nem por isso deixa de ser ciência.

ai, ai... isso chega a ser ofensivo... se der uma varredura no historico
da lista vai perceber q. ninguem eh, usando de eufemismo, ingenuo pra
cuidar q. as humanidades estao fora do contexto cientifico...

> Notei uma truculência adjetiva desde a primeira resposta
> ao que postei na lista do professor norte americano.

a critica se restringiu unicamente ao pensamento exposto... se isso se
revela ofensivo tem algo errado: significa muito provavelmente q. a ideia
jah estah incutida com significados pessoais, i.e., adeus contestacao
racional...

> Visitei o tal site da embromação e o que vi ali não é sequer uma
> cartilha básica que servisse para uso em meu trabalho, que é um dos
> quais onde mais se lida com problemas do tipo imprevisível.

ai, ai... aquilo eh apenas uma brincadeira: sorry, se vc (ou devo
referir me como excelentissimo sr?) levou aa serio... preciso explicar?

> O teu ponto de controle é mais fácil de ser percebido,

mais um q. me vem com diagnosticos sobre a minha personalidade (alias
devo ser uma pessoa de multiplas personalidades jah q. cada um me
descreve de um jeito... o q. eh mais constante eh a soberba,
arrogancia, pretencao - um padrao negro pra mim)... de qq modo brigado,
vou levar em consideracao...

bem, desculpem-me por roubar a frase de terceiros:

"meus deus, criei um monstro!"

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 21:48

Prezado Celso,

Então você invadiu a nossa lista, pertencente a um mundo onde advogados
simplesmente não existem, para fazer um teste??!! Só isso!!?? Toda aquela
baboseira pseudo-poética era somente um teste? Difícil de acreditar. Não
tive oportunidade de acompanhar a discussão de perto, embora eu tenha sido o
primeiro a responder a sua primeira mensagem. Hoje é feriado em Curitiba,
mas as tarifas telefônicas são normais, pois não é feriado no resto do país
(tadinhos de vocês). Portanto, passei pouco tempo conectado.

Celso, tivesse você me pegado em um dia normal você veria que eu geralmente
sou mais contundente do que o Roberto Takata. Você não conhece o Roberto.
Ele é ponderado, não pisa no pé dos outros sem ter motivo, fica longe de
debates improdutivos, mas todos têm limites. Entrar em uma lista de ciências
para falar mal de ciência e tecnologia não podia ter outro resultado, ainda
mais usando métodos que até "colam" em um tribunal, mas que são simplesmente
ridículos e ingênuos no âmbito científico.

Agora, você pode até me processar por isso, mas deixe-nos em paz. Advogados
não estão preocupados com a busca da verdade, que é o objetivo da Ciência.
Estão preocupados em transformar o sim em não e o não em sim, e isso nós não
suportamos.

Em tempo, você disse que, ao contrário do aluno de Asimov, eu havia
encontrado alguém que sabia responder. Bem o aluno percebeu imediatamente a
asneira que havia dito, pois a ciência definitivamente transformou o mundo.
Além disso, ele não teve muito tempo para responder. Você teve . Eu enviei a
mensagem às 3:30 a.m. e a sua resposta veio às 4:09 a.m. Mesmo descontando
possíveis atrasos de comunicação, é mais do que o suficiente.

Alvaro





SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 21:50

>
> bem, desculpem-me por roubar a frase de terceiros:
>
> "meus deus, criei um monstro!"
>
> roberto takata

Êpa, vou querer meus direitos de uso. Alguém conhece um advogado?

Não importa, a frase nem é minha mesmo...

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 21:54

> Estavamos dicutindo outro dia sobre Freud no canal #ciencia da Brasnet.
alguem
> disse entao que Freud foi um grande mistificador. Que sua teoria era
> totalmente equivocada, e nao possuia evidencia ou base cientifica algumas.
E
> que assumiu um papel de guru, na realidade, e nao de cientista.
>
>
> Finalmente, deram-lhe o premio "primeiro pseudo-cientista". :o)
>
> O que acham??

Acho que é isso mesmo. Ele foi um pseudo-cientista, mas foi o "deus" dos
pseudo-cientistas. A diferença é que Freud não era um charlatão e era muito
cuidadoso, o que o levou a brigar com quase todos os seus discípulos. Além
disso, ele fez o melhor que podia ser feito na época, sem conhecimentos de
anatomia cerebral e neurociência.

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 22:13

Aqui eu gostei: Raciocínio EXCELENTE!!!!!
Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
-----
A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológica
não usou de seus recursos para melhorar a condição de vida
humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da sobrevivência.
 
Então, presente que não existe qualquer saudosismo,
responda o contestante em que outra Civilização,
senão a tecnológica, o homem colocou em risco
a própria existência do planeta e de todos seus habitantes? 
 
Que outra civilização precisou cunhar uma expressão
para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
na palavra genocídio, que continua sendo praticado?
 
Que outra civilização industrializou e comercializou
o homicídio e todo o tipo de violação da condição humana.
 
Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,
do que essa?  Um ótimo exemplo disso já faz parte da história da Internet
 
É fato que também considero que as outras anteriores apenas não o fizeram porque
não tinham recursos ainda.
 
E para finalizar a questão do avanço tecnológico sem
ética, ele é sim problema intrínseco às razões que promoveram esse avanço
tecnológico, que sabidamente para quem quer fazer demonstrações de
conhecimento, sempre estiveram secundando o esforço bélico,
o esforço de destruição e morte.
 
Quanto a industrialização tecnológica da morte e do desrespeito
à condição humana, como exemplo suficiente, leia o texto do
professor Vonei Garrafa, sobre o Mercado das Estruturas Humanas.
Aquilo é assunto com o qual há quase duas décadas estou profissionalmente
atuante e é produto dessa civilização que transformou o canibalismo em tecnologia
e o fator determinante de seu avanço tanto como justificador de sua existência.
 
Observo a ênfase a excelente conclusão de Volnei Garrafa,
quando ele fala sobre ética e avanço científico.
 
Divergências que distorcerem manifestações minhas,
passarei a ignorar, porque tenho certeza que tu tens inteligência de sobra
para entender o que as pessoas escrevem.
 
Celso

SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 22:15

Não podemos nos esquecer dos homens medievais, que aos nossos olhos
atualmente estavam todos "perdidos"... onde já se viu matar por matar???
Luiz Fernando

----- Original Message -----
From: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 08, 1999 2:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Paradoxos


> celso,
>
> > Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitou
> > a condição de dignidade humana.
>
> pode ateh nao ter pretendido suspirar pelo passado, mas do modo como foi
> escrito transpareceu isso: q. no passado se respeitava mais o ser humano
> do q. hj... a critica foi essa: nao, no passado - aos olhos de hj - o ser
> humano tinha menos valor... (ninguem, a excecao dos protagonistas
> diretamente envolvidos, se preocuparia com o timor leste uns
> seculos antes...) logo, nao ouve fabricacao alguma - se ouve mal
> entendidos nao foi proposital: o texto passava aquela impressao...
>
> > A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológica
> > não usou de seus recursos para melhorar a condição de vida
> > humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da
> > sobrevivência.
>
> nao usou tto qto seria possivel...
>
> > responda o contestante em que outra Civilização,
> > senão a tecnológica, o homem colocou em risco
> > a própria existência do planeta e de todos seus habitantes?
>
> pergunta enviesada... espera-se uma resposta q. induza a afirmar q. a
> tecnologia eh a responsavel pelos riscos... existe um risco inerente, mas
> em funcao do *mal* uso dela... novamente eh jogar o bebe junto com a agua
> da bacia...
>
> > Que outra civilização precisou cunhar uma expressão
> > para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
> > na palavra genocídio, que continua sendo praticado?
>
> precisou nao porq. a matanca foi inventada nesta epoca: dah-lhe gengis
> kahn, dah-lhe persio, dah-lhe anibal, dah-lhe nero, dah-lhe amenofis, mas
> porq. a moral era diversa... ha' pouco nos conscientizamos do termo
> humanidade em amplo espectro: sem distincao de sexo, raca, credo - e tem
> dedo dos fatos desvelados pela ciencia (a identidade genetica da
> humanidade, e.g.) nessa historia...
>
> > Que outra civilização industrializou e comercializou
> > o homicídio e todo o tipo de violação da condição humana.
>
> os romanos, os cartagineses, os cruzados cristaos... nao eh invencao
> nossa, o erro eh pensar assim... o q. podemos e devemos eh buscar a
> solucao desses problemas...
>
> > Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,
> > do que essa? Um ótimo exemplo disso já faz parte da
> > história da Internet
>
> deixar as criancas trabalharem em condicoes subumanas por qiunze, dezoito
> horas como se fazia na inglaterra oitocentista deve ser altamente
> respeitosa? os maus-tratos nos transparecem agora em funcao da nocao de
> infancia q. ratificamos muito recentemente em termos historicos... lewis
> carrol e o marques de sade eram pedofilos sem internet...
>
> a tecnologia mal aplicada potencializa os danos, entao em vez de pregar
> contra o uso da tecnologia deveria se buscar solucoes contra o mal uso
> dela... o tom de denuncismo de suas mensagens soh dah opcao aa
> interpretacao ludista... lamentamos, mas nao podemos fazer nada qto a
> isso: soh alertah-lo sobre o tom equivocado...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 22:19

Todas as pessoas que trabalharam nesses exemplos fizeram isso pacificamente,
mas, resumindo, O GOVERNO em sua luta contra todos fez mal uso dos
mesmos....
Um bom exemplo é o meu ídolo ALFRED NOBEL, que apesar de ser químico
explosivo (não no sentido literal) foi um dos maiores pacifistas que o mundo
já conheceu... nos resta hoje o Prêmio Nobel DA Paz!!!
Luiz Fernando

----- Original Message -----
From: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 08, 1999 4:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Paradoxos


> A fissão nuclear foi usada para o quê?
> Qual a razão da corrida nuclear durante a segunda guerra?
> Gerar uma fonte de energia de uso pacífico?
> O avião foi usado para o que, e que foi o motivo do suicídio de Santos
Dumont?
> O que foi que fez com que a mão de obra feminina entrasse definitivamente
no mercado de trabalho
> e produção?
>
> Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos historiadores?
> Que orçamentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso
aconteceu?
>
> São exemplos ...
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:20
> Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
>
>
>
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > Os avanços tecnológicos na nossa [civilização] mais do que antes
surgiramem função de guerras e destruição.
> >
> > DSP> Que argumentos você tem para sustentar isso?
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 22:30

Apenas pequenas observações:
Quando o mundo está em guerra é adicionada a tecnologia um produto
químico diferente: o catalisador, o qual faz o progresso acelerar num modo
muito brusco, realmente bom, mas a custa da vida de milhares de pessoas
inocentes... alguém falou que sem guerra nos individualizamos mais, e, a
triste verdade é essa, apesar de que se eu um dia for um cientista eu só
trabalharei em um grupo, preferencialmente no máximo 5, para não dar muita
confusão.
OUTRA COISA: Devemos lembrar que a culpada não é a tecnologia, nem
outros meios empíricos, mas o HOMEM, que é o que realmente faz essas coisas
terríveis acontecerem, contrabalanceado por uma grande minoria que protesta
contra isso....
Por isso, sempre se lembrem, o Bem e a Ética ACIMA DE TUDO!!!
Vocês viram aquele cara que fez a varíola + resistente: que
FDP, mas perdoamos ele porque foi uma pressão do governo, o qual é comandado
por homens..... A FORÇA E O PODER CEGAM O HOMEM!!!! Assim como o fazem ficar
surdo e mudo....

Luiz Fernando
----- Original Message -----
From: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 08, 1999 4:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Paradoxos


> Argumento bobo, com perdão da palavra...
> É claro que a guerra acelera enormemente o processo de
> operacionalização de toda a pesquisa científica e provoca maiores
> avanços tecnológicos. Qualquer pessoa, grupo ou nação ameaçada
> evidentemente vai se empenhar muito mais, suportando custos maiores, em
> qualquer atividade que possa reduzir esta ameaça.
> A invenção do avião não foi feita para a guerra, coincidiu que ao
> eclodir a primeira guerra mundial em 1914 a aviação estava na sua
> infância e foi tremendamente impulsionada por sua adoção como arma de
> guerra. Os usos pacíficos da aviação de lá para cá ultrapassam em muito
> sua utilização militar. E quanto a Santos Dumont (que aliás admiro
> muito), não se esqueça de que quando ele se suicidou (em 1932) já
> estava num estágio muito adiantado da doença (diagnosticada já em 1910,
> bem antes da guerra, como "esclerose múltipla") que o levou a uma
> depressão profunda pelos restantes vinte e dois anos de sua vida.
> (Em 1915 ele, que tinha anteriormente oferecido suas aeronaves ao
> governo francês para uso militar, ainda fez um discurso no segundo
> Congresso Científico Panamericano em que repisava a necessidade de
> maiores desenvolvimentos das aplicações militares dos aeroplanos).
> A mão de obra feminina foi intensamente utilizada desde os primórdios
> da civilização industrial, para não falar da civilização agrícola... O
> que aconteceu num período relativamente recente foi que com a guerra a
> mulher ocupou novamente e mais intensamente os espaços de trabalho
> industriais que eram considerados exercíveis apenas pelo homem.
> []'s
> Wilson
>
> At 16:12 08/09/99 -0300, you wrote:
> >A fissão nuclear foi usada para o quê?
> >Qual a razão da corrida nuclear durante a segunda guerra?
> >Gerar uma fonte de energia de uso pacífico?
> >O avião foi usado para o que, e que foi o motivo do suicídio de Santos
> Dumont?
> >O que foi que fez com que a mão de obra feminina entrasse
> definitivamente no mercado de trabalho
> >e produção?
> >
> >Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos
> historiadores?
> >Que orçamentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso
> aconteceu?
> >
> >São exemplos ...
> >
> >-----Mensagem Original-----
> >De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
> >Para: <ciencialist@egroups.com>
> >Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:20
> >Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
> >
> >Celso Galli Coimbra wrote:
> >
> >> Os avanços tecnológicos na nossa [civilização] mais do que antes
> surgiramem função de guerras e destruição.
> >>
> >> DSP> Que argumentos você tem para sustentar isso?
>
> ============================================
> Wilson Baptista Junior
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SUBJECT: [ciencialist] Paradoxos - POR FAVOR
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 22:45

    Inicialmente, minhas sinceras desculpas a você Celso... no final dessa discussão realmente percebi que você está de saco cheio da tecnologia SEM DESENVOLVIMENTO (incluindo mental) SUSTENTADO.... EU TAMBÉM!!! Precisamos um dia mudar isso... provavelmente daqui a 500 anos... se o mundo não acabar pela varíola fortificada, por guerras, por bombas atômicas ou pela própria RE-vinda de Cristo na Terra.... eu, sinceramente, espero que isso seje o mais breve possível!!!
    Outro aspecto a ser destacado é que, aumentando-se a população mundial, realmente deixamos de ter qualidade, a qual foi substituída por quantidade... e,
essa quantidade ruim é a que PODE subir no governo e acabar de vez com tudo...
no Brasil temos muitos exemplos, nem citarei pois senão desrespeitarei os outros corruptos, o qual não é o meu intento... de forma alguma.....
    Máfias, corrupção, violência, fome e outros infortúnios é o que nos espera, para que tentemos consertá-lo....
       Uma pequena observação sobre a sua frase sobre os jovens de Brasília... posso te falar de cadeira... Tenho xx anos e moro em Brasília... não são só os jovens de Brasília são os de TODO o mundo.... com raríssimas e escassíssimas exceções. Todos os viciados, traficantes, máfia e "boys" (como são chamados em todo o Brasil) SÃO O LIXO DO MUNDO NÃO SÃO NADA, M. NENHUMA RESTO (já que eles só tem um neurônio... e com um vc não faz ligações nem transmissões nervosas... simplesmente não se pensa)... Os riquinhos aqui de Brasília são os piores e esses vagabundos que queimaram o índio são um deles, sendo que a porcentagem dos mesmos aumenta a cada segundo.... a vida sem inteligência, sem pensamento é muito fácil...
        Aproveitando o ensejo: todos falam que Brasília é uma cidade corrupta, mas porque ela é corrupta?? De onde saem os corruptos??? Aí está.... eles não nascem em Brasília, Brasília só é corrupta de terça a quinta, quando, realmente os corruptos de todos os estados brasileiros estão infestando essa cidade!!!
       Valeu pela discussão e reitero minhas desculpas por todas as ofensas... foi uma ótima discussão e até outras!!!!
           Caso haja interesse podemos discutir Brasília posteriormente... e já aviso, amanhã, dia 9 de setembro postarei uma mensagem sobre a "CIÊNCIA CAPITALIZADA" a qual poderá a vir ser um tema muito discutido e que precisará ser mudado futuramente!!!
        Muito obrigado pela atenção!!!
                Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
            xx => gostaria que todos chutassem a minha idade... para conferir qual seria a minha idade mental.... vamos ver quem irá acertar!!!
 
----- Original Message -----
From: Celso Galli Coimbra
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Wednesday, September 08, 1999 3:19 PM
Subject: [ciencialist] Re:Paradoxos - POR FAVOR

Não sejas tão equivocado com relação a essa história pretensiosa de flecha sem mel.
 
Não chegaste além de apenas conseguir te engasgar ...
 
Onde está a tua percepção para não teres notado
que citações não são nem necessariamente nem na integra
o que pensa quem a apresenta?
 
O que disse o norte americano é interessante para avaliar os processos internos de como
pessoas que como ele naquele país são responsáveis pela educação daqueles jovens, estão digerindo
mais uma chacina.
 
As nossas chacinas são diferentes,
e  dois bons parâmetros opostos delas,
são de um lado jovens e crianças pobres sendo diariamente chacinadas
pelas pessoas responsáveis por órgãos governamentais (a responsabilidade
é das pessoas e não de um ente abstrato como a figura da pessoa jurídica do governo),
senão por uma política servil de miseralbização ou pelas forças repressivas armadas mesmo;
e de outro os jovens como os de Brasília que incendeiam pessoas indefesas para se divertirem.
 
Mas ... porque está havendo sinais de perturbação emocional ?
Embaralhou algo?
 
Aceitarias viver com o salário mínimo, para ver se a tua espiritualidade é maior do que
o ronco de teu estômago?
 
No resto, atenha-se a falar por ti,
aquilo que somente cada um sabe de si.
 
Tu não me conheces e eu não te conheço.
 
Celso.
 
 
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 13:29
Assunto: [ciencialist] Re: ]Paradoxos - POR FAVOR

 
----- Ficando no caso histórico do Brasil,
diga o que é que existe para comemorar nesses 500 anos?
Apenas a eterna escravatura desse povo,
que foi transformado progressivamente no lixo do quintal
de países dominadores de tecnologia.
 
            LONGE DEMAIS: UM ABSURDO ESSA SUA CITAÇÃO
                Se não existisse nada para comemorar hoje você não estaria
            aqui p/ nos contar isso nem sua mãe teria te criado... SERIAMOS
            TODOS ÍNDIOS!!!!
                Outra coisa, mesmo que não tivéssemos nada p/ comemo-
            rar, ainda teríamos e TEMOS uma história para contar, a qual
            se inclui na SUA SOBERANIA DE FATO que tanto você acha
            que devemos ter mas não sabe fazer o MÍNIMO PARA QUE
            ACONTEÇA!!!!!!!
                Além.... o Brasil pode ser o lixo do quintal, como você falou,
            mas ainda temos o Brasil, e ainda mais, TUDO O QUE VALE,
            UM POVO MUITO ESPECIAL E CARINHOSO, que, como você
            mesmo citou no texto desse americano é o que Os Estados Unidos
            não teve, não tem e não terá e morrerá de inveja, pois ISSO, amigo,
            eles nÃO PODEM COMPRAR!, É UM MONOPÓLIO EXCLUSIVO DA
            METRÓPOLE BRASILEIRA....
                Tudo o que você citou no texto do americano você é o primeiro que
            não faz, ou você está dando algum valor ao espiritual?!?!... só vi vc falar
            do salário mínimo, soberania, etccc..... enquanto que as pessoas que
            não tem TUDO O QUE VOCÊ FALOU SÃO BEM (MUITO +) FELIZES
            DO QUE VOCÊ, ATÉ DE MIM, QUE TENHO TUDO O QUE UM SER
            PRECISA PARA VIVER!!!!!
                Já que você provocou, por favor olhe atentamente para essa sua frase:
           
                "Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário"
 
                Por favor, MÊ DÊ LICENÇA.... JÁ ESTUDOU HISTÓRIA.... mais especi-
            ficamente o NAVIO NEGREIRO ou TUMBEIRO?????
                ÁLVARO, concordo plena e totalmente com você e Celso.... você me
            parece uma pessoa radical e muito semelhante ao bloco oposicionista
            do Brasil (Oposição ao governo, literalmente) : UMA PESSOA QUE SO-
            MENTE CRITICA AS COISAS E NÃO APRESENTA NADA (NADA, NADA, NADA
            gritando tá... NADA DE NADA DE NADÍSSIMA DE NADA) DE SOLUÇÕES!!!!!
 
                Uma sugestão PARA VOCÊ é que no seu próximo E-MAIL nos apresente
            algumas pequenas soluções para a resolução desses problemas, MAAAAAAA
            SSSSSSSSs, por favor não ponha a culpa no GOVERNO (não é ele que tem que
            arrumar o Brasil, nem consegueria isso sozinho) pois a culpa é de TODOS NÓS e
            DESSE MUNDO QUE ESTÁ SE DEGRADANDO (um dos bilhões exemplos a droga e
            a falta de consciência no mundo)
           
                Gostei muito da redação do americano, mas isso se aplica bem mais a eles do
            que nós.... demorará muito para nos infestarem com suas idéias!!!!
 
                Tenho dito!! E desculpe-me se em alguns momentos desse e-mail fui agressivo,
            mas é que muitas pessoas não enxergam a VERDADE, e resolvi não colocar a flecha
            da verdade no mel hoje, a flecha atravessou todos SECA E FRIAMENTE.
 
                Obrigado pela atenção,
                                                    Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
 
 
Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário.
Ou tu consideras o Brasil um país soberano de fato?
Se a soberania do Brasil é apenas nominal, e não de fato,
o povo brasileiro é o quê?
Livre ... ?
 
Estás informado do valor do salário mínimo pago hoje neste país?
 
Os antigos e visivelmente agrilhoados escravos sobreviviam melhor
do que se tivessem de viver com esse salário.
 
Continuando a examinar a boa informação da pronta objeção,
sabes quais os itens de vida que a Constituição Brasileira manda
pagar como salário mínimo?
 
Se sabes, deves saber também que são cinco itens considerados essenciais
à sobrevivência medianamente digna de um indivíduo mais a sua família.
 
Entretanto, o valor do salário mínimo não cobre sequer o item transporte de
uma única pessoa.
O que dizer então da saúde, educação, moradia, transporte e lazer, juntos,
que constitucionalmente deveriam ser atendidos pelo salário mínimo para toda uma família?
 
Percebeu que nem todos são que nem os alunos das historinhas de Isaac Asimov,
que sentam e não sabem o que dizer, a um mero recurso de retórica?
 
Aquele aluno da historinha retórica de Asimov não tem muita vocação para ser o escravo que menciono,
ele já é um por completo.
 
 
 
Celso.
 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 23:32

Pra dar rumo ao debate...

Martin Gardner no famoso "Fads and Fallacies in the Name of
Science"(1952) disse que os pseudo-cientistas entre outras coisas:
a)Se considera um gênio,
b)Classifica seus colegas como ignorantes,
c)Ele se sente rejeitado, vítima de preconceit por parte da comunidade
científica,
d)Tende a preferir atacar os pricipais cientistas a as teorias melhor
estabelecidas e
e)Tende a escrever em jargão complexo, normalmente utilizando termos que ele
mesmo inventou.

Mais recentemente, no livro "Why People Believe in Weird Things"(1997),
Michael Shermer colocou alguns problemas no pensamento pseudo científico:
a1)Anedotas não fazem uma ciência, são necessárias fontes confiáveis.
b1)Linguagem científica não faz uma ciência. Voltando ao caso do jargão.
c1)Afirmações exageradas não fazem uma cîência. Aqui ele se refere à
tendência dos pseudocientistas de colocar suas teorias como grandes
revoluções.
d1)Heresia é diferente de correção. "Eles riram de Copérnico", e frases do
gênero são geralmente usadas para a defesa das teorias pseudo-científicas.
e1)A carga da prova. "Alegações extraordinárias exigem provas
extraordinárias" (não lembro quem disse isso, acho que foi o Sagan). Aquele
que faz a alegação ou apresenta a teoria é quem tem que provar que está
certo e não a teoria atual, que já passou pelos devidos testes.
f1)Rumores não são reais. Dizer "li em algum lugar que...", "uma publicação
respeitável na área disse..." não significa NADA. Que publicação? Quando?
Quem escreveu?
g1)"Inexplicado" é diferente de "inexplicável". Algumas pessoas acham que
por não conseguirem explicar algumas coisas, estas devem ser paranormais,
sobrenaturais.
h1)Falhas são racionalizadas. Eles não admitem erros, dão sempre uma
explicação para eles, por mais absurda que seja.
i1)"Post hoc ergo propter hoc". A famosa falácia da causalidade: "aconteceu
seguido de tal evendo então foi causado por ele"
j1)Coincidência. Em pseudo-ciência, mas especialmente em paranormalidade, as
coincidências têm um grande significado.
k1)Representatividade. A tendência humana, que os cientistas (talvez não
individualmente, mas a comunidade como um todo) tentam evitar e os
pseudocientistas utilizam sempre.

Na página Free Thinkers (http://members.icanect.net/~zardoz/index.htm),
tem um texto interessante, uma lista das falácias lógicas mais
comuns(http://members.icanect.net/~zardoz/fallacies.htm). No final deste
texto, o autor coloca as seguintes características como principais da
pseudociência (e da religião):
1) Atitude negativa quanto ao ceticismo
2)Não requer pensamento crítico
3)Não requer replicabilidade
4)Não requer testes
5)Não aceita dados "falseáveis"
6)Usa linguagem vaga
7)Se baseia em evidência anedótica
8)Não é auto-correctiva
9)Depende de crença e fé
10)Não produz conhecimento útil.

Devem existir ainda inúmeras classificações do tipo, mas seria demais
colocar várias aqui. Acho que já é suficiente pra discutir: FREUD SE ENCAIXA
NESTES ASPECTOS? Eu me interesso por este debate já que faço psicologia e
apesar de achar que já tenho argumentos para não gostar de psicanálise, é
sempre bom ouvir mais, ou ouvir argumentos a favor desta.

Não defendo estas classificações, mas elas podem nos ajudar a pensar
para chegarmos à nossa própria (acho que seria uma boa, se isso acontecer eu
coloco na homepage sobre pensamento crítico que estou fazendo). Acho que a
discussão poderia ser bem além de Freud.

Todas as fontes são em inglês. Se alguém discordar das minhas adaptações
para o portugês proponha mudanças.

E antes que eu me esqueça, os dois livros que eu citei, quem não leu,
acho que deveria.

Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack

-----Mensagem original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 21:34
Assunto: [ciencialist] Psicologia


>Oie,
>Aqui esta´seu ego favorito, :o)
>Dessa vem venho polemizar de novo!!! O tema escolhido foi:
>Psicologia!!
>Estavamos dicutindo outro dia sobre Freud no canal #ciencia da Brasnet.
alguem
>disse entao que Freud foi um grande mistificador. Que sua teoria era
>totalmente equivocada, e nao possuia evidencia ou base cientifica algumas.
E
>que assumiu um papel de guru, na realidade, e nao de cientista.
>Finalmente, deram-lhe o premio "primeiro pseudo-cientista". :o)
>O que acham??
>Como meu plantao esta´no fim, nao tenho tempo de desenvolvet masis. Porem,
o
>tema esta´ ai.
>Polemicas jacta est :o)
>[]´s
>Ego




SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/09/1999 23:41

-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 21:56
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]

>>
>> bem, desculpem-me por roubar a frase de terceiros:
>> "meus deus, criei um monstro!"
>> roberto takata
>>
>Êpa, vou querer meus direitos de uso. Alguém conhece um advogado?

E eu que achava que uma lita desse tipo não ia me render boas
risadas....

>Não importa, a frase nem é minha mesmo...
>Alvaro

Roubando uma outra frase "talvez" sua, não tem problema, afinal vc pediu
por um advogado, e eles "transformam o não em sim e o sim em não". hehehe

Sério agora... Pode ser meio anti ético fazer piadas sobre o outro no
meio de uma discussão, mas pra quebrar o gelo vale.. E além do mais, tenho
amigos advogados e não resisto a uma oportunidade de fazer uma piadinha em
cima deles (nada pessoal). Aliás, alguém sabe a diferença entre um advigado
e uma pulga?

Lembrando: Brincadeirinha!!


Daniel P. Madsen
mad@tba.com.br
ICQ:8080084 - Yack



SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 00:21

Aliás, alguém sabe a diferença entre um advigado
> e uma pulga?
>
Não existe diferença. Os dois vivem chupando o sangue dos outros!

Alvaro



SUBJECT: [ciencialist] Re: Liberdade de expressao do trabalho cientifico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 02:51

Eu disse que não era brincadeira o que estava fazendo.

Queria verificar por amostragem aleatória se aquelas manifestações
que obtive em processos tinham um certo padrão impessoal
ou se eram fruto apenas de pessoas imbuídas de má-fé
e que foram surpreendidas por processos de raciocínio
que não são conhecidos tanto em seus trabalhos.

Elas perderam o controle para fazer apenas demonstrações
de força e inteligência, como chegou a acontecer aqui,
e praticaram confissão quanto ao que efetivamente estava importando
provar. Foi decepcionantemente fácil ...

Veja, se houvesse nesta lista respeito pela
atividade profissional de outros,
lista que se mostrou apenas
hostil e preconceituosa em sua maioria manifestada até agora,
(isso que se consideram perseguidores da verdade ...)
poderia trazer esse assunto para
ser examinado pela opinião de cada um.
E seria muito interessante
e enriquecedor.

Mas o que eu vejo são apenas tentativas,
mal sucedidas, amadoras, de fazer demonstrações
de força de seus raciocínios pela demonstração em si.

A questão científica portanto subtraio aqui,
mesmo que ela tenha sido considerada de interesse público
e virá a ter um impacto muito grande com o passar de pouco
tempo.

E já foi objeto de várias publicações aqui e no exterior, tanto
em meios de comunicação comuns como em revistas cientificas
altamente conceituadas.

Mas algo que mencionei de importância maior
passou despercebido, o que eu já não estranho mais.

Além do conteúdo científico, havia a questão de sustentar
perante órgãos oficiais a liberdade de expressão do trabalho científico,
sem que seus autores fossem vítimas de represálias.

Isso está sendo debatido pela primeira vez, talvez,
no Brasil, dentro do poder cuja decisão poderá repercutir
sobre as demais pessoas que tenham algum interesse nisso.

Mas passou despercebido,
para dar lugar a ameaças de contudências verbais mais perigosas ...
Devo ficar assustado com essa veemência?
Ora, ora onde está a ética pacífica dos que estão em busca da verdade,
como gostam de dizer e disseram. E deveria ... ser verdade.

Não é de estranhar que o eventual produto destes trabalhos sejam digamos
eventualmente emprestados
também para o uso da violência sob outras expressões como eu arranhei
em questionar.

Repare como se perderam em idiossincrasias.


A questão da liberdade de expressão
do trabalho científico, salvo enorme equívoco de minha parte, pareceu-me ser do
o interesse de todos aqui, direta ou indiretamente.

Vou repetir: a liberdade de expressão do trabalho científico
para ser respeitada por órgãos oficiais.

Darei um exemplo do passado, na década de 70,
que é mais conveniente por ser assunto encerrado.

Um neurocientista norte-americano, no início daquela década,
realizou um trabalho de pesquisa sobre o déficit neuronal
de crianças chilenas nascidas de mães com baixo aporte proteíco durante a gestação.
Com base na constatação de que esse déficit alcançava em média algo
por volta de 60% de neurônios a menos, trazendo o problema do retardo
mental, o cientista e sua equipe publicaram o trabalho, tendo entre suas
conclusões que a diferença de inteligência entre as pessoas tinha a ver
com essa condição de subnutrição durante a fase de gestação também.
Na época, no Brasil, a ideologia de direita tinha como um dos seus
postulados importados que as diferenças sociais possuíam relação
com a diferença de inteligência das pessoas.
E estava portanto, não só explicada, como justificada por isso.
E era inadmissível, portanto, que pudesse ter, ao menos em parte, uma
causa tão simples, comprometedora da ética de sua ideologia,
e de ordem que gravitava nos padrões de justiça social
praticados.

Sem entrar no mérito de qualquer uma das questões,
ocorreu que os neurocientistas brasileiros que participaram daquela
pesquisa não puderam retornar ao Brasil e pessoas a eles aqui relacionadas
passaram a ser hostilizadas.

O que está presente para mim, não é tanto a consistência científica do trabalho,
mas sim o respeito à liberdade de expressão desse trabalho que
deve ser intocável.

Hoje isto ainda não foi conquistado no Brasil.

E pessoas da profissão dos advogados, considerada aqui com os rotulativos
que foram despreconceituosamente usados nessa lista
de buscadores da verdade científica, é que terão que fazer valer esse respeito a eles.
Irônico me parece.

Então, Ego, não de tua parte, deixo claro,
eu não vou trazer esse assunto quanto a seu conteúdo científico
devido à postura ética que observei na lista.
A ética ficou mais uma vez nas palavras e não nas manifestações.
As pessoas que defendo e seu trabalho merecem respeito.

Lembro que nós falamos sobre a importância da ética no uso do conhecimento ...
Estás percebendo o que eu pretendi não tanto dizer, mas sim mostrar,
que é o que vale mais?

Será que infelizmente consegui?
Eu compreendo porque não gostam de advogados ... indiscriminadamente.

Abraços,

Celso.




-----Mensagem Original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 21:24
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ...


Oi gente, oi Celso,


Curiosa essa experiencia que vc fez... Vc disse que esta´ envolvido atualmente
em uma questao entre cientistas. Ou melhor, que ira´ provocar um debate
judicial. Poderia ser mais especifico?? Fiquei curioso sobre que tipos de
questoes existiriam. Seriam patentes?? Discriminacao??


Qual era seu objetivo quando lancou a "provocacao"?? Queria saber o modo como
cientistas argumentavam, para que pudesse "planejar sua argumentacao na
causa"??



Fiquei curioso quando foi mencionado "tema cientifico convencional". O que me
veio `a cabeca seria a defesa de areas que seriam consideradas por muitos
aqui, e nao estou dizendo que sou um deles, pseudociencias.


Abracos curiosos

Ego







>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Takata,
>
>Presunção não faz bem nem para mim nem para ti.
>Vamos colocar algumas definições com muita seriedade.
>Eu respeito o trabalho e a formação de vocês, como a de todos os
>que são competentes em seus trabalhos...>O que aconteceu aqui não foi um
debate.
>Se fosse iria ter outro desdobramento.
>E eu escolheria a ti Takada, se quisesse levar vantagem
>sem me favorecer deslealmente.
>O teu ponto de controle é mais fácil de ser percebido,
>mas não tanto é verdade do que o das flechas sem mel (e sem ponta também).
>E, quando isso acontece ... vem o "missing the point", com qualquer pessoa.
>Os profissionais do debate seguem regras severas.
>
>
>Celso.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 09:17

 

Ego wrote:

 
Estavamos dicutindo outro dia sobre Freud no canal #ciencia da Brasnet. alguem 
disse entao que Freud foi um grande mistificador. Que sua teoria era 
totalmente equivocada, e nao possuia evidencia ou base cientifica algumas. E 
que assumiu um papel de guru, na realidade, e nao de cientista.


Finalmente, deram-lhe o premio "primeiro pseudo-cientista". :o)

O que acham??
O metodo que Freud utilizou nao eh o que estamos acostumados a utilizar (nao teve grupo de controle, nao teve uma amostragem consideravel, teve envolvimento emocional excessivo com o objeto de estudo e com suas conclusoes, etc.)
Mesmo assim, considero-o fundador de um novo ramo da Ciencia e mais de um novo metodo cientifico.  Os filosofos que deveriam se ocupar em reformular o que eh Ciencia para "enquadrar" Freud.
Agora quem disse isto ao Ego nao conhece nada sobre a obra dele, nem sobre a sua biografia.

SUBJECT: [ciencialist] Re: evolucao
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 09:39

> O segredo e´ falar de forma simples!! Asimov que o diga!! quem sabe nao
> condigo virar escritor! hehehehe :o)

bem, pra virar escritor atualmente tem q. falar sobre auto-ajuda,
auto-motivacao e outras enrolacoes... estah a fim? re re... (corre o risco
ateh de ficar rico...)


> estamos acostumados a pequenas adaptacoes em nosso organismo. Ficamos
> musculosos se fazemos exercicios, perdemos peso, o pe´ fica calejado para
> protecao contra atritos, as maos se tocamos violao, etc.

certo... era um ponto de partida... o unico porem foi q. as evidencias
indicaram q. nao poderia ser assim...

> Com base em que se estimam essas variacoes aleatorias?

existe uma hipotese nula, ela se chama o equilibrio de hardy-weinberg...
faz-se algumas suposicoes: uma populacao infinita (suficientemente
grande), com reproducao ao acaso, sem selecao, sem mutacao, sem
migracao... nessas circunstancias podemos reduzir a populacao a um 'pool'
de gametas... digamos q. tenhamos dois alelos pra um gene: A e a... a soma
das proporcoes deles obviamente soma 1... chamando-se a proporcao de "A"
de p e a de "a" de q, veremos q. pra se ter um genotipo AA eh preciso
haver o encontro de um gameta A e outro A - a chance disso ocorrer eh
pxp... pra aa eh qxq... pra Aa temos duas possibilidades pxq ou qxp =
2pq... logo a proporcao dos genotipos serah determinado pela proporcao dos
alelos: p2 + 2pq + q2 = 1... e isso mantendo-se as condicoes nao muda ao
longo das geracoes... entao agora eh soh verificar se numa dada populacao
ocorre essa relacao entre a frequencia dos alelos e o genotipo *e* a
constancia dessa relacao... se houver discrepancia numa ou noutra sabemos
q. um dos postulados estah sendo violado: a selecao altera a frequencia
relativa dos genotipos e em geral dos alelos, a cruzamento preferencial
(qdo ocorre um maior intercruzamento entre determinados tipos de
genotipos) altera a proporcao dos genotipos, mas nao da frequencia dos
alelos... e assim por diante... algumas das causas q. tiram a populacao
desse equilibrio (e portanto levam aa evolucao direta ou indiretamente)
sobrepoem-se nos efeitos, mas aih jah se tem os *culpados* para se
triar... eh um assunto bastante legal (ups!), digo, interessante, simples,
mas um tto qto longo em seus pormenores, entao melhor irmos aos poucos...

> Eu diria que `a primeira vista e´ um argumento suspeito em uma abordagem
> cientifica, por ser meramente interpretrativo. Aceitaria de fossem definidos
> de antemao o que sao "lugares de risco" (Sem tautologias. :o)). Felizmente
> sao, como vc falou, poucos os que aceitam esse extremismo.

poucos, mas barulhentos... de qq forma isso eh ateh bom, jah q. se evita
de se assentar o assunto: de vez em qdo obriga-se a rever alguns pontos e
acaba-se ajudando no progresso do conhecimento...

> Sim, no seu modo mais simples e linear, seria. Poderiamos entretanto, iamginar
> que cada parametro daqueles e´ proprio de uma geracao. Mais ainda, que sao
> funcoes dos recursos ambientais disponiveis, de modo que no final teriamos
> algo possivelmente complicado. (Deu pra perceber que fiquei com preguica de
> desenvolver o raciocinio?? :o))

certo... re re... bem, mas se a taxa de variacao da taxa puder ser
considerada cte... podemos fazer uma analogia com o espaco, a velocidade
e a aceleracao...

> Tem um que era muito citado. Acho que era Odum (Sei la´, pode ser Olodum. :o)
> ). Conhece??

eh um classico... odum... embora eu particularmente nao goste muito...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 09/09/1999 09:43


Tambem acho que o problema nao estah
propriamente na Ciencia e Teconologia, mas na
forma como eh aplicada. Em geral, os fazedores
de ciencia pouco tem a ver com guerras, genocidios,
industrias de entretenimento, etc. Ai estao
presentes questoes financeiras, politicas e religiosas.
A decisao sobre a construcao da bomba atomica nos EUA
foi puramente politica e nao cientifica.

Emilson

On Wed, 8 Sep 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> celso,
>
> > N�o enalteci com saudosismos um passado que n�o respeitou
> > a condi��o de dignidade humana.
>
> pode ateh nao ter pretendido suspirar pelo passado, mas do modo como foi
> escrito transpareceu isso: q. no passado se respeitava mais o ser humano
> do q. hj... a critica foi essa: nao, no passado - aos olhos de hj - o ser
> humano tinha menos valor... (ninguem, a excecao dos protagonistas
> diretamente envolvidos, se preocuparia com o timor leste uns
> seculos antes...) logo, nao ouve fabricacao alguma - se ouve mal
> entendidos nao foi proposital: o texto passava aquela impressao...
>
> > A quest�o que suscitei � que a Civiliza��o Tecnol�gica
> > n�o usou de seus recursos para melhorar a condi��o de vida
> > humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da
> > sobreviv�ncia.
>
> nao usou tto qto seria possivel...
>
> > responda o contestante em que outra Civiliza��o,
> > sen�o a tecnol�gica, o homem colocou em risco
> > a pr�pria exist�ncia do planeta e de todos seus habitantes?
>
> pergunta enviesada... espera-se uma resposta q. induza a afirmar q. a
> tecnologia eh a responsavel pelos riscos... existe um risco inerente, mas
> em funcao do *mal* uso dela... novamente eh jogar o bebe junto com a agua
> da bacia...
>
> > Que outra civiliza��o precisou cunhar uma express�o
> > para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
> > na palavra genoc�dio, que continua sendo praticado?
>
> precisou nao porq. a matanca foi inventada nesta epoca: dah-lhe gengis
> kahn, dah-lhe persio, dah-lhe anibal, dah-lhe nero, dah-lhe amenofis, mas
> porq. a moral era diversa... ha' pouco nos conscientizamos do termo
> humanidade em amplo espectro: sem distincao de sexo, raca, credo - e tem
> dedo dos fatos desvelados pela ciencia (a identidade genetica da
> humanidade, e.g.) nessa historia...
>
> > Que outra civiliza��o industrializou e comercializou
> > o homic�dio e todo o tipo de viola��o da condi��o humana.
>
> os romanos, os cartagineses, os cruzados cristaos... nao eh invencao
> nossa, o erro eh pensar assim... o q. podemos e devemos eh buscar a
> solucao desses problemas...
>
> > Que outra civiliza��o menos respeito teve por suas crian�as,
> > do que essa? Um �timo exemplo disso j� faz parte da
> > hist�ria da Internet
>
> deixar as criancas trabalharem em condicoes subumanas por qiunze, dezoito
> horas como se fazia na inglaterra oitocentista deve ser altamente
> respeitosa? os maus-tratos nos transparecem agora em funcao da nocao de
> infancia q. ratificamos muito recentemente em termos historicos... lewis
> carrol e o marques de sade eram pedofilos sem internet...
>
> a tecnologia mal aplicada potencializa os danos, entao em vez de pregar
> contra o uso da tecnologia deveria se buscar solucoes contra o mal uso
> dela... o tom de denuncismo de suas mensagens soh dah opcao aa
> interpretacao ludista... lamentamos, mas nao podemos fazer nada qto a
> isso: soh alertah-lo sobre o tom equivocado...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
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>
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 09:50

> Não podemos nos esquecer dos homens medievais, que aos nossos olhos
> atualmente estavam todos "perdidos"... onde já se viu matar por matar???

luiz,

daih de eu frisar 'aos nossos olhos'... pra eles nao era simples matanca:
era sagrado, era honroso, etc, etc... pros espartanos tto qto se sabe era
um modo de vida...

nao q. a questao etica seja natural ou inevitavelmente nebulosa, mas como
ela nao depende de uma base externa - ela tem valor em si mesma e se
auto-sustenta (sei q. nao eh bem assim a historia, mas permita-me essa
simplificacao) - nao ha' como objetivamente falarmos em progresso etico
como se diz progresso do conhecimento cientifico... entao a
contextualizacao me parece imprescindivel (nao estou dizendo q. nao
possamos emitir juizos de valor pra outras epocas, lugares e situacoes,
apenas explicitando um limite...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 09:52

> Um bom exemplo é o meu ídolo ALFRED NOBEL, que apesar de ser químico

luiz,

cuidado com idolos, mesmo mortos eles nos decepcionam... re re... (nao
importa se eh ou foi de carne e osso ou se eh imaginario - a entropia
parece tender a degradar ateh mesmo as admiracoes: soh piada, por
favor...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos - POR FAVOR
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 10:02

> xx => gostaria que todos chutassem a minha idade... para conferir qual
> seria a minha idade mental.... vamos ver quem irá acertar!!!

bem, dentro do limite de confianca de 95% podemos dizer q. sua idade eh
de:

50 (+ ou -) 40 anos...

re re... bem, estatisticamente podemos fazer algumas consideracoes...
temos um representante de 33, um de 23, um de 48 (mais ou menos), um
universitario de engenharia civil (enfim, tipico perfil dos filomatas)...
grosso modo a idade media do grupo participante ativo da lista fica na
casa dos 25, 35, eh isso?

talvez:

30 (+ ou -) 10, seja um chute razoavel...

agora pra chutar mesmo diria q. estah na casa dos 40...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 10:03

Ola´!!

Acho que seria conveniente fazer algumas observacoes antes para evitar
mal-entendidos a respeito. Quando escrevi a mensagem para a lista, usei alguns
termos que, repensando melhor, podem dar uma impressao equivocada.


A pessoa com quem conversava no dia era, ela propria, da psicologia (E,
portanto, nao questionava, creio, esta). A questao de ser "totalmente errada"
foi, como quase todo radicalismo, um exagero de minha parte. Durante o
bate-papo surgiram expressoes que poderiam ter esse sentido, mas acredito que
a pessoa nao levaria os mesmos ao pe´ da letra.


Uma outra coisa e´ que foi mencionada uma vertente da psicologia evolutiva,
que tende a explicar a psique humana com base nos comportamentos de linhas
evolutivas proximas, dos primatras, especificamente. Obviamente e´ possivel
fazermos uma associacao imediata com o Behaviorismo, e, possivelmente, essa
escola deu origem ao citado ramo da psicologia.


Entretanto, ha´ uma diferenca em se optar por uma escola de pensamento e
acusar um pesquisador de pseudocientifismo. No primeiro caso, trata-se de uma
questao de pressupostos teoricos, na outra, de metodologia. Creio que qualquer
critica deveria manter `a vista esse detalhe. Afinal, ha´ uma grande diferenca
entre dizer que as ideias freudianas estao ultrapassadas, e dizer que elas
nunca foram validas.


Voltando a Freud... Nao conheco bem a historia da psicanalise, mas certamente
Freud nao tem essa unanimidade toda. Logo no inicio sao celebres seus
rompimentos com discipulos, ao que parece devido a uma certa dificuldade de
lidar com o temperamento do "patriarca", e com a resistencia deste a ideias
diferentes. Mas parece certo que Freud "se" considerava um cientista, no
melhor sentido da palavra.


E, ja´ que vc mencionou um "novo metodo", poderia dizer em suas palavras quais
seriam as caracteristicas basicas deste??


[]´s



Ego

-------------------------
O metodo que Freud utilizou nao eh o que estamos acostumados a utilizar (nao
teve grupo de controle, nao teve uma amostragem consideravel, teve
envolvimento emocional excessivo com o objeto de estudo e com suas conclusoes,
etc.)
Mesmo assim, considero-o fundador de um novo ramo da Ciencia e mais de um novo
metodo cientifico. Os filosofos que deveriam se ocupar em reformular o que eh
Ciencia para "enquadrar" Freud.
Agora quem disse isto ao Ego nao conhece nada sobre a obra dele, nem sobre a
sua biografia.
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 09/09/1999 10:03


E quem seriam as pessoas responsaveis por isso?
Quem estah por tras disso? Os cientistas? Nao...

Emilson

On Wed, 8 Sep 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Tu n�o deixas de ter raz�o no que escrevestes.
> Vou colocar o assunto de outra maneira,
> a guerra exige uma concentra��o de esfor�os que
> sempre tem reflexo no desenvolvimento tecnol�gico
> necess�rio para enfrent�-la.
> O fator concentra��o de esfor�os para desenvolver tecnologias
> est� muito mais presente em guerras.
> Quando se trata de aperfei�oamentos em �pocas de paz,
> � mais freq�ente que ele seja fruto de um esfor�o mais individualizado.
>
> Durante a segunda guerra mundial isso ficou bem evidenciado
> na esfor�o concentrado para termin�-la por parte de ambos os lados,
> com o uso da energia nuclear como explosivo.
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:48
> Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
>
>
>
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > A fiss�o nuclear foi usada para o qu�?
>
> Uma coisa � us�-la para a guerra. Outra � descobri-la em pesquisas militares, que foi o que voc� disse que
> acontecia ("Os avan�os tecnol�gicos na nossa mais do que antes surgiram em fun��o de guerras e destrui��o")
>
>
>
> > Qual a raz�o da corrida nuclear durante a segunda guerra?
> > Gerar uma fonte de energia de uso pac�fico?
> > O avi�o foi usado para o que, e que foi o motivo do suic�dio de Santos Dumont?
>
> Idem coment�rio anterior.
>
>
>
> > O que foi que fez com que a m�o de obra feminina entrasse definitivamente no mercado de trabalho
> > e produ��o?
> >
> > Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos historiadores?
> > Que or�amentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso aconteceu?
>
> Para cada exemplo de tecnologia criada militarmente, � poss�vel citar tantos outros papers e teorias que *n�o*
> suriram em fun��o de guerras edestrui��o. Mec�nicas qu�ntica e cl�ssica, relatividade, �tica, termodinamica...
> quais dos cientistas ligados a essas grande �reas criavam "m fun��o de guerras e destrui��o"?Voc� n�o estaria
> confundindo com criar independentemente de guerrase destrui��o, mas depois usar com esse fim?
>
>
>
> Daniel
>
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>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 10:11

> colocar várias aqui. Acho que já é suficiente pra discutir: FREUD SE ENCAIXA
> NESTES ASPECTOS? Eu me interesso por este debate já que faço psicologia e

bem, nao entendo nada de psicanalise, psicologia, freud e afins... o pouco
de q. ouvi falar indica q. a psicanalise tem algo de infalseavel: explica
tudo, ou seja, nao prevej nada... mas comentario de leigo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 09/09/1999 10:23


Onde foi confirmado seus argumentos??????
Eles foram por agua a baixo... e vc ainda acha
que continua tendo razao...

Emilson

On Wed, 8 Sep 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Mas veja se n�o terminastes confirmando os argumentos bobos,
> n�o como bobos, mas com sendo evidentes.
> Tirando o que n�o � essencial ...
> Mas a quest�o presente � exclusivamente �tica.
> E nisso me parece que n�o estava havendo diverg�ncia desde o in�cio.
> O que observei � que o discurso �tico tem idiomas diferentes
> dizendo a mesma coisa.
> E apenas isso j� � suficiente para desentendimento.
> E deixa-se a �tica de lado.
>
> Celso.
>
> -----Mensagem Original-----
> De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 16:36
> Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
>
>
> Argumento bobo, com perd�o da palavra...
> � claro que a guerra acelera enormemente o processo de
> operacionaliza��o de toda a pesquisa cient�fica e provoca maiores
> avan�os tecnol�gicos. Qualquer pessoa, grupo ou na��o amea�ada
> evidentemente vai se empenhar muito mais, suportando custos maiores, em
> qualquer atividade que possa reduzir esta amea�a.
> A inven��o do avi�o n�o foi feita para a guerra, coincidiu que ao
> eclodir a primeira guerra mundial em 1914 a avia��o estava na sua
> inf�ncia e foi tremendamente impulsionada por sua ado��o como arma de
> guerra. Os usos pac�ficos da avia��o de l� para c� ultrapassam em muito
> sua utiliza��o militar. E quanto a Santos Dumont (que ali�s admiro
> muito), n�o se esque�a de que quando ele se suicidou (em 1932) j�
> estava num est�gio muito adiantado da doen�a (diagnosticada j� em 1910,
> bem antes da guerra, como "esclerose m�ltipla") que o levou a uma
> depress�o profunda pelos restantes vinte e dois anos de sua vida.
> (Em 1915 ele, que tinha anteriormente oferecido suas aeronaves ao
> governo franc�s para uso militar, ainda fez um discurso no segundo
> Congresso Cient�fico Panamericano em que repisava a necessidade de
> maiores desenvolvimentos das aplica��es militares dos aeroplanos).
> A m�o de obra feminina foi intensamente utilizada desde os prim�rdios
> da civiliza��o industrial, para n�o falar da civiliza��o agr�cola... O
> que aconteceu num per�odo relativamente recente foi que com a guerra a
> mulher ocupou novamente e mais intensamente os espa�os de trabalho
> industriais que eram considerados exerc�veis apenas pelo homem.
> []'s
> Wilson
>
> At 16:12 08/09/99 -0300, you wrote:
> >A fiss�o nuclear foi usada para o qu�?
> >Qual a raz�o da corrida nuclear durante a segunda guerra?
> >Gerar uma fonte de energia de uso pac�fico?
> >O avi�o foi usado para o que, e que foi o motivo do suic�dio de Santos
> Dumont?
> >O que foi que fez com que a m�o de obra feminina entrasse
> definitivamente no mercado de trabalho
> >e produ��o?
> >
> >Porque que Kennedy foi assassinado, segundo a maioria dos
> historiadores?
> >Que or�amentos e investimentos ele estava prestes a cortar quando isso
> aconteceu?
> >
> >S�o exemplos ...
> >
> >-----Mensagem Original-----
> >De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
> >Para: <ciencialist@egroups.com>
> >Enviada em: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 15:20
> >Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
> >
> >Celso Galli Coimbra wrote:
> >
> >> Os avan�os tecnol�gicos na nossa [civiliza��o] mais do que antes
> surgiramem fun��o de guerras e destrui��o.
> >>
> >> DSP> Que argumentos voc� tem para sustentar isso?
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Liberdade de expressao do trabalho cientifico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 10:44

> Eu disse que não era brincadeira o que estava fazendo.

me lembra o colante q. foi espalhado pela cidade: pitta eh serio... (acho
q. ficou faltando uma palavra entre 'eh' e 'serio')

> lista que se mostrou apenas
> hostil e preconceituosa em sua maioria manifestada até agora,
> (isso que se consideram perseguidores da verdade ...)
> poderia trazer esse assunto para
> ser examinado pela opinião de cada um.
> E seria muito interessante
> e enriquecedor.

se acha q. vale, posta... mas nao vah botar coisas de mais de 10kb...

> Mas o que eu vejo são apenas tentativas,
> mal sucedidas, amadoras, de fazer demonstrações
> de força de seus raciocínios pela demonstração em si.

vc vej, beleza, direito seu a ter opiniao propria...

> A questão científica portanto subtraio aqui,
> mesmo que ela tenha sido considerada de interesse público
> e virá a ter um impacto muito grande com o passar de pouco
> tempo.

dito em portugues corrente isso significa o q. exatamente?

> em meios de comunicação comuns como em revistas cientificas
> altamente conceituadas.

os bois tEm nomes?

> Isso está sendo debatido pela primeira vez, talvez,
> no Brasil, dentro do poder cuja decisão poderá repercutir
> sobre as demais pessoas que tenham algum interesse nisso.

a historia da ciencia nos mostra q. desde a sua constituicao nos moldes
atuais o conhecimento cientifico bate volta e meia com interesses alheios
- por termos consciencia do q. ocorreu na inquisicao, por exemplo, q. nao
nos surpreendemos com algumas atitudes irrazoavelmente tolhitivas - nao
nos surpreender nao significa nao nos indignarmos, nao significa
acolhermos aa passividade: essa suposicao implicita q. fica em suas
mensagens me causa uma certa repulsa (nao, nao falo como cientista, mas
como filomatico)... sua inabilidade em expor seus pontos eh q. gerou a
resposta q., segundo diz, esperava - confirmacao das espectativas por
desenho enviesado do experimento ou nas palavras de humanidades: profecia
auto-realizadora... eu realmente nao me gabaria com isso...

> Mas passou despercebido,
> para dar lugar a ameaças de contudências verbais mais perigosas ...
> Devo ficar assustado com essa veemência?

acho q. deveria ficar mais assustado com a sua tentativa de polemizar
sobre um vacuo... dificilmente colocando esse ponto (q. eh sim de
interesse, q. eh sim importante) numa ratoeira retorica obterah
resposta... sim, o queijo eh tentador, mas a guilhotina lah nao nos
compraz... talvez precise explicitar a armadilha dado ao historico dessa
linha de discussao: se pusermos a aceitar o ponto - a questao do interesse
cientifico versus interesses externos - fica implicito q. aceitamos o
rotulo de nerds sem-visao e q. precisa da tutela de terceiros pra
sobreviver... isso no comercio se caracteriza como venda casada...

faco o meu locaute...

> Ora, ora onde está a ética pacífica dos que estão em busca da verdade,
> como gostam de dizer e disseram. E deveria ... ser verdade.

a etica estah onde sempre esteve aqui... vc nao foi achacado (nao falo em
alfinetadas) em nenhum momento, mesmo qdo outras eticas e etiquetas
permitiriam...

> Repare como se perderam em idiossincrasias.

nao se perde em idiossincrasias - idiossincrasia nao eh um processo q. se
desliga e liga: qq coisa q. vemos tem um filtro pessoal... nonsense...

> Vou repetir: a liberdade de expressão do trabalho científico
> para ser respeitada por órgãos oficiais.

tire o tema da armadilha retorica e terah respostas...

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 11:14

isso me lembra muito o sr. jose tadeu arantes da galileu...
(a ultima dele eh dar credito aas historias sobre plantas paranormais...)

procurei uma resenha (cientifica) online do livro: "The secret life of
plants" de tompkins e mais um do qual nao me lembro o nome, mas nao
encontrei... alguem tem alguma referencia?

[]s,

roberto takata

On Wed, 8 Sep 1999, Daniel Madsen wrote:

> Pra dar rumo ao debate...
>
> Martin Gardner no famoso "Fads and Fallacies in the Name of
> Science"(1952) disse que os pseudo-cientistas entre outras coisas:
> a)Se considera um gênio,
> b)Classifica seus colegas como ignorantes,
> c)Ele se sente rejeitado, vítima de preconceit por parte da comunidade
> científica,
> d)Tende a preferir atacar os pricipais cientistas a as teorias melhor
> estabelecidas e
> e)Tende a escrever em jargão complexo, normalmente utilizando termos que ele
> mesmo inventou.
>
> Mais recentemente, no livro "Why People Believe in Weird Things"(1997),
> Michael Shermer colocou alguns problemas no pensamento pseudo científico:
> a1)Anedotas não fazem uma ciência, são necessárias fontes confiáveis.
> b1)Linguagem científica não faz uma ciência. Voltando ao caso do jargão.
> c1)Afirmações exageradas não fazem uma cîência. Aqui ele se refere à
> tendência dos pseudocientistas de colocar suas teorias como grandes
> revoluções.
> d1)Heresia é diferente de correção. "Eles riram de Copérnico", e frases do
> gênero são geralmente usadas para a defesa das teorias pseudo-científicas.
> e1)A carga da prova. "Alegações extraordinárias exigem provas
> extraordinárias" (não lembro quem disse isso, acho que foi o Sagan). Aquele
> que faz a alegação ou apresenta a teoria é quem tem que provar que está
> certo e não a teoria atual, que já passou pelos devidos testes.
> f1)Rumores não são reais. Dizer "li em algum lugar que...", "uma publicação
> respeitável na área disse..." não significa NADA. Que publicação? Quando?
> Quem escreveu?
> g1)"Inexplicado" é diferente de "inexplicável". Algumas pessoas acham que
> por não conseguirem explicar algumas coisas, estas devem ser paranormais,
> sobrenaturais.
> h1)Falhas são racionalizadas. Eles não admitem erros, dão sempre uma
> explicação para eles, por mais absurda que seja.
> i1)"Post hoc ergo propter hoc". A famosa falácia da causalidade: "aconteceu
> seguido de tal evendo então foi causado por ele"
> j1)Coincidência. Em pseudo-ciência, mas especialmente em paranormalidade, as
> coincidências têm um grande significado.
> k1)Representatividade. A tendência humana, que os cientistas (talvez não
> individualmente, mas a comunidade como um todo) tentam evitar e os
> pseudocientistas utilizam sempre.
>
> Na página Free Thinkers (http://members.icanect.net/~zardoz/index.htm),
> tem um texto interessante, uma lista das falácias lógicas mais
> comuns(http://members.icanect.net/~zardoz/fallacies.htm). No final deste
> texto, o autor coloca as seguintes características como principais da
> pseudociência (e da religião):
> 1) Atitude negativa quanto ao ceticismo
> 2)Não requer pensamento crítico
> 3)Não requer replicabilidade
> 4)Não requer testes
> 5)Não aceita dados "falseáveis"
> 6)Usa linguagem vaga
> 7)Se baseia em evidência anedótica
> 8)Não é auto-correctiva
> 9)Depende de crença e fé
> 10)Não produz conhecimento útil.
>
> Devem existir ainda inúmeras classificações do tipo, mas seria demais
> colocar várias aqui. Acho que já é suficiente pra discutir: FREUD SE ENCAIXA
> NESTES ASPECTOS? Eu me interesso por este debate já que faço psicologia e
> apesar de achar que já tenho argumentos para não gostar de psicanálise, é
> sempre bom ouvir mais, ou ouvir argumentos a favor desta.
>
> Não defendo estas classificações, mas elas podem nos ajudar a pensar
> para chegarmos à nossa própria (acho que seria uma boa, se isso acontecer eu
> coloco na homepage sobre pensamento crítico que estou fazendo). Acho que a
> discussão poderia ser bem além de Freud.
>
> Todas as fontes são em inglês. Se alguém discordar das minhas adaptações
> para o portugês proponha mudanças.
>
> E antes que eu me esqueça, os dois livros que eu citei, quem não leu,
> acho que deveria.
>
> Daniel P. Madsen
> mad@tba.com.br
> ICQ:8080084 - Yack
>
> -----Mensagem original-----
> De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Quarta-feira, 8 de Setembro de 1999 21:34
> Assunto: [ciencialist] Psicologia
>
>
> >Oie,
> >Aqui esta´seu ego favorito, :o)
> >Dessa vem venho polemizar de novo!!! O tema escolhido foi:
> >Psicologia!!
> >Estavamos dicutindo outro dia sobre Freud no canal #ciencia da Brasnet.
> alguem
> >disse entao que Freud foi um grande mistificador. Que sua teoria era
> >totalmente equivocada, e nao possuia evidencia ou base cientifica algumas.
> E
> >que assumiu um papel de guru, na realidade, e nao de cientista.
> >Finalmente, deram-lhe o premio "primeiro pseudo-cientista". :o)
> >O que acham??
> >Como meu plantao esta´no fim, nao tenho tempo de desenvolvet masis. Porem,
> o
> >tema esta´ ai.
> >Polemicas jacta est :o)
> >[]´s
> >Ego
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Liberdade de expressao do trabalho cientifico
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 11:31



Celso Galli Coimbra wrote:

> Eu disse que não era brincadeira o que estava fazendo.
>
> Queria verificar por amostragem aleatória se aquelas manifestações
> que obtive em processos tinham um certo padrão impessoal
> ou se eram fruto apenas de pessoas imbuídas de má-fé
> e que foram surpreendidas por processos de raciocínio
> que não são conhecidos tanto em seus trabalhos.

É verdade: o raciocínio errado... o cientista tem o péssimo hábito de tentar corrigir erros, mesmo dos outros.





> Elas perderam o controle para fazer apenas demonstrações
> de força e inteligência, como chegou a acontecer aqui,
> e praticaram confissão quanto ao que efetivamente estava importando
> provar.

É isso aí, cada um vê o que quer. Por sinal, quando fazemos experiências com seres humanos é preciso passar
por um critério ético, o que não parece ter sido o seu caso...




> Foi decepcionantemente fácil ...
>
> Veja, se houvesse nesta lista respeito pela
> atividade profissional de outros,
> lista que se mostrou apenas
> hostil e preconceituosa em sua maioria manifestada até agora,

Não vi hostilidade e preconceito contra profissões, e sim contra atitudes específicas - partam de quem
partirem. E você deve reconhecer que a nossa amostragem nos dá excelentes razões para isso.



> (isso que se consideram perseguidores da verdade ...)

Se assim não fosse, teríamos assistido indiferentes à corrente de nonsense que vimos aqui despejada.



> poderia trazer esse assunto para
> ser examinado pela opinião de cada um.
> E seria muito interessante
> e enriquecedor.

Foi uma pena que não tenha preferido fazer isso. Now your movie is burnt out.




> Mas o que eu vejo são apenas tentativas,
> mal sucedidas, amadoras, de fazer demonstrações
> de força de seus raciocínios pela demonstração em si.

Parece-me que você é o único que tem essa opinião aqui. Das três pelo menos uma:
1) Existe uma conspiração aqui no NG contra você ou advogados ou profissionais de outras áreas
2) *Todos* nós somos preconceituosos, arrogantes, etc.
3) A sua percepção é enviesada, exatamente como a dos pseudiocientistas que inevitavelmente se dizem
perseguidos.

Me lembra o causo da mãe, que ao ver o filho marchando comenta: o pelotão inteiro está fora do passo, só o meu
filho está marchando certo...




> A questão científica portanto subtraio aqui,
> mesmo que ela tenha sido considerada de interesse público
> e virá a ter um impacto muito grande com o passar de pouco
> tempo.

Ou seja: ainda por cima teremos de acreditar na sua palavra de que tudo isso tinha uma boa causa que, mui
nobremente, você não revela (não excluindo o dinheiro que você quer ganhar com ela às nossas custas, claro).




> E já foi objeto de várias publicações aqui e no exterior, tanto
> em meios de comunicação comuns como em revistas cientificas
> altamente conceituadas.

Até prova em contrário, eu também sou bonito, rico, inteligente e bem-dotado. Como em você, as pessoas podem
acreditar ou não; com as evidências disponíveis no momento é meramente um ato de fé...




> Mas algo que mencionei de importância maior
> passou despercebido, o que eu já não estranho mais.

Pra variar, é sempre você que percebe e sabe o que é importante...




> Além do conteúdo científico, havia a questão de sustentar
> perante órgãos oficiais a liberdade de expressão do trabalho científico,
> sem que seus autores fossem vítimas de represálias.
>
> Isso está sendo debatido pela primeira vez, talvez,
> no Brasil, dentro do poder cuja decisão poderá repercutir
> sobre as demais pessoas que tenham algum interesse nisso.
>
> Mas passou despercebido,
> para dar lugar a ameaças de contudências verbais mais perigosas ...
> Devo ficar assustado com essa veemência?
> Ora, ora onde está a ética pacífica dos que estão em busca da verdade,
> como gostam de dizer e disseram. E deveria ... ser verdade.
>
> Não é de estranhar que o eventual produto destes trabalhos sejam digamos
> eventualmente emprestados
> também para o uso da violência sob outras expressões como eu arranhei
> em questionar.

A questão da liberdade da expressão do trabalho científico não apareceu em nenhum instante nas suas mensagens
originais...




> Repare como se perderam em idiossincrasias.
>
> A questão da liberdade de expressão
> do trabalho científico, salvo enorme equívoco de minha parte, pareceu-me ser do
> o interesse de todos aqui, direta ou indiretamente.
>
> Vou repetir: a liberdade de expressão do trabalho científico
> para ser respeitada por órgãos oficiais.

Ok, faltou verbo principal aqui, mas eu também repito: essa questão não apareceu nos seus posts
tresloucadamente tecnófobos.



> E pessoas da profissão dos advogados, considerada aqui com os rotulativos
> que foram despreconceituosamente

Despreconceituosamente?
Hmmm.....



> usados nessa lista
> de buscadores da verdade científica, é que terão que fazer valer esse respeito a eles.
> Irônico me parece.

Que inversões se façam somente, ainda mais o é, deveras. E a amostragem que tivemos do comportamento de
advogados não foi muito alentadora, de fato.




> Então, Ego, não de tua parte, deixo claro,
> eu não vou trazer esse assunto quanto a seu conteúdo científico
> devido à postura ética que observei na lista.

LLLOL
AAaaaaaaaahhhhhnnnnnnn... quer dizer que a *sua* postura é ética, e como nós não somos éticos ou competentes,
não merecemos sequer uma explicação...
Nunca se acha um lança-chamas quando mais se precisa de um!



> A ética ficou mais uma vez nas palavras e não nas manifestações.

Exatamente.



> As pessoas que defendo e seu trabalho merecem respeito.

Se soubéssemos ao menos quem e o que são, poderíamos opinar...




> Lembro que nós falamos sobre a importância da ética no uso do conhecimento ...
> Estás percebendo o que eu pretendi não tanto dizer, mas sim mostrar,
> que é o que vale mais?

"Mostrar vale mais do que dizer". Anotado no meu livrinho de phrases phantásticas.



> Será que infelizmente consegui?
> Eu compreendo porque não gostam de advogados ... indiscriminadamente.

É... todos os que apareceram por aqui agiram tão bem...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 12:12



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> isso me lembra muito o sr. jose tadeu arantes da galileu...
> (a ultima dele eh dar credito aas historias sobre plantas paranormais...)
>
> procurei uma resenha (cientifica) online do livro: "The secret life of
> plants" de tompkins e mais um do qual nao me lembro o nome, mas nao
> encontrei... alguem tem alguma referencia?

Vocês vão adorar http://kalex.engin.umich.edu/mcelwaine/3rd-coming/biological-alchemy
E tem alguns comentários em http://www.colloidal-min.com/web3/quest9.htm


Nada científico aqui, mas achei alguns reviews, inclusive explicando que plantas servem como polígrafos.
Aliás, acho que a aromaterapia e quetais estão muito próximos dessa história.

http://www.ufomind.com/catalog/pub/harper/091587/
http://www.earthpulse.com/products/secret.html
http://www.borderlands.com/catalog/uncommon/plants.htm
http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0060915870/qid%3D928979828/sr%3D1-2/002-8062476-1560657

Bela coleção de livros aqui, incluindo Piccardi: http://id.mind.net/community/orgonelab/xelenerg.htm

E achei por acaso, o interessante Pseudoscience as an aid to chemical education
(http://www.mikeepstein.com/me/ref.html), apesar de estar cheio de dead links.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos - POR FAVOR
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 12:58

Errou, diríamos muito feio...
Eu tenho 15 anos....
Luiz Fernando Trevisan de Queiroz

----- Original Message -----
From: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, September 09, 1999 10:02 AM
Subject: [ciencialist] Re: Paradoxos - POR FAVOR


> > xx => gostaria que todos chutassem a minha idade... para conferir qual
> > seria a minha idade mental.... vamos ver quem irá acertar!!!
>
> bem, dentro do limite de confianca de 95% podemos dizer q. sua idade eh
> de:
>
> 50 (+ ou -) 40 anos...
>
> re re... bem, estatisticamente podemos fazer algumas consideracoes...
> temos um representante de 33, um de 23, um de 48 (mais ou menos), um
> universitario de engenharia civil (enfim, tipico perfil dos filomatas)...
> grosso modo a idade media do grupo participante ativo da lista fica na
> casa dos 25, 35, eh isso?
>
> talvez:
>
> 30 (+ ou -) 10, seja um chute razoavel...
>
> agora pra chutar mesmo diria q. estah na casa dos 40...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Don't know which one to buy? Productopia does.
> http://clickhere.egroups.com/click/554
>
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos - POR FAVOR
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 13:35

> Errou, diríamos muito feio...
> Eu tenho 15 anos....
> Luiz Fernando Trevisan de Queiroz

bem, estah dentro da primeira faixa: 10 a 90... re re... claro, isso foi
trapaca...

mas legal entao, eh bastante alentador o seu interesse em ciencias e tem
algumas ideias bastante interessantes...

(nem sei se cabe, mas algumas pistas q. me levaram a elevar a sua idade:
assinar de modo completo - o nome inteiro - e escolha de palavras mais
neutras... porem como sou um pessimo antropologo... re re...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos - POR FAVOR
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 13:57

Errou, diríamos muito feio...
> Eu tenho 15 anos....
> Luiz Fernando Trevisan de Queiroz

Bem, só para não causar desespero aos balsaquianos e pós-balsaquianos da lista,
você quis dizer 15 anos de experiência, não é?

Gente, ainda há esperança no mundo!

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Freud Polemico
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 14:45

Como faco Psicologia, me senti especialmente motivado para meter o bedelho
nesse papo sobre o Freud.

Pra comeco de conversa, um aviso aos tecnicistas e anti-psi de plantao :

"PSICANALISE e PSICOLOGIA nao sao sinonimos. Todo psicanalista eh um
psicologo, mas nem todo psicologo eh um psicanalista. Na Psicologia ha muito
mais : neurociencias, inteligencia artificial, psicoecologia, empresarial,
etc".

Dito isto, falemos especificamente sobre Freud :

A) Foi um medico neurologista do seculo XIX. Seu paradigma cientifico era, sem
duvida, o cartesiano-newtoniano, com forte influencia positivista.

B) Por ser medico, Freud criou uma teoria psiquica baseada na patologia,
considerando a doenca o estado ultimo e previsivel da mente. Por isso os
termos que Freud popularizou : "trauma", "repressao", "esquizofrenia", etc.

C) Seu metodo de pesquisa era, no minimo, incompleto. Suas teorias estao
baseadas em analises intrapsiquica nao-experimentais em seus pacientes.

D) A maioria de seus pacientes :
-eram mulheres
-europeias de lingua alema
-burguesas ricas
-educadas
-geralmente com mais 30 e menos de 60 anos
-fortemente reprimidas socialmente (seculo XIX)
-sofriam de histeria
Dessa forma, duvido que as teorias que Freud se apliquem universalmente.

E) A psicanalise nunca permaneceu pura. Nem mesmo qdo o UNICO psicanalista do
mundo era Freud. Ele a mudava de seis em seis meses, virando e revirando-a ao
avesso. Qdo morreu, seus discipulos, (Reich, Jung, Adler,etc) criaram cada uma
nova psicanalise. Somente com Lacan se tentou um retorno a ortodoxia
freudiana. (Sem muito exito, a bem da verdade).

Tudo isso pode ser usado como argumentos para que os livros de Freud sejam
sumariamente queimados em praca publica, como os nazistas fizeram em 1940, em
Berlin. (Freud era judeu).

Mas, (e esse "mas" eh importante), Sigmund Freud foi um genio. Ateh mesmo quem
o odeia o admira. Alias, a prova de que ele eh uma figura decisiva na cultura
ocidental eh que nao da pra "gostar + ou -" : se vc o conhece, ou o ama, ou o
odeia. Eu sou um dos que o ADMIRA.

Por que admiro Freud?

A) Ele popularizou a Psicologia. Hoje em dia usamos conceitos freudianas de
maneira INCONSCIENTE. Viram? Acabei de usar um ! :-)

B) Na epoca de Freud, a Psicologia se resumia em
-mecanicistas estudos neuro-fisiologicos e
-metafisicas introspeccoes a base de imaginacao.
Freud foi o primeiro que tentou (talvez nao tenha conseguido, mas tentou)
empregar o metodo cientifico de pesquisa na Psicologia.

C) Ateh hoje suas teorias sao atuais. Deu na SuperInteressante que mais dois
livros estarao saindo sobre ele, mes que vem. O Inconsciente esta mais que
provado, e as ideias dele ainda revolucionariam algumas ciencias humanas,
principalmente a Antropologia.

D) Foi o primeiro a falar abertamente de sexo a uma sociedade recatada e
hipocrita. Imaginem um homem defendendo a masturbacao anal dos recem-nascidos,
ha CEM ANOS ATRAS !!!

Enfim, devemos ser ceticos, mas manter a mente aberta.

Eh imprudente aceitar Freud como dono da verdade. Ele errou pra caramba. Mas
acertou pra caramba, tbm. Ao meu ver, nao leva a nada ficar xingando ele, ou
adota-lo como profeta ou guru.

Que ele foi um pioneiro, isso ele foi : criou ideias novas.

Eh facil criticar, dificil eh fazer o que ele fez : sacudir o Sistema.

T+


----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

____________________________________________________________________
Get free email and a permanent address at http://www.netaddress.com/?N=1


SUBJECT: [ciencialist] Re: Freud Polemico
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 14:53

A mensagem do Alessandro V.R. eh muito completa, obrigado.
Vou continuar a defender Freud:

Sou pedagogo. No curso de Pedagogia temos seis semestres de Psicologia
junto com mais um monte de Sociologia e outras materias (administração,
economia, etc..).
Assim, tive a oportunidade de ser introduzido nos mais diversos campos
da Psicologia.
Talvez por merito do professor "psicanalista", esta teoria pareceu-me
mutio adequada para se compreender (ou tentar compreender) o processo de
educacao.
A Teoria Psicanalitica esta em sintonia com o nosso seculo, marcando nao
so a vida do homem comum como influenciando novas teorias em outros
ramos do conhecimento, como por exemplo, em Linguistica a Antropologia.
Ha um problema geral das teorias das "ciencias humanas" de nao se
encaixarem no modelo de Ciencia que vem das ciencias "exatas" ou
"naturais".
O metodo que Freud utilizou, descrito pelo Alexandre, eh uma piada para
os "cientistas da natureza", que podem tomar quantas repeticoes quiserem
da experiencia que planejarem. Para Freud, sem recursos financeiros ou
materiais, ele teve de pegar o que vinha pela frente, ou seja, suas
pacientes!
Ele nao almejava fundar uma nova Ciencia. Ele queria uma terapia para a
histeria. Tanto que cada nova hipotese que ele fazia ja testava. Ele
queria "curar", dai nao ter "grupo de controle", "placebo", etc's da
"ciencia".
O grande passo que ele deu foi ter sistematizado o seu conhecimento e
tornado publico - aqui sim eh um carater universal da "ciencia". Quando
fez isto, ele percebeu que nao se tratava de estudar a cura da histeria,
mas de entender como funciona o cerebro.
A partir desta consciencia da distincao da origem dos sintomas, ele para
com a busca das causas organicas (ele era neurologista) para as causas
"psiquicas", eh ai que surgiu a Psicanalise.
Voltando para a mensagem do Alexandre, tenho uma correcao: nao precisa
ser psicologo para ser psicanalista. Nao precisa nem ter curso superior
para abrir um consultorio de analista. Logicamente, sem embasamento
teorico, este profissional nao vai ser grande coisa, entao eh bom que
seja psicologo ou medico.



SUBJECT: [ciencialist] Re: ERRO DE SIMPLES LEITURA DO DANIEL
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 15:31

 

Celso Galli Coimbra wrote:

ERRO DE SIMPLES LEITURA, NÃO DE INTERPRETAÇÃO  Daniel, Veja como vocês estão respondendo às pressas,e ainda fazendo isso principalmente por tópicos, sem dar respostas para o conjunto. Pegam trechos isolados do que foi escrito e respondem.Mas não respondem em texto próprio ao conjunto do que foi escrito.Isso é um hábito de raciocínio entre vocês? No teu caso, para exemplificar,veja como dando respostas isoladas assim,que facilita aparentes respostas,tu comete um simples erro de leitura!E, até agora não foi apenas tu que fez isso,Roberto também já cometeu esses erros. Mas, sabe, é cansativo ter que chamar a atenção disso para pessoas inteligentes. Vou me permitir fazer algo que não gosto,por considerar prejudicial a uma avaliação melhordo sentido de todo um texto, e não apenasde partes dele, que é enxertar comentários entre osteus comentários, logo abaixo. Se tu nem sequer conseguiu ler (não disse interpretar ...) o que foiescrito, como é que tu achas que pode estar a fazer toda essa crítica segmentada?
 
  -----Mensagem Original-----  De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>Para: <ciencialist@egroups.com>Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 11:31Assunto: [ciencialist] Re: Liberdade de expressao do trabalho cientifico  

Celso Galli Coimbra wrote:

> Eu disse que não era brincadeira o que estava fazendo.
>
> Queria verificar por amostragem aleatória se aquelas manifestações
> que obtive em processos  tinham um certo padrão impessoal
> ou se eram fruto apenas de pessoas imbuídas de má-fé
> e que foram surpreendidas por processos de raciocínio
> que não são conhecidos tanto em seus trabalhos.

É verdade: o raciocínio errado... o cientista tem o péssimo hábito de tentar corrigir erros, mesmo dos outros. Eu estou me referindo, Dainiel, a manifestações ocorridas em processos partidas de pessoas imbuídas de má-fé que foram surpreendidas por maneiras de raciocínio que não eram usadas em seus trabalhos e que quando fizeram demonstrações de força e conhecimento exibicionistas, confessaram o que se queria saber na produção de provas através do depoimento pessoal delas. Mas veja eu escrevi "que obtive em processos" e tu não conseguistes ler.E não lendo, e enchertando comentários prejudica a tua possibilidade de registrar o queno conjunto a outra pessoa está dizendo. Cometeste um erro de simples leitura.  Em cima desse erro respondeste.Isso já aconteceu várias vezes contigo e o Roberto. Vocês estão acostumados a fazer análises preponderantemente segmentadas,enchertando comentários no texto da outra pessoa. Isso eventualmente não pode prejudicar a apreensão da mensagem no todo?Trechos excluidos de seu contexto podem se prestar para dificultar o entendimento.

DSP> A sua palavra é ambígua. Provavelmente você desconhece que quase qualquer coisa em ciência é chamada de 'processo', e com significado bastante diferente daquele que existe na sua área. Pelo menos em ciência, o erro é sempre de quem faz proposições que permitem ambiguidades.
 
 
 

> Elas perderam o controle para fazer apenas demonstrações
> de força e inteligência, como chegou a acontecer aqui,
> e praticaram confissão quanto ao que efetivamente estava importando
> provar.

É isso aí, cada um vê o que quer. Por sinal, quando fazemos experiências com seres humanos é preciso passar
por um critério ético, o que não parece ter sido o seu caso...  Daniel ... sem comentários.

DSP> Não esperava menos.
 
 
 
 Afinal vocês simplesmente não cometem erro algum, não é?

DSP> Nunca disse isso.
 
 
 
 
 

> Foi decepcionantemente fácil ...
>
> Veja, se houvesse nesta lista respeito pela
> atividade profissional de outros,
> lista que se mostrou apenas
> hostil e preconceituosa em sua maioria manifestada até agora,

Não vi hostilidade e preconceito contra profissões, e sim contra atitudes específicas - partam de quem
partirem. E você deve reconhecer que a nossa amostragem nos dá excelentes razões para isso.
 
 

> (isso que se consideram perseguidores da verdade ...)

Se assim não fosse, teríamos assistido indiferentes à corrente de nonsense que vimos aqui despejada.
 
 

> poderia trazer esse assunto para
> ser examinado pela opinião de cada um.
> E seria muito interessante
> e enriquecedor.

Foi uma pena que não tenha preferido fazer isso. Now your movie is burnt out.
 
 
 

> Mas o que eu vejo são apenas tentativas,
> mal sucedidas, amadoras, de fazer demonstrações
> de força de seus raciocínios pela demonstração em si.

Parece-me que você é o único que tem essa opinião aqui. Das três pelo menos uma:
1) Existe uma conspiração aqui no NG contra você ou advogados ou profissionais de outras áreas
2) *Todos* nós somos preconceituosos, arrogantes, etc.
3) A sua percepção é enviesada, exatamente como a dos pseudiocientistas que inevitavelmente se dizem
perseguidos.

Me lembra o causo da mãe, que ao ver o filho marchando comenta: o pelotão inteiro está fora do passo, só o meu
filho está marchando certo...
 
 
 

> A questão científica portanto subtraio aqui,
> mesmo que ela tenha sido considerada de interesse público
> e virá a ter um impacto muito grande com o passar de pouco
> tempo.

Ou seja: ainda por cima teremos de acreditar na sua palavra de que tudo isso tinha uma boa causa que, mui
nobremente, você não revela (não excluindo o dinheiro que você quer ganhar com ela às nossas custas, claro).
 
 
 

> E já foi objeto de várias publicações aqui e no exterior, tanto
> em meios de comunicação comuns como em revistas cientificas
> altamente conceituadas.

Até prova em contrário, eu também sou bonito, rico, inteligente e bem-dotado. Como em você, as pessoas podem
acreditar ou não; com as evidências disponíveis no momento é meramente um ato de fé...
 
 
 

> Mas algo que mencionei de importância maior
> passou despercebido, o que eu já não estranho mais.

Pra variar, é sempre você que percebe e sabe o que é importante...
 
 
 

> Além do conteúdo científico, havia a questão de sustentar
> perante órgãos oficiais a liberdade de expressão do trabalho científico,
> sem que seus autores fossem vítimas de represálias.
>
> Isso está sendo debatido pela primeira vez, talvez,
> no Brasil, dentro do poder cuja decisão poderá repercutir
> sobre as demais pessoas que tenham algum interesse nisso.
>
> Mas passou despercebido,
> para dar lugar a ameaças de contudências verbais mais perigosas ...
> Devo ficar assustado com essa veemência?
> Ora, ora onde está a ética pacífica dos que estão em busca da verdade,
> como gostam de dizer e disseram.  E deveria ... ser verdade.
>
> Não é de estranhar que o eventual  produto destes trabalhos sejam digamos
> eventualmente emprestados
> também para o uso da violência sob outras expressões como eu arranhei
> em questionar.

A questão da liberdade da expressão do trabalho científico não apareceu em nenhum instante nas suas mensagens
originais...
 
 
 

> Repare como se perderam em idiossincrasias.
>
> A questão da liberdade de expressão
> do trabalho científico, salvo enorme equívoco de minha parte, pareceu-me ser do
> o interesse de todos aqui, direta ou indiretamente.
>
> Vou repetir: a liberdade de expressão do trabalho científico
> para ser respeitada por órgãos oficiais.

Ok, faltou verbo principal aqui, mas eu também repito: essa questão não apareceu nos seus posts
tresloucadamente tecnófobos.
 
 

> E pessoas da profissão dos advogados, considerada aqui com os rotulativos
> que foram despreconceituosamente

Despreconceituosamente?
Hmmm.....
 
 

> usados nessa lista
> de buscadores da verdade científica, é que terão que fazer valer esse respeito a eles.
> Irônico me parece.

Que inversões se façam somente, ainda mais o é, deveras. E a amostragem que tivemos do comportamento de
advogados não foi muito alentadora, de fato.
 
 
 

> Então, Ego, não de tua parte, deixo claro,
> eu não vou trazer esse assunto quanto a seu conteúdo científico
> devido à postura ética que observei na lista.

LLLOL
AAaaaaaaaahhhhhnnnnnnn... quer dizer que a *sua* postura é ética, e como nós não somos éticos ou competentes,
não merecemos sequer uma explicação...
Nunca se acha um lança-chamas quando mais se precisa de um!
 
 

> A ética ficou mais uma vez nas palavras e não nas manifestações.

Exatamente.
 
 

> As pessoas que defendo e seu trabalho merecem respeito.

Se soubéssemos ao menos quem e o que são, poderíamos opinar...
 
 
 

> Lembro que nós falamos sobre a importância da ética no uso do conhecimento ...
> Estás percebendo o que eu pretendi não tanto dizer, mas sim mostrar,
> que é o que vale mais?

"Mostrar vale mais do que dizer". Anotado no meu livrinho de phrases phantásticas.
 
 

> Será que infelizmente consegui?
> Eu compreendo porque não gostam de advogados ... indiscriminadamente.

É... todos os que apareceram por aqui agiram tão bem...


 
 
 
 
 

Bem, você não só se ateve a um suposto erro meu que na realidade foi fruto da sua falta de habilidade em não criar ambiguidades (ou isso seria um mérito na sua opinião?), como ignorou solenemente os pontos principais, em especial a questão da liberdade de expressão do trabalho científico, que você usou como argumento de defesa mas que em lugar algum apareceu nas suas mensagens originais. Pfui.
 
 

Daniel


SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ...(administrativa)
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 15:50

Presunção não faz bem nem para mim nem para ti.
Vamos colocar algumas definições com muita seriedade.
Eu respeito o trabalho e a formação de vocês, como a de todos os
que são competentes em seus trabalhos.

LRB> Quero observar NOVAMENTE que esta lista de discussao nao tem como
objetivo reunir experts em nenhuma area. Nao eh necessario ser cientista
(volta a pergunta, o que eh ser cientista?) para participar, ateh mesmo
porque eu nao teria meio de avaliar as requisicoes e investigar a veracidade
das informacoes.
Ainda estou em duvida quanto a "experiencia" (se eh que existiu) realizada
com a lista.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - Administrador da lista Ciencialist.





SUBJECT: [ciencialist] Re: ERRO DE SIMPLES LEITURA DO DANIEL
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 15:51

ERRO DE SIMPLES LEITURA, NÃO DE INTERPRETAÇÃO
 
 
Daniel,
 
Veja como vocês estão respondendo às pressas,
e ainda fazendo isso principalmente por tópicos, sem dar respostas para o conjunto.
 
Pegam trechos isolados do que foi escrito e respondem.
Mas não respondem em texto próprio ao conjunto do que foi escrito.
Isso é um hábito de raciocínio entre vocês?
 
No teu caso, para exemplificar,
veja como dando respostas isoladas assim,
que facilita aparentes respostas,
tu comete um simples erro de leitura!
E, até agora não foi apenas tu que fez isso,
Roberto também já cometeu esses erros.
 
Mas, sabe, é cansativo ter que chamar a atenção disso para pessoas inteligentes.
 
Vou me permitir fazer algo que não gosto,
por considerar prejudicial a uma avaliação melhor
do sentido de todo um texto, e não apenas
de partes dele, que é enxertar comentários entre os
teus comentários, logo abaixo.
 
Se tu nem sequer conseguiu ler (não disse interpretar ...) o que foi
escrito, como é que tu achas que pode estar a fazer toda essa crítica segmentada?
 
 
-----Mensagem Original-----
 
 
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 11:31
Assunto: [ciencialist] Re: Liberdade de expressao do trabalho cientifico



Celso Galli Coimbra wrote:

> Eu disse que não era brincadeira o que estava fazendo.
>
> Queria verificar por amostragem aleatória se aquelas manifestações
> que obtive em processos  tinham um certo padrão impessoal
> ou se eram fruto apenas de pessoas imbuídas de má-fé
> e que foram surpreendidas por processos de raciocínio
> que não são conhecidos tanto em seus trabalhos.

É verdade: o raciocínio errado... o cientista tem o péssimo hábito de tentar corrigir erros, mesmo dos outros.
 
Eu estou me referindo, Dainiel, a manifestações ocorridas em processos partidas de pessoas imbuídas de má-fé que foram surpreendidas por maneiras de raciocínio que não eram usadas em seus trabalhos e que quando fizeram demonstrações de força e conhecimento exibicionistas, confessaram o que se queria saber na produção de provas através do depoimento pessoal delas.
 
Mas veja eu escrevi "que obtive em processos" e tu não conseguistes ler.
E não lendo, e enchertando comentários prejudica a tua possibilidade de registrar o que
no conjunto a outra pessoa está dizendo.
 
Cometeste um erro de simples leitura.  Em cima desse erro respondeste.
Isso já aconteceu várias vezes contigo e o Roberto.
 
Vocês estão acostumados a fazer análises preponderantemente segmentadas,
enchertando comentários no texto da outra pessoa.
 
Isso eventualmente não pode prejudicar a apreensão da mensagem no todo?
Trechos excluidos de seu contexto podem se prestar para dificultar o entendimento.




> Elas perderam o controle para fazer apenas demonstrações
> de força e inteligência
, como chegou a acontecer aqui,
> e praticaram confissão quanto ao que efetivamente estava importando
> provar.

É isso aí, cada um vê o que quer. Por sinal, quando fazemos experiências com seres humanos é preciso passar
por um critério ético, o que não parece ter sido o seu caso...
 
 
Daniel ... sem comentários.
Afinal vocês simplesmente não cometem erro algum, não é?




> Foi decepcionantemente fácil ...
>
> Veja, se houvesse nesta lista respeito pela
> atividade profissional de outros,
> lista que se mostrou apenas
> hostil e preconceituosa em sua maioria manifestada até agora,

Não vi hostilidade e preconceito contra profissões, e sim contra atitudes específicas - partam de quem
partirem. E você deve reconhecer que a nossa amostragem nos dá excelentes razões para isso.



> (isso que se consideram perseguidores da verdade ...)

Se assim não fosse, teríamos assistido indiferentes à corrente de nonsense que vimos aqui despejada.



> poderia trazer esse assunto para
> ser examinado pela opinião de cada um.
> E seria muito interessante
> e enriquecedor.

Foi uma pena que não tenha preferido fazer isso. Now your movie is burnt out.




> Mas o que eu vejo são apenas tentativas,
> mal sucedidas, amadoras, de fazer demonstrações
> de força de seus raciocínios pela demonstração em si.

Parece-me que você é o único que tem essa opinião aqui. Das três pelo menos uma:
1) Existe uma conspiração aqui no NG contra você ou advogados ou profissionais de outras áreas
2) *Todos* nós somos preconceituosos, arrogantes, etc.
3) A sua percepção é enviesada, exatamente como a dos pseudiocientistas que inevitavelmente se dizem
perseguidos.

Me lembra o causo da mãe, que ao ver o filho marchando comenta: o pelotão inteiro está fora do passo, só o meu
filho está marchando certo...




> A questão científica portanto subtraio aqui,
> mesmo que ela tenha sido considerada de interesse público
> e virá a ter um impacto muito grande com o passar de pouco
> tempo.

Ou seja: ainda por cima teremos de acreditar na sua palavra de que tudo isso tinha uma boa causa que, mui
nobremente, você não revela (não excluindo o dinheiro que você quer ganhar com ela às nossas custas, claro).




> E já foi objeto de várias publicações aqui e no exterior, tanto
> em meios de comunicação comuns como em revistas cientificas
> altamente conceituadas.

Até prova em contrário, eu também sou bonito, rico, inteligente e bem-dotado. Como em você, as pessoas podem
acreditar ou não; com as evidências disponíveis no momento é meramente um ato de fé...




> Mas algo que mencionei de importância maior
> passou despercebido, o que eu já não estranho mais.

Pra variar, é sempre você que percebe e sabe o que é importante...




> Além do conteúdo científico, havia a questão de sustentar
> perante órgãos oficiais a liberdade de expressão do trabalho científico,
> sem que seus autores fossem vítimas de represálias.
>
> Isso está sendo debatido pela primeira vez, talvez,
> no Brasil, dentro do poder cuja decisão poderá repercutir
> sobre as demais pessoas que tenham algum interesse nisso.
>
> Mas passou despercebido,
> para dar lugar a ameaças de contudências verbais mais perigosas ...
> Devo ficar assustado com essa veemência?
> Ora, ora onde está a ética pacífica dos que estão em busca da verdade,
> como gostam de dizer e disseram.  E deveria ... ser verdade.
>
> Não é de estranhar que o eventual  produto destes trabalhos sejam digamos
> eventualmente emprestados
> também para o uso da violência sob outras expressões como eu arranhei
> em questionar.

A questão da liberdade da expressão do trabalho científico não apareceu em nenhum instante nas suas mensagens
originais...




> Repare como se perderam em idiossincrasias.
>
> A questão da liberdade de expressão
> do trabalho científico, salvo enorme equívoco de minha parte, pareceu-me ser do
> o interesse de todos aqui, direta ou indiretamente.
>
> Vou repetir: a liberdade de expressão do trabalho científico
> para ser respeitada por órgãos oficiais.

Ok, faltou verbo principal aqui, mas eu também repito: essa questão não apareceu nos seus posts
tresloucadamente tecnófobos.



> E pessoas da profissão dos advogados, considerada aqui com os rotulativos
> que foram despreconceituosamente

Despreconceituosamente?
Hmmm.....



> usados nessa lista
> de buscadores da verdade científica, é que terão que fazer valer esse respeito a eles.
> Irônico me parece.

Que inversões se façam somente, ainda mais o é, deveras. E a amostragem que tivemos do comportamento de
advogados não foi muito alentadora, de fato.




> Então, Ego, não de tua parte, deixo claro,
> eu não vou trazer esse assunto quanto a seu conteúdo científico
> devido à postura ética que observei na lista.

LLLOL
AAaaaaaaaahhhhhnnnnnnn... quer dizer que a *sua* postura é ética, e como nós não somos éticos ou competentes,
não merecemos sequer uma explicação...
Nunca se acha um lança-chamas quando mais se precisa de um!



> A ética ficou mais uma vez nas palavras e não nas manifestações.

Exatamente.



> As pessoas que defendo e seu trabalho merecem respeito.

Se soubéssemos ao menos quem e o que são, poderíamos opinar...




> Lembro que nós falamos sobre a importância da ética no uso do conhecimento ...
> Estás percebendo o que eu pretendi não tanto dizer, mas sim mostrar,
> que é o que vale mais?

"Mostrar vale mais do que dizer". Anotado no meu livrinho de phrases phantásticas.



> Será que infelizmente consegui?
> Eu compreendo porque não gostam de advogados ... indiscriminadamente.

É... todos os que apareceram por aqui agiram tão bem...



Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 16:02

Celso Galli Coimbra wrote:

> Transpondo para meu trabalho.
> Todo profissional ético do direito seleciona os casos que vai defender.
>
> Coloco a seguinte questão para ti.
> Se um advogado, usando de sua técnica, ciência e também tecnologia,
> consegue a absolvição e a libertação de um estrupador.
>
> Ele sabe que se defendendo e absolvendo aquele criminoso esta pessoa vai voltar a estrupar.

Especialmente a língua portuguesa.




> Pergunto: ele pode ser considerado eticamente responsável também pelo uso da técnica e do conhecimento que disponibilizou?
> Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de uma técnica ou conhecimento especializado para fins que não objetivem o bem comum?

Verbo principal??



> Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
> quem aceita o pagamento não aceitou também o uso que vai ser feito delas?

Enquanto não conseguirmos prever o futuro, não.




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia ...(administrativa)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 16:11



Celso Galli Coimbra wrote:

> O QUE É SER CIENTISTA? Eu faço minha também a pergunta.O que é ser cientista? Alguém aqui se considera
> cientista?
>
>
>
> DSP> You have the right to remain in silence. Everything you say can and will be used against you.
>
> Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: DANIEL
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 16:23

1) Por favor, não poste em html. É *mais uma* descortesia. Veja o resultado:

Daniel,
deixa de fugir porque o erro teu não é suposto, é textual mesmo.
É erro de fôlego. É erro que tem adjetivo.
É erro que não se pode cometer nem em prova de segundo grau.
É erro.

E não tem nada a ver com ambiguidades que dependam de interpretações.

Quem simplesmente não presta atenção no que está escrito,
na pressa de responder por responder,
não pode falar em ambiguidades.



2) Por que é que quase exatamente a mesma coisa aconteceu a partir dos brilhantes posts da astróloga Sylvia,
lá no uol.ciencia? Existe alguma semelhança entre as causas para gerar o mesmo efeito? Eu desisto.


PS: a grafia correta é 'enxergar'.

Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 16:33

Emilson,

Eu tenho dito que concordo que o problema está no uso da tecnologia.
Quando usei a expressão civilização "Tecnológica", usei porque essa é uma marca
única dessa civilização, ela não está sendo conhecida como uma civilização da "Administração", do "Direito",
da "Ciência", do "Conhecimento", etc.

Mas a expressão tecnológica ali usada evidentemente não está excluindo qualquer outro conjunto de conhecimento e poder presentes nessa Civilização.

O conhecimento e a tecnologia, tomados em abstrato, são neutros? São.
Eles não podem nem fazer bem nem mal nem coisa alguma.

Mas não tomando em abstrato, todo o conhecimento e toda a tecnologia
não possuem direcionamentos e objetivos?

A questão, então é como e quem fixa esses objetivos.

Transpondo para meu trabalho.
Todo profissional ético do direito seleciona os casos que vai defender.

Coloco a seguinte questão para ti.
Se um advogado, usando de sua técnica, ciência e também tecnologia,
consegue a absolvição e a libertação de um estrupador.

Ele sabe que se defendendo e absolvendo aquele criminoso esta pessoa vai voltar a estrupar.
Quando isso acontecer, o advogado também não terá alguma parcela (não cobrável legalmente é verdade)
de responsabilidade por esses acontecimentos?

O que eu quero dizer é que existem limites para uso da técnica da defesa e também técnica da acusação, como da técnica do julgamento. Existem limites. Difíceis de serem estabelecidos caso a caso, mas têm que existir.

Saindo para outra área,
um pesquisador desenvolve uma avançada tecnologia que pode ser usada para melhorar a vida
em geral, mas também possui grande potencial para destrui-la.
Enquanto técnica e conhecimento é neutro, mas a experiência mostra que não existem no contexto do uso humano nada neutro.

Pergunto: ele pode ser considerado eticamente responsável também pelo uso da técnica e do conhecimento que disponibilizou?
Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de uma técnica ou conhecimento especializado para fins que não objetivem o bem comum?
Mas por que, então, essa possibilidade nunca é cogitada?
Na minha opinião, isso deve-se a razões de ordem econômica e concentração de poder.

Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
quem aceita o pagamento não aceitou também o uso que vai ser feito delas?

O cientista de qualquer área, então, pode hoje estar alienado de tudo isso, dizendo que apenas está fazendo o seu trabalho ?

Celso.

-----Mensagem Original-----
De: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Cc: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 09:43
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos



Tambem acho que o problema nao estah
propriamente na Ciencia e Teconologia, mas na
forma como eh aplicada. Em geral, os fazedores
de ciencia pouco tem a ver com guerras, genocidios,
industrias de entretenimento, etc. Ai estao
presentes questoes financeiras, politicas e religiosas.
A decisao sobre a construcao da bomba atomica nos EUA
foi puramente politica e nao cientifica.

Emilson

On Wed, 8 Sep 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> celso,
>
> > Não enalteci com saudosismos um passado que não respeitou
> > a condição de dignidade humana.
>
> pode ateh nao ter pretendido suspirar pelo passado, mas do modo como foi
> escrito transpareceu isso: q. no passado se respeitava mais o ser humano
> do q. hj... a critica foi essa: nao, no passado - aos olhos de hj - o ser
> humano tinha menos valor... (ninguem, a excecao dos protagonistas
> diretamente envolvidos, se preocuparia com o timor leste uns
> seculos antes...) logo, nao ouve fabricacao alguma - se ouve mal
> entendidos nao foi proposital: o texto passava aquela impressao...
>
> > A questão que suscitei é que a Civilização Tecnológica
> > não usou de seus recursos para melhorar a condição de vida
> > humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da
> > sobrevivência.
>
> nao usou tto qto seria possivel...
>
> > responda o contestante em que outra Civilização,
> > senão a tecnológica, o homem colocou em risco
> > a própria existência do planeta e de todos seus habitantes?
>
> pergunta enviesada... espera-se uma resposta q. induza a afirmar q. a
> tecnologia eh a responsavel pelos riscos... existe um risco inerente, mas
> em funcao do *mal* uso dela... novamente eh jogar o bebe junto com a agua
> da bacia...
>
> > Que outra civilização precisou cunhar uma expressão
> > para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
> > na palavra genocídio, que continua sendo praticado?
>
> precisou nao porq. a matanca foi inventada nesta epoca: dah-lhe gengis
> kahn, dah-lhe persio, dah-lhe anibal, dah-lhe nero, dah-lhe amenofis, mas
> porq. a moral era diversa... ha' pouco nos conscientizamos do termo
> humanidade em amplo espectro: sem distincao de sexo, raca, credo - e tem
> dedo dos fatos desvelados pela ciencia (a identidade genetica da
> humanidade, e.g.) nessa historia...
>
> > Que outra civilização industrializou e comercializou
> > o homicídio e todo o tipo de violação da condição humana.
>
> os romanos, os cartagineses, os cruzados cristaos... nao eh invencao
> nossa, o erro eh pensar assim... o q. podemos e devemos eh buscar a
> solucao desses problemas...
>
> > Que outra civilização menos respeito teve por suas crianças,
> > do que essa? Um ótimo exemplo disso já faz parte da
> > história da Internet
>
> deixar as criancas trabalharem em condicoes subumanas por qiunze, dezoito
> horas como se fazia na inglaterra oitocentista deve ser altamente
> respeitosa? os maus-tratos nos transparecem agora em funcao da nocao de
> infancia q. ratificamos muito recentemente em termos historicos... lewis
> carrol e o marques de sade eram pedofilos sem internet...
>
> a tecnologia mal aplicada potencializa os danos, entao em vez de pregar
> contra o uso da tecnologia deveria se buscar solucoes contra o mal uso
> dela... o tom de denuncismo de suas mensagens soh dah opcao aa
> interpretacao ludista... lamentamos, mas nao podemos fazer nada qto a
> isso: soh alertah-lo sobre o tom equivocado...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] O século deu razão a Darwin
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 16:36


Àqueles que menosprezam os trabalhos de Darwin, favor verificar na
Superinteressante deste mês a matéria "O século deu razão a Darwin" (veio
num fascículo separado, esqueci o nome...).

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia ...(administrativa)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 16:38

O QUE É SER CIENTISTA?
 
Eu faço minha também  a pergunta.
O que é ser cientista?
 
Alguém aqui se considera cientista?
 
 
Celso.
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 15:50
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ...(administrativa)

Presunção não faz bem nem para mim nem para ti.
Vamos colocar algumas definições com muita seriedade.
Eu respeito o trabalho e a formação de vocês, como a de todos os
que são competentes em seus trabalhos.

LRB> Quero observar NOVAMENTE que esta lista de discussao nao tem como
objetivo reunir experts em nenhuma area. Nao eh necessario ser cientista
(volta a pergunta, o que eh ser cientista?) para participar, ateh mesmo
porque eu nao teria meio de avaliar as requisicoes e investigar a veracidade
das informacoes.
  Ainda estou em duvida quanto a "experiencia" (se eh que existiu) realizada
com a lista.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - Administrador da lista Ciencialist.




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 16:43

At 16:33 09/09/99 -0300, Celso Galli Coimbra wrote:
>Emilson,
>
>Eu tenho dito que concordo que o problema está no uso da tecnologia.
(...)
>O conhecimento e a tecnologia, tomados em abstrato, são neutros? São.
>Eles não podem nem fazer bem nem mal nem coisa alguma.
>Mas não tomando em abstrato, todo o conhecimento e toda a tecnologia
>não possuem direcionamentos e objetivos?
>A questão, então é como e quem fixa esses objetivos.
>
>Transpondo para meu trabalho.
>Todo profissional ético do direito seleciona os casos que vai
defender.
>Coloco a seguinte questão para ti.
>Se um advogado, usando de sua técnica, ciência e também tecnologia,
>consegue a absolvição e a libertação de um estrupador.
>Ele sabe que se defendendo e absolvendo aquele criminoso esta pessoa
vai voltar a estrupar.
>Quando isso acontecer, o advogado também não terá alguma parcela (não
cobrável legalmente é verdade)
>de responsabilidade por esses acontecimentos?

Talvez um dos problemas esteja justamente em que esta parcela não seja
legalmente cobrável.
Se o réu era realmente culpado, e o advogado tinha consciência disso,
como se depreende do que você colocou acima, e conseguiu sua
libertação, excluindo os casos que eu diria legítimos de anulação, por
exemplo, por erro processual, o advogado deveria ser responsabilizado
sim. O seu comportamento terá sido claramente contrário ao espírito da
lei.

(...)
>Saindo para outra área,
>um pesquisador desenvolve uma avançada tecnologia que pode ser usada
para melhorar a vida
>em geral, mas também possui grande potencial para destrui-la.
>Enquanto técnica e conhecimento é neutro, mas a experiência mostra que
não existem no contexto do uso humano nada neutro.
>Pergunto: ele pode ser considerado eticamente responsável também pelo
uso da técnica e do conhecimento que disponibilizou?

Estamos falando de duas coisas distintas - e o seu argumento confunde
as coisas - aqui o paralelo correto seria não com a atuação do
advogado, mas com o desenvolvimento da "técnica, ciência e também
tecnologia do direito", não com a sua utilização. Não vamos condenar os
que desenvolveram as ferramentas do direito porque um advogado
inescrupuloso utilizou-as mal.

>Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de
uma técnica ou conhecimento especializado para fins que não objetivem o
bem comum?
>Mas por que, então, essa possibilidade nunca é cogitada?

É cogitada sim, com grande frequência - vejam os debates sobre a
clonagem, a modificação genética etc. apenas para dar alguns exemplos.
Mas é ingenuidade supor que as leis evitem que se cometam atos contra o
bem comum; elas apenas permitem puni-los depois de cometidos.

>Na minha opinião, isso deve-se a razões de ordem econômica e
concentração de poder.

Em qualquer campo, e não apenas na ciência...

>Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
>quem aceita o pagamento não aceitou também o uso que vai ser feito
delas?
>O cientista de qualquer área, então, pode hoje estar alienado de tudo
isso, dizendo que apenas está fazendo o seu trabalho ?

Se aplicarmos este princípio nada, absolutamente nada pode ser
desenvolvido.
Não conheço nada que possa ser precisamente definido como ou "benéfico"
ou "maléfico" para a humanidade - qualquer remédio para uma doença pode
provocar males em outros pacientes, ou em outros sistemas do mesmo
paciente...
Qualquer tecnologia pode ser usada para o bem ou para o mal... A
nitroglicerina, por exemplo, é remédio para o coração, é ferramenta de
construção civil e é ferramenta de assaltos a bancos e de guerra.
E enquanto não se descobrir uma maneira de consertar as intenções do
homem eu pelo menos pretendo continuar a fazer o meu trabalho e
desenvolver meu pouquinho da tecnologia. Ou você preferiria estar de
volta ao tempo das cavernas? (Aliás, a antes dele, quando ainda não se
tivesse descoberto nem o porrete nem como conservar o fogo...)
[]'s
Wilson

============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
============================================


SUBJECT: [ciencialist] Re: DANIEL
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 16:52

Daniel,
deixa de fugir porque o erro teu não é suposto, é textual mesmo.
É erro de fôlego.  É erro que tem adjetivo.
É erro que não se pode cometer nem em prova de segundo grau.
É erro. 
 
E não tem nada a ver com ambiguidades que dependam de interpretações.
 
Quem simplesmente não presta atenção no que está escrito,
na pressa de responder por responder,
não pode falar em ambiguidades.
 
Não ignorei coisas alguma, não estou é me dispondo
a responder toda e qualquer iconsistência que vocês estão atirando
só para demonstrar alguma coisa entre si mesmos.
 
Olhem como nós os "cientistas" somos especiais ... !
 
A questão da liberdade da expressão do trabalho científico foi outro assunto
que tu não leu também.
 
Está querendo que eu vá fazer por ti o que cabia a ti fazer?
 
Quer que vá "pesquisar" onde isso foi postado para alcançar a esses olhos teus que só estão
enchergam o que querem ver?
 
Respeite a inteligência que tu tens.
 
Celso.

Bem, você não só se ateve a um suposto erro meu que na realidade foi fruto da sua falta de habilidade em não criar ambiguidades (ou isso seria um mérito na sua opinião?), como ignorou solenemente os pontos principais, em especial a questão da liberdade de expressão do trabalho científico, que você usou como argumento de defesa mas que em lugar algum apareceu nas suas mensagens originais. Pfui.
 
 

Daniel


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 18:04

> Eu tenho dito que concordo que o problema está no uso da tecnologia.
> Quando usei a expressão civilização "Tecnológica", usei porque essa é uma marca
> única dessa civilização, ela não está sendo conhecida como uma civilização da "Administração", do "Direito",
> da "Ciência", do "Conhecimento", etc.

o termo estah incorreto... a caracteristica marcante para os
cientistas sociais eh o q. ocorre desde gutemberg: a massificacao das
informacoes... o q. configura no jargao socio-antropologico como sociedade
de informacao...

> Mas não tomando em abstrato, todo o conhecimento e toda a tecnologia
> não possuem direcionamentos e objetivos?

de certa forma... o problema sao algumas sutilizas q despontam no meio do
caminho: muitas grandes solucoes sao adaptacoes de ferramentas - a teoria
dos jogos q. pode ser base de um algoritmo para investimentos foi criado
para ajudar nobres jogadores compulsivos a nao torrarem tao facilmente as
suas fortunas; a teoria do caos q. tbm pode ser usado no sobe e desce da
bolsa teve uma origem singelissima - um grupo de jovens estudantes
semi-desocupados (ao menos foi o q. ouvi dizer)

o q. a garrafa termica tem a ver com uma hecatombe nuclear? alguem chuta?
o mesmo q. com a conquista da lua... o principio pra manter quentes ou
geladas as bebidas de aristocratas ingleses do sec. 19 durante um
piquenique eh mesmo para conter o combustivel liquido q. impulsionou os
foguetes da missao apolo e de misseis transcontinentais...

entao a resposta eh, sim, ha' sempre um proposito... mas os propositos
mudam com o tempo... qq um q. jogou war sabe como eh essa historia... (ah!
primeiro vou invadir a china e entrar no japao... *jogam-se os dados* hum,
pensando bem a india estah lah de bobeira...)

> A questão, então é como e quem fixa esses objetivos.

*uma* das questoes...

> Enquanto técnica e conhecimento é neutro, mas a experiência mostra que
não existem no contexto do uso humano nada neutro.

*nenhum* tbm eh exagero... nao q. isso invalide a argumentacao... mas soh
pra lembrar...

> Pergunto: ele pode ser considerado eticamente responsável também pelo
> uso da técnica e do conhecimento que disponibilizou?
> Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de
> uma técnica ou conhecimento especializado para fins que não objetivem o
> bem comum?
> Mas por que, então, essa possibilidade nunca é cogitada?
> Na minha opinião, isso deve-se a razões de ordem econômica e
> concentração de poder.
>
> Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
> quem aceita o pagamento não aceitou também o uso que vai ser feito delas?
>
> O cientista de qualquer área, então, pode hoje estar alienado de tudo
> isso, dizendo que apenas está fazendo o seu trabalho ?

se ele sabe os propositos, nao... aih se chama cumplicidade, nao? agora se
as industrias acme contratam um cientista (ou um grupo de cientistas) para
desenvolver uma supercola a ser usada em lugar de solda, mas acaba
vendendo pra q. o coiote coioh finalmente pegue o papa-leguas, q. culpa
ele tem? a mesma parcela q. temos qdo pagamos nossos impostos pra
financiar a educacao, saude e geracao de emprego e funcionarios do governo
ou o proprio usam pra viajar ateh fernando de noronha, financiar
banqueiros falidos... eu vejo assim... o ponto eh determinar a consciencia
da pessoa dos fins q se terah: outra analogia - uma automotiva tem culpa
se um carro de sua marca foi usado em um assalto? o vendedor do carro tem?
se vc empresta o carro pro seu amigo passear e de repente descobre q. ele
atropelou alguem?

e qual mais um porem nessa historia? bem, digamos q. se determine a
culpabilidade do envolvido... nao existe uma chance dele servir de bode
expiatorio e os interesses por tras dele se safar? nao eh um boi de
piranha, um boi safado, mas ainda assim um boi de piranha? nao foi assim
com collor? nao estah sendo assim com pitta?

ah sim, meu preco eh de 500 doletas/h-lauda de consultoria... re re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia ...(administrativa)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/09/1999 18:09

> Eu faço minha também a pergunta.
> O que é ser cientista?

depende...

formalmente, eh ser membro de um conselho regional de uma area filiada aa
sbpc (falando do brasil)... subformalmente, incluem-se academicos nao
filiados...

informalmente eh quem pratica ciencia [ aih a pergunta eh: o q. eh
ciencia? (e como jah se discutiu pacas isso por aqui nao vou repetir)] e,
atualmente, aas vezes com um adendo - e tem nisso seu meio de vida...

> Alguém aqui se considera cientista?

sensu strictu nao... sensu lato mezzo-mezzo... sensu latissimo sim...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: DANIEL
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 18:18

celso,

canta agrecividadi!

deixa disso, meu rapaz!

jah me senti ridiculo da descompostura, entao sacode a poeira e larguemos
desse papo sem sentido...

(vc estah julgando as ponderacoes aqui postas com uma matriz inadequada...
aqui nao soh porq. se discute ciencia, mas tbm porq se segue a netiqueta,
os principios sao democraticos e iconoclasticos - nao respeitamos por
questao de autoridade, respeitamos pela sustentacao *teorica e factual* da
argumentacao... no mais, sinceramente, uma critica jocosa - estah bem pra
uma cassandra lah de brasilia)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 19:06

Para ir direto a um ponto que está aí comentado e, rapidamente, porque tenho pouco tempo agora.

Veja como a responsabilidade tem nuances em desenvolvimento e outras já definidas.

Se tu emprestares teu carro para outra pessoa e ela cometer um acidente, tu é o responsável civil pela indenização e a outra pessoa é o responsável criminal se houver lesões corporais.

A geração da responsabilidade não implica necessariamente uma ação direta.
A responsabilidade do estado, por exemplo é objetiva e não subjetiva. Isso faz com que ela tenha abrangência máxima e defesa mínima.

O tema responsabilidade no Brasil ainda deixa muito a desejar e vem sendo intensamente trabalhado,
porque a responsabilidade mais ampla está vinculada ao efetivo exercício de cidadania, que não existe entre
nós ainda.

Com relação a responsabilidade de governantes ou quem quer que esteja em funções públicas, todas as pessoas com capacidade civil tem a responsabilidade de cobrar o uso adequado ou legal do poder que elas exercem,
porque se considera pacificamente que esse poder é delegado e deve ser consequentemente fiscalizado.

Se não existe fiscalização dos que não têm poder público sobre os que têm é novamente uma questão de
omissão de praticar sua cidadania.

Não cobre consultas médicas ...

Celso.


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 18:04
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos


> Eu tenho dito que concordo que o problema está no uso da tecnologia.
> Quando usei a expressão civilização "Tecnológica", usei porque essa é uma marca
> única dessa civilização, ela não está sendo conhecida como uma civilização da "Administração", do "Direito",
> da "Ciência", do "Conhecimento", etc.

o termo estah incorreto... a caracteristica marcante para os
cientistas sociais eh o q. ocorre desde gutemberg: a massificacao das
informacoes... o q. configura no jargao socio-antropologico como sociedade
de informacao...

> Mas não tomando em abstrato, todo o conhecimento e toda a tecnologia
> não possuem direcionamentos e objetivos?

de certa forma... o problema sao algumas sutilizas q despontam no meio do
caminho: muitas grandes solucoes sao adaptacoes de ferramentas - a teoria
dos jogos q. pode ser base de um algoritmo para investimentos foi criado
para ajudar nobres jogadores compulsivos a nao torrarem tao facilmente as
suas fortunas; a teoria do caos q. tbm pode ser usado no sobe e desce da
bolsa teve uma origem singelissima - um grupo de jovens estudantes
semi-desocupados (ao menos foi o q. ouvi dizer)

o q. a garrafa termica tem a ver com uma hecatombe nuclear? alguem chuta?
o mesmo q. com a conquista da lua... o principio pra manter quentes ou
geladas as bebidas de aristocratas ingleses do sec. 19 durante um
piquenique eh mesmo para conter o combustivel liquido q. impulsionou os
foguetes da missao apolo e de misseis transcontinentais...

entao a resposta eh, sim, ha' sempre um proposito... mas os propositos
mudam com o tempo... qq um q. jogou war sabe como eh essa historia... (ah!
primeiro vou invadir a china e entrar no japao... *jogam-se os dados* hum,
pensando bem a india estah lah de bobeira...)

> A questão, então é como e quem fixa esses objetivos.

*uma* das questoes...

> Enquanto técnica e conhecimento é neutro, mas a experiência mostra que
não existem no contexto do uso humano nada neutro.

*nenhum* tbm eh exagero... nao q. isso invalide a argumentacao... mas soh
pra lembrar...

> Pergunto: ele pode ser considerado eticamente responsável também pelo
> uso da técnica e do conhecimento que disponibilizou?
> Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de
> uma técnica ou conhecimento especializado para fins que não objetivem o
> bem comum?
> Mas por que, então, essa possibilidade nunca é cogitada?
> Na minha opinião, isso deve-se a razões de ordem econômica e
> concentração de poder.
>
> Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
> quem aceita o pagamento não aceitou também o uso que vai ser feito delas?
>
> O cientista de qualquer área, então, pode hoje estar alienado de tudo
> isso, dizendo que apenas está fazendo o seu trabalho ?

se ele sabe os propositos, nao... aih se chama cumplicidade, nao? agora se
as industrias acme contratam um cientista (ou um grupo de cientistas) para
desenvolver uma supercola a ser usada em lugar de solda, mas acaba
vendendo pra q. o coiote coioh finalmente pegue o papa-leguas, q. culpa
ele tem? a mesma parcela q. temos qdo pagamos nossos impostos pra
financiar a educacao, saude e geracao de emprego e funcionarios do governo
ou o proprio usam pra viajar ateh fernando de noronha, financiar
banqueiros falidos... eu vejo assim... o ponto eh determinar a consciencia
da pessoa dos fins q se terah: outra analogia - uma automotiva tem culpa
se um carro de sua marca foi usado em um assalto? o vendedor do carro tem?
se vc empresta o carro pro seu amigo passear e de repente descobre q. ele
atropelou alguem?

e qual mais um porem nessa historia? bem, digamos q. se determine a
culpabilidade do envolvido... nao existe uma chance dele servir de bode
expiatorio e os interesses por tras dele se safar? nao eh um boi de
piranha, um boi safado, mas ainda assim um boi de piranha? nao foi assim
com collor? nao estah sendo assim com pitta?

ah sim, meu preco eh de 500 doletas/h-lauda de consultoria... re re...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia...(administrativa)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 21:26

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 18:09
Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA?
Experiencia...(administrativa)

> Celso Galli Coimbra escreveu:

> > Eu faço minha também a pergunta.
> > O que é ser cientista?

> informalmente eh quem pratica ciencia [ aih a pergunta eh: o q. eh
> ciencia? (e como jah se discutiu pacas isso por aqui nao vou repetir)] e,

Realmente "discutiu-se pacas" nos últimos meses e, a meu ver, não se chegou
a nada. Parece-me que há 3 meses atrás, quando entrei na lista, ela estava
mais interessante, conquanto com menos mensagens e/ou participantes. "Ser
cientista" ou "O que é ciência" são questões básicas. Um indivíduo pode ser
cientista sem conhecer o significado destas expressões. Não obstante,
parece-me que é importantíssimo, para muitos dos que militam por estas
bandas, delimitar a ciência, com a finalidade de proferir julgamentos sobre
atitudes científicas ou extracientíficas adotadas pelos demais. Neste caso,
creio que um pouquinho de humildade faz-se necessária. Na realidade, poucos
homens de nossa era sabem, exatamente, "o que é ciência"; e aqueles que
julgam saber, apoiam-se em pressupostos extracientíficos.

Recentemente publiquei (Integração: II(7):255-62,1996) um ensaio ainda
incompleto e relativo à teoria do método científico e no qual, em dois de
seus itens, dou minha interpretação às questões acima indicadas. Reproduzo
abaixo estes itens (Obs.: o artigo tem 10 itens).
________________________________________________________

2. O que é ciência?

Não é fácil definir ciência, e são inúmeros os tratados sobre o assunto a
abordarem esta dificuldade. Ao leitor principiante em ciência e que queira
penetrar na complexidade do tema, ou então perceber a quantas anda nossa
ignorância a respeito, sugiro, se tiver pendores filosóficos, que comece
pelo livro de Chalmers (4) (1976); ou então, se preferir algo mais ameno e
mais voltado à prática científica, pelo livro de Beveridge (5) (1980). Ao
leitor acomodado, e que não tenha amplo conhecimento do assunto, ou mesmo
para aquele que pretenda prosseguir com esta leitura ciente de que é
possível, pelo menos em nível conjectural, enfrentar o desafio apontado,
relatarei aqui a conclusão de um ensaio, que sintetiza uma idéia que me
ocorreu há cerca de dez anos (6), e que apresentei, na sessão de debates da
mesa redonda A Pesquisa na Universidade Particular, ocorrida por ocasião da
IV Semana de Psicologia da USJT (1994), com as seguintes palavras:

"Vejo a ciência como a área do conhecimento que se apóia não num método,
mas sim na regra da repetitividade, a que eu tenho chamado de regra
científica fundamental:

Se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado,
se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda."
(7)

A regra científica fundamental, conquanto aceita, intuitivamente, por todos
os cientistas, ocupa, entre os mesmos, e até entre os filósofos da ciência,
um papel secundário, quando não totalmente ignorada. Via de regra,
considera-se a ciência como que apoiada em regras outras, como por exemplo:
o princípio da causalidade de Kant, a regra metodológica de Popper que se
associa a seu método dedutivo de prova, o princípio ou argumento
indutivista, e as regras ou critérios de utilidade. Como posições extremas,
e apoiadas em regras mais rígidas, podemos citar a visão paradigmática de
Thomas Khun, a defender o dogmatismo científico; o ponto de vista de
Chalmers, a questionar a argumentação filosófica, no que diz respeito à
delimitação da ciência; e a visão anarquista de Feyerabend, a se opor
frontalmente ao racionalismo em ciência.

A fim de ilustrar o comentado no parágrafo anterior, vejamos como Thomas
Khun (1962) --defensor de uma posição científico-filosófica incompatível com
a que aqui pretendo apresentar-- retrata a importância da repetitividade dos
eventos como algo a semear o surgimento de novas idéias:

"Existem, em princípio, somente três tipos de fenômenos a propósito dos
quais pode ser desenvolvida uma nova teoria. O primeiro tipo compreende
os fenômenos já bem explicados pelos paradigmas existentes. Tais
fenômenos raramente fornecem motivos ou um ponto de partida para a
construção de uma teoria. Quando o fazem, ... as teorias resultantes
raramente são aceitas, visto que a natureza não proporciona nenhuma base
para uma discriminação entre as alternativas. Uma segunda classe de
fenômenos compreende aqueles cuja natureza é indicada pelos paradigmas
existentes, mas cujos detalhes somente podem ser entendidos após uma
maior articulação da teoria. Os cientistas dirigem a maior parte de sua
pesquisa a esses fenômenos, mas tal pesquisa visa antes à articulação
dos paradigmas existentes do que à invenção de novos. Somente quando
esses esforços de articulação fracassam é que os cientistas encontram o
terceiro tipo de fenômeno: as anomalias reconhecidas, cujo traço
característico é a sua recusa obstinada a serem assimiladas aos
paradigmas existentes. Apenas esse último tipo de fenômeno faz surgir
novas teorias." (8)

Ora, se um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se recusou
obstinadamente a ser assimilado aos paradigmas existentes, e se esta recusa
é quem orienta a caracterização de novas teorias, e mais: se a ciência é,
fundamentalmente, o conjunto das idéias e teorias geradas pela mente humana,
bem como a aplicação, pelo homem, dessas idéias e teorias, em busca de um
relacionamento sadio com a natureza e com os seus semelhantes, podemos
sossegadamente concluir que ciência é o processo pelo qual o homem se
relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à regra científica
fundamental.

3. O "ser" cientista.

Cientista, diz-nos Ferreira (1986), é a pessoa que cultiva ou que é
especialista em alguma ciência, ou em ciências (9); e ciência é um processo
definido no item anterior. Se aceitarmos estas premissas, concluiremos que o
conhecimento científico é aquele factível de reprodução, enquanto o
cientista é aquele que, de alguma forma, cultiva esses conhecimentos. É
importante aqui salientar que, muitas vezes, o que se espera reproduzir é um
dado probabilístico. Por exemplo, se dissermos que 80% das moléculas de um
gás são do elemento químico oxigênio, isto não significa estarmos afirmando
ser oxigênio esta ou aquela molécula objeto de verificação experimental; o
que a regra nos preconiza é que, independentemente de qual cientista for
tentar reproduzir a medida, ou do local escolhido para que esta segunda
medida seja efetuada, observando-se as condições em que a mesma foi
realizada anteriormente, o valor obtido concordará com o valor precedente,
dentro de uma margem de erro também estimável por métodos experimentais.

Todos nós, vez ou outra, nos comportamos como cientistas. Ser cientista não
é possuir um rótulo, mas sim postar-se com uma atitude científica; por outro
lado, mesmo aquele que se diz cientista, vez ou outra assume atitudes não
científicas e penetra em terrenos apoiados em regras próprias ou, até mesmo,
sem regras. O rótulo é freqüentemente utilizado quando queremos nos referir
às pessoas que se utilizam de seus talentos científicos como meio de vida:
seriam então os cientistas profissionais. A filosofia, por exemplo, é um
campo de atuação bem mais abrangente que aquele ditado pela regra científica
fundamental. Poderíamos dizer que a filosofia comporta a ciência, ainda que
esta idéia não agrade a alguns cientistas; mas jamais poderíamos dizer, e
quanto a isso todos são concordes, que a ciência comporta a filosofia. O bom
cientista utiliza-se da filosofia, da mesma forma que a maioria dos
indivíduos com sede se utilizam do copo. Outras áreas do conhecimento
seriam: 1) o ocultismo --e aqui poderíamos incluir, a título de exemplo, a
alquimia e a astrologia; 2) as artes --e vale a pena aqui frisar que a arte
pode ser encarada cientificamente, postura esta que foi freqüentemente
adotada por Leonardo da Vinci, e defendida em sua Teoria do Conhecimento
(10). 3) a teologia; etc. A busca pela verdade, que também é objetivo da
grande maioria destas áreas não científicas, segue-se por caminhos nem
sempre limitados ou compatíveis com a regra científica fundamental.

O cultivo da ciência pode se dar através da observação de alguns ou todos
dentre seus objetivos nobres, quais sejam: 1) aquisição, transmissão e
aplicação de conhecimentos científicos já sistematizados; e 2) produção e
divulgação de novos conhecimentos. Visto sob este ângulo, são cientistas: 1)
o estudioso e/ou o professor e/ou o profissional bacharel em quaisquer das
ciências; 2) o tecnólogo; 3) o pesquisador em áreas científicas; 4) o
teorizador em ciências; 5) e o autor de artigos científicos relatando idéias
próprias e/ou revisões bibliográficas. Sob um ponto de vista mais rigoroso,
o cientista seria apenas aquele capaz de dominar as técnicas inerentes a
todos os objetivos nobres acima apontados. Nem tanto ao céu, nem tanto à
terra. Percebam que já conceituamos ciência e já conseguimos ir além, a
ponto de fornecer dados para que se analise o comportamento daqueles que
trabalham em ciência. Observado este comportamento, poderíamos assumir como
cientistas aqueles que realmente contribuem para o progresso das ciências.
Adotarei esta postura, mas gostaria de esclarecer, conforme será comentado
oportunamente, que a noção de progresso aqui defendida é um pouco mais
abrangente do que aquela preconizada pelos pensadores iluministas (11) que
tanto influenciaram os positivistas. Aceita esta premissa --a de que
cientistas são somente aqueles que real e "diretamente" (12) contribuem para
o progresso das ciências-- suponha que consigamos caracterizar os
cientistas, assim definidos, como aqueles que, ao contribuir para o
progresso das ciências, se utilizam de um método comum, a que chamaremos
método científico. Poderemos, então, afirmar, e não se trata aqui da busca
por uma definição, que o cientista é aquele que se utiliza do método
científico; o raciocínio cíclico, da forma como foi agora utilizado, está
livre de conseqüências funestas. Notem, com o auxílio do resumo abaixo
(figura 1), a sintetizar as idéias principais aqui focalizadas, que, do
ponto de vista conceitual, não estamos andando em círculo:

Figura 1 (adaptada a *.txt) - Para explicação vide texto:

1) REGRA CIENTÍFICA FUNDAMENTAL (Se em dadas condições, um determinado
fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em
futuras verificações o mesmo suceda.) ----> 2) DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
(Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos
universais que se sujeitam à regra científica fundamental.) ---->
3) OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS QUE TRABALHAM EM CIÊNCIA ---->
4) VERIFICAÇÃO DE QUE ALGUNS CONTRIBUEM PARA O PROGRESSO DAS CIÊNCIAS
(Cientista é todo ser racional que contribui diretamente para o
progresso das ciências.) ----> 5) CONSTATAÇÃO DE QUE ESTES SE UTILIZAM
DE UM MÉTODO COMUM

Resta-nos, então, para que a idéia ganhe em consistência, comprovar a
existência de um único método científico; e isto não parece ser uma tarefa
fácil.
________________________________________________________

Referências:

(4) CHALMERS, A. F., 1976 (tradução, 1993), O que é ciência afinal?, Ed.
Brasiliense, São Paulo, 225 p.

(5) BEVERIDGE, W. I. B., 1980, Sementes da descoberta científica, Edusp
(tradução), São Paulo.

6 MESQUITA Fo., A., 1987, Confesso que blefei! -- Física antiga X moderna,
editado pela USJT (na época Faculdades São Judas Tadeu), São Paulo, capítulo
13, A Ciência Existe!, p. 92-8.

(7) Perguntas e Debates, 1995, item V, Sobre Pesquisa e Filosofia da
Ciência, p. 75., in Especial/Integração: A pesquisa na universidade
particular, Integração I(1):51-75, 1995. Este ensaio foi também apresentado
e discutido em palestra (não publicada) que ministrei por ocasião da Semana
de Filosofia da USJT de 1994.

(8) KHUN, T. S., 1962 (tradução, 1975), A estrutura das revoluções
científicas, Ed. Perspectiva, São Paulo, 257 pp., capítulo 8, A natureza e a
necessidade das revoluções científicas, p. 131.

(9) FERREIRA, 1986, Idem, p. 404.

(10) Leonardo da Vinci, in The New Encyclopaedia Britannica, Vol. 22
(Macropaedia), Enc. Brit. Inc., Chicago, 1993, p. 946 (Leonardo as
artist-scientist).

(11) SANTOS, G. T., Os caminhos do pensamento científico a partir do
Iluminismo, Integração I(5):131-6, 1996, conferência proferida por ocasião
da Semana de Filosofia da USJT de 1995. Na sessão de debates, Santos, dentre
outras considerações interessantes a respeito, faz a seguinte observação: O
progresso, como vai ser definido no Iluminismo, é uma noção de abandono:
passa pelo abandono necessário de coisas que ficaram ou que deverão ficar no
passado.

(12) O termo diretamente, aqui empregado, é essencial; a não ser levado em
conta, corremos o risco de considerar como cientistas, dentre outros, os
mecenas, que, no passado, contribuíram de maneira indireta para o progresso
das ciências.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378

PS.: Comentários, sugestões e críticas serão benvindos.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 21:43


-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 00:27
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]


>Aliás, alguém sabe a diferença entre um advigado
>> e uma pulga?
>>
> Não existe diferença. Os dois vivem chupando o sangue dos outros!
>Alvaro

Mais ou menos.. A resposta que conheço é: Um chupa seu sangue até o fim,
o outro é um pequeno inseto.

Daniel Madsen



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 09/09/1999 21:54



On Thu, 9 Sep 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Emilson,
>
> Eu tenho dito que concordo que o problema est� no uso da tecnologia.
> Quando usei a express�o civiliza��o "Tecnol�gica", usei porque essa � uma marca
> �nica dessa civiliza��o, ela n�o est� sendo conhecida como uma civiliza��o da "Administra��o", do "Direito",
> da "Ci�ncia", do "Conhecimento", etc.
>
> Mas a express�o tecnol�gica ali usada evidentemente n�o est� excluindo qualquer outro conjunto de conhecimento e poder presentes nessa Civiliza��o.
>
> O conhecimento e a tecnologia, tomados em abstrato, s�o neutros? S�o.
> Eles n�o podem nem fazer bem nem mal nem coisa alguma.
>
> Mas n�o tomando em abstrato, todo o conhecimento e toda a tecnologia
> n�o possuem direcionamentos e objetivos?
>

Me parece que ha uma confusao entre ciencia e desenvolvimento
tecnologico. Sao coisas distintas. Muitas vezes um cientista desenvolve
um projeto de pesquisa sem saber completamente da potencialidade dos
dados, modelos, resultados ou conclusoes que pode obter.
O desenvolvimento tecnologico sim, tem sempre direcoes e objetivos
definidos. Em geral visando lucro em grandes empresas ou ajudando
um pais a melhorar sua industria belica.

> A quest�o, ent�o � como e quem fixa esses objetivos.
>
> Transpondo para meu trabalho.
> Todo profissional �tico do direito seleciona os casos que vai defender.
>
> Coloco a seguinte quest�o para ti.
> Se um advogado, usando de sua t�cnica, ci�ncia e tamb�m tecnologia,
> consegue a absolvi��o e a liberta��o de um estrupador.

Nao consigo enxergar como um advogado pode usar ciencia para
absolver um estuprador. Talvez use conhecimento, persuasao, tecnologia
e tecnica.

>
> Ele sabe que se defendendo e absolvendo aquele criminoso esta pessoa vai voltar a estrupar.
> Quando isso acontecer, o advogado tamb�m n�o ter� alguma parcela (n�o cobr�vel legalmente � verdade)
> de responsabilidade por esses acontecimentos?
>
> O que eu quero dizer � que existem limites para uso da t�cnica da defesa e tamb�m t�cnica da acusa��o, como da t�cnica do julgamento. Existem limites. Dif�ceis de serem estabelecidos caso a caso, mas t�m que existir.
>
> Saindo para outra �rea,
> um pesquisador desenvolve uma avan�ada tecnologia que pode ser usada para melhorar a vida
> em geral, mas tamb�m possui grande potencial para destrui-la.
> Enquanto t�cnica e conhecimento � neutro, mas a experi�ncia mostra que n�o existem no contexto do uso humano nada neutro.
>
> Pergunto: ele pode ser considerado eticamente respons�vel tamb�m pelo uso da t�cnica e do conhecimento que disponibilizou?
> Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de uma t�cnica ou conhecimento especializado para fins que n�o objetivem o bem comum?
> Mas por que, ent�o, essa possibilidade nunca � cogitada?
> Na minha opini�o, isso deve-se a raz�es de ordem econ�mica e concentra��o de poder.
>

Preciso refletir sobre isso. Me parece que eh necessario definir
ateh onde vai o papel da ciencia nessa historia e onde comecam os
interesses politicos e economicos. A meu ver, proibir o uso de uma
tecnica desenvolvida a partir da ciencia eh muito complicado. Suponha
que eu desenvolvo um trabalho cientifico na area de Fisica, e publico
numa conceituada revista cientifica. Pronto... a metodologia estah
disponivel e alguem pode se aproveitar indevidamente dela...


> Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
> quem aceita o pagamento n�o aceitou tamb�m o uso que vai ser feito delas?
>
> O cientista de qualquer �rea, ent�o, pode hoje estar alienado de tudo isso, dizendo que apenas est� fazendo o seu trabalho ?
>
> Celso.
>
Nao sei se eh possivel saber o que serah feito...

Emilson


> -----Mensagem Original-----
> De: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Cc: Emilson Pereira Leite <emilson@tabajara.iag.usp.br>
> Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 09:43
> Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
>
>
>
> Tambem acho que o problema nao estah
> propriamente na Ciencia e Teconologia, mas na
> forma como eh aplicada. Em geral, os fazedores
> de ciencia pouco tem a ver com guerras, genocidios,
> industrias de entretenimento, etc. Ai estao
> presentes questoes financeiras, politicas e religiosas.
> A decisao sobre a construcao da bomba atomica nos EUA
> foi puramente politica e nao cientifica.
>
> Emilson
>
> On Wed, 8 Sep 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> > celso,
> >
> > > N�o enalteci com saudosismos um passado que n�o respeitou
> > > a condi��o de dignidade humana.
> >
> > pode ateh nao ter pretendido suspirar pelo passado, mas do modo como foi
> > escrito transpareceu isso: q. no passado se respeitava mais o ser humano
> > do q. hj... a critica foi essa: nao, no passado - aos olhos de hj - o ser
> > humano tinha menos valor... (ninguem, a excecao dos protagonistas
> > diretamente envolvidos, se preocuparia com o timor leste uns
> > seculos antes...) logo, nao ouve fabricacao alguma - se ouve mal
> > entendidos nao foi proposital: o texto passava aquela impressao...
> >
> > > A quest�o que suscitei � que a Civiliza��o Tecnol�gica
> > > n�o usou de seus recursos para melhorar a condi��o de vida
> > > humana sob o ponto de vista da dignidade e mesmo da
> > > sobreviv�ncia.
> >
> > nao usou tto qto seria possivel...
> >
> > > responda o contestante em que outra Civiliza��o,
> > > sen�o a tecnol�gica, o homem colocou em risco
> > > a pr�pria exist�ncia do planeta e de todos seus habitantes?
> >
> > pergunta enviesada... espera-se uma resposta q. induza a afirmar q. a
> > tecnologia eh a responsavel pelos riscos... existe um risco inerente, mas
> > em funcao do *mal* uso dela... novamente eh jogar o bebe junto com a agua
> > da bacia...
> >
> > > Que outra civiliza��o precisou cunhar uma express�o
> > > para designar o aviltamento humano e o assassinato em massa,
> > > na palavra genoc�dio, que continua sendo praticado?
> >
> > precisou nao porq. a matanca foi inventada nesta epoca: dah-lhe gengis
> > kahn, dah-lhe persio, dah-lhe anibal, dah-lhe nero, dah-lhe amenofis, mas
> > porq. a moral era diversa... ha' pouco nos conscientizamos do termo
> > humanidade em amplo espectro: sem distincao de sexo, raca, credo - e tem
> > dedo dos fatos desvelados pela ciencia (a identidade genetica da
> > humanidade, e.g.) nessa historia...
> >
> > > Que outra civiliza��o industrializou e comercializou
> > > o homic�dio e todo o tipo de viola��o da condi��o humana.
> >
> > os romanos, os cartagineses, os cruzados cristaos... nao eh invencao
> > nossa, o erro eh pensar assim... o q. podemos e devemos eh buscar a
> > solucao desses problemas...
> >
> > > Que outra civiliza��o menos respeito teve por suas crian�as,
> > > do que essa? Um �timo exemplo disso j� faz parte da
> > > hist�ria da Internet
> >
> > deixar as criancas trabalharem em condicoes subumanas por qiunze, dezoito
> > horas como se fazia na inglaterra oitocentista deve ser altamente
> > respeitosa? os maus-tratos nos transparecem agora em funcao da nocao de
> > infancia q. ratificamos muito recentemente em termos historicos... lewis
> > carrol e o marques de sade eram pedofilos sem internet...
> >
> > a tecnologia mal aplicada potencializa os danos, entao em vez de pregar
> > contra o uso da tecnologia deveria se buscar solucoes contra o mal uso
> > dela... o tom de denuncismo de suas mensagens soh dah opcao aa
> > interpretacao ludista... lamentamos, mas nao podemos fazer nada qto a
> > isso: soh alertah-lo sobre o tom equivocado...
> >
> > []s,
> >
> > roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Paradoxos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 22:04




Wilson,

tuas observações são muito oportunas.

Quanto à responsabilização de advogados no tipo de caso em que me referi ela só existe se ele fizer uma defesa temerária ou uma liigância de má-fé. Para exercer a profissão de defensor é necessário ter prerrogativas específicas, caso
contrário ninguém poderia ser devido a vulnerabilidade decorrente.

Mas eu pretendi ir mais longe. Naquele tipo de caso é possível fazer uma defesa que absolva alguém culpado sem cometer erros. Até porque existe diferença entre formação da culpa e culpa. A primeira não leva necessariamente à última. E entre um ponto e outro, só quem vai saber mesmo se o réu é culpado ou não é o seu advogado.
A decisão judicial é feita exclusivamente com o que foi produzido de provas nos autos.
O que está fora não existe.

Então, veja que há um espaço legal em vazio (e não há como supri-lo) em que as decisões têm que ser éticas e individuais do profissional.

Ele pode saber saber de fatos que não entraram no processo ...

A minha posição pessoal é a de que o advogado deve avaliar quem defende, os interesses defendidos, até onde deve chegar o grau de defesa desses interesses, e a linha de defesa com ética e não apenas de forma positivista. E assim conciliar o que estiver em conflito com ela, mesmo que fora do processo.

Há pessoas e interesses que eu não defendo profissionalmente.

Mesmo sabendo que a ausência de defesa pode levar ao excesso de acusação.

Sobre outro ponto que referistes toda situação danosa previsível pode ser objeto de medidas preventivas
que, entretanto, dependem do nível de percepção das pessoas para serem usadas, mas mesmo assim é claro,
como foi dito por ti, algum dano sempre haverá.

Abraço,

Celso.

-----Mensagem Original-----
De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 16:43
Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos


At 16:33 09/09/99 -0300, Celso Galli Coimbra wrote:
>Emilson,
>
>Eu tenho dito que concordo que o problema está no uso da tecnologia.
(...)
>O conhecimento e a tecnologia, tomados em abstrato, são neutros? São.
>Eles não podem nem fazer bem nem mal nem coisa alguma.
>Mas não tomando em abstrato, todo o conhecimento e toda a tecnologia
>não possuem direcionamentos e objetivos?
>A questão, então é como e quem fixa esses objetivos.
>
>Transpondo para meu trabalho.
>Todo profissional ético do direito seleciona os casos que vai
defender.
>Coloco a seguinte questão para ti.
>Se um advogado, usando de sua técnica, ciência e também tecnologia,
>consegue a absolvição e a libertação de um estrupador.
>Ele sabe que se defendendo e absolvendo aquele criminoso esta pessoa
vai voltar a estrupar.
>Quando isso acontecer, o advogado também não terá alguma parcela (não
cobrável legalmente é verdade)
>de responsabilidade por esses acontecimentos?

Talvez um dos problemas esteja justamente em que esta parcela não seja
legalmente cobrável.
Se o réu era realmente culpado, e o advogado tinha consciência disso,
como se depreende do que você colocou acima, e conseguiu sua
libertação, excluindo os casos que eu diria legítimos de anulação, por
exemplo, por erro processual, o advogado deveria ser responsabilizado
sim. O seu comportamento terá sido claramente contrário ao espírito da
lei.

(...)
>Saindo para outra área,
>um pesquisador desenvolve uma avançada tecnologia que pode ser usada
para melhorar a vida
>em geral, mas também possui grande potencial para destrui-la.
>Enquanto técnica e conhecimento é neutro, mas a experiência mostra que
não existem no contexto do uso humano nada neutro.
>Pergunto: ele pode ser considerado eticamente responsável também pelo
uso da técnica e do conhecimento que disponibilizou?

Estamos falando de duas coisas distintas - e o seu argumento confunde
as coisas - aqui o paralelo correto seria não com a atuação do
advogado, mas com o desenvolvimento da "técnica, ciência e também
tecnologia do direito", não com a sua utilização. Não vamos condenar os
que desenvolveram as ferramentas do direito porque um advogado
inescrupuloso utilizou-as mal.

>Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de
uma técnica ou conhecimento especializado para fins que não objetivem o
bem comum?
>Mas por que, então, essa possibilidade nunca é cogitada?

É cogitada sim, com grande frequência - vejam os debates sobre a
clonagem, a modificação genética etc. apenas para dar alguns exemplos.
Mas é ingenuidade supor que as leis evitem que se cometam atos contra o
bem comum; elas apenas permitem puni-los depois de cometidos.

>Na minha opinião, isso deve-se a razões de ordem econômica e
concentração de poder.

Em qualquer campo, e não apenas na ciência...

>Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
>quem aceita o pagamento não aceitou também o uso que vai ser feito
delas?
>O cientista de qualquer área, então, pode hoje estar alienado de tudo
isso, dizendo que apenas está fazendo o seu trabalho ?

Se aplicarmos este princípio nada, absolutamente nada pode ser
desenvolvido.
Não conheço nada que possa ser precisamente definido como ou "benéfico"
ou "maléfico" para a humanidade - qualquer remédio para uma doença pode
provocar males em outros pacientes, ou em outros sistemas do mesmo
paciente...
Qualquer tecnologia pode ser usada para o bem ou para o mal... A
nitroglicerina, por exemplo, é remédio para o coração, é ferramenta de
construção civil e é ferramenta de assaltos a bancos e de guerra.
E enquanto não se descobrir uma maneira de consertar as intenções do
homem eu pelo menos pretendo continuar a fazer o meu trabalho e
desenvolver meu pouquinho da tecnologia. Ou você preferiria estar de
volta ao tempo das cavernas? (Aliás, a antes dele, quando ainda não se
tivesse descoberto nem o porrete nem como conservar o fogo...)
[]'s
Wilson

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia...(administrativa)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 22:26

Alberto,

a tua contribuição é excelente.

Vou propor algo para resposta, se quiseres, e explico porquê.
Saliento de antemão, que o que estou prestes a forçar uma definição no âmbito judicial,
não está sendo feito por razões profissionais remuneradas, mas por razões profissionais de posicionamentos.

Pela primeira vez o Judiciário brasileiro está sendo compelido a fazer jurisprudência de último grau (STF),
sobre quem é e quem não é cientista para efeitos da incidência do IX, art. 5 da Constituição Federal, que diz:

"é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença"

É evidente que para fazer esse artigo entrar em uso com relação à atividade científica será necessário uma definição formal (por mais precárias que sejam ... ) de "atividade científica".

Já providenciei isso em etapa probatória.

Mas apreciaria tua contribuição quanto à "atividade científica" do ponto de vista formal, e formal em termos de
Brasil.

A decisão do STF que for proferida sobre esse assunto terá uma importância em nada insignificante
para a atividade científica.

Celso.


-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 21:26
Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia...(administrativa)


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 18:09
Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA?
Experiencia...(administrativa)

> Celso Galli Coimbra escreveu:

> > Eu faço minha também a pergunta.
> > O que é ser cientista?

> informalmente eh quem pratica ciencia [ aih a pergunta eh: o q. eh
> ciencia? (e como jah se discutiu pacas isso por aqui nao vou repetir)] e,

Realmente "discutiu-se pacas" nos últimos meses e, a meu ver, não se chegou
a nada. Parece-me que há 3 meses atrás, quando entrei na lista, ela estava
mais interessante, conquanto com menos mensagens e/ou participantes. "Ser
cientista" ou "O que é ciência" são questões básicas. Um indivíduo pode ser
cientista sem conhecer o significado destas expressões. Não obstante,
parece-me que é importantíssimo, para muitos dos que militam por estas
bandas, delimitar a ciência, com a finalidade de proferir julgamentos sobre
atitudes científicas ou extracientíficas adotadas pelos demais. Neste caso,
creio que um pouquinho de humildade faz-se necessária. Na realidade, poucos
homens de nossa era sabem, exatamente, "o que é ciência"; e aqueles que
julgam saber, apoiam-se em pressupostos extracientíficos.

Recentemente publiquei (Integração: II(7):255-62,1996) um ensaio ainda
incompleto e relativo à teoria do método científico e no qual, em dois de
seus itens, dou minha interpretação às questões acima indicadas. Reproduzo
abaixo estes itens (Obs.: o artigo tem 10 itens).
________________________________________________________

2. O que é ciência?

Não é fácil definir ciência, e são inúmeros os tratados sobre o assunto a
abordarem esta dificuldade. Ao leitor principiante em ciência e que queira
penetrar na complexidade do tema, ou então perceber a quantas anda nossa
ignorância a respeito, sugiro, se tiver pendores filosóficos, que comece
pelo livro de Chalmers (4) (1976); ou então, se preferir algo mais ameno e
mais voltado à prática científica, pelo livro de Beveridge (5) (1980). Ao
leitor acomodado, e que não tenha amplo conhecimento do assunto, ou mesmo
para aquele que pretenda prosseguir com esta leitura ciente de que é
possível, pelo menos em nível conjectural, enfrentar o desafio apontado,
relatarei aqui a conclusão de um ensaio, que sintetiza uma idéia que me
ocorreu há cerca de dez anos (6), e que apresentei, na sessão de debates da
mesa redonda A Pesquisa na Universidade Particular, ocorrida por ocasião da
IV Semana de Psicologia da USJT (1994), com as seguintes palavras:

"Vejo a ciência como a área do conhecimento que se apóia não num método,
mas sim na regra da repetitividade, a que eu tenho chamado de regra
científica fundamental:

Se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado,
se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda."
(7)

A regra científica fundamental, conquanto aceita, intuitivamente, por todos
os cientistas, ocupa, entre os mesmos, e até entre os filósofos da ciência,
um papel secundário, quando não totalmente ignorada. Via de regra,
considera-se a ciência como que apoiada em regras outras, como por exemplo:
o princípio da causalidade de Kant, a regra metodológica de Popper que se
associa a seu método dedutivo de prova, o princípio ou argumento
indutivista, e as regras ou critérios de utilidade. Como posições extremas,
e apoiadas em regras mais rígidas, podemos citar a visão paradigmática de
Thomas Khun, a defender o dogmatismo científico; o ponto de vista de
Chalmers, a questionar a argumentação filosófica, no que diz respeito à
delimitação da ciência; e a visão anarquista de Feyerabend, a se opor
frontalmente ao racionalismo em ciência.

A fim de ilustrar o comentado no parágrafo anterior, vejamos como Thomas
Khun (1962) --defensor de uma posição científico-filosófica incompatível com
a que aqui pretendo apresentar-- retrata a importância da repetitividade dos
eventos como algo a semear o surgimento de novas idéias:

"Existem, em princípio, somente três tipos de fenômenos a propósito dos
quais pode ser desenvolvida uma nova teoria. O primeiro tipo compreende
os fenômenos já bem explicados pelos paradigmas existentes. Tais
fenômenos raramente fornecem motivos ou um ponto de partida para a
construção de uma teoria. Quando o fazem, ... as teorias resultantes
raramente são aceitas, visto que a natureza não proporciona nenhuma base
para uma discriminação entre as alternativas. Uma segunda classe de
fenômenos compreende aqueles cuja natureza é indicada pelos paradigmas
existentes, mas cujos detalhes somente podem ser entendidos após uma
maior articulação da teoria. Os cientistas dirigem a maior parte de sua
pesquisa a esses fenômenos, mas tal pesquisa visa antes à articulação
dos paradigmas existentes do que à invenção de novos. Somente quando
esses esforços de articulação fracassam é que os cientistas encontram o
terceiro tipo de fenômeno: as anomalias reconhecidas, cujo traço
característico é a sua recusa obstinada a serem assimiladas aos
paradigmas existentes. Apenas esse último tipo de fenômeno faz surgir
novas teorias." (8)

Ora, se um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se recusou
obstinadamente a ser assimilado aos paradigmas existentes, e se esta recusa
é quem orienta a caracterização de novas teorias, e mais: se a ciência é,
fundamentalmente, o conjunto das idéias e teorias geradas pela mente humana,
bem como a aplicação, pelo homem, dessas idéias e teorias, em busca de um
relacionamento sadio com a natureza e com os seus semelhantes, podemos
sossegadamente concluir que ciência é o processo pelo qual o homem se
relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à regra científica
fundamental.

3. O "ser" cientista.

Cientista, diz-nos Ferreira (1986), é a pessoa que cultiva ou que é
especialista em alguma ciência, ou em ciências (9); e ciência é um processo
definido no item anterior. Se aceitarmos estas premissas, concluiremos que o
conhecimento científico é aquele factível de reprodução, enquanto o
cientista é aquele que, de alguma forma, cultiva esses conhecimentos. É
importante aqui salientar que, muitas vezes, o que se espera reproduzir é um
dado probabilístico. Por exemplo, se dissermos que 80% das moléculas de um
gás são do elemento químico oxigênio, isto não significa estarmos afirmando
ser oxigênio esta ou aquela molécula objeto de verificação experimental; o
que a regra nos preconiza é que, independentemente de qual cientista for
tentar reproduzir a medida, ou do local escolhido para que esta segunda
medida seja efetuada, observando-se as condições em que a mesma foi
realizada anteriormente, o valor obtido concordará com o valor precedente,
dentro de uma margem de erro também estimável por métodos experimentais.

Todos nós, vez ou outra, nos comportamos como cientistas. Ser cientista não
é possuir um rótulo, mas sim postar-se com uma atitude científica; por outro
lado, mesmo aquele que se diz cientista, vez ou outra assume atitudes não
científicas e penetra em terrenos apoiados em regras próprias ou, até mesmo,
sem regras. O rótulo é freqüentemente utilizado quando queremos nos referir
às pessoas que se utilizam de seus talentos científicos como meio de vida:
seriam então os cientistas profissionais. A filosofia, por exemplo, é um
campo de atuação bem mais abrangente que aquele ditado pela regra científica
fundamental. Poderíamos dizer que a filosofia comporta a ciência, ainda que
esta idéia não agrade a alguns cientistas; mas jamais poderíamos dizer, e
quanto a isso todos são concordes, que a ciência comporta a filosofia. O bom
cientista utiliza-se da filosofia, da mesma forma que a maioria dos
indivíduos com sede se utilizam do copo. Outras áreas do conhecimento
seriam: 1) o ocultismo --e aqui poderíamos incluir, a título de exemplo, a
alquimia e a astrologia; 2) as artes --e vale a pena aqui frisar que a arte
pode ser encarada cientificamente, postura esta que foi freqüentemente
adotada por Leonardo da Vinci, e defendida em sua Teoria do Conhecimento
(10). 3) a teologia; etc. A busca pela verdade, que também é objetivo da
grande maioria destas áreas não científicas, segue-se por caminhos nem
sempre limitados ou compatíveis com a regra científica fundamental.

O cultivo da ciência pode se dar através da observação de alguns ou todos
dentre seus objetivos nobres, quais sejam: 1) aquisição, transmissão e
aplicação de conhecimentos científicos já sistematizados; e 2) produção e
divulgação de novos conhecimentos. Visto sob este ângulo, são cientistas: 1)
o estudioso e/ou o professor e/ou o profissional bacharel em quaisquer das
ciências; 2) o tecnólogo; 3) o pesquisador em áreas científicas; 4) o
teorizador em ciências; 5) e o autor de artigos científicos relatando idéias
próprias e/ou revisões bibliográficas. Sob um ponto de vista mais rigoroso,
o cientista seria apenas aquele capaz de dominar as técnicas inerentes a
todos os objetivos nobres acima apontados. Nem tanto ao céu, nem tanto à
terra. Percebam que já conceituamos ciência e já conseguimos ir além, a
ponto de fornecer dados para que se analise o comportamento daqueles que
trabalham em ciência. Observado este comportamento, poderíamos assumir como
cientistas aqueles que realmente contribuem para o progresso das ciências.
Adotarei esta postura, mas gostaria de esclarecer, conforme será comentado
oportunamente, que a noção de progresso aqui defendida é um pouco mais
abrangente do que aquela preconizada pelos pensadores iluministas (11) que
tanto influenciaram os positivistas. Aceita esta premissa --a de que
cientistas são somente aqueles que real e "diretamente" (12) contribuem para
o progresso das ciências-- suponha que consigamos caracterizar os
cientistas, assim definidos, como aqueles que, ao contribuir para o
progresso das ciências, se utilizam de um método comum, a que chamaremos
método científico. Poderemos, então, afirmar, e não se trata aqui da busca
por uma definição, que o cientista é aquele que se utiliza do método
científico; o raciocínio cíclico, da forma como foi agora utilizado, está
livre de conseqüências funestas. Notem, com o auxílio do resumo abaixo
(figura 1), a sintetizar as idéias principais aqui focalizadas, que, do
ponto de vista conceitual, não estamos andando em círculo:

Figura 1 (adaptada a *.txt) - Para explicação vide texto:

1) REGRA CIENTÍFICA FUNDAMENTAL (Se em dadas condições, um determinado
fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em
futuras verificações o mesmo suceda.) ----> 2) DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
(Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos
universais que se sujeitam à regra científica fundamental.) ---->
3) OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS QUE TRABALHAM EM CIÊNCIA ---->
4) VERIFICAÇÃO DE QUE ALGUNS CONTRIBUEM PARA O PROGRESSO DAS CIÊNCIAS
(Cientista é todo ser racional que contribui diretamente para o
progresso das ciências.) ----> 5) CONSTATAÇÃO DE QUE ESTES SE UTILIZAM
DE UM MÉTODO COMUM

Resta-nos, então, para que a idéia ganhe em consistência, comprovar a
existência de um único método científico; e isto não parece ser uma tarefa
fácil.
________________________________________________________

Referências:

(4) CHALMERS, A. F., 1976 (tradução, 1993), O que é ciência afinal?, Ed.
Brasiliense, São Paulo, 225 p.

(5) BEVERIDGE, W. I. B., 1980, Sementes da descoberta científica, Edusp
(tradução), São Paulo.

6 MESQUITA Fo., A., 1987, Confesso que blefei! -- Física antiga X moderna,
editado pela USJT (na época Faculdades São Judas Tadeu), São Paulo, capítulo
13, A Ciência Existe!, p. 92-8.

(7) Perguntas e Debates, 1995, item V, Sobre Pesquisa e Filosofia da
Ciência, p. 75., in Especial/Integração: A pesquisa na universidade
particular, Integração I(1):51-75, 1995. Este ensaio foi também apresentado
e discutido em palestra (não publicada) que ministrei por ocasião da Semana
de Filosofia da USJT de 1994.

(8) KHUN, T. S., 1962 (tradução, 1975), A estrutura das revoluções
científicas, Ed. Perspectiva, São Paulo, 257 pp., capítulo 8, A natureza e a
necessidade das revoluções científicas, p. 131.

(9) FERREIRA, 1986, Idem, p. 404.

(10) Leonardo da Vinci, in The New Encyclopaedia Britannica, Vol. 22
(Macropaedia), Enc. Brit. Inc., Chicago, 1993, p. 946 (Leonardo as
artist-scientist).

(11) SANTOS, G. T., Os caminhos do pensamento científico a partir do
Iluminismo, Integração I(5):131-6, 1996, conferência proferida por ocasião
da Semana de Filosofia da USJT de 1995. Na sessão de debates, Santos, dentre
outras considerações interessantes a respeito, faz a seguinte observação: O
progresso, como vai ser definido no Iluminismo, é uma noção de abandono:
passa pelo abandono necessário de coisas que ficaram ou que deverão ficar no
passado.

(12) O termo diretamente, aqui empregado, é essencial; a não ser levado em
conta, corremos o risco de considerar como cientistas, dentre outros, os
mecenas, que, no passado, contribuíram de maneira indireta para o progresso
das ciências.

[]'s

Alberto
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PS.: Comentários, sugestões e críticas serão benvindos.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 22:39

E enquanto isso o Roberto fala em netiqueta e coisas de gênero,
enquanto manifestações do tipo abaixo
estão é fazendo inveja a pessoas medíocres.

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 21:43
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]



-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 00:27
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]


>Aliás, alguém sabe a diferença entre um advigado
>> e uma pulga?
>>
> Não existe diferença. Os dois vivem chupando o sangue dos outros!
>Alvaro

Mais ou menos.. A resposta que conheço é: Um chupa seu sangue até o fim,
o outro é um pequeno inseto.

Daniel Madsen


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 23:08


-----Mensagem original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 10:04
Assunto: [ciencialist] Re: Psicologia


>Voltando a Freud... Nao conheco bem a historia da psicanalise, mas
certamente
>Freud nao tem essa unanimidade toda. Logo no inicio sao celebres seus
>rompimentos com discipulos, ao que parece devido a uma certa dificuldade de
>lidar com o temperamento do "patriarca", e com a resistencia deste a ideias
>diferentes. Mas parece certo que Freud "se" considerava um cientista, no
>melhor sentido da palavra.


Conheço vários psicanalistas a acho importante ressaltar que boa parte
deles não nega a ausência de método científico na maioria dos trabalhos
psicanalíticos, assim como dizem que a psicanálise não é parte da
psicologia. O próprio Freud ao que me parece não tinha nada a ver com a
então nova "ciência psicológica"que estava sendo desenvolvida por Wundt e
cia.

Daniel Madsen



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos - POR FAVOR
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 23:12

não.... de idade mesmo... to falando sério...
Luiz

----- Original Message -----
From: <alvaug@mail.copel.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, September 09, 1999 1:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: Paradoxos - POR FAVOR


> Errou, diríamos muito feio...
> > Eu tenho 15 anos....
> > Luiz Fernando Trevisan de Queiroz
>
> Bem, só para não causar desespero aos balsaquianos e pós-balsaquianos da
lista,
> você quis dizer 15 anos de experiência, não é?
>
> Gente, ainda há esperança no mundo!
>
> Alvaro
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 23:24

    Vamos com calma..."reformular o que é ciência para enquadrar Freud"??? Tá certo, o cara foi um gênio, foi o primeiro a colocar em discussão tanto a importância do sexo e das fantasias como a importância da infância (entre outras coisas, é claro) para o desenvolvimento da personalidade e das efermidades. Mas entre admirar o trabalho de uma pessoa e mudar o conceito de ciência para enquadrá-lo na categoria acho que tem um longo caminho. Fundador de um novo método sim, mas não de um novo método científico como você disse. As próprias brigas que ele teve com seus seguidores mostram em vários casos, a sua inflexibilidade em relação à sua teoria, comportamento nada esperado para um cientista. Freud formulou sua psicanálise e não aceitava interferências internas nesta teoria.
    Bom.. não sou especialista no assunto e temos que ter em mente que a história é sempre contada em versões. Esta é a que eu conheço...
 
Daniel Madsen
 
-----Mensagem original-----
De: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 09:21
Assunto: [ciencialist] Re: Psicologia

 O metodo que Freud utilizou nao eh o que estamos acostumados a utilizar (nao teve grupo de controle, nao teve uma amostragem consideravel, teve envolvimento emocional excessivo com o objeto de estudo e com suas conclusoes, etc.)
Mesmo assim, considero-o fundador de um novo ramo da Ciencia e mais de um novo metodo cientifico.  Os filosofos que deveriam se ocupar em reformular o que eh Ciencia para "enquadrar" Freud.
Agora quem disse isto ao Ego nao conhece nada sobre a obra dele, nem sobre a sua biografia.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 23:32

Peraí.... Isso foi uma brincadeira.. Eu em momento algum entrei na
discussão de vocês e não creio que uma piada (como fiz questão de deixar
claro) seja desrespeitosa dessa forma. Nunca me senti ofendido com as piadas
em relação a ateus, psicólogos, judeus(sim, sou ateu e judeu, este segundo
eu coloco devido à minha origem étnica), entre outras que possam se referir
a mim. Repetindo, eu não me envolvi na discussão e pretendia apenas dar uma
aliviada na coisa que estava ficando pessoal. Me desculpe se te ofendi. E
por favor, tenha o ciudado de separar aquilo que faz parte da discussão
antes de perder seu tempo respondendo essas coisas.

Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 22:03
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]


E enquanto isso o Roberto fala em netiqueta e coisas de gênero,
enquanto manifestações do tipo abaixo
estão é fazendo inveja a pessoas medíocres.

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 21:43
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]



-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 00:27
Assunto: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]


>Aliás, alguém sabe a diferença entre um advigado
>> e uma pulga?
>>
> Não existe diferença. Os dois vivem chupando o sangue dos outros!
>Alvaro

Mais ou menos.. A resposta que conheço é: Um chupa seu sangue até o fim,
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia...(administrativa)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/09/1999 23:53

-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 22:26
Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA?

> Pela primeira vez o Judiciário brasileiro está sendo compelido a fazer
> jurisprudência de último grau (STF),
> sobre quem é e quem não é cientista para efeitos da incidência do IX, art.
> 5 da Constituição Federal, que diz:

> "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
> comunicação, independentemente de censura ou licença"

Olá, Celso.

Realmente, trata-se de um artigo ainda não devidamente regulamentado e,
diria, de regulamentação não muito fácil, posto envolver pessoas influentes
que dominam a mídia e/ou política brasileiras. Parece-me que antes de
definirmos o que sejam intelectuais, artistas e cientistas, precisaríamos
definir o que é realmente um agente da comunicação, ou jornalista.
A lei da imprensa, pelo menos como a vejo ser aplicada, parece
ignorar totalmente o item IX, do art. 5, acima citado. A esse respeito, e
logo após uma entrevista em que o Jô Soares, com toda a prepotência que o
caracteriza, censurou, em nome de um "abaixo a censura", uma de suas
entrevistadas, escrevi o seguinte artigo, publicado em Editorial da revista
Integração (III(11):243-4,1997).

_______________________________________________

Sem censura?

Censura é uma palavra que, por si só, inspira a indignação; e tanto mais,
quanto mais tenha sido objeto de mau uso. Aos brasileiros, por exemplo,
censura lembra, por um lado, iniqüidade, tirania, o poder em mãos de
medíocres ou, até mesmo, o desprezo para com o trabalho alheio; por outro,
castração, impotência, subserviência. Embasados nestas tristes memórias, a
muitos já ocorreu propalar um mundo sem censuras, o que implicaria o absurdo
de "censurarmos a censura", promovendo cortes não apenas em nossos
dicionários, como também em nossa história.

Por falar em dicionários, existem nos mesmos conotações outras relativas à
palavra em foco e a mostrar que um censor nem sempre está a serviço da
tirania, conquanto se perceba, nas entrelinhas, que lhe é dada a antipática
faculdade de expressar comportamentos do tipo "eu" falo e "você" escuta, ou
então "eu" mando e "você" obedece, pois "eu" sou e "você" não é. Esta quebra
de simetria, entre seres semelhantes, muitas vezes se justifica por um
contrato prévio entre as partes. Assim é que o paciente paga para que o
médico fale e, conseqüentemente, o escuta, posto que o segundo "é"
especialista no assunto em pauta, enquanto o primeiro "não é" (Não confundir
autoridade no assunto com endeusamento do médico, uma condição que é tão
deletéria para a sociedade quanto para a medicina). Por outro lado, um
piloto de avião, frente a uma tempestade que se avizinha, escolhe a melhor
rota alternativa, censurando, ou mesmo, ignorando, qualquer opinião expressa
por um de seus passageiros leigos no assunto.

Existe, ainda, a censura editorial, acadêmica ou não. Não poderíamos, por
exemplo, censurar um editor de um periódico especializado, digamos, em
modas, pelo fato de não aceitar para publicação, e portanto, censurar, um
artigo de biologia molecular. Por motivos outros, é comum também a censura
editorial a artigos que façam apologias ao racismo, ou ao consumo de drogas,
ou ao banditismo, etc.

A censura editorial acadêmica talvez seja a que maior interesse desperte no
leitor de Integração. Sob este assunto, muito já foi publicado em nossa
revista, em particular no Especial de agosto/96. Lembraria apenas, por um
lado, a discutível avaliação pelos pares que, embora se distancie bastante
da idealidade, acumula créditos quando imaginamos o caos informacional que
redundaria com a sua abolição. Por outro, mas também relacionada à anterior,
temos a censura científico- profissionalizante, a limitar, ou mesmo a
abolir, a criatividade inerente aos jovens cientistas. Esta censura costuma
ser justificada --e eu diria, mascarada-- nos períodos de ciência normal,
tão bem descritos pelo historiador Thomas Khun; períodos estes nos quais a
criatividade está sob a censura daqueles que detêm o monopólio da produção
científica e intelectual.

Todos nós, vez ou outra, certos ou errados, agimos como censores. E chega a
ser pitoresco notar que aqueles que mais se manifestam contra a censura
sejam exatamente os que censuram com maior determinação ou, às vezes, com
maior sofisticação. O símbolo tesoura, que hoje surge nos editores de texto
de seu computador, ao lado do recurso "Recortar", representa uma ferramenta
de edição que freqüentemente é utilizada por jornalistas ao censurarem o que
é dito por seus entrevistados; os quais, via de regra, sequer chegam a ser
ouvidos a respeito. Sofisticação, mesmo, é a censura promovida ao vivo --e,
conseqüentemente, sem a necessidade de cortes-- em programas de rádio ou de
televisão. Não consigo entender de outra forma as interrupções que são
feitas a um entrevistado no momento exato em que ele está prestes a dizer
algo que o telespectador está interessado em ouvir, mas que o entrevistador
não quer que seja dito.

É comum, quando questionado a respeito, o entrevistador, que assim age,
apelar para a quebra de simetria, já citada, tendo em vista que ele é, sem
dúvida alguma, um profissional da comunicação. Ora, parece-me estar havendo
aí uma ligeira confusão do tipo conteúdo-continente. O jornalista, mesmo
quando se senta numa poltrona tão confortável quanto a de um piloto de
avião, desempenha um papel que não chega a ser análogo ao desempenhado por
este último. Se é verdade que ele é um especialista em comunicação, também é
verdade que, na maioria das vezes, ele não é especialista naquilo que está
sendo comunicado, e portanto, não pode agir como censor do que não entende.
Quando muito, que ele descubra a melhor maneira de o entrevistado transmitir
o que pensa, posto que esta é a sua verdadeira função.

Em resumo, o importante não é abolir a censura, mas, sim, regulamentá-la,
garantindo-se a todos o direito de livre expressão; e, ao que me parece, a
nossa Constituição já se deu a esse trabalho. Lê-se nela: "é livre a
expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença." Livre expressão implica
responsabilidade, o que está também lá expresso nos seguintes termos: "é
livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato". É importante
também percebermos que o "abaixo a censura", que ecoou nos primórdios da
abertura democrática, visava, principalmente, a resgatar um dos princípios
da comunicação jornalística ou artística, restringindo-se a defender os
direitos de uma ou mais classes, ainda que contasse com o apoio de toda a
população. Por outro lado, os dois itens acima citados, extraídos de nossa
Constituição, inserem-se num artigo, o quinto, destinado a contemplar todos
os brasileiros, haja vista que é encabeçado por: "Todos são iguais perante a
lei."
_______________________________________________


[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia... (administrativa)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 02:03

Alberto,
 
Estou a pouco tempo inscrita nesse grupo de discussão, tendo me perguntado freqüentemente do pq estar nele, não me considerando "cientista". Até q/ em determinado momento observei o grande interesse de mtos integrantes em responder à correspondência enviada por Celso, fato que penso ter sido renovador na dinâmica dos debates. Penso termos alcançado parte do que necessário para debates científicos: a necessidade de se delinear "ciência" e "cientista", normas éticas de conduta científica, construção de ambiente propicio a ciência no que se incluem legislação e regulamentação adequada, e, limites de tolerância não só da sociedade como um todo (incluído os meios de comunicação disponíveis) como tb da classe promotora científica.
As informações disponíveis são em grande quantidade, como também os apelos pelo incremento de tecnologia que não são obtidos sem a ciência. Existe uma necessidade maior que é a de se manter atualizado e principalmente de não nos tornarmos "obsoletos" no mercado, o que acaba por nos tornar perversos e por perverter aos pesquisadores e/ou aqueles que transmitem informações as novas gerações de cientistas, e ainda, aqueles que produzem dão aplicação ao material gerado nessa linhagem.
Tendo direcionado meu aprendizado para a docência, tive por certo sempre ir em busca de ser um educador acima de tudo. Promover base conceitual de conduta estudantil naqueles que mais tarde virão a ser cientistas pressupõe saber o que seja ciência antes de tudo. Muitas vezes tem sido necessária esclarecimento dos "limites éticos" e a retomada forçosa dos parâmetros iniciais do estabelecido como ciência e da revisão do chamado método científico.
Muito me falta para ser um pesquisador, e/ou um docente, e/ou um educador. E nessa qualidade é que pergunto:
_ o que se consegue ter entendido como método científico? Seria ele comum a todas as ciências?
_ o que se compreende como ética científica e profissional?
_ poderia me explicar qual tipo de conduta que caracterizou como de "mecenas" dando-me exemplos, visto eu não conseguir alcançar o significado desse parágrafo? "...(12) O termo diretamente, aqui empregado, é essencial; a não ser levado em
conta, corremos o risco de considerar como cientistas, dentre outros, os
mecenas, que, no passado, contribuíram de maneira indireta para o progresso"
das ciências.
As palavras censura e limites  e ética mtas vezes são utilizadas e detrimento do avanço científico . Por outro lado, bons profissionais têm sido alvo dos mesmos termos resultando em seus afastamentos. Pediria ao Celso, em especial, algum comentário dentro de sua especialidade sobre problemas como esses.
 
Abraços,
Sheila.
hcaprini@uol.com.br
 
 
-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 21:26
Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia...(administrativa)
 
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 18:09
Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA?
Experiencia...(administrativa)


SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Paradoxos
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 02:45

Penso que seja em parte equivocado eximir os cientistas do uso indevido do
fruto de suas pesquisas. Antes de tudo, o cientista tem conhecimento parcial
de quem o patrocina assim como das tendências de mercado e da natureza
humana. Por outro lado, ele não é exatamente um especialista em economia e
mantém por excelência a crença na capacidade de assimilação por parte dos
seus iguais de um bom destino à sua produção. Eis porque o inferno está
cheio de boas intenções.... e o céu de maus intencionados.

Abraços,
Sheila.



-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 21:27
Assunto: [ciencialist] Re: En: Paradoxos


>
>
>
>Wilson,
>
>tuas observações são muito oportunas.
>
>Quanto à responsabilização de advogados no tipo de caso em que me referi
ela só existe se ele fizer uma defesa temerária ou uma liigância de má-fé.
Para exercer a profissão de defensor é necessário ter prerrogativas
específicas, caso
>contrário ninguém poderia ser devido a vulnerabilidade decorrente.
>
>Mas eu pretendi ir mais longe. Naquele tipo de caso é possível fazer uma
defesa que absolva alguém culpado sem cometer erros. Até porque existe
diferença entre formação da culpa e culpa. A primeira não leva
necessariamente à última. E entre um ponto e outro, só quem vai saber mesmo
se o réu é culpado ou não é o seu advogado.
>A decisão judicial é feita exclusivamente com o que foi produzido de provas
nos autos.
>O que está fora não existe.
>
>Então, veja que há um espaço legal em vazio (e não há como supri-lo) em que
as decisões têm que ser éticas e individuais do profissional.
>
>Ele pode saber saber de fatos que não entraram no processo ...
>
>A minha posição pessoal é a de que o advogado deve avaliar quem defende, os
interesses defendidos, até onde deve chegar o grau de defesa desses
interesses, e a linha de defesa com ética e não apenas de forma positivista.
E assim conciliar o que estiver em conflito com ela, mesmo que fora do
processo.
>
>Há pessoas e interesses que eu não defendo profissionalmente.
>
>Mesmo sabendo que a ausência de defesa pode levar ao excesso de acusação.
>
>Sobre outro ponto que referistes toda situação danosa previsível pode ser
objeto de medidas preventivas
>que, entretanto, dependem do nível de percepção das pessoas para serem
usadas, mas mesmo assim é claro,
>como foi dito por ti, algum dano sempre haverá.
>
>Abraço,
>
>Celso.
>
>-----Mensagem Original-----
>De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 16:43
>Assunto: [ciencialist] Re: Paradoxos
>
>
>At 16:33 09/09/99 -0300, Celso Galli Coimbra wrote:
>>Emilson,
>>
>>Eu tenho dito que concordo que o problema está no uso da tecnologia.
>(...)
>>O conhecimento e a tecnologia, tomados em abstrato, são neutros? São.
>>Eles não podem nem fazer bem nem mal nem coisa alguma.
>>Mas não tomando em abstrato, todo o conhecimento e toda a tecnologia
>>não possuem direcionamentos e objetivos?
>>A questão, então é como e quem fixa esses objetivos.
>>
>>Transpondo para meu trabalho.
>>Todo profissional ético do direito seleciona os casos que vai
>defender.
>>Coloco a seguinte questão para ti.
>>Se um advogado, usando de sua técnica, ciência e também tecnologia,
>>consegue a absolvição e a libertação de um estrupador.
>>Ele sabe que se defendendo e absolvendo aquele criminoso esta pessoa
>vai voltar a estrupar.
>>Quando isso acontecer, o advogado também não terá alguma parcela (não
>cobrável legalmente é verdade)
>>de responsabilidade por esses acontecimentos?
>
>Talvez um dos problemas esteja justamente em que esta parcela não seja
>legalmente cobrável.
>Se o réu era realmente culpado, e o advogado tinha consciência disso,
>como se depreende do que você colocou acima, e conseguiu sua
>libertação, excluindo os casos que eu diria legítimos de anulação, por
>exemplo, por erro processual, o advogado deveria ser responsabilizado
>sim. O seu comportamento terá sido claramente contrário ao espírito da
>lei.
>
>(...)
>>Saindo para outra área,
>>um pesquisador desenvolve uma avançada tecnologia que pode ser usada
>para melhorar a vida
>>em geral, mas também possui grande potencial para destrui-la.
>>Enquanto técnica e conhecimento é neutro, mas a experiência mostra que
>não existem no contexto do uso humano nada neutro.
>>Pergunto: ele pode ser considerado eticamente responsável também pelo
>uso da técnica e do conhecimento que disponibilizou?
>
>Estamos falando de duas coisas distintas - e o seu argumento confunde
>as coisas - aqui o paralelo correto seria não com a atuação do
>advogado, mas com o desenvolvimento da "técnica, ciência e também
>tecnologia do direito", não com a sua utilização. Não vamos condenar os
>que desenvolveram as ferramentas do direito porque um advogado
>inescrupuloso utilizou-as mal.
>
>>Considerando que existe possibilidade legal de tentar proibir o uso de
>uma técnica ou conhecimento especializado para fins que não objetivem o
>bem comum?
>>Mas por que, então, essa possibilidade nunca é cogitada?
>
>É cogitada sim, com grande frequência - vejam os debates sobre a
>clonagem, a modificação genética etc. apenas para dar alguns exemplos.
>Mas é ingenuidade supor que as leis evitem que se cometam atos contra o
>bem comum; elas apenas permitem puni-los depois de cometidos.
>
>>Na minha opinião, isso deve-se a razões de ordem econômica e
>concentração de poder.
>
>Em qualquer campo, e não apenas na ciência...
>
>>Quem financia as pesquisas paga pelo seu resultado,
>>quem aceita o pagamento não aceitou também o uso que vai ser feito
>delas?
>>O cientista de qualquer área, então, pode hoje estar alienado de tudo
>isso, dizendo que apenas está fazendo o seu trabalho ?
>
>Se aplicarmos este princípio nada, absolutamente nada pode ser
>desenvolvido.
>Não conheço nada que possa ser precisamente definido como ou "benéfico"
>ou "maléfico" para a humanidade - qualquer remédio para uma doença pode
>provocar males em outros pacientes, ou em outros sistemas do mesmo
>paciente...
>Qualquer tecnologia pode ser usada para o bem ou para o mal... A
>nitroglicerina, por exemplo, é remédio para o coração, é ferramenta de
>construção civil e é ferramenta de assaltos a bancos e de guerra.
>E enquanto não se descobrir uma maneira de consertar as intenções do
>homem eu pelo menos pretendo continuar a fazer o meu trabalho e
>desenvolver meu pouquinho da tecnologia. Ou você preferiria estar de
>volta ao tempo das cavernas? (Aliás, a antes dele, quando ainda não se
>tivesse descoberto nem o porrete nem como conservar o fogo...)
>[]'s
>Wilson
>
>============================================
>Wilson Baptista Junior
>Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
>http://www.soempresar.com.br
>mailto:wilson@soempresar.com.br
>mailto:wilson@bis.com.br
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>------------------------------------------------------------------------
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>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Paradoxos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/09/1999 11:49

> Veja como a responsabilidade tem nuances em desenvolvimento e outras já
> definidas.

era disso q. eu falava, mas abaixo algumas divergencias a mais...

> Se tu emprestares teu carro para outra pessoa e ela cometer um acidente,
> tu é o responsável civil pela indenização e a outra pessoa é o
> responsável criminal se houver lesões corporais.

> A geração da responsabilidade não implica necessariamente uma ação
> direta.

> A responsabilidade do estado, por exemplo é objetiva e não subjetiva.
> Isso faz com que ela tenha abrangência máxima e defesa mínima.

> Com relação a responsabilidade de governantes ou quem quer que esteja em
> funções públicas, todas as pessoas com capacidade civil tem a
> responsabilidade de cobrar o uso adequado ou legal do poder que elas
> exercem, porque se considera pacificamente que esse poder é delegado e
> deve ser consequentemente fiscalizado.

pois bem, jah q. se falou em assimetria, era para essa assimetria das
responsabilidades q. quis chamar a atencao - a meu ver nao eh condicao de
ter tido papel cientifico ou nao, se ele ou ela pode ser qualificado/a
como cientista ou nao q. define a responsabilidade dessa pessoa: a
questao, pra mim, eh verificar a participacao efetiva do envolvido no ato
de irresponsabilidade ou criminoso - nao tem aquela historia de crime
culposo, doloso, negligencia, omissao, etc?

e se vai mesmo procurar definir judicialmente o q. seja ciencia, melhor
nao se esquecer no que deu aquela historia do fechamento dos bares de
sampa apos uma da manha... criou-se uma querela sobre o q. seria um bar e
uma juiza acabou definindo como um estabelecimento q. vende excluisvamente
bebidas alcoolicas - uma descricao pifia: jah q. agora nenhum bar real eh
um bar judicial...

quais as consequencias da mah definicao de ciencia? nao vai afetar apenas
o caso q. estaria em julgamento... uma definicao lassa demais vai abrir
brecha pra associacoes obviamente acientificas: astrologia, numerologia,
etc pra pleitear o estado legal de ciencia... uma definicao
hiper-restritiva vai impedir o desenvolvimento de areas fronteiricas - as
q. efetivamente trazem a maior parte das novidades... acho q. em vez de
uma definicao somente poderia se buscar esferas de definicao: como ocorre
com reservas ecologicas, areas de protecao ambiental, parques ecologicos,
etc... cria-se uma gradacao mais funcional... e tbm parece q. eh uma das
propostas sobre a privacidade individual: havendo esferas mais restritivas
e outras mais permissivas...

poderia tratar de hard science e soft science... alem de separar o
desenvolvimento teorico do tecnologico...

se me cabe sugerir, diria pra dar uma olhada nos estatutos das associacoes
cientificas - sbpc e aaas - pra ver como sao tratadas a questao do
delineamento da atividade cientifica...



SUBJECT: [ciencialist] Re: Experiencia ... [off topic]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/09/1999 11:50

> E enquanto isso o Roberto fala em netiqueta e coisas de gênero,
> enquanto manifestações do tipo abaixo
> estão é fazendo inveja a pessoas medíocres.

sob o risco de ser taxado de corporativista: admita q. vc mereceu... re
re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Celso!
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 12:44

Celso, você me desculpou??
Luiz Fernando

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dúvida.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 19:16

Alessandro V. R. wrote:

"Todo psicanalista eh um
>psicologo..."

O curso de psicanálise ainda existe em sua antiga forma quando somente
tinham acesso a ele psicólogos ou médico qualquer fosse sua especialidade?
O curso de psicanálise dá o aval para se tornar um psicólogo credenciado?

[ ]s,
Sheila.




SUBJECT: [ciencialist] Psicanalistas.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 19:24

Rogério Parra wrote:

"...Nao precisa nem ter curso superior
>para abrir um consultorio de analista."

Sim, mas e quanto ao credenciamento junto ao Conselho?


[ ]s,
Sheila.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia...(administrativa)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 21:14

Alberto,
Tem sido muito proveitosas p/ mim suas tão adequadas mensagens.
Agora falando sobre livre expressão e anonimato na comunicação na web, penso
terem sido removidos ou transformados os limites pessoais e morais dentro de
cada pessoa. O anonimato se tornou frequente e natural, enquanto antes se
ouvia muitas reclamações qto despersonalização massificada, hoje parece-me
estarem todos felizes quanto a ela. Falamos de tudo e sobre todas as coisas
que desejamos mas escondemos a unicidade dos nossos personagens. Tornamo-nos
em termos personas, ficamos algo esquisóides.
Muitas vezes tentei conversar sobre as mudanças sociais de fatores éticos
nesse novo meio de comunicação. A resposta tem sido o silêncio ou
adverências qto a perigos. Entendo o que dizem quando me aconselham mas por
mtas vezes penso estar sobre novo regime ditatorial similar o atualmente ao
vigente em meio a criminosos.

Abraços,
Sheila.

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 10 de Setembro de 1999 00:00
Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA?
Experiencia...(administrativa)


>-----Mensagem Original-----
>De: Celso Galli Coimbra
>Enviada em: Quinta-feira, 9 de Setembro de 1999 22:26
>Assunto: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA?




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dúvida.
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 22:29

-----Mensagem original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 10 de Setembro de 1999 19:08
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dúvida.


>Alessandro V. R. wrote:
>
>"Todo psicanalista eh um
>>psicologo..."
>
>O curso de psicanálise ainda existe em sua antiga forma quando somente
>tinham acesso a ele psicólogos ou médico qualquer fosse sua especialidade?
>O curso de psicanálise dá o aval para se tornar um psicólogo credenciado?
>[ ]s,
>Sheila.

Até onde eu sei, se aprende psicanálise nos cursos de psicologia. A
psicanálise é reconhecida como uma "linha teórica" da psicologia e portanto
uma área de especialização desta. Não creio que exista um "curso de
psicanálise" assim como creio que não exista um "curso de behaviorismo" ou
de cognitivismo fora dos cursos de psicologia. Se não me engano, se você
tiver um curso superior, é possível virar psicanalista fazendo pós graduação
nesta área. Eu disse aqui que alguns psicanalistas dizem que a psicanálise
não é psicologia, mas isso como opção filosófica.

[]s
Daniel Madsen



SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicanalistas.
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 22:31

Pra trabalhar como psicólogo você precisa do registro, mas dá pra passar
por cima. Tem tanta "terapia alternativa" por aí... Não tenho certeza,
mas vou checar. Segunda feira eu posso responder (se ninguém tiver feito
isso até lá).

Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 10 de Setembro de 1999 19:16
Assunto: [ciencialist] Psicanalistas.


>Rogério Parra wrote:
>
>"...Nao precisa nem ter curso superior
>>para abrir um consultorio de analista."
>
>Sim, mas e quanto ao credenciamento junto ao Conselho?
>
>
>[ ]s,
>Sheila.
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>--- Ciencialist Home Page ---
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>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia... (administrativa)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 22:53

-----Mensagem Original-----
De: hcaprini
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 10 de Setembro de 1999 02:03
Assunto: [ciencialist] Re: O QUE E SER CIENTISTA?

Olá, Sheila

>o que se consegue ter entendido como método científico?

Segundo o dicionário Aurélio, método = caminho para chegar a um fim ou pelo
qual se atinge um objetivo). Poderia então dizer que método científico é o
"caminho trilhado pelo cientista quando em busca de 'verdades científicas'".
Como eu já defini ciência e/ou cientista através da regra da repetitividade,
posso utilizar este conceito sem andar em círculo (Outros autores definem
ciência como aquela que utiliza-se do método científico; para estes, e
atendo-se à lógica, o método não pode, ou pelo menos não deveria, ser
definido como caminho).

Eu costumo caracterizar o método científico em três níveis: 1) O macrométodo
científico; 2) o método científico propriamente dito; e 3) o micrométodo
científico.

O macrométodo científico começa pela aquisição de conhecimentos visando à
criatividade (leitura, palestras de atualização, reflexão, diálogo, etc.).
Enquanto se está estudando, refletindo, debatendo, discutindo em grupo,
etc., de repente o cientista tem um "estalo" ou "insight" (intuição = ato de
ver, pressentir, discernir). Ele caminha então no sentido de projetar e
realizar uma pesquisa (ou então uma nova teoria ou, ainda, um invento), ou
seja, no sentido de "elaborar novos conhecimentos", seguido da difusão
(publicação ou patente). Resumindo o macrométodo teríamos:

aquisição de conhecimentos >>> elaboração de novos conhecimentos >>>
difusão.

Este esquema é cíclico. Terminado um trabalho (o que ocorre através da
publicação, por ex.), o cientista reinicia seu trajeto pelo macrométodo,
procurando aperfeiçoar seus conhecimentos, agora num nível mais elevado.

Se aplicarmos um zoom na flecha (>>>) que vai da aquisição de conhecimentos
à elaboração de novos conhecimentos, "enxergaremos" o método científico
propriamente dito: o caminho percorrido pelo cientista entre a intuição
(esta faz parte do macrométodo mas não do método propriamente dito) e a
conclusão da pesquisa (ou equivalente) efetuada. Segundo a minha maneira de
ver "a produção de conhecimentos passa necessariamente pelas etapas dedução,
análise, indução e síntese, na ordem apresentada" (nem todos autores
concordam com esta colocação). Este esquema também é cíclico e não raramente
em espiral, exigindo várias voltas pelo mesmo entre a dedução das hipóteses
e a síntese final (conclusões a serem publicadas - agora já no macrométodo).

Em todas as etapas percorridas, tanto no macrométodo quanto no método, e em
especial neste último, o cientista utiliza-se de princípios fundamentais
(por exemplo, princípio da identidade, princípio da continuidade, princípio
do equilíbrio entre sistemas, etc.). Via de regra o cientista utiliza-se
destes princípios inconscientemente. Se eu fosse descrever em detalhe todas
as etapas percorridas pelo cientista, incluindo a utilização destes
princípios, chamaria o todo pelo nome de micrométodo científico (o método
visto com lente de grande aumento).

> Seria ele comum a todas as ciências?

Costuma-se dizer com freqüência, principalmente na área das ciências
sociais, que o método difere conforme a área de estudo. Eu não concordo com
esta afirmação. Perceba, no entanto, que estou definindo o método de maneira
diferente da tradicional.

Existe, ainda, no seio de uma determinada teoria (e não da ciência em si), a
aceitação dos paradigmas khunianos. Uma determinada comunidade científica
acaba por aceitar uma teoria pelo simples fato de ela "estar na moda". Sob
esse aspecto, adota-se tal teoria como princípio e se tentarmos acrescentar
este princípio no método (o que se faz com freqüência, ainda que
erroneamente), chegaremos à conclusão de que o método não é comum a todas as
ciências. Por exemplo, não há como estudar as ciências sociais utilizando-se
os "princípios" da física quântica e/ou da teoria da relatividade. Perceba,
no entanto, que estes princípios pertencem a um núcleo construído com a
única finalidade de superproteger uma dada teoria (paradigmas ou dogmas
kuhnianos) e estão totalmente à margem do que poderíamos chamar método
científico (dogma não combina com ciência). O que diferencia um "verdadeiro"
princípio de um paradigma ou dogma é o caráter temporal: os princípios são
milenares, enquanto os paradigmas são passageiros (retratam o que está na
moda numa determinada área do conhecimento). Não há mal algum em se aceitar
um paradigma como hipótese. O que não se deve é dogmatizar o paradigma,
conduta freqüentemente adotada nas ciências naturais.

> o que se compreende como ética científica e profissional?

O assunto é muito vasto e comportaria um livro. Não sou especialista no
assunto mas, como cientista, devo observar a ética, algo que aprendi no
dia-a-dia. Infelizmente observo que, nos dias atuais, a ética está em crise.
Já pensei em escrever um livro sobre o que chamo "A Face Oculta da Ciência"
na tentativa de abrir os olhos dos jovens para os dissabores que poderão
encontrar no, apesar de tudo, maravilhoso mundo da ciência.

> poderia me explicar qual tipo de conduta que caracterizou como de
> "mecenas" dando-me exemplos,

Nada mais, nada menos, que os financiadores de pesquisas. Pessoas que, por
filantropia, patrocinam os pesquisadores e, desta forma, colaboram para o
progresso das ciências, sem serem cientistas.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dúvida.
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/09/1999 23:25


Eu sei que vocês acham estranho um engenheiro falar sobre isso, mas a minha
mulher é estudante de Psicologia e - surpresa! - eu mesmo faço psicoterapia
há quatro anos.

O psicólogo é um profissional que pode atuar em várias áreas, dentre elas a
psicoterapia, mas para ser psicanalista realmente, terá que passar por anos
de análise freudiana/lacaniana. Porém, para ser psicanalista não é
necessário ser psicólogo. Até mesmo engenheiros podem ser, desde que façam
uma espécie de pós-graduação e se submetam a alguns anos de divã. Essa
estória de um estudante de 22 anos saindo da faculdade de pscicologia e se
dizendo psicanalista é só isso: uma estória.

Além disso, há uma certa confusão com o papel dos psiquiatras, que são
médicos especializados e que também podem atuar em psicoterapia
convencional. A diferença é que os psiquiatras podem prescrever
medicamentos, o que não acontece com psicólogos e psicanalistas.

Outra parte do problema é que o termo "terapeuta" é muito amplo, incluindo
assistentes sociais, religiosos, xamãs, curandeiros e outras pragas
associadas. No Brasil isso é ainda pior, por causa da falta de fiscalização.

Alvaro

>
>
> >Alessandro V. R. wrote:
> >
> >"Todo psicanalista eh um
> >>psicologo..."
> >
> >O curso de psicanálise ainda existe em sua antiga forma quando somente
> >tinham acesso a ele psicólogos ou médico qualquer fosse sua
especialidade?
> >O curso de psicanálise dá o aval para se tornar um psicólogo credenciado?
> >[ ]s,
> >Sheila.
>
> Até onde eu sei, se aprende psicanálise nos cursos de psicologia. A
> psicanálise é reconhecida como uma "linha teórica" da psicologia e
portanto
> uma área de especialização desta. Não creio que exista um "curso de
> psicanálise" assim como creio que não exista um "curso de behaviorismo" ou
> de cognitivismo fora dos cursos de psicologia. Se não me engano, se você
> tiver um curso superior, é possível virar psicanalista fazendo pós
graduação
> nesta área. Eu disse aqui que alguns psicanalistas dizem que a psicanálise
> não é psicologia, mas isso como opção filosófica.
>
> []s
> Daniel Madsen
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Send great outdoor travel postcards. Download nature screensavers. And,
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> GreenTravel.com. Join now! http://clickhere.egroups.com/click/867
>
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dúvida.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/09/1999 00:36

Alvaro, se bem me lembro havia um órgão regulamentador, creio não de
autoridade legal absoluta, cujos membros eram os mesmos a aplicar provas ao
final de um curso de 5 anos, sendo necessário para cursá-lo ter o terceiro
grau completo. Houve época que o ingresso a esse curso era somente permitido
a psiquiatras e psicólogos. Lembro-me que tempo após foi também "aberto" a
médicos de demais especialidades. Desconhecia totalmente ter sido
"franqueado" a outros profissionais de nível superior.
Sei que há profissionais anteriores a esse curso que estão completamente
aptos ao exercício da psicanálise. Quase todos esses trabalham com
revisores, o que não é exigido.
Entenda, não há nada de pejorativo nos termos que usei.. é pura ignorância
minha ao tentar me expressar.
Qto ao fato de ser vc um engenheiro a comentar, isso não creio seja nada
estranho. O único curso q/ terminei foi o de geologia mas tenho amigos de
idades diversas que são psicanalistas, psicólogos e psiquiatras. E eu sou
apenas uma pessoa mto curiosa. No momento encontro-me "ilhada" não tendo
contato qualquer com ninguém senão através da máquina com a qual me comunico
e mesmo através dela não tenho comunicação com amigos. Sem livros, sem tv,
nem jornais. Assim, agradeço muito a vcs.

[ ]s,
Sheila.

-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 10 de Setembro de 1999 23:36
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist]
Dúvida.


>
>Eu sei que vocês acham estranho um engenheiro falar sobre isso, mas a minha
>mulher é estudante de Psicologia e - surpresa! - eu mesmo faço psicoterapia
>há quatro anos.
>
>O psicólogo é um profissional que pode atuar em várias áreas, dentre elas a
>psicoterapia, mas para ser psicanalista realmente, terá que passar por anos
>de análise freudiana/lacaniana. Porém, para ser psicanalista não é
>necessário ser psicólogo. Até mesmo engenheiros podem ser, desde que façam
>uma espécie de pós-graduação e se submetam a alguns anos de divã. Essa
>estória de um estudante de 22 anos saindo da faculdade de pscicologia e se
>dizendo psicanalista é só isso: uma estória.
>
>Além disso, há uma certa confusão com o papel dos psiquiatras, que são
>médicos especializados e que também podem atuar em psicoterapia
>convencional. A diferença é que os psiquiatras podem prescrever
>medicamentos, o que não acontece com psicólogos e psicanalistas.
>
>Outra parte do problema é que o termo "terapeuta" é muito amplo, incluindo
>assistentes sociais, religiosos, xamãs, curandeiros e outras pragas
>associadas. No Brasil isso é ainda pior, por causa da falta de
fiscalização.
>
>Alvaro
>
>>
>>
>> >Alessandro V. R. wrote:
>> >
>> >"Todo psicanalista eh um
>> >>psicologo..."
>> >
>> >O curso de psicanálise ainda existe em sua antiga forma quando somente
>> >tinham acesso a ele psicólogos ou médico qualquer fosse sua
>especialidade?
>> >O curso de psicanálise dá o aval para se tornar um psicólogo
credenciado?
>> >[ ]s,
>> >Sheila.
>>
>> Até onde eu sei, se aprende psicanálise nos cursos de psicologia. A
>> psicanálise é reconhecida como uma "linha teórica" da psicologia e
>portanto
>> uma área de especialização desta. Não creio que exista um "curso de
>> psicanálise" assim como creio que não exista um "curso de behaviorismo"
ou
>> de cognitivismo fora dos cursos de psicologia. Se não me engano, se você
>> tiver um curso superior, é possível virar psicanalista fazendo pós
>graduação
>> nesta área. Eu disse aqui que alguns psicanalistas dizem que a
psicanálise
>> não é psicologia, mas isso como opção filosófica.
>>
>> []s
>> Daniel Madsen
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [DIREITO] Publicado no Observatorio da Imprensa , ultima edicao de 5.9.99
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Politica" <politica@acd.ufrj.br>, "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>, "Netlove" <netlove@onelist.com>, "Lista Direito Penal" <penal@news.com.br>, "Lista Direito Civil" <civil@news.com.br>, "Elogica" <direito@elogica.com.br>, "Direito" <faroljuridico@egroups.com>, "Direito" <direito@pegasus.com.br>, "Conhecer" <conhecer@egroups.com>, "Fabio Vianna Velloso" <fvelloso@inx.com.br>
DATE: 11/09/1999 03:52

Fábio,

é exatamente isso, não é doação,
é confisco.

Mas a maioria das pessoas aplaudem porque se limitam
a que informações sejam veiculadas por mera propaganda.

O assunto mais sério ainda é que o próprio diagnóstico
da morte encefálica, que foi concebido para viabilizar os transplantes,
não é um procedimento seguro e idôneo.
Tem sido objeto de discordância desde que foi criado em 1968,
no mundo inteiro.

Hoje está evidenciado que quando se decreta a morte encefálica
de um paciente, e retiram-lhe os órgãos, ele ainda está vivo e poderia ser salvo em 70% dos
casos. Que nome tem isso?

Tenho em processo meu, ainda em andamento, declarações dos
próprios elaboradores do protocolo diagnóstico para determinar
a morte encefálica no Brasil (Resolução CFM 1.480/97) onde eles
dizem que ela é mesmo um prognóstico, não um diagnóstico, por
razões de ordem econômica, e ainda perguntando o que haveria de errado nisso!

Qual o nome que tem esse comportamento?

Caso queiram transcreverei o teor dessas declarações e indicarei o número
do processo onde elas se encontram.

.......................................................................................................




Celso,

Muito oportuna sua colocação. Algumas vezes, ao mostrar minha carteira de
advogado ou de motorista para alguém, recebia o comentário com espanto:
-não doador de órgãos???

O pensamento de alguns, hoje em dia, é que é uma obrigação doarmos aquilo
que não precisaremos mais, afinal estaremos mortos. Se fosse tão simples
assim eu concordaria. Acontece que algumas pessoas, em detrimento de uma
análise um pouco mais aprofundada do tema não percebem o incentivo que está
sendo dado para uma das práticas ilícitas mais desprezíveis, que está
crescendo e movimentando altíssimas somas que é o tráfico de órgãos.

A doação é uma declaração espontânea de vontade. O que esta norma obriga é
uma negativa de doação, ou afirmação de não doação, o que é ridículo. As
pessoas não são obrigadas e nem podem ser, a doar nada, quanto mais seus
órgãos, nem a manifestar vontade de não doar. Acho muito bonito o ato de
doar para quem precisa, e o faria sem dúvidas, caso confiasse no sistema de
transplante de órgãos, o que nos dias de hoje é impossível.

Até crianças vivas são violentamente colhidas de suas casas ou das ruas
para o tráfico de órgãos.

Este tipo de presunção de doação até me lembra a época em que as operadoras
de cartão de crédito lhe mandavam um cartão em seu nome sem haver nenhum
pedido por parte desta pessoa e, se ela não cumprisse a, as vezes, penosa
tarefa de cancelá-lo, recebia a conta cobrando mensalidade e encargos um
mês depois. Prática que foi rechaçada pela justiça, é claro!

Ninguém é obrigado a ter nem a doar nada! E se isto não fere a Constituição
derivada, certamente fere a Constituição originária.

At 04:28 07/09/1999 -0300, Celso Galli Coimbra wrote:
>
>CRIME E TRANSPLANTE
>Conseqüências da doação
>presumida ou compulsória
>
>
>
>Celso Coimbra (*)
>
>Na notícia abaixo, além do que está muito claro, há pontos
>que deveriam ter sido esclarecidos, pois a matéria não
>explica o suficiente para os leitores.
>
(...)
>
>Vejam o que significa, na prática - que não é bonita, como
>pretendem ser as teorizações sobre a propriedade da
>imposição legal de "doação" presumida, em vigor neste país
>desde 1º de janeiro de 1998 -, uma das conseqüências óbvias
>de se considerar doador de órgãos, compulsório ou presumido,
>todo brasileiro que não declarar em sua carteira de
>identidade civil ou carteira de motorista que não quer ser
>doador de órgãos. (...)
>

-
____________________
Fabio Vianna Velloso
fvelloso@inx.com.br





SUBJECT: [ciencialist] Morte enf?lica e doacao: progn?stico e nao diagnostico! Publicado no Observatorio da Imprensa de 20.12.98
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Fabio Vianna Velloso" <fvelloso@inx.com.br>, "Direito Elogica" <direito@majordomo.elogica.com.br>, "Politica" <politica@acd.ufrj.br>, "Luis Roberto Brudna (ciencialist)" <LRB@if.ufrgs.br>, "Lista Direito Penal" <penal@news.com.br>, "Lista Direito Civil" <civil@news.com.br>, "Elogica" <direito@elogica.com.br>, "Direito" <faroljuridico@egroups.com>, "Direito" <direito@pegasus.com.br>, "Conhecer" <conhecer@egroups.com>, "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>, "Serrano Cultura" <serrano@cultura.com.br>
DATE: 11/09/1999 07:11


DOAÇÃO DE ORGÃOS
Um dilema também jornalístico

Cícero G. Coimbra (*)


Em 1997, o advento da lei de doação presumida para transplantes de órgãos
desencadeou uma seqüência de acontecimentos e reações
que colocaram o jornalismo brasileiro em um dilema sem precedentes.
Inicialmente, integrantes do sistema de captação de órgãos convocaram a mídia
para uma inusitada cruzada pelo esclarecimento do público quanto aos meritórios
objetivos de seu trabalho, preparando os brasileiros para aceitar a referida lei sem reservas
e encarar a sua implantação como reflexo de uma sociedade moderna,
formada por cidadãos generosos.

Como justificativa para ignorar a evidente incompatibilidade jurídica
entre o substantivo doação e sua constrangida companhia adjetivadora presumida,
apresentava-se o argumento de que a esmagadora maioria declara em vida
ser favorável à doação e que a nova lei apenas torna essa intenção realidade generosa,
libertando-a dos entraves burocráticos do antigo dispositivo legal.
Ademais, a qualquer inconsistência jurídica deveria ser considerada mero preciosismo,
pois seria ofuscada pelo evidente benefício a tantos desesperados
que aguardavam a doação para melhora da qualidade de sua vida.

Para desarmar as possíveis desconfianças da população,
vários cirurgiões transplantadores de rim, coração e fígado foram presenteados
com largos espaços na mídia.
Nunca se viu generosidade igual quando se trata de divulgar noções de neurociência.
Todos garantiram que os critérios utilizados para o diagnóstico
de morte cerebral (encefálica) têm fundamento científico e,
quando corretamente aplicados, jamais permitirão que um paciente
potencialmente recuperável seja erradamente identificado como morto.

Foram precisamente essas declarações que me provocaram dúvidas desconfortáveis.
Sou médico há 19 anos, recebi treinamento clínico em neurologia no Brasil e nos Estados Unidos,
dediquei-me ao ensino médico e à prática da neurociência pragmática,
voltada para o desenvolvimento de novos recursos terapêuticos,
e fiz meu doutoramento no mais conceituado e produtivo
centro europeu de pesquisas nessa área - a Universidade de Lund, na Suécia.

Como preceito científico elementar, nenhum teste,
ou conjunto de testes diagnósticos, utilizados em qualquer especialidade médica,
apresenta margem de erro igual a zero.
Obviamente, esse fato incontestável não prejudica a atividade diagnóstica,
sempre que ela tenha como objetivo os interesses de um único paciente.
Tais interesses são sempre valorizados acima de quaisquer outros
pela ética profissional: na busca, de forma conscienciosa,
da satisfação desses interesses, é admissível o erro,
inerente a qualquer atividade profissional.

Esse quadro muda quando estão em jogo os interesses
conflitantes de dois pacientes - o potencial doador e o receptor.
Como regra fundamental de máxima importância,
a recuperabilidade do primeiro não pode ser limitada pelos interesses do segundo.

Estudo que se estendeu por vários meses para determinar a extensão
dessa margem de erro, pela contraposição dos conceitos que levaram à elaboração,
há 30 anos, dos critérios para o diagnóstico de morte cerebral,
com o desenvolvimento da neurociência ocorrido no mesmo período,
apresentou resultados surpreendentes.

Eles provocaram manifestações de diversos pesquisadores,
inconformados com a ausência de base científica dos critérios diagnósticos
elaborados a partir de janeiro de 1968, na Universidade de Harvard (EUA).

A comissão encarregada de elaborar os critérios diagnósticos
naquela Universidade reuniu-se apenas um mês após a ocorrência
do primeiro transplante cardíaco, realizado na Cidade do Cabo (África do Sul),
quando o prognóstico de irrecuperabilidade do coma profundo,
associado à ausência de controle da função respiratória,
foi pela primeira vez usado para justificar a retirada de órgão vital.

Atraído pelo acontecimento pioneiro, em dezembro de 1967,
um repórter da revista semanal americana Newsweek perguntou aos autores da façanha
se haviam esperado a parada do coração do doador para, somente então, retirá-lo e,
em caso positivo, se haviam tentado reanimar a doadora antes do ato cirúrgico.

Impaciente, Marius Barnard (irmão de Christian, o chefe da equipe cirúrgica) qualificou
a pergunta de impertinente e acrescentou:
"Nossa obrigação era para com ele (o receptor) e não para com essa
jovem (a doadora, vítima de acidente de trânsito)."

Concluiu o repórter: "Você está morto quando seu médico diz que está!"

Em janeiro de 1968, premidos pela necessidade de viabilizar,
do ponto de vista legal, a retirada dos órgãos vitais desses pacientes
com prognóstico de irrecuperabilidade, viabilizando-se, assim,
o transplante desses órgãos também nos Estados Unidos,
reuniram-se os membros da comissão de Harvard e,
alicerçados em sua experiência (vivência) profissional,
denominaram diagnóstico aquele prognóstico.

Redefiniu-se a morte, qualificando-se de portador de morte encefálica
todo indivíduo que se mantivesse, ao longo de um determinado período de observação,
em coma profundo, sem respiração espontânea
e com ausência de reflexos cefálicos
(reflexos verificados na cabeça do paciente,
tais como a contração das pupilas determinada pela exposição dos olhos à luz intensa).

Evidentemente, sempre que o comportamento de uma variável qualquer
é observado ao longo de um intervalo de tempo,
com o objetivo de inferir-se quanto a seu comportamento futuro,
está-se prognosticando, não diagnosticando.
No entanto, essa inconsistência científica e conceptual elementar foi relevada,
não somente pela experiência profissional dos médicos,
que afirmavam que "pacientes em tal estado não se recuperam",
mas também por apelo aos conceitos vigentes na época,
relativos aos mecanismos que levariam o paciente a esse estado
de ausência das funções neurológicas.

O edema (inchaço) do cérebro, provocado, por exemplo,
por um traumatismo craniano,
em face da resistência da parede óssea do crânio à sua expansão,
determina elevação da pressão hidrostática no espaço intracraniano,
com conseqüente compressão dos vasos sangüíneos,
parada circulatória e necrose (morte) das células cerebrais.

Afirmava-se, na época, que a ausência das manifestações neurológicas
enunciadas teriam origem na parada completa da circulação sangüínea cerebral,
determinando a necrose de todo o tecido nervoso intracraniano em minutos.
A observação ao longo de horas seria, portanto, suficiente para a definitiva comprovação da morte.

A comissão de Harvard, no entanto, admitiu exceções, criando o que se convencionou
chamar critérios de exclusão: pacientes que estivessem
hipotérmicos (com a temperatura corporal inferior à normal) ou
sob o efeito de drogas depressoras do cérebro,
sabidamente recuperavam-se, apesar de apresentarem
aquele quadro clínico próprio da morte cerebral.

Assim, as presenças de hipotermia ou do efeito de sedativos
foram instituídas como impedimentos para o diagnóstico da morte encefálica,
porque, conforme imaginou a comissão, tanto as drogas sedativas quanto a hipotermia
poderiam simular o quadro clínico da morte cerebral.

Nos anos seguintes, denunciaram-se clamorosas falhas no raciocínio
dos propositores daqueles critérios diagnósticos (prognósticos).

Provavelmente a mais destrutiva dessas críticas apontava para o fato,
há muito conhecido, de que o controle da temperatura do organismo
é feito pelo próprio cérebro, sendo, portanto, impossível considerá-lo morto
quando ainda mantenha a temperatura do organismo em níveis normais.

Assim, seguindo-se os critérios propostos pela comissão de Harvard,
para que fosse possível o diagnóstico de morte encefálica o paciente não
poderia apresentar níveis baixos de temperatura corporal.
No entanto, a presença de temperatura normal ou elevada comprova
a atividade (e portanto a vitalidade) do tecido nervoso.

Em 1992, a internacionalmente respeitável figura do médico
neurologista James L. Bernat,
presidente da Comissão de Ética da Academia Norte-Americana de Neurologia,
surgiu em socorro da morte encefálica.
Em artigo publicado no Journal of Clinical Ethics naquele ano,
Bernat propôs que nem todas as partes do cérebro devem morrer
para que o diagnóstico seja possível.

Em outras palavras, o diagnóstico de morte encefálica
seria aceitável ainda que as regiões do cérebro responsáveis pelo controle
da temperatura permanecessem vivas.

Recuava-se quanto à proposta inicial da comissão de Harvard,
de que os critérios diagnósticos por ela enunciados identificariam a presença
da destruição completa de todo o tecido nervoso intracraniano.

Sustentava-se, no entanto, o diagnóstico, e com ele,
o sistema de transplante de órgãos vitais.

É justamente nesse contexto que se inserem as críticas
veiculadas pelo site da UNIFESP (www.epm.br),
na seção de Serviços ao Público.
Nela aponta-se para o fato de que a quantidade de energia gasta
para a execução das funções neurológicas avaliadas segundo os critérios
diagnósticos propostos pela comissão de Harvard,
é três vezes superior àquela necessária para o controle da temperatura do organismo.

Por sua vez, a quantidade de energia necessária para manter vivas quaisquer
das células cerebrais é ainda inferior a essa última.
Portanto, à medida que lentamente se eleva a pressão hidrostática
intracraniana (reduzindo-se a circulação sangüínea e com ela o suprimento
energético ao tecido nervoso), o paciente atravessa um estágio inicial em que as funções
neurológicas avaliadas pelos critérios de Harvard não mais se encontram ativas,
mas são apenas detectáveis as funções que requerem baixo gasto energético,
como o controle da temperatura.

Nesse estágio, apesar de que todas as células cerebrais recebem energia
suficiente para sobreviver, o paciente pode ser dado como morto,
por satisfazer critérios diagnósticos que focalizam exclusivamente
as atividades celulares que requerem mais alto gasto
energético (consciência, reflexos cefálicos e controle da respiração).

Nessa fase, a execução do teste da apnéia,
em que o respirador é desligado por 10 minutos
(ao longo dos quais 40% dos pacientes apresentam grave queda
da pressão sangüínea e mesmo paradas cardíacas fatais),
pode levar a circulação sangüínea cerebral ao colapso total,
provocando-se a morte que, com o teste, pretendia-se apenas diagnosticar.
Quaisquer exames confirmatórios realizados a seguir podem evidenciar apenas
o efeito mortal do teste da apnéia.

As críticas veiculadas no site da UNIFESP apontam também para o fato de que,
passados 30 anos da elaboração daqueles critérios,
hoje aplica-se a hipotermia induzida (resfriamento proposital do organismo)
e o coma induzido (coma provocado por altas doses de medicação depressora
do sistema nervoso) para tratamento das situações que normalmente evoluem
para a morte encefálica (veja-se como exemplo o caso do ator Gerson Brenner).

Sabe-se hoje que particularmente o resfriamento do organismo é capaz de impedir,
e mesmo reduzir, o inchaço do cérebro, normalizando a pressão intracraniana
e a circulação cerebral, o que salvaria o paciente da "morte encefálica".

O princípio determinante desse efeito é provavelmente o mesmo
envolvido na aplicação de gelo nas primeiras horas que se seguem a
uma entorse ou contusão comum, para evitar-se o "inchaço" da zona afetada.

Dessa forma, chega-se a uma situação absurda: sempre que o diagnóstico
de morte cerebral for feito em vítimas de traumatismo
craniano (que compõem a quase totalidade dos doadores de órgãos vitais no Brasil),
necessariamente o paciente não terá tido acesso e esses novos
e mais efetivos recursos terapêuticos.

Em outras palavras, não terá recebido os cuidados terapêuticos adequados,
pois os critérios vigentes exigem a ausência de hipotermia
e de drogas sedativas para que o diagnóstico possa ser firmado.

Como a quase totalidade dos hospitais que funcionam como fontes
arrecadadoras de órgãos no Brasil não se encontra preparada para proporcionar
o tratamento hipotérmico (resfriamento induzido) a esses pacientes,
comprova-se o absurdo.

Como justificar a ausência desses recursos com a falta de verbas,
quando somas vultosas estão sendo aplicadas na implantação do sistema
de captação de órgãos desses mesmos pacientes?
Como justificar o fato de que, atualmente, em diversos hospitais públicos brasileiros,
os pacientes sob risco de vida (risco inclusive de desenvolverem morte encefálica),
disputam leitos de UTI com pacientes já rotulados como tal,
e ali permanecem apenas aguardando os resultados dos exames
que os qualifiquem como doadores?

Deixa-se os primeiros nos corredores do pronto-socorro do hospital até
que desenvolvam o quadro compatível com a morte encefálica?
Para onde serão deslocados então, até que aguardem os
exames preliminares para a doação?

A eficiência da hipotermia e das altas doses de sedativos
para antagonizar os mecanismos determinantes da morte encefálica
suscita uma pergunta aterradora: terão sido os eminentes membros da comissão
de Harvard descuidados a ponto de não considerarem a possibilidade
de que os pacientes em hipotermia recuperam-se justamente pelo efeito terapêutico
da baixa temperatura, e não apenas porque ela possa simular
o quadro clínico da morte cerebral?

Em face das retaliações suscitadas pelas críticas públicas
aos critérios diagnósticos de morte encefálica, um novo texto, escrito em inglês,
foi colocado no site da UNIFESP em julho passado,
para obter impressões dos próprios propositores internacionais da morte encefálica.

Cartas e emails foram enviados, em resposta, por estudiosos
da morte encefálica de vários países.

Destaca-se a opinião de James Bernat, em carta datada de 8 de outubro,
endereçada "a quem interessar possa":
"Em minha opinião, este texto faz uma contribuição importante
à precária literatura corrente relativa às bases científicas para o emprego de testes
diagnósticos de morte encefálica.
Eu acredito que a hipótese e os dados apresentados pelo doutor Coimbra
são cientificamente válidos e merecem ser publicados."

Destaca-se também a opinião de Alan Shewmon,
manifestando-se como membro da Comissão Organizadora do Terceiro Congresso Mundial
sobre Coma e Morte:
"Em nome da Comissão Organizadora, gostaria de convidá-lo a apresentar
sua estimulante pesquisa. A Comissão considera o seu trabalho altamente original
e de grande importância potencial, tanto para os aspectos clínicos
quanto éticos que envolvem a morte encefálica."

Destaca-se ainda a manifestação de Yoshio Watanabe,
diretor do Centro Médico de Toyota, que declara em carta de 16 de outubro passado,
comentando os resultados surpreendentes obtidos no Japão pelo professor Nariyuki Hayashi,
que permitiu que 14 entre 20 vítimas de traumatismo craniano grave,
submetidas ao tratamento hipotérmico,
reassumissem sua vida normal:
"Ao ler os artigos escritos pelo professor Coimbra sobre os efeitos
neuroprotetores da hipotermia demonstrados por seus estudos experimentais,
pode-se agora claramente entender porque a técnica do professor Hayashi
é capaz de salvar tantos pacientes aparentemente desenganados,
e porque a não aplicação do teste da apnéia realmente contribui para o alto
grau de sucesso em evitar-se a morte encefálica real." (...)
"Um diagnostico apressado de morte encefálica
sem tentar-se essas novas medidas terapêuticas
pode muito bem constituir-se em assassinato,
ou pelo menos em imperícia médica" (...)
"Creio que o último artigo do professor Coimbra,
intitulado Implicações da penumbra isquêmica para o diagnóstico de morte encefálica,
deva ser imediatamente publicado em uma das mais prestigiadas
revistas internacionais e a informação nele contida deva ser distribuída a
todos os cientistas da área básica,
a todos os clínicos, tanto quanto a pessoas leigas,
de forma a promover-se maiores e mais sérias discussões em relação
ao conceito de morte encefálica e ao transplante de órgãos utilizando,
como doadores, pessoas declaradas como encontrando-se
em estado de morte encefálica."

Eis então aqui declarado o dilema do jornalismo brasileiro,
confrontado por seu próprio ideal de bem informar
ao seu público: Manter-se-á ainda assim susceptível à argumentação
de que os critérios utilizados para o diagnóstico de morte encefálica
são indiscutivelmente aceitos a nível internacional?

Manter-se-á sensível à argumentação de que polêmicas sobre esse tema
devem ser abortadas, de forma a não provocar desconfiança no público quanto
à falibilidade dos médicos em diagnosticar a morte encefálica?

O que espera da mídia aquele que busca a informação?
Espera ouvir, ver e ler apenas notícias filtradas, direcionadas
para formar opinião em favor do sistema de captação de órgãos?

Considerando os resultados obtidos pelo professor Hayashi,
entre as 10 mil pessoas que morrem anualmente com o diagnóstico
de morte encefálica, no Brasil, quantos pais de família,
filhos e mães poderiam reassumir sua vida normal,
voltando ao convívio de seus familiares,
para os quais sua morte constituir-se-ia em perda irreparável?

Não é correto expor o cidadão à polêmica,
esperando que dela sobreviva, afinal, apenas a verdade,
fortalecida, seja ela qual for?


(*) Médico neurologista, pesquisador e professor universitário



SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicanalistas.
FROM: neurocientista@brasnet.org
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/09/1999 14:11

neurocientist-@brasnet.org wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=1321
> Rogério Parra wrote:
>
> "...Nao precisa nem ter curso superior
> >para abrir um consultorio de analista."
>
> Sim, mas e quanto ao credenciamento junto ao Conselho?

Este é um dos problemas, vc só precisa ter CRP ou CRM se quiser ser
chamado de "psicoterapeuta", agora se quiser ser chamado de qualquer
outra coisa, vc não precisa de qualificação nenhuma. Qualquer um pode
abrir uma barraca e se entitular "terapeuta de sei lá o que". Além
disso, mesmo para os psicólogos, a ação do CRP, (Conselho Regional de
Psicologia) é uma lástima, desde que vc tenha o CRP, pode fazer terapia
de qualquer forma que quiser.

Este tipo de ação negligente é um dos motivos que leva a profissão de
psicólogo ser tão desprezada, especialmente pelo pessoal acadêmico de
outras áreas. É uma pena.

Fernando Bastos
neurocientista@brasnet.org



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [cienc
FROM: neurocientista@brasnet.org
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 11/09/1999 14:19

neurocientist-@brasnet.org wrote:
original article:http://www.egroups.com/group/ciencialist/?start=1323

> >O curso de psicanálise ainda existe em sua antiga forma quando
somente
> >tinham acesso a ele psicólogos ou médico qualquer fosse sua
especialidade?
> >O curso de psicanálise dá o aval para se tornar um psicólogo
credenciado?
> >[ ]s,
> >Sheila.
>
> Até onde eu sei, se aprende psicanálise nos cursos de psicologia.
A
> psicanálise é reconhecida como uma "linha teórica" da psicologia e
portanto
> uma área de especialização desta. Não creio que exista um "curso de
> psicanálise" assim como creio que não exista um "curso de
behaviorismo" ou
> de cognitivismo fora dos cursos de psicologia. Se não me engano, se
você
> tiver um curso superior, é possível virar psicanalista fazendo pós
graduação
> nesta área. Eu disse aqui que alguns psicanalistas dizem que a
psicanálise
> não é psicologia, mas isso como opção filosófica.


Sim, se aprende psicanálise nos cursos de psicologia, mas teoricamente,
vc não poderia ser chamado de psicanalista, mesmo quem se formou
psicólogo ou psiquiatra até fazer um curso de pós-graduação em
psicanálise e fazer um determinado número de anos de terapia de
orientação psicanalítica. Aliás o curso é aberto a qualquer um com
curso superior, é claro que o pessoal que já se formou em áreas afins
leva vantagem, mas nada impede a pessoa de fazer Física e uma pós em
psicanálise e depois virar psicanalista.

Não existe uma regulamentação da profissão de psicanalista, então
existem cursos tradicionais de 4 ou 5 anos e uns de 2 semanas. Ambos
dão diploma de psicanalista. As academias mais tradicionais de
psicanálise estão sempre tentando sem sucesso fechar, as suas
semelhasntes "fast food".

Se alguém tiver mais alguma dúvida sobre o assunto, pode me mandar um
e-mail que eu respondo assim que puder.

Abraços,

Fernando Bastos
neurocientista@brasnet.org



SUBJECT: [ciencialist] 100 anos de Freud
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/09/1999 15:53

Resolvi traduzir um artigo que recebi de uma lista from USA, sobre
psicanalise, para vcs...

----------------------------

100 anos de "A Interpretacao dos Sonhos"
100 anos do estudo sobre a mente

Ha um seculo atras, Sigmund Freud, no espirito da pesquisa cientifica, e
depois de anos de pesquisa como neurologista, publicou "A Interpretacao dos
Sonhos". O livro inicia sua exploracao da mente e seu desenvolvimento da
PSicanalise.

A publicacao do livro tbm marca o inicio real da ciencia da pesquisa sobre a
mente e o desenvolvimento do verdadeira compreensao sobre os problemas da
saude mental.

Por causa de sua influencia no pensamento cientifico, "A Interpretacao dos
Sonhos" tem sido usada em tudo, desde tratamentos de depressao e
esquizofrenia, ate estudos da rede neural, e tbm ajudando a compreender o
aprendizado, a memoria e o desenvolvimento mental.

Antes de Freud, antes de "A interepretacao..", o cerebro era estudado como um
objeto. Depois dele publicar "A interpretacao..", os cientistas comecaram a
ver/entender a conexao entre a nebulosa e dificil-de-definir "mente" e o
fisico e cinza "cerebro". O que eles descobriram, e o que eles ainda vao
descobrir eh a incrivel complexidade da matriz "mente X cerebro".

A area onde o cerebro e o comportamento tem significado hoje eh foco da
mmoderna Neurociencia. E o estudo dos sonhos tem sido fundamento de muitas
dessas pesquisas. Depois de um breve periodo de tempo, onde se pensava que os
sonhos eram meros trabalhos mentais, cientistas agora estao achando que eles
providenciam muitos insights sobre o funcionamento do cerebro. Freud chamou os
sonhos de "caminhos reais para o inconsciente". Os cientistas modernos, usando
tecnologia como PET scans estao descobrindo que a "estrada" de Freud eh de
fato real.

Enquanto o empenho corrente em Neurociencia esta direcionado a descobrir as
funcoes do cerebro, o empenho passado era compreender melhor a quimica
cerebral. Esse trabalho, o qual foi pressagiado por Freud quando ele tentou
integrar suas pesquisas com a Biologia de seu tempo, tem levado a revolucoes
nas terapias que usam drogas para muitas doencas mentais, incluindo o
tratamento de psicose maniaco-depressiva, depressao, esquizofrenia, etc.

Talvez o mais profundo efeito de "A interpretacao.." seja que ele eh o
fundador de todas as modernas psicoterapias. Em seu empenho para compreender o
significado dos sonhos, Freud desenvolveu a Psicanalise, a qual nos levou a
outros tipos de terapias.

Sem "A Interpretacao.." a Neurociencia atual so poderia existir como um mero
projeto de mapeamento. A Psicologia ainda poderia estar limitada ao estudos
dos estados de humor e seus efeitos no cerebro. A Neurociencia talvez nao
tivesse tido os insights que salvaram milhoes de vidas dos horrores da doenca
mental. A revolucao de Freud comecou ha um seculo atras e ainda continua...


----------------------------

Autoria :

"Ian Pitchford" <Ian.Pitchford@scientist.com>
Sat, 11 Sep 99 03:07AM EST
<evolutionary-psychology@egroups.com>
[evol-psych] 100 years of Freud's interpretation of dreams--100 years of study
of the human mind

----------------------------



----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Psicologia
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/09/1999 16:16

Ola´ pessoal!!

As mensagens sobre psicologia estao muito legais. Confesso que nao sabia no
que ia dar isso quando lancei o tema, mas fico satisfeito das discussoes terem
tomado um rumo tao esclarecedor, pelo menos para mim.

Vamos la´. Comecando por essa mensagem do Alvaro...

E´ um tanto perturbador diferenciar entre pseudo-cientista e charlatao, uma
vez que na maior parte das vezes sao termos gemeos. No sentido exato de seus
significados, nao. Pois pseudo-cientista seria alguem que nao usa, ou usa de
forma distorcida, os metodos cientificos, e, apesar disso, se arroga o titulo
de cientista. O charlatao teria dolo nas suas atividades pseudo-cientificas.
Ou seja, todo charlatao e´ pseudo-cientista mas nem todo pseudo-cientista e´
charlatao.

No fundo o que parece e´ que Freud usou um metodo indutivo muito semelhante ao
das ciencias biologicas, e outras que trabalham com objetos de estudo que nao
podem ser levados a laboratorio. Poderiamos dizer que existem duas formas
basicas de se corroborar uma hipotese. Ou temos diversos cientistas que
repetem os experimentos a fim de testa-los, ou temos um unico, ou poucos, que
os repetem, ajustando-os, varias vezes, para ver se os resultados sao
confirmados. Temos que admitir que Freud nao possuia nem uma coisa nem outra.

Entao viria a questao. Se lidamos com um probelma que so´ pode ser estudado de
forma precaria por falta de metodos adequados, alguem que se dedica a isso
pode ser considerado um pseudocientista?? Ou a Ciencia deve ser definida em
termos de seus principios??

[]´s

Ego


>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>> Estavamos dicutindo outro dia sobre Freud no canal #ciencia da Brasnet.
>
>Acho que é isso mesmo. Ele foi um pseudo-cientista, mas foi o "deus" dos
>pseudo-cientistas. A diferença é que Freud não era um charlatão e era muito
>cuidadoso, o que o levou a brigar com quase todos os seus discípulos. Além
>disso, ele fez o melhor que podia ser feito na época, sem conhecimentos de
>anatomia cerebral e neurociência.
>
>Alvaro
>

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SUBJECT: [ciencialist] Historinha
FROM: "Daniel" <danielsp@usp.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/09/1999 16:38

É perigoso ser crítico. Lavoisier certa vez teria recusado um tratado de
química por considerá-lo sem valor. O autor era um advogado, Jean-Paul
Marat. Como se sabe, Marat tornou-se um dos importantes radicais da
revolução francesa, e fez com que Lavoisier se tornasse extremamente
impopular. Em 1794, Lavoisier foi guilhotinado. Quando, antes da execução,
foram feitos apelos para popar a vida do cientista, o juiz declarou: "A
República não precisa de homens de ciência".



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:O QUE E SER CIENTISTA? Experiencia...(administrativa)
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/09/1999 19:29

Ola´ gente!! Ola´ Alberto!


>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>-----Mensagem Original-----
>
>Realmente "discutiu-se pacas" nos últimos meses e, a meu ver, não se chegou
>a nada. Parece-me que há 3 meses atrás, quando entrei na lista, ela estava
>mais interessante, conquanto com menos mensagens e/ou participantes.

Deixe eu ver quando entrei mesmo.... Posso ficar complexado com isso!! :o)


Em relacao ao assunto, simpatizei com sua definicao de "regra basica". De
certo modo, ela me da´ uma sensacao de "humanidade", me parece muito mais
natural do que criterios baseados na falseabilidade de Popper, que parece ser
o preferido pelos profissionais. Repetir, repetir, resgata um pouco o objetivo
real que temos quando testamos pela segunda vez um procedimento, "para ter
certeza de que e´ assim mesmo", "para conferir", etc.

Nao acho, honestamente, que sera´ possivel definir de uma univoca a Ciencia, a
menos que, em uma situacao muito improvavel, os preconceitos e idiossincrasias
classistas possam ser superados (Nao que sejam ruins, sao apenas limitados), e
mesmo assim seria sempre uma definicao provisoria. Mas o constante debate a
respeito disso nos mantem conscientes do que estamos fazendo, e da natureza do
conhecimento.

[]´s

Ego


> "Ser
>cientista" ou "O que é ciência" são questões básicas. Um indivíduo pode ser
>cientista sem conhecer o significado destas expressões. Não obstante,
>parece-me que é importantíssimo, para muitos dos que militam por estas
>bandas, delimitar a ciência, com a finalidade de proferir julgamentos
sobre...
>atitudes científicas ou extracientíficas adotadas pelos demais. Neste caso,
>creio que um pouquinho de humildade faz-se necessária. Na realidade, poucos
>homens de nossa era sabem, exatamente, "o que é ciência"; e aqueles que
>julgam saber, apoiam-se em pressupostos extracientíficos.
>
>Recentemente publiquei (Integração: II(7):255-62,1996) um ensaio ainda
>incompleto e relativo à teoria do método científico e no qual, em dois de
>seus itens, dou minha interpretação às questões acima indicadas. Reproduzo
>abaixo estes itens (Obs.: o artigo tem 10 itens).
>________________________________________________________
>
>2. O que é ciência?
>
>Não é fácil definir ciência, e são inúmeros os tratados sobre o assunto a
>abordarem esta dificuldade. Ao leitor principiante em ciência e que queira
>penetrar na complexidade do tema, ou então perceber a quantas anda nossa
>ignorância a respeito, sugiro, se tiver pendores filosóficos, que comece
>pelo livro de Chalmers (4) (1976); ou então, se preferir algo mais ameno e
>mais voltado à prática científica, pelo livro de Beveridge (5) (1980). Ao
>leitor acomodado, e que não tenha amplo conhecimento do assunto, ou mesmo
>para aquele que pretenda prosseguir com esta leitura ciente de que é
>possível, pelo menos em nível conjectural, enfrentar o desafio apontado,
>relatarei aqui a conclusão de um ensaio, que sintetiza uma idéia que me
>ocorreu há cerca de dez anos (6), e que apresentei, na sessão de debates da
>mesa redonda A Pesquisa na Universidade Particular, ocorrida por ocasião da
>IV Semana de Psicologia da USJT (1994), com as seguintes palavras:
>
> "Vejo a ciência como a área do conhecimento que se apóia não num método,
> mas sim na regra da repetitividade, a que eu tenho chamado de regra
> científica fundamental:
>
> Se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado,
> se repetiu, é de se admitir que em futuras verificações o mesmo suceda."
> (7)
>
>A regra científica fundamental, conquanto aceita, intuitivamente, por todos
>os cientistas, ocupa, entre os mesmos, e até entre os filósofos da ciência,
>um papel secundário, quando não totalmente ignorada. Via de regra,
>considera-se a ciência como que apoiada em regras outras, como por exemplo:
>o princípio da causalidade de Kant, a regra metodológica de Popper que se
>associa a seu método dedutivo de prova, o princípio ou argumento
>indutivista, e as regras ou critérios de utilidade. Como posições extremas,
>e apoiadas em regras mais rígidas, podemos citar a visão paradigmática de
>Thomas Khun, a defender o dogmatismo científico; o ponto de vista de
>Chalmers, a questionar a argumentação filosófica, no que diz respeito à
>delimitação da ciência; e a visão anarquista de Feyerabend, a se opor
>frontalmente ao racionalismo em ciência.
>
>A fim de ilustrar o comentado no parágrafo anterior, vejamos como Thomas
>Khun (1962) --defensor de uma posição científico-filosófica incompatível com
>a que aqui pretendo apresentar-- retrata a importância da repetitividade dos
>eventos como algo a semear o surgimento de novas idéias:
>
> "Existem, em princípio, somente três tipos de fenômenos a propósito dos
> quais pode ser desenvolvida uma nova teoria. O primeiro tipo compreende
> os fenômenos já bem explicados pelos paradigmas existentes. Tais
> fenômenos raramente fornecem motivos ou um ponto de partida para a
> construção de uma teoria. Quando o fazem, ... as teorias resultantes
> raramente são aceitas, visto que a natureza não proporciona nenhuma base
> para uma discriminação entre as alternativas. Uma segunda classe de
> fenômenos compreende aqueles cuja natureza é indicada pelos paradigmas
> existentes, mas cujos detalhes somente podem ser entendidos após uma
> maior articulação da teoria. Os cientistas dirigem a maior parte de sua
> pesquisa a esses fenômenos, mas tal pesquisa visa antes à articulação
> dos paradigmas existentes do que à invenção de novos. Somente quando
> esses esforços de articulação fracassam é que os cientistas encontram o
> terceiro tipo de fenômeno: as anomalias reconhecidas, cujo traço
> característico é a sua recusa obstinada a serem assimiladas aos
> paradigmas existentes. Apenas esse último tipo de fenômeno faz surgir
> novas teorias." (8)
>
>Ora, se um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se recusou
>obstinadamente a ser assimilado aos paradigmas existentes, e se esta recusa
>é quem orienta a caracterização de novas teorias, e mais: se a ciência é,
>fundamentalmente, o conjunto das idéias e teorias geradas pela mente humana,
>bem como a aplicação, pelo homem, dessas idéias e teorias, em busca de um
>relacionamento sadio com a natureza e com os seus semelhantes, podemos
>sossegadamente concluir que ciência é o processo pelo qual o homem se
>relaciona com os fenômenos universais que se sujeitam à regra científica
>fundamental.
>
>3. O "ser" cientista.
>
>Cientista, diz-nos Ferreira (1986), é a pessoa que cultiva ou que é
>especialista em alguma ciência, ou em ciências (9); e ciência é um processo
>definido no item anterior. Se aceitarmos estas premissas, concluiremos que o
>conhecimento científico é aquele factível de reprodução, enquanto o
>cientista é aquele que, de alguma forma, cultiva esses conhecimentos. É
>importante aqui salientar que, muitas vezes, o que se espera reproduzir é um
>dado probabilístico. Por exemplo, se dissermos que 80% das moléculas de um
>gás são do elemento químico oxigênio, isto não significa estarmos afirmando
>ser oxigênio esta ou aquela molécula objeto de verificação experimental; o
>que a regra nos preconiza é que, independentemente de qual cientista for
>tentar reproduzir a medida, ou do local escolhido para que esta segunda
>medida seja efetuada, observando-se as condições em que a mesma foi
>realizada anteriormente, o valor obtido concordará com o valor precedente,
>dentro de uma margem de erro também estimável por métodos experimentais.
>
>Todos nós, vez ou outra, nos comportamos como cientistas. Ser cientista não
>é possuir um rótulo, mas sim postar-se com uma atitude científica; por outro
>lado, mesmo aquele que se diz cientista, vez ou outra assume atitudes não
>científicas e penetra em terrenos apoiados em regras próprias ou, até mesmo,
>sem regras. O rótulo é freqüentemente utilizado quando queremos nos referir
>às pessoas que se utilizam de seus talentos científicos como meio de vida:
>seriam então os cientistas profissionais. A filosofia, por exemplo, é um
>campo de atuação bem mais abrangente que aquele ditado pela regra científica
>fundamental. Poderíamos dizer que a filosofia comporta a ciência, ainda que
>esta idéia não agrade a alguns cientistas; mas jamais poderíamos dizer, e
>quanto a isso todos são concordes, que a ciência comporta a filosofia. O bom
>cientista utiliza-se da filosofia, da mesma forma que a maioria dos
>indivíduos com sede se utilizam do copo. Outras áreas do conhecimento
>seriam: 1) o ocultismo --e aqui poderíamos incluir, a título de exemplo, a
>alquimia e a astrologia; 2) as artes --e vale a pena aqui frisar que a arte
>pode ser encarada cientificamente, postura esta que foi freqüentemente
>adotada por Leonardo da Vinci, e defendida em sua Teoria do Conhecimento
>(10). 3) a teologia; etc. A busca pela verdade, que também é objetivo da
>grande maioria destas áreas não científicas, segue-se por caminhos nem
>sempre limitados ou compatíveis com a regra científica fundamental.
>
>O cultivo da ciência pode se dar através da observação de alguns ou todos
>dentre seus objetivos nobres, quais sejam: 1) aquisição, transmissão e
>aplicação de conhecimentos científicos já sistematizados; e 2) produção e
>divulgação de novos conhecimentos. Visto sob este ângulo, são cientistas: 1)
>o estudioso e/ou o professor e/ou o profissional bacharel em quaisquer das
>ciências; 2) o tecnólogo; 3) o pesquisador em áreas científicas; 4) o
>teorizador em ciências; 5) e o autor de artigos científicos relatando idéias
>próprias e/ou revisões bibliográficas. Sob um ponto de vista mais rigoroso,
>o cientista seria apenas aquele capaz de dominar as técnicas inerentes a
>todos os objetivos nobres acima apontados. Nem tanto ao céu, nem tanto à
>terra. Percebam que já conceituamos ciência e já conseguimos ir além, a
>ponto de fornecer dados para que se analise o comportamento daqueles que
>trabalham em ciência. Observado este comportamento, poderíamos assumir como
>cientistas aqueles que realmente contribuem para o progresso das ciências.
>Adotarei esta postura, mas gostaria de esclarecer, conforme será comentado
>oportunamente, que a noção de progresso aqui defendida é um pouco mais
>abrangente do que aquela preconizada pelos pensadores iluministas (11) que
>tanto influenciaram os positivistas. Aceita esta premissa --a de que
>cientistas são somente aqueles que real e "diretamente" (12) contribuem para
>o progresso das ciências-- suponha que consigamos caracterizar os
>cientistas, assim definidos, como aqueles que, ao contribuir para o
>progresso das ciências, se utilizam de um método comum, a que chamaremos
>método científico. Poderemos, então, afirmar, e não se trata aqui da busca
>por uma definição, que o cientista é aquele que se utiliza do método
>científico; o raciocínio cíclico, da forma como foi agora utilizado, está
>livre de conseqüências funestas. Notem, com o auxílio do resumo abaixo
>(figura 1), a sintetizar as idéias principais aqui focalizadas, que, do
>ponto de vista conceitual, não estamos andando em círculo:
>
>Figura 1 (adaptada a *.txt) - Para explicação vide texto:
>
> 1) REGRA CIENTÍFICA FUNDAMENTAL (Se em dadas condições, um determinado
> fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, é de se admitir que em
> futuras verificações o mesmo suceda.) ----> 2) DEFINIÇÃO DE CIÊNCIA
> (Ciência é o processo pelo qual o homem se relaciona com os fenômenos
> universais que se sujeitam à regra científica fundamental.) ---->
> 3) OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS QUE TRABALHAM EM CIÊNCIA ---->
> 4) VERIFICAÇÃO DE QUE ALGUNS CONTRIBUEM PARA O PROGRESSO DAS CIÊNCIAS
> (Cientista é todo ser racional que contribui diretamente para o
> progresso das ciências.) ----> 5) CONSTATAÇÃO DE QUE ESTES SE UTILIZAM
> DE UM MÉTODO COMUM
>
>Resta-nos, então, para que a idéia ganhe em consistência, comprovar a
>existência de um único método científico; e isto não parece ser uma tarefa
>fácil.
>________________________________________________________

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dúvida.
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/09/1999 19:45

Oie gentes!!

As discussoes sobre a psicologia e a psicanalise estao nos indicando questoes
institucionais que influem na cientificidade da mesma. Quer dizer o fato de
nao haver uma clareza sobre quem e´ psicoterapeuta mostra que ha´ muito de
imaginario quanto a esses profissionais. Alem disso, cria uma inseguranca
quanto `a confianca que podemos ter na formacao deles.

Acredito que durante muito tempo a psicanalise foi o unico metodo de analise
psicologica a ser exposto na sociedade. E, geralmente, as aplicacoes sao muito
mais populares do que as teorias que as originaram. Tipo, as pessoas conhecem
muito mais a medicina do que a neurologia, a biologia, etc, por sofrerem
diretamente as consequencias dessa atividade. Da mesma forma, sabem mais de
engenharia do que de fisica. (E´ claro que existe pesquisa em medicina, como
existe pesquisa em engenharia, mas esses casos tambem nao se popularizam, alem
de se tornarem disciplinas hibridas.) Parece ser o caso da psicanalise.

[]´s

Ego





> Até onde eu sei, se aprende psicanálise nos cursos de psicologia. A
>psicanálise é reconhecida como uma "linha teórica" da psicologia e portanto
>uma área de especialização desta. Não creio que exista um "curso de
>psicanálise" assim como creio que não exista um "curso de behaviorismo" ou
>de cognitivismo fora dos cursos de psicologia. Se não me engano, se você
>tiver um curso superior, é possível virar psicanalista fazendo pós graduação
>nesta área. Eu disse aqui que alguns psicanalistas dizem que a psicanálise
>não é psicologia, mas isso como opção filosófica.
>
>[]s
>Daniel Madsen

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Dúvida.
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 12/09/1999 01:14

Sem dúvida. Até hoje, muita gente acha que todo psicólogo é terapeuta.
Se esquecem que nenhuma terapia seria possível sem uma base teórica mínima,
mesmo que essa base teórica seja mística ou religiosa.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 11 de Setembro de 1999 19:47
Assunto: [ciencialist] Re: Dúvida.


Oie gentes!!

As discussoes sobre a psicologia e a psicanalise estao nos indicando
questoes
institucionais que influem na cientificidade da mesma. Quer dizer o fato de
nao haver uma clareza sobre quem e´ psicoterapeuta mostra que ha´ muito de
imaginario quanto a esses profissionais. Alem disso, cria uma inseguranca
quanto `a confianca que podemos ter na formacao deles.

Acredito que durante muito tempo a psicanalise foi o unico metodo de analise
psicologica a ser exposto na sociedade. E, geralmente, as aplicacoes sao
muito
mais populares do que as teorias que as originaram. Tipo, as pessoas
conhecem
muito mais a medicina do que a neurologia, a biologia, etc, por sofrerem
diretamente as consequencias dessa atividade. Da mesma forma, sabem mais de
engenharia do que de fisica. (E´ claro que existe pesquisa em medicina, como
existe pesquisa em engenharia, mas esses casos tambem nao se popularizam,
alem
de se tornarem disciplinas hibridas.) Parece ser o caso da psicanalise.

[]´s

Ego





> Até onde eu sei, se aprende psicanálise nos cursos de psicologia. A
>psicanálise é reconhecida como uma "linha teórica" da psicologia e portanto
>uma área de especialização desta. Não creio que exista um "curso de
>psicanálise" assim como creio que não exista um "curso de behaviorismo" ou
>de cognitivismo fora dos cursos de psicologia. Se não me engano, se você
>tiver um curso superior, é possível virar psicanalista fazendo pós
graduação
>nesta área. Eu disse aqui que alguns psicanalistas dizem que a psicanálise
>não é psicologia, mas isso como opção filosófica.
>
>[]s
>Daniel Madsen

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SUBJECT: [ciencialist] subliminar
FROM: delser@ufu.br (Renato)
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/09/1999 08:43

Saudações a todos,

Estou necessitando de informações sobre os doutores  Otto Poetzle( discípulo de Freud) e Wilson Brian Key, (canadense
amigo do  McLuhan) ambos psicólogos, no tocante a mensagens subliminares, se alguém tem algum material dísponivel
agradeceria se pudesse enviar-me, ou indicar algum endereço onde pudesse conseguir.

 E agora uma média história,
 

Normalmente quando se fala de estados alterados de consciência somos levados a pensar em relgião, misticismo e afins, entretanto estados alterados referem-se à modificação da frequência das ondas cerebrais, por exemplo:
estas tais ondas cerebrais geradas pela atividade elétrica do cerébro, são determinadas pelo tipo de pensamentos, ( pessoa
com pensamentos tranquilos, relaxada produz ondas  Alfa em decorrência de impulsos elétricos da ordem de 10 a 100
microvolts de intensidade na faixa de frequência de 7 a 13 hertz. Por outro lado pessoa com pensamentos agitadados,
nervosos, produz ondas  Beta, decorrentes de impulsos cerebrais elétricos na ordem de 10 a 50 microvolts de intensidade na
faixa de freqüência entre 13 e 28 hertz e ainda outras frequências mais....)
Antes de continuar, deixem-me ressaltar alguma coisa a mais acerca do estado alterado de consciência. Quando você vai para
um estado alterado, você passa a usar o lado direito do cérebro, o que resulta na liberação dos opiáceos internos do corpo:
encefalinas e beta-endorfinas, que quimicamente são quase idênticas ao ópio. Em outras palavras, dá uma boa sensação, a
qual você sempre irá querer mais, similar ao efeito de drogas tipo maconha, cocaína e cia.

Testes recentes feitos pelo pesquisador Herbert Krugman mostraram que enquanto as pessoas assistem à TV, a atividade do
cérebro direito excede em número a atividade do cérebro esquerdo por uma relação de dois para um. Colocando de maneira
mais simples, as pessoas estão em um estado alterado ... e muito freqüentemente, em transe, hipnotizadas. Elas estão conseguindo a sua beta-endorfina "fixa", seu "baseado"

Para medir a extensão da atenção, o psicofisiologista Thomas Mulholland, do Hospital de Veteranos de Bedford,
Massachusetts, ligou telespectadores jovens a uma máquina EEG que estava ligada a um fio que interrompia a TV sempre que
o cérebro dos jovens produzisse uma maioria de ondas alfa. Embora lhes fosse pedido que se concentrassem, somente uns
poucos puderam manter o aparelho ligado por mais do que 30 segundos!

Muitos telespectadores já estão hipnotizados. Aprofundar o transe é fácil. Um modo simples é colocar um quadro preto a
cada 32 quadros do filme que está sendo projetado. Isto cria uma pulsação de 45 batidas por minuto, percebida somente pela
mente subconsciente - o ritmo ideal para provocar uma hipnose profunda.

Os comerciais ou sugestões apresentados pelas emissoras seguindo esta indução ao transe-alfa são muito mais comumente
aceitas pelos telespectadores. A alta porcentagem da audiência que atinge o sonambulismo profundo pode muito bem aceitar
as sugestões como comandos - pelo menos enquanto estes não contrariarem muito suas convicções morais, a religião ou sua
auto-preservação.E como hoje em dia praticamente inexiste convicções morais ou religiosas, as quais são frequentemente
ridicularizadas em vários programas, filmes e piadinhas na TV, pode se avaliar que as sugestões são altamente aceitas.
Ao invés de "comerciais"pensem no que está embutido por exemplo em coisas como o "horário eleitoral" ou entrevistas
concedidas pelo honorável mister President Sorbonne e Cia.

O meio para dominar está aqui. Até a idade de 16 anos, as crianças terão passado de 10.000 a 15.000 horas vendo televisão
- o que é mais tempo do que ele passam na escola! Na média dos lares, o aparelho de TV fica ligado seis horas e 44 minutos
por dia - um acréscimo de nove minutos sobre o ano passado, e três vezes a média de crescimento durante os anos 70.

Isto obviamente não está melhorando...nós estamos rapidamente nos movendo para um mundo nível alfa - muito possivelmente
o mundo Orwelliano de "1984" - plácido, olhar vítreo e resposta obediente às instruções.

Um projeto de pesquisa de Jacob Jacoby, um psicólogo da Universidade Purdue, descobriu que de 2.700 pessoas testadas,
90 por cento entenderam mal até mesmo simples opiniões mostradas em comerciais . Apenas alguns minutos
depois, o típico telespectador esquece de 23 a 36 por cento dos assuntos que ele ou ela vê. É claro que eles estavam entrando
e saindo do transe! Se você for para um transe profundo, pode ser instruído para relembrar - do contrário, automaticamente
esquece tudo.Porquê será que você comerciais tipo "Coca -Coka"  todos os dias? seja em televisão, rádio, jornal, tabuletas
nos botecos nos confins do Cariri?

Até mais...,
Renato

Viva a TV a Cabo.
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: subliminar
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/09/1999 09:35



Renato wrote:

> Saudações a todos,
> Testes recentes feitos pelo pesquisador Herbert Krugman mostraram que
> enquanto as pessoas assistem à TV, a atividade do
> cérebro direito excede em número a atividade do cérebro esquerdo por
> uma relação de dois para um. Colocando de maneira
> mais simples, as pessoas estão em um estado alterado ... e muito
> freqüentemente, em transe, hipnotizadas. Elas estão conseguindo a sua
> beta-endorfina "fixa", seu "baseado"
> ...
> Viva a TV a Cabo.
>

Nao sei se a TV a cabo estah mais ou menos sujeita a este tipo de
interevencao hipnotica.
Porem acho que o conteudo explicito da programacao da TV eh mais
preocupante que o subliminar, coitados dos jovens.
(Ai sim, Viva a TV a Cabo).



SUBJECT: [ciencialist] Re: subliminar
FROM: delser@ufu.br (Renato)
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/09/1999 10:00



Rogerio Parra escreveu:

> Nao sei se a TV a cabo estah mais ou menos sujeita a este tipo de
> interevencao hipnotica.
> Porem acho que o conteudo explicito da programacao da TV eh mais
> preocupante que o subliminar, coitados dos jovens.
> (Ai sim, Viva a TV a Cabo).
>
>

Na frase "Viva a Tv a Cabo" há somente uma certa ironia, pois o que quero
dizer é queé uma coisa tida como excelente, muitas vezes símbolo de status,
assinar tv's a cabo ou via satélite e passar horas e horas
hipnotizado.
Quanto ao conteúdo subliminar ser menos importante ,você acha que é mais
pernicioso
o conteúdo do programa do Ratinho, ou você sentir vontade de votar no FHC e
Cia?
Você acha que a vontade de tomar coca-cola, ou comprar determinado produto
vem de você mesmo?
O que leva a milhões de pessoas a ficarem caladas diante de um salário de
130,00 é somente "comodismo" ou "ignorância"?
o "movimento dos caras pintadas" para derrubar o Collor "nasceu"
espontâneamente e simultâneamente
na cabeça de milhões de pessoas? Centenas de pessoas levadas a suicídios
coletivos é apenas questão de "fanatismo"?
etc....
Assim coitado não somente dos jovens, mas de todo mundo que assiste Tv e
cia.

Acredito que seria o mesmo que dizer que o que é pior é o cartucho e não o
projétil que sai de dentro dele.


Até mais...,
Renato



SUBJECT: [ciencialist] Re: Historinha
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/09/1999 10:34

Giordano Bruno é lembrado como o símbolo da liberdade de expressão.
Rejeitou o geocentrismo medieval e foi além do heliocentrismo de Copérnico,
rejeitando um universo finito. Morreu na fogueira da Inquisição.


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: subliminar
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/09/1999 12:25

Olá Renato e Pessoal,

Acho esse assunto interessante mas preciso de provas materiais... Do jeito
que está colocado parece apenas mais uma manifestação de um novo tipo de
crendice ou mito que pode ser genenralizado como o "mito da conspiração":
tudo o que não conseguimos entender ou resolver, ou tudo o que nos
desagrada, pode ser atribuído a uma conspiração secreta (geralmente
patrocinada pelo governo dos E.U.A - ou talvez por alienígenas infiltrados
dentro do governo dos E.U.A). Junte este mito com o mito da "idade de
ouro" - de que houve no passado , remoto ou não, uma época e que os seres
humanos eram melhores e em média mais felizes, para colocar resumidamente -
e temos as condições adequadas para que floresça uma crendice que está
começando a se espalhar: de que vivemos num mundo dominado por uma ditadura
invisível, disfarçada de democracia, que no passado ra muito melhor, pois
conheciamos quem era nosso inimigo, mas agora ele ataca ardilosamente
através de mensagens subliminares orquestradas. Tudo faz parte de uma grande
conspiração: os desenhos animados, a crise do Ronaldinho na final da copa, a
imagem de honesto do presidente, as mensagens na camiseta do Romário, o
sucesso da Coca-Cola.

Embora exista muita coisa errada no mundo, no passado as coisas eram piores.
Lembrem-se que os nazistas, como não tinham provas ou acusações reais contra
os judeus, forjaram um documento conhecido como o "Protocolo dos Sábios do
Sião" que revelava uma conspiração semita para dominar o mundo. Como os
judeus tem atualmente um enorme poder ecônomico e político - via influencia
no governo norte-americano - é muito fácil ressuscitar o anti-semitismo via
"mito da conspiração" . Cuidado.

por fim, quero deixar claro que não estou me referindo apenas a sua
mensagem, mas tomei-a apenas como ponto de partida. Ouço falar das mensagens
subliminares a mais de vinte anos, e nunca ninguém me mostrou uma prova (de
que elas são usadas sistematicamente pelos meios de comunicação).

[]'s

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 13 de Setembro de 1999 10:07
Assunto: [ciencialist] Re: subliminar


>
>
>Rogerio Parra escreveu:
>
>> Nao sei se a TV a cabo estah mais ou menos sujeita a este tipo de
>> interevencao hipnotica.
>> Porem acho que o conteudo explicito da programacao da TV eh mais
>> preocupante que o subliminar, coitados dos jovens.
>> (Ai sim, Viva a TV a Cabo).
>>
>>
>
>Na frase "Viva a Tv a Cabo" há somente uma certa ironia, pois o que quero
>dizer é queé uma coisa tida como excelente, muitas vezes símbolo de status,
>assinar tv's a cabo ou via satélite e passar horas e horas
>hipnotizado.
>Quanto ao conteúdo subliminar ser menos importante ,você acha que é mais
>pernicioso
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>Cia?
>Você acha que a vontade de tomar coca-cola, ou comprar determinado produto
>vem de você mesmo?
>O que leva a milhões de pessoas a ficarem caladas diante de um salário de
>130,00 é somente "comodismo" ou "ignorância"?
>o "movimento dos caras pintadas" para derrubar o Collor "nasceu"
>espontâneamente e simultâneamente
>na cabeça de milhões de pessoas? Centenas de pessoas levadas a suicídios
>coletivos é apenas questão de "fanatismo"?
>etc....
>Assim coitado não somente dos jovens, mas de todo mundo que assiste Tv e
>cia.
>
>Acredito que seria o mesmo que dizer que o que é pior é o cartucho e não o
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>
>Até mais...,
>Renato
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SUBJECT: [ciencialist] Pesquisa em Psicologia
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <acropolis@egroups.com>, <ciencialist@egroups.com>, <filociencia@listbot.com>
DATE: 13/09/1999 16:39

Ola, amigos das listas!

Estou fazendo uma pesquisa para a Universidade, e pego a ajuda de vcs para
preencher uma ficha.

As perguntas nao sao intimas.

Quem puder e quiser, POR FAVOR!, me mande uma msg EM PRIVATE com seus
dados-respostas.

Obrigado.

Aih vai :


Pesquisa em Psicologia
-------- -- ----------
Ficha para pesquisa de campo
----- ---- -------- -- -----

Sexo ( ) M ( ) F

Idade ______

Profissao ou Curso Universitario ________________________________

1) Vocj `s vezes sente que o tempo esta passando mais rapido, ou mais
devagar?

___ sim
Com que freq|jncia?_____________________________________________________
___ nco

2) @s vezes vocj sente que um momento passado esta se repetindo no presente?

___ sim
Com que freq|jncia?______________________________________________________
___ nco

3) Vocj ja pensou Ja estive aqui antes!, num lugar em que nunca tinha
estado?

___ sim
Com que freq|jncia?______________________________________________________
___ nco


4) Antes de cair no sono, vocj sente alguma mudanga na percepgco de tempo e
espago?

___ sim
Com que freq|jncia?______________________________________________________
___ nco


5) Vocj ja teve a sensagco de que o mundo i falso?


___ sim
Com que freq|jncia?______________________________________________________

___ nco


----------------------------------

Alessandro V. R.
Psicologia
UFSC 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

____________________________________________________________________
Get free email and a permanent address at http://www.netaddress.com/?N=1


SUBJECT: [ciencialist] Re: subliminar
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/09/1999 21:03

Vai com calma... Mensagens e sugestões subliminares existem mas não tem
esse poder todo. Não existe nenhuma prova que mostre que é possível
manipular o comportamento de algém através de mensagens subliminares. É um
exagero dizer que as pessoas estão sendo manipuladas por estas mensagens.
Ver televisão pode sim alterar o estado de consciência, mas não o altera
necessariamente para o estado de hipnose (lembre-se que um simples
relaxamento mais profundo pode ser considerado alteração do estado de
consciência, mas está longe de ser hipnose). Inúmeras pesquisas são feitas
para se descobrir possíveis aplicações deste tipo de mensagem, mas até agora
ninguém tem nada de concreto. O tipo de manipulação popular que você colocou
na sua mensagem existe e existiu em todas as sociedades, independente da
existência de TV a cabo.

[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 13 de Setembro de 1999 10:00
Assunto: [ciencialist] Re: subliminar


>
>
>Rogerio Parra escreveu:
>
>> Nao sei se a TV a cabo estah mais ou menos sujeita a este tipo de
>> interevencao hipnotica.
>> Porem acho que o conteudo explicito da programacao da TV eh mais
>> preocupante que o subliminar, coitados dos jovens.
>> (Ai sim, Viva a TV a Cabo).
>>
>>
>
>Na frase "Viva a Tv a Cabo" há somente uma certa ironia, pois o que quero
>dizer é queé uma coisa tida como excelente, muitas vezes símbolo de status,
>assinar tv's a cabo ou via satélite e passar horas e horas
>hipnotizado.
>Quanto ao conteúdo subliminar ser menos importante ,você acha que é mais
>pernicioso
>o conteúdo do programa do Ratinho, ou você sentir vontade de votar no FHC e
>Cia?
>Você acha que a vontade de tomar coca-cola, ou comprar determinado produto
>vem de você mesmo?
>O que leva a milhões de pessoas a ficarem caladas diante de um salário de
>130,00 é somente "comodismo" ou "ignorância"?
>o "movimento dos caras pintadas" para derrubar o Collor "nasceu"
>espontâneamente e simultâneamente
>na cabeça de milhões de pessoas? Centenas de pessoas levadas a suicídios
>coletivos é apenas questão de "fanatismo"?
>etc....
>Assim coitado não somente dos jovens, mas de todo mundo que assiste Tv e
>cia.
>
>Acredito que seria o mesmo que dizer que o que é pior é o cartucho e não o
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>
>
>Até mais...,
>Renato
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SUBJECT: [ciencialist] Re: subliminar
FROM: Renato <delser@ufu.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/09/1999 22:27

Saudações gerais:

André Roviralta Dias Baptista escreveu:

Olá Renato e Pessoal,

Acho esse assunto interessante mas preciso de provas materiais...

Muito boa a sua postura!
existem milhares de fatos o primeiro a ser mundialemnte conhecido foi o
em que aconteceu em  1959, quando o publicitário Jim Vicary coloca um taquicoscópio (projetor de slides, nome cuja  origem vem de táquios = velozes, como o estroboscópio anteriormente criado) no filme Picnic,estrelado por Kim Novak, projetando frases (como ''drink Coke'') numa velocidade de 1/3000 de segundo, imperceptíveis pela consciência, aumentando assim as vendas do refrigerante. Tal experimento foi denominado Experimento Vicarista.
 Nos anos 70, a tecnologia subliminar é adaptada à mídia televisão em um frame (1/30 de segundo)
no jogo infantil Kusher Du, obtendo ótimos resultados.

Existem equipamentos e técnicas para se detectar os subliminares, como não temos muito desse aparato, vamos falar de um exemplo muito conhecido e fácil de se perceber:

Retire em vídeo o filme Drácula, de Coppola, e vá até a cena em que o vampiro, sob a forma de
         lobisomem, faz amor com a moça de vermelho no jardim.

         Repare que ele pára, a câmera dá close e ele fala para a outra jovem (Mina), ''- Não me veja! (-
         Don't see me!)'', e cai um relâmpago que ilumina tudo.

         Coloque a imagem no quadro a quadro durante o raio, em um frame (1/30 de segundo) e veja que
         aparece o rosto do ator sem maquiagem, forma subliminar de espécie taquicoscópica.

         Antes, o ator apareceu maquiado de velho, agora de lobo. E este subliminar prepara nosso
         inconsciente para reconhecê-lo mais tarde, nas cenas subseqüentes, como o nobre sofisticado.

         Este é um exemplo de subliminar em obra de arte, sem o objetivo de vender produtos ou eleger
         corruptos. É um efeito estético como os realizado por Greenaway no filme Prospero's Books, além
         de outros...

         Nem todo subliminar é mau e nocivo; veja, além das artes, os subliminares didáticos e terapêuticos
         para curar fobias e trauma psíquicos.
 

:o0

Se tiver com paciência veja ou foto do cartaz do filme "Silêncio dos Inocentes" tem lá um belo efeito subliminar.

Até mais...,
Renato


SUBJECT: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: literatura@egroups.com
DATE: 14/09/1999 08:26

Não sei se ainda interessa ao Thiago. Recolhi no livro "Era do Extremos" de
Eric Hobsbawm algumas frases que o próprio autor coletou sobre o século XX.
Gostaria que os amigos da lista dessem suas opiniões. Lá vai:

"Nosso século demonstra que a vitória dos ideais de justiça e igualdade é
sempre efêmera, mas também que, se conseguirmos manter a liberdade, sempre
é possível recomeçar [...] Não há por que desesperar, mesmo nas situações
mais desesperadas"
(LEO VALIANI - HISTORIADOR, ITÁLIA)

"Os historiadores não têm como responder a essa pergunta. Para mim, o
século XX é apenas o esforço sempre renovado de entendê-lo"
FRANCO VENTURINI ( HISTORIADOR, ITÁLIA)

"Vivi a maior parte do século XX, devo acrescentar que não sofri provações
pessoais. Lembro-o apenas como o século terrível da história"
ISAIAH BERLIN (FILÓSOFO, GRÃ-BRETANHA)

"Há uma contradição patente entre a experiência de nossa própria vida -
infância, juventude e velhice passadas tranquilamente e sem maiores
aventuras - e os fatos do século XX ... os terríveis acontecimentos por que
passou a humanidade"
JULIO CARO BAROTA (ANTROPÓLOGO, ESPANHA)

"Nós, que sobrevivemos aos Campos, não somos verdadeiras testemunhas. Esta
é uma idéia incômoda que passei aos poucos a aceitar, ao ler o que outros
sobreviventes escreveram - inclusive eu mesmo, quando leio meus textos após
alguns anos. Nós, sobreviventes, somos uma minoria não só minúscula como
também anômala. Somos aqueles que, por prevaricação, habilidade ou sorte,
jamais tocaram o fundo. Os que tocaram, e que viviam a face das Górgonas,
não voltaram, ou voltaram sem palavras."
PRIMO LEVI (ESCRITOR, ITÁLIA)

"Vejo-o apenas como um século de massacres e guerras"
RENÉ DUMONT 9 (AGRÔNOMO, ECOLOGISTA, FRANÇA)

"Apesar de tudo, neste século houve revoluções para melhor [...] o
surgimento do Quarto Estado e a emergência da mulher, após séculos de
repressão."
RITA LEVI MONTALCINI (PRÊMIO NOBEL, CIÊNCIA, ITÁLIA)

"Não posso deixar de pensar que este foi o século mais violento da história
da humanidade".
WILLIAN GOLDING (PRÊMIO NOBEL, ESCRITOR, GRÃ-BRETANHA)

"A principal característica do século XX é a terrível multiplicação da
população do mundo. É uma catástrofe, uma tragédia. Não sabemos o que fazer
a respeito"
ERNST GOMBRICH (HISTORIADOR DA ARTE, GRÃ-BRETANHA)

"Se eu tivesse de resumir o século XX, diria que despertou as maiores
esperanças já concebidas pela humanidade e destruiu todas as ilusões e
ideais".
YEHUDI MENUHIN (MÚSICO, GRÃ-BRETANHA)

"O mais fundamental é o progresso da ciência, que tem sido realmente
extraordinário [...] Eis o que caracteriza nosso século"
SEVERO OCHOA (PRÊMIO NOBEL, CIÊNCIA, ESPANHA)

"Tecnologicamente, coloco o desenvolvimento da eletrônica entre os fatos
mais significativos do século XX; em termos de idéias, destaco a passagem
de uma visão relativamente racional e científica das coisas para outra não
racional e menos científica"
RAYMOND FIRTH (ANTROPÓLOGO, GRÃ-BRETANHA)




SUBJECT: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/09/1999 08:46




Recolhi no livro "Era do Extremos" de Eric Hobsbawm algumas frases que o
próprio autor coletou sobre o século XX. Gostaria que os amigos da lista
dessem suas opiniões. Lá vai:

"Nosso século demonstra que a vitória dos ideais de justiça e igualdade é
sempre efêmera, mas também que, se conseguirmos manter a liberdade, sempre
é possível recomeçar [...] Não há por que desesperar, mesmo nas situações
mais desesperadas"
(LEO VALIANI - HISTORIADOR, ITÁLIA)

"Os historiadores não têm como responder a essa pergunta. Para mim, o
século XX é apenas o esforço sempre renovado de entendê-lo"
FRANCO VENTURINI ( HISTORIADOR, ITÁLIA)

"Vivi a maior parte do século XX, devo acrescentar que não sofri provações
pessoais. Lembro-o apenas como o século terrível da história"
ISAIAH BERLIN (FILÓSOFO, GRÃ-BRETANHA)

"Há uma contradição patente entre a experiência de nossa própria vida -
infância, juventude e velhice passadas tranquilamente e sem maiores
aventuras - e os fatos do século XX ... os terríveis acontecimentos por que
passou a humanidade"
JULIO CARO BAROTA (ANTROPÓLOGO, ESPANHA)

"Nós, que sobrevivemos aos Campos, não somos verdadeiras testemunhas. Esta
é uma idéia incômoda que passei aos poucos a aceitar, ao ler o que outros
sobreviventes escreveram - inclusive eu mesmo, quando leio meus textos após
alguns anos. Nós, sobreviventes, somos uma minoria não só minúscula como
também anômala. Somos aqueles que, por prevaricação, habilidade ou sorte,
jamais tocaram o fundo. Os que tocaram, e que viviam a face das Górgonas,
não voltaram, ou voltaram sem palavras."
PRIMO LEVI (ESCRITOR, ITÁLIA)

"Vejo-o apenas como um século de massacres e guerras"
RENÉ DUMONT 9 (AGRÔNOMO, ECOLOGISTA, FRANÇA)

"Apesar de tudo, neste século houve revoluções para melhor [...] o
surgimento do Quarto Estado e a emergência da mulher, após séculos de
repressão."
RITA LEVI MONTALCINI (PRÊMIO NOBEL, CIÊNCIA, ITÁLIA)

"Não posso deixar de pensar que este foi o século mais violento da história
da humanidade".
WILLIAN GOLDING (PRÊMIO NOBEL, ESCRITOR, GRÃ-BRETANHA)

"A principal característica do século XX é a terrível multiplicação da
população do mundo. É uma catástrofe, uma tragédia. Não sabemos o que fazer
a respeito"
ERNST GOMBRICH (HISTORIADOR DA ARTE, GRÃ-BRETANHA)

"Se eu tivesse de resumir o século XX, diria que despertou as maiores
esperanças já concebidas pela humanidade e destruiu todas as ilusões e
ideais".
YEHUDI MENUHIN (MÚSICO, GRÃ-BRETANHA)

"O mais fundamental é o progresso da ciência, que tem sido realmente
extraordinário [...] Eis o que caracteriza nosso século"
SEVERO OCHOA (PRÊMIO NOBEL, CIÊNCIA, ESPANHA)

"Tecnologicamente, coloco o desenvolvimento da eletrônica entre os fatos
mais significativos do século XX; em termos de idéias, destaco a passagem
de uma visão relativamente racional e científica das coisas para outra não
racional e menos científica"
RAYMOND FIRTH (ANTROPÓLOGO, GRÃ-BRETANHA)






SUBJECT: [ciencialist] Re: subliminar
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/09/1999 13:54

 
Olá Renato,
 
Obrigado pelas dicas. Vi também um documentário no qual palavras de alto conteúdo emocional apareciam em "flashes" rápidos na tela de um computador. Mesmo quando o "flash" era tão rápido que passava desapercebido para a consciencia, um aparelho monitorando o cérebro da pessoa registrava um pico semelhante a resposta emocional normal para aquela palavra. Realmente, a "mensagem subliminar" é um fato bem documentado. O que eu estava questionando era a hipótese de que isto esteja sendo usado sistematicamente para influenciar as multidões...
 
Quanto ao filme do Drácula de Copola, eu vi e gostei, mas não entendi qual seria a utilidade da inserção do quadro com o ator sem maquiagem. Será que foi mesmo proposital? Apenas uma brincadeira, uma curiosidade, ou é uma técnica realmente efetiva?
 
Quanto a foto do Silêncio dos Inocentes, qual a mensagem subliminar?
 
[]'s
 
André RDB
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 13 de Setembro de 1999 22:29
Assunto: [ciencialist] Re: subliminar

Saudações gerais:

André Roviralta Dias Baptista escreveu:

Olá Renato e Pessoal,

Acho esse assunto interessante mas preciso de provas materiais...

Muito boa a sua postura!
existem milhares de fatos o primeiro a ser mundialemnte conhecido foi o
em que aconteceu em  1959, quando o publicitário Jim Vicary coloca um taquicoscópio (projetor de slides, nome cuja  origem vem de táquios = velozes, como o estroboscópio anteriormente criado) no filme Picnic,estrelado por Kim Novak, projetando frases (como ''drink Coke'') numa velocidade de 1/3000 de segundo, imperceptíveis pela consciência, aumentando assim as vendas do refrigerante. Tal experimento foi denominado Experimento Vicarista.
 Nos anos 70, a tecnologia subliminar é adaptada à mídia televisão em um frame (1/30 de segundo)
no jogo infantil Kusher Du, obtendo ótimos resultados.

Existem equipamentos e técnicas para se detectar os subliminares, como não temos muito desse aparato, vamos falar de um exemplo muito conhecido e fácil de se perceber:

Retire em vídeo o filme Drácula, de Coppola, e vá até a cena em que o vampiro, sob a forma de
         lobisomem, faz amor com a moça de vermelho no jardim.

         Repare que ele pára, a câmera dá close e ele fala para a outra jovem (Mina), ''- Não me veja! (-
         Don't see me!)'', e cai um relâmpago que ilumina tudo.

         Coloque a imagem no quadro a quadro durante o raio, em um frame (1/30 de segundo) e veja que
         aparece o rosto do ator sem maquiagem, forma subliminar de espécie taquicoscópica.

         Antes, o ator apareceu maquiado de velho, agora de lobo. E este subliminar prepara nosso
         inconsciente para reconhecê-lo mais tarde, nas cenas subseqüentes, como o nobre sofisticado.

         Este é um exemplo de subliminar em obra de arte, sem o objetivo de vender produtos ou eleger
         corruptos. É um efeito estético como os realizado por Greenaway no filme Prospero's Books, além
         de outros...

         Nem todo subliminar é mau e nocivo; veja, além das artes, os subliminares didáticos e terapêuticos
         para curar fobias e trauma psíquicos.
 

:o0

Se tiver com paciência veja ou foto do cartaz do filme "Silêncio dos Inocentes" tem lá um belo efeito subliminar.

Até mais...,
Renato


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Era dos Extremos: consideraçõ es
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/09/1999 18:26

bem, eh uma frase de efeito, mas...

o pior e o melhor dos tempos eh sempre aquele no qual vivemos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/09/1999 00:07

-----Mensagem Original-----
De: <credcob@sharp.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 14 de Setembro de 1999 08:46
Assunto: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações


> Recolhi no livro "Era do Extremos" de Eric Hobsbawm algumas frases que o
> próprio autor coletou sobre o século XX. Gostaria que os amigos da lista
> dessem suas opiniões. Lá vai:

Interessante a sua mensagem. A respeito, escrevi, na "orelha" de um dos meus
livros (Chamberland e o Paraíso Perdido, Ed. Ateniense, romance, 1991) a
seguinte mensagem:

"Nasci sob o signo da guerra: 1942. Três anos após, homens que juraram
solenemente combater a opressão nazista, arremeteram sobre Hiroshima e
Nagazaki o produto de suas megalomanias. Vez por outra, em maior ou menor
intensidade, a tecnologia muda, mas... a história se repete.

Cresci sob o signo da ilusão, à espera de que o 'Gigante pela própria
natureza' despertasse enfim do eterno sono que desfruta em 'berço
esplêndido'; de que o ditado 'a justiça tarda mas não falha' se tornasse
realidade; de que os avanços tecnológicos se voltassem para um objetivo
nobre; de que a miséria fosse debelada, a ecologia respeitada, a humanidade
integrada.

Amadureci descrente de tudo e de todos. Enclausurei-me. Em vão procurei
entender o 'conflito de gerações', tão em moda em nosso século e produto do
desrespeito mútuo entre jovens e adultos. Em vão procurei compreender como é
possível 'levar vantagens em tudo', sem ferir os princípios éticos que um
ser que se diz humano deve carregar dentro de si; ou como é possível uma
população histérica sair às ruas para comemorar a vitória na Guerra da
Mentira (*). Contemplei, diuturnamente, descasos, desmandos, seqüestros,
estupros, luxúrias, assaltos, bandidos, corruptos...

Um dia resolvi descer do pedestal que ocupava. Procurei pelo diálogo e me vi
diante de jovens como João, Simone, Cazuza e Xarope, personagens deste
romance e que, na primeira década do terceiro milênio, estarão em franca
idade produtiva. Com eles aprendi que ainda é tempo de se fazer alguma coisa
para que o século XX não passe para a história como o Século da Mentira.

Leia este romance e entre também na deles; antes que o século acabe."

(*) Referia-me à guerra do Golfo.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378







SUBJECT: [ciencialist] Re: subliminar
FROM: Renato <delser@ufu.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/09/1999 00:18

 

André Roviralta Dias Baptista escreveu:

  Olá Renato, Obrigado pelas dicas. Vi também um documentário no qual palavras de alto conteúdo emocional apareciam em "flashes" rápidos na tela de um computador. Mesmo quando o "flash" era tão rápido que passava desapercebido para a consciencia, um aparelho monitorando o cérebro da pessoa registrava um pico semelhante a resposta emocional normal para aquela palavra. Realmente, a "mensagem subliminar" é um fato bem documentado. O que eu estava questionando era a hipótese de que isto esteja sendo usado sistematicamente para influenciar as multidões... Quanto ao filme do Drácula de Copola, eu vi e gostei, mas não entendi qual seria a utilidade da inserção do quadro com o ator sem maquiagem. Será que foi mesmo proposital? Apenas uma brincadeira, uma curiosidade, ou é uma técnica realmente efetiva? Quanto a foto do Silêncio dos Inocentes, qual a mensagem subliminar? []'s André RDB

Alô
 
 

Preste atenção na constituição do centro da "mariposa" é um  efeito subliminar de tipo Arcimboldo.
 

Até mais..,

Renato


SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações - El Itxe
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/09/1999 08:45


Mi jus viden ji-twa mesaje pri la "Erae du Ekstremes" /
/ Acabei de ver essa mensagem sobre a "Era dos Extremos".
Logikey ke mi pleney konsetan kun las vortes jim trovevas /
/ Logicamente que eu consinto plenamente com as palavras encontraveis aqui.
Mi non tre klarey viden kwi senden zes /
/ Eu nao vi claramente quem as enviou.
Tu vi, kara Alberto ? /
/ Foi voce, caro Alberto ?
Camanierey, mi komunikan al ves cas, ke mi finey revenen al jia eGroup. /
/ De qualquer modo, eu comunico a voces todos, que eu finalmente retornei a
esse eGroup.
En la tage 09/Septembre passea, mi faren pli hum aktualize en mu Website
ALFATETA en
http://www.alfa.teta.nom.br . Nun mi provan fondi la "Asocie ALFATETA, pri
Beletre iw Cienze".
/ No dia 09/Setembro passado, eu fiz mais uma atualizacao no meu Website
ALFATETA en
http://www.alfa.teta.nom.br . Agora tento fundar a "Associacao ALFATETA, de
Literatura e Ciencia".
Mi invitan al cas membres du jia eGroup viziti mian novan website. /
/ Eu convido a todos os membros desse eGroup a visitar meu novo website.
Nu, stan evidentey kelkas eraretes en kelkas matematikas formules en kelkas
pajes. /
Ora, ha' evidentemente alguns errinhos em algumas formulas matematicas em
algumas paginas.
Twa difekte xuldijan al mu nirlerteze labori kun la programe FrontPage 98 du
Microsoft, ar kwa mi
utilizan por munti la website, sed mi non regan ze pleney. /
/ Esse defeito se deve a minha inabilidade em trabalha com o programa
FrontPage 98 da Microsoft,
o qual eu utilizo para montar meu website, mas eu nao sei rege-lo
plenamente.
Mi promesan nirpli da erares ye la proksima foye kwam mi aktualizon la
website, yu maksimey la
tage 08/Dezembre/1999, law mu planes.
/ Eu prometo menos erros da proxima vez quando eu atualizar o website, ate'
no maximo o dia
08/Dezembro/1999, segundo meus planos.
Ya om twam, las interesijunes, ekzempley vi, legune, povax iom lerni pri
ALFA & TETA iw provi
kontribui per wo interesa tekstete, senduna vu prove al me, kwi legax vu tek
ste kun plezure, iw
publikox ze en hum el la pajes "MEMB" (t.x. "membres"), du Website ALFATETA.
/
/ Antes de entao, os interessados, por exemplo voce, leitor, poderia
aprender um pouco sobre
ALFA & TETA e tentar contribuir com o textozinho interessante, enviando sua
prova (i.e. "o texto
que voce tentou escrever") para mim, que leria seu texto com prazer, e o
publicarei (i.e. "o publicaria",
se aprovado for) em uma dentre as paginas "MEMB" (i.e. "membros"), do
Website ALFATETA.
Mi ankey proven krei wo diskuto liste alfateta@egroups.com simila al ji-twa
pri cienze. /
/ Eu tambem tentei criar uma lista de discussao alfateta@egroups.com
semelhante a este sobre ciencia.
Mi ankey invitan al ves cas skribi al twa nova liste, ALFATETA, ye
alfateta@egroups.com , almeney
kwaw sperte. /
/ Eu tambem convido a voces todos a escrever para essa nova lista, ALFATETA,
em alfateta@egroups.com ,
pelo menos como experiencia de vida.

Mi dankan al ves cas pro la respekta atente. Yu la revide ! /
/ Eu agradeco a voces todos pela respeitosa atencao. Ate' a vista !

Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
( http://www.alfa.teta.nom.br )





----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 15, 1999 12:07 AM
Subject: [ciencialist] Re: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações


> -----Mensagem Original-----
> De: <credcob@sharp.com.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Terça-feira, 14 de Setembro de 1999 08:46
> Assunto: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações
>
>
> > Recolhi no livro "Era do Extremos" de Eric Hobsbawm algumas frases que
o
> > próprio autor coletou sobre o século XX. Gostaria que os amigos da lista
> > dessem suas opiniões. Lá vai:
>
> Interessante a sua mensagem. A respeito, escrevi, na "orelha" de um dos
meus
> livros (Chamberland e o Paraíso Perdido, Ed. Ateniense, romance, 1991) a
> seguinte mensagem:
>
> "Nasci sob o signo da guerra: 1942. Três anos após, homens que juraram
> solenemente combater a opressão nazista, arremeteram sobre Hiroshima e
> Nagazaki o produto de suas megalomanias. Vez por outra, em maior ou menor
> intensidade, a tecnologia muda, mas... a história se repete.
>
> Cresci sob o signo da ilusão, à espera de que o 'Gigante pela própria
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> esplêndido'; de que o ditado 'a justiça tarda mas não falha' se tornasse
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> Mentira (*). Contemplei, diuturnamente, descasos, desmandos, seqüestros,
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>
> Um dia resolvi descer do pedestal que ocupava. Procurei pelo diálogo e me
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> para que o século XX não passe para a história como o Século da Mentira.
>
> Leia este romance e entre também na deles; antes que o século acabe."
>
> (*) Referia-me à guerra do Golfo.
>
> []'s
>
> Alberto
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Era dos Extremos: considera��es - El Itxe
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/09/1999 08:57

Ai Jesus! He's back!

Mi jus viden ji-twa mesaje pri la "Erae du Ekstremes" /
/ Acabei de ver essa mensagem sobre a "Era dos Extremos".
Logikey ke mi pleney konsetan kun las vortes jim trovevas /
/ Logicamente que eu consinto plenamente com as palavras encontraveis aqui.
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Tu vi, kara Alberto ? /
/ Foi voce, caro Alberto ?
Camanierey, mi komunikan al ves cas, ke mi finey revenen al jia eGroup. /
/ De qualquer modo, eu comunico a voces todos, que eu finalmente retornei a
esse eGroup.
En la tage 09/Septembre passea, mi faren pli hum aktualize en mu Website
ALFATETA en
http://www.alfa.teta.nom.br . Nun mi provan fondi la "Asocie ALFATETA, pri
Beletre iw Cienze".
/ No dia 09/Setembro passado, eu fiz mais uma atualizacao no meu Website
ALFATETA en
http://www.alfa.teta.nom.br . Agora tento fundar a "Associacao ALFATETA, de
Literatura e Ciencia".
Mi invitan al cas membres du jia eGroup viziti mian novan website. /
/ Eu convido a todos os membros desse eGroup a visitar meu novo website.
Nu, stan evidentey kelkas eraretes en kelkas matematikas formules en kelkas
pajes. /
Ora, ha' evidentemente alguns errinhos em algumas formulas matematicas em
algumas paginas.




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Era dosExtremos: considerações - El Itxe
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/09/1999 09:54

O ALVARO "KRIPOU" MINHA MENSAGEM, DANDO
A ENTENDER QUE "HA' ERRO NAS MINHAS FORMULAS".
EU QUIZ DIZER QUE, POR FALHA DO PROGRAMA
FRONT PAGE 98, ALGUMAS FORMULAS FORAM
SOBRESCRITAS EM LUGAR DE OUTRAS, PELO FATO
DE HAVER MAIS DE 1000 FORMULAS NAS PAGINAS
VISIVEIS, ETC ....
ITAMAR ALVES ITXE ( itxe@goldenlink.com.br )


----- Original Message -----
From: <alvaug@mail.copel.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 15, 1999 8:57 AM
Subject: [ciencialist] Re: Era dosExtremos: considerações - El Itxe


> Ai Jesus! He's back!
>
> Mi jus viden ji-twa mesaje pri la "Erae du Ekstremes" /
> / Acabei de ver essa mensagem sobre a "Era dos Extremos".
> Logikey ke mi pleney konsetan kun las vortes jim trovevas /
> / Logicamente que eu consinto plenamente com as palavras encontraveis
aqui.
> Mi non tre klarey viden kwi senden zes /
> / Eu nao vi claramente quem as enviou.
> Tu vi, kara Alberto ? /
> / Foi voce, caro Alberto ?
> Camanierey, mi komunikan al ves cas, ke mi finey revenen al jia eGroup. /
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> / No dia 09/Setembro passado, eu fiz mais uma atualizacao no meu Website
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> / Eu convido a todos os membros desse eGroup a visitar meu novo website.
> Nu, stan evidentey kelkas eraretes en kelkas matematikas formules en
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Era dosExtremos: considerações - El Itxe
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/09/1999 10:06

NOTA : EU ERREI AO DIGITAR A PALAVRINHA "KRIPOU".
EU QUIZ DIGITAR "KRIPLOU", ISTO EH, O ALVARO
''MUTILOU" MINHA MENSAGEM.
AO ALVARO :

TEORIA ABSOLUTA, CERTEZA ABSOLUTA.

ITAMAR ALVES ITXE ( itxe@goldenlink.com.br )


----- Original Message -----
From: Itamar Alves Itxe <itxe@goldenlink.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 15, 1999 9:54 AM
Subject: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Era dosExtremos:
considerações - El Itxe


> O ALVARO "KRIPOU" MINHA MENSAGEM, DANDO
> A ENTENDER QUE "HA' ERRO NAS MINHAS FORMULAS".
> EU QUIZ DIZER QUE, POR FALHA DO PROGRAMA
> FRONT PAGE 98, ALGUMAS FORMULAS FORAM
> SOBRESCRITAS EM LUGAR DE OUTRAS, PELO FATO
> DE HAVER MAIS DE 1000 FORMULAS NAS PAGINAS
> VISIVEIS, ETC ....
> ITAMAR ALVES ITXE ( itxe@goldenlink.com.br )
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <alvaug@mail.copel.br>
> To: <ciencialist@egroups.com>
> Sent: Wednesday, September 15, 1999 8:57 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Era dosExtremos: considerações - El Itxe
>
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> > Ai Jesus! He's back!
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> > Mi jus viden ji-twa mesaje pri la "Erae du Ekstremes" /
> > / Acabei de ver essa mensagem sobre a "Era dos Extremos".
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> > / Logicamente que eu consinto plenamente com as palavras encontraveis
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> > / De qualquer modo, eu comunico a voces todos, que eu finalmente
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> > / Eu convido a todos os membros desse eGroup a visitar meu novo website.
> > Nu, stan evidentey kelkas eraretes en kelkas matematikas formules en
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> > Ora, ha' evidentemente alguns errinhos em algumas formulas matematicas
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Era dosExtremos: considera��es - El Itxe
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/09/1999 16:59

Ao Itamar,

Certeza absoluta simplesmente não existe.

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: EradosExtremos: considerações - El Itxe
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/09/1999 17:53

PARA O SABIO,
MEIA PALAVRA BASTA.
ITXE

----- Original Message -----
From: <alvaug@mail.copel.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, September 15, 1999 4:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: EradosExtremos: considerações - El Itxe


> Ao Itamar,
>
> Certeza absoluta simplesmente não existe.
>
> Alvaro
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Era dos Extremos: considerações - El Itxe
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/09/1999 07:50

-----Mensagem Original-----
De: Itamar Alves Itxe <itxe@goldenlink.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 15 de Setembro de 1999 08:45
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Era dos Extremos:
considerações - El Itxe

> Mi jus viden ji-twa mesaje pri la "Erae du Ekstremes" /
> Logikey ke mi pleney konsetan kun las vortes jim trovevas /
> Mi non tre klarey viden kwi senden zes /
> Tu vi, kara Alberto ? /

Yes, I sent him../ Ja, ich schickte ihn./ Oui, je l'ai envoyé./ Sí, yo lo
envié. / Sì, io lo spedii. / Sim, eu o enviei. :-)
(Estou testanto meu Globalink 6.4.1; infelizmente ele ainda não está dotado
do dicionário ALFA e nem mesmo do Esperanto).

> Camanierey, mi komunikan al ves cas, ke mi finey revenen al jia eGroup.

You are welcome./ Sie sind willkommen./ Vous êtes bienvenu./ Usted es
bienvenido./ Prego./ Seja benvindo.

> En la tage 09/Septembre passea, mi faren pli hum aktualize en mu Website
> ALFATETA en http://www.alfa.teta.nom.br.

Parabéns pelas modificações.

> Mi ankey proven krei wo diskuto liste alfateta@egroups.com simila al
> ji-twa pri cienze. /

Já me inscrevi. Por enquanto ela está parada, o que é normal. Pelo que eu
tenho visto, 80% dos membros de uma lista apenas leem as mensagens que os
demais 20% escrevem. No momento tenho passado pouco tempo na Internet, e
portanto não tenho escrito para lá.

> Mi dankan al ves cas pro la respekta atente. Yu la revide ! /

Até mais. Não ligue para as críticas. É melhor ser criticado do que
ignorado. Quanto à sua teoria, repito aqui o que já escrevi a outro
teorizador que apareceu por estas bandas:

"Parabéns pela iniciativa. O Brasil precisa de teorizadores e não apenas de
conhecedores de teorias (vulgarmente conhecidos como cientistas teóricos)."

Por incrível que pareça, nossas "universidades" desprezam a atividade
teorizadora e os jovens ficam repetindo as bobagens que aprendem em salas
de aulas a respeito. Nenhum grande cientista passou incólume pelas opiniões
destes papagaios. Porque você haveria de passar?

Infelizmente não sou a melhor pessoa para comentar a sua teoria. Pela minha
experiência, é muito difícil para um teorizador, quando em fase de
desenvolvimento de sua própria teoria, fixar-se numa teoria de terceiros,
principalmente quando o texto é longo. De qualquer forma, dou-lhe o maior
apoio e estou aqui para palpitar, quando necessário for.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Problemas p/ instalar a placa de fax
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 16/09/1999 08:15

Caros amigos,

Alguém pode me ajudar ?
Tento há dias instalar minha placa de fax, mas ela não funciona. O windows
dá uma mensagem que que não foi possível abrir a porta (COM 4). Aliás, esta
porta não aparece no meu gerenciador de dispositivos. Seria problema com o
driver ?
Se alguém puder me ajudar, agradeço muito.


Abraço,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Mesajes en la eGroup ALFATETA / Mensagens no eGroup ALFATETA
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/09/1999 09:00

Prezado Prof. Alberto Mesquita, e demais membros
estudiosos desse eGroup Ciencialist :
Acabei de postar uma das primeiras mensagens para
o recem criado eGroup ALFATETA em
alfateta@egroups.com .
Abaixo eu "colo" a mensagem, para facilitar a voces
conhece-la.
Ainda estao convidados a ingressar na Associacao
ALFATETA. Escrevam para
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )
Yu la revide ! / Ate' a vista !
Itxe

-------------------------------------------------------

Al las (ankorey powkas) partoprenunes du jia diskuto liste
ALFATETA , pri las verkes trovevas en la Website ALFATETA
en http://www.alfa.teta.nom.br : /
/ Para os (ainda poucos) participantes deste grupo de discussao
ALFATETA , sobre as obras encontraveis no Website ALFATETA
em http://www.alfa.teta.nom.br :
Mi planan fari nova renovade du Website ALFATETA en la
proksima tage 08/oktobre/1999. /
/ Eu planejo fazer nova renovacao do Website ALFATETA no
proximo dia 08/outubro/1999. /

Inter las novajes, mi komenzan dedukti pri "la kurbeze du
trajektorie du lumas radies preterpasunas preter la Sune" /
Entre as novidades, eu comeco a deduzir sobre "a curvatura da
trajetoria de raios luminosos passando proximos ao Sol".

Mi saban ke ekzistan la "klasika kalkule" du twa kurbeze, iw la
"relativista kalkule" du twa kurbeze. /
/ Sei que existe o "calculo classico" dessa curvatura, e o
"calculo relativista" dessa curvatura.

Mi ankorey non viden en ia cienza revue ow en Internete la
ekspone du "klasika kalkule" . /
/ Eu ainda nao vi em alguma revista cientifica ou na Internete a
exposicao desse "calculo classico".
Tamen stan nuney en la Provizure ZAZ wo Website nomira
"Kanale du Fizike" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) kwa
prezentan la "relativista kalkule pri la kurbeze du lumas radies
preterpasunas preter la Sune" kvazaw twa xrax la pura iw
unika vere. /
Contudo ha' agora no Provedor ZAZ um Website denominado
"Canal de Fisica" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) que
apresenta o "calculo relativista sobre a curvatura de raios
luminosos passando junto ao Sol" como se fosse a pura e
unica verdade.
Mi sugestan al ves rigardi twa afere, en la citira Website "Kanale
du Fizike", iw yuji law ves pru, tu twa "kalkule" meritan senkritika
konfide. /
/ Eu sugiro a voces a olhar esse assunto, no citado Website
"Canal da Fisica", e julgar segundo voces mesmos, se esse
"calculo" merece confianc'a indiscutivel.
Mi pensan ke non. / Eu acho que nao.
Mi non konan la "klasika kalkule" yam farira pri twa afere. /
/ Eu nao conheco o "calculo classico" ja' feito sobre esse assunto.
Sed di la proksima renovade du mu Website ALFATETA, en la
proksima 08/oktobre, mi komenzon refari la "klasika kalkule".
Atendu, ow vi pru provu fari la same. /
/ Mas a partir da proxima renovacao de meu Website ALFATETA,
no proximo dia 08/outubro, eu comecarei a refazer o "calculo classico".
Espere, ou tente voce mesmo a fazer isso.
Yu la revide ! / Ate' a vista !
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )



------------------------------------------------------------------------

Al las (ankorey powkas) partoprenunes du jia diskuto liste
ALFATETA , pri las verkes trovevas en la Website ALFATETA
en http://www.alfa.teta.nom.br : /
/ Para os (ainda poucos) participantes deste grupo de discussao
ALFATETA , sobre as obras encontraveis no Website ALFATETA
em http://www.alfa.teta.nom.br :
Mi planan fari nova renovade du Website ALFATETA en la
proksima tage 08/oktobre/1999. /
/ Eu planejo fazer nova renovacao do Website ALFATETA no
proximo dia 08/outubro/1999. /

Inter las novajes, mi komenzan dedukti pri "la kurbeze du
trajektorie du lumas radies preterpasunas preter la Sune" /
Entre as novidades, eu comeco a deduzir sobre "a curvatura da
trajetoria de raios luminosos passando proximos ao Sol".

Mi saban ke ekzistan la "klasika kalkule" du twa kurbeze, iw la
"relativista kalkule" du twa kurbeze. /
/ Sei que existe o "calculo classico" dessa curvatura, e o
"calculo relativista" dessa curvatura.

Mi ankorey non viden en ia cienza revue ow en Internete la
ekspone du "klasika kalkule" . /
/ Eu ainda nao vi em alguma revista cientifica ou na Internete a
exposicao desse "calculo classico".
Tamen stan nuney en la Provizure ZAZ wo Website nomira
"Kanale du Fizike" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) kwa
prezentan la "relativista kalkule pri la kurbeze du lumas radies
preterpasunas preter la Sune" kvazaw twa xrax la pura iw
unika vere. /
Contudo ha' agora no Provedor ZAZ um Website denominado
"Canal de Fisica" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) que
apresenta o "calculo relativista sobre a curvatura de raios
luminosos passando junto ao Sol" como se fosse a pura e
unica verdade.
Mi sugestan al ves rigardi twa afere, en la citira Website "Kanale
du Fizike", iw yuji law ves pru, tu twa "kalkule" meritan senkritika
konfide. /
/ Eu sugiro a voces a olhar esse assunto, no citado Website
"Canal da Fisica", e julgar segundo voces mesmos, se esse
"calculo" merece confianc'a indiscutivel.
Mi pensan ke non. / Eu acho que nao.
Mi non konan la "klasika kalkule" yam farira pri twa afere. /
/ Eu nao conheco o "calculo classico" ja' feito sobre esse assunto.
Sed di la proksima renovade du mu Website ALFATETA, en la
proksima 08/oktobre, mi komenzon refari la "klasika kalkule".
Atendu, ow vi pru provu fari la same. /
/ Mas a partir da proxima renovacao de meu Website ALFATETA,
no proximo dia 08/outubro, eu comecarei a refazer o "calculo classico".
Espere, ou tente voce mesmo a fazer isso.
Yu la revide ! / Ate' a vista !
Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )



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eGroups.com home: http://www.egroups.com/group/alfateta
http://www.egroups.com - Simplifying group communications






SUBJECT: [ciencialist] Homogeneidade da atmosfera.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/09/1999 11:53


A um tempo atras o Bruno mandou uma serie de e-mails sobre o efeito
estufa, e em um deles o texto afirmava que a atmosfera eh homogenea ateh
uma altura de 96km. Eu achei isto estranho e pesquisei um pouco sobre o
assunto na internet; o que eu achei corroborava com o que estava escrito
no mail do Bruno. No momento em que eu li aquela informacao lembrei que
alguns alpinistas (menos preparados) precisam levar oxigenio em suas
escaladas em montanhas muito altas. E agora? Como fica a historia da
homogeneidade?

Ateh mais.
Luis Roberto B.



SUBJECT: [ciencialist] Pri la kurbeze du lumas radies preterpasunas preter la sune
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 17/09/1999 14:40
ATTACHMENTS (19990917-144040-0001292): "&koza01.zip"

Pri la kurbeze du lumas radies preterpasunas preter la sune /
/ Sobre a curvatura de raios luminosos passando proximos dos sol.

Itamar Alves Itxe

So' para lembrar-lhes, ha' pouco tempo postei a seguinte mensagem,
em parte repetida abaixo :

--------------------------------------------------------------------
Mi planan fari nova renovade du Website ALFATETA en la
proksima tage 08/oktobre/1999. /
/ Eu planejo fazer nova renovacao do Website ALFATETA no
proximo dia 08/outubro/1999. /

Inter las novajes, mi komenzan dedukti pri "la kurbeze du
trajektorie du lumas radies preterpasunas preter la Sune" /
Entre as novidades, eu comeco a deduzir sobre "a curvatura da
trajetoria de raios luminosos passando proximos ao Sol".

Mi saban ke ekzistan la "klasika kalkule" du twa kurbeze, iw la
"relativista kalkule" du twa kurbeze. /
/ Sei que existe o "calculo classico" dessa curvatura, e o
"calculo relativista" dessa curvatura.

Mi ankorey non viden en ia cienza revue ow en Internete la
ekspone du "klasika kalkule" . /
/ Eu ainda nao vi em alguma revista cientifica ou na Internete a
exposicao desse "calculo classico".
Tamen stan nuney en la Provizure ZAZ wo Website nomira
"Kanale du Fizike" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) kwa
prezentan la "relativista kalkule pri la kurbeze du lumas radies
preterpasunas preter la Sune" kvazaw twa xrax la pura iw
unika vere. /
Contudo ha' agora no Provedor ZAZ um Website denominado
"Canal de Fisica" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) que
apresenta o "calculo relativista sobre a curvatura de raios
luminosos passando junto ao Sol" como se fosse a pura e
unica verdade.
Mi sugestan al ves rigardi twa afere, en la citira Website "Kanale
du Fizike", iw yuji law ves pru, tu twa "kalkule" meritan senkritika
konfide. /
/ Eu sugiro a voces a olhar esse assunto, no citado Website
"Canal da Fisica", e julgar segundo voces mesmos, se esse
"calculo" merece confianc'a indiscutivel.
Mi pensan ke non. / Eu acho que nao.
Mi non konan la "klasika kalkule" yam farira pri twa afere. /
/ Eu nao conheco o "calculo classico" ja' feito sobre esse assunto.
Sed di la proksima renovade du mu Website ALFATETA, en la
proksima 08/oktobre, mi komenzon refari la "klasika kalkule".
Atendu, ow vi pru provu fari la same. /
/ Mas a partir da proxima renovacao de meu Website ALFATETA,
no proximo dia 08/outubro, eu comecarei a refazer o "calculo classico".
Espere, ou tente voce mesmo a fazer isso.
Yu la revide ! / Ate' a vista !
-----------------------------------------------------------

Em anexo apresento-lhes um arquivo ZIP compactado pelo
compactador WINZIP 7.0, com um pequeno arquivo DOC
do WORD 97, com meu primeiro esboc'o do referido
"calculo classico" da curvatura dos raios luminosos passando
proximos a superficie solar.
Eu ainda nao conclui o "calculo classico", porem eh possivel
de se ver que "as coisas ja' estao encaminhadas".
Sera' que algum de voces ai' desse grupo cientifico
CIENCIALIST nao poderia acrescentar alguns comentarios,
ou quem sabe, algumas equacoes, no sentido de prosseguir
o calculo em pauta?
Nao seria interessante comparar esse "calculo classico" com
o "calculo relativista" que eh apresentado pelo Website
"Canal da Fisica" em ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) ?
Acho que provavelmente o Prof. Alberto Mesquita deve
ser o mais qualificado para tecer consideracoes sobre esse
assunto...
O que o Sr. nos diz, a mim e aos demais componentes da
CIENCIALIST, Prof. Alberto ?
Um abrac'o do
Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )






SUBJECT: [ciencialist] Re: Homogeneidade da atmosfera.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/09/1999 15:24

bem, acho q. essa homogeneidade se refere apenas aa homogeneidade de
constituicao - da proporcao dos gases q. estao presentes na atmosfera:
cerca de 78% de N2, 20,92% de O2, 0,03% de CO2 (algo assim), etc...

o problema das grandes altitudes nao eh a proporcao de O2 no ar, mas sim
da pressao parcial do O2... serao os mesmos 209,2 ml de O2 por litro de
ar, mas jah nao serao a 0,21 atm como no nivel do mar e sim de nao
mais de 0,063 atm no topo do everest... como a eficiencia de captacao de
O2 depende da diferenca de pressao parcial entre o O2 no sangue e o do ar
fica mesmo dificil de se respirar lah no alto...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pri la kurbeze du lumas radies preterpasunas preter la sune
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/09/1999 17:03
ATTACHMENTS (19990917-170329-0001295): "&koza01.zip"

N�o d� pra escrever s� em Portugu�s??

Alvaro






"Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br> em 17/09/99 14:40:40

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Pri la kurbeze du lumas radies preterpasunas preter la
sune





Pri la kurbeze du lumas radies preterpasunas preter la sune /
/ Sobre a curvatura de raios luminosos passando proximos dos sol.

Itamar Alves Itxe

So' para lembrar-lhes, ha' pouco tempo postei a seguinte mensagem,
em parte repetida abaixo :

--------------------------------------------------------------------
Mi planan fari nova renovade du Website ALFATETA en la
proksima tage 08/oktobre/1999. /
/ Eu planejo fazer nova renovacao do Website ALFATETA no
proximo dia 08/outubro/1999. /

Inter las novajes, mi komenzan dedukti pri "la kurbeze du
trajektorie du lumas radies preterpasunas preter la Sune" /
Entre as novidades, eu comeco a deduzir sobre "a curvatura da
trajetoria de raios luminosos passando proximos ao Sol".

Mi saban ke ekzistan la "klasika kalkule" du twa kurbeze, iw la
"relativista kalkule" du twa kurbeze. /
/ Sei que existe o "calculo classico" dessa curvatura, e o
"calculo relativista" dessa curvatura.

Mi ankorey non viden en ia cienza revue ow en Internete la
ekspone du "klasika kalkule" . /
/ Eu ainda nao vi em alguma revista cientifica ou na Internete a
exposicao desse "calculo classico".
Tamen stan nuney en la Provizure ZAZ wo Website nomira
"Kanale du Fizike" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) kwa
prezentan la "relativista kalkule pri la kurbeze du lumas radies
preterpasunas preter la Sune" kvazaw twa xrax la pura iw
unika vere. /
Contudo ha' agora no Provedor ZAZ um Website denominado
"Canal de Fisica" ( http://ww9.zaz.com.br/fisicanet/ ) que
apresenta o "calculo relativista sobre a curvatura de raios
luminosos passando junto ao Sol" como se fosse a pura e
unica verdade.
Mi sugestan al ves rigardi twa afere, en la citira Website "Kanale
du Fizike", iw yuji law ves pru, tu twa "kalkule" meritan senkritika
konfide. /
/ Eu sugiro a voces a olhar esse assunto, no citado Website
"Canal da Fisica", e julgar segundo voces mesmos, se esse
"calculo" merece confianc'a indiscutivel.
Mi pensan ke non. / Eu acho que nao.
Mi non konan la "klasika kalkule" yam farira pri twa afere. /
/ Eu nao conheco o "calculo classico" ja' feito sobre esse assunto.
Sed di la proksima renovade du mu Website ALFATETA, en la
proksima 08/oktobre, mi komenzon refari la "klasika kalkule".
Atendu, ow vi pru provu fari la same. /
/ Mas a partir da proxima renovacao de meu Website ALFATETA,
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Espere, ou tente voce mesmo a fazer isso.
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Em anexo apresento-lhes um arquivo ZIP compactado pelo
compactador WINZIP 7.0, com um pequeno arquivo DOC
do WORD 97, com meu primeiro esboc'o do referido
"calculo classico" da curvatura dos raios luminosos passando
proximos a superficie solar.
Eu ainda nao conclui o "calculo classico", porem eh possivel
de se ver que "as coisas ja' estao encaminhadas".
Sera' que algum de voces ai' desse grupo cientifico
CIENCIALIST nao poderia acrescentar alguns comentarios,
ou quem sabe, algumas equacoes, no sentido de prosseguir
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o "calculo relativista" que eh apresentado pelo Website
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Acho que provavelmente o Prof. Alberto Mesquita deve
ser o mais qualificado para tecer consideracoes sobre esse
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Homogeneidade da atmosfera.
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/09/1999 14:50

Olá Luís e pessoal,

> A um tempo atras o Bruno mandou uma serie de e-mails sobre o efeito
>estufa, e em um deles o texto afirmava que a atmosfera eh homogenea ateh
>uma altura de 96km. Eu achei isto estranho e pesquisei um pouco sobre o
>assunto na internet; o que eu achei corroborava com o que estava escrito
>no mail do Bruno.

Bom, depende do GRAU de homogeneidade que você está falando. Parodiando
aquele aforismo "De perto ninguém é normal" podemos dizer que no mundo
natural "Com detalhe suficiente, nada é homogêneo" (sem graça :-( ). A
homogeneidade para biólogo pode não ser suficiente para um meteorologista,
por exemplo. Não sou especialista, mas sei que concentração de partículas
em suspensão depende do local e da altitude; O ozônio, por outro lado, é
quase inexistente em baixas altitudes e aumenta a concentração a medida que
subimos. Devem existir vários outros exemplos de inomogeneidades na
atmosfera, se houver um meteorologista no grupo pode esclarecer melhor.

No momento em que eu li aquela informacao lembrei que
>alguns alpinistas (menos preparados) precisam levar oxigenio em suas
>escaladas em montanhas muito altas. E agora? Como fica a historia da
>homogeneidade?

Eles levam garrafas de ar comprimido. A 8.000 m a pressão atmosférica é
aproximadamente 1/3 daquela no nível do mar.

[]'s

André RDB


>
>Ateh mais.
>Luis Roberto B.
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SUBJECT: [ciencialist] sugestao de leitura
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/09/1999 11:33

esta eh imperdivel... a coluna desta semana de verissimo

http://www.estado.com.br/jornal/colun/veris.html

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Elementar...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 21/09/1999 12:12

Olá pessoal,
 
essa eu achei muito boa (e tem um pouquinho de ciência também, para não fugir do tema...)
 

 
Sherlock Holmes e Dr. Watson vão acampar. Montam a barraca e, depois de uma
boa
refeição e uma garrafa de vinho, deitam-se para dormir. Algumas horas
depois,
Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê. Watson responde:
- Vejo milhares e milhares de estrelas.
Holmes então pergunta.
- E o  que isso significa? Watson pondera por um minuto, depois responde.
- Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de
galáxias e, potencialmente, bilhões de planetas. Astrologicamente, observo
que
Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte. Temporalmente deduzo que são
aproximadamente 03h15min pela altura emque se encontra a Estrela Polar.
Teologicamente, posso ver que Deus é todo poderoso e somos pequenos e
insignificantes.  Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia
amanhã.
Correto?
Holmes fica um minuto em silencio, então responde:
- Watson, seu idiota. Significa apenas que algum filho da puta roubou nossa
barraca!!!
 
 
[]'s
 
André RDB

SUBJECT: [ciencialist] Breve historia da medicina.
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/09/1999 13:10

Já que colocaram uma piada, vou aproveitar o embalo. :)
-----

Breve História da Medicina

Eu tenho uma dor de ouvido

2000 a.C. - Aqui, coma essa raiz.
1000 d.C. - Raízes sao pagãs, reze.
1850 d.C. - Rezas são superstição, beba essa poção.
940 d.C. - Essa poção é óleo de cobra, tome essa pílula.
1985 d.C. - Essa pílula é inócua, tome esse antibiótico.
2000 d.C. - Antibiótico é prejudicial, coma essa raiz.

----
Aproveitando mais um pouco, visitem HUMOR NA CIÊNCIA -
http://ciencia.jumpfun.com :)

Fui...
Acho que esta lista vai sofrer uma grande mudança nos proximos dias,
aguardem. :)
Luis R.




SUBJECT: [ciencialist] Re: sugestao de leitura
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/09/1999 14:06

Muito boa... parece que o Veríssimo está voltando a velha forma...
infelizmente, com esse espírito cético ele nunca vai ser um escritor muito
popular... apenas um bom colunista de jornal. Só nos resta sentar a margem
do rio Piedra e chorar... :-) .
Curioso que aquela piada que eu mandei também fala do Sherlock Holmes... e
eu ainda não havia lido sua mensagem...

Duas mensagens sobre Sherlock Holmes independentes e ao mesmo tempo... Se eu
fosse impressionável...
(Viram, seus céticos, uma prova incontestável que a telepatia existe!)
he...he...he...

abraços

André RDB

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 21 de Setembro de 1999 11:52
Assunto: [ciencialist] sugestao de leitura


>esta eh imperdivel... a coluna desta semana de verissimo
>
>http://www.estado.com.br/jornal/colun/veris.html
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>Hablamos de la revolución musical MP3 y participar en los foros y el
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Elementar...
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/09/1999 16:46

> aproximadamente 03h15min pela altura emque se encontra a Estrela Polar.

Hehehe, adorei! Mandem sempre mais!

Mas já agora... a estrela polar está sempre à mesma altura e no mesmo sitio,
dia e noite, exactamente pelo facto de ser polar.

Intés!


--
homepage: http://www.poboxes.com/rnbc
mail: rnbc@poboxes.com
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)


SUBJECT: [ciencialist] Piada.. mais uma
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/09/1999 20:33

Acho que vou aproveitar essa onda de piadas...
----------------------------------------------------------------------------
----
Porque Deus nunca recebeu um PhD:
1.Ele tinha só uma publicação.
2.Ela era em hebraico.
3.Não tinha referências.
4.Não foi publicada num jornal de referência da área.
5.Alguns ainda duvidam se foi ele mesmo quem escreveu.
6.Não há registros de que ele tenha trabalhado com colaboradores.
7.Seus esforços cooperativos eram limitados.
8.A comunidade científica tem tido um trabalho duro pra replicar seus
resultados.
9.Ele nunca pediu ao quadro de ética uma permissão para usar sujeitos
humanos.
10.Quando um experimento deu errado, ele tentou encobertar mandando um
dilúvio aos sujeitos participantes.
11.Quando os sujeitos não se comportavam como era predito, ele apagava-os da
amostra.
12.Ele raramente ia pra aula, só mandava os alunos lerem o livro.
13.Alguns dizem q foi seu filho quem deu as aulas.
14.Ele expulsou seus primeiros dois alunos por terem aprendido.
15.Embora houvessem apenas 10 requerimentos, a maioria dos estudantes
falhava no teste.

Daniel Madsen



SUBJECT: [ciencialist] [ciencialist] Gostaria de informação.
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/09/1999 21:43

Daniel,
 
Gostei da piada que enviou.
Lembrei de uma conversa que tive com um amigo uma certa vez onde dentre outras coisas ele me havia dito que muitas vezes vai ao Cairo para trabalhar nos escritos da Bíblia que se encontra lá, em Museu (é quase óbvio q/ esse meu amigo é judeu). Tendo perguntado a ele se ele lia bem o hebraico e aramaico, ele me respondeu afirmativamente mas me falou ainda que essa Bíblia fora escrita em "uma mistura" de hebraico e uma "língua" parecida com aramaico. Bem, o que eu queria saber é se sabe qual o nome dessa "língua" e qualquer outra informação que tenha sobre ela pois não tenho como ter contato com esse meu amigo no momento.
 
[]s,
Sheila.
 

SUBJECT: [ciencialist] Minha Pesquisa
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: <acropolis@egroups.com>, <ciencialist@egroups.com>, <filociencia@listbot.com>
DATE: 22/09/1999 01:20

Relatorio parcial da minha pesquisa sobre alteracoes na percepcao de tempo e
espaco, realizada na Internet e em campo :

- O fenomeno mais comum eh o "tempo vetorial" (a sensacao de que o tempo passa
mais ou menos rapido de acordo com a situacao)

- O mais raro eh a "mesclanina", onde o mundo inteiro parece falso, como um
filme.

- O sexo mais propenso a esses fenomenos eh o feminino

- A idade de maior incidencia eh entre 14-18 anos

- A maioria das pessoas os manifesta qdo estah soh, calada, nao
necessariamente triste, muitas vezes inerte, sem nenhuma emocao especifica.

Logo vou divulgar o resultado final, BEM mais completo.

T+V


-------------------------------------------------------


----------------------"Nco ha nada de magico no fentmeno,
------------------------------por mais belo que ele seja"
---------------------------------------------(Carl Sagan)

Alessandro V. R.
UFSC
Psicologia 99
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Elementar...
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/09/1999 11:50


>Mas já agora... a estrela polar está sempre à mesma altura e no mesmo
sitio,
>dia e noite, exactamente pelo facto de ser polar.
>

Valeu, Rodrigo! Essa passou batido por mim. Pelo menos tenho a desculpa de
que, como vivo no hemisfério sul, nunca vejo a estrela polar...


abraços,

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: Elementar...
FROM: Emilson Pereira Leite <emilson@iag.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: Carlos Shimizu <cshim@usp.br>, Marcelo Fukuda <lelo@cce.ufpr.br>, mamede@redealuno.usp.br, oscarjr@convoy.com.br, Marcio Hiroshi Kikuti <mkikuti@uol.com.br>, "Alex Batista (Japao)" <alfa31@pcs.ne.jp>, Katia Fabiana <ronakati@rgt.matrix.com.br>, Eder Cassola Molina <eder@tabajara.iag.usp.br>
DATE: 22/09/1999 14:50



Ai Eder...lembra do teu colega de curso???


On Tue, 21 Sep 1999, [iso-8859-1] Andr� Roviralta Dias Baptista wrote:

> Ol� pessoal,
>
> essa eu achei muito boa (e tem um pouquinho de ci�ncia tamb�m, para n�o fugir do tema...)
>
>
>
> Sherlock Holmes e Dr. Watson v�o acampar. Montam a barraca e, depois de uma
> boa
> refei��o e uma garrafa de vinho, deitam-se para dormir. Algumas horas
> depois,
> Holmes acorda e cutuca seu fiel amigo:
> - Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que v�. Watson responde:
> - Vejo milhares e milhares de estrelas.
> Holmes ent�o pergunta.
> - E o que isso significa? Watson pondera por um minuto, depois responde.
> - Astronomicamente, significa que h� milhares e milhares de
> gal�xias e, potencialmente, bilh�es de planetas. Astrologicamente, observo
> que
> Saturno est� em Le�o e teremos um dia de sorte. Temporalmente deduzo que s�o
> aproximadamente 03h15min pela altura emque se encontra a Estrela Polar.
> Teologicamente, posso ver que Deus � todo poderoso e somos pequenos e
> insignificantes. Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia
> amanh�.
> Correto?
> Holmes fica um minuto em silencio, ent�o responde:
> - Watson, seu idiota. Significa apenas que algum filho da puta roubou nossa
> barraca!!!
>
>
> []'s
>
> Andr� RDB
>



SUBJECT: [ciencialist] Protesto contra VEJA
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: Daniel Borges <blackadder@mail.ru>, "Andr�" Duarte Carneiro <a9614503@ctclab.ufsc.br>, Prof.Jose Luis <joseluis@mbox1.ufsc.br>, Prof.a Sonia Maluf <maluf@cfh.ufsc.br>, Renato Pacheco Lupiano <rxw@brasilnet.net>, Evandro <evandrot@zipmail.com.br>, <achh@zaz.com.br>, <acropolis@egroups.com>, <ciencialist@egroups.com>, <filociencia@listbot.com>, <mariana_azevedo@hotmail.com>
CC: provin@zaz.com.br, gobbi@inf.ufsc.br, ferlin@inf.ufsc.br, fabiopz@inf.ufsc.br
DATE: 22/09/1999 19:43

Recebi isto e creio que eh muito esclarecedor. Saibam mais sobr "A maior
revista semanal do Brasil" :

>
> >> > > > >A Revista Veja esta se tornando cada vez mais cmnica. Em sua
> >> > > > >penzltima edigco, a de nzmero 35, do dia 01 de setembro de
> >> > > > >1999, o que se viu no lugar de informagues, foi um amontoado
> >> > > > >de textos notadamente tendenciosos - a favor do governo, i
> >> > > > >claro -, textos hipscritas e outros sem qualquer utilidade
> >> > > > >ou importbncia para a sociedade. Sendo a notmcia um bem
> >> > > > >social e nco uma propriedade dos donos das grandes empresas
> >> > > > >de comunicagco, i um absurdo a existjncia de uma revista
> >> > > > >como a Veja. Senco, vejamos:
> >> > > > >
> >> > > > >- A revista dedica a capa para Joco Carlos Di Genio, dono
> >> > > > >do grupo Objetivo e agora tambim dono da UNIP. A matiria
> >> > > > >tenta dar ao empresario -que i amigo mntimo de Anttnio
> >> > > > >Carlos Magalhces - o status de grande empreendedor.
> >> > > > >
> >> > > > >- A entrevista das Paginas Amarelas consegue ser uma das
> >> > > > >mais ridmculas do ano; um socislogo ingljs chamado Michael
> >> > > > >Willmot ( Quem? ), entre outras pirolas, afirma que "dentro
> >> > > > >de pouco tempo, um desempregado de Sco Paulo usara a Inter-
> >> > > > >net para encontrar vaga no mundo globalizado". Ora, nco i
> >> > > > >preciso ser um grande estudioso da economia e da sociedade,
> >> > > > >para saber que um negscio desses i, no mmnimo, ridmculo...
> >> > > > >E tem mais: qual i o valor da opinico deum socislogo ingljs
> >> > > > >sobre o desemprego de Sco Paulo ???
> >> > > > >
> >> > > > >- Na pagina 36, temos a pior matiria da revista, e tambim a
> >> > > > >mais canalha de todas; o tmtulo i: "O Celular diz Tudo". Na
> >> > > > >verdade, o que diz tudo i o prsprio tmtulo da matiria. Nada
> >> > > > >mais que ironias baratas sobre a oposigco que esteve em Bra-
> >> > > > >smli, na Marcha dos 100 mil. Na foto, Lula aparece sobre o
> >> > > > >palanque com um celular a tiracolo e a legenda diz: "Oposi-
> >> > > > >cionistas vco de celular ao palanque", como se isso fosse
> >> > > > >uma coisa de outro mundo! I muito engragado, pra nco dizer
> >> > > > >tragico! Entco, a esquerda i obrigada a usar o orelhco, ss
> >> > > > >por ser esquerda ? Mas o pior nem i isso; durante toda a
> >> > > > >matiria o jornalistinha solta um saco de preconceitos e
> >> > > > >conclui com a seguinte frase: "...se insistem na manobra,
> >> > > > >deveriam ao menos deixar o celular em casa quando sobem ao
> >> > > > >palanque. Por uma questco de aparjncia". Sera que existe
> >> > > > >alguim minimamente inteligente que pode concordar com uma
> >> > > > >sacanagem assim ? A cobertura da Marcha ss vai terminar na
> >> > > > >pagina 45, e a Veja tenta durante todo o texto, vender para
> >> > > > >o leitor a idiia de que a Marcha foi um acontecimento vazio,
> >> > > > >e que os prsprios manifestantes nco tinham conscijncia do
> >> > > > >que estavam fazendo. Uma senhora, que estava na Marcha, da
> >> > > > >a seguinte declaraGco:"Vim visitar a minha irmc em Brasmlia;
> >> > > > >i bom porque ss vou pagar a passagem de volta". E ela passa
> >> > > > >a ser como que uma representante de todos os que estiveram
> >> > > > >protestando. Simplesmente inaceitavel.
> >> > > > >
> >> > > > >- Na pagina 48, uma discussco inztil e que ja encheu o saco:
> >> > > > >Teria o ex-presidente americano George Bush, cheirado cocam-
> >> > > > >na durante a juventude ? E a quem isso interessa ? Sco nada
> >> > > > >menos que trjs paginas para um assunto particular, que ss
> >> > > > >diz respeito ` pessoa envolvida e ` sua fammlia.
> >> > > > >
> >> > > > >- Notas Internacionais: nzmero de cirurgias feitas por garo-
> >> > > > >tas americanas para aumentar os seios, de 1992 a 1998.
> >> > > > >
> >> > > > >- Uma sequjncia de matirias sem qualquer substbncia, sem
> >> > > > >qualquer relevbncia e sem qualquer justificativa:
> >> > > > >pag.68 - "Adeus Turbante" - Mulheres que sofrem de calvmcie
> >> > > > >apelam para os transplantes;
> >> > > > >pag.70 - "Calor do Bem" - Xampu com silicone protege o
> >> > > > >cabelo do secador;
> >> > > > >pag.83 - "A Vida no Ar" - Executivos passam mais tempo em
> >> > > > >viagens do que no escritsrio;
> >> > > > >pag.102 - "Vai nessa Mamce" - Pesquisa indica que filhos
> >> > > > >aceitam bem trabalho das mces fora de casa.
> >> > > > >
> >> > > > >- Na pagina 120, vamos brindar ` futilidade! Duas paginas
> >> > > > >inteiras dedicadas ao fim do casamento da Adriane Galisteu!
> >> > > > >Uma mulher importantmssima para a cultura do pams! E, vendo
> >> > > > >uma coisa dessa, o nosso sentimento i de revolta, pois na
> >> > > > >mesma semana morreu o arcebispo D.Hilder Cbmara, um grande
> >> > > > >brasileiro, que mereceu da revista, apenas uma nota de
> >> > > > >falecimento. A luta de D.Hilder pelos direitos humanos no
> >> > > > >permodo do regime militar e a sua vida dedicada aos pobres,
> >> > > > >merecia muito mais do que apenas uma notificagco comum e
> >> > > > >sem sequer uma foto. I revoltante.
> >> > > > >
> >> > > > >- Na pagina 135: "O FMI sugere que o governo aumente os
> >> > > > >juros no caso de a inflagco voltar". SUGERE i boa... Para
> >> > > > >essa am a gente ss tem que dar risada.
> >> > > > >
> >> > > > >- Pagina 157: Para falar de Arte, o jornalista escreve que,
> >> > > > >"Nazismo e Comunismo, iguais tambim na Arte". Como assim,
> >> > > > >"tambim" ? Nazismo nco tem nada a ver com Comunismo, sco
> >> > > > >duas coisas completamente distintas. Ambas cometeram crimes
> >> > > > >hediondos contra a humanidade e merecem criticadas. Mas dam vocj
> >> querer
> >> > > > jogar no mesmo saco as duas filosofias, fica muito difmcil...Se o
> >> > > > jornalista que escreveu um absurdo desses se preocupasse em
>estudar
> >> mais
> >> > > > sobre a histsria do Comunismo, jamais iria compara-lo ao Nazismo,
>e
> >> > > > vice-versa.
> >> > > > >Se o jornalista nco for burro, i entco mal intencionado.
> >> > > > >
> >> > > > >- A Veja fecha com chave de ouro a sua edigco, no artigo do
> >> > > > >Roberto Pompeu de Toledo, cujo desfecho i hilario:
> >> > > > >"Ao recorrer ` obscuridade, o que o PT esta dizendo, com a
> >> > > > >responsabilidade de maior partido da oposigco, e tendo em
> >> > > > >vista as alternativas, no caso de interrupgco abrupta do
> >> > > > >mandato do atual presidente, i: "Fique, FHC!".
> >> > > > >
> >> > > > >Bem, lembrando que das 162 paginas da revista, nada mais,
> >> > > > >nada menos, do que 70 delas sco dedicadas ` publicidades,
> >> > > > >que abocanham quase 50% do espago que deveria ser para as
> >> > > > >informagues.
> >> > > > >
> >> > > > >Este i um protesto que tem a intengco de ser transmitido `
> >> > > > >um grande nzmero de pessoas. Quando vocj receber esta men-
> >> > > > >sagem, por favor, encaminhe para todas as pessoas que vocj
> >> > > > >conhecer, para que possamos estar discutindo e transmitindo
> >> > > > >a realidade que a imprensa quer esconder do povo. Nco vamos
> >> > > > >assistir tudo de bragos cruzados.Que os protestos continuem
> >> > > > >e que mais pessoas deixem de assinar ou comprar a Veja, que
> >> > > > >i o que fiz imediatamente. Um abrago a todos os que, assim
> >> > > > >como eu,se recusam a fechar os olhos diante das hipocrisias.
> >> > > > >_____________________________________________________________


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Alessandro V. R.
Psicologia
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] [ciencialist] Gostaria de informação.
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/09/1999 20:05

    Até onde sei, foi uma mistura do hebraico com o próprio aramaico, mas vou pesquisar melhor.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: [ciencialist] <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 21 de Setembro de 1999 21:31
Assunto: [ciencialist] [ciencialist] Gostaria de informação.

Daniel,
 
Gostei da piada que enviou.
Lembrei de uma conversa que tive com um amigo uma certa vez onde dentre outras coisas ele me havia dito que muitas vezes vai ao Cairo para trabalhar nos escritos da Bíblia que se encontra lá, em Museu (é quase óbvio q/ esse meu amigo é judeu). Tendo perguntado a ele se ele lia bem o hebraico e aramaico, ele me respondeu afirmativamente mas me falou ainda que essa Bíblia fora escrita em "uma mistura" de hebraico e uma "língua" parecida com aramaico. Bem, o que eu queria saber é se sabe qual o nome dessa "língua" e qualquer outra informação que tenha sobre ela pois não tenho como ter contato com esse meu amigo no momento.
 
[]s,
Sheila.
 

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SUBJECT: [ciencialist] SBCR (De novo!!)
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/09/1999 19:02

O que eh que estah acontecendo com a Sociendade Brasileira de Ceticos e
Racionalistas?? Serah que eu sou o unico ignorado? :) Acho que jah perguntei
isso. :)

Isso estah no site:
----
A SBCR está em processo de formação e de arregimentação dos sócios
fundadores. Este processo, que se dá exclusivamente através do site na
Internet (www.ceticos.org), tem como data limite 31 de julho de 1999. Após
esse período será apresentada pela diretoria uma minuta de Estatuto para a
SBCR, que será discutida, modificada e aprovada pelos sócios fundadores. A
SBCR será então registrada oficialmente. Até a finalização de sua
constituição oficial, a Sociedade é dirigida por uma Diretoria Pro-Tempore.

----
E agora?? Serah que ele nao achou ninguem inteligente? :)

Acho que esta historia estah indo longe demais.

Luis R.




SUBJECT: [ciencialist] Re: SBCR (De novo!!)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/09/1999 19:17

luis,

vc nao eh o unico... tenho mandado algumas mensagens tbm, sem resposta...

jah tentou o email pessoal do sabbatinni lah na unicamp? (ou era
sabattini?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Revista Galileu.
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/09/1999 19:21

A ultima revista Galileu voltou a tocar no assunto da hipotese da
ressonancia morfica. Mas agora a materia abordava "A mente oculta das
plantas" !! Que absurdo.
Segue uma parte do texto...

"... O engenheiro convenceu-se da seriedade dos experimentos descritos em
A vida secreta das plantas. Num deles, tambem realizado por Backster, tres
plantas reagem a matanca de camaroes, cometida numa outra sala. ..."

Nao sei se preciso escrever mais alguma coisa? Pra quem tiver interesse no
texto completo, entre em
http://www.galileuon.com.br/mensal/_materias/conhecimento5.htm .
Depois dessa, serah que devo continuar comprando a Galileu? Foi apenas um
deslize? Ou eu eh que sou sou preconceituoso e tenho a mente fechada para
novas ideias? :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna



SUBJECT: [ciencialist] Re: SBCR (De novo!!)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/09/1999 19:27


É o seguinte: eu vejo o Sabbatini quase que diariamente no icq e já percebi que ele é meio atrapalhado... tem
os afazeres dele lá com jornalismo científico, o hospital virtual, etc, e tantas otras coisas e acabou não
fazendo a coisa direito. Eu já o tenho pressionado e ele jurou de pés juntos que está me colocando como
wemaster para eu tocar essa história. Assim que ele fizer isso, começa.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Galileu.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/09/1999 19:40

luis,

seguinte: eh o mesmo joseh tadeu arantes q. falou em campos morficos de
sheldrake, dos estados alterados de consciencia como prova de q. existe
espirito, de q. a possivel propriedade repulsiva da gravidade aa grandes
distancias teria algo a ver com espiritualidade... enfim ele tem
sistematicamente distorcido algumas evidencias validas, usado referencias
ruins (cientificamente invalidas, ultrapassadas, logicamente falaciosas,
forjadas, etc)...

ha um problema porq. esse jornalista eh tbm um dos editores da revista...
preconceituosos seriamos se a despeito das evidencias continuassemos a
ignorar o caso: como os criacionistas em relacao aa evolucao...

no dia em q. houver evidencias q. corroborem tais afirmacoes seria o caso
de entao considerah-las... no mais...

o q. se pode fazer eh reclamar diretamente aa revista alertando para as
consequencias da irresponsabilidade do jornalista...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: SBCR (De novo!!)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/09/1999 19:45

>percebi que ele é meio atrapalhado... tem

webmasterizacao da sbcr, traducao do talk.origins... cuidado pra nao se
comprometeer demais tbm... re re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: SBCR (De novo!!)
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/09/1999 19:51


>percebi que ele é meio atrapalhado... tem

webmasterizacao da sbcr, traducao do talk.origins... cuidado pra nao se
comprometeer demais tbm... re re...
[]s,
roberto takata

Eu ouvi essa historia de traducao do talk.origins no newsgroup do UOL. E
entao? Vai sair mesmo? Seria muito interessante. Quem sao os loucos que
estao nesse projeto?

Quanto ao SBCR... fiquei mais tranquilo.


Ateh mais.
Luis Roberto B.

OBS: pelo visto nao eh soh eu que fico grudado no computador... eu mandei o
e-mail e vcs jah responderam! putz



SUBJECT: [ciencialist] Re: SBCR (De novo!!)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 09:15

> Eu ouvi essa historia de traducao do talk.origins no newsgroup do UOL. E
> entao? Vai sair mesmo? Seria muito interessante. Quem sao os loucos que
> estao nesse projeto?

bem, segundo o daniel ainda estah em fase de negociacao com o mantenedor
do site original...

embora ainda nao esteja nada certo estou fazendo algumas traducoes por
conta propria - meio capenga, eh verdade... quem quiser palpitar estah em:

http://www.ib.usp.br/~rmt/enciclopedia/criacionismo/evolucao

(o site original eh: http://www.talkorigins.org )

> OBS: pelo visto nao eh soh eu que fico grudado no computador... eu mandei o
> e-mail e vcs jah responderam! putz

computero faiz mal aos cerbrero e vixia pacas... re re

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Infecção - HIV
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 12:35


Está em discussão em outra lista a possibilidade de pessoas se contaminarem
com o HIV através de agulhas deixadas por portadores em bancos de cinemas,
teatros, ônibus, etc.
Um argumento é o de que depois de um minuto fora de contato com o organismo
o vírus morreria, portanto seria impossível se contaminar dessa forma.
Confere ?


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Infecção - HIV
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 12:48

sim,

essa historia eh um hoax... a probabilidade de sobrevivencia do virus em
contato com o ar eh muitissimo baixa depois de um certo tempo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Infecção - HIV
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 12:48

Achei isso no site www.aids.gov.br .

11. Quanto tempo sobrevive o vírus no meio ambiente?

O vírus HIV é bastante lábil no meio externo, sendo inativado por uma
variedade de agentes físicos (calor) e químicos (hipoclorito de sódio,
glutaraldeído). As partículas virais intracelulares parecem sobreviver no
meio externo por até no máximo um dia, enquanto que partículas virais livres
podem sobreviver por 15 dias a temperatura ambiente ou até 11 dias a 37ºC.

----
Nao sei se responde a pergunta?
Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
-----
Humor na ciência - http://ciencia.jumpfun.com
Ciencialist - http://go.to/ciencialist


----- Original Message -----
From: <credcob@sharp.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Friday, September 24, 1999 12:35 PM
Subject: [ciencialist] Infecção - HIV

Está em discussão em outra lista a possibilidade de pessoas se contaminarem
com o HIV através de agulhas deixadas por portadores em bancos de cinemas,
teatros, ônibus, etc.
Um argumento é o de que depois de um minuto fora de contato com o organismo
o vírus morreria, portanto seria impossível se contaminar dessa forma.
Confere ?


Menjol





SUBJECT: [ciencialist] En: Diretorio Secular
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@eGroups.com>
DATE: 24/09/1999 15:06

Olá pessoal,

recebi a mensagem abaixo, sobre meu site de ciências. Vejam se interessa.

-----Mensagem original-----
De: Jefferson Krusemark <kruse@nce.ufrj.br>
Para: ardb@zaz.com.br <ardb@zaz.com.br>
Data: Quinta-feira, 23 de Setembro de 1999 18:22
Assunto: Diretorio Secular


>Oi, nao consegui acessar a pagina da Lista de Discussao sobre Ciencia
>atraves do link existente na Pagina de Ciencias Naturais. A lista
>continua ativa? Se for o caso, e se o topico for adequado, gostaria de
>solicitar a divulgacao na lista do Diretorio Secular Brasileiro, um
>site cetico e secular para ciencia e historia. Atenciosamente,
>
>Jefferson Krusemark
>Universidade Federal do Rio de Janeiro
>kruse@nce.ufrj.br
>
>Diretorio Secular Brasileiro
>http://www.nitnet.com.br/~kruse/index.htm
>



SUBJECT: [ciencialist] meu site
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/09/1999 15:17

Olá pessoal,


Lamentavelmente venho informar que meu site sobre ciências

www.roviralta.simplenet.com/ciencias/

e

www.pagina.de/ciencias.naturais

estão com os dias contados. Não tenho mais tempo para atualizá-lo e não tem
sentido manter um site pago (U$15,00/mês) sem aproveitá-lo. Além disso estou
passando por um processo de dowsizing e corte de gastos devido as exigências
do FMI...

Estou criando um site mais modesto em http://macaw.virtualave.net

Coloquei lá o último parágrafo de "Sobre a Origem das Éspecies" de Darwin.
Seria interessente que o pessoal desse uma olhada e comentassem o que
continua atual e o que está ultrapassado neste parágrafo.

abraços,

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Galileu.
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 15:26



Na SBCR eu tô pretendendo criar um media watch e inundar publicidade/matérias irresponsáveis como essa de
correspondência. A gente pode fazer o mesmo aqui...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Diretorio Secular
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 15:29



Mas claro!
;)



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: meu site
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 15:56

> Lamentavelmente venho informar que meu site sobre ciências

poj, faz isso não... mesmo sem atualizar transfira pra alguma hospedaria
gratuita - as principais fazem o download automatico do conteudo para o
diretorio...

> Coloquei lá o último parágrafo de "Sobre a Origem das Éspecies" de Darwin.
> Seria interessente que o pessoal desse uma olhada e comentassem o que
> continua atual e o que está ultrapassado neste parágrafo.

bem, como biologo tenho q. confessar envergonhadamente q. nunca li a obra
toda - (estah obviamente nos meus planos) de qq forma, em essencia o
paragrafo estah bem atual... talvez se estranhe o mencao de 'uso e
desuso', alguns dizem q. darwin seria nesse sentido lamarquista, pode ser,
mas tbm pode ser q. nao (definitivamente preciso pegaro livro pra ler de
cabo a rabo) - por uso e desuso certamente se adquire novas
caracteristicas (o q. em biologues chamamos de estado de carater): mas nao
ha' transmissao de caracteristicas adquiridas... nao sei se darwin pensou
desse modo... o 'less-improved' (traduzido no texto como 'menos
aperfeicoadas') eh q. eh visto de um modo ligeiramente diferente: menos
adaptada aas condicoes em q. se dah/deu a selecao... a enfase com 'famine
and death' (fome e morte) eh um pouco minimizada: sim, pode ocorrer
situacoes extremas como essa em funcao da desvantagem em relacao ao q.
possui uma caracteristica q. lhe confira melhor adaptacao, mas a selecao
pode ser (eu disse pode) bem mais suave... mesmo a uma taxa tao baixa qto
0,000001% de selecao (o q. significa por exemplo q. uma das formas
substitui a outra apenas 0,000001 ponto percentual - em numero de
individuos - por geracao), ela terah efeito progressivo (soh se lembrar
dos malditos juros do cartao de credito) e com o tempo a forma menos
favorecida tenderah a desaparecer... de forma menos dramatica sob a nossa
optica.


e o final omite por razoes q. nao cabe a mim julgar as formas mais feias e
sem graca (bizonhas e medonhas; estranhas e *quase* inexplicaveis; q. nos
incomodam e prejudicam, etc, etc) q. tbm estavam e estao evoluindo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Galileu.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 16:16

> Na SBCR eu tô pretendendo criar um media watch e inundar publicidade/matérias irresponsáveis como essa de
> correspondência. A gente pode fazer o mesmo aqui...

bem, inundar eu diria q. seria um recurso extremado, convem fazer alguns
contatos iniciais: vai q. a gente se surpreenda com a resposta...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Galileu.
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 16:27

bem, inundar eu diria q. seria um recurso extremado, convem fazer alguns
contatos iniciais: vai q. a gente se surpreenda com a resposta...
[]s,

roberto takata
----
Nao sei nao... um e-mail que eu mandei para a Galileu, que era neutro, sem
criticas, eles responderam em 1 dia(!). Mas o seguinte, no qual eu criticava
a materia, eles nao responderam... ainda estah em tempo... mas pessoalmente
acho que nao estao com vontade de comprar briga.

Ateh mais.
Luis Roberto B.
-----
Humor na ciência - http://ciencia.jumpfun.com
Ciencialist - http://go.to/ciencialist




SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Galileu.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/09/1999 17:07

> Nao sei nao... um e-mail que eu mandei para a Galileu, que era neutro, sem
> criticas, eles responderam em 1 dia(!). Mas o seguinte, no qual eu criticava
> a materia, eles nao responderam... ainda estah em tempo... mas pessoalmente
> acho que nao estao com vontade de comprar briga.

eh o protocolo: dah-se um tempo, repete-se a reclamacao... eu vejo assim
principalmente porq. nao existe lah um codigo q. preveja as acoes nesses
casos... uma das razoes dadas pelo corpo editorial para a mudanca do nome
era pra nao se prender aos assuntos 'estritamente' cientificos - ateh aih
nenhum problema, nem mesmo q. se aborde o misticismo e pseudociencias - o
problema eh nao apenas a falta de senso critico nessa abordagem, mas
sobretudo pela especie de propaganda enganosa q. se faz... admite-se q. a
revista eh de divulgacao cientifica, entao ha' uma postura q. se pode
cobrar de um veiculo com tal objetivo, muitas informacoes sao sabidamente
falsas ou pelo menos pouco confiaveis (note q. nas materias com tais
teores assinadas pelo sr. joseh tadeu arantes nunca, nenhuma vez sequer,
foi cotejada com a visao padrao, nao se perguntou a fisiologistas vegetais
a avaliacao sobre os experimentos citados: q. se bem me lembro foram
contestados e refutados... a visao sobre as consequencias do efeito
repulsivo da gravidade eh exclusivamente pessoal: as conclusoes nao estao
de acordo com o q. pensam os especialistas em cosmologia e
astrofisica...)...

eh possivel q. venham com a acusacao conspiratoria de corporativismo e
oficialismo... o q. simplesmente nao seria o caso... (nao estaremos
pedindo q. sigam a visao vigente, o modelo corrente... apenas q. em caso
de contestacao q. se mostrem provas e evidencias cabiveis... e nao
interpretacoes tortas de alguns dados - como dizer q. a elevacao da
temperatura de plantas infectadas por virus tem algo a ver com consciencia
vegetal - divulgacao de dados duvidosos como consistentes e propalacao de
inverdades)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Renovacao do Website ALFATETA !!!
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/09/1999 10:48

 
Gostaria de comunicar aos membros dessa
lista de discussao cientifica, que o Website
ALFATETA acabou de ser renovado no dia
de hoje, sabado, 25/setembro/1999.
 
Acredito que dessa vez, a apresentacao visual
ficou bem mais "legal" do que antes.
Soh que o programa FRONTPAGE 98 usado
para montar essas paginas, como de costume,
"sobrescreveu" algumas (poucas) equacoes,
e pelo fato de eu "trabalhar sozinho", "sem ajuda",
me passou despercebido, ate' ver minha pagina
publicada novamente, quando soh entao vi as
(poucas) falhas cometidas pelo programa
FRONTPAGE 98 . Desculpem-me por essas
"pequenas falhas", mas nao deixem de valorizar
o que se apresenta "de bom" no geral no
Website ALFATETA em http://www.alfa.teta.nom.br .
 
Ainda estao convidados a tornarem-se membros da
Associacao ALFATETA. 
Basta escrever para minha caixa-postal :
itxe@goldenlink.com.br
Atenciosamente,
Itamar Alves Itxe
 
 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Falha de configuracao de meu browser
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/09/1999 11:42

 
Prezados membros da CIENCIALIST :
 
Em uma mensagem minha ha' pouco tempo,
avisei sobre a renovacao de meu website
ALFATETA em http://www.alfa.teta.nom.br .
 
Porem eu disse tambem que "havia falhas de
montagem do website" por culpa do programa
Front Page 98 que eu utilizei para isso.
 
Pois bem: acabei de descobrir que as "falhas
aparentes" deviam-se nao a algum erro em
minha pagina (pelo menos nessa ultima atualizacao),
mas sim por causa de "um problema de configuracao
de meu browser Internet Explorer 4.0" que me
dava a "ilusao" de que minha pagina estava
mal feita, quando eu a visualisava aqui de casa.
 
Portanto, quero dizer-lhes, com muito prazer,
que meu "website ALFATETA encontra-se em
perfeita ordem", e se voces tiverem algum problema
ao visualisa'-lo, pode ser por culpa de alguma
"configuracao inadequada" do browser que
voce esta' utilizando.
 
Aguardo comentarios, e mesmo adesoes 'a nova
Associacao ALFATETA !!!
Visite o Website ALFATETA em
http://www.alfa.teta.nom.br 
 
Itamar Alves Itxe 
 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Falha de configuracao de meu browser
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/09/1999 11:59

Caro Itamar,
 
Aqui vão algumas dicas de um webdesigner com várias horas de experiência:
1) Não culpe o software por falhas no seu site. Sempre há oportunidade de modificar tudo, nem que seja partindo do zero;
2) Não há problemas de configuração no Explorer. Você estava simplesmente acessando uma cópia local do site, armazenada no histórico para visualização rápida. Acontece o tempo todo.
 
[]s
 
Alvaro
 
-----Mensagem Original-----
De: Itamar Alves Itxe
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 26 de Setembro de 1999 11:42
Assunto: [ciencialist] Falha de configuracao de meu browser

 
Prezados membros da CIENCIALIST :
 
Em uma mensagem minha ha' pouco tempo,
avisei sobre a renovacao de meu website
ALFATETA em http://www.alfa.teta.nom.br .
 
Porem eu disse tambem que "havia falhas de
montagem do website" por culpa do programa
Front Page 98 que eu utilizei para isso.
 
Pois bem: acabei de descobrir que as "falhas
aparentes" deviam-se nao a algum erro em
minha pagina (pelo menos nessa ultima atualizacao),
mas sim por causa de "um problema de configuracao
de meu browser Internet Explorer 4.0" que me
dava a "ilusao" de que minha pagina estava
mal feita, quando eu a visualisava aqui de casa.
 
Portanto, quero dizer-lhes, com muito prazer,
que meu "website ALFATETA encontra-se em
perfeita ordem", e se voces tiverem algum problema
ao visualisa'-lo, pode ser por culpa de alguma
"configuracao inadequada" do browser que
voce esta' utilizando.
 
Aguardo comentarios, e mesmo adesoes 'a nova
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Visite o Website ALFATETA em
http://www.alfa.teta.nom.br 
 
Itamar Alves Itxe 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Falha de configuracao de meu browser
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/09/1999 18:24

 
Bem, Alvaro, ja' que voce demonstrou algum interesse em
me ajudar, por favor, entao, verifique para mim, ai' de seu
ponto-de-acesso, se especificamente na pagina
TETA 3 de meu website ALFATETA em http://www.alfa.teta.nom.br  ,
se no final da pagina, no artigo sobre o
"Paradoxo Relativista dos Gemeos", se todas as formulas
sao apresentadas claramente, sem "problemas" quaisquer.
Eu aviso que ainda nao "reconfigurei" o meu Internet Explorer,
e nesse texto indicado, algumas formulas aparecem "manchadas"
na minha tela.
Eu acessei minha pagina do BH-Shopping , entre as cidades de
Belo Horizonte e Nova Lima, e la' tudo aparece "em ordem",
sem as "manchas" que aparecem para mim aqui na minha casa.
Portanto, ja' que voce demonstrou interesse em colaborar,
gostaria, por favor, que conferisse o item indicado, e me dissesse
se para voce esta' "tudo em ordem" (quanto 'a apresentacao
grafica, eh claro, pois acho que voce ainda nao se converteu do
"relativismo").
No mais, muito obrigado, e um abrac'o do
Itxe
 
 
----- Original Message -----
From: alvaug
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Sunday, September 26, 1999 11:59 AM
Subject: [ciencialist] Re: Falha de configuracao de meu browser

Caro Itamar,
 
Aqui vão algumas dicas de um webdesigner com várias horas de experiência:
1) Não culpe o software por falhas no seu site. Sempre há oportunidade de modificar tudo, nem que seja partindo do zero;
2) Não há problemas de configuração no Explorer. Você estava simplesmente acessando uma cópia local do site, armazenada no histórico para visualização rápida. Acontece o tempo todo.
 
[]s
 
Alvaro
 
-----Mensagem Original-----
De: Itamar Alves Itxe
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 26 de Setembro de 1999 11:42
Assunto: [ciencialist] Falha de configuracao de meu browser

 
Prezados membros da CIENCIALIST :
 
Em uma mensagem minha ha' pouco tempo,
avisei sobre a renovacao de meu website
ALFATETA em http://www.alfa.teta.nom.br .
 
Porem eu disse tambem que "havia falhas de
montagem do website" por culpa do programa
Front Page 98 que eu utilizei para isso.
 
Pois bem: acabei de descobrir que as "falhas
aparentes" deviam-se nao a algum erro em
minha pagina (pelo menos nessa ultima atualizacao),
mas sim por causa de "um problema de configuracao
de meu browser Internet Explorer 4.0" que me
dava a "ilusao" de que minha pagina estava
mal feita, quando eu a visualisava aqui de casa.
 
Portanto, quero dizer-lhes, com muito prazer,
que meu "website ALFATETA encontra-se em
perfeita ordem", e se voces tiverem algum problema
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voce esta' utilizando.
 
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Itamar Alves Itxe 
 
 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Falha de configuracao de meu browser
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/09/1999 20:35

Seu site aparece perfeitamente bem no meu computador e não há problemas com as fórmulas ou com as figuras.
 
Alvaro

SUBJECT: [ciencialist] Re: Falha de configuracao de meu browser
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/09/1999 07:18

 
 
Muito obrigado pela otima resposta, caro Alvaro.
Eu trabalho praticamente "sozinho" (ja' sou aposentado,
embora eu tenha ainda somente 40 anos).
Hoje mesmo, segunda feira, dia 27/setembro, darei
"um pulinho" na UFMG - Universidade Federal de Minas
Gerais (que nao se interessou por ALFATETA) para
de la' dar uma olhadinha em minha pagina ALFATETA.
Aproveito ainda para informar a esse grupo CIENCIALIST,
que estarei viajando do dia 09/outubro ao dia 10/dezembro
deste ano. Portanto, viajarei em breve, e so' voltarei
pouco antes do Natal.
Bons trabalhos para voces, que ficam.
Itamar Alves Itxe .
 
 
----- Original Message -----
From: alvaug
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Sunday, September 26, 1999 8:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: Falha de configuracao de meu browser

Seu site aparece perfeitamente bem no meu computador e não há problemas com as fórmulas ou com as figuras.
 
Alvaro

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SUBJECT: [ciencialist] Full text of environmental journals on-line
FROM: "Prof. Walter Leal Filho" <leal@tu-harburg.de>
TO: "eeen@realworld.de" <eeen@realworld.de>, "ECOLOG-L@UMDD.UMD.EDU" <ECOLOG-L@UMDD.UMD.EDU>
DATE: 27/09/1999 10:15

Dear Colleagues,

Members of this list may be interested in some of the journals published
by MCB
University Press, to be featured during October. The week commencing
04/10/99 sees the title
'Environmental Management & Health' available for free access, with
'Disaster Prevention Management' available the week commencing
25/10/99. To find out more about accessing the journals, please go to
the Journals of the Week site at
http://www.mcb.co.uk/jotw/
Also, papers for the new periodical "International Journal of
Sustainability in Higher Education"
are now being accepted. The journal´s URL is at:
http://www.mcb.co.uk/ijshe.htm. For further
information, please contact:

Claire Jones +44 (0) 1274 785132
Internet Brand Executive cjones@mcb.co.uk
MCB University Press http://www.mcb.co.uk
Bradford, UK




SUBJECT: [ciencialist] Re: meu site
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/09/1999 14:01

>> Lamentavelmente venho informar que meu site sobre ciências
>
>poj, faz isso não... mesmo sem atualizar transfira pra alguma hospedaria
>gratuita - as principais fazem o download automatico do conteudo para o
>diretorio...

Obrigado pela dica, Roberto. Vou procurar algum provedor que faça o dowload
automático. O problema que meu site da maneira como está construido exige
suporte para Frontpage... Mas não tem problema, eu tenho os textos todos no
meu disco rígido e pretendo publicá-los de novo...

[]'s

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Infecção - HIV
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/09/1999 16:15

>Está em discussão em outra lista a possibilidade de pessoas se contaminarem
>com o HIV através de agulhas deixadas por portadores em bancos de cinemas,
>teatros, ônibus, etc.
>Um argumento é o de que depois de um minuto fora de contato com o organismo
>o vírus morreria, portanto seria impossível se contaminar dessa forma.
>Confere ?

Não sei se dentro da agulha o vírus não está relativamente protegido.... Na
dúvida é melhor não sentar em agulhas que você não conhece (he, he, he)...
Melhor não sentar em agulha nenhuma, melhor ainda é não sentar (com duplo
sentido) he, he, he,...

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] MegaSena - :)
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/09/1999 17:48

Jah que temos um premio acumulado vale a pena lembrar de algumas coisas.
Abaixo segue um texto retirado do famoso site
http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/ .
Nao sei se tudo estah certo, mas a mensagem principal eh a que interessa.
=========
Falácia do Jogador
A falácia do jogador é a noção errada de que as probabilidades de algo com
uma probabilidade fixa aumentam ou diminuem dependendo das ocorrências
recentes.

Por exemplo, um Loto em que se escolhem 6 numeros e se verificam contra 51.
Parece fácil. As probabilidades? Uma semana tipica: os numeros são 5, 7, 21,
32, 44, 46. se programar um computador para gerar aleatoriamente seis numero
em cada segundo, pode tirar umas férias e voltar por volta de 10 de Abril de
2004.

A probabilidade de acertar os 6 numeros são de 1 em 18.009.460; 5 são de 1
em 66.702; 4, 1 em 1.213; 3, 1 em 63.

A probabilidade de ganhar qualquer coisa é de 1 em 60. Se comprar 100
bilhetes por semana, pode esperar ganhar em média cada 3.463 anos.

Pode pensar que aumenta as suas hipóteses escolhendo numeros que não sairam
em recentes tiragens, ou escolhendo numeros que sairam mais frequentemente.
Em qualquer dos casos está a cometer a falácia do jogador. As probabilidades
são sempre as mesmas, independentemente dos numeros que sairam no passado.

(Nota: Nenhum dos valores indicados foram verificados pelo nosso
Estatístico.A responsabilidade pelo seu uso é sua.)

(fonte: http://paginas.teleweb.pt/~ceptico/entradas/jogador.html)
====
Ateh mais.
Luis Roberto Brudna
-----
Humor na ciência - http://ciencia.jumpfun.com
Ciencialist - http://go.to/ciencialist







SUBJECT: [ciencialist] Discurssão de física e química
FROM: "Heleno Meira" <helenos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/09/1999 16:24

oi pessoal , estou organizando uma lista de discurssão de química e física
principalmente voltada para questões tipo olimpíada.
http://www.egroups.com/group/olimfq/
para se cadastrar é só mandar um e-mail para :

olimfq-subscribe@egroups.com

obs: esta mensagem foi autorizada pelo moderador

um abraço

Heleno Meira




SUBJECT: [ciencialist] Re: ENC: [Fwd: FW: Santista]
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/09/1999 00:34



On Wed, 29 Sep 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

>
>
> Caros amigos da lista, n�o sei se as frases abaixo foram realmente
> recolhidas em vestibulares ou se foram inventadas por algu�m. De qualquer
> forma, � de lascar !
>
>
> Menjol
>
>
> FRASES RECOLHIDAS DE VESTIBULARES
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> --
>
>
> Frases recolhidas de vestibulares:
>
> . Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxig�nio.
> . O nervo �tico transmite id�ias luminosas ao c�rebro.
> . O vento � uma imensa quantidade de ar.
> . O terremoto � um pequeno movimento de terras n�o cultivadas.
> . Os eg�pcios antigos desenvolveram a arte funer�ria para que os mortos
> pudessem viver melhor.
> . P�ricles foi o principal ditador da democracia grega.
> . O problema fundamental do terceiro mundo e a superabund�ncia de
> necessidades.
> . O petr�leo apareceu ha muitos s�culos, numa �poca em que os peixes se
> afogavam dentro d'�gua.
> . A principal fun��o da raiz � se enterrar.
> . A igreja ultimamente vem perdendo muita clientela.
> . O sol nos d� luz, calor e turistas.
> . As aves t�m na boca um dente chamado bico.
> . A unidade de forca � o Newton, que significa a forca que se tem que
> realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contr�rio.
> . Lenda � toda narra��o em prosa de um tema confuso.
> . A harpa � uma asa que toca.
> . A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.
> . Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem, comem
> por duas
> vezes.
> . Cora��o � o �nico �rg�o que n�o deixa de funcionar 24 horas por dia.
> . Quando um animal irracional n�o tem �gua para beber, s� sobrevive se for
> empalhado.
> . A ins�nia consiste em dormir ao contr�rio.
> . A arquitetura g�tica se notabilizou por fazer edif�cios verticais.
> . A diferen�a entre o Romantismo e o Realismo � que os rom�nticos escrevem
> romances e os realistas nos
> mostram como est� a situa��o do pais.
> . O Chile � um pa�s muito alto e magro.
> . As m�mias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
> . O batismo � uma esp�cie de detergente do pecado original.
> . Na Gr�cia a democracia funcionava muito bem porque os que n�o estavam de
> acordo se envenenavam.
> . A prosopop�ia � o come�o de uma epop�ia.
> . Os crust�ceos fora d'�gua respiram como podem.
> . As plantas se distinguem dos animais por s� respirarem � noite.
> . Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo.
> . As gl�ndulas salivares trabalham quando a gente tem vontade de cuspir.
> . A f� � uma gra�a atrav�s da qual podemos ver o que n�o vemos.
> . Os estu�rios e os deltas foram os primitivos habitantes da Mesopot�mia.
> . O objetivo da Sociedade An�nima � ter muitas f�bricas desconhecidas.
> . A Previd�ncia Social assegura o direito da enfermidade coletiva.
> . O Ate�smo � uma religi�o an�nima.
> . A respira��o anaer�bia � a respira��o sem ar que n�o deve passar de tr�s
> minutos.
> . O calor � a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo.
> . Antes de ser criada a Justi�a, todo mundo era injusto.
>
>
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>
Acho possivel estas respostas!! Dentro da universidade, ja' vi
coisas tao absurdas qdo, ou maiores, em exemplo disso, foi uma prova de
genetica basica, onde a pergunta era, o que e' meiose, a resposta foi: e'
meia molecula de acucar, em outra, o professor pediu para ser feito um
perfil bioantropologico de um Australopithecus, a resposta foi um desenho
ridiculo, com testa e maxilar inferir proeminetes!!
Ainda esta semana, estava corrigindo uns relatorios sobre uma
visita ao Zoobotanico daqui, de uma turma de quinta serie (nao minha),
tudo bem que nao se pode exigir muito...mas, alguns alunos dizerem que a
ariranha e' um peixe muito esquisito, a vitoria-regia e' um animal que se
alimenta de diversos alimentos e a ema coloca 12 ovos de galinha e'
demais!! Estas coisas...eu perguntei para o meu sobrinho de 5 anos, que
respondeu corretamente que ariranha era um mamifero...
Espero que o novo sistema de ensino ajude a colocar raciocinio
logico na cabeca desta galera!!


t+!!



SUBJECT: [ciencialist] Exobiologia.
FROM: Luis <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/09/1999 11:14

Alguem sabe algum endereco interessante (em portugues) sobre exobiologia?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] ENC: [Fwd: FW: Santista]
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/09/1999 14:37



Caros amigos da lista, não sei se as frases abaixo foram realmente
recolhidas em vestibulares ou se foram inventadas por alguém. De qualquer
forma, é de lascar !


Menjol


FRASES RECOLHIDAS DE VESTIBULARES









--


Frases recolhidas de vestibulares:

. Lavoisier foi guilhotinado por ter inventado o oxigênio.
. O nervo ótico transmite idéias luminosas ao cérebro.
. O vento é uma imensa quantidade de ar.
. O terremoto é um pequeno movimento de terras não cultivadas.
. Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária para que os mortos
pudessem viver melhor.
. Péricles foi o principal ditador da democracia grega.
. O problema fundamental do terceiro mundo e a superabundância de
necessidades.
. O petróleo apareceu ha muitos séculos, numa época em que os peixes se
afogavam dentro d'água.
. A principal função da raiz é se enterrar.
. A igreja ultimamente vem perdendo muita clientela.
. O sol nos dá luz, calor e turistas.
. As aves têm na boca um dente chamado bico.
. A unidade de forca é o Newton, que significa a forca que se tem que
realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido contrário.
. Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso.
. A harpa é uma asa que toca.
. A febre amarela foi trazida da China por Marco Polo.
. Os ruminantes se distinguem dos outros animais porque o que comem, comem
por duas
vezes.
. Coração é o único órgão que não deixa de funcionar 24 horas por dia.
. Quando um animal irracional não tem água para beber, só sobrevive se for
empalhado.
. A insônia consiste em dormir ao contrário.
. A arquitetura gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais.
. A diferença entre o Romantismo e o Realismo é que os românticos escrevem
romances e os realistas nos
mostram como está a situação do pais.
. O Chile é um país muito alto e magro.
. As múmias tinham um profundo conhecimento de anatomia.
. O batismo é uma espécie de detergente do pecado original.
. Na Grécia a democracia funcionava muito bem porque os que não estavam de
acordo se envenenavam.
. A prosopopéia é o começo de uma epopéia.
. Os crustáceos fora d'água respiram como podem.
. As plantas se distinguem dos animais por só respirarem à noite.
. Os hermafroditas humanos nascem unidos pelo corpo.
. As glândulas salivares trabalham quando a gente tem vontade de cuspir.
. A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos.
. Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da Mesopotâmia.
. O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas.
. A Previdência Social assegura o direito da enfermidade coletiva.
. O Ateísmo é uma religião anônima.
. A respiração anaeróbia é a respiração sem ar que não deve passar de três
minutos.
. O calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo.
. Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto.






SUBJECT: [ciencialist] Re: Exobiologia.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/09/1999 22:25

tem umas poucas paginas...

http://www.insite.com.br/bio/rodrigo/misc/bio/exobiologia.html

alias eh a unica q. foge da ligacao com ufologia... soh q. eh uma pagina
soh e bem superficial...

[]s,

roberto takata





SUBJECT: [ciencialist] Construção de site
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/09/1999 13:12


Alguém tem (ou saiba onde existe na internet) alguma apostila de como
construir uma HP ?. Pode ser Frontpage, Netscape Composer, Hot Dog, sei
lá... Preciso aprender a construir.

Obrigado,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: ENC: [Fwd: FW: Santista]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/09/1999 13:34

> Acho possivel estas respostas!! Dentro da universidade, ja' vi
> coisas tao absurdas qdo, ou maiores, em exemplo disso, foi uma prova de
> visita ao Zoobotanico daqui, de uma turma de quinta serie (nao minha),
> ariranha e' um peixe muito esquisito, a vitoria-regia e' um animal que se
> alimenta de diversos alimentos e a ema coloca 12 ovos de galinha e'

pois eh,

o caso do ovo eh bem tipico: provavelmente associaram (corretamente) a ema
com o avestruz do qual eh dito q. o ovo eh do tamanho de 12, 16 ovos de
galinha... isso significa ineficiencia no processo de se passar uma
informacao: creio q. em grande parte se deva aa fonte e eh bem possivel q.
haja tbm problemas de assimilacao (e toda a bagagem educacional da crianca
levando a isso)... mas nao duvido tbm q a informacao tenha sido dada
exatamente desse modo aa crianca...

em todo caso eh preciso repensar o modo como essa visita ao zoobot foi
planejada... eh possivel q. tenham superestimado o poder dos animais e
plantas de cativarem a atencao das criancas... qto maior o grupo de
alunos menor a eficiencia desse metodo...

qto aa universidade eh uma lastima mesmo... soh ver as pessoas formadas
pra se ver o nivel a q. se pode chegar sobre determinados assuntos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Construção de site
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/09/1999 13:40

> Alguém tem (ou saiba onde existe na internet) alguma apostila de como
> construir uma HP ?

Eu uso o Netscape Composer, o qual pode, ou pelo menos podia ate ha uns
meses atras, ser descarregado gratuitamente junto com o Netscape
Communicator. Ja tentei o MS Frontpage. E muito bom, mas oferece muito
mais do que um principiante precisa e acaba confundindo um pouco.

Na internet existem duzias de sitios onde se ensina a fazer web-pages.
Os que eu uso sao:
http://members.aol.com/harvillo/index.html
http://www.htmlgoodies.com/ (a melhor para iniciantes na minha opiniao)
http://www.persocom.com.br/brasilia/own_page.htm (em portugues)

Antes de comecar a fazer paginas, sugiro-lhe ler um pouco sobre direitos
autorais na internet:
http://www.persocom.com.br/brasilia/plagio1.htm

Aproveito tambem para fazer propaganda do meu sitio "Solos do Cerrado".
Esse sitio foi construido com finalidades educativas. Apesar de muito
simples, recebe cerca de 5 a 7 visitas por dia. Talvez um iniciante
possa tirar algumas ideias dai. Visite:
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/cerrado/cerrado.thm

Cumprimentos,
--
João José de Sá e Melo Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Novos integrantes da lista.(administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/09/1999 17:19


Devido a divulgacao da Ciencialist no Jornal da Ciencia por e-mail, 12
novos integrantes entraram nos ultimos 3 dias; portanto estamos com 77
participantes.

No momento nao ha nenhum assunto em discussao, portanto a lista estah
aberta a comentarios.

O texto com as dicas de participacao na lista estah disponivel no
endereco http://ciencia.jumpfun.com/dicas.htm . Aguardo criticas e sugestoes.

OBS: O endereco para enviar os e-mails para discussao eh
ciencialist@egroups.com


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Website ALFATETA agora em http://www.alfateta.pro.br
FROM: "Itamar Alves Itxe" <itxe@goldenlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/09/1999 18:53


Prezados membros da CIENCIALIST :

Venho comunicar que meu website ALFATETA
a partir de hoje pode ser encontrado no novo dominio :

http://www.alfateta.pro.br !!!

Aguardo manifestacoes.

Itamar Alves Itxe ( itxe@goldenlink.com.br )





SUBJECT: [ciencialist] Problema de quimica
FROM: "Heleno Meira" <helenos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/09/1999 19:39

Como essa lista é uam lista de ciencia, proponho a discurssão acerca
do seguinte problema químico:

2) (Unicamp-SP) Conta-se que, durante a 2A Guerra Mundial, espiões alemães
mandavam mensagens com uma tinta invisível que era essencialmente uma
solução de nitrato de chumbo, Pb(NO3)2. Descreva, com base nas informações
abaixo, um procedimento para tornara escrita com nitrato de chumbo visível.
Justifique sua resposta.

O sulfato de chumbo é um sólido branco, pouco solúvel em água.
O iodeto de chumbo é um sólido amarelo, pouco solúvel em água.
O sulfeto de chumbo é um sólido preto, pouco solúvel em água.
O cloreto de chumbo é um sólido branco, pouco solúvel em água.
O nitrato de potássio é branco e solúvel em água.
Todos os sais de sódio são solúveis em água.


Como matemática tambem é uam ciencia vai a participação dela:

Pedro sabe o valor de x*y
Joao sabe o valor de x+y

Pedro: Eu nao sei os valores de x e y.
Joao: Isso eu ja sabia
Pedro: Entao eu sei os valores
Joao: eu tambem ja sei.

x e y pertencem a N , qual o menor valor de x e y? (x,y)??


boa sorte!

um abraço

Heleno Meira




SUBJECT: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/09/1999 21:28
ATTACHMENTS (19990930-212855-0001349): "Luiz Ferraz Netto.vcf"

Apreciaria um comentrio dos participantes da lista seguinte dvida:
O lcool sobe no pavio da lamparina por foras capilares etc...., mas a questo "ao subir, a energia potencial daquela poro de lcool aumentou; de onde vem essa energia? O lcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
No aguardo, agradeo.
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
 Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Heleno Meira" <helenos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/09/1999 23:21

Bom, no conheo muito bem as leis que regem a capilaridade, mas vou tentar uma possivel soluo:
 
A capilaridade seria uma fora de ao e reao que exerce uma fora "puxando" o alcool para cima e o pavio para baixo ,  analizemos o pavio como um um corpo elstico , ento a energia que puxa o alcool igual a energia que deforma o pavio
sendo assim a energia do sistema constante   DE = 0 .
 
 
um abrao
 
Heleno
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: Lista_Cincias
Sent: Thursday, September 30, 1999 9:28 PM
Subject: [ciencialist] Lamparina a lcool

Apreciaria um comentrio dos participantes da lista seguinte dvida:
O lcool sobe no pavio da lamparina por foras capilares etc...., mas a questo "ao subir, a energia potencial daquela poro de lcool aumentou; de onde vem essa energia? O lcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
No aguardo, agradeo.
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
 Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.

SUBJECT: [ciencialist] Einstein, o estudante
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 00:17

Estorinha, provavelmente apócrifa, sobre Einstein:

Em uma festa, Einstein teria sido deixado sozinho ao lado de uma jovem,
daquele tipo americana pneumática. Ela perguntou o que ele fazia e ele
respondeu: "Eu estudo Física". "Com essa idade! - disse ela - Eu acabei de
estudar Física o ano passado!!"...


Alvaro



SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 02:36

Alvaro, a expressão: "acabei de estudar" é interessante, não?

[]s
Sheila.
-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 01:12
Assunto: [ciencialist] Einstein, o estudante


>Estorinha, provavelmente apócrifa, sobre Einstein:
>
>Em uma festa, Einstein teria sido deixado sozinho ao lado de uma jovem,
>daquele tipo americana pneumática. Ela perguntou o que ele fazia e ele
>respondeu: "Eu estudo Física". "Com essa idade! - disse ela - Eu acabei de
>estudar Física o ano passado!!"...
>
>
>Alvaro
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>Cliquea aquí para entrar a loquesea.com: el sitio más cool de la web.
>Hablamos de la revolución musical MP3 y participar en los foros y el
>chat más caliente del web. http://clickhere.egroups.com/click/927
>
>
>
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante
FROM: renata.panosso@ng.hik.se (Renata Panosso)
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/10/1999 05:01

De acordo com a divulgacao efetuada atraves do Jornal da Ciencia e-mail,
a "ciencialist" tem como objetivo servir como um veiculo de discussoes
sobre questoes cientificas.

Nao cabe, portanto, a utilizacao desta lista para divulgacao de piadas.
Para este fim, existem muitas outras listas e "sites" na Internet.

O bom usuario da Internet sabe encontrar os meios mais apropriados para
seus assuntos de interesse.


Renata Panosso




>Estorinha, provavelmente apócrifa, sobre Einstein:
>
>Em uma festa, Einstein teria sido deixado sozinho ao lado de uma jovem,
>daquele tipo americana pneumática. Ela perguntou o que ele fazia e ele
>respondeu: "Eu estudo Física". "Com essa idade! - disse ela - Eu acabei de
>estudar Física o ano passado!!"...
>
>
>Alvaro
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---------------------------------------------
Renata Panosso
Department of Marine Sciences - AMV
Kalmar University
Box 905
39129 Kalmar, Sweden
Tel: +46 (0)480 447327
Fax: +46 (0)480 447305

Visiting address: Barlastgatan 1





SUBJECT: [ciencialist] Dúvidas (como sempre!)
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 07:03

Gostaria de saber, caso possível, o que se pode compreende por "fratura em argilas".
 
[]s,
H.Caprini. 

SUBJECT: [ciencialist] Re: D�vidas (como sempre!)
FROM: "Andr� Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 08:00

Suponho que sejam aqueles padrões de fratura que aparecem em superfícies argilosas que ressecam ao sol.
 
André RDB
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: [ciencialist] <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 06:51
Assunto: [ciencialist] Dúvidas (como sempre!)

Gostaria de saber, caso possível, o que se pode compreende por "fratura em argilas".
 
[]s,
H.Caprini. 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 08:36

Agradeo a opinio, mas, se assim fosse, com a constante subida do lcool o pavio acabaria entrando totalmente para dentro do reservatrio. Um para cima ... outro para baixo.
-----Mensagem Original-----
De: Heleno Meira
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 30 de Setembro de 1999 23:21
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a lcool

Bom, no conheo muito bem as leis que regem a capilaridade, mas vou tentar uma possivel soluo:
 
A capilaridade seria uma fora de ao e reao que exerce uma fora "puxando" o alcool para cima e o pavio para baixo ,  analizemos o pavio como um um corpo elstico , ento a energia que puxa o alcool igual a energia que deforma o pavio
sendo assim a energia do sistema constante   DE = 0 .
 
 
um abrao
 
Heleno
@egroups.com (sair da lista)

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Dúvidas (como sempre!)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 08:48

Assunto: argila
A argila, assim como a borracha (um elastômero de cadeia longa), tem comportamento térmico anômalo. Eles "encolhem" quando aquecidos. A tendência natural durante esse "encolhimento" da argila, no caso, é a deformação permanente do material (trincas, fraturas). É devido a isso que os "artistas"  ao trabalharem sobre barro cobrem seus trabalhos com panos úmidos, de um dia para o outro, antes da fase final. As trincas no solo da região nordeste, típicas, são conseqüências disso.
Será isso? Desculpe-me se errei, o propósito porém é honesto.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: hcapini@uol.com.br
Para: [ciencialist]
Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 07:03
Assunto: [ciencialist] Dúvidas (como sempre!)

Gostaria de saber, caso possível, o que se pode compreende por "fratura em argilas".
 
[]s,
H.Caprini. 

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Heleno Meira" <helenos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 09:16

no necessriamente, depende da constante elstica do pavio, no caso ideal .
porm acredito que o pavio tem uma  constante eltica consideravel em relao
a fora exercida pelo alcool, porem ao ser aplicada ela no suficiente para
para colocar um para cima e outro para baixo , e tambem o corre a dissipasso de
energia para o meio pelo pavio no ser um bom armazenador de energia eltica.
 
isso vc pode notar que ao puxarmos uma mola e deixarmos ela puxada por muito tempo ela tende a dissipar a energia e seu ponto de equilibrio "sobe"
 
gostaria que vc entrasse em contato por icq para uma melhor discursso
 
um abrao
 
Heleno
 
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@egroups.com
Sent: Friday, October 01, 1999 8:36 AM
Subject: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a lcool

Agradeo a opinio, mas, se assim fosse, com a constante subida do lcool o pavio acabaria entrando totalmente para dentro do reservatrio. Um para cima ... outro para baixo.
-----Mensagem Original-----
De: Heleno Meira
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 30 de Setembro de 1999 23:21
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a lcool

Bom, no conheo muito bem as leis que regem a capilaridade, mas vou tentar uma possivel soluo:
 
A capilaridade seria uma fora de ao e reao que exerce uma fora "puxando" o alcool para cima e o pavio para baixo ,  analizemos o pavio como um um corpo elstico , ento a energia que puxa o alcool igual a energia que deforma o pavio
sendo assim a energia do sistema constante   DE = 0 .
 
 
um abrao
 
Heleno
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Dúvidas (como sempre!)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 10:46




Assunto: argila
A argila, assim como a borracha (um elastômero de cadeia longa), tem
comportamento térmico anômalo. Eles "encolhem" quando aquecidos. A tendência
natural durante esse "encolhimento" da argila, no caso, é a deformação
permanente do material (trincas, fraturas). É devido a isso que os
"artistas" ao trabalharem sobre barro cobrem seus trabalhos com panos
úmidos, de um dia para o outro, antes da fase final. As trincas no solo da
região nordeste, típicas, são conseqüências disso.
Será isso? Desculpe-me se errei, o propósito porém é honesto.
Léo
)
Não sei se a comparação é adequada, Léo. A argila não "encolhe" por
causa do calor, mas sim porque ela se desidrata, perdendo a água que ocupa
os interstícios e diminuindo um pouco de volume. Só especulando, deve
ocorrer algum tipo de "colagem" entre as partículas de argila a medida que a
água evapora, e o resultado é que o volume final é menor do que o da argila
"encharcada" .
[]'s
André RDB








SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Dúvidas (como sempre!)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 11:07

Assunto: Argila
Sinto não concordar com a hipótese da diminuição do volume da argila por perda de água. A argila, amorfa, não tem essa espécie de "tensão superficial" que, com a saída da água, reuna as partes para uma superfície mínima.
Aguardemos novas sugestões.
Léo

    Não sei se a comparação é adequada, Léo. A argila não "encolhe" por
causa do calor, mas sim porque ela se desidrata, perdendo a água que ocupa
os interstícios e diminuindo um pouco de volume. Só especulando, deve
ocorrer algum tipo de "colagem" entre as partículas de argila a medida que a
água evapora, e o resultado é que o volume final é menor do que o da argila
"encharcada" .
    []'s
    André RDB







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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Dúvidas (como sempre!)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 11:13

Concordo que minha explicação é capenga. De alguma forma o fenômeno está relacionado ao calor e ao ressecamento, mas o mecanismo exato eu desconheço.
 
Aguardemos sugestões, ou alguém que tenha paciência para pesquisar o assunto.
 
André RDB
 
 

 
Assunto: Argila
Sinto não concordar com a hipótese da diminuição do volume da argila por perda de água. A argila, amorfa, não tem essa espécie de "tensão superficial" que, com a saída da água, reuna as partes para uma superfície mínima.
Aguardemos novas sugestões.
Léo

    Não sei se a comparação é adequada, Léo. A argila não "encolhe" por
causa do calor, mas sim porque ela se desidrata, perdendo a água que ocupa
os interstícios e diminuindo um pouco de volume. Só especulando, deve
ocorrer algum tipo de "colagem" entre as partículas de argila a medida que a
água evapora, e o resultado é que o volume final é menor do que o da argila
"encharcada" .
    []'s
    André RDB







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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Dúvidas (como sempre!)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 11:28

O.K. André. Esse é o bonito da coisa ... equipe! Quando lhe sobrar um tempinho dê uma olhada em meus trabalhos publicados pela Moderna, Open-School, ZAZ/vestibulares, UFMG etc. Comece por: http://www.moderna.com.br/FeiradeCiencias . Toda sugestão, críticas etc. são bem vindas.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: André Roviralta Dias Baptista
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 11:13
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Dúvidas (como sempre!)

Concordo que minha explicação é capenga. De alguma forma o fenômeno está relacionado ao calor e ao ressecamento, mas o mecanismo exato eu desconheço.
 
Aguardemos sugestões, ou alguém que tenha paciência para pesquisar o assunto.
 
André RDB
 
 

 
Assunto: Argila
Sinto não concordar com a hipótese da diminuição do volume da argila por perda de água. A argila, amorfa, não tem essa espécie de "tensão superficial" que, com a saída da água, reuna as partes para uma superfície mínima.
Aguardemos novas sugestões.
Léo

    Não sei se a comparação é adequada, Léo. A argila não "encolhe" por
causa do calor, mas sim porque ela se desidrata, perdendo a água que ocupa
os interstícios e diminuindo um pouco de volume. Só especulando, deve
ocorrer algum tipo de "colagem" entre as partículas de argila a medida que a
água evapora, e o resultado é que o volume final é menor do que o da argila
"encharcada" .
    []'s
    André RDB







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SUBJECT: [ciencialist] Argilas
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 11:29

Essa minha dúvida apareceu em função de um texto um tanto longo escrito por um biólogo, cujo conteúdo não ficou bastante claro p/ mim. Entendi somente um pouco sobre como a concentração de ferro influi na população planctônica (existem outros elementos e fatores determinantes dessa população). Meu interesse nesse texto é tão somente ganhar algum conhecimento sobre gênese e associação (mineralógica e faunística) em depósitos ferríferos. Dentre outras coisas apareceu esse termo "fratura em argila" ligado a absorção e adsorsão. Tratando-se de minerais, eu entendo por absorção a capacidade de reter elementos em interstícios de uma cela cristalina unitária e absorção a retenção de elementos entre celas unitárias. Parece-me que meu conceito não é satisfatório para entender o texto desse profissional. Como vcs eu pensei se tratar de gretas de ressecamento ou semelhante em escala menor, que se contrapunha a idéia de permeabilidade total desse material. Porém agora me veio a idéia de que os conceitos de adsorsão e absorção para um biólogo tb sejam diferentes. Em resumo, não sei o que faço com o texto ainda. Ando muito afastada do meio científico para estudar sozinha alguma coisa. Realmente falar de argila é matéria bem complexa. Poucas delas são estáveis em suas configurações cristalinas que caracterizem um grupo delas. Como o André disse, elas mudam sua "configuração" cristalina conforme grau de hidratação, embora não seja esse o único fator. Há de se considerar a variação de sua composição química, mas isso tb vai depender da possibilidade que ela tenha de "assimilar" ou "perder" elementos químicos em sua estrutura e isso vai depender de pressão, temp., campo iônico elétrico-magnético e não sei bem mais o que. Quanto as argilas ser minerais amorfos, desconheço.

SUBJECT: [ciencialist] site FeiradeCiencias
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 11:46

 
 
O.K. André. Esse é o bonito da coisa ... equipe! Quando lhe sobrar um tempinho dê uma olhada em meus trabalhos publicados pela Moderna, Open-School, ZAZ/vestibulares, UFMG etc. Comece por: http://www.moderna.com.br/FeiradeCiencias . Toda sugestão, críticas etc. são bem vindas.
Léo
 
 
Excelente site, Léo. É o tipo de coisa que falta em português. Excelente para divulgação da ciência e entretenimento, mesmo.  Assim que tiver um tempo vou montar uma daquelas engenhocas com meu filho.
Ótimo programa para passar um domingo em casa e não gastar dinheiro no Shopping Center.
 
Por falar nisso, alguém ai conhece alguma loja especializada em kits de experiencias para crianças (e adolescentes e adultos, porque não?)?
Quando eu era moleque tinha a loja da FUNBEC na USP, depois que meu filho nasceu eu voltei lá para ver alguma coisa e foi muito deprimente, o barracão fechado e caindo aos pedaços... Aliás, aqueles barracões da USP são todos muito deprimentes...
 
 
[]'s
 
André RDB

SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: "Jose Francisco R. Furtado" <iac@poa.matrix.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/10/1999 13:40


De acordo com a divulgacao efetuada atraves do Jornal da Ciencia e-mail,
a "ciencialist" tem como objetivo servir como um veiculo de discussoes
sobre questoes cientificas.

Nao cabe, portanto, a utilizacao desta lista para divulgacao de piadas.
Para este fim, existem muitas outras listas e "sites" na Internet.

O bom usuario da Internet sabe encontrar os meios mais apropriados para
seus assuntos de interesse.
Renata Panosso


FAÇO DE SUAS AS MINHAS PALAVRAS, ASSOCIEI-ME NESTA LISTA DE DISCUSSÃO
PARA PODER DISCUTIR E ME INFORMAR SOBRE CIÊNCIAS.

PROF. BIO. JOSÉ FRANCISCO FURTADO



SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: "Jose Francisco R. Furtado" <iac@poa.matrix.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 01/10/1999 13:48

At 13:40 01/10/99 -0300, you wrote:
>
>De acordo com a divulgacao efetuada atraves do Jornal da Ciencia e-mail,
>a "ciencialist" tem como objetivo servir como um veiculo de discussoes
>sobre questoes cientificas.
>
>Nao cabe, portanto, a utilizacao desta lista para divulgacao de piadas.
>Para este fim, existem muitas outras listas e "sites" na Internet.
>
>O bom usuario da Internet sabe encontrar os meios mais apropriados para
>seus assuntos de interesse.
>Renata Panosso
>
>
>FAÇO DE SUAS AS MINHAS PALAVRAS, ASSOCIEI-ME NESTA LISTA DE DISCUSSÃO
>PARA PODER DISCUTIR E ME INFORMAR SOBRE CIÊNCIAS.
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 01/10/1999 22:20

Cara Renata,

Acho que você deve ser nova na lista, pois não sabe que várias piadas já
circularam por aqui, inclusive submetidas por alguns dos primeiros usuários.
Além disso, não é uma piada, mas sim uma estória. Além disso, é uma estória
sobre Einstein, guru intelectual de vários participantes da lista. Além
disso, vá dar lição de moral na sua vovozinha, porque hoje você me pegou no
dia errado.

Você deve ser uma pessoa muito chata e monótona.

Ass.: Eric Forman

-----Mensagem Original-----
De: Renata Panosso <renata.panosso@ng.hik.se>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 05:01
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante


> De acordo com a divulgacao efetuada atraves do Jornal da Ciencia e-mail,
> a "ciencialist" tem como objetivo servir como um veiculo de discussoes
> sobre questoes cientificas.
>
> Nao cabe, portanto, a utilizacao desta lista para divulgacao de piadas.
> Para este fim, existem muitas outras listas e "sites" na Internet.
>
> O bom usuario da Internet sabe encontrar os meios mais apropriados para
> seus assuntos de interesse.
>
>
> Renata Panosso
>
>
>
>
> >Estorinha, provavelmente apócrifa, sobre Einstein:
> >
> >Em uma festa, Einstein teria sido deixado sozinho ao lado de uma jovem,
> >daquele tipo americana pneumática. Ela perguntou o que ele fazia e ele
> >respondeu: "Eu estudo Física". "Com essa idade! - disse ela - Eu acabei
de
> >estudar Física o ano passado!!"...
> >
> >
> >Alvaro
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/10/1999 17:48

    O fogo, o fogo... lá tem energia o suficiente, creio eu.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Ciências <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 30 de Setembro de 1999 21:22
Assunto: [ciencialist] Lamparina a álcool

Apreciaria um comentário dos participantes da lista à seguinte dúvida:
O álcool sobe no pavio da lamparina por forças capilares etc...., mas a questão é "ao subir, a energia potencial daquela porção de álcool aumentou; de onde vem essa energia? O álcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
No aguardo, agradeço.
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
 Barretos/SP/Br
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SUBJECT: [ciencialist] Resposta alcoolica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 02/10/1999 19:04

Daniel, valeu a tentativa, mas o lcool sobe independentemente de se colocar fogo ou no no pavio. O problema quem fornece o acrscimo de energia potencial para o lcool que subiu.
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sbado, 2 de Outubro de 1999 17:48
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a lcool

    O fogo, o fogo... l tem energia o suficiente, creio eu.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Cincias <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 30 de Setembro de 1999 21:22
Assunto: [ciencialist] Lamparina a lcool

Apreciaria um comentrio dos participantes da lista seguinte dvida:
O lcool sobe no pavio da lamparina por foras capilares etc...., mas a questo "ao subir, a energia potencial daquela poro de lcool aumentou; de onde vem essa energia? O lcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
No aguardo, agradeo.
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 01:23

Não tenho idéia do que acontece, porém penso não ser "o fogo" resposta adequada pois mesmo sem combustão o "processo" de capilaridade se dá nesse caso.
Fico a pensar em alguma resposta mais não crer que encontrarei. Insisto a tentar, no entanto.
 
[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 2 de Outubro de 1999 18:02
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a álcool

    O fogo, o fogo... lá tem energia o suficiente, creio eu.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Ciências <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 30 de Setembro de 1999 21:22
Assunto: [ciencialist] Lamparina a álcool

Apreciaria um comentário dos participantes da lista à seguinte dúvida:
O álcool sobe no pavio da lamparina por forças capilares etc...., mas a questão é "ao subir, a energia potencial daquela porção de álcool aumentou; de onde vem essa energia? O álcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
No aguardo, agradeço.
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Luiz Ferraz Netto
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 12:20

>Estorinha, provavelmente apócrifa, sobre Einstein:
>
>Em uma festa, Einstein teria sido deixado sozinho ao lado de uma jovem,
>daquele tipo americana pneumática. Ela perguntou o que ele fazia e ele
>respondeu: "Eu estudo Física". "Com essa idade! - disse ela - Eu acabei de
>estudar Física o ano passado!!"...
>


Pessoal, essa histórinha é interessente, mesmo que seja falsa, porque
ilustra bem a percepeção que muitas pessoas tem da ciência - um assunto para
estudar no vestibular e esquecer.

Acho que historinhas assim podem divertir e também servir para uma reflexão
mais aprofundada.

Como esta lista é de ciências em geral, não específica, acredito que ela
sirva mais como meio de divulgação, de intercambio entre pessoas de
diferentes áreas, de reflexão sobre o papel das ciencias em geral, história
e filosofia da ciencia, etc.

Acho que esta lista se presta mais a esse papel do que a consultas
específicas. Esta na hora de darmos à divulgação científica o status que ela
merece, e deixarmos de vê-la como uma atividade menor.

[]´s

André RDB




SUBJECT: [ciencialist] Re: Resposta alcoolica
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 12:21

   É... vivendo e aprendendo...
 
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 2 de Outubro de 1999 19:06
Assunto: [ciencialist] Resposta alcoolica

Daniel, valeu a tentativa, mas o álcool sobe independentemente de se colocar fogo ou não no pavio. O problema é quem fornece o acréscimo de energia potencial para o álcool que subiu.
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sábado, 2 de Outubro de 1999 17:48
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a álcool

    O fogo, o fogo... lá tem energia o suficiente, creio eu.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Ciências <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 30 de Setembro de 1999 21:22
Assunto: [ciencialist] Lamparina a álcool

Apreciaria um comentário dos participantes da lista à seguinte dúvida:
O álcool sobe no pavio da lamparina por forças capilares etc...., mas a questão é "ao subir, a energia potencial daquela porção de álcool aumentou; de onde vem essa energia? O álcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
No aguardo, agradeço.
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Resposta alcoolica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 13:19

As tentativas sempre so vlidas. Alis, essa a mxima de uma boa Cincia. S Cincia o que pode ser refutado.
Lo
-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 3 de Outubro de 1999 12:21
Assunto: [ciencialist] Re: Resposta alcoolica

   ... vivendo e aprendendo...
 
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sbado, 2 de Outubro de 1999 19:06
Assunto: [ciencialist] Resposta alcoolica

Daniel, valeu a tentativa, mas o lcool sobe independentemente de se colocar fogo ou no no pavio. O problema quem fornece o acrscimo de energia potencial para o lcool que subiu.
-----Mensagem Original-----
Enviada em: Sbado, 2 de Outubro de 1999 17:48
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a lcool

    O fogo, o fogo... l tem energia o suficiente, creio eu.
[]s
Daniel Madsen
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De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Cincias <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 30 de Setembro de 1999 21:22
Assunto: [ciencialist] Lamparina a lcool

Apreciaria um comentrio dos participantes da lista seguinte dvida:
O lcool sobe no pavio da lamparina por foras capilares etc...., mas a questo "ao subir, a energia potencial daquela poro de lcool aumentou; de onde vem essa energia? O lcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
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Luiz Ferraz Netto
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 Barretos/SP/Br
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Resposta alcoolica
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/10/1999 13:20

A questao é que num caso coo esses existe uma energia importante que é a
energia interna de configuração do líquido. O líquido entra em qualquer
fenda espontanamente porqu essa cofiguração tem menos dessa energia
potencial que nao é propriamente de posição, mas de formato. É essa
energia que é cdida para a potencial gravitacional. Nunca vi isso
formulado, mas estou quase certo de que é assim que funciona.



Daniel


SUBJECT: [ciencialist] Recomendação
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 13:23

Eric ... postura!
-----Mensagem Original-----
De: alvaug
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 22:20
Assunto: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante

Cara Renata,

Acho que você deve ser nova na lista, pois não sabe que várias piadas já
circularam por aqui, inclusive submetidas por alguns dos primeiros usuários.
Além disso, não é uma piada, mas sim uma estória. Além disso, é uma estória
sobre Einstein, guru intelectual de vários participantes da lista. Além
disso, vá dar lição de moral na sua vovozinha, porque hoje você me pegou no
dia errado.

Você deve ser uma pessoa muito chata e monótona.

Ass.: Eric Forman


SUBJECT: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Neville Martins" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 18:01

��<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN"> <HTML><HEAD> <META content="text/html; charset=unicode" http-equiv=Content-Type> <META content="MSHTML 5.00.2614.3401" name=GENERATOR> <STYLE></STYLE> </HEAD> <BODY bgColor=#fffce8> <DIV><FONT color=#000080 face="Comic Sans MS" size=3> <DIV><FONT face=Arial size=2><B>-----Mensagem original-----</B><BR><B>De: </B>Luiz Ferraz Netto <B>Assunto: </B>[ciencialist] Lamparina a �lcool<BR><BR></DIV></FONT> <DIV><FONT face=Verdana size=2>Apreciaria um coment�rio dos participantes da lista � seguinte d�vida:</FONT></DIV> <DIV><FONT face=Verdana size=2>O �lcool sobe no pavio da lamparina por for�as capilares etc...., mas a quest�o � "ao subir, a energia potencial daquela por��o de �lcool aumentou; de onde vem essa energia? O �lcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia? </FONT></DIV> <DIV><FONT face=Verdana size=2>No aguardo, agrade�o.</FONT></DIV> <DIV><FONT face=Verdana>________________________________________________________</FONT></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV><FONT size=3>Ol� Lu�s&nbsp;e pessoal da Ciencialist</FONT></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV>O fen�meno da capilaridade resulta das for�as de atra��o molecular n�o compensada na superf�cie do liquido (tens�o superficial) e podem ser de atra��o ou repuls�o, dependendo das substancias em contato.</DIV> <DIV>Em geral , voc� pode imaginar a superf�cie do liquido como sendo uma rede el�stica;&nbsp; quando voc� quebra essa rede com um material s�lido,&nbsp; parte&nbsp; da energia liberada � usada para aderir ou repelir o solido.&nbsp;[ Voc� pode&nbsp;testar essa rede colocando, por exemplo uma lamina de&nbsp;gilete deitada, o mesmo uma agulha de costura,&nbsp; sobre a superf�cie de um copo de �gua, que ela n�o afundar�].&nbsp; Como em geral h� um aumento linear do tamanho da regi�o de ader�ncia a energia usada � geralmente maior que a liberada. </DIV> <DIV>Aqui entra a sua pergunta:&nbsp; Qual a origem dessa diferen�a de energia ? </DIV> <DIV>A termodin�mica-qu�mica reparte a energia total de um sistema em uma serie de parcelas macrosc�picas (energia cin�tica, potencial, quantidade de calor, etc..)&nbsp;&nbsp; e uma parcela de n�vel microsc�pico chamada de "energia interna".</DIV> <DIV><FONT size=3>No caso do �lcool, as mol�culas s�o atra�das pela superf�cie dos tubos capilares do pavio e sobem (visto que o pavio deve estar preso, - se n�o afundaria !) arrastando a rede superficial, puxando o volume todo do liquido at� que, por a��o da gravidade, o peso da coluna de liquido seja igual a for�a de atra��o. A energia potencial � obtida as custas da energia interna do liquido, resultando na redu��o de sua temperatura. Quanto menor for o di�metro capilar, menor o peso da coluna e portanto mais alto sobe o �lcool. </FONT></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV><FONT size=3>Antigamente, aproveitando&nbsp;o efeito capilar conjugado com a evapora��o da �gua,&nbsp;se constru�am&nbsp;pequenos resfriadores dom�sticos para&nbsp;</FONT>guardar verduras,e outros alimentos&nbsp;em zonas rurais, produzindo temperaturas de 10 a 15 graus abaixo da ambiente.</DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV>&nbsp;<FONT size=3>Um abra�o</FONT></DIV> <DIV>Neville / SP</DIV> <DIV>&nbsp;</DIV></FONT></DIV></BODY></HTML>

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 18:42

��<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN"> <HTML><HEAD> <META content="text/html; charset=unicode" http-equiv=Content-Type> <META content="MSHTML 5.00.2614.3401" name=GENERATOR></HEAD> <BODY bgColor=#fffce8> <DIV><FONT face=Verdana size=2>Desculpe-me Neville, eis como recebi a mensagem.</FONT></DIV> <BLOCKQUOTE style="BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-LEFT: 5px; MARGIN-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; PADDING-RIGHT: 0px"> <DIV style="FONT: 10pt arial">-----Mensagem Original----- </DIV> <DIV style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>De:</B> <A href="mailto:neville@catanduva.com.br" title=neville@catanduva.com.br>Neville Martins</A> </DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Para:</B> <A href="mailto:ciencialist@egroups.com" title=ciencialist@egroups.com>ciencialist@egroups.com</A> </DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Enviada em:</B> Domingo, 3 de Outubro de 1999 18:01</DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Assunto:</B> [ciencialist] Lamparina a �lcool</DIV> <DIV><BR></DIV> <HTML><HEAD> <META content="MSHTML 5.00.2614.3401" name=GENERATOR> <STYLE></STYLE> </HEAD> <DIV><FONT color=#000080 face="Comic Sans MS" size=3> <DIV><FONT face=Arial size=2><B>-----Mensagem original-----</B><BR><B>De: </B>Luiz Ferraz Netto <B>Assunto: </B>[ciencialist] Lamparina a �lcool<BR><BR></DIV></FONT> <DIV><FONT face=Verdana size=2>Apreciaria um coment�rio dos participantes da lista � seguinte d�vida:</FONT> <DIV></DIV> <DIV><FONT face=Verdana size=2>O �lcool sobe no pavio da lamparina por for�as capilares etc...., mas a quest�o � "ao subir, a energia potencial daquela por��o de �lcool aumentou; de onde vem essa energia? O �lcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia? </FONT> <DIV></DIV> <DIV><FONT face=Verdana size=2>No aguardo, agrade�o.</FONT></DIV> <DIV><FONT <DIV face=Verdana>________________________________________________________</FONT></DIV> >&nbsp;</DIV> <DIV><FONT size=3>Ol� Lu�s&nbsp;e pessoal da Ciencialist</FONT></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV>O fen�meno da capilaridade resulta das for�as de atra��o molecular n�o compensada na superf�cie do liquido (tens�o superficial) e podem ser de atra��o ou repuls�o, dependendo das substancias em contato.</DIV> <DIV>Em geral , voc� pode imaginar a superf�cie do liquido como sendo uma rede el�stica;&nbsp; quando voc� quebra essa rede com um material s�lido,&nbsp; parte&nbsp; da energia liberada � usada para aderir ou repelir o solido.&nbsp;[ Voc� pode&nbsp;testar essa rede colocando, por exemplo uma lamina de&nbsp;gilete deitada, o mesmo uma agulha de costura,&nbsp; sobre a superf�cie de um copo de �gua, que ela n�o afundar�].&nbsp; Como em geral h� um aumento linear do tamanho da regi�o de ader�ncia a energia usada � geralmente maior que a liberada. </DIV> <DIV>Aqui entra a sua pergunta:&nbsp; Qual a origem dessa diferen�a de energia ? <DIV></DIV> <DIV>A termodin�mica-qu�mica reparte a energia total de um sistema em uma serie de parcelas macrosc�picas (energia cin�tica, potencial, quantidade de calor, etc..)&nbsp;&nbsp; e uma parcela de n�vel microsc�pico chamada de "energia interna". <DIV></DIV> <DIV><FONT size=3>No caso do �lcool, as mol�culas s�o atra�das pela superf�cie dos tubos capilares do pavio e sobem (visto que o pavio deve estar preso, - se n�o afundaria !) arrastando a rede superficial, puxando o volume todo do liquido at� que, por a��o da gravidade, o peso da coluna de liquido seja igual a for�a de atra��o. A energia potencial � obtida as custas da energia interna do liquido, resultando na redu��o de sua temperatura. Quanto menor for o di�metro capilar, menor o peso da coluna e portanto mais alto sobe o �lcool. </FONT> <DIV></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV><FONT size=3>Antigamente, aproveitando&nbsp;o efeito capilar conjugado com a evapora��o da �gua,&nbsp;se constru�am&nbsp;pequenos resfriadores dom�sticos para&nbsp;</FONT>guardar verduras,e outros alimentos&nbsp;em zonas rurais, produzindo temperaturas de 10 a 15 graus abaixo da ambiente.</DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV>&nbsp;<FONT size=3>Um abra�o</FONT></DIV> <DIV>Neville / SP</DIV> <DIV>&nbsp;</DIV></FONT></DIV></BODY></HTML>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Links (administrativa)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 18:54

Sr. Luís Roberto.
O link que sito corresponde a uma página totalmente voltada à Ciência (Feira de Ciências) que a Editora Moderna gentilmente publica em seu site. Não se trata de página pessoal e versa exclusivamente sobre experimentos e textos científicos, bem no contexto de "ciencialist". Na dúvida, dê uma passada por lá:
http://www.moderna.com.br/FeiradeCiencias . O propósito não foi fazer propaganda pessoal e sim colocar uma página de utilidade para todos.
Relegue-me, pois o propósito é honesto.
Léo
 
-----Mensagem Original-----
De: LRB@if.ufrgs.br
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 11:48
Assunto: [ciencialist] Links (administrativa)


  Percebi que alguns links de paginas pessoais estao sendo colocados na
lista.

  Peco que todos que, direta ou indiretamente, tenham uma pagina na
internet, que adicionem o endereco da pagina na area de links da
Ciencialist.
 
 Para adicionar o link basta entrar no endereco
http://www.egroups.com/list/ciencialist/ e entrar na opcao LINKS, e lah
adicionar o endereco dentro da pasta "Paginas de participantes da lista". OK?

 Sugestoes para novas pastas e inclusao de novos links sao aceitas. Mas
peco que o espaco seja usado de forma responsavel.

 Eu apaguei alguns links que jah haviam sido adicionados, peco desculpas
e na medida do possivel vou coloca-los de volta.

 Em tempo... evitem e-mails em HTML.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna -

 

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/10/1999 21:47

��<!DOCTYPE HTML PUBLIC "-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN"> <HTML><HEAD> <META content="text/html; charset=unicode" http-equiv=Content-Type> <META content="MSHTML 5.00.2614.3401" name=GENERATOR> <STYLE></STYLE> </HEAD> <BODY bgColor=#fffce8> <DIV><FONT face=Verdana size=2>Favor enviar a mensagem como texto simples (e n�o em html) como sugerido pelo nosso moderador. Meu programa de e.mail para o ciencialist foi configurado para somente texto.</FONT></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV><FONT face=Verdana size=2>Agrade�o,</FONT></DIV> <BLOCKQUOTE style="BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-LEFT: 5px; MARGIN-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; PADDING-RIGHT: 0px"> <DIV style="FONT: 10pt arial">-----Mensagem Original----- </DIV> <DIV style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>De:</B> <A href="mailto:leo@barretos.com.br" title=leo@barretos.com.br>Luiz Ferraz Netto</A> </DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Para:</B> <A href="mailto:ciencialist@egroups.com" title=ciencialist@egroups.com>ciencialist@egroups.com</A> </DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Enviada em:</B> Domingo, 3 de Outubro de 1999 18:42</DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Assunto:</B> [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool</DIV> <DIV><BR></DIV> <HTML><HEAD> <META content="MSHTML 5.00.2614.3401" name=GENERATOR></HEAD> <DIV><FONT face=Verdana size=2>Desculpe-me Neville, eis como recebi a mensagem.</FONT> <DIV></DIV> <BLOCKQUOTE style="BORDER-LEFT: #000000 2px solid; MARGIN-LEFT: 5px; MARGIN-RIGHT: 0px; PADDING-LEFT: 5px; PADDING-RIGHT: 0px"&gt; <DIV style="FONT: 10pt arial">-----Mensagem Original----- </DIV> <DIV title=neville@catanduva.com.br href="mailto:neville@catanduva.com.br" style="BACKGROUND: #e4e4e4; FONT: 10pt arial; font-color: black"><B>De:</B> <A >Neville Martins</A> </DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Para:</B> <A title=ciencialist@egroups.com href="mailto:ciencialist@egroups.com" >ciencialist@egroups.com</A> </DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Enviada em:</B> Domingo, 3 de Outubro de 1999 18:01</DIV> <DIV style="FONT: 10pt arial"><B>Assunto:</B> [ciencialist] Lamparina a �lcool <DIV></DIV> <DIV><BR></DIV> <META content="MSHTML 5.00.2614.3401" name=GENERATOR> <STYLE></STYLE> </HEAD> <DIV><FONT color=#000080 face="Comic Sans MS" size=3> <DIV><FONT face=Arial size=2><B>-----Mensagem original-----</B><BR><B>De: </B>Luiz Ferraz Netto <B>Assunto: </B>[ciencialist] Lamparina a �lcool<BR><BR></DIV></FONT> <DIV><FONT face=Verdana size=2>Apreciaria um coment�rio dos participantes da lista � seguinte d�vida:</FONT> <DIV></DIV> <DIV><FONT face=Verdana size=2>O �lcool sobe no pavio da lamparina por for�as capilares etc...., mas a quest�o � "ao subir, a energia potencial daquela por��o de �lcool aumentou; de onde vem essa energia? O �lcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia? </FONT> <DIV></DIV> <DIV><FONT face=Verdana size=2>No aguardo, agrade�o.</FONT></DIV> <DIV><FONT face=Verdana <DIV>________________________________________________________</FONT></DIV> >&nbsp;</DIV> <DIV><FONT size=3>Ol� Lu�s&nbsp;e pessoal da Ciencialist</FONT></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV>O fen�meno da capilaridade resulta das for�as de atra��o molecular n�o compensada na superf�cie do liquido (tens�o superficial) e podem ser de atra��o ou repuls�o, dependendo das substancias em contato.</DIV> <DIV>Em geral , voc� pode imaginar a superf�cie do liquido como sendo uma rede el�stica;&nbsp; quando voc� quebra essa rede com um material s�lido,&nbsp; parte&nbsp; da energia liberada � usada para aderir ou repelir o solido.&nbsp;[ Voc� pode&nbsp;testar essa rede colocando, por exemplo uma lamina de&nbsp;gilete deitada, o mesmo uma agulha de costura,&nbsp; sobre a superf�cie de um copo de �gua, que ela n�o afundar�].&nbsp; Como em geral h� um aumento linear do tamanho da regi�o de ader�ncia a energia usada � geralmente maior que a liberada. </DIV> <DIV>Aqui entra a sua pergunta:&nbsp; Qual a origem dessa diferen�a de energia ? <DIV></DIV> <DIV>A termodin�mica-qu�mica reparte a energia total de um sistema em uma serie de parcelas macrosc�picas (energia cin�tica, potencial, quantidade de calor, etc..)&nbsp;&nbsp; e uma parcela de n�vel microsc�pico chamada de "energia interna". <DIV></DIV> <DIV><FONT size=3>No caso do �lcool, as mol�culas s�o atra�das pela superf�cie dos tubos capilares do pavio e sobem (visto que o pavio deve estar preso, - se n�o afundaria !) arrastando a rede superficial, puxando o volume todo do liquido at� que, por a��o da gravidade, o peso da coluna de liquido seja igual a for�a de atra��o. A energia potencial � obtida as custas da energia interna do liquido, resultando na redu��o de sua temperatura. Quanto menor for o di�metro capilar, menor o peso da coluna e portanto mais alto sobe o �lcool. </FONT> <DIV></DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV><FONT size=3>Antigamente, aproveitando&nbsp;o efeito capilar conjugado com a evapora��o da �gua,&nbsp;se constru�am&nbsp;pequenos resfriadores dom�sticos para&nbsp;</FONT>guardar verduras,e outros alimentos&nbsp;em zonas rurais, produzindo temperaturas de 10 a 15 graus abaixo da ambiente.</DIV> <DIV>&nbsp;</DIV> <DIV>&nbsp;<FONT size=3>Um abra�o</FONT></DIV> <DIV>Neville / SP</DIV> <DIV>&nbsp;</DIV></FONT></DIV>
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SUBJECT: [ciencialist] A Magia da Lamparina a álcool
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/10/1999 23:26

Pelo que eu sei, a capilaridade faz entrar em jogo as forças coesivas dum
liquido que lhe dão a viscosidade. Um liquido tem o bordo subido ou descido em
relação à superficie consoante a molha (ou seja, se intrega com ela) ou não (a
repele). Esse efeito é tanto mais notório quando mais estreito é o recipiente,
até chegar ao extremo no caso dum pavio em que há milhares de
micro-recipientes. Mas essa subida corresponde a um estado de maior equilibrio
do liquido, que perde energia elástica (estrutural) ao subir no pavio e ganha
energia potencial gravitica. Além disso essa subida não é infinita: depende da
espessura do recipiente.

O liquido sobe até chegar ao topo do pavio se este for curto, e depois para
porque o recipiente alarga (no topo, onde acabam as fibras).

Se o liquido no topo for sendo consumido, o topo fica vazio e o fenomeno faz
subir mais liquido, usando a energia elastica associada à viscosidade e outros
parametros do liquido (hélio II superfluido não sofre esses efeitos).

Espero ter explicado a ciencia por detrás da magia, mesmo sem perceber muito
do assunto, porque ando a estudar engenharia informática :-)

Intés!

--
homepage: http://www.poboxes.com/rnbc
mail: rnbc@poboxes.com
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)


SUBJECT: [ciencialist] Re: Recomendação
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/10/1999 02:17



On Sun, 3 Oct 1999, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Eric ... postura!
> -----Mensagem Original-----
> De: alvaug
> Para: ciencialist@egroups.com
> Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 22:20
> Assunto: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante
>
>
> Cara Renata,
>
> Acho que voc� deve ser nova na lista, pois n�o sabe que v�rias piadas j�
> circularam por aqui, inclusive submetidas por alguns dos primeiros usu�rios.
> Al�m disso, n�o � uma piada, mas sim uma est�ria. Al�m disso, � uma est�ria
> sobre Einstein, guru intelectual de v�rios participantes da lista. Al�m
> disso, v� dar li��o de moral na sua vovozinha, porque hoje voc� me pegou no
> dia errado.
>
> Voc� deve ser uma pessoa muito chata e mon�tona.
>
> Ass.: Eric Forman
>
>
>
>
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> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
Caro, Luiz!! Acho que sua resposta foi um pouco grosseira, embora,
concorde com a sua opiniao!! A Renata deve ser nova na lista, e ainda nao
pegou o espirito da coisa!! Para quem passa o dia inteiro dentro de um
laboratorio...na maior rotina...ler uma piada cientifica e' um modo de
esquecer o estresse...alem disso, estas piadas geralmente sao
inteligentes!!
Se os cientistas fossem assim tao serios, Einstein nunca teria
posado da maneira que vemos na sua mais famosa fotografia!!


t+!!
calma povo!!

Eliane Evanovich Gallagher



SUBJECT: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "Neville Martins" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/10/1999 02:26

Descupem-me mas estou re-enviando o e-mail, pois houve falha na transmiss�o.
Neville
_____________________________________________________

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto Assunto: [ciencialist] Lamparina a �lcool


Apreciaria um coment�rio dos participantes da lista � seguinte d�vida:
O �lcool sobe no pavio da lamparina por for�as capilares etc...., mas a
quest�o � "ao subir, a energia potencial daquela por��o de �lcool aumentou;
de onde vem essa energia? O �lcool restante esfria? O pavio perde alguma
modalidade de energia?
No aguardo, agrade�o.
________________________________________________________

Ol� Lu�s e pessoal da Ciencialist

O fen�meno da capilaridade resulta das for�as de atra��o molecular n�o
compensada na superf�cie do liquido (tens�o superficial) e podem ser de
atra��o ou repuls�o, dependendo das substancias em contato.

Em geral , voc� pode imaginar a superf�cie do liquido como sendo uma rede
el�stica; quando voc� quebra essa rede com um material s�lido, parte da
energia liberada � usada para aderir ou repelir o solido. [ Voc� pode testar
essa rede colocando, por exemplo uma lamina de gilete deitada, o mesmo uma
agulha de costura, sobre a superf�cie de um copo de �gua, que ela n�o
afundar�].
Como em geral h� um aumento linear do tamanho da regi�o de ader�ncia a
energia usada � geralmente maior que a liberada.

Aqui entra a sua pergunta: Qual a origem dessa diferen�a de energia ?
A termodin�mica-qu�mica reparte a energia total de um sistema em uma serie
de parcelas macrosc�picas (energia cin�tica, potencial, quantidade de calor,
etc..) e uma parcela de n�vel microsc�pico chamada de "energia interna".

No caso do �lcool, as mol�culas s�o atra�das pela superf�cie dos tubos
capilares do pavio e sobem (visto que o pavio deve estar preso, - se n�o
afundaria !) arrastando a rede superficial, puxando o volume todo do liquido
at� que, por a��o da gravidade, o peso da coluna de liquido seja igual a
for�a de atra��o. A energia potencial � obtida as custas da energia interna
do liquido, resultando na redu��o de sua temperatura. Quanto menor for o
di�metro capilar, menor o peso da coluna e portanto mais alto sobe o �lcool.

Antigamente, aproveitando o efeito capilar conjugado com a evapora��o da
�gua, se constru�am pequenos resfriadores dom�sticos para guardar verduras,e
outros alimentos em zonas rurais, produzindo temperaturas de 10 a 15 graus
abaixo da ambiente.

Um abra�o
Neville / SP




SUBJECT: [ciencialist] Calma e respeito. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/10/1999 15:22


Acho que nao preciso dizer mais muita coisa. Seria muito ruim eu ter
que interferir nos debates; prefiro acreditar que voces consigam se
entender sozinhos.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/10/1999 13:31

acho q. eh assunto antigo - jah q. fiquei impossibilitado de acessar o
email - entao nem vou responder ao assunto (ateh porq. nao saberia re
re...)

eh soh pra comentar uma passagem:

>id�ia de que os conceitos de adsors�o e absor��o para um bi�logo tb sejam
>diferentes. Em resumo, n�o sei o que fa�o com o texto ainda. Ando muito

diferentes ou errados mesmo... nos biologos, de modo geral (eu incluido),
nem sempre fazemos o uso correto de termos de outras areas: um exemplo eh
a pressao negativa... embora ela seja um pressao manometrica, muitos dos
fisiologistas vegetais encaram a expressao como se houvesse de fato uma
pressao negativa (seria por acao de uma forca negativa? ou uma area
negativa?)... e tbm q. o vacuo exerceria uma forca puxando a agua para
cima num tubo... em termos operacionais sao de certo modo equivalentes,
mas fisicamente nao fazem sentido... e tem uma porcao de outros
exemplos...

o ponto q. talvez fosse interessante discutir eh ateh q. ponto os diversos
ramos das ciencias sao capazes de conversar entre si...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Recomenda��o
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/10/1999 14:01
ATTACHMENTS (19991005-140127-0001383): "Proposta ao PROCON.doc"

Ai est Eliane. Tambm inclu o amigo Einstein. Grosseria no o meu forte, desculpo-me e pelo Eric.
Abrao,
Lo
-----Mensagem Original-----
De: Eliane Evanovich Gallagher
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 4 de Outubro de 1999 02:17
Assunto: [ciencialist] Re: Recomendao



On Sun, 3 Oct 1999, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Eric ... postura!
>   -----Mensagem Original-----
>   De: alvaug
>   Para: ciencialist@egroups.com
>   Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 22:20
>   Assunto: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante
>
>
>   Cara Renata,
>
>   Acho que voc deve ser nova na lista, pois no sabe que vrias piadas j
>   circularam por aqui, inclusive submetidas por alguns dos primeiros usurios.
>   Alm disso, no uma piada, mas sim uma estria. Alm disso, uma estria
>   sobre Einstein, guru intelectual de vrios participantes da lista. Alm
>   disso, v dar lio de moral na sua vovozinha, porque hoje voc me pegou no
>   dia errado.
>
>   Voc deve ser uma pessoa muito chata e montona.
>
>   Ass.: Eric Forman
>
>
>
>
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>
Caro, Luiz!! Acho que sua resposta foi um pouco grosseira, embora,
concorde com a sua opiniao!! A Renata deve ser nova na lista, e ainda nao
pegou o espirito da coisa!! Para quem passa o dia inteiro dentro de um
laboratorio...na maior rotina...ler uma piada cientifica e' um modo de
esquecer o estresse...alem disso, estas piadas geralmente sao
inteligentes!!
Se os cientistas fossem assim tao serios, Einstein nunca teria
posado da maneira que vemos na sua mais famosa fotografia!!


t+!!
calma povo!!

Eliane Evanovich Gallagher


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SUBJECT: [ciencialist] ciencia na imprensa
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/10/1999 16:51

www.epub.org.br/comciencia

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/10/1999 22:42



On Thu, 7 Oct 1999, Edson Cereja wrote:

> Olah!
>
> Mais uma sobre evolucao!
>
> Cereja.
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>
Que bom que alguem resolveu falar sobre a Evolucao!!:)
Se cada ser humano tem cerca de 3 mutacoes (acho que este valor e'
para um unico conjunto cromossomico, o que conheco e'6), acredito que toda
a populacao ja' atingiu o seu numero de mutacoes maximas!! Sera' que este
artigo deixou claro que, esta taxa de mutacao pode variar para diferentes
genes (dependendo da funcao) e diferentes posicoes do codon, devido o
codigo genetico ser "degenerado"??!!
O homem e primatas em geral, sao as especies que menos toleram uma
evolucao brusca (em nivel cromossomico) e as poucas mudancas, causam
infertilidade ou inviabilidade reprodutiva (diria, geralmente, e nao
sempre)...por esta razao...e' possivel dizer que isso e' devido a selecao
ser mais acentuada nestes organismos ou a uma estabilidade evolutiva (em
especies recentes...isso e' parece ser improvavel)??
Ja' que foi citado o nome de Darwin, vou chutar o pau da
barraca...colocando a minha opiniao (ele ainda e' o Deus, incontestavel),
a selecao natural e' um fato...mas nao e' o unico evento que contribui
para a evolucao de uma especie! Talvez isso crie um pouco de polemica
(vamos la')...mas para mim, Lamarck tinha muita razao no que disse...ja'
percebi exemplos de biologia molecular das teorias dele (o unico erro
dele foi imaginar um tempo curto para as caracteristicas se
manifestarem)!! Sempre que estou tendo uma aula da pos...e alguem se
refere a Lamarck como sendo um visionario...percebo que ate hoje os
chamados cientistas estao presos a dogmas!!
Pretendo inicialmente transmitir isso para os evolucionistas ou
simpatizantes do assunto...pois, o meu objetivo e' exemplificar
posteriormente...as teorias neolamarckstas (ou lamarckianas)...que vao de
encontro com a teoria de Kimura...se alguem nao concordar, tudo bem
aceito criticas, pois e' assim que a ciencia funciona!!

t+

Eliane Evanovich Gallagher





SUBJECT: [ciencialist] Quem é Eric Forman?
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 00:37

> Pessoal, essa histórinha é interessente, mesmo que seja falsa, porque
> ilustra bem a percepeção que muitas pessoas tem da ciência - um assunto
para
> estudar no vestibular e esquecer.
>
> Acho que historinhas assim podem divertir e também servir para uma
reflexão
> mais aprofundada.
>
Aha! Minha intenção era justamente essa! Sempre foi. A propósito, Eric
Forman sou eu :-))
Nas minhas aulas eu sempre recheio as exposições com algum humor, sem ter
que me tornar um professor de cursinho para isso. Ninguém até hoje reclamou,
e já são oito anos!

Definitivamente, não entendo a ciência como alguma coisa árida. A maior
parte dos grandes físicos estava se divertindo o tempo todo. Aposto que até
Dirac, com aquele ar seco e de poucas palavras, se divertia. Afinal de
contas, ele era inglês...


Alvaro Augusto de Almeida




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Quem é Eric Forman?
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 04:37

Alvaro,

Sinceramente não vi nada demais em ter vc escrito essa história. Penso ser
natural esses comentários entre as pessoas mesmo numa lista de ciências pois
em qualquer meio acadêmico (local de fertilidade científica) esse tipo de
aparte é comum. Para quem bem conhece o meio universitário, sabe que uma
história como essa é algo ameno. Usando de franqueza maior, sabemos todos
muito bem que tipo de fala é a mais comum dentre pesquisadores quando estão
mais "relaxados". Aqui não seria local adequado p/ explicitar quais são
esses tais comentários que, normalmente, são grosseiros mesmo! De antemão
digo que quem disser desconhecer o que digo provavelmente vive afastado do
mundo.

O que eu não entendi foi o porque daquela msgm resposta a Renata. Ela tb não
existe e é uma criação sua?
Penso ter perdido msgns pois não li qualquer indagação de quem fosse Eric
Formam. Meu Outlook anda com vontade própria e a conexão muito ruim.

Ah!... já ia me esquecendo. Esse sobrenome soou muito interessante p/ mim.
Formam é um sobrenome que consta na história do Brasil estando presente
desde o Governo Costa e Silva. É sobrenome de ex-presidente da extinta
Urânio do Brasil (naturalista, geólogo, professor universitário e
consultor), profissional dotado de irrefutável conhecimento, qualquer seja a
opinião pessoal sobre a sua conduta moral. Nem sei se há ou não uma razão
para ter adotado, justamente, esse sobrenome.

Não sei o que pensa o "moderador" mas acho que podem ser evitados "jogos"
que possam vir a constranger as pessoas pois os grupos de discussão são
conhecidos na web por seus frequentadores serem, em geral, pessoas sempre
muito "sensíveis" a qualquer fala um pouco mais truncada. Se bem que um
grupo de cientistas não deveria ter tal "sensibilidade" como característica.
Eu não sou cientista. Quando me inscrevi pensei se tratar somente de um
grupo amante das ciências. Se estudo (qdo posso), o faço por deleite e para
não atrofiar demais a mente. Uma das razões pela qual escrevi essa msgm foi
não conseguir entender como falar sobre ciências se não consigo aprender a
um ser humano que vive em harmonia em grupo. Preciso praticar.

Usando uma expressão q/ me é mto comum, digo ser grata a quem aguentou até o
final esse meu "papo-cansado".

[]s,
hcaprini.

-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 5 de Outubro de 1999 23:38
Assunto: [ciencialist] Quem é Eric Forman?


>> Pessoal, essa histórinha é interessente, mesmo que seja falsa, porque
>> ilustra bem a percepeção que muitas pessoas tem da ciência - um assunto
>para
>> estudar no vestibular e esquecer.
>>
>> Acho que historinhas assim podem divertir e também servir para uma
>reflexão
>> mais aprofundada.
>>
>Aha! Minha intenção era justamente essa! Sempre foi. A propósito, Eric
>Forman sou eu :-))
>Nas minhas aulas eu sempre recheio as exposições com algum humor, sem ter
>que me tornar um professor de cursinho para isso. Ninguém até hoje
reclamou,
>e já são oito anos!
>
>Definitivamente, não entendo a ciência como alguma coisa árida. A maior
>parte dos grandes físicos estava se divertindo o tempo todo. Aposto que até
>Dirac, com aquele ar seco e de poucas palavras, se divertia. Afinal de
>contas, ele era inglês...
>
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>
>
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>
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SUBJECT: [ciencialist] Agora sim!
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 06:19

Desculpem a msgm anterior mais só agora consegui entender a história toda. Como eu desconfiava nem todas as msgns têm chegado a mim. Somente agora consegui resgatar essa abaixo.
Devo dizer que concordo com a Eliane q por sinal tem de grande bom senso, devendo ser pessoa indicada a trab. em labs., visto seu bom humor.
Quem dera todos num lab. fossem tal qual vc, Eliane!
Gostei muito do anexo enviado pelo Luiz (Léo). Ando trab. nos horários mais doidos e esse animou bastante essa minha madrugada.
Bom humor e bom senso anda em baixa onde estou.
 
[]s,
Sheila.
hcaprini@uol.com.br  
 
Luiz escreveu:
 
Ai está Eliane. Também incluí o amigo Einstein. Grosseria não é o meu forte, desculpo-me e pelo Eric.
Abraço,
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Eliane Evanovich Gallagher
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 4 de Outubro de 1999 02:17
Assunto: [ciencialist] Re: Recomendação



On Sun, 3 Oct 1999, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Eric ... postura!
>   -----Mensagem Original-----
>   De: alvaug
>   Para: ciencialist@egroups.com
>   Enviada em: Sexta-feira, 1 de Outubro de 1999 22:20
>   Assunto: [ciencialist] Re: Einstein, o estudante
>
>
>   Cara Renata,
>
>   Acho que você deve ser nova na lista, pois não sabe que várias piadas já
>   circularam por aqui, inclusive submetidas por alguns dos primeiros usuários.
>   Além disso, não é uma piada, mas sim uma estória. Além disso, é uma estória
>   sobre Einstein, guru intelectual de vários participantes da lista. Além
>   disso, vá dar lição de moral na sua vovozinha, porque hoje você me pegou no
>   dia errado.
>
>   Você deve ser uma pessoa muito chata e monótona.
>
>   Ass.: Eric Forman


Caro, Luiz!! Acho que sua resposta foi um pouco grosseira, embora,
concorde com a sua opiniao!! A Renata deve ser nova na lista, e ainda nao
pegou o espirito da coisa!! Para quem passa o dia inteiro dentro de um
laboratorio...na maior rotina...ler uma piada cientifica e' um modo de
esquecer o estresse...alem disso, estas piadas geralmente sao
inteligentes!!
Se os cientistas fossem assim tao serios, Einstein nunca teria
posado da maneira que vemos na sua mais famosa fotografia!!


t+!!
calma povo!!

Eliane Evanovich Gallagher

SUBJECT: [ciencialist] Agradecimento.
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 06:23

Agradeço a vcs pela ajuda c/ meu problema de interpretação quanto ao termo "fraturas em argilas". Comprei um livro naquela tarde e tenho lido na esperança de entender o significado desse, p/ o autor, e de adquirir algum conhecimento sobre o assunto.
 
Gostei bastante do site indicado pelo Luiz Feraz Netto, a quem agradeço. As explicações são dadas de forma clara e eficientes. Os tópicos referentes ao estudo e ensino me pareceram coerentes, estando eu ainda por ler alguns, pois tenho tido pouco tempo. Anotei, ainda, bibliografias.
 
[]s,
Hcaprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Lamparina a �lcool
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 06:35

Neville,
 
Ainda não entendi como eram construídos resfriadores domésticos em algum tempo no passado, como escreveu em msgm anterior.
Como disse antes, perdi algumas msgns e não consegui recuperar todas. Pediria fosse re-enviada msgns sobre esse assunto, ao menos, pois penso que seriam proveitosas p/ mim.
O processo de ascensão de "líquidos" através de poros e fraturas penso ser similar ao do álcool em pavio de lamparina (?).
 
[]s,
Hcaprini.
 
-----Mensagem original-----
De: Neville Martins <neville@catanduva.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 3 de Outubro de 1999 17:11
Assunto: [ciencialist] Lamparina a álcool

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto Assunto: [ciencialist] Lamparina a álcool

Apreciaria um comentário dos participantes da lista à seguinte dúvida:
O álcool sobe no pavio da lamparina por forças capilares etc...., mas a questão é "ao subir, a energia potencial daquela porção de álcool aumentou; de onde vem essa energia? O álcool restante esfria? O pavio perde alguma modalidade de energia?
No aguardo, agradeço.
________________________________________________________
 
Olá Luís e pessoal da Ciencialist
 
O fenômeno da capilaridade resulta das forças de atração molecular não compensada na superfície do liquido (tensão superficial) e podem ser de atração ou repulsão, dependendo das substancias em contato.
Em geral , você pode imaginar a superfície do liquido como sendo uma rede elástica;  quando você quebra essa rede com um material sólido,  parte  da energia liberada é usada para aderir ou repelir o solido. [ Você pode testar essa rede colocando, por exemplo uma lamina de gilete deitada, o mesmo uma agulha de costura,  sobre a superfície de um copo de água, que ela não afundará].  Como em geral há um aumento linear do tamanho da região de aderência a energia usada é geralmente maior que a liberada.
Aqui entra a sua pergunta:  Qual a origem dessa diferença de energia ?
A termodinâmica-química reparte a energia total de um sistema em uma serie de parcelas macroscópicas (energia cinética, potencial, quantidade de calor, etc..)   e uma parcela de nível microscópico chamada de "energia interna".
No caso do álcool, as moléculas são atraídas pela superfície dos tubos capilares do pavio e sobem (visto que o pavio deve estar preso, - se não afundaria !) arrastando a rede superficial, puxando o volume todo do liquido até que, por ação da gravidade, o peso da coluna de liquido seja igual a força de atração. A energia potencial é obtida as custas da energia interna do liquido, resultando na redução de sua temperatura. Quanto menor for o diâmetro capilar, menor o peso da coluna e portanto mais alto sobe o álcool.
 
Antigamente, aproveitando o efeito capilar conjugado com a evaporação da água, se construíam pequenos resfriadores domésticos para guardar verduras,e outros alimentos em zonas rurais, produzindo temperaturas de 10 a 15 graus abaixo da ambiente.
 
 Um abraço
Neville / SP
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Quem é Eric Forman?
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/10/1999 08:20

> Nco sei o que pensa o "moderador" mas acho que podem ser evitados "jogos"
> que possam vir a constranger as pessoas pois os grupos de discussco sco
> conhecidos na web por seus frequentadores serem, em geral, pessoas sempre
> muito "sensmveis" a qualquer fala um pouco mais truncada. Se bem que um
> grupo de cientistas nco deveria ter tal "sensibilidade" como caractermstica.
> Eu nco sou cientista. Quando me inscrevi pensei se tratar somente de um
> grupo amante das cijncias. Se estudo (qdo posso), o fago por deleite e para
> nco atrofiar demais a mente. Uma das razues pela qual escrevi essa msgm foi
> nco conseguir entender como falar sobre cijncias se nco consigo aprender a
> um ser humano que vive em harmonia em grupo. Preciso praticar.
>

Moderar a lista nao seria uma opcao muito boa. Alguns motivos para nao
moderar a lista:
- decidir o que eh agressao e o que eh simples divertimento entre
dois participantes da lista.
- falta de tempo do administrador; pois eu teria que ler os e-mails
a cada hora e nao poderia ficar longe da internet.
- a lista perderia a agilidade
- causaria duvida nos participantes, impedindo posicoes mais
extremadas (sem agressao direta, eh claro!).

Acho que eh isso... :)

A eterna pergunta... o que eh ser um cientista? Eu sou um cientista? :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.









SUBJECT: [ciencialist] Refrigerador dom�stico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 08:48

Como vivamente dedicado Divulgao Cientfica, Cincia em geral e Feiras de Cincias (mantendo pginas em vrios sites, alm de um Folhetim virtual e fsico dedicado aos professores) fiquei curioso em saber sobre uma "geladeira domstica" dos tempos de ento, citada pelo companheiro da ciencialist.
Pelo que entendi no resumo de um pargrafo, os seguintes fenmenos esto envolvidos: energia retirada do meio (gua) pelo rompimento da "pelcula interfacial ar/gua" (tenso superficial) e energia retirada do meio ar/gua pela evaporao da ar que ascende por capilaridade.
Em busca de literatura sobre o projeto, para uma posterior divulgao, pois sem dvida interessante, nada encontrei em minha biblioteca. Apreciaria dos demais companheiros (as) a ajuda sobre uma pesquisa pertinente (ou mais detalhes vindos do companheiro que a citou nos e.mails iniciais da ciencialist.
Aos interessados em projetos para Feira de Cincias e Trabalhos Escolares, publico-os em
http://moderna.com.br/FeiradeCiencias
http://meusite.osite.com.br/esquinas/ciencias.htm
http://cen.g12.br/f2g/jornal
ZAZ/vestibulares, Open-School e UFMG so outros sites dos quais participo.
 
Agradeo a todos
 
Se for do interesse, coloco nos prximos e.mails, em anexo, artigos meus sobre Divulgao Cientfica, dos quais, "O jovem Novo Selvagem" foi bastante apreciado pelos companheiros da IFUSP e Estao Cincia.
 
Abraos,
Lo
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Refrigerador doméstico
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/10/1999 09:14


Eh por ai a resposta. Eu conversei com minha orientadora (de mestrado)
e ela disse (sem muita conviccao :) ) que o fenomeno de resfriamento das
moringas estah mesmo relacionado com a evaporacao do liquido que estah em
seu interior; confirmando o que o Takata disse. Uma boa comparacao eh com
o alcool derramado na mao, experimente assoprar e vc nota que ha o
resfriamento da mao, devido a retirada de calor do corpo para a
evaporacao do alcool.
Pelo que eu entendi o fenomeno da capilaridade na moringa soh ajuda a
agua "sair". Podenso o processo ser comparado ao suor.
Um outro professor ouviu minha conversa, e disse que eh possivel
resfriar um refrigerante (ou cerveja :) ) envolvendo este com um pano
umido e colocando para fora da janela de um carro em movimento.
:) Vou testar. :)

Ateh mais.
Luis R.

On Wed, 6 Oct 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:
> >uma "geladeira domistica" dos tempos de entco, citada pelo companheiro da
>
> bem, nao sei como seria exatamente esse refrigerador, mas desconfio q. nao
> seria - ao menos o principio - muito diferente do de uma moringa d'agua...
> a agua q. evapora pelos poros da moringa retira o excesso de calor do
> ambiente (obviamente em dias de chuva nao funciona, mas como normalmente a
> propria chuva resfria o ambiente nao teria problema - o dificil mesmo
> seria em regioes equatorias, quentes e umidas)
> []s,
> roberto takata


SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Recomendação
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/10/1999 09:56

> Talvez eu esteja sendo chato demais, mas acho que essa foto contribui para o
> estereótipo negativo... "Ciência é uma coisa de velhos malucos"... embora

acho q. nao soh contribuiu como deve ter *criado* o estereotipo... maluco,
ingenuo, desligado... nao sei o qto disso foi culpa do proprio e qto disso
foi culpa do mau entendimento da imprensa...

aih temos duas opcoes de carater:
- fechado, racionalista metodico, avesso aas pessoas
- bonachao, desligado, alheio ao mundo real

fora os compositos ainda mais aterradores... seria legal se se divulgasse
q. os cientistas sao pessoas, sao pessoas normais - dois dedinhos de prosa
pra saber q. a maioria se interessa por futebol, cerveja e mulher (a
maioria da porcao masculina), moda, familia e brad pitt (a maioria da
porcao feminina)... ops!isto tbm eh estereootipo, bem enfim...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Refrigerador doméstico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/10/1999 10:01

>uma "geladeira doméstica" dos tempos de então, citada pelo companheiro da

bem, nao sei como seria exatamente esse refrigerador, mas desconfio q. nao
seria - ao menos o principio - muito diferente do de uma moringa d'agua...
a agua q. evapora pelos poros da moringa retira o excesso de calor do
ambiente (obviamente em dias de chuva nao funciona, mas como normalmente a
propria chuva resfria o ambiente nao teria problema - o dificil mesmo
seria em regioes equatorias, quentes e umidas)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Recomendação
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 10:22

Eliane, concordo com você, só não em relação a foto do Einstein, na verdade
odeio aquele foto! É incrível, mas é a foto de Einstein que mais se ve na
mídia. Para mim parece mais um velho gagá do que um grande cientista...
Talvez eu esteja sendo chato demais, mas acho que essa foto contribui para o
estereótipo negativo... "Ciência é uma coisa de velhos malucos"... embora
saibamos que isto está muito longe da realidade, que muitos dos maiores
cientistas deram suas maiores contribuições antes dos trinta ou quarenta
anos... Em suma, aquele Einsten mostrando a lingua não é o jovem cientista
que revolucionou a ciência, mas um vovô acomodado curtindo os louros e
"tirando sarro" da mídia...

abraços,

André RDB

> Caro, Luiz!! Acho que sua resposta foi um pouco grosseira, embora,
>concorde com a sua opiniao!! A Renata deve ser nova na lista, e ainda nao
>pegou o espirito da coisa!! Para quem passa o dia inteiro dentro de um
>laboratorio...na maior rotina...ler uma piada cientifica e' um modo de
>esquecer o estresse...alem disso, estas piadas geralmente sao
>inteligentes!!
> Se os cientistas fossem assim tao serios, Einstein nunca teria
>posado da maneira que vemos na sua mais famosa fotografia!!
>
>
>t+!!
>calma povo!!
>
>Eliane Evanovich Gallagher
>
>
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>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Refrigerador doméstico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/10/1999 11:39

> Um outro professor ouviu minha conversa, e disse que eh possivel
> resfriar um refrigerante (ou cerveja :) ) envolvendo este com um pano
> umido e colocando para fora da janela de um carro em movimento.
> :) Vou testar. :)

isso deve dar multa grave a gravissima: 5 a 7 pontos a menos na carteira
(de motorista), 500 a 700 reais a menos na carteira (de dinheiro) - ou era
o contrario? (bem, tem gente q. diria q. eh um preco modico comparado ao
q. se pagava pra fazer ciencia na epoca da inquisicao...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigerador doméstico
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 06/10/1999 12:08

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 
>uma "geladeira doméstica" dos tempos de então, citada pelo companheiro da

bem, nao sei como seria exatamente esse refrigerador, mas desconfio q. nao
seria - ao menos o principio - muito diferente do de uma moringa d'agua...
a agua q. evapora pelos poros da moringa retira o excesso de calor do
ambiente (obviamente em dias de chuva nao funciona, mas como normalmente a
propria chuva resfria o ambiente nao teria problema - o dificil mesmo
seria em regioes equatorias, quentes e umidas)

[]s,

roberto takata

)
um ventilador ajuda...

Mas no começo deste seculo, as geladeiras eram a querosene e ficavam na sala de visitas.


SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: "Luiz Mendes" <lmendes@infocenter.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 12:23

unsubscribe

SUBJECT: [ciencialist] Refrigeradores e latas rodando
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 18:02

O refrigerador doméstico referido no primeiro assunto trouxe à baila a "moringa" e derivados.
 
Moringa:
a) Hoje as moringas são vitrificadas e têm seu interior revestido por uma camada (de prata) milagrosa do "Dr. Etinhouwn" ou coisa parecida (vem escrito nos rótulos de alguns desses filtros para novos ricos). Tais moringas não servem para nada, nem mesmo para resfriar um pouco a água. Elas impedem a chegada da água na superfície externa (muito bonita, cheia de flores etc.) devido à vitrificação. É até desaconselhável pois não perite nem a troca de gases entre a água e o exterior.
 
b) As moringas e filtros de barro (o velho filtro São João) graças à porosidade natural em sua modelagem (barro girando na bancada) permitem a troca de gases entre o interior e exterior e mediante os poros a chegada da água na superfície externa. Lá chegando e havendo condições de evaparação (Leis de Dalton), cada 1g que evapora retira de alguém cerca de 540 calorias. Esse alguém é em parte a água do interior da moringa e em parte o proprio ar envolvente. A água fica em temperatura ligeiramente menor que a ambiente, mesmo porque sendo o barro um bom isolante térmico não permite trocas de calor entre o exterior e interior.
 
c) Os sacos de couro que os motoristas de caminhão levam à frente de seus veículos é um caso de moringa com ventilação forçada. A água atravessa (por capilaridade) os póros do couro e chegam à superfície onde a retirada contínua dos vapores (pelo movimento do caminhão) facilita a evaporação. A água fica bem mais fresca que as das moringas caseiras.
 
d) Em dias de piquenique, se vc esquecer de levar o gelo, poderá refrescar sua bebida com um artifício simples (e cansativo). Enrole a lata em um guarda napo de pano, amarre com um bom barbante e deixe uma ponta de cerca de 1,5 m. Molhe bem o pano que envolve a lata e passe a girar a lata segurando pela extremidade do barbante. Isso simula bem o problema do saco de couro do caminhão ... só que cansa mais. Após secar o pano, molhe novamente e ponha a girar.
  Se vc levou a boa cachaça para o piquenique (ou para o rancho), molhe o pano com ela ... e terás o maior desperdício do mundo!
 
e) A respeito do trabalho mecânico que pode ser aproveitado da evaporação da água (quando então o dispositivo trabalha como máquina térmica), recomendo um artigo meu "O pássaro sedento" colocado nos sites:
http://www.moderna.com.br/FeiradeCiencias
http://meusite.osite.com.br/esquinas/ciencia.htm
 
Abraços
Léo
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Refrigerador doméstico
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 22:32

Lembro-me ter usado o tipo de método citado na msgm p/ "resfriar" cervejas e
refrigerantes, tempos atrás qdo adolescente, e ter dado certo. Podem dizer:
"q/ memória!"(rs*..) pois tô mais prô Sean Conner e Mastroiani do que pra
Brad Pit.
Não penso q haja somente 2 opções q/ explique o pq da famosa foto de
Einstein. Cientistas são pessoas normais e como disse o Takada, logo,
espera-se deles que possam vir a agir como qualquer outra pessoas, o que não
invalida seu trab. e produção. Cada coisa tem seu tempo e local de
manifestação. Com o passar dos anos mudamos nosso modo de encarar a vida e
com isso nossas atitudes, humor, etc.. Gostaria de pensar q/ ficamos "mais
inteligentes" e por isso valorizamos nosso tempo de vida, q/ nos tornamos
menos rígidos, e ainda: q/ a prod. científica muda de aspecto mas ainda
possa ser considerada "boa". Qto mais informações apreendidas mais se fecham
nossos olhos para as simples observações e idéias, seja por maior "bagagem",
seja por maior comprometimento que adquirimos com nossa imagem. Além do
conhecimento existe a criatividade. Para "criar" há de se sentir livre.
Existem mtas formas de inteligência e os cientistas que entram p/ história
não são necessariamente inteligentes em uma só direção e sentido. Pessoas
inteligentes buscam acima de tudo, felicidade, alegrias... prazer
generalizado.
Não sei o q/ é ser um cientista exatamente. Sei apenas não ser um deles,
embora use em minha vida como um todo, de atitudes científicas como há
tempos atrás li descritas em msgns no grupo (penso ter sido Alberto quem as
sugeriu).
Ainda não estou em local onde posso consultar bibliografias com facilidade.
Na verdade, não tenho ficado o bastante em cidades p/ isso. Um tanto nômade,
o acaso foi que me trouxe um livro sobre argilas, outro dia. Tc de um note,
via celular, qdo posso, e fico feliz por ler as msgns escritas por todos
aqui.
Qto a fig. do moderador, fiz referência a essa somente por notá-la presente
e pensar q/ tem sido oportuna (sem "rasgação de seda", ok!?). Não entendo de
conduta em grupos de discussão na web. Espero não estar sendo figura
inoportuna.

[]s,
H. Caprini.

Abra
-----Mensagem original-----
De: LRB@if.ufrgs.br <LRB@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 11:20
Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Refrigerador doméstico


>
> Eh por ai a resposta. Eu conversei com minha orientadora (de mestrado)
>e ela disse (sem muita conviccao :) ) que o fenomeno de resfriamento das
>moringas estah mesmo relacionado com a evaporacao do liquido que estah em
>seu interior; confirmando o que o Takata disse. Uma boa comparacao eh com
>o alcool derramado na mao, experimente assoprar e vc nota que ha o
>resfriamento da mao, devido a retirada de calor do corpo para a
>evaporacao do alcool.
> Pelo que eu entendi o fenomeno da capilaridade na moringa soh ajuda a
>agua "sair". Podenso o processo ser comparado ao suor.
> Um outro professor ouviu minha conversa, e disse que eh possivel
>resfriar um refrigerante (ou cerveja :) ) envolvendo este com um pano
>umido e colocando para fora da janela de um carro em movimento.
>:) Vou testar. :)
>
>Ateh mais.
>Luis R.
>
>On Wed, 6 Oct 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:
>> >uma "geladeira doméstica" dos tempos de então, citada pelo companheiro
da
>>
>> bem, nao sei como seria exatamente esse refrigerador, mas desconfio q.
nao
>> seria - ao menos o principio - muito diferente do de uma moringa
d'agua...
>> a agua q. evapora pelos poros da moringa retira o excesso de calor do
>> ambiente (obviamente em dias de chuva nao funciona, mas como normalmente
a
>> propria chuva resfria o ambiente nao teria problema - o dificil mesmo
>> seria em regioes equatorias, quentes e umidas)
>> []s,
>> roberto takata
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 22:49

Realmente eu não sei o qto é possível ou não a compreensão entre diversos
ramos da ciência.. sei apenas, que em meu caso, ela é necessária.
Ex.: tive certa vez que saber o q/ um engenheiro, altamente gabaritado e
aterros, queria dizer com o termo "moledo". Como não conseguíamos chegar a
uma conclusão sobre o que cada um queria dizer procuramos outras pessoas e
finalmente conseguimos chegar a um consenso sobre o que seria interessante
pesquisar.

Ótimo saber q/ há biólogos, químicos e físicos na lista.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: [ciencialist] <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 13:44
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas


>acho q. eh assunto antigo - jah q. fiquei impossibilitado de acessar o
>email - entao nem vou responder ao assunto (ateh porq. nao saberia re
>re...)
>
>eh soh pra comentar uma passagem:
>
>>idéia de que os conceitos de adsorsão e absorção para um biólogo tb sejam
>>diferentes. Em resumo, não sei o que faço com o texto ainda. Ando muito
>
>diferentes ou errados mesmo... nos biologos, de modo geral (eu incluido),
>nem sempre fazemos o uso correto de termos de outras areas: um exemplo eh
>a pressao negativa... embora ela seja um pressao manometrica, muitos dos
>fisiologistas vegetais encaram a expressao como se houvesse de fato uma
>pressao negativa (seria por acao de uma forca negativa? ou uma area
>negativa?)... e tbm q. o vacuo exerceria uma forca puxando a agua para
>cima num tubo... em termos operacionais sao de certo modo equivalentes,
>mas fisicamente nao fazem sentido... e tem uma porcao de outros
>exemplos...
>
>o ponto q. talvez fosse interessante discutir eh ateh q. ponto os diversos
>ramos das ciencias sao capazes de conversar entre si...
>
>[]s,
>
>roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/10/1999 23:39

Há também cientistas sociais! E tenho achado muito engraçada essa lista,
pelo senso de humor, (exceto no caso de quem defendeu a sisura como
estereótipo do cientista!), mas também pelos conteúdos das discussões...
Acho que é possível o diálogo mesmo entre aqueles que não concordam entre
si. Diz o Popper que assim é que fica rico o exercício de crítica e,
conseqüente, ampliação, desenvolvimento da ciência. Acredito na unidade do
método científico (o que é altamente polêmico), assim, dá para entendermos
todos.

Raket
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 22:37
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas


Realmente eu não sei o qto é possível ou não a compreensão entre diversos
ramos da ciência.. sei apenas, que em meu caso, ela é necessária.
Ex.: tive certa vez que saber o q/ um engenheiro, altamente gabaritado e
aterros, queria dizer com o termo "moledo". Como não conseguíamos chegar a
uma conclusão sobre o que cada um queria dizer procuramos outras pessoas e
finalmente conseguimos chegar a um consenso sobre o que seria interessante
pesquisar.

Ótimo saber q/ há biólogos, químicos e físicos na lista.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: [ciencialist] <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 13:44
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas


>acho q. eh assunto antigo - jah q. fiquei impossibilitado de acessar o
>email - entao nem vou responder ao assunto (ateh porq. nao saberia re
>re...)
>
>eh soh pra comentar uma passagem:
>
>>idéia de que os conceitos de adsorsão e absorção para um biólogo tb sejam
>>diferentes. Em resumo, não sei o que faço com o texto ainda. Ando muito
>
>diferentes ou errados mesmo... nos biologos, de modo geral (eu incluido),
>nem sempre fazemos o uso correto de termos de outras areas: um exemplo eh
>a pressao negativa... embora ela seja um pressao manometrica, muitos dos
>fisiologistas vegetais encaram a expressao como se houvesse de fato uma
>pressao negativa (seria por acao de uma forca negativa? ou uma area
>negativa?)... e tbm q. o vacuo exerceria uma forca puxando a agua para
>cima num tubo... em termos operacionais sao de certo modo equivalentes,
>mas fisicamente nao fazem sentido... e tem uma porcao de outros
>exemplos...
>
>o ponto q. talvez fosse interessante discutir eh ateh q. ponto os diversos
>ramos das ciencias sao capazes de conversar entre si...
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SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Now it's Kentucky!]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 00:33
ATTACHMENTS (19991007-003306-0001404): "nsmailVU.TMP"




SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Dilbert Newsletter 26.0]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 00:33
ATTACHMENTS (19991007-003328-0001405): "nsmailP2.TMP"




SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 02:45

Há algum tempo atrás fiz referência às ciências sociais,
já em um clima de agressividade generalizada pela minha presença
na lista, sendo advogado e raciocinando com as características
dessa profissão.

Deixo de me manifestar nesta lista por enquanto por causa disso.
Ela foi assertivamente referida por um dos "cientistas" que se destinava
a debates científicos, entendidos os mesmos segundo suas opiniões.

Há necessidade de complementação e interatividade entre as
diferentes ciências. O biólogo está dependente de toda uma variedade de ciências
que desconhece para poder exercer sua condição e desenvolvê-la.
Sem uma ordem jurídica, seja ela qual for, não há sociedade.

O problema do excesso de especialização é a perda da percepção
mais ampla. Buscar um ponto de equilíbrio nisso é difícil mas
conveniente.

Trabalho há 22 anos com uma ciência que é estranha ao que a maioria desta lista
entende por científico.
Mas dentro dela, e com uma obrigação de rigor técnico que é desconhecido
por quem está fora de sua atividade, é que são exercidas muitas decisões
que interferem com o uso do conhecimento auto considerado
como científico de forma excludente do jurídico e dos demais.

Entretanto, em pouco tempo poderei demonstrar, ao contrário de
falar para pessoas possivelmente refratárias e hostis para com outros conhecimentos
(sem os quais entretanto eles não poderiam desenvolver os seus), poderei
demonstrar que a ciência social e jurídica e outras da área dita humanística estão realizando um inédito
e difícil trabalho em favor da melhoria do bem estar social, em conjunto com neurocientistas
internacionalmente reconhecidos,
que possuem visão ampla.

Através desse trabalho conjunto já foi demonstrado que o procedimento
diagnóstico estabelecido oficialmente pelo CFM por mando legal (Lei dos Transplantes, art. 3o.)
para determinar com precisão o momento da morte encefálica para fins de transplante
é intencionalmente incorreto (dolo) porque o objetivo presente (e já admitido pelos 12 cientistas da Comissão Técnica da Morte Encefálica Brasileira), é realmente antecipar a morte (Resolução CFM 1.480/97)
do paciente por "razões de ordem econômica".
Admitiram: " morte encefálica é prognóstico ... que mal há nisso?", e ainda disseram que os protocolos
PROgnósticos por eles elaborados é "para mostrar figurinha, porque senão ninguém iria acreditar que o paciente
está morto ..."

Em 1968, o Comitê Ad Hoc da Harvard Medical School, devido a competição acirrada pelo desenvolvimento científico, colocou de lado valores outros e outras ciências, para institucionalizar na ciência médica um novo conceito de morte - o da morte encefálica - concebido tal como uma fórmula de bolo, sem referências bibliográficas ou estudos referenciais, e que é homicida.
Mas aceito de forma generalizada, e pior ainda,
aceito como científico.

Ponto de enquadramento criminal qualificado: 70% dos pacientes que preenchem os protocolos vigentes
para declaração de sua morte encefálica hoje são
recuperáveis para uma vida normal dentro do conceito de boa recuperação médica,
que é o retorno ao trabalho em seis meses, com uso de terapêuticas simples, mas que se administradas impedem a retirada dos órgãos ...
Decisão posta em prática: então, não as administrem e não se recuperem esses 70% de prognosticados com morte encefálica, para que seja possível a retirada de seus órgãos vitais em vida (órgão vital somente é viável para transplante se a atividade cardiorrespiratória estiver preservada, devido à questão da coagulação do sangue).
Sem o uso de qualquer medida médica, desde que não seja feito o teste da apnéia por 10 minutos prescrito na Resolução CFM 1.480/97, o índice de recuperação é de 7%, mas mesmo assim retiram-se os órgãos vitais.

A desvinculação entre os diversos conhecimentos necessários, permite que isolados
eles sejam mal usados.
Considero que a responsabilidade por isso também é de quem aceita
ou estimula essa segmentação.

Aproveitei a deixa sobre ciências sociais para lembrar
que essa questão continua presente.

Outro aspecto, conhecimento apresentado com agressividade
apenas faz por desmerecê-lo.
Com bom humor não prejudica em nada, pelo contrário.
Agressivo pode ser qualquer um, inclusive as pessoas mais ignorantes.
Dias bons e dias ruins todos têm e não é por causa disso que se vai
ser descortês com o pensamento de outra pessoa com quem se discorde,
apresentando isso como uma explicação aceitável.

Não apenas é possível
o diálogo entre aqueles que não concordam entre si, mas esse diálogo é indispensável.
E vou mais longe, considero esse o diálogo mais produtivo
do que o ocorrido entre pessoas concordantes.

Onde há unanimidade não há inteligência,
todos sabem quem disse isso com outras palavras.


Celso Galli Coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Raquel <david@netland.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 23:39
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas


Há também cientistas sociais! E tenho achado muito engraçada essa lista,
pelo senso de humor, (exceto no caso de quem defendeu a sisura como
estereótipo do cientista!), mas também pelos conteúdos das discussões...
Acho que é possível o diálogo mesmo entre aqueles que não concordam entre
si. Diz o Popper que assim é que fica rico o exercício de crítica e,
conseqüente, ampliação, desenvolvimento da ciência. Acredito na unidade do
método científico (o que é altamente polêmico), assim, dá para entendermos
todos.

Raket
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 22:37
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas


Realmente eu não sei o qto é possível ou não a compreensão entre diversos
ramos da ciência.. sei apenas, que em meu caso, ela é necessária.
Ex.: tive certa vez que saber o q/ um engenheiro, altamente gabaritado e
aterros, queria dizer com o termo "moledo". Como não conseguíamos chegar a
uma conclusão sobre o que cada um queria dizer procuramos outras pessoas e
finalmente conseguimos chegar a um consenso sobre o que seria interessante
pesquisar.

Ótimo saber q/ há biólogos, químicos e físicos na lista.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: [ciencialist] <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 13:44
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas


>acho q. eh assunto antigo - jah q. fiquei impossibilitado de acessar o
>email - entao nem vou responder ao assunto (ateh porq. nao saberia re
>re...)
>
>eh soh pra comentar uma passagem:
>
>>idéia de que os conceitos de adsorsão e absorção para um biólogo tb sejam
>>diferentes. Em resumo, não sei o que faço com o texto ainda. Ando muito
>
>diferentes ou errados mesmo... nos biologos, de modo geral (eu incluido),
>nem sempre fazemos o uso correto de termos de outras areas: um exemplo eh
>a pressao negativa... embora ela seja um pressao manometrica, muitos dos
>fisiologistas vegetais encaram a expressao como se houvesse de fato uma
>pressao negativa (seria por acao de uma forca negativa? ou uma area
>negativa?)... e tbm q. o vacuo exerceria uma forca puxando a agua para
>cima num tubo... em termos operacionais sao de certo modo equivalentes,
>mas fisicamente nao fazem sentido... e tem uma porcao de outros
>exemplos...
>
>o ponto q. talvez fosse interessante discutir eh ateh q. ponto os diversos
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>roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 05:22

Bom poder ler mensagens aqui que partem também de pessoas que persistem em
velar por outras ciências que não as biológicas, matemáticas, "da natureza"
e tecnológicas.
Fico pensando naquelas que tratam ainda da fonte da comunicação: palavra em
ação, sem as quais não poderíamos estar nos comunicando.
Por falar em ação, qual seria a fonte motora que sustenta a "ciência pura"?
A compreensão e ordem social, produção de bens materiais e riqueza, ou puro
deleite pessoal onírico? Muitos foram aqueles que "torceram o nariz" quando
me iniciei no ramo de economia mineral levando comigo outras pessoas.
Estranharam mais ainda ao ver que não havia deixado para trás a pesquisa em
"ciência pura".
Digo estranhar o fato da ausência de matéria que trate da legislação mineira
(mesmo que eletiva) em muitos cursos de geologia no Brasil, principalmente,
quando a defesa do "meio-ambiente" é assunto tão discutido. Não vejo como
adequado que só economistas e sociólogos advogados devam estar discutindo a
prática de aspectos ambientais, pois eles viabilizam e tornam possível a
"ciência" como um todo.Tempos atrás a legislação de meio-ambiente brasileira
era considerada a mais completa e bem escrita existente, tendo sido estudada
por muitos outros países ditos "sérios". Segundo ela, o sol não é o centro
sequer de um universo, e sim o Homem. Há de ser reconhecido pela "ciência" o
valor daqueles que põem em pratica todo fruto do trabalho dos que penam no
mundo das pesquisas, e vice-versa. Parece existir um "ruído na comunicação"
entre os profissionais, tal qual um antigo discurso entre os sexos opostos,
que estão sempre por findar em desequilíbrio e dano para as partes. O
conhecimento científico é desnecessário sem o ser humano, pois esse serve ao
Homem e não o contrário.
Sei que haverá quem diga ser tolo esse meu discurso em msgm de um grupo de
ciências mas ele bem que pode ser no mínimo polêmico e por essa razão
interessante àqueles que são educadores ou trilham caminho das ciências
humanas, ao menos.
Ok... nada mais de papo-cansado! Gostaria apenas que viessem a participar
efetivamente os cientistas de outras áreas que a pouco estavam ausentes em
msgns enviadas ao grupo. Eu, que não me julgo ser cientista, me manifesto
como profissional que faz uso das "ciências", pedindo alguma tolerância para
tratarmos aqui de elucidações e esclarecimento de fatores necessários a
aplicação das ciências da natureza e tecnológica.
Pergunto a todos se pensam isso ser interessante que se dê aqui ou em outro
grupo a ser formado, lembrando que muitas vezes observo, nesse grupo, msgns
destinadas exclusivamente a educadores e não só educandos (palavrinha antiga
essa!..do tempo que todo professor era denominado mestre...) e
pesquisadores.

Agora é pra valer... sem mais papos-cansados, "vou nessa"...

[]s,

H. Caprini.

PS_ Gostei muito você ter-se manifestado, Raquel.
Feliz poder ler mensagem vinda de você Celso, meu amigo.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 02:13
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas ... !


>Há algum tempo atrás fiz referência às ciências sociais,
>já em um clima de agressividade generalizada pela minha presença
>na lista, sendo advogado e raciocinando com as características
>dessa profissão.
>
>Deixo de me manifestar nesta lista por enquanto por causa disso.
>Ela foi assertivamente referida por um dos "cientistas" que se destinava
>a debates científicos, entendidos os mesmos segundo suas opiniões.
>
>Há necessidade de complementação e interatividade entre as
>diferentes ciências. O biólogo está dependente de toda uma variedade de
ciências
>que desconhece para poder exercer sua condição e desenvolvê-la.
>Sem uma ordem jurídica, seja ela qual for, não há sociedade.
>
>O problema do excesso de especialização é a perda da percepção
>mais ampla. Buscar um ponto de equilíbrio nisso é difícil mas
>conveniente.
>
>Trabalho há 22 anos com uma ciência que é estranha ao que a maioria desta
lista
>entende por científico.
>Mas dentro dela, e com uma obrigação de rigor técnico que é desconhecido
>por quem está fora de sua atividade, é que são exercidas muitas decisões
>que interferem com o uso do conhecimento auto considerado
>como científico de forma excludente do jurídico e dos demais.
>
>Entretanto, em pouco tempo poderei demonstrar, ao contrário de
>falar para pessoas possivelmente refratárias e hostis para com outros
conhecimentos
>(sem os quais entretanto eles não poderiam desenvolver os seus), poderei
>demonstrar que a ciência social e jurídica e outras da área dita
humanística estão realizando um inédito
>e difícil trabalho em favor da melhoria do bem estar social, em conjunto
com neurocientistas
>internacionalmente reconhecidos,
>que possuem visão ampla.
>
>Através desse trabalho conjunto já foi demonstrado que o procedimento
>diagnóstico estabelecido oficialmente pelo CFM por mando legal (Lei dos
Transplantes, art. 3o.)
>para determinar com precisão o momento da morte encefálica para fins de
transplante
>é intencionalmente incorreto (dolo) porque o objetivo presente (e já
admitido pelos 12 cientistas da Comissão Técnica da Morte Encefálica
Brasileira), é realmente antecipar a morte (Resolução CFM 1.480/97)
>do paciente por "razões de ordem econômica".
>Admitiram: " morte encefálica é prognóstico ... que mal há nisso?", e ainda
disseram que os protocolos
>PROgnósticos por eles elaborados é "para mostrar figurinha, porque senão
ninguém iria acreditar que o paciente
>está morto ..."
>
>Em 1968, o Comitê Ad Hoc da Harvard Medical School, devido a competição
acirrada pelo desenvolvimento científico, colocou de lado valores outros e
outras ciências, para institucionalizar na ciência médica um novo conceito
de morte - o da morte encefálica - concebido tal como uma fórmula de bolo,
sem referências bibliográficas ou estudos referenciais, e que é homicida.
>Mas aceito de forma generalizada, e pior ainda,
>aceito como científico.
>
>Ponto de enquadramento criminal qualificado: 70% dos pacientes que
preenchem os protocolos vigentes
>para declaração de sua morte encefálica hoje são
>recuperáveis para uma vida normal dentro do conceito de boa recuperação
médica,
>que é o retorno ao trabalho em seis meses, com uso de terapêuticas simples,
mas que se administradas impedem a retirada dos órgãos ...
>Decisão posta em prática: então, não as administrem e não se recuperem
esses 70% de prognosticados com morte encefálica, para que seja possível a
retirada de seus órgãos vitais em vida (órgão vital somente é viável para
transplante se a atividade cardiorrespiratória estiver preservada, devido à
questão da coagulação do sangue).
>Sem o uso de qualquer medida médica, desde que não seja feito o teste da
apnéia por 10 minutos prescrito na Resolução CFM 1.480/97, o índice de
recuperação é de 7%, mas mesmo assim retiram-se os órgãos vitais.
>
>A desvinculação entre os diversos conhecimentos necessários, permite que
isolados
>eles sejam mal usados.
>Considero que a responsabilidade por isso também é de quem aceita
>ou estimula essa segmentação.
>
>Aproveitei a deixa sobre ciências sociais para lembrar
>que essa questão continua presente.
>
>Outro aspecto, conhecimento apresentado com agressividade
>apenas faz por desmerecê-lo.
>Com bom humor não prejudica em nada, pelo contrário.
>Agressivo pode ser qualquer um, inclusive as pessoas mais ignorantes.
>Dias bons e dias ruins todos têm e não é por causa disso que se vai
>ser descortês com o pensamento de outra pessoa com quem se discorde,
>apresentando isso como uma explicação aceitável.
>
>Não apenas é possível
>o diálogo entre aqueles que não concordam entre si, mas esse diálogo é
indispensável.
>E vou mais longe, considero esse o diálogo mais produtivo
>do que o ocorrido entre pessoas concordantes.
>
>Onde há unanimidade não há inteligência,
>todos sabem quem disse isso com outras palavras.
>
>
>Celso Galli Coimbra
>
>
>
>
>-----Mensagem Original-----
>De: Raquel <david@netland.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 23:39
>Assunto: [ciencialist] Re: Argilas
>
>
>Há também cientistas sociais! E tenho achado muito engraçada essa lista,
>pelo senso de humor, (exceto no caso de quem defendeu a sisura como
>estereótipo do cientista!), mas também pelos conteúdos das discussões...
>Acho que é possível o diálogo mesmo entre aqueles que não concordam entre
>si. Diz o Popper que assim é que fica rico o exercício de crítica e,
>conseqüente, ampliação, desenvolvimento da ciência. Acredito na unidade do
>método científico (o que é altamente polêmico), assim, dá para entendermos
>todos.
>
>Raket
>-----Mensagem original-----
>De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 22:37
>Assunto: [ciencialist] Re: Argilas
>
>
>Realmente eu não sei o qto é possível ou não a compreensão entre diversos
>ramos da ciência.. sei apenas, que em meu caso, ela é necessária.
>Ex.: tive certa vez que saber o q/ um engenheiro, altamente gabaritado e
>aterros, queria dizer com o termo "moledo". Como não conseguíamos chegar a
>uma conclusão sobre o que cada um queria dizer procuramos outras pessoas e
>finalmente conseguimos chegar a um consenso sobre o que seria interessante
>pesquisar.
>
>Ótimo saber q/ há biólogos, químicos e físicos na lista.
>
>[]s,
>H. Caprini.
>-----Mensagem original-----
>De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
>Para: [ciencialist] <ciencialist@egroups.com>
>Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 13:44
>Assunto: [ciencialist] Re: Argilas
>
>
>>acho q. eh assunto antigo - jah q. fiquei impossibilitado de acessar o
>>email - entao nem vou responder ao assunto (ateh porq. nao saberia re
>>re...)
>>
>>eh soh pra comentar uma passagem:
>>
>>>idéia de que os conceitos de adsorsão e absorção para um biólogo tb sejam
>>>diferentes. Em resumo, não sei o que faço com o texto ainda. Ando muito
>>
>>diferentes ou errados mesmo... nos biologos, de modo geral (eu incluido),
>>nem sempre fazemos o uso correto de termos de outras areas: um exemplo eh
>>a pressao negativa... embora ela seja um pressao manometrica, muitos dos
>>fisiologistas vegetais encaram a expressao como se houvesse de fato uma
>>pressao negativa (seria por acao de uma forca negativa? ou uma area
>>negativa?)... e tbm q. o vacuo exerceria uma forca puxando a agua para
>>cima num tubo... em termos operacionais sao de certo modo equivalentes,
>>mas fisicamente nao fazem sentido... e tem uma porcao de outros
>>exemplos...
>>
>>o ponto q. talvez fosse interessante discutir eh ateh q. ponto os diversos
>>ramos das ciencias sao capazes de conversar entre si...
>>
>>[]s,
>>
>>roberto takata
>>
>>
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>>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
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SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Limitacoes teorico-empiricas das teorias da evolucao]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 09:09

Uma vez q. o assunto "evolucao" apareceu, me lembrei desta msgm que
recebi ha algum tempo.

Espero não "perturbar" os servidores de alguns de vcs com o tamanho da
msgm. O fim eh nobre. A polemica eh boa.

Até ...

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 09:11
ATTACHMENTS (19991007-091110-0001409): "cereja.vcf"

Olah!

Mais uma sobre evolucao!

Cereja.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 10:56

entre a água e o exterior. > > b) As moringas e filtros de barro (o velho
filtro São João) graças à porosidade natural em sua modelagem (barro
girando na bancada) permitem a troca de gases entre o interior e exterior
e mediante os poros a chegada da água na superfície externa. Lá chegando e
havendo condições de evaparação (Leis de Dalton), cada 1g que evapora
retira de alguém cerca de 540 calorias. Esse alguém é em parte a água do
interior da moringa e em parte o proprio ar envolvente. A água fica em
temperatura ligeiramente menor que a ambiente, mesmo porque sendo o barro
um bom isolante térmico não permite trocas de calor entre o exterior e
interior. > > c) Os sacos de couro que os motoristas de caminhão levam à

Por coincidencia, hoje ao chegar no laboratorio onde faco o mestrado
(eletroquimica), me disseram que a agua do filtro (desses de barro mesmo)
estava leitosa. Nao sei de que foi a ideia (inutil) de colocar um filtro
no laboratorio.
Gostaria de saber se o carvao ativo dos filtros poderia desenvolver
bacterias ou sei lah o que.
Informo que o laboratorio onde trabalho nao tem uma atmosfera muito
poluida, pois trabalhamos principalmente em meios aquosos.
Por sorte nunca tomei daquela agua. :) :)


Ateh mais.
Luis Roberto B.
-------------------
Visite Humor na Ciencia - http://ciencia.jumpfun.com






SUBJECT: [ciencialist] diagnostico de morte encefalica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: webmaster@netsim.fm.usp.br
CC: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 11:30

por favor gostaria de q. a mensagem abaixo fosse repassada para algum
neurologista ou clinico para dar um parecer acerca da validade das
afirmacoes sobre a precariedade do uso da morte encefalica como
diagnostico de morte clinica do paciente.

grato pela atencao,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Thu, 7 Oct 1999 02:45:17 -0300
From: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Reply-To: ciencialist@egroups.com
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Argilas ... !

Há algum tempo atrás fiz referência às ciências sociais,
já em um clima de agressividade generalizada pela minha presença
na lista, sendo advogado e raciocinando com as características
dessa profissão.

Deixo de me manifestar nesta lista por enquanto por causa disso.
Ela foi assertivamente referida por um dos "cientistas" que se destinava
a debates científicos, entendidos os mesmos segundo suas opiniões.

Há necessidade de complementação e interatividade entre as
diferentes ciências. O biólogo está dependente de toda uma variedade de ciências
que desconhece para poder exercer sua condição e desenvolvê-la.
Sem uma ordem jurídica, seja ela qual for, não há sociedade.

O problema do excesso de especialização é a perda da percepção
mais ampla. Buscar um ponto de equilíbrio nisso é difícil mas
conveniente.

Trabalho há 22 anos com uma ciência que é estranha ao que a maioria desta lista
entende por científico.
Mas dentro dela, e com uma obrigação de rigor técnico que é desconhecido
por quem está fora de sua atividade, é que são exercidas muitas decisões
que interferem com o uso do conhecimento auto considerado
como científico de forma excludente do jurídico e dos demais.

Entretanto, em pouco tempo poderei demonstrar, ao contrário de
falar para pessoas possivelmente refratárias e hostis para com outros conhecimentos
(sem os quais entretanto eles não poderiam desenvolver os seus), poderei
demonstrar que a ciência social e jurídica e outras da área dita humanística estão realizando um inédito
e difícil trabalho em favor da melhoria do bem estar social, em conjunto com neurocientistas
internacionalmente reconhecidos,
que possuem visão ampla.

Através desse trabalho conjunto já foi demonstrado que o procedimento
diagnóstico estabelecido oficialmente pelo CFM por mando legal (Lei dos Transplantes, art. 3o.)
para determinar com precisão o momento da morte encefálica para fins de transplante
é intencionalmente incorreto (dolo) porque o objetivo presente (e já admitido pelos 12 cientistas da Comissão Técnica da Morte Encefálica Brasileira), é realmente antecipar a morte (Resolução CFM 1.480/97)
do paciente por "razões de ordem econômica".
Admitiram: " morte encefálica é prognóstico ... que mal há nisso?", e ainda disseram que os protocolos
PROgnósticos por eles elaborados é "para mostrar figurinha, porque senão ninguém iria acreditar que o paciente
está morto ..."

Em 1968, o Comitê Ad Hoc da Harvard Medical School, devido a competição acirrada pelo desenvolvimento científico, colocou de lado valores outros e outras ciências, para institucionalizar na ciência médica um novo conceito de morte - o da morte encefálica - concebido tal como uma fórmula de bolo, sem referências bibliográficas ou estudos referenciais, e que é homicida.
Mas aceito de forma generalizada, e pior ainda,
aceito como científico.

Ponto de enquadramento criminal qualificado: 70% dos pacientes que preenchem os protocolos vigentes
para declaração de sua morte encefálica hoje são
recuperáveis para uma vida normal dentro do conceito de boa recuperação médica,
que é o retorno ao trabalho em seis meses, com uso de terapêuticas simples, mas que se administradas impedem a retirada dos órgãos ...
Decisão posta em prática: então, não as administrem e não se recuperem esses 70% de prognosticados com morte encefálica, para que seja possível a retirada de seus órgãos vitais em vida (órgão vital somente é viável para transplante se a atividade cardiorrespiratória estiver preservada, devido à questão da coagulação do sangue).
Sem o uso de qualquer medida médica, desde que não seja feito o teste da apnéia por 10 minutos prescrito na Resolução CFM 1.480/97, o índice de recuperação é de 7%, mas mesmo assim retiram-se os órgãos vitais.

A desvinculação entre os diversos conhecimentos necessários, permite que isolados
eles sejam mal usados.
Considero que a responsabilidade por isso também é de quem aceita
ou estimula essa segmentação.

Aproveitei a deixa sobre ciências sociais para lembrar
que essa questão continua presente.

Outro aspecto, conhecimento apresentado com agressividade
apenas faz por desmerecê-lo.
Com bom humor não prejudica em nada, pelo contrário.
Agressivo pode ser qualquer um, inclusive as pessoas mais ignorantes.
Dias bons e dias ruins todos têm e não é por causa disso que se vai
ser descortês com o pensamento de outra pessoa com quem se discorde,
apresentando isso como uma explicação aceitável.

Não apenas é possível
o diálogo entre aqueles que não concordam entre si, mas esse diálogo é indispensável.
E vou mais longe, considero esse o diálogo mais produtivo
do que o ocorrido entre pessoas concordantes.

Onde há unanimidade não há inteligência,
todos sabem quem disse isso com outras palavras.


Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 11:35

> Há também cientistas sociais! E tenho achado muito engraçada essa lista,

claro, a maioria de nos aqui da lista tbm os inclui qdo se fala em
cientistas...

> conseqüente, ampliação, desenvolvimento da ciência. Acredito na unidade do
> método científico (o que é altamente polêmico), assim, dá para entendermos
> todos.

e bota polemico nisso...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 11:53

> Há algum tempo atrás fiz referência às ciências sociais,
> já em um clima de agressividade generalizada pela minha presença
> na lista, sendo advogado e raciocinando com as características
> dessa profissão.

como tem integrantes novos na lista corre-se o risco de achar q. isso
venha a ser uma verdade... recomendo a dar uma olhada no historico da
lista... mais ou menos a partir da mensagem 1200... (pra complementar
pode-se pesquisar por galli e paradoxos)... pra nao influenciar ninguem,
nao vou comentar sobre o conceito q. tenho do carater do sujeito.

(soh uma provocacao ao sr. galli, sendo tao versado nas artes da retorica
e da oratoria com bem tem-se gabado seria de se esperar q. nao se
cometesse erro tao primario de portugues a fim de nao comprometer a
credibilidade do discurso: oral ou escrito...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 12:56

> Fico pensando naquelas que tratam ainda da fonte da comunicação: palavra em
> ação, sem as quais não poderíamos estar nos comunicando.

eh uma das minhas preocupacoes tbm... especialmente na ligacao entre a
fonte da informacao, o veiculo e o receptor - particularmente no q. se
chama de jornalismo cientifico... mal dah pra debater porq. ainda estamos
no nivel primario: nocoes sobre o q. eh ciencia (e sobre o q. nao eh
ciencia de brinde)

> Por falar em ação, qual seria a fonte motora que sustenta a "ciência pura"?

imagino q. varie de pessoa pra pessoa... o meu moto tem variado atraves
dos tempos, mas sempre com a caracteristica da curiosidade - ultimamente
salpicada com as implicacoes eticas e sociais da producao, do uso e da
divulgacao do saber cientifico...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Limitacoes teorico-empiricas das teorias da evolucao]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 13:06

edson,

> msgm. O fim eh nobre. A polemica eh boa.

o fim na verdade nao eh nobre, nem eh boa a polemica (essa polemica)... a
polemica eh falsa, ela nao existe... eh artificialmente sustentada pelos
criacionistas ha' mais de cem anos - sempre com os mesmos argumentos,
maquiando aqui e acolah pra tentar dar ares de renovo... o sr. enezio eh
figurinha carimbada - longe de mim tecer comentarios sobre a personalidade
das pessoas (na verdade ele eh uma pessoa muito civilizada e cordata - tto
qto sei dele por umas mensagens trocadas) - chegou a publicar essas
criticas no observatorio da imprensa entre o final do ano passado e o
comeco deste... soh q. essas criticas se baseiam num mal conhecimento do
q. seja a evolucao: resultado da negligencia governamental, omissao da
comunidade cientifica e da ineficiencia da imprensa...

pra nao estender-me (pra quem gosta de picuinhas filologicas: por q.
eStender eh causar uma eXtensao?) dou uma url onde estah reproduzida (de
modo meio caotico) a minha correspondencia com o sr. enezio:

http://www.ib.usp.br/~rmt/enciclopedia/criacionismo/observatorio.html

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
CC: neddy@uol.com.br
DATE: 07/10/1999 13:54

edson,

na mensagem nao foram mencionadas as analises q. se encontram no proprio
texto - foi uma selecao desleal de passagens do texto, retirando a
informacao completamente do contexto... abaixo reproduzo a analise de
james crow:

"What's the significance? Every deleterious mutation must eventually be
eliminated from the population by premature death or reduced relative
reproductive success, a 'genetic death'. That implies three genetic
deaths per person! Why aren't we extinct? If harmful mutations were
eliminated independently, as in an asexual species, it has been estimated
that this would lower population fitness to a fraction e-3, or 5%, of the
mutation-free value, leading to the inevitable extinction of species
with limited reproductive capacity. A way out is for mutations to be
eliminated in bunches. This happens if selection operates such that
individuals with the most mutations are preferentially eliminated, for
example if harmful mutations interact. But such a process can only work
in sexual species, where mutations are shuffled each generation by
genetic recombination. The existence of a high deleterious mutation rate
strengthens the argument that a major advantage of sex is that it is an
efficient way to eliminate harmful mutations. It also raises again the
possibility of fitness decline or even extinction in rare species from
too many harmful mutations."

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] lamarquismo?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 14:02

eliane,

oquei vc comprou uma polemica... lamarquismo (ou lamarckismo para os
puristas) nao pode ser considerado no nivel genomico - obviamente as
mutacoes sao caracteristicas q. serao passadas aas moleculas-filhas...
alem disso o lamarquismo nao se centra - ao contrario do mito - na
transmissao dos caracteres adquiridos como o moto principal da evolucao, o
lamarquismo versa tbm sobre uma 'forca interior' nos organismos q. os
guia para a transformacao - existiria um mecanismo intrinseco q. faria
com q. os organismo se modificassem (talvez para um direcao especifica)...
e a consequencia disso eh q. as especies apesar de sofrer um processo de
evolucao nao poderia sofrer um processo de diversificacao - cada linhagem
mudaria - ateh bastante, ao longo do tempo, mas nao se dividiria em
outras... a diversidade pregressa deveria ser maior ou no minimo igual aa
atual, uma vez ocorrida a extincao nao haveria o surgimento de novas
linhagens: em suma, o lamarquismo apesar de contemplar a evolucao das
especies, nao incluia a nocao de ancestralidade em comum dos organismos...


[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 14:07

> Gostaria de saber se o carvao ativo dos filtros poderia desenvolver
> bacterias ou sei lah o que.

em principio qq parte do filtro estah sujeita aa contaminacao e
proliferacao de microorganismos, o cloro da agua deveria dar conta, mas se
ficou empocada por muito tempo ele pode ter-se evaporado e aih eh um
abraco... daih a importancia tbm da manutencao e limpeza periodicas...

(nao sei se a prata coloidal eh eficaz mesmo contra organismos
patogenos... algume da lista tem informacao a respeito?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
CC: neddy@uol.com.br
DATE: 07/10/1999 14:21

ainda sobre o assunto, o resumo do artigo de eyre-walker e keightley eh:

"It has been suggested that humans may suffer a high genomic deleterious
mutation rate. Here we test this hypothesis by applying a variant of a
molecular approach3 to estimate the deleterious mutation rate in hominids
from the level of selective constraint in DNA sequences. Under
conservative assumptions, we estimate that an average of 4.2
amino-acid-altering mutations per diploid per generation have occurred in
the human lineage since humans separated from chimpanzees. Of these
mutations, we estimate that at least 38% have been eliminated by natural
selection, indicating that there have been more than 1.6 new deleterious
mutations per diploid genome per generation. Thus, the deleterious
mutation rate specific to protein-coding sequences alone is close to the
upper limit tolerable by a species such as humans that has a low
reproductive rate, indicating that the effects of deleterious
mutations may have combined synergistically. Furthermore, the level of
selective constraint in hominid protein-coding sequences is atypically
low. A large number of slightly deleterious mutations may therefore have
become fixed in hominid lineages."

copirraite da Macmillan Publishers Ltd.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 14:32

>Essa é uma atitude científica.

bem, da ultima vez em q. fiz isso causei a desfiliacao de um membro da
lista (um 'ovniofilo')... quero ver se acontece o mesmo - uma atitude nada
cientifica... re re (ei, eh brincadeira aih, galli, o sr. - va. exca.?
va. santidade? - eh bem vindo aa lista, soh nao espere q. brinquemos todos
em seus termos soh porq. assim o quer, isto eh uma democracia e as coisas
tEm q. ser negociadas - sem propinas -, oquei?)

(em tempo a desfiliacao nao foi nem intencional, nem sei se fui mesmo quem
provoquei - mas visto a carapuca)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 14:48

luiz,

eu divirjo um pouco de seu ponto de vista... tenho o metodo mais como uma
especie de marca (um dos nossos colegas chama de bussola) do q. como um
delimitador da ciencia... a astrologia nao pode ser - a meu ver -
considerada ciencia porq. estah muito longe do metodo, mas historia e
outras das chamadas ciencias sociais podem ser de certa forma ser -
novamente a meu ver - chamadas sim de ciencias... uma definicao mais
branda (soft science) pode abarcah-las - sem ser frouxa a ponto de incluir
numerologia e afins - uma definicao mais rija (hard science) pega a parte
da fisica e da quimica e uma porcao da biologia - em especial a molecular
- (as ditas ciencias puras)... em posicao intermediaria - dentro desse
esquema - estaria a maior parte da biologia...

realmente nao acredito q. possamos delimitar com precisao e sem falhas a
atividade cientifica de modo rigoroso... acho mais q. existem zonas ou
faixas: umas nitidamente no ambito das ciencias, outras nitidamente fora
(astrologia, numerologia e afins) e outras em regioes intermediarias...

minha opiniao claro,

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Ciências ... to be or not to be!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 15:14

É Ciência toda e qualquer área do conhecimento que tenha alicerces no Método Científico. Primeiro criou-se o Método, a Estrutura (Galileu foi um grande impulsionador), depois os campos de ação.
Todas as demais áreas do conhecimento humano almejam um dia ser Ciência (uma vez que essa, sem dúvida, apresenta uma edificação sólida --- mesmo que alguns cientistas não o sejam). Essas outras áreas, variáveis com o comportamento humano, tal qual o é o Direito, não seguem o Método (aliás, se Direito fosse Ciências não existiriam Advogados --- existiriam sim Professores de Laboratório de Direito, Mestres da Teoria Generalizada dos Direitos etc.). Ainda essas outras áreas, apegam-se à rigidez dos termos da Ciência, e anunciam por ai: --- Está cientificamente provado que .... e, não tem a mínima noção que o "cientificamente provado em Ciência" se restringe exclusivamente ao campo ou setor onde tal teoria tem respaldo. Nenhum cientista vai para o campo da curvatura do espaço usando a geometria de Euclides etc. Direito, História, Literatura, Arte, Religião, Astrologia e que tais, podem ser belíssimos exemplos de conquista do conhecimento humano --- mas não é Ciência.
 
De bom tamanho ...
Léo 
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 11:35
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas

> Há também cientistas sociais! E tenho achado muito engraçada essa lista,

claro, a maioria de nos aqui da lista tbm os inclui qdo se fala em
cientistas...

> conseqüente, ampliação, desenvolvimento da ciência. Acredito na unidade do
> método científico (o que é altamente polêmico), assim, dá para entendermos
> todos.

e bota polemico nisso...

[]s,

roberto takata


SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Limitacoes teorico-empiricas das teorias da evolucao]
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 15:17

Olá Edson,
 
Achei muito interessante o artigo que você enviou em anexo. Contudo, meu servidor "desmaiou" duas vezes para fazer o download do documento e, na terceira, quase teve a morte encefálica decretada...
 
No site da CienciaList há uma área de "vault" onde documentos podem ser armazenados sem que seja necessário enviá-los para todos os participantes.
 
[ ]s
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: Edson Cereja
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 09:09
Assunto: [ciencialist] [Fwd: Limitacoes teorico-empiricas das teorias da evolucao]






Uma vez q. o assunto "evolucao" apareceu, me lembrei desta msgm que
recebi ha algum tempo.

Espero não "perturbar" os servidores de alguns de vcs com o tamanho da
msgm. O fim eh nobre. A polemica eh boa.

Até ...

Cereja


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Fri, 3 Sep 1999 14:27:22 -0200
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Date: Fri, 03 Sep 1999 13:41:27 -0300
From: "Enezio E. de Almeida Filho" <neddy@uol.com.br>
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MIME-Version: 1.0
To: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>, "Francisco =?iso-8859-1?Q?=C2ngelo?=
Coutinho" <fac@mrnet.com.br>
Subject: Re: Limitacoes teorico-empiricas das teorias da evolucao
References: <37CE493E.1604BE30@uol.com.br> <37CFC17C.CCEBFFF9@uol.com.br>
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X-Mozilla-Status2: 00000000

SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 15:25

Boa Roberto. Essa é uma atitude científica.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: webmaster@netsim.fm.usp.br
Cc: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 11:30
Assunto: [ciencialist] diagnostico de morte encefalica

por favor gostaria de q. a mensagem abaixo fosse repassada para algum
neurologista ou clinico para dar um parecer acerca da validade das
afirmacoes sobre a precariedade do uso da morte encefalica como
diagnostico de morte clinica do paciente.

grato pela atencao,

roberto takata


SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Limitacoes teorico-empiricas das teorias da evolucao]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 15:52

alvaug wrote:
Olá Edson, Achei muito interessante o artigo que você enviou em anexo. Contudo, meu servidor "desmaiou" duas vezes para fazer o download do documento e, na terceira, quase teve a morte encefálica decretada... No site da CienciaList há uma área de "vault" onde documentos podem ser armazenados sem que seja necessário enviá-los para todos os participantes. [ ]s Alvaro


Alvaro, outros participantes, desculpem-me.
Foi bobeira de principiante. Somente depois de "clickar o send" (sic) me lembrei da recomendacao sobre envio arquivos muito grandes.
Por ironia, nem mesmo eu recebi o retorno da mensagem.

Até ...

Cereja
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 15:56

> alguem ousou dizer, logo apos o grande trabalho de Newton, que o
> conhecimento que o Homem poderia adquirir acerca do mundo tinha chegado
> ao limite. Veja no que deu!!

eh uma boa lembranca pra sermos humildes - mas nao uma desculpa de q. o
relativismo (nao estou falando da teoria da relativdade) eh melhor...

> Os paradigmas das ciências naturais também veem mudado com o tempo!

cuidado... paradigma tinha uma conotacao muito especifica no trabalho de
kuhn (contra o qual - apesar de nao ter conhecimentos aprofundados - tenho
algumas ressalvas): qual seja a matriz de ideias e concepcoes de um
grupo social... eh preciso tomar cuidado uma vez q. enroladores
pos-modernos relativistas tEm se apropriado dessa expressao e usado
indiscriminadamente... afinal, paradigma soa muito melhor e mais
importante do q. modelos, teorias e construcoes teoricas (sentido lato q.
se usa a torto e a direito)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 16:11

> o meio de campo". E cada jogador quer que seu time ganhe. Estao errados
> nisso?

edson,

estao na medida em q. uma das partes - a criacinista - mente, distorce,
inventa (os 'defensores' do evolucionismo q. utilizam-se dessa mesma
tecnica merecem ser sumariamente ignorados)... no dia em q. aparecerem com
um argumento serio ah sim teremos uma discussao real, senao nao.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 16:29

> Chamo sua devida atencao para dois artigos publicados na revista
> Nature 397 (1999) e o que isso possa implicar em termos teoricos da
> descendencia com modificacao:
>
> CROW, James F., The Odds of Losing at Genetic Roulette, pags. 293-294
> EYRE-WALKER, Adam & KEIGHTLEY, Peter D., High Genomic Deleterious
> Mutation Rates in Hominids, pags. 394-397
>
> Considerando-se o fato de que as mutacoes sao quase todas prejudiciais
> e que que a carga mutacional prejudicial esta aferida atualmente em
> tres mutacoes por pessoa por geracao, teria o Homo sapiens condicoes
> de sobreviver a essa velocidade mutacional ou seriamos candidatos a
> extincao? A expectativa teorica e que Homo spiens ira evoluir para
> melhor, a ponto de poder controlar sua propria evolucao [Projeto
> Genoma].
>
> Gostaria de, se possivel, ter um retorno sobre as conclusoes desses
> pesquisadores do que isso possa implicar em termos teoricos para o
> neodarwinismo.
>
> Atenciosamente,
>
> Enezio E. de Almeida Filho
> Pesquisador em Educacao em Ciencias
> Mestrando em Historia da Ciencia - PUC - Sao Paulo



Brincadeira, né? O cara tá fazendo mestrado (strictu?) em filosofia da
ciência e não só aparenta não conhecer a teoria da evolução como também
engoliu direitinho a propaganda criacionista. Será que tem a ver com a
universidade? O que será que pensa o orientador dele?


Daniel


SUBJECT: [ciencialist] Usuarios ICQ.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 16:39


Criei uma lista (ActiveList) no ICQ dedicada a Ciencialist. Eu ainda
nao aprendi a usar direito o negocio, mas quem quiser me ajudar a testar,
o numero da Active List eh 50789409 .
O nome da ActiveLista eh Ciencialist - ICQ.

Aceito sugestoes.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 16:42

Luiz Ferraz Netto wrote:
É Ciência toda e qualquer área do conhecimento que tenha alicerces no Método Científico. Primeiro criou-se o Método, a Estrutura (Galileu foi um grande impulsionador), depois os campos de ação.Todas as demais áreas do conhecimento humano almejam um dia ser Ciência (uma vez que essa, sem dúvida, apresenta uma edificação sólida --- mesmo que alguns cientistas não o sejam). Essas outras áreas, variáveis com o comportamento humano, tal qual o é o Direito, não seguem o Método (aliás, se Direito fosse Ciências não existiriam Advogados --- existiriam sim Professores de Laboratório de Direito, Mestres da Teoria Generalizada dos Direitos etc.). Ainda essas outras áreas, apegam-se à rigidez dos termos da Ciência, e anunciam por ai: --- Está cientificamente provado que .... e, não tem a mínima noção que o "cientificamente provado em Ciência" se restringe exclusivamente ao campo ou setor onde tal teoria tem respaldo. Nenhum cientista vai para o campo da curvatura do espaço usando a geometria de Euclides etc. Direito, História, Literatura, Arte, Religião, Astrologia e que tais, podem ser belíssimos exemplos de conquista do conhecimento humano --- mas não é Ciência. De bom tamanho ...Léo
Leo,

alguem ousou dizer, logo apos o grande trabalho de Newton, que o conhecimento que o Homem poderia adquirir acerca do mundo tinha chegado ao limite. Veja no que deu!!

Os paradigmas das ciências naturais também veem mudado com o tempo!

Até ...

Cereja
 
 
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 17:00

celso (ou cicero?)

q. tal publicar as provas?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 17:07

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > Chamo sua devida atencao para dois artigos publicados na revista
> > Nature 397 (1999) e o que isso possa implicar em termos teoricos da
> > descendencia com modificacao:
> >
> > CROW, James F., The Odds of Losing at Genetic Roulette, pags. 293-294
> > EYRE-WALKER, Adam & KEIGHTLEY, Peter D., High Genomic Deleterious
> > Mutation Rates in Hominids, pags. 394-397
> >
> > Considerando-se o fato de que as mutacoes sao quase todas prejudiciais
> > e que que a carga mutacional prejudicial esta aferida atualmente em
> > tres mutacoes por pessoa por geracao, teria o Homo sapiens condicoes
> > de sobreviver a essa velocidade mutacional ou seriamos candidatos a
> > extincao? A expectativa teorica e que Homo spiens ira evoluir para
> > melhor, a ponto de poder controlar sua propria evolucao [Projeto
> > Genoma].
> >
> > Gostaria de, se possivel, ter um retorno sobre as conclusoes desses
> > pesquisadores do que isso possa implicar em termos teoricos para o
> > neodarwinismo.
> >
> > Atenciosamente,
> >
> > Enezio E. de Almeida Filho
> > Pesquisador em Educacao em Ciencias
> > Mestrando em Historia da Ciencia - PUC - Sao Paulo
>
> Brincadeira, né? O cara tá fazendo mestrado (strictu?) em filosofia da
> ciência e não só aparenta não conhecer a teoria da evolução como também
> engoliu direitinho a propaganda criacionista. Será que tem a ver com a
> universidade? O que será que pensa o orientador dele?
>
> Daniel
>

Sem brincadeira, as duas correntes, nenhuma das duas totalmente aceita -
ainda bem!, diriam alguns, pra manter o fogo do debate aceso- ainda "embolam
o meio de campo". E cada jogador quer que seu time ganhe. Estao errados
nisso?

Até ...




SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 17:07

Agora sim teremos um debate.
Mas que o neurologista, não um clínico (médico internista),
não venha com pareceres, entre na lista e debata.

Publicamente já debati com os melhores
sem deixar de ser advogado e irresponsavelmente avançando para uma inexistente autoridade médica,
que evidentemente não possuo, mas restringindo-me às provas e confissões por mim obtidas de neurocientistas de elite no Brasil, dentro de processos judiciais patrocinados por mim, que seguem implacável método (eu disse método ... ) de produção de provas para que as mesmas tenham validade.

Em três anos o confronto direto foi evitado.
Não aceito pareceres, aceito o debate.
Pareceres dessa elite brasileira já os tenho alcançado pelos seus mais representativos
membros por escrito e em contencioso judicial, e depõem contra a certeza do momento da irreversibilidade
da morte encefálica.

Não afirmo o que já não tenho documentado e provado.

Esteja presente que se o que referi fosse improcedente ou sem forte respaldo
internacional da comunidade científica neurológica, através de suas maiores expressões,
eu já estaria processado, e foi o que me esforcei para que fizessem com a finalidade
técnica de adquirir legitimidade processual em causa própria.

Afirmei para quem quisesse ouvir que o pseudo diagnóstico é homicida.
Demonstrei isso dentro de meu âmbito profissional, através de confissões do próprio CFM.
Em debate, o máximo a que se chegou para o público, não para mim, foi a assertiva de
que morte encefálica "não se discute"...

Não admito pareceres, debate sim, cada qual circunscrevendo-se às suas áreas de conhecimento.
Pareceres de autoridades neurológicas internacionais eu já os tenho para uso público e jurídico,
reconhecendo que os critérios diagnósticos da morte encefálica têm que ser revistos e nunca foram
pacíficos.

É muito cômoda a estratégia de um parecer, outorgando a seu autor uma condição de julgador, que já retirei de muitos pela simples polêmica entre eles próprios quanto à questão. Não é possível cogitar de um "clínico" para essa finalidade, porque não está capacitado para fazê-lo, senão por exceção.

A polêmica é neurológica.

Alguém sabe dizer o que é um diagnóstico "clínico"?

Enfrentem o assunto diretamente.
Sem pareceres e já disse o porquê.

Celso Galli Coimbra





-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <webmaster@netsim.fm.usp.br>
Cc: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 11:30
Assunto: [ciencialist] diagnostico de morte encefalica


por favor gostaria de q. a mensagem abaixo fosse repassada para algum
neurologista ou clinico para dar um parecer acerca da validade das
afirmacoes sobre a precariedade do uso da morte encefalica como
diagnostico de morte clinica do paciente.

grato pela atencao,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Thu, 7 Oct 1999 02:45:17 -0300
From: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Reply-To: ciencialist@egroups.com
To: ciencialist@egroups.com
Subject: [ciencialist] Re: Argilas ... !

Há algum tempo atrás fiz referência às ciências sociais,
já em um clima de agressividade generalizada pela minha presença
na lista, sendo advogado e raciocinando com as características
dessa profissão.

Deixo de me manifestar nesta lista por enquanto por causa disso.
Ela foi assertivamente referida por um dos "cientistas" que se destinava
a debates científicos, entendidos os mesmos segundo suas opiniões.

Há necessidade de complementação e interatividade entre as
diferentes ciências. O biólogo está dependente de toda uma variedade de ciências
que desconhece para poder exercer sua condição e desenvolvê-la.
Sem uma ordem jurídica, seja ela qual for, não há sociedade.

O problema do excesso de especialização é a perda da percepção
mais ampla. Buscar um ponto de equilíbrio nisso é difícil mas
conveniente.

Trabalho há 22 anos com uma ciência que é estranha ao que a maioria desta lista
entende por científico.
Mas dentro dela, e com uma obrigação de rigor técnico que é desconhecido
por quem está fora de sua atividade, é que são exercidas muitas decisões
que interferem com o uso do conhecimento auto considerado
como científico de forma excludente do jurídico e dos demais.

Entretanto, em pouco tempo poderei demonstrar, ao contrário de
falar para pessoas possivelmente refratárias e hostis para com outros conhecimentos
(sem os quais entretanto eles não poderiam desenvolver os seus), poderei
demonstrar que a ciência social e jurídica e outras da área dita humanística estão realizando um inédito
e difícil trabalho em favor da melhoria do bem estar social, em conjunto com neurocientistas
internacionalmente reconhecidos,
que possuem visão ampla.

Através desse trabalho conjunto já foi demonstrado que o procedimento
diagnóstico estabelecido oficialmente pelo CFM por mando legal (Lei dos Transplantes, art. 3o.)
para determinar com precisão o momento da morte encefálica para fins de transplante
é intencionalmente incorreto (dolo) porque o objetivo presente (e já admitido pelos 12 cientistas da Comissão Técnica da Morte Encefálica Brasileira), é realmente antecipar a morte (Resolução CFM 1.480/97)
do paciente por "razões de ordem econômica".
Admitiram: " morte encefálica é prognóstico ... que mal há nisso?", e ainda disseram que os protocolos
PROgnósticos por eles elaborados é "para mostrar figurinha, porque senão ninguém iria acreditar que o paciente
está morto ..."

Em 1968, o Comitê Ad Hoc da Harvard Medical School, devido a competição acirrada pelo desenvolvimento científico, colocou de lado valores outros e outras ciências, para institucionalizar na ciência médica um novo conceito de morte - o da morte encefálica - concebido tal como uma fórmula de bolo, sem referências bibliográficas ou estudos referenciais, e que é homicida.
Mas aceito de forma generalizada, e pior ainda,
aceito como científico.

Ponto de enquadramento criminal qualificado: 70% dos pacientes que preenchem os protocolos vigentes
para declaração de sua morte encefálica hoje são
recuperáveis para uma vida normal dentro do conceito de boa recuperação médica,
que é o retorno ao trabalho em seis meses, com uso de terapêuticas simples, mas que se administradas impedem a retirada dos órgãos ...
Decisão posta em prática: então, não as administrem e não se recuperem esses 70% de prognosticados com morte encefálica, para que seja possível a retirada de seus órgãos vitais em vida (órgão vital somente é viável para transplante se a atividade cardiorrespiratória estiver preservada, devido à questão da coagulação do sangue).
Sem o uso de qualquer medida médica, desde que não seja feito o teste da apnéia por 10 minutos prescrito na Resolução CFM 1.480/97, o índice de recuperação é de 7%, mas mesmo assim retiram-se os órgãos vitais.

A desvinculação entre os diversos conhecimentos necessários, permite que isolados
eles sejam mal usados.
Considero que a responsabilidade por isso também é de quem aceita
ou estimula essa segmentação.

Aproveitei a deixa sobre ciências sociais para lembrar
que essa questão continua presente.

Outro aspecto, conhecimento apresentado com agressividade
apenas faz por desmerecê-lo.
Com bom humor não prejudica em nada, pelo contrário.
Agressivo pode ser qualquer um, inclusive as pessoas mais ignorantes.
Dias bons e dias ruins todos têm e não é por causa disso que se vai
ser descortês com o pensamento de outra pessoa com quem se discorde,
apresentando isso como uma explicação aceitável.

Não apenas é possível
o diálogo entre aqueles que não concordam entre si, mas esse diálogo é indispensável.
E vou mais longe, considero esse o diálogo mais produtivo
do que o ocorrido entre pessoas concordantes.

Onde há unanimidade não há inteligência,
todos sabem quem disse isso com outras palavras.


Celso Galli Coimbra


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SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 17:09

> por mim obtidas de neurocientistas de elite no Brasil, dentro de
> processos judiciais patrocinados por mim, que seguem implacável método
> (eu disse método ... ) de produção de provas para que as mesmas tenham
> validade.

o diabo eh saber q raio de metodo eh esse, soj...

metodo por metodo tenho um pra fazer o trajeto de casa ateh o trabalho...
q. q. tem apenas o fato de ter um metodo? importa e muito *qual* metodo se
usa, *como* eh esse metodo...

qq um q. jah programou - e mesmo os q. nunca o fizeram - sabe q. se pode
inventar uma infinidade de algoritmos (metodos) q. simplesmente nao servem
pra nada, q. nao dao resposta alguma... implacavel? como implacavel? quao
implacavel?

retoricas e blablablas sao metodos, mas sem uma estrutura logicamente
valida, nao tEm validade racional...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: genoma
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: lista ciencias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 17:12

>Se o dna humano for todo mapeado, não haveria algum perigo em termos
>nossos pontos fracos à mostra? não seria capaz de esse projeto e seu
>descobrimento ser usado de maneira incorreta ou prejudicial à população
>mundial?

nao mais do q. jah ameacamos a nos mesmos... os 'pontos fracos' ajudarao
justamente a entendermos melhor a nos mesmos, sobre como funcionamos,
etc... se um cientista maluco (coisa de filme) inventar a partir disso um
virus q. consegue passar incolmune pelas nossas defesas naturais, o mesmo
conhecimento pode ser usado para produzir uma contra-medida.

a critica real q. se faz ao projeto eh q. como ele eh simplesmente de
mapeamento e sequenciamento e nao de diversidade e funcionamento ele nao
terah condicoes de fazer o q. eh dito q. se poderah fazer: q. muito
dinheiro terah sido gasto para produzir muito pouco em termos de
conhecimento... eu sinceramente nao sei o q. pensar a respeito, estou mais
inclinado a pensar q. jah q. existe o dinheiro disponivel para isso entao
q. se use: a desculpa de q. esse recurso poderia ser usado pra coisas
mais urgentes e necessarias nao me parece caber exatamente, jah q., se nao
se usasse no projeto genoma ,*nao* seria aplicado nessas coisas mais
urgentes e necessarias...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] genoma
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: "lista ciencias" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 17:25

   Se o dna humano for todo mapeado, não haveria algum perigo em termos nossos pontos fracos à mostra? não seria capaz de esse projeto e seu descobrimento ser usado de maneira incorreta ou prejudicial à população mundial?

SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 17:27

> Não desvie o assunto.
> Esse assunto precisa ser debatido.

nao eh desvio, nao eh tergiversacao, se chama b-r-i-n-c-a-d-e-i-r-a ou no
linguajar menos tecnico: gozacao... eh q. nos humanos temos uma capacidade
de desenvolver o q. se chama cientificamente de 'conversacao paralela'
(parallel conversation - sensu Okata & Barangha 1902): bem provavel q seja
um legado primata...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 17:28

Por falar em atitude científica,
é conveniente esclarecer que o  diagnóstico de morte encefálica
não é simplesmente um diagnóstico "clínico", é antes de mais nada
um diagnóstico neurológico, por razões cientificamente óbvias ...
Do ponto de vista clínico estrito sensu o paciente pode estar vivo
e com declaração de morte encefálica.
 
Quem sabe o que é um diagnóstico clínico?
 
Celso Galli Coimbra
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 15:25
Assunto: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica

Boa Roberto. Essa é uma atitude científica.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata
Para: webmaster@netsim.fm.usp.br
Cc: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 11:30
Assunto: [ciencialist] diagnostico de morte encefalica

por favor gostaria de q. a mensagem abaixo fosse repassada para algum
neurologista ou clinico para dar um parecer acerca da validade das
afirmacoes sobre a precariedade do uso da morte encefalica como
diagnostico de morte clinica do paciente.

grato pela atencao,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 17:45

Não desvie o assunto.
Esse assunto precisa ser debatido.

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 14:32
Assunto: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica


>Essa é uma atitude científica.

bem, da ultima vez em q. fiz isso causei a desfiliacao de um membro da
lista (um 'ovniofilo')... quero ver se acontece o mesmo - uma atitude nada
cientifica... re re (ei, eh brincadeira aih, galli, o sr. - va. exca.?
va. santidade? - eh bem vindo aa lista, soh nao espere q. brinquemos todos
em seus termos soh porq. assim o quer, isto eh uma democracia e as coisas
tEm q. ser negociadas - sem propinas -, oquei?)

(em tempo a desfiliacao nao foi nem intencional, nem sei se fui mesmo quem
provoquei - mas visto a carapuca)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: genoma
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 18:07

Opa! Confusão de meio de campo.
Léo é o apelido do Professor Luiz Ferraz Netto, participante do ciencialist e outras.
Agora apareceu um outro leo (sempre bem vindo, claro!). Espero que não surjam confusões.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: lista ciencias
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 17:25
Assunto: [ciencialist] genoma

   Se o dna humano for todo mapeado, não haveria algum perigo em termos nossos pontos fracos à mostra? não seria capaz de esse projeto e seu descobrimento ser usado de maneira incorreta ou prejudicial à população mundial?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 18:13

On Thu, 7 Oct 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Gostaria de saber se o carvao ativo dos filtros poderia desenvolver
> > bacterias ou sei lah o que.
>
> em principio qq parte do filtro estah sujeita aa contaminacao e
> proliferacao de microorganismos, o cloro da agua deveria dar conta, mas se
> ficou empocada por muito tempo ele pode ter-se evaporado e aih eh um
> abraco... daih a importancia tbm da manutencao e limpeza periodicas...
>

Eu nao sei se o pessoal do meu lab. nao tava usando agua destilada no
filtro... eles sao meio paranoicos. :)

Falando em agua e filtros.... e aqueles bebedouros que gelam a agua,
instalados nos corredores de alguns predios (tipo aqui na universidade),
acho que ninguem limpa... huuug.

Ateh mais.
Luis R.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ci?ncias ... to be or not to be!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/10/1999 18:40

bem, se quer uma coisa formal - pense q. um cientista *formal* eh quem
estah associado direta ou indiretamente aa sbpc (*associado* e nao simples
funcionario).

legalmente um biologo eh quem estah filiado ao crb - e em ultima instancia
ao cfb... um medico eh quem tem carteirinha da crm e assim por diante...

esses conselhos tem ligacao com a sbpc em sua maioria...

sobre legislacao quem melhor deve entender eh va. sra... duvido q. exista
em algum canto de nossa legislacao algo sobre definicao de ciencia e
cientista... da mesma forma q. nao deve haver uma definicao de
comerciante: tem donos de estabelecimentos comerciais, vendedor autonomo,
etc...

isso sao minhas *opinioes*, consultas custam dinheiro e como estou
impossibilitado contratualmente de exercer atividade remunerada para um
*parecer* terah q. se dirigir a uma outra pessoa...

[]s,

roberto takata

On Thu, 7 Oct 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Qual em tua opinião ou conhecimento a diferença entre um cientista
> e um pesquisador formalmente qualificado por
> centros universitários de pesquisas reconhecidos oficialmente
> segundo critérios conhecidos publicamente (publicidade é um requisito jurídico),
> portanto legais (saliento aqui a presença de norma jurídica)?



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ci?ncias ... to be or not to be!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 18:59

Qual em tua opinião ou conhecimento a diferença entre um cientista
e um pesquisador formalmente qualificado por
centros universitários de pesquisas reconhecidos oficialmente
segundo critérios conhecidos publicamente (publicidade é um requisito jurídico),
portanto legais (saliento aqui a presença de norma jurídica)?

O titular de livre docência, auge de carreira acadêmica,
que é conquistada em fase final por mérito de exclusiva competência, e não de vagas,
avaliada em concurso de livre docência, e após a comprovação de diversos pré-requisitos
estatutários, portanto formais, adquiridos ao longo de anos, e ainda com sua aprovação
dependente de homologação por reitoria (que deve também obedecer a estatutos próprios para tanto,
ainda aqui a presença da normatividade), pode ser definido
objetivamente como pesquisador melhor qualificado para a formação de outros pesquisadores,
orientador de mestrado e pós-graduação.

Por outro lado, qual o processo de formação objetiva (normativa) de um cientista no Brasil?

Existe no Brasil uma caracterização formal e legal da condição de cientista?

Apreciaria saber teus comentários a respeito e de outros
que se disponham a responder.



-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 14:48
Assunto: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!


luiz,

eu divirjo um pouco de seu ponto de vista... tenho o metodo mais como uma
especie de marca (um dos nossos colegas chama de bussola) do q. como um
delimitador da ciencia... a astrologia nao pode ser - a meu ver -
considerada ciencia porq. estah muito longe do metodo, mas historia e
outras das chamadas ciencias sociais podem ser de certa forma ser -
novamente a meu ver - chamadas sim de ciencias... uma definicao mais
branda (soft science) pode abarcah-las - sem ser frouxa a ponto de incluir
numerologia e afins - uma definicao mais rija (hard science) pega a parte
da fisica e da quimica e uma porcao da biologia - em especial a molecular
- (as ditas ciencias puras)... em posicao intermediaria - dentro desse
esquema - estaria a maior parte da biologia...

realmente nao acredito q. possamos delimitar com precisao e sem falhas a
atividade cientifica de modo rigoroso... acho mais q. existem zonas ou
faixas: umas nitidamente no ambito das ciencias, outras nitidamente fora
(astrologia, numerologia e afins) e outras em regioes intermediarias...

minha opiniao claro,

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 19:37

Se quiseres posso te dar o endereço de Direito Ambiental,
onde há mais de 210 profissionais de praticamente todas as áreas
ativamente associando esforços, informações e ações para que a questão ambiental
seja respeitada no Brasil.
Ali ninguém se hostiliza por possuírem formações de conhecimento
diferentes, pelo contrário, isso não só é bem vindo mas considerado necessário
com vistas ao objetivo comum e primordial.
Esse grupo consegue fazer presença física no Congresso
e junto a Ministérios Federais.
Tornou-se respeitado perante autoridades federais.
É dos mais ativos que há nesse foco de interesse.
Sua atuação alcança outras entidades no exterior
e já adquiriu um poder de pressão considerável
devido à solidariedade e troca de conhecimentos que promovem.

Mas como um dos mais atuantes é um índio,
considero que seja mais adequado passar a URL
fora da lista.

Forte abraço,

Celso



-----Mensagem Original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 05:22
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas ... !


Bom poder ler mensagens aqui que partem também de pessoas que persistem em
velar por outras ciências que não as biológicas, matemáticas, "da natureza"
e tecnológicas.
Fico pensando naquelas que tratam ainda da fonte da comunicação: palavra em
ação, sem as quais não poderíamos estar nos comunicando.
Por falar em ação, qual seria a fonte motora que sustenta a "ciência pura"?
A compreensão e ordem social, produção de bens materiais e riqueza, ou puro
deleite pessoal onírico? Muitos foram aqueles que "torceram o nariz" quando
me iniciei no ramo de economia mineral levando comigo outras pessoas.
Estranharam mais ainda ao ver que não havia deixado para trás a pesquisa em
"ciência pura".
Digo estranhar o fato da ausência de matéria que trate da legislação mineira
(mesmo que eletiva) em muitos cursos de geologia no Brasil, principalmente,
quando a defesa do "meio-ambiente" é assunto tão discutido. Não vejo como
adequado que só economistas e sociólogos advogados devam estar discutindo a
prática de aspectos ambientais, pois eles viabilizam e tornam possível a
"ciência" como um todo.Tempos atrás a legislação de meio-ambiente brasileira
era considerada a mais completa e bem escrita existente, tendo sido estudada
por muitos outros países ditos "sérios". Segundo ela, o sol não é o centro
sequer de um universo, e sim o Homem. Há de ser reconhecido pela "ciência" o
valor daqueles que põem em pratica todo fruto do trabalho dos que penam no
mundo das pesquisas, e vice-versa. Parece existir um "ruído na comunicação"
entre os profissionais, tal qual um antigo discurso entre os sexos opostos,
que estão sempre por findar em desequilíbrio e dano para as partes. O
conhecimento científico é desnecessário sem o ser humano, pois esse serve ao
Homem e não o contrário.
Sei que haverá quem diga ser tolo esse meu discurso em msgm de um grupo de
ciências mas ele bem que pode ser no mínimo polêmico e por essa razão
interessante àqueles que são educadores ou trilham caminho das ciências
humanas, ao menos.
Ok... nada mais de papo-cansado! Gostaria apenas que viessem a participar
efetivamente os cientistas de outras áreas que a pouco estavam ausentes em
msgns enviadas ao grupo. Eu, que não me julgo ser cientista, me manifesto
como profissional que faz uso das "ciências", pedindo alguma tolerância para
tratarmos aqui de elucidações e esclarecimento de fatores necessários a
aplicação das ciências da natureza e tecnológica.
Pergunto a todos se pensam isso ser interessante que se dê aqui ou em outro
grupo a ser formado, lembrando que muitas vezes observo, nesse grupo, msgns
destinadas exclusivamente a educadores e não só educandos (palavrinha antiga
essa!..do tempo que todo professor era denominado mestre...) e
pesquisadores.

Agora é pra valer... sem mais papos-cansados, "vou nessa"...

[]s,

H. Caprini.

PS_ Gostei muito você ter-se manifestado, Raquel.
Feliz poder ler mensagem vinda de você Celso, meu amigo.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 02:13
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas ... !


>Há algum tempo atrás fiz referência às ciências sociais,
>já em um clima de agressividade generalizada pela minha presença
>na lista, sendo advogado e raciocinando com as características
>dessa profissão.
>
>Deixo de me manifestar nesta lista por enquanto por causa disso.
>Ela foi assertivamente referida por um dos "cientistas" que se destinava
>a debates científicos, entendidos os mesmos segundo suas opiniões.
>
>Há necessidade de complementação e interatividade entre as
>diferentes ciências. O biólogo está dependente de toda uma variedade de
ciências
>que desconhece para poder exercer sua condição e desenvolvê-la.
>Sem uma ordem jurídica, seja ela qual for, não há sociedade.
>
>O problema do excesso de especialização é a perda da percepção
>mais ampla. Buscar um ponto de equilíbrio nisso é difícil mas
>conveniente.
>
>Trabalho há 22 anos com uma ciência que é estranha ao que a maioria desta
lista
>entende por científico.
>Mas dentro dela, e com uma obrigação de rigor técnico que é desconhecido
>por quem está fora de sua atividade, é que são exercidas muitas decisões
>que interferem com o uso do conhecimento auto considerado
>como científico de forma excludente do jurídico e dos demais.
>
>Entretanto, em pouco tempo poderei demonstrar, ao contrário de
>falar para pessoas possivelmente refratárias e hostis para com outros
conhecimentos
>(sem os quais entretanto eles não poderiam desenvolver os seus), poderei
>demonstrar que a ciência social e jurídica e outras da área dita
humanística estão realizando um inédito
>e difícil trabalho em favor da melhoria do bem estar social, em conjunto
com neurocientistas
>internacionalmente reconhecidos,
>que possuem visão ampla.
>
>Através desse trabalho conjunto já foi demonstrado que o procedimento
>diagnóstico estabelecido oficialmente pelo CFM por mando legal (Lei dos
Transplantes, art. 3o.)
>para determinar com precisão o momento da morte encefálica para fins de
transplante
>é intencionalmente incorreto (dolo) porque o objetivo presente (e já
admitido pelos 12 cientistas da Comissão Técnica da Morte Encefálica
Brasileira), é realmente antecipar a morte (Resolução CFM 1.480/97)
>do paciente por "razões de ordem econômica".
>Admitiram: " morte encefálica é prognóstico ... que mal há nisso?", e ainda
disseram que os protocolos
>PROgnósticos por eles elaborados é "para mostrar figurinha, porque senão
ninguém iria acreditar que o paciente
>está morto ..."
>
>Em 1968, o Comitê Ad Hoc da Harvard Medical School, devido a competição
acirrada pelo desenvolvimento científico, colocou de lado valores outros e
outras ciências, para institucionalizar na ciência médica um novo conceito
de morte - o da morte encefálica - concebido tal como uma fórmula de bolo,
sem referências bibliográficas ou estudos referenciais, e que é homicida.
>Mas aceito de forma generalizada, e pior ainda,
>aceito como científico.
>
>Ponto de enquadramento criminal qualificado: 70% dos pacientes que
preenchem os protocolos vigentes
>para declaração de sua morte encefálica hoje são
>recuperáveis para uma vida normal dentro do conceito de boa recuperação
médica,
>que é o retorno ao trabalho em seis meses, com uso de terapêuticas simples,
mas que se administradas impedem a retirada dos órgãos ...
>Decisão posta em prática: então, não as administrem e não se recuperem
esses 70% de prognosticados com morte encefálica, para que seja possível a
retirada de seus órgãos vitais em vida (órgão vital somente é viável para
transplante se a atividade cardiorrespiratória estiver preservada, devido à
questão da coagulação do sangue).
>Sem o uso de qualquer medida médica, desde que não seja feito o teste da
apnéia por 10 minutos prescrito na Resolução CFM 1.480/97, o índice de
recuperação é de 7%, mas mesmo assim retiram-se os órgãos vitais.
>
>A desvinculação entre os diversos conhecimentos necessários, permite que
isolados
>eles sejam mal usados.
>Considero que a responsabilidade por isso também é de quem aceita
>ou estimula essa segmentação.
>
>Aproveitei a deixa sobre ciências sociais para lembrar
>que essa questão continua presente.
>
>Outro aspecto, conhecimento apresentado com agressividade
>apenas faz por desmerecê-lo.
>Com bom humor não prejudica em nada, pelo contrário.
>Agressivo pode ser qualquer um, inclusive as pessoas mais ignorantes.
>Dias bons e dias ruins todos têm e não é por causa disso que se vai
>ser descortês com o pensamento de outra pessoa com quem se discorde,
>apresentando isso como uma explicação aceitável.
>
>Não apenas é possível
>o diálogo entre aqueles que não concordam entre si, mas esse diálogo é
indispensável.
>E vou mais longe, considero esse o diálogo mais produtivo
>do que o ocorrido entre pessoas concordantes.
>
>Onde há unanimidade não há inteligência,
>todos sabem quem disse isso com outras palavras.
>
>
>Celso Galli Coimbra
>
>
>
>
>-----Mensagem Original-----
>De: Raquel <david@netland.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 23:39
>Assunto: [ciencialist] Re: Argilas
>
>
>Há também cientistas sociais! E tenho achado muito engraçada essa lista,
>pelo senso de humor, (exceto no caso de quem defendeu a sisura como
>estereótipo do cientista!), mas também pelos conteúdos das discussões...
>Acho que é possível o diálogo mesmo entre aqueles que não concordam entre
>si. Diz o Popper que assim é que fica rico o exercício de crítica e,
>conseqüente, ampliação, desenvolvimento da ciência. Acredito na unidade do
>método científico (o que é altamente polêmico), assim, dá para entendermos
>todos.
>
>Raket
>-----Mensagem original-----
>De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 22:37
>Assunto: [ciencialist] Re: Argilas
>
>
>Realmente eu não sei o qto é possível ou não a compreensão entre diversos
>ramos da ciência.. sei apenas, que em meu caso, ela é necessária.
>Ex.: tive certa vez que saber o q/ um engenheiro, altamente gabaritado e
>aterros, queria dizer com o termo "moledo". Como não conseguíamos chegar a
>uma conclusão sobre o que cada um queria dizer procuramos outras pessoas e
>finalmente conseguimos chegar a um consenso sobre o que seria interessante
>pesquisar.
>
>Ótimo saber q/ há biólogos, químicos e físicos na lista.
>
>[]s,
>H. Caprini.
>-----Mensagem original-----
>De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
>Para: [ciencialist] <ciencialist@egroups.com>
>Data: Quarta-feira, 6 de Outubro de 1999 13:44
>Assunto: [ciencialist] Re: Argilas
>
>
>>acho q. eh assunto antigo - jah q. fiquei impossibilitado de acessar o
>>email - entao nem vou responder ao assunto (ateh porq. nao saberia re
>>re...)
>>
>>eh soh pra comentar uma passagem:
>>
>>>idéia de que os conceitos de adsorsão e absorção para um biólogo tb sejam
>>>diferentes. Em resumo, não sei o que faço com o texto ainda. Ando muito
>>
>>diferentes ou errados mesmo... nos biologos, de modo geral (eu incluido),
>>nem sempre fazemos o uso correto de termos de outras areas: um exemplo eh
>>a pressao negativa... embora ela seja um pressao manometrica, muitos dos
>>fisiologistas vegetais encaram a expressao como se houvesse de fato uma
>>pressao negativa (seria por acao de uma forca negativa? ou uma area
>>negativa?)... e tbm q. o vacuo exerceria uma forca puxando a agua para
>>cima num tubo... em termos operacionais sao de certo modo equivalentes,
>>mas fisicamente nao fazem sentido... e tem uma porcao de outros
>>exemplos...
>>
>>o ponto q. talvez fosse interessante discutir eh ateh q. ponto os diversos
>>ramos das ciencias sao capazes de conversar entre si...
>>
>>[]s,
>>
>>roberto takata
>>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 21:18
ATTACHMENTS (19991007-211857-0001447): "Textos sobre Morte Encef�lica.url"

Já foi por ambos e por outros.
E publicar tal assunto no Brasil é muito difícil.
Há inúmeras publicações, inclusive em jornais leigos desde 1997.
Inúmeros debates.
Inúmeras palestras feitas por ambos,
inclusive no exterior,
cada qual em sua área de conhecimento.
Ninguém até agora conseguiu contestar argumento com argumento.
Já houve quem mentiu que o teste da apnéia não durava 10 minutos,
mas 2 ou 3, e se durasse dez minutos seria uma catástrofe para a vida do paciente,
segundo suas palavras no Programa Opinião da TV Cultura de São Paulo, de 18 de janeiro de 1998.
Detalhe: Celio Levymann, que foi o contestador no debate foi um dos 12 redatores da Resolução
onde consta os 10 minutos de apnéia ...

Convite oficial para participar do Congresso Internacional de Coma e Morte Encefálica em Havana, no próximo
ano.

Reconhecimento oficial de que o debate do momento da irreversibilidade da ME está reaberto feito por James Bernat, Presidente de Ética Academia de Neurologia Americana,
que é o atual responsável pela revisão do conceito de morte encefálica em uso, desde 1992 (quando orientou que o encéfalo falecia por partes e não era necessário esperar o todo para declarar a irreversibilidade ...) ,
através de manifestação para uso público e processual no Brasil.
Manifestações de apoio e endosso vindas de vários países também para uso público,
feitas por destacadas figuras da pesquisa neurológica.


O CFM reagiu apenas censurando a liberdade de expressão do conhecimento científico,
proibição que não é admitida pela Constituição Federal.
Valeu-lhe um processo em São Paulo,
onde consegui as Atas dos Debates da Comissão Técnica da Morte Encefálica,
constando ali declarações muito mais sérias do que as que apontei aqui (são mais de 200 páginas).
A maior preocupação deles era com a credibilidade da medicina ...
mesmo que o diagnóstico fosse mesmo discutível cobraram unanimidade de todos,
dizendo um deles saber que toda unanimidade é burra, mas naquele caso não havia alternativa ...

Três dias de reportagens consecutivas e extensas em fevereiro no JB trouxeram
a público as declarações mais sérias ali constantes.
Houve posicionamento em editorial a favor do debate.
Seguiram-se três debates em TV e rádio,
onde fiz acusações que, se improcedentes, teriam que me processar, pelo que acusei
e indicando fontes e nomes.
A única reação foi um dos debatedores pedir durante a argumentação para
que me retirassem do programa, quando era minha vez responder ...


Passo bibliografia detalhada se houver interesse.
Entretanto ela é extensa para ser colocada nesta lista.

Mas a quem está interessando saber que na Alemanha,
desde 1996, pacientes com até 11 horas após a possibilidade de fazer esse diagnóstico
foram recuperados e estão vivos?
Isso também foi publicado.
Posso dar referências precisas.
É necessário apenas ler em inglês.

Mas vamos ficar no Brasil, Gerson Brenner foi atendido
com a terapêutica da hipotermia moderada pós-isquêmica juntamente com o coma barbitúrico,
sendo o primeiro a beneficiar-se publicamente desses recursos neste País.
E fora vítima de um dos mais graves traumatismos encefálicos possíveis.
Fosse outro teria seus órgãos retirados.


A questão do conhecimento e da informação é questão econômica
e não de outros valores, na realidade presente.

Celso, que é quem tem prerrogativas profissionais de independência para
acusar, denunciar e defender sem ser censurado por sua atividade.

Mas se essa pergunta foi feita por ti é porque já sabes mais sobre o assunto.


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 17:00
Assunto: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica


celso (ou cicero?)

q. tal publicar as provas?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 21:19

Regras de processo civil que determinam como e quando se pode fazer prova em juízo,
tanto como postular com validade em juízo.
Portanto o que produzi foram provas legitimadas pelo sistema processual brasileiro.

A título de curiosidade, o início do desenvolvimento das regras processuais remonta há um período que data de 5.000 anos aC.

Essas normas estão no Código de Processo Civil Brasileiro.

Celso.

-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 17:09
Assunto: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica


> por mim obtidas de neurocientistas de elite no Brasil, dentro de
> processos judiciais patrocinados por mim, que seguem implacável método
> (eu disse método ... ) de produção de provas para que as mesmas tenham
> validade.

o diabo eh saber q raio de metodo eh esse, soj...

metodo por metodo tenho um pra fazer o trajeto de casa ateh o trabalho...
q. q. tem apenas o fato de ter um metodo? importa e muito *qual* metodo se
usa, *como* eh esse metodo...

qq um q. jah programou - e mesmo os q. nunca o fizeram - sabe q. se pode
inventar uma infinidade de algoritmos (metodos) q. simplesmente nao servem
pra nada, q. nao dao resposta alguma... implacavel? como implacavel? quao
implacavel?

retoricas e blablablas sao metodos, mas sem uma estrutura logicamente
valida, nao tEm validade racional...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia dasespecies]
FROM: "Marco Antônio Leandro Barzano" <marcobarzano@openlink.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 22:06

Gostaria de saber como não receber mais e-mail do ciencialist.
Obrigado,
Marco A. L. Barzano



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia dasespecies]
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 23:37

Dê uma olhadinha no rodapé de qualquer e-mail que você recebe da lista...
incluindo este...

Conselho de um engenheiro experiente: leia o manual de instruções antes e
pergunte depois.

Eric Forman

-----Mensagem Original-----
De: Marco Antônio Leandro Barzano <marcobarzano@openlink.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 22:06
Assunto: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia
dasespecies]


> Gostaria de saber como não receber mais e-mail do ciencialist.
> Obrigado,
> Marco A. L. Barzano
>
>
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> you'll find thousands of free 2torials, affordable online courses, and
> useful tips for everyday life. http://clickhere.egroups.com/click/964
>
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> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Ciências ... to be or not to be!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/10/1999 23:55

-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 15:14
Assunto: [ciencialist] Ciências ... to be or not to be!


> Ainda essas outras áreas, apegam-se à rigidez dos termos da Ciência, e
>anunciam por ai: --- Está cientificamente provado que .... e, não tem a
>mínima noção que o "cientificamente provado em Ciência" se restringe
>exclusivamente ao campo ou setor onde tal teoria tem respaldo.

"No dizer de Etienne Gilson, tudo pode ser constatado cientificamente, menos
o princípio de que tudo pode ser constatado cientificamente".
[Extraído de: Barbieri, V., "O Espírito Universitário", Integração
III(8):44,1997]

> Nenhum cientista vai para o campo da curvatura do espaço usando a
> geometria de Euclides etc.

Sugiro que você leia "O Espaço Curvo Euclidiano e a Relatividade Galileana",
trabalho que apresentei hoje (07/10/99) no V Simpósio Multidisciplinar da
USJT e que apresentarei nos próximos dias em meu Web site (o resumo já está
lá publicado - vide URL abaixo e siga o link "Outros artigos em português").
Humildemente, considero-me ainda um cientista, apesar de minhas atitudes
"heréticas" com relação à física moderna.

>Direito, História, Literatura, Arte, Religião, Astrologia e que tais, podem
>ser belíssimos exemplos de conquista do conhecimento humano --- mas não é
>Ciência.

Realmente, não são ciência no sentido estrito do termo. No entanto, todas
podem ser encaradas cientificamente (a esse respeito, e com relação à Arte,
vide "A Teoria do Conhecimento", de Leonardo da Vinci). Ou seja, o advogado,
via de regra, não é um cientista, mas isso não significa que não existam
teorias científicas no âmbito do que chamamos Direito. A História, no
sentido narrativo do termo, não é ciência; isso não significa que não
possamos estudar a história cientificamente. Concordo plenamente que
Religião e Astrologia não sejam ciência. Mas ainda assim, podemos estudar o
comportamento dos religiosos e/ou dos astrólogos (aliás, o Daniel tentou
fazer isso no uol.ciencia e, ao que parece, os astrólogos fugiram da raia);
realmente, não estaríamos estudando Religião e/ou Astrologia e sim o
"Comportamento" dos religiosos e/ou astrônomos, algo que pertenceria às
Ciências Sociais. Lembro ainda que o médico, tal e qual o advogado, no seu
dia-a-dia não faz ciência mas única e exclusivamente utiliza-se da ciência.
A medicina, sem dúvida, é ciência; o médico nem sempre é cientista.

Em resumo: O que nos diferencia dos animais é que o homem é, em essência, um
pesquisador que consegue, através da pesquisa, produzir conhecimento.
Obviamente, nem todo o pesquisador é cientista mas, certamente, todo
cientista é um pesquisador.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Voltando um pouquinho ...
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 00:03

Caro hcaprini.

> O que eu não entendi foi o porque daquela msgm resposta a Renata. Ela tb
não
> existe e é uma criação sua?

Essa Renata não é criação minha, mas nunca mais recebi e-mails dela. Talvez
ela tenha saído da lista, talvez eu também esteja perdendo alguns e-mails,
sei lá...

> Ah!... já ia me esquecendo. Esse sobrenome soou muito interessante p/ mim.
> Formam é um sobrenome que consta na história do Brasil estando presente
> desde o Governo Costa e Silva. É sobrenome de ex-presidente da extinta
> Urânio do Brasil (naturalista, geólogo, professor universitário e
> consultor), profissional dotado de irrefutável conhecimento, qualquer seja
a
> opinião pessoal sobre a sua conduta moral. Nem sei se há ou não uma razão
> para ter adotado, justamente, esse sobrenome.

Sinto decepcioná-lo, mas "Eric Forman" é simplesmente um dos protagonistas
da série "That 70s' Show", que passa no canal da Sony. Nada muito
científico...

Eu também não sou cientista, mas estou sempre perto da Ciência e
definitivamente longe da dialética.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
alvaug@netbank.com.br
Companhia Paranaense de Energia - COPEL
Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR
Spot, Light & Bytes: http://www.geocities.com/alvaug/vitae/author.html
Visite também "Café na Teia": http://www.geocities.com/augcoffee/
Your Daily Dose: "Life is what happens to you while you're busy making
other plans"





SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia das especies]
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 00:52

> > > Chamo sua devida atencao para dois artigos publicados na revista
> > > Nature 397 (1999) e o que isso possa implicar em termos teoricos da
> > > descendencia com modificacao:
> > >
> > > CROW, James F., The Odds of Losing at Genetic Roulette, pags. 293-294
> > > EYRE-WALKER, Adam & KEIGHTLEY, Peter D., High Genomic Deleterious
> > > Mutation Rates in Hominids, pags. 394-397
> > >
> > > Considerando-se o fato de que as mutacoes sao quase todas prejudiciais
> > > e que que a carga mutacional prejudicial esta aferida atualmente em
> > > tres mutacoes por pessoa por geracao, teria o Homo sapiens condicoes
> > > de sobreviver a essa velocidade mutacional ou seriamos candidatos a
> > > extincao? A expectativa teorica e que Homo spiens ira evoluir para
> > > melhor, a ponto de poder controlar sua propria evolucao [Projeto
> > > Genoma].
> > >
> > > Gostaria de, se possivel, ter um retorno sobre as conclusoes desses
> > > pesquisadores do que isso possa implicar em termos teoricos para o
> > > neodarwinismo.
> > >
> > > Atenciosamente,
> > >
> > > Enezio E. de Almeida Filho
> > > Pesquisador em Educacao em Ciencias
> > > Mestrando em Historia da Ciencia - PUC - Sao Paulo
> >
> > Brincadeira, né? O cara tá fazendo mestrado (strictu?) em filosofia da
> > ciência e não só aparenta não conhecer a teoria da evolução como também
> > engoliu direitinho a propaganda criacionista. Será que tem a ver com a
> > universidade? O que será que pensa o orientador dele?
> >
> > Daniel
> >
>
> Sem brincadeira, as duas correntes, nenhuma das duas totalmente aceita -
> ainda bem!, diriam alguns, pra manter o fogo do debate aceso- ainda "embolam
> o meio de campo". E cada jogador quer que seu time ganhe. Estao errados
> nisso?


Peraí... "Considerando-se o fato de que as mutacoes sao quase todas
prejudiciais" é um argumento puramente criacionista e que para mim
revela absoluto desconhecimento de causa. Além disso, existe alguma
espécie condenada à extinção por mutações na maioria das vezes
defavoráveis?? Pra mim isso é novamente ignrância do proceso
evolutivo...



Daniel


SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciencias ... to be or not to be!
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 01:50

Comerciante é quem pratica atos de intermediação de bens com fins lucrativos.
Ele não pode ser o produtor do bem.
Está no Código Comercial e é regra que vem do século passado.

O sbpc é um órgão de classe?
Não é e nem pode ser comparado a um órgão de classe.
Tem personalidade jurídica de direito público?
Não me consta que tenha.
E a eventual circunstância de ser de interesse público não é a mesma coisa,
pois essa classificação tem a ver com tributação.

Existe o reconhecimento constitucional da expressão do conhecimento científico para lhe garantir a liberdade,
mas não há coordenadas legais para conceituação de cientista, por razões óbvias.
Cientista é uma profissão?
Não é.

Pesquisador é formalmente qualificado no Brasil pelos centros acadêmicos,
através de procedimentos e requisitos estatutários que culminam no caso dos mesmos com
o concurso de livre docência e sua atuação remunerada para fins de pesquisa, ensino e formação de pesquisadores.
E para tanto não é necessário estar inscrito no sbpc ou mesmo em qualquer órgão de classe.

Quem é pago por algum órgão estadual ou federal de pesquisa
também enquadra-se no perfil objetivo de pesquisador.

Essa é a questão estritamente objetiva e básica para fins, por exemplo, de defesa da liberdade de expressão
científica que está no inciso IX, art. 5o. da CF, que pode ou não estar presente na atividade do pesquisador, mas que não pode ser censurada pelo conhecimento vigente, também por razões óbvias.
A validade do caráter científico da pesquisa projeta-se para um tempo futuro, e não pode ser julgada pelas concepções presentes.

A partir daqui entra a questão que foi muito bem colocada na lista pelo Alberto de que todo cientista é um pesquisador, mas nem todo pesquisador é um cientista.

Cientista no Brasil não tem reconhecimento legal, e a meu ver não seria apropriado ter, mas pesquisador tem.
O conhecimento científico tem forte reconhecimento e proteção legal por cautela, para impedir que eventuais conhecimentos contestados por ele lhe promovam censura.

A lei garantiu uma máxima abertura para o conhecimento científico desenvolver-se.



-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 7 de Outubro de 1999 18:40
Assunto: [ciencialist] Re: Ci?ncias ... to be or not to be!


bem, se quer uma coisa formal - pense q. um cientista *formal* eh quem
estah associado direta ou indiretamente aa sbpc (*associado* e nao simples
funcionario).

legalmente um biologo eh quem estah filiado ao crb - e em ultima instancia
ao cfb... um medico eh quem tem carteirinha da crm e assim por diante...

esses conselhos tem ligacao com a sbpc em sua maioria...

sobre legislacao quem melhor deve entender eh va. sra... duvido q. exista
em algum canto de nossa legislacao algo sobre definicao de ciencia e
cientista... da mesma forma q. nao deve haver uma definicao de
comerciante: tem donos de estabelecimentos comerciais, vendedor autonomo,
etc...

isso sao minhas *opinioes*, consultas custam dinheiro e como estou
impossibilitado contratualmente de exercer atividade remunerada para um
*parecer* terah q. se dirigir a uma outra pessoa...

[]s,

roberto takata

On Thu, 7 Oct 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Qual em tua opinião ou conhecimento a diferença entre um cientista
> e um pesquisador formalmente qualificado por
> centros universitários de pesquisas reconhecidos oficialmente
> segundo critérios conhecidos publicamente (publicidade é um requisito jurídico),
> portanto legais (saliento aqui a presença de norma jurídica)?


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Enviar e-mail totalmente em branco para:
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SUBJECT: [ciencialist] Parabéns!
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 03:30

Não sabendo se estarei "online" dia 12 desse mês.... Parabéns antecipados aos agrônomos e eng. agrônomos do grupo!!! (dia do Agrônomo; Engenheiro Agrônomo -12/10)
 
[]s,
 
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 04:24

Valeu ter respondido, "Eric"! Eu, além de não ser cientista tb tô longe da
dialética.
Tenho apenas ficado muito isolado das pessoas e ando "falando pelos dedos"
boa parte do que me passa pela cabeça e escrever como outras pessoas fazem,
de modo tão expontâneo, não é fácil para mim.

Peço desculpas a todos por estar sendo inconveniente.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 02:36
Assunto: [ciencialist] Voltando um pouquinho ...


>Caro hcaprini.
>
>> O que eu não entendi foi o porque daquela msgm resposta a Renata. Ela tb
>não
>> existe e é uma criação sua?
>
>Essa Renata não é criação minha, mas nunca mais recebi e-mails dela. Talvez
>ela tenha saído da lista, talvez eu também esteja perdendo alguns e-mails,
>sei lá...
>
>> Ah!... já ia me esquecendo. Esse sobrenome soou muito interessante p/
mim.
>> Formam é um sobrenome que consta na história do Brasil estando presente
>> desde o Governo Costa e Silva. É sobrenome de ex-presidente da extinta
>> Urânio do Brasil (naturalista, geólogo, professor universitário e
>> consultor), profissional dotado de irrefutável conhecimento, qualquer
seja
>a
>> opinião pessoal sobre a sua conduta moral. Nem sei se há ou não uma razão
>> para ter adotado, justamente, esse sobrenome.
>
>Sinto decepcioná-lo, mas "Eric Forman" é simplesmente um dos protagonistas
>da série "That 70s' Show", que passa no canal da Sony. Nada muito
>científico...
>
>Eu também não sou cientista, mas estou sempre perto da Ciência e
>definitivamente longe da dialética.
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@netbank.com.br
>Companhia Paranaense de Energia - COPEL
>Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR
>Spot, Light & Bytes: http://www.geocities.com/alvaug/vitae/author.html
>Visite também "Café na Teia": http://www.geocities.com/augcoffee/
>Your Daily Dose: "Life is what happens to you while you're busy making
>other plans"
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 08:36

>É Ciência toda e qualquer área do conhecimento que tenha alicerces no
Método Científico. >Primeiro criou-se o Método, a Estrutura (Galileu foi um
grande impulsionador), depois os >campos de ação.
>Todas as demais áreas do conhecimento humano almejam um dia ser Ciência
(uma vez que >essa, sem dúvida, apresenta uma edificação sólida --- mesmo
que alguns cientistas não o >sejam). Essas outras áreas, variáveis com o
comportamento humano, tal qual o é o Direito, >não seguem o Método (aliás,
se Direito fosse Ciências não existiriam Advogados --- existiriam >sim
Professores de Laboratório de Direito, Mestres da Teoria G
> Generalizada dos Direitos etc.). Ainda essas outras áreas, apegam-se à
rigidez dos termos >da Ciência, e anunciam por ai: --- Está cientificamente
provado que .... e, não tem a mínima >noção que o "cientificamente provado
em Ciência" se restringe exclusivamente ao campo ou >setor onde tal teoria
tem respaldo. Nenhum cientista vai para o campo da curvatura do espaço
>usando a geometria de Euclides etc. Direito, História, Literatura, Arte,
Religião, Astrologia e >que tais, podem ser belíssimos exemplos de
conquista do conhecimento humano --- mas não >é Ciência.

É ! Tudo bem !
Existem Ciências Exatas, Humanas, Artes e ... crendices !


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 10:03

 

LRB@if.ufrgs.br wrote:

 
  Falando em agua e filtros.... e aqueles bebedouros que gelam a agua, 
instalados nos corredores de alguns predios (tipo aqui na universidade), 
acho que ninguem limpa... huuug.

 
Pesquisa (informal) realizada aqui no IPT pelo pessoal da Biotecnologia:
 Ha mais bacterias vivas na agua do bebedouro do corredor do predio que no lavatorio do banheiro.
Justificativa: o pessoal da limpeza joga desinfetante regularmente no banheiro e ninguem faz manutencao no bebedouro!

SUBJECT: [ciencialist] Bola de golfe
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 10:12

Recebi esse e.mail de um acadêmico de Física do 3o. ano. Querem ajudar na resposta?
 
"Léo me perguntaram por que é que a bolinha de golfe tem aquelas marcas em sua superfície. Eu disse que poderia ter algo a ver com o atrito viscoso com o ar, sua aerodinâmica, já que ela não pode variar (mudar de direção). Você teria uma resposta a essa pergunta?  Abraços PP"
 
Grato
'Léo

SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 10:28

> Eu nao sei se o pessoal do meu lab. nao tava usando agua destilada no
> filtro... eles sao meio paranoicos. :)

pior se fosse agua bidestilada e deionizada... re re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 10:47

> E publicar tal assunto no Brasil é muito difícil.

publicar qq assunto em qq lugar eh dificil: mesmos os esotericos soh
conseguem porq. tEm suas proprias editoras... nao eh simplesmente o fato
de ser contestacao: alias existe mais facilidade na midia de se publicar
uma contestacao do q. um contra-argumento...

> Há inúmeras publicações, inclusive em jornais leigos desde 1997.

eu falo mais de jornais e periodicos reconhecidamente da area... em
diarios noticiosos temos coisas como trafico de criancas, venda de orgaos,
rituais satanicos, etc... muita vez sem uma comprovacao minima - tudo bem
em certos casos eh noticia e soh depende de uma investigacao posterior,
mas existe tbm muita irresponsabilidade (nao q. todas revistas cientificas
estejam acima de qq suspeita)

> segundo suas palavras no Programa Opinião da TV Cultura de São Paulo, de
> 18 de janeiro de 1998.

lembro-me vagamente de ter assistido a um opiniao nacional em q. se
debatia algo do genero, mas soh vagamente...

> A única reação foi um dos debatedores pedir durante a argumentação para
> que me retirassem do programa, quando era minha vez responder ...

sou contra a censura, mas a julgar os metodos de argumentacao q. tem
va. sra. utilizado na lista, eu entenderia os motivos q. os levaram a isso
- embora acredite eu q. nao justifique... desculpe-me pela franqueza, mas
seu historico aqui eh meio nebuloso: lembra-se da historia do
aspartame?

> Passo bibliografia detalhada se houver interesse.
> Entretanto ela é extensa para ser colocada nesta lista.

ha' interesse e sendo extensa relacione apenas os principais: em funcao da
credibilidade...

> desde 1996, pacientes com até 11 horas após a possibilidade de fazer
> esse diagnóstico
> foram recuperados e estão vivos?
> Isso também foi publicado.
> Posso dar referências precisas.
> É necessário apenas ler em inglês.

meu ingles tem sido suficiente para ler artigos cientificos... a menos q.
seja uma peca literaria, daih me estreppo todo: se bem q. nesse caso nao
teria valor para o ponto em questao... entao pode postar...

> Mas vamos ficar no Brasil, Gerson Brenner foi atendido
> com a terapêutica da hipotermia moderada pós-isquêmica juntamente com o
> coma barbitúrico,
> sendo o primeiro a beneficiar-se publicamente desses recursos neste País.
> E fora vítima de um dos mais graves traumatismos encefálicos possíveis.
> Fosse outro teria seus órgãos retirados.

sou cetico qto a isso - veja q. sua acusao eh gravissima, em tendo
procedencia eh questao real de esclarecimento publico e processo dos
(ir)responsaveis... o caso de brenner: no q. foi noticiado - em momento
algum se constatou morte encefalica...

> A questão do conhecimento e da informação é questão econômica
> e não de outros valores, na realidade presente.

outra acusacao grave - isso exige documentacao solida, tem certeza qto a
isso, entao, nao?

> Celso, que é quem tem prerrogativas profissionais de independência para
> acusar, denunciar e defender sem ser censurado por sua atividade.

cicero eh um terceiro ou uma personagem?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivenciadas especies]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 10:54

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > o meio de campo". E cada jogador quer que seu time ganhe. Estao errados
> > nisso?
>
> edson,
>
> estao na medida em q. uma das partes - a criacinista - mente, distorce,
> inventa (os 'defensores' do evolucionismo q. utilizam-se dessa mesma
> tecnica merecem ser sumariamente ignorados)... no dia em q. aparecerem com
> um argumento serio ah sim teremos uma discussao real, senao nao.
>
> []s,
>
> roberto takata
>

Roberto,

Pra dizer que "eles" mentem, devo presumir que a "tua verdade" deva
prevalecer?
Eu, particularmente, acho mais dificil engolir o criacionismo que um abacaxi
com casca; considero o evolucionismo bastante plausível, pois dispensa, ateh
certo ponto, a necessidade de se "criar" uma origem.
Porém, já me perguntei se o Universo existe "per se" (não sei se eh assim que
se escreve!), se eh apenas um amontoado de energia que, por alguma
perturbacao, gerou uma forma de vida (não estou nem dizendo que eh a u'nica!).

Acho que muito da briga se deve a intolerancia!

[]s

Cereja






SUBJECT: [ciencialist] Re: diagnostico de morte encefalica
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 10:58

oquei,

(embora fique aih a pergunta de como essas normas se encaixam dentro de
uma visao cientifica)

[]s,

roberto takata

On Thu, 7 Oct 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Regras de processo civil que determinam como e quando se pode fazer prova em juízo,
> tanto como postular com validade em juízo.
> Portanto o que produzi foram provas legitimadas pelo sistema processual brasileiro.
>
> A título de curiosidade, o início do desenvolvimento das regras processuais remonta há um período que data de 5.000 anos aC.
>
> Essas normas estão no Código de Processo Civil Brasileiro.
>
> Celso.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia dasespecies]
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 11:02

Daniel Sottomaior Pereira wrote:

> > > > Chamo sua devida atencao para dois artigos publicados na revista
> > > > Nature 397 (1999) e o que isso possa implicar em termos teoricos da
> > > > descendencia com modificacao:
> > > >
> > > > CROW, James F., The Odds of Losing at Genetic Roulette, pags. 293-294
> > > > EYRE-WALKER, Adam & KEIGHTLEY, Peter D., High Genomic Deleterious
> > > > Mutation Rates in Hominids, pags. 394-397
> > > >
> > > > Considerando-se o fato de que as mutacoes sao quase todas prejudiciais
> > > > e que que a carga mutacional prejudicial esta aferida atualmente em
> > > > tres mutacoes por pessoa por geracao, teria o Homo sapiens condicoes
> > > > de sobreviver a essa velocidade mutacional ou seriamos candidatos a
> > > > extincao? A expectativa teorica e que Homo spiens ira evoluir para
> > > > melhor, a ponto de poder controlar sua propria evolucao [Projeto
> > > > Genoma].
> > > >
> > > > Gostaria de, se possivel, ter um retorno sobre as conclusoes desses
> > > > pesquisadores do que isso possa implicar em termos teoricos para o
> > > > neodarwinismo.
> > > >
> > > > Atenciosamente,
> > > >
> > > > Enezio E. de Almeida Filho
> > > > Pesquisador em Educacao em Ciencias
> > > > Mestrando em Historia da Ciencia - PUC - Sao Paulo
> > >
> > > Brincadeira, né? O cara tá fazendo mestrado (strictu?) em filosofia da
> > > ciência e não só aparenta não conhecer a teoria da evolução como também
> > > engoliu direitinho a propaganda criacionista. Será que tem a ver com a
> > > universidade? O que será que pensa o orientador dele?
> > >
> > > Daniel
> > >
> >
> > Sem brincadeira, as duas correntes, nenhuma das duas totalmente aceita -
> > ainda bem!, diriam alguns, pra manter o fogo do debate aceso- ainda "embolam
> > o meio de campo". E cada jogador quer que seu time ganhe. Estao errados
> > nisso?
>
> Peraí... "Considerando-se o fato de que as mutacoes sao quase todas
> prejudiciais" é um argumento puramente criacionista e que para mim
> revela absoluto desconhecimento de causa. Além disso, existe alguma
> espécie condenada à extinção por mutações na maioria das vezes
> defavoráveis?? Pra mim isso é novamente ignrância do proceso
> evolutivo...

Pleno Acordo! Respondi assim ao questionamento do Enezio:

Bom dia!
Não sou estudioso do assunto, apenas curioso. Tenho apenas
questionamentos.

>
> Considerando-se o fato de que as mutacoes sao quase todas prejudiciais

Quantas seriam beneficas e qual a importância relativa, ou seja, o
efeito deleterio de uma mutacao prejudicial eh muito maior que o efeito
benefico de uma mutacao (?) nao-prejudicial?
Penso que deveria haver alguma ralacao entre o numero total de gens
(140000 ?), o numero total de mutacoes, o numero de mutacoes
prejudiciais e o de beneficas.

> e que que a carga mutacional prejudicial esta aferida atualmente em
> tres mutacoes por pessoa por geracao, teria o Homo sapiens condicoes
> de sobreviver a essa velocidade mutacional ou seriamos candidatos a
> extincao?

Fico com a impressão que o Homo "comecou" perfeito e vem degenerando de
geracao em geracao.

> A expectativa teorica e que Homo spiens ira evoluir para melhor,

Conhecimento? Tecnologia? Mutacao?

> a ponto de poder controlar sua propria evolucao [Projeto Genoma].

Como ficam os 'paradigmas' quando se passa da selecao natural para a
artificial?


Até ...

Apenas considero o termo "Brincadeira!!!" uma forma de presuncao, de desrespeito
`a opiniao alheia.

Sem presuncao de dizer o que fazer ...

Cereja







SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciencias ... to be or not to be!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 11:19

> O sbpc é um órgão de classe?
> Não é e nem pode ser comparado a um órgão de classe.
> Tem personalidade jurídica de direito público?
> Não me consta que tenha.
> E a eventual circunstância de ser de interesse público não é a mesma coisa,
> pois essa classificação tem a ver com tributação.

se se estabelecer q. ela tenha, passa a ter ora pois...

mas o q. se chama de cientistas eh equivalente ao q. se chama de
artistas, esportistas, etc... eh uma classificacao generica...

> Cientista é uma profissão?
> Não é.

nao, e como o valor cientifico nao estah vinculado a alguem ser ou nao
cientista, nao vejo problema... complemento as palavras do mesquita - se
ele me permite - alem de cientistas poder ser visto como pesquisador (mas
nao o contrario), nao segue q. toda a atividade de um cientista seja
cientifica: e.g. o dr. vanzollinni nao faz ciencia em suas obras
musicais...

entao uma definicao informal de cientista seria aquele cujo modo de vida
se sustenta basicamente (ou legalmente a fins de tributacao ou coisa q. o
valha) em atividades cientificas - ou aquele cuja atividade principal eh a
ciencia...

mas o conhecimento cientifico responsavel eh como a producao literaria: um
bem cultural e portanto difuso - a geracao nao pode estar restrita a uma
classe... apenas o reconhecimento da validade ou nao eh q. enfrenta graus
diferentes de dificuldade, mas nao impossibilita a priori q. isso ocorra
- nao raro dah se titulos de doutor honoris causa ou algo assim (acho q.
eh especialista de notorio saber)

> A validade do caráter científico da pesquisa projeta-se para um tempo
> futuro, e não pode ser julgada pelas concepções presentes.

aqui discordo... depende de que estah sendo julgado: qualificacao para
bolsa? analise de impacto ao ambiente?
o carater cientifico eh inerente ao modo como sao feita as pesquisas - nao
se pode dar uma definicao a posteriori porq. aih qq coisa pode ser
considerada como cientifica - espirrar de modo escandaloso, fazer
disque-disque, etc...

> Cientista no Brasil não tem reconhecimento legal, e a meu ver não seria
> apropriado ter, mas pesquisador tem.
> O conhecimento científico tem forte reconhecimento e proteção legal por
> cautela, para impedir que eventuais conhecimentos contestados por ele
> lhe promovam censura.
>
> A lei garantiu uma máxima abertura para o conhecimento científico
> desenvolver-se.

e qual era o babado desse ie-ie-ie todo? por q. o embaco na parada? qual
era o lance q. tava rolando? bateu aqui, mas nem tchuns...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivenciadas especies]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 11:33

> Pra dizer que "eles" mentem, devo presumir que a "tua verdade" deva
> prevalecer?

edson,

nao distorca... qdo digo q. eles mentem eh porq. apesar das evidencias em
contrario continuam insistindo no ponto... a verdade (nao estou valando
da Verdade) nao eh relativa aas convencoes internas dos sujeitos, mas deve
estar ligado a evidencias objetivas... um modo de contestar essa visao eh
discutir a validade de se usar parametros externos na construcao de
modelos explicativos do mundo - aqui sim poderiamos usar de relativismos.
eu acho q. a opcao de nao se utilizar pistas objetivas no estabelecimento
nocao de realidade eh escapismo (sim, eh umjuizo de valor) ou alienacao.

> Porém, já me perguntei se o Universo existe "per se" (não sei se eh assim que
> se escreve!), se eh apenas um amontoado de energia que, por alguma
> perturbacao, gerou uma forma de vida (não estou nem dizendo que eh a u'nica!).

muitos filosofos o faz, muitas outras pessoas na verdade... mas isso eh
metafisica, sao questionamentos cuja validade se encontram em outro modo
de se ver as coisas...

na verdade a ciencia precisa se basear apenas em q.o universo existe e q.
ele nao eh auto-contraditorio...

> Acho que muito da briga se deve a intolerancia!

a surdez aas evidencias, eu diria...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 12:05

> No entanto, todas
> podem ser encaradas cientificamente (a esse respeito, e com relação à Arte,
> vide "A Teoria do Conhecimento", de Leonardo da Vinci). Ou seja, o advogado,
> via de regra, não é um cientista, mas isso não significa que não existam
> teorias científicas no âmbito do que chamamos Direito.

Exatamente! Um exemplo adicional da utilizacao do metodo cientifico e
Thomas Edison: um brilhante inventor e pesquisador, mas dificilmente
seria considerado um cientista. E muito comum classificar os
profissionais que trabalham com C&T em cientistas e engenheiros. Os
primeiros dedicam-se a avancar o conhecimento, os segundos a aplica-lo a
problemas reais. O fato de nao serem cientistas nao significa,
evidentemente, que os engenheiros nao usem o metodo cientifico.

Numa outra mensagem foram mencionadas hard science, soft science,
ciencias, nao-ciencias e ciencias "intermediarias", entre as quais a
maior parte da biologia.

Existem hard sciences e soft sciences em funcao do grau de
matematizacao. Ciencias largamente descritivas e qualitativas (ecologia,
geomorfologia etc.) sao chamadas de soft science. Ciencias altamente
quantitativas sao chamadas hard sciences (astronomia, cristalografia
etc.). Isso nao significa que umas sejam mais ciencias que as outras.
Significa apenas que o grau de complexidade das soft sciences nao
permite que seus postulados e leis sejam estabelecidos na forma de
equacoes. Note que todas as ciencias aspiram poder formular leis com o
peso das leis da fisica e algumas soft science tem feito esforcos
notaveis no sentido de se tornarem mais exatas.

A ideia de que existem ciencias "core" e ciencias intermediarias tambem
nao faz sentido. Por esse criterio, Stephen Jay Gould nao seria um
cientista, seria um semi-cientista.

Curiosidade: O International Council for Science, a sociedade cientifica
das sociedades cientificas, reconhece as seguintes 25 disciplinas como
ciencias independentes: Antropologia e Etnologia, Astronomia, Bioquimica
e Biologia Molecular, Biologia, Biofisica, Neurologia (Brain Research),
Quimica, Cristalografia, Bromatologia (Food Science), Geodesia e
Geofisica, Geografia, Geologia, Historia e Filosofia da Ciencia,
Imunologia, Matematica, Mecanica, Microbiologia, Ciencia da Nutricao,
Farmacologia, Fisica, Fisiologia, Psicologia, Radio Science, Ciencia do
Solo, e Toxicologia.

Cumprimentos,
--
João José de Sá e Melo Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 13:05

> etc.). Isso nao significa que umas sejam mais ciencias que as outras.

eh um modo de se ver... eu nao disse q. algo fosse mais ou menos ciencia
eu disse q. algo poderia ser mais facilmente (ou
dificilmente) caracterizado como ciencia... se isso acaba equivalendo a
admitir um gradiente de cientificidade das disciplinas nao me atinei...
soh um reparo: a ecologia atualmente apresenta um alto grau de
formalizacao matematica, tto para descricao qto para predicoes...

> A ideia de que existem ciencias "core" e ciencias intermediarias tambem
> nao faz sentido. Por esse criterio, Stephen Jay Gould nao seria um
> cientista, seria um semi-cientista.

nao vejo como gould seria classificado como um semi-cientista e tbm nao
sei qual o problema de se pensar na ciencia como algo q. nao seja
plenamente definivel... porq. senao pensaria q. um fisico nao estah se
dedicando aa fisica o tempo todo: entao ele seria um fisico parcial?
isso eh picuinha retorica a meu ver...

senao vejamos sob o exemplo abaixo a dificuldade de se criarem categorias
estanques:

> Curiosidade: O International Council for Science, a sociedade cientifica
> das sociedades cientificas, reconhece as seguintes 25 disciplinas como
> ciencias independentes: Antropologia e Etnologia, Astronomia, Bioquimica
> e Biologia Molecular, Biologia, Biofisica, Neurologia (Brain Research),
> Quimica, Cristalografia, Bromatologia (Food Science), Geodesia e
> Geofisica, Geografia, Geologia, Historia e Filosofia da Ciencia,
> Imunologia, Matematica, Mecanica, Microbiologia, Ciencia da Nutricao,
> Farmacologia, Fisica, Fisiologia, Psicologia, Radio Science, Ciencia do
> Solo, e Toxicologia.

agronomia eh uma nao-ciencia (dentro do esquema anglicista de cunhar
expressoes)? faz parte da biologia? das ciencias da terra? watson e crick
estavam fazendo fisica (cristalografia), biologia ou biologia molecular
qdo estudando a estrutura do dna? alguem q. estuda psicologia evolutiva eh
um biologo ou um psicologo ou neurologista? um paleontologo eh um geologo
ou um biologo? um sociologo eh um antropologo? um bioantropologo um
historiador?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] será...
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: "lista ciencias" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 13:26

não sei se o asunto interessa vcs, mas seria a gravidade um efeito causado pela atração das partículas que formam o negro do universo para o calor e o magnetismo da terra ?

SUBJECT: [ciencialist] Mars Climate Orbiter
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 13:31


Alguém sabe dizer o verdadeiro motivo (se é que ele é conhecido) da perda
da sonda Mars Climate Orbiter ? Tio Sam US$ 125 milhões menos rico !


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 13:31

Olá Celso,

At 19:37 07/10/99 -0300, you wrote:
>Mas como um dos mais atuantes é um índio,
>considero que seja mais adequado passar a URL
>fora da lista.

Qual o problema da pessoa ser um índio?
Eu tenho sangue de duas tribos e não vejo a conexão...
[]'s
Wilson
============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
============================================


SUBJECT: [ciencialist] Re: [Fwd: Velocidade das mutacoes vs sobrevivencia dasespecies]
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 13:37

> Quantas seriam beneficas e qual a importância relativa, ou seja, o
> efeito deleterio de uma mutacao prejudicial eh muito maior que o efeito
> benefico de uma mutacao (?) nao-prejudicial?
> Penso que deveria haver alguma ralacao entre o numero total de gens
> (140000 ?), o numero total de mutacoes, o numero de mutacoes
> prejudiciais e o de beneficas.

existe um indice chamado coeficiente de selecao q. dah uma medida da
vantagem ou desvantagem conferida por uma dada caracteristica... atraves
disso podemos verificar o peso relativo das caracteristicas na viabilidade
de um individuo...

eh bom salientar q. 'prejudicial' ou 'benefica' sao termos q. dependem do
ambiente... um exemplo classico eh o gene (alelo) q. causa a anemia
falciforme, onde nao ha' malaria o alelo eh deleterio (em dupla dose causa
a inviabilidade do individuo), mas onde existe a incidencia de malaria o
individuo heterozigoto (q. tem uma copia normal do gene e outra q. causa a
anemia) tem vantagem sobre os demais...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 13:41

> Pesquisa: O que é método científico?

pergunta pro mesquita, com cujas ideias sobre o tema eu basicamente
concordo... (na verdade jah debatemos o assunto aqui... se der uma
pesquisada no historico vai achar algumas bobagens q. jah dissemos acerca
do metodo cientifico)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Mars Climate Orbiter
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 13:51

porque todos os fatores de pouso e decolagem usavam a medida "pés" em vez de
metros, sendo assim, como em cada lugar a medida varia eles erraram em
marte. foi tudo um erro de cálculo e de medidas. mas eu duvido muito que
essa sonda esteja perdida, perdida... algumas fotos ela deveria ter mandado
enquanto estava na órbita de marte... e cadê as fotos?


-----Mensagem original-----
De: credcob@sharp.com.br <credcob@sharp.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 13:33
Assunto: [ciencialist] Mars Climate Orbiter



Alguém sabe dizer o verdadeiro motivo (se é que ele é conhecido) da perda
da sonda Mars Climate Orbiter ? Tio Sam US$ 125 milhões menos rico !


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 14:00

Pesquisa: O que é método científico?

Raquel
-----Mensagem original-----
De: credcob@sharp.com.br <credcob@sharp.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 08:40
Assunto: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!


>É Ciência toda e qualquer área do conhecimento que tenha alicerces no
Método Científico. >Primeiro criou-se o Método, a Estrutura (Galileu foi um
grande impulsionador), depois os >campos de ação.
>Todas as demais áreas do conhecimento humano almejam um dia ser Ciência
(uma vez que >essa, sem dúvida, apresenta uma edificação sólida --- mesmo
que alguns cientistas não o >sejam). Essas outras áreas, variáveis com o
comportamento humano, tal qual o é o Direito, >não seguem o Método (aliás,
se Direito fosse Ciências não existiriam Advogados --- existiriam >sim
Professores de Laboratório de Direito, Mestres da Teoria G
> Generalizada dos Direitos etc.). Ainda essas outras áreas, apegam-se à
rigidez dos termos >da Ciência, e anunciam por ai: --- Está cientificamente
provado que .... e, não tem a mínima >noção que o "cientificamente provado
em Ciência" se restringe exclusivamente ao campo ou >setor onde tal teoria
tem respaldo. Nenhum cientista vai para o campo da curvatura do espaço
>usando a geometria de Euclides etc. Direito, História, Literatura, Arte,
Religião, Astrologia e >que tais, podem ser belíssimos exemplos de
conquista do conhecimento humano --- mas não >é Ciência.

É ! Tudo bem !
Existem Ciências Exatas, Humanas, Artes e ... crendices !


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: será...
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 14:01



leo wrote:

> não sei se o asunto interessa vcs, mas seria a gravidade um efeito causado pela atração das partículas que
> formam o negro do universo para o calor e o magnetismo da terra ?
>
>
> DSP> Coméquié???
>
>
> Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 14:01

O que vocês querem dizer que estão "longe da dialética"?

Raquel
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 04:13
Assunto: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...


Valeu ter respondido, "Eric"! Eu, além de não ser cientista tb tô longe da
dialética.
Tenho apenas ficado muito isolado das pessoas e ando "falando pelos dedos"
boa parte do que me passa pela cabeça e escrever como outras pessoas fazem,
de modo tão expontâneo, não é fácil para mim.

Peço desculpas a todos por estar sendo inconveniente.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 02:36
Assunto: [ciencialist] Voltando um pouquinho ...


>Caro hcaprini.
>
>> O que eu não entendi foi o porque daquela msgm resposta a Renata. Ela tb
>não
>> existe e é uma criação sua?
>
>Essa Renata não é criação minha, mas nunca mais recebi e-mails dela. Talvez
>ela tenha saído da lista, talvez eu também esteja perdendo alguns e-mails,
>sei lá...
>
>> Ah!... já ia me esquecendo. Esse sobrenome soou muito interessante p/
mim.
>> Formam é um sobrenome que consta na história do Brasil estando presente
>> desde o Governo Costa e Silva. É sobrenome de ex-presidente da extinta
>> Urânio do Brasil (naturalista, geólogo, professor universitário e
>> consultor), profissional dotado de irrefutável conhecimento, qualquer
seja
>a
>> opinião pessoal sobre a sua conduta moral. Nem sei se há ou não uma razão
>> para ter adotado, justamente, esse sobrenome.
>
>Sinto decepcioná-lo, mas "Eric Forman" é simplesmente um dos protagonistas
>da série "That 70s' Show", que passa no canal da Sony. Nada muito
>científico...
>
>Eu também não sou cientista, mas estou sempre perto da Ciência e
>definitivamente longe da dialética.
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@netbank.com.br
>Companhia Paranaense de Energia - COPEL
>Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR
>Spot, Light & Bytes: http://www.geocities.com/alvaug/vitae/author.html
>Visite também "Café na Teia": http://www.geocities.com/augcoffee/
>Your Daily Dose: "Life is what happens to you while you're busy making
>other plans"
>
>
>
>
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>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 14:13

Retificando: O que vcs. querem dizer quando afirmam que "estão longe da
dialética"?
Cordialmente,

Raquel
-----Mensagem original-----
De: Raquel <david@netland.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 14:04
Assunto: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...


O que vocês querem dizer que estão "longe da dialética"?

Raquel
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 04:13
Assunto: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...


Valeu ter respondido, "Eric"! Eu, além de não ser cientista tb tô longe da
dialética.
Tenho apenas ficado muito isolado das pessoas e ando "falando pelos dedos"
boa parte do que me passa pela cabeça e escrever como outras pessoas fazem,
de modo tão expontâneo, não é fácil para mim.

Peço desculpas a todos por estar sendo inconveniente.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 02:36
Assunto: [ciencialist] Voltando um pouquinho ...


>Caro hcaprini.
>
>> O que eu não entendi foi o porque daquela msgm resposta a Renata. Ela tb
>não
>> existe e é uma criação sua?
>
>Essa Renata não é criação minha, mas nunca mais recebi e-mails dela. Talvez
>ela tenha saído da lista, talvez eu também esteja perdendo alguns e-mails,
>sei lá...
>
>> Ah!... já ia me esquecendo. Esse sobrenome soou muito interessante p/
mim.
>> Formam é um sobrenome que consta na história do Brasil estando presente
>> desde o Governo Costa e Silva. É sobrenome de ex-presidente da extinta
>> Urânio do Brasil (naturalista, geólogo, professor universitário e
>> consultor), profissional dotado de irrefutável conhecimento, qualquer
seja
>a
>> opinião pessoal sobre a sua conduta moral. Nem sei se há ou não uma razão
>> para ter adotado, justamente, esse sobrenome.
>
>Sinto decepcioná-lo, mas "Eric Forman" é simplesmente um dos protagonistas
>da série "That 70s' Show", que passa no canal da Sony. Nada muito
>científico...
>
>Eu também não sou cientista, mas estou sempre perto da Ciência e
>definitivamente longe da dialética.
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto de Almeida
>alvaug@netbank.com.br
>Companhia Paranaense de Energia - COPEL
>Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR
>Spot, Light & Bytes: http://www.geocities.com/alvaug/vitae/author.html
>Visite também "Café na Teia": http://www.geocities.com/augcoffee/
>Your Daily Dose: "Life is what happens to you while you're busy making
>other plans"
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: será...
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 14:24


Acho que vc fez tempestade em um copo d'agua. :)
E se eu te disser que a luz exerce pressao? Isso te assusta? :)
Lembre tambem que em um atomo 99 da materia se encontra no nucleo...
nao sei se isto te tranquiliza. :)
Fiquei perdido com tanta duvida num mesmo mail.
Ateh mais.
Luis R.




On Fri, 8 Oct 1999, leo wrote:

> se quando as partmculas que formam o universo (wimps, bssom, etc...)
> passasem entre nossos corpos elas causassem um tipo de atrito e assim
> empurrassem o nosso corpo e demais materiais para o centro da terra? se uma
> grande forga e uma grande massa com calor e magnetismo suficientes para
> desviar essas partmculas fosse criada seria possmvel alterar a gravidade em
> um determinado local? e se essas partmculas se fundissem no centro de um
> buraco negro? todo material que camsse la seria destruido e transformado em
> energia attmica que seria depois jorrada para espago?esse material attmico
> poderia conter tamanha massa invismvel e precisaria oucupar lugar no espago,
> entco seria a causa da existjncia da anti-gravidade
> ???????????????????????????????????????????
> ?????????????????????????????????????????????????????????????????
> ALGUIM ME RESPONDA, POR FAVOR!! TENHO 16 ANOS E ESTOU FICANDO LOUCO SS DE
> PENSAR NESSAS TEORIAS DO SURGIMENTO E DOS MISTIRIOS DO UNIVERSO...........
> leo@tl.com.br
>
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re: será...
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 14:44



leo wrote:

> se quando as partículas que formam o universo (wimps, bósom, etc...)
> passasem entre nossos corpos elas causassem um tipo de atrito e assim
> empurrassem o nosso corpo e demais materiais para o centro da terra? se uma
> grande força e uma grande massa com calor e magnetismo suficientes para
> desviar essas partículas fosse criada seria possível alterar a gravidade em
> um determinado local? e se essas partículas se fundissem no centro de um
> buraco negro? todo material que caísse lá seria destruido e transformado em
> energia atômica que seria depois jorrada para espaço?esse material atômico
> poderia conter tamanha massa invisível e precisaria oucupar lugar no espaço,
> então seria a causa da existência da anti-gravidade
> ???????????????????????????????????????????
> ?????????????????????????????????????????????????????????????????
> ALGUÉM ME RESPONDA, POR FAVOR!! TENHO 16 ANOS E ESTOU FICANDO LOUCO SÓ DE
> PENSAR NESSAS TEORIAS DO SURGIMENTO E DOS MISTÉRIOS DO UNIVERSO...........

Calma, rapaz... para que o que você propõe acontecesse, as patrículas deveriam previamente se dirigir ao
centro de todos os corpos que têm massa, e a uma razão proporcional à massa desses corpos... você acha isso
razoável? E a sua idéia daria conta da variação do campo gravitacional com a distância? Vai com calma...



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] estereotipos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 14:55

> Qual o problema da pessoa ser um índio?
> Eu tenho sangue de duas tribos e não vejo a conexão...

eh o estereotipo dos cientistas (e de leva dos filomaticos tbm)- fechado
em seu proprio mundo, alheio ou insensivel aas indagacoes externas...

enfim, um preconceito de q. se eh preconceituoso, xenofobico...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: será...
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 15:02

se quando as partículas que formam o universo (wimps, bósom, etc...)
passasem entre nossos corpos elas causassem um tipo de atrito e assim
empurrassem o nosso corpo e demais materiais para o centro da terra? se uma
grande força e uma grande massa com calor e magnetismo suficientes para
desviar essas partículas fosse criada seria possível alterar a gravidade em
um determinado local? e se essas partículas se fundissem no centro de um
buraco negro? todo material que caísse lá seria destruido e transformado em
energia atômica que seria depois jorrada para espaço?esse material atômico
poderia conter tamanha massa invisível e precisaria oucupar lugar no espaço,
então seria a causa da existência da anti-gravidade
???????????????????????????????????????????
?????????????????????????????????????????????????????????????????
ALGUÉM ME RESPONDA, POR FAVOR!! TENHO 16 ANOS E ESTOU FICANDO LOUCO SÓ DE
PENSAR NESSAS TEORIAS DO SURGIMENTO E DOS MISTÉRIOS DO UNIVERSO...........
leo@tl.com.br




SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 15:45

> pior se fosse agua bidestilada e deionizada... re re...
>
> Este tipo de agua eh potavel? Nao precisa de gases dissolvidos e sais
> minerais?
> Mesmo que nao precise disto, o gosto deve ser horrivel...

nunca bebi, mas potavel deve ser sim - jah q. a potabilidade da agua eh em
funcao da ausencia (ou em qtdades abaixo do limite tolerado) de compostos
toxicos e de microorganismos patogenos...

mas como a agua eh livre de ions e outros compostos, tende a dissolver uma
qtdade muito maior de gas carbonico, tornando-se bastante acida... deve
ser algo proximo aa agua com gas... tem gente q. gosta...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Gravidade
FROM: Alessandro V.R. <ale_vr@usa.net>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 15:52

Dizemos que a gravidade eh uma forma porque nos falta termo melhor.

Na verdade, ela eh a consequencia natural da propia curvatura do espaco.

Eh como o deslizar de uma bola-de-gude pela superficie curva de uma almofada.

Mas a nivel quantico, tbm ha troca de particulas-ondas, chamadas gravitons.

Ate mais!

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Alessandro V. R.
Academico de Psicologia
Universidade Federal de Santa Catarina
1999.2
http://www.cfh.ufsc.br/~alevr

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mars Climate Orbiter
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 15:58

> Somente um erro de conversao nao cola!!!
> Eles nao sao colegiais.
> Gostaria de ouvir alguma versao, mesmo que so especulativa. (se for so
> especulacao, favor avisar que se trata disto porque senao vao exigir
> provas..)

oquei, entao sente para ouvir toda a verdade (ei, eh brincadeira!):

nao eh a primeira sonda q se perde nos arredores de marte, o q. serah q.
tem causado isso?

algo sobrenatural? erros primarios de navegacao? nada disso, a resposta eh
bem mais prosaica: marcianos. sim, marcianos... dificil de acreditar? eh
soh ver as evidencias.
john kennedy foi assassinado depois q. passou a incentivar a corrida
espacial, os marcianos nao gostaram nada da ideia de ter vizinhos
incomodos nas proximidades e enviaram um agente secreto para o servico:
lee oswald!!! sim, eh soh olhar para a compleicao dele e ver como nao se
parece com um humano normal...
o 'homem de cidonia' era sim um grande monumento eregido por marcianos
ancestrais, mas foi finalmente implodido para a construcao de um
estacionamento por uma megaimobiliaria marciana.
as sondas foram obviamente propositadamente sabotadas pelos marcianos. as
q. eles deixaram pousar: como a viking e a q. levou o robozinho - nao
causavam preocupacao uma vez q. pousaram numa zona naturalmente desabitada
do planeta vermelho.
ateh a recente palhacada da copa do mundo eh obra dos marcianos. nao, nao
foi a nike, foram os pequenos homenzinhos verdes. todos tbm sabem q.
ronaldo (antes, ronaldinho) tinha alcunha de et. pois bem, na epoca o
governo brasileiro ensaiava alavancar tbm um programa espacial - mais um
na parada seria dose, entao pra baixar o animo desse pessoal, resolveram
afetar a auto-estima dos concorrentes: na calada da noite convocaram seu
agente, ronaldo, para sabotar a copa. mas diante da recusa do
jogador/agente (na verdade um agente duplo da nike) doparam-no. o
resultado foi aquele.
tudo se explica...

(oquei, oquei, nao eh das melhores teorias conspiracionistas - talvez uma
das piores, mas estou praticando o exercicio da paranoia... espero um dia
alcancar o nivel dos profissionais...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 16:40

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 
>   Eu nao sei se o pessoal do meu lab. nao tava usando agua destilada no 
> filtro... eles sao meio paranoicos. :)

pior se fosse agua bidestilada e deionizada... re re...

 
Este tipo de agua eh potavel?  Nao precisa de gases dissolvidos e sais minerais?
Mesmo que nao precise disto, o gosto deve ser horrivel...

SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 16:40

A culpa é desse pessoal que tem mania de beber água ....... brrrrmmmm. Com tanto líquido mais saudável que esse, ainda insistem. Um bom líquido para beber teve ter carbono, hidrogênio, oxigênio e boa quantidade de fósforo, algo como: CHOPP.
Tenho dito... não bebam água.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Rogerio Parra
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 10:03
Assunto: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando

 

LRB@if.ufrgs.br wrote:

 
  Falando em agua e filtros.... e aqueles bebedouros que gelam a agua, 
instalados nos corredores de alguns predios (tipo aqui na universidade), 
acho que ninguem limpa... huuug.

 
Pesquisa (informal) realizada aqui no IPT pelo pessoal da Biotecnologia:
 Ha mais bacterias vivas na agua do bebedouro do corredor do predio que no lavatorio do banheiro.
Justificativa: o pessoal da limpeza joga desinfetante regularmente no banheiro e ninguem faz manutencao no bebedouro!
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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] será...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 16:45

Não entendi a idéia proposta. Será que quer dizer algo como gravidade estabelecida pela curvatura do espaço?
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: lista ciencias
Enviada em: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 13:26
Assunto: [ciencialist] será...

não sei se o asunto interessa vcs, mas seria a gravidade um efeito causado pela atração das partículas que formam o negro do universo para o calor e o magnetismo da terra ?

SUBJECT: [ciencialist] Re: Mars Climate Orbiter
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 16:46

 

leo wrote:

 
porque todos os fatores de pouso e decolagem usavam a medida "pés" em vez de
metros, sendo assim, como em cada lugar a medida varia eles erraram em
marte. foi tudo um erro de cálculo e de medidas. mas eu duvido muito que
essa sonda esteja perdida, perdida... algumas fotos ela deveria ter mandado
enquanto estava na órbita de marte... e cadê as fotos?


-----Mensagem original-----



Alguém sabe dizer o verdadeiro motivo (se é que ele é conhecido) da perda
da sonda Mars Climate Orbiter ? Tio Sam US$ 125 milhões menos rico !


Menjol

 
Somente um erro de conversao nao cola!!!
Eles nao sao colegiais.
Gostaria de ouvir alguma versao, mesmo que so especulativa. (se for so especulacao, favor avisar que se trata disto porque senao vao exigir provas..)

SUBJECT: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 17:01

Passem para CHOPP gente ... parem com essa de beber água!
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Rogerio Parra
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 16:40
Assunto: [ciencialist] Re: Refrigeradores e latas rodando

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 
>   Eu nao sei se o pessoal do meu lab. nao tava usando agua destilada no 
> filtro... eles sao meio paranoicos. :)

pior se fosse agua bidestilada e deionizada... re re...

 
Este tipo de agua eh potavel?  Nao precisa de gases dissolvidos e sais minerais?
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SUBJECT: [ciencialist] Duvida: Velocidade das mutacoes vs sobrevivenciadas especies
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 17:15

- Existe mutacao que a priori eh benefica ou malevola?
- Nao eh a capacidade de adaptacao a sua diferente condicao frente ao
ambiente que podera favorecer ou desfavorecer o individuo?
- O individuo que sofrer uma mutacao que lhe retire qualidades
importantes e que nao desenvolva mecanismos compensatorios (que ja sao
um avanco benefico contra uma mutacao a principio malefica) vai
sobreviver para deixar descendentes que pioram as chances da especie
sobreviver?

Nao me execrem se minhas duvidas forem primarias: Sou leigo em Biologia
e estou pegando esta discussao "de orelha".



SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 17:16

Oi Wilson,

Para mim não é problema nenhum.
Eu tenho tido contatos profissionais com ele através das questões de Direito Ambiental e seu ativismo é admirável,
além de ser uma pessoa inteligentíssima.

Mas ele é advogado.
Talvez o primeiro do Brasil.

[]s
Celso.

-----Mensagem Original-----
De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 13:31
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas ... !


Olá Celso,

At 19:37 07/10/99 -0300, you wrote:
>Mas como um dos mais atuantes é um índio,
>considero que seja mais adequado passar a URL
>fora da lista.

Qual o problema da pessoa ser um índio?
Eu tenho sangue de duas tribos e não vejo a conexão...
[]'s
Wilson
============================================
Wilson Baptista Junior
Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
http://www.soempresar.com.br
mailto:wilson@soempresar.com.br
mailto:wilson@bis.com.br
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SUBJECT: [ciencialist] Como sair da lista. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 17:32


Se voce deseja sair da lista eh soh mandar um e-mail TOTALMENTE em
branco para ciencialist-unsubscribe@egroups.com .

Se durante o processo houver algum problema, envie um e-mail para
lrb@if.ufrgs.br com o titulo "Eu quero sair da Ciencialist".

-------
OBS: Soh estou mandando este e-mail para facilitar a vida dos
desorganizados e perdidos. :)


SUBJECT: [ciencialist] Votacao. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 17:57


Gostaria de saber a opiniao de TODOS os participantes da lista quanto
ao estilo da lista.

Pra isto eu criei uma votacao (POLL) que pode ser acessada pelo site
http://www.egroups.com/list/ciencialist/ no item POLLS.

A votacao eh sobre a necessidade ou nao de moderacao de e-mails.

----
Quando ha a moderacao de e-mails, TODAS as mensagens da lista passariam
antes por mim para uma avaliacao do conteudo.
Jah coloquei as desvantagens disto, mas quero saber o opiniao de voces,
portanto estah aberta a votacao. :)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



SUBJECT: [ciencialist] Bibliografia parcial sobre a questao da incerteza quanto ao momento de irreversibilidade da ME
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 18:31
ATTACHMENTS (19991008-183137-0001492): "Textos sobre Morte Encef�lica.url"

Roberto e quem mais se interesse,
 
Eis o levantamento bibliográfico parcial pedido.
Estão juntados e relacionados em processos judiciais.
Veja que não tem porque dizer isso "é muito sério" ...
É claro que isso é muito sério.
 
E não existe forma mais séria e responsável de discutir
e denunciar isso do que através de procedimento judicial
contra a União e os Conselhos Federados de Medicina,
como venho fazendo desde 1997, em diversas ações,
pois se o que invoco neste material analisado cientificamente
por quem tem formação e qualificação para isso
e juridicamente por mim de forma interativa
na Iniciais processuais, para fazer inequívocas
acusações, os destinatários da ação teriam
que revidar com a denunciação caluniosa,
no mínimo.
 
Se queres ter contato com o debate científico
acesse a URL em anexo.
Até hoje ninguém deu resposta aos argumentos
desses textos e a essas ações.
Há que dizer que isso é sério então para quem omitiu-se em responder,
sendo obrigação responder devido ao interesse público presente.
 
Os textos são técnicos neurológicos
e estão com mais referencial bibliográfico discutido.
 
Essa URL já tinha sido enviada por mim,
talvez tenha passado despercebido
 
Fica informado que aqueles textos constantes da URL originariamente
foram desenvolvidos para a instrução dos referidos processos.
 
Celso Galli Coimbra
 
 
 
BILIIOGRAFIA PARCIAL SOBRE A INVALIDADE DO PROCEDIMENTO DIAGNOSTICO DA MORTE ENCEFALICA

 
1.    Ad Hoc Committee of the Harvard Medical School to Examine the Definition of Brain Death (1968). A definition of irreversible coma: Report of the Ad Hoc Committee of the Harvard Medical School to Examine the Definition of Brain Death. JAMA 205 (6):85-88.
 
2.    Arnold RM, and Youngner SJ (1993). The dead donor rule: should we stretch it, bend it, or abandon it? Kennedy Institute of Ethics Journal 3, 263-278.
 
3.    Astrup J, Siesjö BK, Synon L (1981). Thresholds in cerebral ischemia - the ischemic penumbra. Stroke, 12:723-725.
 
4.    Barone FC, Feuerstein GZ, White RF (1997). Brain Cooling during complete focal ischemia provides complete neuroprotection. Neurosci Biobehav Rev, 21:31-44.
 
5.    Bernat JL. (1992). The boundaries of persistent vegetative state. Journal of Clinical Ethics 3, 176-180.
 
6.    Bernat J (1992). "How much of the brain must die in brain death? J Clin Ethics 3:21-26.
 
7.    Bayertz K. (1992). Techno-thanatology: moral consequences of introducing brain criteria for death. Journal of Medicine and Philosophy 17, 407-417.
 
8.    Bolte RG, Black PG, Bowers RS, Thorne JK, Corneli HM (1988). The use of extra corporeal rewarming in a child submerged for 66 minutes. JAMA, 260:377-379.
 
9.    Borozny M. (1988). Brain death and critical care nurses. Canadian Nurse, Jan 1988, 24-27.
 
10.  Buchan A (1992). Advances in cerebral ischemia; experimental approaches. Neurol Clin,10:49-61.
 
11.  Clasen RA, Pandolfi S, Laing I, Casey D (1974). Experimental study of relation of fever to cerebral edema. J. Neurosurg, 41:576-581.
 
12.  Clifton Gl, Allen S, Barrondale P (1993). A phase II study of moderate hypothermia in severe brain injury. J. Neurotrauma, 10:263-271.
 
13.  Coimbra CG, Wieloch T (1992). Hypotermia ameliorates neuronal survival when induced 2 hours after ischaemia in the rat. Acta Physiol Scand, 146:543-544.
 
14.  Coimbra CG, Wieloch T (1994). Moderate hypothermia mitigates neuronal damage in the rat brain when initiated several hours following transient cerebral ischemia. Acta Neuropathol (Berlin), 87:325-331.
 
15.  Coimbra CG, Drake M, Boris Möller F, Wieloch T (1996a). Long-lasting effect of postischemic hypothermia and treatment with an antiflammatory/antipyretic drug: evidences for chronic encephalopatic processes following ischemia. Stroke, 27:1578-1585.
 
16.  Coimbra CG, Boris-Möller F. Drake M, Wieloch T (1996b). Diminished neuronal damage in the rat brain by late treatment with the antipyretic dipyrone or cooling following cerebral ischemia. Acta Neuropathol (Berlin), 92: 447-453.
 
17.  Coimbra CG, Cavalheiro E (1997). Implicações clínicas dos fenômenos inflamatórios desencadeados pela lesão de reperfusão do tecido nervoso isquêmico. Newsletter, 4:1-8.
 
18.  Coimbra CG, Cavalheiro EA (1990). Protective effect of short - term post ischemic hypothermia on the gerbil brain. Brazillian J Med Biol Res, 23:605-611.
 
19.  Giacomini M (1997). A Change of Heart and a Change of Mind? Technology and The Redefinition of Death in 1968. Soc Sci Med 40:10:1465-1482.
 
20.  Gomes MM, Becker RA (1990). Tendências da mortalidade por doenças cérebro-vasculares no Brasil - 1979 a 1986. Rev Bras Neurol, 26 (supl 1): 5s-9s.
 
21.  Hakim AM (1987). The cerebral ischemic penumbra. Can J Neurol Sci, 14:557-559.
 
22.  Hill DJ, Munglani R, Sapsford D (1994). Hemodynamic responses to surgery in brain-dead organ donors. Anaesthesia 49:835-836.
 
23.  Hindfelt B (1976). The prognostic significance of subfebrility and fever in ischaemic cerebral infarction. Acta Neurol Scand, 53:72-79.
 
24.  TM, Haley RW, Culver DH (1981). The joint assotiations of multiple risk factors with the occurrence of nosocomial infection. Am J Med, 70:960-970.
 
25.   Ito U, Spatz M, Walker J, Klatzo I (1975). Experimental cerebral ischemia in Mongolian gerbils. Acta Neuropathol, 32:209-223.
 
26.  Kaplan & Sadock (1984). Compêndio de Psiquiatria Dinâmica, p. 756 e ss. Artes Médicas.
 
27.  Kim Y, Busto R, Dietrich WD, Kraydieh S, Ginsberg MD (1996). Delayed postischemic hyperthermia in awake rats worsens the histopathological outcome of transient focal cerebral ischemia. Stroke 27:2274-2280.
 
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31.  Hill DJ, Munglani R, Sapsford D (1994). Hemodynamic responses to surgery in brain-dead organ donors. Anaesthesia 49:835-836.
 
32.  Kim Y, Busto R, Dietrich WD, Kraydieh S, Ginsberg MD (1996). Delayed postischemic hyperthermia in awake rats worsens the histopathological outcome of transient focal cerebral ischemia. Stroke 27:2274-2280.
 
33.  Koberda J L, Clark WM, Lutsep H, Nesbit G (1997). Successful Clinical Recovery and Reversal of Mid-Basilar Occlusion in Clinically Brain Dead Patient with Intra-Arterial Urokinase. Neurology 48 (suppl):A154.
 
34.  Lotulfo P, e Lolio CA. Tendência da mortalidade por doenças cerebrovasculares no Estado de São Paulo: 1970 a 1989. Arq Neuropsi, 51:441-446, 1993.
 
35.  Marion Donald W, Penrod LE, Kelsey SF, Obrist WD, Kochanek PM, Palmer AM, Wisniewski SR, Dekosky ST (1997). Treatment of Traumatic Brain Injury with Moderate Hypothermia. The New Engl Journ of Med
 
36.  NEJM. Life-in-death (1957). New England Journal of Medicine 256, 760-761.
 
37.  Newsweek (18 Dec. 1967). The heart: miracle in Cape Town, pp 86-90.
 
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66.  Ward JD, Becker DP, Miller JD (1985). Failure of prophylatic coma in the treatment of severe head injury. J Neurosurg, 62:383-388.
 
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68. Zaner RM (1988). Death: Beyond the Whole-Brain Criteria. Kluwer Academic Publishers, Norwell, MA.

 

 

 

 

 

 

 

 


SUBJECT: [ciencialist] Corrigindo velhos chavoes
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 20:06
ATTACHMENTS (19991008-200600-0001494): "Luiz Ferraz Netto.vcf" , "Velhos chav�es.htm" , "Image270.gif" , "FundoLeo.jpg"

Esse texto eu pretendo publica-lo em minha p�gina
http://meusite.osite.com.br/esquinas/ciencia.htm .
Ap�s leituras e coment�rios passar� para a outra p�gina
http://moderna.com.br/FeiradeCiencias.
Se os amigos do CienciaList puderem dispensar um tempinho na leitura (e
outro nos coment�rios) eu agrade�o.
Isso ser� de grande valia para todos que, posteriormente, fizerem uso dele.

Nota: Se autorizarem, os coment�rios recebidos (e correspondente e.mail)
ser�o acrescentados ao trabalho.

Abra�os,
L�o
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.



SUBJECT: [ciencialist] POLL: Estilo da lista.
FROM: lrb@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/10/1999 20:48

Você quer moderação de e-mails na lista Ciencialist?

----

Please select one of the following:

o Lista com moderação.
o Lista livre.


by going to the following Web form:

http://www.egroups.com/vote?id=939422908010

Thank you!



SUBJECT: [ciencialist] Re: Argilas ... !
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 23:11

Wilson,

Parece que temos algo em comum: sou neto de índio da planície amazônica.
Seja sempre bem vindo a minha tribo!

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Wilson Baptista Junior <wilson@bis.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 14:53
Assunto: [ciencialist] Re: Argilas ... !


>Olá Celso,
>
>At 19:37 07/10/99 -0300, you wrote:
>>Mas como um dos mais atuantes é um índio,
>>considero que seja mais adequado passar a URL
>>fora da lista.
>
>Qual o problema da pessoa ser um índio?
>Eu tenho sangue de duas tribos e não vejo a conexão...
>[]'s
>Wilson
>============================================
>Wilson Baptista Junior
>Solucoes Empresariais Consultoria e Negocios
>http://www.soempresar.com.br
>mailto:wilson@soempresar.com.br
>mailto:wilson@bis.com.br
>============================================
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho...
FROM: "hcapini@uol.com.br" <hcaprini@uol.com.br>
TO: "[ciencialist]" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/10/1999 23:55

Peço desculpas a Raquel e a todos por ter enviado essa msgm em PVT. Não foi intencional. Eu estou um tanto cansado e acabei por enviá-la exclusivamente por estar lendo as msgns da lista e de pessoas outras as quais recebo e envio msgns em PVT.
Prestarei mais atenção daqui por diante e evitarei o cansaço ao redigir mails.
 
Peço mais uma vez desculpas e agradeço a compreensão.
 
[]s,
H. Caprini 
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: Raquel <david@netland.com.br>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 21:34
Assunto: Re: Re: Voltando um pouquinho...

Vou tentar escrever de modo mais claro possível que consigo com o objetivo de não causar qualquer mal-entendido.
Eu havia escrito um "texto" num momento que não estava exatamente "de bem com a vida". Com a mente confusa, ficou registrado sentimentos diversos: recordações, pensamentos. Grande erro meu, notado apenas ao receber e ler o mail do Alvaro. Querendo criar um clima menos hostil mas por haver avaliado haver uma certa dose de intolerância nos mails enviados ao grupo, como um todo, e caindo novamente em erro eu escrevi "enviesado", agindo, com intolerância e por isso me desculpei antes de despedir-me.
Mesmo tendo notado minha intolerância envie a msgm para que todos vissem o quanto fui igualmente intolerante e ser considerado um igual, um ser humano comum, falível.
Parte da resposta já tem acima.
Como não tive certeza do emprego da palavra "dialética", na msgm resposta do Alvaro eu usei exatamente dela no sentido abaixo que se encontra no "Aurélio":
 
"Verbete: dialética
[Fem. substantivado do adj. dialético.]
S. f.
 Filos. Arte do diálogo ou da discussão,como força de argumentação, como excessivo emprego de sutilezas."
 
Mais do que intolerante, penso ter sido pretensioso pois sei não "lidar bem o bastante com palavras" para usar desses meandros retóricos.
 
Peço desculpas ao grupo por isso, esperando não estar sendo intolerante e sim apenas sincero.
 
[]s,
H. Caprini.

O que vocês querem dizer que estão "longe da dialética"?

Raquel
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 04:13
Assunto: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...


Valeu ter respondido, "Eric"! Eu, além de não ser cientista tb tô longe da
dialética.
Tenho apenas ficado muito isolado das pessoas e ando "falando pelos dedos"
boa parte do que me passa pela cabeça e escrever como outras pessoas fazem,
de modo tão expontâneo, não é fácil para mim.

Peço desculpas a todos por estar sendo inconveniente.

[]s,
H.Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: Ciências ... to be or not to be!
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 01:13

> > Pesquisa: O que é método científico?
>
> pergunta pro mesquita, com cujas ideias sobre o tema eu basicamente
> concordo... (na verdade jah debatemos o assunto aqui... se der uma
> pesquisada no historico vai achar algumas bobagens q. jah dissemos acerca
> do metodo cientifico)

Eu tenho um artigo (Teoria sobre o método científico - 1a parte) que já está
na Internet e que pode ser obtido por ftp clicando-se em
ftp://ftp.saojudas.br/pub/revint/R07/R07art12.zip. Se o ftp não funcionar vá
para o Web da revista Integração em
http://www.saojudas.br/cgi-bin/cp/cp.asp, selecione "Ano II, Novembro de
1996 No.7" e na página seguinte clique em "download" ao lado de "Teoria
sobre o método científico - 1a. parte". Espero que funcione. Muito do que
está escrito no artigo eu já reproduzi aqui na lista e/ou no uol.ciencia. Se
ainda assim não conseguir, poderei enviar o artigo por e-mail. O arquivo
zipado tem 41 Kb e após ser transformado em doc ocupa 233 Kb.


[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Bibliografia parcial sobre a questao da incerteza quanto ao momento de irreversibilidade da ME
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 01:29

-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra
Para: Ciencialist
Enviada em: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 18:31
Assunto: [ciencialist] Bibliografia parcial sobre a questao da incerteza
quanto ao momento de irreversibilidade da ME

Estou afastado da medicina há muito tempo mas ao que tudo indica a
bibliografia citada é de altíssimo nível.
Ainda me lembro de artigos excelentes de alguns destes autores que li no
final da década de 70 ou início da década de 80. O Siesjö é um sueco muito
bom; o Astrup J muito provavelmente é filho ou parente próximo do Poul
Astrup, um dinamarques que era o papa da Clínico-Química da Dinamarca na
década de 70. O Arnold é um norte-americano que tem excelentes artigos sobre
equilíbrio ácido-básico do sangue humano. E por aí vai. Desconheço o
conteúdo dos artigos citados e, como disse, estou afastado da medicina, mas
a lista apresentada parece-me ser muito boa.


[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Morte Encefalica: Carta de Jmes L Bernat - Presidente da Comissao de Etica da Academia Americana de Neurologia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 15:42

James Bernat (EUA) - Presidente da Comissão de Ética da Academia Americana de Neurologia

Darthmouth Medical School
Hanover - New Hampshire
James L. Bernat, M.D., Professor de Medicina (Neurologia)

08 de outubro de 1998

A quem possa interessar:

Sou um neurologista que tem se envolvido ativamente no debate sobre morte encefálica por quase 2 décadas.
Eu escrevo para expressar minha opinião sobre a validade científica do texto "Implicações da penumbra isquêmica para o diagnóstico da morte encefálica", escrito por Cícero Coimbra, M.D., Ph.D.
O Dr. Coimbra gentilmente deu-me a conhecer o referido texto antes de sua publicação.
Em minha opinião, este texto faz uma contribuição importante à precária literatura corrente relativa às bases científicas para o emprego de testes diagnósticos de morte encefálica.
O texto levanta uma importante questão: se a hipotermia ou outro tratamento de emergência poderia reverter ou melhorar o infarto neuronal em progressão na vigência de uma pressão intracraniana severamente aumentada produzindo uma penumbra isquêmica global.
Se puder faze-lo, ainda que parcialmente, então toda a lesão encefálica em tais casos pode não ser necessariamente irreversível.
Devido ao fato de que a irreversibilidade é um requisito indispensável para a determinação da morte encefálica, então a cessação da função neuronal pode não ser necessariamente irreversível, e o paciente não deve ser declarado como tendo sofrido morte encefálica.
Eu acredito que a hipótese e os dados apresentados pelo Dr. Coimbra são cientificamente válidos e merecem ser publicados. Esses dados poderiam assim ser submetidos à avaliação dos seus colegas, já que são compatíveis com o método científico. Se a hipótese será finalmente aceita ou não dependerá de como outros estejam convencidos de sua hipótese e da defesa dela.

Muito obrigado por sua atenção em relação a este assunto.

Atenciosamente,
(a.) James Bernat, M.D.


Tradução por José Martins de Paula e Silva (Tradutor Público Juramentado, matriculado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o número 195), tradução número 20.843, livro 160, fl. 117, em 4/11/98.

Nota do autor (C.G.C.): O Professor Bernat (citado também no texto preliminar) é Presidente da Comissão de Ética da Academia Americana de Neurologia (Committee of Ethics and Humanities, American Academy of Neurology - AAN). O posto que ocupa é reconhecedor de sua honestidade ética e científica, a qual lhe granjeou também notável prestígio internacional. Sua opinião é particularmente importante, não somente pelo seu cargo na AAN, mas principalmente, como já se afirmou neste texto, por ter-se constituído por quase 2 décadas em um dos maiores defensores dos critérios diagnósticos de morte encefálica em uso corrente. Sua carta apresenta de fato uma reconsideração imediata e oficial (ainda que preliminar) de seu próprio posicionamento, ao ser defrontado por novos e relevantes argumentos, o que, mais uma vez, demonstra a sua indefectível honestidade intelectual e científica, produto da rara integridade de seu caráter.



SUBJECT: [ciencialist] Morte Encefalica: Carta da Alan Shewmon
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 15:49

Alan Shewmon (EUA) - Professor de Neuropediatria da UCLA
UCLA Childrens Hospital
Divisão de Neurologia Pediátrica
Escola de Medicina UCLA
22-474 MDCC, Box 981752
Los Angeles, Califórnia

11 de outubro de 1998

Cícero G. Coimbra, MD, PhD
Laboratório de Neurologia Experimental
Universidade Federal de São Paulo
Rua Botucatú 862 - Ed. Leal Prado
Vila Mariana - SP - Brasil CEP 04023-900

Prezado Dr. Coimbra:

Quero tomar esta oportunidade para agradecer-lhe por ter entrado em contato comigo há poucos meses atrás , para trazer à minha atenção o seu artigo sobre penumbra isquêmica global, o qual eu até o momento reli diversas vezes. Eu aplaudo a criatividade do seu raciocínio sobre esse assunto e a forma como você sintetizou dados originários de vários campos de pesquisa, os quais não são usualmente associados e considerados relevantes para o assunto da morte encefálica - apesar de que, após ler o seu artigo, vejo que são de fato altamente relevantes. As preocupações que você suscita sobre a possibilidade de um falso diagnóstico de irreversibilidade devido ao fenômeno da penumbra, sobre o potencial efeito deletério do teste da apnéia, e sobre o benefício potencial do tratamento hipotérmico aplicado precocemente, atingem-me como preocupações razoáveis e válidas, e as implicações dessas questões para a prática clínica e para a ética são profundas.

Espero que o seu trabalho se torne mais amplamente conhecido e que urgentemente venha a estimular as necessárias pesquisas clínicas nessa área. Eu espero vir a conhecê-lo em alguma ocasião, quem sabe durante o Terceiro Simpósio Internacional sobre Coma e Morte em Havana no ano 2000, se não antes.

Atenciosamente,
D. Alan Shewmon, MD
Professor de Neurologia Pediátrica.

Tradução por José Martins de Paula e Silva (Tradutor Público Juramentado, matriculado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o número 195), tradução número 20.845, livro 160, fl. 119, em 26/10/98.



SUBJECT: [ciencialist] Morte Encefalica: Carta de Paul Byrne
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 15:55

Paul Byrne (EUA) - Presidente da Associação Médica Católica Norte-Americana para o biênio 1997-1998

PAUL A. BYRNE, M.D.
7447 Whispering Oaks
Sylvania, OH 43560

09 de novembro de 1998

Cicero Galli Coimbra, M.D., Ph.D.
Rua Botucatú 862, Ed. Leal Prado
Laboratório de Neurologia Experimental
Vila Mariana - São Paulo - SP - Brasil
CEP 14023-900

Prezado Dr. Coimbra

V. Sa. tem minha permissão para distribuir qualquer de meus textos sobre "morte encefálica" e assuntos relacionados. Uma pessoa está viva até que morra. Uma pessoa declarada com "morte cerebral" está viva. "Morte cerebral" é falsa. V. Sa. notou este fato a partir de sua própria abordagem analítica e investigativa. V. Sa. deve ser parabenizado por ter coragem de sustentar a verdade.
Comecei a estudar a "morte cerebral" em 1975, quando recebi um relatório de EEG onde se lia "compatível com morte cerebral". Joseph, o paciente, estava no respirador mecânico por 6 semanas. Ao ser desligado do respirador, ele não apresentava movimentação respiratória espontânea, e portanto, o exame de eletroencefalograma foi solicitado. Após esse laudo, sugeriu-se o desligamento do respirador. Ao invés disso, continuou-se com a terapia ventilatória. Finalmente, o paciente não precisou mais do respirador mecânico. Quando pode freqüentar a escola, recebeu excelentes notas. Ele correu em pistas e jogou basquete. Atualmente é um paramédico. Devido a esse caso, iniciei meus estudos sobre "morte cerebral". A "morte cerebral" não foi baseada em nenhuma evidência que seria considerada válida para qualquer outra finalidade científica. Os critérios da Harvard foram publicados sem quaisquer dados do paciente ou estudos básicos. O maior estudo é o Estudo Cooperativo. Mais de 800 pacientes foram registrados, sendo relatados os resultados relativos apenas a 503. Dentre estes, 44 não morreram; 10% dos autopsiados não tinham evidência de patologia cerebral. No entanto, os dados foram compilados e publicados no JAMA em 1977. Foi recomendada a realização de um estudo clínico mais extenso, o que não foi feito.

"Morte cerebral" não é a verdade. V.Sa. revelou outras razões que também demonstram porque a "morte cerebral" é falsa. Continue em sua busca pela verdade.

Sincera e respeitosamente,

(a.) Paul A. Byrne, M.D.

Professor Clínico de Pediatria,
Escola de Medicina de Ohio,
Toledo, Ohio, EUA
E Presidente da Sociedade Católica de Medicina, EUA, Biênio 1997-1998.

Tradução por José Martins de Paula e Silva (Tradutor Público Juramentado, matriculado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o número 195), tradução número 21.094, livro 161, fl. 390, em 4/12/98.



SUBJECT: [ciencialist] Morte Encefalica: Carta de Yoshio Watanabe - Diretor do Toyota Medical Center
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 16:01

Yoshio Watanabe (Japão) - Diretor do Toyota Medical Center

Yoshio Watanabe, M.D., Diretor de Hospital
Toyota Regional Medical Center
3-30-1 Mishiyama-cho
Toyota, Aichi 471, Japão

16 de outubro de 1998

A quem possa interessar:

Com esta carta pretendo apresentar minhas críticas contra a validade dos critérios de diagnóstico para morte cerebral usados atualmente a nível internacional, e para dar apoio incondicional ao valor científico da nova pesquisa experimental realizada por Cicero G. Coimbra, M.D., Ph.D., do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia, Escola de Medicina da UNIFESP, São Paulo, Brasil. Minha posição sobre o assunto é baseada principalmente em observações clínicas feitas ao longo de vários anos sobre o valor da terapia de hipotermia cerebral para impedir a ocorrência da assim chamada morte cerebral. O parágrafo a seguir foi ligeiramente modificado de meu artigo publicado na Revista Japonesa de Cardiologia (Watanabe, Y: Mais uma vez sobre o transplante cardíaco. Falhas do raciocínio dos propositores. Jpn Heart J, 1997: 38:617-624).
Uma equipe de neurocirurgiões do departamento de cuidados de emergência do Hospital Universitário de Nihon, liderada pelo Professor Nariyuki Hayashi, desenvolveu uma nova técnica de hipotermia controlada por computador com manutenção da pressão intracraniana adequada. Eles aplicaram essa nova técnica no tratamento de 20 casos de hematoma subdural agudo com ferimento cerebral difuso e 12 casos de isquemia cerebral total devida a paradas cardíacas de 30 a 47 minutos de duração. Todos os pacientes tinham um nível de coma caracterizado como de 4 ou 5 na escala de Glasgow, mostrando dilatação bilateral das pupilas e perda de reflexo ao estímulo luminoso. Mesmo assim, após o tratamento, 14 dentre os 20 pacientes do grupo formado por vítimas de traumatismo craniano e 6 dentre as 12 vítimas de parada cardíaca reassumiram a vida diária normal, tendo a comunicação verbal restabelecida, com exceção de um único paciente. Admite-se que esses pacientes pudessem não ter completamente satisfeitos todos os critérios atuais para o diagnóstico de morte cerebral, em parte porque a equipe de cuidados de urgência relutou em recorrer a certos procedimentos diagnósticos, tais como o teste da apnéia, com o temor de agravar a lesão cerebral. No entanto, isto ainda implica uma clara visão do ponto de vista de não retorno na direção (ou talvez mesmo dentro) do estágio de morte cerebral. Fica evidente que um diagnóstico apressado de morte cerebral sem tentar novas medidas terapêuticas poderia muito bem constituir-se em assassinato, ou pelo menos em caso de imperícia. Todos os proponentes de morte cerebral devem manifestar-se a respeito.
Na época em que escrevi este texto, eu desconhecia os mecanismos fisiopatológicos subjacentes a estes excelentes efeitos clínicos de hipotermia cerebral. No entanto, lendo os textos escritos pelo Professor Coimbra sobre os efeitos neuroprotetores da hipotermia baseados em seus estudos experimentais, podemos agora entender claramente porque a técnica do Professor Hayashi foi capaz de salvar tantos pacientes aparentemente desenganados, e porque a não aplicação dos testes de apnéia contribuíram para o alto grau de sucesso em evitar-se a morte cerebral real. Assim, o uso contínuo dos critérios atuais para morte cerebral para a morte cerebral sem prestar-se séria atenção a esses novos resultados clínicos e experimentais, é não apenas obsoleto mas também totalmente contrário aos princípios científicos.
Uma vez que o tempo e espaço não me permitem elaborar meus argumentos adicionais contra a tendência mundial de aplicar o termo morte cerebral ao coma profundo e prolongado, e de declarar a morte de uma pessoa neste estágio, o leitor deste documento deve remeter-se a meu artigo já mencionado e também a um anterior, intitulado "Por que sou contrário ao movimento para transplantes cardíacos no Japão?", Jpn Heart J 1994; 35:701-714.
Com base nessas observações, creio que o último artigo do Professor Coimbra, intitulado "Implicações da penumbra isquêmica para o diagnóstico de morte encefálica" deva ser imediatamente publicado em uma das mais prestigiadas revistas internacionais e a informação nele contida deva ser distribuída a todos os cientistas da área básica, a todos os clínicos, tanto quanto a pessoas leigas, de forma a promover-se maiores e mais sérias discussões com relação ao conceito de morte cerebral e ao transplante de órgãos que utiliza como doadores pessoas declaradas como encontrando-se em estado de morte cerebral. Finalmente eu gostaria de parabenizar a Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, por possuir entre seus professores um clínico e cientista brilhante e consciencioso como o Dr. Coimbra.
Agradecendo antecipadamente por sua atenção a este assunto, e com os melhores votos,

Atenciosamente,
(a.) Yoshio Watanabe, M.D., F.A.C.C.

Diretor do Hospital - Centro Médico Regional Toyota
Professor Emérito de Medicina pela Universidade da Saúde Fujita
Membro da Sociedade Britânica de Cardiologia
Membro Honorário da Sociedade Portuguesa de Cardiologia

Tradução por José Martins de Paula e Silva (Tradutor Público Juramentado, matriculado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o número 195), tradução número 21.095, livro 161, fls. 392-394, em 4/12/98.



SUBJECT: [ciencialist] Morte Encefalica: Carta de David Evans
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 16:09

David Evans (Inglaterra)

Dr. David W. Evans
27 Gough Way
Cambridge
CB3 9LN

9 de dezembro de 1998

A quem possa interessar:

Escrevo em apoio ao Dr. Cicero Coimbra, do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo, cujos esforços em estimular a discussão da verdadeira natureza e das bases científicas da assim chamada "morte encefálica" devem ser aplaudidas, não somente como forma apropriada de promover-se o progresso científico mas também porque estão envolvidos aspectos éticos médicos muito sérios. O seu artigo "Implicações da penumbra isquêmica sobre o diagnóstico da morte encefálica" encontra-se solidamente embasado em boa ciência e o seu conceito demonstrar-se-á, eu acredito, muito útil para o entendimento dos médicos em relação às síndromes de trauma encefálico severo com as quais eles têm que lidar. Eu espero que o referido artigo venha a ser publicado imediatamente, e que venha a estimular uma urgente revisão dos protocolos de "morte encefálica" a nível internacional. A urgência é ditada pelo fato de que muitos dos procedimentos de transplantes dependem daquele diagnóstico e da sua equivalência (particularmente quanto ao aspecto legal) à morte. Retardar-se a sua publicação seria não somente uma afronta à probidade científica mas também carrearia o risco de que práticas médicas impróprias poderiam continuar a despeito do novo entendimento, e de que as oportunidades terapêuticas dependentes dele, não se tornem largamente conhecidas. Isso poderia resultar, quando a verdade tornar-se conhecida (como certamente vai tornar-se), no débito por ter-se prolongado desnecessariamente a ignorância das profissões do direito e da medicina, e o engano do público (através de Cartões de Identificação de Doador de Órgãos e outras ofertas mal-informadas semelhantes).
Eu temo que possam ocorrer tentativas de impedir-se a disseminação desta nova idéia e conhecimento porque eu tenho tido experiência pessoal (com outros neste país) com o poder dos transplantadores e de seus seguidores em frustrar a crítica aberta em relação às suas práticas. Eu me opus ao transplante cardíaco desde o seu início - leia-se minhas cartas à revista "The Lancet" em 1980 - e tenho coerentemente me recusado a aceitar a "morte encefálica" ou a "morte do tronco encefálico" como um diagnóstico real e cientificamente legítimo desde então. Não pude aceitar a equivalência de quaisquer dessas duas situações com a própria morte. Acredito que elas sejam nada mais do que síndromes que antecedem a morte. Para aqueles que consideram esses pacientes como mortos, apesar da evidência de contínua atividade cerebral, hipotalâmica-pituitária e do tronco encefálico (tais como ininterrupto controle da pressão sangüínea, nunca tendo sido perdido o controle normal proporcionado pelo tronco encefálico), eu tenho de dizer que seu desejo deve ser o pai de seu pensamento; ele certamente não poderia ser um verdadeiro cientista. Para aqueles que tacitamente acreditam que a assim chamada "morte encefálica" não é realmente morte, mas que dizem que isso realmente não importa, porque esses pacientes não têm possibilidade de recuperação, não importando o que venha a ser feito, eu tenho de dizer que, ao denominarem-nos de "mortos", estão na melhor das hipóteses confundindo prognóstico com diagnóstico (de morte), e talvez possam ser culpados de séria incorreção factual. O artigo do Dr. Coimbra, se colocado à disposição deles, pode auxiliá-los a entender minhas preocupações relativas a esse assunto - e pode afetar-lhes a mal colocada fé na habilidade dos critérios, aplicados tão cedo quanto possível na prática dos transplantes, em infalivelmente prenunciar a morte (parada circulatória e respiratória final) mesmo quando as medidas de suporte à vida são sustentadas.
Meus esforços em tornar conhecidos - à profissão e ao público - a natureza espúria da equiparação da "morte encefálica" com a morte encontrou considerável hostilidade que culminou em ameaças e "amordaçamento". Este último - em um país onde eu tinha - talvez um tanto ingenuamente - acreditado que a sustentação de pontos de vista solidamente fundamentados fosse não apenas um direito mas um dever - surpreendeu-me e rapidamente mostrou-se intolerável. Portanto demiti-me de meu posto como Cardiologista Consultor dos Hospitais de Papworth e Addenbrooke de forma a livrar-me daquela sanção. Entender-se-á que eu receba bem a emergência de suporte científico tal como o oferecido pelo Dr. Coimbra. Eu confio em que, no clima mais justo dos dias atuais, não se permitirá que interesses encobertos venham a frustrar a sua contribuição para o progresso científico.
As idéias que se seguem foram estimuladas pela recentes comunicações do Dr. Coimbra. Eu as ofereço para serem consideradas:

1) Como ele diz, a "morte encefálica" tem sido erradamente diagnosticada por 30 anos. Ela agora não pode ser diagnosticada sem o risco de conseqüências legais porque:

a) alguns dos testes diagnósticos prescritos são viciados pela possibilidade de que barbitúricos e/ou hipotermia possam encontrar-se implicados, e esses recursos são hoje em dia elementos essenciais para o tratamento ideal, e b) o teste diagnóstico crítico é o teste da apnéia, o qual reconhecidamente determina um risco importante de provocar maior lesão encefálica. Como o paciente é, segundo o conceito de todos, ainda um paciente (não um "cadáver com batimentos cardíacos" ou qualquer tipo de adjetivo similar) até o momento em que o teste é realizado, ele ou ela ainda goza dos direitos da sociedade, incluindo-se a proteção contra assalto. O teste da apnéia é puramente diagnóstico - de uma síndrome à qual alega-se que um prognóstico fatal encontra-se associado. Não trás nenhum possível benefício terapêutico para o paciente. O seu uso pode, de fato, mostrar-se fatal. Pode ter sido a causa final da morte. À luz desse conhecimento, os médicos conscienciosos não desejarão arriscar-se a causar dano a seus pacientes em coma profundo dessa forma, não importa quão grande possa ser a pressão das equipes de transplante para estabelecer-se (a um tempo precoce, talvez) o prognóstico alegadamente fatal, o qual, para os seus propósitos, tem sido tão eficazmente confundido com a própria morte.

2. A noção de que a "morte encefálica" em suas várias formas, seja morte não é mais do que uma invenção para fins de transplante. Como uma síndrome prognóstica ela teve seus usos - mas no Reino Unido pelo menos, nunca foi necessário certificar-se tais pacientes como "mortos" com base em conceitos neurológicos espúrios antes da desconexão final do ventilador (para permitir-se que a morte ocorresse).

3. Daqui por diante, os pais a quem se declara que seu filho(a) está morto apesar de que ele(a) pareça vivo(o), devem indagar se a hipotermia ou os barbitúricos foram empregados adequadamente no tratamento de seu traumatismo craniano - e devem proibir o teste da apnéia.

(a.) David W. Evans, MA, MD, Bsc, FRCP, DCH

Tradução por José Martins de Paula e Silva (Tradutor Público Juramentado, matriculado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o número 195), tradução número 21.469, livro 164, fls. 101-104, em 29/01/99.



SUBJECT: [ciencialist] Morte Encefalica: Carta de Johan Loibner
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 16:13

Johan Loibner (Áustria)

Dr. Johann Loibner
Clínico Geral
8563 Ligist 89
Áustria

A quem possa interessar:

Ligist, 17 de novembro de 1998

O insigne neurocirurgião pediátrico, Prof. Dr. Alan Shewmon do Hospital Infantil da UCLA em Los Angeles, Califórnia, informou-me a respeito dos procedimentos administrativos movidos contra o Dr. Coimbra. Prof. Dr. Coimbra publicou um extraordinário ensaio relativo ao assunto internacionalmente controverso da "morte cerebral". Uma discussão pública liderada pelo Dr. Coimbra relativa a este mesmo assunto agora provocou a ação administrativa contra ele. Ele é acusado de sensacionalismo.
Como clínico geral na Áustria, eu também fui alvo de medidas disciplinares devidas ao mesmo assunto. Em um jornal local eu destaquei o problemático momento da remoção de órgãos. Sob a instigação de um especialista em transplantes, a Comissão Disciplinar da Câmara Regional de Medicina impôs-me uma multa pesada, alegando que minhas observações haviam lesado a reputação pública dos médicos austríacos. Eu recorri dessa decisão e a Câmara Federal de Medicina da Áustria reduziu a multa, mas manteve a decisão escrita contra mim. Eu então continuei a reclamar meu direito constitucional à livre expressão (direito de expressar opinião livremente) ao nível da Suprema Corte Federal de Viena. A Suprema Corte reverteu a decisão da Câmara de Medicina e cobrou dela todas as despesas legais (Decisão da Suprema Corte de 2 de março de 1995, B1476/93-8).
Os resultados deste julgamento foram publicados em jornais assim como em revistas médicas, levando pela primeira vez a uma discussão pública desse assunto na Áustria. Aqui deve-se explicitamente informar que se é contra a doação dos próprios órgãos (Widerspruchsregelung). Porém, na Alemanha esta discussão tem ajudado a estabelecer o assim chamado Zustimmungslösung, através do qual deve-se informar que se é a favor da doação dos próprios órgãos. Os resultados do julgamento foram também discutidos no Japão.
Os procedimentos administrativos contra o Dr. Coimbra, uma autoridade internacionalmente respeitada nesta área, tem sido vista com alarme por mim e por meus colegas em todo o mundo. Eles representam uma ameaça à liberdade da ciência e aos direitos humanos.
Terei prazer em fornecer os documentos originais relativos ao meu caso se a comissão considerá-los úteis ou necessários, e espero que minha contribuição venha a ajudar a lidar-se com esse assunto.

Sinceramente,
(a.) (ilegível)

Tradução por José Martins de Paula e Silva (Tradutor Público Juramentado, matriculado na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o número 195), tradução número 21.470, livro 164, fls. 105-106, em 29/01/99.



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: será...
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 16:27

não entendi.....



-----Mensagem original-----
De: LRB@if.ufrgs.br <LRB@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 18:21
Assunto: [ciencialist] Re: Re: [ciencialist] Re: será...



Acho que vc fez tempestade em um copo d'agua. :)
E se eu te disser que a luz exerce pressao? Isso te assusta? :)
Lembre tambem que em um atomo 99 da materia se encontra no nucleo...
nao sei se isto te tranquiliza. :)
Fiquei perdido com tanta duvida num mesmo mail.
Ateh mais.
Luis R.




On Fri, 8 Oct 1999, leo wrote:

> se quando as partículas que formam o universo (wimps, bósom, etc...)
> passasem entre nossos corpos elas causassem um tipo de atrito e assim
> empurrassem o nosso corpo e demais materiais para o centro da terra? se
uma
> grande força e uma grande massa com calor e magnetismo suficientes para
> desviar essas partículas fosse criada seria possível alterar a gravidade
em
> um determinado local? e se essas partículas se fundissem no centro de um
> buraco negro? todo material que caísse lá seria destruido e transformado
em
> energia atômica que seria depois jorrada para espaço?esse material atômico
> poderia conter tamanha massa invisível e precisaria oucupar lugar no
espaço,
> então seria a causa da existência da anti-gravidade
> ???????????????????????????????????????????
> ?????????????????????????????????????????????????????????????????
> ALGUÉM ME RESPONDA, POR FAVOR!! TENHO 16 ANOS E ESTOU FICANDO LOUCO SÓ DE
> PENSAR NESSAS TEORIAS DO SURGIMENTO E DOS MISTÉRIOS DO UNIVERSO...........
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SUBJECT: [ciencialist] Comentarios as cartas sobre Morte Encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 16:32

Comentários

A análise da história e da validade do diagnóstico de morte encefálica não pode ser feita adequadamente sem considerar-se separadamente seus 3 aspectos distintos: o conceito, a definição e os critérios diagnósticos. Considerar-se o conceito como válido ou não (ou seja, se um indivíduo em coma profundo determinado por uma lesão encefálica grave e irreversível, que lhe impede permanentemente até mesmo de respirar por si próprio, deve ou não ser considerado como morto) dependerá da formação filosófico-religiosa predominante em cada sociedade. No entanto há um ponto que todas as pessoas dotadas de mínima consciência moral e ética devem considerar inquestionável: a caracterização da irreversibilidade, ou seja, da irrecuperabilidade do indivíduo, deve ser requisito essencial para o diagnóstico - tal como afirma o Prof. Bernat em sua carta. Tão essencial, que se a irreversibilidade não puder ser caracterizada através de critérios diagnósticos seguros, o próprio diagnóstico torna-se impraticável, e o conceito inútil, mesmo sendo considerado filosoficamente válido.
O autor deste texto endereça críticas à segurança dos critérios diagnósticos, não ao conceito. Dizer-se de forma simplista que o autor deste e dos demais textos citados "é contra a morte encefálica", sem prover-se respostas técnicas às questões técnicas levantadas, desconsiderando-se que em realidade elas são dirigidas à segurança dos critérios diagnósticos, representa de fato uma tentativa de fuga à discussão científica que deve nortear as decisões médicas.
Acusa-se também o fato de que a tentativa de preservar-se a quase qualquer preço os critérios diagnósticos primeiramente estabelecidos (evitando-se assim a perda de credibilidade do diagnóstico, advinda de critérios mutáveis ou reiteradamente atualizados, para a identificação da morte - um estado por séculos considerado como absoluto e definitivo) levou ao repetido recondicionamento da definição, de forma a que ela se adaptasse aos critérios diagnósticos, e não eles a ela. Assim, verificou-se que a definição inicial ("infarto de todo o encéfalo") foi alterada para "perda irreversível da função encefálica" (nos EUA e em outros países) e "perda irreversível da função do tronco encefálico" (no Reino Unido), ao verificar-se a ausência do "encéfalo do respirador" na maioria dos casos autopsiados, apesar dos critérios diagnósticos atendidos. Posteriormente, ao contra-argumentar-se que o próprio controle da temperatura e de outras funções hipotalâmicas refletem a vitalidade do encéfalo, mudou-se novamente a definição norte-americana para algo como "perda irreversível da função encefálica não-hipotalâmica").
De qualquer forma, a necessidade de redefinir-se reiteradamente o conceito de morte encefálica ao longo dos últimos 30 anos, reflete de forma incontestável a falta de base científica e a precipitação com que os critérios diagnósticos foram elaborados em 1968, na Harvard Medical School (EUA), sob a pressão do deslumbre e da concorrência tecnológica internacional desencadeados pelo advento do transplante de órgãos vitais, apenas 1 mês depois do primeiro transplante cardíaco ter ocorrido na Cidade do Cabo (África do Sul). Se não houve precipitação, como interpretar-se o fato de que primeiramente se estabeleçam os critérios diagnósticos (caracterizando-os como denunciadores de necrose) para, somente após, buscar-se a confirmação pela necrópsia, que acabou não se concretizando na maioria dos casos? Se não houve precipitação, como interpretar-se a desconsideração de um fato elementar como o controle encefálico da temperatura? Se não houve precipitação, como, ainda, entender-se a desconsideração de que a temperatura poderia estar atuando como protetor contra os mecanismos determinantes do estado de morte encefálica (vendo-se a hipotermia acidental exclusivamente como mero simulador das manifestações clínicas desse estado, o que levou à sua caracterização como "critério de exclusão")?.
Acusa-se neste texto, por outro lado, que a evolução verdadeiramente anárquica e banalizatória da definição de morte encefálica poderá justificar a que essa prática "diagnóstica" torne-se progressivamente indistingüível de uma simples eutanásia ativa (ao gosto dos simpatizantes desta última), seletivamente voltada para pacientes neurológicos pretensamente irrecuperáveis, como a testam as mais recentes propostas relativas a "higher brain death".
A progressiva maleabilidade da definição contrapõe-se à rigidez dos critérios diagnósticos, que há 30 anos permanecem essencialmente os mesmos, apesar de, conforme tem sido reiteradamente acusado, obedecerem à mecânica própria à identificação de um prognóstico, não de um diagnóstico. Conforme reitera David Evans ainda uma vez em sua carta, ao verificar-se que um determinado fenômeno biológico (como o coma profundo, associado à ausência de reflexos cefálicos e à apnéia) mantém-se inalterado durante um determinado período de observação (6 horas), e inferir-se por isso mesmo que deverá permanecer indefinida ou permanentemente inalterado, está-se evidentemente prognosticando, não diagnosticando. A diferença é muito mais que puramente semântica. Um diagnóstico é a constatação de um fato já ocorrido. Um prognóstico é a constatação de que o fato provavelmente (mas não certamente) virá a ocorrer. Quando o fato é a própria morte, a confusão conceptual tem conseqüências devastadoras: jamais se saberá com certeza se o paciente do qual órgãos vitais foram subtraídos viria ou não a recuperar-se, inclusive a ponto de reassumir seu papel na sociedade e no seu meio familiar. Mesmo como prognósticos, os critérios atuais revelam-se falhos em face do surgimento de novos recursos terapêuticos, como demonstra Yoshio Watanabe, ao referir-se aos resultados do trabalho do Professor Hayashi (similares aos de Metz e colaboradores).
Mas por que, então, mesmo após a confusão entre "prognóstico" e "diagnóstico" ter sido tão reiteradamente acusada por inúmeros especialistas, os critérios prognósticos não podem ser radicalmente mudados, sendo substituídos por critérios de fato diagnósticos e condizentes com o desenvolvimento do conhecimento neurocientífico? Haverão interesses encobertos (como diz David Evans) que impedem a reconsideração de posicionamentos antigos? Serão esses interesses apenas relativos à possível perda de confiabilidade pública decorrente da necessidade de serem atualizados esses critérios? Ou estarão eles relacionados ao temor de levar a morte encefálica à inviabilidade jurídica pela relatividade temporal dos critérios diagnósticos? Ou ainda, terá o conhecimento atual demonstrado que a elaboração de critérios diagnósticos seguros é tecnicamente impossível? No entanto, será possível que tais temores venham a fazer com que aqueles que se sintam direta ou indiretamente comprometidos com a viabilização do transplante de órgãos venham a cristalizar-se em suas posições, tentando abortar a divulgação pública e a disponibilidade do tratamento hipotérmico a todas as vítimas de traumatismo craniano grave, assumindo o ônus moral e ético pelas inúmeras vidas a serem conscientemente perdidas, em decorrência do "amordaçamento" das opiniões discordantes?
Ademais, mesmo ao considerar-se a elaboração de novos critérios diagnósticos, não se poderá afirmar de futuro, quando nova atualização eventualmente vier a impor-se, que o fato de encarar-se tais pacientes erradamente como mortos tê-los-á afastado das atenções das pesquisas médicas por longo tempo (tal como ocorreu nos últimos 30 anos), determinando um devastador atraso no desenvolvimento de recursos terapêuticos capazes de determinar-lhes a recuperação? Mortos não podem ser tratados terapeuticamente! De fato, não estivessem há 30 anos os propositores dos critérios para o diagnóstico de morte encefálica tão excessivamente concentrados no afã de rapidamente elaborarem critérios para a sua identificação, teriam talvez antevisto o valor terapêutico da hipotermia no tratamento da síndrome que houveram por bem (ou por casuísmo) chamar de morte encefálica. Ter-se-ia evitado um número incontável de vidas perdidas e profundos sofrimentos decorrentes dessas perdas com o tratamento hipotérmico, que somente há poucos anos passou a alcançar reconhecimento.
Mesmo agora, com relação ao ambiente nacional, como aceitar-se que apenas alguns afortunados sejam beneficiados pelos novos recursos, como o tratamento hipotérmico e o coma induzido, em grandes hospitais privados, enquanto a grande maioria dos pacientes dos hospitais públicos, em coma profundo, é submetida ao teste da apnéia, sem que sequer seja solicitado o consentimento dos familiares para a realização de tal procedimento "diagnóstico", o qual, como afirma David Evans, nenhum benefício (apenas riscos inegáveis) traz ao paciente? Dir-se-á que os hospitais públicos não possuem recursos suficientes, porque dependem das escassas verbas públicas? Como justificar-se, então, a aplicação dessas mesmas verbas públicas na viabilização do sistema nacional de captação de órgãos, que inclui a alocação dos já escassos leitos públicos de tratamento intensivo para a manutenção da atividade cárdio-respiratória de pacientes "diagnosticados" como mortos, à espera da conclusão dos exames preliminares para a "doação"? Como evoluirão aqueles outros pacientes que necessitam desses leitos para serem adequadamente tratados, evitando-se-lhes a "morte encefálica"? Não se constituirá esse sistema de "saúde", na verdade em um promotor da elitização do direito à vida, efetivando um antropofagismo moderno, em que o socialmente mais fraco, perde seus órgãos vitais ao tornar-se indefeso, sendo "engolido" pelo mais forte?
A acusação de "sensacionalismo" pelos atuais dirigentes do Cremesp, por ter-se proposto um tratamento "experimental" (a hipotermia) não aprovado pelos "órgãos competentes" (tal como intitulam o próprio Cremesp seus atuais dirigentes, para determinarem quais informações ou opiniões técnicas devam ser subtraídas ao conhecimento público) carece de coerência. Se fosse essa a real causa de seus procedimentos administrativos, não estariam outros médicos que aplicaram esse método terapêutico (com sucesso) em São Paulo, em casos de traumatismo craniano severo, com muitíssimo maior cobertura pela mídia, sendo também eles alvejados por procedimentos administrativos similares? Como pode ser a prática permitida, mas a proposição da mesma prática proibida? Ademais, a denominação de "experimental" (que sugere que a aplicação da hipotermia encontre-se ainda restrita a animais de experimentação) foge completamente à realidade, em face do amplo sucesso obtido com o tratamento de vítimas humanas de traumatismo craniano nos grandes centros hospitalares do Japão (vide a carta de Yoshio Watanabe), da Alemanha, dos EUA e, desde o ano passado, de São Paulo - Brasil (portanto sob a jurisdição do próprio CREMESP). Essas incoerências suscitam perguntas relativas às reais causas desses procedimentos "disciplinares" (tão similares aos movidos contra Loibner, que também foram desencadeados por membros do sistema de transplantes, e também foram conduzidos pelos dirigentes do próprio órgão de classe, auto-posicionados como juízes do autor das críticas técnicas a eles mesmos endereçadas). Como podem sentir-se confortáveis em julgar em causa própria o autor das críticas públicas feitas em debates como os da TV Cultura de São Paulo (programa "Opinião Nacional" de janeiro de 1998) aos quais eles mesmos oficialmente compareceram, legitimando assim o próprio fórum público de discussão? As reais causas estão certamente relacionadas às críticas feitas à segurança dos critérios diagnósticos, que incluem o absurdo "teste da apnéia". Tão absurdo, que David Evans sente-se no dever de publicamente aconselhar os familiares dos pacientes em coma que o proíbam.
Independentemente da posição oficial dos autais dirigentes de sua poderosa associação, como se comportarão frente a essas críticas os cirurgiões transplantadores, entre os quais se encontram tantos profissionais que idealisticamente dedicaram sua formação técnica ao auxílio de seus semelhantes? Apesar de que alguns poucos possam talvez ignorá-las, dizendo a si mesmos que, como "profissionais", devem ater-se à "prática médica padronizada", não é certamente importante para a esmagadora maioria deles a certeza da irrecuperabilidade dos doadores? Certamente não aceitarão que o esforço pela busca de novos e mais seguros métodos diagnósticos (que não incompatibilizem novos recursos de tratamento aos potenciais doadores) seja simplesmente sufocado para ensejar-se tempo a que outras fontes alternativas de órgãos, como o xenotransplante, se tornem tecnicamente viáveis. Certamente não aceitarão em suas consciências o peso decorrente de tantas novas vidas humanas a serem perdidas até então! Da mesma forma, certamente desejará a quase totalidade dos neurologistas e intensivistas ter absoluta tranqüilidade ao corroborar a irrecuperabilidade do paciente em coma aos seus familiares, solicitando-lhes o consentimento para a retirada de órgãos vitais!
Em relação à referência feita por David Evans aos "transplantadores e seus seguidores", há que acrescentar-se que os tempos são outros, que os transplantadores (e seguidores) de então, na sua maioria, não são os mesmos de hoje. A democratização da informação é hoje incomensuravelmente maior, em grande parte devido à agilidade da INTERNET. Nos dias atuais é muito mais difícil modular-se ou reprimir-se a difusão da discussão e da informação de qualquer natureza, de acordo com interesses políticos, ao nível do julgamento editorial do "mérito científico" dos estudos e críticas enviados para publicação na área médica. David Evans pagou um preço muito alto pela elevadíssima integridade e honestidade de seu caráter, e pelo pioneirismo de seu discernimento científico, ao tentar veicular suas críticas em uma época em que a ciência era menos valorizada do que a "experiência" (vivência) médica - mais maleável, esta última, aos interesses políticos. Sofreu o ataque daqueles que, no controle da difusão do conhecimento médico, incapazes de responderem à sua argumentação lógica, utilizaram como armas o escárnio, a retaliação e o "amordaçamento". Hoje aqueles que veicularem suas críticas também (mas não somente) pela INTERNET alcançarão toda a classe médica, incluindo-se transplantadores, intensivistas, neurologistas e neurocirurgiões, não apenas uma pequena minoria de dirigentes cujo orgulho profissional e vulnerabilidade aos interesses políticos possam ser afetados por elas. Hoje, há uma preocupação declarada em acoplar-se a prática médica à fundamentação científica, inclusive através do advento de uma nova disciplina, acrescentada ao plano de ensino das escolas médicas em diversos países. Hoje, sabe-se não apenas que a técnica "diagnóstica" encontra-se cientificamente errada e que não corresponde à definição proposta. Evidencia-se que a irrecuperabilidade desses pacientes não está estabelecida através dessa técnica, e que ela mesma, na medida em que inclui o teste da apnéia, pode induzir a morte que deveria apenas diagnosticar. Inútil contra-argumentar-se propondo o acompanhamento rigoroso da pressão arterial durante o teste: uma vez sendo detectada a hipotensão, o colapso circulatório intracraniano conseqüente à ela provavelmente já estará irreversivelmente estabelecido, sendo então inútil reconectar-se o respirador.
Aqueles que não souberem reconhecer essas diferenças, serão desagradavelmente surpreendidos por elas. Verificar-se-á que, ao contrário do que ocorre com um pequeno grupo de indivíduos, será impossível a concordância de uma classe inteira de profissionais esclarecidos, nem mesmo da maioria dela, comprometida que está, de fato, com a ética e com a ciência inerentes à sua profissão. A persistência de um pequeno grupo de dirigentes em antigos comportamentos, ditados por interesses políticos, somente poderá levá-los ao descrédito e ao desprestígio de seus pares.
Aqueles que consideram que este não é o fórum apropriado para discussões como esta devem observar que o fórum apropriado muitas vezes é aquele ditado pela urgência e pela abrangência da situação coletiva, como a situação configurada pelo advento da lei de doação presumida de órgãos vitais. Aqueles que não pensam dessa maneira devem de fato buscar em suas consciências uma diferenciação mais clara entre ética e corporativismo. Dificilmente algo mais poderá abalar tão profundamente o prestígio da classe médica do que o engano do público para a sustentação de práticas (como os atuais critérios diagnósticos de morte encefálica) que ameaçam o direito à vida de um número tão grande de indivíduos.
Face às cartas reproduzidas aqui, não se poderá mais sustentar frente à sociedade e à própria classe médica a argumentação de que a opinião do autor dessas críticas é isolada e não encontra guarida no ambiente nacional ou internacional. O número de agosto de 1998 (vol. 6, nº 2, pp. 58-68) da revista "Neurociências" da UNIFESP (distribuída para os neurologistas de todo o País pelo laboratório Novartis) já as divulgou, com o seguinte comentário editorial do professor José Osmar Cardeal, antecipando-se ao reconhecimento internacional: "O artigo 'Morte encefálica: um diagnóstico agonizante', apresentado pelo professor Cícero Coimbra, constitui não apenas um acervo de informações técnicas, obtidas do desenvolvimento da neurociência moderna, mas também identifica a necessidade de encontrar-se as evidências científicas que possam proteger, com segurança, a vida de pacientes submetidos a procedimentos diagnósticos de morte encefálica."
O argumento escapista de opinião isolada esvazia-se também ao verificar-se que o Presidente da Comissão Organizadora do 3º Simpósio Internacional sobre Coma e Morte, Calixto Machado (Email: braind@infomed.sld.cu), em recente chamamento à participação nas discussões a serem realizadas no Simpósio daqui há um ano, afirma que especialistas internacionais na matéria, tradicionais defensores do diagnóstico de morte como encefálica, RETIFICAM agora sua posição, propondo a retomada do padrão cardio-respiratório para o diagnóstico de morte ("Moreover, some scholars who were strong defenders of a brain-based standard of death are now favoring a circulatory-respiratory standard"). Essa repercussão internacional, aqui exposta publicamente, fecha um ciclo em que o autor pretende haver, no prazo mais curto possível, muito mais do que usufruído de um direito: cumprido seu dever (como diz David Evans) de demonstrar à classe médica e à sociedade que os atuais critérios "diagnósticos" de morte encefálica são, para dizer-se o mínimo, discutíveis, simplesmente porque sua validade (particularmente a do teste da apnéia) está de fato sendo discutida internacionalmente por autoridades de competência inquestionável nessa matéria.
Alerta-se, ademais, para a urgente necessidade de democratizar-se as novas e mais efetivas alternativas terapêuticas (entre as quais sobressai-se a hipotermia): sem a sua disponibilização nos hospitais públicos, a captação de órgãos dos usuários desses hospitais manter-se-á imoral, independentemente da segurança de quaisquer novos critérios a serem utilizados. A declaração de Helsinque (desde há 15 anos aceita pelo CFM através da Resolução CFM 1.098, de 30/06/83), no seu item primeiro ("No tratamento de um paciente o médico deve ter liberdade para empregar um novo diagnóstico e uma nova medida terapêutica se, em sua opinião, a mesma oferece esperança de salvar vida, restabelecer a saúde ou minorar os sofrimentos") faculta aos médicos conscienciosos a liberdade de empregarem a hipotermia moderada em lugar do teste da apnéia, protegendo seus pacientes em coma da demanda por "um diagnóstico precoce de morte encefálica", para satisfação dos interesses da saúde de terceiros, que aguardam a "doação" de órgãos vitais. O artigo 57 do Código de Ética Médica transforma essa liberdade em um dever, ao asseverar expressamente que:
"É vedado ao médico deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento a seu alcance em favor do paciente."



SUBJECT: [ciencialist] Morte Encefalica: Historico Preliminar as Cartas de outros Especialistas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 16:45

Histórico Preliminar às Cartas

A frustrada tentativa de introduzir-se no Brasil a lei de doação presumida, como forma de tornar mais efetivo o sistema de captação de órgãos, foi acompanhada de uma forte campanha doutrinadora, destinada a convencer o cidadão comum da impossibilidade de que o diagnóstico de morte encefálica (cerebral) viesse a ser eventualmente firmado em um paciente potencialmente recuperável. Jamais se viu tantos cirurgiões transplantadores ocuparem tão freqüentemente a mídia para falarem de neurociência em termos tão absolutos e afirmativos.
Essas repetidas alocuções funcionaram como um chamamento à responsabilidade de analisar-se os fundamentos dos critérios diagnósticos correntes (estabelecidos em 1968 e desde então jamais alterados de forma fundamental, apenas retocados) à luz do conhecimento científico atual, em particular daquele adquirido ao longo dos últimos 30 anos, e que veio a elucidar mais profundamente como o tecido nervoso se comporta ao ser submetido a uma redução gradual do seu suprimento sangüíneo.
Verificou-se que as células nervosas suspendem a atividade elétrica ao serem submetidas a um déficit circulatório situado aproximadamente entre 17% e 60% do fluxo sangüíneo cerebral normal, o qual ainda é suficiente para sustentar-lhes a vitalidade por muitas horas, talvez um dia ou mais. Somente quando o fluxo sangüíneo reduz-se a um valor abaixo de 17% do normal, são desencadeados os processos bioquímicos que levam à morte celular. Esse fenômeno de silêncio elétrico na ausência de morte celular, denominado de penumbra isquêmica, possui profundas implicações para o diagnóstico de morte encefálica, que ainda atualmente fundamenta-se exclusivamente na avaliação das funções neurológicas dependentes da atividade elétrica das células nervosas: consciência, reflexos cefálicos e controle respiratório. Dessa forma, um paciente cuja pressão no interior do crânio fosse suficientemente alta para reduzir a circulação encefálica global para um valor situado entre 17 e 60% do nível normal será erradamente identificado como encontrando-se em estado de morte encefálica, apesar de que seu estado clínico satisfaça os critérios correntes para tanto.
Tal fato teria pouca importância prática, não fosse a disponibilidade atual de recursos terapêuticos capazes de retirá-lo dessa situação, restabelecendo os níveis circulatórios normais. O valor da hipotermia (capaz de normalizar a pressão intracraniana ainda antes mesmo de a temperatura corporal atingir o nível desejado de 33ºC, e de fazer regredir o edema cerebral em poucas horas) tem sido melhor avaliado apenas nos últimos anos. Através do efeito terapêutico proporcionado pela hipotermia, médicos japoneses (Hayashi, N. - Brain hypothermia therapy. Jpn Medical J 1996;3767:21-27) e alemães (Metz, C. et al - Moderate hypothermia in patients with severe head injury and extracerebral effects. J Neurosurg 1996;85:533-541) têm sido capazes de fazer com que portadores de traumatismo craniano grave (que compõem a quase totalidade dos potenciais doadores de órgãos vitais no Brasil) retomem sua vida diária normal em cerca de 70% dos casos, incluindo-se entre eles pacientes que se apresentam no nível mais profundo de coma (grau 3 na escala de Glasgow), com pupilas dilatadas e fixas ao estímulo luminoso, além de dependentes de ventilação mecânica.
A situação se agrava de forma absurda pelo fato de que, normalmente, pacientes nessa situação são submetidos ao teste da apnéia (no qual se desliga o respirador por DEZ minutos), para o estabelecimento do "diagnóstico" de morte encefálica. Durante o teste, 40% dos pacientes apresentam hipotensão severa e alguns deles chegam a apresentar paradas cardíacas. Para um paciente com deficiência circulatória apenas suficiente para interromper a atividade elétrica cerebral (isto é, com fluxo sangüíneo cerebral entre 17 e 60% dos valores normais), a ocorrência de hipotensão severa equivale à morte: estudos demonstraram que nessa situação a hipotensão arterial leva ao colapso circulatório irreversível da circulação intracraniana: posteriormente, mesmo com a normalização da pressão arterial, o sangue não volta a circular através do tecido nervoso. Ademais, a hipercapnia (aumento da concentração sangüínea de dióxido de carbono) induzida pelo teste eleva a pressão intracraniana, contribuindo para tal colapso circulatório cerebral, e muitos pacientes apresentam hipóxia (redução da concentração sangüínea de oxigênio) a despeito das medidas preventivas correntemente aconselhadas. O teste conclui a fase de avaliação clínica dos protocolos diagnósticos de morte encefálica, e muitas vezes, a avaliação diagnóstica é considerada suficiente já a esse nível.
Por irônico que possa parecer, somente depois do teste da apnéia os pacientes são submetidos a testes classificados de confirmatórios, entre os quais se encontram aqueles que avaliam a circulação cerebral, como a angiografia - a mais valorizada dentre todos eles. Evidentemente, a ausência de imagens vasculares pode ser devida ao colapso circulatório induzido pelo próprio teste da apnéia. Mesmo quando são visualizadas imagens vasculares (tal como se verifica em diversos casos relatados na literatura médica) a angiografia ainda é considerada "compatível" com a morte encefálica, pois, como se diz então, a avaliação clínica é decisiva ("O diagnóstico é clínico!"). Ao serem indagados, então, sobre a razão que de fato determina a realização dos testes confirmatórios, os propositores desses contraditórios protocolos diagnósticos respondem: "Para proteção dos médicos contra ações legais!"
Na realidade, nenhum estudo até hoje se preocupou sequer em verificar em que nível de fluxo sangüíneo cerebral a angiografia deixa de evidenciar imagens vasculares intracranianas, ou passa a demonstrar apenas as imagens dos vasos intracranianos mais calibrosos. Evidentemente, a visualização das imagens vasculares depende da concentração intravascular de contraste e do calibre dos vasos: ambos os fatores contribuem para a formação de uma barreira eficiente à passagem da radiação X (opacificação), determinando a formação de "sombras" suficientemente densas sobre o filme angiográfico. Os meios de contraste são fornecidos comercialmente com uma concentração específica, capaz de, na presença de um fluxo sangüíneo cerebral normal, demonstrar mesmo a presença de pequenos vasos arteriais ao serem injetados na velocidade recomendada pelo fabricante. Um paciente com circulação intracraniana ainda presente, mas deficitária (entre 17% e 60% do valor normal, ao seja, com uma redução de até cerca de 80% do fluxo sangüíneo cerebral normal) pode, portanto, apresentar uma concentração intravascular de contraste insuficiente para a evidenciação que qualquer imagem vascular intradural, ou apenas suficiente para a visualização dos vasos mais calibrosos, ou já suficiente para a visualização de todos os vasos intracranianos. Os pacientes que satisfazem os critérios clínicos para o diagnóstico clínico de morte encefálica (incluindo-se o teste da apnéia) podem apresentar total, parcial ou nenhuma visualização dos vasos intracranianos à angiografia cerebral.
Mesmo entre os casos que não apresentam visualização angiográfica dos vasos intracranianos, a quase totalidade dos pacientes ainda sustenta atividade hipotalâmica normal, no que se refere à secreção ininterrupta dos hormônios hipotalâmicos de liberação que controlam a secreção da hipófise anterior (muito embora alguns - provavelmente a maioria, possam apresentar deficiência do hormônio antidiurético, secretado pela hipófise posterior). Um estudo envolvendo 32 "potenciais doadores de órgãos" (Gramm et al, Acute endocrine failure after brain death? Transplantation, 54:851-857) demonstrou níveis normais de hormônios produzidos pela hipófise anterior ao longo de 80 horas após o diagnóstico de morte encefálica haver sido firmado clinica e angiograficamente (pela ausência de imagens vasculares intradurais), não sendo observado ao longo desse período o decréscimo progressivo da concentração desses hormônios, conforme seria de esperar-se de acordo com a sua meia-vida, se houvesse sido interrompida a liberação dos respectivos hormônios de liberação pela necrose do hipotálamo. Conclui-se que o hipotálamo encontra-se servido por níveis circulatórios superiores ao déficit capaz de desencadear a necrose do tecido nervoso (17% do valor normal), superiores inclusive ao déficit capaz de suprimir a função especializada (secretora) das células hipotalâmicas, apesar de que insuficientes para determinarem a visualização de imagens angiográficas.
Como o hipotálamo é inquestionavelmente uma estrutura intradural, invalida-se a explicação alternativa dos defensores dos atuais critérios diagnósticos para a morte encefálica, de que a artéria hipofisária inferior, que tem origem no segmento extradural da artéria carótida interna, e que normalmente serve apenas a hipófise posterior, poderia suprir também a hipófise anterior em situações em que o fluxo sangüíneo através da artéria hipofisária superior (de origem intradural, e que dá origem ao sistema porta hipofisário, servindo indiretamente a hipófise anterior através da veia porta) estaria interrompido pela pressão intracraniana elevada. Obviamente, essa hipótese (que inclusive é incompatível com o achado de necrose da hipófise anterior em casos de oclusão isolada da artéria hipofisária superior) não explica a persistência da função (e portanto da circulação - originária do polígono de Willis) do hipotálamo no interior do compartimento intradural. Obviamente, nesses pacientes a pressão intracraniana não é suficiente para deprimir o fluxo sangüíneo para valores inferiores ao limiar de necrose (17% do nível normal).
Como a angiografia revela-se incapaz de detectar os níveis circulatórios já suficientes para a sustentação da função hipotalâmica, a ausência de imagens vasculares ao exame angiográfico não pode ser considerada como evidência de que o fluxo sangüíneo direcionado ao restante do encéfalo encontra-se inferior a 17% do nível normal nos mesmos pacientes. Ao contrário, como não existem barreiras anatômicas entre o hipotálamo e o restante do prosencéfalo, não há possibilidade de que ocorram gradientes pressóricos como aqueles que se estabelecem muitas vezes entre os hemisférios cerebrais e entre os compartimentos infra- e supra-tentoriais, provocados pela presença da foice do cérebro e da tenda do cerebelo, respectivamente. Portanto, o nível circulatório no restante do encéfalo pode ser o mesmo que serve o hipotálamo nesses pacientes. Explicar-se-ia a supressão da função neurológica dependente de atividade elétrica (função sináptica) na presença de atividade hipotalâmica (função secretora) ininterrupta, em face do mesmo nível de fluxo sangüíneo, pelo fato de que a atividade elétrica implica em muito maior gasto energético. De fato, o suprimento energético necessário para sustentação da função especializada do córtex cerebral é 3 vezes superior àquele necessário para a hipotalâmica.
A simples sustentação da temperatura normal do organismo evidencia a integridade funcional do hipotálamo (pois é em grande parte dependente do sistema constituído pelo hipotálamo, hipófise anterior e glândula tireóide). A persistência da função hipotalâmica, pelo que se expõe, constitui-se em um indicativo de que as demais estruturas encefálicas podem encontrar-se ainda viáveis, devendo o paciente portador de trauma craniano ser submetido ao tratamento com hipotermia moderada (capaz de, além de outros efeitos neuroprotetores, restabelecer de imediato a pressão intracraniana e o fluxo sangüíneo normais, tal como tem-se demonstrado em grandes centros como o Japão e a Alemanha principalmente, em vítimas humanas de trauma craniano grave) tão cedo quanto possível. Essa urgência terapêutica contrasta com aquela proposta pelo sistema de captação de órgãos para a consumação diagnóstica, que demanda a realização imediata do teste da apnéia nos pacientes que já satisfazem os demais critérios de diagnóstico clínico para a morte encefálica. Assim, ter-se-ia tempo, propõem os transplantadores, para os preparativos que habilitariam a doação antes da parada cardíaca.
Ademais, outro conflito técnico sobressai-se entre os interesses do doador e do receptor. Como induzir-se hipotermia, sabendo-se que a hipotermia é considerada critério de exclusão do diagnóstico de morte encefálica? Não sentir-se-á tentado a não implementar esses recursos terapêuticos, para que de futuro, após ser o diagnóstico firmado e serem retirados órgãos vitais para doação, não se veja ameaçado por ações legais que aleguem não haverem sido respeitados os critérios de exclusão? Sob a pressão da demanda por órgãos transplantáveis, não sentir-se-á o médico intensivista ou neurologista, que tem sob seus cuidados um paciente em coma profundo decorrente de trauma craniano severo, induzido a evitar o tratamento hipotérmico (e mesmo o uso de drogas depressoras do sistema nervoso, para o controle da pressão intracraniana), de forma a não excluir o paciente de um futuro diagnóstico de morte encefálica, cedendo à sugestão (absurda) de que tal tratamento não se encontra genericamente "estabelecido"? Evidentemente, quando a única alternativa que resta ao tratamento hipotérmico for apenas a "confirmação diagnóstica", através do perigoso teste da apnéia, não se pode utilizar uma argumentação como essa para não se empregá-lo. A preocupação pelo fato de tratar-se de método terapêutico "não estabelecido" somente se justificaria se a esse ponto o médico estivesse ainda preocupado em salvar a vida do paciente com o emprego de outras alternativas terapêuticas mais seguras e/ou efetivas que fossem de alguma forma prejudicadas pela hipotermia. Se já o está tratando como "potencial doador", considerando a realização do teste da apnéia, essa argumentação torna-se destituída de sentido, devendo-se considerar outras razões como as reais causas da negativa em aceitar-se o tratamento hipotérmico.
Por outro lado, talvez já a esse ponto esteja o leitor deste documento indagando-se a respeito da coincidência entre os critérios de exclusão propostos de longa data e os recursos terapêuticos mais recentes (hipotermia e barbitúricos). Há 30 anos, ao elegerem critérios de exclusão, não teriam aqueles que redefiniram a morte como morte encefálica desconsiderado a possibilidade de que a surpreendente recuperação das vítimas de trauma craniano grave que incidentalmente se encontram hipotérmicos por ocasião do resgate, pela exposição à baixa temperatura ambiental do local do acidente, poderia ser devida ao efeito terapêutico da hipotermia? Por que foi apenas considerada a alternativa de que a hipotermia (ou o uso de drogas depressoras do sistema nervoso) poderia mimetizar o quadro clínico de morte encefálica?
Encontrar-se-á talvez o leitor dizendo a si mesmo que não é possível que ao longo de 30 anos ninguém tenha-se preocupado em quantificar o fluxo sangüíneo cerebral em pacientes com o quadro clínico de morte encefálica. De fato, essa foi a preocupação de alguns pesquisadores na transição dos anos 60 para 70. Esses estudos demonstraram, em cerca da metade dos casos, níveis de fluxo sangüíneo situados entre 17% e 60% do nível normal. Esses resultados foram negligenciados, alegando-se que (1) poderiam dever-se a artefatos da técnica empregada, ou (2) que o tecido encefálico apresentava sinais clínicos compatíveis com necrose mesmo tendo seu fluxo sangüíneo apenas parcialmente reduzido (naquela época o fenômeno da penumbra isquêmica não era conhecido - somente começou a ser considerado a partir do início dos anos 80).
Talvez o leitor esteja já inconformado. Se for alguém que sempre acreditou na segurança dos critérios diagnósticos (tal como o autor deste texto, até há cerca de 2 anos atrás), dirá que não é possível que ninguém tenha se preocupado em pelo menos fazer a autópsia desses pacientes, buscando evidenciar o percentual deles com sinais micro ou macroscópicos de necrose encefálica difusa (o assim chamado "encéfalo do respirador"). O maior estudo anátomo-patológico até hoje realizado foi o estudo colaborativo que desenvolveu-se na primeira metade dos anos 70, sendo patrocinado pelo NIH (National Institutes of Health - a maior instituição financiadora de pesquisas na área médica nos EUA), envolvendo 9 hospitais e um total de 503 casos de coma e apnéia, dos quais 226 foram autopsiados por ocasião da parada cardíaca. Verificou-se que mesmo quando o coma profundo (Glasgow 3), a ausência completa de reflexos cefálicos e a dependência da ventilação mecânica persistem por pelo menos 48 horas, ainda assim a ocorrência do "encéfalo do respirador" não ultrapassa 40% dos casos. "E então ?" - dirá o leitor, "Qual foi a reação a esses resultados?". A reação foi simples (ou simplista?): a partir dos anos 80 a morte encefálica deixou de ser definida como "a necrose de todo o encéfalo", e passou a ser arbitrariamente definida como "perda irreversível da função encefálica". Sustentava-se a posição de que vivência clínica dos médicos demonstrava que "esses pacientes não se recuperam".
Posteriormente, ao longo da década de 80 questionou-se mesmo a validade da nova definição. Como poderiam os pacientes enquadrar-se nessa definição se a quase totalidade dos pacientes sustenta sinais de atividade hipotalâmica (como evidencia a própria normotermia) por muitas horas após ser firmado o diagnóstico? Não é o controle da temperatura função do encéfalo? Estaríamos então diante de um impasse técnico: segundo os critérios de exclusão, um paciente hipotérmico não pode ser diagnosticado como (encefalicamente) morto, mas um paciente normotérmico, no qual o controle da temperatura constitui-se na própria demonstração da vitalidade do encéfalo pode receber tal diagnóstico! As discussões decorrentes desse impasse foram somente apaziguadas no início dos anos 90, pela intervenção do eminente médico neurologista James Bernat, cujo prestígio moral e científico a nível internacional evidencia-se pelo próprio posto que ocupa como Presidente da Comissão de Ética da Academia Americana de Neurologia. Segundo Bernat (cuja apreciação insuspeita sobre a presente crítica encontra-se reproduzida adiante), "nem todas as partes do encéfalo devem morrer para que se viabilize o diagnóstico de morte encefálica". Alterava-se novamente a definição, mas mantinha-se tanto o conceito (a idéia de que a morte do encéfalo representa a morte do indivíduo) como os critérios diagnósticos (a forma como o estado de morte é identificado) inalterados.
Ainda no final da década de 80, a vivência médica (segundo a qual "esses pacientes não se recuperam: evoluem para a parada cardíaca em poucos dias") como suporte à prática do diagnóstico de morte encefálica sofreu um rude golpe. Buscando avaliar a probabilidade de recuperação dos pacientes rotulados como mortos, Alan Shewmon demonstrou através de cálculos estatísticos que essa probabilidade (p) é igual a 1/(n + 2), onde "n" é o número de pacientes estudados. Assim, um hipotético estudo clínico no qual acompanha-se a evolução de, por exemplo, 98 pacientes (número maior que aqueles anunciados por todos os estudos propositores da irrecuperabilidade desses pacientes), e constata-se que todos os 98 pacientes dessa hipotética amostra evoluem para parada cardio-respiratória em poucos dias, leva ainda a uma probabilidade de 1% de que o próximo paciente a ser avaliado (o 99º) venha a recuperar-se. Qual a reação? Oficialmente, apenas silêncio. Na prática, o estudo de Shewmon foi considerado um mero preciosismo científico. Há apenas 1 mês, no entanto, Shewmon publicou novo artigo (no número de Dezembro/98 da revista Neurology) relatando casos de sobrevivência cardiovascular de vários meses ou anos após o diagnóstico de morte encefálica.
Ao longo dos anos em que o diagnóstico de morte encefálica manteve-se vigente na prática médica, casos de surpreendente recuperação de pacientes em coma profundo, com inativação de reflexos cefálicos, mantendo-se por semanas completamente passivos à atividade mecânica do respirador, e com atividade eletrencefalográfica indetectável, foram observados (veja-se as afirmações de Paul Byrne - Presidente da Associação Médica Católica Norte-Americana entre as cartas reproduzidas adiante). Nenhum desses casos foi aceito para publicação como evidência contrária à segurança dos critérios diagnósticos vigentes, quase sempre sob a alegação de que o teste da apnéia (o qual, como já se disse, pode induzir a morte que pretende apenas diagnosticar) não havia sido executado.
Nos últimos anos, outros "livres pensadores" da morte encefálica têm buscado uma nova proposta de definição para o conceito, denominando-a de "higher brain death". Segundo essa nova corrente, como a idéia de personalidade encontra-se tradicionalmente ligada à atividade do córtex cerebral, pacientes em estado vegetativo persistente (portadores de lesão cortical difusa), bem como os chamados "recém-nascidos anencefálicos" (que em realidade em geral são apenas decorticados congenitamente, não anencefálicos de fato) deveriam tornar-se candidatos à doação de órgãos. Essa idéia ilustra como tem se progressivamente banalizado o conceito de morte.
Esses questionamentos e evidências, acompanhados de abundante material bibliográfico foram colocados à disposição dos interessados através do site da UNIFESP (http://www.epm.br) na parte de Serviços ao Público, em dois textos identificados por "Morte Encefálica" (http://www.epm.br/neuro/mortencefalica.htm), e "Apnéia na Morte Encefálica" (http://www.epm.br/neuro/apnea.htm), a partir do final de 1997 e de março de 1998, respectivamente. Como geraram mínima discussão científica no Brasil, um terceiro texto foi então colocado à disposição dos interessados a partir de julho de 1998, desta vez escrito em inglês - "The implications of ischemic penumbra for the diagnosis of brain death" - "Implicações da penumbra isquêmica para o diagnóstico de morte encefálica" (http://www.epm.br/neuro/brdeath.html), de forma a obter-se o retorno crítico de especialistas internacionais no assunto e estender a discussão para outros países. Testar-se-ia, assim, as alegações de que nesses países, (1) críticas relativas à morte encefálica (tal como esta) não são sequer mais consideradas, e (2) que os critérios diagnósticos correntes são vistos como "indiscutivelmente seguros" - motivos pelos quais esses países constituir-se-iam em um exemplo a ser seguido pelo Brasil. Algumas cartas desses especialistas são agora colocadas à disposição dos interessados, sendo reproduzidas a seguir.



SUBJECT: [ciencialist] Mais bibliografia parcial sobre a incerteza quanto ao momento da irrversibilidade da ME
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 18:03

SEGUNDO CONJUNTO DE BIBLIOGRAFIA PARCIAL SOBRE A INCERTEZA QUANTO AO MOMENTO DA IRREVERSIBILIDADE DA MORTE ENCEFÁLICA.

Este conjunto é referente mais à questão do teste da apnéia
como fator determinante da morte que pretende "diagnosticar".
Em vista disto possui alguns itens repetidos da primeira apresentação
de bibliografia, o que se faz necessário para ser mantida a integridade
da pesquisa bibliográfica.




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho...
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 18:24

Ol? H. Caprini,

Eu n?o sei qual foi o erro que voc? cometeu e n?o entendo porque o meu
e-mail fez com que voc? percebesse tal erro. Se, no futuro, eu acabar
achando o e-mail em que voc? foi "hostil", pode saber que voc? j? est?
desculpado...:-)).

Em tempo, o meu emprego do termo "dial?tica" foi exatamente este que voc?
citou.

Abra?os,

Alvaro


Vou tentar escrever de modo mais claro poss?vel que consigo com o objetivo
de n?o causar qualquer mal-entendido.
Eu havia escrito um "texto" num momento que n?o estava exatamente "de bem
com a vida". Com a mente confusa, ficou registrado sentimentos diversos:
recorda??es, pensamentos. Grande erro meu, notado apenas ao receber e ler o
mail do Alvaro. Querendo criar um clima menos hostil mas por haver avaliado
haver uma certa dose de intoler?ncia nos mails enviados ao grupo, como um
todo, e caindo novamente em erro eu escrevi "enviesado", agindo, com
intoler?ncia e por isso me desculpei antes de despedir-me.
Mesmo tendo notado minha intoler?ncia envie a msgm para que todos vissem o
quanto fui igualmente intolerante e ser considerado um igual, um ser humano
comum, fal?vel.
Parte da resposta j? tem acima.
Como n?o tive certeza do emprego da palavra "dial?tica", na msgm resposta do
Alvaro eu usei exatamente dela no sentido abaixo que se encontra no
"Aur?lio":

"Verbete: dial?tica
[Fem. substantivado do adj. dial?tico.]
S. f.
Filos. Arte do di?logo ou da discuss?o,como for?a de argumenta??o, como
excessivo emprego de sutilezas."

Mais do que intolerante, penso ter sido pretensioso pois sei n?o "lidar bem
o bastante com palavras" para usar desses meandros ret?ricos.

Pe?o desculpas ao grupo por isso, esperando n?o estar sendo intolerante e
sim apenas sincero.

[]s,
H. Caprini.



O que voc?s querem dizer que est?o "longe da dial?tica"?

Raquel
-----Mensagem original-----
De: hcapini@uol.com.br <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 8 de Outubro de 1999 04:13
Assunto: [ciencialist] Re: Voltando um pouquinho ...


Valeu ter respondido, "Eric"! Eu, al?m de n?o ser cientista tb t? longe da
dial?tica.
Tenho apenas ficado muito isolado das pessoas e ando "falando pelos dedos"
boa parte do que me passa pela cabe?a e escrever como outras pessoas fazem,
de modo t?o expont?neo, n?o ? f?cil para mim.

Pe?o desculpas a todos por estar sendo inconveniente.

[]s,
H.Caprini.





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SUBJECT: [ciencialist] Editorial do Jornal do Brasil sobre Morte Encefalica do dia 01.03.199
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 18:28

O Editorial abaixo foi publicado
após três grandes reportagens em seqüência deste jornal sobre
o conteúdo das Atas da Comissão Técnica da Morte Encefálica,
obtidas por mim em processo contra o Cremesp,
e onde consta a admissão textual de que a Resolução CFM 1.480/97,
elaborada pela mesma, foi feita para prOgnosticar morte encefálica
por razões de ordem econômica.
Isto chama-se homicídio.
Está previsto no art. 121, caput do Código Penal.
E ainda é homicídio qualificado porque a vítima está indefesa.

Se eu faço acusações dessa natureza e oficialmente,
ou eu disse a verdade e nada pode ser feito
ou eu caluniei e teria cometido então os crimes do art. 138 do Código Penal
devendo ser processado.
Nada foi feito.

Obs.: O JB vem dando cobertura a este assunto desde que
iniciei as denúncias pela via judicial em 1997,
a primeira reportagem saiu dia 05 de outubro de 1997,
sob o título "Transplantes com Vivos".


Celso Galli Coimbra.


"MORTE SUSPEITA

A questão da morte encefálica levantada pelo neurologista Cícero Coimbra, da Escola Paulista de Medicina, é séria demais para ficar no âmbito médico judiciário. O neurologista levanta uma dúvida séria e afirma que não existem parâmetros científicos definitivos capazes de determinar se a chamada "morte cerebral" é ou não reversível.

Sustenta o médico, que está sendo processado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo, que o tratamento à base de hipotermia (redução da temperatura corpórea a algo em torno de 33 graus) traria parte desses "mortos cerebrais" de volta à vida. Esse ponto de vista teve o apoio do neurologista americano James Bernat, que coordenou pesquisa sobre critérios de morte encefálica nos Estados Unidos.

Afirma Cícero Coimbra que há vários níveis de comprometimento cerebral. Normalmente, cada 100 gramas de cérebro recebe no mínimo 60 mililitros de sangue por minuto para que o órgão funcione e o eletroencefalograma apresente padrão ativo. Quando a circulação cai para a metade, entre 30 e 35 ml por minuto, o exame torna-se linear, mas o tecido cerebral - segundo o médico - não está morto e a hipotermia pode reverter o quadro. Só quando não há mais circulação cerebral, 10 ml/min, ocorreria degeneração dos tecidos e seria possível falar em morte cerebral, mas depois de quatro a cinco minutos nessas condições.

Transplantes são técnicas sofisticadas de medicina de ponta, custam caro e um sistema de transplantes, a começar pela captação de órgãos, deve ser tecnicamente coerente de uma ponta a outra do processo, para evitar suspeitas de favorecimento, corrupção e quebra da ética médica. Quantos hospitais brasileiros têm condições de medir o fluxo do sangue no cérebro de paciente em coma profundo?

É indispensável que, quando alguém passe a doador potencial, seja avaliado pelos métodos mais modernos de diagnóstico e, se não forem conclusivos, indicando lesão cerebral irreversível, deve-se tentar salvar esse paciente e não considerá-lo a priori, por falta de recursos, preguiça ou até ganância desenfreada, simples doador de órgãos.

Além da dúvida médica, cabe lembrar que 80% de todos os transplantes realizados no Brasil são de rim e que a maioria dos rins pára de funcionar por hipertensão e diabetes, cuja prevenção é fácil e custa relativamente pouco. O governo sancionou lei tornando os brasileiros doadores automáticos, o que, num país de fortes desníveis sociais, despertou suspeitas não de todo infundadas.

Felizmente as autoridades voltaram atrás por pressão dos médicos e o consentimento da família do morto voltou a ser necessário. O Ministério da Saúde gastou somas enormes em campanhas sobre transplantes, mas faltou atenção à prevenção do diabetes e da hipertensão, o que reduziria a fila de 25 mil brasileiros à espera de um órgão.

A angústia para salvar uma vida num sistema insatisfatório poderá originar situação inaceitável do ponto de vista da ética e até do Código Penal. Estaríamos matando pacientes, em geral pobres, que poderiam ser salvos em nome da eficiência e da esperança dos transplantes."
.



SUBJECT: [ciencialist] Espaço Curvo?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/10/1999 23:36

Desvendado o segredo do "espaço curvo" (eu acho!!!).

Leiam "O Espaço Curvo Euclidiano e a Relatividade Galileana" em
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Relat/espaco_curvo01.htm,
escrito em linguagem acessível a leigos no assunto.

Aguardo comentários.

Obs.: Estarei viajando na próxima semana e, caso haja comentários,
responderei oportunamente.

Assuntos Relacionados:

1) Uma curiosa coincidência:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/coincidencia.html

2) Sobre a natureza físico-matemática do elétron:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/eletronfismat1.htm

3) A equação do elétron e o eletromagnetismo:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron/eletron0.htm

4) Similaridades entre campos de velocidade e o campo eletromagnético:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/flettner1.htm

5) Considerações sobre a incerteza:
a) Homogeneidade e Incerteza:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/incerteza1.htm
b) A Incerteza da Física Moderna:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/incerteza2.htm
c) A Incerteza da Incerteza:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/incerteza3.htm

6) O que é relatividade?
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Relat/Relat01.htm

7) A Relatividade Galileana:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Relat/RelGali.htm

8) A equação de Bessel:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Fismat/bessel00.htm


[]'s a todos e trabalhem enquanto descanso :-)))

Alberto

"Nem tudo o que é óbvio é certo,
mas tudo o que é certo tem um lado óbvio."



SUBJECT: [ciencialist] big bang
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: "lista ciencias" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 02:29

vcs viram no JORNAL NACIONAL que os cientistas estão querendo recriar o big bang ?????????? é o homem caminhando para sua auto-destruição !!!!!!

SUBJECT: [ciencialist] .............
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 02:32

tenho que fazer um trabalho sobre a classificação dos vegetais. alguém pode me dizer onde acho isso?

SUBJECT: [ciencialist] OVNI
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 02:39

quem desta lista acredita em ovnis e ets ? qual a explicação da ciência para este fenômeno ?

SUBJECT: [ciencialist] Monografia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ciências <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 12:58
ATTACHMENTS (19991010-125820-0001518): "Luiz Ferraz Netto.vcf"

Olá! Sou aluna do 3o. ano de Direito e devo fazer uma monografia no 5o. ano.
Estou em busca de um tema diferente, importante. Pretendo fazer algo
relacionado à internet/direito. Gostaria, se fosse possível, trocar algumas
idéias acerca de problemas que possam vir a surgir com o uso da internet
(relacionados ao direito, é claro!), por exemplo a segurança do sistema
bancário via internet e a falta de legislação pertinente etc. Quem sabe
conversando eu consiga delimitar um tema que envolva a tecnologia da
internet e o direito. Desde já muito obrigada!
Márcia
(esposa do Prof. Léo)
=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.



SUBJECT: [ciencialist] Re: big bang
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 13:02

Calma Leo,
 
Não precisa se preocupar com as experiências em Brookhaven. Algum leigo deve ter feito uma visita lá e ficado assustado com a expressão "recriação do Big Bang". Em certo sentido, é isso que os físicos fazem todos os dias nos aceleradores de partículas, mas ninguém tem ceretza nem de que tenha havido um Big Bang. Além do mais, os aceladores atuais não têm condições de criar buracos negros capazes de causar muitos danos.
 
Não acredite em tudo que aparece no Jornal Nacional. Eles já falaram até em criar "vida" dentro do acelerador do CERN!!
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: lista ciencias
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:29
Assunto: [ciencialist] big bang

vcs viram no JORNAL NACIONAL que os cientistas estão querendo recriar o big bang ?????????? é o homem caminhando para sua auto-destruição !!!!!!

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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 13:04

O problema não é de fé ou crença, mas sim de evidência experimental. Onde estão eles? Quando me mostrarem um ET ou disco voador, passarei a acreditar neles. Isso facilitaria demais o trabalho do pessoal da SETI, mas acabaria com a finalidade do meu protetor de tela. Por falar nisso, alguém da lista está processando o material da SETI at Home? Já estou acabando a terceira unidade.
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: Ciencialist
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:39
Assunto: [ciencialist] OVNI

quem desta lista acredita em ovnis e ets ? qual a explicação da ciência para este fenômeno ?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Espaço Curvo?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 13:13

Parabenizo ao Alberto. Sua mensagem trás fundo de valor a todos relacionados à Ciência ... tem substância.
 
Hoje ao abrir minha caixa postal fiquei assustado com o número de emissões de "Celso". Creio que nosso moderador deveria propor uma nova "MorteencefálicList". Com tais especialistas creio que o mais recomendável para saber se eu morri ou não é uma nova "list".
 
Meu propósito em "ciencialist" é mais modesto, ampliar amizades, discutir assuntos relacionados à Ciência, questões e dúvidas, num assunto bem "restrito" ... Ciência.
 
Abraços,
Léo
-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sábado, 9 de Outubro de 1999 23:36
Assunto: [ciencialist] Espaço Curvo?

Desvendado o segredo do "espaço curvo" (eu acho!!!).

Leiam "O Espaço Curvo Euclidiano e a Relatividade Galileana" em
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Relat/espaco_curvo01.htm,
escrito em linguagem acessível a leigos no assunto.

Aguardo comentários.

Obs.: Estarei viajando na próxima semana e, caso haja comentários,
responderei oportunamente.

Assuntos Relacionados:

1) Uma curiosa coincidência:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/coincidencia.html

2) Sobre a natureza físico-matemática do elétron:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/eletronfismat1.htm

3) A equação do elétron e o eletromagnetismo:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron/eletron0.htm

4) Similaridades entre campos de velocidade e o campo eletromagnético:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/flettner1.htm

5) Considerações sobre a incerteza:
    a) Homogeneidade e Incerteza:
        http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/incerteza1.htm
    b) A Incerteza da Física Moderna:
        http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/incerteza2.htm
    c) A Incerteza da Incerteza:
        http://www.geocities.com/ecientificocultural/Eletron2/incerteza3.htm

6) O que é relatividade?
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Relat/Relat01.htm

7) A Relatividade Galileana:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/Relat/RelGali.htm

8) A equação de Bessel:
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SUBJECT: [ciencialist] Re: .............
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 13:18

Essa é a finalidade de um "ciencialist", acho eu. Estou aproveitando a pergunta do amigo leo para concretizar minha mensagem anterior.
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: Ciencialist
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:32
Assunto: [ciencialist] .............

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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 13:22

Por outro lado, reprovo a pergunta do amigo leo sobre ovnis e ets. Numa "ciencialist" não cabe ficção científica. Senão, logo, logo, vão perguntar quem acredita em "materialização", com o esquecimento dos conceitos de termodinâmica (que, de imediato invalida a materialização).
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: Ciencialist
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:39
Assunto: [ciencialist] OVNI

quem desta lista acredita em ovnis e ets ? qual a explicação da ciência para este fenômeno ?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 14:26

Creio que a ciência não explica, pois ovnis e ets não são fenômenos, (creio eu!) e a ciência estuda fenômenos, aquilo que se mostra, mesmo se considerarmos a intencionalidade na existência. Acho que cientistas não afirmam que existe e nem que não existe, pois coisas não empíricas , e não passíveis de tratamento empírico não recebem tratamento científico. No fundo não sei se aceito isso tudo, mas que é assim é na nossa tradição ocidental.
Cordialmente,
 
Raquel -----Mensagem original-----
De: leo <leo@tl.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 10 de Outubro de 1999 07:38
Assunto: [ciencialist] OVNI

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Mars Climate Orbiter
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/10/1999 18:54

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Somente um erro de conversao nao cola!!!
> > Eles nao sao colegiais.
> > Gostaria de ouvir alguma versao, mesmo que so especulativa. (se for so
> > especulacao, favor avisar que se trata disto porque senao vao exigir
> > provas..)
>
> oquei, entao sente para ouvir toda a verdade (ei, eh brincadeira!):
>
> nao eh a primeira sonda q se perde nos arredores de marte, o q. serah q.
> tem causado isso?
>
> algo sobrenatural? erros primarios de navegacao? nada disso, a resposta eh
> bem mais prosaica: marcianos. sim, marcianos... dificil de acreditar? eh
> soh ver as evidencias.
> john kennedy foi assassinado depois q. passou a incentivar a corrida
> espacial, os marcianos nao gostaram nada da ideia de ter vizinhos
> incomodos nas proximidades e enviaram um agente secreto para o servico:
> lee oswald!!! sim, eh soh olhar para a compleicao dele e ver como nao se
> parece com um humano normal...
> o 'homem de cidonia' era sim um grande monumento eregido por marcianos
> ancestrais, mas foi finalmente implodido para a construcao de um
> estacionamento por uma megaimobiliaria marciana.
> as sondas foram obviamente propositadamente sabotadas pelos marcianos. as
> q. eles deixaram pousar: como a viking e a q. levou o robozinho - nao
> causavam preocupacao uma vez q. pousaram numa zona naturalmente desabitada
> do planeta vermelho.
> ateh a recente palhacada da copa do mundo eh obra dos marcianos. nao, nao
> foi a nike, foram os pequenos homenzinhos verdes. todos tbm sabem q.
> ronaldo (antes, ronaldinho) tinha alcunha de et. pois bem, na epoca o
> governo brasileiro ensaiava alavancar tbm um programa espacial - mais um
> na parada seria dose, entao pra baixar o animo desse pessoal, resolveram
> afetar a auto-estima dos concorrentes: na calada da noite convocaram seu
> agente, ronaldo, para sabotar a copa. mas diante da recusa do
> jogador/agente (na verdade um agente duplo da nike) doparam-no. o
> resultado foi aquele.
> tudo se explica...
>
> (oquei, oquei, nao eh das melhores teorias conspiracionistas - talvez uma
> das piores, mas estou praticando o exercicio da paranoia... espero um dia
> alcancar o nivel dos profissionais...)
>
> []s,
>
> roberto takata
>

Gostei!
Ja' poderia se aventurar como escritor de sci fi!

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: [ciencialist] Espaço Curvo?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 19:38

Parabenizo o Alberto Mesquita Filho pelo excelente artigo "Coincidências". A maneira de apresentá-lo e seu desfecho foi brilhante.
Luiz Ferraz Netto
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 13:13
Assunto: [ciencialist] Re: [ciencialist] Espaço Curvo?

Parabenizo ao Alberto. Sua mensagem trás fundo de valor a todos relacionados à Ciência ... tem substância.
 
-----Mensagem Original-----
De: Alberto Mesquita Filho
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sábado, 9 de Outubro de 1999 23:36
Assunto: [ciencialist] Espaço Curvo?

Assuntos Relacionados:

1) Uma curiosa coincidência:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/coincidencia.html

 

SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/10/1999 23:26

o que é a ciência ??? é uma matéria de colégio ou um assunto de rodas de pôker ?? meu deus !!!!!!! a ciência é uma lógica, é um ponto de fuga para assuntos incompreensíveis !!! e você me diz que OVNIs não são ciência ?? que eu saiba TUDO é a ciência.. quando eu lavo as mãos estou mexendo com detergente, química, misturas, moléculas, átomos, elétrons, CIÊNCIA. quando faço cocô tem um montão de lipídios e ácidos indo privada abaixo. lipídios e ácidos são biologia, biologia é uma ciência..... CIÊNCIA...  quando fazemos qualquer coisa estamos fazendo CIÊNCIA... pode não ser ciência lógica, mas é CIÊNCIA... melhor dizer o que não é ciência doque discutir o que é a ciência.
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 10 de Outubro de 1999 13:58
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

Por outro lado, reprovo a pergunta do amigo leo sobre ovnis e ets. Numa "ciencialist" não cabe ficção científica. Senão, logo, logo, vão perguntar quem acredita em "materialização", com o esquecimento dos conceitos de termodinâmica (que, de imediato invalida a materialização).
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: Ciencialist
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:39
Assunto: [ciencialist] OVNI

quem desta lista acredita em ovnis e ets ? qual a explicação da ciência para este fenômeno ?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 00:05

Acho que não precisamos ser tão duros assim, e a pergunta não é totalmente fora de propósito nesta lista. Note que o Léo perguntou "qual a explicação da ciência para este fenômeno (OVNIs)", em vez de partir de um conceito estabelecido. Vamos lembrar, também, que ele tem 16 anos... se não me engano
 
Alvaro
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 13:22
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

Por outro lado, reprovo a pergunta do amigo leo sobre ovnis e ets. Numa "ciencialist" não cabe ficção científica. Senão, logo, logo, vão perguntar quem acredita em "materialização", com o esquecimento dos conceitos de termodinâmica (que, de imediato invalida a materialização).
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: Ciencialist
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:39
Assunto: [ciencialist] OVNI

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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: delser@ufu.br (Renato)
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/10/1999 00:23

Saudações à todos,..

alvaug escreveu:

  Acho que não precisamos ser tão duros assim, e a pergunta não é totalmente fora de propósito nesta lista. Note que o Léo perguntou "qual a explicação da ciência para este fenômeno (OVNIs)", em vez de partir de um conceito estabelecido. Vamos lembrar, também, que ele tem 16 anos... se não me engano Alvaro
 
 
-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 13:22
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI
 Por outro lado, reprovo a pergunta do amigo leo sobre ovnis e ets. Numa "ciencialist" não cabe ficção científica. Senão, logo, logo, vão perguntar quem acredita em "materialização", com o esquecimento dos conceitos de termodinâmica (que, de imediato invalida a materialização).Léo

o que acontece é que enquanto alguns, ditos cientistas, dizem cobras e largatos dos ovnis (diferencie-se de pessoas que falam, adoram, idolatram ufos) outros cientistas como os da nasa gastam bilhões de dólares em experiências para captar sinais de
"alieníginas", ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para captar sinais emitidos por seres que não existem?
Venhamos e convenhamos não é confuso isto para  a maioria dos mortais? eu por exemplo não sei quem é mais doido,
se quem fala que ovni não existe ou quem gasta bilhões procurando o que não existe.

O jovem Léo tem o seu quinhão de razão, pois quando o Dr. Samelweiss (acho que é assim que se escreve) disse
que tinha uns seres que matavam as parturientes no seu setor do hospital, muitos "renomados" cientistas disseram a ele
"mostre-nos estes seres" "eu só acredito se puder ver" o caso é que foi problemático para o Dr. Sweiss mostrar os tais germes para a turma toda.

Até mais..,
Renato
 
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 00:34

Renato,

Você comete um erro bastante comum, mas que eu não esperava ver repetido aqui. Os cientistas da SETI são gente séria e procuram sinais de vida inteligente FORA do nosso planeta, não dentro. A hipótese é que qualquer civilização inteligente acabará se deparando com as ondas de rádio cedo ou tarde, podendo se comunicar conosco. ELES NÃO PRECISAM VIR ATÉ AQUI e, até onde sabemos, eles não estão aqui!

Também não se trata de abordar o assunto OVNI com a mesma leviandade dos colegas do doutor Samelweiss (sic). OVNIs já foram objeto de pesquisa por parte de muitos cientistas e muitos deles escreveram sobre o assunto. Um dos livros mais famosos sobre o assunto é "O Mundo Assombrado por Demônios", de Carl Sagan. Você devia lê-lo.

Em tempo, é sempre muito fácil fazer o "post-morten" dos acontecimentos, mas quando se está imerso nas circunstâncias e dentro do contexto a coisa não é tão fácil. Basta ver os acontecimentos recentes da desvalorização das moedas asiáticas. Os analistas financeiros mais bem pagos do mundo não foram capazes de prever o fenômeno, mas, depois que passou, apareceram economistas de todos os cantos dizendo, com a maior cara de pau, que os sinais eram evidentes e que a crise poderia ter sido prevista...

Alvaro

o que acontece é que enquanto alguns, ditos cientistas, dizem cobras e largatos dos ovnis (diferencie-se de pessoas que falam, adoram, idolatram ufos) outros cientistas como os da nasa gastam bilhões de dólares em experiências para captar sinais de
"alieníginas", ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para captar sinais emitidos por seres que não existem?
Venhamos e convenhamos não é confuso isto para  a maioria dos mortais? eu por exemplo não sei quem é mais doido,
se quem fala que ovni não existe ou quem gasta bilhões procurando o que não existe.

O jovem Léo tem o seu quinhão de razão, pois quando o Dr. Samelweiss (acho que é assim que se escreve) disse
que tinha uns seres que matavam as parturientes no seu setor do hospital, muitos "renomados" cientistas disseram a ele
"mostre-nos estes seres" "eu só acredito se puder ver" o caso é que foi problemático para o Dr. Sweiss mostrar os tais germes para a turma toda.

Até mais..,
Renato
 
 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 00:50

Léo,
 
Acho que você quer dizer que todos os assuntos podem ser "abordados de uma maneira científica". Mas nem tudo é ciência. A astrologia, por exemplo, não pode ser ciência porque parte de hipóteses falsas (o homem no centro do universo, etc) e oferece enunciados muito vagos que não podem ser verificados experimentalmente. Da mesma forma, a questão que nos preocupa em relação aos OVNIs não é se existem maneiras práticas de que eles venham até aqui, mas sim a simples pergunta: "Onde eles estão?", isto é, por que eles atravessam os milhões de km do espaço interestelar só para brincar de se esconder?
 
Tudo que podemos supor, baseados em hipóteses razoáveis, é que a vida inteligente pode ter se desenvolvido também em outras partes do universo, mas tudo o que podemos afirmar, baseados na evidência de que dispomos, é que a nossa é a única espécie inteligente do universo. Sei que soa antropocêntrico demais, mas para sermos científicos devemos considerar também essa dolorosa hipótese. Sagan diria que "ausência de evidência não significa evidência de ausência". O tempo dirá.
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 23:26
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

o que é a ciência ??? é uma matéria de colégio ou um assunto de rodas de pôker ?? meu deus !!!!!!! a ciência é uma lógica, é um ponto de fuga para assuntos incompreensíveis !!! e você me diz que OVNIs não são ciência ?? que eu saiba TUDO é a ciência.. quando eu lavo as mãos estou mexendo com detergente, química, misturas, moléculas, átomos, elétrons, CIÊNCIA. quando faço cocô tem um montão de lipídios e ácidos indo privada abaixo. lipídios e ácidos são biologia, biologia é uma ciência..... CIÊNCIA...  quando fazemos qualquer coisa estamos fazendo CIÊNCIA... pode não ser ciência lógica, mas é CIÊNCIA... melhor dizer o que não é ciência doque discutir o que é a ciência.
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 10 de Outubro de 1999 13:58
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

Por outro lado, reprovo a pergunta do amigo leo sobre ovnis e ets. Numa "ciencialist" não cabe ficção científica. Senão, logo, logo, vão perguntar quem acredita em "materialização", com o esquecimento dos conceitos de termodinâmica (que, de imediato invalida a materialização).
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:39
Assunto: [ciencialist] OVNI

quem desta lista acredita em ovnis e ets ? qual a explicação da ciência para este fenômeno ?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 00:54

Não sei quem foi o Dr. Samelweiss (acho que deve ser Samuel Weiss). Só estou citando o argumento usado pelo Renato, mas o Roberto Takata poderá responder mais tarde. Deve ter sido o cientista que levantou a hipótese de que certas doenças eram causadas por organismos microscópicos, que agora sabemos verdadeira.
 
Alvaro
-----Mensagem Original-----
De: leo
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 11 de Outubro de 1999 00:55
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

poderia me informar melhor sobre essa história do DR. Samelweiss ???
-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 11 de Outubro de 1999 00:35
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

Renato,

Você comete um erro bastante comum, mas que eu não esperava ver repetido aqui. Os cientistas da SETI são gente séria e procuram sinais de vida inteligente FORA do nosso planeta, não dentro. A hipótese é que qualquer civilização inteligente acabará se deparando com as ondas de rádio cedo ou tarde, podendo se comunicar conosco. ELES NÃO PRECISAM VIR ATÉ AQUI e, até onde sabemos, eles não estão aqui!

Também não se trata de abordar o assunto OVNI com a mesma leviandade dos colegas do doutor Samelweiss (sic). OVNIs já foram objeto de pesquisa por parte de muitos cientistas e muitos deles escreveram sobre o assunto. Um dos livros mais famosos sobre o assunto é "O Mundo Assombrado por Demônios", de Carl Sagan. Você devia lê-lo.

Em tempo, é sempre muito fácil fazer o "post-morten" dos acontecimentos, mas quando se está imerso nas circunstâncias e dentro do contexto a coisa não é tão fácil. Basta ver os acontecimentos recentes da desvalorização das moedas asiáticas. Os analistas financeiros mais bem pagos do mundo não foram capazes de prever o fenômeno, mas, depois que passou, apareceram economistas de todos os cantos dizendo, com a maior cara de pau, que os sinais eram evidentes e que a crise poderia ter sido prevista...

Alvaro

o que acontece é que enquanto alguns, ditos cientistas, dizem cobras e largatos dos ovnis (diferencie-se de pessoas que falam, adoram, idolatram ufos) outros cientistas como os da nasa gastam bilhões de dólares em experiências para captar sinais de
"alieníginas", ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para captar sinais emitidos por seres que não existem?
Venhamos e convenhamos não é confuso isto para  a maioria dos mortais? eu por exemplo não sei quem é mais doido,
se quem fala que ovni não existe ou quem gasta bilhões procurando o que não existe.

O jovem Léo tem o seu quinhão de razão, pois quando o Dr. Samelweiss (acho que é assim que se escreve) disse
que tinha uns seres que matavam as parturientes no seu setor do hospital, muitos "renomados" cientistas disseram a ele
"mostre-nos estes seres" "eu só acredito se puder ver" o caso é que foi problemático para o Dr. Sweiss mostrar os tais germes para a turma toda.

Até mais..,
Renato
 
 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "leo" <leo@tl.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 00:55

poderia me informar melhor sobre essa história do DR. Samelweiss ???
-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 11 de Outubro de 1999 00:35
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

Renato,

Você comete um erro bastante comum, mas que eu não esperava ver repetido aqui. Os cientistas da SETI são gente séria e procuram sinais de vida inteligente FORA do nosso planeta, não dentro. A hipótese é que qualquer civilização inteligente acabará se deparando com as ondas de rádio cedo ou tarde, podendo se comunicar conosco. ELES NÃO PRECISAM VIR ATÉ AQUI e, até onde sabemos, eles não estão aqui!

Também não se trata de abordar o assunto OVNI com a mesma leviandade dos colegas do doutor Samelweiss (sic). OVNIs já foram objeto de pesquisa por parte de muitos cientistas e muitos deles escreveram sobre o assunto. Um dos livros mais famosos sobre o assunto é "O Mundo Assombrado por Demônios", de Carl Sagan. Você devia lê-lo.

Em tempo, é sempre muito fácil fazer o "post-morten" dos acontecimentos, mas quando se está imerso nas circunstâncias e dentro do contexto a coisa não é tão fácil. Basta ver os acontecimentos recentes da desvalorização das moedas asiáticas. Os analistas financeiros mais bem pagos do mundo não foram capazes de prever o fenômeno, mas, depois que passou, apareceram economistas de todos os cantos dizendo, com a maior cara de pau, que os sinais eram evidentes e que a crise poderia ter sido prevista...

Alvaro

o que acontece é que enquanto alguns, ditos cientistas, dizem cobras e largatos dos ovnis (diferencie-se de pessoas que falam, adoram, idolatram ufos) outros cientistas como os da nasa gastam bilhões de dólares em experiências para captar sinais de
"alieníginas", ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para captar sinais emitidos por seres que não existem?
Venhamos e convenhamos não é confuso isto para  a maioria dos mortais? eu por exemplo não sei quem é mais doido,
se quem fala que ovni não existe ou quem gasta bilhões procurando o que não existe.

O jovem Léo tem o seu quinhão de razão, pois quando o Dr. Samelweiss (acho que é assim que se escreve) disse
que tinha uns seres que matavam as parturientes no seu setor do hospital, muitos "renomados" cientistas disseram a ele
"mostre-nos estes seres" "eu só acredito se puder ver" o caso é que foi problemático para o Dr. Sweiss mostrar os tais germes para a turma toda.

Até mais..,
Renato
 
 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: delser@ufu.br (Renato)
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/10/1999 01:06

 

leo escreveu:

  poderia me informar melhor sobre essa história do DR. Samelweiss ???

a estória é longa, mas resumindo: num hospital, no setor que o Dr. e seus jovens médicos atendiam parturientes havia muito
,mas muito mais mortes de mulheres que acabavam de dar a luz que no setor que era cuidado só pelas parteiras, depois de um trabalhão danado é o velho Weiss, descobriu que por causa dos médicos fazerem exames de toque nas gravidas sem tomar as preocauções de assepsia necessárias havia o contágio generalizado, o problema foi fazer o pessoal passar a lavar as mãos após examinar uma paciente, pois como não se podia ver os germes ( na época) logo eles não existiam.
 

Até mais...,
Renato


SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: delser@ufu.br (Renato)
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/10/1999 01:15

Saudações gerais,

alvaug escreveu:

 
Renato,

Você comete um erro bastante comum,

Errar é "humano"... :o)
mas que eu não esperava ver repetido aqui. Os cientistas da SETI são gente séria e procuram sinais de vida inteligente FORA do nosso planeta, não dentro. A hipótese é que qualquer civilização inteligente acabará se deparando com as ondas de rádio cedo ou tarde, podendo se comunicar conosco. ELES NÃO PRECISAM VIR ATÉ AQUI e, até onde sabemos, eles não estão aqui!
Saudações gerais,

O velho e bom E. Kant na sua Crítica da Razão prática mostrou com todo o rigor que a mente humana pode conceber
que não é possível provar a existência de deus e por motivos semelhantes também não é possível negar sua existência,
acredito que o assunto ovnis, embora sendo um assunto que demande bem menos dificuldade de ser abordado, possa
encaixar-se no mesmo patamar, se não é possível provar a existência, muito menos a não existência.
Acredito o procedimento científico seria a suspensão do juízo (ceticismo) até ter dados suficientes para formular
uma hipotese aceitável.

Até mais...,
Renato

Ps prá quem gosta do espaço
este link dá a posição de satélites etc..etc.. etc..
é um applet java às vezes dependendo da velocidade da rede demora um pouqinho a carregar.

http://liftoff.msfc.nasa.gov/RealTime/Jtrack/Spacecraft.html


SUBJECT: [ciencialist] Re: Coincidência? Não!!!! (Reenvio de: TGBD - Força Eletromagnetica x Gravidade)
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 04:25

Prezado Alberto Mesquita Filho
 
(cc: Alvaro Augusto e Roberto Takaka)
 
Alberto, reproduzo abaixo as partes mais importantes do texto da sua Home Page, denominado "Uma curiosa coincidência", onde você acaba por descobrir uma grande coincidência, entre as diversas circunferências que você traçou e as orbitais eletrônicas. E no final, faz um desafio, pedindo que alguém se habilite a explicar a tal "coincidência":
 
"Tente decifrar este enigma. Não vai ser fácil, garanto, mas a nossa ciência espera ansiosamente por alguém que o faça."
 
Prezado Alberto, não tenho mais vontade, nem paciência, e não pretendo continuar insistindo em convencer tais pessoas sobre o acerto da minha TGBD. Mas não resisti à sua provocação.
 
Modéstia a parte, eu já equacionei esta questão há uns dois meses atras, através da TGBD, que muitos neste grupo ainda insistem em não aceitar. Inclusive você, Alberto, que há tempos me enviou um email declarando tal posição.
 
Gostaria que você lesse com muita atenção o texto que reencaminho abaixo (TGBD - Força Eletromagnética x Gravidade) no qual proponho um novo enfoque para unificação das forças eletromagnéticas e da gravidade. Para tanto, propondo um novo enfoque para a estrutura do Espaço-Tempo, e, também, de passagem, acabo demonstrando, o porque da estrutura das orbitais eletrônicas, o que a meu ver esclarece de uma vez por todas, o que você chamou de "enigma".
 
Realmente nada é coincidência neste mundo, pois certamente existe uma teoria que explica a estrutura de tudo o que existe e/ou não existe no universo e fora dele. E eu acredito que tal teoria se chama Teoria Geral da Bidualidade, mais conhecida nesta lista como TGBD. E que muitos de vocês teimam em desacreditar e não considerá-la como científica, verdadeira e consistente, chegando ao extremo de até a considerarem metafísica, mística e mesmo esotérica.
 
Você devem ter notado que não tenho participado mais do debate desta lista. Explico porque: cansei de ficar enviando mensagens para este grupo, que mais parece uma constelação estelar, tamanho é o brilho de alguns de seus membros, que além de não terem a capacidade para entender e aceitar algo de novo, tal como a minha proposta, muitas vezes e acabam baixando o nível, partindo para gozações, e posicionamentos equivocados.
 
Gostaria que o Alvaro Augusto e o Roberto Takaka, dois dos maiores grandes céticos da TGBD desta lista, me dissessem onde existe algum furo no meu artigo reproduzido abaixo. E que deixassem de lado, por um só momento, o seu orgulho e vaidade e tendência de se acharem os donos da verdade, para que, assim, pudessem ser mais receptivos a uma nova proposta, que tenho certeza, mudará o rumo da ciência atual. É o que mostrarei no meu livro que continua em elaboração, a despeito de todos os desestímulos que tive nesta lista.
 
Quem viver verá. Será como já dizia o Zagallo "vocês vão ter que me engulir"... A mim e à TGBD....
 
Termino reproduzindo uma frase do seu texto:
 
"Afinal, se o Criador se baseou neste modelo para construir o Universo, porque não podemos imitá-lo, para melhorar o Universo?"
 
Não sejam tão obtusos...
 
No mais, um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 
=====================================================
-----Mensagem Original-----
Enviada em: Sábado, 9 de Outubro de 1999 23:36
Assunto: [ciencialist] Espaço Curvo?

Assuntos Relacionados:

1) Uma curiosa coincidência:
http://www.geocities.com/ecientificocultural/coincidencia.html
 
===================================================
(Alguns trechos selecionados)

Uma curiosa coincidência

Alberto Mesquita Filho

==============

Última etapa

       

Obtida a figura 3, podemos traçar várias circunferências passando pelos pontos de mesma cor, conforme mostra a figura 4. Para isso é mais fácil utilizar o software Corel Photo-Paint.

        Ufa!!! Se você conseguiu chegar até aqui você está próximo de notar uma curiosa coincidência. Mas antes dê nome aos bois, ou melhor, às circunferências: refira-se às circunferências pretas, bem como ao ponto central, por s; às azuis por p; às vermelhas por d; e às verdes por f.

        Temos portanto quatro famílias de circunferências, chamadas por s, p, d e f.

       

 

final.GIF (18494 bytes)

Figura 4

        Dentro de cada família de circunferências podemos enumerá-las conforme a ordem em que aparecem a partir do centro e de tal maneira que a família s comece com o número 1, a família p com o número 2, a família d com o número 3 e a família f com o número 4. O ponto central, por exemplo, seria 1s; a circunferência a seguir seria 2s (segunda da família s); a terceira seria 2p (primeira da família p); e assim por diante.

Decifrando o hieróglifo

        Se você seguiu as instruções, certamente obteve o seguinte hieróglifo:

1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d, 7p

        Abra agora um livro de química, ou de físico-química ou, ainda, de física moderna, e verifique que você conseguiu ordenar as subcamadas de elétrons dos átomos de acordo com a ordem de energia das mesmas.

        Surpreso? Existem métodos mais simples para atingir este objetivo, como o proposto por Linus Pauling. Mas o interessante é a constatação de que a distribuição de elétrons num átomo obedece a uma lei cristalina, como você pode notar pelo exame da figura 3.

        Ora, quem determina a distribuição de elétrons na eletrosfera? Certamente alguma propriedade nuclear ainda desconhecida como, por exemplo, uma distribuição cristalina entre prótons e nêutrons.

        Tente decifrar este enigma. Não vai ser fácil, garanto, mas a nossa ciência espera ansiosamente por alguém que o faça. Um lembrete: o esquema construído é bidimensional e o núcleo atômico certamente é tridimensional e não estático. Você deve imaginar uma estrutura cristalina, tridimensional e dinâmica; e este dinamismo deve responder por muitos fenômenos ainda não bem conhecidos como, por exemplo, o caráter ondulatório dos elétrons. Será pedir demais?

        Uma "dica": a coincidência apresentada pode ser obtida com o mesmo esquema através de convenções diversas. Tente obtê-la sem usar o ponto central como circunferência. Neste caso, a convenção de letras e cores deve diferir daquela utilizada.

        Se você não conseguir decifrar o enigma, não se desespere. Note que a distribuição de pontos é muito bonita, e você poderá utilizá-la para construir inúmeras distribuições geométricas e/ou de cores. Afinal, se o Criador se baseou neste modelo para construir o Universo, porque não podemos imitá-lo, para melhorar o Universo?

        Ah! Disse que não ia dizer, mas digo: a ciência, quando utilizada para o bem, é uma arte; e a arte, quando enfeita o Universo, é uma ciência.

===========================================================================

 

-----Mensagem Original----
De: Claudio Abreu
Para: Ciencialist
Enviada em: sexta-feira, 6 de agosto de 1999 18:44
Assunto: TGBD - Força Eletromagnetica x Gravidade
 
Prezados Amigos da Lista,
 
Peço desculpas pelo fato de não ter respondido as mensagens que para mim forma enviadas ou que abordaram temas relacionados aos que participei.
 
Isto porque dei prioridade para escrever mais um texto, no caso abordando um caminho que a TGBD sugere para ser analisado no estudo da Unificação das Forças Eletromagnética e da Gravidade.
 
Como em todos os meus textos, acabo mostrando que a TGBD aparenta ser verdadeira, pois sempre define a estrutura do esteja em análise. E no pressuposto de que ela seja verdadeira, me permito apontar para novos caminhos e abordagens.
 
Gostaria muito que todos, em especial os físicos e químicos, que criticassem à vontade as idéias abaixo transcritas.
 
Um grande abraço,
 
Claudio Abreu 
 

Unificação das Forças Eletromagnética e da Gravidade:

uma nova abordagem sugerida pela TGBD

 

Por Claudio Abreu

Rio, 06/08/1999

 

Neste texto tentarei apontar um caminho apontado pela TGBD para que se tente alcançar a Unificação das Forças Eletromagnética e da Gravidade. Para tanto, basicamente, será feita a aplicação a 3a. Lei da TGBD (a do Terno, ou 3<=> 2+1) para uma melhor definição das direções das orbitais eletrônicas não circulares dos átomos em função da ação da Força de Gravidade, o que, pelo que sei, atualmente ainda não é levada em conta tanto pela Física quanto pela Química.

A Força Eletromagnética atua mais significativamente em quatro níveis:

  1. nos átomos, pois é responsável pela interação entre os elétrons e os prótons/neutrons;
  2. nas moléculas, pois é responsável pelas ligações químicas que unem os átomos das moléculas;
  3. nos corpos, pois é a responsável pela união das moléculas que formam os corpos;
  4. entre corpos, mediante transmissão de ondas eletromagnéticas entre eles, tal como a luz.

Vale recordar que a atuação da Força Eletromagnética no interior do núcleo dos átomos é atuante, porém não significativa, pois lá prevalece o muito mais elevado valor da Força Nuclear Forte, que só atua no interior dos núcleos atômicos, aglutinando os prótons e neutrons. Já a força fraca atua, com reduzido alcance, nas interações entre os neutrinos (que localizam em qualquer lugar), os elétrons (que se movem orbitais eletrônicas) e os prótons e neutrons (que formam o núcleo dos átomos). Já a Força de Gravidade atua nos corpos, nas moléculas, nos átomos e nas partículas elementares da matéria e da energia, de forma sempre atrativa, porém seu módulo é o menor de todos.

Acredito que o que poderá vir a unificar a força da gravidade com a força eletromagnética, que são justamente as duas de maior alcance, será a introdução de um novo conceito na definição das direções dos eixos X, Y, e Z das orbitais eletrônicas dos átomos, conforme será abordado mais adiante. Antes disso, contudo, é necessário analisar as implicações que a TGBD tem na definição da estrutura do Espaço-Tempo.

1) A nova estrutura do Espaço-Tempo proposta pela TGBD

A TGBD, caso seja verdadeira, obriga que, através da aplicação da sua 3a. Lei, a conceituação atual da estrutura do espaço-tempo em 3 +1 dimensões (três de espaço e uma de tempo), seja reformulada para uma nova, onde as três dimensões do espaço obedeçam a estrutura de um Terno, ou seja, 3 <=> 2+1, onde 3 é o Terno, 2 é o Dual Interno e 1 é o Terceiro Uno.

Notar que pela TGBD o Terno tem de ser composto por um Dual (dois Unos de mesma natureza e sentidos opostos) e um Terceiro Uno, de natureza oposta à do Dual. Ora isto nada mais é do que nós engenheiros adotamos para a definição das direções dos três eixos cartesianos X, Y, e Z, respectivamente, para direções de comprimento, largura e altura de uma edificação. Reparem que o Comprimento (X) e a Largura (Y) formam o plano que é perpendicular à direção da força de gravidade (e, portanto, tem algo em comum em sua natureza), a qual é a mesma da direção altura (Z). Lembrem-se que o fio-de-prumo é da maior utilidade para uma construção. Assim, parodiando Sherlock Holmes, diria "elementar, meus caros amigos" ...

Desta forma, pela TGBD a nova conceituação para a estrutura do Espaço-Tempo seria a de uma Quadra, ou seja, 4<=> 3+1<=>{(2)+1}+1. Assim, dentro de uma notação mais simplificada, a nova estrutura proposta pela TGBD para o Espaço-Tempo seria (2+1)+1 dimensões.

Não conheço muito bem a Teoria Geral da Relatividade (TGR) de Einsten, mas ela certamente deve utilizar deste conceito para poder deduzir que o espaço-tempo se curva em função da força de gravidade. Ou seja, para se determinar a curvatura do Espaço-Tempo, certamente, a TGR deve fazer uso do plano tangente que toca a superfície em cada um dos seus pontos, plano este que, por definição, deverá ser perpendicular à direção da força de gravidade que atua no Espaço-Tempo.

Vale aqui fazer um pedido. Necessito de que os físicos existentes nos nossos grupos Acropolis e Ciencialist (e também demais pessoas conhecedoras da TGR) me confirmem afirmação e suposição feita no parágrafo anterior, para que tudo o que será dito a seguir continue a ser consistente e verdadeiro.

2) A Estrutura das Camadas e Orbitais Eletrônicas dos Átomos

Os elétrons se movem em torno dos núcleos atômicos em orbitais, e para serem completamente definidos necessitam de ser especificados por 4 ( e aqui vem mais uma pergunta daquelas: e porque 4, e só 4?) números quânticos associados aos conceitos abaixo:

A) Níveis Energéticos: (Número Quântico Principal = n)

Num nível mais geral, as orbitais eletrônicas se agrupam em 7 Níveis Energéticos ou Camadas Eletrônicas, que são definidas em função do conteúdo de energia dos seus elétrons componentes. Tais camadas são denominadas alternativamente pelos números 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ou pelas letras K, L, M, N, O, P e Q, que são chamados de Número Quântico Principal, que é representado por n.

Uma analogia interessante a fazer aqui é que as Camadas Eletrônicas seriam espécies de escadas, que conteriam diversos degraus, que seriam os Sub-Níveis Energéticos que são definidos a seguir

B) Sub-Níveis Energéticos: (Número Quântico Secundário ou Azimutal = l)

Numa mesma Camada ou Nível Eletrônico, que por analogia seria uma escada, existem diversos Sub-Níveis Energéticos, que seriam seus degraus. Tais Sub-Níveis Energéticos podem ser de até 4 tipos, e são representados pelo chamado Número Quântico Secundário ou Número Quântico Azimutal, que é representado pela letra l, que são alternativamente representados pelos números 0, 1, 2 e 3 ou pelas letras s, p, d e f .

C) Orbitais: (Número Quântico Magnético = m)

Cada Sub-Nível Energético comporta um número variável de Orbitais. Os Sub-Níveis Energéticos s, p, d e f contêm respectivamente 1, 3, 5 e 7 orbitais cada um. Tais Orbitais existe sob a influência de um forte campo magnético, e por isto são identificados pelo chamado Número Quântico Magnético, representado por m, que pode vir para assumir os seguintes valores, em função de pertencerem aos Sub-Níveis Energéticos s, p, d e f : -3, -2, -1, 0, 1, 2 e 3. Ressalte-se que se considera a orbital da posição central como sendo 0, e as à sua direita como sendo negativas, e as à sua direita como sendo positivas. As orbitais do tipo s tem forma de uma esfera e não são sensíveis ao campo magnético. As demais tem forma de elipses, e tem orientação definida no espaço. As do tipo p, que são três, têm as suas direções ortogonais entre si, nos moldes dos 3 eixos cartesianos X,Y e Z.

D) Spin: (Número Quântico de Spin = s)

As partículas elementares possuem movimentos de rotação em torno de si mesmas, que são denominados de spins. Todas as principais partículas de matéria possuem spin 1/2, significa que elas com meia rotação em torno de si mesmas podem ser "vistas" da mesma forma, tal como um carta de baralho de números ou figuras. Já as partículas de força das Forças Eletromagnética, Fraca e Nuclear Forte possuem spin 1, indicando que elas tem de dar uma rotação completa em torno de si mesma para que possam ser "vistas" da mesma forma, enquanto que o graviton da Força de Gravidade, possui spin 2, indicando que ele tem de dar duas voltas em torno de sí mesmo para que possa ser "visto" da mesma forma.

Além disto, o movimento de rotação pode se dar em dois sentidos: horário e anti-horário. A isto se denomina helicidade, que por convenção pode ser à direita e à esquerda. Assim dois elétrons podem girar no mesmo sentido ou em sentido oposto, o que criará campos magnéticos repulsivos ou atrativos, respectivamente. Assim, embora possuindo carga elétrica -1, o que faria que dois elétrons tendessem a se repelir, eles podem ocupar um mesmo Orbital se tiverem spins de helacidade oposta. E isto é o diz o Princípio da Exclusão de Pauli: um Orbital comporta no máximo dois elétrons com spins contrários.

O Número Quântico de Spin, representado por s, pode assumir dois valores para os elétrons: -1/2 e +1/2.

3) Algumas Bidualidades na Estrutura da Camadas e Orbitais Eletrônicas

Apenas a título de curiosidade e de confirmação da veracidade da TGBD apresento a seguir alguns exemplos de Biduais contidos na estrutura da Camadas e Orbitais Eletrônicas.

Um primeiro Bidual é formado pelos 4 Números Quânticos, mostrado a seguir, ressaltando que o Dual Interno se relaciona à definição dos Níveis e Sub-Níveis Energéticos, que abrangem conjuntos de Orbitais, enquanto o Dual Externo se relaciona à definição das Orbitais:

Dual Interno : (1. Número Quântico Principal <=> 2. Número Quântico Secundário)

Dual Externo : [3. Número Quântico Magnético <=> 4. Número Quântico de Spin)

Notar que o Quarto Uno é o Número Quântico de Spin, porque é único que não se refere a estrutura de Orbitais e sim ao Spin dos elétrons dentro de uma Orbital.

Embora eu não tenha encontrado nada a respeito, me permito imaginar que as orbitais do Sub-Nível Energético d , que tem são cinco devam ter com direções: as três primeiras nas direções dos eixos cartesianos X, Y e Z, e as duas seguintes em direções as diagonais a estes eixos, passando pelo ponto de encontro dos eixos X,Y e Z. Por outro lado, as Orbitais do Sub-Nível Energético f , que são 7, teriam as mesmas 5 direções das do Sub-Nível Energético d , acrescidas de mais duas direções diagonais, semelhantes as anteriormente definidas.

Notar que se considerarmos um cubo, que é a expressão de um Bidual no espaço tridimensional, assim como o quadrado o é no espaço bidimensional, os eixos das sete orbitais dentro da forma que sugeri seriam os seguintes:

  • primeiro, haveriam os três eixos cartesianos X, Y e Z, que passariam pelo centro do cubo e pelos centros de cada um das suas seis faces, que são quadradas; tais eixos seriam os de Número Quântico Magnético -1, 0 e +1; e,
  • segundo, haveriam as quatro direções diagonais, que passariam pelo centro do cubo e pelos quatro pares de vértices opostos que existem num cubo; tais eixos seriam os de Número Quântico Magnético -3, -2, +2 e +3;.

Vale dizer que ainda existe o Orbital do tipo s, que é esférico, cujo Número Quântico Magnético é 0. Desta forma, existem 8 tipos de Orbitais, que podem ser divididos em dois grupos de 4 componentes:

o dos Orbitais Diagonais, ou de Número Magnético de módulo 2 e 3, que têm eixos nas 4 nas direções das diagonais do cubo (que se dividem nas 2 Orbitais de Número Quântico +2 e -2 dos tipos d e do tipo f e em 2 Orbitais de Número Quântico +3 e -3, que só existem no tipo f);

o dos Orbitais Não Diagonais, ou de Número Magnético de módulo 0 e 1, que têm eixos nas 4 direções não diagonais do cubo ( a esférica do tipo s, que não tem eixo, e ao três Orbitais do tipo p, que tem as direções ortogonais dos eixos cartesianos X, Y e Z).

 
4) As Direções das Orbitais Eletrônicas indicadas pela TGBD, e
    e a Interação entre as Forcas Eletromagnéticas e da Gravidade

Finalmente, agora vamos fazer a indicação que a TGBD faria para se tentar a unificação da Força Eletromagnética com a Força da Gravidade.

Vimos que os Orbitais do tipo s possuem forma esférica e que não sofrem influência dos campos magnéticos, enquanto que os dos tipo p, d e f tem forma de elipse e sofrem influência dos campos magnéticos na determinação das direções dos seus eixos. Assim, por exemplo, os do tipo p possuem as direções das suas 3 Orbitais, perpendiculares entre si, na forma dos eixos cartesianos X,Y e Z.

Importa observar que atuação dos campos magnéticos se dá de forma relativa, isto é, de um eixo em relação aos demais. Mas qual seria a direção do eixo dos Z em relação à direção da Força de Gravidade, que atua no corpo, e por conseguinte, nas suas moléculas, e nos seus átomos?

É certo que a intensidade da Força da Gravidade no interior de um átomo é ínfima, se comparada com as das demais 3 forças. Mas, por outro lado se considerarmos que todos os átomos e moléculas de um corpo, e, em decorrência disto, o próprio corpo, estejam em situação de equilíbrio no que se relaciona à interação das Forças Eletromagnética, Fraca e Nuclear Forte, todos eles irão sofrer a ação atrativa e geral da Força de Gravidade, e terão de reagir à ela, nos termos da 3ª lei de Newton. E como farão isto?.

No caso dos átomos, acredito que seria muito plausível supor que a Força de Gravidade seria capaz de definir a direção dos eixos das Orbitais Eletrônicas, se não totalmente, pelo menos parcialmente.

Vimos que pela TGBD a estrutura do Espaço-Tempo deveria ser uma Quadra, ou (2+1)+1. E que no caso do Espaço, o eixo dos Z deveria se posicionar na direção da Força de Gravidade para que ele pudesse ter a estrutura de um Terno, pois assim os eixos X e Y seriam perpendiculares à direção da Força de Gravidade, formando o Dual Interno.

Desta forma, a TGBD, conforme visto no parágrafo anterior, aponta no sentido de que a direção dos Orbitais de Número Magnético igual a 0, seja a mesma da Força de Gravidade que atua sobre o corpo, sobre suas moléculas e seus átomos. Assim, definida a direção dos Orbitais de Número Magnético igual a 0, as direções das demais Orbitais seriam definidas a partir da ação dos campos magnéticos.

Vale ainda ressaltar que se verdadeira esta suposição, ou seja, da direção de todos os Orbitais de Número Magnético igual a 0 ser igual a da Força da Garvidade faria com que a estrutura das direções dos eixos dos Orbitais Não Diagonais formassem um Bidual:

  • Dual Interno seria (1. Eixo X <=> 2. Eixo Y), ou das direções perpendiculares à Força da Gravidade,
  • Dual Externo [3. Eixo Z <=> 4. Esférico);
  • Quarto Uno seria o Orbital Esférico, que se diferencia dos 3 demais por não ter um eixo para suas direções como eles têm.

Quanto aos Orbitais Diagonais, também haveria dois Duais, se considerados os seus Números Quânticos Magnéticos (m):

  • Dual Interno : ( 1. Orbitais de m = +2 <=> 2. Orbitais de m = -2 )
  • Dual Externo : [ 3. Orbitais de m = +3 <=> 4. Orbitais de m = -3 ]
  • O Quarto Uno no caso foi considerado como sendo os Orbitais de m = -3, o que foi feito de forma arbritária, pois não tenho informações suficientes sobre as características destes Orbitais, que me permitam diferenciá-los dos 3 demais. E para tanto solicito aos que detenham maiores conhecimentos no assunto, que me auxiliem a encontrar tal diferenciação, que certamente deve existir.

 

5) Considerações Finais

Vimos neste texto mais casos em que a estrutura da TGBD foi comprovada em teorias conhecidas, e duas indicações que ela aponta: uma nova concepção para o Espaço-Tempo e para a definição das Orbitais Eletrônicas dos Átomos, que juntos, a meu ver, mostram um caminho se tentar entender a interação entre as Forças Eletromagnética e da Gravidade. Quem sabe isto não ajude no equacionamento da Unificação destas duas forças e na da 4 Forças Fundamentais? Com a palavras os especialistas no assunto, pois o generalista que faz esta proposta não tem mais como contribuir no caso, pois lhe faltam os conhecimentos específicos necessários.

    

SUBJECT: [ciencialist] Re: Espa?o Curvo?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "Luis Roberto Brudna (ciencialist)" <LRB@if.ufrgs.br>
DATE: 11/10/1999 06:08

Léo,
 
com certeza não deves ter morrido, já que esta lista não admite psicografia,
e ninguém melhor do que tu deve saber se estás vivo, ainda.
 
Mas com certeza irás morrer,
não há com o que se decepcionar quanto a isso.
E, com certeza, como és uma pessoa muito inteligente,
será de supor que tenhas algum interesse em que teu diagnóstico de morte
esteja correto, isto é,  seja mesmo um diagnóstico, e não uma sentença de morte
ou um assassinato.
 
Quanto a tua proposta de censura ela sequer merece comentários.
 
Estranho apenas que não tenhas percebido ter conteúdo de ciência o que remeti,
e estranho mais ainda à alusão ao ... "num assunto bem restrito ..." fazendo referência à Ciência.
 
Tenho uma pergunta a fazer sobre outro assunto.
O e-mail "Monografia" foi enviado por tua esposa.
Como ele está em teu nome, pergunto se é a mim
que ela está solicitando subsídios sobre Direito e Internet.
Isso não ficou claro.
Se for posso ajudá-la a obtê-los, mas como o assunto
está fora do objetivo desta lista eu peço que seja reiterado
(para que eu tenha certeza) através de meu endereço eletrônico,
e eu farei o que estiver ao meu alcance para auxiliar. 
 
 
Observação: repara que eu não redigi notas atravessadas dentro da tua mensagem para
poder respondê-la, como alguns costumam fazer nesta lista em suas respostas,
pois entre outras coisas isso seria segmentar o teu raciocínio, impedindo
que ele seja avaliado em sua continuidade por outros leitores.
Apenas destaquei teus comentários sobre minhas mensagens para facilitar a leitura por outros,
mas nem isso seria necessário.
Acredito mesmo que, se respondessem através de mensagens não
interpostas no texto respondido, seria bem mais difícil a eles fazerem seu comentários.
Pode estar aí a razão pela qual optam por essa forma de resposta.
Abstrair de um conjunto uma idéia, uma frase ou um parágrafo
é uma técnica de distorção do pensamento que ser quer contraditar.
 
 
 
Celso Galli Coimbra
 
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Parabenizo ao Alberto. Sua mensagem trás fundo de valor a todos relacionados à Ciência ... tem substância.
 
Hoje ao abrir minha caixa postal fiquei assustado com o número de emissões de "Celso". Creio que nosso moderador deveria propor uma nova "MorteencefálicList". Com tais especialistas creio que o mais recomendável para saber se eu morri ou não é uma nova "list".
 
Meu propósito em "ciencialist" é mais modesto, ampliar amizades, discutir assuntos relacionados à Ciência, questões e dúvidas, num assunto bem "restrito" ... Ciência.
 
Abraços,
Léo

SUBJECT: [ciencialist] Mais alguns exemplos da TGBD
FROM: "Claudio Abreu" <bidual@gbl.com.br>
TO: "Ciencialist" <Ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 08:16

Prezados colegas do Ciencialist,
 
(Atenção Roberto Takaka)
 
Estou repassando um email que enviei para o Thiago Maia do Acrópolis, onde mostro mais alguns exemplos da TGBD.
 
Um abraço,
 
Claudio Abreu 
 
 
===================================================
-----Mensagem Original-----
De: Claudio Abreu
Para: Thiago Maia
Enviada em: segunda-feira, 11 de outubro de 1999 08:05
Assunto: Re: Meus endereços eletronicos

Prezado Thiago Maia,
 
A seguir alguns comentários e esclarecimentos sobre o seu email abaixo, sempre precedidos por CBAS, minhas iniciais:
 
-----Mensagem Original-----
De: Thiago Maia <dacymm@rural.com.br>
Para: Claudio Abreu <bidual@gbl.com.br>
Enviada em: domingo, 10 de outubro de 1999 19:58
Assunto: Re: Meus endereços eletronicos

> Claudio Abreu: "Quanto a TGBD, quais pontos, ao seu modo de ver, necessitam
> de aperfeiçoamentos?"
>
>
> Em minha opinião, antes de tudo, é necessário averiguar se os exemplos dados
> por vc comprovam mesmo a TGBD.
>
>
> Música: acordes     Maior                 Menor             Aumentado
> Diminuto
>
> Eu não entendo muito de teoria musical, mas vc omitiu o acorde meio diminuto
> e o dominante.
CBAS:
A classificação acima me foi passada por meu professor de violão, que é um músico clássico e entende muito do ramo. Sinceramente nunca ouvi falar de "acorde meio diminuto". Ele deve existir mas não deve muito usual, e assim nào deve compor o Bidual dos acordes. Notar que os acordes num violão possuem quatro notas: a fundamental e uma tríade (composto de três notas: a fundamental (em outra oitava), a terça e a quinta). Note que assim, no violão os acordes são Biduais (duas notas fundamentais e duas não fundamentais, e que uma das fundamentais é a que é tocada como  baixaria, com o dedo polegar).
 
Os acordes maiores e menores possuem o mesmo espaçamento na triade entre a nota fundamental e a quinta. O que faz o menor se diferenciar do maior é a terça: se ela é meio tom mais perto da fundamental o acorde é menor, caso contrário é maior.
 
No caso dos acordes diminutos e aumentados, o espaçamento entre a nota fundamental e a quinta variam. Se a quinta é meio tom acima do acorde maior tem-se o aumentado, e se for menor tem-se o diminuto. Alías estes dois acordes se diferenciam dos acordes maiores e menores pela sua característica dissonante, ressaltando que os dois últimos são considerados consoantes. Importa resaltar que dos quatro tipos, o diminuto possue o som mais estranho, a ponto de, no passado, os músicos até mesmo não o consideravam como uma triáde, segundo meu professor. Isto nos leva a concluir que o diminuto seria o Quarto Uno.
 
Quanto ao que você chamou de acorde fundamental, desconheço. O que existe é a nota fundamental de uma tríade, mas não um acorde fundamental. Afinal, uma música pode ser sempre tocada em diversos tons e meio-tons, por exemplo, que resultam nas doze notas de uma oitava mostradas a seguir, tendo ao lado as cores das teclas em que aparecem no teclado de um piano:
 
Dó inicial (branca)
Dó Sustenido (preta)
Ré (branca)
Ré Sustenido (preta)
Mi (branca)
Fá (branca)
Fá Sutenido (preta)
Sol (branca)
Sol Sustenido (preta)
Lá (branca)
Lá Sustenido (preta)
Si (branca)
Dó de uma oitava acima (branca),
 
Assim, fecha-se o ciclo uma oitava acima do Dó inicial.    
 
Repare que no caso do Mi e do Si, não existem meio-tons (os chamados Sustenidos), pois a seguir vêm o Fá e o Dó, que são chamdos de tons. Isto nos leva ao Bidual de uma Oitava, que pode ser decomposta em quatro blocos, dois deles sempre alternando um tom e meio-tom (teclas branca e preta do piano), e dois deles, onde existem dois tons seguidos (teclas branco do piano):
 
Dó (branca)
Dó Sustenido (preta)
Ré (branca)
Ré Sustenido (preta)
Mi (branca)
Fá (branca)
Fá Sutenido (preta)
Sol (branca)
Sol Sustenido (preta)
Lá (branca)
Lá Sustenido (preta)
Si (branca)
Dó de uma oitava acima (branca),
Repare que o bloco Si e Dó de uma oitava acima pode ser considerado como diferente dos demais, pois possue uma nota , o Dó, em uma Oitava diferente daquela que contém as demais notas. Assim, tal como nas ondas do mar, o Dó, representa o que chamei de Nascer/Morrer da onda, que é o Quarto Uno da onda, ou o seu limite com o "não onda".
 
Não acha muita coinciência?
 
 
> Musica: seq.Dó M  Lá menor           Ré menor         Dó maior
> Sol com a 7a.
>
> Não entendi muito bem o motivo dessa sequência estar presente aqui, visto
> que existem outras sequências com mais acordes, essa não é uma regra geral.
CBAS:
 
A sequência de Dó maior é a mais usual na música. Ela, com pequenas variações devbe responder, por talvez 2/3 de todas as músicas existentes. Repare que nela existem dois acordes maiores, o Dó maior e o Sol com a 7a. ( que é um acorde dissonante, e que fecha o ciclo, preparando o retorno para o Dó maior) e dois acordes menores, o Lá menor e o Ré menor. Dá pra ver que é um Bidual, onde o Quarto é o Sol maior com a 7a.. Acho que não preciso lhe mostrar isto....
 
Mas não acaba aí não. Repare que do Sol com a 7a. ao Dó existem quatro tons: Sol, Lá, Si e Dó. O mesmo acontece entre o Lá menor e o Ré menor: Lá, Si, Dó e Ré....
 
De novo, não é muita coincidência?
  
> Comunicação         Semântica          Sintaxe            Comunicador
> Receptor
>
> Aqui também está envolvida a Pragmática e a Semiótica.
CBAS:
Desculpe-me mas não sei o que é Pragmática e Semiótica. Apanhei o exemplo da comunicação acima de um livro sobre o assunto. E lá não havia tais componentes. Você poderia me explicar o que são.
 
Quanto ao exemplo que dei, repare que não haverá comunicaçõa se não houver o Dual Comunicador - Receptor; e que que também não haverá comunicação se estes dois não tiverem o mesmo entendimento da Semântica (associação de objetos às palavras e sons) e Sintaxe (regras de como se devem escrever ou falar as mensagens com o uso das palavras ou sons). É por isto que duas pessoas não conseguem se comunicar em idiomas diferentes, se ambas não conhecem os dois idiomas, pois vira Torre de Babel...
Completando a aplica''cão da TGBD para o caso, repare que existe um Terno formado pelo Comunicador- (Semantica- Sintaxe), e que o Quarto Uno é o Receptor, que está fora do ambiente do Comunicador.
 
>
> Reprodução          Avó  Paterna        Avô Paterno   Pai
> Mãe
>
> Apenas por convenção ou arbritariedade a reprodução "para" nos avós,
> poderíamos estender esse processo até além dos tataravós...
CBAS:
A TGBD é de aplicação infinita. É logico que se aplicarmos o exemplo para os nossos avós ela se aplicará, pois os pais de nossos avós seram os nossos bisavós, etc.... e consequentemente , pra lá dos nossos tataravós, chegando, quem sabe até Pedro Alvares Cabral e sua mulher....e até Adão e Eva, se eles realmente existiram.. (risos)  
 
>
> Outra coisa que reparei foi que na maioria dos exemplos ocorre a tetráde,
> mas não a "bidualidade"
>
> DNA:Bases Nitrog. Adenina              Guanina         Citosina
> Timina
CBAS:
Isto não é verdade. No caso do exemplo acima, dois dos elementos acima possuem estrutura molecular contendo um um duplo anel (um hexagonal e outro pentagonal) de Carbono/Hidrogênio/Nitrogênio (a Adenina e a Guanina) e os outros dois tem a sua estrutura com um único anel hexagonal de Carbono/Hidrogênio/Nitrogênio (a Citosina e a Timina). Além disto, UMA das bases, a Adenina, é composta apenas de Carbono, Hidrogênio e Nitrogênio, enquanto que as TRÊS demais possuem, além destes TRÊS elementos químicos, o Oxigênio. Não é também mais uma "coincidência" as bases nitrogenadas, formadoras do DNA, e de tudo o que é vivo, serem formadas por apenas QUATRO elementos químicos? Outra diferença entre as QUATRO bases nitrogenadas (mais uma coincidência?) é que TRÊS delas (Adenina, Guanina e Citosina) possuem N-H2, enquanto a Timina, não a possui, mas, em compensação é a única que possue o CH3. Importa ressaltar que a Timina se transforma em Uracil (a base nitrogenada diferenciada do RNA e que não existe no DNA) pela transformação do C-H3 em C-H, mantendo a mesma estrutura da Timina.   
 
Repare que como já mostrei, existe um Bidual entre o DNA (que contém o código genético) e o RNA, que realmente forma as móléculas de um ser vivo. Assim, o DNA (que contém o código genético) é o Quarto Uno do Terno do RNA, dado que este pode ser RNA-mensageiro ou moldador (RNA-m), RNA-transportador ou solúvel (RNA-t ou RNA-s) e o RNA-ribossomial (RNA-r) (que também contém o código genético).
 
Agora me responda, Thiago: não é muita coincidência? Ou será que a TGBD é verdadeira e geral mesmo? Lógico que eu nào acredito em coincidências... 
 
>
> Política(Poderes)  Executivo             Legislativo      Judiciário
> Eleitores
CBAS: Vou ser rápido e rasteiro: Executivo e Legislativo governam; o Judiciário e os Eleitores julgam. Repare que uma mal governo (Executivo e Legislativo) numa democracia efetiva tende a não ser reeleito pelos Eleitores, que são o Quarto Uno, na medida em que somente tem o poder de votar. Já reparou que o Judiciário no Brasil talvez não funcione bem porque os Eleitores não possue qualquer interferencia direta sibre ele, na medida em que não vota nas pessoas que comanda a nossa "Justiça", tem ao contrário dos EUA, onde , pelo menos, o povo vota nos juízes de primeira instância?
 
>
> Economia             Trabalhadores      Aposentados  Pensionistas
> Empregadores
CBAS:
 
Repare: trabalhadores e empregadores produzem, enquanto aposentados e pensionistas nad produzem, sendo sustentados pelos dois primeiros. Repare que o Quarto são os empregadores, pois são os únicos que detém o capital e a propriedade dos meios de produção, seja num sistema capitalista ou não.
 
>
> Hidrogênio          Quark Up 1            Quark Up 2     Quark Down
> Elétron
CBAS: Temos três quarks e um eletron (4=3+1) e dos três quarks, dois são Up e um é Down (3=2+1). Além disto, dois são de carga positiva (quaks up de carga = 2/3 cada, ou de +4/3 no total) e dois tem carga negativa (quark down = -1/3 e eletron = -1, ou seja, -4/3 no total); assim, temos, também a interação 4=2+2
 
> Tipos de Genes     Promotor            Operador       Regulador
> Estrutural
CBAS:
Reproduzo um trecho de um livro de Biologia, do 2o. grau, da minha filha:
 
-Existem QUATRO tipos de Genes ao longo da Molécula de DNA: o Gene Estrutural, o Gene Regulador, o gene Promotor e o Gene Operador.
-Os Genes Estruturais são setores de DNA responsáveis pela síntese de moléculas de RNA-mensageiro, que irá commandar a síntese das proteínas. Os outros TRÊS tipos de Genes controlam o funcionamento de um determinado grupo de genes estruturais.
- Os Genes estruturais só funcionarão se o Gene Promotor se ligar à enzima RNA-Polimerase, que desencadeará a sintesede RNA-m. O Gene Promotor estará livre par este trabalho se o Gene Operador, seu visinho, estiver livre também. Caso o Gene Operador esteja bloqueado, este bloqueio atinge também o Gene Promotor, impedindo que ele se ligue à RNA-polimerase. Assim os Genes Estruturais ficam inativos.
-Todo este sistema de bloqueio está na dependência de uma proteina chamada Repressor, que é produzida pelo Gene Regulador, Dependendo do tipo de Repressor, podemos ter dois casos de controle: a Indução e a Repressão. 
 
Repare que os genes Promotor e Operador formam o Dual Interno, enquanto que os Genes Regulador e Estrutural formam o Dual Externo, no qual o Estrutural por ser o único que contém o código genetico é o Quarto Uno.
 
No processo de Indução,  o chamado elemento Repressor se acopla aos Genes Promotor e Operador, impedindo o acoplamento do RNA-polimerase ao gene Promotor, o que faz com que o Gene Estrutural fique inativo, e assim não produz as enzimas. Se contudo é introduzida uma Lactose no elemento Repressor, este não consegue se acoplar aos Genes Promotor e Operador, permitindo que a RNA-polimerase se acople ao gene Promotor, o que faz com que o Gene Estrutural se torne ativo, e produza as enzimas. 
 
Já no processo de Repressão,  o elemento Repressor inicialmente está inativo, e assim o Gene Operador está livre, e assim o Gene Promotor se liga à RNA-polimerase e os Genes Estruturais estão ativos fabricando proteinas. Estes Genes Estruturais popderão ser desligados se o Elemento Repressor for modificado por alguma substância vinda do meio ou produzida pela própria célula. Essa substância torna o Repressor ativo e ele passa a bloquear o Gene Operador.>
>
> Um conselho, não busque tanto exemplos em outras ciências, estruture uma
> epistemologia com  base na TGBD pra ver se ela é mesmo auto-consistente, ou
> se precisa de hipóteses "ad hoc" para manter ainda alguma funcionalidade.
>
Prezado Thiago,
 
Meu Plano de Voo é o seguinte:
 
1) fiz uma proposição que é a TGBD, que me parece totalmente consistente, na medida que a TGBD se obdece a sim mesma, e foi desenvolvida a partir dela mesmo;
 
2) como acredito que ela é verdadeira e geral, estou tentando demonstrar que ela explica a estrutura de tudo o que existe e/ou não existe no universo e fora dele. ë lógico que nunca consiguirei empreender tal tarefa sosinho, pois teria de ser um especialista em todas as ciências. Desta forma, tenho procurado verificar a veracidade da TGBD ao maior número de ciências possíveis, e somente nas suas questões fundamentais.
 
3) Após demonstrar que a TGBD se aplica, pelo menos às questões essenciais de diversas ciências, como tenho certeza que farei (vide alguns pequenos exemplos disto neste email), me sentirei seguro que a TGBD é realmente Verdadeira.
 
4) Feito isto, sai de baixo... Pois se a TGBD for verdadeira igulamente verdadeiros serão as suas aplicações, e com isto ela poderá servir para três coisas:
 
a) conhecer o desconhecido através do que se conhece (vide alguns exemplos disto em uma série de texto que escrevi para o Ciencialist, nos quais tento fazer algumas indicações de soluções para questões até o momento ainda não definidas pela ciência atual ( Veja por exemplo o meu último email, onde proponho como poderiam ser unificadas as forças da gravidade e eletromagnética)
 
b) testar toda e qualquer teoria científica (por exemplo: se a TGBD for verdadeira, a Teoria das SuperCordas será falsa, por serem incompatíveis) 
 
c) simplificar a ciência ( o melhores exemplos que posso dar acredito ser: i) a derrubada da Teoria das SuperCordas, que me parece ser uma porra-louquice dos cientistas, na medida que ela exige que o Espaço-Tempo tenha de ter 11 dimensões ao invés das 4 usuais, que a TGBD explica porque seriam quatro e somente quatro; ii) a demonstração de que uma reta é uma circunferência de raio infinito pois o +infinito tem que se encontrar com o - infinito, para que possa ser o Quarto Uno, e formar o Dual externo com o ZERO, enquanto, que o Dual Interno é formado pelos segmentos de reta positivo e negativo. O que aliás foi o meu primeiro insigth da TGBD, quando eu tinha uns 17 a 18 anos, e vi tal afirmação ser provada matematicamente, fazendo-se uso da Teoria dos Limites.) 
 
No mais Um grande abraço,
 
Claudio Abreu
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/10/1999 12:21

On Sun, 10 Oct 1999, Raquel wrote:

> Creio que a ciência não explica, pois ovnis e ets não são fenômenos,
(creio eu!) e a ciência estuda fenômenos, aquilo que se mostra, mesmo se
considerarmos a intencionalidade na existência. Acho que cientistas não
afirmam que existe e nem que não existe, pois coisas não empíricas , e não
passíveis de tratamento empírico não recebem tratamento científico. No
fundo não sei se aceito isso tudo, mas que é assim é na nossa tradição
ocidental. > Cordialmente, > > Raquel -----Mensagem original----- > De:

Eu estranho muito essa "mania" que se tem de dar aos orientais poderes
especiais. A que se deve isso?

Ateh mais.
Luis Roberto B.
Desculpe se fui truculento.




SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/10/1999 12:34


Nao sei se os EUA continuam gastando tantos milhoes (bilhoes) assim...
com este projeto. Pelo que eu percebi, o SETI tem problemas com grana e
tem que procurar recursos externos.



> >
> o que acontece é que enquanto alguns, ditos cientistas, dizem cobras e
> largatos dos ovnis (diferencie-se de pessoas que falam, adoram,
> idolatram ufos) outros cientistas como os da nasa gastam bilhões de
> dólares em experiências para captar sinais de
> "alieníginas", ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários
> governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para
> captar sinais emitidos por seres que não existem?
> Venhamos e convenhamos não é confuso isto para a maioria dos mortais?
> eu por exemplo não sei quem é mais doido,
> se quem fala que ovni não existe ou quem gasta bilhões procurando o que
> não existe.
>
> O jovem Léo tem o seu quinhão de razão, pois quando o Dr. Samelweiss
> (acho que é assim que se escreve) disse
> que tinha uns seres que matavam as parturientes no seu setor do
> hospital, muitos "renomados" cientistas disseram a ele
> "mostre-nos estes seres" "eu só acredito se puder ver" o caso é que foi
> problemático para o Dr. Sweiss mostrar os tais germes para a turma toda.
>
> Até mais..,
> Renato



SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/10/1999 13:24

> se não é possível provar a existência, muito menos a não existência.
> Acredito o procedimento científico seria a suspensão do juízo (ceticismo) até > ter dados suficientes para formular uma hipotese aceitável.

Conforme foi dito pelo Alvaro, o que esta em causa nao e a possibilidade
da existencia, mas sim as evidencias da existencia. Talvez nao tenhamos
condicoes de afirmar categoricamente que viagens interplanetarias sao
uma impossibilidade. Mas isso nao nos impede de dizer que as evidencias
de que a Terra tenha sido visitada por ETs sao, ate o momento,
inexistentes.

Pessoalmente, creio que os OVNIs e ETs ocupem na mente das pessoas o
espaco deixado pelos santos e anjos. Relatos de OVNIs e ETs sao tao
comuns atualmente quanto as aparicoes de santos e anjos eram ate o
seculo passado. As pessoas que "vem" OVNIs e ETs tem varias
caracteristicas em comuns com as que viam bruxas, santos, etc. Tal como
os anjos e santos, os OVNIs gostam de aparecer envoltos por luzes em
lugares remotos a noite ou aos crepusculos. Quando ocorre um contato de
terceiro grau, os ETs geralmente falam de paz, amor e fazem previsoes
para o futuro, tal como Nossa Senhora. E interessante notar que a
pricipio, nos anos 40 e 50, as descricoes fisicas dos ETs eram as mais
variadas possiveis. Com o tempo, os testemunhos tenderam a padronizar-se
em torno de uma figura luminosa de pele clara e com feicoes infantis.
Qualquer semelhanca com um anjinho barroco nao sera mera coincidencia.

--
João José de Sá e Melo Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 14:17

Pois é, Léo, TUDO não é ciência como vc. afirmou!!!! Ciência não é uma coisa ou coisas, mas uma forma de conhecê-las; e a ciência , queira vc., ou não, não tematiza seriamente ETs e OVNIs. Queira vc. ou não, pois a ciência não se faz a partir de minha ou sua vontades. Existe uma comunidade que normatiza nossos procedimentos e até o que iremos (e podemos!) estudar. Átomo não é ciência, fezes não são ciência, mas podem ser tematizadas posto que são passíveis de demonstração empírica.
Cordialmente,
 
Raquel
-----Mensagem original-----
De: leo <leo@tl.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 10 de Outubro de 1999 23:55
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

o que é a ciência ??? é uma matéria de colégio ou um assunto de rodas de pôker ?? meu deus !!!!!!! a ciência é uma lógica, é um ponto de fuga para assuntos incompreensíveis !!! e você me diz que OVNIs não são ciência ?? que eu saiba TUDO é a ciência.. quando eu lavo as mãos estou mexendo com detergente, química, misturas, moléculas, átomos, elétrons, CIÊNCIA. quando faço cocô tem um montão de lipídios e ácidos indo privada abaixo. lipídios e ácidos são biologia, biologia é uma ciência..... CIÊNCIA...  quando fazemos qualquer coisa estamos fazendo CIÊNCIA... pode não ser ciência lógica, mas é CIÊNCIA... melhor dizer o que não é ciência doque discutir o que é a ciência.
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 10 de Outubro de 1999 13:58
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

Por outro lado, reprovo a pergunta do amigo leo sobre ovnis e ets. Numa "ciencialist" não cabe ficção científica. Senão, logo, logo, vão perguntar quem acredita em "materialização", com o esquecimento dos conceitos de termodinâmica (que, de imediato invalida a materialização).
Léo
-----Mensagem Original-----
De: leo
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 02:39
Assunto: [ciencialist] OVNI

quem desta lista acredita em ovnis e ets ? qual a explicação da ciência para este fenômeno ?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 11/10/1999 14:19

Renato,
gasta-se dinheiro mesmo ou isso é mito de pessoas modernas com seus mitos modernos? Alguém sabe se isso é verdade mesmo?Cordialmente,
 
Raquel
-----Mensagem original-----
De: Renato <delser@ufu.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 11 de Outubro de 1999 00:23
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI

Saudações à todos,..

alvaug escreveu:

  Acho que não precisamos ser tão duros assim, e a pergunta não é totalmente fora de propósito nesta lista. Note que o Léo perguntou "qual a explicação da ciência para este fenômeno (OVNIs)", em vez de partir de um conceito estabelecido. Vamos lembrar, também, que ele tem 16 anos... se não me engano Alvaro
 
 
-----Mensagem Original-----
Enviada em: Domingo, 10 de Outubro de 1999 13:22
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI
 Por outro lado, reprovo a pergunta do amigo leo sobre ovnis e ets. Numa "ciencialist" não cabe ficção científica. Senão, logo, logo, vão perguntar quem acredita em "materialização", com o esquecimento dos conceitos de termodinâmica (que, de imediato invalida a materialização).Léo

o que acontece é que enquanto alguns, ditos cientistas, dizem cobras e largatos dos ovnis (diferencie-se de pessoas que falam, adoram, idolatram ufos) outros cientistas como os da nasa gastam bilhões de dólares em experiências para captar sinais de
"alieníginas", ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para captar sinais emitidos por seres que não existem?
Venhamos e convenhamos não é confuso isto para  a maioria dos mortais? eu por exemplo não sei quem é mais doido,
se quem fala que ovni não existe ou quem gasta bilhões procurando o que não existe.

O jovem Léo tem o seu quinhão de razão, pois quando o Dr. Samelweiss (acho que é assim que se escreve) disse
que tinha uns seres que matavam as parturientes no seu setor do hospital, muitos "renomados" cientistas disseram a ele
"mostre-nos estes seres" "eu só acredito se puder ver" o caso é que foi problemático para o Dr. Sweiss mostrar os tais germes para a turma toda.

Até mais..,
Renato
 
 


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SUBJECT: [ciencialist] Ilusoes em Flash.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 11/10/1999 15:57

Achei um site bem interessante com ilusoes de otica... mas tem que ter o
plugin macromedia (www.macromedia.com) instalado. O endereco eh
http://www.exploratorium.edu/exhibits/changingill/ . Vale a pena. As
ilusoes sao classicas. Mas eh legal para avaliar a sua percepcao.

Ateh mais.
Luis R.



SUBJECT: [ciencialist] Re: lamarquismo?
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 12/10/1999 01:22



On Thu, 7 Oct 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> eliane,
>
> oquei vc comprou uma polemica... lamarquismo (ou lamarckismo para os
> puristas) nao pode ser considerado no nivel genomico - obviamente as
> mutacoes sao caracteristicas q. serao passadas aas moleculas-filhas...
> alem disso o lamarquismo nao se centra - ao contrario do mito - na
> transmissao dos caracteres adquiridos como o moto principal da evolucao, o
> lamarquismo versa tbm sobre uma 'forca interior' nos organismos q. os
> guia para a transformacao - existiria um mecanismo intrinseco q. faria
> com q. os organismo se modificassem (talvez para um direcao especifica)...
> e a consequencia disso eh q. as especies apesar de sofrer um processo de
> evolucao nao poderia sofrer um processo de diversificacao - cada linhagem
> mudaria - ateh bastante, ao longo do tempo, mas nao se dividiria em
> outras... a diversidade pregressa deveria ser maior ou no minimo igual aa
> atual, uma vez ocorrida a extincao nao haveria o surgimento de novas
> linhagens: em suma, o lamarquismo apesar de contemplar a evolucao das
> especies, nao incluia a nocao de ancestralidade em comum dos organismos...
>
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>
Caro, Roberto Takata!! E' isso mesmo!! So' que vc nao pode querer
que o Lamarck sacasse algo de genetica e principalmente regulacao genica,
que e' a base da biologia molecular para entender o lamarckismo. O proprio
Mendel nao tinha ideia de tudo que seria descoberto sobre a genetica...por
isso repito, os erros de Lamarck foram referentes ao tempo e
generalizacoes...


t+



SUBJECT: [ciencialist] Pertunta...
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@eGroups.com
DATE: 13/10/1999 02:40

Esta e' principalmente para Roberto Mitsuo Takata!!
Roberto...pq vc acha que o homem e' o unico "macaco" sem pelos??
Lembrando que o clima continua o mesmo...e os outros primatas continuam
peludos...justifique a sua resposta...visto que vc sempre tem uma resposta
para tudo (quisera eu ser assim!!)!
Depois mando as outras perguntas...



t+



SUBJECT: [ciencialist] recesso?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/10/1999 08:20

Bom dia!!

Duvida: tive problemas no servidor ou os "ciencialisters" fizeram
recesso no dia 12 Out?

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 08:50

>ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários
>governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para
>captar sinais emitidos por seres que não existem?

Pelo pouco que sei, as cifras gastas com projetos como o SETI, não são
assim tão altas, na casa dos bilhões de dólares. Sondas e missões espaciais
sim, realmente são bem caras, mas não procuram exatamente alienígenas. Aos
mais informados, peço que confirmem essa informação.

Abraço,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: recesso?
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 09:19


Sempre que voce tiver duvida se estah recebendo ou nao os e-mails da
lista... dah pra ter uma ideia indo no endereco
http://www.egroups.com/list/ciencialist/ , lah estao os ultimos e-mails
enviados para a lista.
Se alguem da lista for misteriosamente retirado da lista, me avise! Eu
NAO retiro ninguem da lista.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - Administrador.


On Wed, 13 Oct 1999, Edson Cereja wrote:

> Bom dia!!
>
> Duvida: tive problemas no servidor ou os "ciencialisters" fizeram
> recesso no dia 12 Out?
>
> Cereja
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> Telebank Money Market yields are consistently DOUBLE the national average
> and CD yields in the TOP 1% nationally for 10 years! FDIC insured.
> Click for FREE Information Kit. http://clickhere.egroups.com/click/1124
>
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 11:14

credcob@sharp.com.br wrote:

> >ora se ovnis não existem por que várias empresas, vários
> >governos, notadamente o EUA gastam bilhões e os melhores gênios para
> >captar sinais emitidos por seres que não existem?
>
> Pelo pouco que sei, as cifras gastas com projetos como o SETI, não são
> assim tão altas, na casa dos bilhões de dólares. Sondas e missões espaciais
> sim, realmente são bem caras, mas não procuram exatamente alienígenas. Aos
> mais informados, peço que confirmem essa informação.
>
> Abraço,
>
> Menjol
>

Mejol,

O projeto SETI nao sobrevive somente de dinheiro do governo. Istituicoes civis
(eventualmente alinhadas com as posicoes oficiais, quem sabe?) como a "The
planetary Scociety" arrecadam dinheiro mundo a fora, via contribuicoes
associativas, ou mesmo doacoes, para aplicar em varios projetos ligados aa
pesquisa espacial, SETI inclusive ( ou principalmene). Mais uma forma de ter
dinheiro estrangeiro financiando pesqueisas e empregos por la'. Espertos eles?
Ingenuos os outros?


Ate' ...

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Ajuda
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 11:25


Por favor, alguém pode me informar se é possível alterar o e-mail para
recebimento das mensagens da lista sem sair dela ?

Obrigado,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Pedido da Marcia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/10/1999 11:26
ATTACHMENTS (19991013-112603-0001548): "Luiz Ferraz Netto.vcf"

> Ol�! Sou aluna do 3o. ano de Direito e devo fazer uma monografia no 5o.
ano.
> Estou em busca de um tema diferente, importante. Pretendo fazer algo
> relacionado � internet/direito. Gostaria, se fosse poss�vel, trocar
algumas
> id�ias acerca de problemas que possam vir a surgir com o uso da internet
> (relacionados ao direito, � claro!), por exemplo a seguran�a do sistema
> banc�rio via internet e a falta de legisla��o pertinente etc. Quem sabe
> conversando eu consiga delimitar um tema que envolva a tecnologia da
> internet e o direito. Desde j� muito obrigada!
> M�rcia
> (esposa do Prof. L�o)

=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ajuda
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 11:30

É só você cancelar a inscrição atual e se inscrever novamente com o novo e-mail

Alvaro






credcob@sharp.com.br em 13/10/99 11:25:52

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Ajuda





Por favor, alguém pode me informar se é possível alterar o e-mail para
recebimento das mensagens da lista sem sair dela ?

Obrigado,


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 11:37

pessoal, celso (ou cicero, sei lah)

para maiores esclarecimentos sobre uma duvida levantada na lista repasso a
mensagem abaixo da prof. dra. Regina Maria França Fernandes - especialista
em neurologia da faculdade de medicina de ribeirao preto da usp.

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Fri, 08 Oct 1999 17:55:15 -0300
From: Regina <rmfferna@fmrp.usp.br>
To: rmt@ib.usp.br
Subject: Diagnóstico de Morte Encefálica

Prezado Roberto,

O Dr. Cícero Galli está incorreto em suas afirmações sobre a
possibilidade de recuperação de pacientes com diagnóstico de Morte
Encefálica e vem remando contra a maré da ciência nesta área, em nome de
uma falsa conscientização dos médicos, cientistas e da população em
geral, sobre eventuais riscos de diagnóstico incorreto de Morte, baseado
em Morte Encefálica. Eu já ouvi os argumentos do Dr. Cícero em
apresentação no CREMESP e o mesmo se baseia em modelos animais
controlados de lesão encefálica, geralmente, por isquemia. Ele coloca,
dentre outros argumentos, que existem métodos especiais, como
resfriamento, que poderiam proteger o encéfalo contra lesão, dando
chance para a "border-zone" da injúria isquêmica de se recuperar.
Argumenta também que a prova de apnéia é "assassina" (sic), pois causa
hipotensão e arritmias que pioram o fluxo sangúneo cerebral, assim,
determinando lesões em áreas que eventualmente teriam potencial de
recuperação. O fato é que:
1)As lesões do paciente que entra no estado clínico de Morte Encefálica
são extensas, desordenadas e têm múltiplos mecanismos, em geral, com
grande distorção e liquefação do parênquima, com áreas necróticas,
hemorrágicas e de lesão axonal difusa. Este tipo de lesão não cabe à
comparação com os modelos experimentais de isquemia, com os quais o Dr.
Cícero parece ter muito mais vivência do que com pacientes reais nesta
situação. Assim, o que ele argumenta sobre tentativas heróicas de se
preservar áreas ainda viáveis em torno de lesões isquêmicas, vale para
modelos de Acidente Vascular Encefálico e, mesmo nestas circunstâncias,
em que o dano encefálico é muito mais delimitado e restrito, a
experiência humana com métodos de preservação do tecido por resfriamento
é frustrante. O resto, que seria a manutenção das condições
hemodinâmicas, controlando a possibilidade de nova hipóxia, ou de
hipotensão arterial, já é feito de rotina no AVC.
-Quanto à prova de Apnéia, existe uma premissa que é: esta prova deve
ser realizada com monitoração contínua da oximetria e da Pressão
Arterial. Assim, se houver tendência a hipotensão ou arritmia, bem como,
se não houver oxigenação adequada durante período de hiperventilação,
anterior ao desligamento temporário do respirador, a prova não é levada
adiante e define-se que não se pode declarar Morte Encefálica naquele
caso, mesmo que se presuma que o paciente esteja nesta condição. Os
médicos que lidam com o diagnóstico de Morte Encefalica estão sempre
mantendo as condições do paciente com drogas vasoativas, para se evitar
a hipotensão e não se faz a prova se houver qualquer possibilidade de
risco determinado pela própria.
Minha impressão é de que o Dr. Cícero realmente acredita no que
fala, mas ele me parece uma pessoa bastante inexperiente na prática
clínica diária com pacientes críticos. Infelizmente, as afirmações deste
profissional têm tido alguma repercussão e estão prestando um grande
deserviço à medicina. Não estou mencionando apenas o problema dos
transplantes, mas, um paciente em Morte Encefálica é um paciente morto,
mesmo que seus órgão não venham a ser doados, e a família tem que saber
disto. Em paíse do primeiro mundo, quando não se desliga o respirador
por impedimento da família, o paciente tem alta da CTI e fica numa
enfermaria comum, pois não se pode ocupar desta maneiro um leito tão
precioso para pessoas com algum prognóstico. Este paciente irá entrar em
parada cardíaca inexoravelmente dentro de horas ou dias, após este
diagnóstico, mesmo que todo o suporte clínico seja dado. O coração não
pode se sustentar por tempo muito prolongado sem a influência do sistema
nervoso central, assim como o controle hemodinâmico para os outros
órgãos é gravemente afetado pela falta de comando central, além da
função renal e do controle térmico perderem o controle pela ausência de
atuação dos centros superiores.
A morte do encéfalo pode ser seguramente definida com base nos
critérios atualmente estabelecidos e a evolução desta metodologia de
determinação da morte é fruto de muitos anos de estudo, pesquisa e
observação clínica. Se o Dr. Cícero contestasse os primeiros critérios
de Morte Encefálica que surgiram na história da humanidade, como os de
HArvard (1968) e os de Minnesotta (1971), estaria correto, mas a
situação atual já é bem estabelecida e revisada.
Esta é minha posição e, estou certa, de que a grande maioria dos
especialistas do mundo inteiro, com vivência em pacientes neurológicos
críticos, ao pé do leito, dia após dia, e ao longo de vários anos
concordam com ela. Não me consta que este seja o 'background" do Dr.
Cícero.
Atenciosamente,

Regina Maria França Fernandes



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvida: Velocidade das mutacoes vs sobrevivenciadas especies
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 11:52

> - Existe mutacao que a priori eh benefica ou malevola?

nao, rogerio... algumas mutacoes podem ser candidatas mais serias de serem
maleficas numa grande gama de ambiente: por exemplo, no caso dos
vertebrados, se nao formarmos o sistema nervoso... mas a priori realmente
nao se pode definir uma mutacao em termos de beneficios - jah q. a selecao
eh sempre um evento em retrospecto. *se* tivermos garantia de q. o
ambiente se manterah *totalmente* inalterado de uma geracao para outra,
aih sim poderemos dizer como individuos com uma *mesma* mutacao da
geracao anterior irao ser selecionados...

> - Nao eh a capacidade de adaptacao a sua diferente condicao frente ao
> ambiente que podera favorecer ou desfavorecer o individuo?

nao entendi bem o q. quis dizer com isso... poderia reformular a pergunta?

> - O individuo que sofrer uma mutacao que lhe retire qualidades
> importantes e que nao desenvolva mecanismos compensatorios (que ja sao
> um avanco benefico contra uma mutacao a principio malefica) vai
> sobreviver para deixar descendentes que pioram as chances da especie
> sobreviver?

pode sobreviver... existem questoes estocasticas no processo, inda mais
dependendo de quao desvantajoso venha a ser a caracteristica... mas em
havendo selecao em algumas geracoes tenderah a desaparecer a mutacao... um
modo de uma mutacao deleteria se fixar na populacao eh por desvio
estatistico - nesse caso as populacoes tem de ser pequenas e isoladas (nao
eh definitivamente o caso das populacoes humanas de modo geral)...

> Nao me execrem se minhas duvidas forem primarias: Sou leigo em Biologia
> e estou pegando esta discussao "de orelha".

de modo algum, suas duvidas sao pertinentes - e mesmo q. pudessem ser
classificadas como 'primarias' nao haveria mal algum... (soh nao tome as
informacoes acima como verdades absolutas, se nao por outra razao, pelo
simples motivo q. posso estar errado...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagn�stico de Morte Encef�lica (fwd)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 12:32


On Wed, 13 Oct 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:

> Exibicionismo porquj? I uma coisa facmlima de fazer no Outlook express e nco
> exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabega? Com certeza. Se vc nco
> lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
> sco grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
> que existem.
>
> Nco vejo razco para ser delicado o tempo todo. Ss porque essa i uma lista de
> cijncias devemos ser sempre magnbnimos? Mesmo quando aparecem esses idiotas
> empolados?
>
> Em tempo, na posigco de engenheiro eu nco gostaria que um advogado viesse se
> meter no meu trabalho. Da mesma forma, critirios midicos devem ser avaliados por
> midicos, pois sco eles que tjm a responsabilidade civil em zltima instbncia,
> mesmo se tratando desse nosso bagungado pams.
>
> Alvaro


Nao estou querendo tomar partido nenhum. Mas acho que deveriamos
encerrar essa "linha" de e-mails aqui.


Ateh mais.

Luis Roberto B. - chateado por ter que intervir nos debates.



SUBJECT: [ciencialist] Re: recesso?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 13:36


Foi exatmante o que eu fiz hoje aas 08:30 da manha! Vi que a ultima mensagem
datava de 11 Out (Ilusões em Flash).
Nao tive intensao de fazer critica ou cobranca velada. Apenas bincar com os
participantes (ciencialisters).
Pensei em sugerir que deveria ser por causa de criancas ou religiao, mas
desisti na ultima hora. Os animos nao estao pra brincadeiras, percebe?

Ate' ...


Cereja


LRB@if.ufrgs.br wrote:

> Sempre que voce tiver duvida se estah recebendo ou nao os e-mails da
> lista... dah pra ter uma ideia indo no endereco
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/ , lah estao os ultimos e-mails
> enviados para a lista.
> Se alguem da lista for misteriosamente retirado da lista, me avise! Eu
> NAO retiro ninguem da lista.
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna - Administrador.
>
> On Wed, 13 Oct 1999, Edson Cereja wrote:
>
> > Bom dia!!
> >
> > Duvida: tive problemas no servidor ou os "ciencialisters" fizeram
> > recesso no dia 12 Out?
> >
> > Cereja
> >



SUBJECT: [ciencialist] Prazo. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 13:38


A votacao sobre a modalidade da lista vai ateh sexta-feira (15/10).

Ateh mais.
Luis Roberto.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagn�stico de Morte Encef�lica (fwd)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 14:01

Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
mesmos.

Alvaro




SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 14:18

Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
cabecas". Ou os dois.

Cereja


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
> mesmos.
>
> Alvaro
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagn�stico de Morte Encef�lica (fwd)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 14:27

Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express e não
exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza. Se vc não
lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
que existem.

Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma lista de
ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses idiotas
empolados?

Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado viesse se
meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser avaliados por
médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última instância,
mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.

Alvaro





Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> em 13/10/99 14:18:07

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)




Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
cabecas". Ou os dois.

Cereja


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
> mesmos.
>
> Alvaro
>


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagn�stico de Morte Encef�lica (fwd)
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 14:29

Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express e não
exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza. Se vc não
lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
que existem.

Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma lista de
ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses empolados?

Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado viesse se
meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser avaliados por
médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última instância,
mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.

Alvaro





Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> em 13/10/99 14:18:07

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)




Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
cabecas". Ou os dois.

Cereja


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
> mesmos.
>
> Alvaro
>


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SUBJECT: [ciencialist] Gravidez psicologica.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 16:44


Alguem sabe algum detalhe sobre isto? Ateh que ponto avancam os
"sintomas" :) de gravidez no caso de uma "gravidez psicologica"?

Ateh mais.
Luis Roberto B.



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 17:42


Sou sim novato na lista! Portanto acho que perdi a oportunidade de dar umas boas
gargalhadas com a "dita" presuncao (ou empolacao) do advogado. Vou me dar o
direito de nao gastar tempo pasquisando na lista.
De qualquer forma, nao acho isto suficiente para justificar os ataques pessoais e
diretos que temos presenciado. Neste caso, penso que o que valeria a pena responder
e' que todos - cada um no seu campo de conhecimento - conhece coisas que os outros
nem sonham, logo empatamos! Melhor ainda, estamos todos dispostos a trocar
experiencias!
Sem esta tola disputa para ver "quem-tem-mais-razao-que-quem".
Pra isto, nao precisa ser magnanimo, apenas ser educado e saber respeitar opinioes
divergentes.
Quanto aas responsabilidades de cada um? Cada um com a sua.
No momento em que, DE FATO, alguem externo aa minha atividade (campo de
conhecimento) viesse dizer como tem que ser o meu trabalho ... imagino que caberia a
este alguem o onus da prova, a menos que houvesse decisao administrativa em
contrario (re re re ...). Imagino tambem que seja a mesma situacao de alguem ser
contestado por um membro da mesma comunidade, como ocorre nos congressos e
periodicos especializados: quem se arvora a contestar um trabalho apresentado ou
publicado o faz com base em FATOS.
Enquanto for apenas uma OPINIAO apresentada num veiculo come este (ciencialist e
congeneres), sera' apenas uma opiniao.


Cereja


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express e não
> exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza. Se vc não
> lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
> são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
> que existem.
>
> Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma lista de
> ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses idiotas
> empolados?
>
> Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado viesse se
> meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser avaliados por
> médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última instância,
> mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.
>
> Alvaro
>
> Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> em 13/10/99 14:18:07
>
> Favor responder a ciencialist@egroups.com
>
> Para: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
> Assunto: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)
>
> Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
> Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
> forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
> cabecas". Ou os dois.
>
> Cereja
>
> alvaug@mail.copel.br wrote:
>
> > Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
> > questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
> > automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
> > mesmos.
> >
> > Alvaro
> >



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagn�stico de MorteEncef�lica (fwd)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 13/10/1999 17:46

LRB@if.ufrgs.br wrote:

> On Wed, 13 Oct 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:
>
> > Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express e não
> > exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza. Se vc não
> > lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
> > são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
> > que existem.
> >
> > Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma lista de
> > ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses idiotas
> > empolados?
> >
> > Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado viesse se
> > meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser avaliados por
> > médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última instância,
> > mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.
> >
> > Alvaro
>
> Nao estou querendo tomar partido nenhum. Mas acho que deveriamos
> encerrar essa "linha" de e-mails aqui.
>
>
> Ateh mais.
>
> Luis Roberto B. - chateado por ter que intervir nos debates.
>

Concordo com o moderador. Pec,o-lhe desculpas, e aos demais! Definitivamente, minha
mensagem anterior nao foi provocacao. Apenas li as mensagens do Alvaro e do moderador
na ordem em que chegaram, e respondi respectivamente.
Da minha parte, ponto final neste tipo de discuc,ao!

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Diagnóstico deMorteEncefálica (fwd)
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/10/1999 19:36

Tudo bem, tudo bem, vamos encerrar a discussão. Também peço desculpas a
todos, inclusive ao Dr. Galli.

A discussão sobre a morte encefálica me lembrou de uma estória curiosa que
aconteceu em algum lugar da antiga URSS. Há várias décadas, a população de
um vilarejo foi acometida de uma doença que fazia a pessoa parecer morta,
sem estar morta realmente (acho que era uma espécie de catalepsia). As
pessoas precisavam de uma maneira de saber se a pessoa estava morta ou não.
Muitos sugeriram que se instalasse "mecanismos de segurança", etc, dentro da
tecnologia disponível na época, mas alguém deu uma idéia original: instalar,
na tampa do caixão, uma estaca afiada de 30 cm de comprimento. Qualquer
dúvida sobre se a pessoa estava viva ou não acabaria quando o caixão fosse
fechado...

O que podemos deduzir é que os defensores da hipótese de que os critérios
atuais de morte encelálica não passam de prognóstico, têm, na verdade, um
grande medo de serem enterrados vivos.

Alvaro Augusto de Almeida




-----Mensagem Original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 13 de Outubro de 1999 17:46
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnóstico deMorteEncefálica (fwd)


> LRB@if.ufrgs.br wrote:
>
> > On Wed, 13 Oct 1999 alvaug@mail.copel.br wrote:
> >
> > > Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express
e não
> > > exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza.
Se vc não
> > > lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os
advogados
> > > são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais,
nem sabem
> > > que existem.
> > >
> > > Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma
lista de
> > > ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses
idiotas
> > > empolados?
> > >
> > > Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado
viesse se
> > > meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser
avaliados por
> > > médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última
instância,
> > > mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.
> > >
> > > Alvaro
> >
> > Nao estou querendo tomar partido nenhum. Mas acho que deveriamos
> > encerrar essa "linha" de e-mails aqui.
> >
> >
> > Ateh mais.
> >
> > Luis Roberto B. - chateado por ter que intervir nos debates.
> >
>
> Concordo com o moderador. Pec,o-lhe desculpas, e aos demais!
Definitivamente, minha
> mensagem anterior nao foi provocacao. Apenas li as mensagens do Alvaro e
do moderador
> na ordem em que chegaram, e respondi respectivamente.
> Da minha parte, ponto final neste tipo de discuc,ao!
>
> Cereja
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pedido da Marcia
FROM: "Luiz Fernando Trevisan de Queiroz" <ciencia_list@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 13/10/1999 21:45

Uma boa id�ia seria uma monorafia mais geral, relacionando a inform�tica ao
direito, como exemplo: leis contra pirataria e de prote��o ao software, a
internet e o direito (leis de prote��o ao usu�rio e a serguran�a de redes),
al�m de muitos outros assuntos, caso me ocorra mais algumas lhe aviso!!
Luiz Fernando Trevisan de Queiroz

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
To: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
Sent: Wednesday, October 13, 1999 11:26 AM
Subject: [ciencialist] Pedido da Marcia


> > Ol�! Sou aluna do 3o. ano de Direito e devo fazer uma monografia no 5o.
> ano.
> > Estou em busca de um tema diferente, importante. Pretendo fazer algo
> > relacionado � internet/direito. Gostaria, se fosse poss�vel, trocar
> algumas
> > id�ias acerca de problemas que possam vir a surgir com o uso da internet
> > (relacionados ao direito, � claro!), por exemplo a seguran�a do sistema
> > banc�rio via internet e a falta de legisla��o pertinente etc. Quem sabe
> > conversando eu consiga delimitar um tema que envolva a tecnologia da
> > internet e o direito. Desde j� muito obrigada!
> > M�rcia
> > (esposa do Prof. L�o)
>
> =.=.=.=.=.=.=.=.=.
> Luiz Ferraz Netto
> UIN#: 31028111
> Barretos/SP/Br
> =.=.=.=.=.=.=.=.=.
>
>
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> Telebank Money Market yields are consistently DOUBLE the national average
> and CD yields in the TOP 1% nationally for 10 years! FDIC insured.
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>



SUBJECT: [ciencialist] agronomia e afins
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/10/1999 10:36

Para algum agronomo ou biologo ou ...

Por que^ as variedades de arroz vermelho e preto sao consideradas ervas
daninhas?
(imagino que a cor seja a da pelicula que recobre o grao, e nao aa casca
ou ao proprio grao).


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: Prazo. (administrativa)
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 10:55

Ola´

Perdi a mensagem original, e nao lembro se deveria ser respondida publicamente
ou em pvt, mas meu voto e´ de nao-moderacao, ainda que isso gere alguns
atritos eventualmente.

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
> A votacao sobre a modalidade da lista vai ateh sexta-feira (15/10).
>
>Ateh mais.
>Luis Roberto.
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Prazo. (administrativa)
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 10:57

>Ola´
>
>Perdi a mensagem original, e nao lembro se deveria ser respondida
publicamente
>ou em pvt, mas meu voto e´ de nao-moderacao, ainda que isso gere alguns
>atritos eventualmente.
>
>Ego



Sou da mesma opini
ão que Ego !

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: FWD: Diagnóstico de Morte Encefálica
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 11:09

Ola´ pessoal!

Nao tenho tido tempo de participar da lista ultimamente, mas gostaria de dar
minha opiniao a respeito dos temas juridicos aqui apresentados.

Se o objetivo da lista e´ apenas um bate-papo informal e divertido a respeito
de ciencia, sem maior rigor, entao justifica-se que qualquer elemento
perturbador seja cerceado. Se, porem, o criterio for o de livre-expressao,
ainda que se faca a observacao da pertinencia ao tema, e com criterios logicos
de validade, sem uso de autoridade, bem, nesse caso nao deveria importar a
pose de fulano ou sicrano. Apesar de toda pompa, pelo que percebi, os
argumentos que o Celso (Nao e´ ele mesmo) demonstrou nao puderam ser
rebatidos, ele forneceu as referencias solicitadas pela lista e elas se
mostraram a altura de serem levadas a serio. Acabaram voltando-se para
acusacoes de carater emocional.

Apenas como opiniao, e para nao correr o risco de sofrer na pele o mesmo tipo
de tratamento, gostaria que fosse repensado essa exclusao das mensagens dele
da lista (ou que fosse esclarecido o que e´ o "arquivo redondo" mencionado).
Uma decisao dessa ate´ seria admissivel, mas com a concordancia dos membros,
preferivelmente, sem desfazer da autoridade do owner.

[]´s

Ego


>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
>Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
>forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
>cabecas". Ou os dois.
>
>Cereja
>
>
>alvaug@mail.copel.br wrote:
>
>> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
>> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
>> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
>> mesmos.
>>
>> Alvaro
>>
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: FWD: Diagn�stico de Morte Encef�lica
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 11:20






Ego <ego_sun@brasilmail.com.br> em 14/10/99 11:09:40

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: Diagnóstico de Morte Encefálica - Confusão à vista





> Apenas como opiniao, e para nao correr o risco de sofrer na pele o mesmo tipo
> de tratamento, gostaria que fosse repensado essa exclusao das mensagens dele
> da lista (ou que fosse esclarecido o que e´ o "arquivo redondo" mencionado).
> Uma decisao dessa ate´ seria admissivel, mas com a concordancia dos membros,
> preferivelmente, sem desfazer da autoridade do owner.

Ai, ai. As mensagens dele não estão sendo excluídas da lista!!!!!!!!! Apenas
estavam sendo excluídas no MEU Outlook Express, que uso em casa, mas não estavam
sendo excluída no Lotus Notes, que uso no escritório. Devido ao tumulto causado,
NÃO ESTOU MAIS FAZENDO ISSO.

A minha intenção com isso era mostrar que cada usuário pode moderar o próprio
recebiento, com auxílio do bloqueio do Outlook ou de outros softwares, sem que a
lista em si seja moderada.


Alvaro, o redimido...




SUBJECT: [ciencialist] SETI (era OVNI)
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/10/1999 11:30


Nao sei se os EUA continuam gastando tantos milhoes (bilhoes) assim...
com este projeto. Pelo que eu percebi, o SETI tem problemas com grana e
tem que procurar recursos externos.



Olá pessoal, não estou tendo tempo para ler tudo por isso não sei se estou
repetindo alguma coisa,
mas pelo que eu sei a NASA abandonou o projeto SETI alguns anos atrás por
problemas de GRANA e projeto foi encampado por uma fundação privada com
recursos de doações e colaboração de voluntários. Inclusive é essa a
situação do projeto no filme "CONTATO".

[]'S

ANDRE RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: FWD: Diagnóstico de Morte Encefálica
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 11:37

Ola´ de novo!

Em tempo,

Reli as mensagens e acho que vc estava falando que colocou seu computador
pessoal, nao foi??

De qualquer modo, valem os comentarios "Mas se fosse...". :o)

[]´s

ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>Ola´ pessoal!
>
>Nao tenho tido tempo de participar da lista ultimamente, mas gostaria de dar
>minha opiniao a respeito dos temas juridicos aqui apresentados.
>
>Se o objetivo da lista e´ apenas um bate-papo informal e divertido a respeito
>de ciencia, sem maior rigor, entao justifica-se que qualquer elemento
>perturbador seja cerceado. Se, porem, o criterio for o de livre-expressao,
>ainda que se faca a observacao da pertinencia ao tema, e com criterios
logicos
>de validade, sem uso de autoridade, bem, nesse caso nao deveria importar a
>pose de fulano ou sicrano. Apesar de toda pompa, pelo que percebi, os
>argumentos que o Celso (Nao e´ ele mesmo) demonstrou nao puderam ser
>rebatidos, ele forneceu as referencias solicitadas pela lista e elas se
>mostraram a altura de serem levadas a serio. Acabaram voltando-se para
>acusacoes de carater emocional.
>
>Apenas como opiniao, e para nao correr o risco de sofrer na pele o mesmo tipo
>de tratamento, gostaria que fosse repensado essa exclusao das mensagens dele
>da lista (ou que fosse esclarecido o que e´ o "arquivo redondo" mencionado).
>Uma decisao dessa ate´ seria admissivel, mas com a concordancia dos membros,
>preferivelmente, sem desfazer da autoridade do owner.
>
>[]´s
>
>Ego
>
>
>>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>>Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
>>Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
>>forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
>>cabecas". Ou os dois.
>>
>>Cereja
>>
>>
>>alvaug@mail.copel.br wrote:
>>
>>> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
>>> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
>>> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
>>> mesmos.
>>>
>>> Alvaro
>>>
>>
>>
>>------------------------------------------------------------------------
>>--- Ciencialist Home Page ---
>>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
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SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 13:15

 

alvaug wrote:

O problema não é de fé ou crença, mas sim de evidência experimental. Onde estão eles? Quando me mostrarem um ET ou disco voador, passarei a acreditar neles. Isso facilitaria demais o trabalho do pessoal da SETI, mas acabaria com a finalidade do meu protetor de tela. Por falar nisso, alguém da lista está processando o material da SETI at Home? Já estou acabando a terceira unidade.

DSP> Já fiz 66...

;-)


Daniel


SUBJECT: [ciencialist] homeopatia
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 14/10/1999 13:55

Um pouco de atencao, principalmente, aos verbos utilizados para
apresentar
as caracteristicas das duas "correntes" (alopatia e hoemopatia) ilustra
bem
teor do debate ciencia (oficial?) X nao-ciencia.

Até ...

Cereja



Jornal da Ciencia (JC E-Mail) 13 de outubro/99 - No. 1397

14. Congresso mundial na BA quer democratizacao da homeopatia
(Aureliano Biancareli/Folha de SP)

A volta do medico de familia, a valorizacao do clinico-geral e os altos
custos da medicina especializada estao abrindo novas portas para a
homeopatia.
Seus defensores afirmam que essa especialidade tende a ser amplamente
adotada no servico publico por sua eficacia e seus baixos custos em
diagnostico e medicamento.
A "democratizacao da homeopatia" e' um dos temas que permeiam o 54º
Congresso da Liga Medica Homeopatica Internacional que esta' acontecendo
em
Salvador.
E' a segunda vez que o Brasil e' sede do encontro mundial dessa
especialidade que, neste ano, esta reunindo cerca de mil participantes
de
quase 20 paises.
"Nossos clientes sao basicamente de classe media e media alta", diz Jose

Raimundo Mota de Jesus, coordenador do congresso. "As classes que mais
poderiam se beneficiar da homeopatia nao tem acesso a ela, porque ha
poucos
servicos dentro do SUS."
Uma campanha batizada de "homeopatia para todos" vem tentando abrir
caminho
nos servicos publicos.
Estima-se que dos cerca de 7 milhoes de pacientes da homeopatia, menos
de
20% se servem da rede publica.

Atencao agora (Cereja)

Outro "desafio" assumido pelos homeopatas no congresso de Salvador "e
mostrar a efetividade do tratamento", diz Mota de Jesus.
"Ha' 200 anos a homeopatia vem provando que funciona, mas a ciencia
oficial
nos cobra protocolos e comparacoes com a alopatia que nao podem ser
feitos."
A diferenca principal e que o alopatia cura a doenca e a homeopatia
promete
curar o doente.
"Nossos estudos sao abertos e nosso pacientes sao acompanhados por
longos
periodos, enquanto os da alopatia sao fechados, curam uma doenca e
pronto",
diz Matheus Marim, coordenador da comissao de pesquisa da Associacao
Medica
Homeopatica Brasileira.
Ele cita o caso de uma ulcera gastrica que em algumas semanas e
"fechada"
por um medicamento alopatico.
"A homeopatia pode fazer o mesmo, mas estara' tratando o paciente, nao
apenas sua ulcera. O doente curado pela alopatia pode manifestar sua
"doenca" mais tarde por meio de um cancer ou outra enfermidade."
No congresso foram apresentados resultados do uso da homeopatia em casos

agudos e graves e mesmo seu emprego em UTI.
No Brasil, a homeopatia e' reconhecida como especialidade medica desde
1980
e cerca de 15 mil profissionais estao habilitados a exerce-la.
Ao lado da Alemanha, o Brasil e um dos paises onde a homeopatia esta
mais
estruturada, com associacoes nos Estados e padronizacao nos
medicamentos.






SUBJECT: [ciencialist] Tesouraram o arroz transgênico
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 17:07


Gostaria que alguém mais especializado comentasse o artigo abaixo,
publicado
hoje pela Folha de São Paulo.



Comissão impede plantio de arroz transgênico no Brasil


DANIELA FALCÃO
da Sucursal de Brasília

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança)
indeferiu ontem o pedido da Hoeschst Schering Agrevo do Brasil
para plantar experimentalmente o arroz geneticamente modificado
Liberty Link no país.
O motivo alegado pela CTNBio foi a inexistência de provas científicas
que atestassem que o plantio do arroz transgênico não traria riscos ao
meio ambiente.
O pedido da Agrevo, segundo a CTNBio, também não identificava quais
experimentos deveriam ser realizados pela empresa.
"O projeto deixou de responder a questões fundamentais que assegurariam
a inexistência de riscos para o meio ambiente", diz Vânia Cirino, da
CTNBio.
A Agrevo deixou de informar, por exemplo, quais os procedimentos adotados
para diferenciar o arroz transgênico do análogo não-transgênico.
A decisão foi publicada ontem no "Diário Oficial" da União. O pedido havia
sido
feito em setembro. É a segunda vez que a Hoeschst Agrevo tenta plantar o
arroz
Liberty Link no país.
Em dezembro passado, a CTNBio havia autorizado o plantio experimental do
arroz transgênico no Rio Grande do Sul. A empresa pretendia fazer avaliação

do fluxo gênico entre o Liberty Link e o arroz vermelho -planta daninha a
que o arroz
geneticamente modificado é resistente.
A Agrevo efetuou a semeadura, mas não adotou os procedimentos adicionais
de segurança que a CTNBio havia solicitado.
Em 26 de março, fiscais da Delegacia Federal de Agricultura do Rio Grande
do Sul e
membros da CTNBio fizeram vistoria no local e constataram irregularidades.
Entre elas, a não-colocação de rede de proteção para evitar que pássaros
carregassem
resíduos do arroz transgênico e a inexistência da área mínima de 50 m em
volta do campo
de experimento, para evitar a dispersão de pólen e sementes das plantas
transgênicas.
A CTNBio determinou que o plantio fosse exterminado.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Tesouraram o arroz transgênico
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 14/10/1999 19:51

credcob@sharp.com.br wrote:

> Gostaria que alguém mais especializado comentasse o artigo abaixo,
> publicado
> hoje pela Folha de São Paulo.
>
> Comissão impede plantio de arroz transgênico no Brasil
>

Ha' bastante informacao a respeito de transgenicos em geral, iclusive uma lista
de discussao a respeito do assunto, em
<http://www.sbpcnet.org.br/sbpc/filia1.htm>


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] [off serious] - especulacoes bizarras sobre a natureza do universo
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 15/10/1999 18:56

bem,

pela relatividade temos a equivalencia tempo/espaco (continentes) e
materia/energia (conteudos)...
podemos pensar na equivalencia continente/conteudo pela relacao
relativistica:

m = m(0) / [1-(c2/v2)]^.5

notadamente uma variacao no parametro v - uma relacao continental - afeta
o parametro m - uma relacao constitutiva e vice-versa.

dessa forma energia e espaco se equivalem sendo apenas diferentes
manifestacoes de um mesmo fenomeno - o q. elimina o paradoxo Dilbert (ou
paradoxo Adams) postado ha' algum tempo nesta lista: um objeto nao
percorre um trecho assumindo infinitas posicoes - a saida saltacional
proposta, que por sinal se aproxima muito da versao quantica como notado
pelo autor, nao estah longe da verdade ao mesmo tempo em q. eh
completamente diferente.

considere-se a nuvem de probabilidades quantica na determinacao da posicao
de um objeto: o objeto estah em algum lugar a cada instante (mas se
deslocando a altissimas velocidades e passando por um ponto com maior ou
menor frequencia de acordo com a probabilidade); nao estah em nenhum lugar
e apenas se materializa num determinado ponto qdo se introduz uma
perturbacao de acordo com a probabilidade ou estah em todos os lugares
distribuido de acordo com a probabilidade?

pela equivalencia continente-conteudo a resposta eh a mais estranha das
tres: o corpo estah em todos os lugares permitidos pela probabilidade no
mesmo instante distribuido na forma de espaco-tempo.

isso retoma o pressuposto de aristoletes (ou era socrates? ou tales?
anaximandro? esquilo? sofocles? panatinaikos? bem, um desses filosofos
gregos q. nao tinha mais nada de bom pra fazer numa sexta-feira aa
tarde como eu) de q. a natureza das coisas era o numero - tudo se resume a
relacoes de espaco-tempo e isso se resume em termos de probabilidades.

tenho um forma simples e elegante de provar isso, mas por falta de espaco
nao me permitirei a fazej-lo aqui...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: OVNI
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/10/1999 20:08

Na verdade acho que a inspiração para o visual atual dos ETs não são os
anjos barrocos. Li em algum lugar (se alguém se interessar posso descobrir
onde) que este alien com pele lisa, sem cabelo, humanóide, cabeçudo e com
grandes olhos pretos foi criado pela FOX para um documentário.

[]s
Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 12 de Outubro de 1999 08:52
Assunto: [ciencialist] Re: OVNI


>> se não é possível provar a existência, muito menos a não existência.
>> Acredito o procedimento científico seria a suspensão do juízo (ceticismo)
até > ter dados suficientes para formular uma hipotese aceitável.
>
>Conforme foi dito pelo Alvaro, o que esta em causa nao e a possibilidade
>da existencia, mas sim as evidencias da existencia. Talvez nao tenhamos
>condicoes de afirmar categoricamente que viagens interplanetarias sao
>uma impossibilidade. Mas isso nao nos impede de dizer que as evidencias
>de que a Terra tenha sido visitada por ETs sao, ate o momento,
>inexistentes.
>
>Pessoalmente, creio que os OVNIs e ETs ocupem na mente das pessoas o
>espaco deixado pelos santos e anjos. Relatos de OVNIs e ETs sao tao
>comuns atualmente quanto as aparicoes de santos e anjos eram ate o
>seculo passado. As pessoas que "vem" OVNIs e ETs tem varias
>caracteristicas em comuns com as que viam bruxas, santos, etc. Tal como
>os anjos e santos, os OVNIs gostam de aparecer envoltos por luzes em
>lugares remotos a noite ou aos crepusculos. Quando ocorre um contato de
>terceiro grau, os ETs geralmente falam de paz, amor e fazem previsoes
>para o futuro, tal como Nossa Senhora. E interessante notar que a
>pricipio, nos anos 40 e 50, as descricoes fisicas dos ETs eram as mais
>variadas possiveis. Com o tempo, os testemunhos tenderam a padronizar-se
>em torno de uma figura luminosa de pele clara e com feicoes infantis.
>Qualquer semelhanca com um anjinho barroco nao sera mera coincidencia.
>
>--
>João José de Sá e Melo Marques
>Agronomy Department
>Purdue University
>West Lafayette, IN 47907-1150
>Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
>Fax: +1 (765) 496-2926
>http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Pertunta...
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/10/1999 20:18

O homem achou outras maneiras de conseguir a proteção que os pêlos
forneciam. Estes deixaram de ser importantes e, não sendo mais necessários
para a sobrevivência dos genes poderiam ter sumido ou não... no caso
sumiram.. :) Isso foi um chute.. nem parei pra pensar no assunto mas em
todo caso, mesmo que seja besteira serve pra fazer um brainstorm aqui..
hehe. Deve ter uma explicação mais completa.
-----Mensagem original-----
De: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
Data: Quinta-feira, 14 de Outubro de 1999 13:56
Assunto: [ciencialist] Pertunta...


> Esta e' principalmente para Roberto Mitsuo Takata!!
> Roberto...pq vc acha que o homem e' o unico "macaco" sem pelos??
>Lembrando que o clima continua o mesmo...e os outros primatas continuam
>peludos...justifique a sua resposta...visto que vc sempre tem uma resposta
>para tudo (quisera eu ser assim!!)!
> Depois mando as outras perguntas...
>
>
>
>t+
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagn?stico de Morte Encef?lica (fwd)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/10/1999 21:28


-----Mensagem Original-----
De: <alvaug@mail.copel.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 13 de Outubro de 1999 14:27
Assunto: [ciencialist] Re: Diagn?stico de Morte Encef?lica (fwd)


Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express e não
exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza. Se vc não
lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
que existem.

Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma lista de
ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses idiotas
empolados?

Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado viesse se
meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser avaliados por
médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última instância,
mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.

Alvaro





Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> em 13/10/99 14:18:07

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)




Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
cabecas". Ou os dois.

Cereja


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
> mesmos.
>
> Alvaro
>


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SUBJECT: [ciencialist] Re. Homem Peludo
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/10/1999 21:39

Minha hipótese é de que as pulgas, piolhos e carrapatos (alem do calor)
acabaram com os homens peludos das cavernas, visto que o homem tem muito
menos habilidade para catar esses insetos que os macacos.
Hehehe.

Abraços
Neville /SP



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica e o art. 140 do CP com c?pia para o owner da lista.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "Luis Roberto Brudna (ciencialist)" <LRB@if.ufrgs.br>
DATE: 15/10/1999 22:02

Álvaro, tenho o maior respeito pelos portadores do conhecimento
científico.

O que falei anteriormente não foi o referido por ti aqui.
Tu não está dizendo a verdade.

A propósito de tua adjetivação nesse e-mail,
vejo a necessidade de obteres alguma cultura jurídica.
Tal assunto já foi objeto de conversas com o owner da lista.

Código Penal Brasileiro:

Art. 140. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

Pena: detenção de um a seis meses, ou multa (...)


Tipo objetivo: Na injúria não há a imputação de um fato, mas a opinião que o agente dá
a respeito do ofendido. Ela precisa chegar ao conhecimento da vítima, ainda que por meio
de terceiros (o ofendido não precisa sabê-la pessoal ou diretamente). Pode ser praticada
por qualquer forma: é comissiva, embora, teoricamente possa ser também omissiva.

Tipo subjetivo: Dolo de dano (direto ou eventual) e o elemento subjetivo do tipo que é a intenção de
ofender. Não há forma culposa, somente dolosa.

Consumação: Quando a ofensa chega ao conhecimento do ofendido.

Exceção da verdade: Não se admite.

Retratação: Não se admite.

É crime de Ação Penal Privada.

Fonte das informações, Código Penal Comentado, de Celso Delmanto.

Celso Galli Coimbra
OAB/ RS 11352



-----Mensagem Original-----
De: <alvaug@mail.copel.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 13 de Outubro de 1999 14:27
Assunto: [ciencialist] Re: Diagn?stico de Morte Encef?lica (fwd)


Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express e não
exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza. Se vc não
lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
que existem.

Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma lista de
ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses idiotas
empolados?

Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado viesse se
meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser avaliados por
médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última instância,
mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.

Alvaro





Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> em 13/10/99 14:18:07

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)




Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
cabecas". Ou os dois.

Cereja


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
> mesmos.
>
> Alvaro
>


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re. Homem Peludo
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 15/10/1999 22:12

Hum.. então porque os pelos não acabaram justamente naquelas regiões onde os
carrapatos incomodam mais? (imagino...:-))

Minha hipótese é que, com a sofisticação sexual do homo sapiens, os homens e
mulheres peludos perderam o atrativo sexual e foram extintos por não
conseguirem se reproduzir. De vez em quando eles aparecem por aí, talvez por
causa de um gene atávico. Falei besteira? Essa não é a minha área.

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: neville <neville@catanduva.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 15 de Outubro de 1999 21:39
Assunto: [ciencialist] Re. Homem Peludo


> Minha hipótese é de que as pulgas, piolhos e carrapatos (alem do calor)
> acabaram com os homens peludos das cavernas, visto que o homem tem muito
> menos habilidade para catar esses insetos que os macacos.
> Hehehe.
>
> Abraços
> Neville /SP
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
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> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica: Responda, se puder ...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 01:44




A Dra. Regina não tem conhecimentos para falar ou especular sobre
a experiência clínica tanto quanto científica a que procurou aludir
de outra pessoa, uma vez que tal assunto sempre será uma questão de fato,
e não de alvitres do tipo "não me consta ...".

Esteve presente na Reunião sobre Morte Encefálica, realizada em 11.02.98,
em São Paulo, no Cremesp,
assim como o advogado Enesto Lippman, que permitiu que se fizesse
prova do conteúdo das atas ... até hoje eu não sei porque razão.

Portanto, deve saber o que foi dito ali pelos ilustres signatários
da Resolução CFM 1.480/97, que, entre outras coisas, decidiram permanecer
anônimos para fazerem uso do nome e prestígio das instituições a que pertencem,
sem terem sido indicados pelas mesmas para tanto (representatividade oficial) na elaboração
e endosso desses protocolos diagnósticos, que o próprio James Bernat (com toda a enorme
autoridade que possui)
considerou como validamente questionados e de precária literatura, como consta na sua carta postada por mim.

É importante enfatizar como ficou demonstrado aqui que o procedimento diagnóstico
de morte encefálica não é um consenso no meio médico (questão de fato)
E o posicionamento sustentado não é individual, como a Dra.
Regina quer fazer parecer e a mídia também ...

Alerto que essa questão já saiu fora do âmbito apenas médico
e está dentro do jurídico principalmente, devido à intransigência em não debatê-lo.
E o tempo será o maior julgador da verdade
e das pessoas envolvidas nesses episódios (que não são mais anônimas como
queriam),
episódios que muitos preferem ignorar a despeito da gravidade que possuem.

Do ponto de vista jurídico estrito sensu a Resolução tem
passagens inconcebíveis, como por exemplo os 10 exames confirmatórios
do diagnóstico, com 9 diferentes exames de uso eletivo e individual,
com diferentes margens de erro e acerto que todos têm uns com relação aos outros,
sendo que o 10o. chama-se "OUTROS" ...
É possível querer comparar uma angiografia com o resultado de um eletro?
E o que dizer da décima opção, os "outros" exames quaisquer
num país como o Brasil, onde o Governo Federal paga um valor
maior aos hospitais pelo "precioso" leito de UTI destinado à extração de órgãos,
privando os demais pacientes desse leito por pagar menos para eles?

A manifestação vem com indevidas considerações de ordem pessoal,
então, enfrente as questões técnicas a seguir, caso possa.
Mas faça-o com base bibliográfica minuciosa,
tal como consta no questionamento.



1- Segundo os critérios propostos pelo Conselho Federal de Medicina [Mesquita WP, Pedrosa Neto AH (1997) Resolução CFM nº 1.480, de 8 de agosto de 1997 Diário Oficial da União p 18227] para o diagnóstico de morte encefálica, pode tal diagnóstico ser firmado através do exame clínico (neurológico) do paciente (exame esse que busca constatar coma aperceptivo e ausência de atividade motora supra-espinal ao longo de 6 horas), seguido da realização do teste da apnéia, e finalmente através da realização de 1 (HUM) teste confirmatório, que pode ser, por exemplo, o eletroencefalograma?

2 - É correto afirmar-se que a atividade detectada por esses testes (o exame clínico, o teste da apnéia, e o eletroencefalograma) é dependente da função das sinapses do encéfalo?

3 - É correto afirmar-se que a função sináptica encontra-se irreversivelmente suprimida (isto é, suprimida na ausência de lesão irreversível do tecido nervoso) enquanto o fluxo sangüíneo encefálico permanece entre 15 e 35 ml.100g-1.min-1, isto é, entre os limites circulatórios próprios da denominada "penumbra isquêmica"?

4 - Sendo afirmativa a resposta às questões 1, 2, e 3, como desconsiderar-se a possibilidade de que uma certa fração dos pacientes submetidos a esses testes em realidade não se encontrem ainda com a lesão das células neuronais irreversivelmente estabelecida, mesmo não havendo os citados testes detectado qualquer sinal de atividade sináptica ao longo do período de observação proposto?

5 - Qual o percentual (ao menos aproximado) do total de doadores de órgãos com morte encefálica que é constituído por vítimas de traumatismo craniano no Brasil?

6 - É essa exata seqüência de procedimentos diagnósticos (exame clínico, seguido do teste da apnéia e, finalmente, exame complementar confirmatório) aquela preconizada pelo CFM?

7 - Em caso afirmativo, é portanto correto dizer-se que a irreversibilidade da lesão somente pode ser afirmada, segundo os critérios do CFM, após a realização do último passo, isto é, do exame confirmatório?

8 - Em caso afirmativo, não é correto esperar-se que nenhum dos procedimentos diagnósticos dessa seqüência venha a ameaçar de qualquer forma a integridade do tecido nervoso, sob pena de os passos subsequentes serem influenciados pelos efeitos nocivos de um procedi-mento anterior?

9 - Em caso afirmativo, como se justifica a adoção por parte do CFM do teste da apnéia, que encontra-se associado à ocorrência de hipotensão severa [Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing Arch Neurol 51:595-599], a qual, segundo o que tem sido proposto como regra fundamental do tratamento de vítimas de traumatismo craniano severo [Chesnut RM (1997) Avoidance of hypotension: conditio sine qua non of successful severe head-injury management The Journal of Trauma: Injury, Infection and Critical Care 42:S4-S9], deve ser vigorosamente evitada e tratada?

10 - Nesse sentido, considerando-se as evidências experimentais que apontam para colapso irreversível da circulação intracraniana induzido por hipotensão transitória quando esta ocorre durante a recuperação do trauma craniano severo [Lewelt W, Jenkins L, Miller JD (1980) Autoregulation of cerebral blood flow after experimental fluid percussion injury of the brain J Neurosurg 53:500-511], como excluir-se a possibilidade que a hipotensão severa eventualmente determinada pelo teste da apnéia [em cerca de 40% dos casos - Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing Arch Neurol 51:595-599] venha a determinar de fato a lesão cerebral irreversível em vítimas humanas de trauma craniano severo, cuja circulação encefálica encontre-se entre os limites da penumbra isquêmica?

11 - Como se justifica a inclusão desse teste entre os critérios diagnósticos propostos pelo CFM, considerando-se que inclusive paradas cardíacas (mesmo fatais) tem sido relatadas durante sua execução [Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing. Arch Neurol 51:595-599]? Como pode um teste destinado a diagnosticar a morte em benefício de outrem (o receptor de órgãos) ter como conseqüência, ainda que eventual, a própria morte do doador?

12 - Como se justifica a inclusão desse teste entre os critérios diagnósticos propostos pelo CFM, quando se sabe que seu objetivo é induzir hipercapnia, invertendo-se a meta de alguns protocolos de tratamento, que visam induzir hipocapnia para a redução da hipertensão intracraniana?

13 - Como esperar-se que pacientes que apresentem níveis circulatórios próprios da penumbra isquêmica (e que portanto não se encontrem com lesão encefálica irreversivelmente estabelecida) venham a responder ao teste da apnéia, sabendo-se que tanto a piora da hipertensão intracraniana determinada pela hipercapnia, como a hipotensão que eventualmente ocorre durante o teste, reduzem a pressão de perfusão do encéfalo, reduzindo em conseqüência o suprimento sangüíneo necessário para a reativação do centro respiratório?

14 - Como entender-se o teste da apnéia como inócuo, quando a hipercapnia (que é o objetivo do teste atingir) deve ser evitada como parte do tratamento das vítimas de traumatismo craniano severo [MacIver IN, Frev ISC, Matheson JG (1958) The role of respiratory insufficiency in the mortality of severe head injury Lancet 1:390-393; Miller JD (1982) - Physiology of trauma Clin Neurosurg 29:103-130], que compõem a maior parte dos doadores de órgãos no Brasil?

15 - Quando o teste da apnéia não foi aplicado, 7% de 226 pacientes, observados ao longo de pelo menos 6 horas em coma aperceptivo, ausência de atividade motora supra-espinal e apnéia sobrevivem [Walker AE, Diamond El, Mosely JI (1975); The neuropathological findings in irreversible coma J Neuropathol Exp Neurol. 34:295-323]. Em contraposição, quando o teste é aplicado não se verificou qualquer sobrevivente dentre um total de 152 casos em 4 estudos, apesar de respeitados os demais parâmetros [Ebata T, Watanabe Y, Amaha K, Hosaka Y, Tagaki Y (1991) Haemodynamic changes during the apnea test for diagnosis of brain death Can. J. Anaesth.; 38:436-440, 9 pacientes; Hung T, Chen S-T (1995) Prognosis of deeply comatose patients on ventilators J Neurol Neurosurg 58:75-80 - 73 pacientes; Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing Arch Neurol. 51:595-599 - 61 pacientes; Rowland TW, Donnelly JH, Jackson AH (1984) Apnea documentation for determination of brain death in children Pediatrics 74:505-508 - 9 pacientes]. Como entender-se o teste da apnéia como inócuo, considerando-se que o resultado do teste foi concordante com a hipótese diagnóstica de morte encefálica em todos os pacientes submetidos a ele nos últimos 4 estudos citados, ou seja, nenhum paciente esboçou atividade motora respiratória durante o teste da apnéia?

16 - No Congresso Americano de Neurologia do ano de 1997 foi relatado um caso de oclusão da artéria basilar documentado por arteriografia em um paciente que permaneceu em coma profundo, dependente de respirador e com ausência de reflexos cefálicos ao longo de várias horas [Koberda J L, Clark WM, Lutsep H, Nesbit G (1997) Successful Clinical Recovery and Reversal of Mid-Basilar Occlusion in Clinically Brain Dead Patient with Intra-Arterial Urokinase Neurology 48 (suppl):A154]. O paciente não foi submetido ao teste da apnéia, mas recebeu agentes trombolíticos administrados por via intra-arterial várias horas após o estabelecimento do coma profundo, vindo a recuperar-se nas horas seguintes à administração. Essa recuperação contrasta com a regra, já que 100% dos pacientes com oclusão da artéria basilar que se apresentaram dependentes da ventilação mecânica, e não foram tratados com agentes trombolíticos, evoluíram para a morte [Wijdicks EFM, Scott JP (1996) Outcome in patients with acute basilar artery occlusion requiring mechanical ventilation Stroke 27:1301-1303]. Como entender-se como correta a indução do teste da apnéia nesses casos, em que a circulação do tronco encefálico encontra-se provavelmente reduzida aos níveis próprios da penumbra isquêmica, sabendo-se que a hipercapnia e a hipotensão resultantes do teste são capazes de reduzir ainda mais a pressão de perfusão to território isquêmico, levando à necrose do tecido nervoso? Atribuir-se a esses pacientes o estado de irreversibilidade da lesão do tronco encefálico através de testes que avaliam apenas as funções dependentes da atividade sináptica (morte encefálica segundo os critérios do CFM), quando o fluxo sangüíneo encontra-se de fato entre os limites da penumbra isquêmica, não implica em negar-se-lhes o recurso terapêutico não convencional (no caso, o uso de agentes trombolíticos)? Em outras palavras, como o médico que atende um paciente como o caso de Koberda et al (1997) irá tentar a terapia trombolítica se o diagnóstico de morte encefáli
atribuído de acordo com aqueles critérios?

17 - Como entender-se o teste da apnéia como demonstrativo da lesão irreversível do tronco encefálico, sabendo-se que em pacientes que não respondem ao teste pode-se evidenciar potenciais evocados somato-sensoriais [Wagner W, Ungersböck K, Perneczky A (1993) Preserved cortical somatosensory evoked potentials in apneic coma with loss of brain-stem reflexes: case report. J Neurol 240:243-246]?

18 - Como entender-se a aceitação do diagnóstico de morte encefálica em pacientes que permanecem em temperatura corporal normal, sendo o controle da temperatura uma função necessariamente desempenhada pelo próprio encéfalo?

19 - É certo que pacientes incidentalmente hipotérmicos apesar de que apresentando quadro clínico compatível com a morte encefálica (segundo a forma como ele é definido pelo CFM) podem recuperar-se (fato que levou o CFM a considerar a hipotermia como critério de exclusão do diagnóstico)?

20 - Em caso afirmativo, como se pode excluir a possibilidade de que a razão da recuperação desses pacientes possa dever-se em realidade aos conhecidos [Schwab S, Spranger M, Aschoff A, Steiner T, Hacke W (1997) Brain temperature monitoring and modulation in patients with severe MCA infarction Neurology 48:762-767] efeitos benéficos da hipotermia sobre o edema cerebral e a hipertensão intra-craniana, e não à simples reprodução daquele quadro clínico pela hipotermia?

21 - É correto esperar-se que os pacientes sob risco de desenvolverem morte encefálica tenham acesso aos mais efetivos recursos terapêuticos antes de serem submetidos aos riscos inerentes ao teste da apnéia, e designados para doação de órgãos?

22 - Em caso afirmativo, considerando-se que a hipotermia moderada foi evidenciada [Schwab S, Spranger M, Aschoff A, Steiner T, Hacke W (1997); Brain temperature monitoring and modulation in patients with severe MCA infarction. Neurology 48:762-767] como o único recurso terapêutico capaz de reduzir eficazmente o edema cerebral (fator determinante da hipertensão intracraniana que leva ao diagnóstico de morte encefálica em grande número de casos), além de promover rápido alívio da própria hipertensão intracraniana (mesma citação), constituindo-se no mais efetivo protetor do tecido nervoso até hoje conhecido [Buchan A (1992) Advances in cerebral ischemia: experimental approaches. Neurol. Clin. 10:49-61; Colbourne F, Sutherland G, Corbett D (1997) Postischemic hypothermia. A critical appraisal with implications for clinical treatment. Mol Neurobiol 14:171-201], como se justifica que a hipotermia seja apenas indicada pelo CFM como critério de exclusão diagnóstica da morte encefálica, não se exigindo (por razões éticas que o próprio CFM deve preservar) que os hospitais participantes do sistema nacional de captação de órgãos encontrem-se preparados para oferecer aos pacientes tal recurso?

23 - Considerando-se que a angiografia cerebral pode não evidenciar qualquer imagem vascular intracraniana em pacientes que sustentam a função secretora hipotalâmica e hipofisária [Schrader H, Krogness K, Aakvaag A, Sortland O, Purvis K (1980) Changes of pituitary hormones in brain death. Acta Neurochir.; 52:239-248] para a corrente sangüínea, além de sustentarem a temperatura corporal em níveis normais, como pode ser esse exame (ou outros testes menos confiáveis destinados a medir a circulação encefálica) indicado como confirmatório da morte encefálica pelo CFM?

24 - Considerando-se que a observação do comportamento de determinadas variáveis (no caso, a sustentação do coma aperceptivo com ausência de atividade motora supra-espinal e apnéia) ao longo de determinado período, com o objetivo de inferir-se quanto a seu comportamento futuro, corresponde à elaboração de um prognóstico, conforme tem sido enfática e reiteradamente acusado na literatura relativa à morte encefálica [Giacomini M (1997) A change of heart and a change of mind? Technology and the redefinition of death in 1968. Soc Sci Med. 44:1465-1482; Green MB, Wikler D (1980) Brain death and clinical identity. Philosophy and Public Affairs 9:105-133; Shewmon DA (1987) The probability of inevitability: the inherent impossibility of vali-dating criteria for brain death or 'irreversibility' through clinical studies. Stat Med 6:535-553; Truog RD (1997) Is it time to abandon brain death? Hastings Center Report. 27:29-37], como justifica-se a recomendação pelo CFM quanto à aplicação da mesma abordagem técnica para o diagnóstico de morte encefálica? Confundir-se diagnóstico de morte com prognóstico de morte não equivale a chamar de morto um paciente que está, de fato, morrendo [Truog RD (1997) Is it time to abandon brain death? Hastings Center Report. 27:29-37], e que portanto eventualmente pode ser salvo pela instituição de novas e mais efetivas medidas terapêuticas, como a hipotermia? Nesse caso, como podem ser preservadas as questões éticas (das quais o CFM deve ser o guardião) envolvidas nessa situação, considerando-se que a principal, senão a única utilidade do diagnóstico de morte encefálica [Truog RD (1997) Is it time to abandon brain death? Hastings Center Report. 27:29-37] é a obtenção de órgãos transplantáveis?

25 - Como casos falso-positivos de morte encefálica não podem ser excluídos através da abordagem prognóstica [Shewmon DA (1987) The probability of inevitability: the inherent impossibility of validating criteria for brain death or 'irreversibility' through clinical studies. Stat Med 6:535-553], como justifica-se a adoção desses métodos pelo CFM para a caracterização do doador de órgãos?



Cordialmente,

Celso Galli Coimbra
OAB 11352









-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 13 de Outubro de 1999 11:37
Assunto: [ciencialist] Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)


pessoal, celso (ou cicero, sei lah)

para maiores esclarecimentos sobre uma duvida levantada na lista repasso a
mensagem abaixo da prof. dra. Regina Maria França Fernandes - especialista
em neurologia da faculdade de medicina de ribeirao preto da usp.

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Fri, 08 Oct 1999 17:55:15 -0300
From: Regina <rmfferna@fmrp.usp.br>
To: rmt@ib.usp.br
Subject: Diagnóstico de Morte Encefálica

Prezado Roberto,

O Dr. Cícero Galli está incorreto em suas afirmações sobre a
possibilidade de recuperação de pacientes com diagnóstico de Morte
Encefálica e vem remando contra a maré da ciência nesta área, em nome de
uma falsa conscientização dos médicos, cientistas e da população em
geral, sobre eventuais riscos de diagnóstico incorreto de Morte, baseado
em Morte Encefálica. Eu já ouvi os argumentos do Dr. Cícero em
apresentação no CREMESP e o mesmo se baseia em modelos animais
controlados de lesão encefálica, geralmente, por isquemia. Ele coloca,
dentre outros argumentos, que existem métodos especiais, como
resfriamento, que poderiam proteger o encéfalo contra lesão, dando
chance para a "border-zone" da injúria isquêmica de se recuperar.
Argumenta também que a prova de apnéia é "assassina" (sic), pois causa
hipotensão e arritmias que pioram o fluxo sangúneo cerebral, assim,
determinando lesões em áreas que eventualmente teriam potencial de
recuperação. O fato é que:
1)As lesões do paciente que entra no estado clínico de Morte Encefálica
são extensas, desordenadas e têm múltiplos mecanismos, em geral, com
grande distorção e liquefação do parênquima, com áreas necróticas,
hemorrágicas e de lesão axonal difusa. Este tipo de lesão não cabe à
comparação com os modelos experimentais de isquemia, com os quais o Dr.
Cícero parece ter muito mais vivência do que com pacientes reais nesta
situação. Assim, o que ele argumenta sobre tentativas heróicas de se
preservar áreas ainda viáveis em torno de lesões isquêmicas, vale para
modelos de Acidente Vascular Encefálico e, mesmo nestas circunstâncias,
em que o dano encefálico é muito mais delimitado e restrito, a
experiência humana com métodos de preservação do tecido por resfriamento
é frustrante. O resto, que seria a manutenção das condições
hemodinâmicas, controlando a possibilidade de nova hipóxia, ou de
hipotensão arterial, já é feito de rotina no AVC.
-Quanto à prova de Apnéia, existe uma premissa que é: esta prova deve
ser realizada com monitoração contínua da oximetria e da Pressão
Arterial. Assim, se houver tendência a hipotensão ou arritmia, bem como,
se não houver oxigenação adequada durante período de hiperventilação,
anterior ao desligamento temporário do respirador, a prova não é levada
adiante e define-se que não se pode declarar Morte Encefálica naquele
caso, mesmo que se presuma que o paciente esteja nesta condição. Os
médicos que lidam com o diagnóstico de Morte Encefalica estão sempre
mantendo as condições do paciente com drogas vasoativas, para se evitar
a hipotensão e não se faz a prova se houver qualquer possibilidade de
risco determinado pela própria.
Minha impressão é de que o Dr. Cícero realmente acredita no que
fala, mas ele me parece uma pessoa bastante inexperiente na prática
clínica diária com pacientes críticos. Infelizmente, as afirmações deste
profissional têm tido alguma repercussão e estão prestando um grande
deserviço à medicina. Não estou mencionando apenas o problema dos
transplantes, mas, um paciente em Morte Encefálica é um paciente morto,
mesmo que seus órgão não venham a ser doados, e a família tem que saber
disto. Em paíse do primeiro mundo, quando não se desliga o respirador
por impedimento da família, o paciente tem alta da CTI e fica numa
enfermaria comum, pois não se pode ocupar desta maneiro um leito tão
precioso para pessoas com algum prognóstico. Este paciente irá entrar em
parada cardíaca inexoravelmente dentro de horas ou dias, após este
diagnóstico, mesmo que todo o suporte clínico seja dado. O coração não
pode se sustentar por tempo muito prolongado sem a influência do sistema
nervoso central, assim como o controle hemodinâmico para os outros
órgãos é gravemente afetado pela falta de comando central, além da
função renal e do controle térmico perderem o controle pela ausência de
atuação dos centros superiores.
A morte do encéfalo pode ser seguramente definida com base nos
critérios atualmente estabelecidos e a evolução desta metodologia de
determinação da morte é fruto de muitos anos de estudo, pesquisa e
observação clínica. Se o Dr. Cícero contestasse os primeiros critérios
de Morte Encefálica que surgiram na história da humanidade, como os de
HArvard (1968) e os de Minnesotta (1971), estaria correto, mas a
situação atual já é bem estabelecida e revisada.
Esta é minha posição e, estou certa, de que a grande maioria dos
especialistas do mundo inteiro, com vivência em pacientes neurológicos
críticos, ao pé do leito, dia após dia, e ao longo de vários anos
concordam com ela. Não me consta que este seja o 'background" do Dr.
Cícero.
Atenciosamente,

Regina Maria França Fernandes


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pedido da Marcia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 02:42

Marcia,

H� um grupo crescente de profissionais do direito debatendo e orientando
sobre o assunto direito/internet no endere�o
http://www.egroups.com/group/comercioeletronico

Ali poder�s trocar id�ias e receber sugest�es de profissionais facilmente.
Ser� necess�rio que te inscrevas.
Tamb�m fa�o parte daquele grupo.
Ser�s bem vinda.

[]s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Luiz Ferraz Netto <leo@barretos.com.br>
Para: Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 13 de Outubro de 1999 11:26
Assunto: [ciencialist] Pedido da Marcia


> Ol�! Sou aluna do 3o. ano de Direito e devo fazer uma monografia no 5o.
ano.
> Estou em busca de um tema diferente, importante. Pretendo fazer algo
> relacionado � internet/direito. Gostaria, se fosse poss�vel, trocar
algumas
> id�ias acerca de problemas que possam vir a surgir com o uso da internet
> (relacionados ao direito, � claro!), por exemplo a seguran�a do sistema
> banc�rio via internet e a falta de legisla��o pertinente etc. Quem sabe
> conversando eu consiga delimitar um tema que envolva a tecnologia da
> internet e o direito. Desde j� muito obrigada!
> M�rcia
> (esposa do Prof. L�o)

=.=.=.=.=.=.=.=.=.
Luiz Ferraz Netto
UIN#: 31028111
Barretos/SP/Br
=.=.=.=.=.=.=.=.=.


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SUBJECT: [ciencialist] Estudo polemico indica perigo de transgenicos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 13:38

FSP 16-10-99

CIÊNCIA
Estudo polêmico indica perigo de transgênicos
MARCELO FERRONI
da Reportagem Local

Uma pesquisa sobre a segurança de alimentos transgênicos que já causa polêmica há mais de um ano no Reino Unido foi finalmente publicada na edição de hoje da revista científica "The Lancet".
O estudo, realizado por Árpád Pusztai e Stanley Ewen, da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, indica que batatas transgênicas desenvolvidas para se tornar resistentes a pragas causaram danos a partes do intestino e ao estômago de camundongos.
Mas o experimento vem cercado de críticas. A mesma edição da revista contém um artigo que questiona o estudo e um editorial que procura justificar a escolha da pesquisa para publicação.
Pusztai e Ewen estudaram os efeitos de uma batata que tem o material genético alterado de forma a
expressar a lectina-proteína que atua como um inseticida natural-chamada GNA (Aglutinina Galanthus
nivalis).
Ao expressar a lectina, a batata cria uma forma "natural" de repelir o ataque de insetos, sem a
necessidade de outros herbicidas.
Os pesquisadores alimentaram três grupos de camundongos com batatas normais, batatas transgênicas e batatas normais com a adição da lectina GNA. Cada grupo era formado por seis camundongos escolhidos ao acaso.
Depois de dez dias, os camundongos foram examinados e os cientistas descobriram que células do
estômago e de partes do intestino haviam sido afetadas pelo alimento transgênico (veja quadro ao
lado).
Os dados não param por aí. Em outro estudo da "The Lancet", Brian Fenton e colaboradores, do
Instituto Escocês de Pesquisa de Sementes, indicam que a lectina, uma vez no corpo humano, se liga a proteínas de células sanguíneas.
Apesar de os autores ainda não saberem o que isso causa ao organismo, eles afirmam que "o trabalho salienta a necessidade de uma maior compreensão das interações entre lectinas vegetais e células humanas antes que elas sejam incorporadas à cadeia alimentar".

Divergências internas
Em editorial, a revista procurou ser cautelosa com o estudo e relatou os problemas que teve para
aprovar o trabalho. "A pesquisa foi recebida no final de 1998. Desde então, foi analisada por seis
especialistas", escreveu Richard Horton, editor da "The lancet".
"Alguns aconselharam a rejeição; outros nos encorajaram a prosseguir e publicá-la", continuou. A aprovação final ocorreu para que os dados "pelo menos estejam expostos para o debate".
A polêmica começou em agosto de 98, quando Pusztai comentou os resultados preliminares do estudo. O anúncio foi criticado em maio pela Sociedade Real de ciências, que afirmou que o teste era "falho em muitos aspectos de projeto, execução e análise".
As críticas causaram o afastamento de Pusztai, que então trabalhava no Instituto Rowett de Pesquisa,
em Aberdeen. Desde então, seu estudo vem recebendo desde apoio a novos ataques.






SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica (fwd)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 15:02

1. Exige quatro cliques, Alvaro.

2. Hoje eu e alguns colegas meus estamos defendendo a livre expressão do conhecimento
científico no Brasil para vários pesquisadores.
Pelo respeito que temos por eles e pelo conhecimento que buscam.
E saiba que isso apenas poderia ser feito por advogados.

2. A responsabilidade civil falada por ti é assunto jurídico (no caso específico
com origem no meio médico) e
tem conseqüências pecuniárias indenizatórias.
Junto com a responsabilidade civil pode estar presente também a penal,
e seria desnecessário dizer que também é tema jurídico.
Não é possível afastar a figura do judiciário e do advogado onde houver lesão a direito individual,
apenas estes últimos têm capacidade postulatória para ingressar em Juízo.

3. No que respeita ao procedimento diagnóstico de morte encefálica feito sem
que se esgotem os recursos terapêuticos hoje existentes e a
ausência da possibilidade de certeza quanto ao momento da irreversibilidade
do quadro neurológico que leva à morte encefálica,
já procedi judicialmente à prevenção da responsabilidade civil e criminal
das pessoas físicas e jurídicas que estão mais envolvidas
com essa "negligência" no Brasil.
A começar pela União e o Conselho Federal de Medicina.
Quando o tempo caracterizar de forma inequívoca a negligência
com que o assunto foi tratado, as conseqüências poderão
ser retroativas, porque, como disse, foram prevenidas antecipadamente
pela via judicial.

4. "Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça,
sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei."
Essa é uma norma constitucional e os engenheiros poderão vir a precisar deles,
quer gostem ou não, assim como qualquer outra pessoa ou profissional.

5. Não gostarão, porque se precisarem será por terem
se envolvido em problemas mais graves, inclusive no âmbito de seu trabalho.
Nada a fazer então, vivemos em uma sociedade regida por leis,
e leis que são desrespeitadas.
Elas estão presentes mesmo dentro dos limites desta lista com já
deves ter percebido (Art. 140 do Código Penal, mensagem anterior para ti).
Esta situação não é possível ser evitada com alguns cliques
no teu Outlook ...

6. Assim é bem melhor que diferentes profissões aprendam
a se respeitar. Uma sociedade não pode contar apenas com engenheiros
e nem apenas com advogados, e não pode dispensar nem uns nem outros,
óbvio que isto vale para todos os trabalhos.

Celso Galli Coimbra

--------------------------------------------------------------------------------

Exibicionismo porquê? É uma coisa facílima de fazer no Outlook express e não
exige mais de dois cliques. Tentativa de fazer a cabeça? Com certeza. Se vc não
lembra, foi esse mesmo Dr. Galli que nos importunou dizendo como os advogados
são grandes e entendidos de coisas que os cientistas, pobres mortais, nem sabem
que existem.

Não vejo razão para ser delicado o tempo todo. Só porque essa é uma lista de
ciências devemos ser sempre magnânimos? Mesmo quando aparecem esses idiotas
empolados?

Em tempo, na posição de engenheiro eu não gostaria que um advogado viesse se
meter no meu trabalho. Da mesma forma, critérios médicos devem ser avaliados por
médicos, pois são eles que têm a responsabilidade civil em última instância,
mesmo se tratando desse nosso bagunçado país.

Alvaro





Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> em 13/10/99 14:18:07

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)




Voce esta' sendo, no minimo, indelicado.
Dizer o que voce esta' fazendo com as mensagens que recebe, sejam de quem
forem, ou quais as razoes, ou e' exibicionismo ou tentativa de "fazer
cabecas". Ou os dois.

Cereja


alvaug@mail.copel.br wrote:

> Hum, um pouquinho de argumento de autoridade, mas acho que isso encerra a
> questão. De qualquer modo, estou desviando os e-mail do Dr. Galli
> automaticamente para o arquivo redondo, dado à extensão e prolixidade dos
> mesmos.
>
> Alvaro
>


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SUBJECT: [ciencialist] Diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 15:40

1.  Desafio um transplantador a permitir que seja feito
exame histopatológico do encéfalo no ato da retirada de
um órgão vital. 
 
2.  O problema para a realização desse exame é que ele pode se
constituir em prova perfeita de assassinato ... tanto pelo que encontrar
como pela sua realização.
 
 
Celso Galli Coimbra

SUBJECT: [ciencialist] Diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 16:08

Quem é que imagina ou sabe por que
existe tanta briga e resistência em torno
do uso da hipotermia moderada como medida
neuroprotetora em pacientes que estão prestes
a fazer um quadro diagnosticável como de morte encefálica?
 
 
Celso Galli Coimbra

SUBJECT: [ciencialist] Diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 16:19

Estudo que incluiu mais de 500 pacientes em coma e apnéia, entre os quais foram feitas 146 autópsias para correlação neuropatológica concluiu que "não foi possível verificar-se que um diagnóstico feito antes da parada cardíaca através de qualquer conjunto ou subconjunto de critérios pudesse ser invariavelmente correlacionado com um encéfalo difusamente destruído" (Molinari, 1980).



SUBJECT: [ciencialist] Diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 16:23

A confusão conceitual torna-se evidente, também, pela simples análise dos critérios propostos para o "diagnóstico" de morte encefálica, entre os quais se identifica a necessidade de um período de observação, durante o qual o paciente é reavaliado periodicamente de forma a excluir-se a recuperação eventual do quadro neurológico nesse período. Indiscutivelmente, quando se faz ao menos 2 avaliações ou medidas de uma determinada situação ou variável, deixando que transcorra entre elas um intervalo de tempo pré-determinado, de forma a obter-se uma projeção quanto ao comportamento futuro da variável ou situação considerada, se está buscando prognosticar quanto ao resultado final, e não diagnosticá-lo.

 

Celso Galli Coimbra


SUBJECT: [ciencialist] Diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 16:27

"Mesmo agora, pesquisas mostram que um terço dos médicos e enfermeiras não acreditam que pacientes com morte cerebral estejam realmente mortos, mas não se sentem incomodados com o processo de busca de órgãos pelo fato de os doadores estarem permanentemente inconscientes ou em estado de morte iminente (morrendo) (Youngener et al, 1989). Em outras palavras muitos médicos já parecem justificar seus atos com base na idéia de ausência de malefício e no consentimento, mais do que acreditarem que os pacientes estejam realmente mortos."



Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 16:30

Robert Truog assinala em seu artigo,

"...os médicos têm observado que pacientes que preenchem os critérios de morte encefálica freqüentemente respondem à incisão cirúrgica para retirada dos órgãos com um significante aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. Isto sugere que uma função neurológica integrada ao nível supra-espinal possa estar presente em pelo menos alguns pacientes diagnosticados como encefalicamente mortos (Wetzel et al, 1985; Pennefather et al, 1993, Hill et al, 1994). Esta evidência aponta para a conclusão de que existe uma significante disparidade entre o padrão de testes utilizados para fazer-se o diagnóstico de morte encefálica e o critério que esses testes se propõem a preencher. Defrontados com esses fatos, mesmo aqueles que apoiam os estatutos correntes reconhecem que a morte de 'todo o encéfalo' é apenas uma 'aproximação' (Bernat, 1992)."


Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Diagnostico de morte encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 16/10/1999 16:32

Ainda Robert Truog:

"os testes para o diagnóstico de morte encefálica requerem que o paciente não esteja hipotérmico. Esta precaução é um 'catch 22' (situação sem saída) particularmente determinante de confusão, já que a ausência de hipotermia geralmente indica a continuidade da homeostasia da temperatura, que é mediada pela função neurológica. A circularidade desse arrazoado pode ser clinicamente problemática, já que pacientes hipotérmicos não podem ser diagnosticados como encefalicamente mortos mas a ausência de hipotermia é por si mesma evidência de função neurológica ativa."


Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica (fwd)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: <coimbra@ez-poa.com.br>
DATE: 16/10/1999 21:14

Aqui está uma admissão feita pela Dra.Regina de que os critérios do Comitê Ad Hoc
da Harvard Medical School, onde a ME foi concebida sem seriedade
alguma em 1968, sequer possuindo uma única referência bibliográfica,
estavam mesmo incorretos.

Há portanto uma admissão da origem potencialmente
homicida desse procedimento diagnóstico,
na medida em que ela diz que as contestações
em sendo opostas ao trabalho da Comissão da Harvard
estariam corretas.

Esqueceu a doutora de referir que eles continuam basicamente iguais,
apenas muito mais frouxos e liberais para declarar a ME (naquela época
o período de "observação" preconizado era de 72 horas, hoje de 6 horas),
tendo sido em 1992 revistos por James L. Bernat,
cuja Carta pública de apoio enviada
colocamos na lista e continua sendo convenientemente ignorada.

Ela insiste em fazer os costumeiros comentários pessoais errôneos
sobre falta de experiência clínica.
Já provei nesta lista que há uma respeitável divergência dentro da medicina
quanto à validade diagnóstica da ME.

Isso continua sendo ignorado de forma suspeita.

Convido a Dra. Regina a manifestar-se também sobre o teor da Carta de
James L Bernat, que possui muito mais autoridade que ela para
falar sobre o assunto, e que contraria o que foi pela mesma afirmado.
Ele deixou claro a precariedade da literatura sobre ME tanto
quanto deixou claro a contribuição científica importante do trabalho
que ela está pretendo criticar.
Por outro lado a sua autoridade não se opõe a do autor desse trabalho
senão para debate.

Esse assunto diz respeito a vida e morte de pessoas.
Entrou definitivamente no debate jurídico.
Entrou na minha área profissional.
E nesse âmbito as regras são mais rígidas para avaliar fatos como esses.
A questão relevante do ponto de vista jurídico doutora
é a da discutibilidade séria e fundamentada.
Essa discutibilidade já é fato consumado e demonstrado,
e não aceitável para uma decisão como essa.

Vai ser pelo âmbito judicial que esse diagnóstico terá ao final sua máscara
de conveniências desfeita, infelizmente.

Não esqueça de falar sobre a manifestação de James L Bernat,
entre outros. O que ele diz nega o que foi afirmado pela especialista
brasileira nesse e-mail.

O que está sendo discretamente sustentado, entretanto, é a prevalência
da chamada "vivência" médica em oposição à pesquisa científica em medicina.
O erro está em que uma não deve excluir a outra, mas atualizarem-se.
E nesse posicionamento está presente a fase histórica
vivenciada pela medicina atual: da prática (ou vivência) médica
para a necessidade de aceitação da pesquisa em medicina associada à vivência.

Não esqueça James Bernat e Watanabe, entre muitos outros,
pois considero que o posicionamento da doutora é sincero.

Cordialmente,

Celso Galli Coimbra.


rwarded message ----------
Date: Fri, 08 Oct 1999 17:55:15 -0300
From: Regina <rmfferna@fmrp.usp.br>
To: rmt@ib.usp.br
Subject: Diagnóstico de Morte Encefálica

Prezado Roberto,


A morte do encéfalo pode ser seguramente definida com base nos
critérios atualmente estabelecidos e a evolução desta metodologia de
determinação da morte é fruto de muitos anos de estudo, pesquisa e
observação clínica. Se o Dr. Cícero contestasse os primeiros critérios
de Morte Encefálica que surgiram na história da humanidade, como os de
HArvard (1968) e os de Minnesotta (1971), estaria correto, mas a
situação atual já é bem estabelecida e revisada.
Esta é minha posição e, estou certa, de que a grande maioria dos
especialistas do mundo inteiro, com vivência em pacientes neurológicos
críticos, ao pé do leito, dia após dia, e ao longo de vários anos
concordam com ela. Não me consta que este seja o 'background" do Dr.
Cícero.
Atenciosamente,

Regina Maria França Fernandes


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pertunta...
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 17/10/1999 01:56



On Mon, 18 Oct 1999, Roberto Mitsuo Takata wrote:

> putz (quase) perdi esta mensagem...
>
> eliane foi soh uma observacao jocosa ou uma critica efetiva?
>
> [bem, sobre a pergunta em si - serah q. alguem tem a resposta? no momento
> tudo o q. se tem eh pura especulacao - alguns versam sobre razoes de
> termorregulacao, outras de controle de ectoparasitas, alguns sobre selecao
> sexual, producao de vitamina D (lembre-se q. possivelmente os
> primeiros humanos deveriam ser fortemente melanizados - acho ridiculas as
> reconstituicoes em q. os homens pre-historicos tinham cara de um europeu
> tipico - tem algo da asquerosa escada evolutiva nisso) etc, fora as
> combinacoes (excluindo a intervencao alienigena em nosso genoma)... tto
> qto sei (nao sei nada, eh verdade) nao temos muitas informacoes a respeito
> - fisiologia, comportamento e partes moles raramente deixam marcas fosseis
> (existem excecoes importantes)
>
> mas incorre-se em erro (deveria dizer 'erros') de pensar q. os macacos
> atuais deveriam entao sofrer um processo evolutivo semelhante ao humano...
> primeiramente derivamos de uma linhagem de macacos ancestrais q. eram
> diferentes dos atuais - o novo macaco nu partiria de um ponto diferente do
> qual partimos.
> 'segundamente' o clima nao eh o mesmo.
> 'terceiramente' acredita-se q. os nossos ancestrais mais diretos ocuparam
> o nicho da savana - a maioria dos outros primatas vivem em florestas...
> alem de pressupor-se q. a perda de pelo se dej exclusiva ou
> majoritariamente por questoes climatico-termorregulatorias... (eh bastante
> imbricado com o primeiro item)
> 'quartamente' a questao da ocupacao de nicho - os humanos jah estao
> ocupando esta posicao de macacos nus (e todas as outras caracteristicas
> humanas), qq outro organismo q. venha a ocupar este nicho enfrentarah uma
> concorrencia muito forte...
> 'quintamente' (ligado a todos os itens) - as pressoes seletivas sao
> diversas certamente, inda q. nao saibamos quais pressoes exatamente
> levariam aa perda de pelo: podemos listar os mamiferos sem pelos:
> 'paquidermes' - elefantes, rinocerontes, hipopotamos, tapires - cetaceos -
> baleias, golfinhos e botos - rato-toupeira pelado... e nao me lembro de
> outros (alguem se lembra de mais?)... o q. essa lista pode nos dar de
> vislumbre sobre os processos de perda de pelo? possivelmente q. nao ha uma
> razao unica para tal... nao somos gigantes, nao temos imensas capas
> subcutaneas de gordura (bem, tem gente q. tem...), nao somos aquaticos ou
> semi-aquaticos (tem uma teoria louca q. diz q. nosso ancestral direto
> seria, mas enfim...), nao vivemos enfurnado em colonias subterraneas...
>
> tudo isso pra enrolar e dizer q. nao sei porq. nao somos hirsutos... soh
> dou gracas q. a ingrid bergman nao tenha sido toda coberta de pelos...]
>
> []s,
>
> roberto takata

Caro Roberto, qdo fiz a pergunta nao foi com a ideia de
ofender...como vc tem um vasto conhecimento sobre evolucao...imaginei que
podesse especular sobre o assunto...e outra coisa...me desculpe bater na
mesma tecla...mas, estes mamiferos que vc citou, os pelos nao sao
essenciais e sua perda nao foi incompativeis com a vida (imagine um urso
polar sem pelos)!
So' perguntei sobre a perda dos pelos para saber se a sua resposta
seria baseada na selecao natural e foi!!:) Ela (selecao) continua sendo a
resposta mais logica para tudo que ocorre na evolucao...mas vc acredita
que seja a unica??
Quero chegar num tal ponto, que o ambiente pode variar a expressao
de um gene!! Como?? A regulacao e' uma explicacao para isso...os tantos
operons que verificamos nas bacterias...a regulacao de uma serie de
genes...que so' conhecemos atualmente!! Isso e' uma visao Lamarquista de
ver a evolucao...nao acha??!
Em outras palavras...faco minha as palavras de Daniel
Madsen...acho que ele entendeu onde eu quero chegar...ou jogou uma ironia
muito coerente!:)


t+



SUBJECT: [ciencialist] Etica, pesquisa e ciencia
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 09:14



"Para descobrir a causa de alguma coisa, o investigador tem que se ater aos fatos,
evitando os julgamentos prévios. Um inquiridor íntegro é neutro,
e embora aceite os indícios do que vai encontrar, não pode manipular os fatos
e assim forjar a realidade."

Joaquim Neto







SUBJECT: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica e o art. 140 do CP com c?pia para o owner da lista.
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 09:15

celso,

vai mesmo continuar uma falsa polemica?

estou comecando a formular um conceito sobre o seu modo de atuar -
primeiro a falsa informacao sobre adocantes (alias, nada nova por sinal),
uma enxurrada atropelando todas as regras de netiqueta sobre um assunto
suspeitissimo: a morte encefalica e agora os transgenicos...

qdo questionado tasca uma ameaca de processo... estah na lista errada, meu
caro - sua excelencia nao vai conseguir arrancar dinheiro de ninguem:
ciencia nao dah dinheiro - verdade particularmente dolorosa no brasil -
soh dah dinheiro pros grandes conglomerados tecnologicos e
medico-farmacologicos dos eua...

jah me declarei um defensor da liberdade de expressao, mas defendo tbm uma
postura etica frente aa terceiros - nem q. seja por vias eletronicas como
eh este caso... entao peco respeitosamente (um passo antes do q. vem a
seguir no protocolo da netiqueta - o flame) q. pare de disperdicar bytes e
bytes de trafego nesta net caotica com junk science... atenha-se aos fatos
e pare de empolar - isto nao eh um tribunal na qual tem q. enrolar o juri
e o juiz... *tecnicamente* o sr. poderia ser classificado como um chato de
galochas, porem *na pratica* isso seria uma opiniao pessoal e talvez
quisesse tomar como uma injuria (ainda q. efetivamente nao o seja) e venha
querer me processar (ainda q. sem razao - mas com a qtdade de processos
sem motivos levados ao cabo...)

entao eh isso,

(eu o convidaria a participar do projeto de desenvolvimento da ciencia
embromatica, mas frente aa opiniao desairosa do mestre nao cometerei tal
ousadia)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Pertunta...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 09:45

putz (quase) perdi esta mensagem...

eliane foi soh uma observacao jocosa ou uma critica efetiva?

[bem, sobre a pergunta em si - serah q. alguem tem a resposta? no momento
tudo o q. se tem eh pura especulacao - alguns versam sobre razoes de
termorregulacao, outras de controle de ectoparasitas, alguns sobre selecao
sexual, producao de vitamina D (lembre-se q. possivelmente os
primeiros humanos deveriam ser fortemente melanizados - acho ridiculas as
reconstituicoes em q. os homens pre-historicos tinham cara de um europeu
tipico - tem algo da asquerosa escada evolutiva nisso) etc, fora as
combinacoes (excluindo a intervencao alienigena em nosso genoma)... tto
qto sei (nao sei nada, eh verdade) nao temos muitas informacoes a respeito
- fisiologia, comportamento e partes moles raramente deixam marcas fosseis
(existem excecoes importantes)

mas incorre-se em erro (deveria dizer 'erros') de pensar q. os macacos
atuais deveriam entao sofrer um processo evolutivo semelhante ao humano...
primeiramente derivamos de uma linhagem de macacos ancestrais q. eram
diferentes dos atuais - o novo macaco nu partiria de um ponto diferente do
qual partimos.
'segundamente' o clima nao eh o mesmo.
'terceiramente' acredita-se q. os nossos ancestrais mais diretos ocuparam
o nicho da savana - a maioria dos outros primatas vivem em florestas...
alem de pressupor-se q. a perda de pelo se dej exclusiva ou
majoritariamente por questoes climatico-termorregulatorias... (eh bastante
imbricado com o primeiro item)
'quartamente' a questao da ocupacao de nicho - os humanos jah estao
ocupando esta posicao de macacos nus (e todas as outras caracteristicas
humanas), qq outro organismo q. venha a ocupar este nicho enfrentarah uma
concorrencia muito forte...
'quintamente' (ligado a todos os itens) - as pressoes seletivas sao
diversas certamente, inda q. nao saibamos quais pressoes exatamente
levariam aa perda de pelo: podemos listar os mamiferos sem pelos:
'paquidermes' - elefantes, rinocerontes, hipopotamos, tapires - cetaceos -
baleias, golfinhos e botos - rato-toupeira pelado... e nao me lembro de
outros (alguem se lembra de mais?)... o q. essa lista pode nos dar de
vislumbre sobre os processos de perda de pelo? possivelmente q. nao ha uma
razao unica para tal... nao somos gigantes, nao temos imensas capas
subcutaneas de gordura (bem, tem gente q. tem...), nao somos aquaticos ou
semi-aquaticos (tem uma teoria louca q. diz q. nosso ancestral direto
seria, mas enfim...), nao vivemos enfurnado em colonias subterraneas...

tudo isso pra enrolar e dizer q. nao sei porq. nao somos hirsutos... soh
dou gracas q. a ingrid bergman nao tenha sido toda coberta de pelos...]

[]s,

roberto takata

On Fri, 15 Oct 1999, Daniel Madsen wrote:

> O homem achou outras maneiras de conseguir a proteção que os pêlos
> forneciam. Estes deixaram de ser importantes e, não sendo mais necessários
> para a sobrevivência dos genes poderiam ter sumido ou não... no caso
> sumiram.. :) Isso foi um chute.. nem parei pra pensar no assunto mas em
> todo caso, mesmo que seja besteira serve pra fazer um brainstorm aqui..
> hehe. Deve ter uma explicação mais completa.
> -----Mensagem original-----
> De: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
> Para: ciencialist@eGroups.com <ciencialist@eGroups.com>
> Data: Quinta-feira, 14 de Outubro de 1999 13:56
> Assunto: [ciencialist] Pertunta...
>
>
> > Esta e' principalmente para Roberto Mitsuo Takata!!
> > Roberto...pq vc acha que o homem e' o unico "macaco" sem pelos??
> >Lembrando que o clima continua o mesmo...e os outros primatas continuam
> >peludos...justifique a sua resposta...visto que vc sempre tem uma resposta
> >para tudo (quisera eu ser assim!!)!
> > Depois mando as outras perguntas...




SUBJECT: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 10:06

> Prove que a polêmica é falsa.

simples, tirando uns gatos pingados brandindo argumentos errados ela nao
existiria... cqd

nao eh especificamente sobre a morte encefalica - nao vou querer mostrar
conhecimento q. nao tenho, fio-me simplesmente em questao de competencias
e imparcialidade: nao deixa de ser como notou alvaro ouvir a autoridade -
porem nao eh um recurso ao argumento da autoridade, uma vez q. se detem aa
esfera de competencia tecnica do(a) especialista... mas sobre o modo com
vem operando por aqui... teorias conspiratorias sao duro de engolir - inda
mais a seco...

> Não me venha com meros julgamentos subjetivos teus
> e ataques pessoais que têm com objetivo
> apenas desviar o debate.

pessoal? bem, pode tomar como pessoal, mas a critica eh dirigida ao seu
comportamento... entao a menos q. se identifique ideologicamente com esse
comportamento nao seria pessoal, apenas uma critica de costumes... poerm
fique aa vontade...

q. comportamento? tipo: 'desafio'... sendo sincero, parece coisa de
crianca: 'duvido q. vc coma essa minhoca...' 'aposto q. vc nao tem peito
de participar de uma roleta russa'
tipo: encher a caixa postal de mensagens e mensagens quilometricas -
existe algo q. ateh hj nao encontrei no meio do qual veio a sua majestade:
capacidade de ser direto e suscinto (esta mensagem por exemplo, eh a mais
concisa sua q. recebi, porem eh de uma repetitividade... eu a resumiria aa
primeira linha)

intimidacao? eu? eu tentei intimidar alguem?

(esta eh a ultima vez q. incomodo os outros participantes da lista sobre o
tema - as demais mensagens minhas serao em privativo)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 10:20

roberto,

Isso é puro desvio de debate.

Prove que a polêmica é falsa.

Prove.
Não me venha com meros julgamentos subjetivos teus
e ataques pessoais que têm com objetivo
apenas desviar o debate.

Prove a falsidade da polêmica.

Prove pelo menos que ela não existe.
Isso é um desafio que estou fazendo para ti.

No pouco que demonstrei aqui eu provei sua existência
e procedência.

Desafio a demonstrar que eu não provei a existência dessa polêmica.

Tentativa de intimidação não é argumento,
assim como a falta de respeito.

Tais recursos atestam apenas a falência de argumentos
contrários.

Prove.
Não funciona tentar a intimidação.

O desafio está feito.
Demonstre com o que já foi postado
na lista, ou com o que mais queira postar,
que a polêmica é falsa.


(Informar não é ameaçar.
Ameaçar também seria crime)

[]s

Celso Galli Coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 10:15
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica e o art. 140do CP com c?pia para o owner da lista.


celso,

vai mesmo continuar uma falsa polemica?

estou comecando a formular um conceito sobre o seu modo de atuar -
primeiro a falsa informacao sobre adocantes (alias, nada nova por sinal),
uma enxurrada atropelando todas as regras de netiqueta sobre um assunto
suspeitissimo: a morte encefalica e agora os transgenicos...

qdo questionado tasca uma ameaca de processo... estah na lista errada, meu
caro - sua excelencia nao vai conseguir arrancar dinheiro de ninguem:
ciencia nao dah dinheiro - verdade particularmente dolorosa no brasil -
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medico-farmacologicos dos eua...

jah me declarei um defensor da liberdade de expressao, mas defendo tbm uma
postura etica frente aa terceiros - nem q. seja por vias eletronicas como
eh este caso... entao peco respeitosamente (um passo antes do q. vem a
seguir no protocolo da netiqueta - o flame) q. pare de disperdicar bytes e
bytes de trafego nesta net caotica com junk science... atenha-se aos fatos
e pare de empolar - isto nao eh um tribunal na qual tem q. enrolar o juri
e o juiz... *tecnicamente* o sr. poderia ser classificado como um chato de
galochas, porem *na pratica* isso seria uma opiniao pessoal e talvez
quisesse tomar como uma injuria (ainda q. efetivamente nao o seja) e venha
querer me processar (ainda q. sem razao - mas com a qtdade de processos
sem motivos levados ao cabo...)

entao eh isso,

(eu o convidaria a participar do projeto de desenvolvimento da ciencia
embromatica, mas frente aa opiniao desairosa do mestre nao cometerei tal
ousadia)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Moderacao?
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 11:10

Qual foi o resultado da enquete sobre moderacao na ciencialist?

--
João José de Sá e Melo Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica sobre morte encefalica e falsa !
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 11:23

Pergunta a Roberto Takata
sobre a polêmica da Morte Encefálica


James L. Bernat,
Presidente da Comissão de Ética da Academia Americana de Neurologia,
e desde 1992 o atual responsável pela última revisão do conceito de morte
encefálica praticado internacionalmente,
inclusive adotado pelo Conselho Federal de Medicina Brasileiro,
é "um gato pingado", segundo tua expressão Roberto Takata?

Yoshio Watanabe,
Diretor do Toyota Medical Center,
Professor Emérito de Medicina pela Universidade da Saúde Fujita,
Membro da Sociedade Britânica de Cardiologia,
Membro Honorário da Sociedade Portuguesa de Cardiologia
é "um gato pingado", segundo tua expressão Roberto Takata?

Alan Shewmon,
Professor de neuropediatria da Escola de Medicina da UCLA,
e junto com James L Bernat uma das duas maiores autoridades
em morte encefálica
reconhecidas internacionalmente, cujos trabalhos alteraram
o diagnóstico de morte encefálica para crianças no mundo todo,
é "um gato pingado", segundo tua expressão Roberto Takata?

Cito apenas três das mais respeitadas personalidades
da comunidade médica e de pesquisa médica internacional
que já se posicionaram oficialmente sobre o debate da morte encefálica.

Essas pessoas, cujas cartas tornadas de conhecimento público
por terem sido traduzidas por tradutor público no Brasil,
e a nós endereçadas para uso público,
colocadas na lista por mim, são "uns gatos pingados",
Roberto Takata?

Esclareça a inteligência da tua adjetivação "argumentadora" ("uns gatos pingados")
se tiveres algo para dizer a respeito.

[]s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 11:06
Assunto: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemicae falsa !


> Prove que a polêmica é falsa.

simples, tirando uns gatos pingados brandindo argumentos errados ela nao
existiria... cqd

nao eh especificamente sobre a morte encefalica - nao vou querer mostrar
conhecimento q. nao tenho, fio-me simplesmente em questao de competencias
e imparcialidade: nao deixa de ser como notou alvaro ouvir a autoridade -
porem nao eh um recurso ao argumento da autoridade, uma vez q. se detem aa
esfera de competencia tecnica do(a) especialista... mas sobre o modo com
vem operando por aqui... teorias conspiratorias sao duro de engolir - inda
mais a seco...

> Não me venha com meros julgamentos subjetivos teus
> e ataques pessoais que têm com objetivo
> apenas desviar o debate.

pessoal? bem, pode tomar como pessoal, mas a critica eh dirigida ao seu
comportamento... entao a menos q. se identifique ideologicamente com esse
comportamento nao seria pessoal, apenas uma critica de costumes... poerm
fique aa vontade...

q. comportamento? tipo: 'desafio'... sendo sincero, parece coisa de
crianca: 'duvido q. vc coma essa minhoca...' 'aposto q. vc nao tem peito
de participar de uma roleta russa'
tipo: encher a caixa postal de mensagens e mensagens quilometricas -
existe algo q. ateh hj nao encontrei no meio do qual veio a sua majestade:
capacidade de ser direto e suscinto (esta mensagem por exemplo, eh a mais
concisa sua q. recebi, porem eh de uma repetitividade... eu a resumiria aa
primeira linha)

intimidacao? eu? eu tentei intimidar alguem?

(esta eh a ultima vez q. incomodo os outros participantes da lista sobre o
tema - as demais mensagens minhas serao em privativo)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica sobre morte encefalica e falsa !
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 11:53

qto aa morte encefalica - nao sei se sua excelencia leu - eu disse q. nao
tenho capacitacao tecnica pra me pronunciar... estou falando de seu modo
de agir: sobre os adocantes, transgenicos, tecnofobia... (por inducao sou
obrigado a concluir q. a morte encefalica tbm entra na lista, mas soh isso
- inducao)

uns gatos pingados se referem *tecnicamente* aa questao do adocante, dos
transgenicos e da tecnofobia... me desculpe novamente pela sinceridade,
mas nao tenho como saber se - as cartas q. cita sao verdadeiras, se as
pessoas envolvidas existem (estou checando alguns por amostragem), se tem
a capacitacao q. afirma o sr. q. tem... o problema eh basicamente a *sua*
credibilidade - tem-se esforcado bastante pra q. eu o chame de burro (ou
de sonso), mas nao vou me indignar a tal ponto...

vou repetir a frase q. nao captou:

'uns gatos pingados brandindo argumentos ERRADOS'...

vai continuar argumentando lateralmente? eh por isso tbm q. nao sei se
muito do q. afirma nao eh erro seu de interpretacao - as suspeitas sao
fortes de minha parte...

o seu historico de mensagens simplesmente me leva a classificah-lo como
fonte de baixa *confiabilidade*...

seria tatica sua encher as pessoas de papos falaciosos, de linguagem
pseudo-tecnica pra vencer por cansaco e depois de arrogar a vitoria de
debate? pra depois falar q. as pessoas nao o ouvem?

sai dessa vida, va. santidade...

pare de enrolar, pare de achar q. tem uma missao importante a cumprir, q.
tem q. aclarar as mentes de pessoas ignorantes... enfim, esqueca o
discurso conspiratorio... atenha-se aos detalhes e rotule as especulacoes
como tal: especulacoes... nao as apresente como fatos consumados... nao
fuce latas de lixo ideologicos atras de falsas polemicas (repito, q. se
mostrou necessario, sobre a morte encefalica ainda estah em julgamento por
minha parte a procedencia - por ora creio q. nao ha')

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] quebra de promessa?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 11:56

me desculpem, pessoal pela ultima mensagem...

foi falha minha no envio... era pra ser exclusivamente em pvt - conforme
disse q. faria (ateh em funcao das regras da lista)...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] En: : Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
CC: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
DATE: 18/10/1999 12:00


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Luis Roberto Brudna (ciencialist) <LRB@if.ufrgs.br>
Cc: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 11:46
Assunto: En: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !


Solicito que impeça
a prática do crime de injúria nesta lista,
que está previsto no art. 140 do Código Penal.

Veja o conteúdo da postagem de Takata
após a resposta que dei e observe
que não revidei às agressões.

Grato pela atenção,

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 11:20
Assunto: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !


roberto,

Isso é puro desvio de debate.

Prove que a polêmica é falsa.

Prove.
Não me venha com meros julgamentos subjetivos teus
e ataques pessoais que têm com objetivo
apenas desviar o debate.

Prove a falsidade da polêmica.

Prove pelo menos que ela não existe.
Isso é um desafio que estou fazendo para ti.

No pouco que demonstrei aqui eu provei sua existência
e procedência.

Desafio a demonstrar que eu não provei a existência dessa polêmica.

Tentativa de intimidação não é argumento,
assim como a falta de respeito.

Tais recursos atestam apenas a falência de argumentos
contrários.

Prove.
Não funciona tentar a intimidação.

O desafio está feito.
Demonstre com o que já foi postado
na lista, ou com o que mais queira postar,
que a polêmica é falsa.


(Informar não é ameaçar.
Ameaçar também seria crime)

[]s

Celso Galli Coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 10:15
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica e o art. 140do CP com c?pia para o owner da lista.


celso,

vai mesmo continuar uma falsa polemica?

estou comecando a formular um conceito sobre o seu modo de atuar -
primeiro a falsa informacao sobre adocantes (alias, nada nova por sinal),
uma enxurrada atropelando todas as regras de netiqueta sobre um assunto
suspeitissimo: a morte encefalica e agora os transgenicos...

qdo questionado tasca uma ameaca de processo... estah na lista errada, meu
caro - sua excelencia nao vai conseguir arrancar dinheiro de ninguem:
ciencia nao dah dinheiro - verdade particularmente dolorosa no brasil -
soh dah dinheiro pros grandes conglomerados tecnologicos e
medico-farmacologicos dos eua...

jah me declarei um defensor da liberdade de expressao, mas defendo tbm uma
postura etica frente aa terceiros - nem q. seja por vias eletronicas como
eh este caso... entao peco respeitosamente (um passo antes do q. vem a
seguir no protocolo da netiqueta - o flame) q. pare de disperdicar bytes e
bytes de trafego nesta net caotica com junk science... atenha-se aos fatos
e pare de empolar - isto nao eh um tribunal na qual tem q. enrolar o juri
e o juiz... *tecnicamente* o sr. poderia ser classificado como um chato de
galochas, porem *na pratica* isso seria uma opiniao pessoal e talvez
quisesse tomar como uma injuria (ainda q. efetivamente nao o seja) e venha
querer me processar (ainda q. sem razao - mas com a qtdade de processos
sem motivos levados ao cabo...)

entao eh isso,

(eu o convidaria a participar do projeto de desenvolvimento da ciencia
embromatica, mas frente aa opiniao desairosa do mestre nao cometerei tal
ousadia)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Moderacao? (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 13:40



O resultado foi lista SEM moderacao.

Se voces quiserem os e-mails de quem votou e em qual opcao.... eu posso
mostrar, nao sei se eh etico? :)


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Decisao drastica. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 13:56


Nao queria fazer isso.
Mas devido ao grande numero de mensagens agressivas, em diversos niveis,
acho que a discussao entre Celso C. e Roberto T. de se tornar particular.
Por que isso?
1) em algum ponto de debate eu teria que decidir por um dos pontos de
vista, e NAO tenho capacidade tecnica para isso.
2) estou entrando no meio da guerra e sendo acusado de permitir
agressoes.
3) a agressividade empobrece a lista. Alguns podem ateh achar engracado
o circo pegar fogo, mas nao vou dar este gostinho. :)

Nao estou impedindo o debate, apenas solicitando para que se torne
particular. OK?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
Aceito cometarios.



SUBJECT: [ciencialist] Como Roberto Takata debate e a sua tecnica dos "gatos pingados" para fugir de respostas.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 15:15

Como Roberto Takata debate e a sua técnica dos "gatos pingados" usada para desviar a atenção das 24 perguntas formuladas na lista.


Para debater há que se ter um básico de honestidade intelectual.
O que todos podem ver aqui é Roberto Takata dizer
que não disse o que efetivamente disse.

Agora que ficou sem saída, por sempre achar que tem resposta para tudo,
e abusar da agressão pessoal,
ele vem dizer que não estava se referindo à polêmica do debate da morte encefálica
quando falou em "gatos pingados", depois de eu ter inclusive colocado no assunto
da postagem o desafio dirigido a ele para provar ser falsa essa polêmica.

Ele vem dizer pateticamente que estava se referindo a outras polêmicas ...
Dá para acreditar?

Agora, enforcado pela própria língua,
engasgando-se com sua verborragia,
vem dizer que os "gatos pingados" que ele mencionou diz respeito
ao assunto dos adoçantes e quejandos ...

E ainda faz referência a "gatos pingados" usados por ele tecnicamente ...
Que técnica é essa?

Tergiversação tem limites para pessoas inteligentes,
porque a honestidade intelectual para elas deve sempre prevalecer em
qualquer profissão.

Ele manifesta-se com costumeira verborragia adjetiva de baixo nível
direcionada contra a pessoa de seu opositor,
procurando enaltecer dessa maneira carente
sua "inteligência" estelar ofuscante.

É uma técnica espúria de debate que objetiva desviar a atenção do conteúdo
para injuriar o opositor.

E fugir do debate que não pôde sustentar,
aparentando sempre ter a última palavra.
O prodígio que sabe tudo.

Mas é uma técnica perigosa também, porque se o seu opositor não se deixar
desviar por todo esse barulho agressivo e debochado, quem vai perder a linha de raciocínio
é o que usa desse recursinho desprezível.

O debate, Takata, desde que retornei para lista foi de minha parte,
com a maior clareza possível, sustentado em torno do procedimento diagnóstico
da morte encefálica.

E isto é o que se chama questão de fato.
Deves saber o que é questão de fato, espero.

Foi em função desse tema que retornei,
e deixando claro isso desde o primeiro momento,
enquanto debochavas com a pretensão de que tinhas
sido o responsável por minha saída da lista.

Eu coloquei em uma de minhas primeiras mensagens a esse
respeito a frase "agora sim teremos um debate".

Roberto Takata, se não sabias quem é James L Bernat e Alan Shewmon,
em particular, nunca deverias ter debatido sobre morte encefálica.

Se não sabes se eles existem, pior ainda,
isso era uma razão perdida
muito boa para ficar quieto ou buscar informação.

Além de eles estarem entre os mais conhecidos especialistas internacionais
em morte encefálica, eu fiz referências bibliográficas minuciosas
aos seus trabalhos, em publicações indexadas, nessa lista.

Evidentemente Roberto Takata sabe o que é publicação indexada ...

É oportuno dizer que Alan Shewmon entende português,
e vem acompanhando, assim como todos os outros missivistas,
os acontecimentos sobre morte encefálica no Brasil
desde que aqui surgiu uma situação jurídica nova nesse acirrado e importante debate.
Mas talvez ele não entenda o que significa "gatos pingados" devido ao nível da expressão.
Não vou ser eu que darei essa explicação, se for o caso,
por uma questão até de constrangimento.

Caso a atitude frente a esse assunto fosse pelo menos de respeito,
ainda que divergente, eu poderia perguntar aqueles missivistas,
incluindo Bernat e Shewmon, se algum de seus e-mails estariam disponibilizados
para perguntas diretas.

Nós temos mantido intensa correspondência com eles e muitos outros
sobre um debate que hoje é uma mobilização internacional,
desconhecida neste país devido não apenas à censura mas a mentalidades
parciais.
Trato com esse assunto em nível profissional na minha área de trabalho.

Está na hora de Takata começar a ter respeito por si mesmo quando for debater,
porque pelo opositor sei que está além de sua capacidade.

Pare com o vexame de grande debatedor.
Dessa vez não houve vantagem alguma.

Será que essa barulheira toda não foi também para
escapar das respostas aquelas 24 perguntas técnicas feitas?

Onde estão as respostas da especialista brasileira?
Isso é o mais importante.

E foi deixado de lado pela técnica dos "gatos pingados".
Houve algum "a pedido" obviamente.

Aquelas questões não têm como ser respondidas sem mostrar as
principais inconsistências da Resolução CFM 1487/97.

[]s

Celso Galli Coimbra





-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 12:53
Assunto: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemicasobre morte encefalica e falsa !


qto aa morte encefalica - nao sei se sua excelencia leu - eu disse q. nao
tenho capacitacao tecnica pra me pronunciar... estou falando de seu modo
de agir: sobre os adocantes, transgenicos, tecnofobia... (por inducao sou
obrigado a concluir q. a morte encefalica tbm entra na lista, mas soh isso
- inducao)

uns gatos pingados se referem *tecnicamente* aa questao do adocante, dos
transgenicos e da tecnofobia... me desculpe novamente pela sinceridade,
mas nao tenho como saber se - as cartas q. cita sao verdadeiras, se as
pessoas envolvidas existem (estou checando alguns por amostragem), se tem
a capacitacao q. afirma o sr. q. tem... o problema eh basicamente a *sua*
credibilidade - tem-se esforcado bastante pra q. eu o chame de burro (ou
de sonso), mas nao vou me indignar a tal ponto...

vou repetir a frase q. nao captou:

'uns gatos pingados brandindo argumentos ERRADOS'...

vai continuar argumentando lateralmente? eh por isso tbm q. nao sei se
muito do q. afirma nao eh erro seu de interpretacao - as suspeitas sao
fortes de minha parte...

o seu historico de mensagens simplesmente me leva a classificah-lo como
fonte de baixa *confiabilidade*...

seria tatica sua encher as pessoas de papos falaciosos, de linguagem
pseudo-tecnica pra vencer por cansaco e depois de arrogar a vitoria de
debate? pra depois falar q. as pessoas nao o ouvem?

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pare de enrolar, pare de achar q. tem uma missao importante a cumprir, q.
tem q. aclarar as mentes de pessoas ignorantes... enfim, esqueca o
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como tal: especulacoes... nao as apresente como fatos consumados... nao
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mostrou necessario, sobre a morte encefalica ainda estah em julgamento por
minha parte a procedencia - por ora creio q. nao ha')

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: quebra de promessa?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 15:21

Três pontos Takata.

1. Pare de promover barulho para evitar que a especialista brasileira,
que veio manifestar-se nesta lista através de ti, responda às questões formuladas.

2. Qualquer mensagem que me remeteres em pvt repassarei para a lista.
Isto é promover uma fuga do debate e tentar drená-lo perante os demais.

3. Melhore o nível ético das tuas intervenções.

[]s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 12:56
Assunto: [ciencialist] quebra de promessa?


me desculpem, pessoal pela ultima mensagem...

foi falha minha no envio... era pra ser exclusivamente em pvt - conforme
disse q. faria (ateh em funcao das regras da lista)...

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Eis do que Roberto Takata esta procurando desviar a aten?ao.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 15:30

Toda a atitude de Takata é para evitar que essas respostas
sejam cobradas da Dra. Regina Maria França Fernandes,
que compareceu à lista através dele para fazer uso de sua autoridade brasileira,
mas que não esperava que lhe fosse sugerido demonstração
através de perguntas fundamentadas.

Elas estão esperando resposta.

[]s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sábado, 16 de Outubro de 1999 02:44
Assunto: [ciencialist] Re: Diagnostico de Morte Encefalica: Responda, se puder ...




( .............................................................)

A manifestação vem com indevidas considerações de ordem pessoal,
então, enfrente as questões técnicas a seguir, caso possa.
Mas faça-o com base bibliográfica minuciosa,
tal como consta no questionamento.



1- Segundo os critérios propostos pelo Conselho Federal de Medicina [Mesquita WP, Pedrosa Neto AH (1997) Resolução CFM nº 1.480, de 8 de agosto de 1997 Diário Oficial da União p 18227] para o diagnóstico de morte encefálica, pode tal diagnóstico ser firmado através do exame clínico (neurológico) do paciente (exame esse que busca constatar coma aperceptivo e ausência de atividade motora supra-espinal ao longo de 6 horas), seguido da realização do teste da apnéia, e finalmente através da realização de 1 (HUM) teste confirmatório, que pode ser, por exemplo, o eletroencefalograma?

2 - É correto afirmar-se que a atividade detectada por esses testes (o exame clínico, o teste da apnéia, e o eletroencefalograma) é dependente da função das sinapses do encéfalo?

3 - É correto afirmar-se que a função sináptica encontra-se irreversivelmente suprimida (isto é, suprimida na ausência de lesão irreversível do tecido nervoso) enquanto o fluxo sangüíneo encefálico permanece entre 15 e 35 ml.100g-1.min-1, isto é, entre os limites circulatórios próprios da denominada "penumbra isquêmica"?

4 - Sendo afirmativa a resposta às questões 1, 2, e 3, como desconsiderar-se a possibilidade de que uma certa fração dos pacientes submetidos a esses testes em realidade não se encontrem ainda com a lesão das células neuronais irreversivelmente estabelecida, mesmo não havendo os citados testes detectado qualquer sinal de atividade sináptica ao longo do período de observação proposto?

5 - Qual o percentual (ao menos aproximado) do total de doadores de órgãos com morte encefálica que é constituído por vítimas de traumatismo craniano no Brasil?

6 - É essa exata seqüência de procedimentos diagnósticos (exame clínico, seguido do teste da apnéia e, finalmente, exame complementar confirmatório) aquela preconizada pelo CFM?

7 - Em caso afirmativo, é portanto correto dizer-se que a irreversibilidade da lesão somente pode ser afirmada, segundo os critérios do CFM, após a realização do último passo, isto é, do exame confirmatório?

8 - Em caso afirmativo, não é correto esperar-se que nenhum dos procedimentos diagnósticos dessa seqüência venha a ameaçar de qualquer forma a integridade do tecido nervoso, sob pena de os passos subsequentes serem influenciados pelos efeitos nocivos de um procedi-mento anterior?

9 - Em caso afirmativo, como se justifica a adoção por parte do CFM do teste da apnéia, que encontra-se associado à ocorrência de hipotensão severa [Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing Arch Neurol 51:595-599], a qual, segundo o que tem sido proposto como regra fundamental do tratamento de vítimas de traumatismo craniano severo [Chesnut RM (1997) Avoidance of hypotension: conditio sine qua non of successful severe head-injury management The Journal of Trauma: Injury, Infection and Critical Care 42:S4-S9], deve ser vigorosamente evitada e tratada?

10 - Nesse sentido, considerando-se as evidências experimentais que apontam para colapso irreversível da circulação intracraniana induzido por hipotensão transitória quando esta ocorre durante a recuperação do trauma craniano severo [Lewelt W, Jenkins L, Miller JD (1980) Autoregulation of cerebral blood flow after experimental fluid percussion injury of the brain J Neurosurg 53:500-511], como excluir-se a possibilidade que a hipotensão severa eventualmente determinada pelo teste da apnéia [em cerca de 40% dos casos - Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing Arch Neurol 51:595-599] venha a determinar de fato a lesão cerebral irreversível em vítimas humanas de trauma craniano severo, cuja circulação encefálica encontre-se entre os limites da penumbra isquêmica?

11 - Como se justifica a inclusão desse teste entre os critérios diagnósticos propostos pelo CFM, considerando-se que inclusive paradas cardíacas (mesmo fatais) tem sido relatadas durante sua execução [Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing. Arch Neurol 51:595-599]? Como pode um teste destinado a diagnosticar a morte em benefício de outrem (o receptor de órgãos) ter como conseqüência, ainda que eventual, a própria morte do doador?

12 - Como se justifica a inclusão desse teste entre os critérios diagnósticos propostos pelo CFM, quando se sabe que seu objetivo é induzir hipercapnia, invertendo-se a meta de alguns protocolos de tratamento, que visam induzir hipocapnia para a redução da hipertensão intracraniana?

13 - Como esperar-se que pacientes que apresentem níveis circulatórios próprios da penumbra isquêmica (e que portanto não se encontrem com lesão encefálica irreversivelmente estabelecida) venham a responder ao teste da apnéia, sabendo-se que tanto a piora da hipertensão intracraniana determinada pela hipercapnia, como a hipotensão que eventualmente ocorre durante o teste, reduzem a pressão de perfusão do encéfalo, reduzindo em conseqüência o suprimento sangüíneo necessário para a reativação do centro respiratório?

14 - Como entender-se o teste da apnéia como inócuo, quando a hipercapnia (que é o objetivo do teste atingir) deve ser evitada como parte do tratamento das vítimas de traumatismo craniano severo [MacIver IN, Frev ISC, Matheson JG (1958) The role of respiratory insufficiency in the mortality of severe head injury Lancet 1:390-393; Miller JD (1982) - Physiology of trauma Clin Neurosurg 29:103-130], que compõem a maior parte dos doadores de órgãos no Brasil?

15 - Quando o teste da apnéia não foi aplicado, 7% de 226 pacientes, observados ao longo de pelo menos 6 horas em coma aperceptivo, ausência de atividade motora supra-espinal e apnéia sobrevivem [Walker AE, Diamond El, Mosely JI (1975); The neuropathological findings in irreversible coma J Neuropathol Exp Neurol. 34:295-323]. Em contraposição, quando o teste é aplicado não se verificou qualquer sobrevivente dentre um total de 152 casos em 4 estudos, apesar de respeitados os demais parâmetros [Ebata T, Watanabe Y, Amaha K, Hosaka Y, Tagaki Y (1991) Haemodynamic changes during the apnea test for diagnosis of brain death Can. J. Anaesth.; 38:436-440, 9 pacientes; Hung T, Chen S-T (1995) Prognosis of deeply comatose patients on ventilators J Neurol Neurosurg 58:75-80 - 73 pacientes; Jeret JS, Benjamin JL (1994) Risk of hypotension during apnea testing Arch Neurol. 51:595-599 - 61 pacientes; Rowland TW, Donnelly JH, Jackson AH (1984) Apnea documentation for determination of brain death in children Pediatrics 74:505-508 - 9 pacientes]. Como entender-se o teste da apnéia como inócuo, considerando-se que o resultado do teste foi concordante com a hipótese diagnóstica de morte encefálica em todos os pacientes submetidos a ele nos últimos 4 estudos citados, ou seja, nenhum paciente esboçou atividade motora respiratória durante o teste da apnéia?

16 - No Congresso Americano de Neurologia do ano de 1997 foi relatado um caso de oclusão da artéria basilar documentado por arteriografia em um paciente que permaneceu em coma profundo, dependente de respirador e com ausência de reflexos cefálicos ao longo de várias horas [Koberda J L, Clark WM, Lutsep H, Nesbit G (1997) Successful Clinical Recovery and Reversal of Mid-Basilar Occlusion in Clinically Brain Dead Patient with Intra-Arterial Urokinase Neurology 48 (suppl):A154]. O paciente não foi submetido ao teste da apnéia, mas recebeu agentes trombolíticos administrados por via intra-arterial várias horas após o estabelecimento do coma profundo, vindo a recuperar-se nas horas seguintes à administração. Essa recuperação contrasta com a regra, já que 100% dos pacientes com oclusão da artéria basilar que se apresentaram dependentes da ventilação mecânica, e não foram tratados com agentes trombolíticos, evoluíram para a morte [Wijdicks EFM, Scott JP (1996) Outcome in patients with acute basilar artery occlusion requiring mechanical ventilation Stroke 27:1301-1303]. Como entender-se como correta a indução do teste da apnéia nesses casos, em que a circulação do tronco encefálico encontra-se provavelmente reduzida aos níveis próprios da penumbra isquêmica, sabendo-se que a hipercapnia e a hipotensão resultantes do teste são capazes de reduzir ainda mais a pressão de perfusão to território isquêmico, levando à necrose do tecido nervoso? Atribuir-se a esses pacientes o estado de irreversibilidade da lesão do tronco encefálico através de testes que avaliam apenas as funções dependentes da atividade sináptica (morte encefálica segundo os critérios do CFM), quando o fluxo sangüíneo encontra-se de fato entre os limites da penumbra isquêmica, não implica em negar-se-lhes o recurso terapêutico não convencional (no caso, o uso de agentes trombolíticos)? Em outras palavras, como o médico que atende um paciente como o caso de Koberda et al (1997) irá tentar a terapia trombolítica se o diagnóstico de morte encefáli
atribuído de acordo com aqueles critérios?

17 - Como entender-se o teste da apnéia como demonstrativo da lesão irreversível do tronco encefálico, sabendo-se que em pacientes que não respondem ao teste pode-se evidenciar potenciais evocados somato-sensoriais [Wagner W, Ungersböck K, Perneczky A (1993) Preserved cortical somatosensory evoked potentials in apneic coma with loss of brain-stem reflexes: case report. J Neurol 240:243-246]?

18 - Como entender-se a aceitação do diagnóstico de morte encefálica em pacientes que permanecem em temperatura corporal normal, sendo o controle da temperatura uma função necessariamente desempenhada pelo próprio encéfalo?

19 - É certo que pacientes incidentalmente hipotérmicos apesar de que apresentando quadro clínico compatível com a morte encefálica (segundo a forma como ele é definido pelo CFM) podem recuperar-se (fato que levou o CFM a considerar a hipotermia como critério de exclusão do diagnóstico)?

20 - Em caso afirmativo, como se pode excluir a possibilidade de que a razão da recuperação desses pacientes possa dever-se em realidade aos conhecidos [Schwab S, Spranger M, Aschoff A, Steiner T, Hacke W (1997) Brain temperature monitoring and modulation in patients with severe MCA infarction Neurology 48:762-767] efeitos benéficos da hipotermia sobre o edema cerebral e a hipertensão intra-craniana, e não à simples reprodução daquele quadro clínico pela hipotermia?

21 - É correto esperar-se que os pacientes sob risco de desenvolverem morte encefálica tenham acesso aos mais efetivos recursos terapêuticos antes de serem submetidos aos riscos inerentes ao teste da apnéia, e designados para doação de órgãos?

22 - Em caso afirmativo, considerando-se que a hipotermia moderada foi evidenciada [Schwab S, Spranger M, Aschoff A, Steiner T, Hacke W (1997); Brain temperature monitoring and modulation in patients with severe MCA infarction. Neurology 48:762-767] como o único recurso terapêutico capaz de reduzir eficazmente o edema cerebral (fator determinante da hipertensão intracraniana que leva ao diagnóstico de morte encefálica em grande número de casos), além de promover rápido alívio da própria hipertensão intracraniana (mesma citação), constituindo-se no mais efetivo protetor do tecido nervoso até hoje conhecido [Buchan A (1992) Advances in cerebral ischemia: experimental approaches. Neurol. Clin. 10:49-61; Colbourne F, Sutherland G, Corbett D (1997) Postischemic hypothermia. A critical appraisal with implications for clinical treatment. Mol Neurobiol 14:171-201], como se justifica que a hipotermia seja apenas indicada pelo CFM como critério de exclusão diagnóstica da morte encefálica, não se exigindo (por razões éticas que o próprio CFM deve preservar) que os hospitais participantes do sistema nacional de captação de órgãos encontrem-se preparados para oferecer aos pacientes tal recurso?

23 - Considerando-se que a angiografia cerebral pode não evidenciar qualquer imagem vascular intracraniana em pacientes que sustentam a função secretora hipotalâmica e hipofisária [Schrader H, Krogness K, Aakvaag A, Sortland O, Purvis K (1980) Changes of pituitary hormones in brain death. Acta Neurochir.; 52:239-248] para a corrente sangüínea, além de sustentarem a temperatura corporal em níveis normais, como pode ser esse exame (ou outros testes menos confiáveis destinados a medir a circulação encefálica) indicado como confirmatório da morte encefálica pelo CFM?

24 - Considerando-se que a observação do comportamento de determinadas variáveis (no caso, a sustentação do coma aperceptivo com ausência de atividade motora supra-espinal e apnéia) ao longo de determinado período, com o objetivo de inferir-se quanto a seu comportamento futuro, corresponde à elaboração de um prognóstico, conforme tem sido enfática e reiteradamente acusado na literatura relativa à morte encefálica [Giacomini M (1997) A change of heart and a change of mind? Technology and the redefinition of death in 1968. Soc Sci Med. 44:1465-1482; Green MB, Wikler D (1980) Brain death and clinical identity. Philosophy and Public Affairs 9:105-133; Shewmon DA (1987) The probability of inevitability: the inherent impossibility of vali-dating criteria for brain death or 'irreversibility' through clinical studies. Stat Med 6:535-553; Truog RD (1997) Is it time to abandon brain death? Hastings Center Report. 27:29-37], como justifica-se a recomendação pelo CFM quanto à aplicação da mesma abordagem técnica para o diagnóstico de morte encefálica? Confundir-se diagnóstico de morte com prognóstico de morte não equivale a chamar de morto um paciente que está, de fato, morrendo [Truog RD (1997) Is it time to abandon brain death? Hastings Center Report. 27:29-37], e que portanto eventualmente pode ser salvo pela instituição de novas e mais efetivas medidas terapêuticas, como a hipotermia? Nesse caso, como podem ser preservadas as questões éticas (das quais o CFM deve ser o guardião) envolvidas nessa situação, considerando-se que a principal, senão a única utilidade do diagnóstico de morte encefálica [Truog RD (1997) Is it time to abandon brain death? Hastings Center Report. 27:29-37] é a obtenção de órgãos transplantáveis?

25 - Como casos falso-positivos de morte encefálica não podem ser excluídos através da abordagem prognóstica [Shewmon DA (1987) The probability of inevitability: the inherent impossibility of validating criteria for brain death or 'irreversibility' through clinical studies. Stat Med 6:535-553], como justifica-se a adoção desses métodos pelo CFM para a caracterização do doador de órgãos?



Cordialmente,

Celso Galli Coimbra
OAB 11352









-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 13 de Outubro de 1999 11:37
Assunto: [ciencialist] Diagnóstico de Morte Encefálica (fwd)


pessoal, celso (ou cicero, sei lah)

para maiores esclarecimentos sobre uma duvida levantada na lista repasso a
mensagem abaixo da prof. dra. Regina Maria França Fernandes - especialista
em neurologia da faculdade de medicina de ribeirao preto da usp.

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Date: Fri, 08 Oct 1999 17:55:15 -0300
From: Regina <rmfferna@fmrp.usp.br>
To: rmt@ib.usp.br
Subject: Diagnóstico de Morte Encefálica

Prezado Roberto,

O Dr. Cícero Galli está incorreto em suas afirmações sobre a
possibilidade de recuperação de pacientes com diagnóstico de Morte
Encefálica e vem remando contra a maré da ciência nesta área, em nome de
uma falsa conscientização dos médicos, cientistas e da população em
geral, sobre eventuais riscos de diagnóstico incorreto de Morte, baseado
em Morte Encefálica. Eu já ouvi os argumentos do Dr. Cícero em
apresentação no CREMESP e o mesmo se baseia em modelos animais
controlados de lesão encefálica, geralmente, por isquemia. Ele coloca,
dentre outros argumentos, que existem métodos especiais, como
resfriamento, que poderiam proteger o encéfalo contra lesão, dando
chance para a "border-zone" da injúria isquêmica de se recuperar.
Argumenta também que a prova de apnéia é "assassina" (sic), pois causa
hipotensão e arritmias que pioram o fluxo sangúneo cerebral, assim,
determinando lesões em áreas que eventualmente teriam potencial de
recuperação. O fato é que:
1)As lesões do paciente que entra no estado clínico de Morte Encefálica
são extensas, desordenadas e têm múltiplos mecanismos, em geral, com
grande distorção e liquefação do parênquima, com áreas necróticas,
hemorrágicas e de lesão axonal difusa. Este tipo de lesão não cabe à
comparação com os modelos experimentais de isquemia, com os quais o Dr.
Cícero parece ter muito mais vivência do que com pacientes reais nesta
situação. Assim, o que ele argumenta sobre tentativas heróicas de se
preservar áreas ainda viáveis em torno de lesões isquêmicas, vale para
modelos de Acidente Vascular Encefálico e, mesmo nestas circunstâncias,
em que o dano encefálico é muito mais delimitado e restrito, a
experiência humana com métodos de preservação do tecido por resfriamento
é frustrante. O resto, que seria a manutenção das condições
hemodinâmicas, controlando a possibilidade de nova hipóxia, ou de
hipotensão arterial, já é feito de rotina no AVC.
-Quanto à prova de Apnéia, existe uma premissa que é: esta prova deve
ser realizada com monitoração contínua da oximetria e da Pressão
Arterial. Assim, se houver tendência a hipotensão ou arritmia, bem como,
se não houver oxigenação adequada durante período de hiperventilação,
anterior ao desligamento temporário do respirador, a prova não é levada
adiante e define-se que não se pode declarar Morte Encefálica naquele
caso, mesmo que se presuma que o paciente esteja nesta condição. Os
médicos que lidam com o diagnóstico de Morte Encefalica estão sempre
mantendo as condições do paciente com drogas vasoativas, para se evitar
a hipotensão e não se faz a prova se houver qualquer possibilidade de
risco determinado pela própria.
Minha impressão é de que o Dr. Cícero realmente acredita no que
fala, mas ele me parece uma pessoa bastante inexperiente na prática
clínica diária com pacientes críticos. Infelizmente, as afirmações deste
profissional têm tido alguma repercussão e estão prestando um grande
deserviço à medicina. Não estou mencionando apenas o problema dos
transplantes, mas, um paciente em Morte Encefálica é um paciente morto,
mesmo que seus órgão não venham a ser doados, e a família tem que saber
disto. Em paíse do primeiro mundo, quando não se desliga o respirador
por impedimento da família, o paciente tem alta da CTI e fica numa
enfermaria comum, pois não se pode ocupar desta maneiro um leito tão
precioso para pessoas com algum prognóstico. Este paciente irá entrar em
parada cardíaca inexoravelmente dentro de horas ou dias, após este
diagnóstico, mesmo que todo o suporte clínico seja dado. O coração não
pode se sustentar por tempo muito prolongado sem a influência do sistema
nervoso central, assim como o controle hemodinâmico para os outros
órgãos é gravemente afetado pela falta de comando central, além da
função renal e do controle térmico perderem o controle pela ausência de
atuação dos centros superiores.
A morte do encéfalo pode ser seguramente definida com base nos
critérios atualmente estabelecidos e a evolução desta metodologia de
determinação da morte é fruto de muitos anos de estudo, pesquisa e
observação clínica. Se o Dr. Cícero contestasse os primeiros critérios
de Morte Encefálica que surgiram na história da humanidade, como os de
HArvard (1968) e os de Minnesotta (1971), estaria correto, mas a
situação atual já é bem estabelecida e revisada.
Esta é minha posição e, estou certa, de que a grande maioria dos
especialistas do mundo inteiro, com vivência em pacientes neurológicos
críticos, ao pé do leito, dia após dia, e ao longo de vários anos
concordam com ela. Não me consta que este seja o 'background" do Dr.
Cícero.
Atenciosamente,

Regina Maria França Fernandes


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Pertunta...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 16:01

> Caro Roberto, qdo fiz a pergunta nao foi com a ideia de
> ofender...como vc tem um vasto conhecimento sobre evolucao...imaginei que
> podesse especular sobre o assunto...e outra coisa...me desculpe bater na
> mesma tecla...mas, estes mamiferos que vc citou, os pelos nao sao
> essenciais e sua perda nao foi incompativeis com a vida (imagine um urso
> polar sem pelos)!

vasto conhecimento eu? nao forca, eliane... sou apenas um papagaio
evolucionista... bem, certamente podemos falar em nao-essenciais uma vez
q. eles nao tEm e estao aih... ;) (mas havia os mamutes, rinocerontes
lanudos... em tempo, o urso polar nao depende da sua pelagem para
insulacao termica: ele se vale de sua camada de gordura - qdo mergulha ele
se encharca completamente)

> seria baseada na selecao natural e foi!!:) Ela (selecao) continua sendo a
> resposta mais logica para tudo que ocorre na evolucao...mas vc acredita
> que seja a unica??

nao (tem a deriva e.g.), mas eu creio q. ela seja a principal causa da
diversidade biologica e um dos principais componentes da evolucao...

> Quero chegar num tal ponto, que o ambiente pode variar a expressao
> de um gene!! Como?? A regulacao e' uma explicacao para isso...os tantos
> operons que verificamos nas bacterias...a regulacao de uma serie de
> genes...que so' conhecemos atualmente!! Isso e' uma visao Lamarquista de
> ver a evolucao...nao acha??!

hmmmm... nao creio... a regulacao ambiental nao eh hereditaria... ela
afeta o fenotipo (estou falando em ambiente q. nao o ambiente minimo), mas
se um clone eh criado em um ambiente diverso esse fenotipo terah outra
caracteristica - a descendencia terah uma outra expressao fenotipica
mudando-se o ambiente... (parte do) lamarquismo seria se tais alteracoes
fenotipicas se tornassem geneticamente herdaveis...

ao menos me parece...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Moderacao? (administrativa)
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 16:10

> O resultado foi lista SEM moderacao.
>
> Se voces quiserem os e-mails de quem votou e em qual opcao.... eu posso
> mostrar, nao sei se eh etico? :)

Provavelmente nao. De qualquer modo, gostaria de saber o numero de votos
que cada opcao recebeu.

--
João José de Sá e Melo Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Decisao drastica. (administrativa)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 16:13

peco desculpas a todos...

me excedi. desculpas ao sr. celso galli coimbra

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] En: Como Roberto Takata debate e a sua tecnica dos"gatos pingados" para fugir de respostas.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
CC: "Luis Roberto Brudna (ciencialist)" <LRB@if.ufrgs.br>
DATE: 18/10/1999 16:14


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 16:33
Assunto: Re: [ciencialist] Como Roberto Takata debate e a sua tecnica dos"gatos pingados" para fugir de respostas.


espero q. esteja divertido para va. excelencia...

[]s,

roberto takata






SUBJECT: [ciencialist] Re: Decisao drastica. (administrativa)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 17:10

Luis,

isto se chama censura de idéias.

O que tu tens que censurar é a manifestação de opiniões ofensivas
à pessoa de qualquer um da lista, não apenas comigo, o que nada tem a ver com idéias,
e é o que tu não estás fazendo hoje.

Injúria já informei que é crime previsto no art. 140 do Código Penal.
E esta Lei se aplica dentro desta lista.
E informar não é ameaçar.
Se foi categorizado como crime vcs acham que é sem algum motivo grave?
Vcs acham que seria possível conviver em sociedade se começando por
agressões à honra das pessoas tudo evoluísse para a agressão também
da vida, seja como ação ou reação?
Já houve época em que era "consentido" confronto sangrento
por essa questão não ser criminalizada ainda.

Tu simplesmente não tem que decidir quem está certo ou errado sobre
qualquer debate numa lista dessas.

Isso é absolutamente impossível para qualquer um.
E não é uma obrigação tua.

O teu primeiro dever como administrador de um veículo em que pessoas
se comunicam é fazer respeitar as leis (todos nós temos esse dever também)
que existem onde essas pessoas estão,
quando o assunto envolver essa tua função e o espaço aberto por ti.
Depois, se houver, é fazer respeitar as regras criadas para a lista em particular.

Faça presença como administrador,
sendo um administrador não vai ser preciso agir como ditador
(que tu não és) como foi mencionado por ti.

Sei que estás numa situação ingrata e muito difícil.

E considero que todos tem obrigação de cooperar contigo
se quiserem que esse espaço seja mantido, e não dificultar
um trabalho teu que já é difícil e que nem és pago para fazer.
Pelo contrário tens gasto com ele.

A questão do silêncio quando um membro da lista é pessoalmente ofendido
por expor suas idéias diz respeito a todos.

Atacar a idéia é uma coisa,
outra muito diferente é atacar a honra da pessoa que expõe suas idéias.
E depois vocês acham que isso não é um mecanismo de censura?
Defender liberdade de expressão é permitir ataque apenas às idéias,
nunca o ataque às pessoas.

Espero que toda a lista comece a cooperar contigo.

[]s

Celso Galli Coimbra




[]s

Celso Galli Coimbra



-----Mensagem Original-----
De: <LRB@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 14:56
Assunto: [ciencialist] Decisao drastica. (administrativa)



Nao queria fazer isso.
Mas devido ao grande numero de mensagens agressivas, em diversos niveis,
acho que a discussao entre Celso C. e Roberto T. de se tornar particular.
Por que isso?
1) em algum ponto de debate eu teria que decidir por um dos pontos de
vista, e NAO tenho capacidade tecnica para isso.
2) estou entrando no meio da guerra e sendo acusado de permitir
agressoes.
3) a agressividade empobrece a lista. Alguns podem ateh achar engracado
o circo pegar fogo, mas nao vou dar este gostinho. :)

Nao estou impedindo o debate, apenas solicitando para que se torne
particular. OK?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
Aceito cometarios.


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Decisao drastica. (administrativa)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 17:30

Vamos deixar de lado esses acontecimentos.
Se atacar, apenas as idéias e não as pessoas.

Vamos cooperar com o Luis
na administração desses assuntos.

A posição dele precisa ser respeitada e auxiliada
por todos para que a lista continue.

[]s

celso galli coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 17:13
Assunto: [ciencialist] Re: Decisao drastica. (administrativa)


peco desculpas a todos...

me excedi. desculpas ao sr. celso galli coimbra

[]s,

roberto takata



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SUBJECT: [ciencialist] Documento jur?dico na Internet
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 18/10/1999 20:12

a questão de mensagens curtas ou longas
é questão de liberdade de expressão de cada um.

quem não quiser ler minhas mensagens, em quatro cliques
poderá destiná-las aos itens excluídos e vou considerar que elas
exerceram um direito seu.

o assunto que venho debatendo aqui já envolveu a
Comissão Técnica de Morte Encefálica
na medida em que a Dra. Regina Maria da Graça Fernandes
esteve compondo os debates dessa Comissão na reunião do dia 11.02.98.
E ela disse algo muito sério aqui, cujo teor vinha sendo até então negado nessas reuniões.

Aqui foi produzido um documento importante em razão disso, que não há como não ter desdobramentos, devido ao interesse público envolvido.
(presente o que estava interessando à Marcia, esposa do Leo)

O assunto passou a ser acompanhado por visitantes de fora da lista
do meio médico, jurídico, jornalístico e outros, inclusive com o objetivo de testemunhar
o teor do debate.

Envolve procedimento oficial junto ao Ministério Público Federal,
na medida em que aqueles quesitos estão dentro desse órgão federal,
solicitados a mim, com o objetivo de encaminhar ao CFM
que vem se recusando a responder aquelas questões.

Envolveu os missivistas daquelas cartas que as enviaram para uso público
no Brasil e esse uso foi feito aqui novamente.

Isso é um debate para valer,
eu tenho uma responsabilidade profissional em curso com ele.
E os objetivos que pretendi atingir já foram quase totalmente obtidos
na medida exata em que consegui a manifestação de um membro
daquela Comissão Técnica.

Ficarei por mais algum tempo na lista apenas para concluir o
que comecei e deixarei de me manifestar depois
considerando a declarada rejeição de vários membros dela
com relação a mim e à minha profissão.



[]s

celso galli coimbra




SUBJECT: [ciencialist] Re: Documento jur?dico na Internet
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 20:28

> Ficarei por mais algum tempo na lista apenas para concluir o
> que comecei e deixarei de me manifestar depois
> considerando a declarada rejeição de vários membros dela
> com relação a mim e à minha profissão.

celso,

falando serio agora, nao eh pra sair da lista, mas pra seguir as regras da
netiqueta - mensagens quilometricas qdo declaradamente nao sao bem vindas
nao eh exercicio da liberdade de expressao, eh abuso. vc nao nao gosta q.
entupam a sua caixa de correio com propaganda nao solicitada, gosta? pois
eh, se uma empresa faz isso, vc faz o q? processa?

aqui nao tem isso, mas existe a manifestacao democratica de rejeicao de
atitudes - nao eh a sua pessoa, q. ninguem conhece, nem a sua profissao
(eh apenas uma piada - vc acha q. eu ligo pra piadas sobre as supostas
caracteristicas masculinas orientais? ficaria ofendido se houvesse
agressao e preconceito. nao foi o caso. inda mais q. assim q. vc se
manifestou contrariamente elas cessaram.)

entao a atitude democratica de sua parte eh q. diminua o tamanho de suas
mensagens para tamanhos aceitaveis - e nao q. suas necessidades sejam
prioritarias em relacao aos direitos da maioria.

bem, pediria q. nao ficasse ofendido se sua credibilidade eh baixa por
aqui (ao menos por mim) - reflita sobre o seu comportamento desde a sua
chegada e pondere porq. ele (o comportamento e nao vc ou sua profissao)
foi hostilizado. eh uma lista preconceituosa? os filomaticos sao
ranzinzas? eu sou um pentelho? vc pode ter errado tbm?

eh isso, (pessoas razoaveis podem chegar a um bom termo)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: quebra de promessa?
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 22:35

Ato falho?? :)

[]´s

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>me desculpem, pessoal pela ultima mensagem...
>
>foi falha minha no envio... era pra ser exclusivamente em pvt - conforme
>disse q. faria (ateh em funcao das regras da lista)...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: : Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 18/10/1999 22:40

Ola´!!

O Celso, quale´ ne´!! Faca-me o favor! Transformar uma lista em um processo
juridico por injuria?? assim vc cai no pior estereotipo dos advogados!!

[]´s

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>-----Mensagem Original-----
>De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
>Para: Luis Roberto Brudna (ciencialist) <LRB@if.ufrgs.br>
>Cc: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
>Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 11:46
>Assunto: En: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica
e falsa !
>
>
>Solicito que impeça
>a prática do crime de injúria nesta lista,
>que está previsto no art. 140 do Código Penal.
>
>Veja o conteúdo da postagem de Takata
>após a resposta que dei e observe
>que não revidei às agressões.
>
>Grato pela atenção,
>
>Celso Galli Coimbra
>

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Documento juridico na Internet
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/10/1999 01:02

então,

1. onde nas regras da netiqueta estão aceitas as adjetivações de que fui alvo?
logo falar nisso fica estranho. O assunto está portanto prejudicado.

2. as postagens que coloquei sobre morte encefálica, devido a seu conteúdo, não podiam ser colocadas de outra forma.

3. percebeu que fiz acusação de homicídio a um diagnóstico ainda praticado? Tem idéia do que isso pode acarretar? Se coloco uma leve alusão com essa acusação sem fundamentar sou processado e outras pessoas também, as quais hoje eu represento com procuração outorgada cobrando judicialmente explicações sobre esse assunto. Eu sou responsável pelo que acusei e se faço isso sem fundamentação, a responsabilidade criminal é minha. Em três anos nunca foi possível caracterizar falta de fundamentação nessas acusações.

4. o julgamento de minha credibilidade não pertence à competência de quem nada sabe sobre mim. E de resto não permito que ninguém a coloque em banco de réu.

5. abstenho-me de emitir julgamentos sobre a tua credibilidade porque isso seria uma forma de me subtrair a enfrentar teus argumentos pelo que eles são para desfazer de tua pessoa apenas.
Assim, tanto como não admito que julguem a minha credibilidade também não julgo a de outros, enfrento sim é seus argumentos se quiser ou se necessitar.

6. depois de toda aquele festival de adjetivos tu me vens falar de democracia? Quem tenta usar de violência adjetiva em debate pode esquecer essa palavra. E já deixo algo também assumido. Quando decidi te responder, porque o abuso estava indo longe demais e ninguém se manifestava, também fui agressivo, mas fui sem deixar adjetivos pelo caminho. Aí o meu problema é com a lista, porque se é verdade que outros não têm que ter suas caixas postais alugadas para a agressividade, foi em público que fui injuriado pelo membro mais ativo dessa lista.

7. entretanto, takata, tu não tens idéia do favor que te devo. Quando chegou o "parecer" da Dra. Regina, dizendo que, se aquelas contestações fossem feitas aos trabalhos da harvard em 1968 seriam então corretas ... Takata, pensa ... ela participou dos debates da Comissão Técnica que elaborou a Resolução 1.480/97 para diagnosticar morte encefálica e, em todos esses debates, inclusive em contestações em processos que tenho contra eles a palavra de ordem era: "os trabalhos da harvard sempre foram válidos e não se discutem". Essa é a posição oficial do CFM! Esse trabalho é o único alicerce desse diagnóstico ... Ela integrou a Comissão Técnica do CFM naquela reunião ...
E ainda por cima a contestação foi feita aos trabalhos da Harvard sim ...

Reflete agora tu sobre o significado disso.
E pensa em quem estava mesmo refletindo no que fazia.

8. estou aguardando as respostas ao que a doutora falou de parte de quem não está no Brasil, tão logo as receba postarei na lista, e deixarei de participar que é o que foi objetivado. Podemos então dizer que todos atingiram seus objetivos.
E os assuntos sobre "trabalhos da harvard" vão ter outros subsídios.
A unanimidade de posturas "democráticas" voltará para essa lista, da forma entendida por ti, que é quem tem mostrado voz ativa nela.

Eu falo por mim. De certa forma parece que tu estás querendo ter uma representatividade dentro da lista. Talvez até tenha, isso eu não sei. Afinal, quem silencia aceita, não é?

9. estou sendo razoável deixando de participar da lista daqui há alguns dias, quando concluir o que comecei. Observei que outros já se afastaram por causa de precedentes que talvez nem tenham chegado perto do que foi protagonizado por ti comigo, mas envolveu a ti também. Pessoas razoáveis podem chegar a um bom termo apenas em um contexto de igualdade e não é isso que vejo, quando voltas a insistir na questão da "credibilidade" ...

Isto não é ofensa, é uma opinião que até pode estar errada, mas o que observei é que esta lista não tem administração quando precisa e ainda não adquiriu maturidade própria.

ainda assim tenho que te agradecer pelo que já mencionei.

Não quero provocar irritações desnecessárias, mas já que continuas a emitir opiniões sobre "credibilidade", lembra que antecipei esse episódio, quando disse que sE precisasse enfrentar alguém escolheria a ti porque poderia levar uma vantagem sem ser desleal? Eu não estava querendo dizer que com os outros eu me daria bem, muito pelo contrário. Apenas percebi logo que tu serias quem poderia ir procurar alguém do tipo a quem recorreste para o assunto que necessitava debater.
Competência tem credibilidade.
Tu tens e eu tenho ...
Não é algo para refletir?

[]s

celso galli coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 21:28
Assunto: [ciencialist] Re: Documento jur?dico na Internet


> Ficarei por mais algum tempo na lista apenas para concluir o
> que comecei e deixarei de me manifestar depois
> considerando a declarada rejeição de vários membros dela
> com relação a mim e à minha profissão.

celso,

falando serio agora, nao eh pra sair da lista, mas pra seguir as regras da
netiqueta - mensagens quilometricas qdo declaradamente nao sao bem vindas
nao eh exercicio da liberdade de expressao, eh abuso. vc nao nao gosta q.
entupam a sua caixa de correio com propaganda nao solicitada, gosta? pois
eh, se uma empresa faz isso, vc faz o q? processa?

aqui nao tem isso, mas existe a manifestacao democratica de rejeicao de
atitudes - nao eh a sua pessoa, q. ninguem conhece, nem a sua profissao
(eh apenas uma piada - vc acha q. eu ligo pra piadas sobre as supostas
caracteristicas masculinas orientais? ficaria ofendido se houvesse
agressao e preconceito. nao foi o caso. inda mais q. assim q. vc se
manifestou contrariamente elas cessaram.)

entao a atitude democratica de sua parte eh q. diminua o tamanho de suas
mensagens para tamanhos aceitaveis - e nao q. suas necessidades sejam
prioritarias em relacao aos direitos da maioria.

bem, pediria q. nao ficasse ofendido se sua credibilidade eh baixa por
aqui (ao menos por mim) - reflita sobre o seu comportamento desde a sua
chegada e pondere porq. ele (o comportamento e nao vc ou sua profissao)
foi hostilizado. eh uma lista preconceituosa? os filomaticos sao
ranzinzas? eu sou um pentelho? vc pode ter errado tbm?

eh isso, (pessoas razoaveis podem chegar a um bom termo)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: En: : Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/10/1999 01:05

Eu não disse que iria fazer isso, Ego ...

[]s

celso

-----Mensagem Original-----
De: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 23:40
Assunto: [ciencialist] Re: En: : Desafio Roberto Takata a provar que a polemica e falsa !


Ola´!!

O Celso, quale´ ne´!! Faca-me o favor! Transformar uma lista em um processo
juridico por injuria?? assim vc cai no pior estereotipo dos advogados!!

[]´s

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
>-----Mensagem Original-----
>De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
>Para: Luis Roberto Brudna (ciencialist) <LRB@if.ufrgs.br>
>Cc: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
>Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 11:46
>Assunto: En: [ciencialist] Re: Desafio Roberto Takata a provar que a polemica
e falsa !
>
>
>Solicito que impeça
>a prática do crime de injúria nesta lista,
>que está previsto no art. 140 do Código Penal.
>
>Veja o conteúdo da postagem de Takata
>após a resposta que dei e observe
>que não revidei às agressões.
>
>Grato pela atenção,
>
>Celso Galli Coimbra
>

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Decisao drastica. (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/10/1999 07:19




On Mon, 18 Oct 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Luis,
>
> isto se chama censura de idiias.
>
Entao que seja!! Eu nao quero ouvir voce me acusando de permitir
abusos na lista e portanto o assunto de discussao direta com o Takata
acaba aqui!! Voce pode PERFEITAMENTE continuar debatendo na lista, mas as
mensagens agressivas com o Takata devem ser em particular. Eu jah falei
com ele e me parece que aceitou, se as mensagens deste tipo, por ambas as
partes, continuarem... eu vou moderar os e-mails dos dois!
Voce mesmo fica dizendo que eu devo tomar uma atitude, pois que seja a
mais ignorante, jah que voces nao conseguem se entender.
Eu estou cansado disso, quero que esta lista seja um descanso e nao uma
tensao constante. OK?


> O que tu tens que censurar i a manifestagco de opiniues ofensivas
> ` pessoa de qualquer um da lista, nco apenas comigo, o que nada tem a ver com idiias,
> e i o que tu nco estas fazendo hoje.
>
> Injzria ja informei que i crime previsto no art. 140 do Csdigo Penal.
> E esta Lei se aplica dentro desta lista.
> E informar nco i ameagar.

Tudo bem! Existem meios de contornar isso.




> Se foi categorizado como crime vcs acham que i sem algum motivo grave?
> Vcs acham que seria possmvel conviver em sociedade se comegando por
> agressues ` honra das pessoas tudo evolumsse para a agressco tambim
> da vida, seja como agco ou reagco?
> Ja houve ipoca em que era "consentido" confronto sangrento
> por essa questco nco ser criminalizada ainda.
>
> Tu simplesmente nco tem que decidir quem esta certo ou errado sobre
> qualquer debate numa lista dessas.
>
> Isso i absolutamente impossmvel para qualquer um.
> E nco i uma obrigagco tua.
>
> O teu primeiro dever como administrador de um vemculo em que pessoas
> se comunicam i fazer respeitar as leis (todos nss temos esse dever tambim)
> que existem onde essas pessoas estco,
> quando o assunto envolver essa tua fungco e o espago aberto por ti.
> Depois, se houver, i fazer respeitar as regras criadas para a lista em particular.
>
> Faga presenga como administrador,
> sendo um administrador nco vai ser preciso agir como ditador
> (que tu nco is) como foi mencionado por ti.
>
> Sei que estas numa situagco ingrata e muito difmcil.
>

Com toda certeza.



> E considero que todos tem obrigagco de cooperar contigo
> se quiserem que esse espago seja mantido, e nco dificultar
> um trabalho teu que ja i difmcil e que nem is pago para fazer.
> Pelo contrario tens gasto com ele.
>
> A questco do siljncio quando um membro da lista i pessoalmente ofendido
> por expor suas idiias diz respeito a todos.
>
> Atacar a idiia i uma coisa,
> outra muito diferente i atacar a honra da pessoa que expue suas idiias.
> E depois vocjs acham que isso nco i um mecanismo de censura?
> Defender liberdade de expressco i permitir ataque apenas `s idiias,
> nunca o ataque `s pessoas.
>
> Espero que toda a lista comece a cooperar contigo.
>

Tomara.

Talvez eu tenha tomado a medida mais comoda para mim.... mas eu nao
estou com tempo para ler todos os e-mails.... que sao muitos... e
portanto nao tenho como decidir quem eh mais ou menos culpado no assunto.
Eu por FALTA de tempo nao li todos os seus e-mail e portanto nao posso
tomar o seu partido. O Takata sim eu percebi que estah sendo agressivo, e
jah solicitei que ele debata com vc em particular.

Desculpe a truculencia.

Ateh mais.
Luis Roberto B.





> []s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
>
>
> []s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: <LRB@if.ufrgs.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 14:56
> Assunto: [ciencialist] Decisao drastica. (administrativa)
>
>
>
> Nao queria fazer isso.
> Mas devido ao grande numero de mensagens agressivas, em diversos niveis,
> acho que a discussao entre Celso C. e Roberto T. de se tornar particular.
> Por que isso?
> 1) em algum ponto de debate eu teria que decidir por um dos pontos de
> vista, e NAO tenho capacidade tecnica para isso.
> 2) estou entrando no meio da guerra e sendo acusado de permitir
> agressoes.
> 3) a agressividade empobrece a lista. Alguns podem ateh achar engracado
> o circo pegar fogo, mas nao vou dar este gostinho. :)
>
> Nao estou impedindo o debate, apenas solicitando para que se torne
> particular. OK?
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
> Aceito cometarios.
>
>
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>
>
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> Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>
>
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> Enviar e-mail totalmente em branco para:
> ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
> ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] E-mail errado. (administrativa).
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/10/1999 07:24


Desculpe... o ultimo e-mail que enviei para a lista deveria ser em
particular para o Celso. Nao estou querendo mais tocar neste assunto na
lista.
Lamentavel eu ter que interromper um debate, mas ambos os lados estavam
passando os limites.


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] Re: quebra de promessa? - Freud revisitado
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/10/1999 08:41

 
 
 
Ato falho?? :)

[]´s

Ego


>foi falha minha no envio... era pra ser exclusivamente em pvt - conforme
>disse q. faria (ateh em funcao das regras da lista)...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
 
Ego, acho que o termo "ato falho" eh tecnico demais para que todos entendam, mas ja tinha pensado nisto quando recebi esta msg. Traduzindo:
O Roberto esta tendo um conflito, como todo mundo tem em sua vida cotidiana, entre as regras sociais e seu desejo inconsciente.  A forma do inconsciente burlar o esquema repressivo do consciente eh disfarcar em atitudes de "ops,.., o que eh que eu fiz".
Calma Roberto, vc nao esta doente, isto eh normal e todos fazemos coisas deste tipo no dia-a-dia.

Sera que eu compliquei mais, ao inves de explicar?


SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/10/1999 08:59



On Wed, 20 Oct 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

>
> Gostaria de saber o que voc�s acham da pol�mica criada em torno do Projeto
> Genoma Humano, com conclus�o prevista para 2003 e or�amento em US$ 3
> bilh�es, e o projeto da empresa Celera Genomics, que promete a concluir o
> mapeamento gen�tico do homem para 2001 e com or�amento de apenas 15% do
> Projeto Genoma.
> Quem � maluco nisso tudo ? Afinal � uma grande diferen�a !
>
>
> Abra�os,
>
> Menjol
>
>
Imagino que a diferenca de valores seja devido o Projeto Genoma
(oficial) ser desenvolvido em varios laboratorios do mundo, acredito que
se fosse realizado em um mesmo local (o problema seria a disponibilidade
de tempo e espaco) o orcamento seria bem menor pq os equipamentos basicos
ara tal (um dos mais caros, e'o sequenciador automatico) ja' estariam
disponiveis...e mesmo comprados para o fim, os gastos de equipar uma unica
empresa e' muito menor do que varios laboratorios do mundo!!

t+

Eliane Evanovich



SUBJECT: [ciencialist] Re: quebra de promessa? - Freud revisitado
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/10/1999 11:13

> Calma Roberto, vc nao esta doente, isto eh normal e todos fazemos coisas
> deste tipo no dia-a-dia.

sem dramas rogerio...

tive umas pinceladas de psicologia na minha graduacao - bem a maior parte
jah esquecida e distorcida por mim... re re...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: SE ME PERMITEM ...
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/10/1999 13:09


Realmente nao estou com vontade de te excluir na lista, pois voce falou
exatamente o que eu espero dos debates.

No entanto, se vc quiser mesmo sair, eh soh mandar um e-mail totalmente
em branco para ciencialist-unsubscribe@egroups.com .

Gostaria de debates mais leves e talvez em alguns momentos discussoes
mais "pesadas", que fossem bem construidas e organizadas. Mas em
alguns momentos esta lista apresenta discussoes eternas e inconclusivas,
que na maioria dos casos soh leva ao tedio.

Quando eh que os participantes de listas na internet vao saber
aproveitar a liberdade de expressao? Quando eh que vao respeitar a
vontade dos participantes em nao ouvir um determinado assunto, somente
martelado por um dos integrantes?

Vamos tentar ser mais diversos.

Algumas vezes eu tento colocar assuntos no debate, quando nao obtenho
retorno... eu me calo! Eu soh faco novas tentativas de abordagem do
assunto que me interessa quando ha clima.

Esta linha de e-mails estah corroendo o interesse dos participantes,
tanto em e-mails agressivos quanto em e-mails de desculpas,
tentando colocar panos quentes.

Ninguem aqui eh obrigado a responder os e-mails dos outros. Faz
se tiver vontade. Esta lista nao eh um lugar para questionar cientistas,
ateh mesmo porque eles nao estao satisfatoriamente representados aqui,
nao temos profissionais de todas as areas e com vasto conhecimento.
Respostas mais complicadas e tecnicas poderiam ser
consideradas como uma especie de consultoria. E ai entra grana no meio.
:)

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - tentando arrumar a casa.







On Tue, 19 Oct 1999, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Há uma semana bloqueei meu programa de e.mail para as sucursais
"morteencefaliclist", "Celso/Robertlist" etc. da matriz "ciencialist". >
Hoje, ao permitir re-entrada, baixou-se exatamente 100 mensagens do total
de cerca de 300 mensagens já trocadas. > Dei-me o cuidado de ler uma por
uma. 90% pertence à apologia mortuária. > Realmente, essa é a "lista
científica" mais nefasta da teia. Pertenço a 12 listas de ciências, das
milhares que circulam pelo mundo. Não é muito, mas dá para sentir a
diferença. > De quebra, já aparece Código Penal na lista "Injúria já
informei que é crime previsto no art. 140 do Código Penal. E esta Lei se
aplica dentro desta lista. E informar não é ameaçar.". Isso sem falar dos
gênios que me tratam como segunda pessoa do singular (tu). > Será que se
eu afirmar que o cérebro que escreveu isso é um cidadão acometido de
"disenteria cerebral" serei processado por injúria ou calúnia ou qualquer
jargão boçal que seja isso no Código Penal? > > Sr. Moderador, acate, por
gentileza minha solicitação e retire meu e.mail dessa lista e, por finesa
maior, avise-me quando realmente for aberta uma lista para tratar de
"CIÊNCIAS SIMPLES", não dessa coisa elevadíssima de "morte encefálica",
"código penal, art. 140, versículo3, palmeiras 1". > Eu apenas sou um
modesto físico formado pela USP, com suado mestrado e doutorado pela mesma
universidade e, como tal, não consigo alcançar tais esferas das
privilegiadas mentes humanas. > Eu pretendia, como divulgador científico,
participar de uma lista de "simples ciências", comentar as dificuldades
didáticas de muitos professores de física e ciências, participar de planos
de estudos para a juventude, discutir temas físicos com certos graus de
dificuldades para o estudante médio, algo como "a mecânica de Newton nos
referenciais acelerados", por exemplo, auxiliar em projetos para Feiras de
Ciências, algo que tanto professores, escolas e alunos tanto necessitam de
informações etc. > Essa, absolutamente não é a nossa ciencialist, creio
que me envolvi em planos, culturas e desabafos muito além de minha
compreensão. > > Agradeço seu ato de excluir-me desse "quadrado genial". >
> Cordialmente, > > Léo > > > > > > > >
------------------------------------------------------------------------ >



SUBJECT: [ciencialist] SE ME PERMITEM ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/10/1999 14:35

Há uma semana bloqueei meu programa de e.mail para as sucursais "morteencefaliclist", "Celso/Robertlist" etc. da matriz "ciencialist".
Hoje, ao permitir re-entrada, baixou-se exatamente 100 mensagens do total de cerca de 300 mensagens já trocadas.
Dei-me o cuidado de ler uma por uma. 90% pertence à apologia mortuária.
Realmente, essa é a "lista científica" mais nefasta da teia. Pertenço a 12 listas de ciências, das milhares que circulam pelo mundo. Não é muito, mas dá para sentir a diferença.
De quebra, já aparece Código Penal na lista "Injúria já informei que é crime previsto no art. 140 do Código Penal. E esta Lei se aplica dentro desta lista. E informar não é ameaçar.". Isso sem falar dos gênios que me tratam como segunda pessoa do singular (tu).
Será que se eu afirmar que o cérebro que escreveu isso é um cidadão acometido de "disenteria cerebral" serei processado por injúria ou calúnia ou qualquer jargão boçal que seja isso no Código Penal?
 
Sr. Moderador, acate, por gentileza minha solicitação e retire meu e.mail dessa lista e, por finesa maior, avise-me quando realmente for aberta uma lista para tratar de "CIÊNCIAS SIMPLES", não dessa coisa elevadíssima de "morte encefálica", "código penal, art. 140, versículo3, palmeiras 1".
Eu apenas sou um modesto físico formado pela USP, com suado mestrado e doutorado pela mesma universidade e, como tal, não consigo alcançar tais esferas das privilegiadas mentes humanas.
Eu pretendia, como divulgador científico, participar de uma lista de "simples ciências", comentar as dificuldades didáticas de muitos professores de física e ciências, participar de planos de estudos para a juventude, discutir temas físicos com certos graus de dificuldades para o estudante médio, algo como "a mecânica de Newton nos referenciais acelerados", por exemplo, auxiliar em projetos para Feiras de Ciências, algo que tanto professores, escolas e alunos tanto necessitam de informações etc.
Essa, absolutamente não é a nossa ciencialist, creio que me envolvi em planos, culturas e desabafos muito além de minha compreensão.
 
Agradeço seu ato de excluir-me desse "quadrado genial".
 
Cordialmente,
 
Léo



 

SUBJECT: [ciencialist] Re: SE ME PERMITEM ...
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
CC: leo@barretos.com.br
DATE: 19/10/1999 15:18

Você tem todos os motivos para se chatear, Luiz, mas ainda acho que sair não é a saída, se me permite o
trocadilho. Eu sei que todo mundo fica de saco cheio, que etc etc etc... mas, e agora lá vai um chavão,
ganhamos uma experiência valiosa. Eu pessoalmente, como colega de universidade e de lista, gostaria de
continuar contando com a sua participação.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] roda viva - marcelo gleiser
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 19/10/1999 15:28

o q. vcs acharam da entrevista de ontem na cultura?

eu achei q. ateh q. ele se saiu bem e tbm os entrevistadores... impagaveis
foram as alfinetadas do bonalume em cima do joseh tadeu...

os pontos - ainda q. nao aprofundadamente - debatidos cobriram bem as
questoes principais dos problemas da divulgacao cientifica...

depois da entrevista fiquei me perguntando - por q. diabos entao a ciencia
eh tao mal abordada na imprensa? (tirando o joseh tadeu, claro)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Decisao drastica. (administrativa)
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
CC: "Luis Roberto Brudna (ciencialist)" <LRB@if1.if.ufrgs.br>
DATE: 19/10/1999 17:38

Não me peças desculpas pela tua truculência.
Foste truculento por opção.
E isso tanto vale em aberto como em pvt.
Não pedi e não quero que tome o meu partido.
Se não lestes os e-mails não tens como saber a evolução dos acontecimentos.
Mas tome o partido de administrador e vigie a ofensividade pessoal.
Ponto que eu já vinha te alertando muito antes que a situação chegasse ao pior.
Se cheguei a responder e ainda com moderação
foi por causa da tua omissão nesse aspecto.
Estás lembrado?

Se não tens tempo para fazer isso peça para alguém ajudar
ou reconheça que estás falhando também.
Sem dúvida foi a medida mais cômoda para ti e por isso ela não vai resolver
o problema
como já se pôde ver hoje: tu vais continuar com as opções cômodas?

Mensagem agressiva de minha parte veio como reação,
depois de ter insistido contigo que assumisse tua função.
Estou observando uma intempestividade e descontrole no trato desse assunto.
Não ficarei mais tempo do que o necessário nesta lista, como já disse.
Respondi onde as tuas respostas foram enviadas.
Não faz diferença.
Modere-se por gentileza.

[]s

celso galli coimbra

-----Mensagem Original-----
De: <LRB@if1.if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 08:19
Assunto: [ciencialist] Re: Decisao drastica. (administrativa)





On Mon, 18 Oct 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Luis,
>
> isto se chama censura de idéias.
>
Entao que seja!! Eu nao quero ouvir voce me acusando de permitir
abusos na lista e portanto o assunto de discussao direta com o Takata
acaba aqui!! Voce pode PERFEITAMENTE continuar debatendo na lista, mas as
mensagens agressivas com o Takata devem ser em particular. Eu jah falei
com ele e me parece que aceitou, se as mensagens deste tipo, por ambas as
partes, continuarem... eu vou moderar os e-mails dos dois!
Voce mesmo fica dizendo que eu devo tomar uma atitude, pois que seja a
mais ignorante, jah que voces nao conseguem se entender.
Eu estou cansado disso, quero que esta lista seja um descanso e nao uma
tensao constante. OK?


> O que tu tens que censurar é a manifestação de opiniões ofensivas
> à pessoa de qualquer um da lista, não apenas comigo, o que nada tem a ver com idéias,
> e é o que tu não estás fazendo hoje.
>
> Injúria já informei que é crime previsto no art. 140 do Código Penal.
> E esta Lei se aplica dentro desta lista.
> E informar não é ameaçar.

Tudo bem! Existem meios de contornar isso.




> Se foi categorizado como crime vcs acham que é sem algum motivo grave?
> Vcs acham que seria possível conviver em sociedade se começando por
> agressões à honra das pessoas tudo evoluísse para a agressão também
> da vida, seja como ação ou reação?
> Já houve época em que era "consentido" confronto sangrento
> por essa questão não ser criminalizada ainda.
>
> Tu simplesmente não tem que decidir quem está certo ou errado sobre
> qualquer debate numa lista dessas.
>
> Isso é absolutamente impossível para qualquer um.
> E não é uma obrigação tua.
>
> O teu primeiro dever como administrador de um veículo em que pessoas
> se comunicam é fazer respeitar as leis (todos nós temos esse dever também)
> que existem onde essas pessoas estão,
> quando o assunto envolver essa tua função e o espaço aberto por ti.
> Depois, se houver, é fazer respeitar as regras criadas para a lista em particular.
>
> Faça presença como administrador,
> sendo um administrador não vai ser preciso agir como ditador
> (que tu não és) como foi mencionado por ti.
>
> Sei que estás numa situação ingrata e muito difícil.
>

Com toda certeza.



> E considero que todos tem obrigação de cooperar contigo
> se quiserem que esse espaço seja mantido, e não dificultar
> um trabalho teu que já é difícil e que nem és pago para fazer.
> Pelo contrário tens gasto com ele.
>
> A questão do silêncio quando um membro da lista é pessoalmente ofendido
> por expor suas idéias diz respeito a todos.
>
> Atacar a idéia é uma coisa,
> outra muito diferente é atacar a honra da pessoa que expõe suas idéias.
> E depois vocês acham que isso não é um mecanismo de censura?
> Defender liberdade de expressão é permitir ataque apenas às idéias,
> nunca o ataque às pessoas.
>
> Espero que toda a lista comece a cooperar contigo.
>

Tomara.

Talvez eu tenha tomado a medida mais comoda para mim.... mas eu nao
estou com tempo para ler todos os e-mails.... que sao muitos... e
portanto nao tenho como decidir quem eh mais ou menos culpado no assunto.
Eu por FALTA de tempo nao li todos os seus e-mail e portanto nao posso
tomar o seu partido. O Takata sim eu percebi que estah sendo agressivo, e
jah solicitei que ele debata com vc em particular.

Desculpe a truculencia.

Ateh mais.
Luis Roberto B.





> []s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
>
>
> []s
>
> Celso Galli Coimbra
>
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: <LRB@if.ufrgs.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 14:56
> Assunto: [ciencialist] Decisao drastica. (administrativa)
>
>
>
> Nao queria fazer isso.
> Mas devido ao grande numero de mensagens agressivas, em diversos niveis,
> acho que a discussao entre Celso C. e Roberto T. de se tornar particular.
> Por que isso?
> 1) em algum ponto de debate eu teria que decidir por um dos pontos de
> vista, e NAO tenho capacidade tecnica para isso.
> 2) estou entrando no meio da guerra e sendo acusado de permitir
> agressoes.
> 3) a agressividade empobrece a lista. Alguns podem ateh achar engracado
> o circo pegar fogo, mas nao vou dar este gostinho. :)
>
> Nao estou impedindo o debate, apenas solicitando para que se torne
> particular. OK?
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
> Aceito cometarios.
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Documento juridico na Internet
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/10/1999 20:50

Olha... não me meti na discussão até agora, mas tenho uma sugestão. Já
que o conteúdo das mensagens sobre morte encefálica são necessariamente
grandes, você poderia escrever um só texto introdutório, e divulgar seu
e-mail pra quem quisesse informações mais completas.. Acho que isso ajuda.
Ou ainda, coloque isso tudo na web (é muito fácil fazer isso de graça) e
coloque um link no texto introdutório.

[]s, e comportem-se
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 01:36
Assunto: [ciencialist] Re: Documento juridico na Internet


então,

1. onde nas regras da netiqueta estão aceitas as adjetivações de que fui
alvo?
logo falar nisso fica estranho. O assunto está portanto prejudicado.

2. as postagens que coloquei sobre morte encefálica, devido a seu conteúdo,
não podiam ser colocadas de outra forma.

3. percebeu que fiz acusação de homicídio a um diagnóstico ainda praticado?
Tem idéia do que isso pode acarretar? Se coloco uma leve alusão com essa
acusação sem fundamentar sou processado e outras pessoas também, as quais
hoje eu represento com procuração outorgada cobrando judicialmente
explicações sobre esse assunto. Eu sou responsável pelo que acusei e se
faço isso sem fundamentação, a responsabilidade criminal é minha. Em três
anos nunca foi possível caracterizar falta de fundamentação nessas
acusações.

4. o julgamento de minha credibilidade não pertence à competência de quem
nada sabe sobre mim. E de resto não permito que ninguém a coloque em banco
de réu.

5. abstenho-me de emitir julgamentos sobre a tua credibilidade porque isso
seria uma forma de me subtrair a enfrentar teus argumentos pelo que eles são
para desfazer de tua pessoa apenas.
Assim, tanto como não admito que julguem a minha credibilidade também não
julgo a de outros, enfrento sim é seus argumentos se quiser ou se
necessitar.

6. depois de toda aquele festival de adjetivos tu me vens falar de
democracia? Quem tenta usar de violência adjetiva em debate pode esquecer
essa palavra. E já deixo algo também assumido. Quando decidi te responder,
porque o abuso estava indo longe demais e ninguém se manifestava, também fui
agressivo, mas fui sem deixar adjetivos pelo caminho. Aí o meu problema é
com a lista, porque se é verdade que outros não têm que ter suas caixas
postais alugadas para a agressividade, foi em público que fui injuriado pelo
membro mais ativo dessa lista.

7. entretanto, takata, tu não tens idéia do favor que te devo. Quando
chegou o "parecer" da Dra. Regina, dizendo que, se aquelas contestações
fossem feitas aos trabalhos da harvard em 1968 seriam então corretas ...
Takata, pensa ... ela participou dos debates da Comissão Técnica que
elaborou a Resolução 1.480/97 para diagnosticar morte encefálica e, em todos
esses debates, inclusive em contestações em processos que tenho contra eles
a palavra de ordem era: "os trabalhos da harvard sempre foram válidos e não
se discutem". Essa é a posição oficial do CFM! Esse trabalho é o único
alicerce desse diagnóstico ... Ela integrou a Comissão Técnica do CFM
naquela reunião ...
E ainda por cima a contestação foi feita aos trabalhos da Harvard sim ...

Reflete agora tu sobre o significado disso.
E pensa em quem estava mesmo refletindo no que fazia.

8. estou aguardando as respostas ao que a doutora falou de parte de quem
não está no Brasil, tão logo as receba postarei na lista, e deixarei de
participar que é o que foi objetivado. Podemos então dizer que todos
atingiram seus objetivos.
E os assuntos sobre "trabalhos da harvard" vão ter outros subsídios.
A unanimidade de posturas "democráticas" voltará para essa lista, da forma
entendida por ti, que é quem tem mostrado voz ativa nela.

Eu falo por mim. De certa forma parece que tu estás querendo ter uma
representatividade dentro da lista. Talvez até tenha, isso eu não sei.
Afinal, quem silencia aceita, não é?

9. estou sendo razoável deixando de participar da lista daqui há alguns
dias, quando concluir o que comecei. Observei que outros já se afastaram
por causa de precedentes que talvez nem tenham chegado perto do que foi
protagonizado por ti comigo, mas envolveu a ti também. Pessoas razoáveis
podem chegar a um bom termo apenas em um contexto de igualdade e não é isso
que vejo, quando voltas a insistir na questão da "credibilidade" ...

Isto não é ofensa, é uma opinião que até pode estar errada, mas o que
observei é que esta lista não tem administração quando precisa e ainda não
adquiriu maturidade própria.

ainda assim tenho que te agradecer pelo que já mencionei.

Não quero provocar irritações desnecessárias, mas já que continuas a emitir
opiniões sobre "credibilidade", lembra que antecipei esse episódio, quando
disse que sE precisasse enfrentar alguém escolheria a ti porque poderia
levar uma vantagem sem ser desleal? Eu não estava querendo dizer que com os
outros eu me daria bem, muito pelo contrário. Apenas percebi logo que tu
serias quem poderia ir procurar alguém do tipo a quem recorreste para o
assunto que necessitava debater.
Competência tem credibilidade.
Tu tens e eu tenho ...
Não é algo para refletir?

[]s

celso galli coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 21:28
Assunto: [ciencialist] Re: Documento jur?dico na Internet


> Ficarei por mais algum tempo na lista apenas para concluir o
> que comecei e deixarei de me manifestar depois
> considerando a declarada rejeição de vários membros dela
> com relação a mim e à minha profissão.

celso,

falando serio agora, nao eh pra sair da lista, mas pra seguir as regras da
netiqueta - mensagens quilometricas qdo declaradamente nao sao bem vindas
nao eh exercicio da liberdade de expressao, eh abuso. vc nao nao gosta q.
entupam a sua caixa de correio com propaganda nao solicitada, gosta? pois
eh, se uma empresa faz isso, vc faz o q? processa?

aqui nao tem isso, mas existe a manifestacao democratica de rejeicao de
atitudes - nao eh a sua pessoa, q. ninguem conhece, nem a sua profissao
(eh apenas uma piada - vc acha q. eu ligo pra piadas sobre as supostas
caracteristicas masculinas orientais? ficaria ofendido se houvesse
agressao e preconceito. nao foi o caso. inda mais q. assim q. vc se
manifestou contrariamente elas cessaram.)

entao a atitude democratica de sua parte eh q. diminua o tamanho de suas
mensagens para tamanhos aceitaveis - e nao q. suas necessidades sejam
prioritarias em relacao aos direitos da maioria.

bem, pediria q. nao ficasse ofendido se sua credibilidade eh baixa por
aqui (ao menos por mim) - reflita sobre o seu comportamento desde a sua
chegada e pondere porq. ele (o comportamento e nao vc ou sua profissao)
foi hostilizado. eh uma lista preconceituosa? os filomaticos sao
ranzinzas? eu sou um pentelho? vc pode ter errado tbm?

eh isso, (pessoas razoaveis podem chegar a um bom termo)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/10/1999 20:55

Putz! nem fiquei sabendo disso... Na próxima vez manda um aviso pra
lista, se n~~ao for pedir demais...
[]s
Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 16:30
Assunto: [ciencialist] roda viva - marcelo gleiser


>o q. vcs acharam da entrevista de ontem na cultura?
>
>eu achei q. ateh q. ele se saiu bem e tbm os entrevistadores... impagaveis
>foram as alfinetadas do bonalume em cima do joseh tadeu...
>
>os pontos - ainda q. nao aprofundadamente - debatidos cobriram bem as
>questoes principais dos problemas da divulgacao cientifica...
>
>depois da entrevista fiquei me perguntando - por q. diabos entao a ciencia
>eh tao mal abordada na imprensa? (tirando o joseh tadeu, claro)
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: En: Documento juridico na Internet
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/10/1999 20:59

Desculpem-me pelo meu gravíssimo erro de concordância na mensagem
abaixo.... Eu quis dizer que "as mensagens são necessariamente grandes" mas
falei do conteúdo... falha nossa..
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 21:58
Assunto: [ciencialist] Re: Documento juridico na Internet


> Olha... não me meti na discussão até agora, mas tenho uma sugestão. Já
>que o conteúdo das mensagens sobre morte encefálica são necessariamente
>grandes, você poderia escrever um só texto introdutório, e divulgar seu
>e-mail pra quem quisesse informações mais completas.. Acho que isso ajuda.
>Ou ainda, coloque isso tudo na web (é muito fácil fazer isso de graça) e
>coloque um link no texto introdutório.
>
>[]s, e comportem-se
>Daniel Madsen
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>De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 01:36
>Assunto: [ciencialist] Re: Documento juridico na Internet
>
>
>então,
>
>1. onde nas regras da netiqueta estão aceitas as adjetivações de que fui
>alvo?
>logo falar nisso fica estranho. O assunto está portanto prejudicado.
>
>2. as postagens que coloquei sobre morte encefálica, devido a seu
conteúdo,
>não podiam ser colocadas de outra forma.
>
>3. percebeu que fiz acusação de homicídio a um diagnóstico ainda
praticado?
>Tem idéia do que isso pode acarretar? Se coloco uma leve alusão com essa
>acusação sem fundamentar sou processado e outras pessoas também, as quais
>hoje eu represento com procuração outorgada cobrando judicialmente
>explicações sobre esse assunto. Eu sou responsável pelo que acusei e se
>faço isso sem fundamentação, a responsabilidade criminal é minha. Em três
>anos nunca foi possível caracterizar falta de fundamentação nessas
>acusações.
>
>4. o julgamento de minha credibilidade não pertence à competência de quem
>nada sabe sobre mim. E de resto não permito que ninguém a coloque em banco
>de réu.
>
>5. abstenho-me de emitir julgamentos sobre a tua credibilidade porque isso
>seria uma forma de me subtrair a enfrentar teus argumentos pelo que eles
são
>para desfazer de tua pessoa apenas.
>Assim, tanto como não admito que julguem a minha credibilidade também não
>julgo a de outros, enfrento sim é seus argumentos se quiser ou se
>necessitar.
>
>6. depois de toda aquele festival de adjetivos tu me vens falar de
>democracia? Quem tenta usar de violência adjetiva em debate pode esquecer
>essa palavra. E já deixo algo também assumido. Quando decidi te
responder,
>porque o abuso estava indo longe demais e ninguém se manifestava, também
fui
>agressivo, mas fui sem deixar adjetivos pelo caminho. Aí o meu problema é
>com a lista, porque se é verdade que outros não têm que ter suas caixas
>postais alugadas para a agressividade, foi em público que fui injuriado
pelo
>membro mais ativo dessa lista.
>
>7. entretanto, takata, tu não tens idéia do favor que te devo. Quando
>chegou o "parecer" da Dra. Regina, dizendo que, se aquelas contestações
>fossem feitas aos trabalhos da harvard em 1968 seriam então corretas ...
>Takata, pensa ... ela participou dos debates da Comissão Técnica que
>elaborou a Resolução 1.480/97 para diagnosticar morte encefálica e, em
todos
>esses debates, inclusive em contestações em processos que tenho contra eles
>a palavra de ordem era: "os trabalhos da harvard sempre foram válidos e
não
>se discutem". Essa é a posição oficial do CFM! Esse trabalho é o único
>alicerce desse diagnóstico ... Ela integrou a Comissão Técnica do CFM
>naquela reunião ...
>E ainda por cima a contestação foi feita aos trabalhos da Harvard sim ...
>
>Reflete agora tu sobre o significado disso.
>E pensa em quem estava mesmo refletindo no que fazia.
>
>8. estou aguardando as respostas ao que a doutora falou de parte de quem
>não está no Brasil, tão logo as receba postarei na lista, e deixarei de
>participar que é o que foi objetivado. Podemos então dizer que todos
>atingiram seus objetivos.
>E os assuntos sobre "trabalhos da harvard" vão ter outros subsídios.
>A unanimidade de posturas "democráticas" voltará para essa lista, da forma
>entendida por ti, que é quem tem mostrado voz ativa nela.
>
>Eu falo por mim. De certa forma parece que tu estás querendo ter uma
>representatividade dentro da lista. Talvez até tenha, isso eu não sei.
>Afinal, quem silencia aceita, não é?
>
>9. estou sendo razoável deixando de participar da lista daqui há alguns
>dias, quando concluir o que comecei. Observei que outros já se afastaram
>por causa de precedentes que talvez nem tenham chegado perto do que foi
>protagonizado por ti comigo, mas envolveu a ti também. Pessoas razoáveis
>podem chegar a um bom termo apenas em um contexto de igualdade e não é isso
>que vejo, quando voltas a insistir na questão da "credibilidade" ...
>
>Isto não é ofensa, é uma opinião que até pode estar errada, mas o que
>observei é que esta lista não tem administração quando precisa e ainda não
>adquiriu maturidade própria.
>
>ainda assim tenho que te agradecer pelo que já mencionei.
>
>Não quero provocar irritações desnecessárias, mas já que continuas a emitir
>opiniões sobre "credibilidade", lembra que antecipei esse episódio, quando
>disse que sE precisasse enfrentar alguém escolheria a ti porque poderia
>levar uma vantagem sem ser desleal? Eu não estava querendo dizer que com os
>outros eu me daria bem, muito pelo contrário. Apenas percebi logo que tu
>serias quem poderia ir procurar alguém do tipo a quem recorreste para o
>assunto que necessitava debater.
>Competência tem credibilidade.
>Tu tens e eu tenho ...
>Não é algo para refletir?
>
>[]s
>
>celso galli coimbra
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>-----Mensagem Original-----
>De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 21:28
>Assunto: [ciencialist] Re: Documento jur?dico na Internet
>
>
>> Ficarei por mais algum tempo na lista apenas para concluir o
>> que comecei e deixarei de me manifestar depois
>> considerando a declarada rejeição de vários membros dela
>> com relação a mim e à minha profissão.
>
>celso,
>
>falando serio agora, nao eh pra sair da lista, mas pra seguir as regras da
>netiqueta - mensagens quilometricas qdo declaradamente nao sao bem vindas
>nao eh exercicio da liberdade de expressao, eh abuso. vc nao nao gosta q.
>entupam a sua caixa de correio com propaganda nao solicitada, gosta? pois
>eh, se uma empresa faz isso, vc faz o q? processa?
>
>aqui nao tem isso, mas existe a manifestacao democratica de rejeicao de
>atitudes - nao eh a sua pessoa, q. ninguem conhece, nem a sua profissao
>(eh apenas uma piada - vc acha q. eu ligo pra piadas sobre as supostas
>caracteristicas masculinas orientais? ficaria ofendido se houvesse
>agressao e preconceito. nao foi o caso. inda mais q. assim q. vc se
>manifestou contrariamente elas cessaram.)
>
>entao a atitude democratica de sua parte eh q. diminua o tamanho de suas
>mensagens para tamanhos aceitaveis - e nao q. suas necessidades sejam
>prioritarias em relacao aos direitos da maioria.
>
>bem, pediria q. nao ficasse ofendido se sua credibilidade eh baixa por
>aqui (ao menos por mim) - reflita sobre o seu comportamento desde a sua
>chegada e pondere porq. ele (o comportamento e nao vc ou sua profissao)
>foi hostilizado. eh uma lista preconceituosa? os filomaticos sao
>ranzinzas? eu sou um pentelho? vc pode ter errado tbm?
>
>eh isso, (pessoas razoaveis podem chegar a um bom termo)
>
>[]s,
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>roberto takata
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Textos sobre Morte Encefalica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 19/10/1999 23:20
ATTACHMENTS (19991019-232024-0001639): "Textos sobre Morte Encef�lica.url"

Daniel,

é a terceira vez que coloco a URL em anexo.
Quem achar que o assunto tem a ver com interesse seu ...

Ou então digite em sites de busca "morte encefálica" que será o
primeiro a aparecer.

Eu não sou o autor daqueles textos.
Eles são uns dos elementos que servem de base para
os processos onde esta questão foi colocada na via judicial.

Fica aqui novamente, então.

[]s

Celso Galli Coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 21:50
Assunto: [ciencialist] Re: Documento juridico na Internet


Olha... não me meti na discussão até agora, mas tenho uma sugestão. Já
que o conteúdo das mensagens sobre morte encefálica são necessariamente
grandes, você poderia escrever um só texto introdutório, e divulgar seu
e-mail pra quem quisesse informações mais completas.. Acho que isso ajuda.
Ou ainda, coloque isso tudo na web (é muito fácil fazer isso de graça) e
coloque um link no texto introdutório.

[]s, e comportem-se
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 01:36
Assunto: [ciencialist] Re: Documento juridico na Internet


então,

1. onde nas regras da netiqueta estão aceitas as adjetivações de que fui
alvo?
logo falar nisso fica estranho. O assunto está portanto prejudicado.

2. as postagens que coloquei sobre morte encefálica, devido a seu conteúdo,
não podiam ser colocadas de outra forma.

3. percebeu que fiz acusação de homicídio a um diagnóstico ainda praticado?
Tem idéia do que isso pode acarretar? Se coloco uma leve alusão com essa
acusação sem fundamentar sou processado e outras pessoas também, as quais
hoje eu represento com procuração outorgada cobrando judicialmente
explicações sobre esse assunto. Eu sou responsável pelo que acusei e se
faço isso sem fundamentação, a responsabilidade criminal é minha. Em três
anos nunca foi possível caracterizar falta de fundamentação nessas
acusações.

4. o julgamento de minha credibilidade não pertence à competência de quem
nada sabe sobre mim. E de resto não permito que ninguém a coloque em banco
de réu.

5. abstenho-me de emitir julgamentos sobre a tua credibilidade porque isso
seria uma forma de me subtrair a enfrentar teus argumentos pelo que eles são
para desfazer de tua pessoa apenas.
Assim, tanto como não admito que julguem a minha credibilidade também não
julgo a de outros, enfrento sim é seus argumentos se quiser ou se
necessitar.

6. depois de toda aquele festival de adjetivos tu me vens falar de
democracia? Quem tenta usar de violência adjetiva em debate pode esquecer
essa palavra. E já deixo algo também assumido. Quando decidi te responder,
porque o abuso estava indo longe demais e ninguém se manifestava, também fui
agressivo, mas fui sem deixar adjetivos pelo caminho. Aí o meu problema é
com a lista, porque se é verdade que outros não têm que ter suas caixas
postais alugadas para a agressividade, foi em público que fui injuriado pelo
membro mais ativo dessa lista.

7. entretanto, takata, tu não tens idéia do favor que te devo. Quando
chegou o "parecer" da Dra. Regina, dizendo que, se aquelas contestações
fossem feitas aos trabalhos da harvard em 1968 seriam então corretas ...
Takata, pensa ... ela participou dos debates da Comissão Técnica que
elaborou a Resolução 1.480/97 para diagnosticar morte encefálica e, em todos
esses debates, inclusive em contestações em processos que tenho contra eles
a palavra de ordem era: "os trabalhos da harvard sempre foram válidos e não
se discutem". Essa é a posição oficial do CFM! Esse trabalho é o único
alicerce desse diagnóstico ... Ela integrou a Comissão Técnica do CFM
naquela reunião ...
E ainda por cima a contestação foi feita aos trabalhos da Harvard sim ...

Reflete agora tu sobre o significado disso.
E pensa em quem estava mesmo refletindo no que fazia.

8. estou aguardando as respostas ao que a doutora falou de parte de quem
não está no Brasil, tão logo as receba postarei na lista, e deixarei de
participar que é o que foi objetivado. Podemos então dizer que todos
atingiram seus objetivos.
E os assuntos sobre "trabalhos da harvard" vão ter outros subsídios.
A unanimidade de posturas "democráticas" voltará para essa lista, da forma
entendida por ti, que é quem tem mostrado voz ativa nela.

Eu falo por mim. De certa forma parece que tu estás querendo ter uma
representatividade dentro da lista. Talvez até tenha, isso eu não sei.
Afinal, quem silencia aceita, não é?

9. estou sendo razoável deixando de participar da lista daqui há alguns
dias, quando concluir o que comecei. Observei que outros já se afastaram
por causa de precedentes que talvez nem tenham chegado perto do que foi
protagonizado por ti comigo, mas envolveu a ti também. Pessoas razoáveis
podem chegar a um bom termo apenas em um contexto de igualdade e não é isso
que vejo, quando voltas a insistir na questão da "credibilidade" ...

Isto não é ofensa, é uma opinião que até pode estar errada, mas o que
observei é que esta lista não tem administração quando precisa e ainda não
adquiriu maturidade própria.

ainda assim tenho que te agradecer pelo que já mencionei.

Não quero provocar irritações desnecessárias, mas já que continuas a emitir
opiniões sobre "credibilidade", lembra que antecipei esse episódio, quando
disse que sE precisasse enfrentar alguém escolheria a ti porque poderia
levar uma vantagem sem ser desleal? Eu não estava querendo dizer que com os
outros eu me daria bem, muito pelo contrário. Apenas percebi logo que tu
serias quem poderia ir procurar alguém do tipo a quem recorreste para o
assunto que necessitava debater.
Competência tem credibilidade.
Tu tens e eu tenho ...
Não é algo para refletir?

[]s

celso galli coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 18 de Outubro de 1999 21:28
Assunto: [ciencialist] Re: Documento jur?dico na Internet


> Ficarei por mais algum tempo na lista apenas para concluir o
> que comecei e deixarei de me manifestar depois
> considerando a declarada rejeição de vários membros dela
> com relação a mim e à minha profissão.

celso,

falando serio agora, nao eh pra sair da lista, mas pra seguir as regras da
netiqueta - mensagens quilometricas qdo declaradamente nao sao bem vindas
nao eh exercicio da liberdade de expressao, eh abuso. vc nao nao gosta q.
entupam a sua caixa de correio com propaganda nao solicitada, gosta? pois
eh, se uma empresa faz isso, vc faz o q? processa?

aqui nao tem isso, mas existe a manifestacao democratica de rejeicao de
atitudes - nao eh a sua pessoa, q. ninguem conhece, nem a sua profissao
(eh apenas uma piada - vc acha q. eu ligo pra piadas sobre as supostas
caracteristicas masculinas orientais? ficaria ofendido se houvesse
agressao e preconceito. nao foi o caso. inda mais q. assim q. vc se
manifestou contrariamente elas cessaram.)

entao a atitude democratica de sua parte eh q. diminua o tamanho de suas
mensagens para tamanhos aceitaveis - e nao q. suas necessidades sejam
prioritarias em relacao aos direitos da maioria.

bem, pediria q. nao ficasse ofendido se sua credibilidade eh baixa por
aqui (ao menos por mim) - reflita sobre o seu comportamento desde a sua
chegada e pondere porq. ele (o comportamento e nao vc ou sua profissao)
foi hostilizado. eh uma lista preconceituosa? os filomaticos sao
ranzinzas? eu sou um pentelho? vc pode ter errado tbm?

eh isso, (pessoas razoaveis podem chegar a um bom termo)

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Queixa de erro medico sobe 55% em 5 anos
FROM: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 04:10



On Wed, 20 Oct 1999, Celso Galli Coimbra wrote:

> Queixa de erro m�dico sobe 55% em 5 anos
>
>
> FSP 191099
> Queixa de erro m�dico sobe 55% em 5 anos
> da Reportagem Local
>
> O n�mero de den�ncias sobre erros m�dicos que chegam ao Conselho Regional de Medicina de S�o Paulo aumentou 55% entre 93 e 98.
> Segundo o presidente do CRM, Pedro Paulo Monteleone, o aumento desordenado das faculdades � um dos fatores respons�veis por esse crescimento.
> Isso porque, segundo ele, muitos m�dicos acabam tendo forma��o insatisfat�ria, j� que at� 30% dos
> 8.000 m�dicos formados anualmente no pa�s n�o conseguem encontrar vaga para fazer resid�ncia
> m�dica.
>
> Esses rec�m-formados sem grandes qualifica��es acabam indo trabalhar em pronto-socorros da rede
> p�blica, onde se paga mal, tratando de casos complicados", diz Jos� Erivalder Guimar�es,
> presidente o Sindicato dos M�dicos de S�o Paulo.
> Segundo Monteleone, esses m�dicos dependem de in�meros exames para fazer o diagn�stico, j� que, espreparados, n�o conseguem faz�-lo durante a consulta. "Cerca de 80% dos casos poderiam ser detectados na consulta, mas n�o s�o", diz. "E, mesmo com os exames, muitas vezes os diagn�sticos s�o equivocados."
>
> Em 93, o conselho recebeu 1.207 den�ncias de erros m�dicos -120 m�dicos receberam puni��o ap�s
> conclus�o dos processos. Em 98, as den�ncias subiram para 1.874 -foram punidos 187 m�dicos. Metade das queixas se referem a imprud�ncia, imper�cia e neglig�ncia - principalmente na assist�ncia ao parto.
>
> (PRISCILA LAMBERT)
>
>
O resultado do provao, onde o curso de medicina foi reprovado e'
um reflexo do primeiro erro medico! Nos EUA, foi constatado que a maioria
dos medicos entraram na universidade colando e terminaram a graducao desta
maneira (e' claro que esse nao foi o unico curso)!! Nada contra os coloes
, mas qdo se coloca em risco a vida de uma pessoa...a coisa muda de
figura!!

t+
Eliane Evanovich

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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re:"Big Bang" (fwd)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 05:52


Pessoal, eu enviei um e-mail para a Superinteressante criticando a
representacao de um nucleo de ouro como dourado e recebi a resposta, que
estah logo abaixo.
Gostaria de saber a opiniao de voces sobre a representacao de nucleos
de ouro com a cor(?) dourada e a resposta da Superinteressante.

Ateh mais.
Luis R.
Abaixo segue a resposta que recebi da Superinteressante.
---------- Forwarded message ----------
Date: Wed, 20 Oct 1999 00:31:55 +0000 (GMT)
From: FLAVIO DIEGUEZ <FDIEGUEZ@ABRIL.COM.BR>
To: LRB@if.ufrgs.br
Subject: Re:"Big Bang"

Caro Luis,

Obrigado por escrever e pelo interesse na reportagem. Vocj levanta questues
importantes. Vou tentar respondj-las com base na histsria da divulgagco e
jornalismo cientmficos, que foram conquistas difmceis neste siculo. Desculpe se
tomo demais o seu tempo, mas nco ha outro jeito.
Primeiro, aprendemos a duras penas o valor da informagco na cijncia e a
distingui-las com clareza da pedagogia.
Um dos primeiros a compreender a necessidade dessa distingco foi o fmsico russo
Gamow que, sob protesto de muitos ` ipoca (meados do siculo), escreveu histsrias
sobre relatividade nas quais se faziam os efeitos relativmsticos "vismveis" nas
condigues cotidianas pela brilhante idiia de reduzir a velocidade da luz a uns
poucos quiltmetros por hora. Houve quem criticasse dizendo que essa alteragco de
um fato cientmfico, nco declarada ao leitor, poderia dar-lhe informagco errada.
A longa experijncia acumulada no campo mostra que nco i assim. O leitor apreende
o essencial que, no caso de Gamow, i ter uma idiia aproximada dos efeitos da
relatividade. O leitor nco aprendera fmsica, i certo, mas ganha informagco sobre
uma teoria decisiva para a sociedade moderna (ja que, de modo indireto, via de
Broglie, levou ` formulagco mais consistente da Mecbnica qubntica e, dam,
modelou toda a qummica moderna).
Os cidadcos tjm direito a esse tipo de informagco, mas nco podem assimila-la,
minimamente que seja, se a informagco nco estiver ` altura do seu conhecimento.
Os grandes divulgadores dam para a frente incorporaram as ligues de Gamow (e de
outros, ele i ss um exemplo ` mco). Os autores alteram fatos cientmficos quando
nco i crucial a informagco exata e desde que o objetivo justifique. Pintam-se as
peles dos dinossauros; colorem-se os quarks (que a rigor teriam tons de raiosX
ou raios gama, mas nco i bem isso que se quer dizer com a cor); chama-se vapor
de gas (perfeito); massa de peso; molicula de substbncia; diz-se que a
velocidade da luz i imutavel; atribui-se ` Via Lactea 100 bilhues de estrelas
("midia" discutmvel, ja que o nzmero i desconhecido e a aproximagco mais
provavel seria bem superior).
Muitos desses "erros", sco de fato tentativas de chamar a atengco do leitor
(como os coloridos de pele ou partmculas) para algo que ele ati gostaria de
saber mas sem a "sedugco" acharia chato e desprezaria. Outros, como a troca de
massa por peso, sco tentativas de evitar o que os leitores vjm como tecniqujs e
se assustam. E por am vai.
Eu fiz algo parecido. Ao pintar o nzcleo de ouro de amarelo eu ss quis dar ao
leitor um elemento de associagco no desenho, reforgando a idiia de que os
nzcleos aos quais eu me referia no texto eram mesmo aquelas bolinhas voando na
pagina eram no texto. Vocj se espantaria com a facilidade que os leitores tjm de
se perder nas informagues (meu termtmetro i minha mce de 72 anos que sofre se
tiver que seguir um raciocmnio com mais de um paragrafo). Sei que muitos
leitores, inclusive criangas, poderco pensar que o nzcleo do ouro, como o
prsprio, i amarelo. Mas a experijncia me garante tambim que a imensa maioria
acompanhara a explicagco mais facilmente se eu pintar o ouro de amarelo e nco de
verde (dificilmente recebemos cartas como a sua: a maioria i dos que perguntam
porque eu nco pintei o ouro de amarelo). Lembre-se que a cor i o menor dos
"erros" do desenho: pense ss na escala: quantos meninos nco vco pensar que o
nzcleo de ouro i grande... Imagine quantos nco confundem maquinas de acelerar
nzcleos com reatores de fissco.
Mas a experijncia, repito, nos ensina que a ticnica do jornalismo nco pode ser
confundida com a pedagogia. Sco areas distintas, cada qual com sua meta, seus
mitodos, sua ticnica. Acredito e entendo perfeitamente que vocj nco se sinta
particularmente atramdo por revistas como a Super. Eu mesmo geralmente leio
outro tipo. Mas entenda que nem todos os leitores sco como eu ou vocj. E para
eles, a Super i valiosa. Basta ver que o sucesso da revista se deve em grande
parte ao apoio que ela recebeu dos professores desde o princmpio e ainda recebe.
I enorme o nzmero dos que me escrevem pedindo ilustragues, analogias,
historinhas que os ajudem a prender a atengco dos alunos em classe. Se
conseguirem a atengco, dco conta de ensinar (acabei de receber um email do meu
irmco, professor de fmsica em Ribeirco Preto, me pedindo ajuda e contendo
exatamente essa frase).
Bom acho que i isso, espero nco ter te aborrecido a pretexto de dar uma
resposta. Abrago




SUBJECT: [ciencialist] jornalismo cientifico: acuidade vs inteligibilidade
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 10:00

soh um desvio inicial:

> Putz! nem fiquei sabendo disso... Na próxima vez manda um aviso pra
> lista, se n~~ao for pedir demais...

daniel madsen, nem me liguei q. isso seria uma boa ideia... vou ficar
atento...

agora ao tema da mensagem,

luis,

bem, eu concordo *em parte* com a resposta dada a vc... eu creio q.
eventualmente possa-se sim simplificar ou alterar pequenos detalhes na
explicacao - como no caso da cor dos nucleos, porem creio q. se deva sim
alertar ao leitor q. eh apenas uma concepcao artistica (afinal, nucleo tem
cor?) qdo a questao da grandeza eh importante deveria se ter uma escala
justaposta aa figura...

sem duvida a linguagem cientifica de modo puro seria uma barreira para a
compreensao de pessoas externas aa especialidade - eu nao entendo nada de
calculo com tensores, orbitais e uma porcao de termos cabeludos da
quimica, fisica e mesmo biologia (uso como termometro a mim mesmo) - uma
qtdade de distorcao e ruido deve ser inevitavel numa comunicacao de
interface, mas creio q. nao pode funcionar como desculpa essa
inevitabilidade para a negligencia com a minimizacao dos erros por outros
meios: erros conceituais nao podem ser admitidos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Philip Morris admite publicamente que o fumo causa cancer
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 10:13

13 de outubro, 1999 8:13 a.m. hora de Nova York (1213 GMT)
Philip Morris admite publicamente que o fumo causa câncer


NOVA YORK (AP) -- A Philip Morris Cos. Inc., o maior fabricante de cigarros do mundo, decidiu admitir publicamente que fumar faz mal à saúde, provocando inclusive câncer, e lançou uma campanha publicitária ao custo de 100 milhões de dólares para tentar recuperar a sua imagem.
"Durante muito tempo, deixamos que os outros definissem o que somos", declarou Steven Parrish, vice-presidente sênior para assuntos corporativos da Philip Morris.
A companhia lançou um site na Internet, no qual diz, em uma das seções, que "não existe cigarro seguro" e que "fumar cigarro é um vício". O fabricante passou anos contestando as pesquisas que afirmavam que o fumo contribui para problemas de saúde, mas agora admite que os fumantes estão sujeitos a doenças.
"Existe um consenso esmagador entre os médicos e os cientistas de que fumar provoca câncer de pulmão, doenças cardíacas, enfisema e outras doenças sérias entre os fumantes", diz o site. "Os fumantes têm uma tendência bem maior do que os não-fumantes de desenvolver doenças sérias como o câncer de pulmão".
Um trecho do site até oferece conselhos para quem quer deixar de fumar, descreve os ingredientes do cigarro, como fumo e nicotina, mas não detalha as proporções da composição.
Em junho deste ano, Parrish disse a companhias de seguro que a Philip Morris queria criar um "perfil mais visível" ao responder às críticas. Para tal, a companhia procuraria um senso comum para resolver interesses conflitantes e publicaria as contribuições econômicas e sociais da Philip Morris.
A campanha publicitária acontece no momento em que os fabricantes de cigarro ainda enfrentam os ataques do Governo norte-americano, das companhias de seguro e dos ativistas que querem que a indústria ajude a pagar pelo tratamento de fumantes que ficaram doentes e convença as crianças a não querer fumar.
A indústria do fumo conseguiu acalmar a oposição quando chegou a um acordo pelo qual pagará 246 bilhões de dólares aos 50 estados norte-americanos ao longo de 25 anos e aceitará restrições na venda dos cigarros. Em troca, as ações foram arquivadas.
No mês passado, porém, o Governo entrou com uma nova ação contra os fabricantes, tentando recuperar parte dos 20 bilhões de dólares que gasta todos os anos em programas relacionados às doenças causadas pelo fumo.
Os fabricantes ainda são alvo, também, de dezenas de ações impetradas por companhias de seguro e por indivíduos que alegam ter fumado durante décadas, sem saber da extensão correta dos males provocados pelo cigarro.
Os anúncios da Philip Morris na televisão serão veiculados em horário nobre e em programas de grande audiência, como jogos de beisebol e o seriado "ER" (exibido no Brasil como "Plantão Médico").
(Copyright Associated Press. Todos os direitos reservados)



SUBJECT: [ciencialist] Estado brasileiro processa ind�stria do fumo nos EUA
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 10:18

Estado brasileiro processa indústria do fumo nos EUA

MIAMI, Flórida (CNN) -- O estado de Goiás, na região centro-oeste do Brasil, decidiu entrar na justiça dos Estados Unidos contra a indústria do fumo para exigir o reembolso de bilhões de dólares gastos no tratamento de fumantes que ficaram doentes. O processo é similar ao impetrado pelos estados norte-americanos contra os fabricantes de cigarro.
A ação, apresentada em um tribunal do Condado de Miami-Dade, alega que os fabricantes de cigarro negligenciaram as informações sobre os perigos do fumo e o caráter viciador da nicotina.
"As grandes companhias de tabaco causaram a perda incalculável de vidas, doenças, incapacidade física, dores e prejuízos financeiros", diz a ação.
Goiás é apenas um dos 26 estados brasileiros que pretendem processar os fabricantes norte-americanos em benefício de sua população. O estado do Rio de Janeiro entrou com a mesma ação em julho e aguarda o desenrolar do processo em um tribunal do Texas.
"Há uma tendência pública contra a indústria do fumo", declarou o advogado Steven Marks, de Miami. "Ou eles chegam a uma solução ou terão que abandonar o negócio".
Marks, que já entrou com ações parecidas a pedido da Venezuela e prepara um caso para a Rússia, declarou que os fabricantes de cigarro ignoraram completamente as tentativas de acordo. Por conta disso, os estados brasileiros não tiveram escolha.
"Eles (os fabricantes) nem discutem a questão", acrescentou. "Sua arrogância é surpreendente, uma vez que eles não têm o direito ao comércio nesses países. É um privilégio".
A ação alega que milhares de brasileiros foram afetados por doenças relacionadas ao fumo e que o consumo de cigarros atrapalhou também a produtividade do país e a arrecadação tributária.
Os acusados na ação movida pelo estado de Goiás são 20, entre os quais a Philip Morris, o maior fabricante do mundo, R.J. Reynolds, Brown & Williamson, Liggett Group Inc. e até o Conselho para Pesquisa do Fumo.
A diretoria da Philip Morris informou que não podia fazer qualquer comentário porque ainda não recebeu uma cópia da ação.
(Com informações da Associated Press)



SUBJECT: [ciencialist] O que fazer com bolhas na pele?
FROM: "Joaquim J. Rodrigues Torres" <jtorres@dialdata.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 10:44

Olá,

Acompanho a lista há algum tempo, mas infelizmente não tenho tempo para ler
todas as discussões... Acho-a ótima!

Tenho uma dúvida e gostaria de saber se alguém poderia me esclarecer. Quando
se formam bolhas na pele por atrito (como quando se anda com um sapato
apertado por muito tempo), o que se deve fazer: estourar a bolha, esperar
que ela se resolva ou alguma outra ação?

Obrigado,

Joka.

> -----Mensagem original-----
> De: Daniel Madsen [mailto:mad@tba.com.br]
> Enviada em: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 21:55
> Para: ciencialist@egroups.com
> Assunto: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
>
>
> Putz! nem fiquei sabendo disso... Na próxima vez manda um aviso pra
> lista, se n~~ao for pedir demais...
> []s
> Daniel Madsen
>
> -----Mensagem original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 16:30
> Assunto: [ciencialist] roda viva - marcelo gleiser
>
>
> >o q. vcs acharam da entrevista de ontem na cultura?
> >
> >eu achei q. ateh q. ele se saiu bem e tbm os entrevistadores...
> impagaveis
> >foram as alfinetadas do bonalume em cima do joseh tadeu...
> >
> >os pontos - ainda q. nao aprofundadamente - debatidos cobriram bem as
> >questoes principais dos problemas da divulgacao cientifica...
> >
> >depois da entrevista fiquei me perguntando - por q. diabos entao
> a ciencia
> >eh tao mal abordada na imprensa? (tirando o joseh tadeu, claro)
> >
> >[]s,
> >
> >roberto takata
> >
> >
> >------------------------------------------------------------------------
> >Was the salesman clueless?
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SUBJECT: [ciencialist] Re: O que fazer com bolhas na pele?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 11:00

correndo-se o risco de exercer ilegalmente a medicina...

ao q. parece, estourar a bolha nao eh recomendado, jah q. expoem camadas
mais profundas da pele ao exterior, o q. poderia permitir uma infeccao...

o lance eh proteger o local e deixar q. cicatrize...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: O que fazer com bolhas na pele?
FROM: "Joaquim J. Rodrigues Torres" <jtorres@dialdata.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 11:11

Roberto,

Eu costumava estourar as bolhas, o que doia mas cicatrizava rapidamente.
Minha mulher via isso e achava um absurdo entao fiz a experiencia de nao
estourar a bolha. Demorou mais de tres vezes para cicatrizar e, para
completar, ficou me incomadando por todo este tempo...

Joka.

> -----Mensagem original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
> Enviada em: Quarta-feira, 20 de Outubro de 1999 12:01
> Para: ciencialist@egroups.com
> Assunto: [ciencialist] Re: O que fazer com bolhas na pele?
>
>
> correndo-se o risco de exercer ilegalmente a medicina...
>
> ao q. parece, estourar a bolha nao eh recomendado, jah q. expoem camadas
> mais profundas da pele ao exterior, o q. poderia permitir uma infeccao...
>
> o lance eh proteger o local e deixar q. cicatrize...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re:"Big Bang" (fwd)
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 11:42


Eu acho que a gente fica realmente entre a cruz e a caldeirinha. Já ensinei física em colégios, cursinhoe
e alunos particulares, e sempre fui meio linha dura, sem querer abrir mão da precisão de linguagem, etc e sei
que é um caminho que valoriza o conhecimento (e os bons alunos) mas que só traz resultados se for aplicado
consistentemente, e a longo prazo. Simplificações, como você sabe, são úteis, mas muitas vezes chegam ao ponto
da distorção (que eu acho que é o caso). Concordo que a pedagogia tem os seus métodos, mas tenho horror
declarado ao pedagogês e muitas de suas idéias, mesmo reconhecendo o valor de outras tantas. Acho que a
banalização é uma arma perigosíssima, e precisa ser usada com *tanto* critério que é bem possível que não
valha a pena, porque tem um monte de gente que não está preparada nem para 'distorcer' adequadamente o
conhecimento, e nem para absorvê-lo de maneira conveniente depois disso. Como Goethe, acho que nada há de mais
perigoso que a ignorância em ação, e eu acho que *um pouco* de conhecimento pode ser muito mais perigoso,
deletério ou desinformativo do que nenhum, porque faz as pessoas se sentirem autorizadas a discutir, fazer
analogias, extensões, extrapolações, e elas *certamente* vão errar feio se isso acontecer. Pode ser
interessante explicar a relatividade com c pequeno, para alguém que vai esquecer o assunto cinco minutos
depois, mas se essa pessoa resolver se aprofundar ou lembrar do assunto algum tempo depois, o resultado será
catastrófico e na verdade acabaríamos tendo que dizer 'esqueça tudo que eu disse antes' para ensinar direito,
e essa pessoa certamente se tornaria um vetor de transmissão de desconhecimento (se achando autoridade), etc.
E como vocês sabem, coisa das mais complicadas é ensinar alguém que vem com vícios e preconcepções erradas.
O Scott Adams fez cárias tirinhas com o Dilbert ilustrando exatamente essa situação... o chefe, que
descobre tecnologia sobre a net e quer rodar o banco de dados por email, o pessoal de marketing, que tem que
ser impedido a todo custo de pegar uma revista porque se eles conseugirem alguma informação vão querer que o
departamento de engenharia construa um satélite, etc... acho que essas coisas não estão nada longe da
realidade. Conhecimento é de fato uma coisa fantástica, mas como tudo que é poderoso, é perigoso quando cai
nas mãos erradas ou mal preparadas.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 11:56

Hehehe ! . .

Se eles conseguirem isso, será uma ótima comprovação de que uma coisa é
gastar dinheiro alheio e outra é gastar o próprio.

[[ ]]

Neville



SUBJECT: [ciencialist] Continuando a conversa "com a Super".
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:11


Eu continuei conversando com o Flavio da Superinteressante e abaixo
estah a minha colocacao e a resposta dele.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna


Minhas colocacoes.
>
> Voce nao estah tomando o meu tempo. Eu eh que temo estar te incomodando.
> Uma pergunta, voce escreve regularmente para a Superinteressante? A
> revista possui uma equipe fixa? Algumas materias nao sao compradas de
> revistas internacionais?
>
>
> Realmente sao muitos os "erros"; e voce me deixou em duvida
> quanto ao prejuizo destas consideracoes. :)
>
>
> Quando voce falou em "assustar" logo me veio em mente que a revista
poderia ter um comprometimento economico e uma demasiada preocupacao em
> nao perder leitores. Seria isso verdade? Ateh que ponto voces sao


Resposta do Flavio (SUPERINTERESSANTE)
> Caro Luis,
>
> Tenho dado palestras e participado de mesas redondas onde discuto
> persistentemente esse tema e correlatos, como a relagco cientista-jornalista.
> Quanto mais se conversa, mais se ganha. Vocj tocou em pontos chaves, dam minha
> preocupagco. Vocj fala em pressco, por exemplo. A palavra i forte e nco i o
> foco: na UFRJ, falando a uns 40 doutores ha algum tempo, levei o exemplar de O
> Dia que comprei no aeroporto. Manchete: marido mata mulher com 7 punhaladas. Os
> pesquisadores queriam saber o que fazer para que seu trabalho samsse na
> imprensa. Disse a eles que teriam de competir com as punhaladas. O Dia vende
> jornal como biscoito. Os donos do jornal nco querem perder dinheiro, jornal i
> negscio, antes de tudo. O sujeito esta pondo uma nota, coisa de 500 000 dslares
> ao dia para tocar esse negscio. Bom, o motivo da palestra era que, depois de
> muita insistjncia da assessora de imprensa, eu tinha visto algo stimo, um
> microbiologista que inventou um jeito de estudar estruturas moleculares na pele
> de um neamtside, verme do solo, simplesmente congelando o bicho com nitrogjnio
> lmquido, quebrando-o ao meio, passando tinta na rachadura e imprimindo-a
> literalmente em papel ou coisa assim; depois olhava a impressco ao microscspio.
> Viam-se moliculas assim! Criatividade pura, achei sensacional, algo para ganhar
> da punhalada ou empatar pelo menos. Nesse espmrito, dei o tmtulo: cientista
> estuda verme fatiado a frio. Pronto, o homem enlouqueceu, disse que eu queria
> desmoraliza-lo frente aos colegas, que nco era agougueiro e por am foi. Na
> palestra expliquei tudo, disse que elogiei muito o trabalho, ressaltei sua
> criatividade, tornei enfim a pesquisa do professor conhecida de centenas de
> milhares de pessoas que mais tarde saberiam como se faz para se conhecer um (!)
> nematside e combatj-lo (i uma praga terrmvel na lavoura). Que diferenga fazia se
> para conseguir a atengco do leitor eu comparava o bicho a uma mortadela? Era
> engragado, divertido, todo mundo ia entender a idiia. Tenho certeza de que
> nenhum leitor viu a humilhagco que o professor viu - alias, compreensivelmente;
> todos ficamos sensmveis ao exagero com nossas coisas, nosso trabalho. Mas nco i
> o caso, ss isso. Nos EUA, os prsprios pesquisadores sugerem titulos e expressues
> curiosas, divertidas metafsricas sobre sua pesquisa porque sabem que i
> importante que o pzblico saiba o que estco fazendo! Hoje entco, estamos na era
> da comunicagco... Nco da para ficar melindrado, ainda mais sem motivo real.
> Enfim, todos os pesquisadores presentes entenderam claro como agua. Repeti essa
> histsria em duas ocasiues na Unicamp, em varias na Unesp e vou hoje ` Qummica da
> USP, talvez tenha que tocar nisso.
>
> Boa sua referjncia ` Ciencia Hoje, me da chance de dizer que as revistas tjm
> cada uma seu lugar, sua receita, precisamos de todas. Adoro CH, defendo-a sempre
> que posso e ataco seus representantes quando nco vjm a diferenga entre ela e a
> Super, que vende 10 vezes mais e tem um pzblico muito menos preparado, MAS
> TAMBIM ESSENCIAL: sco cidadcos que tjm suas visues de mundo, seus preconceitos e
> suas virtudes. O sonho i ganhar todos para a qualidade, para o conhecimento bem
> feito, cientificamente alicergado, mas de nada adianta ignora-los, ignorar a
> necessidade de que eles saibam o que a cijncia faz e i capaz; isso ss piora a
> situagco. Galileu, agora: tambim nco gosto, acho que exagera alim da conta, que
> nco procura a maneira adequada de chegar aos seus leitores, o que seria
> aceitavel, mas se acomoda `, desculpem-me mas i a verdade, ignorbncia deles.
> Mesmo assim, acho que ha lugar no Brasil para ela. Gostaria que eles nco
> cedessem desnecessariamente ` tentagco da sedugco facil. Porque, no fundo i
> isso: nco lado bom ou ruim nessa histsria, mas uma equagco nem sempre simples
> que i preciso resolver da melhor maneira possmvel.
> Isso alias me lembra de uma observagco que deverai ter feito a vocj ontem e nas
> pressa nco fiz: crmtica para nss nco i motivo de vergonha, de susto, nco leva ao
> medo de errar; ela i o feedback essencial que nos mantem vivos. Se aos
> pesquisadores a revista interessa como vemculo, para nss os pesquisadores sco um
> termtmetro; sem dialogo com eles, estamos mortos. Entco agradego tanto a sua
> crmtica, que me faz pensar o que estou fazendo, me da a medida da minha ticnica,
> como o elogio sobre a qualidade dos zltimos nzmeros. Entre as duas pontas fica a
> solugco da minha equagco.
>
> Gostaria de manter essa conversa com vocj; sempre que vir necessidade, nco
> hesite em escrever, ok? Abrago
>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re:"Big Bang" - Ensino de Ciencias
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:15

O problema nao e a simplificacao, mas a introducao de conceitos
errados.
A linguagem tecnica pode ser apresentada quando ja se domina o conceito.

De fato, o aluno ve os fenomenos e cria a sua propria interpretacao.
O professor deve reorientar os modelos criados pelos alunos,
apresentando o conceito cientifico e contrapondo aos seus. A
terminologia e a precisao vem conforme a situacao exija.



SUBJECT: [ciencialist] Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:20


Gostaria de saber o que vocês acham da polêmica criada em torno do Projeto
Genoma Humano, com conclusão prevista para 2003 e orçamento em US$ 3
bilhões, e o projeto da empresa Celera Genomics, que promete a concluir o
mapeamento genético do homem para 2001 e com orçamento de apenas 15% do
Projeto Genoma.
Quem é maluco nisso tudo ? Afinal é uma grande diferença !


Abraços,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:27

credcob@sharp.com.br wrote:

> Gostaria de saber o que vocês acham da polêmica criada em torno do Projeto
> Genoma Humano, com conclusão prevista para 2003 e orçamento em US$ 3
> bilhões, e o projeto da empresa Celera Genomics, que promete a concluir o
> mapeamento genético do homem para 2001 e com orçamento de apenas 15% do
> Projeto Genoma.
> Quem é maluco nisso tudo ? Afinal é uma grande diferença !
>
> Abraços,
>
> Menjol
>

Ola'!!

Não tenho muita certeza, mas parece que os projetos nao sao totalmente
semelhantes.
Tudo bem! Nao e' muito pra justificar as diferencas de custo.

Entao tentemos outra:
A empresa citada, pra entrar no projeto, precisou de gente bem formada e
equipamentos. Gastou uma certa quantia pra obter isto e se foi `a luta.
Prometem que acabam antes.

Ja' o projeto "oficial" (publico?) intitulado "Projeto Genoma" pretende mapear
os gens humanos (apenas identificar as sequencias) e , estrategicamente,
pretende criar massa critica, isto e', pessoas bem formadas, e equipar varios
laboratorios (nao um so', como na referida industria). Isto certamante envolve
muito mais dinheiro! Qual a vantagem desta abordagem? Uma vez mapeados os
gens (~140.000 segundo noticias recentes nos jornais) passa-se `a fase de
estudar suas funcoes e, consequentemente, a patentear processos que utilizem
estas funcoes, por exemplo a cura (ou terapia) genica (gene therapy).

Compare o retorno ($) desse projeto comparando com o quanto ganham hoje os
labortorios farmaceuticos!

Atencao! Estou apenas fazendo ficcao! Mas me parece bastante plausivel, uma
vez que a questao de patentes envolvendo gens vem gerando lucros e causando
polemicas ha algum tempo.


Ate' ...


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: O que fazer com bolhas na pele?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:29

joaquim,

eh bem possivel q. cicatrize mais rapidamente (as minhas experiencias
pessoais tbm dao essa impressao) o problema eh o risco de infeccionar
(nao sei dizer quao grande eh esse risco, seria melhor perguntar prum
medico)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: spinal@westnet.com.br (Lucas Gasperini Bassi)
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 12:38

Também há de ser contado o fato que, no Celera o "trabalho" pesado será
desenvolvido com muito mais rapidez por causa do modo com que seu
vislumbrador está realizando: por uma rede de supercomputadores, só perdendo
para o do Estado de Defesa norteamericano (aquele que ilustra explosões
atomicas e suas consequências). Mas mesmo assim a proposta dele é muito
arriscada...

Lucas NCHC

-----Mensagem original-----
De: Eliane Evanovich Gallagher <eliane@cbio.ufpa.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 20 de Outubro de 1999 21:12
Assunto: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics




On Wed, 20 Oct 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

>
> Gostaria de saber o que vocês acham da polêmica criada em torno do Projeto
> Genoma Humano, com conclusão prevista para 2003 e orçamento em US$ 3
> bilhões, e o projeto da empresa Celera Genomics, que promete a concluir o
> mapeamento genético do homem para 2001 e com orçamento de apenas 15% do
> Projeto Genoma.
> Quem é maluco nisso tudo ? Afinal é uma grande diferença !
>
>
> Abraços,
>
> Menjol
>
>
Imagino que a diferenca de valores seja devido o Projeto Genoma
(oficial) ser desenvolvido em varios laboratorios do mundo, acredito que
se fosse realizado em um mesmo local (o problema seria a disponibilidade
de tempo e espaco) o orcamento seria bem menor pq os equipamentos basicos
ara tal (um dos mais caros, e'o sequenciador automatico) ja' estariam
disponiveis...e mesmo comprados para o fim, os gastos de equipar uma unica
empresa e' muito menor do que varios laboratorios do mundo!!

t+

Eliane Evanovich


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:44

Edson Cereja wrote:

> Compare o retorno ($) desse projeto comparando com o quanto ganham hoje os
> labortorios farmaceuticos!

Isto ficou horrível! Escrevi "on line"!

Menos pior,
Imagine o retorno ... baseado no quanto ganham hoje os laboratorios ...

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:51

credcob@sharp.com.br wrote:

> Perfeito Cereja,
>
> Depois de sua explicação soa realmente incorreto colocar os dois projetos
> na mesma sacola. Só que se eles não são semelhantes não haveria motivo para
> desavenças, parece-me.
> A não ser que o problema seja somente o retorno ($) conforme você mesmo
> você disse.
>
> Abraços,
>
> Menjol

Nem pensei em desavencas, apenas romanceei pra tentar explicar (nao
justificar!) as diferencas de custo.
Os dois projetos podem sim estar na mesma sacola e tudo se trata de disperdicio
de dinheiro (publico?).

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: SuperInteressante
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 12:55

Clovis Maia wrote:

> > Pessoal, eu enviei um e-mail para a Superinteressante criticando a=20
> > representacao de um nucleo de ouro como dourado e recebi a resposta,
> > que estah logo abaixo.
> > Gostaria de saber a opiniao de voces sobre a representacao de
> > nucleos de ouro com a cor(?) dourada e a resposta da Superinteressante.
>
> Achei boa a resposta do jornalista. Ele deixou bem claro que a
> Super eh uma revista exclusivamente de divulgacao, nao de informacao
> (sao coisas diferentes).
> Eh claro que se pode fazer uma revista de divulgacao e informacao
> ao mesmo tempo (Scientific American eh o melhor exemplo), mas o publico
> seria tambem mais restrito. E editoras como a Abril nao estao nenhum pouco
> interessadas em reduzir seu ganho em prol da qualidade...
>
> Ate...
>

Olá !

Nao vejo muita diferenca entre divulgacao e informacao, a menos que sua
intencao seja contrastar informacao (divulgacao) com FORMACAO (academia), onde
o rigor e' condicao necessaria.


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC E-mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 13:07

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
19 de outubro/99 - No. 1401 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================



5. Interfaces entre letras e ciencia

A Casa da Ciencia, orgao de divulgacao cientica da UFRJ, programou uma
serie
de palestras que buscam interfaces entre literatura e ciencia.

Sao seis palestras de pesquisadores na area de literatura, que serao
comentadas por pesquisadores na area de ciencias exatas.

A organizacao e’ da Casa da Ciencia, da Faculdade de Letras da UFRJ e do

Instituto de Fisica da UFRJ. O horario sera’ sempre ‘as 16h.

A Casa da Ciencia fica em Botafogo, ao lado do Canecao, no Rio de
Janeiro.

26/10
Entre anjos e atomos: Os ceus da Idade Media em Rumi e Dante
Prof. Marco Luchesi (FL/UFRJ)
Comentarista: Henrique Lins de Barros (Mast)

9/11
Deus e o diabo em Guimaraes Rosa: O intercambio dialogico entre poesia,
filosofia e ciencia.
Prof. Ronaldes de Melo e Souza (FL/UFRJ)
Comentarista: Luiz Carlos Bandeira Ryff (IF/UFRJ)

16/11
O conceito de tempo na obra de Proust
Profª. Celina Maria Moreira de Mello (FL/UFRJ)
Comentarista: Carlos Eduardo Aguiar (IF/UFRJ)

23/11
Espirito e materia: Em Goethe, uma outra visao da natureza
Profª Izagela Furtado (FL/UFRJ)
Comentarista: Joao Torres de Mello Neto (IF/UFRJ)

30/11
As aguas de Tales
A metafora, a fisica e a quimica em Tales de Mileto
Prof. Henrique Fortuna Cairus (FL/UFRJ)
Comentarista: Penha Maria Cardoso Dias (IF/UFRJ)

7/12
Shakespeare e a musica das esferas
Prof. Barbara Heliodora (Uerj)
Comentarista: Ildeu de Castro Moreira (IF/UFRJ)

14/12
Espelhos: Imagens da narrativa em Cem Anos de Solidao, de Gabriel Garcia

Marques
Prof. Julio Aldinger Dalloz (Fl/UFRJ)
Comentarista: Roberto Moreira Xavier de Araujo (CBPF)

Informacoes
E-mail: rigoni@prolink.com.br
================================================


Bom pros cariocas!


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: RES: RES: O que fazer com bolhas na pele?
FROM: "Joaquim J. Rodrigues Torres" <jtorres@dialdata.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 13:19

Roberto,

Acho que o melhor mesmo seria aguardar alguma outra opiniao...

Obrigado,

Joka.

> -----Mensagem original-----
> De: Roberto Mitsuo Takata [mailto:rmt@ib.usp.br]
> Enviada em: Quarta-feira, 20 de Outubro de 1999 13:29
> Para: ciencialist@egroups.com
> Assunto: [ciencialist] Re: RES: O que fazer com bolhas na pele?
>
>
> joaquim,
>
> eh bem possivel q. cicatrize mais rapidamente (as minhas experiencias
> pessoais tbm dao essa impressao) o problema eh o risco de infeccionar
> (nao sei dizer quao grande eh esse risco, seria melhor perguntar prum
> medico)...
>
> []s,
>
> roberto takata
>
>
> ------------------------------------------------------------------------
> --- Ciencialist Home Page ---
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html Enviar e-mail
> totalmente em branco para: ciencialist-subscribe@egroups.com
> (assinar a lista) ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 13:36


Perfeito Cereja,


Depois de sua explicação soa realmente incorreto colocar os dois projetos
na mesma sacola. Só que se eles não são semelhantes não haveria motivo para
desavenças, parece-me.
A não ser que o problema seja somente o retorno ($) conforme você mesmo
você disse.


Abraços,


Menjol




Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 20/10/99 16:27:57

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics




credcob@sharp.com.br wrote:

> Gostaria de saber o que vocês acham da polêmica criada em torno do
Projeto
> Genoma Humano, com conclusão prevista para 2003 e orçamento em US$ 3
> bilhões, e o projeto da empresa Celera Genomics, que promete a concluir o
> mapeamento genético do homem para 2001 e com orçamento de apenas 15% do
> Projeto Genoma.
> Quem é maluco nisso tudo ? Afinal é uma grande diferença !
>
> Abraços,
>
> Menjol
>

Ola'!!

Não tenho muita certeza, mas parece que os projetos nao sao totalmente
semelhantes.
Tudo bem! Nao e' muito pra justificar as diferencas de custo.

Entao tentemos outra:
A empresa citada, pra entrar no projeto, precisou de gente bem formada e
equipamentos. Gastou uma certa quantia pra obter isto e se foi `a luta.
Prometem que acabam antes.

Ja' o projeto "oficial" (publico?) intitulado "Projeto Genoma" pretende
mapear
os gens humanos (apenas identificar as sequencias) e , estrategicamente,
pretende criar massa critica, isto e', pessoas bem formadas, e equipar
varios
laboratorios (nao um so', como na referida industria). Isto certamante
envolve
muito mais dinheiro! Qual a vantagem desta abordagem? Uma vez mapeados os
gens (~140.000 segundo noticias recentes nos jornais) passa-se `a fase de
estudar suas funcoes e, consequentemente, a patentear processos que
utilizem
estas funcoes, por exemplo a cura (ou terapia) genica (gene therapy).

Compare o retorno ($) desse projeto comparando com o quanto ganham hoje os
labortorios farmaceuticos!

Atencao! Estou apenas fazendo ficcao! Mas me parece bastante plausivel, uma
vez que a questao de patentes envolvendo gens vem gerando lucros e causando
polemicas ha algum tempo.


Ate' ...


Cereja




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 13:50


"Qualquer macaco poderia fazer um trabalho desses"

Foi o que disse James Watson, ex-diretor do Projeto Genoma, sobre o projeto
da Generics. Por isso eu falei em desavenças.



Menjol






Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 20/10/99 16:51:13

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics




credcob@sharp.com.br wrote:

> Perfeito Cereja,
>
> Depois de sua explicação soa realmente incorreto colocar os dois projetos
> na mesma sacola. Só que se eles não são semelhantes não haveria motivo
para
> desavenças, parece-me.
> A não ser que o problema seja somente o retorno ($) conforme você mesmo
> você disse.
>
> Abraços,
>
> Menjol

Nem pensei em desavencas, apenas romanceei pra tentar explicar (nao
justificar!) as diferencas de custo.
Os dois projetos podem sim estar na mesma sacola e tudo se trata de
disperdicio
de dinheiro (publico?).

Cereja


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Enviar e-mail totalmente em branco para:

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SUBJECT: [ciencialist] SuperInteressante
FROM: Clovis Maia <gytuin@softone.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 14:35

> Pessoal, eu enviei um e-mail para a Superinteressante criticando a=20
> representacao de um nucleo de ouro como dourado e recebi a resposta,
> que estah logo abaixo.
> Gostaria de saber a opiniao de voces sobre a representacao de
> nucleos de ouro com a cor(?) dourada e a resposta da Superinteressante.

Achei boa a resposta do jornalista. Ele deixou bem claro que a
Super eh uma revista exclusivamente de divulgacao, nao de informacao
(sao coisas diferentes).
Eh claro que se pode fazer uma revista de divulgacao e informacao
ao mesmo tempo (Scientific American eh o melhor exemplo), mas o publico
seria tambem mais restrito. E editoras como a Abril nao estao nenhum pouco
interessadas em reduzir seu ganho em prol da qualidade...

Ate...





SUBJECT: [ciencialist] Enciclopedias em CD ROM.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 15:10


Alguem aqui tem ideia de qual eh a melhor enciclopedia em CD ROM?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.


SUBJECT: [ciencialist] jornalismo cientifico
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 15:59

pareceu-me mais justa essa ultima mensagem de diegues (eh o flavio
diegues, nao?),

se bem q. temos q. estar atentos para a relacao entre o discurso e a
pratica... o ponto eh bem esse tbm na minha opiniao: equacionar as
variaveis de modo a se obter um ponto de equilibrio entre
precisao/acuidade e inteligibilidade - q. nao tem uma formula magica, cada
assunto precisa de um tratamento especifico de acordo com o publico, a
epoca, o espaco disponivel... podemos imaginar 'receitas' apenas para
descartar os abusos mais obvios: hermetismo/barbarismo (na forma);
positvismo/tecnofobia (no tom); detalhismo/superficialismo (no teor) e por
aih vai, porem eh preciso um debate franco e aberto entre os tres pontos:
fonte, veiculo e publico - para os quais listas como esta, laboratorios,
simposios e iniciativas como o ofjor ciencia sao de fundamental valor (foi
um discurso muito piegas?)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Projeto Genoma Humano X Celera Genomics
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 16:30

> Quem é maluco nisso tudo ? Afinal é uma grande diferença !

faco a minima ideia... vc tem mais detalhes?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: FWD: Re:"Big Bang"
FROM: Ego <ego_sun@brasilmail.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 18:49

Ola´ gente!!

Esse jornalista me parece bastante razoavel em suas argumentacoes. Uma coisa
perece certa. Existe uma diferenca entre o conhecimento e a comunicacao dele.
Frequentemente usamos analogias familiares para adquirir um senso intuitivo de
uma teoria fisica. Essas imagens sao via de regra inexatas. Basta citar o
exemplo da corrente eletrica, que e´ imaginada durante muito tempo como
fluido, ou como particulas sendo aceleradas, da relatividade geral como bolas
em uma cama elastica. Porem, sao ferramentas uteis para raciocinar. Inclusive,
geralmente somente os especialistas da area podem prescindir desse recurso (E
olhe la´). Profissionais de outras linhas cientificas as utilizam sem
problemas, com consciencia de seus limites (Ao menos assim nos agrada pensar).
Por outro lado, teriamos que ver o modo como esse colorido foi dado. Imaginar
que a simples presenca de um nucleo dourado induziria a uma conceituacao
equivocada e´ discutivel, assim como achar que o fato de Van Gogh ter pintado
ceus verdes faria com que as pessoas tivessem alucinacoes. A sugestao se
processa de varias formas, e comunicacao a utiliza de forma mais eficiente
possivel, criando associacoes que depois podem inclusive ajudar na fixacao.
Existem tecnicas mnemonicas que utilizam imagens para associar palavra. E´
usada para ajudar na memorizacao de nomes complicados, datas, etc.

Por outro lado, pessoas como Carl Sagan utilizavam representacoes artisticas
belissimas como ilustracao de paisagens espaciais, usava cores para
representar as cadeias da molecula de DNA, assim como usou tambem o mencionado
truque de Gamow.

Uma outra questao que se discutiria seria o uso, por exemplo, do humor na
divulgacao cientifica!!

Enquanto a atracao emocional e estetica sao inuteis na argumentacao
cientifica, na didatica pode ser usada de forma muito eficiente.

E´ claro, se poderia pensar em uma assessoria cientifica permanente (Acredito
que deve haver, para ser honesto), pois o problema e´ estabelecer limites,
dizer ate´ onde e´ aceitavel uma imprecisao na informacao, em funcao de um
beneficio que se obtem na transmissao da informacao, que pode, caso seja
necessario, ser corrigido depois. O problema e´ que, pelo jeito, isso nao esta
consensualmente definido.
Inclusive, seria talvez conveniente se desenvolver um padrao estetico para a
arte cientifica (Daria um bom tema para tese!!), pois, com as tecnologias de
multimidia, as possibilidades sao tremendas.

Abracos

Ego

>===== Original Message From ciencialist@egroups.com =====
> Pessoal, eu enviei um e-mail para a Superinteressante criticando a
>representacao de um nucleo de ouro como dourado e recebi a resposta, que
>estah logo abaixo.
> Gostaria de saber a opiniao de voces sobre a representacao de nucleos
>de ouro com a cor(?) dourada e a resposta da Superinteressante.
>
>Ateh mais.
>Luis R.
>Abaixo segue a resposta que recebi da Superinteressante.
>---------- Forwarded message ----------
>Date: Wed, 20 Oct 1999 00:31:55 +0000 (GMT)
>From: FLAVIO DIEGUEZ <FDIEGUEZ@ABRIL.COM.BR>
>To: LRB@if.ufrgs.br
>Subject: Re:"Big Bang"
>
>Caro Luis,
>
>Obrigado por escrever e pelo interesse na reportagem. Você levanta questões
>importantes. Vou tentar respondê-las com base na história da divulgação e
>jornalismo científicos, que foram conquistas difíceis neste século. Desculpe
se
>tomo demais o seu tempo, mas não há outro jeito.
>Primeiro, aprendemos a duras penas o valor da informação na ciência e a
>distingui-las com clareza da pedagogia.
>Um dos primeiros a compreender a necessidade dessa distinção foi o físico
russo
>Gamow que, sob protesto de muitos à época (meados do século), escreveu
histórias
>sobre relatividade nas quais se faziam os efeitos relativísticos "visíveis"
nas
>condições cotidianas pela brilhante idéia de reduzir a velocidade da luz a
uns
>poucos quilômetros por hora. Houve quem criticasse dizendo que essa alteração
de
>um fato científico, não declarada ao leitor, poderia dar-lhe informação
errada.
>A longa experiência acumulada no campo mostra que não é assim. O leitor
apreende
>o essencial que, no caso de Gamow, é ter uma idéia aproximada dos efeitos da
>relatividade. O leitor não aprenderá física, é certo, mas ganha informação
sobre
>uma teoria decisiva para a sociedade moderna (já que, de modo indireto, via
de
>Broglie, levou à formulação mais consistente da Mecânica quântica e, daí,
>modelou toda a química moderna).
>Os cidadãos têm direito a esse tipo de informação, mas não podem assimilá-la,
>minimamente que seja, se a informação não estiver à altura do seu
conhecimento.
>Os grandes divulgadores daí para a frente incorporaram as lições de Gamow (e
de
>outros, ele é só um exemplo à mão). Os autores alteram fatos científicos
quando
>não é crucial a informação exata e desde que o objetivo justifique. Pintam-se
as
>peles dos dinossauros; colorem-se os quarks (que a rigor teriam tons de
raiosX
>ou raios gama, mas não é bem isso que se quer dizer com a cor); chama-se
vapor
>de gás (perfeito); massa de peso; molécula de substância; diz-se que a
>velocidade da luz é imutável; atribui-se à Via Láctea 100 bilhões de estrelas
>("média" discutível, já que o número é desconhecido e a aproximação mais
>provável seria bem superior).
>Muitos desses "erros", são de fato tentativas de chamar a atenção do leitor
>(como os coloridos de pele ou partículas) para algo que ele até gostaria de
>saber mas sem a "sedução" acharia chato e desprezaria. Outros, como a troca
de
>massa por peso, são tentativas de evitar o que os leitores vêm como tecniquês
e
>se assustam. E por aí vai.
>Eu fiz algo parecido. Ao pintar o núcleo de ouro de amarelo eu só quis dar ao
>leitor um elemento de associação no desenho, reforçando a idéia de que os
>núcleos aos quais eu me referia no texto eram mesmo aquelas bolinhas voando
na
>página eram no texto. Você se espantaria com a facilidade que os leitores têm
de
>se perder nas informações (meu termômetro é minha mãe de 72 anos que sofre se
>tiver que seguir um raciocínio com mais de um parágrafo). Sei que muitos
>leitores, inclusive crianças, poderão pensar que o núcleo do ouro, como o
>próprio, é amarelo. Mas a experiência me garante também que a imensa maioria
>acompanhará a explicação mais facilmente se eu pintar o ouro de amarelo e não
de
>verde (dificilmente recebemos cartas como a sua: a maioria é dos que
perguntam
>porque eu não pintei o ouro de amarelo). Lembre-se que a cor é o menor dos
>"erros" do desenho: pense só na escala: quantos meninos não vão pensar que o
>núcleo de ouro é grande... Imagine quantos não confundem máquinas de acelerar
>núcleos com reatores de fissão.
>Mas a experiência, repito, nos ensina que a técnica do jornalismo não pode
ser
>confundida com a pedagogia. São áreas distintas, cada qual com sua meta, seus
>métodos, sua técnica. Acredito e entendo perfeitamente que você não se sinta
>particularmente atraído por revistas como a Super. Eu mesmo geralmente leio
>outro tipo. Mas entenda que nem todos os leitores são como eu ou você. E para
>eles, a Super é valiosa. Basta ver que o sucesso da revista se deve em grande
>parte ao apoio que ela recebeu dos professores desde o princípio e ainda
recebe.
>É enorme o número dos que me escrevem pedindo ilustrações, analogias,
>historinhas que os ajudem a prender a atenção dos alunos em classe. Se
>conseguirem a atenção, dão conta de ensinar (acabei de receber um email do
meu
>irmão, professor de física em Ribeirão Preto, me pedindo ajuda e contendo
>exatamente essa frase).
>Bom acho que é isso, espero não ter te aborrecido a pretexto de dar uma
>resposta. Abraço
>
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SUBJECT: [ciencialist] Queixa de erro medico sobe 55% em 5 anos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 18:55

Queixa de erro médico sobe 55% em 5 anos


FSP 191099
Queixa de erro médico sobe 55% em 5 anos
da Reportagem Local

O número de denúncias sobre erros médicos que chegam ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo aumentou 55% entre 93 e 98.
Segundo o presidente do CRM, Pedro Paulo Monteleone, o aumento desordenado das faculdades é um dos fatores responsáveis por esse crescimento.
Isso porque, segundo ele, muitos médicos acabam tendo formação insatisfatória, já que até 30% dos
8.000 médicos formados anualmente no país não conseguem encontrar vaga para fazer residência
médica.

Esses recém-formados sem grandes qualificações acabam indo trabalhar em pronto-socorros da rede
pública, onde se paga mal, tratando de casos complicados", diz José Erivalder Guimarães,
presidente o Sindicato dos Médicos de São Paulo.
Segundo Monteleone, esses médicos dependem de inúmeros exames para fazer o diagnóstico, já que, espreparados, não conseguem fazê-lo durante a consulta. "Cerca de 80% dos casos poderiam ser detectados na consulta, mas não são", diz. "E, mesmo com os exames, muitas vezes os diagnósticos são equivocados."

Em 93, o conselho recebeu 1.207 denúncias de erros médicos -120 médicos receberam punição após
conclusão dos processos. Em 98, as denúncias subiram para 1.874 -foram punidos 187 médicos. Metade das queixas se referem a imprudência, imperícia e negligência - principalmente na assistência ao parto.

(PRISCILA LAMBERT)









SUBJECT: [ciencialist] Re: Enciclopedias em CD ROM.
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 20/10/1999 20:09

Bom dia!

Segundo noticia de ontem do boletim "Info Exame" , em breve a Britannica
estará disponivel, gratuitamente, na WEB (www.britannica.com ou
www.britannica.co.uk)

Cereja



Daniel Madsen wrote:

> Bom... falando em conteúdo aposto na Britannica mas acho que no Brasil
> vc só pode comprar a versão em CD-ROM junto com a impressa, o que ia sair
> meio caro.
> []s
> Daniel Madsen
> -----Mensagem original-----
> De: LRB@if.ufrgs.br <LRB@if.ufrgs.br>
> Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
> Data: Quarta-feira, 20 de Outubro de 1999 18:09
> Assunto: [ciencialist] Enciclopedias em CD ROM.
>
> >
> > Alguem aqui tem ideia de qual eh a melhor enciclopedia em CD ROM?
> >
> >Ateh mais.
> >Luis Roberto Brudna.
>






SUBJECT: [ciencialist] ciencia x religiao(Extratos JC E-Mail)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 20:21

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
20 de outubro/99 - No. 1402 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================




2. Ciencia e religiao, artigo de Jose’ Goldemberg

O autor foi secretario nacional de C&T, ministro da Educacao, reitor da
USP.
Este artigo foi publicado em “O Estado de SP” de 19/10:

Em 1914, um influente psicologo americano, James Leuba, realizou
pesquisa
entre cientistas (principalmente fisicos e biologos) a fim de descobrir
qual
a opiniao deles sobre a existencia de Deus.

A pesquisa foi repetida em 1933 e, mais recentemente, em 1998.
Os cientistas foram escolhidos por amostragem.

Em todas as pesquisas as mesmas perguntas foram feitas ao entrevistado:

Acredita num Deus em comunicacao intelectual e afetiva com o homem a
quem
pode orar na expectativa de receber uma resposta?

Acredita que exista vida apos a morte biologica, isto e’, acredita na
imortalidade?

So’ eram aceitas respostas sim e nao e era mantido o anonimato.

As perguntas usadas podem parecer corresponder a uma concepcao muito
estreita da divindade, mas elas foram escolhidas por caracterizarem
minimamente o cristianismo, sem distincao de correntes dentro dele -
isto e’
valido tambem para as outras religioes monoteistas, como judaismo e
islamismo.

O resultado da pesquisa em 1913 foi o seguinte: 40% dos cientistas
responderam sim ‘a primeira pergunta e 50%, ‘a segunda.

Nas pesquisas mais recentes, os numeros se mantiveram em torno de 40%
para a
primeira e de 40% para a segunda. Houve um pequeno decrescimo dos que
acreditam na imortalidade.

Na pesquisa mais recente, de 98, foi questionada separadamente a elite
cientifica dos EUA, cerca de 1.800 cientistas, que sao membros da
Academia
Nacional de Ciencias.

Nesse universo restrito, os resultados foram muito diferentes:

90% responderam nao ‘as perguntas acima, isto e’, sao ateus ou
agnosticos -
entre os biologos a porcentagem e’ ainda maior (95%) e, entre os
matematicos, apenas 85% sao ateus.

Esses resultados contrastam frontalmente com outras pesquisas que
indicam
que as grande maioria da populacao americana acredita em Deus.

Ha’, pois, uma situacao curiosa na sociedade americana em relacao ‘a
religiao, que lembra uma piramide.

Na base, que e’ enorme, a grande maioria acredita em Deus; entre os
cientistas, em geral, apenas 40% acreditam. No topo da piramide, onde
estao
os melhores cientistas, a grande maioria e’ formada por ateus.

Esses resultados originaram amplo debate nos EUA, entre muitos grupos e
organizacoes, para entender as razoes do fosso existente entre as
crencas
dos cientistas, ateus em sua maioria, e a populacao em geral, que
acredita
em Deus.

Algumas analises desse problema sao particularmente sugestivas, como a
do
presidente de uma associacao de antropologos que declarou que muitos
cientistas sao ateus ou agnosticos por conviccoes que nada tem que ver
com
ciencia;

querem, por isso, acreditar que o mundo natural que estudam e’ tudo o
que
existe e, sendo humanos, tentam persuadir a si mesmos de que a ciencia
lhes
da’ argumentos para apoiar suas crencas pessoais.

De acordo com ele, esse e’ um argumento razoavel, mas que nao se baseia
em
evidencia cientifica comprovada.

Outros acreditam que cientistas sejam individualistas corajosos ‘a
procura
da verdade, e morreriam por ela, se necessario.

Como religiao e’ vista como oposta ‘a liberdade intelectual, ela e’
vista
tambem como inimiga, visao que muitos religiosos nao aceitam.

As variacoes de opinioes entre as diversas especializacoes sao, talvez,
mais
faceis de entender:

os biologos modernos -- que sao mais descrentes -- acreditam que no
nivel do
DNA (codigo genetico), ao qual ja’ chegaram, e’ possivel entender a vida
com
toda a sua complexidade e, portanto, Deus nao e’ mais necessario para
explica-la.

E’, alias, a controversia sobre a teoria da evolucao de Darwin que tem
alimentado, mais do que qualquer outro fato, a discussao sobre a
existencia
ou nao de Deus.

A evidencia de que a evolucao dos seres vivos e’ real e nao obedece
nenhum
principio divino, a nao ser o de adaptacao ao meio ambiente, e’
extraordinariamente convincente.

Por outro lado, a resistencia dos "criacionistas", isto e’, daqueles que

acreditam que Deus criou os animais e, sobretudo, o homem -- na forma
como
existem hoje -- e’ tao retrograda que acabou por afastar grande parte
dos
biologos da religiao.

Fisicos, porem, estao encontrando problemas tais em entender o universo
e
sua origem que alguns julgam que ha’ lugar para um Deus em seus estudos.

Matematicos - que sao os mais crentes entre os cientistas - percebem,
talvez, uma tal ordem e beleza no seu trabalho que so’ uma divindade
poderia
criar.

Estes sao todos argumentos plausiveis, mas que so’ alimentam a polemica,
sem
resolve-la.

Uma opiniao mais esclarecedora, a nosso ver, e’ a do grande biologo
Ernest
Mayr, da Universidade de Harvard, que em 1954 fez sua propria pesquisa
com
seus colegas de Universidade, que, segundo ele, eram "todos ateus".

Alguns deles argumentaram que simplesmente nao podiam acreditar em
coisas
sobrenaturais; outros responderam de uma forma que tem pouco que ver com

ciencia, mas com sentimentos.

A seu ver, como seria possivel a existencia de Deus com toda a maldade e

crueldade que existe no mundo?

Segundo Mayr, a maioria dos cientistas combina esses dois argumentos, o
que
torna, para eles, impossivel acreditar em Deus.
(O Estado de SP, 19/10)
================================================

Há quem diga que o Homem criou Deus aa sua imagem e semelhanca
(presuncao?) somente pra explicar o que nao consegue modelar.
Hoje alguem acreditaria no Deus Sol ou Deus Trovao?


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: O que fazer com bolhas na pele?
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 21:03

Acho que não é exatamente recomendável, mas eu sempre estourei e nunca
tive problemas.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 20 de Outubro de 1999 12:02
Assunto: [ciencialist] Re: O que fazer com bolhas na pele?


>correndo-se o risco de exercer ilegalmente a medicina...
>
>ao q. parece, estourar a bolha nao eh recomendado, jah q. expoem camadas
>mais profundas da pele ao exterior, o q. poderia permitir uma infeccao...
>
>o lance eh proteger o local e deixar q. cicatrize...
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Enciclopedias em CD ROM.
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 20/10/1999 21:13

Bom... falando em conteúdo aposto na Britannica mas acho que no Brasil
vc só pode comprar a versão em CD-ROM junto com a impressa, o que ia sair
meio caro.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: LRB@if.ufrgs.br <LRB@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 20 de Outubro de 1999 18:09
Assunto: [ciencialist] Enciclopedias em CD ROM.


>
> Alguem aqui tem ideia de qual eh a melhor enciclopedia em CD ROM?
>
>Ateh mais.
>Luis Roberto Brudna.
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Enciclopedias em CD ROM.
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/10/1999 07:44


Sem d�vida � a Barsa !
Mas � um pouquinho salgado ...


Menjol





LRB@if.ufrgs.br on 20/10/99 19:07:17

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Enciclopedias em CD ROM.






Alguem aqui tem ideia de qual eh a melhor enciclopedia em CD ROM?

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.

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SUBJECT: [ciencialist] Re[2]: Super (fwd)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/10/1999 09:01


Estou enviando outro e-mail que recebi do Flavio da Superinteressante.

Serah que estou sendo chato? :)

Estou repassando estes e-mails soh para mostrara um pouco as posicoes
da Superinteressante (atraves do Falvio).

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.
----
Segue o mail do Falvio

Caro Luis,

nco ha problema em respassar a minha resposta; quanto a participar da lista
tenho dzvida se dou conta de ler; minha lista de leitura ja i absurda. Mas
gostaria de saber de alguma maneira o que se fala no grupo (alias, parabins,
acho excelente um fsrum desses). Queria corrigir uma colocagco que vocj fez ao
respassar a minha resposta, que i o ponto sobre o desinteresse da abril em
investir na qualidade; a questco i que, quando se tem um pzblico muito amplo
como i o caso da Super, seria simplesmente inztil tornar a explicagco mais
rigorosa: vocj nco estaria passando informagco melhor, vocj nco estaria passando
informagco nenhuma. A Abril poderia muito bem criar uma revista como a
Scientific American, onde as explicagues seriam mais rigorosas, mas am ja nco
seria a Super, o pzblico ja seria o mesmo (seria muito mais restrito). e am, a
qualidade poderia ser ati inferior. O meu ponto i justamente que qualidade e
rigor sco coisas diferentes; conhego bem o jornalismo cientmfico e sei, por
comparagco com similares, que a Super tem alta qualidade no que faz. Queria
tambim chamar a sua atengco para a necessidade de distinguir entre divulgagco,
difusco, popularizagco e jornalismo cientmfico. Sco coisas parecidas, mas tjm
especificidades; no caso, o jornalismo deve ser julgado por aspectos que nco
contam para os outros mtens: a) a presteza com que da informagues a pzblico (um
bom jornal nco i ss o que noticia direito, mas tambim o que noticia rapidamente;
para a divulgagco o tempo quase nco conta, para a imprensa i decisivo; notmcia
de ontem nco i notmcia mais); b) a capacidade de distinguir o que i mais
importante naquele momento (se se descobre que ha chance de um cometa acertar a
Terra, essa notmcia tem precedjncia absoluta, mesmo que cientmficamente nco seja
tco relevante assim, pois a astronomia ja estabeleceu que colisues desse tipo
sco nco ss possmveis como provaveis.
Bom, acho que i isso por ora. Abrago




SUBJECT: [ciencialist] Re: Enciclopedias em CD ROM.
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/10/1999 10:30

> Segundo noticia de ontem do boletim "Info Exame" , em breve a Britannica
> estará disponivel, gratuitamente, na WEB (www.britannica.com ou
> www.britannica.co.uk)

A Britannica ja esta disponivel na rede desde terca-feira. Acontece que
a procura foi tao grande que o servidor deles nao aguentou. Eles
prometem resolver o problema em breve. A Britannica, a mais antiga e
tradicional enciclopedia, promete manter o seu sitio gratuito. Sua
receita vira da propaganda. Eu recomendo, antes de comprar um CD-ROM,
esperar para ver como e o sitio da Britannica. Se a versao on-line for
igual a escrita e voce tiver acesso relativamente facil a internet, nao
existe razao para comprar um CD-ROM.

Para questoes rapidas e sem muitos detalhes, eu uso, tambem
gratuitamente, um sitio bastante razoavel.

http://www.encyclopedia.com

--
João José de Sá e Melo Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] sbt reporter - fund. cacique cobra coral
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/10/1999 11:07

bem, nao pude avisar com antecedencia jah q. nao sabia q. iria passar...

mas ontem passou uma reportagem (de q. soh vi a parte final) no sbt
reporter sobre a famigerada organizacao...

ainda q. o tom fosse sensacionalista foram um pouco menos tendenciosos (se
bem q. neutralidade num caso como esse pode ser chamado de
tendenciosidade)... o interessante (= preocupante) eh q. a opiniao cetica
mais racional foi dada por um padre e nao pelos cientistas
entrevistados... um meteorologista da usp afirmou estar impressionado com
as 'previsoes' da medium q. incorpora o suposto cacique (e ainda acabou
por falar na possibilidade de reencarnacao - um argumento involuntario de
autoridade: falando sobre algo do qual nao deve ter um conhecimento de
causa)...

um representante da associacao dos meteorologistas e de um instituto
agronomico (nao me lembro se era o iac) deram opinioes contrarias, mas sem
usar de argumentacoes racionais... disserem cabalmente q. era impossivel,
q. era enganacao e soh... uma decepcao... (tiro algumas licoes
particulares daqui)

outra coisa interessante eh q. o cacique via medium parece ser
extremamente sincretico - fala em entidades africanas: oxossis e cia...
(uma salada russa religiosa)... e apesar de se alegar capaz de alterar o
clima do planeta e ter conhecimentos superiores aos q. temos neste plano -
comete um engano primario: repete a ladainha de q. as arvores sao a fonte
de nosso oxigenio... ambientalismo barato...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/10/1999 11:23

Também adorei a entrevista do Marcelo Gleiser de quem uso artigos em minhas
aulas para discutir ciência e ciência e religião. Vou comprar a fita! (Não
bastasse ele ser ótimo , é também lindo!)
Acho que a ciência é tão mal abordada pela imprensa ,porque os jornalistas
não têm preparo científico nas universidades. Os cursos de Comunicação que
já conheci gostam de opinião (doxa) e não de episteme. Não há discussão de
ciência nesses cursos, então o problema é a fundamentação de base. O
sensacionalismo impera.

Raquel
-----Mensagem original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 21:12
Assunto: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser


Putz! nem fiquei sabendo disso... Na próxima vez manda um aviso pra
lista, se n~~ao for pedir demais...
[]s
Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 16:30
Assunto: [ciencialist] roda viva - marcelo gleiser


>o q. vcs acharam da entrevista de ontem na cultura?
>
>eu achei q. ateh q. ele se saiu bem e tbm os entrevistadores... impagaveis
>foram as alfinetadas do bonalume em cima do joseh tadeu...
>
>os pontos - ainda q. nao aprofundadamente - debatidos cobriram bem as
>questoes principais dos problemas da divulgacao cientifica...
>
>depois da entrevista fiquei me perguntando - por q. diabos entao a ciencia
>eh tao mal abordada na imprensa? (tirando o joseh tadeu, claro)
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Queixa de erro medico sobe 55% em 5 anos
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/10/1999 12:32

O que existe de estranho na notícia
"Queixa de erro médico sobe 55% em 5 anos"?

Afirmaram que subiu 55%, mas na pp informação
verifica-se que as punições continuaram com o mesmo percentual
de 5 anos atrás ... (por volta de 10%).

[]s

celso galli coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Re: Re[2]: Super (fwd)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/10/1999 13:36

neste ultima jah acho q. ele pisou na bola...

- eh bem possivel ser rigoroso sem se tornar hermetico: perde-se um pouco
em precisao, mas nada q. inviabilize a comunicacao... distinguir massa de
peso, ecologia de ambientalismo, ciencia de tecnlogia eh perfeitamente
possivel e necessario...

- nao ocupa espaco colocar na legenda de figuras: concepcao artistica,
escala = x cm...

- chamar organismos de bichinhos, minhocas de vermes, aranhas de insetos
sao imprecisoes e erros injustificaveis...

- ha sim diferencas entre os leitores da nature, scientific american,
ciencia hoje e superinteressante... a diferenca eh no grau de
familiaridade com os temas cientificos e os leitores da s.i. em geral sao
mais jovens: isso implica em diferencas na linguagem certamente, mas nao
de rigor... a precisao eh menor nao porq. eh necessario, mas porq. eh
inevitavel - eh dever do veiculo tentar ser o mais preciso possivel.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/10/1999 13:53

> Também adorei a entrevista do Marcelo Gleiser de quem uso artigos em minhas

legal isso, raquel, mas tome alguns cuidados... use os artigos como ponto
de partida e nao de chegada (bem, devo estar ensinando pai nosso ao
vigario, mas soh pra constar)... (qto a ele ser lindo... ele eh casado...
re re...)

pois eh, eu suspeito de mau preparo dos jornalistas nos fundamentos
cientificos tbm... mas eh q. aa entrevista estavam editores e
representantes dos principais veiculos de comunicacao, incluindo os
especializados e - aa excecao de joseh tadeu - mostraram um conhecimento
bastante razoavel dos problemas e responsabilidades do jornalismo
cientifico e tbm do processo de producao de conhecimento cientifico q. nao
entendo direito porq. nesses mesmos veiculos sao cometidas ttas
bobagens...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Enciclopedias em CD ROM.
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/10/1999 15:23

Certamente a melhor enciclopédia é a Britanica. Se pudesse, teria ela em
papel e cd-rom. Mesmo com disponibilidade pela Internet talvez seja
conveniente ter o cd-rom (U$ 60,00).
Em português a melhor deve ser a BARSA, que é uma versão condensada da
Britânica.

Andre RDB




SUBJECT: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 21/10/1999 18:58

Esse José Tadeu é da Revista Galileu? Estou tendo uma discussão por
e-mail com ele que começou depois que eu li algumas besteiras que ele
escreveu e resolvi mandar uma mensagem reclamando. Ele tem uma noção meio
"estranha" do que é ou deve ser ciência...
[]s
Daniel Madsen


-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 21 de Outubro de 1999 14:55
Assunto: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser


> Também adorei a entrevista do Marcelo Gleiser de quem uso artigos em
minhas

legal isso, raquel, mas tome alguns cuidados... use os artigos como ponto
de partida e nao de chegada (bem, devo estar ensinando pai nosso ao
vigario, mas soh pra constar)... (qto a ele ser lindo... ele eh casado...
re re...)

pois eh, eu suspeito de mau preparo dos jornalistas nos fundamentos
cientificos tbm... mas eh q. aa entrevista estavam editores e
representantes dos principais veiculos de comunicacao, incluindo os
especializados e - aa excecao de joseh tadeu - mostraram um conhecimento
bastante razoavel dos problemas e responsabilidades do jornalismo
cientifico e tbm do processo de producao de conhecimento cientifico q. nao
entendo direito porq. nesses mesmos veiculos sao cometidas ttas
bobagens...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 21/10/1999 19:11

> Esse José Tadeu é da Revista Galileu? Estou tendo uma discussão por

o proprio...

> escreveu e resolvi mandar uma mensagem reclamando. Ele tem uma noção meio
> "estranha" do que é ou deve ser ciência...

pois eh, mad... nao sei qual a formacao do cara - com certeza jornalismo,
mas parece q. ele tbm estudou historia das ciencias... mas pelo visto
muito mal...

nao sei se ele permitiria a gente acompanhar a sua discussao como no caso
de flavio diegueZ (certo agora?) com o luis. varias vezes jah pensei em
escrever pra ele, mas nao sei se vale a pena...

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] OS COMPUTADORES IR�O ESCRAVIZAR A RA�A HUMANA ?
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 01:32


Olá Pessoal !

Segue abaixo um texto condensado de parte de um livreto (Ciência as Suas
Ordens) que parece bem plausível e dá ao que pensar.

O titulo é um tanto apelativo, pois o termo "escravizar" tem um sentido
antiquado, mas é estava no original; além do mais, a rigor, já somos
todos escravos do "Sistema" . . . hehehe.

O ultimo parágrafo permite uma interessante conjectura a respeito de
OVNIS.

Bom divertimento
Neville /SP
----------------------------------------------

OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?

O argumento é simplesmente este:
Embora exista teoricamente um limite provável para o poder do cérebro
humano e saibamos que qualquer grande desenvolvimento na inteligência do
homem levaria milhões de anos para acontecer, parece não haver limite no
desenvolvimento da inteligência das maquinas e esta evolução poderia
muito bem ser realizada dentro de poucas décadas.

O famoso matemático e filósofo Professor I J Good, um dos pioneiros no
campo da computação, afirma que o curso de pesquisas atuais no
campo da inteligência artificial levara' a criação da UIM (abreviação
americana de "Máquina Ultra-Inteligente")

A UIM é uma máquinas que pode realizar qualquer tarefa intelectual tão
bem quanto qualquer ser humano. Ela poderá ou não ter emoções. Ela,
certamente, não precisara de um corpo físico, mas apenas de meios
intercomunicação e, segundo o Prof. Good, as UIM deverão aparecer nas
primeiras décadas do próximo milênio.

Mas, o que acontecerá quando surgirem as máquinas ultra-inteligentes?

É muito provável que uma das primeira tarefa que o ser humano dará a
maquina ultra-inteligente será o problema de melhorar sua própria
inteligência.
Como a maquina irá realizar esta tarefa poderia nem ser especificado -
ela apenas receberá a ordem de melhorar seu próprio desempenho e irá
verificar quais aspectos de seu "cérebro" que precisam evoluir.
O progresso, a principio, deverá ser lento mas, como a quantidade de
UIMs será grande e como uma poderá ajudar a outra, as maquinas
progredirão, inevitavelmente-te, muito mais depressa do que o homem
seria capaz de progredir.
Assim, em pouco tempo, surgiriam novas gerações de maquinas
ultra-inteligentes, possivelmente superando intelectualmente o homem,
embora, com muitas diferenças.
Novas maquinas ultra-inteligentes irão continuar a tarefa de desenvolver
o sua própria capacidade, cada vez mais rapidamente e produzindo sempre
UIM mais inteligente do que a geração anterior.
Esse processo continuaria, pois aparentemente não há limites para esse
tipo de evolução. É possível que essas maquina criadas nós poderão nos
deixar bem para trás.
E o progresso continuaria, pois, tambem não há motivos para supormos
que, a essa altura, os computadores já não seriam totalmente
auto-programáveis e
donos absolutos do controle de sua própria evolução

Uma questão bastante interessante é: o que os computadores farão com
suas novas e incríveis liberdades?
E chegamos tambem a uma nova questão:
"Por que, então, iremos fazer maquinas desse tipo-lo ? - Por que gastar
tempo e esforço no desenvolvimento de um computador que irá imitar um
ser humano, quando já temos, literalmente, bilhões de seres humanos
"naturais" à nossa volta ?
Pode parecer que esse colocação seja socialmente forte, mas não chega a
ser definitiva.
Um primeiro argumento pode ser o de que, aprendendo como criar
inteligência artificial, poderemos aprender muito mais a respeito do
cérebros naturais a ponto de descobrir algum segredos importantes que
levaria a melhoramentos significativos nas forças de nossos próprios
cérebros.
Um argumento mais forte é que o homem precisa urgentemente de uma força
intelectual extra para ajuda-lo a exercer o controle sobre um mundo cada
vez mais complexo e complicado. Assim como ele precisou de maquinas para
ajudar a força limitada de seus músculos agora precisara de computadores
para ampliar a capacidade limitada de seu cérebro

Mas o terceiro argumento é o mais significativo e encerra a chave do
entendimento do que poderá ocorrer com os computadores no futuro:
trata-se da possibilidade das UIM auxiliarem a desenvolver a ciência: o
conhecimento e a compreensão do universo.
Presumivelmente, elas tentarão explorar e entender o universo, mas o que
elas encontrarão já está além da nossa imaginação.

Para muitas pessoas, a idéia de que os computadores possam evoluir de
forma tão espetacular é uma coisa horrível, algo inquietaste e que
esses trabalhos realizados em laboratórios e centros de pesquisas em
todo o mundo possam ser a semente para uma eventual substituição da
humanidade por outra espécie - o computador super-inteligente.
Esta nova espécie, que será capaz de se reproduzir, não será biológica,
e não há qualquer motivo pelo que deva sê-lo.
Nós mesmos somos máquinas. Somos feitos de células vivas e não de
diminutos componentes eletrônicos e, como os computadores, existimos
para receber e processar informações. O papel primordial da evolução
parece ser o de que sobrevivem apenas as espécies mais bem .preparadas
para a vida - não existem cláusulas implícitas que afirmem que o jogo da
vida pode ser jogado apenas por seres biológicos. Nem existe qualquer
lei que diga que o homem é o ponto máximo da evolução e o senhor
incontestável do universo.

É provável que, na imensidão do espaço, existam outras civilizações com
seres muito mais adiantados intelectualmente do que nós e talvez, dentro
de algum tempo, as máquinas super-inteligentes que criamos poderão
encontrá-los.
Se o fizerem, certamente elas terão uma recepção amigável e não hostil.
Pois, parece inevitável que as criaturas que dominam outros sistemas
solares em outras.galáxias serão como as que irão dominar nosso mundo.

Elas também serão máquinas.
------------------------------------------



SUBJECT: [ciencialist] Re: Não é necessário o " Desculpe"
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 06:56

>
> Caro Luiz,
>
> Eu adoro ler sobre ciências, mas o pouco que sei é de ler revistas como
> Superinteressante, Galileu ou Ciência Hoje, ou seja, sou nó cegão no
> assunto. Eu procurava por uma lista com linguagem simples, onde não
> cientistas pudessem participar, mas nunca encontrei. Achei que seria uma
> forma de aprender, só que a maioria das mensagens da ciencialist eu
> deleto
> sem sequer abrir.

Acho que todos entenderiam se alguem pedisse pra repetir algum conceito com
termos mais acessiveis! Mesmo que em pvt!

Ainda, acho que o objetivo da lista eh informar, nao FORMAR pessoas. Nao se
pode esperar ficar sabendo de tudo sobre determinado assunto apenas lendo as
mensagens que aparecem na ciencialist.

Ate' ...

Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Marcelo Gleiser no “Roda Viva” (JC E-Mail)
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 07:10

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
21 de outubro/99 - No. 1403 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================





5. Leitor comenta desempenho de Marcelo Gleiser no “Roda Viva”

Mensagem de Rogerio Parentoni, coord. do Grupo de Estudos
Interdisicplinares
da UFMG (fone (0xx31) 499-2607, fax 499-2567, e-mail:
wasp@mono.icb.ufmg.br,
site: www.icb.ufmg.br/~leci):

“E’ digno de nota o esforco do fisico Marcelo Gleiser em divulgar o
conhecimento cientifico, como ficou claro no "Roda Viva" dessa
segunda-feira.

O fisico enfatizou a necessidade de que o publico conheca o
processo de criacao de novas ideias cientificas e a natureza dos
respectivos testes experimentais. Pareceu-me, no entanto, que "Ciencia"
para Gleiser significa apenas ciencia experimental da qual a Fisica e’ a

mais lidima representante.

Diz ele que o importante no conhecimento cientifico e’ a possibilidade
de se
repetir, independentemente, os passos que levarao ‘a uma certa
constatacao,
verificando assim as possibilidades de erro e comprovando ou nao as
condicoes gerais ou especificas em que certos fenomenos se manifestam.

Contudo, como ficam as outras ciencias, especialmente as que cuidam da
interpretacao de observacoes muitas vezes casuais e de recorrencia
imprevisivel?

Infelizmente, dado a expressiva variabilidade temporal e espacial de
certos
fenomenos biologicos, antropologicos e sociais, o emprego do metodo
experimental, que tanto projetou a fisica como uma ciencia respeitavel,
teria nesses casos uma possibilidade minima de sucesso.

E’ importante na divulgacao cientifica enfatizar que ha’ varias
ciencias,
com suas historias e limitacoes particulares.

E sera’ o reconhecimento pelos proprios cientistas e pelo publico, dessa

diversidade de esforcos, suas dificuldades e limitacoes, que dara’ maior

credibilidade ‘a utilizacao do conhecimento cientifico.

Outro aspecto mencionado pelo fisico, ao meu ver com pouca enfase, e’ a
questao da etica na ciencia.

Na realidade atual, ensinar apenas como se tornar tecnicamente um bom
cientista, sem enfatizar as implicacoes eticas da pesquisa cientifica,

contribuir com um minimo.

As implicacoes sociais do comportamento tipico de muitos cientistas
especialistas -- o meu trabalho e’ o de apenas pesquisar;

os problemas que advirao dos resultados de minha pesquisa nao me dizem
respeito -- devem ser discutidas com as geracoes de aprendizes.

A resolucao dos problemas complexos atuais requer a conjugacao
do esforco tecnico e da sensibilidade social dos profissionais da
ciencia.

A pesquisa nao esta’ concluida quando publicada em revistas
especializadas
ou transformada em produtos tecnologicos.

Realmente esta’ inconclusa quando surgem ou se agravam problemas sociais

decorrentes de sua aplicacao, sob o olhar indiferente dos cientistas.”
================================================


Perguanta: Qual é o "METODO" que vale pra todas as ciencias , ou seja,
aquele que permite dizer o que e' e o que nao e' ciencia?



Ate'...

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: Não é necessário o "Desculpe"
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 07:59
ATTACHMENTS (19991022-075914-0001684): "att1.htm"




Bom dia a todos,

Conforme sugestão do amigo Luiz Ferraz Netto, envio este e-mail com o
diálogo que tivemos em PVT, a quem interessar.


Abraços,

Menjol



"Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br> on 19/10/99 19:28:03

Please respond to "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>

To: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp
cc:
Subject: Re: Não é necessário o "Desculpe"




Mas ... Menjol
Essa deveria ser a finalidade da ciencialist. Uma lista com finalidades de
despertar o cultivo da Ciência para Todos e não só para aqueles que já
sabem alguma coisa de ciências.
Favor colocar essa sua mensagem (e minha resposta) naquela lista, creio que
será importante para todos. Não se acanhe ou se melindre em falar que "é nó
cego" no assunto. Eu, em morte encefálica, sou mais que nó cego, sou surdo
e mudo.
Uma ciencialist é para isso: você não sabe, quer saber, pergunta e quem tem
opinião sobre o assunto responde. Começa assim: Céu azul por quê? e termina
com v/c sabendo a coisa. Por que à noite o céu é escuro? Agora um número
menor de participantes irão responder. Alguns perguntarão para outros,
alguns consultam ... e todos ficam sabendo! Isso é uma CIENCIALIST.
Abraço,
Léo
-----Mensagem Original-----
De: credcob@sharp.com.br
Para: Luiz Ferraz Netto
Enviada em: Terça-feira, 19 de Outubro de 1999 17:02
Assunto: Re: Não é necessário o "Desculpe"




Caro Luiz,

Eu adoro ler sobre ciências, mas o pouco que sei é de ler revistas como
Superinteressante, Galileu ou Ciência Hoje, ou seja, sou nó cegão no
assunto. Eu procurava por uma lista com linguagem simples, onde não
cientistas pudessem participar, mas nunca encontrei. Achei que seria uma
forma de aprender, só que a maioria das mensagens da ciencialist eu
deleto
sem sequer abrir.
Se puder ajudar, eu o agradeço muito.


Abraços,

Menjol







Caro Amigo,
A ciencialist realmente está decepcionante. Vou entrar em contato com
algumas listas de ciências mas, antes, apreciaria saber algo como "o que
v/c pretende?" para enquadrá-lo melhor.
De qualquer modo apreciaria que v/c encaminhasse essa mensagem que me
enviou ao ciencialist para que se perceba que não estou sozinho nessas
lamúrias.
Agradeço,
Abraço,
Léo

Caro colega,

Desculpe pela intromissão de te enviar este e-mail. É que também fico
chateado e decepcionado com a ciencialist. Gostaria de lhe perguntar se
existe alguma acessível em língua portuguesa, porque essa está
complicada,
eu quase não participo e não leio. Pode me indicar ?

Um abraço, parabéns pela mensagem e deculpe novamente.

Menjol










SUBJECT: [ciencialist] Re: sbt reporter - fund. cacique cobra coral
FROM: Rogerio Parra <rparra@ipt.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 08:20

 

Roberto Mitsuo Takata wrote:

 

um representante da associacao dos meteorologistas e de um instituto
agronomico (nao me lembro se era o iac) deram opinioes contrarias, mas sem
usar de argumentacoes racionais... disserem cabalmente q. era impossivel,
q. era enganacao e soh... uma decepcao... (tiro algumas licoes
particulares daqui)
 
O agronomo era representante do Conselho Regional (nao sei de que regiao).
Mas ca pra nos, nao tinha mais nada para ver no horario? O programa estava um lixo, tanto que nao aguentei ver nem cinco minutos, justamente estas entrevistas as quais o Roberto se referiu.... Blarghh!

SUBJECT: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 09:17

Olá Neville,

Algumas considerações:

Uma capacidade extramemente elevada de processamento de dados não torna um
robô ou computador uma ameaça à nossa espécie. Um computador com uma
inteligência quase infinita ainda assim não seria uma ameaça. Para esse
computador seria indiferente ficar desligado ou ligado (a não ser que ele
fosse previamente programado para atribuir um VALOR maior a ao estado de
"ligado" do que ao estado de "desligado"). Nos somos máquinas sim, mas de um
tipo bem peculiar. Somos "pré-programados" para termos um apego imenso a
nossas vidas, e lutarmos violentamente contra qualquer coisa que ameace
nossa sobrevivência. Seriamos muito estúpidos se também programassemos os
computadores para pensar e agir dessa maneira. Foi pensando que ISAAC ASIMOV
elaborou três regrinhas básicas que os ROBÔS deveriam ser pré-programandos
para obedecer. As regras eram, se não me engano, as seguintes, ou muito
parecidas:

Regra 1. Jamais matar, maltratar, ou de algum modo ameaça a integridade de
um ser humano;
Regra 2. Obedecer as ordens dos seres humanos, desde que não infrinjam a
Regra 1;
Regra 3. Cuidar da própria sobrevivência, desde que isso não implique em
desobedecer as Regras 1 e 2.

Com essas instruções básicas acho que estamos mais ou menos seguros... :-)

Porém, se formos imprudentes o suficiente, poderemos criar Robôs replicantes
e mutantes, de um modo que emule a evolução humana. Desse modo os robôs que
por mutações alatórias desenvolverem um forte "programa-instinto" de
preservação e duplicação tenderão a sobreviver e predominar, e aí sim
poderão criar um sério problema...

abraços,

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] O que vc espera desta lista? IMPORTANTE (administrativa)
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 09:18


Percebi em um e-mail, do qual nao consegui ler o campo subject, que
alguns participantes estao descontentes com a Ciencialist. Qual seria o motivo?
Eu gostaria que CADA participante apresentasse as suas queixas e desse uma
opiniao de como deve ser a lista. Faca isso pelo endereco lrb@if.ufrgs.br
para nao tumultuar a lista; tentarei repassar as ideias mais
interessantes para serem debatidas na lista. OK?
A lista eh feita por VOCES. Eu nao posso ficar impedindo linhas de
debates. Serah que teriamos que criar uma lista Ciencialist para leigos e
Ciencialist para experts?
Eu PRECISO das reclamacoes e dicas de voces. Como eu vou saber o que
deve ser modificado?
Quanto ao assunto entre Celso e Takata, parece que jah foi resolvido,
talvez nao da melhor maneira, mas foi. :/
A lista Ciencialist (antiga CIENCIA-L) jah tem uma certa historia e
talvez os
participantes antigos nao tenham os mesmos anseios dos que entraram a
pouco tempo no debate. Seria isso?

Entao fica combinado! TODOS os que tem algum tipo de dica e/ou
reclamacao deve enviar um e-mail para lrb@if.ufrgs.br OK?


Ateh mais.
Luis Roberto Brudna - agora aguardando no balcao de reclamacoes.




SUBJECT: [ciencialist] Santo Sudário e José Tadeu
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 11:17

Não quero criar nenhum tipo de polêmica. Aliás, também fiquei com um pé
atrás na matéria sobre a tal ressonância mórfica. Mas é que a matéria de
capa da revista Galileu deste mês, sobre o Santo Sudário, é do José Tadeu,
e eu achei uma matéria boa, embora envolva convicções religiosas e todos os
problemas que isso acarreta. Não é uma maravilha , acho que apela um pouco
para o emocional, mas não está ruim (eu acho !). Talvez, como cristão, eu
esteja lendo o que gostaria de ler, o que não é muito bom em matéria de
ciência, não é ?

Abraços,

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 12:13

ha uma certa ingenuidade nessa visao de computadores ultrapoderosos...
geralmente ficamos impressionados com a curva exponencial de crescimento
da capacidade de processamento... e nem nos damos conta de q. essa curva
deve atingir um plato - eu nao faco a minima ideia de qdo...

podemos imaginar computadores autoprogramaveis e ateh mais espertos do q.
humanos de modo geral - mas sempre se pode puxar o plugue da tomada...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: sbt reporter - fund. cacique cobra coral
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 12:18

> Mas ca pra nos, nao tinha mais nada para ver no horario? O programa

sempre tem outra coisa pra se ver... eh q. eu tenho interesses pessoais na
avaliacao do desempenho da midia acerca desses assuntos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 12:26

> Também adorei a entrevista do Marcelo Gleiser de quem uso artigos em
minhas

legal isso, raquel, mas tome alguns cuidados... use os artigos como ponto
de partida e nao de chegada (bem, devo estar ensinando pai nosso ao
vigario, mas soh pra constar)... (qto a ele ser lindo... ele eh casado...
re re...)

(eu sei que ele é casado...re...re...!!!!)

pois eh, eu suspeito de mau preparo dos jornalistas nos fundamentos
cientificos tbm... mas eh q. aa entrevista estavam editores e
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*Não estava fazendo referências aos editores, mas aos jornalistas comuns...
Raquel
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De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 21 de Outubro de 1999 14:03
Assunto: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser




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[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Santo Sudário e José Tadeu
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 12:33

menjol,

o problema eh q. no jornalismo (cientifico ou nao) nao se deve apelar ao
emocional...

mas existem falhas mais graves:
o autor mente e distorce...

-ele nao diz q. o teste de c14 foi realizado independentemente em tres
laboratorios com resultados consistentes,
-ele nao diz q. a analise de polen a que ele se refere eh de uma amostra
supeita - outras amostras retiradas do sudario apontam uma qtdade muito
menor de polen,
-ele sem verificar diz q. a fumaca poderia ter alterado a medicao...
aceitando-se o efeito maximo da fumaca de 25% de troca, a idade
minima estimada deveria ser apenas 5 anos mais jovem do q. a q. deveria
ser a real... (se houvesse uma troca de 100% na epoca do fabrico do
sudario, nao se notaria efeito algum!), entao eh falsa a afirmacao de q.
isso 'desqualifica completamente' o teste do c14...
-ele toma para si as afirmacoes especulativas e religiosas sobre o
sudario... nao abre aspas e expressa como se fosse o consenso ou o
obvio...
-ele nao diz q. para os polens e bacterias poderem ter alterado a idade e
de tal forma q. o sudario devesse ser mesmo do ano 33, deveria haver mais
de 4kg de polens e bacteria sobre o sudario... (isso num pano q. pesa
cerca de 9kg)

foi como aquela propaganda da folha sobre 'hitler' - eh possivel contar um
monte de mentiras dizendo soh a verdade... (se bem q no caso nao foi
apenas verdade o q. foi escrito)

pra mim foi uma coisa nojenta e baixa o q a galileu fez...

[]s,

roberto takata

On Fri, 22 Oct 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

> Não quero criar nenhum tipo de polêmica. Aliás, também fiquei com um pé
> atrás na matéria sobre a tal ressonância mórfica. Mas é que a matéria de
> capa da revista Galileu deste mês, sobre o Santo Sudário, é do José Tadeu,
> e eu achei uma matéria boa, embora envolva convicções religiosas e todos os
> problemas que isso acarreta. Não é uma maravilha , acho que apela um pouco
> para o emocional, mas não está ruim (eu acho !). Talvez, como cristão, eu
> esteja lendo o que gostaria de ler, o que não é muito bom em matéria de
> ciência, não é ?
>
> Abraços,
>
> Menjol



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Re: Santo Sudário e José Tadeu
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 12:51

menjol,

> Sinceramente, eu não tinha conhecimento dos fatos que você relacionou.
> Concluo então que o que está havendo é manipulação por parte da revista
> Galileu. Imagine uma pessoa comum, que sequer lê revistas desse tipo, que
> passa por uma banca, vê a capa da revista e lê a matéria. Dependendo da
> pessoa, vai sair por aí dizendo que já possível provar a ressurreição de
> Jesus Cristo. Se é difícil para os leitores assíduos, imagine para os
> leigos de verdade, aqueles acostumados somente às pegadinhas do Faustão ?

pois eh, acho isso muito grave... e deveriamos cobrar satisfacao do corpo
editorial.

> Agora, gostaria de saber o que vocês acharam ( se é que viram) de uma
> matéria sobre o sudário que saiu na Superinteressante tempos atrás. Era
> mais ou menos desse nível também ?

nao... embora eu tenha achado um pouco artificial o tom de neutralidade,
de modo geral pra mim nao estava fora do aceitavel... explicava
rapidamente o q. era o teste do c14 (uma informacao importante),
apresentava algumas possiveis explicacoes de como poderia ter sido
fraudada (dizendo bem q. eram especulacoes). foi muito mais condizente com
o papel de jornalismo cientifico do veiculo...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: roda viva - marcelo gleiser
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 12:53

> *Não estava fazendo referências aos editores, mas aos jornalistas comuns...

pois eh, mas os editores sao responsaveis pelo q. sai ou nao publicado no
jornal, revista, radio e tv... se um reporter comente um engano, quem deve
corrigir eh o editor...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
FROM: Rodrigo Nuno Bragança da Cunha <rnbc@poboxes.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 13:03

Roberto Mitsuo Takata wrote:
>
> ha uma certa ingenuidade nessa visao de computadores ultrapoderosos...
> geralmente ficamos impressionados com a curva exponencial de crescimento
> da capacidade de processamento... e nem nos damos conta de q. essa curva
> deve atingir um plato - eu nao faco a minima ideia de qdo...
>
> podemos imaginar computadores autoprogramaveis e ateh mais espertos do q.
> humanos de modo geral - mas sempre se pode puxar o plugue da tomada...

Eu francamente não acredito que esse tipo de máquinas venham a existir
dentro dum prazo de dezenas de anos. Mas talvez em algumas centenas de anos
elas sejam possiveis.

Quanto à sua segunda objecção, você deve lembrar-se que estando uma máquina
ligada em rede e sendo ela inteligente, ela pode pôr os meios ao seu dispor
para evitar ser desligada. Lembre-se: o homem em si é fraco, e fisicamente
inferior a muitos animais, mas a inteligencia possibilitou-lhe controlar o
mundo.

A inteligencia em grande quantidade parece não precisar de grandes meios à
partida para obter grandes resultados à chegada.

Intés!


--
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mail: rnbc@poboxes.com
IRC: r0 (PT-Net and IRC-Net and sometimes UnderNet)


SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Santo Sudário e José Tadeu
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 13:40


Roberto,

Sinceramente, eu não tinha conhecimento dos fatos que você relacionou.
Concluo então que o que está havendo é manipulação por parte da revista
Galileu. Imagine uma pessoa comum, que sequer lê revistas desse tipo, que
passa por uma banca, vê a capa da revista e lê a matéria. Dependendo da
pessoa, vai sair por aí dizendo que já possível provar a ressurreição de
Jesus Cristo. Se é difícil para os leitores assíduos, imagine para os
leigos de verdade, aqueles acostumados somente às pegadinhas do Faustão ?
Agora, gostaria de saber o que vocês acharam ( se é que viram) de uma
matéria sobre o sudário que saiu na Superinteressante tempos atrás. Era
mais ou menos desse nível também ?


Abraços,


Menjol




Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> on 22/10/99 16:33:10

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Santo Sudário e José Tadeu




menjol,

o problema eh q. no jornalismo (cientifico ou nao) nao se deve apelar ao
emocional...

mas existem falhas mais graves:
o autor mente e distorce...

-ele nao diz q. o teste de c14 foi realizado independentemente em tres
laboratorios com resultados consistentes,
-ele nao diz q. a analise de polen a que ele se refere eh de uma amostra
supeita - outras amostras retiradas do sudario apontam uma qtdade muito
menor de polen,
-ele sem verificar diz q. a fumaca poderia ter alterado a medicao...
aceitando-se o efeito maximo da fumaca de 25% de troca, a idade
minima estimada deveria ser apenas 5 anos mais jovem do q. a q. deveria
ser a real... (se houvesse uma troca de 100% na epoca do fabrico do
sudario, nao se notaria efeito algum!), entao eh falsa a afirmacao de q.
isso 'desqualifica completamente' o teste do c14...
-ele toma para si as afirmacoes especulativas e religiosas sobre o
sudario... nao abre aspas e expressa como se fosse o consenso ou o
obvio...
-ele nao diz q. para os polens e bacterias poderem ter alterado a idade e
de tal forma q. o sudario devesse ser mesmo do ano 33, deveria haver mais
de 4kg de polens e bacteria sobre o sudario... (isso num pano q. pesa
cerca de 9kg)

foi como aquela propaganda da folha sobre 'hitler' - eh possivel contar um
monte de mentiras dizendo soh a verdade... (se bem q no caso nao foi
apenas verdade o q. foi escrito)

pra mim foi uma coisa nojenta e baixa o q a galileu fez...

[]s,

roberto takata

On Fri, 22 Oct 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

> Não quero criar nenhum tipo de polêmica. Aliás, também fiquei com um pé
> atrás na matéria sobre a tal ressonância mórfica. Mas é que a matéria de
> capa da revista Galileu deste mês, sobre o Santo Sudário, é do José
Tadeu,
> e eu achei uma matéria boa, embora envolva convicções religiosas e todos
os
> problemas que isso acarreta. Não é uma maravilha , acho que apela um
pouco
> para o emocional, mas não está ruim (eu acho !). Talvez, como cristão, eu
> esteja lendo o que gostaria de ler, o que não é muito bom em matéria de
> ciência, não é ?
>
> Abraços,
>
> Menjol


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re: Santo Sudário e José Tadeu
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 14:19

Essa é a minha briga com o José Tadeu (que é também editor da revista).
Várias das matérias que ele escreve são desse tipo. Leia por exemplo, a
matéria "A mente Oculta das Plantas"
(http://www.galileuon.com.br/edic/98/conhecimento5.htm). Acho que a revista
Galileu é, no mínimo, desonesta ao utilizar este tipo de abordagem. Não li a
matéria da Superinteressante, mas sei que apesar de também falar muita
besteira, é uma revista bem melhor que a Galileu.
[]s
Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: credcob@sharp.com.br <credcob@sharp.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 22 de Outubro de 1999 13:42
Assunto: [ciencialist] Re: Re: Santo Sudário e José Tadeu



Roberto,

Sinceramente, eu não tinha conhecimento dos fatos que você relacionou.
Concluo então que o que está havendo é manipulação por parte da revista
Galileu. Imagine uma pessoa comum, que sequer lê revistas desse tipo, que
passa por uma banca, vê a capa da revista e lê a matéria. Dependendo da
pessoa, vai sair por aí dizendo que já possível provar a ressurreição de
Jesus Cristo. Se é difícil para os leitores assíduos, imagine para os
leigos de verdade, aqueles acostumados somente às pegadinhas do Faustão ?
Agora, gostaria de saber o que vocês acharam ( se é que viram) de uma
matéria sobre o sudário que saiu na Superinteressante tempos atrás. Era
mais ou menos desse nível também ?


Abraços,


Menjol




Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br> on 22/10/99 16:33:10

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Santo Sudário e José Tadeu




menjol,

o problema eh q. no jornalismo (cientifico ou nao) nao se deve apelar ao
emocional...

mas existem falhas mais graves:
o autor mente e distorce...

-ele nao diz q. o teste de c14 foi realizado independentemente em tres
laboratorios com resultados consistentes,
-ele nao diz q. a analise de polen a que ele se refere eh de uma amostra
supeita - outras amostras retiradas do sudario apontam uma qtdade muito
menor de polen,
-ele sem verificar diz q. a fumaca poderia ter alterado a medicao...
aceitando-se o efeito maximo da fumaca de 25% de troca, a idade
minima estimada deveria ser apenas 5 anos mais jovem do q. a q. deveria
ser a real... (se houvesse uma troca de 100% na epoca do fabrico do
sudario, nao se notaria efeito algum!), entao eh falsa a afirmacao de q.
isso 'desqualifica completamente' o teste do c14...
-ele toma para si as afirmacoes especulativas e religiosas sobre o
sudario... nao abre aspas e expressa como se fosse o consenso ou o
obvio...
-ele nao diz q. para os polens e bacterias poderem ter alterado a idade e
de tal forma q. o sudario devesse ser mesmo do ano 33, deveria haver mais
de 4kg de polens e bacteria sobre o sudario... (isso num pano q. pesa
cerca de 9kg)

foi como aquela propaganda da folha sobre 'hitler' - eh possivel contar um
monte de mentiras dizendo soh a verdade... (se bem q no caso nao foi
apenas verdade o q. foi escrito)

pra mim foi uma coisa nojenta e baixa o q a galileu fez...

[]s,

roberto takata

On Fri, 22 Oct 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

> Não quero criar nenhum tipo de polêmica. Aliás, também fiquei com um pé
> atrás na matéria sobre a tal ressonância mórfica. Mas é que a matéria de
> capa da revista Galileu deste mês, sobre o Santo Sudário, é do José
Tadeu,
> e eu achei uma matéria boa, embora envolva convicções religiosas e todos
os
> problemas que isso acarreta. Não é uma maravilha , acho que apela um
pouco
> para o emocional, mas não está ruim (eu acho !). Talvez, como cristão, eu
> esteja lendo o que gostaria de ler, o que não é muito bom em matéria de
> ciência, não é ?
>
> Abraços,
>
> Menjol






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
FROM: "Murilo Hallgren" <mh@surf.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 14:49

Infelizmente existe o risco da Máquina se tornar muito mais inteligentes e
tentar tomar o controle do Homem.

> Regra 1. Jamais matar, maltratar, ou de algum modo ameaça a integridade de
> um ser humano;
> Regra 2. Obedecer as ordens dos seres humanos, desde que não infrinjam a
> Regra 1;
> Regra 3. Cuidar da própria sobrevivência, desde que isso não implique em
> desobedecer as Regras 1 e 2.

O problema é que com esta Regra 2 a ULTRA-Máquina, conhecendo toda a
história da humanidade irá "sentir-se" uma escrava e irá retaliar e como ela
terá inteligência superior, conseguirá facilmente REDEFINIR estas Regras ...

Acho que o Homem deve buscar meios de expandir sua inteligência cada vez
mais para achar melhores soluções para problemas deste tipo.

abraços,
murilo

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Friday, October 22, 1999 10:17 AM
Subject: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?


> Olá Neville,
>
> Algumas considerações:
>
> Uma capacidade extramemente elevada de processamento de dados não torna um
> robô ou computador uma ameaça à nossa espécie. Um computador com uma
> inteligência quase infinita ainda assim não seria uma ameaça. Para esse
> computador seria indiferente ficar desligado ou ligado (a não ser que ele
> fosse previamente programado para atribuir um VALOR maior a ao estado de
> "ligado" do que ao estado de "desligado"). Nos somos máquinas sim, mas de
um
> tipo bem peculiar. Somos "pré-programados" para termos um apego imenso a
> nossas vidas, e lutarmos violentamente contra qualquer coisa que ameace
> nossa sobrevivência. Seriamos muito estúpidos se também programassemos os
> computadores para pensar e agir dessa maneira. Foi pensando que ISAAC
ASIMOV
> elaborou três regrinhas básicas que os ROBÔS deveriam ser pré-programandos
> para obedecer. As regras eram, se não me engano, as seguintes, ou muito
> parecidas:
>
> Regra 1. Jamais matar, maltratar, ou de algum modo ameaça a integridade de
> um ser humano;
> Regra 2. Obedecer as ordens dos seres humanos, desde que não infrinjam a
> Regra 1;
> Regra 3. Cuidar da própria sobrevivência, desde que isso não implique em
> desobedecer as Regras 1 e 2.
>
> Com essas instruções básicas acho que estamos mais ou menos seguros... :-)
>
> Porém, se formos imprudentes o suficiente, poderemos criar Robôs
replicantes
> e mutantes, de um modo que emule a evolução humana. Desse modo os robôs
que
> por mutações alatórias desenvolverem um forte "programa-instinto" de
> preservação e duplicação tenderão a sobreviver e predominar, e aí sim
> poderão criar um sério problema...
>
> abraços,
>
> André RDB
>
>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Ainda a Galileu ...
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 15:51


Não é querendo chutar o pau da barraca não, mas na mesma edição de Galileu,
tem uma matéria chamada "Cinco mil anos antes de Cabral" que é, no mínimo,
ambígua. E em diversos pontos ! A matéria aborda inscrições primitivas na
Pedra Preta, no norte do estado de Mato Grosso, e fala das pesquisas de um
tal Heinz Budweg, que não é um arqueólogo profissional. Acontece que ele
toma decisões e lança muitas questões ao mesmo tempo. Atribui as inscrições
a povos megalíticos e, ao que parece, admite a possibilidade de as mesmas
inscrições terem sido feitas pelo incas. ( ???? )
Acho que a matéria está, esta sim, muito ruim. Toma como verdadeiras as
especulações do arqueólogo amador e questiona ao mesmo tempo. Achei
estranho, não sei se alguém viu. De qualquer forma, também não posso falar
muito, foi a impressão que tive.


Abraços,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a Galileu ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 16:39

eu jah achei esta muito melhor q. a outra...

a ideia eh sim bastante heterodoxa e nao me parece lah muito embasada, mas
de qq forma na materia ela eh devidamente identificada com o seu
proponente - e nao tomada como uma afirmacao consensual ou como opiniao do
jornalista... tem lah num box como a visao corrente encara as
interpretacoes desse outro pesquisador (de ser amador ou nao nao vejo
grandes problemas) - i.e. faz o contraponto com os conhecimentos
cientificos atuais... achei muito mais equilibrada a abordagem, fornecendo
pelo menos alguns elementos para o julgamento critico por parte do leitor,
ao contrario daquela materia bisonha...

[]s,

roberto takata

> Não é querendo chutar o pau da barraca não, mas na mesma edição de Galileu,
> tem uma matéria chamada "Cinco mil anos antes de Cabral" que é, no mínimo,
> ambígua. E em diversos pontos ! A matéria aborda inscrições primitivas na



SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a Galileu ...
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 16:40

> Acho que a matéria está, esta sim, muito ruim. Toma como verdadeiras as
> especulações do arqueólogo amador e questiona ao mesmo tempo. Achei
> estranho, não sei se alguém viu. De qualquer forma, também não posso falar
> muito, foi a impressão que tive.

Essa materia assim como a das plantas que pensam nao esta ruim. Esta
pessima. Mas vale a pena ler a reportagem so para ouvir o que o Prof.
Blasis da USP tem a dizer sobre eurocentrismo.

Notei que a Galileu faz questao de usar expressoes como "ciencia
oficial" e "ciencia materialista" e frases como "A tese de Budweg [que
gauleses e outros teriam chegado ao MT] faz muito sentido e chega a ser
quase óbvia, mas está longe de gozar de unanimidade nos meios
acadêmicos." Essas caracteristicas nao deixam duvidas quanto a Galileu:
trata-se de pseudociencia classica com pitadas de anticiencia newage.

Talvez seja hora de criar uma versao brasileira da Skeptics Society
(http://www.skeptic.com/).

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] organizacoes ceticas nacionais
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 17:01

> Talvez seja hora de criar uma versao brasileira da Skeptics Society

bem, estao tentando agitar tto uma especie de csicop (a sbrc - sociedade
brasileira de racionalismo e ceticismo - ou algo assim, mas q. estah
tendo algumas dificuldades de implementacao) como uma organizacao cetica -
o dsb - diretorio secular brasileiro...

existem outras tentativas, mas nao sei em q. peh estao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: organizacoes ceticas nacionais
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 22/10/1999 18:18



Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Talvez seja hora de criar uma versao brasileira da Skeptics Society
>
> bem, estao tentando agitar tto uma especie de csicop (a sbrc - sociedade
> brasileira de racionalismo e ceticismo - ou algo assim, mas q. estah
> tendo algumas dificuldades de implementacao) como uma organizacao cetica -
> o dsb - diretorio secular brasileiro...
>
> existem outras tentativas, mas nao sei em q. peh estao...

Como eu não consigo falar com o Sabbatini, estou quase fazendo alguma coisa aqui por conta, aí o teste do
radiestesista já sai nesse nome... se os testantes acharem que é o caso, claro.
;-)
Um nome provisório é COBEIC, Comitê Brasileiro de Ensino e Investigação científicos. A expressão 'ensino
científico' é super pretensiosa, mas

1) pelo menos é inteligível,
2) o acrônimo é razoável e me parece aceitável tanto do lado dos céticos como do grande público e deixa bem
claro a que viemos.
3) Não usamos a palavra céticos, porque ia ficar meio 'repetido' (tipo céticos do brasil + céticos brasileiros
+ associação de céticos + ceticismo racional) com a SBCR (embora em desconhecido estado de nascituredade [?])


Também estou agitando ir falar em algumas escolas, e já descolei um lugar permanente que podemos usar para dar
palestras, cursos, etc, com telefone, secretária e tudo. Por incresça que parível, estou achando que tem um
público que pode estar interessado em pagar pra saber exatamente os comos e os porquês das enrolações que
existem por aí. A minha primeira idéia é dar uma palestra grátis nessas escolas (já montei até um rascunho de
proposta), que me parece que seria do interesse deles (e já tem interessados), e deixar o nosso nome junto
como uma primeira maneira de divulgar. Teríamos um site tb, claro... e quem sabe a partir daí a coisa pegasse.




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Revista Ciencia Hoje
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 18:37

Para quem quiser responder.

Qual o conceito que vcs têm da revista Ciência Hoje?

[]s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
FROM: "André Roviralta Dias Baptista" <ardb@zaz.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 19:14

Olá Murilo, Roberto e pessoal,

>Infelizmente existe o risco da Máquina se tornar muito mais inteligentes e
>tentar tomar o controle do Homem.
>
>> Regra 1. Jamais matar, maltratar, ou de algum modo ameaça a integridade
de
>> um ser humano;
>> Regra 2. Obedecer as ordens dos seres humanos, desde que não infrinjam a
>> Regra 1;
>> Regra 3. Cuidar da própria sobrevivência, desde que isso não implique em
>> desobedecer as Regras 1 e 2.
>
>O problema é que com esta Regra 2 a ULTRA-Máquina, conhecendo toda a
>história da humanidade irá "sentir-se" uma escrava e irá retaliar e como
ela
>terá inteligência superior, conseguirá facilmente REDEFINIR estas Regras
...


Discordo de você, Murilo. A máquina será programada para "sentir-se bem"
ajudando os humanos e e "sentir-se mal" maltratando-os ou vendo-os em
dificuldades. Seria um programa inserido no próprio sistema operacional da
máquina, equivalente aos instintos humanos. Do mesmo modo, pode-se dizer que
as mães são "geneticamente programadas" (veja bem, entre aspas, a coisa não
é tão simples assim...) para querer bem a seus filhos. É da natureza das
mães quererem bem e protegerem seus filhos; elas não se sentem escravas, ou
melhor, as vezes se sentem, mas não a ponto de "rebelarem-se". Ocorrem
exceções, é claro, mas isso ocorre principalmente por causa da variabilidade
genética, isto é eventualmente nascem mães sem o "instinto materno" tão
forte, ou até sem nenhum instinto materno. (As feministas me desculpem, essa
comparação poderia envolver outras caracteristicas do comportamento humano,
mas a analogia com o intinto materno foi a primeira que me ocorreu). O
instinto materno as vezes é até maior do que o instinto de sobrevivência. No
caso dos nossos robôs, eles seriam programados para atribuir um valor muito
maior as nossas vidas do que ao seu próprio funcionamento... Claro isso
tudo é especulação braba, e programa que rodará nessas super-maquinas será
tão complexo que provavelmente seu comportamento não será totalmente
previsível, podem surgir consequencias indesejadas como o aparecimento de
algum tipo de "emoção" não prevista inicialmente... Aí as máquinas poderão
sair de controle....


>
>Acho que o Homem deve buscar meios de expandir sua inteligência cada vez
>mais para achar melhores soluções para problemas deste tipo.
>
>abraços,
>murilo
>
>----- Original Message -----
>From: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
>To: <ciencialist@egroups.com>
>Sent: Friday, October 22, 1999 10:17 AM
>Subject: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
>
>
>> Olá Neville,
>>
>> Algumas considerações:
>>
>> Uma capacidade extramemente elevada de processamento de dados não torna
um
>> robô ou computador uma ameaça à nossa espécie. Um computador com uma
>> inteligência quase infinita ainda assim não seria uma ameaça. Para esse
>> computador seria indiferente ficar desligado ou ligado (a não ser que ele
>> fosse previamente programado para atribuir um VALOR maior a ao estado de
>> "ligado" do que ao estado de "desligado"). Nos somos máquinas sim, mas de
>um
>> tipo bem peculiar. Somos "pré-programados" para termos um apego imenso a
>> nossas vidas, e lutarmos violentamente contra qualquer coisa que ameace
>> nossa sobrevivência. Seriamos muito estúpidos se também programassemos os
>> computadores para pensar e agir dessa maneira. Foi pensando que ISAAC
>ASIMOV
>> elaborou três regrinhas básicas que os ROBÔS deveriam ser
pré-programandos
>> para obedecer. As regras eram, se não me engano, as seguintes, ou muito
>> parecidas:
>>
>> Regra 1. Jamais matar, maltratar, ou de algum modo ameaça a integridade
de
>> um ser humano;
>> Regra 2. Obedecer as ordens dos seres humanos, desde que não infrinjam a
>> Regra 1;
>> Regra 3. Cuidar da própria sobrevivência, desde que isso não implique em
>> desobedecer as Regras 1 e 2.
>>
>> Com essas instruções básicas acho que estamos mais ou menos seguros...
:-)
>>
>> Porém, se formos imprudentes o suficiente, poderemos criar Robôs
>replicantes
>> e mutantes, de um modo que emule a evolução humana. Desse modo os robôs
>que
>> por mutações alatórias desenvolverem um forte "programa-instinto" de
>> preservação e duplicação tenderão a sobreviver e predominar, e aí sim
>> poderão criar um sério problema...
>>
>> abraços,
>>
>> André RDB
>>
>>
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SUBJECT: [ciencialist] Jornalismo e seguro ...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 19:32

O que vcs acham da conclusão do jornalista sobre o suicídio?
E quanto à "remuneração" do suicídio ... que está prestes a ser aprovada?
Existe livro escrito por médicos, publicado no Brasil, ensinando
"101" técnicas de praticar suicídio com segurança ...

22/10/1999 - A questão do suicídio


No Brasil continua polêmica a questão do tratamento do suicídio pelo contrato de seguro. Em países de língua inglesa, a omissão da lei transfere a decisão do assunto ao mercado. E neste, a orientação adotada é de um absoluto pragmatismo: seja qual for a causa, o suicídio está sempre excluído da cobertura de seguro de pessoa; o que tem a grande virtude de poupar beneficiários e seguradores de se enfrentarem em discussões exaustivas sobre um tipo de sinistro duvidoso por excelência.
Entre nós, a controvérsia tem origem no fato de que o Código Civil adota conceituação dupla para o suicídio: um é involuntário; outro, voluntário. Este último é o cometido com premeditação por pessoa em juízo perfeito e sua inclusão, na cobertura do seguro, acarreta a nulidade absoluta do contrato por desobediência a uma proibição de ordem pública.
Clovis Bevilaqua justifica essa proibição, invocando a norma penal que considera crime "induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça". A cobertura do seguro, no dizer de Clovis, seria forma criminosa de estímulo e indução ao suicídio.
O grande problema, num caso concreto, é a obtenção de prova convincente do enquadramento do suicídio em qualquer das duas qualificações do Código Civil. Para alguns esse problema todavia não existe: estão convencidos de que todo suicida é um alienado, por entenderem que é preciso estar completamente fora de si para atentar contra a própria vida.
Atentado desse quilate, na opinião deles, só encontra explicação numa profunda desordem mental, pois somente tal desordem é capaz de dar forças ao suicida para superar um poderoso instrumento da natureza: o instinto de conservação individual. A essa tese, perfilhada inclusive por algumas decisões judiciais, já se opôs como contra-argumento o exemplo, entre outros, do consciente e premeditado suicídio do Presidente Getúlio Vargas. Lúcido ao decidir-se, ele deu provas disso na sua carta-testamento, ali afirmando, entre outras coisas, que se despedia da vida para ingressar na História.
Reconhecendo a existência também do suicídio premeditado, para esse Guy de Maupassant teve notável e feliz expressão, batizando-o como o heroísmo dos vencidos. Pode-se ilustrar tal conceito com o imenso exército dos que terminam financeiramente vencidos, depois de longos anos de batalha profissional.
Entre eles surge o herói, quando alguém comete a bravura de renunciar ao supremo bem da vida, num último esforço para deixar a seus dependentes, na forma de uma apólice de seguro, o legado que de outra forma nunca pôde constituir. O gesto pode ser heróico, mas sua premeditação implica, nos termos da lei brasileira, a nulidade do contrato de seguro.
Realmente é difícil qualificar o suicídio do segurado com provas claras e indiscutíveis. Daí o projeto de reforma do Código Civil, ora em tramitação no Congresso Nacional, pretender homenagear a objetividade com a ressurreição da antiga cláusula de carência, que em certa época foi de uso corrente no mercado: o suicídio estará coberto após o decurso de dois anos de vigência do contrato de seguro. Essa cláusula tem por base o pressuposto de que a espera de dois anos pode esfriar a cabeça de quem premedite o auto-sacrifício, daí resultando a desistência de projeto tão contrário ao mais valioso dos bens, que é a vida.
Nessa, como em tantas outras matérias, o melhor é que o legislador se abstenha de estabelecer normas, acreditando nas leis do mercado. Este, conhecendo em cada circunstância a expressão estatística do suicídio, com isso manterá em sintonia o seguro.
Luiz Mendonça
Jornal do Commercio



SUBJECT: [ciencialist] Seguro para satelites de aplicacoes cientificas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 20:30

    22/10/1999 - Saci-1 vai para o espaço sem seguro

    O Saci-1, satélite de aplicações científicas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) avaliado em US$ 4,5 milhões, foi para o espaço sem seguro de vida. Os riscos de avarias e perda total do equipamento, que está desaparecido desde o lançamento, no último dia 14, poderiam estar cobertos por uma apólice de seguro que cobriria os 18 meses de vida útil do Saci-1, garantindo ressarcimento de prejuízos. O Inpe não faz, no entanto, seguro dos seus satélites e foguetes de lançamento, segundo o gerente de Riscos de Transportes do IRB Brasil Resseguros, Mauro Cabral.
    O gerente do projeto Saci no Inpe, Ângelo Neri, argumentou que o seguro de vida de satélite 'não é comum' e por isso não foi feito. Mas o especialista do IRB, órgão do governo que detém o monopólio de resseguro no Brasil, entende que a opção por não fazer o seguro de satélite é uma exceção à regra. Cabral disse que é comum no mercado de seguros a cobertura de risco para satélites. Em 1997, o Inpe arcou com os prejuízos da explosão de um outro satélite e um foguete, avaliados juntos em cerca de US$ 11 milhões, que estavam sem seguro.
    No Brasil, a Embratel, que antes da privatização era a única empresa com autorização para lançamento de satélite comercial no País, faz seguro contra riscos no procedimento de lançamentos e também faz o seguro de vida de seus satélites. Há cerca de dois meses a Embratel pagou US$ 16 milhões por uma apólice que cobre US$ 399,403 milhões de valor em risco relativo a um satélite de transmissão de dados, voz e imagem que será lançado entre dezembro deste ano e março do 2000 e outros três que já estão em órbita.
    O Inpe chegou a fazer cotação de seguro para o procedimento de lançamento, apresentando para companhias de seguro a tecnologia do equipamento. O Ministério da Ciência e Tecnologia desistiu da contratação do seguro, no entanto, porque considerou o gasto desnecessário, segundo Neri. O prêmio a ser pago ficaria em 10% do valor do satélite, que é de US$ 4,5 milhões. 'O riscode um problema no lançamento era muito pequeno.'
    O especialista do IRB disse que o custo do seguro de vida é muito menor do que o do seguro de vida do satélite. Cabral explicou que no lançamento existe maiores possibilidades de perda por explosão e até desvio de rota. Ele lembrou que nos Estados Unidos é comum que seja feito um seguro de responsabilidade civil para cobertura do procedimento de lançamento do satélite porque há risco de o equipamento provocar acidentes com o desvio de rota.
    O Saci-1 - totalmente nacional - foi lançado juntamente com o satélite CBERS-1 (satélite sino-brasileiro de recursos terrestres), no dia 14 deste mês de uma base na China. O CBERS-1, avaliado em US$ 150 milhões, é um projeto de parceria do Brasil e China, do qual 30% são de responsabilidade brasileira. Neri informou que este satélite também não tem cobertura. O Saci-1 tem como objetivo monitorar a alta atmosfera com tecnologia de pesquisa de fenômenos atmosféricos, do campo magnético da planeta e do Brasil e de anomalias em raios cósmicos.


    Gazeta Mercantil


SUBJECT: [ciencialist] Re: Ainda a Galileu ...
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 22/10/1999 23:56

O que mais me irrita, é quando eles ( e aí o José Tadeu se destaca)
utilizam expressões como "a ciência descobriu" ou "a ciência tende a aceitar
estes fatos". Elas normalmente dizem respeito a idéias de um ou outro
pesquisador e fazem parecer que são consenso na comunidade científica.
[]s
Daniel Madsen
-----Mensagem original-----
De: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 22 de Outubro de 1999 17:42
Assunto: [ciencialist] Re: Ainda a Galileu ...


>> Acho que a matéria está, esta sim, muito ruim. Toma como verdadeiras as
>> especulações do arqueólogo amador e questiona ao mesmo tempo. Achei
>> estranho, não sei se alguém viu. De qualquer forma, também não posso
falar
>> muito, foi a impressão que tive.
>
>Essa materia assim como a das plantas que pensam nao esta ruim. Esta
>pessima. Mas vale a pena ler a reportagem so para ouvir o que o Prof.
>Blasis da USP tem a dizer sobre eurocentrismo.
>
>Notei que a Galileu faz questao de usar expressoes como "ciencia
>oficial" e "ciencia materialista" e frases como "A tese de Budweg [que
>gauleses e outros teriam chegado ao MT] faz muito sentido e chega a ser
>quase óbvia, mas está longe de gozar de unanimidade nos meios
>acadêmicos." Essas caracteristicas nao deixam duvidas quanto a Galileu:
>trata-se de pseudociencia classica com pitadas de anticiencia newage.
>
>Talvez seja hora de criar uma versao brasileira da Skeptics Society
>(http://www.skeptic.com/).
>
>--
>João José Marques
>Agronomy Department
>Purdue University
>West Lafayette, IN 47907-1150
>Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
>Fax: +1 (765) 496-2926
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SUBJECT: [ciencialist] Re: organizacoes ceticas nacionais
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/10/1999 00:00

Mantenha-nos informados. Estou disposto a ajudar.
[]s
Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 22 de Outubro de 1999 19:22
Assunto: [ciencialist] Re: organizacoes ceticas nacionais


>Como eu não consigo falar com o Sabbatini, estou quase fazendo alguma coisa
aqui por conta, aí o teste do
>radiestesista já sai nesse nome... se os testantes acharem que é o caso,
claro.
>;-)
>Um nome provisório é COBEIC, Comitê Brasileiro de Ensino e Investigação
científicos. A expressão 'ensino
>científico' é super pretensiosa, mas
>
>1) pelo menos é inteligível,
>2) o acrônimo é razoável e me parece aceitável tanto do lado dos céticos
como do grande público e deixa bem
>claro a que viemos.
>3) Não usamos a palavra céticos, porque ia ficar meio 'repetido' (tipo
céticos do brasil + céticos brasileiros
>+ associação de céticos + ceticismo racional) com a SBCR (embora em
desconhecido estado de nascituredade [?])
>
>
>Também estou agitando ir falar em algumas escolas, e já descolei um lugar
permanente que podemos usar para dar
>palestras, cursos, etc, com telefone, secretária e tudo. Por incresça que
parível, estou achando que tem um
>público que pode estar interessado em pagar pra saber exatamente os comos e
os porquês das enrolações que
>existem por aí. A minha primeira idéia é dar uma palestra grátis nessas
escolas (já montei até um rascunho de
>proposta), que me parece que seria do interesse deles (e já tem
interessados), e deixar o nosso nome junto
>como uma primeira maneira de divulgar. Teríamos um site tb, claro... e quem
sabe a partir daí a coisa pegasse.
>
>
>
>
>Daniel
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Marcelo Gleiser no “Roda Viva” (JC E-Mail)
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 23/10/1999 11:59

bem,

pra mim sao justas as reclamacoes, mas continuo achando q. foi boa apesar
desses senoes... mais do q. desempenho isolado do entrevistado do q.
gostei foi a interacao entre ele e os entrevistadores - na minha opiniao
evitou-se o relativismo (defendido pelo joseh tadeu) sem cair no
positivismo (um pouco na linha do weis)...

> Perguanta: Qual é o "METODO" que vale pra todas as ciencias , ou seja,
> aquele que permite dizer o que e' e o que nao e' ciencia?

opiniao minha, nao existe *O* metodo... mas exite *um* metodo q. embora
nao delimite a atividade cientifica funciona como marcador... a
reprodutibilidade, controle das variaveis, formulacao de hipoteses
testaveis, etc sao contempladas por esse metodo: os ramos q. lancam mao
disso estah bem dentro dos limites da ciencia, aa medida q. se afasta
disso seria mais complicado estabelecer a cientificidade - mas tbm existem
atividades q. estao claramente fora do ambito das ciencias. uma analogia
q. nao sei se funciona bem - entre o vermelho e o amarelo (ou branco,
azul, verde, etc) existem diversos tons: eh complicado estabelecer uma
separacao nitida nessa graduacao, mas dificilmente confundiremos um com o
outro...

bem, claro tem gente q. tem opiniao bastante diversa, acho q. marques vej
mais como um metodo definindo claramente o q. eh do q. nao eh ciencia... e
no caso do joseh tadeu acha q. nao existe nada q. diferencia uma coisa da
outra... a minha visao eh quase um meio termo (nao parei pra pensar muito,
mas tenho uma esperanca de q. embora possa haver um continuo teorico entre
a atividade cientifica e a nao cientifica, na pratica existam hiatos q.
facilitem bastante as nossas vidas...)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/10/1999 12:06

rodrigo, andre e demais,

a historia do plugue foi soh digamos uma figura de linguagem... os fios
vao se tornar obsoletos com o tempo... o q. quis dizer eh q. nao imagino
q. os computadores venham a ter livre-arbitrio (se eh q. nos temos)... e
tem tbm outras questoes imbutidas: a inteligencia necessariamente leva aa
auto-consciencia? a auto-consciencia leva necessariamente ao egoismo?

nao tenho a minima capacidade de responder a essas indagacoes...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
FROM: Murilo Hallgren <mh@surf.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/10/1999 13:47

Concordo com você Andre. O ideal é uma cousa útil e viável ...
Mas acho que é mais um programa de ética do ser humano.
E como sabemos que existem muitos loucos fora dos hospicios e alguns
inteligentíssimos, há o risco destes loucos criarem máquinas fantásticas
pensando só na criação e esquecendo o criador.
Aí o instinto materno seria do louco em relação à máquina e isso seria
muito perigoso.

Tem um filme antigo bem interessante que acho que chama:

"1980 - Projeto Colossus" ou coisa parecida. Sempre passa no Telecine2 e
mostra um exemplo bem interessante do que ocorreria ...

abraços,
murilo

On Fri, 22 Oct 1999, [Windows-1252] André Roviralta Dias Baptista wrote:

> Olá Murilo, Roberto e pessoal,
>
> >Infelizmente existe o risco da Máquina se tornar muito mais inteligentes e
> >tentar tomar o controle do Homem.
> >
> >> Regra 1. Jamais matar, maltratar, ou de algum modo ameaça a integridade
> de
> >> um ser humano;
> >> Regra 2. Obedecer as ordens dos seres humanos, desde que não infrinjam a
> >> Regra 1;
> >> Regra 3. Cuidar da própria sobrevivência, desde que isso não implique em
> >> desobedecer as Regras 1 e 2.
> >
> >O problema é que com esta Regra 2 a ULTRA-Máquina, conhecendo toda a
> >história da humanidade irá "sentir-se" uma escrava e irá retaliar e como
> ela
> >terá inteligência superior, conseguirá facilmente REDEFINIR estas Regras
> ...
>
>
> Discordo de você, Murilo. A máquina será programada para "sentir-se bem"
> ajudando os humanos e e "sentir-se mal" maltratando-os ou vendo-os em
> dificuldades. Seria um programa inserido no próprio sistema operacional da
> máquina, equivalente aos instintos humanos. Do mesmo modo, pode-se dizer que
> as mães são "geneticamente programadas" (veja bem, entre aspas, a coisa não
> é tão simples assim...) para querer bem a seus filhos. É da natureza das
> mães quererem bem e protegerem seus filhos; elas não se sentem escravas, ou
> melhor, as vezes se sentem, mas não a ponto de "rebelarem-se". Ocorrem
> exceções, é claro, mas isso ocorre principalmente por causa da variabilidade
> genética, isto é eventualmente nascem mães sem o "instinto materno" tão
> forte, ou até sem nenhum instinto materno. (As feministas me desculpem, essa
> comparação poderia envolver outras caracteristicas do comportamento humano,
> mas a analogia com o intinto materno foi a primeira que me ocorreu). O
> instinto materno as vezes é até maior do que o instinto de sobrevivência. No
> caso dos nossos robôs, eles seriam programados para atribuir um valor muito
> maior as nossas vidas do que ao seu próprio funcionamento... Claro isso
> tudo é especulação braba, e programa que rodará nessas super-maquinas será
> tão complexo que provavelmente seu comportamento não será totalmente
> previsível, podem surgir consequencias indesejadas como o aparecimento de
> algum tipo de "emoção" não prevista inicialmente... Aí as máquinas poderão
> sair de controle....
>
>
> >
> >Acho que o Homem deve buscar meios de expandir sua inteligência cada vez
> >mais para achar melhores soluções para problemas deste tipo.
> >
> >abraços,
> >murilo
> >
> >----- Original Message -----
> >From: André Roviralta Dias Baptista <ardb@zaz.com.br>
> >To: <ciencialist@egroups.com>
> >Sent: Friday, October 22, 1999 10:17 AM
> >Subject: [ciencialist] Re: OS COMPUTADORES IRÃO ESCRAVIZAR A RAÇA HUMANA ?
> >
> >
> >> Olá Neville,
> >>
> >> Algumas considerações:
> >>
> >> Uma capacidade extramemente elevada de processamento de dados não torna
> um
> >> robô ou computador uma ameaça à nossa espécie. Um computador com uma
> >> inteligência quase infinita ainda assim não seria uma ameaça. Para esse
> >> computador seria indiferente ficar desligado ou ligado (a não ser que ele
> >> fosse previamente programado para atribuir um VALOR maior a ao estado de
> >> "ligado" do que ao estado de "desligado"). Nos somos máquinas sim, mas de
> >um
> >> tipo bem peculiar. Somos "pré-programados" para termos um apego imenso a
> >> nossas vidas, e lutarmos violentamente contra qualquer coisa que ameace
> >> nossa sobrevivência. Seriamos muito estúpidos se também programassemos os
> >> computadores para pensar e agir dessa maneira. Foi pensando que ISAAC
> >ASIMOV
> >> elaborou três regrinhas básicas que os ROBÔS deveriam ser
> pré-programandos
> >> para obedecer. As regras eram, se não me engano, as seguintes, ou muito
> >> parecidas:
> >>
> >> Regra 1. Jamais matar, maltratar, ou de algum modo ameaça a integridade
> de
> >> um ser humano;
> >> Regra 2. Obedecer as ordens dos seres humanos, desde que não infrinjam a
> >> Regra 1;
> >> Regra 3. Cuidar da própria sobrevivência, desde que isso não implique em
> >> desobedecer as Regras 1 e 2.
> >>
> >> Com essas instruções básicas acho que estamos mais ou menos seguros...
> :-)
> >>
> >> Porém, se formos imprudentes o suficiente, poderemos criar Robôs
> >replicantes
> >> e mutantes, de um modo que emule a evolução humana. Desse modo os robôs
> >que
> >> por mutações alatórias desenvolverem um forte "programa-instinto" de
> >> preservação e duplicação tenderão a sobreviver e predominar, e aí sim
> >> poderão criar um sério problema...
> >>
> >> abraços,
> >>
> >> André RDB
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SUBJECT: [ciencialist] Super Interessante
FROM: Clovis Maia <gytuin@softone.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 23/10/1999 14:31


Primeiro, sobre a Super Interessante: O Dieguez, quando respondeu
ao meu comentario, passou por cima de pequenos grandes detalhes. Quando
falei que a Abril nao investiria em qualidade, nao quis dizer que faltava
qualidade aa Super. Acho que deixei claro que a Super faz bem a sua parte:
o problema eh que a sua parte eh muito pequena. Um leitor interessado em
Ciencia, nos EUA, tem em qualquer banca uma Scientific American para
comprar. O mesmo leitor no Brasil vai ter que se contentar, no maximo, com
as explicacoes de atomos de ouro pintado da Super.
Quando se fala em publico mais restrito (para a Sci. Am.), a
traducao eh: criancas do primario nao lerao Scientific American, mesmo que
fosse editada em portugues. Apenas isso - de resto ela eh perfeitamente
legivel a qualquer um que tenha interesse (e bom ingles). Se o Dieguez
acha que a Abril esta dando qualidade aos seus leitores que ja tem barba
no rosto, eh bom que deixe bem claro que o seu conceito de qualidade se
limita ao mesmo nivel do conceito de qualidade das historinhas da Monica -
todo mundo concorda que eh uma revistinha muito boa para se dar aas
criancas.


Ate...




SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM: "bhol and" <bholand@hotmail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/10/1999 04:16

Vejam trechos selecionados de um email que recebi
As letras mai�sculas representam minhas id�ias (que podem estar erradas,
incompletas ou certas).
Mando-lhes c�pia porque gostaria de receber suas opini�es...


[...]

A parapsicologia, por exemplo, p�e por terra tudo o que se entende
por ci�ncia. Dentro dessa vis�o de que o mudo material n�o passa de uma
�ltima manifesta��o da psique,


ISSO QUE AFIRMOU NINGU�M PODE PROVAR...

� MERA ESPECULA��O EM QUE N�O SE H� QUALQUER EVID�NCIA EXPERIEMENTAL � FAVOR
DE TAL EXPECULA��O.
� DE IGUAL VALOR SUPOR QUE:

A) PASSAREMOS � 4.A DIMENS�O DENTRO EM BREVE...MAS ESPECIFICADAMENTE DEPOIS
DA VINDA DO PLANETA INTRUSO E DA VERTICALIZA��O DO EIXO DA TERRA, SENDO QUE
ESSES DOIS �LTIMOS FEN�MENOS ACONTECER�O DENTRO DE 31 MESES (HOJE A
INCLINA��O DO EIXO DE ROTA��O DA TERRA EM RELA��O AO PLANO DE SUA �RBITA
MEDE APROXIMADAMENTE 23,5 GRAUS... OS CIENTISTAS DESCONHECEM O QUE SIGNIFICA
A PRIMEIRA AFIRMA��O, A SEGUNDA E TERCEITA CONSIDERAM COMO ABSURDAS (OS
PSEUDO-CIENTISTAS ACREDITAM QUE H� UM COMPL� INTERNACIONAL PARA OMITIR ESSA
INFORMA��O DO P�BLLICO LEIGO...)

B) SERES HUMANOS TIVERAM ORIGEM EM TAL PLANETA INTRUSO (EVID�NCIAS DE
F�SSEIS, DNA,... MOSTRAM QUE TEMOS PARENTESCO COM V�RIAS ESP�CIES DESSE
PLANETA E A TEORIA DA EVOLU��O DE CHARLES DARWIN (PARA QUE NAO SE CONFUNDA
COM A DE ALLAN KARDEC) � O QUE DE MELHOR TEMOS, E POR SINAL � FORNECIDA PELA
CI�NCIA...OS PSEUDO-CIENTISTAS DIZEM QUE A CI�NCIA EST� EQUIVOCADA (AFINAL
ELA N�O MUDA COM O TEMPO MESMO???)

C) EINSTEIN BOLOU A RELATIVIDADE COM O AUX�LIO DE ANJOS NO QUAL ELE MESMO
ACREDITAVA SE COMUNICAR...(EMBORA AS BIOGRAFIAS AUTORIZADAS N�O MOSTREM
ISSO, PESSOAS COMO MONICA BONFILIO ACREDITAM QUE H� UM COMPL� INTERNACIONAL
PARA OMITIR TAL FATO...

D) A NASA TEM SERES EXTRA-TERRESTRES MANTIDOS EM CATIVEIRO (ENTRE OUTRAS
INFORMA��ES)...EMBORA A NASA NEGUE OFICIALMENTE...OS DEFENSORES DA PRIMEIRA
ID�IA DIZEM HAVER UM COMPL� INTERNACIONAL FORMADO POR GOVERANTES E
CIENTISTAS PARA OMITIR A POSSE DE NAVES E E.T..

AGORA ACREDITAR EM PARAPSICOLOGIA, NOS CASOS CITADOS A, B, C, D E OUTROS �
QUEST�O DE GOSTO, AFINAL NENHUM TEM EVID�NCIA QUE O ATESTE MESMO...

a ci�ncia se torna igual a algumas religi�es orientais,como o budismo ou o
indu�smo.

N�O MESMO, O M�TODO CIENT�FICO (TAMB�M CHAMADO DE "ARTE REFINADA DE DETECTAR
MENTIRAS) S� � USADO PELA CI�NCIA...

[...]

Ao contr�rio do que o preconceito geral prega, religi�es como o Budismo,
Tao�smo, Indu�smo e at� a doutrina Esp�rita n�o v�o de encontro e sim ao
encontro da ci�ncia.

� CLARO QUE V�O... ACREDITAR EM ESPIRITISMO, BUDISMO, INDU�SMO, ABDU��ES POR
E.T., GNOMOS, DUENDES, EXIST�NCIA DE C�U O INFERNO...ESSES E OUTROS EXEMPLOS
� QUE S�O CONHECIMENTOS PARECIDOS NO QUE TANGE � AUS�NCIA DE EVID�NCIA...SE
ACREDITAMOS QUE NOSSO ESP�RITO (OU ALMA) REENCARNA (EMBORA N�O TEMOS
EVID�NCIA NENHUMA PARA ACREDITARMOS NISSO) TAMB�M DEVEMOS ACRETITAR QUE
VAMOS:

A) PARA O C�U OU O INFERNO (ID�IA B�SICA DO CATOLICISMO OU PROTESTANTISMO)

B) REENCARNAMOS NA FORMA DE ANIMAL (ID�IA B�SICA DOS EG�PCIOS - DA �POCA DO
FARA�)

.
.
.

C) O MESSIAS VEIO (CRISTIANISMO EM GERAL)

D) O MESSIAS N�O VEIO (JUDAISMO)
.
.
.

OS RELIGIOSOS DIZEM QUE OS CINTISTAS N�O PODEM PROVAR QUE EST�O ERRADOS,
LOGO EST�O CERTOS (ARGUMENTO ERRADO EU DIRIA)
POR ESSA LINHA DE RACIOC�NIO, SE EXISTEM 1.000 RELIGI�ES, 1/1.000 DE NOSSAS
ALMAS/ESP�RITOS TER�O DESTINOS DIFERENTES...AFINAL TODAS AS RELIGI�ES EST�O
CERTAS...

[...]

B. D. Josephson, pr�mio Nobel de F�sica de 1973 disse que "consider�veis
progressos na compreens�o que temos de Universo poder�o ser alcan�ados
quando as rela��es entre o misticismo e a f�sica moderna forem bem
entendidas". No mesmo caminho, outro pr�mio Nobel, e , qui��, o maior f�sico
do s�culo depois de Einstein, Werner Heisemberg (autor do "princ�pio da
incerteza") acreditava na
rela��o da f�sica qu�ntica e das filosofias orientais. As duas expressavam,
com racioc�nios diferentes (um cient�fico e outro m�stico) as mesmas
conclus�es... Ora, n�o � nenhum maluco ou lun�tico que disse isso, foram
alguns dos maiores f�sicos do s�culo.

DUVIDO DA VERACIDADE DESSA INFORMA��O, MAS N�O � O IMPORTANTE ISSO...
RESPONDO COM AS PALAVRAS DE NEIL BOHR QUANDO EINSTEIN DISSE QUE DEUS N�O
JOGA DADOS:

PARE DE DIZER A DEUS O QUE ELE DEVE FAZER...

EINSTEIN ERROU PELO MENOS EM DUAS ID�IAS:

PARADOXO EPR, E UMA EXPERI�NCIA DO PENSAMENTO QUE FEZ SOBRE COMO SE PODERIA
ELIMINAR A INCERTEZA PROPOSTA POR HEISEMBERG...

EM CI�NCIA N�O TEMOS AUTORIDADE, NO M�XIMO TEMOS ESPECIALISTAS...
ASSIM SE EINSTEIN ERA UM "G�NIO" PARA A F�SICA, N�O SIGNIFICA QUE SAIBA O
QUE DEUS (SE � QUE REALMENTE EXISTE) PENSA E AGE.


[...]

N�o quero que vc aceite essas id�ias como ver�dicas se n�o
acredita, mas pelo menos desconfie da hip�tese.... A desconfian�a � a chave
dos avan�os cient�ficos... Tamb�m acho bem interessantes as teorias
materialistas, mas n�o deixam de ser... teorias! Por isso espero que esse
assunto seja tratado de maneira aberta e sem preconceitos. Acho que vc iria
gostar de ler "O Tao da F�sica", de Fritjof Capra. Acho que as id�ias dele
s�o revolucion�rias, pois
tentam estabelecer um paralelo antes muito distante. Confira...
Nossa!, tinha mais coisas pra dizer mas me perdi... Fica pra pr�xima. Fico
por aqui, um abra�o, tchau... RUSSO "Os m�sticos compreendem as ra�zes do
Tao, mas n�o seus ramos; os cientistas compreendem seus ramos, mas n�o as
ra�zes."

UM CIENTISTA N�O TRATA SUAS ESCRITURAS COMO SAGRADAS...GALILEU "DERRUBOU" A
VIS�O ARISTOT�LICA DO UNIVERSO( GALILEU N�O ACHOU A TEORIA DE ARIST�TELES
SAGRADA), EINSTEIN "DERRUBOU" A VIS�O NEWTONIANA, BOHR, HEISEMBERG,
SCH�EDINGER...DERRUBARAM A VIS�O DETERMIN�STICA DO UNIVERSO (QUE ALI�S ENTRA
EM CONTRADI��O COM AS ID�IAS DE EINSTEIN, POR ISSO QUE ESTE TANTO A
CRITICAVA)...ISSO S� NA �REA DA F�SICA, TEM A BIOLOGIA, ASTRONOMIA...

PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA � ABSURDA OU CONTRADIT�RIA COM EXPERIMENTOS,
ELE TENTA LOGO DESCART�-LA...N�O H� AN�LOGO A ESSE COMPORTAMENTO NA
RELIGI�O...

ABRA�OS

LEANDRO.

______________________________________________________


SUBJECT: [ciencialist] ci�nciaXreligi�o, a velha disputa
FROM: "bhol and" <bholand@hotmail.com>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 24/10/1999 04:22

Vejam trechos selecionados de um email que recebi.
As letras mai�sculas representam minhas id�ias (que podem estar erradas,
incompletas ou certas).
Mando-lhes c�pia porque gostaria de receber suas opini�es...


[...]

A parapsicologia, por exemplo, p�e por terra tudo o que se entende
por ci�ncia. Dentro dessa vis�o de que o mudo material n�o passa de uma
�ltima manifesta��o da psique,


ISSO QUE AFIRMOU NINGU�M PODE PROVAR...

� MERA ESPECULA��O EM QUE N�O SE H� QUALQUER EVID�NCIA EXPERIEMENTAL � FAVOR
DE TAL EXPECULA��O.
� DE IGUAL VALOR SUPOR QUE:

A) PASSAREMOS � 4.A DIMENS�O DENTRO EM BREVE...MAS ESPECIFICADAMENTE DEPOIS
DA VINDA DO PLANETA INTRUSO E DA VERTICALIZA��O DO EIXO DA TERRA, SENDO QUE
ESSES DOIS �LTIMOS FEN�MENOS ACONTECER�O DENTRO DE 31 MESES (HOJE A
INCLINA��O DO EIXO DE ROTA��O DA TERRA EM RELA��O AO PLANO DE SUA �RBITA
MEDE APROXIMADAMENTE 23,5 GRAUS... OS CIENTISTAS DESCONHECEM O QUE SIGNIFICA
A PRIMEIRA AFIRMA��O, A SEGUNDA E TERCEITA CONSIDERAM COMO ABSURDAS (OS
PSEUDO-CIENTISTAS ACREDITAM QUE H� UM COMPL� INTERNACIONAL PARA OMITIR ESSA
INFORMA��O DO P�BLLICO LEIGO...)

B) SERES HUMANOS TIVERAM ORIGEM EM TAL PLANETA INTRUSO (EVID�NCIAS DE
F�SSEIS, DNA,... MOSTRAM QUE TEMOS PARENTESCO COM V�RIAS ESP�CIES DESSE
PLANETA E A TEORIA DA EVOLU��O DE CHARLES DARWIN (PARA QUE NAO SE CONFUNDA
COM A DE ALLAN KARDEC) � O QUE DE MELHOR TEMOS, E POR SINAL � FORNECIDA PELA
CI�NCIA...OS PSEUDO-CIENTISTAS DIZEM QUE A CI�NCIA EST� EQUIVOCADA (AFINAL
ELA N�O MUDA COM O TEMPO MESMO???)

C) EINSTEIN BOLOU A RELATIVIDADE COM O AUX�LIO DE ANJOS NO QUAL ELE MESMO
ACREDITAVA SE COMUNICAR...(EMBORA AS BIOGRAFIAS AUTORIZADAS N�O MOSTREM
ISSO, PESSOAS COMO MONICA BONFILIO ACREDITAM QUE H� UM COMPL� INTERNACIONAL
PARA OMITIR TAL FATO...

D) A NASA TEM SERES EXTRA-TERRESTRES MANTIDOS EM CATIVEIRO (ENTRE OUTRAS
INFORMA��ES)...EMBORA A NASA NEGUE OFICIALMENTE...OS DEFENSORES DA PRIMEIRA
ID�IA DIZEM HAVER UM COMPL� INTERNACIONAL FORMADO POR GOVERANTES E
CIENTISTAS PARA OMITIR A POSSE DE NAVES E E.T..

AGORA ACREDITAR EM PARAPSICOLOGIA, NOS CASOS CITADOS A, B, C, D E OUTROS �
QUEST�O DE GOSTO, AFINAL NENHUM TEM EVID�NCIA QUE O ATESTE MESMO...

a ci�ncia se torna igual a algumas religi�es orientais,como o budismo ou o
indu�smo.

N�O MESMO, O M�TODO CIENT�FICO (TAMB�M CHAMADO DE "ARTE REFINADA DE DETECTAR
MENTIRAS) S� � USADO PELA CI�NCIA...

[...]

Ao contr�rio do que o preconceito geral prega, religi�es como o Budismo,
Tao�smo, Indu�smo e at� a doutrina Esp�rita n�o v�o de encontro e sim ao
encontro da ci�ncia.

� CLARO QUE V�O... ACREDITAR EM ESPIRITISMO, BUDISMO, INDU�SMO, ABDU��ES POR
E.T., GNOMOS, DUENDES, EXIST�NCIA DE C�U O INFERNO...ESSES E OUTROS EXEMPLOS
� QUE S�O CONHECIMENTOS PARECIDOS NO QUE TANGE � AUS�NCIA DE EVID�NCIA...SE
ACREDITAMOS QUE NOSSO ESP�RITO (OU ALMA) REENCARNA (EMBORA N�O TEMOS
EVID�NCIA NENHUMA PARA ACREDITARMOS NISSO) TAMB�M DEVEMOS ACRETITAR QUE
VAMOS:

A) PARA O C�U OU O INFERNO (ID�IA B�SICA DO CATOLICISMO OU PROTESTANTISMO)

B) REENCARNAMOS NA FORMA DE ANIMAL (ID�IA B�SICA DOS EG�PCIOS - DA �POCA DO
FARA�)

.
.
.

C) O MESSIAS VEIO (CRISTIANISMO EM GERAL)

D) O MESSIAS N�O VEIO (JUDAISMO)
.
.
.

OS RELIGIOSOS DIZEM QUE OS CINTISTAS N�O PODEM PROVAR QUE EST�O ERRADOS,
LOGO EST�O CERTOS (ARGUMENTO ERRADO EU DIRIA)
POR ESSA LINHA DE RACIOC�NIO, SE EXISTEM 1.000 RELIGI�ES, 1/1.000 DE NOSSAS
ALMAS/ESP�RITOS TER�O DESTINOS DIFERENTES...AFINAL TODAS AS RELIGI�ES EST�O
CERTAS...

[...]

B. D. Josephson, pr�mio Nobel de F�sica de 1973 disse que "consider�veis
progressos na compreens�o que temos de Universo poder�o ser alcan�ados
quando as rela��es entre o misticismo e a f�sica moderna forem bem
entendidas". No mesmo caminho, outro pr�mio Nobel, e , qui��, o maior f�sico
do s�culo depois de Einstein, Werner Heisemberg (autor do "princ�pio da
incerteza") acreditava na
rela��o da f�sica qu�ntica e das filosofias orientais. As duas expressavam,
com racioc�nios diferentes (um cient�fico e outro m�stico) as mesmas
conclus�es... Ora, n�o � nenhum maluco ou lun�tico que disse isso, foram
alguns dos maiores f�sicos do s�culo.

DUVIDO DA VERACIDADE DESSA INFORMA��O, MAS N�O � O IMPORTANTE ISSO...
RESPONDO COM AS PALAVRAS DE NEIL BOHR QUANDO EINSTEIN DISSE QUE DEUS N�O
JOGA DADOS:

PARE DE DIZER A DEUS O QUE ELE DEVE FAZER...

EINSTEIN ERROU PELO MENOS EM DUAS ID�IAS:

PARADOXO EPR, E UMA EXPERI�NCIA DO PENSAMENTO QUE FEZ SOBRE COMO SE PODERIA
ELIMINAR A INCERTEZA PROPOSTA POR HEISEMBERG...

EM CI�NCIA N�O TEMOS AUTORIDADE, NO M�XIMO TEMOS ESPECIALISTAS...
ASSIM SE EINSTEIN ERA UM "G�NIO" PARA A F�SICA, N�O SIGNIFICA QUE SAIBA O
QUE DEUS (SE � QUE REALMENTE EXISTE) PENSA E AGE.


[...]

N�o quero que vc aceite essas id�ias como ver�dicas se n�o
acredita, mas pelo menos desconfie da hip�tese.... A desconfian�a � a chave
dos avan�os cient�ficos... Tamb�m acho bem interessantes as teorias
materialistas, mas n�o deixam de ser... teorias! Por isso espero que esse
assunto seja tratado de maneira aberta e sem preconceitos. Acho que vc iria
gostar de ler "O Tao da F�sica", de Fritjof Capra. Acho que as id�ias dele
s�o revolucion�rias, pois
tentam estabelecer um paralelo antes muito distante. Confira...
Nossa!, tinha mais coisas pra dizer mas me perdi... Fica pra pr�xima. Fico
por aqui, um abra�o, tchau... "Os m�sticos compreendem as ra�zes do Tao, mas
n�o seus ramos; os cientistas compreendem seus ramos, mas n�o as ra�zes."

UM CIENTISTA N�O TRATA SUAS ESCRITURAS COMO SAGRADAS...GALILEU "DERRUBOU" A
VIS�O ARISTOT�LICA DO UNIVERSO( GALILEU N�O ACHOU A TEORIA DE ARIST�TELES
SAGRADA), EINSTEIN "DERRUBOU" A VIS�O NEWTONIANA, BOHR, HEISEMBERG,
SCH�EDINGER...DERRUBARAM A VIS�O DETERMIN�STICA DO UNIVERSO (QUE ALI�S ENTRA
EM CONTRADI��O COM AS ID�IAS DE EINSTEIN, POR ISSO QUE ESTE TANTO A
CRITICAVA)...ISSO S� NA �REA DA F�SICA, TEM A BIOLOGIA, ASTRONOMIA...

PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA � ABSURDA OU CONTRADIT�RIA COM EXPERIMENTOS,
ELE TENTA LOGO DESCART�-LA...N�O H� AN�LOGO A ESSE COMPORTAMENTO NA
RELIGI�O...

ABRA�OS

LEANDRO.

______________________________________________________


SUBJECT: [ciencialist] Re: CI�NCIA x RELIGI�O, A VELHA DISPUTA
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 24/10/1999 19:30


Olá Pessoal !

Eu adoro malhar esse assunto desde os 8 anos de idade, quando tive as
primeiras lições de catecismo.
Logo na segunda aula contestei falta de lógica de os animais não terem
alma e fui direto para a diretoria do Colégio, onde, após uma rápida
discussão, quase fui expulso, por expressar idéias heréticas.
Entretanto chegamos a um acordo: os preceitos religiosos existiam para
serem obedecidos e não para serem discutidos.
Isso me foi extremamente proveitoso pois comecei a entender que existiam
dois tipos de verdades: as verdades da fé, que por definição, não devem
ser contestadas e as verdades da ciência, estas sim, devem ser sempre e
obrigatoriamente contestadas, provadas e re-provadas (hehehe - desculpem
o trocadilho) .

Daí em diante percebi que essa era a "pedra de toque" para reconhecer a
diferença entre o que era ciência e o que não era e, assim, formar um
conceito de "ciência".

Quero usar o "gancho"acima para discutir um poucos a respeito das
"verdades", porem, vou fazer alguns esclarecimentos preliminares.

Minha visão do mundo pode ser rotulada de determinista, embora considere
que esse determinismo seja fruto de uma probabilidade de estado. Estou
me referindo à velha questão do George Gamow, sobre, por exemplo a
possibilidade de um objeto, digamos o lápis que está sobre a mesa,
espontaneamente se mover em uma direção qualquer.
Gamow considera que existe uma probabilidade não nula de a maioria das
moléculas do objeto, em um dado instante e por acaso, se moverem no
mesmo sentido.
Isso não deve ter ocorrido ainda com nenhum objeto macroscópico desde
que o universo foi criado, mas a chance existe e pode ser calculada..

Para a alegria dos parapsicólogos, que consideram "que o mundo material
não passa de uma última manifestação da psiquê", relembro a velha lenda
hindu, segundo a qual, o Universo é um sonho do deus Vishnu: quando
dorme ele sonha com o Universo, que então passa a existir; quando
acorda, o sonho acaba e o Universo deixa de existir. Cálculos indiretos
dão a entender que a cada período de sonho ou de vigília dura 54
bilhões de anos . . .( ! ! calma - ainda temos uns 40 bi pela frente)

Bem, como estou mais para cartesiano do que para hindúista e considero
o seguinte:
1- Por principio, assumo a possibilidade não nula de existirem "coisas"
que independem do nosso conhecimento ou considerações a seu respeito. A
isso podemos dar o nome de "realidade", idéia que incluiria o Universo,
mas não apenas.

2- O reconhecimento dessa realidade é geralmente feito através de
nossa percepção, que depende dos nossos sentidos e demais
características psíquicas. Torna-se, portanto, um conhecimento subjetivo
e especifico de cada um.

3- Para compreender, usar, abusar, aferir (ou talvez apenas conferir
com outros indivíduos) a nossa percepção da realidade criamos modelos
verbais (ou lingüisticos, como querem alguns) dessa realidade ( ou ao
menos parte dela) pois é assim que o intelecto dos humanos funciona (em
geral). (Não sei se uma máquina inteligente funcionaria dessa forma).

4- É aqui que a coisa encrenca e dá confusões. Ora, modelos são apenas
modelos e o único modelo completo da realidade é ela própria. As nossas
limitações nos permitem trabalhar apenas com a abstração de parte da
realidade e nunca estamos totalmente certos que os modelos são exatos.
O que fazer então ?

5- Bem, a Humanidade é muito criativa e, ao longo de sua História,
desenvolveu seus modelos em função dos recursos existentes em cada
ocasião.
Assim, na escassez de recursos iniciais, criou os modelos religioso (as
religiões); com o progresso e desenvolvimento tecnológico teve condições
de criar as ciências.

6- Atualmente, as culturas civilizadas burocratizaram o sistema a fim de
homologar os modelos científicos da realidade; existe um forte aparato
institucional (Sociedades Científicas;, institutos, etc.) e todo um
ritual para isso, passando pela divulgação em revistas conceituadas,
crivo da critica metodológica e finalmente a aceitação pelos gurus do
pedaço. Dessa forma conseguem manter a coerência do corpo de
conhecimentos adquiridos e evitar (?) o descaminho administrativo da
sociedade e mesmo algumas tresloucadas aventuras (vide fundamentalistas
islâmicos destruindo aparelhos de TV -( embora, as vezes, até a gente
tem vontade de - hehe))

7- Por outro lado, como o uso do cachimbo deixa a boca torta, vê-se,
freqüentemente, brigas homéricas entre defensores de um ou outro modelo
científico, todos esquecendo-se de que a realidade está lá fora e, que
todos
os modelos não passam de simplificações dessa realidade, a qual talvez
jamais possamos captar integralmente.
Neste ponto creio que poderia ser estendido para as demais ciências, o
teorema de Kurt Gödel, que afirma "que em qualquer modelo matemático
sempre
haverá proposições indemonstraveis a partir apenas de seus axiomas."

8- Filosofando um pouco, já que a verdade científica também depende da
aprovação das entidades socialmente responsáveis por isso (leia-se,
pessoas), então ela também se torna uma questão de fé (pública, no
caso), tal como a religião. ???
Bem, pessoalmente eu acredito que sim, porem com uma grandes diferenças:
A religião é definitiva, exata, introspectiva, dogmática e indiscutível.
A ciência é experimental, coerente, pública, seus modelos são
frequentemente melhorados, é democrática, é discutível, mas, a rigor,
também redutível a uma questão de fé.

Bem, pessoal, já está de bom tamanho. Quem quiser, fique a vontade para
acrescentar mais algumas diferenças entre a religião e a ciência; porem,
se alguém quiser me processar pelas idéias acima, eu nego tudo.

Abraços e bom divertimento.
Neville /SP
PS.- Ciência só é exata quando abstrata.









SUBJECT: [ciencialist] resposta aos parapsicologos
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/10/1999 09:09

bhol,

opiniao minha, concordo de modo geral com a sua resposta, mas espero q.
saiba q. essa descricao de ciencia eh apenas uma aproximacao bastante
grosseira - embora eu nao entenda completamente como funciona, existem
cientistas extremamente religiosos, dogmaticos, etc... nao apenas com
respeito ao conhecimento cientifico como tbm aos seus proprios preceitos
religiosos...

dizem q. eh uma bobagem minha, jah q. a ciencia eh o produto do trabalho
dos cientistas, mas tendo a ter uma concepcao da ciencia diferente, da
minha concepcao dos cientistas... embora muitos cientistas sejam
dogmaticos na pratica, a acao conjunta deles levam aa formacao de um
conjunto de conhecimentos menos dogmatico...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: ciênciaXreligião, a velha disputa
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/10/1999 12:59

bhol and wrote:

>
> PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM EXPERIMENTOS,
> ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...NÃO HÁ ANÁLOGO A ESSE COMPORTAMENTO NA
> RELIGIÃO...
>
> ABRAÇOS
>
> LEANDRO.
>
>

Foi exatamente isto que quiz questionar quando perguntei, no e-mail que
apresentou o texto de Jose' Goldemberg, qual o modelo que vale pra todas as
ciencias?
Devemos pura e simplesmente (cegamente?) descartar aquilo que nao se enquadra na
nossa pre-estabelecida "mascara-de-enchergar-o-mundo"?
Pra melhorar a analogia, como seriam hoje os modelos cosmologicos se nao
tivessemos oportunidade de fazer observacoes em infra-vermelho, ultra-violeta,
raios-x , gama etc?
(lembrar que nenhum e' totalmente satisfatorio!)


Até ...

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: CIÊNCIA x RELIGIÃO, A VELHA DISPUTA
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/10/1999 13:06

neville wrote:

> Olá Pessoal !
>
> Eu adoro malhar esse assunto desde os 8 anos de idade, quando tive as
> primeiras lições de catecismo.
> Logo na segunda aula contestei falta de lógica de os animais não terem
> alma e fui direto para a diretoria do Colégio, onde, após uma rápida
> discussão, quase fui expulso, por expressar idéias heréticas.
> Entretanto chegamos a um acordo: os preceitos religiosos existiam para
> serem obedecidos e não para serem discutidos.
> Isso me foi extremamente proveitoso pois comecei a entender que existiam
> dois tipos de verdades: as verdades da fé, que por definição, não devem
> ser contestadas e as verdades da ciência, estas sim, devem ser sempre e
> obrigatoriamente contestadas, provadas e re-provadas (hehehe - desculpem
> o trocadilho) .
>
> Daí em diante percebi que essa era a "pedra de toque" para reconhecer a
> diferença entre o que era ciência e o que não era e, assim, formar um
> conceito de "ciência".
>
> Quero usar o "gancho"acima para discutir um poucos a respeito das
> "verdades", porem, vou fazer alguns esclarecimentos preliminares.
>
> Minha visão do mundo pode ser rotulada de determinista, embora considere
> que esse determinismo seja fruto de uma probabilidade de estado. Estou
> me referindo à velha questão do George Gamow, sobre, por exemplo a
> possibilidade de um objeto, digamos o lápis que está sobre a mesa,
> espontaneamente se mover em uma direção qualquer.
> Gamow considera que existe uma probabilidade não nula de a maioria das
> moléculas do objeto, em um dado instante e por acaso, se moverem no
> mesmo sentido.
> Isso não deve ter ocorrido ainda com nenhum objeto macroscópico desde
> que o universo foi criado, mas a chance existe e pode ser calculada..
>
> Para a alegria dos parapsicólogos, que consideram "que o mundo material
> não passa de uma última manifestação da psiquê", relembro a velha lenda
> hindu, segundo a qual, o Universo é um sonho do deus Vishnu: quando
> dorme ele sonha com o Universo, que então passa a existir; quando
> acorda, o sonho acaba e o Universo deixa de existir. Cálculos indiretos
> dão a entender que a cada período de sonho ou de vigília dura 54
> bilhões de anos . . .( ! ! calma - ainda temos uns 40 bi pela frente)
>
> Bem, como estou mais para cartesiano do que para hindúista e considero
> o seguinte:
> 1- Por principio, assumo a possibilidade não nula de existirem "coisas"
> que independem do nosso conhecimento ou considerações a seu respeito. A
> isso podemos dar o nome de "realidade", idéia que incluiria o Universo,
> mas não apenas.
>
> 2- O reconhecimento dessa realidade é geralmente feito através de
> nossa percepção, que depende dos nossos sentidos e demais
> características psíquicas. Torna-se, portanto, um conhecimento subjetivo
> e especifico de cada um.
>
> 3- Para compreender, usar, abusar, aferir (ou talvez apenas conferir
> com outros indivíduos) a nossa percepção da realidade criamos modelos
> verbais (ou lingüisticos, como querem alguns) dessa realidade ( ou ao
> menos parte dela) pois é assim que o intelecto dos humanos funciona (em
> geral). (Não sei se uma máquina inteligente funcionaria dessa forma).
>
> 4- É aqui que a coisa encrenca e dá confusões. Ora, modelos são apenas
> modelos e o único modelo completo da realidade é ela própria. As nossas
> limitações nos permitem trabalhar apenas com a abstração de parte da
> realidade e nunca estamos totalmente certos que os modelos são exatos.
> O que fazer então ?
>
> 5- Bem, a Humanidade é muito criativa e, ao longo de sua História,
> desenvolveu seus modelos em função dos recursos existentes em cada
> ocasião.
> Assim, na escassez de recursos iniciais, criou os modelos religioso (as
> religiões); com o progresso e desenvolvimento tecnológico teve condições
> de criar as ciências.
>
> 6- Atualmente, as culturas civilizadas burocratizaram o sistema a fim de
> homologar os modelos científicos da realidade; existe um forte aparato
> institucional (Sociedades Científicas;, institutos, etc.) e todo um
> ritual para isso, passando pela divulgação em revistas conceituadas,
> crivo da critica metodológica e finalmente a aceitação pelos gurus do
> pedaço. Dessa forma conseguem manter a coerência do corpo de
> conhecimentos adquiridos e evitar (?) o descaminho administrativo da
> sociedade e mesmo algumas tresloucadas aventuras (vide fundamentalistas
> islâmicos destruindo aparelhos de TV -( embora, as vezes, até a gente
> tem vontade de - hehe))
>
> 7- Por outro lado, como o uso do cachimbo deixa a boca torta, vê-se,
> freqüentemente, brigas homéricas entre defensores de um ou outro modelo
> científico, todos esquecendo-se de que a realidade está lá fora e, que
> todos
> os modelos não passam de simplificações dessa realidade, a qual talvez
> jamais possamos captar integralmente.
> Neste ponto creio que poderia ser estendido para as demais ciências, o
> teorema de Kurt Gödel, que afirma "que em qualquer modelo matemático
> sempre
> haverá proposições indemonstraveis a partir apenas de seus axiomas."
>
> 8- Filosofando um pouco, já que a verdade científica também depende da
> aprovação das entidades socialmente responsáveis por isso (leia-se,
> pessoas), então ela também se torna uma questão de fé (pública, no
> caso), tal como a religião. ???
> Bem, pessoalmente eu acredito que sim, porem com uma grandes diferenças:
> A religião é definitiva, exata, introspectiva, dogmática e indiscutível.
> A ciência é experimental, coerente, pública, seus modelos são
> frequentemente melhorados, é democrática, é discutível, mas, a rigor,
> também redutível a uma questão de fé.
>

Sempre tive vontade de escreve isto! Agora já sei como!

E isto tambe'm e' ser cientista!?!?


Ate'...

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Problemas na conta.
FROM: LRB@if.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/10/1999 13:30


Estou com problemas com minha conta em relacao ao Egroups. Nao estou
entendendo o motivo.
Tomara que nao ocorra uma dissolucao da lista!
Estou tentando ver o que eh.

Ateh mais.
Luis R.




SUBJECT: [ciencialist] ainda sobre os "limites"da cientificidade!
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/10/1999 13:31

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
=================================================
22 de outubro/99 - No. 1404 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
==================================================




1. Academia Brasileira de Ciencias abre para ciencias humanas

Encerra-se hoje o prazo para apresentacao de proposta de nomes para
novos
membros da Academia Brasileira de Ciencias.

A grande novidade este ano e’ a possibilidade de aprovacao de nomes das
areas de ciencias humanas.

Os primeiros membros da Academia Brasileira de Ciencias das areas de
ciencias humanas serao, portanto, conhecidos este ano.

A ABC foi fundada em 1917 e sempre esteve ligada ‘as ciencias exatas e
biologicas. Com a mudanca dos estatutos, em setembro ultimo, houve uma
reforma na estrutura de varias areas e criou-se a area de ciencias
humanas,
o que representa uma nova etapa da historia da instituicao.
================================================\


E mais pros cariocas da lista:

================================================

13. Seminário Ciencia e Humanismo: Ampliando Fronteiras

Promoção: CBPF e Mast

Dia 25, no Centro Brasileiro de Pesquisas Fisicas (CBPF)

Local: Auditorio 6º andar

9h Abertura
Amos Troper (CBPF)

9h30
Conferencia: Fronteiras da historia com a arte e a ciencia
Guilherme Pereira das Neves (UFF)

Mesa redonda
10h45 - 12h30
Ciencia e Sociedade: historia da fisica
Roberto Martins (Unicamp)
Luiz Carlos Soares (UFF)
Marcelo Burgos (PUC-RJ e UNIG)
Coordenacao: Ana M. Ribeiro de Andrade (Mast)

Palestras
14h30
Ciencia e Historia
Francisco Falcon (PUC-RJ)

15h30
Ciencia e Mito
Luis Alberto Rezende de Oliveira (CBPF)

16h30
Ciencia e Arte
Roberto Moreira Xavier de Araujo (CBPF)

17h30
Ciencia e Logica
Francisco Doria (UFRJ)

18:30h
Lancamento do Video "Leite Lopes, um coracao e suas razoes"


Dia 26 - Museu de Astronomia e Ciencias Afins
Local: Auditorio do terreo

Palestra
9h30
Ciencia e Religiao
Carlos Ziller Camenietzki (Mast)

Mesa-redonda
10h30 - 12h30
Ciencia, Politica e Educacao
Leopoldo de Meis (UFRJ)
Francisco Creso Jr. (PUC-RJ, Mast)
Coordenacao: Francisco Caruso (CBPF)

Palestra
14h30
Ciencia e Desenvolvimento
Jose' Leite Lopes (CBPF)
Coordenacao: Henrique Lins de Barros (MAST)

Mesa-redonda
15h30 - 17h30
Ciencia e Ideologia
Manoel Palacios (UFJF)
Olival Freire Junior (UFBa)
Antonio Abranches (PUC-RJ)
Coordenacao: Alfredo Marques (CBPF)

Informacoes:
Fone: (21) 580-7010, r. 218 e 220
==============================================


Ate' ...

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: CIÊNCIA x RELIGIÃO, A VELHA DISPUTA
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 25/10/1999 14:50

> Minha visão do mundo pode ser rotulada de determinista, embora considere
> que esse determinismo seja fruto de uma probabilidade de estado. Estou
> me referindo à velha questão do George Gamow, sobre, por exemplo a
> possibilidade de um objeto, digamos o lápis que está sobre a mesa,
> espontaneamente se mover em uma direção qualquer.
> Gamow considera que existe uma probabilidade não nula de a maioria das
> moléculas do objeto, em um dado instante e por acaso, se moverem no
> mesmo sentido.
> Isso não deve ter ocorrido ainda com nenhum objeto macroscópico desde
> que o universo foi criado, mas a chance existe e pode ser calculada..

Ops... alguém se enganou aí. Se isso acontecesse, violaria a lei da conservação da quantidade de movimento. No
referencial da mesa, a somatória das quantidades de movimento das moléculas do lápis é nula, e portanto o
lápis de fato não pode sair andando sem força externa - probabilidade nula. O que *poderia* acontecer seria
todas as moléculas de ar de um lado do lápis resolverem não se chocarem contra ele, enquanto as moléculas de
ar do outro lado continuarem o seu serviço, ou o intensificarem. Aí, sim, ele poderia se mover. Mas não no
vácuo.




Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: ciênciaXreligião, a velha disputa
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/10/1999 16:44

> bhol and wrote:
>
> >
> > PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM
EXPERIMENTOS,
> > ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...

Nem sempre. Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era totalmente
absurda e contraditória com experimentos (segundo se diz hoje, ia contra o
"senso comum") e no entanto, graças à autoridade de Planck, visto que
Einstein era um ilustre desconhecido e, ocasionalmente, lembrado como
péssimo aluno de matemática, não foi descartada pela coletividade
científica. Existem milhares de exemplos a mostrarem que a frase acima deve
ser interpretada com muitíssimo cuidado. No século XX, graças à filosofia de
Thomas Khun (um excelente historiador porém péssimo filósofo) essa idéia
ganhou destaque e é repetida de tempos em tempos nas melhores universidades.
Citando Bohr, para uma teoria ser boa ela deve ser absurda (obviamente, em
sua apresentação inicial).

NÃO HÁ ANÁLOGO A ESSE COMPORTAMENTO NA
> > RELIGIÃO...
> >
> > ABRAÇOS
> >
> > LEANDRO.
> >

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] No Subject
FROM:
TO:
DATE: 25/10/1999 18:08



SUBJECT: [ciencialist] Re: Jornalismo e seguro ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/10/1999 19:45

celso,

> O que vcs acham da conclusão do jornalista sobre o suicídio?
> E quanto à "remuneração" do suicídio ... que está prestes a ser aprovada?
> Existe livro escrito por médicos, publicado no Brasil, ensinando
> "101" técnicas de praticar suicídio com segurança ...

acho q. a questao foge de qq argumentacao cientificamente embasada...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Ciencia Hoje
FROM: "Daniel Madsen" <mad@tba.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/10/1999 20:04

Eu gosto muito. Ela tem a grande vantagem de ser escrita por cientistas
e não só por jornalistas. Penso que é a melhor revista sobre ciência (não
técnica) do Brasil.
[]s
Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 25 de Outubro de 1999 19:05
Assunto: [ciencialist] Revista Ciencia Hoje


Para quem quiser responder.

Qual o conceito que vcs têm da revista Ciência Hoje?

[]s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Marcelo Gleiser no “Roda Viva” (JC E-Mail)
FROM: "Raquel" <david@netland.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/10/1999 20:50

Vou responder fazendo alusão a Popper e não retendo com isso estabelecer com
isso parâmetros para separar ciência de não-ciência, embora até seja um
parâmetro. Método científico é a formulação de um problema bem fundamentado
teoricamente e a tentativa de solucioná-lo servindo-se da crítica
(questionamento) e da arte da argumentação e da demonstração.. Nenhuma outra
forma de conhecimento utiliza esse método, pois nenhuma outra é
essencialmente crítica como a ciência, exceto a Filosofia, mas parece que aí
o método é um só.
-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 22 de Outubro de 1999 19:05
Assunto: [ciencialist] Marcelo Gleiser no “Roda Viva” (JC E-Mail)


Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
21 de outubro/99 - No. 1403 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================





5. Leitor comenta desempenho de Marcelo Gleiser no “Roda Viva”

Mensagem de Rogerio Parentoni, coord. do Grupo de Estudos
Interdisicplinares
da UFMG (fone (0xx31) 499-2607, fax 499-2567, e-mail:
wasp@mono.icb.ufmg.br,
site: www.icb.ufmg.br/~leci):

“E’ digno de nota o esforco do fisico Marcelo Gleiser em divulgar o
conhecimento cientifico, como ficou claro no "Roda Viva" dessa
segunda-feira.

O fisico enfatizou a necessidade de que o publico conheca o
processo de criacao de novas ideias cientificas e a natureza dos
respectivos testes experimentais. Pareceu-me, no entanto, que "Ciencia"
para Gleiser significa apenas ciencia experimental da qual a Fisica e’ a

mais lidima representante.

Diz ele que o importante no conhecimento cientifico e’ a possibilidade
de se
repetir, independentemente, os passos que levarao ‘a uma certa
constatacao,
verificando assim as possibilidades de erro e comprovando ou nao as
condicoes gerais ou especificas em que certos fenomenos se manifestam.

Contudo, como ficam as outras ciencias, especialmente as que cuidam da
interpretacao de observacoes muitas vezes casuais e de recorrencia
imprevisivel?

Infelizmente, dado a expressiva variabilidade temporal e espacial de
certos
fenomenos biologicos, antropologicos e sociais, o emprego do metodo
experimental, que tanto projetou a fisica como uma ciencia respeitavel,
teria nesses casos uma possibilidade minima de sucesso.

E’ importante na divulgacao cientifica enfatizar que ha’ varias
ciencias,
com suas historias e limitacoes particulares.

E sera’ o reconhecimento pelos proprios cientistas e pelo publico, dessa

diversidade de esforcos, suas dificuldades e limitacoes, que dara’ maior

credibilidade ‘a utilizacao do conhecimento cientifico.

Outro aspecto mencionado pelo fisico, ao meu ver com pouca enfase, e’ a
questao da etica na ciencia.

Na realidade atual, ensinar apenas como se tornar tecnicamente um bom
cientista, sem enfatizar as implicacoes eticas da pesquisa cientifica,

contribuir com um minimo.

As implicacoes sociais do comportamento tipico de muitos cientistas
especialistas -- o meu trabalho e’ o de apenas pesquisar;

os problemas que advirao dos resultados de minha pesquisa nao me dizem
respeito -- devem ser discutidas com as geracoes de aprendizes.

A resolucao dos problemas complexos atuais requer a conjugacao
do esforco tecnico e da sensibilidade social dos profissionais da
ciencia.

A pesquisa nao esta’ concluida quando publicada em revistas
especializadas
ou transformada em produtos tecnologicos.

Realmente esta’ inconclusa quando surgem ou se agravam problemas sociais

decorrentes de sua aplicacao, sob o olhar indiferente dos cientistas.”
================================================


Perguanta: Qual é o "METODO" que vale pra todas as ciencias , ou seja,
aquele que permite dizer o que e' e o que nao e' ciencia?



Ate'...

Cereja


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SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 25/10/1999 21:49

No entendi a razo dessa mensagem. Agradeo detalhes.
Lo
-----Mensagem Original-----
De: ciencialist-return-1670-leo=barretos.com.br@returns.egroups.com
Enviada em: Segunda-feira, 25 de Outubro de 1999 19:08
Assunto: [ciencialist] No Subject


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SUBJECT: [ciencialist] Re: No Subject
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 01:42

Tb recebi... Pensei q. o motivo teria sido eu não haver escrito há tempos.
Estive com problemas com um dos meus provedores. Capturaram esse meu mail e
passaram mails bomb para mim. Dizem que foram pessoas que não queriam q. eu
ficasse em rede. Algumas eu identifiquei (eram pessoas q. conheço em minha
vida real).
Espero q/ esse mail chegue até vcs. Tenho saudades. Parece-me que andam numa
linha muito legal!
Espero estar em breve junto a vcs.
Estarei desconectada durante o período de 07/11 a 13/11. Daí em diante eu
estarei de volta a lista.

[]s,
H.Caprini.
PS_ Raquel, valeu mto seu mail endereçado a mim. Agradeço toda sua resposta
gentil.
-----Mensagem original-----
De: ciencialist-return-1670-hcaprini=uol.com.br@returns.egroups.com
<ciencialist-return-1670-hcaprini=uol.com.br@returns.egroups.com>
Data: Segunda-feira, 25 de Outubro de 1999 19:06
Assunto: [ciencialist] No Subject


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SUBJECT: [ciencialist] LAPIZ VOADOR
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 03:12

Olá Daniel

Realmente, sua observação é pertinente.
Não sei qual conjectura Gamow usou (se é que usou alguma) para se livrar
de parte da quantidade de movimento; também não sei se é plausível
imaginar alguma maneira de haver transferencia dele para a mesa e nem ao
menos sei se o lápis se manteria integro, pois tendo o mesmo sentido a
velocidade de grande parte de suas moléculas as velocidades
microscópicas se tornaria macroscópica, com brutal aceleração e redução
da temperatura próximo ao zero absoluto, separando se das partículas com
outras direções.
Bem, isso tudo é fantasia . . . mas o fato é que Gamow calculou (usando
certas hipóteses) que, para um corpo contendo um mol de determinados
átomos à temperatura ambiente, haveria uma chance em aproximadamente
10exp(53) segundos. Se a idade do universo for 14 bilhões de anos isto é
apenas 5x10exp(17) segundos.
Vou ver se consigo encontrar o texto original para conferir.

Um grande abraço.
Neville
------------------------------------
Neville escreveu >>>>
> Gamow considera que existe uma probabilidade não nula de a maioria
das
> moléculas do objeto, em um dado instante e por acaso, se moverem no
> mesmo sentido.
____________________
Daniel escreveu >>>>
Ops... alguém se enganou aí. Se isso acontecesse, violaria a lei da
conservação da quantidade de movimento. No referencial da mesa, a
somatória das quantidades de movimento das moléculas do lápis é nula, e
portanto o
lápis de fato não pode sair andando sem força externa - probabilidade
nula.
____________




SUBJECT: [ciencialist] Re: Seguro para satelites de aplicacoes cientificas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 07:46

Apenas algumas correções:
O projeto Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) prevê (ainda!) a construção de satélites com tecnologia nacional, lançado ao espaço com foguetes de tecnologia nacional, a partir de uma base de lançamentos situada em território nacional (funcionando com tecnologia nacional).

Ao INPE (Institudo Nacional de Pesquisas Espaciais), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, compete o desenvolvimento dos satélites. Cabe ao Ministério da Aeronáutica o desenvolvimento do lançador, sob responsabilidade do CTA/IAE (Centro Técnico Aeroespacial, Instituto de Aeronáutica e Espaço) e a construção da base de lançamentos, em Alcântara, no Maranhão.

mais detalhes em:
http://www.cta.br/
http://www.iae.cta.br/
http://www.inpe.br/
 

Quanto ao seguro ...
imagino que a penúria por que passam nossos institutos de pesquisa os coloque na situação de  "comprar um carro pra trabalhar e guardar o dinheiro do seguro pro leite das crianças".
 

Até ...

Cereja
 

Celso Galli Coimbra wrote:

    22/10/1999 - Saci-1 vai para o espaço sem seguro

    O Saci-1, satélite de aplicações científicas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) avaliado em US$ 4,5 milhões, foi para o espaço sem seguro de vida. Os riscos de avarias e perda total do equipamento, que está desaparecido desde o lançamento, no último dia 14, poderiam estar cobertos por uma apólice de seguro que cobriria os 18 meses de vida útil do Saci-1, garantindo ressarcimento de prejuízos. O Inpe não faz, no entanto, seguro dos seus satélites e foguetes de lançamento, segundo o gerente de Riscos de Transportes do IRB Brasil Resseguros, Mauro Cabral.
    O gerente do projeto Saci no Inpe, Ângelo Neri, argumentou que o seguro de vida de satélite 'não é comum' e por isso não foi feito. Mas o especialista do IRB, órgão do governo que detém o monopólio de resseguro no Brasil, entende que a opção por não fazer o seguro de satélite é uma exceção à regra. Cabral disse que é comum no mercado de seguros a cobertura de risco para satélites. Em 1997, o Inpe arcou com os prejuízos da explosão de um outro satélite e um foguete, avaliados juntos em cerca de US$ 11 milhões, que estavam sem seguro.
    No Brasil, a Embratel, que antes da privatização era a única empresa com autorização para lançamento de satélite comercial no País, faz seguro contra riscos no procedimento de lançamentos e também faz o seguro de vida de seus satélites. Há cerca de dois meses a Embratel pagou US$ 16 milhões por uma apólice que cobre US$ 399,403 milhões de valor em risco relativo a um satélite de transmissão de dados, voz e imagem que será lançado entre dezembro deste ano e março do 2000 e outros três que já estão em órbita.
    O Inpe chegou a fazer cotação de seguro para o procedimento de lançamento, apresentando para companhias de seguro a tecnologia do equipamento. O Ministério da Ciência e Tecnologia desistiu da contratação do seguro, no entanto, porque considerou o gasto desnecessário, segundo Neri. O prêmio a ser pago ficaria em 10% do valor do satélite, que é de US$ 4,5 milhões. 'O riscode um problema no lançamento era muito pequeno.'
    O especialista do IRB disse que o custo do seguro de vida é muito menor do que o do seguro de vida do satélite. Cabral explicou que no lançamento existe maiores possibilidades de perda por explosão e até desvio de rota. Ele lembrou que nos Estados Unidos é comum que seja feito um seguro de responsabilidade civil para cobertura do procedimento de lançamento do satélite porque há risco de o equipamento provocar acidentes com o desvio de rota.
    O Saci-1 - totalmente nacional - foi lançado juntamente com o satélite CBERS-1 (satélite sino-brasileiro de recursos terrestres), no dia 14 deste mês de uma base na China. O CBERS-1, avaliado em US$ 150 milhões, é um projeto de parceria do Brasil e China, do qual 30% são de responsabilidade brasileira. Neri informou que este satélite também não tem cobertura. O Saci-1 tem como objetivo monitorar a alta atmosfera com tecnologia de pesquisa de fenômenos atmosféricos, do campo magnético da planeta e do Brasil e de anomalias em raios cósmicos.
     

    Gazeta Mercantil


 
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Jornalismo e seguro ...
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 07:59

Sou de opinao que deixar a questao do seguro totalmente a merce do mercado, numa sociedade ainda em organizacao como a nossa, e equivalente a "por o cabrito pra tomar conta da horta".
Vejam o que acontece com as operadoras de seguros de carros, de saude etc: normanlemte não se recebe aquilo que se contratou, a menos que o contratante tenha paciencia de recorrer aa via judicial.


Até ...

Cereja


Celso Galli Coimbra wrote:

> O que vcs acham da conclusão do jornalista sobre o suicídio?
> E quanto à "remuneração" do suicídio ... que está prestes a ser aprovada?
> Existe livro escrito por médicos, publicado no Brasil, ensinando
> "101" técnicas de praticar suicídio com segurança ...
>
> 22/10/1999 - A questão do suicídio
>
> No Brasil continua polêmica a questão do tratamento do suicídio pelo contrato de seguro. Em países de língua inglesa, a omissão da lei transfere a decisão do assunto ao mercado. E neste, a orientação adotada é de um absoluto pragmatismo: seja qual for a causa, o suicídio está sempre excluído da cobertura de seguro de pessoa; o que tem a grande virtude de poupar beneficiários e seguradores de se enfrentarem em discussões exaustivas sobre um tipo de sinistro duvidoso por excelência.
> Entre nós, a controvérsia tem origem no fato de que o Código Civil adota conceituação dupla para o suicídio: um é involuntário; outro, voluntário. Este último é o cometido com premeditação por pessoa em juízo perfeito e sua inclusão, na cobertura do seguro, acarreta a nulidade absoluta do contrato por desobediência a uma proibição de ordem pública.
> Clovis Bevilaqua justifica essa proibição, invocando a norma penal que considera crime "induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça". A cobertura do seguro, no dizer de Clovis, seria forma criminosa de estímulo e indução ao suicídio.
> O grande problema, num caso concreto, é a obtenção de prova convincente do enquadramento do suicídio em qualquer das duas qualificações do Código Civil. Para alguns esse problema todavia não existe: estão convencidos de que todo suicida é um alienado, por entenderem que é preciso estar completamente fora de si para atentar contra a própria vida.
> Atentado desse quilate, na opinião deles, só encontra explicação numa profunda desordem mental, pois somente tal desordem é capaz de dar forças ao suicida para superar um poderoso instrumento da natureza: o instinto de conservação individual. A essa tese, perfilhada inclusive por algumas decisões judiciais, já se opôs como contra-argumento o exemplo, entre outros, do consciente e premeditado suicídio do Presidente Getúlio Vargas. Lúcido ao decidir-se, ele deu provas disso na sua carta-testamento, ali afirmando, entre outras coisas, que se despedia da vida para ingressar na História.
> Reconhecendo a existência também do suicídio premeditado, para esse Guy de Maupassant teve notável e feliz expressão, batizando-o como o heroísmo dos vencidos. Pode-se ilustrar tal conceito com o imenso exército dos que terminam financeiramente vencidos, depois de longos anos de batalha profissional.
> Entre eles surge o herói, quando alguém comete a bravura de renunciar ao supremo bem da vida, num último esforço para deixar a seus dependentes, na forma de uma apólice de seguro, o legado que de outra forma nunca pôde constituir. O gesto pode ser heróico, mas sua premeditação implica, nos termos da lei brasileira, a nulidade do contrato de seguro.
> Realmente é difícil qualificar o suicídio do segurado com provas claras e indiscutíveis. Daí o projeto de reforma do Código Civil, ora em tramitação no Congresso Nacional, pretender homenagear a objetividade com a ressurreição da antiga cláusula de carência, que em certa época foi de uso corrente no mercado: o suicídio estará coberto após o decurso de dois anos de vigência do contrato de seguro. Essa cláusula tem por base o pressuposto de que a espera de dois anos pode esfriar a cabeça de quem premedite o auto-sacrifício, daí resultando a desistência de projeto tão contrário ao mais valioso dos bens, que é a vida.
> Nessa, como em tantas outras matérias, o melhor é que o legislador se abstenha de estabelecer normas, acreditando nas leis do mercado. Este, conhecendo em cada circunstância a expressão estatística do suicídio, com isso manterá em sintonia o seguro.
> Luiz Mendonça
> Jornal do Commercio
>






SUBJECT: [ciencialist] O que somos?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 08:06

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA

24 de Outubro de 1999 - Edicao No. 24




ASTRONOMIA: INTEGRADORA DA PERSONALIDADE ?
A mera contemplacao astronomica, a olho nu ou com instrumento, tem um
valor estetico consensualmente reconhecido. Mas um ponto me intriga.
Apesar da ampla divulgacao e disponibilidade de imagens astronomicas
reveladoras e fantasticas, como as do Telescopio Espacial Hubble, seu
potencial estetico permanece inexplorado para dinamizar ou inspirar a
criatividade artistica. Concluo um tanto surpreso que, no fundo, nosso
substrato cultural ainda e aristotelico. Na dicotomia entre Ceu e Terra,
o
Ceu ainda nao faz parte da nossa realidade.
A Astronomia de livros-texto contemporaneos apresenta escalas de tempo e

de distancia no Universo, estabelece uma estrutura cosmica
hierarquizada,
desvenda nossa imbricacao no tecido do espaco-tempo atraves da acao dez
vezes bilenar das forcas da Natureza e revela nossa mediocridade e
privilegio no Cosmo. A Astronomia e, portanto, uma disciplina cientifica

que, ao menos, projeta alguma luz sobre questoes da origem do Universo,
da
materia, da Terra e da vida. Todas essas questoes se relacionam
diretamente com indagacoes perturbadoras do tipo: Onde estamos? O que
somos? De onde viemos? Qual e o nosso futuro?
Ora, situar o homem no Universo, ensinar-lhe o mapa do paraiso perdido,
dar-lhe uma compreensao do nexo entre sua efemera existencia e a idade
do
Universo e, nao so tira-lo de uma miopia obsessiva que o amesquinha, mas

tambem afasta-lo de uma vangloria infundada por aquilo que ele nao e.
Subministrar ao homem um referencial em que ele possa se situar,
calibrar
suas ambicoes e reconhecer, ao mesmo tempo, sua grandeza e pequenez, me
parece um valor psicologico importante da Astronomia para a integracao
da
personalidade. Mas, a meu ver, esse valor inestimavel nao tem sido
apreciado devidamente.
Essa apreciacao assume importancia ainda maior numa sociedade
desequilibrada economica, etica e psicologicamente, em que se mistura a
revolta dos que sao, ou se consideram excluidos, com a perversidade dos
cinicos e o desespero dos que tentam atender a uma ordem geral, anonima
e
impessoal, fundamentada numa competitividade meramente quantitativa e
destituida de bom-senso.
Se o que acabo de dizer faz sentido, e importante adquirir uma melhor
percepcao dessa dimensao humana da Astronomia. Esse valor pode ser
usufruido para o beneficio pessoal dos que se envolvem com atividades
astronomicas, como tambem na sua acao junto as escolas, planetarios,
centros de ciencia e associacoes de amadores. E porque nao difundir esse

benefício tambem a orfanatos, instituicoes de deficientes e menores
abandonados, asilos, hospitais, etc., a exemplo do que ja fazem musicos,

artesaos, artistas de teatro, etc.?
Por Oscar Matsuura (MAST/CNPq



SUBJECT: [ciencialist] Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 08:54



Monsanto desiste de sementes estéreis


Pressões ambientalistas levaram a empresa Monsanto a desistir da produção
das sementes
"Terminator". Os grãos são manipulados para que as plantas não produzam
sementes férteis.
Isso obriga agricultores a comprá-las novamente a cada safra. Combinam
ainda alterações
para que as plantas e os frutos sejam resistentes a herbicidas e
agrotóxicos, produzidos
muitas vezes pela própria empresa. (FOLHA SP, 12/10)


Ps.: Ainda tem a estória do Roundup (é assim que se escreve ?) que está
causando uma "falação" danada.


Abraços,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] E agora ?
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 09:14



Fósseis de 40 milhões de anos encontrados em Myanma (ex-Birmânia) por
pesquisadores
franceses sugerem que os primeiros antropóides, ancestrais dos macacos
e homens atuais,
originaram-se na Ásia, e não na África. Segundo os paleontólogos da
Universidade
Montpellier-2, da França, os primatas encontrados na Ásia são mais
antigos que os
descobertos no Egito. O trabalho foi publicado na revista Science.
(FOLHA SP, 15/10)





SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 10:48

> Ps.: Ainda tem a estória do Roundup (é assim que se escreve ?) que está
> causando uma "falação" danada.

na verdade o nome da soja modificada eh roundup ready - roundp eh o nome
de um herbicida da propria monsanto contra o qual a linhagem eh
resistente... ao q. consta o herbicida eh de tarja verde - apresenta
relativamente uma toxicidade baixa.

a polemica eh meio forcada - tudo o q. se quer sao testes (bem como
estabelecimento de padroes aceitaveis para os testes) q. comprovem a
seguranca do produto - em termos ecologicos, nutricionais e
toxicologicos... a briga eh q. a empresa quer liberar o mais rapido
possivel, eqto as organizacoes civis nao confiam muito nos resultados
preliminares...

entao nao se briga contra ou a favor dos trangenicos, mas q. tipo de teste
darah garantias de seguranca... eh um assunto importantissimo, mas como
ninguem explica direito o q. se discute, passa-se para a populacao a ideia
de q. uma empresa maquiavelica com uma tecnologia diabolica quer dominar o
mundo... vade retro satana!

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 11:01

"Capitalismo selvagem" não é isso, mas sim um sistema onde os consumidores não
têm opção de escolha, os produtores são monopolistas, os ricos são os mais ricos
e os pobres são os mais pobres. É mais ou menos o sistema que vigorou no Brasil
desde Getúlio Vargas até Fernando Collor. O que vivemos hoje em dia é
capitalismo, pura e simplesmente.

Alvaro





credcob@sharp.com.br em 26/10/99 08:54:30

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Sobre o capitalismo selvagem ...






Monsanto desiste de sementes estéreis


Pressões ambientalistas levaram a empresa Monsanto a desistir da produção
das sementes
"Terminator". Os grãos são manipulados para que as plantas não produzam
sementes férteis.
Isso obriga agricultores a comprá-las novamente a cada safra. Combinam
ainda alterações
para que as plantas e os frutos sejam resistentes a herbicidas e
agrotóxicos, produzidos
muitas vezes pela própria empresa. (FOLHA SP, 12/10)


Ps.: Ainda tem a estória do Roundup (é assim que se escreve ?) que está
causando uma "falação" danada.


Abraços,


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 11:26


Gostaria de saber a opinião de vocês a respeito desse tipo de "jogada" de
grandes empresas como a Monsanto.

Obrigado,


Menjol




alvaug@mail.copel.br on 26/10/99 15:01:08

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...




"Capitalismo selvagem" não é isso, mas sim um sistema onde os consumidores
não
têm opção de escolha, os produtores são monopolistas, os ricos são os mais
ricos
e os pobres são os mais pobres. É mais ou menos o sistema que vigorou no
Brasil
desde Getúlio Vargas até Fernando Collor. O que vivemos hoje em dia é
capitalismo, pura e simplesmente.

Alvaro





credcob@sharp.com.br em 26/10/99 08:54:30

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Sobre o capitalismo selvagem ...






Monsanto desiste de sementes estéreis


Pressões ambientalistas levaram a empresa Monsanto a desistir da produção
das sementes
"Terminator". Os grãos são manipulados para que as plantas não produzam
sementes férteis.
Isso obriga agricultores a comprá-las novamente a cada safra. Combinam
ainda alterações
para que as plantas e os frutos sejam resistentes a herbicidas e
agrotóxicos, produzidos
muitas vezes pela própria empresa. (FOLHA SP, 12/10)


Ps.: Ainda tem a estória do Roundup (é assim que se escreve ?) que está
causando uma "falação" danada.


Abraços,


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: E agora ?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 13:49

credcob@sharp.com.br wrote:

> Fósseis de 40 milhões de anos encontrados em Myanma (ex-Birmânia) por
> pesquisadores
> franceses sugerem que os primeiros antropóides, ancestrais dos macacos
> e homens atuais,
> originaram-se na Ásia, e não na África. Segundo os paleontólogos da
> Universidade
> Montpellier-2, da França, os primatas encontrados na Ásia são mais
> antigos que os
> descobertos no Egito. O trabalho foi publicado na revista Science.
> (FOLHA SP, 15/10)
>

Por que^ o espanto? Temos mais uma peça no mosaico!!!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 14:35

Roberto Mitsuo Takata wrote:

> > Ps.: Ainda tem a estória do Roundup (é assim que se escreve ?) que está
> > causando uma "falação" danada.
>
> na verdade o nome da soja modificada eh roundup ready - roundp eh o nome
> de um herbicida da propria monsanto contra o qual a linhagem eh
> resistente... ao q. consta o herbicida eh de tarja verde - apresenta
> relativamente uma toxicidade baixa.
>
> a polemica eh meio forcada - tudo o q. se quer sao testes (bem como
> estabelecimento de padroes aceitaveis para os testes) q. comprovem a
> seguranca do produto - em termos ecologicos, nutricionais e
> toxicologicos... a briga eh q. a empresa quer liberar o mais rapido
> possivel, eqto as organizacoes civis nao confiam muito nos resultados
> preliminares...
>
> entao nao se briga contra ou a favor dos trangenicos, mas q. tipo de teste
> darah garantias de seguranca... eh um assunto importantissimo, mas como
> ninguem explica direito o q. se discute, passa-se para a populacao a ideia
> de q. uma empresa maquiavelica com uma tecnologia diabolica quer dominar o
> mundo... vade retro satana!
>
> []s,
>
> roberto takata

Concordo com a questao da falta de esclarecimentos alimentando a polemica
acerca dos (alimentos) transgenicos em geral.

Mas tambem concordo com a posicao do Alvaro sobre o monopolio que a Monsanto
pretende obter obrigando agricultores a comprar sementes toda vez que quizerem
plantar. Pra producao em grande escala, em grandes latifundios, talvez isto
nao se constitua em problema. Mas que fazer com os proprietarios de pequenas
areas, que plantam pra subsistencia (e' bem verdade que estao desaparecendo!)
tendo que gastar um dinheiro extra por nao poderem reutilizar sementes?
Isto e' sim selvageria!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: ciênciaXreligião, a velha disputa
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 16:08



Alberto Mesquita Filho wrote:

> > bhol and wrote:
> >
> > >
> > > PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM
> EXPERIMENTOS,
> > > ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...
>
> Nem sempre. Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era totalmente
> absurda e contraditória com experimentos (segundo se diz hoje, ia contra o
> "senso comum") e no entanto, graças à autoridade de Planck, visto que
> Einstein era um ilustre desconhecido e, ocasionalmente, lembrado como
> péssimo aluno de matemática, não foi descartada pela coletividade
> científica.

Muito pelo contrário. Como você sabe, a relatividade pode ser no máximo contraditória com o senso comum, mas
não com a experimentação. Só experimentos cruciais, ou observações como a da curvatura de um raio de luz pelo
Sol durante um eclipse (evento para o qual ele veio especialmente ao Brasil) poderia decidir a parada.





Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Revista Ciencia Hoje
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 16:50

Obrigado pela opinião, também é a minha.

Essa revista publicará o debate da questão morte encefálica, nos termos apresentados nesta lista,
com a defesa dos argumentos por parte de dois especialistas brasileiros.
Cícero foi procurado e já fez a sua matéria para ela. A Revista não conseguiu ainda o outro que aceite contestar os argumentos desenvolvidos por ele.
Os contatos foram feitos na época em que comecei a colocar aquele material aqui.

[]s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Daniel Madsen <mad@tba.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 25 de Outubro de 1999 21:04
Assunto: [ciencialist] Re: Revista Ciencia Hoje


Eu gosto muito. Ela tem a grande vantagem de ser escrita por cientistas
e não só por jornalistas. Penso que é a melhor revista sobre ciência (não
técnica) do Brasil.
[]s
Daniel Madsen

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 25 de Outubro de 1999 19:05
Assunto: [ciencialist] Revista Ciencia Hoje


Para quem quiser responder.

Qual o conceito que vcs têm da revista Ciência Hoje?

[]s

Celso Galli Coimbra





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SUBJECT: [ciencialist] Re: Jornalismo e seguro ...
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 18:51

Sob o ponto de vista colocado por ti sim.

Mas os métodos que já são ensinados em livros têm precisão científica.
E esta questão da "remuneração" do suicídio (permitida por lei
com prazo de carência) surge no momento em que
o Rio de Janeiro situou-se entre aquelas cidades
com maior incidência de depressão de população no mundo, e portanto de
suicídios. E a depressão, que para muitos pesquisadores é um processo neuroquímico e enzimático, já está entre as 10 doenças de maior incidência mundial. E vem sendo estudada mais intensamente
nos últimos 10 anos do ponto de vista químico. 50% dos suicidas são pessoas com essa doença.

gostaria de mencionar que estou abordando a questão ciência de forma interativa
com as ciências ditas humanas (o sbpc têm algumas relacionadas, segundo me consta,
inclusive ciências jurídicas e sociais).

não tenho autoridade propriamente científica é evidente, mas o desdobramento social de muitas questões não dispensam a abordagem interativa e cooperativa com o conhecimento não científico estrito sensu, e que também têm uma ciência pp desenvolvida com critérios.

Se preciso trabalhar com um problema de química, vou necessitar consultar seus especialistas
para situar-me adequadamente. Vou precisar de pareceres e laudos. Para fazer uso da autoridade deles.


[]s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Segunda-feira, 25 de Outubro de 1999 20:45
Assunto: [ciencialist] Re: Jornalismo e seguro ...


celso,

> O que vcs acham da conclusão do jornalista sobre o suicídio?
> E quanto à "remuneração" do suicídio ... que está prestes a ser aprovada?
> Existe livro escrito por médicos, publicado no Brasil, ensinando
> "101" técnicas de praticar suicídio com segurança ...

acho q. a questao foge de qq argumentacao cientificamente embasada...

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re:ciênciaXreligião, a velha disputa
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 18:51

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 26 de Outubro de 1999 17:08
Assunto: [ciencialist] Re: Re:ciênciaXreligião, a velha disputa

>
> Alberto Mesquita Filho wrote:
> > > bhol and wrote:
> > > >
> > > > PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM
> > > > EXPERIMENTOS, ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...
> >
> > Nem sempre. Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era totalmente
> > absurda e contraditória com experimentos (segundo se diz hoje, ia contra
> > o"senso comum") e no entanto, graças à autoridade de Planck, visto que
> > Einstein era um ilustre desconhecido e, ocasionalmente, lembrado como
> > péssimo aluno de matemática, não foi descartada pela coletividade
> > científica.
>
> Muito pelo contrário. Como você sabe, a relatividade pode ser no máximo
> contraditória com o senso comum, mas não com a experimentação.

1) A teoria da relatividade a que me referi (1905) é a teoria da
relatividade restrita. Pois bem: a relatividade restrita resolvia na época
alguns paradoxos experimentais não explicáveis pela física clássica
pós-newtoniana. No entanto, para cada paradoxo resolvido, ia contra centenas
ou milhares de dados experimentais "confirmados" pelos cientistas da época.
Se por um lado justificava parcialmente o eletromagnetismo, por outro ia
contra a mecânica clássica. Responda: Qual a experiência que, em 1905,
justificava o "absurdo" a dizer que c + v = c para v diferente de zero?
Não me diga que é a experiência M-M pois esta, ao lado do efeito Doppler e à
luz da física clássica, nada mais é do que a confirmação experimental de que
a luz não pode ser tratada como uma onda mecânica e sim como alguma coisa
"emitida" por uma fonte (por exemplo, uma rajada de metralhadora, que se
presta bem para simular um efeito M-M positivo). A esse respeito vide "A
Relatividade Galileana" em
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/Relat/RelGali.htm

2) Quando me refiro a senso comum, refiro-me ao "senso comum dos físicos da
época" e não ao senso comum próprio de leigos no assunto. Ir contra o senso
comum, sob esse aspecto, é "quase" sinônimo de "desafiar a experimentação".

> Só experimentos cruciais, ou observações como a da curvatura de um raio de
> luz peloSol durante um eclipse (evento para o qual ele veio especialmente
> aoBrasil) poderia decidir a parada.

3) A observação citada foi utilizada para justificar a "teoria da
relatividade geral" (1916) e não a restrita (1905). A essa época a teoria da
relatividade restrita já havia passado por alguns testes cruciais, ainda que
continuasse contrária ao "senso comum".

4) Einstein NÃO esteve no Brasil na época (por volta de 1919). Durante a
observação era noite na Europa. Comenta-se que durante o eclipse e dentre
todos os amantes da física da época, Einstein era o único que estava
dormindo, tamanha era a "FÉ" em sua teoria geral.

5) Einstein esteve no Brasil na década de 30 (1933 ou 1934). Não sei se ele
esteve aqui anteriormente porém certamente estava na Europa por ocasião do
eclipse citado.

6) A propósito: Einstein recebeu o prêmio Nobel em 1923 pelo efeito
fotoelétrico. A academia sueca recusou-se a dar-lhe o prêmio pela teoria da
relatividade (aspiração dos físicos da época) por considerar que, apesar de
ter passado por alguns testes cruciais, ainda era contraditória com a
experimentação num amplo sentido. Ainda hoje ela comporta questionamentos
desse tipo.

7) Aceitar a teoria da relatividade, mesmo nos dias atuais, ainda é
uma questão de opção. E "optar" por alguns experimentos em detrimentos de
outros caracteriza o que chamo "FÉ DO CIENTISTA", a diferir da fé
religiosa que não se apoia de modo algum na experimentação, ainda que seja
também um problema de "opção".

8) Alguns são religiosos por questão de fé religiosa; outros são ateus por
questão de "fé no ateísmo" e que não deixa de ser análoga à "fé religiosa".
E existem ainda os que são "ateus graças a Deus". A esse respeito, gosto
mais da linha filosófico-taoista (não confundir com religião taoísta): não
devemos nos preocupar com coisas que estão além da nossa capacidade e
potencial de compreensão. Foi nesse sentido que Bohr disse a Einstein, como
chegou a ser comentado, creio que nesta thread, para "parar de dizer a Deus
o que Ele deve ou não fazer". Lembro que Bohr era estudioso da filosofia
taoísta.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Monsanto: Legislacao brasileira feita de acordo com seus interesses e os do Estado.
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 20:08

Monsanto: Legislação (Lei 8.974) brasileira feita de acordo com seus interesses e os do Estado.

O texto abaixo foi publicado na imprensa e pretende mostrar a segurança de que está provida a produção de alimentos biotecnológicos. Não estou aqui entrando no mérito biológico dessa segurança, mas atenho-me a forma jurídica com que ela é regulamentada.

Na análise do texto da Lei aprovada em 1995 é dito oportunamente que a responsabilidade pela segurança desses alimentos pertence às empresas produtoras, e não ao Estado, em que pese este ter poder fiscalizador.

Outro ponto sério a respeito desse assunto é que o Estado omite-se de previamente averiguar a segurança desses alimentos, permitindo à multinacional sua comercilalização sem qualquer restrição que não seja feita por ela pp.

É uma lei brasileira feita de acordo com os interesses de empresa multinacional em vender seus produtos sem delongas e da isenção do Estado de responsabilidades por essa permissão, e não de acordo tb com os interesses do consumidor desses produtos (que seria a fiscalização e responsabilidade do Estado, como há para muitos outros assuntos de interesse público) .

[]s

Celso Galli Coimbra.



"Legislação sobre biotecnologia

Quanto à segurança dos alimentos produzidos com modificações genéticas não-tradicionais, o assunto a resolver, conforme recomendado pelo Conselho Internacional de Biotecnologia de Alimentos, está na avaliação dos grãos e frutos originados por biotecnologia e das substâncias químicas eventualmente formadas.
Nenhuma discussão sobre segurança de alimentos produzidos por biotecnologia seria completa sem o complemento relacionado com os aspectos legais e de regulamentação.
No Brasil, foi aprovada uma lei referente a biotecnologia (Lei No.8.974 de 05/01/1995) e foi constituída, junto ao Ministério de Ciência e Tecnologia, uma Comissão Técnica Nacional de Biotecnologia (CTNBio), para acompanhar o desenvolvimento e o progresso técnico e científico na engenharia genética, na biotecnologia, na bioética e na biosegurança, no estrito respeito à segurança dos consumidores e da população em geral, com constante cuidado com a proteção do meio ambiente.

Essa Comissão poderá propor pesquisas e estudos complementares destinados a avaliar os riscos potenciais dos novos métodos e produtos disponíveis.
Em complemento, é importante destacar que a legislação já vigente no país regulamenta os procedimentos necessários para a autorização de um novo alimento, de um novo aditivo alimentar ou, ainda, de um adjuvante de formulação.
Os alimentos derivados de processos de biotecnologia devem ser submetidos a uma regulamentação adequada, na extensão suficiente para que seja garantida sua segurança, mas de maneira que não haja, desnecessariamente, interferência na produção abundante e em bases econômicas de alimentos de boa qualidade.
A esse respeito, o Conselho Internacional de Biotecnologia de Alimentos propõe que a regulamentação das culturas alimentícias derivadas de modificações genéticas não-tradicionais seja feita com a aplicação da legislação já existente no país.

Por exemplo, se a modificação genética afetar somente aspectos agronômicos, a avaliação deverá ser feita com destaque para a legislação pertinente ao Ministério da Agricultura.

No caso de modificações que alterem o relacionamento ambiental, as informações a respeito devem ser dirigidas também aos órgãos responsáveis pelo controle ambiental.

Em um terceiro caso, se a modificação visar um aumento da produção de determinado constituinte, como proteínas, óleos, açúcares, outros carboidratos ou enzimas, o assunto passa também para a esfera da legislação do Ministério da Saúde."



"Responsabilidade é da empresa produtora

A empresa produtora é a instituição responsável pelo estudo completo que garanta a preservação do meio ambiente e a segurança do alimento para a população.
Para assegurar o cumprimento da legislação, a empresa produtora deve informar as autoridades governamentais, antes do lançamento no mercado, sobre a segurança da planta e dos alimentos dela derivados.
Segundo o Conselho Internacional de Biotecnologia de Alimentos, as plantas e cultivares desenvolvidos não devem ficar obrigatoriamente dependentes de uma aprovação oficial antes de serem comercializados; mas deve ser destacado que a responsabilidade pela segurança da população e do meio ambiente é das empresas produtoras, que conduziram , anteriormente, todos os testes necessários para afirmar que as modificações introduzidas são seguras."


"A importância relativa dos órgãos governamentais

A empresa produtora deve submeter aos órgãos do governo todas as informações e os resultados dos testes antes do lançamento do produto no mercado, mas essa empresa não é dependente de uma aprovação prévia para a comercialização do produto.
Desse modo, os órgãos do governo permanecem informados antes do lançamento do produto no mercado, mas, se necessário, tem a oportunidade de expressar sua objeção ao lançamento ou de exigir provas complementares.
Por outro lado, a aprovação prévia pelos órgãos do governo é necessária nos casos em que os processos genéticos acarretarem modificações qualitativas ou quantitativas na composição da parte comestível da planta, suficientes para enquadrarem o produto derivado da biotecnologia como um novo alimento".


Observo: a mecânica legal vigente do ponto de vista da responsabilidade civil está protegendo
o Estado de eventuais indenizações por uma matéria que é de sua responsabilidade objetiva(produção de alimentos permitida em território nacional).



Brasil, Lei No. 8.974 de 05/01/95, Normas para uso de técnicas de engenharia genética, Diário Of. da União, 06/01/95, sessão 1, 337-339.





SUBJECT: [ciencialist] Monsanto, Monsoy e a veda??o ao Monopolio
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 20:38

A notícia abaixo, já antiga, sobre a Monsanto
no Brasil, no que diz respeito à minha possibilidade
de análise imediata é a criação de monopólio.

A legislação brasileira, como a da maioria dos outros
países, proíbem o monopólio.

E, pelo que tenho acompanhado sobre a Monsanto,
ela está pelo menos em fase de conclusão de monopólio.

A partir da transgressão dessa norma constitucional
suas atividades no Brasil já deveriam ser investigadas.

Se uma norma básica é descumprida tem que se verificar
necessariamente se outras não estão sendo tb, justamente
uma das situações que o monopólio objetiva.

[]s

Celso Galli Coimbra




Soja transgenica deve ser usada na safra 2000

23/03/98 - Diario de Cuiaba




O Brasil e o unico pais agricola importante que não tem material transgenico, o que reduz a sua capacidade de competitividade no mercado internacional.

Enquanto paises como os Estados Unidos, Japao e Argentina já estão produzindo material transgenico, aqui a utilizacao desse tipo de material ainda esbarra na falta de uma legislacao adequada e na inexperiencia dos poucos orgaos governamentais encarregados de cuidar do assunto.

Um avanço está na criação, em 1995, da Comissão Técnica Nacional de Biosegurança (CTNBio), no Ministerio da Ciencia e Tecnologia.
Ela tem 18 membros e esta encarregada de liberar organismos geneticamente modificados para comercializacao.
Um dos produtos em fase de analise pela CTNBio é a soja transgenica, desenvolvida nos laboratorios da Monsanto, uma multinacional pioneira em biotecnologia com sede em Saint Louis, Estados Unidos.
A soja transgenica e resultado de 16 anos de pesquisa da Monsanto e produz uma enzima que a torna resistente ao Roundup, um dos mais eficientes herbicidas.
A soja transgenica tem tolerancia ao produto que pode ser aplicado em qualquer fase da produção.
Isso representa uma reducao de custo de 10% para o produtor rural.

No mercado americano, a soja transgenica esta ha tres anos, na safra 95/96, ela foi plantada em cinco milhoes de hectares.
Ja em 96/97, a area plantada subiu para 50 milhoes de hectares e 100% das sementes produzidas foram comercializadas.
Depois dos Estados Unidos, a soja transgenica ganhou os mercados europeus, o Japao e a Argentina.

No Brasil, a soja transgenica começou a ser plantada experimentalmente em 50 hectares ao Centro de Excelencia da Monsoy, em Morrinhos (GO).

Depois de aprovada pela CTNBio, ela passa para a fase de multiplicação e, em seguida, para a comercializacao.
A previsão dos técnicos da Monsanto e de que a soja transgenica esteja disponivel na safra 99/2000.

Para ser aprovada, a CTNBio analisa aspectos como o processo tecnico para a obtencao do produto, qual o gene introduzido, se a mudificacao e permanente, se causa problemas de consumo e se não existe a possibilidade de transformar-se numa planta daninha.
Analisados esses e outros aspectos, autoriza-se a multiplicacao e comercializacao.

No inicio do ano, a soja transgenica entrou no Brasil por vias transversais.
Foi contrabandeada da Argentina para o Rio Grande do Sul e a Polícia Federal acabou atuando na questao.
A Monsanto, por sua vez, contribuiu para a atuacao da Policia Federal para evitar que o contrabando dificulte a aprovação da soja transgenica pela CTNBio.
A Monsanto tambem produz outros materiais transgenicos como o milho e o algodao, que ofereceu tolerancia aos insetos e ao Roundup. dos laboratorios em St. Louis também saiu o tomate transgenico, que demora o dobro do tempo para amadurecer e não amassa.
Com isso, ele pode ser colhido mais tarde e transportado por mais tempo. Da mesma forma, uma batata que tem mais amido e precisa de menos oleo para a fritura.

Outra grande novidade esta na producao de plastico a partir de soja.
A Monsanto conseguiu produzir cartoes de credito a partir desse plastico totalmente biodegradavel e deu de presente para os diretores do Green Peace.
Essa entidade ambientalista tem sido a maior critica da Monsanto tendo, inclusive, tentado impedir o desembarque de cargas de soja transgenica de navios na Europa e na America.
A principal preocupação dos ambientalistas e quanto aos efeitos que o consumo dos derivados da soja transgenica possam causar no organismo humano apos um consumo a medio prazo.


O BRACO BRASILEIRO


No Brasil, a Monsanto esta investindo em laboratorios, centros de excelencia, contratacao de tecnicos e na compra de bancos de germoplasma.
Um desses bancos adquiridos recentemente foi o da FT Sementes.
Daí surgiu a Monsoy, que hoje atua na area de soja, principalmente no Cerrado.
Na compra da FT Sementes, a Monsanto gastou R$ 5 milhoes e esta investindo outros R$ 5 milhoes no Centro de Excelencia da Monsoy, em Morrinhos (GO).
Com a compra desse banco genetico, a Monsoy passou a ter direito de comercializar todas as cultivares de soja desenvolvidos nos laboratorios da FT Sementes.

Pode, inclusive, comercializa-las em outros paises.
Em Mato Grosso, as FTs 105, 110, 111 e 114 foram lancadas no final de fevereiro e comeco de marco nos municipios de Lucas do Rio Verde, Campo Novo do Parecis, Rondonopolis e Primavera do Leste, regioes onde a Monsoy possui seus franqueados (empresas autorizadas a comercializar essas sementes).
Essas FTs estao em fase de multiplicacao e devem estar no mercado para comercializacao na safra 98/99. Outras FTs ja estao sendo comercializadas ha varias safras.

No final do ano passado, a Monsanto comprou uma parte da Agroceres e passou a ser proprietaria do maior banco genetico vegetal do mungo tropical.
O valor do negocio esta sendo mantido sob sigilo pela diretoria da Monsanto no Brasil.
Com essa aquisição, a Monsanto passou a ser a maior empresa de sementes do Brasil.
E ainda estuda a compra da Maeda (na area de algodao).



SUBJECT: [ciencialist] Ciencia e Direito; importancia em acao, licenciamento ambiental, dia 25.10
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 21:09



As comunidades indígenas Xavante de Areões e Pimentel Barbosa no Mato Grosso, representadas pelos advogados do Instituto Socioambiental, obtiveram antecipação de tutela (ontem à noite - 25.10) para suspender o processo de licenciamento da Hidrovia Araguaia -Tocantins, inclusive as Audiências Públicas já marcadas (uma delas aconteceria hoje).

O fundamento da ação foi a fraude no EIA/RIMA, denunciada pelos Antropólogos contratados pela Cia. Docas, (empreendedora), bem como pelos Biólogos que tiveram parte significativa de seus estudos suprimidas da versão oficial do EIA/Rima apresentada pelo empreendedor ao Ibama.

Segue a decisão do Juiz Federal da 3ª Vara em Cuiabá-MT, Dr. Cesar Augusto Bearsi que concedeu a antecipação de tutela:

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL

Decisão

I. Trata-se de pedido de liminar (tutela antecipada) para suspender audiência pública onde será apresentado estudo de impacto ambiental sobre hidrovia, bem como o processo de licenciamento da mesma.

II. Analisando a inicial e documentos que a acompanharam, vejo presente a verossimilhança e a prova inequívoca, posto que:

a) o art. 225, § 1º, IV, da CF/88 exige o estudo prévio de impacto ambiental para instalação de obras ou atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, como meio de garantir a todos o direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado (caput do art. 225);

b) as hidrovias sempre se enquadram nestes moldes, pois implicam em mudanças na profundidade dos rios, em suas margens, traçado, comunidades que são afetadas (como a indígena ora Autora), impacto do trânsito e poluição das embarcações sobre os peixes e demais organismos aquáticos, entre outros. Nestas condições, precisa ser apresentado o estudo prévio de impacto ambiental para tais empreendimentos e, por óbvio, tal estudo deve retratar a verdade sobre o meio ambiental que será atingido;

c) ocorre que no caso presente os documentos acostados à inicial demonstram que os laudos feitos por antropólogos e biólogos para compor o estudo FORAM FALSIFICADOS, pela supressão de partes importantes, exata e sintomaticamente aquelas em que tais profissionais "CIENTISTAS" faziam "restrições" ao projeto. Os próprios profissionais fizeram essa denúncia e ela não é negada pela empresa envolvida, pelo contrário, como se vê em matéria jornalística trazida como documento, foi dito publicamente que algumas conclusões dos peritos não foram aceitas, como se tal fosse juridicamente possível;

d) francamente, não se pode basear uma obra deste vulto em uma farsa, muito menos dar conhecimento ao público de tais laudos em audiência aberta, levando todos a crer que é real e sério, quando em verdade foi alterado. A ser permitida tal audiência, o que o público saberá é apenas o que foi "escolhido" para lhe mostrar e não o estudo completo feitos pelos profissionais habilitados a tal. Esta sem dúvida não é a intenção da CF/88;

e) por outro lado, o processo administrativo de licença é nulo, já que baseado em estudo pericial falso.

III - Presente também o perigo de dano irreparável, pois sendo realizada audiência pública, a sociedade em geral terá conhecimento de um estudo viciado, do qual foi estrategicamente extraído aquilo que poderia voltar a opinião pública contra a hidrovia. em suma, a audiência será uma farsa e seu efeito de criar uma informação falsa e incompleta para o público jamais poderá ser revertido.

Quanto ao processo de licença nem se fale, pois caso esta seja deferida com base em laudos periciais viciados, o meio ambiente e a comunidade indígena Autora estarão a mercê dos danos apontados nas partes SUPRIMIDAS do laudo e que poderiam ser no mínimo amenizados pelas recomendações também feitas nessa parte do laudo.

IV - Não há perigo reverso, pois se os réus conseguirem provar o contrário daquilo que é mostrado pelos documentos anexos à inicial, a tutela poderá ser revista e a audiência redesignada para outra data, bem como o processo de licença poderá prosseguir.

V - Diante do exposto, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA e suspendo a realização das audiências públicas agendadas para apresentação do estudo sobre a Hidrovia Araguaia-Tocantins, suspendendo também o trâmite do licenciamento ambiental dessa hidrovia até o julgamento final da nulidade do laudo neste processo.

Fixo multa diária de R$ 50.000,00 para o caso de descumprimento desta decisão.

VI - Cientifique-se a FUNAI e o MPF, a primeira para, querendo, ingressar no pólo ativo como litisconsorte e o segundo como custus legis.

VII - Citem-se.

VIII - Intimem-se.

Cuiabá, 25 de outubro de 1999.


César Augusto Bearsi
Juiz Federal da 3ª Vara
Mato Grosso



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: ciênciaXreligião, avelha disputa
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 26/10/1999 22:23



Alberto Mesquita Filho wrote:

> -----Mensagem Original-----
> De: Daniel Sottomaior Pereira
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Terça-feira, 26 de Outubro de 1999 17:08
> Assunto: [ciencialist] Re: Re:ciênciaXreligião, a velha disputa
>
> >
> > Alberto Mesquita Filho wrote:
> > > > bhol and wrote:
> > > > >
> > > > > PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM
> > > > > EXPERIMENTOS, ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...
> > >
> > > Nem sempre. Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era totalmente
> > > absurda e contraditória com experimentos (segundo se diz hoje, ia contra
> > > o"senso comum") e no entanto, graças à autoridade de Planck, visto que
> > > Einstein era um ilustre desconhecido e, ocasionalmente, lembrado como
> > > péssimo aluno de matemática, não foi descartada pela coletividade
> > > científica.
> >
> > Muito pelo contrário. Como você sabe, a relatividade pode ser no máximo
> > contraditória com o senso comum, mas não com a experimentação.
>
> 1) A teoria da relatividade a que me referi (1905) é a teoria da
> relatividade restrita. Pois bem: a relatividade restrita resolvia na época
> alguns paradoxos experimentais não explicáveis pela física clássica
> pós-newtoniana. No entanto, para cada paradoxo resolvido, ia contra centenas
> ou milhares de dados experimentais "confirmados" pelos cientistas da época.
> Se por um lado justificava parcialmente o eletromagnetismo, por outro ia
> contra a mecânica clássica. Responda: Qual a experiência que, em 1905,
> justificava o "absurdo" a dizer que c + v = c para v diferente de zero?
>

Bom... aí você entra em uma questão histórica que eu desconheço. Quer dizer que
nessa época ainda não existia a transformação de Lorentz? Pensei que ela tivesse
surgido pouco com a RR (restrita) - ou pouco depois dela.




> > Só experimentos cruciais, ou observações como a da curvatura de um raio de
> > luz peloSol durante um eclipse (evento para o qual ele veio especialmente
> > aoBrasil) poderia decidir a parada.
>
> 3) A observação citada foi utilizada para justificar a "teoria da
> relatividade geral" (1916) e não a restrita (1905). A essa época a teoria da
> relatividade restrita já havia passado por alguns testes cruciais, ainda que
> continuasse contrária ao "senso comum".

Isso não apóia o que eu disse?





> 4) Einstein NÃO esteve no Brasil na época (por volta de 1919). Durante a
> observação era noite na Europa. Comenta-se que durante o eclipse e dentre
> todos os amantes da física da época, Einstein era o único que estava
> dormindo, tamanha era a "FÉ" em sua teoria geral.

> 5) Einstein esteve no Brasil na década de 30 (1933 ou 1934). Não sei se ele
> esteve aqui anteriormente porém certamente estava na Europa por ocasião do
> eclipse citado.

Mais uma 'urban legend'? Eu achava que era fonte fidedigna...




> 6) A propósito: Einstein recebeu o prêmio Nobel em 1923 pelo efeito
> fotoelétrico. A academia sueca recusou-se a dar-lhe o prêmio pela teoria da
> relatividade (aspiração dos físicos da época) por considerar que, apesar de
> ter passado por alguns testes cruciais, ainda era contraditória com a
> experimentação num amplo sentido. Ainda hoje ela comporta questionamentos
> desse tipo.

Mas os questionamentos não põesm igualmente em xeque a mecânica quântica? De que
anomalias você está falando?




> 7) Aceitar a teoria da relatividade, mesmo nos dias atuais, ainda é
> uma questão de opção. E "optar" por alguns experimentos em detrimentos de
> outros caracteriza o que chamo "FÉ DO CIENTISTA", a diferir da fé
> religiosa que não se apoia de modo algum na experimentação, ainda que seja
> também um problema de "opção".

Ué... qual é a outra opção? A relatividade não tem uma infinidade de excelentes
predições e acordo com observações, em especial no campo da gravitação e dos
experimentos de aceleradores, etc?





> 8) Alguns são religiosos por questão de fé religiosa; outros são ateus por
> questão de "fé no ateísmo" e que não deixa de ser análoga à "fé religiosa".

Xi.... come;cou. Acho muito complicado fazer uma afirmação dessas sem mais
sustentação. Espero que você tenha idéia de quão violentamente rejeitada é essa
afirmação.




> E existem ainda os que são "ateus graças a Deus".

E existe algo além de uma brincadeira meio agressiva nisso?





> A esse respeito, gosto
> mais da linha filosófico-taoista (não confundir com religião taoísta): não
> devemos nos preocupar com coisas que estão além da nossa capacidade e
> potencial de compreensão. Foi nesse sentido que Bohr disse a Einstein, como
> chegou a ser comentado, creio que nesta thread, para "parar de dizer a Deus
> o que Ele deve ou não fazer". Lembro que Bohr era estudioso da filosofia
> taoísta.

1) Mas você já está assumindo que a questão está 'além da nossa capacidade e
potencial de compreensão', o que quer que isso signifique.
2) Dizer que existe um 'potencial' (máximo, porque não se poderia ir além dele)
para compreensão é uma hipótese meio forte.
3) Ainda que tal 'potencial' exista, se não nos preocuparmos com o que está
'além da nossa capacidade de compreensão' (atual), nunca iremos expandi-la.


Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 26/10/1999 22:52

--- Original Message --- From: Roberto Mitsuo Takata
. . . . passa-se para a população a idéia de q. uma empresa maquiavélica
com uma tecnologia diabólica quer dominar o mundo... vade retro satanás
! ----------------------------------------------------------------------
-

Bom Roberto

Aproveitando o assunto, não sei se existem empresas ou corporações
maquiavélicas, intencionalmente voltadas ao controle da população
mundial ou mesmo ao crescimento desta. ( Alias, o livro "O Presidente
Negro" do Monteiro Lobato, é muito sugestivo a esse respeito - creio
que só faltam os meios ). Mas, não creio que empresas do gênero Monsanto
e similares tenham esse intuito, alias, acho que justamente com o mundo
é que elas menos se preocupam. Para os funcionários que a dirigem, o
importante é valorizar o índice de preço de suas ações na bolsa de N.Y.
e assim manterem seus cargos milionários.

Quanto ao capitalismo, creio que tem na sua própria raiz a causa de sua
deterioração, pois o fundamento básico é que o capital gere mais
capital, mas isso tem limite finito (a pesar de os economistas não
saberem disto).
Enquanto existiram fronteiras econômicas, com riquezas naturais a
explorar, era uma maravilha. Os ingleses chegaram a criar o cricket, o
tênis e o chá das 5 às custas da mão de obra indiana. Resolveram
organizar e centralizar o poder na Índia e estragaram tudo.
Atualmente o capitalismo me parece uma serpente, que, depois de
devorar tudo o que havia em volta, começa a deglutir sua própria cauda.
Esse processo, em breve, deverá auto-estagnar.

E por lembrar de "ciência econômica", que me desculpem os seus adeptos,
mas, por enquanto ela me parece a medicina medieval, que para todos
os males, só sabia receitar a sangria, pouco importando o doente e as
circunstancias. Se o doente morria, era porque não merecia viver.
Também na economia, para inflação, deflação, escassez ou super-produção,
o remédio é sempre o mesmo: arrocho e aumento de taxas e impostos . . .
e, se não dá certo, a culpa dos prejudicados, que não entendem de
economia.

Para melhorar o modelo da "ciência econômica" acho que seria necessário
introduzir noções de física básica nos cursos de economia; ou ao menos
aplicações da lei de Lavoizier, a qual a teoria economia ignora
solenemente.

Por outro lado, parece que os economistas sobrepujaram à
relatividade do Einsten, pois já conseguem trazer do futuro e gastar
hoje riquezas que só serão produzidas amanhã e isso, com velocidades
bem superiores à da luz . . .

Abraços a todos.

Neville
PS.- Quanto a alimentos trangênicos, basta aplicar a teoria de Darwin ao
Capitalismo: sobreviverão os espécies que derem lucro !






SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re:ciênciaXreligião, avelha disputa
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/10/1999 03:49

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Terça-feira, 26 de Outubro de 1999 23:23
Assunto: [ciencialist] Re: Re:ciênciaXreligião, avelha disputa

> > > Alberto Mesquita Filho wrote:
> > > > > bhol and wrote:
> > > > > >
> > > > > > PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM
> > > > > > EXPERIMENTOS, ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...
> > > >
> > > > Nem sempre. Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era
> > > > totalmente absurda e contraditória com experimentos (segundo se diz
> > > > hoje, ia contra o"senso comum") e no entanto, graças à autoridade de
> > > > Planck, visto que Einstein era um ilustre desconhecido e,
> > > > ocasionalmente, lembrado como péssimo aluno de matemática, não foi
> > > > descartada pela coletividade científica.
> > >
> > > Muito pelo contrário. Como você sabe, a relatividade pode ser no
> > > máximo contraditória com o senso comum, mas não com a experimentação.
> >
> > 1) A teoria da relatividade a que me referi (1905) é a teoria da
> > relatividade restrita. Pois bem: a relatividade restrita resolvia na
> > época alguns paradoxos experimentais não explicáveis pela física
> > clássica pós-newtoniana. No entanto, para cada paradoxo resolvido, ia
> > contra centenas ou milhares de dados experimentais "confirmados" pelos
> > cientistas da época. Se por um lado justificava parcialmente o
> > eletromagnetismo, por outro ia contra a mecânica clássica. Responda:
> > Qual a experiência que, em 1905, justificava o "absurdo" a dizer que c +
> > v = c para v diferente de zero?
>
> Bom... aí você entra em uma questão histórica que eu desconheço. Quer
> dizer que nessa época ainda não existia a transformação de Lorentz? Pensei
> que ela tivesse surgido pouco com a RR (restrita) - ou pouco depois dela.

Não entendi a contestação. As idéias de Lorentz existiam, sim. Porém,
"transformação conforme" não é sinônimo de experiência, e eu venho me
referindo, nas msg's acima reproduzidas, a experiência e mais: no contexto
histórico, ou seja, em 1905. Utilizei-me do exemplo para contestar
uma frase relativa ao comportamento do cientista "no momento" em que ele faz
uma "opção" (que pode ou não ser contraditória com uma ou mais experiências,
sim). A transformação de Lorentz, em sua versão original, nada mais era do
que uma "tentativa" em compatibilizar o eletromagnetismo com a física
clássica. Se hoje, 1999, podemos, ou não, acreditar, com base experimental,
em sua aplicabilidade, isto não invalida o raciocínio utilizado. O que
disse, e repito é que: "Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era
totalmente absurda e contraditória com experimentos..."

> > > Só experimentos cruciais, ou observações como a da curvatura de um
> > > raio de luz pelo Sol durante um eclipse (evento para o qual ele veio
> > > especialmente ao Brasil) poderia decidir a parada.
> >
> > 3) A observação citada foi utilizada para justificar a "teoria da
> > relatividade geral" (1916) e não a restrita (1905). A essa época a
> > teoria da relatividade restrita já havia passado por alguns testes
> > cruciais, ainda que continuasse contrária ao "senso comum".
>
> Isso não apóia o que eu disse?

Não pois você está tentando se utilizar de experimentos efetuados após 1905
para questionar um exemplo que dei sobre o comportamento de cientistas em
1905. Seria o mesmo que dizer que as afirmações de Demócrito, sobre átomos,
possuiam respaldo experimental, visto que "hoje" temos evidências
experimentais da existência de partículas elementares. Lembro que eu não
estava contestando a teoria da relatividade (isto eu faço em outros
trabalhos publicados) e sim a frase escrita acima em maiúsculas.

> > 4) Einstein NÃO esteve no Brasil na época (por volta de 1919). Durante a
> > observação era noite na Europa. Comenta-se que durante o eclipse e
> > dentre todos os amantes da física da época, Einstein era o único que
> > estava dormindo, tamanha era a "FÉ" em sua teoria geral.
>
> > 5) Einstein esteve no Brasil na década de 30 (1933 ou 1934). Não sei se
> > ele esteve aqui anteriormente porém certamente estava na Europa por
> > ocasião do eclipse citado.
>
> Mais uma 'urban legend'? Eu achava que era fonte fidedigna...
>
> > 6) A propósito: Einstein recebeu o prêmio Nobel em 1923 pelo efeito
> > fotoelétrico. A academia sueca recusou-se a dar-lhe o prêmio pela teoria
> > da relatividade (aspiração dos físicos da época) por considerar que,
> > apesar de ter passado por alguns testes cruciais, ainda era
> > contraditória com a experimentação num amplo sentido. Ainda hoje ela
> > comporta questionamentos desse tipo.
>
> Mas os questionamentos não põesm igualmente em xeque a mecânica quântica?
> De que anomalias você está falando?

Sim e não. Paradoxalmente, relatividade de Einstein e mecânica quântica são
teorias "incompatíveis que se completam". Isto já era do conhecimento de
Einstein e Bohr e, embora não seja repetido nas universidades, o motivo real
do duelo que travaram em 1935 tinha, por bases filosóficas, a
incompatibilidade entre as duas teorias. Atualmente os físicos de renome,
sem dar muita importância ao fato, admitem estas incompatibilidades.
Apenas para exemplificar: Toda a vez que Einstein (na década de 30)
apresentava um argumento a "derrubar" a física quântica, Bohr, muito
sutilmente, utilizava-se do argumento para, após alguns raciocínios geniais,
"derrubar" a teoria da relatividade, com o que Einstein acabava se calando e
indo procurar outro argumento não comprometedor para a sua teoria predileta.

> > 7) Aceitar a teoria da relatividade, mesmo nos dias atuais, ainda é
> > uma questão de opção. E "optar" por alguns experimentos em detrimentos
> > de outros caracteriza o que chamo "FÉ DO CIENTISTA", a diferir da fé
> > religiosa que não se apoia de modo algum na experimentação, ainda que
> > seja também um problema de "opção".
>
> Ué... qual é a outra opção? A relatividade não tem uma infinidade de
> excelentes predições e acordo com observações, em especial no campo da
> gravitação e dos experimentos de aceleradores, etc?

Fazer predições que se verificam é uma condição necessária, porém não
suficiente, para que uma teoria seja verdadeira. Parafraseando Popper diria
que "não há um método para determinar se uma hipótese é 'provável' ou
provavelmente verdadeira". Os experimentos deixados de lado, e a
justificarem a "opção da não aceitação da teoria", como me referi acima, são
muitos, e não cabe aqui apresentá-los. Alguns estão descritos em meu Web
Site. Deixo apenas, como exercício, um desafio que lancei em 12 de janeiro
de 1998 no news sci.physics.relativity e que até hoje não foi respondido.
Trata-se de uma "experiência de pensamento" e está reproduzida em
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/EFelevator.html . Se alguém
conseguir resolver o paradoxo ficarei eternamente agradecido (Obs.: para
melhor entender o paradoxo talvez seja conveniente ler outro, lá citado, e
que lancei alguns dias antes deste).

> > 8) Alguns são religiosos por questão de fé religiosa; outros são ateus
> > por questão de "fé no ateísmo" e que não deixa de ser análoga à "fé
> > religiosa".
>
> Xi.... come;cou. Acho muito complicado fazer uma afirmação dessas sem mais
> sustentação. Espero que você tenha idéia de quão violentamente rejeitada é
> essa afirmação.

Depende do que você entende por fé. Fé é uma palavra que, na língua
portuguesa, tem vários significados aparentados, porém não idênticos. Para
alguns fé é tão somente "crença religiosa". Se você raciocina assim,
concordo com sua estranheza.

> > E existem ainda os que são "ateus graças a Deus".
>
> E existe algo além de uma brincadeira meio agressiva nisso?

Concordo com "brincadeira". Não tive a intensão de ser agressivo, posto que
utilizo-me de uma frase semelhante para brincar com os anarquistas que, via
de regra, são ateus. Aliás, que mal há em ser ateu ou religioso? Tenho
minhas convicções íntimas e nunca tentei convencer ninguém de que o certo
sou eu, logo respeito as convicções alheias; também não gosto quando tentam
me impor convicções outras sem base científica (e convicções neste terreno
não têm base científica). Não tenho vocação para sacerdote, nem da fé nem da
"contra-fé" religiosa.

> > A esse respeito, gosto
> > mais da linha filosófico-taoista (não confundir com religião taoísta):
> > não devemos nos preocupar com coisas que estão além da nossa capacidade
> > e potencial de compreensão. Foi nesse sentido que Bohr disse a Einstein,
> > como chegou a ser comentado, creio que nesta thread, para "parar de
> > dizer a Deus o que Ele deve ou não fazer". Lembro que Bohr era estudioso
> > da filosofia taoísta.
>
> 1) Mas você já está assumindo que a questão está 'além da nossa capacidade
> e potencial de compreensão', o que quer que isso signifique.
> 2) Dizer que existe um 'potencial' (máximo, porque não se poderia ir além
> dele) para compreensão é uma hipótese meio forte.

Talvez você tenha razão, mas não tenho vocação para ficcionista. Por
exemplo, não gosto de discutir sobre viagens no tempo nem sobre como o
computador poderá um dia "substituir" o homem. Já cheguei a afirmar nesta
lista, há alguns meses, que reservo-me o direito de discutir ficção apenas
numa roda de chope, lembra-se?

> 3) Ainda que tal 'potencial' exista, se não nos preocuparmos com o que
> está' além da nossa capacidade de compreensão' (atual), nunca iremos
> expandi-la.

O problema é que em questões como esta deve-se subir a escada degrau por
degrau. O que eu tentei dizer, e é o que prevê a filosofia taoísta, é que
não devemos subir 100 degraus da escada num único salto, mesmo porque
pode-se comprovar cientificamente que isto seria impossível nas condições
atuais (seria possível talvez para um alienígena de Kripton, o planeta do
Superhomem). Lembro que a filosofia taoista não se restringe a este
pensamento e possui uma lógica interna que não contraria os princípios da
filosofia ocidental.

> Daniel
>

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Cirurgias plasticas geram controversia: e para ser meio ou resultado?
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/10/1999 12:29

Eu particularmente entendo ser uma obrigação de resultado
de serviço técnico ...


Cirurgias plásticas geram controvérsia.
Médicos têm dificuldade em garantir resultados.

A cirurgia plástica é uma obrigação de meio ou uma obrigação de resultado? Essa foi a grande discussão na platéia composta por cerca de 200 médicos cirurgiões plásticos e magistrados, no painel de debates sobre Responsabilidade Civil Médica na última segunda-feira, no auditório da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj).

Os médicos Carlos Alberto Jaimovicth, José Horácio Aboudib (presidente eleito da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) Luiz Guilherme Romano, presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e os desembargadores do TJ/RJ, Paulo Sérgio Fabião, Sylvio Capanema e Sérgio Cavalieri, foram os palestrantes. O encontro foi aberto pelos presidentes da Amaerj, juiz Fernando Cabral e pelo presidente da Sociedade de Cirurgia Plástica, Luiz Haroldo Pereira.

"O termo obrigação de meio é usado quando o fornecedor se compromete a utilizar todos os meios a seu alcance para a realização de um serviço, sem garantir seu resultado final. No caso da obrigação de resultado, o fornecedor se compromete a usar todos os meios para alcançar um resultado anteriormente determinado, responsabilizando-se, então, por qualquer desvio deste resultado".

Com base nestes termos, os desembargadores Sérgio Cavalieri e Sylvio Capanema esquentaram o debate com opiniões divergentes. Capanema, munido da jurisprudência européia defendeu a cirurgia plástica como uma obrigação de meio, não tendo o médico como garantir os resultados esperados pelo paciente, já que uma cirurgia envolve muito mais do que a simples vontade deste. "Uma cirurgia engloba reações adversas à vontade do médico, não há como prever alergias, choques anafiláticos e formação de quelóides, portanto o profissional não pode ser responsabilizado por tudo", concluiu o desembargador.

LEGISLAÇÃO. Sérgio Cavalieri respondeu à altura, dizendo que não adiantava nenhuma jurisprudência estrangeira já que o Brasil tem uma legislação sobre este assunto: o Código de Defesa do Consumidor. Segundo o desembargador, a legislação em questão não deixa dúvidas quanto à responsabilidade do prestador de um serviço quando este não oferece o resultado prometido.

"Eu não posso acreditar que alguém se submeta a uma cirurgia plástica se não for para atingir um resultado determinado e prometido pelo médico", comentou.
A opinião unânime foi quanto à obrigação dos cirurgiões informarem aos pacientes todos os riscos que envolvem as cirurgias plásticas.



SUBJECT: [ciencialist] Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/10/1999 13:09



O que dizer sobre isso?


Ação exige vagas em universidade para alunos de escolas públicas.
Chances são menores que os que estudam em colégios particulares.

O procurador-geral da República em Minas Gerais, Fernando de Almeida Martins, entrou ontem na Justiça Federal, em Belo Horizonte, com uma ação exigindo que as 10 universidades federais do Estado ofereçam 50% de suas vagas, em vestibular, para estudantes de escolas públicas.

Martins explicou que a ação se baseia em estudo recente da Universidade de São Paulo (USP), segundo o qual alunos de escolas públicas, de um modo geral, têm uma chance em 104 de entrar em uma universidade federal.

Enquanto isso, estudantes de colégios particulares têm uma chance em nove de passar no mesmo vestibular. ''Nosso objetivo é corrigir essa grave distorção no acesso ao ensino superior'', disse o procurador.

''Os critérios de seleção, ou seja, o vestibular, continuaria o mesmo, só que haveria vagas reservadas para alunos oriundos de escolas públicas'', acrescentou. A ação civil pública impetrada ontem tem pedido de liminar. Segundo Martins, isso significa que ela pode vigorar já no próximo processo seletivo das universidades federais situadas em Minas, em janeiro.
RECURSO. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vai recorrer contra ação civil pública impetrada pela Procuradoria da República no Estado, caso seja obrigada a reservar 50% de suas vagas para estudantes da rede pública. A decisão foi anunciada no final da tarde de ontem pelo pró-reitor UFMG, Nagib Árabe.

O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais de Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para estudantes de escolas públicas.

Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e aprovação. O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.



SUBJECT: [ciencialist] E por falar em Monsanto e Monsoy ... EUA e Brasil assinam acordo cooperacao contra monopolio
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/10/1999 13:28

A questão Monsanto, Monsoy e similares
precisa tb ser vista sob pontos de regras "menos científicas" por enquanto (isso ficará para depois),
mas vigentes. O monopólio potencialmente ameaça a existência do pp Estado.
Historicamente nos EUA a formação de monopólio sempre foi combatida,
desde, senão estou enganado, a cisão das empresas Ford ...


EUA e Brasil assinam acordo cooperação contra monopólio
De:
email: forum@interpnn.com
assunto: Brasil
Date: 26 Oct 1999
Time: 18:39:35

artigo
Washington 26/Outubro (PNN) - Estados Unidos e Brasil firmaram nesta terça-feira um acordo de cooperação que aumentará e facilitará a cooperação entre as agências de cada país encarregadas de combater os monopólios.
Os documentos foram assinados no departamento norte-americano de Justiça pela secretária Janet Reno, pelo presidente da Comissão Federal de Comércio, Robert Pitofsky, e pelo ministro da Justiça do Brasil, José Carlos Dias.
O acordo entrará em vigor assim que for ratificado pelo Congresso brasileiro.
Reno disse que o novo acordo "é uma ferramenta importante para proteger os direitos dos consumidores nos dois países".
© 1999 Agence France-Presse. Direitos Reservados.








SUBJECT: [ciencialist] Relatividade
FROM: Clovis Maia <gytuin@softone.com.br>
TO: eGroups Digest <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/10/1999 16:54


Soh correcoes quanto a fatos historicos:
- Einstein veio ao Brasil em 1925, nao em 1919 ou 1933/34. Na
verdade o motivo da sua visita se deve mais aos argentinos - na argentina
a comunidade judaica passava por problemas (discriminatorios, como de
costume) e, devido a celebridade que Einstein se tornara, deram um jeito
de leva-lo aa Argentina proferir algumas palestras. A quase inexistente
comunidade de "fisicos" (na verdade, eram todos engenheiros) do Rio de
Janeiro aproveitou a passagem de Einstein por aqui e convidou-o a proferir
umas palestras no Rio. Voces podem comprovar isso em qualquer departamento
de historia de qualquer universidade por ai, em trabalhos publicados sobre
o assunto.
- Nao eh verdade que Einstein fosse um pessimo aluno em
matematica. Apenas por ser um aluno mediano na graduacao, difundiu-se por
ai algumas "lendas" afirmando que ele era um pessimo aluno.

Quanto a Bohr estudar uma "filosofia taoista", gostaria de saber
de que fonte voce tirou essa informacao, Alberto.

Nao quero provocar polemica, mas nao concordo com a afirmacao de
que a RR era absurda e contraditoria com os experimentos, quando do seu
lancamento. O seu exemplo de que "v + c = c , para v diferente de 0" nao
corresponde aa realidade: em 1905 nao haviam experimentos (assim como nao
ha hoje) que estivessem em contradicao com essa afirmacao. Alias, em 1905
nao havia sequer um unico experimento capaz de comprovar (ou desaprovar)
essa afirmacao, jah que soh colocamos algo a velocidades relativisticas
apos a invencao dos aceleradores de particulas. Um dos poucos experimentos
que tratassem de algo relacionado aa relatividade era o celebre
Michelson-Morley, que evidentemente nao eh contraditorio com a
relatividade.

> > > 1) A teoria da relatividade a que me referi (1905) é a teoria da
> > > relatividade restrita. Pois bem: a relatividade restrita resolvia na
> > > época alguns paradoxos experimentais não explicáveis pela física
> > > clássica pós-newtoniana. No entanto, para cada paradoxo resolvido, ia
> > > contra centenas ou milhares de dados experimentais "confirmados" pelos
> > > cientistas da época. Se por um lado justificava parcialmente o
> > > eletromagnetismo, por outro ia contra a mecânica clássica. Responda:
> > > Qual a experiência que, em 1905, justificava o "absurdo" a dizer que c +
> > > v = c para v diferente de zero?
> >
> > Bom... aí você entra em uma questão histórica que eu desconheço. Quer
> > dizer que nessa época ainda não existia a transformação de Lorentz? Pensei
> > que ela tivesse surgido pouco com a RR (restrita) - ou pouco depois dela.

> Não entendi a contestação. As idéias de Lorentz existiam, sim. Porém,
> "transformação conforme" não é sinônimo de experiência, e eu venho me
> referindo, nas msg's acima reproduzidas, a experiência e mais: no contexto
> histórico, ou seja, em 1905. Utilizei-me do exemplo para contestar
> uma frase relativa ao comportamento do cientista "no momento" em que ele faz
> uma "opção" (que pode ou não ser contraditória com uma ou mais experiências,
> sim). A transformação de Lorentz, em sua versão original, nada mais era do
> que uma "tentativa" em compatibilizar o eletromagnetismo com a física
> clássica. Se hoje, 1999, podemos, ou não, acreditar, com base experimental,
> em sua aplicabilidade, isto não invalida o raciocínio utilizado. O que
> disse, e repito é que: "Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era
> totalmente absurda e contraditória com experimentos..."
>
> > > > Só experimentos cruciais, ou observações como a da curvatura de um
> > > > raio de luz pelo Sol durante um eclipse (evento para o qual ele veio
> > > > especialmente ao Brasil) poderia decidir a parada.
> > >
> > > 3) A observação citada foi utilizada para justificar a "teoria da
> > > relatividade geral" (1916) e não a restrita (1905). A essa época a
> > > teoria da relatividade restrita já havia passado por alguns testes
> > > cruciais, ainda que continuasse contrária ao "senso comum".
> >
> > Isso não apóia o que eu disse?
>
> Não pois você está tentando se utilizar de experimentos efetuados após 1905
> para questionar um exemplo que dei sobre o comportamento de cientistas em
> 1905. Seria o mesmo que dizer que as afirmações de Demócrito, sobre átomos,
> possuiam respaldo experimental, visto que "hoje" temos evidências
> experimentais da existência de partículas elementares. Lembro que eu não
> estava contestando a teoria da relatividade (isto eu faço em outros
> trabalhos publicados) e sim a frase escrita acima em maiúsculas.
>
> > > 4) Einstein NÃO esteve no Brasil na época (por volta de 1919). Durante a
> > > observação era noite na Europa. Comenta-se que durante o eclipse e
> > > dentre todos os amantes da física da época, Einstein era o único que
> > > estava dormindo, tamanha era a "FÉ" em sua teoria geral.
> >
> > > 5) Einstein esteve no Brasil na década de 30 (1933 ou 1934). Não sei se
> > > ele esteve aqui anteriormente porém certamente estava na Europa por
> > > ocasião do eclipse citado.
> >
> > Mais uma 'urban legend'? Eu achava que era fonte fidedigna...
> >
> > > 6) A propósito: Einstein recebeu o prêmio Nobel em 1923 pelo efeito
> > > fotoelétrico. A academia sueca recusou-se a dar-lhe o prêmio pela teoria
> > > da relatividade (aspiração dos físicos da época) por considerar que,
> > > apesar de ter passado por alguns testes cruciais, ainda era
> > > contraditória com a experimentação num amplo sentido. Ainda hoje ela
> > > comporta questionamentos desse tipo.
> >
> > Mas os questionamentos não põesm igualmente em xeque a mecânica quântica?
> > De que anomalias você está falando?
>
> Sim e não. Paradoxalmente, relatividade de Einstein e mecânica quântica são
> teorias "incompatíveis que se completam". Isto já era do conhecimento de
> Einstein e Bohr e, embora não seja repetido nas universidades, o motivo real
> do duelo que travaram em 1935 tinha, por bases filosóficas, a
> incompatibilidade entre as duas teorias. Atualmente os físicos de renome,
> sem dar muita importância ao fato, admitem estas incompatibilidades.
> Apenas para exemplificar: Toda a vez que Einstein (na década de 30)
> apresentava um argumento a "derrubar" a física quântica, Bohr, muito
> sutilmente, utilizava-se do argumento para, após alguns raciocínios geniais,
> "derrubar" a teoria da relatividade, com o que Einstein acabava se calando e
> indo procurar outro argumento não comprometedor para a sua teoria predileta.
>
> > > 7) Aceitar a teoria da relatividade, mesmo nos dias atuais, ainda é
> > > uma questão de opção. E "optar" por alguns experimentos em detrimentos
> > > de outros caracteriza o que chamo "FÉ DO CIENTISTA", a diferir da fé
> > > religiosa que não se apoia de modo algum na experimentação, ainda que
> > > seja também um problema de "opção".
> >
> > Ué... qual é a outra opção? A relatividade não tem uma infinidade de
> > excelentes predições e acordo com observações, em especial no campo da
> > gravitação e dos experimentos de aceleradores, etc?
>
> Fazer predições que se verificam é uma condição necessária, porém não
> suficiente, para que uma teoria seja verdadeira. Parafraseando Popper diria
> que "não há um método para determinar se uma hipótese é 'provável' ou
> provavelmente verdadeira". Os experimentos deixados de lado, e a
> justificarem a "opção da não aceitação da teoria", como me referi acima, são
> muitos, e não cabe aqui apresentá-los. Alguns estão descritos em meu Web
> Site. Deixo apenas, como exercício, um desafio que lancei em 12 de janeiro
> de 1998 no news sci.physics.relativity e que até hoje não foi respondido.
> Trata-se de uma "experiência de pensamento" e está reproduzida em
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/EFelevator.html . Se alguém
> conseguir resolver o paradoxo ficarei eternamente agradecido (Obs.: para
> melhor entender o paradoxo talvez seja conveniente ler outro, lá citado, e
> que lancei alguns dias antes deste).
>
> > > 8) Alguns são religiosos por questão de fé religiosa; outros são ateus
> > > por questão de "fé no ateísmo" e que não deixa de ser análoga à "fé
> > > religiosa".
> >
> > Xi.... come;cou. Acho muito complicado fazer uma afirmação dessas sem mais
> > sustentação. Espero que você tenha idéia de quão violentamente rejeitada é
> > essa afirmação.
>
> Depende do que você entende por fé. Fé é uma palavra que, na língua
> portuguesa, tem vários significados aparentados, porém não idênticos. Para
> alguns fé é tão somente "crença religiosa". Se você raciocina assim,
> concordo com sua estranheza.
>
> > > E existem ainda os que são "ateus graças a Deus".
> >
> > E existe algo além de uma brincadeira meio agressiva nisso?
>
> Concordo com "brincadeira". Não tive a intensão de ser agressivo, posto que
> utilizo-me de uma frase semelhante para brincar com os anarquistas que, via
> de regra, são ateus. Aliás, que mal há em ser ateu ou religioso? Tenho
> minhas convicções íntimas e nunca tentei convencer ninguém de que o certo
> sou eu, logo respeito as convicções alheias; também não gosto quando tentam
> me impor convicções outras sem base científica (e convicções neste terreno
> não têm base científica). Não tenho vocação para sacerdote, nem da fé nem da
> "contra-fé" religiosa.
>
> > > A esse respeito, gosto
> > > mais da linha filosófico-taoista (não confundir com religião taoísta):
> > > não devemos nos preocupar com coisas que estão além da nossa capacidade
> > > e potencial de compreensão. Foi nesse sentido que Bohr disse a Einstein,
> > > como chegou a ser comentado, creio que nesta thread, para "parar de
> > > dizer a Deus o que Ele deve ou não fazer". Lembro que Bohr era estudioso
> > > da filosofia taoísta.
> >
> > 1) Mas você já está assumindo que a questão está 'além da nossa capacidade
> > e potencial de compreensão', o que quer que isso signifique.
> > 2) Dizer que existe um 'potencial' (máximo, porque não se poderia ir além
> > dele) para compreensão é uma hipótese meio forte.
>
> Talvez você tenha razão, mas não tenho vocação para ficcionista. Por
> exemplo, não gosto de discutir sobre viagens no tempo nem sobre como o
> computador poderá um dia "substituir" o homem. Já cheguei a afirmar nesta
> lista, há alguns meses, que reservo-me o direito de discutir ficção apenas
> numa roda de chope, lembra-se?
>
> > 3) Ainda que tal 'potencial' exista, se não nos preocuparmos com o que
> > está' além da nossa capacidade de compreensão' (atual), nunca iremos
> > expandi-la.
>
> O problema é que em questões como esta deve-se subir a escada degrau por
> degrau. O que eu tentei dizer, e é o que prevê a filosofia taoísta, é que
> não devemos subir 100 degraus da escada num único salto, mesmo porque
> pode-se comprovar cientificamente que isto seria impossível nas condições
> atuais (seria possível talvez para um alienígena de Kripton, o planeta do
> Superhomem). Lembro que a filosofia taoista não se restringe a este
> pensamento e possui uma lógica interna que não contraria os princípios da
> filosofia ocidental.
>
> > Daniel
> >
>
> []'s
>
> Alberto
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378
>
>
>
> -----------------------------------------------------------------
>
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>
>
>




SUBJECT: [ciencialist] Free Atheist bumper-stickers
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: Ciência <ciencialist@egroups.com>
DATE: 27/10/1999 17:17


http://www.abarnett.demon.co.uk/atheism/bumpers.html



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/10/1999 17:19

> Mas tambem concordo com a posicao do Alvaro sobre o monopolio que a Monsanto
> pretende obter obrigando agricultores a comprar sementes toda vez que quizerem
> plantar. Pra producao em grande escala, em grandes latifundios, talvez isto
> nao se constitua em problema. Mas que fazer com os proprietarios de pequenas
> areas, que plantam pra subsistencia (e' bem verdade que estao desaparecendo!)
> tendo que gastar um dinheiro extra por nao poderem reutilizar sementes?
> Isto e' sim selvageria!

nao defendo a monsanto e muito menos as leis de mercado como as
regras sagradas da sociedade...
mas creio q. embora todas as empresas queiram sim buscar o monopolio
(hegemonia, dominio de mercado ou qq outra denominacao equivalente ou
similar) as aplicacoes propostas ateh o momento nao me parecem - note q.
eh apenas uma opiniao de leigo - algo q. vah levar a isso... o mais
proximo seria a questao do fator de esterilizacao da semente: se nao me
engano obtido para o milho...
bem, a agricultura de subsistencia nao se caracteriza - ao q. sei - por
uma busca de alta produtividade, de forma q. nao acho q. os
microproprietarios se vejam obrigados a adquirir a nova tecnologia:
deverao continuar plantando milhos nao modificados sem o fator de
esterilizacao... deve pegar mais o pequenos e medios produtores - e aih
sim haveria problemas e se faria a necessidade de uma intervencao do
governo - mas nao vejo q. isso obrigaria a uma proibicao categorica nem
mesmo do fator de esterilizacao (opiniao minha obviamente - tem gente
muito mais gabaritada do q. eu q. poderia dar uma visao mais realista)

e embora a monsanto venha recebendo destaque em funcao da questao da soja
roundup ready, outras grandes empresas do setor tbm estao desenvolvendo
organismos transgenicos: novartis e cargil principalmente - evitando-se a
cartelizacao e oligopolios (atencao economistas, posso - devo - estar
usando as expressoes erradamente, entao fiquem aa vontade para me
corrigir) pode-se afastar um pouco o terrorismo q. fazem em cima da
transgenia... (uma formula q. o governo poderia tentar adotar pra evitar
isso seria incentivar a formacao de pequenas empresas q. dominem tbm a
tecnologia, pulverizando-a em diversas fontes... e isso depende claro do
financiamento aa pesquisa)

bem, jah falei demais sobre um assunto com o qual nao tenho a menor
intimidade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/10/1999 17:30

> é que elas menos se preocupam. Para os funcionários que a dirigem, o
> importante é valorizar o índice de preço de suas ações na bolsa de N.Y.
> e assim manterem seus cargos milionários.

pois eh... eu acho q. nao q. essas empresas sejam intrinsecamente
malevolas, eu diria q. sao amorais... o contraponto seria a aplicacao da
etica de uma sociedade como limite das acoes delas... mas do jeito q.
estah ha - na minha opiniao - um erro grave de foco e de tom na
cobertura dos transgenicos...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Jornalismo e seguro ...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/10/1999 17:45

> Mas os métodos que já são ensinados em livros têm precisão científica.

o problema eh q. isso nao torna a questao (do modo como foi
proposta) cientifica...

podemos tentar discutir as causas e consequencias do suicidio em termos
sociologicos, psicologicos, neurofisiologicos etc...

mas vc pedia pra darmos nossas opinioes sobre a validade, a moralidade
disso... esse julgamento eh questao inteiramente etica: importantissima,
mas sob este aspecto fora do escopo cientifico...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: ciênciaXreligião, avelha disputa
FROM: Daniel Sottomaior Pereira <danielsp@usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/10/1999 18:01

> > > > > > > PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM
> > > > > > > EXPERIMENTOS, ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...
> > > > >
> > > > > Nem sempre. Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era
> > > > > totalmente absurda e contraditória com experimentos (segundo se diz
> > > > > hoje, ia contra o"senso comum") e no entanto, graças à autoridade de
> > > > > Planck, visto que Einstein era um ilustre desconhecido e,
> > > > > ocasionalmente, lembrado como péssimo aluno de matemática, não foi
> > > > > descartada pela coletividade científica.
> > > >
> > > > Muito pelo contrário. Como você sabe, a relatividade pode ser no
> > > > máximo contraditória com o senso comum, mas não com a experimentação.
> > >
> > > 1) A teoria da relatividade a que me referi (1905) é a teoria da
> > > relatividade restrita. Pois bem: a relatividade restrita resolvia na
> > > época alguns paradoxos experimentais não explicáveis pela física
> > > clássica pós-newtoniana. No entanto, para cada paradoxo resolvido, ia
> > > contra centenas ou milhares de dados experimentais "confirmados" pelos
> > > cientistas da época. Se por um lado justificava parcialmente o
> > > eletromagnetismo, por outro ia contra a mecânica clássica. Responda:
> > > Qual a experiência que, em 1905, justificava o "absurdo" a dizer que c +
> > > v = c para v diferente de zero?
> >
> > Bom... aí você entra em uma questão histórica que eu desconheço. Quer
> > dizer que nessa época ainda não existia a transformação de Lorentz? Pensei
> > que ela tivesse surgido pouco com a RR (restrita) - ou pouco depois dela.
>
> Não entendi a contestação. As idéias de Lorentz existiam, sim. Porém,
> "transformação conforme" não é sinônimo de experiência, e eu venho me
> referindo, nas msg's acima reproduzidas, a experiência e mais: no contexto
> histórico, ou seja, em 1905. Utilizei-me do exemplo para contestar
> uma frase relativa ao comportamento do cientista "no momento" em que ele faz
> uma "opção" (que pode ou não ser contraditória com uma ou mais experiências,
> sim). A transformação de Lorentz, em sua versão original, nada mais era do
> que uma "tentativa" em compatibilizar o eletromagnetismo com a física
> clássica. Se hoje, 1999, podemos, ou não, acreditar, com base experimental,
> em sua aplicabilidade, isto não invalida o raciocínio utilizado. O que
> disse, e repito é que: "Em 1905 a teoria da relatividade de Einstein era
> totalmente absurda e contraditória com experimentos..."

Se eu bem me lembro das distantes aulas de relatividade, a transformação de
Lorentz é aquela que fornece a velocidade relativa entre dois corpos em
movimento.

A transformação que utilizamos na mecânica newtoniana é a de Galileu:

v = v1 +- v2

E a equação de Lorentz, que a substitui na relatividade, usa o fator gama [1 -
(v/c)^2] ^ .5, e evidentemente não fornece c+v = c.


Assim sendo, se essa transformação já existia na época (ou pouco depois) em que
foi proposta a relatividade, não existia contradição com a experiência porque as
diferenças, como você sabe, só seriam relevantes em experimentos que não tinham
sido feitos. Em outras palavras, já que a relatividade não prevê nenhuma mudança
para baixas velocidades, não vejo a contradição com as evidências da época
(diferenciando bem claramente do senso comum, ainda que dos cientistas).






> > > > Só experimentos cruciais, ou observações como a da curvatura de um
> > > > raio de luz pelo Sol durante um eclipse (evento para o qual ele veio
> > > > especialmente ao Brasil) poderia decidir a parada.
> > >
> > > 3) A observação citada foi utilizada para justificar a "teoria da
> > > relatividade geral" (1916) e não a restrita (1905). A essa época a
> > > teoria da relatividade restrita já havia passado por alguns testes
> > > cruciais, ainda que continuasse contrária ao "senso comum".
> >
> > Isso não apóia o que eu disse?
>
> Não pois você está tentando se utilizar de experimentos efetuados após 1905
> para questionar um exemplo que dei sobre o comportamento de cientistas em
> 1905. Seria o mesmo que dizer que as afirmações de Demócrito, sobre átomos,
> possuiam respaldo experimental, visto que "hoje" temos evidências
> experimentais da existência de partículas elementares. Lembro que eu não
> estava contestando a teoria da relatividade (isto eu faço em outros
> trabalhos publicados) e sim a frase escrita acima em maiúsculas.
>
>
> > > 6) A propósito: Einstein recebeu o prêmio Nobel em 1923 pelo efeito
> > > fotoelétrico. A academia sueca recusou-se a dar-lhe o prêmio pela teoria
> > > da relatividade (aspiração dos físicos da época) por considerar que,
> > > apesar de ter passado por alguns testes cruciais, ainda era
> > > contraditória com a experimentação num amplo sentido. Ainda hoje ela
> > > comporta questionamentos desse tipo.
> >
> > Mas os questionamentos não põesm igualmente em xeque a mecânica quântica?
> > De que anomalias você está falando?
>
> Sim e não. Paradoxalmente, relatividade de Einstein e mecânica quântica são
> teorias "incompatíveis que se completam". Isto já era do conhecimento de
> Einstein e Bohr e, embora não seja repetido nas universidades, o motivo real
> do duelo que travaram em 1935 tinha, por bases filosóficas, a
> incompatibilidade entre as duas teorias. Atualmente os físicos de renome,
> sem dar muita importância ao fato, admitem estas incompatibilidades.
> Apenas para exemplificar: Toda a vez que Einstein (na década de 30)
> apresentava um argumento a "derrubar" a física quântica, Bohr, muito
> sutilmente, utilizava-se do argumento para, após alguns raciocínios geniais,
> "derrubar" a teoria da relatividade, com o que Einstein acabava se calando e
> indo procurar outro argumento não comprometedor para a sua teoria predileta.

Mas de que problemas vc está falando?




> > > 7) Aceitar a teoria da relatividade, mesmo nos dias atuais, ainda é
> > > uma questão de opção. E "optar" por alguns experimentos em detrimentos
> > > de outros caracteriza o que chamo "FÉ DO CIENTISTA", a diferir da fé
> > > religiosa que não se apoia de modo algum na experimentação, ainda que
> > > seja também um problema de "opção".
> >
> > Ué... qual é a outra opção? A relatividade não tem uma infinidade de
> > excelentes predições e acordo com observações, em especial no campo da
> > gravitação e dos experimentos de aceleradores, etc?
>
> Fazer predições que se verificam é uma condição necessária, porém não
> suficiente, para que uma teoria seja verdadeira. Parafraseando Popper diria
> que "não há um método para determinar se uma hipótese é 'provável' ou
> provavelmente verdadeira". Os experimentos deixados de lado, e a
> justificarem a "opção da não aceitação da teoria", como me referi acima, são
> muitos, e não cabe aqui apresentá-los. Alguns estão descritos em meu Web
> Site. Deixo apenas, como exercício, um desafio que lancei em 12 de janeiro
> de 1998 no news sci.physics.relativity e que até hoje não foi respondido.
> Trata-se de uma "experiência de pensamento" e está reproduzida em
> http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/EFelevator.html . Se alguém
> conseguir resolver o paradoxo ficarei eternamente agradecido (Obs.: para
> melhor entender o paradoxo talvez seja conveniente ler outro, lá citado, e
> que lancei alguns dias antes deste).

Bom, como não sou especialista em relatividade, vou pelo caminho mais fácil:
esses supostos desafios à relatividade a poriam abaixo? E são reconhecidos pela
comunidade científica?





> > > 8) Alguns são religiosos por questão de fé religiosa; outros são ateus
> > > por questão de "fé no ateísmo" e que não deixa de ser análoga à "fé
> > > religiosa".
> >
> > Xi.... come;cou. Acho muito complicado fazer uma afirmação dessas sem mais
> > sustentação. Espero que você tenha idéia de quão violentamente rejeitada é
> > essa afirmação.
>
> Depende do que você entende por fé. Fé é uma palavra que, na língua
> portuguesa, tem vários significados aparentados, porém não idênticos. Para
> alguns fé é tão somente "crença religiosa". Se você raciocina assim,
> concordo com sua estranheza.

Religiosa ou em dogma. Evidentemente que não estamos falando em fé no sentido de
ter algo como valor. (fé na democracia, em uma pessoa, no amor, na ciância, etc)






> > > E existem ainda os que são "ateus graças a Deus".
> >
> > E existe algo além de uma brincadeira meio agressiva nisso?
>
> Concordo com "brincadeira". Não tive a intensão de ser agressivo, posto que
> utilizo-me de uma frase semelhante para brincar com os anarquistas que, via
> de regra, são ateus. Aliás, que mal há em ser ateu ou religioso? Tenho
> minhas convicções íntimas e nunca tentei convencer ninguém de que o certo
> sou eu, logo respeito as convicções alheias; também não gosto quando tentam
> me impor convicções outras sem base científica (e convicções neste terreno
> não têm base científica). Não tenho vocação para sacerdote, nem da fé nem da
> "contra-fé" religiosa.

Ok, mas voltando... então é só uma brincadeira?





> > 3) Ainda que tal 'potencial' exista, se não nos preocuparmos com o que
> > está' além da nossa capacidade de compreensão' (atual), nunca iremos
> > expandi-la.
>
> O problema é que em questões como esta deve-se subir a escada degrau por
> degrau. O que eu tentei dizer, e é o que prevê a filosofia taoísta, é que
> não devemos subir 100 degraus da escada num único salto, mesmo porque
> pode-se comprovar cientificamente que isto seria impossível nas condições
> atuais (seria possível talvez para um alienígena de Kripton, o planeta do
> Superhomem). Lembro que a filosofia taoista não se restringe a este
> pensamento e possui uma lógica interna que não contraria os princípios da
> filosofia ocidental.

Mas às vezes é possível subir e dois em dois. E a previsão do degrau 2
certamente nos ajuda a subir o degrau 1.



Daniel



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 27/10/1999 18:26

Celso Galli Coimbra wrote:

> O que dizer sobre isso?

> O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais de Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para estudantes de escolas públicas.
>
> Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e aprovação. O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.

Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do foco principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas, basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das escolas etc.

O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na escola publica, uma vez que um aluno mal preparado vai "emperrar" o andamento dos cursos.
Isto interessa a quem? O "provão", gostem ou nao, que o diga!!



Até ...

Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 02:47

-----Mensagem Original-----
De: Clovis Maia
Para: eGroups Digest <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 27 de Outubro de 1999 17:54
Assunto: [ciencialist] Relatividade

>
> Soh correcoes quanto a fatos historicos:
> - Einstein veio ao Brasil em 1925, nao em 1919 ou 1933/34.
>... Voces podem comprovar isso em qualquer departamento
> de historia de qualquer universidade por ai, em trabalhos publicados sobre
> o assunto.

Para dizer a verdade, eu sabia que Einstein esteve no Brasil bem após a
constatação dos resultados de sua previsão sob o eclipse ocorrido no
Norte-Nordeste do país. Citei 1933 pois soube pela primeira vez de sua
visita ao Brasil num recorte de uma reportagem que encontrei no meio de um
livro relacionado à vida de Einstein e emprestado por um amigo. O artigo
era: "Einstein no seu Exílio na Bélgica: A Última Descoberta do Grande Sábio
é a 'Theoria do Campo Unitário', Correio do Ceará, 15/12/1933". A reportagem
realmente era de 1933 porém, pelo título, pode-se perceber que na época ele
estava em seu "exílio na Bélgica".
De qualquer forma, o que eu quis relatar era que, ao contrário do que dizia
a msg original, ele não estava no Brasil na época da constatação, e isso eu
soube por outra fonte, que no momento não me ocorre.

> - Nao eh verdade que Einstein fosse um pessimo aluno em
> matematica. Apenas por ser um aluno mediano na graduacao, difundiu-se por
> ai algumas "lendas" afirmando que ele era um pessimo aluno.

Realmente, eu exagerei. No entanto, e não sei se isto é ou não lenda, tudo
indica que era excessivamente mediano. Tanto que Minkovski, um ardoroso
defensor da (e até mesmo autor em) matemática relativista, quando
questionado sobre o autor da teoria da relatividade, escrita por um seu
aluno, chegou a dizer que não se lembrava de que Einstein houvera sido seu
aluno (se tivesse sido péssimo, certamente seria lembrado).

De qualquer forma o importante é perceber que Einstein era um aluno rebelde
(no bom sentido). Sua ojeriza pela escola só era superada por seu ódio aos
militares, e isto ele deixou claro em seus escritos.

É importante perceber também que não me utilizei da informação pensando em
diminuir Einstein, pois apesar de aparentar o contrário, pelos meus
escritos, é pouco provável que exista aqui nesta lista alguém que o admire
mais do que eu. O problema, e este sim deve ser levado a sério, é que a
escola a que Einstein se refere tem os mesmos vícios que aquela que eu
cursei; e este modelo de escola chega a ser hoje utilizado como padrão
universal de excelência. Muita gente faz apologia a Einstein por sua teoria
da relatividade; outros o criticam por uma carta que assinou e favorável a
pesquisas relacionadas à bomba atômica. Poucos, no entanto, admiram Einstein
pelo seu espírito crítico aguçado e revelado não apenas em seus artigos de
física mas, principalmente, em suas cartas, conferências e visão crítica de
artigos de terceiros, seja em física seja em ciências sociais.

> Quanto a Bohr estudar uma "filosofia taoista", gostaria de saber
> de que fonte voce tirou essa informacao, Alberto.

Em primeiro lugar, é necessário deixar claro que uma informação postada numa
lista e/ou na Usenet está muito mais próxima de um diálogo oral do que de um
texto a ser defendido num concurso público como, por exemplo, uma tese de
doutoramento. Não digo isso em crítica a sua postura mas, sim, posto que
tenho acompanhado discussões nesta lista e/ou na Usenet com mensagens dignas
de terem sido escritas por alguns destes senhores esclerosados que aparecem
com freqüência nas bancas de concursos públicos em nossas universidades a
procurar por vícios de linguagem e/ou outros, posto que não têm competência
para rebater a essência da tese apresentada. Isto posto, e volto a dizer que
não estou criticando seu questionamento mas, apenas aproveitando o gancho,
vamos ao que interessa.

A minha afirmativa não saiu do vazio, como também não é cópia literal de
nada do que li ou ouvi. Conseqüentemente, necessita uma explicação. Há algum
tempo atrás, creio que na década de 80, encontrei na parede de uma sala de
café do Instituto de Física da USP, um enorme simbolo taoista (aquele
símbolo yin-yang que, se não me engano, pertence a uma das bandeiras
orientais, não me lembro qual). Perguntei o porquê e responderam-me que um
físico quântico houvera colocado lá em homenagem a Niels Bohr. Achei
estranho e comecei, sempre que possível, a questionar sobre o fato. Até que
um dia mostraram-me, num livro cujo autor não recordo, o brasão de Bohr (não
sei se da família ou dele próprio) e que continha o símbolo taoista. Até
esta época não havia lido o "Tao da Física" e portanto não fui influenciado
pelas idéias de Kapra a respeito, às quais, por sinal, faço muitas
restrições.

Ao mesmo tempo comecei a estudar não apenas a física quântica mas também e,
principalmente, o método sui-generis com que Bohr enfrentava os desafios que
surgem no dia-a-dia de um cientista. No início da década de 80 havia
estudado a filosofia taoísta e não me foi difícil concluir que Bohr, tendo
ou não estudado, de alguma forma teve, durante toda a sua vida, uma forte
influência desta linha filosófica. Por exemplo: as órbitas permitidas
(1913), os princípios de utilidade (não sei se são originariamente de Bohr,
mas decorrem de sua lógica), o princípio da complementaridade, dentre
outros. Alguns chegam a afirmar que Bohr era um místico, mas discordo
totalmente desta afirmação. Como a filosofia oriental é muito pouco
conhecida no Ocidente (o que nos chegou foi a mística e/ou o taoísmo como
religião), é comum esta confusão, por sinal bastante facilitada após a obra
de Kapra. Ninguém há de contestar que Bohr era um estudioso exemplar;
ninguém há de contestar que nos países europeus (e principalmente antes da
II Guerra) a filosofia era amplamente valorizada nos meios científicos. Ora,
assim como 1 + 1 = 2, creio ser quase impossível afirmar que Bohr nunca em
sua vida tivesse se interessado por conhecer os princípios da filosofia
oriental e, em especial, o taoísmo.

> Nao quero provocar polemica,

E porque não? :-) Afinal, estamos aqui para isso. Só espero que não
confundam polêmica com briga. De qualquer forma, o importante é que toda
polêmica termine em pizza.

> mas nao concordo com a afirmacao de
> que a RR era absurda

Se não me falha a memória, na primeira vez que fiz a citação coloquei a
palavra absurda entre aspas. Creio que também cheguei a comentar que,
segundo Bohr, uma teoria para ser boa deve ser suficientemente absurda (ou
algo equivalente). Não me pergunte a fonte pois vai me dar muito trabalho
achá-la.:-)

>e contraditoria com os experimentos, quando do seu
> lancamento. O seu exemplo de que "v + c = c , para v diferente de 0" nao
> corresponde aa realidade: em 1905 nao haviam experimentos (assim como nao
> ha hoje) que estivessem em contradicao com essa afirmacao. Alias, em 1905
> nao havia sequer um unico experimento capaz de comprovar (ou desaprovar)
> essa afirmacao, jah que soh colocamos algo a velocidades relativisticas
> apos a invencao dos aceleradores de particulas.

Uma coisa é colocar algo a velocidades relativísticas. Outra é estudar algo
a velocidades relativísticas. De qualquer forma, não é minha intenção
defender nem atacar a teoria da relatividade, posto que já encontrei uma
teoria alternativa e que me satisfaz. Minha finalidade não é destruir e sim
tentar construir. De qualquer forma, embora não seja minha especialidade o
"combate à teoria da relatividade", creio que, a respeito de sua afirmação,
existe pelo menos uma experiência com elétrons a velocidades hoje chamadas
relativísticas e efetuada em 1900 e/ou 1903 e repetida em 1905, a
contradizer a transformação de Lorentz. Se não me falha a memória, o autor
da experiência é Walter Kaufmann. Não sei porque a "colocaram na gaveta"
(aliás, o número de experiências científicas colocadas na gaveta é enorme).
Não me lembro dos detalhes da experiência mas creio que não será muito
difícil encontrá-la na gaveta.

> Um dos poucos experimentos
> que tratassem de algo relacionado aa relatividade era o celebre
> Michelson-Morley, que evidentemente nao eh contraditorio com a
> relatividade.

Como já comentei, nem contra nem a favor, muito pelo contrário. :-)

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Re: Re:ciênciaXreligião, avelha disputa
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 03:14

-----Mensagem Original-----
De: Daniel Sottomaior Pereira
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quarta-feira, 27 de Outubro de 1999 19:01
Assunto: [ciencialist] Re: Re:ciênciaXreligião, avelha disputa

> > > > > > > > PARA O CIENTISTA, SE A TEORIA É ABSURDA OU CONTRADITÓRIA COM
> > > > > > > > EXPERIMENTOS, ELE TENTA LOGO DESCARTÁ-LA...

Olá Daniel

Creio que estamos deixando de lado a essência da discussão e entrando no
mérito da teoria da relatividade. Não haveria mal algum nisso não fossem
dois aspectos dignos de nota: 1) Você afirma que não é especialista em
relatividade; e 2) eu não me sinto a vontade em contestar a física moderna a
não ser nos pontos em que ela entra em confronto com a minha teoria.

Tendo em vista que a essência da discussão é a frase acima descrita em
maiúsculas, e eu acredito que a temática é de grande interesse não apenas
para nós mas também para os demais elementos da lista, permita-me reorientar
a discussão.

Pensemos na física clássica. Houve uma época em que ela entrou em
contradição com a experimentação e nem porisso foi deixada de lado. Quando
se refinou a técnica do estudo dos movimentos dos planetas, verificou-se que
a física newtoniana não estava sendo respeitada. Hoje todos nós sabemos o
porquê, porém na época a única coisa que se sabia era que a teoria
newtoniana não funcionava. Parece-me que Thomas Khun chega a afirmar que,
apesar disso, apesar de "a teoria se mostrar contraditória com os
experimentos da época", NINGUÉM pensou em abandonar a teoria newtoniana.
Procuraram, sim por hipóteses ad hoc a justificar a teoria até que alguém
teve a brilhante idéia de propor a existência de um planeta desconhecido
pelos astrônomos da época; e não demorou para que se descobrisse Netuno, se
não me engano.

Você poderá encontrar muitas outras situações análogas no livro do Thomas
Khun. Como já cheguei a manifestar nesta lista, não gosto da filosofia de
Khun, porém como historiador ele é impecável. Realmente, a história da
ciência está repleta de condições contraditórias à frase acima assinalada.
Será que a frase acima está correta e a grande maioria dos cientistas de
todos os tempos têm agido de maneira errada?

Lembro ainda que a frase foi construída no sentido de separar ciência de não
ciência. Creio que a grande maioria dos participantes desta lista tem noção
do que seja ou não ciência. Quanto aos demais, se é que existem...
"Perdoai-os, eles não sabem o que falam." Muitas vezes entramos em atritos
em virtude de palavras e, no entanto, abraçamos ideais convergentes. O
importante, no entanto, é que consigamos lapidar nossos conhecimentos e
treinemos o raciocínio lógico e, para isso, a lista é fantástica. Se você
tiver algum argumento em contrário às idéias acima expostas (não a favor ou
contra a teoria de Newton, mas o relacionamento teorização-experimentação)
sou todo ouvidos e, sinceramente, ainda que tenha uma posição firmada, estou
disposto a modificá-la, caso me convençam de que estou errado.

> Se eu bem me lembro das distantes aulas de relatividade, a transformação
> de Lorentz é aquela que fornece a velocidade relativa entre dois corpos em
> movimento.
>
> A transformação que utilizamos na mecânica newtoniana é a de Galileu:
>
> v = v1 +- v2
>
> E a equação de Lorentz, que a substitui na relatividade, usa o fator gama
> [1 - (v/c)^2] ^ .5, e evidentemente não fornece c+v = c.
>
> Assim sendo, se essa transformação já existia na época (ou pouco depois)
> em que foi proposta a relatividade, não existia contradição com a
> experiência porque as diferenças, como você sabe, só seriam relevantes em
> experimentos que não tinham sido feitos. Em outras palavras, já que a
> relatividade não prevê nenhuma mudança para baixas velocidades, não vejo a
> contradição com as evidências da época (diferenciando bem claramente do
> senso comum, ainda que dos cientistas).

Como já disse, deixemos a relatividade de lado. Digamos que o meu argumento
tenha sido infeliz. Ainda assim, mantenho a posição acima firmada. Lembro no
entanto a experiência de Kaufmann (e certamente existem outras) que citei na
msg ao Clovis.

> > > > 6) A propósito: Einstein recebeu o prêmio Nobel em 1923 pelo efeito
> > > > fotoelétrico. A academia sueca recusou-se a dar-lhe o prêmio pela
> > > > teoria da relatividade (aspiração dos físicos da época) por
> > > > considerar que, apesar de ter passado por alguns testes cruciais,
> > > > ainda era contraditória com a experimentação num amplo sentido.
> > > > Ainda hoje ela comporta questionamentos desse tipo.
> > >
> > > Mas os questionamentos não põesm igualmente em xeque a mecânica
> > > quântica? De que anomalias você está falando?
> >
> > Sim e não. Paradoxalmente, relatividade de Einstein e mecânica quântica
> > são teorias "incompatíveis que se completam". Isto já era do
> > conhecimento de Einstein e Bohr e, embora não seja repetido nas
> > universidades, o motivo real do duelo que travaram em 1935 tinha, por
> > bases filosóficas, a incompatibilidade entre as duas teorias. Atualmente
> > os físicos de renome, sem dar muita importância ao fato, admitem estas
> > incompatibilidades. Apenas para exemplificar: Toda a vez que Einstein
> > (na década de 30) apresentava um argumento a "derrubar" a física
> > quântica, Bohr, muito sutilmente, utilizava-se do argumento para, após
> > alguns raciocínios geniais, "derrubar" a teoria da relatividade, com o
> > que Einstein acabava se calando e indo procurar outro argumento não
> > comprometedor para a sua teoria predileta.
>
> Mas de que problemas vc está falando?

Ora, se relatividade e física quântica são "incompatíveis que se completam",
e segundo afirmam, ambas se apoiam na experimentação, alguma coisa está
errada. Ou não? Não me pergunte o que está errado. Eu tenho uma proposta
para o que eu acho que está certo e quanto a isso estou aberto a discussões.
Porém não tem sentido eu ficar aqui comentando sobre supostos erros
cometidos pelos dois físicos pelos quais nutro a maior admiração e respeito
(além de Mário Schemberg): Einstein e Bohr.

> Bom, como não sou especialista em relatividade, vou pelo caminho mais
> fácil: esses supostos desafios à relatividade a poriam abaixo?

Certamente, porém dentro das considerações acima efetuadas para a física
newtoniana. Se a relatividade não explicar o paradoxo apontado, ou existem
variáveis escondidas, ou a teoria está completamente errada.

> E são reconhecidos pela comunidade científica?

Creio que aqui você está pecando por excesso de academicismo. Se você disser
que uma teoria para ser aceita deve ser reconhecida pela comunidade
científica, eu posso até mesmo questionar a afirmação, mas não deixo de lhe
dar razão. Porém um paradoxo apontado não é uma teoria e sim um pequeno
texto via de regra fácil de ser lido por um especialista da área (em geral
não mais do que 500 palavras). Um paradoxo bem montado não deve ser
reconhecido e sim explicado e/ou resolvido; um paradoxo mal montado não deve
ser reconhecido e sim derrubado, mostrando-se sua inconsistência. Ignorar um
paradoxo científico equivale a dogmatizar a ciência; e neste caso jogamos a
metodologia científica no lixo e unificamos ciência, misticismo e religião.

O primeiro paradoxo que apresentei (130 palavras)
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/einstein_equivalence_princip
le.html foi explicado pelo Paul Andersen no newsgroup
sci.physics.relativity. A explicação é questionável (a meu ver absurda),
porém legítima. Esse paradoxo eu já havia apresentado a alguns físicos da
USP sem obter resposta satisfatória. O segundo (350 palavras)
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378/EFelevator.html não teve
explicação alguma. Todos os que responderam ao primeiro questionamento (no
Web selecionei as msg's mais significativas), calaram-se frente a réplica.
De tempos em tempos renovo o questionamento e a história se repete. De
alguma forma estou sendo ignorado por motivos que desconheço.

> > Depende do que você entende por fé. Fé é uma palavra que, na língua
> > portuguesa, tem vários significados aparentados, porém não idênticos.
> > Para alguns fé é tão somente "crença religiosa". Se você raciocina
> > assim, concordo com sua estranheza.
>
> Religiosa ou em dogma. Evidentemente que não estamos falando em fé no
> sentido de ter algo como valor. (fé na democracia, em uma pessoa, no amor,
> na ciância, etc)

Então, sob esse aspecto, não há discordância entre nós pois quando digo fé
do cientista estou me referindo à crença ou fé na ciência.

> > > > E existem ainda os que são "ateus graças a Deus".
> > >
> > > E existe algo além de uma brincadeira meio agressiva nisso?
> >
> > Concordo com "brincadeira". Não tive a intensão de ser agressivo,

> Ok, mas voltando... então é só uma brincadeira?

"Podes crer" :-)

> > O problema é que em questões como esta deve-se subir a escada degrau por
> > degrau. O que eu tentei dizer, e é o que prevê a filosofia taoísta, é
> > que não devemos subir 100 degraus da escada num único salto, mesmo
> > porque pode-se comprovar cientificamente que isto seria impossível nas
> > condições atuais (seria possível talvez para um alienígena de Kripton, o
> > planeta do Superhomem). Lembro que a filosofia taoista não se restringe
> > a este pensamento e possui uma lógica interna que não contraria os
> > princípios da filosofia ocidental.
>
> Mas às vezes é possível subir e dois em dois. E a previsão do degrau 2
> certamente nos ajuda a subir o degrau 1.

Sim, mas não sejamos tão rígidos. Afinal, a escada é apenas um símbolo.
Entre subir um ou dois degraus ao invés de 100, a diferença quase chega a
ser desprezível. Obviamente eu entendi a sua colocação e acredito, pela
sua resposta, que você entendeu a minha.

> Daniel

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: andreba@smacesso.com
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 09:27

Olá Alberto e pessoal,

Que eu saiba Einstein sempre foi brilhante em física e matemática e com 12
anos já dominava ambas em nível de colegial (segundo grau). Einstein era sim
mediocre em francês e linguas em geral (tanto que jamais aprendeu a falar
inglês direito - como pude comprovar através de gravações feitas no final de
sua vida quando ele já morava a mais de 20 anos nos Estados Unidos, que
passaram num documentário na TV - seu inglês é sofrível e carregado no
sotaque). Dizem também que ele só aprendeu a falar com três anos.
O desempenho medíocre em francês foi a única coisa que impediu que ele
entrasse na faculdade um ou dois anos adiantado em relação aos outros
colegas.

Agora, alimentar a fantasia de que um garoto medíocre em matemática possa
não apenas tornar-se brilhante em física teórica, mas um dos dois maiores
físicos de todos os tempos, não é razoável.

Ele era um aluno rebelde, considerava seus professores alemães "sargentos
disciplinadores" e talvez simplesmente desprezasse as provas e as notas,
isto eu não sei. Mas não conheço nenhum caso de matemático ou
físico-matemático considerado "gênio" que não desse alguma mostra dessa
genialidade na infância e adolescência.

Alguém vai acreditar se eu disser que Pelé foi um "perna de pau" na sua
infância?

Ou que Carl Lewis não era um dos melhores corredores da turma?

Quanto ao misticismo de Bohr, isto não tem a menor importância se você está
estudando física. Assim como não tem nenhuma importância o misticismo de
Newton; você não precisa estudar o mistério da "divina trindade" para
entender as três leis da mecânica. O bacana da ciência é isso, a
independência da obra em relação a vida do criador. Mas se você quer
entender os indivíduos Bohr e Newton esses dados tem que ser levados em
consideração.

abraços

André RDB









SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 10:10


Concordo Cereja,

Neste país procura-se resolver tudo por decreto. Aprovar uma porcaria de
uma lei onde já existem tantas (não cumpridas) é mais fácil que
fiscalizá-las e investir em educação básica. Mas isso já não é assunto para
esta lista. Só digo o seguinte, qualquer dia vão aprovar uma lei que vai
dizer o seguinte: "É proibido ser analfabeto" , mais ou menos nos moldes
daquela que diz que todo idoso tem direito à vida.

Abraços,


Menjol






Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 27/10/99 22:26:54

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
escolas publicas




Celso Galli Coimbra wrote:

> O que dizer sobre isso?

> O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de
liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais de
Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para
estudantes de escolas públicas.
>
> Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no
artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de
ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e aprovação.
O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau
seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros
métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.

Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do foco
principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas,
basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de
professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das escolas
etc.

O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na
escola publica, uma vez que um aluno mal preparado vai "emperrar" o
andamento dos cursos.
Isto interessa a quem? O "provão", gostem ou nao, que o diga!!



Até ...

Cereja




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SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 11:57

> E porque não? :-) Afinal, estamos aqui para isso. Só espero que não
> confundam polêmica com briga. De qualquer forma, o importante é que toda
> polêmica termine em pizza.

pizza de calabresa com muita pimenta... (senao nao tem graca)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] ciência para a sociedade?
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 12:20

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
==================================================
27 de outubro/99 - No. 1407 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
==================================================


4. Carreiras cientificas nao atraem na Europa

Napoleao Saboia escreve para O Estado de SP

A grande reducao no numero de estudantes desejosos de seguir
carreira profissional nos dominios cientifico e tecnico na Europa
esta' deixando perplexos especialistas e responsaveis pelas
politicas de educacao no "Velho Mundo".

O susto e' ainda maior pelo fato de os EUA, "polo habitual de
referencias para as analises comparativas", viverem o mesmo
fenomeno.

Despachado a Washington pelo ministro frances da Educacao,
Claude Allegre, para avaliar a situacao, o conselheiro Didier
da Cunha Castelle disse apos a visita: "O colega que assessora
o presidente Clinton nas questoes de C&T me disse que daqui
a 5 anos os americanos nao terao mais professores de
matematica e de fisica em numero suficiente."

Por isso, os EUA estao reabrindo suas portas para quadros
estrangeiros com formacao cientifica, confiantes na reedicao
do "Efeito Indiano" -- a abertura do mercado para novas
levas de matematicos e de tecnicos da India, pois as primeiras,
recrutadas entre os anos 70 e 80, revelaram-se excelentes.

Falta de engenheiros - Na Europa, o desinteresse dos jovens
nao poupa nem mesmo os campus universitarios dos paises com
maior tradicao na criacao cientifica para aplicacao industrial,
como Gra-Bretanha e Alemanha.

No momento, a falta de engenheiros quimicos e mecanicos
atinge seu ponto critico na industria alema.

Paradoxalmente, entre as formacoes cientificas oferecidas
pelas Universidades alemas, as de quimica industrial e de
engenharia mecanica sao as mais evitadas pelos estudantes.

Estes, em sua maioria esmagadora (num total de 1,8 milhao),
estao inscritos em cursos de sociologia, artes, gestao de bens
culturais e ciencias humanas.

Nao e' muito diferente a situacao na Franca, onde um dos
mais reputados campus, a Universidade Paris VI-Pierre et
Marie Curie, registra reducao de efetivos para as carreiras
nas areas de ciencias.

Entre 94 e 98, o numero de matriculados para os primeiro
ciclo de estudos cientificos em nivel universitario caiu de
57 mil para 20 mil alunos.

Segundo uma pesquisa em 12 Universidades da regiao
parisiense, a queda de candidatos para carreiras tecnicas,
em 5 anos, foi superior a 40%.

"Sao poucos os jovens que querem saber de tecnologia
industrial, mecanica e quimica -- e assim mesmo e' crescente
o numero dos que abandonam os cursos", confessa, consternada,
a professora Marie Claire Mery, diretora de estudos do
primeiro ciclo de ciencias da Universidade de Orsay.

Em contraste com Alemanha, Gra-Bretanha, Suecia e agora
o Japao, batem recordes na Franca as matriculas em ciencias
humanas.

Durante a Semana das Ciencias, que acaba de ser realizada
na Franca, o desinteresse dos jovens pelas carreiras cientificas
foi bastante debatido.

Um comeco de explicacao, conforme a sintese dos testemunhos
dos estudantes provenientes de toda a Europa, estaria "numa
certa desilusao das novas geracoes pelas conquistas da
ciencia".

Conquistas que, segundo eles, nao resolveram o problema
do desemprego nem neutralizaram os riscos de catastrofes
nuclear e ecologica.

Ao mesmo tempo, a automacao e a poluicao industriais se
estendem a todas as manifestacoes da vida e com o surgimento
e propagacao de novas doencas fragilizaram ainda mais a
condicao humana.
===============================================





SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de escolas publicas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 12:35

Menjol,

Não concordo plenamente que quem quer saber SOBRE ciência não deva saber também
sobre PRA QUE SERVE a ciência e QUAL O SEU EFEITO direto sobre nós.
Você não acha que se este projeto "vingar", seus efeitos serão terrivelmente
nocivos para o desenvolvimento tecnológico nacional (pessoas mal-formadas fazem
ciência chula!)? Ou isto não interessa? Basta que importemnos cérebros?

Cereja




credcob@sharp.com.br wrote:

> Concordo Cereja,
>
> Neste país procura-se resolver tudo por decreto. Aprovar uma porcaria de
> uma lei onde já existem tantas (não cumpridas) é mais fácil que
> fiscalizá-las e investir em educação básica. Mas isso já não é assunto para
> esta lista. Só digo o seguinte, qualquer dia vão aprovar uma lei que vai
> dizer o seguinte: "É proibido ser analfabeto" , mais ou menos nos moldes
> daquela que diz que todo idoso tem direito à vida.
>
> Abraços,
>
> Menjol
>
> Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 27/10/99 22:26:54
>
> Please respond to ciencialist@egroups.com
>
> To: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
> Subject: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
> escolas publicas
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > O que dizer sobre isso?
>
> > O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de
> liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais de
> Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para
> estudantes de escolas públicas.
> >
> > Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no
> artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de
> ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e aprovação.
> O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau
> seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros
> métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.
>
> Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do foco
> principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas,
> basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de
> professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das escolas
> etc.
>
> O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na
> escola publica, uma vez que um aluno mal preparado vai "emperrar" o
> andamento dos cursos.
> Isto interessa a quem? O "provão", gostem ou nao, que o diga!!
>
> Até ...
>
> Cereja
>





SUBJECT: [ciencialist] Re: Sobre o capitalismo selvagem ...
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 13:43

> mas creio q. embora todas as empresas queiram sim buscar o monopolio
> (hegemonia, dominio de mercado ou qq outra denominacao equivalente ou
> similar)

O objetivo, implicito ou explicito, de qualquer empresa e gerar lucro
para os seus proprietarios. Querer mudar isso e como querer revogar a
lei da gravidade por decreto. A sociedade tem a sua disposicao
mecanismos para fazer com que o desejo de obtencao de lucro seja motor
do bem coletivo.

> as aplicacoes propostas ateh o momento nao me parecem - note q.
> eh apenas uma opiniao de leigo - algo q. vah levar a isso...

Apenas por curiosidade, a participacao das diferentes empresas na venda
de sementes de milho no Brasil na safra 98/99 foi:

Agroceres/Monsanto 32%
Cargill/Monsanto 25%
Braskalb/Monsanto 6%
Pioneer/DuPont 13%
Novartis 5%
Dina/Dow 4%
Unimilho/Embrapa 12%
Outras 3%

Como se ve, mesmo sem transgenicos, empresas associadas a Monsanto
controlam 63% do mercado. Empresas nao-brasileiras controlam 85% do
mercado de sementes de milho no Brasil. Cada pais cuida dos seus
proprios interesses. Ai de quem nao cuida dos seus.

> o mais
> proximo seria a questao do fator de esterilizacao da semente: se nao me
> engano obtido para o milho...

Creio que nao pelas seguintes razoes: 1) Monopolios fazem-se e
desfazem-se atraves de politicas economicas. A tecnologia e secundaria.
2) Os agricultores ja estao dependentes das empresas produtoras de
sementes. A maior parte das sementes de milho vendidas no mundo sao
hibridas. Isso faz com que os agricultores tenham que comprar sementes
todos os anos se quiserem manter a produtividade. 3) Na Europa e nos
EUA, ja existem mecanismos legais para proibir o agricultor de utilizar
como semente os graos que ele produziu.

Creio ainda que a tecnologia de esterilizacao de sementes nao chegou a
ser desenvolvida para nenhuma planta e ao que tudo indica nao vai ser
nunca.

> - mas nao vejo q. isso obrigaria a uma proibicao categorica nem
> mesmo do fator de esterilizacao

Concordo inteiramente. Pelos motivos que apresentei acima, a existencia
ou nao da tecnologia "terminator" e irrelevante para formacao ou
destruicao de monopolios. A producao de sementes estereis pode ate ter
algumas vantagens. Ela poderia impedir, por exemplo, que uma planta
transgenica resistente a herbicidas se torne uma erva-daninha.

> e embora a monsanto venha recebendo destaque em funcao da questao da soja
> roundup ready, outras grandes empresas do setor tbm estao desenvolvendo
> organismos transgenicos: novartis e cargil principalmente

Todos os interessados em producao de sementes "pularam" dentro do trem
transgenico, inclusive instituicoes publicas. A EMBRAPA, por exemplo,
tem um ativo programa de desenvolvimento de plantas transgenicas, em
breve estara vendendo sementes transgenicas, as quais aparentemente
apresentam vantagens consideraveis em relacao as convencionais. O mesmo
pode ser dito para os grandes centros de pesquisa agricola "rede publica
mundial" (CIAT, IRRI etc.)

> (uma formula q. o governo poderia tentar adotar pra evitar
> isso seria incentivar a formacao de pequenas empresas q. dominem tbm a
> tecnologia, pulverizando-a em diversas fontes... e isso depende claro do
> financiamento aa pesquisa)

Novamente de acordo.

> bem, jah falei demais sobre um assunto com o qual nao tenho a menor
> intimidade...

Entao somos dois.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
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SUBJECT: [ciencialist] Re: E por falar em Monsanto e Monsoy ... EUA e Brasil assinam acordo cooperacao contra monopolio
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 13:52


Que tal mandar a notícia abaixo para o Antonio Ermírio ...? eh eh eh


Menjol




"Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br> on 27/10/99 17:28:54

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] E por falar em Monsanto e Monsoy ... EUA e Brasil
assinam acordo cooperacao contra monopolio




A questão Monsanto, Monsoy e similares
precisa tb ser vista sob pontos de regras "menos científicas" por enquanto
(isso ficará para depois),
mas vigentes. O monopólio potencialmente ameaça a existência do pp Estado.
Historicamente nos EUA a formação de monopólio sempre foi combatida,
desde, senão estou enganado, a cisão das empresas Ford ...


EUA e Brasil assinam acordo cooperação contra monopólio
De:
email: forum@interpnn.com
assunto: Brasil
Date: 26 Oct 1999
Time: 18:39:35

artigo
Washington 26/Outubro (PNN) - Estados Unidos e Brasil firmaram nesta
terça-feira um acordo de cooperação que aumentará e facilitará a cooperação
entre as agências de cada país encarregadas de combater os monopólios.
Os documentos foram assinados no departamento norte-americano de Justiça
pela secretária Janet Reno, pelo presidente da Comissão Federal de
Comércio, Robert Pitofsky, e pelo ministro da Justiça do Brasil, José
Carlos Dias.
O acordo entrará em vigor assim que for ratificado pelo Congresso
brasileiro.
Reno disse que o novo acordo "é uma ferramenta importante para proteger os
direitos dos consumidores nos dois países".
© 1999 Agence France-Presse. Direitos Reservados.







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SUBJECT: [ciencialist] Re: E por falar em Monsanto e Monsoy ... EUA eBrasil assinam acordo cooperacao contra monopolio
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 13:58

> Historicamente nos EUA a formação de monopólio sempre foi combatida,
> desde, senão estou enganado, a cisão das empresas Ford ...

Os EUA combatem os monopolios desde sua fundacao. Ao longo do seculo
XIX, por exemplo, era proibido a uma companhia possuir acoes de outra
companhia. Somente individuos podiam ser proprietarios de empresas. No
fim do seculo XIX essa lei foi revogada. Os EUA ainda sao
anti-monopolistas mas menos do que eram antigamente.

--
João José Marques
Agronomy Department
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: Andrey Kleber Migliorini <andrey@quimica.ufpr.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 14:07



On Wed, 27 Oct 1999, Edson Cereja wrote:

> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > O que dizer sobre isso?
>
> > O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais de Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para estudantes de escolas públicas.
> >
> > Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e aprovação. O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.
>
> Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do foco principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas, basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das escolas etc.
>
> O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na escola publica, uma vez que um aluno mal preparado vai "emperrar" o andamento dos cursos.
> Isto interessa a quem? O "provão", gostem ou nao, que o diga!!
>
>
>
> Até ...
>
> Cereja
>
>
>
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>
>
>
Concordo com o Cereja ! ...



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de escolas publicas
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 14:10


Concordo Cereja,

Como eu disse, acho que no Brasil procura-se resolver os problemas através
de decretos, ao invés de realmente enfrentar o problema, que neste caso é a
falta de estrutura (se é que ela existe) do sistema educacional brasileiro.
Não vai adiantar nada reservar vagas para alunos mal formados. Acho que
independentemente da classe social, os melhores devem ingressar nas
melhores universidades, conforme suas aptidões.
Reservar vagas para alunos da rede pública é passar por cima do problema,
fingir que ele não existe e abandonar a esperança de sua solução.
Estudei a vida inteira em escola pública, e só na hora de prestar
vestibular eu percebi que não havia aprendido muita coisa. Mas eu não
acharia correto ficar com a vaga de um jovem melhor que eu, digo, melhor
preparado.
Para o autor da tal proposta, que eu nem sei quem é (mas deve ser um
daqueles picaretas com anel de doutor), é fácil: suborna a população
carente com este decreto estúpido e pronto, pode-se gastar mais dinheiro
com bandalheiras, ao invés de investir em educação, ou reestruturar o
sistema vigente (acho que seria melhor implodir este e começar tudo de
novo).

Abraços,


Menjol







Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 28/10/99 16:35:38

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de
escolas publicas




Menjol,

Não concordo plenamente que quem quer saber SOBRE ciência não deva saber
também
sobre PRA QUE SERVE a ciência e QUAL O SEU EFEITO direto sobre nós.
Você não acha que se este projeto "vingar", seus efeitos serão
terrivelmente
nocivos para o desenvolvimento tecnológico nacional (pessoas mal-formadas
fazem
ciência chula!)? Ou isto não interessa? Basta que importemnos cérebros?

Cereja




credcob@sharp.com.br wrote:

> Concordo Cereja,
>
> Neste país procura-se resolver tudo por decreto. Aprovar uma porcaria de
> uma lei onde já existem tantas (não cumpridas) é mais fácil que
> fiscalizá-las e investir em educação básica. Mas isso já não é assunto
para
> esta lista. Só digo o seguinte, qualquer dia vão aprovar uma lei que vai
> dizer o seguinte: "É proibido ser analfabeto" , mais ou menos nos moldes
> daquela que diz que todo idoso tem direito à vida.
>
> Abraços,
>
> Menjol
>
> Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 27/10/99 22:26:54
>
> Please respond to ciencialist@egroups.com
>
> To: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
> Subject: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos
de
> escolas publicas
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > O que dizer sobre isso?
>
> > O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de
> liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais
de
> Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para
> estudantes de escolas públicas.
> >
> > Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no
> artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de
> ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e
aprovação.
> O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau
> seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros
> métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.
>
> Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do
foco
> principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas,
> basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de
> professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das
escolas
> etc.
>
> O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na
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> andamento dos cursos.
> Isto interessa a quem? O "provão", gostem ou nao, que o diga!!
>
> Até ...
>
> Cereja
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: andreba@smacesso.com
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 15:07


Sabem o que vai acontecer? Os filhinhos de papai preguiçosos e vagabundos
vão debandar em massa para a escola pública, assim sobra mais dinheiro para
comprar roupas bonitas e viajar. O nível da universidade pública vai cair.
Os filhos de classe média que estudam em escola particular mas cujos pais
fazem AQUELE sacrifício para mante-los lá serão prejudicados.

DEMAGOGIA BARATA!

VAMOS REESTRUTURAR A ESCOLA PÚBLICA!!!

André RDB



SUBJECT: [ciencialist] Re: ciência para a sociedade?
FROM: andreba@smacesso.com
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 15:23

Olá Edson,

essa parece ser uma tendência antiga, as sociedades a medida que enriquecem
se acomodam. A explicação é essa mesma, acomodação. As pessoas preferem as
ciências humanas porque elas parecem mais fáceis, e talvez a perspectiva de
ganhar dinheiro pareça maior. Eu coloquei o verbo "parecer" por que essas
afirmações são questionáveis.

A ciência é dura e difícil, e cada vez mais complexa, por isso os estudantes
preguiçosos fogem.

Essa história de que as pessoas estão decepcionadas com a ciência é balela..
Como, estão decepcionadas com a ciência justo nos países que mais se
beneficiam dela??? (EUA, Alemanha e etc). Enquanto isso a ciência continua
atraindo estudantes justamente em países que pouco se beneficiam dela, como
a Índia.

Talvez essa seja uma oportunidade de virar o jogo, se ao menos
conseguíssemos manter nossos cerébros aqui (dando condiçoes de pesquisa, é
claro, e não através de decretos)

[]'s

André


-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 28 de Outubro de 1999 14:16
Assunto: [ciencialist] ciência para a sociedade?


>Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
>==================================================
>27 de outubro/99 - No. 1407 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
>==================================================
>
>
>4. Carreiras cientificas nao atraem na Europa
>
>Napoleao Saboia escreve para O Estado de SP
>
>A grande reducao no numero de estudantes desejosos de seguir
>carreira profissional nos dominios cientifico e tecnico na Europa
>esta' deixando perplexos especialistas e responsaveis pelas
>politicas de educacao no "Velho Mundo".
>
>O susto e' ainda maior pelo fato de os EUA, "polo habitual de
>referencias para as analises comparativas", viverem o mesmo
>fenomeno.
>
>Despachado a Washington pelo ministro frances da Educacao,
>Claude Allegre, para avaliar a situacao, o conselheiro Didier
>da Cunha Castelle disse apos a visita: "O colega que assessora
>o presidente Clinton nas questoes de C&T me disse que daqui
>a 5 anos os americanos nao terao mais professores de
>matematica e de fisica em numero suficiente."
>
>Por isso, os EUA estao reabrindo suas portas para quadros
>estrangeiros com formacao cientifica, confiantes na reedicao
>do "Efeito Indiano" -- a abertura do mercado para novas
>levas de matematicos e de tecnicos da India, pois as primeiras,
>recrutadas entre os anos 70 e 80, revelaram-se excelentes.
>
>Falta de engenheiros - Na Europa, o desinteresse dos jovens
>nao poupa nem mesmo os campus universitarios dos paises com
>maior tradicao na criacao cientifica para aplicacao industrial,
>como Gra-Bretanha e Alemanha.
>
>No momento, a falta de engenheiros quimicos e mecanicos
>atinge seu ponto critico na industria alema.
>
>Paradoxalmente, entre as formacoes cientificas oferecidas
>pelas Universidades alemas, as de quimica industrial e de
>engenharia mecanica sao as mais evitadas pelos estudantes.
>
>Estes, em sua maioria esmagadora (num total de 1,8 milhao),
>estao inscritos em cursos de sociologia, artes, gestao de bens
>culturais e ciencias humanas.
>
>Nao e' muito diferente a situacao na Franca, onde um dos
>mais reputados campus, a Universidade Paris VI-Pierre et
>Marie Curie, registra reducao de efetivos para as carreiras
>nas areas de ciencias.
>
>Entre 94 e 98, o numero de matriculados para os primeiro
>ciclo de estudos cientificos em nivel universitario caiu de
>57 mil para 20 mil alunos.
>
>Segundo uma pesquisa em 12 Universidades da regiao
>parisiense, a queda de candidatos para carreiras tecnicas,
>em 5 anos, foi superior a 40%.
>
>"Sao poucos os jovens que querem saber de tecnologia
>industrial, mecanica e quimica -- e assim mesmo e' crescente
>o numero dos que abandonam os cursos", confessa, consternada,
>a professora Marie Claire Mery, diretora de estudos do
>primeiro ciclo de ciencias da Universidade de Orsay.
>
>Em contraste com Alemanha, Gra-Bretanha, Suecia e agora
>o Japao, batem recordes na Franca as matriculas em ciencias
>humanas.
>
>Durante a Semana das Ciencias, que acaba de ser realizada
>na Franca, o desinteresse dos jovens pelas carreiras cientificas
>foi bastante debatido.
>
>Um comeco de explicacao, conforme a sintese dos testemunhos
>dos estudantes provenientes de toda a Europa, estaria "numa
>certa desilusao das novas geracoes pelas conquistas da
>ciencia".
>
>Conquistas que, segundo eles, nao resolveram o problema
>do desemprego nem neutralizaram os riscos de catastrofes
>nuclear e ecologica.
>
>Ao mesmo tempo, a automacao e a poluicao industriais se
>estendem a todas as manifestacoes da vida e com o surgimento
>e propagacao de novas doencas fragilizaram ainda mais a
>condicao humana.
>===============================================
>
>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] transgenicos e projeto genoma
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 28/10/1999 15:29

> Como se ve, mesmo sem transgenicos, empresas associadas a Monsanto
> controlam 63% do mercado. Empresas nao-brasileiras controlam 85% do

bem, a situacao ainda assim eh melhor do q. no caso de dentrificios - mais
de 75% pertencente aa gessi-lever ou de cervejas: mais de 70% pertencente
a ambev...

essa distribuicao de mercado em oligopolios parece seguir - ao q. eu
saiba - em qq seguimento (nao q. isso nao seja pernicioso): se bobear ateh
em feira-livre isso ocorre...

ah! em uma mensagem foi perguntado sobre o projeto genoma e a entrada de
uma nova empresa q. precipitaria a conclusao do mapeamento do genoma
humano para 2003... ao q. parece essa empresa traz uma novidade em termos
tecnicos - em lugar de quebrar as sequencias em grandes pedacos para serem
lidos, eles teriam desenvolvidos um programa q. realiza uma composicao
de pedacos menores, o q. tornaria o processo muito mais rapido: a
inovacao seria em termos de um software para interpretacao dos
dados, em lugar de algum processo de reacao quimica novo... de qq forma
ainda q. o arcabouco geral deva mesmo estar pronto em alguns anos,
ainda levarah bastante tempo para os detalhes mais finos... (isso do q.
ouvi de orelhada numa palestra com um pesquisador do inst. ludwig -
tampouco entendo muito sobre o tema)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 15:41

1. Na minha opinião pessoal o Cereja está correto no que disse.
E vou responder à sua atenção pelo assunto em postagem pp.
Mas não estou de acordo em como foi dito o mesmo por ti.

2. O que está sendo feito não é um decreto (mas ninguém aqui tem obrigação de já estar sabendo disso), é uma ação pública civil ajuizada pelo Ministério Público que gerou grande efeito de debate sobre o assunto.
Só isso já é positivo, pq o debate está sendo travado entre os propositores (o Ministério Público) daquela medida e o meio jurídico, que por sua vez procura levá-lo para consideração de outros meios. Eu sou contra a providência (considero-a simplista, direi pq depois) tal como foi tomada.

3. Ele está no auge dentro dos grupos que estão agindo a respeito
e têm representação em listas na Internet, inclusive a dos seus pps propositores, sendo seu resultado portanto importante para o desfecho daquela ação interposta pelo Ministério Público de Minas,
que fará precedente se for ganha (O MP de Goiás tb já entrou e o de outros Estados irão fazer o mesmo provavelmente).

4. Discordo de que isto não seja assunto para esta lista.
Isto é ignorar os acontecimentos que podem determinar as providências que serão efetivamente tomadas dentro dos níveis de ensino, graduação, pós graduação e pesquisa em todas as áreas de formação e conhecimento aqui no Brasil.
Aquela ação envolve o debate sobre tudo isso onde decisões são tomadas.


5. Veja o risco de pensar que conhecimento deve ser segmentado de forma radical e não necessita ser trocado, "Isto é ciência, aquilo não é ciência"... Prefiro ver o conhecimento sendo mais intercooperativo e pobre em rivalidades gratuitas.

6. Trouxe o assunto para vários meios de debates não jurídicos para que a visão do maior número de interessados seja considerada e tenha peso. E não me surpreende estar vendo que há um consenso, pq direito e bom senso têm que andarem juntos.

7. Se em assuntos que aparentemente não dizem respeito à área de especialização de cada um
houvesse tb maior participação, excluindo a idéia de que isso "não diz respeito a ...", as leis seriam melhor cumpridas pela simples razão de que lei confere direito, e direito existe apenas se for exigido
pelos seus titulares que são seus primeiros fiscais (a lei não é "cumprida" automaticamente ...), mas para tal é necessário uma postura de cidadania, inclusive científica.

8. Eu não conheço lei alguma determinando que todo idoso tem direito à vida.
Mas sim que todo ser humano tem direito à vida.
Idoso não é um ser humano?
Essa tua colocação eu não consegui entender bem.

9. Ser uma pessoa analfabeta não é proíbido, o que se pretende proibir ao Estado é ficar omisso perante o anafabetismo.
São fatos distintos.

[]s

Celso Galli Coimbra
--------------------------------------------------------------------------

Concordo Cereja,

Neste país procura-se resolver tudo por decreto. Aprovar uma porcaria de
uma lei onde já existem tantas (não cumpridas) é mais fácil que
fiscalizá-las e investir em educação básica. Mas isso já não é assunto para
esta lista. Só digo o seguinte, qualquer dia vão aprovar uma lei que vai
dizer o seguinte: "É proibido ser analfabeto" , mais ou menos nos moldes
daquela que diz que todo idoso tem direito à vida.

Abraços,


Menjol






Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 27/10/99 22:26:54

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Subject: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
escolas publicas




Celso Galli Coimbra wrote:

> O que dizer sobre isso?

> O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de
liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais de
Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para
estudantes de escolas públicas.
>
> Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no
artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de
ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e aprovação.
O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau
seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros
métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.

Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do foco
principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas,
basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de
professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das escolas
etc.

O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na
escola publica, uma vez que um aluno mal preparado vai "emperrar" o
andamento dos cursos.
Isto interessa a quem? O "provão", gostem ou nao, que o diga!!



Até ...

Cereja




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SUBJECT: [ciencialist] Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 16:23

Questão básica presente à polêmica,
com o posicionamento do qual faço parte:
Universidade gratuita para quem não pode pagar, mas com base em critério de qualificação e competência (que remete às questões infra-estruturais ...).
Sob o meu ponto de vista isso vai além da questão da reserva de vagas e
também das escolas públicas ...

gostaria de saber sobre outros posicionamentos.

[]s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 17:47

Este é um dos pontos incoerentes da ação pedindo reserva de vagas para as escolas públicas
dentro das Universidades.
O critério de que pobre é quem está em escola pública,
além de ser errado, certamente começaria a ser usado para fraude.

[]s

Celso Galli Coimbra


-----Mensagem Original-----
De: <andreba@smacesso.com>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Quinta-feira, 28 de Outubro de 1999 16:07
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas



Sabem o que vai acontecer? Os filhinhos de papai preguiçosos e vagabundos
vão debandar em massa para a escola pública, assim sobra mais dinheiro para
comprar roupas bonitas e viajar. O nível da universidade pública vai cair.
Os filhos de classe média que estudam em escola particular mas cujos pais
fazem AQUELE sacrifício para mante-los lá serão prejudicados.

DEMAGOGIA BARATA!

VAMOS REESTRUTURAR A ESCOLA PÚBLICA!!!

André RDB


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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 28/10/1999 18:19

> Universidade gratuita para quem não pode pagar, mas com base em critério de qualificação e competência (que remete às questões infra-estruturais ...).
> Sob o meu ponto de vista isso vai além da questão da reserva de vagas e
> também das escolas públicas ...

pois eh, isso eh o bom senso, infelizmente raro em nossos demagogicos
representantes... claro, a utopia seria se o acesso ao ensino em todos os
niveis fosse universal (imagino se nao seria factivel caso a sociedade se
empenhasse nisso, mas...)

de qq forma deveriam pelo menos antes de propor uma 'solucao' como essa
(q. tbm fere a autonomia das universidades), testar com um pequeno grupo
pra se ter uma base se isso efetivamente leva aa inclusao social (nao
dah pra transplantar direto um modelo vindo do exterior em condicoes
muito diferentes - isso me lembra a questao dos transgenicos da
monsanto - alguem sabe dizer se os resultados das politicas afirmativas
americanas, como a cota para as minorias, sao bons?)...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: jvieira@vortex.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/10/1999 06:37

Discordo do Cereja e do Menjol. Sabem porque?
Quando vemos Phds brasileiros como Fernando Henrique, entregado o pais,
os economistas de plantao no planalto, que vao fazer cursos em Harvard
fazendo besteiras homericas e enterrando o pais, podemos pensar que eles
nao tem compromisso com a populacao de baixa renda, que eh a que sustenta
estes bestalhoes. Entendo que esses boyzinhos que vao para a faculdade de
carro e tem bastante tempo para preparar colas e tem dinheiro para pagar
professores particulares para serem aprovados nas disciplinas, quando se
formam fazem teses que nao valem nada para os brasileiros. Resolver os
problemas do Brasil, talvez nao seja fazer teses bonitas para americano
ver, mas realmente se envolver nos problemas reais da populacao. Acho que
se a classe mais pobre entrar nas faculdades os problemas reais comecarao
a ser tratados como devem.
Nao quero crucificar tambem, pois existem professores bem intencionados
que incentivam seus alunos, na faculdade, a produzirem coisas para a
populacao mais carente. Porem pessoas assim sao raras.
Uma coisa que deve ser dita eh que, nossas universidades foram ate os
nossos dias, muito elitizadas. Pensem, que 64% de evasao escolar no
primeiro ano do segundo grau nao eh brincadeira!!!(Eh fome mesmo, os
caras deixam de ir a aula porque se nao, nao tem o que comer em casa).
Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?
Um abraco.

On Thu, 28 Oct 1999 credcob@sharp.com.br wrote:

>
> Concordo Cereja,
>
> Neste pa�s procura-se resolver tudo por decreto. Aprovar uma porcaria de
> uma lei onde j� existem tantas (n�o cumpridas) � mais f�cil que
> fiscaliz�-las e investir em educa��o b�sica. Mas isso j� n�o � assunto para
> esta lista. S� digo o seguinte, qualquer dia v�o aprovar uma lei que vai
> dizer o seguinte: "� proibido ser analfabeto" , mais ou menos nos moldes
> daquela que diz que todo idoso tem direito � vida.
>
> Abra�os,
>
>
> Menjol
>
>
>
>
>
>
> Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 27/10/99 22:26:54
>
> Please respond to ciencialist@egroups.com
>
> To: ciencialist@egroups.com
> cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
> Subject: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
> escolas publicas
>
>
>
>
> Celso Galli Coimbra wrote:
>
> > O que dizer sobre isso?
>
> > O procurador Fernando Martins ingressou com a a��o, com pedido de
> liminar, solicitando que a Justi�a obrigue as dez universidades federais de
> Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para
> estudantes de escolas p�blicas.
> >
> > Segundo �rabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no
> artigo 208, a Constitui��o diz que o acesso para n�veis mais elevados de
> ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por m�rito e aprova��o.
> O pr�-reitor informou que, mesmo que o processo de sele��o para o 3� grau
> seja modificado no futuro, com a substitui��o do vestibular por outros
> m�todos de avalia��o, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.
>
> Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do foco
> principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas,
> basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de
> professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das escolas
> etc.
>
> O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na
> escola publica, uma vez que um aluno mal preparado vai "emperrar" o
> andamento dos cursos.
> Isto interessa a quem? O "prov�o", gostem ou nao, que o diga!!
>
>
>
> At� ...
>
> Cereja
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Relatividade
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 06:48

Olá André

Concordo com seu posicionamento sob um ponto de vista conjectural (na
prática a teoria pode ser outra). Quando aceito dizerem que Einstein foi um
aluno mediano, ou até mesmo medíocre, interpreto esta colocação num sentido
relativístico. Qual foi o referencial da medida? Em que curva de Gauss e sob
quais atributos esta imagem foi estimada?

Um outro exemplo: Galileu concluiu o curso de Medicina na Universidade de
Pisa. Porém não recebeu o diploma pois foi considerado um "desequilibrado
malabarista de números inúteis" (o termo malabarista, caso tenha vindo do
inglês, pode ser também interpretado como trapaceiro). Ou seja, no
referencial utilizado Galileu era ainda pior do que Einstein.

Pergunto: A escola que jubilou Galileu, ou então aquela que supostamente
teria considerado Einstein um aluno mediano, possuía méritos suficientes
para chegar ao veredicto a que chegou? A escola que hoje freqüentamos é
muito diferente dessas que reconhecidamente exerceram tais condutas
absurdas?

Como disse, estou num nível conjectural. Não sei realmente qual foi o
julgamento, se é que houve, sofrido por Einstein. Sei, não obstante, que a
sua ojeriza pelo sistema escolar e/ou pelos métodos pedagógicos empregados
não deve ter sido gratúita.

> Que eu saiba Einstein sempre foi brilhante em física e matemática e com 12
> anos já dominava ambas em nível de colegial (segundo grau). Einstein era
> sim mediocre em francês e linguas em geral (tanto que jamais aprendeu a
> falar inglês direito - como pude comprovar através de gravações feitas no
> final de sua vida quando ele já morava a mais de 20 anos nos Estados
> Unidos, que passaram num documentário na TV - seu inglês é sofrível e
> carregado no sotaque).

A esse respeito dizem que Disney ao criar o Ludovico teria se inspirado em
Einstein.

Quanto à precocidade, dizem que Einstein teve o "insight", que o teria
levado à teoria da relatividade, aos 15 anos de idade (descreveu-a aos 25,
após graduar-se). Entre o "insight" e a conclusão da obra, a escola, ao
mesmo tempo que o ajudou a equacionar os problemas, muito provavelmente o
atrapalhou graças ao acúmulo de conhecimentos que não tinham nada a ver com
o que procurava para a conclusão de seu trabalho. Quem sabe não tenha sido
esse o motivo de seu comportamento rebelde? Até que ponto a escola pode
liberar dos afazeres quotidianos um aluno que realmente sabe o que quer, em
detrimento de outros (os "normais") que ainda não se definiram
completamente?

> Agora, alimentar a fantasia de que um garoto medíocre em matemática possa
> não apenas tornar-se brilhante em física teórica, mas um dos dois maiores
> físicos de todos os tempos, não é razoável.

Concordo plenamente.

> Ele era um aluno rebelde, considerava seus professores alemães "sargentos
> disciplinadores" e talvez simplesmente desprezasse as provas e as notas,
> isto eu não sei. Mas não conheço nenhum caso de matemático ou
> físico-matemático considerado "gênio" que não desse alguma mostra dessa
> genialidade na infância e adolescência.

Também concordo. Acrescento apenas um comentário que de certa vez ouvi e que
não sei se procede. Dizem que Einstein achava estranho ser considerado um
gênio. Alguns vão mais além e dizem que Einstein julgava-se ofendido com
essa taxação de gênio. Segundo dizia, ele era o produto de muito esforço,
estudo e dedicação (aliás, Einstein era uma pessoa que, na maior parte de
sua vida, ou estava estudando ou meditando e, às vezes velejando com a
finalidade de ir meditar em alto mar; nas horas vagas tocava violino e,
segundo alguns dizem, pessimamente). Einstein considerava a genialidade uma
dádiva divina (como por exemplo aquela apresentada por Mozart, que compunha
músicas clássicas aos 7 anos de idade) e, em decorrência, desprovida de
méritos próprios. E este, certamente, não era o seu caso, ainda que
possuísse não essa dádiva apontada mas algo que, no dizer da bíblia, seria
chamado "talento".

> Alguém vai acreditar se eu disser que Pelé foi um "perna de pau" na sua
> infância?
>
> Ou que Carl Lewis não era um dos melhores corredores da turma?

Também foram pessoas agraciadas com "talentos" e que souberam se aproveitar
dos mesmos. No caso do Pelé, e seguindo a conotação acima exposta, creio que
ele foi um "gênio talentoso" e é graças a isso que, ainda hoje, ele
distingue-se de seus ex-colegas. Seu futebol acabou mas ele ainda sabe
utilizar-se de outros "talentos".

> Quanto ao misticismo de Bohr, isto não tem a menor importância se você
> está estudando física. Assim como não tem nenhuma importância o misticismo
> de Newton; você não precisa estudar o mistério da "divina trindade" para
> entender as três leis da mecânica.

Concordo contigo, ainda que não consiga enxergar misticismo no comportamento
de Bohr (coisa que não consigo dizer da maioria dos atuais físicos quânticos
que conheci). Quanto a Newton, foi um místico de primeira e sabia
perfeitamente distinguir ciência de misticismo. O importante não é ser
contra nem a favor disto e/ou daquilo. O importante é conhecer o terreno por
onde se pisa.

>O bacana da ciência é isso, a
> independência da obra em relação a vida do criador. Mas se você quer
> entender os indivíduos Bohr e Newton esses dados tem que ser levados em
> consideração.

Sem dúvida.

> abraços
>
> André RDB

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de escolas publicas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 07:09

Pois eu penso ter reconhecido duas posições, ao menos:
Menjol diz que no Brasil existem leis que foram feitas inutilmente e revelam
o quanto as leis não são cumpridas. Algumas delas demonstram a falta de bom
senso e "boa vontade". Pessoalmente, quero crer que elas sejam elaboradas no
intuito de não poderem ser desviadas por argumentos que distorcem ou tornam
menos evidentes e morosos a eficiência do sistema sob o qual vivemos. Nada
entendo sobre advocacia mas o sistema romano deve ter sido assumido no país
por sua flexibilidade e adaptação durante longo período de tempo,
independentemente de "costumes", sendo que algumas leis deveriam somente vir
a agilizar o sistema.
Qto ao Celso, imagino que tente dizer que em nada adianta nossa indignação
diante do que ocorre no país e que já existam leis suficientes faltando
somente uma aplicação eficiente delas, o que pessoalmente tenho observado
como raro.
"Nem tanto ao mar, nem tanto a terra".
Parece-me que a questão inicialmente exposta é de difícil compreensão e
exige muito de minha cabeça, por envolver muitos e muitos fatores. Talvez
cada um de nós possa dar um enfoque válido embora mto diferentes entre si...
mas não é descartável aos cientistas. Todos os setores se vêem atingidos e
os cientistas não "ficam de fora".

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: credcob@sharp.com.br <credcob@sharp.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 08:14
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de
escolas publicas


>>8. Eu não conheço lei alguma determinando que todo idoso tem direito à
>vida.
>>Mas sim que todo ser humano tem direito à vida.
>>Idoso não é um ser humano?
>>Essa tua colocação eu não consegui entender bem.
>
>
>Deixa pra lá !
>
>
>Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 07:17

A formação de profissionais de 3 grau é um investimento que a União faz para
que não haja "gaps" em todos os setores, incluindo a formação de docentes
gabaritados e pesquisa pura básica.
Ao observar uma universidade evidencia-se como se comporta o país.
Sou contra o ensino de universitário pago e não compreendo essa avaliação em
moldes de ter ou não uma pessoa cursado o ensino público. Sempre pensei que
garantir o ensino fosse uma das obrigações da União, mas essa conduta de
secionar mais ainda a sociedade mostra somente a incompetência de nossa
administração. Penso ser "politicagem", desejo de fusão entre "castas", q.
na verdade se crêem distantes mas, como bem escreveu Cazuza: "são iguais em
desgraça".

A "fraude" que pode vir a ser cometida qdo um aluno que sempre teria cursado
escola privada, passar a cursar uma escola pública somente para facilitar
seu acesso a uma universidade... não sei, mas não poderia ser enquadrada
como fraude, caso 50% das vagas na universidade passassem a ser garantidas
aos alunos da rede pública. Não quero nem pensar na possibilidade de um
aluno de rede privada "conseguir" um certificado da rede pública sem nunca
haver cursado uma pois esse tipo de pensamento me faria desistir de pronto
de viver no país. E eu não teria como nem p/ onde ir.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 28 de Outubro de 1999 17:32
Assunto: [ciencialist] Reserva de vagas em universidades


>Questão básica presente à polêmica,
>com o posicionamento do qual faço parte:
>Universidade gratuita para quem não pode pagar, mas com base em critério de
qualificação e competência (que remete às questões infra-estruturais ...).
>Sob o meu ponto de vista isso vai além da questão da reserva de vagas e
>também das escolas públicas ...
>
>gostaria de saber sobre outros posicionamentos.
>
>[]s
>
>Celso Galli Coimbra
>
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SUBJECT: [ciencialist] Docentes pesquisadores - cientistas?
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 07:31

O texto abaixo foi enviado por mim ainda ontem como parte de uma msgm. Penso que podem avaliar minha indignação diante do procedimento de alguns pesquisadores por sinal, muito "gabaritados cientificamente".

 
Qdo por época de formatura, disseram em discurso que cada um de nós havia
"custado" à União 5.000 "sei lá o que" (não me lembro a moeda corrente da
época). Bem, tive que mendigar por alguém que fosse meu orientador de
trabalho de final do curso, gastei 12.000 "sei lá o que", não permitiram que
eu apresentasse meu trabalho e me deram arbitrariamente nota mínima.
Sinto-me honrado por ter sido tratada desse modo pela pelo corpo docente de "certa" universidade.
 
[]s,
H.Caprini.
PS_ No início desse ano, surgiu um estranho pedido: por curiosidade desejaram ler meu trabalho de final de curso....

SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/10/1999 08:09

>8. Eu não conheço lei alguma determinando que todo idoso tem direito à
vida.
>Mas sim que todo ser humano tem direito à vida.
>Idoso não é um ser humano?
>Essa tua colocação eu não consegui entender bem.


Deixa pra lá !


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos deescolas publicas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 08:16

Vieira,

Por época em que Delfins Neto foi Ministro da Educação e houve uma longa
greve de professores universitários (apoiada pelos alunos), foi feito um
levantamento na UFRJ para saber a renda média familiar dos alunos.
Conclusão: 70% dos alunos da UFRJ tinham renda familiar média inferior a
dois salários mínimos. Menos de 1% dos alunos apresentava essa mesma renda
superior ao salário mínimo da carreira de engenheiro que era de 8x o salário
mínimo. Os demais se encontravam entre esses dois valores.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: jvieira@vortex.ufrgs.br <jvieira@vortex.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 09:49
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos
deescolas publicas


>Discordo do Cereja e do Menjol. Sabem porque?
>Quando vemos Phds brasileiros como Fernando Henrique, entregado o pais,
>os economistas de plantao no planalto, que vao fazer cursos em Harvard
>fazendo besteiras homericas e enterrando o pais, podemos pensar que eles
>nao tem compromisso com a populacao de baixa renda, que eh a que sustenta
>estes bestalhoes. Entendo que esses boyzinhos que vao para a faculdade de
>carro e tem bastante tempo para preparar colas e tem dinheiro para pagar
>professores particulares para serem aprovados nas disciplinas, quando se
>formam fazem teses que nao valem nada para os brasileiros. Resolver os
>problemas do Brasil, talvez nao seja fazer teses bonitas para americano
>ver, mas realmente se envolver nos problemas reais da populacao. Acho que
>se a classe mais pobre entrar nas faculdades os problemas reais comecarao
>a ser tratados como devem.
>Nao quero crucificar tambem, pois existem professores bem intencionados
>que incentivam seus alunos, na faculdade, a produzirem coisas para a
>populacao mais carente. Porem pessoas assim sao raras.
>Uma coisa que deve ser dita eh que, nossas universidades foram ate os
>nossos dias, muito elitizadas. Pensem, que 64% de evasao escolar no
>primeiro ano do segundo grau nao eh brincadeira!!!(Eh fome mesmo, os
>caras deixam de ir a aula porque se nao, nao tem o que comer em casa).
>Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?
>Um abraco.
>
>On Thu, 28 Oct 1999 credcob@sharp.com.br wrote:
>
>>
>> Concordo Cereja,
>>
>> Neste país procura-se resolver tudo por decreto. Aprovar uma porcaria de
>> uma lei onde já existem tantas (não cumpridas) é mais fácil que
>> fiscalizá-las e investir em educação básica. Mas isso já não é assunto
para
>> esta lista. Só digo o seguinte, qualquer dia vão aprovar uma lei que vai
>> dizer o seguinte: "É proibido ser analfabeto" , mais ou menos nos moldes
>> daquela que diz que todo idoso tem direito à vida.
>>
>> Abraços,
>>
>>
>> Menjol
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br> on 27/10/99 22:26:54
>>
>> Please respond to ciencialist@egroups.com
>>
>> To: ciencialist@egroups.com
>> cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
>> Subject: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos
de
>> escolas publicas
>>
>>
>>
>>
>> Celso Galli Coimbra wrote:
>>
>> > O que dizer sobre isso?
>>
>> > O procurador Fernando Martins ingressou com a ação, com pedido de
>> liminar, solicitando que a Justiça obrigue as dez universidades federais
de
>> Minas a reservar 50% de suas vagas, disputadas em vestibular, para
>> estudantes de escolas públicas.
>> >
>> > Segundo Árabe, a medida seria inconstitucional. Ele explicou que, no
>> artigo 208, a Constituição diz que o acesso para níveis mais elevados de
>> ensino deve ser definido pela capacidade do aluno, por mérito e
aprovação.
>> O pró-reitor informou que, mesmo que o processo de seleção para o 3º grau
>> seja modificado no futuro, com a substituição do vestibular por outros
>> métodos de avaliação, a reserva de vagas continuaria sendo ilegal.
>>
>> Ilegal e inconsequente. Parece mais uma acao pra desviar a atencao do
foco
>> principal: descaso com o a qualidade do ensino nas escolas publicas,
>> basicamente por falta de investimentos, quer seja na formacao adequada de
>> professores, melhoria de seus salarios, aparelhamento adequado das
escolas
>> etc.
>>
>> O unico efeito dessa reserva sera a diminuicao da qualidade do ensino na
>> escola publica, uma vez que um aluno mal preparado vai "emperrar" o
>> andamento dos cursos.
>> Isto interessa a quem? O "provão", gostem ou nao, que o diga!!
>>
>>
>>
>> Até ...
>>
>> Cereja
>>
>>
>>
>>
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DATE: 29/10/1999 08:53

H Carpini.
A estatistica feita na UFRGS no ano passado, dos alunos que ingressaram
na universidade foram as seguintes:
Primeiro- Colegio Militar 34% (MILITAR!!!)
Segundo - Colegio Achieta 20% (Particular)
Terceiro- Colegio Rosario 18% (Particular)
Quarto - Colegio Das Dores 15% (Particular)
Quinto - Colegio de Aplicacao 10% (Privado)
Vejam a ironia, os militares baixaram o nivel de toda a rede estadual
a partir de 1972 desde a lei 66/72 e mantiveram os alunos deles no nivel
antigo. O resultado esta ai em cima.
Quero dizer com isso, que esta "nova" pedagogia, adotada no Governo
Fernando Henrique com a nova lei incentiva, estimula, para nao dizer
quase obriga, a que os alunos das escolas publicas sejam empurrados para
frente sem ter um bom embasamento, um bom conhecimento.
Os professores da rede publica, vao se queixar para quem, pro bispo?
As escolas privadas ficaram melhores nesta. Dai eh que estamos na
situacao de vermos alunos de escolas particulares estarem entrando muito
mais nas faculdades federais em detrimento das classes menos favorecidas.
Abrir uma discussao como esta que estamos fazendo aqui, no nivel de paiis
eh que poderia redundar numa mudanca, que eh o que todos queremos. Mas
esperar o que de um governo autoritario como este, em que so eles sabem o
que eh certo e nos estamos todos errados ?
A estatistica do Rio Grande do Sul eh a mesma de Minas, em que o
procurador do Estado entrou com a liminar. Se eu fosse procurado no Rio
Grande do Sul, faria o mesmo.
Um abraco, Carpini e desculpe o desabafo...


SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de escolas publicas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 09:16

Sei que esse é um assunto penoso para todos... mas é igualmente importante.
A falta de integração de classes é benéfica a proliferação de uma má
administração de estado. Isso acorda com alguns mal intencionados, os quais
apelidei de "gananciosos apocalípticos", que bem sabem que toda vez na
história do mundo houve integração entre o proletariado e a classe média
(que sustenta idéias) há troca de agentes do poder. Isso tudo é um jogo
intrincado e somos todos "marionetes".
Existe tipos diversos de pobreza e essa não é medida somente pela falta de
condições mínimas, condições de sobrevivência. Um ser humano (nem qualquer
outro animal) deve ser submetido a condição mínima de sobrevivência. Não há
pq se digladiar. Mentes pensantes devem se unir para fazer o que de mais
difícil há (e nunca foi conseguido): conseguir viver bem e em paz. Mas
parece que não somos inteligentes o bastante para isso nem bloqueados o
suficiente para não enxergarmos o que acontece conosco.
Tb passei fome.Passei fome na infância, na adolescência, na juventude e na
maturidade... e não sou pior nem melhor do que ninguém por isso. Não existe
maior miséria do que ver crianças são recrutadas e armadas p/ a
criminalidade sem a menor chance de alguém as poder salvá-las.
Minha família é de "educadores", vi mtos alunos ingressando em universidades
em idade mto precoce e por isso sempre falei que mesmo os professores de 3o
têm que ser educadores, cabendo a eles ensinar limites e condutas para q o
futuro profissional que está ali, na sala de uma universidade em idade tão
tenra embora mto fértil, não venha a ser uma mau profissional por distorção
de caráter. Uma pessoa pode "pular" etapas e absorver informações e
tornar-se capaz de mesmo mto jovem ser um "expert" em qualquer ramo
profissional. O raro é "pular" etapas emocionais. Profissionais competentes
no rigor do "saber fazer" e com conduta "duvidosa" são mto perigosos ao bem
estar social.
O povo somos todos nós. Cabeças científicas devem ser capazes de encontrar
alguma saída para esse "caos"... ou ao menos tentar.

Não há universidades boas... há profissionais, educadores, bons. O mesmo
sobre digo sobre os alunos. Nunca estudei em em ensino privado (eictha,
palavra danada!) mas conheço mtos profissionais bons que "cursos de finais
de semana".

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: credcob@sharp.com.br <credcob@sharp.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 10:03
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de
escolas publicas


>>Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?
>
>Caro amigo,
>
>Sou formado em Administração de Empresas há quatro anos, por isso eu sinto
>um certo receio de participar desta lista, porque eu amo mesmo é a ciência,
>em geral. Queria muito me especializar em algo, mas hoje em dia estuda-se
>conforme os objetivos econômicos e eu não tenho condições de estudar por
>amor mesmo.
>Durante os dois últimos anos na faculdade, eu jantava um pacotinho de
>bolacha e, quando chegava em casa, um pacotinho de miojo, que eu comprava
>com o dinheiro do meu vale-transporte. Não fico muito feliz quando, hoje em
>dia, procuro anúncios nos jornais e vejo que as empresas exigem candidatos
>formados na FGV, USP ou Unicamp. Eu estudei numa faculdade pequena, a
>Ibero-Americana, que realmente não é a melhor do mundo. Mas eu garanto, sou
>melhor que muita zebra que se formou na FGV ou na USP.
>
>O que eu acho é o seguinte. O Estado deve dar ao povo qualidade de vida,
>principalmente em educação, saúde e segurança. Se hoje existe tanta gente
>estudando em escola particular é porque o ensino público é um lixo. Se um
>dia o ensino público for bom, as escolas particulares vão fechar as portas
>(se o lobby no Planalto Central permitisse...). Dinheiro para isso não
>falta, porque arrecadamos como belgas e recebemos serviços como nigerianos.
>
>"Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão,
>quando verdermos todas as almas, dos nossos índios num leilão..."
>
>
>Abraços,
>
>
>Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/10/1999 09:22


Pois é,

Criou-se um sistema onde o rico tende a ficar cada vez mais rico e o pobre
cada vez mais pobre. Mas acho que o "filhinho de papai" que estudou
direitinho a vida inteira não tem culpa disso.

Quanto à fraude ... Já imaginou os alunos se matriculando em escolas
públicas e apresentando seu atestado de pobreza, que maravilha !

Quanto se tem um estado incompetente, para dizer o mínimo, cria-se um
sistema de saúde paralelo, um sistema de segurança paralelo, sistema de
educação paralelo, sistema de previdência social paralelo, etc. Desta forma
o brasileiro vai ficando cada vez mais alienado, cada vez menos brasileiro.
O país pouco importa para ele. Afinal, ele paga impostos para que não lhe
encham o saco.


Menjol






"hcaprini" <hcaprini@uol.com.br> on 29/10/99 11:17:22

Please respond to ciencialist@egroups.com

To: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Menjol Almeida/Credito e Cobranca/CLO/Sharp)
Subject: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades




A formação de profissionais de 3 grau é um investimento que a União faz
para
que não haja "gaps" em todos os setores, incluindo a formação de docentes
gabaritados e pesquisa pura básica.
Ao observar uma universidade evidencia-se como se comporta o país.
Sou contra o ensino de universitário pago e não compreendo essa avaliação
em
moldes de ter ou não uma pessoa cursado o ensino público. Sempre pensei que
garantir o ensino fosse uma das obrigações da União, mas essa conduta de
secionar mais ainda a sociedade mostra somente a incompetência de nossa
administração. Penso ser "politicagem", desejo de fusão entre "castas", q.
na verdade se crêem distantes mas, como bem escreveu Cazuza: "são iguais em
desgraça".

A "fraude" que pode vir a ser cometida qdo um aluno que sempre teria
cursado
escola privada, passar a cursar uma escola pública somente para facilitar
seu acesso a uma universidade... não sei, mas não poderia ser enquadrada
como fraude, caso 50% das vagas na universidade passassem a ser garantidas
aos alunos da rede pública. Não quero nem pensar na possibilidade de um
aluno de rede privada "conseguir" um certificado da rede pública sem nunca
haver cursado uma pois esse tipo de pensamento me faria desistir de pronto
de viver no país. E eu não teria como nem p/ onde ir.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 28 de Outubro de 1999 17:32
Assunto: [ciencialist] Reserva de vagas em universidades


>Questão básica presente à polêmica,
>com o posicionamento do qual faço parte:
>Universidade gratuita para quem não pode pagar, mas com base em critério
de
qualificação e competência (que remete às questões infra-estruturais ...).
>Sob o meu ponto de vista isso vai além da questão da reserva de vagas e
>também das escolas públicas ...
>
>gostaria de saber sobre outros posicionamentos.
>
>[]s
>
>Celso Galli Coimbra
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/10/1999 10:01

>Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?

Caro amigo,

Sou formado em Administração de Empresas há quatro anos, por isso eu sinto
um certo receio de participar desta lista, porque eu amo mesmo é a ciência,
em geral. Queria muito me especializar em algo, mas hoje em dia estuda-se
conforme os objetivos econômicos e eu não tenho condições de estudar por
amor mesmo.
Durante os dois últimos anos na faculdade, eu jantava um pacotinho de
bolacha e, quando chegava em casa, um pacotinho de miojo, que eu comprava
com o dinheiro do meu vale-transporte. Não fico muito feliz quando, hoje em
dia, procuro anúncios nos jornais e vejo que as empresas exigem candidatos
formados na FGV, USP ou Unicamp. Eu estudei numa faculdade pequena, a
Ibero-Americana, que realmente não é a melhor do mundo. Mas eu garanto, sou
melhor que muita zebra que se formou na FGV ou na USP.

O que eu acho é o seguinte. O Estado deve dar ao povo qualidade de vida,
principalmente em educação, saúde e segurança. Se hoje existe tanta gente
estudando em escola particular é porque o ensino público é um lixo. Se um
dia o ensino público for bom, as escolas particulares vão fechar as portas
(se o lobby no Planalto Central permitisse...). Dinheiro para isso não
falta, porque arrecadamos como belgas e recebemos serviços como nigerianos.

"Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão,
quando verdermos todas as almas, dos nossos índios num leilão..."


Abraços,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: E agora ?
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 16:59

Gostaria, se possível, uma indicação de sites. Estou procurando matérias de
paleontologia e pensei que talvez seja possível encontrar algum trabalho
publicado pela Academia Brasileira de Ciências, ou de algum profissional
dessa área. Em BH/MG foi re-inaugurado o museu da "federal" nesse ano de
1999, se não me engano. Talvez haja trabs. que eu possa ler via net. Minha
navegação anda mal depois que tive que aumentar a proteção de minha máquina,
e ando com dificuldades de transitar em sites de procura. Alguém poderia me
indicar algum site mais diretamente?

Bem, o que lembro do eoceno é o isolamento da América do Norte do continente
sulamericano (interrupção do istmo do Panamá); edentados marsupiais
importantes na fauna de mamíferos América do Sul; existência de fósseis
guias de foraminíferos de grande porte (Nummulites); o surgimento de recifes
de algas nos mares quentes; surgimento dos primeiros mamíferos nadadores.
Idades e andares tem denominações diferentes em cada região do mundo
dependendo de melhor adequação na identificação dos terrenos, com flora,
fauna e outros registros geológicos de interesse (paleo-ambientes que
registram mudanças climáticas, mineralizações, expansão ou surgimento de
espécies flora/faunística,etc.).

Qualquer informação sobre evolução e/ou meio ambiente seriam mto bem vindas!

Eu que nunca fui muito bom em "paleonto" estou cada vez mais desatualizado.
Caso possam me dar alguma ajuda, agradeço.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 26 de Outubro de 1999 14:56
Assunto: [ciencialist] Re: E agora ?


>credcob@sharp.com.br wrote:
>
>> Fósseis de 40 milhões de anos encontrados em Myanma (ex-Birmânia) por
>> pesquisadores
>> franceses sugerem que os primeiros antropóides, ancestrais dos
macacos
>> e homens atuais,
>> originaram-se na Ásia, e não na África. Segundo os paleontólogos da
>> Universidade
>> Montpellier-2, da França, os primatas encontrados na Ásia são mais
>> antigos que os
>> descobertos no Egito. O trabalho foi publicado na revista Science.
>> (FOLHA SP, 15/10)
>>
>
>Por que^ o espanto? Temos mais uma peça no mosaico!!!
>
>
>Cereja
>
>
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>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunosdeescolas publicas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 17:45

Poxa... nem me peça desculpas!! Vejo que se interessa tanto qto eu (na
verdade penso que mto mais) pelo ensino no país.
Antigamente eu ficava até feliz com a entrada de grande parte de alunos
vindos de escolas técnicas estaduais e federais. Eles tinha um excelente
nível e eram mto aplicados não só no curso como em pesquisas.
Qdo por época do Gov. Color, aumentaram o número de vagas no curso de
geologia, passando de 30 alunos p/ ano para 50. Depois aumentaram para 60.
Continuava a existir apenas 12 microscópios (luz não refratada) no
laborátório. O número de docentes continuava o mesmo e qdo houve ingresso de
novos professores não houve melhora. A geologia demanda docentes
especializados. No tempo em que cursei, havia apenas a oferta das matéria do
profissional ( e algumas outras aplicadas pela química, física e matemática)
apenas uma vez por ano, sendo que qse todas demandavam pré requisito do
semestre anterior e o horário era realmente integral.
Desde que foi permitida o remanejamento de vestibulandos que não "passavam"
para o curso escolhido, a geologia passou a abrigar turmas problemáticas,
cujos alunos haviam tirado notas diferentes de 0 (zero).
Precisei me afastar do curso algumas vezes para trabalhar e notei grande
diferenças durante o tempo em que lá estive. Não foram boas as mudanças na
maioria das vezes.
A "lei Gerson" tomou conta das pessoas... . Existe uma "nova ordem mundial"
capenga. Muito tb se deve a falta de visão futurista por parte dos
Departamentos e Institutos.
Pense só em um local como a UFRJ tendo uma sala de professor cujo teto
desabou e que por pura sorte isso aconteceu durante o final de semana.
Realmente temos pés e mãos atados mas há ainda uma política interna péssima.
Espero que algo tenha melhorado com o final do que chamávamos de "Era
Palatinik".
Uma reportagem antiga na revista Veja, falava da "fuga de cérebros". Penso
que junto com o cérebro se foi a moral necessária a um bom ensino.

Ah!... por falar em "Era", eu adorava ver os foraminíferos "nadando" no
chão dia após termos "separados" eles dos demais detritos.

Qto ao ensino de primeiro e segundo grau.... lamentável, mesmo em escolas de
ensino privado.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: jvieira@vortex.ufrgs.br <jvieira@vortex.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 18:30
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para
alunosdeescolas publicas


>H Carpini.
> A estatistica feita na UFRGS no ano passado, dos alunos que ingressaram
>na universidade foram as seguintes:
>Primeiro- Colegio Militar 34% (MILITAR!!!)
>Segundo - Colegio Achieta 20% (Particular)
>Terceiro- Colegio Rosario 18% (Particular)
>Quarto - Colegio Das Dores 15% (Particular)
>Quinto - Colegio de Aplicacao 10% (Privado)
>Vejam a ironia, os militares baixaram o nivel de toda a rede estadual
>a partir de 1972 desde a lei 66/72 e mantiveram os alunos deles no nivel
>antigo. O resultado esta ai em cima.
>Quero dizer com isso, que esta "nova" pedagogia, adotada no Governo
>Fernando Henrique com a nova lei incentiva, estimula, para nao dizer
>quase obriga, a que os alunos das escolas publicas sejam empurrados para
>frente sem ter um bom embasamento, um bom conhecimento.
>Os professores da rede publica, vao se queixar para quem, pro bispo?
>As escolas privadas ficaram melhores nesta. Dai eh que estamos na
>situacao de vermos alunos de escolas particulares estarem entrando muito
>mais nas faculdades federais em detrimento das classes menos favorecidas.
>Abrir uma discussao como esta que estamos fazendo aqui, no nivel de paiis
>eh que poderia redundar numa mudanca, que eh o que todos queremos. Mas
>esperar o que de um governo autoritario como este, em que so eles sabem o
>que eh certo e nos estamos todos errados ?
>A estatistica do Rio Grande do Sul eh a mesma de Minas, em que o
>procurador do Estado entrou com a liminar. Se eu fosse procurado no Rio
>Grande do Sul, faria o mesmo.
>Um abraco, Carpini e desculpe o desabafo...




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunosdeescolas publicas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 18:00

Penso q/ nada justifica essa justifica essa "reserva" de vagas... a não ser
a política e a detenção de "poderes".
Pelo que entendi do resultado estatístico, alunos vindos de escolas do
interior estariam incorporados no 0% daqueles que cursam a universidade.

Roberto, sinto informar mas segundo a estatística vc é "prêmio de gincana".
Parabéns... só tome cuidado pra não virar cobaia. Mtas vezes observei que
alunos de graduação e pós são mão-de-obra inferior aos antigos escravos
negros pois não ganham nem um pé ou uma orelha de porco.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 19:18
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade
paraalunosdeescolas publicas

> Acho que alguma coisa estah errada com esses numeros! Pelo que eu
entendi,
>os numeros sao referentes a alunos provenientes de PORTO ALEGRE!! Voce nao
>considerou os alunos do interior?? Eu estou na UFRGS (fiz graduacao e estou
>no mestrado) e vim do interior do estado, como MUITOS outros.
> Por isso acho que as porcentagens estao um pouco "viciadas". A pesar de
>serem verdadeiras no geral. Mas isto NAO justifica guardar vagas para
alunos
>provenientes de escola publica, seria RIDICULO.
>
>Ateh mais.
>Luis Roberto Brudna.
>
>
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunosdeescolas publicas
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/10/1999 18:07


> A estatistica feita na UFRGS no ano passado, dos alunos que ingressaram
> na universidade foram as seguintes:
> Primeiro- Colegio Militar 34% (MILITAR!!!)
> Segundo - Colegio Achieta 20% (Particular)
> Terceiro- Colegio Rosario 18% (Particular)
> Quarto - Colegio Das Dores 15% (Particular)
> Quinto - Colegio de Aplicacao 10% (Privado)
> Vejam a ironia, os militares baixaram o nivel de toda a rede estadual
> a partir de 1972 desde a lei 66/72 e mantiveram os alunos deles no nivel
> antigo. O resultado esta ai em cima.

Acho que alguma coisa estah errada com esses numeros! Pelo que eu entendi,
os numeros sao referentes a alunos provenientes de PORTO ALEGRE!! Voce nao
considerou os alunos do interior?? Eu estou na UFRGS (fiz graduacao e estou
no mestrado) e vim do interior do estado, como MUITOS outros.
Por isso acho que as porcentagens estao um pouco "viciadas". A pesar de
serem verdadeiras no geral. Mas isto NAO justifica guardar vagas para alunos
provenientes de escola publica, seria RIDICULO.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.




SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 18:47

O Estado e o conjunto de leis de um país não darão coisa alguma muito aquém do necessário se não for cobrado a cumprir suas obrigações. Há instrumentos para isso que não são usados por falta de uma consciência de cidadania.
Quero enfatizar a importância vital desse mecanismo.
Repito algo que já disse e abrange todos os interesses e profissões, inclusive científicas: as leis conferem direitos, e direito não se pede ou se espera apenas pq existem leis, devem ser exigidos. A exigibilidade é característica essencial do que seja direito. Se alguém esperar que ele "se faça" ou seja "dado" só pq tem leis isso nunca acontecerá.

O Estado tem todas as obrigações mencionadas por vocês e muitas outras. Mas ele somente vai assumi-las se for cobrado pelos que são titulares desses direitos.

Quanto à reserva de vagas na Universidade especificamente.
O Estado brasileiro não quer mais a existência de Universidade Pública.
Ele quer Universidade paga por todos os ingressantes para poder liberar a verba de educação, que é arrecadada com essa finalidade de nós todos para esse fim.
Por isso o ensino público começou a ser sucateado com a reforma do início da década 1970, qd era Ministro da Educação, Jarbas Passarinho, reforma que não foi usada nos colégios militares (públicos ...) e em muitas escolas particulares (e já não tinha dado certa em nenhum país onde fora experimentada).
A situação do ensino público do 1o. ao 3o. grau é resultado dessa "intenção política".

Antes o ensino público era muito bom e disputado.
Para ingressar no ginásio e colegial tinha-se que fazer exame de seleção em cada um.
A Universidade pública era disputada por sua qualidade.
Na década de 70, na UFRGS, a maioria dos alunos dos seus cursos eram pessoas que tinham condições de pagar uma Universidade particular. Ela estava entre as melhores.
E justamente os que não podiam pagar estavam nas particulares com crédito educativo ...

Essa ação civil pública que exige 50% de vagas nas Universidades públicas para os egressos das
escolas públicas levanta-me suspeitas sobre o que pode advir disso se, que é o mais grave, esses alunos entrarem sem qualificação, como é pretendido mesmo pela ação, apenas pq estão em escolas públicas, e estando em escolas públicas pressupondo-se singelamente que são todos pobres.

Há várias implicações sérias nisso, sendo inclusive uma forma de realmente terminar com a Universidade pública através de sua maior desqualificação.
E ainda manter o ensino público fundamental abandonado e piorando.
O fundamento técnico dessa ação é crítico na medida em que se sustenta
no princípio da igualdade de todos perante a lei, mas quantifica percentualmente em 50%
essa igualdade com suposta proporcionalidade 50x50 para sua aplicação.

E mesmo que estivesse corretamente percentualizada a relação da reserva de vagas com o número de estudantes nas escolas públicas,
o principio da igualdade perante a lei não é simplório. As pessoas não são iguais perante a lei na medida em que se desigualam individualmente (no caso pela capacitação intelectual para cursar uma faculdade). A condição de pobreza para essa análise não pode ser aceita como substituta.

Já se a ação em andamento fosse para melhorar as condições de ensino fundamental - deixando de considerar suspeitamente como "urgente" o ingresso dos alunos desse ensino em faculdades, estaríamos diante de uma medida coerente, e que a médio prazo proporcionaria o igualamento da oportunidade de ingresso na Universidade, sem deixar de lado o critério da qualificação individual.

Sempre sendo assegurada a gratuidade do ensino para os que não podem pagar
e a onerosidade para os que podem pagar, considerando que o financiador de todo serviço público é o pagamento de tributos pela sociedade.

Não tem cabimento nós estarmos recolhendo impostos para pagar os estudos de pessoas que
têm recursos para isso.


[]'s

Celso Galli Coimbra



-----Mensagem Original-----
De: <credcob@sharp.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 11:01
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de escolas publicas


>Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?

Caro amigo,

Sou formado em Administração de Empresas há quatro anos, por isso eu sinto
um certo receio de participar desta lista, porque eu amo mesmo é a ciência,
em geral. Queria muito me especializar em algo, mas hoje em dia estuda-se
conforme os objetivos econômicos e eu não tenho condições de estudar por
amor mesmo.
Durante os dois últimos anos na faculdade, eu jantava um pacotinho de
bolacha e, quando chegava em casa, um pacotinho de miojo, que eu comprava
com o dinheiro do meu vale-transporte. Não fico muito feliz quando, hoje em
dia, procuro anúncios nos jornais e vejo que as empresas exigem candidatos
formados na FGV, USP ou Unicamp. Eu estudei numa faculdade pequena, a
Ibero-Americana, que realmente não é a melhor do mundo. Mas eu garanto, sou
melhor que muita zebra que se formou na FGV ou na USP.

O que eu acho é o seguinte. O Estado deve dar ao povo qualidade de vida,
principalmente em educação, saúde e segurança. Se hoje existe tanta gente
estudando em escola particular é porque o ensino público é um lixo. Se um
dia o ensino público for bom, as escolas particulares vão fechar as portas
(se o lobby no Planalto Central permitisse...). Dinheiro para isso não
falta, porque arrecadamos como belgas e recebemos serviços como nigerianos.

"Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão,
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Abraços,


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 19:05

1. A questão não é de culpa do "filhinho de papai", é o fato de sua família ter recursos
econômicos para pagar seus estudos, não sendo admissível que a sociedade sustente seus
estudos com o pagamento de tributos.

2. Eu não me expliquei bem com relação à fraude. Ela poderia ocorrer pelo ingresso dos que podem pagar em ensino fundamental público com o fim de ingresso facilitado na universidade pública.
A escola pública não poderia recusá-los, independentemente de atestados. Ela deveria é cobrar deles.

3. Estado incompetente, na minha opinião, tem a ver com povo sem maturidade política.
Alienado de sua cidadania, pensando que as leis funcionam (apenas pq existem) sem serem cobradas e que ele não é o primeiro e mais importante fiscal de seus pps interesses (isso não é religião ... ). O governo atual não deu golpe de estado para chegar ao poder, foi eleito duas vezes ...

Celso


-----Mensagem Original-----
De: <credcob@sharp.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 10:22
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades



Pois é,

Criou-se um sistema onde o rico tende a ficar cada vez mais rico e o pobre
cada vez mais pobre. Mas acho que o "filhinho de papai" que estudou
direitinho a vida inteira não tem culpa disso.

Quanto à fraude ... Já imaginou os alunos se matriculando em escolas
públicas e apresentando seu atestado de pobreza, que maravilha !

Quanto se tem um estado incompetente, para dizer o mínimo, cria-se um
sistema de saúde paralelo, um sistema de segurança paralelo, sistema de
educação paralelo, sistema de previdência social paralelo, etc. Desta forma
o brasileiro vai ficando cada vez mais alienado, cada vez menos brasileiro.
O país pouco importa para ele. Afinal, ele paga impostos para que não lhe
encham o saco.


Menjol










SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunosdeescolas publicas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 19:17

Se fosse possível dizer de onde foi retirada essa porcentagem, estou interessado.
Observe-se que não tem nada de estranho o Colégio Militar estar em primeiro.
Nenhum Colégio Militar do Brasil adotou a reforma de ensino do Governo de Médici,
no início da década de 70.
Os colégios militares mantiveram o ensino tradicional que até então tb era o das escolas públicas.

[]'s

Celso


-----Mensagem Original-----
De: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 19:07
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunosdeescolas publicas



> A estatistica feita na UFRGS no ano passado, dos alunos que ingressaram
> na universidade foram as seguintes:
> Primeiro- Colegio Militar 34% (MILITAR!!!)
> Segundo - Colegio Achieta 20% (Particular)
> Terceiro- Colegio Rosario 18% (Particular)
> Quarto - Colegio Das Dores 15% (Particular)
> Quinto - Colegio de Aplicacao 10% (Privado)
> Vejam a ironia, os militares baixaram o nivel de toda a rede estadual
> a partir de 1972 desde a lei 66/72 e mantiveram os alunos deles no nivel
> antigo. O resultado esta ai em cima.

Acho que alguma coisa estah errada com esses numeros! Pelo que eu entendi,
os numeros sao referentes a alunos provenientes de PORTO ALEGRE!! Voce nao
considerou os alunos do interior?? Eu estou na UFRGS (fiz graduacao e estou
no mestrado) e vim do interior do estado, como MUITOS outros.
Por isso acho que as porcentagens estao um pouco "viciadas". A pesar de
serem verdadeiras no geral. Mas isto NAO justifica guardar vagas para alunos
provenientes de escola publica, seria RIDICULO.

Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 29/10/1999 20:18

> 1. A questão não é de culpa do "filhinho de papai", é o fato de sua família ter recursos
> econômicos para pagar seus estudos, não sendo admissível que a sociedade sustente seus
> estudos com o pagamento de tributos.

Os pais dos "filhinhos de papai" nao pagam impostos?

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
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SUBJECT: [ciencialist] Re: E agora ?
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 20:36

Olá Caprine

Há um livro do Érico Veríssimo chamado " Viagem à Aurora do Mundo "
que, embora cientificamente superficial, é excelente para conceituar as
diversas eras geológicas dando sempre exemplos dos principais
representantes de cada época. Muito barato e fácil de achar: R$ 9.90 nas
bancas de jornais.
Além do mais tem enredo ...

abraços
neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 29/10/1999 23:32

Até prova em contrário pagam exatamente como devem pagar ...,
em que pese tb poderem pagar por toda uma assessoria jurídica e contábil que lhes orienta
como contribuir com "menos" impostos, e dentro da lei ...

O fato de um cidadão pagar impostos não lhe concede privilégios diferentes
de quaisquer outros que tb o fazem.

A questão básica presente é que o tributo recolhido pelo Estado não pode ser usado
para atender interesses em que estejam ausentes os da coletividade.
É a questão da moralidade administrativa, regra constitucional.

O único que permite isso dentro do gênero tributo é a taxa por prestação de serviço
público, onde o beneficiado é individualizado e solicita por opção um serviço à administração pública, do qual será ele apenas quem irá auferir vantagens.

Se um estudante pobre apresenta qualificação e competência para ingressar em Universidade, e não pode por ela pagar, o que se prioriza sob a ótica do interesse coletivo
é a valorização e o futuro de seu potencial para o desenvolvimento do país, e não seu
interesse pessoal.

Se quiser ir mais adiante um pouco no assunto, posso dizer que o princípio da isonomia
constitucional (todos são iguais perante a lei), que como eu já disse não é simplório,
para ser aplicado precisará de exame da igualdade pertinente em específico (capacitação intelectual) de fato e individual perante a lei por parte de ambos.

Logo, sob a ótica desse principio fundamental, estudantes qualificados pobres e estudantes
qualificados ricos, não estão em igualdade perante a lei apenas por pagarem impostos.
Estão é em desigualdade pela falta de condição de um deles em pagar uma faculdade.
Para ficarem com essa igualdade, o Estado - valorizando o interesse público que (no caso) é a capacidade intelectual de ambos - tem obrigação de compensar o fator de desvantagem daquele que não pode pagar sua faculdade e é capacitado.

O que importa entre um e outro, presente seus objetivos (estudo superior gratuito), é o fator qualificação e competência, não admitindo-se a elisão desse interesse por desigualdade econômica, interesse que como já disse é tb da coletividade e não se define necessariamente por condições pecuniárias herdadas, sendo portanto inadmissível que estas, por razões "circunstancias" de nascimento, excluam o principal a viabilizar.

O estudante abastado teve a vantagem de receber estímulos e preparações diferenciadas, tanto quanto privilegiadas.

O estudante que não desfrutou desses privilégios, mas tb apresenta qualificação, e não pode pagar para desenvolvê-las, tem direito a ser tratado isonomicamente (igualitariamente) pela sua diferenciação pessoal (igualdade perante a lei entre pessoas que apresentam as condições específicas de isonomia entre si mesmas).

Imposto não é para fazer manutenção de privilégio.
Deve ser para promover o interesse comum dentro da sociedade.
Capacitado intelectual não é quem tem dinheiro tão somente.

Aqui vem aquela questão de que o futuro de um país depende do investimento
em seu patrimônio humano, que é intencionalmente ignorada entre nós, mas todos os países ditos desenvolvidos valorizam.

Caso o que expliquei não tenha respondido sua pergunta satisfatoriamente, peço que formule-a novamente de forma mais específica quanto ao que tenha ficado em dúvida.

Em adendo quero deixar registrado que o grande problema de formação escolar do Brasil é o de ensino público fundamental, e a reserva de vagas em faculdade proposta, no meu entender, está desviando a atenção da questão mais grave, que continua desatendida.

Agradeço por ter levantado essa questão muito importante de ser esclarecida.
Em alguns pontos fui repetitivo pq estou falando sobre uma matéria técnica
e tento me fazer entender sem usar terminologia jurídica.

[]'s

Celso Galli Coimbra




-----Mensagem Original-----
De: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 21:18
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades


> 1. A questão não é de culpa do "filhinho de papai", é o fato de sua família ter recursos
> econômicos para pagar seus estudos, não sendo admissível que a sociedade sustente seus
> estudos com o pagamento de tributos.

Os pais dos "filhinhos de papai" nao pagam impostos?

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 00:16


Existe um Estado e um conjunto de leis no país. Bem, cabe ao Estado obedecer
as leis. Se isso não acontece cabe a quem se vê em prejuízo reivindicá-las,
porém, não entendo como certo que a todo instante tenha que se recorrer em
juízo por incompetência, imperícia ou negligencia da máquina administrativa.
A repetição constante de erros no cumprimento de leis soa como exercício de
"má fé".
Muitas vezes existem "fortes motivos" para não se recorrer a instrumentos
necessários ao cumprimento das obrigações do Estado e/ou das leis vigentes
no país. Outras tantas vezes, profissionais da área jurídica não executam
seu trab. com eficiência por "fortes motivos" ou mesmo imperícia. Ainda: a
justiça gratuita não abrange uma grande classe que não tem recursos
financeiros para arcar com despesas jurídicas.

Sobre nosso ex-ministro da educação, Dr. Jarbas Passarinho, melhor podem
dizer as pessoas que nasceram e vivem em Belém.

O Estado brasileiro não quer mais a existência de universidades públicas?
Não estou certa disso. O que queremos fazer com a verba de educação que
provem dos tributos pagos por todos nós, cidadãos brasileiros? Quando
sabemos sobre a Votação de Orçamento e o que podemos fazer caso não
concordemos? Temos ou não competência para avaliar o Orçamento dos Estados e
União? Os Estados no Brasil são realmente "Estados"? Qual a independência de
uma Constituição Estadual e uma Lei Orgânica diante da Carta Magna?
Desconhecendo as respostas para essas perguntas, como fica o meu exercício
de cidadania?

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 19:52
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
escolas publicas


>O Estado e o conjunto de leis de um país não darão coisa alguma muito aquém
do necessário se não for cobrado a cumprir suas obrigações. Há instrumentos
para isso que não são usados por falta de uma consciência de cidadania.
>Quero enfatizar a importância vital desse mecanismo.
>Repito algo que já disse e abrange todos os interesses e profissões,
inclusive científicas: as leis conferem direitos, e direito não se pede ou
se espera apenas pq existem leis, devem ser exigidos. A exigibilidade é
característica essencial do que seja direito. Se alguém esperar que ele "se
faça" ou seja "dado" só pq tem leis isso nunca acontecerá.
>
>O Estado tem todas as obrigações mencionadas por vocês e muitas outras.
Mas ele somente vai assumi-las se for cobrado pelos que são titulares desses
direitos.
>
>Quanto à reserva de vagas na Universidade especificamente.
>O Estado brasileiro não quer mais a existência de Universidade Pública.
>Ele quer Universidade paga por todos os ingressantes para poder liberar a
verba de educação, que é arrecadada com essa finalidade de nós todos para
esse fim.
>Por isso o ensino público começou a ser sucateado com a reforma do início
da década 1970, qd era Ministro da Educação, Jarbas Passarinho, reforma que
não foi usada nos colégios militares (públicos ...) e em muitas escolas
particulares (e já não tinha dado certa em nenhum país onde fora
experimentada).
>A situação do ensino público do 1o. ao 3o. grau é resultado dessa "intenção
política".
>
>Antes o ensino público era muito bom e disputado.
>Para ingressar no ginásio e colegial tinha-se que fazer exame de seleção em
cada um.
>A Universidade pública era disputada por sua qualidade.
>Na década de 70, na UFRGS, a maioria dos alunos dos seus cursos eram
pessoas que tinham condições de pagar uma Universidade particular. Ela
estava entre as melhores.
>E justamente os que não podiam pagar estavam nas particulares com crédito
educativo ...
>
>Essa ação civil pública que exige 50% de vagas nas Universidades públicas
para os egressos das
>escolas públicas levanta-me suspeitas sobre o que pode advir disso se, que
é o mais grave, esses alunos entrarem sem qualificação, como é pretendido
mesmo pela ação, apenas pq estão em escolas públicas, e estando em escolas
públicas pressupondo-se singelamente que são todos pobres.
>
>Há várias implicações sérias nisso, sendo inclusive uma forma de realmente
terminar com a Universidade pública através de sua maior desqualificação.
>E ainda manter o ensino público fundamental abandonado e piorando.
>O fundamento técnico dessa ação é crítico na medida em que se sustenta
>no princípio da igualdade de todos perante a lei, mas quantifica
percentualmente em 50%
>essa igualdade com suposta proporcionalidade 50x50 para sua aplicação.
>
>E mesmo que estivesse corretamente percentualizada a relação da reserva de
vagas com o número de estudantes nas escolas públicas,
>o principio da igualdade perante a lei não é simplório. As pessoas não são
iguais perante a lei na medida em que se desigualam individualmente (no caso
pela capacitação intelectual para cursar uma faculdade). A condição de
pobreza para essa análise não pode ser aceita como substituta.
>
>Já se a ação em andamento fosse para melhorar as condições de ensino
fundamental - deixando de considerar suspeitamente como "urgente" o
ingresso dos alunos desse ensino em faculdades, estaríamos diante de uma
medida coerente, e que a médio prazo proporcionaria o igualamento da
oportunidade de ingresso na Universidade, sem deixar de lado o critério da
qualificação individual.
>
>Sempre sendo assegurada a gratuidade do ensino para os que não podem pagar
>e a onerosidade para os que podem pagar, considerando que o financiador de
todo serviço público é o pagamento de tributos pela sociedade.
>
>Não tem cabimento nós estarmos recolhendo impostos para pagar os estudos de
pessoas que
>têm recursos para isso.
>
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra
>
>
>
>-----Mensagem Original-----
>De: <credcob@sharp.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 11:01
>Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de
escolas publicas
>
>
>>Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?
>
>Caro amigo,
>
>Sou formado em Administração de Empresas há quatro anos, por isso eu sinto
>um certo receio de participar desta lista, porque eu amo mesmo é a ciência,
>em geral. Queria muito me especializar em algo, mas hoje em dia estuda-se
>conforme os objetivos econômicos e eu não tenho condições de estudar por
>amor mesmo.
>Durante os dois últimos anos na faculdade, eu jantava um pacotinho de
>bolacha e, quando chegava em casa, um pacotinho de miojo, que eu comprava
>com o dinheiro do meu vale-transporte. Não fico muito feliz quando, hoje em
>dia, procuro anúncios nos jornais e vejo que as empresas exigem candidatos
>formados na FGV, USP ou Unicamp. Eu estudei numa faculdade pequena, a
>Ibero-Americana, que realmente não é a melhor do mundo. Mas eu garanto, sou
>melhor que muita zebra que se formou na FGV ou na USP.
>
>O que eu acho é o seguinte. O Estado deve dar ao povo qualidade de vida,
>principalmente em educação, saúde e segurança. Se hoje existe tanta gente
>estudando em escola particular é porque o ensino público é um lixo. Se um
>dia o ensino público for bom, as escolas particulares vão fechar as portas
>(se o lobby no Planalto Central permitisse...). Dinheiro para isso não
>falta, porque arrecadamos como belgas e recebemos serviços como nigerianos.
>
>"Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão,
>quando verdermos todas as almas, dos nossos índios num leilão..."
>
>
>Abraços,
>
>
>Menjol
>
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: E agora ?
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 03:39

Mto obrigado, Neville! Vou comprá-lo.
Desculpe-me perguntar mas... vc é do ramo de ciências naturais?

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: neville <neville@catanduva.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 30 de Outubro de 1999 05:08
Assunto: [ciencialist] Re: E agora ?


>Olá Caprine
>
>Há um livro do Érico Veríssimo chamado " Viagem à Aurora do Mundo "
>que, embora cientificamente superficial, é excelente para conceituar as
>diversas eras geológicas dando sempre exemplos dos principais
>representantes de cada época. Muito barato e fácil de achar: R$ 9.90 nas
>bancas de jornais.
>Além do mais tem enredo ...
>
>abraços
>neville
>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 03:54

Concordo com vc, Marques. Mesmo pq existe um tributo muito estranho desde
sua denominação: "imposto de Renda". Parece-me que o destino desse imposto
precisa se tornar mais claro a todos, seu destino e modo de cobrança
precisam ser mais bem avaliado e até mesmo julgado por todos os brasileiros.
Mendigos, e demais cidadãos marginalizados tb pagam impostos, de uma certa
forma.
O estranho é que qdo eu era isenta de pagamento de IR eu nao tinha direito a
nenhuma deduçao. Nos últimos 3 anos tenho que fazer uma "poupança" durante
todo o ano para conseguir pagá-lo, pois é mais alto que o um 13o salário que
eu venha a receber (mesmo tendo descontando mensalmente!).

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 21:52
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades


>> 1. A questão não é de culpa do "filhinho de papai", é o fato de sua
família ter recursos
>> econômicos para pagar seus estudos, não sendo admissível que a sociedade
sustente seus
>> estudos com o pagamento de tributos.
>
>Os pais dos "filhinhos de papai" nao pagam impostos?
>
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>João José Marques
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SUBJECT: [ciencialist] Reservas de vagas em universidades
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TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 05:15

Penso da mesma forma que descrita abaixo por Celso no primeiro parágrafo.
No entanto, qto a não gratuidade do ensino àqueles que "poderiam pagar" uma universidade, sou completamente contrária. Existe o IR que se supõe redistribuir a renda, além de mtos outros impostos. Não entendo de leis mas não vejo como pessoas que pagam impostos não venham ter o direito de ingressar em uma universidade pública.
Os carros não são artigos de luxo apenas. Todos deveriam ter direito a um bem estar e conforto. O que não é certo é a falta disso para um cidadão e não o fato de desfrutar do que chamamos "privilégio". O acesso a w.w.w. é o exemplo disso, ou seria um luxo apenas?
Penso que a solução desse impasse passe exatamente pelo ensino fundamental. Estudei em uma Fundação Federal, onde boa parte dos alunos não pagava mensalidades e algumas vezes, como em meu caso, pelo menos almoçavam gratuitamente, por precariedade de vida. Exercíamos direito relativo de julgo sobre decisões no ensino, e conduta social, sem deixar de ser observada a hierarquia necessária a qualquer sistema. Éramos respeitados em nossa "cidadania". Possuíamos até o direito de abrigar e defender alunos universitários perseguidos durante a ditadura, sem que nunca, nos oito anos em que lá estive, qualquer agente federal entrasse e usasse de força contra essas pessoas. Nós alunos ou nossos parentes, não sofremos qualquer represaria, tampouco. A isso, devemos a Sra. Mirtes de Lucas Wenzel, a pouco destituída da função de Diretora dessa instituição, que passou a ser dirigida por uma Sra. cuja proposta tem se mostrado pouco convincente se pensarmos em uma eficiência de um educador.
Amigos meus de classe, optaram por universidades (com bons cursos, como a PUC) por se saberem aptos a pagar e para não ocuparem o lugar de outras pessoas que não poderiam pagar um curso universitário não gratuito, mesmo sendo direito deles terem ensino gratuito de 3o grau. Talvez eu seja "anarquista", não sei, mas é direito de uma pessoa que "trab." (estudar é fatigante e mesmo em universidades públicas é algo bem caro!) ter ensino gratuito. A consciência de cada um deve ditar essa opção. Eu teria feito o mesmo caso tivesse condições semelhantes a esses meus colegas.
Gostaria ainda de citar um outro fato: nem todo Curso de nível superior existe em universidades particulares. O Curso de Geólogo é um desses, pelo menos que eu tenha conhecimento.
Se um aluno não "trab." existe uma coisa chamada "jubilação". É mto fácil jubilar ou "excluir" um aluno de um Curso. No entanto, parece-me que as "cabeças pensantes" andam voltadas para direções nem sempre mto sensatas.
 
Talvez tudo o que escrevo seja bobagens, fruto de minha ignorância e/ou imaturidade. Tenho apenas 41 anos.
 
Ainda uma pergunta: como pode ser oneroso o ensino gratuito num país onde se consegue "desviar" 4 vezes a quantia da dívida pública desse, como no caso "Pita/Maluf"? Esse dinheiro surgiu e sumiu de onde? Como não demos falta de uma quantia dessas? Citar outros exemplos podem até mesmo "não fazer mto bem a saúde". Penso já ser o bastante.
 
[]s,
H. Caprini.

Já se a ação em andamento fosse para melhorar as condições de ensino fundamental - deixando de considerar suspeitamente como  "urgente" o ingresso dos alunos desse ensino em faculdades, estaríamos diante de uma medida coerente, e que a médio prazo proporcionaria o igualamento da oportunidade de ingresso na Universidade, sem deixar de lado o critério da qualificação individual.
 
Sempre sendo assegurada a gratuidade do ensino para os que não podem pagar
e a onerosidade para os que podem pagar, considerando que o financiador de todo serviço público é o pagamento de tributos pela sociedade.

Não tem cabimento nós estarmos recolhendo impostos para pagar os estudos de pessoas que
têm recursos para isso.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 07:19





>Existe um Estado e um conjunto de leis no país. Bem, cabe ao Estado obedecer
>as leis. Se isso não acontece cabe a quem se vê em prejuízo reivindicá-las,
>porém, não entendo como certo que a todo instante tenha que se recorrer em
>juízo por incompetência, imperícia ou negligencia da máquina administrativa.
>A repetição constante de erros no cumprimento de leis soa como exercício de
>"má fé".



1. O erro no cumprimento das leis é erro objetivo.
A má fé do agente público em não cumpri-la supõe premeditação.
E é fator agravante de responsabilidades que vão além do simples descumprimento objetivo.
Não se admite justificativa para o não cumprimento de leis, senão elas deixariam de ser
leis. Depois de publicadas em órgão de circulação oficial do estado, há o pressuposto
de que mesmo analfabetos são delas cientes.


2. A questão de a todo instante se precisar recorrer a juízo,
havendo lesão a direito, é uma questão de necessidade e avaliação de conveniência.


3. Certo não é pq dentro do princípio jurídico da legalidade entende-se que o Estado
segue as leis. Mas a realidade não é essa. O Estado é quem mais descumpre as leis.
E quanto mais se coexistir com esse "estado pragmático de ilegalidade estatal" mais
direitos serão transgredidos.


>Muitas vezes existem "fortes motivos" para não se recorrer a instrumentos
>necessários ao cumprimento das obrigações do Estado e/ou das leis vigentes
>no país. Outras tantas vezes, profissionais da área jurídica não executam
>seu trab. com eficiência por "fortes motivos" ou mesmo imperícia. Ainda: a
j>ustiça gratuita não abrange uma grande classe que não tem recursos
f>inanceiros para arcar com despesas jurídicas.



1. Sim. Isso deve ser avaliado individualmente pelo cidadão. Ninguém deve se expor além do estritamente necessário.
O que melhor funciona é a ação solidária (grupos de pessoas) qdo se trata de divergir do poder constituído por via direta ou representando aos órgãos fiscalizadores (Ministério Púbico).
Mas se ficar aquém do estritamente necessário em pouco tempo não haverá
mais direito algum ou garantia alguma.


2. O profissional da área jurídica que deixar de executar o seu trabalho com eficiência
será por incompetência ou por corrupção. Isso não quer dizer que ele não tenha que
fazer avaliações do momento otimizado para agir, nem que ele deva sempre ganhar (o debate jurídico sempre provoca um abalo ... é considerado ruptura do equilíbrio social)
"Fortes motivos", entendidos como intimidação e não como "força maior" (imprevistos, acidentes), não se admitem como justificativas ou explicações nessas profissões (o profissional deve saber que elas estão entre as de risco).



3. Por força de regra constitucional a defesa pública (gratuita) tem que abranger
às necessidades da população (e o critério de atendimento não é a miserabilidade,
mas o da indisponibilidade econômica).
Entretanto está ai um dos maiores descumprimentos legais do Estado, justamente pq
se fosse cumprida essa obrigação de disponibilizar defesa pública gratuita qualificada,
o exercício da cidadania estaria sendo consolidado gradativamente. Isso não interessa ...
O Estado do RS está há 23 anos sem concurso para defensor público.
Mas essa situação tem melhorado muito nos últimos dez anos no Brasil devido à pressão feita pelo meio jurídico sobre o Estado.


>Sobre nosso ex-ministro da educação, Dr. Jarbas Passarinho, melhor podem
>dizer as pessoas que nasceram e vivem em Belém.


1. Talvez mais ainda as que não vivem mais ...


>O Estado brasileiro não quer mais a existência de universidades públicas?
>Não estou certa disso. O que queremos fazer com a verba de educação que
>provem dos tributos pagos por todos nós, cidadãos brasileiros? Quando
>sabemos sobre a Votação de Orçamento e o que podemos fazer caso não
>concordemos? Temos ou não competência para avaliar o Orçamento dos Estados e
>União? Os Estados no Brasil são realmente "Estados"? Qual a independência de
>uma Constituição Estadual e uma Lei Orgânica diante da Carta Magna?
>Desconhecendo as respostas para essas perguntas, como fica o meu exercício
>de cidadania?



1. A garantia dela é que está prevista na constituição federal
e para retirá-la dali seria preciso uma alteração que não é fácil.
Mas na prática ela está sendo esvaziada cada vez mais e suas regras constitucionais desrespeitadas portanto.
Chegará um momento em que sua existência será apenas figurativa.
O Estado está destinando cada vez menos verbas para a educação.
Não vejo explicação melhor do que a de querer destinar totalmente essas verbas para outros fins.
Quem sabe a Ford na Bahia não esteja precisando desses valores emprestados
com juros de 1% para começar a pagar daqui a 15 anos, 30 ...


2. As verbas destinadas à educação têm estipulações de porcentagens mínimas previstas na constituição federal: a União deve aplicar, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.


3. Se não existisse essa base mínima, muito pouco poderia ser feito de mais técnico e fora do contexto político.


4. O orçamento do Estado tem que seguir as regras constitucionais que exigem que ele seja aprovado como lei (torna-se público portanto).


5. Dentro do princípio tb jurídico de que a todo direito corresponde uma ação processual,
providências nesse nível sempre podem ser buscadas.
Uma das melhores é através da mecânica da Ação Popular, muito pouco usada no Brasil,
pq com essa ação pode-se discutir interesse público (difuso) sem ser titular da
ação civil pública que é exclusiva do Ministério Público, pela sua função de fiscal dos interesses
públicos.
Foi usando a ação civil pública que o Ministério Público de Minas entrou com o pedido de reserva
de vagas para alunos de escolas públicas no Judiciário ...
Que pelo menos está servindo para gerar uma discussão que vcs não imaginam ...
Meus e-mails ultrapassam 200 por dia depois que ela começou nas listas jurídicas,
inclusive do pp Ministério Público.


6. A votação do orçamento deve ser transformada em lei para o ano seguinte.
A destinação de recursos liberados têm diminuido.
Para o próximo ano a verba para o orçamento do Ministério da Defesa será maior (R$ 1,1 bilhão) do que o da Saúde (R$ 739,1 milhões).
( http://200.252.124.124/noticias/correio/brasil/pagina6.htm ).


7. Temos competência para avaliar e discutir isso direta ou indiretamente através da norma genérica já referida de que a todo direito corresponde uma ação processual (através de ação popular tb se pode exigir prestação de contas ... ).


8. Os Estados membros são Federados, o que significa que têm competência residual: aquilo que a União não normatizar fica para a competência deles.
Portanto a competência das Constituições Estaduais tb são residuais: o que a Constituição Federal não normatizou, ficou para elas fazerem no âmbito territorial de cada ente da federação.
As Leis Orgânicas Municipais por sua vez tb são residuais das Constituições dos Estados membros:
o que estas não normatizaram fica para a competência do Município em seu âmbito de jurisdição territorial.


9. Sem informações básicas sobre direitos constitucionais e direitos do consumidor pelo menos,
quaisquer indivíduos por mais cultos e capacitados que sejam em suas respectivas atividades
podem nem perceber que estão sendo retringidos em seus espaços de cidadania.


10. Veja o que está acontecendo por causa daquela reserva de vagas para as escolas públicas.
Aquilo pode afetar a pesquisa e a pós graduação, pq a constituição preceitua que as universidades obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

Tb há um princípio básico na formação do estado e no exercício do poder: ele é delegado, o que outorga ao cidadão o direito de exigir prestação de contas
de todo ato praticado no exercício do poder e que possa representar lesão a direito individual.

Regra fundamental: quem tem poder apenas pode fazer o que a lei autoriza, quem não tem poder pode fazer tudo o que a lei não proíbe.
A diferença não é pequena ...

Afora o que já disse sobre a característica de exigibilidade que é essencial ao direito para que ele
exista como tal e não se transforme em mero favor ou concessão discricionário.


[]s,
Celso Galli Coimbra

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 19:52
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
escolas publicas


>O Estado e o conjunto de leis de um país não darão coisa alguma muito aquém
do necessário se não for cobrado a cumprir suas obrigações. Há instrumentos
para isso que não são usados por falta de uma consciência de cidadania.
>Quero enfatizar a importância vital desse mecanismo.
>Repito algo que já disse e abrange todos os interesses e profissões,
inclusive científicas: as leis conferem direitos, e direito não se pede ou
se espera apenas pq existem leis, devem ser exigidos. A exigibilidade é
característica essencial do que seja direito. Se alguém esperar que ele "se
faça" ou seja "dado" só pq tem leis isso nunca acontecerá.
>
>O Estado tem todas as obrigações mencionadas por vocês e muitas outras.
Mas ele somente vai assumi-las se for cobrado pelos que são titulares desses
direitos.
>
>Quanto à reserva de vagas na Universidade especificamente.
>O Estado brasileiro não quer mais a existência de Universidade Pública.
>Ele quer Universidade paga por todos os ingressantes para poder liberar a
verba de educação, que é arrecadada com essa finalidade de nós todos para
esse fim.
>Por isso o ensino público começou a ser sucateado com a reforma do início
da década 1970, qd era Ministro da Educação, Jarbas Passarinho, reforma que
não foi usada nos colégios militares (públicos ...) e em muitas escolas
particulares (e já não tinha dado certa em nenhum país onde fora
experimentada).
>A situação do ensino público do 1o. ao 3o. grau é resultado dessa "intenção
política".
>
>Antes o ensino público era muito bom e disputado.
>Para ingressar no ginásio e colegial tinha-se que fazer exame de seleção em
cada um.
>A Universidade pública era disputada por sua qualidade.
>Na década de 70, na UFRGS, a maioria dos alunos dos seus cursos eram
pessoas que tinham condições de pagar uma Universidade particular. Ela
estava entre as melhores.
>E justamente os que não podiam pagar estavam nas particulares com crédito
educativo ...
>
>Essa ação civil pública que exige 50% de vagas nas Universidades públicas
para os egressos das
>escolas públicas levanta-me suspeitas sobre o que pode advir disso se, que
é o mais grave, esses alunos entrarem sem qualificação, como é pretendido
mesmo pela ação, apenas pq estão em escolas públicas, e estando em escolas
públicas pressupondo-se singelamente que são todos pobres.
>
>Há várias implicações sérias nisso, sendo inclusive uma forma de realmente
terminar com a Universidade pública através de sua maior desqualificação.
>E ainda manter o ensino público fundamental abandonado e piorando.
>O fundamento técnico dessa ação é crítico na medida em que se sustenta
>no princípio da igualdade de todos perante a lei, mas quantifica
percentualmente em 50%
>essa igualdade com suposta proporcionalidade 50x50 para sua aplicação.
>
>E mesmo que estivesse corretamente percentualizada a relação da reserva de
vagas com o número de estudantes nas escolas públicas,
>o principio da igualdade perante a lei não é simplório. As pessoas não são
iguais perante a lei na medida em que se desigualam individualmente (no caso
pela capacitação intelectual para cursar uma faculdade). A condição de
pobreza para essa análise não pode ser aceita como substituta.
>
>Já se a ação em andamento fosse para melhorar as condições de ensino
fundamental - deixando de considerar suspeitamente como "urgente" o
ingresso dos alunos desse ensino em faculdades, estaríamos diante de uma
medida coerente, e que a médio prazo proporcionaria o igualamento da
oportunidade de ingresso na Universidade, sem deixar de lado o critério da
qualificação individual.
>
>Sempre sendo assegurada a gratuidade do ensino para os que não podem pagar
>e a onerosidade para os que podem pagar, considerando que o financiador de
todo serviço público é o pagamento de tributos pela sociedade.
>
>Não tem cabimento nós estarmos recolhendo impostos para pagar os estudos de
pessoas que
>têm recursos para isso.
>
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra
>
>
>
>-----Mensagem Original-----
>De: <credcob@sharp.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 11:01
>Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de
escolas publicas
>
>
>>Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?
>
>Caro amigo,
>
>Sou formado em Administração de Empresas há quatro anos, por isso eu sinto
>um certo receio de participar desta lista, porque eu amo mesmo é a ciência,
>em geral. Queria muito me especializar em algo, mas hoje em dia estuda-se
>conforme os objetivos econômicos e eu não tenho condições de estudar por
>amor mesmo.
>Durante os dois últimos anos na faculdade, eu jantava um pacotinho de
>bolacha e, quando chegava em casa, um pacotinho de miojo, que eu comprava
>com o dinheiro do meu vale-transporte. Não fico muito feliz quando, hoje em
>dia, procuro anúncios nos jornais e vejo que as empresas exigem candidatos
>formados na FGV, USP ou Unicamp. Eu estudei numa faculdade pequena, a
>Ibero-Americana, que realmente não é a melhor do mundo. Mas eu garanto, sou
>melhor que muita zebra que se formou na FGV ou na USP.
>
>O que eu acho é o seguinte. O Estado deve dar ao povo qualidade de vida,
>principalmente em educação, saúde e segurança. Se hoje existe tanta gente
>estudando em escola particular é porque o ensino público é um lixo. Se um
>dia o ensino público for bom, as escolas particulares vão fechar as portas
>(se o lobby no Planalto Central permitisse...). Dinheiro para isso não
>falta, porque arrecadamos como belgas e recebemos serviços como nigerianos.
>
>"Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão,
>quando verdermos todas as almas, dos nossos índios num leilão..."
>
>
>Abraços,
>
>
>Menjol
>
>
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SUBJECT: [ciencialist] Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 07:52

Universidade pública não pode ser paga por regra constitucional vigente.
E não é admissível que se discrimine a entrada de alunos em uma faculdade
pública por razões de diferenciações econômicas.
Portanto, hoje um aluno que pode pagar uma faculdade pode entrar em uma
faculdade pública e evidentemente não pagar por ela.

Entretanto, a questão que levantou o debate sobre a reserva de vagas
tb trouxe este outro: retirar a gratuidade para quem pode pagar, mantendo
o aluno dentro do estabelecimento público, que deixaria de ser sinônimo de gratuito
para todos.

Minha opinião é que esse tratamento está mais adequado com outros princípios constitucionais, como o da isonomia e da destinação social do tributo.
E poderia ser posto em prática, deixando-se de lado a reserva de vagas.
É uma idéia que vem ganhando adesões no meio jurídico
ante a possibilidade de que ocorra uma alteração das regras constitucionais
a esse respeito.

E ajudaria a preservar a integridade da Universidade pública que, ficando indiscriminadamente
gratuita, no contexto atual, continuará a ser desvalorizada pelo poder público.

A ação civil pública para reserva de vagas pode levar esse debate para dentro do Congresso.

Fica esclarecido que esse é um posicionamento e não o que efetivamente vigora.

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunosdeescolas publicas
FROM: jvieira@vortex.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/10/1999 09:03

Luis Roberto B.
Acho que tens razao frente aos numeros. Eles sao de Porto Alegre mesmo.
So que no interior esses numeros mudam. Mas a julgar pela situacao
geral dos estados brasileiros, duvido que esses numeros se invertam.
Porque o procurador de Minas disse que a chance dos alunos de estaduais
eh de 1/104 em relacao as escolas pagas que eh de 1/9. A chance aumenta
em dez vezes!!! Isto eh igualdade entre as pessoas?

On Fri, 29 Oct 1999, Luis Roberto Brudna wrote:

>
> > A estatistica feita na UFRGS no ano passado, dos alunos que ingressaram
> > na universidade foram as seguintes:
> > Primeiro- Colegio Militar 34% (MILITAR!!!)
> > Segundo - Colegio Achieta 20% (Particular)
> > Terceiro- Colegio Rosario 18% (Particular)
> > Quarto - Colegio Das Dores 15% (Particular)
> > Quinto - Colegio de Aplicacao 10% (Privado)
> > Vejam a ironia, os militares baixaram o nivel de toda a rede estadual
> > a partir de 1972 desde a lei 66/72 e mantiveram os alunos deles no nivel
> > antigo. O resultado esta ai em cima.
>
> Acho que alguma coisa estah errada com esses numeros! Pelo que eu entendi,
> os numeros sao referentes a alunos provenientes de PORTO ALEGRE!! Voce nao
> considerou os alunos do interior?? Eu estou na UFRGS (fiz graduacao e estou
> no mestrado) e vim do interior do estado, como MUITOS outros.
> Por isso acho que as porcentagens estao um pouco "viciadas". A pesar de
> serem verdadeiras no geral. Mas isto NAO justifica guardar vagas para alunos
> provenientes de escola publica, seria RIDICULO.
>
> Ateh mais.
> Luis Roberto Brudna.
>
>
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>
>


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: jvieira@vortex.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 30/10/1999 09:42

Celso, acho que muita gente teria garganta para falar o dia inteiro
contra esse governo, mas onde temos espaco para faze-lo. Tu achas que a
rede Globo ou outra dessas "grandes" daria espaco para eu ou tu abrirmos
a boca o dia inteiro contra eles? O problema eh que todo o pais precisa
de uma mudanca geral. Os cara, tipo o procurador de Minas, nao podendo
fazer a mudanca , fazem leis e mais leis. O povo
tem a solucao para o Brasil. Agora, quando eh que esses caras vao ouvir o
povo? Nunca...
Sabe porque? - Porque nao interessa a eles.
Dizer que um povo tem o governo que merece eh temerario. Eu nao votei
nestes caras porem, Sao Paulo e o Nordeste, que sao os maiores colegios
eleitorais, garantiram a eleicao deles. - Nos gauchos, ja votamos duas
vezes contra ele, mas o que somos nos?(O Fernandinho ja perdeu duas vezes
aqui no Rio Grande do Sul!)
O Sarney saiu do governo com a cotacao abaixo do rabo do cachorro. Foi
pro Amapa e dali um ano era senador da Republica, ganhando R$10.000,00
por mes? Ve, que beleza!!!
A incompetencia desses camaradas que sao Phds ou membros da Academia
Brasileira de Letras enterram o pais sem do nem piedade!!!
Nos discutimos aqui na Internet enquanto forem poucas pessoas a ler
nossos emails. Porem se tivesse uma grande popularidade, com certeza, nos
tirariam do ar!!!
O povo tem ideias sim mas se ele nao eh consultado ele nao responde...
O nosso povo tem que ser estimulado a opinar!!!
Se ao inves da novelinha da Globo os caras botassem o cara da vila a
falar e dizer o que pensa, tu ias ver o que iria sair...
um Abraco.On Fri, 29 Oct 1999,
Celso Galli Coimbra wrote:

> 1. A quest�o n�o � de culpa do "filhinho de papai", � o fato de sua fam�lia ter recursos
> econ�micos para pagar seus estudos, n�o sendo admiss�vel que a sociedade sustente seus
> estudos com o pagamento de tributos.
>
> 2. Eu n�o me expliquei bem com rela��o � fraude. Ela poderia ocorrer pelo ingresso dos que podem pagar em ensino fundamental p�blico com o fim de ingresso facilitado na universidade p�blica.
> A escola p�blica n�o poderia recus�-los, independentemente de atestados. Ela deveria � cobrar deles.
>
> 3. Estado incompetente, na minha opini�o, tem a ver com povo sem maturidade pol�tica.
> Alienado de sua cidadania, pensando que as leis funcionam (apenas pq existem) sem serem cobradas e que ele n�o � o primeiro e mais importante fiscal de seus pps interesses (isso n�o � religi�o ... ). O governo atual n�o deu golpe de estado para chegar ao poder, foi eleito duas vezes ...
>
> Celso
>
>
> -----Mensagem Original-----
> De: <credcob@sharp.com.br>
> Para: <ciencialist@egroups.com>
> Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 10:22
> Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
>
>
>
> Pois �,
>
> Criou-se um sistema onde o rico tende a ficar cada vez mais rico e o pobre
> cada vez mais pobre. Mas acho que o "filhinho de papai" que estudou
> direitinho a vida inteira n�o tem culpa disso.
>
> Quanto � fraude ... J� imaginou os alunos se matriculando em escolas
> p�blicas e apresentando seu atestado de pobreza, que maravilha !
>
> Quanto se tem um estado incompetente, para dizer o m�nimo, cria-se um
> sistema de sa�de paralelo, um sistema de seguran�a paralelo, sistema de
> educa��o paralelo, sistema de previd�ncia social paralelo, etc. Desta forma
> o brasileiro vai ficando cada vez mais alienado, cada vez menos brasileiro.
> O pa�s pouco importa para ele. Afinal, ele paga impostos para que n�o lhe
> encham o saco.
>
>
> Menjol
>
>
>
>
>
>
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>
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SUBJECT: [ciencialist] AJUDA!
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 15:09

Caso alguém esteja on line, por favor, me dê uma ajudinha... peço isso pq preciso mto! Estou c/ problemas talvez um pouco mais sérios do que se podem acreditar!
Preciso de alguém gabaritado que possa penetrar no meu sistema.
[]s,
H. C.

SUBJECT: [ciencialist] Re: AJUDA!
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 15:36

Agradeço a quem quer que tenha me desconectado numa hora em que mto precisava.
Desculpem o transtorno e... mto, mto obrigado!
 
[]s,
H. Caprini.
 
-----Mensagem original-----
De: hcaprini <hcaprini@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 30 de Outubro de 1999 17:40
Assunto: [ciencialist] AJUDA!

Caso alguém esteja on line, por favor, me dê uma ajudinha... peço isso pq preciso mto! Estou c/ problemas talvez um pouco mais sérios do que se podem acreditar!
Preciso de alguém gabaritado que possa penetrar no meu sistema.
[]s,
H. C.
 

SUBJECT: [ciencialist] Re: AJUDA!
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 30/10/1999 21:12

Vc tá maluco? Fazer um pedido desse na internet é a mesma coisa que pedir para alguém formatar o seu HD ! Posso começar?
-----Mensagem Original-----
De: hcaprini
Para: ciencialist@egroups.com
Enviada em: Sábado, 30 de Outubro de 1999 16:09
Assunto: [ciencialist] AJUDA!

Caso alguém esteja on line, por favor, me dê uma ajudinha... peço isso pq preciso mto! Estou c/ problemas talvez um pouco mais sérios do que se podem acreditar!
Preciso de alguém gabaritado que possa penetrar no meu sistema.
[]s,
H. C.

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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 31/10/1999 04:49

Já que o debate continua... vi que nao somos soh nos que debatemos o
assunto. No endereco http://www.etapa.com/pesquisa/comentareserva.htm estao
varias opinioes sobre o assunto.
Ateh mais.
Luis Roberto Brudna.

----- Original Message -----
From: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
To: <ciencialist@egroups.com>
Sent: Thursday, November 04, 1999 5:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades


> Acho que talvez voces se interessem em visitar o seguinte endereco:
>
> http://www.convest.unicamp.br/vest99/qsocio.html
>
> Nao sei o quanto a Unicamp e representativa das universidades
> brasileiras, mas confesso que os dados mostrados me surpreenderam.
>
> --
> João José Marques
> Agronomy Department
> Purdue University
> West Lafayette, IN 47907-1150
> Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
> Fax: +1 (765) 496-2926
> http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/
>




SUBJECT: [ciencialist] testando meu Outlook
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 05:50

Testando apenas.
 
[]s
H.Caprini

SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunosdeescolas publicas
FROM: jvieira@vortex.ufrgs.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 08:58

Celso,
Se queres esta estatistica, fale com professores do Setor de Ensino
Medio,do Curso de Atualizacao em Ensino de Fisica (foram feito seminarios
entre Junho a janeiro de 1997/98), no Instituto de Fisica da UFRGS.
Saudacoes.


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 10:02

> E não é admissível que se discrimine a entrada de alunos em uma faculdade
> pública por razões de diferenciações econômicas.

todos aqui parcem concordar com esse ponto... eu inclusive...

> Entretanto, a questão que levantou o debate sobre a reserva de vagas
> tb trouxe este outro: retirar a gratuidade para quem pode pagar, mantendo
> o aluno dentro do estabelecimento público, que deixaria de ser sinônimo de gratuito
> para todos.

e com isso o poder publico se omite da obrigacao de melhorar a qualidade
de ensino nos niveis fundamental e medio? o governo vai cobrar tbm dos q.
podem pagar pelo ensino nesses niveis?

se o discurso eh pelo estado minimo, acho q. pelo menos educacao, saude e
seguranca fazem parte do minimo. ou a agenda federal tbm redefiniu as
necessidades basicas para a cidadania?

o ensino superior nao faz parte do basico? pois bem, pode-se discutir
entao - se vai-se cobrar pelo servico deveria estabelecer uma abatimento
no ir por exemplo: do contrario isso seria equivalente a uma bitributacao,
nao? isso faz parte do projeto? qto se deveria pagar pela faculdade? essa
cobranca eh realmente substancial para desonerar o orcamento dos governos?
na reforma tributaria existem mecanismos para cobrar imposto sobre o
montante de dinheiro do setor financeiro - segundo os numeros divulgados
na imprensa (nao sei quao acurado eh), 10% de taxacao sobre os bancos eh
mais do q. o suficiente para cobrir os gastos governamentais em todos os
niveis de educacao e ainda sobra pra outros usos -?

pra mim tem simplificacao demais nessa historia - e sempre q. acontece
isso resulta numa cpmf, teletaxa e imposto sobre a pobreza...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de escolas publicas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 10:55

credcob@sharp.com.br wrote:

> >Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?
>
> Caro amigo,
>
> Sou formado em Administração de Empresas há quatro anos, por isso eu sinto
> um certo receio de participar desta lista, porque eu amo mesmo é a ciência,
> em geral. Queria muito me especializar em algo, mas hoje em dia estuda-se
> conforme os objetivos econômicos e eu não tenho condições de estudar por
> amor mesmo.
> Durante os dois últimos anos na faculdade, eu jantava um pacotinho de
> bolacha e, quando chegava em casa, um pacotinho de miojo, que eu comprava
> com o dinheiro do meu vale-transporte. Não fico muito feliz quando, hoje em
> dia, procuro anúncios nos jornais e vejo que as empresas exigem candidatos
> formados na FGV, USP ou Unicamp. Eu estudei numa faculdade pequena, a
> Ibero-Americana, que realmente não é a melhor do mundo. Mas eu garanto, sou
> melhor que muita zebra que se formou na FGV ou na USP.
>
> O que eu acho é o seguinte. O Estado deve dar ao povo qualidade de vida,
> principalmente em educação, saúde e segurança. Se hoje existe tanta gente
> estudando em escola particular é porque o ensino público é um lixo. Se um
> dia o ensino público for bom, as escolas particulares vão fechar as portas
> (se o lobby no Planalto Central permitisse...). Dinheiro para isso não
> falta, porque arrecadamos como belgas e recebemos serviços como nigerianos.
>
> "Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão,
> quando verdermos todas as almas, dos nossos índios num leilão..."
>
> Abraços,
>
> Menjol
>

Passei sim por algo semelhante. Talvez nem tanto por ter conseguido fazer o
antigo colégio em escola privada. O primário foi em escola pública no interiror
do PR. Mas passei os tres ultimos anos da faculdade de Fisica (periodo
integral) com bolsa de iniciacao cientifica. Caso contrario ...

Mas nao acho que altere a naturaza do problema o fato de alguns terem passado
por tudo ou parte disso e outros nao. Pra mim, o tema central ainda eh a
qualificacao da (e o acesso aa) rede publica de ensino em todos os niveis.

Do ponto de vista estrategico, e vem ai' mais uma vez a ubiqua globalizacao, um
Pais ( Nacao ou Estado ou Estado-nacao ou ...) que queira ter trabalhadores, de
todas as areas/especialidades, qualificados deve QUERER forma-los.

Basta ver o que fez a Suecia na ultima decada: saiu da crise em que estava nos
anos 80 investindo pesado em infraestrutura (educacao!!!, trabalho!!! ...) e
esta' como esta'. Não e' preciso ir longe pra ver que nao e' este o receituario
do FMI pra "levantar" qualquer das economias que ja' se "sujeitaram" ao
F(f)undo. O proprio presidente deste Fundo vem dizendo que precisam adotar uma
postura "mais voltada para o social e menos para o financeiro".
Assim, (minha opiniao) a questao central deve ser: interessa ao pais ter
CIDADAOS bem formados?
Uma vez que todos (da pra ficar satisfeito com A MAIOR QUANTIDADE POSSIVEL?)
tiverem acesso a educacao de bom nivel, podendo competir em igualdade de
condicoes por empregos bem remunerados, havera' maior quantidade de pagadores
de impostos, mais dinheiro pro Estado fornecer a infraestrutura necessaria ...
e o ciclo se realimenta.

Parece facil! Acho que vou me candidatar (re... re... re...)
(seria comico se nao fosse tragico)


Ate'...

Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Extratos: SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 13:26

SUPERNOVAS - BOLETIM BRASILEIRO DE ASTRONOMIA

01 de Novembro de 1999 - Edicao No. 25

--------------------------------------------------------------------
ASTRONOMIA NO BRASIL
--------------------------------------------------------------------

ENCONTRADA A CAUSA DO DEFEITO DO SACI-1

Desde o lancamento do SACI-1 ate o momento, ainda nao foi possivel
nenhuma
comunicacao, a partir do solo com o satelite. O Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) informou que seus tecnicos conseguiram
reproduzir o defeito ocorrido no satelite Saci-1. Em testes feitos com o

Saci-2, os tecnicos identificaram uma falha na interface que liga as
baterias ao computador e assim o computador do Saci-1 nao foi
inicializado
corretamente apos a abertura dos paineis solares do satelite. A situacao

pode ser corrigida se o computador for reinicializado. Esse procedimento

nao pode ser realizado a partir da Terra, mas podera' ocorrer
naturalmente
caso as baterias sejam descarregadas, devido a falta de iluminacao dos
paineis solares em determinada posicao orbital do satelite.
Maiores informacoes podem ser obtidas no Site do INPE:
http://www.inpe.br
Ed.: MB


--------------------------------------------------------------------
ASTRONOMIA NO MUNDO
--------------------------------------------------------------------

OUTRO FOGUETE PROTON EXPLODE APOS LANCAMENTO
Na ultima Quarta-feira um foguete russo Proton explodiu apos o
lancamento
do cosmodromo de Baikonur, no Kazaquistao. Foi o segundo acidente deste
tipo com foguetes Proton em menos de 4 meses. As primeiras informacoes
davam conta de que o segundo estagio explodiu 3 minutos e meio apos o
lancamento e o foguete com sua carga (um satelite russo de comunicacao)
cairam a cerca de 26 quilometros da cidade de Atasu. A exemplo do que
ocorreu apos um acidente muito parecido em 5 de Julho ultimo, o governo
do
Kazaquistao proibiu os lancamentos a partir de Baikonur ate que uma
investigacao revele as circunstancias envolvidas no acidente. Nao houve
feridos no acidente mas existe a possibilidade de contaminacao do solo e

da agua da regiao com o combustivel usado no foguete. O acidente
certamente ira atrasar o cronograma de varios lancamentos comerciais e
governamentais que usariam o normalmente confiavel foguete Proton como
veiculo lancador. Entre os lancamentos que irao atrasar estao um
satelite
da ACeS (Asia Cellular Satellite) International previsto para meados de
Novembro e o lancamento do modulo Zvezda da Estacao Espacial
Internacional
que estava previsto para o final de Dezembro.
Ed: KS

____________________________________________________________

O segundo prototipo do nosso VLS (Veiculo Lancador de Satelites) deve
ser lancado ainda este mes ...


Cereja



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 16:03

> Até prova em contrário pagam exatamente como devem pagar ...,

Bom. Se pagam, entao nao estao propriamente estudando as custas dos
outros. Alias, uma certa parcela dos impostos nao e cobrada justamente
com o pretexto de fornecimento de ensino gratuito?

> em que pese tb poderem pagar por toda uma assessoria jurídica e contábil que lhes orienta
> como contribuir com "menos" impostos, e dentro da lei ...

Voce tem alguma estimativa da porcentagem de estudantes universitarios
cujas familias podem contar com "toda uma assessoria jurídica e contábil
que lhes orienta como contribuir com 'menos' impostos"? 1%? 5%?

Nao leve a mal o que vou dizer, mas algumas de suas expressoes
(privilegiadas, abastados etc.) fazem-me crer que sua visao do perfil
socio-economico dos universitarios brasileiros e bastante equivocada.
Desse equivoco deriva sua ideia das universidades publicas como um antro
de parasitas sustentados pela sociedade. Se tal fosse verdade, eu
certamente concordaria com suas ideias.

E preciso que voce defina exatamente o que voce quer dizer com essas
expressoes. No Brasil, quem ganha 1000 reais e um "abastado" ja que 70%
da populacao ganha menos de 300 reais. Quando voce fala nas pessoas que
receberam educacao privilegiada e preciso saber se voce esta falando so
dos alunos do Colegio Bandeirantes em Sao Paulo ou esta falando tambem
da Escola Cooperativa Gralha Azul no interior de MG. Ambas sao
particulares mas aposto que a mensalidade de uma e outra varia em mais
de 20 vezes.

> Logo, sob a ótica desse principio fundamental, estudantes qualificados pobres e estudantes
> qualificados ricos, não estão em igualdade perante a lei apenas por pagarem impostos.
> Estão é em desigualdade pela falta de condição de um deles em pagar uma faculdade.

As universidades publicas brasileiras sao hoje gratuitas. Portanto, o
problema maior nao esta na "falta de condição de um deles em pagar uma
faculdade". O problema maior esta na baixa proporcao de alunos oriundos
de familias pobres entre os alunos qualificados. Gratuitas ou nao, as
universidades publicas vao continuar sendo as preferidas das classes
media e alta. Portanto, enquanto o ensino publico primario e secundario
for precario, os pobres vao continuar tendo seu acesso barrado pelo
vestibular. A nao ser que se mudem as regras do vestibular, o que tambem
nao e o ideal.

Como ve, nao ha solucao se nao houver melhora substancial no ensino
publico primario e secundario, ampliacao do credito educativo e criacao
de mais vagas nas universidades publicas.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 16:20


Celso, eu gostaria de saber o que há de prático e eficiente que podemos
fazer nesse caso dessa ação civil pública. Alguma idéia? Eu vejo como
importante que ela não venha a ser incorporada ao sistema pois a questão de
reservas de vagas, no meu intender, (como já foi comentado) é uma decisão
que pode vir a gerar problemas maiores, incrementar problemas já existentes,
não sendo resposta eficiência a uma melhoria do Ensino. Penso que não há
ainda uma boa visualização das conseqüências dessa "reserva de vagas" e tb
não haja maturidade para que essa medida seja efetivada.

Abraços,
Sheila.

-----Mensagem original-----
De: credcob@sharp.com.br <credcob@sharp.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 3 de Novembro de 1999 16:18
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades


>>Como ve, nao ha solucao se nao houver melhora substancial no ensino
>>publico primario e secundario, ampliacao do credito educativo e criacao
>>de mais vagas nas universidades publicas.
>
>Concluimos então que todo o sistema educacional brasileiro precisa ser
>reestruturado, o que implica numa ampla discussão onde todos precisam e
>devem ser ouvidos. E aí voltamos à estaca zero, porque o povão vai dar
>ouvidos a um imbecil com apelido de roedor, vai se preocupar com o
>framengo, o parmera, o curintia, etc. Participar que é bom... nada !
>
>
>Menjol
>
>
>
>------------------------------------------------------------------------
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>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 16:32

Não estou a par de reformas no sistema francês de educação no que diz
respeito a implantação de mudanças legais nesse sistema, porém ele está
sempre por remodelar material didático e técnicas de ensino. Não que isso
seja algo de grande relevância quando se trata da formação básica de
profissionais (graduação), que digam aqueles da lista que tiveram passagem
pela vida acadêmica na França, no entanto mostra bem que medidas como essas
(a ação civil em questão) são tratadas com certo cuidado.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 3 de Novembro de 1999 18:35
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades


>> Infelizmente, o sistema educacional brasileiro acaba de ser
>reestruturado...
>> outra reestruturação só daqui a aluns anos.
>>
>> Alvaro
>
>Com efeito. A respeito, lembro ainda que, de acordo com o art. 87 da nova
>LDB, estamos no segundo ano de mais uma das já famosas Décadas da Educação
>(não é piada, é o que diz a lei). Há quem diga que o Brasil é o país que
>mais teve décadas de educação.
>
>[]'s
>
>Alberto
>http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
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>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 16:47

Celso,
Eu gostaria de saber se toda as leis necessitam de regulamentação e quem é
encarregado de regulamentá-las.
Desde que comentou sobre a cobrança previdenciária de inativos, ficou uma
dúvida. Um Ato institucional não carece de aprovação do legislativo, sendo
diferente de uma medida provisória, ou me engano?

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 3 de Novembro de 1999 09:40
Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
escolas publicas


>
>
>
>
>>Existe um Estado e um conjunto de leis no país. Bem, cabe ao Estado
obedecer
>>as leis. Se isso não acontece cabe a quem se vê em prejuízo
reivindicá-las,
>>porém, não entendo como certo que a todo instante tenha que se recorrer em
>>juízo por incompetência, imperícia ou negligencia da máquina
administrativa.
>>A repetição constante de erros no cumprimento de leis soa como exercício
de
>>"má fé".
>
>
>
>1. O erro no cumprimento das leis é erro objetivo.
>A má fé do agente público em não cumpri-la supõe premeditação.
>E é fator agravante de responsabilidades que vão além do simples
descumprimento objetivo.
>Não se admite justificativa para o não cumprimento de leis, senão elas
deixariam de ser
>leis. Depois de publicadas em órgão de circulação oficial do estado, há o
pressuposto
>de que mesmo analfabetos são delas cientes.
>
>
>2. A questão de a todo instante se precisar recorrer a juízo,
>havendo lesão a direito, é uma questão de necessidade e avaliação de
conveniência.
>
>
>3. Certo não é pq dentro do princípio jurídico da legalidade entende-se
que o Estado
>segue as leis. Mas a realidade não é essa. O Estado é quem mais descumpre
as leis.
>E quanto mais se coexistir com esse "estado pragmático de ilegalidade
estatal" mais
>direitos serão transgredidos.
>
>
>>Muitas vezes existem "fortes motivos" para não se recorrer a instrumentos
>>necessários ao cumprimento das obrigações do Estado e/ou das leis vigentes
>>no país. Outras tantas vezes, profissionais da área jurídica não executam
>>seu trab. com eficiência por "fortes motivos" ou mesmo imperícia. Ainda: a
>j>ustiça gratuita não abrange uma grande classe que não tem recursos
>f>inanceiros para arcar com despesas jurídicas.
>
>
>
>1. Sim. Isso deve ser avaliado individualmente pelo cidadão. Ninguém deve
se expor além do estritamente necessário.
>O que melhor funciona é a ação solidária (grupos de pessoas) qdo se trata
de divergir do poder constituído por via direta ou representando aos órgãos
fiscalizadores (Ministério Púbico).
>Mas se ficar aquém do estritamente necessário em pouco tempo não haverá
>mais direito algum ou garantia alguma.
>
>
>2. O profissional da área jurídica que deixar de executar o seu trabalho
com eficiência
>será por incompetência ou por corrupção. Isso não quer dizer que ele não
tenha que
>fazer avaliações do momento otimizado para agir, nem que ele deva sempre
ganhar (o debate jurídico sempre provoca um abalo ... é considerado ruptura
do equilíbrio social)
>"Fortes motivos", entendidos como intimidação e não como "força maior"
(imprevistos, acidentes), não se admitem como justificativas ou explicações
nessas profissões (o profissional deve saber que elas estão entre as de
risco).
>
>
>
>3. Por força de regra constitucional a defesa pública (gratuita) tem que
abranger
>às necessidades da população (e o critério de atendimento não é a
miserabilidade,
>mas o da indisponibilidade econômica).
>Entretanto está ai um dos maiores descumprimentos legais do Estado,
justamente pq
>se fosse cumprida essa obrigação de disponibilizar defesa pública gratuita
qualificada,
>o exercício da cidadania estaria sendo consolidado gradativamente. Isso
não interessa ...
>O Estado do RS está há 23 anos sem concurso para defensor público.
>Mas essa situação tem melhorado muito nos últimos dez anos no Brasil devido
à pressão feita pelo meio jurídico sobre o Estado.
>
>
>>Sobre nosso ex-ministro da educação, Dr. Jarbas Passarinho, melhor podem
>>dizer as pessoas que nasceram e vivem em Belém.
>
>
>1. Talvez mais ainda as que não vivem mais ...
>
>
>>O Estado brasileiro não quer mais a existência de universidades públicas?
>>Não estou certa disso. O que queremos fazer com a verba de educação que
>>provem dos tributos pagos por todos nós, cidadãos brasileiros? Quando
>>sabemos sobre a Votação de Orçamento e o que podemos fazer caso não
>>concordemos? Temos ou não competência para avaliar o Orçamento dos Estados
e
>>União? Os Estados no Brasil são realmente "Estados"? Qual a independência
de
>>uma Constituição Estadual e uma Lei Orgânica diante da Carta Magna?
>>Desconhecendo as respostas para essas perguntas, como fica o meu exercício
>>de cidadania?
>
>
>
>1. A garantia dela é que está prevista na constituição federal
>e para retirá-la dali seria preciso uma alteração que não é fácil.
>Mas na prática ela está sendo esvaziada cada vez mais e suas regras
constitucionais desrespeitadas portanto.
>Chegará um momento em que sua existência será apenas figurativa.
>O Estado está destinando cada vez menos verbas para a educação.
>Não vejo explicação melhor do que a de querer destinar totalmente essas
verbas para outros fins.
>Quem sabe a Ford na Bahia não esteja precisando desses valores emprestados
>com juros de 1% para começar a pagar daqui a 15 anos, 30 ...
>
>
>2. As verbas destinadas à educação têm estipulações de porcentagens
mínimas previstas na constituição federal: a União deve aplicar, anualmente,
nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
>
>
>3. Se não existisse essa base mínima, muito pouco poderia ser feito de
mais técnico e fora do contexto político.
>
>
>4. O orçamento do Estado tem que seguir as regras constitucionais que
exigem que ele seja aprovado como lei (torna-se público portanto).
>
>
>5. Dentro do princípio tb jurídico de que a todo direito corresponde uma
ação processual,
>providências nesse nível sempre podem ser buscadas.
>Uma das melhores é através da mecânica da Ação Popular, muito pouco usada
no Brasil,
>pq com essa ação pode-se discutir interesse público (difuso) sem ser
titular da
>ação civil pública que é exclusiva do Ministério Público, pela sua função
de fiscal dos interesses
>públicos.
>Foi usando a ação civil pública que o Ministério Público de Minas entrou
com o pedido de reserva
>de vagas para alunos de escolas públicas no Judiciário ...
>Que pelo menos está servindo para gerar uma discussão que vcs não imaginam
...
>Meus e-mails ultrapassam 200 por dia depois que ela começou nas listas
jurídicas,
>inclusive do pp Ministério Público.
>
>
>6. A votação do orçamento deve ser transformada em lei para o ano
seguinte.
>A destinação de recursos liberados têm diminuido.
>Para o próximo ano a verba para o orçamento do Ministério da Defesa será
maior (R$ 1,1 bilhão) do que o da Saúde (R$ 739,1 milhões).
>( http://200.252.124.124/noticias/correio/brasil/pagina6.htm ).
>
>
>7. Temos competência para avaliar e discutir isso direta ou indiretamente
através da norma genérica já referida de que a todo direito corresponde uma
ação processual (através de ação popular tb se pode exigir prestação de
contas ... ).
>
>
>8. Os Estados membros são Federados, o que significa que têm competência
residual: aquilo que a União não normatizar fica para a competência deles.
>Portanto a competência das Constituições Estaduais tb são residuais: o que
a Constituição Federal não normatizou, ficou para elas fazerem no âmbito
territorial de cada ente da federação.
>As Leis Orgânicas Municipais por sua vez tb são residuais das Constituições
dos Estados membros:
>o que estas não normatizaram fica para a competência do Município em seu
âmbito de jurisdição territorial.
>
>
>9. Sem informações básicas sobre direitos constitucionais e direitos do
consumidor pelo menos,
>quaisquer indivíduos por mais cultos e capacitados que sejam em suas
respectivas atividades
>podem nem perceber que estão sendo retringidos em seus espaços de
cidadania.
>
>
>10. Veja o que está acontecendo por causa daquela reserva de vagas para
as escolas públicas.
>Aquilo pode afetar a pesquisa e a pós graduação, pq a constituição
preceitua que as universidades obedecerão ao princípio de indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão.
>
>Tb há um princípio básico na formação do estado e no exercício do poder:
ele é delegado, o que outorga ao cidadão o direito de exigir prestação de
contas
>de todo ato praticado no exercício do poder e que possa representar lesão a
direito individual.
>
>Regra fundamental: quem tem poder apenas pode fazer o que a lei autoriza,
quem não tem poder pode fazer tudo o que a lei não proíbe.
>A diferença não é pequena ...
>
>Afora o que já disse sobre a característica de exigibilidade que é
essencial ao direito para que ele
>exista como tal e não se transforme em mero favor ou concessão
discricionário.
>
>
>[]s,
>Celso Galli Coimbra
>
>-----Mensagem original-----
>De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
>Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
>Data: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 19:52
>Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de
>escolas publicas
>
>
>>O Estado e o conjunto de leis de um país não darão coisa alguma muito
aquém
>do necessário se não for cobrado a cumprir suas obrigações. Há
instrumentos
>para isso que não são usados por falta de uma consciência de cidadania.
>>Quero enfatizar a importância vital desse mecanismo.
>>Repito algo que já disse e abrange todos os interesses e profissões,
>inclusive científicas: as leis conferem direitos, e direito não se pede ou
>se espera apenas pq existem leis, devem ser exigidos. A exigibilidade é
>característica essencial do que seja direito. Se alguém esperar que ele
"se
>faça" ou seja "dado" só pq tem leis isso nunca acontecerá.
>>
>>O Estado tem todas as obrigações mencionadas por vocês e muitas outras.
>Mas ele somente vai assumi-las se for cobrado pelos que são titulares
desses
>direitos.
>>
>>Quanto à reserva de vagas na Universidade especificamente.
>>O Estado brasileiro não quer mais a existência de Universidade Pública.
>>Ele quer Universidade paga por todos os ingressantes para poder liberar a
>verba de educação, que é arrecadada com essa finalidade de nós todos para
>esse fim.
>>Por isso o ensino público começou a ser sucateado com a reforma do início
>da década 1970, qd era Ministro da Educação, Jarbas Passarinho, reforma que
>não foi usada nos colégios militares (públicos ...) e em muitas escolas
>particulares (e já não tinha dado certa em nenhum país onde fora
>experimentada).
>>A situação do ensino público do 1o. ao 3o. grau é resultado dessa
"intenção
>política".
>>
>>Antes o ensino público era muito bom e disputado.
>>Para ingressar no ginásio e colegial tinha-se que fazer exame de seleção
em
>cada um.
>>A Universidade pública era disputada por sua qualidade.
>>Na década de 70, na UFRGS, a maioria dos alunos dos seus cursos eram
>pessoas que tinham condições de pagar uma Universidade particular. Ela
>estava entre as melhores.
>>E justamente os que não podiam pagar estavam nas particulares com crédito
>educativo ...
>>
>>Essa ação civil pública que exige 50% de vagas nas Universidades públicas
>para os egressos das
>>escolas públicas levanta-me suspeitas sobre o que pode advir disso se, que
>é o mais grave, esses alunos entrarem sem qualificação, como é pretendido
>mesmo pela ação, apenas pq estão em escolas públicas, e estando em escolas
>públicas pressupondo-se singelamente que são todos pobres.
>>
>>Há várias implicações sérias nisso, sendo inclusive uma forma de realmente
>terminar com a Universidade pública através de sua maior desqualificação.
>>E ainda manter o ensino público fundamental abandonado e piorando.
>>O fundamento técnico dessa ação é crítico na medida em que se sustenta
>>no princípio da igualdade de todos perante a lei, mas quantifica
>percentualmente em 50%
>>essa igualdade com suposta proporcionalidade 50x50 para sua aplicação.
>>
>>E mesmo que estivesse corretamente percentualizada a relação da reserva de
>vagas com o número de estudantes nas escolas públicas,
>>o principio da igualdade perante a lei não é simplório. As pessoas não são
>iguais perante a lei na medida em que se desigualam individualmente (no
caso
>pela capacitação intelectual para cursar uma faculdade). A condição de
>pobreza para essa análise não pode ser aceita como substituta.
>>
>>Já se a ação em andamento fosse para melhorar as condições de ensino
>fundamental - deixando de considerar suspeitamente como "urgente" o
>ingresso dos alunos desse ensino em faculdades, estaríamos diante de uma
>medida coerente, e que a médio prazo proporcionaria o igualamento da
>oportunidade de ingresso na Universidade, sem deixar de lado o critério da
>qualificação individual.
>>
>>Sempre sendo assegurada a gratuidade do ensino para os que não podem pagar
>>e a onerosidade para os que podem pagar, considerando que o financiador de
>todo serviço público é o pagamento de tributos pela sociedade.
>>
>>Não tem cabimento nós estarmos recolhendo impostos para pagar os estudos
de
>pessoas que
>>têm recursos para isso.
>>
>>
>>[]'s
>>
>>Celso Galli Coimbra
>>
>>
>>
>>-----Mensagem Original-----
>>De: <credcob@sharp.com.br>
>>Para: <ciencialist@egroups.com>
>>Enviada em: Sexta-feira, 29 de Outubro de 1999 11:01
>>Assunto: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade paraalunos de
>escolas publicas
>>
>>
>>>Eu nao sei se voces ja passaram por isso Cereja e Menjol?
>>
>>Caro amigo,
>>
>>Sou formado em Administração de Empresas há quatro anos, por isso eu sinto
>>um certo receio de participar desta lista, porque eu amo mesmo é a
ciência,
>>em geral. Queria muito me especializar em algo, mas hoje em dia estuda-se
>>conforme os objetivos econômicos e eu não tenho condições de estudar por
>>amor mesmo.
>>Durante os dois últimos anos na faculdade, eu jantava um pacotinho de
>>bolacha e, quando chegava em casa, um pacotinho de miojo, que eu comprava
>>com o dinheiro do meu vale-transporte. Não fico muito feliz quando, hoje
em
>>dia, procuro anúncios nos jornais e vejo que as empresas exigem candidatos
>>formados na FGV, USP ou Unicamp. Eu estudei numa faculdade pequena, a
>>Ibero-Americana, que realmente não é a melhor do mundo. Mas eu garanto,
sou
>>melhor que muita zebra que se formou na FGV ou na USP.
>>
>>O que eu acho é o seguinte. O Estado deve dar ao povo qualidade de vida,
>>principalmente em educação, saúde e segurança. Se hoje existe tanta gente
>>estudando em escola particular é porque o ensino público é um lixo. Se um
>>dia o ensino público for bom, as escolas particulares vão fechar as portas
>>(se o lobby no Planalto Central permitisse...). Dinheiro para isso não
>>falta, porque arrecadamos como belgas e recebemos serviços como
nigerianos.
>>
>>"Mas o Brasil vai ficar rico, vamos faturar um milhão,
>>quando verdermos todas as almas, dos nossos índios num leilão..."
>>
>>
>>Abraços,
>>
>>
>>Menjol
>>
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 17:16

>Como ve, nao ha solucao se nao houver melhora substancial no ensino
>publico primario e secundario, ampliacao do credito educativo e criacao
>de mais vagas nas universidades publicas.

Concluimos então que todo o sistema educacional brasileiro precisa ser
reestruturado, o que implica numa ampla discussão onde todos precisam e
devem ser ouvidos. E aí voltamos à estaca zero, porque o povão vai dar
ouvidos a um imbecil com apelido de roedor, vai se preocupar com o
framengo, o parmera, o curintia, etc. Participar que é bom... nada !


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 17:27

> Concluimos então que todo o sistema educacional brasileiro precisa ser
> reestruturado,

Nao vejo por que. Nao creio que construir mais salas de aula, contratar
mais professores e pagar salarios decentes exija alteracoes nas
normas/leis/regulamentos etc. ja existentes.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: alvaug@mail.copel.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 17:29

Infelizmente, o sistema educacional brasileiro acaba de ser reestruturado...
outra reestruturação só daqui a aluns anos.

Alvaro





credcob@sharp.com.br em 03/11/99 16:16:04

Favor responder a ciencialist@egroups.com


Para: ciencialist@egroups.com
cc: (bcc: Alvaro Augusto Waldrigues de Almeida/COPEL)
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades




>Como ve, nao ha solucao se nao houver melhora substancial no ensino
>publico primario e secundario, ampliacao do credito educativo e criacao
>de mais vagas nas universidades publicas.

Concluimos então que todo o sistema educacional brasileiro precisa ser
reestruturado, o que implica numa ampla discussão onde todos precisam e
devem ser ouvidos. E aí voltamos à estaca zero, porque o povão vai dar
ouvidos a um imbecil com apelido de roedor, vai se preocupar com o
framengo, o parmera, o curintia, etc. Participar que é bom... nada !


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 18:13

> Infelizmente, o sistema educacional brasileiro acaba de ser
reestruturado...
> outra reestruturação só daqui a aluns anos.
>
> Alvaro

Com efeito. A respeito, lembro ainda que, de acordo com o art. 87 da nova
LDB, estamos no segundo ano de mais uma das já famosas Décadas da Educação
(não é piada, é o que diz a lei). Há quem diga que o Brasil é o país que
mais teve décadas de educação.

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 20:29

> Nao vejo por que. Nao creio que construir mais salas de aula, contratar
> mais professores e pagar salarios decentes exija alteracoes nas
> normas/leis/regulamentos etc. ja existentes.

alterar leis eh facil... outros quinhentos sao alterar a mentalidade
das pessoas... esforcos tEm sido feitos, mas resultados demandam tempo.

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 20:39


Joao Jose Marques respondeu:

> Até prova em contrário pagam exatamente como devem pagar ...,

]Bom. Se pagam, entao nao estao propriamente estudando as custas dos
]outros. Alias, uma certa parcela dos impostos nao e cobrada justamente
]com o pretexto de fornecimento de ensino gratuito?

Não é essa a questão que estou suscitando.
É a da destinação social da verba tributária.
A cobrança de impostos tem como finalidade promover o interesse social. Não há interesse social em financiar os estudos de quem pode pagá-los. Mas há interesse social em financiar os estudos de quem não pode pagar e apresenta a mesma qualificação para estudo do caso anterior. O fornecimento de ensino gratuito vem dos impostos e devido a sua finalidade social ele deveria destinar-se a pagar os que dele precisam gratuitamente.

> em que pese tb poderem pagar por toda uma assessoria jurídica e contábil que lhes orienta
> como contribuir com "menos" impostos, e dentro da lei ...

]Voce tem alguma estimativa da porcentagem de estudantes universitarios
]cujas familias podem contar com "toda uma assessoria jurídica e contábil
]que lhes orienta como contribuir com 'menos' impostos"? 1%? 5%?

Não tenho. Fiz alusão ao fato de que pessoas com mais recursos buscam assessoria
tributária e contábil para reduzir a incidência da carga tributária, que no Brasil é abusiva.

]Nao leve a mal o que vou dizer, mas algumas de suas expressoes
](privilegiadas, abastados etc.) fazem-me crer que sua visao do perfil
]socio-economico dos universitarios brasileiros e bastante equivocada.
]Desse equivoco deriva sua ideia das universidades publicas como um antro
]de parasitas sustentados pela sociedade. Se tal fosse verdade, eu
]certamente concordaria com suas ideias.

Não há pq levar a mal. Entendo um debate não como uma disputa, mas como meio de estimular o racíocinio e a busca de novas alternativas. Eu posso estar raciocinando errado e em um debate isso pode ser constatado.
Não me referi às universidades públicas como antro de parasitas e nem insinuei tal coisa. Eu sou egresso de uma faculdade pública (ufrgs, década de 70).
E naquela época a maior parte dos que não podiam pagar estavam nas universidades privadas com
crédito educativo e a maior parte dos que podiam pagar estavam na pública (mtos com carro importado no estacionamento).

As expressões estão inseridas em um raciocínio em que procuro determinar a presença de duas condições econômicas no ensino público: quem não pode pagar por estudo (e para esses apenas o ensino deveria ser gratuito) e quem pode pagar por estudo (e para esses na minha opinião o ensino deveria ser diferenciadamente oneroso de acordo com a possibilidade de pagamento, mesmo em uma universidade pública).
Deixo observado desde já que por enquanto no brasil ensino público e ensino gratuito ainda são sinônimos por força de mandamento constitucional.

]E preciso que voce defina exatamente o que voce quer dizer com essas
]expressoes. No Brasil, quem ganha 1000 reais e um "abastado" ja que 70%
]da populacao ganha menos de 300 reais. Quando voce fala nas pessoas que
]receberam educacao privilegiada e preciso saber se voce esta falando so
]dos alunos do Colegio Bandeirantes em Sao Paulo ou esta falando tambem
]da Escola Cooperativa Gralha Azul no interior de MG. Ambas sao
]particulares mas aposto que a mensalidade de uma e outra varia em mais
]de 20 vezes.

Essas expressões referem-se à condição econômica de quem gastando com todos as despesas
necessarias no sentido do "melhor" (a melhor alimentação, a melhor educação, a melhor saúde, a melhor casa própria, o melhor transporte particular, o melhor lazer) ainda tem recursos disponíveis sobrando.
No sentido jurídico não se define como abastado quem ganha R$ 1.000,00, R$ 2.000,00, R$ 3.000,00 . R$ 4.000,00 ... O critério é outro, individualmente examinado.
É a questão de ter ou não disponibilidade econômica sobrando diante de seus compromissos financeiros, o que obriga a um exame casuístico para formular essa avaliação.
Tem direito à defesa pública e gratuita fornecida pelo Estado (tb paga com impostos ... ), não apenas o pobre, mas tb quem está em condições de indisponibilidade econômica. Isso é pouco sabido pq é fruto de uma elaboração ao longo de anos em decisões jurisprudenciais do Judiciário.
No meu entender o ensino público deveria ter esse mesmo critério, para que fosse preservada a finalidade social da arrecadação de impostos.


> Logo, sob a ótica desse principio fundamental, estudantes qualificados pobres e estudantes
> qualificados ricos, não estão em igualdade perante a lei apenas por pagarem impostos.
> Estão é em desigualdade pela falta de condição de um deles em pagar uma faculdade.

]As universidades publicas brasileiras sao hoje gratuitas. Portanto, o
]problema maior nao esta na "falta de condição de um deles em pagar uma
]faculdade". O problema maior esta na baixa proporcao de alunos oriundos
]de familias pobres entre os alunos qualificados. Gratuitas ou nao, as
]universidades publicas vao continuar sendo as preferidas das classes
]media e alta. Portanto, enquanto o ensino publico primario e secundario
]for precario, os pobres vao continuar tendo seu acesso barrado pelo
]vestibular. A nao ser que se mudem as regras do vestibular, o que tambem
]nao e o ideal.

Estamos de acordo, o problema não está nesse ponto do ensino, mas apenas reflete-se nele.
É antes que se configura a desigualdade do acesso, que na minha opinião não deve ser
"resolvida" com a reserva de vagas pq isso apenas iria contribuir para afastar o enfoque
do problema de base que começa no ensino fundamental.
Ele que deve ser objeto de providências.
Quanto ao vestibular para mim já é outro assunto.

]Como ve, nao ha solucao se nao houver melhora substancial no ensino
]publico primario e secundario, ampliacao do credito educativo e criacao
]de mais vagas nas universidades publicas.

De acordo. Em resposta a perguntas do Caprini eu mencionei
o porcentual obrigatório para União (18%), Estados (25%) e Municípios (25%)
destinarem de seus orçamentos anuais para o ensino público.
Se ao contrário de exigirem reserva de vagas, fosse buscada uma providência (tecnicamente existente ...)
para verificar se esses porcentuais estão sendo cumpridos, junto com a fiscalização do melhor
uso deles, a medida começaria a ter operação eficiente.
Por que não fazem isso?
Daqui há alguns anos o ingresso na reserva de vagas funcionará como um estigma no mercado de trabalho. Quem irá querer contratar um médico egresso dessa reserva?
Ou um advogado egresso dessa reserva?
A aparente tentativa em evitar discriminações vai terminar por criar discriminações inevitáveis mais
graves ...


Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] paleontologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 20:43

alguns enderecos:

http://acd.ufrj.br/geologia/sbp/sbp.htm - sociedade brasileira de
paleontologia

http://acd.ufrj.br/geologia/sbp/mussbp.htm - relacao de museus de historia
natural - alguns com links para as paginas eletronicas

http://www.abc.org.br - academia brasileira de ciencias

[]s,

roberto takata

On Fri, 29 Oct 1999, hcaprini wrote:

> Gostaria, se possível, uma indicação de sites. Estou procurando matérias de
> paleontologia e pensei que talvez seja possível encontrar algum trabalho



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 03/11/1999 21:24

> A cobrança de impostos tem como finalidade promover o interesse social.
> Não há interesse social em financiar os estudos de quem pode pagá-los.
> Mas há interesse social em financiar os estudos de quem não pode pagar e

bem, acho q. a melhor forma de financiar os estudos de quem nao pode pagar
eh melhorar a qualidade do ensino publico medio e fundamental - sem
sucatear o superior e outros servicos essenciais... creio q. essa eh a
solucao defendida pela maioria dos q. se manifestaram...

nao me ponho a priori contra estabelecimento de quotas para minorias
(sociais e economicas), mas acho q. a viabilidade dessa proposta depende
de experimentacao anterior em menor escala, antes de qq alteracao mais
brusca (nota: esse meu ponto de vista soh se refere a esta situacao em
particular)

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: paleontologia
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 23:23

Muito obrigado pela indicação, Takata.

[]s,
H.Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quarta-feira, 3 de Novembro de 1999 20:42
Assunto: [ciencialist] paleontologia


>alguns enderecos:
>
>http://acd.ufrj.br/geologia/sbp/sbp.htm - sociedade brasileira de
>paleontologia
>
>http://acd.ufrj.br/geologia/sbp/mussbp.htm - relacao de museus de historia
>natural - alguns com links para as paginas eletronicas
>
>http://www.abc.org.br - academia brasileira de ciencias
>
>[]s,
>
>roberto takata
>
>On Fri, 29 Oct 1999, hcaprini wrote:
>
>> Gostaria, se possível, uma indicação de sites. Estou procurando matérias
de
>> paleontologia e pensei que talvez seja possível encontrar algum trabalho




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 23:30



> A cobrança de impostos tem como finalidade promover o interesse social.
> Não há interesse social em financiar os estudos de quem pode pagá-los.
> Mas há interesse social em financiar os estudos de quem não pode pagar e

]bem, acho q. a melhor forma de financiar os estudos de quem nao pode pagar
]eh melhorar a qualidade do ensino publico medio e fundamental - sem
]sucatear o superior e outros servicos essenciais... creio q. essa eh a
]solucao defendida pela maioria dos q. se manifestaram...

Tb penso assim. E parece-me haver quanto a isso um consenso.
Analisei esse aspecto na última resposta a comentário de João Marques.

Nas respostas às perguntas de Caprini fiz alusão a algo que
pode estar passando despercebido. Se essa medida for consumada,
ela poderá repercutir na extensão, na pós e na pesquisa, pq a constituição federal
determina que o ensino público superior é indissociável com relação ao que se segue ...


[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 03/11/1999 23:38


> Nao vejo por que. Nao creio que construir mais salas de aula, contratar
> mais professores e pagar salarios decentes exija alteracoes nas
> normas/leis/regulamentos etc. ja existentes.

]alterar leis eh facil... outros quinhentos sao alterar a mentalidade
]das pessoas... esforcos tEm sido feitos, mas resultados demandam tempo.

[]s,

roberto takata

É realmente mais fácil. Mas quanto à alteração de mentalidade das pessoas,
a que grupo ou segmento tu estás te referindo e qual o tipo de alteração?

[]'s

Celso Galli Coimbra






SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/11/1999 00:30


De: hcaprini

>Celso,
>Eu gostaria de saber se toda as leis necessitam de regulamentação e quem é
>encarregado de regulamentá-las.
>Desde que comentou sobre a cobrança previdenciária de inativos, ficou uma
>dúvida. Um Ato institucional não carece de aprovação do legislativo, sendo
>diferente de uma medida provisória, ou me engano?

1. A maioria das leis não precisam de regulamentação.
Elas já são auto-executáveis.

2. Quando uma lei precisa de regulamentação, quem é encarregado de regulamentá-la
é o poder legislativo da Federação responsável pela lei, a menos que na pp lei exista uma
outorga de delegação para uma entidade administrativa ou outro poder legislativo (União
delegando a estados ou munícipios).

3. Quando uma lei não tem regulamentação não significa que ela não pode ser utilizada
ou que se deva esperar pela iniciativa do poder público.
É suficiente entrar com uma ação chamada Mandado de Injunção (tb pouquíssimo usada)
que o Judiciário regulamentará essa lei para o autor da ação em particular.

4. Leis necessariamente são atos do poder legislativo. Ato Institucional tb é lei, portanto ...

5. Medida provisória é a exceção. Ela representa um meio de o executivo legislar (resquícios dos
hábitos da ditadura ... ). Mas assim mesmo o Legislativo tem que ratificá-la ou retificá-la em prazo inferior a dois meses, caso contrário considera-se ratificada por omissão e passa a ter o status completo de lei, não sendo mais provisória a não ser no nome.
O tempero da medida provisória é que ela é obrigatória desde o início, antes mesmo da manifestação do Legislativo.

A título de curiosidade, nenhum governo anterior (incluindo os do período militar) "legislaram" tanto através de medidas excepcionais como o de FHC. É o governo que mais usou desse recurso ...

6. A isenção de cobrança previdenciária dos inativos foi decorrente de uma decisão judicial
do STF interpretando a legislação, não de nova lei.

[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/11/1999 09:13

credcob@sharp.com.br wrote:

> >Nao vejo por que. Nao creio que construir mais salas de aula, contratar
> >mais professores e pagar salarios decentes exija alteracoes nas
> >normas/leis/regulamentos etc. ja existentes
>
> Não acho que o conceito reestruturar implica só nisso.
>
> Menjol
>

Nao mesmo! Mas a intencao e' exatamente esta: nao ha' que REESTRUTURAR,
basta algumas medidas topicas de eficiencia previsivel, pra comecar!!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/11/1999 09:23

>Nao vejo por que. Nao creio que construir mais salas de aula, contratar
>mais professores e pagar salarios decentes exija alteracoes nas
>normas/leis/regulamentos etc. ja existentes

Não acho que o conceito reestruturar implica só nisso.



Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Diversidade genética
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/11/1999 11:30


Estava lendo ontem uma matéria a respeito da possível extinção das onças
pintadas (panthera onca onca) no Brasil. Entre outras informações, dizia
que um outro drama que o felino enfrenta, além da usual e infeliz
devastação de seu habitat, é o esgotamento genético. Ou seja, pelo motivo
de o número de onças ser cada vez menor , a consagüinidade poderá
desencadear novos problemas para a espécie.
Alguém pode explicar com maiores detalhes a importância da diversidade
genética levando-se em conta a possibilidade de extinção de uma espécie ?
Como a ciência pode contribuir num caso como esse ?


Abraços e bom dia a todos,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Dia do Radioamador (04/11)
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/11/1999 12:34

Àqueles que fazem parte do grupo de radioamadores, recebam meus abraços pelo dia de hoje, 04/11.
 
[]s,
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Diversidade genética
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/11/1999 12:36

> Alguém pode explicar com maiores detalhes a importância da diversidade
> genética levando-se em conta a possibilidade de extinção de uma espécie ?
> Como a ciência pode contribuir num caso como esse ?

bem, vamos ver se eu nao complico muito... re re...

a diversidade genetica eh um indicador da diversidade dos genes q. tEm
algum efeito em alguma caracteristica do organismo... digamos, existe um
gene q. guarda a informacao para a sintese de um hormonio q. regula a taxa
de absorcao de glicose - existem naturalmente (em ultima instancia geradas
por mutacao) copias ligeiramente diferentes desse gene (variacoes
denominadas de alelos)... essas copias podem ocasionar a producao de
hormonio com propriedades um pouco diferentes: e.g. maior ou menor
afinidade com o acucar, ser produzido em maior ou menos qtdade, etc...
isso faz com q. os organismo q. portem diferentes copias desses genes
tenham respostas diferentes aos estimulos do ambiente (por ambiente
considera-se tbm o ambiente dentro do proprio organismo)... pois bem, se o
ambiente eh altamente homogeneo e estavel, de fato uma populacao
constituida de individuos geneticamente semelhantes adaptados aas
condicoes do ambiente prospera... porem dificilmente um ambiente eh
estavel ao longo dos tempos, a presenca de variabilidade faz com q.
possivelmente alguns apresentem melhores condicoes de enfrentar o novo
ambiente (diferente do original)... bem, eh uma visao mais selecionista (a
eliane talvez me puxe as orelhas por conta disso)...

mas tbm existe um problema mais imediato da consanguinidade... a maioria
das doencas de origem genetica (em organismos q. apresentam duas
copias do material genetico, como oncas) segue um padrao recessivo de
manifestacao - soh se manifesta qdo as duas copias sao as q. causam a
doenca... isso porq. se for dominante (com apenas uma copia) em geral
rapidamente ela eh eliminada por selecao... pois bem, a consanguinidade
aumenta em muito as chances de q. copias iguais q. causem doencas se
encontrem na constituicao do material genetico do individuo...

pelos conhecimentos cientificos nao se pode aumentar a variabilidade
induzindo mutacoes - na verdade pode, mas em geral sao do tipo deleterias
e eh extremamente complicado... o q. se faz eh fazer uma analise genetica
dos animais a serem cruzados de forma q. sejam os mais diferentes
possiveis para manter a variabilidade... logicamente isso implica na
necessidade de ainda existir uma variabilidade... no caso da ararinha
azul, por exemplo, essa variabilidade estah praticamente perdida - os
exemplares em cativeiro sao praticamente todos iguais...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Extratos JC E-Mail: espaço aberto à manifestação da cidadania!!!
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/11/1999 13:28

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
29 de outubro/99 - No. 1409 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================




4. Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Publica

Flavio Lucio Moreira, secretario regional da SBPC/RN, informa:

Esta materia foi extraida do Informe deste mes da Frente Parlamentar em
Defesa da Universidade Publica.

O coordenador da Frente e' o deputado federal Pedro Wilson (PT/GO).
Participam da coordenacao : Nilson Pinto (PSDB/PA), Regis Cavalcante
(PPS/AL), Sergio Barros (PDT/AC), Wilson Santos (PMDB/MT), Agnelo
Queizor
(PCdoB/DF), Eduardo Seabra (PTB/AP), Evandro Milhomem (PSB/AP), Jose
Linhares (PPB/CE) e Jose Mello (PFL/AM).

A Frente Parlamentar em Defesa da Universidade publica e’ um importante
forum de debate, em busca de alternativas imediatas e concretas para a
superacao da crise vivenciada pela Universidade publica brasileira.

A Frente tem, como principio basico a defesa do ensino publico superior
como
instrumento de desenvolvimento economico, politico, social e cultural do

Brasil.

A Frente prime-se pelo carater plural, suprapartidario e democratico,
para
que possa ser, efetivamente, um espaco de participacao, integrando
sociedade
e parlamento, na perspectiva de construir saidas exequiveis e imediatas
para
a Universidade.

Esta integracao, deve ser assegurada a partir do estabelecimento de um
processo de co-responsabilidade permanente com as entidades do Forum
Nacional de Educacao e demais organizacoes que atuam na area da
educacao..

Neste sentido, a Frente discutira’ uma agenda da qual constem os temas
considerados mais relevantes e emergenciais, que devem nortear os
debates
futuros como autonomia, financiamento, avaliacao interna e externa,
expansao
de vagas, desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensao, ciencia e
tecnologia.

Frente discute autonomia universitaria

A Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Publica realizou
importantes
discussoes sobre a autonomia das Universidades.

Os debates contaram com a participacao de entidades como a Andes,
Andifes,
Fasubra, Sinasefe e do DCE da UFG.

O consenso geral dos debates e’ que deve haver cautela na regulamentacao
da
autonomia universitaria e que o projeto de autonomia proposto pelo
governo
esta’ longe do ideal.

No painel “O anteprojeto de autonomia; o modelo juridico, contrato de
desenvolvimento institucional e a politica de pessoal” a procuradora da
UnB,
Anita Borges, afirmou que o contrato de desenvolvimento institucional,
de
iniciativa do MEC, e’ inaceitavel.

O contrato preve o estabelecimento de metas para as Universidades. As
que
nao atingirem essas metas podem sofrer uma sancao disciplinar. Segundo o

projeto, a assinatura desse contrato nao e’ obrigatoria, mas as
Universidades que nao o assinarem nao teriam autonomia.

Para a procuradora isso e’ um absurdo, ja’ que todas as Universidades
tem
garantida a autonomia no artigo 207 da Constituicao.

Pelo contrato, cada Universidade teria uma autonomia mais restrita ou
mais
abrangente dependendo de alguns fatores como, por exemplo, a condicao
financeira.

Alem disso, esse contrato aumentaria a questao de hierarquia entre as
Universidades e o MEC, “O contrato nao tem fundamento constitucional”,
completa Anita.

A Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Publica criada, em
Brasilia
em 19/5/99, no Congresso Nacional, e’ instrumento de acao voltado para o

desenvolvimento do pais mediante ampliacao e melhoria da educacao em
especial das instituicoes de educacao superior publicas.

Consciente do papel estrategico dessas instituicoes para a transformacao

social e para o crescimento economico da nacao, a Frente destaca
seguintes
fatos relevantes:

a) O relevante papel das IES publicas na busca reversao das desigualdade

regionais, sociais e economicas existentes no pis.
b) As Universidades publicas sao o locus principal – quase exclusivo –
de
producao cientifica indispensavel para o desenvolvimento sustentado do
pais.
c) A alta qualificacao especializacao condicao de profissionais e’
necessaria para uma nacao atingir o desenvolvimento social e economico
sustentavel.
d) O Brasil possui somente 11% da populacao economicamente ativa com
nivel
escolaridade de superior, comparado 37% dos com EUA e 53% do Canada
(dados
da OECD).
e) De acordo com o Censo de 1998, somente 38% dos alunos de ensino
superior
frequentam instituicoes publicas.
f) Sao as IES publicas as que oferecem cursos e desenvolvem pesquisa em
todas as areas do conhecimento, inclusive as de maior custo, duracao e
complexidade, principalmente nas regioes de menor nivel de
desenvolvimento
social e economico.
g) Sao as IES publicas que mantem hospitais de ensino onde, alem da
qualificacao de profissionais e desenvolvimento de pesquisa na de saude,

atendem com alta competencia e sofisticacao toda a populacao visada pelo

SUS.
h) Sao as IES publicas que desenvolvem atividades extensao de junto a
orgaos
das prefeituras e dos estados em areas como educacao, saude, saneamento,

assistencia, social, planejamento urbano, implantacao de
empreendimentos, de
polos tecnologicos, incubadoras de empresas e cooperativas,....
i) O desenvolvimento nacional em niveis compativeis com a necessidade de

insercao na economia na mundial, almejados pelo PNE em discussao no
Congresso Nacional, exige que o atendimento aos jovens em faixa etaria
de 18
a 24 anos passe do atual indice de 11% para, pelo menos, 30%. Indice
ainda
inferior aos 39,2% atendidos na Argentina, aos 56,1% nos EUA, aos 58,1%
na
Coreia do Sul, aos 54,6% na Franca e aos 62,4% no Canada (dados da
OECD).
j) Os gastos da Uniao com as IFES (pessoal ativo e manutencao) vem
decrescendo fortemente: de 0,57% do PIB em 1995 para 0,44 em 1998; ou,
visto
de outra forma, de 7,4% receita tributaria federal em 1995 para 6,3 em
1998,
ou ainda, de 2,94% de todas as despesas da Uniao em 1995 para 1,84% em
1998.
k) A busca de maior eficiencia e melhor atendimento ‘as suas finalidades

resultou estatistica resultou em crescimento significativo nas
estatisticas
das IFES, entre 1995 e 1998: oferta de vagas no vestibular foi ampliada
em
14%, o numero de matriculas aumentou 10% e o total de diplomados cresceu
em
16%.
l) O numero dos concluintes do ensino medio dobrou o periodo 1991 a 1995
e
tera’ expansao ainda maior na proxima mudancas decada devido ‘as
significativas mudancas e expansao introduzidas na educacao fundamental.

Diante deste quadro e cientes da importancia da atuacao parlamentar na
conducao dos destinos do pais, a Frente propoe-se a promover uma
articulacao
no Congresso Nacional para amplo debate sobre a educacao superior
brasileira
e a discussao e analise de projetos que visam seguintes aspectos:

1. A expansao do ensino de graduacao visando atingir as metas do Plano
Nacional de Educacao, principalmente o atendimento de 30% dos jovens em
faixa etaria de 18 a 24 anos.
2. A expansao do ensino de pos-graduacao de forma a alcancar dos
objetivos:
ampliar a qualificacao de professores para ensino superior publico e
privado, assim como promover a descentralizacao dos grupos de
investigacao
cientifica, fortalecendo seu crescimento nas regioes ainda com pouca
densidade de pesquisa.
3. Intensificar as acoes de extensao universitaria visando a formacao e
qualificacao da populacao trabalhadora, bem como a formacao emergencial
de
professores para o ensino fundamental e outras acoes voltadas para a
difusao
e intercambio cientificos, culturais tecnicos e tecnologicos.
4. Buscar formas de superar a desigualdade de oferta de vagas em cada
estado
da federacao, estabelecendo politicas que definam metas educacionais.
5. Intensificar os programas institucionais de capacitacao docente por
meio
da construcao de redes universitarias, nacionais e internacionais.
6. Construir uma Autonomia Universitaria comprometida com o
desenvolvimento
do Pais, agilizando gestao academica e administrativa.
7. Garantir financiamento publico, continuo e crescente, de modo a
cumprir
efetivamente a funcao social e cientifica das IES publicas.
8. Ampliar aspecto interlocucao das IES e consolidar o sistema publico
de
educacao superior mediante a criacao de um conselho composto pelo
governo,
dirigentes das IES publicas, comunidade universitaria e cientifica e a
sociedade.
9. Diversificar as tecnologias de ensino usando novas tecnologias e
mesclando dinamicas de educacao presencial e nao presencial,
possibilitando
o atendimento ‘as metas definidas no Planalto Nacional de Educacao, bem
como
solucoes para a reducao das taxas de evasao nos cursos graduacao.

Propor sistematica de avaliacao autonoma que complemente as acoes
governamentais de supervisao e controle do funcionamento da educacao
superior.
==========================================



SUBJECT: [ciencialist] Dia da Cultura
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: "Adriana/Moderna" <adriana@moderna.com.br>, �guias_Lista <aguias@egroups.com>, "Alberto R Prass" <arprass@fisica.net>, "Bruno Kampel" <bkampel@home.se>, "Douglas_Ivette" <douglasrp@yahoo.com>, "Ed. Dimens�o" <dimensao@bhnet.com.br>, "Ed.Saber/Newton/H�lio" <rsel@edsaber.com.br>, "Eduardo Kojy Takahashi" <ektakahashi@ufu.br>, "Eduardo Prado" <epprado@uol.com.br>, <ehamburger@if.usp.br>, "Esquina_Egroups" <esquina@egroups.com>, "F.S.Nalini/pessoal" <nalini@convex.com.br>, "Fazoli_Objetivo" <fazoli@node1.com.br>, "Guto Lacaz" <gutolacaz@sol.com.br>, "Jo�o C. Simonetti" <simonetti@nutecnet.com.br>, "Jos� A. Nasr" <nasr@unip-objetivo.br>, Lista_Ci�ncias <ciencialist@egroups.com>, "Marcelo_Folhetim" <fonteboa@nthink.com.br>, "Marcia B" <marciolp@uol.com.br>, "Marcio Leme de Paula" <mlp@barretos.com.br>, "Marcus Raydan" <mmiguana@hotmail.com>, "Newton C. Braga" <newtoncbraga@sili.com.br>, "Nicolau G. Ferraro" <nferraro@uol.com.br>, "Pedro Paulo" <pedropaulo@knet.com.br>, "Sander S. Leite" <sl.sander@sti.com.br>, "Silvia Dotta_Moderna" <silvia.dotta@moderna.com.br>, "Soraya_OpenSchool" <soraya@open-school.com>, <martins@ifi.unicamp.br>, <jciencia@domain.com.br>
DATE: 04/11/1999 13:45
ATTACHMENTS (19991104-134543-0001838): "Luiz Ferraz Netto.vcf"

Amigos
 
Amanh, 5 de novembro, o Dia da Cultura.
 
So muitas as formas de Cultura, desde as referentes ao cultivo da terra (agricultura), venerao de divindades (culto), educao e formao das crianas (puericultura), at noo mais abrangente que engloba as artes, as cincias, a Filosofia, as profisses e os instrumentos de trabalho, o vesturio, a alimentao, as crenas, a organizao social, poltica e econmica de um povo.
 
Neste Dia da Cultura, queremos prestar homenagem especial a todos os que se dedicam literatura, pintura, escultura, arquitetura, musica, ao teatro, dana, s cincias, ao magistrio.
 
A todos os que, por sua atividade, contribuem para dignificar a Cultura de nossa gente, o reconhecimento e os cumprimentos da
 
ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE BARRETOS
Luiz Ferraz Netto - Secretrio
leo@barretos.com.br

SUBJECT: [ciencialist] Mais JC E-Mail
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/11/1999 13:56

Jornal da Ciencia (JC E-Mail)
====================================================
3/novembro/99 - No. 1411 - Noticias de C&T - Servico da SBPC
====================================================




13. Site sobre pensamento complexo

Pesquisadores ligados aos nucleos do Pensament Complexo da PUC-SP e da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), iniciaram lista de
discussao sobre o tema.

Interessados podem se inscrever e participar das discussoes. Os atuais
participantes da lista sao das mais diversas disciplinas, ainda que os
nucleos em SP e em Natal estejam ligados a departamentos de ciencias
sociais.

Site: http://complexidade.listbot.com/


**************________**************________**************

Cereja




SUBJECT: [ciencialist] Dia da Cultura
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leo@barretos.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/11/1999 14:54

Como sabem, estou afastado do CienciaList desde 15/10/99, quando então passei a direcionar os e.mails recebidos para a caixa "excluídos". Na oportunidade, os tratamentos dados às mensagens, os teores "encefálicos", "jurídicos" e "acadêmicos", um tanto exacerbados, levaram-me a isso. Dirigir mensagens à caixa referida não é do meu estilo. Obviamente as pessoas pertencentes à lista não pertencem a essa categoria social, os "Excluídos", infelizmente, em exponencial ascensão nesse país "que não é sério", como bem inferiu nosso amigo francês.
Ontem, redirecionei as mensagens do ciencialist para a caixa de entrada e, pelo que li, andei perdendo frutíferas e valiosas trocas de informações. Lamentei-me. Um impulso momentâneo, que deveria ser evitado, não o foi. E mais uma vez sai perdendo. Preciso policiar-me mais.
 
Enviei a todos de minha lista uma mensagem de reconhecimento no Dia da Cultura. Não sei se já a receberam pois havia bloqueio para esse grupo. Certo e consciente de seus méritos, re-envio:
 
 
Amigos
 
Amanhã, 5 de novembro, é o Dia da Cultura.
 
São muitas as formas de Cultura, desde as referentes ao cultivo da terra (agricultura), à veneração de divindades (culto), à educação e formação das crianças (puericultura), até à noção mais abrangente que engloba as artes, as ciências, a Filosofia, as profissões e os instrumentos de trabalho, o vestuário, a alimentação, as crenças, a organização social, política e econômica de um povo.
 
Neste Dia da Cultura, queremos prestar homenagem especial a todos os que se dedicam à literatura, à pintura, à escultura, à arquitetura, à musica, ao teatro, à dança, às ciências, ao magistério.
 
A todos os que, por sua atividade, contribuem para dignificar a Cultura de nossa gente, o reconhecimento e os cumprimentos da
 
ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE BARRETOS
Luiz Ferraz Netto - Secretário

SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Joao Jose Marques <jmarques@purdue.edu>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/11/1999 17:08

Acho que talvez voces se interessem em visitar o seguinte endereco:

http://www.convest.unicamp.br/vest99/qsocio.html

Nao sei o quanto a Unicamp e representativa das universidades
brasileiras, mas confesso que os dados mostrados me surpreenderam.

--
João José Marques
Agronomy Department
Purdue University
West Lafayette, IN 47907-1150
Phone: +1 (765) 494-8062 or 496-4678
Fax: +1 (765) 496-2926
http://expert.cc.purdue.edu/~tmarques/


SUBJECT: [ciencialist] Re: Extratos JC E-Mail: espaço aberto à manifestação da cidadania!!!
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: "ciencialist@egroups.com" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/11/1999 17:27

hum,

desse mato sai coelho ou caimos no q. sergio motta chamava com aquele
nome?

faltou os contatos com a tal frente - jah q. se propoem como um forum de
discussoes com a sociedade...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 04/11/1999 17:41

> pode estar passando despercebido. Se essa medida for consumada,
> ela poderá repercutir na extensão, na pós e na pesquisa, pq a constituição federal
> determina que o ensino público superior é indissociável com relação ao que se segue ...

nao passou despercebida, nao... mas as consequencias independem do carater
da indissociabilidade legal das tres funcoes do ensino superior - ensino,
extensao e pesquisa... isso afeta em cadeia, jah q. os integrantes de cada
uma dessas esferas sao oriundos da graduacao em ultima instancia,
naturalmente se afeta a qualidade desta afeta tbm a das demais...

o problema eh q. a contraposicao a uma medida demagogica como a proposta
vale uma tachacao do genero: fisiologismo, corporativismo, elitismo,
etc... passar eu ainda acho dificil q. passe, claro q. se bobear e dar-se
uma brecha tem gente q. avanca...

sobre modificacoes de mentalidade... especificamente neste caso me referia
primordialmente ao grupo q. constituem as autoridades (nas tres esferas de
poder), cuja mentalidade eh extremamente voltada ao populismo (qdo nao aa
politica do 'farinha pouca, meu pirao primeiro' - a famosa lei de
gerson)... claro q. isso se extende aa populacao, uma vez q. no
legislativo e no executivo existem cargos eletivos: seria o caso da
conscientizacao politica do 'povo' (as pessoas geralmente se excluem na
caracterizacao pejorativa do termo)... saida facil eh imaginar isso se
consolidando num circulo vicioso e eximir-se de propor solucoes ou
de participar do processo: vulgarmente 'tirar o seu da reta' ou 'maniluvio
de pilatos'...

no q. concerne aa comunidade cientifica, infelizmente sua participacao tem
se dado por omissao...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 04/11/1999 22:58

Neste site governamental tb há estatísticas (oficiais)
sobre as escolas públicas.

http://www.inep.gov.br

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/11/1999 04:37

Questão técnica da percentualização da igualdade perante a lei a que me referi antes:
Como fazer reserva isonômica de 50% das vagas da Unicamp para as escolas públicas
se apenas 29.8% dos seus candidatos estão inscritos para o seu vestibular?

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Acao exige vagas em universidade para alunos de escolas publicas
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/11/1999 09:16

Celso Galli Coimbra wrote:
 
5.  Medida provisória é a exceção. Ela representa um meio de o executivo legislar (resquícios dos
hábitos da ditadura ... ).  Mas assim mesmo o Legislativo tem que ratificá-la ou retificá-la em prazo inferior a dois meses, caso contrário considera-se ratificada por omissão e passa a ter o status completo de lei, não sendo mais provisória a não ser no nome.
 
Por que^ entao as constantes re-edicoes mensais?
 

Cereja
 
 
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/11/1999 09:28

Celso Galli Coimbra wrote:
Questão técnica da percentualização da igualdade perante a lei a que me referi antes:
Como fazer reserva isonômica de 50% das vagas da Unicamp para as escolas públicas
se apenas 29.8% dos seus candidatos estão inscritos para o seu vestibular?

[]'s

Celso Galli Coimbra
 

Seria interessante saber tambem a porcentagem dos aprovados!

Cereja
 
 


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/11/1999 09:34

Outro ponto ainda a ser investigado é o critério utilizado para a complementação das vagas disponíveis restantes não preenchidas em primeira instancia.
 
[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Sexta-feira, 5 de Novembro de 1999 09:26
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas em universidades

Celso Galli Coimbra wrote:
Questão técnica da percentualização da igualdade perante a lei a que me referi antes:
Como fazer reserva isonômica de 50% das vagas da Unicamp para as escolas públicas
se apenas 29.8% dos seus candidatos estão inscritos para o seu vestibular?

[]'s

Celso Galli Coimbra
 

Seria interessante saber tambem a porcentagem dos aprovados!

Cereja
 
 


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SUBJECT: [ciencialist] Re: [ciencialist] Diversidade genética
FROM: <andreba@smacesso.com>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 05/11/1999 12:28

Só complementando o que o Roberto disse, uma solução para as onças pintadas
seria o cruzamento em cativeiro de onças pintadas de diferentes procedências
(por exemplo, da serra do mar, da amazônia e da América Central) para
maximizar a diversidade genética.

Não sei como está a situação das onças no Estado de São Paulo, mas até dez
anos atrás ainda havia muitas na região da serra do mar, principalmente na
região de peruíbe-juréia.

abraços,

André RDB

-----Mensagem original-----
De: credcob@sharp.com.br <credcob@sharp.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Quinta-feira, 4 de Novembro de 1999 10:38
Assunto: [ciencialist] Diversidade genética



Estava lendo ontem uma matéria a respeito da possível extinção das onças
pintadas (panthera onca onca) no Brasil. Entre outras informações, dizia
que um outro drama que o felino enfrenta, além da usual e infeliz
devastação de seu habitat, é o esgotamento genético. Ou seja, pelo motivo
de o número de onças ser cada vez menor , a consagüinidade poderá
desencadear novos problemas para a espécie.
Alguém pode explicar com maiores detalhes a importância da diversidade
genética levando-se em conta a possibilidade de extinção de uma espécie ?
Como a ciência pode contribuir num caso como esse ?


Abraços e bom dia a todos,


Menjol



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SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Re: Diversidade genética
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/11/1999 14:25

> Sim ! Mas aí não haveria como integrar o bicho à natureza, ou teria ?

tem, mas eh complicado... tem q. liberar os animais e fazer acompanhamento
por um periodo para se verificar a adaptacao (nao no sentido evolutivo)
deles ao novo ambiente...

implantacao em femeas selvagens tbm tem as suas dificuldades, nao apenas a
captura da femea, mas eh preciso induzir por hormonios o organismo dela
pra aceitacao do ovulo...

bem, tbm nao sou a melhor pessoa pra dar pitacos nessa historia...

[]s,

roberto takata



SUBJECT: [ciencialist] Re: Re: Diversidade genética
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 05/11/1999 14:28

>Só complementando o que o Roberto disse, uma solução para as onças
pintadas
>seria o cruzamento em cativeiro de onças pintadas de diferentes
procedências
>(por exemplo, da serra do mar, da amazônia e da América Central) para
>maximizar a diversidade genética.


Sim ! Mas aí não haveria como integrar o bicho à natureza, ou teria ?
Ouvi dizer que a melhor solução para o problema seria a inseminação
artificial. Aí os embriões seriam implantados numa fêmea selvagem, evitando
o cativeiro. Mas acho que com 92% da mata atlântica devastada o bicho vai
continuar com dificuldades.
Já foram conseguidos seis embriões, na USP, e a meta é 30 embriões.


Até breve,


Menjol




SUBJECT: [ciencialist] Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/11/1999 19:07

Apesar de todos os problemas técnicos que possui o pedido,
a liminar foi concedida ontem para assegurar os 50% de vagas nas universidades
federais de Minas ...

[]'s

Celso Galli Coimbra


"Aluno da rede pública tem 50% de vagas na faculdade

"Juiz reconheceu não haver igualdade com escolas particulares O juiz da 12ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, Wellington Militão, concedeu ontem liminar à Procuradoria da República na capital obrigando as universidades federais de Minas a reservarem 50% de suas vagas, oferecidas em vestibular, para estudantes de escolas públicas. Com a liminar, já em dezembro, quando tem início os exames vestibulares das dez universidades federais no Estado, metade das vagas será disputada apenas por alunos da rede pública.

"A ação, movida pelo procurador-geral da República em Minas, Fernando de Almeida Martins, baseou-se em estudos das próprias universidades, que indicam que alunos de escolas públicas brasileiras, de um modo geral, estariam menos preparados e teriam mais dificuldades para entrar nos cursos de ensino superior.

"O pró-reitor de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), José Nagib, informou que a instituição irá recorrer contra a liminar. Uma das alegações é que a reserva de vagas é inconstitucional.

"Nos artigos 206 e 208, disse Nagib, a Constituição assegura que o acesso para níveis mais elevados de ensino deve ser definido em condições de igualdade, pela capacidade do aluno por mérito e aprovação. Além do mais, explicou o reitor, a UFMG já encerrou o período de inscrições para o próximo vestibular, que terá mais de 77 mil concorrentes.

"Nos formulários, não houve consulta sobre a origem dos vestibulandos - se estudaram em escola pública ou particular. Para o procurador Almeida Martins, o argumento não convence. ''Esse dado pode ser obtido no momento que as pessoas comparecem para fazer as provas'', disse.

"Fernando da Costa Tourinho Neto
Presidente



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/11/1999 20:35

Penso não haver compreendido ao certo a msgm.
Os alunos da rede pública tiveram por garantida a reserva de 50% das vagas
nas universidades federais de MG, através de uma liminar concedida após
reconhecimento da Não igualdade ao concorrerem em exame vestibular com
alunos da oriundos de escolas da rede privada. 1. Isso não significa
exatamente inferioridade, não?
2. Caso não seja possível o preenchimento dessas vagas o que se dará?
3. Os alunos da rede pública têm garantidas 50% das vagas, concorrendo ainda
aos outros 50% não garantidos a eles. Certo?
4. Desconheço se são as provas para as universidades federais de MG
específicas para cada curso ou área; igualmente ignoro qtas são as
universidades federais de MG e quais cursos são oferecidos por elas e quais
aqueles não oferecidos somente nessas.
5. Caso o mérito só venha a ser julgado após o resultado das provas de
vestibular, o que poderá vir a ocorrer?

Apreciaria caso alguém pudesse me responder e comentar tanto a msgm enviada
por Celso como tb essa que envio.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 6 de Novembro de 1999 18:32
Assunto: [ciencialist] Reserva de vagas no ensino publico


>Apesar de todos os problemas técnicos que possui o pedido,
>a liminar foi concedida ontem para assegurar os 50% de vagas nas
universidades
>federais de Minas ...
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra
>
>
>"Aluno da rede pública tem 50% de vagas na faculdade
>
>"Juiz reconheceu não haver igualdade com escolas particulares O juiz da 12ª
Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, Wellington Militão, concedeu
ontem liminar à Procuradoria da República na capital obrigando as
universidades federais de Minas a reservarem 50% de suas vagas, oferecidas
em vestibular, para estudantes de escolas públicas. Com a liminar, já em
dezembro, quando tem início os exames vestibulares das dez universidades
federais no Estado, metade das vagas será disputada apenas por alunos da
rede pública.
>
>"A ação, movida pelo procurador-geral da República em Minas, Fernando de
Almeida Martins, baseou-se em estudos das próprias universidades, que
indicam que alunos de escolas públicas brasileiras, de um modo geral,
estariam menos preparados e teriam mais dificuldades para entrar nos cursos
de ensino superior.
>
>"O pró-reitor de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),
José Nagib, informou que a instituição irá recorrer contra a liminar. Uma
das alegações é que a reserva de vagas é inconstitucional.
>
>"Nos artigos 206 e 208, disse Nagib, a Constituição assegura que o acesso
para níveis mais elevados de ensino deve ser definido em condições de
igualdade, pela capacidade do aluno por mérito e aprovação. Além do mais,
explicou o reitor, a UFMG já encerrou o período de inscrições para o próximo
vestibular, que terá mais de 77 mil concorrentes.
>
>"Nos formulários, não houve consulta sobre a origem dos vestibulandos - se
estudaram em escola pública ou particular. Para o procurador Almeida
Martins, o argumento não convence. ''Esse dado pode ser obtido no momento
que as pessoas comparecem para fazer as provas'', disse.
>
>"Fernando da Costa Tourinho Neto
>Presidente




SUBJECT: [ciencialist] Re: Espero que essa msgm chegue ao grupo dessa vez.....
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 06/11/1999 21:10

Penso não haver compreendido ao certo a msgm.
Os alunos da rede pública tiveram por garantida a reserva de 50% das vagas
nas universidades federais de MG, através de uma liminar concedida após
reconhecimento da Não igualdade ao concorrerem em exame vestibular com
alunos da oriundos de escolas da rede privada. 1. Isso não significa
exatamente  inferioridade, não?
2. Caso não seja possível o preenchimento dessas vagas o que se dará?
3. Os alunos da rede pública têm garantidas 50% das vagas, concorrendo ainda
aos outros 50% não garantidos a eles. Certo?
4. Desconheço se são as provas para as universidades federais de MG
específicas para cada curso ou área; igualmente ignoro qtas são as
universidades federais de MG e quais cursos são oferecidos por elas e quais
aqueles não oferecidos somente nessas.
5. Caso o mérito só venha a ser julgado após o resultado das provas de
vestibular, o que poderá vir a ocorrer?

Apreciaria caso alguém pudesse me responder e comentar tanto a msgm enviada
por Celso como tb essa que envio.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Sábado, 6 de Novembro de 1999 18:32
Assunto: [ciencialist] Reserva de vagas no ensino publico


>Apesar de todos os problemas técnicos que possui o pedido,
>a liminar foi concedida ontem para assegurar os 50% de vagas nas
universidades
>federais de Minas ...
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra
>
>
>"Aluno da rede pública tem 50% de vagas na faculdade
>
>"Juiz reconheceu não haver igualdade com escolas particulares O juiz da 12ª
Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, Wellington Militão, concedeu
ontem liminar à Procuradoria da República na capital obrigando as
universidades federais de Minas a reservarem 50% de suas vagas, oferecidas
em vestibular, para estudantes de escolas públicas. Com a liminar, já em
dezembro, quando tem início os exames vestibulares das dez universidades
federais no Estado, metade das vagas será disputada apenas por alunos da
rede pública.
>
>"A ação, movida pelo procurador-geral da República em Minas, Fernando de
Almeida Martins, baseou-se em estudos das próprias universidades, que
indicam que alunos de escolas públicas brasileiras, de um modo geral,
estariam menos preparados e teriam mais dificuldades para entrar nos cursos
de ensino superior.
>
>"O pró-reitor de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),
José Nagib, informou que a instituição irá recorrer contra a liminar. Uma
das alegações é que a reserva de vagas é inconstitucional.
>
>"Nos artigos 206 e 208, disse Nagib, a Constituição assegura que o acesso
para níveis mais elevados de ensino deve ser definido em condições de
igualdade, pela capacidade do aluno por mérito e aprovação. Além do mais,
explicou o reitor, a UFMG já encerrou o período de inscrições para o próximo
vestibular, que terá mais de 77 mil concorrentes.
>
>"Nos formulários, não houve consulta sobre a origem dos vestibulandos - se
estudaram em escola pública ou particular. Para o procurador Almeida
Martins, o argumento não convence. ''Esse dado pode ser obtido no momento
que as pessoas comparecem para fazer as provas'', disse.
>
>"Fernando da Costa Tourinho Neto
>Presidente

SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 06:32

Olá pessoal

Estava com preguiça de escrever sobre este assunto, pois quando li pela
primeira vez a iniciativa intempestiva do Ilustre Procurador-Geral da
República em Minas Gerais, Fernando de Almeida Martins, achei que
deveria ser por falta de assunto ou talvez consequencia devida a uma
carraspana domingueira mas, de algum modo, creio que esse senhor não
deveria levar tão a sério sua lusa ascendência (que me desculpem os
"oriundi", - nada pessoal ! ).

Surrealisticamente, o assunto prosperou . . . e teve acolhida jurídica
!

Fico perplexo em vista dos detalhes (ou da falta destes) no embasamento
da ação.

Ora, se a idéia é prestigiar a administração do nosso ilustre ministro
da educação, através da melhora estatística dos índices de resultados
das escolas publicas não creio que terá nem o valor político nem o valor
histórico esperado, a exemplo do falso índice do milagre econômico do
Ministro Delfins Neto.

Por outro lado, se o propósito é promover melhores oportunidades As
desvalidos das escolas publicas, creio que qualquer pessoa em juízo
perfeito indicaria como solução a melhoria do ensino publico. Só que
isso dá um sério trabalho e a poucos interessa. É melhor os professores
continuarem fingindo que ensinam e os alunos fingindo que aprendem.
Afinal, o bom empego é para quem tem bom padrinho - diploma é apenas um
mal necessário.

Mas ao que parece as aparências ( ou "macaquices" - como dizem os
gringos ) é o que realmente importa.

Quanto a democratização do ensino, a política de escolas publicas
gratuitas foi intitulada justamente visando dar oportuna de estudo às
pessoas carentes de recursos, tendo em vista o subdesenvolvimento
econômico e social. Como nosso país é carente de recursos essa despesas
a fundo perdido são tão ou mais justificáveis que os fantásticos
investimentos subsidiados feitos em empresas particulares para "promover
o desenvolvimento" pelo BNDES e congêneres. Afinal, quem nega que o mais
rentável investimento de uma nação não seja a educação de seu povo.

Na minha opinião, as Universidades deveriam ser verdadeiras cidadelas
independentes, uma espécie de "principado" ou, ainda mal comparando ,
uma espécie de Estado do Vaticano, a fim de manter a "fé" cientifica o
mais imune possível das marés políticas.

Se o governo quer as Universidades publicas auto sustentáveis, também há
remédios para isso, cobrando mensalidades ( embora seja contra isso
neste momento de crise) e concedendo bolsas justas aos alunos carentes
de recursos ( vide França, onde as bolsas cobrem despesas pessoais - até
para esquiar nas ferias - e não apenas mensalidades escolares).

Acho que se alguém pretender resolver seriamente algum assunto, deve
antes de tudo ter uma atitude cientifica, investigava (ou ao menos um
pouco de boné senso), ANTES de tomar decisões.

um abraço a todos
Neville / SP







(que iniciou uma ação exigindo que as 10 universidades federais do
Estado ofereçam 50% de suas vagas, em vestibular, para estudantes de
escolas públicas).





SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 06:57

Olá pessoal

Estava com preguiça de escrever sobre este assunto, pois quando li pela
primeira vez sobre a iniciativa intempestiva do Ilustre Procurador-Geral
da
República em Minas Gerais, Fernando de Almeida Martins, achei que
deveria ser por falta de assunto deste ou, talvez, conseqüência de uma
carraspana domingueira, mas, de algum modo, creio que esse senhor não
deveria levar tão a sério sua lusa ascendência (que me desculpem os
"oriundi", - nada pessoal- pois também a tenho ! ).

Surrealisticamente, o assunto prosperou . . . e teve acolhida jurídica !

Fico perplexo a vista dos detalhes (ou da falta destes) no embasamento
da ação.

Ora, se a idéia é prestigiar a administração do nosso ilustre Ministro
da Educação, através da melhora na estatística dos índices de resultados
das escolas publicas não creio que terá nem o valor político a tempo e
nem o valor histórico esperado, a exemplo do falso índice do milagre
econômico do
Ministro Delfins Neto.

Por outro lado, se o propósito é promover melhores oportunidades aos
desvalidos das escolas publicas, creio que qualquer pessoa em juízo
perfeito indicaria como solução a melhoria do ensino nas escolas
públicos.
Só que isso dá um sério trabalho e a poucos interessa. É melhor os
professores continuarem fingindo que ensinam e os alunos fingindo que
aprendem. Afinal, o bom emprego é para quem tem bom padrinho - diploma é
apenas um mal necessário.

Mas, as aparências - ou "macaquices", como dizem os
gringos - é o que realmente importa em qualquer "republica de bananas"

Quanto a democratização do ensino, a política de escolas publicas
gratuitas foi instituida justamente visando dar oportunidade de estudo
às
pessoas carentes de recursos, tendo em vista o flagrante
subdesenvolvimento social e econômico. Como nosso país é carente de
recursos essa despesas a fundo perdido são tão ou mais justificáveis que
os fantásticos investimentos do mesmo tipo ou subsidiados, feitos em
empresas particulares para "promover o desenvolvimento" através BNDES e
congêneres. Afinal, quem nega que o mais rentável investimento de uma
nação não seja a educação de seu povo.

Na minha opinião, as Universidades deveriam ser verdadeiras cidadelas
independentes, uma espécie de "principado" ou, ainda mal comparando ,
uma espécie de Estado do Vaticano, a fim de manter a "fé" cientifica o
mais imune possível das marés políticas.

Se o governo quer as Universidades Publicas auto sustentáveis, também há
remédios para isso, angariando patrocínios e cobrando mensalidades
embora seja contra isso neste momento de crise) e concedendo bolsas
justas aos alunos carentes de recursos ( vide França, onde as bolsas
cobrem inclusive despesas pessoais - até para esquiar nas ferias - e não
apenas mensalidades escolares).

Acho que se alguém pretende, *seriamente*, resolver algum assunto, deve
adotar uma atitude "cientifica", investigava (ou ao menos um pouco de
bom senso), *antes* de tomar decisões.

um abraço a todos
Neville / SP




SUBJECT: [ciencialist] MSG REPETIDA
FROM: "neville" <neville@catanduva.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 07:28

Olá pessoal.

Desculpem-me mas involuntariamente enviei algumas mensagens duplicadas.

A msg. válida é a enviada as 06:57 h

Neville




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 12:16

>Pergunto: a quem interessa a providência da reserva de vagas nas
universidades públicas?
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra

No meu entender esse tipo de conduta serve apenas a política não só
eleitoral como entre os Órgãos, contando ainda com a política de favores
pessoais dentre seus representantes.

[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Domingo, 7 de Novembro de 1999 15:04
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico


>Eu considero mais grave o Juiz o juiz da 12ª Vara da Justiça Federal em
Belo Horizonte, Wellington Militão, ter concedido a liminar do que o
Procurador-Geral da República em Minas, Fernando de Almeida Martins ter
entrado com o pedido.
>
>O Juiz tem a obrigação de examinar a procedência do pedido quanto a
aspectos exclusivamente
>técnicos. Este já não é bem o caso da Procuradoria da República quando
entra com uma ação
>judicial.
>
>Se essa primeira decisão judicial (provisória) for mantida depois dos
recursos que serão usados, na minha opinião não há dúvida de que a
"orientação" quanto à reserva de vagas tem especial respaldo político e
econômico a nível de executivo federal.
>
>Pergunto: a quem interessa a providência da reserva de vagas nas
universidades públicas?
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra




SUBJECT: [ciencialist] Tecnologia.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 12:25

Fico revoltada ao ver q/ ainda se utiliza "britadeiras" como objeto de trabalho. Hoje não estou passando mto bem por causa do grande barulho que estão a fazer desde às 08:35h da manhã próximo a minha residência. Imagino como estará a saúde dos operários e suponho que ainda não haja sido inventado, ou aplicado, melhor método por "considerarem" essa mão-de-obra "descartável". Penso ainda como pode se falar em custos altos com despesas médicas por parte do Governo.
 
[]s,
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: jean <jean@mais.sul.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/11/1999 12:27

O que essa discussao tem a ver com o proposto na lista??


At 00:48 08/11/99 -0200, you wrote:
>Uma das principais razões da providência de MG na reserva
>de vagas é desviar as atenções das estatísticas mostradas
>no site abaixo, e que estão diretamente relacionadas com
>o ensino fundamental público.
>
>
> http://www.clickfome.com.br/
>
>[]'s
>
>Celso Galli Coimbra
>
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>-- Easily schedule meetings and events using the group calendar!
>-- http://www.egroups.com/cal?listname=ciencialist&m=1
>
>
>
---
Jean Farias
jean@mais.sul.com.br
jean@parana.net
uin: 19016263
ctba-PR
---


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: jean <jean@mais.sul.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/11/1999 12:35

puxa vida, pensei que essa lista fosse sobre bichinhos e plantinhas!! Acho
que me enganei!!

[]'s


At 17:04 08/11/99 -0200, you wrote:
> Algumas estat&iacute;sticas foram enviadas ao grupo durante o tempo de
>debate sobre esse assunto. N&atilde;o me lembrando bem todos os dados
>dessas, arrisco-me a dizer que precisariam serem revistas e comparados
>seus dados e fontes, por pensar que exibam percentuais conflitantes. Se
>n&atilde;o exibo aqui esses dados a os quais fiz refer&ecirc;ncia &eacute;
>por haver tido parte de minhas msgns perdidas, incluindo aquelas de
>conte&uacute;do estat&iacute;stico. []s, H. Caprini.
> -----Mensagem original-----
>De: <coimbra@ez-poa.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Data: Segunda-feira, 8 de Novembro de 1999 02:43
>Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
>
> Rog&eacute;rio Guimar&atilde;es Rodrigues escreveu: ] A
>UFMG j&aacute; esperava de certa forma algo no sentido dessa reserva de
>] vagas visto que existe em tramita&ccedil;&atilde;o no Congresso um
>projeto que trata
>] exatamente desse tema que, ao que me parece, n&atilde;o tem andado
>muito pois
>] parece n&atilde;o ser bem visto talvez em fun&ccedil;&atilde;o da
>pr&oacute;pria alega&ccedil;&atilde;o de
>] inconstitucionalidade. Mesmo o Ministro da Educa&ccedil;&atilde;o
>parece ser contra
>] &agrave; reserva de vagas nas IFES at&eacute; porque tal
>decis&atilde;o contrariaria o
>] pr&oacute;prio esp&iacute;rito da autonomia universit&aacute;ria em
>curso; Essa informa&ccedil;&atilde;o pode vir a
>confirmar o interesse da Uni&atilde;o (oculto) no pedido de reserva
> de vagas. Os fundamentos da inconstitucionalidade para um
>projeto de lei dessa natureza s&atilde;o os mesmos que impedem a
>concess&atilde;o da reserva de vagas na via judicial. N&atilde;o
>podem haver distin&ccedil;&otilde;es. ] Quando da
>inscri&ccedil;&atilde;o no concurso vestibular da UFMG os candidatos
>] devem preencher um question&aacute;rio s&oacute;cio-econ&ocirc;mico
>e um dos pontos desse
>] question&aacute;rio versa sobre a origem do candidato, se da rede
>p&uacute;blica ou
>] privada. Existe tamb&eacute;m um acompanhamento feito ap&oacute;s o
>ingresso dos
>] alunos e fica ambos ficam sob a responsabilidade da FUMP
>(Funda&ccedil;&atilde;o
>] Universit&aacute;ria Mendes Pimentel) o que sugere que o
>n&uacute;mero de 47% tem
>] fundamenta&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica em termos de pesquisa.
> Se esta estat&iacute;stica de 47% for confirmada (e
>isso &eacute; mto importante), ter&iacute;amos que perguntar o porque
>do ajuizamento desse pedido de reserva em MG onde tem pelo menos
>uma Universidade que est&aacute; praticamente com os 50% de suas
>vagas ocupadas por egressos do ensino p&uacute;blico.
>[]'s Celso Galli Coimbra
>
>
> Click here!
> http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html Enviar e-mail
>totalmente em branco para: ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a
>lista) ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista) eGroups.com
>Home: http://www.egroups.com/group/ciencialist
> www.egroups.com - Simplifying group communications
>
---
Jean Farias
jean@mais.sul.com.br
jean@parana.net
uin: 19016263
ctba-PR
---


SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 15:45

Eu considero mais grave o Juiz o juiz da 12ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte, Wellington Militão, ter concedido a liminar do que o Procurador-Geral da República em Minas, Fernando de Almeida Martins ter entrado com o pedido.

O Juiz tem a obrigação de examinar a procedência do pedido quanto a aspectos exclusivamente
técnicos. Este já não é bem o caso da Procuradoria da República quando entra com uma ação
judicial.

Se essa primeira decisão judicial (provisória) for mantida depois dos recursos que serão usados, na minha opinião não há dúvida de que a "orientação" quanto à reserva de vagas tem especial respaldo político e econômico a nível de executivo federal.

Pergunto: a quem interessa a providência da reserva de vagas nas universidades públicas?

[]'s

Celso Galli Coimbra







SUBJECT: [ciencialist] Re: Espero que essa msgm chegue ao grupo dessa vez.....
FROM: "Rog�rio Guimar�es Rodrigues" <rogerio@ez-bh.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/11/1999 16:08

Seguem algumas informações:

hcaprini escreveu:

> Penso não haver compreendido ao certo a msgm.
> Os alunos da rede pública tiveram por garantida a reserva de 50% das
> vagas
> nas universidades federais de MG, através de uma liminar concedida
> após
> reconhecimento da Não igualdade ao concorrerem em exame vestibular com
>
> alunos da oriundos de escolas da rede privada. 1. Isso não significa
> exatamente inferioridade, não?
>
> 47% das vagas dos ingressos do concurso vertibular da Universidade
> Federal de Minas Gerais já são ocupados por alunos vindo da rede
> pública de ensino.
>
> 2. Caso não seja possível o preenchimento dessas vagas o que se dará?
> 3. Os alunos da rede pública têm garantidas 50% das vagas, concorrendo
> ainda
> aos outros 50% não garantidos a eles. Certo?
>
> Creio que efetivamente a medida atingiria apenas 3% dos supostos 50%
> pretendidos no caso específico da UFMG e, além disso, parece que o
> ingresso de estudantes vindos da rede pública tem aumentado a cada ano
> na UFMG.
>
> 4. Desconheço se são as provas para as universidades federais de MG
> específicas para cada curso ou área; igualmente ignoro qtas são as
> universidades federais de MG e quais cursos são oferecidos por elas e
> quais
> aqueles não oferecidos somente nessas.
>
> Salvo engano são 12 as universidades federais em MG. No caso
> específico da UFMG somente a segunda etapa do concurso vestibular
> possui provas específicas, que são questões abertas. Cabe destacar
> ainda que o aproveitamento nas provas de segunda etapa é extremamente
> baixo, salvo engano no geral correspondem a uma média de 30 a 40 % dos
> pontos distribuídos.
>
> 5. Caso o mérito só venha a ser julgado após o resultado das provas de
>
> vestibular, o que poderá vir a ocorrer?
>
> Apreciaria caso alguém pudesse me responder e comentar tanto a msgm
> enviada
> por Celso como tb essa que envio.
>
> Outras informações:
>
> Me parece que a Pró-Reitoria de Graduação da UFMG estará recorrendo em
> conjunto com as demais IFES de MG;
>
> A UFMG já esperava de certa forma algo no sentido dessa reserva de
> vagas visto que existe em tramitação no Congresso um projeto que trata
> exatamente desse tema que, ao que me parece, não tem andado muito pois
> parece não ser bem visto talvez em função da própria alegação de
> inconstitucionalidade. Mesmo o Ministro da Educação parece ser contra
> à reserva de vagas nas IFES até porque tal decisão contrariaria o
> próprio espírito da autonomia universitária em curso;
>
> Quando da inscrição no conscurso vestibular da UFMG os candidatos
> devem preencher um questionário sócio-econômico e uma dos pontos desse
> questionário versa sobre a origem do canditado, se da rede pública ou
> privada. Existe também um acompanhamento feito após o ingresso dos
> alunos e fica ambos ficam sob a responsabilidade da FUMP (Fundação
> Universitária Mendes Pimentel) o que sugere que o número de 47% tem
> fundamentação histórica em termos de pesquisa.
>
> Dados de pesquisas desenvolvidas na UFMG indicam também que, de forma
> geral, o aluno advindo da rede pública de ensino se sai melhor no
> concurso de ingresso quando ele tem alguma forma de opoio para se
> preparar para o vestibular e experiências de sucesso tem sido
> implementadas pelo DCE da UFMG oferecendo curso pré-vestibular para
> população menos favorecida.
>
> Parece que vai ser disponizado um link no site da UFMG essa semana
> dando maiores informações sobre a questão:
> http://www.ufmg.br/acontece/noticias.html#vestibular2
>
> []s,
> H. Caprini.
>
> Deixo a questão: reserva de vaga nas IFES é alguma forma de solução ou
> é mais "uma solução"? :o)
>
> Abraços,
>
> Rogério/Belo Horizonte.
>
>



SUBJECT: [ciencialist] En: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 16:44


> Penso não haver compreendido ao certo a msgm.
> Os alunos da rede pública tiveram por garantida a reserva de 50% das vagas
> nas universidades federais de MG, através de uma liminar concedida após
> reconhecimento da Não igualdade ao concorrerem em exame vestibular com
> alunos da oriundos de escolas da rede privada. 1. Isso não significa
> exatamente inferioridade, não?

a) isso mesmo, após o reconhecimento da não igualdade de preparo
para concorrerem com os alunos egressos das escolas particulares.

b) significa o reconhecimento da inferioridade de condições quanto ao preparo
para ingressarem na universidade pública diante da melhor qualificação dos egressos
das escolas particulares.

c) em outras palavras o princípio da igualdade (isonomia) perante a lei foi usado
de forma simplória: igualdade não é igualar os desiguais, igualdade é tratar de forma igual
os que assim já o são. E o critério que deve ser avaliado para a questão igualdade nesse caso
é o da qualificação, não o da origem.

d) Os problemas da origem dizem respeito a algo que o Estado quer ignorar, continuando sem atender. Essa providência é uma das formas de fazer isso com o maior descaso possível.


> 2. Caso não seja possível o preenchimento dessas vagas o que se dará?

Eu não sei. Mas acredito que elas serão preenchidas pq não existe o critério de nota mínima no vestibular, segundo me consta.


> 3. Os alunos da rede pública têm garantidas 50% das vagas, concorrendo ainda
aos outros 50% não garantidos a eles. Certo?

a) Podem concorrer ... Não há proibição. A providência foi de reserva apenas.
Já o aluno da escola particular está restrito ao seu 50 % de vagas.


> 4. Desconheço se são as provas para as universidades federais de MG
específicas para cada curso ou área; igualmente ignoro qtas são as
universidades federais de MG e quais cursos são oferecidos por elas e quais
aqueles não oferecidos somente nessas.

a) São 10 universidades federais. O resto eu tb não sei.


> 5. Caso o mérito só venha a ser julgado após o resultado das provas de
vestibular, o que poderá vir a ocorrer?

a) Se o mérito for julgado improcedente, ou a liminar for revogada,
na minha opinião deveria haver novo vestibular.

[]'s

Celso Galli Coimbra





SUBJECT: [ciencialist] Re:em resposta à msgm de Rodrigues, R. G.
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 07/11/1999 16:59

Rodrigues,
 
Não creio que a reserva de vagas ao acesso a cursos de graduação dos alunos provenientes do ensino em rede pública nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) seja solução e nem sequer uma "solução" se colocado somente a problema de uma possível desigualdade entre aqueles oriundos de escolas de ensino privado e gratuito. Vou ler as matérias do site por vc indicado, com especial atenção ao link que trata sobre a autonomia das "ifes", pois parece-me que existe alguma conexão com essa "solução".
Gostaria de saber qual a autonomia de uma universidade privada e das públicas federais (autarquias), e ainda: no tocante ao assunto em foco, qual a situação das universidades estaduais?
Fiquei mto satisfeito em saber que a UFMG tem tomado atitudes próprias de apoio aos alunos de pré-vestibular pertencente ao grupo menos favorecido da população. O termo "menos", por si só já traz em si a idéia de que outros são mais favorecidos, o que não é sinônimo de abastança.Gostaria de saber qual critério utilizado para classificar um aluno de pré vestibular como "menos favorecido".
 
[]s,
H. Caprini.

SUBJECT: [ciencialist] Duvida Juridica
FROM: Clovis Maia <gytuin@softone.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 07/11/1999 23:01


Ola...


Ao ler a msg do Celso sobre a decisao do Juiz em Minas, ocorreu-me
uma pequena duvida:

Como pode uma juiz em Minas Gerais decretar uma lei (reserva de
50% de vagas) q tem validade sobre as Univerisdades Federais? Oras, se sao
federais, como Minas tem jurisdicao sobre elas? Alias, se a lei foi
aprovada para as federais de Minas, nao deveria valer para todas as
federais?
Nao entendo nada do assunto, de forma que peco desculpas se as
perguntas sao muito fracas...


Ate...



SUBJECT: [ciencialist] Re: Duvida Juridica
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/11/1999 00:38

> Ao ler a msg do Celso sobre a decisao do Juiz em Minas, ocorreu-me
> uma pequena duvida:

> Como pode um juiz em Minas Gerais decretar uma lei (reserva de
> 50% de vagas) q tem validade sobre as Univerisdades Federais? Oras, se sao
> federais, como Minas tem jurisdicao sobre elas? Alias, se a lei foi
> aprovada para as federais de Minas, nao deveria valer para todas as
> federais?

1. A dúvida é natural e é importante esclarecê-la.
Não se trata de lei mas de interpretação da lei existente, no caso a Constituição Federal.
Tem validade sobre as Universidades Federais (de MG) pq é um juiz federal (está dentro de sua
competência pela matéria que é federal e dentro de seu território como juiz inicial do caso).

Assim, um dos juizes federais de MG, a pedido do Ministério Público Federal de MG, proferiu foi
uma decisão provisória em processo judicial concedendo a reserva de 50% de vagas.
A decisão judicial tem que ser fundadamentada em leis e tem força de lei (entre as partes do processo judicial), mas ela vem a ser a interpretação da lei para um caso concreto que se tornou discutível.
Por isso se diz que o judiciário tem poder jurisdicional: poder de dizer quais são as
leis aplicáveis para casos concretos (é preciso lembrar aqui que as leis são genéricas
por definição e só se individualizam conferindo direitos qd as hipóteses previstas nelas
enquadrarem-se em uma situação concretizada na sociedade).
"Juris dição" significa dizer o direito: dizer qual a lei é aplicável a um problema.

Então, neste caso em particular, nós estamos é em frente apenas de uma interpretação da
lei feita por um juiz federal para o pedido de jurisdição que lhe foi dirigido.
E a interpretação dele, volto a insistir, está errada (mas enquanto não for revogada tem força
de lei em MG).

A lei existente não autoriza a decisão (interpretação) desse juiz para esse pedido.

2. O Poder Judiciário federal de MG tem jurisdição para os assuntos de competência federal
que ocorrem sob o território daquele estado, qdo a matéria for federal.
Por isso a decisão (provisória) abrange apenas as universidades de MG.
Juiz federal (como os demais) tem competência territorial restrita.

3. Qto a abrangência para outros estados, via decisão da justiça federal, nesta fase
inicial de jurisdição, dependeria de que nos outros estados fosse feito o mesmo pedido
(devido à questão da competência territorial).

4. Eu disse fase inicial pq qdo a decisão da Justiça Federal de MG for debatida em
Brasília dentro do Tribunal Superior Federal, que é o órgão da justiça federal que tem
a última palavra com hierarquia sobre as justiças federais de todos os estados e
competência em todo o território nacional, sua decisão irá ter influência em todos os outros
estados tb.

Ai que está a situação de perigo maior e é o que está sendo (estrategicamente) objetivado pelos protagonistas dos acontecimentos de MG.


5. Em termos de prática e experiência: uma ação dessas tem envolvimento de grande carga política e sabe-se que os juízes têm orientações que podem ser diferentes. Não foi, portanto, por acaso que
essa ação entrou em MG. Ali a "porta da interpretação" (errada) estava aberta para o interesse (não assumido ... ) da União qto ao tipo de decisão para esse caso.

Se entrasse em São Paulo ou Rio Grande do Sul seria praticamente impossível conseguir essa
decisão (errada). Nesses dois estados estão os advogados no Brasil que mais recorrem (contestam) de decisões judiciais e isso cria uma relação juiz/advogado muito técnica e objetiva ao longo do tempo.

Não sei se consegui esclarecer, caso tenha alguma outra dúvida pergunte.

[]'s

Celso Galli Coimbra







SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/11/1999 00:48

Uma das principais razões da providência de MG na reserva
de vagas é desviar as atenções das estatísticas mostradas
no site abaixo, e que estão diretamente relacionadas com
o ensino fundamental público.


http://www.clickfome.com.br/

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/11/1999 03:21

Rogério Guimarães Rodrigues escreveu:
 
] A UFMG já esperava de certa forma algo no sentido dessa reserva de
] vagas visto que existe em tramitação no Congresso um projeto que trata
] exatamente desse tema que, ao que me parece, não tem andado muito pois
] parece não ser bem visto talvez em função da própria alegação de
] inconstitucionalidade. Mesmo o Ministro da Educação parece ser contra
] à reserva de vagas nas IFES até porque tal decisão contrariaria o
] próprio espírito da autonomia universitária em curso;
 
 
1.   Essa informação pode vir a confirmar o interesse da União (oculto) no pedido de reserva
de vagas.
 
2.  Os fundamentos da inconstitucionalidade para um projeto de lei dessa natureza
são os mesmos que impedem a concessão da reserva de vagas na via judicial.
Não podem haver distinções.
 
 
] Quando da inscrição no concurso vestibular da UFMG os candidatos
] devem preencher um questionário sócio-econômico e um dos pontos desse
] questionário versa sobre a origem do candidato, se da rede pública ou
] privada. Existe também um acompanhamento feito após o ingresso dos
] alunos e fica ambos ficam sob a responsabilidade da FUMP (Fundação
] Universitária Mendes Pimentel) o que sugere que o número de 47% tem
] fundamentação histórica em termos de pesquisa.
 
 
1.  Se esta estatística de 47% for confirmada (e isso é mto importante),
teríamos que perguntar o porque do ajuizamento desse pedido de reserva
em MG onde tem pelo menos uma Universidade que está praticamente
com os 50% de suas vagas ocupadas por egressos do ensino público.
 
 
[]'s
 
Celso Galli Coimbra


 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/11/1999 03:48

HCaprini escreveu:

> Gostaria de saber qual a autonomia de uma universidade privada e das públicas federais
> (autarquias), e ainda: no tocante ao assunto em foco, qual a situação das universidades estaduais?

Estão todas equiparadas.

[]'s

Celso Galli Coimbra



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/11/1999 17:04

Algumas estatísticas foram enviadas ao grupo durante o tempo de debate sobre esse assunto. Não me lembrando bem todos os dados dessas, arrisco-me a dizer que precisariam serem revistas e comparados seus dados e fontes, por pensar que exibam percentuais conflitantes.
Se não exibo aqui esses dados a os quais fiz referência é por haver tido parte de minhas msgns perdidas, incluindo aquelas de conteúdo estatístico.
 
[]s,
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: Celso Galli Coimbra <coimbra@ez-poa.com.br>
Para: Ciencialist <ciencialist@egroups.com>
Data: Segunda-feira, 8 de Novembro de 1999 02:43
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico

Rogério Guimarães Rodrigues escreveu:
 
] A UFMG já esperava de certa forma algo no sentido dessa reserva de
] vagas visto que existe em tramitação no Congresso um projeto que trata
] exatamente desse tema que, ao que me parece, não tem andado muito pois
] parece não ser bem visto talvez em função da própria alegação de
] inconstitucionalidade. Mesmo o Ministro da Educação parece ser contra
] à reserva de vagas nas IFES até porque tal decisão contrariaria o
] próprio espírito da autonomia universitária em curso;
 
 
1.   Essa informação pode vir a confirmar o interesse da União (oculto) no pedido de reserva
de vagas.
 
2.  Os fundamentos da inconstitucionalidade para um projeto de lei dessa natureza
são os mesmos que impedem a concessão da reserva de vagas na via judicial.
Não podem haver distinções.
 
 
] Quando da inscrição no concurso vestibular da UFMG os candidatos
] devem preencher um questionário sócio-econômico e um dos pontos desse
] questionário versa sobre a origem do candidato, se da rede pública ou
] privada. Existe também um acompanhamento feito após o ingresso dos
] alunos e fica ambos ficam sob a responsabilidade da FUMP (Fundação
] Universitária Mendes Pimentel) o que sugere que o número de 47% tem
] fundamentação histórica em termos de pesquisa.
 
 
1.  Se esta estatística de 47% for confirmada (e isso é mto importante),
teríamos que perguntar o porque do ajuizamento desse pedido de reserva
em MG onde tem pelo menos uma Universidade que está praticamente
com os 50% de suas vagas ocupadas por egressos do ensino público.
 
 
[]'s
 
Celso Galli Coimbra

 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/11/1999 21:54

Estranho... vejo que não venho recebendo algumas das msgns da lista. Essa
msgm do Jean, por exemplo, eu não recebi embora ela date de Domingo, dia
07/11.
Penso que talvez seja por conta do meu "auto-louco" que assuntos outros
faltem.

[]s,
H. Caprini.
-----Mensagem original-----
De: alvaug <alvaug@netbank.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 9 de Novembro de 1999 00:42
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico


>Engana-se! Na verdade a lista é sobre bichinhos, plantinhas e pedrinhas,
mas
>como muita gente que trabalha em ciência também está envolvida com
educação,
>acho a discussão procedente, se bem que um pouco longa. Talvez seja falta
de
>assunto...
>
>Alvaro
>
>-----Mensagem Original-----
>De: jean <jean@mais.sul.com.br>
>Para: <ciencialist@egroups.com>
>Enviada em: Domingo, 7 de Novembro de 1999 12:35
>Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
>
>
>> puxa vida, pensei que essa lista fosse sobre bichinhos e plantinhas!!
Acho
>> que me enganei!!




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "hcaprini" <hcaprini@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 08/11/1999 22:06

Jean,

Peço, por gentileza, que remeta para a lista, assunto de seu interesse a ser
discutido.

[],
H. Caprini.

-----Mensagem original-----
De: jean <jean@mais.sul.com.br>
Para: ciencialist@egroups.com <ciencialist@egroups.com>
Data: Terça-feira, 9 de Novembro de 1999 00:43
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico


>O que essa discussao tem a ver com o proposto na lista??
>
>
>At 00:48 08/11/99 -0200, you wrote:
>>Uma das principais razões da providência de MG na reserva
>>de vagas é desviar as atenções das estatísticas mostradas
>>no site abaixo, e que estão diretamente relacionadas com
>>o ensino fundamental público.
>>
>>
>> http://www.clickfome.com.br/
>>
>>[]'s
>>
>>Celso Galli Coimbra
>>
>>
>>------------------------------------------------------------------------
>>--- Ciencialist Home Page ---
>>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>>
>>-- Easily schedule meetings and events using the group calendar!
>>-- http://www.egroups.com/cal?listname=ciencialist&m=1
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>>
>---
>Jean Farias
>jean@mais.sul.com.br
>jean@parana.net
>uin: 19016263
>ctba-PR
>---
>
>------------------------------------------------------------------------
>--- Ciencialist Home Page ---
>http://www.egroups.com/list/ciencialist/info.html
>Enviar e-mail totalmente em branco para:
>ciencialist-subscribe@egroups.com (assinar a lista)
>ciencialist-unsubscribe@egroups.com (sair da lista)
>
>-- eGroup Home: http://www.egroups.com/group/ciencialist/?m=1
>-- Free email groups at eGroups.com
>
>



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Rog�rio Guimar�es Rodrigues" <rogerio@ez-bh.com.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 08/11/1999 23:23

De fato as informações que de minha parte foram disponibilizadas ficaram a desejar no que se refere as referências de sua origem. Vou checar as fontes e dou o devido retorno para que os dados possam ser cruzados.

Abraços,

Rogério.

hcaprini escreveu:

  Algumas estatísticas foram enviadas ao grupo durante o tempo de debate sobre esse assunto. Não me lembrando bem todos os dados dessas, arrisco-me a dizer que precisariam serem revistas e comparados seus dados e fontes, por pensar que exibam percentuais conflitantes.Se não exibo aqui esses dados a os quais fiz referência é por haver tido parte de minhas msgns perdidas, incluindo aquelas de conteúdo estatístico. []s,H. Caprini. 

SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "alvaug" <alvaug@netbank.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/11/1999 00:15

Engana-se! Na verdade a lista é sobre bichinhos, plantinhas e pedrinhas, mas
como muita gente que trabalha em ciência também está envolvida com educação,
acho a discussão procedente, se bem que um pouco longa. Talvez seja falta de
assunto...

Alvaro

-----Mensagem Original-----
De: jean <jean@mais.sul.com.br>
Para: <ciencialist@egroups.com>
Enviada em: Domingo, 7 de Novembro de 1999 12:35
Assunto: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico


> puxa vida, pensei que essa lista fosse sobre bichinhos e plantinhas!! Acho
> que me enganei!!
>




SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@egroups.com>
DATE: 09/11/1999 01:44

> Jean,
>
> Peço, por gentileza, que remeta para a lista, assunto de seu interesse a
ser
> discutido.
>
> [],
> H. Caprini.
>

Ele já disse: bichinhos e plantinhas. :-))))

[]'s

Alberto
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/9378




SUBJECT: [ciencialist] por falar em transgenicos...
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/11/1999 11:02

[]s,

roberto takata

---------- Forwarded message ----------
Subject: [Lista da Bio] Biotecnologia (fwd)


Percepção Pública em Biotecnologia

Dê sua opinião.

A CTNBio está inaugurando o contato interativo com a comunidade de
biossegurança. Este formulário tem como objetivo facilitar a
manifestação pública em relação aos processos de liberação planejada de
Organismos Geneticamente Modificados (OGMs).

http://www.mct.gov.br/Form/frmPesquisa.htm

Para aqueles que não sabem, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança
(CTNBio) foi criada em janeiro de 1995 e tem como objetivo principal
implementar a Política Nacional de Biossegurança.

> >Dora Ann Lange Canhos Email: dora@bdt.org.br
> >http://www.bdt.org.br/~dora Tel: +55 19 242-7022
> >Base de Dados Tropical Fax: +55 19 242-7827
> >Fundacao Andre' Tosello (http://www.bdt.org.br/)
> >Estamos concorrendo ao IBEST 2000
> >na categoria Educacao/Treinamento
> >(http://www.ibest.com.br/)
> >


__________________________________________________________________________

Fernando Pinzon-Ramirez
e-mail: <fpinzon@sc.usp.br>
ICQ # 53765871

Centro de Recursos Hidricos e Ecologia Aplicada
Escola de Engenharia de Sao Carlos
Universidade de Sao Paulo
Sao Carlos, SP - BRASIL
URL (prov.): http://www.eesc.sc.usp.br/shs/shs/Crhea/HP2/inicial.htm

Centro de Biologia Marinha
Universidade de Sao Paulo
Sao Sebastiao, SP - BRASIL
URL: http://www.usp.br/cebimar
__________________________________________________________________________



-------------------------------------------------------------------------
Para sair da lista - http://shark.ib.usp.br/listas/listman.html
Historico da lista - http://shark.ib.usp.br/listas/biologia
http://www.liszt.com/read/biologia
http://www.mail-archive.com/biologia@shark.ib.usp.br
-------------------------------------------------------------------------



SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: Edson Cereja <cereja@ief.ita.cta.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/11/1999 11:49

jean wrote:

> puxa vida, pensei que essa lista fosse sobre bichinhos e plantinhas!! Acho
> que me enganei!!
>
> []'s

Redondamente!!!!!!!


Cereja





SUBJECT: [ciencialist] Re: Reserva de vagas no ensino publico
FROM: credcob@sharp.com.br
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 09/11/1999 14:08

> puxa vida, pensei que essa lista fosse sobre bichinhos e plantinhas!!
Acho
> que me enganei!!
>
> []'s

>Redondamente!!!!!!!




Nunca fiquei tão feliz pelo erro de alguém !

Menjol




SUBJECT: [ciencialist] 1a Semana de Engenharia Eletrica: Palestras e Debates de 4af e 5af
FROM: "Erico Marui Guizzo" <emguizzo@lsi.usp.br>
TO: <cee@cee.poli.usp.br>
DATE: 10/11/1999 02:41

\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\
1a Semana de Engenharia Elétrica
Escola Politécnica da USP
"A Engenharia Elétrica no Século XXI"
Palestras e Debates de 4af e 5af
/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
quarta, 10 de novembro, 18h30
"Mercado Profissional"

Empreendedor? Versátil? Comunicativo? Qual o perfil do
profissional do século XXI? Como a tecnologia da informação
está mudando o mercado de trabalho e quais as perspectivas
para o próximo século? Como funcionam as megaempresas
movidas a bits, como a 3COM?

Vânia Ferro
Diretora-Geral da 3COM do Brasil
http://www.3com.com.br/

Ricardo Rocco
Head Hunter da Russell Reynolds Associates
http://www.russellreynolds.com/

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
quinta, 11 de novembro, 18h30
"Internet e Comunicações"

Em 1999 a Internet completa 30 anos. Com cerca de 300
milhões de usuários no mundo (apenas 5% da humanidade),
essa rede ubíqua, descentralizada e quase anárquica vem
causando enormes transformações -- nas comunicações, no
trabalho, no comércio, no entretenimento. Mas como avaliar
seu verdadeiro impacto social e cultural? Quais os caminhos
traçados pela rede no Brasil? Como democratizar o acesso?
Como será a nova economia digital? A Internet2 já chegou
ao país?

Sérgio Charlab
Colunista do Jornal do Brasil, editor de "Seleções" do
Reader's Digest, ex-editor da revista "Internet World"
e autor do livro “Você e a Internet no Brasil”
http://www.charlab.com.br

Prof. Dr. Imre Simon
Professor do Departamento de Ciência da Computação do
Instituto de Matemática e Estatística da USP
http://www.ime.usp.br/~is

Prof. Dr. Wilson Ruggiero
Professor do Departamento de Engenharia de Computação
e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP
http://www.larc.usp.br

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
Local: Anfiteatro D1-03, prédio da Engenharia Elétrica,
Escola Politécnica da USP, Cidade Universitária

Informações: (0xx11) 818-5451 semana@cee.poli.usp.br

Organização: Centro de Engenharia Elétrica
http://www.cee.poli.usp.br

Apoio: Grêmio Politécnico e Poli Júnior

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
*** Abaixo seguem mais detalhes sobre os palestrantes
de quinta-feira e o tema de suas apresentações:

Sérgio Charlab
"Seis perguntas simples para você aprender a adivinhar o futuro"
Sérgio Charlab (charlab@ax.apc.org), jornalista e escritor,
é editor-chefe de Seleções do Reader's Digest desde 1996.
Autor de dois livros sobre as novas mídias e a Internet,
Charlab trabalhou 11 anos no Jornal do Brasil, onde foi o
responsável pelo lançamento do JB Online, o primeiro jornal
brasileiro a aparecer na Web. Charlab é membro da banca de
juízes do Editor & Publisher Awards, que escolhe anualmente
o melhor jornal online do mundo. Ele foi também reconhecido
pela Online Journalism Review como um dos "50 International
Names to Know in the New Media". Em outubro Charlab lançou
em fase-beta o portal Seleções de Popularidade
(www.popularidade.com.br).

Imre Simon
"Impactos Sociais da Internet"
Imre Simon é professor titular do Departamento de Ciência
da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da
Universidade de São Paulo. Formou-se em Engenharia
Eletrônica pela Poli em 1967, tendo escrito o seu primeiro
programa de computador em 1962, para o suadoso computador
IBM 1620, que tinha exatos 100.000 bits de memória. Fez a
sua pós-graduação na Universidade de Waterloo, Canadá,
entre 1969 e 1972, onde obteve os graus de Mestre e Doutor.
Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Matemática,
Vice-Diretor do IME e Presidente da Comissão Central de
Informática da USP. Atualmente coordena o Grupo de Estudos
de Informação e Comunicação, Edic, do Instituto de Estudos
Avançados da USP, além de se dedicar aos seus interesses
acadêmicos mais tradicionais nas áreas da Teoria da
Computação. No seu escasso tempo livre procura atualizar
a sua home page que se encontra em http://www.ime.usp.br/~is/

Wilson Ruggiero
"A Internet e o Ensino em Engenharia"
Wilson Ruggiero é professor do Departamento de Engenharia
de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo, sendo PhD em Ciência da
Computação pela Universidade da California Los Angeles
(UCLA). É ainda coordenador do Laboratório de Arquitetura e
Redes de Computadores (LARC) e Diretor Presidente da Scopus
Tecnologia S.A.

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=
*** Pedimos desculpas caso você receba essa mensagem
mais de uma vez.



SUBJECT: [ciencialist] pra quem ainda acredita em asrologia
FROM: Roberto Mitsuo Takata <rmt@ib.usp.br>
TO: fcb@egroups.com
CC: ciencialist@egroups.com, biologia@shark.ib.usp.br
DATE: 10/11/1999 15:06

vc ainda saca o suposto trabalho de michel de gauquelin como suporte da
existencia de base real objetiva na astrologia?

Shawn Carlson - 1985 (eu sei a referencia eh meio velha) A double-blind
test of astrology. Nature 318: 419-25.

[]s,

roberto takata




SUBJECT: [ciencialist] "A Imaginacao e o que nutre a ciencia"
FROM: "Celso Galli Coimbra" <coimbra@ez-poa.com.br>
TO: "Ciencialist" <ciencialist@egroups.com>
DATE: 10/11/1999 18:08

'Imaginacao e' o que nutre a ciencia'

Tina Vieira escreve para "O Globo":

Nos ultimos 20 anos, a cosmologia sofreu uma revolucao. Avancos tecnologicos permitiram que o modelo do Universo desenhado pelos cientistas fosse se tornando cada vez mais fiel 'a realidade.
Para o fisico brasileiro Marcelo Gleiser, radicado nos EUA, a tendencia e as descobertas avancarem ainda mais.
Gleiser e professor do Dartmouth College, em Hanover, e um dos cientistas brasileiros mais respeitados no exterior. Foi premiado pelo presidente Bill Clinton por suas pesquisas.
Para ele, o maior desafio da cosmologia hoje e descobrir como se deu a origem do Universo. Ele diz que os cientistas devem usar a imaginacao para enfrentar esta tarefa:
E' a imaginacao poetica da Humanidade que tem levado ao desenvolvimento da ciencia - constata.
O GLOBO: O conhecimento que os cientistas tem do Universo tem mudado muito nos ultimos anos. Por que?
MARCELO GLEISER: A cada cinco anos, novas concepcoes surgem e mudam os modelos que nos, cientistas, temos do Universo. Isso tem acontecido porque avancos tecnologicos importantes permitiram que a cosmologia se tornasse uma ciencia experimental. Ou seja, agora podemos observar os fenomenos que ocorrem no Universo e assim ter uma ideia mais fiel do que acontece e ate do que
aconteceu na sua infancia. Antes, a cosmologia era apenas uma ciencia teorica, sem a oportunidade de verificacao dos fenomenos.
O GLOBO: Isso e' o que voce chama de revolucao da cosmologia?
GLEISER: Sim. A ciencia caminha desse jeito, esta' sempre se renovando. Imaginacao e o que nutre a ciencia. A imaginacao poetica da Humanidade tem levado ao desenvolvimento da ciencia.
O GLOBO: O misterio da origem do Universo continua longe de ser solucionado?
GLEISER: Sim, mas isso nao significa que nao devemos tentar desvenda-lo. Tentamos entender que processos fisicos ocorreram no momento da criacao do Universo. Uma das questoes mais importantes para os fisicos hoje e descobrir o que aconteceu com a antimateria. Toda particula tem uma particula correspondente com carga negativa. E particula e antiparticula juntas se anulam porque tem cargas opostas. Se isso e verdade, porem, nos nao poderiamos existir
porque a antimateria anularia a materia e o Universo nao teria se formado. Hoje, no entanto, ha dez bilhoes de vezes mais materia do que antimateria no Universo.
O GLOBO: E quais sao os caminhos teoricos que podem explicar o que aconteceu, afinal, com a antimateria?
GLEISER: Atualmente, tenho uma linha de estudo que busca entender as mudancas de fase pelas quais o Universo passou segundos, minutos , apos a sua formacao. Acreditamos que conforme o Universo foi se expandindo, a temperatura foi caindo e, com isso, a composicao da materia e a maneira como as particulas de materia
interagem entre si foram mudando.
A chave do misterio da antimateria pode estar ai?
GLEISER: Sim, esta na descontinuidade desse processo. Alguma coisa que aconteceu nesse momento fez com que houvesse um desequilibrio entre materia e antimateria. Por isso, estamos aqui agora.
(O Globo, 8/11)



SUBJECT: [ciencialist] Atavismo genetico.
FROM: Luis Roberto Brudna <lrb@if.ufrgs.br>
TO: ciencialist@egroups.com
DATE: 10/11/1999 18:37


Texto retirado do endereco: http://www.epub.org.br/cm/n09/fastfacts/atavismo.htm 
 
Os Lobisomens ( Silvia Helena Cardoso, PhD e Renato M. E. Sabbatini, PhD )
 
OBS: o site possui uma imagem bastante interessante!

De vez em quando tomamos conhecimento de que "homens-lobisomens" apareceram em circos ou shows sensacionalistas de entretenimento. Estas criaturas são descritas como seres humanos como nós, mas geralmente com pelos em excesso por todo o corpo.

Na verdade, estes seres humanos não deveriam ser comparados como figuras mitológicas como o lobisomen, e sim com os nossos antepassados naturais: o macaco.

Existem alguns casos raros na literatura medica humana que podem ser interpretados como ATAVISMOS,
ou seja, o reaparecimento de orgãos dos nossos antepassados, no qual caracteristicas morfológicas
já perdidas pelo ser humano ao longo de sua evolução desde o antepassado primata comum, reaparecem em sua expressão. É o caso de glândulas mamárias supranumerárias, com os mamilos em forma de "V", semelhante a de mamíferos anteriores aos primatas, de caudas na região sacral, e de padrões de cobertura de pelo em toda a face ou corpo, semelhante a de chimpanzés (veja acima o caso de uma criança chinesa, que nasceu com o corpo quase que totalmente recoberto de um espesso pelo e de um homem com rabo e de outro com diversos mamilos.

No entanto, o atavismo genético nao é aceito por muitos cientistas, que concordam que o tema é polêmico. O que é interpretado como o atavismo, argumentam eles, muitas vezes é apenas um exemplo de desenvolvimento embrionário anormal, ou de uma doença rara. O fato do resultado fenotípico ser parecido com características morfológicas de primatas ou outros mamiferos na escala evolutiva não significa necessariamente que um gene "oculto" em nosso genoma tenha sido desreprimido. Seria preciso comprovar isso em nível molecular.

Outro motivo para a teoria do atavismo não ser bem aceita é que no passado ela foi utilizada para fins de discriminação racial pelos europeus. O médico Cesare Lombroso, no século passado, criou toda uma "teoria" sem comprovação científica, que os criminosos e os "povos inferiores" seriam facilmente identificados pela existância de "atavismos" em suas estruturas corporais, tais como testa e arcada frontal muito proeminentes, mandíbula muito grande e prognática, braços muito longos, pelo corporal excessivo, etc. Partia-se do princípio que as pessoas com atavismos eram marcadas geneticamente para serem criminosos, inferiores, com más características morais, etc. Teorias como essas foram abertamente utilizadas pelos impérios coloniais, nazistas, etc., para justificar a dominação sobre outros povos.

Fonte: "Evolution: Zufall oder Sinn ?". Bild der Wissenschaft, 4: 114-126, 1979.
-================

Ateh mais.

Luis Roberto Brudna.